Cartilha Sanitarista Junior 3º edição

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Sanitarista Junior Sanidade animal

SANITARISTA JUNIOR - EM DEFESA DA AGROPECUÁRIA

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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DA PESCA COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA

Sanitarista Junior em Defesa da Agropecuária

3ª Edição

Florianópolis, 2017 3 1 Sanitarista Júnior 3ª Edição.indd 3

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ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DA PESCA COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) M838 Sanitarista Junior em Defesa da Agropecuária/ Patrícia Almeida Barroso Moreira - Florianópolis: CIDASC, 2015 ISBN 978-85-85218-10-2 1. Educação Sanitária. 2. Defesa Agropecuária. 3.

Defesa Sanitária Animal. 4. Defesa Sanitária Vegetal 5. Meio Ambiente. 6. Saúde Humana. I Juliana Cruz, col. II Clóvis Thadeu Rabello Improta, rev. III Eleanora Schmitt Machado, ver. IV Hatsi Correa Galvão do Rio Apa, ilu. Título.

Proibida a reprodução total ou parcial; os infratores serão processados na forma da lei.

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Enori Barbieri Presidente Rodrigo da Silva Conceição Diretoria Institucional Priscila Belleza Maciel Diretoria de Defesa Agropecuária Valdo José dos Santos Filho Diretoria Administrativa e Financeira Américo do Nascimento Júnior Diretor de Comercialização Engenheira Agrônoma M.Sc. Patrícia Almeida Barroso Moreira Pedagoga Andressa Celis Souza Autoria Eleanora Schmitt Machado, Jader Nones, Alexandra Reali Olmos Sabrina Tavares, Fábio Ferreira, Karina Diniz Baungarten Flávio Pereira Veloso, Débora Reis Trindade de Andrade Colaboração Patrícia Mayer e Eleanora Schmitt Machado Revisão Guilherme Pereira Diagramação e Projeto Gráfico Hatsi Galvão do Rio Apa Ilustração

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APRESENTAÇÃO

Esta publicação foi desenvolvida com o objetivo de apresentar a Defesa Sanitária Agropecuária executada pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC).

As ações da Defesa Sanitária Agropecuária no Estado estão alicerçadas na Educação Sanitária realizada a campo pelos Engenheiros Agrônomos, Médicos Veterinários e outros profissionais que atuam na CIDASC. Como consequência deste trabalho de educação e defesa, Santa Catarina possui um status sanitário diferenciado dos demais Estados da Federação, sendo Área Livre de Moko da Bananeira, Cydia pomonella (Traça da maça) e Livre de Febre Aftosa sem vacinação.

O agronegócio de grande importância econômica para Santa Catarina, alcança a cada ano novas conquistas, através da abertura comercial para outros países e do fomento de políticas públicas para o setor.

A Educação Sanitária Agropecuária contribui para a manutenção deste status levando informação e construindo conhecimento junto ao produtor rural e às crianças, sendo estas consideradas como atores sociais responsáveis por fortes mudanças cognitivas, afetivas e psicomotoras.

O objetivo deste trabalho é, a partir da educação, promover a mudança de atitudes e comportamentos frente aos problemas sanitários desde a escola infantil, melhorando direta e indiretamente a saúde das pessoas, dos animais, das plantas e do meio ambiente.

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O verdadeiro trabalho de Educação Sanitária Agropecuária é realizado através da formação de uma consciência crítica e participativa, resultando em ações efetivas em termos de saúde animal, vegetal, ambiental e segurança alimentar.

As informações sobre as atividades realizadas pela Defesa Sanitária Agropecuária devem ser produzidas de modo a permitir que os cidadãos possam tomar decisões conscientes e exerçam o efetivo controle e participação social.

A Defesa Sanitária Agropecuária é uma prática coletiva e cada indivíduo dentro da sociedade tem um papel fundamental na promoção da saúde agropecuária, no controle e na certificação da qualidade sanitária dos alimentos, além de contribuir nos processos de fiscalização e na denúncia ao órgão de vigilância sanitária agropecuária sempre que entender que as normas sanitárias forem descumpridas.

O Programa Sanitarista Junior nasceu da vontade de cultivar nas crianças, o amor pela natureza e o desejo de conhecer a vida no campo, o trabalho do produtor rural e sua relação com o meio ambiente. E a partir desse conhecimento, entender, aceitar e participar do trabalho de Defesa Agropecuária, como sujeito desse processo.

Engª Agrª MSc Patrícia Almeida Barroso Moreira

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Sumário Capítulo 1. Conheça a CIDASC 1.1 Sanitarista Junior 1.2 A CIDASC na Escola 1.3 Conhecendo a CIDASC 1.4 Defesa Sanitária Agropecuária 1.5 Equipe de Trabalho 1.6 Uniformizando Conceitos

12 14 15 16 17 19 21

Capítulo 2. Defesa Sanitária Animal 2.1 O que é a Defesa Sanitária Animal?

2.2 O Transporte de Animais 2.3 Barreiras Sanitárias 2.4 Animais Domésticos 2.5 Os Animais da Fazenda 2.6 A Identificação do Rebanho de Bovinos e Bubalinos

22 24 25 27 28 29 30

Capítulo 3. As doenças dos Bovinos 3.1 A Febre Aftosa 3.2 Raiva 3.3 A Doença da "Vaca-louca" 3.4 A Brucelose 3.5 A Tuberculose

32 35 39 43 46 51

Capítulo 4. As Doenças dos Suínos 4.1 A Doença de Aujeszky 4.2 Peste Suína Clássica

56 58 59

Capítulo 5. As Doenças das Aves 5.1 Influenza Aviária, Salmonelose e New Castle

62 64

Capítulo 6. As Doenças dos Equinos 6.1 Anemia Infecciosa Equina 6.2 Mormo 6.3 Influenza Equina

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Capítulo 7. A Sanidade dos Animais Aquáticos 7.1 A Produção dos Animais Aquáticos e sua Sanidade 7.2 A sanidade dos Bivalves 7.3 A Cadeia Produtiva de Pescados e a Ação da CIDASC

80 82 83 84

Capítulo 8. A Inspeção de Produtos de Origem Animal 8.1 Inspeção de Produtos de Origem Animal

86 88

Capítulo 9. O Bem Estar Animal 9.1 O conceito de Bem estar animal 9.2 Abate Humanitário

92 94 95

Capítulo 10. As Abelhas 10.1 As abelhas: produção e produtos

98 100

Capítulo 11. A Defesa Sanitária Vegetal 11.1 As Ações da Defesa Sanitária Vegetal 11.2 As Pragas dos Vegetais 11.3 As Pragas Quarentenárias 11.4 O ciclo de vida da Cydia pomonella 11.5 A cultura da Banana 11.6 O ciclo de vida do Moko da Bananeira 11.7 Permissão de Trânsito de Vegetais 11.8 Fiscalização de Insumos Agrícolas 11.9 Os agrotóxicos 11.10 O receituário agronônmico 11.11 O equipamento de proteção individual 11.12 Período de carência 11.13 O monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos nos Alimentos 11.14 O manejo Integrado de Pragas

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Capítulo 12. A Produção Orgânica de Alimentos 12.1 Agricultura Orgânica

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Capítulo 13. O Meio Ambiente e a produção agropecuária 13.1 O consumo de água na agropecuária 13.2 As perdas na cadeia produtiva 13.3 O ciclo da água 13.4 O solo 13.5 Solo sadio 13.6 Solo degradado

140 142 144 145 147 148 149

Capítulo 14. Saúde Humana 14.1 conceito de saúde 14.2 Dicas de saúde

150 152 154

Mensagem Final

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Bibliografia Consultada

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"Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos."

(Pitágoras)

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CAPÍTULO 1 CONHEÇA A CIDASC

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1.1. SANITARISTA JUNIOR

Olá, Eu sou o Juninho, tenho 11 anos e moro no interior de Santa Catarina. Meus pais são produtores rurais, e em nossa propriedade temos muitos animais e plantamos uma grande diversidade de culturas.

Um dia recebemos em nossa escola a visita dos profissionais da CIDASC que nos apresentaram o Programa de Educação Sanitária Sanitarista Junior. Vou contar essa história.

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1.2. A CIDASC NA ESCOLA

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1.3. CONHECENDO A CIDASC? A CIDASC é uma empresa do Governo de Santa Catarina ligada à Secretaria de Estado da Agricultura e Pesca.

CIDASC significa Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.

Ela é responsável, dentre outras tarefas, por executar as ações de Defesa Sanitária Agropecuária em Santa Catarina, que são delegadas aos Estados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A CIDASC está presente em todos os municípios catarinenses.

A empresa está dividida em Administrações Regionais, conforme o mapa abaixo.

Você sabe onde fica a CIDASC em sua cidade?

Os endereços dos escritórios regionais podem ser encontrados no nosso site: www.cidasc.sc.gov.br

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1.4. A DEFESA SANITÁRIA AGROPECUÁRIA A Defesa Sanitária Agropecuária é uma ação executada pelo Governo Federal, Estadual e Municipal, que tem por objetivo garantir e promover a saúde dos animais, das plantas e dos produtos derivados da produção agrícola.

Tem como maior interesse a promoção da saúde pública através da produção de alimentos seguros e de uma agricultura forte.

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1.5. EQUIPE DE TRABALHO Os Engenheiros Agrônomos, os Médicos Veterinários, os Técnicos Agrícolas e os Auxiliares Agropecuários são os profissionais responsáveis pelo trabalho de Defesa Sanitária Agropecuária.

Vamos conhecer o trabalho realizado pelos Agrônomos e Veterinários?

O Engenheiro Agrônomo que trabalha na CIDASC atua para a proteção das produções agrícolas, monitorando as pragas existentes e realizando ações de fiscalização de trânsito de vegetais para evitar a entrada de novas pragas em nosso estado, que poderia trazer sérios prejuízos aos produtores.

Realiza também a fiscalização dos insumos agrícolas, que são as sementes, as mudas e os agrotóxicos, para garantir que estejam de acordo com a legislação e possam ser utilizados com segurança e eficácia.

Sua área de trabalho é a Defesa Sanitária Vegetal

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Sou o veterinário Cadu! trabalho na Defesa Sanitária Animal!

O Médico Veterinário cuida dos animais, promovendo a saúde e protegendo o rebanho Catarinense. Aplica medidas preventivas e fiscaliza a entrada de animais e produtos de outros estados, que podem transmitir doenças e assim prejudicar a produção animal, causando prejuízos.

Realiza também a inspeção dos produtos de origem animal que são fabricados para o consumo humano, de forma a assegurar a qualidade dos mesmos, como: carnes, leite, ovos, mel, pescados e seus produtos derivados como: queijos, presuntos, salames, linguiças, salsichas e etc.

