Revista Estilo Damha

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Índice

08 Especial Marília (SP)

28 31 35 36 46 56 58 61 62 66 72 75 84 88 4 | Estilo Damha

Capa: Gal, a mutante voltou Damha News: Novidades e notícias da Damha Economia: Por que o planejamento financeiro falha? Gastronomia: Cozinhando para tocar a alma

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Moda: O importante é manter o tom Música: Uma joia dos sentidos Bairro Sustentável: Ações do programa nas comunidades

Dia das Mães:

O nascimento de uma mãe

Condomínio: A arte nobre de viver em condomínio Perfil Morador: Paulo Coli Damha Golf News: É hora de jogar golfe

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Faça o Bem: O resgate da autoestima PET: Sol, água e muita segurança Varal Cultural: Dicas e novidades Aconteceu Eventos que marcaram os residenciais

Arquitetura:

Unindo o útil ao agradável Abril | Maio 2013


EDITORIAL

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Damha Para Você

ocê, que tem lido as edições anteriores da nossa revista ESTILO DAMH­A, deve ter percebido as trans­­­­­for­­­mações constantes que temos realizado na sua qualidade editorial. Essas transformações são resultado do trabalho obstinado da nossa equipe de marketing para colocar, ao seu alcance, uma revista mais gostosa de ler, com mais conteúdo e com belas reportagens sobre as cidades que, em breve, contarão com empreendimentos DAMHA. Esse esforço não é isolado. Ao contrário, ele é parte de um plano de comunicação de qualidade, de longo prazo, e com etapas importantes a ser cumpridas pela nossa equipe. Agora, chegou o momento do anúncio oficial de mais uma dessas iniciativas, o início do programa “DAMHA PARA VOCÊ”, um programa previsto para durar um ano, período no qual clientes, corretores, proprietários de imobiliárias, parceiros e outros interessados poderão participar de várias atividades que, além de oferecer a oportunidade de conhecer melhor a DAMHA URBANIZADORA e as ações que ela realiza, possibilita também que os participantes concorram a bons prêmios. No portal exclusivo, o www.damhaparavoce. com.br, será possível entender o regulamento do programa, fazer a inscrição, acompanhar os pontos conquistados e, é claro, saber quais prêmios o programa estará distribuindo. Outra boa notícia é o lançamento do website voltado à sustentabilidade. Desde o início de abril, ao acessar o site www.bairrosustentavel. com.br, você poderá conhecer, em detalhes, os trabalhos da ASSOCIAÇÃO BAIRRO SUSTENTÁVEL, criada pela DAMHA URBANIZADORA em 2011 com o principal objetivo de levar às comunidades da região de abrangên-

cia dos nossos empreendimentos projetos de cunho sócio ambiental. Vários trabalhos de grande relevância já foram realizados desde então, com excelentes resultados para essas comunidades e para todos nós que atuamos transformando o futuro dos nossos clientes e das regiões onde existem os empreendimentos DAMHA. Quem visitar o site poderá, também, enviar comentários e sugestões diretamente para a DAMHA URBANIZADORA. Nesta edição da ESTILO DAMHA, entrevistamos a cantora Gal Costa e o talentoso pianista e compositor Breno Ruiz. A passagem do Dia das Mães inspirou uma matéria com mães que contam as suas inseguranças e conquistas. A moderna cidade de Marília, que muito em breve contará com um empreendimento DAMH­A, ganha destaque em nossas páginas por sua excelência educacional, seus tesouros arqueológicos e por sua reconhecida qualidade de vida. Também é novidade desta edição uma nova seção, a DAMHA GOLF NEWS, na qual Henrique Fruet traz um pouco da história do Damh­a Golf Club e todas as notícias que cercam esse esporte. Além disso, estão presentes alguns colunistas que tratam de temas do seu interesse. Estreamos, na coluna de Economia, do consultor financeiro Eduardo Amuri, que aborda de maneira clara e objetiva as razões pelas quais não conseguimos, por muitas vezes, levar com êxito o planejamento financeiro familiar adiante, e do advogado e especialista em condomínios Marcio Rachkorsky, que descreve os benefícios e desafios de viver em um condomínio. Boa leitura e até a próxima edição!

JOSÉ PARANHOS

diretor Superintendente Damha Urbanizadora

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EXPEDIENTE

Expediente A revista Estilo Damha é uma publicação bimestral da Damha Urbanizadora e distribuída a todos os clientes e moradores dos empreendimentos da Damha Urbanizadora.

José Paranhos Diretor Superintendente

Quem somos? A Damha Urbanizadora é uma empresa parte do Grupo Encalso Damha, conglomerado empresarial fundado em 1964, que atua nos seguintes segmentos: Engenharia Civil, Agronegócios, Shopping Center, Concessão de Rodovias, Energia e Empreendimentos Imobiliários. Presente no cenário nacional desde 1979, a Damha desenvolve e executa loteamentos fechados e condomínios residenciais, reconhecidos pela alta qualidade urbanística e construtiva. Em seus projetos, aplica o que há de melhor em conceito de urbanismo no País e infraestrutura qualificada, em perfeita harmonia com o meio ambiente. Ao projetar empreendimentos que integram padrão diferenciado de moradia, lazer e segurança, a Damha transforma o cotidiano dos moradores e das cidades em que se insere. A Damha Urbanizadora conta atualmente com 47 empreendimentos e mais de 17 mil unidades comercializadas e está presente em 14 Estados brasileiros, sendo que em seis deles – São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Goiás – com empreendimentos já implantados. Em 2012, obteve crescimento de 67%, alcançando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 585 milhões. O land bank total é de aproximadamente 100 milhões de m².

Diretores Akira Wakai Amauri Barbosa Junior Carlos Eduardo Meyer Freire Fernanda Toledo Juliana Liberati Luiz Lissner Nélio Galvão Paulo Montini Revista Estilo Damha Daniele Globo Editora Dirlene Ribeiro Martins Revisão Fotos: Associação Nikkey Marília, Catherine Ashmore (Disney), Décio Junior, Diretriz Educacional, Dirlene Ribeiro Martins, Elcio Correa, Filippe Araújo, Henrique Santos, Luiz Pires, Ligia Ferreira, Mauro Abreu, Portal G1, Sergio Ferreira, Tati Zanichelli, Victor Grigas, Virna Santolia e Wilson Morticelli. Foto Capa: Sesc São Carlos Textos: Editora 10 (Décio Junior, Dirlene Ribeiro Martins e Marília Dominicci) e Henrique Fruet. Tiragem: 15 mil unidades

Auditado pela

Fale conosco: SELO FSC

São Carlos (SP) - Fone (16) 3413 4637

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COLABORADORES

Marcio Rachkorsky

Advogado especializado em condomí­ nios há mais de 20 anos, comentaris­ta e apresentador da TV Globo / SP, e comentarista da Rádio CBN, programa Condomínio Legal. Escreve também no caderno de Imóveis da Folha de S. Paulo, aos domingos. Atual presidente da Assosindicos (Associação dos Síndicos do Estado de São Paulo). Durante alguns anos, atuou no Fantástico da TV Globo, nos quadros Chame o Síndico e Reunião de Condomínio.

Fotos Divulgação

Aquiles Nícolas Kílaris

Tem 23 anos de experiência na área de arquitetura e urbanismo. Seu trabalho inspira-se nas curvas, formas sinuosas e integração com a natureza, dando origem a um estilo próprio de criação, o chamado “estilo Kílaris”. Participou das mostras Casa Cor, Campinas Decor e Casa Office, e é autor do livro Curvas na Arquitetura Brasileira.

Mônica Zaher

Formada em Consultoria de Imagem por Ilana Berenholc, pioneira da profissão no Brasil, fez também História da Moda; Técnicas de Joalheria; Grandes Nomes da Moda (todos na FAAP); entre outros cursos nas áreas de marketing, moda, etiqueta e comportamento. Ex- presidente da Fundação de Arte e Cultura do Município de Araraquara – FUNDART. Associada à AICI – Association of Image Consultants Internacional (chapter San Francisco, California).

Eduardo Amuri

Formado em psicologia econômica, atua como consultor financeiro com foco em planejamento, organização e investimentos. Escreve sobre finanças e comportamento no PapodeHomem (www.papodehomem.com.br) e no Dinheirama (www.dinheirama.com). Mais detalhes sobre o trabalho podem ser encontrados em seu site (www.amuri.com.br).

Tati Zanichelli

Formada em publicidade e propaganda, além de fotografia. Em seu currículo estão eventos conhecidos como o festival João Rock 2011 e shows de grandes nomes da música, como Erasmo Carlos, Paula Fernandes, Lenine, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, Ana Carolina, Lulu Santos, Zélia Duncan entre outros. Seu trabalho já foi publicado, entre outros, pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Fabiano Hayasaki

Trabalha como arquiteto na cidade de São José do Rio Preto. Entre os diversos eventos de que participou estão o Salão Internacional de Design em Milão e mostras Casa Cor. Seu trabalho, reconhecido internacionalmente, inclui os prêmios Top of Mind 2008, 2009, 2010 e 2011, Destaque Casa Cor Hotel WTC, Prêmio Crea de Arquitetura, Destaque Chicago e Top Quality 2009 e 2010.

Henrique Fruet

Paulistano, é um dos principais jornalistas de golfe do país. Ele já escreveu sobre o esporte para publicações como IstoÉ, Veja, Trip, Wish Report, Estadão e Viagem e Turismo. Atualmente, edita o Blogolfe (blogolfe.com.br), primeiro blog de golfe do Brasil, e adora jogar no Damha Golf Club nas horas vagas.

Frederico Mattos

Se autodefine como um psicólogo provocador. Também é blogueiro (www.sobreavida.com.br) e autor do livro Mães Que Amam Demais.

OPINIÃO DOS LEITORES “Gostei muito da revista. O conteúdo é diversificado e muito bem organizado. A qualidade das imagens e da impressão também está perfeita.” Gabriel Zuanon – Arquiteto, Araraquara (SP)

“Vi a revista e gostei. Tem editoriais bem interessantes. Gostaria de ter um exemplar aqui comigo sempre.” Édila Lopez – 2m Gastronomia, Rio de Janeiro (RJ)

“Parabéns pela matéria ‘O Silêncio dos Inocentes’. Muito conscientizadora. O futuro é esse.” Nelma Favilla Lobo – Protetora da causa animal, São Paulo (SP)

“ Nunca vi uma revista com tanta qualidade gráfica e conteúdo.” Zé Coió – Jornalista, Feira de Santana (BA)

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MarĂ­ l ia, municĂ­pio que desperta para o futuro e redescobre seu passado

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Foto Décio Junior

A cidade cujo nome é inspirado em obra de Tomás Antônio Gonzaga se destaca pela excelência educacional, guarda tesouros milenares e é considerada uma das melhores cidades para se viver em todo o país Texto: Décio Junior

Vista panorâmica da cidade Abril | Maio 2013

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ão faz muito tempo. Não faz nem 100 anos. A história se deu na década de 1920, quando Bento de Abreu Sampaio Vidal, um importante produtor de café da região centro-oeste de São Paulo, resolveu lotear suas terras. Homem com grande influência junto à direção da Companhia Paulista de Estrada de Ferro, solicitou a construção de uma estação cuja inicial do nome seria a letra “M”, obedecendo à ordem alfabética das estações que avançavam desde Piratininga. Dr. Adolfo Pinto, chefe do escritório central da Companhia Paulista, ofereceu as seguintes opções: Marathona, Macau e Mogúncio, que foram rejeitadas pelo então deputado Sampaio Vidal.

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Foto Mauro Abreu e Ligia Ferreira

Em uma viagem à Europa, o Senhor Vidal escolhe um livro na biblioteca: Marilia de Dirceo – assim mesmo, em bom português arcaico –, de Tomás Antônio Gonzaga. No mesmo momento lembrou que seria Marília o nome da estação e da nova cidade. Segundo os registros no Arquivo Público do município, Sampaio Vidal teria dito: “Pois nenhum outro começado por ‘M’ seria tão sonante e tão nosso”. Nascia, em 4 de abril de 1929, Marília, uma cidade que guarda os registros de sua história no Arquivo Público da cidade e que oferece a oportunidade de pesquisa por meio de cópias de documentos oficiais expedidos pelos poderes da época e de jornais que ao longo dos anos foram noticiando o desenvolvimento de um dos municípios mais ricos do interior paulista.

Vista noturna da cidade Abril | Maio 2013

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Foto Décio Junior

Reitoria da Unimar

Uma cidade educadora

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café foi o grande responsável pelo desenvolvimento de boa parte do interior de São Paulo. Preocupadas em oferecer a seus filhos uma educação de qualidade, as cidades investiram na implantação de importantes centros educacionais. Investimentos que fizeram com que algumas delas fossem chamadas de Athenas Paulista, entre elas, Marília. A rede de ensino público é composta por 51 escolas municipais e 37 escolas estaduais. As Instituições de Ensino Superior somam seis unidades, com destaque para a UNIMAR, a UNESP e a Faculdade de Medicina de Marília (FANEMA). Instituição pública apontada como uma das melhores escolas médicas do país, a FANEMA utiliza o Hospital das Clínicas para a formação de seus alunos e oferta de estágio para profissionais de outras áreas da saúde, seja de nível superior ou técnico. O prestígio acadêmico e profissional do HC de Marília 12 | Estilo Damha

faz com que o hospital seja referência para outros 62 municípios da região, o que coloca a cidade como importante receptor de recursos para a área de saúde, distribuídos pelos governos federal e estadual. A UNIMAR é a instituição mais antiga de Marília. Começou suas atividades em 1938 com o curso de Ciências Econômicas, que visava preparar os profissionais para atuarem no desenvolvimento comercial, industrial e agrícola. Hoje, a instituição oferece cursos de graduação, pós-graduação e de ensino a distância nas áreas de Tecnologias, Humanas, Exatas, Saúde e Agrária. A educação em Marília recebeu, do Ministério da Educação, uma pontuação média de 6.9 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb. Nota que ajudou o município a ser classificado como o 7º melhor para se viver em todo o país, de acordo com levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN). Abril | Maio 2013


Foto Portal G1

CAPITAL NACIONAL DO ALIMENTO

Foto Diretriz Educacional

A tradição na produção de alimentos faz com que Marília seja referência em todo o país. Dezenas de importantes empresas instaladas desde o início do desenvolvimento do município geram uma estatística que impressiona. Marília produz cerca de 384 mil toneladas de alimento por ano. Isso significa mais de 900 milhões de reais em receita bruta, 7 mil empregos diretos na indústria alimentícia e 15 mil indiretos. Marília exporta hoje seus produtos para os Estados Unidos, Mercosul, Europa, Ásia e África.

O potencial do estudo agrário em Marília Não é só o comércio e a indústria que fazem a riqueza da região. As diferentes atividades agrárias desenvolvidas em Marília tornam a cidade uma referência para quem trabalha no ramo. A UNIMAR mantém em três fazendas (Água Limpa, Jatobá e Marília) importantes laboratórios. Além disso, a instituição tem intensificado os estudos agropecuários, como inseminação artificial e transferência de embriões de gado Nelore e Holandês. Há sete anos a UNIMAR mantém o rebanho leiteiro na Fazenda Experimental Marcello Mesquita, anexa ao campus universitário. Um prestígio para Marília.

