Som do Rock Magazine 5 março abril 2017

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Número 5 Mar/Abr 2017 Edição Grátis

Foto-Reportagem Blame Zeus @ Hard Club ENTREVISTA SARCEDUS MAGUS AFFRONT REALITY SLAP / REFLECTION / REQUIEM LAUS STONE DEAD / ONICA / BLESS THE MESS / YAYLA CRYING LOBSTER / HARD CLUB


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Som 3

Do Rock Magazine Indice:

Entrevista:

Pag: 04 Editorial

Pag: 31 SARCEDUS MAGUS Pag: 36 AFFRONT

Pag: 05 GROG

Pag :08 BLESS THE MESS Pag: 09 YAYLA Pag: 10 BUFFALO GRILLZ Pag: 11 IN THOUSAND LAKES

Notas: Pag40 AGAINST PR

Reviews: Pag: 42 Reality Slap Pag: 43 AFFRONT

Arquivo do Rock/Metal:

Pag: 12 Crying Lobster

Pag : 45 VASCO DA GAMA

Pag: 13 Milhões de Festa 17

Lugares:

Pag: 14 SMSF 17

Pag: 46 HARD CLUB

Biografia: Pag: 15 Metal Keeper Fest 17

Pag: 47 REQUIEM LAUS

Pag: 17 Black Legion 16 Anive´rsário

Paginas centrais

Foto-Reportagem

Poster Sandra Oliveira / Blame Zeus

Pag: 20 a 30: Blame Zeus

Administração Paulo Teixeira Data : Março / Abril 2017 Edição online : Grátis

Redação/Paginação / conteúdos: Paulo Teixeira

Pag :04 ANTIQUUS SCRIPTUM SPLIT

Pag: 07 ONICA

Propriedade: Som do Rock

Colaboradores:

Noticias:

Pag: 06 STONE DEAD

Ficha Técnica:

Entrevistas: Paulo Teixeira Colunista: Dico Bandas: Paula Antunes Reviews: Paulo Teixeira Pode ser feita a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos desde que sejam mencionadas as origens e dado créditos aos seus proprietários, não pode ser usado para beneficio próprio nem obtenção de valores.. Contactos: geral@somdorock.pt Capa : Blame Zeus Pagina central: Blame Zeus Fotos de Paula Martins Esta edição conta com a participação especial da Hintf WebZine e dos seus colaboradores em entrevista, reviews e Fotoreportagem

SdRM Pag 03 Mar/Abr 2017


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Editorial Agora no Som do Rock Magazine, para além da imagem também os conteúdos mudaram, com novas rubricas Este é um projeto com o objetivo de ajudar a divulgar a música desde o Hard-Rock a todos o géneros e subgéneros de Metal e todo o movimento envolta da mesma. Este projeto é de distribuição gratuita e somente em formato digital. Os seus conteúdos podem ser usados de forma livre da seguinte forma: Deve de ser sempre mencionada a origem/fonte. Devem ser sempres usados de forma gratuita, ninguém poderá usar como forma de obter lucros, podem ser partilhados desde que respeitem a propriedade intelectual dos autores de texto e fotos. Regressa diferente mais apelativo e mais pequeno, esperando que com a vossa adesão consiga crescer. , vai continuar grátis e disponível para download. Contacta-nos e envia a tua opinião, sugestões e até mesmo as tuas fotos e artigos. geral@somdorock.pt

ANTIQUUS SCRIPTUM SPLIT COM OS UCRANIANOS DEVITOR Para dar continuidade à vaga de splits que Antiquus Scriptum tem agendado para este ano, sairá também assim um split com os ucranianos Deviator, "... Once They Claimed The Old Throne Of Evropa... Once They Fought...", que será editado no início do Verão pela alemã Wolfmond Production em formato Pro-CDr com muito boa qualidade, limitado a 300 cópias, e este será o artwork... SdRM Pag 04 Mar/Abr 2017


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Em Março GROG lançam o seu novo álbum "Ablutionary Rituals" 25 anos dedicados à música brutal e mais rápida de sempre, mas ainda assim GROG consegue manter as suas raízes e adicionar algo novo para sua fórmula exclusiva em cada álbum que eles fazem.

tocar acima de seus limites mais distantes atinge outro nível e que não é o padrão esperado para estes casos. Ablutionary Rituals não é apenas a evolução natural do aclamado escavar cranial, mas também Ablutionary Rituals é seu novo leva a banda para uma nova opus e podemos ter certeza de extensão de loucura musical. As músicas pulverizam instanque eles têm feito isso novataneamente as suas percepmente. Não tenham duvidas sobre o som do novo trabalho ções, mas eles ainda conseguem esculpir a sua brutalidaele tras velocidade e execução ele descasca a escuridão de de uma forma muito sensítemente dentro da alma huma- vel. É como ser descascado e atualizado ao mesmo tempo. na. Entregue-se e não se esqueça de renascer mais forte O caminho mais fácil é ouvir sobre as cinzas da evolução! isso como a morte brutal comum a moer o inferno de forma Considerando em situações normais após 25 anos de exis- patológica, mas assim que você conectar os seus sentidos tência em qualquer banda é mais provável mostrar os sinais para as estruturas músicas que você vai encontrar, começa a normais de sua própria decavisualizar uma dimensão basdência ... é o que dizem ... tante mais complexa e torcida Mas aqui a verdade ultrapassa como se fosse onde a ficção esses dogmas e isso não se encontra a realidade. Aqui as aplica a GROG. regras são sem sentido, a condição humana serve os rituais Lançando seu quarto álbum infinitas e Ablutionary Rituals a sua capacidade de criar e

reflete tudo isso. Então é melhor do que descrever o seu opus ou a cair em tentação e compará-la com a outra banda dentro do genero. Oiça o nosso conselho que é, você se atrever a si mesmo, seja audacioso, submeter-se a estes 40 minutos desta experiência única e, no final, se você sobreviver você vai sinto abençoado por ter participado desta limpeza espiritual!

SdRM Pag 05 Mar/Abr 2017


6 STONE DEAD ESTREIAM-SE EM LP COM “GOOD BOYS”

avanço “Moonchild”.

“Good Boys” é o álbum debutante de Stone Dead, quadrilha de Alcobaça versada em rock e a nova adição à equipa Lovers & Lollypops. O disco sai para a rua a 13 de Março e a música de avanço “Moonchild” já está disponível para audição. O dia 13 é emblemático no nosso jardim e em Março registar-se-á uma nova aparição de proporções bíblicas: é a estreia dos Stone Dead no formato longa-duração com “Good Boys”, álbum que abrirá caminho na cena rock para a chegada dos novos judas do riff. Namorando o conceptual, e ao longo de dez faixas, o quarteto de Alcobaça percorre o rock ’n roll de lés a lés nas botas de Tony Blue,

personagem que vive nas músicas de “Good Boys”, que variam do psicadélico até guitarradas mais robustas sem que nunca se abdique do riff e das linhas de baixo gingonas como principais motores da narrativa. Em súmula, os Stone Dead apontam dez músicas trabalhadas com afinco para bater o pé e electrificar a espinha, crescendo para além especificidades genéricas, como se pode ouvir já na música de

Os Stone Dead partem para a apresentação do novo conjunto de canções já em Março, estando os concertos de apresentação oficiais apontados para os dias 16, em Lisboa, 18 na terra natal de Alcobaça e 24 no Porto, mas antes disso assinalam passagem no Évora Metal Fest, e têm ainda concertos marcados para Rio Maior e Monção. Em Abril partem à conquista da Europa com Killimanjaro, numa digressão com fecho apontado para SWR Barroselas Metalfest, onde actuarão enquanto porta-estandarte do festival Milhões de Festa. Eis as datas completas: 3.03 - Évora Metal Fest Évora 16.03 - Sabotage Club - Lisboa 17.03 - Maiorais - Rio Maior 18.03 - Cineteatro D’Oliva Monteiro Alcobaça 23.03 Coimbra, TBA 24.03 - Woodstock 69 - Porto 25.03 - Porta Onze - Monção 30.04 - Milhões de Festa @ SWR - Barroselas “Good Boys” terá selo da Lovers & Lollypops e chega aos escaparates a 13 de Março.