Sua área de trabalho é chamada de Defesa Sanitária Animal.

Vamos verificar a doença que nos foi notificada!

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Nossa missão é executar ações para garantir a sanidade animal e vegetal ...

... e também preservar a saúde pública e fortalecer a agricultura em Santa Catarina!

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1.6. UNIFORMIZANDO CONCEITOS Os micróbios, também chamados de microrganismos, são organismos vivos tão pequenos que só podem ser vistos por meio de um equipamento com potentes lentes de aumento, chamado microscópio.

Os micróbios estão por toda a natureza, e compreende os fungos, as bactérias, os vírus, os protozoários e outros.

Uau!

Eles podem ser encontrados na terra, na água, nas pessoas, nas plantas, nos animais, nos alimentos, no ar, enfim por todos os lugares.

As doenças transmitidas por alimentos ocorrem quando os micróbios prejudiciais à saúde, ou mesmo os parasitas ou as substâncias tóxicas estão presentes no alimento consumido.

Os sintomas mais frequentes são diarreia, vômito, cólica, enjoo, dores de cabeça e febre.

A CIDASC realiza a Defesa Sanitária Agropecuária monitorando a produção dos alimentos de origem animal e vegetal para que estejam livres de doenças e de substâncias que possam prejudicar a saúde das pessoas.

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CAPÍTULO 2 DEFESA SANITÁRIA ANIMAL

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Em nossa propriedade nos preocupamos com a saúde dos nossos animais! Temos a CIDASC como grande parceira para alcançar o sucesso na produção animal e vegetal!

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2.1. O QUE É A DEFESA SANITÁRIA ANIMAL?

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A Defesa Sanitária Animal atua na área da pecuária, executando atividades voltadas para a saúde dos animais. Sendo assim, cabe a ela a execução dos programas de prevenção das diversas doenças dos animais. Ela é responsável pelos trabalhos de vigilância para que essas doenças não entrem no estado e, em caso de entrarem, que sejam imediatamente combatidas, evitando que a doença se espalhe.

Existem várias doenças que acontecem nos animais que devem ser comunicadas para a CIDASC. E isso é muito importante! A colaboração dos sanitaristas júnior é fundamental e auxilia à comunidade na identificação destas doenças. Lembrem-se de avisarem aos responsáveis.

Algumas doenças podem atacar tanto as pessoas como os animais e serem transmitidas dos animais para o homem. São conhecidas como Zoonoses. A CIDASC faz o controle dessas doenças para que não voltem a acontecer ou que diminua a sua ocorrência.

Pois é, doutor! Cof, Cof! O Furacão anda meio estranho...

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Hum... vamos avaliar para ver se é uma zoonose chamada Mormo!

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Cof! Cof! Zoonose: é toda doença dos animais que pode infectar o ser humano. Mas nem toda doença do animal passa para os humanos.

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2.2. O TRANSPORTE DE ANIMAIS E A GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL (GTA)

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A CIDASC possui o cadastro de todos os produtores rurais de Santa Catarina. Esse cadastro serve para realizar o controle da população de animais e auxiliar na emissão de documentos sanitários.

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Para que o controle do trânsito de animais seja eficaz, é muito importante que os animais só sejam transportados com a Guia de Trânsito Animal – GTA. A GTA é um documento emitido pela CIDASC e acompanha o animal durante todo o trajeto. Após o transporte, a GTA deverá ser guardada para dar entrada dos animais na ficha do produtor na CIDASC da cidade de destino (escritório local). No caso de trânsito de animais para o abate, a GTA ficará retida no matadouro para o controle do serviço de Defesa Sanitária Animal.

Desse modo, caso venha surgir alguma doença no animal transportado ou em algum animal da propriedade de destino, a CIDASC terá condições de refazer o percurso realizado pelo animal e saber quais ações tomar, para que a doença não se espalhe.

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COMO RETIRAR A GUIA DE TRÂNSITO ANIMAL? Passo 1: Visita do Veterinário e laudo médico Meus parabéns! Elas estão com ótima saúde! Agora o Senhor só precisa retirar a Guia de trânsito animal para poder transportá-las...

Passo 2: Retirar a GTA (Guia de Trânsito Animal) ...fazendo uma visita ao escritório de CIDASC da sua cidade...

Passo 3: transporte para dentro e fora do Estado Be m vindo ao Rio Grande do Sul

Aqui vamos nós!

Óinc!

... ou através da Internet, no site da CIDASC.

Passo 4: entrega dos animais

Aqui estão as suas novas matrizes!

Todas com garantia de ótima saúde!

Mas bah, tchê!

Que beleza!

Óinc!

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2.3. BARREIRAS SANITÁRIAS – FISCALIZAÇÃO DO TRÂNSITO DE ANIMAIS E VEGETAIS E PRODUTOS DERIVADOS A CIDASC possui estruturas de fiscalização nas áreas de divisa com os outros estados.

Estas estruturas são conhecidas como barreiras sanitárias, e servem para realizar o controle da entrada de produtos de origem vegetal e animal no território catarinense.

Nas barreiras sanitárias as cargas de carros e caminhões são vistoriadas e é solicitada a documentação necessária para o transporte destes produtos. Os documentos sanitários que acompanham as cargas de produtos de origem vegetal (Permissão de Trânsito Vegetal - PTV) e animal (Guia de Trânsito Animal - GTA) atestam que estes estão livres de pragas e doenças, podendo entrar em nosso estado de forma segura.

Nossa!

Muito bem, amigo!

Onde está a GTA? Óinc! Óinc!

M-mas nós só estamos levando ração!

Oh-Oh, acho que desta vez não colou!

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2.4. OS ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

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Os animais domésticos de estimação, também podem adoecer e transmitir ao homem suas enfermidades (zoonoses). Para evitar que isto aconteça, é muito importante manter a saúde dos animais de estimação, levando-os sempre ao veterinário, realizando as vacinações necessárias,

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alimentando-os com rações de boa qualidade e dando muito amor e carinho.

No entanto, a CIDASC não faz o controle das doenças dos animais de estimação. Essa atividade é de responsabilidade das prefeituras, Centros de Zoonoses, Vigilância Sanitária e veterinários autônomos (pet shop).

Aqui na nossa clínica cuidamos da saúde e higiene dos animais de estimação.

Vou levar a Fifi para vacinar na Clínica Veterinária!

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2.5. OS ANIMAIS DA FAZENDA Os animais que são criados na fazenda servem para produção de carne, leite, ovos, lã e couro são chamados de animais domésticos. É importante lembrar que o esterco produzido por eles é um excelente adubo orgânico. Os animais que são criados na fazenda são: Os bovinos, que compreende as vacas e os bois, nos fornece carne, leite e couro.

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Os bubalinos que compreende os búfalos nos fornece carne, leite e couro.

As aves, que compreende as galinhas, os frangos, os patos, os marrecos, e nos fornece ovos e carne.

Os ovinos, que compreende as ovelhas, que nos fornece lã, carne, leite e couro.

Os caprinos, que compreende as cabras, que nos fornece carne, leite e couro.

Os suínos, que compreende oss e porcos, que nos fornece carne e o couro..

Os equídeos, que compreende os cavalos, que são animais que servem de tração para auxiliar nos trabalhos da roça e montaria, para lazer e prática esportiva, fornece também carne e couro.

As abelhas, que compreende ass abelhas com e sem ferrão, noss fornece mel, própolis, cera, e o outros produtos, e são muito importantes na polinização dass plantas.

Estes são os principais animais de interesse agropecuário no Estado de Santa Catarina.

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2.6. A IDENTIFICAÇÃO DO REBANHO DE BOVINOS E BUBALINOS

Em Santa Catarina os bovinos e bubalinos são identificados através da colocação de brincos na orelha com uma numeração que indica sua procedência e que possibilita a rastreabilidade, que significa a capacidade de investigar o histórico e a localização de um animal.

Os três primeiros números referem-se ao país, os dois seguintes ao estado e o restante é um número sequencial, que identifica individualmente cada animal de sua propriedade. Esta forma de identificação é nacional.

Por exemplo: 105.42.000000000 0 105: país – Brasil 42: Estado – Santa Catarina 000000000 0 : referente a identificação do animal na propriedade

Por esse motivo, ele é um documento que comprova que seu dono tem a posse do animal, como se fosse uma escritura dele. O brinco é tão importante, que em caso de roubo de animais, ele é fundamental para a identificação e localização do dono.

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O uso dos brincos de identificação garante que ela nasceu em Santa Catarina e nos pertence.

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Mas pai, qual é a função dos brincos da Estrela?

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CAPÍTULO 3 AS DOENÇAS DOS BOVINOS

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BOVINOS

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Compreende este grupo as vacas, os bois, os touros e bezerros. Esses animais são utilizados para a

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produção de leite, de carne ou de tração. A produção de carne bovina, em Santa Catarina, não

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consegue atender as necessidades de sua população, por isso temos que trazer carne de outros

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estados. Porém, essa carne deve ser inspecionada e deve ser proveniente de estados livres de Febre Aftosa (veremos a seguir o que é esta doença). Quanto à produção de leite, o nosso estado é um grande produtor que, além de abastecer as necessidades estaduais, ainda vende a sobra do leite produzido para outros estados.

Como a maioria das propriedades catarinenses são pequenas, a tração animal é muito importante, tanto para o transporte como para puxar máquinas agrícolas, como arados, plantadeiras, semeadeiras e moendas.

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3.1. A FEBRE AFTOSA

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A Aftosa é uma doença causada por três tipos de vírus (A, O e C) que acomete os animais que tem

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casco fendido (figura 1), como os bovinos, mas pode acontecer também nos suínos, nos veados,

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ovelhas e cabras. O homem também pode ser infectado, mas muito raramente.

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Você sabia que as girafas, os elefantes e os camelos também podem ter Aftosa?

Imagem 2 – Camelo

Imagem 3 – Elefante

Imagem 4 – Girafa

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SINTOMAS DA FEBRE AFTOSA

Febre e mal estar

Feridas ou aftas na boca e lingua

Dificuldade para comer e beber, emagrecimento.

Baba

Feridas em meio aos cascos

O Estado de Santa Catarina é reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação. Depois de um longo trabalho da CIDASC e dos produtores rurais catarinenses está comprovado que não temos mais a doença aqui e, assim, não precisamos mais vacinar os bovinos e bubalinos todo ano, como ainda acontece em outros estados do Brasil.

