Revisão de textos: teoria e prática

Page 1

Públio Athayde Ricardo J. Alves

Revisão de textos – teoria e prática: o retorno

Belo Horizonte 2017


Da alma de um revisor de textos Alberto Martins muitos não acreditam quando digo que a literatura é meu ganha-pão — se você não escreveu nenhum livro como pode viver de literatura? eles não sabem que as páginas dos livros não se escrevem por si e entre as linhas milhares de sinais invisíveis ordenam o mundo (só a eles respondo)1

1

(Martins A. , 2010).


RESUMO Revisão de textos – teoria e prática. O conjunto de intervenções efetuadas pelo revisor tem que estar perfeitamente contextualizado; tudo que for possível ou necessário deve ser discutido com o autor para ficar evidenciada sua significação, nenhuma interferência deve ser feita sem que, para ela, haja explicação linguística satisfatória; cada intervenção revisional deve estar ligada às práticas de linguagem: à escuta, à leitura e à produção de textos; a revisão deve também refletir os constantes avanços dos estudos linguísticos e estar sujeita ao processo contínuo de crítica. Apresentaremos aqui dois modelos cognitivos de revisão: o primeiro consiste na especificação dos processos de revisão e compreende duas componentes: (i) o processo de revisão propriamente dito, que inclui a leitura para avaliar, a seleção de estratégias e a execução da revisão, e (ii) os conhecimentos que intervêm no processo, que incluem a competência linguística formal, critérios de planificação e de definição de gêneros textuais, representação do problema e procedimentos de revisão; outro modelo enfatiza o papel da metacognição e da memória no processo de revisão e integra também duas componentes: (i) o contexto da tarefa, compreendendo as dimensões retóricas e pragmáticas (assunto, público-alvo e importância) e a representação do texto realizado em processo de revisão nos elementos discursivos e léxico-sintáticos; e (ii) o sistema cognitivo-metacognitivo que se divide em memória a longo prazo e memória de trabalho. Quando se tenta definir a revisão listando todas as tarefas da disciplina: melhorar a terminologia, clarear passagens, melhorar as construções, ajustar a carga emocional do texto original para a especificidade do leitor ou do gênero, garantir a coerência em diversos aspectos e diferentes níveis textuais, assegurar ortografia, gramática e registro, consistência de gênero, fica bem clara a distinção entre a correção e revisão e parece que o revisor é um pouco de tudo, geralmente sendo mais que o autor tem conhecimento que ele é. A formação do profissional do texto centra-se, ainda, nos postulados e manuais linguísticos tradicionais, como construção da proficiência para o trabalho, com a aquisição de competência gramatical caracterizando o processo de revisão textual como uma “fiscalização” às inadequações gramaticais subjacentes aos escritos, sem refletir sobre suas implicações na construção e manutenção da textualidade e dos objetivos propostos, limitando o campo de atuação e a competência deste revisor textual. A norma editorial, essa cruz na vida do revisor, é sempre a interpretação que a pessoa responsável pela edição do texto faz: quando


se trata de uma tese, primeiro a norma tem que ser o que o orientador pensa ela seja; depois, é necessário que o texto esteja de acordo com o que alguma bibliotecária deseja ver; por fim, é necessário que o volume esteja de acordo com a interpretação da pessoa encarregada de receber a tese em depósito! Sempre é bom lembrar que, no contexto da atividade de revisão de textos, quando nos referimos a revisão especializada, o revisor é especialista em um gênero de texto – não no conteúdo material que o texto apresenta. O revisor também é animal cultural, pois a revisão faz a transição da cultura de um (o autor) para outra cultura de outro (o leitor) e, como todos fazem parte da comunidade, revisão tem a ver a comunicação entre as pessoas que são parte da comunidade. O melhor revisor de textos está ciente de que o objetivo da revisão é melhorar a qualidade da redação e, assim, seu papel de revisor é colaborativo, visando ajudar a identificar os pontos fracos do autor e os erros que ele pode ter cometido, intervindo com consciência e conhecimento de causa. A revisão de textos, como nós a compreendemos, é composta de diversas sequências de leituras e intervenções e compreende a conferência de lista extensa de checagem que inclui: uso de pessoa gramatical, imperativos, tempos e modos verbais, elementos anafóricos e catafóricos, o papel de agente ou de paciente da ação verbal, coerência textual, concisão, estilo – para mencionar apenas alguns aspectos. O termo revisão, sempre no sentido que ele tem para nós, é atividade está ligada à leitura, mas no sentido em que o autor já leu seu texto, e da leitura que será novidade para o revisor; mas, além de nova, ela é mais minuciosa, essa leitura estará atenta a um sem-número de fatores aos quais o autor não dá atenção; estamos falando de um novo exame, em que cada letra, cada sílaba, cada som – bem como todos os conjuntos possíveis desses elementos, reconsiderados clinicamente, com o sentido da visão metódica, racional que será aplicada sobre todos os ângulos e em oposição (ou em conjunção) com a visão empírica que o autor e seus colaboradores e orientadores terão tido do texto.


s.

ILUSTRAÇÕES

re

Figura 1 – Lista de checagem para texto criativo. ................................................4-166

pa

Figura 2 – Ciclo cognitivo da escrita acadêmica. .................................................4-204

ao

s

Figura 3 – Coeficiente de letramento. ..................................................................4-209

st ri

ta

Figura 4 – Hierarquia do desacordo de Grahan. ..................................................4-237

D

oc

um

en to

em

el

ab or

aç ão

;c

irc u

la ç

ão

re

Figura 5 – Modelo cognitivo da revisão proposto por Hayes. ...............................4-281


SUMÁRIO

RESUMO .................................................................................................................. 3 1

PRIMEIRA PARTE ....................................................................................... 1-7

2

CONCEITOS GERAIS E MÚLTIPLAS DEFINIÇÕES .......................................... 2-11

3

OFÍCIO DE REVISAR TEXTOS ..................................................................... 3-25

4

ESCRITA E REVISÃO .............................................................................. 4-157

5

COMO ESCREVER .................................................................................. 5-286

6

LINGUÍSTICA DA REVISÃO ...................................................................... 6-296

7

PROPEDÊUTICA DA REVISÃO .................................................................. 7-313

8

MAIÊUTICA DA REVISÃO ......................................................................... 8-336

9

HERMENÊUTICA DA REVISÃO ................................................................. 9-354

10

HALIÊUTICA E TORÊUTICA.................................................................... 10-442

11

CONCORRÊNCIA E FRAUDE .................................................................. 11-507

12

EDITORAÇÃO ...................................................................................... 12-515

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 543 ÍNDICE GERAL ...................................................................................................... 552


Cap.2-11

2

CONCEITOS GERAIS E MÚLTIPLAS DEFINIÇÕES EPÍTOME

pa

re

s.

5. A revisão não é entendida apenas como mudanças no texto, mas considera que o processo pode ser concluído sem levar necessariamente a correções ao texto que foi escrito.

ão

re

st ri

ta

ao

s

6. A memória a longo prazo divide-se em dois estamentos: (i) a instância cognitiva, que assegura a interação entre conhecimentos (temáticos, linguísticos, discursivos e avaliativos), estratégias necessárias ao processo de revisão e representação do texto em processo de revisão; e (ii) o campo metacognitivo que compreende modelos de conhecimento e compreensão das estratégias. 7. No que concerne aos elementos objetivos de revisão, há uma taxionomia de alterações de revisão baseada em considerações como: se nova informação ou construção é trazida para o texto, ou se informação é removida, de maneira que não possam ser recuperadas pelas inferências.

aç ão

;c

irc u

1. Apresentaremos aqui dois modelos cognitivos de revisão: o primeiro consiste na especificação dos processos de revisão e compreende duas componentes: (i) o processo de revisão propriamente dito, que inclui a leitura para avaliar, a seleção de estratégias e a execução da revisão, e (ii) os conhecimentos que intervêm no processo, que incluem a competência linguística formal, critérios de planificação e de definição de gêneros textuais, representação do problema e procedimentos de revisão; outro modelo enfatiza o papel da metacognição e da memória no processo de revisão e integra também duas componentes: (i) o contexto da tarefa, compreendendo as dimensões retóricas e pragmáticas (assunto, público-alvo e importância) e a representação do texto realizado em processo de revisão nos elementos discursivos e léxico-sintáticos; e (ii) o sistema cognitivo/metacognitivo que se divide em memória a longo prazo e memória de trabalho.

la ç

2.1

em

el

ab or

2. De modo geral, se compreende revisão de texto como fazer as correções ortográficas e sintáticas no documento e, em alguns casos, aplicar-lhe as normas editoriais; a preparação do texto já é entendida como interferência mais densa, implicando cortes e inversões estruturais, modificações de critérios e tratamentos ao longo de todo o trabalho.

D

oc

um

en to

3. Existem concepções diferentes de revisão de texto, sendo possível agrupá-las em três grandes conjuntos: (i) a revisão entendida como uma alteração efetiva, porque visível, no texto; (ii) a revisão como componente do processo de escrita cujo objetivo é o de tentar melhorar o texto já escrito ou ainda em elaboração; e (iii) a revisão como componente de controle da produção escrita. 4. Cada tipo é mais complexo e aprofundado que o anterior, mas o que está contido em cada uma delas não é muito bem definido; nós trabalhamos com o conceito de revisão acadêmica que, simplificadamente, significa que faremos todo tipo de interferência resolutiva que for necessária e apresentaremos as sugestões que entendermos agregar valor e legibilidade ao texto.

8. A partir dessa confrontação, o revisor, após elaborar um diagnóstico dos problemas no texto produzido, seleciona, modifica ou cria estratégias de revisão, para, finalmente, aplicar as revisões do texto representado ao texto produzido. 9. Quando se trata de revisão de dissertação ou tese – bem como qualquer texto igualmente longo e complexo, a necessidade e a aplicação desses princípios é ainda de maior importância. 10. As sucessivas alterações ao escrito não invalidam a existência de uma revisão final, quando o texto se encontra no limiar da sua existência como produto. 11. Identificam-se como principais estratégias de revisão do texto as operações retrospectivas: movimentos contínuos entre o texto já escrito e o texto que se vai gerando, sendo esse fenômeno onipresente na escrita e na revisão. 12. O retorno ao texto pelo revisor prende-se, sobretudo, a motivações pragmáticas: a revisão do documento consiste em introduzir nele modificações no sentido de conferir maior comunicabilidade e mais usabilidade.