SdRM Pag 06 Mar/Abr 2017


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ONICA fazem Lançamento de NOVO SINGLE ''Not Looking Back'' Tendo passado pelas Super FM e 105.4, e um mês após entrevista dada à RTP2, os ONICA lançam agora o single “Not Looking Back” nas plataformas digitais, com videoclip no YouTube, tema produzido por Wilson Silva dos More Than a Thousand - da coautoria de João Bettencourt Pedroso e André Pires -, tal como aconteceu com o álbum “Same Old Stories”. Este último, lançado há 2 anos, conta com mais de 250.000 streams, tendo o tema “Stay Strong” chegado ao “TOP VIRAL 50” do Spotify.

“…estes jovens já provaram que dominam o palco, com um rock que tira influências desde os AC/DC, até ao punk rock actual, vindo de uns Paramore” e “…com uma secção rítmica bastante sólida, tem infusões modernas (…) sendo que, na sua vertente mais rockeira, Joan Jett também poderia ser uma excelente referência, os Onica deram uma actuação convincente e apaixonada, que confirmou termos nesta banda um promissor futuro para o Rock nacional”. Tendo dado o primeiro concerto em 2011 com apenas 15 anos de idade, no então Rock N´Shots, e tendo sido em 2013, a banda mais nova a ser convidada para tocar na

Festa do Avante, contam com mais de 30 concertos, entre os quais se destacam os dados no “NOS Alive 2015”, no “Lounge D” do Casino do Estoril e o de banda de abertura dos suecos Spiders. Alexy Onica Voz João Bettencourt - Bateria Roberto Matos - Guitarra Miguel Franco - Baixo Facebook - facebook.com/ onicaband Youtube - http://bit.ly/2lijxw0 Spotify http:// bit.ly/1KaSDg5 Instagram - onicaband

SdRM Pag 07 Mar/Abr 2017


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”NEVER TOO OLD”, A ESTREIA VOLTAICA DOS BLESS THE MESS

Os lisboetas Bless the Mess são a prova viva de que o rock nacional está de boa saúde e recomenda-se. Na linha de uns compatriotas The Lazy Faithful ou Eat Bear,

o quarteto estreia-se com o voltaico “Never Too Old”, num agitado diálogo entre pratos, baixo e guitarra eléctrica. O tema assinala o primeiro lançamento da banda através do selo da Music For All e antecede a edição de um EP esperado no segundo trimestre des-

te ano. Os Bless the Mess são um quarteto de rock lisboeta formado por Tiago Cabral (voz e teclas), Miguel Pimenta (guitarra),

Alex Silva (baixo) e Jorge Varandas (bateria), que recolhe influências provenientes de géneros como o classic e hard rock e do metal. Formados em 2013, nos tempos de escola, passaram por uma mudança de alinhamento no momento de gravação do seu primeiro EP, com a saída

de um dos guitarristas, sendo que desde então compuseram de novo as suas fileiras e ganharam calo ao vivo ao tocar

em eventos como o Rock ‘n’ Roll Fucking Fest na República da Música ou em espaços como o Tokyo Lisboa. Prosseguindo na rota ascendente e evolutiva que têm traçado, em 2017 assinam com a Music For All, através da qual editarão um novo trabalho esperado no segundo trimestre do ano. SdRM Pag 08 Mar/Abr 2017


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Yayla está de volta com seu quintolongametragem "Pas.to.rale", o primeiro lançamento feito em quatro anos. Lançado pela Merdümgiriz Records em 05 de fevereiro de 2017, o projeto do multiinstrumentista Emir Togrul

apresenta uma fusão pesada de música ambiente e metal, e depois da saída do som monótono da trilogia cult agora com " Pas.to.rale" yayla tem um som mais dinâmico, opressivo e hipnótico do , mais que nunca, e embora existam inúmeras influências de diferentes estilos e técnicas, este álbum é surpreendentemente firme e unificado. Comentários de Emir Togrul de yayla: «" Pas.to.rale "assume muitas formas com longas faixas instrumentais, a partir de synth ambientes conjunto de cordas para guitarra nas faixas mais psicodélicas, até canções de black metal e death" tradicionais "com estruturas muito não convencionais fundidos com sintetizadores. O conceito yayla está no seu auge em "Pas.to.rale", com o nome da banda e todo o nosso conceito da natureza da nossa música de Balck Metal como base, mergulharmos de volta nas nossas raízes depois de todos esses anos de aventuras como VIRANESIR e tivemos um absurdo existencial irônico. É um conto de atmosfera de estilo dungeon, black metal implacável, overdose de nostálgia e hipnose musical. » Como com todo o seu trabalho em Merdümgiriz Records, cada cópia do CD, fita, t-shirt de "Pas.to.rale" será feita à mão no estilo artesanal. Emir pinta os discos, cortes e insere as cópias da caixa crystal, fazendo com que todas as peças a partir do zero. Todos merch atuais e futuros são tratados dire-

Banda Turca de Black Metal YAYLA lançam álbum "Pas.to.ra le"

SdRM Pag 09 Mar/Abr 2017


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BUFFALO GRILLZ lançam novo álbum: "Martin Burger King" "Martin Burger King" é o novo álbum Buffalo Grillz, gravado, mixado e masterizado no Kick Recording Studio. O álbum tentar misturar o som grind core norte europeu típico da banda como Nasum e Rotten Sound com a ferocidade do som mais pesado tipico americano. É o álbum certo se quiserem passar 30 minutos de muito boa música. O novo álbum foi gravado no Kick Recording Studio e será lançado em 03 de Março de 2017 em CD, LP, DIGITAL pela Subsound Records e em tape - uma edição muito limitada - produzido pela Time To Kill Records. "Martin Burger King" wil ser distribuído em todo o mundo: Goodfellas (Itália) Cargo (Alemanha) Código 7 / Phd (Uk) Cobraside (EUA). Preorders disponíveis: CD / LP: http://subsoundrecords.bigcartel.com/artist/buffalo-grillz TAPE: http://timetokillrecords.bigcartel.com/ http://www.subsoundrecords.it/

Contatos: http://www.timetokill-records.com/ http://buffalogrillz.com/ https://buffalogrillz.bandcamp.com/album/martin-burger-king

SdRM Pag 10 Mar/Abr 2017


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IN Thousand Lakes "I Rise" clip de vídeo, arte da capa e tracklist revelado!

