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NPMË&#x2019;QQGML?JGX?fÄ&#x160;MĂ?BMĂ?QCRMP Por Paula Craveiro Nos Ăşltimos anos, o Terceiro Setor brasileiro passou por um relevante processo de crescimento. Segundo dados do estudo Perfil das Fundaçþes Privadas e Associaçþes sem Fins Lucrativos (Fasfil), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE) em parceria com o Instituto de Pesquisa EconĂ´mica Aplicada (Ipea), com a Associação Brasileira de Organizaçþes NĂŁo Governamentais (Abong) e o Grupo de Institutos, Fundaçþes e Empresas (Gife), em 2010, no paĂs, havia 290,7 mil entidades. Deste total, 5,2% representavam o total de 5,6 milhĂľes de entidades pĂşblicas e privadas, lucrativas e nĂŁo lucrativas, do Cadastro Central de Empresas (Cempre) do IBGE. Entre 2006 e 2010 foi observada elevação de 8,89% nesse total, que passou de 267,3 mil organizaçþes para o total computado no levantamento mais recente, de 2010.
Entre o total de organizaçþes, 82,9 mil administravam, direta ou indiretamente, serviços ou rituais religiosos (28,5%); 44,9 mil atuavam na årea de associaçþes patronais e profissionais (15,5%);
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e 42,5 mil, no desenvolvimento e defesa de direitos (14,6%). Foi detectada, ainda, uma grande quantidade de entidades atuantes nos segmentos de assistência social, saúde e habitação, entre outras. Ainda segundo o levantamento, a maioria das Fasfil estå localizada na região Sudeste (44,2%), principalmente nos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Na sequência estão as regiþes Nordeste, com 22,9%, e Sul, com 21,5%. !
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A expansĂŁo vivenciada pelo Terceiro Setor indicou nĂŁo apenas a participação mais efetiva da sociedade na adoção de medidas que, a priori, caberiam ao Estado, mas tambĂŠm apresentou-se como uma excelente oportunidade para aqueles que desejavam ingressar no mercado de trabalho, aliando competĂŞncias profissionais Ă boa vontade e Ă disposição para fazer a diferença. Para que o setor continuasse a crescer e a entregar bons resultados, as organizaçþes sociais compreenderam que nĂŁo bastava apenas o desejo de â&#x20AC;&#x153;mudar o mundoâ&#x20AC;?, mas, sim, que era indispensĂĄvel a