O Mensageiro - Fevereiro 2020

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Ano XXXVI - nº 423 Fevereiro de 2020 Distribuição gratuita

Informativo da Paróquia e Santuário Nossa Senhora de Loreto Fundada em 6.3.1661 www.loreto.org.br


Índice Expediente EDITOR CHEFE: Pe. Sebastião N. Cintra DIREÇÃO ESPIRITUAL: Pe. Sebastião N. Cintra COORDENAÇÃO EMÉRITA: Hélia Fraga COORDENAÇÃO E EDIÇÃO: Ana Clébia FOTOS: Pascom Loreto CAPA: Aline Paggy COMERCIAL: Bira e Claudete DIAGRAMAÇÃO: Lionel Mota IMPRESSÃO: Grafitto Tiragem: 2 mil exemplares

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Editorial................................................................................................................................ 3 Temas Bíblicos.................................................................................................................... 4 Oração Cristã ..................................................................................................................... 5 Espaço teológico ............................................................................................................... 6 Loretando............................................................................................................................. 7 Bem-Estar............................................................................................................................. 8 Coluna Jovem...................................................................................................................... 9 Doutrina Social da Igreja e a Economia de Francisco �����������������������������������������������������10 Visita da Imagem Peregrina �������������������������������������������������������������������������������������������� 13 Ano Jubilar...............................................................................................................................16 Loreto em Ação - Varal Fotográfico ����������������������������������������������������������������������������������19 Pé na estrada, terço na mão ������������������������������������������������������������������������������������������20 Coluna Cultural................................................................................................................21 Santuário da Adoção.......................................................................................................22 Santa Valburga..................................................................................................................23 Fé e Política........................................................................................................................24 Anote em sua Agenda......................................................................................................25 Loretinho............................................................................................................................26

Expediente Paroquial MATRIZ PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE LORETO End.: Ladeira da Freguesia, 375 - Freguesia Jacarepaguá - RJ - CEP 22760-090 Tel.: 3392-4402 e 2425-0900 Emails: adm@loreto.org.br (Administração) secretaria@loreto.org.br (Secretaria) Site: www.loreto.org.br

HORÁRIO DA SECRETARIA Segunda a Domingo das 08:00 às 20:00 horas HORÁRIO DAS MISSAS Segunda a sexta: 7h e 19h30. Sábado: 7h e 18h30. Dom: 7h; 8h30 (crianças); 10h30 e 19h. CONFISSÕES 3ª a 6ª: de 9 às 11h e de 15 às 17h

Sábado: de 9 às 11h na secretaria EUCARISTIA para doentes Atendimento domiciliar e hospitalar. Marcar por telefone com a Secretaria. BATISMO Atendimento na Sacristia Inscrições - 5ª e Sábado: das 9h às 11h

CAPELAS Endereços das Capelas e os Horários das Missas NOSSA SENHORA DO AMPARO

NOSSA SENHORA DE BELÉM

SANTO ANTONIO

Est. de Jacarepaguá, 6883 Anil - Tel: 2447-6802

Rua Edgard Werneck, 217 - Freguesia Tel: 2445-2146

Rua Edgard Werneck 431 Freguesia Tel: 3094-4139

4ª:18h Sábado: 16h (catequese) Domingo: 7h30 NOSSA SENHORA DA PIEDADE

Estr do Pau Ferro. 945 Freguesia - Tel:3392-2521

3ª, 4ª e 5ª: 6h15 Domingo: 9h

Terças e Quintas: 18h Dom: 16h30 SÃO JOSÉ (CARMELO)

Rua Timboaçu, 421 Freguesia - Tel: 3392-0408

Seg. a Sábado: 7h30 Domingo: 9h

Terça a sexta: 18h Sábados: 18h Domingos: 10h30 NOSSA SENHORA DA PENNA: Ladeira N. S. da Penna, s/nº Tel. 2447-9570

Domingo: 11h


Ano Jubilar

Editorial Pe. Sebastião Noronha Cintra*

Querido paroquiano, prezado leitor. Loreto, na Itália, é afinal, a referência da espiritualidade do nosso Santuário. Casa da Sagrada Família, essa casa, transportada misteriosamente de Nazaré para Loreto, proporciona ocasião para o título de Padroeira dos aviadores proclamado em 1920. Este ano acontece uma comemoração jubilar, a dos 100 anos dessa proclamação: N. S. de Loreto é padroeira de todos os que viajam de avião. Há 50 anos, em 1970, quando essa data comemorava o seu Jubileu de ouro, na Itália, surgiu o nosso Santuário. A pedido do Ministro da Aeronáutica, o Arcebispo do Rio de Janeiro, com as bênçãos do Papa Paulo VI, proclamou a nossa igreja, Santuário da Aviação Civil e Militar do Brasil. Pedimos agora ao nosso Arcebispo, o Cardeal D. Orani João Tempesta, a celebração de um nosso Jubileu, envolvendo outras datas, além dos 50 anos da criação do nosso Santuário e dos 100 anos de Padroeira dos Aviadores. São os 100 anos da chegada dos Barnabitas à nossa Paróquia em 06 de janeiro de 2021 e os 360 anos da fundação da Paróquia celebrados em 06 de março de 2021. A estas, juntamos também três datas jubilares pessoais: 70 anos de vida religiosa do nosso Irmão Mário e 50 anos de sacerdócio do Pároco e Reitor do Santuário P. Sebastião e 50 anos de sacerdócio do Vigário Paroquial, P. Luiz Antonio. Junto com essa concessão do Jubileu, recebemos também outra bênção: a concessão da Indulgência Plenária para o bem espiritual de todos que devotamente visitarem o Santuário, no período de 02 de fevereiro de 2020 a 06 de março de 2021 comemorações jubilares dos 50 anos da elevação da igreja paroquial de Nossa Senhora de Loreto à condição de Santuário Nacional da Aviação Civil e Militar do Brasil. A matéria de Capa deste mês é o Ano Missionário da nossa Arquidiocese com o apelo “Ser Sal da terra e Luz do mundo” Essa reportagem sobre os chamados a todos os batizados a serem Missionários marca as páginas 16 a 19. Veja também os Santos padroeiros das Missões na última capa. Os filhos do coração – Histórias emocionantes de quem adotou! Mais uma página do Santuário da Adoção. E nas páginas do Loreto em Ação estão as reportagens da Festa da Padroeira e da Obra do Berço. O que aconteceu na paróquia no passado mês de dezembro. Recomendo também as páginas para a formação espiritual sobre Temas Bíblicos, o Catecismo sobre a oração do Pai nosso e Batismo de Jesus. Nossa Senhora de Loreto, do seu Santuário, rogai por nós.

Este ano acontece uma comemoração jubilar, a dos 100 anos dessa proclamação: N. S. de Loreto é padroeira de todos os que viajam de avião

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Temas bíblicos Padre Fernando Capra

Carta aos Efésios (4) Ef 4,1-6 Dados autobiográficos do Apóstolo Paulo comentariosbiblicospadrefernandocapra.blogspot.com.br

A importância de cada fiel na Igreja Fundamentado nas verdades doutrinais apresentadas nos primeiros três capítulos da sua carta, Paulo apresenta, agora, a perfeição à qual é chamado o cristão, em vista da edificação do Corpo de Cristo que é a Igreja. É somente por razões elucidativas que dividimos o texto em partes. Paulo, por si, somente visa explicar que a unidade da Igreja somente é possível se a vida de caridade é vivida na sua perfeição, porque, então, estará a vida de Deus em sua plenitude em cada fiel e, por extensão, em todo o Corpo.

de Deus. A perfeição da vida virtuosa é alcançada quando o fiel abraça uma vida de imolação que o associa a Cristo na sua paixão. À mansidão está associada a longanimidade. Na condição provocada pelo espírito de pobreza, humildade, mansidão e longanimidade, o fiel será capaz de viver o amor fraterno, 3 que o levará a viver na caridade, a guardar, portanto, a união com Deus, no Espírito, segundo os frutos que este produz: “amor, alegria e paz....” (Gl 5, 22). São estas as condições morais que o fiel deve atingir para poder corresponder à vocação de quem é membro da Igreja, chamado a construí-la, no Espírito, como templo de Deus. É por elas que o fiel chega à perfeição da caridade, condição de unidade com Deus e, consequentemente, com os outros fiéis.

