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Número 4 Jan/Fev 2017 Edição Grátis
Magnus Rosen
Entrevista em exclusivo
VOA 2017 EVIL PRIEST WOODROCK 2017 VILES VITAE DISCHORDIA AGAINST PR TERROR EMPIRE
CD INCLUIDO
13 Bandas 13 Temas
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Som 3
Metal Magazine
Ficha Técnica:
Propriedade: Som do Rock Administração Paulo Teixeira Data : Setembro/Outubro 2016 Edição online : Grátis
Indice:
Notas:
Noticias:
Pag: 27 AGAINST PR
Pag: 04 Editorial
ESPECIAL:
Pag :04 Vagos 2017
Pag: 29 13 Bandas 13 Temas 2016
Paulo Teixeira
Pag: 05 EVIL PRIEST
Arquivo do Rock/Metal:
Colunista:
Pag: 06 UNEXPECTANCE
Pag : 41 Corpo Diplomático
Dico
Lugares:
Bandas:
Pag: 42 RCA CLUB
Paula Antunes
Pag: 07 WOODROCK 2017 Pag :08 VILES VITAE Pag: 09 SUPERDEATHFLAME
Biografia:
Pag: 10 DARK AGE PRODUCTIONS Paginas centrais
Entrevista: Pag: 17 MAGNUS ROSEN Pag: 24 DISCHORDIA
Redação/Paginação / conteúdos: Paulo Teixeira
Pag: 43 TERROR EMPIRE
Pag: 11 VOA 2017
Colaboradores:
Poster MAGNU ROSEN
Entrevistas:
Reviews: Paulo Teixeira Pode ser feita a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos desde que sejam mencionadas as origens e dado créditos aos seus propietários, não pode ser usado para beneficio própriio nem obtenção de valores.. Contactos: geral@somdorock.pt Capa : MAGNUS ROSEN Pagina central: MAGNUS ROSEN
Editorial
4 O projeto Som do Rock Magazine fez uma curta paragem e voltou com novo nome, foi repensado e alterado. Agora chama-se Som Metal Magazine, para além do nome também os conteúdos mudaram, bem como a imagem gráfica. Este é um projeto com o objetivo de ajudar a divulgar a música desde o Hard-Rock a todos o géneros e subgéneros de Metal e todo o movimento envolta da mesma. Este projeto é de distribuição gratuita e somente em formato digital. Os seus conteúdos podem ser usados de forma livre da seguinte forma: Deve de ser sempre mencionada a origem/fonte. Devem ser sempres usados de forma gratuita, ninguém poderá usar como forma de obter lucros, podem ser partilhados desde que respeitem a propriedade intelectual dos autores de texto e fotos. Regressa diferente mais apelativo e mais pequeno, esperando que com a vossa adesão consiga crescer. Esta nova mudança traz um novo nome, agora é somente o Som Metal Magazine, vai continuar grátis e disponível para download. Este mês com entrevista exclusiva a Magnus Rosen (ex-hammerfall), reviews, notícias . Contacta-nos e envia a tua opinião, sugestões e até mesmo as tuas fotos e artigos. geral@somdorock.pt
Vagos Metal Fest 11, 12 e 13 de Agosto 2017 O Vagos Metal Fest, é um dos maiores festivais de metal portugueses, direccionado para todos os géneros de metal , e conhecido pelo seu excelente ambiente de convívio , e comunhão com a natureza! As férias perfeitas para o metaleiro!! 3 dias de concertos - 11H por dia de música - mais de 20 bandas - campismo grátis para portadores de bilhetes - espectáculo de recepção ao campista grátis - food court com todos os tipos de comida - mercado variado- wi fi grátis- transporte centro de Aveiro para recinto em Vagos grátis - e já confirmados : Arch Enemy Hammerfall Rhapsody Reunion Whitechapel KorpiklaaniPowerwolf HAVOK Primordial Chelsea Grin Batushka Gorguts Hills Have Eyes Miss Lava Gama Bomb Reaktion - Metal Band Tales For The Unspoken Attick Demons And Then She Came Brutality Will Prevail Grunt ... e mais por confirmar!!
SMM Pag 04 Jan/Fev 2017
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EVIL PRIEST (PER) Evil Priest Caverna Abismal Records Artista: Evil Priest Título: Evil Priest Gênero: Death Metal País: Peru Formato: CD Limitado a 500 cópias Duração: 20 minutos (Demo EP)
seu refém de pulso; riffs como arquétipos de sombra que saltam de uma morte ansiedade coletiva profundamente enraizada. Em primeiro lugar lançado pela Caligari Record em 2016 em uma edição muito limitada, a demo Evil Priest vai estar disponível em breve Anacrónica e completamente no formato CD pela Caverna implacável numa tentativa de Abismal Records. salvar seus próprios desejos egoístas, Evil Priest chega a partir de Lima, Peru. As três canções que compõem a sua estreia no auto-intitulado EP onde algumas gravações foram pensadas e trabalhas nesse pandemônio chamado, Lima. Como uma cópia virgem de um som que a nossa dimensão desconhece, desde então, tal como se fosse um artefacto alienígena ele estudou e transcreveu as escritas que nunca antes terão sido decifrados. Oferecendo uma espiada em uma outra dimensão onde a sociedade entrou em colapso em 1989 e selvas usurparam as cidades com os primitivos e antigos medos de ter recuperado a preocupação dos seres humanos. Em uma hora e local em que o death metal é tocado para afastar predadores e maus espíritos. A demo parece ter o efeito oposto. Assombrado por vocais como proclamações hipnóticas de espíritos malignos desbloqueados; tempestuoso com tambores que mantêm o
SMM Pag 05 Jan/Fev 2017
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DAS ASTÚRIAS CHEGAM OS UNEXPECTANCE
Vindos das Astúrias chegam os Unexpectance, que se assumem como uma banda death metal melódico / metalcore.
Música por Nacho Peña, exceto "Libertar-me Ex Inferis" e "Abismo" por Fran Perez, "Lágrimas na Chuva" por Fran Perez, Aitor Gómez 'Mike Stamper' e Os Unexpectance lançaram a Nacho Peña, "Inception", 7 de Outubro o seu primeiro de Aitor Gómez 'Mike álbum "La Metástasis de la Stamper' . Desesperanza" com 11 faixas. Lyrics por Nacho Peña, exceto "The End of Days", Neste primeiro álbum con- de Dani Larriet. ceptual conta com mais de cinquenta minutos reparti- Gravação e edição: Unexdos pelas onze faixas cheias pectance (Dezembro de de bom metal, de contundên- 2015 julho 2016). cia, raiva e melodia. Mixagem e masterização: Pablo Suarez
SMM Pag 06 Jan/Fev 2017
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WOODROCK FESTIVAL 2017 MÃO MORTA, THE LEGENDARY FLOWER PUNK e ODDHUMS
A banda de culto portuguesa MÃO MORTA, os russos THE LEGENDARY FLOWER PUNK e os espanhóis ODDHUMS, são as 3 primeiras de um conjunto de 13 bandas, que pisarão o palco do WOODROCK FESTIVAL, na Praia de Quiaios-Figueira da Foz, nos dias 20,21 e 22 de Julho de 2017. Mão Morta http://www.mao-morta.org Reza a lenda que Joaquim Pinto se encontrou com Harry Crosby, baixista dos Swans, durante um concerto da banda americana na cidade de Berlim, em Outubro de 1984. "Tens cara de baixista", terá dito Crosby a Joaquim Pinto. No mês seguinte, Joaquim Pinto comprou um baixo e fundou, em conjunto com Miguel Pedro e Adolfo Luxúria Canibal, os Mão Morta. Braga, cidade dos arcebispos e bastião por excelência da di-
reita ultra-conservadora, via assim nascer, por ironia do destino, uma banda cuja postura viria, ao longo dos anos, a afrontar os valores morais e políticos de uma sociedade culturalmente atrasada e na ressaca do salazarismo. Mas a verdade é que a cidade de Braga tornou-se, no início dos anos 80, palco de uma intensa agitação cultural. Afinal, por força da Universidade do Minho, aí sediada, Braga era, e continua a ser, uma das mais jovens cidades do país, em termos de população. Antes dos Mão Morta, Adolfo Luxúria Canibal e Zé dos Eclipses foram os Bang-Bang, banda que nasceu no carnaval de 1981. Seguir-se-iam, ainda no mesmo ano, os AuAuFeioMau, por onde passaram vários jovens artistas bracarenses. Este projecto aliava a música a outras formas de expressão artística «Rococó, faz o galo» (espectáculo multimédia de dança, teatro, mímica e música - Abr'83); «Dos gatos brancos que jazem mortos na berma do caminho-deferro» (espectáculo em conjunto com Carlos Corais - performance musical a partir de ruídos de comboios - Jul'83); «Labiú e a pulga amestrada» (performance circense Dez'83.) No carnaval de 1984, Adolfo formou com Joaquim Pinto e Miguel Pedro, os PVT Industrial, um grupo de berbequins e ritmos de teares, tendo sido os primeiros bracarenses a tocar em Lisboa (ESBAL). Mas foi em Novem-
bro do mesmo ano que se deu a formação dos Mão Morta. Joaquim Pinto no baixo, Miguel Pedro na guitarra e Adolfo Luxúria Canibal na voz. Fitas pré-gravadas e programações rítmicas do colectivo. E foi assim que tudo começou… The Legendary Flower Punk https://www.facebook.com/ thelegendaryflowerpunk Banda que navega pelo Experimental Rock, Jam Band, Space Rock, Post Rock e Krautrock formada por Kamille Sharapodinov, Michail Lopakov e Nik Kunavin. É um projecto fundado pelo musico experimental russo Kamille Sharapodinov, também das bandas The Grand Astoria e Organic Is Orgasmic. Oddhums https://www.facebook.com/ oddhums Banda espanhola formada por Freg na guitarra, Keke na bateria e Will no baixo e voz. Os passes gerais fixam se agora no valor de 21 euros e assim se vão manter até dia 30 de Maio. Podem ser adquiridos nas lojas Fnac, lojas Worten,aos balcões dos CTT e na Figueira da Foz em 2 pontos de venda oficiais,bem como no serviço da BOL em https://woodrock.bol.pt.
