FOLHA DE ROSTO
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Comissão de Seleção Palavra da Comissão Técnica de Seleção
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21.
Poesias do 1o ao 10o lugar Tânia Maria Souto Said - Resiliência Osborn de Andrade Barros - Verdes mares Josué Limeira da Silva Júnior - O mágico José Holanda de Lima Neto - Entrevejo Lauro Henrique Catunda da Silva - E por que não acreditar? Iara Clarice Sabino - Acreditar para colher estrelas Ivy Gomide - Quando o poema se escreve Éverlan Stutz - in (versão) Ruy Edmundo Max Lopes dos Reis - Um canto de renascer Maria Carolina de Araújo Gonçalves - Seremos
24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34.
Menção Honrosa Ademir Teixeira de Melo - Acreditar Adolino Silveira Junior - A alma do crescimento Adriana Campos Marinho - Quem acredita cresce Adriane Lima Oliveira - A alma quer flores Afonso Eronilson de Melo - A corrente da crença Ana Carolina Oliveira Martins - Fidalguia sem títulos Ana Fátima dos Santos - A caça prometida Anderson Kleiton de Sousa Moreira - O que você quer ser quando crescer? André Luis dos Santos Índio do Brasil - Quem acredita cresce André Luiz Barbosa da Silva - Um moinho André Telucazu Kondo - É semente o coração
SUMÁRIO
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06. 07.
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35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62.
Andréa Julião Ribeiro Sales - Crenças cotidianas Andréia Regina Terra - Caminheiro Andressa Barichello - Acreditar no afeto é crescer no outro Aparecida Gianello dos Santos - Acreditar antes de tudo Arisson Tavares - O traço na parede Arthur Aprígio Faria Júnior - Árvore da vida Breno Augustho de Souza - O pequeno Bordo Bruno de Oliveira Santos - Cúmplice do crescer Caio Bruno Siqueira de Paula - Gangorra Carlos Carvalho Cavalheiro - Quem acredita cresce Carlos Nathan Sousa Soares - Lição de rumores que a vida esconde Carlos Vinícius Corsi de Lima - Infância Cícero Chaves Lemos Júnior - Ideais em movimento Claudiene Pereira de Oliveira - Perseverança Claudius Vinicius Souza Oliveira - Reação Cleber Leandro Nardeli - Eu vim nascer pra crescer! Conceição de Maria Sousa Santos - Três estações Daniel Perico Graciano - Soneto hexassílabo Daniely Rodrigues Araujo - Atrevimento Danilo Kleber Santos Sales - Multiverso Domingos Fabio dos Santos - Receita para a vida Edivania Oliveira Costa - Contra a corrente Eduarda Isabel Hübbe Pacheco - Disseram-me Eduardo de Almeida Cunha - Vivenciar para transformar Elizangela Oliveira da Costa - Sonhos Fernanda de Souza Valente - Menino da terra Francisco José Monteiro Junqueira Neto - Meu pé de castanha
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SUMÁRIO
63. Francisco Paulo Viana de Vasconcellos - Crescente intuição 65. Gabriel Hidalgo de Melo - A Egrégora do Mundo: quem acredita sempre cresce 66. Gabriel Vieira de Carvalho - Edifício do tempo 67. Gleidson Nascimento da Anunciação - De pequeno até ser grande 68. Guilherme Ferreira Aniceto - Outra primavera 69. Helder Felix de Souza Júnior - Esperança Renovada 70. Hosamis Ramos de Pádua - Existência 71. Iriwelton Caetano de Moura - 100% Algodão 72. Isac Teixeira da Silva - Quem acredita cresce 73. Izaias Gabriel de Oliveira - Estava eu como quem acredita 74. Jailton Dulcino Matoso - Fé no verbo crescer! 75. João Elias Antunes de Oliveira - O homem cresce por dentro 76. Jonatas de Souza Cardoso - Ecos de esperança 77. José Ariosto de Oliveira Filho - O voo 78. José Erialdo Pereira da Silva - Ser tão esperançoso 79. José Eugênio Borges de Almeida - Abstinência 80. José Lopes Assunção - Quem acredita cresce 81. Joseane Aparecida Nogaroto - Tamanduá-mirim 82. Josemar dos Santos Ferreira - O bem que desenvolve cada dia 83. Jozi Patrícia Schuck - Menino Doutor 85. Laura dos Santos Pires - Fé 86. Leda Alvares Becker - Resoluções 87. Leide Daiane Nogueira Santos - Ouça! 88. Leonardo Barcelos Vieira - Retiro–me 89. Leonardo de Oliveira Cruz - Crise 90. Leonardo Silva Lemos da Costa - Vontade, genitora da Pátria 91. Levy Timbira dos Anjos Dias - “Crescem cidades lindas” “Porque... Quem acredita cresce”
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92. 93. 94. 95. 96. 97. 98. 99. 100. 101. 102. 103. 105. 106. 107. 108. 109. 110. 111. 112. 113. 114. 115. 116. 117.
Luiz Eduardo de Carvalho - Quem acredita, cresce Marcelo Basso Ribeiro - Despertar Marcelo Dakí - Renatinho Marcelo Renan Oliveira de Souza - Apanhador de Nuvens Márcio Dison da Silva - Um sonho Maria Clara Macedo Porto - Crescer... Maria de Fátima Lucena de Oliveira Totoli - Receptor da palavra Maria Joana Caixeta - Sonho nuvem Mariana Helena de Jesus - Dragão da Esperança Marlene Naves Chiepe - SuperAÇÃO Natália Gabriela Boratti - Quem acredita cresce Paulino Sales Abranches - A escada do sucesso Paulo Cezar Tórtora - Soneto da perseverança Paulo Emílio Azevedo - Lacan, Freud, Benjamin Button etc Paulo Esdras Oliveira da Silva Júnior - Quem acredita cresce Perpétua Conceição da Cunha - Viver da terra Reginaldo Costa de Albuquerque - Pedrinhas Ricardo Jorge Pocinho e Silva - Quem acredita cresce Sara Regina Albuquerque França - O menino-pipa Thaís Parreira do Amaral - Urbano Thaynara Cristina Silva - Efeito colateral Tiago de Oliveira Quingosta de Sousa - Faith Vinícius Souza Figueredo - O último conselho Wellyna Gonçalves Jucá - Um canto à nova Era! Weslley Moreira de Almeida - Fera
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Resiliência 1o Lugar
Quando a vida me disse: — NÃO! Eu disse: — Veremos! Vesti meu escudo de fé E finquei pé
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Quando a vida pagou pra ver Apostei mais alto Joguei todas as fichas na mesa E mandei rodar a roleta Quando a vida puxou meu tapete Levantei bandeiras Fui pro batente E desafinei o coro dos contentes Quando a vida estilhaçou meu espelho Pude ver minha alma Juntei os cacos E fiz um belo mosaico
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Quando a vida rasgou meu sonho Eu remendei o tecido E nele fiz bordados De seres alados Quando a vida me encerrou num casulo Virei borboleta Bebi o néctar das flores E me vesti de cores Quando a vida descompassou Eu saí pra dançar E me esbaldei num samba Ao lado de gente bamba Quando construí escadas para alcançar as estrelas A vida, capitulada e feliz, Aliou-se a mim E me disse: — SIM! Tânia Maria Souto Said Teresina - PI
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Verdes mares 2o Lugar
Sem malícia e maldade O cearense é fortaleza. Enfrenta a dificuldade Com alegria e destreza. Se não cresce na riqueza, Mas alegria não lhe falta. Desdenha de sua pobreza Com humor sempre em alta. No sertão tem o vaqueiro E no litoral o jangadeiro, Exemplos de nossa cultura. Ainda tem o humorista Pra curtir com o sulista, Com sarcasmo e agrura.
Terra da luz, terra do sol de Alencar, Vou refestelar em teus verdes mares, Sentir a leve brisa de tua Beira Mar E desfraldar teus céus e teus mares. Teus filhos jamais fogem à luta. São valentes como Dragão do Mar! Não se curvam em grande labuta, Como a pequena jangada ao mar. Quem em ti confia, meu Ceará, De tua terra certamente colherá O fruto deleitoso do labor que floresce, Sobrepujando o clima inclemente Que assola o povo sobejamente. Quem em ti acredita com certeza cresce!
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Osborn de Andrade Barros Fortaleza - CE
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O mágico 3o Lugar
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O seu terno preto e longo Novidades na cartola. Relógio que conta o tempo, Um disfarce a toda hora. Na vida uma luz floresce E quem acredita cresce Sua mágica, enfim aflora.
A sua varinha mágica É sinal de autoridade. São tantas palavras soltas Em tom de felicidade. No camarim, uma prece, Pois quem acredita cresce Independe da idade.
Até que encontrou o amor Ao olhar para plateia. Embaralhou suas cartas Numa fé quase ateia. Não acreditou que pudesse, Mas quem acredita cresce E enfim, mudou de ideia.
Fez tantos pombos voar Entre lenços multicores. O rosto pintado estava Escondendo suas dores. Uma mão que sobe e desce, Mas quem acredita cresce E aparecem novas cores.
Esse mágico era infeliz Não curava o coração. Não sabia o que era amar, Não inventava uma paixão. Passa o dia e anoitece. Mas quem acredita cresce E esquece a solidão.
Transformou a solidão Com palavras doce mel. Fez mágica no coração Do inferno foi ao céu. Um dia disse pra mim Minha mágica está no fim E partiu seguindo ao léu. Josué Limeira da Silva Júnior Recife - PE
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Entrevejo 4o Lugar
Existe só uma razão para viver: É que viver vale a pena Vale um verso de poema Invade o palco e faz a cena Pra eu poder recomeçar.
Expurga as malhas largas do teu rancor Retoma o alento, por dentro, do dissabor Seja um exemplo de postura e vai com o vento Navegar nesse intento De ser franco vencedor.
Desfaz os nós das minhas entranhas Me ensina as tuas façanhas Tuas feituras, tuas barganhas Pr’eu poder representar.
Punhos cerrados, mas de coração aberto Atrai o dom de todos querer por perto Guardião da vida e de tons angelicais O teu fracasso num sorriso se desfaz.
Enquanto tudo de amargura desfalece Meu coração se arrefece E se orgulha de sabor Pois eu digo, em poesia, a minha prece: Se acredita, faz e cresce Em teu querer ter mais amor.
Mas hoje só de uma coisa eu fico certo: Se acredita, faz e cresce Em teu querer ser sempre mais.
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José Holanda de Lima Neto Maracanaú - CE
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E por que não acreditar? 5o Lugar
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E por que não acreditar Que naquele jardim ainda há de brotar As mais lindas rosas, margaridas e violetas, Que o jovem enamorado há de apanhar
No mundo, por que não acreditar, Que esse amor dos apaixonados há de se espalhar Por onde existe a guerra, o ódio e intolerância, Transformando a tristeza e aflições em agradável bonança
E por que não acreditar Que o coração daquela donzela em descompasso Receberia daquele jardim um pedaço Que materializa o significado do verbo amar
Então quem acredita cresce E quem tem amor, no sorriso resplandece, A felicidade de saber que é a mudança, Inspiração e exemplo de que vale a pena acreditar.
Ah jovens, por que não acreditar, No amor que cresce com os dias Que também se vive dos defeitos e não só das alegrias E fortalece tal amor, em palavras e na simplicidade de um olhar
Lauro Henrique Catunda da Silva Porto Velho - RO
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Acreditar para colher estrelas 6o Lugar
A semente pequenina Perguntava noite e dia: Qual será a minha sina? E ela mesma respondia: Eu tanto vou crescer, Que alcançarei as estrelas, Pois forte e gigante vou ser. O pequeno curumim Perguntava noite e dia: O que o futuro terá para mim? E ele mesmo respondia: Serei um grande cacique, E todos irão me admirar, Pois eu colherei estrelas Para minha aldeia iluminar.
