O Café com Leite #01

Page 1

Edição 01 - Setembro de 2014

CAFÉ LEITE

O

COM


2

o cafĂŠ com leite


o cafĂŠ com leite

3


4

o cafĂŠ com leite


o cafĂŠ com leite

5


Engatilho

/patrickpessoa2 patricksplan@hotmail.com @patrickpessoa /patrickpessoa

Olá, meu nome é Patrick Pessoa, tenho 20 anos e trabalho com diagramação desde os meus 15. Sou formado em design gráfico e gosto muito do mundo das artes, design, música, cinema. A revista (hahaha) O Café com Leite é uma (minha) publicação independente no meio de muitas que fala, no geral, sobre arte. Na verdade sempre quis fazer uma revista, mas sempre estava com preguiça de escrever as matérias, aliás, sou péssimo para escrever qualquer tipo de texto (esse já é um exemplo), mas peraí... A internet “tá” cheia de textos e matérias sobre todos os assuntos... Por que não? Bem, fui aos sites que gosto, peguei matérias que gostei e tive o gosto de diagramá-las e fazer essa publicação. Mas para contrariar as últimas palavras, na página 20 eu me arrisquei e escrevi uma crônica. Inseri entre as matérias algumas ilustrações, algumas montagens, algumas fotos, algumas piadinhas y otras cositas más. Mas não queria colocar só coisas minhas, então desta vez chamei meu amigo Julinho para participar desta edição; Pedi algumas fotos que ele tirou (que ficaram lindas) para compor essa publicação e coloquei também algumas obras de Banksy (que infelizmente não é meu amigo), um dos artistas que mais gosto! :) Mas gostaria de deixar claro que essa é uma publicação neutra, sem compromisso nessa brincadeira de fazer revista, como se ela fosse aquela criança que não corre muito pra brincar de pique-pega sabe? Onde ela não vale, mas todos deixam ela brincar. Abraço do seu pequeno grande amigo!

Julio Gouvêa Estudante de história e apreciador de fotografias. Objetos antigos, histórias alheias e caveiras mexicanas, e como todo bom mineiro, um bom queijo e uma boa cachaça.

6

o café com leite


Coloquei na capa dessa edição uma imagem genérica baixada gratuitamente da Shutterstock. Foto de Nadya Korobkova

Veja as fotos do Julinho na página 12

o café com leite

7


Sumário

As artes de Banksy, o meu artista favorito.

As fotografias de Julinho! O meu amigo favorito da 5ª série.

O que você acha do meu texto?

Ignore a revista, apenas leia essa matéria.

Siga esse conselho.

Isso é músca! Pelo menos pra mim.

8

o café com leite


10 16 24 26 32 34 o cafĂŠ com leite

9


Exposição Banksy é um grafiteiro, pintor, ativista político e diretor de cinema inglês. Sua arte de rua satírica e subversiva combina humor negro e graffiti feito com uma distinta técnica de estêncil. Seus trabalhos de comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades por todo o mundo. O trabalho de Banksy nasceu da cena alternativa de Bristol, e envolveu colaborações com outros artistas e músicos. Conhecido pelo seu desprezo pelo governo que rotula graffiti como vandalismo, Banksi expõe sua arte em locais públicos como paredes e ruas, e chega a usar objetos para expô-las. Banksi não vende seus trabalhos diretamente, no entanto, sabe-se que leiloeiros de arte tentaram vender alguns de seus graffitis nos locais em que foram feitos.

10

o café com leite


o cafĂŠ com leite

11


12

o cafĂŠ com leite


o cafĂŠ com leite

13


14

o cafĂŠ com leite


copyright é para perdedores © TM o café com leite

15


Exposição 2

16

o café com leite


e r b o S olhas F s a l e B s e r e h l u M

& Fotos de Julio C. Gouvêa o café com leite

17


18

o cafĂŠ com leite


o cafĂŠ com leite

19


20

o cafĂŠ com leite


o cafĂŠ com leite

21


22

o cafĂŠ com leite


/gouveaj

/julio.gouvea.9

o cafĂŠ com leite

23


Então eu escrevi

Não me lembro se foi por falta de recursos para registrar, ou se foi simplesmente descuido, mas eu me perdi no tempo. Eu sou alguém. Eu sou o reconhecimento dos desconhecidos, sou a melancolia guardada no resultado da inspiração. Eu escrevi textos, eu pintei autorretratos, eu fotografei paisagens. Sou o início das canções infantis, sou a origem das piadas. Eu sou ninguém. Não tenho um rosto, não tenho um gênero, talvez pelo uso da letra a, porém eu não existo para ela ter sentido. Serei creditado nos livros, nas imagens, nos ditados, porém nunca dirão o meu nome. Eu não sou. Serei sempre lembrado por todos, porém ninguém nunca vai saber quem eu fui. Autor desconhecido

