Segurança Inteligente 9

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ano 2

I N TEL I G E N T E

ENTIDADES

INTELIGENTE

Ano 2 - Nº 9

Progianti conclui mandato e Selma Migliori é eleita presidente da Abese

CASE

Sorocaba, a cidade que já está no futuro

Visão panorâmica Reunidos no VIII CIS, especialistas fazem uma análise do mercado em 360º e apontam na integração de ações públicas e privadas, serviços e sistemas a chave para aproveitar as oportunidades de negócios

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Sumário Capa 30 Especialistas do Brasil e do exterior levam ao Congresso Internacional de Segurança uma análise em 360º da situação, dos desafios e das perspectivas do setor

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Entrevista: Carlos Progianti faz um balanço de seu mandato na presidência da Abese

Os planos de Selma Migliori e equipe para a gestão que começa em 1º de janeiro de 2013

22 Saiba quais são as prioridades dos novos

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Entidades 12 Selma Migliori é eleita presidente da Abese, em substituição a Carlos Progianti, que conclui mandato de dois anos no dia 1º de janeiro. Confira entrevistas com os dois

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40 Eduardo Casarino, da Casel, diz que o

fechamento de acordos regionais impulsionou e profissionalizou o mercado argentino e pode ser útil também para o Brasil

diretores da Abese

Artigo: “Luxo, glamour, desejo e necessidade - os quatro motores do consumo”, por Luiz Oliveira CIS apresenta o mercado em 360º

Manuel Gómez-Merelo, especialista da Espanha, fala sobre a estratégia que transformou o seu país em uma marca de sucesso na organização de grandes eventos esportivos

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Anatel alerta para os riscos de radiação e interferência nos equipamentos de segurança Resiliência, um conceito que ganha cada vez mais adeptos


Segurança Inteligente

Case 48

Artigo 52

Confira o que faz de Sorocaba, no interior paulista, a sexta cidade digital do país

“A Gestão dos riscos de roubo e furto em empresas”, por Mário Rui Tavares

Em toda edição:

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Conheça os seguros feitos sob medida para empresas de sistemas eletrônicos de segurança

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Sumário Carta ao leitor Expediente Panorama Lista de entrevistados Agenda

Coreia do Sul utiliza robô para vigiar presídios Biometria faz reconhecimento a partir do formato de orelhas e maneira de caminhar

Foto de capa:

123RF.COM

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Carta ao leitor

INTELIGENTE

É

com muita satisfação que apresento mais esta edição da nossa revista, pois ela marca um momento especial. Estamos - eu, o Conselho Executivo e todos aqueles que trabalham na Abese - concluindo nosso mandato de dois anos na diretoria da associação. No dia 1º de janeiro, caberá a mim transferir a presidência para Selma Migliori, que tanto nos ajudou durante nossa gestão. De minha parte, concluo este ciclo na diretoria da Abese com a certeza de ter cumprido meu dever no cargo que me foi designado e torço para que a associação se desenvolva sempre mais, em bases firmes e com grande sucesso. Nesta edição, você poderá conferir um balanço de nosso trabalho e os planos da diretoria que assume a associação.

Outro motivo de contentamento é que terminamos o ano com a realização do Congresso Internacional de Segurança (CIS), evento da maior relevância para o nosso setor que foi um sucesso em sua oitava edição. Boa parte deste número da revista é dedicado à cobertura do Congresso, uma vez que os temas tratados lá são de extrema importância para que possamos acompanhar os debates sobre o destino de nosso setor de maneira crítica e consciente. Nesta cobertura, você poderá conhecer um pouco mais das experiências estrangeiras no setor de sistemas eletrônicos de segurança e saber como elas podem nos ajudar a trilhar o caminho do nosso desenvolvimento.

Boa leitura!

Carlos Alberto Progianti Presidente da Abese


Expediente

Segurança Inteligente

Presidente Nacional

Diretor de Fomento de Negócios Flavio Aparecido Peres

1º Vice Presidente

Diretor de Fomento de Negócios Adjunto João Capela

Carlos Alberto Progianti Claudinei Freire Santos 2° Vice Presidente

Augustus Bruno von Sperling

Diretor do CCPA Luiz Dodero Júnior

Diretor Secretário

Diretor do CCPA Adjunto Benito Boldrini

Diretor Secretário Adjunto

Diretor de Marketing Sidney Brandão Aunhão

Sergio dos Santos Ribeiro

Diretor de Coordenação Sindical Adjunto Roberto Castelo Branco Gomes Diretor de Coordenação Setorial Cesar Alexandre Macedo de Almeida Diretor de Coordenação Setorial Adjunto Fernando Ornellas C. de Oliveira Conselho Fiscal:

Frederico Maia

Diretor Financeiro

Ângela Terezinha Bernardini Mizomoto Diretor Financeiro Adjunto Paulo Sergio Parmigiani

Conselheiro Fiscal 1 Daniel Schaffer

Diretor de Marketing Adjunto Diana Maria de Souza

Conselheiro Fiscal 2 Romualdo Pereira Jorge

Diretor de Serviços de Apoio e Benefícios Marcos Mayne Moyle

Conselheiro Fiscal 3 Savas Toron Grammenopoulos

Diretor de Comunicação Rogerio Alberto dos Reis

Diretor de Serviços de Apoio e Benefícios Adjunto Denise Mury Rodrigues

Conselheiro Fiscal 4 Osny Gilberto Hiendlmayer

Diretor de Comunicação Adjunto José Carlos Vasconcelos

Diretor de Coordenação Sindical Ivana Cristina de Oliveira Bezerra

Conselheiro Fiscal 5 Hernani Magalhães Bernardini

Editora

Revista Segurança Inteligente Publisher: Jaime Benutte

JB Pátria Editora Ltda. Presidente: Jaime Benutte Diretor: Iberê Benutte Administrativo / Financeiro: Gabriela S. Nascimento Circulação e Comercial: Patricia Torre Repórter: Kelly Souza

Conselho Editorial: Carlos Alberto Progianti, Claudinei Freire, Mário Rui Tavares e Selma Migliori Editora: Maria Alice Rosa MTB 65-691 Direção de arte: Belatrix Ltda. Marcelo Paton - Diretor de Arte

Impressão: IBEP Tiragem: 10.000 exemplares

Empresa filiada à Associação Nacional dos Editores de Publicações, Anatec

A revista SEGURANÇA INTELIGENTE é uma publicação bimestral da JB Pátria Editora, www.patriaeditoria.com.br ISSN 2178-096X Dúvidas ou sugestões: segurancainteligente@patriaeditora.com.br Os textos assinados são da responsabilidade de seus autores. Não estão autorizados a falar pela revista, bem como retirar produções, pessoas que não constem desde expediente e não possuam uma carta de referência.

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Panorama

Câmeras voadoras A polícia do Rio de Janeiro começou a testar o uso de balões de hélio com câmeras de videomonitoramento em ações estratégicas de patrulhamento de grandes eventos, áreas de UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e situações de conflitos. Os equipamentos já são utilizados pelas tropas norte-americanas no Afeganistão. Os modelos em análise - um fabricado no Brasil e outro, em Israel - têm entre 1,8 metro e 4 metros de diâmetro e uma câmera de cinco quilos. Com capacidade para operar por até 72 horas consecutivas, os equipamentos possuem câmeras capazes de identificar um rosto a um raio de três quilômetros e captar imagens à noite. Segundo o tenente-coronel Márcio Costa Lima, chefe do Centro de Controle Operacional da PM, os balões ficam a uma altura de 100 metros, presos ao ao chão por um cabo que transmite as imagens ao centro de controle.

O preço da insegurança O Brasil gastou com segurança pública o equivalente a 1,3% de toda a riqueza que produziu em 2011. Houve um aumento de 14% nas despesas com esta rubrica em todo o país em relação a 2010, com o montante atingindo a cifra de R$ 51,5 bilhões. Os dados foram divulgados em novembro no 6º Anuário de Segurança Pública, elaborado pelo Fúrum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Conforme o levantamento, São Paulo foi o Estado que mais destinou recursos para a área de segurança pública: R$ 12, 26 bilhões. Outros destaques ficaram por conta dos Estados de Mato Grosso do Sul e Bahia, cujos gastos com segurança subiram 37,7% e 30,81%, respectivamente; Piauí e Rio Grande do Sul, com redução de 17,89%, no primeiro caso, e de 28,42%, no segundo; além de Alagoas, que apresentou o maior número de homicídios dolosos (com intenção de matar) - 74,5 mortes a cada 100 mil habitantes.

Um problema,

várias leis

Pelo menos 72 cidades de São Paulo já instituíram leis próprias para combater a violência em agências bancárias. Segundo a Febraban, na maioria dos casos a legislação municipal determina a instalação de câmeras dentro e fora das agências, blindagem dos vidros e proibição de uso de aparelho celular.


Segurança Inteligente

Efeito Copa A Sesge (Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos) abriu processo de licitação para a contratacão de 28 Centros Integrados de Comando e Controle Móvel, ônibus equipados com sistemas de comunicação, câmeras e recursos de TI (tecnologia da informação). Os centros serão utilizados na Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. “O centro móvel tem as mesmas capacidades do Centro Integrado de Comando e Controle fixo. Dessa forma, podemos ter a gestão de uma operação no local. Por exemplo, no caso da Copa do Mundo, teremos uma grande operação em toda a cidade, mas há pontos sensíveis, como nas Fan Fests, em que podemos deslocar um braço das ações para lá”, explica o secretário da Sesge, Jacinto Valdinho Caetano. Os veículos poderão abrigar até seis profissionais e estarão integrados aos Centros de Comando e Controle fixos. “Se ocorrer algo mais grave, o centro fixo assume o comando da operação”, disse Caetano. Modelo de Centro Integrado de Comando Móvel Câmeras Speed Domes

Cúpula para proteção Canhão de luz

Antena de rádio Projetor Infrevermelho

Mastro Telescópico Pneumático

Sistema de iluminacao de emergência

Antena Parabólica para comunicação satelital retrátil

Sistema de Refrigeração

Teto reforçado para acesso humano

Mastro retrátil para antena Sistema de iluminacao de emergência

Ilustração: Sesge

çâmera externa fixa

Vigilância clandestina Dados divulgados pelo Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica, Serviços de Escolta e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (Sesvesp), revelam que, para cada uma das 400 empresas de segurança privada do Estado de São Paulo, duas atuam de forma irregular. Além de não ter a garantia de um serviço eficiente, contratar uma empresa irregular aumenta o risco de contratar pessoas despreparadas para trabalhar na segurança, alerta Emerson Carvalho, do Sesvesp.

Olhar de polícia

O Departamento de Polícia de Utah, nos Estados Unidos, tornou obrigatório o uso de câmeras acopladas ao corpo de policiais em Salt Lake City. Com as chamadas “câmeras de corpo”, todas as ações dos policiais podem ser gravadas sem que as imagens possam ser editadas, o que deve aumentar a transparências nas operações. O sistema também é utilizado em outros estados norteamericanos como Minnesota e está sendo testado em países como Austrália, Nova Zelândia e Escócia. Os equipamentos, da Axon Flex, são considerados uma versão mais avançada dos sistemas de vídeo utilizados no momento e podem ajudar no esclarecimento de crimes, pois gravam a cena encontrada pelos policiais em uma ocorrência.

