Programa Formação de Pastoralistas

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Programa ~

Formacao de Pastoralistas

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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 5 2. JUSTIFICATIVA 8 3. OBJETIVOS 10 3.1 Objetivo geral 10 3.2 Objetivos específicos 10 4. FUNDAMENTAÇÃO 12 5. ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO DE PASTORAL MARISTA 17 6. INTERLOCUTORES/AS 18 7. IMPLEMENTAÇÃO 20 7.1 Fluxograma 20 7.2 Em âmbito de Rede

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7.3 Em âmbito de Empreendimento

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6. AVALIAÇÃO 30 REFERÊNCIAS 31

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~ 1. APRESENTACAO A Rede Marista, em seu Plano Estratégico (2015-2022), define como missão evangelizar, segundo o carisma marista, formando cidadãos comprometidos com a promoção da vida. Ciente de sua responsabilidade na articulação de processos que colaboram para implementar tal missão, a Coordenação de Pastoral, juntamente com o Fórum Pastoral dos Empreendimentos, entende que a formação dos/as Pastoralistas que atuam em nossos espaços é uma forma de contribuir para a efetivação dessa missão. Ao apresentar a 2ª edição do Programa Formação de Pastoralistas, procura-se responder à realidade contemporânea que é dinâmica e exige constante atualização. O Programa Formação de Pastoralistas pretende capacitar Pastoralistas qualificando os processos do Serviço de Pastoral. Dessa forma, favorecerá a cultura da formação permanente nos conhecimentos técnicos, com aprofundamento em conteúdos que fundamentam a fé cristã, conhecimento dos/as interlocutores/as e raciocínio crítico que respondam aos temas emergentes da sociedade. Com uma formação séria e comprometida, os/as Pastoralistas terão uma efetiva compreensão e aplicação da metodologia marista do Serviço de Pastoral. Assim, a fundamentação teórica, atribuições, fluxograma de formação inicial e continuada em âmbito de Rede e de empreendimentos e avaliação, compõem esta edição que busca auxiliar no ser e no fazer diário de cada Pastoralista. Isso porque, por trás de cada prática pastoral, há um/a profissional que precisa saber-se discípulo/a (e pedagogo/a), muito além de apenas exercer uma função no mundo do trabalho.

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A reescrita deste texto é resultado de muitas mãos, às quais agradecemos pelos momentos de escuta, de entreajuda, de leituras e de observações. Façamos do Programa Formação de Pastoralistas um incentivo a mais para vivermos o carisma com a certeza de que estamos contribuindo para concretizar a missão da Rede Marista. Que São Marcelino nos acompanhe!

Coordenação de Pastoral

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2. JUSTIFICATIVA Devido à contribuição do Serviço de Pastoral na vivência da missão da Rede Marista, faz-se necessário pensar na formação das pessoas que conduzem os processos de sua responsabilidade. Os/ as Pastoralistas planejam, pensam, organizam e proporcionam, em conjunto com outros serviços/setores das unidades, experiências que marcam positivamente crianças, adolescentes, jovens e adultos por toda a vida. Cada Pastoralista envolvido/a dedica-se com as forças de que dispõe e de acordo com as possibilidades que cada contexto proporciona. Por vezes, a complexidade que constitui o entorno, e mesmo o interno das unidades onde se desenvolvem as práticas, é tão dinâmica, que, quando se percebe, os cenários já são outros. Somados a esses aspectos, há a dificuldade de encontrar profissionais capacitados/as e disponíveis para o Serviço de Pastoral e instituições que mantenham cursos específicos para a formação de Pastoralistas. Para pensar processos permanentes de formação com uma constante cultura de atualização nos conhecimentos técnicos, com aprofundamento em conteúdos que fundamentam a fé cristã, conhecimento dos/as interlocutores/as e uma compreensão mínima dos fenômenos contemporâneos, justifica-se o Programa Formação de Pastoralistas.

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3. OBJETIVOS 3.1 Geral Capacitar Pastoralistas qualificando os processos do Serviço de Pastoral.