24

o café com leite


o cafĂŠFoto comdeleite 25 Aleshyn_Andrei

(Mais uma gratuita da Shutter)


VocĂŞ precisa ler

26

o cafĂŠ com leite


É

típico do homem típico dizer, até mesmo com certo orgulho ou desdém, que mu lheres acreditam em contos de fada. Que Walt Disney perpetuou o sonho encantado nas mentes femininas com a promessa de um homem perfeito que surge do nada. E que elas, tão bobinhas, ainda acreditam nessa baboseira. Acontece que nós, homens, temos a nossa própria versão do conto de fadas: a pornografia. ___________________________________

A narrativa dos filmes pornô segue o mesmo script de qualquer conto de fadas, ou mesmo de histórias épicas como Star Wars ou O Senhor dos Anéis: 1. Situação comum: pedreiro trabalhando na obra, entregador de pizza, torneiro consertando o encanamento, aluno estudando. 2. Herói que será chamado (ou tentado): a dona da casa se insinua quebrando o protocolo profissional, a mãe safada do amigo que se oferece. 3. Herói resiste ao chamado: ele por um momento (ainda que imperceptível) recua ou hesita frente ao voraz apelo feminino. 4. Herói aceita a jornada e luta contra os desafios: começa a transa, chuta o balde e se lambuza. 5. Retorno renovado do herói à realidade comum: ele fecha a braguilha e volta a ser o encanador, aluno ou médico em suas atividades prosaicas, mas com um renovado sentimento de glória. ___________________________________ Mas o que há de fantasioso nessa história toda? No universo da pornografia, a mulher nunca rejeita sexo. Ela pode por breves momentos recuar ou bloquear o homem, mas esse movimento ocorre como um falso jogo de resistência para atiçar sua testosterona.

o café com leite

27


Essa mulher-fantasia sempre quer ser saciada de maneira vulcânica e se revela uma leoa sexual, até então recolhida. Nesse mundo utópico criado pela pornolândia existe uma sensação de paridade no desejo sexual. O homem nunca se vê rejeitado em seu instinto. A saciedade é garantida sem que se precise fazer grandes malabarismos, jantares caros, pedidos de casamento ou declarações de amor eterno. Dificilmente se vê um filme pornô simulando uma cena com uma prostituta, afinal, ela cede porque é paga, e na fantasia do homem isso não valida sua vaidade pessoal. Homem que é homem conquista a caça, e aqueles que não querem se dar ao trabalho são inexperientes ou incapazes sociais, então usam o dinheiro como atalho. A lenda pornográfica revela uma mulher comum que aceita o homem com seus desejos mais primitivos e os estimula sem pudor ou moralismo. Além disso ela urra, trepida como britadeira no seu pau e recebe o gozo no rosto com o mesmo prazer que aplica um creme hidratante. ___________________________________ Isso acontece na prática cotidiana de grande parte dos homens? Não, os homens fazem menos sexo do que supostamente gostariam. Pergunte para solteiros e casados. Aqueles que estão num relacionamento duradouro e alegam uma vida sexual satisfatória no quesito frequência, muitas vezes apelam a recursos externos ao relacionamento, como masturbação e amantes contínuas ou prostitutas. Se questionado,

28

o café com leite

o homem médio reclamará que seu desejo não é saciado como gostaria. Ele nem mesmo sabe qual é sua real medida de desejo, tão acostumado está em projetar virilidade. Existe uma assimetria entre os gêneros que se mantém praticamente inalterada em diferentes culturas através do tempo: homens buscam sexo com maior frequência do que mulheres. Por conta do nível aumentado da testosterona, a libido masculina se manifesta prioritariamente de forma genital, enquanto na mulher ela é mais distribuída em diversas áreas erógenas e diluída em várias atividades além da cama.


