Livro do professor sanitarista júnior

Projeto Sanitarista Junior | Livro do Professor

Projeto Sanitarista Junior

Livro do Professor

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Patrícia Almeida Barroso Moreira

Defesa Agropecuária na Escola Projeto Sanitarista Junior

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1º Edição CIDASC, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina 2017

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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DA PESCA COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA

Ficha Catalográfica M838

Santa Catarina, SC. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.

Defesa Agropecuária na Escola - Projeto Sanitarista Junior - Caderno de Atividades - Alunos.

Florianópolis : CIDASC, 2017.

ISBN 978-85-85218-14-0

Este material foi produzido com recursos do convênio nº 794620/2013 MAPA/ SFA SC/ CIDASC, em cumprimento a meta 3.19

Proibida a reprodução total ou parcial; os infratores serão processados na forma da lei.

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Enori Barbieri Presidente Rodrigo da Silva Conceição Diretoria Institucional Priscila Belleza Maciel Diretoria de Defesa Agropecuária Valdo José dos Santos Filho Diretoria Administrativa e Financeira Américo do Nascimento Júnior Diretor de Comercialização Engenheira Agrônoma M.Sc. Patrícia Almeida Barroso Moreira Pedagoga Andressa Celis Souza Autoria Eleanora Schmitt Machado, Jader Nones, Alexandra Reali Olmos Sabrina Tavares, Fábio Ferreira, Karina Diniz Baungarten Flávio Pereira Veloso, Débora Reis Trindade de Andrade Colaboração Patrícia Mayer e Eleanora Schmitt Machado Revisão Guilherme Pereira Diagramação e Projeto Gráfico Hatsi Galvão do Rio Apa Ilustração

1º edição. Tiragem 4.000 exemplares www.cidasc.sc.gov.br

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APRESENTAÇÃO

Esta iniciativa da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC) em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento destina esta publicação a você, professor e participante do Projeto Sanitarista Junior.

Certamente você possui uma grande bagagem de estratégias que contribuirão na formação destes jovens sanitaristas. Mesmo assim, este livro foi carinhosamente elaborado para que este processo de ensino-aprendizagem seja ainda mais facilitado.

As atividades selecionadas para compor este livro relacionam-se com os conteúdos abordados no livro texto Sanitarista Junior em Defesa da Agropecuária. Todas trazem sugestão de respostas, objetivos e dicas complementares para ampliar o debate acerca do assunto em pauta.

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A ideia central é proporcionar um conhecimento significativo, que desenvolva as competências e habilidades das crianças. Almejamos que o aluno sinta-se sujeito do processo, que perceba os conhecimentos que possui e que estes sejam valorizados. É importante que ele acompanhe o seu crescimento, fazendo autoavaliações a respeito do seu aprendizado e continue sempre motivado a desenvolver todo o seu potencial.

Por fim, todas estas ações estratégicas em educação sanitária em defesa agropecuária, com caráter transversal, visam a formação de crianças cidadãs e conscientes com a segurança alimentar. Crianças estas, que seguramente se tornarão Sanitaristas Juniores atuantes e responsáveis.

Vamos juntos!

Engº Agrº MSc Patrícia Almeida Barroso Moreira Coordenadora Estadual do Projeto Sanitarista Junior Andressa Celis Souza Assessora Pedagógica do Projeto Sanitarista Junior

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1: Conhecendo a CIDASC 1.1 Pensando Sobre 1.2 Formando um Sanitarista 1.3 Sanitarista em Ação 1.4 Para quem quer mais 1.5 Papo de Curioso 1.6 Relacionando Conhecimentos 1.7 Você como Sanitarista

16 26 27 28 29 30 30 31

CAPÍTULO 2: Defesa Sanitária Animal 2.1 Pensando Sobre 2.2 Formando um Sanitarista 2.3 Sanitarista em Ação 2.4 Para quem quer mais 2.5 Papo de Curioso 2.6 Relacionando Conhecimentos 2.7 Você como Sanitarista

32 38 39 40 40 40 41 44

CAPÍTULO 3: Doenças dos Bovinos 3.1 Pensando Sobre 3.2 Formando um Sanitarista 3.3 Sanitarista em Ação 3.4 Para quem quer mais 3.5 Papo de Curioso 3.6 Relacionando Conhecimentos 3.7 Você como Sanitarista

46 57 57 58 59 59 60 61

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CAPÍTULO 4: Doenças dos Suínos 62 4.1 Pensando Sobre 66 4.2 Formando um Sanitarista 67 4.3 Sanitarista em Ação 68 4.4 Para quem quer mais 69 4.5 Papo de Curioso 69 4.6 Relacionando Conhecimentos 70 4.7 Você como Sanitarista 71 CAPÍTULO 5: Doenças das Aves 72 5.1 Pensando Sobre 76 5.2 Formando um Sanitarista 76 5.3 Sanitarista em Ação 78 5.4 Para quem quer mais 80 5.5 Papo de Curioso 80 5.6 Relacionando Conhecimentos 81 5.7 Você como Sanitarista 83 CAPÍTULO 6: Doenças dos Equinos 84 6.1 Pensando Sobre 88 6.2 Formando um Sanitarista 88 6.3 Sanitarista em Ação 89 6.4 Para quem quer mais 90 6.5 Papo de Curioso 90 6.6 Relacionando Conhecimentos 90 6.7 Você como Sanitarista 93 CAPÍTULO 7: Sanidades dos Animais Aquáticos 94 7.1 Pensando Sobre 98 7.2 Formando um Sanitarista

98 7.3 Sanitarista em Ação 99 7.4 Para quem quer mais 99 7.5 Papo de Curioso 99 7.6 Relacionando Conhecimentos 100 7.7 Você como Sanitarista 101

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CAPÍTULO 8: Inspeção de Produtos de Origem Animal 8.1 Pensando Sobre 8.2 Formando um Sanitarista 8.3 Sanitarista em Ação 8.4 Para quem quer mais 8.5 Papo de Curioso 8.6 Relacionando Conhecimentos 8.7 Você como Sanitarista

102 107 108 108 109 109 110 111

CAPÍTULO 9: Bem-estar animal 9.1 Pensando Sobre 9.2 Formando um Sanitarista 9.3 Sanitarista em Ação 9.4 Para quem quer mais 9.5 Papo de Curioso 9.6 Relacionando Conhecimentos 9.7 Você como Sanitarista

112 117 117 118 118 118 119 119

CAPÍTULO 10: Abelhas 10.1 Pensando Sobre 10.2 Formando um Sanitarista 10.3 Sanitarista em Ação 10.4 Para quem quer mais 10.5 Papo de Curioso 10.6 Relacionando Conhecimentos 10. 7 Você como Sanitarista

120 126 127 128 130 130 131 131

CAPÍTULO 11: Defesa Sanitária Vegetal 11.1 Pensando Sobre 11.2 Formando um Sanitarista 11.3 Sanitarista em Ação 11.4 Para quem quer mais 11.5 Papo de Curioso 11.6 Relacionando Conhecimentos 11.7 Você como Sanitarista

132 142 142 146 147 147 148 149

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CAPÍTULO 12: Produção Orgânica de Alimentos 12.1 Pensando Sobre 12.2 Formando um Sanitarista 12.3 Sanitarista em Ação 12.4 Para quem quer mais 12.5 Papo de Curioso 12.6 Relacionando Conhecimentos 12.7 Você como Sanitarista

150 153 153 154 156 156 157 157

CAPÍTULO 13: Meio Ambiente e a Produção Agropecuária 13. 1 Pensando Sobre 13.2 Formando um Sanitarista 13.3 Sanitarista em Ação 13.4 Para quem quer mais 13.5 Papo de Curioso 13.6 Relacionando Conhecimentos 13.7 Você como Sanitarista

158 162 162 163 164 164 164 167

CAPÍTULO 14: Saúde Humana 14.1 Pensando Sobre 14.2 Formando um Sanitarista 14.3 Sanitarista em Ação 14.4 Para quem quer mais 14.5 Papo de Curioso 14.6 Relacionando Conhecimentos 14.7 Você como Sanitarista

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Bibliografia Consultada

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CONHECENDO O LIVRO DE ATIVIDADES O livro de atividades do Sanitarista Junior está obedecendo a mesma ordem de capítulos que aparecem em seu livro de estudos.

No entanto, no livro do professor, alguns conteúdos são detalhados de forma mais aprofundada, com o intuito de melhor orientar o seu trabalho, bem como, a aprendizagem de seus alunos.

Cada uma dessas seções possuem características e objetivos específicos. A seguir, você confere a finalidade de cada uma delas.

Pensando sobre As atividades desta seção devem, obrigatoriamente, ser realizadas antes mesmo da leitura do capítulo no livro de estudos. Isso porque, o objetivo dela é investigar os conhecimentos dos alunos e instigá-los a se envolverem com as atividades que serão propostas.

Além disso, esta seção pode ser uma rica ferramenta de avaliação do professor e também, do aluno, pois ambos poderão, ao final do estudo, fazer um confronto sobre o conhecimento inicial com aquele demonstrado ao final de cada capítulo.

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Formando um sanitarista Dependendo do desejo do professor, as atividades desta seção podem ser realizadas tanto em sala (individualmente ou em grupo), quanto em casa.

Ela tem como principal objetivo, proporcionar a compreensão dos assuntos trabalhados no livro de estudos do Sanitarista.

Por meio de análises de imagens e tabelas e por interpretações de texto, a intenção é propiciar a fixação dos conteúdos próprios à formação do Sanitarista Junior.

Sanitarista em ação São atividades selecionadas para serem realizadas na escola ou em casa. Estas atividades podem ou não, estar diretamente ligadas ao livro de estudos.

Aqui, a criança terá contato com experiências, produção de trabalhos individuais ou em grupos, análise de imagens, realização de receitas, produção textual e outras atividades práticas que enriquecem a formação do futuro Sanitarista.

Para quem quer mais Seção com dicas de leitura virtuais e impressas e, também, vídeos que vão ao encontro aos assuntos abordados nas atividades de cada capítulo.

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Papo de curioso Iniciada com uma pergunta, nesta seção, a intenção é fazer o aluno pensar e ir além do estudado no capítulo.

Relacionando conhecimentos Nesta seção, busca-se interligar os conteúdos próprios à formação do Sanitarista com aqueles que fazem parte da grade curricular (estudos regulares/ diários) O objetivo é levar o aluno a perceber a importância e ligação existente entre a sua formação no ensino regular, com a sua nova função como Sanitarista.

Você como sanitarista As atividades que compõem esta seção, buscam levar professor e aluno a terem mais clareza sobre o processo de ensino e aprendizagem. São, geralmente, questões que levam o aluno a pensar sobre sua atuação diante dos estudos, permitindo que ele faça uma análise da construção de seu conhecimento, nos avanços que obteve e o que ainda precisa ampliar.

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Portfólio É um suporte físico, em geral um dossier, onde são colocados os trabalhos realizados pela criança ao longo do ano letivo, no âmbito do projeto.

Os trabalhos inseridos devem refletir o percurso da criança ao longo do tempo e devem ser selecionados de forma a demonstrar as aprendizagens mais significativas.

Para que serve?

O portfólio é um elemento de avaliação de progresso da criança.

O que deve conter?

O portfólio deve conter diversos tipos de trabalhos, quer feitos em sala de aula, quer fora dela. Os trabalhos podem refletir o desenvolvimento de tarefas ou a versão final das mesmas.

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CAPÍTULO 1 Conhecendo a CIDASC

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Conhecendo a CIDASC

Um dos maiores desafios para o desenvolvimento

do país é a capacitação das pessoas. A ferramenta básica da capacitação é a educação. Graças a ela, é possível formar profissionais e cidadãos capazes de compreender o ambiente em que vivem e, assim, contribuir para o bem-estar e uma vida digna de toda a sociedade.

A agropecuária, por exemplo, depende muito da educação.

O setor ostenta níveis de eficiência entre os melhores do mundo, mas sua evolução está ligada à busca permanente de informações e de aplicações de conhecimento. Por isso, projetos destinados a informar sobre o universo da produção de alimentos são sempre bem-vindos, principalmente aqueles dirigidos às crianças e aos jovens. Bem orientados, os estudantes de hoje poderão se tornar importantes aliados para o desenvolvimento rural sustentável de amanhã e para a garantia da segurança alimentar da população.

O Projeto Sanitarista Junior, executado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC faz parte de um programa estadual de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária, que tem por objetivo despertar nas crianças a importância da atividade rural e a busca pela produção de alimentos seguros e saudáveis.

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As crianças que moram na zona rural têm mais condições de entender essa realidade, porque o projeto fala de um ambiente que elas conhecem e, assim, terão condições de compreender ainda mais as informações que lhe serão repassadas por você professor e pelos técnicos da CIDASC. Já os estudantes que moram nas zonas urbanas e grandes centros, bem distantes do meio rural, também podem tirar proveito desses ensinamentos e descobrir a origem dos alimentos e todo o importante trabalho do produtor rural por trás disso, e por fim, compreender que comer é um ato agrícola.

A CIDASC atua expressivamente nos programas de defesa agropecuária do Estado, no controle sanitário dos animais e vegetais, e na educação sanitária, visando o incremento do agronegócio e a produção de alimentos seguros.

A inserção dos temas da defesa agropecuária nas escolas, permite o alinhamento dos conteúdos acadêmicos com o cotidiano e a realidade das comunidades rurais, e este projeto poderá ajudar a manter motivadas as crianças e os jovens, sobretudo os que pretendem continuar ligados às suas origens e assumir a atividade rural, garantindo a sucessão na propriedade rural.

A escola é o ambiente adequado para formar o cidadão com o conceito de saúde, higiene, segurança e desenvolvimento. É ela que possibilita, através do conhecimento adquirido pelas crianças, provocar mudanças profundas de atitudes e comportamentos dos pais, introduzindo assim novos hábitos na sociedade.

Neste capítulo introdutório do Projeto Sanitarista Junior, trataremos da atividade de estado chamada de Defesa Agropecuária. Iremos discutir assuntos gerais sobre o tema de forma ampla, e procuraremos uniformizar alguns conceitos básicos para facilitar o trabalho em sala de aula.

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Este capítulo foi dividido em tópicos para facilitar a organização dos conteúdos, mas poderá ser trabalhado de forma agregada com os alunos.

Está alinhado com a organização do livro texto: Sanitarista Junior em Defesa da Agropecuária.

Os objetivos do Projeto Sanitarista Junior são: promover a qualidade de vida das famílias, principalmente rurais, favorecendo a saúde pública e a segurança alimentar, com controle de sanidade animal e vegetal e a conservação ambiental; e despertar o interesse dos jovens pela permanência no campo.

A CIDASC é a sigla da empresa pública do Governo do Estado de Santa Catarina, vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca, Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.

A CIDASC foi fundada em 27 de Novembro de 1979.

A missão da empresa é de executar ações de sanidade animal e vegetal, preservar a saúde pública, promover o agronegócio e o desenvolvimento sustentável de Santa Catarina.

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Sua visão, é de ser reconhecida como referência e excelência em sanidade agropecuária.

O quadro funcional da CIDASC é composto por Engenheiros Agrônomos, Médicos Veterinários e Técnicos Agrícolas na área técnica da empresa. Na área de suporte, advogados, administradores de empresa, contadores e colaboradores do ensino médio.

Ao longo de sua história a CIDASC já desenvolveu vários projetos, como o "troca troca”, "olha o peixe”, “sacolão" e outros projetos que fomentavam o desenvolvimento da agricultura em nosso estado.

Atualmente a principal atividade da empresa é a Defesa Agropecuária, atividade essa delegada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e que tem por objetivo final a produção de alimentos seguros.

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A Defesa Agropecuária

A defesa agropecuária é uma atividade de estado. Deve ser executada pelo poder

público. A defesa agropecuária é uma estrutura constituída de normas e ações que integram sistemas políticos e privados, sob o princípio aglutinador da preservação ou melhoria da condição zoofitossanitária (animais e plantas), em todo o território nacional, garantindo, assim, a proteção da saúde dos animais e a sanidade dos vegetais, a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária, além da identidade, qualidade e segurança higiênicosanitária dos alimentos e demais produtos agropecuários. É importante considerarmos, que ao final de todo esse processo de busca pela sanidade das populações animais e vegetais, e pela produção de alimentos seguros, encontra-se o homem, a quem, afinal, destina-se todo o resultado desse esforço. Seja pela oportunidade de produzir de forma competitiva enquanto produtor (atendendo as exigências normativas), seja pela garantia do consumo de alimentos saudáveis, enquanto consumidor. Com isso, queremos dizer que, nos princípios da defesa agropecuária devem estar, primordialmente, contidos os compromissos com a saúde e bem estar do homem e com o equilíbrio ambiental.

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A Agropecuária em Santa Catarina Com uma população estimada de 6,7 milhões de habitantes, o agronegócio é o setor que mais se desenvolve em Santa Catarina. Nesta atividade estão envolvidas diretamente 180 mil famílias. Nosso estado é o maior produtor nacional de suínos, ostras e mexilhões, maçã e cebola.

Segundo maior produtor nacional de fumo, arroz e carne de frango. Terceiro maior produtor de banana, e quarto produtor de alho, flores e plantas ornamentais. Quinto maior produtor de leite.

A produção agropecuária em Santa Catarina é diversificada, e caracterizada pela organização em agricultura familiar. Os estabelecimentos agropecuários ocupam 5,9 milhões de hectares.

Destes, 89,5% tem menos de 50 hectares. A produção nas pequenas propriedades rurais se constitui, também, no alicerce responsável pelo suprimento da demanda interna de alimentos e matérias-primas, sendo que estas famílias produzem 60% do alimento consumido em SC.

O setor agropecuário emprega 17% da força de trabalho em nosso estado, que significa em torno de 240 mil pessoas trabalhando neste setor. (fonte: Censo Agropecuário, 2006).

No mapa ao lado, podemos observar as principais regiões produtoras do estado de Santa Catarina.

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Neste contexto, a CIDASC ao desempenhar a atividade de Defesa Agropecuária, buscando promover a saúde animal, a sanidade vegetal e o controle de qualidade dos produtos de origem animal e vegetal, contribuiu significativamente para o desempenho do setor agrícola no mercado interno e externo.

Para uma melhor compreensão sobre saúde animal, sanidade vegetal e qualidade dos produtos agrícolas, relacionados a segurança alimentar, é primordial que os alunos tenham um conhecimento prévio sobre os microrganismos, ou micróbios.

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Microrganismos Os microrganismos ou micróbios, são organismos que só podem ser vistos ao microscópio.