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Fotos DĂŠcio Junior

O elo perdido paulista

RĂŠplica em tamanho natural do pequeno crocodilo Mariliasuchus

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Foto Décio Junior

Primeiro fóssil encontrado na região

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Há milhões de anos, a região de Marília foi habitada por dinossauros. Não se sabe ao certo quantos e quais espécies viveram de fato por ali. Inserida numa região conhecida como Bacia de Bauru, formada por rochas vulcânicas, arenitos e basalto, é fácil avistar os paredões de rocha nos vales que se formam na periferia da cidade. Rochas que guardam tesouros pré-históricos do período Cretáceo Superior, que, segundo os geólogos, correspondem a algo entre 65 e 70 milhões de anos, final da era dos dinossauros. No início da década de 1990, o município entrou definitivamente na rota de estudos e descobertas. Em 1993, o pesquisador Willian Nava descobriu os primeiros fósseis de uma espécie de crocodilo primitivo. Pesquisadores da UNESP, da UFRJ, da UFRG, da UNB e da USP passaram a se interessar pela região e a cidade entrou na rota dos paleontólogos do Brasil e do mundo.

Foto Décio Junior

uem poderia imaginar que uma cidade com apenas 83 anos, moderna, referência econômica no Estado de São Paulo graças às grandes indústrias dos setores alimentícios, construção civil e agropecuária, pudesse esconder, entre suas rochas, tesouros milenares. Localizada no alto de um espigão, Marília oferece uma visão privilegiada da natureza que a cerca. Quem chega pela estrada de Bauru (SP-294 – Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros), pode fazer uma parada no posto do mirante e desfrutar da bela vista que a serra dos Agudos começa a oferecer. A paisagem permite-nos refletir. Eu, por exemplo, me questionei se aquele vale teria sido inundado por águas em um passado longínquo na história do nosso planeta. Ao chegar à cidade, me surpreendi ainda mais com a resposta que encontrei.

Fíbula de um Titanossauro Abril | Maio 2013

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O Titã de Marília Uma das maiores descobertas da paleontologia brasileira aconteceu em Marília. Numa manhã de outono, em 2009, o pesquisador Willian Nava, ao observar rochas em um barranco às margens da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros, encontrou um marisco fóssil. Um pequeno sinal de que ali poderiam acontecer novas descobertas. Sozinho, ele começou uma pequena escavação e logo encontrou o que poderia ser uma vértebra de um di-

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nossauro. A descoberta fez com que esse “caçador de dinossauros” passasse três meses escavando o barranco em busca de novos fósseis que, aos poucos, foram literalmente se projetando da rocha. Trabalho recompensado, Nava descobriu um dos mais completos dinossauros do Brasil, um Titanossauro, animal herbívoro, com um longo pescoço e medidas que podem chegar a 15 m de comprimento e 5 m de altura.

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Foto Décio Junior

Do Titã de Marília, como ficou conhecido, foram descobertas mais de 60 partes ósseas. Para isso, uma equipe formada por pesquisadores de importantes universidades brasileiras trabalharam durante três anos. Parte dos estudos foi custeada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Foi utilizado maquinário pesado para a remoção de mais de duas mil toneladas de rocha. Em 2013, a equipe deve elaborar novos projetos para obtenção de recursos e para prosseguir com

as escavações. Os pesquisadores querem agora encontrar o crânio do animal, que seria o segundo no Brasil (o primeiro foi descoberto em Minas Gerais). A motivação vem das peças já encontradas, como o quadril, ossos das patas e vértebras dorsais. Para a continuidade dos trabalhos, essas partes entram num processo de restauro que pode durar anos. Mas a expectativa é que se consiga reconstituir o esqueleto e entender como era realmente o Titã de Marília.

Um dos vales de Marília: lugar de tesouros milenares Abril | Maio 2013

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Foto Décio Junior

Willian Nava e suas descobertas

O caçador de dinossauros De bancário a caçador de dinossauros. Assim podemos resumir a vida do jornalista e historiador Willian Nava. Foi ele quem descobriu os primeiros vestígios do período Cretáceo no início da década de 1990. Diretor do Museu de Paleontologia de Marília, foi dele também a descoberta de um dos mais completos dinossauros do Brasil, o Titã de Marília. Como num verdadeiro roteiro de Spielberg, por aqui um dinossauro pode estar em qualquer lugar sob os

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nossos pés. Para encontrá-los, o professor Nava dá dicas de como observar as rochas e os paredões dos Itambés que se formam no Vale do Barbosa, localizado há pouco mais de 2 km do centro da cidade. Na serra de Avenca, cerca de 20 minutos do centro, as rochas soltas pelo chão podem guardar vestígios jurássicos. O fascínio por esses tesouros pode nos prender nesses locais por horas. Quem sabe, num tropeço, um dinossauro. Para Nava, isso é possível.

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Força para o turismo

Foto Décio Junior

O business das grandes indústrias somado aos vales e às cachoeiras , que oferecem descanso e ave ntura a quem vem para Marília , sem pre foram as fontes turísticas do mu nicípio. Mas desde 2009, com a descoberta dos fósseis do Titanossau ro, turistas apaixonados pela pal eontologia passaram a incluir a cidade como roteiro obrigatório. Até me smo o escritor Walcyr Carrasco, que gra vou por aqui cenas da novela Mo rde e Assopra (TV Globo), que trazia a paleontologia em seu enredo.

Fachada do Museu de Paleontologia de Marília

ÚTIL: Museu de Paleontologia de Marília Av. Sampaio Vidal, 245 Agendamento: (14) 3402-6603 Segunda a sexta-feira: 8 h às 17h30 Sábado: 14 h às 18 h Gratuito

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Foto Associação Nikkey Maríl ia

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Maríl ia abre o leque ao

Japao Texto: Décio Junior

Evelyn Sayuri Bonassi, miss Nikkey 20 | Estilo Damha

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Fotos Décio Junior

O templo de Honpa Hongwanji

“O Maru cruzou o mar lançado à sorte. O braço forte na lavoura trabalhou.”

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ssim cantava o refrão do samba-enredo da Porto da Pedra, escola de samba de São Gonçalo (RJ), que em 2008 homenageou os 100 anos da imigração japonesa no Brasil. Os braços fortes dos japoneses trabalharam na lavoura de café em Marília e contribuíram para o desenvolvimento do município. A comunidade nipônica na cidade é representada pela Associação Cultural e Esportiva Nikkey de Marília, que, por meio da Agência Internacional de Cooperação do Japão (JICA), oferece uma escola modelo de língua japonesa e conta com apoio para o desenvolvimento da prática do judô, do softbol e do beisebol, esporte que, aliás, tem dado orgulho a Marília. A cidade cedeu à seleção brasileira cinco jogadores para a disputa do mundial que aconteceu em março, no Japão. A expectativa era que o Brasil passasse para a segunda fase enfrentando os donos da casa, China e Cuba. Abril | Maio 2013

E não é a primeira vez que a comunidade japonesa mariliense se destaca no esporte. O passado também é glorioso. Em 1952, nos jogos olímpicos de Helsinque, na Finlândia, o nadador Tetsuo Okamoto, que nasceu em Marília, em 1932, conquistou a primeira medalha olímpica brasileira de natação, ao terminar em terceiro lugar na prova dos 1.500 metros livre. O feito era esperado, pois um ano antes, durante a primeira edição dos jogos Pan-Americanos, realizados em Buenos Aires, Okamoto havia conquistado o ouro nos 400 e nos 1.500 metros livres. Além da força e do destaque no esporte, a comunidade japonesa em Marília se mostra unida também na adoração religiosa, e os templos budistas da cidade acabaram se tornando referência para comunidades dos municípios vizinhos. No ano passado, o templo Honpa Hongwanji completou 50 anos. Um dos mais suntuosos da cidade, a escadaria do templo nos leva ao salão de ofício, ou de adoração. A música ambiente é um convite a permanecer diante do belo altar, que traz a imagem de Buda cercada por velas, incensos e flores. Estilo Damha | 21


Foto Associação Nikkey Maríl ia

Centenas de pessoas prestigiam a Japan Fest

A festa do Sol Nascente Há 11 anos Marília organiza uma das maiores festas da colônia japonesa do interior do Estado de São Paulo, a Japan Fest, festival que oferece uma verdadeira oportunidade de mergulhar e viver a cultura japonesa. A música e a magia do taikô soam como um convite para uma grande celebração. Danças típicas como Kabuki Buyou e Sarugaku recebem os convidados num ambiente harmônico e ao mesmo tempo festivo. As exposições de roupas, obras de arte e objetos da cultura japonesa atraem o olhar de quem passa pelos stands. Mas como essa festa é no Brasil, nada melhor do que reunir pessoas de todas as origens em um espaço privilegiado da casa, para saborear as delícias da culinária japonesa. Um dos momentos mais aguardados da Japan Fest é a escolha da miss Nikkey. No ano passado, quando o evento completou 10 anos, todas as vencedoras das edições anteriores foram homenageadas. Na passarela, uma seleção de 15 candidatas entre mais 22 | Estilo Damha

Evelyn Bonassi na escolha da Miss Nikkey de 90 moças inscritas. E, para os jurados, a responsabilidade de avaliar a elegância, a desenvoltura, a simpatia, o carisma e, claro, a beleza de cada uma delas. Entre as mais belas, a escolhida foi a estudante Evelyn Sayuri Bonassi, que não deixa dúvidas de que, ao visitar Marília, a beleza da cidade pode ser estonteante.

ÚTIL: Japan Fest 2013 De 4 a 7 de abril Local: Nikkey Clube de Marília www.nikkeymarilia.com.br Abril | Maio 2013


Fotos Décio Junior

Azul, ligando Marília à região metropolitana da capital

Um roteiro por Maríl ia Texto: Décio Junior

Pedalinhos no lago do Bosque Municipal Abril | Maio 2013

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Fotos Décio Junior

Caminhada pela Rua das Esmeraldas e o bosque são grandes atrações da cidade

ÚTIL: Aeroporto Frank Miloye Milenkovich Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n Fone: (14) 3433-4120

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Biblioteca Municipal “João Mesquita Valença” Av. Sampaio Vidal, s/n Fone: (14) 3454-7434

Esmeralda Shopping Av. das Esmeraldas, 701 Fone: (14) 3453-1333 www.esmeralda.com.br

Bar do Português Rua Sete de Setembro, 387 www.bardoportugues.com.br

Marília Shopping Rua Tucunarés, 500 Fone: (14) 3402-9500 www.mariliashopping.com.br

Chaplin Gastronomia e Entretenimento Av. República, 129 www.chaplinmarilia.com.br

Bosque Municipal “Rangel Pietraróia” Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n

Água Doce Cachaçaria Av. Sampaio Vidal, 115-A www.aguadoce.com.br

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com 1.700 metros de extensão) podem ser utilizadas para caminhada e corrida. No centro da cidade, o comércio celebra o bom momento econômico. Além disso, Marília conta com dois shopping centers que oferecem opções de compra, lazer e entretenimento. No fim do dia, o convite é para uma caminhada pela Rua das Esmeraldas, lugar de gente bonita e cheia de disposição e saúde. À noite, a cidade se mostra agitada. São dezenas de restaurantes e bares que reúnem um público pra lá de animado. Marília é realmente encantadora. E, depois dessa visita, peço licença para terminar esta reportagem com uma despedida clássica, a de Tomás Antônio Gonzaga em Marília de Dirceu: “(...) Desses teus olhos divinos, que, terno e sossegados, enchem de flores os prados enchem de luzes os céus? Ah! não posso, não, não posso dizer-te, meu bem, adeus! (...).”

Foto Décio Junior

cidade de Marília guarda algumas curiosidades ligadas ao pioneirismo. Foi aqui que, em 1943, surgiu a Casa Bancária Almeida, que mais tarde passaria a se chamar Banco Brasileiro de Descontos, hoje conhecido como Banco Bradesco. A maior empresa aérea do Brasil também nasceu aqui, com o nome de Táxi Aéreo Marília. E, para atender às mais de 70 jardineiras que partiam diariamente para os municípios vizinhos, em 1938 a cidade criou a primeira estação rodoviária do país. Mas hoje se pode chegar a Marília de avião. A empresa Azul/Trip mantém voos diários partindo e chegando de Campinas ao simpático aeroporto Frank Miloye Milenkovich, pioneiro da aviação local. Ao desembarcar na cidade, sugiro uma parada no Bosque Municipal. Ao lado do aeroporto, a apenas 7 minutos do centro, encontra-se uma reserva de Mata Atlântica do interior, animais, pássaros e um lago com peixes, tartarugas e os tradicionais pedalinhos. Duas pistas (uma com 1.200 e outra

Noite agitada em Marília Abril | Maio 2013

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Foto Tati Zanichelli

A MUTANTE VOLTOU Texto: Dirlene Ribeiro Martins

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ESPECIAL CAPA

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dência é boa. Em 2011, Gal Costa voltou a gravar, retomou os shows, e seu parceiro nessa empreitada é um amigo de longuíssima data. Idealizado e dirigido por Caetano Veloso, o álbum Recanto já coleciona prêmios, boas críticas e mostra o lado mutante e ousado da cantora. O disco também serviu de base para o DVD, gravado no final do ano passado no Theatro Net Rio, na capital fluminense, e para o show de mesmo nome. Em ambos, além das músicas compostas por Caetano especialmente para Gal, foram incluídos alguns outros sucessos de sua bem-sucedida carreira.

Foto Tati Zanichelli

década de 2000 caracterizou-se por uma mudança radical nos parâmetros de difusão da música, com a derrocada da indústria fonográfica. Além disso, o rádio cedeu para a internet o posto de principal divulgador da boa música. Mas os anos 2000 também foram marcados por um vácuo, pois pela primeira vez, desde o final dos anos 1960, Gal Gosta deu um tempo em sua carreira e lançou um único e pouco divulgado disco de estúdio, Hoje, em 2005. Nos anos 2010, as mudanças continuam evidentes, mas pelo menos uma delas nos garante que a ten-

Gal durante show no SESC São Carlos Recanto é o trigésimo álbum de Gal Costa e, nele, a cantora se afasta um pouco de suas canções tradicionais de bossa e samba para experimentar o rock e a música eletrônica. Ainda assim, Gal e Caetano acreditam que a grande paixão que ambos nutrem pelo estilo ‘joãogilbertiano’ continua presente na obra. A carga de agressividade temática e estética do disco e as canções nem um pouco recatadas são contrabalançadas pela tonalidade doce da baiana. Abril | Maio 2013

Também os tons sombrios dão um toque tanto ao show quanto às músicas novas, e um bom exemplo é a faixa “Tudo dói”, em que a vida é retratada quase como um fardo. “Viver é um desastre que sucede a alguns, nada temos sobre os não nenhuns”, ela canta. No final de março, Gal Costa esteve em São Carlos para uma apresentação no SESC e, por meio de sua assessoria, concedeu entrevista à revista Estilo Damha. Estilo Damha | 29


ESPECIAL CAPA

Foto Tati Zanichelli

Estilo Damha – Se havia ainda alguma dúvida, Recanto é a comprovação definitiva da afinidade que existe entre você e Caetano Veloso. De onde vem essa conexão tão forte? Gal Costa – Somos amigos há mais anos do que consigo lembrar. Caetano é um dos músicos mais maravilhosos deste mundo, um de meus compositores preferidos. Trabalhar com ele é sempre uma honra, um prazer, um bom desafio... ED – Como foi a experiência de ficar você, Caetano e Moreno (filho de Caetano e afilhado de Gal), só os três, gravando no estúdio Ilha dos Sapos, no Candeal? GC – Foram belos dias. Gravar Recanto foi uma experiência única e engrandecedora. Era justamente disso que eu precisava para minha vida e para minha carreira. Sem Caetano e Moreno nada seria possível. ED – Caetano diz que, num primeiro momento, quando compôs a música “O menino”, pensou em seu filho Gabriel. E você, o que lhe veio à mente quando ouviu a canção pela primeira vez? GC – É uma canção linda. Fiquei muito comovida quando a ouvi pela primeira vez. O fato de Caetano ter se inspirado nele me deixa muito feliz, foi lindo. ED – Já “Tudo dói” é uma canção particularmente instigante, é difícil passar ileso por ela. Como ela soou e soa para você? GC – Gosto muito dessa canção, talvez uma das que mais gosto desse registro. Ela representa um universo um tanto quanto João Gilberto, é completa. É sobre aprendermos a entender o tempo em que as coisas acontecem. ED – Você parece ser uma pessoa destemida, que não tem medo de correr riscos, de mudar. Em algum momento, nesses seus mais de 40 anos de carreira, você se sentiu vacilar ou se sentiu insegura? GC – É bom ter uma carreira cheia de nuances. São tantos anos... Altos e baixos... Não tenho nenhum momento específico de arrependimento ou vacilo. Tenho sorte em relação a isso.

