R$ 11,00 - Ano 24 - nº 1.237
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28 de setembro a 4 de outubro de 2016
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Edição Especial
EAD A tecnologia que facilita a capacitação dos profissionais do Turismo merece atenção, disciplina e conteúdo levado a sério. Preparamos um guia sobre o uso do ensino a distância em nossa indústria > Páginas 04 a 10
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LEIA NESTA EDIÇÃO
28 de setembro a 4 de outubro de 2016 JORNAL PANROTAS
Check-IN O QUE AS AÉREAS ESTÃO VENDENDO PELO MUNDO 39%
Páginas 14 e 15 África do Sul promove Mice e Lazer para o trade
Página 16 Avianca é a primeira com wi-fi na América do Sul
A Air Asia aumentou sua comissão sobre a venda de seguro em em 2015, chegando a US$ 21 milhões
A Spirit Airlines arrecadou
Páginas 24 a 16 GJP abre 20º hotel e reestrutura equipe
US$ 98 MILHÕES
As vendas da United Airlines ligadas ao seu programa de fidelidade Mileage Plus chegaram a
com a venda antecipada da reserva de assentos
US$ 3 BILHÕES
A Qatar Airways registrou
US$ 528 MILHÕES
Páginas 28 e 29 BHG pode ter nova marca no Brasil em breve
em vendas de produtos duty free
No quarto trimestre de 2015, a Delta Air Lines viu venda da classe Comfort + crescer em US$
Páginas 32 a 37 Caderno especial Visit Florida
125 MILHÕES
A Jet Blue introduziu uma família de tarifas, cada qual com ancillaries inclusas. A receita operacional melhorou em US$ 80 milhões com a medida, com previsão de chegar a
US$ 200 MILHÕES POR ANO Fonte: Ideaworks
Editorial
Enriquecimento
Com esta edição encartes especiais Convenção April e Agência do Futuro Setembro/2016
Manifesto
da
por vir é o que está armos para te. nto presen er e nos prepar nosso mome Prever, entend iver, as ações no que sobrev move para mos, mais o que nos r, tanto no amanhã. Quere e o melho estar bem Queremos fazendo sempr evoluindo, estarmos bem, ional. atual profiss l como zir você pelo En c a r te m quer condu campo pessoa futu, o nosso iaDoFuturo.co minuto Agenc a projeto e O hando, minuto de Viagens vem desen na indústr ia cenário que distribuição O futuro da ro próximo. No Portal o com você! Turismo. via de conexã genciadofutu será nossa o site www.a A experiência hospedado projetos excluem , onde está Abav, TAS PANRO a Feira da eventos, como ro.com, em perse ação. que e ção os memórias sivos de inspira ndo geram experimenta de comportamen que ças os mudan e Sabem izados assim aprend petuam e uir nos. juntos, constr tos são gerado presente e, nossa realida mentar o futuro possível da Vamos experi os mais perto os e model a vos caminh s que se abrem ilidade de atual. de possib te para o futuro Seja presen e. cada instant
Parte integran te do Jornal
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PANROTAS 1.237
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Nova er a na Es p e ci a
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) somos nós. O futuro (ainda Bem-vindo
do futuro. à agência
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Um mundo em constante transfor“Nesse time mação e um eu sou camisa apenas de País que tenta dez”: esse foi vendas da cartões de o April Brasil. sair de cia. Na foto, todos mote da convenção de uma crise econôm assistênos executivos Agora també vos de Venda reunidos ica. O mome m comercializa s da April nto produt no Turismo em todo o Brasil se é complexo, os como assistê April no Brasil, reuniram no e o segncia odonmento de assistê Agnaldo Abrahã Tivoli Motológica, funerá farrej, em ncia e seguro “A April já o. São Paulo, ria, para tem essa para e motos viagens també carros com juntamente experiência m sente as e também gerentes, na França dificuldae entende animais de diretores des. Mas ao estimação. e par- sificaç que a diverceiros menos uma da empresa, Além dos ão é uma empresa está fazend seguros, não somen necessidade em novas para discuti o um grande te o grupo modalidades que r o dia a dia tem para sair esforço gens para viapara mudar e aparar da cultura e também as arestas e melhorar. do ‘monoprodut para autom do negócio, Quem esteve na segund óveis, uma o’. Foi um mas para aprofundand evento a Convenção verdadeira com o propós o a parcer capacitação ia com a Vendas da de segura ito de capaci April, realiza bre o novo so- da equipe dora QBE. tação da no início modelo de São nove , que só vendia de setemb atuação. E, pro- por dutos ao todo ro, em São assisque não, també tência em – além dos Paulo, pôde viagem e agora conhecer m para contradi- fratern cionais para uma nova vende de tudo, e izar. Dinâm viagens, que companhia: precisa entend icas em grupo, reformulada, foram brinca repaginados er a lincheia de novida guagem dos deiras e –, o que deman até uma des e absorç novos produt sedenta por da a de escola nais”, novas vendas ão de uma os e casamba fizeram explicou Abrahã grande quanti . E o mais importante: a diversão dade de inform - todos nos o ao JP. de Segun inovando ação por parte momentos do ele, investi e abrindo seu leque de de descon equipe comer da tração r nesses proatuação. - dutos, . No evento cial. batizados , que o Jornal A April não de “massificaPor isso, PANROTAS é mais uma durante uma dos”, e reduzi acompanhou empresa r a dependência semana inteira, os de perto, quem um só segme cerca de 40 de comandou nto deixar executias apresená a April tações foi mais forte o diretor comer Encarte April.indd para lidar com 1 cial da momen> Continua
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> Artur Luiz Andrade > artur@panrotas.com.br
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Já ouvimos casos de donos de agências de viagens que não deixam seus funcionários sair para treinamentos e eventos. Ou funcionários que se recusam a participar de capacitações longas depois do horário de trabalho. Tem também a empresa que não investe em tecnologia, como um wi-fi poderoso, para o colaborador não ficar navegando na internet. Absurdos sempre existirão e tudo o que foi relatado acima é negociável e pode ser consertado. O que empresários e profissionais da indústria de Viagens e Turismo não podem e não devem abrir mão
é do investimento na qualificação de pessoas. Conhecimento é o que diferencia o homem do sistema ágil e cheio de opções. Conhecimento é o que faz pensar melhor, tomar melhores decisões e melhorar nossa visão de mundo. Nesta edição, nossa reportagem de capa ouve especialistas e empresas de Turismo que estão investindo no ensino a distância (EAD), ferramenta que pode ser um fim em si mesma (ou seja, o curso se completa ali) ou, na maioria dos casos, que complementa e é peça importante dentro de um estudo maior sobre um desti-
no, produto ou processo. Assistir ao treinamento on-line, ir ao evento, fazer o curso, ouvir a palestra, garimpar a feira, fazer visitas técnicas, ler bastante sobre o setor em que se atua, trocar experiência... O aprendizado é constante. Não para nunca. Na PANROTAS, estamos realizando mudanças constantes para levar esse conhecimento de forma fácil e consistente aos nossos leitores, todos profissionais da indústria. Com seriedade e credibilidade, com ferramentas que facilitam e aproximam. Invista em você. A colheita é imediata e certa. Boa leitura.
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PANROTAS — Versão digital das publicações da editora
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PRESIDENTE José Guillermo Condomí Alcorta CHIEF EXECUTIVE OFFICER (CEO) José Guilherme Condomí Alcorta (guilherme@panrotas.com.br) CHIEF INTERNATIONAL OFFICER (CINO) Marianna C. Alcorta CHIEF EVENTS OFFICER (CEVO) Heloisa Prass CHIEF TECHNOLOGY OFFICER (CTO) Ricardo Jun Iti Tsugawa REDAÇÃO (redacao@panrotas.com.br)
CHIEF COMMUNICATION OFFICER (CCO) E EDITOR-CHEFE Artur Luiz Andrade (artur@panrotas.com.br) EDITOR: Renê Castro (rcastro@panrotas.com.br) Editor Rio de Janeiro: Diego Verticchio (diego@panrotas.com.br) Coordenadores: Rafael Faustino e Rodrigo Vieira Reportagens: Brunna Castro, Felippe Constancio,
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S
E U Q A DEST
DO PORTAL
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PANROTAS
15 a 21/9
1 Axé Moi e Tôa Tôa podem ter barracas demolidas – em 15/9
2 Brasileiros precisarão de cadastro para entrar na Europa – em 19/9
3 Worldhotels lança serviço de marketing digital e de sites para hotéis – em 16/9
4 Azul dá sachês de comida para passageiros com pets – em 15/9
5 RCA lança “ideia revolucionária” para comissionar agentes – em 15/9
6 Dicas: como agentes podem usar redes sociais e faturar – em 15/9
7 Seis destinos inusitados para casais visitarem – em 16/9
8 Vídeo mostra negligência de hotel com limpeza; assista – em 20/9
9 Falco e Patriani renovam com CVC até 2019 – em 19/9
10 Silêncio no Turismo permite ignorância do trade; entenda – em 16/9
11 Conheça o Chototel, a rede hoteleira com quartos a US$ 2 – em 16/9
12 CVC e Latam: marcas mais confiáveis em suas áreas; veja – em 16/9
13 Luppa: agentes devem mostrar valor antes de falar preço – em 19/9
14 Azul Viagens, CVC e Rextur Advance têm vagas; confira – em 21/9
15 Além dos safáris: 10 razões para visitar a África do Sul – em 16/9
Henrique Santiago, Karina Cedeño, Renato Machado e Roberta Queiroz Estagiários: Fernanda Cordeiro, Janize Viana e Vitor Ventura Fotógrafos: Emerson de Souza, Jhonatan Soares e Marluce Balbino (RJ) COMERCIAL Executivos: Flávio Sica (sica@panrotas.com.br) Paula Monasque (paula@panrotas.com.br) Priscilla Ponce (priscilla@panrotas.com.br) Rene Amorim (rene@panrotas.com.br) Ricardo Sidaras (rsidaras@panrotas.com.br) Tais Ballestero de Moura (tais@panrotas.com.br) Executivo sênior São Paulo: Antonio Jorge Filho (jorge@panrotas.com.br) Brasilia: Flavio Trombieri (new.cast@panrotas.com.br) Tel : (61) 3224-9565 Rio de Janeiro: Simone Lara (sblara@seasoneventos.tur.br) Tel: (21) 2529-2415/8873-2415 MARKETING Assistente: Erica Venturim Marketing Digital: Sandra Gonçalves PRODUÇÃO Gerente de Produção: Newton dos Santos (newton@panrotas.com.br) Diagramação e tratamento de imagens: Katia Alessandra, Pedro Moreno e Thalya Brito Projeto Gráfico: Graph-In Comunicações FALE CONOSCO Matriz: Avenida Jabaquara, 1.761 – Saúde São Paulo - Cep: 04045-901 Tel.: (11) 2764-4800 ASSINATURAS Chefe de Assinaturas: Valderez Wallner Para assinar, ligue no (11) 2764-4816 ou acesse o site www.panrotas.com.br Assinatura anual: R$ 468 Impresso na Lis Gráfica e Editora Ltda. (Guarulhos/SP)
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04 Capacitação
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>> Roberta Queiroz
Invista A NECESSIDADE DE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E CONTEÚDO DE QUALIDADE ENCONTRA NO ENSINO A DISTÂNCIA (EAD) a liberdade e flexibilidade que muitos profissionais necessitam. O modelo ultrapassou a fase de tendência e hoje já se encontra na lista de estratégias ativas (e obrigatórias) em diversas indústrias, inclusive a de Viagens e Turismo. Prova disso é a lista que preparamos com 36 cursos disponíveis nas plataformas de entidades, destinos, operadoras, parques temáticos, consolidadoras e seguradoras. Aulas que prometem capacitar e atualizar o profissional com conteúdo interativo e de qualidade, algumas até com direito a certificado. Em muitos casos, dependendo do modelo de negócio da provedora, substituem o treinamento presencial. Em outros, complementam o dia a dia do profissional com informações valiosas. Sempre são úteis e agregam valor e bagagem à carreira de agentes de viagens, operadores, consolidadores e demais integrantes da cadeira produtiva. Ao escolher o EAD, o profissional é livre para escolher horário, local e o ritmo do curso, mas é preciso disciplina e conscientização de que o ensino é trabalho, investimento na carreira, tarefa a ser cumprida e não passatempo que se faz com a TV ligada ou mandando mensagem no celular. Or-
em você
ganização, portanto, é fundamental. A famosa liberdade com responsabilidade, que, inclusive, quem trabalha em casa já conhece bem. A empresa que oferece o curso, por outro lado, reduz custos, impacta mais pessoas, otimiza o tempo e começa a rascunhar estimativas para saber quanto o investimento em cur-
sos on-line pode aumentar a satisfação do cliente e, assim, alavancar a venda de produtos. Já a empregadora sabe que terá um funcionário mais bem treinado e capacitado para bem atender o passageiro. Incentivar a prática deve estar no radar das organizações. E monitorar o rendimento de quem fez o treinamento. De acordo
Aline Portela, Robson Miranda, Viviane Piovarcsik, Valéria Almeida e Adnan Jabor, a equipe de Treinamento da CVC
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com a nossa pesquisa, a CVC foi uma das primeiras a explorar a modalidade no Brasil. O programa, que nasceu em 2007 como Universidade CVC, foi modernizado em 2013, assumiu o nome de Venda Mais e amadureceu, incluindo no sistema vídeos alternativos sobre gestão de carreira e fundamentos do Turismo. O supervisor de Treinamento e Comunicação, Robson Miranda, contou à reportagem que os cursos são oferecidos para cerca de 28 mil agentes de viagens multimarcas, além dos colaboradores e franqueados da operadora. “Somente este ano, aproximadamente cinco mil agentes de todo Brasil foram capacitados por videoconferência”, revelou. “Esse contato rápido gera segurança ao agente e permite que as informações cheguem de forma ágil, objetiva e homogênea, transpondo as barreiras geográficas”, acrescentou. A consolidadora Rextur Advance, do Grupo CVC, encontrou no EAD uma forma de manter um vínculo permanente com o agente e, ao mesmo tempo, valorizá-lo. Essa é a perspectiva da diretora de Marketing da consolidadora, Renata Esteves. “Acreditamos que nossa companhia crescerá ao compartilharmos conhecimento e apoiarmos o > Continua na pág. 06
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desenvolvimento desses profissionais que estão na ponta atendendo o cliente final, seja com capacitação em técnicas de vendas, dicas de marketing ou detalhes dos produtos”, pontuou. A visão de Renata foi comprovada em números. Há dois meses no ar, o sistema Aprimora contabilizou 2,3 mil visualizações e emitiu 1,8 mil certificados até o momento.