3.2 Específicos a) Favorecer o cultivo pessoal no processo de amadurecimento na fé cristã. b) Garantir uma atuação mais eficiente e eficaz diante dos contextos. c) Estudar temas que fundamentam a atuação do Serviço de Pastoral. d) Oportunizar experiências de construção coletiva do conhecimento. e) Conhecer a Metodologia Marista do Serviço de Pastoral. f ) Favorecer a cultura de formação permanente.

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~ 4. FUNDAMENTACAO

“É necessário fazer com que o único programa do Evangelho continue a penetrar, como sempre aconteceu, na história de cada realidade eclesial. É nas Igrejas locais que se podem estabelecer as linhas programáticas concretas – objetivos e métodos de trabalho, formação e valorização dos agentes, busca dos meios necessários – que permitam levar o anúncio de Cristo às pessoas, plasmar as comunidades, permear em profundidade a sociedade e a cultura através do testemunho dos valores evangélicos (...). Espera-nos, portanto, uma apaixonante tarefa de renascimento pastoral. Uma obra que nos toca a todos” (CARTA APOSTÓLICA NOVO MILLENNIO INEUNTE, 2001, nº 29).

Compreender o renascimento pastoral como uma apaixonante tarefa é importante para o contexto societário em que vivemos e também para a missão evangelizadora, pois se multiplicam as perguntas e questões de todo o tipo e aumenta a complexidade dos desafios. Isso pode ser visto como natural e urgente, mas mesmo assim é necessário fazer-se a pergunta: precisa-se de renascimento pastoral? Se a resposta for sim, fica fácil entender a importância da “formação e valorização dos/das agentes” nessa “obra que nos toca a todos” (cf. CARTA APOSTÓLICA NOVO MILLENNIO INEUNTE, 2001, nº 29). Mas também há a necessidade de se fazer outro questionamento: o que e quem está implicado/a em um renascimento pastoral? Sem dúvida, não é preciso pensar muito para citar uma série de setores, organizações, equipes, situações, contextos e pessoas-chave para o renascimento pastoral.

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Entretanto, precisa-se chamar a atenção para a formação aprofundada dos/as Pastoralistas que conduzem os diversos processos de responsabilidade do Serviço de Pastoral. Para cada Pastoralista, apresenta-se o desafio de ser um testemunho muito antes de propor algo a outras pessoas. Sabe-se que por trás de cada atividade do Serviço de Pastoral há um/a Pastoralista e este/a precisa saber-se discípulo/a (e pedagogo/a), muito além de apenas exercer uma função no mundo do trabalho. O discipulado de um/a Pastoralista é em vista do Reino de Deus (cf. Mt 6,33 e Jo 10,10). A coerência na construção do Reinado de Deus1 faz com que se busque modelos e, como maristas, o olhar volta-se para Marcelino Champagnat, pois foi e é exemplo de discipulado. A forma como deixou acontecer a vontade de Deus em sua vida, ao modo de Maria, constitui-se em um itinerário coerente e indispensável no seguimento a Jesus de Nazaré. É importante salientar que um/a discípulo/a não se torna discípulo/a com um ou dois gestos de caridade ou só porque vai à missa. Ele/a se torna discípulo/a quando cultiva um modo de vida constante, perene e persistente em valores que não se desgastam. No discipulado marista, o mestre é Jesus de Nazaré e discípulo/a é aquele/a que faz acontecer o que Ele iniciou, do jeito de Maria. Quem se compromete no seguimento a Jesus de Nazaré necessita de constante formação e adequado acompanhamento para dar testemunho dos valores do Reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural (cf. DOCUMENTO DE APARECIDA, 2007, nº 212). A formação de Pastoralistas precisa estruturar-se, continuadamente, para que se tenha, ao longo dos anos, cada vez mais, pessoas capacitadas diante dos desafios a que são chamados/as a dar respostas. São Pastoralistas os/as primeiros/as a 1 Dizer Reinado de Deus implica compreender que o Reino não será um acontecimento isolado lá adiante, mas que está acontecendo, está em movimento aqui e agora, mas também futuramente.

