Diário do Minho 1 de Nov 2013

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Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira • Ano XCIV • N.º 30120 • € 0,85 (IVA incluído) SEXTA-FEIRA, 1 DE NOVEMBRO DE 2013

Presidente da Câmara vai bater-se pela Variante Poente

Famalicão afirma-se como referência nacional Feira de flores de Braga regista decréscimo de vendedores DR

O presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão promete puxar pela “genética natural” empreendedora do concelho. Paulo Cunha está apostado na afirmação regional e nacional de Famalicão e na reivindicação da atenção do poder central para projetos estruturantes, entre ENTREVISTA • PÁGINA 12 os quais a Variante Poente.

Câmara de Braga lamenta regresso à «estaca zero»

Novo quartel dos Sapadores sem financiamento europeu

BRAGA • PÁGINA 7

Guimarães aprova candidatura de Couros a Património Mundial REGIÃO • PÁGINA 16

Famalicão cria dia para atender munícipes REGIÃO • PÁGINA 15

Habitat entrega primeira obra em Braga BRAGA • PÁGINA 10

Olhanense volta a casa para receber Sporting de Braga DESPORTO • PÁGINA 24

DR

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O presidente da Câmara de Braga revelou, ontem, que a candidatura a fundos europeus para a construção do novo quartel dos Bombeiros Sapadores foi “chumbada” por não cumprir os requisitos mínimos para ser avaliada, pelo que o BRAGA • PÁGINA 6 processo voltou à «estaca zero».

Priscos quer renovação da rede viária A recuperação da rede viária é a «grande prioridade» da Junta de Priscos. Famosa pelo pudim e pelo Presépio ao vivo, BRAGA • PÁGINA 4 esta freguesia recebe hoje o arranque do périplo do presidente da Câmara de Braga pelo concelho. PUBLICIDADE


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ENTREVISTA

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Presidente da Câmara vai bater-se pela construção da Variante Poente

Paulo Cunha apresenta Famalicão como referência estratégica nacional ANTÓNIO FREITAS

Depois de quatro anos como vereador de Armindo Costa, Paulo Cunha reconhece ter tido uma passadeira vermelha estendida para ocupar o lugar do seu antecessor. Agora, como presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão, quer executar um programa autárquico próprio, em que vai puxar pela “genética natural” empreendedora do concelho. Diz-se também apostado na afirmação regional e nacional do território de Famalicão, na consolidação do respeito que o concelho merece dos seus pares regionais e na reivindicação da adequada atenção do poder central para projetos estruturantes para o município, para a região e para o país. ÁLVARO MAGALHÃES DIÁRIO DO MINHO (DM) – CONHECE O CONCELHO. E O CONCELHO JÁ O CONHECE?

Paulo Cunha (PC) – Penso, acima de tudo que o concelho reconhece o trabalho que os autarcas deste mesmo concelho, neste último período da história de Famalicão têm feito por esta terra. Fico satisfeito por reconhecerem que o cidadão Paulo Cunha fez parte desse grupo, teve uma responsabilidade específica nessa tarefa e estou seguro que o resultado que tivemos no concelho de Famalicão é um resultado que não foi beneficiado por nenhuma conjuntura; aliás, se a conjuntura influenciasse o resultado, não teríamos tido o resultado que tivemos. Isso parece-me que é sinal que os cidadãos famalicenses analisaram não só as propostas como o percurso e a capacidade do cidadão Paulo Cunha e de todos quantos integravam a equipa que liderei e fizeram uma avaliação, que me

atrevo a considerar positiva e que teve sequência no resultado eleitoral. DM – A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE ARMINDO COSTA FOI UMA PASSADEIRA VERMELHA PARA A VITÓRIA ELEITORAL?

PC – Obviamente que sim. Sei que os famalicenses, com esta votação, sinalizaram de uma forma muito positiva o desempenho que a Câmara teve no passado. Perceberam que havia uma lógica de continuidade, bem fundada, bem alicerçada e que estavam criadas as condições para que pudessem acreditar que o projeto que apresentei dava garantias de que esse mesmo processo iniciado há 12 anos teria condições para ter continuidade.