O próprio batismo aponta ao fato de que todos são chamados à mesma vida em Deus

4,1-3 A santificação do fiel 1 Como Cristo Jesus, na perfeição da sua caridade, alcançada em virtude da sua consagração, pede ao Pai pela unidade no seu Corpo, Paulo suplica os fiéis para que andem segundo a vocação à qual Deus os chamou. Esta nos é explicada em Rm 8,28: Deus nos chama para sermos seus filhos adotivos em Jesus Cristo. Isto significa que nos é possível atuar em nós o Modelo que é Cristo Jesus: “andar como ele andou” (1Jo 2,6). É a vocação à santidade, lembrada em Rm 1,6s: “chamados a pertencer a Jesus Cristo... santos por vocação”. 2De Cristo devemos assumir a convicção própria do pobre de Iahweh. O fiel está convencido que os únicos valores são os que Deus quer oferecer de forma que, prudentemente, se liberta do apego aos valores materiais. Outra virtude de Cristo a ser assumida é aquela da humildade, para se precaver da rebeldia que impulsiona o homem a enveredar caminhos que o afastam

4,4-6 Os fundamentos da santificação em Deus. 4 Paulo quer, agora, relacionar o fiel à vida da Igreja que vê como um Corpo vivificado pelo único Espírito. A sua unidade deve ser vivida enquanto motivada pelo fato de que todos os fiéis aspiram à mesma meta, segundo a sua vocação. O próprio batismo aponta ao fato de que todos são chamados à mesma vida em Deus. Caridade e fé perfeitas são o fundamento da unidade na Igreja. 5A unidade da Igreja resulta também do fato que nela há um só Senhor, ao qual todos os membros são unidos pela mesma fé e pela mesma vida que o Batismo propicia. 6Há, enfim, uma unidade que é caracterizada pelo único Deus e Pai, único Senhor, do qual todos dependem, no qual todos se movem, pelo qual todos vivem.


Oração cristã Jane do Térsio

Pai Nosso Os sete pedidos Santificado seja vosso Nome Na Sagrada Escritura, o “nome” refere-se à verdadeira essência da pessoa. Santificar o nome de Deus significa fazer a sua vontade: reconhecê-lo, louvá-lo, proporcionar-lhe estima e glória, e viver segundo os Seus mandamentos. Deus apresenta-se com um nome porque deseja ser acessível. Deus não deseja permanecer anônimo. Ele não quer ser venerado com um mero “Ser Superior”, que simplesmente pode ser sentido ou pressentido. Deus deseja ser conhecido e invocado como Aquele que é real e ativo. Na sarça ardente, Deus revela Seu santo nome Iahweh, que é o mais importante nome de Deus no Antigo Testamento (Ex,3,14). Pode ser traduzido por “Eu sou Aquele que sou”. Para judeus e cristãos, designa o único Deus do Universo, o seu Criador, sustento, parceiro da aliança, libertador da escravidão do Egito, juiz e salvador. Deus torna-Se acessível ao Seu Povo, embora Ele permaneça um Deus oculto, um mistério perene. Por causa de um elevadíssimo respeito, nunca se pronunciava (e ainda hoje não se pronuncia) em Israel o nome de Deus, sendo mesmo substituído pelo título Adonai (Senhor). O Novo Testamento o utiliza: “Jesus é o Senhor” (Rm 10,9) Santificar o Nome de Deus é, antes de mais nada, um louvor que reconhece a Deus como Santo. Só Deus santifica. Nós devemos reconhecê-lo e tratá-lo de maneira santa. Desde o primeiro pedido da oração do Pai Nosso, somos mergulhados no mistério íntimo de sua Di-

vindade e no evento da salvação de nossa humanidade. Nos momentos decisivos de sua economia, Deus revela seu Nome, mas revela-o realizando sua obra. Ora, esta obra só se realiza para nós e em nós se seu nome for santificado por nós e em nós. A Santidade de Deus é o centro inacessível de seu mistério eterno. Esse mistério está manifestado tanto na criação quanto no decorrer da história. Ao criar o homem “à sua imagem e semelhança” (Gn 1,26), Deus “o coroa de glória” (Cf. Sl 8,6), mas pecando, o homem é “privado da Glória de Deus” (Cf. Rm 3,23). Sendo assim, Deus vai manifestar sua Santidade revelando e dando seu Nome, a fim de restaurar o homem “segundo a imagem de seu Criador” (Cl 3,10). Na promessa a Abraão, e no juramento que a acompanha, Deus empenha a si mesmo, mas sem revelar o seu Nome. Com efeito, Deus revelou o seu santo Nome a Moisés. A partir da Aliança do Sinai, este povo é “seu” e deve ser uma “nação santa” porque o nome de Deus habita nele. Apesar da Lei santa que o Deus Santo lhe dá e torna a dar, usando de paciência, o povo se desvia do Santo de Israel e profana o seu nome entre as nações (Ez 20; 36). Foi por isso que os justos da Antiga Aliança, os pobres que retornaram do exílio e os profetas, ficaram abrasados pela paixão do Nome. Por fim, em Jesus, o nome do Deus Santo nos é revelado e dado, na carne, como Salvador (Cf. Mt 1,21; Lc 1,31): revelado por aquilo que Ele É, por sua Palavra e por seu Sacrifício (Cf. Jo 8,38). Ao final de sua Páscoa, o Pai lhe dá então o nome que está acima de todo nome: Jesus é Senhor para a glória de Deus Pai (Cf. Fl 2,9-11).

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Espaço teológico Michele Amaral - Bacharel em Teologia – PUC-Rio

Cátedra de São Pedro Apóstolo

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este mês iremos conversar sobre a festa da Cátedra de São Pedro Apóstolo, isto é, da Cadeira de São Pedro. Você deve estar achando estranho essa festa, então vamos ver a sua importância. Inicialmente essa festa era celebrada no dia 18 de janeiro, no Ocidente e no dia 22 de fevereiro no Oriente. Com a reforma do calendário, as duas comemorações foram unificadas para o dia 22 de fevereiro. A origem dessa festa é incerta, o que temos são os testemunhos dos cristãos da época, bem como alguns documentos. Na carta aos Romanos encontramos Prisca, que cedia sua casa para que a comunidade se reunisse (cf. Rm 16,3-5). Segundo testemunhos, Prisca havia reservado para uso exclusivo de S. Pedro a melhor cadeira da casa. Com sua morte a cadeira se tornou objeto de veneração, passaram logo a chamá-la de “cátedra”, termo usado para designar a cadeira alta dos professores como símbolo do magistério. Encontramos escritos a partir do final do séc. II, onde aparecem Tertuliano e S. Cipriano atestando que ela era conservada em Roma como símbolo da Primazia dos Bispos. Por volta do séc. IV, ela era exposta para à veneração dos fiéis nos dias 18 janeiro e 22 de fevereiro. Há também, no mesmo período uma inscrição, datada do ano 370 e atribuída ao Papa Dâmaso que fala de uma cadeira portátil, existente no Vaticano, e que segundo a tradição havia pertencido ao apóstolo Pedro. Em 1663 o Papa Alexandre VII, encomendou ao escultor e arquiteto Lourenço Bernini um monumento para exaltar tal relíquia. Bernini constrói o magnífico altar da Cátedra de S. Pedro, considerado por muitos sua obra-prima, por conta de todo o simbolismo empregado nele. A

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base do monumento é feita de mármore e o jaspe para representar a solidez e a nobreza dos fundamentos da Igreja. As quatro estátuas (Sto. Ambrósio, Sto. Agostinho, Sto. Atanásio e S. João Crisóstomo, Padres da Igreja Latina e da Grega) representam a universalidade da Igreja e coerência entre o ensinamento dos teólogos e a doutrina dos Apóstolos. No centro uma cadeira oca, que guarda as relíquias da antiga cadeira de Pedro, símbolo do magistério papal. Mas vamos ver o significado dessa celebração. Da palavra ‘cátedra’ se origina a palavra ‘catedral’. Em cada diocese existe uma catedral e em cada catedral, existe a cátedra ou cadeira do bispo, que é o símbolo do magistério episcopal. Mesmo tendo autoridade na Diocese, o bispo não exerce essa autoridade de modo absoluto, mas em espírito de obediência e união com a Igreja de São Pedro em Roma, onde está sua cátedra. Lembrando que essa festa além do apelo a unidade dos cristãos também reafirma a autoridade de Pedro, na pessoa do atual Papa. Mas ao contrário do que sucede no mundo, onde a autoridade e poder são quase sempre sinônimos de dominação, na Igreja autoridade e poder devem ser, sempre, sinônimos de doação e serviço.