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Entidades

Foto: Osiris Bernardino

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Nova etapa Carlos Progianti conclui seu mandato de dois anos e Selma Migliori é eleita presidente da Abese para a gestão do período de 2013 e 2014 Destaques da linha do tempo 1996

1996/1997

1998 a 2001

2002 a 2004

2005 / 2006

• Confecção de boletim informativo da Abese • Início das participações em feiras e eventos • Criação das comissões de monitoramento e treinamento • Contato com a Cipa para promover a primeira feira de segurança eletrônica • Início das conversas para se elaborar uma legislação específica para o setor • Realização da primeira Exposec • Início das discussões para a criação dos sindicatos regionais

• Proposta para a criação do site da Abese • Projeto Rumos 2000 • Criação do Circuito de Palestras Abese Security Show • Redação do Código Eleitoral, Código de Ética e Regimento Interno • Criação de comissões internas segmentadas para atender às expectativas de todos os elos • Abertura dos primeiros escritórios regionais • Aprovação em assembleia de abertura dos sindicatos • Criação do CTA (Centro de Treinamento Abese) • Criação do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança de São Paulo (SIESE-SP)

• Substituição do Selo CTA por CCPA (Centro de Capacitação Profissional ABESE) • Inícios dos diálogos em Brasília sobre o Projeto de Lei Federal • Projeto PIPA – Projeto Integração Polícia Abese • Primeiras versões do Projeto de Lei • Constituição de novos SIESEs • Criação do Selo Amarelo de Qualidade Abese • Criação da Semana Internacional de Segurança • Aprovação do Cartão de Benefícios aos associados

• Implantação de benefícios como seguro empresarial, plano de saúde nacional, seguro de vida, plano odontológico • Acerto de dívidas pendentes • Renegociação de todos os contratos herdados • Reestruturação administrativa interna • Reforma financeira e do Estatuto • Reparação dos SIESEs existentes com problemas de efetivação

Presidente: Gilmar de Castro Reis

Presidente: Mário Rui Tavares

Presidente: Fabrício de Araújo

Presidente: Selma Migliori


Segurança Inteligente

A

Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) será presidida pela empresária Selma Migliori a partir do dia 1º de janeiro, por um período de dois anos. Ela substituirá Carlos Progianti, que conclui seu mandato na gestão 2011-2012. Selma foi escolhida em eleição realizada pela entidade no dia 28 de novembro e terá Augustus von Sperling e Claudinei Freire Santos como vice-presidentes. “Estou deixando a Abese com a certeza de ter cumprido minha missão”, disse Progianti, em entrevista publicada nesta edição (página 14). Selma, que volta a presidir a Abese após dois anos, diz que entre os principais projetos da nova gestão está o fechamento de protocolos regionais por todo o país (confira entrevista na página 18). O objetivo é fechar parcerias para a realização de um trabalho integrado entre o poder público e o setor privado, ampliando as condições de segurança da população. Também estará em pauta um intenso trabalho de gestão para que seja aprovado o Estatuto da Segurança Privada com o setor de sistemas eletrônicos de segurança plenamente reconhecido. Confira a seguir os nomes dos diretores eleitos em novembro para a nova gestão na entidade:

Conselho Executivo da ABESE 2013/2014 Presidente Nacional 1º Vice Presidente 2° Vice Presidente Diretor Secretário Diretor Secretário Adjunto Diretor Financeiro Diretor Financeiro Adjunto Diretor de Comunicação Diretor de Comunicação Adjunto Diretor de MKT Diretor de MKT Adjunto Diretor de Serviço de Apoio e Benefícios Diretor de Serviço de Apoio e Bem. Adj. Diretor de Fomento de Negócios Diretor de Fomento de Negócios Adjunto Diretor do CCPA Diretor do CCPA Adjunto Diretor de Coordenação Sindical Diretor de Coordenação Sindical Adjunto Diretor de Coordenação Setorial Diretor de Coordenação Setorial Adjunto

Selma Crusco Migliori Augustus Bruno von Sperling Claudinei Freire Santos Rony Carneiro Rodor Esperião Marques Gomes Denise Mury Rodrigues Ângela Terezinha Bernardini Mizomoto Rogerio Alberto dos Reis Luiz Henrique Bonati Wagner Peres Mário Giannini Baptista Ruy da Costa Barbosa Junior adroaldo Francisco Companhoni Claudia Perlin Flavio Aparecido Peres Benito Boldrini João Capela Ivana Cristina de Oliveira Bezerra Agnaldo Pereira dos Santos Nilton Curtinhas do Amaral Jr. Denis Frate

CONSELHO FISCAL Conselheiro Fiscal 1 Conselheiro Fiscal 2 Conselheiro Fiscal 3 Conselheiro Fiscal 4 Conselheiro Fiscal 5

Angel Henrique Romualdo Pereira Jorge Paulo Parmigiani José Dionizio Costa Silva Pedro Alves Pereira

2007 / 2008

2009 / 2010

2011 / 2012

• Criação dos Simpósios Regionais • Conquista do apoio político do Presidente da Câmara Michel Temer ao PL 1759/2007 • Maior representatividade nas discussões sobre criação do Estatuto da Segurança Privada • Realização das Convenções Interestaduais • Abertura de novos SIESEs • Mobilizações para a criação da Federação do setor • Criação das câmaras setoriais para discussão e criação de normas técnicas • Integração com mercados internacionais • Parceria com o Grupo de Estudos Técnicos de Madrid, na Espanha • Parceria com a Câmara Argentina de Segurança Eletrônica • Criação de um produto específico para a proteção dos associados • Criação do CCPA on line

• Criação da Cartilha do Consumidor Final • Revisão completa do selo de qualidade ABESE • Intensificação das discussões junto ao Poder Público sobre legislação para o setor • Parceria com Universidade Anhembi Morumbi no MBA em Segurança Eletrônica • Atualização de todos os benefícios • Constituição jurídica da Fenabese • Lançamento da revista Segurança Inteligente

• Promoção de curso de CFTV online, em parceria com o Guia da CFTV • Consolidação do CIS • Realização da 1ª Rodada de Negócios • Prêmios Marca Brasil 2011 de melhor marca de entidade do setor de Segurança Patrimonial e Empresarial e o Top Max Marca Brasil 2011 como a melhor entidade em sua categoria • Participação no 4º China International Sourcing Conference and Show on Public Safety and Security (SSC)

Presidente: Selma Migliori

Presidente: Selma Migliori

Presidente: Carlos Progianti

2012

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Entidade

Balanço

positivo

Ao concluir seu mandato na presidência da Abese, Carlos Progianti diz que tem a “certeza do dever cumprido”, comemora conquistas e aponta grandes desafios ao passar o bastão para a nova diretoria


Progianti: “Tudo que definimos no nosso planejamento estratégico nós cumprimos, tudo!

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Fotos: Guilherme Bessa

Segurança Inteligente


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Entidade

Setor fatura cerca de US$ 1,8 bilhão por ano, com mais de 18 mil empresas atuantes

Mantivemos a Abese nos trilhos em termos de ética, de responsabilidade, de gestão profissional.”, afirma. Entre os pontos de destaque em sua gestão na presidência da entidade - representativa de um setor que fatura cerca de US$ 1,8 bilhão por ano, com mais de 18 mil empresas atuantes -, ele cita as mudanças na organização de eventos como o Congresso Internacional de Segurança (CIS), que foi desvinculado da feira anual do setor, a Exposec. “Resgatamos este evento, que voltou a brilhar”, afirma. Na entrevista a seguir, concedida durante o VIII Congresso Internacional de Segurança, realizado em São Paulo no mês de novembro, ele faz um balanço de sua gestão e aponta os desafios que a Abese tem pela frente. Progianti: “Mantivemos a Abese nos trilhos em termos de ética, de responsabilidade, de gestão profissional”

C

arlos Alberto Progianti termina seu mandato de dois anos à frente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas de Segurança Eletrônica (Abese) no dia 1º de janeiro de 2013 com a “certeza do dever cumprido. Tudo que definimos no nosso planejamento estratégico nós cumprimos, tudo!

O senhor está concluindo seu mandato na presidência da Abese. Quais os pontos que merecem destaque no trabalho realizado em sua gestão? O ponto forte da nossa gestão é que resgatamos a importância e o prestígio do Congresso Internacional de Segurança (CIS), que é um evento tão


Segurança Inteligente

importante, que estava tão mal quando assumimos e agora voltou a brilhar. Nunca tivemos um Congresso com um público tão bom, de cerca de 120 pessoas, como em cada uma das duas edições que tivemos a oportunidade de realizar. Antes havia um posicionamento conflitante entre o CIS e a Feira Internacional de Segurança (Exposec) - o Congresso era feito dentro da programação da feira. Eram, portanto, dois produtos da Abese que conflitavam. Resolvemos tirar este Congresso de dentro da Feira e realizá-lo em semestre diferente. Agora a Exposec é no primeiro semestre e o CIS, no segundo. Também decidimos que o CIS teria um tema “macro” e iria trabalhar em cima deste tema. A mudança no calendário e o estabelecimento de um tema macro como CFTV, que tem 40% do nosso mercado, é que definiu o sucesso do evento. Além disso, tornamos o Congresso efetivamente internacional. Nesta edição (de novembro de 2012), trouxemos um palestrante dos Estados Unidos, um da Espanha e um da Argentina. Essa é a marca desta gestão. Como o senhor avalia a gestão como um todo? Estou deixando a Abese com a certeza de ter cumprido minha missão. Tudo que definimos no nosso planejamento estratégico, nós cumprimos, tudo! Mantivemos a Abese nos trilhos em termos de ética, de responsabilidade, de gestão profissional e fizemos eventos como este (o CIS). Mantivemos o ritmo das gestões junto ao poder público para a aprovação de um Estatuto da Segurança Privada que contemple o nosso setor, realizamos todos os simpósios programados e todas aas ações dentro do que havíamos determinado. Todas as metas que estabelecemos para este ano nós atingimos. Como o senhor vê o momento da Abese em que está ocorrendo esta

Quem representa o monitoramento no nosso país? Efetivamente é a nossa entidade, a Abese. É o nosso setor, de sistemas eletrô nicos de segurança espécie de “troca de bastão” entre a sua gestão e a da nova presidente, a Selma Migliori? Tenho dito aos amigos que fui muito agraciado, porque peguei dois anos da Abese que foram importantes, embora não houvessem grandes decisões a serem tomadas. Penso que a Abese vai enfrentar uma fase muito difícil nos próximos dois anos no que tange à fixação dela perante o mercado brasileiro e o governo federal.

Resolvemos tirar este Congresso de dentro da Feira e realizá-lo em semestre diferente. Agora a Exposec é no primeiro semestre e o CIS, no segundo

No momento o desafio é consolidar a Abese como representante da área de monitoramento? Sim! Consolidar a Abese como representante de um setor que tem exclusividade na atividade de monitoramento eletrônico. Este é que é realmente o nosso mercado. Qual a mensagem que o senhor gostaria de dar aos leitores na sua despedida da presidência da Abese? Eu gostaria de agradecer a todo Conselho Executivo da Abese, a todos aqueles que trabalharam nestes dois anos nesta nossa gestão - porque não sou eu, mas todos nós trabalhamos e fizemos a gestão. Quero também agradecer à Selma (Migliori), que sempre nos ajudou nesta empreitada . Os desafios são grandes, pois o mercado é muito grande. Um desses desafios é avançar na profissionalização do nosso setor. Aos associados, a mensagem é que acompanhem o trabalho da Abese nestes próximos dois anos e participem da Associação, dos debates em torno do nosso setor. Como foi para o senhor, em termos pessoais, a experiência de presidir a Abese? Uma experiência ímpar, que exigiu paciência e muita dedicação. Fiz parte da diretoria da Abese nos últimos oito anos e agora quero descansar.