Paulo Cunha não avança se quer cumprir três mandatos como presidente da Câmara

DM – ARMINDO COSTA INICIALMENTE DISSE TER UM PROJETO PARA DOIS MANDATOS E ACABOU POR FICAR TRÊS. O DR. PAULO CUNHA TEM UM PROJETO PARA QUANTOS ANOS?

me disponibilidade para o interpretar. Estarei cá enquanto os famalicenses acharem que estou à altura deste desafio. Confesso que não fixo horizontes do ponto de vista temporal. O atual quadro legal abre uma janela de tempo de 12 anos, mas não fixo um timing para a minha permanência na Câmara de Famalicão. A única coisa que disse aos famalicenses e que cumprirei é que estarei aqui enquanto assim o quiserem e eu me sentir com a disponibilidade e condições políticas para permanecer.

PC – Tenho um projeto para Vila Nova de Famalicão e tenho uma enor-

DM – NA SUA TOMADA DE POSSE, CORROBORANDO O

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“ Estarei aqui enquanto assim o quiserem e eu me sentir com a disponibilidade e condições políticas para permanecer __________________________

QUE DISSE EM CAMPANHA ELEITORAL, DISSE QUE A SUA ESTRATÉGIA PASSA PELA QUESTÃO SOCIAL E PARA O QUE CHAMA DE «GENÉTICA NATURAL» DE FAMALICÃO PARA O EMPREENDEDORISMO. ESTE É UM AGARRAR NAS DIFICULDADES PRESENTES E FAZER DELAS FORÇA PARA O FUTURO?

PC – Olhando para a his-

tória de Famalicão podemos enunciar 15/20 excelentes exemplos do que significa ser-se empreendedor. Esta é uma expressão que hoje está assimilada. Nem o empreendedorismo é um tema novo nem ser-se empreendedor é uma realidade apenas do presente. Também os tivemos no passado e com um desempenho de excelência no concelho de Famalicão. Quando falo em “genética empreendedora” dou como exemplo o têxtil, que há 20 anos estava condenado e que, nessa altura quando se criou o CITEVE, muitos referiam que aquele centro cairia com todo o setor. Aliás

dizia-se que esta região do Vale do Ave não seria mais do que um conjunto de relíquias da indústria têxtil. Mas, presentemente, Famalicão não só conseguida manter a pujança no setor têxtil como tem hoje no CITEVE um dos poucos centros no país com sustentabilidade financeira, não só para manter a dinâmica que tinha no passado como para assumir novos protagonismos como acontece com o CENTI e com outros projetos. Isto significa que esta região em vez de cumprir o que muitos prognosticavam como sendo a falênCont. na pág. 13


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Parque da Devesa terá área construída ANTÓNIO FREITAS

Cont. da pág. 12

cia da região, da cidade e de um setor, conseguiu recrudescer, renovar-se, readaptar-se e assumir hoje um protagonismo que muitos acharam que a única hipótese de sobrevivência era deslocalizar. Conseguimos manter as empresas em Famalicão, algumas fecharam, é verdade, mas muitas outras ganharam força num contexto de dificuldade. Ora, isso é um sinal claro da genética empreendedora que tenho afirmado que Vila Nova de Famalicão tem. Fruto dos nossos empreendedores, o nosso concelho é um caso de sucesso: conseguiu dobrar uma esquina difícil que resultou da liberalização do comércio e abertura à Ásia e, arregaçando as mangas, venceu as dificuldades. DM – FALA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO MAS NÃO DEIXA DE REFERIR TODA A REGIÃO. ISSO TERÁ REFLEXO NAS SUAS POLÍTICAS?

PC – Famalicão não pode viver isolado. Tudo o que fazemos tem reflexos a uma escala global e, portanto, não podemos pensar que as nossas dinâmicas se cingem a 200 kms quadrados e a 134 mil habitantes. Defendo, por isso, uma abertura e um diálogo permanente com os agentes regionais de todo o norte do país e de todo o noroeste peninsular. Muitas vezes isso acontecerá num diálogo bilateral e não num patamar intermunicipal. DM – FAMALICÃO NÃO PRECISA DOS OUTROS CONCELHOS?