A banda de Death Metal Melódico espanhol In Thousand Lakes acabaram de lançar seu segundo álbum "Age Of Decay" através Xtreem Music. "Age of Decay" foi gravado no Chromaticity Studios (VHÄLDEMAR, RISE FO FALL...). Este novo álbum significa um grande passo para a banda em que eles refletem todas as suas influências que vão desde o europeu Death Metal estilo de Heavy Metal, Thrash, Progressive ... Você pode visitar no Facebook oficial Thousand Lakes 'aqui: www.facebook.com/ inthousandlakesband e assistir seu novo videoclipe aqui: https:// www.youtube.com/watch?v=7pwjIzJo_aE

SdRM Pag 11 Mar/Abr 2017


“STARRY NIGHT” – SINGULARIDADES DE UMA LAGOSTA

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É das cordas vocais de Duarte Cadete Inácio, e das promissoras mentes e dedos de João Costa, Rafael Burguete e João Henriques, que nos chega a mais recente aposta nacional da Music For All. Sob o nome Crying Lobster, este é um projecto de rock onde existe espaço para a riqueza do jazz, para a alma do funk e para a irreverência do stoner e do punk. A estreia acontece ao ritmo de “Starry Night”, poderoso single que apresenta o quarteto ao público nacional. Para o Verão está marcado o lançamento do primeiro EP, ainda sem título, naquela que marcará a estreia do colectivo lisboeta. No início havia o nada. E do nada surgiu a Lagosta. Das suas lágrimas floresceu o Universo, dando assim início a uma jornada tão longa quanto a mais antiga das estrelas. Crying Lobster não é um mero projecto musical. É uma irmandade composta sob a égide da criatividade musical e da diversidade sonora dos seus quatro elementos. Duarte Cadete Inácio (voz), João Costa (guitarra), Rafael Burguete (bateria) e João Henriques (baixo) são os protagonistas desta aventura maior do que a vida. Navegando nas profícuas águas do rock, jazz, funk, stoner e punk preparamse, finalmente, para editar o EP

de estreia. O single “Starry Night” serve, assim, de antecipação ao novíssimo EP mas também de

celebração do segundo aniversário da Lagosta. Tudo isto apenas se tornará realidade graças ao selo da Music For All. SdRM Pag 12 Mar/Abr 2017


▼ MILHÕES DE FESTA’17 ▼ Meatbodies, Janka Nabay & The Bubu Gang, Pixvae, Enablers confirmados para Barcelos ▼ 20-23 de Julho ▼

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Aos já anunciados Gaslamp Killer, Sarathy Korwar e Sex Swing acrescem os Meatbodies, Enablers, Janka Nabay & The Bubu Gang e Pixvae. O Milhões de Festa regressa a Barcelos de 20 a 23 de Julho. O tempo mingua, o cartaz do Milhões de Festa, que acontece no Parque Fluvial de Barcelos de 20 a 23 de Julho, cresce. Desta feita, e já com os norte-americanosGaslamp Killer e Sarathy Korwar, e os britânicos Sex Swing anunciados, acrescem mais três valores às contas da única celebração de verão com festão mínimo garantido.

convergência latinoeuropeia Pixvae, que mistura a sonoridades da América do Sul com rock rasgado a jazz.

se à venda por 50€ até ao dia 16 de Abril, sendo que de 17 em diante os bilhetes passarão a custar 55€. No dia 3 de Julho O Milhões de Festa regressa a os preços fixam-se nos 60€. Barcelos de 20 a 23 de Julho. Os passes gerais encontram-

Vindos dos Estados Unidos e dotos naquele tipo de rock desenrascado a fugir para o corrosivo — cujas descrições não raramente deslizam para o calão —, os Meatbodiesaterram em Barcelos para apresentar o mais recente “Alice”, editado no início deste mês (também actuam no Musicbox de Lisboa no dia 22). Igualmente da América do Norte vêm os Enablers, banda de postpunk com lírica trabalhada ao ponto caramelo da spoken word. Para fechar o novo role, e vindo directamente da Serra Leoa, apresentamos Janka Nabay & The Bubu Gang, figura charneira na cena Bubu, uma sonoridade em constante namoro rítmico com percussão e melodia, roubada a bruxas africanas há mais de meio milénio atrás (conforme explica o próprio Janka), e o combo de SdRM Pag 13 Mar/Abr 2017


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Rotten Sound fazem as honras de abertura, encabeçando o primeiro dia do SMSF Beja 2017. Krisiun são cabeças cartaz a 9 de Junho, e Exodus a 10. Cartaz fechado e altura de fazer últimos ajustes antes de se finalizarem as contas para a edição de 2017 do SMSF Beja, que decorre no Parque de Merendas da cidade alentejana de 8 a 10 de Junho. Postos isto, distribui-se por dias o alinhamento confirmado, que tem como nomes maiores Exodus, Krisiun, Orphaned Land, Mão Morta, Rotten Sound e Wolfbrigade:

Com as movimentações para Junho de 2017 encerradas, a organização espera que durante a primeira semana os bilhetes diários estejam disponíveis nos locais habituais e no site, sendo que os ingressos para dia 8 custam 20€ até ao dia 31 de Maio, subindo depois para 25€; para os dias 9 e 10, os ingressos pontuais custarão 25€ até 31 de Maio, fixando-se depois nos 30€.

de bilhete SMSF, que poderão usufruir de descontos de 30‰ em viagens de ida e volta mediante apresentação do ingresso.

O SMSF Beja 2017 decorre no Parque de Merendas da cidade alentejana de 8 a 10 de Junho. Os ingressos gerais custarão 40€ até ao dia 30 de Abril, subindo depois para 45€ até 31 de Maio e fixando-se, depois disso, nos 50€. Os bilhetes poDe notar, ainda, que a cerveja dem ser adquiridos no sioficial do festival durante a edi- te http://www.smsfção de 2017 será Sagres e que portugal.net/ a organização renovou o protocolo com a CP para portadores

Quinta Feira 8 Junho

Sexta Feira 9 de Junho Sábado 10 de Junho

ROTTEN SOUND

KRISIUN MÃO MORTA

EXODUS

TROLLFEST

URFAUST

ORPHANED LAND

HYPOTHERMIA

KING DUDE

WOLFBRIGADE

RANGER

MISTHYRMING

FUSE (DEALEMA)

CLITGORE

NADRA

DREAD SOVEREIGN

NOCTEM

PROCESS OF GUILT

MALTHUSIAN

DOKUGA

PAULO COLAÇO

HO-CHI-MINH

BOOZE ABUSER

A CORUJA

RDB

LIBER MORTIS

REACTIVE LUST

RANCOR TALES FOR THE UNSPOKEN DARK EMBRACE SdRM Pag 14 Mar/Abr 2017


15 METAL KEEPER FEST 2017 - Cartaz completo

Em 2017 será o início de um festival único em Portugal, totalmente inspirado pelo Heavy Metal clássico. O Metal Keeper Fest pretende remar contra a maré dos últimos anos no que a festivais diz respeito. Procura ser muito específico no género de música que oferece, ao contrário da prática cada vez mais comum no mundo dos festivais de Metal que cada vez mais apresentam um alargado número de estilos musicais procurando atingir um expectoro de publico maior. Procurando qualidade e promoção das bandas e visto que o Heavy Metal tradicional tem tido um crescimento exponencial tanto em nível de novas bandas, regressos de grandes nomes e cada vez mais público jovem interessado, faz todo o sentido criar um festival em Portugal, que personificasse este crescimento em linha com o que já acontece nos últimos anos na Europa, com uma série de festivais de renome completamente esgotados todos os anos (Keep It True na Alemanha, Up The Hammers na Grécia, Leyendas del Rock em Espanha, etc).

NWOBHM (New Wave Of Brithish Heavy Metal), e bandas do chamado NWOTHM (New Wave Of Traditional Heavy Metal), assim como dar oportunidade às bandas portuguesas deste estilo de partilharem palco trocando experiências e conhecimentos, de forma a adquirirem mais vontade de sucessos, afirmando-se e promoverem a sua musica pela Europa e Mundo.

Senhores do Heavy Metal épico e progressivo, são umas das bandas italianas mais antigas em actividade e serão mais uma das que fazem a sua estreia em Portugal. Com uma história que remonta ao início dos anos 70, o seu primeiro álbum de longa duração “Dark Quarterer” é gravado apenas em 1987. Desde aí não têm parado e contam já com sete álbuns gravados e um DVD ao vivo. Banda de Por uma questão de justiça e culto que fará as delicia de até de aposta nas bandas na- muitos fans. cionais, decidimos repartir o número de bandas de forma Ironsword – PT igualitária. Nesta primeira edição iremos contar com a pre- Seria um crime não incluir uma sença de quatro bandas inter- das maiores bandas portuguenacionais e quatro nacionais sas de Heavy Metal na primeique passo desde já a referir: ra edição do Metal Keeper. 22 anos de história e depois do Manilla Road – EUA regresso aos palcos em 2015, após o lançamento de “None A mítica banda americana, pio- But The Brave”, pode-se dizer neira do Heavy Metal Épico que regressaram em grande. regressa a Portugal para um 2016 foi um ano cheio de conconcerto único na comemora- certos um pouco por todo o ção dos 40 anos de carreira da lado e neste momento enconbanda. Depois de dois grandes tram-se a preparar a gravação concertos no Porto e em Lis- do próximo álbum. Talvez em boa em 2016 que muitas sau- Maio se possa ouvir algo novo. dades deixaram, os Manilla Road estão de regresso para a primeira edição do Metal Keeper e prometem uma noite muito longa...