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Porém naquela manhã, Pousa ao lado da semente, Uma bela aracuã. O pássaro sem demora, Pega a pequena semente, E depressa vai embora. Lá vai o pássaro contente, Sobrevoando a floresta, E carregando em seu bico A delicada semente. Mas pensou o passarinho: Essa semente é tão pequena Que comer nem vale a pena! E dando um fino assobio, Solta a pequena semente, Que cai nas mãos do curumim, Que pescava na beira do rio.
O curumim se assustou, Mas ao perceber o presente, Foi até uma clareira na mata, E lá plantou a preciosa semente. O tempo foi passando, ora devagar, Outras vezes com muita pressa. E hoje, nas noites que têm luar, O grande cacique vai à floresta, E sobe no imponente jequitibá, Para colher estrelas.
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Iara Clarice Sabino Guaramirim - SC
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Quando o poema se escreve 7o Lugar
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Rasga o fio do jeans trava a linha desata a costura abre-se a manhã no pouso in parcial as horas seduzem palavras sonolentas novelo deslizado sonho disfarçado tinta derramada o sonho cresceu dentro da menina que acreditou não cabia mais em si encresparam-se as rosas na porta da ventania
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a letra perdida se alinhava o poema se escreve a pausa se cala o dedo se lambe no chocolate da boca o mar se rebela os poros se arrepiam a métrica se desmonta salva-se o poema no oblíquo olhar das estrelas. Ivy Gomide Rio de Janeiro - RJ
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in (versão) 8o Lugar
Coloca tua verdade no pote Tampe-o e peça sorte Coloca tua revolta na arte Quem bate se parte Quem cria volta! Éverlan Stutz Dias d’Ávila - BA
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Um canto de renascer 9o Lugar
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O tempo passou correndo colado nos vendavais Vi que não vinha vendo a prata nos temporais Reli que andava escrevendo a lápide do “aqui jaz” Deixei de pensar em trova que o travo me consumia A tranca da porta nova quando forçada se abria Sessenta de pé na cova e a trava do dia a dia No abraço de minha rede pelo desprezo da cama Traspasso pela parede levado num raio-gama A solidão – minha sede – desperta a morte e me chama E volto em volta da mesa confuso a dizer asneiras Rodízio de língua acesa, um tagarela de feiras Goela de corda tesa – pedradas de baladeiras E a pá do moinho gira e roda até carrapeta A vida em trança de embira e a sorte numa roleta O vai retorna e revira o drama de uma opereta
O entorno de mim suporta o caos de minha loucura A baba na boca torta, a fala fere e tortura Em cada frase que aborta há chaga de queimadura A perna fraca se arrasta pelas ciladas da rua Rascunho de entusiasta, usura de falcatrua A dor – megera e madrasta – sorri de cima da grua O espelho todo se embaça ao refletir meu torpor Um bêbado sem cachaça, a presa do predador Mendigo em banco de praça, a pena do pecador Mas eis que à sombra de um sonho a luz divina me vem Acordo, me recomponho e agora me sinto alguém Os versos que ora componho fazem de mim seu refém Revejo o saber e o crer na paz que o peito oferece Um canto de renascer num campo que já floresce Não há mais vida a perder pois quem acredita cresce. Ruy Edmundo Max Lopes dos Reis Belém - PA
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Seremos 10o Lugar
Como Malala, Quero provocá-los com livros, Quero tirar cabrestos, E provar que estamos vivos.
Como Antônio Conselheiro, Cobrirei de fé os anseios Para que meus iguais Jamais temam os próprios medos.
Como Zumbi, Quebrarei correntes, Para mostrar pra toda gente Que a liberdade é maior que até mesmo a própria casa-grande.
Faremos, nós, Com que aqueles que se acham grandes Sintam-se irrisórios às nossas vontades de crescer. Ascenderemos juntos De meros a muitos, Como nenhum dos heróis citados deixou de padecer.
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Maria Carolina de Araújo Gonçalves Suzano - SP
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Acreditar
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A escuridão da noite não me assusta, acredito em um belo amanhecer. o frio do inverno não desanima, a primavera traz consigo o florescer.
O poeta acredita no seu verso, o violinista em sua melodia, o jardineiro crê no desabrochar e eu também, em um novo dia.
Acredito na semente que planto, de sua germinação há de brotar linda flor, enebriante aroma, doce fruto hei de degustar.
Eis aqui o convite que se faz a acreditar em seus sonhos, busque-os é possível realizar.
Dizem que a humanidade caminha, a passos largos rumo ao fim. Perdeu-se a dimensão do cuidado? Eu tenho fé, não será assim.
Acredite irmão, sonhe é seu mais forte argumento pois aos seus sonhos é você quem sonha e dá alimento.
Quem acredita cresce, quem cresce transforma, minha mente, minha casa, eis que uma corrente se forma.
Acreditar é ter fé, ter fé é viver viver é cuidar e cuidar é crescer. Ademir Teixeira de Melo Ilhéus - BA
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A alma do crescimento Acordar a cada manhã E sentir a brisa no rosto É como receber um presente No qual o aceito com gosto Batalhar a cada dia Para produzir e prosperar É um dever de todos E não o podemos negar Força, trabalho e honestidade Esse deve ser o lema Para transformar as adversidades Em uma vitória plena
Apenas com o suor do povo Constrói-se uma nação honrosa Trabalhando com paixão e afinco Para obter uma vitória grandiosa; Até hoje vivenciamos histórias De fé e persistência intransponíveis De pessoas que vieram ‘’do nada’’ E fizeram coisas incríveis Nesse mundo em que vivemos Só chega lá quem merece Por isso digo sem dúvidas Só quem acredita cresce.
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Adolino Silveira Junior Cruzeiro do Sul - AC
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Quem acredita cresce
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Não fosse eu puramente um louco, com meu absurdo, teria ouvidos pra poder ser surdo a tudo aquilo que eu não pudesse calar. Calado então seguiria como quem de tudo fugia e a verdade a me procurar, portanto, sou louco, ouço o que eu mesmo digo e não digo para te agradar, não chores doce sereia, sai logo, pra te bronzear, o sol está ali na areia, não temas, se te há de queimar.
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A crença é a maré que te leva e nisso só tens uma regra, é crer, é acreditar. Se à corda o teu medo bambeia, enforcas o que o desejo semeia, no chão, não haverás de cravar, o sonho que de ti crepita, é a luz que aos céus se engrandece, pois somente aquele que acredita, é que em tudo vive e em tudo, cresce. Adriana Campos Marinho Curitiba - PR
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A alma quer flores Meu olhar atravessa o tempo com os pés sigo o vento com os braços sou lentidão
Nessa bifurcação vivem as perguntas que dentro apenas soam e ressoam
Dentro de casa um deserto onde a palavra é o sol sigo sem forças para o voo pelas janelas do horizonte
Eu, silêncio, sou esse mistério de dentro para fora que a maioria prefere esconder
Nesse paradoxo também vou com a pressa de dizer nada com a tentação de reter tudo
Eu, palavra, sou essa força de fora para dentro a sentir tudo, e dizer:
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- Quem acredita cresce. Adriane Lima Oliveira Campinas - SP
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A corrente da crença
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A sertaneja planta, por acreditar que vai chover, E chovendo o verde vai aparecer E o verde surgindo os pássaros irão alvorecer. A semente ao cair cresce, por acreditar que vai chover Que vai florescer, Que vai contemplar o amanhecer. O Pássaro canta, por acreditar que chovendo o sertanejo vai semear Que a semente vai arvorecer E que os frutos vão aparecer O sol nasce para que o sertanejo nunca deixe de acreditar A semente nunca deixe de brotar E os pássaros nunca deixem de cantar. Quando a crença no próximo acontece Todos crescem, basta acreditar. Afonso Eronilson de Melo Rio de Janeiro - RJ
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Fidalguia sem títulos Conte-me o teu segredo, velho rico senhor, Moras em terras de fidalgo, Mas conheço teu duro labor Não nasceste em berço de ouro, Porém venceu a cada dia, tropeços e agonias. Veja meu caro senhor, minha afeição por ti, Muitos nobres com títulos, de olhar envaidecido, Não conquistaram sequer a nobreza incandescente Do seu sorriso que clareia, e ilumina a nossa gente. De fartura hoje vive, das riquezas e amor, Seu olhar tão sereno e tranquilo, Alcança os mais pobres vilarejos, Com ternura e calmaria, uma paz no coração Os ajuda sabiamente a realizar os seus desejos.
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Conte-me a sua história, faça-me um pouco feliz, Vivo pobre, abandonado pelos cantos desta cidade, Por mais que eu ande livre e solto, Sinto-me numa prisão sem grade. Jovem rapaz, disse-me o rico senhor, Tu se dizes hoje pobre, eu já fui um pouco mais, De sol minha pele queimada que não pude proteger Na sombra guardei meu coração e isso fez-me viver.
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Preste muita atenção nas palavras deste velho, Nos caminhos desta vida fui peregrino absoluto, Viajante destemido acreditei em um futuro, Acreditar engrandece e quem acredita cresce. Ana Carolina Oliveira Martins Planaltina - DF
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A caça prometida Aos prazeres da caça Aisha se deleitava diariamente: Vestir ajó alinhado na pegada de preta, Procurar um bom emprego, Farejar a oportunidade de crescimento intelectual, Seguir as marcas da carreira profissional Mais produtiva do momento.
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Armar o cerco ideal para as entrevistas escorregadiças, E por fim, Flechar a vaga ofertada Secamente No Mercado do risco. É... a caça prometida Agora abatida em Microempresa. Ainda há de ser reconhecida Por conduzir ao futuro A herança ancestral dos seus mais velhos, Das tranças, rendas, amarrações,... De um caminhar africano Em terras outras, Por vezes, Estereotipado em sua diáspora.
Contudo, trajetória trilhada por irmãs e irmãos de tradição: Mulheres rendeiras, mães de santo, Artesãs e tecelãs. A bênção e licença aos que apontaram as possibilidades: Abdias do Nascimento, Mestre Dimas, Ilê Axé Opô Afonjá. Ilê Axé Iboro Odé, Comunidade Afro Banjoma. Axé ô! É por acreditar e ter fé Que Aisha e tantas irmãs Unidas por alma e causa Praticam a arte da caça todos os dias Criando, Redescobrindo, Atentas em vigília e aguerridas Lutando por seu lugar no mundo. Elas acreditam em todos aqueles Que têm confiança e persistência, Que acreditam e alimentam O crescimento de uma nação Azeviche vitoriosa. Ana Fátima dos Santos Salvador - BA
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O que você quer ser quando crescer? Menino, o que você quer ser, Quando crescer? Senhor, não sei dizer. Vou esperar crescer, Para saber. Mas você não pode esperar, garotinho, senão vai perder tempo. Tem de saber agora, neste momento. Por quê? Se você deixar pra decidir o que vai ser quando crescer depois que crescer, Você vai passar uma boa parte da maioridade sem ser aquilo que desejou ser, E ainda estará correndo atrás de um futuro para você. Bem, senhor, então eu tenho de decidir o que quero ser quando crescer ainda criança, Para chegar à maioridade já sendo aquilo que decidi na infância? Não! Você tem de decidir hoje o que desejará do mundo, Quando não for mais criança, mas adulto, Para que, durante o seu trajeto à maioridade, Busque com todas as forças da sua vontade, Alcançar o que decidiu neste seu presente segundo.
Senhor, acho, então, que se antes de crescer, Eu já deva estar buscando ser, Aquilo que no futuro vou querer, A pergunta que fez está errada. Então, garoto, qual deve ser a empregada? Seria: O que você faz neste momento, Na infância, antes do homem o advento? E daqui a pouco na adolescência, Para onde lhe levarão suas crenças, Para que um pouso tranquilo na fase adulta possa realizar? E eu mesmo, senhor, resposta à pergunta posso dar. Faço minhas as palavras de todas as crianças deste mundo, Pois poucos nos dão voz; somos mudos. Certo de um papel a exercer, Tendo ainda mais Deus a me proteger, Creio que um futuro glorioso descansa no que me virá. Porém, como tudo tem seu tempo, Certamente amanhã será de trabalho, alegrias, mas também lamentos. Por isso lhe digo, Confio em Deus os meus desígnios, E gasto o meu hoje em um eterno brincar.
