Agenda SESC Paço da Liberdade - julho, agosto, setembro

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SUMÁRIO FICHA TÉCNICA Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná: Darci Piana Diretor Regional do Sesc Paraná: José Dimas Fonseca Diretora da Divisão de Educação e Cultura: Marússia de Souza Santos Coordenador Geral do Núcleo de Comunicação e Marketing: César Luiz Gonçalves Consultor de Comunicação e Marketing: Ernani Buchmann Gerente Executiva Sesc Paço da Liberdade: Celise Helena Niero Técnicos de Atividades: Andrezza Dantas, Aristeu Araújo, Giselle Piragis-Zogaib, Julio Cesar Bonetto, Miguel Pachioni, Shana Adayme. Técnico Administrativo de Unidade: Aglair Cruz Orientadores de Atividades: Ariana Bachini,Edinardo Noah Mera, Élisson de Souza e Silva,Fernando Lobo, Gian Carlo Rufatto, Marcelo Custódio da Cruz. Assistentes Técnicos Administrativos: Andressa Marzani,Djalma Santos, Liliane Wosniaki,Marisa Muniz, Marjorie Andrade,Silvia Regina da Silva, Talita Rachel Delvalle. Serviços Gerais: Cristiane Moraes, Josiane Lima,Nely Pliskeviski.

EDUCAÇÃO INFORMAÇÃO DIGITAL MÚSICA LITERATURA ARTES VISUAIS ARTES ELETRÔNICAS CINEMA MEMÓRIA

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Bossa Nova at Carnegie Hall 1º show da bossa nova nos Estados Unidos da América

Fonte: Ubatugui/Tradtions Alive

Durante 30 longos verões, entre 1930 e 1960, o espectro cultural brasileiro visto pelo resto do planeta resumia-se à uma única pergunta: “o que é que a Bahiana tem?”

co brasileiro de Bossa Nova foi lançado em 1959, para o resto do mundo o grande catalisador da onda Bossa foi o músico de Jazz Stan Getz.

Nos dias atuais a imagem Carmem Miranda assombra o inconsciente coletivo de bilhões de pessoas devido ao grande sucesso que a cantora e atriz fez em Hollywood, entre as décadas de 30 e 50. A imagem da cantora estava em todos os lugares, dos filmes infantis realizados pela Disney às bananas vendidas na feira.

No início de 1962 o artista lançou o álbum “Getz grava Jazz Samba” – trabalho no qual o artista misturava Bossa e Samba ao Jazz tradicional com composições de Tom Jobim, Baden Powel, Billy Blanco e Ary barroso. Getz era grande embaixador do estilo Bossa e amigo de João Gilberto.

Apesar de estar muito distante de um legítimo exemplo da musicalidade brasileira, Carmem Miranda servia como referência para que outras nações conhecessem o Brasil e sua cultura. E foi assim até 1962 quando a Bossa Nova invadiu os lares dos EUA.

Foi a partir do trabalho de Getz que o resto do mundo viria a conhecer os inventores do estilo em 21 de novembro de 1962. Um grupo de notáveis artistas brasileiros aportou nos EUA para uma apresentação na famosa casa de shows Carnegie Hall, em Nova Yorque, tocando para um público de 3.000 pessoas com ingressos esgotados a uma semana do evento. Participaram da apresentação João Gilberto, Tom jobim, Bola Sete, Agostinho dos Santos, Carmem Costa, José Paulo, Luis Bonfá, Carlos Lira, Sérgio Mendes, Miltinho Bana, C. Feitosa, Roberto Menescal – além do músico Stan Getz. Para o governo brasileiro, o evento não foi apenas um show, foi um negócio que tratou de expandir o turismo e melhorar a imagem do país. O Itamaraty providenciou xícaras de café para a platéia no intuito de associar a bebida

A Bossa Nova havia surgido no Brasil no final da década de 50 movida pela nova energia de João Gilberto, Tom Jobim, Luis Bonfá, Carlos Lyra e Sérgio Mendes. Esses compositores e intérpretes se dedicaram a atualizar a música e levar a vida boêmia das grandes metrópoles para as ondas do rádio.

“Chega de Saudade” – compacto de João Gilberto reconhecido como o primeiro dis-

– que na época era o grande produto cultivado em terras brasileiras. Também foi convocado um batalhão de 300 profissionais, entre repórteres, cinegrafistas e profissionais da imprensa para cobrir o evento.

O show que relata o primeiro encontro do mundo com a Bossa Nova foi devidamente registrado e lançado com o título de “Bossa Nova at Carnegie Hall – The Historic First N.Y.C. Bossa Nova Concert of November 21, 1962”. Prestes a completar 50 anos, o histórico “CHega de Saudade”, foi o pontapé que a música brasileira precisava para ganhar outras línguas, outras nações. Vale lembrar que após a apresentação em Nova Iorque, vários dos artistas participantes do show também se apresentaram na Televisão americana e fizeram turnês por toda a América do Norte. No ano seguinte, Getz consolidaria a Bossa Nova entre os grandes estilos musicais ao ganhar o Grammy de Melhor Interpretação de Jazz, em 1963, com “Desafinado” de Tom Jobim e Newton Mendonça.


Metade do ano já se passou, metade do ano está por vir Se o copo está meio cheio ou meio vazio, depende muito dos olhos de quem o enxerga. As variáveis são as motivações pessoais e os interesses coletivos, perpassando a história, as culturas e as identidades. Elas se recriam dentro de cada um pelas experiências e conhecimentos vivenciados a cada passo dado. Chegamos ao segundo semestre do ano sem deixar de repensar a proposta e o ímpeto de promovermos o novo. Contextualizamos a inovação no cotidiano das atividades realizadas - de terça a domingo, das manhãs ensolaradas às noites de frio e chuviscos - propiciando uma atmosfera de reflexões. Julho, mês típico de temperaturas amenas, recebeu este nome em homenagem ao patrício da república romana, Júlio César. Agosto remete a outro César, o Augusto, o primeiro imperador romano. Já setembro vem do latim “septem” que significa “sete”, pois este era o sétimo mês do ano, antes do calendário até então vigente. Enquanto o tempo segue sua rotina linear e constante, o Sesc Paço da Liberdade se volta à sua história para contextualizar os reflexos da dinâmica das relações socioculturais em diferentes áreas do conhecimento. Continuamos nos pautando em uma instância atemporal e não territorial. Passamos por meses que refletem o compromisso do Sesc Paço da Liberdade com a premissa de incentivar o debate crítico

de temas pertinentes à contemporaneidade. Esse debate será incorporado de forma provocativa e inquietante às nossas atitudes diante da reconfiguração do cenário onde repensamos o mundo. Por estarmos conscientes de nossas atuações para a construção daquilo que acreditamos ser o ideal de um mundo inclusivo, de significados múltiplos, plural e diverso, compreendemos melhor nossa existência como agentes transformadores. Modificamos nosso próprio universo ao adquirirmos e vislumbrarmos possibilidades de enxergar nas partes que o integram, o todo. Recentemente promovemos o prazer de desfrutar e de nos deliciar com os debates sobre o ócio necessário à criatividade. O ciclo de conferências “Mutações: Elogio à Preguiça” foi realizado por renomados pensadores brasileiros. E pensando adiante, já nas próximas páginas desta agenda de programação e de nossas vidas, perguntamo-nos:

- Qual é o seu futuro que não existe? A resposta está para ser dada. Meras dicas intuitivas e contribuições podem ser exploradas pela variedade de temas, oficinas e opiniões que fazem do Sesc Paço da Liberdade um verdadeiro centro cultural de copos meio vazios de acomodações e meio cheios de inspirações.


EDUCAÇÃO Educar para o patrimônio é reconhecer que nossa identidade se faz presente pelas evidências da história e memória que compõem as experiências vivenciadas e compartilhadas por cada um de nós. Portanto, integrar alunos, professores e a comunidade em uma proposta de reconhecimento e valorização da cidadania é o objetivo deste projeto que pode ser solicitado por qualquer instituição de ensino. Ao longo de três dias de imersão no Sesc Paço da Liberdade, diferentes meios de aprendizagem (como filmes, atividades lúdicas, montagem de maquetes e oficinas de fotografia) são incorporados ao projeto para despertar o sentimento de pertencimento entre os participantes com os elementos histórico-culturais de suas localidades.

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Desta forma, o Sesc Paço da Liberdade assume o compromisso de intervir prontamente para a consolidação de uma sociedade pluralista, global pela representatividade de suas ações e também local pelo reconhecimento das singularidades que caracterizam a essência de cada local ou indivíduo. Essa história pode ser reconstruída em diferentes colégios, bastando entrar em contato pelo e-mail pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200 e solicitar sua adesão nesta proposta de educação complementar. Data: de terças a sextas-feiras, até novembro Horário: 14h às 17h Local: Sesc Paço da Liberdade

Café com Ciência

* Moacir Gadotti é professor da Universidade de São Paulo e diretor do Instituto Paulo Freire. É licenciado em Pedagogia e Filosofia, mestre em Filosofia da Educação e doutor em Ciências da Educação. É também autor de várias publicações para a área da Educação e trabalhou na redação da Carta da Terra, defendendo seu uso nas escolas e universidades.

A sustentabilidade está em voga, tendo suas aplicações práticas evidenciadas pelas discussões de propostas promovidas pelos diferentes setores da sociedade civil. Não só segmentos específicos da humanidade se propõem a debater e aprofundar os conceitos do que, de fato, o desenvolvimento sustentável representa – são muitas as vozes, em sintonia ou discordantes, que se mobilizam na tentativa de construir uma agenda representativa dos múltiplos interesses existentes. Ao envolver abordagens variadas sobre o conceito de sustentabilidade, o ciclo de palestras Café com Ciência deste ano se articula com o potencial de considerações diferenciadas da Rio+20 e da Cúpula dos Povos para promover debates que considerem as múltiplas perspectivas onde o pensar a sustentabilidade se insere, articulando sugestões inovadoras.

Para questionar os reflexos da sustentabilidade no campo da Educação, Moacir Gadotti* apresenta a visão freiriana a respeito das interrelações e contrapontos que envolvem a Educação com os princípios do desenvolvimento sustentável, refletindo o que seria, de fato, educar para a construção de sociedades sustentáveis. Data: 31 de agosto, sexta-feira Horário: 19h Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5,00 (trabalhadores do comércio e dependentes, estudantes e aposentados) R$ 10,00 (usuários) * Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento


História e Patrimônio Urbano Patrimônio deriva de pater, palavra latina que significa “pai”. Quando o patrimônio se transformou em um conceito para representar bens materiais, seu sentido passou a denotar uma memória a ser preservada para que pudesse ser transmitida às gerações futuras, assegurando assim suas identidades. Na atualidade, depois de amplas transformações e progressos, o termo passou a abranger as memórias físicas (materiais) e intangíveis (imateriais), contemplando práticas e modos de criação cultural (como tradições e saberes) que acontecem em um dado território. Para que novos conhecimentos sejam propostos, experiências compartilhadas e interesses sobre este tema (e suas múltiplas representações) possam ser despertados, o Sesc Paço da Liberdade promove um ciclo de palestras com pesquisadores de diferentes áreas que complementam a idéia pluralista do que, de fato, consiste a ideia de patrimônio em suas amplas possibilidades. Desta forma, encerrando o ciclo que está aberto a todos os interessados, a palestrante Simone Toji* enfocará o tema Patrimônio Imaterial em agosto e Rodrigo Silva** fecha a proposta em setembro ao conduzir o debate sobre as interfaces entre Patrimônio e Educação.

* Simone Toji - graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo, mestre em Antropologia e Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente, trabalha no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN - SP), atuando principalmente no Programa Nacional de Patrimônio Imaterial. ** Rodrigo Silva – bacharel, mestre e doutorando pela USP, especializado em patrimônio cultural e história urbana, coordenou mais de 30 projetos de pesquisa, tratamento, proteção e difusão do patrimônio cultural em diversas regiões do Brasil e é pesquisador associado ao Museu do Ipiranga (São Paulo). Datas: 10/08 – Contextualizando o Patrimônio Cultural Imaterial 20/09 – As interfaces entre Educa ção e Patrimônio Horário: 19h Local: Sala de Atos Gratuito, 60 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente. * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento.

Libras

Curso de Capacitação

Curso de Língua Brasileira de Sinais O curso tem como objetivo proporcionar um conhecimento básico da Linguagem Brasileira de Sinais e favorecer a comunicação com a comunidade surda. Apresenta ao aluno o alfabeto em sinais, aulas em contexto e de expressão corporal, com inserção na cultura dos surdos. Integram o conteúdo programático assuntos como atendimento ao público, necessidades de clientes e situações do cotidiano visando uma boa comunicação e interação com os surdos. Destina-se a pais com filhos surdos, irmãos e outros familiares com algum contato com surdos, funcionários de estabelecimentos públicos e privados, atendentes do comércio, auxiliares da área da saúde, profissionais que atendem público em geral, e demais pessoas interessadas. Data: 12/09 a 31/10 (quartas-feiras) Horário: 19h às 22h Local: sala de aula Vagas: 30 Investimento: R$ 30 comerciários e seus dependentes / R$ 60 - não comerciários Certificado mediante freqüência mínima de 75% da carga horária de 24h.


Cultura de Bolso Sabe como conciliar o que você ganha com o bem-estar de se gastar eficientemente? Aliás, gastar não, investir em um futuro responsável, sem dívidas ou infinitas prestações de carnês e boletos? A resposta está no curso Cultura de Bolso, uma proposta do Sesc Paço da Liberdade que relaciona conceitos básicos do mundo das finanças à realidade de cada um, traduzindo quais são os tipos de juros, créditos e investimentos para o dia a dia das compras.

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Desta forma, o Cultura de Bolso traz para cada participante diferentes alternativas de como transformar passivos e ativos, ou seja, como fazer o dinheiro se multiplicar sem que para isso você deixe de

aproveitar seu fim de semana, um cinemi- 3234-4200. Garanta a sua vaga e assegure a possibilidade de um futuro nha, uma peça de teatro... promissor, culturalmente rico e finanAlém disso, as possibilidades de planeja- ceiramente adequado ao seu perfil. mento familiar são consideradas para o controle efetivo de gastos supérfluos, já Datas: julho (18 e 19), agosto (15 e 16) que é nos detalhes, no pouco a pouco que e setembro (19 e 20) se gasta em cada dia, que mora a grande Horário: 19h às 21h30 parcela dos gastos despercebidos que “co- Local: Sala de Aula – 2º andar mem” boa parte do orçamento de casa. Gratuito, 40 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Então, é importante investir com seguran- Cliente. ça em um futuro sustentável, de contas * Necessário a apresentação do Carpositivas e crescentes, que possibilitem o tão do Cliente SESC Paraná nas inscriprazer de se consumir com responsabili- ções deste evento. dade e investir com consciência. As pré-inscrições deste curso podem ser feitas presencialmente no SAC do Sesc Paço da Liberdade ou pelo telefone (41)

Criando experiências máximas aos clientes

Inovação em ação

Questionar sobre o que torna o processo de compra uma experiência inesquecível é fácil. Difícil é entender como, além do bom atendimento básico, as experiências sonoras, visuais, olfativas, de comodidade e praticidade se envolvem neste tema. O Paço da Liberdade oferece treinamento gratuito para empresários e comerciantes que querem que seus serviços e o nome de sua empresa sejam lembrados pelos clientes. Nesse treinamento o início já é máximo.

Para renovar a sua forma de pensar, basta refletir de maneira diferente sobre a mesma questão. Este e outros diferentes questionamentos se complementam e são explorados na palestra “Inovação em Ação”, que busca provocar nos empreendedores como você o despertar para o pensamento inovador como um ato cotidiano. Perguntas simples como “Por que alguém compra da minha empresa e não na concorrente?” e “O que o cliente vê no que eu vendo?” são algumas das provocações que os participantes encontrarão, além de conhecerem algumas metodologias práticas sobre como se (re)criar. Data: 29 /08 (quarta-feira) Horário: 19h Local: Sala de Aula (2º piso) Gratuito, 45 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente. * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento.

Data: 25/07 (quarta-feira) Horário: 19h Local: Sala de Aula (2º piso) Gratuito, 45 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente. * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento.

Números dizem mais do que você imagina! Entre um e um milhão, há uma infinidade de números que estão à sua disposição. Mas você sabe interpretar o que os números da sua empresa estão lhe dizendo? Ou você só sabe ler o vermelho de negativo da conta? Mais do que controlar as entradas e saídas, é preciso analisar e interpretar a fluência dos números e, a partir disso, tomar medidas para que os efeitos positivos se multipliquem. Neste workshop, as principais ferramentas para uma análise financeira de “gente grande” são apresentadas para que o seu negócio também possa crescer. Data: 25/09 (terça-feira) Horário: 19h Local: Sala de Aula (2º piso) Gratuito, 45 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente. * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento.


Nesta quarta edição do Banho de Lama, o Sesc Paço da Liberdade se propõe a oferecer mais do que o habitual reforço escolar para o vestibular da UFPR. Neste ano, as atividades foram propostas para estimular ainda mais a construção do conhecimento pela reflexão. Assim, pretende-se contribuir para que os participantes alcancem objetivos mais altos, como o de entender a responsabilidade social da carreira escolhida e que começa na graduação. As aulas serão presenciais, pautadas por uma metodologia interativa, com professores especialistas nas obras e conteúdos indicados para a primeira fase o vestibular da UFPR e nas específicas de Filosofia e Sociologia. Podem participar vestibulandos da UFPR que estejam concluindo, ou que já concluíram o terceiro ano do ensino médio regular, técnico ou supletivo, sem limite de idade, preferencialmente comerciários e dependentes, com renda familiar de até três salários mínimos (piso nacional).

Data: terça a sábado, entre 28/08 e 20/11 Horário: 15h às 17h Local: Sala de Aula (2º Andar) Inscrição: de 13 de julho a 17 de agosto de 2012, com preenchimento da ficha de inscrição. Gratuito. Vagas limitadas. * Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC. ** Mínimo de 35 inscritos para início do curso. *** Este é um curso composto por diferentes módulos. Não será aberta inscrição por módulo.

Programação: ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL Orientações para a escolha da carreira, incentivando os alunos a refletirem sobre a profissão pretendida, exemplificando com rotinas de trabalhos em empresas de diferentes portes. Também serão apresentadas aos participantes orientações sobre a conquista do primeiro emprego, como construir uma carreira estável e satisfatória, como as escolhas podem interferir diretamente nos resultados positivos e frustrações para funcionário e empregador sob a perspectiva da responsabilidade social. Carga horária total: 6 horas

PORTUGUÊS Literatura Brasileira As aulas irão discorrer sobre questões de Literatura Brasileira identificáveis nas obras listadas pelo concurso. O objetivo desta aula é distinguir manifestações significativas no desenvolvimento de nosso processo literário. Os textos escritos pelos professores

irão propor uma reflexão a partir da identificação da função no momento cultural de cada obra, sua situação na história da literatura brasileira e sua realização enquanto obra de arte literária. Os textos produzidos pelos professores de Literatura Brasileira serão complementares à leitura dos livros indicados, oferecendo aos alunos importantes orientações para uma compreensão e interpretação correta das obras sobre as questões pautadas pelo vestibular, assim como, na capacidade de reconhecimento de aspectos próprios aos diferentes gêneros e modalidades que se manifestam nestas obras. Carga horária total: 20 horas

Língua Portuguesa Capacitar o participante para compreender textos de diferentes gêneros, mostrando o domínio que se espera de quem já concluiu o ensino médio, bem como avaliar a capacidade de perceber relações estruturais e semânticas entre fenômenos lingüísticos sentenciais e textuais e operar sobre elas, mostrando domínio da língua padrão escrita. O material didático traz exemplos do cotidiano e exercícios para

serem acompanhados pelo professor do curso, em ação de prática orientada e esclarecimento. Carga horária total: 20 horas

Produção de textos Habilitar o participante a produzir textos de diferentes gêneros, conforme as seguintes orientações do concurso: fidelidade ao que propõe a questão (o que requer também domínio de leitura de textos que servem de base); uso adequado de recursos coesivos; domínio da língua culta contemporânea: normas de concordância, regência, colocação, além de uso de vocabulário adequado; domínio de estruturas sintáticas próprias da escrita, bem como dos sinais de pontuação, tendo em vista um máximo de clareza e precisão expressivas; legibilidade do texto e respeito às normas ortográficas em vigor. Carga horária total: 20 horas


SOCIOLOGIA

Proporcionar ao participante as ferrramentas para a compreensão e análise dos fenômenos sociais, a partir das teorias sociais, políticas e antropológicas clássicas e contemporâneas. Identificar a relação sociedade-natureza e suas implicações nas constituições das diferentes sociedades, e a relação indivíduo-sociedade, a partir das instituições sociais. O curso busca desenvolver a habilidade para a compreensão teórica da estrutura e das desigualdades sociais, dos processos de mudanças sociais, da dinâmica política do Estado, da diversidade cultural, da indústria cultural e da ideologia, pois são temas/ conceitos essenciais para a inserção

do participante, de forma autônoma, crítica e participativa nos processos atuais de mundialização, de intenso desenvolvimento tecnológico, de mudanças na produção (material e simbólica) e de aprofundamento das formas de exclusão social. Carga horária total: 10 horas

FILOSOFIA

Serão apresentados temas e problemáticas trazidas por diferentes áreas da filosofia: ética, estética, epistemologia e filosofia política. A análise do conteúdo se dará a partir da interpretação orientada sobre os textos clássicos da história da filosofia, de diferen-

tes épocas e orientações teóricas, para que os participantes possam reconhecer as circunstâncias históricas que cercam os textos e as interlocuções com a tradição filosófica e cultural. Pretende-se, com isso, proporcionar ao participante a habilidade de avaliar e compreender teses, argumentos, conceitos, polêmicas e problemáticas filosóficas presentes nos textos solicitados no vestibular, ou deles decorrentes, e sua interpretação diante do cotidiano. Carga Horária total: 6 horas

MOSTRA BANHO DE LAMA Utilização do cinema como instrumento didático proporcionando ao participante a possibilidade de acesso ao conhecimento com base na construção narrativa do cinema – exemplificando os conteúdos de estudo para o vestibular. Parte dos filmes são indicações dos professores das outras atividades justamente para que haja a interação com o conteúdo apresentado. A metodologia apresentada nesta atividade atende a aprendizado com o estímulo dos sentidos e da memória visual/auditiva. Além

dos filmes complementares aos conteúdos ministrados nas atividades, uma seleção de filmes trará ao participante a possibilidade de identificar conteúdos específicos de Geografia e de História, ficando a cargo do aluno identificar as conexões com os outros conteúdos. Por este motivo, estas serão as áreas que farão a abertura das atividades. Carga horária total: 45horas

RECOMENDA-SE A LEITURA DAS OBRAS: Literatura • Anjo Negro- Nelson Rodrigues • Felicidade clandestina - Clarice Lispector; • Inocência - Visconde de Taunay (Alfredo d’Escragnolle Taunay); • Lucíola- José de Alencar; • Os Dois ou o Inglês Maquinista, Luís Carlos Martins Pena (A peça Os Dois ou o Inglês Maquinista está disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br.) • O bom crioulo - Adolfo Caminha; • Poemas escolhidos - Gregório de Matos (in: MATOS, Gregório de. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. Seleção e Introdução de José Miguel Wisnik. Também serão aceitas as edições da Editora Cultrix e Círculo do Livro). • Romanceiro da Inconfidência - Cecília Meireles; • São Bernardo - Graciliano Ramos; • Urupês - Monteiro Lobato.