“Ainda quero fazer muito mais”

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ED – Em uma entrevista, você definiu o repertório desse novo show como uma revisão de sua vida. A que conclusão chegou? GC – Que ainda quero fazer muito mais.

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DAMHA NEWS

Foto: Divulgação

DAMHA LEVA O GOLFE PARA DENTRO DAS ESCOLAS DE SÃO CARLOS (SP) Programa “Golfe nas Escolas” visa difundir a prática do golfe entre crianças e jovens do interior

Crianças de São Carlos aprendem a jogar com o Projeto “Golfe nas Escolas”

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riado em 2012, o projeto, que faz parte da Academia de Golfe Dr. Anwar Damha e conta com o apoio da Federação Paulista de Golfe, tem por objetivo ensinar as primeiras noções da prática do golfe a crianças e adolescentes, levando o esporte até instituições de ensino de São Carlos, onde o clube está localizado. O instrutor Ricardo Salinas, um dos poucos brasileiros certificados pelo Programa de Qualificação da Associação Brasileira dos Profissionais de Golfe, segue à frente do projeto e, juntamente com sua equipe, guia os alunos através de um traçado de minigolfe e um driving range (área de treino), montados dentro da própria escola. Depois do primeiro contato com o esporte, o Damha agenda uma visita dos alunos ao campo de golfe, onde recebem aulas práticas e teóricas numa das melhores áreas de treinamento de golfe do país. “Nessa idade, é muito importante mostrar às crianças que o golfe é um esporte muito divertido”, afirma Abril | Maio 2013

Salinas. “Nossa intenção é visitar de uma a duas escolas por mês este ano”, completa o instrutor, cuja academia é responsável pela premiada equipe juvenil do Damha, que tem dominado os rankings brasileiros e estaduais da categoria. Por trás do projeto “Golfe nas Escolas” e da Academia está toda a estrutura profissional do Damha, eleito pela revista americana Golf Digest o 4º melhor campo para a prática do esporte no Brasil. “O desenvolvimento do golfe entre os jovens é a bandeira principal do Damha Golf Club. Não medimos esforços para divulgar esse esporte maravilhoso entre crianças e adolescentes, que têm muito a aprender. O golfe proporciona noções de respeito e etiqueta e aumenta a concentração, além de ensinar a lidar com as próprias frustrações e limites e a respeitar a natureza e os adversários, além de muitos outros benefícios”, diz Carlos Gonzalez, presidente do Damha Golf Club. Estilo Damha | 31


Foto: Divulgação

DAMHA NEWS

VITOR SANTOS É CONVIDADO PARA PARTICIPAR DE CLÍNICA PARA AS OLIMPÍADAS 2016

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atrocinado pela Damha, Vitor tem se destacado cada vez mais em sua categoria, conquistando seis medalhas – quatro de ouro e duas de prata – e um troféu de melhor performance no Campeonato Paulista de Natação, em dezembro 2012. Também obteve índice para participar do Campeonato Mundial de Natação Júnior e foi convocado para integrar a Seleção Brasileira de Natação, que participou do Festival Olímpico da Juventude, na Austrália, e do Campeonato Sul-Americano de Natação, no Chile. Desde seus primeiros campeonatos, o nadador de Presidente Prudente sempre mostrou a que veio, der-

rubando recordes e nadando abaixo dos melhores tempos alcançados por nadadores renomados, como Cesar Cielo, enquanto competiam na sua categoria. Aos 16 anos, Vitor, que é da equipe do Pinheiros, se prepara para disputar uma vaga nas olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, tendo sido convidado para participar da primeira clínica preparatória para os jogos olímpicos, sob os cuidados da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. “Apenas os melhores nadadores brasileiros foram convocados para a clínica”, diz ele. “Além disso, ter a oportunidade de conviver com atletas como Cesar Cielo, Thiago Pereira e Gustavo Borges é inigualável.”

Foto: Luiz Pires/Vipcomm

REINALDO COLUCCI BRILHA NO TRIATLO INTERNACIONAL Atleta coleciona prêmios e é promessa de vitória nas Olimpíadas 2016

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einaldo já conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara e na Copa do Mundo de Triatlo e foi o 1º colocado no Iron Man de Cingapura. Sua lista de vitórias, medalhas e participações de destaque em campeonatos é longa e impressiona. Apenas nos três primeiros meses de 2013, o triatleta faturou o pentacampeonato no Triatlo Internacional de Santos, o 1º lugar no Iron Man de Pucón (Chile) e o 3º lugar na Mezatlan ITU Pan American Cup, no México. Sobre sua carreira, o atleta nascido em Descalvado (SP) afirma: “Hoje eu posso ter o prazer de dizer que sou um atleta realizado profissionalmente. Ao longo desses anos tenho obtido vários resultados expressivos em provas de alto nível ao redor do mundo, além, é claro, de ter representado o Brasil em duas olimpía­ 32 | Estilo Damha

das e conquistado a medalha de ouro nos últimos Jogos Pan-Americanos. Apesar desse sentimento de realização, ainda estou longe de estar satisfeito, todos os dias quando acordo sou movido pelo desejo de continuar melhorando e crescendo dentro do esporte. Meu maior objetivo agora é estar presente em mais uma olimpíada, desta vez em 2016, no Rio de Janeiro, sem dúvida estarei brigando pelas medalhas. A Damha Urbanizadora tem me apoiado praticamente desde os meus primeiros passos dentro do esporte. Hoje tenho o prazer de viver dentro de um dos condomínios da Damha Urbanizadora (São Carlos/SP), e toda a minha família pode desfrutar dos privilégios e confortos que somente um empreendimento com o nome Damha pode oferecer. Mesmo sem saber, a Damha me ajudou a realizar mais um sonho!” Abril | Maio 2013


Foto: Divulgação

NEWS

Anúncio vencedor: mensagem refletida no espelho

DAMHA URBANIZADORA ENTRE OS VENCEDORES DO TROFÉU PROFESSOR J. BARBOSA RODRIGUES Parceria da Damha com a Soma Comunicação Integrada, em comemoração ao 113º aniversário de Campo Grande, leva troféus nas categorias “Data Comemorativa” e “Master”.

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Damha Urbanizadora, em conjunto com a Soma Comunicação Integrada, venceu a categoria “Datas Comemorativas”, do Troféu Professor J. Barbosa Rodrigues, com anúncio criado para parabenizar a cidade em seu aniversário de 113 anos. Além disso, a peça recebeu o prêmio “Master”, o principal do evento. Simples e, ao mesmo tempo inovador, o anúncio precisa ser levado à frente do espelho para ser lido. Muito mais que parabenizar a cidade, seu objetivo é fazer com que cada campo-grandense perceba-se parte da história e da celebração da data. Abril | Maio 2013

“Agradecemos à organização do prêmio pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Damha Urbanizadora no sentido de valorizar a importância de Campo Grande na expansão de seus negócios. Além da preocupação em oferecer empreendimentos do mais alto padrão, queremos também fazer parte do dia a dia dos moradores locais e dessa forma poder comemorar juntos as conquistas e também as datas mais significativas para a cidade”, analisa Paulo Montini, gerente de marketing da Damha. Estilo Damha | 33


NOVIDADE

Página inicial do site Foto: Wilson Morticelli

VOCÊ FAZ A DIFERENÇA Damha Urbanizadora inova mais uma vez e lança website voltado à sustentabilidade

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esde o início de abril é possível acessar o site www.bairrosustentavel.com.br. No portal estão disponíveis informações e detalhes sobre o Programa Associação Bairro Sustentável, criado pela Damha Urbanizadora em 2011, com o objetivo de promover o desenvolvimento conjunto, por meio do apoio às iniciativas sociais, a requalificação urbana e a valorização social do indivíduo, melhorando a autoestima e a qualidade de vida de todos os cidadãos envolvidos em suas ações. O trabalho realizado com as comunidades procura compreender suas principais carências e potenciais. Uma vez descobertas as necessidades de cada local, parte-se para um estudo a fim de definir de que forma a empresa pode, no papel de parceira, atuar para transformar o futuro daquela região. As ações já estão presentes em cidades como Campo Grande (MS), Ara34 | Estilo Damha

Programa Associação Bairro Sustentável em São Luís (MA) proporcionando mais qualidade de vida raquara (SP), São Carlos (SP), Cidade Ocidental (GO), Barra dos Coqueiros (SE), São Luís (MA) e Feira de Santana (BA) e devem ser levadas para outras localidades onde há empreendimentos Damha. Além de conhecer as primeiras ações do projeto em cada cidade, o visitante do site pode acompanhar a evolução das comunidades beneficiadas e enviar seus comentários, sugestões e críticas diretamente para a Damha, por intermédio do formulário na página principal. Junte-se a nós nesta iniciativa. Participe! Conheça melhor o projeto que está mudando a vida de pessoas em todo o Brasil. Abril | Maio 2013


ECONOMIA

POR QUE O PLANEJAMENTO FINANCEIRO FALHA? Foto: Divulgação

Planejamento depende de previsibilidade, e é aqui que vacilamos por Eduardo Amuri

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nalisamos com atenção nossas contas, separamos todos os gastos: os fixos e os variáveis. Descobrimos nosso custo base mensal e realmente nos comprometemos com ele, a ponto de sermos capazes de jurar que nos próximos meses não teremos problemas financeiros. Não faltará dinheiro, dizemos. Passam-se algumas semanas (meses, se tivermos sorte) e nos encontramos na mesma condição. Novamente ficamos sem entender. Já que o planejamento estava tão bem feito, o que falhou? Para onde foi o dinheiro? O planejamento financeiro é matematicamente simples, são sucessivas contas de adição e subtração. Apesar da simplicidade, planejar carece de alguns cuidados vitais para que não nos frustremos logo nos primeiros dias. Somos humanos, suscetíveis a falhas. Nossa motivação oscila e é realmente complexo lidar com nossos turbilhões emocionais. Aceitemos. Podemos, entretanto, aprimorar nosso olhar, planejar com mais inteligência, enxergar além do óbvio. Planejamento depende da previsibilidade, e é aqui que vacilamos. Grande parte dos erros ocorre porque consideramos apenas os gastos fixos e os variáveis. Desprezamos uma categoria capciosa de gastos que todos temos: os gastos sazonais. São gastos que não ocorrem todos os meses, porém, com um pouco de bom senso, são previsíveis. Exemplos típicos: IPVA, revisão do carro, compras de Natal, presentes de aniversário do(a) parceiro(a), e por aí vai. A lista é extensa. Ignorá-los é fatal. Certamente virão, trazendo consigo uma bagunça financeira que minará nosso ânimo e fará com que deixemos a organização de lado, trazendo frustração e certa descrença em todo o processo.

Uma excelente maneira de contornar esse deslize é antever e agir de maneira proativa, tomando as rédeas da situação antes que os boletos ou parcelas cheguem. Vamos supor, por exemplo, que seu parceiro(a) faz aniversário daqui a 6 meses e que você deseja presenteá-lo(a) com passagens aéreas que custam 600 reais. É uma ilusão pensar que o gasto de 600 reais surgirá magicamente em 6 meses. Esse gasto está acontecendo agora. Podemos assumir duas posturas: ou ignoramos esse gasto e esperamos até que chegue a data da compra das passagens, ou nos posicionamos acima disso e incluímos esse gasto em nosso planejamento atual, sem cobranças formais, parcelas no cartão de crédito ou dor de cabeça. Podemos, por exemplo, separar 100 reais por mês em um envelope ou em uma conta-poupança, criada exclusivamente para isso. Envelopes são especialmente bons, porque envolvem o simbolismo e a ação física, fundamentais para que o planejamento saia do papel. Desta forma, o mês do aniversário deixa de ser um mês pesado. Estaremos preparados para ele. Podemos considerar também que, com os 600 reais em mãos, à vista, nosso poder de negociação cresce. É outra vantagem. A mesma estratégia é facilmente aplicável para períodos tradicionalmente turbulentos, como, por exemplo, o Natal. Já começamos o ano sabendo que novembro e dezembro são meses críticos. Por que não nos prepararmos para ele? Por que não investirmos em um planejamento mais inteligente, para que possamos dedicar nosso foco e nosso potencial financeiro ao que realmente importa?