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Por isso que aqui não podem entrar animais de outros Estados e nem de outros países, onde ainda se faz a vacinação. Os produtos de origem animal somente podem entrar em Santa Catarina se obedecerem a rigorosas condições sanitárias. Isso é muito importante!!! Porque o surgimento de um foco de febre aftosa em nosso rebanho iria produzir uma série de prejuízos econômicos para o estado e para os produtores rurais.

Santa Catarina é um grande exportador de carne suína, sendo que estes animais podem transmitir a febre aftosa e países compradores não iriam querer correr o risco da entrada dessa doença em seus países e suspenderiam a compra de nossa carne. Desta forma, afetaria também o comércio da carne de aves e bovinos.

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3 Além das medidas de controle que a CIDASC toma para evitar a entrada da doença, cabe, ao produtor rural eà população de nosso estado, informar, omais rápido possível, à CIDASC, toda vez que aparecerem animais babando, com feridas na boca, na língua, nos cascos e nas tetas e quando suspeitarem de trânsito irregular de animais.

Animais sem os brincos de identificação são suspeitos de serem animais contrabandeados para Santa Catarina. Portanto, todos os catarinenses deverão informar a existência desses animais.

Imagem 6 – Bovino brincado

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3.2. RAIVA É uma doença causada por vírus e que provoca sintomas nervosos nos animais. Não tem cura, sempre leva a morte e é uma doença que ataca todos os animais mamíferos (aqueles que mamam quando recém nascidos), incluindo o ser humano.

O principal agente de transmissão é o morcego que se alimenta de sangue

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chamado morcego hematófago.

Existem 3 espécies hematófagas, somente o Morcego da espécie Desmodus rotundus pode ter a sua população contralada pela CIDASC.

Imagem 7 – Morcego hematófago

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FORMAS DE CONTÁGIO DA RAIVA E SINTOMAS Formas de contágio: Mordida do morcego hematófago infectado

Contato com outros animais infectados através da deposição da saliva em alguma lesão.

C raivoso pode morder Cão as a pessoas e os bovinos.

Sintomas: Alterações de comportamento, depressão, agressão e demência.

Fotofobia (medo da luz)

Mordidas no ar e paralisia do corpo

Dificuldade para comer devido à paralisia progressiva da mandíbula e salivação excessiva

Dificuldade de caminhar, com o arrastar da ponta dos cascos traseiros

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SINTOMAS DA RAIVA NOS SERES HUMANOS Sintomas: Formas de contágio:

Mordida do morcego hematófago

Febre elevada, dor de cabeça e depressão nervosa

Ataques de terror, agressividade, alucinações, baba, delírios e hidrofobia Dificuldade de r e s p i r a r e p e r da progressiva da capacidade de engolir em função de e s p a s m o s musculares.

Contato com a saliva infectada dos animais em lesões existentes na pele ou através de mordidas

Tremores, taquicardia, espasmos musculares dos membros e no corpo,e, ao final, morte.

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A CIDASC faz um trabalho de controle de população de morcegos hematófagos, por tanto é muito importante comunicar a ela quando ocorre a doença ou quando seus animais apresentarem sinais de mordedura de morcego.

Os morcegos são protegidos por ambientais e portanto não podem ser capturados e nem mortos.

Os morcegos são importantes para manter o equilíbrio da natureza.

Um morcego insetívoro, que se alimenta de insetos, pode ingerir em uma só noite 2,5 vezes seu peso em insetos.

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3.3. A DOENÇA DA “VACA LOUCA” (OU BSE) A Encefalopatia Espongiforme dos Bovinos ou a Doença da ‘Vaca – Louca‛ (EEB ou BSE – em inglês)

A EEB também conhecida como “doença da vaca louca” é uma doença que acontece em bovinos e ataca o cérebro produzindo sintomas nervosos. Ela é causada por uma proteína anormal chamada “príon”.

A transmissão dessa doença ocorre quando animais herbívoros (que somente se alimentam de vegetais) alimentam-se de rações que contenham proteínas de origem animal.

Por isso é proibido alimentar bovinos com farinha de carne, sangue, de osso e com resíduo origem animal como a cama aviários!!!

os de de de

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CAUSAS E SINTOMAS DA “VACA LOUCA” (OU BSE) Causa: Alimentar os animais herbívoros com rações ou outros tipos de alimentos compostos por proteína de origem animal, como carne, ossos, sangue e vísceras.

Sintomas:

Descontrole motor

d Agressividad

Morte

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COMO PREVENIR A “VACA LOUCA” (OU BSE)

Mas o senhor não esqueça de esperar pelo menos 40 dias para colocar os animais para pastarem, senão eles podem ficar doentes

E não devemos dar para os bovinos e bubalinos nenhuma ração que tenha componentes de origem animal!

Em Santa Catarina nunca foi registrado um caso de “Vaca Louca”.

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3.4. A BRUCELOSE É uma doença causada por uma bactéria chamada Brucella , que pode ocasionar o aborto, a mastite (infecção nas tetas) e queda de produção de leite nos bovinos, caprinos e ovinos. Ataca tanto os machos como as fêmeas.

As espécies que podem ter brucelose são: Bovinos, suínos, equinos, caprinos, ovinos, cães e o homem.

Equinos

Suínos

Caprinos

Cães

Bovinos

Ovinos

Em Santa Catarina a vacinação é PROIBIDA, pois a incidência desta doença é muito baixa.

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FORMAS DE CONTÁGIO DA BRUCELOSE Quando o animal consome leite, soro de leite contaminados e não pasteurizados, e seus derivados. E quando consome água, pasto ou come e lambe restos de placenta contaminados

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O terneiro pode nascer doente ou pegar a doença ao mamar leite contaminado de uma vaca doente.

Durante a inseminação artificial, com o material ou sêmen contaminados.

Na monta natural somente nos suínos é possível a transmissão da Brucelose.

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S

SINTOMAS DA BRUCELOSE NOS ANIMAIS

F

Ocorre aborto em torno do 7º mês de gestação, principalmente nas primeiras crias.

Pode ocorrer inflamação de placenta, repetição do cio e até infertilidade.

Queda da produção de leite.

Nos cavalos, a doença aparece na forma de uma ferida na cernelha, chamada de Mal da cernelha.

Nos machos, observa-se o inchaço dos testículos.

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SINTOMAS DA BRUCELOSE NOS SERES HUMANOS Sintomas :

Formas de contágio

Febre constante, geralmente na mesma hora do dia, suores à noite, calafrios e dor de cabeça

Tomar leite cru contaminado

Comer queijo ou outros derivados do leite contaminados

e . ,

Perda de apetite Dores nas articulações

Entrar em contato direto com os restos de aborto ou placenta de um animal com brucelose

Impotência sexual e muita dor nos testículos

A doença pode perdurar por muitos anos e levar à morte!

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COMO PREVENIR A BRUCELOSE

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Só comprar animais com GTA e que tenham exame negativo para Brucelose ou de rebanhos livres da doença

Usar sempre luvas para mexer nos fetos abortados e placenta com infecção

Utilizar touros de monta que tenham exame negativo para Brucelose

Higiene é fundamental! Lave sempre as mãos após entrar em contato com os animais

No caso de inseminação artificial só com material de origem confiável

Queimar o feto abortado, a placenta e desinfetar o local do aborto

Morte

Não há tratamento para os animais infectados, eles devem ser sacrificados e o produtor pode pedir indenização ao FUNDESA

FUNDESA: é um fundo criado pelas cadeias de produção e genética da avicultura, Suinocultura, Pecuária de Corte, Pecuária de Leite, e, tem por finalidade complementar ações de desenvolvimento e defesa sanitária animal no Estado de Santa Catarina.

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Q t

Ferver sempre o leite antes de beber

Manter seus animais sempre identificados com brincos da CIDASC e seu cadastro sempre atualizado.

Fazer testes periodicamente em seu rebanho para conhecer a situação da saúde dos animais.

É e A A

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A c

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3.5. A TUBERCULOSE É uma doença causada por uma bactéria, que atinge várias espécies de animais podendo causar emagrecimento, tosse e queda de produção de leite.

A tuberculose também é uma zoonose, e pode acontecer também no homem.

As espécies que podem ter tuberculose são: bovinos, suínos, caprinos, ovinos, equinos, cão e gato.

e m

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Formas de contágio:

Quando um animal doente tosse perto de outro sadio

Durante a alimentação no cocho, através do contato direto

e

s m r o

, e

Contato com água e alimento contaminados por animal doente

Ao se alimentar de soro ou leite contaminados

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Contato direto, quando os animais se lambem

O terneito pode se contaminar ao mamar

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SINTOMAS DA TUBERCULOSE NOS ANIMAIS Pode ocorrer emagrecimento, na fase final da doença

Animais ficam cansados facilmente

Tosse constante e resistente ao tratamento

Queda na produção de leite

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FORMAS DE CONTÁGIO E SINTOMAS DA TUBERCULOSE Sintomas nos seres humanos:

Ao tomar lei leite cru e comer queijo contam contaminados

Tosse constante por mais de 15 dias

Contato com lesões tuberculosas ao abater ou carnear animais Emagrecimento e enfraquecimento

Contato direto com animais doentes

Usar sempre luvas ao lidar com animais doentes ou carnear animais, ter higiene

Como prevenir e tratar: Ferver o leite e cuidar com a origem dos produtos lácteos

Procurar um posto de saúde em caso de suspeita e fazer exames para começar o tratamento 53

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COMO PREVENIR A TUBERCULOSE Só compre animais com GTA e que tenham exame negativo para tuberculose Higiene é fundamental!

Lave sempre as mãos após lidar com seus animais

Faça exames de Tuberculose em todo o rebanho para conhecer a situação de saúde dos seus animais

Mantenha seus animais sempre identificados com o brinco da CIDASC

Não há vacinas nem tratamento para animais com tuberculose, de maneira que os animais infectados devem ser sacrificados e os produtores podem solicitar indenização ao FUNDESA

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Para saber se seus animais estão doentes, você deve procurar um médico veterinário habilitado para realizar exames de brucelose e tuberculose neles. O exame é feito em duas etapas. No primeiro dia é feita

a injeção de reagente no

animal. Após 72 horas (três dias) o veterinário volta na propriedade para medir a reação com um equipamento especial.

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CAPÍTULO 4 AS DOENÇAS DOS SUÍNOS

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Santa Catarina é o maior produtor de suínos do Brasil. A sanidade, a nutrição, o bom manejo e a produção tecnificada são os principais fatores que levaram a suinocultura catarinense ao sucesso.

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4.1. DOENÇA DE AUJESZKY

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É causada por um vírus, não tem cura e facilmente passa de um animal doente para os outros. Os suínos são os mais atingidos, mas ocorre também em bovinos, ovinos, caprinos, caninos e felinos.

