INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GUIA COMPLETO PARA COMEÇAR A USAR O CHATBOT DA MICROSOFT NO EDGE O NOVO SMARTPHONE DE GAMING DA ASUS É O MELHOR DE SEMPRE? ROG PHONE 7 ULTIMATE AMD RYZEN 9 7950X3D TESTÁMOS O PROCESSADOR PARA JOGOS MAIS PODEROSO DO MUNDO DOMINE AS PESQUISAS NO GOOGLE 25 dicas para encontrar sempre aquilo de que precisa no motor de busca mais popular da Internet 5 607727 072218 00328 Maio 2O23 n Mensal n Ano 28 n N.º 328 PVP (Cont.) € 3 , 8 O PVP (Cont.) € 4 , 5 O PVP (Cont.) € 4 , 5 O
PEDRO TRÓIA / Director
O CHATGPT JÁ ESTÁ A EVOLUIR PARA ALGO MAIS
Encontrei uma publicação no Twitter que dava conta que estava a ser desenvolvida uma aplicação chamada Auto-GPT, cujo objectivo é fazer com que a inteligência artificial consiga desempenhar uma série de tarefas, relacionadas entre si, de uma forma completamente automática. Por exemplo: se pedir ao ChatGPT actual para lhe dar ideias para uma festa de aniversário, o sistema responde com uma lista de coisas que tem de ter em mente para a organizar; depois, se quiser aprofundar alguma dessas ideias, terá de pedir ao sistema. No caso do Auto-GPT, este dá-lhe as ideias e, depois de o utilizador fazer umas escolhas básicas, continua o processo até estar concluído. Pelo meio, vai fazendo pausas para que o utilizador confirme que está a seguir na direcção correcta. Ao aprofundar este tema, encontrei publicações que dão conta de pessoas que experimentaram o Auto-GPT para desenvolver aplicações. O sistema detectou que, para atingir o objectivo, faltava-lhe uma biblioteca no computador: procurou-a na Internet, instalou-a e usou-a para concluir o desenvolvimento. E há outros exemplos, mais ou menos complexos. O Auto-GPT mistura uma série de tecnologias existentes, incluindo o próprio ChatGPT, e ainda é um projecto. Pode instalar-se e usar-se, mas, neste momento, é necessário que o utilizador tenha conhecimentos acima da média para o conseguir pôr a funcionar.
Claro que é só uma questão de tempo até que apareça uma aplicação mais fácil de usar, ou mesmo que o Auto-GPT seja integrado no próprio ChatGPT. Depois de anos em segundo plano, a IA saltou para a ribalta e é, talvez, das tecnologias com a aceitação mais rápida de sempre, assim que o público pôde começar a usá-la. Apesar de fascinado com tudo isto, não deixa de ser assustador ao mesmo tempo, porque, neste momento, não há forma de saber se a IA será usada para melhorar a vida dos seres humanos ou se terá um efeito perverso.
36 / O Google continua a ser considerado o melhor e mais completo motor busca, mas isso não significa que seja perfeito. Este mês, temos uma série de truques e dicas para que se torne um pro e domine todos os recursos das pesquisas online.
02 ON
04 / Notícias de tecnologia, coluna Made in Portugal, Hashtags e Green.
03 INFOGRAFIA
16 / Conheça o mercado das consolas: saiba quem domina esta área de gaming e quais são os modelos mais vendidos de sempre.
04 START UP
18 / A Explor desenvolveu uma app que dá recomendações turísticas personalizadas, em tempo real; para já, está apenas disponível no Porto.
05 BOOT
20 / DEFEITOS ESPECIAIS
O Ricardo Durand fala do perigo que é usar o ChatGPT para assumir o papel de um jornalista.
GUIAS
22 / Tirar partido das novas funcionalidades de IA no Microsoft Edge
26 / Fazer um backup grátis do PC com o Hasleo Backup Suite 3
CLASSIFICAÇÕES
28 / Usar a Assistência Rápida para resolver problemas de forma remota.
