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Set/Out 2016 Edição Grátis
Vagos Metal Fest Reportagem GODVLAD/PROJECTOS FALHADOS/GUITAR FORCE/ BHMP/BETRAYAL/TARANTULA/MEGADETH
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Som 3
Metal Magazine
Indice: Noticias:
Pag: 07 PROJECTOS FALHADOS Pag: 08 GUITAR FORCE Pag: 09 OESTE UNDERGROUND FEST
Administração Paulo Teixeira Data : Setembro/Outubro 2016 Edição online : Grátis Colaboradores:
Pag: 33 METAL POINT
Redação/Paginação / conteúdos:
AGENDA
Paulo Teixeira
Pag: 34
Entrevistas:
Biografia: Pag: 35 MEGADETH Paginas centrais Poster Vagos MetalFest 2016
Pag :10 METAL COMBATE A DEPRESSÃO
Propriedade: Som do Rock
Lugares:
Pag: 04 Editorial Pag :05 GODVLAD
Ficha Técnica:
Paulo Teixeira Colunista: Dico Bandas: Paula Antunes Cinema:
ENTREVISTA:
Nuno Mata
Pag: 12 Entrevista Exclusiva—Projectos Falhados
Reviews:
REPORTAGEM:
Pode ser feita a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos desde que sejam mencionadas as origens e dado créditos aos seus propietários, não pode ser usado para beneficio própriio nem obtenção de valores..
Pag: 15 VAGOS METAL FEST REVIEWS: Pag: 24 BHMP Pag:27 BETRAYAL
Arquivo do Rock/Metal: Pag : 30 TARANTULA
Paulo Teixeira
Contactos: geral@somdorock.pt Capa : VAGOS METAL FEST Fotos de Davi Cruz Reportagem de Cristina Silva
Editorial
4 O projecto Som do Rock Magazine fez uma curta paragem e voltou com novo nome, foi repensado e alterado. Agora chama-se Som Metal Magazine, para além do nome também os conteudos mudaram, bem como a imagem gráfica. Este é um projecto com o objetivo de ajudar a divulgar a música desde o Hard-Rock a todos o generos e sub-generos de Metal e todo o movimento envolta da mesma. Este projeto é de distribuição gratuita e somente em formato digital. Os seus conteudos podem ser usados de froma livre da seguinte forma: Deve de ser sempre mencionada a origem/fonte. Devem ser sempres usados de forma gratuita, ninguém poderá usar como forma de obter lucros, podem ser partilhados desde que respeitem a propriedade intelectual dos autores de texto e fotos. Regressa diferente mais apelativo e mais pequeno, esperando que com a vossa adesão consiga crescer. Esta nova mudança traz um novo nome, agora é somente o Som Metal Magazine, vai continuar gratis e disponivel para download. Este com entrevistas, reviews, notícias e uma especial reportagem do Vagos Metal Fest Contacta-nos e envia a tua opinão, sugestões e até mesmo as tuas fotos e artigos. magazine@somdorock.pt
Lançam cerveja o Megadeth apresentou a cerveja Belgian Saison Ale “À Tout Le Monde”, que será produzida em Quebec (CAN) pela Unibroque, uma das melhores cervejarias da América do Norte. O lançamento deverá ocorrer nas próximas semanas em MegadethBeer.com. Esta não é a primeira vez do Megadeth no negócio das bebidas alcoólicas. Em 2014 , Mr. Mustaine uniu forças com a Fallbrook Winery para criar a “Mustaine Vineyards Cabernet”. SMM Pag 04 Set/Out 2016
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Godvlad - Lançam EP “Dark Streets Of Heaven”
Como todos sabem o Heavy Metal, apesar de ser um dos estilos musicais mais vendidos em Portugal, é, simultaneamente, o mais criticado, talvez por isso mesmo. Altamente polémico, idolatrado por uns, massacrado por outros, esta corrente musical tem sabido manter-se sempre na crista da onda, ou seja, no topo da popularidade e, inclusive, vendo cada vez mais aumentar o número de fãs. É o único estilo de música indiferente às modas e preocupações de consumismo imediato, o que faz com que seja tão amado e odiado. A banda GODVLAD é um veiculo de transmissão de todos estes valores e assume essa diferença estética como meio de divulgação, através de um estilo próprio capaz de dinamizar e transmitir esse espírito verdadeiramente único e inigualável. Nascida da força e melodia, GODVLAD foi fundada por Sérgio Carrinho(ex-Arya) e Hugo Ribeiro(ex-Arya, exTimeless) em 2006 com o objectivo de criar musica mais intensa. Em 2008, depois de dois anos a compor e a desenvolver o som ideal, chegou o momento de completar a formação da banda. Após várias audições, a voz melódica e o look exótico de Vanessa Cabral foi a escolha óbvia. Guitarrista virtuoso Lino
Vinagre(ex-Anger) e Paulo Martins nas teclas/synths juntaram-se ao colectivo Aveirense pouco depois. Em 2009 a banda gravou uma maquete de 4 temas acolhendo um excelente feedback um pouco por todo mundo, tanto pela imprensa especializada como pelos fãs do género musical. Mais tarde
luta pelo domínio mundial, participando na elevação do metal Português. GODVLAD ultimou o seu primeiro álbum de originais pela Audioplay Records em 2011.