Sinais da doença nas fêmeas

Repetição de cio

Temperatura alta

Falta de apetite

Sinais da doença nos leitões

Falta de apetite

Baba muito (salivação)

Temperatura alta Ranger de dentes, convulsões

Aumento do número de abortos

Nascimento de leitões fracos ou mortos

Falta de controle dos movimentos e m pedalagem p

Baba (salivação) com espuma

Morte Santa Catarina está trabalhando junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), para ser reconhecida como zona livre desta doença.

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É d O t

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4.2. PESTE SUÍNA CLÁSSICA É uma doença causada por um vírus e não tem cura. Ela atinge suídeos (suínos e javalis) e pode passar de um animal doente para os outros rapidamente.

O Estado de Santa Catarina é reconhecido como livre desta doença sem vacinação. Portanto, todos os cuidados devem ser tomados para evitar a entrada da doença em nosso estado.

Formas de contágio:

Imagem 9 – Certificado OIE

Alimentar-se de água ou ração contaminadas

Contato com a saliva ou secreção de nariz de animais doentes

Caminhões contaminados que entram na propriedade

Pessoas que tiveram contato com animais doentes

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SINTOMAS DA PESTE SUÍNA CLÁSSICA

DO DO C

Abortos, mortes de recém-nascidos e fetos mumificados

Apresentam febre acima de 40°C

Animais diminuem a ingestão ou param de comer

A s c n C B L

P u tr

Manchas avermelhadas pelo corpo, principalmente atrás das orelhas, entre as pernas e na papada

E p p

Andar cambaleante

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DOENÇADE DEAUJESZKY AUJESZKY DOENÇA COMO PREVENIR A PESTE SUÍNA CLÁSSICA Adquira matrizes e reprodutores suínos certificados. A certificação garante que o animal não é portador de Peste Suína Clássica, Doença de Aujeszky, Brucelose, Tuberculose, Leptospirose e Sarna Suína.

Comunique a CIDASC quando a mortalidade for maior que: 2% para as matrizes, 15% nos leitões, 7% na creche e 9% na terminação.

Nunca alimente suínos com restos de alimentos!

Para evitar a entrada do vírus, utilize caminhões desinfetados ao transportar animais.

Evite a entrada d pessoas estranhas na sua propriedade.

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CAPÍTULO 5 AS DOENÇAS DAS AVES

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Santa Catarina é um dos estados que mais produz carne de aves no Brasil. Abastece o mercado interno e exporta para diversos países.

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5.1. INFLUENZA AVIÁRIA, SALMONELOSE E NEW CASTLE O Estado de Santa Catarina e o Brasil são livres da Doença de Newcastle nos plantéis comerciais avícolas e nunca ocorreu Influenza Aviária, porém desenvolve ações do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária.

A influenza e doença de New Castle, são causadas por vírus.

Já a salmonela é uma bactéria que acomete as aves.

Formas de contágio:

Alimentos contaminados Através do ar

Água contaminada

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Contato com outros animais doentes

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SINTOMAS DA INFLUENZA, SALMONELOSE E NEW CASTLE Depressão e falta de apetite

Aves com torcicolo

Diarréia e queda na produção de ovos

Diminuição do consumo de água e ração Corrimento no nariz e nos olhos

Crista e barbela inchadas e roxas

Mortalidade acima do normal, em período inferior a 72 horas

Importância: 1. Ocasionam grandes perdas econômicas; 2. Podem matar de 50 a 100% das aves; 3. Restringem o comércio nacional e as exportações de aves, carnes e outros produtos avícolas; 4. São de comunicação obrigatória ao Serviço Oficial de Saúde Animal (CIDASC e MAPA).

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ALGUMAS FORMAS DE PREVENÇÃO DA INFLUENZA E DA SALMONELA

Crie suas aves em instalações fechadas mas arejadas, com coberturas e telas de malha com 2,54cm nas laterais.

Adquirir somente aves acompanhadas da GTA (Guia de Trânsito Animal)

Crie as aves separadas por espécies e evite o contato com aves silvestres. Também separe as aves recém chegadas de outras da sua criação, por no mínimo 15 dias.

Mantenha seu criadouro, gaiolas, bebedouros e comedouros limpos e desinfetados para evitar a contaminação e a proliferação de doenças.

Ovos devem ser mantidos em locais limpos, preferencialmente na geladeira, e em embalagens adequadas.

Ao fazer a colheita dos ovos, cuide na sua manipulação e descarte os rachados e quebrados.

Limpe e desinfete os seus calçados e os pneus do seu veículo após visitar outros criadouros de aves.

Evite o consumo de carne de aves crua e de ovos crus, procure sempre cozinhá-los bem e descarte os ovos que não estiverem em perfeitas condições de consumo.

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Influenza, New Castle e Salmonelose são zoonoses, ou seja, podem passar para as pessoas.

A Salmonela pode ser transmitida pelo consumo de carne mal cozida, água, alimentos e ovos contaminados.

Já a Influenza e New Castle podem ser transmitidas pelo contato direto com animais doentes. É muito importante lavar as mãos antes e depois de preparar os alimentos.

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CAPÍTULO 6 AS DOENÇAS DOS EQUÍNOS

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São animais muito utilizados nas atividades do meio rural.

Servem para montaria, tração de implementos agrícolas e também para a produção de carne e couro.

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6.1. ANEMIA INFECCIOSA EQUINA A AIE é uma doença causada por um vírus, transmissível e incurável, que ataca eqüídeos (cavalos, asininos e muares) de qualquer raça, sexo e idade; uma vez infectado, o animal tornase fonte de infecção permanente para outros eqüídeos.

Formas de contágio: Sêmen infectado Picadas de insetos que se alimentam de sangue, como mutucas e moscas (do cavalo, dos estábulos)

Leite infectado

Agulhas, seringas, esporas, freios, arreios e utensílios contaminados com sangue infectado

Material cirúrgico contaminado

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SINTOMAS DE ANEMIA INFECCIOSA Animais podem se apresentar aparentemente sadios, porém podem estar contaminados com o d vírus e disseminar a do doença

Febre alta (39 a 41°C)

amentoss Pequenos sangramentos hos na lingua e nos olhos

Fraqueza, perda de apetite, anemia

Edema nos membros e abdômen

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COMO PREVENIR A ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE)

Adquirir animais negativos para AIE

Confirmada a doença, a CIDASC realizará o sacrifício sanitário (a eliminação do animal).

Limpar baias, para evitar insetos

Desinfetar os equipamentos antes do uso.

Vacinar ou medicar animais, só com agulhas descartáveis.

Participar de eventos com aglomeração de equídeos só com animais comprovadamente negativos para AIE.

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A Anemia Infecciosa não tem cura

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6.2. MORMO É uma doença contagiosa, causada por uma bactéria e que ocorre em equídeos (cavalos, asininos e muares). Pode acometer o homem também.

Não existe cura e o sacrifício de animais comprovadamente doentes é obrigatório.

O Mormo é uma doença de interesse de Saúde Pública.

Formas de contágio:

Comedouros, bebedouros e ambiente contaminados

Ocorre pelo contato direto com animais doentes, com secreções ou excreções (nasal e de feridas)

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Atenção!!! O Mormo é uma doença que pode estar presente no animal e este não apresentar nenhum sintoma.

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SINTOMAS DE MORMO

Ocorrem três formas de manifestação:

Forma nasal: febre alta, tosse e escorrimento nasal com feridas nas narinas, podem ocorrer feridas e nódulos nos membros e no abdomen

Forma pulmonar: mais comum em cavalos, pode causar pneumonia crônica com feridas na pele dos membros e na mucosa nasal

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Forma cutânea: ocorre sob a forma de nódulos e feridas na região interna dos membros, com presença ou não de secreção amarelada escura

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COMO PREVENIR O MORMO

Não há tratamentos ou vacinas eficazes contra o mormo. Interditar as propriedades com focos que possuem a doença comprovada por exame.

Desinfetar todo o material que esteve em contato com animais doentes.

Morte

Apenas participar de eventos equestres que obriguem o exame para mormo, no prazo de validade correto para regiões e situações com risco da doença, obedecendo as normas legais.

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O Mormo é uma zoonose, que pode acometer o homem e causar uma grave pneumonia, podendo levar a morte.

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6.3. INFLUENZA EQUINA É uma doença contagiosa e de fácil propagação, causada por um vírus. Ataca os eqüídeos (cavalos, asininos e muares) de qualquer raça, sexo e idade.

Formas de contágio:

Materiais de uso diário (panos, escovas)

Contato direto com secreção nasal e oral em cochos de água e sal, bebedouros, manjedouras e embocaduras.

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Aerosóis de tosse e espirro

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SINTOMAS DE INFLUENZA

Falta de apetite, perda de peso

Apatia geral, desânimo

Febre alta

Secreção nasal serosa (aquosa)

Tosse prolongada, seca, sem secreção catarral 79

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CAPÍTULO 7 A SANIDADE DOS ANIMAIS AQUÁTICOS

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Santa Catarina é o maior produtor de ostras e mariscos do Brasil.

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7.1. A PRODUÇÃO DE ANIMAIS AQUÁTICOS E SUA SANIDADE A CIDASC realiza o monitoramento da sanidade das espécies que vivem na água, os chamados animais aquáticos, como: peixes, rãs, camarões, ostras e outros.

Os moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões), são assim chamados por possuir um corpo mole e possuírem duas conchas. Nestes organismos o controle é realizado pela CIDASC a cada 15 dias.

Quinzenalmente a CIDASC coleta amostras de moluscos bivalves e água. Estas amostras são examinadas em laboratório para saber se estes moluscos possuem toxinas ou micro-organismos causadores de doenças.

As toxinas são produzidas por algas tóxicas ou micro-organismos que podem estar presentes na água.

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7.2. SANIDADE DOS BIVALVES As toxinas ou micro-organismos causadores de intoxicação não causam nenhuma alteração visível nos moluscos, por isso a importância da realização dos testes laboratoriais.

Os Bivalves (moluscos) frescos, resfriados ou congelados devem apresentar as seguintes características: odor agradável e pronunciado, carne úmida bem aderente a concha, coloração cinzento-clara nas ostras e branco ou alaranjada nos mexilhões.

O consumo de produtos sem inspeção traz o risco ao homem de contrair doenças e intoxicações transmitidas por alimentos contaminados. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos, diarreia, dores abdominais e febre, podendo também afetar o sistema nervoso e em casos mais graves causar a morte.

Eu espero que desta vez n ão dê po s i t i v o par a nenhuma toxina.

Ãh?

Ai! Ai! Minha barriga!

Glup!

Os produtores devem manter os seus cadastros na CIDASC sempre atualizados. Todo e qualquer trânsito de moluscos bivalves deve ser acompanhado da guia de trânsito animal (GTA), exceto em situações definidas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA).