O objectivo é simples, trazer ao nosso país bandas de renome do mundo do Heavy Metal Dark Quarterer – IT tradicional, Hard Rock ,

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16 METAL KEEPER FEST 2017 - Cartaz completo

Midnight Priest – PT Depois de um ano cheio de concertos pela Europa, já tendo tocado inclusive no famoso Waken e afirmando-se como uma das maiores e melhores bandas do género, os Midnight Priest não podiam faltar à festa e participar nesta primeira edição do Metal Keeper.

Lizzies – ES Banda inteiramente feminina que surgiu em 2010 com o nome a ser inspirado em um dos gangs do filme “The Warriors” (1979). O ano passado lançam “Good Luck” pela The Sign Records e têm tocado por toda a Espanha e Europa. Já passaram pelos melhores festivais deste género, como por exemplo, o “Leyendas del Rock”, “Muskelrock” ou o “Metalheadz Open Air”. Podemos afirmar que fazem a sua estreia em Lisboa em plena forma e com ganas de nos brindarem o melhor do seu Hard Rock e Heavy Metal! Ravensire – PT Outro grande nome do heavy Metal português que irá promover o seu mais recente trabalho lançado no inicio de 2016, “The Cycle Never Ends”. Os Ravensire já são uma das

bandas referencia do movimento Heavy Metal em Portugal e também já pela Europa com algumas participações nos maiores festivais do género.

Para fechar o festival iremos ter o DJ André Icon (Fast&Loud/L’amour Rocks) que promete festa até ao nascer do dia!

Leather Heart – ES

O Metal Keeper irá decorrer no renovado espaço de espectáCriada em 2009, esta banda culos, Another Place, na Cova de Madrid de Hard Rock/ da Piedade em Almada no dia Heavy Metal tem deslumbrado 20 de Maio de 2017. em Espanha e captado alguma atenção pela Europa. Coesos O preço do bilhete será de e com um grande prestação e 20€, se comprado antecipadaespectáculo em palco, irão mente, e 25€ no próprio dia. deslumbrar o público portu- O Heavy Metal está forte e reguês. O seu álbum de estreia comenda-se! “Comeback” lançado no final Tirem os coletes do armário e de 2015 recebeu excelentes venham abanar a cabeça cocriticas e foi considerado pelos mo verdadeiros metálicos!!!!! media espanhóis como um dos melhores álbuns do ano. Mais sobre o Metal Keeper Fest: Speedemon – PT Página no Facebook www.facebook.com/ Oriundos de Vila Franca de metalkeeperfest Xira, os Speedemon irão trazer talvez a sonoridade mais Evento no Facebook agressiva ao festival. O seu www.facebook.com/ som baseado no Thrash/ events/1612142389091466 Speed/Heavy Metal é contagiante e não irá deixar ninguém Organização: sossegado. Apesar de serem Rock 'N' Raw estúdios formados por músicos experiGalena produções entes, ainda procuram afirmarse no panorama do Metal nacional, o que tem sido conseguido com a participação em inúmeros festivais e palcos pelo país fora no último ano. SdRM Pag 16 Mar/Abr 2017


17 BLACK LEGION PRODUCTIONS COMEMORA 16 ANOS

Black Legion Productions comemora 16 anos e seleciona bandas para coletânea com foco internacional. Portugueses RAGEFUL são convidados para participar na versão digital. O primeiro volume será desenvolvida de forma dinâmica, em formato de cooperativa e a empresa não visa lucro. Criada por ‘Alex Chagas’ em Resende (RJ), diretor e empreendedor da marca BLP, a assessoria está caminhando ao lado de seus colaboradores, dando suporte ao Rock e Metal Underground no Brasil. A Black Legion Productions está presente no mercado musical extremo, na cena Underground e, em comemoração aos dezesseis anos, a assessoria de comunicação seleciona interessados em coletânea com foco internacional. Então, inicialmente a Black Legion Productions começa a dar os primeiros passos para o seu novo projeto que será voltado a uma compilação, ou melhor, uma coletânea que reunirá 16 bandas do time da assessoria e de bandas convidadas. O foco principal da BLP não só será o mercado interno nacional, mas sim, o mercado externo, com grande preocupação de vinculá-la em mídias especializadas no assunto, com envio para as maiores revistas (físicas e digitais) do mundo. - A nossa intenção é fazer o nosso Metal Nacional se propagar nos quatro cantos deste mundo, atingindo a maior proporção possível. Estamos trabalhando para pré definir os custos do projeto. Não deixe esta oportunidade passar - diz o idealizador. A arte ficou na responsabilida-

de de Camilla Porto, uma artista gráfica relativamente nova que tem muito talento, visitem trabalhos disponíveis em http:// threegatesartsign.blogspot.com.br. Desde o ano de 2014 a “Black Legion Productions” vem trabalhando em lançamento e relançamento de mais de 40 títulos. Com uma carta Sickness, Metalmorphose, Df vasta de clientes coront SA, Krow, entre outros. mo: Ghost, Crow Of Scorn (USA), Chaos Synopsis, Dark Tower, Castifas, Dark Slumber, Land Of Tears, Division Hell, Hate Embrace, Venereal

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Foto-Reportagem Blame Zeus @ HARD CLUB 4 de Março

A 4 de Março no Hard-Club (Porto) a banda Portuense apresentou o seu segundo longa duração Theory of Perception. Com abertura dos NETHERGOD e Projecto Sem Nome, começa uma noite memorável de bom Metal.

Em palco as bandas deixam tudo o que tem, boa música, bom espetáculo, atuação sem comentários negativos. Foi uma noite para recordar, á qual se segue outras 3 desta feita em Lisboa a 18 de Março, Leiria a 25 de Março, Oliveira do Bairro a 1 de Abril, Viana do Castelo 14 de Abril, Porto a 28 de Abril, Porto a 27 de Maio e Évora a 3 de Junho.

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Foto-Reportagem Blame Zeus @ HARD CLUB 4 de Marรงo

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Blame Zeus @ HARD CLUB

Fotos: Paula Martins


Foto-Reportagem Blame Zeus @ HARD CLUB 4 de Marรงo

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Ao lado e em cima: NETHERGOD! Em baixo e pagina seguinte : PROJECTO SEM NOME

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Sacerdus Magus em entrevista

Por ocasião do lançamento do seu novo trabalho o Som do Rock entrevistou Sacerdos Magus que é a alma de Antiquus Scriptum.

leque de influências para Antiquus Scriptum é muito mais vasto, passando pela música clássica, cantos gregorianos, música medieval, renascentista, etc, e até punk!… Tudo isto e muito mais se pode conjugar no som deste projecto e embora todos os discos sigam uma linha evolutiva comum entre si, são sempre inúmeras as ideias para acrescentar influências musicais em novos temas de Antiquus Scriptum… Para além do metal, as influências folk e de música clássica, por exemplo, são cada vez mais notórias e gosto que assim seja. Não imponho limites de composição, nem a mim mesmo, nem a nenhum músico convidado que participe no projecto... gosto de novas ideias e novos desafios, e a malta que participa, também…