Nuno Fontes ingressou na banda para ocupar o lugar de guitarra rítmica ficando assim terminado o alinhamento. GODVLAD prepara-se para a
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Godvlad - Lançam EP “Dark Streets Of Heaven”
GODVLAD provou ser um representante digno dentro do Metal Português. Em 2014, a banda lança o seu segundo álbum de originais intitulado “Bipolar”, no qual, ficou considerado pelos fãs como o melhor trabalho de GODVLAD até á data. O lançamento do novo EP “Dark Streets Of Heaven”, marca o terceiro trabalho de estúdio da banda e continua a ser uma evolução natural com riffs poderosos, melodias hipnotizantes alem de uma maior complexidade rítmica. Vanessa Cabral: Vocals Sérgio Carrinho: Bass & Vocals Hugo Ribeiro: Drums Pedro Miranda: Guitars Nuno Fontes: Guitars Paulo Martins: Synths Foto: Miguel Silva
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Trio Angolano “Projectos Falhados” avança para a Europa 7
O trio angolano Projectos Falhados, que se assume como proposta singular no panorama rock local, acaba de estrear o seu novo single, “Coração de Plasticina”, cartão de visita do seu segundo EP, “Doce Traição”, em cativante embrulho pop/rock. Este será, no entanto, o primeiro trabalho da banda a receber lançamento europeu – algo que aconteceu durante o mês de Julho com o selo da Music In My Soul. Projectos Falhados é uma banda angolana formada na província da Huíla, na cidade do Lubango, em 2012. Constituídos por Edvírus (vocalista principal e guitarrista), Djimy DB7
(vocalista secundário e baixista) e Djouz Joker (baterista) são considerados como uma das actuais referências do rock contemporâneo no seu país. O nome do grupo refere-se ao conjunto de sonhos, aspirações e desejos que todos possuem mas que por algum motivo ainda não conseguiram alcançar – os tais “projectos falhados” que são comuns a tantos indivíduos. A banda foi formada por Edmilson Serra (Edvírus) e Roger Pires, após a dissolução do grupo de punk e posthardcore anterior, os Teoria 42, e vem desde 2012 a trilhar o seu caminho no mundo da música. Compostos por
influências do hard rock e elementos de rock alternativo e punk, desenham inspiração de grupos como Nirvana, The Offspring, Linkin Park, Green Day ou Three Days Grace. No currículo já contam com um primeiro EP de originais – “Nova Onda” (2014) – que originou canções como “Vai em Frente” ou “Adrenalina”, a que se juntará em breve um segundo, intitulado “Doce Traição”, a ser lançado com o selo da Music In My Soul.
SMM Pag 07 Set/Out 2016
Guitar Force - lançam „Different Universe” em 16 de Setembro de 2016 8
Guitar Force foi fundada por Marcin Habaj - um guitarrista, compositor e letras autor em 2007. É composto por 5 jovens do sul - leste da Polônia e estilo de música oscila em torno de hard rock e heavy metal. As realizações incluem um álbum “Do przodu” (2010, English title “Forward”), um single “Magia Snu” (2012, titlo em Inglês “The Magic Of The Dream”), a compilação “Musicians for Amelka” (2013), álbum “Dwa Swiaty” (2013, English title “Two Worlds”) e o EP um álbum em inglês e em Polaco – com o titlo “Na Koniec Swiata Swiata” / “To The End Of The World” (2015). Tem também três vídeos gravados profissionalmente. Um destes foi lançado também em Inglês. Guitar Force é um vencedor de vários concursos e festivais nacionais. As faixas que promovem o primeiro e segundo álbuns foram classificados No 1 na chart Rdio Rzeszow. O álbum "Dwa Swiaty" foi nomeado em um concurso da Radio Rzeszow
como o melhor álbum de 2013 de Podkarpacie e terminou em segundo na votação dos ouvintes. A faixa "Nurt"
terminou no top 300 de um casting de bandas “Must Be The Music”. A banda deu quase 200 performances na Polônia e em outros países. Em março 2016 Guitar Force assinou um contrato de promoção internacional que inclui uma tour europeia com a Hammer and Tongs Tour Agência de Promoção Em julho 2016 banda assinou um contrato internacional com Inverse Records da Finlândia, que vai dar o lançamento do álbum LP „Different Universe” em 16 de Setembro de 2016.
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Cartaz do Oeste Underground Fest 5 de novembro, Malveira É feita a Divulgação da totalidade das bandas que vão atuar no Oeste Underground Fest, a 5 de Novembro, no Pavilhão Multiusos da Malveira. No total são 13 grupos nacionais, a saber, For the Glory, Serrabulho, Primal Attack, Destroyers of All, Solveig, Terror Empire, Brutal Brain Damage, Toxikull, Derrame, Burned Blood, Ol' Jolly Roger, Verme e Enblood. O Oeste Underground Fest disponibiliza, assim, um cartaz de luxo que atravessa vários subgéneros de Metal, mas também Crust e Hardcore. Os bilhetes, que deverão ser postos à venda brevemente, custam apenas 8€. SERRABULHO (HappyGrind) - https://www.facebook.com/serrabulhogrind TERROR EMPIRE (Thrash Metal) - https://www.facebook.com/terrorempire VERME (Crust/Hardcore) - https://www.facebook.com/verme2015 DESTROYERS OF ALL (Progressive Death Metal) - https://www.facebook.com/DestroyersofAll BRUTAL BRAIN DAMAGE (Brutal Death/Grind) - https://www.facebook.com/brutalbraindamage ENBLOOD (Thrash/Death Metal) - https://www.facebook.com/enbloodband BURNED BLOOD (Melodic Death Metal) - https://www.facebook.com/BurnedBloodband DERRAME (Death Metal) - https://www.facebook.com/derramemetal TOXIKULL (Heavy Metal) - https://www.facebook.com/toxikull OL' JOLLY ROGER (Folk Metal) - https://www.facebook.com/folkjollyroger/ SOLVEIG (Black Metal) - https://www.facebook.com/solveigband PRIMAL ATTACK (Heavy Metal) - https://www.facebook.com/primalattack FOR THE GLORY (Hardcore) - https://www.facebook.com/forthegloryhc
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Ouvir heavy metal combate depressão, raiva e reduz tristeza, diz estudo Se você acha que fãz de heavy chamadas de "extremas", metal são agitados, hiperativos como heavy metal e hardcore.
e impacientes, talvez esteja na hora de rever as suas
Os entrevistados tiveram que
impressões e até começar a
falar por 16 minutos sobre
ouvir este tipo de som. Ouvir
eventos que lhes deixam
bandas como Slayer, Metallica, irritados. Depois, a ideia era
"Descobrimos que a música regulou a tristeza e aumentou as emoções positivas. As canções os ajudaram a explorar a gama de emoções que sentiam, e também os fez mais ativos e inspirados", afirmou Leah ao jornal The Independent.