PC – Nós também temos força, não precisamos da solidariedade de nenhum concelho vizinho. Isto quer dizer que o nosso crescimento está tanto dependente dos concelhos vizinhos como o crescimen-

Presidente quer para Famalicão o mesmo respeito que os outros municípios reclamam para si

tos deles está dependente do nosso. Há equivalência. Se há coisa que o nosso concelho conseguiu valorizar nestes últimos anos foi o de ombrear com cidades vizinhas. Hoje om___________________________________

“ Cooperação «não numa rede em que uns concelhos contribuem para que outros engordem no protagonismo nacional» __________________________

breamos com Braga, Guimarães, Barcelos e até com outras cidades de outra dimensão. Isto é resultado de um processo evolutivo em que Famalicão se foi afirmando. Neste momento, Famalicão ao ombrear com essas mesmas cidades reivindica um protagonismo regional que, porventura, não teve no passado mas que, hoje, tem condições para ter, fruto de toda a dinâmica empresarial e associativa – registo aqui o associativismo que deu um contributo muito importante para que o con-

celho tivesse esta capacidade nos setores social, desportivo, cultural, à juventude e aos seniores – criando condições para que seja visto como um concelho grande, desenvolvido e que “pede meças” a muitos outros concelhos do país. DM – JÁ TOMOU UMA DECISÃO SOBRE O DESAFIO DO NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA DO PORTO DE CRIAR UMA “LIGA DE CIDADES” NO NORTE?

PC – Nós temos de combater o centralismo e isso não significa criar mais um centro. Defendo uma rede de cidades, mas que seja construída a partir de um processo natural de aproximação, de protagonismo de alguns projetos específicos. Não vejo porque razão uma região tenha de funcionar em bloco em todas as matérias. Por exemplo, Famalicão no setor da educação pode ter pontos mais fáceis com a Póvoa de Varzim e, no setor do turismo, pontos de ligação com Braga. Isso não significa uma relação única com qualquer concelho. Temos de ser setoriais. Não defendo, por isso, que para se combater o centralismo

de Lisboa se crie o centralismo do Porto. Não conheço a fundo a proposta do presidente Rui Moreira para que diga se concordo ou não. Mas, nesta matéria, a minha postura assenta numa postura de equivalência e nunca na ótica de subserviência. O Norte não precisa de um “guarda-chuva”; precisa de um equilíbrio, de um relacionamento equidistante, ombro a ombro entre cidades. Por isso, apresento sempre o Quadrilátero como um exemplo feliz: os quatro concelhos nunca serão concelhos iguais – nem é disso que se trata – apenas têm problemas comuns e que podem ser melhor ultrapassados em conjunto. Isto, não numa rede em que uns concelhos contribuem para que outros engordem no protagonismo nacional, mas uma rede que permite que todos ganhem. DM – NO CONCELHO, O PROJETO EMBLEMÁTICO DO PARQUE DA DEVESA AINDA TEM “PONTAS SOLTAS” COM O CASO DOS TERRENOS EDIFICÁVEIS. VAI PERMITIR OU NÃO CONSTRUÇÃO NO LIMITE DO PARQUE?

PC – Toda a negociação

do Parque da Devesa foi complexa e apertada no tempo porque havia uma janela de oportunidade de fundos comunitários que eram aproveitados naquele período ou, porventura, não mais teríamos essa oportunidade. O presidente Armindo Costa, com uma característica que lhe foi muito própria nos seus mandatos, com muito pragmatismo, resolveu um problema. A solução encontrada trouxe um conjunto de encargos, nomeadamente do ponto de vista urbanístico, que teremos de interpretar em função do tempo. Naquela altura, havia que criar condições para que reuníssemos os terrenos necessários para construir um parque. Num conjunto de negociações apertadas no tempo obrigaram a compromissos que estão assumidos e que eu, como presidente, honrarei. Con___________________________________