Cap.4-157

4 4.1

ESCRITA E REVISÃO EPÍTOME

1. O revisor é aquele detalhista, que observa as vírgulas e acentos, que durante anos foi sempre bastante atento aos textos, que não lê um livro em paz por causa de erros de digitação, erros gramaticais, repetições e problemas de tradução. 2. Antes de mostrar o que propicia a textualização e a possibilidade de contribuição do revisor na construção de textos longos (as teses e dissertações estão dentre os textos mais complexos), vamos apresentar os níveis de organização do texto, depois expor a teoria de recursos, teoria para entender as dificuldades com a escrita. 3. Os autores de teses, bem como seus orientadores, passam os olhos milhares de vezes sobre o mesmo texto e conhecem o conteúdo que está sendo apresentado ali; quanto ao texto propriamente, frequentemente, autor e orientador não veem mais nada, depois de tantas releituras. 4. Nós, profissionais de revisão, chamamos o serviço de aperfeiçoamentos que o autor faz em seu texto de autorrevisão, por esse trabalho ser bem distinto do nosso, outro termo a que recorremos é reescrita: não há diferença de sentido entre os dois termos para nós. 5. O processo de revisar o texto para muitos é cansativo, monótono... e caro! Mas, se todos soubessem a importância que existe na revisão de textos, fariam sempre, e fariam com um revisor profissional experiente. 6. Quanto mais os revisores investirem na análise da estrutura do gênero textual em tela e de sua sequência prototípica, bem como na atenção a ser dispensada aos aspectos pragmáticos e enunciativos exigidos para o uso do gênero, mais eles observarão o quanto os modelos canônicos interferiram nos processos da escrita, em particular, e interferirão no processo de revisão. 7. A gramática da língua portuguesa, para um escritor, blogueiro, redator ou estudante que tenha o português como língua materna é a bagagem, são as informações dos recursos da língua que já estão assimilados e inconscientemente são acessados pela

memória – assim deveria ser, pelo menos, mas sabemos que a realidade é diferente. 8. O trabalho para publicar em uma revista é sempre complexo e exigente, e nem sempre uma considerável redução do tempo e trabalho é alcançada com novas tecnologias na edição de artigos; os avanços tecnológicos geram qualidade e eficiência no processo editorial, mas não substituem em nenhum momento os processos intelectuais dos cérebros por trás do processo de edição: o revisor, o editor, o orientador em colaboração estreita. 9. A partir das três características que formam um gênero, condições específicas, estilo e construção composicional, afirma-se que o estudo da natureza do enunciado e da diversidade dos gêneros do enunciado nas diferentes esferas da atividade humana são fundamentais para os estudos da área de linguística, porque o trabalho de pesquisa com um material linguístico concreto lida com enunciados concretos que se relacionam com as diferentes esferas da atividade e da comunicação. 10. Todo revisor de textos é um pouco maníaco ao ler, procura erro de digitação, observa cada detalhe do texto e vê desvios sutis da norma, imperceptíveis a olhos menos treinados, também, fica horrorizado se um romance contém um erro significativo, mesmo que não tire os méritos do resto da história. 11. O significado atribuído ao termo coerência textual tem relação com outros dois aspectos fundamentais da textualidade: a consistência e coesão, observando que ele é usado em linguística com diferentes significados. A revisão do texto é mecanismo essencial para alcançar qualidade na comunicação científica. 12. A revisão não é algo espontâneo, é etapa posterior ou concomitante a ser levada a cabo por profissional que supere as questões metalinguísticas que não devem ser o foco do autor, alguém que tome o texto como objeto de operações cognitivas, não como mídia – não como suporte secundário aos conteúdos nele manifestos.


Cap.5-286

5

COMO ESCREVER

5.1

EPÍTOME em seu trabalho escrito – sejam poucos ou muitos! Hoje se sabe que é quase impossível escrever sem cometer desvios das normas ou lapsos, pela simples razão de que é impossível dividir a atenção entre o conteúdo (expressão e gestão das ideias) e a forma (transcrição gráfica apropriada).

2. O domínio da língua escrita advém, em boa parte, mais da capacidade de reescrita: localizar seus erros e repará-los – que da capacidade para escrever tudo sem erro diretamente! Mas é também verdade que, à medida que o autor reescreve de forma eficaz e aperfeiçoa seu conhecimento linguístico, ele automatiza processos que se tornam aplicáveis em textos ulteriores.

6. A atividade do revisor tem certa semelhança com o papel do professor de redação, mas em estágio mais elevado, pois trata-se de oferecer recursos e alternativas que ampliem o cabedal do autor, não de lecionar para ele.

re

pa

s

ao

ta

st ri

re

la ç

ão

7. O autor se esforça para definir de modo mais esclarecido a natureza do problema detectado no texto. 8. O subprocesso de avaliação da produção é o momento da reescrita em que o autor ou seu orientador lê o texto com três objetivos: compreender, avaliar e definir problemas.

ab or

aç ão

;c

irc u

3. Nesse processo de aperfeiçoamento do escrito e das escrituras, há ainda a interferência e a colaboração dos revisores profissionais de textos, que indicam aos autores os problemas e, mais que promover ajustes naquele produto, propiciam também aperfeiçoamentos na redação autoral que serão sucessivamente implementados nas produções seguintes.

s.

1. A cada fase da evolução do texto acadêmico, o autor o submete ao orientador, a algum colega ou leitor crítico, ou o próprio autor relê sua produção e se estabelecem os objetivos, critérios e restrições para a tarefa de reescrita; o autor passa à avaliação de seu texto-rascunho.

en to

em

el

4. Autores experientes e inexperientes frequentemente usam a estratégia de ignorar determinados problemas dos textos baseados em um destes dois critérios: 1) “ignorar esse problema não criará confusão para o leitor”; ou 2) “encontrar uma solução para esse problema é muito difícil e não vale o esforço”.

10. Na reformulação, o autor, depois de recuperada a essência do texto, produz novo escrito, ou, depois de recuperado o significado de uma oração ou de um parágrafo, transforma a escrita do texto. 11. A leitura avaliativa é enfatizada, pois permite ao autor, na reescrita, de acordo com o problema representado no rascunho, determinar o procedimento na tarefa de reescrever. 12. Quanto à pesquisa na memória, o processo é resgatar experiência e conhecimento relevantes para representação do problema.

D

oc

um

5. Tal aspecto, por si, explica parcialmente porque aprender a língua escrita pode parecer com aprender a falar uma língua estrangeira! Deve-se estar consciente do fato de que sempre sobram erros linguísticos

9. Já a pesquisa no texto consiste em examinar o escrito para ter melhor entendimento do problema encontrado.

5.2

PARA ESCREVER MELHOR O grande esforço de quem redige, principalmente no caso dos textos acadêmi-

cos longos, teses, dissertações, artigos, é aperfeiçoar seu texto e aperfeiçoar sua escrita. Escrever um texto é atividade que exige muito da pessoa, o que é normal, posto que seja uma atividade alicerçada em vários conhecimentos bem diferentes da fala e


Cap.6-296

6 6.1

LINGUÍSTICA DA REVISÃO EPÍTOME

1. Quando se trata da revisão de textos acadêmicos a revisão do texto assume função de enorme relevância e passa a requerer profissionais ainda mais destacados no ramo, profundos conhecedores dos gêneros textuais em que atuam e com alto grau de profissionalismo, capazes de cumprir prazos extremamente curtos com altíssimo grau de eficiência. 2. A sintaxe é a parte da linguística que estuda a articulação das palavras para formar frases gramaticais; é bastante óbvia a importância da sintaxe para a revisão de textos, pois toda a concordância interna da frase depende dela, o sujeito que pratica a ação, o predicado que especifica a ação, processo ou estado, afirmando, negando ou perguntando, e os complementos – de todo tipo – devem estar harmonizados (coerentes e concordantes) para que a frase tenha sentido perfeito, para que o significado seja imediatamente percebido. 3. Muitas impropriedades semânticas são encontradas na maioria dos autores, portanto, o fragmento do texto em que as incorreções se situam e a intervenção efetuada (palavra, frase, parágrafo ou texto) precisam ser indicados ao autor. 4. A filologia talvez seja a parte da linguística que menos afeta a revisão de textos, em sentido pontual, e a que mais afeta globalmente, pois quase todas as questões linguísticas têm raízes históricas importantes para seu deslinde. 5. A revisão do emprego dos elementos remissivos nos textos é feita para aprimorar as capacidades discursivas, trabalhando os elementos linguísticos do texto que vão resultar na construção de sentido coeso e coerente. 6. O revisor de textos estará atento aos paradigmas de flexões com suas exceções; o flexionismo, por exemplo, é uma abordagem importante para a ótica da revisão, pois as derivações das palavras podem ser problema em qualquer texto.

7. A revisão de textos tem experimentando grande evolução; ela já não pode ser considerada serviço temporário para professores, jornalistas, ou estudantes, mas se transformou em profissão que requer qualificação e treinamento especializados, bem como demanda dedicação integral e conhecimento atualizado de linguística e de organização e métodos de trabalho, inclusive controle e produtividade. 8. A revisão de textos, com as mudanças desdobradas em diversas especialidades, também se tornou um campo de pesquisa pertencente à área de conhecimento da linguística aplicada, campo do conhecimento que tem como finalidade conhecer e propor soluções para problemas linguísticos do mundo real. 9. A pragmática inclui o conhecimento da dimensão comunicacional mais filosófica, como prática social concreta, ela analisa a significação linguística de acordo com a interação existente entre autor e leitor, no contexto do texto, considerando os elementos socioculturais em questão e os objetivos, efeitos e consequências desse processo comunicacional. 10. Mas como trabalhar um texto, sem desrespeitar o universo de conhecimentos que o autor exprime? Há textos que, muitas vezes, são pouco mais que uma sequência de palavras, frases e parágrafos, entremeados por sinais de pontuação. 11. As procuram investigar os problemas que a revisão enfrenta, visando torná-la mais profissional e dotá-la de melhor embasamento teórico, assim como se buscam procedimentos de intervenção e controle que agreguem qualidade ao serviço do revisor de textos, profissionalizando a atividade em parâmetros atuais. 12. Há dois enfoques de estilística cujos cruzamentos interessam à revisão; o primeiro refere-se às variações linguísticas, diferentes registros, aplicações e contextos, incluindo a apreciação estética sobre o produto; o segundo, mais gramatical, considera o emprego de tropos no texto, figuras de sintaxe, palavras ou pensamento.


Cap.7-313

PROPEDÊUTICA DA REVISÃO EPÍTOME

s.

re

pa

st ri

ta

ao

s

7. Destacam-se as diferenças entre a correção, a revisão e reescrita implementadas para garantir que a qualidade do texto se torne mais aceitável. 8. A revisão é uma limpeza muito profunda para dar rigor formal de um texto, mas também uma reordenação de ideias, palavras e dados – ou uma verificação acurada da ordem apresentada. 9. Muitos autores se referem a revisão no sentido amplo do termo: não se limitando a um ou outro corte e envolvendo textos originais.