Loretando Loretando Paulo Sobrinho e Solange - loretando@oi.com.br

Naquela Casa

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em amigos do Loreto, se tem uma coisa nessa vida que eu tenho certeza é que tudo tem um começo, meio e fim. Nada do que temos nessa vida é eterno, mesmo que durem muitos anos. Nossa comunidade é repleta de “templos” familiares que abrem suas portas aos grupos de jovens, grupos de oração e tantos outros de grande valia espiritual e social, são pais e tios que recebem de braços abertos os amigos dos seus filhos, amigos dos amigos dos filhos e assim por diante. No início do grupo “A ComuniJovem” nós tivemos a graça de ser bem recebidos numa certa casa que foi nosso quintal por muitos anos, crescemos e evoluímos como pessoa, nos tornamos adultos sadios, namoramos sob as bênçãos e olhares dos ocupantes desta casa. Estou falando da casa do Hamilton e Berenice, pais do Alexandre e a Marise. Nesta casa foram celebrados noivados, despedidas de solteiro, almoço de batismo, festas de natal e tantas outras comemorações; no seio desta casa fomos cobertos de amor e carinho e com o tempo virou a casa da Berê, o endereço oficial da Turma da Berê. O tempo passou, crescemos e envelhecemos. Nossos filhos já não nos permitiam ficar tanto tempo juntos, mas a união continuava, mesmo não acontecendo tantos eventos naquela casa. Despedimo-nos do Hamilton, falecido no final dos anos 90. Vascaíno doente, anti petista radical e uma pessoa gente boa pra caramba, se deixasse virava a noite discutindo política ou futebol, em seguida o Alexandre seguiu carreira solo na vida, mudou-se para o exterior e formou uma nova família. Naquela casa ficaram a Marise e a Berê, já debilitada pelas doenças da velhice, nos deixou em 2014. Deixou

também todo o seu conhecimento religioso, todo o seu amor pelas pessoas que naquela casa circulavam. Dançarina de mão cheia riscava o salão nos bailes da terceira idade, carregou no colo todos os filhos dos filhos da Turma da Berê. Deixou um legado de gratidão e vida bem vivida. Por fim, ficou naquela casa a Marise Ribeiro, professora de química, devota e batalhadora, que nos deixou em fevereiro de 2015. Uma partida rápida sob as bênçãos de Deus Pai que a poupou de grandes sofrimentos provenientes da diabetes; foi em paz assim como foi sua vida. Restou-nos aquela casa. Naquela casa nossos sonhos foram sonhados e realizados. Naquela casa conhecemos o sentido exato da palavra acolhimento. Naquela casa tomei o meu primeiro porre de amor, comemorei os batizados dos meus filhos e sobrinhos, vi papai Noel e coelhinho da páscoa chegarem de forma triunfal, emocionando as crianças. Naquela casa comemoramos aniversários da Turma da Berê com gincanas e prêmios. Recebemos visitas e fizemos muitas, muitas novenas de páscoa e de natal. Naquela casa, onde fomos recebidos de braços abertos, realizamos nossos maiores sonhos e fomos para lá comemorar. Naquela casa nossa juventude foi muito bem vivida. Hoje ela terá o seu destino de casa e será habitada por outra família, mas nunca deixará de ser a casa da Berê, o endereço oficial da Turma da Berê. Que Deus abençoe nossas famílias, que Deus abençoe as casas das nossas famílias. Santuários naturais, casas de Deus. P.S. Dia 19 de maio é o aniversário dA ComuniJovem. P.S do P.S. vamos comemorar com um novo encontro.

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Bem-Estar

Câncer de pele Você sabia que o câncer de pele é o tipo de câncer mais comum no Brasil, com cerca de 180 mil casos novos ao ano? Porém quando detectado logo no início tem mais de 90% de chance de cura. Daí a importância da prevenção e da detecção precoce desta doença. Existem diversos tipos de câncer de pele, mas vamos falar dos três tipos mais comuns. Carcinoma Basocelular – é o mais prevalente de todos, porém o mais benigno. Pode ser curado se detectado precocemente. Tem crescimento lento e localiza-se principalmente nas áreas expostas. A aparência é de uma lesão avermelhada, brilhosa, pode ter pequeno sangramento, e não cicatriza. Carcinoma espinocelular – é o segundo mais prevalente. Pode surgir em qualquer região do corpo, embora mais comum nas áreas expostas, em cicatrizes e em feridas crônicas. A aparência é de uma lesão semelhante a uma verruga, mas com a base vermelha e de sangramento fácil. Melanoma – é o tipo menos frequente, porém o de pior prognóstico pois ele se espalha rapidamente (metástases). Mais comum em pessoas de pele clara e que já se expuseram muito ao sol. Existe uma propensão hereditária também. A aparência é de uma pinta escura ou acastanhada de surgimento recente, crescimento rápido ou que já existia e modificou. Diante de uma lesão de pele, o dermatologista deve 8

ser procurado para o diagnóstico correto e tratamento. Para auxiliar o paciente na identificação ou suspeita do câncer de pele tipo melanoma, os dermatologistas propuseram um método chamado REGRA DO ABCD: Como se prevenir do Câncer de pele? yy Evitar a exposição excessiva ao sol, principalmente entre 10h e 16h. yy Usar roupas e acessórios adequados que tenha FPS certificados (óculos escuros, chapéu, blusas, barracas...). yy Aplicar corretamente o Filtro

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solar (FPS 30 ou maior, reaplicar a cada 2 h ou após mergulho prolongado). yy Proteger bebês e crianças (lembre-se de que filtro solar só pode ser aplicado em bebês após 6 meses de idade). yy Fazer o autoexame da pele a procura de sinais novos ou alterações de sinais já existentes. yy Consultar o dermatologista regularmente para fazer uma avaliação dos sinais Colaborou: Mariana Fialho Bertelli Dermatologista


#ColunaJovem Carnaval cristão: Isso existe?

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carnaval tem como origem diversas comemorações realizadas na Antiguidade, pelos povos egípcios, gregos, romanos e hebreus. Era uma celebração pagã para celebrar grandes colheitas e louvar divindades. No Brasil, o carnaval teve início no período colonial e uma das primeiras manifestações foi o entrudo, festa de origem portuguesa e na colônia era praticada pelos escravos. Tempos se passaram e foram surgindo os cordões e ranchos, festas de salão e os desfiles das escolas de samba. Ritmos como afoxés, frevo, maracatu, marchinhas e sambas compuseram o mosaico cultural dessa grande festa popular. O Carnaval é sem dúvidas um manifestação cultural riquíssima e atrai milhares de pessoas, por conta da sua grande beleza, todos os anos para o nosso país, mas como cristãos precisamos tomar

cuidado. Isso porque o carnaval é marcado por excessos, seja de bebida ou de drogas ilícitas. Somos sim do mundo, pois estamos inseridos na sociedade, mas não devemos compactuar com os hábitos da maioria. Devemos ter autocontrole, pois todo excesso é um risco para o nosso comportamento como cristãos. Por exemplo: Beber demais, pode ferir o mandamento de amar ao próximo, talvez você acabe em uma briga por ter sido mal entendido ou por acabar sendo desrespeitoso. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” Mateus 26.41. Somos fracos, estamos constantemente sendo atraídos pelas coisas mundanas, que brilham aos nossos olhos, se mostram fáceis, tentam nos ludibriar, mas

Deus pede que estejamos sempre atentos, que por meio da oração estejamos pedindo forças para não cairmos em tentação. Se você gosta de blocos, sair para curtir com os amigos, não há nada de errado nisso, mas toma todo cuidado possível com os ambientes que você frequenta, se enxergar excessos, fuja. Mas, o melhor lugar para estar nesse feriado do carnaval é entre pessoas, que estão buscando a Deus. Procure por retiros na nossa Paróquia, pois precisamos estar sempre atentos, “Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite”- 1 Tessalonicenses 5:2. Precisamos cuidar sempre da nossa casa espiritual particular, para não sermos pegos desprevenidos. Que nós sejamos a alegria do nosso Deus e do nosso Senhor Jesus Cristo.