MUNDO ASSOCIATIVO
Engana-se quem acredita que o ensino a distância dentro da cadeia de Turismo só funciona com o objetivo de comercializar. As entidades do setor apostam na modalidade para oferecer conhecimento acadêmico. O curso “Universo Agenciamento Corporativo”, por exemplo, faz parte do portfólio de opções do Instituto de Capacitação e Certificação da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Iccabav). “É um projeto que deve se estender para os próximos meses, com conhecimentos mais aprofundados sobre o
Renata Esteves é diretora de Marketing da Rextur Advance
Julio Verna ministra o curso de agências corporativas no Iccabav
Danielle Roman é presidente da Interamerican Network
agenciamento de viagens de negócios — um nicho de mercado”, explicou o professor Julio Verna. “Ele foi elaborado didaticamente tanto para quem já atua na área quanto para quem deseja entrar para este mercado”. O curador do Iccabav, Antônio Azevedo, informou que, de maio a agosto, o programa treinou 1.067 agentes com 43 cursos.
VANTAGENS X DESVANTAGENS
(ou recursos). “Quem adere ao curso não precisa investir tempo no trânsito ou readaptar a sua agenda. Muitos trabalham de madrugada ou em plantões têm uma rotina indefinida. Com o EAD, no entanto, ele pode aprender quando e onde quiser, independentemente do seu perfil”, argumentou o professor da Comschool, Camilo Coutinho. Os
Acessar conhecimento a qualquer hora e em qualquer lugar vai muito além da comodidade. Uma das grandes vantagens do EAD é dar ao aluno uma oportunidade que até então parecia impossível devido à falta de tempo
OLHO NO OLHO
Para o gerente de Marketing do Sea World Parks/ Imaginadora no Brasil, Martim Diniz, o EAD complementa o treinamento presencial
VOCÊ DEVE ESTAR SE PERGUNTANDO SE A DEMOCRATIZAÇÃO DOS CURSOS À DISTÂNCIA, PRINCIPALMENTE EM
um ano de crise, representa o fim ou mesmo a diminuição das capacitações presenciais. A resposta das empresas foi unânime: a proposta não é substituir, e sim harmonizar os programas. Os entrevistados pelo Jornal PANROTAS também acreditam que a presença permanece com o título de mais eficaz, lembrando que são diversos os fatores que contribuem para isso. O gerente de Marketing do Sea World Parks/Imaginadora para o Brasil, Martim Diniz, classificou o treinamento on-line como um complemento ao presencial. “Valorizamos
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Makiko Matsuda ocupa o cargo de vicepresidente sênior de Desenvolvimento Turístico Global da NYC&Company
muito as capacitações presenciais, pois dessa maneira educamos e interagimos com o mercado de maneira customizada”, defendeu o executivo. O parque temático entrou para o universo EAD há poucas semanas com o intuito de melhorar a experiência do passageiro durante as férias. Outra empresa internacional que confia nessa combinação é a NYC & Company. De acordo com a vice-presidente sênior de Desenvolvimento Turístico Global, Makiko Matsuda, os cursos a distância são utilizados pela marca como um ponto inicial de engajamento do trade para alcançar um maior número de pessoas e, assim, incentivar a procura pela formação presencial e um
“Nada substitui o calor humano”, garantiu a representante do Turismo no Peru no Brasil, Milagros Ochoa
relacionamento mais personalizado. Continuar apostando e se promovendo em grandes eventos também supre um déficit do curso a distância, a falta de networking, uma prática citada por todos os especialistas como crucial no mercado de viagens. A representante do Turismo do Peru no País, Milagros Ochoa, concorda com esse ponto de vista e preza pelo tradicional “olho no olho”. “Se por um lado a educação a distância é uma alternativa importante, por outro é fundamental mantermos as participações em grandes eventos, pois nada substitui o calor humano, o olho no olho, o relacionamento direto, a interação e o networking que a ação proporciona”, ponderou.
O embate entre on-line e presencial ganhou uma ressalva de Julio Verna. Na opinião do professor do Iccabav, pensar na distribuição de conteúdo conforme a plataforma é indispensável para que a sinergia aconteça. “Há temas, cursos, treinamentos e ensinos que só podem ser realizados presencialmente. Outros podem ser combinados. E alguns podem ser mais bem absorvidos quando a distância”, apontou. “Por isso a decisão do tema ou aula deve ser tomada em conjunto – com os interessados ou responsáveis pelo programa. Aulas práticas continuarão sendo aulas práticas com monitoria presencial e imediata”, acrescentou. p
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preços de cursos virtuais, em média, são menores que os presenciais. O fator geográfico também se consolidou como um dos diferenciais desse modelo de ensino e estabelecer conexão via desktop, celular ou qualquer outro dispositivo móvel beneficia três esferas simultaneamente: o profissional situado em cidades distantes, a empresa que oferece o EAD, ao passo em que ela não precisa gastar com locomoção, hospedagem e locação de espaço para atingir esse público com frequência — algo crucial em cenários de recessão econômica —, e até a companhia que, porventura, emprega o aluno, já que não será preciso deslocar um funcionário em dias de movimento intenso, por exemplo. São esses os benefícios capazes de aumentar o número de pessoas impactadas a curto prazo. A presidente da Interamerican Network, Danielle Roman, comenta que “o EAD viabiliza a capacitação do trade a um custo inferior e com a possibilidade de alcançar pessoas em áreas mais distantes das grandes capitais e até remotas”. “Em outras palavras, atinge pessoas que provavelmente não seriam impactadas em um curso presencial”, opinou. A Interamerican representa 11 marcas, em sua maioria internacionais, que disponibilizam EAD para os agentes de viagens brasileiros.
parem o discurso das empresas, fazem parte da fala daqueles que estão em contato direto com o internauta. Segundo Camilo Coutinho, o grande adversário do EAD é a dispersão. “De 100 alunos que assistem EAD, 90 não estão totalmente concentrados na aula. É muito fácil perder a atenção para as redes sociais, a televisão e até para a geladeira”, brincou. Para o professor, ter conteúdo consistente e bastante atrativo é a solução para pelo menos minimizar a concorrência e conquistar a atenção de quem está do outro lado da tela. p > Continua na pág. 08
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SOBRE A C O MS CH O O L LANÇADA EM 2013, A COMSHOOL É UMA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO DIGITAL COM MAIS DE 100 CURSOS PRESENCIAIS E À DISTÂNCIA SOBRE TE-
Camilo Coutinho é professor da Comschool e especialista em vídeos on-line com mais de dez anos de experiência
mas ligados à tecnologia. A agenda de outubro inclui os seguintes cursos: marketing digital para Turismo e serviços, redes sociais para Turismo e Serviço, Google Analytics, entre outros. Mais informações no telefone (11) 47669000, no site www.comschool.com.br ou na sede da instituição em São Paulo, situada na av. Paulista, 2006, 18º andar.p
PERFIL DO ALUNO
Investir em cursos a distância também significa estar atento à nova mão de obra e, consequentemente, ao novo consumidor. De acordo com Robson Miranda, da CVC, empresas adequadas às tecnologias estão preparadas para enfrentar e aproveitar a Era da Informação e da constante busca por conhecimento. “Atendemos uma parcela grande de agentes de viagens jovens, das gerações connect, Z e millennium, e precisamos falar na linguagem desses jovens que vivem cada vez mais conectados e atendem clientes ávidos por tecnologia”, cravou. Os modelos de educação, porém, não são feitos apenas de vantagens. Fatores negativos existem e, apesar de não ocu-
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36 cursos
DICAS
UM PROGRAMA DE EAD PRECISA SEGUIR ALGUNS PASSOS BÁSICOS E VALORIZAR TODOS OS DETALHES PARA SER CONSIDERADO UM MODELO DE SUCESSO E SE CONSOLIDAR NO MERCADO. PENSANDO NISSO, CAMILO COUTINHO, DA COMSCHOOL, SUGERIU ALGUMAS DICAS PARA INSPIRAR E QUALIFICAR A SUA ESTRATÉGIA.
CONTEÚDO
Enriquecer e trabalhar o conteúdo deve ser a primeira preocupação da empresa. “Vejo muitos comprando câmera de última geração e colocando o conteúdo em segundo plano. Não é porque você filma e transmite algo que está oferecendo um verdadeiro EAD”, afirmou o professor da Comschool.
SOM
Quando o assunto é tecnologia, o elemento essencial é o áudio. Segundo Coutinho, a qualidade do vídeo pode até ser baixa, a do som, porém, precisa ser “maravilhosa” para que as pessoas acompanhem e se prendam à aula.
CRONOLOGIA
Além de refletir sobre o tema do conteúdo, é preciso ter cautela com a sua respectiva apresentação. “O conteúdo deve seguir a linha do começo, meio e fim”, garantiu Coutinho. Fazer introdução, inserir ferramentas durante a aula e recomendar conteúdo externo são práticas essenciais para capturar o aluno e induzi-lo às próprias conclusões.
para você experimentar (e crescer)
POSTURA
1. ÁFRICA DO SUL
Investir no professor que entrará em contato com o público também é prioridade. De acordo com Coutinho, a empresa deve escolher alguém interativo, proativo e que, obviamente, sabe ensinar. “O restante é fonética e expressão corporal diante da câmera”, considerou.
Temas: assuntos relacionados às províncias do país como, por exemplo, costumes, cultura e infraestrutura Duração: duas horas Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: aproximadamente 100 agentes capacitados por ano Inscrições: www.saspecialist.southafrica.net/br/pt
DURAÇÃO
2. AM RESORTS
Os cursos on-line costumam ser divididos em módulos, que podem ser interrompidos e retomados a qualquer momento. Normalmente, cada um deles dura de 15 a 20 minutos. Mas por que será que as empresas optaram por essa média de tempo? A Trend, por exemplo, desenvolveu alguns estudos para concluir que o módulo não pode ultrapassar a faixa dos 20 minutos. Do contrário, a atenção do aluno se esvai. Para Coutinho, no entanto, a duração do curso não está ligada à qualidade “em hipótese alguma”. “Existem cursos de 12 horas com muita conversa e pouco conteúdo. O contrário, aliás, também existe. É justamente por isso que a qualidade só pode ser mensurada de acordo com a utilização do tempo, com a entrega do conteúdo ao aluno”, finalizou.p
Temas: informações sobre a rede hoteleira Duração: 20 a 25 minutos Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: a empresa prevê a capacitação de 100 agentes por mês Inscrições: Participação sujeita a convite
3. AMADEUS Temas: particularidades dos principais softwares de reservas como Amadeus Selling Platform, Amadeus Selling Platform Connect, ATC e EMD. O curso só é gratuito para clientes da empresa Duração: a partir de uma hora Certificado: sim Inscrições: www.aeu.amadeus.com
4. ANGUILLA Temas: passeios, dicas e outras particularidades do destino Duração: variada Cerificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
5. APRIL Temas: informações sobre seis produtos diferentes Duração: módulos de 45 minutos Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: A empresa prevê a capacitação de cerca de cinco mil agentes até o fim deste ano. Incrições: www.aprilead.com.br
6. ATLANTIS PARADISE ISLAND Temas: informações básicas sobre o resort das Bahamas. Duração: variada Certificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
7. AVIESP Temas: a entidade foca em empresas parceiras e destinos, como Aeromexico, Sergipe, Espanha, Israel, Localiza, Norwegian e Vital Card Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 200 por ano Inscrições: www.aviespead.com.br
8. BRAND USA Temas: informações sobre espaços ao ar livre, música, cultura e parques nacionais de 50 Estados do país, cinco territórios, além da capital Duração: 12 módulos com duração variada Certificado: sim Inscrições: www.usadiscoveryprogram.com.br
9. CANADÁ Temas: informações detalhadas sobre os destinos turísticos do país, como Ontario, Quebec, Costa Atlântica, além de experiências aborígenes e de inverno, para que o agente se torne especialista e resgate benefícios de parceiros do Canadá.