Incluem os vírus, as bactérias, os protozoários, os fungos , nematóides e outros.

Eles podem ser encontrados na terra, na água, nas pessoas, nas plantas, nos animais, nos alimentos, no ar, enfim por todos os lugares.

Muitos microrganismos são agentes patogénicos (que causam doenças), mas muitos são benéficos para outras espécies, vivendo como simbiontes, ou para o meio ambiente, como as bactérias que decompõem a matéria orgânica.

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Atividades do Caderno dos Alunos 1.1) Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do capítulo

no livro de estudos.

Questão 1 - A família do Juninho foi à CIDASC da sua cidade a procura de ajuda.

Vejam! Lá está a CIDASC!

CIDASC Olá, Juninho!

• Escreva que tipo de ajuda eles podem ter ido procurar na Cidasc? pessoal • Você ou alguém de sua família já esteve na Cidasc? pessoal 26

• Qual será o papel de um Sanitarista Junior? pessoal

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1.2) Formando um sanitarista Questão 1 - A Cidasc tem uma grande missão no nosso estado e para isso, conta com a ajuda de diversos profissionais. Os Agrônomos e Veterinários são alguns dos profissionais que desempenham funções importantíssimas dentro dessa empresa.

As palavras a seguir, mostram funções da Cidasc (todos os funcionários), somente de Médicos Veterinários e somente de Engenheiros Agrônomos. Coloque-as corretamente na tabela. Consulte seu livro de estudos para melhor responder.

EDUCAÇÃO SANITÁRIA – REBANHO CATARINENSE – PLANTAS – ANIMAIS – DEFESA AGROPECUÁRIA – ESTADO DE SANTA CATARINA – PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL – SAÚDE PÚBLICA – PRAGAS AGRÍCOLAS – TRÂNSITO DE VEGETAIS e ANIMAIS - PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL - ZOONOSES - FISCALIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS

CIDASC

MÉDICOS VETERINÁRIOS

ENGENHEIROS AGRÔNOMOS

Educação sanitaria Defesa agropecuária Estado de SC Saúde pública Trânsito de vegetais e animais

Rebanho catarinense Animais Produtos de origem animal Zoonoses

Plantas Pragas agrícolas produtos de origem vegetal fiscalização de agrotóxicos

Obj: entender a tabela como um instrumento de rápida informação.

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1.3) Sanitarista em ação

Professor: esta é uma sugestão para a montagem de um portfólio. Fique à vontade para utilizar outras ideias.

No final do livro de estudos do Sanitarista Junior, o Juninho chama seus pais para contar tudo o que aprendeu sobre defesa Agropecuária.

Você também poderá fazer isso, mas com um detalhe ainda mais especial. Cada criança da sua turma, irá elaborar um livro para registrar as atividades mais significativas que realizaram durante os estudos dos capítulos. Este material é conhecido como portfólio.

Aqui vão algumas dicas para construir este seu portfólio, mas você pode criar de acordo com seu gosto e criatividade.

O portfólio pode ser feito em um caderno simples, de desenho ou, ainda, em folhas de ofício que podem ser organizadas em forma de livro.

Dica 1 • Na capa do seu portfólio, você poderá fazer um desenho semelhante ao que está no seu livro de estudos, que foi desenhado pela ilustradora Hatsi Galvão do Rio Apa. • Apenas modifique as pessoas e o local, deixando mais parecido com a sua família e o local onde você mora.

• Acrescente um título que não fuja do tema Sanitarista Junior.

Dica 2 • Montar uma capa usando triângulos. Ficará mais legal, se as imagens tiverem relação com o estudo do Sanitarista.

Materiais: • caderno (de capa dura, de preferência) • caneta/lápis • régua • revistas • tesoura Fonte: http://recordareab.blogspot.com.br/p/portfolio-de-educacao-infantil.html • cola branca 28

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Passo a passo: • Dobre a folha de revista em quatro partes para dividir os triângulos certinho e caber tudo na capa.

• Corte um triângulo e os outros sobre o primeiro, use o primeiro triângulo como molde, para não perder tempo.

• Use revistas com folhas mais grossas e escolha imagens bem alegres e coloridas para dar uma animada na capa do caderno. Procure imagens que combinem com o fundo da capa, fica mais lindo ainda!!

1.4) Para quem quer mais Sites: http://www.cidasc.sc.gov.br https://www.facebook.com/cidasc.ascom/?fref=ts Acesse o vídeo institucional da CIDASC no link abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=qZNl94_wXMQ Acesse o vídeo do Projeto Sanitarista Junior produzido pela Secretaria de Comunicação do Estado: https://www.youtube.com/watch?v=lwpih2CBvtk Acesse o vídeo do Projeto Sanitarista Junior, premiado no Concurso Prêmio Expressão de Ecologia na categoria Agropecuária: https://www.youtube.com/watch?v=RAYWSi-BLnQ Conheça a música do nosso projeto no vídeo com fotos https://www.youtube.com/watch?v=Vd-sw2sUOi8 Acesse o convite do médico veterinário Márcio para participar do nosso projeto https://www.youtube.com/watch?v=iFfr6NImRQs Vídeo sobre a agricultura e a pesca em Santa Catarina https://www.youtube.com/watch?v=S-agLK14NZg 29

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1.5) Papo de curioso

Moramos com seres microscópicos?

Vírus Basta alguém estar gripado e usar o controle remoto, interruptores ou maçanetas para o vírus ficar ali por algumas horas, espalhandose para os outros moradores. Por isso, é importante sempre lavar as mãos, mesmo em casa, e evitar levá-las aos olhos, boca e nariz.

http://recreio.uol.com.br/noticias/curiosidades/intrusos-na-sua-casa.phtml#.WSTAQ2jyt1s

1.6) Relacionando conhecimentos Questão 1 - A Cidasc está presente em quase todos os municípios de SC. Você sabe onde ela fica em seu município? Sabe chegar até lá ou informar a um amigo como chegar?

Construa uma mapa para indicar o caminho necessário para chegar até a Cidasc mais

próxima saindo, por exemplo, da sua escola.

Pesquise sobre o que é necessário colocar em um mapa. Cuide para não se perder

Professor: apresente ou reforce os elementos que compõem o mapa.

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Elementos que compõem um mapa: - hospital - restaurantes - escola - zoológicos - museu - sorveterias - parque - igrejas - prefeitura - supermercado - correios - posto de gasolina Elementos que compõem um mapa:

Questão 2 - Observe os nomes abaixo.

Juninho - Bia – Cadu – Cidasc – Santa Catarina Por que estas palavras aparecem com a letra inicial maíuscula? Assinale a correta. a) Usa-se maiúsculas em substantivos simples. b) Porque são substantivos próprios ou seja, nome de pessoas, cidades etc. X c) São substantivos coletivos, por isso coloca-se a inicial maiúscula. d) São adjetivos, e por este motivo precisam estar com a inicial maiúscula.

1.7) Você como sanitarista Durante este capítulo, fui um(a) sanitarista que: 1) Respondi o que foi perguntado? pessoal

2) Consultei no livro de estudos para elaborar minhas respostas? pessoal 3) Fiz perguntas sobre o assunto? pessoal

4) Ajudei meus colegas em suas dificuldades? pessoal 5) Fui organizado com meus materiais? pessoal

6) Consegui ler os textos e perguntas sem ajuda? pessoal

7) O que aprendi ao realizar os experimentos propostos? pessoal

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CAPÍTULO 2 A Defesa Sanitária Animal

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Defesa Sanitária Animal A defesa sanitária animal no contexto da defesa agropecuária, tem por objetivos prevenir, controlar e erradicar doenças em animais de interesse sócio-econômico, visando à valorização do patrimônio pecuário de Santa Catarina e à saúde pública.

Conceito de Saúde Única ( One Health) - FAO O conceito de saúde única pode ser entendido como a integração entre saúde humana, saúde animal, ambiente e políticas públicas.

A expressão é de uso recente, mas os conceitos que embasam são bem mais antigos.

O médico patologista alemão Rudolf Virchow (1821 - 1902) já afirmava no século 19 que entre animais e medicina humana não há divisórias, e nem deveria haver. Ele foi o responsável por cunhar o termo zoonose*.

Com o lançamento em 1984 da obra “Veterinary Medicine and Human Health”, o médico veterinário norte-americano Calvin W. Schwabe (1927 - 2006) discutiu e reforçou a importância da junção entre saúde humana, animal e ambiente. No livro, adota a expressão “One Medicine” (medicina única) e passa a defender esse conceito, que pouco mais tarde passaria a ser conhecido como “One Health” (saúde única).

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Você sabia que: *zoonoses: são doenças que podem ser transmitidas entre os animais vertebrados e o homem.

Os agentes que desencadeiam essas afecções podem ser microorganismos diversos, como bactérias, fungos, vírus, helmintos e rickettsias.

60% das doenças infecciosas humanas têm sua origem em animais. Ao longo das últimas 3 décadas, 75% das novas doenças infecciosas emergentes em humanos foram zoonoses.

Sistema de Identificação Individual e Rastreabilidade de Bovinos e Bubalinos de Santa Catarina – SRBOV-SC Santa Catarina é o único Estado no Brasil em que toda a população de bovinos e bubalinos (búfalos), constituída por mais de 4 milhões de cabeças, é obrigatoriamente identificada por meio de brincos em suas orelhas. Esta identificação individual permite a rastreabilidade e capacidade de investigação do histórico de movimentação e da atual localização de cada animal. Na composição do número de cada brinco, os três primeiros dígitos referem-se ao país (Brasil); os dois seguintes, ao Estado (Santa Catarina) e, o restante, uma sequência que identifica cada animal na propriedade. Os brincos de identificação são distribuídos de forma gratuita aos produtores, sendo esses responsáveis pela identificação dos animais. À CIDASC cabe a fiscalização do cumprimento desta obrigatoriedade.

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GTA - Guia de Trânsito Animal Dentre as atividades da defesa sanitária animal, o controle do trânsito dos animais é fundamental para se evitar a dispersão de doenças.

A GTA - guia de trânsito animal é um documento oficial emitido pela CIDASC para acompanhar o trânsito dos animais.

A CIDASC possui o cadastro de todos os produtores rurais de Santa Catarina. Esse cadastro serve para realizar o controle da população de animais e auxiliar na emissão de documentos sanitários como a GTA.

Animais de Estimação Os animais de estimação como gatos, cães, tartarugas, hamster e outros, não são foco de trabalho da Defesa Agropecuária. Somente os animais de interesse sócio-econômico, que são produzidos com finalidade alimentar ou de produção comercial.

Porém, é importante lembrar que os animais domésticos também podem transmitir zoonoses.

Para prevenir este tipo de problema é importante vacinar e desverminar os nossos animais, bem como, fazer consultas periódicas com o médico veterinário.

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Animais da Fazenda Os animais da fazenda são todos aqueles que possuem algum tipo de aptidão pecuária. Podem fornecer lã, couro, leite, carne, ovos, mel, servir para os trabalhos na roça, para o lazer e outras finalidades.

Como exemplos temos: bovinos, caprinos, ovinos, aves, equinos, suínos, peixes, moluscos, abelhas, e também, produções comerciais de rãs, escargot (caramujo comestível), jacaré, avestruz, peixes ornamentais e etc.

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Caderno de Atividades 2.1 Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da

leitura do capítulo no livro de estudos.

Nossa... acho que estou com a mesma doença do meu cavalo... fung, fung!

a) Será que o Juninho tem razão? Podemos contrair doenças de animais? pessoal b) Caso você tenha respondido sim na questão anterior, escreva o nome de alguma doença que possa ser transmitida do animal para o humano. pessoal ———————————————————————————————————”——————————————— ——————————————”———————————“———————————————————————— 38

———————————————————————————————————————————————

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2.2 Formando um sanitarista Questão 1

- As imagens abaixo estão sem as legendas que servem para explicar cada passo

para retirar a GTA. Escreva a legenda que falta em cada imagem.

Receber a visita e o laudo do médico veterinário Passo 1

Retirar a Guia de Trânsito Animal – GTA no escritório da CIDASC ou pela internet Passo 2

Transporte para dentro e fora do estado

Entrega dos animais e da GTA

Passo 3

Passo 4

Questão 2 - Você considera importante a retirada da GTA para transportar animais?

Justifique sua resposta.

R: pessoal ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 39

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2.3 Sanitarista em ação No livro texto, estão sendo apresentados diversos produtos que os animais nos fornecem.

Prepare um mural, com um grupo de colegas, utilizando desenhos ou figuras a respeito do que cada animal pode fornecer, especialmente a nós humanos.

2.4 Para quem quer mais

Vídeos: Serviço do centro de controle de zoonoses

https://www.youtube.com/watch?v=0XFzhjKhgjA Uso da vírgula

https://www.youtube.com/watch?v=8hG7PCBZkOg Sites: Cartilha Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV SC) sobre zoonoses:

https://issuu.com/crmvsc/docs/cartilha-zoonoses Centro de Controle de Zoonoses – CCZ SC

http://www.pmf.sc.gov.br/entidades/saude/index php?cms=centro+de+controle+de+zoonoses+++ccz Uso da vírgula

http://www.lendo.org/como-usar-virgula/ 2.5 Papo de Curioso Você sabia que a medicina veterinária é das umas mais importantes profissões no Brasil e no mundo?

Para a maioria das pessoas, a medicina veterinária é encarada apenas como o médico dos 40

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bichos. Porém, vai muito além da prevenção e cura das doenças dos animais.

Descubra quais são as outras responsabilidades dos Médicos Veterinários.

Para isto, você pode pesquisar na internet e no site abaixo.

Fonte: Canal do Pet - iG @ http://canaldopet.ig.com.br/curiosidades/2017-02-16/medicinaveterinaria.html Escreva aqui suas descobertas.

Pessoal ___________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2.6 Relacionando conhecimentos Na conversa abaixo aparecem muito sinais de pontuação. Eles são muito importantes para deixar a leitura compreensível.

Professor: retome o assunto sobre sinais de pontuação Pois é, doutor! Cof, Cof! O Furacão anda meio estranho...

Hum... vamos avaliar para ver se é uma zoonose chamada Mormo!

Cof! Cof!

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Veja como ficou esta frase sem a vírgula no lugar adequado.

Professor: esclareça que a vírgula deveria estar colocada antes da palavra gente.

Vou ali comer gente!

E por causa da virgula você vira um canibal...

Questão 1 - Complete o texto com os sinais de pontuação que faltam.

- Juninho disse ao veterinário Dois pontos

- Aprendi o que são zoonoses. Travessão - Que legal, respondeu o veterinário - Sim. Raiva 42

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Cite algumas, pediu ele. Ponto final

brucelose e tuberculose. Vírgula

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Questão 2 - No caça palavras, procure o nome dos sinais de pontuação que você usou para completar o texto BQIALFNVIWEYNMDTWMPAOCMAPMC NCQVMALMRNTOANDOISPONTOSLKR CPLCPMETYAPNEBTAFKJHSHNZCJSKA IMCOWYFOPVNZBAGTVÍRGULAHGDCI PMCKJIJIBHVBGFOIUJJSKLFHJÍPNFKE LMKIJUIUIHJBAHSVIHKHKHÇSÃLSKFS IMCIUIABSHVHAOKPJLFJSLÇJKFÇLKS GSJDTRAVESSÃOMCKJIDFJMNKKRTOI HKHKHFSKOIUIRJRTNCIUIASBBJOGPR NDSPONTOFINALCDNFOTIOIASBPASB Questão 3 Relacione: 1 - ponto final

( 3 ) Todas com garantia de ótima saúde!

2 - dois pontos

( 6 ) Quais os sintomas desta doença?

3 - exclamação

( 2 ) O agrônomo respondeu:

4 - reticências

( 1 ) Essa é a minha profissão.

5 - vírgula

( 5 ) Respondeu, a veterinária.

6 - interrogação

( 4 ) Hum…deixa eu pensar.

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Questão 4 - Preencha o quadro abaixo com os animais que você conhece de cada categoria: Resposta é pessoal, segue alguns exemplos ANIMAIS DOMÉSTICOS

ANIMAIS DE PRODUÇÃO

gato cachorro hamster passarinho

vaca porco galinha marreco

ANIMAIS SELVAGENS

onça paca tatu macaco

2.7 Você como sanitarista

Teste seus conhecimentos. a) Zoonoses são doenças que podem ser transmitidas de animais para o ser humano? ( X ) sim

(

) não

b) Toda doença contraída por um animal, poderá ser transmitida ao homem? (

) sim

( X ) não

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CAPÍTULO 3 As Doenças dos Bovinos

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Bovinos Os bovinos constituem uma subfamília de mamíferos, distribuídos por todos os continentes e com enorme importância econômica e social. Eles nos fornecem leite, carne, couro, e esterco, além de servir como tração de carros de boi e implementos agrícolas (como o arado, por exemplo).

O grupo inclui cerca de 24 espécies agrupadas em nove gêneros. São animais ungulados (possuem cascos) de tamanho médio a grande. Inclui: bois,vacas, búfalos, bisonte e os antílopes de quatro chifres.

O estado de Santa Catarina possui cerca de 4 milhões de bovinos distribuídos em 200 mil propriedades rurais. Mesmo tendo apenas 2% do rebanho nacional, somos o 5° estado com

maior

produção

leiteira. O oeste do estado comporta cerca de 70% desta produção,

sendo

realizada

principalmente em pequenas propriedades de produção familiar.

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Febre Aftosa O estado de Santa Catarina é reconhecido como livre de febre aftosa desde 1998, condição alcançada mediante um acentuado empenho, por parte dos produtores, no controle da doença através da vacinação sistemática de seus animais ao longo de mais de quatro décadas.

No ano 2000, a febre aftosa foi considerada erradicada em Santa Catarina e, por isso, a vacinação deixou de ser uma medida compulsória (obrigatória) e passou a ser proibida no estado para que, em 2007, viesse a ser reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Tal condição sanitária se mantém preservada até o momento, tendo resistido a episódios de surtos da doença em regiões vizinhas.

Este certificado viabiliza ao estado o acesso a relevantes mercados importadores de carnes, entre os quais Rússia, China, Hong Kong, Japão, Estados Unidos, Canadá, México, Chile e Coréia do Sul, gerando renda aos produtores rurais e receita para Santa Catarina.

Para manutenção da condição de livre da febre aftosa, é necessário o estabelecimento de um sistema de vigilância que permita impedir a reintrodução da doença no território estadual e, caso ocorra, que viabilize sua rápida detecção, antes que se dissemine. Em Santa Catarina, esta vigilância se baseia na notificação, por parte da comunidade, de animais que apresentem quadro clínico semelhante ao da febre aftosa, como febre, salivação excessiva e manqueira, lesões como aftas, vesículas ou feridas nas regiões da boca, nariz, patas (cascos) e tetos, bem como o trânsito de animais sem a devida documentação sanitária. Ainda, são feitas vistorias permanentes nas propriedades com maior movimentação de animais e naquelas localizadas em regiões consideradas de maior risco.