SMM Pag 07 Jan/Fev 2017
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VILES VITAE LANÇA IV a 13 de Fevereiro
ACaverna Abismal Rec. tem o orgulho de anunciar que assinou com os Portugueses Viles Vitae para lançar seu primeiro EP intitulado simplesmente de IV Esta nova entidade do Metal Português de Black Metal não é senão a tradução dos quatro princípios elementares básicas que ainda são usados em rituais mágicos. Quatro elementos, quatro canções. O ritual é tudo sobre a experiência se poderá ter ao ouvir IV. Um crescendo de sentimentos e repetições cíclicas elevam as almas dos mortos direto para o
coração do ouvinte. A floresta e o meio evolvente das artes mágicas foram os participantes essenciais, juntamente com a névoa que deu um toque perfeito. Apresentando membros experientes e conhecidos da cena Portuguesa a banda não é iniciante em tudo. Todos eles criaram é exatamente o que queria expor: espírito primário do Black Metal, trabalhada a partir do coração. Baseado em uma qualidade de som sólida, a atmosfera e paisagens sonoras vêm para destacar um puramente forte desempenho vocal. A morte está ao redor, o ritual está apenas começando.
SMM Pag 08 Jan/Fev 2017
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Superdeathflame - The Final Truth
banda Finlandesa de Death Metal melรณdico Superdeathflame lanรงou o seu novo 2 Single "The Final Truth". "The Last Wave" (2011) e o single "Prey" (2014) foram os lanรงamentos anteriores da banda, mas Superdeathflame estam de volta e fica aqui um pouco do seu som death metal intenso e melรณdico. Spotify:
https://open.spotify.com/ album/21YEq9PyXd9tZaeV2rG5 HE Youtube:
https://youtu.be/ oDvDEws99dc? list=PL1QmexMMdU8hvpiASd5 HEa-KZfTJeqmV1
SMM Pag 09 Jan/Fev 2017
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Dark Age PRODUCTIONS retorna com CERNUNNOS WOODS FOREST ANTHOLOGY Dark Age Productions, vem da década de 1990 banda de culto com rótulo dark ambient, música ambiente medieval, (conhecido hoje como synth dungeon ) voltou em 2016. Dark Age Productions foi conhecida por lançar projetos paralelos atmosféricas de artistas como Equitant (Absu), Proscriptor (Absu), Akhkharu, ...The Soil Bleeds Black (Fetid Zombie), Akrabu (Crimson Moon) e muitos outros em edições cassete extremamente limitadas entre 1994-1997. A primeira versão do ressuscitado Dark Age Productions é CERNUNNOS WOODS “Forest Anthology” uma compilação remasterizada de material precoce e raras faixas de compilação. Escrita e gravada pelo selo curador Bard Algol Eriboas entre 1994 e 1998. Incluindo a faixa de áudio completa "“Into Glory Ride” ", que apareceu em de ABSU “Mythological Occult Metal” Best Of álbum, sob o título de "The Great Battle Moving from Ideal to Actual" Cernunnos Woods é considerado um dos primeiros atos essenciais da idade do movimento dungeon synth. Florest Anthology está agora disponível como um CD Digipak e fcassete (limitado a 100 cópias), bem como um pacote de colecionadores invetera-
dos com CD, cassete, T-shirt, como o iTunes, Spotify, Amawoven patch, etiqueta & pin zon e outros. Enquanto a ediexclusivo. ção limitada lde ançamentos em cassete ainda será vendiPágina de artista Cernundo exclusivamente no próprio nos Woods: site. Dark Age Productions http://dark-ageestá se a preparar para um productions.com/ emocionante 2017 , com vácernunnoswoods rios artistas exclusivos de alta qualidade com novos lanA nova encarnação de Dark Age Productions é um rótulo çamentos já em andamento. lado do metal inferno Records e terá o benefício de uma rede de distribuição mais ampla para CD & Digital em sites SMM Pag 10 Jan/Fev 2017
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VOA 2017
4, 5 E 6 DE AGOSTO - QUINTA DA MARIALVA (CORROIOS) ABERTURA DE PORTAS: 16H00 - INÍCIO DO ESPETÁCULO: 17H00 ao Parque Urbano Quinta da Marialva no próximo ano. Crescendo de dois para três dias, em 2017, o evento acontece a 4, 5 e 6 de Agosto, prometendo solidificar a sua posição como o mais representativo dos festivais de peso em solo nacional e ponto de paragem obrigatório para quem aprecia a música pintada em tons de negro, em toda a plenitude da sua miríade de géneros e subgéneros.
"O VOA – Heavy Rock Festival regressa ao Parque Urbano Quinta da Marialva, em Corroios, nos dias 4, 5 e 6 de Agosto. Trivium, Death Angel e Obituary, entre outros, estão entre as primeiras confirmações para a nona edição do festival, que retoma o formato de três dias de duração."
Na sequência de uma última edição de enorme sucesso – que, no Verão de 2016, fez deslocar à Margem Sul do Tejo uma vasta legião de fiéis do som eterno para assistir a atuações de bandas tão reputadas como Paradise Lost, Kreator ou Abbath, o VOA – Heavy Rock Festival vai regressar
Para começar, são seis as confirmações a figurar num cartaz que, muito à semelhança do que se passou no ano transato, aposta sobretudo na diversidade e no dinamismo estilístico capaz de satisfazer os melómanos mais exigentes. Com a qualidade como único ponto em comum para além do peso, da abordagem intemporal ao metal dos norteamericanos TRIVIUM, ao thrash inventivo dos DEATH ANGEL, passando pelo death metal demolidor das lendas dos 90s OBITUARY, pela melodia agressiva dos finlandeses INSOMNIUM, pela singularidade rara dos espanhóis KILLUS ou pelas elevadas doses de sangue na guelra dos portugueses TERROR EMPIRE, o que não faltam são ótimas razões para reservar já o primeiro fim-de-semana de Agosto na agenda. Porque o que é metal ou rock pesado, passa pelo VOA – Heavy Rock Festival. SMM Pag 11 Jan/Fev 2017
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VOA 2017
4, 5 E 6 DE AGOSTO - QUINTA DA MARIALVA (CORROIOS) ABERTURA DE PORTAS: 16H00 - INÍCIO DO ESPETÁCULO: 17H00
Provenientes do centro da Florida, nos Estados álbum de estreia do grupo ide- players do MySpace para as Unidos, os TRIVIUM tomaram alizado pelo jovem vocalista e capas de revistas como a Metal Hammer e Kerrang!, num incremento de exposição o que lhes permitiu começarem a delinear então a rota ascendente que, hoje em dia, permite olhar para eles como os porta-estandarte do metal contemporâneo produzido do outro lado do Atlântico. Apoiados na sequência de títulos «The Crusade» (2006), «Shogun» (2008), «In Waves» (2011) e «Vengeance Falls» (2013), passaram a última década a tocar pelo mundo frente a plateias cada vez maiores ao lado de “ícones” como Iron Maiden, Metallica, Machine Head e até Cannibal Corpse, a trepar às tabelas de vendas, a estabelecer um som cada vez mais próprio e, em forma em 2000 e, de um mo- guitarrista Matt Heafy, em Ou- suma, a estabelecer a sua remento para o outro, apanha- tubro de 2003. Apoiados no putação como uma das mais ram a onda gerada pelo enter- enorme talento técnico e com- brilhantes e bem-sucedidas ro do nu-metal e consequente posicional do seu estratega, propostas da sua geração. Já florescer do fenómeno metal- num mundo pós-sucesso es- com mais de um milhão de core, começando a gerar um tratosférico de «Alive Or Just discos vendidos a nível mundizumbido na comunidade he- Breathing», foram rapidamen- al, o último registo de estúdio adbanger de Orlando. De te “agarrados” pela Ro- do quinteto norte-americano, zumbido a rugido, o projeto adrunner Records, numa mo- que tem hoje Mat Madiro sencomeçou a dar que falar no vimentação que marcaria de tado atrás da bateria, chamaunderground e, com as redes forma indelével o crescimento se «Silence In The Snow», foi sociais a servirem já de ferra- que sofreram nos anos se- editado em Outubro de 2015 e mentas de divulgação, fez guintes. Já com a formação prova uma vez mais que, com chegar a sua curiosa mistura estabilizada, assente em Hea- um pé na velha escola e outro de metalcore, thrash e metal fy, Travis Smith na bateria, bem firme no presente dos progressivo além-fronteiras. Paolo Gregoletto no baixo e metais pesados, não há quem Não demoraram a assinar Corey Beaulieu na segunda lhes faça frente quando se fala contrato com o selo alemão guitarra, lançam de metal moderno, fiel às raíLifeforce, que lançou «Ember «Ascendancy» em Março de zes e com tanto de acutilante To Inferno», o muito aplaudido 2005 e saltam num ápice dos como de melódico. SMM Pag 12 Jan/Fev 2017
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VOA 2017
4, 5 E 6 DE AGOSTO - QUINTA DA MARIALVA (CORROIOS) ABERTURA DE PORTAS: 16H00 - INÍCIO DO ESPETÁCULO: 17H00
Criados em 1982, quando os membros fundadores da banda eram ainda adolescentes, os DEATH ANGEL são uma das pérolas mais brilhantes saídas do fenómeno thrash metal da Bay Area de São Francisco durante a sua época áurea. Rotulados como “os meninos pródigos do movimento”, pese a tenra idade com que deram os primeiros passos, afirmaram-se de imediato como um caso raro de dedicação à causa. «The Ultra -Violence», álbum de estreia, editado em 1987, afirmou-os desde logo como uma proposta a ter seriamente em conta num universo que, na altura, já incluía nomes tão respeitados e aplaudidos como Testa-
ment, Exodus e Possessed. Apoiados em «Frolic Through The Park» e «Act III», entre 1988 e 1990 estabeleceremse como uma banda incrivelmente enérgica em palco e, contra as expectativas, quando já tinham um culto à sua volta, decidiram colocar o seu crescimento em stand by na viragem para os anos 90. Exatamente uma década de silêncio depois, voltam então à carga com alguns concertos de reunião e, em 2004, oficializam o muito antecipado regresso com a edição do aplaudido «The Art Of Dying». Desde então têm sabido manter um percurso consistente, apoiado numa sequência de lança-
mentos que, apesar de vários acertos de formação, provam que o quinteto liderado por Rob Cavestany e Mark Osegueda continua a manter a mesma capacidade para escrever thrash furioso e inventivo, que – apoiado numa técnica muito apurada e numa criatividade aparentemente sem limites – continua a renegar os conceitos mais óbvios e previsíveis do género em que se inserem. Disso são ótimas provas «Killing Season» (2008), «Relentless Retribution» (2010), «The Dream Calls For Blood» (2013) ou o mais recente «The Evil Divide», de 2016.