CINEMA

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Filosofia •ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco – Livro I. Gama Kury, M (trad.). Nova Cultural, São Paulo, 1996. (Coleção Os Pensadores). • DESCARTES, R. Meditação Metafísicas – Meditação Primeira e Meditação Segunda. Guinsburg, J. e Prado Jr., (trad.). Nova Cultural, São Paulo, 1988. (Coleção Os Pensadores). • NIETZSCHE, F. Sobre Verdade e Mentira no Sentido Extra-moral. In: NIETZSCHE. Obras Incompletas. Torres Filho, R. (Trad.). Nova Cultural, São Paulo, 1991. (Coleção Os Pensadores).

Sociologia • RACHI, Marialice M. & MARTINS, Jose de Souza. Sociologia e sociedade (Leituras de introdução à Sociologia). Rio de Janeiro: LTC, 1977. • GIDDENS, A. & SUTTON Phillipe W. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2012. • LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. •MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia? São Paulo: Brasiliense, 2011. (Coleção Primeiros Passos) • WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 2006. v. 1 & 2.


Educação Musical para Professores O retorno da música para os currículos escolares de todo país exige dos professores um preparo específico. Existe uma certa flexibilidade sobre a aplicação da linguagem musical em sala de aula, não havendo a necessidade de ser apenas uma disciplina isolada. No entanto, esta abertura gera ainda mais questionamentos e dificuldades na elaboração dos currículos escolares. Em auxílio à adequação às novas exigências do Ministério da Educação, o SESC Paço da Liberdade realiza, em 2012, a segunda atividade do Programa O’Baobá de Educação Musical em Escolas Públicas. Trata-se de um curso de capacitação e nivelamento de educadores, sejam pedagogos, arte-educadores, músicos ou licenciados em letras, no ensino da música para estudantes do ensino

fundamental de escolas públicas. As aulas presenciais reúnem conteúdos norteadores para a definição de planejamentos letivos anuais das escolas ou planos de aulas dos professores, trazendo especialistas e profissionais diretamente envolvidos com as alterações curriculares para orientações e debates. Carga horária total: 96 horas. Certificação apenas para alunos que obtiverem o mínimo de 82% de presença e apresentar aproveitamento mínimo na avaliação a ser realizada no último módulo.

Data: 4 de setembro a 25 de outubro. Horário: 14h às 16h Local: Sala de Aula 3.º Andar Inscrição: de 1 a 24 de agosto. Gratuito*. Vagas limitadas.

* Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC. ** Mínimo de 35 inscritos para início do curso. *** Este é um curso composto por diferentes módulos. Não será aberta inscrição por módulo

Sábados no Paço O SESC Paço da Liberdade realiza mensalmente o projeto “Sábados no Paço”. É um projeto dedicado ao público infantil que transforma o sábado num dia especial. O objetivo é oferecer oportunidade de acesso às atividades educacionais, artísticas, culturais e sociais para as crianças que frequentam a Praça Generoso Marques, visando melhoria da qualidade de vida e propiciando o desenvolvimento cultural.

A programação conta com oficinas de arte, contação de histórias e atrações musicais. A Tenda Literária, com vários exemplares de livros infanto-juvenis, é um convite a leitura e atrai desde os pequenos até os mais velhos. O jogo de xadrez gigante é sempre uma presença disputada na praça. Público: crianças de todas as idades, estudantes, dependentes de comerciários. A participação é gratuita! Datas: 14/07, 11/08, 15/09 e 06/10 Horário: das 11 às 16 horas Local: Praça Generoso Marques


NELSON RODRIGUES O Anjo Pornográfico, jornalista, escritor, um dos maiores dramaturgos brasileiros e frasista imbatível. Nelson Falcão Rodrigues é um monumento da inteligência e pensamento crítico brasileiro.

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Conhecido pela polêmica e frases ferinas, Nelson Rodrigues foi o grande denunciador da hipocrisia da classe média brasileira. Seus contos e peças de teatro traziam toda a carga de sexo, violência e perversões que corriam por baixo do verniz da família tradicional. O recifense (nascido em 23 de agosto de 2012), quinto filho de um total de quatorze irmãos, demonstrou talento para temas espinhosos ainda na infância. Uma das suas histórias preferidas conta que quando o autor tinha oito anos houve um concurso de redação em sua classe, o prêmio seria a leitura em voz alta do conto vencedor para toda a turma. A redação de Nelson contava a história de um crime passional motivado pelo adultério e foi tão brilhantemente redigida que levou o prêmio, mas colocou os professores em uma situação delicada, como ler aquela redação para a classe? Arranjou-se assim um empate e a redação lida foi a do outro aluno. Também muito cedo iniciou na carreira jornalística. Aos 13 anos começa a trabalhar como repórter policial para o jornal do pai – Mario Rodrigues - A Manhã e já impressionava pela capacidade em dramatizar pequenos acontecimentos. Mas é uma tragédia que deixa marcas que vão repercutir em toda a obra de

Nelson. Em 26 de dezembro de 1929 Sylvia Serafim, descontente com uma noticia de primeira página sobre seu desquite com José Thibau Jr entra no jornal dos Rodrigues (a família é dona do jornal Critica a esta altura) procurando por Mario Rodrigues, como este não estava, atira no estomago de um dos irmãos de Nelson, Roberto Rodrigues que faleceu três dias depois. Nelson tem 17 anos e presencia toda a cena.

e Souza dizia que Nelson era a “flor de obsessão”. Otto Lara Resende, D. Helder, Alceu Amoroso de Lima estão entre as vítimas destas pequenas obsessões do autor. Nelson Rodrigues faleceu em 21 de Dezembro de 1980 deixando um legado importantíssimo de produção e reflexão da cultura brasileira que permanece forte até hoje. Motivo pelo qual o SESC Paço da Liberdade saúda o centenário do Anjo PornoO teatro entra na vida de Nelson através gráfico. da busca de estabilidade financeira após a gravidez da mulher, Elza. Sua primeira peça, A mulher sem pecado, de 1942, não teve repercussão nenhuma perante o público.

É em 1943 que Nelson estréia seu primeiro grande sucesso Vestido de Noiva, uma peça totalmente revolucionária, com o cenário dividido em três planos chamados alucinação, memória e realidade. Em 1945 começa a publicar, sob o pseudônimo Suzana Flag, o folhetim Meu destino é pecar - outro sucesso retumbante responsável por elevar a tiragem do periódico O Jornal de três mil exemplares para trinta mil exemplares diários. A partir de então Nelson Rodrigues firma-se como ficcionista e dramaturgo, sempre cercado de controvérsia como no caso da peça A senhora dos afogados, encenada no Rio de Janeiro em 1954 dividindo a platéia entre gritos de “Gênio” e “tarado”, aos quais o autor respondeu, também aos berros “Burros! Burros!”. Outra característica do autor era sua mania de implicar com determinadas pessoas de maneira obsessiva – Cláudio Mello

FILMES Filmes

Somos dois Direção: Milton Rodrigues Boca de ouro Direção: Nelson Pereira dos Santos Bonitinha mas ordinária Direção: J.P. de Carvalho A falecida Direção: Leon Hirszman Toda nudez será castigada Direção: Arnaldo Jabor O casamento Direção: Arnaldo Jabor O beijo no asfalto Direção: Bruno Barreto Gêmeas Direção: Andrucha Waddington


Crônicas

Contos

CONTOS ROMANCES

Cem contos escolhidos - A vida como ela é... - 1972 Elas gostam de apanhar - 1974 A vida como ela é — O homem fiel e outros contos - 1992 A dama do lotação e outros contos e crônicas - 1992 A coroa de orquídeas - 1992

Romances

Meu destino é pecar - 1944 Escravas do amor - 1944 Minha vida - 1944 Núpcias de fogo - 1948 A mulher que amou demais - 1949 O homem proibido - 1959 A mentira - 1953 Asfalto selvagem - 1959 O casamento - 1966

Álbum de família Anjo negro Senhora dos Afogados Doroteia Tragédias Cariocas I A falecida Perdoa-me por me traíres Os Sete Gatinhos Boca de ouro Tragédias Cariocas II O beijo no asfalto Bonitinha, mas ordinária ou Otto Lara Rezende Toda Nudez Será Castigada A serpente Teatro completo ( 4 Volumes)

PEÇAS

Peças psicológicas A mulher sem pecado Vestido de noiva Valsa nº 6 Viúva, porém honesta Anti-Nélson Rodrigues

CRÔNICAS

Peças míticas

Memórias de Nélson Rodrigues - 1967 O óbvio ululante: primeiras confissões 1968 A cabra vadia - 1970 O reacionário: memórias e confissões 1977 Fla-Flu...e as multidões despertaram 1987 O remador de Ben-Hur - 1992 A cabra vadia - Novas confissões - 1992 A pátria sem chuteiras - Novas Crônicas de Futebol - 1992 A menina sem estrela - memórias - 1992 À sombra das chuteiras imortais - Crônicas de Futebol - 1992 A mulher do próximo - 1992 Nélson Rodrigues, o Profeta Tricolor 2002 O Berro impresso nas Manchetes - 2007

Confira na na página 56 a Mostra Nelson Rodrigues que será exibida no Cinepensamento

*Os títulos em itálico estão disponíveis na biblioteca do Sesc Paço da Liberdade


Ciclo de Cultura, Educação, Inovação e Acesso Ciclo de Palestras que integram os conceitos-diretrizes da atuação do centro cultural Sesc Paço da Liberdade – Cultura, Educação, Inovação e Acesso, com o objetivo de reunir casos que contribuíram como facilitadores ou para mudanças significativas na vida da comunidade em que foram aplicados, apresentando seus realizadores como heróis da atualidade que transformam dificuldades em casos de sucesso com a integração destes conceitos.

Palestra 1: Traduzindo Ulysses Um livro é capaz de agregar fãs e estudiosos para homenageá-lo todos os anos.

No dia 16 de Junho diversas cidades no mundo inteiro comemoram o Bloomsday, um dia em homenagem ao mo12 numental Ulysses, do irlandês James Joyce. O maior romance do séc. 20, experimental, vertiginoso, hermético, profundo, indecifrável. Quando se fala em Ulysses todos os adjetivos parecem ser grandiosos.

O gigantesco livro do irlandês James Joyce permanece uma provocação e um desafio para qualquer leitor apaixonado por literatura.

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Desafio e responsabilidade também para o tradutor, que deve mergulhar no mar de referencias, neologismos e outros usos não ortodoxos da língua de que Joyce lançou mão para compor a obra e trazer de lá as palavras certas para o leitor que não conhece a língua original (ou não conhece o suficiente para encarar a odisséia de Joyce). Comemorando o lançamento da nova tradução para o português de Ulysses o SESC Paço da Liberdade recebe o tradu-

Caetano Galindo é professor do curso de letras da Universidade Federal do Paraná há treze anos, alem de lingüista, músico e notório tradutor. Entre suas traduções está Ulisses, de James Joyce. O livro, lançado em 2012 pela editora Penguin-Companhia das Letras, é a terceira versão em português da obra do escritor irlandês. tor Caetano Galindo para uma palestra sobre Ulysses e seu processo de tradução. Tema: Traduzindo Ulysses – Caetano Galindo Data: 11 de julho Horário: 19h Local: Sala de Atos Vagas 60 Entrada franca. * Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC.

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Palestra 2: Incentivos fiscais para apoio à Cultura Henilton de Menezes é secretário do fomento e Incentivo à Cultura (Sefic) do Ministério da cultura. Trabalhou na reforma da Lei Rouanet e faz a gestão do mecenato do incentivo cultural. Foi gerente de Cultura do banco Nordeste, cargo que deixou para assumir a Sefic.

Tema: Incentivos fiscais para apoio à Cultura Data: 12 de setembro Horário: 19h Local: Sala de Atos Vagas 60 Entrada franca. * Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC.


INFORMAÇÃO DIGITAL CICLO DE COMUNICAÇÃO

A tecnologia em prol da educação e da sustentabilidade O Ciclo de Comunicação apresenta em 2012 os Rumos da Informação Digital, com exemplos de casos de sucesso que podem servir de fonte inspiradora a novos modos de utilização dos meios digitais de comunicação. O objetivo é apresentar aos empresários dos setores e produção da comunicação casos que exemplificam as diferentes aplicações dos novos rumos da comunicação, indo além das discussões que tentam apenas explicar o modo como ocorrem estas transformações. A palestra em formato de workshop busca apresentar e discutir diferentes utilizações de mecanismos tecnológicos em prol do sistema educacional e da sustentabilidade. Data : 08 de agosto HORÁRIO: 19h LOCAL: Cinepensamento R$ 10 (Trabalhadores do comércio e dependentes) R$ 20 (Usuários) * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento.

Francisco Carlos de Sousa é coordenador de tecnologia da AHOM, empresa que se dedica à criação de materiais didáticos e métodos virtuais de aprendizado. Também responde pelo site “Tecnologia e Educação” – especializado em discutir o uso de inovações tecnológicas por alunos e professores e como essa relação com a tecnologia pode contribuir no processo de ensino-aprendizagem.

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Oficinas e encontros Oficina de blogs e redes sociais

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Oficina de Vídeos para a Web Stop Motion

Encontro de redes sociais aplicadas ao trabalho

O processo de inclusão digital permite que todos tenham acesso a informação existente na internet. Porém, a criatividade humana vai além da simples leitura, pois também informa, discute e gera conteúdo para todos. A “Oficina de Blogs” visa identificar possibilidades de utilização de um blog. Durante quatro encontros, o participante estuda essa ferramenta básica de sobrevivência virtual, diferentes modos de pensar, expor idéias e gerar conteúdo.

LOCAL:Centro de Informação Digital Data : 21/08,23/08, 28/08 e 30/08 HORÁRIO: 18h às 20h VAGAS: 7 R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário) * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

A oficina visa capacitar cidadãos para a compreensão das linguagens e abordagens utilizadas na confecção de vídeos para a internet (teoria), bem como a produção e edição dos mesmos e sua divulgação por meio das redes sociais (prática). Nessa etapa, a realização dos vídeos se dará a partir da técnica stop motion, que utiliza uma disposição seqüencial de fotografias diferentes de um mesmo objeto inanimado para dar a sensação de movimento. Ao fim do curso, será produzido um vídeo pelos próprios alunos, orientados pelo palestrante.

LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas Data : 18/08, 25/08 e 01/09 HORÁRIO: 9h30 às 14h30 VAGAS: 12 R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário) * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

Em encontros quinzenais, consiste em um bate-papo entre os participantes utilizando suas próprias experiências como referencia a fim de encontrar a melhor abordagem e utilização das ferramentas da internet no mercado de trabalho.

LOCAL: Centro de Informação Digital Data : 11/07 e 25 /07, 01/08 15/08 e 29/08 HORÁRIO: das 17h às 18h Vagas: 5 Gratuito * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

Amostras Digitais Na proposta do Centro de Informação Digital de ampliar dentro do campo digital, o projeto “Mostra Semanal de Curtas

Digitais” propõe veicular curtas e clipes feitos essencialmente com ferramentas digitais. Toda quarta-feira, o espaço passará vários curtas e animações gratuitamente ao cliente da unidade. Às sextas, serão exibidos clipes de bandas nacionais e, sobretudo, paranaenses.

O projeto tem o intuito de fazer do espaço no qual se encontra o Centro de Informação digital um ambiente para além dos computadores individuais com acesso à internet, proporcionando acesso a vídeos digitais que aliam o entretenimento à cultura. É, também, fonte de divulgação para trabalhos de artistas independentes, que em geral estão acostumados a verem seus trabalhos exibidos no formato de uma tela de computador e, aqui, terão oportunidade de vê-los exi-

bidos numa tela bem mais ampla e para um número maior de pessoas.

LOCAL: Centro de Informação Digital Data : Toda quarta e sexta-feira dos meses de julho, agosto e setembro Gratuito


Em termos virtuais Projeto Google Art Lançado no mês de abril de 2012, o Google Art Project é um serviço oferecido gratuitamente pela Google e permite a navegação virtual através do acervo de grandes museus espalhados pelo planeta. Participam do projeto 40 países, mais de cem instituições chegando num total de 30 mil obras de artes captadas em alta definição - o que torna a leitura do acervo uma experiência completamente nova.

Uma das possibilidades é a visita virtual interativa por museus como o MoMa em Nova York, Tate Modern em Londres, Museu da Acrópole em Atenas e o Museu Reina Sofia (Madri). No Brasil participam do projeto Pinacoteca, com 98 obras selecionadas e o MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) com 90 obras de artes.

Durante os meses de julho e agosto o Sesc Paço da liberdade disponibilizará o Google Art na Tela de toque no SAC da Unidade e também nos computadores do Centro de Informação Digital.

www.googleartproject.com/pt-br/

Imagem da pintura de Georges Seurat

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Inspirados no sistema de financiamento “Crowdfunding”, nos últimos 2 anos várias redes sociais tem surgido na internet com objetivo de angariar fundos para realizações de projetos através do financiamento coletivo. A rede social Dreabe parte do mesmo ideal, mas ao invés de fomentar a realização de projetos, ela possibilita a realização de sonhos pessoais.

O objetivo da rede é basicamente simples: conectar pessoas que possam se ajudar na realização de seus sonhos. Qualquer usuário pode criar uma conta na rede, colocar suas informações e descrever três sonhos que deseja realizar. Os sonhos ficam disponíveis para que outros usuários possam ter acesso, avaliar os sonhos e discutir a possibilidade das realizações.

http://dreabe.com


MÚSICA O revolucionário Em 22 de agosto de 2012, um dos maiores gênios da música erudita completaria 150 anos. Esse francês, nascido em 1862 na cidade de Saint-Germain-en-Laye (periferia de Paris), foi um dos artistas mais revolucionários de todos os tempos.

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Apesar de sua origem humilde, Achille-Claude Debussy demonstra logo cedo o fascínio pela música clássica.

Em razão dos problemas financeiros de seu pai, é acolhido por uma de suas tias, que o incentiva e financia sua educação musical. O jovem passa a ter aulas de piano com Madame Mauté de Fleurville, que havia sido aluna de Chopin, e obtém enorme progresso. Graças às lições de Fleurville e ao seu inegável talento, Debussy é aceito, aos onze anos de idade, no respeitável e rigoroso Conservatório de Paris. Nos mais de dez anos em que esteve no conservatório de música, ele coleciona prêmios e medalhas, entretanto, ao desenvolver um estilo próprio, desagrada seus professores, apegados às normas e ao tradicionalismo da época. Por volta de 1887, começa a frequentar reuniões de escritores simbolistas – entre eles Baudelaire, Verlaine e Rimbaud –, inspirando-se fortemente em seus poemas, ao ponto de tornar-se o poeta musical desse movimento. Outra importante influência para Claude foi o impressionismo, em suas composições encontramos a atmosfera sutil e onírica das pinturas de Monet e Renoir. Não se poderia deixar de mencionar, também, o relevante

papel de Wagner para o amadurecimento desse jovem compositor. Todas essas referências musicais, literárias e visuais formam a base do estilo original e revolucionário de Achille-Claude Debussy. Seu primeiro grande sucesso vem em 1890, a “Suite bergamasque”, que contém a célebre adaptação do poema de Paul Verlaine: “Clair de Lune”. Cheias de leveza e resplendor, as notas de “Clair de Lune” reverberam em nossos ouvidos, levando-nos ao encontro da luz dessa lua fascinante de Debussy.

Em 1894, ele apresenta sua genial sinfonia “Prélude à l’après-midi d’un faune”, que transformaria de forma decisiva a música ocidental.