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Duração: oito módulos com cerca de 45 minutos cada Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 60 agentes capacitados desde janeiro deste ano Inscrições: www.csp-br.canada.travel
10. CAPITAL REGION USA Temas: Washington DC e Estados de Maryland e da Virginia Duração: 20 a 25 minutos Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: a Imaginadora, que representa o destino no Brasil, prevê a capacitação de 100 agentes por mês Inscrições: participação sujeita a convite
Caribe é um dos assuntos mais abordados por operadoras no ensino a distância > Continua na pág. 10
11. CHILE Temas: dicas sobre os destinos turísticos do país sulamericano Duração: 20 a 25 minutos Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: a empresa prevê a capacitação de 100 agentes por mês Inscrições: participação sujeita a convite
12. CURAÇAO Temas: informações sobre a ilha, incluindo gastronomia, hotelaria e outros atrativos do destino Duração: oito vídeos com duração variada Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: o destino prevê a capacitação de mil a três mil agentes no período de um ano Inscrições: www.curacaoead. com.br
13. CVC Temas: cruzeiros marítimos, Orlando, Nova York, Caribe, circuitos europeus, além de sistemas da operadora e treinamentos comportamentais, como técnicas de vendas e persuasão Duração: uma hora Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: cinco mil agentes capacitados este ano Inscrições: www.vendamaiscvc. com.br
14. DALLAS-FORT WORTH INTERNATIONAL AIRPORT Temas: informações essenciais sobre o aeroporto que serve como porta de entrada para diversas cidades turísticas Duração: variada Cerificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com > Continua na pág. 10
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15. DISNEY Temas: Walt Disney World, Disneyland California, Disneyland Paris, Disney Cruise Line, dicas sobre como ensinar os clientes a usar os benefícios do My Magic + Duração: uma hora Certificado: não Inscrições: www.disneyagentesdeviagens.com.br
16. DELPHIN HOTEL GUARUJÁ Temas: atrativos do hotel Duração: variada Certificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
17. GVA Temas: apresentações de diferentes destinos a cada mês. Algumas das edições abordaram as experiências de inverno na Noruega, o luxo de Seychelles e o romance de Mônaco. Duração: 45 minutos Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: cerca de 100 agentes capacitados em agosto Inscrições: www.gva-ead.com
18. ICCABAV Temas: mercado de agenciamento de viagens, como corporativo e mídias digitais. Vale destacar que os cursos oferecidos pela entidade costumam ser cobrados e possuem valores diferenciados para associados Duração: variada Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 1.067 agentes capacitados de maio a agosto deste ano Inscrições: www.iccabav.com.br
19. LAS VEGAS Temas: informações gerais sobre o destino Duração: variada Certificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
20. LOEWS HOTELS Temas: dicas sobre a rede hoteleira Duração: variada Certificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
21. LOS ANGELES Temas: particularidades do destino Duração: 20 a 25 minutos Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: a Imaginadora prevê a capacitação de 100 agentes por mês Inscrições: participação sujeita a convite
22. MIAMI CVB Temas: dicas para a primeira vez do viajante em Miami, além de compras e luxo no destino norte-americano Duração: 20 a 25 minutos Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: a Imaginadora prevê a capacitação de
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Companhias marítimas e parques também enxergaram no EAD uma forma de capacitar grupos de agentes e operadores de viagens
100 agentes por mês Inscrições: participação sujeita a convite
23. NORWEGIAN CRUISE LINE Temas: pormenores da frota da companhia marítima, conceitos Feel Free e Freestyle Cruising, acomodações e destinos Duração: cerca de duas horas Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 343 agentes capacitados desde julho deste ano Inscrições: www.ead.ncl.com.br
24. NYC & COMPANY Temas: informações bairro a bairro, banco de imagens digital e lista de restaurantes Duração: variada Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 4,5 mil acessos globais desde janeiro deste ano Inscrições: www.nycgo.com/traveltrade
25. QUALITOURS Temas: cruzeiros de expedição, de luxo, fluviais e viagens no gelo Duração: não informado Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 250 a cada edição de webinar Inscrições: www.pt.slideshare.net/ qualitoutsmkt
26. PERU Temas: destinos turísticos como Cusco, Vale Sagrado, Machu Picchu e Arequipa Duração: entre uma hora e uma hora e meia Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 200 agentes a cada edição de webinar Inscrições: www.capacitacaoperu. com.br
27. REXTUR ADVANCE Temas: administração de tempo, prevenção à fraude, como impulsionar vendas de grupo e novidade de companhias aéreas e seguradoras Duração: módulos de cinco a 45 minutos
Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 2,3 mil acessos e 1,8 mil agentes capacitados desde julho Inscrições: www.rexturadvance.com. br/aprimora
28. SABRE Temas: tarifas, emissão, reemissão de bilhetes, novas soluções, aplicativos, produtos, assuntos em alta da indústria de viagens como, por exemplo, produtos e serviços adicionais das companhias aéreas e eventos Duração: variada Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: cerca de 2.872 agentes capacitados e 5.078 lições acessadas de janeiro a agosto deste ano Inscrições: www.agencyeservices. sabre.com
29. SIMON SHOPPING DESTINATIONS Temas: dados e experiências por entre os diversos empreendimentos do grupo de shopping centers Duração: variada Cerificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
Temas: informações básicas de mobilidade, dicas de atrações e destaques de destinos como Zurique, Genebra, Lucerna e Berna Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: o país prevê a capacitação de 250 agentes até o fim deste ano Inscrições: www.embaixadoresdasuica.com.br
33. TRAVEL ACE Temas: dicas e técnicas da empresa Duração: variada Certificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
34. TRAVELPORT Temas: tarifas, My PNR (Passenger Name Record), emissão e reemissão Duração: módulos de oito a dez horas Certificado: sim Acessos ou agentes capacitados: 439 agentes capacitados no primeiro semestre deste ano Inscrições: www.travelportbrasil. com.br/treinamento
35. TREND
Temas: atrações dos parques, planos de alimentação, ingressos e conservação do meio ambiente. Os cursos podem funcionar on demand ou em live webcast Duração: módulos de dez a 15 minutos Certificado: não Inscrições: www.event.webcasts. com/starthere.jsp?ei=1110762
Temas: Alagoas, Beto Carrero World, Foz do Iguaçu, Los Angeles, Miami, Porto de Galinhas, Santa Catarina, St. Peterburg & Clearwater e Walt Disney World (curso homologado pelo parque), além de locadoras de carro, portais Trend e dicas semanais de inglês Duração: módulos de no máximo 20 minutos Certificado: não Acessos ou agentes capacitados: seis mil acessos por ano Inscrições: www.trendcursos.com.br
31. ST. MAARTEN
36. VISIT CALIFORNIA
Temas: detalhes sobre o destino caribenho Duração: variada Certificado: sim Inscrições: www.ead-interamericanetwork.com
Temas: regiões da Califórnia, parques temáticos, diversão ao ar livre, cultura, entretenimento e gastronomia Duração: sete módulos totalizam seis horas Certificado: sim Inscrições: www.traveltrade.visitcalifornia.com.br p
30. SEA WORLD PARKS
32. SUÍÇA
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Aviação
Malha luso-brasileira A PARTICIPAÇÃO MAJORITÁRIA DE DAVID NEELEMAN NA TAP POR MEIO DO Consórcio Atlantic Gateway continua trazendo benefícios à Azul, companhia fundada e liderada pelo empresário. Desde dezembro, o código da aérea brasileira (AD) está incluído em voos da Tap para destinos portugueses como Porto, Funchal e Faro. Agora, a parceria começa a dar os primeiros passos em outros destinos da Europa, como França, Reino Unido e Suíça. Paris (Orly), Londres (Heathrow), Zurique e Genebra são as cidades contempladas. Os bilhetes da Tap, segundo a Azul, já podem ser comprados por meio dos canais de venda da aérea brasileira, que incluem agências de viagens no Brasil e Exterior. Com a operação exclusiva e sem escalas da Azul entre Campinas (SP) e Lisboa, a companhia oferece aos clientes conexões para toda a Europa via acordo de interline por meio da capital portuguesa e dos voos da Tap. A ideia, de acordo com o diretor de Distribuição e Alianças da operadora Azul Viagens, Marcelo Bento, é facilitar as opções de chegada a outros países do Velho Mundo. “Já registramos um número expressivo de clientes que partem com a Azul de Campinas e conectam com a Tap em Lisboa para diversos destinos da Europa. Com esta novidade, vamos tornar ainda mais fáceis e convenientes as opções de chegada aos demais países europeus”, comemora. Em junho do ano passado, o governo português aceitou a proposta de David Neeleman para a compra de 61% do capital da Tap, que concorreu à privatização da transportadora em consórcio com o português Humberto Pedrosa, o Atlantic Gateway.
FIDELIDADE
Os programas de vantagens da Azul, Tudo Azul, e da Tap, Victoria, também operam em parceria. Nos voos ofertados pelas duas aéreas, não somente no codeshare, os clientes podem escolher se querem acumular pontos no programa Tudo Azul ou no Victoria.p
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Driblando
a cris e ENQUANTO MUITAS EMPRESAS LUTAM PARA SOBREVIVER DIANTE DE UM PERÍODO DIFÍCIL, A AFFINITY SEGURO VIAGEM VAI REMANDO CONTRA A maré e fazendo da crise uma marolinha. A novata entre as grandes empresas de seguro assistência mantém a média de 25 mil cartões vendidos por mês, a maioria para viagens à Europa. Com 73 funcionários (sem contar os representantes), a empresa está presente em quase todos os Estados do Brasil. Além do Rio, a empresa tem escritório em São Paulo, Ribeirão Preto (SP), Campinas (SP), Porto Alegre, Florianópolis,
Curitiba, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador, totalizando 11 bases. No Recife e Distrito Federal mantêm operações via representantes. “A Affinity abriu suas portas em abril de 2013 e com muito esforço e trabalho estamos conseguindo fazer um belo trabalho. Acabamos de mudar nossa sede no Rio e nosso escritório em São Paulo, estamos em instalações maiores. Tudo isso nos motiva a continuar fazendo um bom trabalho”, afirmou o diretor José Carlos Menezes, que respondeu às perguntas abaixo. Confira! p
Gerentes e diretores da Affinity com a equipe do Rio
bem assegurado”, dizem os diretores. de 25 mil cartões vendidos ao mês ll Nome: Affinity Seguro Viagem ll Endereço: São José, 46 – 9º andar, ll Produto que mais vende: Europa ll Desafios diante do cenário de cri-
Centro – Rio de Janeiro ll Proprietários: José Carlos Menezes e Carlos Eduardo Gevaerd ll Fundação: abril de 2013 ll Número de funcionários: 73 ll Diferencial: Empresa 100% regularizada dentro da resolução 315 da Susep ll Perfil do cliente: Atende tanto lazer quanto corporativo com produtos completos ll Média de produtos vendidos: média
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(existem seis variações de produtos ligados a viagens à Europa. Somados, esses produtos vendem mais do que qualquer um outro na Affinity) ll Dica: “Recomendamos sempre viajar com produto mais abrangente, aquele tem que uma cobertura maior. Em alguns destinos como Estados Unidos e Canadá o tratamento médico é muito caro. O que notamos é que há uma mudança de postura e o cliente já entende a necessidade de viajar
se: “A crise pegou todo mundo e gerou uma série de situações negativas, como dólar alto, por exemplo. Mesmo assim, estamos tendo boas vendas.” ll Metas para este ano: Crescer 50%. “Apesar do cenário negativo, estamos conseguindo, mês a mês, atingir a meta”, garantem eles. ll Maneira de lidar com a concorrência: “Concorrência, para Affinity, é ferramenta de parâmetro para qualificar nosso produto. Vemos a concorrência
como algo positivo, até porque eles falam tanto da Affinity e dos nossos produtos que levam nosso nome para lugares onde ainda não atuamos”. ll Eventos do trade que não podem perder: Avirrp, Festival de João Pessoa e Festival do Turismo de Gramado. “Vamos anualmente nas três feiras, são regionais e bem completas, reunindo um bom número de profissionais destas regiões”. ll Entidades do turismo que fazem parte: Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).
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Equipe de Vendas (São Paulo e interior): Henrique de Andrade, Herivelto Santos, Pablo Herrera, Fabio Marques, Gelder Carvalho, Ricardo Ribeiro, Wilson Ramos, Luciane Costa, Eliana Pereira, Sonia Maronez, Helen Valameti e Jaqueline Rey
Luiz Américo Guimarães (gerente GSA2), Valéria Pereira (gerente de Produtos), Alexandre Lança (gerente RJ), Alexandre Ribeiro Brum (gerente GSA1), Wilson Ramos (gerente SP
Os diretores Carlos Gevaerd e José Carlos
João Lança, gestor de TI
José Carlos Gerasso, Valéria Pires, Rogério Gomes, Raquel Fialho, Ronaldo Martins e Alexandre Lança
Valéria Pereira, gerente de Produtos
Wilson Ramos, gerente de Vendas
Departamento de Assistência (atendimento ao passageiro): Vander Diaz, Marcela Alves e Felipe Ribeiro
Carlos Eduardo (Cadú) e Cristiane (Emissão RJ)
Cristiane Silva, Fabiana Pereira, Carlos Henrique e Monica Pereira
Departamento de Atendimento às Agências: Iara Fortuna, Stefanie Trindade, Najla Chaim e Marisol Rey
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14 Destinos
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>> Felippe Constancio
Meet Africa foca
em Mice COM VOOS DIÁRIOS DA SOUTH AFRICAN AIRWAYS (SAA) E ESTREIA DA LATAM AIRLINES PARA JOANESBURGO PREVISTA PARA O COMEÇO DE OUTUBRO, A
Roadshow da South African Tourism aconteceu em São Paulo
O country manager da SAA para o Brasil, Altamiro Medici
Tatiana Isler, representante da South African Tourism no Brasil
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África do Sul tem dado atenção especial ao mercado brasileiro, considerado prioritário para o órgão de promoção turística South African Tourism (SAT). Por isso, este ano, a entidade iniciou seu tradicional roadshow passando por capitais brasileiras para treinar tanto os novos quanto os agentes de viagens mais veteranos no destino. Em novo formato, a missão, que antes se concentrava em um grande evento para quase mil pessoas, agora reforça seu caráter mais personalizado das últimas edições. De acordo com a representante da South African Tourism no Brasil, Tatiana Isler, a África do Sul oferece "tudo que o turista brasileiro gosta", mas existe uma carência de formação a respeito do destino. O roadshow, portanto, trouxe para o País uma variedade de produtos para conectar os dois mercados e promover "um aprendizado mútuo": tanto por parte dos brasileiros em relação à África do Sul como dos sul-africanos em relação ao Brasil. "São duas culturas que se conectam muito", afirma Tatiana. Antes de iniciar as missões que aconteceram no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em São Paulo, contudo, a África do Sul teve suas portas abertas na capital paulista com o Meet Africa, workshop promovido pela SAA que reuniu 32 expositores e 32 operadores para oportunidade de negócios. Entre os buyers, marcam presença 17 empresas brasileiras, incluindo CVC, MMTGapnet, MK Travel, Nova Operadora e Schultz, sete argentinas, como Crown Travel e Seven Tour, e oito agências de Chile, Colômbia, Peru e Uruguai. Evento realizado há seis anos no Brasil, o Meet Africa mais uma vez aconteceu no formato de encontros de 15 minutos — o que, segundo a organização, tem funcionado melhor que o formato de feira de estandes. "Esse formato novo permite que o operador fale diretamente com a propriedade e estabeleça relacionamento", disse o country manager da aérea para o Brasil, Altamiro Medici. Repleto de decision makers, o Meet Africa teve tudo para terminar o dia com negócios semeados tanto para destinos a lazer quanto Mice, já que fornecedores africanos como Sabi Sabi e Sun Lux Collection chegam com propostas atraentes em viagem de incentivo, como ressalta o country manager da aérea. "A África do Sul tem mostrado força nas viagens de incentivo. Em 2014, a Petrobras levou 1,2 mil funcionários, em dois grupos de incentivo de 600. Neste ano, grandes empresas como Dunlop, GM, Itaú e grandes farmacêuticas têm promovido incentivos", conta Medici. A diretora da African Anthology, Ruth Bassett, salienta que a empresa de experiência em safáris foca no corporativo com a customização de experiências nas viagens de incentivo. "Nosso portfólio de estabelecimentos serve para uma ampla gama de hóspedes e suas expectativas, e programamos os passeios de acordo com o que o cliente espera dar de valor à experiência." As aéreas africanas também mostram seu interesse no corporativo brasileiro. A partir de Joanesburgo, a SAA tem voos diários para Angola, além de operar rotas a destinos que normalmente acompanham as viagens de brasileiros à África do
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Marcelo Marques, da South African Tourism, em reunião no Meet Africa Acima, a equipe da South African Airways que promoveu o Meet Africa em São Paulo
Sul. "Fora a integração dos Brics, a gente tem fora da África do Sul uma demanda muito grande para Angola, Moçambique, onde está a Vale, e Nigéria, por conta da indústria de petróleo e gás. Em Angola há muitas construtoras brasileiras ligadas a projetos de infraestrutura", conta Medici.