“ «O parque foi uma conquista para os famalicenses. Protegê-lo significa haver construção» __________________________

tudo, terei sempre a preocupação de preservar a dimensão marcadamente ambiental daquele parque. Vou procurar combinar a construção – que é necessária para o parque, porque baliza o parque, fecha-o – mas com a dimensão que considerarmos necessária para que o parque não seja desvirtuado. Portanto, a nossa missão é, neste momento, proteger o parque que foi uma conquista para os famalicenses. Protegê-lo significa haver construção. Sou contra a ausência de construção. Não me ouvirão defender que não haja construção nos dois lotes pre-

vistos para o efeito e que foram objeto de um plano de urbanização, talvez não no volume que está neste momento previsto. Defendo a redução do volume construtivo sem que isso signifique uma censura a quem na altura negociou. Na altura era preciso encerrar uma negociação e conseguir os terrenos para o parque. Temos de ser realistas e pragmáticos: para haver parque era necessário ter aquelas parcelas urbanizáveis. Compete aos autarcas da atualidade, olhar para o contexto que vivemos e, numa perspetiva geradora de consensos e compreendida pelos famalicenses, criar condições para que, num contexto de equilíbrio que é necessário encontrar com a empresa – também do ponto de vista financeiro –, haja uma diminuição da capacidade construtiva. Quero que se saiba, desde já – e é a primeira vez que abordo o assunto – que sou um defensor da capacidade construtiva nesses mesmos lotes. DM – RECENTEMENTE, NA PRESENÇA DO SECRETÁRIO DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL, RECLAMOU PARA FAMALICÃO A VARIANTE POENTE, UMA DAS OBRAS PELAS QUAIS O CONCELHO E A REGIÃO SE TEM BATIDO. VAI SER UM DOS SEUS CAVALOS DE BATALHA DO MANDATO?

PC – Não haja a menor dúvida. No primeiro momento como presidente de Câmara perante um governante foi visível a relação que terei enquanto autarca com o Governo do país. Ao longo da campanha sempre disse que saberia distinguir aquelas que são as minhas responsabilidades político-partidárias da minha missão enquanto presidente de Câmara. A minha atitude foi, por isso, consentânea com o comCont. na pág. 14


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Existem dezenas de projetos de expansão de empresas

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O executivo camarário e os pelouros

ANTÓNIO FREITAS

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promisso assumido com os famalicenses. Naquele momento, enquanto presidente de Câmara e perante o secretário de Estado de Desenvolvimento Regional que tem a seu cargo os fundos comunitários e esta perspetiva de desenvolvimento regional, deixei bem vincado aquilo que para Famalicão é o principal pilar do desenvolvimento futuro. Não duvidemos que essa infraestrutura é decisiva para que Famalicão continue na rota de desenvolvimento. Sem essa via, muito mais grave do que a perspetiva de uma perda no que diz respeito à capacidade empresarial instalada é, sobretudo, a perda do futuro. Conheço muito bem as empresas do concelho e, particularmente, daquela zona do município. Percorri quase todas em contexto de campanha. Aquela zona, sem desprimor pelas outras, é forte e dinâmica do ponto de vista empresarial. Percebi que existem dezenas de projetos de expansão nas gavetas à espera de uma solução do ponto de vista de acessibilidades rodoviárias. Isto porque, se é difícil para as empresas manterem o volume de produção atual, imagine-se se elas aumentarem a sua capacidade de produção. E há projetos para aumentar essa capacidade. Por isso é que disse ao secretário de Estado que essa via se pagará não apenas pelo retorno fiscal das empresas no presente, como se pagará melhor ainda pelo retorno fiscal do futuro tendo em conta os projetos de expansão. Portanto, se aquela região – olhando para o norte da Trofa e sul de Famalicão – já contribui, nes-

onde incluo, claramente, a oposição, nomeadamente na Câmara Municipal. Tudo farei ao longo do meu mandato para concretizar esta mesma intenção dialogante e consen-sual. É obvio que não abdicaremos dos nossos princípios e muito menos dos compromissos que assumimos com os famalicenses. Cumprindo essas premissas, estou disponível para consensualizar matérias. Não será uma obstinação mas será uma regra do meu percurso. Estou certo que a oposição terá uma postura séria e construtiva, porque não basta ao presidente de Câmara querer consensos; é preciso que a oposição também esteja disponível para os alcançar.