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Anderson Kleiton de Sousa Moreira Barueri - SP
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Quem acredita cresce
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Quando se é menor, no silêncio do “ser”, o desejo maior, é sempre crescer. A fim de se defender ou por puro querer, o que pretender, logo há de ter. Enquanto se cresce, desafios aparecem, lutando com brio, o resultado é o poderio. Quando crescido, mas não tão vivido, estará fortalecido, por ter aprendido. O maior poderio, por mais que tardio, dos bem-sucedidos, é inovar com o saber; ousar com prazer; revolucionar o viver e triunfar por merecer. Isto posto, acreditar é crescer.
Almejar crescer, que move todo ser, é ambicionar vencer, e deve-se querer, para se arriscar a empreender. Os triunfantes cresceram, ouvindo todo dia, que se vivessem com ousadia, o mundo se abriria. E eles ousaram, e muito conquistaram, porque inovaram, no que acreditavam. Dessa maneira, para ter sucesso na vida, em todas as vias, acreditar é preciso, uma vez que sem isso, nada acontece, nada engrandece, nem mesmo com prece, ao Senhor que se pede, tudo padece. Sendo assim, ouça essa tese: Quem acredita, sempre cresce. André Luis dos Santos Índio do Brasil Rio de Janeiro - RJ
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Um moinho A travessia é dura, Dias de chuva - noites de frio Dias bem quentes - noites sombrias. Nesse caminho confuso, Nessa estrada sem placas, Entre o reto e o obtuso Todos afogam suas mágoas. Com a bota furada, Pisando em barro ou em pedra, Pronto em pé ou na queda, Tiro o melhor na caminhada.
Se encontro uma rocha grande: Serve para descansar. Se encontro um mar: Sou filho de navegante. Se a fome quiser ser minha sombra: Como um pedaço de pão... E se não saciá-la: Posso matar um leão.
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Tudo posso e tenho Se a força não me faltar. Como um moinho de água, Que mesmo se o poço secar, Usa o vento pra roda Nunca parar de girar. André Luiz Barbosa da Silva Crato - CE
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É semente o coração
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É semente o coração Que o peito guarda No miúdo sonho De brotar Mas o eco sempre seco Traz a ladainha “Não dá” É a cerca, o espinho, o precipício É o longo caminho, o pó, a dor É a distância, a solidão, o vício “Não dá” É semente o coração Na árida terra Na pedra
“Não dá” A oração cortada Pelo facão de quem não crê O solo batido O sol abatido “Não dá” É semente o coração Tão somente grão Pequenino Um quase nada Débil partícula De negação “Não dá” Assim
Tentaram enterrar o sonho Só não sabiam Que era semente o coração Que germinou nessa impossível Vontade de acreditar Que apesar Do deserto, do medo e receio Da ameaça, da faca e ferida Do duro chão e da dura lida Sempre dá para crescer... Brotar, florescer, frutificar E mais sementes A este grande mundo dar! Dá. André Telucazu Kondo Jundiaí - SP
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Crenças cotidianas O carro acredita no asfalto Como algo que o ampara A cura acredita na doença Como algo que precisa A dor acredita na reação Como algo que espera Minha cura acredita em sua doença Sua dor em minha reação Mas meu amor não acredita em nada Até que em tua visão Tal crença é criada.
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Andréa Julião Ribeiro Sales Caruaru - PE
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Caminheiro Na tela nasce o risco, Risco se fez rabisco Rabisco já desenhei. Da manhã já se fez dia, No dia amanhecerei; Da força e do esforço, Sobre tudo que acreditei 36
Daquele menino fez-se homem, No homem acreditei, na crença e no desejo Em vencer acreditarei;
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No homem nasceu vontade vontade de ser rei, Rei de seu próprio destino, Do todo que desenhei. Do desenho já se fez caminho caminho que caminharei , Na força do homem-menino, homem que vence o destino Que um dia será rei. Andréia Regina Terra Uberaba - MG
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Acreditar no afeto é crescer no outro Um corpo quando não dói Parece que não pesa; fantasma Etéreo como uma reza Um ectoplasma Um corpo quando não dói Você não o sente trabalhar Na labuta cega O inconsciente a deliberar... Um corpo quando não dói Você não ousa auscultar! O coração bate O estômago processa Os olhos alumiam O peito estufa cercado de vértebras... Eu coçava as costas do velho sob a pele da roupa Quando as minhas unhas escorregaram sem querer para a carne crua dele
Nos acusamos algo Além de pedaços Guardado no dorso O esforço do peito batido Trepidava: Coça mais! Cooooça! Coça ardido!
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Um corpo quando não dói Nem coça É para todos os outros corpos Um corpo resumido Ninguém mais nos roça Ninguém mais nos erotiza sem malícias Por que os anos nos dão couraças, Nos tiram carícias? Andressa Barichello Curitiba - PR
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Acreditar antes de tudo
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Já acreditei em Papai Noel, Coelho da Páscoa, Dona Cegonha e Fada do Dente.
Então, eu cresci... E vi que tudo isso era apenas fantasia. Vai ver, eu só queria ter no que acreditar.
Já acreditei em Bruxa Malvada, Saci-Pererê, e até em Bicho-Papão já acreditei.
Então, eu duvidei... Que crescer era mesmo assim e passei a acreditar, antes de tudo, em mim. Aparecida Gianello dos Santos Martinópolis - SP
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O traço na parede O garoto se olhou no espelho Buscando a fórmula do crescimento Ser um adulto para dar conselho Pois tinha pressa sem discernimento
O menino apenas sorriu Fez mais um risco na parede Fechou os olhos e se mediu Esticou-se sem pensar no aparente
O pai tentou explicar o lógico Contando ao filho que tudo tem seu tempo Disse o contexto morfológico Destacou que o processo é bem lento
Ao abrir os olhos, um susto Deus ouviu sua prece O traço acima da cabeça era uma prova Quem acredita cresce.
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Arisson Tavares Candangolândia - DF
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Árvore da vida
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Para chegar à jabuticabeira um limoeiro de limões bravos uma roseira de rosas pálidas e ervas a roçar.
A fiar-se a criança cresce com medo do que vai viver e do que vai morrer é que a gente amadurece.
Pela rede de finos galhos subi às calhas e aos telhados às muralhas e às batalhas.
Hoje meus sonhos são graúdos servíveis ao paladar e alegre os distribuo aos baldes como jabuticabas.
Ali sozinho enraizei as minhas asas nas nuvens e nas margens.
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Arthur Aprígio Faria Júnior Praia Grande - SP
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O pequeno Bordo As folhas já estão amarelas, um inverno rigoroso está por vir. A jovem e pequena árvore se prepara, pois suas folhas, em breve vão cair. A pequena árvore acredita que vai resistir, ira crescer forte. Acredita que um dia poderá tocar o céu, e apreciar o canto dos pássaros, que voam para o norte.
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O pequeno Bordo, acredita que o inverno é para todos. Mas a primavera e o verão também são. Feliz é a árvore que crê nisso. Breno Augustho de Souza Goiânia - GO
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Cúmplice do crescer
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A brisa de seu sonho rodeou, foi, foi, mas não passou. Que vontade é essa? Chegou e te marcou.
No embarque, deposite, na chegada, hesite.
O sussurro do vento anunciou o tempo. Não se cale, esteja em movimento.
O relógio curou. Você agarrou, Seu sonho cresceu, sua alma venceu.
Abra sua mente. Aqueça seu coração. Para crescer lute, num aperto de mão.
Bruno de Oliveira Santos Lapa - PR
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Gangorra Caí. De uma forma que nunca esperava Sonhos, planos, amores e desavenças Tudo no chão
Subi. Degraus imaginários Amigos inesperados Sol me esfoliando
Sofri. O apoio que dava como certo A tormenta não merecida A queda forçada
Cresci. Instantes necessários Cabeça aberta Autoconhecimento
Senti. A solidão me enganando A madrugada me abraçando Um sufoco por dentro
Na gangorra da vida, aqui estou. Aqui eu vou.
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Caio Bruno Siqueira de Paula São Bernardo do Campo - SP
Decidi. Reagir ao tombo Dar o troco Sorrir de novo
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Quem acredita cresce A gota de água superou o medo E intrépida, saltou da folha da árvore. Logo a gota não era mais uma partícula, Havia formado, com outras gotas, um regato E esse regato correu mundo afora Acreditando em sua potência subjetiva E, encontrando outros regatos, converteu-se Num curso d’água maior, num riacho. E o riacho avançando sempre em frente Acreditou no seu destino, na sua sina E assim, transmutou-se em um rio E o rio caminhou por planaltos e serras
Abriu vales e fez a sua fama, seu sucesso Encontrou-se com o mar e cresceu, Conheceu o mundo, abraçando o globo. Um dia, o calor do sol arrebatou a gota Suspendendo-a ao céu em forma de vapor. Mas a gota não perdera a sua fé. Logo se juntou a outras partículas, Formou extraordinárias nuvens. Até que decidiu que já estava pronta Para refazer todo o caminho Escrevendo sua história e acreditando Na sua capacidade inata de ser mais!
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Carlos Carvalho Cavalheiro Sorocaba - SP
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Lição de rumores que a vida esconde
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Sentada numa cadeira de vime (o corpo nu, a xícara castanholando na ponta dos dedos da mão direita), ela respirava o ar de sua noite apocalíptica.
Recuperou a rigidez das carnes, depositou a porcelana sobre a mesa, virou-se lentamente para a esquerda e avistou o riso da neta num retrato cravado na parede, ao lado da porta.
Com a mão esquerda, acariciava suas madeixas vermelhas, espalhadas sobre a branca penugem dos fios de seu tempo.
Depois, se deu conta de que o destino é um ciclope ambidestro.
Resgatou um oxigênio perdido em seu frágil peito de osso, e tomou, de um só gole, o café que aprendeu a fazer com a avó, há três quartos de século, entre partidas definitivas e manhãs imprevistas.
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Carlos Nathan Sousa Soares São Gonçalo do Piauí - PI
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Infância Por mais pueril que seja, Brincar à tarde em vão, Ainda gosto de cereja, Ainda como pão.
Por possuírem incertezas, Movidos por combustão, Levaram da vida friezas, Comovidos na solidão.
Com a consciência agora me digas, Se de fato não tinhas razão, Apesar de todas as fadigas, Tomar essa decisão.
A vida adulta então peleja, Privar-me desta situação, E o que ela tanto almeja, Teimo a dizer não.
Não sabem da própria leveza, Não sentem o coração, A vida se torna fraqueza, Não importa a formação.
De preservar uma infância, Sendo real ou não, Sendo alegre ou sofrida, Esses tempos que jamais voltarão.
Por mais próximo que esteja, Eu aceitar minha condição, E viver na vida a dureza, Perdido na ilusão.
Antes que tu esqueças, A prazerosa união, Das geleias-cerejas, Entrepassadas pelo pão.
Busco certa destreza, Frente a tanta confusão, Na criança vejo pureza, E fico por hora são.
Sente-se e coma sem pressa, Prenda bem os pés ao chão, Para não desabar após o deleite desta, Perfeita e saborosa refeição.
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Carlos Vinícius Corsi de Lima São Paulo - SP
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Ideais em movimento
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Ideais em movimento, Disformes, mas verticais. Linhas espaciais, Especiais: Para cima! Pra não baixar autoestima, Para estimar-se além mais Faz-se necessário crer Que o ser é você quem faz. Crer para ser, No ser em que crê Pois só parecer Não parece ideal, No instante causal Do florescer inconstante O ser que era antes Não crê no já crido.
Por isso vos digo Que tudo merece Bem mais que uma prece Bem mais que um pedido. O tempo investido Renova, reveste Passando por provas, Provados os testes, Vem a conclusão Que nada em vão. Depois disso então É que tudo aparece, Por isso reflita A frase já dita: Que quem acredita É aquele que cresce. Cícero Chaves Lemos Júnior Caetés - PE
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Perseverança Eu nasci naquele dia Em que a sorte me sorriu, desdentada Numa tarde fria, Tudo parecia tempestade.