Mais tarde, na virada do século, Claude compõe três belíssimos noturnos para orquestra (“Nuages”, “Fêtes” e “Sirènes”) e a obra-prima “La mer”, quando lhe é atribuído definitivamente o título de impressionista. Quem ouve “La mer”, sente-se embalado pela música de Debussy, em uma maré por vezes delicada e calma e, em outros momentos, revolta e cheia de energia. Em 1902, estréia em Paris com retumbante sucesso “Pelléas et Mélisande”,

drama lírico escrito por Claude ao longo de quase uma década, que o tornaria internacionalmente reconhecido. A partir dessa ópera, representada por toda a Europa e até nos Estados Unidos, nasce o culto à Debussy entre compositores progressistas e jovens artistas ávidos por revolução. Por volta de 1910, o músico francês começa a sofrer as conseqüências de um câncer, que se desenvolve lentamente. Decide então se isolar e continuar a compor com determinação. A obra mais marcante desse período é o balé “Jeux”, escrito para Nijinski, e sua última composição completa é “Sonate pour violon et piano”. Lamentavelmente, devido à desordem causada pela Primeira Guerra Mundial, a morte de Debussy passa praticamente despercebida. A luz desse artista singular e extraordinário apaga-se em 25 de março de 1918, em meio a um bombardeio alemão sobre Paris. Considerado brilhante, mas rebelde, Achille-Claude Debussy contestou vários aspectos das obras de sua época: a sintaxe harmônica tradicional, a melodia romântica, as formas clássicas e as orquestrações pomposas; criando sua própria linguagem musical, rica e incomum. Por esse motivo, Debussy não guardou semelhança com nenhum compositor que o antecedeu.


CONCERTOS SALA DE ATOS Show Lançamento do CD “Bosquejo” Data: 05/07 HORÁRIO: 20h LOCAL: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 Investimento: R$ 10,00 (comerciários, deDepois de lançar o CD Scala de San Telmo de pendentes) e R$ 20,00 (usuáBuenos Aires na Argentina e, no Teatro Audi- rio) torium em Entre Ríos e no Uruguay, no Festival de Jazz de La Calle de Mercedes, Gabriel Castro prepara para 2012 o lançamento de seu novo CD que reúne a música Rioplatense e o diversidade rítmica da música brasileira. Para lançamento do CD no Paço da Liberdade o compositor convida os músicos: Glauco Solter (baixo), Santiago Beis (piano) e Marcio Rosa (percussão).

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Primeiro álbum de Gabriel Castro reúne a diversidade e versatilidade do compositor, mesclando peças instrumentais com canções inspiradas em diversos gêneros e estilos musicais.


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Show Edith Camargo e Leo Fressato cênicas”. O convidado deste concerto é Leo Fressato, graduado em Bacharelado em Artes Cênicas - Direção pela FAP, especialista em Comunicação Audiovisual pela PUC-PR. Atua nas áreas de direção, composição musical, interpretação e dramaturgia. Recentemente viajou com o Musical “Cantar e Viver o Brasil”, com Regina Vogue Produções, representou o país na Quadrienal de Design Cênico de Praga, compositor da Canção “Oração” conhecida através da Banda Mais Bonita da Cidade, apresentou seu trabalho autoral como intérprete em casas como Stúdio SP e Teatro Rival no ano de 2011.

Tripticum Brasilis - Música Erudita Composto por Nei Silva (violão), Daniel Barbosa (violino) e Thiago Costa (viola), o trio nasceu em um distante país, em uma especial ocasião. A ideia surgiu na cidade de Vaasa, na Finlândia, onde os três músicos encontraram-se por conta de um festival de música organizado pelo maestro brasileiro Sergio Chnee e o finlandês Ville Mankkinen. A decisão de fundar um grupo de câmara acompanhou-se de um convite ao compositor germano-brasileiro Jean Goldenbaum, também presente no local por ter sido o compositor-residente do festival. Os músicos pediram que Goldenbaum compusesse a obra de estréia do TRIPTICUM BRASILIS e assim foi feito. Em

Datas: 08/08 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 R$ 6,00 comerciários, dependentes e R$ 12,00 (usuário)

maio de 2012 o grupo interpretou a denominada Gedankenexperimentmusik 4, e outras obras deste compositor, dividindo o programa também com peças do repertório tradicional erudito. Um tríptico consiste em um conjunto de três pinturas unidas por uma moldura tríplice que, apesar de possuírem sua independência e sua individualidade, formam juntas uma única imagem. Esta é a idéia do TRIPTICUM BRASILIS: a co-presença do individual e do coletivo, com objetivo de oferecer ao público o melhor resultado musical possível.

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Datas: 27/07 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 Investimentos: R$ 6,00 comerciários, dependentes e R$ 12,00 (usuário)

Cantora, compositora, pianista, e acordeonista Edith de Camargo contará com canções que se encaixam nessa poética “Quase Azul” - Romantismo e melancolia abraçados, a canção aliada a um cenário delicada. Acompanhada por piano e acordeom, Edith apresenta um repertório marcadamente intimista e com fortes influências. A apresentação, transita por gêneros e tendências diversas como o popular, o experimentalismo e o minimalismo. Em cena o convidado brinca, não só de cantar a melancolia, mas de contribuir discretamente no clima denso estabelecido, através de pequenas “atitudes


“Tudo começou com a coleção de tango das nossas famílias. Nela fomos encontrando alguns tangos que nos cativaram e que nos levaram a aceitar o desafio. Pouco a pouco, notamos que tangos não tão conhecidos, de 1920 ou 1930, nos atraíam. Escolhemos letras com personagens e histórias. Nestes contos, nos conectamos com a vida de nosso passado. E investigando, percebemos que muitas coisas voltam a ocorrer, basta alterar os nomes de seus protagonistas e a data do acontecido.Claro que encontrarão no espetáculo tangos clássicos, que todos conhecem, mas não foram estes os responsáveis por desencadear nossa paixão. Este caminho como ACOSTA + ALVAREZ tango, começado em 2009, é confirmado em cada show, em cada ensaio, em cada encontro com este som particular chamado TANGO.

O projeto nasceu do nosso desejo de encontrar uma música com a qual nos sentíssemos identificados, algo que nos permitisse agregar nossa marca, nossa forma de sentir: No tango podemos ver imagens da nossa vida; Recordações próprias e emprestadas; Buenos Aires; Nós mesmos; Defeitos e virtudes; Encontramos nele o maravilhoso e complexo desafio que estávamos precisando, a busca de uma musicalidade própria sem perder de vista a história e a trajetória da música da nossa cidade.” Diego Acosta, com uma carreira internacional como baterista e percussionista. Ingressou no Conservatório da Cidade de Buenos Aires Astor Piazzolla para começar sua carreira como pianista clássico. Atualmente cursa a carreira de Tango e Folclore no Conservatório Manuel de Falla.

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Acosta + Alvarez Tango

Laura Alvarez: atriz e cantora. Ingressou no Conservatório Nacional de Arte Dramática em 1999. Seguiu aprofundando sua formação teatral com Carlos Rivas e Horacio Acosta e com aulas de canto com Natasha Sterman. Desde 1995,realiza espetáculos tanto teatrais como musicais. acostaalvareztango.blogspot.com Datas: 17/08 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 Investimento: R$ 10,00 (comerciários, dependentes) e R$ 20,00 (usuário)

Acordes para a Vida O projeto “Acordes para a vida” é uma parceria entre o Hospital da Cruz Vermelha e o Sesc Paço da Liberdade que propõe amenizar o sofrimento dos pacientes por meio da música contribuindo com sua recuperação. Desde sua implantação, em 2011, mais de 1.800 pessoas foram agraciadas com as apresentações musicais de diferentes ritmos e melodias. A ideia surgiu quando a Assistente Social do hospital, Márcia Marquezini, manifestou o interesse em oferecer atividades de humanização dentro do hospital. Em recente entrevista Márcia declarou:

“Espero que este projeto perdure, porque o considero essencial para a humanização do hospital. Posso afirmar que o reconhecimento dos benefícios desse projeto é unânime, tanto por parte dos pacientes como dos funcionários, inclusive diretores. O ‘Acordes para a vida’ traz alegria e transforma a energia do lugar. O projeto promove o bem estar do paciente e estimula o trabalho humanizado dos colaboradores. Acredito que ele ultrapassa a imagem de o hospital ser um ambiente triste e de dor, quebrando esse paradigma. Existem pacientes que permanecem internados em período significativo que aguardam por este dia para ter um diferencial na rotina de tratamento”.

As apresentações acontecem mensalmente e sempre causam grande alegria em todos: pacientes, acompanhantes e funcionários.


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Paraguay Purahei descrevem o país, suas realidades, lendas, buscam cenas de infância, confortam tristezas e despertam genuinas alegrias. Os integrantes do grupo reúnem as diversas suas diversas influencias musicais, voltando-se para uma interpretação contemporânea de temas tradicionais do cancioneiro paraguaio, mantendo a sua essência. Os arranjos de Agustín Roy interagem com as histórias e costumes regionais que circundam cada música escolhida para o concerto. A cantora Romy Martínez encarrega-se de explicar os contextos sócio-culturais das canções e de traduzir as letras do guarani ao português, conduzindo o ouvinte ao amplo universo sonoro que representa esta terra. Fonte do texto: paraguaypurahei.tnb.art.br

Show Stilnovisti STILNOVISTI é um grupo curitibano, o show marca o relançamento do primeiro EP do grupo. Renomeado com o título de “Inverno”, o disco, uma parceria entre o Stilnovisti e o selo curitibano De Inverno Records, contém 3 faixas bônus - gravações ao vivo do grupo, realizadas em Dezembro de 2009 no Teatro da Reitoria, com participação do Coro da UFPR. As 5 faixas de estúdio, lançadas originalmente em 2010, foram gravadas através de Lei de Incentivo da Fundação Cultural de Curitiba. O show tem participações especiais de Jorge Falcon e Cristiane Serkes. Formado por amigos Martinuci (voz, piano, violão, compositor e idealizador do projeto), Luís Bourscheidt (bateria, percussão, voz), Fernando Schubert (baixo acústico e elétrico) e Fábio Abu-Jamra (guitarra, violão, voz). Suas canções vem sendo divulgadas em Rádios do Paraná e nas rádios universitárias, e

da rádio inglesa Amazing Radio UK, sendo uma das canções do disco escolhida como track of the week (gravação da semana) pelo programa Amazing Folk Roots Show, o produtor musical desta radio Mark Ryan afirmou: “Canção Impressionista” fala por si mesma, realmente melódica, fronteirizando com o Jazz e com um apelo parisiense...brilhante!” No repertório do Stilnovisti destacam-se ainda “Zumzumzum”, “Um Deus Também é o Vento” (poemas de Paulo Leminski musicados por Martinuci) e “Francesinha” parceria entre Martinuci e a poeta paranaense Neuza Pinheiro.

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Datas: 24/08 Horário: 20h Local: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 Investimento: R$ 10,00 (comerciários, dependentes) e R$ 20,00 (usuário)

PARAGUAY: País situado no coração da América do Sul, terra de águas e alma guarani. PURAHEI: Palavra que, em língua nativa, significa canção ou cantar. Paraguay Purahei é um percurso musical que nos submerge na cultura paraguaia, apresentando ritmos e gêneros que vão da polka à guarânia, com poesias que nos contam sua história através do idioma guarani, do herdado idioma espanhol e mesmo em “yopara” - forma combinada de ambos os idiomas. A cantora Romy Martínez na voz, o pianista Agustín Roy e a flautista Maiara Moraes convidam o público a conhecer a música de compositores paraguaios como José Asunción Flores, Mauricio Cardozo Ocampo, Hermínio Gimenez, Agustín Barboza, Maneco Galeano – que nas suas canções

Data: 18/07 HORÁRIO: 20h LOCAL: Sala de Atos Disponibilidade de lugares: 56 R$ 10,00 (comerciários, dependentes) e R$ 20,00 (usuário)


INVENTÁRIO DO SAMBA O SESC Paço da Liberdade disponibiliza o inventário do samba, que pode ser acessado na tela de toque situada no Serviço de Atendimento ao Cliente e no Centro de Acesso à Informação Digital. O projeto disponibiliza informações, curiosidades e discografia sobre grandes sambistas da história. Os textos são dos jornalistas José de Melo e Rodrigo Browne. Nesta agenda a homenagem é para Geraldo Pereira

GERALDO PEREIRA Nascido em Juiz de Fora, em 23 de abril de 1908, esse mineiro conquistou o Brasil com o samba - e como compositor da Estação Primeira de Mangueira. Geraldo Pereira levou ao extremo o que se entendia por samba sincopado - onde residia sua genialidade. Trouxe em suas músicas o cotidiano carioca, a mulher e o homem dos morros, uma forma de ver o país em que vivia nos anos 40 que se estende até os dias de hoje. Quem, ao ouvir a irônica Ministério da Economia não diria que essa música com certeza é recém composta?

(“Seu presidente, Sua Excelência mostrou que é de fato Agora tudo vai ficar barato / Agora o pobre já pode comer. / Seu presidente, pois era isso que o povo queria / O Ministério da Economia / parece que vai resolver”). Geraldo Pereira ganhou a vida como motorista de caminhão de coleta de lixo, e gastou tudo o que tinha da velha e boa boemia, por quem vi-

veu e morreu. Um dos maiores sucessos de Moreira da Silva, Na subida do morro, creditado a ele e Ribeiro Cunha, segundo depoimento do próprio Morengueira é de Geraldo Pereira. Foi comprado por um mil e trezentos réis. Aos 14 anos empregou-se em uma fábrica de cerâmicas, onde num descuido, esmagou sua mão direita deixando-lhe seqüelas no dedo indicador. Com o dinheiro da indenização comprou um violão, que aprendeu a tocar com Aluísio Dias. Logo começou a acompanhar choros, polcas e valsas da época até descobrir que seu verdadeiro dom estaria voltado para um novo gênero musical que estava surgindo, o samba. Trabalhou também como soprador de vidro, foi apontador na Central do Brasil e acabou tornando-se funcionário da Prefeitura nos volantes dos caminhões da Limpeza Urbana, emprego este que defendeu até seus últimos dias. Afastou-se do morro com dezenove anos de idade, já um tímido compositor, começou a freqüentar as rodas artísticas da cidade, destacadamente as do Café Nice. Seu cotidiano passou a resumir-se nos bares, gafieiras e noitadas com diferentes mulheres. Fazia de tema para os seus sambas seus casos amorosos, tanto que de suas 77 composições gravadas, 69 foram dedicadas ao sexo frágil.

Seus sambas atravessaram os tempos e foram retomados na Bossa Nova, com a gravação de Bolinha de Papel em 1961 por João Gilberto - que

trouxe a luz o samba e o nome do homem que, seis anos antes (em 05 de maio de 1955), aos 37 anos, morria numa briga de faca com o legendário Madame Satã.


Projeto Música no Café Projeto Música no Café retrata um local onde o aroma e a musicalidade se funde com o clima romântico e nostálgico do ambiente, levando seus freqüentadores a uma viagem cultural em todos os compassos curitibanos. As apresentações buscam construir uma platéia conectada às tendên-

o projeto Música no Café ser um agente facilitador, priorizando seus musicistas paranaenses e trazendo ao menu cultural produtos qualificados e saborosos ao paladar dos ouvidos plenos da platéia que se deixa levar pelas batidas compassadas do tempo, que se não voltar mais, que seja inesquecível.

Programação Café

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cias musicais, procurando sempre criar um local agradável e capaz de agregar o bem estar ao bom estar, ou seja, um local perfeito para ouvir uma boa música, bater papo, fazer novos amigos, tudo isso regado pelo atendimento especializado no Café do Paço. Situado no epicentro histórico da cidade, o Sesc Paço da Liberdade procura com

L.O. Trio 04/07 18h 15/07 15h 25/07 18h Luis Otavio (guitarra, violão), Sandro “Guaraná” Nascimento (baixo), Denis Mariano (percussão). O grupo traz a atmosfera do samba de gafieira flertando com o choro e o jazz, com um repertório que reúne clássicos do samba e composições autorais de Luis Otavio.

Duo Teixeira Santos

Gabriel Castro

11/07 18h 15/08 18h 19/08 15h

01/08 18h 11/08 15h 29/08 18h

Marcelo Teixeira (violão 7 cordas) e Iê dos Santos (ceramofone)

Gabriel Castro (clarinete, flauta)

O duo explora música de câmara popular e erudita. Nesta apresentação os músicos interpretam obras de diversos gêneros musicais, incluindo compositores como Egberto Gismonti, Heitor Villa-lobos, Erick Satie, Hermeto Pascoal, Ernesto Nazareth.

Gabriel Castro apresenta o tango com o charme e a expressividade tradicional. Instrumentista em Musica Popular, com especialidade em Tango, Jazz e Folclore pela Escuela de Musica Popular de Avellaneda em Buenos Aires.


Roda de Choro O Sesc Paço da Liberdade promove um encontro quinzenal de músicos de Curitiba que se dedicam à interpretação e pesquisa do Choro. O grupo apresenta obras de compositores consagrados (Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Ernesto Nazareth) e atuais (Cláudio Menandro, Daniel Migliavacca, Julião Boêmio). A Roda de Choro é aberta a canjas.

DATAS: 24/07, 07/08, 21/08, 04/09, 18/09 (terça-feiras) HORÁRIO: 19h00 LOCAL: Café do Paço Gratuito

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Choro, chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira. O músico, compositor ou instrumentista, ligado ao choro é chamado chorão. Característica freqüentemente apreciada é o virtuosismo do instrumentista, bem como sua capacidade de improvisação.

Manchinha Trio 05/09 18h 15/09 15h 19/09 18h

Folebaixo Lounge 12/09 18h 22/09 15h 26/09 18h

Manchinha , Du Gomide e (Ricardo Verocai, Sergio Coelho e Joel Muller respectivamente)

Marcelo Pereira (baixo) e Marina Camargo (acordeon).

Manchinha Trio é um grupo de composições instrumentais criado em 2008 pelo compositor e instrumentista gaúcho, Evandro Cardoso, Manchinha. O grupo apresenta composições tradicionais e contemporâneas, aproximando linguagens como o Chamamé, Baião, Samba, Choro, Maracatu, Tango, Milonga, entre outros.

Folebaixo Lounge apresenta um novo trabalho, baseado em composições próprias agregando a música eletrônica como alicerce de suas novas experimentações. Este projeto tem um caráter inovador, pois envolve a aproximação da música instrumental com recursos tecnológicos como samplers, seqüenciadores e sintetizadores virtuais

Duo de clarinete 22/08 18h 01/09 15h 29/09 15h Davi Sartori (piano) e Jairo Wilkens (clarinete) O duo traz o melhor da música instrumental mantendo uma linguagem particular e original no palco. O repertório varia com obras que vão do standard do jazz a música brasileira e conta também com composições originais, arranjos e adaptações de Davi Sartori.


John Milton Cage Jr, compositor experimental, poeta, pintor, teórico musical e pensador da arte - nunca necessariamente nesta ordem.

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CENTENÁRIO DE JOHN CAGE

Se estivesse vivo, o norte americano completaria um século de vida em setembro de 2012 como um dos maiores gênios que já existiram no universo da música. As criações de Cage são fundamentais para evolução da música contemporânea.

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Seus experimentos abriram olhos e ouvidos para o real significado do que é música, retirando a glória do homem/artista e a entregando para toda a existência no planeta Terra.

John Cage iniciou seu trabalho na década de 1930 em composições percussivas para grupos de dança. Cage utilizou de elementos tipicamente eruditos para criar obras onde o acaso e a percepção humana era o principal instrumento. Ao inserir ruído, distorção e silêncio, Cage criava uma zona de desconforto para um público tradicionalmente conservador e pouco aberto a inovações. Durante toda sua trajetória, o artista eliminou quase que por completo a intencionalidade dentro da composição, levando a platéia a refletir sobre o que estavam ouvindo. Entre seus experimentos, houve espaço para pianos preparados com parafusos, pregos e pedaços de madeira interagindo com as cordas e uma orquestra de rádios ligados ao mesmo tempo.