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É importante destacar que é proibida a entrada de animais vacinados contra a febre aftosa em uma zona livre sem vacinação, como é Santa Catarina. No Brasil, até o momento, a vacinação contra febre aftosa é obrigatória em todos os bovinos, com exceção dos criados em território catarinense.

A importação de animais oriundos de outros países, somente deve ser feita mediante uma autorização concedida pelo Ministério da Agricultura. Assim, o trânsito de animais em Santa Catarina precisa ser minuciosamente controlado, de forma a evitar que sejam trazidos bovinos oriundos de outras regiões, expondo o rebanho catarinense a riscos sanitários.

A permanência de animais de origem desconhecida no território catarinense oferece uma forte ameaça à condição de saúde dos rebanhos estaduais, já que podem ser oriundos ou procedentes de regiões em que a vacinação é obrigatória ou, mesmo, de regiões não livres ou que ainda mantenham o vírus da febre aftosa. O trânsito de animais desacompanhados da documentação sanitária, bem como aqueles apreendidos em circunstâncias como a “farra do boi” ou semelhantes, inflige risco à saúde dos animais e ao certificado sanitário do estado, devido à impossibilidade de se endossar sua origem e procedência.

A sociedade presta uma importante contribuição para a preservação da saúde dos rebanhos catarinenses denunciando situações de irregularidades no trânsito ou na criação de animais, assim como a suspeita de doenças que possam ser semelhantes à febre aftosa. A CIDASC dispõe de um serviço de disque-denúncia gratuito, que funciona 24 horas por dia, que registra e investiga denúncias e notificações, através do número 0800-6439300. Também, estas informações podem ser repassadas a qualquer escritório local ou, ainda, qualquer via de comunicação disponibilizada pela CIDASC, além do disque-denúncia.

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Raiva A raiva é uma zoonose que afeta todos os mamíferos.

Ela é causada por um vírus que, ao atingir o cérebro, leva o indivíduo a morte.

Visando proteger a saúde pública e os rebanhos catarinenses, a CIDASC realiza o controle da raiva dos herbívoros (bois, vacas e cavalos), nas áreas rurais de Santa Catarina.

Bovinos acometidos pela doença, assim como os demais herbívoros (cavalos, por exemplo), não ficam agressivos, mas tendem a se isolar do rebanho e apresentam dificuldade de engolir, além de paralisia dos membros posteriores.

Em seguida, ficam deitados, apresentam movimentos de “pedalagem” e morrem em poucos dias.

Caso o produtor rural identifique animais com esses sintomas, a CIDASC deve ser imediatamente comunicada, por se tratar de uma doença de notificação obrigatória, quando o médico veterinário da CIDASC se dirigirá à propriedade para avaliar o animal doente e os demais herbívoros existentes no local.

Se necessário, será colhido material para diagnóstico de raiva.

Os produtores são, então, orientados sobre os perigos da doença e a importância de vacinar todo o rebanho.

O médico veterinário da CIDASC inicia uma

investigação

epidemiológica

nas

propriedades vizinhas, em busca de mais animais que possam estar doentes, além de realizar o controle populacional do Desmodus rotundus, o morcego vampiro, principal transmissor da raiva para os herbívoros.

ciclo da raiva fonte: http://www.medicinanet.com.br/ conteudos/conteudo/2185/raiva.htm

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O controle populacional desta espécie é feito, sistematicamente, pela CIDASC nas regiões que apresentam focos de raiva. Por ano, são realizadas em torno de 130 atividades de controle populacional e monitoramento de abrigos de morcegos hematófagos.

A CIDASC mantém, atualmente, o cadastro de 155 abrigos, como cavernas, casas abandonadas, túneis ferroviários desativados, bueiros e drenos rodoviários.

Com o intuito de instruir a população sobre a relevância da doença, a CIDASC também realiza atividades de educação sanitária para produtores e profissionais que atuam na área da saúde, além de treinamentos anuais dos médicos veterinários de seu quadro e dos demais profissionais que executam as ações de controle da raiva dos herbívoros em Santa Catarina.

A CIDASC atende cerca de 90 notificações de suspeitas de raiva por ano, sendo diagnosticados, em média, 40 casos positivos para raiva. Realiza em torno de 45 eventos de educação sanitária, atingindo uma média de público superior a 1.500 pessoas.

Para saber mais: acesso nosso vídeo sobre a Raiva

https://www.youtube.com/watch?v=iRF85FMeHlQ

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Vaca Louca A Doença da Vaca Louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB) nunca foi diagnosticada no Brasil.

A EEB é causada por “príons” (proteínas modificadas) e pode ser transmitida ao homem.

Assim como a raiva, é fatal (leva a morte).

Sua descoberta ocorreu na Inglaterra no ano de 1985, tendo sua transmissão relacionada com o uso de proteína de origem animal inserida na dieta alimentar de ruminantes (bovinos), uma vez que o “príon” não era destruído nos processos de fabricação de farinhas de carne e ossos, sendo inseridos na dieta dos animais.

Para evitar que a Doença da Vaca Louca ocorra em Santa Catarina, a CIDASC realiza fiscalizações da alimentação fornecida aos ruminantes em diferentes propriedades no Estado.

Além disso, quando existe a suspeita de uso de proteína de origem animal para alimentação de ruminantes, o médico veterinário da CIDASC colhe amostras dos alimentos fornecidos aos animais, encaminhando-os posteriormente ao laboratório para análises. Caso comprovado a irregularidade, medidas previstas em legislações são adotadas.

As fiscalizações no Estado seguem um cronograma oficial elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), além de investigação de denúncias. Por este motivo, para evitar a doença em Santa Catarina, qualquer suspeita de ocorrência de uso de proteína de origem animal para alimentação de ruminantes deve ser notificada nas Unidades Veterinárias da CIDASC ou por meio do serviço de disque denúncia, através do telefone (0800 6439300).

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Brucelose e Tuberculose A brucelose e a tuberculose bovina e bubalina (búfalos) são reconhecidas como as principais zoonoses na pecuária de corte e de leite no país, com reflexos negativos na produção e produtividade dos rebanhos, na saúde das famílias rurais e na saúde pública.

As ações executadas pela CIDASC e Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, têm o objetivo de identificar os focos dessas duas doenças, sanear as criações e indenizar os produtores rurais através do Fundo Estadual de Sanidade Animal (FUNDESA).

A identificação dessas doenças acontece através de testes diagnósticos feitos em laboratórios nos animais que participam de eventos, na comercialização de animais com mudança de proprietário e nos casos de rastreamento de focos.

Animais que apresentam a doença e sendo confirmada por exames, devem ser isolados de outros animais e abatidos.

A tuberculose bovina é causada pelo microorganismo Mycobacterium bovis. Diversas espécies de mamíferos, incluindo o homem, são também susceptíveis a ele, que possui um das mais amplas cadeias de hospedeiros entre todos os patógenos conhecidos. O homem pode portanto, contrair a doença de diferentes animais e igualmente transmitir-lhes a infecção.

A tuberculose afeta os bovinos de forma crônica, sendo que os sinais clínicos somente aparecem quando a doença está em estado avançado. O animal tem perda de produção leiteira, perde peso e pode apresentar tosse. A doença é transmitida aos outros animais pela alimentação no mesmo cocho, e convívio confinado. As pessoas são contaminadas durante o manejo dos animais e pela ingestão do leite de animais doentes. Alguns animais podem 54

não manifestar sinais clínicos quando estiverem recebendo alimentação de alta qualidade e

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em boas condições de manejo (sem estresse), mesmo assim estão infectados e transmitem a doença a outros animais e aos humanos.

Por este motivo é importante que o produtor procure um médico veterinário habilitado para realizar exames de tuberculose em seus animais para verificar a condição de saúde do rebanho. O diagnóstico é realizado por meio de teste alérgico na pele dos animais, com uma aplicação do alérgeno em um dia e leitura da reação após 3 dias da aplicação, feita com um equipamento especial para este teste.

A brucelose bovina é uma doença infectocontagiosa, causada pela bactéria Brucella abortus, encontrada em diversas partes do mundo. É caracterizada por aborto no terço final da gestação da vacas e pode causar infertilidade. É uma importante zoonose, que ocorre especialmente em profissionais envolvidos com atividades pecuárias. A transmissão entre animais ocorre pela ingestão de pasto e/ ou água contaminados com secreções e restos de parto ou aborto de animais.

Se houver na propriedade uma vaca que sofreu aborto ou que tem bezerros fracos ao nascimento, o produtor deve procurar a CIDASC para receber uma lista de médicos veterinários habilitados para realizar exame de brucelose. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) coordena o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal, produzindo normas padronizadas básicas para que os estados executem atividades voltadas para o controle e eliminação destas duas doenças que afetam principalmente o rebanho bovino e bubalino. No entanto, como cada estado brasileiro possui produção pecuária distinta e a presença destas doenças estão em maior ou menor quantidade em cada região, o MAPA permite que cada estado realize atividades mais elaboradas para cada realidade.

O diagnóstico é sempre laboratorial através da coleta e análise de amostra de soro (sangue), realizado por médicos veterinários autônomos habilitados pelo Ministério da Agricultura.

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O estado de Santa Catarina possui baixa prevalência de brucelose (0,9%) e também de tuberculose (0,5%) sendo necessário que o trabalho para a erradicação destas doenças seja realizado em todo o território estadual.

Por ter esta baixa prevalência, a vacinação para brucelose não é obrigatória, porém é permitida, principalmente em propriedades que realizam venda de bovinos para outros estados, em situações de foco da doença e seus vizinhos.

Existem dois tipos de vacina para brucelose: a B19 e a RBR51. A B19 é obrigatória nos outros estados e proibida em SC, pois causa reação positiva em animais até 2 anos de idade. Aqui no estado utilizamos somente a vacina amostra RB51, que não interfere no diagnóstico da doença.

A CIDASC está trabalhando na implantação de novas técnicas de diagnóstico para melhor detecção de animais doentes, oferecendo à população catarinense acesso a um diagnóstico mais moderno do que o oferecido em outros estados.

Ao governo do estado cabem as atividades de vigilância e controle destas doenças realizadas em laticínios, abatedouros, feiras, eventos e fiscalizações em propriedades. Cabe aos produtores rurais, conforme legislação estadual vigente, o cuidado com os seus animais no intuito de exigir sempre exames negativos para a compra de reprodutores de corte ou animais leiteiros evitando que estas doenças entrem em seu rebanho.

A prevenção é a melhor maneira de se controlar a brucelose e a tuberculose.

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Caderno de atividades 3.1 Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do capítulo

no livro de estudos.

Os ruminantes

Professora, por que criamos vacas?

• O que será que a professora respondeu ao Juninho? Escreva aqui como você responderia.

pessoal ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________ 3.2 Formando um sanitarista Questão 1 - Qual a diferença existente entre a produção de carne bovina e de leite em Santa Catarina? Leia, atentamente, o livro texto e descubra no que estas produções se diferenciam.

A produção de carne em SC não consegue atender às necessidades de sua população. Já a produção de leite abastece o estado e ainda, vende o restante para outros estados.

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Questão 2 - Veja a característica de algumas doenças que acometem os bovinos.

I - O principal agente de transmissão é o morcego II - Afeta animais domésticos de casco fendido III - Ataca o cérebro dos bovinos Estas características referem-se a qual doença, respectivamente. a) Raiva – febre aftosa – “vaca-louca” X b) “vaca-louca” – febre aftosa – raiva c) Raiva – “vaca-louca” febre aftosa

3.3 Sanitarista em Ação

Pesquisando em seu livro de estudos, individualmente ou com ajuda de colegas, preencha a tabela a seguir. Com ela, você criará um rápido recurso de pesquisa sobre estas doenças.

O ALUNO TERÁ QUE REFAZER ESTA TABELA, PARA QUE CAIBAM AS SUAS RESPOSTAS

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É UMA ZOONOSE?

SINTOMAS EM ANIMAIS

SINTOMAS EM HUMANOS FORMAS DE CONTÁGIO

FEBRE AFTOSA

sim

feridas na boca e na língua feridas em meio aos cascos

inflamações na mucosa oral febre elevada inflamações na pele

contato com animais doentes pelo leite pela carne

RAIVA

sim

paralisia do corpo pedalagem agressão

síndrome nervosa morte

contato com animais doentes pela saliva contaminada

“VACA LOUCA”

sim

descontrole motor agressividade

síndrome nervosa

pela carne

BRUCELOSE

sim

aborto em vacas inchaço dos testículos no gado

TUBERCULOSE

sim

emagrecimento tosse constante

febre, dor nas articulações, contato com animais doentes impotência sexual e perda pelo leite pela carne do apetite tosse constante contato com animais doentes emagrecimento pelo leite pela carne enfraquecimento

3.4 Para quem quer mais

Vídeos: Meios de transportes - https://www.youtube.com/watch?v=GOURZuBgH8Q

https://www.youtube.com/watch?v=WJKLC8zf_ow Sanitarista Junior falando sobre Raiva - https://www.youtube.com/watch?v=iRF85FMeHlQ 10 anos de zona livre de febre aftosa sem vacinação em Santa Catarina -

https://www.youtube.com/watch?v=YKt_x0pO0t0 3.5 Papo de curioso O rebanho bovino mundial é constituído atualmente quase 1 bilhão de animais.

O país com o maior rebanho bovino do mundo é a Índia, com 320 milhões de cabeças.

O segundo colocado é o Brasil, com 226 milhões.

http://www.maiscuriosidade.com.br/confira-25-curiosidades-sobre-a-familia-dos-bovinos/ http://www.farmnews.com.br/analises-mercado/produtores-de-carne-bovina/ 59

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3.6 Relacionando conhecimentos Questão 1 - Na seção Papo de curioso, apareceram os valores 1 bilhão, 320 milhões e 226 milhões. Encaixe estes valores no quadro de valor de lugar e depois responda o que se pede: Números

Bilhão C

D

Milhão U

C

D

U

Milhar C

D

Simples U

C

D

U

A – Quantos algarismos tem cada número? _________________________________________________________________________ B – Quantas classes tem cada um dos números? _________________________________________________________________________

1 bilhão – 1.000.000.000 / 10 algarismos e 4 classes 320 milhões – 320.000.000 / 9 algarismos e 3 classes 215 milhões – 215.000.000 / 9 algarismos e 3 classes Questão 2 - O texto inicial do capítulo coloca que os bovinos são utilizados, inclusive, para tração animal. Assim, podem transportar pessoas e alimentos ou puxar máquinas agrícolas.

Observe as imagens e responda:

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A – Que vantagens ganhamos desde o transporte puxado por cavalo até o automóvel?

Adquirimos mais velocidade e mais conforto.

Professor: você pode explorar os outros meios de transportes existentes e suas contribuições. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ B – Quais as desvantagens?

Alto custo, poluição e acidentes. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

3.7 Você como sanitarista

Depois de todo o estudo deste capítulo, responda as mesmas questões que apareceram em “Pensando sobre” e compare se houve mudanças em suas respostas.

“Os bovinos – bois e vacas – são criados para que, professora?”

• O que será que a professora respondeu ao Juninho? Escreva aqui como você responderia.

Pessoal. ________________________________________________________________________________ _____________________ • Sua resposta foi diferente daquela dada em Pensando sobre, no início deste capítulo? O que mudou? Pessoal. _____________________________________________________________ 61

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CAPÍTULO 4 As Doenças dos Suínos

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Santa Catarina possui o maior rebanho de suínos do Brasil, estimado em quase sete milhões de cabeças, sendo responsável por cerca de 25% de toda a produção brasileira. É considerado o maior exportador nacional deste produto.

A manutenção e expansão deste mercado depende de uma estreita parceria entre as diversas entidades ligadas ao setor suinícola e o Serviço de Defesa Sanitária Animal, incluindo o apoio dos produtores rurais, médicos veterinários privados e de toda população catarinense.

O Programa Estadual de Sanidade Suídea da CIDASC, responsável pelo controle e execução deste trabalho, é composto por uma Coordenação Central e 19 Médicos Veterinários, referências locais que atuam nas Administrações Regionais existentes em todo o território do Estado.

Estes técnicos, em conjunto com os demais médicos veterinários e colaboradores vinculados à CIDASC e em parceria com outras instituições públicas e/ou privadas, executam, compartilham e constroem as estratégias das ações de Defesa Sanitária Animal Suídea.

Dentre as principais ações desenvolvidas pelo Programa, encontram-se: • Realizar atividades de vigilância, profilaxia, controle e erradicação das principais doenças que afetam os plantéis suinícolas do Estado; • Executar fiscalizações e supervisões técnicas nos estabelecimentos de produção e reprodução de suídeos; • Elaborar e propor atualização de normas e procedimentos técnicos; • Realizar estudos epidemiológicos com o objetivo de criar ou manter zonas livres de enfermidades; 64

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• Vigiar e controlar as demais doenças e síndromes que possam afetar a produtividade do plantel nacional de suídeos e a saúde pública; • Garantir a saúde dos suídeos em toda a cadeia produtiva e o controle higiênico e sanitário dos plantéis.

Os produtores rurais são peças importantes no processo de vigilância das doenças nos animais.

Em suínos as principais formas de colaborar são: • Transportar animais sempre com a Guia de Trânsito Animal (GTA); • Adquira matrizes e reprodutores de granjas certificadas GRSC – Granja de Reprodutores Suídeos Certificada. A certificação garante que o animal não é portador de: Peste Suína Clássica, Doença de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose, Leptospirose e Sarna Suína.

• Para evitar a entrada de agentes infecciosos, utilize caminhões desinfetados ao transportar animais e não permita a entrada de pessoas estranhas na sua propriedade; • Ocorrendo alta mortalidade (acima de 2% das matrizes, 15% dos leitões da maternidade; 7% na creche e 9% na terminação), comunique a CIDASC. Não forneça restos de alimentos para os suínos. Em Santa Catarina, essa prática é proibida!

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Caderno de atividades 4.1 Pensando sobre: professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

Fazer imagens de suínos nos estados onde a produção deste animal tem grande destaque para o país.

• Por que alguns estados do nosso país possuem imagens de suínos e em outros não?

Pessoal Espera-se que respondam: Porque alguns são estados possuem uma produção expressiva e outros não _______________________________________ _______________________________________ _______________________________________ • Pinte de verde o estado em que você mora.