06 LINUX
30 / Este mês, o André Paula mostra-lhe as diferenças entre a versão 13.04 do Ubuntu e a actual.
07 MACGUIA
32 / Aprenda a configurar a ‘Partilha com a Família’, que permite que até cinco pessoas tenham acesso a uma única subscrição do Apple One, num iPhone.
08 DESCOMPLICÓMETRO
34 / Explicamos-lhe o conceito de NPU (neural processing unit), uma espécie de evolução dos actuais CPU que leva a inteligência artificial para dentro dos processadores.
10 APPS
46 / Uma selecção de apps que oferecem todas as potencialidades do ecossistema Google.
11 PLUG
50 / Na quinta e última parte do projecto homelab caseiro, o Luís Alves explica as vantagens (e a importância) de ter uma UPS.
A PCGuia usa um método de avaliação de produtos que tenta conciliar as medições de desempenho com os aspectos mais empíricos como a experiência de utilização. O valor final da nota será obtida através de uma média aritmética que dará um valor de 0 a 5. Os produtos com nota 4,5 ou superior recebem o Prémio de Excelência PCGuia. Mais informação em pcguia.pt/como-testamos.
12 LAB
52 / TECNOLOGIA EM MOVIMENTO
O Gustavo Dias revela por que motivo vai estar menos presente nas páginas da PCGuia
54 / GADGETS
Redmi Smart Band 2
Hisense 55U7HQ
UrbanGlide Bike-160
Kobo Elipsa 2E
56 / TESTES
Asus ROG Strix G18 2023
HP ZBook 16 G9
Lenovo ThinkBook Plus Gen3
QNAP KoiBox-100W
Samsung Galaxy S23+
Asus ROG Phone 7 Ultimate
Redmagic 8 Pro
AMD Ryzen 9 7950X3D
Redmi Note 12 Pro 5G
13 PLAY
62 / JOGOS
Resident Evil 4 Remake
14 SLEEP
66 / Em Maio, assinalamos o nascimento da AMD e da Ethernet, o lançamento do WordPress e a vitória do Deep Blue sobre Garry Kasparov.
MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE
Distribuidor: PCGuia Site: pcguia.pt Preço: €42
Facto positivo Facto negativo
09 TEMA DE CAPA
ÍNDICE
3 5 4
4
3 01
A ASCENSÃO DAS CONSOLAS
Jogar em computadores continua a ser uma das opções mais populares, mas o mercado das consolas está a crescer e ultrapassou o dos PC, que se se apresentam como uma forma de jogar mais acessível e simples. Conheça de perto este mundo.
Top 5: jogos mais vendidos de sempre (milhões / até Fevereiro de 2023) Fonte: Statista, Ampere Games-Markets e Newzoo Número de consolas** (valor acumulado – milhões de unidades) 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 14,7 30,6 49,8 86,3 131,4 172,1 212,9 ** Nintendo Switch, PS5, Xbox Series X|S Evolução do mercado de consolas (mil milhões de euros) * mercado afectado pela falta de componentes 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021* 2022* 28,1 29,8 31 39,1 39,1 49,9 49,5 51,4 7,8% milhões de jogadores em consolas (2022) 611 Quota do mercado de gaming em 2022 n Mobile n Consolas n PC 50% 28% 22% Quota de mercado das consolas em 2022 n Sony n Nintendo n Microsoft 45% 27,7% 27,3% Top 5: consolas mais vendidas de sempre (milhões / até Fevereiro de 2023) 1º 2º 3º 4º 5º 19º 24º 155 145 122,5 118,7 117,2 18,5 30 520 238 175 75 82,9 CARG 16 03 INFOGRAFIA MAFALDA FREIRE
TIRAR PARTIDO DAS NOVAS FUNCIONALIDADES DE IA NO MICROSOFT EDGE 1
O assistente de conversão com inteligência artificial Bing Chat já está disponível há algum tempo e agora chegou ao Edge para Windows, macOS e Linux.
