Som do rock #6 maio junho 2017

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Número 6 Maio/Junho 2017 Edição Grátis

Entrevista: Miguel Freitas (REQUIEM LAUS)

INVEIN WIND ROSE / LUXÚRIA DE LILLITH / SILVER MAMMOTH / URSKOG / RASGO / CREVASSE / SLAYER / PETRUS CASTRUS / SXAP


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Som 3

Do Rock

Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock Administração Paulo Teixeira Data : Maio / Junho 2017 Edição online : Grátis

Indice:

Reviews:

Noticias:

Pag: 24 OBITUARY

Pag: 04 Editorial

Arquivo do Rock/Metal:

Pag :04 WIND ROSE

Pag : 28 PETRUS CASTRUS

Pag: 05 LUXÚRIA DA LILLITH

Biografia:

Colunista:

Pag: 30 SLAYER

Dico

Paginas centrais:

Bandas:

Poster

Paula Antunes

Requiem Laus

Reviews:

Pag: 06 SILVER MAMMOTH Pag: 06 URSKOG Pag :07 WOODROCK FEST . 2017 Pag: 08 RASGO

Colaboradores: Redação/Paginação / conteúdos: Paulo Teixeira Entrevistas: Paulo Teixeira

Marta Cravalhal / Hintf WebZine

Pag: 20 CHUGGER

Pode ser feita a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos desde que sejam mencionadas as origens e dado créditos aos seus proprietários, não pode ser usado para beneficio próprio nem obtenção de valores..

Pag: 21 SXAP

Contactos: geral@somdorock.pt

Pag: 18 CREVASSE Pag: 19 KEMEROVG

Pag: 22 SLAYER

Entrevista: Pag: 12 Miguel Freitas (REQUIEM LAUS) Pag: 14 INVEIN

Capa : Pagina central: Dinosaur Esta edição conta com a participação especial da Hintf WebZine e dos seus colaboradores em entrevista, reviews e

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Editorial Neste numero do Som do Rock, vamos ter Entrevista a Miguel Freitas (Requiem Laus), dos INVEIN, Biogarfia dos SLAYER, no arquivo temos uma banda que dá as suas origens ao inicio da música mais pesada em Portugal, o Petrus Castrus e muita mais notícias. Este projeto é de distribuição gratuita e somente em formato digital. Os seus conteúdos podem ser usados de forma livre da seguinte forma: Deve de ser sempre mencionada a origem/fonte. Devem ser sempres usados de forma gratuita, ninguém poderá usar como forma de obter lucros, podem ser partilhados desde que respeitem a propriedade intelectual dos autores de texto e fotos. Regressa diferente mais apelativo e mais pequeno, esperando que com a vossa adesão consiga crescer. , vai continuar grátis e disponível para download. Contacta-nos e envia a tua opinião, sugestões e até mesmo as tuas fotos e artigos. geral@somdorock.pt

WIND ROSE: "Stonehymn" Lançado a 26 Maio A banda de folk power metal WIND ROSE vai lançar o seu novo álbum 'Stonehymn'. O álbum será lançado em 26 de maio na Europa e América do Norte através de Inner Wound Recordings. Tendo tem acompanhado bandas como Wintersun, Eluveitie e Ensiferum, e com dois álbuns de sucesso , WIND ROSE estão prontos para levar as coisas para o próximo nível com o lançamento de seu terceiro álbum "Stonehymn", um álbum cheio pela épica, poderoso e folk inspirado marca de power metal a banda é conhecida. "Stonehymn" foi mixado e masterizado por Simone Mularoni [DGM, Ancient Bards, Secret Sphere] and the artwork was created by Jan Yrlund [Apocalyptica, Korpiklaani, Tyr].

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Banda Brasileira de Black Metal LUXÚRIA DE LILLITH em Breve em Portugal no MetalPoint (Porto)

Os Brasileiros LUXÚRIA DE LILLITH vão iniciar a sua tour na Europa aqui em Portugal mais propiamente na cidade do Porto no MetalPoint. A horda foi fundada em 1998 por Drakkar, lançou diversas demos e 3 discos oficias 'A Volúpia Infernal' 2005 e 'Sucumbidos pela Carne' 2009. Entre os anos de 2011 e 2014 a horda finalizou "Mundo de Cadáveres", lançando agora em 2016 pela Impaled Records e reais parceiros. Em dezembro de 2014 a horda grava em Osasco SP outro álbum intitulado "Lilitus", concluído em 2016. Neste mesmo ano, Drakkar grava (9) músicas inéditas e promete para 2017 um disco conceito de seu Universo Ficcional, por meio de uma narrativa obscura e diabólica para seu atual Black Metal!

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SILVER MAMMOTH: finalizado processo de produção do seu novo trabalho Os dois singles inéditos da banda paulista SILVER MAMMOTH serão lançados no próximo mês de julho, nos formatos digital e vinil 7”. A produção do material, que tem como título “Silver Mammoth Singles”, conta com as assinaturas de Marcelo Izzo e Rafael Agostino. A arte da capa de “Silver Mammoth Singles” foi composta pelo designer João Duarte, mesmo profissional que assinou a arte da capa de “Mindlomania”, terceiro álbum do SILVER MAMMOTH. O seu lançamento mundial foi na quarta-feira, dia 26 de abril.