;c

irc u

2. Há autores que incluem todos os termos acima sob o mesmo nome de revisão monolíngue, que é a intervenção visando garantir a qualidade informativa e linguística (conteúdo e forma) do texto original ou apresentado como tal, distinguindo-a da revisão bilíngue, que é o de fazer o mesmo trabalho para os textos traduzidos.

cente, porque resulta em texto pouco fluente, truncado pelas informações que o autor tem na memória, as sombras do conhecimento, e as que foram apresentadas, impedindo de se ver mesmo o erro mais grave que está lá, debaixo do nariz do autor.

re

1. Quando se tenta definir a revisão listando todas as tarefas da disciplina: melhorar a terminologia, clarear passagens, melhorar as construções, ajustar a carga emocional do texto original para a especificidade do leitor ou do gênero, garantir a coerência em diversos aspectos e diferentes níveis textuais, assegurar ortografia, gramática e registro, consistência de gênero, fica bem clara a distinção entre a correção e revisão e parece que o revisor é um pouco de tudo, geralmente sendo mais que o autor tem conhecimento que ele é.

ão

7.1

la ç

7

ab or

aç ão

3. A revisão do texto é a análise criteriosa do que está escrito para sanar eventuais erros (de digitação, ortografia, coerência…) e tornar o texto não só correto, mas também limpo, uniforme e mais agradável de ler.

em

el

4. Como outras práticas, o ato de revisão de textos autorais pode ser aceitável somente se está bem estabelecido que a revisão não seja resultado de julgamento intuitivo ou subjetivo pelo revisor.

um

en to

5. Para nós, revisores, a satisfação do cliente é prova de sucesso da revisão que fazemos do texto, mas não é medida suficiente da qualidade do serviço.

11. Mesmo que o texto tenha sido lido e relido, escrito e reescrito, tanto pelo autor quanto pelo orientador – e até mesmo por causa de tais múltiplas reescrituras e leituras que causam o saturamento das imagens das frases e o escritor passa a não ver mais os problemas existentes. 12. Embora pareça ser um conceito simples e claro, atingir excelência na revisão de textos não é fácil e relacionar que características deve possuir uma revisão de textos eficiente também não é simples.

D

oc

6. Reler algo por quem o escreveu – depois de escrito e dado por concluído – bem como chato, pode revelar-se contraprodu-

10. Você já escreveu seu discurso, seu artigo, sua tese e expressou seu pensamento, suas ideias ou conceitos? Bem! A parte mais difícil está feita, mas o trabalho não está terminado – nem é você que deve modificar o texto de novo! Há agora um passo fundamental a ser dado: revisar.

7.2

DAS QUESTÕES BÁSICAS ÀS COMPLEXAS As questões envolvidas na revisão de textos são desde as mais simples da

escrita até outras de elevada complexidade sociolinguística. Você já escreveu seu discurso, seu artigo, sua tese e expressou seu pensamento, suas ideias ou conceitos? Bem! A parte mais difícil está feita, mas o trabalho não está terminado – nem é você


Cap.8-336

8 8.1

MAIÊUTICA DA REVISÃO EPÍTOME

1. Considerando a revisão, no sentido que ele tem para nós, como a atividade está ligada à leitura, mas ela é “nova leitura” no sentido em que o autor já leu seu texto (e o releu muitas vezes), nova no sentido em que ela representa novidade para o revisor; mas, além de nova, ela é mais minuciosa, essa leitura estará atenta a um sem-número de fatores aos quais o autor não dá atenção; estamos falando de um novo exame, em que cada letra, cada sílaba, cada som – bem como todos os conjuntos possíveis desses elementos, será reconsiderado clinicamente, no sentido da visão metódica, racional que será aplicada sobre todos os ângulos e em oposição (ou em conjunção) com a visão empírica que o autor e seus colaboradores. 2. O conjunto de intervenções efetuadas pelo revisor tem que estar perfeitamente contextualizado; tudo que for possível ou necessário deve ser discutido com o autor para ficar evidenciada sua significação, nenhuma interferência deve ser feita sem que, para ela, haja explicação linguística satisfatória; cada intervenção revisional deve estar ligada às práticas de linguagem: à escuta, à leitura e à produção de textos. 3. Tudo fazemos no objetivo de não apenas atender a algumas normas formais, tais como a ortografia ou gramática, mas tendo em vista a função comunicacional do texto, seu aperfeiçoamento como suporte do conjunto de informações ordenado e hierarquizado, da melhor forma possível, para que a mensagem alcance o leitor com a maior clareza possível. 4. Na produção acadêmica, o texto está em registro formal, a norma é culta, estamos presos à ortografia oficial recém-modificada, bem como restritos à gramatica normatizada; assim com os textos acadêmicos devem ter a necessária coesão micro e macrotextual. 5. Nós vivemos nos pais do “jeitinho”, e muitos autores imaginam que, para revisar, basta “saber português” – então, contam com o a ajuda daquela amiga que “dá aula de redação”... E o desastre se avizinha: quem não é profissional não tem disponibilidade inte-

gral para cada serviço com que se compromete, não conhece programas de editoração, não é capaz de implementar mecanismos de interação com o autor, não está afeto a diferentes jargões. 6. Não há muito consenso sobre essa terminologia, embora pareça que realmente “revisão de textos” seja a fórmula mais aceita para descrever o processo de reconsideração não autoral de um texto original. 7. A chamada autorrevisão tem o problema de ser um entrave à redação: deixe fluir a escrita, é melhor para o texto que se escreva mais em quantidade e velocidade que parando muito, releia seu texto a intervalos maiores; isso é mais produtivo. 8. Em geral, os clientes precisam e esperam muito da revisão do texto, mas ainda não percebem o que pode fazer grande diferença: um revisor profissional. 9. O texto acadêmico tem características próprias, diferentes do texto literário ou jornalístico, por exemplo, portanto requer estrutura própria de apresentação das informações, dos argumentos e das conclusões obtidas; muitas vezes essa estrutura é formal, uma forma mesmo que limita a criatividade, e cumpre ao revisor, em tal caso, verificar se o texto ficou bem amarrado em tais parâmetros. 10. As pessoas que estão envolvidas na criação do texto, autor ou autores estão muito próximas dele, podem deixar passar lapsos por terem uma leitura já apressada, ou pior: podem não perceber as dificuldades que uma pessoa de fora teria em compreender as informações e argumentos. 11. Escrever é um processo de criação comprometida com a apresentação de uma verdade suposta ou plausível, de um conhecimento produzido ou de análises sobre conhecimentos anteriores – quando não for tudo isso. 12. O processo de revisão, como modernamente o compreendemos, pressupõe alteridade – o que quer dizer que é necessária outra pessoa, de fora do processo de criação do texto, para revisá-lo com isenção e distanciamento.


Cap.9-354

9

HERMENÊUTICA DA REVISÃO

9.1

EPÍTOME

;c

re

pa

s

ao

ta

st ri

re

ão

irc u

3. Ao adotarmos a concepção de escrita como trabalho, não podemos isentar o importante papel do leitor qualificado, o revisor que, com o autor, vai construir em processo de co-produção, o sentido para o texto.

9. No início, na verdade, um bom revisor deveria acrescentar ao controle formal da revisão uma análise mais completa do texto, para destacar as expressões infelizes ou particularmente “enroladas” e restaurar a correta destinação e a concatenação lógica necessária de proposições que formam um período.

la ç

2. O texto não se restringe ao que se escreve, mas engloba diferentes formas de expressão – imagens, cores – que ajudarão a compor com a parte linguística. A revisão de texto é campo de pesquisa em plena revitalização, agora como atividade de volta ao texto, envolvida em todas as tarefas e em todas as fases, da produção à impressão.

ação artifícios linguísticos que evitem as irritantes repetições de vocabulário em geral; atenção para o uso indevido de nomes, advérbios, predicados; a batalha contra a excessiva fragmentação das sentenças, causada pelos mal utilizados sinais de pontuação; o controle do uso de expressões e subordinação e passivação, para garantir a fluência e a comunicabilidade do texto; a identificação exclusiva do sujeito de uma sentença (evitando as ambiguidades); a remoção de efeitos indesejados de anacolutia e anfibologia, que podem confundir o leitor e estragar o prazer estético da obra.

s.

1. Na escola da linguística tradicional, inclusive no que se refere à linguística aplicada à revisão de textos, antes da década de 1970, o estudo da produção escrita era focado no objeto final e não se havia tomado muito em consideração a maneira pela qual o autor produzia um texto escrito.

ab or

aç ão

4. No contexto da produção textual atual, define-se a revisão como tudo o que é feito para atingir um objetivo no texto em algum momento, com certa finalidade e implicando algum custo.

em

el

5. Os enfoques psicogenéticos sobre a escrita e revisão de textos colocam em destaque os processos de produção, preparação e assimilação do texto como objeto cultural.

um

en to

6. Estudar aspectos relativos à coerência textual é de grande relevância para a revisão de texto, já que a coerência assume papel preponderante nos processos de produção e compreensão de textos.

D

oc

7. O processo de revisão é de ordem superior dentre as tarefas cognitivas (como a leitura ou escrita) com um problema muito significativo para resolver: o revisor deve ler com os olhos do autor e do leitor a que o texto se destina. 8. Entre as interferências mais comuns, podese mencionar: a defesa da consecutio temporum (corrigir a relação entre a oração principal verbos e cláusulas dependentes, sejam condicionais ou coordenadas); a cri-

10. Na verdade, os autores e revisores não interagiam para obter o atual desenvolvimento da forma e do conteúdo de um texto, mas se limitavam a corrigir erros recíprocos sem pensar nas estratégias dialógicas para compor o texto em regime cooperativo: a habilidade linguística do revisor limitava-se a proporcionar um texto “certo” sem se preocupar com os aspectos da produção que podem levar ao texto “melhor”. 11. Por que repensar a prática da revisão de textos com interdisciplinaridade? A proposta é considerar a complementaridade das disciplinas que contribuem para aprofundar o conhecimento sobre essa atividade, incluindo linguística, didática e psicologia cognitiva – a conclusão será uma abordagem multidisciplinar necessária. 12. A prática social tem várias orientações – econômica, política, cultural, ideológica e a revisão de texto está presente em todas elas, uma vez que a ordem social que estrutura uma sociedade estabelece-se a partir de um mercado complexo em que os textos são produzidos, distribuídos e consumidos.