SMM Pag 13 Jan/Fev 2017
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VOA 2017
4, 5 E 6 DE AGOSTO - QUINTA DA MARIALVA (CORROIOS) ABERTURA DE PORTAS: 16H00 - INÍCIO DO ESPETÁCULO: 17H00
OBITUARY são hoje um dos sobreviventes irredutíveis da explosão de death metal que, ali na transição dos anos 80 para os 90s, começava a ganhar forma na Florida, nos Estados Unidos. A par dos Death, Deicide e Morbid Angel, entre outros, conquistaram uma posição de destaque inegável no cenário da música extrema e, nos tempos que correm, é justo dizer que muito do que foi feito nesse espectro durante as três últimas décadas, provavelmente não seria possível caso não existissem discos como «Slowly We Rot», «Cause Of Death» e «The End Complete». Gravados no período compreendido entre 1989 e 1992, foi com essa trilogia de registos ampla-
mente aplaudidos e elogiados que estabeleceram reputação e definiram as regras para a sua abordagem muito própria ao género. Apoiados nos riffs bem balançados, herança dos Hellhammer e Celtic Frost, debitados por Trevor Peres, pelas batidas pulverizantes de Donald Tardy e pelo inimitável rugido gutural do seu irmão mais velho, John, o quinteto transformou-se num fenómeno underground. Votada a um autoimposto período de congelamento em 1997, a banda – cuja formação fica hoje completa com Kenny Andrews na segunda guitarra e Terry Butler no baixo – voltou à atividade seis anos depois, disposta a reclamar o seu lugar de destaque entre os pionei-
ros do death metal. Desde então não voltaram a olhar para trás, mantendo um intenso desempenho em palco e no estúdio, sendo que o álbum ao vivo «Ten Thousand Ways To Die», lançado na reta final de 2016, é o mais recente exemplo da vitalidade musculada que continuam a conservar.
SMM Pag 14 Jan/Fev 2017
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VOA 2017
4, 5 E 6 DE AGOSTO - QUINTA DA MARIALVA (CORROIOS) ABERTURA DE PORTAS: 16H00 - INÍCIO DO ESPETÁCULO: 17H00 Weeping World» (2006), «Across The Dark» (2009) e «One For Sorrow» (2011) depuraram a fórmula e tornaramna tão sólida quanto possível, desenvolvendo uma capacidade imensa para a composição de canções com tanto de pujante como de melódico, com tanto de agressivo como de envolvente. Em «Shadows Of The Dying Sun», há dois anos, mostraram-se por fim ao mundo com os ganchos todos nos sítios em que devem estar, materializando por fim todo o potencial que lhes andavam a vaticinar há anos. Para 2016 reservaram o seu registo mais ambicioso de sempre, «Winter's Gate» é um tema único de 40 minutos, que revela a versatilidade dos quatro músicos e prova que, afinal, até num espectro em que tudo parecia ter sido já inventado, ainda é possível surpreender.
Não deixa de ser curioso que, nos tempos que correm, o melhor death metal melódico seja feito fora da Suécia. No caso dos INSOMNIUM, na Finlândia. Mesmo ali ao lado, separados apenas por água, estes naturais de Joensuu são hoje líderes e fieis representantes de um som que, durante os anos 90, fazia de Gotemburgo o seu solo mais fértil. Foi, de resto, para chegar à primeira divisão do género que o quarteto muito tem trabalhado ao longo da última década. Criados já fora de época, em 1997 os metalheads já viviam num mundo pós-«The Jester Race», «The Gallery» e «Slaughter Of The Soul», os talentosos músicos finlandeses pegaram nas regras básicas do género e, sem quaisquer pretensões a reinventarem a roda da N.W.O.S.D.M., entre 2002 e 2011, fizeram uma sequência de sete álbuns a que ninguém, que goste deste tipo de som, poderá apontar o dedo. Em «In The Halls Of Waiting» (2002), «Since The Day It All Came Este explosivo quarteto juntou Down» (2004), «Above The -se há uma década na cidade
de Vila-Real, em Valência, Espanha, tendo conseguido forjar uma atitude vincada e um som único, misto de metal, industrial e gótico, ao longo de uma carreira em crescendo exponencial. Assumindo como influências fortes nomes como Nine Inch Nails, Marilyn Manson, Ministry, Dope ou Depeche Mode, e tendo partilhado palcos com grupos tão famosos como os Guns N' Roses, os Nightwish, os In Flames ou mesmo o Sr. Brian Warner himself, KILLUS são provavelmente uma das propostas mais interessantes saídas do solo vizinho. Equipados com um som poderoso e uma imagem impactante, que os transforma num turbilhão de eletricidade ao vivo, começaram com um trio de EPs que provocaram imenso falatório na sua região e, em 2007, gravaram «God Bless Us». Ao primeiro álbum, recolheram elogios da imprensa espanhola e internacional, com as reações a darem o tiro de partida para o crescimento que sofreram ao longo da última década – são cinco os álbuns no currículo, com a sequência composta por «Extinction» (2009), «Never Something Was So Real» (2011), «Feel The Monster» (2013) e, o registo de estúdio mais recente, já de 2016, intitulado «Ultrazombies».
SMM Pag 15 Jan/Fev 2017
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VOA 2017
4, 5 E 6 DE AGOSTO - QUINTA DA MARIALVA (CORROIOS) ABERTURA DE PORTAS: 16H00 - INÍCIO DO ESPETÁCULO: 17H00
Os TERROR EMPIRE
são uma banda de thrash metal de Coimbra, criada em 2009. Lançando o EP de estreia, «Face The Terror», em 2012, o quinteto – a formação é composta por Ricardo Martins na voz, Rui Alexandre e Sérgio Alves nas guitarras, João Dourado na bateria e Rui Ruga no baixo – começou de
imediato a espalhar o seu nome de norte a sul do país, sendo que todo o trabalho árduo acabou por resultar na assinatura de um contrato com a Nordavind Records. Foi com o selo da independente de Ovar que «The Empire Strikes Back» foi, por fim, lançado a 23 de Fevereiro de 2015, constituindo um petardo de thrash inconformista, numa explosiva bomba refratária de batidas rápidas, influências de death metal e uma abordagem vocal corrosiva. Com o vídeoclip do single «The Route Of The Damned» a servir de mote para a campanha, o grupo fez-se à estrada para apoiar a distribuição mundial do álbum
com vários espetáculos em Portugal e Espanha. Com a Empire Tours Black já na reta final, os músicos estão agora a preparar o segundo longaduração, que tem lançamento previsto para o início de 2017. Os bilhetes custam 65 euros (passe três dias) e 35 euros (bilhete diário), à venda nos locais habituais.