Eduardo Amuri - Formado em psicologia econômica, escreve sobre finanças e comportamento também no PapodeHomem (www.papodehomem.com.br) e no Dinheirama (www.dinheirama.com). Abril | Maio 2013

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Foto: Virna Santolia

GASTRONOMIA

COZINHANDO PARA TOCAR A ALMA Texto: Marília Dominicci

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Foto: Virna Santolia

GASTRONOMIA

“Trabalhar com a Ana Maria me ajudou a pensar mais rápido, a ser mais criativo e a me preparar para a vida”

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árcio Moreira nasceu no Rio de Janeiro. Quinto filho numa geração de seis, sempre soube o que é ter de batalhar para conseguir o que queria. “Meus pais sempre nos ensinaram o valor do trabalho. Comecei a trabalhar aos 12 anos e, ao mesmo tempo, tinha que me virar em casa. Posso dizer que aprendi a cozinhar olhando minha mãe e minhas irmãs no fogão”, conta ele, lembrando a irmã Marluce que, apesar de maravilhosa cozinheira, não chegou a seguir a profissão. Seu primeiro emprego foi em uma marcenaria e, até os 18 anos, quando se voluntariou para servir a Marinha do Brasil, nunca havia pensado em se tornar um chef. “Sempre gostei de ver o sorriso das pessoas quando apresentava os pratos no quartel. Também gostava de fugir daquelas formaturas escaldantes no sol do Rio de Janeiro. Pensava que, se era para passar calor, que fosse bem acompanhado por um pedaço de picanha”, afirma, rindo. “Decidi realmente buscar meu objetivo aos 26 anos, quando me casei com uma paulista e me mudei para São Paulo. Já me considerava velho, então tinha que correr atrás. Naquela época – até parece que sou tão velho assim – falava-se muito em Emanuel Bassolei, Claude Troigros... é claro que procurava me espelhar no trabalho deles, mas quem realmente me abriu as portas da gastronomia foi Bene Ricardo, a primeira chef de cozinha Abril | Maio 2013

reconhecida e negra do Brasil. Ela foi uma mãe e uma professora pra mim.” Foi com ela que o, na época, aspirante a cozinheiro começou a participar de eventos, feiras e congressos, aprimorando conhecimentos e enfrentando constantemente as próprias críticas. “Sou inquieto. Nunca estou satisfeito com o que faço. Ainda não sei se é um defeito, mas me sinto bem assim.” Márcio enfatiza a necessidade constante de estudo e dedicação para sobreviver em qualquer carreira. “A gente não escolhe ser chef. Esse é o posto que te dão. Acredito que cozinhar é uma dádiva, e aqueles que fazem isso apenas para ganhar dinheiro não ficam, muito menos aqueles que acham que ser cozinheiro é sair em capa de revista. Nesta profissão, como em qualquer outra, é preciso muita dedicação e, principalmente, muito amor. Quando não estou bem, evito ir para a cozinha. É energia o que passamos para o alimento. Estamos falando de vida.” Por meio do projeto “Nossa Panela Brasil”, ele e sua equipe tentam plantar sementes que poderão mudar o rumo da gastronomia no país e atrair pes­soas que realmente amem cozinhar, já que considera que o maior desafio de trabalhar nessa área é ter de conviver com pessoas que não têm capacitação ou que acreditam que gastronomia é uma forma de ganhar dinheiro fácil. A cozinha itinerante criada por ele é um incentivo ao reconhecimento do valor da arte culinária e de sua profissão. Estilo Damha | 37


GASTRONOMIA

Apesar de ter decidido se tornar um chef muito que, apesar de não conhecerem os termos técnicos, tempo depois, o carioca serviu sua primeira refeição sabem bem o que fazem, administram suas cozinhas “profissionalmente” aos 16 anos, durante uma festa na como ninguém e merecem o título. Trabalhar com a vizinhança. “A rua onde morávamos era de moradores Ana Maria me ajudou a pensar mais rápido, ser mais antigos e todos pareciam uma família. Eram poucas criativo, ter algumas respostas – além de perguntas – as vezes em que, aos finais de semana, não aconpara oferecer. Me ajudou a me preparar para a vida.” E tecia uma festa. Em uma dessas ocasiões, uma vizicontinua: “O programa sempre teve uma preocupação nha queria comer um cozido – aquele famoso cozido muito grande em passar a verdade para o seu público português – e eu me prontifiquei. Já tinha visto minha e, confesso, não era fácil apresentar cinco receitas por mãe fazer e tentei reproduzir. Todos comeram e gostasemana, cada uma mais diferente que a outra. Haja ram, e ainda ganhei uma gorjetinha. Esse, aliás, é meu criatividade! Foi essa dificuldade que me fez o chef prato favorito.” Depois do cozido vieram as culinárias que sou hoje”. italiana, francesa e contemporânea, mas, atualmente, Márcio Moreira recebeu com carinho o convite para afirma, sua especialidade é a Cozinha da Alma. “Gosescrever a coluna Gastronomia & Vinhos da revista to de cozinhar e tocar a alma das pessoas, fazê-las Estilo Damha. “Nossa, é uma proposta e tanto! Melhor lembrar sentimentos guardados no fundo do coraeu pensar... pensei! E aceito. Pretendo escrever sobre ção”, diz, e se declara apaixotudo. Sobre comer na carrocinado pela culinária brasileira. nha de cachorro-quente, o dia “Depois de anos viajando pelo a dia dentro de uma cozinha Toda e qualquer receita Brasil é impossível não dizer profissional, as dificuldades e vem acompanhada de uma que minha preferência é pela belezas de ser um cozinheiro. história. Toda história vem nossa culinária. Acontece que Sobre o mundo dos vinhos e – carregada de emoção. a culinária brasileira é resultado por que não? – das cervejas, de todas as outras, então, isso cachaças, cafés, drinks. Vou é o mesmo que dizer que sou falar, principalmente, sobre as da culinária do mundo.” minhas peripécias gastronômiEm sete anos como Coordenador e Chef de Cozinha cas, que são tantas que um dia poderiam virar livro. no programa Mais Você, Márcio diz que a experiência Enfim, quero escrever sobre tudo o que está relaciode trabalhar com a apresentadora Ana Maria Braga foi nado ao maravilhoso mundo da gastronomia.” um divisor de águas em sua carreira, já que, até então, Carismático e bem-humorado, o chef – que afirma pensava em gastronomia como muitos pensam: foie sempre que não é nenhum baú para guardar segregras, caviar, magret de pato, ou seja, um apanhado de dos – decide nos presentear com uma receita. “Quanpratos e ingredientes caros e difíceis de trabalhar. Coido planejo um prato, penso na versatilidade. Minha sas que impressionam qualquer pessoa. Foi dentro da inspiração para esta receita surgiu do pudim de pão cozinha da Ana Maria que ele aprendeu a ver a beleza da minha mãe. Não tem ninguém que faça melhor que das receitas do dia a dia. “Lembro a primeira vez em ela. Mãe é mãe, né! O que vou mostrar é um delicioque tive que preparar coxinha de galinha no prograso pudim de pão, só que numa roupagem mais chima. Me arrepiei todo e ficava me perguntando por que que. Não tem quem resista a esta receita facílima de tinha estudado tanto se era para preparar aquilo. Puro preparar.” E aproveita para fazer um convite: “Vejam engano. Toda receita vem acompanhada de uma hisbem, estou no Rio de Janeiro, aqui pertinho. Venham tória, e todas as histórias são carregadas de emoção. me fazer uma visita no Restaurante Empório Gourmet Hoje, gastronomia pra mim é muito mais que aquilo Show, na Lagoa Rodrigo de Freitas, ou na nossa filial, que vai no prato, é toda a emoção e o sentimento de no Cadeg. Será um prazer enorme recebê-los. E tem preparar o alimento. Foi ali que aprendi a valorizar o um desconto especial para quem ler esta matéria. ser humano e os chefs de cozinha - mães, irmãs, etc. -, Vale ou não me fazer uma visita?”.

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Foto: Virna Santolia

GASTRONOMIA

PUDIM DE CROISSANT E CHOCOLATE BRANCO COM SORVETE DE PISTACHE INGREDIENTES Para o ganache de chocolate branco: • ½ xícara de creme de leite fresco • ½ xícara de leite integral • Raspas da fava de ½ baunilha • 100 g de chocolate belga branco picado Para a massa: • 1 croissant amanhecido picado • 1 colher de sopa de conhaque • 1 ovo

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MODO DE PREPARO Ganache: Numa panela, aqueça o creme de leite, o leite e a baunilha até levantar fervura. Desligue o fogo e junte o chocolate branco, mexendo até dissolver. Pudim: Pré-aqueça o forno a 180 graus. Numa tigela, adicione o ovo, 100 ml de ganache e o conhaque. Bata ligeiramente. Coloque o croissant num ramequim e regue com a mistura de ovo, ganache e conhaque. Deixe descansar por cerca de 10 minutos para que o pão absorva o creme. Leve ao forno por aproximadamente 20 minutos ou até dourar. Sirva com sorvete de pistache.

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Foto Arquivo Pessoal

DIA DAS MÃES

Mariana Ohata à espera de Luana 40 | Estilo Damha

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DIA DAS MÃES

O NASCIMENTO DE UMA MÃE A chegada de um filho é sempre cercada de expectativas e inseguranças, e, apesar de dizerem que “mãe é tudo igual”, cada uma tem um jeito particular de lidar com esse momento. Texto: Dirlene Ribeiro Martins

“Quando nasce um bebê, nasce uma mãe.” Embora inspiradora, será que essa expressão é verdadeira? Será que a maternidade é apenas uma questão hormonal e que a inspiração surge naturalmente? Ou, talvez, fosse mais correto parodiar Thomas Edison e dizer que “é 99% transpiração”? Para esta edição, que coincide com maio, mês em que se comemora o Dia das Mães, a revista Estilo Damha conversou com três mulheres que vivenciaram a maternidade em momentos e de formas diferentes, mas que são a comprovação de que, embora a estreia no universo materno seja marcante, ser mãe é um contínuo errar e acertar, aprender e reaprender, desconstruir crenças e preconceitos para dar lugar a um novo olhar.

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DIA DAS MÃES

Foto: Divulgação

NO INÍCIO A INSEGURANÇA

Ao preencher o cadastro para adoção, a dona de casa Elisabeth Oliveira Ferrão e o marido, Elias, manifestaram preferência por uma criança de até 2 anos. Assim, quando a assistente social ligou e disse-lhes que havia uma menina de 5 anos na fila para ser adotada, o primeiro impulso do casal foi recusar, mas logo mudaram de ideia e decidiram conhecê-la. Nesse momento, conta Beth, ela já se sentia um pouco mãe, mas não imaginava o que estava por vir. O impacto que Amanda lhes causou foi tão grande que eles chegaram ao meio-dia ao abrigo e às 16 horas já voltavam para São Carlos (SP), com a menina. “Assim que olhei já sabia que era ela”, relembra Beth. Porém, a alegria de voltar com a menina nos braços foi seguida de muita insegurança, pois sabia que a partir daquele instante a vida dela e do marido não seria mais a mesma. “Pensei: o que vou fazer agora? Será que saberei cuidar?”, relembra. E a adaptação não foi fácil, porque Amanda, embora pequena, já tinha uma história, alguns hábitos e uma mãe biológica que a influenciara a não querer ser adotada. O medo também acompanhou o nascimento de Luana, filha da ex-atleta olímpica e educadora física Mariana Ohata. A gravidez aconteceu num momento bom, em 2010, quando Mariana havia deixado o esporte e estava construindo com o marido, o triatleta olímpico Reinaldo Colucci, a casa onde moram atualmente, no Village Damha II, em São Carlos. Ainda assim, para alguém acostumada a viajar constantemente, a estar sempre de malas prontas 42 | Estilo Damha

e a ser dona da própria vida, ter um bebê sob sua responsabilidade foi, como ela mesmo diz, “um choque”. “Eu me vi presa a uma criança e me dei conta de que a minha vida nunca mais seria a mesma”, relembra. Embora descreva a filha como um bebê “excelente”, Mariana teve depressão pós-parto, não dormia, chorava diariamente e buscou a ajuda de um psicólogo. A experiência da terapeuta ocupacional Juliana Corullón foi mais tranquila. Acredita que nasceu como mãe assim que aninhou o filho Lucano, hoje com quase 2 anos, nos braços pela primeira vez. “A força da maternidade veio ali, ao perceber que ele parou de chorar ao ouvir minha voz e sentir meu cheiro”, conta. Mas Juliana, que é mestre em pediatria, especialista em desenvolvimento infantil e também blogueira (ela escreve no www.mammysico.blogsopt.com.br), reconhece que o processo durou cerca de um ano, período necessário para que ela lidasse melhor com o incômodo causado por uma cesariana desnecessária, entendesse sua nova rotina e para que mãe e filho se reconhecessem e aprendessem a se comunicar. “Durante o primeiro ano do Lucano, como ainda não decodificava todos os sinais dele, somado às muitas opiniões externas sobre como devia agir com o bebê e a enxurrada de hormônios que sofria pela amamentação, fiquei insegura se o estava entendendo direito e se estava fazendo o que ele precisava, ou como deveria fazer para acolhê-lo. Nesses momentos, lembro que, quanto mais eu titubeava, mais inseguro o Lucano ficava, eu tinha vontade de chorar, e ele chorava mais!” Abril | Maio 2013


DIA DAS MÃES

NADA DO QUE SE ARREPENDER Apesar das dificuldades iniciais, Amanda, hoje com 14 anos, abriu caminho para que, depois dela, o casal Beth e Elias adotasse mais três crianças: Paulo, 9 anos, Felipe, 6 anos, e o recém-chegado Eric, de 9 meses. Beth tinha uma empresa de comunicação visual e, quando Amanda chegou, começou a trabalhar meio período, com Paulo diminuiu um pouco mais o ritmo, até a chegada de Felipe, quando deixou a empresa. “Ele tinha paralisia cerebral, precisava fazer fisioterapia e tinha de ser carregado. Parei de trabalhar, na época foi duro, mas faria tudo de novo”, conta. A insegurança inicial transformou-se em certeza de que a maternidade a tornou uma pessoa mais centrada: “Eu era uma pessoa rabugenta, impaciente, exigente com organização e horários, mas os quatro

filhos me deixaram mais tranquila”. Porém, Beth reconhece uma preocupação, a de que os filhos sofram qualquer tipo de discriminação, e lembra-se da experiência com o terceiro filho. “O Felipe, além de não andar, era pequeno demais para a idade dele. Ele sonhava em ir para escola, porque acreditava que teria muitos amigos, mas ele encontrou bastante dificuldade. Ele falava ‘eu sou pequeno perto dos meus amigos, eu sou preto’, era difícil para ele entender”, relata. Beth confessa um único arrependimento, o de não ter começado a adotar mais cedo: “As pessoas dizem ‘vocês fizeram uma coisa muito boa pra essas crianças’, mas é o contrário, eles é que oferecem muito pra gente, muito carinho, a gente aprende muito com eles. Se eu fosse mais nova, adotaria mais”.

Foto Dirlene Ribeiro Martins

Beth e os filhos Amanda, Paulo, Felipe (de verde) e Eric (no colo): “Se eu fosse mais nova, adotaria mais” Abril | Maio 2013

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UM JEITO PRÓPRIO DE SER MÃE

Foto Elcio Correa

DIA DAS MÃES

Embora tenha sido difícil se adaptar à maternidade, agora Mariana gosta de seu papel de mãe. “Tem mulher que nasce para ser mãe, tem mulher que aprende a ser mãe, e eu estou nesse processo de aprendizado. Eu e Luana estamos em uma fase ótima, em que ela conversa, tem suas opiniões, agora é que estou curtindo o fato de ser mãe.” Ela se lembra de que leu muitos livros sobre maternidade e que eles não a ajudaram, pois não se identificava com as mães retratadas nas obras. “A psicóloga falou para eu jogar tudo fora, porque cada um é de um jeito, e eu é que tenho de saber qual é a melhor maneira de cuidar da minha filha.” Pelo tipo de vida que levava, Mariana demorou para se imaginar como mãe e, quando decidiu ter um filho, o que lhe vinha à mente era aquela família tradicional, “toda bonitinha”. Mas, segundo ela, “foi tudo diferente, acho que sou uma mãe legal, que anda de bicicleta, brincalhona, e quero que a Luana me veja assim”.

NOVO PAPEL NO MUNDO Quando um filho nasce, também nasce uma mãe, ou seja, uma mulher dá nascimento a um novo papel no mundo. Uma boa mãe precisa das habilidades que aquela mulher já havia desenvolvido em sua vida pré-maternidade. As capacidades necessárias são a de se colocar no lugar do outro, a responsabilidade por si mesma, o autocuidado, a generosidade, o espírito de sacrifício e, acima de tudo, uma personalidade consistente o suficiente para não tentar se fundir nos filhos. É essencial que aquela mulher tenha um conjunto de valores razoavelmente sólidos para transmitir alguma coerência aos filhos. Nem todas as mulheres 44 | Estilo Damha

Mariana e a filha Luana: “É uma prova de amor permitir que o filho siga o próprio caminho” Com 10 anos, Mariana já participava do triatlo, já viajava e sonhava em morar sozinha. Mudar-se para São Carlos (SP), para ela, foi uma realização. “Tenho em minha cabeça que filho é para o mundo, até porque eu fui assim. Você tem que educar, tem que acompanhar os passos do filho, mas uma hora ele vai dizer ‘tchau, mãe’. Quero que ela seja independente, e isso não quer dizer que a amo menos, é uma prova de amor permitir que o filho siga o próprio caminho.”

