ABAV EXPO | Edição #1
Ano 41 | 27 de setembro de 2017
VIVA UMA AVENTURA INACREDITÁVEL
Bem-vindo a Pandora—The World of Avatar no Disney’s Animal Kingdom Theme Park. Viaje por este novo mundo espetacular nas costas de um banshee na atração Avatar Flight of Passage ou navegue por um rio místico na Na’vi River Journey. Explore o Valley of Mo’ara por baixo de montanhas flutuantes, surpreendendo-se com um brilho inacreditável ao anoitecer. Venha descobrir todas as surpresas que Pandora—The World of Avatar reservou para você.
AVATAR FLIGHT OF PASSAGE
NA’VI RIVER JOURNEY
. OS MAIS PODEROSOS . DO TURISMO | 2017
VALLEY OF MO’ARA
Descubra mais em DisneyAgentesdeViagens.com Visite o estande H099 para saber as últimas novidades! ©Twentieth Century Fox Film Corporation. JAMES CAMERON’S AVATAR é uma marca registrada da Twentieth Century Fox Film Corporation. Todos os direitos reservados. ©Disney LATAM-17-59168
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ABAV EXPO | Edição #1
Ano 41 | 27 de setembro de 2017
VIVA UMA AVENTURA INACREDITÁVEL
Bem-vindo a Pandora—The World of Avatar no Disney’s Animal Kingdom Theme Park. Viaje por este novo mundo espetacular nas costas de um banshee na atração Avatar Flight of Passage ou navegue por um rio místico na Na’vi River Journey. Explore o Valley of Mo’ara por baixo de montanhas flutuantes, surpreendendo-se com um brilho inacreditável ao anoitecer. Venha descobrir todas as surpresas que Pandora—The World of Avatar reservou para você.
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. OS MAIS PODEROSOS . DO TURISMO | 2017
VALLEY OF MO’ARA
Descubra mais em DisneyAgentesdeViagens.com Visite o estande H099 para saber as últimas novidades! ©Twentieth Century Fox Film Corporation. JAMES CAMERON’S AVATAR é uma marca registrada da Twentieth Century Fox Film Corporation. Todos os direitos reservados. ©Disney LATAM-17-59168
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Sanduíche bem quentinho! Hmmmmmm…Amei!! #AviancaLover Amei!
Aqui o amor é recíproco. A começar pelo serviço de bordo. Maior espaço entre todas as fileiras de poltronas em todas as aeronaves, entretenimento de bordo e conforto. Quem gosta de viajar com atendimento de primeira, vai amar voar de Avianca.
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QUEM VOA, AMA.
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EDITORIAL
> Artur Luiz Andrade - CCO e editor-chefe
POWER LIST 2017
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Quantos são os poderosos do Turismo? Centenas, milhares. Já dissemos isso em diversas ocasiões: a indústria de Viagens e Turismo no Brasil só é uma indústria pela força de seus empresários. Aqueles que investem, tateiam, erram, acertam e que levam o setor adiante. O Turismo no Brasil, com ou sem crises, e elas são comuns entre nós, sempre cresce e ainda não chegou nem perto da metade do caminho. A PANROTAS criou sua lista dos 50 Mais Poderosos do Turismo, há sete anos, como forma de reconhecer quem movimenta a indústria com mais força (e poder), mas nós contamos essas histórias há quase 44 anos. Somos parte dessa indústria, fruto dela e players ativos pelo seu desenvolvimento. A cada ano, buscamos adicionar à lista dos poderosos (afinal, os primeiros colocados, por causa da força de suas empresas e posições, mudam muito pouco – mas mudam), para que mostremos os vários ângulos do que é ter poder no Turismo e do que é participar. Além dos 50 poderosos, agregamos, em anos anteriores, os 25 Mais Influentes ou Criativos, totalizando entre 70 e 75 nomes anualmente. No ano passado, como queríamos incluir líderes de empresas “menores” na lista, não ranqueamos os poderosos e agrupamos os nomes por afinidade, tendo
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como linha mestra quem conseguiu, com poucos recursos, combater e vencer a crise. Criatividade era o mote principal, lembrando que os 20 primeiros pouco mudam, devido à força de suas corporações. DE 50 PARA 75 Este ano decidimos unificar as duas listas anteriores e trazermos 75 nomes, com os 20 primeiros em um ranking, os demais em ordem alfabética e por assunto. O nome Power List virou uma moldura para todos. A meta é chegar a 100 nomes, para podermos mais uma vez contemplar o poder regional, de nicho, de momento e não apenas o de faturamento. Já o sonho era ter uma lista das 500 empresas "maiores e melhores", mas sabemos que abrir números não é algo que nosso setor faça com facilidade. Na edição do Fórum PANROTAS 2017 conseguimos as 30 maiores, sendo que resultado publicado apenas o Grupo CVC tem. Por falar em CVC, a lista tem dedicado ao longo dos anos boa parcela de posições ao grupo. A cada compra que a CVC efetua não apenas ela se torna mais forte e poderosa, como quem é comprado também vira referência no mundo dos decisores do Turismo. Como ainda não chegamos em 100 nomes, o que deve ocorrer nas próximas edições da Power List da
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< PANROTAS, sempre divulgada nesta primeira revista do Diário PANROTAS na Abav Expo, este ano decidimos incluir, como no ano passado, alguns “nichos”. Vocês irão perceber a presença de operadoras focadas em Orlando, (o destino que segurou o internacional na crise), de empresas de luxo, ou redes hoteleiras, e ainda de uma futura geração de CEOs e vice-presidentes, gente que já tem estrada e logo logo estará em cargos maiores, especialmente na CVC e Rextur Advance. Dessa forma, esta edição também simboliza uma transição. Uma transição que não para, é verdade, mas nunca estivemos tanto na iminência de mudanças planejadas. Na primeira lista dos 50 Mais Poderosos, tínhamos ainda alguns pioneiros do Turismo, como Elói Oliveira, Constantino Júnior e Goiaci Guimarães, que já passaram o bastão em suas empresas. Outros saíram do mercado. É hora agora de uma nova geração de líderes, como enfocamos em reportagem especial no Jornal PANROTAS desta semana (“A Nova Cara da Consolidação”), para ficarmos apenas em um segmento. Na aviação, nomes como David Neeleman e José Efromovich continuam poderosos, mas com menos atuação no Brasil, isso também é lavado em conta. Eles decidiram "transferir poder" para seus presidentes, mas sabemos que na hora H, sempre sabem o que acontece e decidem o que será feito. Também vale destacar que o foco da lista é a distribuição, a cadeia produtiva, por isso priorizamos os cargos comerciais e de Vendas e os profissionais que saem de trás de suas mesas e mostram sua cara no trade. Sabemos, por fim, que poucos leem todas essas
explicações, justificativas e critérios e que no final das contas muitos querem apenas focar na vaidade. Mas sugerimos que não façam isso e que nos ajudem a criar listas mais consistentes, inclusivas e que mostrem o Turismo de todos os ângulos e não apenas do ponto de vista da conta bancária. Uma última observação sobre a Decolar.com: não conseguimos a confirmação da OTA, que na semana passada abriu capital na bolsa de Nova York, sobre a continuação de seu diretor geral, André Alves. Sua assessoria de imprensa preferiu não se manifestar e os executivos que contatamos não nos deram luz sobre o caso. Não havia um porta-voz para falar conosco. Assim, não temos um executivo da Decolar.com em nossa lista, apesar de sabermos da importância de suas vendas. Mas sem um interlocutor com o mercado, não conseguimos personalizar essa força. Infelizmente. Bem-vindos à Power List PANROTAS 2017 e que esses 75 nomes estejam ainda mais poderosos em 2018, repletos de novos projetos, inovação e o desejo de contribuir para o crescimento dessa indústria, ainda relegada a escanteio quando falamos de política pública (fica a dica para uma segunda reportagem do Jornal PANROTAS desta semana, sobre os destinos mais visitados por turistas em férias no Brasil, com análises de especialistas no assunto). Boa leitura e vale ressaltar que a lista é para ter discordância e polêmica também, afinal unanimidades são daninhas e burras e não fazem o mundo caminhar, evoluir, andar.
38 ANOS DE SUPLEMENTOS DIÁRIOS NA FEIRA DA ABAV 23 e 24 de setembro de 2014 - Edição 1
Quem está mudando o
jogo do turismo
Luiz Eduardo Falco
encabeça lista dos 50 poderosos
luiz eduardo falco – constantino de oliveira jr. – elói d’ávila de oliveira – david neeleman – guilherme paulus – goiaci alves guimarães – marcelo sanovicz – paulo kakinoff – alípio camanzano – francisco carpinelli – cláudia sender – carlos vazquez – josé efromovich – ivo lins – rui alves – valter patriani – luís paulo luppa – roberta antunes oliveira – eduardo bernardes – dílson verçosa jr. – ricardo ferreira – edmar bull – josé mário capriolli – eduardo vasconcellos filho – afonso gomes louro – andré carvalhal – roberto santos – luiz da gama mór – roland de bonadona – annie morrissey – alexandre sampaio – luciano guimarães – christiano oliveira – rosângela gonçalves – antonio azevedo – juan pablo de vera – marcos arbaitman – roberto fusaro – juarez cintra filho – roberto rotter – plínio nascimento – nicolas ferri – josé roberto trinca – solange vabo – marco ferraz – ana maria berto – aroldo schultz – tarcisio gargioni – bob rossato – marcelo matera
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REFERÊNCIAS
PODEROSAS
Guilherme Paulus, em entrevista ao PANROTAS, quando perguntado sobre referências no Turismo, citou nomes de agentes operadores de viagens pioneiros, como Carlos Guimarães, Adel Auada, Mário de Mello Faro. Nomes que o inspiraram a tocar sua CVC com inovação, empreendedorismo, criatividade e muito trabalho. Nomes que ele não esquece mesmo depois de ter virado ele mesmo a maior referência em seu segmento. A humildade de Paulus ao lembrar sua trajetória contrasta com o poder que tem seja do ponto de vista financeiro, seja na CVC e na hotelaria, com a GJP, ou ainda como um dos grandes nomes do Turismo ainda em atividade. Justificar seu nome na liderança do ranking dos Mais Poderosos do Turismo é desnecessário, mas serve de exemplo aos “novinhos do setor” e de justiça à memória de nossa indústria.
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Parceiro de Paulus na época da Tam e pilar na reestruturação da CVC pós-venda pro Grupo Carlyle e pré-abertura de capital, Luiz Eduardo Falco faz o estilo “missão dada, missão cumprida”. Sua atual missão no Grupo CVC se encerra em dezembro de 2018 e ele já está preparando sua sucessão. Sairá do cargo executivo como acionista e possivelmente conselheiro. Antes disso, comprará mais algumas empresas, receberá negativa de outras (por motivos diversos, a maioria por questões financeiras do possível comprado), aumentará as vendas e ganhos do grupo e continuará respeitado, além de amado e de certa forma odiado por muitos. O poder em seu ápice, e uma referência incontestável ao lado de Paulus e do terceiro nome nesse empate na liderança no ranking.
No curto voo entre o Rio de Janeiro e São Paulo, um passageiro elogia a aeronave da Gol, já equipada com bancos de couro, wi-fi e sky interior, e se gaba de ser amigo do homem que fez uma verdadeira revolução na companhia, Paulo Kakinoff. Ao ouvir o nome do presidente da companhia, a comissária de bordo não hesita: “esse é o cara. O trabalho dele foi um grande divisor de águas na empresa, tanto para os clientes quanto para nós, funcionários. Estou na Gol há 16 anos e vejo essa mudança claramente”. Resultados financeiros positivos, liderança de mercado (doméstico e corporativo), índices campeões de pontualidade, satisfação do cliente e dos acionistas... Kakinoff ainda tem muito a fazer na Gol, mas já mostra que o caminho inicial da compahia é mais que certeiro.
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1O G U ILHERME PAU LUS CVC E GJP
Impossível dissociar a imagem de Paulus da CVC, mesmo depois da venda da empresa, hoje com ações diluídas na bolsa. Afinal, ele continua sendo presidente do Conselho, maior acionista individual (com cerca de 8%) e o idealizador desse
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império que orgulha o País, assusta os concorrentes e ajuda fornecedores do Brasil e do mundo. Humildade, pés no chão e fidelidade com os amigos são marcas de Guilherme Paulus que se aliam à ousadia, à visão
única de mercado e a um poder de fazer e acontecer no Turismo, que poucos têm.
PANROTAS – O Brasil está voltando aos trilhos? GUILHERME PAULUS – Está voltando gradativamente.
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Continuo otimista, até porque nosso problema é principalmente político.
PANROTAS – A política atrapalha o Turismo? O senhor já foi assediado para pagar por facilidades? PAULUS – Sempre fui envolvido com política e nunca tive problemas. Na hotelaria, noto que se criam dificuldades para vender facilidades. Mas isso está mudando, a Lava Jato está punindo figuras ilustres e os abusos vão diminuir. Os ratos ficam preocupados com tudo isso. PANROTAS – A imagem do empresariado também não ficou arranhada com a Lava Jato, afinal se há corrupto há corruptor...? PAULUS – Fortunas criadas de forma muito rápida têm de gerar desconfiança. Mas isso
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não existe em nosso setor. Há vários exemplos de famílias que trabalham há décadas de forma honesta e o resultado vem devagar. A CVC não cresceu do dia para a noite, a família Leone não criou a Agaxtur em um dia, o Martin Jensen não transformou a sua Queensberry no que é em um passe de mágica. Tudo isso, e há muitos outros exemplos, é feito com muito trabalho. E não com a mágica dos políticos.
PANROTAS – A CVC está pronta para os próximos dez anos? PAULUS – A CVC viveu seu ápice com a abertura de capital, se profissionalizou e agora está pronta para crescer na América Latina. Preparamos a CVC para ser tocada por novos diretores nos próximos anos, para seguir
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independente e forte. Não há imposição na CVC. A saída do Falco e do Patriani está planejada e será feita da melhor forma. E nomes de dentro da CVC estão prontos para substituí-los e seguir o projeto. O ser humano é fundamental em uma empresa como a CVC. Não há tecnologia que substitua e fico feliz de termos esses ativos na CVC. Temos o Fogaça, o Belan, o Claiton... todo um time. Não é todo dia que nascem gênios como Patriani e Falco, por isso é importante essa preparação cuidadosa.
PANROTAS – E a GJP? Está pronta para ser a CVC da hotelaria? PAULUS – A GJP está passando por uma transformação digital e vai dar um grande salto. Temos grandes novidades no forno.
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PANROTAS – Qual o futuro do Turismo? PAULUS – Pensar como comunidade. Vejo isso na hotelaria. Não é só o meu hotel de Foz que ganha com as ações que implementamos, e sim o conjunto. A comunidade local dá qualidade ao destino. Temos de trazê-la para perto, pensá-la, ouvi-la e valorizá-la.
PANROTAS – Quais suas referências no Turismo? PAULUS – Quando estudei para fazer a CVC crescer, mirei no Thomas Cook. E tive a felicidade de ter contemporâneos como os operadores da década de 1970, como Mário Faro, Adel Auada, Aldo Leone, Carlos Guimarães, Modesto Mastrorosa... Pioneiros que foram muito importante. PANROTAS – Que dicas daria para a nova geração, que um dia irá substituir a atual no comando do Turismo? PAULUS – Amar o que faz, ter determinação, muito trabalho e fé em Deus. p
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1O LUIZ EDUARDO FALCO GRUPO CVC
Desde 2013 de volta à indústria de Viagens e Turismo, o presidente do Grupo CVC, Luiz Eduardo Falco, de lá para cá estruturou a empresa para abrir capital, comprou empresas como a Rextur Advance, Submarino Viagens, Experimento e o Grupo Trend, registra crescimentos de vendas semestre após semestre e agora inicia a fase de transição para um novo CEO, o que deve ocorrer em janeiro de 2019, já que seu contrato atual, se nada mudar, vai até dezembro de 2018. Já o contrato do vice-presidente Valter Patriani vai até julho de 2019, em outra movimentação bastante aguardada.
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PANROTAS – A transição para a saída de executivos-chave na empresa está sendo encarada de forma natural? Afinal a CVC já viveu um trauma logo após a chegada do Carlyle... LUIZ EDUARDO FALCO – Fazer sucessão faz parte do negócio. No caso da CVC, que não tem um controlador, é o Conselho que é responsável por esse processo. E eu faço parte desse Conselho. Portanto, é natural e tranquilo (o processo). Todos sairemos acionistas ao final do processo, então não é que iremos embora. Há ainda a possibilidade de integrarmos o Conselho depois disso. PANROTAS – As pessoas continuam tendo um papel fundamental no Turismo ou os processos e a tecnologia se encarregam de tudo? FALCO – As pessoas são muito importantes. Um Valter Patriani é insubstituível, mas hoje temos mais processos, mais gestão,
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mais ferramentas que ajudam nessa transição. Ter os dois (pessoas e processos) é o melhor dos mundos e estamos trabalhando para isso.
PANROTAS – Como o senhor vê a nova geração que vai tomar conta da CVC? FALCO – Só o jovem promove mudanças. Ele tem energia, erra um pouco mais que a média, mas são os que trazem as mudanças. E os jovens estão mudando a CVC. O Belan, o Pinheiro, o Placeres, o Eduy, o Rodrigo Vaz, o Mader, a Paula Rorato, temos vários exemplos aqui dentro. Estamos felizes em passar o bastão para essas pessoas. PANROTAS – O Brasil está recuperado da crise econômica? FALCO – Há sinaizinhos de melhora, mas com o emprego nada aconteceu. Tivemos estímulos importantes, como a liberação do FGTS, a queda da
inflação e dos juros, mas a falta de emprego ainda preocupa.