1º - Sacerdos Magus, quero agradecer a tua disponibilidade para esta pequena entrevista. Para quem ainda não conhece o teu projeto Antiquus Scriptum (não acredito que não o conheçam), como o defines em termos de sonoridade? Olá Paulo. Antes de mais obrigado a ti e ao ‘Som do Rock’ por esta oportunidade. Bom, a melhor definição para a sonoridade de Antiquus Scriptum, será talvez a de um projecto de pagan black / viking metal, com influências de thrash metal, música ambiental e folk, acho que será este a melhor catalogação, se formos por géneros… No entanto isto 2º - Como surgiu a ideia da serve de rótulo, apenas, pois o sua criação? Quando é que

descobriste que era esta a tua arte, aquilo que querias fazer? O anno de criação de Antiquus Scriptum foi 1998, quando saí dos Firstborn Evil, banda onde era baixista, como sabes, mas ando metido nesta lead das bandas e projectos musicais desde 1992… Muito novo que percebi que a música era a minha vida, desde a minha infância, no anos 80, quando passavam clips de pop e rock na televisão, ao fim de semana, naqueles programas do ‘Top+’, e essas cenas… Do rock ao heavy metal foi um saltinho, na adolescência, e assim foi, a partir de 92 comecei nas primeiras bandas de punk e metal e depois de ter passado 3 intensos anos pelos Firstborn Evil e ter adquirido uma certa bagagem do que era na realidade este mundo do metal underground, decidi fazer Antiquus Scriptum em 1998 por conta própria. No entanto não foi uma ascendência por aí além, passei muitos anos no anonimato, a lutar contra inúmeras advertências e mesmo hoje em dia, o projecto não é assim tão conhecido como afirmas… Antiquus Scriptum sempre subiu todos os degraus do reconhecimento como muito sacrifício meu e não foi em nada uma ascendência tipo a de uns Corpus Christii, por exemplo, ou nada disso… Só muito anos mais tarde acabei por sentir o doce sabor do reconhecimento, passo a passo, e é como te digo, foi tudo muito moroso, mesmo a nível de afirmação e subsequnte reconhecimento, talvez pelo facto de não tocar ao vivo...

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Sacerdus Magus em entrevista 3º - Se não tivesses seguido a música o que achas que serias agora? ahah... infeliz, certamente... Não me imagino sem tocar nem compor e gravar música... Já o tentei por uns anos e foi o período mais triste da minha vida, sentia-me incompleto... Vou no 6º álbum com Antiquus Scriptum e cada vez que gravo, parece que estou a gravar o primeiro disco, a adrenalina anda pelo corpo todo... Não me interessa de todo a minha profissão, já as tive bem humildes... desde que não me privem da música... 4º - Qual o género(s) de Metal predominante no teu som? A variante de metal que mais predomina na sonoridade de Antiquus Scriptum, e é o que mais oiço de há uns anos para cá, é sem dúvida black metal e os seus derivados, pagan bm, symphonic bm, viking metal, conjugado com folk e música ambiental, como já disse, e adicionando todo um rol de influências antigas que não dispenso de incluir em todos os trabalhos, como o thrash metal, o punk, etc... Já falei disso na pergunta 1, a melhor forma de catalogar A.S. será talvez pagan black / viking metal, com influências de thrash metal, música ambiental e folk. 5º - Quais são as sonoridades (bandas) que marcaram as tuas influências? Inúmeras!... Milhares!... Como já disse também, o black metal, ou o pagan black metal & viking, são os estilos que me influenciam a mim e ao projecto mais directamente e foram

bandas como Bathory, Mayhem, Emperor, Enslaved, Gorgoroth, Satyricon, Enslaved e essa vaga de black metal nórdico que se expandiu da Escandinávia nos annos 90 que me levaram a apaixonarme por esta vertente mais dark e a fazer um projecto baseado da sonoridade 'black metal'... No entanto venho do thrash metal e do heavy metal tradicional, nos annos 80, e comecei por bandas como Iron Maiden, King Diamond, Venom, Slayer, Overkill, Helloween, Metallica, Megadeth, Sodom ou Kreator, claro, passando depois naturalmente pelo death metal, doom, grind e punk... Mas prontos, como saberão aqueles que conhecem o som do projecto, Antiquus Scriptum não soa a black metal 100%, principalmente na parte vocal, e são notórias todas as influências antigas de thrash metal e punk, como já haveria referido, para além das influências ambientais e folk, mais a nível dos interlúdios...

Scriptum, e o pessoal em geral, tem de suceder, mas acho que que isso aconteceu, de facto, a avaliar pelo feedback que estou a receber do lançamento. O ‘Imaginarium’ tem a particularidade de ter sido o disco mais rápido que eu escrevi e compus em toda a minha vida, apesar de grande, e mesmo a gravar foi tudo muito ligeiro, apesar dos irmãos Vieira (os irmãos que participam comigo no projecto, particularmente o produtor, Paulo Vieira), estarem a passar um momento complicado das suas vidas, no ano passado, mas apesar disso foi tudo muito espontâneo. É um álbum muito natural e simples, uma evolução natural daquilo que já tinha feito nos outros 4 / 5 discos, mas não copia nenhum, apesar disso, isso nunca acontece e acho que se destaca evolutivamente e tecnica-

6º - Em termos de trabalho já contas com vários álbuns editados, o que podes dizer deste novo trabalho? O ‘Imaginarium’ é o 5º álbum de originais de Antiquus Scriptum e o 6º lançamento longa duração mente e apesar de grande, do projecto, por isso acarreta (são todos), acho que se ouve uma responsabilidade acresci- muito bem. da em si mesmo, pois o factor de satisfação do público que segue e conhece Antiquus SdRM Pag 32 Mar/Abr 2017


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Sacerdus Magus em entrevista 7º - Se te apresentarem um excelente contrato mas em que tenhas que sair de Portugal, aceitavas? Humm… acho que isso não irá acontecer… Realmente tenho convites e há conversas para ir visitar amigos e companheiros de bandas no estrangeiro, acontece com qualquer pessoa que se corresponda há muito tempo com alguém lá de fora, mas a nível editorial, ter de obedecer a um contracto que obrigue a isso, acho que não sucederá… Como te disse Antiquus Scriptum é um projecto pequeno e não tocando ao vivo, acho pouco provável que isso aconteça. No entanto vou-te responder mais directamente à tua pergunta, se aparecesse um contracto discográfico que me obrigasse a ausentar-me para o estrageiro, claro que aceitava! Isso obrigar-me-ia a uma nova estratégia para realizar o trabalho de estúdio, mas tudo se solucionaria, com certeza, hoje em dia tudo é possível… mas volto a dizer que isso é pouco provável. 8º - Ao longo da tua carreira devem de ter acontecido muitas situações de algo engraçado que te tenha ficado na memória. Queres partilhar alguma? Sim, a maior parte dos episódios engraçados que acontecem às bandas geralmente é na estrada e nos concertos, mas sim, lembro-me de uma coisa engraçada que aconteceu no ano passado na estação dos correios aqui da minha zona… Fui à estação de Almada Norte levantar um pack que vinha acho que de Espanha e o rapaz que a enviou, em vez de escrever na morada com o meu nome próprio, escreveu mesmo ‘Sacerdos Magus’, o meu pseudónimo, nos dados de

envio. Então o Sr. dos correios, perguntou: ‘É o Sacerdos Magus?’. Um pouco perplexo, respondi: ‘Sim…’. Ele seguiuse: ‘Então assine aqui’. Um bocado baralhado, perguntei: ‘Escrevo o meu nome próprio, Jorge Magalhães, certo?’. O Sr. Dos correios aí afirmou: ‘Não, assina como esta no envelope… Sacerdos Magus…’. E prontos, depois de assinar Sacerdos Magus na grelha de registos recebidos, lá trouxe a minha preciosa encomenda, achei engraçado este episódio… 9º - Quem são os músicos que te acompanham? Há a possibilidade de podermos ver atuações ao vivo? Tenho sempre muitos músicos a participar nas gravações, em todos os discos, já participou o Zeto Feijão nos instrumentos tradicionais, no passado, a Cláudia Ferreira que cantava nos WinterMoon, o Bruno Fernandes dos The Firstborn, neste participou o Andremon na voz da cover de Darkthrone, etc, etc, etc, mas as presenças sempre assí-