LAZER
Apesar da crise, os números do SAT têm mostrado aumento no número de chegadas de brasileiros à África do Sul, frisa o executivo. "Mas essa recuperação será mais veloz em função da economia. Pelo menos o PIB brasileiro não será negativo em 2017. A partir de 2018, espera-se uma demanda mais forte e crescimento mais robusto." Mas, por ora, a crise gera oportunidade por conta da desvalorização da moeda sul-africana, o rand. "Com R$ 1 você compra quatro rands e meio, o que vale a pena com uma hotelaria e alimentação em conta, além das promoções de tarifas na baixa temporada. É acessível a todas as camadas", diz Medici. Destino visado por casais em lua de mel ou que buscam um destino alternativo aos europeus, a África do Sul tem conquistado cada vez mais mochileiros desde a Copa do Mundo de 2010, quando ganhou confiança mundial ao não registrar nenhum incidente envolvendo turistas. "Havia um medo por desconhecimento. As áreas turísticas são tão seguras quanto outros países da Europa. Por isso, além de casais que fazem bush and beach (safári na África do Sul e praia em Maurício, por exemplo), há bastante esportistas. No segmento de esporte, o país tem o surfe, com uma etapa do mundial inclusive, bem como ciclismo, ultra maratonas e rugby, que atrai grupos argentinos entre dezembro e março."p
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16 Aviação
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>> Renato Machado
Conexão
Avianca
Abel Avellan, da Global Eagle Entertainment, entre José Efromovich e Frederico Pedreira, ambos da Avianca
O QUE É POSSÍVEL FAZER EM TRÊS OU QUATRO HORAS “OCIOSAS”? E SE ESSAS HORAS FOREM A BORDO DE UM AVIÃO? Em um mundo altamente dinâmico e conectado, cada vez mais estar on-line se tornou uma necessidade – mais até do que uma vontade. Para passageiros corporativos então, agrava-se ainda mais o cenário: negócios e soluções podem surgir
no tempo de uma ponte-aérea entre capitais. Visando aprimorar a experiência de seus passageiros, a Avianca Brasil anunciou na semana passada as primeiras operações em solo brasileiro de uma aeronave com wi-fi disponível. O A320 voou, na última quarta-feira, do Rio de Janeiro a Salvador com a tecnologia, levando o presidente do conselho da aérea, José Efromovich, a cra-
var: “o Brasil tem hoje efetivamente internet conectada em um avião, funcionando plenamente e permitindo que o passageiro tenha acesso à rede”, disse, orgulhoso, por ter saído na frente de suas concorrentes. Serão três meses de testes em voos comerciais, com internet liberada e sem custos, analisando como e em que quantidade os passageiros consomem o novo serviço. Após isso, planos serão disponibilizados pela aérea, divididos em categorias, com quantidade de dados variadas e cobrança realizada por meio de cartão de crédito. “Queremos que os passageiros se conectem com o produto, por isso o preço será atrativo”, garantiu o presidente da Avianca Brasil, Frederico Pedreira. “Vamos dar prioridade às rotas mais longas, pois é nelas que se faz mais necessário o uso dessas tecnologias”, afirmou Pedreira. “Os aviões com a tecnologia não estarão amarrados exclusivamente a uma rota.” Até o fim deste ano, a Avianca promete disponibilizar a tecnologia em cinco aeronaves no total. O objetivo é terminar 2017 com 80% da frota equipada com o serviço, finalizando assim a primeira etapa do projeto, que envolveu o investimento de US$ 25 milhões.
ACESSO
Os passageiros conectados poderão acessar a internet, trocar mensagens por aplicativos e enviar e receber e-mails utilizando seus próprios laptops, smartphones e tablets. Apesar da novidade, Efromovich fez questão de garantir que “isso não exclui o sistema de entretenimento a bordo, ele não será afetado”. Até porque, como afirmaram os executivos, neste primeiro instante o uso será restrito ao hardware da empresa que fornece a tecnologia, não estando disponibilizadas plataformas mais pesadas como o streaming de filmes, por exemplo, um dos destaques do entretenimento da Avianca. A empresa responsável pela tecnologia é a Global Eagle Entertainment, uma das líderes do mercado de conectividade via satélite. O presidente global da empresa, Abel Avellan, afirmou que “nosso sonho é que o passageiro tenha, durante o voo, a mesma capacidade de conectividade que tem em casa”. E ainda explicou o sistema: “a conectividade depende de satélites que usam diferentes frequências. São como espelhos no céu que refletem os sinais para a aeronave que tem equipamento e software para habilitar o acesso à internet.” O projeto para a instalação do sistema de hardwares que permitem o acesso à internet durante os voos da Avianca se iniciou em dezembro de 2014. O A320 em operação teve a antena instalada em junho de 2016 e ficou aguardando a autorização final da Anac, que ocorreu no último dia 18.p
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17 Eventos
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>> Diego Verticchio
Medalha de ouro Naquele domingo, no início da noite, começava a festa que marcava o fim do ciclo olímpico na cidade do Rio de Janeiro, período este que começou em 2009, quando ganhou o direito de sediar os maiores eventos esportivos e paraesportivos do planeta. Depois de 11 dias de disputa, chegou ao fim a Paralimpíada, que deu ao Brasil 72 medalhas no total, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze. Com isso, o Brasil terminou a competição em oitavo lugar, um pouco abaixo da meta estipulada pelo Comitê Paralímpico, que previa estar entre os cinco primeiros no ranking geral. Na opinião do prefeito Eduardo Paes, tão importante quanto as medalhas conquistadas foi provar ao mundo que o Rio de Janeiro e o Brasil estão aptos a receberem qualquer tipo de evento, independentemente do tamanho. Paes celebrou os números positivos gerados: os Jogos Paralímpicos levaram 243 mil turistas à cidade, movimentando em R$ 410 milhões a economia da cidade. “Os números são muito positivos, levando-se em conta que setembro é um período de baixa ocupação. Mostramos que a cidade está pronta para qualquer evento. Temos uma cidade acessível, pronta para todos os tipos de visitantes”, afirmou Paes. O prefeito utilizou dados de uma pesquisa feita pelo Ministério do Turismo para complementar seu balanço. O estudo mostra o índice de satisfação dos turistas. Para 87,8% dos entrevistados, a viagem correspondeu ou superou as expectativas e 90,5% têm intenção de retornar ao País, este último dado maior que o correspondente nos Jogos Olímpicos. “Nós vivemos onde os turistas querem passar férias”, brincou Paes. Entre os visitantes internacionais, 18% dos turistas eram dos Estados Unidos, 15% da Espanha, 6% da Ar-
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Divulgação/Rio2016
O DIA 18 DE SETEMBRO FICARÁ PARA A HISTÓRIA (E MEMÓRIA) DOS CARIOCAS E BRASILEIROS.
gentina e França e 5% da Alemanha. Entre os brasileiros, 61% se deslocaram da região Sudeste, 16% do Sul e 12% do Centro-Oeste. Entre os itens mais elogiados, 98% destacaram os restaurantes, enquanto que a qualidade da hospedagem foi lembrada como melhor item por 96%. Durante a Olimpíada, o Rio de Janeiro recebeu 1,17 milhão de turistas que gastaram, em média, R$ 424,62 diários, gerando, no total, R$ 4 bilhões; números que superaram com folga as expectativas divulgadas pela Confederação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No entanto, na Paralimpíada, os dados, até a semana passada, estavam abaixo do esperado pelo setor comercial. O número de turistas ficou um pouco maior que a metade do previsto, de 468,5 mil visitantes, e a receita gerada ficou bem abaixo da projeção de R$912,4 milhões. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o Brasil precisa aproveitar a visibilidade alcançada com os jogos para promover o Turismo. “Com base nessa aferição
M A IS N Ú MER OS AINDA SEGUNDO O BALANÇO FEITO PELA PREFEITURA DO RIO, OS 243 MIL TURISTAS QUE VIERAM AOS JOGOS Paralímpicos tiveram gasto
médio diário de R$ 271,20. Em todo o evento Rio 2016, incluindo os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o dia em que o Parque Olímpico da Barra recebeu mais visitantes foi 10 de setembro, primeiro sábado da Paralimpíada, com 172 mil pessoas. No transporte, o BRT teve mais de oito milhões de passageiros no período paralímpico, enquanto na Olimpíada foram 11,7 milhões. O metrô teve aumento de 765 mil usuários no período, atingindo 8,2 milhões de passageiros. Durante os dois períodos de Jogos, o VLT teve mais de um milhão de passageiros, sendo 756 mil na Olimpíada que se fez com os estrangeiros, nós queremos que isso se converta em uma porta de entrada. Nós temos ainda uma participação insignificante internacionalmente e temos que
e 347 mil na Paralimpíada. O prefeito Eduardo Paes destacou que a Paralimpíada propiciou uma transformação na cidade na questão da acessibilidade. “São 2,6 mil ruas que receberam urbanização e acessibilidade, com investimento de cerca de R$ 2 bilhões em 59 bairros, principalmente na zona norte e na zona oeste da cidade. Nós fizemos rotas acessíveis no Jardim Botânico, Vista Chinesa, duas na Barra, a Mesa do Imperador, o Corcovado, Cinelândia, Pão de Açúcar, ou seja, pontos turísticos tradicionais da cidade ganharam acessibilidade. O entorno do Maracanã e do Engenhão foram requalificados, Deodoro também e o Porto Maravilha totalmente acessível”. p criar mecanismos para ampliar. O Turismo é uma indústria sem chaminé, em que a gente emprega muita gente, coloca muita gente e que tem alta rentabilidade”. p
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18 Aviação
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28 de setembro a 4 de outubro de 2016 JORNAL PANROTAS
Brunna Castro — Confins (MG)
Uma década em
Minas Gerais
Marco Gallinaro, gerente executivo de Manutenção de Hangar e Revisão, Lucas Trabulsi, representante da Boeing, e Alberto Correnti, diretor de Manutenção
O CENTRO DE MANUTENÇÃO DA GOL, LOCALIZADO NAS PROXIMIDADES DO AEROPORTO DE Confins, em Minas Gerais, completou uma década de funcionamento em 15 de setembro. O programa de manutenção da Gol realizado no local foi iniciado, de acordo com o diretor de Manutenção da companhia, Alberto Correnti, através do controle tarefa por tarefa, no qual os checks não eram blocados. Isso oferecia como principal vantagem uma alta flexibilidade para a operação da companhia. Em uma decisão estratégia, a companhia aérea alterou o programa para pacotes blocados a partir de março de 2015. "Agora estamos pensando no futuro. É possível planejar melhor a operação e informar ao time quantos dias o avião pode voar sem interrupção", afirmou Correnti durante o evento de comemoração dos dez anos de funcionamento do centro de manutenção de Confins. O local conta com três hangares e
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possibilita que a companhia faça, em média, mais de 800 manutenções anualmente. A capacidade de terceirização dos serviços prestados pelo centro está pronta em relação à certificação, mas esse tipo de operação não é o foco da Gol no momento, de acordo com Correnti. "Nosso apetite para vender esse
Gilson Macedo, gerente de Manutenção da Gol
serviço não é o foco. Mas, no futuro, essa possibilidade será considerada, de nos tornarmos um provedor de serviços", disse. O evento promovido pela companhia para comemorar o aniversário do centro de Confins também contou com a presença do gerente executivo de Manutenção de Hangar e Revisão, Marco Gallinaro, do representante da Boeing, Lucas Trabulsi, e do gerente de Manutenção, Gilson Macedo.