PANROTAS – Os problemas de tecnologia da CVC terminaram? Já dá para crescer como esperado? FALCO – Vamos continuar com o crescimento orgânico, mas também continuamos de olho em aquisições. E o pior momento da tecnologia já passou sim. E estamos cada vez mais acertando. Estamos com um novo diretor de Tecnologia, o Maurizio de Franciscis (ex-Hotel Urbano), cuidando tanto da digitalização das lojas, quanto do cvc.com. br e da Submarino Viagens. Essa última vai brigar no mercado de OTAs, como um outlet para o grupo inteiro. O foco dela será mais a venda de última hora. Continuo achando complicado uma OTA vender o mesmo que uma companhia aérea, com margens tão apertadas, por isso definimos uma estratégia
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diferente. A CVC segue em voo de cruzeiro.
PANROTAS – O atrito entre as lojas e o on-line também foi resolvido? FALCO – Nossos franqueados já ganham comissão sobre a venda on-line e a tecnologia vai aproximar ainda mais as lojas do cvc.com.br. A tecnologia nos permite levar mais gente para as lojas, que é onde temos serviço, mais satisfação do comprador, um tíquete médio maior. Vamos segmentar por produto e não por geração. PANROTAS – E a briga B2C X B2B? FALCO – Também está equacionada. Quando chegamos em uma cidade, convidamos uma agência local para virar
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CVC. E tem segmentos, como o corporativo, onde a assistência de um agente de viagens ainda é mais importante. Tem venda que é bem feita de forma direta. Tem venda que continua precisando dessa assistência. Por isso a CVC investe em canais B2C e B2B. Não há atrito entre eles.
PANROTAS – A CVC é referência em quê? FALCO – Governança, em posicionamento como corporação, em entrega de produtos, com o maior NPS da indústria, e em Operação. É impressionante o que nosso departamento de Operações faz diariamente. E como diz o professor Patriani, a CVC entende de gente. Nos reinventamos a cada dia.
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PANROTAS – Quais suas referências pessoais no setor? FALCO – O Guilherme Paulus, sem dúvida, o Carlos Guimarães, o Afonso Louro, o Marçal, todos os operadores que fizeram o Turismo do Brasil. Quando eu trabalhei na Tam, os charteres chegaram a 15% do movimento, hoje seriam 15 milhões de passageiros. Isso foi conseguido por esses operadores. Por isso agora, com a ajuda da Anac, estamos trabalhando para mudar a legislação para os voos não regulares. Foi muito bom o que a Anac fez com os voos regulares, mas os não regulares, que chamamos de voos de férias, precisam de outras regras e estímulos. O povo do interior, das cidades menores, gosta de viajar, mas a falta de voos inibe isso. Temos que mudar esse quadro. p
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1O PAULO KAKINOFF GOL LINHAS AÉREAS INTELIGENTES
A Nova Gol vem sendo construída há alguns anos e ela tem uma cara: a de seu presidente, Paulo Kakinoff, que não esquece do DNA e dos pilares da companhia, mas sabe muito bem para onde quer levar a empresa que hoje é líder no transporte de passageiros domésticos e no mercado corporativo, o mais cobiçado pelos fornecedores de Turismo, incluindo a indústria de aviação.
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PANROTAS – Com apenas 16 anos de companhia, já se tem uma Nova Gol. Como se deu essa transformação? PAULO KAKINOFF – Na verdade, mais que uma revolução, trata-se de uma evolução. Há cinco anos iniciamos uma ressignificação da companhia, para converter a Gol em primeira (opção) para todos. Fizemos modificações e investimentos tendo nossos dois
pilares como base: a obsessão por segurança e a eficiência. Nesse período, o mercado também mudou e ficou mais segmentado, então fomos atrás desses subgrupos, para ampliar a penetração potencial latente da empresa.
PANROTAS – Quais foram as principais mudanças? KAKINOFF – Uma delas foi no Smiles, nosso programa de
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fidelidade. Os dados falam por si só e o Smiles tem a maior abrangência do mercado. Se o associado quiser uma passagem Joinville-Marselha, encontrará de forma fácil e sem burocracia no Smiles. Também ampliamos nossas parcerias, seja por code-share ou acordos interline. A Gol é uma empresa regional, na América do Sul, e mesmo com os novos destinos que o 737 Max permitirá operarmos, continuaremos apostando nas nossas alianças com a Delta, Air France-KLM e outras empresas, como Copa Airlines e Aerolíneas Argentinas, para essa integração com nossa malha.
PANROTAS – Já as mudanças na malha priorizaram o passageiro corporativo. Por quê?
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KAKINOFF – Fizemos duas mudanças na malha, em 2013 e 2016, sempre com olho em quem viaja a negócios. Temos a maior quantidade de assentos com o selo A da Anac, somos líderes em pontualidade, instalamos wi-fi nas aeronaves, assentos de couro... Já não é uma questão de market-share, e sim de escolha. Todas essas mudanças geraram a Nova Gol e a escolha feita pelo passageiro. Há três anos vislumbramos essa companhia e agora divulgamos para o mercado todos esses atributos conquistados.
PANROTAS – O Brasil saiu da recessão? KAKINOFF – Nosso otimismo atual vem acompanhado de claros sinais de recuperação. Vemos
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uma demanda adequada à oferta e, vale destacar, não apenas a Gol mas também Latam e Azul readequaram suas malhas. Há muito tempo não víamos esse equilíbrio entre oferta e demanda, tanto no lazer quanto no corporativo.
PANROTAS – O que sinaliza um 2018 bem melhor? KAKINOFF – O que sinaliza um 2018 em que o mercado continuará racional. Com estabilidade e recuperação. PANROTAS – Recentemente houve sinais de uma guerra tarifária entre alguns players do setor aéreo. Isso não seria contraditório com o momento de recuperação? KAKINOFF – O mercado também
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nunca esteve tão competitivo. Todos buscam novas formas de gerar receitas, com inovação e inteligência de mercado. E essas inovações acabam gerando reações normais no mercado. Essa é a beleza do capitalismo. Não vejo sinais de guerra tarifária e sim de recuperação econômica.
PANROTAS – Os passageiros já se adaptaram às novas formas de precificação das companhias aéreas no País? KAKINOFF – Tínhamos um anacronismo no Brasil e hoje estamos utilizando um sistema de precificação mais eficiente, e condizente com a liberdade tarifária. No operacional ainda há gargalos, mas o passageiro aos poucos está se adaptando e vendo que as tarifas realmente caíram. Quem não quer despachar realmente está pagando menos. PANROTAS – Quais suas referências na aviação? KAKINOFF – Vou citar algumas empresas e não pessoas: Delta Air Lines, Southwest, Air France-KLM e Easyjet.p
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4O JEROME CADIER LATAM AIRLINES BRASIL
Há pouco mais de quatro meses no comando da Latam Airlines no Brasil, Jerome Cadier pegou um período inicial repleto de novidades, frutos de projetos que já estavam no forno, como a nova precificação da companhia, a mudança na cobrança de bagagens e a discussão do ICMS sobre combustível, que ainda precisa de uma definição do Congresso. Para ele, o País está em recuperação, mas os índices ainda não são estáveis. “Passamos por dois anos de crise no País, em que ajustamos nossa malha e a empresa, e agora vemos os meses de agosto e setembro melhores, mas ainda não dá pra dizer que saímos em definitivo da crise”, disse ele ao PANROTAS. Para o presidente da Latam, é preciso que as viagens de negócios voltem com força para que o otimismo seja realmente consistente. De 30% a 40% dos passageiros da empresa são do segmento corporativo (a Latam, porém, não revela quanto isso significa em receita). Por ora, a companhia analisa as oportunidades e pensa pelo menos em recolocar capacidade e não mais cortar, como ocorreu nos últimos dois anos. Cadier também "diz não perder o sono" com a perda de share doméstico (a liderança é da Gol) ou nos dados da Abracorp (no último relatório a Latam está atrás da Gol e da Azul). “O importante é o yield. Temos o melhor atendimento, as melhores conexões, integradas em toda a América Latina, e o melhor programa de fidelidade”. Segundo a Latam, a Gol teria cortado voos curtos e privilegiado os mais longos, com tarifas mais altas,
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e a Azul tem 75% de sua receita vinda de voos exclusivos. Isso as privilegiaria nos dados da Abracorp. “Fomos a empresa que mais fez ajustes. O setor hoje pede decisões mais racionais”, afirma Jerome Cadier, dando a entender que as novidades aparecerão sempre depois de muito planejamento e dados que comprovem sua viabilidade. O QUE VEM POR AÍ Cadier promete para o primeiro semestre de 2018 a migração de toda a plataforma tecnológica da Latam Brasil de Amadeus para Sabre, o que vai unificar os sistemas das diversas Latam do continente. “Ainda teremos aviões diferentes e detalhes nos voos que saem de cada país, mas esse é um passo importante na unificação das companhias”, avalia. O wi-fi a bordo também é visto como prioridade para a empresa,
depois de ter lançado o Latam Entertainment, com conteúdo offline para os clientes. O presidente da Latam Brasil promete também mais cuidado com o passageiro no aeroporto (e isso inclui o processo de educação em relação ao despacho de bagagens), e aguarda a ratificação do acordo de Céus Abertos entre o Brasil e os Estados Unidos para que o JBA (joint business agreement) entre a Latam e a American possa sair do papel. “A aprovação pelo Cade foi uma super medida, mas sem o acordo de Céus Abertos o JBA não sai do papel”. As referências pessoais de Cadier na aviação incluem, claro, o comandante Rolim Amaro, “pela proximidade que tinha com a operação e os passageiros” e as companhias Air New Zealand e Southwest. p
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5O JOHN RODGERSON AZUL LINHAS AÉREAS
Ousada, disruptiva e com novo presidente, John Rodgerson, a Azul é mais que uma pedra no sapato de Latam e Gol. No último relatório divulgado pela Abracorp, ela já é a segunda empresa em faturamento pro segmento corporativo, atrás apenas da Gol.
PANROTAS – Quais as estratégias e a importância do setor corporativo para a Azul? JOHN RODGERSON – O segmento corporativo é estratégico para a Azul, já que representa cerca de 60% das nossas vendas indiretas. O crescimento da Azul nesse setor, nos últimos anos, pode ser explicado por um conjunto de fatores: a qualidade elevada do produto, a capilaridade de nossa malha, a excelência do nosso programa de vantagens Tudo Azul, os acordos com as principais empresas brasileiras e o apoio dos agentes de viagens que atendem o segmento. Temos uma meta de inaugurar operações em cinco a dez novas cidades a cada ano. Quando vim para o Brasil, há dez anos, havia 47 milhões de passageiros viajando, porque Gol e Latam usavam a mesma estratégia, voando para as mesmas cidades e com o mesmo tipo de aeronave. O que fizemos foi investir em aviões diferentes, ATR, jatos da Embraer e os Airbus. Hoje, temos a maior malha aeroviária do País, servindo mais de 100 cidades. Não tomei passageiros das outras companhias, o que fizemos foi criar um novo mercado. A Azul é responsável por criar uma ponte aérea entre o interior e o resto do País, trazendo para o segmento aéreo aproximadamente 22 milhões de novos clientes.
PANROTAS – Por que houve troca de presidente na Azul? O que esperar da Azul presidida por John Rodgerson? RODGERSON – A convite do David (Neeleman), o Antonoaldo (Neves) assumiu o cargo de conselheiro da Tap, uma grande parceira nossa. Com isso, fui convidado a assumir a presidência para continuar elaborando nosso plano de negócios, sem perder o foco de nossa cultura, que é o que nos marca e nos diferencia. À frente da Azul, meu principal objetivo é concretizar uma grande transformação da frota, que está sendo feita pelos próximos cinco anos. Nós encomendamos aeronaves do novo Airbus A330900neo, A320neo e também do novo E2 (jato da Embraer de segunda geração), que vão nos ajudar a sermos mais eficientes. Estamos trabalhando também para continuar fortalecendo a cultura da Azul, focada nas pessoas. Queremos solidificar ainda mais este laço que nos une e que torna o nosso atendimento mais humanizado, desde os agentes que trabalham no checkin até nossos tripulantes que atuam
no administrativo da companhia. Queremos ser a melhor empresa aérea do mundo. Vale ressaltar que ser a melhor não significa ser a maior. Não precisamos ser a maior companhia do segmento. Queremos e precisamos oferecer inovação e produtos com a qualidade Azul.
PANROTAS – A Azul já sente a recuperação do País? RODGERSON – O Brasil passou por dois anos muito difíceis, o que nos obrigou a cortar capacidade, mas este ano já tem sido de recuperação. A Azul voltou a crescer, estamos aumentando nossa frota, abrindo novas bases e realizando novos investimentos. Os juros baixaram e a inflação está controlada. Sou sempre muito otimista com relação ao futuro e acho que é a hora de o Brasil voltar a crescer. Nossa expectativa de crescimento para este ano gira em torno de 12% a 13% e acredito que dessa forma poderemos ser mais rentáveis e trazer cada vez mais clientes para voar conosco e conhecer de perto a experiência Azul.p
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6O FREDERICO
PEDREIRA
AVIANCA BRASIL
Única companhia que não cortou capacidade na crise, a Avianca Brasil vive mais um momento de expansão, agora internacional. Até onde a companhia quer chegar? Seu presidente, o português Frederico Pedreira, explica.
PANROTAS – Que atributos da Avianca Brasil o senhor destacaria como diferenciais da empresa? FREDERICO PEDREIRA – Somos totalmente dedicados à missão de entregar o melhor serviço ao passageiro do mercado brasileiro. Com muito orgulho, gostamos de dizer que somos obcecados pela experiência dos nossos passageiros quando voam Avianca e que nunca estamos satisfeitos, pois sempre queremos entregar mais e superar expectativas. Os diferenciais vão desde mais
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espaço entre as poltronas, a entretenimento individual e o lanche a bordo.
PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios no País? PEDREIRA – O mercado internacional tem apresentado alguns sinais de recuperação. Vemos isso nas nossas operações para Miami e Santiago, que estão registrando taxas de ocupação acima do esperado. O mercado doméstico continua tímido. No entanto, não deixamos de investir no crescimento e deveremos fechar o ano com 11 milhões de passageiros transportados. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? PEDREIRA – Os agentes de viagens. Eles são fundamentais para a
realização dos sonhos de milhares de clientes no Brasil e no mundo.
PANROTAS – Como está a fusão futura com a Avianca Internacional? E as conversas de uma parceria mais próxima com a United Airlines? PEDREIRA – A aproximação com a Avianca Internacional é um objetivo de longa data que está caminhando. Estamos seguindo os procedimentos necessários e acreditamos estar hoje mais perto do que nunca de realizar este objetivo. Em relação ao acordo com a United, que consiste em uma ampliação de parcerias comerciais, estamos trabalhando para que aconteça também o quanto antes. Entre outros, este projeto contribuirá para melhorar a experiência de viagem dos clientes das duas companhias e da Star Alliance. p
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7O CHRISTIANO
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OLIVEIRA GRUPO FLYTOUR
CEO do segundo maior grupo de distribuição de Produtos e Serviços Turísticos do País, Christiano Oliveira tem nas mãos a maior TMC brasileira, dirigida por sua esposa, Ana Paula, uma das maiores consolidadoras, a Flytour Gapnet, duas das operadoras que mais crescem, a Flytour Viagens e a MMTGapnet, e muitos negócios inovadores na manga. Negócios que hoje já somam R$ 5,8 bilhões ao ano.
PANROTAS – Em que o Grupo Flytour pode ser considerado uma referência para o mercado de Viagens e Turismo no Brasil? CHRISTIANO OLIVEIRA – Uma empresa sólida e transparente em seus negócios. Um grupo consistente em seus negócios, com grande foco na distribuição de seus produtos e serviços aos agentes de viagens. Relevante na transformação da indústria com investimentos em tecnologia e capacitação para o agente. PANROTAS – Como o agente de viagens pode se tornar referência para seu cliente? OLIVEIRA – O grande papel do agente de viagens é ser um especialista para seu cliente, apoiando sua jornada durante todo o processo, consulta, compra, durante e principalmente depois de sua viagem. Ele deve buscar estar sempre muito bem informado, nunca deixar de buscar capacitação em diversas áreas, como produtos, serviços, comportamental,
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entre outras. Mas mais do que isso ele deve ter o desejo de servir e construir um relacionamento de confiança, compreender e cuidar das necessidades e demandas de seu cliente. Tudo isso dará as melhores ferramentas para o agente propor as melhores alternativas e agir com prontidão.
PANROTAS – Em que segmentos a Flytour investirá mais fortemente no próximo ano? OLIVEIRA – Em 2017 investimos em uma grande transformação digital, que agora no segundo semestre nos coloca em uma posição extremamente importante. Para 2018, essas e outras plataformas nos colocarão ainda mais perto dos nossos clientes agentes de viagens com soluções end to end e multiplataforma.
PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada na economia? OLIVEIRA – Não vejo uma retomada, mas entendo que o mercado parou de piorar. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para você? OLIVEIRA – Meu pai, Elói D’Ávila de Oliveira, é uma referência não só para mim, como para muitos profissionais do setor. Começou sua carreira muito jovem, como office boy da Stella Barros, e hoje é presidente do conselho do maior grupo privado do Turismo no Brasil, com um faturamento que deve fechar em R$ 6 bilhões em 2017. O que mais admiro nele é sua garra, determinação, sempre com um entusiasmo que contagia a todos ao seu redor. Acima de tudo, não esqueceu que saiu das ruas e o que ele mais preza nessa vida são as pessoas e sua família.p
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8O MARCELO
SANOVICZ
REXTUR ADVANCE
De empreendedor a concorrente relevante, de concorrente a sócio, de sócio a parte de um grande grupo, de dono da Advance a acionista da CVC e CEO da Rextur Advance, Marcelo Sanovicz tem uma das trajetórias mais assertivas e ousadas do Turismo brasileiro. Mas, e agora? Quais os planos do bem sucedido empresário?
PANROTAS – A Rextur Advance é a maior consolidadora do País, com cerca de R$ 3 bilhões em vendas anuais. Em que podemos dizer que ela é uma referência? MARCELO SANOVICZ – Somos uma empresa de vanguarda e estamos sempre atentos à inovação, seja em tecnologia ou em atendimento. Reconhecemos a importância das relações humanas com clientes, colaboradores e fornecedores. Estaremos sempre dispostos a buscar soluções inteligentes para facilitar o dia a dia dos agentes de viagens. PANROTAS – Como o agente de viagens pode se tornar referência para seu cliente? SANOVICZ – O agente de viagens é um especialista e, como consultor, oferece serviços sob medida de acordo com o perfil do viajante. Ele presta assessoria em momentos de necessidade durante a viagem,
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tanto para o cliente corporativo quanto para o a lazer. É o profissional que garante a tranquilidade durante a viagem. Percebemos uma tendência de segmentação por nichos, como Turismo de eventos, incentivos, convenções, esportivo, de luxo, experiências, entre outros. Por mais que o viajante tenha a sua disposição muitas informações, ter a consultoria de um agente de viagens no seu processo de compra faz toda a diferença.
PANROTAS – O que significa o controle pela CVC de 100% das ações da Rextur Advance? SANOVICZ – O controle de 100% por parte da CVC significa que cumprimos bem nosso
planejamento estratégico traçado em 2011 e entregamos bons resultados para todos os envolvidos. Este fato estava previsto desde o início e nos permite um alto compromisso de sinergia e alinhamento com o Grupo CVC. Hoje estamos todos alinhados para fazer o grupo continuar crescendo e prestar serviços excelentes para nossos clientes.
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para você? SANOVICZ – Goiaci Guimarães. Uma pessoa íntegra, um parceiro para todas as horas e o maior defensor e incentivador do agente de viagens que conheci em toda a minha carreira.p
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9O ANA PAULA
OLIVEIRA
FLYTOUR BUSINESS TRAVEL
entender seu cliente e o mercado em que ele está inserido.
Única mulher no Top 20 dos Mais Poderosos do Turismo em 2017, Ana Paula comanda a maior travel management company (TMC) do País, com mais de R$ 2 bilhões em vendas anuais.
do comportamento dos viajantes e características relacionadas às políticas e condições comerciais. Estes dados são cruciais para ações efetivas de melhoria e de gestão constante
PANROTAS – A Flytour Business Travel é uma referência em que aspectos, na sua opinião? ANA PAULA OLIVEIRA– É referência em prestação de serviço com excelência. Nossos consultores são constantemente capacitados e têm como diretriz mais que atender, eles têm como objetivo encantar o cliente. Além disto, somos reconhecidos pela transparência e suporte em todo processo de gestão. Nossos processos, ferramentas de gestão e relatórios gerenciais são completos e contêm 100% das informações necessárias para que o gestor de viagens tenha total conhecimento
PANROTAS – Como um agente de viagens corporativas pode se tornar referência nesse mercado? ANA PAULA– Vender viagens é commodity. Hoje as pessoas precisam de uma agência que se sinta parte do processo do cliente, que entenda suas reais necessidades e se sinta responsável em atendê-las. Este é nosso diferencial. Todos da equipe se sentem parte dos clientes que atendem. Desta forma conseguem administrar de forma assertiva as prioridades, urgências e exigências, tornando o dia a dia simples, ágil e efetivo. Um agente de viagens corporativas precisa conhecer e
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PANROTAS – E um gestor de viagens corporativas? ANA PAULA– Quando o gestor de viagens entende que seu papel vai além de gerenciar demandas no dia a dia ele se torna um referencial. Hoje os gestores têm um papel muito importante na estratégia das empresas. São responsáveis diretos por uma linha de gastos bastante representativa e que precisa ser gerenciada de perto. É sempre possível fazer mais, e a parceria entre o gestor de viagens e a agência é fundamental. Quando o gestor se antecipa às demandas e fornece insumos de informação para a agência, iniciase um trabalho a quatro mãos capaz de trazer resultados muito expressivos. Gestor antenado e que busca apoio é gestor diferenciado, porque está sempre buscando atuar de forma proativa e antecipar assuntos importantes, mantendo a estabilidade da operação, inclusive. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para você? ANA PAULA– O Grupo Flytour e seus profissionais. Somos um grande grupo que, na indústria, atua hoje em todas as vertentes de forma bastante concreta. Isso nos dá experiência, relacionamento e presença. Grandes diferenciais que agregam valor na relação com os parceiros fornecedores e clientes. p
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10O EDUARDO
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BERNARDES GOL LINHAS AÉREAS
Edu Bernardes talvez seja hoje o executivo da aviação com melhor interface com a indústria, incluindo todos os canais de distribuição. Com certeza Paulo Kakinoff encontrou na expertise de Bernardes a pessoa certa para direcionar as vendas da melhor forma para a companhia.
PANROTAS – Quais os diferenciais da Gol atualmente? EDU BERNARDES – Com o lançamento da campanha “Nova Gol. Novos tempos no ar”, convidamos todos os brasileiros a conhecerem os novos produtos e serviços da companhia. Hoje, inteligência não é apenas ter mais tempo na vida, mas ter mais vida no tempo que se tem. A nova campanha reflete isso e mostra em diferentes momentos e situações tudo o que tem sido feito pela empresa nesse sentido: wi-fi a bordo, bancos de couro, mais espaço entre as poltronas e melhorias no serviço de bordo são alguns exemplos de melhorias que refletem esta nova Gol. Oferecer a melhor experiência ao cliente, desde a compra da passagem até a chegada ao destino, foi e sempre será nosso objetivo principal. Investimos continuamente na experiência do cliente, aliando-a sempre a uma eficiência de custos. O principal resultado está nas nossas entregas. A inovação e o uso da tecnologia sempre estiveram presentes em todas as iniciativas da empresa e isso tem contribuído na
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oferta de produtos e serviços para melhorar a experiência do cliente.
PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? BERNARDES – Nós investimos muito nesses últimos quatro anos em produto, serviço e, especialmente, no nosso time para que, ao primeiro sinal de retomada, estivéssemos ainda mais preparados para atrair mais clientes para Gol. Hoje percebemos alguns sinais de melhoria na atividade econômica, em especial no segmento de viagens corporativas, que esteve muito estagnado nesses últimos anos. O setor de lazer, majoritariamente nos voos domésticos, tem apresentado uma performance de crescimento também e, mais recentemente, em função de uma estabilidade cambial, percebemos também os voos internacionais evoluindo.
PANROTAS – Quais as novidades para os próximos meses e anos? BERNARDES – A Gol receberá aviões Boeing 737-8 Max a partir do segundo semestre de 2018, de uma encomenda total de 120 aeronaves desse modelo, para entrega até 2028, sendo 25 delas entre 2018 e 2020. Os novos aviões possuem autonomia de voo de até 6,5 mil quilômetros (em comparação aos 5,5 mil quilômetros do 737-800 NG). Queremos cada vez mais proporcionar a melhor experiência, garantindo a satisfação e a preferência dos nossos clientes, e assim manter a Gol entre as melhores companhias do mundo. A nova Gol quer reforçar os feitos do passado, principalmente no que diz respeito ao acesso da população à aviação comercial. Mas, ao mesmo tempo, mostra que existe um constante processo de inovação, levando melhorias perceptíveis ao passageiro.p
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11O CARLOS VAZQUEZ
& ROBERTO SANTOS
ESFERATUR
Vendas e estratégia andam juntas na Esferatur, a segunda maior consolidadora do País. Suas duas principais figuras são o presidente Beto Santos, que este ano promete estar mais presente em São Paulo, e seu vice, Carlos Vazquez, que assumiu recentemente o Conselho da Air Tkt. Uma dupla harmoniosa, que tem pensamentos ora diferentes, ora convergentes, mas que construíram uma força incontestável no Turismo, que inclui ainda a operadora Orinter e outros projetos que estão no forno.
PANROTAS – Como mudou o negócio dos consolidadores nos últimos anos e para onde caminha? CARLOS VAZQUEZ – O que mais evoluiu, sem dúvida, foi a profissionalização, embora, por outro lado, existam os subconsolidadores, que só aparecem para atrapalhar o mercado e criar polêmica, pois eles não são profissionais. Em relação ao futuro, vejo que haverá uma centralização, um afunilamento do mercado. O número de consolidadores vai diminuir, seja por fusões, compras ou mesmo desativação. Restarão apenas os profissionais de verdade.
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PANROTAS – Como a Air Tkt vê a evolução do mercado este ano? Vivemos uma retomada? VAZQUEZ – Sim, vivemos uma retomada. Agradecemos as dificuldades criadas pela Iata, pois o consolidador está aqui para facilitar a existência do agente. Este, aliás, é o foco da Air Tkt: fazer com que o agente seja favorecido. Em relação às subconsolidadoras, o papel da entidade será cada vez mais de explicar para as companhias aéreas e para o mercado o que está acontecendo. Acredito, entretanto, que em breve as aéreas terão surpresas com esses players. De uma forma ou de outra as companhias verão quem são os verdadeiros consolidadores.
PANROTAS – O que atrapalha o crescimento da indústria de Viagens e Turismo? VAZQUEZ – A garantia de uma venda correta. Antigamente se vendia com cartão de crédito, pois se dizia que não havia riscos de não receber. Hoje não é bem assim. Vende-se com cartão sem a garantia do charge back. Isso atrapalha a segurança do agente, que necessita da certeza do retorno do débito. Além disso, ter certeza de que os profissionais envolvidos são corretos. Há muitos casos de clientes que compram com agentes fraudulentos. Mais do que as pessoas imaginam. Um dos maiores problemas do mercado para garantir a força dos agentes de viagens são, sem dúvida, as fraudes.
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PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? VAZQUEZ – É difícil mencionar uma, mas como vendedor de mercado, um homem de vendas, não dá para não citar Valter Patriani, uma referência nacional. BETO SANTOS PANROTAS – Quais os diferenciais da Esferatur? SANTOS – Tratamos o cliente artesanalmente, não colocamos todos em uma só categoria. Na Esferatur, cada caso é único, pois nosso setor demanda detalhes. Nosso cliente, o agente de viagens, tem uma difícil briga com as OTAs e os canais diretos, e nossa missão é ser um aliado desse profissional para concorrer de igual para igual com esses players . Se não houver essa prestação de serviços personalizada,
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as agências correm risco e, consequentemente, a consolidação também.
PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? SANTOS – Nos quatro primeiros meses de 2016 o mercado estava tão ruim que, com 42 anos de Turismo, cheguei a duvidar das sequências de nossos negócios. Porém, sem dúvida alguma 2017 apresenta retomada. Posso falar com propriedade, sem falsa modéstia. Tomo como exemplo a nossa operadora, Orinter, que desde a fusão com a Mix vive seu melhor momento. Fechou 2016 com seu melhor resultado, e estamos vivendo um 2017 com um desempenho jamais esperado, uma grata surpresa. A terrível crise que vivemos ano passado nos deu essa percepção de aproximar ainda mais dos agentes, dar armas para ele brigar com os
demais canais de distribuição, e isso inclui tecnologia, ideias, expertise, suporte e apoio. O efeito disso é nítido agora. Os índices mostram que o Brasil parou de cair e os agentes estão contando conosco para atender essa demanda novamente crescente, principalmente vinda da classe média, que está em plena retomada.
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? SANTOS – Sempre admirei as pessoas que deram início à consolidação no Brasil. Comecei como GSA em uma época em que a consolidação já existia. Em 1999 entramos nesse segmento, então me inspirei nas pessoas que o construíram, como Eloi D’Ávila de Oliveira. Outro que admiro muito é nosso concorrente Marcelo Sanovicz. p
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13O PATRICK
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MENDES
ACCOR HOTELS
PANROTAS – No ano em que celebra 40 anos de Brasil, quais os diferenciais da Accor Hotels? PATRICK MENDES – A Accor Hotels está presente no Brasil desde 1977. Atualmente, somos a maior operadora hoteleira do País, com uma vasta oferta de hotéis que vão do segmento supereconômico ao luxo, além de resorts e residências. A empresa também está sempre em processo de modernização, e recentemente adquiriu marcas novas e estratégicas, inclusive para a região da América do Sul, como Fastbooking, Travel Keys, John Paul, FRHI, Onefinestay, Jo&Joe, Square Break e Banyan Tree. Além de termos como missão proporcionar aos nossos hóspedes a melhor experiência, estamos de portas abertas para aqueles que não são hóspedes. Apostamos cada vez mais em iniciativas que atraiam
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visitantes para dentro de nossos hotéis. Estamos ainda sempre atentos a inovar nossos serviços, conectados com as novas demandas do público. Por isso criamos, por exemplo, espaços de co-working. Todas estas iniciativas contribuem para que a Accor Hotels seja uma referência de prestação de serviços para o Turismo (de lazer e negócios) e também para a comunidade local.
deles no Brasil. Os novos hotéis do Brasil devem gerar mais de cinco mil vagas diretas e em torno de 20 mil empregos indiretos. As regiões que mais contam com empreendimentos em implantação são: Sudeste (70), Sul (20), Centro-Oeste (16), Nordeste (15) e Norte (8). Entre agosto e setembro, por exemplo, oito unidades iniciaram suas operações, tais como Ibis Igrejinha, em Igrejinha (RS); Adagio Aparthotel São Paulo Barra Funda, o complexo de três unidades, em São Bernardo do Campo (SP) - Ibis São Bernardo, Ibis Budget São Bernardo e do Adagio São Bernardo Aparthotel; e a reabertura do Ibis Styles Três Rios, em Três Rios (RJ). Além da estratégia global de apostar no mercado de luxo estamos investindo para aumentar nossa presença em cidades secundárias e terciárias de todo o País.
PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? MENDES – O atual momento é de recuperação para o setor hoteleiro e para a economia brasileira de forma mais ampla. A meta é chegar a 2020 com 500 hotéis na América do Sul. Em 2017, a Accor Hotels está investindo R$ 2 bilhões via parceiros e investidores para inaugurar 40 novos hotéis na América do Sul, sendo 31
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? MENDES – Uma referência é a cidade de Lisboa, que se tornou a nova cidade da moda e conseguiu promover um Turismo moderno e disruptivo, capitalizando sobre sua história. No Brasil, considero o Guilherme Paulus um verdadeiro defensor do Turismo no País. p
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14O LUIZ FOGAÇA &
VALTER PATRIANI
CVC
Modernidade e tradição. Financeiro e vendas. Estratégia e estratégia. Uma só língua unindo duas CVC, uma única gigante no cenário nacional e, em breve, latino-americano. Luiz Fogaça, ex-Coca-Cola, é o CFO da empresa e candidato natural (mas não único) a suceder Luiz Eduardo Falco no final de 2018. Valter Patriani é o mestre de vendas que construiu a CVC com Guilherme Paulus e um time de águias (parafraseando a Gol) inesquecível e quase imbatível.
PANROTAS – Qual a meta principal do Grupo CVC hoje? Como as empresas do grupo interagem? LUIZ FOGAÇA – Crescer organicamente, expandir a rede e também via aquisições. Hoje somos um grupo de mais de R$ 10 bilhões de movimentação anual e temos que continuar crescendo constantemente, gerando valor. Nas aquisições, 1 + 1 tem de ser mais que dois. Já vi aquisições virarem grandes fracassos e se o objetivo é crescer a qualquer custo, uma aquisição mal feita pode ser uma bobagem fatal. No nosso modelo de negócios, mantemos as empresas compradas como unidades independentes. No administrativo e financeiro agimos como grupo, unificamos o que é transacional, mas preservamos os times, a identidade de cada empresa. Damos essa liberdade e exigimos o alinhamento corporativo. Todos os meses temos reunião de metas e avaliação em cada empresa, eu e o Falco e o gestor de cada unidade.
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PANROTAS – O financeiro é o cara que diz não ou esse papel já mudou? FOGAÇA – Tem essa imagem, mas esse papel está mudando. O financeiro moderno o está perto do negócio. Vim de consultoria, já passei por distribuição na Coca-Cola, participei de projeto de revenue... enfim, sempre fui mais que um controller. O novo financeiro continua com foco no crescimento de vendas e no resultado financeiro, mas tem uma visão mais próxima do negócio. PANROTAS – A abertura de capital da CVC trouxe mais visibilidade para o Turismo brasileiro. Como você avalia esse processo? FOGAÇA – Fomos os primeiros e isso gera desconfiança natural do mercado. Hoje temos seis bancos acompanhando e estudando o setor graças à CVC. Metade dos investimentos vêm de fora do Brasil, então temos de ter um nível
de governança altíssimo. Quando compramos empresas respeitadas, como o caso da Rextur Advance e as pessoas veem um empresário como o Marcelo (Sanovicz) satisfeito e fazendo negócios com a gente, isso vira um case de referência e abre novos caminhos.