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movimentarem-se na direção da criação ou potencialização de iniciativas pedagógico-pastorais para que crianças, adolescentes, jovens e adultos tenham seus sentimentos mobilizados e optem também por cuidar da vida, como fez Marcelino Champagnat no seguimento a Jesus de Nazaré. Quem é que prepara um/a discípulo/a: há universidades preocupadas em oferecer formação para o discipulado jesuânico2? Como é que alguém pode preparar-se para ser discípulo/a? Qual é a formação dos/das Pastoralistas da Rede Marista? Será que o/a Pastoralista, em algum momento, pode afirmar que está pronto no discipulado ou que não precisa mais de formação? A mística que envolve este Programa de Formação está repleta de um desejo profundo para que cada Pastoralista identifique como foi o seu processo de educação na fé. Enquanto o seu processo de amadurecimento na fé for acontecendo, irá percebendo que nenhuma prática deverá ser desligada uma da outra e que toda a atividade em uma instituição de ensino deverá primar pelo modo (espiritualidade) cristão-marista de ser e que nela está realizando também um processo de ensino/aprendizagem. A experiência do padre Marcelino Champagnat diante dos sentimentos que estavam fervilhando em seu ser – quando ele próprio precisava fazer renascer, dentro da Igreja, uma nova forma de ser padre ou uma forma mais radical de viver sua vocação – serviram de impulso para fazer o que só ele poderia ter feito: fundar um instituto a fim de cuidar para que nenhum/a jovem ficasse sem conhecer a Proposta de Jesus. O acontecimento Montagne (cf. UMBRASIL, 2008, nº 114), que produziu diversas ações mundo afora, é fruto de sentimentos que não foram ignorados. Hoje, cada lugar no mundo tocado pela audácia do gesto 2 Expressão utilizada pelo teólogo uruguaio Juan Luis Segundo para designar a continuidade do paradigma de Jesus = ao modo de Jesus.

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fundacional de Marcelino está povoado de evangelizadores/as e, dentre esses, Pastoralistas dedicados/as a pensar a sua prática no Serviço de Pastoral. Esta que, aliás, “é, sempre, uma ação pensada, ainda que, muitas vezes, de maneira precária e insuficiente” (BRIGUENTI, 2006, p.18). Tudo o que o/a Pastoralista faz deveria ser assumido como missão, e isso não é tarefa fácil. Marcelino Champagnat, preocupado com a formação dos Irmãos e com o futuro do Instituto, servia-se dos períodos de férias e “fazia muitas conferências aos Irmãos Diretores sobre o governo das casas, a administração dos bens materiais e a direção das aulas. Nessas conferências discorria com riqueza de detalhes sobre as virtudes necessárias a um bom superior e os meios de adquiri-las; as obrigações do professor e do diretor, e o modo de cumpri-las” (BATISTA, 1989, p. 422-423). O/a Pastoralista que cultiva sua formação permanente aguça sua vocação para compreender toda a mensagem do Reino e incorporar na sua vida, de maneira mais estreita possível, o projeto ali revelado. O fato de receber o pedido de “ir e fazer discípulos por todas as nações”. (cf. Mt 28,19-20) foi precedido de uma experiência com o mestre. Portanto, que se faça a experiência de “tomar a cruz”, (cf. Mt 16, 24), antes de seguir. Dessa forma, com o “fardo leve” nos ombros, sejam identificados os sentimentos e que haja uma mobilização mais efetiva em vista do cuidado com a vida para que seja de fato em plenitude.