BANCODEDADOS NÚMEROS DO CENTRO DE MANUTENÇÃO DA GOL
ll O check C8 é o tipo de manutenção mais completo realizado na frota da Gol, com duração de 35 a 40 dias; ll O centro de Confins opera com 250 técnicos de manutenção; ll O espaço conta com certificação para manutenção das seguintes famílias de aeronaves: 737 NG (700 e 800), 737 clássico (300 e 400) e 767; ll A capacidade de atendimento é de até oito aeronaves simultaneamente; ll O processo de pintura feito no centro de Confins pode durar cerca de 12 dias para ser concluído e o procedimento acontece geralmente em intervalos de cinco a sete anos; ll Nos dez anos de funcionamento do centro de manutenção da Gol, foram mais de 88 aeronaves pintadas; ll 850 unidades de rodas e freios são reparadas por mês no local.
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Eventos
INFORME PUBLICITÁRIO
No ritmo do tango
A edição 2016 do Tango Buenos Aires, Festival y Mundial mais uma vez movimentou a capital argentina. O evento, realizado em agosto, teve repercussão mundial graças a mais de 200 atividades gratuitas que aconteceram na cidade. Para se ter uma ideia, este ano o encontro contou com mais de 600 apresentações em 42 pontos do destino. Nada menos que 650 mil pessoas vibraram com os passos detalhados de bailarinos de vários países em teatros, centros culturais e bares. Durante 14 dias, visitantes e moradores de Buenos Aires puderam respirar o ritmo que move o país e participar ativamente de clínicas que consagraram duplas que melhor se exibiram. Vale destacar que, em 2009, o ritmo foi incluído na concorrida lista de Patrimônios Culturais Intangíveis do mundo, como uma expressão de excelência do Rio da Prata e parte do folclore da região.
ROTEIROS
O tango é protagonista também quando o assunto é Turismo, auxiliando na oferta de passeios e atrativos da cidade. Atualmente existem três circuitos teatrais na capital em que o visitante pode encontrar apresentações musicais: “público ou oficial”, realizado em salas com administração estatal e exibição de obras clássicas e textos de grandes autores; “privado ou comercial”, que ocorre ao redor da avenida Corrientes, onde se destaca a rentabilidade do espetáculo e o bom humor da exibição; e o “alternativo”, na zona de Abasto e em bairros como San Telmo e Palermo, onde estão pequenas salas dedicadas à arte independente. A paixão do argentino pelo tango também pode ser vista em outra série de atrações e tradições, como por exemplo no futebol, que há mais de 100 anos ouve torcedores adaptarem clássicos do tango para motivarem os jogadores dentro de campo. A experiência de viver essa energia em um dos estádios da Argentina deve estar no roteiro de todo visitante. Experimente conferir jogos não apenas na cidade de Buenos Aires, como também nos arredores. Córboba, La Plata, Santa Fe, Rosario e Mendoza são algumas das cidades onde se respira futebol. O super clássico entre Boca Juniors e River Plate é um dos espetáculos que não se pode perder.
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20 Entrevista
28 de setembro a 4 de outubro de 2016 JORNAL PANROTAS
>> Maria Izabel Reigada
“Mostramos ao mundo quem somos”
Casa Brasil, na Rio 2016
AINDA MINISTRO INTERINO DO TURISMO, ALBERTO ALVES, QUE ESTÁ HÁ DOIS ANOS NA PASTA, onde foi secretário executivo dos ministros Vinicius Lages e Henrique Alves, disse, em entrevista ao Jornal PANROTAS, que o projeto para a continuidade da isenção de vistos para turistas estrangeiros, a exemplo do que ocorreu na Olimpíada, para algumas nacionalidades, é uma prioridade. Ele também comemora os resultados dos Jogos Olímpicos, que acredita terem sido não o fim de um ciclo de grandes eventos no País, mas o início de uma nova era para o Turismo brasileiro.
visitantes internacionais. Esses dados comprovam o grande êxito dos jogos. Muitos apontavam a Olimpíada como o ápice de um ciclo de megaeventos que o Brasil aceitou o desafio de sediar. Eu prefiro acreditar que este é o ponto de partida para fortalecer ainda mais o Turismo como um vetor do desenvolvimento econômico do Brasil, uma ferramenta importante de geração de emprego, renda e inclusão social. Sem ufanismo infundado, nem tão pouco o complexo de vira-latas que tanto nos prejudica, usamos o maior evento esportivo do planeta para mostrar ao mundo quem somos.
JORNAL PANROTAS — Que imagem a cidade-sede dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos 2016 deixa para seus visitantes? E o Brasil, enquanto destino turístico? MINISTRO ALBERTO ALVES — O resultado dos Jogos Rio 2016 não poderia ser melhor para a cidade-sede e para o Brasil. Pesquisas realizadas pelo Ministério do Turismo mostraram que os turistas domésticos e internacionais aprovaram a viagem ao Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia, 98,7% dos brasileiros e 83,1% dos estrangeiros avaliaram positivamente a experiência na cidade durante os Jogos Olímpicos. A Paralimpíada superou ainda mais as expectativas, fazendo com que os percentuais de avaliação positiva aumentassem para 99% entre o público doméstico e 87,8%, entre os
JP — Como o Ministério do Turismo avalia a Olimpíada e Paralimpíada do Rio de Janeiro segundo os critérios de infraestrutura aeroportuária e serviços oferecidos; mobilidade urbana; segurança; oferta e preços da hotelaria; repercussão dos eventos na mídia internacional? ALVES — A nossa avaliação é que superamos, e muito, a expectativa sobre esses itens durante os Jogos. A infraestrutura aeroportuária, por exemplo, foi bem avaliada por 91,6% dos turistas nacionais e 95,6% dos estrangeiros durante a Olimpíada. Já a mobilidade urbana é um dos principais legados do Rio de Janeiro — com a linha 4 do metrô, o BRT e o VLT já funcionando em pleno vapor. A segurança, que antes dos jogos estava sendo questionada, foi aprovada por
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87,1% dos visitantes domésticos e 88,4% dos internacionais. Cito aqui um dado importante de uma pesquisa que fizemos com a imprensa internacional: perguntamos aos jornalistas estrangeiros que produziram conteúdos sobre o Brasil no último ano, qual foi o percentual de reportagens positivas sobre o País. Eles disseram que apenas 35,3% do total foram favoráveis para a imagem do Brasil e 23,5% foram negativas. Após a experiência nos Jogos Olímpicos, a percepção sobre o país mudou e, futuramente, os mesmos repórteres publicariam mais de 60% de seu conteúdo de forma positiva e o negativo cairia para 5,5%. Esses dados, mais uma vez, demonstram que avançamos e conseguimos reverter percepções negativas sobre a imagem do País. JP — Que balanço podemos fazer da visitação à Casa Brasil? ALVES — Nossa avaliação é extremamente positiva. A Casa Brasil era o coração de nosso País no Boulevard Olímpico. Nos dois galpões, mais de 558 mil pessoas de todas as partes do Brasil e de vários outros países puderam conhecer um pouco mais da cultura e da diversidade brasileira. Foram 45 dias repletos de exposições, mostra de produtos e projetos, seminários e manifestações culturais que chamaram a atenção de um imenso público. Mostramos naquele espaço de quase 13 mil metros quadrados um pouco de nossos atrativos turís-
ticos, como as cidades históricas de Minas, o Pantanal, a beleza exuberante do Norte do País, a bela rusticidade do Cerrado, as regiões serranas do Sul e tantos outros cenários paradisíacos que só o Brasil tem. A intenção era fazer com que o público que visitasse a Casa Brasil saísse de lá com um gostinho de quero mais. Tenho certeza que conseguimos alcançar nosso objetivo. Prova disso é que pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo revelou que 99% dos visitantes avaliaram o espaço como ótimo ou bom. Na avaliação de 49% dos visitantes, a Casa Brasil foi o melhor espaço de exposições entre as casas temáticas abertas ao público no período. O último dia de funcionamento da Casa Brasil, em 18 de setembro, foi marcado pelo recorde de público: 31,8 mil visitantes. No domingo anterior (11), o espaço já havia registrado a impressionante marca de 26.5 mil pessoas. Os números superaram nossas expectativas. JP — Encerrada a Olimpíada e Paralímpiada do Rio de Janeiro, quais os reais ganhos para o Turismo nacional? ALVES — Acredito que temos ganhos de imagem e um grande legado de infraestrutura e mobilidade no Rio de Janeiro, principal destino de lazer do País. Os Jogos anteciparam investimentos em infraestrutura urbana feitos pelos governos municipal, estadual e federal e que ficarão para a população. São 27 projetos de mobilidade,
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MINISTÉRIO
JP — O senhor assumiu interinamente o cargo deixado pelo ex-ministro Henrique Alves. O senhor permanecerá no Ministério do Turismo? ALVES — Estou há dois anos no Ministério do Turismo. Atuei como secretário executivo dos ministros Vinicius Lages e Henrique Eduardo Alves. Conheço as pautas do ministério e tenho convicção que, em conjunto com a equipe que temos hoje na Casa, estamos conseguindo fazer importantes entregas para o setor e, principalmente, para os turistas. O tempo em que estiver na casa continuarei trabalhando para honrar meu compromisso com o governo do presidente Michel Temer e com o Turismo brasileiro.
Divulgação/Mtur
meio ambiente, renovação urbana, esporte e ciência que totalizam R$ 24,6 bilhões (recursos privados financiaram 43% dos investimentos). Também investimos em qualificação dos serviços com o treinamento de quase dez mil profissionais para atendimento aos turistas e implantação de 500 placas de sinalização turística no Rio. Todas essas melhorias proporcionam uma melhor experiência do visitante no País.
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temos que fortalecer a Embratur. Neste contexto, digo que começamos as comemorações dos 50 anos da Embratur já pensando nos desafios do próximo meio século. E o maior deles é modernizar a instituição. Fazer com que ela seja capaz de buscar parcerias, participar de mais feiras internacionais e ter um diagnóstico atualizado do perfil dos estrangeiros para entender o que podemos vender para cada público. Além deste trabalho, precisamos atuar internamente. Articular com os órgãos responsáveis pela segurança pública das grandes cidades, investir ainda mais na qualificação de nossos serviços e na infraestrutura para que a experiência de todos aqueles que nos visitam seja cada vez melhor e resulte em intenção de retorno.p Ministro Alberto Alves
JP — Quais os projetos prioritários para o Ministério do Turismo? Em relação ao Poder Legislativo, quais são os projetos acompanhados com mais atenção pelo MTur, tanto na Câmara quanto no Senado? ALVES — Acredito que agora tenhamos que consolidar os ganhos e legado de imagem dos Jogos Olímpicos e todo o ciclo de megaeventos que passamos. Estamos trabalhando no planejamento pós-eventos e acredito que o primeiro passo seja o fortalecimento da Embratur para conseguirmos ganhar mais musculatura na promoção internacional. Internamente temos algumas pautas em andamento, como o Turismo em parques nacionais e a continuidade do projeto de isenção de vistos. JP — A Embratur comemora 50 anos. Quais as principais conquistas e os maiores desafios que o instituto tem pela frente? ALVES — O Brasil é o número um no mundo em recursos naturais, ocupa a terceira colocação no quesito estádios e a oitava em recursos culturais. Ao ano, são mais de 206 milhões de viagens domésticas e recebemos mais de seis milhões de turistas internacionais. Porém, tenho certeza que podemos mais. Não somos só sol e praia, temos cidades históricas, grandes projetos arquitetônicos, uma grande veia de negócios. E para atrair ainda mais visitantes, temos que ampliar nossa comunicação para fora, temos que mostrar para o mundo o que o Brasil tem para oferecer. Por isso, digo que se quisermos competir efetivamente no mercado global pelo turista internacional,
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Mercado
Nova estrutura
Acima, Artur Andrade, Heloisa Prass, José Guilherme e Guillermo Alcorta e Ricardo Tsugawa; ao lado, Marianna Alcorta e o pequeno Gustavo
BANCODEDADOS ANOTE OS CONTATOS
ll Guillermo Alcorta, presidente: guillermo@panrotas.com.br ll José Guilherme, CEO: guilherme@panrotas.com.br ll Marianna Alcorta, CINO: malcorta@panrotas.com.br ll Ricardo Tsugawa, CTO: ricardo@panrotas.com.br ll Heloisa Prass, CEVO: heloisa@panrotas.com.br ll Artur Luiz Andrade, CCO: artur@panrotas.com.br ll Renê Castro, editor: rcastro@panrotas.com.br ll Rafael Faustino, coordenador Redação: rfaustino@panrotas.com.br ll Rodrigo Vieira, coordenador Redação: rodrigo@panrotas.com.br ll Felippe Constancio, PANROTAS Corporativo: felippe@panrotas.com.br p
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FUNDADA EM 1974 E SEMPRE EVOLUINDO COM A INDÚSTRIA DE VIAGENS E TURISMO, A PANROTAS apresenta nesta semana, na Feira da Abav, sua nova estrutura organizacional e portfólio de produtos e projetos para os clientes, parceiros e leitores. “Não nos tornamos referência à toa ou da noite para o dia. Estamos sempre ouvindo a indústria, trazendo coisas novas, apostando, arriscando e nos comprometendo em levar a todos o melhor conteúdo, os melhores eventos e as melhores experiências de empreendedorismo”, diz o presidente da empresa, Guillermo Alcorta. “Se antes era tudo manual, montando quase letra por letra, voo por voo, hoje temos tecnologia e ferramentas que nos ajudam. Mas tanto lá atrás quanto agora, as pessoas, os profissionais que trabalham na PANROTAS fazem a diferença. Por isso, não tenho dúvidas que essa nova estrutura dará mais agilidade e trará mais novidades instigantes para todos vocês, parceiros e amigos”, continua. Alcorta destaca não apenas o orgulho de ter parte de sua família trabalhando com ele, mas também a capacidade que vêm demonstrando. O Portal PANROTAS, por exemplo, tem 16 anos e por trás está a tecnologia desenvolvida in house por seu genro, Ricardo Tsugawa, agora chief technology officer (CTO) da PANRO-
TAS. Sua filha, Marianna, em licença maternidade (o filho, Gustavo, nasceu em maio) é a chief international officer (CINO), responsável pelos negócios nos Estados Unidos e em outros países. E o mais novo a se juntar ao time, José Guilherme, é o chief executive officer (CEO) da PANROTAS. “O Zé trouxe uma visão muito moderna e empreendedora para a PANROTAS, com sua experiência na Endeavor, organização que tem esse foco, de apoiar o empreendedorismo e alinhar os executivos com as tendências em várias áreas. Ele está muito próximo dos clientes, trouxe novidades na área comercial e de produtos e está integrado totalmente com a Heloisa Prass e o Artur Luiz Andrade, outros dois talentos que temos na PANROTAS, e há muitos anos”, continua Alcorta. “Estou bastante feliz com o atual momento da PANROTAS. Nossa liderança está ligada à inovação, aos bons produtos, ao relacionamento, a uma rede solidificada de leitores e também ao nosso time. Fico orgulhoso de ter essa confiança do meu pai e a ideia é trabalhar em conjunto com o Artur e a Heloisa para proporcionar sempre a melhor experiência e atender as necessidades de clientes e leitores. A melhor tecnologia, como disse o Guillermo, nós já temos e esse investimento, dele e do Ricardo, não é de hoje”, comentou José Guilher-
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Artur Luiz Andrade, Rafael Faustino, Renê Castro, Felippe Constancio e Rodrigo Vieira
me. Com as mudanças, Artur Luiz Andrade é o novo chief communication officer (CCO) da empresa, cuidando da Redação, do Marketing institucional e de parcerias e projetos especiais; e Heloisa Prass é a chief events officer (CEVO), tendo os eventos, como o Fórum PANROTAS e os PANROTAS Next, como sua prioridade. O Fórum PANROTAS 2017 ocorrerá em 13 e 14 de março, no Grand Hyatt São Paulo, e em breve serão divulgadas as primeiras informações de inscrição. Já os PANROTAS Next ocorrerão em seis cidades no ano que vem, mas este ano ainda há a edição de João Pessoa, em 22 de outubro, junto com o Festival de Turismo do destino.