O homem busca relaxamento e realização sexual essencialmente no sexo. A mulher, no sentido mais amplo, busca a mesma coisa de outras e diversas formas: dançando, conversando, trabalhando, passeando, produzindo, acariciando… e também através do sexo, claro. Porém, o ápice do “ato sexual” para a mulher pode acontecer com uma música incrível que ela ouve e a deixe feliz, enquanto no homem isso se circunscreve na ejaculação associada ao estímulo visual. A pornografia funciona melhor para os homens porque em sua maioria eles estão ansiosos por serem sequestrados por estímulos visuais.

Mulheres geralmente se excitam com narrativas complexas que mexam com inúmeros canais. Por esse motivo é frequentemente mais trabalhoso proporcionar e incitar prazer em uma mulher do que em um homem. Isso pode ser confundido com baixa libido feminina, mas não é nada disso. É apenas uma diferenciação de métodos. ___________________________________ Algumas mulheres podem alegar que se sentem tão ávidas sexualmente quanto os homens. Vocês existem, mas são minoria. Isso leva muitos homens a cometer o erro de separar as mulheres em dois grupos: • as que são “santas”, “para casar”, mas com as quais ele vai ter que negociar o sexo e enfrentar TPMs e oscilações de humor, • e as “putas”, “para transar”, que (na sua fantasia) desejam sexo sem pudor, irrestritamente. No seu conto de fada pornográfico, o grande receio masculino de ser rejeitado sexualmente e se sentir desprezado em seu orgulho é reduzido a zero. Na fantasia com a mulher hiperorgástica ele é reafirmado como o macho provedor de prazer invicto, já que elas dificilmente questionam, nunca cansam, sempre variam posições e gozam loucamente ao estímulo de seu pau mágico. ___________________________________

o café com leite

29


O conto de fadas pornô tem uma função psicológica pouco comentada: a de reduzir as ansiedades masculinas frente à avaliação da mulher quanto ao seu desempenho e virilidade. Além de ajudar a encarar o temor de rejeição feminina que Freud astutamente detectou no mito de Édipo rei. Nos receios inconfessáveis dos homens habita um menino que anseia ser aceito imediatamente pela mulher pelo simples fato de que ele existe. Isso seria um anseio primitivo que se iniciou na relação mais rústica de um homem com uma mulher, sua querida mamãe, que na fantasia edípica deixaria todos os seus afazeres (inclusive o marido) para tê-lo perpetuamente em seus braços. No colo imaginário da mãe registrado no pano de fundo do imaginário masculino ele nunca sentiria desamparo ou menosprezo, pois ali só há plenitude, garantia de segurança e aceitação. Do mesmo modo que o príncipe encantado faz as vezes do papai superpoderoso no inconsciente feminino, a pornstar representa no subconsciente masculino o colo da mãe incondicional que sempre diz sim. Mãe ___________________________________ É nesse retrato quase-onírico que o homem navega ao desejar a mulher bonita, excitada e a todo momento pronta para uma transa arrasadora. Estranhamente, a primeira coisa que um homem teme ao se imaginar namorando uma gostosa ninfomaníaca é não conseguir “dar conta do fogo dela”. Esse homem aparentemente seguro de si receia ter ao lado o troféu cobiçado pelos demais, e seu ciúme, normalmente exagerado, é a revelação do temor de ver sempre sua potência posta à prova. Ao lado dela ele teria que ter o falo infalível, incapaz de fraquejar num dia ruim e broxar frente uma mulher tão voluptuosa e com desejos insaciáveis. Para aplacar sua angústia de castração da virilidade ele escolhe a mulher “normal”, que se queixa de dor de cabeça. Ali ele surge como o gi-