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~ 5. ATRIBUICOES DO SERVI CO ´ DE PASTORAL MARISTA

Cada uma das unidades que compõem a Rede Marista tem as suas particularidades. Em termos de estrutura, por exemplo, um Colégio tem processos que podem encontrar pontos de conexão idênticos em um Centro Social, mas não significa que irá acontecer o mesmo quando se tratar de processos desenvolvidos no Hospital São Lucas ou na PUCRS, e vice-versa. Existem também as diferenças externas, aquelas dos contextos nos quais as unidades estão inseridas. São muitos os fatores que nos fazem diferentes, que ajudam a não tratar as unidades com suas realidades de forma homogênea, pois temos pontos fundamentais que nos ligam muito maiores do que aqueles que nos tornam diferentes. Esses pontos fundamentais criam a unidade na diversidade. Somos parte de um mesmo corpo e nenhum tem maior ou menor dignidade (cf. 1Coríntios 12, 22-26). Diante disso, cada Pastoralista precisará ter formação específica para que dê conta dos desafios que surgem das características peculiares da unidade na qual desenvolverá sua atuação. Também temos atribuições gerais do Serviço de Pastoral da Rede Marista que podem, de modo mais ou menos enfático, delimitar o seu escopo de atuação: • Subsidiar os espaços de missão em temas referentes à evangelização; • Garantir que os processos pastorais estejam alinhados à Metodologia Marista do Serviço de Pastoral e ao plano estratégico; • Assegurar a implementação e acompanhamento dos Pro-

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gramas Pastorais; • Participar nos processos de gestão3 da unidade, em âmbito de empreendimento e de Rede Marista; • Trabalhar de forma sinérgica às instâncias Institucionais; • Promover a articulação com a comunidade eclesial, instituições ou organismos congêneres; • Colaborar com o desenvolvimento integral dos/as interlocutores/as; • Estimular processos que respeitem e dialoguem com as diversidades (cultural, religiosa, étnica, econômica, sexual e ideológica).

6. INTERLOCUTORES/AS

O Programa Formação de Pastoralistas é destinado a profissionais que exercem alguma função no Serviço de Pastoral, como Coordenador/a, Diretor/a, Assessor/a, Agente, Assistente e Auxiliar de Pastoral.

3 Entende-se por gestão os processos Pedagógico-Pastoral.

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~ 7. IMPLEMENTACAO 7.1 Fluxograma A implementação do Programa se desdobrará em formação inicial e formação continuada, tanto em âmbito de Rede quanto de unidade, da seguinte forma:

FASE INICIAL REDE

UNIDADE

Encontro de Novos/as Pastoralistas

Imersão dos/das Pastoralistas no conteúdo e contexto da unidade, em até 1 ano

Curso virtual I, em até 2 anos

FASE CONTINUADA REDE

UNIDADE

Encontro de Pastoralistas

Espaços de formação presencial e virtual

Curso virtual II, após 2 anos

Temas referentes ao que toca à Pastoral da Unidade

Aprofundamento dos temas atuais de Pastoral Modalidade Virtual e Presencial

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7.2 Em âmbito de Rede A responsabilidade da formação neste âmbito é da Coordenação de Pastoral. Para sua efetivação é necessário: a. Definir aspectos introdutórios e produzir texto-base para cada conteúdo do Curso I e II; b. Ter um/a teólogo/a de referência para assessoria; c. Planejar a realização do curso em tempo adequado à realidade dos/as Pastoralistas (2 anos de duração); d. Desenvolver metodologias que facilitem o acesso aos conteúdos (produzir vídeo aulas, otimizar a publicação Cadernos Pastorais); e. Garantir certificação com instituição de Ensino Superior; f. Elaborar cronograma, encaminhar logística e assessorias, quando necessário, para o Encontro de Novos/as Pastoralistas; g. Promover formação permanente aos/às Pastoralistas por meio do Encontro de Pastoralistas; h. Definir bibliografia básica (em âmbito de Rede e para cada empreendimento/unidade).