PANROTAS – Quais suas referência no mundo empresarial? FOGAÇA – O mexicano Javier Astaburuaga, da Femsa, e, claro, Falco, Guilherme Paulus, Patriani, Marcelo Sanovicz... Também o Luppa, com quem estamos começando a trabalhar, e o Rui Alves, do Grupo Flytour. VALTER PATRIANI PANROTAS – Em que a CVC é referência no mercado? PATRIANI – A CVC é uma referência como agência especializada em férias. É comprometida com a viagem de férias da família. É uma marca querida,
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que tem credibilidade junto a todos os públicos.
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se torna referência para seus clientes quando ele começa a entender mais de gente e menos de Turismo.
PANROTAS – Em que segmentos a CVC ainda não é referência e gostaria ou está se preparando para ser? PATRIANI – A CVC se prepara para ser protagonista nos destinos de Ásia. Quase dois terços da população mundial está na Ásia. O primeiro A380 que decolou do Brasil não pousou em Nova York. Pousou em Dubai, que é a porta de entrada na Ásia. Então, a CVC se prepara para ser referência dos destinos de Ásia, com cada vez mais produtos e operações de viagens para aquelas localidades.
PANROTAS – A venda on-line é um entrave para a CVC ou não é este o foco da empresa? Qual a estratégia on-line da operadora? PATRIANI – A CVC é uma empresa multicanal, que distribui seus produtos e atende aos clientes por meio de três canais de vendas: lojas exclusivas, lojas via agentes de viagens e internet, que é uma alternativa. Oferecemos produtos com os mesmos preços em todos os canais, ao contrário de outras empresas.
PANROTAS – Como um agente de viagens pode se tornar referência para seus clientes? PATRIANI – Um agente de viagem
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? PATRIANI – Guilherme Paulus é e será sempre uma referência no Turismo. p
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16O HERBERT VIANA LOCALIZA HERTZ
PANROTAS – Quais os diferenciais da Localiza Hertz? HERBERT VIANA – A Localiza Hertz é pioneira em inovações e oferece soluções e produtos que garantem mais agilidade no processo de locação de veículos. O DNA da Localiza é sempre encantar o cliente, surpreendendo e fidelizando com um atendimento espetacular e com uma oferta de produtos e serviços que proporcionem mais simplicidade na locação de carros, dando mais liberdade de escolha e autonomia. Incorporamos constantemente novidades para enriquecer a experiência do cliente, como nosso app, o Localiza Fast, produto pioneiro da Localiza, o chat bot para reservas, o Localiza Way que oferece wifi, GPS, música e muitas outras funcionalidades que facilitam a vida do nosso cliente. Também temos a maior e mais diversificada frota, renovada anualmente, contando com mais de 50 modelos, em categorias que vão desde o carro compacto e utilitários até marcas premium como Audi, BMW e Volvo. Além de carros híbridos como o Prius, da Toyota, modelo exclusivo da Localiza. Saindo novamente na frente da concorrência, a Localiza lançou o Check-in Express mobile que acelera a retirada do veículo, incorporou uma nova versão do Check-out Express, que permite a devolução em até um minuto e sem passar pelo balcão. Também somos a única companhia do setor na América Latina que oferece um aplicativo mobile que permite a abertura da porta do carro e sua
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retirada sem passar pelo balcão de atendimento na agência, o Localiza Fast. E temos um programa de relacionamento criado exclusivamente para premiar com produtos e serviços os consultores e agências de viagens, um de nossos canais mais importantes, chamado MultiPrêmios Localiza.
PANROTAS – O senhor acredita que estamos vivendo uma retomada dos negócios? VIANA – A Localiza Hertz continua mantendo o protagonismo no mercado neste ano. Os números referentes ao acumulado do primeiro semestre de 2017 (1S17) são positivos. Superamos a marca de 160 mil carros, crescimento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido cresceu no 1S17 e chegou a R$ 249,5 milhões, aumento de 24,1% em comparação ao primeiro
semestre de 2016. Mesmo diante de um cenário econômico de recessão e crise institucional no Brasil no ano passado, e que ainda segue tendo reflexos nesse ano, acreditamos no potencial do mercado e na recuperação da economia para 2018. As pessoas estão de alguma forma esquecendo a crise e focando no trabalho, precisando produzir e fazer o País crescer. Nós temos uma equipe fantástica, apaixonada por atender bem o cliente e super engajada com os valores e propósitos da companhia.
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? VIANA – Salim Mattar e os outros fundadores da Localiza. A companhia foi constituída em 1973, com uma pequena agência no centro de Belo Horizonte (MG), iniciando suas atividades com seis fuscas usados e financiados. p
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17O EDUARDO KINA
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ALATUR JTB
PANROTAS – Quais os diferenciais da Alatur JTB? EDUARDO KINA – Os diferenciais da Alatur JTB são a dedicação no atendimento ao cliente e o foco em soluções oferecidas aos gestores e viajantes com o uso de novas tecnologias. Inovação e conhecimento completam o tripé dos principais valores que sustentam as ações de todos os profissionais da empresa. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? EDUARDO KINA – O mercado de viagens em geral, e em particular o de viagens corporativas, costuma ser um bom proxy da economia brasileira, em termos de expansão e contração. Sentimos nos últimos meses os primeiros sinais de recuperação, com
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nossos clientes aos poucos retomando o volume de viagens e de eventos. Além disso, normalmente o segundo semestre, por questões sazonais, apresenta um volume entre 10% e 15% superior ao primeiro semestre. Como pontos de atenção, temos acompanhado o desenvolvimento da crise política, a aprovação das reformas necessárias para que a retomada seja sustentável e a escalada de tensão na Coreia do Norte. A despeito dos fatores externos, a própria indústria de viagens vive um momento de grande transformação. Sentimos uma forte demanda por parte de todos os stakeholders, quer sejam clientes, fornecedores ou colaboradores, em busca de uma nova maneira de conduzir os negócios a partir dessa nova realidade. p
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18O LUÍS PAULO
LUPPA GRUPO TREND
PANROTAS – A Trend é a maior consolidadora de hotéis B2B do País. Em que podemos dizer que ela é uma referência? LUÍS PAULO LUPPA – A Trend é referência em cuidar dos clientes com agilidade e fidelidade. Buscamos solução de serviços e todos os produtos voltados para os agentes de viagens. Além de hotelaria nacional, que deu origem à companhia, oferecemos também hotelaria internacional, ingressos, aluguel de carros, aéreo, locação de casas na Flórida, entre outros produtos. Um leque muito grande de produtos, com excelentes condições e a nossa assistência 24 horas. PANROTAS – Como o agente de viagens pode se tornar referência para seu cliente? LUPPA – Prestando uma verdadeira consultoria em viagens. Saber, por exemplo, se determinado hotel atende à necessidade daquela família que tem três crianças. Se o destino que o casal escolheu oferece serviço de lua-de-mel. Se o aéreo tem uma conexão que permite um city tour. Para buscar esse conhecimento amplo é preciso estar capacitado. Aqui oferecemos as ferramentas necessárias para o agente de viagens, seja ela por meio do Trend Cursos (plataforma de ensino a distância gratuita) ou pela nossa equipe de consultores de atendimento.
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PANROTAS – O que significou e significa o controle pela CVC de 90% das ações da Trend? O que já mudou? O que não vai mudar? LUPPA – No dia 5 de setembro o processo interno foi finalizado e só agora começaremos a definir o plano de integração entre as duas companhias. A única coisa que posso afirmar neste momento é que nada muda. O DNA Trend está mais forte do que nunca e a nossa equipe está se qualificando ainda mais para atender todas as solicitações dos agentes de viagens, bem como as necessidades dos nossos fornecedores e parceiros. PANROTAS – Quem é referência no Turismo para o senhor?
LUPPA – As pessoas se tornam referência porque fazem algo inédito ou são protagonistas de grandes conquistas. Partindo desta premissa, penso que o Turismo pode ter referências por categorias. Referência por natureza: Guilherme Paulus. Referência de vendas: Valter Patriani. Referência de relacionamento: Goiaci Guimarães. Referência de competência: Luiz Eduardo Falco. Referência de credibilidade: Marcelo Sanovicz. Referência de mudanças e inovação: Luis Paulo Luppa. Referência de capacidade técnica: Luiz Fogaça. Referência política: Marco Ferraz. p
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19O ALEXANDRE
SAMPAIO CNC/FBHA
PANROTAS – Por que as empresas devem se associar a sindicatos patronais? ALEXANDRE SAMPAIO – Diante dessa nova realidade em que há a possibilidade da contribuição sindical ser opcional, essas empresas vão precisar de um sindicato atuante, partícipe, que trabalhe em acordos salariais, no novo sistema de gorjetas, por exemplo, caso dos restaurantes e hotéis. Nosso setor tem um sem número de novidades se apresentando e quando a reforma trabalhista entrar em vigor em novembro, mais do que nunca essas empresas, principalmente as pequenas e médias, vão precisar de acompanhamento jurídico para tratar do relacionamento com seus empregados. Além disso, a FBHA, junto da CNC, tem feito um trabalho intenso em Brasília para acompanhar as legislações e principalmente utilizar a prerrogativa de fazer ajuizamento para ações coletivas em assuntos que a nós são caros. PANROTAS – Quais as principais conquistas da CNC e da FBHA na sua gestão? O que falta fazer? SAMPAIO – Tem um cabedal de processos. Ao invés de descrever itens, posso ressaltar duas coisas. A CNC hoje é
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reconhecida como a entidade patronal mais participante em relação ao Turismo brasileiro, a que mais atua, a que mais participa, mais apta. Tanto é reconhecida que fui eleito para coordenar a câmara do Plano Nacional do Turismo, na volta das câmaras depois de longos anos suspensas. Fui conduzido, sou grato e fico envaidecido de estar nessa coordenação. É a prova cabal que a FBHA e a CNC são reconhecidos pelos seus pares. Faltam muitas coisas, temos uma mudança estatutária para criar a vice-presidência de Turismo. Em outubro o tema vai ser discutido em reunião e espero que seja aprovado. É uma prova de como o Turismo é
importante para a CNC, prova de que existe empatia com o setor e dedicação.
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? SAMPAIO – São inúmeras pessoas importantes que foram e continuam sendo importantes. Voltando mais para a minha estrutura de trabalho, tem o Eduardo Tapajós, o Corintho de Arruda Falcão e o Álvaro Bezerra de Mello. Essas pessoas dão bem um norte do que gente pode e pretende fazer sobre o Turismo. Eles foram líderes da sua época, pessoas ativas, se dedicavam ao ativismo. Lideravam associações e temos que tê-los como norte, eles fizeram muito pelo setor, pela categoria e pelo Turismo. p
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20O RUI ALVES
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GRUPO FLYTOUR
PANROTAS – A fusão com a Flytour já está finalizada? Como analisa o processo? RUI ALVES – Sim, a fusão já está finalizada na plenitude. O processo foi muito interessante, pois existiu muita complementaridade e a cultura das empresas tinham coisa em comum. As marcas MMTGapnet e Flytour Viagens, por exemplo, continuarão existindo de forma independente. Queremos acelerar bastante os investimentos nas duas operadoras, pois existe muito espaço no mercado, que se concentrou muito nos últimos meses. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? ALVES – Comandante Rolim Amaro.
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CRUZEIROS MARÍTIMOS
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ADRIAN URSILLI - MSC
É o maior operador no Brasil e maior referência atualmente em cruzeiros pela costa brasileira. Também lançou mega navios internacionais e vem crescendo nesse segmento. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses e anos? ADRIAN URSILLI – A MSC Cruzeiros está vivendo um momento extremamente positivo, tanto em termos globais como no Brasil. Somente esse ano, a armadora está lançando dois meganavios, que prometem revolucionar a indústria de cruzeiros no mundo: o MSC Meraviglia, lançado em junho, e o MSC Seaside, previsto para dezembro. Esses lançamentos fazem parte de um ousado
plano de investimentos, no valor de nove bilhões de euros, que inclui a construção de 11 embarcações de três gerações — Seaside, Meraviglia e World Class. Além desses dois lançamentos, em maio de 2018 teremos mais um transatlântico: o MSC Seaview. Ele virá ao Brasil já na temporada 2018/2019. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? URSILLI – Minhas principais referências estão na própria empresa da qual faço parte, a MSC Cruzeiros. Temos uma equipe mundial jovem, unida e muito proativa, guiada por líderes que nos inspiram diariamente. Como Cruzeiros USA, Roberto Fusaro, exemplos, posso citar nosso CEO, Gianni e o Executive Chairman Global, Onorato, nosso atual presidente da MSC Pierfrancesco Vago. p
ESTELA FARINA - NCL
Desde a abertura do escritório no Brasil a NCL aumenta seu share em viagens de cruzeiros internacionais e Estela Farina é referência no segmento há diversos anos. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada econômica? ESTELA FARINA – Ao estabelecer, em 2015, escritório próprio de vendas no Brasil, a NCLH – que engloba a Norwegian Cruise Line, Oceania Cruises e Regent Seven Seas –, já tinha como meta o crescimento forte no mercado brasileiro. O que, de fato ocorreu, ainda que durante a travessia da crise econômica brasileira. Na realidade, o Brasil teve o crescimento mais rápido
de todos os escritórios internacionais da NCLH, com 60% sobre 2016. Acredito que a percepção da retomada de negócios, especialmente no setor do Turismo, esteja ligada especialmente à queda dos juros, à inflação baixa e ao comportamento do dólar, elementos fundamentais para gerar confiança do consumidor e o consequente aquecimento dos negócios. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para a senhora? ESTELA – Elói D’Ávila de Oliveira, da Flytour, por sua história e pelo que construiu, e Martin Jensen, da Queensberry, pela sua conduta. p
RICARDO AMARAL - R11 TRAVEL
PANROTAS – O senhor já vê indícios de uma retomada no país? RICARDO AMARAL – Sim. Nós tivemos em agosto o melhor mês neste primeiro ano de R11 Travel, considerando o número de hóspedes que adquiriram viagens conosco, e vemos uma forte retomada de crescimento de vendas, com um câmbio mais estável e favorável para o fim de 2017 e início de 2018.