Qual o nome dele? Pessoal. ______________________________________ ______________________________________ • Quais estados aparecem com imagens de suínos?

Espera-se que respondam: principais estados produtores de suínos: MT, SP, GO, MS, ES, DF, MG, PR, SC e RS https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/cias/ estatisticas/suinosbrasiL 66

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4.2 Formando um sanitarista

Questão 1 - A sanidade, a nutrição, o bom manejo e a produção tecnificada são os quatro principais fatores para o sucesso da suinocultura em nosso estado.

Estas quatro ações estão sendo representadas nas imagens abaixo. Escreva onde ocorre cada uma delas.

bom manejo

sanidade

nutrição

produção tecnificada

Questão 2 - Juninho foi visitar a criação de suínos de seu tio. Identificou um leitão com as seguintes características.

• Que sintomas você consegue identificar nesta imagem? Liste todos que você encontrou.

Resposta esperada: suor, falta de apetite, aborto, dificuldade para caminhar, manchas pelo corpo. ________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________ • Sabendo destes sintomas, qual será a doença do leitão? Peste suína _______________________________________________________________________ 67

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4.3 Sanitarista em ação Vamos brincar de mico? Treinando rimas e usando substantivos coletivos, você vai aprender brincando.

Siga as orientações.

1 – com um grupo de colegas, peguem folhas de papel e recortem 40 retângulos do mesmo tamanho.

2 – Separem vinte fichas e escrevam um substantivo coletivo em cada uma delas. São eles: Batalhão – cardume – colmeia – cordilheira – fauna – flora – manada – matilha – rebanho – vara – cacho – ramalhete – talha – Pinacoteca – boiada – enxame – bosque – feixe – banca – tropa.

3– Nas outras fichas escrevam palavras que rimam com os substantivos acima, formando 20 pares de palavras.

4– embaralhem as cartas, retirem uma delas do monte e escondam-na. Depois, distribuam as outras cartas entre os participantes.

5– cada um forma pares de palavras com as cartas que recebeu e guarda-os. Depois, segura na mão as cartas sem par, de modo que as palavras fiquem voltadas para si.

6 – um por vez retira uma carta do colega e, se formar um par de palavras que rimam, coloca-o no seu monte de pares já formados.

7– o jogo continua até que todos os pares sejam formados e reste apenas uma carta sem par, que é o mico.

8 -Quem ficar com o mico perde o jogo. …. O mico é? …. Combinem antes de iniciar a partida.

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4.4 Para quem quer mais

Vídeos: Substantivos Coletivos

https://www.youtube.com/watch?v=LTPTa-L1nWM Regiões do Brasil - 4º ano - Unidade SA

https://www.youtube.com/watch?v=Y_VE5GLn72I As Regiões do Brasil - Introdução

https://www.youtube.com/watch?v=jH_oVNSuJn0 4.5 Papo de Curioso

Porco inteligente?

O porco é considerado um dos cinco animais mais inteligentes do planeta e o animal doméstico com maior inteligência (isso mesmo: mais até do que cães e gatos).

http://www.maiscuriosidade.com.br/23-coisas-que-voce-nao-imaginava-sobre-o-porco/

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4.6 Relacionando conhecimentos Questão 1 - Em uma propriedade há 100 suínos. Deles, 2%, ou seja, 2 suínos são matrizes. Dos demais, 15% são leitões, 7% representam a creche e 9% a terminação. Faça os cálculos que faltam para encontrar as quantidades restantes de suínos e preencha a tabela abaixo.

Resposta: 67 suínos Questão 2 - Você sabia que existem substantivos coletivos para as unidades de tempo?

Ligue-os corretamente.

Dois meses Sete dias Mil anos Dois anos Nove dias 24 horas doze meses

• Bimestre • Semana • Milênio • Biênio • Novena • Dia • Ano

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4.7 Você como Sanitarista

• Dos estados pertencentes a região sul do Brasil, qual deles é o maior produtor de carne suína? (

X

) Santa Catarina

(

) Rio Grande do Sul

(

) Paraná

• Se você visse alguém dando restos de comidas para os suínos, o que você faria?

resposta: denunciar para a CIDASC, e explicar sobre os perigos de alimentá-los com sobras de alimentos. ________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________

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CAPÍTULO 5 As Doenças das Aves

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O estado de Santa Catarina possui uma produção comercial de aves, perus e codornas estimada em mais de 1 bilhão de animais, sendo considerado um dos maiores produtores e exportadores de carne do país. Em decorrência de sua elevada produção, com mais de 8 mil propriedades comerciais registradas, Santa Catarina ocupa a segunda posição no ranking dos estados produtores de carne de frango, sendo superado apenas pelo estado vizinho (Paraná), revezando com este estado, em anos alternados, o primeiro lugar.

A manutenção e expansão da produção avícola catarinense depende de uma estreita parceria entre as diversas entidades ligadas ao setor produtivo e o Serviço de Defesa Sanitária Animal, incluindo o apoio dos produtores, médicos veterinários privados e de toda população catarinense.

Por este motivo, a CIDASC age sanitariamente através das diretrizes estabelecidas pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e determinadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e/ou pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina (SAR).

Na CIDASC, as ações relacionadas ao setor avícola são desenvolvidas pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola, que é responsável pelo controle e execução de diversas atividades que objetivam, em parceria com outras instituições públicas e privadas, executar, compartilhar e construir estratégias para o desenvolvimento do setor no que tange ao tema sanidade animal.

As principais ações executadas pela CIDASC, visam:

• a vigilância, controle e erradicação das principais doenças de impacto econômico e de importância para a saúde pública, com ênfase para Influenza, Doença de Newcastle, salmoneloses e micoplasmoses; • a execução de fiscalizações e supervisões técnicas nos estabelecimentos de produção e reprodução de aves; • registros para propriedades que produzem aves com a finalidade comercial; 74

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• elaboração e proposição de normas e procedimentos técnicos; • realização de estudos epidemiológicos; • criação de ferramentas que visem garantir em toda a cadeia produtiva o controle higiênico-sanitário dos plantéis; • promoção e controle, através de processos auditáveis, da qualidade da carne e ovos de aves em todas as etapas de produção, garantindo o cumprimento das exigências dos mercados internos e externos.

O produtor rural é uma peça importante na manutenção da cadeia avícola. Ele contribui monitorando a saúde dos plantéis através da adoção de práticas de manejo de produção adequadas, realização de anotações sobre o consumo de ração e água, controle da mortalidade das aves e identificação da presença de algum sintoma clínico relacionado às doenças consideradas de notificação obrigatória.

Ao suspeitar de ocorrência de uma doença de notificação compulsória (obrigatória), o produtor deve comunicar imediatamente à unidade do Serviço Veterinário Oficial mais próxima.

Com esta notificação de doença, a CIDASC dará início à investigação epidemiológica, buscando todas as informações necessárias com o objetivo de confirmar ou descartar a suspeita, adotando as medidas de defesa sanitária previstas pelo Programa de Sanidade Avícola, de acordo com a enfermidade envolvida.

Desta forma, os esforços conjuntos e contínuos em busca de uma excelência em sanidade avícola garantem a manutenção e a ampliação do status sanitário do setor, a proteção da saúde pública e o crescimento socioeconômico catarinense.

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Caderno de Atividade 5.1 Pensando Sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

• Escreva algumas características das aves. pessoal ______________________________________________________________________

__________________________________________________________ • Em sua casa, onde os ovos são armazenados? pessoal

__________________________________________________________ __________________________________________________________

5.2 Formando um sanitarista

Questão 1 - As imagens mostram as formas de contágio, sintomas e prevenção para doenças nas aves. Consulte o livro texto e escreva ao lado de cada imagem o que representam.

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sintoma

contágio

prevenção

sintoma

prevenção

sintoma

contágio

contágio

Questão 2 - Sanitarista, a prevenção de doenças nestas aves depende de você. Nas imagens a seguir destaque as medidas de segurança que faltam para proteger as aves e os homens de possíveis doenças. Bom trabalho!

Imagem 1

Imagem 2

Imagem 3

Imagem 4

Imagem 5

(criadouro sem algumas telas de proteção)

(criadouro sujo, com restos de alimentos pelo chão e presença de ratos e baratas)

(pessoa ingerindo carne crua ou ovo cru)

(ovos armazenados em local impróprio)

(criação de várias aves de diferentes espécies num mesmo local)

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5.3 Sanitarista em ação Nesta experiência, será possível ver bactérias e fungos que vivem em seu corpo se multiplicarem utilizando como meio de cultura a gelatina sem sabor.

OBS.: Este experimento só deve ser feito por adultos ou por menores sob a supervisão de um adulto. Deve-se tomar cuidado na manipulação para evitar acidentes.

O que você vai precisar: - 3 frascos pequenos de vidro com tampa, tipo os de maionese, limpos e bem lavados - Panela para ferver água - Água filtrada - Gelatina sem sabor - Açúcar - Cotonetes Como fazer: - Ferva cerca de 1 litro de água filtrada.

- Com cuidado para não se queimar, jogue um pouco da água filtrada fervente nos frascos de maioneses e nas suas tampas. Escorra tudo para retirar a água, sem tocar no interior dos frascos ou das tampas. Isso é para semi-esterilizar os frascos.

- Enquanto esses frascos esfriam, utilize a água restante (cerca de meio litro) para fazer a gelatina incolor na mesma panela, junto a 2 colheres de sopa rasas de açúcar.

- Após a gelatina esfriar um pouco, divida a mesma igualmente entre os 3 potes de vidro.

Tampe, espere esfriar mais um pouco e coloque na geladeira até a gelatina ficar bem durinha.

- Retire os frascos da geladeira e com uma caneta de retroprojetor (marcador permanente) escreva nos frascos: "Controle", "Saliva" e "Suor".

- Pegue um cotonete e esfregue na sua boca até ficar bem úmido.

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- Esfregue delicadamente esse cotonete na

Gelatina sem sabor

Materiais

Papel filme Placas de Petri ou potes

- Pegue outro cotonete e esfregue entre seus dedos dos pés, que devem estar de

1 copo de água

Cotonetes

superfície da gelatina do frasco onde está escrito "Saliva".

! xicara de cldo de carne

Etiquetas adesivas

Caneta

Preparar a gelatina com o caldo conforme a embalagem

preferência bem suados.

- Esfregue delicadamente esse cotonete na superfície da gelatina do frasco onde está escrito "Suor".

- Pegue um terceiro cotonete limpo e

Colocar nas Placas de `Petri ou potes ainda quente. Deixar esfriar até endurecer.

Coletar microorganismos

esfregue-o na superfície da gelatina do

Raspar em uma das placas de Petri e deixar a outra sem nada para comparação.

frasco onde está escrito "Controle".

- Deixe em algum lugar fresco e sem luz

Apos 1 semana verificar e comparar os resultados

do sol direta. Aguarde cerca de 2 a 3 dias e observe.

Fechar as placas ou selar com papel filtro

Etiquetar com as informaçõesde cada experiencia

O que você deve ver: Você deverá observar que nos frascos “Saliva” e “Suor” devem crescer várias bactérias e fungos, enquanto que no frasco “Controle”, não haverá nada ou apenas poucas bactérias e fungos em comparação com os outros frascos.

Retirada do site: http://eurekacienciaquevocemesmopodefazer.blogspot.com. br/2011/04/suor-e-saliva-tem-vida-cultivando.html

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5.4 Para quem quer mais

Site: Importação e exportação

http://escolakids.uol.com.br/o-comercio.htm Aves

http://escolakids.uol.com.br/aves.htm

5.5 Papo de curioso

Pesquise, individualmente ou com mais colegas, curiosidades sobre o mundo das aves.

Organize estas informações em uma folha A4 e estabeleça, com sua turma e professor(a), um local adequado para compartilhar com a escola o que cada um de vocês encontrou. Esta pesquisa pode ser feita na escola, caso haja uma sala de informática própria para pesquisas.

Dicas: No cartaz, use letras maiores e legíveis. Use a letra caixa alta para que todos da escola possam ler as informações e acrescente figuras e desenhos para dar um toque especial.

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5.6 Relacionando conhecimentos

ercio Com o é a n Inter , venda e s ra p duto m co e pro óprio d a r troc o do p r dent país.

Questão 1 - Leia esta notícia

Co ext mérci com erno o é é com rcio fe o outr ito país os es.

Importação

Exportação

O Brasil compra de outros países.

O Brasil vende para outros países.

retirada da internet.

EUA suspendem importação de carne bovina do Brasil Decisão foi anunciada ontem por ‘preocupações recorrentes’ com a segurança do produto destinado ao mercado americano Cláudia Trevisan, correspondente, O Estado de S.Paulo 22 Junho 2017 | 19h58

WASHINGTON - O secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, anunciou nesta quinta-feira, 22, a suspensão de todas as importações de carne bovina in natura do Brasil, por causa de “preocupações recorrentes” com a segurança do produto destinado ao mercado americano. A medida continuará em vigor até que o Ministério da Agricultura do Brasil adote ações “corretivas” para atender as exigências do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,eua-suspendem-importacao-de-carne-bovina-do-brasil,70001856787

Estadão Jornal Digital

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a) A notícia trata sobre qual tipo de carne? bovina b) Releia o trecho: “ suspensão de todas as importações”. Assinale a correta.

Isso quer dizer que: (

) os E.U.A não venderão mais carnes para Brasil

( X ) Os E.U.A não comprarão mais

carnes do Brasil c) Esta notícia refere-se apenas a carne bovina ou, também, a de outros animais?

Apenas a bovina

d) Qual a fonte desta notícia? Estadão Jornal Digital

e) Qual a data da publicação desta matéria? 22/06/2017

Questão 2 - No início do capítulo 5, Juninho contou que o estado de Santa Catarina é um grande produtor de aves. Isso permite, ao nosso estado, exportar este tipo de carne.

Descubra e escreva, quais são os países que mais recebem carnes das aves de nosso estado nos continentes indicados pela seta no mapa mundi.

Professor: aproveite para trabalhar com atlas ou mapa maiores, que tragam a representação do plasnifério.

Principais países compradores de carnes de aves de SC: União Europeia, Coréia do Sul, China, Egito e Chile.

Fonte: http://abpa-br.com.br/setores/avicultura/mercado-externo

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5.7 Você como Sanitarista

• Qual o melhor maneira para armazenar e consumir os ovos?

Espera-se que o aluno indique que os ovos devem ser armazenados em geladeiras, lugares limpos e em embalagens adequadas. A melhor forma de consumir ovos, é com estes bem cozidos. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 83

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CAPÍTULO 6 As doenças dos equinos

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O Brasil possui o maior rebanho de equinos na América Latina e o terceiro mundial. Somados aos muares (mulas) e asininos (asnos), são 8 milhões de cabeças, movimentando R$ 7,3 bilhões, somente com a produção de cavalos.

O rebanho envolve mais de 30 segmentos, distribuídos entre insumos, criação e destinação final e compõe a base do chamado Complexo do Agronegócio Cavalo, responsável pela geração de 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos.

Quando o assunto é exportação de cavalos vivos, os números são significativos: a expansão alcançou 524% entre 1997 e 2009, passando de US$ 702,8 mil para US$ 4,4 milhões. O Brasil é o oitavo maior exportador de carne equina. Bélgica, Holanda, Itália, Japão e França são os principais importadores da carne de cavalo brasileira, também consumida nos Estados Unidos.

A maior população brasileira de equinos encontra-se na região Sudeste, logo em seguida aparecem as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sul e Norte. Destaque para o Nordeste, que além de equinos, concentra maior registro de asininos e muares.

Usado unicamente como meio de transporte durante muitos anos, os equídeos têm conquistado outras áreas de atuação, com forte tendência para lazer, esportes e até terapia. Uma de suas principais funções, contudo, continua sendo o trabalho diário nas atividades agropecuárias, onde aproximadamente cinco milhões de animais são utilizados, principalmente, para o manejo do gado bovino.

Santa Catarina conta com 11.500 equídeos cadastrados, entre equinos (maior porcentagem), asininos e muares. O maior volume de movimentação de equídeos é para eventos, como: rodeios, tiros de laço e cavalgadas.

O serviço oficial (MAPA e CIDASC) realiza o controle de três doenças importantes para o setor: Influenza, Anemia Infecciosa Equina e Mormo, sendo esta última uma zoonose.

O Mormo é uma doença infecciosa dos equídeos, causada pela bactéria Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem (zoonose). É uma das mais antigas doenças conhecidas no mundo, sendo reportada por Hippocrates por volta de 425 aC. A principal forma de transmissão é a ingestão de água e alimentos contaminados. Os principais sinais clínicos 86

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da doença são: secreção nasal, tosse, nódulos e úlceras cutâneas e em mucosas, edema de membros, aumento de volume de linfonodos submandibulares e emagrecimento. Os animais infectados podem não apresentar sinais clínicos.

O rigor na exigência dos exames negativos para mormo na aquisição dos animais e na participação dos eventos de concentração, bem como os cuidados de higienização dos recipientes para acondicionamento de água e alimento e, equipamentos de montaria e manejo, que devem ser individualizados, são fundamentais para que possa haver controle da doença no estado.

A anemia infecciosa eqüina (AIE),conhecida mundialmente como febre-do-pântano, é considerada uma das principais doenças que acometem eqüídeos, porém não se trata de uma zoonose. É uma doença infecciosa, provocada por vírus, transmitida por meio do sangue de um animal infectado, picada de insetos ou por agulhas, leite, placenta e sêmen. A anemia não tem cura. Uma vez o animal infectado, torna-se portador permanente, podendo apresentar ou não os sinais da doença (forma aguda, crônica), constituindo-se numa fonte de infecção para outros eqüinos.

A influenza equina, ou gripe equina, é uma doença que afeta as vias aéreas superiores de equídeos, considerada endêmica em diversos países e caracterizada por alta morbidade e baixa mortalidade. Porém, não é uma zoonose. É altamente contagiosa e a ocorrência de surtos está relacionada a fatores como idade, estado imunitário, coinfecções, estresse de manejo, aglomerações, baixas temperaturas e falhas vacinais, causando prejuízos sobretudo em animais atletas e animais de exposição, principalmente na primavera e outono.

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Caderno de Atividades 6.1 Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do capítulo

no livro de estudos.

Ufa! Um cavalo me ajudaria muito!

Não Vejo vantagens!

Apenas serviria para darmos umas voltas.

Mesmo assim, já seria bem legal!

Você está muito enganado.

Cavalos ajudam muito e podem dar bons lucros aos seus criadores!