Texto: Frederico Mattos

são suficientemente seguras de si para assumir esse papel. Se ela é do tipo que está sempre esperando a opinião do marido antes de tomar uma decisão de emergência, provavelmente terá mais dificuldade de assumir a liderança que a maternidade exige. Diante desse desafio são muitas as mulheres que recuam, mesmo que não admitam, pois levam a maternidade ainda como se fosse uma brincadeira de bonecas. Perante certas imagens de perfeição à moda antiga, não é raro as mulheres se frustrarem, já que seu jeito de ser mãe teve de acompanhar o ritmo dos anos 2000. A mulher de hoje, goste ou não, ainda chama para si toda a responsabilidade pela educaçã­o dos Abril | Maio 2013


Foto Arquivo Pessoal

DIA DAS MÃES

APRENDIZADO “PELAS COSTAS” Juliana e o filho Lucano: “Preciso estar atenta e presente, para que meu filho tenha um exemplo coerente no qual se espelhar” Já Juliana acredita que a maternidade apenas acentuou uma transformação pessoal que já se processava desde que passou a estudar e a praticar o budismo. Hoje, ela, o marido, Antonio Alberto, e o filho moram no Centro Budista de Viamão, próximo a Porto Alegre (RS), onde a terapeuta também é diretora da Escola Caminho do Meio. Lucano funcionou com um espelho em que Juliana conseguia enxergar seus próprios limites. “Fui percebendo o funcionamento do meu filho e minhas respostas a ele, aprendendo com meu marido a me harmonizar como família e me apoderando da capacidade de ser mãe, segura com minhas escolhas como educadora. Então, percebi que houve um momento em que me senti plena como mãe, e não mais insegura e emocionalmente frágil.” Quando mais nova, Juliana se imaginava como uma daquelas “mães italianas”, que fazem da casa um ninho reconfortante, que sempre têm um bolinho na mesa, que estão sempre alegres e prontas para acolher. Essas expectativas geraram nela algumas frustrações iniciais, pois era uma imagem de “per-

feição” a que não podia corresponder. “Nós não estamos sempre alegres, não dá pra ter bolo na mesa, nem a casa organizada todos os dias. Então, a diferença é que estou aprendendo a relaxar e fazer o que precisa ser feito dentro do tempo que tenho. Se não consegui arrumar a casa, elegi prioridades, e a primeira delas é brincar com meu filho e estar com meu marido”, declara. O filho também foi responsável por mudar a visão que Juliana tem do mundo e como ela se relaciona com ele e com as pessoas. A educadora acredita que as crianças aprendem através dos exemplos que damos sem perceber. “Meu mestre, Lama Padma Samten, explica que elas aprendem ‘pelas costas’, ou seja, não é pelo que dizemos a elas, mas pelo que fazemos o tempo todo (mesmo que elas não estejam vendo), pelos nossos hábitos, nossos trejeitos, nossos automatismos. Elas são nossos espelhos, então ter me tornado mãe deixou esse ensinamento vivo em mim, de que preciso estar atenta e presente, para que meu filho tenha um exemplo coerente no qual se espelhar!”

filhos e, com isso, se sobrecarrega e deixa várias tarefas incompletas. Já não consegue suprir as expectativas que tinha de si em reproduzir modelos mais tradicionais de uma mãe exclusivamente voltada para o lar. Para algumas, a maternidade pode virar um pesadelo, pois evidenciará o quão caoticamente conduzia sua vida ou o quão inconsequentes eram suas escolhas. Esse chamado pode despertar uma matriarca escondida debaixo da rebeldia de uma garota contestadora e revelar uma mulher mais dona de si. Porém, nem sempre a transição é indolor e imediata, pois a natureza não dá saltos.

Os embates entre o que acontece dentro de casa e o que se passa no mundo é sempre uma prova de fogo para sinalizar as negligências ou exageros. A ida para a escola remete a esse desafio e é uma fase em que muitas mães exercitam o desapego saudável. Esse filho que até então era seu começa a ganhar asas próprias e voar. Dali para frente o voo é lindo e imprevisível, e cabe a cada mulher deixar que seus filhos façam seus testes, assim como ela fez. A melhor mãe, a meu ver, é aquela que entendeu que precisaria ser uma pessoa melhor antes de tudo.

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Frederico Mattos é psicologo e autor do livro Mães Que Amam Demais.

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MODA

O IMPORTANTE É MANTER O TOM!

Laranja na estampa proposta para o outono, comprovando o mix de estações. É hora de acrescentar detalhes em tons escuros e transformar o guarda-roupa.

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om a entrada do outono, que traz uma clima mais ameno e possibilidades de novos ares, a temperatura começa a cair e permitir uma mudança nas produções. Apesar da vontade de mudar cores, acessórios, tramas e padronagens, nosso guarda-roupa ainda mantém a luz do verão. Aí é que mora o segredo para não deixar a tal meiaestação acabar com a criatividade. Roupas com mais tecido e composições com mais peças podem manter as cores das altas temperaturas e antecipar a cartela 46 | Estilo Damha

de inverno. Interessante é mixar o que é com o que será, transformando um período supostamente morno em verdadeiro laboratório: mantenha a cartela de verão unida a uma base neutra. Laranjas e amarelos unidos aos tons de preto, marrom e nude transformam qualquer closet. Assim como o amarelo foi o novo rosa do verão – e se mantém!, o verde abre caminhos para compor as propostas a partir de agora. Acrescente calçados mais pesados às produções e você está pronta para antecipar o que vem por aí! Abril | Maio 2013


Animal print se mantĂŠm no inverno, com look total quebrado pela cor no maxicolar.

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Body em veludo e saia em renda, usada no verão. Scarpin para “pesar” na produção. 48 | Estilo Damha

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O brilho dourado casa bem com estampas em tons escuros e bota aberta na frente. Abril | Maio 2013

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Confortavelmente vestida para o dia a dia, com camisa em seda, jaqueta em linhão estilo Chanel e body inteiriço. Nada em lã, mas nada vaporoso. Note os detalhes em couro. 50 | Estilo Damha

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Estampa PIED-DE-POULE, usada com brilho e ankle boot em crochĂŞ: uma maneira de modernizar o clĂĄssico! Abril | Maio 2013

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Apesar do decote generoso, o bordado em paetês e a bota transformam o vestido em produção para dias de temperatura mais baixa. Ouro em alta! 52 | Estilo Damha

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TransparĂŞncia, mangas longas e brilho no preto de todas as baladas... Abril | Maio 2013

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Estampa do animal na seda leve do vestido de mangas longas. Jovem, descontraído e usável no dia a dia com oxford. A renda aparece nos calçados da próxima estação. 54 | Estilo Damha

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Modelo: NAIARA MIRANDA Fotos: HENRIQUE SANTOS Produção e texto: MÔNICA ZAHER CONSULTORIA DE IMAGEM Colaboração: Helô Boutique Araraquara; Equilibrio Bento de Abreu e acervo Mônica Zaher.

Shorts, casaqueto, oxford e maxicolar no novo tom das passarelas: verde! Abril | Maio 2013

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MÚSICA

Uma joia da música brasileira Texto: Décio Junior

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le tem apenas 30 anos, mas histórias de quem já viveu 100. Sensível e amável, Breno Ruiz é a essência musical em forma de gente. É a composição perfeita entre o homem e o instrumento. Um talento raro. Monstro sagrado da música brasileira e, se ainda não consagrado, é por causa do produto vil que nos é imposto diariamente pelo mercado. “Eu toco desde os 10 anos”, disse ele logo no início de nossa conversa, para ‘desformalizar’ a entrevista, que aconteceu na sala do apartamento de uma amiga que temos em comum, no bairro Pacaem­bu, em São Paulo. Filho único, trouxe para si a responsabilidade de cuidar da casa depois da separação dos pais, quando tinha 14 anos. E com um teclado, o que era pra ser apenas um complemento, acabou sendo a principal fonte de renda da casa. “Mas eu não tinha paciência para o teclado. Meu sonho era tocar piano. E nosso primeiro encontro se deu no colégio lá em Itapetinga. Eu matava aula para ficar tocando no salão nobre.” Mas, antes disso, já compunha suas próprias músicas. Um dia, ao reger o coral de um centro espírita, conheceu Rafael Altério, padrinho de casamento e parceiro de Ivan Lins. Pensou: “Vou atrás desse cara e vender uma música minha para o Ivan”. Com o tempo descobriu que os atalhos não eram tão curtos. 56 | Estilo Damha

Foto Sergio Ferreira

Parceiro de grandes nomes da MPB, Breno Ruiz já compôs mais de 70 músicas ao lado de Paulo César Pinheiro

Mas os caminhos trilhados por Breno Ruiz fizeram com que ele se tornasse parceiro de grandes nomes da música brasileira, como Tetê Espíndola, Renato Braz, o próprio Ivan Lins e, talvez o principal deles, Paulo César Pinheiro. Sobreviver da música não é fácil. Aos 27 anos, já com grandes composições, Breno entrou em crise profissional e foi para Marília estudar medicina. Ou tentar. “Eu não quero morrer de fome. Não quero ter a mesma sina de Nelson Cavaquinho, de Van Gogh e de tantos outros gênios incompreendidos, até porque eu não sou gênio. Eu faço uma música bonita, eu me emociono com a minha música, mas estou muito aquém da genialidade. Por isso tentei fazer uma faculdade.” A medicina ficou no interior, assim como o interior ficou para trás na vida de Breno Ruiz. Hoje, morando em São Paulo, ele divide a dedicação ao trabalho musical com os estudos de psicologia. “Aprendi que não dá para deixar a música.” A canção de Breno Ruiz é algo fora do nosso tempo. Talvez a mistura da música brasileira do início do século passado com a espiritualidade contemporânea desse jovem, seja o segredo dessa receita. Quando compõe, a música chega a ele. “Tudo o que se faz com verdade, não tem como dar errado. É um Sacro Ofício. O momento de criar é sagrado, não tem outra possibilidade.” Abril | Maio 2013


MÚSICA

Foto Sergio Ferreira

Parceria com Paulo César Pinheiro

Um dia, Breno descobriu que um dos sócios do teatro Elis Regina, em São Bernardo do Campo (SP), era Paulo César Pinheiro, um dos maiores letristas da MPB, parceiro de Baden Powell, Lenine, Carlos Lyra, Clara Nunes e outros músicos brasileiros. Determinado, conseguiu fazer com que sua música chegasse ao ídolo. “Descobri que 90% do que eu gostava de ouvir tinha o dedo de Paulo César Pinheiro. Então, como não deu certo com o Ivan Lins, quando eu tinha 14 anos, tentei arriscar com o Paulinho.” Paulinho. A forma íntima com que Breno se refere ao “poeta” foi construída ao longo de uma parceria recente, mas que já rendeu mais de 70 canções. Na biografia do compositor, intitulada A letra brasileira de Paulo César Pinheiro – uma jornada musical, escrita por Conceição Campos e publicada pela Casa da Palavra, Breno é citado ao lado de Tom Jobim, Dory Caymmi e Gal Costa. “Que medo”, brinca, surpreso. Breno inaugura a quinta geração de parceria de P. C. Pinheiro e retoma, de forma contemporânea, o trabalho que era feito com Pixinguinha e Tom Jobim. Breno Ruiz não é apenas um nome. É um talento. Sua música toca a alma. Faz arrepiar a pele e, confesso, me fez deixar cair algumas lágrimas durante esta entrevista. E, se me permitem, usarei palavras de Vinícius para descrever esse talento: (Ruiz) “Um bicho igual a mim, simples e humano Sabendo se mover e comover E a disfarçar com o meu próprio engano. O amigo: um ser que a vida não explica Que só se vai ao ver outro nascer E o espelho de minha alma multiplica.” (Trecho de Soneto do Amigo – Vinícius de Moraes)

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BAIRRO SUSTENTÁVEL

COMUNIDADE SÃO FRANCISCO RECEBE AÇÃO DO PROJETO

Ciente da importância de seu papel no crescimento e desenvolvimento dos bairros próximos aos seus projetos, a Damha Urbanizadora criou o Programa “Associação Bairro Sustentável”, que tem por objetivo desenvolver o empreendimento e o entorno no qual ele foi inserido conjuntamente e de forma sustentável, contribuindo com a qualidade de vida de toda a população. A atuação principal do programa é a requalificação e a valorização urbana. Foto Divulgação

Participantes do mutirão

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os dias 9 e 10 de março, a Damha Urbanizadora promoveu o projeto de revitalização urbana a Comunidade Vila São Francisco, em Feira de Santana (BA). A ação, dividida em etapas, incluiu a restauração do piso da praça da comunidade, seguida pela estruturação e pintura da escola local e construção de um muro para separar a Comunidade e a via de acesso ao empreendimento. O objetivo deste projeto é, além de garantir maior segurança aos moradores, atender a uma demanda levantada pela população do bairro durante as reuniõe­s com a Associação Bairro Sustentável, que começaram em janeiro de 2013, bem antes da chegada do empreendimento à cidade. No diagnóstico realizado com a comunidade, observou-se grande 58 | Estilo Damha

necessidade de revitalização urbana. Então, chegou-se ao formato da ação, apoiada pela Damha. Esta é mais uma iniciativa da Associação Bairro Sustentável e contou com a participação da equipe da ABS, Oficina da Sustentabilidade e moradores da Comunidade São Francisco, que está localizada a aproximadamente 200 metros do residencial que será implantado na cidade. “Essa ação representa apenas o primeiro passo na direção do atendimento às prioridades da área de influência direta do empreendimento, que inclui a Comunidade São Francisco, além de proporcionar o diálogo com a vizinhança e trazer benefícios ao dia a dia dos moradores e alunos”, comenta Fernanda Toledo, presidente da Associação. Abril | Maio 2013


Foto Divulgação

BAIRRO SUSTENTÁVEL

Sementes e mãozinhas para cultivar a horta da escola

ESCOLA GANHA HORTA E PROJETO DE DESCARTE DE RESÍDUOS RECICLÁVEIS Ação da Associação Bairro Sustentável, da Damha Urbanizadora, movimenta escola em Araraquara (SP) para promover maior integração entre alunos e comunidade.