SMM Pag 16 Jan/Fev 2017
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Magnus Rosen Entrevista Exclusiva
um instrumento e fazer uma banda de rock. Desde o começo, eu quis tocar baixo. O baixo foi minha primeira escolha e 38 anos depois, eu ainda toco baixo. Desde então, eu sabia o que queria fazer da vida. Quero agradecer em nome SdR – Ao fim de alguns anos do publico Português a sua como músics como define o disponibilidade para esta pe- seu percurso? quena entrevista. Magnus: Eu tinha 14 anos SdR – Quando é que desco- quando comecei a tocar. Então briram a paixão pela música? quando eu tinha 15 anos, Como foi aquele dia em que fizemos nosso primeiro lhe deu um clique e disse, espectáculo ao vivo na escola. vou ser músico Foi o início da minha carreira! E quando eu tinha 17 anos, Magnus: Quando eu era consegui meu primeiro trabalho criança, minha mãe me profissional como baixista em avisava que ia ligar o rádio e uma banda famosa de rock na tocava música clássica. Eu Suécia. Eu não era melhor que sempre parava o que estava a outros baixistas, mas eu era fazer para ouvir. Foi assim que um garoto feliz e adorava tocar a música me tocou quando eu baixo, então talvez tenha sido era pequeno. Quando eu tinha o fato de eu ser uma pessoa mais ou menos 13 anos de feliz e ao mesmo tempo um idade, hard rock como Sweet, baixista que me fez conseguir Deep Purple, Alice Cooper, o trabalho. O nome era Kungs Queen, Black Sabbath, Kiss, Sune & Badrock. Era música entre outros, estavam em dos anos 50, como Elvis. ascenção. Meu sonho de tocar Mesmo com meu sonho sendo um instrumento então tocar hard rock, essa era uma começou. Então eu e meus chance de ser profissional e amigos de escola tínhamos o aprender sobre o mercado. desejo de começar a aprender Depois vieram vários trabalhos,
anos ao lado do Hammerfall e hoje em dia estou com os brasileiros do Shadowside. Quando você tem a sorte de ter esse tipo de aventura, você também precisa manter os pés no chão para não ficar arrogante e achar que vale mais que outras pessoas. É fácil para as pessoas caírem nisso. Se você obtém muita publicidade e as pessoas adoram você, você precisa entender que não é uma pessoa melhor porque teve sorte na vida. Então eu sempre respeitei as pessoas e os fãs e sempre tirei um tempo para dar autógrafos e tirar fotos com as pessoas, talvez bater um papo e coisas assim. Eu sei que, sem os fãs, seríamos nada. Eu nunca esqueci disso! SdR – Entre tantos generos musicais, porque escolheu o Rock Alternativo? Magnus: O rock foi o tipo de música que fez a revolução musical e eu adorava a força desse estilo. E eu ainda adoro a força no Hard Rock e no Metal. Rock também se trata de um show e imagem. Para tocar bem esse tipo de música, você precisa ser um bom músico. E existem tantos bons músicos por aí, e que me inspiram até hoje.
SMM Pag 17 Jan/Fev 2017
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SdR – Em 1997 fez parte do HammerFall e durou 20 anos a sua presença. Diga-me como foi ser membro desta banda icone? Magnus: No começo, a banda era de garagem, como muitas outras bandas pequenas. Quando lançamos nosso primeiro álbum, era difícil imaginar que seríamos uma banda grande alguns anos depois. Mas a primeira turnê que fizemos 1 mês depois do lançamento do álbum foi uma turnê europeia. E não éramos melhores que outras bandas, mas tínhamos uma energia que era diferente. Quando entrávamos no palco, tínhamos todos tanta energia que corríamos pelo palco e agitávamos tanto que se tratava quase de vida e morte. A energia era do que todo mundo no mercado musical falava. Então com boas músicas e nossa energia, começamos a virar uma banda grande. SdR – O seu novo trabalho chama-se "The World Changes", que traz uma performance bem diferente daque-
Magnus Rosen Entrevista Exclusiva la a que estamos habituados a velo sendo uma mescla de música erudita, jazz e música nórdica, como define este trabalho?
muitas formas de expressar a música, pesada ou suave, música se trata de sentimentos e a vida é cheia de sentimentos diferentes, bons ou ruins. Música é mágica, na Magnus: Para mim, música é minha opinião. música. É só um modo diferente, sentimentos Então, “The World Changes” é diferentes que o tocam e uma das belas cores que eu alcançam. No meu mundo, tenho a chance de expressar. uma mesa de comida com O título “The World Changes” apenas um prato é pouco se trata das mudanças que são demais para mim. Eu gostaria muito rápidas atualmente. Às de muitos pratos diferentes, vezes, fico meio preocupado com cores e cheiros diferentes. com o que estamos fazendo Depois de 38 anos com o baixo com o nosso planeta e para na mesa (risos), eu estava onde estamos indo, ao mesmo interessado em ver o que eu tempo que há menos respeito poderia fazer com a minha entre nós humanos. performance. Então comecei a desenvolver meu estilo de Então é aviso para tocar em algo diferente. “The acordarmos!!! É hora de World Changes” é meu décimo abrirmos os olhos e nos álbum solo. E é um gostinho do perguntarmos por que o mundo meu país no norte deste está assim. Se você buscar, mundo. É um sentimento de você encontrará. música folk, música clássica com raízes nos anos 1700 e 1800, misturado com performance virtuosa. Existem
SMM Pag 18 Jan/Fev 2017
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Magnus Rosen Entrevista Exclusiva
SdR – Além da sua atual banda (Shadowside) e ter lançado este CD tem mais algum envolvimento na música neste momento ?
álbum de metal leva facilmente ao menos um mês ou mais para gravar, se você quiser gravá-lo bem.
Eu também gosto de praticar Magnus: Estas são minhas com o meu baixo, eu faço isso prioriedades, a banda a Shadowside e minha banda solo, “The World Changes”. Mas eu sempre faço projetos e às vezes gravo álbuns com outros músicos. É legal trabalhar com o que você ama. Eu também faço palestras, às vezes em outros países fora da Suécia. Fiz isso por mais de 15 anos. São sobre encontrar seus sonhos na vida, sobre ter visões e uma crença no futuro. E eu sempre uso minha vida musical como exemplo. E é claro que toco um pouco de baixo ao vivo nas palestras.
maior parte do tempo na minha cozinha com uma xícara de café. Eu ainda pratico 1 hora ou mais todos os dias. É uma história sem fim.
SdR – O que é mais importante na música para si: compor, ensaiar, estar em espectáculos ou gravar em estúdio? Magnus: Eu gravei cerca de 37 álbuns, mas adoro tocar ao vivo. Para mim, a música se trata do aqui e agora. Não dá pra falsificar sua performance. Um público consegue sentir quem tem a mágica na música. Quando você grava, é outra coisa.
Gravar um álbum de metal leva muito tempo. Você tenta tocar de forma tão perfeita que precisa gravar um instrumento de cada vez. Significa que um
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SdR – Quais são os planos futuros? Podemos saber? Magnus: Eu espero que a gente consiga um bom contrato com uma gravadora com a Shadowside. Acabamos de assinar com um management dos EUA e gravamos um álbum muito legal, assim como um ótimo videoclipe na Flórida, EUA. Então espero que o ano de 2017 venha com o lançamento e shows.