• Você concorda com qual deles? Por quê? Pessoal 6.2 Formando um sanitarista Questão 1 - Será que as imagens mostram reais utilidades do cavalo? Coloque S para sim e N para não.

cavalo puxando máquina agrícola

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S _______

cavalo como fonte de fornecimento de couro e carne

S ______

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Questão 2 - Quais doenças dos equinos você conheceu neste capítulo?

Anemia Infecciosa Equina – AIE, Mormo e Influenza Equina ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 6.3 Sanitarista em Ação

Questão 1 - Você, Sanitarista, foi solicitado para dar dicas de como proteger os equídeos da

Sabã o

zoonose chamada Mormo. Explique cada imagem, relacionando ao texto correspondente

Imagem 1

Exame de detecção de AIE

Imagem 2

Imagem 3

a) Interditar as propriedades com focos que possuem a doença comprovada por exame;

Resposta: imagem 3 para evitar que outros animais entrem em contato com os animais doentes. b) Apenas participar de eventos equestres que obriguem o exame para Mormo, no prazo de validade correto para regiões e situações com risco de doença, obedecendo às normas legais;

Resposta: imagem 2 os exames de mormo e anemia infecciosa equina são obrigatórios e atestam a saúde do animal para o transporte, participação em eventos e comercialização. c) Desinfetar todo o material que esteve em contato com animais doentes.

Resposta: imagem 1, a desinfecção e limpeza das baias evita a transmissão de doenças

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6.4 Para quem quer mais

Sites: http://www.infoescola.com/zootecnia/sericicultura/ http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/pecuaria.htm http://escolakids.uol.com.br/pecuaria.htm Vídeo: REPORTAGEM BICHO DA SEDA - BRATAC

https://www.youtube.com/watch?v=nYXJJ0YCRZQ 6.5 Papo de Curioso Das curiosidades sobre os cavalos, escolha uma que mais lhe deixou surpreso.

• Gestação da égua: A gravidez dura, em média, 336 dias.

• Potros: Os recém-nascidos conseguem ficar em pé em apenas 2 horas após o nascimento.

• Boa memória: Cavalos tem excelente memória, afinal, são capazes de reconhecer uma pessoa anos depois de tê-la visto pela última vez.

• Muita água: Um cavalo bebe aproximadamente 50 litros de água por dia!

• Velozes: Entre as raças de cavalo, a mais veloz é o puro sangue inglês, que chega a atingir 80 Km/h.

Pessoal ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 6.6 Relacionando conhecimentos Questão 1 - Chamamos de pecuária, o trabalho de criar e cuidar do gado.

A palavra gado não destina-se apenas aos bois, mas também a gado suínos, equinos entre outros. Conheça outros nomes dados às criações de gado, seguindo as coordenadas do diagrama abaixo 90

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A1 + C3 + A4 + C5 = caprinocultura

C1 + B1 + B3 + B5 + C4 = ranicultura

A2 + C2 + B2 + C5 + A3 + C6 = sericultura A5 + B4 = muar

C7 + B6 + A7 + B7 + A6 = apicultura

Caso você não saiba a que criação de animais se refere cada uma das palavras que encontrou, faça uma pesquisa em dicionários ou na internet e registre.

Questão 2 - Leia atentamente.

O livro de estudos do sanitarista, traz a importância da vacinação como medida preventiva da Influenza nos equídeos.

Consultando na tabela acima, responda o que se pede. a) Um período de 6 meses pode ser

Semana= 7 dias Quinzena= 15 dias Mês= 28, 29, 30 e 31 dias Bimestre= 2 meses Trimestre= 3 meses Semestre= 6 meses

Ano= 12 meses Biênio= 2 anos Triênio= 3 anos Quadriênio= 4 anos Decênio ou década= 10 anos Século= 100 anos Milênio= 1000 anos

chamado de:__________________ semestre

Quantos dias temos em 6 semanas? 6 x 7 = 42 b) Um potro recebeu a primeira dose da vacina no dia 1º de maio. Qual a data da próxima vacinação, sabendo que a 2º dose precisa ser dada 4 meses após a primeira?

Quantos dias terá que se esperar para a segunda dose?

A próxima vacinação deverá ser entre os dias 1 e 15/6. Neste atividade considerou-se um mês tendo 4 semanas exatas.

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Questão 3 - Leia esta notícia retirada do site da Cidasc.

Cidasc exige teste negativo para Mormo em cavalos Doença, que não era registrada há 11 anos no Estado, é contagiosa a seres humanos Alessandra Oliveira, Florianópolis 09/04/2015 18H22

Técnicos da Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), ainda não identificaram a origem do foco de mormo encontrado em São Cristóvão do Sul, na Serra catarinense. O cavalo infectado foi sacrificado e a propriedade isolada. Equipes da Cidasc estudam com o dono do animal, a possibilidade de sacrificar o outro equino existente no sítio. Nesta sexta-feira (11), a companhia discutirá com a Vigilância Sanitária e Secretária de Estado da Saúde quais medidas serão adotadas para controlar a doença infectocontagiosa que atinge o sistema respiratório e é contagioso também aos seres humanos. Há mais de 11 anos, nenhum caso era registrado em Santa Catarina. Eventos, e transporte de equinos vivos estão permitidos no Estado, mas somente com apresentação de exame negativo para mormo.

A Cidasc foi notificada sobre o caso na terça-feira (7). Após a comprovação laboratorial da doença, técnicos da Companhia sacrificaram o cavalo infectado, porque não existe cura para a infecção nos animais. De acordo com o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, a equipe que esteve no local também passou por propriedades vizinhas para investigar a origem do foco.

Foram colhidas amostras de 80 animais da redondeza. O material foi enviado para São Paulo para análise.

“O dono do cavalo não soube dizer ao certo de onde poderia ter vindo o mormo. Essa informação é importante para o controle da doença. Alguém teve contato com ela, senão não teríamos o foco”, disse, ao destacar ainda que o caso mais próximo do Estado foi registrado em dezembro, no Paraná. Barbieri lembra que a endemia é comum no Nordeste do Brasil. A propriedade onde surgiu a infecção ficará sob monitoramento dos técnicos da 92

Cidasc durante os próximos 90 dias.

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https://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/cidasc-exige-teste-negativo-para-mormo

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Você acabou de ler um texto jornalístico Suas características: • Função de informar sobre algo.

• Divulgar novidades sobre os mais variados temas em diferentes partes do mundo.

Pode ser: • Notícia – informação sobre acontecimentos e pessoas envolvidas • Reportagem – informa contendo relatos, imagens de locais e de pessoas envolvidas • Entrevista – perguntas feitas a uma ou várias pessoas, para obter a informação desejada Questão 4 - Pinte a resposta correta.

• o Texto acima é uma: notícia

reportagem

entrevista

6.7 Você como sanitarista

Durante este capítulo, fui um sanitarista que: 1) Respondi o que foi perguntado? Pessoal

2) Consultei no livro de estudos para elaborar minhas respostas? Pessoal

3) Fiz perguntas sobre o assunto? Pessoal

4) Ajudei meus colegas em suas dificuldades? Pessoal 5) Fui organizado com meus materiais? Pessoal

6) Cosegui ler os textos e perguntas sem ajuda? Pessoal

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CAPÍTULO 7 A sanidade dos animais aquáticos

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Moluscos Bivalves Os bivalves apresentam concha com duas peças fechadas por fortes músculos (bi significa "duas", e valve, "peça"). São seres aquáticos e, em geral, vivem no ambiente marinho.

Eles são animais filtradores, isto é, retiram o alimento da água. São exemplos de moluscos bivalves as ostras, os mexilhões, as vieiras e os berbigões, conforme imagens abaixo.

Ostras

mexilhões

Vieiras

berbigões

Sanidade dos Animais Aquáticos O serviço de defesa sanitária dos animais aquáticos serve para promover a segurança sanitária destes animais criados no território catarinense.

As principais atividades realizadas pela CIDASC para controlar a sanidade destes animais é através do monitoramento da condição sanitária dos locais de produção, controlando o trânsito destes animais e inspecionando os produtos antes de chegarem ao consumidor.

Os benefícios diretos e indiretos deste serviço são: • Identificação da origem dos animais, permitindo sua rastreabilidade; • Diminuição do risco de introdução e disseminação de doenças no estado; 96

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• Melhorias na padronização dos produtos, gerando estabilidade da produção e redução do desperdício; • Proteção do consumidor através da oferta de alimentos com controle sanitário; e • Acesso a mercados diferenciados, inclusive internacionais, em função da qualidade sanitária.

Cadeia produtiva em SC As principais espécies de animais aquáticos cultivados em Santa Catarina são: 1º moluscos, como ostras, vieiras e mexilhões; 2º peixes, como a tilápia e a carpa comum; 3º crustáceos, como o camarão branco; e 4º anfíbios, como a rã touro.

Além disso, também são considerados animais aquáticos de cultivo, outros invertebrados aquáticos (corais, anêmona, água-viva, esponja marinha); répteis considerados recursos pesqueiros (jacaré e tartaruga) e organismos aquáticos ornamentais.

O que um produtor precisa fazer para criar estes animais?

Inicialmente, todo produtor deve dirigir-se ao escritório da CIDASC responsável pelo seu município e cadastrar sua propriedade (terrestre ou marinha).

Deverá, também, procurar informações sobre quais normas sanitárias regulamentam o cultivo das espécies com a CIDASC. Todos os animais aquáticos vivos só podem ser transportados quando acompanhados da Guia de Trânsito Animal - GTA, seguindo as exigências de cada espécie.

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Caderno de atividades 7.1 Pensando Sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do capítulo no

livro de estudos.

• Será que é dever da Cidasc cuidar da sanidade dos animais aquáticos? Pessoal ______________________________________________________________________ • Quais são animais do mar que você gosta de comer? Pessoal ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 7.2 Formando um sanitarista Questão 1 - Complete as lacunas vazias com as palavras que estão no quadro.

Bivalves – mexilhões – vieiras – mole – duas Os moluscos ______________ bivalves (ostras, ___________ vieiras, ______________ mexilhões

e berbigões) são assim chamados por possuírem um corpo ________ mole e _________ duas conchas.

Questão 2 - Relacione as etapas da produção de pescados com as etapas corretas da cadeia produtiva de pescados e a ação da Cidasc.

1 Captura 2 Descarga 3 Retirada da GTA 4 Transporte

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__7___

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____6__

___2__

5 Indústria

____4__

6 Varejo 7 Consumidor

__1____

____5___

___3____

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Questão 3 - Algumas características dos moluscos nos mostram se estão próprios para o consumo humano. Pinte aquelas que indicam a sanidade dos bivalves.

Odor desagradável

carne aderente à concha

cor escura nos mexilhões

carne úmida

7.3 Sanitarista em Ação Que tal criar a sua charge sobre o Sanitarista e Meio Ambiente? Use sua imaginação e não esqueça de dar um toque bem humorado ou até mesmo irônico ao seu texto.

7.4 Para quem quer mais Bivalve: Mexilhões, Ostras, mariscos..

https://www.youtube.com/watch?v=7-Bhdp0rnFk&t=24s

7.5 Papo de Curioso • Os invertebrados somam 97% das espécies que existem em todo mundo, ou seja, quase todos os animais que existem no planeta são invertebrados, num total de 1,5 milhão de espécies.

• Peixe que morre afogado? Como assim?

A Piramboia é um peixe que possui brânquias e, também, pulmões. Devido as suas brânquias serem pouco desenvolvidas, se este peixe ficar por muito tempo embaixo da água, ele pode se afogar.

Este peixe pode ser encontrado no Brasil vivendo no Rio Amazonas.

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7.6 Relacionando conhecimentos Questão 1 - A charge é um gênero textual que apresenta bom humor e ironia. Além disso, pode aparecer com uma linguagem verbal ou não.

Você veio do lixão?

Não... da praia!

Charge 1

Charge 2

Coloque V para verdadeiro e F para falso. ( ( ( ( (

F V V V V

) as charges 1 e 2 tratam da poluição do meio ambiente. ) a primeira charge é verbal. ) o lixo que aparece na charge 2 refere-se ao conteúdo mostrado pela televisão. ) a charge 2 é uma charge não verbal. ) as duas charges trazem ironia em seu conteúdo.

Questão 2 - Siga as dicas e escreva o nome dos invertebrados que você encontrar.

Os animais invertebrados, pertencentes ao reino animal, correspondem aqueles que não possuem crânio, nem coluna dorsal.

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http://www.professorzezinhoramos.com/2013/06/atividades-de-ciencias-sobre-os-animais.html

A4 – Animais de corpo mole que podem ou não possuir uma concha: moluscos

A13 – Animais que possuem seis patas, um par de antenas e, geralmente, têm asas: insetos C2 – animais marinhos de corpo gelatinoso; possuem uma substância que provoca queimaduras: celenterados

H5 – Animais que vivem em ambientes terrestres e possuem oito patas: aracnídeos I3 – Animais que têm o corpo protegido por uma carapaça. Alguns vivem em ambientes aquáticos; outros em terra úmida: crustáceos

7.7 Você como Sanitarista • Pra você, qual informação, deste capítulo, foi mais importante? Pessoal

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CAPÍTULO 8 Inspeção de produtos de origem animal.

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A carne e o leite são dois produtos básicos da alimentação dos brasileiros, assim como seus derivados. O Leite é um dos alimentos mais completos da natureza, tendo em sua composição elementos nutritivos como proteínas, vitaminas, carboidratos, gordura e sais minerais, estando presente na alimentação de pessoas de todas as idades e classes sociais, destacando-se, principalmente, na dieta de crianças e idosos. Por ser tão rico em nutrientes, o leite é suscetível ao ataque de um grande número de microrganismos do meio ambiente, do próprio animal, do homem e dos utensílios utilizados na ordenha.

Sabe-se que a carne, mesmo que seja obtida de animais sadios, é um veículo potencial de contaminantes de natureza biológica, física e química, nas diversas fases de processamento, que vão desde a produção, transformação, armazenamento, transporte e condições de comercialização. Portanto, a carne pode ser contaminada desde a sangria até o abate do animal, nas feiras livres, nos açougues e supermercados, com o agravante de que em todo o processamento, é manipulada por pessoas, que por falta de orientação ou negligência, colaboram para a baixa qualidade do produto que chega ao consumidor.

Assim como o leite, a carne e seus derivados, os ovos e o mel também são produtos de origem animal que devem ser inspecionados para serem consumidos de forma segura.

Atualmente, no Brasil, existem três competências legais nas quais se exercem os serviços de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem de animal: O Serviço de Inspeção Federal (SIF), no qual registram-se os estabelecimentos que comercializam produtos entre os Estados e/ou para exportação; o Serviço de Inspeção Estadual (SIE), no qual são registrados os estabelecimentos que comercializam produtos para outro município, e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) no qual são registrados os estabelecimentos que comercializam produtos dentro do município. Assim, o produto licenciado pelo Serviço de Inspeção Municipal (SIM), só pode ser comercializado no âmbito do próprio município. O mesmo ocorre nos Estados, quando o licenciamento é feito pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Somente obtendo a 104

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licença do Serviço de Inspeção Federal (SIF), o agricultor pode comercializar seu produto para todo o território nacional.

São competentes para realizar essas inspeções, nos estabelecimentos produtores e no transporte, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e as Secretarias Estaduais e Municipais de Agricultura. A fiscalização no varejo, compete à Secretaria de Saúde, por intermédio da Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

O Decreto 5741, de 06 de abril de 2006 regulamentou o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) que possui regras para garantir a proteção da saúde dos animais e a sanidade dos vegetais. Dentro deste sistema está o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos e Insumos Agropecuários, conhecido como SISBI.É dividido em produtos de origem animal (Poa ) e produtos de origem vegetal (Pov). O SISBI-POA padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a procedência e a segurança alimentar. O ingresso pelos estados e os municípios no SISBI-POA é voluntário e concluído o processo de adesão os produtos podem ser comercializados em todo o território nacional. Assim, os serviços de inspeção destes estados e ou municípios, aderidos ao SISBI, serão reconhecidos como EQUIVALENTES ao SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL. O SISBI serve então, para integrar os diferentes serviços de inspeção de produtos de origem animal, uniformizando procedimentos e critérios de inspeção de produtos de origem animal.

O objetivo é melhorar a qualidade dos produtos e permitir o comércio interestadual destes produtos.

Nos últimos 10 anos, municípios, consórcios de municípios e Estados foram inclusos ao SISBI e os produtos de origem animal tiveram o selo do serviço de inspeção de produtos de origem animal .

O médico veterinário responsável pela inspeção nos estabelecimentos, confirmam que a forma de abate, o processo de fabricação, as carnes, o leite, e os produtos 105

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que são gerados a partir da carne e do leite estão aprovados e, portanto,são produzidos de acordo com a lei sanitária do país. Estes profissionais são aprovados em concursos públicos e tem o dever de fiscalizar a produção do alimento, preservando a inocuidade dos produtos e , consequentemente, a saúde pública, com o intuito de promover o desenvolvimento e a inclusão social em todas as regiões brasileiras.

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Caderno de atividades 8.1 Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

E então... onde estão os rótulos dos produtos?

Glup!

Produtos coloniais!

Salames e outros embutidos e defumados, queijos, mel e ovos!

• Você considera seguro comprar produtos deste vendedor? Por quê? Pessoal

Porque os produtos não possuem selo de inspeção, nem municipal, nem estadual e nem federal. Significa que não possui controle de qualidade e fere a legislação sobre produção e comercialização de produtos de origem vegetal.

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8.2 Formando um Sanitarista

Questão 1 - Monte seu checklist. Quais locais e produtos o sanitarista pode inspecionar para assegurar a qualidade dos alimentos que consome? Assinale os itens que estão relacionados à inspeção de produtos de origem animal.

COMÉRCIOS/PRODUTOS

SIM

Conhecer a procedência do mel;

X

Estar atento às embalagens de produtos vindos de laticínios;

X

NÃO

Verificar a validade de medicamentos;

X

Evitar compras de frutas com ambulantes;

X

Verificar a presença de selos em alimentos vendidos em entrepostos de carnes e pescados.

X

Os alunos podem questionar sobre as compras de frutas. Lembre-os que não são de origem animal.

8.3 Sanitarista em ação

Você conheceu os tipos de selo que são fundamentais para nos alimentarmos de forma segura. Sabendo disto, ficará bem fácil para organizar este trabalho de recorte e colagem.

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Siga os passos a seguir.

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Passo 1: procure em sua casa ou de familiares, embalagens de queijo, leite, iorgurtes, ovos e outros, que sejam de origem anima.

Passo 2: Recorte os selos e rótulos encontrados.