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PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? AMARAL – Juarez Cintra, da Ancoradouro, por sua trajetória, seriedade nos negócios e pela respeitabilidade que conquistou de seus clientes, concorrentes e fornecedores ao longo dos anos. Além de que ele soube criar e desenvolver sua equipe e especialmente seu sucessor, Juarez Cintra Neto, que já assumiu e está tocando o dia a dia da empresa de forma exemplar. p
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ANA MARIA BERTO - ORINTER
Uma das operadoras que mais crescem no País e parte do Grupo Esferatur, a Orinter tem em Ana Maria Berto sua espinha dorsal (e mente brilhante). A diretora geral da Orinter Tour & Travel tem experiência de mais de 40 anos na indústria e ganhou fama na Dimensão Turismo durante 26 anos. Formada em Economia, durante outros 12 anos foi a diretora geral da MMTGapnet e há dois anos está à frente da operadora do Grupo Esferatur. O presidente da empresa, Beto Santos, é só elogios para o talento de Ana Maria como vendedora e líder de uma equipe afinada e como bastante expertise. Suas referências no Turismo? Valter Patriani, da CVC, e Guillermo Alcorta, da PANROTAS.p
CLAITON ARMELIN - CVC
Expert em produtos, é um dos sucessores de Valter Patriani na CVC. Claiton Armelin é diretor geral de Produtos Nacionais da CVC. Possui 30 anos de experiência no Turismo, acumulando cerca de 27 anos de atuação na CVC, focado principalmente nas áreas comerciais e de produtos. É formado em Turismo e, na CVC, comanda a área que representa cerca de 70% das vendas da empresa. Armelin chegou a trabalhar, durante três anos, na Flytour Viagens, do Grupo Flytour, onde teve experiência com o mercado corporativo, primeiro como vicepresidente, antes de se tornar CEO da operadora. Entrou na Flytour em janeiro de 2012, e ficou até dezembro de 2014, quando voltou para a CVC no cargo que ocupa até o momento.p
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EMERSON BELAN - CVC
Sangue novo na CVC, deve ser outro dos sucessores de Patriani, em vendas e expansão de rede. Belan é ex-executivo da Coca-Cola, onde ficou por 24 anos. Sua última área na empresa, que incluía Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, faturava R$ 3,8 bilhões, cerca de R$ 1 bilhão a menos do que fatura a CVC. Aliás ele disse ter aceitado a troca de área e empresa para abraçar um novo desafio. E que desafio: hoje a CVC está em 450 cidade e é meta da área de Belan chegar a mil municípios até 2021, com um total de duas mil lojas. Na empresa desde do começo de 2015, outros dois projetos de que cuida com atenção são a conversão de agências de viagens em lojas exclusivas CVC e a digitalização das lojas, incluindo mais ferramentas para o vendedor oferecer o produto certo e manter um relacionamento estreito com o cliente. Sua estrutura inclui 47 master-franqueadores, oito gerentes sênior e um gerente para as agências multimarca. Suas referências no Turismo? Não dá para fugir do óbvio no momento: Valter Patriani e Luiz Eduardo Falco.p
MARCELO BENTO - AZUL VIAGENS
Planejamento na Azul e diretor na operadora, que é uma das selecionadas Disney no Brasil. PANROTAS – Após um período complicado no Brasil, estamos vivendo uma retomada dos negócios? MARCELO BENTO – Sim, o mercado de lazer está se recuperando rapidamente, tanto o doméstico, quanto o internacional. E a Azul Viagens continua crescendo em relação aos
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anos anteriores, se afirmando como uma das maiores e mais sólidas operadoras do Brasil. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades da Azul Viagens para os próximos meses? BENTO – Cientes de que tivemos uma transição de sistemas que apresentou alguns desafios aos agentes de viagens, entendemos que foi o caminho a percorrer para ter uma plataforma melhor e mais robusta. Teremos, nos próximos meses, grande expansão de nossos produtos, tanto na variedade de destinos, como em novas propostas de pacotes combinados e com mais serviços para diferentes perfis de clientes. PANROTAS – Quem é uma referência para o senhor no Turismo? BENTO – As origens do fundador da Azul, David Neeleman, estão ligadas ao oferecimento de pacotes de Turismo a partir de Salt Lake City. Sua primeira empresa aérea foi criada para realizar os fretamentos necessários para viabilizar os pacotes de sua operadora. David sempre foi um entusiasta da combinação de empresa aérea com operadora de Turismo, como forma de desenvolver novos destinos e tornar o Turismo acessível para um número maior de pessoas.p
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MARCELO DEZEM - LATAM TRAVEL
Orlando é 25% das vendas da operadora e este ano escolhemos destacar as operadoras icônicas para o destino. A Latam Travel também está pronta para voltar a crescer em outras frentes. PANROTAS – A Latam Travel está sentindo uma retomada dos negócios? MARCELO DEZEM – Eu vejo uma retomada gradual. Para o ano que vem, esperamos um impacto e um crescimento de 12% a 15%, mas não é algo que eu possa dizer para 2017, com exceção do segundo trimestre deste ano, que
entregue uma diferença muito gritante. Percebemos uma mudança no comportamento de compra. A interpretação que temos é que os passageiros estão mais cautelosos. Antes nós conseguíamos quase definir qual era a antecedência, mas agora polarizou. Agora, o comportamento aproxima a aquisição da data do voo, ou seja, espera-se a aproximação da data do voo ou compra-se para voar daqui a 20, 30 dias. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? DEZEM – Este mês vamos começar uma campanha de mudança de marca. Até o fim do ano, todas as 140 lojas serão Latam Travel. Hoje, cerca de 20% das unidades têm essa nova identidade. Para o ano que vem, vamos ter novos produtos internacionais. E um novo produto que junta aéreo com terrestre e vende como pacote. Temos investido muito no doméstico com a equipe do Igor [Miranda] que tem gestão comercial e a equipe de precificação. Trabalhamos em grupo de bloqueios para oito principais destinos domésticos (Natal, Maceió, Fortaleza, Porto Alegre, Foz do Iguaçu, Recife, Salvador e Porto Seguro), como a Latam Tem, com pulverização de quantidade de datas bastante interessante. São praticamente 35 mil assentos que se transformam em pacotes que vão para hotéis parceiros e oferecem tarifas especiais. As origens são Guarulhos, Congonhas, Brasília e Confins. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? DEZEM – Tenho uma profunda admiração pelo Grupo Disney. p
MARCIO NOGUEIRA - HOTELDO Mais uma selecionada Disney, que este ano apresentou inúmeros diferenciais para os agentes de viagens. PANROTAS – Quais os diferenciais do Hoteldo? MARCIO NOGUEIRA – Entre os diferencias, temos o câmbio congelado no ato da efetivação da reserva, não importando a data de check-in. A ferramenta que permite aos nossos clientes estabelecerem sua rentabilidade no ato da reserva, permitindo assim uma maior competitividade frente ao mercado, e por fim a presença global com mais
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de 30% dos produtos negociados diretamente com prestadores de serviços. No Brasil nosso foco será a diversificação da venda de produtos como aluguel de carros, tours e aéreo, além da venda de hotelaria nacional. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? NOGUEIRA – Alceu Vezozzo Filho, presidente da rede Bourbon de Hotéis. À frente de uma tradicional rede hoteleira, tem visão de futuro em relação ao segmento, não abrindo mão da arte de atender e servir.p
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MICHAEL BARKOCZY - FLYTOUR VIAGENS O homem que viabilizou o sonho da Flytour de ter uma grande operadora e ainda criou o Hiper Feirão, evento que mostrou que é possível e necessário inovar nesse segmento. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? MICHAEL BARKOCZY – Vamos fechar este ano com faturamento quase 50% maior na comparação com 2016, e 2018 virá ainda melhor, com meta de 25% a 30% sobre as vendas atuais. PANROTAS – Quem são suas referências no Turismo? BARKOCZY – Costumo dizer que tenho umas oito faculdades, de tantas referências nessa caminhada no Turismo. Mas certamente os professores que mais se destacaram na minha carreira foram Guilherme Paulus, Valter Patriani e Eloi D’Ávila de Oliveira. p
NICANOR ABREU - TRADE TOURS
Um dos mais tradicionais operadores Disney, está investindo em tecnologia e nichos. PANROTAS – Como uma operadora como a Trade Tours se diferencia? NICK ABREU – O diferencial é utilizar a tecnologia para facilitar a vida dos agentes de viagens, seja por uso próprio dele ou para que use essas ferramentas para atingir os clientes finais. Fora isso, temos aumentado muito a gama de produtos. Somos muito conhecidos por ser uma empresa
especialista em Disney e Orlando, mas não significa que não possamos ter outros produtos competitivos e, às vezes, o agente se esquece disso. Isso tem mudado a nosso favor. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? ABREU – Goiaci Guimarães, da Rextur Advance. É alguém que soube atravessar décadas de dificuldades sempre mantendo a altivez, crescendo e sempre na maré correta. p
RODOLPHO GERSTNER - RCA Outro operador tradicional de Disney, que não abre mão da capacitação dos agentes de viagens. PANROTAS – Qual o diferencial da RCA? RODOLPHO GERSTNER – Completamos 24 anos recentemente e, diante da nossa característica principal, os parques temáticos dos Estados Unidos, acredito que nossa tradição na venda de ingressos, hotelaria e experiências em destinos como a Flórida e até Nova York é o nosso diferencial. Tanto nosso aplicativo como o site Ingressos RCA têm feito com que as vendas cresçam substancialmente, principalmente para experiências na América do Norte. Outro ponto de
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destaque é a nossa forma de trabalhar os destinos individualizados, atendendo às necessidades de cada cliente. As agências dão muito valor a isso. PANROTAS – Quem o senhor tem como referência no Turismo? GERSTNER – Sem dúvidas, Antonio Aulísio. Fui empregado dele na Flot Operadora e aprendi muito. É claro que no Brasil temos muitos grandes profissionais no Turismo, mas o que eu admirava no Toninho era a capacidade dele de ouvir as pessoas, dialogar e encontrar soluções em situações adversas. Essa era uma característica que o tornou muito querido e admirado por todos que o conheceram. p
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SYLVIO FERRAZ - MMTGAPNET
PANROTAS – Quais os diferenciais da MMTGapnet? SYLVIO FERRAZ – A MMTGapnet se orgulha em vender exclusivamente ao agente de viagens um produto HOTELARIA
que cobre o mundo inteiro com muita possibilidade de fazer tailor made. Somos uma das três operadoras com mais produtos no mercado e isso auxilia o atendimento a agências de diversos nichos. Outro diferencial é nosso programa de fidelidade Eureka, que dá muitos benefícios aos parceiros. Workshops e capacitações diferenciadas de nossos produtos também destacam a MMTGapnet. Estamos também perto de lançar uma nova plataforma tecnológica que vai reunir nossos sistemas, como ferroviário, cruzeiros, pacotes, entre outros, em um só. Esse novo modelo
trará completo front office, mid office e back office em uma série de funcionalidades diferentes. Daremos ferramenta aos agentes de viagens terem seu próprio e-commerce e vamos aprimorar suporte, treinamento e dar maior foco à área de grupos, que está trazendo ótimos resultados. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? FERRAZ – Meu pai Sylvio Ferraz sempre foi uma referência para mim. Foi a pessoa que mais inovou no mercado. Gerou transformação em uma época diferente da atual. Ele foi o pioneiro do Turismo de massa no Brasil. p
MATT TEIXEIRA - BEST WESTERN Ele colocou a rede tradicional na prateleira dos operadores e agentes de viagens brasileiros, e agora tem a missão também de vender o Brasil. Antes de juntar-se à Best Western Hotels & Resorts, o executivo, graduado na Universidade de Massachusetts, ocupou cargos de abrangência e responsabilidade junto à Wholesalers Receptivos e empresas de gestão de hotéis. Em 2009 passou a integrar o time
Best Western e há cinco anos ocupa a diretoria de Vendas para América Latina. Dentre suas principais funções, Matt é responsável pelo desenvolvimento de abrangentes objetivos de vendas, estratégias, publicidade e promoção para a região. Faz parte do Conselho da Alagev e está sempre presente nos grandes eventos do trade brasileiro, mesmo nos anos de crise que, ao que parece, agora começam a se dissipar. p
ROSÂNGELA GONÇALVES - THG
PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? ROSÂNGELA GONÇALVES – Não tenho dúvida. Temos um grande número de hotéis em São Paulo, a capital econômica da América do Sul, e sentimos a tendência desta retomada em nossas interações, com clientes dos mais diversos segmentos. Temos países sul-americanos em momento positivo da economia, levando várias empresas, cujas sedes estão em São Paulo, a demandarem mais serviços. Como uma empresa com visão de futuro, estamos nos preparando
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para o próximo ciclo na indústria da hospitalidade. Onde o cliente incorpora várias personas (no conceito de marketing) e utiliza serviços de acordo com a situação. Temos um time muito motivado e inspirado a proporcionar momentos únicos e cada vez mais valorizamos nosso capital humano e intelectual, que representam o DNA do Transamérica. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para a senhora? ROSÂNGELA – Tenho muitas referências e poderia fazer uma longa lista. Mas representando todos, cito
Valter Patriani, que considero um grande mestre na arte de vendas. Hors-concours! A cada encontro com ele saio inspirada. p
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TOMÁS RAMOS - BHG
Um dos especialistas em marketing digital e distribuição hoteleira, está colocando tudo e um pouco mais em prática com o rico portfólio da BHG. PANROTAS – Quais os diferenciais da BHG no mercado brasileiro? TOMÁS RAMOS – O nosso diferencial é a distribuição geográfica, a gente tem excelentes localizações nas principais capitais e estamos presentes em todas as LUXO
cinco regiões do Brasil. Temos uma forte visão de revenue management, fazemos também um trabalho bastante pesado em cima de Marketing e Distribuição. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? RAMOS – Não, e não está se prevendo nada, nenhum indicativo que em 2018 seja melhor. Você tem regiões em que se percebe alguma melhora, mas são poucas. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? RAMOS– A gente tem uma nova identidade da Golden Tulip. Isso vai ser trabalhado com o lançamento mundial dessa nova identidade, muito mais voltada aos millennials, por isso, estamos equipando os produtos com grande tecnologia. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? RAMOS – Meu presidente atual, o Alexandre Toledo. Ele esteve muitos anos na Europa e tem uma visão muito globalizada da indústria da hotelaria. Ele realmente impactou bastante nos últimos anos a minha visão global da hotelaria e da distribuição. p
MARINA GOUVÊA - PRIMETOUR
Rivaliza com a Teresa Perez como a grande operadora de luxo do País. Não à toa, Marina citou a concorrente como referência. PANROTAS – Quais os diferenciais da sua empresa? MARINA GOUVÊA – A Primetour trabalha com mercado de luxo. Se a gente fala de luxo, parece supérfluo. É mercado de alta renda, pessoas que viajam de executiva, se hospedam em hotel cinco estrelas e utilizam produtos de alta qualidade. Este é o mercado para lazer, corporativo. O nosso DNA está em atender a alta renda. Temos 29 anos de mercado, uma equipe com baixo turnover, isso retém conhecimento. Temos valores e cultura muito fortes. Trabalhamos todo dia na relação com nossos fornecedores e no atendimento ao cliente. Valores como ética e respeito estão enraizados em tudo o que fazemos. Aqui, os profissionais são recompensados com viagens, presentes. É um lado forte. Somos uma empresa de serviço e é importante
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que atendamos ao cliente interno para atender ao externo muito bem. Fazemos a mesma coisa com fornecedores, estabelecemos um relacionamento ganhaganha para que possamos oferecer a melhor relação custo-benefício. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? MARINA – O cliente de alta renda não sofreu muito com a crise por falta de possibilidades de viajar, e sim por um respeito e insegurança do momento. Não tivemos exatamente uma baixa no volume de viagens no decorrer dos últimos anos, porque atendemos um cliente que não depende de salário. É impactado pelos problemas do País, mas não sofre com desemprego. Não atendemos nenhuma empresa corrupta, portanto, não perdemos em nada com isso. A gente sente um ânimo da clientela em geral. Cada vez que aparece um escândalo, surge um respeito, um questionamento “que país e esse?” Em
números de transações, o ano está melhor. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para a senhora? MARINA – As referências são Teresa Perez e Matueté como agências de viagens. Não vejo pessoas para me espelhar, pois ninguém trabalha sozinho. Essas duas empresas nos servem de inspiração. Elas têm muita qualidade, seriedade e ética. p
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TOMAS PEREZ - TERESA PEREZ TOURS É a grande referência de luxo, e Tomas segue os passos e aperfeiçoa os ensinamentos da fundadora da empresa. Tomas Perez, formado em economia e publicidade, é CEO da Teresa Perez Tours. Com a atuação pioneira, a Teresa Perez se tornou líder e referência no segmento de viagens de alto padrão, e foi primeira agência sul-americana a integrar a Virtuoso, renomada associação de Turismo de luxo. A empresa também vem sendo sucessivamente reconhecida por meio de prêmios concedidos anualmente na Virtuoso Travel Week, sendo seis vezes premiada como Top Production Latin America. Tomas Perez é atualmente membro dos conselhos de algumas das mais renomadas redes de hotéis do mundo, como os grupos Four Seasons, Belmond, Rosewood e Shangri-lá. O empresário herdou da mãe a paixão por viagens. Hoje, ele compartilha essas paixões com sua esposa e suas filha. Amante dos esportes, principalmente esqui e ciclismo, ele tem se dedicado ao triatlon e participou, inclusive, da modalidade de longa distância Ironman.. p
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ANY BROCKER - BROCKER TURISMO Inovadora, irrequieta e empreendedora, a líder do Grupo Brocker é referência em receptivo no Sul do País. Diretora geral e fundadora do Grupo Brocker, Adriane Brocker Boeira, comumente chamada de Any Brocker, é bacharel em Turismo pela UCS (Universidade de Caxias do Sul). Possui ainda formação no Curso de Guia Ecológico Regional e Excursão Nacional e também no Programa de Dirigentes em Gestão Empresarial da Fundação Dom Cabral. O Grupo Brocker é composto pelas empresas Brocker Turismo, Liga Eventos, Bustour, Jardineira das Hortênsias e Gramado Pass, e é comandado por Any desde sua fundação, há 22 anos. p
GUSTAVO LUCK - LUCK RECEPTIVO Falou em receptivo no Nordeste, a Luck é sinônimo de referência e excelência. Gustavo Luck é presidente do Grupo Luck Viagens. Está na empresa fundada pelo pai desde 1977, quando começou como office boy, aos 13 anos. Após ser assistente de gerente, assumiu, com 17 anos, o cargo de gerente do setor de Operações do receptivo, antes de se tornar diretor da empresa. Possui 40 anos na empresa e no Turismo, CONSOLIDADORAS
passando por toda sua evolução, da abertura da primeira loja de receptivo no Aeroporto dos Guararapes, Recife, em 1988, às parcerias que levaram a novas sociedades. Hoje, comanda as operações da empresa, que já atua em Fernando de Noronha, João Pessoa, Salvador, Chapada Diamantina, Natal e Maceió, e prepara o lançamento de franquias, com as quais pretende conquistar o restante do Brasil. p
FLÁVIO MARQUES - REXTUR ADVANCE Chegou recentemente na sede em São Paulo e está pronto para assumir novos voos. Em breve. Marques é, hoje, o diretor comercial da Rextur Advance para São Paulo, capital e interior. Sua presença no mercado do Turismo, porém, já conta com 25 anos de experiência, focado principalmente no segmento nacional. Flávio Marques possui graduação em Administração de Negócios, cursado na faculdade de Miami Dade College (EUA) e finalizado em 2000, e MBA em Gestão de Negócios na Ibmec (antigo nome da Insper). Boa parte de sua carreira se passou na
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Intervisa Brasiliense Agência de Viagens, onde ficou por dez anos em três passagens, com diferentes funções: estagiário (19921993), executivo de Vendas (1995-1997) e diretor comercial, cargo em que ficou pelo maior período (2000-2007). Após a saída da agência brasiliense, Marques teve ainda passagens de um ano no grupo Voetur, também como diretor comercial, e na Termoeste S/A, como gerente de Serviços, até finalmente ingressar na Advance como diretor de Vendas, em julho de 2010, onde permanece até hoje. p
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HELVÉCIO GARÓFALO - CONFIANÇA
O "dono" do Centro-Oeste experimentou parcerias, abriu e ampliou bases e mostra que é uma das forças do setor. PANROTAS – Quais são os diferenciais da Confiança? HELVÉCIO GARÓFALO – Um deles é o material humano, que é bastante qualificado. São pessoas que estão há bastante tempo na empresa e já conhecem o andamento
dela. Mas também posso citar como diferenciais o comprometimento com os clientes e o forte investimento em tecnologia, sem contar nossa capilaridade: atendemos todos os Estados do Brasil por meio de diversas filiais. PANROTAS – O senhor acha que estamos revivendo uma retomada dos negócios? GARÓFALO – Sim. Agosto foi um mês bom e setembro, apesar de ter poucos dias úteis, também foi bem. Vejo uma recuperação principalmente no doméstico, mas o internacional também está acompanhando essa retomada. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? GARÓFALO – No mês passado abrimos uma filial em Florianópolis e devemos abrir mais uma no Paraná, no próximo mês. Recentemente também contratamos um home office para atender o Nordeste, onde não temos filiais. A base desse atendimento fica em Maceió. p
IVO LINS - FLYTOUR GAPNET Reestruturou a consolidadora que é fruto da fusão de Flytour e Gapnet e espera-se que nos próximos meses e em 2018 se apresente inovadora e com toda a sua força. PANROTAS – Como a consolidadora Flytour Gapnet se posiciona no mercado? IVO LINS – A fusão trouxe vários benefícios, tanto no sentido tecnológico como na questão pessoas. Flytour e Gapnet, mesmo quando ainda separadas, sempre colocaram como premissas básicas “pessoas e tecnologia”. Com esta nova musculatura não foi difícil retomarmos nosso posicionamento no mercado. Mês a mês estamos não só reconquistando como recebendo novos clientes. Continuamos sempre buscando estar entre os maiores do mercado em vendas, mas sem abrir mão na liderança da receita.