alguém for melhor do que você, seja inteligente e aprenda com ele ou ela. Seja positivo. Se você for negativo, você vai abrir as portas erradas. O jeito certo é ser legal e trabalhar duro. Se você odiar, você vai obter ódio de volta. SdR - Como definem/acham a cena de Música pesada no Brasil e em geral? Magnus: Minha experiência é que o Heavy Metal é ótimo no SdR - Sua carreira dentro do Brasil, os fãs são muito bons. heavy metal é extensa e Magnus já trabalhou em parceria com diversos artistas de renome, entre eles Tony Martin e Geoff Nicholls (Black Sabbath), Andy LaRocque (King Diamond), Mikky Dee (Motorhead), Jorn Lande (Masterplan), Anders Johansson (Yngwie Malmsteen), Wolf Hoffman e Jorg Fisher (Accept). Que conselhos deixa aos mais Mas eu acho que em todo o novos que estão se inician- mundo precisamos de mais do? lugares onde tocar e ter mais Magnus: Eu sou muito grato espaço na mídia, como na TV, por esses momentos em que rádio e jornais. Precisamos eu toquei com esses ótimos espalhar a música por todos os músicos. lugares. Adoro tocar no Brasil e mal posso esperar pela Meu conselho para as pessoas próxima vez. mais jovens é o de primeiro demonstrar respeito a outros SdR –Tem planeados alguns músicos, vocês estão na concertos por esse mundo, mesma equipe. Não falem mal nomeadamente em Portugal? dos seus amigos músicos. Se Magnus: Espero que a gente
toque com o Shadowside tanto no Brasil quanto em Portugal em 2017. E espero que a gente também toque na América do Sul, Canadá, Europa e abra o mercado asiático para a Shadowside. SdR – Conhecem alguma Banda de Rock/Metal Portuguesa? Magnus: Eu toquei algumas vezes em Portugal com o Hammerfall e foi muito legal. Adoraria conhecer bandas de Portugal. SdR – Para finalizar esta pequena entrevista queria a agradecer a sua disponibilidade e pedir se quer deixar uma mensagem final? Magnus: Em primeiro lugar, obrigado por esta entrevista. Aos fãs, eu digo, acreditem em si mesmos, reflitam sobre o que está acontecendo no mundo e questionem o motivo disso. Que o Metal permaneça forte e vejo vocês por aí. Para mais informações, acessem www.magnusrosen.c om
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Magnus Rosen
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Entrevista: Dischordia c/ Josh Turner Por Nuno Lopes/Hintf Webzine
Hintf: Antes de avançarmos, que vamos fazer a seguir e de convém começarmos pelo como o fazer. principio, quem são os Dischordia e como é que tudo começou? Hintf: Thanatopsis é um disJT: Obrigado pelo vosso in- co diverso e poderoso. Qual teresse nos Dischordia! Nós a grande diferença entre este somos uma banda de três ele- disco e o Project 19? mentos que toca Death Metal JT: A nossa prioridade é Progressivo e somos de Oklaquerer fazer um som maior e homa, EUA. O nosso guitarrista melhor. Estamos orgulhosos do e o baterista já tocam juntos há material que temos no nosso muito tempo, com outras pesprimeiro disco, no entanto, exsoas e com outros nomes. istem muitas coisas que faláJuntei-me a eles em 2010 e mos depois, algumas melodias recomeçámos do inicio sob o e sons com os quais não nome Dischordia. Os três junficámos muito satisfeitos. Quitos temos uma boa quimica e sémos ter a certeza que desta isso permite-nos trabalhar em vez iriamos utilizar o som que algo maior. queriamos e ficar muito mais satisfeitos com o resultado final. O processo de escrita foi Hintf: A banda existe desde algo que se desenvolveu de 2010, no entanto a vossa dis- forma muito natural, nesse sencografia mostra que são tido trabalhámos mais como muito produtivos. Será isso uma banda, dividindo as reum sinal da vossa dedi- sponsabilidades. Sentimos que cação? que atingimos uma variedade maior no disco, e definitivamenJT: Definitivamente! Somos te, existem mais pontes dissotodos pessoas ocupadas nos nantes no disco. nossos trabalhos diários e com as nossas familias, no entanto, temos crescido muito enquanto banda ao longo dos anos. Esta- Hintf: O leque de influências mos os três na mesma linha de da banda é muito grande, e pensamento e com um olhar no pode ir do Death Metal até ao futuro, , por isso nunca para- Mathcore. O nque dirias se mos de pensar no futuro e no dissesse que os Dischordia
são uma mistura de Meshuggah e Obscura? JT: Aceitamos! (risos) Adoramos essas duas bandas e sempre olhámos para os Meshuggah como a influência maior. Bandas como Decapitaded ou The Dillinger Escape Plan também estão nesse rol e, mais recentemente, temos sido influenciados pelo trabalho de bandas como Baring Teeth ou Gorguts.
Hintf: Pelas tuas palavras sobre o disco parece que este disco é mais ambicioso e com uma sonoridade mais Dischordia. Quais são os teus pensamentos sobre o resultado final? JT: Nós sentimos que sim e estamos muito felizes com o resultado final e ficamos com a sensação de que temos o disco que queriamos. Assim que o disco anterior saiu já estávamos a planear este, até mesmo agora que o Thatopsis saiu, á andamos ás voltas com novo material para o próximos disco.
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Entrevista: Dischordia c/ Josh Turner Por Nuno Lopes/Hintf Webzine
Hintf: Quais são as vossas expectactivas em relação a este disco e que feedback receberam até ao momento? JT: Temos recebido mais atenção com este disco! Existe muito Metal de qualidade no underground e pode ser muito fácil para uma banda ficar perdida na confusão. Apesar de não querermos ser uma banda famosa, sentimos que este disco fala por si. Estivémos em tour durante algumas semanas no inicio do ano e recebemos um feedback muito positivo do novo material que apresentámos. Já recebemos algumas criticas positivas online e, infelizmente, uma critica bem negativa… (risos) Mas é assim… (risos)
Road foi inspirado no livro de Corman McCarthy com o mesmo nome. O livro segue a história de dois personagens que tentam sobreviver num ambi-
Como é que definirias as vossas sessões de gravação e o quão dificil é montar estes puzzles?
ente pós-apocaliptico, que inspirou a parte sombria da malha. A ideia dessa malha é que todos estamos rodeados de morte, no entanto, todos escolhemos os caminhos mais dificies para a evitar. A The Ruin é sobre o bombardeamento atómico Americano ao Japão. Quase que dá parta teres duas perspectivas, um é imediato é tem a ver com o caos e com a morte massiva de pessoas e a outra sobre o facto das pessoas estarem obsecadas na ameaça e na morte de semelhantes. Quanto á peça de três cançoes foi sempre nossa ideia ser a figura principal do disco, daí o disco chamar-se Thanatopsis.
finitivamente, há momentos dificeis! Recebemos muitos elogios quando tocamos ao vivo e a forma como soamos sendo um trio e nós agradecemos, claro! (risos) Honestamente não pensamos muito nisso. É uma forma de nos forçarmos a fazer melhor no nosso instrumento e, naturalmente, isso faz com que maximizemos o som entre nós, dado que é que estamos habituados a fazer. Existem momentos em que temos de pensar muito bem como balançar algumas partes de guitarra sem que se perca algumas partes mais pesadas e que preenchem a música, mas desfrutamos muito desse desafio e em fazer as coisas de forma diferente.
JT: De-
Hintf: Qual é o significado de Thanatopsis e qual foi o ponto de partida para estas canções? JT: Thanatopsis é o titulo de um poema fantástico de William Culler Bryant e a palavra quer dizer «meditaçao sobre a morte». O disco começa com uma trilogia que é a ThanatopsisSuite, depois as canções individuais são The River, The Road e The Ruine cada uma tem a sua forma de meditar a morte e sob pontos de vista diferentes. A primeira, The River foi baseada no documentário The Sound of Insects, que é a história de um austriaco que passou morreu à fome, isto durante 60 dias na natureza, o seu corpo foi encontrado muito depois da sua morte e o documentário foi baseado no diário que ele mantinha enquanto batalhava contra a fome. A ideia é que esta pessoa aceitou a morte mas decidiu uma forma extremamente longa e um caminho dificil até chegar esse dia. O segundo tema, The
Hintf: Sendo um trio técnico e com muitos detalhes na música deve ser dificil colocar todas as peças no sitio.
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Entrevista: Dischordia c/ Josh Turner Por Nuno Lopes/Hintf Webzine
JT: Definitivamente, há momentos dificeis! Recebemos muitos elogios quando tocamos ao vivo e a forma como soamos sendo um trio e nós agradecemos, claro! (risos) Honestamente não pensamos muito nisso. É uma forma de nos forçarmos a fazer melhor no nosso instrumento e, naturalmente, isso faz com que maximizemos o som entre nós, dado que é que estamos habituados a fazer. Existem momentos em que temos de pensar muito bem como balançar algumas partes de guitarra sem que se perca algumas partes mais pesadas e que preenchem a música, mas desfrutamos muito desse desafio e em fazer as coisas de forma diferente.
Hintf: Como é que o James Dorton (Black Crown Initiate) aparece no disco. Como é que esta colaboração surge, ele fez algo na música ou já estava tudo completo? JT: O James é um amigo de longa data. Ele e o nosso guitarrista cresceram juntos numa pequena cidade de Oklahoma antes de se mudar para a costa Este e gostámos muito de ver o que ele conseguiu com os Black Crown Initiate. A última parte de cada tema da Thanatopsis Suite é suposto ser a morte a falar há humanidade e sempre imaginámos ter vozes convidadas nessas partes. Naturalmente queriamos ter o James numa dessas partes e ele mostrou-se entusiasmado com o desafio. Acabámos por
ter sorte pois os Black Crown Initiate estavam em digressão e tiveram um dia de folga em Oklahoma, estivémos todos juntos e foi aí que o James gravou as partes de voz. A canção já estava concluida, ele só apareceu para gravar a parte dele e estamos muito satisfeitos com o trabalho fantástico dele.
Hintf: Com o disco já nas lojas quais são os vossos planos para a estrada? Vão andar pela Europa? JT: Estamos a trabalhar com a Mind Eraser, uma companhia que faz um grande um trabalho a divulgar o nosso trabalho, e isso faz com que sejamos uma banda muito activa no que diz respeito ao contacto com os media antes e depois do lançamento do disco. Para além disso, temos já planeada uma tour de dez dias em Março e uma maior no Verão de 2017, isto nos EUA. Os concertos são uma das melhores estratégias de promoção e adoramos estar na estrada. É o sonho de uma vida para todos nós ir ocar à Europa, mas não creio que isso aconteça tão cedo. Quando acontecer vamos, de certeza, tocar em Portugal.
Hintf: Para além disso tudo, quais são os planos de futuro para os Dichordia? JT: Estamos constantemente com ideias, por isso podem esperar mais música no futuro, pois estamos constantemente a
expandir a nossa sonoridade. No futuro mais próximo vamos gravar um video ao vivo que irá sair em Novembro e vamos estar na estrada pelos Estados Unidos.