A mais famosa das obras criadas por Cage, “4’33”” (lê-se “quatro minutos e 33 segundos”)

é um exemplo de como o artista se utilizava da reação da platéia para construir um concerto. A obra é digna de um movimento clássico de uma cena de cinema, marcada pelo silêncio, um pianista no meio de um teatro lotado, sem executar notas musicais e nenhum movimento alem do virar das paginas da partitura. Cage explicou a obra dizendo que não se tratava de silêncio e sim de musica executada pelo ambiente do teatro. “4’33’’” leva este nome porque foi o tempo máximo que a platéia agüentou assistir o concerto sem reclamar.

johncage.org


O Estúdio do SESC Paço da Liberdade realiza gravações de áudio profissional, com intuito de registrar e fomentar a música de Curitiba. O espaço possui equipamentos de captação de som de qualidade, modernos e eficientes. O corte, isolamento e tratamento acústico garantem a fidelidade sonora. A junção de equipamentos analógicos, como bons microfones e pré-amplificadores, com tecnologia atual, como conversores digitais, processamento rápido e softwares específicos, possibilita um resultado de excelência nas captações de áudio. Se você é músico e tem interesse em gravar um disco, envie seu projeto com currículo para o e-mail sescpacodaliberdade@sescpr. com.br. O serviço é gratuito. Neste mês, quem está no estúdio, produzindo seu CD é o músico Julião Boêmio, “cavaquinista curitibano, compositor de choros, maxixes e polcas, estudioso e professor de seu instrumento já é aos 30 anos um dos músicos de destaque da história da música do Paraná. Apesar de gostar de fazer música desde os nove anos, Julião iniciou a carreira profissional após a entrada no Conservatório de MPB de Curitiba, aos 15 anos. Depois disso, galgou seu espaço como instrumentista dividindo o palco com nomes como Nelson Sargento, Guilherme de Brito, Noite Ilustrada, Yamandu

divulgação

ESTÚDIO

Costa, Mônica Salmaso, Ceumar, Dominguinhos, Zé Renato, entre muitos outros. Seu primeiro CD solo “Feijão no Dente”, lançado em 2010 traz temas deliciosos, como “Limão no Sovaco” e “Umbigo Sem Fundo”, além da faixa-título . Para compor, o músico se inspira na vida e no cotidiano, sempre com muito bom humor. O disco traz ainda participações de músicos do samba e do choro de todo o país.” Fonte:http://www.mosaicoculturaearte.com.br

Na Curva da Cintura álbum de 2012


imagens de divulgação

ALTAMENTE RECOMENDÁVEL

Nevilton

Bixiga 70

ruído/mm

26 Meninos de ouro da cidade de Umuarama, interior do Paraná, o Nevilton lançou seu primeiro disco - “De Verdade” em 2011 – após alguns singles, eps e cinco anos de correria em mais de uma centena de shows pelo País. Entre os feitos de Nevilton de Alencar, Tiago Lobão e Éder Chapolla está a abertura do show do Green Day em São Paulo; o 4º melhor disco de 2010 na opinião da revista Rolling Stone com o EP Pressuposto. A mesma lista carimbou a faixa titulo “pressuposto” com o titulo de 2ª melhor música de 2010. Gravado de maneira independente, “De verdade” soa como uma coleção de pequenos hits do underground brasileiro. O álbum conseguiu captar com fidelidade o clima divertido e a energia dos shows que a banda realiza, abrilhantando a mistura de influencias que dançam entre as guitarras do indie rock dos anos 90 (Weezer Pavement, Cake) e as letras meio “anos 70” de caras como Belchior.

www.nevilton.com.br

Não é exagero dizer que o Bixiga 70 nasceu grande, precisamente nasceu uma big band com dez músicos e shows disputados na noite Paulistana. Em pouco menos de um ano, o Bixiga 70 conseguiu firmar-se como banda única da seara brasileira misturando musica brasileira aos ritmos latinos e batidas africanas - com bastante influência de Fela Kuti e seus herdeiros. O 1º álbum “Bixiga 70” foi lançado no final de 2011, num evento chamado “baile do Bixiga 70” - festa dedicada a revitalização do Bixiga - bairro que compõe o nome da banda. Os shows da banda promovem verdadeiras celebrações dançantes entre publico e banda. Em 2011 o Bixiga 70 lotou o SESC Pompéia durante a Mostra Pratas da Casa, terminando o ano como um dos shows obrigatórios para se ver em 2012 segundo a imprensa. O álbum pode ser ouvido gratuitamente através do site:

bixiga70.com

A primeira coisa que precisa-se saber sobre a banda é que lê-se “Ruído por Milímetro”. A segunda coisa: o Ruído/ mm é uma banda instrumental dedicada a compor musicas que soam como filmes repletos de paisagens, lugares e lembranças. Donos de uma musicalidade invejável dentro do circuito de música independente, o Ruído consegue desvencilhar facilmente dos rótulos e estilos musicais. Ouça e responda a questão: é Rock? É Pós-Rock? É World Music? É barulho ou música de ninar? Em 2008 a banda divulgou o álbum “A Praia” e figurou na listas dos melhores discos do ano e melhores shows, ganhando elogios do cantor David Byrne – ex-vocalista da banda Talking Heads e atual apaixonado por música brasileira. Depois de um hiato de três anos e vários shows, em 2011 a banda finalmente concluiu o álbum ‘Introdução à Cortina do Sótão’, disco que fornece trilha para um verdadeiro passeio pela memória e que foi novamente incensado pela critica musical. Os discos do Ruído/mm podem ser ouvidos em: ruidopormilimetro.com


divulgação

LITERATURA JORGE AMADO

Cristovão Tezza, em seu livro O filho Eterno narra a desventura de um dia em uma livraria de Frankfurt ao procurar entre os “milhares, milhões de livros” algum título de literatura brasileira, encontrando apenas três títulos de Jorge Amado, o que leva o autor a conclusão: “o que parecia um mundo, o que de algum modo deu o perfil de sua fala e de sua frase, aquilo que lhe dá voz, não existe. Ponha o pé num avião, ele conclui - e desaparecemos. Os escritores brasileiros somos pequenos ladrões de sardinha , Brás cubas inúteis, ele quase se vê dizendo em voz alta, na última prateleira, folheando uma bela e incompreensível edição de Dom Quixote.” Mas o personagem/autor também poderia questionar qual o segredo de Jorge Amado, um dos poucos autores nacionais que consegue quebrar esta invisibilidade internacional? Mia Couto, Escritor Moçambicano, em sua conferência sobre a importância de Jorge Amado para a literatura africana afirma: “Pior que não escrever um livro, é escrevê-lo demasiadamente. Jorge Amado soube tratar a literatura na dose certa, e soube permanecer, para além do texto, um exímio contador de histórias e um notável criador de personagens.”. Além da qualidade da prosa do autor, o mesmo Mia Couto nos dá outra peça-chave para entender o fenômeno:

“Jorge não escrevia livros, ele escrevia um país.” Jorge Amado nasceu em 10 de Agosto de 1912 em Itabuna-BA. Publicou seus dois primeiros romances, O País do Carnaval (1931) e Cacau (1933), antes mes-

mo da graduação em direito, que aconteceria em 1935, pela faculdade Nacional de Direito, do Rio de Janeiro. Membro do Partido Comunista Brasileiro, Jorge Amado teve uma longa história como militante político, tendo de exilar-se duas vezes por perseguições políticas. A obra literária de Jorge Amado conheceu inúmeras adaptações para cinema, teatro e televisão, além de ter sido tema de escolas de samba em várias partes do Brasil. Seus livros foram traduzidos para 49 idiomas. A obra de Jorge Amado mereceu diversos prêmios nacionais e internacionais, entre os quais destacam-se: Stalin da Paz (União Soviética, 1951), Latinidade (França, 1971), Nonino (Itália, 1982), Dimitrov (Bulgária, 1989), Pablo Neruda (Rússia, 1989), Etruria de Literatura (Itália, 1989), Cino Del Duca (França, 1990), Mediterrâneo (Itália, 1990), Vitaliano Brancatti (Itália, 1995), Luis de Camões (Brasil, Portugal, 1995), Jabuti (Brasil, 1959, 1995) e Ministério da Cultura (Brasil, 1997). Recebeu títulos de Comendador e de Grande Oficial, nas ordens da Venezuela, França, Espanha, Portugal, Chile e Argentina; além de ter sido feito Doutor Honoris Causa em 10 universidades no Brasil, na Itália, na França, em Portugal e em Israel. O título de Doutor pela Sorbonne, na França, foi o último que recebeu pessoalmente, em 1998, em sua última viagem a Paris, quando já estava doente. Faleceu em 06 de Agosto de 2001.


Café, Leite-Quente e Poesia Este projeto visa colocar em evidência a poética curitibana incentivando a produção literária e a narração da poesia. Trata-se da formação de um público que tenha por essa arte um meio de libertar visões e sentimentos. O microfone é um incentivo à expressão lingüística, à manifestação artística e à extensão de olhares poéticos àqueles que ao escutar desaceleram e ao falar inspiram. O evento ocorre em um sábado a cada mês, contando sempre com dois poetas convidados a explorar e declamar poemas sempre com temáticas antagônicas (por exemplo: vida x morte; céu x inferno; homem x mulher, etc...). Divide-se em duas sessões de 25 minutos, no Café do Paço, onde os serviços do Café, por colaboração dos funcionários do Senac, são interrompidos durante a sessão, para que não haja interferência no processo interpretativo de quem declama e de quem escuta.

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Dia x Noite

Com Hilário Lopes e Leandro Santos

Com Homero Gomes e Solda

Hilário Lopes Nascido em Curitiba, com formação de ator e diretor de teatro.Foi co-idealizador do grupo de poetas “república dos cínicos”. Coordenador da semana cultural do trabalhador com oficina de poesia e noite da poesia (abril e maio-2007), com realização do Centro de Estudos Sociais e Culturais Ernesto Tchê Guevara - Centro Che. Participou das leituras dramáticas de textos do poeta Torquato Neto, no Sesc-Centro em 2004. É idealizador e produtor cultural da Cia. “os hilário’s e comediantes associados”, que atua no ramo de eventos culturais, sociais e corporativos. Leandro Santos Formando Engenharia Mecatronica pela Puc Paraná. Escreve desde os 13 anos de idade, e já se apresentou na Bahia e Pernambuco. Gravou alguns poemas na radio online do DCE da UFPR para o bloco “momento poesia”.

Homero Gomes Homero nasceu em Curitiba. É escritor e autor dos trabalhos ainda inéditos Sísifo Desatento (contos) – finalista do Prêmio Sesc de Literatura, edição 2007 - e do romance Tempo do Corpo, além de outros trabalhos literários em diversos gêneros. Foi colaborador de Rascunho, Cronópios, Vaia, Cult, Germina Literatura, Palpitar, Ficções, Escritoras Suicidas, Rapadura e TriploV (Portugal), além de ter sido colunista-fundador do blog coletivo O Bule. Atualmente, é editor dos blogues Paralelo Um - destinado ao público juvenil, e de JAMÉ VU, espaço onde - além das colaborações de outros escritores e leitores - as narrativas do livro homônimo são publicadas. É colunista nos portais Página Cultural, Mundo Mundano e também é um dos correspondentes do Musa Rara: Literatura e Adjacências. Luiz Antonio Solda Poeta, cartunista, humorista e publicitário, sua obra permeia entre traços e textos, sustentada por um inevitável humor. Parceiro de Paulo Leminski, Solda publica freqüentemente seu trabalho em seu blog que tem um alto índice de visitações na rede: www.cartunistasolda.blogspot.com

Data: 25/08 Horário: 16h00 Local: Café do Paço Entrada Franca

Data: 29/09 Horário: 16h00 Local: Café do Paço Entrada Franca


Grupo de Estudos CATATAU Com freqüência as obras de Paulo Leminski são bastante consultadas na Biblioteca do Paço. Mesmo aqueles que estão somente em visita, turistas, também perguntam por obras do poeta e sobre o poeta. Visando aprofundar estudos e leituras de Paulo Leminski, poeta símbolo de nossa cidade, em 2011 o Paço teve a iniciativa da formação de um grupo de estudos que investigue a obra e a biografia do autor. A prática fomenta a leitura da poesia não só do autor, mas de todos aqueles que o in-

fluenciaram. Os encontros são quinzenais, às terças-feiras no período noturno, aproveitando uma gama maior de interessados em manter a pesquisa. Longe da formalidade acadêmica, o evento ocorre com estilo espontâneo e discontraído conforme era o próprio Leminski. Como estímulo, a cada mês um integrante capacitado do grupo faz a mediação das conversas e alguns especialistas são convidados para o debate.

Pacote de Poesia é uma homenagem que o Sesc Paço da Liberdade faz a grandes poetas da literatura brasileira. Com um formato inovador – um pacote em papel Kraft, no tradicional formato utilizado para acondicionar pães pelas panificadoras, com caricatura identificando o poeta homenageado e contendo uma seleção com cerca de 20 de suas poesias - o Pacote proporciona acesso a obras poéticas de vários autores, fomentando a prática da leitura e despertando de forma lúdica, o prazer pela poesia.

Martha Medeiros - 27/07

Dario Velozo - 28/09

A gaúcha Martha Medeiros (1961) largou uma carreira estabelecida como publicitária (foi redatora e diretora de criação em várias agências de Porto Alegre) ao mudar-se em 1993 para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia. De volta ao Brasil, passou a colaborar como colunista e cronista para diversos jornais e revistas. Desde seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), teve textos adaptados para o teatro (Trem-Bala e Doidas e Santas), série de TV e filme (Divã).

Se a literatura é uma linguagem carregada do máximo de significado, as ideias, sentimentos, ritmos, música e imagens que os versos da poesia carregam são grandes veículos para este mundo que traduz e enriquece nossas vidas preenchendo-a de significado.

Casimiro de Abreu - 31/08

Dario Persiano de Almeida Vellozo nasceu no Rio de Janeiro em 26 de novembro de 1869 muda-se para Curitiba com o pai em agosto de 1885.Foi professor, membro fundador do Instituto Histórico e Geográfico Paranaense e criador do Instituto Neopitagórico. Colaborou com jornais e revistas e foi autor de livros de ficção, poesia, história e filosofia, entre eles Ephemeras (1890), Esquifes (1896), Hélicon (1908) e Livro de Alyr (1920). O autor fez parte do Movimento Simbolista no Paraná, juntamente com Emiliano Pernetta, Rocha Pombo, Nestor de Castro, entre outros.

Próximos lançamentos: 27/07 - Martha Medeiros 31/08 – Casimiro de Abreu 28/09 – Dario Velozo

Pacote de Poesia

Retire seu pacote de poesia nas unidades Sesc Paço da Liberdade, Sesc Centro e Sesc da Esquina.

Casimiro de Abreu nasceu em Barra de São João, RJ em 4 de janeiro de 1839 onde residiu até os 13 anos, mas é a partir de 1953,quando viaja para Lisboa que o autor inicia as atividades literárias publicando um conto e escrevendo a maior parte de suas poesias, marcadas pela saudade e exaltação das belezas naturais do Brasil em um estilo terno, de sensibilidade quase infantil. Volta ao Rio de Janeiro em 1857. Nesse tempo levava uma vida boêmia e freqüentava as rodas literárias. Colaborou com os periódicos A Marmota, O Espelho, Revista Popular e no jornal Correio Mercantil. Faleceu em 18 de Outubro de 1860 em decorrência da tuberculose.

Encontros nos meses de julho, agosto e setembro: 3 e 17 de julho; 7 e 21 de agosto; 4 e 18 de setembro; Horário: 19h00 às 21h00 Local: Ateliê Pedagógico Entrada Franca


Autores e Ideias Autores e Ideias é um ciclo literário que propõe debates sobre temas do cotidiano, tendo a literatura como cenário e narrativa das conversas. Num formato de bate-papo, dois escritores convidados dialogam com o público e trocam ideias acerca do assunto. O

tema é apenas o ponto de partida, que não limita a conversa, ao contrário, ganha vozes na dinâmica do evento. O tema central da edição 2012 é “Literatura: um registro de nossas reinvenções”.

A Nova Geração de Leitores Adolescentes Escritores participantes: Eliane Brum e Santiago Nazarian

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Depois do sucesso de tantas sagas e séries, de O senhor dos anéis a Crepúsculo passando por Harry Potter, uma nova geração de leitores adolescentes parece haver se formado. Mas como manter o interesse desses jovens por outros tipos de leitura, não tão ligados à mídia e à indústria do espetáculo? Como atraí-los para a leitura dos clássicos, por exemplo — se é que isso é mesmo necessário? De que forma apresentá-los a essas obras? A partir de que idade, por intermédio de quem? É preciso adaptá-las? O que as leituras da adolescência mudaram na história pessoal e profissional dos nossos convidados? Em sua formação como leitores, cidadãos e escritores, ler os clássicos ajudou de algum modo? Como convencer os adolescentes a ler e, principalmente, continuar lendo na fase adulta? E a chamada literatura juvenil: Existe mesmo?

Data: 23/08 Horário: 19H Local: Sala de Atos *Entrada franca mediante prévia inscrição, com uma hora de antecedência no Serviço de Atendimento ao Cliente do SESC Paço da Liberdade ** Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

Os escritores participantes: Eliane Brum nasceu em Ijuí (RS), em 1966. Considerada a jornalista mais premiada do Brasil — foram cerca de 50 prêmios, nacionais e internacionais —, é autora dos livros Coluna Prestes — O avesso da lenda, A vida que ninguém vê e O olho da rua. É colunista e repórter especial do site da revista Época, tendo começado sua carreira profissional no jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS). Também é cineasta documentarista, codirigiu os filmes Uma história severina e Gretchen filme estrada. Em 2011, estreou na ficção, com o romance Uma duas, e participou da antologia Dignidade, lançada na Itália pela organização Médicos Sem Fronteiras. Atualmente vive em São Paulo (SP).

Santiago Nazarian nasceu em São Paulo (SP), em 1977. É autor de cinco romances — Olívio, Morte sem nome, Feriado de mim mesmo, Mastigando humanos e O prédio, O tédio e o menino cego — e do livro de contos Pornofantasma. Em 2012, lança seu primeiro romance juvenil, Garotos malditos, que foi contemplado com a bolsa de patrocínio do programa Petrobras Cultural. Além de ficcionista, é tradutor de mais de 20 obras literárias.

imagens de divulgação



Semana Literária&Feira do Livro Sesc 2012 Reinventar-se em busca do leitor Texto de Rogério Pereira, curador

É inegável que a literatura brasileira vive um momento de efervescência, de entusiasmo.

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Nos últimos 10 anos, assistimos — com grande satisfação — a um crescimento expressivo do mercado editorial, principalmente com a chegada de grandes grupos estrangeiros, à proliferação de prêmios e eventos literários país afora e a uma grande profusão de novos autores surgindo em tiragens independentes, na internet ou mesmo por grandes editoras. Para se ter uma ideia mais clara do panorama atual, em 2010, segundo dados da Câmara Brasileira do Livro, o Brasil editou 55 mil títulos, numa média de 210 obras por dia útil, em todos os gêneros. Graças a compras governamentais, a literatura tem participação significativa neste expressivo volume. Duas das principais editoras comerciais são bons exemplos: a Record coloca cerca de 80 novos títulos no mercado todos os meses; a Companhia das Letras publica em média 280 títulos por ano. É claro que tais números tecem apenas um panorama do mercado editorial. Em meio a esta montanha de livros (nacionais e estrangeiros) estão a produção literária e os personagens principais nesta história — os autores e os leitores. E as idiossincrasias que os aproximam ou os afastam.

Quais características marcam a obra dos escritores contemporâneos brasileiros?

Hoje, vemos um grande investimento dos novos autores em experimentações de linguagem e de forma. Também é possível notar manifestações consistentes da produção literária em blogs, sites e mídias sociais. No entanto, o suporte

livro ainda acaba sendo o refúgio final destas obras. Portanto, muitos autores destacam-se nos meios digitais (exemplo: Ana Paula Maia), mas acabam se consolidando na versão impressa. Com isso, pode-se notar uma literatura de corte rápido, enxuta, fragmentada, sem que isso constitua um defeito. Mas apenas uma forte característica.

O leitor no Brasil Neste panorama otimista em relação à produção literária e editorial, um imenso vazio se escancara: o baixo índice de leitura no Brasil.

E é possível identificar algo A pesquisa Retratos da Leitura no expressivo na barafunda Brasil, do Instituto Pró-Livro, mostra de vozes que nos cerca? que o brasileiro lê, em méDe que maneira os autores dia, 4,7 livros por ano, leem consideração as obras buscam sobressair, desta- vando-se didáticas. Sem elas, o índice cai para car-se na multidão? 1,3 livro/ano. Como encantar os leitores — ainda tão raros em terras brasileiras? A estas perguntas, uma resposta soa uníssona desde sempre: os autores não se preocupam com o leitor. No entanto, é possível identificar no mercado uma valorização do romance em detrimento a outros gêneros como conto e poesia. Com isso, alguns autores optam por investir tempo e trabalho na elaboração de romances, pois possivelmente terão mais espaço de divulgação e ressonância no público leitor. O que não significa que a produção de contos e poesias esteja em baixa. Muito pelo contrário. É notória a consolidação de uma geração de contistas como Marcelino Freire, Veronica Stigger, João Anzanello Carrascoza, Luís Henrique Pellanda, Leandro Sarmatz. E poetas como Eucanaã Ferraz, Carlito Azevedo, Mariana Ianelli, Iacyr Anderson Freitas e Fabrício Corsaletti.

O paradoxo entre mercado editorial em crescimento (e sua produção imensa) e o baixo índice de leitura pode ser explicado pelas compras governamentais. Ou seja, os governos compram livros para bibliotecas e escolas públicas, mas grande parte da população não os lê, inclusive os estudantes. Outra explicação é o imenso batalhão de analfabetos (totais ou funcionais) em todo território brasileiro. Independentemente de números e teorias, é impossível discordar: o Brasil não é ainda um país de leitores. É urgente a necessidade de transformá-lo. É, portanto, importante discutir a capacidade da literatura de encantar os leitores — pelo menos aqueles com plenas condições de adentrar o mundo da leitura de ficção. Como trazê-los para dentro do livro, para esta viagem em direção a descobertas, a novos mundos, a novas possibilidades? É óbvio que a leitura de ficção compete com adversários poderosos —


Seria necessário à literatura reinventar-se? Como reinventar-se? Como recriar-se?

Neste caldeirão repleto de contradições e boas perspectivas, é salutar discutir a vasta produção literária nacional. Desde o democrático campo da internet (blogs, twitter, facebook e demais espaços), poderoso canal de divulgação e difusão literária, até o produto final: a obra literária. Se temos um panorama mais favorável hoje à literatura, com facilidades de publicação e divulgação, quais as preocupações estéticas dos autores? De que maneira, eles conseguem captar a atenção de um leitor cada vez mais acostumado com leituras fragmentadas, breves e, muitas vezes, frugais?

Ainda há espaço para longos romances ou os breves relatos serão os grandes protagonistas? O que os autores esperam do mercado? O que o mercado oferece aos autores? O que buscam os leitores?

As perguntas, as dúvidas, são inúmeras e múltiplas. Portanto, é imprescindível uma ampla discussão em torno delas.