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Beatriz Santos

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Doutrina Social da Igreja e a Economia de Francisco

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o próximo mês de Março, de 26 a 28, ocorrerá o evento “The Economy of Francesco” – “A Economia de Francisco” em português. Esse será um evento, convocado pelo Papa Francisco, que promoverá um encontro mundial entre jovens estudantes, empreendedores, ativistas e entusiastas dos campos da Economia. O local escolhido para o evento foi a cidade de Assis, na Itália, e, segundo os organizadores, não poderia ser outro. O nome do evento e o local de realização remetem diretamente a São Francisco de Assis, santo com méritos reconhecidos no cuidado aos menores e mais pobres e cuidado com a criação por meio dos animais e meio ambiente. Os interesses e preocupações externados há quase um milênio pelo grande santo de Assis são também partilhados pelo nosso Papa Francisco nos dias de hoje. Ao escrever a exortação Evangelii Gaudium e a encíclica Laudato Si, o Santo Padre denunciou “o estado patológico de grande parte da economia mundial” e faz um convite a busca por um novo modelo econômico de relação entre as pessoas e a criação, à luz da Doutrina Social da Igreja. The Economy of Francesco – O Papa em Assis: “Será um festival de economia dos jovens com o Papa, jovens empresários, doutorandos ou pesquisadores, um meio-caminho entre Greta Thunberg e os poderosos da terra”. Assim Luigino Bruni, professor de Economia Política 10

na Universidade Lumsa e consultor do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, define o evento que foi apresentado em maio de 2019, na Sala Imprensa da Santa Sé. A iniciativa foi lançada com a publicação da carta de apelo do Papa Francisco, dirigida “a jovens economistas, empreendedores e empresários de todo o mundo”. A ideia do evento surgiu de um encontro que ocorreu em 25 de abril do ano passado, entre o Papa, o bispo de Assis Dom Domenico Sorrentino e o professor Bruni. Dom Sorrentino revela: “a ideia de enfrentar os desafios da economia motivando a juventude, encontrou no Santo Padre uma adesão entusiasta. Os jovens podem fazer a diferença. Eles são o futuro em todos os sentidos, também no futuro da economia.” O Santo Padre quer encontrar no evento “quem hoje está se formando ou está começando a estudar e praticar uma economia diferente, aquela que faz viver e não matar, inclui e não exclui, humaniza e não desumaniza, cuida da criação e não a depreda”. Esse desejo de Francisco é mais um passo seguindo seus antecessores, em uma busca sincera e prática forma de transformar o mundo com a força do Evangelho. A Doutrina Social da Igreja: A expressão Doutrina Social da Igreja (DSI) designa o conjunto de sugestões e orientações da Igreja Católica para os temas sociais. Economia, relação entre os indivíduos, gestão, relação de governantes com

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seu povo, cuidado com a criação e extração de materiais do meio ambiente... Todos esses são temas de preocupação da Igreja, como guardiã das chaves do céu, e são trabalhadas pela DSI. A Doutrina Social da Igreja é um conjunto de documentos pontifícios que respondem a problemas do mundo atual, propõe práticas adequadas para convivência, governo, trabalho, exploração de recursos e outros temas de caráter social. O primeiro documento colocado no corpus doutrinal da DSI (e tido como a “carta magna” dessa doutrina) é a encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, que sob um contexto de 2ª Revolução Industrial, trata das relações patrão-empregado nesse novo contexto em que o mundo se encontrava: exploração no trabalho e correntes marxistas e anárquicas em acelerado crescimento. A partir da Rerum Novarum, muitas outras encíclicas, de vários Papas dos Séculos XX e XXI, ajudaram a desenvolver a DSI. Essas culminaram no Compêndio da Doutrina Social da Igreja (CDSI), divulgado em 2004 pelo Pontifício Conselho de Justiça e Paz, durante o pontificado de São João Paulo II. Nesse, o Santo Padre define que a DSI “cumpre uma função de anúncio mas também de denúncia. Em primeiro lugar, o anúncio do que a Igreja tem de próprio: ‘uma visão global do homem e da humanidade’. E isso não só no nível dos princípios, mas também prático. (...) E comporta também um dever de


denúncia, em presença do pecado: é o pecado de injustiça e de violência que de vários modos atravessa a sociedade e nela toma corpo.” Nas palavras de São João Paulo II, a DSI ilumina o pensamento com o “Evangelho aplicado”, mostrando a importância da saída de si mesmo e do zelo pelo bem comum, apresentando meios para o nosso caminho, e também denuncia o que não é consoante com os ensi-

namentos de Cristo por sua Igreja. As injustiças, causadas pelas ideologias que tomam conta do mundo atual, são repreendidas e são apresentadas alternativas, a luz da moral cristã e tradição da Igreja. Não uma ideologia, mas um conjunto de recomendações: A DSI trata-se “de uma doutrina destinada a orientar o comportamento das pessoas” (CDSI, 73). A Igreja não

busca por meio da doutrina definir um plano de gestão ou um modelo econômico adequado a se aplicar nas sociedades, isso cabe aos leigos nos organismos de governo, mas a Igreja se preocupa em como esses desenvolvem os trabalhos. E é nesse espaço, “no cruzamento da vida e da consciência cristã com as situações do mundo” (CDSI, 73), em que se encontra a Doutrina Social da Igreja. Nos documentos que compõe a DSI, os Santos Padres emitem diversas recomendações, soluções e apontam preocupações com problemas atuais, e iluminam essas questões com a luz do Evangelho. Essa forma está expressa desde a Rerum Novarum, supracitada, que foi o primeiro documento do corpus da DSI. Nessa encíclica o Papa Leão XIII propunha que os operários se conformassem com algumas das condições de trabalho e fossem pacíficos e se afastassem da luta de classes marxista. E propunha também que os ricos fossem menos cruéis, mais justos e caridosos com seus empregados, pagando o que lhes é devido e fornecendo condições adequadas de trabalho. E essa forma de se desenvolver a doutrina se mantem até os dias de hoje, quando o Papa Francisco desenvolve a encíclica Laudato Si mostrando a necessidade do cuidado com a criação e denunciando os problemas da extração irracional dos recursos naturais e propõe a chamada “Ecologia Integral”. Como nos outros documentos de seus antecessores, o Papa Francisco não intervém nos problemas dos governos, mas denuncia questões que ferem a moral católica e propõe soluções. Rezemos para que os responsáveis ouçam o apelo do Santo Padre e coloquem as recomendações em prática.