Presidente:

Vereador

Paulo Cunha

Leonel Rocha

Pelouros: Administrativo e Financeiro/ Associativismo/ /Cultura/ Planeamento, Urbanismo e Fiscalização/ Recursos Humanos/ Seniores/ Solidariedade Social/ /Voluntariado.

Pelouros: Educação e Conhecimento/ Empreendedorismo.

Vereador Sofia Machado Fernandes Pelouros: Família/ Mobilidade/ Saúde Pública.

DM – ESTÁ MOTIVADO?

Paulo Cunha quer criar consensos com a oposição

te momento, com três mil milhões de euros anuais para o PIB, os projetos de expansão significam um aumento da contribuição desta região para o PIB do país. O nosso país precisa de crescer e para isso há que apostar em regiões onde a capacidade de crescimento está incubada. De facto, nesta região dos concelhos de Famalicão, da Trofa e da Maia, o crescimento vira-se para norte, em direção ao nosso concelho. É nesta região do norte que existe a maior capacidade para a implantação de empresas e crescimento de projetos empresariais. Por isso é que esta via não é importante para Famalicão, não é importante para os concelhos

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“ A Variante Poente «para Famalicão é o principal pilar do desenvolvimento futuro» __________________________________

da Maia, Trofa e Famalicão; é uma via importante para o país. Estou certo que esta é a região portuguesa com maior capacidade de expansão. DM – COMO SERÁ A SUA RELAÇÃO COM A OPOSIÇÃO CONCELHIA? O QUE ESPERA?

PC – Espero um bom relacionamento. Disse-o em vários momentos e na minha posse que terei sempre uma postura dialogante com todos os parceiros

PC – Estou muito motivado. Vou cumprir o programa com o rigor e disciplina que penso que os famalicenses já me reconhecem. Estou disponível sempre para Famalicão. DM – A SUA FAMÍLIA SAIRÁ PREJUDICADA?

PC – De certa forma, a minha família está – não diria habituada à minha ausência, porque ninguém se habitua às ausências – consciente dos compromissos que eu assumi. Aliás, nos quatro últimos anos, tive um compromisso com os famalicenses um pouco diferente deste mas que não me ocupava muito menos tempo do que este me ocupará. Não vou dizer que haja um hábito, que haja uma rotina, mas estou certo que a minha família também sabe compreender a circunstância das funções que assumi e o que isso significa. Procurarei, na medida do possível, combinar esses compromissos com os da família que também honrarei.

Vice-Presidente Ricardo Mendes Pelouros: Atividades Económicas/ Assuntos Jurídicos e Contencioso/ Mercados e Feiras/ Património/ Proteção Civil/ Segurança.

Vereador Pedro Sena Pelouros: Ambiente, Salubridade e Higiene Pública/ Defesa do Consumidor/ Turismo.

Vereador José Santos Pelouros: Eficiência Energética/ Obras Municipais/ Trânsito e Vias.

Vereador Mário Passos Pelouros: Desporto/ Freguesias/ Juventude/ Modernização Administrativa.


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A Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão realizou ontem, Dia Mundial da Poupança, uma ação de sensibilização sobre a temática junto de alunos do Instituto Nun’Alvres, nas Caldas da Saúde.