Programação da Semana Praça Santos Andrade divulgação

10/09, 19h30 Palestra de Abertura com Nélida Piñon Mediador: José Castello

11/09, 9h30 O BRASIL LITERÁRIO Conferencistas: Cristovão Tezza e Vilma Arêas Mediador: Irinêo Netto 11/09, 19h30 O SARAU POÉTICO DA COOPERIFA Conferencista: Sérgio Vaz Mediador: Rogério Pereira

13/09, 19h30 EU SOU O PERSONAGEM Conferencistas: Miguel Sanches Neto e Paulo Lins Mediador: Omar Godoy

12/09, 9h30 SEMINÁRIO SOBRE FORMAÇÃO DE LEITORES Conferencistas: Nilma Lacerda e Marisa Lajolo Mediador: Flávio Stein

13/09 das 14h às 17h OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA – Narrativa Instrutor: Luiz Ruffato

12/09, 19h30 SEMINÁRIO SOBRE CRÍTICA LITERÁRIA Conferencistas: Alcir Pécora e João Cezar de Castro Rocha Mediador: Christian Schwartz 12/09 das 14h às 17h OFICINA DE CRIAÇÃO LITERÁRIA – Poesia Instrutor: Donizete Galvão 13/09, 9h30 POESIA EM ETERNO MOVIMENTO Coferencistas: Eucanaã Ferraz e Luiz Felipe Leprevost Mediador: Mariana Sanchez

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principalmente o mundo digital e seus sedutores atrativos. A interatividade seduz cada vez mais cedo crianças e jovens. A batalha, quase sempre, é duríssima. Até mesmo o consagrado objeto livro vê-se numa rápida transformação com o surgimento dos práticos leitores digitais. Mas a questão central não é tanto o formato em que iremos ler, mas se iremos ler, se teremos leitores, seja no “velho” livro de papel ou em telas de alta definição. Uma das perguntas centrais é: o que a literatura nos oferece diante de tantos atrativos visuais e interligados? O primeiro argumento (e o mais defendido) é de que o ser humano precisa de histórias, de ficção, para suportar a realidade. Mas esta ficção, esta fantasia, raramente é buscada nos livros, mas em programas de televisão (filmes, novelas, séries, etc.) ou no mundo virtual. É preciso colocar a leitura no centro do fortalecimento da cidadania. Sem nunca esquecer o prazer que a leitura é capaz de proporcionar. A formação dos leitores é, portanto, uma questão central nas discussões em torno da literatura. E não pode nunca ser negligenciada. Como conquistar um espaço no cotidiano das pessoas? O que a literatura pode oferecer? De que maneira, a literatura dialoga com o mundo que a cerca? Uma palavra muito utilizada é reinventar-se. Ou recriar-se.

14/09, 9h30 PALESTRA SOBRE DALTON TREVISAN Palestrante: Augusto Massi Mediador: Rogério Pereira


Revista Coyote faz dez anos

divulgação

Lançamentos Literários

Lançamento do número 24 da COYOTE, aniversário de 10 anos, com leituras de poetas e escritores curitibanos que foram publicados em todos esses anos. Segue um resumo da entrevista ao blog da Folha de São Paulo sobre os 10 anos da revista que se avizinham, com texto de Josélia Aguiar, enviado ao SESC Paraná, pelo editor da Coyote Rodrigo Garcia Lopes

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A revista Coyote nasceu de um velho sonho que Marcos Losnak, Ademir Assunção e Rodrigo Garcia Lopes. A intenção era criar uma revista de literatura e arte, ainda quando cursavam jornalismo na Universidade Estadual de Londrina. Na época, começo dos anos 1980, Garcia Lopes fez com Marcos Losnak e outros amigos os fanzines Hã e K’AN, com a participação de Ademir a partir do terceiro número. Nos anos 1990, Garcia Lopes e Ademir foram editores da revista Medusa, de Curitiba, com Eliana Borges e Ricardo Corona. A Coyote surgiu em 2002, editada em Londrina. Ela existe graças à “teimosia” e ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) da prefeitura local. É esse importante programa público que garante os custos mínimos para a impressão e circulação da revista. A revista buscou criar a própria linguagem, sobretudo no aspecto gráfico, que é um dos diferenciais e marca registrada da Coyote. Bastante fiéis ao projeto gráfico e editorial desde o primeiro número, os editores buscam sempre a fatia mais radical da literatura brasileira e internacional. Radical na linguagem e nas abordagens. Seu público é formado por interessados em literatura, poesia e arte, esses são os leitores potenciais. Constantemente recebem feedbacks de artistas, escritores, poetas, jornalistas, formadores de opinião e leitores em geral, embora reconheçam a dificuldade de fazer a revista chegar até eles. Alguns editores confessaram ter conhecido na Coyote autores inéditos que eles depois publicaram. A revista é distribuída para todo o país, apenas em livrarias. A parceria com a editora Iluminuras ajudou bastante na distribuição. “Os que fazem revistas independentes sabem que o maior nó é a distribuição”, segundo Garcia Lopes, embora afirme que existem leitores interessados espalhados por todo o país. Quando o mercado só se interessa por lucros estratosféricos, publicações como a Coyote acabam prejudicadas. Porém, a revista está sendo disponibilizada para venda através da internet.

Foto: capa do exemplar nº 23 DATA: 04/08 HORÁRIO:11h LOCAL: Livraria Entrada franca


Vejo-me como que sentado ao lado da autora tendo à minha frente, como segundo parceiro de um diálogo a três, o texto de uma coletânea de poemas de anos recentes. Dela escuto informações para satisfazer minha curiosidade. Dele o convite para que o explore e descubra, no máximo que me seja possível, o que está em suas linhas e, certamente, nas entrelinhas, soltas no espaço da página. Parece-me que aqui também acontece o que se repete na história das coisas escritas: nem tudo o que quem escreve é percebido e mais do que o pretendido ser escrito aflora a quem se dispõe a contemplar a página preenchida. O texto não me é um ser inerte que admite autópsia. Tomo a precaução de não utilizar os instrumentos que permitem a dissecação da coisa escrita e deixo-me levar pelo que me é dado viver e vivenciar. Dou a mão e confio. Quero aprender, ser garimpeiro e fazer descobertas fáceis ou nem tanto. Leio sem a pretensão de identificar estilos ou escolas, deixan-

do-me levar pelo que me conduz página após página. A autora parece pintar obras virtuais que se dissipam e voltam num vaivém de momentos e memórias; sua pontuação é rara e, assim, é convite à participação, mas aparece quando exclama ou pergunta ou, raras vezes, quando nos tolhe a liberdade para ser guia cuidadosa; seus pássaros não ganham nome, não ensinam o canto, não distribuem cores nos versos por onde passam; suas flores escondem as cores embora sejam rosas e magnólias. Lembranças, sentimentos e prazeres, nem todos iguais mas sempre verdadeiros, nos permitem manejar um caleidoscópio de experiências que fazem parte de um todo onde “fica o vazio no espaço”. Regina Mello prima pela economia de texto, explora a palavra com habilidade e entrega ao leitor um universo aberto para ser compartilhado, uma vez que o tempo é comum e as vivências se confundem. De mãos dadas acompanhemos a autora, trilhemos o texto desde “o estado de vermelho sóis” até “as sinuosas curvas” que nos esperam. O resultado é gratificante. L. C. Vinholes (prefaciador do livro Passos Partidos, texto cedido pela autora)

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Passos Passados – Regina Mello

Regina Mello, 1959, Itaúna, Minas Gerais, Brasil. Vive e trabalha em Belo Horizonte, Minas Gerais. Poeta e artista visual, bacharel em Escultura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP - UEPR) em Curitiba, artista plástica pela Escola Guignard (UEMG) em Belo Horizonte, cursos de extensão em artes visuais, música, filosofia e gestão cultural no Brasil e Alemanha. Realizou sessenta e três exposições individuais e coletivas, nacionais e internacionais com diversas técnicas. Produtora e editora do programa de radio Tropofonia/ UFMG. Publicou dois livros/escultura de poesia “Livro de Vidro” (2004/2005). Fundadora e diretora do Museu Nacional da Poesia – MUNAP, desde 2006.

DATA:11/08 HORÁRIO: 11h LOCAL: Livraria Entrada franca

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Preguiça, Coragem e Outros Bichos Os poemas tratam de bichos de nossa fauna – brasileira e humana. A intenção é oferecer poesia de forma lúdica e interativa, facilitando o acesso para que se “perca o medo” de poesia.O leitor é convidado a interagir, ilustrando alguns poemas e escrevendo outros para as ilustrações “sem letra”. Como incentivo, parte dos poemas já está ilustrado (coloridos ou para o leitor colorir) por oito diferentes ilustradores. Ao convidar o leitor a interagir, o livro estimula a criatividade e participação e responsabilização relativamente aos temas abordados no livro – como a questão ambiental. Embora o público alvo seja, a primeira vista,

o infanto-juvenil, acredito que os poemas admitem diferentes níveis de leitura, de modo a atingir também outras faixas etárias. A autora Priscila Prado é graduada e Mestre em Direito pela UFPR. Além de advogar é também tradutora, escritora e fotógrafa.

DATA:22/09 HORÁRIO: 11h LOCAL: Livraria Entrada franca


Dalton Trevisan Dalton Trevisan acaba de ter sua obra reconhecida pelo maior prêmio de literatura da língua portuguesa, o prêmio Camões e também o Machado de Assis, entregue pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Dalton caminha incógnito pelas ruas de Curitiba, vampiro discreto que se recusa a aparecer em fotografias, se recusa a dar entrevistas. Sua voz só se permite ouvir em sua obra, sua monumental obra, que transforma o sangue e o barulho – o caos da cidade - em literatura.

Escolhe o conto, narrativa concentrada por natureza, e o leva até o limite da concisão em uma espantosa exploração do quanto se pode dizer com o mínimo de palavras. O resultado que Dalton nos oferece em seus brilhantes livros é esta poderosa tradução de Curitiba, os dramas e desejos de seus habitantes. E que continuemos a respeitar a invisibilidade e o silêncio do nosso ilustre escritor, que a sua literatura já basta.

prêmio camões

ALTAMENTE RECOMENDÁVEL

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Gigante. Em todos os sentidos, gigante. Assim é a baleia, o livro, o autor e o pensamento envolvido na saga da caça à Moby Dick. Melville consegue nesta obra conduzir o fio da narrativa acrescentando paulatinamente os anseios da paixão humana. Propõe uma curiosa analítica do empírico – o branco da baleia, por exemplo – da mesma forma que emprega a subjetividade numa descrição técnico-zoológica das baleias e nos detalhes cruéis da atividade baleeira. Contudo, Melville nos desperta para avaliarmos a condição miserável e desesperadora dos marinheiros em sua sórdida profissão, sem, no entanto, deixarmos de desbravá-los. Este título você encontra na Biblioteca do Sesc Paço da Liberdade.


ARTES VISUAIS Curso de História da Arte Com o intuito de divulgar a cultura por meio da arte, o Sesc Paço da Liberdade dará sequência, no primeiro semestre, ao curso de história da arte ocidental, convidando o público a uma maior aproximação e acompanhamento das correntes artísticas que percorreram o Ocidente. O curso será ministrado por especialistas de cada tema abordado.

Cada módulo é independente e pode ser feito sem a necessidade dos módulos anteriores ou compromisso com os posteriores. As conferências do curso terão a duração de duas horas e meia para cada tema, trazendo, de forma simples e com conteúdo preciso e enriquecido pelas imagens, o público leigo e o público interessado, ao universo sensível e peculiar da arte.

Módulo 1

O minimalismo é uma tendência artística que ocorre no fim dos anos 1950 e início dos anos 1960 em Nova York. A minimal art enfatiza formas elementares, geralmente figuras geométricas, no terreno ambíguo entre a pintura e a escultura e despidos de conceitos ou significados ocultos. Os objetos do minimalismo são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de ideias e emoções. Assim, os materiais industriais como vidro e o aço formam em conjunto com as ideias de simplicidade, neutralidade e despojamento – o núcleo do programa do Minimalismo. Conferencista: Stephany Dahn Batista

Stephanie Dahn Batista Mestre em Historia da Arte, ciências culturais e ciências políticas na Westfälische Wilhelms-Universität de Münster. Atua como autora autônoma do Allgemeine Künstlerlexikon (Artists of the World throughout all Ages). Doutoranda em História na UFPR. Editora Gruyer, München/ Leipzig (RFA) responsável pelos verbetes de artistas brasileiros. Data: 29/08 HORÁRIO: 19h LOCAL: Sala de Atos Investimento por módulo: R$ 10,00 (não comerciário) / R$ R$ 5,00 (comerciário)

Sol LeWitt - Maquette for One, Two,

Imagem do website artantide.com

Minimalismo


Férias no Paço 38

Olhar Noturno Caminhada Fotográfica do Paço A fim de registrar a vida noturna do centro da cidade, o Olhar Noturno é um convite aos que gostam de fotografar a noite curitibana. Acompanhados de um professor, o grupo parte do Café do Paço e caminha seguindo um roteiro pelas praças e restaurantes terminando às doze badaladas na Rua 24 horas. A vivência fotográfica culmina em uma exposição dos participantes na Livraria do Sesc Paço da Liberdade. Além disso, dia 28 e 29, serão realizadas instalações com fotos na Praça Generoso Marques, a fim de compartilhar as imagens com os turistas que visitam Curitiba nesse mês. Professor Tiago Alvarez Datas: 6/07 e 20/7 Horário: das 20H às 24H Local: Café do Paço (Início) Comerciário: R$12,50/ Usuário: R$25,00 Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento

detalhe de construção do entorno do Sesc Paço da Liberdade ao entardecer. Foto das oficinas de Tiago Alvarez

Tiago Alvarez é graduado em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP, tem especialização em Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, é mestrando em Cinema e Audiovisual pela UTP. Ministra oficinas de fotografia para jovens e adultos.

Um bom dia Caminhada pelo Centro Histórico de Curitiba Com foco na apreciação da arquitetura e das belezas naturais do Centro Histórico, a caminhada traz informações históricas e lendas locais da fundação da cidade. O passeio começa no Café do Paço, com um delicioso café com pão de queijo e segue um roteiro especial nos arredores do Sesc Paço da Liberdade. O passeio é um convite para redescobrir a cidade, aprender e clicar belas imagens. Com o professor Mario Sergio Teixeira de Freitas. Datas:7/7 e 21/7 Horário: das 10h30 às 13h Local: Café do Paço (Início) Investimento: Comerciário: R$10,00/ Usuário: R$20,00 Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento Exposição dos participantes na Praça Generoso Marques: 27/07 das 11h às 16h e 28/07 das 15h às 17h Exposição dos participantes na Livraria do Paço: de 31 de julho a 27 de agosto

detalhe da Catedral Basilica de Curitiba antes do restauro Foto:Mario de Freitas

Mario Sergio Teixeira de Freitas atua desde 1983 como professor de ensino superior na UTFPR-Curitiba, onde articula o ensino de ciências com outras áreas do conhecimento, como mitologia, história, literatura, cinema e artes visuais. É sócio do Clube de Astronomia do Colégio Estadual do Paraná desde 2002. Como fotógrafo amador, contribui desde 2007 com imagens associadas a fenômenos naturais, publicadas em sites internacionais de divulgação científica, tendo também trabalhos aceitos em salões de artes plásticas. Desde 2010 promove em Curitiba em colaboração com Rafael Codognoto, o projeto das Oficinas Caminhadas Observacionais.


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Gustav Klimt A celebração do aniversário de 150 anos do pintor Gustav Klimt (6/07/1862 – 6/02/1918) é marcada com exposições em Viena e Nova York e traz à tona a vida e obra de um dos pintores mais adorados pelos românticos. Klimt trouxe de berço o gosto pelas artes, junto com seus dois irmãos foi estudar na escola de Artes e Ofícios de Viena. O trio era sempre muito elogiado e logo atingiu o nível de seus professores, auxiliando-os em seus trabalhos profissionais e especializando-se em murais e pinturas para cenário. Na época, Klimt trabalhava dentro da rigidez naturalista austríaca, e, ao representar o corpo humano em muitos trabalhos foi percebendo que seu interesse era o corpo feminino.

“Nunca pintei um auto-retrato. Sou menos interessado em mim mesmo do que em outras pessoas, principalmente mulheres. (...) Não

existe nada especial sobre mim. Sou um pintor que pinta dia após dia, de manhã até de noite (...) Quem quiser saber algo sobre mim observe com cuidado minhas obras.” Um dos retratos mais interessantes de Gustav Klimt foi feito pelo também pintor, Egon Schiele [1] Trabalhando de forma acordada com os valores da sociedade vienense, em 1888 suas contribuições para a arte lhe renderam a Ordem de Ouro ao Mérito do Imperador Franz Josef I da Áustria, e as Universidades de Munich e de Viena lhe deram o título de membro honorário. Porém, após a morte do pai e do irmão, em 1892, sua obra sofreu uma grande transformação. Influenciado pelo Simbolismo e o Impressionismo, Klimt é impulsionado a fundar o movimento Vienna Secession em paralelo ao Art Nouveau. O movimento era contra os modelos impostos pela arte, e procurava expandir-se além das tradições acadêmicas estimulando a produção dos novos artistas e dos novos estilos.

O sofrimento pela perda afetou o modo como Klimt via a vida, passando a questionar a existência e a explorar a sexualidade feminina de maneira explícita em seus quadros e desenhos a carvão. A modificação em sua forma de se expressar fez com que suas três obras, Filosofia, Medicina e o Direito não fossem para o teto do salão da Universidade de Viena ao serem consideradas pornográficas. Esse fato lhe fez retirar-se da vida pública. Outro acontecimento determinante para sua mudança de paradigmas foi a influência de Emilie Floge, retrato de 1902 [2], com quem teve um relacionamento por toda a vida mesmo sem abandonar as outras mulheres.

Sua obra mais consagrada é “O Beijo” [3], de 1908, folheada a ouro. Considerada uma das mais belas representações do amor entre um homem e uma mulher,

a pintura tem uma atmosfera rica em elementos, e parece transitar entre realidade e sonho. A figura feminina é representada com verossimilhança, tal como masculina, porém o homem toma a iniciativa do beijo deixando sua face escondida enquanto a mulher cede e enrubesce com doçura. Há elementos simbólicos nas vestes coloridas, que representam as polaridades: o masculino e o feminino, o yin e yang. É possível perceber nessa obra, como em muitas outras, as pinceladas espontâneas impressionistas e o ideal simbolista na fala com o inconsciente, o onírico e o fantástico. Mais tarde, o pintor também se influencia pela gama de cores fauvista, e podemos relacionar algumas telas com obras de Henrry Matisse e Vincent van Gogh [4]. Apesar de todas essas influências e algumas mudanças na forma de representar, Gustav Klimt manteve-se com propriedade em sua linguagem artística, sendo suas obras marcantes por suas cores e representações de figuras femininas como se fossem parte da natureza. Klimt morreu em 1918 de derrame dois anos após a morte de sua mãe.

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Exposições

Curadoria de Arthur do Carmo Abertura: 28/06 às 19h De 29/6 a 9/9

Constance Pinheiro Denise Bandeira Elenize Dezgeniski e Faetusa Tezelli Fran Ferreira Janete Anderman Laura Miranda Luana Navarro Marília Diaz Susan Sant´Anna

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“As questões particulares das artistas convidadas para esta mostra não permitem abrigá-las sob um único conceito crítico. Aliar o feminino à natureza se mostra hoje um erro histórico. Quando o objeto de representação do masculino não importa nos processos de criação da arte, por que evidenciar tal questão por seu contrário? A reunião das artistas na exposição Orgânico poderia flertar com uma condição inexorável a cada uma delas: falam mulheres. Entretanto, não falam como mulheres, não defendem um lugar feminino na arte. As questões pelas quais construímos esta exposição estão além e aquém dos escândalos do feminino.” Bate-papo com o curador e artistas: 10/07 Horário:19h Local: Sala de Atos Aberto ao público Exposição coletiva Orgânico Local: Espaço das Artes 3ª a 6ª das 10h às 20h, sábados das 10h às 17h e domingos e feriados das 11h às 17h.

Imagem de Denise Bandeira

Segundo Arthur do Carmo:

Imagem de Marilia Diaz

O Sesc Paço da Liberdade convida a todos para visitar a Exposição coletiva Orgânico. Dez artistas atuantes no cenário local participam da mostra, entre elas Laura Miranda, Denise Bandeira e Marília Diaz, artistas que investigam o corpo, a origem, os papéis e os caminhos da mulher/indivíduo na arte. Ao mesmo tempo em que se sabe da notoriedade, os trabalhos propostos se unem ao das artistas iniciantes e têm um ar de novidade se ambientando ao edifício histórico.


Ação Educativa A Ação Educativa convida as Instituições de Ensino a marcarem uma visita mediada ao Sesc Paço da Liberdade. A visita inclui um acompanhamento nas exposições de arte com realização de atividades relacionadas, como também uma explanação sobre os aspectos históricos do Edifício Histórico do Paço da Liberdade e da cidade de Curitiba. O trabalho educativo desenvolvido no Sesc Paço da Liberdade apresenta o edifício visando despertar um sentimento de pertencimento nos visitantes, e, por conseqüência, a consciência do ato de preservar o patrimônio. Portanto, além

das Artes Visuais, são abordados conteúdos das áreas de História, Geografia, Sociologia e Arquitetura, o que é enriquecedor para os participantes. A exposição Orgânico vai contar com miediações a partir do mês de julho, com atendimento especial para as Instituições de Ensino. A ação educativa da Exposição Orgânico tem início no dia 11 de julho de terça a sábado. Os educadores podem marcar suas visitas pelo número 41 3234 4200. O serviço é gratuito. divulgação

Localizada no Sesc Paço da Liberdade, a Sala Cândido de Abreu presta homenagem ao prefeito homônimo, idealizador do prédio do Paço. Com intenção de reproduzir o gabinete da época, os móveis originais e o telefone do prefeito são expostos, tal como parte do acervo de livros e réplicas de objetos. Um sino francês achado no porão durante o restauro traz o brilho do fim do séc. XIX. Em uma visita à sala, é possível voltar um pouco no tempo e compreender um pouco da história da cidade de Curitiba. A sala também abriga uma vitrine com fotos dos alunos do curso de Educação Patrimonial.