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Entidade

De volta à casa A

partir do dia 1º de janeiro, Selma Migliori reassume a presidência da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Seguranca (Abese) para um mandato de dois anos. É a terceira vez que ela encabeça a direção da entidade. Seu retorno foi confirmado em eleição realizada no dia 28 de novembro para a qual não teve chapa concorrente. Casada e mãe de dois filhos, Selma é engenheira, empresária do setor, presidente da Federação Interestadual de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Fenabese) e diretora do Departamento de Seguranca (Deseg) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Nesta entrevista, ela revela os principais planos para a nova gestão e fala sobre a estratégia para enfrentar antigos desafios. A senhora vai presidir a Abese pela terceira vez. O que a levou a se candidatar ao cargo novamente? Eu já havia presidido a entidade por dois mandatos seguidos, totalizando cinco anos de trabalho. Quem me conhece sabe que minha história está entrelaçada à história da Abese e, portanto, agradeço a confiança dos associados de trazerem a minha experiência novamente em pauta para assumir mais este compromisso, e não tenham dúvidas que empenharemos todos os esforços para defender os valores e princípios da Abese. Ainda temos muitos projetos antigos que queremos tornar realidade. Um deles é o projeto Fenabese, que

foi lançado em 2009. Sem a força do trabalho realizado pela Abese naquela época seria impossível a fundação da federação. Portanto, queremos retomar este trabalho de consolidação da federação específica do nosso setor. Queremos concluir este projeto, é um dos pontos prioritários da nossa gestão. Será uma gestão formada por empresários que trazem junto comigo a experiência associativa, aliados a novos integrantes - alguns nunca tinham participado da diretoria nestes 17 anos da instituição. Portanto, são novas idéias, e todos estão empenhados em desenvolver um trabalho integrado, com foco no avanço do nosso setor em todas as áreas. Em que medida o fato de a senhora presidir a Abese contribui para a consolidação da Fenabese? Estando à frente das duas instituições, vamos conseguir, além de fortalecer perante os órgãos públicos


Selma Migliori, que também preside a Fenabese: “Será um trabalho integrado para que a nossa federação seja tão reconhecida quanto a associação

Foto: Osiris Bernardino

Segurança Inteligente

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Entidade

Foto: Guilherme Bessa

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Nossa prioridade é a aproximação com o poder público regional para a realização de um trabalho integrado entre as empresas de monitoramento e os órgãos públicos de segurança a imagem da única instituição que hoje é reconhecida como representante nacional do setor, a Abese, reforçar também a defesa do projeto Fenabese. Será um trabalho integrado para que a nossa federação seja tão reconhecida quanto a associação. Porque é por meio da federação que poderemos realizar um trabalho mais amplo em defesa dos interesses da categoria econômica de sistemas eletrônicos de

segurança. A federação será o elo entre o governo e os empresários do setor. Como a senhora vê a situação do setor de sistemas eletrônicos de segurança atualmente? Estamos entrando em um momento favorável para o setor em função dos grandes eventos que recepcionaremos e o momento é de crescimento. Precisamos continuar

insistindo na aprovação da lei que regulamente um dos segmentos de mercado que representamos: o setor de monitoramento de sistemas eletrônicos de segurança. Continuaremos defendendo a importância de o Estatuto da Segurança Privada contemplar de forma clara essa atividade, seus profissionais e os critérios mínimos de funcionamento de uma empresa com este escopo. Isso resultará em um crescimento ordenado deste segmento e, principalmente, proporcionará ao consumidor final a tranquilidade de estar 24h por dia, 7 dias na semana, sendo monitorado por empresas especializadas. Além desta regulamentação, trabalharemos na elaboração de normas técnicas de instalações de sistemas eletrônicos de segurança em geral junto aos órgãos competentes, como a ABNT, a fim de garantir a credibilidade do nosso setor aos olhos do consumidor final. É um trabalho de médio prazo. Esta seria a prioridade do seu mandato? Uma das prioridades. Ampliaremos os trabalhos de estreitar um forte canal com o governo federal, a Polícia Federal, as secretarias de Segurança Pública e as polícias militares - a quem oferecemos, com nosso trabalho, tecnologias adequadas para auxiliar no combate ostensivo à violência. Buscaremos parcerias com as instituições públicas que, junto com nosso setor, atuam na segurança da população, como o Copom (Comando de Operações da Polícia Militar). Queremos firmar protocolos de intenções com o Copom em todo o Brasil. Buscaremos um acordo formal com a definição de critérios em que a empresa associada à Abese possa participar deste trabalho de


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forma integrada e planejada com a polícia militar, fornecendo mais um benefício ao associado. Porém esse trabalho depende do entendimento e da recepção desses órgãos governamentais. O objetivo é que a Abese faça o papel de grande integradora entre o poder público e privado, beneficiando principalmente a sociedade. Este trabalho já está sendo feito? A Abese fez esse trabalho há alguns anos com o Copom em São Paulo. Vamos retomar esse projeto e ampliar para outros Estados com o auxílio dos nossos sindicatos patronais locais, os Sieses. É um projeto só para associados da Abese? É isso. A ideia é trazer esse beneficio ao associado. Ele fará parte deste protocolo e a polícia saberá que está sendo acionada por uma empresa cadastrada. Quais são as outras prioridades? Escolhemos quatro temas estratégicos a serem desenvolvidos ao longo dos próximos dois anos: a regulamentação do setor por meio de leis e normas técnicas; a representatividade do setor por meio da consolidação da Fenabese; a representatividade associativa, por meio do aumento do quadro associativo da entidade, gerando novos benefícios; e, por fim, a geração e disseminação de conhecimento por meio de parcerias com faculdades,

Queremos retomar o trabalho de consolidação da federação específica do nosso setor escolas técnicas, entre outros, objetivando a capacitação profissional do setor. Em termos de capacitação, quais são os planos da Abese? Em 2012, a Fiesp, por meio de seu departamento de segurança, o Deseg, do qual tenho a honra de fazer parte, nos deu a oportunidade de apresentar a Abese ao Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). A Abese iniciou um trabalho junto a uma das escolas Senai em São Paulo, acompanhando e sugerindo temas para os cursos de capacitação nos segmentos de sistemas de alarmes, circuito fechado de TV e controle de acesso. O laboratório foi montado e, agora, nossa intenção é, a partir de 1º de janeiro, criar uma agenda com eles para que possamos analisar os custos de implantação do projeto, tentar viabilizá-lo, e assinar a parceria com esta escola como projeto-piloto. Ao longo do ano, pretendemos ajustar este projeto-piloto e expandir a parceria com o Senai, ampliando a promoção de cursos profissionalizantes para todo o país.

Continuaremos defendendo a importância de o Estatuto da Segurança Privada contemplar de forma clara a nossa atividade

Qual a sua mensagem para o associado ao tomar posse para um novo mandato? Antes de mais nada, gostaria de deixar meus agradecimentos ao Carlos (Progianti, presidente da Abese nos últimos dois anos), cujo trabalho em defesa da Abese vem de muito tempo, muito antes da gestão de agora, como presidente. Nós vamos ampliar o trabalho realizado nos últimos anos, buscando novas conquistas para a associação. Em relação aos associados, quero agradecer pela confiança depositada em meu nome e também pedir apoio, pedir que participem das assembleias que serão convocadas, façam sugestões por meio dos canais de comunicação que serão abertos para ouvi-los e também lembrá-los que somos os seus porta-vozes, motivo pelo qual sua participação é fundamental. Aproveito a oportunidade para agradecer à nova diretoria - aqueles que me acompanham há anos e aceitaram o convite para contribuir com suas experiências nesse grande desafio - e aos novos membros, que aceitaram nos auxiliar com novas ideias e novas energias, aceitaram participar da transição da Abese entre a saída da fase de acúmulo de experiências para assumir as responsabilidades efetivas como entidade representativa do setor. Que Deus nos ilumine e prevaleça a união e a defesa dos princípios de nossa entidade!

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Entidade

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Os

diretores O

nze diretores e seus adjuntos vão assumir seus cargos no comando da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) no dia 1º de janeiro. Perguntamos a cada um deles o que consideram a prioridade de sua pasta, aquilo que, se realizado, dará ao fim do mandato a sensação de missão cumprida. Confira as respostas:

Augustus von Sperling

1º vice-presidente

Espero que o segmento de segurança eletrônica seja incluído de uma forma mais formal na legislação de segurança privada do país. Esse é o nosso grande objetivo: que o Estatuto da Segurança Privada se torne realidade, mas com o setor de sistemas eletrônicos de segurança reconhecido, inserido claramente no texto da lei. É um gol que a gente precisa marcar. Perto de uma Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas, acho que é o nosso momento e a legislação é fundamental neste contexto.


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Claudinei Freire Santos O mais importante seria a concretização da lei, a aprovação da legislação da segurança privada com reconhecimento pleno de nossas atividades. Chegarmos a um acordo junto com os outros representantes de segmentos da segurança, como o de vigilância, que permita que a lei seja aprovada. É muito importante para que tenhamos um novo norte para o mercado no Brasil. Em segundo lugar vem a normatização. Hoje não há no Brasil normas para instalação de sistemas eletrônicos. E a Abese tem o compromisso de zelar pela qualidade dos produtos perante a população. Se os equipamentos começam a ser instalados por qualquer um e de qualquer maneira, por pessoas não preparadas, os produtos tendem a não funcionar bem e o setor cai em descrédito.

Fotos: Osiris Bernardino

2º vice-presidente

Rony Carneiro Rodor

diretor-secretário

Foto: Guilherme Bessa

Trabalhar pelo fortalecimento da credibilidade da Abese, estreitando e humanizando a comunicação com os associados. Outro ponto importante é lutar para que o segmento de segurança eletrônica esteja contemplado no Estatuto a Segurança Privada. Somos um braço da segurança pública no país e não vejo como este trabalho pode ser feito para a população sem as nossas empresas.

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Entidade

Denise Mury Rodrigues

Diretora-financeira

Ainda não conheço os número da Abese e será preciso fazer um levantamento para definir as prioridades. Mas uma meta que posso citar de antemão é fazer o melhor aproveitamento possível de toda arrecadação da Abese para que possamos atingir os objetivos do planejamento estratégico e difundir, cada vez mais, o segmento em todo o Brasil. Na realidade, cada diretor está imbuído desta missão: profissionalizar este mercado. Atrair os profissionais, as empresas e os empresários deste segmento para abraçar esta causa da profissionalização. Essa é nossa missão principal hoje.

Rogério Alberto dos Reis

Diretor de Comunicação

O objetivo maior é disseminar informações para os associados em relação aos assuntos realmente relevantes para o segmento de sistemas eletrônicos de segurança. Para que todos possam acompanhar e participar das discussões que envolvem o destino do setor e a busca de solução para os problemas que enfrentamos. Ainda não definimos as estratégias para ampliar a disseminação das informações, mas creio que ampliar, diversificar e fomentar os canais de comunicação será uma delas.


Segurança Inteligente

Wagner Peres

Diretor de Marketing

O primeiro passo da diretoria de marketing da Abese será na direção de aumentar o número de associados. Hoje nós estamos com cerca de 400 e a ideia é estabelecer uma meta para a captação de novos associados nos próximos dois anos. Para que isto aconteça, é preciso gerar mais benefícios para os associados. Na minha visão, um desses benefícios deverá vir de um trabalho de fomento de negócios no mercado de sistemas eletrônicos de segurança. É um trabalho amplo, que vai além da diretoria de Marketing. Nós, os diretores, precisaremos trabalhar juntos para atingir esses objetivos.

Rui Barbosa da Costa Júnior

Diretor de Benefícios

Na área em que vou atuar, creio que o objetivo principal é fazer com que os benefícios sejam atrativos o suficiente para que tenham poder de fomentar o interesse de quem ainda não é associado. Conseguir fazer com que este empresário passe a fazer parte da Abese. Ainda não definimos qual estratégia vamos adotar para atingir esta meta, mas estou confiante de que conseguiremos realizar um ótimo trabalhoe atingir este objetivo.

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Entidade

Claudia Perlin

Diretora de Fomento de Negócios Eu acredito que, na área de fomento de negócios, juntamente com outras áreas como marketing e comunicação, a captação de associados é a meta principal para que possamos agregar as empresas do segmento e criar para elas novas oportunidades de negócios O momento é favorável. O Brasil tem uma demanda muito forte por sistemas eletrônicos de segurança. Mas é preciso que as empresas se mobilizem, se estruturem, se capacitem para poder atender a esta demanda. É nisso que nós teremos que trabalhar.

Benito Boldrini

Diretor do Centro de Capacitação e Profissionalização da Abese - CCPA Nossa prioridade será, além de promover o treinamento e a capacitação, trazer mais associados para a Abese e trabalhar para que eles se beneficiem com esse conhecimento que a entidade proporciona. Vamos trabalhar para ampliar os projetos voltados para a profissionalização das empresas em todos os aspectos que envolvem suas atividades.