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Criatividade para responder aos problemas do mundo: Os problemas do mundo, acentuados por novas ou velhas ideologias que não condizem com os ensinamentos de Cristo por sua Igreja, estão cada vez mais em evidência. As injustiças com os empregados, dos governos com os empregadores, dos que não sabem explorar adequadamente os recursos naturais e tantos outros exemplos... são pontos críticos que assolam a sociedade e causam cada vez mais divisão. A busca incessante pelo lucro ou por pseudo “justiças” que não condizem com a justiça Evangélica são problemas que afastam as sociedades cada vez mais do que Deus pensa e quer para nós, mas o Espírito Santo conduz a sua Igreja. Iniciativas como o evento The Economy of Francesco são mostras de soluções criativas e inovadoras para os problemas atuais. Rezemos para que o evento seja palco de muitas conversas e soluções para os problemas sociais

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que enfrentamos. Que esses jovens sejam faróis das recomendações da Doutrina Social da Igreja e, guiados pelo Santo Padre e com a intercessão de São Francisco de Assis, possam ser agentes de transformação nos meios em que vivemos. E inspirados por iniciativas como essa, que nós, leigos paro-

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quianos, sejamos também coerentes com os ensinamentos da Igreja e do Vigário de Cristo na terra, o Papa Francisco. Que estudemos mais sobre o tema da Doutrina Social da Igreja e apliquemos seus ensinamentos em nossos trabalhos, relações e em nossas vidas. Reportagem: Romulo Pratti


Santuário de Loreto

Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Loreto - Itália “Com Nossa Senhora de Loreto, busquemos as coisas do alto”!

E

sse foi o tema que acompanhou toda a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Loreto a nossa Arquidiocese do Rio de Janeiro nesse início de 2020. A imagem foi designada pelo Santuário Pontifício da Santa Casa para percorrer os principais aeroportos do mundo por ocasião do Ano Jubilar Lauretano, que se iniciou no dia 08 de dezembro de 2019 e se estenderá até o dia 10 de dezembro de 2020, e foi convocado pelo Santo Padre, o Papa Francisco, em comemoração ao centenário da proclamação da Virgem de Loreto como a Padroeira dos Aviadores. Após passar, portanto, nos principais Aeroportos do Rio, capelanias militares da aeronáutica, na paróquia dedicada a Ela na Ilha do Governador, na Catedral Metropolitana e no Santuário do Cristo Redentor, a Imagem Peregrina chegou ao nosso Santuário no dia 01 de Janeiro, às 10h30min, e foi calorosamente acolhida por numerosos fiéis e devotos no primeiro dia do ano, na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, dia Santo de Guarda e dia Mundial da Paz. A partir daí, foram cinco dias de intensas

atividades no Santuário Aberto de quinta à sábado, com os seguintes momentos de oração: Terço da Misericórdia transmitido pela Rádio Catedral, Terço Mariano, Santo Rosário, Ângelus, Terço das Famílias, Terço de Nossa Senhora de Loreto, Vésperas, etc. Era muito bonito observar, a todo momento a chegada de peregrinos ao Santuário que, em nenhum desses dias, permaneceu vazio, tendo sempre a visita de pessoas, grupos, círculos, como foi sugerido pelo nosso Pároco e Reitor, Pe. Sebastião. Para nossa grata surpresa, até mesmo um grupo da Paróquia São Paulo Apóstolo, de Copacabana (que também é servida pelos Padres Barnabitas) esteve entre nós, para as Vésperas Solenes e a Santa-Missa, na quinta-feira (02/01). Entre todas essas atividades e momentos de oração, posso

destacar dois momentos que me marcaram muito e acredito que também a todos, que foram justamente a oração das Vésperas Solenes com os Religiosos e Religiosas do território paroquial no dia 02/01, às 18h, e no sábado, às 9h, a Missa “O Rio Celebra”, transmitida para todo o Brasil pela REDEVIDA de Televisão diretamente do Santuário, presidida pelo nosso Cardeal Arcebispo Dom Orani, concelebrada por Dom Roque, pelo nosso reitor e por numerosos padres de nossa Arquidiocese. E no domingo (05/01), último dia da Imagem Peregrina aqui no nosso Santuário, no final da Missa de 10h30min, a imagem seguiu em procissão até o Santuário, para a oração Mariana do Ângelus, e às 12h, seguiu para o Aeroporto Internacional do Galeão, acom-

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Santuário de Loreto panhada por alguns paroquianos e pelos Guardiões do Santuário, com uma van. Chegando ao Aeroporto, mais uma vez se fez presente

o nosso Cardeal Dom Orani, com o Cônego Cláudio, que foi responsável por organizar a visita em nossa Arquidiocese, e, por fim, tivemos a

celebração oficial de despedida do Rio de Janeiro, que teve também a presença de um belo coral sob a regência do renomado Maestro Vito, muito conhecido em nossa Arquidiocese, cerimônia que também contou com a transmissão da Rádio Catedral, após essa linda cerimônia a Imagem Peregrina foi entregue aos representantes da companhia aérea Alitalia e seguiu de volta para o Aeroporto de Roma. Maria Regina et Ianua Coeli, ora pro nobis! (Maria, Rainha e Porta do Céu, rogai por nós!) José Carlos da Silva Vieira (Pascom Loreto, Comunicação do Santuário, Pastoral dos Coroinhas)

Alguns membros da equipe dos Guadiões do Santuário colaboraram, enviando depoimentos dos momentos que viveram, durante a visita da Imagem Peregrina.

Foram momentos inesquecíveis! Nossa Senhora sempre nos surpreende e nos coloca em “caminho”, essa visita da imagem peregrina da Virgem de Loreto foi um momento forte para nossa caminhada cristã! Cada momento aqui foi especial, sobretudo a grande participação das pessoas, que mantiveram o Santuário movimentado todos os dias! Mas nos Aeroportos, tanto no de Jacarepaguá e no Internacional do Galeão, foram marcantes demais para mim! Ver a reação das pessoas, que emocionadas paravam para rezar, filmar, foi algo muito especial, e estar também, registrando isso para aqueles que não puderam comparecer, através das redes sociais da nossa Paróquia, foi

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também, muito gratificante! Como são importantes essas demonstrações públicas da nossa fé, é uma boa forma de evangelizar, sem dúvida e Nossa Senhora sabe bem disso, essa visita ajudou muito a termos consciência da importância do nosso Santuário. Só tenho a agradecer a Deus e a Maria Santíssima, por ter participado tão ativamente desses momentos, e posso dizer que a nossa comunhão com o Santuário da Santa Casa de Loreto, na Itália não parou por aí… Maria, Rainha e Porta do Céu, rogai por nós! José Carlos Vieira (Guardiões do Santuário, Comunicação do Santuário, Pascom Loreto)

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Receber a Imagem da Mãe de Loreto, foi algo muito forte e emocionante, visto as lágrimas de nosso Pároco e de nosso Bispo. Saber que ela estava ali tão suave e sublime foi algo indescritível. A presença era marcante. Participar como Guardiã então não há palavras. Faz-nos imaginar como será no céu. Experiência maravilhosa. Agradeço a Deus ter podido me despedir dela no Galeão. Obrigada Deus, Obrigada Mãezinha. Tânia Santos (Guardiões do Santuário)

Quando a Imagem Peregrina de N. Sra. de Loreto, vinda da Itália, chegou em nossa Paróquia e Santuário, eu não estava no Rio, porém, ao retornar, tive a oportunidade de participar de alguns momentos de oração na presença dela, todos muito marcantes e repletos de emoção e agradecimentos, entre lágrimas, de várias bênçãos recebidas por intercessão de Nossa Mãe de Loreto, mas o que mais me tocou e emocionou foi acompanhá-la, lado a lado, no aeroporto e participar da oração de despedida, na presença de nosso Arcebispo, Dom Orani. Foi uma honra, uma emoção imensurável, que me deixou extasiada por alguns dias ainda depois, só de lembrar desse momento. Ali pude experimentar a sensação de estarmos realmente unidos em uma só oração com o Santuário de Loreto, na Itália, onde está a Casa Santa da Sagrada Família, e agradeço muito a Deus e a intercessão de Nossa Senhora por esse momento. Nossa Senhora de Loreto, atendei-nos! Mônica Ferreira (Guardiões do Santuário, Comunicação do Santuário)

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Santuário de Loreto

Nosso Santuário está em festa Abertura do Ano Jubilar

N

o dia 1° de fevereiro, tivemos a Missa de Abertura de nosso Ano Jubilar, presidida por nosso Arcebispo, o Cardeal Dom Orani, na qual contamos com a presença do Superior Geral da Congregação dos Padres Barnabitas, Padre Francisco Silva, e do Superior Provincial, Padre Paulo de Tarso, assim como toda a comunidade dos Barnabitas, e comemoramos os 70 anos de profissão religiosa de nosso querido Irmão Mário. Essa foi primeira data festiva de um ano muito especial para toda a nossa comuni-