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A CADEIA PRODUTIVA DE PESC A

A colheita de ostras este ano será muito boa!

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Captura

Varejo Você pode me ver uma dúzia de ostras, por favor?

Hum! Que ostras deliciosas!

Claro, senhora! E garanto que estão muito frescas!

Consumidor

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C ADORES E A AÇÃO DA CIDASC Retirada da Guia de Trânsito Animal na CIDASC ou pela internet (e-GTA)

Transporte

nto as!

Os moluscos devem estar devidamente embalados, com rótulo contendo as informações sobre o produto.

Devem ser mantidos sob refrigeração.

Indústria

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CAPÍTULO 8 INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

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8.1. INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL A finalidade do serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal é garantir a qualidade sanitária desses produtos, dentro do processo de produção.

A qualidade destes produtos no comércio direto ao consumidor, é atribuição da vigilância sanitária, entidade ligada ao setor da saúde.

A permissão da comercialização dos produtos de origem animal passa pelo cumprimento de condições existentes em regulamentos, dentre eles, ser um produto inspecionado por um serviço de inspeção oficial dentro da competência da sua área de atuação.

Hum ... Eu não tenho tanta certeza disso ...

Veja, senhor! Este peixe está bem fresco!

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OS SELOS DE INSPEÇÃO Para tanto, existe o selo S.I. M. (Serviço de Inspeção Municipal) que é concedido pela inspeção municipal, e o produto com este selo está liberado para o comércio somente dentro do seu município de produção.

Temos o selo S.I.E. (Serviço de Inspeção Estadual) que é concedido pela CIDASC e permite que os produtos possam ser comercializados dentro de todo o território de Santa Catarina.

E existe o selo S.I.F. (Serviço de Inspeção Federal) que é concedido pelo MAPA (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento) que permite que o produtos que se adequarem a estas exigências poderão ser comercializados em todo o território nacional e também em outros países.

G U AÇÚ I B

S.I.M 0000

As principais atividades desenvolvidas pela inspeção de produtos de origem animal são: Inspeção de carnes e derivados em abatedouros e fábricas de embutidos.

Inspeção de leite e derivados em fábricas de laticínios e queijarias.

Inspeção de entrepostos de carnes e de pescados.

Inspeção de postos de mel e distribuidores de ovos.

Realização de vistorias técnicas, emissão de laudos, análises de projetos para a construção de estabelecimentos para produção de alimentos de origem animal e análise laboratorial dos produtos.

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As pessoas que vão consumir produtos de origem animal, devem verificar se estão devidamente embalados, com rótulo contendo informações sobre o produto e o carimbo do serviço oficial de inspeção municipal (S.I.M.), estadual (S.I.E.) ou federal (S.I.F.), mantidos sob a refrigeração indicada na rotulagem.

Isso garante que eles são provenientes de uma indústria monitorada e com adequadas condições de higiene e de manipulação que evitam a contaminação por microrganismos, e que foram inspecionados por uma equipe técnica que garante a sua qualidade.

O selo garante a segurança dos nossos alimentos!

A CIDASC, através da Gerência de Inspeção de Produtos de Origem Animal, emite o Selo de Inspeção Estadual (SIE) e fiscaliza as indústrias que possuem o SIE!

O selo S.I.E permite que comercializemos nossos produtos dentro de todos os municípios de Santa Catarina.

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Veja, senhor! Como este peixe está bem fresco!

IH! Acho que este estabelecimento não tem inspeção da defesa sanitária animal!

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CAPÍTULO 9 BEM-ESTAR ANIMAL

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9.1. CONCEITO DE BEM-ESTAR ANIMAL O bem-estar para os homens, assim como para os animais, é definido como um estado de completa saúde física e mental.

Para que os animais se desenvolvam saudáveis e felizes, é muito importante que eles estejam em harmonia com o ambiente em que vivem.

O Conceito das Cinco Liberdades (Relatório Brambell 1965).

As cinco liberdades são: 1) 2) 3) 4) 5)

Livre de fome e sede; Livre de desconforto; Livre de dor, ferimento e doenças; Livre de medo e angústia; Livre para expressar seu comportamento natural.

Estas cinco liberdades servem de base para uma série de leis que tratam de bemestar animal e abate humanitário ao redor do mundo.

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9.2. ABATE HUMANITÁRIO O abate humanitário é um termo utilizado para definir ações que serão realizadas durante o abate de um animal de produção. Tem como objetivo diminuir o estresse e o sofrimento dos animais, desde o manejo de embarque na propriedade rural até a operação de abate nos frigoríficos.

Uma das principais ações recomendadas para o abate humanitário, é a insensibilização do animal, ou seja, à perda da consciência e sensibilidade.

Conforme a legislação brasileira existem três métodos de insensibilização: método mecânico, método elétrico e com atmosfera controlada.

Todo procedimento realizado na produção animal como: castração, descorna, casqueamento, corte de cauda, identificação e debicagem, deverão ser efetuadas de forma a diminuir a dor e o sofrimento do animal.

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As práticas de bem-estar animal também afetam na lucratividade do produtor. Entre os ganhos, destacam-se, a melhora na qualidade da carne, maior resistência dos animais às doenças, segurança dos trabalhadores e dos animais, ganho de peso e melhor desempenho reprodutivo.

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CAPÍTULO 10 AS ABELHAS

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10.1. AS ABELHAS: PRODUÇÃO E PRODUTOS Acredita-se que existam mais de 20 mil espécies de abelhas no mundo todo.

Só no Brasil já foram identificadas 5 mil espécies diferentes.

A espécie mais conhecida e criada comercialmente não é nativa de nosso país, mas sim um cruzamento das abelhas européias com africana. O nome científico dessa espécie é Apis mellifera , chegou aqui no período colonial, trazida pelos colonizadores europeus.

No nosso país, muitos apicultores criam também abelhas nativas, chamadas de abelhas indígenas sem ferrão ou meliponíneos.

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As abelhas são muito importantes para o equilíbrio ecológico porque realizam a polinização das flores.

E dentro dos frutos ficam as sementes. Então sem as abelhas, a maçã e pera poderiam deixar de existir.

A polinização é a forma das plantas se reproduzirem.

A fecundação da flor pelo pólen, forma os frutos.

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As abelhas também são responsáveis pela produção de diversos produtos que utilizamos em nossa alimentação.

Os produtos fabricados pelas abelhas são:

Mel

Geleia real

Própolis

Cêra

Pólen

Apitoxina

O mel é o principal produto do trabalho das abelhas. É produzido com o néctar extraído das flores, e um alimento importante para fortalecer nosso sistema imunológico.

A geleia real, o própolis e o pólen são produtos de interesse comercial também produzidos pelas abelhas.

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A apicultura é a criação comercial de abelhas, uma atividade que exige muito conhecimento. Para se ter uma boa colheita, é necessário garantir a sanidade das abelhas.

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As abelhas também podem contrair doenças que são de notificação obrigatória. É muito importante que o apicultor saiba reconhecer os sintomas das principais doenças e pragas que podem afetar as colmeias, como: Loque Americana, Loque Europeia, Varroa, Nosemose, infestação por Escaravelho da Colmeia e Acariose.

A CIDASC realiza a fiscalização e o controle sobre o trânsito de abelhas e produtos apícolas.

A emissão da GTA (Guia de Transito Animal) também se faz necessária para o transporte destes animais.

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Uma grande preocupação hoje é o crescente sumiço das abelhas, que pode estar relacionado ao uso de agrotóxicos inseticidas próximos as colmeias.

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CAPÍTULO 11 DEFESA SANITÁRIA VEGETAL

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11.1. AS AÇÕES DA DEFESA SANITÁRIA VEGETAL As plantas assim como os animais também podem ficar doentes e serem atacadas por fungos, bactérias, insetos e outros micróbios. A estas doenças e insetos chamamos de pragas, pois estes causam grandes prejuízos às lavouras e aos agricultores.

Para evitar este tipo de acontecimento, o serviço de defesa sanitária vegetal trabalha na prevenção do surgimento de novas pragas, e monitora as pragas que já estão presentes nas plantas em Santa Catarina.

Os Engenheiros Agrônomos, Técnicos Agrícolas, Barreiristas e Auxiliares Agropecuários, são os profissionais da CIDASC que realizam esse trabalho.

Através do monitoramento das pragas já presentes evitamos que estas se alastrem causando maiores prejuízos.

Com o controle do trânsito de vegetais prevenimos a entrada de novas pragas no Estado.

Este controle das pragas dos vegetais é muito importante, porque para combatê-las se faz necessário o uso de agrotóxicos, que são substâncias perigosas para a saúde do homem e do meio ambiente.

Portanto, o serviço de defesa sanitária vegetal atua de diversa s formas com o objetivo de garantir uma produção de alimentos livre de pragas, seguros e saudáveis.

A CIDASC realiza também a análise de resíduos de agrotóxicos nos alimentos para ver se estes produtos estão sendo bem utilizados pelos agricultores.108 Sanitarista Júnior 3ª Edição.indd 108

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11.2. AS PRAGAS DOS VEGETAIS Existem algumas pragas que são chamadas de “pragas quarentenárias”, pois são controladas através de programas oficiais dos governos dos Estados. Estas pragas podem estar ausentes ou presentes em determinados países. Por apresentarem grande risco à produção agrícola, estas pragas possuem programas de controle definidos por leis, e os vegetais que são atacados por elas, chamadas de plantas hospedeiras e possuem o trânsito rigorosamente fiscalizado.

Para evitar a entrada destas pragas em lugares onde elas não estão presentes, somente podemos transportar plantas, ou partes de plantas, que possuem um certificado fitossanitário (CFO – Certificado Fitossanitário de Origem).

O certificado fitossanitário de origem (CFO) é um documento emitido por um responsável técnico, que é uma pessoa capacitada e treinada para identificar estas pragas das plantas. Ele é quem atestará que as plantas estão livres de pragas e podem transitar livremente.

Com este documento (CFO), a CIDASC irá fornecer a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV) para que a carga de produtos vegetais (plantas ou partes de plantas) possa passar pelas barreiras sanitárias de outros estados e possibilitar a sua comercialização.

Olha só, amigo! O que eu trouxe escondido na mala de presente para a nossa plantação!

Glup!

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É muito perigoso trazer plantas ou partes de plantas de outros lu gares para a nossa propriedade. Porque nelas poderão estar presentes pragas que podem caus ar sérios prejuízos para nossa agricultura.