Megadeth, Anthrax (e tantas
passar 10 minutos em silêncio
outras) tem o poder de
ou ouvir uma música qualquer
acalmar, ajudam a combater a
de sua escolha. Em sua
"Os resultados mostram que os níveis de hostilidade, irritabilidade e estresse diminuiram quando a música foi introduzida?, conclui.
depressão e ainda inspiram
maioria, heavy metal foi a
Por Andréa Martinelli, do Brasil Post
pensamentos positivos,
escolhida.
Texto original publicado na
diminuindo a sensação de
Após o experimento, os
Super Interessante Brasil
tristeza.
voluntários ficaram mais calmos e inspirados em vez de
Pelo menos é o que dizem as
irritados e agressivos.
http://super.abril.com.br/ciencia/ouvir -heavy-metal-combate-depressaoraiva-e-reduz-tristeza-diz-estudo
psicólogas Genevieve Dingle e Leah Sharman, da Universidade de Queensland, na Austrália, em estudo divulgado recentemente na publicação acadêmica Frontiers in Human Neuroscience. As
especialistas conduziram uma pesquisa com 39 pessoas, entre 18 e 34 anos de idade, que costumam ouvir músicas SMM Pag 10 Set/Out 2016
info@musicinmysoul.pt Departmento de Edição: label@musicinmysoul.pt Departamento de Eventos: eventos@musicinmysoul.pt Departamento de Comunicacão: comunicacao@musicinmysoul.pt
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EIXO4
Projectos Falhados
2PLAY
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Entrevista em exclusivo com os Projectos Falhados SdR – Quando é que descobriram a paixão pela música? e porquê este género musical? Pf- Descobrimos a paixão pela música quando estávamos ainda no ensino secundário, todos os elementos da banda admiram muito o estilo Rock. No inicio, começou como uma brincadeira, apenas ensaiávamos quando tínhamos tempo e era mais diversão do que outra coisa, mas, com o tempo a música tornou-se uma parte essencial das nossas vidas. E que já é difícil viver sem ela. SdR – Quando é que aconteceu aquele clique em que pensaram formar a vossa banda? Pf- A banda teve dois momentos importantes. Antes éramos os "Teoria 42" e naquela altura a música era mais diversão, mas, quando houve a separação dessa banda o clique aconteceu, vimos que queríamos continuar com a música mas dessa vez a sério, e foi quando formámos os Projectos Falhados. SdR – E o nome? Porquê “Projectos Falhados”? Pf- Projectos Falhados é um nome que descreve a forma como nos sentíamos na altura, não havia esperança em ser uma banda bemsucedida e nós sabíamos disso, mas, independentemente das condições nós fomos em frente e lutámos. E isso é Projectos Falhados, o conjunto de sonhos,
planos, objectivos de vida que todo o mundo tem, mas, que por alguma condição não tem dado certo, o que não impede de continuar a lutar. E hoje vemos que afinal todo o mundo tem Projectos Falhados nas suas vidas e não desistem enquanto o sonho se mantiver vivo. SdR - O que significa para vocês? Pf- Para nós é uma forma de encarar o mundo diante dos vários problemas e controvérsias que vão aparecendo. E também é uma forma de podermos expressar o que vem directamente da alma, falamos o que sentimos e sentimos o que falamos. Projectos Falhados para nós significa Não Desistir. SdR – o vosso primeiro trabalho foi o EP de originais “Nova Onda” (2014), sentem que houve uma evolução nestes dois anos, tanto na banda como no mercado, onde abundam outros estilos musicais muito diferentes?
Pf- Sim. Houve uma evolução tremenda na banda, em primeiro lugar o companheirismo cresceu, e a amizade entre nós fortalece-se a cada dia. Em segundo lugar, a nossa forma de compor mudou, agora tudo é mais natural e ao mesmo tempo mais profundo, mais criativo, e mais estruturado e já existe uma maior adesão ao estilo Rock/Metal, não só devido à nossa banda mas também porque existem outras bandas a nível nacional a produzir boa música neste estilo. A evolução marcante com a divulgação foi a de que as pessoas gostam de projectos Falhados realmente. Já houve a tentativa de certos produtores de eventos "mudarem" o nosso estilo para que as pessoas nos aceitassem, mas, aconteceu o contrário. O público gosta de nós porque somos nós mesmos.