Nenhuma dificuldade foi maior Nenhuma dor foi menor Que a minha vontade de vencer Que o meu desejo de crescer.
Nenhum berço de ouro, O vento me balançava, A minha pele era couro Que o sol de longe queimava.
E eu acreditei, E cresci, Hoje tenho mais do que eu sonhei, Hoje sei que venci.
Mas meu sorriso sempre permanecia, E tudo aquilo, de longe parecia Muito mais do que eu merecia, Muito menos do que eu queria.
Nunca pare de lutar. Não dê sorte ao azar, Só consegue ganhar Aquele que nunca para de acreditar.
Eu cresci, Meus pés descalços e empoeirados De esperança vesti Sem nenhum medo pendurado.
Eu nasci naquele dia Em que a sorte me sorriu, desdentada Numa tarde fria, Tudo parecia tempestade.
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Claudiene Pereira de Oliveira Belo Horizonte - MG
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Reação
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Momento de Preocupação Galopante inflação Amedronta o dragão Lembranças, pura assombração, Soberana corrupção Da ética a extirpação É hora de participação. A todos alertar Não devemos nos calar, Nem ansioso, nem devagar, Ser sábio, sobre tudo ponderar,
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Com coragem habilitar Visão e competência destacar, Objetivos e metas traçar. Romper barreiras empreender Mudanças promover No fracasso não padecer Galgar espaço, surpreender, Para o bem viver No peito bater Eu e você, acreditar e crescer. Claudius Vinicius Souza Oliveira Palmas - TO
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Eu vim nascer pra crescer! Por que do amor só se fala e a gente nunca se vê?! Eu vou piar na gaiola, talvez ‘manhã vai chover...
Por que o amor não se sente - a morte é que assiste você... Semente que brota na mente - não tente comer nem pavê!
Por que do amor só se fala, ‘gente não cansa de ler? Se o sabor e ‘olor é d’amora, a gente assiste é ‘TV?!
Por que na lua minguante, o amor não vende CD? Se da vida cada instante a luz do amor faz valer?!
Por que do amor só quem fala, vive pisando em você? Se a hora do ora é agora, pra que tapar com glacê?!
Por que somente a nascente sacia a sede em você? O postal do sol é o poente, a foz também é pra beber!
Por que no amor não se vive, vive cantando você? Porque no sonho que tive, eu vim nascer pra crescer!
Por isso caminhe contente, sem fé nada pode mover Prossiga regando a semente, crescer requer de você!
A hora do ora é agora Eu vim nascer pra vencer!
E a hora do ora é agora! Eu vim nascer pra vencer!
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Cleber Leandro Nardeli Jales - SP
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Três estações ESPERANÇA Tento afagar a gasta palavra esperança para que saia tocando afinando pessoas, lugares. Que o meu esforço de vê-la instrumento, ora violino, ora pequena gaita, vá tecendo esses fios, dessa engenhosa teia que é a vida. 52
CORAGEM Tento cantar a coragem ora com bico de beija-flor, ora com a voz estridente de papagaio, para que cada dia possa enfrentar as tramas, o que de repente grita com força e tem a dura elegância do touro.
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VIDA Tento perceber com o olhar mais demorado que este acúmulo de sentimentos, a luz do sol se confundindo com o abajur lilás do quarto, a memória viva de minha mãe orquestrando flores no seu jardim tão bem cuidado foi o que me fez acreditar nos atalhos, me levando de volta às ruas conhecidas, permitindo mais uma vez que caminhe feito criança pela praça, pelos muros, porque Deus nunca termina. Conceição de Maria Sousa Santos Rio de Janeiro - RJ
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Soneto hexassílabo Quem acredita cresce se crê que arde na terra, que recitada itera, o sol que a tarde desce. Quem acredita tece a sorte que reitera, qual a que não se encerra, no dia que arrefece. Quem crê na dita messe ateia vida à era que à luz do sol floresce. Quem crê na teia austera, que a aurora nova tece, constrói a primavera.
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Daniel Perico Graciano Santa Cruz das Palmeiras - SP
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Atrevimento
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Cada ser que vem ao mundo tem uma missão a cumprir A vida às vezes maltrata, mas é preciso insistir Não se esquive dos amores, não viva em agonia Carregue sempre contigo um pouco de teimosia
Faça chuva ou faça sol, não esqueça quem tu és Jamais deixe o seu chão, sumir diante dos pés Haverá noites sombrias e dias de turbulência Os olhos irão sangrar com o peso da ausência
Respire e siga adiante, é proibido parar Sonhar é o primeiro passo, o segundo é perseverar Não desista de lutar, nem tampouco de viver Acredite que é possível e que irá acontecer
Será porto de partida e cais de muitos navios Muitas vezes pensará que a vida está por um fio Fale pouco, ouça muito, entoe uma canção... Coloque em equilíbrio o coração e a razão
Cuidado com os prazeres que levam à perdição! Há muitas almas sofrendo de “intoxicação” Amigos de mentirinha, festas artificiais Competições desnecessárias, realidades desiguais
Cultive bons sentimentos, aprenda a construir pontes Reviva os bons momentos e amplie os horizontes Arrisque quando puder, assuma as consequências Controle a ansiedade, conserve a eloquência
Não te apresses na largada, um passo de cada vez Conjugue o verbo tentar e pare de usar talvez Coloque a dor no bolso, muna-se de esperança Esteja sempre no ritmo porque bonito é quem dança!
Aproveite a liberdade com uma dose de prudência Cuide de sua saúde e ame a sua existência Dissipe seus medos, seja leve como a neve Como dizia o poeta, o mundo é de quem se atreve! Daniely Rodrigues Araujo Corguinho - MS
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Multiverso Divido-me, pois querem produzir dois de mim e mais dois de você [...] e isso nos impede de sermos um. Todos estamos divididos. O infinito está em nossa frente, mas a fumaça ofusca-nos a visão. O brilho solar é bloqueado, pela cortina de fumaça; Há escuridão total. Uma parte de mim corre pelo chão infértil sobe na árvore seca e vê, no horizonte, um mundo melhor: Rosas a florir, todos a sorrir. Mas um bloqueio separa o mundo de lá do de cá.
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Então, é preciso que os dois de mim os dois de você e os dois de beltranos sejamos seis de um… doze de um […] Porque, só a força da nossa união do nosso amor é capaz desse muro derrubar. E as flores o riso o sol e a imensidão do mundo de lá possam brotar neste mundo de cá.
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Danilo Kleber Santos Sales Lauro de Freitas - BA
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Receita para a vida
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Resmungue menos, ria mais; hesite menos, ouse mais; fale menos, faça mais; pague menos, leve mais; se estresse menos, viva mais e diga mais vezes “eu faço” do que “se eu fizesse”, afinal quem acredita sempre cresce. Domingos Fabio dos Santos Ubatuba - SP
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Contra a corrente Caminhando entre pedras e paus Entre escorpiþes e serpentes. Andando contra o vento Nadando contra a corrente. Tentando escapar duma realidade Que me deixa descontente. Na esperança de dias sempre melhores Caminho sempre em frente.
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Edivania Oliveira Costa Mimoso do Sul - ES
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Disseram-me
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Disseram-me que eu não sou nada Não sabiam, porém, que tudo é questão de ser Realmente não sou, estou Sou apenas livre em estar aqui e agora Acreditando e seguindo a voz do meu coração Disseram-me que eu não sou livre Afirmo, ainda que saibam, que a liberdade de sentir Não é uma permissão que os outros devem conceder Eu sou porque permiti que a minha alma Pudesse ser livre em ser livre Disseram-me que eu não sou capaz Não sabiam, mais uma vez, que a capacidade do outro Não deve ser projetada de acordo com a nossa capacidade
Eu sou e estou capaz de ser o que eu quiser e de sentir De sentir a poesia com tanta verdade De amar a poesia com tanta vontade De libertar a poesia com tanta vida Porque acreditar na própria capacidade É tecer, com ternura, o próprio crescimento Disseram-me que quem acredita demais Acaba por sofrer Digo-lhes que quem acredita Consegue muito mais Consegue crescer sem perder a sua raiz Consegue crescer sendo luz Onde tudo é, inevitavelmente, escuridão. Eduarda Isabel Hübbe Pacheco Araranguá - SC
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Vivenciar para transformar Quem vivencia transforma Cartografa crianças, adultos e idosos Para a natureza proteger e vivenciar, Para crescer forte e gradativamente minucioso, Como o vento buliçoso das folhas a bailar.
Quem vivencia transforma No poder da educação, Que conquista em segundos Um “olhar vagabundo”: Para ser um brasileiro campeão.
Quem vivencia transforma Vivencia cada estação Num pedacinho de chão Majestosa, sintonia do respeito dos lugares: Isso é globalização.
Quem vivencia transforma Na ternura do aconchego de um ninho De um pássaro que aprendeu voar Ah! Que saudades que tenho, Nos leva Brasil - pra onde queira geografizar.
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Eduardo de Almeida Cunha Caxias - MA
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Sonhos O sucesso sussurra em meu ouvido o Fio do seu sorriso, silencioso e brando Bordando rosas em meus planos. O sucesso ecoa no oco do meu coração Espalha cheiro de suor e sumo Rega a saudade repleta de pedras Que o lodo verde abraça sem rumo. 60
O sucesso traz a esperança de novas Flores onde a terra rebola e renova O estrume, o hímen e o ímã da emoção.
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O sucesso impera no meu castelo Rochoso e gélido sob a bruma e O bueiro. O sucesso é o substrato! O tempero. Substantivo concreto. Força que atrai meu ego e ato Ideologia que ilumina o caminho O sucesso sustenta o sonho Faz companhia ao destino. Elizangela Oliveira da Costa Cidade Ocidental - GO
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Menino da terra Menino plantado na terra baixa Não existe sem a bola de orvalho Não existe sem a chuteira d’água Sem a ribeira parda Sem a cerca viva.
Menino com terra na ponta da língua Não persiste em ideia dos outros Não respira o futuro proposto O destino sem gosto A busca sem vista.
Não existe sem a conversa dada Sem a ladeira de sonhos querida Não existe sem a corrida árdua Sem a estrada rasa Sem amor e brisa.
Menino da terra existe fauvista Sem ponto sem linha Menino da terra: a única pista De como fazer um jardim.
Menino que germina em terra roxa Se não desiste por falta de escolha Não desiste por excesso na lida Por carência na vida Por um cisco no olho.
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Menino da terra cresce rapaz Cresce João cresce José Além da lavoura de conformes Além e mais perto daquilo que quer. Fernanda de Souza Valente Belém - PA
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Meu pé de castanha
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No fundo do meu quintal - um pé de castanha. Um pé-queno. Só! Um pé de castanha. Quem o faz visita, não acredita, ri e diz que - não cresce aqui, o pé de castanha;
A possibilidade do mundo, pra lá do muro, o levou a acreditar que deveria crescer para querer Ser!. Ser mais que pé de castanha daquele quintal, ideia que lhe cresceu natural.
Faz que estranha, alguém plantar no fundo do quintal. Só! Um pé de castanha. Não é só um pé de castanha, o pé de castanha: tem nome e sobrenome; endereço e telefone.
Fui-me embora do quintal. Sou maior quele! Lá há agonia: energia que me deprecia o existir. Onde ninguém quer crescer, querer Ser!, meu pé de castanha não quer viver.
No quintal onde viveu meu pé de castanha fiz crescer e querer Ser!, o pé de castanha. Um dia, à noite, cismado com a vida: quis crescer e querer Ser!, além do quintal.