Segurança Inteligente

Ivana de Oliveira Bezerra

Diretora de Coordenação Sindical

O que eu desejo é a efetivação dos 5 sindicatos que faltam para que seja formalizada a Fenabese (Federação Interestadual das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). A Fenabese precisa que estes sindicatos se efetivem para poder responder pelo nosso setor em âmbito nacional. Meu objetivo principal é trabalhar para que estes sindicatos sejam regulamentados. Temos três, mas é preciso um mínimo de cinco com registro sindical para ser formalizada a federação. A minha meta é que nestes dois anos de mandato a gente consiga estes dois sindicatos. O problema é que nosso país é muito burocrático, as coisas andam muito devagar. Mas estou acompanhando os processos e acredito que até o final do ano que vem a gente tenha atingido este objetivo.

Nilton do Amaral Jr.

Diretor de Coordenação Setorial

Teremos como missão o trabalho de difundir o conhecimento entre as empresas de monitoramento eletrônico em relação às funções. Queremos ampliar e consolidar a integração entre os agentes do mercado, buscando assim proporcionar aos clientes uma relação idônea e transparente. Com a difusão de informação e conhecimento, queremos estimular as empresas a atuarem sob os mesmos critérios de qualidade, fazem com que seus procedimentos sirvam como um diferencial de mercado.

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Artigo

Luxo, glamour, desejo e necessidade

os quatro motores do consumo

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uem é a classe média? Essa parece ser “A” pergunta para quem quer vender produtos ou serviços hoje em dia. Uma pergunta decorrente e não menos intrigante seria: como se comunicar com ela? Hoje só se fala na era disto ou na era daquilo: a era de aquário, a era do calendário maia (a era que “já era”), a era da sustentabilidade, da violência urbana, da informática, da comunicação 3.0. Mas alguém sabe realmente utilizar a informática e a comunicação 3.0 para acessar o novo perfil de consumidor – se é que esse perfil é tão novo assim? Já ficou bastante claro que, sem conhecer o impulso de compra da classe média, seus valores, seus verdadeiros costumes, o empreendedor estará tateando no escuro. Afinal, graças ao seu consumo interno, o Brasil vem desempenhando relativamente bem no cenário catastrófico da crise econômica mundial – e quem impulsiona esse consumo interno nos últimos dez anos é a classe média, de poder aquisitivo ascendente em razão da facilitação de

acesso ao crédito. O sonho do empreendedorismo faz surgir novos empregos e assim, o efeito positivo é como uma bola de neve: mais crédito para a classe média, mais microempresas; mais microempresas, mais empregos; mais empregos, mais consumo. No entanto, a mídia ora aponta o segmento C, ora o segmento B como líder do consumo – e acreditem, são perfis e comportamentos de compra bastante diferentes. Misturada a essa imprecisão vem a própria propaganda governamental – petistas e tucanos disputam a responsabilidade pela ascensão da classe média (o que é no mínimo surpreendente, já que o fenômeno se reproduz em países como Brasil, Rússia, Índia e China). Em paralelo, o fim da Guerra Fria parece ter libertado a competição mundial pela oferta de crédito, e as instituições financeiras internacionais disputam com ferocidade esse endividamento popular. Também os grandes anunciantes influenciam as mensagens publicitárias ou semipublicitárias com que a classe média é bombardeada cotidianamente,


Segurança Inteligente

e as novelas de hoje retratam heróis e heroínas de perfil difuso, que vai desde o segmento D+ até o B-, como protagonistas dessa pujança econômica. Mas nem tudo são flores nesse jardim do consumo ascendente. O endividamento já assustou o perfil C do consumidor, que retrocede, enquanto o perfil D+ - a “empregada doméstica que tem sua própria faxineira” – já não está mais tão confiante. Diversas pesquisas apontam o segmento B- como o verdadeiro “gastador”, aproveitando a margem conquistada nos últimos anos – mas sem grandes perspectivas de que essa margem permaneça em seus negócios. Mesmo os bens que o segmento B é estimulado a consumir – automóveis, principalmente – parecem servir a uma cadeia premeditada de geração de impostos: ICMS sobre a gasolina e sobre os próprios carros, IPVA, taxas de aferição da emissão de poluentes, além dos seguros e serviços diversos, que se por um lado, enriquecem o governo, não parecem atender ao melhor interesse dos ha bitantes dos grandes centros urbanos. Embora a comunicação 3.0 se estabeleça de máquina para máquina, ela só faz sentido se aproveitar informações sobre os antigos impulsos humanos que conduzem ao consumo – o luxo, o glamour, o desejo e a necessidade. Esses impulsos têm um freio importante hoje em dia, que é a sustentabilidade, praticamente deixada às traças pelas potências representadas na Rio+20, que só definiram em linhas mais do que genéricas seus três pilares: justiça social, economia e ambiente mas de necessidade imperativa para quem quer que se preocupe com a sobrevivência, senão da espécie humana no planeta, no mínimo do mercado

onde pretende colocar e manter seus produtos e serviços. A segurança empreendedora não pode olvidar essas questões, em todos os três aspectos da sustentabilidade: além da crescente e aparentemente incontrolável violência urbana – sintoma da falta de pensamento sustentável sobre justiça social – há o controle do desmatamento, o povoamento irregular de áreas de preservação, e last but not least, licitações bilionárias estão em curso ou se aproximam, hordas de turistas fazem seus planos de estadia no país e não podemos esquecer o fenômeno “pós-festa”, que gerou desemprego e fomentou a crise nos países hospedeiros de megaeventos esportivos, muito recentemente. Nosso próprio modo de pensar, absorver e digerir as informações da realidade está em cheque: como podemos dar um impulso positivo no planejamento, de modo a conquistar afinidade e uma reação positiva do mercado, incluindo clientes (efetivos ou potenciais), colaboradores, fornecedores e demais stakeholders? Aguardar pelas providências governamentais não parece sensato, enquanto vemos o estímulo à compra desenfreada de automóveis e ao consumo de combustível – entre outros descasos. A missão de progredir um passo está, como sempre, nas costas da sociedade e principalmente, dos empreendedores. Se queremos que a tecnologia sirva ao homem, e não que o homem se veja enredado numa teia de artefatos tecnológicos - que se dirigem, na verdade, ao consumo, não a ele -, parece prioritário começarmos a pensar em um aspecto que geralmente, resta à margem de nossas preocupações: o próprio pensamento empreendedor.

Luiz Fernando Andrade de Oliveira é advogado e sóciodiretor da Abastansa Inteligência em Planos (abastansa.com.br)

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Segurança Inteligente

Mercado em

360º

Ao tratar do maior segmento na área de sistemas eletrônicos de segurança, o videomonitoramento, o VIII Congresso Internacional de Segurança apresentou ao público uma visão panorâmica dos desafios e perspectivas do setor

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oram apenas dez palestras, ministradas em dois dias em uma das salas de conferência do Novotel Jaraguá, em pleno centro de São Paulo. Mas quem acompanhou as exposições do VIII Congresso Internacional de Segurança, realizadO nos dias 29 e 30 de novembro, teve a oportunidade de visualizar o mercado atual de sistemas eletrônicos de segurança em uma perspectiva de 360º. Com a abordagem central em “Oportunidades e Perspectivas do Videomonitoramento”, segmento que responde por 43% de todo o mercado, o Congresso fez uma espécie de varredura para detectar as principais perspectivas e desafios do setor no momento, a partir de temas variados, como os cenários para grandes eventos esportivos, sistemas integrados de monitoramento, perspectivas de novos negócios e a parceria entre os órgão de segurança pública e o setor privado. Por meio de expositores da Espanha, Ar-

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Foto: Osiris Bernardino

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Congresso reuniu, além de especialistas brasileiros, representantes da Espanha, da Argentina e dos Estados Unidos

gentina e Estados Unidos, além dos palestrantes brasileiros, o VIII CIS apresentou uma análise de experiências estrangeiras bem-sucedidas que podem contribuir para o desenvolvimento das empresas de sistemas eletrônicos de segurança no Brasil. Um destes casos foi tema da palestra de abertura, feita pelo presidente da Associação Espanho-

la de Centros de Treinamento de Segurança, do Grupo de Estudos Técnicos (GET), de Madri, e sócio da Temi Group, consultoria internacional para temas de segurança pública e privada, Manuel Sánchez Gómez-Merelo. Com base no conhecimento proporcionado pela realização na Espanha da Copa do Mundo, em 1982, e das Olimpíadas, dez anos depois, ele sustenta

que um dos pontos fundamentais para o sucesso dos eventos brasileiros - a realização do Mundial de Futebol em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 - é a demarcação precisa da fronteira entre o que é atribuição de órgãos de segurança pública e o que é de responsabilidade das empresas de segurança privada. “Uma maneira de definir esta fronteira seria: o que está dentro do estádio, ou da arena, é tarefa do setor privado. O que está fora, é do setor público”, resume Gómez-Merelo. Segundo ele, a partir daí é que poderá ser configurada a base para uma atuação integrada que ofereça uma proteção eficaz para a população. Ele diz que este hoje é um ponto pacífico na organização


Segurança Inteligente

de grandes eventos na Espanha (confira mais detalhes sobre a exposição na página 38). A necessidade de atuação integrada entre áreas de segurança pública e privada foi defendida também na exposição do diretor de Operações da Universidade de São Paulo e coordenador do Grupo de Estudos Técnicos de Segurança (GETS), da USP. “O Brasil evoluiu muito nos últimos anos em termos de segurança privada, mas ainda há uma dicotomia no mercado entre o trabalho da segurança privada e da segurança pública. É fundamental mudar isso. Nosso país precisa de um programa de integração entre as duas áreas porque, afinal de contas, estamos falando

em prevenção e combate à violência, o que requer a colaboração de todos”, afirma Pena. Ele diz que as discussões sobre o trabalho integrado têm sido bastante intensas no aspecto que envolve a legislação. “No entanto, as atividades de sistemas eletrônicos de segurança não estão inseridas de forma adequada neste projeto de lei (referente ao Estatuto da Segurança Privada). É uma discussão que deveria ser estendida para a sociedade, para que todos pudessem participar deste debate”, afirma. O aprovação do projeto do Estatuto da Segunça Privada é um dos principais desafios que a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) terá pela frente, segundo Carlos Progianti, presidente da entidade que conclui seu mandato no dia 1º de janeiro de 2013, quando passará o bastão para Selma Migliori. Para ele, o texto falha ao não reconheGómez-Merelo e a expertise espanhola na realização de grandes eventos: “O que está dentro do estádio ou da arena é tarefa do setor privado. O que está fora, é do setor público”

cer o monitoramento como atividade específica das empresas de sistemas eletrônicos de segurança (Confira entrevista de Progianti na página 14). Na opinião do diretor de Operações da USP, além de gestões para que a legislação aprovada contemple o segmento, o setor precisa desenvolver um trabalho como o que foi realizado na Argentina, em que os debates sobre a necessidade de parceria entre os

Fotos: Osiris Bernardino

Congresso reuniu especialistas e representantes de empresas de sistemas eletrônicos de segurança em novembro, na capital paulista

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Setor de sistemas eletrônicos de segurança ainda não está reconhecido plenamente no projeto do Estatuto da Segurança Privada

setores público e privado envolveram a sociedade. “Em termos de segurança privada, eles estão uns 20 anos na nossa frente”, diz Pena. Existe na Argentina, segundo ele, um trabalho integrado em que cada área (pública e privada) se atém à sua expertise e cumpre um papel inserido estrategicamente

dentro de um conjunto de ações, fazendo com que uma atividade contribua com o aprimoramento da outra. “Na Argentina, o papel da segurança privada está inserido no planejamento estratégico da segurança pública, enquanto em nosso país o setor privado é mais visto pelo lado operacional, da aplicabilidade”, afirma. Um dos exemplos de que o conceito de trabalho integrado está inserido na sociedade argentina está nas universidades. Os cursos de engenharia, por exemplo, envolvem especialização em