REDAÇÃO
Artur Luiz Andrade, que este ano comemorou 25 anos na PANROTAS, continua como editor-chefe, mas o dia a dia da redação, das pautas ao gerenciamento da equipe de jornalistas fica com Renê Castro, que agora tem dois coordenadores para ajudá-lo: Rodrigo Vieira e Rafael Faustino. Também na Redação, o jornalista Felippe Constancio está dedicado a um dos mais novos projetos da empresa, o PANROTAS Corporativo, site dentro do Portal PANROTAS voltado para o viajante e o profissional de viagens e eventos corporativos. Outros sites virão, como o da Agência do Futuro, lançado este mês, dentro de um grande projeto que Renê Castro e Ricardo Tsugawa tocam para a evolução contínua do Portal PANROTAS. “Estamos com uma equipe nova e engajada, e estou muito feliz com os resultados, além de ter total confiança no trabalho do Renê e de sua equipe. Esse encontro de gerações é salutar em qualquer empresa e a PANROTAS vive esse momento. Não gosto de ficar definindo as pessoas por gerações, e sim pelo que elas fazem e pensam, e estamos entrosados, tanto na Redação, como no Marketing e no Comercial”, disse Artur Andrade.p
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Hotelaria
20 unidade a
Hotel está localizado no coração de Gramado
A GJP HOTELS & RESORTS, DE GUILHERME PAULUS, CHEGOU A 20 HOTÉIS EM SEU PORTFÓLIO, com a inauguração, na semana passada, do Prodigy Hotel Gramado, na
Decoração em tons de branco
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Serra Gaúcha. É o quarto hotel da rede no destino (sem contar a luxury house Saint Andrews, que tem administração independente). O Prodigy Hotel Gramado tem 156 apartamen-
tos e fica a poucos metros do Wish Serrano, o resort da rede na cidade. Segundo Paulus, o novo hotel, que a GJP administra, “vai dar trabalho ao Serrano”. Os quartos amplos, a loca-
lização e o padrão Prodigy são alguns dos diferenciais, além do fato de estar "zero quilômetro" (o hotel está em soft opening há algumas semanas). O novo hotel conta com restaurante para almoço e jantar à la carte, café da manhã incluído na diária, lobby bar, business stations, quatro elevadores, fitness center, kid’s club, serviço de lavanderia, piscina, room service, estacionamento com manobrista e wi-fi grátis em todas as dependências. Outro diferencial é a sustentabilidade, já que o hotel carrega características de alto aproveitamento de luz natural e 100% das lâmpadas são Led. Os apartamentos do Prodigy Hotel Gramado também foram projetados com vidros duplos para garantir a privacidade dos hóspedes, assim como as calçadas em frente ao hotel, construídas com indicações para deficientes visuais. Além do Wish Serrano e do Prodigy Gramado, a empresa de Paulus também tem em Gramado o Prodigy Serrano, em frente ao resort, e o Prodigy Alpenhaus. Além disso, o empresário abriu no destino sua primeira luxury house, o Saint Andrews, que oficial-
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São 156 apartamentos no empreendimento
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Local está em soft opening desde 1º de setembro
mente não faz parte da GJP, mas que aumenta para cinco os empreendimentos dele em Gramado. Segundo Guilherme Paulus, Gramado investiu no Turismo há muito tempo e ele próprio, com a CVC e o Serrano, acompanharam e ajudaram nessa evolução. “Poderíamos ter dez hotéis em Gramado e região. Não tem crise no destino, que está bem o ano todo. Isso graças a esse investimento de longo prazo e ao mix de hóspedes, que vão do lazer aos eventos, do nicho ao corporativo”, explica. Chegar aos 20 hotéis, em um ano de crise, é um marco para a GJP. “Muita gente acha que comecei na hotelaria depois que vendi a CVC, mas não é verdade. Além de vender hotel minha vida toda, tenho o Serrano há 21 anos. A própria GJP tem 11 anos. Hotelaria está no meu DNA”, disse ele. Os três campeões de vendas este ano para a empresa, mostrando bons resultados em ano de crise, foram, de acordo com Paulus, Gramado, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro (este último em parte pela Olimpíada e pela localização dos hotéis, perto dos dois aeroportos da cidade). Hoje, 40% do portfólio da GJP é voltado ao público corporativo, incluindo a unidade de São Paulo, o Prodigy Berrini, completamente reformada e com alta ocupação durante a semana. O resort de Natal, de acordo com Paulus, também está sendo uma boa surpresa. “Houve uma queda com a troca de bandeira, o que é natural, mas o fluxo já foi recuperado. Já mudamos várias coisas no hotel, para o padrão da rede, e outras virão”, conta. > Continua na pág. 26
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REESTRUTURAÇÃO E para dar conta do novo momento da GJP Hotels & Resorts e seus 20 hotéis em três marcas (Wish, Prodigy e Linx, sendo 12 próprios), Paulus conta, há dois meses, com a ajuda do filho, Gustavo, como diretor geral. Depois da saída de Alberto Grau, que era o braço direito de Guilherme Paulus na expansão da GJP, e da passagem de André Lameiro e Reginaldo Olivi, que deixaram o grupo recentemente, a empresa agora conta com nova estrutura, já parte da mexida feita por Gustavo Paulus. Jan von Bahr é o diretor Norte e Nordeste e também cuidará do Prodigy Brasília, previsto para 2017. Ele se dividirá entre Salvador, onde a GJP tem o Sheraton Hotel da Bahia, e Natal, com o Prodigy Beach Natal (ex-Pestana). Na Bahia, a GJP negocia a renovação do contrato com a Sheraton, mas não será surpresa se, após esse período de lançamento e consolidação do produto, o hotel ganhar uma das marcas da rede brasileira. Já Carlos Marin, gerente do Wish Serrano, é o novo diretor Sul/Sudeste. Na reestruturação ainda há vagas para um diretor de Vendas e alguns gerentes gerais e regionais (ou de segmen-
Luiz Eduardo Falco, da CVC, Guilherme Paulus, da GJP, Guillermo Alcorta, da PANROTAS, e Rogério Siqueira, do Beto Carrero World
tos). “E há planos para termos um CEO mais para frente”, revela. Ainda este ano a GJP deve abrir o Linx Juiz de Fora (MG). Os resorts de Maceió e Aracaju ficam para 2017 e 2018. E a recém-lançada GJP Incorporadora, que começou com o projeto anexo ao Wish Foz do Iguaçu, já tem lançamentos prontos para Gramado (RS), e para os resorts de Maceió e Aracaju. Segundo Guilherme Paulus, 50% do projeto lançado em Foz do Iguaçu já foi vendido nos primeiros dias da nova empresa, que tem administração separada da GJP Hotels & Resorts.p
Saint Andrews, em Gramado (RS)
MAIS LUXO
N A S ER R A GUILHERME PAULUS TEM NO HOTEL DE LUXO SAINT ANDREWS, EM GRAMADO, NA SERRA GAÚCHA, UM
de seus xodós. E decidiu ampliar os serviços e as acomodações do empreendimento. Ele comprou a Pousada das Flores, que ficava ao lado do Saint Andrews, e que conta com 19 apartamentos. A ideia é ampliar o conceito de hospedagem de alto padrão do Saint Andrews, criando duas marcas: Castle, o prédio original, e Mountain, a antiga pousada. Os quartos da ampliação seguirão o padrão do Saint Andrews e o novo espaço terá elevador que leva o hóspede até dentro do apartamento, um salão de eventos para 200 pessoas e um restaurante com novo conceito. O novo projeto está no processo final de licenças ambientais.p
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Diego Verticchio
Ano de
crescimento
FALTANDO AINDA TRÊS MESES PARA O FINAL DO ANO, A REDE IBEROSTAR HOTELS & RESORTS já celebra 2016 com resultados positivos. No primeiro semestre, as vendas cresceram 21,8%, em comparação com mesmo período do ano passado. Em julho, o crescimento bateu 20%. Já em agosto, o aumento foi de “apenas” 8,67%, em comparação com mesmo mês de 2015. Setembro e outubro vão bem, novembro ainda é uma incógnita e dezembro já está praticamente lotado. Os três empreendimentos do grupo no Brasil (Iberostar Bahia, Iberostar Praia do Forte e o barco de luxo Grand Iberostar Amazon) obtiveram crescimento nas vendas. O bom resultado vai na contramão dos outros resorts. O desempenho é ainda mais surpreendente levando-se em conta que o complexo da Praia do Forte ficou um mês fechado para obras logo após o verão. “O nosso desempenho é resultado do
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trabalho que estamos fazendo”, resumiu o diretor comercial e de Marketing da Iberostar, Orlando Giglio (foto). “Todos esses acontecimentos no ano, impeachment, crise econômica e política, não chegam a ser novidades. Já vivemos isso antes. Sou de uma época em que a inflação e os juros eram maiores, as crises políticas são constantes e conseguimos passar. Esse ano não vai ser diferente”, afirmou Giglio. Para Giglio, o resultado poderia ter sido melhor se “as companhias aéreas ajudassem”. Segundo ele, os Jogos Olímpicos fizeram disparar os preços dos bilhetes, mesmo que os voos não tivessem o Rio de Janeiro como destino ou origem. “Os jogos só foram bons para o Rio, para outros Estados não ajudaram”, constatou. Ainda segundo Giglio, das vendas registradas no ano, 69% foram feitas por brasileiros; 12% pelos sul-americanos e 5% por europeus. A maioria dessas reser-
vas aconteceu via on-line, com grande presença em sites de OTAs, como Hotel Urbano, um dos principais parceiros da Iberostar neste segmento.
VERÃO
Se nos sete primeiros meses do ano o resultado está sendo positivo, os próximos cinco tendem a seguir o mesmo ritmo. Dezembro está praticamente lotado. Janeiro, segundo Giglio, vai muito bem, assim como fevereiro. “Verão vende sozinho, é um período em que nossos hotéis ficam cheios, assim como o Iberostar Grand Amazon”, disse. Para o réveillon, o complexo Iberostar Praia do Forte vai contar com show do Carlinhos Brown, que volta em outubro à cadeira de jurado do programa de TV The Voice Brasil. Segundo Giglio, neste período o hotel chega a reunir 2,7 mil hóspedes. Em janeiro, o hotel segue com sua programação de verão e, em fevereiro, “fe-
cha” por uma semana para o show do cantor Roberto Carlos. O complexo foi “fretado” pela empresa que promovia o show Emoções em Alto Mar, agora rebatizado de Emoções Praia do Forte. A edição do evento acontecerá de 15 a 19 de fevereiro. A última parcial recebida por Orlando Giglio apontava o hotel com 97% de ocupação neste período. “Ter o rei Roberto Carlos cantando no resort é uma honra. Tão importante quanto tê-lo com a gente é a visibilidade que este evento trará. A empresa que está organizando o evento investirá R$ 5 milhões em publicidade, toda peça publicitária virá com nosso nome, afinal estamos recebendo o evento. Esse tipo de exposição é importante, o retorno que um evento como este traz é gigante”, celebra Orlando Giglio. O contrato assinado entre os representantes do cantor, a empresa organizadora e o hotel preveem dois anos (2017 e 2018) de evento, com possibilidades de renovação.