Passo 3: na sala, reúna-se com seus amigos e organizem um painel com todos os selos e rótulos que trouxeram, separando os produtos em: Produtos de inspeção municipal

Produtos de inspeção estadual

Produtos de inspeção federal

a) Encontrou algum produto produzido e que só pode ser comercializado em seu município?

Qual? Pessoal b) Houve algum alimento, de origem animal, que não possuía selo em sua embalagem?

Onde este produto foi comprado? Pessoal 8.4 Para quem quer mais

Site: http://www.cidasc.sc.gov.br/inspecao/ http://www.vigilanciasanitaria.sc.gov.br/ 8.5 Papo de Curioso CARNES MAIS CONSUMIDAS NO MUNDO Hoje, a carne mais consumida no mundo é a suína, com aproximadamente 114 milhões de toneladas por ano. O frango, por sua vez, tem consumo de 106 milhões de toneladas também por ano. Mas estima-se que, levando em consideração o crescimento no consumo 109

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do frango nos últimos anos, em 2020 seu consumo seja de 128 milhões de toneladas por ano, tomando, portanto, o primeiro lugar do ranking.

Apesar disso, no Brasil a carne de suínos ainda é pouco consumida. Aqui o consumo anual de carne suína é de 15 quilos por pessoa, enquanto que na China o consumo chega a 38 quilos por pessoa, e na União Europeia, 45 quilos. http://salegrillchurrascaria.com.br/blog/7-curiosidades-interessantes-sobre-o-consumo-de-carne/

8.6 Relacionando conhecimentos Questão 1 - Os alimentos que consumimos podem ser de origem animal, vegetal ou mineral. Escreva abaixo de cada imagem a origem do alimento.

__________ mineral

__________ animal

__________ vegetal

__________ mineral

__________ animal

__________ animal

__________ animal

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8.7 Você como sanitarista • preencha o esquema abaixo e descubra o quanto você aprendeu neste capítulo.

Os selos garantem: O S.I.M é concedido pela inspeção:

Os selos garantem:

O S.I.E é concedido pela inspeção:

O S.I.F é concedido pela inspeção:

• Com o conhecimento que você adquiriu a respeito dos selos trazidos nas embalagens alimentos de origem animal, o que muda em sua postura na hora de comprar este tipo produto?

Pessoal. Espera-se que os alunos compreendam a necessidade destes selos nos alimentos, como garantia de um produto livre de microrganismos.

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CAPÍTULO 9 O bem-estar animal

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O bem-estar animal, muitas vezes, não é um conceito tão simples de ser compreendido. De modo geral, ‘bem-estar’ se refere à qualidade de vida de um animal – se ele tem boa saúde, se suas condições física e psicológica são adequadas, e se pode expressar seu comportamento natural.

Como definiu o pesquisador Donald Broom, o bem-estar é uma qualidade inerente aos animais, e não algo dado a eles pelo homem. Na prática, isso significa que ninguém é capaz de oferecer bem-estar a um animal, mas sim condições para que ele possa se adaptar, da melhor forma possível, ao ambiente. Quanto melhor a condição oferecida, mais fácil será sua adaptação.

Nas propriedades rurais, o bem-estar animal traduz-se no acesso dos animais à comida e água fresca, manejo adequado, cuidados veterinários, socialização e ambiente natural.

Em 1964, o livro de Ruth Harrison "Animal Machines" foi publicado e salientou que os envolvidos na indústria de produção animal muitas vezes tratam os animais como máquinas inanimadas, em vez de indivíduos vivos. Como consequência desse livro, em 1965 o governo britânico instituiu o Comitê Brambell e um dos seus membros foi W.H. Thorpe, um etólogo* da Universidade de Cambridge. Thorpe enfatizou que o entendimento da biologia dos animais é importante e explicou que os animais tem necessidades considerando uma base biológica, incluindo algumas necessidades para mostrar determinados comportamentos e que os animais teriam problemas se tais necessidades fossem frustradas (Thorpe 1965). Essa visão veio a ser escrita no relatório Brambell como as "cinco liberdades” dos animais, sendo elas:

*Etólogo: aquele que estuda o comportamento animal.

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1) Livre de fome e sede; 2) Livre de desconforto; 3) Livre de dor, ferimento e doença: 4) Livre de medo e angústia; 5) Livre para expressar seu comportamento natural.

Estas cinco liberdades servem de base para uma série de leis que tratam de bem-estar animal e abate humanitário.

O abate humanitário é um termo utilizado para definir ações que serão realizadas durante o abate de um animal de produção.

Tem como objetivo diminuir o estresse e o sofrimentos dos animais, desde o manejo de embarque na propriedade rural até a operação de abate nos frigoríficos.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é responsável pelo fomento e pela fiscalização do bem-estar dos animais de produção e interesse econômico.

A fiscalização é competência dos departamentos da Secretaria de Defesa Agropecuária e o fomento é competência da Coordenação de Boas Práticas e Bem-estar Animal da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e Cooperativismo.

Dentre as atribuições da Coordenação de Boas Práticas e Bem-estar animal, estão a proposição de boas práticas de manejo, o alinhamento da legislação brasileira com os avanços científicos e os critérios estabelecidos pelos acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, bem como preparar e estimular o setor agropecuário brasileiro para o atendimento às novas exigências da sociedade brasileira e consumidores dos mercados importadores.

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A crescente preocupação das indústrias com a qualidade de vida dos animais mostra um aspecto pouco conhecido sobre o assunto, bem-estar animal e abate humanitário. Existe um processo de certificação dessas condições de produção, tanto em propriedade rurais quanto na indústria de alimentos.

O processo de certificação de um fabricante de alimentos vai inspecionar se as matériasprimas de origem animal, usadas em seus produtos foram obtidas de acordo com as normas das certificadoras de bem-estar animal - os fornecedores de carne, leite e ovos, portanto, também teriam de ser certificados.

A certificação não será concedida para todos os produtos da empresa, mas apenas para aqueles que puderem comprovar o uso de apenas ingredientes certificados.

O poder de compra das empresas de alimentos é um forte estímulo para que os produtores melhorem as condições de vida nos processos produtivos dos animais. Isso resulta em menos sofrimento e num tratamento mais humano para milhares de animais por todo o país.

Os consumidores que optem por adquirir produtos certificados colaboram com o estímulo a essa forma de produção animal, e consomem produtos de melhor qualidade. http://www. certifiedhumanebrasil.org

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Caderno de Atividades 9.1 Pensando Sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do capítulo

no livro de estudos.

• Você já ouviu falar em abate humanitário? O que será que isso significa? Pessoal ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 9.2 Formando um sanitarista Questão 1 - Analisando cada animal, ligue-os às condições que foram submetidos.

Imagem 1 Expressões : Protegido por vacinas – imagem 2 Presença de parasitas – imagem 1

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Imagem 2 Livre de dor e sofrimento – imagem 2 Alimentação precária – imagem 1

Ambiente harmonioso – imagem 2

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9.3 Sanitarista em Ação Consulte as cinco liberdades apresentadas no seu livro de estudos. A partir delas, elabore um texto detalhando ao que se refere cada um dos 5 itens, que garantem ao animal uma vida física e mental saudáveis.

Você pode fazer este texto com a presença de mais um amigo (a) e após apresentá-lo a outras turmas da escola. Combine com seu professor(a).

Professor: oriente o aluno fornecendo dicas para a construção de um bom texto.

9.4 Para quem quer mais Visite as páginas abaixo, e escreva aqui o que mais você aprendeu sobre o bemestar animal. https://www.worldanimalprotection.org.br/nosso-trabalho/educacao-em-bem-estar-animal http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/bem-estar-animal/arquivos-publicacoes-bem-estar-animal/ capacitacao-para-implementar-boas-praticas-em-bem-estar-animal.pdf/view

—————————————————————————————————— —————————————————————————————————— —————————————— http://www.agricultura.gov.br/assuntos/sustentabilidade/bem-estar-animal/arquivos-publicacoes-bem-estar-animal/programasteps-abate-humanitario-de-aves.pdf/view

9.5 Papo de curioso • Todos os anos, 70 bilhões de animais em todo o mundo são criados para fornecer carne, leite, ovos e outros produtos para consumo humano. Muitos deles vivem em condições de sofrimento e estresse.

• Nós não podemos dar as costas para o problema. A Proteção Animal Mundial trabalha com governos, produtores rurais e consumidores para forçar mudanças que melhoram o bemestar e proporcionam vidas melhores para esses animais.

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https://www.worldanimalprotection.org.br/not%C3%ADcia/world-animal-protection-lanca-publicacao-digital-sobre-ensino-embem-estar-animal-para

1) O tratamento dado aos animais é influenciado por crenças e valores, que variam de cultura para cultura, considerando a natureza dos animais e sua importância para as diferentes comunidades.

Pesquise e descubra onde a vaca é um animal sagrado.

Anote aqui a sua descoberta: ———————————————————————————————————————————————— 9.7 Relacionando Conhecimentos Agora que você aprendeu quais são as principais necessidades dos animais para que eles tenham bem-estar, escreva abaixo as necessidades humanas para que também tenhamos bem-estar: Para te ajudar na pesquisa procure o significado do termo bem-estar.

Bem estar é um conjunto de práticas que engloba uma boa nutrição, atividade física, bons relacionamentos interpessoais, familiares e sociais, além de controle do estresse. Pode-se assim dizer que bem-estar significa a saúde no seu sentido mais amplo, de maneira ativa e em todos os seus aspectos.

9.8 Você como Sanitarista • Sanitarista, em quais procedimentos é possível reduzir o sofrimento do animal?

É possível que se reduza o sofrimento do animal nos processos de castração, descorna, casqueamento, corte de cauda, identificação obrigatória, debicagem, transporte e abate. _____________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

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CAPÍTULO 10 As Abelhas

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Abelhas nativas e exóticas As abelhas são animais de extrema importância para a agricultura, pois ao visitar as flores para sugar o néctar elas contribuem também no processo de polinização. Assim melhoram a qualidade e quantidade dos frutos, aumentam o número de sementes melhorando o rendimento das pastagens, lavouras e pomares.

Na falta das abelhas muitos alimentos deixam de existir ou diminuem muito, comprometendo a alimentação das pessoas.

O grande cientista Albert Einstein disse: "Se as abelhas desaparecerem da face da terra, a humanidade terá apenas mais quatro anos de existência. Sem abelhas não há polinização, não há reprodução da flora, sem flora não há animais, sem animais não haverá raça humana.”

As abelhas são responsáveis pela polinização de 70% das culturas agrícolas e sem elas teremos perdas na produção. Alguns exemplos da importância da polinização realizada pelas abelhas na formação de frutos: 90% maçã, 48% pêssego, 27% laranja, 05% soja, 95% melancia, 70% framboesa e 25% morango.

A sanidade apícola representa hoje preocupação mundial devido ao declínio populacional de abelhas observado em diversos países. Ainda sem causa totalmente esclarecida, acreditase na possibilidade de uma síndrome multifatorial, que pode envolver, dentre outros fatores, doenças e o uso indiscriminado de agrotóxicos.

As abelhas Apis mellifera, podem ser acometidas por diversos patógenos. Os mais comuns nos apiários brasileiros são Nosema ceranae e Varroa destructor.

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O monitoramento sanitário das colônias, bem como o melhoramento genético visando

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resistência, podem atuar como medidas preventivas, evitando inclusive o uso de drogas que venham a causar resistência, ou interfiram negativamente no mercado de produtos apícolas.

Para transitar com abelhas e colmeias é necessário a GTA - Guia de Trânsito Animal. Com este documento a CIDASC poderá rastrear a origem de doenças e evitar que elas se espalhem.

Para manter uma colmeia saudável são recomendadas as seguintes atividades: • Realizar a colheita do mel; • Troca dos favos velhos; • Suplementação alimentar; • Substituição de rainhas; • Utilizar no manejo, roupas e utensílios limpos.

Observar constantemente: • Os quadros; • Aparência das crias; • Parasitas nas larvas; • Morte das abelhas; • Sinais de doenças; • Manter as colmeias em locais adequados.

As doenças das abelhas somente são identificadas corretamente com exames de laboratório.

Avisar sempre a CIDASC ao detectar: • queda na produção; • desaparecimento de abelhas; • mortalidade acima do normal; • alteração de comportamento.

Denuncie o trânsito irregular de abelhas e produtos no telefone 0800- 6439300.

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Mascote Abelhuda - Porque uma abelha?

A mascote do Projeto Sanitarista Junior é a Abelhuda, a Fiscal da Defesa. Ela foi escolhida por representar tanto a sanidade animal, como a sanidade vegetal, devido ao fato de produzir alimentos e polinizar as plantas.

A nossa mascote aparecerá em várias atividades e revistas que tem por objetivo aprofundar os assuntos tratados no livro texto.

Algumas escolas realizaram os desfiles cívicos de 7 de Setembro com a nossa mascote. A utilização da imagem é livre e todos poderão confeccionar bonecos e fantoches inspirados em nossa mascote.

Abaixo segue a foto de uma Abelhuda que foi feita apenas com material reciclado.

Use sua criatividade e inspire-se!

Foto: Abelhuda confeccionada com objetos reciclados por Fabio Rhoden.

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Produção e Produtos

Os produtos das abelhas são: mel, própolis, geleia real, cera, pólen e apitoxinas (toxina da abelha utilizada na medicina).

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Caderno de Atividades 10.1 Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

• Quantas espécies de abelhas devem existir no mundo? Pessoal

Tubuna Mandaçaia

Mirim

• Da imagem, qual ou quais espécies você conhece? Escreva o número que corresponde à abelha. Pessoal

Apis mellifera Jataí

mamangava

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10.2 Formando um Sanitarista

Questão 1 - Pinte a parte da colméia que apresenta uma correta informação em relação ao cultivo de abelhas.

Para transportar as abelhas é necessário uma GTA

Varroa, é uma doença das abelhas

Não podemos consumir o que as abelhas produzem

A criação de abelhas chama-se apicultura

O mel nos protege de diversas doenças

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10.3 Sanitarista em Ação

Depois de tanto estudo, você merece um lanche delicioso para dar aquela relaxada. Que tal um pão de mel?

Ingredientes: 2 xícaras de farinha ( eu uso 1 de trigo branca e outra integral… Pode usar as 2 integrais se preferir); 1 xícara de açúcar mascavo; 1 xícara de chocolate em pó ( achocolatado não, porque tem açúcar!)

1 colher de chá de canela em pó 1 colher de café de cravo em pó ( se não achar, moa no pilão o cravo… Nåo deixe de usar porque faz toda a diferença!)

2 xícaras de leite 2 colheres de óleo ( usei de coco, pode ser de girasol, de canola, de soja…)

6 colheres de mel 1 colher de sopa de fermento em pó.

2 barras de chocolate para cobrir

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Modo de preparo Separe os ingredientes, ligue o forno a 200 graus e unte a forma. Untamos com óleo e chocolate em pó. Você pode usar também: margarina, cacau em pó, açúcar e canela, farinha… Lembrando que a farinha vai deixar crostas brancas.

Misture os ingredientes secos, incluindo cravo e canela, à exceção do fermento ( deixe a criança mexer!); Adicione agora o leite e o mel; O fermento vai por último e incorpore bem, com espátula, fouet ou colher de pau; Asse em forno médio ( 200 graus Celsius) por 20 minutos ou até passar no teste do palito.

Aproveite o tempo de forno pra derreter o chocolate no micro-ondas, parando a cada 30 seg e mexendo. Limpe a bagunça e dance na cozinha. Desenforme depois de frio, cubra e coma!

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Considerações: Nós cobrimos com chocolate ao leite derretido. Você tá na dieta lascada? Cobre com whey derretido no micro com um pouquinho de água, bom também!

Cravo e canela são termogênicos ( ajudam a queimar gordura); Açúcar mascavo ( menos processado) e mel são boas fontes de açúcares e a farinha integral tem fibras; Não está de dieta? Pode rechear com doce-de-leite, brigadeiro, beijinho…

Nós fizemos em formato de bolo, numa forma de 22 cm redonda, sem furo; você pode fazer em forminhas individuais de pão de mel, se quiser; Aliás, fica massa pra dar de lembrancinha de aniversário, hein! Ou pra vender também!

Retirada: http://www.acasaqueaminhavoqueria.com/receita-delicia-de-pao-de-mel-para-fazer-com-criancas/

10.4 Para quem quer mais * Programar uma visitação a entrepostos de mel.

Leitura A Vida das abelhas. Marcelo Duarte. O guia dos curiosos. São paulo: Panda Books, 2005.

10.5 Papo de Curioso Quanto mel uma abelha produz?

Esse bichinho, sozinho, produz cerca de cinco gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.

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10.6 Relacionando conhecimentos Questão 1 - Pinte o retângulo cujo valor é a resposta das seguintes perguntas. a) Acredita-se que existam quantas espécies de abelhas no mundo?

200.000

20.000

2.000

200

b) quantas espécies de abelhas já foram identificadas em nosso país?

5.000

50.000

500

500.000

Questão 2 - Com a informação trazida em “Papo de curioso”, responda as seguintes perguntas. a) Em um ano, quantos gramas de mel 10 abelhas podem produzir juntas? 5 x 10 = 50g

b) Quantas flores as abelhas devem visitar para produzir 2Kg de mel? 5.000.000 x 2 = 10.000.000

de flores

10.7 Você como sanitarista

Durante este capítulo, fui um sanitarista que: a) Respondi o que foi perguntado? Pessoal

b) Consultei no livro de estudos para elaborar minhas respostas? Pessoal c) Fiz perguntas sobre o assunto? Pessoal

d) Ajudei meus colegas em suas dificuldades? Pessoal e) Fui organizado com meus materiais? Pessoal

f) Cosegui ler os textos e perguntas sem ajuda? Pessoal

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CAPÍTULO 11 A defesa sanitária vegetal

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A defesa sanitária vegetal é formada pelo conjunto de práticas destinadas a prevenir, controlar ou erradicar pragas capazes de provocar danos econômicos às lavouras e seus produtos, especialmente nas culturas que detêm importância econômica e social para o Estado.

Em Santa Catarina, cabe a CIDASC a coordenação e execução do trabalho destinado a preservar a sanidade na agricultura. As atividades incluem medidas de vigilância e fiscalização aplicadas em várias etapas do processo produtivo agrícola, tais como: - cadastro e inspeções em propriedades rurais, viveiros, unidades de consolidação e comércio; - emissão do documento Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) obrigatório para o transporte de vegetais hospedeiras de pragas regulamentadas; - habilitação de profissionais para emissão de certificados fitossanitários (CFO e CFOC); - vistoria da carga e documentação exigida durante o transporte de produtos de origem vegetal, que são realizadas nas barreiras sanitárias que fazem divisa com os outros estados; - monitoramento fitossanitário em áreas de risco; - coleta de amostras para exame laboratorial oficial, de sementes para verificação dos padrões definidos pela legislação e monitoramento do resíduo de agrotóxicos em alimentos orgânicos e convencionais; - determinar procedimentos para erradicação de plantas e interdição de propriedades quando necessário; - fiscalização do comércio de insumos agrícolas, tais com os agrotóxicos e as sementes.