Sala Cândido de Abreu divulgação

Aberto ao público Local: Sala Cândido de Abreu 3ª a 6ª das 10h às 20h, sábados das 10h às 17h e domingos e feriados das 11h às 17h. Visitação Gratuita


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Laboratório de Artes Eletrônicas ILUSTRAÇÃO DIGITAL Com Marcelo Lopes

A Oficina discute o conceito de ilustração direcionado ao âmbito digital, criando condições para que o aluno seja capaz de se expressar através dela. Na prática, são apresentadas as ferramentas básicas do software Adobe Photoshop e a mesa digitalizadora (tablet) para desenho manual, no intuito de trabalhar a criação de grafismos, personagens, finalização (arte final) e pós-produção em meio digital. A oficina atende o público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, design e publicidade, bem como quem já trabalha com ilustração, digital ou não, e necessita aprimorar a técnica. Com uma abordagem ampla, o curso é aberto para alunos de 15 anos a 80 anos. Marcelo Lopes Ilustrador, quadrinista, arte-finalista e professor dos cursos de História em Quadrinhos e Ilustração Criativa no centro cultural Solar do Rosário. Ilustrador com domínio nas técnicas artesanais e digitais: photoshop, painter, flash e 3D Studio Max.

FOTOGRAFIA E FOTOMONTAGEM Com Tiago Alvarez

Esta oficina, além de trabalhar os preceitos básicos da fotografia e da linguagem fotográfica, introduz o conceito de Fotomontagem, processo (e resultado) de se fazer uma composição fotográfica ao cortar e reunir outras fotografias. Cada aluno pode tirar várias fotografias e depois agrupá-las em uma mesma imagem, elaborando um novo trabalho. O curso é composto de aulas teóricas e práticas e cada participante deve trazer uma câmera fotográfica digital compacta ou uma digital SLR (semi-profissional ou profissional). Recomenda-se (não obrigatório) que a câmera possua o modo de exposição manual e white balance personalizável, com cartão de memória, bateria carregada e acessórios. Direcionada ao público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, design e publicidade, bem como para quem já trabalha com fotografia, digital ou não, e necessita aprimorar o olhar e a técnica. Com uma abordagem ampla, o curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos.

A oficina será ministrada duas vezes, uma de férias em Julho e outra em Setembro: JULHO DATA: 07/07 a 04/08 (sábados) HORÁRIO: 14h às 18h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário) SETEMBRO DATA: 14/09 a 30/11 HORÁRIO: 19h às 21h (sextas-feiras) VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)

Tiago Alvarez Graduado em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná – FAP, tem especialização em Cinema pela Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, é mestrando em Cinema e Audiovisual pela UTP. Ministra oficinas de fotografia para jovens e adultos. DATA: 07/07 até 04/08 (sábados) HORÁRIO: 09h às 13h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)


FOTOGRAFIA DIGITAL Com Tiago Alvarez

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VIDEOARTE Com Carlos Henrique Tullio

Destinada aos iniciantes da Fotografia e também às pessoas que têm interesse em aprender sobre a linguagem fotográfica, a oficina pretende ensinar o manuseio básico de uma máquina fotográfica digital, suas funções, propriedades e características. O curso é composto de aulas teóricas e práticas, baseado na técnica e estética fotográfica. Cada participante deve trazer uma câmera fotográfica digital compacta ou uma digital SLR (semi-profissional ou profissional). Recomenda-se (não obrigatório) que a câmera possua o modo de exposição manual e white balance personalizável, com cartão de memória, bateria carregada e acessórios. Direcionada ao público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, design e publicidade, bem como para quem já trabalha com fotografia, digital ou não, e necessita aprimorar o olhar e a técnica. Com uma abordagem ampla, o curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos.

DATA: 15/09 a 10/11 (sábados) HORÁRIO: 09h30 às 12h30 VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)

A videoarte é uma forma de expressão artística surgida na década de 60, na qual os artistas buscavam uma expansão dos limites da linguagem televisiva. Ela procurava evocar na audiência sensações diferentes das propostas pelos programas de televisão. Na atualidade, os avanços da tecnologia permitiram ampliar o leque de suas possibilidades criativas, fazendo com que o artista possa se expressar de maneira cada vez mais livre. A oficina aborda noções básicas de pré-produção, roteiro e propõe exercícios de captação de imagens por meio de telefones celulares. Os participantes realizam trabalhos individuais com o material coletado. É direcionada ao público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, cinema, design, publicidade, jornalismo e teatro, bem como para quem é curioso no assunto. Com uma abordagem ampla, o curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos.

Carlos Henrique Tullio Bacharel em Gravura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Fez vários cursos de especialização em gravura em metal e desenho, além de pesquisas com imagem digital e vídeo instalações. Realizou diversas exposições individuais com pinturas, gravuras e vídeo-instalações, no Brasil e no exterior. DATA: 06/09 a 25/10 (quintas-feiras) HORÁRIO: 18h30 às 21h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)


EDIÇÃO DE IMAGENS Com Riven Melito

A Oficina de Edição de Imagens propõe uma introdução às ferramentas do Adobe Photoshop, enfatizando o tratamento de imagens: retoques, efeitos e colagens. Uma vez que tais ferramentas de tratamento são amplamente utilizadas nas publicações editoriais e no meio digital, a oficina facilita o acesso à cultura digital através do ensino de um software que é tanto para uso doméstico quanto para o mercado de trabalho. É direcionada ao público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, design, publicidade e jornalismo, bem como para quem já trabalha na área. Com uma abordagem ampla, o curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos. Riven Melito Instrutor de Informática e suporte em Tecnologia de Informação, ministrou aulas de Corel Draw, Photoshop, Windows e Internet, Linux na Opetwork Informática. Também trabalha com manutenção e assistência de computadores. A oficina será ministrada duas vezes, uma de férias em Julho e outra em Setembro:

SKETCHUP Com Riven Melito

Sketchup é um software para a criação de modelos em 3D podendo ser usado por qualquer atividade profissional que necessite desenvolver produtos tridimensionais. A interface simples e intuitiva do software possibilita um aprendizado rápido e completo em poucas horas, o que está tornando essa ferramenta um dos programas mais utilizados nas áreas de arquitetura, engenharia e similares. Usando esse software, a modelagem 3D se torna mais acessível, mesmo para quem não domina a técnica. A oficina explora as várias possibilidades do software, proporcionando ao aluno a elaboração e a criação de vários tipos de formas sólidas tridimensionais, de uma cadeira ou abajur até edifícios e estádios. É direcionada ao público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, design, arquitetura e engenharia, bem como para quem já trabalha na área. Com uma abordagem ampla, o curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos. A oficina será ministrada duas vezes, uma de férias em Julho e outra em Setembro:

JULHO DATA: 09/07 a 25/07 (segundas, quartas e sextas-feiras) HORÁRIO: 18h30 às 21h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário) SETEMBRO DATA: 14/09/2012 até 16/11/2012 (sextas-feiras) HORÁRIO: 16h às 18h30 VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)

JULHO DATA: 10/07 a 26/07 (terças e quintas-feiras) HORÁRIO: 18h30 às 21h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário) SETEMBRO DATA: 01/09 a 29/09 (sábado) HORÁRIO: 13h às 18h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)


ROBÓTICA

Com Jack Holmer

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ANIMALUDICS

ROBÔS ANIMADOS

Para pais e filhos

Melissa Yamada

Centenas de artistas ao redor do mundo utilizam as novas tecnologias como ferramenta de expressão, desse modo, o papel da robótica na arte contemporânea deve ser considerado em conjunto com outras formas e sistemas como o vídeo, a multimídia, a performance, a arte da telecomunicação e as instalações interativas. Cada artista explora a robótica de forma particular, desenvolvendo estratégias que misturam robôs e outras mídias, sistemas, contextos e/ou formas de vida. Na oficina são discutidas maneiras de se percorrer a robótica para construir trabalhos artísticos, explorando as plataformas físicas da arte tecnológica. Os participantes aprendem a planejar e construir objetos interativos, através de kits pré-programáveis, além de experimentar a relação dessas obras/máquinas com o expectador e com seu criador, usando sensores de percepção. A oficina é direcionada ao público estudante das áreas relacionadas, como artes visuais, design, música, eletrônica e programação, bem como para quem já trabalha na área ou é curioso no assunto. Com uma abordagem ampla, o curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos.

Jack Holmer

A oficina é voltada para o público infanto-juvenil (a partir de 8 anos) e pretende envolver os participantes no universo lúdico da criação de histórias e personagens, de modo a desenvolver habilidades de construção e resolução de problemas lógicos usando linguagem de programação e eletrônica. Durante a oficina são construídos os “animatronics” – robôs animados que simulam vida, por meio da plataforma chamada arduino, aliando eletrônica e robótica. A oficina é dividida em três partes que poderão ser acompanhadas pelos pais: - Concepção e desenvolvimento de histórias e desenhos; - Desenvolvimento de moldes e estruturas; - Construção de circuitos eletrônicos e programação.

lúdico e divertido. A oficina será ministrada duas vezes, uma de férias em Julho e outra em Setembro:

Melissa Yamada

Formada em arquitetura e urbanismo e tendo cursado informática, desenvolveu o gosto pela tecnologia ao trabalhar com planejamento urbano e regional. Ao fazer a oficina de Animatronics no ano de 2011, começou a pesquisar e desenvolver pequenos brinquedos utilizando o Arduino, e desenvolveu a Oficina Animaludics com um foco

Mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná - UTP. Professor da UTP, no curso de Artes com ênfase em Computação. Lecionou na Faculdade de Artes do Paraná - FAP, as disciplinas de Multimeios - computação gráfica e Desenho da figura humana. Desenvolve projetos nas áreas de Arte e Tecnologia, Robótica, Cibercultura e Design. DATA: 05/09 até 24/10 (quartas-feiras) HORÁRIO: 18h30 às 21h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)

JULHO DATA: 10/07 a 20/07 (terças, quartas, quintas e sextas-feiras) HORÁRIO: 15h30 às 18h00 VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário) OUTUBRO DATA: 06/10 a 17/11 (sábados) HORÁRIO: 14h às 18h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)


MÚSICA ELETRÔNICA Para pais e filhos Com Caio Bonvenuto

O mundo contemporâneo, com todo o avanço tecnológico, traz consigo a necessidade de se pensar a educação musical e/ou sonora de forma a abarcar uma proximidade humana à linguagem digital. Nessa oficina, as crianças se sentem estimuladas ao uso construtivo da linguagem computacional por meio do software DSP, que explora a criatividade matemática e estimula o senso crítico e analítico. Elas passam por um período de agradável descoberta, criando um som digital de forma simples e intuitiva, manipulando esse som com filtros e efeitos. Por meio de rápidas explicações dos princípios envolvidos, de exemplos e de criações coletivas, o objetivo principal da oficina é a construção criativa e livre, motivada pela curiosidade, pela prática e pela experimentação. A oficina é aberta a todos a partir de 8 anos.

Caio Bonvenuto

Atua na área de programação sonora com pure data e supercollider, e de captação de áudio para cinema, desenho sonoro para vídeo e teatro, em São Paulo. Ministra oficinas e workshops sobre o trabalho artístico com as ferramentas linux de edição de áudio e interatividade. Atuou na Virada Cultural de São Paulo como programador e VJ (video jockey). JULHO DATA: 23/07 a 31/07 (segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras) HORÁRIO: 15h às 18h VAGAS: 12 LOCAL: Laboratório de Artes Eletrônicas R$ 70,00 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 140,00 (Usuário)

LABORATÓRIO DE ARTES ELETRÔNICAS O Laboratório de Artes Eletrônicas é um local destinado a cursos e pesquisas nas áreas de design e arquitetura, fotografia, robótica, música eletrônica e artes visuais. Com excelentes professores, o Laboratório oferece aos alunos acesso a computadores

equipados com tablets (para desenho e ilustração digital), programas de edição de imagem, vídeo e áudio, modelagem 3D, entre outros. Os cursos oferecidos são inovadores e estão sempre sendo atualizados de acordo com o mercado de trabalho. As oficinas são abertas a toda a comunidade e oferecem certificados*.

*Certificado mediante freqüência mínima de 75% da carga horária de 24h. ** Necessário apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições das oficinas. *** Número Mínimo de Inscritos: 6 pessoas.

divulgação


CINEMA CineSesc Mostras Temáticas – Cinema Americano O CineSesc Mostras Temáticas traz nesta edição um pequeno recorte do cinema norte-americano, apresentando filmes de três grandes cineastas: Dennis Hopper, Francis Ford Coppola e John Ford. No último dia do evento haverá uma palestra gratuita sobre os filmes. imagens de divulgação

No Tempo das Diligências

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96 min, PB, 1939 Direção: John Ford Sinopse: Grupo formado pela prostituta Dallas, um médico bêbado e o pistoleiro Ringo, entre outros, viaja numa diligência que é atacada por índios em pé-de-guerra. Um dos maiores clássicos do cinema. Vencedor dos Oscars de música e ator coadjuvante. DATA: 07/08 HORÁRIO: 18h30 *

Sem Destino 95 min, COR/PB, 1969 Direção: Dennis Hopper Sinopse: Dois membros da contra-cultura hippie no final dos anos 60 saem de Los Angeles e atravessam o país até Nova Orleans. Na viagem, encaram o espírito da liberdade, mas também muito preconceito. Primeira indicação ao Oscar para Jack Nicholson. DATA: 09/08 HORÁRIO: 18h30 *

Tetro 123 min, PB/COR, 2009 Direção: Francis Ford Coppola Sinopse: Buenos Aires. Bennie (Alden Ehrenreich) reencontra Tetro, o irmão mais velho (Vincent Gallo), que jurou nunca mais ver a família. Outrora um brilhante poeta, Tetro está distante

e amargo. Rejeitou o nome e deixou de escrever. Em casa, em La Boca, Bennie descobre textos antigos do irmão. Neles estão guardados os segredos daquela família arruinada por rivalidades. DATA: 10/08 HORÁRIO: 18h30*

Palestra: Cinema Americano Destinada a professores, educadores, pais e público em geral, trata do cinema norte-americano, suas escolas e variações ao longo do século passado. DATA: 11/08 HORÁRIO: 15h30* *Em todos os filmes da mostra é necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC. LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito


Filmclub Instituto Goethe *Em todos os filmes da mostra é necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC. LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito

O Sesc Paço da Liberdade exibe sessões programadas em parceria com o Instituto Goethe Curitiba, com entrada franca. A seleção inclui diferentes realizadores da produção alemã.

Adormecido

Jerichow

Café Muller

2005, fic, COR, 100’ Direção: Benjamin Heisenberg Sinopse: Um doutorando em Virologia deve espionar seu colega argelino, um suposto “célula dormente” à espera de um comando para um atentado terrorista. No mundo do laboratório, onde há a suspeita de terrorismo, um clima social de insegurança e desconfiança se infiltra de modo destruidor na vida privada. DATA: 06/07 HORÁRIO: 18h30*

2009, fic, COR, 93’ Direção: Christian Petzold Sinopse: O destino reúne três pessoas em “Jerichow”, um lugarejo da antiga Alemanha Oriental quase abandonado devido ao êxodo de seus habitantes e ao desemprego. O encontro de um ex-soldado com o proprietário de uma lanchonete, descendente de turcos, e sua enigmática esposa leva todos à beira de um abismo.

1985, doc, COR, 55’ Direção: Peter Schäfer Sinopse: Raramente Pina Bausch terá expressado seu tema central, a busca humana por proteção e amor, de modo mais triste e pessoal que em Café Müller, de 1978. Nessa busca inabalável se manifesta ao mesmo tempo a força e a vontade de não se render, de não se deixar desviar do caminho, por mais desesperadora e massacrante que possa ser a situação. DATA: 14/09 HORÁRIO: 18h30*

DATA: 23/08 HORÁRIO: 18h30*

Mostra Rogério Sganzerla A mostra, que tem início no dia 20 de julho, traz dez filmes abrangendo grande parte da carreira do cineasta Rogério Sganzerla. O primeiro filme a ser exibido, Luz nas Trevas, foi dirigido por Helena Ignez a partir de projeto desenvolvido pelo próprio cineasta ao longo de anos. O filme é uma espécie de continuação do longa-metragem mais célebre de Sganzerla, o Bandido da Luz Vermelha, também em exibição na mostra. A curadoria ficou a cargo de Sinai Sganzerla, filha do cineasta, que disponibilizou filmes raros como o curta-metragem Documentário, seu primeiro filme, e Sem Essa, Aranha, longa-metragem produzido pela mítica Belair. A programação segue na próxima página.

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Luz nas Trevas

Documentário

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11min, 1966 Direção, roteiro e montagem: Rogério Sganzerla. Fotografia e câmera: Andrea Tonacci. Sinopse: Dois jovens tentam escolher um filme para assistir numa tarde na capital paulista. Nos papéis, Vitor Lotufo e Marcelo Magalhães.

O Bandido da Luz Vermelha 92 min, PB, 1968 Direção, roteiro e música: Rogério Sganzerla. Cenografia: Andrea Tonacci Sinopse: Marginal paulista chamado João Acácio Pereira, mais conhecido como Bandido da Luz Vermelha, coloca a população em polvorosa e desafia a polícia ao cometer os crimes mais requintados. Ele conhece a provocante Janete Jane, famosa em toda a Boca do Lixo, por quem se apaixona. DATA: 21/07 HORÁRIO: 15h•

Quadrinhos no Brasil 7min, COR/PB, 1969 Direção: Rogério Sganzerla e Álvaro de Moya. Música: Rogério Sganzerla. Sinopse: Documentário utiliza a técnica do quadro a quadro para contar a evolução das histórias em quadrinhos do Brasil.

Sem Essa, Aranha 96min, COR, 1970 Direção, roteiro e produção: Rogério Sganzerla. Montagem: Julio Bressane e Rogério Sganzerla. Sinopse: Aranha se diz o último capitalista do país. Ao fazer uma reflexão sobre o

•Em todos os filmes da mostra é necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC. LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito

Brasil, ele se diz exilado no Paraguai. Enquanto isso, freqüenta boates e inferninhos em uma ambientação que remete aos morros cariocas. Uma comédia sobre a fome com o comediante Jorge Loredo (o Zé Bonitinho) no elenco. DATA: 22/07 HORÁRIO: 15h• Viagem e descrição do Rio Guanabara por ocasião da França Antártica 17min, COR, 1976 Direção, roteiro e produção: Rogério Sganzerla. Sinopse: Curta-metragem baseado na obra de Jean Léry, que trata da ocupação do Rio de Janeiro, na época da colonização, por navios franceses.

O Abismo 80min, COR, 1977 Direção, roteiro, produção e montagem: Rogério Sganzerla Sinopse: Inscrições em algumas das cavernas da Pedra da Gávea, que remontam ao período pré-colonial, são o ponto de partida para este tributo a Jimi Hendrix e ao poder de Mu, divindade fenícia celebrada pelo personagem Zé Bonitinho. DATA: 24/07 HORÁRIO: 18h30•

A Miss e o Dinossauro - Bastidores da Belair 18min, COR, 2005 Direção e roteiro: Helena Ignez. Diretor de Fotografia: Rogério Sganzerla, Julio Bressane, Ivan Cardoso e Helena Ignez.

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83 min, COR, 2010 Direção: Helena Ignez e Ícaro Martins. Roteiro: Rogério Sganzerla e Helena Ignez Sinopse: Luz nas Trevas, continuação do filme O Bandido da Luz Vermelha, de Rogério Sganzerla, traz Ney Matogrosso como protagonista. Seu filho Tudo-ou-Nada é o fio condutor que atravessa essa história. Adorado pelas mulheres, Tudo-ou-Nada segue a “carreira” de seu pai a fim desfrutar de uma ampla variedade de prazeres mundanos DATA: 20/07 HORÁRIO: 18h30• Sessão seguida de debate com a presença de Helena Ignez, co-diretora do longa-metragem

Sinopse: Uma câmera Super-8 filma a festa de despedida da produtora Belair, em 1970, durante a ditadura militar, antes de Rogério Sganzerla, Helena Ignez e Júlio Bressane partirem para o exílio. O filme registra a realização de obras experimentais feitas por diretores, produtores, artistas e seus amigos.