No browser, esta funcionalidade chama-se ‘Edge Copilot’ e pode ser ligada com um clique no botão que está no canto superior direito. Quando clica no botão, aparece uma coluna com três ferramentas: ‘Conversa’, ‘Compor’ e ‘Informações’ (na versão em inglês,‘Chat’, ‘Compose’ e ‘Insights’). Em ‘Conversa’ podemos interagir com o chatbot como se faz através do site do Bing; o ‘Compor’ inclui ferramentas que permitem criar tipos diferentes de conteúdo, profissionais ou pessoais, como e-mails ou artigos; finalmente, o separador ‘Informações’ dá informações sobre do conteúdo de qualquer site onde o utilizador estiver. Este guia explica-lhe os passos necessários para começar a usar o Bing integrado no Edge.
Para começar a usar o chat do Bing, abra o Edge e clique no botão ‘Discovery’ (‘Detectar’) que está no canto superior direito da janela. Para fazer isto, tem de estar autenticado com a sua conta Microsoft. Se não estiver, a integração da IA com o browser não vai estar disponível. Se ainda não tiver acesso às novas funcionalidades, pode registar-se em bing.com/new.
22 05 BOOT PEDRO TRÓIA
2 Agora, clique no separador ‘Conversa’ e, em ‘Definir o tom das respostas’, escolha a opção ‘Mais equilibrado’. Caso escolha a opção ‘Mais Criativo’, o chatbot fica com outra liberdade para lhe dar respostas mais originais. Se quiser respostas concisas, escolha a opção ‘Mais Preciso’ - dependendo da opção, os botões da interface mudam de cor. Escreva a sua questão no campo ‘Pergunte-me qualquer coisa…’ e prima a tecla ‘Enter’ para obter a resposta.
3 Esta versão do Bing com IA não é um motor de busca no sentido a que está habituado a usar (como o do Google), por isso, o sistema pode demorar algum tempo a responder. Se quiser, pode clicar em ‘Parar de responder’ para cancelar a resposta. Por não ser um motor de busca tradicional, não é preciso usar palavras-chave estéreis, pelo que pode fazer perguntas em linguagem natural, como por exemplo: ‘Qual é a distância da Terra à Lua em centímetros?’ ou ‘Vou viajar para o Porto. Que locais devo visitar?’
4 Depois de o Bing acabar de responder, pode fazer outra pergunta relacionada ou pedir-lhe para refinar a resposta. No caso da viagem ao Porto, o Bing deu uma resposta mais completa e disse-nos qual a melhor altura do ano para visitar a Cidade Invicta e direcções para lá chegar. Se não estiver contente com a resposta, pode pedir-lhe para voltar a responder à mesma pergunta. No final da resposta, o Bing indica em que sites obteve a informação que acabou de apresentar.
5 Para mudar de assunto, clique no botão ‘Novo tópico’, que tem um ícone parecido com uma vassoura: fica à esquerda do campo onde insere as suas perguntas. Uma vez que o sistema ainda está em testes, só tem direito a um máximo quinze perguntas por sessão e só pode iniciar 150 sessões por dia.
6 Para começar a funcionalidade de composição do Bing, abra o Edge, clique no botão ‘Discovery’ (‘Detectar’) que está no canto superior direito da janela e, depois, no separador ‘Compor’. Esta janela tem mais opções que a da conversa. O campo acima serve para inserir o assunto sobre o qual quer que o Bing escreva. Por exemplo, pode pedir ao Bing que crie uma carta de apresentação para se candidatar a um emprego.
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USAR A ASSISTÊNCIA RÁPIDA PARA RESOLVER PROBLEMAS DE FORMA REMOTA
Ajude amigos e familiares a solucionar problemas no PC com a ferramenta Assistência Rápida (Quick Assist) do Windows.
Os problemas nos computadores acontecem quando menos se espera e, quando não os sabemos resolver, nem sempre é possível pedir a alguém que venha ter connosco para nos ajudar. Com a ‘Assistência Rápida’ podemos ter acesso a um PC de forma remota: a ferramenta foi melhorada numa das últimas actualizações do sistema operativo da Microsoft e nós vamos mostrar-lhe todas as novidades.