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Todos esses procedimentos estão fundamentados nas legislações federal, estadual e internacional em conformidade com os preceitos de conservação do meio ambiente e de saúde pública.

A sanidade vegetal também é um fator de segurança alimentar, pois com o controle das pragas que incidem sobre a produção vegetal, cabe aos produtores rurais o desafio de entregar seus produtos com baixo custo de produção e sem resíduos de agrotóxicos que possam comprometer a saúde dos consumidores e a contaminação do meio ambiente.

Com o advento da agricultura, organismos como insetos, ácaros, bactérias, vírus e fungos tiveram oportunidades de se estabelecer em novos locais. As atividades agrícolas, de certa forma, criaram condições propícias para a ocorrência de pragas em áreas onde elas naturalmente não ocorreriam. Esse fenômeno de expansão geográfica das pragas agrícolas pode ser explicado por duas forças de origem antrópica (causada pelo homem): a expansão das fronteiras agrícolas (que cria novos ambientes favoráveis às pragas) e a movimentação de material vegetal (sementes, mudas e outros) pelo mundo, que aumenta a probabilidade de entrada de uma nova praga em um novo local.

Estudos científicos mostraram que pelo menos 65% dos casos de introdução de pragas no Brasil têm ligação direta com as atividades humanas.

Mais de 200 espécies de pragas agrícolas foram introduzidas no Brasil desde o início do século XX. Estas pragas, quando tratam-se de espécies exóticas, ao serem introduzidas em um ambiente diferente de sua origem, causam além de impactos econômicos, impactos ecológicos extremamente graves, como a redução de biodiversidade nativa.

Existem, na literatura mundial, vários registros de casos extremos do impacto da introdução de novas pragas na agricultura e meio ambiente, culminando com efeitos sociais e econômicos devastadores em muitos países e regiões.

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Veremos a seguir as principais culturas de frutas do estado de Santa Catarina em que o controle fitossanitário de pragas regulamentadas é realizado pela CIDASC. Praga quarentenária Uma praga de potencial importância econômica para a área em perigo e ainda não presente lá, ou presente mas não amplamente distribuída e sendo oficialmente controlada [FAO, 1990; revisado FAO, 1995; IPPC 1997] Macieira e frutas de caroço (pêssego, pêra, nectarina, ameixa) A produção de maçãs é uma atividade de grande importância socioeconômica para o estado de Santa Catarina, maior produtor nacional da fruta, gerando riquezas e garantindo emprego para muitos trabalhadores.

A CIDASC promove e assegura a sanidade dos pomares de maçã e das frutas de caroço, evitando a disseminação de pragas de importância econômica nas áreas de produção. No ano de 2014, 2.718 produtores rurais catarinenses produziram 530 mil toneladas de maçã (53% da produção nacional) em 18 mil ha.

As principais pragas de controle da defesa sanitária vegetal para a cultura da macieira e das frutas de caroço são: 1) O Cancro Europeu das Pomáceas, causado pelo fungo Neonectria ditissima, está entre as principais doenças da cultura da maçã e pêra no mundo. Sua introdução e dispersão em regiões produtoras causa enormes prejuízos ao setor, ocasionando morte de plantas e perdas em frutas armazenadas, comprometendo a produção. Por ser classificada como praga quarentenária presente, sua ocorrência também dificulta a comercialização dos frutos no mercado interno e externo devido a restrições fitossanitárias.

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2) A Cydia pomonella, conhecida como traça da maçã, é uma praga quarentenária no Brasil, de grande importância para cultivo de maçã no mundo e foi detectada em Santa Catarina no ano 1993, na área urbana do município de Lages. O estabelecimento desta praga nos pomares comerciais poderia significar enormes prejuízos ambientais e econômicos, uma vez que em países com a presença da praga são necessárias cerca de 10 a 15 aplicações de inseticidas, para seu controle, por safra. No final do ano de 2001, como medida de contenção da praga foram cortadas mais de 33 mil plantas hospedeiras presentes na área do foco, o que resultou na redução de 86% das capturas da vespa na safra seguinte. Entre as safras de 2004/2005 e 2011/2012 as armadilhas monitoradas aumentaram para um número médio de 1.500 em SC, e as capturas reduziramse, nesse período, de 432 até atingirem zero. A inexistência de capturas permaneceu pelas safras 2012/2013 e 2013/2014, possibilitando a declaração de erradicação da praga no estado de Santa Catarina.

A Citricultura (laranjas, tangerinas, limões etc) A matriz citrícola de Santa Catarina esta concentrada quase que na sua totalidade nas mãos de pequenos produtores oriundos da agricultura familiar.

Santa Catarina também desponta no cenário nacional como um pólo importante na produção de mudas cítricas. São aproximadamente 40 viveiros que juntos produzem anualmente em torno de um milhão de mudas cítricas das mais diferentes cultivares.

A citricultura é uma das mais importantes atividades agrícolas do Brasil. Apesar da liderança brasileira nesta atividade, vários fatores interferem em seu crescimento, passando por problemas climáticos, de mercado e fitossanitários. Dentre os principais problemas fitossanitários dos citros estão as pragas quarentenárias, tais como o greening e a mosca negra do citros. Essas pragas uma vez introduzidos, poderão ser disseminadas rapidamente e aumentar os custos de produção.O Greeening (Huanglongbing / HLB) é a mais destrutiva doença dos citros no Brasil.

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O HLB foi identificado no Brasil em 2004, nas regiões Centro e Leste do Estado de São Paulo.

Hoje está presente em todas as regiões citrícolas de São Paulo e pomares de Minas Gerais e Paraná. A Mosca Negra dos Citros (Aleurocanthus woglumi) foi detectada pela primeira vez no Brasil em 2001, na região metropolitana da cidade de Belém e municípios vizinhos, no Estado do Pará e atualmente está disseminada em vários estados brasileiros.

O Cancro Cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas axonopodis pv. citri, afeta todas as espécies e variedades de citros de importância comercial. A Pinta Preta, causada pelo fungo Guignardia citricarpa, ataca folhas, ramos e, principalmente, frutos de laranjas doces, limões, tangerinas e híbridos.

Videira (cultura da uva) A cultura da uva possui grande importância para a agricultura familiar em Santa Catarina, e permite gerar grande renda em pequenas áreas. Estima-se que aproximadamente 10 mil famílias tem a fruta como atividade econômica e de sustento.

Santa Catarina tem cerca de 4,7 mil hectares de área plantada de uva, o que corresponde a aproximadamente 6% do país. Desta produção, 30% das uvas são viníferas, usadas para os vinhos finos ou de altitude. O restante é de frutas híbridas, para consumo in natura, sucos e vinhos de mesa.

No Sul do Estado, o destaque é a certificação dos Vales da Uva e Vinho Goethe, da Associação ProGoethe de Urussanga. Desde 2012, eles têm a Indicação Geográfica de Procedência (IGP) do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), um diferencial de produção no mercado vitivinícola.

A principal praga regulamentada de controle realizado pela CIDASC é o cancro bacteriano 138

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da videira. Causado por Xanthomonas campestris pv. Vitícola (Xcv), praga quarentenária presente no Brasil. A doença foi relatada na Índia em outubro de 1969 causando danos em uvas finas da espécie Vitis vinífera e não se teve registro de sua ocorrência em outro país até março de 1998, quando foi detectada em Petrolina-PE, região do Submédio do São Francisco, principal área produtora de uvas finas de mesa do Brasil. Sua introdução provavelmente deve ter ocorrido através de estacas contaminadas do cultivar Red Globe provenientes da Índia.

Devido às condições ambientais da região, o patógeno encontrou condições ideais para seu desenvolvimento e disseminação e logo passou a se constituir num dos principais problemas fitossanitários para a videira, causando grandes perdas à cultura.

Bananeira Santa Catarina responde por 10% da produção nacional de bananas. Produz anualmente cerca de 665 mil toneladas da frutas, que são cultivadas em 30.427ha, distribuídos em 5 mil propriedades de produtores rurais familiares. A banana catarinense abastece o mercado interno nacional e de exportação para países do Mercosul. As principais cultivares plantadas são a Nanicão e a Prata.

As principais pragas de controle pela CIDASC são: • O Moko da Bananeira ou murcha bacteriana, que é causada pela bactéria Ralstonia solanacearum raça 2. É uma das doenças mais importantes da cultura da bananeira, podendo causar perdas de até 100% da produção, pois, causa a morte das plantas e, os frutos afetados, tornam-se impróprios para o consumo, sendo de fácil disseminação e de difícil controle.

- A Sigatoka-negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis Morelet, é considerada também, uma das mais importantes doenças da bananeira no mundo e, sem dúvida, a que mais preocupa o setor bananeiro brasileiro.

O fungo se propaga por esporos que são levados pelo vento a grandes 139

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distâncias.Os prejuízos causados pela Sigatoka-negra em plantações de banana são imensos e podem afetar tanto a qualidade dos frutos como o rendimento da cultura.

PTV - Permissão de Trânsito de Vegetais

Para que o trânsito dos produtos de origem vegetal mencionado acima possam transitar pelo país sem a disseminação destas pragas, o controle é realizado através de inspeções a campo.

Estas inspeções são realizadas por profissionais habilitados que emitem um Certificado de Origem, assegurando que as pragas regulamentadas e controladas pelo estado não estão presentes, e o produto vegetal (maçãs, bananas, uvas, citros e outras frutas e plantas hospedeiras) pode transitar e ser comercializado em segurança.

O Estado de Santa Catarina possui 63 Barreiras Sanitárias Fixas, onde a CIDASC exerce seu papel de proteger o território catarinense. A função é a de proteger a saúde animal e vegetal dos riscos de entrada de doenças, hospedeiros ou causadores de doenças; inibir a entrada de plantas e animais e seus derivados sem origem ou de área de risco sem o devido tratamento e limitar danos dentro do território, proveniente da entrada, estabelecimento ou disseminação de pragas.

Estas medidas são amparadas por lei, que definem procedimentos e critérios para circulação de produtos entre as Unidades de Federação e/ou entre países Quando o estado propõe-se a defender seu território da entrada de novas pragas e a combater as espécies aqui já existentes e que estejam causando danos expressivos, ele está, na verdade, protegendo um patrimônio intangível, que é a sanidade de nossa agricultura, sem a qual estaríamos fadados a consumir alimentos mais caros e de menor qualidade.

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Fiscalização de Insumos Agrícolas Também são atividades de competência da Defesa Sanitária Vegetal o controle da qualidade dos insumos agrícolas.

Os principais insumos agrícolas que são fiscalizados pela CIDASC são as sementes, mudas e agrotóxicos.

A CIDASC realiza a fiscalização dos estabelecimentos comerciais que realizam a venda de agrotóxicos, armazenamento, produção, importação, exportação, transporte, e as empresas prestadoras de serviços na aplicação destes produtos.

Executa também o registro destes estabelecimentos comerciais e o cadastro dos agrotóxicos que possuem registro junto ao Ministério da Agricultura, Abastecimento e Pecuária, para que possam ser comercializados em Santa Catarina.

No comércio de sementes e mudas, a atividade de fiscalização realizada pela CIDASC tem por objetivo verificar a conformidade destes insumos frente a legislação em vigor.

As sementes e mudas transmitem o potencial genético para as futuras plantas, depende delas, grande parte do sucesso da produção e o próprio desenvolvimento agrícola. Por isso, a necessidade de um rigoroso controle da qualidade de sementes e mudas desde a fase de campo até a comercialização para garantir um material reprodutivo que atenda as expectativas de produção.

Para tanto, a Cidasc controla a qualidade das sementes e mudas através da fiscalização dos estabelecimentos comerciais de acordo com a legislação federal e estadual.

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Caderno de Atividades 11.1 Pensando Sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

Será que para transportar plantas é necessária uma autorização da Cidasc, como é dada para transportar animais? Pessoal ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Qual seria a necessidade desta autorização? Pessoal ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

11.2 Formando um Sanitarista

Questão 1 - Sobre os vegetais, ligue corretamente.

Defesa sanitária vegetal

• São insetos e doenças.

Engenheiros agrônomos e outros profissionais

• Previne de novas pragas.

Monitoramente de pragas

• Auxiliam no controle destas pragas.

Pragas

• Evita o alastramento de doenças.

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Questão 2 • Que tipo de praga é esta?

Traça da maçã ( Cydia pomonella) • As maçãs produzidas em Santa catarina são livres desta praga? Sim

Questão 3 Escreva em cada imagem da bananeira doente, os danos causados pela praga do Moko da Bananeira.

Imagem 1 - Bananeira sadia

Imagem 2 - Bananeira atacada pelo Moko

Questão 4 - Quais são os passos para se conseguir uma PTV – permissão de trânsito de vegetais?

Passo 1: visita do responsável técnico habilitado para atestar a ausência de pragas e emitir o CFO; Passo 2: retirar a PTV; Passo 3: transporte para outro estado; Passo 4: entrega.

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Questão 5 - Para uma plantação danificada pela presença de fungos, que tipo de agrotóxico deve ser utilizado? Assinale a resposta correta. a) Inseticidas b) Fungicidas X

c) Herbicidas

Questão 6 - Qual documento a agropecuária deve exigir na hora de vender agrotóxicos?

É necessário um Receituário Agronômico ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Questão 7 - Observe a imagem abaixo e responda.

O que você está fazendo!?

Estou passando agrotóxicos que deixarão os alimentos mas bonitos para serem vendidos!

Quais problemas relacionados aos perigos com o uso de agrotóxicos você identifica nesta imagem?

Resposta esperada: quem aplica não usa o EPI; há pessoas e animais por perto do aplicador; presença de vento; aplicação de agrotóxicos próximo a curso de água. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ 144

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Questão 8 - Numere corretamente ( 1 ) Tríplice lavagem ( 2 ) Carência ( 3 ) Sintomas de intoxicação por agrotóxicos ( 1 ) Furar a embalagem de agratóxico ao descartá-la. ( 2 ) Planta com resíduos de agrotóxicos. ( 3 ) Enjoo, tontura e dores no estômago e na cabeça. ( 2 ) Tempo esperado entre a aplicação do agrotóxico e a colheita. ( 1 ) Limpar por três vezes o frasco do agrotóxico antes de descartá-lo. ( 1 ) Devolver a embalagem descartada à agropecuária.

Questão 9 - Qual a finalidade do monitoramento de resíduos de agrotóxicos, realizado pela Cidasc?

Para garantir o consumo seguro dos alimentos. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Questão 10 - Cite características do manejo integrado de pragas. Nas páginas 155,156 e 157 você encontrará muitas informações sobre este assunto.

Rotação de culturas, o uso de diferentes variedades de cultivares, barreiras físicas, controle químico e biológico. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________

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Questão 11 - Os agrotóxicos por serem produtos extremamente perigosos para o meio ambiente e a saúde humana, devem ser manipulados e descartados com muito cuidado. Lei o texto sobre agrotóxicos no livro, observe as imagens e responda.

rio tuá o cei ômic e R ron ag

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Observações

Analisando as imagens, pode-se afirmar que seguem os princípios das Boas Práticas? Por quê?

Sim, porque a compra do agrotóxico foi feita com o receituário agronômico, a pessoa usou equipamento de proteção ambiental para manipular, tanto no preparo da mistura quanto durante a aplicação. Após o uso colocou em um saco plástico e levou a casa agropecuária. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________

11. 3 Sanitarista em Ação

Na página 154, o Juninho explica a importância de lavar bem os alimentos para que se retire os resíduos de agrotóxicos.

A partir disso, você com seus colegas, podem elaborar um vídeo com dicas para uma boa lavagem dos alimentos.

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Pesquisem, assistam vídeos sobre o assunto e depois, elaborem um vídeo curto, mas que traga boas dicas de lavagem.

Pra finalizar, é só postar no youtube e aguardar os “likes”.

11.4 Para quem quer mais

Vídeo ANVISA divulga lista de alimentos com níveis elevados de agrotóxicos – CN Notícias https://www.youtube.com/watch?v=u9XvRrP1xJMf

CIDASC - Vídeo Institucional*** https://www.youtube.com/watch?v=Gh5jwopTLPA

11.5 Papo de Curioso

Lavar os alimentos, elimina os agrotóxicos?

Apenas os resíduos presentes na superfície dos alimentos. Alguns produtos, no entanto, são absorvidos pela planta. http://www.hypeness.com.br/2016/07/anvisa-divulga-lista-de-alimentos-com-maior-nivel-de-contaminacao-por-agrotoxicos/

• O que você conclui após ter lido esta curiosidade?

O ideal é que o aluno perceba que, mesmo lavando os alimentos ainda não estamos absolutamente livres dos agrotóxicos. ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ 147

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11.6 Relacionando conhecimentos QuestĂŁo 1 - Desenhe sobre o mapa de Santa Catarina as principais culturas produzidas em nosso estado.

Principais: bananas, frutos de caroço, citros, unvas e pinus.

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Questão 2 - A imagem mostra um ranking de alimentos de acordo com percentual de amostras inadequadas para o consumo, devido a presença de agrotóxicos.

Observe as amostras com problemas.

1) Qual alimento lidera o ranking, com maior percentual de problemas? Pimentão

2) Em qual alimento foi detecatdo a menor quantidade de agrotóxicos? Alface

11.7 Você como Sanitarista

• Como se chama o documento que autoriza a o transporte de vegetais?

Assinale a resposta correta.

(

) CFO

( X ) PTV

(

) GTA

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CAPÍTULO 12 A produção orgânica de alimentos

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A agricultura Orgânica diferencia-se da agricultura convencional devido ao fato de não ser permitida a utilização de agrotóxicos, de fertilizantes sintéticos e de organismos geneticamente modificados (transgênicos) na produção vegetal, e a não utilização de medicamentos alopáticos na produção animal.

Para entendermos melhor essas diferenças vamos analisar as principais diferenças nos modos de produção vegetal e animal, que possibilitarão com que os produtos advindos da agricultura orgânica possam atender a legislação que a regulamenta, e a certificação da conformidade dos produtos.

O princípio da produção orgânica é o estabelecimento do equilíbrio da natureza utilizando métodos naturais de adubação e de controle de pragas.