Cap.10-442

10 HALIÊUTICA E TORÊUTICA 10.1

EPÍTOME

1. A evolução tecnológica que impactou as práticas da revisão textual trouxe de volta as antigas demandas feitas ao revisor: cultura geral e conhecimento de outras áreas para além da norma-padrão: a Linguística Textual e suas teorias de tipos e de gêneros cada vez mais inovadores e híbridos; a Sociolinguística e seus estudos das variações linguísticas; as Tecnologias da Informação e suas possibilidades de comunicação virtual, rápida, híbrida, predominantemente imagética e de longo alcance; a Análise de Discurso Crítica (ADC) e a Teoria da Semiótica Social da Multimodalidade (TSSM). 2. A revisão de textos é composta de diversas sequências de leituras e intervenções feitas no arquivo eletrônico do original e compreende a conferência de lista extensa de checagem que inclui: uso de pessoa gramatical, imperativos, tempos e modos verbais, elementos anafóricos e catafóricos, o papel de agente ou de paciente da ação verbal, coerência textual, concisão, estilo – para mencionar apenas alguns aspectos. 3. A revisão é o momento que demonstra a vitalidade do processo construtivo, uma vez que revisor (leitor) e escritor dialogam a respeito da obra para obter melhor compreensão, resultando no aperfeiçoamento do texto como mídia entre os sujeitos comunicantes. 4. No projeto acadêmico, quer seja um artigo científico ou a resenha de um livro, até as últimas teses da hierarquia acadêmica, o revisor interfere preferencialmente quando o texto todo está concluído, isso lhe dá mais flexibilidade em seu trabalho, otimiza o tempo e agrega qualidade pela uniformidade de critérios e pela compreensão da macroestrutura textual. 5. Descreveremos aqui o modelo ideal do processo de revisão, com um breve aceno para as características peculiares do texto técnico e científico, fazendo, em seguida, uma apresentação de classificações usadas para categorizar as revisões feitas nos textos acadêmicos e científicos, com base em vários tipos de revisão realizados.

6. A principal razão para as dificuldades da revisão jurídica reside nos campos léxico e semântico, bem como na pragmática textual específica; não são problemas tão somente relativos aos termos, mas abarcam os conceitos que são próprios de alguns sistemas ou campos jurídicos. 7. Os revisores também fazem uso de gramáticas, dicionários e têm o precioso auxílio da internet, onde é possível verificar questões de usos da língua mais dinâmicas que nas obras de consulta impressas; sempre que possível, faz-se consulta ao autor ou outra pessoa competente; a consulta ao dicionário é a mais constante, sobretudo quando surgem vocábulos desconhecidos. 8. As três operações do processo de revisão (exame, diagnóstico, interferência) são igualmente importantes para o sucesso da revisão. Elas estão também intimamente relacionadas entre si. 9. A revisão profissional e especializada do texto já é considerada tarefa essencial para assegurar a qualidade textual compatível aos serviços prestados pelas empresas tecnológicas ou seus produtos, bem como para garantir a qualidade das teses e dissertações, correspondendo o texto a seu valor científico. 10. Sempre é bom lembrar que, nesse contexto da atividade de revisão de textos, quando nos referimos a revisão especializada, o revisor é especialista em um gênero de texto – não no conteúdo material que o texto apresenta. 11. Para o revisor tradicional, a revisão de um texto escrito é tanto um hábito mental quanto a aplicação de um conjunto de técnicas reais: os anos de escola devem (ou deveriam) ensinar as bases linguísticas necessárias à produção e edição, escrever ou revisar um texto, simultaneamente. 12. A necessidade da revisão, para trabalhos acadêmicos, é tão evidente que vamos nos limitar a apresentar o trabalho em si, no que precede a preparação dos textos para análise automática por ferramentas de análise linguística (etiquetador morfológico e analisador sintático).


Cap.12-515

12 EDITORAÇÃO EPÍTOME

s.

re

pa

s

ao

st ri

ta

7. O objetivo aqui é listar as principais normas de procedimento – o conhecimento, habilidades e práticas mais comumente necessárias para editoração de textos acadêmicos e que são nossos referenciais.

re

8. Apontamos ainda que, além dos estilos canônicos, há diversos estilos correspondentes e específicos para incontáveis publicações (diferentes revistas científicas, sites e outras mídias), bem como estilos acadêmicos – notadamente para dissertações, teses e mesmo trabalhos de conclusão de curso que variam inclusive de um programa para outro dentro da mesma instituição.

aç ão

;c

irc u

2. De modo mais abrangente, a editoração, no mundo acadêmico das teses, dissertações e artigos, refere-se ao conjunto de operações necessárias para que um manuscrito (assim se diz, mesmo se é um documento escrito o computador) esteja apto à publicação (em sentido lato: apresentado ao público), quer seja o depósito para a defesa, a submissão a um periódico, sua transformação em livro ou adaptação a quaisquer mídias: a editoração também se aplica aos textos que serão publicados em um CDROM, ou um site.

6. Os padrões cobrem os estágios editoriais geralmente reconhecidos (formatação primária, revisão primária, formatação do texto, segunda leitura...) que começam quando o material está mais ou menos completo e terminam quando está pronto para publicação (defesa, submissão).

ão

1. A norma editorial, ao fim e ao cabo, é sempre a interpretação que a pessoa responsável pela edição do texto faz: quando se trata de uma tese, primeiro a norma tem que ser o que o orientador pensa ela seja; depois, é necessário que o texto esteja de acordo com o que alguma bibliotecária deseja ver; por fim, é necessário que o volume esteja de acordo com a interpretação da pessoa encarregada de receber a tese em depósito!

la ç

12.1

en to

em

el

ab or

3. No entanto, essa ideia está muito longe da realidade e as empresas e instituições de ensino mais exigentes no que respeita à edição ou publicação de textos, como é o caso das universidades, não prescindem do trabalho de profissionais que, com alguma frequência, detectam lapsos ou discrepâncias que os próprios autores dos textos não detectam em sucessivas leituras.

D

oc

um

4. A editoração de textos acadêmicos, notadamente a dos textos mais longos, envolve cuidadosa revisão e formatação do material antes de sua defesa e publicação, implicando em inúmeras alterações ou sugestões para aperfeiçoar o texto e sua apresentação gráfica. 5. O trabalho do revisor pode passar por diversas fases: a marcação técnica, durante a qual o revisor lê o documento original e inclui diversas indicações de teor gráfico e linguístico de forma a preparar o trabalho para a fotocomposição, a leitura das provas, onde o texto composto é lido e comparado com o original, a contraprova, em que se verifica se as emendas decorrentes da leitura foram corretamente introduzidas, e a verificação da paginação.

9. Sempre ficamos impressionados com o fato de que normas editoriais acadêmicas, que se destinam a dar elegância ao texto, na maior parte dos trabalhos são apresentadas com desleixo, com um layout áspero e duro de ler, com a programação visual arcaica e simplória – sempre como obstáculos para obtenção de informação pelo leitor. 10. Esses profissionais de edição aqui são os revisores de textos e são eles que preparam, corrigem e verificam os textos que se destinam a publicação, em suporte físico ou eletrônico, e que tomam parte de um diversificado leque de trabalhos que pode ir desde a obra literária até teses e dissertações, cada um com as suas particularidades e exigências. 11. A edição são as fases de trabalho que não exigem “cultura”, editoração está ligada ao otium e edição ligada ao negotium – para fazer uma referência medieval. 12. Só para dar um exemplo, em um trabalho de pesquisa sociológica o “ator” não é aquele que representa um personagem, mas aquele que exerce um papel ativo em determinado contexto e isso deve ser dito quando o termo surge pela a primeira vez.


Ref.543

REFERÊNCIAS Alexandria, N. (2010). A Importância da Revisão na Comunicação On-line. Mídia Boom - Blog de Marketing. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/pgxIO6 Almeida, J. F., Bassalo, J. M., & Sobrinho, C. L. (2010). Como (não) Escrever um Artigo Técnico-Científico. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Scribd: https://goo.gl/8vUAyb Alves, B. V., & Andrada, C. F. (s.d.). Revisão de textos técnicos de Engenharia. (P. Minas, Ed.) Belo Horizonte. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/ROUiKy American Sociological Association (ASA). (2005). Quick Style Guide for Students Writing Sociology Papers. (A. S. Association, Ed.) Washington. Acesso em 27 de abril de 2005, disponível em American Sociological Association: https://goo.gl/PXozDH Arsic, O. (13 de Dec. de 2011). Tesi specialistica con glossario di medicina. Acesso em 25 de Março de 2017, disponível em https://goo.gl/NMfmLX Association canadienne des réviseurs. (2014). Principes directeurs en révision professionnelle. Quebec: ACR. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/VsThQc Bakhtin, M. M., & Voloshínov, V. N. (2006). Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec. Bakthin, M. (1997). Estética da criação verbal. São Paulo: 1997. Barbosa, V. F., & Sobral, A. (jul.dez. de 2012). A atividade de revisão linguística em Educação a Distância: uma análise dialógica. Revista Moara(38). Acesso em 24 de março de 2017 Barreto, A. d. (jan./dez. de 2010). Palavras, palavras deslocadas para um significado. 3(1), 11-26. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/apPLvK Belt, P., Mottonen, M., & Harkonen, J. (mai. de 2011). Tips for writing scientific journal articles. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Industrial Engineering and Management Working Papers: https://goo.gl/Aw70Cu Bernardino, C. G. (2007). O metadiscurso interpessoal em artigos acadêmicos: espaço de negociações e construção de posicionamentos (Tese (Doutorado em Lingüística Aplicada) ed.). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/BsVkix Bez, A. d. (2009). O papel do linguístico para a construção de sentido: a tradução do discurso científico. Porto Alegre: (Dissertação de mestrado) Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/fnUpLd


Ref.544 Borges, L. C. (2007). Processo de Revisão de Textos Técnico-Científicos na Embrapa Amazônia Oriental: proposta de melhoria. Belém: Embrapa Amazônia Oriental. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/jQmIGa Bryant, J. (2002). The Fluid Text: A Theory of Revision and Editing for Book and Screen. Ann Arbor: The University of Michigan Press.

pa

re

s.