Sigali, da Gristec, explicou como funcionará o sistema de rastreamento de veículos, o SIMRAV

Pena, da USP: “O Brasil evoluiu muito, mas ainda há uma dicotomia no mercado entre o trabalho da segurança privada e da segurança pública”

Segurança Eletrônica Aplicada. Foi na palestra de Eduardo Casarino, um dos fundadores da Câmara Argentina de Segurança Eletrônica (Casel), que o público do VIII CIS soube como a Argentina chegou a este ponto de evolução do mercado. Segundo ele, a situação atual resulta de um trabalho longo e perseverante, cujo principal ponto foram as gestões junto a órgão públicos para o fechamento de acordos regionais, na defesa de uma atividade integrada para ampliar as condições de segurança para a população. A partir destes acordos, o conceito se espalhou pelo país, que agora discute uma legislação nacional que contemple este trabalho integrado (Saiba mais sobre a exposição de Casarino na página 40). Integração também foi um tema abordado na palestra “Moni-


Segurança Inteligente

Ferraz, da G4S: “A sutileza (do monitoramento 360º) está em você estar atento a tudo o que está acontecendo, mas não só através dos sistemas de segurança”

toramento 360 Graus”, do diretor-presidente da G4S Technology, Helio Ferraz. O sentido, porém, foi diferente. Ferraz abordou o conceito de integração entre todas as tecnologias, sejam da área de segurança ou não, que possam desempenhar alguma função que contribua para ampliar a proteção dos clientes. “A sutileza (do conceito de monitoramento 360 graus) está em se manter atento a tudo o que está acontecendo, não somente em relação aos sistemas de segurança”. Ele cita o exemplo do Business Intelligence (BI), que costuma ser utilizado nas áreas financeira e de gestão de negócios. “O BI nada mais é que uma ferramenta que mastiga e processa informações, criando relatórios e estatísticas, por exemplo. Aplicar um BI faz parte deste conceito de monitoramento 360º, de estar atento a tudo o que está acontecendo: pegar os vários sistemas que geram eventos e informações desconexas e utilizar uma ferramenta que cruze estas informações e aponte onde está acontecendo algo que pode

Argentina é considerada um exemplo de país em que o setor de sistemas eletrônicos participa ativamente dos debates que envolvem a segurança pública

ser um risco”, explica. Para desenvolver este tipo de trabalho, é preciso fazer uso de vários sistemas e esses sistemas, que por sua vez precisam se comunicar para que o monitoramento possa ser efetivamente completo. “Se você comprar equipamentos que não são passíveis de integração, eles ficarão isolados e não vão per-

mitir este recurso. Hoje tudo converge para redes IP (Internet Protocol) e para a “nuvem”, por exemplo. E as empresas de sistemas eletrônicos de segurança precisam estar atentas a estes novos recursos, entender e falar estas linguagens, para que possam evoluir”, afirma. Neste novo idioma, uma palavra que começa a se firmar no vocabu-

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Centro de inclusão digital em Sorocaba, no interior paulista: serviços conectados e internet grátis para a população

Foto: Emerson Ferraz

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lário da segurança é SIMRAV, sigla de Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos, tema da exposição feita por Wanderley Sigali, diretor da Associação Brasileira das Empresas de Gerenciamento de Riscos e de Tecnologia de Rastreamento e Monitoramento (Gristec). Ele explicou o que é e como funciona o SIMRAV. O sistema opera com tecnologia GSM e GPRS e consiste na instalação obrigatória, a partir de janeiro de 2013, de dispositivos antifurto com funções de bloqueio e localização em todos os veículos novos, nacionais e estrangeiros. A instalação dos rastreadores deve ocorrer ainda na fábrica ou por empresas importadoras. Cabe ao proprietário do veículo acionar ou não a função “bloqueio autônomo”, enquanto o “bloqueio remoto” e “localização” podem ser

Sistema Integrado de Monitoramento e Registro Automático de Veículos, o SIMRAV, fará com que todo o veículo novo em circulação no país possa ser rastreado acionadas por empresas de Tecnologia da Informação Veicular (TIV) contratadas, desde que autorizadas pelo proprietário do veículo para realizar o rastreamento e monitoramento veicular. O sistema já está praticamente validado e já há diversas operadoras de redes celulares credenciadas. A aplicação da tecnologia a serviço do cidadão foi também o ponto central da exposição sobre

um dos cases mais importantes na história das cidades digitais no país: o de Sorocaba. Em sua palestra no VIII CIS, Umberto Nanini, engenheiro de software e diretor-proprietário da Aptiva Tecnologia das Informações, mostrou aos participantes o que transformou o município na sexta cidade digital do país, conforme o Índice Brasil de Cidades Digitais (veja reportagem na página 48).


Panorama Internacional

Lição

espanhola Um plano meticuloso e abrangente, sustentado na integração de todos os segmentos que envolvem a área de segurança, foi a arma da Espanha para garantir a realização de Olimpíadas e Copa do Mundo sem violência, revela Gómez-Merelo


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Panorama Internacional

Depois de realizar a Copa do Mundo de 1982 e as Olimpíadas de 1992, a assinatura espanhola virou marca de sucesso na organização de grandes eventos esportivos

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e o Brasil tem muito a aprender sobre organização de grandes eventos esportivos, a Espanha tem muito a ensinar. Depois de realizar a Copa do Mundo de 1982 e as Olimpíadas de 1992, a assinatura espanhola virou marca de sucesso, inspirando todos os eventos que vieram na sequência. Em novembro, um especialista que viveu esses grandes momentos espanhois esteve em São Paulo para falar sobre a experiência, sob ponto de vista da segurança. Manuel Sánchez Gómez-Merelo, presidente da Associação Espanhola de Centros em Treinamento de Segurança e presidente

do Grupo de Estudos Técnicos (GTE), explicou para a plateia do VIII Congresso Internacional de Segurança (CIS) quais foram as bases da estratégia espanhola. “É preciso, antes de mais nada, ter um plano para cada evento e cumprir protocolos adequados a cada ocasião. Cada caso é um caso”, afirmou. No entanto, uma condição é indispensável: todos os segmentos envolvidos precisam trabalhar dentro de um plano de ação integrada. Ele diz que a realização dos Jogos Olímpicos em 1992, em Barcelona, trouxe muitas lições mas também serviu para consolidar uma metodologia que


Segurança Inteligente

havia sido adotada no Mundial de Futebol dez anos antes. Esta metodologia pode ser caracterizada por três frentes: primeiro, conscientizar todas as partes envolvidas no trabalho de garantir a segurança de que elas têm de estar perfeitamente coordenadas, atuar em uma afinada parceria. Em segundo lugar, é necessário elaborar um plano para os acordos regionais, os protocolos que serão firmados. Por último, cada enfrentamento ou ação precisa ter uma coordenação especializada. “Situações de risco, de ameaça, terrorismo - cada tipo de problema requer uma resposta. Tudo com a coordenação de todos os segmentos responsáveis pela segurança do evento os meios policiais, a segurança privada, os responsáveis pelo estádio e até mesmo, em situações de risco, líderes de torcidas”, afirma. É muito importante, segundo ele, que toda a definição da instalação de dispositivos de segurança se dê em um contexto de um planejamento mais amplo, voltado para a organização geral do evento. Também é fundamental, segundo ele, fazer uma demarcação precisa entre o que é área pública e o que é responsabilidade da iniciativa privada. “O que está dentro das arenas é segurança privada e, o que está fora, é segurança pública. Assim podemos definir os papeis de cada área”, diz. Gomez-Merelo destaca ainda a necessidade de ações voltadas para a capacitação, formação e preparação dos profissionais quer vão trabalhar nos

Foto: Osiris Bernardino

“Após o ataque às Torres Gêmeas, a insegurança em relação ao terrorismo se globalizou. Pouco importa o lugar. Para os terroristas, a oportunidade é o próprio evento”

eventos. “Na Espanha começamos este trabalho cerca de dois anos antes dos eventos. Nas Olimpíadas, tivemos nada menos que 45 mil pessoas trabalhando somente na área de segurança, entre profissionais da área pública e iniciativa privada, sem contar os voluntários, que trabalham na organização geral e facilitam o trabalho para a segurança”, conta o especialista. Ele ressalta que na Copa e - ainda mais - nas Olimpíadas de Barcelona, em 92, havia um temor muito grande em relação a possíveis ações terroristas, principalmente por ser um país europeu. Hoje, a localização do país-sede não importa. “Desde 2001, ano do ataque às Torres Gêmeas, a insegurança em relação ao terrorismo se globalizou. Atualmente pouco importa o lugar, pois, neste caso, para propagar o temor em âmbito mundial, a oportunidade, para os terroristas, está no próprio evento.”

Gómez-Merelo, que vivenciou a realização Copa do Mundo e das Olimpíadas em seu país, a Espanha: plano abrangente e ações específicas

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VIII CIS

A fórmula

argentina Eduardo Casarino, um dos fundadores da Casel, diz que acordos regionais entre as áreas de segurança pública e privada foram fundamentais para o crescimento e a profissionalização das empresas em seu país


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Foto: Osiris Bernardino

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a Argentina, as decisões de governo federal que envolvem a área de segurança pública são tomadas com conhecimento e participação dos representantes das empresas de sistemas eletrônicos de segurança do país. Por meio de sua entidade representativa em âmbito nacional, a Câmara Argentina de Seguranca Eletrônica (Casel), o setor participa ativamente de vários fóruns governamentais, como o conselho nacional de energia elétrica, o instituto nacional de normatização e certificação, o MESE (Multicameral Empresaria de la Seguridad Eléctrica, que reúne as associações de empresas de sistemas eletrônicos de segurança e as entidades representativas de consumidores), além de integrar o Conselho Nacional de Segurança Eletrônica (Conse). Hoje, se pode dizer que a política de segurança pública argentina tem por base uma parceria firme e afinada entre as áreas pública e privada no país. Chegar a este ponto - ainda muito distante da realidade brasileira - exigiu um longo e paciente trabalho. “É preciso trabalhar com planejamento de longo prazo para que a importância do setor seja reconhecida e as empresas desempenhem plenamente seu papel dentro de todo o sistema que envolve a segurança pública do país”, ensina Eduardo Casarino, um dos fundadores da Casel. Foi neste tema que ele centrou o foco da palestra que apresentou durante o VIII Congresso Internacional de Segurança (CIS), realizado em novembro, em São Paulo. Segundo ele, é possível que o caminho trilhado pela Casel também tenha sucesso que no Brasil e resulte na integração entre as funções públicas e privadas, como ocorre hoje na Argentina. Lá, a estratégia central envolveu um intenso trabalho de disseminação de informações com o intuito de fazer com que os órgão públicos tivessem conhecimento das característias e pecualiridades do setor. As gestões começaram há 11 anos, com a fundação da Casel, primeiramente

junto aos governos municipais. Em seguida foi realizado trabalho semelhante na esfera legislativa - para mostrar a necessidade do estabelecimento de regras, normas e leis que permitissem a realização de um trabalho integrado - e também no Judiciário. Aos poucos, as gestões foram ampliadas para o âmbito estadual e depois, ao Federal. “Nosso objetivo foi levar a representantes dos Três Poderes este conhecimento, criando as condições necessárias para que pupudéssemos elaborar novas propostas em conjunto, considerando o papel e a contribuição que cada segmento poderia dar, em benefício da população”, afirma Casarino. Ele diz que, nas primeiras etapas do projeto, a grande dificuldade foi a definição do que era tarefa pública ou privada. “Debatemos durante dois anos a questão do homem armado e o desarmado, por exemplo. Foi um longo caminho até começarmos a discutir as possibilidades de colaboração associativa”, relembra. O representante da Casel acredita que o modelo de

Casarino, durante o Congresso Internacional de Segurança, em São Paulo: trabalho de 11 anos para construção de parcerias com o poder público em toda a Argentina