Urskog lançam o primeiro EP "Sprider Sporer" creve seu som como uma mistura de todo o metal e punk que ele já ouviu. Todas as letras são em sueco, misturando temas ambientais com a mitologia nórdica. Em 2017 Urskog lançam o priUrskog ( "Floresta Primitiva" em Português) é meiro EP "Sprider Sporer", em 7" de vinilo que uma banda sueca de metal com as suas raízes caracterizam a arte por Mattias Frisk, de Vanas profundas florestas de abeto e sombrios nhelgd. Um segundo EP está actualmente em pântanos da Lapónia setentrional na Suécia. produção, a ser lançado no início de 2018. Um membro permanente da banda Anders Persson, que escreve todas as músicas, desSdRPag 06 Mai/Jun 2017


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Os ingleses VODUN, os suiços BLACK WILLOWS e os portugueses CORREIA e HER NAME WAS FIRE, são os 4 últimos nomes de um conjunto de 14 bandas que nos dias 20,21,22 de JULHO, atuarão na Praia de Quiaios, na Figueira da Foz.

euros, data após a qual se fixarão no seu valor definitivo de 24 euros e os passes parciais (apenas para os dias 21 e 22) têm um valor fixo de 22 euros.

Os passes gerais mantêm se até 31 de Maio no valor de 21

jas FNAC,WORTEN ,aos balcões do CTT e emhttps://

woodrock.bol.pt, estando também disponíveis nos dias do festival nas bilheteiras do recinto.

Os bilhetes diários terão os seAmbas as modalidades de pas- guintes valores e só estarão ses garantem o acesso gratuito disponíveis nos dias do festival, nas bilheteiras do recinto: ao Parque de Campismo de Quiaios desde o dia 20 até ao 6 euros para dia 20 Revelado fica também o cartaz dia 24 e à entrada na piscina e imagem oficial, bem como o de Quiaios a um preço reduzi- 11 euros para dia 21 alinhamento por dias, das 14 do. 14 euros para dia 22 bandas. Encontram se à venda nas lo-

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RASGO Um nome a ter em conta

Rasgo na 1ª parte de Slayer Super-projeto lisboeta assegura a primeira parte do espetáculo dos SLAYER, a 5 de Junho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Intitulada «Ecos Da Selva Urbana!», a explosiva estreia dos RASGO chega aos escaparates em Outubro e promete muita música rápida e pesada, com mensagem forte e uma identidade própria. A conferir, ao vivo e a cores, na primeira parte do concerto dos Slayer, a 5 de Junho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

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Biografia

e seria o baterista perfeito para ajudar a alimentar o monstro A história remonta a finais de sonoro que pairava nas cabefocadas 2013 quando José Pe- ças dro (Sarrufo) sente que é hora de Ruka e Sarrufo. de voltar às lides da musica pesada depois de um hiato de Filipe Sousa, um amigo de Sarrufo é o escolhido para 3 anos. o Baixo, um músico de exceNesse ano aparece o primeiro lência com provas dadas na área do Metal, Filipe Sousa dá tema assim à banda uma segurança dos Rasgo, PROPAGANDA SUICIDA, uma música feita em preciosa e visível, desde os estúdio com a ajuda de Tiago primeiros ensaios. Marques na voz e Kae SanPaulo Gonçalves é o último a tos, na bateria. saltar para o barco mesmo na O tempo foi passando, e no altura em que este levantava inicio de 2014 conversas ferro. “virtuais” entre Sarrufo e Ruka são a faís- Portador de uma voz poderoca que acende o lume sa, Paulo Gonçalves mostra e Ruka é desafiado a embar- ser o homem certo para dar car nesta viagem, para ajudar vida às palavras, e assim ficaram completos, os Rasgo. a criar algo novo. A 23 de Março, o dia fatídico que marca o falecimento de João Ribas (Tara Perdida), Ruka e Sarrufo encontra m-se e sentem que os RASGO vão mesmo acontecer, o ciclo tinha-se fechado.

mensagem forte e uma identidade muito própria.

Membros:

Guitarra - Pedro Ataíde (Sarrufo);ex-Trinta e Um/exPé de Cabra Guitarra - Rui Costa (Ruka); Tara Perdida Bateria - Ricardo Rações; exTrinta e Um/ ex-Sacred Sin Baixo - Filipe Sousa; exShadowsphere /ex-WitchBreed Voz - Paulo Gonçalves; exShadowsphere / exFormaldehyde / Ignite the Black Sun

Na forja encontra-se já "Ecos da Selva Urbana!", um disco de 10 temas entre os quais: "Propaganda Suicida" , "Existe" , "Homens ao Mar (Puxa!)" , "Ecos da Selva Urbana" e uma versão ainda por revelar.