30

o café com leite

gante Alpha insatisfeito que não vê saída a não ser apelar, justificadamente, a uma amante. ___________________________________ Se não ficou claro até aqui, realço que o homem anseia por algo que não existe: a paridade de desejos sexuais com sua parceira. Mesmo se existisse, ele próprio renegaria (como faz com as mulheres fogosas pelo caminho) ou agiria de forma doentia e ciumenta. Isso denuncia, a meu ver, um dos grandes desejos (ainda que obscuros) de grande parte dos homens: o de manter a sexualidade e a expressividade das mulheres adormecida, ou pelo menos sob o seu controle absoluto. Sob o risco de se perceber como o sexo frágil e reconhecer que sua sexualidade essencialmente genital é dependente das mulheres, ele prefere trocar ininterruptamente de parceira sob o pretexto de insatisfação em vez de confrontar que ele, assim como Pollyana, aspira um mundo sem nenhuma dor ou frustração e cheio de transas perfeitas. Num relacionamento entre pessoas reais sempre caberá uma dose de troca, expectativa e desilusão, afinal, o sincronismo ideal acontece apenas nas máquinas, e olhe lá. Expandir seu desejo para além do pênis poderia fazer sua parceira se abrir a um sexo mais descontraído sem ter que passar por greve de sexo ou jogos de poder. De qualquer forma, o desfecho mágico da pornografia viria como o encontro de uma mulher dócil e subordinada que o deseje na medida de seus impulsos, nem mais (a ponto dele não dar conta) e nem menos (que denuncie sua subordinação ao consentimento feminino). Boa sorte ao lembrar disso na sua próxima punheta. por Frederico Mattos em 16/07/2012 www.papodehomem.com.br/


o cafĂŠ com leite

31


Agora pare de ler essa publicação (mas depois volta!) e vá assistir Family Guy. É bem melhor que Simpsons

32

o café com leite


o cafĂŠ com leite

33


Música

34

o café com leite


J

ake Edwin Kennedy, nascido em Nottingham, Inglaterra em 28 de fevereiro de 1994, mais conhecido pelo nome artístico Jake Bugg, é um cantor e compositor inglês. Após assinar contrato com a gravadora Mercury Records, lançou seu álbum de estreia, intitulado Jake Bugg (2012). Bugg nasceu em Nottingham e cresceu em Clifton. Seu pai, David “Bugg”, era enfermeiro, e sua mãe trabalhava com vendas, mas ambos já haviam trabalhado com música e feito algumas gravações. Seus pais se separaram logo após seu nascimento. Bugg começou a tocar guitarra aos 12 anos de idade, depois de ser apresentado ao instrumento por seu tio Mark. Com a mesma idade, ele escreveu sua primeira canção, após ter assistido ao episódio ‘Scuse Me While I Miss the Sky, da série The Simpsons, onde Don McLean era o convidado especial cantando a música “Vicent”, que lhe deu inspiração para a composição. Ele foi matriculado em um curso de tecnologia musical em Clifton, mas aos 16 anos resolveu sair, pois segundo Jake “ele não é bom em teoria quando se trata de música”.

Após sair do colégio, continuou compondo e tocando suas próprias músicas, influenciadas por The Beatles, Layne Staley, Johnny Cash, Oasis, Donovan, The Everly Brothers e Jimi Hendrix. Em 2011, Bugg foi escolhido pela BBC para se apresentar na fase de “novos talentos” no Festival de Glastonbury, com 17 anos. Após essa apresentação, ele ganhou um contrato com a gravadora Mercury Records. As músicas de Bugg repercutiram após serem tocadas pela BBC Radio, sendo que “Country Song”, o segundo single de seu futuro álbum de estreia, foi usada para um comercial de cerveja da Greene King IPA. Enquanto seu álbum não ficava pronto, Bugg lançou mais três singles, “Taste It”, “Two Fingers” e “Lightning Bolt”, sendo que esta última canção alcançou um bom desempenho em relação as outras faixas, se posicionando na 26.ª posição na tabela musical do Reino Unido, a UK Singles Charts. “Lightning Bolt” também foi tocada durante a cerimônia dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012.