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>> Diego Verticchio
Terceira maior
Alexandre Solleiro deixou Portugal para comandar a rede BHG no Brasil
Divulgação / BHG
A BRAZIL HOSPITALITY GROUP (BHG) JÁ É A TERCEIRA MAIOR REDE HOTELEIRA DO PAÍS. Para 2016 traçou um ambicioso plano de reestruturação de marca e meta de crescimento da rede no Brasil. Para colocar em prática o projeto, importou em agosto do último ano, de Portugal, Alexandre Solleiro, que voltou ao Brasil depois de quase três décadas para ser diretor-presidente da BHG. Experiente na hotelaria, com passagens pela Accor e Tivoli, Solleiro trocou a cidade do Porto pelo Rio de Janeiro. Na bagagem, trouxe novas ideias para ajudar a posicionar a BHG como um dos principais grupos hoteleiros do Brasil. “A ideia de reestruturar a empresa foi concluída. Fizemos uma análise do que precisávamos e fomos em busca. Tudo o que fizemos está em linha com o que pretendíamos”, afirmou o dirigente, lembrando, no entanto, que no planejamento traçado obviamente não estava uma queda tão brusca de mercado. Celebrando um ano na BHG, Alexandre Solleiro acredita que parte do seu trabalho está sendo concluído. Neste período, ele buscou trazer para dentro
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O hotel Marina, no Leblon, é um dos com marca independente dentro do portfólio da BHG
da empresa uma maior capacidade de expertise das pessoas, processo que passa pela busca de novos trainees e a vinda de novos colaboradores, como Tomás Ramos, que trocou a Rede Othon, por onde esteve nos últimos 25 anos, pela BHG, para assumir a direção comercial e de Marketing, em uma seleção que envolveu etapas internacionais.
NOVAS MARCAS
Junto com sua equipe, Solleiro também alinhou quais produtos dentro da BHG serão desenvolvidos. A empresa conta atualmente com 51 hotéis em operação, sendo dois Royal Tulip, 17 Golden Tulip, 17 Tulip Inn, cinco Soft Inn e dez unidades independentes, mas que pertencem ao grupo, como Pergamon (em São Paulo) ou Marina
(no Rio). Além destes, a rede conta com 27 hotéis em desenvolvimento. Quando entrarem em operação, serão 15 Estados com unidades da rede. Dos hotéis em operação, 22 são próprios. Ciente da grande oferta hoteleira, o executivo garante que a BHG vai crescer de forma sustentável em mercados-chave. Ele destaca, por exemplo, a quantidade excessiva de hotéis em
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D IST R IB UI Ç Ã O OUTRA MUDANÇA DE ATITUDE TOMADA PELA BHG ESTÁ EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO E ATENÇÃO DADA AO AGENTE DE VIAGENS. O MOTIVO É CLARO: FAZER COM QUE O MERCADO VEJA
na BHG um parceiro. “Nossa equipe comercial tem feito grande esforço neste sentido”, adiantou o diretor presidente da BHG, Alexandre Solleiro. Ao Jornal PANROTAS, ele adiantou que a meta é encontrar fórmulas de trabalho conjunto com os players – agentes de viagens, cliente final, companhias aéreas, corporativo, entre outros. “A BHG sempre teve conexões voltadas ao mercado de negócios. Temos clientes corporativos, é evidente, mas pelos nossos hotéis temos enorme capacidade de abrir nossas opções a outros segmentos, como lazer e família”, afirmou. Para tornar o hotel mais próximo do público final ele usou como exemplo uma ação realizada durante os Jogos Olímpicos no Royal Tulip Rio de Janeiro e que será estendida a outros hotéis. Na oportunidade, o hotel abriu seu rooftop para receber eventos, happy hours e celebrações. A ação deu tão certa que a ideia é dar continuidade.p
Divulgação / BHG
Piscina infinita do Golden Tulip Angra dos Reis
Belo Horizonte e o fechamento do Centro de Convenções em Salvador, que está “ajudando” a empurrar para baixo a ocupação na capital baiana. “O mercado vai voltar a crescer, faz parte do ciclo. O que não costuma fazer parte é uma queda tão forte quanto tivemos, mas irá crescer e vamos estar prontos para esta retomada. Vamos dar início a um plano de revitalização. Vamos priorizar seis hotéis (em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife), que podem mudar, inclusive, de bandeira”, afirma.
Alexandre Solleiro adianta que dos hotéis que serão revitalizados, os dois Royal Tulip (Rio de Janeiro e Brasília) podem mudar de nome, dando a entender que uma marca voltada para “resorts urbanos” deverá ser criada. Todos os investimentos serão realizados com dinheiro da própria BHG, sem necessidade de empréstimo bancário.p
INFORMAÇÕES www.bhghoteis.com.br
Tomás Ramos comanda o setor comercial e de Marketing da rede
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30 Destinos
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>> Rodrigo Vieira
Selo Caribe de
qualidade
O TURISMO DA REPÚBLICA DOMINICANA VIVE O INÍCIO DE UM NOVO MOMENTO NO BRASIL. O
SALDO POSITIVO
Sob uma perspectiva mais ampla, a República Dominicana tem ainda mais a comemorar. Em 2012, o volume era de 81,5 mil turistas daqui embarcando ao país de Punta Cana, Santo Domingo e outros destinos. Em 2013, com alta de mais de 11 mil, o destino chegou a 93 mil brasileiros. No ano seguinte, quando era esperada queda por conta de Copa do Mundo e eleições, a República Dominicana cresceu expressivos 18% para atingir 114 mil brasileiros. Vale ressaltar que 2014 também marcou a chegada do governo como representante de República Dominicana no Brasil. Até então, a representante oficial do destino era a Net Hospitality. “Em 2015 foram exatos 140.348 brasileiros, então como podemos reclamar de
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René Contreras, diretor do Turismo da República Dominicana no Brasil
uma estabilidade em um dos anos mais complicados para se trabalhar no Brasil, como 2016?”, questiona Contreras. “Tenho muito orgulho do trabalho de nosso escritório no País. Estamos no caminho certo para retomar um crescimento expressivo em 2017, de pelo menos 10%.” O “caminho certo” de René Contreras tem alguns atalhos chamados “capacitação”, “negociação aérea”, “relacionamento comercial” e “pluralidade”. Com CVC e MMTGapnet, as operadoras líderes em venda de República Dominicana, ele faz parcerias principalmente focadas em final de ano, período em que há mais embarque de brasileiros. Com as líderes de Caribe Copa Airlines, Avianca, Gol e Latam, ele prospecta novas rotas ao seu país, e garante que novos voos diretos estão próximos de surgir com essas e outras companhias.
DIFERENTE
Mares com o selo Caribe de qualidade, esportes aquáticos, fauna e flora para paisagista nenhum botar defeito, além de cultura, história e arte. Essa é a pluralidade que Contreras afirma estar mostrando ao trade brasileiro nesses últimos anos. "Cada um dos nossos destinos tem pelo menos quatro atrativos”, justifica Contreras a tal “pluralidade”. “Isso sem contar a proximidade entre eles. A distância entre as principais cidades turísticas não passa de duas horas e meia de carro, o que é outro grande trunfo."p
PRINCIPAIS
O F E R TA S
Go Dominican Republic
escritório do diretor regional René Contreras saiu do Edifício Itália, do centro de São Paulo, e foi a um novíssimo prédio comercial da Haddock Lobo, na região da avenida Paulista. O intuito é modernizar, segundo ele. Receber os parceiros de maneira mais confortável e alavancar de vez a imagem de um “destino plural que é cada vez mais adorado pelo brasileiro”. Em julho, o Portal PANROTAS anunciava que o Brasil teve uma queda de 21% na emissão na emissão de visitantes para a República Dominicana naquele mês. Foram 11,5 mil visitantes, uma baixa de três mil brasileiros. O diretor de Turismo admite o desempenho em marcha lenta do País nos primeiros meses deste ano, mas garante que isso não compromete o trabalho dominicano no Brasil, e sequer assusta o órgão. “Só queremos que o mercado esteja ciente dos números. Registramos uma queda de três mil passageiros em julho deste ano em comparação com o mesmo mês no ano passado, mas foram mais de 77 mil brasileiros embarcando já nesse primeiro semestre, e se continuarmos assim estaremos no mínimo estáveis na comparação com 2015, quando 140,3 mil visitantes do Brasil embarcaram à República Dominicana”, compara. “Para um ano de Olimpíada e de uma crise sem precedentes, consideramos essa pequena baixa como uma vitória. Há destinos do Caribe com prejuízos muito maiores no mercado brasileiro.”
Punta Cana é o destino mais visitado da República Dominicana
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PUNTA CANA é o destino número um da República Dominicana. No Brasil, o destino de sol e mar detém 90% das intenções de embarque. A oferta hoteleira e a paisagem de praias é o que mais atrai os turistas, principalmente em família e casais, mas cassinos e baladas também têm papel protagonista. SANTO DOMINGO, a capital, é perfeita para viagens de incentivo, segundo Contreras. O turismo cultural e histórico, com uma grande oferta de museus, é mais um argumento de vendas. “Seu circuito de compras, com oito shoppings de luxo, também é adorado pelos brasileiros.” LA ROMANA é uma das ofer-
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tas para além do trivial que o brasileiro precisa conhecer, segundo René Contreras. “Lá temos o novo Casa de Campo, um resort incrível que é a réplica de um vilarejo típico do século 16. É apaixonante”, aponta. A BAÍA DE SAMANÁ “Pensar em um destino para curtir a natureza da República Dominicana é pensar na Baía de Samaná”, avalia o diretor. Trata-se de um local cercado por florestas tropicais com águas cristalinas e perfeitas para a prática do mergulho, além das centenas de cachoeiras. PUERTO PLATA é outro local voltado ao ecoturismo, mas com apelo mais esportivo.p
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Jornal PANROTAS — Edição 1.237
Visit Florida ...................................................... 32 Tampa Bay ......................................................... 34 Kissimmee ........................................................ 35 Sea World .......................................................... 36 Enterprise Holdings...................................... 37 JP 031 - Capa Visit Florida.indd 31
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Destinos
Golfe em Gasparilla
NO MOMENTO EM QUE SE CRUZA A PEQUENA PONTE QUE LEVA AO GASPARILLA INN & CLUB GOLF Course, já se vê que chegou a um lugar muito especial. Parece que alguém espalhou um mundo de exuberante verde por todo lado até Charlotte Harbor. De fato, o campo de golfe da propriedade é essencialmente uma ilha, uma propriedade deslumbrante, e o Pete Dye Signature Course do Gasparilla Inn mais do que faz justiça à fama. Com certeza, a Gasparilla Island, localizada a cerca de duas horas ao sul de Tampa, no litoral oeste da Flórida, é um dos lugares mais maravilhosos
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do Estado. É tecnicamente barreira que resistiu ao crescimento desordenado comum a muitas regiões da Flórida, onde a vegetação natural e o ritmo vagaroso da vida cotidiana não só foram preservados, mas aperfeiçoados. Não é de admirar, portanto, que o Gasparilla Inn Golf Course estivesse em harmonia com o charme e a elegância do seu homônimo de 104 anos de idade. O campo tem 18 buracos e conta com layout de par 72 que se estende por pouco mais de 6,8 mil jardas. Segundo os padrões estabelecidos para
2016, não é uma extensão gigantesca mas, na maioria dos arremessos, o rolamento (rollout) da bola é pequeno e, portanto, joga-se em toda essa extensão. Isto posto, o clima na área de Boca Grande é bem confiável e há bastante vento durante grande parte do ano e, desnecessário dizer, o vento pode transformar drasticamente a natureza desse campo devido aos diversos obstáculos na água e arapucas de areia espalhados de forma muito inteligente. Além de Charlotte Harbor, que faz limite com diversos buracos no back 9, o campo possui lagos, reservatórios e canais que podem afetar as jogadas. E as jogadas podem ser mais afetadas ainda dependendo da direção e da intensidade do vento. Também há muita areia. Há waste bunkers, fairway bunkers, bunkers de
greenside e pequenos bunkers afundados, que são como guardiães verdes, habilmente colocados, que podem engolir até uma tacada que caia a curta distância do marco. Há diversos par 4 longos e outros curtos o suficiente para que os golfistas que gostam de tacadas possantes cheguem a eles em uma única tacada. Todos os par 3 estão bem cercados de obstáculos e requerem tacadas precisas para que se possa chegar perto deles, seja qual for o tee que você está jogando. Os par 5 também têm os mais variados tipos de comprimento e design, mas requerem tacadas muito boas para que a bola se aproxime do buraco. Geralmente, o campo e o Gasparilla Inn & Club ficam fechados durante o verão (logo depois de 4 de julho) e reabrem em outubro.p
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Destinos
Explorando Riverwalk EM TAMPA BAY, UMA ÁREA COM CERCA DE QUATRO QUILÔMETROS DE EXTENSÃO EXCLUSIVA PARA PEDESTRES
conquista os visitantes da região. Estamos falando do Riverwalk, na região central e que oferece um mix de museus, restaurantes e parques que transformam o passeio em uma experiência cultural e de entretenimento sem igual. No Florida Aquarium, por exemplo, mais de 20 mil criaturas marinhas e de rios fazem a alegria de crianças e adultos em um passeio com cara de expedição. Quando a fome bater, o caminho é sentido Channelside Bay Plaza, um espaço repleto de restaurantes famosos e pequenos estabelecimentos com sabores locais que, na verdade, é também um complexo de entretenimento que possibilita até uma parada estratégica para conferir ou até mesmo jogar hockey e boliche. No centro histórico, um museu com acervo de 12 mil anos sobre a história de Tampa Bay é capaz de deixar qualquer um de queixo caído com relatos sobre os nativos americanos. Exibições interativas em espanhol e inglês mostram al-
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guns capítulos interessantes dessa trajetória, como os caubóis e produtores de cigarros. No anexo, chamado Columbia Café, o visitante revive experiências centenárias à mesa ao estilo Ybor City´s Columbia Restaurant, considerado o restaurante mais antigo da Flórida. Para as crianças, nada melhor que o Cotanchobee Ft. Brooke Parke, no Garrison Channel. O parque, com algumas das melhores vistas para a baía e playgrounds, recebeu o nome do acampamento militar norte-americano que existia na cidade em 1840. No fim de tarde, os casais podem aproveitar o Sail Pavilion para conferir o pôr do sol e tomar alguns drinques. Lá está também o Tamba Bay Water Bikes and e-Boats Tama, para os que querem fazer passeios pelo canal e realizar algum tipo de reparo na bicicleta. Não deixe de visitar também o Kennedy Boulevard Plaza, maior espaço de Riverwalk e aberto no ano passado. É o espaço ideal para curtir toda a movimentação noturna da região, curtir atrações e, claro, programar as aventuras do próximo dia.