Ricardo Rações , camarada de armas de outras lutas, faz A promessa que fica é que separte da história desde sempre rá rápido, pesado, com uma

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Miguel Freitas (Requiem Laus) em entrevista

SdR – Fala-nos um pouco de ti. Quem é o Miguel no seu dia a dia? Eu sou o Miguel que gosta imenso de musica, tenho o meu trabalho, minha família, e aproveito a vida, desfrutá-la no máximo, nada de mais SdR – Quando é que descobriste a paixão pela música? e em especial pelo Metal? Eu tinha +- 10 anos (1982) comecei ouvir musica na radio, na tv, mas tinha um gosto especial. Não era qualquer musica que agradava-me, tinha de ter algo mais…. Um dia descobri um programa na radio que passava metal, foi ai que comecei ouvir e a gostar muito . SdR – Lembraste de como

foi quando tiveste a ideia de que querias ser músico e fazer disso a tua arte? Eu nunca pensei ser musico ou ter uma banda, nunca foi um sonho. Eu gostava e gosto imenso de musica. Tudo veio de maneira natural, um dia comprei uma guitarra e comecei a puxar as cordas… lol SdR – Ao fim de alguns anos como músico de Metal o que é que achas que mudou, desde que começaste? O que mudou mesmo do inicio até o presente, é que existe imensas bandas, imensa musica e nós como consumidores da mesma torna-se complicado acompanhar…. SdR – És da Madeira, o que pode levar muita boa gente a pensar que por serem ilhas tudo é diferente (em

termos musicais) sentes essa diferença? Não, não acho, acho que tem mais a ver com a inspiração de cada um. SdR - Se não tivesses sido músico o que achas que terias seguido? Adoro Ténis, Tenista SdR – Os Requiem Laus são a tua banda. O que os move? Sim, é a paixão pela a música!!!!!! SdR – Além da tua atual banda (Requiem Laus) tens mais algum projeto em estudo? Não tenho, as energias todas são para RL

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SdR – Com vinte e sete anos de carreira os Requiem Laus estão bem e recomendam-se, tem vários trabalhos incluindo Demos e CD´S. Este ano sai “LAST WINTER”, o que nos podes contar acerca dele? Este ultimo EP “ Last Winter” acho que ficou muito bom, foi um trabalho que nos deu muito prazer em gravar e aconselho a todos a ouvir. SdR – Quais são os planos futuros? Podemos saber? Passa por actuar ao vivo, e preparar o novo trabalho com saída, ainda este ano. SdR – Tendo uma carreira já bem composta com muitos anos de trabalho, que conselhos deixas aos mais novos que se estão a iniciar? Deixar tudo acontecer de maneira natural, não forçar nada, deixar fluir, o mais importante é gostar de nós próprios e fazer o que mais gostamos. O caminho é sempre em frente. SdR –Tem planeados alguns concertos no continente, o que podemos esperar dos Requiem Laus para o ano de 2017?

Não temos nada infelizmente, já fizemos alguns contactos, mas ainda não obtivemos respostas. Vamos aguardar. SdR – Para finalizar esta pequena entrevista queria a agradecer a sua disponibilidade e pedir se quer deixar uma mensagem final?

Quero agradecer-te pela esta entrevista Paulo e a todos que acompanham Requiem Laus ao longo destes anos. O Nosso grande Obrigado, abraço. Miguel Freitas & Requiem Laus

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InVein em entrevista de Marta Carvalhal / Hintf Web Zine Hintf: Em que contexto surgem os In Vein? InVein: Os In Vein surgiram da realização de várias jams entre amigos no “spot” (a sala de ensaio na residência do nosso baterista), com a realização dessas jams começaram a formar-se várias músicas e a idealizar vários objetivos/metas. Tudo começou a se figurar em algo que realmente poderia dar certo, foi então que a banda nasceu e começou a dar os primeiros passos no mundo do Metal. Hintf: O que significa o nome da banda e como apareceu? InVein: O nome significa tudo aquilo que trazemos nas nossas veias, e transpomos isso para a música de forma a mostrarmos toda a agressividade, brutalidade e essência que nos representa. Tínhamos alguns nomes pelo qual poderíamos optar, mas depois de debatermos chegamos á conclusão que o nome In Vein é realmente o que melhor caracterizava a banda.

começamos a dar alguns concertos por vários locais de Portugal, onde partilhamos o palco com grandes bandas como: Holocausto Cannibal, Desecration (UK), Torture Squad (BR), Desalmado (BR), Soldier (ES), Bellako (ES), Revolution Within, Destroyers Of All, Serrabulho, Terror Empire, entre muitos outros, o que também nos fez evoluir bastante como banda, desde a nossa performance ao vivo á nossa atitude perante a “cena” metal underground portuguesa. A meio do ano de 2016 iniciamos a gravação do nosso álbum “Resurrect”, foi um processo bastante complicado, principalmente a nível financeiro, mas com o empenho e dedicação de todos na banda e com o apoio de alguns amigos tudo correu muito bem e chegamos agora aqui com o ál-

bum pronto e com assinatura Raising Legends. Hintf: De que forma é que surgiu a ligação à editora Raising Legends? InVein: A nossa ligação á Raising Legends surgiu de uma forma bastante natural, aquando da conclusão de todo o processo de gravação/mistura/masterização do álbum, iniciamos conversações com o André Matos (CEO da Empresa Raising Legends), apresentamos os nossos temas, os nossos objetivos, aspirações e dedicação a este projeto, e obtemos uma resposta bastante positiva por parte do André, que se tornou logo de seguida numa ligação entre In Vein e a Raising Legends.