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Entrevista em exclusivo com os Projectos Falhados
Djimy, o mais importante e ao mesmo tempo divertido são os espectáculos, ele gosta muito de interagir com o público e de palcos. Para o vocalista Edmilson digamos que, é o que gosta de tudo, em cada área tenta dar o melhor tanto compondo, ensaiando, estar em espectáculos e gravar. Já para o baterista, o Djouz, ele gosta das miúdas (risos). Brincadeira. Todos gostam. Ele gosta do lado de interacção da banda, gosta de ver os resultados das músicas nas pessoas, e ensaiar e compor também são áreas que lhe agradam. SdR – Quais são os planos futuros da banda? Pf- Divulgar a música dos PF SdR – O vosso novo trabalho são os outros afazeres dos que já estão disponíveis no chama-se “Doce Traição”, membros? mercado para o maior número como o definem? Pf- Bem, além da banda de pessoas possíveis sempre Pf- “Doce Traição” foi um dos estamos a formar-nos e daqui foi um dos nossos objectivos e títulos mais sugestivos de a nada terminaremos a queremos fazê-lo de forma entre as faixas musicais presentes no EP, o que o levou faculdade, apesar de o baixista sistemática e organizada. Mais a escolhermos como título do já ter terminado o ano EPs, mais shows, mais álbuns, mesmo. A faixa foi composta passado. Dois membros fazem procurando sempre oferecer a pensando num conflito Medicina e é difícil conciliar melhor qualidade ao nosso emocional, algo que acontece tudo às vezes. Também público e acrescentar algo de frequentemente nas vidas das trabalhamos e gostamos de pessoas. A “Doce Traição” novo nas suas vidas. envolve claro duas pessoas passar tempo de qualidade SdR - Como definem/acham que possuem um com amigos e família. a cena Rock/Hard-Rock em relacionamento amoroso, mas, SdR – O que é mais Angola? tendo em conta as outras importante na música pra Pf- Está em fase de faixas levámos a "Traição" vocês: compor, ensaiar, noutro nível, um nível mais crescimento, e actualmente há social, como o que acontece estar em espectáculos ou uma maior divulgação do na música "Falsos". Definimos gravar em estúdio? género que anteriormente era o EP na base do que Pf- Para nós todas as pouco recebido. E há um estávamos a sentir e tentamos actividades desenvolvidas pela aumento no número de bandas mostrar um lado positivo e banda são importantes, mas é que vão surgindo. negativo em cada faixa, da claro, cada membro tem uma forma mais artística possível. SdR – Além da banda quais preferência. Para o baixista, o SMM Pag 13 Set/Out 2016
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Entrevista em exclusivo com os Projectos Falhados
SdR – A banda tem planeados alguns concertos fora de Angola, nomeadamente em Portugal? Pf- Temos em mente participar em shows fora de Angola e com a nova parceria da banda com a Music In My Soul acreditamos que é uma porta aberta para futuros convites e é só uma questão de tempo. Estamos dispostos a interagir com o público português e também com artistas de outras praças e temos a certeza que será uma experiência extraordinária. O crescimento da banda é inevitável e Portugal terá sim a chance de apreciar os Projectos Falhados ao vivo. SdR – Conhecem alguma Banda de Rock/Metal Portuguesa? O que acham da cena Rock/Metal em Portugal?
Pf- Sim, conhecemos e temos seguido o trabalho da banda Xutos e Pontapés, dos quais até já fizemos alguns covers, e identificamo-nos muito com o rock português visto que inclusivé algumas pessoas têm comentado a semelhança que há entre o estilo que apresentamos e o estilo das bandas portuguesas. Tendo em conta que o público angolano é bom consumidor do rock português e brasileiro, esperamos também que o público português se consiga identificar com a nossa música. SdR – Para finalizar esta pequena entrevista queria a agradecer a vossa disponibilidade e pedir se querem deixar uma mensagem final? PF- Agradecemos ao trabalho que a Music In My Soul tem feito em Portugal divulgando a música dos
Projectos Falhados, e esperamos que futuramente se estabeleçam novas parcerias, visto que Projectos Falhados está se a tornar um elo de ligação musical entre Portugal e Angola pelo público amante de Rock e de boa música, e muitas coisas boas ainda estão por vir. Agradecemos ao Som do Rock pelo contributo que dão por intermédio desta entrevista na divulgação do nome e trabalho dos PF. Um forte abraço ao público Português. Continuem a seguir -nos na nossa página do facebook: www.facebook.com/ projectos.falhados e para interagirem com a banda basta enviar um email para: projectosfalhados@gmail.com ou edvirus2@gmail.com estamos abertos para interagir com vocês. E aguardem pelos Projectos Falhados…
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Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 15
Depois das notícias que abalaram o mundo do metal, com o término do evento que reunia metaleiros de Norte a Sul do país na pequena localidade de Vagos, estávamos todos curiosos por ver como iria decorrer o Vagos Metal Fest. Numa organização em contrarrelógio que apresentou um leque bastante variado num curto espaço de tempo, e face ao feedback positivo que se ia ouvindo, as expetativas estavam em alta para o fim-de-semana de 13 e 14 de agosto. .
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Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 16
Dia 1 Apolinário Correia (aka Sam Alone) teve a honra de abrir esta primeira edição do evento. Os irmãos Correia mostraram o seu trabalho de estreia “Act One” perante uma plateia já bem composta que não se mostrou indiferente à qualidade musical que vinha do cimo do palco. Rock psicadélico a abrir que ainda teve direito a um (para já) tímido crowd surfing, que continuou quase de forma
bastante público a querer marcar presença para ver as suas bandas favoritas. E estas correspondiam com excelentes atuações como no caso dos R.A.M.P.; já todos conhecemos a garra que aplicam nos concertos mas neste em particular estiveram muito bem, com um Rui Duarte pleno de vitalidade a liderar Tó, Sales, Paulo e Ricardo para um fantástico concerto que agradou a todos. Os próximos em palco foram os Italianos
Fleshgod Apocalypse, cuja atuação foi penalizada por alguns problemas sonoros no início. Apesar desses problemas técnicos conseguiram manter a postura e dar um bom concerto, deixando no ar uma vontade de os ver novamente, se bem que numa sala de espetáculos. Fica a sugestão para a promotora, um concerto em nome próprio. À medida que a noite ia chegando a temperatura caia bastante, como que premonitória para o black metal dos Suecos Dark Funeral, mas tardavam a ouvir-se os acordes negros. Tudo porque, como nos explicou Heljarmadr, a companhia aérea onde viajaram perdeu os instrumentos. Esta situação provocou um atraso de cerca de 20 minutos na sua entrada em palco, tempo para que a organização se desdobrasse (e muito bem) em esforços para arranjarem guitarras para eles tocarem.