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Diversão completa HÁ MUITA EMOÇÃO AO AR gem e vistas panorâmicas como em LIVRE EM KISSIMMEE, DES- poucos lugares do planeta. DE PASSEAR NOS BARCOS
voadeiras até passeios de balão. Explore a beleza intocada de paisagens naturais da Florida em um viagem que mistura emoções e tranquilidade a todo momento. Nas alturas, a pedida pode ser subir em um balão, pilotar um avião a jato ou assumir os controles de um avião de combate da Segunda Guerra Mundial. Muito radical? Que tal então encarar uma tirolesa através das copas das árvores em um dos três parques da região de Kissimmee? Em um dos Eco Parks da região é possível ainda experimentar a primeira montanha-russa tirolesa do país. Na água, aposte em uma navegação através dos canais deste ecossistema único em um passeio de barco emocionante. Será possível procurar por jacarés selvagens, pássaros e tartarugas. Seguindo a mesma linha, só que com remos, conheça a Flórida a bordo de caiaques coletivos, individuais, canoas de alumínio, pranchas grandes e até mesmo a bordo de um barco elétrico. É oferecida uma instrução básica de remo antes da saída e nenhuma experiência anterior é necessária. Esse é o refúgio perfeito e uma pausa serena dos parques temáticos repletos de ação. Para os amantes da pesca, Kissimmee tem um grande número de lagos e é mundialmente conhecida pela pesca de achigã. A região é também conhecida pela Cadeia Kissimmee de Lagos Superiores, composta por East Lake Tohopekaliga, West Lake Toho, Cypress Lake, Lake Hatchineha, e o maior da cadeia, Lake Kissimmee. Estes lagos têm aproximadamente 80 mil hectares de águas pescáveis e contém uma grande população de black bass e algumas das maiores encontradas no mundo. Pelas ruas, utilizar um segway é uma ótima alternativa para explorar a vizinhança e algunas trilhas naturais. É uma forma totalmente inovadora e divertida de curtir o destino. Já os mais aventureiros podem aproveitar na região algumas das melhores trilhas para caminhadas, ciclismo e equitação dos Estados Unidos. São áreas conservadas e uma exuberante paisagem, vegetação de cores vibrantes, vida selva-
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PARQUES
Dezenas de parques e lagos oferecem áreas para piqueniques, playgrounds, rotas para caminhadas, rampas para barcos, camping e espaços para eventos. O Kissimmee Lakefront Park, por exemplo, localizado no centro de Kissimmee, ao longo das margens do lago Tohopekaliga, oferece uma
trilha pavimentada de três quilômetros para caminhadas e corredores, quadra de basquete, churrasqueiras, passeios de barco, cais para pesca, jogo de ferradura, playground e quadra de vôlei. Isso torna o local perfeito para um piquenique. No Shingle Creek Regional Park é possível mergulhar em um retiro tranquilo com inúmeras árvores cítricas e explorar sinuosas trilhas para caminhadas. Para mais informações, visite www. experiencekissimmee.com.p
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Parques temáticos
Eventos de
halloween
ÚNICA CELEBRAÇÃO DE HALLOWEEN QUE APRE- Garden Party, com a temática SENTA PERSONAGENS DO FUNDO DO MAR, O HAL- do fundo do mar apresenta DJs LOWEEN SPOOKTACULAR, SERÁ REALIZADO NO tocando as músicas preferidas
Seaworld Orlando durante os finais de semana de outubro e, como todos os eventos do Seaworld, está incluído no ingresso regular do parque. Os destaques dessa edição incluem o Waves of Trick-or-Treat Fun, onde as crianças fantasiadas podem brincar de “doces ou travessuras” para ganhar delícias macabras; Penelope’s
da garotada, bolhas de sabão por todos os lados, personagens divertidos, estações para fazer artesanatos e oportunidades de interações com animais; Sesame Street’s Countdown to Halloween, um show em que os visitantes celebram o Halloween Spooktacular com o Count, Elmo, Abby e todos os outros amigos da Sesame Street; e o Spooktacular Dance Party, que possibilita às crianças juntarem-se à princesa Penelope e seus amigos do fundo do mar em uma festa daquelas.
BUSCH GARDENS
Nenhuma alma estará salva durante as 21 noites do Howl-O-Scream 2016. A edição deste ano, que começa em 29 de setembro no Busch Gardens, está ainda mais assustadora, com surpresas torturantes em todos os cantos do parque, duas novas casas mal-assombradas e uma história de arrepiar estrelada por um elenco de bonecos maléficos. O tema Evil Encore se baseia na história do Mr. Karver, que deu alma e coração para seus bonecos. Depois que as autoridades fecharam sua fábrica, Karver se trancou em seu “Hall Of Dolls” e colocou fogo em todo o edifício. Agora, as criaturas estão de volta e insistem que o show deve continuar. Uma das atrações é o Motel Hell, onde o visitante encontra a presença paranormal de seus antigos donos; The Black Spot, baseado no pirata Saw Tooth Silas, famoso por decidir quem vive e quem morre em seus domínios; e o Inescapable Roaming Hordes, com esquadrões do medo que circulam pelo parque de forma assustadora e impiedosa. Os visitantes podem, ainda, testar seus limites ao enfrentar as emocionantes montanhas-russas durante a noite. O Freaky Preview retorna esse ano para inaugurar o Howl-O-Scream 2016 na sexta e sábado, 23 de 24 de setembro. Depois, o evento acontece em noites selecionadas entre 29 de setembro e 30 de outubro, das 19h30 à 1h.p
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L oc a do ras d e veícu l o s
Travel Tab A ALAMO RENT A CAR DISPONIBILIZOU MAIS UM SERVIÇO PARA OS clientes internacionais. Trata-se do Travel Tab. Com a novidade, os turistas que visitam os Estados Unidos vindos de países latino-americanos poderão aproveitar o acesso facilitado a wi-fi e ligações telefônicas internacionais sem se preocupar com as tarifas de roaming do seu país.
NA ESTRADA
Durante o aluguel, nada melhor que usufruir das vantagens do Toll Pass Service, que permite ao motorista utilizar as vias do pedágio monitorado por vídeo das estradas (TPS) por meio de um dispositivo que elimina a necessidade de usar dinheiro vivo nos guichês. O motorista poderá verificar o número de pedágios pelos que passou durante a viagem em um site específico da empresa e carregar o dispositivo.p
Com uma tarifa diária a partir de US$ 19,99, uma família inteira, com até cinco dispositivos conectados à internet, poderá usar os seus aplicativos favoritos, redes sociais, navegador GPS em 60 idiomas, além, claro, das ligações telefônicas nacionais e internacionais (60 créditos/dia não acumulativos). O Travel Tab é um aparelho no formato de um celular que funciona como wi-fi hotspot. Outra particularidade do aparelho é a conexão direta que mantém com os parques temáticos, oferecendo tempo de espera em atrações, calendário de eventos, mapas e outras informações. Todas as informações sobre o Travel Tab estão no site alamo. com, disponível em espanhol e português. O espaço virtual oferece também um leque de serviços ao cliente, como reservas instantâneas com localização de filiais, check-in on-line com seleção de carros e serviços voltados para associados, com descontos, ofertas especiais e muito mais.
FACILIDADE
Vale destacar também que as lojas Alamo possuem quiosques de autoatendimento que evitam filas de espera. Os totens possuem telas sensíveis ao toque e permitem que os clientes com uma carteira de motorista válida, cartão de crédito e reserva pré-existente passem direto pelo balcão tradicional e se registrem pelo autoatendimento. Os quiosques oferecem também a possibilidade de escolher um carro maior, adicionar mais motoristas e adquirir serviços opcionais. A facilidade está traduzida para vários idiomas, incluindo espanhol e português.
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SurFACE
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Depois de 18 anos
Monica Neves deixou a gerência de Vendas da Delta Air Lines no Estado do Rio de Janeiro após 18 anos trabalhando na empresa. A executiva iniciou a carreira na aérea como agente de Reservas e chegou a ser coordenadora de Vendas da América do Sul antes de ser promovida a gerência de Vendas no Rio. Seu substituto vem do interior de São Paulo: Marcos Vinicius Juste, recentemente contratado. Ao Jornal PANROTAS, Monica revelou que está na hora de buscar novos desafios depois de completar a maior idade na empresa. A executiva viaja logo após sua saída da Delta para descansar e, quando voltar, promete anunciar sua nova casa. Nos 18 anos de Delta, Monica chegou a atuar diretamente com Christophe Didier, na época diretor da Delta Air Lines no Brasil e hoje vice-presidente global de Vendas da Copa Airlines. Será esse o seu destino? Os contatos da Monica são: monica.tenda@gmail.com e (21) 99679-6761. Monica Neves
Depois de seis meses
Depois de 10 anos
Responsável por montar a filial da Advance no Rio e depois participar ativamente da fusão com a Rextur (a nova empresa viria a ser vendida à CVC meses depois), Flavio Correa não é mais gerente de Vendas Regional (Rio de Janeiro e Espírito Santo) da consolidadora. Correa se desligou da empresa, por onde ficou quase dez anos, no último dia 19. Os contatos do Flavio Correa são: flaviocorrea1963@ gmail.com e (21) 97368-6391.
Flavio Correa na nova sede da Rextur Advance, em Niterói
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Divulgação
Novo presidente
A Travel Ace anunciou no último dia 16 Federico Siri como novo presidente nacional da empresa. Licenciado em Administração e Ciências Econômicas pela Universidade de Buenos Aires, o executivo chega com o objetivo de promover a seguradora como líder em vendas e reforçar sua marca no Turismo. Em julho de 2004, ele começou sua trajetória no ramo de seguro viagens, quando trabalhou como responsável pela administração de Vendas na Universal Assistance, empresa do mesmo grupo contábil. Já em 2008, atuou como gerente administrativo encarregado da gestão das equipes. Também supervisionou o setor de Vendas e administrou os recursos para atingir os objetivos da empresa. Envie e-mail para federico.siri@travelace.com.br para contatá-lo.
Apresentada ao mercado em março deste ano, a 55 Destinos, operadora da Alatur JTB, está sem seu diretor. Roberto Sanovicz, até então diretor geral da empresa, deixou o comando no começo do mês. Em contato telefônico, a operadora explicou que o executivo está “em busca de novos projetos e desafios”. Sanovicz assumiu o cargo oficialmente em 17 de março deste ano, data do lançamento da companhia, depois do fechamento de sua empresa, a ADV. O cargo de diretor geral está em análise, ainda sem previsão de nomes para preencher a vaga. Até o momento, quem responde ao CEO da Alatur JTB, Eduardo Kina, são: Paloma Garcia (gerente de Vendas e Operações), Fernanda Almeia (gerente de Marketing) e Bruna Basile (gerente de Produtos).
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corporativo
www.pancorp.com.br
Ponto a ponto
Nova plataforma de gestão A Travelport e o Reserve iniciaram um trabalho conjunto para a criação de uma nova plataforma de gestão de despesas em viagens corporativas. Empresas com volume médio, de transações de viagens acima de US$ 100 mil, estão na mira do novo software. On-line e responsivo, o novo sistema deve ter funcionalidade self-booking, com reserva e emissão de aéreo, hospedagem e outros serviços. O usuário também poderá registrar suas despesas durante a viagem por meio de um smartphone. Basta fotografar o recibo de qualquer custo e completar os dados referentes ao gasto. A plataforma também controla a política de cada empresa, evitando o trabalho da prestação de contas ao término da viagem.
● O codeshare da Azul com a Tap na Europa foi ampliado para França, Reino Unido e Suíça. ● Lufthansa Group e Air China assinaram acordo de joint venture. ● Aviareps é a nova representante da Singapore Airlines no Brasil. Luis Carlos Vargas, da Travelport, e Luís Vabo, do Reserve
Renovando a prateleira Controlador da Maringá Turismo, da Central Eventos e da Lemontech, o Grupo Arbaitman está com o dedo no gatilho para anunciar suas novas estratégias para o Corporativo e o Lazer. Além do Private, seu produto corporativo que, de acordo com o diretor de Relacionamento e Novos Negócios da Maringá, Demetrius Miguel, já vem mostrando sucesso comercial, a empresa espera conquistar o público corporativo com a nova versão de seu app. Desenvolvido pela Lemontech, departamento de TI do grupo que ganhou autonomia em 2008 para inovação e gestão de viagens, o aplicativo serve como um sistema de solicitação e aprovação de viagens. O consumidor final também entra no radar do Arbaitman. Com atendimento especializado em diversos roteiros, a Maringá deu sinais de que focará cada vez mais em sua mais recente novidade no segmento de lazer, o intercâmbio.
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