Hintf: Que percurso fizeram até agora quando estão prestes a lançar este álbum de estreia, intitulado “Resurrect”? InVein: Foi um percurso não muito longo, pois a banda formou-se á 2 anos, mas já com alguns pontos importantes a destacar. Como referimos, formamo-nos em 2015, estando cerca de 6 – 7 meses na elaboração/ construção dos nossos temas, em Agosto de 2015 lançamos um single intitulado de “ Unleash” gravado na Red Box Studios, após o lançamento SdRPag 14 Mai/Jun 2017


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Hintf: Como definem o vosso som? InVein: Essa é a verdadeira questão para a qual não conseguimos obter uma resposta concreta. ☺ Já muita gente nos questionou em que estilo nos inserimos, mas nós (Banda) não conseguimos precisar em qual, pois a nossa construção não segue nenhum estilo ou linha mais estabelecida, o que torna os nossos temas bastante versáteis. Mas em resposta a esta questão gostamos de dizer que definimos o nosso som como Agressivo/ Bruto. Hintf: Que temas abordam as faixas de “Resurrect” e em que se inspiraram para compor este álbum? InVein: Os nossos temas abordam, maioritariamente, momentos/fases, sentimentos já passados da vida do vocalista, onde de uma forma indireta demonstra várias situações porque todos nós já passamos ou sentimos, refletindo também as influências que uma sociedade “mecanizada” insere nas pessoas e seus atos. A inspiração para a elaboração deste álbum surgiu naturalmente, por vezes situações do dia-a-dia, um sítio ou até mesmo um concerto era o suficiente para nos inspirar, e a cada ensaio surgiam novos Riffs, que depois de trabalhados por todos na banda, se traduziram nas músicas apresentadas neste álbum.

InVein: O nosso principal objetivo para já será percorrer Portugal de Norte a Sul, podendo assim, mostrar os nossos temas ao vivo sempre com a energia contagiante que colocamos em todos os concertos que dá-mos, também tentaremos dar concertos noutros países como Espanha, Itália, França, Alemanha e muitos mais.

Metal Fest dia 3 de Junho, entre outros que podem consultar na nossa página de Facebook, mas a nossa “Tour” vai estando em constante atualização com mais datas, portanto, devem estar sempre atentos á nossa página.

Hintf: Que datas é que já têm agendadas para a apresentação e promoção deste primeiro trabalho? InVein: Neste momento, temos agendados alguns concertos, onde podemos destacar o do dia 11 de Março no Espaço A que foi o concerto de apresentação do Hintf: São uma banda recente, nosso álbum, no RCA Club dia 29 quais são as vossas aspirações a de Abril foi no Louder Than All – breve prazo? Episode I, no Warm Up Vagos SdRPag 15 Mai/Jun 2017


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CREVASSE—Apresentam: Me & You Sua última música, Daun Is Wieda Schee - cantada em dialeto vienense nativo - é mais uma prova de sua variedade musical e é como a conclusão perfeita para uma experiência absolutamente única e inesperada, audível. Com ME & YOU CreVassE entregar um álbum excepcional em que ouves a primeira melodia e vais implorando para mais!

CreVassE conseguem encantar o seu público com seu primeiro álbum de estúdio.

Rock, incorporando alguns elementos clássicos e dando um shout-out saudável para o ME & YOU vive para lá das su- Hardrock Progressivo do final dos anos 70. as melodias extraordinárias, emparelhado com arranjos Várias canções de estilo pop frescos e é em termos gerais foram transformadas e podem uma mão cheia de emoções ao longo dos anos fluir perfeitaque vão ficar com você - muito mente nos sons mais rocking depois da última de ter ouvido de Brave New World, aqui pera ultima faixa. feitamente representado no tíCreVassE pode ser encontra- tulo progressivo nas faixas do álbum Me and You. do num lugar entre o Pop / SdRPag 18 Mai/Jun 2017


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Kemerov "FMKD"

Editora Vault Relics Gênero: Death 'n' Roll Data de lançamento: 31 de janeiro, 2017 Kemerov são de Serres, Grécia e são fruto da imaginação de duas caras (Matt & Giorgos) que cresceram com 'deathmetal 90 old-school e crenças Black Sabbath, mas nunca poderia realmente escolher entre o som de metal e o rock n'roll sentindo-me. Ceder a essas tendências schizophrenical, e inspirado por bandas como Entombed, Catedral e Turbonegro (entre outros), eles decidiram colocar tudo na mistura. Eles começaram em 2013 com a guitarra, voz e, ocasionalmente, baixo e bateria, como encontrar músicos qualificados e confiáveis não é a coisa mais fácil, especialmente em uma pequena cidade grega. Eles não desistiram, porém, eles continuou escrevendo músicas e ensaiar com a ajuda de bateristas temporários e baixistas. No outono de 2014, Tasos se juntou à banda em tambores e, alguns meses mais tarde, seu irmão Spiros assumiu as funções de baixo. Esta foi a primeira Kemerov line-up já completo que ainda perdura até hoje. A partir de então, tudo seguiu seu curso. Kemerov auto-lançou o seu EP de 4 faixas auto-intitulado, em Novembro de 2015, que rece-

beu críticas positivas de todo o https://twitter.com/kemerovgr mundo. Eles não parou por aí; que nunca perdeu uma oportu- kemerovgr@gmail.com nidade de tocar ao vivo, e até agora eles têm apoiado bandas históricas como Sodoma, Rotting Christ, Septic Flesh e Jucifer com grande sucesso. Kemerov lançou seu primeiro álbum full-length “FMKD” em 31 de janeiro de 2017, através do Vault Relíquias. Matt Karampalios - voz

Giorgos Tsapkinis - guitarra Spiros Diamantidis - baixo Tasos Diamantidis - bateria links: https:// kemerov.bandcamp.com/ https://www.facebook.com/ kemerovgr/ SdRPag 19 Mai/Jun 2017


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Chugger "Grinder"