Plantar-me-ei onde há auroras de fazendas. Pr’além dos quintais que me oferecem vendas. Por lá entregar-me-ei a apenas uma sombra: - Da castanheira que sou, divido frutos que dou. Da castanheira que dou, medito frutos que Sou! Francisco José Monteiro Junqueira Neto Volta Grande - MG
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Crescente intuição Somam-se os vértices substanciais da credulidade Passos que se agigantam no viés dos meus pensamentos Procuro o endereço da benquerença Para enviar um invólucro contendo menções positivistas Excluindo de meu convívio a forma jocosa de prosear Ajo com clareza em busca da exatidão Regra que me leva ao topo do acreditar Substancio meus versos para alcançar o patamar desejado Estou querendo encontrar o fiel da balança O otimismo é um dos meus grandes aliados Almejo conjectura para fortalecer minha aliança Invoco até os deuses do além
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Para que eles me possibilitem tomar as rédeas da razão Aferindo conceitos que me encham de esperança Posso afirmar com bastante clareza Imaginativa Convergência de fluentes avanços Conceitos inerentes ao pluralismo Pavimentado na medida exata Sinto-me provido de pura confiança Capaz de proteger um embrião fascinante Sem rodeios e com convicção Sou consciente e dou fé no que escrevo Quem acredita sempre alcança.
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Francisco Paulo Viana de Vasconcellos Capanema - PA
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A Egrégora do Mundo: quem acredita sempre cresce No princípio vazio do mundo Quando apenas o nada reinava Criou-se então neste planeta rotundo Uma Força que a tudo governava
Esta força a nós nunca falha Decerto mesmo pode parecer Mas a Força não nos ganha a batalha Mas nos dá a razão pelo que viver
Esta força era a crença dos homens Foi, é e sempre será Como a alvorada doce dos jovens Em cada consciente mente a ponderar
E dotados de mente inexata Pode nos parecer mesmo insensatez Mas o mundo, querida, é uma grande máquina A ruir nossos sonhos de vez
Quando de melancolia então padecer E o corpo não mais obedecer Lembre, a Força permanecerá Dentro de si mesmo a se esquivar
E, por tudo no mundo, jamais esqueça Como a chama do esquecimento incandesce Que quem não acredita não vive Antes de viver desvanece
Como a egrégora infinita dos deuses Cada pensamento tem seu peso E com o vigor de mil semideuses A sua mente lhe deixará ileso
Quem acredita sempre alcança Quem acredita sempre cresce Quem não acredita sempre balança Mas no equilíbrio do mundo só desce.
Porque o ditado não dito do mundo Diz que quem acredita cresce Mas se o mundo é cruel e imundo? Como a Força a nós aquiesce?
Gabriel Hidalgo de Melo Manaus - AM
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Edifício do tempo Dentro deste silêncio Batido em areia e cimento Edifício em construção. Guardo a flor e o lamento Nas engrenagens do tempo Que faço de habitação. 66
Mas cabe na calmaria A voz daquilo que cala Como dois olhos luzindo? Talvez a noite rasteira Desfaça ou recomponha O que não tem som, Mas sentido.
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Como tua íris castanha, Este silêncio tem voz E soa por descampados, Perpassa léguas em pensamentos, Calado, Como murmúrio do vento. A noite é alta menina, Principia a madrugada, E são tantas vozes rebramindo Nesta boca calada. Gabriel Vieira de Carvalho Salvador - BA
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De pequeno até ser grande De pequeno até ser grande Há uma escada Tantas curvas, tantos desvios: Uma estrada Tantas dúvidas, tantas soluções: Uma virada Tantas regras, muitos “quebra”: Uma cilada Muitos muros, muitos pulos: Várias saltitadas Muitos choros, muitos consolos: Várias amadas Muitos livros, muitos “só risos”: Uma viajada Muitos cansados, poucos derrotados: Uma história a ser contada
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Pouco medo, pouco segredo: Uma grande caçada Tudo na vida vira uma subida Essa é a jornada De pequeno até ser grande Há uma escalada Começa apenas com um degrau Você sobe e... Tchau! Até o infinito de desafios De pequeno até ser enorme O futuro é o presente dentro de uma caixinha Sendo preparado ao seu lado, para ser aberto em um belo dia De pequeno até ser imenso, basta apenas acreditar: sue, escale, se desafie... O “Everest” é o seu lugar.
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Gleidson Nascimento da Anunciação Lauro de Freitas - BA
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Outra primavera
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A estrada é longa, Repleta de curvas. As vistas, já turvas, Podem não saber Mas há esperança Nesta fria era.
A alma que cresce É aquela que sabe Que tudo em si cabe Enquanto souber Cuidar da esperança Que cresce, tal hera.
Crescer não é fácil, Exige trabalho. Eu sei quanto valho, E por que viver, Por isso a esperança Em mim reverbera.
Todo sonho pede Ser acreditado. Aquele ditado: Não há de morrer A tal da esperança No olho da fera.
Há que acreditar No sonho e no amor, E vontade pôr No que se fizer - E sempre esperança Em toda quimera.
Ainda que eu ande No inverno infinito, Ainda acredito Que quando vier Trará esperança Outra primavera! Guilherme Ferreira Aniceto Itajubá - MG
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Esperança Renovada É preciso mais que mãos firmes para que algo extraordinário aconteça. É preciso mais que vontade para versejar longe o Olimpo. Entre naus desgarradas de tormentas vis Flutuam os sonhos tal qual vestígio lis Beijando as gaivotas que bebem sequiosas o mar bravio. É preciso equilíbrio para enfrentar as mudanças E persistência para abraçar as bonanças. Além de fé para acariciar as feridas. Às cegas, Às vezes, nossos planos findam. Dos insucessos perversos que nos verrugam à vontade. Vigiemos o sol dormindo Para cultivarmos a autoestima e arriscarmos um tanto de canto. O medo do fracasso imobiliza os atos. É preciso acreditar no impossível Se quisermos enxergá-lo terno e sério. A ousadia planejada sintoniza todos os planos traçados Com coragem e persistência Porque a vida é fuga Confusa Turva E Surda Mas que cura Se mantivermos o toque de venturas Colorindo os lamentos dos fracassos Diários.
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Ouse os arranjos da vontade Harmonizando-os à coragem. Com pés firmes bem-humorados Permitas que as nuvens te abracem sempre amanhã. Embora haja ínfimos presságios vagos Obstruindo sonhos... Mas sempre haverá um sol detrás do violão cansado. E algemas tentarão cessar os projetos. Depois dos jarros de flores quebrados Haverá o florescer de um quadro azul-prata Abrindo Solenemente Um lago vigiado por três árvores frutíferas Beijadas por montanhas azuis ao longe. Transforme a paisagem tristonha agora E persevere a esperança renovada a cada batalha. Alimente os arcanjos que te esperam. Escutes os sinais da poesia E resgate aquele pássaro deixado na frialdade do ninho. E deixe-o frutificar o sucesso embrulhado Das quimeras que te esperam pacientemente O sorriso sereno de gratidão e paixão Pela a vida agora mais bela.
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Helder Felix de Souza Júnior Fortaleza - CE
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Existência Um corpo para a morada indivisível onde eu sou. Que se preencha do espaço: bolinhas de sabão multicoloridas refletidas nas meninas do tempo.
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De si concebido em ingênuo, risonho assopro; de mim aconchego em hálito quente; aninho em concha, crescendo e em si crendo. Olha, já existo na largueza deste lugar! Hosamis Ramos de Pádua Goiânia - GO
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100% Algodão Via o céu refletido no chão. Menino, magrelo, suado, sonhando; Sujo de barro do jogo de bola. [olha e chora: — Queria ser aquele avião que corta algodão. — Menino toma teu lanche, não demora, Passa na casa da tua vó e deixa um recado pra ela. — Quero ser aquele avião que [vai embora. Entendia que era preciso pegar distância e voar aos poucos, Crescer de altura e não de tamanho. — Para onde vão os aviões? Contava seu sonho. — Você quer ser piloto? — Não, quero ser um passarinho grande de aço. — Que menino teimoso, onde já se viu de carne e osso querer virar uma máquina? — Eu vou ser aquele avião [que retorna.
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Iriwelton Caetano de Moura Maceió - AL
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Quem acredita cresce Tudo é possível àquele que cresce... O visível, coisa que não se esquece. Contudo, do nada a algo se chega. Algo tão presente que se deseja. E veja, invisíveis céus risonhos... Ao acreditar em seus sonhos!
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Isac Teixeira da Silva Olinda - PE
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Estava eu como quem acredita Estava eu ao longo do destino da vida Procurando abrigo, procurando carinho Senti a fome doer em mim, mas o que gerava um arrepio Era ouvir o chorar de meu filho, com fome, com medo e frio
Estava eu ao longo do destino da coragem Rasguei o papel do jornal com vontade Prepare-me a roupa, falei a minha esposa com alegria Uma oportunidade para nós surgia
Estava eu ao longo do destino do casamento Em meio à crise e ao desalento Sentei a chorar na calçada vazia Ao lado de minha esposa com olhar tão desiludido
Estava eu ao longo do destino de tudo Com medo, e humilde sentado na cadeira fria Um jogo de dados com minha vida e de minha família Era um emprego, uma oportunidade que tudo podia mudar Ligar de volta me propuseram, mantive a esperança por minha criança
Estava eu ao longo do destino da rua Ao olhar um jornal caído Trazido pelo vento e esquecido O classificado recolhia aos meus pés Estava eu ao longo do destino da esperança Pensando em minha criança No olhar perdido de minha mulher Procurei meu destino naquele papel
Estava eu ao longo do destino de quem acredita Eu luto, eu venço, não tenho vergonha Hoje eu trabalho, acredito, e tenho esperança Minha esposa e meu filho acreditaram em mim Foi por um jornal simples, com um vento simples que percebi Que o simples é belo, e revela surpresas, basta acreditar Acreditar em si mesmo, para poder alcançar Talvez não aquilo que lhe seja de todo desejo Mas o que lhe faz feliz, para em casa chegar Nos olhos de seu filho olhar e lembrar que O amor mora ali em um simples olhar.
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Izaias Gabriel de Oliveira Governador Valadares - MG
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Fé no verbo crescer!
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Insólito é o poder, Divino é o sonhar, Beleza tem o querer, Força o acreditar. Fé no verbo crescer! Decreto para eternizar.
A cada um seu saber, Inestimável e singular. Acreditar e vencer, Marketing do patamar. Fé no verbo crescer! Permita-se experimentar.
Intrínseco é o convencer, Latente é o desejar. As pedras irão dizer: Avante ou recuar? Fé no verbo crescer! E a vida irá sublimar.
Moeda de ouro é o querer, “Pague Menos” para sonhar. Meta é necessidade do viver. Palavra de ordem: Acreditar. Fé no verbo crescer! Versos para inspirar. Jailton Dulcino Matoso Camaragibe - PE
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O homem cresce por dentro Conhecer as encostas neste mar de cascalho onde proliferam lágrimas e risos de condição humana nesta pequena aventura que recomeça a cada dia. Homem: por dentro a prisão da carne ou a liberdade do grito? E ressurge como os capins o impacto da pedra na fronte. Quisera ser os pastos de bois e pássaros e pragas e conhecer cada pequeno existir cada fuga de carne mínima, cada centímetro de ruptura e colisão, como numa caçada de falcões. O homem por dentro: ser posto no mundo, largado no mundo feito coisa, painel de guerra e fúria. Como ouvir este silêncio escondido sob os ventos do turbilhão? Homem: coração de pedra e carne. Homem: leão, rato, palavra. Desígnios do mundo de terno e gravata.
Conhecer tantas faces dentro da face, qual trama de mar e tinta abjeta, escrevendo as memórias do porão. Uma concepção de paraíso debaixo das pernas do tempo. Bandeiras de derrotas e vitórias crescendo como pendões de milho nos campos minados da solidão. E a palavra homem criando personalidade própria como mosca nascendo do barro: criação! Mas não é só isso: há também a foice recurva, que reclama o pescoço, as notícias de amor e morte vindas de longe, muito longe, pelos fios de cobre, ondas do ar. Receio de dizer quanto ainda resta de homem no dicionário e no zoológico? O homem acredita e cresce na memória dos bichos, nas pegadas da lama, nos dentes da lua, nos ossos da solidão!