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11.3. AS PRAGAS QUARENTENÁRIAS As principais culturas produzidas em SC são a banana, as frutas de caroço (Pêra, maçã, ameixa, pêssego e nectarina), os citros (laranjas e limões), a uva e o pinus. Anualmente é realizado o monitoramento destas plantações para verificar se houve ou não a entrada de alguma praga quarentenária.

Como explicamos, as pragas quarentenárias são aqueles que requerem maior atenção, pois elas podem dificultar o comércio com outros estados e países.

Há muitos anos a CIDASC tem realizado o monitoramento da traça da maçã, chamada Cydia pomonella. Esta lagarta que perfura os frutos causa muitos prejuízos para os produtores de maçãs e frutas de caroço. É considerada uma praga quarentenária e sua presença inviabiliza a comercialização destes frutos. Nos últimos anos do monitoramento, esta praga não tem sido

mais encontrada, fato este que levou SC a ser reconhecida como área livre.

A utilização de armadilhas para o monitoramento das pragas é fundamental para a realização do controle correto!

Vamos ver se pegamos alguma praga quarentenária!

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11.4. O CICLO DE VIDA DA Cydia pomonela Danos

Disseminação

Ovos são colocados pela mariposa nas folhas

Uma larva eclode e perfura pe p erfura o fruto

Através do transporte de frutos infestados

Através do vôo da mariposa em curtas distâncias, a praga se dissemina de uma planta para outra

Fruto F infestado infe

Planta (macieira ou frutas de caroço)

A pupa se transforma em uma nova mariposa

Prevenção

Larva

A pupa pode se instalar sob a casca da árvore (mas não perfura a madeira)

A prevenção da Cydiapomonela se dá através do monitoramento nos pomares de macieira e frutas de caroço. A CIDASC realiza o monitoramento nas áreas urbanas, e os produtores de frutas de caroço no campo, com a utilização de armadilhas.

111 SC É ÁREA LIVRE DESSA PRAGA

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11.5. A CULTURA DA BANANA Santa Catarina é o quarto produtor nacional de banana. Esta atividade é de grande importância social e econômica para o Estado, pois aproximadamente 30 mil pessoas se dedicam ao cultivo desta fruta.

Uma das pragas de grande importância para a cultura da banana é o Moko da Bananeira.

Nossa que belo bananal seu Agenor!

Bom dia amigo! Viemos fiscalizar o bananal. Alguma incidência de Moko d Bananeira por aqui ?

Olá! Por enquanto não! Mas vamos inspecionar juntos?

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11.6. O CICLO DE VIDA DO MOKO DA BANANEIRA (Ralstonia solanacearum)

Disseminação

Danos Má formação foliar, necrose e murcha da folha cartucho ou vela

Bactéria Ralstonia solanacearum

Amarelecimento das folhas baixeiras Através do plantio de mudas e plantas contaminadas, disseminando a bactéria pela água e solo

Apodrecimento dos frutos

Apodrecimento e necrose interna

Planta (Bananeira)

Apodrecimento do caule

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COMO PREVENIR E DETECTAR A PRESENÇA DO MOKO DA BANANEIRA Para detectar a doença em plantas suspeitas é preciso fazer o Teste do Copo:

Pedaço da planta

Recipiente com água

1)

2) Prender este padaço com um clipes na borda

Cortar um pedaço da parte

afetada da planta (com cerca de 3 cm de comprimento por 2 cm de largura).

3)

Liberação de pus

de um copo ou outro recipiente transparente com água, deixando uma parte dentro dágua.

Caso esteja contaminado com o Moko, um

tipo de pus esbranquiçado escorrerá pela água (em cerca de um minuto). Deve-se entrar em contato com a CIDASC.

Para o transporte de plantas hospedeiras como a banana e as helicônias é necessária a Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV). Esse documento é a segurança de um transporte sem risco fitossanitário.

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11.7. COMO RETIRAR A PERMISSÃO DE TRÂNSITO DE VEGETAIS ?

A permissão de trânsito de vegetais (PTV) é o documento que atesta a sanidade do produto vegetal a ser transportado.

Passo 1: Visita do responsável técnico

Passo 2: Retirar a PTV (Permissão

habilitado para emissão do certificado fitossanitário de origem (CFO), atestando a ausência de pragas.

de Trânsito de Vegetais).

A CIDASC fiscaliza o trabalho do responsável técnico e monitora a ocorrência de pragas.

Passo 3: transporte para outro Estado

Passo 4: entrega

... e só então podem transportá-las e passar nas barreiras sanitárias...

... e entregar com garantia de qualidade e sanidade! Ótimo! Agora posso plantar o meu pomar!

... o CFO deve ser apresentado na CIDASC, onde receberão a PTV... ou poderá ser emitida pela internet. p p

Bom dia! Trouxemos suas mudas!

Com a PTV passaremos tranquilos pelas barreiras sanitárias

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11.8. FISCALIZAÇÃO DE INSUMOS AGRÍCOLAS Os insumos agrícolas são os produtos utilizados na agricultura para produção, como adubos, fertilizantes e agrotóxicos. As sementes e mudas de vegetais também são consideradas insumos agrícolas.

A CIDASC realiza a fiscalização do comércio destes insumos para assegurar que eles tenham sido produzidos conforme a legislação brasileira e que assim possam garantir seus efeitos desejados.

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As sementes e mudas possuem uma grande legislação que determina as principais características que devem possuir. Por isso é muito importante comprar sementes com nota fiscal e que sejam certificadas para evitar que possuam doenças ou baixo poder de germinação, não garantindo a produção esperada e gerando muitos prejuízos.

As sementes que não possuem origem certificada são chamadas de sementes piratas, e geralmente são vendidas em sacos brancos sem a identificação correta da espécie e os exames de laboratório que vão garantir o poder de germinação e a pureza.

Podemos plantar nossas sementes adaptadas e produzidas na nossa propriedade?

Vocês devem usar sementes e mudas certificadas na horta, para ter uma boa produção!

Sim, você pode plantá-las, só não pode comercializa-las se não tiver inscrito no Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM.

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Meu trabalho como agrônoma da CIDASC inclui coletar amostras de sementes vendidas nos estabelecimentos

Estas amostras serão enviadas aos laboratórios onde será verificado se elas correspondem ás regras de pureza e germinação estabelecidas para o comércio.

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11.9. OS AGROTÓXICOS Os agrotóxicos são insumos muito utilizados pelos agricultores e por serem produtos extremamente perigosos para a saúde humana e para o meio ambiente, vamos observar as principais questões relacionadas a eles.

Os agrotóxicos são os insumos agrícolas utilizados em maior quantidade. Desde 2008 o Brasil se tornou o recordista mundial de uso destes produtos.

Os agrotóxicos são produtos químicos com grande poder de contaminação do meio ambiente e de causar intoxicações nos homens, por isso existem muitas leis que regulamentam sua produção, seu transporte, armazenamento, uso e descarte de suas embalagens.

Existem vários tipos de agrotóxicos, os principais são: Inseticidas: Utilizados para matar os insetos que atacam as plantas ou os insetos transmissores de doenças, como o mosquito da dengue.

Herbicidas: Utilizados para matar as plantas indesejadas que surgem espontaneamente nos campos de produção agrícola.

Fungicida: Utilizados para matar os fungos que atacam as plantas.

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Os produtos que utilizamos em nossas casas para matar ratos, baratas, moscas e mosquitos são chamados domissanitários, e são os mesmos venenos utilizados para fabricar os agrotóxicos, mas são mais fracos e prontos para uso.

Os agrotóxicos só podem ser usados no meio rural, e nunca na cidade, pois são produtos fortes, que possuem uma concentração alta de veneno e para serem usados são diluídos em água, e somente depois são pulverizados sobre as plantas Para utilizar os agrotóxicos é necessário que a compra seja feita em uma agropecuária que tenha registro na CIDASC, assim como todo o agrotóxico vendido em SC também possui cadastro na CIDASC.

Veneno

Somente com o receituário agronômico é que podemos comprar agrotóxicos, este documento é emitido por um Engenheiro Agrônomo ou Técnico Agrícola, que após visitar a área de produção, irá verificar qual a praga que está causando o prejuízo e como será realizado o uso do agrotóxico para combatê-la.

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11.10. O RECEITUÁRIO AGRONÔMICO O receituário agronômico funciona como a receita médica, ela indica como deverá ser usado o agrotóxico, em que quantidade e a maneira correta de aplicação, além de outras informações muito importantes sobre os cuidados que deverão existir no momento da aplicação para evitar a contaminação do meio ambiente e da pessoa que está aplicando. É muito importante identificar a praga que está atacando a lavoura para que se realize o controle correto! No receituário agronômico que vou deixar para vocês estarão todas as orientações necessárias!

Com a aplicação do produto certo podemos controlar a praga sem prejudicar os inimigos naturais!

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Após comprar o agrotóxico devemos observar a maneira como ele deverá ser transportado.

Nunca devemos transportar agrotóxicos junto a alimentos e dentro de um veículo fechado.

Sempre transportar os agrotóxicos no maleiro ou na carroceria dos caminhões e caminhonetes.

Na propriedade o agrotóxico deverá ser guardado em um lugar protegido do sol e da chuva, longe de rações e alimentos. O local deverá ficar sempre fechado para evitar a entrada de pessoas e animais.

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11.11. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) Boné do tipo árabe, com abas protegendo o pescoço e a cabeça

Máscara, evitando a inalação do produto

Óculos, protegendo a região dos olhos

Luvas, para proteger a absorção através da pele durante a aplicação e manuseio

Macacão, para proteger todo o corpo

Avental, que deve ser colocado na frente do corpo para o preparo da calda e nas costas se for utilizar bomba costal

Botas, protegendo os pés

No preparo da calda do agrotóxico e durante a sua utilização à campo é muito importante utilizar o Equipamento de Proteção individual (EPI) completo, como a imagem acima.

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CUIDADOS NA UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS

Somente comprar agrotóxicos de posse do receituário agronômico, e lê-lo atentamente antes do uso do produto.

Nunca aplicar agrotóxico próximo de outras pessoas ou animais, para e v i t a r intoxicações.

Nunca comprar agrotóxicos que não estejam com rótulo em português, pois podem ser produtos contrabandeados e causar sérios problemas na lavoura e para a saúde humana.

Não misturar agrotóxicos diferentes sem a indicação de um engenheiro agrônomo ou técnico, pois pode ser muito perigoso.

No preparo da calda, quando o agrotóxico será misturado com a água, a pessoa deverá estar usando EPI.

As embalagens de agrotóxicos e outros produtos químicos perigosos não devem ser reutilizadas e precisam ser lavadas e guardadas em local seguro. Elas não devem ser queimadas nem descartadas no meio ambiente ou no lixo comum, mas sim e n v i a d a s à s agropecuárias de origem ou postos especiais de coleta.