1 Primeiro, certifique-se de que tem a versão mais recente do Windows 11 (22H2 build 22621.1344 ou posterior). Para isso, vá a ‘Definições’ (teclas ‘Windows+I’) > ‘Windows Update’ > ‘Procurar atualizações’. Depois de confirmar que tem o PC actualizado, abra a ‘Assistência Rápida’; para isso basta pesquisar pelo programa no menu ‘Início’ ou carregar no conjunto de teclas ‘Ctrl+Windows+Q’. Peça à pessoa que o está a ajudar para fazer o mesmo. A Microsoft removeu o Quick Assist do Windows 10, por isso, caso não consiga ver a ferramenta, poderá ter de a reinstar através da Microsoft Store.
2 No seu computador, clique no botão azul ‘Ajudar alguém’, na caixa da ‘Assistência Rápida’. Inicie a sessão na sua conta Microsoft e clique em ‘Seguinte’, para ver um código de segurança. Dê este código à pessoa que precisa da sua ajuda, peça-lhe que o escreva na caixa ‘Obter ajuda’ 1 e que carregue no botão ‘Submeter’.
1
28 05 BOOT MAFALDA FREIRE
A funcionalidade do ponteiro laser funciona quando se controla um PC com Windows 11, a partir de um computador com 10 ou 11, mas não está activa quando queremos fazer o contrário.
3 O amigo/familiar que o está a ajudar vai receber um aviso para fechar qualquer janela que não queira que seja vista por terceiros e confirmar que permite o acesso ao ecrã. Peça que escolha ‘Permitir’, para que a ‘Assistência Rápida’ ligue os dois computadores. De seguida, aparece uma barra no topo no ecrã 1 que mostra que a partilha está ligada. Pode terminar a sessão clicando em ‘Sair’ 2 e há também um botão de pausa 3 , que permite parar de partilhar temporariamente o ecrã e, depois, retomar.
4 Agora, no seu PC, consegue ver o ‘Ambiente de Trabalho’ do computador da outra pessoa (incluindo a barra de ‘Assistência Rápida’) e tem várias ferramentas no topo: o novo ponteiro laser 1 ; uma ferramenta de anotação, que permite desenhar formas, setas e muito mais no ecrã da outra pessoa 2 ; e um chat para trocar mensagens 3
5 O ‘Ponteiro de Laser’ permite-lhe chamar a atenção da pessoa que está a ajudar para menus, definições ou áreas específicas no ecrã, para que esta possa tentar resolver o problema sozinha sem ter de lhe ceder o controlo do PC. Para usar esta novidade, clique no botão do ponteiro e seleccione uma cor no topo da barra de ferramentas à esquerda 1 . Ao mover o ponteiro, este deixa um rasto vermelho tornando mais fácil mostrar o que quer que a pessoa faça. Se clicar no botão da cor enquanto arrasta o cursor do rato, a linha permanece visível durante alguns segundos, antes de desaparecer 2 . Para sair de qualquer ferramenta, escolha o botão azul ‘Sair do Ponteiro de Laser’, no canto superior direito 3
6 Se o amigo/familiar que está a ajudar continuar a ter problemas, clique no botão ‘Pedir Controlo’ da barra de ferramentas. A barra de estado vai mostrar à pessoa que está a pedir para assumir o controlo do PC e poderá dar-lhe acesso: para isso, basta clicar em ‘Permitir’ 1 A partir desse momento, pode usar o computador, tal como se estivesse a no local.
7 Se precisar de reiniciar o computador à distância, clique no botão ‘Reiniciar & reconectar’ na sua barra de ferramentas. O PC que será reiniciado vai alertar a pessoa sobre o que vai acontecer, para que esta possa anular a operação se quiser; para isso basta escolher a opção ‘Cancelar’. Quando o trabalho estiver concluído e/ou a situação resolvida, basta seleccionar ‘Leave’ em qualquer um dos computadores, para terminar a partilha do ecrã.