Hintf: Queres deixar alguma mnsagem para Portugal… JT: Um muito obrigado pelo vosso interesse em nós! Conhecemos algum do vosso Black Metal, bandas como Black Cilice e Tod Hueter Uebel. Mantenham o underground vivo! E parabéns por aquele tiro no Euro que vos levou à vitória, apesar de estar a torcer pela França… descilpem se isso faz de nós inimigos! (risos) Contemporâneos dos Metallica, Slayer, Megadeth ou Anthrax, e um dos aplaudidos e influentes nomes do thrash norteamericano, os TESTAMENT foram pioneiros do fenómeno na Bay Area de S. Francisco. A contrariar expectativas há trinta sólidos anos, perseveraram perante todos os obstáculos que encontraram no caminho e, sobreviventes de mudanças de formação, crises de saúde e quase três décadas de várias e rápidas alterações nas tendências dominantes da música pesada, conseguiram sair incólumes do outro lado desta montanha-russa de emoções.
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HEAVY BABY SEA SLUGS Teenage Graveyard Party -------------------------------------------------- ------Etiqueta: Heavy Baby Records Data de lançamento: 21 de janeiro de 2017 Gênero: Avant Sludge Punk País: EUA Punkers Americanos de Heavy Avant-lsludge os Heavy Baby Records estão de volta com "Teenage Graveyard Party ", um slammer de quatro músicas um EP que está previsto para ser lançado em 21 de janeiro de 2017.
DIATONIC I Am The One Label: self-released / Triton's Orbit Release Date: November 4th, 2016 Genre: Death Metal Country: Sweden Diatonic é o projeto solo de Joakim Antman, um músico sueco que toca baixo nos The Ugly, Skitarg e Overtorture. Para este projeto, o músico mostra sua capacidade de multi-instrumental e equipes com o baterista do Marduk Fredrik Widigs para fornecer o que vamos simplesmente chamar um animal de death metal sueco! "I Am The One" está definido para ser distribuído exclusivamente no território do Benelux através da Orbit da Triton e Rock Inc.
NOISE TRAIL IMMERSION Womb Label: self-released / Triton's Orbit Release Date: November 4th, 2016 Genre: Blackened Math-Metal Country: Italy “Womb” é a estréia full-length a partir deste quinteto escuro e caótico de Turim, Itália. Noise Trail Immersion desempenha uma mistura implacável de PostDeath / MathMetal, inspirando-se bandas como Ulcerate, Brain Artificial, Guerra De um Harlots Mouth, The Dillinger Escape Plan. SMM Pag 27 Jan/Fev 2017
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METALMESSAGE P.O. Box 11 12 D-86912 Kaufering Germany
http://www.metalmessage.de/
Overtures Artifacts 2016
Bloodred - Nemesis
Malus - Looking Through The HorrorGlass
BETRAYAL - Infinite Circles
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Pelo terceiro ano consecutivo o Som do Rock faz a sua compilação anual de metal Nacional. Todas as bandas foram convidadas a participar com um tema, algumas
como os RAGEFUL e BLAME ZEUS participam com temas dos seus futuros trabalhos a lançar em 2017. O Som do Rock agradece a todos os que participa-
ram neste trabalho e cujo envolvimento o tronou possível. A compilação está disponível para download grátis. https://www.mediafire.com/folder/11pb75b9k6dv3/ CD_13_BANDAS_13_TEMAS_2016
https://bandcamp.com/download? id=916571045&ts=1483301013.757001416&tsig=cbca4302d835 b240e7dd04c2bb8de1f&type=album
Os Booby Trap nasceram em 1993 na cidade de Aveiro e marcaram uma época com o seu som thrash metal/ hardcore da sua formação original faziam parte Pedro Junqueiro (voz), Pedro Azevedo (guitarra), Miguel Santos (bateria) Nuno Barbosa (guitarra) e Ricardo Melo (baixo). Lançam a sua demo de estreia “Brutal Intervention”em 1994 e o split CD “Mosh It Up" em 1996 com as bandas brasileiras T.I.T. e Locus Horrendus entre várias outras aparições por diversas colectâneas. Foram pioneiros e deram a cara por um movimento musi-
cal desenvolvido na região que viria a ser conhecido a nível nacional como “Aveiro Connection”. Após o seu prematuro desaparecimento em 1997, os seus elementos deram origem a varias outras bandas . Reúnem-se em 2012 com uma formação renovada, entrando para o baixo Carlos Ferreira (ex-Deep Pression e Hu-Matic) para dois concertos de comemoração em Ilhavo e Aveiro ao lado de bandas como WAKO, Echidna e Estado de Sitio com a finalidade de prestar homenagem a todos os que acompanharam, apoiaram e nunca esqueceram a banda ao longo dos anos.
Em novembro de 2013 lançam por conta própria um novo album "Survival", album este que seria re-editado em 2014 pela Non Nobis Productions em formato CD e pela SASG Records em vinil. Em maio de 2015 Miguel Santos decide dar por terminada a sua colaboração com a banda por questões pessoais entrando para o seu lugar, Hugo Lemos. Depois de promoverem o album "Survival" durante 3 anos com diversos concertos por todo o país onde tocaram ao lado de nomes como Bulldozer, Ratos de Porão ou Malignant Tumour, gravam o segundo longa duração da carreira, "Overloaded" com lançamento em outubro de 2016 pela Firecum Records.
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 30
Derrame nasceu em meados de 2008, quando dois amigos de infância decidiram começar uma banda. Com Nigel na guitarra, Benny na voz e mais tarde Ruben na bateria, eles começaram a escrever suas primeiras músicas. Dois meses depois, Ruben deixa a banda e Mike [ex- infecção crónica] entra para baterista. A banda começa a escrever mais músicas e procurando um nome de banda. Por sugestão de Benny, ficou DERRAME .
Em 2009, Vitinho junta-se à banda como baixista e Ricardo como guitarrista solo. Com um line-up completo a banda mantém-se a escrever músicas. Um ano depois, têm o primeiro concerto "República Real de Coimbra", em Lisboa.
dois meses depois Benny é forçado a deixar a banda devido a razões pessoais. Mais uma vez, derrame encontrou se a procura de um novo lineup.
tembro de 2014 e a banda está a promover o seu trabalho e, ao mesmo tempo compondo novas músicas para o 1º álPoucos meses depois, Fred se bum . juntou à banda para o baixo e Line-up Pedro na voz. Pedro - Voz Em 26 de Janeiro de 2013, derrame faz seu primeiro concerto com o novo line-up, mas depois do concerto Marques deixa a banda e é substituído por Nelson [frost Legion].
Fred - Baixo Nigel - Guitarra Nelson - Guitarra Solo Hugo Pote - Bateria
Em 14 de Maio Cris deixou a banda e é substituído por Hugo Pote[exundersave].
O EP de Após o concerto, Vitinho, Riestreia cardo e Mike deixam a banda. "Crawl To Em Abril de 2012, Cris juntaDie" foi se à banda na bateria e Mar- lançado ques na guitarra solo, mas em se-
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 31
LYFORDEATH começou como um projeto pensado e idealizado pelo guitarrista Ricardo Gonçalves (Ryck Ryder).
"Hangover" para o cargo de baixista.
Após várias tentativas, algumas músicas já escritas e alRyder convidou Quiim Gonçal- guns anúncios na tentativa de ves (seu primo) para ser o gui- encontrar o vocalista certo, tarrista ritmo da banda, e mais surge Gil Dias: o vocalista, tarde Luis Moreira para bate- completando assim a formarista. ção da banda. Houveram algumas tentativas sem êxito com os baixistas Paulo Carneiro e John Shock,
A 21 de Agosto de 2012 nasceu LYFORDEATH.
Em Março de 2013 a banda Posto isto, Quim saiu da ban- decide entrar em estúdio e da, ficando na banda apenas o gravar o seu single de estreia guitarrista solo e o baterista. "Emissary Of Death", promoPouco tempo depois, João Al- vendo-o com CD's e um Lyric meida (Sokeey), a convite de video disponível no canal da Ricardo entra na banda, convi- banda do Youtube. dando Emanuel Ribeiro Depois de alguns concertos (Ramiro), baixista dos extintos dados pelo país, o guitarrista
solo Ricardo Gonçalves decide abandonar a banda por motivos pessoais. Após algum tempo parados, os LYFORDEATH, à procura do guitarrista adequado, decidem voltar aos palcos apenas como um quarteto, mas sempre sondando por algum guitarrista para enquadrar na formaçao do grupo. Em Outubro de 2015 Carlos Moreira junta-se a LYFORDEATH, completanto assim a formação actual deste grupo.
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 32
Somos uma banda de Death Metal, oriunda de Lisboa (Portugal), formada em 2011 sob o nome de Wall of Death. Entre 2012 e 2014, demos bastantes concertos pelo país fora, e foram lançados dois Ep's ("(Dis)ilusion" em 2013 e "Dementia Enhances Understanding" em 2014).
zembro de 2015, altura em que um dos nossos guitarristas, sofreu um grave acidente de trabalho, colocando-nos afastados dos palcos, e orientado-nos para a composição de temas novos.