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Na aplicação, a pessoa também deve utilizar EPI completa para evitar intoxicação, e procurar não utilizar o produto em locais fechados.

Se após o manuseio ou aplicação do produto sentir sintomas como dores de cabeça, tontura, dor de estômago ou mau estar, deve-se p r o c u r a r imediatamente um posto de saúde ou médico, pois estes são sinais de intoxicação aguda.

Comunicar ao médico que você utilizou agrotóxico.

Os agrotóxicos não devem ser aplicados em dias com muito vento, durante as horas mais quentes do dia e próximo a residências, rios e nascentes.

S e g u i r a s orientações de um profissional para a utilização de agrotóxicos.

Pois o mau uso pode gerar p r a g a s resistentes e de difícil controle.

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COMO NÃO UTILIZAR OS AGROTÓXICOS Agora eu vou acabar de vez com estas pragas! Cof! Cof!

Cof! Cof! Cof!

No momento da aplicação, não permitir a presença de crianças na lavoura e nem aplicar agrotóxicos próximos aos cursos d‛água.

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LIMPEZA E DEVOLUÇÃO DAS EMBALAGENS DE AGROTÓXICOS

Como realizar a tríplice lavagem?

1 Esgotar todo o conteúdo da embalagem do produto

5

Furar o fundo da embalagem para ela não ser reutilizada

2

Colocar água até metade do volume total da embalagem

3 Agitar bem para lavar a embalagem

6

4

Despejar a água da embalagem dentro do pulverizador e realizar os passos 2 e 3 mais duas vezes

7

Reunir as embalagens de agrotóxicos dentro de sacos plásticos

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11.12. PERÍODO DE CARÊNCIA É o intervalo de tempo que deve ser respeitado entre a última aplicação do agrotóxico e a colheita.

Durante o período de carência, a planta ainda conterá o veneno que foi aplicado, e poderá intoxicar alguém se este for colhido e destinado ao consumo.

Após a aplicação do agrotóxico devemos aguardar os dias indicados na bula para realizar a colheita.

Assim estaremos garantindo a produção de alimentos seguros para o consumo.

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COMO IDENTIFICAR OS SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS?

Os sintomas de intoxicação aguda por agrotóxicos são muito semelhantes aos sintomas da gripe. Dores de cabeça, náusea e tontura são os sintomas mais comuns.

O importante é falar para o médico se a pessoa que apresenta os sintomas foi exposta aos agrotóxicos para facilitar o diagnóstico e a utilização de antídotos.

Quando uma pessoa se intoxicar é preciso retirá-la do ambiente onde foi aplicado o agrotóxico, retirar suas roupas, usando luvas para que a pessoa que está ajudando não se contamine também.

Nunca devemos oferecer líquidos a uma pessoa desmaiada.

O intoxicado deverá ser encaminhado para o médico levando a bula do agrotóxico e o receituário agronômico.

Papai...parece que o ar do campo também já não é tão puro assim...

Nem os nossos alimentos...

Glup!

Cof! Cof! Estou ficando 128 enjoada e com dor de cabeça!

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11.13. MONITORAMENTO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS NOS ALIMENTOS

Os alimentos devem ser seguros para o consumo, o que significa não apresentar contaminantes de natureza biológica, física ou química, ou outros perigos que possam comprometer a saúde do indivíduo ou da população. Com o objetivo de reduzir os riscos à saúde, diversas medidas de controle e prevenção são adotadas.

Através do monitoramento de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, a CIDASC identifica se houve uso abusivo de alguma substância ou o desvio de uso, que seria a utilização de produtos não autorizados para aquela cultura.

Este trabalho tem sido importante para detectar o mau uso dos agrotóxicos e orientar os trabalhos de educação sanitária agropecuária.

A CIDASC realiza o monitoramento do resíduo de agrotóxicos nos alimentos que são produzidos pela agricultura convencional, ou seja com a utilização de agrotóxicos, assim como os produzidos pela agricultura orgânica, que não utiliza agrotóxicos.

O monitoramento de resíduos de agrotóxicos nos alimentos tem sido realizado pela CIDASC através de um convênio com o Ministério Público Estadual, no Programa Alimento sem Risco.

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Através do monitoramento de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, a CIDASC identifica se houve uso abusivo de alguma substância ou o desvio de uso, que seria a utilização de produtos não autorizados para aquela cultura.

Lembramos que existem algumas formas de reduzir a quantidade de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, são elas: - lavar bem as frutas, legumes e vegetais; e - retirar as cascas.

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11.14. MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP)

Existem diversas maneiras de controlar as pragas que atacam as lavouras.

Precisamos saber que quanto mais o ambiente de produção for alterado, maior será a condição artificial que estará sendo criada. Desta forma o equilíbrio natural ficará afetado.

Em um ambiente onde existem diferentes plantas, teremos também uma grande variedade de insetos, que terão suas populações equilibradas através de seus predadores naturais.

Quando vamos plantar somente um tipo de vegetal – a chamada monocultura, modificamos as características deste ambiente e causamos um desequilíbrio entre as populações naturais de insetos, o que propicia o aparecimento de pragas.

O mesmo acontece quando usamos agrotóxicos. Estes produtos podem matar os insetos que estão destruindo as lavouras, e são considerados praga, como mataremos também os insetos predadores das pragas. Acontece que alguns destes insetos podem sobreviver e se tornarão resistentes aos venenos aplicados, o que levará a utilização de maiores quantidades e de ingredientes cada vez mais fortes. Este fenômeno chama-se resistência de pragas, e tem se tornado um grande problema para a agricultura atualmente.

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O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma prática agrícola que visa a utilização de diferentes métodos de controle das praga que atacam as lavouras.

O Manejo Integrado de Pragas utiliza o meio ambiente a seu favor, controlando a população de insetos benéficos! na permacultura, por exemplo, em que são plantadas diferentes espécies em uma mesma área, a natureza volta a seu equilíbrio natural e os danos causados às culturas agrícolas diminuem!

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Estes métodos são: • A rotação de culturas; • O uso de diferentes variedades de cultivares; • Barreiras físicas (com plantio de áreas de recuo e quebraventos); • Controle químico utilizando agrotóxicos adequados; • Controle biológico utilizando insetos, bactérias e vírus para controle de pragas.

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CAPÍTULO 12 A PRODUÇÃO ORGÂNICA DE ALIMENTOS

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12.1. AGRICULTURA ORGÂNICA A agricultura orgânica é uma forma de produzir alimentos sem o uso de agrotóxicos, adubos químicos, sementes transgênicas e o uso de antibióticos.

Desta forma na produção orgânica é importante a preservação do equilíbrio ambiental, e para isso são produzidas diversas plantas e animais em um modelo de produção mais integrado com a natureza.

Imagem 16 – Horta mandala

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Na produção orgânica, o agricultor utiliza práticas que conservam e preservam o solo, a água e a biodiversidade local.

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Na agricultura orgânica é realizado o controle biológico e natural das pragas das plantas, sendo o cultivo diversificado a ocorrência dos inimigos naturais é favorecida.

São utilizados os estercos dos animais para a adubação dos solos, e o consumo de água é reduzido.

Na agricultura orgânica os animais são tratados com remédios homeopáticos, que são menos agressivos e não deixam resíduos na carne.

Os animais são produzidos mais integrados ao ambiente e assim adoecem menos.

Imagem 17 – Selo orgânicos

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CAPÍTULO 13 O MEIO AMBIENTE E A PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

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13.1. O CONSUMO DE ÁGUA NA AGROPECUÁRIA A água é a fonte de vida dos seres vivos.

A água deve ser sem cheiro (inodora), sem cor (incolor) e sem sabor (insípida).

Se alguma destas características estiver alterada ela poderá estar contaminada e imprópria para o consumo.

Para proteger a qualidade da água não devemos jogar lixo, agrotóxicos ou dejetos humanos e animais nos rios, fontes e vertentes.

A água é um recurso natural que deve estar disponível em quantidade e qualidade.

Ela é utilizada tanto no consumo humano como animal.

Devemos evitar o desmatamento próximo a nascentes, riachos e rios.

Os agrotóxicos após aplicados podem penetrar profundamente o solo e encontrar o lençol freático. Ou após uma chuva podem escorrer pelo solo e alcançar rios e riachos contaminando as águas.

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Exemplos de consumo de água A carne é o alimento que tem o maior impacto ambiental.

Para cada quilo de carne produzido são gastos cerca de 15 mil litros de água

Quando se evita o desperdícios de alimentos um dos recursos naturais mais preservados é a água.

No Brasil, de cada 100 litros, 81 ficam na agropecuária e somente 19 vão para as residências, a indústria e o comércio.

Cada pé de eucalipto consome 40 litros de água do solo

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13.2. AS PERDAS NA CADEIA PRODUTIVA Outra forma de ajudar o planeta é largar o preconceito sobre consumir alimentos “feios”.

Cerca de 30% do que é produzido não chega ao mercado por estar fora do padrão estético que os consumidores gostam. E isso provoca perdas em toda a cadeia.

Aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva:

Produção de 100 unidades

20% do que é colhido

1% do que é comercializado no varejo

do que é 8% d transportado e armazenado

20% do que é processado na culinária e nos hábitos alimentares 144

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15% do que é processado na indústria

Cerca de 64% do que é produzido acaba sendo perdido no decorrer da cadeia produtiva 18/12/2017 18:16

13.3. O CICLO DA ÁGUA A água passa por vários estados, aparecendo na forma líquida, sólida ou gasosa.

Quando estudamos como esses fenômenos ocorrem na natureza, falamos em ciclo da água.

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O CICLO DA ÁGUA

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O sol ao aquecer a água dos rios e lagos, faz com que ela evapore e forme as nuvens.

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As nuvens, quando ficam bem cheias de água, precipitam, ou seja: transformam em chuva, lançando água no estado líquido.

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Parte da chuva penetra o solo e vai formar o lençol freático, que é um rio subterrâneo. Outra parte escorre pelo solo e vai abastecer os rios e lagos.

Quando as temperaturas são muito baixas, a água pode se tornar gelo, que é o estado sólido da água, formando o granizo ou a neve, que depois derrete voltando ao estado líquido. É muito importante preservar as fontes naturais de água e protege-las do acesso de animais, para evitar que estes evacuem nas nascentes contaminando as águas com bactérias e tornando-as imprópria para o consumo. Para isto existe um modelo de proteção de fonte que chama caxambu e garante a qualidade da água.

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13.4. O SOLO A agricultura depende totalmente do solo, tanto para a produção do pasto e dos vegetais que alimenta os animais, como para a produção das culturas agrícolas destinadas ao consumo humano.