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FASE INICIAL OBJETIVO: Introduzir o/a Pastoralista na realidade de Rede e Instituto. PARA QUEM

MODALIDADE

Pastora- Virtual listas até (Curso I) dois anos a contar da contratação

CONTEÚDOS - Metodologia Marista do Serviço de Pastoral. - Evangelização na Rede Marista (como se dá?). - Instituto (carisma), Rede Marista (missão e valores) e empreendimentos (dados, principais projetos). - Programas Pastorais. - Hermenêutica Bíblica. - Elementos de cristologia e trindade. - Elementos de mariologia e eclesiologia (rosto mariano da Igreja, Maria na Origem e Atos dos Apóstolos) . - Psicologia das relações (formação da personalidade, fases do desenvolvimento humano, psicologia grupal social). - Métodos de oração (liturgia, fórmulas, sacramentos, rituais). - Ecumenismo e diálogo inter-religioso. - Gestão e administração do Serviço de Pastoral. - Comunicação, arte, música como meios de evangelização (canções maristas). - Desafios atuais da ação do Serviço de Pastoral (implicações jurídicas, gênero, confissão religiosa). - Documentos e fontes (eleger quais documentos). - Cultivo da espiritualidade marista. - Questões atuais da Pastoral na educação, saúde, social e interfaces pedagógico-pastorais-administrativo.

Pastoralistas até dois anos a contar da contratação

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Presencial (Encontro de Novos/ as Pastoralistas)

- Estrutura de acompanhamento da Rede Marista - Vivência do carisma - Documentos de referência (Rede, Instituto) - Programas Pastorais


FASE CONTINUADA OBEJTIVO: Garantir o aprofundamento, compreensão e alinhamento da atuação do Serviço de Pastoral como Rede. PARA QUEM

MODALIDADE

Pastora- Virtual (Curso II) listas a partir de 2 anos de contratação

CONTEÚDOS - Metodologia Marista do Serviço de Pastoral. - Evangelização na Rede Marista (como se dá?). - Instituto (carisma), Rede (missão e valores) e empreendimentos (dados, principais projetos). - Hermenêutica Bíblica. - Elementos de cristologia e trindade. - Elementos de mariologia e eclesiologia (rosto mariano da Igreja, Maria na Origem e nos Atos dos Apóstolos). - Psicologia das relações (formação da personalidade, fases do desenvolvimento humano, psicologia grupal social). - Métodos de oração (liturgia, fórmulas, sacramentos, rituais). - Ecumenismo e diálogo inter-religioso. - Gestão e administração do Serviço de Pastoral. - Comunicação, Arte, música como meios de evangelização (canções maristas). - Desafios atuais da ação do Serviço de Pastoral (implicações jurídicas, gênero, confissão religiosa). - Documentos e fontes (eleger quais documentos). - Cultivo da espiritualidade marista. - Questões atuais da Pastoral na educação básica e superior, saúde e social. - Interfaces pedagógico-pastoral.

Presencial (Encontro anual de Pastoralistas)

- Questões atuais de Pastorais

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7.3 Em âmbito de Empreendimento Como as áreas de atuação são distintas, tem-se a necessidade de desenvolver processos de formação específicos aos/às Pastoralistas a fim de atender demandas pontuais dos/as interlocutores/as e contextos onde estão cada uma das unidades maristas. Nesse sentido, a Formação Continuada em âmbito de empreendimento contempla as particularidades dos Colégios, Unidades Sociais, Universidade, Hospital São Lucas da PUCRS e Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) com seus devidos responsáveis. Para a efetivação da Formação de Pastoralistas neste âmbito é necessário: a) Garantir a participação dos/as Pastoralistas nos encontros de formação em âmbito de Rede; b) Elaborar Plano de Formação para as fases inicial e continuada; c) Garantir ao menos quatro horas mensais para a formação; d) Incentivar a busca pessoal por formação; e) Avaliar os processos formativos em que o/a Pastoralista participou, considerando aplicabilidade, domínio da metodologia e descobertas. A seguir estão as fases de formação que devem ser desenvolvidas em cada empreendimento.