o café com leite

35


Em 15 de outubro de 2012, seu primeiro álbum de estúdio foi lançado, auto-intitulado Jake Bugg, que vendeu mais de 1 milhão de cópias em todo o mundo. O disco recebeu aclamação da crítica, que descreveram Bugg como o “novo Bob Dylan”, destacando sua simplicidade e elogiando seu vocal maduro. Outros descreveram a faixa “Broken” como a melhor do álbum. Na semana seguinte de seu lançamento, o álbum já ocupava a primeira posição nas tabelas de álbuns do Reino Unido e da Escócia. Nos Estados Unidos, o álbum alcançou a 75.ª posição na Billboard 200, vendendo pouco mais de 6 mil cópias em sua primeira semana, de acordo com a Nielsen SoundScan. Em 2013, o álbum recebeu certificado platina pela British Phonographic Industry (BPI), após ter vendido mais de 300 mil cópias no Reino Unido. Bugg incorpora estilos musicais de indie rock e folk, blues e country rock. Suas canções, acompanhadas por um violão, receberam críticas favoráveis dos críticos sobre músicas, além de terem elogiado sua voz anasalada. “Lightning Bolt”, uma canção de indie rock, recebeu comparações a canções de Bob Dylan e ao seu estilo de cantar. De acordo com a partitura publicada pela EMI Music Publishing, a música é definida no tempo de assinatura moderadamente acelerado com um metrônomo de 113 batidas por minuto. “Broken”, uma canção de folk rock, foi considerada a melhor faixa do disco por alguns críticos. Chris Roberts, da BBC, deu uma crítica positiva ao seu álbum, afirmando que a melhor parte do álbum é “quando Bugg amolece e apenas permite que sua voz e o violão afetem abertamente a obra”.

36

o café com leite

Shangri La

S

hangri La é o segundo álbum de estúdio do cantor inglês Jake Bugg, lançado em 18 de novembro de 2013, através da gravadora Mercury Records. O nome “Shangri La”é descrito pelo dicionário como “um lugar paradisíaco situado nas montanhas do Himalaia, sede de panoramas maravilhosos e onde o tempo parece deter-se em ambiente de felicidade e saúde”. Jake atribuiu o nome pela calmaria onde gravou o disco, em Malibu. Mas também faz referência ao estúdio em que o disco foi gravado, nos estúdios Shangri La. O single de avanço para promoção do


disco, “What Doesn’t Kill You”, foi lançado em 24 de setembro de 2013 na iTunes Store. Depois do sucesso comercial de seu álbum de estreia, intitulado Jake Bugg (2012), que recebeu certificado platina pela British Phonographic Industry (BPI), por suas vendas superiores a 300 mil cópias no Reino Unido, Bugg começou a gravar seu segundo álbum de estúdio em Maio de 2013. Quando foi anunciado que o cantor estava trabalhando em

um novo álbum, ele contou que já tinha uma faixa gravada, “Slumville Sunrise”, produzida por Rick Rubin em Malibu. Quando foi perguntado sobre o som de seu novo material, em relação ao anterior, que foi feito ao lado de Iain Archer, Bugg afirmou que tem escutado muito Neil Young e Nick Drake para buscar inspirações, ele acrescentou que quer imitar o registro anterior, só que de uma melhor forma. O cantor manteve o título Shangri La pois é o mesmo nome do estúdio em que o disco foi gravado. A banda que trabalhou com Bugg no disco incluía Chad Smith do Red Hot Chili Peppers, Pete Thomas do The Attractions e músicos que já haviam tocado com Johnny Cash. O primeiro single do projeto, “What Doesn’t Kill You”, descrito como uma “faixa urgente”, foi tocada pela primeira vez por Zane Lowe, em seu programa de rádio BBC Radio 1, em 23 de setembro de 2013. O videoclipe da canção, dirigido por Andrew Douglas, foi lançado no mesmo dia, através do canal oficial de Bugg no Vevo. O tabloide inglês Nottingham Post comparou o vídeo da canção com vídeos de bandas como Arctic Monkeys e The Strokes. Um porta-voz de Bugg afirmou que “liricamente [Bugg] ainda está baseando o disco em suas experiências de vida em Nottingham, mas em um foco muito mais nítido, capturando a intensidade emocional de encontrar seus pés como um adolescente. Musicalmente [What Doesn’t Kill You] é uma música escaldante, queimando em apenas dois minutos e que você irá ouvir o ano inteiro”. Shangri La recebeu certificado de ouro (BPI) no Reino Unido por vender mais 200 mil cópias.

Jake e o produtor Rick Rubin o café com leite

37


QR

Para comparar e ver que aos 14 anos você era um merda.

Para ver bundas ;)

Para dançar!

Para ouvir uma que você conhece na voz dele.

Para ver o que você poderia ter feito quando tinha um patinete.

Para ver uma dança do robô, vale a pena.

Para ver Tommy Vercetti discutindo com um brasileiro

Para ver uma animação no DE_dust2.

RAGATANGA

38

o café com leite


Tente aqui.


Tente aqui.


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.