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PANROTAS – Quais os planos para os próximos meses? LINS – Nosso propósito não mudou, e os planos seguem sendo de investimento nas lideranças; aplicação da nova cultura; desenvolvimento e maior capacitação nas bases; dobrar nosso número de usuários no mobile (atualmente cinco mil), assim como as transações. Não poderia deixar de mencionar que continuaremos com investimento em nossas filiais, tanto na parte de infraestrutura quanto pessoas. Entendemos que o atendimento local mostra que continuaremos investindo nas agências locais. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? LINS – José Carlos Alba Alonso (exdiretor da Rextur). p
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JUAREZ CINTRA FILHO - ANCORADOURO Passou o bastão para o filho, mas não se afastou dos negócios e ainda é a cara da empresa líder no interior de São Paulo, e que começa a incomodar os concorrentes em outras praças. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? JUAREZ CINTRA – Muito difícil fazer uma avaliação dessa evolução só em reais ou dólares. Temos que levar em conta o número de passageiros transportados, e esse caiu, resultado de um conjunto de crises nunca visto na história desse País. Mas sim, sentimos que uma das vertentes da crise, que é a da confiança no futuro, tem melhorado, e estamos sentindo um crescimento nos números de mercado e de nossa empresa. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? CINTRA – A Ancoradouro trabalha
com foco no desenvolvimento e aprimoramento de sua plataforma tecnológica, o que na verdade não é um projeto e sim um processo contínuo. Estamos preparando boas novidades para o mercado nos próximos meses. Acreditamos que o consolidador e o agente de viagens só sobreviverão se souberem agregar conteúdo e mostrar sua importância na relação comercial, e temos certeza que assim o faremos. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? CINTRA – Com certeza o meu querido amigo Guilherme Paulus, não só por ser um empresário de sucesso inegável, mas também por ser uma pessoa que não esquece suas origens. p
LUCIANO GUIMARÃES - REXTUR ADVANCE Honra a sua linhagem nobre no Turismo brasileiro e é forte candidato a ser o sucessor de outro ícone do setor, o CEO da consolidadora, Marcelo Sanovicz. PANROTAS – Ser CEO da Rextur Advance faz parte dos seus planos? LUCIANO GUIMARÃES - Estou à disposição e preparado para contribuir com o que for necessário e relevante para que a companhia continue crescendo. PANROTAS – Como o negócio da consolidação evoluiu desde a década de 1990, quando você entrou na empresa do seu pai? GUIMARÃES – Tudo mudou, exceto nosso compromisso com o agente de viagens. Desde então, a internet revolucionou a forma de venda e distribuição de passagens aéreas, assim como outros segmentos de varejo e serviços. Nos posicionamos bem e
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evoluímos com as oportunidades que surgiram nas últimas décadas. PANROTAS – Quais as marcas que você deixou na empresa e o que falta deixar? GUIMARÃES – Minha principal marca é fazer acontecer, mas somos um grupo de trabalho. Todos atuam com muito comprometimento e de forma colaborativa para alcançarmos os objetivos traçados. Gosto e encorajo que as pessoas ao meu redor busquem conhecimento e inovação. Estimulo e acompanho novas propostas, o futuro é consequência deste incentivo. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? GUIMARÃES – Goiaci Guimarães e Marcelo Sanovicz, aprendi muito com eles.p
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WAGNER CHAVES - SAKURATUR Descobriu um filão que ninguém tinha visto e incomoda, e muito, as grandes. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? WAGNER CHAVES – A Sakuratur sempre esteve em pleno crescimento desde sua entrada no segmento de consolidadores. PANROTAS – Como uma consolidadora nova fura o “bloqueio” das tradicionais? CHAVES – Nunca sentimos um bloqueio por parte deles. Vimos uma grande oportunidade nesse segmento e temos trabalhado de forma estratégica para alcançar nossos objetivos. PANROTAS – Por que a Sakuratur tem crescido tanto nos últimos meses? CHAVES – Esse tem sido o resultado de um trabalho bem feito. Sempre analisamos as necessidades de cada cliente a fim de entregar a melhor solução. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? CHAVES – Tenho muitas referências e procuro aprender o melhor com cada uma delas. Considero a honestidade e o comprometimento valores primordiais para o desenvolvimento profissional.p
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IGOR MIRANDA - LATAM AIRLINES BRASIL
PANROTAS – Quais os diferenciais da Latam Brasil? IGOR MIRANDA– Primeiro a malha, apesar de termos sido conservadores nos últimos dois anos, mas a companhia, do ponto de vista regional, ainda é gigantesca. A nossa conectividade continua sendo um pilar prioritário. Somos a única a ligar o Brasil à Europa, América do Sul, com 50% da oferta, e também aos Estados Unidos. Vamos continuar nessa “batida” a partir do próximo ano. Segundo, temos, sem dúvida, a melhor coalisão e o melhor programa de fidelidade. Precisamos melhorar alguns pontos do nosso programa, mas o fundamental é o resgate. Somos o programa mais competitivo em
termos de resgate. O terceiro, acredito que temos de consolidar aquilo que sempre foi o nosso DNA: o serviço. O DNA da Tam e hoje da Latam sempre foi esse e vamos reforçar esse tema no mercado. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? MIRANDA – Temos uma perspectiva melhor para o próximo ano. Temos trabalhado com números de crescimento do PIB, com o dólar em um patamar razoável e algumas transformações internas vão nos deixar mais competitivos, o que é fundamental nessa indústria. Trabalhamos com uma perspectiva mais aquecida da economia do que em 2017, sim, mas nada extraordinário. p
MAURÍCIO PARISE - GOL LINHAS AÉREAS Com atuação de mais de 20 anos no mercado de aviação, Maurício Parise iniciou sua carreira na American Airlines, ingressando depois na Delta Air Lines — onde permaneceu por 18 anos, atuando no Brasil e no Exterior. O executivo, formado em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), tem experiência em áreas de setores comerciais, marketing internacional e alianças. Em maio de 2016, Parise assumiu a função de diretor
de Marketing da Gol Linhas Aéreas. O executivo tem sob sua responsabilidade a gestão da área, incluindo as iniciativas relacionadas à marca, propaganda, eventos e patrocínios, além de responder pelas ações digitais e site Gol, considerado hoje um dos cinco maiores e-commerce do Brasil. Há cerca de três meses lançou a campanha Nova Gol, Novos Tempos no Ar, que materializa aos clientes as mudanças e investimentos feitos nos últimos três anos. p
TARCÍSIO GARGIONI - AVIANCA BRASIL PANROTAS – Qual o futuro da distribuição de bilhetes aéreos no Brasil? TARCÍSIO GARGIONI – O futuro da distribuição da aviação no Brasil continuará a desenvolver cada vez mais ferramentas tecnológicas. Quem não seguir este caminho estará fora do mercado. Entretanto, a automação tem limites e sempre haverá a participação da inteligência e a interferência dos
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profissionais especializados, que são os agentes de viagens. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? GARGIONI – Uma referência no Turismo no Brasil é o Guilherme Paulus, que depois de ter montado a maior operadora turística da América Latina, está empreendendo em uma nova cadeia de hotéis. p
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AVIAÇÃO INTERNACIONAL
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DILSON VERÇOSA JR. - AMERICAN AIRLINES
PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? DILSON VERÇOSA JR. – À medida em que observamos uma melhora na economia e na demanda por viagens entre Brasil e Estados Unidos, continuaremos investindo em nosso produto. A partir de dezembro, voltaremos a aumentar nossa oferta de voos para o País com, por exemplo, a retomada do Rio de Janeiro (GIG)-Dallas/ Fort Worth (DFW), que funcionará durante
a alta temporada. Além disso, vamos continuar investindo para oferecer uma excelente experiência de viagem, com mais wi-fi internacional e uma ótima experiência nos aeroportos, com quiosques mais rápidos e confiáveis, além de lojas e áreas de check-in modernizadas. PANROTAS –Quem é uma referência no Turismo para o senhor? VERÇOSA JR. – Elói Oliveira, presidente e fundador do grupo Grupo Flytour. p
EMERSON SANGLARD - COPA AIRLINES PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades da Copa para os próximos meses? EMERSON SANGLARD– Seguiremos avaliando atentamente novas oportunidades no mercado brasileiro e certamente teremos novos destinos nos próximos cinco anos. Recentemente, a companhia adquiriu 71 modernas aeronaves Boeing 737-800 Max, com o objetivo de agregar novos destinos ao nosso mapa de rotas,
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somar novas frequências de voos e promover a renovação de frota. PANROTAS – Quem o senhor tem como referência no Turismo? SANGLARD – No setor de Turismo prefiro citar um projeto visionário e não apenas uma pessoa especificamente, nesse caso me refiro ao projeto da Cidade de Dubai.p
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FÁBIO CAMARGO - DELTA AIR LINES
PANROTAS – Quais serão os pilares da sua gestão? FÁBIO CAMARGO – Quero dar continuidade ao que já vem dando certo na Delta, como a equipe bem integrada e os esforços comerciais que já vinham sendo feitos, principalmente junto à Gol, parceria que está no topo das prioridades para a minha gestão. Desde que o codeshare foi iniciado, há cinco anos, já foram mais de 700 mil passageiros transportados (no total, são mais de 500 voos oferecidos em codeshare). A parceria também ganhará destaque com o lançamento
do voo direto sazonal entre o Rio de Janeiro (GIG) e Nova York (JFK), que terá início em 22 de dezembro deste ano e será operado até março do ano que vem pelo Boeing 767-400, com capacidade para 245 passageiros. Por meio da parceria entre Delta e Gol, o alcance do serviço se amplia para além do Rio de Janeiro e Nova York, por meio da conexão a 23 destinos no Brasil e 49 nos Estados Unidos. Outra prioridade da minha gestão será fazer com que a Delta cresça cada vez mais na preferência do viajante corporativo.p
GONZALO ROMERO - AEROLÍNEAS ARGENTINAS
A nova Aerolíneas, com mais voos, tecnologia e novos aviões, tem em Romero um de seus embaixadores. PANROTAS – Após um período complicado no Brasil, estamos vivendo uma retomada dos negócios? GONZALO ROMERO – A queda do mercado de viagens internacionais no Brasil entre 2015 e 2016 foi alta, mas na Aerolíneas Argentinas conseguimos manter a nossa malha de voos fazendo remanejamentos de algumas rotas sem afetar a nossa oferta semanal de assentos. Com o planejamento da nossa malha de voos, sem afetar a oferta geral do Brasil, somado ao crescimento do
tráfego argentino para o País, conseguimos manter um bom nível de fator ocupacional e também de rentabilidade. Acreditamos que o fechamento de 2017 será muito bom em níveis de vendas e objetivos. Queremos ser protagonistas do mercado de aviação internacional do Brasil em 2018. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? ROMERO – Eu vejo um trabalho muito forte do Beto Carrero World, por meio do Rogério Siqueira, que não somente consegue dar um bom posicionamento ao parque, mas que também trabalha forte a região Sul do Brasil como destino nacional e internacional.p
JEAN MARC POUCHOL - AIR FRANCE-KLM Novo voo para Fortaleza, parceria estreita com Delta e Gol, volta do crescimento... Pouchol só tem a comemorar. PANROTAS – Quais as perspectivas para os próximos meses? JEAN MARCO POUCHOL – Vamos continuar a contribuir para o desenvolvimento do Turismo no Brasil. A implementação da operação entre o Nordeste do Brasil (Fortaleza) e a Europa, feita com total cooperação do nosso parceiro estratégico Gol, para o ano que vem,
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fortalece nosso interesse de expandir a nossa oferta ao mercado brasileiro, que tem se tornado cada vez mais importante para o Grupo Air FranceKLM. PANROTAS –Quem é uma referência no Turismo para o senhor? POUCHOL – O Turismo é um setor que engloba muitas cadeias de produtos e serviços, e que juntos mostram sua força, competência e consequentemente viram referência. Isso para mim é a representação do que o Turismo tem que ser. p
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LUCIANO MACAGNO - DELTA AIR LINES
O argentino leva sua expertise de Brasil e América do Sul para um alto cargo em Miami. Estamos muito bem representados. PANROTAS – Quais as perspectivas no novo cargo agora que está em Miami? LUCIANO MACAGNO – Estou honrado em liderar a equipe da América Latina e do Caribe. Eles são os melhores na indústria aérea e estão focados em oferecer uma experiência de viagem incomparável aos clientes em cada etapa da viagem. Parte da minha função em Miami e no Sul da Flórida será fortalecer a conexão da Delta com as comunidades hispânica e latina, em todos os lugares nos quais tivermos operações. Temos trabalhado muito e de maneira constante nos últimos seis anos construindo a melhor companhia aérea dos Estados Unidos a operar na região. Miami é uma evolução natural por conta da maneira como criamos metodicamente pilares de crescimento por toda a região.
PANROTAS – Quem é referência no Turismo para o senhor? MACAGNO – Ed Bastian, CEO da Delta, que tem sido fundamental para o sucesso da companhia. Ele é um líder excepcional e um parceiro valioso em conduzir a extraordinária transformação da empresa na última década. Quando pedem que resuma seu trabalho em cinco palavras, a resposta dele é: “Tomar conta de nossas pessoas”. Isto reflete sua filosofia de liderança, que é baseada no “círculo virtuoso” – se você cuida de seus colaboradores, eles cuidam de seus clientes, cujos negócios e lealdade permitem que você recompense os investidores. PANROTAS – Quais os desafios de assumir uma posição de alto comando na aviação? MACAGNO – O principal estímulo em servir a minha região como um líder não trata sobre meus desafios pessoais e, sim, sobre como inspirar
e apoiar uma equipe focada a servir melhor nossos clientes, cuidar de nossos funcionários e de proporcionar retorno aos nossos acionistas. p
LUCIMAR REIS - UNITED AIRLINES Lucimar deu uma nova cara à United no Brasil, formou um belo time e está pronta para comemorar os 25 anos da empresa no País e novidades que com certeza virão. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? LUCIMAR REIS – Mesmo em um cenário desafiador, o Brasil se consolidou como o principal mercado da United na América do Sul. Posso lhe dizer que o País teve um papel importante na conquista de números positivos para a América Latina, região que cresceu 6% em capacidade consolidada (available seat miles) e mais de 15% em receita por passageiro (passenger revenue) no segundo trimestre de nosso ano-fiscal. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses?
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LUCIMAR – Posso adiantar que continuaremos investindo em trazer a experiência Polaris para o cliente brasileiro. Hoje, quem viaja de classe executiva em nossos voos já tem acesso a um kit de amenidades, roupa de cama Saks Fifth Avenue e cardápio especialmente desenvolvido por chefs renomados. Mas não vamos parar por aí, estamos trabalhando para continuar fazendo a experiência do nosso cliente cada vez mais especial ao voar com a United. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para você? LUCIMAR – São muitas as referências, já que o setor tem excelentes profissionais. Mas admiro em especial aqueles que têm capacidade incansável de renovação. p
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MÁRIO CARVALHO - TAP Carvalho coroa uma brilhante carreira com o ápice da Tap no Brasil, com novos voos e aeronaves, e novos controladores e diretores em Portugal. PANROTAS – Após um período complicado no Brasil, estamos vivendo uma retomada dos negócios? CARVALHO – Acreditamos que o Brasil vive um momento de retomada econômica que tem permitido a uma boa parcela da população voltar a pensar em viajar. E avaliamos que no setor aéreo as empresas que mantiveram suas apostas no País estão aproveitando melhor essa fase.