Para que a colheita seja satisfatória o solo deverá estar rico em matéria orgânica, e ter sua biota em equilíbrio.

Biota são todos os insetos e microrganismos que habitam o solo e mantém suas características de porosidade e retenção de água, que são fundamentais para o crescimento das raízes das plantas.

As principais formas de contaminação do solo são o uso inadequado de agrotóxicos, o despejo de resíduos contendo metais pesados e o descarte de lixo de maneira indevida.

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13.5. SOLO SADIO O solo sadio adio é aquele que possui uma cobertura ra vegetal que possibilite a infiltração ão da água e a manutenção da vida presente esente nele. As minhocas, os insetos e os microrganismos que habitam o solo são responsáveis pela gem dos nutrientes que reciclagem alimentam as plantas e pela nção das características manutenção o solo, como absorção de água físicas do dade. e porosidade.

Adubo orgânico

Existem fungos presentes no solo que auxiliam as plantas na absorção de nutrientes importantes para o seu desenvolvimento.

Através das raízes as plantas absorvem a água e os sais minerais presentes no solo. Em um solo pobre de nutrientes, as plantas não se desenvolvem adequadamente e fragilizadas fica mais fácil de serem atacadas por insetos e doenças.

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Muitos seres vivos têm o solo como seu habitat e ajudam a melhorar suas características, formando galerias que facilitam o crescimento das raízes.

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13.6. O SOLO DEGRADADO O ssolo, quando desprotegido, acaba ssofrendo com a ação do tempo (vento e a chuva) e se torna d degradado e impróprio para o cult cultivo. O vento carrega partículas s de solo, enquanto a água promove a er erosão (que é o carregamento da c camada fértil para os rios). É pre preciso adotar práticas de manejo que visem conservar o solo e evitar estes problemas.

Um solo l d desprotegido d também sofre mais facilmente com as secas, pois perde água mais rapidamente para a atmosfera, prejudicando o desenvolvimento de muitas culturas.

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Em um solo com pouca matéria orgânica, ou que recebe muitos adubos químicos e agrotóxicos, é mais difícil o aparecimento e o estabelecimento de populações de seres vivos benéficos, cujas relações ajudam a enriquecer a estrutura do solo.

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CAPÍTULO 14 SAÚDE HUMANA

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14.1. O CONCEITO DE SAÚDE O conceito de saúde segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o de que: “saúde é o mais completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”.

O importante é que as pessoas compreendam que além do cuidado com seu próprio corpo e com seu ambiente, ele também é responsável pela saúde coletiva.

No entanto este conceito pode ser muito vago e difícil de entender, desta forma podemos dizer que o estado de saúde de uma população ou comunidade, não depende apenas da pessoa, mas de sua relação com o meio ambiente, do seu modo de vida, da sua cultura e das suas condições econômicas e sociais.

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A promoção da saúde é o processo de capacitação das pessoas e da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior participação no controle sobre os determinantes da saúde.

Desta forma A CIDASC atua na Educação Sanitária para levar o conhecimento e a informação até as comunidades para a correta identificação de uma zoonose (doenças que são transmitidas dos animais para os homens) e sua notificação. Através da notificação a CIDASC em parceria com a Vigilância Epidemiológica irá realizar suas ações para o correto enfrentamento do problema.

Outra área de importância e que necessita da ação da Educação Sanitária refere-se ao uso dos agrotóxicos, pois uma população bem informada irá saber utilizar esses produtos com segurança e diminuir o risco de contaminação humana e ambiental.

A saúde é um direito garantido por lei e conforme a Constituição Federal de 1988: “Art. 225: Todos têm direito ao meio-ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações..

Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: (...) §1º VI – promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente...”

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14.2. DICAS DE SAÚDE

Exerça sua cidadania: fale, debata, trabalhe p e l o b e m d a sociedade e da sua c o m u n i d a d e !

Reivindique seus direitos e cumpra seus deveres como cidadão!

Guarde os alimentos perecíveis em lugar refrigerado e protegido de moscas e outros animais!

Assim você evita contaminações e intoxicações!

Respeite os prazos de validade e consuma produtos ecológicos, que causam menor impacto para a natureza.

Exercite o seu cérebro estudando, lendo, aprendendo uma nova lingua, tocando instrumento musical etc!

Pratique esportes regularmente e tenha atividades de lazer que lhe tragam satisfação!

Use meios de t r a n s p o r t e alternativos e ecológicos!

Tenha uma atitude otimista, de r e s p e i t o , tolerância, honestidade e solidariedade!

Maneje com cuidado e responsabilidade produtos químicos perigosos e só utilize-os em último caso, se não encontrar formas mais ecológicas. Cuide com a sua segurança em suas atividades!

Mantenha bons hábitos de higiene e aprenda a gostar e cuidar de seu próprio corpo. Procure dormir oito horas diárias ou o quanto o seu organismo precisar para se sentir renovado!

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Visite seu médico regularmente, faça seus exames de rotina, vacinese e tenha uma atitude de prevenção de doenças, cuidando sempre da saúde!

N ã o s e a u t o medique!Cuide para se manter com o peso adequado e monitore sua pressão.

Lave as mãos antes das refeições e após mexer em produtos químicos, a n i m a i s o u o u t r os f a t o r e s d e contaminação.

Se alimente corretamente e com variedade (especialmente de frutas e verduras) , várias vezes durante o dia. Evite alimentos congelados, muito industrializados, que tenham altos teores de sódio, gorduras trans e saturadas e açúcar em excesso, bem como muitos aditivos químicos.

Tenha e valorize seus amigos! Divirtase, ria, receba e espalhe carinho! Dê o exemplo!

Ame, respeite e proteja a natureza!

Procure reutilizar, reciclar e reduzir o consumo!

Não use drogas nem tenha comportamentos que possam colocar em perigo ou prejudicar você ou outras pessoas.

Proteja e valorize sua família: eles são seu porto seguro!Ame mais as pessoas e menos as coisas!

Lave as frutas e vegetais antes de consumi-los e guardá-los.

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O alvo da educação sanitária agropecuária é o cidadão consciente, atuante.

Um cidadão que conhece o ambiente de sua comunidade, mas também da sua região e do seu país.

Devemos pensar longe e agir perto.

Agir na comunidade.

Mudar a realidade e construir relações equilibradas com o ambiente.

Para manter nossa saúde é importante fazer refeições ricas em frutas e hortaliças, praticar esporte e ser feliz!!!

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MENSAGEM FINAL Como estratégia para a formação geral do indivíduo, os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicados pelo Ministério da Educação, utilizam a inclusão nos projetos político-pedagógicos das escolas de temas transversais, como saúde e meio ambiente – que devem, na medida do possível, serem trabalhados por todas as disciplinas do currículo.

A transversalidade pressupõe um tratamento integrado das áreas e um compromisso das relações interpessoais e sociais escolares com as questões que estão envolvidas nos temas, a fim de que haja uma coerência entre os valores experimentados na vivência que a escola propicia aos alunos, e o contato intelectual com tais valores (Brasil, 1998).

Como consequência da preocupação com a saúde pública, a inserção da educação sanitária agropecuária como tema transversal no sistema de ensino, justifica-se pelo fato de que este é um dos elementos chaves para a melhoria das condições de vida e preservação do meio ambiente. É um grande desafio realizar um programa de educação sanitária agropecuária em que se concretize a transformação de atitudes e a mudança de hábitos de vida dos indivíduos e das comunidades.

Para a efetiva mudança de hábitos, a escola precisa promover a entrada dos profissionais da CIDASC no seu ambiente. A educação sanitária agropecuária não deve ser uma tarefa exclusiva do professor. Há a necessidade de integração entre todos os segmentos da comunidade escolar no planejamento das atividades que envolvam o tema.

“A educação deve ajudar-nos a descobrir a nós mesmos. Só então poderemos, verdadeiramente, nos colocar no lugar dos outros e compreender suas reações.”

(Jacques Delors, 1996) Por Patrícia Almeida Barroso Moreira Engenheira Agrônoma e Mestre em Biologia Vegetal 134 158

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10. Bibliografia Consultada • BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. 174 p.

• ELORS, Jacques et al. Educação, um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1996. 281 p.

•ANVISA. Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca. Boas Práticas de Manipulação de Pescado. 2016 •Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Vigilância Sanitária e Escola: Parceiros na construção da cidadania.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Brasília : ANVISA, 2008.120 p.

• CIDASC. Manual do Agente de Saúde Vegetal. Florianópolis, 2001.

• CARNEVALLE, M.R. Jornadas Ciências. CIE, 6º ano. Organizadora Editora Saraiva; obra concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Saraiva, 2º edição. São Paulo, 2012.

• ELORS, Jacques et al. Educação, um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, 1996. 281p.

• MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. História das Agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. São Paulo: UNESP, 2010.568p.

• Ministério do Desenvolvimento Agrário. Embrapa Suínos e Aves. Cartilha do Produtor Rural: Aproveite bem a água da chuva na criação de suínos e aves. Brasília: 2009.

• Ministério do Meio Ambiente. Muda o mundo, Raimundo! - Educação Ambiental no Ensino Básico do Brasil.

1996. 135p.

• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segurança e Qualidade de Alimentos de Origem Vegetal Produzidos no Brasil. Brasília, 2010. 20p.

• PAIVA, A. C. et al. A educação sanitária no dia-a-dia dos alunos: descobrindo a agropecuária na escola.

Instituto Mineiro de Agropecuária - IMA. Belo Horizonte - MG. 2006. 80p.

• PEREIRA, Francisco Hevilásio F. Agricultura Geral: Origem e Evolução da agricultura. pombal. 2011. 14p.

Disponível em <www.ccta.ufcg.edu.br/admin.files.action.php?action=download&id=180>. Acesso em: 08 mar.2016 • PRIMAVESI, Ana. Agricultura Sustentável: Manual do Produtor Rural. São Paulo: Nobel, 2011.142p.

• SUGAYAMA, Regina Lúcia et al. Defesa Vegetal: Fundamentos, Ferramentas, Políticas e Perspectivas. 1º Edição. SBDA, Belo Horizonte, 2015. 544p • VILELA, Evaldo Ferreira e CALLEGARO, Geraldo M. Elementos de Defesa Agropecuária: sistema normativo, invasões biológicas, comunicação, história, risco e segurança de alimentos, conformidade e rastreabilidade.

Piracicaba: FEALQ, 2013. 272p.

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sanitaristajunior@cidasc.sc.gov.br Este material foi produzido com recursos do Convênio nº 794620/2013 MAPA/SFA-SC/CIDASC em cumprimento a meta 3, etapa 18, e com recursos da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina.

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SC RURAL

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