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Atestado de autenticidade da relíquia, enviado da Itália dade, cuja comemoração principal será em dezembro, no dia de Nossa Senhora de Loreto, quando comemoraremos 50 anos que nossa Paróquia recebeu o título de Santuário. Nesta celebração, tivemos mo-

mentos de muita emoção. Logo no início, após a bênção das velas na festa da Apresentação do Senhor e da procissão de entrada, o Diácono Domingos fez a leitura do decreto da concessão da Indulgência Plenária e

Abertura do Santuário Indulgência Plenária

em seguida tivemos a apresentação à comunidade da relíquia da Casa Santa, um pequeno pedaço de tijolo do muro que envolvia a casa onde viveu a Sagrada Família, um presente que nos foi dado pelo Santuário de Nossa Senhora de Loreto, da Itália (onde se encontra a Casa Santa), quando também foi lido o documento que a acompanha, atestando a veracidade da mesma. Pós a homilia, tivemos a renovação dos votos do Irmão Mário, uma oportunidade única de vivenciar a entrega, comovente, de uma vida inteira a Deus, e, ao final da missa, no momento dos avisos paroquiais, fomos surpreendidos por uma emocionante surpresa: uma mensagem de Dom Fabio Dal Cin (Arcebispo e Delegado Pontifício de Loreto) em vídeo, nos saudando por ocasião da Abertura do Ano Jubilar de nosso Santuário. No dia seguinte, 02 de fevereiro, houve a abertura do período de concessão da indulgência plenária, em missa presidida por nosso Pároco e Reitor, padre Sebastião, às 7h da manhã. A celebração teve início do lado de fora do Santuário e, após a cerimônia própria de abertura, todos entraram no Santuário para seguirem com a celebração e participarem da Santa Missa, quando, mais uma vez, tivemos a oportunidade de ver de perto a relíquia apresentada para nossa comunidade na missa do dia anterior, a qual ficou exposta para veneração até 12h desse mesmo dia. Nós tivemos a grande benção de ser concedida indulgência plenária a todos os que visitarem o nosso Santuário neste Ano Jubilar (e cumprirem as condições necessárias para tal concessão) por sermos

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Santuário de Loreto Santuário de Nossa Senhora de Loreto, estarmos no ano do Jubileu de Ouro desse título, como já foi dito, e também porque em 24 de março deste ano serão completados 100 anos da proclamação de Nossa Senhora de Loreto como padroeira dos aviadores, fato que nos une ao Santuário de Loreto, na Itália. Durante este período, de 1°/02/2020 a 06/03/2021, teremos comemorações muito importantes para a nossa comunidade: em 06/01/2021, os 100 anos da chegada do 1° Pároco Barnabita em nossa Paróquia e os Jubileus Sacerdotais de Ouro do Padre Sebastião, nosso Pároco e Reitor, e do padre Luiz Antônio, em 17/09/2020 e 17/10/2020, respectivamente e em 06/03/2021 a comemoração dos 360 anos do nosso Santuário. Nosso Santuário irá receber peregrinações de grupos oriundos de Paróquias do Vicariato de Jacarepaguá e de outros Vicariatos. Será um ano de muitas bênçãos a serem der-

ramadas e recebidas por todos que por aqui passarem. Participe você também das atividades que serão divulgadas ao longo deste período: serão momentos de oração e louvor em agradecimento a tantas graças que são alcançadas através da intercessão da Virgem de Loreto! Nosso Santuário está sempre aberto no dia 10 de cada mês, aos do-

Irmão Mario 18

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mingos pela manhã e, a partir deste mês de fevereiro, aos sábados pela manhã também, assim como nos horários das missas de durante a semana: 7h e 19h30. Convide seus familiares e amigos, ajude-nos a propagar a devoção a nossa Padroeira. Nossa Senhora de Loreto, atendei-nos!

Inauguração do painel Ano Jubilar


Loreto em Ação

Varal Fotográfico

N

os dias 1 e 2 de Fevereiro a pastoral da comunicação (PASCOM) de nossa comunidade realizou o seu primeiro varal fotográfico. A ideia do Varal surgiu depois que dois participantes da pastoral, em momentos distintos comentaram sobre a vontade de realizarem uma exposição de fotos em nossa comunidade. Aos poucos a ideia foi sendo amadurecida nas reuniões até que em dezembro do ano passado conseguimos estruturar o que seria apresentado nessa primeira exposição. Para esse primeiro varal foram convidados todos os fotógrafos que participam da PASCOM, alunos das três oficinas de fotografia que PASCOM realizou em nossa comunidade, além de parceiros como o Gil e o David que sempre cobrem eventos em nosso Santuário e no Loretão. Tivemos um total de 12 participantes que enviaram, cada um, duas fotos, chegando ao

todo a 24 registros com os mais diversos olhares de nossa comunidade. Uma grande alegria foi ver a participação não só de nossa comunidade no Varal, como também de membros da PASCOM de outras paróquias, que receberam a divulgação de nosso evento e vieram prestigiar, participar e concorrer ao sorteio dos brindes. Por fim, fica o convite para aqueles que quiserem ingressar na PASCOM, ou colaborar fazendo os registros, que a próxima oficina de fotografia já está com data marcada: Será no dia 04 de Abril de 2020, no CEPAR.

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Pé na estrada Terço na mão

Periodicamente eu visito meus pais na cidade de Cascavel. Fica no Oeste do Paraná, cerca de 140 km de Foz do Iguaçu. Um lugar que sempre vou para assistir às missas é a Catedral Metropolitana de Cascavel - Catedral Nossa Senhora Aparecida. Ela foi construída entre 1974 e 1976 e se situa no centro da cidade. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida foi criada em 10/06/1952. Nesse mesmo dia passou a ser a Padroeira oficial do Município. Já com a obra finalizada, em 05/05/1978 foi criada a Diocese de Cascavel e a Igreja Matriz foi elevada à condição de Catedral.

Em 16/10/1979 foi elevada à categoria de Arquidiocese e o templo à Catedral Metropolitana. Todas as esculturas presentes na Catedral são de autoria do artista local Dirceu Rosa. Em frente e nas laterais do templo encontra-se a Praça João XXIII, que serve de palco para eventos artísticos, culturais e gastronômicos, como a tradicional Festa da Padroeira. Passando por Cascavel não deixe de visitar a Catedral e se possível assista à uma missa! Colaborou: Edson Lanzarini - Agente da Pascom.

Você já viveu uma experiência parecida? Encontrou em suas andanças uma igreja ou uma devoção local, que pode ser indicada a outros “viajantes”? Partilhe conosco, enviando texto e foto para a nossa coluna Pé na Estrada, Terço na Mão, pelo e-mail: pascom@loreto.org.br.

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Coluna Cultural

Neste mês a indicação da Coluna é o livro: VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER UM PROBLEMA DE TODA A SOCIEDADE O enfrentamento do problema da violência contra a mulher é urgente, complexo e requer o envolvimento de toda a sociedade. É opinião unânime que somente com informação, educação, denúncia e acolhimento será possível implementar mudanças que garantam relações de verdadeira parceria e o direito a uma vida plena. Nesse sentido, este livro traz uma coletânea de artigos, escritos por especialistas, com o objetivo de divulgar a Lei Maria da Penha e os trabalhos que vêm sendo realizados pelas áreas de segurança, justiça e assistência psicossocial, assim como pelo ati-

vismo social e religioso, de modo que as mulheres saibam identificar um caso de violência doméstica, conheçam seus direitos e descubram como acessá-los. É necessário desfazer mitos recorrentes, identificar os sinais de violência nas relações afetivas e os mecanismos que geram culpa na vítima. Os artigos visam ainda divulgar as providências e as medidas judiciais que podem ser

tomadas no caso de uma relação violenta, como funcionam as medidas protetivas, quais os recursos disponíveis para acolher e oferecer assistência à mulher que sofre violência e como funcionam os grupos reflexivos para autores de violência doméstica. Os homens são convidados a perceber que, mesmo não sendo autores de agressão, vivem numa sociedade machista e podem colaborar mudando de atitude e promovendo mudanças em seu entorno. A apresentação da obra é assinada por Maria da Penha Maia Fernandes, a farmacêutica bioquímica que deu nome à Lei 11.340/2006 por ter sido vítima de violência doméstica e tentativas de feminicídio. Valor: 31,80 Endereço das livrarias no Rio de Janeiro: Sete de Setembro, 81- Centro – RJ – Tel. (21) 2232-5486 Aurelino Leal, 46 – Centro – Niterói – Tel. (21) 2622-1219 Dagmar da Fonseca, 45 – Madureira – Tel. (21) 3355-5189

Que tal partilhar conosco sua sugestão para a Coluna Cultural?! Envie sua sugestão (texto e uma foto) para pascom@loreto.org.br com o título “Coluna Cultural”, participe!