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João Elias Antunes de Oliveira Brasília - DF
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Ecos de esperança
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Outrora andei sozinho a chorar Buscava entender o que me afligia Desejava voltar a sonhar Mas em meu íntimo o coração se partia
Ousei novamente sonhar Lutei pelo dom de ser feliz Na penumbra da tristeza evoluí E acreditei no que sempre quis
Por que, ó alma sofres? Aos poucos definha meu ser Por que, ó espírito meu, tu morres? Acaso quer me fazer perecer?
Forjei a espada da fé Em um lutador renasci Permaneci em pé E ao acreditar eu cresci
Mas senti novamente o brotar da esperança Dizendo-me para avançar Me fazendo alegre tal qual uma criança Ousei novamente acreditar
Senhor de minha vida me tornei Meus desejos realizei E em paz pela primeira vez me deitei Sem medo da escuridão Jonatas de Souza Cardoso São Paulo - SP
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O voo Façamos dos espinhos flores, pois eu quero voar. Meu céu é o infinito, independente dos precipícios continuarei a caminhar. A colheita vem da semente, nunca parei de acreditar. Toda vitória tem um início, quem sou eu para duvidar? Obstáculos aparecerão, não serão poucos. E se os obstáculos sou eu quem os faço, sabotado, me trarei de novo. Renascido, voarei mais uma vez. Minhas asas tornaram-se mais leves. Observo melhor depois do cair, só sonhar já não me serve.
Sou a nascente, sou o poente, torrente. Somos maiores quando estamos juntos. Se perguntarem minha idade, tarde? Nunca é tarde nem para a tarde. Nunca é tarde para mudar, muda-te. Acorda-te. Transforma-te. Continua-te. Beba todo o sumo, muda-te. É a melhor maneira de mudar o mundo.
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José Ariosto de Oliveira Filho Fortaleza - CE
Desculpem-me os não vencedores, tenho que dizer. Participar faz parte, mas não nasci para perder. Pode até demorar, reconheço isto. Porém, uma águia quando está desperta, sempre atinge o objetivo.
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Ser tão esperançoso
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Plantei uma semente Em terra seca do nordeste Cultivei o meu sorriso Onde a vida perece.
E sob o sol tão desgastante Na esperança arar a terra E dos olhos deixar cair Uma lágrima que resta.
Senti meus olhos secos No vento quente do agreste Árvore sem ter seiva Caatinga que envelhece.
Então o céu escureceu Depois de ouvir aquela prece E chorou junto comigo A quem acredita e cresce Fez nascer no meu sertão E no solo do nordeste.
Eu vi o solo seco Quando pisei na rachadura Que se espalha pelo chão Fazendo suas curvas.
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José Erialdo Pereira da Silva Eusébio - CE
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Abstinência Desconstruindo realidades obsoletas, consegui reunir fragmentos dispersos pelo tempo, perdidos em espaços pouco habituais e de difícil reconhecimento. Tão pouco sobrou de sanidade aceitável, que o trabalho me pareceu homérico. Como redizer novas realidades sem cair nos mesmos erros? Como tornear espaços não absolutos, impalpáveis? Pegaste-me pela mão e conduziste-me por caminhos desconhecidos, mas de chão firme. Mostraste-me o quão possível pode ser o improvável, o quão provável pode ser o imprevisto. Sem cair em desníveis esperados, prosseguimos um caminho inesperado. Abriste-me o caminho nos desvãos, entre o charco etílico que possuía o meu mais profundo âmago. Desanuviaste minha visão, tiraste-me da obnubilação e alienação perene em que eu vivia, mergulhado em doces mundos irreais. Amparaste meus delírios abstêmios com tua presença e me deste o teu olhar pousado na certeza da minha lucidez. Deste-me teu ombro e colo, para que eu abrigasse minhas inconstâncias, deixando que as minhas negras sombras, desaparecessem na certeza duma cura.
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Deste-me tua crença na afirmação de que os meus restos não cheiravam assim tanto a pântano. Recuperei minha dignidade, recompondo meus esfacelos, construindo um ser real. Depois largaste minha mão e ensinaste-me a caminhar sozinho por entre os sabores e aromas perversos. Não me tiraste as pedras do caminho, apenas me mostraste como não mais tropeçar. Por fim deste-me o teu amor, que me sarou de todas as chagas e abriu meus olhos que deixaram entrar toda a surpresa de dias que não se anunciam. Minha alma foi curada sem as exuberantes cicatrizes queloides, apenas sobraram tênues traços etílicos, sem cheiros de passado. Aprendi a viver com meu mundo dividido entre a realidade concreta e a fácil fuga escapatória para mundos paralelos. Quedou-se a certeza da tua presença perene e o sabor do teu amor presente para sempre.
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José Eugênio Borges de Almeida Maragogi - AL
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Quem acredita cresce
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Para se sobreviver Mergulhado em carestia É trabalhar noite e dia Sem jamais se maldizer Não tá fácil de viver Um homem não desvanece Se o mercado enfraquece Com a fúria da inflação Vamos buscar solução Quem acredita cresce.
A crise em nosso país Conturba a economia É a ditadura fria Infame, cruel, infeliz Todo incapaz se maldiz O empreendedor se enaltece Porém, nunca esmorece Investe, ousa e trabalha Crise nenhuma atrapalha Quem acredita cresce.
Veja que todo mercado Tem buscado sobreviver Para se desenvolver No varejo e atacado Em comércio franqueado Isso também acontece Calma, não se apresse Pois um bom comerciante Acredita, é confiante Quem acredita cresce.
Quem abre qualquer negócio Empresa, lancheteria Bar ou churrascaria Farmácia, tem um consórcio A Pague Menos tem sócio Tá num ramo que conhece E assim se fortalece Crê naquilo que faz Por isso se satisfaz Quem acredita cresce.
Nosso empreendedor É gestor de produção Desenvolve a nação Faz o Brasil provedor Seja no ramo que for Produz receita e floresce Dinamiza, então comece Inovar é um processo Se o alvo é sucesso Quem acredita cresce.
José Lopes Assunção Fortaleza - CE
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Tamanduá-mirim O bebê formiga temia o tamanduá Assim como todos de lá do formigueiro De onde o avistava elegante e encrenqueiro Com um focinho grande pra sentir melhor o cheiro, Remexendo seu subterrâneo habitat. Não vou me deixar intimidar Há de haver o dia, quando adulto e gigante, Em que o boto pra correr feito elefante Que inté capaz nunca mais voltar! Eita, formiga danada de teimosa, Tem coragem, tem capricho e tem prosa! Formiga não cresce não, filho, pode tomar biotônico, pode comer feijão, Há de ser sempre pequeno pra morar no formigueiro Larga de tolice e se esconda o mais fundo que puder Que assim poderá casar, ter filho e ter mulher! E todo dia se olhava no leito do rio pra medir o seu tamanho, Que custava a registrar qualquer novidade, qualquer ganho. Mas ao voltar pra casa, punha duas folhas de coentro na lombar, Feito o enlace, pulava da alta pedra pra ganhar asas Dizia que podia qualquer coisa, qualquer coisa que sonhasse. Eita, formiga danada de teimosa, Tem coragem, tem capricho e tem prosa! Cada dia sumia um parente, Mas jurou que não ficava por isso não
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Que qualquer hora, de repente, Veria lá no rio, um formigão. Seu pai já doente pediu apenas proteção: “– Não pra mim, não à sua mãe, apenas pro teu irmão”. E assim foi pensar no rio, Buscar uma solução, Ficou até tardinha, contrariando a prescrição. Foi então que o bichano o surpreendeu Primeiro arregalou os olhos, Depois arregaçou as mangas E até hoje se conta o que se deu: Espreitado pelo focinho, Esfregou-lhe a folha de coentro, Sabia que o espirro era de acordo com o nariz, Isso lhe fez voar com duas folhas na lombar “– Estava te esperando, é por isso que eu vim, Se sou pequeno? Ora sim! Mas é você que inda é mirim!”. O tamanduá contrariado foi em sua direção, O formiguinha então subiu na pedra de costume, Ergueu os braços, mas não era rendição O sol logo o tornou gigante, um tremendo formigão, O tamanduá que nunca tinha visto fazer gigante de anão, Com o rabo entre as pernas correu gritando em galopada: “Ave Deus, não era lenda não. Salve-se quem puder, que hoje eu vi um formiga-leão!”. Joseane Aparecida Nogaroto Americana - SP
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O bem que desenvolve cada dia
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Nem todo caminho é uma reta Nem toda reta é florida Tem vez que falta água Tem vez que falta comida
Rasteja, mas acredita Não corra se quer voar Quando a lagarta se irrita Borboleta a faz lembrar
Pouco, muito ou demais Viver é apenas um dia
Pouco, muito ou demais Viver é apenas um dia
Vale mesmo tanto assim Seguir tão à mercê? O grão disse que sim Semente sabe o quê
Nasceu a planta no asfalto Cresceu, depois floriu A planta sou eu, é você Que de si não desistiu.
Pouco, muito ou demais Viver é apenas um dia
Josemar dos Santos Ferreira Recife - PE
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Menino Doutor Não vai dar em nada Só pensa em estudar! Já chega de escola Menino, vai trabalhar!
Que ideia sem cabeça Ir para a faculdade, esqueça! Aqui só malandro tem vez Desista! Desista!
Mais um dia, vira a noite Passam os anos, chega o dia Vence o tempo, vence a luta Chegou a sua vez!
Desista! Desista! Que ideia absurda Sonhando de novo? Larga esse livro menino
A luz acesa, papel sobre a mesa Xícara a fumacear, mais um chá? Vai para a cama menino, ora essa Desista! Desista!
Olhe só, será ele? Como pode, assim melhorou Papel na parede pendurou Na porta grande fila formou
Lá vem ele outra vez Com livro na mão E força na oração Desista! Desista!
Vai ele sempre a andar Livros, sonhos, pasta e sono E a gente toda a comentar Desista! Desista!
A gente sempre incentivou Esse menino batalhador Esse é muito trabalhador Faz favor, ajuda-me Doutor!
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Jozi Patrícia Schuck Morro Reuter - RS
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Fé Vejo meus pés sujos da lama seca e grudada Sinto meus olhos inchados do choro desenfreado Ao perceber o tamanho da destruição por aqui. Casas, igrejas, escolas... tudo, tudo foi embora Levado pela enxurrada de lama... e agora? Como ficará você Mariana? Você que era tão bela, tranquila, acolhedora... Como sofro ao ver você assim... Não consigo esconder a dor que do meu peito ecoa! Corri tanto, pulei, cai, escorreguei... fiz de tudo para acudir Mas... perdi mãe, perdi a mulher querida Perdi também meu único filho, que era minha vida... Até agora nenhum sinal de providência! Ninguém socorre, ninguém ajuda Será que um dia isso muda?
Homens verdadeiros, de fé e compaixão Darão um fim a essa devastação? Munido de coragem gigante, voltei pra ver, tentar enxergar Onde era minha casa, Minha roça, meus animais, meu jardim, outrora florido Mas... nada, nada mais restava lá De repente, no meio do barro seco Com alegria e surpresa vi brotando Umas mudas do feijão que plantei lá Isso me fez voltar a ter fé Ter vontade de recomeçar, crescer de novo naquele mesmo lugar Senti forte em meu coração, que quem acredita cresce Com esperança, fé e luta, hei de conseguir, Nem que seja devagarinho... Esse luto superar.
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Laura dos Santos Pires Campo Grande - MS
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Resoluções
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Curvou-se. Colheu todas as intenções semeadas uma a uma a cada nova estação. Transformou-as em ramos de flechas, grandes, miúdas, curvas, pontiagudas e retas. Buquê de setas coloridas enlaçadas com fita determinação. Dispôs o feixe no altar dentro do próprio peito alargado onde a certeza, súbito, aflorou: veria crescer o projeto seu, misto de sonho, fé e raízes entrelaçados num só abraço de terra bem adubada. Leda Alvares Becker Porto Alegre - RS
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Ouça! Na página em branco do amanhã Há sonhos em silêncio Que precisam mais do que um simples querer Para transpor a montanha Surgir, bradar e florescer Ouça! Eles precisam de mais.... Bem mais!!! Pois querer não é suficiente É preciso lutar É preciso crer Para ouvir, realizar... E crescer! Mesmo que a caminhada seja longa Ouça!