Campos, A. M. (2011). Análise discursiva da ideologia na letra de Brasil com P: Rap de Gog. Brasília: Centro Universitário de Brasília (UniCEUB/ICPD) (Monografia). Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/S811Bf

st ri

ta

ao

s

Cândido, G. V., Castro, J. D., Rangel, A. R., & Borges, R. M. (2011). Mercado de trabalho para o revisor de texto: um estudo no polo educacional do ensino superior de Anápolis. Revista Plurais - Virtual, 1(1), 106-123. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/jekwXx

irc u

la ç

ão

re

Carioca, C. R. (2007). A caracterização do discurso acadêmico baseada na convergência da linguística textual com a análise do discurso. 4º Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais (pp. 825-836). Tubarão: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem - Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul). Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/yLeIUL

;c

Carollo, A. (7 de Oct. de 2014). Scrittura creativa – La revisione. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Sul Romanzo: https://goo.gl/WLB1dc

ab or

aç ão

Castedo, M. L. (2003). Revisión de textos en situación didáctica de intercambio entre pares. Buenos Aires: Universidad Nacional de La Plata. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educacion. (Tesis de doctorado). Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/nlJscd

em

el

Castro, C. d. (1976). Estrutura e apresentação de publicações científicas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.

en to

Charters, E. (2003). The use of think-aloud methods in qualitative research an introduction to think-aloud methods. Brock Education - A Journal of Educational Research and Practice, 12(2). Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/h0azOS

D

oc

um

Chartrand, S.-G. (2013). Enseigner la révision-correction de texte du primaire au collégial. Correspondence, 18(2). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/JztIRg Ciccolone, S. (2011). Incoerenze testuali e problemi di combinazione lessicale nella produzione scritta di studenti universitari: primi rilievi e proposte esplicative. Atti dell'XI Congresso Internazionale di Studi dell'Associazione Italiana di Linguistica Applicata. Bergamo: Università degli Studi “G. d’Annunzio”. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/pXHjdT Citethisforme. (s.d.). Gerador de referência Harvard, APA, MLA. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em http://www.citethisforme.com/pt


Ref.545 Coelho, S. M., & Antunes, L. B. (2010). Revisão textual: para além da revisão linguística. Scripta, 14(26). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/zS5xWH Coen, P.-F. (2001). Révision de texte et ordinateur. Résonances(5), 12-13. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/H27JN3 Colasante, M. (2006). La formazione dei prezzi nei servizi di traduzione. L’asimmetria informativa come causa distorsiva. Roma: Libera Università degli Studi “S. Pio V”. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/x376RM Corpus Tycho Brahe. (set. de 2007). Fundamentos, Diretrizes e Procedimentos. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Sistema de Edições Eletrônicas Corpus Tycho Brahe: https://goo.gl/DwKdrv Costa, M. C. (2010). O papel da revisão textual em textos reescritos por crianças. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/ofblHU Costa, R. V., Rodrigues, D. L., & Pena, D. P. (st.dez. de 2011). Dificuldades no trabalho do revisor de textos: possíveis contribuições da Linguística. Revista Philologus, p. 53. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/ofblHU Dejavite, F. A., & Martins, P. C. (jul.-dez. de 2006). O revisor de texto no jornal impresso diário e seu papel na sociedade da informação. Comunicação & Inovação, 22-29. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/D7ys0E Delcò, C. (2011). Il bambino e la revisione del testo scritto: l'utilizzo di facilitatori per migliorare il processo di revisione testuale (Vol. Bachelor thesis). (SUPSI, Ed.) Manno: Scuola universitaria professionale della Svizzera italiana. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em http://tesi.supsi.ch/760/ Dourado, H. F. (2008). A transposição do texto falado para o texto escrito os limites do revisor no discurso parlamentar. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados: https://goo.gl/0737MQ Duarte, V. M. (25 de março de 2017). Revisão de texto. Fonte: Brasil Escola: https://goo.gl/kFne4H Dubitatius, C. (s.d.). Retorica minimalista: l’editing dei libri. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Comminus Emius: https://goo.gl/Cfk70X Estrada, A. (2012). De errores y erratas. Cómo corregir y normalizar un texto académico. Normas - Revista de estudios lingüísticos hispánicos(2). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/af1muW Feltrim, V. D. (agosto de 207). Um levantamento bibliográfico sobre a estruturação de textos acadêmicos. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/8YpMUj Finatto, M. J. (fev.-jul. de 2011). Complexidade textual em artigos científicos: contribuições para o estudo do texto científico em português. (NILC-ICMC-


Ref.546 USP, Ed.) Acesso em 2 de março de 2017, disponível em Scribd: https://goo.gl/ftM5MC Fiorin, J. L. (2004). Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto.

s.

Fisher, C., & Dufour-Beaudin, M.-C. (2008). Pour écrire un texte sans fautes. (L'UQAC, Editor, & Université du Québec à Chicotimi) Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Module d'éducation au préscolaire et d'enseignement au primaire: https://goo.gl/1dPmPW

s

pa

re

Flesch, R. (2016). Let's Start With the Formula. Em R. Flesch, How to Write Plain English. London: University of Canterbury. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/k4j30x

ta

ao

Freire, A. (2007). Ler e compreender: criação e cooperação. Linha Mestra, 2. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/XCQqdb

re

st ri

Freitas, L. A. (2 de fevereiro de 2011). A importância da revisão de texto nos trabalhos acadêmicos. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Webartigos: https://goo.gl/a5B0Xi

irc u

la ç

ão

Gaffuri, P., & Menegassi, R. J. (2007). A leitura e a produção textual no ensino fundamental. (U. E. Maringá, Ed.) Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em Relatório final de pesquisa desenvolvido no Programa de Iniciação Científica da Universidade Estadual de Maringá: https://goo.gl/3Aoyxg

aç ão

;c

Galvão, V. C. (s.d.). A teoria de valência aplicada ao trabalho de revisão de textos. São Paulo. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas: https://goo.gl/Z9eOCt

ab or

Ganier, F. (2006). La révision de textes procéduraux. (A. Colin, Ed.) Langages, 4(164), 7185. doi:10.3917/lang.164.0071

en to

em

el

Gonzáles, G. (2003). Les aspects théoriques et pratiques de la traduction juridique. Em G. Gonzáles Mattheus, L'équivalence en traduction juridique: Analyse des traductions au sein de l'Accord de libre-échange Nord-Américain (ALENA). (Doctorat en linguistique) Département de langues, linguistique et traduction Université Laval. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/M8BkS4

D

oc

um

Grupo Dicactext. (2001). Revisión y Reescritura. (U. C. Madrid, Ed.) Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Redac Text, guía on line para aydar a redactar: https://goo.gl/ywmmVk Haar, E. t. (18 de maio de 2008). Como Contribuir. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Espaço de Ewout ter Haar: https://goo.gl/ogLXI6 Henriques, C. C. (2001). Atas da Academia Brasileira de Letras: Presidência Machado de Assis (1896-1908). Riode janeiro: Academia Brasileira de Letras. Heurley, L. (1º sem. de 2010). A revisão de texto: abordagem da psicologia cognitiva. Scripta, 121-138. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/sWeolc


Ref.547 Hiep, P. H. (October de 2011). Good Proofreader/Bad Proofreader. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Academia: https://goo.gl/b4XHur Keimelion - revisão de textos. (2 de outubro de 2008). Keimelion - revisão de textos. Acesso em 31 de março de 2012, disponível em http://www.keimelion.com.br Kincaid, J. P., Fishburn-Jr., R. P., Rogers, R. L., & Chissom, B. L. (1975). Derivation of new readability formulas (Automated Readability Index, Fog Count and Flesch Reading Ease Formula) for Navy enlisted personnel. Research Branch Report, 8-75. Acesso em 2 de ABRIL de 2017, disponível em https://goo.gl/viY72s Kunsch, W. L. (jan/jun de 2004). O Editor Científico. Revista Acadêmica do Grupo Comunicacional de São Bernardo, Ano 1(N. 1). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/NI1HiN Lagarde, L. (2009). Le traducteur professionnel face aux textes techniques t à la recherche documentaire. HAL Archives Ouvertes. Paris: Université de la Sorbonne nouvelle - Paris III. Acesso em 5 de março de 2013, disponível em https://goo.gl/kJAAT2 Lea, M. R., & Street, B. V. (5 de Aug. de 1998). Student writing in higher education: An academic literacies approach. Studies in Higher Education, 23(2). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/e1X1ZD Lee, H. (juin de 2006). Révision : Définitions et paramètres (Théories et pratiques de la traduction et de l’interprétation en Corée). Meta, 410–419. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/EU9MSu Leffa, V. J. (1996). O processo de autorrevisão na produção do texto em língua estrangeira. XI Encontro Nacional da ANPOLL. João Pessoa: ANPOLL. Leijten, M., & Waes, L. V. (29 de junho de 2013). Keystroke Logging in Writing Research - Using Inputlog to Analyze and Visualize Writing Processes. Written Communication, 30(3), 358 - 392. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/2wtcVn Libersan, L. (2012). Cinq pistes pour favoriser le développement des compétences à l’écrit. Correspondence, 18(1). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/W7tL2G Macedo, D. S. (2013). As contribuições da análise de discurso crítica e da multimodalidade à revisão textual. Brasília: (Dissertação de mestrado) Universidade de Brasília (UnB). Magris, M. (1992). La traduzione del linguaggio medico: analisi contrastiva di testi in lingua italiana, inglese e tedesca. Traduzione, società e cultura, 2, 1-82. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Open Starts - L'Archivio Istituzionale d'Ateneo: https://goo.gl/T6CBNI Magris, M. (1999). Il processo della revisione e la qualità del testo finale: alcune riflessioni basate su un manuale di infermieristica. Rivista internazionale di tecnica della traduzione / International Journal of Translation, 2, 133-156. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/oD1Xok


Ref.548 Marin, B., & Legros, D. (décembre de 2006). Révision et co-révision de texte à distance. Vers de nouvelles perspectives pour la recherche et la didactique de la production de texte en contexte plurilingue. (A. Colin, Ed.) Langages(164). Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/oWZPWV Martins, A. (2010). Da alma de um revisor de textos. Em A. Martins, Em Trânsito. São Paulo: Cia da Letras.

s

pa

re

s.

Martins, C. d., & Araújo, N. M. (dez. de 2012). A Prática de Revisão Orientada de Dissertações de Mestrado: as Sugestões do Revisor-Leitor, as Estratégias do Revisor-Autor. 15(2), pp. 257-287. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em ISSUU: https://goo.gl/NrxxAd

st ri

ta

ao

Ministério da Educação e Cultura. (s.n.t.). Língua Portuguesa, na educação de jovens e adultos. (MEC, Ed.) Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Portal MEC: https://goo.gl/bggQaM

ão

re

Modern Language Association of America. (summer de 2016). MLA Style Manual and Guide to Scholarly Publishing. New York: MLA. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/yW0vPy

irc u

la ç

Monteiro, M. M. (15 de setembro de 2009). O que é isso de ser revisor? Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/n88p8L

aç ão

;c

Moraes, M. J. (2002). O uso de estratégias cognitivas na produção textual de alunos do ensino médio. 165. Recife: (Dissertação - mestrado) Universidade Federal de Pernambuco. Acesso em 31 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/iLODkv

el

ab or

Moreira, M. E. (2009). O processo de revisão da escrita: o que o docente privilegia no trabalho com o texto. Fortaleza: (Tese de Doutorado) Universidade Federal do Ceará. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/V3eGhi

em

Moterani, N. G. (2011). Leitura e revisão de textos por professores em formação inicial. Escrita(13). Acesso em 5 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/deUqh8

um

en to

Moterani, N. G., & Menegassi, R. J. (jul.-dec. de 2013). Aspectos linguísticodiscursivos na revisão textual-interativa. Trabalhos em Linguística Aplicada, 52(2). Acesso em 28 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/TmyrjS

D

oc

Mourão, E. (2010). A hipercorreção na escrita formal: dilemas do revisor de textos. Revista Scripta, V. 14. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/X2NpTx Nicolaiewsky, C. d., & Correa, J. (maio.-ago. de 2008). Escrita ortográfica e revisão de texto em braile: Uma história de reconstrução de paradigmas sobre o aprender. Cadernos Cedes, 229-244. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/CZHc9o Notaristefano, M. (2010). La revisione di una traduzione specializzata: interventi e profilo del revisore. Rivista internazionale di tecnica della traduzione, 215-226. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/jBy2sj