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COLÉGIOS e UNIDADES SOCIAIS FASE INICIAL OBJETIVO: Introduzir o/a Pastoralista na realidade da unidade onde irá atuar. RESPONSÁVEL: Direção e Coordenador/a de Pastoral da unidade. PARA QUEM

MODALIDADE

Pastoralistas até um ano a contar da contratação

Presencial

CONTEÚDOS - Cenários (social, político, religioso, cultural) nos quais a unidade está inserida e as implicações para o Serviço de Pastoral. - Documentos orientadores do empreendimento e da unidade. - Apresentação dos Programas Pastorais. - Projetos, ações e demais ferramentas/instrumentos necessários para a atuação.

FASE CONTINUADA OBJETIVO: Garantir uma maior eficácia na atuação do/a Pastoralista diante das demandas dos/as interlocutores/as e do contexto no qual a unidade está inserida. RESPONSÁVEL: Supervisor/a de Pastoral das Gerências Educacional e Social. PARA QUEM

MODALIDADE

Presencial Pastorae virtual listas que concluíram a Formação Inicial em âmbito de Rede e de Unidade

CONTEÚDOS - Questões atuais de Pastoral Escolar e de Pastoral nos Centros Sociais.

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PUCRS FASE INICIAL OBJETIVO: Introduzir o/a Pastoralista na realidade da unidade onde irá atuar. RESPONSÁVEL: Coordenação do Centro de Pastoral e Solidariedade PARA QUEM

MODALIDADE

Pastoralistas até um ano a contar da contratação

Presencial (Encontros individuais)

CONTEÚDOS - Cenários (social, político, religioso, cultural) nos quais a Universidade está inserida e as implicações para o Centro de Pastoral e Solidariedade (CPS). - Documentos orientadores do empreendimento e do CPS. - Apresentação dos Programas Pastorais. - Projetos, ações e demais ferramentas/instrumentos necessários para a atuação. FASE CONTINUADA

OBJETIVO: garantir uma maior eficácia na atuação do/a Pastoralista diante das demandas dos/as interlocutores/as e do contexto no qual a Universidade está inserida. RESPONSÁVEL: Direção do Centro de Pastoral e Solidariedade PUCRS

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PARA QUEM

MODALIDADE

Pastoralistas que concluíram a Formação da Fase Inicial em âmbito de Rede e da Universidade.

Presencial ou virtual

CONTEÚDOS - Questões atuais de Pastoral no ensino superior.


HOSPITAL SÃO LUCAS (HSL) e INSTITUTO DO CÉREBRO (InsCer) FASE INICIAL OBJETIVO: Introduzir o/a Pastoralista na realidade da unidade onde irá atuar. RESPONSÁVEL: Coordenador/a do Serviço de Pastoral e Solidariedade do HSL e do InsCer. PARA QUEM

MODALIDADE

Pastoralistas até um ano a contar da contratação

Presencial (encontros individuais)

CONTEÚDOS - Cenários (social, político, religioso, cultural) nos quais o Hospital e o InsCer estão inseridos e as implicações para o Serviço de Pastoral e Solidariedade. - Documentos orientadores do empreendimento e do Serviço de Pastoral e Solidariedade. - Apresentação dos Programas Pastorais. - Projetos, ações e demais ferramentas/instrumentos necessários para a atuação. FASE CONTINUADA

OBJETIVO: Garantir o aprofundamento, compreensão e alinhamento dos conteúdos do Programa adaptados à realidade na qual o Hospital e o InsCer estão inseridos. RESPONSÁVEL: Coordenador/a do Serviço de Pastoral e Solidariedade do HSL e InsCer PARA QUEM

MODALIDADE

PresenPastoralistas que cial ou virtual concluíram a Formação Inicial em âmbito de Rede e de Unidade.

CONTEÚDOS - Questões atuais de Pastoral na área da saúde.

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O que está proposto neste Programa é o mínimo necessário para que cada Pastoralista desenvolva sua atuação em consonância com a finalidade do Serviço de Pastoral, contribuindo para efetivar a missão marista. No entanto, incentiva-se que o Serviço de Pastoral de cada empreendimento considere também nos planejamentos a participação em cursos, experiências, capacitações, seminários, encontros, fóruns, palestras promovidos por outros atores ao interno ou externo à Rede. Avaliem-se as condições práticas para tal e se contribuirá para o aperfeiçoamento da atuação, sem prejudicar compromissos assumidos internamente. Nesse mesmo sentido, apoia-se qualquer iniciativa pessoal quanto à busca por aperfeiçoamento e maior capacitação.