Em meados de 2016, tendo em conta a alteração de lineup, bem como a mudança na sonoridade da banda, decidiPor inícios de 2015, houve uma profunda reestruturação mos mudar o nosso nome para RAGEFUL, marcando asno line-up que, apesar de tudo , não nos impediu de conti- sim o início de uma nova Era, nuar com os concertos ate De- e com uma sonoridade mais
madura. Neste momento, orgulhamonos de poder anunciar, que terminámos a fase de préprodução dos temas novos, e que tendo já iniciado as gravações em estúdio, contamos lançar o nosso primeiro Álbum durante o ano de 2017.
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 33
OS “SECRECY” NASCERAM EM VALONGO EM 2001 QUANDO OS EX IGNOTO DEO (BANDA GOTHIC ROCK NASCIDA EM 1992) SE UNIRAM AO VOCALISTA MIGUEL B. RIBEIRO (EX MY FALLEN ANGEL) E GRAVARAM A SUA PRIMEIRA DEMO EM CD, FRUTO DE UMA INICIATIVA PROMOVIDA PELA C.M. DE VALONGO. “COLD AS ICE” E “SECRECY” FORAM OS TEMAS ESCOLHIDOS, GRAVADOS NO ESTÚDIO “INDUSTRIA DO ROCK” EM PENAFIEL, TENDO COMO PRODUTOR RODOLFO CARDOSO (EX WC NOISE). A BANDA ADOPTA
O NOME “SECRECY”, INSPI- MIGUEL B. RIBEIRO – VOZ RADO PELO TEMA HOMÓNI- ROGER CAMPOS – GUITARMO. RA MANUEL MAGALHÃES – BAIAPÓS AS CONTRARIEDAXO DES QUE MARCARAM A PEDRO BELA FERREIRA – BANDA NO FINAL DE 2013, GUITARRA SOLO OS “SECRECY”, COMEÇARUI AZEVEDO – BATERIA RAM AGORA A ENSAIAR JOÃO RIBEIRO - TECLADOS MAIS AFINCADAMENTE, CONTADO PARA ISSO, COM O RETORNO DO SEU VOCALISTA - MIGUEL B. RIBEIRO AOS ENSAIOS, QUE VOLTA À SUA MELHOR FORMA FÍSICA E VOCAL. BANDA (LINEUP ACTUAL):
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 34
Os Smash Skulls são uma banda oriunda de Grândola formada em 2005 por Carlos Faias que após algumas alterações de membros vê a sua musica moldar-se até se tornar Thrash Metal e em 2008 iniciam a actividade em palco. Em 2009 lançam o registo de estreia com a demo “First Step to Destruction” e conseguem promove-la de norte a sul do país. Em 2011 gravam o primeiro videoclip com o tema “Speech of Rage”
Finalmente em 2016 foi lançado um novo single promocional “Fall of Humanity” e posteriormente será lançado o ál-
bum de estreia “Dark Bowels of Apocalypse” Infelizmente os Smash Skulls neste espaço de tempo tiveram muitas adversidades, foram bastante inconstantes devido á numerosa saída e entrada de membros, tendo ficado afastados dos palcos por diversas ocasiões e também batalhas com gravações o que resulta em que por vezes a nossa credibilidade e valor sejam postos em causa, resulta em algumas desilusões e também poucos registos lançados e também a ambição de ir mais longe sem que nestes anos se tenham atingido grandes marcos, mas a mensagem aqui a deixar é que apesar dos obstáculos e adversidades de-
veremos sempre acreditar em nós, acreditar nas nossas capacidades e lutar pelos objectivos independentemente das vezes que fomos ao chão, só temos que somar +1 ao número de vezes que nos temos de erguer e fazer a corrente mudar de rumo!
Os Smash Skulls são : Andreia Vidal : manager Carlos Faias (guitarra e voz) Miguel Ribeiro : co manager Miguel Alexandre (guitarra e segundas vozes) Renato Ambrósio (baixista ao vivo) Mauro Santos (baterista ao vivo)
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 35
Os Templários do Rock são um projecto do músico Lourenço, vulgo Templário Henriques, Templário Lourenço ou simplesmente Lourenço de Payens. Criada em 20-122005, aquando de um sonho que o mesmo teve nessa noite. A banda acabou de fazer 10 anos de existência, é oriunda do grande Porto e já teve muitas formações mas enquanto o seu criador e mentor continuar vivo, a chama irá manter-se acesa e plena de criatividade. Os TdR tanto fazem música crua liricamente, sem rodeios, frontal, directa à consciência, reveladora dos pensamentos da maioria das pessoas que, por receio, não dizem o que pensam, retractando bem a forma de pensar do Português, como nos podem surpreender com poemas plenos de metáforas (A metáfora é uma das mais poderosas formas de comunicação, pelo seu poder de quebrar resistências, com histórias que levam as mensagens que você quer comunicar) e outras figuras de linguagem. Também é espontânea e explosiva pois só assim se poderia conseguir uma combinação musical e lírica com energia, raiva e revolta à mistura. Mistura essa composta por Punk Rock com um cheiro de Metal e Rhythm’n’Blues o que perfaz a melhor música do Mundo, da qual todos gostam de falar mas poucos sabem o que é: ROCK’N’ROLL.
Ao longo destes 10 anos os Templários do Rock gravaram duas maquetes: “Avantgarde Rock DeMolay” 2006 e “Parasitas e Lóbis” 2007, dois álbuns: “Templários do Rock” 2011 e “Em Português! In English! It’s Only Rock’n’Roll And I Like It” 2013 e três ep’s: “Face de Porco Ep” 2013, “Animais em Fúria Ep” 2014 e “Ep do Caralho” 2015. Preparam-se para gravar mais dois Ep’s e um álbum que promete na sequência do anterior vir a ser uma obra de valor ímpar no panorama do Rock Português. Fizeram dois vídeos oficiais através da Dawn Pictures: Veneno de 2011 e Vampiros do Rock’n’Roll também de 2011 e um tocado em directo e ao vivo através da Vimeo para o projecto “A música Portuguesa a gostar dela própria” com o nº666 em 2013 o que foi uma honra para a banda terem sido escolhidos pelo Tiago Pereira e Telma Morna Deram entrevistas em vários jornais e revistas, Diário de Noticias em 20 Dezembro de 2008 duas páginas, Semanário Privado em 15 Julho 2009 onde apareceram na capa ao lado do Primeiro Ministro da altura José Sócrates, o Pinto da Costa, o Cristiano Ronaldo (CR7) e o Belmiro de Azevedo, na revista Vice Vol.2 Nº3 com 4 páginas, no Jornal de Noticias de 10 de Abril de 2009, etc, deram várias entrevistas em rádios locais como a Rádio Clube da Feira no pro-
grama Feedback com Amândio Silva em 31-05-2008, Catedral do Rock em 25-07-2011 com Jorge Caldeira, etc, foram à TVI ao “Você na TV” em 2009, à Sic ao “Nós por cá” também em 2009 com um elemento dos Gatos Fedorentos e à MVMagazine em 2012. Já abriram para Fonzie na queima das fitas de Évora em 2010 e já abriram para Star Industry no Heavens em 2015, já tocaram um pouco por todo o País desde o Norte até Lisboa e estão a pensar tocar no estrangeiro, já com o novo álbum na mão e possivelmente um ou dois vídeos novos. Precursores de um novo conceito musical, fizeram três procissões antes do concerto. Todas elas antecederam concertos no Heavens e tiveram sempre o mesmo percurso, desde o cemitério Prado do Repouso até ao dito bar. A primeira procissão foi a Procissão dos Porcos em 21-12-2013, a segunda foi a Procissão dos Vampiros em 27-04-2013 e a terceira foi a Procissão dos Vikings em 11-10-2014. A actuação no Hard-Club em 08-10-2008 teve a presença do Grande Paulo Barros dos Tarântula que fez uma jam session na música Templários do Rock sendo este um momento inesquecível. Actualmente a banda está melhor do que nunca, com a formação ideal e com grande criatividade. Rock’n’Roll Forever!!! SMM Pag 35 Jan/Fev 2017
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Waterland é um projeto que surgiu em 2007, criado pelo guitarrista do Oratório, Miguel Gomes. Waterland contou com a colaboração dos cantores Marco Alves (vocais) ex - Oratório e Bruno Gomes (vocal). O CD promocional é composto por 15 músicas de heavy metal, cada uma delas é parte da história de Waterland. WATERLAND participou em HELL ON FIRE "30 bandas Unleashed vol1" e Circulo de Fogo - "7 # Livre". Em 2008 começamos a
gravar um novo cd "VIRTUAL TIME", Tó Silva ingressou na banda em 2009 e nos ajudou a gravar este novo álbum. Waterland também teve a colaboração de Manuel Melo do programa de rádio "Sinfonias de Aço" em todas as narrações. Em junho de 2010 gravamos o videoclipe da música "Destiny II". Em Setember gravamos o clipe de vídeo sexond da canção "Queen of Light". Tiago Moreira (Bateria) e Tiago Alexandre (Bass) se juntaram à banda.
Estamos trabalhando para tocar vivo em 2011. LINE-UP: Miguel Gomes Guitarras Bruno Gomes: Vocalista Marco: Vocalista To Silva: Teclados Tiago Alexandre: Baixo Tiago Moreira: Bateria
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BLOODRED APRESENTA NEMESIS 37
PROJECTO A SOLO COM MIGUEL RIBEIRO (EX MY FALLEN ANGEL,SECRECY) E QUE CONTA COM A COLABORAÇÃO NA COMPOSIÇÃO POR PARTE DE BRUNO SILVA PRODUTOR E EX GUITARRISTA DOS HEAVENWOOD.