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A voz do coração deve persistir na crença E seguir na melodia da canção Afinal, já dizia o poeta: “Quem acredita sempre alcança” E mais outra vez Ouça! A paráfrase da vida está em crer para ver... ....Crer para ter! Crer de novo, crer sempre!!! Pois quem acredita cresce E nunca deixa de ouvir o silêncio da fé no coração Silêncio que soa como um grão de mostarda Trazendo plenitude e realização.
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Leide Daiane Nogueira Santos Pimenta Bueno - RO
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Retiro–me Retiro-me da tua presença antes da partida parte de um todo todo por partes necessário ser um todo antes disso, decidiu ser metade que não se completa e nem se deixa completar. 88
Leonardo Barcelos Vieira Cariacica - ES
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Crise Superar-se no desafio: falta de ar vira assovio. Leonardo de Oliveira Cruz Porto Alegre - RS
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Vontade, genitora da Pátria
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Da Europa zarparam as frotas Contra o vento e o mar Para além de o mundo as bordas Encontrar um novo lar
Logo a cegueira se dissipa E o que vemos adiante É miragem tão conspícua Que nos reflete ao semblante
A incerteza era absoluta Passos e narinas, serviçais da maresia. Desprendemo-nos da terra enxuta Ao abismo de águas, rumando à fantasia.
Do mirante se avista A tristeza mais radiante Descobrir que a fantasia Fez-se terra logo adiante
Após dias a fantasia emerge perdição O sol do primeiro dia ocultou-nos de sua unção Um nevoeiro se forma e nos veda a visão Mas a fé em nossa crença faz-se luz na escuridão
E que sirva nossa sina De lição ao viajante Velho sonho é hoje em dia Pátria de verve pulsante. Leonardo Silva Lemos da Costa Rio de Janeiro - RJ
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“Crescem cidades lindas” “Porque... Quem acredita cresce” Declame: Eu tive um sonho E acordei cantando As duas cidades mais lindas Prosperando dentro das minhas mãos Abertas em concha Como um grande e só coração E acreditei... Crescem cidades lindas Crescem cidades belas Por terem sido as escolhidas Dentre as cidades mais lindas
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Vós sois as mais sublimes Princesas do nordeste Sendo as mais amadas Hoje comigo se vestem Do linho mais branco e puro À seda púrpura escarlate Crescem Juazeiro e Petrolina amadas Crescem pela minha mão amiga Crescem pela minha graça De vos chamar de rainhas Rainhas do São Francisco
Crescem irmãs do conhecimento Crescem filhas da sabedoria Crescem no seio dos seus atletas Artistas e poetas Crescem para tuas vitórias e glórias Esportes turismo e cultura Juazeiro e Petrolina
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Eu acredito na vitória e glória De uma manhã vindoura Abrindo o sol em leque Trazendo ao Vale do São Francisco O crescimento de um Brasil melhor Porque... Quem Acredita Cresce! Levy Timbira dos Anjos Dias Juazeiro - BA
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Quem acredita, cresce
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“Se soubesses de tua potência, não te acharias assim tão pequena”, disse a árvore à semente para revelar-lhe a grandeza que a longa espera acalenta, desde o solo, solenemente.
“Calma, meu bebê, você tem apenas um pouco mais do que uma tonelada”, sussurrou a jubarte à recém-nascida baleia que nadava fraca, a duras penas, sob a imensa sombra azul-prateada que ao fundo a mãe projetava na areia.
“Se nascesses assim alada e colorida, furtarias da natureza o mais lindo milagre”, explicou a borboleta à lagarta que, mal sabia, terá outra vida tão logo a primavera sagre a metamorfose já anunciada.
“Mesmo pequena, no vaso, a árvore cresce. Como outra qualquer, demora, mas amadurece”, confidenciou o mestre ao jovem aprendiz da arte do bonsai, a árvore anã que floresce, fecunda-se e dá bom fruto que cresce, pois é adulta na copa, no caule e na raiz.
“Se no ovo coubesse tua futura envergadura, a casca seria do tamanho de um iglu”, falou a condor ao filhotinho que já queria ir à grande altura, lutar como um guerreiro zulu e trazer comida para o ninho!
“Para crescer, qualquer alegria tão somente precisa de quem primeiro sorria!”, completou o poeta à menina que lia o poema sozinha e logo percebeu que tinha muito mais do que companhia: todos os que com ela sorriram ao fim desta mesma poesia com o sorriso contribuíram para crescer sua nascente alegria! Luiz Eduardo de Carvalho São Paulo - SP
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Despertar “Acorda, acorda, Não deixe os ponteiros Perdidos, atados Na dúvida das horas. O segredo está, Em não esperar A estrela cair, Para um pedido Quem sabe surgir. As estrelas moram lá, Os sonhos em você. É preciso crescer, Para acreditar. Caminhando com fé, Que o céu te protege. Lutando e lutando Que o sonho acontece.”
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Marcelo Basso Ribeiro Campos do Jordão - SP
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Renatinho
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Me pediu dó e dei um dó daí disse que aquilo não era dó eu disse que era dó sim que se não fosse aquilo não queria dó, queria outra coisa daí disse que então fosse ré e dei ré voltamos dois anos quando os cabelos dos dois eram vermelho-cereja mas desceu do carro disse que não era ré eu disse que era ré sim que se não fosse aquilo não queria ré, queria outra coisa daí disse que então fosse sol e fui ser sol. Marcelo Dakí Goiânia - GO
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Apanhador de Nuvens Olho para o céu E as nuvens assumem A forma de meus sonhos. Brancas, cinzentas, Limpas, nebulosas, Mas sempre em movimento. O vento as impulsiona, E as transforma em outras (nuvens), Outros desejos, novos sonhos, Que seguem adiante, Por novos horizontes.
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E ainda que lá no alto, Fluindo pelo desconhecido, Em tempo bom ou ruim, Mesmo se existir barreiras Um dia hei de alcançá-las. Marcelo Renan Oliveira de Souza Recife - PE
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Um sonho O pão sem farinha de trigo E a rosca de polvilho azedo Os ingredientes que ligo Nem aos sulfites concedo.
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A sova de meu pão era burra Não se agride ao que te auxilia O tempo ensina que a turra O mais que causa é asfixia. Sem sofismas que a levedura Propicia um elástico tônus Ao pão sem trigo e dono. O papel indócil vira gravura A poesia impressa um bônus E a rosca endurece de sono. Márcio Dison da Silva Florianópolis - SC
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Crescer... Crescer é um termo tão vazio, E ao mesmo tempo tão completo... Não existe uma definição exata Nem guia de autoajuda. As pessoas crescem de maneiras diferentes, Pois ninguém nos ensina a crescer igualmente. Crescer nunca será fácil, Mas não há quem diga que seja impossível: Uns crescem com a força do pensamento, E outros crescem num tempo incrível. Crescer é mudar, Ser mais para si mesmo Às vezes, crescer não é a melhor sensação, Mas o que podemos dizer? É inevitável esta emoção.
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Crescemos quando acreditamos, E quando aprendemos a enxergar, Crescemos quando encaramos os fatos, E quando criamos coragem para parar. Enfim, crescer é jogar tudo para o ar, E dane-se quem discordar Quem cresce sou eu, E cresço conforme eu acreditar. Maria Clara Macedo Porto João Pessoa - PB
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Receptor da palavra
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Súbitas flores nascem num terreno baldio, A poesia esconde a metáfora secreta debaixo dos entulhos, E, ali, entre os detritos, a força criadora reside na consciência da existência, Eis então que verte a vida carregada de forças e desejos, E do meu coração brotam flores da imaginação. Nesse instante, não sei quem sou: se coloquial, dialeto ou linguagem comum a todos os homens. Apenas sei, e só sei isso, apenas isso: a poesia é quem me sustenta. E aí eu derramo todo o meu sangue na palavra viva que alimenta o meu poema, Nele, crio meus mitos, meus sonhos, minhas paixões... Nele, creio no verbo que se faz vida com todos os nervos, Nele, creio no milagre de minha existência Nele, creio na imaginação, na razão, na intuição, Nele, creio na vida que se fia vida debaixo dos escombros, Nele, revelo meu reverso, Nele, crio e recrio imagens, Nele, sacro minha história,
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Nele, me consagro, Nele, invoco o tempo de minha memória, Nele, não me martirizo, Nele, promovo minhas ideologias, Nele, eternizo-me Nele, tudo faço, tudo posso em forma de poesia, Deusa serena sem cordas e sem forma, que como as súbitas flores que dos entulhos brotam, acorda-me sem juramento, sem maldição, como um sol impiedoso tremendo na ordem cósmica. Nele, sou palavra e me transmuto em diálogos amorosos, E os amantes tiram de minha boca o que não tem em si: Pausas, exclamações, risos e silêncios. Poeta não sou, Mas sou poesia: magia que transcende todo o ser em benquerença na lamparina do mago, no culto do poder, na comunhão com a palavra. Maria de Fátima Lucena de Oliveira Totoli Americana - SP
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Sonho nuvem Sonhava, um dia, Alcançar as nuvens. Queria, um dia, Saber o sabor do algodão voador. Tentei, um dia, Pulei na cama, até o teto e o chão. Precisei, um dia, Estava com fome do algodão. Não sabia, um dia, Se realmente alcançaria. Não dormi, um dia, A cama não era macia como as nuvens. Ganhei, um dia, Poderia pular de cima.
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Consegui, um dia, Pulei do pássaro de ferro, Parei na nuvem, Me esfreguei, Me acomodei, Consegui alcançar uma, Descobri o sabor, Tinha gosto de vitória. E assim que acordei, Tinha crescido, Não precisava mais ir atrás das nuvens, Já tinha a minha!
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Maria Joana Caixeta Nova Ponte - MG
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Dragão da Esperança
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Quem na vida deseja o pódio Dos seus sonhos não desiste Enfrenta as tempestades Não recua, só persiste
Quem crê no impossível Desacredita do fracasso Explora as oportunidades Se fortalece a cada passo
Segue com determinação Não abandona a confiança E pode chegar ao céu No dragão da esperança
Vai atrás do infinito No compasso da emoção Navegando pelo tempo Nas asas do coração
Quem vence os desafios Acredita na vitória Rema contra o vento E muda sua história
“Quem acredita cresce” Se agiganta, se elastece Como um grito que ecoa Desejo que se engrandece
Encontra as possibilidades Vencendo as limitações Se consagra nas cicatrizes Dos cortes das superações
Quem acredita voa.
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Mariana Helena de Jesus Bezerros - PE
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SuperAÇÃO Crescer é poesia de viver Brinquedo das horas Tarde arte de sol É canto da alma Escorrendo com calma Atol De passos rasteiros Voos sorrateiros Feito intento pontual Gota primeira de temporal Crescer é mote contínuo Correnteza de rio
Fio Do segredo de ir Compasso e sorrir Contemplação E se há sentidos ofegantes Pulso e pele latejantes Tinos são destinos Críveis Incríveis Plausíveis Viver é poesia que cresce Sempre SuperAÇÃO.
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Marlene Naves Chiepe Indaiatuba - SP
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Quem acredita cresce
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Ao olhar as estrelas Sinto um brilho no olhar E quando vem o sol Ilumina-me E a noite Seu brilho, pra lua vem emprestar... Quem pudesse todos os meus sonhos Com o brilho das estrelas pintar Pois quem tem fé, nada é impossível Só basta acreditar... O sol que me aquece E a lua enaltece São obras de Deus...
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Quem acredita cresce Com a força que o divino lhe deu... A estrada é pedregosa Mas também traz muitas flores Que exalam o perfume E que te traz muitos amores... Cada queda é um aprendizado E te deixa mais fortalecido Pois pra ser fraco Só basta continuar caído... Natália Gabriela Boratti São João Batista - SC
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A escada do sucesso Nas idas e vindas De vidas comuns Encontramos Silvas e Pereiras Santos e Oliveiras Que bordam o caminho Com a doce forma de viver. Na simplicidade, Abraรงam a certeza Da pureza De ser pessoa. Transpiram felicidade... Buscam o comum E acreditam que o hoje
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Representa um degrau Na subida Da escada da vida. Nesta lรณgica, A esperanรงa Torna-se o elo Entre a realidade E a possibilidade De conquistar o sonho De vencer a lida. Afinal, Quem acredita cresce.