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Santuário da Adoção

Do que o amor é feito?

O amor é feito e desfeito de carinho, beijo e cheiro. É palco de euforia, de encontro, de abraços, e é também testemunha de frustração, pequenas solidões, tristeza ranheta que aperta o coração confuso. O amor tem um sistema de compensação: dos prós e dos contras das relações e das pessoas ele exige sempre um saldo positivo. No fim das contas o amor quer que valha a pena viver, propondo que se deva acreditar no que é bom e valorizar os acontecimentos positivos. Amor é superação do que é menos bom, a vitória da gratidão sobre a cobrança, para que se viva conscientemente o valor profundo do que parece simples, daquilo que é comum. Ele permite que as coisas da vida, mesmo as mais cotidianas, tenham mais importância do que as grandes conquistas. Ele inverte a lógica do sucesso. O amor é adotivo. Não se funda em relações de sangue. Debocha das construções ideológicas de pertencimento de humanos por outros humanos. Ele cresce na liberdade de configurações improváveis, nos encontros inesperados, debochando das preconcepções. O amor não estuda antropologia, nem tem partido político, não se submete a determinismos ridículos. O amor é livre e liberta os mortais para amar, sem tipologias, sem amarras, sem vestir cangalhas pe22

sadas. O amor é escolher amar. Amar tem efeitos colaterais: não há belo sem senão. Tem desencontros dolorosos, tem cegueiras momentâneas, tem dor. Amar tem dor, como as dores do crescimento, tributo inevitável da evolução humana. Amar é o desafio do qual não se pode fugir no caminho de uma vida plena, vida de abundância. Paga-se o preço, ama-se. É o nosso destino como seres de afeto, crias de ternura que urge, que tarda, que ruge. Amar é cura, é fruta permitida. Amar é salvação. O amor é adoção. É a escolha do salto no escuro em busca do trapézio salvador. É a opção pelo vento no descampado: a aceitação do imponderável, do imprevisível, na esperança vívida da vitória. É querer cuidar do outro, vê-lo crescer e ser feliz. Amar é se tornar curador da alma de alguém. É adotar. Se fazer pai, se fazer mãe. É se livrar das correntes do biologismo, patético e moralmente raquítico, amando o desigual, o diferente. Amar cria um DNA novo, que não se mede no laboratório, não se submete aos genes. Amar gera o DNA da

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alma. Cria a identidade pelos valores que são partilhados durante a caminhada, firmando-se pelos beijos que são estalados nas bochechas macias, nas pirraças que são enfrentadas, nas comidinhas feitas de improviso, nas brincadeiras gargalhentas que se inventam. Amor se inventa. O amor é adotar. Quem ama adota o filho biológico seu ou dos outros, tanto faz. Adota gente. Adota almas. Enfrenta as dificuldades, vence os perrengues, arruma dinheiro, troca de casa, conversa na escola, arruma professor particular, procura ajuda, beija, cheira, chora, ri. Amar é só dez por cento de preguiça, no domingo de manhã, oásis sem correria. No resto, é filme de ação, protagonismo do cuidado desenfreado, das preocupações sucessivas. Amar é ser pai adotivo. Amar é ser mãe adotiva. Amar é ser pai de verdade. Amar é ser mãe de verdade. Amar é Deus. É Deus. Texto de Sávio Bittencourt (Pai Adotivo, Procurador de Justiça do MP do Rio de Janeiro, autor de diversos livros).


25 de Fevereiro - Santa Valburga

S

anta Valburga, foi uma das grandes evangelizadoras da Alemanha e exemplo de santidade para muitos. Nasceu no ano de 710. Era filha de São Ricardo, rei dos Saxões do Oeste. Santa Valburga tinha dois irmãos: o bispo Vilibaldo e o monge Vunibaldo. Durante uma peregrinação com seu pai, mãe e irmãos aos Lugares Santos, Santa Valburga retirou-se numa abadia. E foi ali que descobriu a beleza do chamado de Deus, consagrando-se inteiramente ao Senhor. Seu pai veio a falecer durante a viagem de volta dessa peregrinação. Em 748, foi enviada por sua abadessa à Alemanha, junto com outras religiosas, para fundar e implantar mosteiros e escolas entre populações recém-convertidas. Na viagem, uma grande tempestade foi aplacada pelas preces de Valburga, por ela Deus já operava milagres. Naquele país, foi recebida e apoiada pelo bispo Bonifácio, seu tio, que consolidava um grande trabalho de evangelização, auxiliado pelos sobrinhos missionários. Designou a sobrinha para a diocese de Eichestat onde Vunibaldo havia construído um mosteiro em Heidenheim e tinha projeto para um feminino na mesma localidade. Ambos concluíram o novo mosteiro e Valburga eleita a abadessa. Após a morte do irmão, ela passou a dirigir os dois mosteiros, função que exerceu durante dezessete anos. Nessa época transpareceu a sua santidade nos exemplos de sua mortificação, bem como no seu amor ao silêncio

e na sua devoção ao Senhor. As obras assistenciais executadas pelos seus religiosos fizeram destes mosteiros os mais famosos e procurados de toda a região. Valburga se entregou a Deus de tal forma que os prodígios aconteciam com frequência. Os mais citados são: o de uma luz sobrenatural que envolveu sua cela enquanto rezava, presenciada por todas as outras religiosas e o da cura da filha de um barão, depois de uma noite de orações ao seu lado. Morreu no dia 25 de fevereiro de 779 e seu corpo foi enterrado no mosteiro de Heidenheim, onde permaneceu por oitenta anos. Mas, ao ser trasladado para a igreja de Eichestat, quando de sua canonização, em 893, o seu corpo foi encontrado ainda intacto. Além disso, das pedras do sepulcro brotava um fluído de aroma suave, como um óleo fino, fato que se repetiu sob o altar da igreja onde o corpo foi colocado. Nesta mesma cerimônia, algumas relíquias da Santa foram enviadas para a França do Norte, onde o rei Carlos III, o Simples, havia construído no seu palácio de Atinhy, uma igreja dedicada a Santa Valburga. O seu culto, em 25 de fevereiro, se espalhou rápido, porque o óleo continuou brotando. Atualmente é recolhido em concha de prata e guardado em garrafinhas distribuídas para o mundo inteiro. Os devotos afirmam que opera milagres. Santa Valburga, rogai por nós!