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m 18 de março, a Damha Urbanizadora, por meio da Associação Bairro Sustentável, realizou mais um projeto para beneficiar comunidades no entorno de seus empreen­ dimentos: a instalação de uma horta e a criação de um espaço adequado para descarte de resíduos recicláveis e orgânicos na EMEF Luiz Roberto Salinas Fortes, no Jardim Paraíso. O objetivo foi promover a integração entre alunos, escola e comunidade, além de incentivar o cultivo de alimentos orgânicos. A ação reuniu cerca de 800 alunos, pais e funcionários da escola. Os participantes foram auxiliados por especialistas e aprenderam a criar e cuidar da horta e também a cultivar hortaliças. Isto porque o cultivo de alimentos frescos e saudáveis reflete-se diretamente na melhoria da nutrição dos alunos. Eles terão a chance de aprender, na prática, algumas lições de sustentabilidade e informações sobre o cultivo de alimentos orgânicos. Além disso, criou-se um espaço para descarte de resíduos recicláveis, otimiAbril | Maio 2013

zando e organizando a coleta seletiva, além de uma composteira que produzirá insumos de adubo para a horta escolar. O projeto é mais uma iniciativa da Associação Bairro Sustentável, visando melhorar e promover o bem estar dos frequentadores da escola e promover a integração da comunidade. Envolveram-se na ação a equipe da ABS, alunos, pais, funcionários da escola e profissionais da Oficina da Sustentabilidade, empresa parceira da Damha Urbanizadora nas ações, que se iniciaram no dia 1 de março, com a visita ao local para a avaliação do espaço disponível. “Estamos atuando como facilitadores, viabilizando a criação da horta escolar, propondo soluções, fornecendo todas as ferramentas e orientações necessárias para que seja implantado o projeto”, diz Fernanda Toledo, presidente da Associação Bairro Sustentável. “A ação também é uma boa oportunidade de promover a colaboração entre alunos e escola com a comunidade.” Estilo Damha | 59


Foto Wilson Morticelli

BAIRRO SUSTENTÁVEL

“SUA CASA DE CARA NOVA” Damha Urbanizadora dá continuidade a trabalho iniciado em outubro de 2012 e incentiva qualidade de vida por meio da sustentabilidade

Reutilização de materiais na decoração de ambientes

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os dias 6 e 7 de março, a Damha Urbanizadora promoveu na Vila dos Pescadores, em São Luís (MA), mais uma etapa do processo de revitalização das casas da comunidade localizada na Praia de Araçagy, Paço do Lumiar, vizinha ao empreendimento da empresa. A ação aconteceu em duas etapas: na noite do dia 6, foi apresentado aos moradores da Vila o vídeo do mutirão de pintura das casas realizado no mês de outubro de 2012, além da exibição de um desenho longa metragem que levou mais entretenimento às famílias do vilarejo. Já durante todo o dia 7, foi lançado o projeto “Sua Casa de Cara Nova”, na residência de um dos moradores. O “Sua Casa de Cara Nova” apresentou uma oficina ministrada por especialistas em decoração e arquitetura, que ensinaram os moradores a organizarem suas casas a partir de materiais reutilizados, como caixotes de madeira e pneus, entre outros, criando um ambiente mais agradável e com melhor qualidade de vida. A partir de poucos recursos, mas muita criatividade, o objetivo é que as pessoas sejam capazes de transformar seus lares em ambientes mais agradáveis e que otimizem a organização do espaço. Foi mais uma ação da Associação Bairro Sustentável, criada pela Damha para melhoria das comunidades do entorno. As arquitetas Fernanda Toledo (presidente da Associação) e Amanda Damha, além

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da consultora em sustentabilidade Monica Picavêa, estiveram na capital maranhense para participar do projeto e fornecer dicas aos participantes. “Essa ação representa a continuidade do nosso projeto de revitalização da Vila, uma vez que, após trabalharmos na parte externa das casas, participamos da reforma do interior também”, comenta Fernanda Toledo. “A apresentação do vídeo é importante, pois procuramos contar um pouco da história da comunidade, resgatando seus valores e contribuindo para o aumento da autoestima. A iniciativa, além de promover o aspecto socioambiental e a revitalização do bairro, apresenta um aspecto muito importante para a comunidade, que é o de ser o ponto de partida para a transformação. Agora, com novas ações, queremos cada vez mais integrar o empreendimento ao entorno”. Desde 2012, a instituição já realizou ações que envolveram um mutirão para revitalização das casas, com assentamento das madeiras e pintura e sessão de cinema na praia. As duas atividades contaram com aproximadamente 50 pessoas. “Estamos gostando muito dessa ação que a Damha está fazendo com a gente aqui na Vila dos Pescadores. Espero que realmente sirva para melhorar cada vez mais a nossa condição de vida. Vamos continuar trabalhando juntos para conseguir ainda mais benefícios”, comenta o Sr. José Reis, conhecido como Zé Reis, morador da comunidade. Abril | Maio 2013


condomínio

A nobre arte de viver em condomínio Foto: Divulgação

Para viver em condomínio, é preciso bom senso, espírito de grupo e respeito ao próximo. por Marcio Rachkorsky

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epois de muito sacrifício para comprar, construir ou alugar uma casa ou apartamento, prepare-se para exercer uma nova função em sua vida: a de condômino. O primeiro desafio é aprender a compartilhar espaços e decisões com dezenas, centenas ou até milhares de outras famílias, que têm hábitos, conceitos, manias e princípios extremamente diferentes. Morar em condomínio representa uma opção moderna, prática, segura e economicamente viável, sobretudo nos grandes centros urbanos, o que por si só explica o atual boom imobiliário. Os condomínios são notáveis exemplos de sociedades organizadas. Para neles viver, é preciso bom senso, espírito de grupo e respeito ao próximo, além de disciplina e pleno atendimento às normas e regras de convivência. Sem falar na responsabilidade de pagar a quota condominial em dia, para não onerar o vizinho. Entretanto, o morador de condomínio deve se preparar para lidar com conflitos e debater questões complexas, como previsão orçamentária, contas, barulho, vazamentos, festas, cachorros, vagas de garagem, inadimplência, segurança.

Antes de efetivamente se mudar para um condomínio, é essencial preparar o espírito para a vida em comunidade, assim como conversar muito com os filhos sobre regras e respeito ao próximo. Ler atentamente a Convenção de Condomínio e o regulamento interno é um ótimo exercício para o condômino conhecer todos seus direitos, deveres e obrigações, especialmente a forma de usar e conservar as áreas e equipamentos comuns, a forma de administração do condomínio, as penalidades aos infratores, as proibições, as funções dos membros do corpo diretivo, os prazos para convocação de assembleias, o quorum necessário para deliberação e votação dos assuntos, as limitações de horário para festas, reformas e mudanças, as normas para manter animais domésticos, a forma de usar as garagens, entre outros assuntos relevantes. Acima de tudo, quem opta por morar em condomínio precisa estar preparado para participar da vida coletiva, fazendo críticas construtivas e colaborando para o convívio harmonioso, equilibrado e pacífico entre as famílias.

Marcio Rachkorsky - advogado especializado em condomínios há mais de 20 anos, comentarista e apresentador da TV Globo/SP e comentarista na Rádio CBN. Escreve também no caderno de Imóveis da Folha de São Paulo, aos domingos. Abril | Maio 2013

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PERFIL MORADOR

Foto Arquivo Pessoal

UM FILHO, UMA ÁRVORE E UM LIVRO SÃO APENAS O COMEÇO

Paulo Coli é um dos mais bem-sucedidos empreendedores do país. Pai, marido e apaixonado pelo golfe, o empresário nos presenteia com uma história de vida que se mistura com a história da cidade que escolheu adotar como sua. Entevista à Marília Dominicci

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aulo é apaixonado por esportes, um lado aventureiro que ele afirma ter desde criança. “Quando eu tinha 8 anos de idade havia uma brincadeira que se chamava ‘arquinho’. Você pegava um pneu e tinha que equilibrar esse pneu e empurrar pela maior distância possível. Cheguei a empurrar o arquinho, por exemplo, de São João da Boa Vista a Águas da Prata”, conta o empresário que também já foi ciclista, participou do Rally dos Sertões, praticou trekking e fez uma viagem ao acampamento base do Everest. Filho de professores, nascido em São João da Boa Vista (SP), viveu parte da infância em Araras 62 | Estilo Damha

(SP). Na adolescência, mudou-se com os pais para São Paulo, onde morou em vários lugares, frequentou colégio de padres – ao que atribui seu lado “rebelde” – e iniciou seus estudos técnicos na ETI Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo (SP). Foi nessa época que conheceu Fátima, sua esposa, quando ela tinha ainda 14 anos. “Conheci a Fátima num ‘evento’ em que fui ser juiz de pista de corrida de carrinhos de rolimã. A escola ficava no alto de um morro e, na entrada, tinha uma pista enorme. Era algo importante na região, a escola era muito grande. Foi como nos conhecemos, no meio daquela baderna.” Abril | Maio 2013


Depois disso vieram o curso de engenheiro tecnólogo e, finalmente, a faculdade de Engenharia Industrial, a mudança para São Bernardo do Campo – onde começou a trabalhar para a Brastemp – e o casamento, que já dura 34 anos. Foram 14 anos na empresa e, ainda assim, Coli nunca deixou de lado o objetivo de construir seu próprio negócio, chegando a investir em diversos segmentos – incluindo uma loja de discos –, até que, em 1986, foi convidado a trabalhar para a Clímax, empresa de São Carlos (SP) que, na época, buscava montar uma estrutura de engenharia. A planta em que trabalhava foi vendida para a Electrolux, e sua decisão de não acompanhar a empresa foi o que chamou a atenção do grupo Engemasa e deu início ao projeto que veio, em 1994, a se tornar a Latina. Com dois anos de vida, sua curva de crescimento pedia maiores investimentos, e foi firmado contrato com o BNDES. “Um trabalho da nossa área de marketing mostra que a Latina, de 2002 a 2012, cresceu 300%, ou seja, tem tido um crescimento muito legal.”

Foto Arquivo Pessoal

Fátima: “Nós temos um companheirismo de 34 anos. Ficamos juntos tanto quanto possível”

Foto Arquivo Pessoal

PERFIL MORADOR

Dizem que um homem tem que plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Já fiz tudo isso e ainda estou longe de parar

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Foto Arquivo Pessoal

PERFIL MORADOR

Fátima, Coli e a filha Mayla com seu marido Guilherme Estilo Damha – Considerando o impacto desses eventos sobre empresas, população e cofres públicos, qual a sua opinião a respeito da realização da Copa do Mundo (2014) no Brasil? Paulo Coli – Eu acho a Copa uma coisa muito legal, mas acredito que o país não esteja preparado pra isso. Não tem muito sentido, pra mim, investir bilhões em estádios de futebol que, um mês depois da Copa, não terão nenhuma finalidade a não ser receber jogos de futebol aos quais irão, no máximo, um décimo da capacidade do público do estádio. Por exemplo: o Brasil vai começar jogando em São Paulo, e vai jogar em um terço dos campos que estão sendo construídos. É óbvio que o brasileiro, se puder, vai acompanhar a seleção jogando nesses campos, mas, e os outros times? Quer dizer, será que um espanhol, um japonês, um italiano virá pro Brasil acompanhar a Copa do Mundo como se está imaginando? ED – Seguindo esse raciocínio, a Copa no Brasil seria algo como a Copa da África do Sul? PC – Conheço a África do Sul e, na minha opinião, a Copa aqui vai ser pior. Por quê? Lá os estádios são 64 | Estilo Damha

próximos. Imagine aqui: se um time tiver que jogar em Porto Alegre e em Recife e depois em Brasília, vai ser complicado pro time e pra quem for acompanhar. Você vai chegar a São Paulo pra ver um jogo, descer em Congonhas e pegar a Marginal pra ir pro estádio em Itaquera? Tem também a questão da segurança. Enfim, é uma coisa bacana, o Brasil é o país do futebol, mas me parece que isso não é uma prioridade. ED – Sua opinião a respeito das Olimpíadas (2016) é a mesma? PC – Quanto à Olimpíada, eu já penso diferente. São muitos esportes, e isso inspira qualquer garoto. Se ele não quer nadar, vai correr, se não quer correr, vai fazer outro esporte. É um evento localizado em uma única cidade, que é o Rio de Janeiro. Como o investimento é localizado, é um negócio logisticamente mais adequado, um projeto que pode ser muito mais organizado. Depois vem a Paraolim­ píada, que é outro evento muito importante. São outros muitos brasileiros que vão se projetar. Eu acho a Olimpíada, no geral, uma coisa bacana. Já quanto ao futebol, eu tenho minhas dúvidas. Abril | Maio 2013


PERFIL MORADOR

ED – Foi essa preocupação com a sustentabilidade – além do campo de golfe – que trouxe sua família para o Residencial Damha São Carlos? PC – O projeto Damha de urbanização é muito moderno, muito relacionado com o que as coisas deveriam ser, ou serão, daqui a algum tempo. Você tem espaço, tem segurança, tem lazer, tem atividades, e percebe as pessoas preocupadas com a poluição, com o paisagismo e a preservação. No campo de golfe, dá pra perceber uma preocupação muito grande com os animais que frequentam o campo, com a vegetação, com a manutenção do cinturão verde. Eu acho que isso é ótimo, ainda mais estando ao lado de uma cidade que não nasceu com essa visão, com essa preocupação com a infraestrutura. Você consegue melhorar aqui e, com isso, melhorar outros lugares também. Em 2005, fomos convidados por um amigo para conhecer um empreendimento em que estavam construindo um campo de golfe. Eu, que já gostava um pouco, me encantei pela brincadeira. O golfe é um esporte curioso porque não tem idade. Um garoto de 10 anos pode jogar com um senhor de 80, eu já vi essa cena. Além do que, você não joga contra alguém, você joga contra o campo. Pode-se jogar sozinho, por exemplo, e ter a mesma qualidade. Foto Arquivo Pessoal

ED – Sustentabilidade, hoje, é uma questão para ser encarada a partir de qual ponto de vista? Qual é seu alinhamento e o alinhamento da Latina sobre o assunto? PC – Essa é uma questão estrutural. Na minha opinião, não faz mais sentido você não estar engajado em projetos de sustentabilidade. Temos problemas climáticos, de poluição e de infraestrutura. Isso é fato. Estivemos em Shangai algum tempo atrás e há uma névoa constante lá que é pura fumaça. É poluição. Se você parte da premissa de que fazer sua parte, cuidar do seu ambiente, do seu lixo, é estar ligado à sustentabilidade, vê que não é nada difícil. Sustentabilidade é um jeito de viver. As pessoas dizem que no Brasil não se tem educação, mas é um processo lento. Quando eu era garoto, matar passarinho era diversão e era algo incentivado. Hoje, as pessoas sabem que não é assim, que é natureza e que você tem que cuidar, proteger. As coisas estão evoluindo de uma forma legal. Não na velocidade que a gente quer, mas estão. A Latina tem políticas ligadas a cerca de 80 instituições da região. Estamos ajudando pequenas e grandes ações, e 100% do que é produzido na empresa, de alguma forma, é reciclável. Se você produz algo que, quando descartado, poderá ser completamente reutilizado, então, está agindo dentro da cadeia de sustentabilidade.

“É muito bom acordar de manhã, vir pra cá, encontrar os amigos. Cada partida dura mais ou menos 4 horas e meia. São 4 horas e meia de conversas, piadas, apostas, relacionamento” Abril | Maio 2013

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É hora de jogar golfe

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Foto Divulgação

Damha Golf Club se firma como referência nacional e abre suas portas para iniciantes terem um primeiro contato com o esporte que volta às Olimpíadas em 2016 Texto: Henrique Fruet

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DAMHA GOLF NEWS

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a fundo, não há como negar: esse é um dos esportes que mais propicia contato com a natureza. Propicia também a descoberta de qualidades que o golfista aos poucos vai percebendo dentro de si, como poder de concentração e de superação, respeito a regras e aos parceiros de jogo e capacidade de se harmonizar com a natureza, entre muitas outras vantagens (há estudos que chegam a afirmar que o golfe aumenta em cinco anos a expectativa de vida, entre outros benefícios à saúde). Natureza, por sinal, é o que não falta no Damha Golf Club, campo inaugurado na cidade paulista de São Carlos em 2006 pelo Grupo Encalso Damha. Ele é uma das principais atrações do Parque Eco Esportivo Damha, que reúne também represas, trilhas ecológicas, centro hípico, centro de treinamento de esportes diversos, como triatlo, e o Parque Eco Tecnológico.