Chugger é uma banda de groove metal de Gotemburgo, Suécia, fundindo com sucesso a assinatura Gothenburg death metal sound com um cheiro de metal sul-americano. O produto é de metal puro .

que espetacular. A canção foi produzida por Robert Kukla de Estúdio Haga, mixado e masterizado por Christian Svedin. 'Grinder' foi lançado simultaneamente com um vídeo trazido à vida por René U. Valdes e sua Television Greenworks, juntaNo início de 2017, Chugger mente com uma grande equipe lançou o single 'Grinder' e a de maquiagem e artistas talenresposta tem sido nada menos tosos de Gore.

ros enquanto ainda estão activos - Crank It Up “Adiciona muitos elementos interessantes da American Southern Rock e Metal” - O Headbanging Moose “Eles trazem uma nova permutação para a mesa!” - Echoes And Dust --Membros:

O que a imprensa pensa sobre sua música:

David Dahl - Vocais Robert Bjärmyr - guitarras Robin Lagerborg - guitarras rit“Define o bar emocio- mo nal a 'na cara'!” - Close Eric Skjuttorp - Drums -Up Magazine “Percursão poderosa e guitarra brilhantemente tocadas”- Revista Sweden Rock “Presta homenagem aos videntes dos gêneSdRPag 20 Mai/Jun 2017


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SXAP "Cathedral"

SXAP, o projeto paralelo de solo experimental de Sxuperion (Sxuperion, Valdur), está de volta com a versão mais violenta até agora, "Cathedral". Este álbum foi criado dentro dos limites de um inverno profundo e claustrofóbico na Sierra, onde Sxuperion e BMR residem. lançamentos de Sxuperion são de pouca quantidade e sempre dentro dos limites estritos de death / black metal. SXAP é um projeto que não tem fronteiras conscientes, cuja fundação normalmente encontrase nos sons experimentais e ambientais de metal extremo.

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5 DE JUNHO - COLISEU LISBOA (LISBOA) 1ª PARTE: RASGO ABERTURA DE PORTAS: 20H00 INÍCIO DO ESPETÁCULO: 21H00

É certo e sabido que, mesmo no seio de um grupo com interesses em comum, as opiniões tendem a dividir-se quando chega a hora de discutir quais as bandas mais importantes ou definidoras de uma determinada época. Poucos são, no entanto, aqueles que se atrevem a questionar a relevância de um grupo como os SLAYER – ou o impacto de discos como «Reign In Blood», «South Of Heaven» ou «Seasons In The Abyss», apenas três dos mais aplaudidos num catálogo sem mácula. É exatamente por isso que Araya, King, Hanneman e Lombardo são, há mais de três décadas, os porta-estandartes de tudo o que é hoje o som extremo. Do death ao black metal, são eles a referência maior, uma força unificadora num universo cada vez mais dividido por uma quantidade incontável de géneros e subgéneros. É precisamente esse sentimento

de união, transversal a tantos estilos e gerações, que se vai materializar no próximo dia 5 de Junho quando os SLAYER, uma das bandas mais consensuais de sempre no espectro da música pesada, subirem ao palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Quando os SLAYER editaram o terceiro álbum de estúdio, o influente «Reign In Blood», a 7 de Outubro de 1986, já tinham gravado outros dois discos muito promissores, mas foi nesse preciso momento que se transformaram na lenda que são hoje. Pelo caminho, influenciaram tudo, ou quase tudo, o que foi feito em termos de música pesada desde então. Uma boa prova disso é que, tanto tempo depois, o álbum de 1986 continua a carregar o mesmo apelo animal que deixou tanta gente de queixo caído na altura em que foi lança-

do. É claro que, ao longo dos anos, muitos foram os músicos que tentaram recriar o génio e a perfeição contidos naquela contundente coleção de dez temas, mas nunca ninguém conseguiu chegar nem lá perto. E isso não é exatamente estranho; os próprios músicos perceberam rapidamente que nem valia a pena tentarem e, no disco seguinte, o «South Of Heaven», trataram de colocar um pé no travão. Hoje, oito álbuns depois e já sem os elementos fundadores Jeff Hanneman e Dave Lombardo na formação, são definitivamente uma banda bem diferente, mas há uma coisa que ninguém lhes pode negar – serão, para a eternidade, um dos nomes mais revolucionários, influentes, emblemáticos e resilientes saídos da música extrema.

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Against You» a manterem inalterada a agressividade selvagem que os tornou famosos, os SLAYER renasceram como se ainda tivessem algo a provar e, três décadas depois de terem dado os primeiros passos, continuam a afirmar-se como uma das mais distintas e poderosas bandas sobreviventes do boom thrash dos anos 80.