All Around é um projecto de composição musical nos géneros Metal/Metalcore que surgiu no início de 2015. É composto por João Monteiro e junta influências comuns que vão desde Slipknot, Korn, Deftones, P.O.D. até Asking Alexandria, Bring Me The Horizon, More Than a Thousand, entre outros. O nosso objectivo é produzir e partilhar a música que gostamos, sem restrições.
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Os Blame Zeus são uma banda de originais, de Vila Nova de Gaia, que se iniciou em dezembro de 2010. Com influências que vão desde Blues a Metal, a sua música poderá ser descrita como Rock intenso e pesado, mas que também passa por baladas mais intimistas e nostálgicas. A sua formação inicial era constituída por Sandra Oliveira na voz, Ricardo Silveira na bateria, Luís Carvalho na guitarra e Diogo Vidinha no baixo, que se juntaram com o objectivo de criar música inovadora, de excelência e que, acima de tudo lhes desse prazer tocar e cantar. Os anos de 2011 e 2012 foram dedicados, exclusivamente, à criação de novos temas, originais, e à construção da identidade da banda. Por questões pessoais e profissionais, Luís Carvalho deixou os Blame Zeus em dezembro de 2012, fechando um ciclo de 2 anos, e entrou André Ribeiro. Conhecido já de colaborações anteriores com Sandra e Ricardo, o
ex-membro dos Oblique Rain assumiu o seu lugar como guitarrista da banda. Para o público em geral, o ano de 2013 foi o do verdadeiro nascimento de Blame Zeus: o ano em que saíram do ninho e começaram a tocar ao vivo. Foi também em setembro deste ano que decidem receber um segundo guitarrista, lugar ocupado por Vítor Braga. Em fevereiro de 2014 começaram a gravar o seu primeiro álbum IDENTITY no Raising Legends Studio, com o produtor André Matos. Em abril os seus fãs ajudaram a financiar o álbum através de uma bemsucedida campanha de crowd funding. Em julho assinaram com a editora Raising Legends Records. O primeiro single, “Accept”, viu a luz do dia a 3 de agosto, através de um lyric video https:// www.youtube.com/watch? v=qN9PjIYoihM No dia 1 de Setembro de 2014 lançaram oficialmente IDENTITY, apresentando-o ao vivo a 7 de novembro no Hard Club.
Em novembro e dezembro de 2014 acompanharam os R.A.M.P. na sua tourné por Portugal, tocando em locais como o RCA em Lisboa, o Bafo de Baco em Loulé e o Plano B no Porto, entre outros. Em março de 2015 lançam o seu primeiro videoclip oficial para o seu segundo single, "The Apprentice" - https:// www.youtube.com/watch? v=BJgdwDITdUc Em novembro de 2015 Diogo Vidinha sai da banda, dando lugar a Manuel Bernardo no baixo. Em março de 2016 participam na festa de lançamento do quinto álbum de Heavenwood, no Hard Club (sala 1). Este veio a ser o último concerto desta formação que, por divergências de objectivos e disponibilidades, decidiu separar-se. A nova formação de Blame Zeus, que se encontra de momento a gravar o segundo álbum no Raising Legends Studio, é constítuida pelos fundadores Sandra e Ricardo, e agora por Paulo Silva e Tiago Lascasas nas guitarras e Celso Oliveira no baixo.
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NIHILITY foi fundada em 2012 com a idéia de formar uma banda Death Metal. Os fundadores foram Rui Coutinho e Fabio Barbosa, mais tarde se juntou à banda Pedro Vanzeler. A formação actual é composta por Mário Ferreira (Vocais), Rui Coutinho (Guitarra, Vocais), Miguel Vanzeler (Guitarra Líder), Luis Moreira (Bateria)
outros quadrupedes iluminados. O céu é o limite! O céu é o alvo! Não escarramos no rosto do messias mas acolheMartelo Negro mos com divina virtude a sua Projecto de música amena e graça entre nós e convidamoaudível fundado em MMVI lo para as tertúlias que realizacom o propósito de espalhar o mos durante os crepúsculos evangelho lucífero-cristão por jupiterianos. entre as ovelhas, as cabras e Somos MARTELO NEGRO,
nascidos do ego de um que em vários se tornou. Nem mesmo a morte é real! VII VII VII Membros: MELKOR THAMUZ BEYONDER MAALM
A edição do13 Bandas 13 Temas de 2017 teve a colaboração de Miguel Ribeiro e da Hintf Webzine.
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Corpo Diplomático Corpo Diplomático foi a primeira banda portuguesa de new wave, formada em Lisboa em 1979. Tiveram uma carreira efêmera contando apenas com dois registos discográficos Influenciados pelo movimento new wave surgido no final da década de setenta em Inglaterra como resposta ao punk rock, os Corpo Diplomático introduzem em Portugal a música eletrónica aliado ao fascínio da moda e da arte mantendo a irreverência do punk. Conseguiram transmitir uma autêntica sonoridade new wave suportada na liberdade de criação. A banda era formada por Carlos Gonçalves «Ultra violeta» (voz), Paulo Pedro Gonçalves «Falso Alarme» (guitarra), Pedro Ayres Magalhães «Dedos Aires» (baixo), Carlos Maria Trindade «Carlos Maria» (órgão), Rui Freire «Choque Eléctrico» (sintetizador) e Emanuel Ramalho «Flash Gordon» (bateria). Resultante da desintegração dos Faíscas, a banda mantém a tradição do uso de pseudónimos no lugar dos seus nomes verdadeiros. Assinam em 1979 contrato com editora independente Da Nova e lançam o single de edição numerada e limitada "Festa" que incluí no lado B a versão "Engrenagem" de José Mário Branco. Trata-se da pri-
meira versão rock de Corpo Diplomático uma canção de intervenção portuguesa. Lançam pouInformação geral co depois o álbum Musica Mo- Origem Lisboa derna, com produção do radia- País Portugal lista António Sérgio, um autêntico hino à sonoridade new Gênero(s) New wave wave e que marcou o panora- Período em atividade 1979 - 1980 ma da musica nacional. Fazem Editora(s) Da Nova a sua estreia ao vivo na primeiInfluência(s) Devo, Pere ra parte do concerto dos Tubes Ubu em Cascais, seguindo-se alguns concertos em Lisboa e Integrantes Carlos Gonna província. Com a procura de çalves Paulo Pedro um novo vocalista surgem deGonçalves sentendimentos e a banda terPedro Ayres Magalhães mina a carreira em setembro Rui Freire Carlos Maria de 1980. Paulo Pedro GonçalTrindade ves, Pedro Ayres Magalhães e Emanuel Ramalho Carlos Maria Trindade regressam à atividade musical em go-fonte] 1981 em pleno boom do rock português Festa Single (1979) com uma nova banda e sonoridade diferente: os Heróis do Musica Moderna Álbum (1979) Mar. Membros Carlos Gonçalves (voz) Paulo Pedro Gonçalves (guitarra) Pedro Ayres Magalhães (baixo) Carlos Maria Trindade (órgão) Rui Freire (sintetizador) Emanuel Ramalho (bateria) Discografia[editar | editar códiSMM Pag 41 Jan/Fev 2017
Lugares: 42
O RCA Club é um espaço de excelência para eventos de metal. Situado em Lisboa abriu as suas portas no ano de 2014, desde então não parou mais. Muitos foram os grandes nomes nacionais e internacionais que já passaram pelo seu palco. Rua João Saraiva , n18 Bairro de Alvalade, Lisboa Horário: 22h00 até ás 04h00 Transportes Públicos: Metro-Alvalade, Carris, RL
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Biografias: 43
Terror Empire é uma banda de thrash metal de Coimbra, Portugal, fundada em 2009. Assinado com a Nordavind Records desde 2014, a banda lançou recentemente o novo álbum, "The Empire Strikes Black" em fevereiro de 2015, mantendo o tom crítico sobre o que as bandas consideram errado dentro da sociedade. O álbum apresenta o clássico beat thrash com influências death metal e uma abordagem vocal corrosiva. O videoclipe para o single "The Route of the Damned" foi lançado recentemente, apresentando imagens de shows ao vivo e exibindo parte da loucura que é a turnê do circuito un-
derground com uma banda de metal. "The Empire Strikes Black" é actualmente distribuído em todo o mundo e promovido com concertos ao vivo em Portugal e Espanha. A banda já está escrevendo o acompanhamento deste álbum, planejando um lançamento para o início de 2017. Membros da banda: Ricardo Martins - Vocais Rui Alexandre - Guitarra Sérgio Alves - Guitarra João Dourado - Bateria Rui Puga - Baixo
Links: Site oficial: www.terrorempire.net Facebook: www.facebook.com/ terrorempire Twitter: www.twitter.com/ terrorempire e #terrorempire Soundcloud: www.soundcloud.com/terrorempire Bandcamp: terrorempire.bandcamp.com Songkick: www.songkick.com/ artists/5213158 Youtube: www.youtube.com/ user/facetheterror
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