Ref.549 Núcleo de Revisão de Textos. (21 de setembro de 2011). A linguagem do artigo acadêmico-científico. Acesso em 31 de março de 2017, disponível em NRT UNISINOS: https://goo.gl/CtAQ2Y Oliveira, R. R., & Macedo, H. R. (s.d.). O revisor de textos e as novas tecnologias. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em Scribd: https://goo.gl/Tis8WK Osipian, A. L. (2012). Economics of corruption in doctoral education: The dissertations market. Economics of Education Review(31), 76-83. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/hGcGUA Pereira, R. (jul.dez. de 2014). A configuração da coerência textual em produções argumentativas de alunos do ensino médio: uma análise de texto. Versalete, 2(3), 69-84. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/u4KBQh Pereira, V. W. (2009). Leitura: teorias da Linguística. Em V. W. Pereira, Leitura e cognição: teoria e prática nos anos finais do ensino fundamental. Programa de Pós-Graduação em Letras - Centro de Referência para o Desenvolvimento da Linguagem - EDIPUCRS. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/78R7gO Perpétua, E. D., & Guimarães, R. B. (2010). A revisão do texto literário: um trabalho de memória. Scripta, 14(26). Acesso em 26 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/lNdBPH Petillon, S., & Ganier, F. (decémbre de 2006). L’étude de la révision de texte : De la mono- à la pluri-disciplinarité. (A. Colin, Ed.) Langages, 130. doi:10.3917/lang.164.0003 Portela, M. (s.d.). Fluidez Textual. Os Livros Ardem Mal. Acesso em 27 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/eNxDLu Presidência da República. (2002). Manual de redação da Presidência da República. Brasília, DF: Presidência da República. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/8Hnr4T Ratcliff, R., & McKoon, G. (2003). Meaning Through Syntax: Language Comprehension and the Reduced Relative Clause Construction. Psychological Review, 110(3), 490–525. Acesso em 31 de 3 de 2017 Ribeiro, A. E. (2007). Em busca do texto perfeito: (in)distinções entre as atividades do editor de texto edo revisor de provas na produção de livros. XII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, (p. 14). Juiz de Fora. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/19rekS Ribeiro, A. E. (2 de agosto de 2008). Trocar ponto por pinto pode ser um desastre. Digestivo cultural. Acesso em 26 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/WQCd5U Rocha, H. d. (2012). Um novo paradigma de revisão de texto: discurso, gênero e multimodalidade. Brasília: Tese (Doutorado em Linguística) - Universidade de Brasília. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/Q8Trmb


Ref.550 Rocha, H. d., & Silva, C. M. (jan./dez. de 2010). Da revisão de texto à revisão de texto crítica: uma nova perspectiva profissional. Universitas Humanas, 191-213. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/JFZvt6

Saussure, F. d. (1995). Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix.

s.

Roussey, J.-Y., & Piolat, A. (2005). La révision du texte : une activité de contrôle et de réflexion. (P. p. SAS, Ed.) Psychologie française(50), 351–372. doi:10.1016/j.psfr.2005.05.001

s

pa

re

Scocchera, G. (2015). Indagine su un mestiere malnoto - La revisione della traduzione editoriale in Italia. Rivista Tradurre. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/NC3Abw

ta

ao

Sidney, L. (2014). Il traduttore nella società. Logos. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/IUCBnT

re

st ri

Sidney, L. (2014). Traduzione e teoria dei modelli. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Logos: https://goo.gl/V5DhIz

ão

Sidney, L. (2014). Traduzione intersemiotica. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Logos: https://goo.gl/0JMTHQ

;c

irc u

la ç

Silva, J. P. (2004). Crítica textual e edição de textos. Em CiFEFiL (Ed.), VII Semana Nacional de Estudos Filológicos e Linguísticos curso de verão do CIFEFIL. Rio de Janeiro: Revista Philologus. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/8uj8wc

aç ão

Silva, M. C. (s.d.). O Texto Escrito. Brasil Escola. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/kieTsv

el

ab or

Silva, V. d., & Mincoff, L. B. (2010). Ressignificando as competências teórico-práticas: contribuições do Disque Gramática para a formação de revisores de textos. Anais do CIELLI – Colóquio Internacional Internacional de Estudos Linguísticos e Literários. Maringá: CIELLI.

en to

em

Society for editors and proofreaders. (s.d.). FAQs: What is proofreading? London. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/nd06hu

um

Sommers, N. (dec. de 1980). Revision strategies of student writers and experienced adult writers. College Composition and Communication, 31, 4, 378-388. Washington: National Institute of Education. doi:10.2307/356588

D

oc

Šunková, J. (2011). Revising Translations: Corpus Investigation of Revision and Selfrevision. Master’s Diploma Thesis. Brno: Masaryk University - Faculty of Arts. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/b8uu6I Tavares, R. (Nov. de 2012). La corrección de textos: disciplina de la lingüística aplicada. Segundo Congreso Internacional de Textos en Español. Guadalajara: PEAC, FIL Guadalajara. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/4yaDiV The Ohio State University Libraries. (2010). The Chicago Manual of Style Online. 16ª. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/YjbLXV


Ref.551 The Open University. (2013). Eye tracking in research and evaluation. OpenLearn. Acesso em 2 de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/zXpJgW Tribunal de Contas da União. (2001). Técnicas de apresentação de dados. Acesso em 25 de março de 2017, disponível em Tribunal de Contas da União: https://goo.gl/q7ZYNP Trupe, A. L. (2002). Academic Literacy in a Wired World: Redefining Genres for College Writing Courses (Technology, Popular Culture, and the Art of Teaching: A Special Issue). (C. R. Inman, Ed.) Kairos - A Journal of Rhetoric, Technology, and Pedagogy. Acesso em 24 de março de 2017, disponível em https://goo.gl/IBlB4X Turibian, K. L. (2010). Turabian Quick Guide. Turabian's Manual for Writers of Research Papers, Theses, and Dissertations. Chicago: The University of Chicago Press. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/93nflj Vichessi, B. (março de 2010). Autor de bons textos em formação / Ensinar planejamento, textualização, revisão e edição é fundamental para garantir o desenvolvimento de bons escritores. Nova Escola. Acesso em 1º de abril de 2017, disponível em https://goo.gl/bZTD90

(As referências estão dispostas segundo a norma APA, 6ª ed., processamento de fontes pelo Microsof® Word® 2017.)


Índ.552

ÍNDICE GERAL RESUMO .................................................................................................................. 3 PRIMEIRA PARTE ....................................................................................... 1-7

2

CONCEITOS GERAIS E MÚLTIPLAS DEFINIÇÕES .......................................... 2-11

2.1

Epítome ....................................................................................................2-11

2.2

Concepções de revisão de texto ............................................................2-12

2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3

Princípios fundamentais da revisão ......................................................2-13 A alteridade do revisor de textos ...............................................................2-14 Mínima interferência do revisor no texto ...................................................2-14 Princípios funcionalistas ............................................................................2-15

2.4

Tipos de revisão e formatação ...............................................................2-16

2.5

Revisão textual, reescrita, preparação do texto ...................................2-17

2.6

A revisão perfeita.....................................................................................2-20

2.7

Múltiplas definições ................................................................................2-22

3

OFÍCIO DE REVISAR TEXTOS ..................................................................... 3-25

3.1

Epítome ....................................................................................................3-25

3.2 3.2.2 3.2.3 3.2.4 3.2.5 3.2.6 3.2.7 3.2.8 3.2.9 3.2.10 3.2.11 3.2.12

A revisão de texto como carreira ...........................................................3-26 Revisor freelance ou empregado? ............................................................3-33 Capacidades e atuação.............................................................................3-35 O bom revisor de textos e o não tão bom .................................................3-38 A base cognitiva do revisor de textos ........................................................3-39 A falta de especialização na formação de revisor de textos ......................3-40 O revisor na sociedade .............................................................................3-43 Vantagens e desvantagens da profissão ..................................................3-47 O profissional e a profissão .......................................................................3-52 Fundamentação teórica da profissão ........................................................3-55 O ofício, as práticas, os preços .................................................................3-60 Os fazeres, as ações, os dilemas .............................................................3-63

3.3 3.3.1 3.3.2 3.3.3 3.3.4 3.3.5 3.3.6 3.3.7 3.3.8

Ofício e prática .........................................................................................3-67 Método tradicional de revisão ...................................................................3-68 Métodos alternativos para revisar textos ...................................................3-68 Listas de verificação e guias de estilo .......................................................3-69 Qualificações de um revisor de textos.......................................................3-70 Revisor de provas gráficas ........................................................................3-71 Revisão e reescrita....................................................................................3-72 Revisão em suporte digital ........................................................................3-73 Olhos treinados no ofício ...........................................................................3-73

3.4

Revisão profissional................................................................................3-74

3.5 3.5.1

Tradição gramatical e a fluidez textual ..................................................3-75 Fundamentos da revisão ...........................................................................3-77

D

oc

um

en to

em

el

ab or

aç ão

;c

irc u

la ç

ão

re

st ri

ta

ao

s

pa

re

s.

1


Índ.553 3.5.2

Teoria de Bryant – revisão: a fluidez textual .............................................3-78

3.6

Prazo e urgência versus revisão ............................................................3-80

3.7 3.7.1 3.7.2 3.7.3 3.7.4 3.7.5 3.7.6 3.7.7

Diretivas gerais da revisão .....................................................................3-81 Conhecimentos básicos ............................................................................3-82 A revisão de fundo ....................................................................................3-84 Revisão estrutural .....................................................................................3-84 Princípios gerais da revisão profissional ...................................................3-86 Preparação do texto ..................................................................................3-86 Revisão de provas.....................................................................................3-88 Revisão comparativa .................................................................................3-89

3.8

O sigilo profissional ................................................................................3-91

3.9

A atuação do revisor ...............................................................................3-93

3.10

A função do revisor acadêmico..............................................................3-94

3.11 O papel do revisor ...................................................................................3-96 3.11.1 A revisão em trabalhos técnicos ...............................................................3-98 3.11.2 Revisão na comunicação on-line ..............................................................3-99 3.12 Revisão colaborativa a distância .........................................................3-102 3.12.1 Novas perspectivas de pesquisa e produção de texto em contexto de revisão .................................................................................................3-102 3.12.2 Abordagem multidisciplinar da revisão ....................................................3-103 3.12.3 A revisão de textos monocrática .............................................................3-104 3.12.4 A revisão cooperativa ou interativa .........................................................3-106 3.12.5 Contribuições da TI para a revisão .........................................................3-107 3.12.6 Revisão colaborativa simultânea .............................................................3-108 3.12.7 Revisão colaborativa presencial e a distância.........................................3-110 3.13 Ferramentas colaborativas ...................................................................3-112 3.13.1 Controle de alterações nos textos ...........................................................3-113 3.13.2 Controle de alterações ramificado ...........................................................3-115 3.14 3.14.1 3.14.2 3.14.3

Processamento da revisão ...................................................................3-117 Revisão e estabelecimento de texto........................................................3-118 A revisão do texto é a hora de aperfeiçoar..............................................3-120 A revisão proporciona texto mais articulado ............................................3-121

3.15 3.15.1 3.15.2 3.15.3 3.15.4 3.15.5 3.15.6

Processo de revisão e qualidade .........................................................3-122 Processo de revisão e revisores .............................................................3-122 Os objetivos do texto e da revisão ..........................................................3-123 A organização do trabalho da revisão .....................................................3-124 A escolha da estratégia revisional ...........................................................3-125 A qualidade da revisão ............................................................................3-125 Conclusão do tópico ................................................................................3-127

3.16 3.16.1 3.16.2 3.16.3 3.16.4

Revisão e normalização: erros e errata ...............................................3-127 Revisão de estilo .....................................................................................3-128 A padronização do texto científico ..........................................................3-130 A normalização do erro no texto técnico .................................................3-130 Sem mais erros e erratas ........................................................................3-131

3.17

Tecer e revisar .......................................................................................3-132


Índ.554 3.18

Texto, contexto, revisão e revisor ........................................................3-134

3.19 Acompanhamento pelo autor ...............................................................3-135 3.19.1 Dialogismo revisando ..............................................................................3-137

ta

ao

s

pa

re

s.