O conceito de alimentos orgânicos não se limita à produção agrícola, estendendose também à pecuária (em que o gado deve ser criado sem remédios alopáticos ou hormônios), bem como ao processamento de todos os seus produtos: alimentos orgânicos industrializados também devem ser produzidos sem produtos químicos artificiais, como os corantes e aromatizantes artificiais.

Pela legislação brasileira, considera-se produto orgânico, seja ele in natura ou processado, aquele que é obtido em um sistema orgânico de produção agropecuária ou oriundo de processo extrativista sustentável e não prejudicial ao ecossistema local. Para serem comercializados, os produtos orgânicos deverão ser certificados por organismos credenciados no Ministério da Agricultura, sendo dispensados da certificação somente aqueles produzidos por agricultores familiares que fazem parte de organizações de controle social cadastradas no MAPA, que comercializam exclusivamente em venda direta aos consumidores.

Monitoramento de produtos orgânicos A CIDASC realiza a verificação da qualidade dos produtos orgânicos, através da coleta de amostras destes produtos, que são enviados para os laboratórios a fim de verificar se possuem ou não resíduos de agrotóxicos.

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Caderno de Atividades 12.1 Pensando Sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

Você sabe qual a diferença entre agricultura orgânica e agricultura convencional? Pesquise e escreva a sua resposta.

A principal diferença é que na agricultura convencional faz-se uso de agrotóxicos e na agricultura orgânica não ________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________

12.2 Formando um Sanitarista Questão 1 - Você está no supermercado e encontra um alimento com este selo:

Comprando um alimento com este selo, que garantia podemos ter a respeito da qualidade do produto?

Este selo garante que o produto é um produto orgânico, e que está de acordo com a legislação brasileira que regulamente este tipo de produção. É um produto fiscalizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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12.3 Sanitarista em Ação

As dicas mostradas aqui servem para você criar ou melhorar uma horta. Pode ser na sua casa e, também, na sua escola.

Com o professor, visite a horta da escola e vejam se o manejo desta está seguindo os princípios de uma horta orgânica.

Na horta analisada por você: O solo está sendo tratado com organismo vivo?

As pragas e doenças são controladas com produtos naturais, sem veneno?

Os matinhos são retirados da horta de forma manual ou com máquinas?

Os animais ficam presos o tempo todo e não têm um espaço suficiente para caminhar e pastar?

A alimentação dos animais é toda natural, sem venenos e adubos químicos? Eles são tratados apenas com remédios naturais, sem antibióticos?

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Escola

Minhocário

Compostagem

Dicas para fazer uma horta • Levante os canteiros (mais ou menos 20cm de altura e 1m de largura).

• Procure saber que tipo de terra você vai trabalhar.

• Procure um lugar que pegue sol o dia inteiro, perto de uma mangueira para facilitar a irrigação.

• Não esqueça de alimentar as plantas com adubo orgânico. Adubo químico industrial não entra na horta orgânica. Portanto, você deve aproveitar todos os restos de comida de sua casa ou escola para fazer uma bonita compostagem.

• Para algumas plantas você precisa fazer uma sementeira para obter mudas. Leia sempre o rótulo para saber se você pode semear a planta diretamente ou se precisa de fazer as mudas antes de plantar nos canteiros definitivos.

Sementeira canteiro preparado para colocar sementes, permitindo início do desenvolvimentos das plantas antes de plantá-las definitivamente.

Compostagem é o processo de decomposição dos restos vegetais e animais. E chamado de composto porque é feito de uma mistura de materiais e quanto mais variados eles forem, melhor. Portanto, todo lixo orgânico da cozinha pode virar composto.

Livro consultado: a conquista 4 ano

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12.4 Para quem quer mais

Sites: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/o-solo.htm Vídeos: Comida Que Alimenta

https://www.youtube.com/watch?v=z6xAkNPV3QI Brasil Orgânico

https://www.youtube.com/watch?v=TQjih7Rl2rc

12. 5 Papo de curioso

Cadê o Brasil?

Abaixo você confere o ranking dos países que mais produzem orgânicos em todo o mundo: • Austrália – 17,2 milhões de hectares • Argentina – 3,2 milhões de hectares • EUA – 2,2 milhões de hectares • China – 2,1 milhões de hectares • Espanha – 1,6 milhão de hectares • Itália – 1,3 milhão de hectares • França – 1,1 milhão de hectares • Alemanha – 1,1 milhão de hectares • Uruguai – 900 mil hectares • Canadá – 900 mil hectares 156

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12.6 Relacionando conhecimentos Antes de todo o surrealismo, impressionismo e alegorismo ter surgido na arte contemporânea, já existia um artista italiano do século XVI que pintava muito à frente do seu tempo. Giuseppe Arcimboldo juntava vários objectos, animais, frutos e vegetais na sua pintura, dando origem a a rostos bastante renascentistas. http://obviousmag.org/archives/2010/06/a_arte_de_arcimboldo.html

Questão 1 - Na sua sala reúna-se com outro (a) colega. Você fará um desenho do rosto deste amigo(a) e ele(a) um de você. Pensem em frutas, verduras e legumes que possam ser usados para compor este desenho.

Questão 2 - Esta obra é datada do século XVI. No sistema de numeração que usamos, como este número é lido?

Número 16

12.7 Você como Sanitarista

• Pinte as expressões que caracterizam uma produção orgânica.

Uso de pesticidas

sementes transgênicas

remédios homeopáticos

uso de estercos de animais controle biológico

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CAPÍTULO 13 O meio ambiente e a produção agropecuária

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O meio ambiente ecologicamente equilibrado é direito de todos, erigindo-o, à condição de bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. É dever do poder público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações.

Desde o aparecimento da forma mais primitiva de vida na Terra, o planeta vem sofrendo alterações. O homem sempre procurou habitar próximo aos grandes rios e lagos A água é fonte de vida dos seres vivos e o recurso mais precioso que existe.

Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos, nós dependemos dela para viver. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e destruindo as nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial para nossas vidas.

A água é, provavelmente o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.

Segundo as estatísticas, 70% da superfície do planeta são constituídos de água. Dessa água toda, de longe o maior volume é de água salgada e somente 2,5% são de água doce e, desses míseros 2,5%, quase 98% estão “escondidos” na forma de água subterrânea. Isto quer dizer que a maior parte da água facilmente disponível e própria para consumo é mínima perto da quantidade total de água existente na Terra. Nas sociedades modernas, a busca do conforto implica necessariamente em um aumento considerável das necessidades diárias de água.

Os recursos hídricos têm profunda importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. Em relação à produção agrícola, a água pode representar até 90% da composição física das plantas. A falta d’água em períodos de crescimento dos vegetais pode destruir lavouras e até ecossistemas devidamente implantados. Na indústria, para se obter diversos produtos, as 160

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quantidades de água necessárias são muitas vezes superiores ao volume produzido.

O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema agrícola e um espaço para as atividades humanas e para os resíduos produzidos.

Uma vez que, na natureza todos os processos são interdependentes, a degradação do solo está intimamente relacionada com problemas de outros recursos: recursos hídricos, biodiversidade e redução da qualidade de vida da população.

A degradação do solo pode advir de vários fenômenos: • erosão ou desertificação do solo; • utilização de tecnologias inadequadas; • falta de práticas de conservação de água no solo; • destruição da cobertura vegetal, nomeadamente para a expansão urbana.

Acerca do fenômeno de “desertificação”, este termo aponta para "a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas resultantes de fatores diversos tais como as variações climáticas e as atividades humanas" (Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação).

A erosão ou desertificação dos solos é um problema que se agrava a nível mundial e a nível nacional, precisamente devido ao impacto das atividades humanas. As técnicas agrícolas, em sua maioria, fazem com que o teor de matéria orgânica diminua, ficando os solos cada vez mais inférteis e vulneráveis a este fenômeno. Para isso também tem contribuído a exploração florestal.

Outro grave problema é a contaminação dos solos pelo descarte incorreto dos resíduos produzidos pela atividade humana, efluentes provenientes das atividades agrícola e pecuária, e de indústrias de vários setores.

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Caderno de Atividades 13.1 Pensando sobre professor: lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do

capítulo no livro de estudos.

O que você está fazendo!?

Estou passando agrotóxicos que deixarão os alimentos mas bonitos para serem vendidos!

• É possível que este veneno, agrotóxico, contamine a água de rios e riachos?

O que mais ele pode prejudicar?

Este agrotóxico pode contar o rio, o solo e saúde humana.

13.2 Formando um sanitarista Questão 1 - Para responder as perguntas abaixo, observe o que a imagem mostra.

Glub glub...

Eca! Que água fedida!

a) Esta água apresenta algum problema?

Qual? Sim, mal cheiro. b) Quais são as características de uma água potável aos seres vivos? Ela deve ser insípida

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(sem sabor), inodora (sem cheiro) e incolor (sem cor).

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Questão 2 - Explique a seguinte frase que se encontra no livro texto.

“Aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva.” a) Qual o sentido da palavra “aproximadamente” nesta frase? Que não é o valor exato, real. b) Mais de 50% do que é plantado em nosso país acaba não sendo aproveitado. Por quais motivos isso acontece? Por perdas na colheita, transporte e armazenagem. Também há perdas nos

processamentos dos alimentos tanto nas indústrias, como em comércios e residencias.

13.3 Sanitarista em Ação

Adubo orgânico

Adubo sintético

Em qual imagem (1 ou 2) se encontra:

SIM (solo sadio)

Presença de organismos vivos Raízes bem desenvolvidas Vegetais bem desenvolvidos Cobertura vegetal no solo Solo com boa penetração de água

1

1

NÃO (solo degradado)

1 1 1

Solo com poucas raízes 2 O que se pode concluir a respeito de cada imagem após preencher toda a tabela?

Que a imagem 1 representa um solo sadio.

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13. 4 Para quem quer mais Aprenda mais sobre Solos - Embrapa

https://www.youtube.com/watch?v=lBRFa_cMfG8 13.5 Papo de Curioso

12% da água doce do mundo está no Brasil. O país é privilegiado por seus aquíferos, que armazenam a água no solo.

http://ciclovivo.com.br/noticia/17-curiosidades-sobre-a-agua-que-voce-talvez-nao-saiba/

13. 6 Relacionando Conhecimentos Questão 1 - Os estados físicos da água (Sólido, líquido e gasoso) passam por transformações. Algumas são: Condensação, vaporização, fusão e solidificação.

Analise as imagens e informe por qual processo a água está passando. vaporização solidificação 164

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fusão condensação Professor: é possível que você precise retomar estes conceito

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Questão 2 - Algumas unidades de massa que conhecemos são a tonelada (t), o quilograma (Kg), o grama (g) e o miligrama (mg).

Relembrando a relação entre essas unidades de massa.

1 t = 1.000 Kg 1 Kg = 1.000 g 1 g = 1.000 mg a) Ligue as imagens a unidade de medida mais adequada para indicar sua massa (peso).

tonelada (t)

quilograma (Kg)

gramas (g)

Questão 3 - No Brasil, uma arroba de boi equivale a 15kg. Se um boi adulto pesa em torno de 20 arrobas, qual o peso deste animal em quilos?

20 x 15 = 300 Kg

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Questão 4 - Você estudou no livro texto, que de 100 tomates produzidos menos da metade consegue ser comercializado. De acordo com o gráfico, qual a quantidade de tomates que:

Produção de 100 unidades

20% do que é colhido

1% do que é comercializado no varejo

8% do que é transportado e armazenado

15% do que é processado na indústria

20% do que é processado na culinária e nos hábitos alimentares

Cerca de 64% do que é produzido acaba sendo perdido no decorrer da cadeia produtiva

a) Quantos tomates foram perdidos na colheita? 20 b) Perderam durante o transporte: 8

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c) Processados na culinária: 20

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13. 7 Você como Sanitarista

Durante este capítulo, fui um sanitarista que: 1) Respondi o que foi perguntado? Pessoal

2) Consultei no livro de estudos para elaborar minhas respostas? Pessoal 3) Fiz perguntas sobre o assunto? Pessoal

4) Ajudei meus colegas em suas dificuldades? Pessoal 5) Fui organizado com meus materiais? Pessoal

6) Cosegui ler os textos e perguntas sem ajuda? Pessoal

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CAPÍTULO 14 A saúde humana

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Saúde

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Considerando-se a abordagem holística de que a saúde humana depende diretamente da sanidade do ambiente em que vivemos, bem como, da qualidade dos alimentos que consumimos, resgate com seus alunos o conceito de saúde única mencionado no capítulo 2.

A palavra saúde também deve ser compreendida de forma abrangente, não se referindo somente à ausência de doenças, mas sim ao completo bem-estar físico, mental e social de um indivíduo.

Nesse sentido, a Constituição Federal, considera que "a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais".

Assim o termo "saúde" engloba uma série condições que devem estar apropriadas para o bem estar completo do ser humano, incluindo o meio ambiente equilibrado.

Caderno de Atividades 14.1 Pensando sobre professor:

lembre-se de realizar esta atividade antes da leitura do capítulo no livro de estudos.

• O que ele tem a contar aos seus pais?

O que é ser um Sanitarista Junior?

Pessoal

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14.2 Formando um Sanitarista Questão 1 - Quem está cuidando da sua saúde e da saúde coletiva?

Marque um X nas imagens que demonstram estes cuidados.

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Questão 2 - Releia esta frase que apareceu em uma das dicas de saúde: “Ame mais as pessoas e menos as coisas.” O que ela nos diz?

Professor: a intenção é que o aluno perceba a necessidade da companhia do outro em nossas vidas. Substituir a presença de uma pessoa, por um equipamento eletrônico pode nos trazer grandes prejuízos.

Questão 3 - Utilizando as palavras do quadro, preencha o esquema que resume os adjetivos da Educação sanitária

cidadãos comunidades conhecimento e informação comunidade, região e país A Cidasc atua na Educação Sanitária para levar_______________________ conhecimento e informação às___________________ comunidades formando__________________ cidadãos que conheçam

o ambiente de sua ________________________________ comunidade, região e país.

14.3 Sanitarista em Ação

Que tal fazer a “Pedalada do Sanitarista”? Este evento pode ser realizado com a escola, passando pelos locais mais centrais da cidade ou do bairro onde fica sua escola. A intenção é, mostrar a todos as atividades realizadas pelos Sanitaristas e a necessidade de cuidarmos da nossa saúde e de todos que nos cercam

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14.4 Para quem quer mais

Vídeo Amor ao próximo

https://www.youtube.com/watch?v=ll-HehDI6gw

14.5 Papo de Curioso

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14.6 Relacionando Conhecimentos Sanitarista nutricionista.

Esta pirâmide serve para orientar a respeito da nossa alimentação. Ela informa sobre as quantidades, alimentos e atividades diárias que se deve consumir e praticar para viver com saúde.

Será que você se alimenta corretamente, respeitando as porções necessárias para manter seu corpo em equilíbrio?

Desenhe uma pirâmide como esta, sem os alimentos. Você anotará nela os alimentos e as quantidades deles que você consumiu por um dia.

Com suas anotações feitas, você trocará sua tabela com a de um amigo. Um irá observar as anotações do outro e deverão chegar a uma conclusão sobre como estão se alimentando.

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14.7 Você como Sanitarista Você está a um passo de se tornar um Sanitarista Junior. Que emoção! Quantas coisas você precisou conhecer para se tornar um agente da educação sanitária.

Ao longo de todo seu estudo, você elaborou seu portfólio, com as atividades mais significativas deste processo.

Assim como fez o Juninho, chame seus familiares e apresente tudo que estudou para se formar um Sanitarista Junior.

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15. Bibliografia Consultada • ANVISA. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. Boas Práticas de Manipulação de Pescado. 2016 • Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vigilância Sanitária e Escola: Parceiros na construção da cidadania. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Brasília : ANVISA, 2008.120 p.

• CIDASC. Manual do Agente de Saúde Vegetal. Florianópolis, 2001.

• CARNEVALLE, M.R. Jornadas Ciências. CIE, 6º ano. Organizadora Editora Saraiva; obra concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Saraiva, 2º edição. São Paulo, 2012.

• ELORS, Jacques et al. Educação, um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, 1996. 281p.

• MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das Agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: UNESP, 2010.568p.

• Ministério do Desenvolvimento Agrário. Embrapa Suínos e Aves. Cartilha do Produtor Rural: Aproveite bem a água da chuva na criação de suínos e aves. Brasília: 2009.

• Ministério do Meio Ambiente. Muda o mundo, Raimundo! - Educação Ambiental no Ensino Básico do Brasil. 1996. 135p.

• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segurança e Qualidade de Alimentos de Origem Vegetal Produzidos no Brasil. Brasília, 2010. 20p.

• PAIVA, A. C. et al. A educação sanitária no dia-a-dia dos alunos: descobrindo a agropecuária na escola. Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA. Belo Horizonte - MG. 2006. 80p.

• PEREIRA, Francisco Hevilásio F. Agricultura Geral: Origem e Evolução da agricultura. pombal. 2011. 14p. Disponível em <www. ccta.ufcg.edu.br/admin.files.action.php?action=download&id=180>. Acesso em: 08 mar.2016 • PRIMAVESI, Ana. Agricultura Sustentável: Manual do Produtor Rural. São Paulo: Nobel, 2011.142p.

• SUGAYAMA, Regina Lúcia et al. Defesa Vegetal: Fundamentos, Ferramentas, Políticas e Perspectivas. 1º Edição. SBDA, Belo Horizonte, 2015. 544p • VILELA, Evaldo Ferreira e CALLEGARO, Geraldo M. Elementos de Defesa Agropecuária: sistema normativo, invasões biológicas, comunicação, história, risco e segurança de alimentos, conformidade e rastreabilidade. Piracicaba: FEALQ, 2013. 272p.

Sites Visitados: http://www.bancodealimentos.org.br/o-desperdicio-de-alimentos-no-brasil/ http://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/voce-conhece-o-conceito-one-health-saude-unica/20160623-092829-c919 http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/moluscos2.php https://www.researchgate.net/profile/Donald_Broom/publication/299518914_Bem-estar_animal/ links/56fd281c08aea3275abb9bf0/Bem-estar-animal.pdf Ecologia http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2017/01/agricultores-esperam-recuperacao-de-80-na-producao-de-uvasem-sc-9257953.html http://brasildasaguas.com.br/educacional/a-importancia-da-agua/ http://ambiente.maiadigital.pt/ambiente/biodiversidade-e/mais-informacao-1/sobre-a-importancia-dos-solos

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Conheça nossas Redes

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Projeto Sanitarista Junior | Livro do Professor

Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca

CONVÊNIO MAPA/SFASC/CIDASC Nº 794620/2013

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