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~ 8. AVALIACAO Será anual e em âmbito de Rede, verificando pontos como: a) Apropriação por parte do/a Pastoralista em relação à metodologia marista do Serviço de Pastoral. b) O impacto do Serviço de Pastoral da Rede no cumprimento da missão marista. c) Satisfação dos/as Pastoralistas quanto ao que lhes é proporcionado em relação ao cultivo pessoal. d) Aplicabilidade dos temas estudados em relação às demandas da prática.

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REFERÊNCIAS BATISTA, Irmão João. Vida de José Bento Marcelino Champagnat. São Paulo: Loyola, 1989. BRIGHENTI, Agenor. A pastoral dá o que pensar: a inteligência da prática transformadora da fé. São Paulo: Paulinas, 2006. COMISSÃO INTERPROVINCIAL DE EDUCAÇÃO MARISTA. Missão Educativa Marista: um projeto para nosso tempo. Tradução de: Manoel Alves e Ricardo Tescarolo. São Paulo: SIMAR, 2003. V CONFERENCIA GERAL DO EPISCOPADO LATINOAMERICANO E DO CARIBE EM APARECIDA. Anais Brasília: CNBB; e São Paulo: Paulinas, Paulus, 2008. JOÃO PAULO II. Carta Apostólica Novo Millennio Ineunte. 29. 2001. Disponível em: <http://www.vatican.va/holy_father/john_ paul_ii/apost_letters/documents/hf_jp-ii_apl_20010106_novo-millennio-ineunte_po.html>. Acesso em: 9 jan. 2013. SCHÖKEL, Luís Alonso. Bíblia do peregrino – Edição de estudo. São Paulo: Paulus, 1997. SOELA, Irmão Vanderlei. Champagnat um jeito de ser. 3 ed. rev. aut. Belo Horizonte: Tamóios Editora Gráfica, 2005. UNIÃO MARISTA DO BRASIL. Caminho da educação e amadurecimento na fé: a mística da PJM. São Paulo: FTD, 2008. ______. Projeto Educativo do Brasil Marista: nosso jeito de conceber a Educação Básica. Brasília: FTD, 2010.

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~ ANOTACOES



EXPEDIENTE

Programa Formação de Pastoralistas | 2ª edição | Ano 2018 Rede Marista Província Marista Brasil Sul-Amazônia Presidente/Provincial: Ir. Inacio Nestor Etges Conselho Administrativo/Conselho Provincial: Ir. Deivis Alexandre Fischer, Ir. Evilásio Borges Teixeira; Ir. Lauro Hochscheidt, Ir. Manuir Mentges e Ir. Odilmar Civa Fachi. Equipe de elaboração Fórum Pastoral dos Empreendimentos: Ir. Valdícer Civa Fachi, Emilin Grings Silva, Francisco Geovani Leite, Ir. Nair Frey, Ir. Marcelo Bonhemberger, José Jair Ribeiro, Karen Theline Cardoso dos Santos da Silva, Leonardo Agostini, Luís Carlos Dalla Rosa, Luiz Carlos Selbach, Maria Inete Maia, Marcos José Broc, Regina Trentin Piovesan e Rosimar Heleno de Almeida. Coordenação Editorial Assessoria de Comunicação e Representação Institucional Brenda Menine, Diego Wander da Silva e Guilherme Felice Endler. Revisão Irany Dias Projeto Gráfico e Diagramação Alessandra Müller Pacheco Documento para uso interno. Rede Marista Rua Ir. José Otão, n°11 Bom Fim – Cep: 90035-060 Porto Alegre/RS | Brasil pastoral@maristas.org.br | 51 3314 0300 maristas.org.br



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