ininterrupta a abrilhantar a prestação dos Franceses Betraying The Martyrs. Com um metalcore cheio de groove não foi difícil agradar à populaça que festejava de forma exuberante, terminando mesmo a sua atuação com a cover para “Let It Go”; mesmo a “frescura” do tema não foi capaz de acalmar o calor do público mas sim abrir caminho para Vektor que trouxe a Vagos um thrash progressivo que, como se esperava, foi executado de forma sublime como a banda tem vindo a mostrar nos seus registos. Por esta altura já se podia ver uma “casa” bem composta com SMM Pag 16 Set/Out 2016
Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 17
Dia 1 (continuação) Para terminar a noite que continuava gelada mas quente em emoções, nada melhor que Rui Sidónio aos comandos da Bizarra Locomotiva para levar ao gáudio todos os presentes que exuberantemente cantavam temas como “O Cavalo Alado”, “Mortuário”, “O Anjo Exilado” e muitos outros sobejamente conhecidos. Oportunidade também para Muffy acompanhar Rui no tema “Escaravelho” quando este foi ter com ela ao meio do público. Após o final do concerto a festa continuou pelas mãos de António Freitas na sua atuação after party. .
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18 Reportagem: Vagos Metal Fest 2016
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Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 20
Dia 1 (continuação)
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Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 21
Dia 2 As honras de abertura deste segundo dia do evento couberam aos “locais” Godvlad. Um prémio merecido para uma banda que recentemente lançou “Dark Streets of Heaven” e que se
que suficientes para agradar aos presentes, mesmo aqueles que não são destas andanças. Claro que não nos podemos esquecer da postura em palco de Adam e Jonathan que, para além de excelentes executantes, têm também uma presença excecional em palco.
Beat e hardcore punk não pararam, música atrás de música acompanhados de mosh pit atrás de mosh pit. Certamente uma das maiores explosões de adrenalina de todo o evento. Já com a noite a instalar-se vieram os elfos negros Finntroll que, com a sua energia e vivacidade, animaram a festa e ajudaram a combater o frio que se ia instalando no recinto. Uma das bandas mais esperadas da noite entrou em palco ao som de “Walls of Jericho”, música que simboliza onde tudo começou. Já todos conhecemos a qualidade do power metal dos Alemães Helloween mas nem por isso afrouxaram e deram um concerto memorável, cheio de alegria e jovialidade. Mesmo os de ritmos mais pesados ficaram rendidos à sua prestação que incluiu temas retirados de quase todos os seus álbuns, numa espécie de Os Britânicos Discharge best-of ao vivo, onde não subiram ao palco e logo podiam faltar os solos de
está a promover de forma mais afincada, com constantes entrevistas e uma maior mediatização. Merecida, digase, pois é inegável a sua qualidade musical para além de terem uma belíssima bailarina na voz. Merecido também foi o convite feito aos Heavenwood para subirem ao palco e mostrarem ao público de Vagos o seu novo trabalho “Tarot of the Bohemians”; da sua atuação destaca-se a presença em palco de Sandra Oliveira no tema “The High Priestess”. Tempo agora para uma sonoridade de contornos mais negros trazido pelos Suecos Tribulation. Esta fusão entre o progressivo assente numa dinâmica ao estilo de Celtic Frost e um rock mais psicadélico envoltos numa negritude sonora foram mais
guitarra de Sascha Gerstner e mostraram ao que vinham: de bateria de Dani Löble. hardcore punk puro e duro, sem abrandamentos. Estes . quarentões pioneiros do DSMM Pag 21 Set/Out 2016
Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 22
Dia 2 (continuação)
Sem dúvida um dos melhores concertos a que Vagos já assistiu. Só faltava mesmo a banda que iria fechar o evento, Moonspell. O seu valor é reconhecido por todos, cá e além-fronteiras, e por isso não se entende porque não tinham ainda tocado em Vagos. Como disse Fernando Ribeiro “Finalmente Moonspell em Vagos”, ao que o público respondeu com uma grande ovação. Neste concerto, para além das músicas do último “Extinct” a banda revisitou temas como “Opium”, “Awake” ou “Mephisto” retirados do álbum “Irreligious”, que este ano faz 20 anos desde o seu lançamento. Num concerto a todos os níveis memorável (aonde não faltou pirotecnia), com grande paixão e entrega por parte da banda e muito bem correspondida pelo público, esta foi a cereja no topo do bolo que foi esta
primeira edição do Vagos Metal Fest. Como na noite anterior, a festa continuou noite dentro com o after party de António Freitas e da Rockline Tribe.
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Reportagem: Vagos Metal Fest 2016 23
Conclusão Da desilusão da notícia de que não ia haver festival à massiva aderência por parte do público (cerca de 10 mil pessoas) a esta organização em contrarrelógio. Provou-se que Vagos é, sem sombra de dúvida, a Meca do metal em Portugal e um ponto de encontro para todos os amantes de sonoridades mais pesadas. A escolha por um cartaz diversificado capaz de agradar a Gregos e Troianos revelou-se uma boa aposta que espero se venha a manter no futuro. A coragem de se terem cabeças-de-cartaz nacionais num cartaz cerca de 40% nacional é de louvar.