3.20 Preços nos serviços de revisão ...........................................................3-139 3.20.1 Desinformação e avaliação dos orçamentos de revisão .........................3-139 3.20.2 Revisão: bem ou serviço .........................................................................3-140 3.20.3 Um encaixe para o revisor ......................................................................3-142 3.20.4 Assimetria de informações ......................................................................3-143 3.20.5 Preço como sinal de qualidade ...............................................................3-143 3.20.6 Formação de preços em revisão .............................................................3-144 3.20.7 Preço e custo ..........................................................................................3-147 3.20.8 Considerações do que seja caro .............................................................3-147 3.20.9 O valor e o preço .....................................................................................3-148 3.20.10 Revisão se cobra por lauda .....................................................................3-149 Pessoas, processos, produto ...............................................................3-150 As pessoas na revisão de textos .............................................................3-152 Os processos da revisão .........................................................................3-153 O produto da revisão de textos ...............................................................3-155

4

ESCRITA E REVISÃO .............................................................................. 4-157

4.1

Epítome ..................................................................................................4-157

4.2

A fórmula da escrita e da revisão.........................................................4-158

4.3 4.3.1 4.3.2

Textualidade ...........................................................................................4-167 A textualidade compreende operações de três ramos: ...........................4-167 Textualidade em tese ou dissertação ......................................................4-169

4.4 4.4.1

Texto como construção complexa .......................................................4-172 Textualizar é gerenciar simultaneamente um número incrível de dados ............................................................................................................4-173 Teoria de capacidade textual ..................................................................4-174 Fazer uma pausa para economizar tempo ..............................................4-176 Como facilitar a formatação de texto? .....................................................4-176 Dispositivos estratégicos promissores para a escrita ..............................4-178

re

ão

la ç

irc u

;c

aç ão

ab or

el

em

Letramento acadêmico..........................................................................4-178 Gênero de discurso acadêmico-científico ...............................................4-178 Letramento acadêmico: redefinindo os gêneros .....................................4-182

4.6

(Re)aprender a (re)escrever na universidade ......................................4-187

4.7

Produção de texto e habilidades metalinguísticas .............................4-191

4.8 4.8.1 4.8.2 4.8.3

Produção, discurso e revisão de textos ..............................................4-193 Produção textual e revisão acadêmica....................................................4-193 Estruturação de textos acadêmicos ........................................................4-195 A revisão e o discurso acadêmico ...........................................................4-196

4.9 4.9.1 4.9.2 4.9.3 4.9.4

Escrita e revisão de texto para a universidade ...................................4-197 Problemas estruturais no texto acadêmico .............................................4-198 A escrita acadêmica como requisito principal para a boa formação .......4-201 Escrita na pós-graduação .......................................................................4-214 Reflexões acerca da produção, revisão e reescrita de textos .................4-223

D

um

4.5 4.5.1 4.5.2

oc

en to

4.4.2 4.4.3 4.4.4 4.4.5

st ri

3.21 3.21.1 3.21.2 3.21.3


Índ.555 4.9.5 4.9.6

Escrita e reescrita criativa – antes da revisão .........................................4-227 Escrevendo e publicando artigos científicos ...........................................4-230

4.10 A comunicação científica ......................................................................4-233 4.10.1 Qualidade do texto científico ...................................................................4-235 4.10.2 Cuidar do texto para evitar críticas ..........................................................4-236 4.11 Artigo científico .....................................................................................4-238 4.11.1 Considerações sobre o artigo acadêmico ...............................................4-238 4.11.2 Submissão para publicação ....................................................................4-242 4.12 4.12.1 4.12.2 4.12.3 4.12.4 4.12.5 4.12.6 4.12.7 4.12.8 4.12.9

Dissertação ou tese sem lágrimas .......................................................4-243 Porque não se concluem as dissertações ...............................................4-245 Para terminar a dissertação ou concluir a tese .......................................4-245 Evitar os erros que outros já cometeram.................................................4-246 Mitos e equívocos que desencorajam a produção do texto ....................4-246 Conselho geral sobre a escrita ................................................................4-247 Segredos da argumentação por escrito ..................................................4-247 A tese é uma posição distinta na discussão............................................4-248 Escreva com clareza e concisão .............................................................4-248 A revisão do texto deve ser interativa e demanda tempo........................4-248

4.13 4.13.1 4.13.2 4.13.3

Problemas na escrita de tese ...............................................................4-249 A sinopse da tese: na cabeça e no papel................................................4-249 Dos rascunhos à versão primária da tese ...............................................4-252 Solução de problemas da tese ................................................................4-254

4.14 4.14.1 4.14.2 4.14.3

Importância da revisão de textos acadêmicos ...................................4-255 Complexidade textual de textos científicos .............................................4-257 Revisão da linguagem acadêmica ..........................................................4-259 Revisando teses e dissertações de diferentes áreas ..............................4-261

4.15 4.15.1 4.15.2 4.15.3 4.15.4 4.15.5

Estudando a revisão de textos acadêmicos .......................................4-262 Abordagem cognitiva da revisão .............................................................4-262 O que é revisão acadêmica .....................................................................4-264 Como se procede na revisão acadêmica ................................................4-265 Quem, onde e quando se faz a revisão...................................................4-266 Algumas conclusões a serem revisadas .................................................4-268

4.16 4.16.1 4.16.2 4.16.3 4.16.4

Teses e dissertações: revisão profissional .........................................4-269 Contratar um revisor profissional ............................................................4-269 Especialização necessária à revisão acadêmica ....................................4-271 O problema que se apresenta .................................................................4-272 O processo de revisão e formatação.......................................................4-272

4.17 Revisão de dissertações .......................................................................4-274 4.17.1 Importância da revisão na dissertação ....................................................4-274 4.17.2 Projeto de dissertação.............................................................................4-275 4.18 Revisão de teses....................................................................................4-276 4.18.1 Diretrizes para a revisão de teses ...........................................................4-276 4.18.2 Modelo teórico .........................................................................................4-280 4.19

Concisão e clareza ................................................................................4-284

5

COMO ESCREVER .................................................................................. 5-286


Índ.556 Epítome ..................................................................................................5-286

5.2 5.2.1 5.2.2 5.2.3 5.2.4

Para escrever melhor ............................................................................5-286 Ortografia no texto científico ...................................................................5-288 A ortografia e a gramática .......................................................................5-289 Pontuação ...............................................................................................5-289 A consistência textual..............................................................................5-289

5.3 5.3.1 5.3.2 5.3.3 5.3.4 5.3.5 5.3.6

Reescrever o rascunho .........................................................................5-290 A estratégia de ignorar ............................................................................5-290 A estratégia de adiar ...............................................................................5-291 A estratégia de pesquisar........................................................................5-292 A estratégia de reescrever ......................................................................5-292 A estratégia de corrigir ............................................................................5-293 Revisão de texto e reescrita ....................................................................5-294

6

LINGUÍSTICA DA REVISÃO ...................................................................... 6-296

6.1

Epítome ..................................................................................................6-296

6.2 6.2.1 6.2.2 6.2.3 6.2.4 6.2.5 6.2.6 6.2.7 6.2.8 6.2.9 6.2.10

Linguística clássica na revisão ............................................................6-297 Morfologia e revisão de textos ................................................................6-297 Sintaxe e revisão .....................................................................................6-297 Fonética e revisão ...................................................................................6-298 Fonologia e revisão .................................................................................6-299 Semântica e revisão ................................................................................6-299 Lexicologia e revisão ...............................................................................6-300 Terminologia e revisão ............................................................................6-301 Estilística e revisão..................................................................................6-301 Pragmática e revisão...............................................................................6-302 Filologia e revisão ...................................................................................6-303

6.3 6.3.1 6.3.2 6.3.3

Revisão é linguística aplicada ..............................................................6-304 Revisão: cruzando as disciplinas ............................................................6-304 Panorama atual da revisão .....................................................................6-307 Conclusões: a revisão de teses e dissertações ......................................6-308

6.4

Aspectos semânticos da revisão .........................................................6-308

6.5

Revisão dos elementos remissivos no texto científico......................6-310

7

PROPEDÊUTICA DA REVISÃO .................................................................. 7-313

um

Epítome ..................................................................................................7-313

7.2

Das questões básicas às complexas ...................................................7-313

7.3 7.3.1 7.3.2 7.3.3 7.3.4 7.3.5 7.3.6 7.3.7 7.3.8

Qualidade na revisão.............................................................................7-317 Avaliação e controle de qualidade ..........................................................7-318 Procedimentos de controle de qualidade ................................................7-318 A revisão de texto em si ..........................................................................7-320 Revisando o texto revisado .....................................................................7-321 Autorrevisão: o autor revisando seu texto ...............................................7-322 Revisão de textos perfeita .......................................................................7-323 A qualidade do serviço ............................................................................7-323 Qualidade do autor versos qualidade do revisor: paradoxos ..................7-326

7.4

Parâmetros de revisão ..........................................................................7-328

D

7.1

oc

en to

em

el

ab or

aç ão

;c

irc u

la ç

ão

re

st ri

ta

ao

s

pa

re

s.