Signo do Caos 80min, COR/PB, 2003 Direção, produção e roteiro: Rogério Sganzerla. Sinopse: Chega na alfândega do Rio de Janeiro uma carga cinematográfica, que precisa ser analisada pelo serviço de censura do governo. O responsável pela análise é o Dr. Amnésio, que impõe sua falta de ideias aos funcionários do local, que se divertem mutilando um material considerado realista demais. DATA: 26/07 HORÁRIO: 18h30•

Tudo é Brasil (1998) 82min, COR/PB, 1998 Direção e roteiro: Rogérios Sganzerla Sinopse: Semi-documentário que traz a tona a história secreta do filme “It´s All True”, dirigido e rodado no Brasil por Orson Welles, em 1942. Retrata o cotidiano dos negros, o subúrbio carioca, os jangadeiros de Fortaleza e revela o encanto que o cineasta adquiriu ao conhecer a cultura e a criatividade do povo brasileiro. DATA: 28/07 HORÁRIO: 15h•


Rogério Sganzerla

O cinema de Rogério Sganzerla ganhou muitos rótulos ao longo dos anos. Diz-se que ele é polêmico, provocador, experimental, rebelde, anárquico, marginal, transgressor, debochado, sujo, sem limites, caótico, hermético. Uma enxurrada de adjetivos que bem ou mal nos ajudam a lembrar do potencial criativo e transformador de seus filmes. Morto em 9 de janeiro de 2004, o cineasta deixou um legado gigantesco. Seus cerca de trinta filmes – entre curtas, médias e longas-metragens – trataram o Cinema da forma mais cara. Sganzerla buscou revolucionar a linguagem cinematográfica, entendendo que a imagem em movimento possui uma sintaxe própria, que é diferente do teatro ou da literatura.

O seu cinema pode ser colocado ao lado de nomes como os de Glauber Rocha, Jean-Luc Godard, Sergei Eisenstein ou Orson Welles.

Injustamente, porém, Sganzerla esteve quase sempre à margem. Seu primeiro filme chama-se Documentário (1966), um curta-metragem de onze minutos fotografado por ninguém menos que Andréa Tonacci realizador de pelo menos duas obras primas: Bang Bang (1970) e Serras da Desordem (2004). Logo em seguida, Sganzerla lança

O Bandido da Luz Vermelha (1968), filme que o consagra e que é tido até

hoje como uma espécie de ícone acerca da sua carreira.

Por muitos anos Sganzerla alimentou a idéia de fazer uma espécie de continuação do Bandido da Luz Vermelha. Como morreu antes de levar o filme às telas, sua esposa e musa Helena Ignez (ela atuou em diversos de seus filmes) tomou para si a tarefa, realizando com primor o Luz nas Trevas – A Volta do Luz Vermelha, a partir de roteiro original do próprio Sganzerla. O filme teve a co-direção de Ícaro Martins e contou com a presença de Ney Matogrosso e Djin Sganzerla (filha do casal Rogério e Helena) no elenco. O último filme de Rogério Sganzerla, O Signo do Caos, demorou sete anos para ser concluído. Foi finalizado em 2003 e ganhou os prêmios de Melhor Direção e Melhor Montagem no tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Sganzerla, no entanto, não pôde receber os prêmios, pois na época já estava doente. Sganzerla é um dos maiores representantes do Cinema Marginal, movimento paulista que surge entre os anos de 1960 e 1970. Os cineastas da Boca do Lixo, como são conhecidos, passam a realizar filmes mais preocupados em oxigenar a linguagem cinematográfica e contestar costumes da época. No ano de 1970, Rogério Sganzerla se une ao cineasta Júlio Bressane criando a produtora Belair Filmes, onde eles realizaram sete longas-metragens em apenas três meses. São dessa época filmes como Copacabana, Mon Amour e Sem Essa, Aranha.

Outros filmes se seguiram, entre eles Abismu (1977), Nem Tudo É Verdade (1985) e Tudo É Brasil (1998). O cineasta tem ainda uma outra faceta, a de crítico. Aliás, dizem que Sganzerla era o seu melhor crítico cinematográfico. Ele iniciou sua carreira, inclusive, aos quinze anos de idade escrevendo para o jornal Estado de São Paulo. Em um manifesto escrito durante as filmagens do Bandido da Luz Vermelha, Sganzerla explicou o seu cinema:

“Meu filme é um far-west sobre o III Mundo. Isto é, fu-

são e mixagem de vários gêneros. Fiz um filme-soma; (…) Do documentário, a sinceridade (Rossellini); do policial, a violência (Fuller); da comédia, o ritmo anárquico (Sennett, Keaton); do western, a simplificação brutal dos conflitos (Mann). (…) Porque o que eu queria mesmo era fazer um filme mágico e cafajeste cujos personagens fossem sublimes e boçais, onde a estupidez – acima de tudo – revelasse as leis secretas da alma e do corpo subdesenvolvido. (…) Meus personagens são, todos eles, inutilmente boçais – aliás como 80% do cinema brasileiro; desde a estupidez trágica do Corisco à bobagem de Boca de Ouro, passando por Zé do Caixão e pelos párias de Barravento.”


Sessão de Curtas imagem de divulgação

Exibição de curtas-metragens nacionais divididos em sessões temáticas. Os filmes são oriundos de diversos estados brasileiros e muitos deles são premiados em diversos festivais.

Mostra Corpo em Questão

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Os curtas-metragens desta sessão tem o corpo como tema central. O corpo como casa, templo e meio de expressão. São filmes de diferentes épocas, realizados entre os anos de 1988 e 2009. A arquitetura do corpo MG, 2008, doc, COR, 21’ Direção: Marcos Pimentel Frio na barriga SC, 1988, fic, COR, 11’ Direção: Nilson Bhig Villas Boas Pedra Bruta SP, 2009, fic, COR, 8’ Direção, roteiro, direção de produção,

fotografia e montagem: Julia Zakia O pulso RS, 1997, fic, COR, 21’ Direção: José Pedro Goulart O guardador PB, 2007, doc, COR, 8’ Direção, roteiro e fotografia: Diego Benevides De resto SP, 2007, fic, COR, 11’ Direção, roteiro e produção executiva: Daniel Chaia O rito de Ismael Ivo SP, 2004, doc, COR, 11’

Direção, roteiro, produção e fotografia: Ari Cândido Fernandes Saltos SP, 2008, fic, COR, 8’ Direção, roteiro, produção, fotografia e arte: Gregorio Graziosi DATA: 07/07 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC.

Mostra à Deriva Os sete curtas-metragens desta mostra, alguns detentores de importantes prêmios, falam sobre o deslocamento ou a incapacidade de promovê-lo. Seus personagens são espécies de náufragos, às vezes literais, outras vezes não. O velho, o mar e o lago PE, 2000, fic, PB, 21’ Direção e roteiro: Camilo Cavalcante Sobre a maré RJ, 2005, fic, COR, 14’ Direção e roteiro: Guile Martins

Náufrago SP, 1998, fic, PB, 19’ Direção, roteiro e produção: Amílcar Monteiro Claro A ilha DF, 2008, fic, COR, 9’ Direção, roteiro, animação, design de personagens e arte: Ale Camargo L’amar SC, 2003, fic, COR, 19’ Direção, produção, arte, montagem e desenho de som: Sandra Alves Por dentro de uma gota d’água

RJ, 2003, fic, COR, 10’ Direção: Felipe Bragança e Marina Meliande Leviatã PE, 1999, fic, COR/PB, 21’ Direção, roteiro, produção e fotografia: Camilo Cavalcante DATA: 04/08 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC.


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Mostra Comédias Contemporâneas Filmes de humor, filmes cômicos. A mostra traz um apanhado diversificado de filmes que tem na comédia uma estratégia de comunicação com o público. Seus temas são muitos, passando da filosofia até a cultura comportamental. Mr. Abrakadabra! BA, 1997, fic, COR, 14’ Direção: José Araripe Jr. Tepê DF, 1999, fic, COR, 19’ Direção: José Eduardo Belmonte

Negócio da China MG, 1995, fic, COR, 11’

Direção: João Vargas Célia e Rosita RJ, 2000, fic, COR, 15’ Direção: Gisella de Mello Maridos, amantes e pisantes RJ, 2008, fic, COR, 12’ Direção, roteiro e produção: Ângelo Delfanti

Lápide SP, 1997, fic, COR, 17’ Direção e montagem: Paulo Morelli DATA: 01/09 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC.

Os filmes que eu não fiz MG, 2008, fic, COR, 18’ Direção, narração e montagem: Gilberto Scarpa

Mostra Adolescer A adolescência esteve por muito tempo longe das telas. Nos últimos anos, entretanto, mais e mais filmes começam a retratá-la. Os seis curtas desta mostra lidam, cada um à sua maneira, desta fase de força e transição.

Eu e crocodilos SP, 2008, fic, COR, 17’

Tori SP, 2006, fic, COR, 17’ Direção: Andréa Midori Simão e Quelany Vicente

Dois tons SP, 2005, fic, COR, 16’ Direção, roteiro e produção executiva: Caetano Gottardi

Dez elefantes RJ, 2008, fic, COR, 15’ Direção, roteiro e montagem: Eva Randolph

Nº 27 PE, 2008, fic, COR, 21’ Direção, roteiro e montagem: Marcelo Lordello

Espalhadas pelo ar SP, 2007, fic, COR, 15’ Direção: Vera Egito

DATA: 29/09 HORÁRIO: 15h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC.


O Decálogo Krzysztof Kieslowski é um dos mais importantes cineastas do século XX.

Sua filmografia, extensa, tem como ponto de intersecção um olhar humanista acerca de seus personagens. Sua obra é carregada com tintas existencialistas, o que o coloca ao lado de cineastas como o sueco Igmar Bergman e o russo Andrei Tarkovsky.

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Grande parte do público lembrará dos filmes A Liberdade É Azul, A Igualdade É Branca e A Fraternidade É Vermelha. Juntos, esses filmes compõem a Trilogia das Cores e é, até hoje, o cartão de visitas do diretor polonês.

O Decálogo, obra que será exibida na íntegra na sala Cine Pensamento (veja a programação) permaneceu por vários anos sem lançamento em vídeo. Trata-se de uma série de dez episódios produzida para a TV polonesa e veiculada em 1989. É uma série, mas poderia ser considerada também um único filme. Um filme de dez horas.

O Decálogo também não é didático no seu diálogo com o texto religioso. Os episódios, por exemplo, não são titulados, apenas numerados. E não há neles uma moralidade cristã.

Os dez filmes se passam em um condomínio de Varsóvia. Assim, seus principais personagens são moradores de um mesmo ambiente geográfico, o que sugere uma imersão de câmera e espectador em um universo restrito, mas que por toda a sua pluralidade é capaz de falar sobre cada um de nós. Episódios I e II DATA: 10/07 HORÁRIO: 18h30 Episódios III e IV DATA: 11/07 HORÁRIO: 18h30 Episódios V e VI DATA: 12/07 HORÁRIO: 18h30 Episódios VII e VIII DATA: 13/07 HORÁRIO: 18h30 Episódios IX e X DATA: 14/07 HORÁRIO: 15h30 Todos os episódios serão exibidos no Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de antecedência no SAC.

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Cada episódio do Decálogo é baseado em um dos dez mandamentos. Mas engana-se quem pensar que trata-se de uma obra religiosa. Ao contrário, Kieslowski está muito mais preocupado com a investigação da fragilidade humana, e não do que é sagrado.

Embora os episódios tenham sido veiculados primeiramente apenas na TV, dois deles foram remontados para serem exibidos como filmes de longa-metragem. No Brasil, eles foram distribuídos com os títulos Não Matarás e Não Amarás, tornando-se fragmentos isolados do projeto.


Curso: Anos 70 – Cinema Americano em Transformação Com Sérgio Alpendre Os anos 1970 foram uma época de rebeldia e contestação. O cinema norte-americano assistia ao aparecimento de uma nova geração de cineastas, influenciados por figuras como Jean-Luc Godard, Federico Fellini ou François Truffaut. Nomes como Michael Cimino, Francis Ford Coppola ou Roger Corman inventaram um novo estilo de cinema que rejeitava as fórmulas gastas dos grandes estúdios. Por meio de aulas baseadas em exibições de trechos de filmes, o curso pretende debruçar-se sobre a análise das transformações trazidas ao cinema neste período. Sérgio Alpendre fundou e editou a Revsita Paisà. Foi redator da Contracampo, além de colaborador da Bravo! e da MOVIE. Ministra oficinas de crítica cinematográfica e cursos de cinema em diversas cidades do Brasil. Atualmente é colaborador do UOL cinema – Universo Online SA e colaborador do Guia da Folha (livros, discos, filmes) da Empresa Folha da Manhã, e ainda edita da Revista Interlúdio DATA: 31/07, 01/08, 02/08 e 03/08 HORÁRIO: 18h30 às 21h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: R$ 10 para comerciários, estudantes e idosos e R$ 20 para usuários.

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Mostra Nelson Rodrigues Em homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues, dois clássicos do cinema nacional serão exibidos na sala Cinepensamento. São os filmes O Beijo no Asfalto, de Bruno Barreto, e Bonitinha mas Ordinária, de J. P. de Carvalho. Ambos os filmes são baseados em peças teatrais de sua autoria.

DATA: 16/08 HORÁRIO: 18h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de atecedência no SAC.

Bonitinha mas ordinária 101 min, PB, 1963 Direção: J. P. de Carvalho. Roteiro: Jece Valadão Sinopse: Edgard é um rapaz simples que vive um dilema. É apaixonado por sua vizinha, moça humilde como ele, mas recebe a proposta de ganhar um bom dinheiro para se casar com a filha de seu patrão, uma garota ousada que foi estuprada por cinco homens

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O Beijo no Asfalto, 80 min, COR, 1981 Direção: Bruno Barreto. Roteiro: Doc Comparato Sinopse: Um desconhecido é morto ao ser atropelado por um ônibus e, agonizante, pede a um bancário que lhe de um beijo na boca. Este gesto é transformado em escândalo pela imprensa sensacionalista e o homem que cometeu o “crime” de beijar um agonizante passa a ser alvo de preconceito popular e também a ser investigado pela

polícia, que começa a supor que o acidente tenha sido um assassinato. DATA: 15/08 HORÁRIO: 18h30 LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito. É necessário retirar o bilhete de acesso, liberado com uma hora de atecedência no SAC.

Mostra: o PISA e as Culturas da Educação

A partir da aproximação real de personagens que estão diretamente envolvidos com o processo educativo, constrói-se o contexto político, histórico, social e cultural de cada uma destas localidade, colhendo depoimentos e análises de alunos, professores, pais e especialistas. Esta é a dinâmica da série documental Destino: Educação, produzido pelo Canal Futura

e exibido gratuitamente no Sesc Paço da Liberdade para inspirar um novo pensamento a respeito da educação com base nas experiências de cada cultura, integrando distintas sociedades e os valores que as consolidam. Com o objetivo de provocar reflexão por meio de um olhar internacional, descartando fórmulas prontas para a melhoria da qualidade do ensino, questiona-se: por que os sistemas educacionais desses países estão entre os melhores do mundo? Um paralelo com o Brasil é traçado e discussões após as exibições são realizadas para se aprofundar o conteúdo apresentado e considerar pontos de vista complementares.

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O PISA, Programa Internacional de Avaliação de Alunos, é um método de avaliação da educação empregado em diferentes países do mundo por meio do desempenho de seus estudantes. O que a Coreia do Sul, Canadá, Chile, Finlândia e a província de Xangai, na China, têm em comum? E qual a singularidade de cada um destes países?

Datas: toda terça-feira de setembro e outubro Países apresentados: Xangai, Finlândia, Chile, Coreia do Sul, Canadá, Brasil Horário: 19h Local: Sala Cinepensamento (2º piso) Gratuito, 56 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente. * Necessário a apresentação do Cartão do Cliente SESC Paraná nas inscrições deste evento.


Memória Rua São Francisco “Uma cidade não conta o seu passado: ela o contém” (Ítalo Calvino)

centro Histórico - Boletim da Casa Romário Martins

No último mês de maio iniciou-se um projeto de revitalização de parte da Rua São Francisco, coração do Largo da Ordem, na quadra situada entre a Riachuelo e a Barão do Rio Branco. Atendendo às reivindicações dos comerciantes locais, o plano, proposto pelo SEBRAE/PR, tem por objetivo criar uma espécie de circuito gastronômico, e terá como preocupação, dentre outras ações, o embelezamento dos espaços, o melhoramento das calçadas e a diminuição dos estacionamentos, a fim de incentivar a circulação de pessoas e fomentar o comércio local. Além disso, parte da calçada histórica, feita de grandes blocos de basalto negro, será preservada.

vila. Entre eles, a ordem de continuar as ruas já principiadas, alinhá-las, construir casas e abrir espaços somente com a supervisão da Câmara Municipal. Entre 1737 e 1746, duas das principais igrejas da cidade foram construídas na rua: a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco e a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. Esta última, inclusive, foi pensada por e para escravos, que a utilizavam como espaço de realização de rituais religiosos e de convivência separado dos senhores, fato demonstrativo das relações sociais no antigo regime. Com a abolição da escravatura, a igreja perdeu sua razão original de ser, transformando-se em espaço aberto a todos.

A rua, parte importante do Setor Histórico, teve seu início nos primórdios da ocupação do território curitibano. Sua história se confunde com a própria história da cidade. Da construção da igreja matriz, em meados do século XVII, na atual Praça Tiradentes a cidade se irradiou. Seus becos, ruas e caminhos foram moldados de acordo com as delimitações da praça, já que ela era espaço por excelência do convívio social. Conforme Edilberto Trevisan, a vila, em seu princípio, tendia a subir para o norte, acompanhando o empuxo do povoamento rural (entre os territórios do Barigui, Conceição e Passaúna). A atual São Francisco surgiu como uma consequência natural dessa tendência, que podemos observar por seu caminho tortuoso.

Durante todo o século XVIII e boa parte do XIX, a rua se tornou um dos principais pontos do comércio da região, local para onde os colonos do entorno vinham, de carroça, oferecer produtos como hortaliças, ovos, carnes, entre outros. Além disso, a passagem dos tropeiros – que paravam no local para dar de beber aos cavalos e mulas – caracterizava-o como um dos mais movimentados da cidade. Assim mesmo, a Curitiba do início do XIX era ainda calma, se comparada a outras cidades. Em visita ao Brasil, no ano de 1820, o viajante francês August de Saint-Hillaire fez uma descrição de uma cidade ainda pacata e tímida, com “ruas [...] largas e quasi regulares. Algumas foram inteiramente calçadas, outras o são unicamente na frente das casas...”.

Chamada originalmente de Rua do Fogo, o espaço surgiu de maneira desordenada, e foi aos poucos ganhando sua configuração atual. Em 1721, quando da visita do Ouvidor Pardinho para o local, provimentos, ou seja, ordenamentos, foram criados para organizar a iniciante

Conforme a cidade foi crescendo, o poder público foi tentando ordenar a ocupação urbana – muitas vezes, porém, sem sucesso. Apesar das posturas e códigos que davam o tom das construções e demais orientações para o espaço urbano, algumas ruas continuavam deso-

cupadas, ou ocupadas de maneira desigual. Esse preenchimento dos espaços seria lento e desordenado até o fim do século, quando, com a chegada dos primeiros imigrantes, vindos primeiramente da Europa e depois de outras partes do globo, Curitiba teria um crescimento rápido e visível. A arquitetura das edificações da região também viria a se modificar com a influência de diferentes estilos. Por um tempo a rua abrigou o Hospício dos padres de São Francisco das Chagas, tendo, por isso, ganhado o nome de Rua do Hospício. Teve, também, outros nomes temporários, como Rua do Riachuelo, da Igreja da Ordem, do Terço. Posteriormente, adquiriu sua atual denominação, já em 1871, por conta da Igreja da Ordem Terceira de São Francisco das Chagas, que também “emprestou” seu nome ao Largo Coronel Enéas, conhecido popularmente como Largo da Ordem. No início do século XX, a gestão do prefeito Cândido de Abreu, marcada por melhoramentos e modernizações na cidade, trouxe as primeiras ampliações no centro histórico. Havia uma preocupação sobretudo com os espaços vazios e com as construções baixas e feias. Neste contexto de crescimento, as primeiras calçadas com motivos temáticos, como pinhão e pinheiro, seriam criadas na década de 1920, na esteira do Movimento Paranista impetrado pelo jornalista e historiador Romário Martins. Apesar de sua importância histórica, o espaço só passou a ser considerado ponto de interesse de preservação a partir da década de 1970. Era


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um momento em que já havia várias reclamações sobre o descaso, o péssimo estado de conservação de alguns edifícios, a marginalização e a violência. Pensando no potencial do espaço, inclusive como ponto turístico – visto que na cidade havia poucos, a prefeitura iniciou, então, um Plano de Revitalização do Setor Histórico que contemplava o melhoramento dos espaços, o tombamento e restauração dos prédios históricos, limitações de seus usos e, por fim, a transformação do lugar em espaço de encontro e circulação de pedestres. Deste modo, as velhas quitandas e peixarias, que ocupavam os prédios históricos de maneira descuidada e irregular, deram lugar a centros culturais, galerias de artes, bares e casas de shows, incentivando a vida cultural curitibana. A chegada da Feira do Largo (1973), outrora realizada na Praça Zacarias, transformaria definitivamente a paisagem em um dos mais importantes pontos turísticos da cidade. Hoje a rua abriga importantes pontos históricos e turísticos da cidade, de diferentes estilos arquitetônicos, tais como a Casa Romário Martins, o Memorial de Curitiba, a Feira do Largo, as igrejas do Rosário e da Ordem, além de espaços de artesanato, gastronomia, shows, entre outros. Fontes (Acervo Casa da Memória): Estado do Paraná. 08/07/1976. Diário do Paraná. 17/11/1976. Diário do Paraná. Março de 1977. Gazeta do Povo. 21/12/1979. O Estado do Paraná. 17/07/1985. Revista Intuição. Novembro de 1992. Gazeta do Povo. 18/03/2008. Gazeta do Povo. 05/11/2010. Referências bibliográficas: BOSCHILIA, Roseli. Cores da cidade: Riachuelo e Generoso Marques. Boletim Casa Romário Martins. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 23, n. 110, mar. 1996. CIFFONI, Ana Lúcia; SUTIL, Marcelo Saldanha; BARACHO, Maria Luiza Gonçalves. Centro histórico: espaços do passado e do presente. Boletim Casa Romário