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VIII CIS

Lei criada para a segurança em Buenos Aires pode inspirar a instituição de legislação am âmbito federal na Argentina

buscar, em uma primeira etapa, os acordos regionais também seja o mais adequado para o caso brasileiro. “O Brasil é um país muito grande, tem um conglomerado de Estados com problemáticas distintas, algo que o poder federal não tem condições de organizar de uma vez só. A situação da segurança em São Paulo não é igual à do Rio de Janeiro ou Curitiba, por exemplo”, afirma. Ele diz que, na experiência argentina, os Estados (“províncias”) fizeram legislações específicas que hoje estão repercutindo em todo o país, ganhando âmbito nacional. Existem também os fóruns que contribuem para a definição de políticas públicas de segurança, em que todos os segmentos têm voz. A ideia dos protocolos regionais está entre as principais bandeiras da gestão de Selma Migliori, eleita em novembro para presidir a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas eletrônicos de Segurança (Abese) a partir de 1º de Janeiro (confira a entrevista na página 18). “Temos uma lei na Província de Buenos Aires (que envolve a capital e arredores) e agora estamos trabalhando pela instituição de uma lei federal de segurança.” O centro da defesa da lei, segundo ele, é que, “em primeiro lugar, o trabalho das empresas de sistemas eletrônicos de seguranca está otimizado de acordo com a legislação; em segundo lugar, esse trabalho atende às normas necessárias; e,

em terceiro lugar, a atividade está contribuindo com o setor público no trabalho de ampliar as condições de segurança da população”. E isto ocorre, ressalta Casarino, por causa dos acordos feitos e das leis surgidas destes acordos. De 11 anos para cá o mercado das empresas de sistemas eletrônicos de segurança na Argentina deu um salto. Casarino diz que, do ponto de vista de investimentos, o mercado de segurança privada somava algo em torno de US$ 50 milhões totais em 2001, com o principal segmento, o de CFTV, concentrando cerca de 10% deste montante. Hoje, somente o mercado de CFTV (Circuito Fechado de TV) está em US$ 200 milhões neste ano, deverá chegar a US$ 300 milhões em 2013 e a algo entre US$ 500 milhões e US$ 600 milhões, em 2016. Atualmente, o mercado total de segurança eletrônica, considerando seus quatro pilares - CFTV, controle de acesso, detecção de incêndio e detecção de intrusão - é de US$ 600 milhões. Essa expansão ocorreu dentro de um processo de mudanças em que também o trabalho de capacitação foi permanente e envolveu a criação de departamentos e cursos específicos em universidades argentinas. “Hoje contamos com cursos de especialização em Segurança Eletrônica Aplicada dentro das faculdades de Engenharia, além de uma série de cursos técnicos.”


Radiofrequência

Segurança Inteligente

Cuidado com as Gerente regional da Anatel em São Paulo alerta para os riscos de interferência e radiação provocados por equipamentos não homologados pela agência

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gerente regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em São Paulo, Everaldo Gomes Ferreira, ficou surpreso ao ser convidado para ser um dos palestrantes do VIII Congresso Internacional de Segurança (CIS), realizado em novembro, em São Paulo, pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). “Estou feliz por ter sido aberta esta possibilidade de poder passar este conhecimento e manifestar as preocupaçãos que a gente tem”, afirmou, minutos antes de iniciar sua exposição sobre “Sistemas de Comunicação”, em que o foco principal foi alertar

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Radiofrequência

Foto: Osiris Bernardino

Ferreira, da Anatel: “Às vezes, as frequências comerciais utilizadas no Brasil são militares nos EUA. Resultado: podem não funcionar aqui ou, se funcionarem, interferir nas outras transmissões”

No Brasil, os limites de exposição humana a campos magnéticos foram estabelecidos pela Lei nº 11.934/09, conforme as recomendações da OMS para os riscos de interferência e radiação no uso de equipamentos eletrônicos. “Tudo que envolve a área de segurança hoje incorre no uso do espectro radioelétrico, que é finito e muito vulnerável. É o celular, o bloqueador, o localizador - tudo é onda, intefere e pode ser interferido. Tudo isso tem que viver harmonicamente”, explica Ferreira. Segundo ele, é preciso que as empresas e seus profissionais tenham muito cuidado ao importar tecnologia, pois muitas vezes elas podem operar em frequências que, na área de origem do equipamento, têm outra finalidade, por exemplo. “Às vezes, as frequências comerciais utilizadas no Brasil são militares nos Estados Unidos. O resultado disso

é que essa tecnologia pode não funcionar aqui ou, se funcionar, interferir nas outras transmissões. Este é um problema fundamental na área de segurança”, exemplifica. Outro ponto para o qual Ferreira chamou a atenção foi a possibilidade de radiação. “Um exemplo banal: todo mundo se preocupa com o celular, que tem 0,4 miliwatt de frequência, mas ninguém se preocupa com a babá eletrônica. Já pegamos babá eletrônica com 5 watts de frequência. É uma fonte de radiação que está sendo colocada ao lado de uma criança.” Por isso, é preciso que todos os equipamentos utilizados tenham sido homologados pela Anatel - a homologação é o atestado de que o nível de radiação não é prejudicial à saúde. No Brasil, os limites de exposição humana a campos magnéticos foram estabelecidos pela Lei nº 11.934, de 5/5/2009, conforme as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo informa o site da Anatel. “De acordo com os estudos desenvolvidos na OMS, não há evidências científicas convincentes de que a exposição humana a valores de campos eletromagnéticos abaixo dos limites estabelecidos cause efeitos adversos à saúde”, esclarece a Agência no texto. Para não infringir a lei, as empresas de sistemas eletrônicos de segurança têm obrigação de enquadrar seus produtos ou trabalhar apenas com equipamentos cujas características estejam em conformidade com as normas técnicas da Anatel ( mais informações podem ser obtidas no link http://www.anatel.gov.br/ Portal/exibirPortalInternet.do ). “Se não observar estas regras, além de infringir a lei, a empresa estará prejudicando a saúde de quem convive com estes equipamentos”, diz Gomes Ferreira.


Treinamento

Segurança Inteligente

ResiliĂŞncia,

um novo conceito

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VIII CIS

Stephen Paul Adler, especialista norteamericano, diz que treinamentos podem diminuir o estresse de quem trabalha com situações de violência e ajudar os clientes das empresas de segurança na superação de eventuais traumas Adler: “A resiliência serve para que você diminua os efeitos negativos do estresse e tenha uma reserva para quando a situação se tornar uma emergência”

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esiliência. Se você ainda não tinha ouvido falar nesta palavra, provavelmente não demoraria muito a ser apresentado a ela. Resiliência é um conceito que vem se espalhando pelo mundo, com aplicação em várias áreas. Significa, segundo os dicionários, “elasticidade”, a capacidade de recuperação, o efeito-mola de retornar ao estado inicial depois de sofrer alguma pressão. Pressão, por sua vez, poderia muito bem ser sinônimo de “rotina” na área de sistemas eletrônicos de segurança. “É um setor que trabalha com muitas responsabilidades e está sempre lidando com um pensamento do tipo: ‘pode ser que alguém esteja com problemas’”, exemplifica Stephen Paul Adler,

fundador da ACT Institute nos Estados Unidos e no Brasil, uma empresa especializada em treinamento para o tratamento de traumas causados por situações de violência ou estresse, atuando com clientes individuais e corporativos. No setor de sistemas de segurança, o trabalho pode contribuir na preparação dos funcionários e também servir de diferencial dentro do leque de serviços oferecidos pelas empresas, segundo ELE. “A resiliência serve para que você diminua os efeitos negativos do estresse e tenha uma reserva para quando a situação se tornar uma emergência”, afirma. Com uma experiência de 46 anos em psicoterapia e 18 certficados nessa especialidade, Adler é conside-


Segurança Inteligente

Fotos: Osiris Bernardino

Segundo o norte-americano, o profissional da área de segurança precisa ter uma técnica específica para abordar um cliente que tenha acabado de sofrer um assalto ou falar com uma pessoa em um momento de pânico

Quando você ouve o relato da violência sofrida pelo seu cliente, imediatamente surge na sua cabeça que isso pode acontecer também com você, o que imediatamente aciona um medo, um estresse rado um dos maiores experts do mundo em hipnose Ericksoniana, técnica que é utilizada em programas de treinamento da ACT. Ele falou sobre este trabalho durante o VIII Congresso Internacional de Segurança (CIS), promovido pela Associação Brasileira das Empresas de Sistemas de Segurança Eletrônica (Abese) em novembro, na capital paulista. “Trabalhei durante 12 anos no México com vítimas de sequestro e também desenvolvi programas na Guatemala, que teve 35 anos de guerra civil. Com esta bagagem, me dei conta de que possuia ferramentas para desenvolver programas de resiliência que poderiam ser úteis

para as empresas da área de segurança”, afirma. Segundo ele, cada tipo de trauma tem uma abordagem específica. “O profissional da área de sistemas eletrônicos de segurança, por exemplo, precisa desenvolver uma técnica para abordar um cliente que tenha acabado de sofrer um assalto ou falar com uma pessoa em um momento em que ela está em pânico, por exemplo. Treinamos as equipes exatamente para que saibam atuar nestas situações, ajudando o cliente a superar o problema.” Adler considera que os profissionais do setor de sistemas eletrônicos de segurança estão permanentemente expostos a situações de traumas secundários. “Quando você ouve o relato da violência sofrida pelo seu cliente, imediatamente surge na sua cabeça que isso pode acontecer também com você, o que imediatamente aciona um medo, um estresse. Nós temos treinamentos para desenvolver a resiliência neste tipo de situação”, explica.

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Com 578 mil habitantes, Sorocaba tem todos os serviços públicos integrados por meio da tecnologia WiMax, o que deu agilidade ao atendimento e reduziu os gastos para o município

Sorocaba.com


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Foto: Osiris Bernardino

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cidade de Sorocaba, a 100 quilômetros da capital paulista, é presença destacada em qualquer ranking de cidades digitais brasileiras e um dos mais famosos cases de uso de tecnologias para aprimorar a prestação de serviços públicos aos cidadãos. Lá, todos os órgãos do governo oferecem atendimento online, proporcionando aos 578 mil habitantes um sistema mais rápido e fácil na hora de pagar impostos, reclamar no Procon e até criar uma empresa, por exemplo. Umberto Nanini, diretor-presidente da Aptiva Tecnologia das Informações, foi diretor Nanini, da do Departamento de InAptiva: “Além de formática do município e modernização de participou do projeto de cigestão pública dade digital. Ele falou sobre e melhoraria a experiência em palestra na prestação concedida durante o VIII de serviços, (cidade digital) Congresso Internacional de significa levar aos Segurança (CIS), promovido habitantes uma pela Associação Brasileira nova perspectiva das Empresas de Sistemas de cidadania” Eletrônicos de Segurança (Abese) em novembro, em São Paulo. “O conceito de cidade digital é bastante amplo: além de modernização da gestão pública e melhoraria da prestação de serviços, significa levar aos habitantes uma nova perspectiva de cidadania”, afirma. Nanini explica que o projeto surgiu no contexto da definição de um plano estratégico para o desenvolvimento município, iniciado em 2005, que tinha entre seus objetivos ampliar a comunicação entre os órgãos públicos e estimular uma mudança no perfil das indústrias locais. O caminho escolhido foi a adoção das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Após pesquisar uma série de alternativas, a prefeitura optou pela tecnologia WiMax, sistema wireless que oferece banda larga a partir de sinal emi-

tido por uma torre central conectada a várias outras, em um raio de distância que pode chegar a cerca de 50 quilômetros - o gasto seria menor para o alcance pretendido. Foram instaladas antenas em seis pontos estratégicos da cidade, conectadas aos novos computadores e roteadores sem fio adquiridos para os órgão públicos. Um link de 10 Mbps foi comprado e espalhado pela cidade. O investimento ficou em torno de R$ 1,5 milhão. Em seguida foi criado o telecentro Sabe Tudo, que concentra a oferta de serviços públicos à população. Hoje todo o município tem cobertura de internet e, em alguns pontos da cidade, a conexão é gratuita. Confira a seguir quais os benefícios que a cidade digital proporciona aos sorocabanos:


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EDUCAÇÃO: Escola ou Sabe Tudo

GOVERNO: Prefeitura

Integração das escolas a outras instituições de pesquisa e ensino; laboratórios de informática; acesso a acervos de livros e documentos históricos; capacitação dos professores.