duas em todos os álbuns são os irmãos Vieira, que já falei, o Ricardo Vieira, o Gustavo Vieira e o Paulão, este que também grava e produz todos os registos dos projecto. Hei-de sempre convidar muita gente para participar comigo em estúdio nas gravações dos álbuns de A.S., sempre o fiz e vou fazê-lo no futuro, também, com certeza, não há limites para a participação de terceiros nos discos de Antiquus Scriptum, sempre o farei. Em relação a actuar ao vivo, não… digo sempre o mesmo em relação a isso, infelizmente não há planos alguns para uma actuação de Antiquus Scriptum ao vivo, só conversas de café, entre nós, na piada, mas eu pessoalmente não tenho vontade de actuar ao vivo com este projecto… Só talvez um dia mais tarde com todas as condições, como digo sempre, talvez a abrir para uma boa banda estrageira, ou num aniversário bem planeado ou assim, mas nó num caso destes… Tocar só por tocar, decididamente, não. SdRM Pag 33 Mar/Abr 2017


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Sacerdus Magus em entrevista 10º - Deves de ser o músico nacional com mais splits e prova disso é este teu novo álbum que já tem vários marcados. Isso é prova do reconhecimento do teu trabalho. Achas que tens mais reconhecimento internacional ou aqui em Portugal? Não, não sou. A banda nacional com mais splits e lançamentos é decididamente Decayed, e há muitas bandas por aí que lançam muitos splits, mas a nível de lançamentos por ano, logo a seguir a Decayed deve ser Antiquus Scriptum, sim… A nível de reconhecimento, eu cá em Portugal tenho felizmente o meu grupo de fãs que segue Antiquus Scriptum e compra todo o muito merchandise que já tenho, mas as editoras são quase todas maioritariamente estrageiras e isso também se reflecte lá fora, não só nas vendas, como nas muitas reviews que começam a apare-

cer lá de fora, felizmente, e o próprio facto de ter muitos splits com bandas estrageiras, também ajuda um pouco a isso… ‘Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura’, e estes anos todos de lançamentos e todas as inúmeras edições no estrangeiro, começam finalmente a dar frutos. Eu não lhe chamaria fama, nem sucesso, mas há o mínimo de reconhecimento finalmente além fronteiras e as coisas começam a aparecer devagar, passo a passo…

álbuns já, e estabilizado, todos lançados inúmeras vezes em várias edições de 1.000 cópias e atingindo já os objectivos que eu já atingi, eu rir-meia, certamente, portanto a cena é continuar sem previsões nem planos, deixando sempre a pica e a adrenalina falar mais alto que tudo... Felizmente não estou sozinho nisto e tenho velhos amigos comigo nesta luta, portanto é só ir remando contra a maré, sem11º - Que planos tens para o pre… passo a passo… e tudo correrá bem, com certeza. Um futuro? Bom, a cena é continuar, ape- abraço e a ti, Paulo, e ao ‘Som sar das adversidades e não do Rock’ e obrigado pela opornos contentarmos com o que tunidade. Obrigado também a já temos, mas buscando, sim, todos os que lêem esta entresempre o que ainda nos falvista. Força & Honra! ta… Se em 1994 me dissessem que em 2017 eu teria um projecto de black metal com 6

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AFFRONT—Banda Brasileira em entrevista a Marta Carvalhal Quem são os Affront e em que contexto surgem no panorama musical brasileiro? M.Mictian: O AFFRONT é uma banda Thrash/Death Metal Brasileira fundada por mim, que também fundei e mantive o Unearthly (Black metal) por quase 20 anos na ativa, fundei o AFFRONT no início de 2016 e acabamos de lançar nosso primeiro álbum intitulado “Angry Voices”. Nosso line up atual é: M.Mictian ( bass & vocal), R.Rassan (guitar) 7 Jedy Najay (Drums). Porquê Affront? Algum significado por detrás do nome da banda?

M.Mictian: AFFRONT significa afrontar,insultar e é exatamente o que fazemos com a nossa música agredir tímpanos com nossas mensagens questionando o que achamos de errado, o que nos incomoda.usando a música para fazer isso. No Brasil têm associado os Affront aos Unearthly, tendo em conta os elementos que compõem a banda. Mas a verdade é que são projetos bem distintos… M.Mictian: Eu fundei as duas bandas, talvez por isso façam essa associação, mas o AFFRONT sim é bem distinto do Unearthly, as composições são bem diferentes e boa parte lírica também desta forma não vejo que as duas bandas tenham algo parecido.

Em que se inspiram para Death metal pelo mundo todo, escrever/compor o vosso com os anos muitas bandas som? acabam lhe influenciando. M.Mictian; Antes de qualquer coisa eu amo Metal essa é minha maior inspiração, eu vivo e respiro esse estilo de música, e acho que questionar o ser humano, todas as mazelas por ele criada, a ignorância religioso o fanatismo burro, questões sociais, e políticos e suas maneiras gananciosas de legislar em causa próprio são algumas das coisas que tento passar nas canções do AFFRONT.

Lançaram recentemente um primeiro trabalho “Angry Voices”. Este álbum reflete a vossa visão da sociedade?

M.Mictian: Sim exatamente é isso que tento passar em cada canção deste álbum, essa é a maneira que vejo a sociedade atual,intolerante, fanática,gananciosa eu tentei sintetizar cada sentimento meu com relação ao ser humano, eu Quais são as principais acredito que caminhamos rápiinfluências dos Affront? dos para nos destruirmos, o ser humano é egoísta e só M.Mictian: Musicalmente eu pensa em si próprio. gosto de Sepultura (old), Krisiun,Sodom,Napalm Death,Venom,Kreator,Ratos de Porão o bom e velho Thrash/ SdRM Pag 36 Mar/Abr 2017


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AFFRONT—Banda Brasileira em entrevista a Marta Carvalhal ral? Até que ponto a situação social no Brasil influenciou os vossos temas? M.Mictian:O Brasil é um país sofrido e os políticos aqui são como parasitas, eles pensam somente neles mesmos,não trabalham em pró do povo no momento vivemos uma grande crise política e social, muito desemprego e muita desigualdade social e tudo isso acabou me influenciando para escrever alguns temas. A capa do álbum tem a assinatura do designer Marcelo Vasco (Slayer, Machine Head, HateBreed, Borknagar, SoulFly, Dark Funeral). Esta escolha foi um processo natu-

chamá-lo para cantar uma música e ele de imediato adorou a M.Mictian: Além do Marcelo ideia, foi algo bem natural e eu Vasco ser um excelente artista fiquei muito feliz por ele ter ele é um grande amigo meu, aceito. passou parte de sua vida na mesma cidade que eu moro “Mestre Barro” é a única (Rio de Janeiro), então eu es- música em português no colhi ele para fazer a arte do álbum. De que fala o teálbum, porque eu sabia que ele ma e o porquê desta opfaria um belo trabalho e não ção? me decepcionei. M.Mictian: Eu gosto muito de Como surgiu a participa- temas Brasileiros, e também ção de Marcelo Pompeu, gosto sempre de colocar em dos Korzus, na música algumas de minhas canções “Under Siege”? estilos de músicas regionais do Brasil,comecei escrever a letra M.Mictian: Eu admiro muito o dessa música antes mesmo da trabalho do Korzus que é uma canção estar pronta, e ela fala banda muito antiga aqui no sobre Mestre Vitalino um esculBrasil, e um dia eu o escrevi tor Brasileiro da década de dizendo o quanto admirava o “40” (1940) do interior do Brasil trabalho dele e passamos a de uma região muito pobre e conversar por meses e decidi castigada pelas secas, ele ele apareceu e fez muito sucesso fora do Brasil, e tem suas esculturas no Museu do Louvre (França) em Nova York e em muitos outros museus pelo mundo, quando conheci a história dele fiquei intrigado como ele é desconhecido no Brasil mesmo tendo o seu trabalho pelo mundo, então decidi fazer uma canção sobre o assunto e usamos alguns instrumentos Brasileiro na música, eu fiz uma homenagem a esse personagem.