BILHETES Locais de Venda: Bilheteira Online, Coliseu Lisboa. Em Espanha: Masqueticket. Dúvidas restassem em relação à sua vitalidade, algo estranho se tivermos em conta o intocável fundo de catálogo da banda, o mais recente registo de estúdio, «Repentless», editado há dois anos, tratou de desfazê-las. Quando, já após o polémico afastamento do baterista Dave Lombardo na reta final da tour mundial de promoção a «World Painted Blood», o guitarrista Jeff Hanneman faleceu inesperadamente em Maio de 2013, o futuro dos SLAYER tornou-se subitamente incerto. Valeu-lhes, a eles e à sua vasta e devota base de seguidores, a resiliência do guitarrista Kerry King que, com o baixista/vocalista Tom Araya estoicamente ao seu lado e a preciosa ajuda de Gary Holt na guitarra e Paul Bostaph na bateria, tornaram real o 11º álbum do mítico quarteto californiano. Com o furioso tematítulo, «Take Control», «Cast The First Stone», «When The Stillness Comes» ou «You

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Review:

Banda: Obituary Titulo: Obituary Editora: Relapse Records Data de Lançamento: 17.Mar.2017

Pontuação: 8.5/10 Por: Marta Carvalhal / Hintf Webzine

Conotados como um dos maiores ícones do universo Death Metal, os Obituary vão editar este mês (17.Mar.2017) o décimo longa duração tarimbado espontaneamente "Obituary", de novo com o selo da Relapse Records. O sucessor natural de "Inked In Blood" (2014) desperta com "Brave" e sem tempo para respirar entra "Sentence Day", ambos com uma velocidade estonteante, solos magnificentes, e uma prestação vocal de John Tardy incensurável. Em "Lesson On Vengeance" reconhecemos uma mescla de riffs mais vagarosos, guturais arrastados, e uma rapidez moderada, outros ingredientes peculiares à banda. Integrando dez temas, gravados inteiramente no seu home studio em Tampa, Flórida, este trabalho homónimo sustenta um Death Metal corpolento ao estilo dos proprios. Em conclusão, o décimo registo do colectivo da Flórida não fascina, sustentando a admirável trademark há muito respeitada. Com uma extensa carreira que já ultrapassa as três décadas, os Obituary preservam a mestria que os notabilizou não expondo nada de novo, o que só por si é um privilégio que decerto vai deliciar os seus adeptos. SdRPag 24 Mai/Jun 2017


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METALMESSAGE P.O. Box 11 12 D-86912 Kaufering Germany http://www.metalmessage.de/

Overtures Artifacts 2016

Bloodred - Nemesis

Malus - Looking Through The HorrorGlass

BETRAYAL - Infinite Circles


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Arquivo PETRUS CASTRUS Petrus Castrus é uma banda de rock progressivo formada em 1971 pelos irmãos Pedro Castro e José Castro. O nome da banda vem da tradução latina de Pedro Castro. Influências No início eram bastante influênciados por bandas como Pink Floyd, Genesis, Procol Harum, The Nice e Electric Light Orchestra. Histórico Formados em 1971, os Petrus Castrus eram constituídos pelos irmãos Castro, Pedro (voz, guitarra e baixo) e José (teclas e voz). Recrutaram dois antigos membros dos Play Boys, Júlio Pereira (guitarra) e Rui Reis (teclas), aos quais se juntaria ainda João Seixas (bateria) e começaram a praticar uma música próxima do Rock sinfónico, então muito em voga. Conseguem um contrato discográfico com a Valentim de Carvalho e editam dois EPs com os títulos Marasmo e Tudo isto, Tudo mais, que foram muito bem recebidos pela crítica. Desvinculam-se da Valentim de Carvalho e passam para a recém-formada Sassetti , onde editam o seu álbum de estreia intitulado Mestre, hoje considerado um dos melhores discos portugueses de todos os tempos. O disco foi gravado em França, no mesmo estúdio onde José Afonso gravou o essencial Cantigas do

Maio. Mestre é constituído por músicas com poemas de Bocage, Alexandre O'Neill, Ary dos Santos, Fernando Pessoa e Sophia de Mello Breyner Andresen. O facto de terem gravado estes poetas valelhes a confiscação do disco por três meses pela famigerada Comissão de Censura.

Petrus Castrus

Petrus

Castrus

Informação geral Origem

Portuguesa

Pouco tempo depois País Portugal da gravação do disco, Júlio Pereira sai, para Gênero(s) Rock Progressivo formar os mais rockei1971 - 1974 ros Xarhanga, com os Período em atividade 1976 - 1980 quais gravaria dois 2008 - Presente singles. Mais tarde , Júlio Pereira ficaria ligado à nova música Integrantes Pedro Castro popular portuguesa José Castro com a edição do disco Cavaquinho e abandonaria, definitiJúlio Pereira (1971-1973) vamente, o Rock. Ain- Ex-integrantes Rui Reis (1971-1974) da antes do 25 de João Seixas (1971-1974) Abril de 1974, os Urbano Oliveira(1976Petrus Castrus grava1980; 2007-2013) ram o single A Banahttps:// neira, só editado de- Página oficial www.facebook.com/ pois dessa data históPetrusCastrus rica para Portugal. A atitude de sátira socinesse papel, suspende as sual, desde sempre associada à as actividades. João Seixas e banda e por ela assumida, não Rui Reis ingressam nos Plutótinha nada a ver com as pronicos, mais tarde Ferro & Fopostas musicais surgidas no go. João Seixas haveria de repós-revolução, em que se ten- encontrar Júlio Pereira, quantava dizer de uma só vez o que do fez parte da banda do autor esteve escondido durante mui- de Cavaquinho, em concertos tos anos, através da chamada ao vivo. música de intervenção. Como a banda não se sentia bem SdRPag 28 Mai/Jun 2017