Foto Divulgação

silêncio só é quebrado pelo estridente canto dos quero-queros. Há verde por todo o lado. Árvores e flores de diversas espécies ajudam a compor o cenário bucólico, junto com um ou outro tucano ou gavião que parece observar a cena de longe. De vez em quando, ouve-se um forte estampido, fruto do contato de um taco a 150 km/h com uma bola branca de 42,67 mm de diâmetro. Ela voa por mais de 200 metros, em direção a um ponto ao longe, onde se avista uma bandeira vermelha tremulando, indicando a localização de um buraco. É lá que a bola irá repousar, depois de mais algumas tacadas, e assim sucessivamente por um total de 18 trajetos diferentes que compõem um campo de golfe oficial – ou 18 buracos, como se diz no jargão do esporte. Mesmo que você torça o nariz para o golfe e nunca tenha tido a curiosidade de conhecer a prática mais

Foto aérea do Damha Golf Club 68 | Estilo Damha

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Foto Divulgação

DAMHA GOLF NEWS

O Club House é uma atração à parte

O jovem Damha Golf Club se tornou em pouco tempo referência nacional e um dos principais do país. Para ser mais exato, o 4º melhor do Brasil, segundo a revista americana Golf Digest, a bíblia do esporte. Nada mal, ainda mais se levarmos em conta que o Brasil, em seus mais de 110 anos de golfe, possui mais de 115 campos. É impossível falar no Damha Golf Club sem citar dois nomes: Anwar Damha e Ricardo Rossi. O campo de golfe de São Carlos é fruto do sonho de ambos, que colocaram boa parte de sua alma e de seus corações no empreendimento. O Damha Golf Club é resultado de mais de um século de experiência e excelência, se levarmos em conta o tempo de atuação de cada um deles em suas respectivas áreas. Fundador do grupo Encalso, Anwar Damha é o idealizador do Damha Golf Club e do Parque Eco Esportivo; já Rossi é um dos maiores golfistas que o Brasil já teve e foi o designer do campo.

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Dr. Anwar, como é carinhosamente chamado pelos funcionários e colaboradores, convidou Rossi para desenhar o campo em 2003, e fez questão de acompanhar de perto todos os detalhes, desde o projeto do campo até o da suntuosa sede, erguida com madeira de tulhas de café adquiridas de fazendas centenárias da região. Rossi se esforçou para sintetizar décadas de experiência em golfe num só projeto. Nascido na Argentina, ele se considera brasileiro de coração. Começou a jogar golfe aos 5 anos. Aos 17, já era golfista profissional e, um ano depois, venceu seu primeiro torneio, o Aberto do Uruguai – na época foi um dos profissionais mais jovens do mundo a vencer um torneio. “O Damha Golf Club é minha obra-prima. Coloquei lá toda a experiência de uma vida toda jogando golfe pelo mundo inteiro”, diz.

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DAMHA GOLF NEWS

pagam nada para aprender tudo sobre o esporte. “Uma das características principais do Damha é ser um clube aberto e receptivo. Queremos mostrar que o golfe é acessível e incentivar a sua prática. Poucos esportes permitem uma integração tão grande entre as pessoas e podem ser praticados pela família toda. Estamos de portas abertas para receber os iniciantes, ainda mais os moradores de condomínios Damha”, diz Carlos Gonzalez, presidente do Damha Golf Club. Essa é uma boa hora para ter um contato mais próximo com o golfe, pois em 2016, no Rio de Janeiro, o esporte voltará a ser um esporte olímpico, após 112 anos de ausência. Por conta disso, o golfe brasileiro tem passado por enormes avanços, com a realização de grandes torneios – muitos deles, aliás, realizados no próprio Damha, que já recebeu eventos como o Aberto do Brasil (principal competição profissional do país), Aberto de São Paulo, Brasileiro Juvenil,

Foto Divulgação

A boa notícia é que essa maravilha de 70 hectares projetada por Rossi está disponível para quem quiser conhecê-la. O Damha Golf Club é um campo público, ou seja, é aberto a visitantes, diferentemente de clubes de golfe fechados, cujo acesso só é permitido a sócios. Um almoço e jantar no refinado restaurante Tulha, que funciona na sede do clube, é um bom primeiro contato com a beleza do lugar. Mas não fique só nisso. Uma vez no Damha Golf Club, não deixe de falar com os responsáveis pelo golfe para conhecer melhor a infraestrutura do local. Aproveite também para agendar uma aula com o Antonio Araújo, o Peba, ou com o Ricardo Salinas, os dois profissionais do clube. Informe-se na secretaria, pois volta e meia o campo organiza clínicas (aulas coletivas) gratuitas. E leve seus filhos, pois as crianças podem participar da Academia de Golfe Dr. Anwar Damha, iniciativa inédita do clube para desenvolver o golfe entre jovens, que não

Carlos Gonzalez, Barrichello e Álvaro Almeida 70 | Estilo Damha

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DAMHA GOLF NEWS

Brasileiro Sênior, a final sul-americana da Faldo Series (circuito mundial juvenil) e etapas do CBG Pro Tour, o Circuito Brasileiro de Golfe. E por falar em torneio, a grande marca do clube é o Aberto Damha Golf Club, torneio de maior importância organizado pelo próprio campo e que chega em 2013 à sua sétima edição. O campeonato, que é considerado o evento de golfe mais divertido e animado do País, reúne golfistas de todo o Brasil, além de empresários e celebridades, como o piloto Rubens Barrichello e o ator Humberto Martins. Além de uma competição de excelente nível técnico, o Aberto Damha Golf Club realiza festas memoráveis, com apresentações musicais de diversos ritmos e estilos, que já incluíram orquestras sinfônicas, escolas de samba e um bom rock. Nessas horas, o canto dos quero-queros e o estampido das tacadas dão lugar a notas musicais que embalam muita diversão.

Foto Divulgação

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Carnaval completo com bateria e porta-bandeira já foi atração no Aberto

ÚTIL: Damha Golf Club Parque Eco-Esportivo Damha Rod. SP 318 – km 234 São Carlos, SP Tel.: (16) 2106-6053 www.dgc.com.br golf@damha.com.br

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Foto Regis Beauty Center

FAÇA O BEM

O RESGATE DA

AUTOESTIMA Peruca confeccionada por meio da campanha “Arrecadar Cabelo” busca recuperar a autoestima de mulheres em tratamento de câncer Texto: Dirlene Ribeiro Martins

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o caminho que muitos pacientes têm de trilhar para se recuperar de um câncer, a perda de cabelos é especialmente dolorosa, principalmente para mulheres e crianças. A alopecia, termo técnico para a queda dos cabelos, é um dos efeitos da quimioterapia e fator que mexe diretamente com a autoestima das mulheres. Para muitas delas, poder usar uma peruca é tão importante quanto o tratamento quimioterápico, pois enquanto este último cuida do aspecto físico, a peruca lida com o lado emocional num momento em que elas estão especialmente vulneráveis. Em São Carlos (SP), Márcia Abondancia teve sua atenção voltada para esse problema quando viu o irmão, Luiz, durante a formatura da faculdade, cortar as longas madeixas para doá-las ao Hospital Amaral Carvalho, de Jaú (SP). Márcia passava por um momento delicado, pois, por conta de uma depressão aguda, estava afastada do trabalho e tomando medicação contínua. Mesmo assim, o gesto do irmão a impressionou e decidiu montar uma campanha, com a ajuda da imprensa, de amigos e familiares, para coletar mais cabelo e mandar para o mesmo hospital. Essa decisão mudaria o rumo de sua vida, pois, como não conseguiu enviar todo o cabelo arrecadado para Jaú, foi aconselhada a fazer um curso para 72 | Estilo Damha

Cliente da Regis Beauty Center (Salão de São Carlos/SP) corta cabelo para campanha

começar a confeccionar perucas e doá-las diretamente às mulheres que delas precisam e não podem comprar – o preço de uma peruca confeccionada com cabelos naturais pode variar entre R$ 600 e R$ 9.000. “Naquela época não sabia sequer pregar um botão em uma camisa, e as pessoas já começaram a chegar a minha porta em busca das perucas”, relembra Márcia. “Não sei nem dizer direito de onde veio a inspiração, mas foram tentativas, erros e muitas lágrimas até que a primeira peruca ficasse pronta.” Com a ajuda de profissionais cabeleireiros, a peruca é ajustada e cortada de acordo com a preferência da pessoa que recebeu a peça. Recentemente, uma senhora evangélica de Araraquara (SP), foi agraciada. Para essa mulher em especial, a queda do cabelo foi dramática, pois, segundo Márcia, “o cabelo, para ela, era como um véu”. A peruqueira se emociona ao contar a reação da mulher: “Ela começou a chorar quando a peruca foi colocada, pois ela já havia deixado de ir aos cultos de sua igreja por vergonha da calvície. Não se morre apenas de câncer; a depressão também mata”. Abril | Maio 2013


FAÇA O BEM

A FELICIDADE COMO PRÊMIO Foto Arquivo Pessoal

Márcia diz que às vezes se sente despreparada emocionalmente para enfrentar algumas situações, e é o apoio de amigos, dos cabeleireiros e da imprensa que lhe dá forças para manter a campanha que leva o nome de “Arrecadar Cabelos”. Entre aqueles com os quais pode contar estão os profissionais da Regis Beauty Center, de São Carlos, que sempre doam caixas de cabelo. Michelle Santana, cabeleireira da Regis, diz que colocaram a campanha na página do Facebook do salão e que a causa é tão bem aceita que muitas clientes, quando chegam, já dizem que querem doar os cabelos. “E quando aparece uma cliente que quer fazer uma mudança radical, que vai cortar bastante, eu explico a campanha e ela também acaba doando”, conta. Para que possa ser usado em uma peruca, o corte de cabelo deve ter 12 cm, no mínimo. Qualquer cabelo pode ser aproveitado, mesmo que tenha química, tão comum hoje em dia. E são necessárias cerca de três “cabeças” para fazer uma peruca. Para atender a todas as pessoas que a procuram, Márcia já chegou a entregar seis perucas em uma semana, e em épocas de festas a demanda aumenta. Sua maior dificuldade, hoje, é um espaço para poder trabalhar. Atualmente, Márcia usa um canto da cozinha da casa onde moram o ex-marido e as filhas. Tem procurado ajuda em vários lugares, conversou inclusive com autoridades municipais para pedir-lhes uma sala em alguma creche próxima de sua casa, já que muitas vezes ela passa a noite trabalhando. Materiais também são necessários (ver box). “Uma agulha, uma linha, já são de grande ajuda”, diz. Outro problema é a mão de obra, escassa, e Márcia se propõe a ensinar quem estiver interessado em ajudar. “Se quiser vir aprender a fazer e depois ganhar dinheiro com isso, não tem problema, mas espero que também dedique um tempo para confeccionar para essas pessoas que não podem pagar.” Já foi convidada a fazer perucas profissionalmente, mas teme que com isso saia do foco principal, que é o trabalho voluntário. “Não tem dinheiro que pague ver a felicidade no rosto das mulheres quando estão com a peruca nas mãos. Se eu tenho um pagamento, é esse.” Abril | Maio 2013

Momento de experimentar e ajustar a peruca

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Foto Dirlene Ribeiro Martins

FAÇA O BEM

Márcia costura peruca para doação

MATERIAIS PARA CONFECCIONAR PERUCA Envoltórios de celofane Fitas de filamento Lápis Pedaços de papel azul Poliéster Rendas de algodão Telas em forma de cabeça ou de madeira (bloco de peruca)

Laços finos Alfinetes Pentes gigantes com linhas de aço afiadas Hackles Agulhas Linhas de cordone pretas Tesoura

DOAÇÕES: Em dinheiro podem ser feitas no Itaú, na conta: 0484-37476-4/500 Mais informações: (16) 9961-7636, com Márcia

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PET

SOL, ÁGUA E MUITA SEGURANÇA Num país como o Brasil, em que o calor está presente em todas as estações, nada mais gostoso do que ter uma piscina esperando depois de um dia de trabalho, para as crianças se divertirem ou para reunir os amigos no final de semana, mas... Texto: Marília Dominicci Foto Divulgação

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urante uma brincadeira, ao perseguir um pássaro ou inseto, ao tentar beber ou recuperar um brinquedo, crianças e animais podem se desequilibrar e acabar dentro da piscina. Muitas pessoas acreditam que, porque sabem nadar, cães e gatos não terão problemas se isso acontecer, mas a realidade é bastante diferente. Grande parte dos animais não está preparada anatomicamente para Abril | Maio 2013

superar a distância que existe entre a linha d’agua e a margem da piscina sem algum tipo de ajuda. Piscinas construídas com degraus em plataforma, desde o fundo até a borda, são as mais seguras, uma vez que fornecem apoio e facilitam a saída em caso de acidente. Já aquelas que contam apenas com escadas verticais instaladas nas laterais exigem atenção redobrada. Estilo Damha | 75


PET

A border collie Sauza demonstra como utilizar a plataforma

Foto Divulgação

Cães e gatos que gostam de nadar, assim como a shih tzu Mel, podem aproveitar a plataforma para brincar

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Uma solução indispensável para quem utiliza escadas verticais em piscinas, com ou sem cerceamento, são as plataformas e rampas de salvamento. São equipamentos projetados para serem instalados nos degraus verticais – plataforma Save Dog – ou presos a parafusos na margem – rampa “scraper” – quando não houver usuários na água. As estruturas, submersas poucos centímetros, permitem que os animais se agarrem, subam e saiam da piscina sem sofrer danos. Já as crianças podem se segurar e utilizá-las como flutuadores até que o socorro chegue. “A plataforma Save Dog é um produto único, criado e desenvolvido por veterinário, com o intuito de reduzir o risco de afogamento de cães, gatos e outras espécies de animais em piscinas residenciais. Mesmo que o dono não queira ou não deixe o animal entrar na piscina, ele pode cair acidentalmente. O mesmo se aplica a animais silvestres que vivam próximos à residência”, afirma Eduarto Teixeira, de Descalvado (SP), desenvolvedor da plataforma.