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Fé e Política Robson Leite

“O modelo da liderança cidadã de Jesus Cristo”

Q

uando falamos de liderança, muitos conceitos relativos ao poder vêm logo a nossa mente, porém quando falamos sobre a liderança que Jesus Cristo exerceu durante a sua vida pública, a imagem de líder permanece, mas fica associada a uma liderança intimamente ligada ao amor e ao serviço. Algo muito mais parecido com autoridade do que com poder. A diferença entre autoridade e poder é fácil de ser percebida. Quando fazemos uma tarefa “forçados” ou até mesmo “coagidos” por alguém que impõe sua vontade em função da sua posição ou força, estamos sendo submetidos a uma liderança pautada no poder. Já quando fazemos um trabalho motivados pela boa vontade de um líder e somos levados a isso pela sua influência pessoal, isso é autoridade. Algo que podemos exemplificar como: “Só vou fazer isso porque foi ele quem pediu.”, ou ainda: “Por ela, atravessaria até uma parede, se preciso fosse”. A autoridade diz respeito a como o líder é como pessoa, ao seu caráter e a forma como ele estabelece os relacionamentos com os seus liderados. Paciência, bondade, confiança, sinceridade e respeito são certamente características que encontraremos com qualquer líder que tenha passado em nossas vidas de forma marcante e que lembre muito mais o conceito de autoridade do que o de poder. Uma característica fundamental em uma liderança pautada na autoridade é o “servir”. Ao contrário do que muitos pensam, o líder não veio para ser servido, e sim para servir. Essa é uma das essências da liderança. Vamos imaginar, por exemplo, uma grande empresa. Imaginemos uma estrutura piramidal, onde os diretores, presidentes e gerentes ficam acima dos supervisores e coordenadores. Já os funcionários ficam na base desta pirâmide. Se nos dirigíssemos aos funcionários e perguntássemos quem é a pessoa mais importante da empresa, provavelmente eles dirão que são os presidentes, diretores e gerentes, ou seja, quem está no topo. Na verdade, as pessoas mais importantes da empresa são os clientes. E, paradoxalmente, eles não se relacionam com o topo e sim com a base, ou seja, com os funcionários. Isso também é verdade em nossa Igreja. Quem está em contato com o Povo de 24

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Deus, não são os Bispos e muitas das vezes, nem os Padres: são os Leigos em seus trabalhos pastorais, ou seja, a base da pirâmide. A liderança pautada no serviço inverte esse modelo. Coloca, no caso da empresa, o funcionário, ou no caso da Igreja, o Leigo no topo. O papel dos diretores e gerentes, assim como dos padres e bispos, é o de servir aos seus liderados. Preocupar-se essencialmente com as suas necessidades para que eles possam alcançar os seus objetivos. Sei que muitos podem estar pensando que se fizermos isso, a nossa liderança pode virar uma bagunça. Mas cabe aqui lembrar que necessidade é diferente de vontade. A necessidade é aquilo que o liderado precisa para executar bem a sua função, enquanto que a vontade está mais ligado a um sentimento egoísta de desejo. Para que o sentido do serviço possa ser agregado ao espírito do líder, uma outra característica precisa fazer parte de suas atitudes: O amor. Sei que para alguns podem até parecer estranho, mas o amor, mais precisamente o amor ágape, citado no novo testamento (1 Cor, 13), é a essência da boa liderança. Ele é mais do que simplesmente sentimento. É atitude. É a compreensão; o respeito; o “saber ouvir” e exercer o que chamamos de “empatia”, ou seja, a habilidade de se imaginar no lugar dos outros. Todas essas definições do amor ágape podem ser perfeitamente traduzidas em: tratar o outro como nós gostaríamos de ser tratados. Existem muitas outras características que um verdadeiro líder precisa incorporar no seu dia-a-dia. Entretanto, todas elas podem ser resumidas nas atitudes acima listadas. E, o exemplo de Cristo, claramente presente nos evangelhos, pode, perfeitamente, servir como guia aos nossos líderes de hoje (*) Robson Leite é professor, escritor, membro da nossa paróquia, funcionário concursado da Petrobras e foi Deputado Estadual de 2011 a Janeiro de 2014. Site: www.robsonleite.com.br Página do Facebook: www.facebook.com.br/ robsonleiteprofessor


Anote em sua agenda

As demais atividades do mês estão em: www.loreto.org.br

Fevereiro

DATA

HORÁRIO

EVENTO

14/2

16:00hs

MISSA NO CATI

19/2

19:30hs

MISSA NUCLEO INDEPENDENCIA

21/2

15:00hs

MISSA NA ESTANCIA SÃO JOSÉ

28/2

15:00hs

MISSA NO HOSPITAL RIO’S DOR

DATA

HORÁRIO

PASTORAL

LOCAL

09/2

08H00 às 18H00

PASTORAL FAMILIAR

CEPAR

ENCONTRO DAS FAMILIAS

EVENTO

10/2

07H00 às 19H00

COMISSÃO SANTUÁRIO

SANTUÁRIO

SANTUÁRIO ABERTO

13/2

20H00

-

AUDITÓRIO

MISSA DA RESTAURAÇÃO

14/2

20H30

PASTORAL FAMILIAR

SANTUÁRIO

NOITE DOS CASAIS

15/2 e 16/2

08H00 às 19H00

EQ. N. SENHORA

CEPAR

RETIRO EQ. NOSSA SENHORA

16/2

07H00 às 12H00

AÇAO SOCIAL

ZACCARIA

ENTREGA DAS CESTAS AOS ASSISTIDOS

22/2 e 23/2

08H00 às 19H00

-

AUDITÓRIO

RETIRO CARNAVAL COM. COLO DE DEUS

26/2

19H30

TODAS

LORETÃO

MISSA CINZAS – ABERTURA CF 2020

28/2

20H30

TODAS

SANTUÁRIO

VIA SACRA

Este espaço pode ser seu!

3392-4402 / 2425-0900 / 99916-9699 Acesse nosso site e saiba de tudo que acontece no Santuário: www.loreto.org.br

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loretinho Quaresma e Campanha da Fraternidade Queridos amigos (as), brevemente celebraremos mais uma Quaresma, tempo litúrgico que nos prepara para a solenidade da Páscoa, a Ressurreição do SENHOR, ponto central de nossa fé. A Quaresma começa na 4ª feira de cinzas e durante 40 dias toda a Igreja nos convida à prática do jejum, à intensificar nossa vida de oração e praticar melhor a caridade. Somos chamados a superar nossos interesses pessoais para crescer no amor de Deus. É tempo de conversão. “Jesus veio para os fracos, para os que caem e precisam d’Ele. Especialmente para os que caem repetidas vezes. Quantas vezes o Senhor nos perdoará? Sempre

Elaborado pelas Irmãs de Belém

que houver sincero arrependimento e boa vontade. “Um coração contrito e humilde Deus nunca despreza.” (Sl.50) Madre Maria Helena Cavalcanti Durante a quaresma a Igreja do Brasil promove a Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele.” Lc 10,33-34). O cartaz da C. F. deste ano nos recorda a querida Santa Dulce dos Pobres, que dedicou sua vida aos necessitados, foi canonizada em outubro do ano passado pelo Papa Francisco.

LENDO A BÍBLIA E COMPLETANDO A PARÁBOLA... Ao ler a Parábola do Bom Samaritano contada por Jesus no Ev. de São Lucas10,29-38, compreendemos o que é Fraternidade. Jesus então contou: Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas_________ de ladrões, que o despojaram; e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto. Por acaso desceu pelo mesmo ____________ um sacerdote, viu-o e passou adiante. Igualmente um levita, chegando àquele lugar, viu-o e passou também adiante. Mas um ______________ que viajava, chegando àquele lugar, viu-o e moveuse de _____________. Aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; colocou-o sobre a sua própria montaria e levou-o a uma hospedaria e ____________ dele. No dia seguinte, tirou dois denários e deu-os ao hospedeiro, dizendo-lhe: Trata dele e, quanto gastares a mais, na volta to pagarei.

MARATONA DA FRATERNIDADE Requisitos: Querer e estar atento aos outros. Local e horário: Qualquer lugar / qualquer Horário Custo: Zero Atividades - Ações fraternas e acolhedoras com as pessoas que estão próximas a você, sem distinção. Exemplos: 1 - Cumprimente a todos com um sorriso. 2 – Ofereça o seu lugar na condução. 3 – Ofereça e sirva água ou alimento ás pessoas de sua família ao chegarem em casa. 4 – Se alguém deixa algo cair no Chão, seja o primeiro a abaixar-se para pegar. 5 – Deixe a melhor parte para o outro. /comida, diversão, etc. 26

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CAÇA – PALAVRAS Encontre as doze atitudes do bom cristão: F

G

E

N

E

R

O

S

I

D

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Santa Valburga


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