Modernização da administração pública, com a integração, via computador, de todas as entidades diretas e indiretas; integração das estruturas tributária, financeira e administrativa; aumento da arrecadação tributária; melhoria da fiscalização; acesso mais imediato às informações e serviços; comunicação via VoIP (voz sobre o protocolo de Internet).

CIDADANIA: Sabe Tudo Instalação de telecentros Sabe Tudo a custos reduzidos; disseminação de terminais para consultas e reclamações por parte dos cidadãos; acesso à Internet para os cidadãos, produção de conhecimento. É possível pagar impostos pela internet, enviar reclamações ao Procon Online, abrir uma empresa pelo Empres@ Fácil, além de dispor de conexão à intenet dentro do zoológico ou mesmo acompanhar, por meio de câmeras online, a vida dos animais 24h por dia.

Rede Sabe Tudo: cidade tem 21 centros de inclusão digital em funcionamento nas escolas municipais


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Videomonitoramento público Rede de acesso - coberura e aplicações

* PMS e Trujilo são regiões da cidade. Fonte: Aptiva

SEGURANÇA: Câmeras Interligação via computadores de órgãos como as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros; instalação de câmeras de vigilância via Internet nos pontos mais vulneráveis da cidade.

ECONOMIA: Negócios

SAÚDE: Centro de Saúde Gestão integrada dos centros de assistência à saúde; interligação com serviços de emergência como o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil; uso de novas tecnologias, tais como videoconferência e telemedicina.

Acesso à Internet sem fio para pequenos empresários; comunicação mais barata com entidades de classe ou empresários de outra cidade/região através da Internet ou da telefonia VoIP; incentivo ao turismo tradicional e ao turismo de negócios.

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A gest達o dos

riscos de roubo e furto em empresas


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Mário Rui Tavares MBA Gestão Estratégica de Segurança. CEO do grupo Artan e membro do Conselho Deliberativo da Abese. Co-autor do livro “Gestão da Continuidade de Negócios e Comunicação em Momentos de Crise”. Possui diversos cursos de extensão universitária nas áreas de gestão, auditoria de riscos corporativos e continuidade de negócios. tavares@artan.com.br

No Brasil as perdas das empresas com roubos e furtos causadas por agentes internos e externos é superior a 1,5% do faturamento, por isso a gestão destes riscos pode assegurar vantagem competitiva através do binômio preço/ lucratividade. A missão deste artigo é apresentar os pilares para uma gestão eficiente e eficaz destes riscos O que é risco ?

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esde os primórdios da humanidade, incertezas, ameaças e oportunidades sempre andaram de mãos dadas. A procura por alimentos e abrigo expôs o homem a ameaças de natureza física e climática. Por sua vez, quem não se arriscasse e enfrentasse as condições adversas, não sobrevivia. Nas comunidades que foram surgindo, os períodos de escassez de alimentos, as doenças e as guerras dizimaram milhares de homens. Contudo, apesar das perdas geradas por estes eventos, eles também foram os precursores de avanços nos mais diversos campos do conhecimento. Com o advento da navegação, os vikings desafiaram os mares e percorreram grandes distâncias ao longo da costa norte da Europa. Segundo alguns estudiosos até da América, as incertezas nas viagens eram compensadas pelas oportunidades de pilhagens. Mais tarde, com o desenvolvimento da navegação mercantil, o conceito de risco como evento incerto de conseqüências positivas ou negativas tornou-se ainda mais claro. A venda das mercadorias que chegavam nos navios asseguravam altos retornos financeiros. Em contrapartida, os naufrágios e os saques promovidos pelos piratas geravam grandes perdas. Hoje, assim como no passado, os riscos continuam fazendo parte do nosso dia-a-dia. Quando nos levantamos, nos locomovemos, executamos tarefas ou nos divertimos, participamos de eventos que nos expõem a riscos positivos e negativos com as mais variadas intensidades. Dada a onipresença do risco desde os primórdios da humanidade, era de se esperar que a definição da palavra risco não fosse polêmica, mas unânime, porém não é o que acontece nem em relação à sua derivação nem quanto à sua definição. Segundo Peter Bernstein, no livro “Desafio aos Deuses”, a palavra “risco” deriva do italiano antigo “risicare”, que significa “ousar”. Outros autores acreditam que a origem vem de “resecare”, utili-

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zada na descrição pelo rompimento (corte) dos cascos dos navios causada por relevos marítimos agudos que podiam por a pique os navios, outros ainda acreditam que a derivação vem do latim “risicu” e “riscu”, cujo significado está associado a incerteza. No que tange à definição, segundo o dicionário Aurélio, risco é: “ um perigo” . Já para o Webster´s Dictionary é “a possibilidade de perda ou prejuízo ou alguém criar um perigo.” Nos dois casos, as definições são, no mínimo, incompletas, uma vez que consideram apenas o aspecto negativo do risco, não referenciando o lado positivo. Para a ISO 31000, risco é “o efeito da incerteza nos objetivos”. A definição, no meu entender, ao colocar o risco como “efeito”, também não o define corretamente, porque risco não é o efeito, mas a associação da incerteza com o FIGURA 1: Componentes do risco efeito. Já o Institute for Risk Management define risco como: “A combinação da probabilidade de um evento e suas conseqüências”. Entendo ser esta a definição mais próxima do que é risco, uma vez que expressa, de forma clara, que todos os riscos têm como característica três componentes: o evento, a probabilidade e o impacto. (Figura 1). O componente “evento” estabelece a relação de causa e efeito. Todo o risco tem uma origem ou causa que, ao se materializar ,gera uma consequência ou efeito. Em relação aos outros dois componentes, a probabilidade está associada à causa do evento e o impacto, ao efeito da materialização desse evento - ou seja, ao agirmos sobre as causas do evento, alteramos a probabilidade de que ele ocorra e, ao agirmos sobre o efeito, alteramos o impacto.

Os Riscos de Roubo e Furto O conjunto de condições que levam à materialização dos riscos de roubo e furto estão relacionados a três fatores: • A atratividade do ativo para o criminoso • A capacidade do criminoso de realizar o ato • As vulnerabilidades da segurança, causadoras de oportunidade para que a prática delituosa se concretize Das três condições, as duas primeiras independem do gestor, estando sob seu controle apenas a redução das vulnerabilidade da segurança. Desta forma, para desestimular a materialização dos riscos de roubo e furto, cabe ao gestor agir sobre as vulnerabilidades da segurança, adotando medidas de proteção dos ativos que causem ao criminoso a percepção de que o provável benefício advindo do ato criminoso será menor que o provável custo da operação criminosa. A equação abaixo sintetiza a análise do criminoso sobre praticar ou não um delito de roubo ou furto. RE = BE – CE RE = Retorno esperado do ato criminoso BE = Benefício Esperado (provável benefício advindo do ato criminoso) CE = Custo Esperado (Custo provável para execução do ato criminoso em si + Custos prováveis decorrentes do ato) É importante considerar ainda que, o RE (Retorno Esperado do ato criminoso) sempre terá um fator subjetivo, o da utilidade do ativo para o criminoso, que por sua vez, varia ao longo do tempo. Desta forma, fica claro que equalizar o nível de proteção dos ativos ou perpetuar planos de respostas sem considerar essas mudanças são práticas erradas e que, ao longo do tempo, se mostrarão sugadoras de recursos e ineficientes.


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Figura 2 - Modelo cíclico do processo de gerenciamento de riscos

A Gestão dos Riscos de Roubo Furto Para que não seja cometido este erro, é fundamental estabelecer um processo de gerenciamento contÍnuo dos riscos, como o exemplificado na Figura 2, que explora 4 etapas cíclicas: Etapa 1: Identificar os riscos. Nesta fase são listados os ativos com atratividade para os criminosos (demanda no mercado paralelo ou negro), descritos os eventos de risco a que estão sujeitos, as causas e os efeitos, onde estão localizados e, por fim, os agrupamos em categorias. Etapa 2: Avaliar os riscos. Nesta fase, cada risco é analisado, diagnosticado com o objetivo de ser medido. A métrica que procuramos conhecer é a PE (Perda Esperada) ou o GE (Ganho Esperado) de cada risco, produto resultante da multiplicação do impacto, efeito da materialização do risco, pela probabilidade de ocorrer variável recorrente das causas e que pode ser estimada utilizando métodos quantitativos e/ou qualitativos. PE ou GE = Pb x I PE ou GE = Perda ou Ganho Esperado Pb = Probabilidade do evento ocorrer I = Impacto (Somatório dos efeitos do evento) Com o valor da PE (Perda Esperada) e do (Ganho Esperado) de cada risco, podemos ordená-los por grau de importância e, desta forma, encerramos a etapa 2. Etapa 3: Desenvolver respostas. Com a identificação (Etapa 1) e o estabelecimento do grau de importância de cada risco (Etapa 2) temos um mapa completo e estamos prontos para responder às questões desta fase: • Qual a prioridade? • Quanto investir? • Qual dos 4 Ts adotaremos como resposta a cada risco? Se a decisão for por tratar, que recursos de segurança utilizaremos?

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A prioridade é normalmente estabelecida com base no ordenamento da maior para a menor das PE (Perdas Esperadas) ou dos (Ganhos Esperados). O investimento em cada risco depende do apetite da organização. Já as respostas serão estabelecidas a partir das seguintes abordagens: Tolerar; Transferir; Terminar; Tratar (Figura 3). Caso a resposta aos riscos de roubo ou furto recaia para o tratamento, o objetivo então será reduzir o valor da PE (Perda Esperada) para valores suportáveis, ou seja, a ação será implantar um plano cujas medidas atuarão sobre as causas do evento, reduzindo desta forma a probabilidade deste ocorrer.

Figura 3 - Modelo de respostas, os 4 Ts.

Os recursos da segurança a serem avaliados, que se encontram sob controle dos gestores e cuja inadequação causa o aumento da probabilidade de ocorrerem roubos e furtos em uma organização são: o ambiente interno; as barreiras físicas; os recursos humanos alocados na segurança; os procedimentos de segurança e os recursos tecnológicos (Quadro 1).

QUADRO 1- Recursos da segurança


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Para avaliar a adequação ou inadequação de um recurso o gestor deve questionar se este “está pronto para ....?”. “Estar pronto para .... ?” é possuir as condições necessárias para responder com sucesso à ameaça e “não estar pronto para...” pressupõe que uma ou mais condições para dar resposta à ameaça não são as adequadas ou inexistem. As respostas sim ou não da avaliação e os porquês indicam os pontos fortes e fracos da segurança da organização frente às ameaças. Desta forma, o plano de ações deve focar na transformação de cada ponto fraco em ponto forte ou, no mínimo, em neutro, e desta forma contribuir para reduzir a probabilidade de o evento ocorrer, reduzindo, consequentemente, a PE (Perda Esperada) para aquele risco. Etapa 4: Controlar: Nesta etapa o objetivo é monitorar, avaliar se as medidas do plano de ações são capazes de assegurar os objetivos propostos, se estão completas e atualizadas frente às ameaças e identificar novos riscos e oportunidades de melhoria para retroalimentar o ciclo de melhoria contínua da gestão de riscos (Figura 4).

Figura 4 - Monitorar, Controlar, Rever.

Finalizando Em um mercado como o brasileiro, que dia-a-dia se mostra mais competitivo, o sucesso das empresas depende não somente do corpo gerencial “ficar de olho nas receitas e nos custos”, mas também de manter o foco na gestão dos riscos que ameaçam o negócio. Por representarem mais de 1,5% do faturamento anual dos negócios, as perdas com roubos e furtos comprometem os resultados das operações e, em muitos casos, até a sobrevivência das empresas. Por isso, não podem ser relegadas para segundo plano pela administração. Gerenciar continuamente estes riscos é o caminho do gestor para enfrentar as incertezas e convertê-las em vantagem competitiva, objetivo para o qual espero ter contribuído com este artigo.