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Existem no mercado os chamados “anjos d’agua”, para serem utilizados como proteção complementar, mas não garantem a segurança do usuário caso não haja alguém pronto para realizar o resgate. São compostos por um chip sensor, a ser utilizado pelo animal ou criança, e um receptor, que soará um alarme caso o sensor entre em contato com a água. Tomadas as devidas precauções para evitar afogamentos, outra preocupação constante devem ser as queimaduras solares. O uso de filtro solar é imprescindível para adultos,

crianças e também para animais. A exposição desprotegida ao sol pode causar queimaduras, eritema, lesões e câncer de pele no seu pet, principalmente nos casos de animais albinos, de pele clara e com pelagem rala ou tosada curta. Focinho e orelhas costumam ser as regiões mais atingidas. Bloqueadores solares para animais são encontrados, com fator de proteção UVA/UVB 30 ou superior, nos melhores pet shops. Cuidados na hora do passeio também são fundamentais. Foto Victor Grigas

Cãozinho com sapatilhas para proteção nas patas Para evitar desidratação, leve sempre água potável e um recipiente onde seu pet possa beber. Se o chão está quente demais para você, provavelmente também está para seu cão ou gato. Leve seu animal de estimação para passear preferencialmente antes das 10 horas ou após as 16 horas. Sapatos para cães e gatos podem ser encontrados facilmente à venda, mas não devem ser utilizados o tempo todo para evitar doenças na pele. São uma ótima opção para evitar queimaduras de asfalto nas patas, mas apenas se seu bichinho de estimação não ficar incomodado demais em estar na moda. Abril | Maio 2013

ÚTIL: Save Dog (19) 3583-6053 www.savedog.com.br

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UNINDO O ÚTIL AO AGRADÁVEL

Foto Divulgação – projeto de Aquiles Nícolas Kílaris

ARQUITETURA

Texto: Marília Dominicci

Tons neutros e iluminação bem localizada “ampliam” o espaço e compõe um ambiente agradável para trabalhar e passar o tempo. As curvas são marca registrada do arquiteto 78 | Estilo Damha

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ARQUITETURA

O home office é uma tendência em crescimento entre profissionais e empresas de diversos setores porque aproxima o profissional e o pessoal, otimizando o trabalho e proporcionando qualidade de vida. Foto Divulgação – projeto de Aquiles Nícolas Kílaris

Toda a simplicidade do branco e do preto ganham vida com curvas e ângulos num espaço funcional e super clean

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ntre as vantagens encontradas nesta opção de trabalho estão: liberdade, um estilo de vida mais saudável, alimentação regrada e de melhor qualidade, otimização do tempo, independência e economia. Ainda assim, trabalhar em casa exige disciplina. O desafio é o home office favorecer a convivência familiar e a produtividade sem ser afetado pela informalidade doméstica. Encontrar o equilíbrio entre o conforto da vida pessoal e as deAbril | Maio 2013

mandas do trabalho é, além de possível, muito saudável, mas é preciso definir um local adequado para os seus negócios. O ideal é selecionar o espaço para o escritório durante o planejamento do imóvel. No caso de residências já construídas, a preferência deverá ser um cômodo que não interfira no funcionamento da casa e não seja utilizado como quarto de dormir. Muitas vezes, um mezanino pode ser uma solução esteticamente agradável e bastante interessante. Estilo Damha | 79


ARQUITETURA Foto Divulgação – projeto de Aquiles Nícolas Kílaris

O capricho na escolha da iluminação, um projeto que valorize a funcionalidade e o conforto, móveis selecionados não apenas para decorar, mas para enfatizar o fator ergonômico, e atenção extra com a ventilação devem ser prioridades ao planejar um home office, como sugere o arquiteto Aquiles Nicolas Kilaris: “É importante que ele seja funcional, arejado, claro e aconchegante. Não podemos deixar de lado o tripé: estética, funcionalidade e bem-estar”. As cores neutras e claras são perfeitas para esse tipo de ambiente, principalmente quando o espaço é reduzido. Além de não cansarem os olhos, dão impressão de amplitude; já cores escuras podem dar um aspecto de sobriedade ao ambiente. Detalhes coloridos e revestimentos em pedra e tons de madeira, por sua vez, 80 | Estilo Damha

alegram o local e acrescentam uma sensação de aconchego, enquanto o uso de espelhos e de peças em vidro e alumínio dá um toque de charme e modernidade. Caso não seja possível manter o escritório em um local exclusivo para essa finalidade, é recomendável utilizar papéis de parede, revestimentos ou tintas de cor diferenciada para delimitar o espaço de trabalho e criar a ilusão de um ambiente à parte do restante do cômodo. Para esses casos, divisórias de vidro ou madeira e portas corrediças são ótimas opções. Enquanto a escolha de determinados móveis depende da atividade profissional a ser desempenhada, alguns itens são indispensáveis a qualquer área de trabalho, como bancadas, cadeiras, gaveteiros e armários. Os móveis podem variar entre madeira, Abril | Maio 2013


Foto Divulgação – projeto de Fabiano Hayasaki

ARQUITETURA

metai­s e sintéticos, adotando formas e cores que valorizam o ambiente. Se a opção for pelos tons neutros e pastéis, plantas, quadros e tapetes devem ser utilizados para levar cor ao ambiente. As bancadas devem ser, preferencialmente, de vidro ou madeira e montadas diante de janelas, se disponíveis. Opções em mármore ou granito, embora visualmente atraentes, são muito frias e podem causar desconforto. Tapetes soltos são mais fáceis de limpar e permitem a troca sem muita movimentação e desperdício de tempo. Paredes e móveis em tons pastéis pedem estampas e cores mais vivas, para energizar o ambiente. Quadros devem ser utilizados sempre que possível, e murais de recados, além de decorativos, são um modo de organizar as tarefas diárias e manter a Abril | Maio 2013

ordem. Quando houver local disponível, um sofá bem localizado ou poltronas reservadas como espaço de leitura são sempre opções a se considerar. A escolha das cadeiras deve receber atenção redobrada, uma vez que quase todo o conforto do trabalho depende da qualidade deste item. Costas e cabeça devem ficar completamente apoiados, mantendo a boa postura. A preferência deve sempre ser para cadeiras giratórias, reclináveis, com rodinhas, apoio para os braços e regulagem de altura. Estantes e armários têm de aproveitar ao máximo o espaço das paredes sem comprometer a iluminação natural do ambiente. Compartimentos, nichos, prateleiras e gavetas bem distribuídos são um diferencial para a qualidade de vida e rendimento do trabalho. Estilo Damha | 81


ARQUITETURA

dade de cores e materiais, oferecendo ainda um maravilhoso resultado estético. Saídas e entradas de ar não devem ser obstruídas, favorecendo o conforto térmico do ambiente, que pode ser otimizado com a utilização de equipamentos de ar-condicionado, umidificadores e aquecedores, de acordo com a necessidade. Independentemente dos materiais, revestimentos ou cores selecionadas para o seu home office, tenha em mente que o objetivo principal é o conforto. Afinal, embora esteja no trabalho, o objetivo é que você se sinta em casa e vivencie harmonia, em todos os sentidos.

Foto Divulgação – projeto de Fabiano Hayasaki

Iluminação e ventilação são pontos críticos nos projetos de home office, e sua seleção e aproveitamento devem ser criteriosos. A iluminação incandescente é a menos recomendável para esse tipo de ambiente porque, além de gerar maior consumo de energia, as lâmpadas aquecem o espaço e cansam a visão. A melhor opção seria a luz fria fluorescente, de cor branca, e, para a leitura, luminárias de mesa com lâmpadas PL de tom levemente amarelado. Para favorecer e aproveitar a iluminação natural sugere-se o uso de persianas, mais práticas, fáceis de limpar e disponíveis em uma infini-

Espelhos para ampliar e texturas para determinar o espaço destinado ao home office 82 | Estilo Damha

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Foto Divulgação – projeto de Fabiano Hayasaki

ARQUITETURA

Charme e modernidade para decorar e aproveitar ao máximo pequenos ambientes

ÚTIL: AQUILES NÍCOLAS KÍLARIS Arquiteto Rua Comendador Torlogo Dauntre, 133 - Campinas, SP (19) 3462-3674 (19) 3406-7173 www.arquitetoaquiles.com.br

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FABIANO HAYASAKI Arquiteto Rua Antônio de Godoy, 4496 São José do Rio Preto, SP (17) 3233-1910 www.fabianohayasaki.com.br

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Varal Cultural

LER, VER e OUVIR Dicas de quem faz parte do dia a dia da Damha.

CHARLES DUHIGG O PODER DO HÁBITO

“Este livro, baseado no estudo de diversos artigos acadêmicos, entrevistas com cientistas e pesquisas, traz um argumento animador: a chave para abandonar velhos hábitos e tornar o leitor uma pessoa mais produtiva, capaz de criar empresas revolucionárias, educar bem os filhos e ter sucesso em qualquer aspecto da vida.”

HOMEM DE FERRO 3 (ação)

Andreia Barbon

Rei Leão

“Minha dica vai para os amantes de tea­ tro. Começo recomendando o espetáculo Corteo, do Cirque du Soleil, com artistas que desafiam a gravidade e nos inspiram a superar nossos limites. A próxima sugestão é O Mágico de Oz, de Charles Möeller e Claudio Botelho, considerados os reis dos musicais no Brasil. Essa peça é um clássico a que todos devem assistir. Finalmente, O Rei Leão, espetáculo já encenado em 15 paí­ ses e vencedor de seis Prêmios Tony, é garantia de diversão para plateias de todas as idades.”

Foto Catherine Ashmore

Gerente de Projetos

O terceiro filme da saga Homem de Ferro ganha uma abordagem diferente dos dois primeiros filmes da série. Na história, Tony Stark tem sua vida pessoal destruída e embarca em uma angustiante busca para encontrar os responsáveis. Sem saída, Stark é deixado para sobreviver por conta própria, confiando em seus instintos para proteger aqueles mais próximos a ele. Enquanto busca o caminho de volta, ele descobre a resposta para a pergunta que secretamente o atormentava: o homem faz a armadura ou a armadura faz o homem? Elenco: Robert Downey Jr., Ben Kingsley, Don Cheadle, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow, Jon Favrea­u, Guy Pearce e Rebecca Hall

Tais Maziero

Arquiteta e Urbanista

“Minha dica de música é o CD Aegis, da banda norueguesa Theatre of Tragedy, que faz um mix de heavy metal com o lírico, com suas guitarras pesadas e acordes característicos. Além disso, a vocalista Liv Cristine é considerada uma das mais belas vozes da música. Com suas letras poéticas e som marcante, Aegis é o 3º, e melhor, álbum da banda. Recomendo, em especial, a faixa “Venus”, ideal para se ouvir em qualquer lugar no volume máximo.” Roberto Massuci

Foto Divulgação

THEATRE OF TRAGEDY AEGIS

Analista de Projetos 84 | Estilo Damha

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Varal Cultural

ROYAL OPERA HOUSE E THE METROPOLITAN HOUSE AO VIVO NOS CINEMAS Mais uma vez, o Cinemark e a UCI trazem a beleza da ópera para as salas de cinema de todo o país. Trata-se de espetáculos da Royal Opera House e da The Metropolitan Opera, legendados em português e apresentados na íntegra, ao vivo, para os amantes da arte. Durante a temporada 2012/2013, já foram exibidas obras magníficas como “Alice no País das Maravilhas”, “Carmen” e “Os Troianos”. Uma belíssima iniciativa para aqueles que sonham em assistir a grandes produções. As atrações de abril e maio no Cinemark são, respectivamente, a ópera “Fausto”, de Charles-François Gounod, e o ballet “La Fille Mal Gardée”, com coreografia de Frederick Ashton. Em abril, o UCI exibe a ópera “Giulio Cesare”, de Handel.

Foto Catherine Ashmore

Zezé é um garoto de 8 anos que, apesar de levado, tem um bom coração. Sua vida é bem modesta, pelo fato de seu pai estar desempregado há bastante tempo, e ele tem o costume de engatar longas conversas com um pé de laranja lima que fica no quintal de sua casa. Até que, um dia, conhece Portuga, um senhor que passa a ajudá-lo e logo se torna seu melhor amigo. No elenco estão: João Guilherme Ávila, José de Abreu e Caco Ciocler.

Foto Divulgação

Foto Divulgação

MEU PÉ DE LARANJA LIMA (drama)

UM FINAL DE SEMANA EM HYDE PARK (Comédia) Chega às telas Um Final de Semana em Hyde Park. A história trata do relacionamento amoroso entre o presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, e sua prima distante Margaret Stuckley, que acontece em um final de semana de 1939, justamente quando o rei e a rainha da Grã-Bretanha visitam o país pela primeira vez na história, em missão oficial para pedir apoio contra as forças nazistas na iminente Segunda Guerra Mundial. No elenco estão: Bill Murray (indicado ao Globo de Ouro pelo papel), Laura Linney e Olivia Williams, entre outros. Abril | Maio 2013

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Varal Cultural

Foto Divulgação

O ENIGMA DA BORBOLETA KATE ELLISON O livro de estreia de Kate Ellison é um suspense brilhante sobre uma garota cujo transtorno obsessivo-compulsivo a conduz por um caminho perigoso de segredos, mistério e assassinato, em que cada pista descoberta pode ser a última. Lo estava no lugar errado, mas na hora certa. Sua mania de vagar pelos bairros afastados de Cleveland a colocou na cena de um crime. Ela ouviu disparos e os noticiários confirmaram: uma garota chamada Shappire foi assassinada em sua casa, a tiros, e não havia suspeitos. Mas Lo tinha um talismã, a borboleta de Shappire. Editora LeYa.

Foto Divulgação

A AUTO-ESTRADA STEPHEN KING

Foto Divulgação

A Auto-estrada é um suspense psicológico que alia a marca consagrada de Stephen King ao ponto de vista muito particular de seu alter ego, Richard Bachman. Publicado originalmente em 1981, aborda a transitoriedade da existência humana como causa do grande fracasso de uma sociedade em amadurecimento. “O livro foi um esforço para dar sentido à dolorosa morte da minha mãe, que faleceu um ano antes da publicação, vítima de um prolongado câncer. A doença a levou, embora tirando dela cada pedaço, e eu fui deixado em aflição e sofrimento, balançado pela aparente falta de sentido em todas as coisas. A Auto-estrada é um livro que tenta profundamente parecer bom e encontrar algumas respostas para os mistérios que envolvem a dor nos seres humanos”, explica King. Editora Ponto de Leitura.

A ESPADA NA PEDRA: O ÚNICO E ETERNO REI volume 1 – T. H. WHITE A Espada na Pedra é o primeiro e mais famoso livro da saga do rei Arthur. Nesta obra, T. H. White apresenta a educação do menino Wart, que, ainda bebê, é entregue a Sir Ector, o tutor que o criará como um filho. Wart será guiado e ensinado pelo famoso mago Merlin, um dos personagens mais importantes e encantadores da obra, que o colocará em várias aventuras, transformando-o em animais e fazendo-o encontrar famosos personagens, como Robin Wood, o fora-da-lei, com quem enfrentará a rainha Morgana. A série deu origem a todas as séries de literatura fantástica. O autor é precursor do gênero no mundo. Muitos outros autores, como George Martin e J. K. Rowling, inspiraram-se em suas obras. Editora Hamelin.

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ACONTECEU

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ACONTECEU

CONFRATERNIZAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS DO RESIDENCIAL DAMHA SERGIPE

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m 16 e 17 de março, a Damha Urbanizadora recebeu os proprietários do Residencial Damha Sergipe para um evento de confraternização no estande dentro do empreendimento. Além de proporcionar a interação entre os futuros moradores, foi possível acompanhar o andamento das obras no local.

O evento contou com a presença de muitos proprietários 88 | Estilo Damha

Fotos Filippe Araújo

Residencial conta com mais de 1 km de praia exclusiva

Futuros moradores observam a bela maquete do empreendimento Abril | Maio 2013


ACONTECEU

INAUGURADO O CENTRO DE CONVÍVIO SOCIAL DO DAMHA III PRESIDENTE PRUDENTE Projeto mobiliado por uma das mais exclusivas fabricantes de móveis do Brasil

Conforto e requinte com vista para a piscina

Academia completa

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Centro de Convivência Social do Damha III Presidente Prudente conta com academia, piscina e sala de jantar, o que deixa claro a preocupação da Damha Urbanizadora com a qualidade de seus empreendimentos. Inteiramente mobiliado com móveis Saccaro, é um projeto tão agradável que a fabricante decidiu fotografá-lo para ilustrar a próxima edição de sua revista.

Fotos Divulgação

Design moderno e a mais alta qualidade na decoração Abril | Maio 2013

Que tal um almoço com a família? Estilo Damha | 89


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