PANROTAS – Quais as perspectivas da Tap para os próximos meses? CARVALHO – Acabamos de anunciar o aumento da oferta de voos a partir de Recife para dez voos na alta temporada; além disso, a Tap tem apostado na modernização e renovação de suas aeronaves. Para isso iniciou esse ano um ambicioso projeto de retrofit de seus aviões A330, que deve ser coroado quando a companhia receber o seu primeiro A330neo, previsto para o final do ano que vem. A Tap será a primeira companhia aérea do mundo a utilizar a nova aeronave Airbus A330neo. p
MARTA SÁNCHEZ - IBERIA/BRITISH Mais uma mulher que brilha em nosso ranking, liderando duas importantes empresas europeias, que têm relacionamento cada vez mais próximo com a brasileira Latam. PANROTAS – Quais as expectativas de Iberia e British para os próximos meses? MARTA SÁNCHEZ – A British Airways e a Iberia estão focadas no aprimoramento de produtos e serviços para clientes brasileiros. A British, por exemplo, está introduzindo novos aviões para São Paulo e Rio de Janeiro. Os clientes brasileiros que viajam com a aérea, em breve, poderão desfrutar do luxuoso Boeing 787-8 Dreamliner, entre os aeroportos de Londres-Heathrow e Galeão, no Rio de Janeiro (a partir de 29 de outubro). A companhia aérea também aumentará a frequência de voos para
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o Rio de cinco a seis por semana. A Iberia, por sua vez, apresenta a cabine Premium Economy, que irá atender melhor às demandas dos clientes brasileiros. PANROTAS – Estamos vivendo um momento de retomada dos negócios no Brasil? MARTA – Após quase dois anos de crise, os negócios do Brasil para a Europa começaram a ter uma evolução, principalmente desde novembro de 2016. A partir desse cenário, as companhias aéreas esperam ver essa tendência positiva se confirmando. Somos positivos, pois todos os operadores turísticos do País nos dizem que este é "o momento da Europa" para o Turismo brasileiro. Além disso, há preços mais competitivos para a Europa agora. p
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PARQUES TEMÁTICOS
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ROBERTO VERTEMATI - BETO CARRERO WORLD
O parque é referência no Brasil e dinamizou sua área de Marketing e Vendas com contratação do ex-CVC, Roberto Vertemati. Formado em Turismo pela Universidade de São Paulo (USP), Vertemati atuou até 2015 como diretor da rede de varejo da CVC, onde foi responsável pelo desenvolvimento e implantação do plano de expansão. O executivo também já atuou como diretor de Turismo Receptivo da regional de São Paulo da Abav e foi representante por mais de dez anos na Braztoa. Entre 2007 e 2008 foi conselheiro suplente do Conselho Nacional do Turismo. Há um ano assumiu a diretoria comercial do Beto Carrero World. Além dos planos de expansão das vendas e da fidelização dos clientes, Vertemati destaca que a nova função lhe permite realizar um de seus sonhos profissionais: o de trabalhar diretamente com um destino. p
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CELSO GARCIA - CI
Um dos mais ativos no segmento, sabe que não pode ficar parado, ainda mais agora com um player tão poderoso no setor de intercâmbio (a CVC). Celso Garcia cursou três anos de Engenharia, mas acabou deixando o curso para fazer Administração. Foi na universidade que passou a coordenar um programa de estágio no Exterior, o Iaeste. Foi lá que conheceu Victor Hugo Baseggio, com quem fundaria a CI, a Central de Intercâmbio, em 1988. “Quando
abrimos a CI em setembro de 1988, ou seja, há quase 30 anos, os desafios eram enormes. Nossa economia era bastante fechada e em recessão, a situação política era instável. E nós, recém-saídos da universidade, tínhamos grandes dificuldades em encontrar um emprego dentro do ambiente que se apresentava. Embora sempre tivesse em mente ter um negócio próprio, a situação da economia praticamente nos empurrou nesta direção”.p
PATRÍCIA ZOCCHIO - EXPERIMENTO Ser comprada pela CVC faz de qualquer empresa ainda mais poderosa. Patrícia e sua irmã, Roberta, recebem os mais altos elogios da cúpula da CVC.
PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? PATRICIA ZOCCHIO – Para os próximos meses e anos, estamos trabalhando fortemente em nosso plano de expansão – a meta é alcançar 70 lojas até o final de 2019 (hoje, temos 43 unidades em operação no Brasil). Além disso, estamos constantemente incluindo novos produtos em nosso portfólio para termos um “leque de opções” ainda maior para os nossos clientes. Um lançamento recente é a programação de cursos profissionalizantes no Exterior, de curta duração e que podem
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ser combinados com viagens de férias, permitindo aos profissionais ampliarem seus conhecimentos técnicos, em outro idioma, em áreas como Administração, Marketing, Negócios, Tecnologia, Hotelaria etc. A demanda por estes cursos já está aquecida e certamente continuará em alta em 2018.
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para a senhora? PATRICIA – Sou pedagoga e minhas referências sempre foram no segmento de Educação, mas com a recente entrada da Experimento Intercâmbio Cultural no setor de viagens, é inegável o talento e as contribuições de Marcelo Sanovicz (presidente da Rextur Advance) e de Valter Patriani (VP de Produtos, Vendas e Marketing da CVC) para o Turismo. p
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70 TMCS
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DUDA VASCONCELLOS - KONTIK De bastidores na Abracorp à administração moderna e colaborativa na Kontik, Duda inovou e reformulou a tradicional empresa de viagens corporativas. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? DUDA VASCONCELLOS – Acho que sim. Nosso mercado é um termômetro importante da economia, pois reflete a retomada dos investimentos. Quando a crise vai melhorando as empresas começam a desengavetar seus projetos, a fazer novos treinamentos de seus funcionários, retomam viagens para prospectar e atender clientes, as indústrias voltam a produzir mais. PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses?
VASCONCELLOS – Continuaremos o investimento em tecnologia e em pessoas. Os investimentos em tecnologia são fundamentados em três pilares. O primeiro é o mobile, o segundo é expense e, por último, investimento em tecnologia para diminuir processos, ser mais produtivo e poder competir com menos custo. Queremos ser a companhia mais produtiva do mercado.
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? VASCONCELLOS – Fernando Vasconcellos, meu irmão, que cuida de qualquer cliente como ninguém. Elói Oliveira, da Flytour, com sua incrível história, que mostra que tudo é possível. E Eduardo Bernardes, da Gol, p
FERNANDO MICHELLINI – CWT Michellini representa a empresa que está sempre brigando, com a Flytour e a Alatur JTB, pela liderança do segmento corporativo no País.
dúvida nos trará muitos benefícios e consolidará a marca ainda mais no mercado. Estamos bem confiantes e com produtos que certamente nos ajudarão neste destaque.
PANROTAS – Quais as perspectivas e novidades para os próximos meses? FERNANDO MICHELLINI – As perspectivas são boas, muito boas. Estamos começando uma nova era no mercado de Turismo corporativo e isso significa que para uma senhora de mais de 100 anos estamos com muita energia e lendo claramente os sinais que os viajantes e o mercado nos dão. A estratégia digital da CWT sem
PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? MICHELLINI – Posso dizer que tenho várias referências e muita gratidão também, mas seguindo a linha da inovação e entendendo que devemos mudar o mercado de Turismo brasileiro, até por uma questão de sobrevivência, entendo que uma referência saudável para todos nós hoje é a empresa Amazon.p
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MARCELO COHEN – BELVITUR Referência entre as TMCs mineiras, mas também um empreendedor que investe na multicanalidade e em tecnologia. Marcelo Cohen é diretor-presidente da Belvitur e está à frente também das empresas de câmbio, estacionamento e venda on-line de passagens aéreas e seguro viagens da holding. Formado em administração de empresas, atua há mais de 30 anos no mercado de Turismo, com destaque no atendimento corporativo em que é líder em agenciamento de viagens no mercado mineiro, e no atendimento de lazer e roteiros de luxo, que hoje fazem da Belvitur um dos principais players do Brasil.p
MARCOS ARBAITMAN – MARINGÁ E CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO "Amigo do prefeito" e referência em viagens corporativas. PANROTAS – Estamos vivendo uma retomada dos negócios? MARCOS ARBAITMAN – Sem dúvida nenhuma. Maio e junho foram dois meses em que nós já tivemos transações em número maior que do ano anterior. A esperança para este ano está muito boa, é só os políticos deixarem a gente trabalhar. A expectativa é excelente, a melhor dos últimos três anos. Estamos trabalhando intensamente com o atendimento virtual, que é uma necessidade. Já cresceu bastante e vai crescer ainda mais. Estamos procurando aperfeiçoar o serviço, mantêlo, por exemplo, 24 horas no ar, funcionando aos sábados,
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domingos e feriados. Também queremos colocar atendimentos especiais nos aeroportos, em razão de cancelamentos e atrasos constantes dos voos. E fazer a marca crescer. Nós não fazemos muita publicidade, mas o que pretendemos é que um cliente diga para o outro que trabalhar com a Maringá é um bom negócio. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para o senhor? ARBAITMAN – Todos os meus colegas das outras empresas são ótimas referências, mas alguns nomes que posso citar são Guillermo Alcorta (PANROTAS), Chieko Aoki (Blue Tree) e Caio Luiz de Carvalho (Band). p
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LUIS FERRINHO - OMNIBEES
Distribuição hoteleira e relacionamento com os grandes players (entre eles, as operadoras) são os principais atributos de Luis Ferrinho, CEO da Omnibees e presidente executivo da Visualforma, que agora tem ambições de expandir para a América Latina. Iniciou sua jornada empreendedora aos 16 anos, ainda como programador de software, quando fundou a Visualforma. Atualmente lidera mais de seis empresas ligadas às tecnologias de Informação e Inovação, é membro do Conselho Geral da Universidade do Algarve e foi condecorado com a Medalha de Ouro da Cidade de Faro. Em 2010 fundou a Omnibees , hoje com mais de 150 colaboradores e 3,5 mil clientes, entre hotéis, operadoras e TMCs. Ferrinho tem especializações no Vale do Silício, Stanford e MIT (Massachussets Institute of Technology), e em outras renomadas instituições. Para obter os melhores resultados aos clientes de suas empresas, Luis Ferrinho crê que é necessário investir recorrentemente em três pilares principais: inovação, pesquisa & desenvolvimento e capacitação de equipes. p
LUIZ AMBAR – SABRE O GDS vive uma nova fase e Ambar soube fazer a transição da empresa no Brasil, mantendo a liderança do Sabre entre as agências brasileiras. Também passou a cuidar do Sabre Hospitality no País. Em 2018 o GDS prepara a migração de toda a plataforma tecnológica da Latam Brasil, hoje usando o concorrente Amadeus. Ambar começou sua carreira no Turismo na empresa da família, a Belair, no Rio de Janeiro, dando continuidade na American Express e posteriormente no Sabre, onde mantém relacionamento com os principais líderes na indústria e consolida a liderança no Brasil do GDS baseado no Texas. p SEGURO VIAGEM
CELSO GUELFI - GTA E ABCA
Representa o segmento por ser o presidente da Associação Brasileira de Cartões de Assistência, além de ser um especialista na área e profundo conhecedor da distribuição do seguro viagem via agentes de viagens. Em 1990, quando Celso Guelfi decidiu trocar a posição de executivo de uma empresa de logística pela cadeira de empreendedor, viajar no Brasil era coisa para poucos. Passagens caras, dólar alto e pouco incentivo ao turismo interno, pelo menos em grande escala. Pagar por um seguro viagem, nem pensar. Mesmo assim, ele desenhou um projeto de negócio com olhos no futuro. “Na época, o segmento de cartão de assistência não era consolidado no País, mas havia estudos desse mercado que apontavam promissoras oportunidades de crescimento”, lembra Guelfi. “Além disso, a concorrência para venda de seguros viagem era muito baixa, apenas duas empresas atuavam na área”, completa. Hoje, tanto a GTA quanto as demais empresas da ABCA têm relevância nas viagens de milhões de brasileiros, ainda mais seguros depois de recentes mudanças na legislação. p
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EVENTOS
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LUCIANE LEITE - WTM LATIN AMERICA
Está com o desafio de manter a curva ascendente da feira que incomoda, e muito, a Abav Expo.
PANROTAS – Quais as perspectivas para a próxima WTM LA? LUCIANE LEITE – Estou muito otimista. Queremos aumentar em 5% o número de visitantes, lembrando que nas últimas edições já aumentamos em 26%. Ou seja, vamos ultrapassar com tranquilidade o número de oito mil profissionais do Turismo circulando pelo evento interessados em fazer negócios. OTAS
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Estamos criando novas áreas no evento, trazendo conteúdos inéditos para os teatros e elaborando uma programação especial para os gestores de viagens corporativas. Também estamos incentivando a utilização do My Event, nossa plataforma de planejamento de visita ao evento. PANROTAS – Quem é uma referência no Turismo para a senhora? LUCIANE – O Caio Luiz de Carvalho, exministro do Turismo, ex-presidente da SP Turis e Embratur e atual diretor do
canal Arte 1, no Grupo Bandeirantes de Comunicação, um dos maiores nomes do Turismo nacional. Ele é um líder nato. p
BOB ROSSATO - VIAJANET A OTA modelo para muitos do setor, já é uma grande força de vendas no País. Bob Rossato é um dos fundadores da Viajanet (em 2009) e vem trilhando um caminho ascendente no mercado. A Viajanet está entre as maiores vendedoras das principais companhias aéreas, já tendo recebido o prêmio máximo da Latam e registrado crescimentos de dois dígitos ano a ano.p
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74 POLÍTICA
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Diário PANROTAS - Edição 1
FERNÃO LOUREIRO – GBTA
Ele circulou por diversos grupos, virou palestrante e blogueiro referência, e agora tem o desafio de (re) aproximar a GBTA Brasil do mercado.
PANROTAS – Quais são as diretrizes da sua gestão à frente da GBTA? FERNÃO LOUREIRO – Como presidente voluntário, irei trabalhar muito com o diretor regional, Wellington Costa, para que a GBTA Brasil alcance no País a devida expressividade e referenciamento como a maior e mais relevante entidade de viagens corporativas do mundo. Eu, o diretor regional Wellington Costa e o VP Daniel Iacomini somos muito entrosados e com o apoio do board de gestores (do mais alto nível) da GBTA Brasil, e de nossos comitês bastante qualificados, formaremos uma
equipe inédita na indústria de viagens e eventos corporativos. Como única associação latinoamericana, de fato, uma vez que estamos presentes em oito países da região, estamos comprometidos com a nossa liderança regional e com a capacitação, certificação e o desenvolvimento profissional, sempre com base nas boas práticas de gestão. PANROTAS – Quais são hoje os principais problemas e desafios dos gestores de viagens e por quais soluções eles mais lutam atualmente? LOUREIRO – Dentre tantos que podemos destacar, sem dúvida a conectividade entre fornecedores finais, intermediários, plataformas de gestão e a frequente dúvida se temos a melhor estratégia de "sourcing" e aquisição para
RODRIGO CEZAR - ALAGEV
nossas empresas (para os gestores que não se acomodam, naturalmente). Diria que nossa luta principal, atualmente, é por valores: fornecedores transparentes em suas práticas, e isso não inclui apenas remuneração, mas o relacionamento como um todo; e a valorização da nossa profissão, pois gerir viagens e eventos é relevante e estratégico, e as empresas aos poucos vão se dando conta disso no Brasil (mesmo as globais que já têm programas maduros e mais estabelecidos no País). p
Enfim um gestor de Viagens à frente da Alagev. Todos os olhos estão voltados para Rodrigo Cezar. De gestor para gestores. É assim que ele pretende simplificar, desburocratizar e agilizar a vida dos associados. Em agosto, o principal administrador das viagens da farmacêutica Roche, foi eleito presidente da entidade de 15 anos e principal associação de Viagens e Eventos Corporativos do País. Cezar é bastante ativo no setor, participa de vários eventos e tem 20 anos de Turismo, dos quais 15 dedicados à área de empresas. No pouco tempo que lhe é de responsabilidade – o mandato vai até abril de 2018 –, o presidente pretende “horizontalizar” ainda mais a entidade. “Hierarquias não fazem parte dos planos. Essa associação não será do Rodrigo, será de todos os travel
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managers interessados em conduzir o setor adiante”, afirma o novo presidente. Esse desejo de estruturar a Alagev horizontalmente, além de importante no sentido participativo, também é estratégico por desafogar as funções de alguém que tem de dividir o tempo entre empresa e associação. O presidente garante que trabalhará para direcionar a entidade a uma nova realidade vigente no mercado. Eventos e viagens corporativos mudaram e acompanhar o novo momento é fundamental. "Quando falo de mudança, é relacionada ao papel dos gestores, e o quanto esses profissionais precisam se relacionar, independentemente do formato de diálogo. A ideia é valorizar cada vez mais o papel do gestor e a importância de ter esses profissionais dentro de uma corporação."p
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RUBENS SCHWARTZMANN – ABRACORP
A Abracorp mudou e está mais dinâmica e debatedora em sua gestão. Prova disso é o fórum que será realizado dia 28, durante a Abav Expo. PANROTAS – Por que se associar à Abracorp? RUBENS SCHWARTZMANN – Porque a Abracorp é uma entidade com significativa representatividade de vários setores de viagens corporativas (TMCs), que vêm trabalhando na busca constante por transparência, melhores práticas, novas soluções para o mercado, de uma forma geral. Isso inclui ferramentas para ajudar os associados a pilotarem melhor suas empresas, com informações estatísticas relevantes. E quanto a projetos voltados para a atração de mais associados, a Abracorp entende que já tem uma significativa
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capilaridade em todos os Estados. Mas está sempre de portas abertas para novos associados que se enquadrem no perfil adequado. PANROTAS – Há um excesso de associações no Turismo? SCHWARTZMANN – Sem dúvida, temos muitas. Mas cada uma com sua função e representatividade. Claro que há a possibilidade de se convergirem, dentro de uma representação maior, talvez. Mas também há um certo risco de perderem a identidade e o foco específico. Então é um projeto que tem que ser muito bem pensado e avaliado. Cada associação no Turismo tem uma representatividade, um foco. A Abracorp foca no corporativo; a Air Tkt nos consolidadores e, assim, sucessivamente.