Todos estes e muitos outros aspetos fazem do Vagos Metal Fest o que ele é, um evento de todos e para todos. Um agradecimento final pela oportunidade, à organização
do evento e à Inha & Maria Luis. Até Vagos! Texto:Cristina Silva Fotos: Davi Cruz
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Review Breve 24 Português. Breve História do Metal Português é um livro necessário, obrigatório mesmo para quem quer estar por dentro da história do Metal Nacional. Um livro que devia tornar-se obrigatório como objecto de estudo para quem quer entrar no conservatório e estudar música, não que ele ensine a fazer música ou a escrever letras, mas por que é um livro de hsitória, da nossa hsitória. Dico é uma figura incontornavel no underground nacional, jornaliste de formação , já passou por varias publicações e escreve crónicas e notas de opinião para mais de 20 sites, blogues, e-zines e outras publicações.
História
Muitas das bandas referidas já não se encontram no ativo ou pleo menis estão em paragem na sua atividade. Dico fez um intenso trabalho de pesquisa, juntou imagens de cartazes de eventos imagens de bandas, capas de zines, tudo acompanhado por um texto de uma cuidada mas facil leitura, não há nada que enganar quem não conhece o nosso underground fica a conhecer, pois tal é facilidade de acesso com que este livro foi escrito.
do
Metal
O livro começa no anos 60 na altura em que o ié-ié era a moda acaba nos anos 10. Dico não fala só de bandas mas também dos media, sejam profissionáis ou amadores, das rádios como a Rádio Renascença e ou RadioClube Português que tinham programas dedicados a divulgação da música que serviu de base a este e outros generos musicais, relembro o “23º Hora” e o “Em Orbita”.
Anda no nosso underground á mais de 29 anos,sendo metaleiro á 34, foi músico nas bandas Dinosaur ou Sacred Sin tendo gravado dois classicos de nome “Dinosaur” (Demo-Tape) e “DarkSide” (Álbum). Dico fez uma primeira aproximação ao lançar á alguns anos a primeira versão do livro, que continha perto de 200 paginas. Pouco espaço para escrever todo o que havia sobre as bandas do nosso underground. Agora o livro foi relançado numa versão revista e aumentada para 318 paginas. Estas 118 paginas extra trazem mais informação, mais bandas e mais anos. Tenho o prazer de ter esta edição e verificar que se tratar de uma autentica enciclopédia. SMM Pag 24 Set/Out 2016
Review Breve 25 Português.
História
do
Metal
O livro é composto por 9 capítulos que se encontram divididos em 2 partes. A primeirra parte é dedicada ao génese do Metal Português e engloba os capitulos:
O autor em determinadas alturas do livros inclui link´s para o youtube, de forma a que assim para alem de ler a informação dada podemos ainda visualizar imagens reais Capítulo 1 – Anos 60: a e notícias relacionadas. ascenção do ié-ié Muito ainda havia para escrever sobre esta obra. Capítulo 2 – Lançam-se as sementes do Heavy/Hard Rock Muito já foi dito noutros meios de comunicação, esta é a Nacional minha contribuição sincera Capítulo 3 – Revolução, para quem já muito contribuiu e convulsão, evolução ainda vai continuar a contribuir Capítulo 4 – 1980/1983 – ao longo de muitos anos. Comprem esta obra e não Oboom do Rock Português ficaram desfraudados nem se A segunda parte é dedicada ao sentiram desiludidos. Heavy Metal e Underground em Portugal -Evalução de uma cena única. É composta por 5 capítulos. Capítulo 5 – A emergência do Underground – Nasce a primeira vaga do Heavy Metal Nacional Capítulo 6 – Anos 90 – o desenvolvimento do Underground Capítulo 7 – Queda do abismo – oparricídio de Ilhavo Capítulo 8 – Novo milénio: 16 anos do resto da vida do Underground português Capítulo 9 – Metal cultura para além da música. Ao longo da suas 318 paginas vamos percorrer não só o tempo e as pessoas mas também lugares que foram de uma forma ou outra um simbolo ou um marco no nosso percurso, tenha sido ele de forma positiva ou negativa.
SMM Pag 25 Set/Out 2016
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METALMESSAGE P.O. Box 11 12 D-86912 Kaufering Germany
http://www.metalmessage.de/
Overtures Artifacts 2016
Bloodred - Nemesis
Malus - Looking Through The HorrorGlass
BETRAYAL - Infinite Circles
Review BETRAYAL "Infinite Circles" 27
Entre as muitas bandas do gênero ergue-se uma com um som diferenciado, BETRAYAL oferece um DEATH METAL que agrada logo á primeira audição.
está atualmente a usar os estudios Unleash the Sound Studios e é mais que motivo para convencer o público ao vivo, bem como no registro.
Na altura do seu inicio os seus membros eram bastante jovens tinham idades compreendidas entre os 15 e 16 anos. Alex, Vocais + Guitarra e Philipp, Bass começou em torno dos 16 anos, os fundadores Kilian e Manuel começaram a banda com uma idade muito jovem, tinham 15 anos e sentiram a emoção de ser parte da cena do metal, mas principalmente Naquela época, o seu estilo eles só queria tocar música! foi comparado a bandas como O álbum de estréia "Infinite At The Gates, The Black Circles" foi lançado em Junho Dahlia, Murder and Misery de 2016. Mesmo que o seu Index. Apesar de várias som tenha evoluido desde os mudanças na formação e uma primórdios, BETRAYAL pausa criativa, a banda permanece fiel ao Death manteve-se junta e continuou Metal. a trabalhar em material novo, BETRAYAL têm uma com o qual aparece mais preferência significativa pelo madura em comparação com legado que vem dos U.S. nos a estréia. Em março de 2015, primórdios do Dheat Metal, Betrayal lançou uma demo como se ouve rapidamente que deu o pontapé de saida do nas suas canções muitas próximo álbum que saiu em vezes semelhantes ao 2016. Quanto a este, a banda Quarteto Alemão. No seu primeiro alinhamento, a banda Betrayal foi fundada no início de 2005. A banda começou rapidamente a fazer espéctaculos ao vivo e o reconhecimento foi logo alcançado na região de Aschaffenburg, Bavaria. O primeiro Promo-EP “Of Lust and Loss” saiu em 2007 e foi completamente esgotado na data de lançamento.