Calçadão da XV – 40 anos Há 40 anos, mais precisamente numa sexta-feira, dia 19 de maio de 1972, a Rua XV de Novembro foi fechada e transformada em calçadão. A iniciativa, comandada pelo arquiteto Abrão Assad em parceria com o IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), aparecia como alternativa aos congestionamentos no centro da cidade, que estavam tornando o trânsito insuportável. A ideia – inovadora e ousada –, partia do princípio que uma rua só de pedestres iria descongestionar a via, espalhando o movimento dos carros para outras e, ainda por cima, transformar o espaço em um local de convívio social. De acordo com Assad, a verificação que ir a pé de um trecho a outro da rua levava menos tempo que ir de carro, e a necessidade de reafirmar a via pública também como espaço de encontro e convivência social, levou a prefeitura a concretizar esse projeto. Entretanto, o que parecia ser solução era visto por moradores mais antigos e comerciantes como um problema. Considerava-se que o comércio na região iria acabar e que, além disso, o fechamento não me-

Martins. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 30, n. 130, mar. 2008. MARTINS, Romário. Povoamento do litoral e do planalto. In: História do Paraná. Coleção Farol do Saber. Curitiba: Travessa dos Editores, 1995. pp. 241-262. SUTIL, Marcelo Saldanha; BARACHO, Maria Luiza Gonçalves. O acervo Arthur Wischral: documentos de um olhar. Boletim Casa Romário Martins. Curitiba: Fundação Cultural de Curitiba, v. 31, n. 134, abr. 2007. TREVISAN, Edilberto. O centro histórico

lhoraria o trânsito. A XV – então a principal artéria da cidade – se caracterizava por ser um espaço de comércio intenso, com algumas das principais lojas, restaurantes, bancos e cinemas da cidade. Além disso, era o local por excelência da antiga prática curitibana do footing – o passeio, de carro ou a pé, de diversas pessoas, em sua maioria jovens, que circulavam num ir e vir pela rua com o intuito de se distrair e também de conhecer novas pessoas e paquerar. Nesse sentido, a escolha de fechar a via na véspera de um final de semana não foi casual – evitaria possíveis recursos judiciais, que pudessem paralisar as obras. Aproveitou-se, do mesmo modo, as obras que já vinham ocorrendo no local, por conta da Companhia de Energia e Águas, que já haviam fechado alguns trechos para passagem, facilitando assim o trabalho. Assim mesmo, alguns comerciantes chegaram a fazer uma petição, pela a paralisação dos trabalhos. A polêmica foi tanta que o prefeito da época, Jaime Lerner, teve que ir de loja em loja explicar o projeto. A imprensa também se mostrava dividida quanto à trans-

de Curitiba: sua formação, tentativa de localização de seus moradores. Curitiba: Gráfica Vicentina, 1996.


formação do local. Apesar da oposição às obras, sempre feitas à noite, após o horário comercial, foram aceleradas. O tempo, que no projeto inicial previa meses, foi encurtado para dias: em cerca de 72 horas um trecho já estava concluído. Por sua vez, a obra, que inicialmente cobria apenas o espaço entre as ruas Marechal Floriano e Monsenhor Celso, foi ampliada até atingir a Praça Osório (1978). O fechamento inicial não previa um calçadão; entretanto, o desconforto dos pedestres em andar por uma rua asfaltada incentivou a criação do espaço, com os mosaicos em petit-pavé, com temática que relembra o Movimento Paranista do início do século XX. Além da calçada, foram criadas floreiras, também para relembrar um antigo nome da XV – Rua das Flores, ainda da época monárquica. Por isso há quem ainda a conheça por esse nome, seu primeiro, aliás. A reabertura da rua trouxe o embelezamento dos espaços e minou, aos poucos, a desconfiança inicial de comerciantes. Esse processo foi lento, porém: na noite da inauguração, nada menos que dezesseis árvores – que tinham acabado de ser plantadas –

Fontes consultadas (Acervo Casa da Memória): Folha de Londrina, 19 de maio de 1972. Voz do Paraná, 17 de junho de 1972. O Estado do Paraná, 07 de outubro de 1973. Gazeta do Povo, 31 de dezembro de 1976. Diário do Paraná, 17 de maio de 1977. Correio de Notícias, 06 de junho de 1978. O Estado do Paraná, 27 de janeiro de 1980.

foram arrancadas como “protesto”. Ainda em fins da década de 1970 alguns carros circulavam à noite pela rua, mesmo com as proibições. Apesar – felizmente – destes fatos, o calçadão da XV se tornou “a alma” de Curitiba, local de convivência, espaço que abrigou casas comerciais, bares, cafés e cinemas que marcaram época. Primeiro calçadão só para pedestres do país, foi depois copiado em diversas cidades. Teve momentos, espaços e “figuras” épicas. O final do calçadão, conhecido como Boca Maldita, se tornou famoso por ser frequentado por diversos políticos, literatos e jornalistas, transformando aquele pedaço da rua em espaço agitado de conversas e “fofocas”, primeiro lugar para se saber das novidades da vida curitibana. Próxima à Boca Maldita, outro ponto importante da vida cultural da cidade: a Cinelândia, assim chamada porque abrigava diversos cinemas de rua, como o Cine-Theatro Avenida e o Cine Ópera. Naquela época, ir ao cinema era muito diferente de hoje em dia – se caracterizava por todo um ritual, com homens e mulheres bem vestidos, esperando o sinal das salas de cinema tocar, em um aviso do início do filme.

Gazeta do Povo, 18 de fevereiro de 1980. Gazeta do Povo, 09 de abril de 1980. Jornal do Estado, 13 de junho de 1993. Gazeta Mercantil, 02 de julho de 1998. Gazeta do Povo, 1º de julho de 2000. Revista Direção, ano 1, 5º ed., 2001. Gazeta do Povo. 01 de junho de 2005. Demais fontes: CRISTO, Luciana; MIYAKAWA, Nívea. 24 quadros: uma viagem pela Cinelândia curitibana. Curitiba: Travessa dos Editores, 2010. JUSTINO, Adriano. A vitória do pedes-

imagem do website IPPUC.BR

O calçadão da XV, que com as transformações históricas também se modificou, inevitavelmente, perdeu um pouco de seu antigo brilho. Tornou-se uma rua “mais comercial e menos divertida”, nas palavras de alguns de seus saudosistas. Mais perigosa, também. Hoje já não abriga mais tantos espaços culturais, como cafés ou cinemas, sinal visível de uma época em que as pessoas preferem a comodidade e a segurança dos shoppings aos passeios na rua. Entretanto, ainda é ponto obrigatório para turistas e antigos frequentadores, que seguem contando as novidades nos cafés da Boca Maldita, ou fazendo o footing – já não chamado mais desta forma. O que talvez falta ao calçadão é um pouco mais de incentivo, pela volta dos cinemas de rua, pela transformação dos locais em espaços culturais...

tre 40 anos depois. Gazeta do Povo, 20 de maio de 2012. Disponível em: http:// www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania


60


Julho Dia da Semana Domingo Terça

Dia do Mês 01 03

Ação

Espaço

Horário

página

Educação Patrimonial

SESC Paço da Liberdade

14h

p.05

Grupo de Estudos CATATAU

Ateliê Pedagógico

19h

p.29

Quarta

04

Projeto Música no Café – L.O. Trio

Café do Paço

18h

p.22

Quinta

05

Concertos Sala de Atos – Show Lançamento do CD “Bosquejo”

Sala de Atos

20h

p.17

Sexta

06

Sábado

07

Domingo

08

Segunda

09

Terça

Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

10

11

12

13

14

Filmclub Instituto Goethe - Adormecido

Cinepensamento

18h30

p.49

Olhar noturno

Café do Paço

20h

p.38

Oficina de Fotomontagem

Lab. Artes Eletrônicas

09h

p.43

Um bom dia

Café do Paço

10h30

p.38

Sábado no Paço

Praça Generoso Marques

11h

p.09

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

14h

p.43

Sessão de Curtas – Mostra Corpo em Questão

Cinepensamento

15h30

p.52

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

O Decálogo – Episódios I e II

Cinepensamento

18h30

p.54

Bate-papo exposição Orgânico

Sala de Atos

19h

p.40

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

Encontro de redes sociais aplicado ao trabalho

Centro de informação digital

17h

p.14

Projeto Música no Café – Duo Teixeira Santos

Café do Paço

18h

p.22

O Decálogo – Episódios III e IV

Cinepensamento

18h30

p.54

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Ciclo de cultura, educação, inovação e acesso

Sala de Atos Lab. Artes Eletrônicas

19h 15h30

p.12 p.46

Oficina de Animaludics O Decálogo – Episódios V e VI

Cinepensamento

18h30

p.54

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

O Decálogo – Episódios VII e VIII

Cinepensamento

18h30

p.54

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Oficina de Fotomontagem

Lab. Artes Eletrônicas

09h

p.43

Sábado no Paço

Pça Generoso Marques

11h

p.09

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

14h

p.43

O Decálogo – Episódios IX e X

Cinepensamento

15h30

p.54

Domingo

15

Projeto Música no Café – L.O. Trio

Café do Paço

15h

p.22

Segunda

16

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Terça

17

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45 p.29

Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

Domingo

18

19

20

21

22

Grupo de Estudos CATATAU

Ateliê Pedagógico

19h

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Curso - Cultura de Bolso

Sala de aula

19h

p.06 p.20

Concertos Sala de Atos – Show Stilnovisti

Sala de Atos

20h

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45 p.06

Curso - Cultura de Bolso

Sala de aula

19h

Oficina de Animaludics

Lab. Artes Eletrônicas

15h30

p.46

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Mostra Rogério Sganzerla – Luz nas Trevas

Cinepensamento

18h30

p.50

Olhar noturno

Café do Paço

20h

p.38

Oficina de Fotomontagem

Lab. Artes Eletrônicas

09h

p.43

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

14h

p.43

Mostra Rogério Sganzerla – Documentário / O bandido da Luz Vermelha

Cinepensamento

15h

p.50

Mostra Rogério Sganzerla – Quadrinhos no Brasil / Sem Essa, Aranha

Cinepensamento

15h

p.50


Segunda Terça

Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

62

23 24

25

26

27

28

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Mostra Rogério Sganzerla – Viagem e descrição do Rio Guanabara por ocasião da França Antártica / O Abismo

Cinepensamento

18h30

p.50 p.23

Roda de Choro

Café do Paço

19h

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Encontro de redes sociais aplicado ao trabalho

Centro de informação digital

17h

p.14

Projeto Música no Café – L.O. Trio

Café do Paço

18h

p.22

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Palestra - Criando experiências máximas aos clientes

Sala de aula (2º piso)

19h

p.06

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Mostra Rogério Sganzerla – A Miss e o Dinossauro – Bastidores da Belair / Signo do Caos

Cinepensamento

18h30

p.50

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.45

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Lançamento – Pacote de Poesia

Biblioteca

19h

p.29

Concertos na Sala de Atos - Show Edtih Camargo e Leo Fressato

Sala de Atos

20h

p.18

Oficina de Fotomontagem

Lab. Artes Eletrônicas

09h

p.43

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

14h

p.43

Mostra Rogério Sganzerla – Tudo é Brasil

Cinepensamento

15h

p.50

Domingo

29

Exposição Instalações para a Liberdade

Praça Generoso Marques

11h

p.38

Segunda

30

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Terça

31

Oficina de Música Digital para crianças

Lab. Artes Eletrônicas

15h

p.47

Curso: Anos 70 – Cinema Americano em Transformação

Cinepensamento

18h30

p.55

Agosto “O pauloleminski/é um cachorro louco/que deve ser morto/a pau e pedra/a fogo a pique/senão é bem capaz/o filhadaputa/de fazer chover /em nosso piquenique.”LEMINSKI, Paulo. Melhores poemas de Paulo Leminski/seleção Fred Goes, Álvaro Marins - 6ª ed. - São Paulo: Global, 2002. pag 68 Dia da Semana Quarta

Dia do Mês 01

Ação

Espaço

Horário

Encontros de redes sociais aplicadas ao trabalho

Centro de informação digital

17h

Página p.14

Projeto Música no Café – Gabriel Castro

Café do Paço

18h

p.22

Curso: Anos 70 – Cinema Americano em Transformação

Cinepensamento

18h30

p.55

Quinta

02

Curso: Anos 70 – Cinema Americano em Transformação

Cinepensamento

18h30

p.55

sexta

03

Curso: Anos 70 – Cinema Americano em Transformação

Cinepensamento

18h30

p.55

Sábado

04

Oficina de Fotomontagem

Lab. Artes Eletrônicas

09h

p.43

Lançamentos de Livros – Revista Coyote

Livraria

11h

p.34

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

14h

p.43

Sessão de Curtas – Mostra à Deriva

Cinepensamento

15h30

p.52

Domingo

05

Exposição Sala Cândido de Abreu

Sala Cândido de Abreu

11h

p.41

Terça

07

CineSesc Mostras Temáticas – No Tempo das Diligências

Cinepensamento

18h30

p.48

Roda de Choro

Café do Paço

19h

p.23

Grupo de Estudos CATATAU

Ateliê Pedagógico

19h

p.29

Ciclo de comunicação

Cinepensamento

19h

p.13

Concertos Sala de Atos – Tripticum Brasilis – Música Erudita

Sala de Atos

20h

p.18

Quarta

08

Quinta

09

CineSesc Mostras Temáticas – Sem Destino

Cinepensamento

18h30

p.48

Sexta

10

CineSesc Mostras Temáticas – Teatro

Cinepensamento

18h30

p.48

Curso - História e Patrimônio Urbano

Sala de Atos

19h

p.05

Sábado no Paço

Pça Generoso Marques

11h

p.09

Sábado

11

Lançamentos de Livros – Passos Passados

Livraria

11h

p.35

Projeto Música no Café – Gabriel Castro

Café do Paço

15h

p.22

CineSesc Mostras Temáticas – Palestra: Cinema Americano

Cinepensamento

15h30

p.48

Domingo

12

Exposição Sala Cândido de Abreu

Sala Cândido de Abreu

11h

p.41

Terça

14

Educação Patrimonial

Sesc Paço da Liberdade

14h

p.4


Quarta

Quinta

15

16

Encontro de redes sociais aplicado ao trabalho

Centro de informação digital

17h

p.14

Projeto Música no Café – Duo Teixeira Santos

Café do Paço

18h

p.22

Mostra Nelson Rodrigues - O Beijo no Asfalto

Cinepensamento

18h30

p.56

Curso - Cultura de Bolso

Sala de aula

19h

p.06

Mostra Nelson Rodrigues – Bonitinha mas ordinária

Cinepensamento

18h30

p.56

Curso - Cultura de Bolso

Sala de aula

19h

p.06

Sexta

17

Concertos Sala de Atos – Acosta + Alvarez Tango

Sala de Atos

20h

p.19

Sábado Domingo

18 19

Oficina de vídeo para web Música no Café - Duo Teixeira Santos

Laboratório de arte eletrônica Café do Paço

9h30 15h

p.14 p.22

Terça

21

Oficina de blogs e redes sociais

Centro de informação digital

18h

p.14

Grupo de Estudos CATATAU

Ateliê Pedagógico

19h

p.29

Roda de Choro

Café do Paço

19h

p.23

Quarta

22

Música no Café - Duo de Clarinete

Café do Paço

18h

p.23

Quinta

23

Oficina de blogs e redes sociais Filmclub Instituto Goethe – Jerichow

Centro de informação digital Cinepensamento

18h 18h30

p.14 p.49

Autores e Idéias

Sala de Atos

19h

p.30 p.20

Hoje, se vivo, Paulo Leminski completaria 68 anos. Sexta

24

Concertos Sala de Atos – Show Paraguay Purahei

Sala de Atos

20h

Sábado

25

Oficina de vídeo para web

Laboratório de arte eletrônica

9h30

p.14

Café, Leite-Quente e Poesia – Igual X Diferente

Café do Paço

16h

p.28

Domingo

26

Exposição Sala Cândido de Abreu

Sala Cândido de Abreu

11h

p.41

Terça

28

Banho de Lama 2012

Sala de Aula (2º andar)

15h

p.08

Oficina de blogs e redes sociais

Centro de informação digital

18h

p.14

Encontro de redes sociais aplicadas ao trabalho

Centro de informação digital

17h

p.14

Projeto Música no Café – Gabriel Castro

Café do Paço

18h

p.22

Curso de História da Arte

Sala de Atos

19h

p.37

Palestra - Inovação em ação

Sala de aula(2º andar)

19h

p.06

Oficina de blogs e redes sociais

Centro de informação digital

18h

p.14

Quarta

29

Quinta

30

Sexta

31

Lançamento – Pacote de Poesia

Biblioteca

19h

p.29

Café com Ciência com Moacir Gadotti

Sala de Atos

19h

p.04

Ação

Espaço

Horário

Página

Oficina de vídeo para web Oficina de Sketchup

Laboratório de arte eletrônica Lab. Artes Eletrônicas

9h30 13h

p.14 p.45

Projeto Música no Café – Duo de clarinete

Café do Paço

15h

p.23

Setembro Dia da Semana Sábado

Dia do Mês 01

Sessão de Curtas – Mostra Comédias Contemporâneas

Cinepensamento

15h30

p.53

Domingo

02

Exposição Sala Cândido de Abreu

Sala Cândido de Abreu

11h

p.41

Terça

04

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Mostra: O PISA e as Culturas da Educação

Cinepensamento

19h

p.56

Roda de Choro

Café do Paço

19h

p.23

Grupo de Estudos CATATAU

Ateliê Pedagógico

19h

p.29

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Projeto Música no Café – Manchinha Trio

Café do Paço

18h

p.23

Oficina de Robótica

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.46

Curso de História da Arte

Sala de Atos

19h

p.37

Quarta

Quinta

05

06

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Oficina de Videoarte

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.44

Sexta

07

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Domingo

09

Exposição Sala Cândido de Abreu

Sala Cândido de Abreu

11h

p.41

Segunda

10

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

19h30

p.33

Terça

11

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

9h30

p.33

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Mostra: O PISA e as Culturas da Educação

Cinepensamento

19h

p.56

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

19h30

p.33


Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

Terça

12

13

14

15

18

64 Quarta

Quinta

Sexta

Sábado

Terça

Quarta

Quinta Sexta

Sábado

Domingo

19

20

21

22

25

26

27 28

29

30

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

9h30

p.33

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

14h

p.33

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Ciclo de Cultura, Educação, Inovação e Acesso

Sala de Atos

19h

p.12

Projeto Música no Café – Folebaixo Lounge

Café do Paço

18h

p.23

Oficina de Robótica

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.46

Curso de Libras

Sala de Aula

19h

p.05

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

19h30

p.33

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

9h30

p.33

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Banho de Lama 2012

Sala de Aula (2º andar)

15h

p.08

Oficina de Videoarte

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.44

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

19h30

p.33

Semana Literária & Feira do Livro SESC - 2012

Pça Santos Andrade

9h30

p.33

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

16h

p.45

Filmclub Instituto Goethe – Café Muller

Cinepensamento

18h30

p.49

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

19h

p.43

Oficina de Fotografia Digital

Lab. Artes Eletrônicas

09h30

p.44

Sábado no Paço

Pça Generoso Marques

11h

p.09

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

13h

p.45

Projeto Música no Café – Manchinha Trio

Café do Paço

15h

p.23

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Mostra: O PISA e as Culturas da Educação

Cinepensamento

19h

p.56

Grupo de Estudos CATATAU

Ateliê Pedagógico

19h

p.29

Roda de Choro

Sala de Atos

19h

p.23

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Projeto Música no Café – Manchinha Trio

Café do Paço

18h

p.23

Oficina de Robótica

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.46

Curso - Cultura de Bolso

Sala de Aula (2º andar)

19h

p.06

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Oficina de Videoarte

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.44

Curso - História e Patrimônio Urbano

Sala de Atos

19h

p.05

Curso - Cultura de Bolso

Sala de Aula (2º andar)

19h

p.06

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

16h

p.45

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

19h

p.43

Oficina de Fotografia Digital

Lab. Artes Eletrônicas

09h30

p.44

Preguiça, coragem e outros bichos

Livraria

11h

p.35

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

13h

p.45

Projeto Música no Café – Folebaixo Lounge

Café do Paço

15h

p.23

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Mostra: O PISA e as Culturas da Educação

Cinepensamento

19h

p.56

Palestra - Números dizem mais do que você imagina OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (2º andar) Sala de Aula (3º andar)

19h 14h

p.06 p.09

Projeto Música no Café – Folebaixo Lounge

Café do Paço

18h

p.23

Oficina de Robótica

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.46

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Oficina de Videoarte

Lab. Artes Eletrônicas

18h30

p.44

OBAOBÁ: Educação Musical para Professores

Sala de Aula (3º andar)

14h

p.09

Lançamento – Pacote de Poesia

Biblioteca

19h

p.29

Oficina de Edição de Imagens

Lab. Artes Eletrônicas

16h

p.45

Oficina de Ilustração Digital

Lab. Artes Eletrônicas

19h

p.43

Oficina de Fotografia Digital

Lab. Artes Eletrônicas

09h30

p.44

Oficina de Sketchup

Lab. Artes Eletrônicas

13h

p.45

Projeto Música no Café – Duo de clarinete

Café do Paço

15h

p.23

Sessão de Curtas – Mostra Adolescer

Cinepensamento

15h30

p.53

Café, Leite-Quente e Poesia – Dia X Noite

Café do Paço

16h

p.28

Exposição Sala Cândido de Abreu

Sala Cândido de Abreu

11h

p.41


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