PANROTAS - Quem é uma referência no Turismo para senhor? SCHWARTZMANN - Prefiro declinar da resposta, pois muitas pessoas têm se esforçado, ao longo dos últimos tempos, para valorizar o profissional e as empresas do setor. Ao mencionar um nome, fatalmente serei injusto com outros. p
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Magda Nassar – Braztoa
Inovadora, inquieta e ativista, uma das poucas mulheres que viram na política associativa a possibilidade de mudança coletiva.
PANROTAS — Por que se associar à Braztoa? MAGDA NASSAR — A Braztoa hoje é a maior e a única entidade que representa as operadoras de Turismo no Brasil. Diferentemente de outras categorias, a Braztoa é a única que representa operadoras e de forma bastante completa. A gente trabalha muito o viés institucional para os nossos associados, também trabalhamos o marketing, com ações e eventos, discussões. Uma associação com número pequeno de membros, mas com a representatividade do setor de operação. Os associados estão muito satisfeitos com o que a entidade oferece.
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PANROTAS — Há um excesso de associações no Turismo? MAGDA — Da minha categoria a Braztoa é a única. Acho que sim, existe um excesso e acho que muitas têm uma representatividade menor, a gente vê isso quando está trabalhando pleitos importantes, que representam um diferencial para o setor inteiro. Vemos que há poucas entidades que estão na frente, com poder e representatividade para isso. Se existe associação, é porque tem gente interessada. PANROTAS — E eventos? MAGDA — Acho que os eventos têm uma tendência de mudança muito grande. A Braztoa é pioneira, tanto que tem eventos e parcerias com Abav e WTM. Hoje a gente tem exemplos nossos, com a nossa
cara, com outros diferenciais. A gente está em um momento de transição importante. Em alguns anos a gente vai olhar para esse momento e vai ver como realmente transformou o Turismo. Todos nós, mídia, operadores, agências, é um momento de transição do mercado de Turismo. São muitos eventos? Tem que selecionar os melhores. Também é um efeito de oferta e procura. Os que não são tão representativos perdem espaço. Se existem eventos que não têm bom público, um número suficiente de pessoas, eles deveriam repensar. Não sei se tem um excesso de oferta. A gente tem uma reflexão muito profunda sobre esse momento, quem somos, para onde vamos. É importante ter clareza em tudo o que a gente faz. O Experiência Braztoa trouxe
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formas novas para falar com o agente de viagens, para ele vivenciar um produto que amanhã vai vender. Ele não é um vendedor, é um consultor que carrega uma bagagem inestimável. A gente quer acrescentar ainda mais bagagem, mais conhecimento. A gente tem muita coisa tanto do lado institucional, quanto do lado comercial.
PANROTAS — Quais as principais conquistas da Braztoa na sua gestão? MAGDA — É o terceiro ano de mandato, desenvolvemos um seguro (desativado agora) que foi por muitos anos algo importante e trouxe para o mercado o que ele estava pedindo e foi muito comemorado. Também criamos e solidificamos o Experiência Braztoa de forma muito competente. São quatro eventos pelo Brasil durante o ano. Temos o Passaporte Braztoa, que é de relacionamento com agentes de viagens e que começou na minha gestão. É um programa bem-sucedido, premiando o melhor
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agente com R$ 30 mil. Criamos e solidificamos uma parceria com a Abav, que eu nunca tinha visto antes, o que também é um mérito do Edmar (Bull). Duas das maiores associações trabalhando juntas, não só na Expo, mas durante todo o ano. A gente divide as vitórias. Hoje temos um evento juntos, temos uma conversa muito rica e conseguimos colocar em prática. Esses três anos foram muito difíceis, a Braztoa e o Brasil enfrentaram seus piores anos e a gente conseguiu estabilizar o mercado, operadores, colocar casa em ordem. Na Braztoa a gente se sente muito confortável pelo ótimo trabalho que vem sendo feito.
PANROTAS — Qual o papel da entidade regionalmente? Ou ela é essencialmente paulista? MAGDA — A Braztoa é nacional. Estamos em Belo Horizonte, Vitória, no sul, em Curitiba, vários locais. Nosso papel é trabalhar no Brasil, não só em São Paulo. São Paulo é um grande hub, mas temos grandes associados do Rio, por
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exemplo. Nós damos boas-vindas a qualquer associado que passe na Braztoa – para entrar tem que ter um consenso do conselho. Trabalhamos em nível Brasil, tanto que o Experiência Braztoa é itinerante. A gente tem hoje 90% dos pacotes vendidos por operadoras que fazem parte do quadro de associados da Braztoa. As soluções que trazemos são para operadoras não só de São Paulo, mas de todo o Brasil.
PANROTAS — Quem é uma referência no Turismo para a senhora? MAGDA — Eu tenho uma pessoa que eu gostava muito do Turismo, que me levou para a Braztoa, o Antonio Aluísio, já falecido. Era uma pessoa agregadora, foi presidente por só um mandato (1997-99), era uma pessoa especial, um grande amigo, uma pessoa muito íntegra. Eu era muito jovem e ele sempre me apoiou. É uma pessoa especial que admiro. Minhas homenagens vão para ele onde ele estiver. p
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Edmar Bull– Abav Nacional
Todos se perguntam por que Edmar Bull abraçou a causa da Abav, e na verdade ele responde que é a causa dos agentes de viagens. Fez melhorias sensíveis na feira e na associação, mas sabe que é preciso muito mais. A segunda edição da Abav Expo e Encontro Braztoa sob a batuta de Edmar Bull tende a representar a consolidação do profissionalismo da feira que, por muito tempo, foi "sinônimo de festa". A expectativa do presidente da Abav Nacional é de que quem estiver no pavilhão do Expo Center Norte entre 27 e 29 de setembro terá como objetivos a realização de negócios e a busca por conhecimento. “Eu gosto de trabalhar, gosto de compartilhar o meu conhecimento e o conhecimento dos meus colegas e parceiros”, disse ele. Em entrevista à PANROTAS, Bull adiantou que estruturalmente a feira não será muito diferente da edição anterior. Neste ano, a Vila do Saber ganha espaço e importância. Prova disso foi o aumento de 60% na oferta de assentos. Serão 80 encontros, entre
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palestras, painéis e mesas redondas, divididos em seis arenas. “Minha expectativa é a de que a Abav 2017 vai ser melhor que a de 2016, acho que a gente acertou muito nessa parte de capacitação, treinamento, tecnologia e integração”, comentou o presidente da Abav Nacional. “O Turismo do Brasil nesses três dias estará dentro de um local só.” São esperados 25 mil inscritos nesta Abav Braztoa Expo. O pavilhão será ocupado por 331 estandes, que representam em torno de mil marcas. Ao todo, 17 países estarão presentes na feira, um a menos que em 2016. “Não adianta quantidade sem qualidade”, minimiza Edmar Bull. “Eu quero qualidade em cima dos visitantes e que todo mundo não vá para pegar folheto, papel e brinde. Que vá lá realmente para trabalhar.”
PANROTAS — Quais são suas expectativas para Abav Expo e Encontro Braztoa 2017? EDMAR BULL — A minha expectativa
é de que a Abav 2017 vai ser melhor que a 2016, acho que a gente acertou muito nessa parte de capacitação, treinamento, tecnologia e integração. Integração principalmente de todas as entidades, nós temos mais de dez encontros dentro do evento – a maior parte das entidades está fazendo suas reuniões, seus debates. Eu acho que nunca tivemos todas as entidades tão juntas como está hoje, todo mundo falando a mesma linguagem, todo mundo muito unido, sem competição e cada um fazendo a sua parte. Precisa vir uma crise para juntar as entidades. Em toda a crise você tem uma oportunidade de estar junto em prol do turismo.
PANROTAS — E o que responde aos comentários de que o mercado já esteve mais “animado” para a feira no passado? BULL — O que você quer dizer com "animado"? Animado é festa e nós não estamos aqui para festa. Desde a minha entrada a coisa é muito
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profissional, nós conseguimos colocar o profissionalismo do Turismo e dos gestores dentro daquilo que a gente queria. Tudo teve a sua época, o mercado sempre falou que a Abav só fazia festa. Eu não, eu gosto de trabalhar, gosto de compartilhar o meu conhecimento e o conhecimento dos meus colegas e parceiros. Não adianta quantidade sem qualidade. Eu quero qualidade em cima dos visitantes, e que todo mundo não vá lá para pegar folheto, papel e brinde. Vá lá realmente para trabalhar.
PANROTAS — Há uma projeção de negócios gerados durante e após a feira? BULL — A coisa mais difícil que tem é tirar números de quem está ali dentro. Posso te garantir que são milhões de reais que estão sendo fechados ali em negócios. Sempre foi, mas como ela é mais profissional, quem vai ali é para realmente fechar negócio e fazer capacitação, treinamento, ver os produtos do futuro, o que vai acontecer. Você tem muitos fornecedores na Vila do Saber. O fornecedor pode prospectar um monte de negócio, mas ele não sabe quanto que vai vir de resultado. Não é como vender dez computadores, ali é mais um começo da negociação. Quando uma feira fala "aqui gerou x milhões de negócios"... Eu fui para uma feira, fui ver produtos e novidades, depois vou implementar na minha empresa. Turismo não é palpável. PANROTAS — Qual é o principal mote da feira neste ano? BULL — Eu acho que o principal ali é a Vila do Saber, é conhecimento. O conhecimento é o principal, tanto é que você vê o número de inscrições que nós temos lá. Eu foco em capacitação, treinamento, tecnologia e integração. Meu foco é diferente dos outros, nada contra eles, mas eu não estou focado
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somente nos destinos. Nós tivemos duas mudanças: saímos do Anhembi e fomos para o Center Norte, que já era uma grande mudança; e eu saí de salas fechadas para salas abertas (na Vila do Saber). A gente foi muito arrojado. Você levando os assuntos, os debates, as mesas redondas, é o que o pessoal quer.
PANROTAS — Quais foram as principais demandas atendidas pela feira deste ano em relação às anteriores? BULL — Nós fizemos uma pesquisa, tudo aquilo que a gente podia atender esse ano, a gente atendeu. Eu ouvia "nós precisamos de sala, nós precisamos estar dentro do evento e fazer algumas coisas". Nós estamos liberando sala para todas as entidades. Tem uma série de reuniões ali dentro do pavilhão, vai ter Fornatur, Forlatur, Abracorp, CNC, Unav, Clia Abremar, Braztoa, Airtkt, todo mundo estará fazendo reunião lá dentro. Ali está o Turismo, o Turismo do Brasil nesses três dias está dentro de um local só. PANROTAS — Como você enxerga o atual momento da indústria no Brasil? BULL — A indústria está retomando,
julho foi muito bom para todos, para o mercado em geral. O mês de agosto foi bom também, a gente espera crescer acima de dois dígitos esse ano somando todos os segmentos. O Turismo nacional está bombando, tem vários destinos se destacando e eu acho que estamos no caminho certo.
PANROTAS — O nacional seguirá como pilar de sustentação? O internacional perde força neste momento? BULL — Eu acho que isso depende do nosso governo, os aviões andam lotados, precisamos aumentar a malha. Para aumentar a malha é preciso mudar algumas coisas e a Abear está fazendo um trabalho fantástico junto ao governo. Para a gente ter mais opções para as companhias aéreas poderem investir, porque se não a gente perde essa alavancada do nacional em cima do internacional. Nada contra o internacional, mas nós temos que mostrar o nosso País. Nos últimos anos, com os grandes eventos que tiveram no Brasil e no Rio, os mercados internacionais fizeram um investimento muito grande e eu acho que perderam um pouquinho a verba. A gente tem promessas para o ano que vem deles retornarem mais próximos
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de nós, mas o internacional, os destinos, às vezes demoram um pouquinho. Agora com esse aumento no nacional, pode ser que o internacional venha investir mais.
PANROTAS — Tem algo que você gostaria de ter feito em seu mandato mas não teve tempo? BULL — Faltou tempo para eu fazer mais pela Abav. Hoje 80% do meu tempo é Abav, mas tem muita coisa a fazer ainda. Dentro dos pilares que eu consegui, eu tinha 50 ações e fiz 90, eu acho que eu podia até ter feito um pouco mais. Eu queria ter criado mais comitês, mas não tive tempo. Comitês internos COMUNICAÇÃO
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mim (do que dos associados).
PANROTAS — Quem é uma referência no Turismo para o senhor? BULL — Guilherme Paulus, Goiaci Guimarães, “a maior parte dos gestores de grandes empresas que fazem sucesso”. Pelas conquistas que tiveram, sempre representaram bem o Turismo no Brasil. Tem vários que representam muito bem e são modelos do segmento, como eles trabalham, como fazem a gestão de suas empresas e como trabalham para o nosso segmento de Turismo. A gente tem que tirar o chapéu para eles. p
Guillermo Alcorta – PANROTAS
O empresário Guillermo Alcorta tem muito a comemorar em 2017: 25 anos do Jornal PANROTAS, único veículo semanal da indústria, 17 anos do Portal PANROTAS, 41 anos de Diários PANROTAS na Abav Expo, mais de três décadas de , 15 anos do Fórum PANROTAS, realização de sete edições do Next pelo Brasil, 43 anos de empresa... E o reconhecimento da indústria vem em números de acesso ao portal, na repercussão das edições e reportagens, na presença qualitativa nos eventos da editora,
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com alguns temas, consegui colocar só o comitê de fraude, de tecnologia, o Abav Jovem. Tinham mais comitês que eu tinha para colocar, foi uma coisa que eu não consegui na gestão e provavelmente na próxima vamos colocar. Ano que vem a gente tem a feira já marcada no Anhembi, já está pago, e também temos uma reserva no Center Norte. Só que eu não assinei nada, eu não sei se vou continuar (na Abav). Eu tinha alguns projetos para colocar e estou pensando com a minha cabeça o que dá para fazer para o próprio mandato, se eu for reeleito e se eu quiser ser reeleito. Ainda não sei se eu vou continuar ou não, depende mais de
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nos convites para conselhos, opinião, análises e participação em publicações e painéis, na rede de relacionamento e nas amizades, além da imagem de credibilidade e seriedade da PANROTAS em toda a indústria. Outro motivo de celebração é a integração cada vez maior de seu sucessor, José Guilherme Alcorta, como CEO da PANROTAS e nova imagem da empresa no mercado. Uma imagem que se soma à sua, que dá continuidade e que traz coisas novas, que aprende e que
também dá novo gás, e que tem gerado um bate bola de muitas realizações entre pai e filho, presidente e CEO. A empresa já está com a cabeça em 2018 — de um “novo” Fórum PANROTAS aos Next, da participação em eventos às parcerias no trade, das publicações ao mundo digital. Sempre celebrando a história, olhando para frente e caminhando ao lado da indústria, com responsabilidade, diplomacia e seriedade. p
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Arte na capa Mudamos de 50 para 75 Poderosos. Quer dizer, oficializamos os 75 unindo duas listas. Falamos de transição, de novas gerações, de poder e transformação. E para ilustrar esse novo momento, contamos com a colaboração do webdesigner da Rextur Advance, o artista Felipe Rizo (foto), que embarcou nessa viagem com a gente. Nosso muito obrigado ao Felipe (sigam ele no Instagram e vejam um pouco de sua arte: www.instagram.com/feliperizo.co) e também ao apoio da Renata Esteves e do Luciano Guimarães. Muito bom ver um trade repleto de talentos. Esperamos repitir essa parceria, Felipe.
PRESIDENTE
José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br)
CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass
CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO
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Sanduíche bem quentinho! Hmmmmmm…Amei!! #AviancaLover Amei!
Aqui o amor é recíproco. A começar pelo serviço de bordo. Maior espaço entre todas as fileiras de poltronas em todas as aeronaves, entretenimento de bordo e conforto. Quem gosta de viajar com atendimento de primeira, vai amar voar de Avianca.
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QUEM VOA, AMA.
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Ano 41 | 27 de setembro de 2017
VIVA UMA AVENTURA INACREDITÁVEL
Bem-vindo a Pandora—The World of Avatar no Disney’s Animal Kingdom Theme Park. Viaje por este novo mundo espetacular nas costas de um banshee na atração Avatar Flight of Passage ou navegue por um rio místico na Na’vi River Journey. Explore o Valley of Mo’ara por baixo de montanhas flutuantes, surpreendendo-se com um brilho inacreditável ao anoitecer. Venha descobrir todas as surpresas que Pandora—The World of Avatar reservou para você.
AVATAR FLIGHT OF PASSAGE
NA’VI RIVER JOURNEY
. OS MAIS PODEROSOS . DO TURISMO | 2017
VALLEY OF MO’ARA
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