"The Shell" Começa com um poderoso som de guitarra e poderosos ataques de contrabaixo. O cantor Alex grita com sua voz poderosa, uma raiva pura que lhe sai das entranhas é abruptamente substituída por uma guitarra e saxofone de melodia acústica suave. “Infinite Circles” É o tema que dá o nome ao álbum, está com uma composição fantástica, resalta ao ouvido os riffs de pontopedal contraponto, o exuberante trabalho de acordes. É uma canção que estranhamente tem um dialedback, considerando a natureza bombástica do tema.
SMM Pag 27 Set/Out 2016
Review BETRAYAL "Infinite Circles" 28
“Contamination” Começa com um bom groove de bateria muito envolvente e incluindo um start / stop de ritmos, e depois rebenta com uns clássicos riff de pedal à moda antiga. A forma como toda a melodia é encaixada é magistral e depois temos todo o solo que consome boa parte da segunda metade que é magistralmente composto. “Fighting Perdition” Começa com um potente fiff de Behemoth, com a entrada logo de seguida com um thrash metal, que faz a quebra de salientar o fantastico coro de death metal melódico, que contribui para a imagem de marca da banda.
É concerteza a música mais straight-up death metal no álbum todo, faz lembrar bandas como The Crown, A Possessed 13, Black Dahlia Murder. É um canto fúnebre “Watershed” sinistro, e tem um dos riffs Faz um ambiente calmo é um mais memoráveis na álbum. optimo interlúdio, contem um “The Awakening” groove hipnótico impulsionado Esta faixa faz lembrar muito o por um riff deslizante. termina tema “Fighting Perdition” e não com uma melancólica, nota á muito mais a acresentar. emotiva com guitarras limpas, “Order of Chaos” riffs melódicos. “Monuments”
do principio ao fim é um hino ao estilo black metal, nota-se muita influencia de Black Dahlia. Não á defeitos a apontar a este "Infinite Circles", BETRAYAL é uma banda que merece todos os créditos que lhe são atribuidos, jovens como são vão manter-se por muitos anos, vamos ouvir falar muito sobre eles.
Uma das obras primas deste álbum. Muito lirica, com muitos riff em todo o seu explendor,
SMM Pag 28 Set/Out 2016
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Arquivo 30
Os Tarantula (em português Tarântula) são um grupo português de heavy metal, do Porto. Em 2007 festejaram o seu 25º. aniversário, o que os torna uma das bandas portuguesas mais antigas no activo e a mais antiga no género de Metal. Mantêm uma formação estável desde 1994. História
Tarantula Tarantula Informação geral
Origem País
Portugal
Gênero(s)
Heavy metal, power metal
Período em atividade
1981 - actualidade
Gravadora(s)
AFM Records
Página oficial
www.tarantula-music.com
Integrantes
Jorge Marques José Aguiar Luís Barros Paulo Barros.
Ex-integrantes
Carlos Meinedo, João Wolf, José Baltazar, Paiva, Jorge
O início[ O projecto foi criado pelos irmãos Luís e Paulo Barros, em Valadares, Vila Nova de Gaia, em outubro de 1981 sob o nome de Mac Zac, passando a Tarantula no ano 1985, depois de dois concertos na Alemanha.
Porto
Em 1989 entra Jorge Marques como vocalista do grupo, posto que mantém. Serafim Paiva e João Wolf saem do grupo em Participam em 15 de Dezembro 1989. de 1984 no Festival HeavyAnos 1990 Metal de Santo António dos Cavaleiros. Tal êxito fez com que No ano seguinte, a formação do passassem a trabalhar com a Polygram e, em 1990, editam grupo muda totalmente mantendo-se apenas os irmãos o álbum que os lança para a fama a nível Barros. Entram o vocalista internacional: Kingdom of Carlos Meinedo, o guitarrista Lusitania (Reino daLusitânia). João Wolf, o baixista José Baltazar e o teclista Serafim Paiva. No dia 10 de Outubro Entretanto, entre tournées, os actuam pela primeira vez irmãos Barros criam a no Rock Rendez-Vous. Rock'n'School, uma escola de Depois de duas demo-tapes e música e de canto, e os vários concertos em Portugal e na Alemanha, em 1987 lançam estúdios de gravação o seu primeiro Rec'n'Roll. álbum, Tarantula, com a discográfica Transmedia, o Três anos depois, primeiro disco de heavy editam Tarantula III. metal português a ser editado Em 1994, entra José Aguiar por portugueses, que se para o lugar de baixista, que esgotou pouco depois do seu completa a formação tal como lançamento.
ela se apresenta até à data. Em 1995, lançam Freedom's Call. O sucesso deste trabalho leva-os em digressão por diversos países, actuando como banda de suporte de vários grupos como os Manowar, os Hammerfall ou os Gamma Ray. Em 1996, Paulo Barros inicia uma carreira a solo, paralela aos Tarantula. Em 1999 editam Light Beyond the Dark, pela alemã AFM Records. Mais uma vez, o sucesso leva-os a actuar também fora de Portugal, com a sua Tour Beyond the Dark e noutros espectáculos, apresentando-se em cartaz com bandas como os Stratovarius, Motorhead ou Deep Purple, concerto para o qual foram eleitos para compartir cartaz nos dois únicos espectáculos deste grupo mítico, em Portugal.