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Gestão

Proteção às

pequenas


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Menezes, da Ifaseg, recebe Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga, em 2011: inovação reconhecida

Abese e Ifaseg intensificam divulgação de seguros específicos para o setor junto às empresas de médio ou menor porte e demanda cresce 50%

A

Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) e a Interface Seguros (Ifaseg) intensificaram em 2012 o trabalho de divulgação dos produtos de seguro formatados pela parceria especificamente para as empresas do setor. Desde o começo do ano, a seguradora vem realizando palestras por todo o país durante os Simpósios Regionais da Abese, com objetivo de levar principalmente às pequenas e médias empresas as informações sobre os produtos. “Temos uma parceria de 12 anos com a Abese e trabalhamos hoje com 70% das companhias do setor no Brasil. No entanto, muitas empresas de pequeno e médio porte não sabiam que existem seguros específicos para sua área de atuação”, conta Waldir de Menezes, sócio-diretor da Ifaseg. Segundo ele, a iniciativa foi um sucesso, ampliando o número de empresas monitoradas em 50%. Especialista no segmento de seguros por afinidade, a Ifaseg formata o produto somente depois de estudar as características e peculiaridades do setor, criando uma apólice de acordo com as necessida-

des detectadas. Na área de sistemas eletrônicos de segurança, a empresa observou, por exemplo, que, em muitas situações, mesmo que o serviço de monitoramento oferecido funcione para coibir o ctime, a tentativa de invasão do local pode deixar para o cliente final pequenos prejuízos, como vidros quebrados, portas, fechaduras danificadas. E desenvolveu o Seguro Monitoramento Garantido Abese, exatamente para que a empresa de sistema eletrônico de segurança possa oferecer aos seus clientes, junto com o monitoramento, a cobertura dessas perdas e assistência técnica 24 horas. Mesmo que a causa tenha sido de outra natureza, como problema elétrico, para citar algum. Outro produto nascido do estudo sobre as necessidades do setor é o Serguro Responsabilidade civil Profissional Abese - Ações e Omissões. Neste caso, a empresa de sistemas eletrônicos é protegida de eventuais ações judiciais que buscam responsabilizá-la por eventuais falhas na prestação de serviço. Casos em que a empresa é acusada de negligência, imperícia ou imprudência nas áreas de moniotora-

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Gestão

“É um seguro customizado. Não é a situação em que um corretor pega um seguro na prateleira da seguradora e oferece para a empresa de monitoramento”, diz Menezes mento, pronta resposta, instalação, montagem e fabricação, são protegidos por esta apólice. “É um seguro customizado. Não é aquela situação em que um corretor praticamente pega um seguro na prateleira da seguradora e oferece para a empresa de monitoramento. É um trabalho feito em parceria com a Abese, o que permitiu que o mercado fosse profundamente estudado para que suas necessidades sejam plenamente atendidas”, diz Menezes. Um terceiro modelo de seguro é direcionado ao risco patrimonial. É o Seguro Multirisco Empresarial Abese, esse sim o seguro mais tradicional, que protege a empresa de sistemas eletrônicos dos riscos de incêndio, roubo, etc. Segundo o sócio-diretor da Ifaseg, com as palestras a intenção é mostrar que estes produtos são acessíveis para as pequenas e médias empresas. “Elas pagam um ‘plus’ na mensalidade e passam a oferecer este difencial de mercado aos seus clientes”, afirma. Menezes diz que boa parte do sucesso do produto é consequência do amadurecimento do mercado brasileiro. “O consumidor brasileiro é cada vez mais exigente e as empresas querem responder à altura, por isso estão mais sensíveis a este tipo de proteção, que proporciona um atendimento melhor com mais tranquilidade”, diz. Menezes e Mário Gasparian, também sócio-diretor da Ifaseg, receberam no ano passado o Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros, concedido pela Confederação Nacional das Empresas de Seguro (CNSeg), pela criação de uma apólice inédita na área de turismo.

Seguro Monitoramento Garantido ABESE Risco: Comprometimento da imagem da sua empresa em vista dos desgastes na relação com seus clientes quando da ocorrência de intrusão ou tentativa no imóvel monitorado

Seguro: Monitoramento Garantido Abese Reparação de danos ao imóvel e/ou sistema de segurança decorrentes de acidente elétrico, roubo, furto ou tentativa. Assistência 24 horas com mão-de-obra especializada (chaveiro, vidraceiro, serralheiro etc) para realizar os reparos emergenciais que o imóvel necessitar

Seguro Responsabilidade Civil Profissional ABESE | Ações Omissões

Risco: A crescente demanda judicial contra as empresas, visando a responsabilidade por falhas profissionais na prestação de serviços de segurança eletrônica

Seguro: Responsabilidade Civil Profissional Abese Protege a operação dos riscos de responsabilidade civil por negligência, imprudência e imperícia no exercício da atividade: monitoramento, pronta resposta, instalação, montagem e fabricação

Seguro Multirisco Empresarial ABESE

Risco: As empresas de Segurança Eletrônica também estão expostas a imprevistos do dia a dia. Para essa situação foi desenvolvida uma grade de coberturas específicas para proteger as empresas de monitoramento associadas à Abese

Seguro: Seguro Multirisco Empresarial Abese Protege o patrimônio da empresa de diversos riscos de prejuízo, como incêndio, roubo de bens, danos elétricos, entre outros. São 7 tipos de coberturas para 5 opções de contratação


Tecnologia

Um guarda

fora de perigo


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Tecnologia

Guarda-robô possui uma câmera 3D e transmite as imagens em tempo real para a central de monitoramento

E

um software para detectar eventuais mudanças de le é baixinho - tem um metro e meio de alcomportamento. O objetivo é fazer com que a tectura - e pesa no máximo 80 quilos. No ennologia, desenvolvida na Universidade de Kyongtanto, circula pelos corredores dos presídios gi, com o apoio do Ministério do Interior da Coreia com personalidade, sem se deixar intimidar do Sul, permita que os atuais guardas carcerários pelos habitantes das celas. É capaz passar 24 horas possam se dedicar a tarefas mais complexas e de nos sete dias da semana sem pregar o olho, obserextrema necessidade, como aconselhamento e vando a área e pronto para impedir o surgimento trabalho educativo destinado a reinserir o preso de brigas, rebeliões ou alguma tentativa de suicídio. na sociedade. Mais: se ele próprio for agredido, não sentirá dor. Se levar um tiro, não morrerá. O que poderia ser o perfil de algum superheroi policial, desses cheios de superpoderes que Antenas wireless aparecem em filmes e desenhos animados, é na verdade a descrição de um robô criado na Coreia do Sul para fazer a vigilância de presídios. O equiCâmera pamento começou a ser testafrontal do neste ano em três presídios de Pohang e, se for aprovado, deve ser utilizado em outros presídios em todo o país. O guarda-robô possui uma câmera 3D e transmite as imagens em tempo real para a central de monitoramento. Com um microfone e um Microfone de alto-falante, também pode alta qualidade transmitir mensagens aos prisioneiros ou aos agentes penitenciários, uma vez que possui

A Cabeça do Robô


Biometria

Segurança Inteligente

Túnel biométrico: 12 câmeras fotografam as orelhas e os passos das pessoas

Pelas

orelhas

Britânicos começa a testar sistema biométrico que identifica pessoas pelo formato da orelha e pela maneira de caminhar

O

s britânicos estão testando um novo padrão de biometria, centrado na análise do formato de orelha e na maneira de caminhar das pessoas. O trabalho vem sendo desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Southampton, sob liderança do professor Mark Nixon, um dos precursores na área de biometria no Reino Unido e o primeiro a comprovar o potencial biométrico das orelhas, em 2005. Segundo o especialista, o formato da orelha e o jeito de andar de uma pessoa são tão singulares

quanto as impressões digitais, mas mais difíceis de serem copiados. Em vista disso, ele e sua equipe construíram um túnel biométrico para fazer os testes com o novo recurso. O túnel tem 12 câmeras que fotografam as orelhas e os passos das pessoas. As “paredes”e o piso do túnel são coloridas - segundo os cientistas, trata-se do chroma-key, tecnologia bastante utilizada nos programas de televisão, que serve para realçar o contraste entre o corpo e as roupas, ampliando as condições para captação de imagem em 3D.

A técnica de identificação de uma pessoa por meio da orelha, denominada The Image Ray Transform ou transformação de raios em imagens, permite identificar uma orelha de forma elíptica. Os raios de luz realçam as estruturas tubulares e circulares, como as bordas e curvas da parte superior da orelha. A mesma técnica é apropriada para captar os passos de uma pessoa, já que as pernas agem como estruturas tubulares. Segundo Nixon, a identificação biométrica por meio da orelha é mais eficaz que a do rosto, por exemplo, já que os ouvidos possuem uma estrutura rica e estável, preservada durante toda a vida, equanto no rosto o envelhecimento é bem mais visível. Nixon admite que o cabelo pode esconder as orelhas, mas os testes têm mostrado um índice de eficácia acima de 99%.

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Serviço

Lista de entrevistados

Eis os dados para contato com as pessoas entrevistadas nas reportagens desta edição de Segurança Inteligente. Se encontrar alguma dificuldade, por favor entre em contato conosco:

segurancainteligente@patriaeditora.com.br

Augustus von Sperling (Pág. 22) VS Segurança Telefone: (61) 3242-8008

Claudia Perlin (Pág. 22) CAF Telefone: (51) 3375-4000

Helio Ferraz (Pág. 30) G4S Telefone: (11) 4197-0097

Benito Boldrini (Pág. 22) Alerta Telefone: (19) 3446-4492

Denise Mury (Pág. 22) Ser-Tel Telefone: (21) 2102-4000

Ivana de Oliveira Bezerra (Pag.22) SOS Segurança Telefone: (84) 3215-1400

Carlos Progianti (Págs. 14 e 30) Abese Telefone: (11) 3294-8033

Eduardo Casarino (Págs. 30 e 40) Casel - Argentina Telefone: (5411) 5128-0027

Manuel Sánchez Gómez-Merelo (Págs. 30 e 38) GET - Espanha Telefone: (34) 91 500 17 24


Segurança Inteligente

(11) 3294-8033 www.abese.org.br

Nilton Amaral Jr. (Pág. 22) Teleatlantic Telefone: (11) 3811-1000

Rony Carneiro Rodor (Pág, 22) Nyger Telefone: (27) 3345-3300

Umberto Nanini (Pág. 48) Aptiva Telefone: (15) 3033-0071

Rogério dos Reis Alive Brasil (Pág. 22) Telefone: (41) 3382-1600

Selma Migliori (Págs. 12 e 37) Fenabese Telefone: (11) 3294-8033

Wagner Peres (Pág. 22) Full Time Telefone: (14) 3407-8800

Ronaldo Pena (Pág. 30) USP Telefone: (11) 3091-8747

Stephen Adler (Pág. 45) ACT Telefone: (11) 3042-0960

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Agenda

Calendário de eventos da Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica (Abese) para o mês de maio www.abese.org.br

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A - 14 a 16 de maio Exposec São Paulo - SP

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A ABESE traz para você mais uma edição da EXPOSEC XVI INTERNATIONAL SECURITY FAIR

14-16 MAIO 2013

Realizada pela ABESE há 16 anos, a EXPOSEC tornou-se a maior feira do setor de segurança eletrônica da América Latina.

Com faturamento de USS 2 bilhões em 2012, o mercado é representado pela ABESE, que atua no fortalecimento, capacitação e regulamentação do setor alinhado aos interesses de seus associados

Visite o estande da ABESE na EXPOSEC e torne-se associado. Conheça o conjunto de benefícios para as empresas de sistemas eletrônicos de segurança. JUNTE-SE A NÓS!

Benefícios imperdíveis para associados durante a EXPOSEC

www.abese.org.br | www.exposec.tmp.br


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