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Os irmãos Castro partem para o estrangeiro para regressaram em 1976, licenciados em economia e engenharia. O bichinho da música ficou lá , no entanto. E , assim, em 1978 a banda regressa com um novo LP intitulado Ascensão e Queda. Em trio, com os irmãos Castro e Urbano Oliveira na bateria, os Petrus Castrus contam , ainda, com as participações de Very Nice (actualmente Fernando Girão), Lena d'Água e Nuno Rodrigues (membro da Banda do Casaco). Embora seja um fracasso comercial e tenha sido arrasado pela crítica da época, hoje é um disco muito procurado, sobretudo pelos coleccionadores de música progressiva, tendo sido objecto de uma reedição por uma editora sul- coreana. Ainda gravaram mais dois singles: Cândida e Agente Altamente Secreto, mas só será editado o primeiro. Chegaram a dar alguns concertos ao vivo nos primeiros anos, mas eventualmente desapareceram. Em 2007 o grupo reúne-se a pretexto da edição em CD do album Mestre, editado e remasterizado pela Companhia Nacional de Música, com a mesma formação contando também com a colaboração de Luis Castro na guitarra solo. O álbum e lançado em formato duplo, incluindo vários temas inéditos: Faixas bónus "Agente Altamente Secreto" e "Pouca Terra" no CD 1, e no CD 2 um álbum inédito completo intitulado "Morte Anunciada dum Taxista Obeso", com temas gravados entre 2000 e 2005. Este álbum da autoria de José Castro conta também com a participação de Pedro Castro e de Luis Castro.

do duplo álbum. A entrevista é orientada por João Carlos Calixto e os irmãos Castro apresentam-se com Luis Castro na guitarra e baixo, e Urbano Oliveira na Bateria, tocando temas antigos bem como inéditos que incorporam o novo álbum. A 22 de Agosto de 2013 os Petrus Castrus organizaram um concerto privado no famoso Café Império, em Lisboa, em comemoração dos 30 anos de lançamento do álbum Mestre. Mais de 300 pessoas vieram assistir ao concerto de celebração da banda. Contam com a participação de Luis Castro na guitarra solo, voz e direção musical, Urbano Oliveira na bateria, e Jonas Cruz no baixo.

Em 1976 os irmãos Castro regressam com a formação:

Pedro Castro (vocais, guitarra e baixo) José Castro (teclado, sintetizador e voca is) Urbano Oliveira (bateria) Em 1978 gravam Ascenção e Queda com contribuições de: Fernando Girão (guitarra) Rui Serrão (baixo) Lena d'Água (vocais) Nuno Rodrigues (vocais) A partir de 2008 apresentamse com a formação:

A 11 de Outubro de 2014 a banda apresenta um espectá- • Pedro Castro (Vocais, guiculo intitulado "Petrus Castrus tarra) Regresso ao Futuro", dando José Castro um concerto único no Auditório (teclado, sintetizador e voca Municipal do Seixal, onde reviis) sitam temas do album Mestre, Ascenção e Queda, e temas • Luis Castro (Guitarra, Voinéditos compostos ao longo cais) dos últimos anos. Urbano Oliveira (bateria) Membros

Jonas Cruz (baixo)

A formação inicial de Petrus Castrus contava com:

Discografia

Pedro Castro (vocais, guitarra e baixo)

Marasmo (EP, 1971)

José Castro (teclado, sintetizador e vocais) Júlio Pereira (guitarra) Rui Reis (órgão)

Tudo Isto, Tudo Mais (EP, 1972) Mestre (LP, 1973; CD, 2007) A Bananeira (Single, 1974) Cândida (Single, 1977) Ascenção e Queda (LP, 1978)

Agente Altamente Secreto (Single de 1977 não editado; ambos os temas surJúlio Pereira sai da banda pougem como bónus na reedico depois da gravação ção em CD de "Mestre") A 22 de Janeiro de 2008, os de Mestre. A banda suspende Petrus Castrus oficialmente actividade em 1974 e Rui Reis Morte Anunciada dum Taxista voltam ao activo, apresentando e João Seixas saem para inteObeso (CD, 2007) -se na Fnac do C.C. Colomgrar os Plutónicos, mais tarSdRPag 29 Mai/Jun 2017 bo para uma entrevista e con- de Ferro & Fogo. certo no âmbito do lançamento João Seixas (bateria)


Biografias:

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bilizado no ano seguinte, que refinou de vez as suas obsessões líricas numa espécie de álbum concetual sobre condenação e tortura. As reações não se fizeram esperar; ao segundo longa-duração, os Slayer provocaram grande sensação nos círculos do heavy metal e, de um momento para Corria o ano de 1982 quando o outro, viram-se rodeados de os guitarristas Kerry King e Jeff um fervoroso culto sem preceHanneman se juntaram ao bai- dentes. xista e vocalista Tom Araya e ao baterista Dave Lombardo para formarem os Slayer em Entre os inúmeros aficionados Huntington Park, na Califórnia. do grupo contava-se Rick RuO quarteto deu os primeiros bin, cofundador da editora Def passos a tocar versões dos Ju- Jam e produtor de nomeada no das Priest e Iron Maiden, mas mundo do hip-hop, que os conos músicos perceberam rapida- tratou para o seu selo e tratou mente que poderiam atrair de produzir o derradeiro terceimais atenção e fãs explorando ro álbum. Apesar da associauma imagética satânica e ame- ção aparentemente inusitada, açadora. Pouco tempo depois Rubin assinou um trabalho de são então convidados pelo in- exceção em «Reign In Blood», fluente Brian Slagel para parti- com a sua abordagem bastanciparem com um tema original te mais direta e limpa ao som a na coletânea «Metal Massacre, deixar transparecer todo o poVol. 3» que, escassos anos an- derio do quarteto. Infelizmente, tes, tinha mostrado ao mundo devido à natureza gráfica do nomes tão elogiados do movi- material – mais concretamente mento thrash como Metallica e do tema «Angel of Death», um Voivod. Face às boas reações retrato brutal e sem papas na provocadas por «Agressive língua das atrocidades cometiPerfector», o quarteto assina das pelo médico nazi Josef então um contrato com a Metal Mengele em Auschwitz – a Blade com vista à edição do multinacional CBS recusou-se álbum de estreia. Apesar da a distribuir o disco, que ficou abordagem algo precoce e ca- no limbo durante umas semaricatural, «Show No Mercy» nas. Não estranhamente, toda deu para perceber desde logo essa controvérsia acabou por a velocidade vertiginosa e a funcionar a favor dos músicos, proficiência instrumental da jo- granjeando-lhes muita publicivem banda, que começou a dade gratuita e também um estabelecer a sua reputação contrato de distribuição com a como um dos nomes mais en- Geffen, que entrou rapidamentusiasmantes saídos do un- te em cena para resgatar o álderground da altura. Em 1984 bum. Combinando a velocidaeditam dois EPs, «Haunting de marca registada dos Slayer The Chapel» e «Live Undead», com a atitude sem rodeios do mas foi «Hell Awaits», disponi- punk/hardcore e as letras mais

perturbadoras da banda até então, «Reign In Blood», editado a 7 de Outubro de 1986, transformou-se num clássico instantâneo, fazendo-os chegar por fim a uma audiência mais vasta. Com a sua abordagem um pouco mais lenta, melódica e controlada, «South Of Heaven», o quarto disco de longaduração, mostrou os Slayer a libertarem-se das limitações estilísticas de continuarem ser vistos como “a banda mais rápida e extrema do planeta” e a adotarem um registo bastante menos unidimensional, espelhado em temas como «Mandatory Suicide» ou «Spill The Blood». Com Lombardo a ser temporariamente substituído por Tony Scaglione (dos Whiplash), o quarteto original regressa de novo ao estúdio depois de uma colossal digressão mundial e, já em 1990, lança um novo registo de originais.

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Recuperando muita da energia que parecia faltar ao seu antecessor, «Seasons in The Abyss» revelou-se um enorme sucesso desde cedo, com o single «War Ensemble» e o tema-título a rodarem com frequência no Headbanger's Ball da MTV. Ao quinto álbum, o grupo tratou por fim de consoli-

dar a sua posição com um dos nomes maiores do thrash e, aproveitando essa onda de sucesso, capitalizaram com a edição de um álbum-duplo “ao vivo” intitulado «Decade of Aggression». Ironicamente esse lançamento acabaria por marcar também a saída de Lombardo para se dedicar aos Grip Inc. e o início de um longo período de silêncio para os Slayer.

Durante quatro anos, à exceção de uma colaboração com o

rapper Ice-T para a bandasonora do filme «Judgment Night», Araya, King e Hanneman aproveitaram para recuperar forças, voltando por fim à carga com o explosivo «Divine Intervention» e Paul Bostaph (ex-Forbidden) sentado atrás da bateria, em 1994. Muito graças à explosão que o movimento death metal tinha sofrido na viragem do milénio, com inúmeras bandas a citarem a influência de «Reign In Blood», os Slayer começaram por fim a ser vistos como uma das propostas mais inovadoras da sua geração e o disco transformou-se rapidamente num enorme sucesso comercial, subindo ao #8 da cobiçada tabela da Billboard. Longe da estabilidade de outros tempos, a banda vê Bostaph abandonar após o ciclo de promoção e recruta rapidamente Jon Dette para as gravações de «Undisputed Attitude», uma coleção de versões de temas punk e hardcore. Infelizmente a colaboração com o ex-baterista dos Testament foi sol de pouca dura, com «Diabolus in Musica» e «God Hates Us All», de 1998 e 2001, respetivamente, a contarem de novo com os préstimos de Paul Bostaph.

badalado retorno dos Big Four em 2010 e, numa altura em que nada parecia poder abalálos, a trágica morte de Jeff Hanneman a 2 de Maio de 2013. Com a dupla King e Araya a recusarem-se a deixar a morte do seu companheiro impedir que dessem continuação à sua brilhante carreira, eventualmente os músicos começaram a trabalhar num novo álbum. Já em Fevereiro de 2013, Dave Lombardo deixa pela terceira vez o grupo, que fica hoje completo com um regressado Bostaph na bateria e Gary Holt, dos Exodus, como substituto permanente de Hanneman. O disco, o 11º de um percurso Contra todas as expectativas, sem mácula, acabaria por ser finalmente terminado já em depois de dois álbuns muito bem-sucedidos, o ano de 2002 2015 e editado, no dia 11 de marcou o aguardado regresso Setembro desse ano, via Nuclear Blast, com o título de Dave Lombardo para uma tour mundial de reunião da for- «Repentless». mação original, que inspiraria a edição da antologia «Soundtrack To The Apocalypse» já em 2004 e, dois anos depois, um novo registo de originais, «Christ Illusion». Seguem-se dois anos de muitos concertos em digressões contínuas pelo mundo, a edição do poderoso «World Painted Blood» em 2009, o muito SdRPag 31 Mai/Jun 2017


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