REGIÃO

Vive em Vila Nova de Famalicão? O presidente da Câmara abre-lhe o gabinete ANTÓNIO FREITAS

Paulo Cunha anunciou iniciativas e desafiou a comunicação social a acompanhar a vida do município ao longo do mandato

ÁLVARO MAGALHÃES

São muitos os políticos que afirmam lutar pela aproximação entre eleitos e eleitores. Em Vila Nova de Famalicão toda a teo-ria vai passar

à prática através do “Dia de Atendimento ao Cidadão”. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, anunciou ontem que, todas as quartasfeiras (dia da feira semanal e que historicamente

está enraizado na população do concelho como o dia mais adequado para “ir à vila”) vai ter o seu gabinete aberto a qualquer cidadão que queira conversar consigo sobre «qualquer assunto» que

julgue necessário. O edil, que anunciou esta medida durante um encontro com os órgãos de comunicação social que habitualmente acompanham a atualidade famalicense, disse que «atenderá toda

contexto social atual. a gente» e que está prepaUm contexto «em que rado para «dar respostas muitos cidadãos se encona todas as solicitações», tram em situação particumesmo que seja uma reslarmente sensível e senposta negativa. tem necessidade de parPaulo Cunha afirmatilhar os seus problemas se igualmente preparae de perceberem as posdo para ouvir o que não sibilidades de apoios denquer. «Se assim não estro dos programas municitivesse não fazia sentido pais disponíveis». ocupar o lugar para o Paulo Cunha qual fui eleito», aproveitou ainsalientou. Diálogo com os munícipes da a ocasião «Faz parte das servirá para para desafiar tarefas de um tomar o puls a comunicação presidente de o ao concelho social a acompaCâmara ouvir nhá-lo, semanalos munícipes, mente, num ciclo dando uma esde visitas a empresas, propecial atenção humana jetos empreendedores e de aos seus problemas indiviboas práticas empresariais duais e às suas reivindicado concelho. ções», referiu o edil, asseCom esta iniciativa, o gurando que o executivo presidente da Câmara de que lidera «em circunstânVila Nova de Famalicão cia alguma tratará os cidapretende «premiar a criadãos de forma abstrata e tividade e a audácia dos insensível». empreendedores famaliPara a Câmara de Famacenses, particularmente licão, a decisão de abrir dos mais jovens, estimuos gabinetes do executivo lando outros a lutarem peà comunidade é «particulas suas ideias». larmente significativa» no

Detido em Barcelos pela PSP por resistência à autoridade

Dois feridos em Guimarães após despiste automóvel

Porto e Norte de Portugal no Festival de Santarém

A PSP deteve em Barcelos um homem de 36 anos, natural e residente em Barcelos, por resistência e coação a agente de autoridade em serviço. Esta situação ocorreu no dia 30 de outubro, pouco depois das 14h00, na avenida da Liberdade, no centro da cidade. O detido já foi ouvido nos serviços do Ministério Público do Tribunal de Barcelos, desconhecendo-se, porém, qual a medida de coação aplicada pelo juiz.

Dois feridos, sem gravidade, é o balanço de um despiste automóvel ocorrido na madrugada de ontem na Estrada Nacional 101, na zona de Serzedelo, concelho de Guimarães. De acordo com o portal informativo “Guimarães Digital”, para além de se ter despistado, a viatura em que seguiam os dois ocupantes (jovens de 20 e 21 anos) também capotou. Apesar do aparato do acidente, os ferimentos foram ligeiros. Os dois jovens foram assistidos no local e transportados ao Hospital de Guimarães pelos Bombeiros Voluntários.

A Entidade Regional do Turismo do Porto e Norte de Portugal vai marcar presença na edição de 2013 do Festival Nacional de Gastronomia de Santarém, que decorre até ao próximo domingo, dia 3. A presença da estrutura que tem em Braga a sede do turismo religioso visa promover os valores tradicionais e os produtos endógenos da região, que «contribuem para que a gastronomia se afirme cada vez mais como um bem integrante do Património Cultural Português», refere fonte da Turismo do Porto e Norte de Portugal. «A promoção da gastronomia regional alia, deste modo, uma merecida homenagem aos restaurantes presentes no certame, que se assumem como autênticos embaixadores da diversidade da gastronomia regional do Porto e Norte de Portugal, elegendo, na sua prática diária, o profissionalismo e a qualidade como fatores de contribuição para a fidelização do cliente», acrescenta a mesma fonte.


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