SMM Pag 30 Set/Out 2016
Arquivo 31
Tarantula
Anos 2000
foram responsáveis pelo arranjo Discografia dos musicais "Peter Pan" e No ano 2000, lançam Dream 1987 - Tarantula (edição em "High School Musical - O Maker, produzido por Tommy vinil), pela Transmedia; Newton, profissional prestigiado Musical", que decorreu em 1990 - Kingdom of no meio ligado a este estilo alguns pontos de Portugal. Lusitania (edição em vinil), musical. Desta vez actuaram Em 2008 o baterista, Luís pela Polygram; com outro leque de grupos Barros, foi responsável pelo mundialmente famosos como 1993 - Tarantula III, editado os Rhapsody, Blaze ou Kreator, som no Rock in Rio Lisboa. pela Numérica; entre outros nomes, com os Formação actual[ quais já tinham actuado 1995 - Freedom's Call, editado anteriormente. Jorge Marques (19 de pela Numérica; dezembro de 1966), vocalista Cinco anos depois, em 2005, desde 1989 e pintor da capa do 1998 - Light Beyond The Dark, disco "Kingdom of Lusitania"; editado pela AFM Records; sai Metalmorphosis, que mantém a produção e editora, e Paulo Barros (5 de 2001 - Dream Maker, editado com o qual os Tarantula junho de 1963), guitarrista e pela AFM Records; continuam a dar concertos por fundador do grupo, em 1981, com o seu irmão Luís; 2005 - Metalmorphosis, editado Portugal. pela AFM Records; A 5 de Junho de 2007, para José Aguiar (Patriarca do Rock) celebrarem o seu 25º. (18 de abril de 1954), baixista 2010 - Spiral Of Fear, editado aniversário, actuaram desde 1994; pela Rec 'n' Roll. no Coliseu do Porto junto aos Helloween. Luís Barros (10 de Compilações[editar | editar maio de 1968), baterista e código-fonte] fundador do grupo com o seu Em 2007 e 2008 os Tarantula irmão Paulo, em 1981. 2001 - 20 Anos de Tarantula (mais precisamente o Paulo Tributo Barros e o Jorge Marques) Texto: Wikipédia Foto: Facebook
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Alto e em Bom Som
Lugares: 33
MetalPoint é sem dúvida um boa noite com os amigos a lugar de eleição, na Cidade do saborear uma bebida e a ouvir Porto. um grande som ao vivo. Desde a sua criação no ano de 2009 não mais tem parado de trazer o melhor som do underground á noite da Cidade Invicta. Um lugar bem apresentado com uma atomesféra em que se respira metal portodos os lados, com uma decoração simples mas fluida e pratica, este lugar tem tudo o que é necessário para passar uma
Muitas são as bandas de renome que já passaram por este local. Que muitas vezes foi escolhido para fazerem o lançamentos dos seus trabalhos. Várias associações também o escolhem para as suas acções de soliaridade.
missão de manter o MetalPoint aberto, e acima de tudo na simpatia e amor pela música de mEtal que o seu proprietário tem.
Rua do Heroísmo, CC Stop, loja 8, 4300 Porto, Portugal
Tudo se traduz na simpatia que o pessoal que tem a grande
Pag: 14 Som Magazine,
SMM Pag 33 Set/Out 2016
Agenda: 34
SETEMBRO DE 2016 CASAINHOS FEST 2016 Sábado, 3 de Setembro às 15:00 Casaínhos, Lisboa, Portugal Nightwish + special guest
Quinta-feira, 8 de Setembro às 19:00 Coliseu de Lisboa Unleashing the Darkness Sexta-feira, 9 de Setembro às 23:00 Metalpoint
Analepsy + Brutal Brain Damage and Cape Torment (HARD-BAR) Sábado, 10 de Setembro às 22:00 Hard Bar Tales For The Unspoken + The Last of Them Sexta-feira, 16 de Setembro às 22:30 Hard Bar 2º Ink n' Roll - Tattoo Metal Fest Sábado, 24 de Setembro às 15:00 Ink n' Roll - Tattoo Metal Fest TYR + Cruz de Ferro e Inner Blast - RCA Club
Domingo, 25 de Setembro às 19:30 RCA CLUB Pag: 14 Som Magazine,
SMM Pag 34 Set/Out 2016
Biografias: 35
Com mais de 50 milhões de discos vendidos e nomeado 10 vezes ao Grammy, os Megadeth estão novamente a viver um dos melhores momentos de sua carreira com “Dystopia”, disco produzido pelo próprio Dave Mustaine. Estreou com uma impressionante formação, a expectativa dos fãs fez com que este trabalho estreasse na 3º posição no TOP 200 Billboard logo na primeira semana de lançamento. Em termos iniciais de mercado, “Dystopia” supera as vendas dos antecessores “Super Collider” (2013), “TH1RT3EN” (2011), “Endgame” (2009), “United Abominations” (2007), “The System Has Failed” (2004) e “The World Needs A Hero” (2001) e até o clássico “Countdown To Extinction” (1992).
“Peace Sells... But Who's Buying”, “So Far, So Good... So What!”, “Rust in Peace”, “Countdown To Extinction”, “Youthanasia” e “Cryptic Writings”. Em 2002, os Megadeth foram dissolvido após Mustaine descobrir uma séria lesão no nervo do braço esquerdo. Porém, após dois anos de longas e exaustivas sessões de fisioterapia, o músico reformulou a banda e decidiu voltar à ativa com o lançamento de “The System Has Failed” (2004). Desde então, lançaram cinco álbuns e o Megadeth fez parte da tour “Big Four of Thrash”, ao lado de Metallica, Slayer e Anthrax.
Formada em 1983, após o frontman Dave Mustaine ter saído do Metallica, o grupo ganhou fama internacional rapidamente e hoje é um dos ícones do metal pesado. Sempre à frente dos demais, a banda mostrou seu poder de fogo com premiados discos de ouro e de platina
SMM Pag 35 Set/Out 2016
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