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AFFRONT—Banda Brasileira em entrevista a Marta Carvalhal Como está a ser recebido adoro e admiro, bandas que o “Angry Voices” no Bra- também nos influenciaram dessil? de crianças e seria um sonho estar com eles. M.Mictian: Temos um mês passado do lançamento do ál- Quais são os planos dos bum e até o momento está Affront para 2017? Têm bem acima de nossas expecta- algum concerto já agentivas as resenhas até aqui es- dado fora do Brasil? tão muito boas,várias pessoas da cena metal comentando e M.Mictian: Bem acredito que apoiando o lançamento como em outubro estaremos na EuJoão Gordo (Ratos de Porão) ropa para 20 shows e mais 10 que nos escreveu, Luiz shows na Rússia estamos com C.Louzada(Vulcano), Pompeu as negociações bem adianta(Korzus) e muitos zines, Revis- da, e estamos trabalhando patas e blogs estão falando bem, ra que isso aconteça vamos estamos felizes com a reper- esperar e ver como tudo se resolverá. cussão.

com as desigualdades sociais não só no Brasil mas também no mundo, o inconformismo com as guerras estúpidas que matam milhares de pessoas inocentes, é o nosso descontentamento com as atitudes humanas. Por: Marta Carvalhal /Hintf Webzine

Com quem gostavam de Qual é a mensagem principal que os Affront quepartilhar o palco? rem passar? M.Mictian: Eu adoraria partilhar palco com M.Mictian: As nossas nossas Slayer,Krisiun,Sodom,Kiss, Ca- músicas são diretas e é algo valera Conspiracy, Dissection como inconformismo com a huentre outras são bandas que manidade, com sua ganância,

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Greek Epic/Doom Metal act REFLECTION regresso após 8 anos! REFLECTION , a força motriz da Hellenic épico / Doom Metal, estará a comemorar o seu

no início dos anos 90 e rece- sinar o contrato com os REber a sua fita demo depois FLECTION mesmo sem oude escrever para eles a dizer vir seu novo álbum (de que

25º aniversário no próximo ano e agora eles estão de volta, com seu quarto álbum, "Bleed Babylon Bleed"! Tem sido oito anos desde a última oferta da banda, tornando esta uma versão aguardada com grande expectativa; e com um novo vocalista em suas fileiras isso se torna ainda mais expectante!

como eu estava deslumbrado com sua música. Ainda mais importante, porém, desde o dia em que fiz o primeiro fez contato, uma ligação verdadeiramente única foi formada entre mim e fundador e guitarrista da banda, Stathis Pavlantis.

Como esta é uma versão muito especial, o fundador da editora Phivos Papadopoulos, sentiu a necessidade de um breve comentário: "O nosso 50º lançamento só tinha de ser especial. E isto é tão especial que era mesmo o que queriamos, por uma série de razões! Lembro-me de descobrir os Reflection

eu não me arrependo nem um pouco, é claro)! Aqui está outro bom exemplo de que algo que faz do metal tão mágico e especial eu acho! "

Com nove pista de sólido puro som épico de heavy metal, "Bleed Babylon Bleed" tem todos os elementos que definiUma ligação que, certamen- ram excelentemente a musicate, tem resistido ao teste do lidade e que é a reflexão ao tempo e tem crescido mais e longo dos anos. A banda amamais ao longo dos anos; não dureceu desde há muito temsomos apenas amigos, sopo, mas o seu som é ainda mos uma família agora e as mais refinado agora e encorpaemoções associadas com a do, ainda incorporando sua asfundação da minha própria sinatura na mudança rápida de editora, vinte e poucos anos faixas de música com ritmo depois que nós nos médio e baixo. "conhecemos", não pode facilmente ser colocado em palavras. Eu concordei em asSdRM Pag 40 Mar/Abr 2017


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Greek Epic/Doom Metal act REFLECTION regresso após 8 anos! "Bleed Babylon Bleed" é apenas uma maravilhosa música com atmosfera, melodias épicas e emoções fortes, uma vez que lida principalmente com o genocídio Pontic (bem como genocídios em geral). A última faixa marca o culminar do álbum, uma vez que apresenta uma lyra Ponciano (magistralmente interpretado por Pavlantis) que leva um papel de liderança, bem misturado com o resto dos instrumentos, para um efeito totalmente máximo.

re.pitchblackrecords.com e http :// pitchblackrecords.bandcamp.com . Uma faixa já está disponível para streaming e download gratuito em www.pitchblackrecords.co m.

George Pavlantis - Bateria John Litinakis - Bass Iraklis Loukakis - Teclados / Backing Vocals

Menção especial deve ser feita à aparição de Mats Leven Candlemass. Além de sua majestosa entrada neste álbum, isso também é de particular importância, uma vez CANDLEMASS sempre foram uma influência primária para a reflexão. Outras aparições notáveis incluem Albert Bell (FORSAKEN) e Kostas Tokas (reload). "Bleed Babylon Bleed", está disponível em 7 de abril em todo o mundo em CD e Digital. Pré-vendas podem ser feitas Lineup REFLECTION: no http:// George Thomaidis - Vocais stoStathis Pavlantis - Guitars

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Reality Slap “Limitless” REVIEW Os energéticos Reality Slap estão de regresso após quatro anos de silêncio discográfico. O colectivo de Hardcore de Lisboa apresenta "Limitless", um dos álbuns que certamente vai marcar este ano civil que agora começou.

O sucessor de “Necks And Ropes” (2012) é composto por 8 poderosos temas influenciados por antigas glórias e novas referências do circuito como os saudosos Cro Mags e Terror ou Bad Brains e Backtrack. Este segundo álbum de originais confirma a maturação da banda a todos os níveis, e promete “esbofetear” os fãs do género, principalmente nas faixas de curta duração. Para além da postura in your face, este registo também é sinónimo de modernidade capaz de lançar o caos através dos riffs rápidos e grooves de peso, aliados ao explosivo Hardcore old school.

O álbum foi gravado no último verão nos Eyeball Studios, com a produção e masterização de Carlos Rocha e os próprios elementos da banda. A Hell Xis Records assegurou a distribuição de "Limitless" por toda a Europa, enquanto a War Records de Andrew Kline, da banda de Hardcore de Los Angeles Strife, ficou com a comercialização no mercado Americano.

Em breve os Reality Slap vão embarcar pela Europa com a tour "You Are A Part Of This", mas antes têm agendado as release parties no território Nacional nos próximos dias.

Pontuação: 7/10 Por: Marta Carvalhal Editora: Hell Xis Records // War Records

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43 AFFRRONT REVIEW DO ÁLBUM "ANGRY VOICES"

“Angry Voices” é o álbum que marca a estreia dos brasileiros Affront. Um trabalho aguardado com grande expetativa em solo Brasileiro uma vez que o trio é formado pelo fundador e baixista dos Unearthly, M. Mictian (que também dá voz a este trabalho) e pelo guitarrista da mesma banda, R. Rassan (que tocou em Imago Mortis e Ainur). O line up fica completo com o baterista Jedy Najay, também músico experiente. Apesar do passado dos músicos estar mais ligado ao Black Metal, à conta dos Unearthly, a verdade é que se nota em Affront influências claras dos Thrashers Germànicos Kreator. O trio de Thrash/Death, oriundo do Rio de Janeiro, apresenta ao longo das onze faixas um som “opressivo”, mais saliente no titulo tema “Angry Voices”, incidindo no lado mais obscuro da política.