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Paulino Sales Abranches Itajubรก - MG
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Soneto da perseverança Hoje o dia acordou mal-humorado. Alento, esperança, riso, alegria... Sinto que hoje, o mau humor do dia Vai tentar deixar tudo isto de lado. Não me abato: é hora em que, sozinho, Recolho meus sonhos, crenças e rezas – Nas costas a mochila pouco pesa – E saio em busca de um novo caminho.
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A minha trilha rumo ao sol, refaço. Com férrea paixão e com nervos de aço, Luzindo no coração uma prece, Subo devagar, respirando fundo, Certo em alcançar o topo do mundo – Pois somente quem acredita cresce. Paulo Cezar Tórtora Rio de Janeiro - RJ
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Lacan, Freud, Benjamin Button etc
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Percebi que estou me comportando como um velho, o mais ranzinza e inflexível de todos. O mais ausente do corpo, o menos ativo diante das mudanças que a tecnologia nos imprimiu. Sou velho.
E eis, que tão somente me encontro perdido na adolescência tardia. Puberdade furiosa, cuja longevidade se dá na tranca do banheiro e vê-se o tempo escoar pelo ralo junto com pelos e fluidos. São tramas entre o prazer e o pânico da sexualidade mal explicada. São vontades incompreendidas por todo o corpo e suas cores berrantes. Sou adolescente.
Também tenho estado adulto demais. Severo com as contradições do vizinho, moralista tantas e tantas vezes sem ao menos assim perceber. Impecável nas responsabilidades com a família. Projetista, bancário, falido, educador, pai. Sou adulto.
Percebi que estou me comportando como criança, a mais ingênua e mimada de todas. Mas, também a mais gentil a saborear a água do mar, o ruído do trator e o riso dos desenhos animados; assim, embebido em namoro no olhar de minha mãe, na frequente ternura desperta pelo colo do meu pai, “contaminado” pela presença de um mundo de fantasias e sonhos.
Curiosamente, não me escapa a juventude. Acordando toda a noite com muitos sonhos, os mesmos que a vida adulta tenta sucumbir. Os mesmos que outrora pensei ser possíveis na fase anterior. O tudo e o nada, justapostos, em eixos não distantes. Sou jovem.
Sonhos que a adolescência depois imaginou, que a juventude percorreu, que a vida adulta matou, que a velhice não viveu. Acho que vou precisar ficar mais tempo por aqui, neste canal da infância. Afinal, a poesia serve pra quê? Paulo Emílio Azevedo Rio de Janeiro - RJ
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Quem acredita cresce Quem será, depende do teu querer Acredita em si mesmo e consegue Cresce e vai além do alvorecer
Quem trabalha muito duro pelo seu ideal Acredita que há futuro após o horizonte Cresce através do suor e vence o mal.
Quem escuta consegue absorver Acredita no poder que é ensinar Cresce quando aprende a aprender
Quem levanta após tropeçar, cambaleante Acredita na segunda chance e segue reto Cresce com os erros e segue avante
Quem está junto com os seus, pode crer Acredita na família como sólida base Cresce pelo amor do bem-querer
Quem acredita cresce.
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Paulo Esdras Oliveira da Silva Júnior Brumado - BA
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Viver da terra “Eu sou do tamanho do que vejo” Alberto Caeiro
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Olhai o campo que floresce Faça a Deus uma prece Pelo fruto que virá Pelo pasto todo bordado Verde alimento para o gado Pela vida silenciosa Que brota bem ali do lado A mão que segura o arado Toca a vida em melodia Crê na semente que brota E na fartura em demasia Ignora os temporais
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Faz do labor o sustento Dos ais momentos de paz Do campo raios de sóis. A mão que planta a semente Levanta com o raiar do dia Espreita da janela o horizonte Louva o céu, bendiga a terra Sente a dimensão de ser Do tamanho que os seus olhos veem. Perpétua Conceição da Cunha Franca - SP
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Pedrinhas
As pedrinhas da amarelinha nunca impediram alcançar o céu. Crê, ama, trabalha. Adversidades – pedrinhas imprevistas – serão janelas abertas para o sol de um novo tempo. Um pão já alimentou multidão...
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Reginaldo Costa de Albuquerque Campo Grande - MS
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Quem acredita cresce
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A terra já vai escurecendo gira a noite nesta curva de mar o amarelo da caraúba inexorável ressuscita no teu modo equilíbrios energias atraindo algum beija-flor e as palavras que se fundem na garganta murmuradas entram em mim. sei que quem acredita cresce mesmo no meio da cegueira ou de te ver pelo espaço todo o nome quer-se vivo como as cousas do mundo que enxergam as vertigens mais além destes espasmos quando a mão soberbamente aperta a outra rasgando o ar sísmico contra a voracidade do tempo. Ricardo Jorge Pocinho e Silva Maranguape - CE
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O menino-pipa A pipa desabrochando os cabelos de fita no céu O menino correndo vento nos pés descalços Os dois apostando sorrisos de travessura quem chegava primeiro a não se sabe onde A pipa não tinha o menino O menino não tinha a pipa O anzol que os unia era uma coisa sem nome riscando de nuvem o azul confuso deixando rastro de montanha-russa pra depois descer num pouso inclinado a pipa se embolando pelas beiras num giro de deixar gente tonta voava caindo caindo indo cá, enganchando na árvore maior de todas E o menino, pegando fogo no corpo, mar salgado nos olhos de infância que os pés eram fracos pra alcançar as folhas a fé pra saber de si era pouca Com o medo acordado na altura dos galhos seu caminho dá costas tristes pra pipa
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Ela, embaraçada, gritando papel seda Ele, menino, se sentindo menino Querendo ser mais, mais do que podia Engatou coragem olhando para o tempo que o escuro se pintava borrado de chuva O coração empurrando a vontade brisa as pedras se escondendo dos seus tropeços Abraçou o caule, unhas envergadas pôs-se a subir elevador com os braços suor na testa nascendo cansaço e o medo se morrendo dentro dele Menos distante estava agora a pipa as cores dela já se desenhavam os tons que da terra não se viam e num equilíbrio se enlaçaram Os dois crescendo passarinhos o povo olhando saltitante embaixo pra o menino se erguer esguio e jogar a pipa céu acima ela, feliz, voando em rodopios ele, liberdade dobrando a esquina ele sendo a pipa.
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Sara Regina Albuquerque França Maceió - AL
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Urbano
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Uma criança descalça, no meio da rua, anda entre os carros. palafitas. uma velha puxa uma vaca, sozinha, por uma corda. o homem pega uma galinha. crianças voltando da escola se equilibram em meio a uma vala de esgoto. motos e triciclos e humanos se confundem no chão lameado, a fiação exposta prestes a cair a qualquer momento. a pobreza vive da riqueza de cores nos outdoors de lojas e propagandas eleitorais e um menino, de uns 10, olha um anúncio de pratos de comida, e corre. a cidade é um único todo vivo. a noção de preciosidade da vida se altera quando tudo que se tem é pó, porque dele a gente veio e, apesar da fumaça, a vida surge em meio ao caos todos os dias.
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plantas entre vãos do asfalto poluído, rios dentro da menina dos olhos da velha que olha pra rua, e espera. cada pessoa é um universo que nos tange como o soluço de choro contido da menina que, lenta - a - mente se torna a velha-que-espera. porque a cidade é um mundo interligado de onde não se pode fugir nem entrar: a pobreza vive das cores dos humanos, e os únicos a diferenciar rosa de amarelo somos nós (na garganta). Thaís Parreira do Amaral Campinas - SP
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Efeito colateral Que seja leve, feito nuvens. Que corra para o mar, feito o rio. Que lhe falte o ar, feito um apaixonado. Que venha do pรณ, feito de estrelas. Que acredite, feito que viva. Que viva, feito quem acredita. Que cresรงa, feito um sonhador. Que de tal modo, seja. Que seja, o que Deus quiser.
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Thaynara Cristina Silva Ivaiporรฃ - PR
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Faith É mister acreditar que o inferno passa por nós um dia Ele mostra as necessidades de trazer mudanças visando alegria Sem covardia Para o nosso próprio bem, devemos seguir com boa pontaria Antes que peguem o tear de volta Tenha sucesso em vida, e não revolta A recompensa não vem de graça, é preciso uma grande escolta Uma grande escolta de valores que impulsionem, não uma reviravolta 114
As respostas se encontram no próximo, nos livros, na tua mente Por muitos anos plantaste alguma semente Agora vês que os frutos já apareceram na tua frente Mais surgirão comumente Sonhos virão Muitos apodrecerão Porém tens força e coração Tens o segredo da vida e do sucesso em tua mão. Tiago de Oliveira Quingosta de Sousa Macapá - AP
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O último conselho De repente anoiteceu e em meio ao crepúsculo de minha adolescência despertou a doce aurora da juventude abracei meus pais em tom de despedida deixei uma lágrima cair em meio a sinestesias e antes de partir, recebi o último conselho: “quem acredita cresce” finalmente ganhei as asas da liberdade junto com elas veio o peso das novas responsabilidades a realidade me presenteou com tempestades em meio a elas fui obrigado a voar e em meio aos relâmpagos e ao intrépido vento reverberou, em minha alma, o último conselho: “quem acredita cresce” diante da lembrança, resolvi sonhar mesmo parecendo caçar nuvens ou ventos mesmo parecendo buscar a origem dos fractais mesmo parecendo fabricar impossibilidades e por sonhar, passei a acreditar e por acreditar, os sonhos se tornaram reais
e por se tornarem reais eu passei a crescer e aos poucos tornei-me maior do que eu achava que poderia ser – eu finalmente havia entendido o último conselho a palidez do papel vazio se encheu de cores e as cores desenharam novos céus e novos mares e voltei a encontrar a linha do horizonte as impossibilidades desenham a realidade essa é a arte de sonhar essa é a arte de acreditar essa é a arte de crescer essa é a arte de se tornar maior do que se pode ser
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mas de repente anoiteceu e em meio ao crepúsculo de tua adolescência despertará a doce aurora da juventude recebe o nosso abraço e leva, contigo o nosso último conselho. Vinícius Souza Figueredo Rio de Janeiro - RJ
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Um canto à nova Era!
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O novo dia já resplandesce, O Pelourinho canta ao som do tambor, Enquanto o Farol da Barra amanhece Junto a essa gente livre de penhor...
Da Floresta Amazônica Aos Jardins e suas Botânicas, Da correnteza do rio à balada do quebra-mar, Anunciam a conversão que está para chegar...
A voz do povo calada por censura, Na praça dos Três Poderes alvorece... Unidos para representar a cultura, Até os lenços lá do Sul a cor esmaece...
Já passou no Morro Dois Irmãos, Vem cruzando Iracema; envolvendo Alencar... Todos de pé! Uma nova Era floresce! Enlace a oração...
Os holofotes gritam que é tempo de inovar... De receber e comprar, ponderar e jogar-se, De revolucionar, plantar e colher, De ganhar e “perder-se”...
Aumente a força e o amor, Cante a Cristo Redentor, Firmes em prece, Pois, quem acredita cresce! Wellyna Gonçalves Jucá Quixadá - CE
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Fera A esperança não é só espera quem acredita cresce uma fera que agarra o que se quer crer no porvir com muito ardor. O devir vem vulto e num crescer faminto gera fome de abelha pousa pétala mel: passa pólen, espinhos, dor.
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Liga o infinito à atmosfera canta nos cantos tua Hera toca o horizonte numa flor. Pontes quebradas, abismos. Longitudes em esperas. O verde musgo pega brota o broto primavera no tronco que velho desabou.
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Weslley Moreira de Almeida Feira de Santana - BA
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