5.1


Índ.557 7.4.1 7.4.2

O problema da objetividade: questão de parâmetro ...............................7-330 Parâmetros operacionais ........................................................................7-331

7.5

A utopia da autorrevisão .......................................................................7-333

8

MAIÊUTICA DA REVISÃO ......................................................................... 8-336

8.1

Epítome ..................................................................................................8-336

8.2

Entrevista ...............................................................................................8-337

8.3 8.3.1 8.3.2 8.3.3

O que vem a ser a revisão linguística? ................................................8-340 É o mesmo que a revisão de português? ................................................8-341 Minha tese precisa de revisão linguística? ..............................................8-342 Revisão linguística modifica o texto? ......................................................8-342

8.4 8.4.1 8.4.2 8.4.3 8.4.4 8.4.5

8.4.8

Afinal, que tipo de revisão procurar? ..................................................8-343 Revisão de português é o mesmo que preparação do texto? .................8-343 Não sei se preciso de um revisor linguístico ou textual… .......................8-344 É certo falar “revisão linguística”? ...........................................................8-345 Eu preciso apenas de um revisor de português? ....................................8-345 Eu preciso de um revisor textual ou de um revisor ortográfico do português? ..........................................................................................8-346 Revisão linguística inclui a preparação do texto? ...................................8-347 Quem vai corrigir a ortografia e a gramática é um revisor de textos ou um revisor linguístico? .........................................................................8-348 Perguntas frequentes sobre revisão........................................................8-349

9

HERMENÊUTICA DA REVISÃO ................................................................. 9-354

9.1

Epítome ..................................................................................................9-354

9.2

Natureza e funções da revisão .............................................................9-355

9.3 9.3.1 9.3.2 9.3.3 9.3.4 9.3.5

Inter e pluridisciplinaridade ..................................................................9-358 Operacionalidade dos estudos sobre revisão .........................................9-360 A perspectiva linguística da revisão ........................................................9-361 A perspectiva da psicologia cognitiva......................................................9-362 A revisão de textos multidisciplinar .........................................................9-363 Especialização e interdisciplinaridade .....................................................9-364

9.4 9.4.1 9.4.2 9.4.3

Ideologia, interacionismo, crítica e práxis ..........................................9-367 A ideologia na revisão de textos .............................................................9-367 A comunicação entre autor e revisor melhora a comunicabilidade do texto.....................................................................................................9-369 O papel do revisor de textos é o de facilitador da comunicação .............9-370

9.5 9.5.1 9.5.2

Coautoria e cooperação pragmáticas ..................................................9-372 Abordagem multidisciplinar da revisão ....................................................9-372 Colaboração e controle na revisão ..........................................................9-374

9.6 9.6.1 9.6.2 9.6.3 9.6.4 9.6.5

Escrita, leitura, diagnóstico e intervenção ..........................................9-375 Comparar, diagnosticar, interferir (CDI) ..................................................9-377 Revisão e interferências sobre o texto ....................................................9-378 Problemas operacionais na avaliação da própria escrita ........................9-378 As características do texto ......................................................................9-379 A compreensão de um texto ...................................................................9-379

8.4.6 8.4.7


Índ.558 Coerência e coesão ...............................................................................9-381 Coerência textual e linearidade ...............................................................9-381 Coerência e coesão textuais ...................................................................9-384 Revisando coerência e coesão ...............................................................9-384

9.8 9.8.1 9.8.2 9.8.3

Escrita, processamento, formatação ...................................................9-392 Modificação do processo de escrita ........................................................9-393 Letramento informático, alfabetização digital: benefícios do processamento eletrônico de texto ......................................................9-398 Conclusão: revisão e produção de textos facilitadas ..............................9-398

9.9 9.9.1 9.9.2 9.9.3 9.9.4 9.9.5

Estratégias .............................................................................................9-399 Níveis de texto e sequência controlada de revisões ...............................9-399 Sequência do processo de produção e revisão de texto .........................9-400 Promover a revisão .................................................................................9-401 Soluções na revisão ................................................................................9-403 Estratégias e soluções ............................................................................9-406

9.10

A reescrita final ......................................................................................9-409

9.11

Revisão como subprocesso da escrita ...............................................9-412

9.12 9.12.1 9.12.2 9.12.3 9.12.4 9.12.5 9.12.6 9.12.7

Complexidade do processo ..................................................................9-415 Modelos de revisão .................................................................................9-416 Características do processo de revisão ..................................................9-416 Etapas da revisão ...................................................................................9-418 Processos mentais da revisão de textos .................................................9-420 Leitura crítica para revisão do texto ........................................................9-421 Tomada de decisão, incerteza e metacognição ......................................9-422 Efeito deletério da familiaridade com o texto ...........................................9-424

aç ão

;c

irc u

la ç

ão

re

st ri

ta

ao

s

pa

re

s.

9.7 9.7.1 9.7.2 9.7.3

em

el

Revisão acadêmica e literária ...............................................................9-429 Revisão e edição de conteúdo ................................................................9-430 Revisão da composição gráfica ..............................................................9-432 Revisão e semiótica ................................................................................9-432

en to

9.14 9.14.2 9.14.3 9.14.4

ab or

9.13 Processos de controle e revisão ..........................................................9-425 9.13.1 O conceito de controle ............................................................................9-425 9.13.2 Reescrita e revisão..................................................................................9-427

um

9.15 Enfoques psicogenético e psicolinguístico ........................................9-435 9.15.1 Os enfoques psicogenéticos aspectos geracionais da escrita ................9-437

D

oc

9.16

Teoria dos modelos ...............................................................................9-438

10

HALIÊUTICA E TORÊUTICA.................................................................... 10-442

10.1

Epítome ................................................................................................10-442

10.2

Inovação tecnológica ..........................................................................10-443

10.3 10.3.1 10.3.2 10.3.3

Integração, responsividade e modificação .......................................10-446 Revisão integrante da produção do texto ..............................................10-448 Revisão de texto como modificação efetiva ..........................................10-448 O elo da responsividade na revisão de textos .......................................10-450

10.4 Revisão especializada .........................................................................10-451 10.4.1 A revisão de textos: de que se trata ......................................................10-451


Índ.559 10.5

Aspectos da revisão acadêmica ........................................................10-455

10.6

Revisão para publicação científica ....................................................10-457

10.7

Revisão no jornal, nas traduções e nos artigos ...............................10-462

10.8 10.8.1 10.8.2 10.8.3 10.8.4 10.8.5 10.8.6 10.8.7 10.8.8

As operações e a medicina da revisão ..............................................10-465 O “peso” da revisão na qualidade do texto ............................................10-466 As operações da revisão de texto .........................................................10-467 O revisor de textos como médico ..........................................................10-467 A clínica da revisão de texto .................................................................10-468 O revisor especialista e o generalista....................................................10-468 Diagnóstico e invenção linguística ........................................................10-469 Cuidados do revisor: a importância da calibragem das intervenções ...10-470 Operações de revisão não são cirurgias ...............................................10-470

10.9 10.9.1 10.9.2 10.9.3

A linguagem médica ............................................................................10-470 A subdivisão interna da linguagem médica ...........................................10-471 Divisão horizontal da linguagem médica ...............................................10-472 Divisão vertical da linguagem médica ...................................................10-473

10.10 Textos médicos – tipologia e revisão ................................................10-475 10.10.1 Tipos de textos médicos........................................................................10-475 10.10.2 Revisar textos médicos .........................................................................10-477 10.11 Revisão de textos jurídicos ................................................................10-478 10.11.1 Problemas específicos ..........................................................................10-478 10.11.2 Abordagem pragmática .........................................................................10-483 10.12 Textos para multimídia – criação e revisão .......................................10-487 10.12.1 Produção textual e revisão de textos em ambientes eletrônicos ...........10-489 10.12.2 Implicações dos (hiper)textos para autores e revisores ........................10-490 10.13 Revisão para manuais de instrução e procedimentos .....................10-492 10.13.1 Texto procedimental ..............................................................................10-492 10.13.2 Manuais de procedimento e operação ..................................................10-495 10.13.3 Modelo de revisão para manuais de operação .....................................10-498 10.13.4 As dificuldades da revisão egocêntrica .................................................10-501 10.14

Revisão para corpus ...........................................................................10-502

10.15

Revisão literária ...................................................................................10-504

10.16

Nota conclusiva ...................................................................................10-506

11

CONCORRÊNCIA E FRAUDE .................................................................. 11-507

11.1 11.1.1 11.1.2 11.1.3 11.1.4 11.1.5

Corrupção na pós-graduação .............................................................11-507 Introdução à fraude acadêmica .............................................................11-507 Conceito e lógica da fraude acadêmica ................................................11-508 Pensando a corrupção acadêmica ........................................................11-509 O mercado de teses ..............................................................................11-512 Encerrando a questão ...........................................................................11-514

12

EDITORAÇÃO ...................................................................................... 12-515

12.1

Epítome ................................................................................................12-515

12.2

Padrões de editoração acadêmica .....................................................12-516


Índ.560 12.2.1 12.2.2 12.2.3 12.2.4

Fundamentos de editoração ..................................................................12-516 Os fundamentos da editoração estrutural de teses e dissertações .......12-517 Estrutura e estilo ...................................................................................12-521 Revisão e formatação ...........................................................................12-524

re

st ri

ta

ao

s

pa

re

s.

12.3 Retórica minimalista............................................................................12-528 12.3.1 A editoração acadêmica compreende a análise e aferição de diversos aspectos: ...........................................................................................12-528 12.3.2 Porque chamamos a revisão e formatação de editoração acadêmica ..12-529 12.3.3 Cozinha editorial acadêmica .................................................................12-529 12.3.4 Burocracia e sacralidade da uniformidade editorial ...............................12-530 12.3.5 Análise de conteúdo e refinamento da expressão ................................12-530 12.3.6 Revisão linguística acadêmica ..............................................................12-531 12.3.7 A arte de pensar e se expressar ...........................................................12-531 12.3.8 Estruturação dos argumentos ...............................................................12-532 12.3.9 Inserção de tabelas e gráficos ..............................................................12-532 12.3.10 Controle de referências .........................................................................12-533 12.3.11 Controle de citações..............................................................................12-533 12.3.12 Últimos retoques, paginação, indexação...............................................12-533 Estilos de formatação acadêmica ......................................................12-534 AMA Medical Style ................................................................................12-534 APA Psychology ....................................................................................12-535 ASA Sociology ......................................................................................12-535 Chicago Style ........................................................................................12-536 MLA Style ..............................................................................................12-537

12.5

Gerador de referência .........................................................................12-538

12.6 12.6.1 12.6.2 12.6.3

Ilustrações e estética ..........................................................................12-538 “Vigilantes da língua”.............................................................................12-538 Revisão de texto como procedimento estético ......................................12-539 Revisar as ilustrações ...........................................................................12-541

ab or

aç ão

;c

irc u

la ç

ão

12.4 12.4.1 12.4.2 12.4.3 12.4.4 12.4.5

em

el

REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 543

D

oc

um

en to

ÍNDICE GERAL ...................................................................................................... 552


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.