A brutalidade continua nas faixas “Scum Of The World”, com criticas à igreja, e prossegue com “Conflicts”, abordando manifestações contra governos corruptos. De salientar ainda a participação do vocalista Marcelo Pompeu, dos Korzus, em “Under Siege”, que aparece em duas versões no disco (uma só com M. Mictian, e na faixa bónus com M. Mictian e Marcelo Pompeu). Menos ríspida chega a faixa “Terra Sem Males”, um instrumental em homenagem à Guerra Guaranítica, com baixo e instrumentos indígenas todos gravado por M. Mictian. A língua materna também não foi esquecida pelos Affront em “Mestre Barro”, a única música em português que homenageia o Mestre Vitalino, considerado um dos maiores artistas da história da arte do barro no Brasil.

Este registo, lançado a 15 de Dezembro de 2016, foi produzido pela dupla R. Rassan e M. Mictian, e masterizado por Daniel Escobar. A capa foi concebida por Marcelo Vasco, conhecido pelos seus trabalhos gráficos para Slayer, Machine Head, HateBreed, Borknagar, SoulFly, Dark Funeral, entre outros. Em suma, “Angry Voices” é uma estreia agressiva, mas limpa, e de consumo obrigatório. Certamente vamos começar a ouvir falar dos Affront como uma alternativa credível dentro do circuito. Por: Marta Carvalhal Pontuação: 8.5/10 Editora: Cianeto Discos Distribuição: TheMetalVox Recs & Distro

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METALMESSAGE P.O. Box 11 12 D-86912 Kaufering Germany http://www.metalmessage.de/

Overtures Artifacts 2016

Bloodred - Nemesis

Malus - Looking Through The HorrorGlass

BETRAYAL - Infinite Circles


Arquivo 45

Vasco da Gama ) Vasco da Gama foram um Os dos primeiros grupos portugueses de heavy-metal. O grupo era formado por Carlos Jorge Miguel (guitarra), Gil Marujo (bateria), Tó Andrade (baixo) e Luís Sanche (voz).

Mal", "Confusão ou Ilusão", "Varinaice" e "Lendas e Mitos". O alinhamento do lado B é: "Feijão Verde", "Rock'n'Rosseau", "Vasco da Gama" e "Morte". DISCOGRAFIA

A banda abriu para as bandas britânicas Diamond Head e Spider, 11 de Maio de 1984 no Pavilhão Os Belenenses, em Lisboa. Eles também tocaram várias vezes no Rock Rendez Vous, dois dos quais em 21 e 22 de junho. O primeiro e único álbum do grupo foi gravado entre Junho e Julho de 1983, com a produção de Carlos Jorge Miguel e de Tó Andrade.

Vasco da Gama (Full-length, 1983) Iberia+Samurai+Vasco da Gama (Split album, 1988)

Vasco da Gama Informação geral País

Portugal

Gênero(s)

Heavy Metal

Período em atividade

Década de 1980

Gravadora(s)

Discossete

Integrantes

Luís Sanches Carlos Jorge Miguel Tó Andrade Gil Marujo

O disco, homónimo, incluía no lado A os temas "Avé Rei Do SdRM Pag 45 Mar/Abr 2017


Lugares:

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Depois de 9 anos de actividade cultural na margem ribeirinha de Vila Nova de Gaia e após concurso público promovido pela Câmara Municipal do Porto, o projecto Hard Club - Turismo de Animação Cultural obteve, por 20 anos, o direito de superfície do Mercado Ferreira Borges, inaugurando ao público em Setembro de 2010. Este Monumento Histórico, datado de 1888, classificado pela Unesco como Património Cultural e Arquitectónico da Humanidade e pelo IGESPAR como Edifício de Interesse Público, foi assim devolvido à cidade, constituindo um exemplo de regeneração e preservação arquitectónica. O 1º lu-

gar do Prémio Nacional das Indústrias Criativas, em 2009, a Declaração de Interesse Cultural pelo Ministério da Cultura e, acima de tudo, o elogio do público surgem como reconhecimento do seu valor. No seu interior, o Hard Club instalou: a Sala 1, para grandes eventos (1000 pessoas de pé) e a Sala 2 (para 350 pessoas de pé), nas quais recebe, a um ritmo diário, concertos, eventos corporativos, teatro, cinema, feiras, actividades performativas, educativas e turísticas; o Main Floor, espaço de boas-vindas, de acesso livre e que estimula a apresentação de exposições e actividades gratuitas no seu palco acústico; e ainda o Restauran-

te, no piso superior, que assenta na tradição portuense das cervejarias, envolvido por um ambiente descontraído e acolhedor. Nos 3 primeiros anos de actividade no Mercado Ferreira Borges, o Hard Club recebeu: 1300 eventos, 3000 artistas (dos quais 2400 nacionais e 600 internacionais), 40 nacionalidades, 500 concertos, 350 noites de música electrónica, 200 sessões de cinema, 400 eventos de entrada livre, 120 feiras e exposições, 150 eventos de teatro/dança, 50 eventos educativos e actividades corporativas de grandes empresas nacionais.

Praça do Infante D. Henrique Porto

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Biografias:

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ETERNAL PLAGUE" no estúdio Sweden Underground. Fez uma hometown show no RocksClub, um pequeno festival com Godog, Necris Dust, Thee Orakle e Deep Cut. Também ato aberto para Akercocke junto com Paranormal Waltz e Disaffected ... agora com gabriele na bateria.

1992 - Requiem Laus foi formado por Miguel Freitas, Marcelo Freitas, Bruno Silva e Tony Figueira, sendo este o primeiro line-up.

assim por diante.

2008 - Lançado "A Peste Eterna", através de 666 Produção. Jogue também no Metal Gdl '08 com Krisiun, Devildriver, Lay Down Rotten, Hatesphere, The Firstborn e outras bandas locais.

2001/02 - A banda lutou com uma perda de membros, e 2011 acabam levando algum tempo Português death metalers Refora. quiem Laus lançar seu novo 1994 - Demonstração "Life Fa- 2005 - O retorno, agora com cd "As Long As Darkness Bleding Existence" foi lançada. Luis Barreto na bateria. eds" Alguns shows em Portugal são Encabeçou o Roquefest nos feitos. 2012 -Portuguese death metaAçores, e também fez alguns lers Requiem Laus lançar seu 1996 - "Para os que morreram" shows na Madeira. novo cd lançado "Impulse" mio demo é liberado, agora com 2006 - Com Jorge Abreu na ni-cd Oscar Pereira no baixo. bateria, 2014- Requiem Laus Live em Novamente alguns shows promocionais em torno de Portu- A banda lançou "promo 2006". Vagos Open Air com Gojira, gal teve lugar. A banda é ago- Obtendo excelentes críticas e Kreator, Paradise Lost, Behemoth etc .... ra bem conhecida na cena do atenção da mídia. Underground Metal Português. Concertos ao vivo no clube de 2017– LAST WINTER 1998 - Dani Pereira se junta à Rocks com Karnak Seti e Siabanda para guitarra, Jorge mese Cancer. Castro para Keybords, e RicarE o SWR-IX MetalFest com do Fernandes para baixo. bandas como: A demo "For the Ones Who Bolt Thrower, Deus destronaDied" é reeditada em CD. do, Ódio, Floresta dos Cárpa2000 - O CD de demonstração tos, Keep of Kalessin, Obtest, "Through Aeons" é lançado. A Shurim, Theriomorphic, The banda toca em Portugal com Ransack ... bandas como: Mysterium, 2007 - Gravado e misturado Cyborium, Kormoss, De Protodo o comprimento "THE fundis, Humanart, Avulsed e

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