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SEJA UM MESTRE DAS PESQUISAS NO GOOGLE
O Google continua a ser considerado o melhor e mais completo motor busca, mas isso não significa que seja perfeito. Mas há uma série de truques e dicas para que se torne um pro e domine todos os recursos destas pesquisas.
GUSTAVO DIAS
O motor de busca criado por Sergey Brin e Larry Page prepara-se para comemorar o seu 25.º aniversário, em Setembro este ano. Em 1998, os dois amigos estariam, de certo, longe de saber que a sua “obra” teria tanto sucesso e que passaria a ser quase essencial nas vidas de cada um de nós. Embora esteja longe de ser perfeito, nomeadamente no que toca à forma como lida com os dados pessoais dos utilizadores, a elevada popularidade do Google deve-se ao seu bom funcionamento e à incessante vontade de querer ser melhor, mais rápido e mais inteligente, na forma como indexa a Internet e dá respostas às nossas pesquisas.
EVOLUÇÃO CONSTANTE
Desde o seu período inicial, mais humilde, quando era um simples campo de pesquisa numa página em branco, o Google foi recebendo várias ferramentas, sempre com o propósito de facilitar a pesquisa de conteúdo relevante para os utilizadores. É através destas ferramentas que lhe iremos explicar como tirar melhor partido das capacidades do motor de pesquisa da Googlemuitas estão disponíveis, tanto na versão Web, como na app, permitindo assim que as pesquisas sejam cada vez melhores, em qualquer dispositivo. Vamos igualmente revelar alguns truques que a Google não quer que se saibam, uma vez que nos permitem ter um maior controlo sobre os resultados.
O QUE VAI CONSEGUIR FAZER NO GOOGLE
n Abrir automaticamente a próxima página de resultados sem clicar com o rato;
n Usar o Google Topics para mostrar mais resultados relevantes;
n Impedir o Google de personalizar as suas pesquisas;
n Evitar clicar em anúncios;
n Obter resultados mais precisos;
n Pesquisar com imagens em vez de palavras;
n Esconder resultados de páginas indesejadas.
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09 TEMA DE CAPA
USAR NOVAS FERRAMENTAS DE BUSCA
O Google não serve apenas para fazer pesquisas simples: há uma série de recursos “escondidos” que permitem ter melhores resultados. Alguns não estão disponíveis em Portugal, mas nós vamos dizer-lhe como é que os pode usar.
Sempre que a Google decide introduzir novas ferramentas de pesquisa no seu motor de busca, estas tendem a estar disponíveis, numa fase inicial, apenas no mercado norte-americano. Isto deve-se à necessidade de a empresa testar a sua fiabilidade antes de as disponibilizar em mercados mais exigentes (em termos de regulamentação) como o europeu. Assim, para poder experimentar as ferramentas que lhe iremos dar a conhecer, é fundamental ajustar as definições da página do motor de busca, alterando o idioma para ‘inglês’ e a região para ‘Estados Unidos da América’.
1 Entre em google.com e, no canto inferior direito, clique na opção ‘Definições’ > ‘Definições de pesquisa’;
SCROLL CONTÍNUO
2 Na página que se abre, faça scroll até ao fim, carregue em ‘Definições de região’ >‘Mostrar mais’, escolha ‘Estados Unidos’ e clique em ‘Guardar’;
No final de 2022, a Google introduziu a ferramenta de scroll contínuo (continuous scrolling), que já existia na app para dispositivos móveis. Contudo, só a partir desta data passou a ficar disponível para a versão Web do motor de busca. Aqui, existem diferenças ligeiras no modo de funcionamento das duas versões: no site, é possível reunir, numa só página, o equivalente a seis páginas de
3 Volte à página das ‘Definições’; agora, em ‘Definições de pesquisa’, escolha o separador ‘Idiomas’ para alterar a língua para inglês (‘English’). Clique em ‘Guardar’ para gravar a sua escolha.
resultados; na app, o limite são quatro. É verdade que isto não será bem um ‘scroll contínuo’ ou ‘infinito’ (supostamente, não teria fim), mas compreendem-se as limitações impostas pela Google: estão lá para evitar um consumo excessivo dos recursos dos servidores da empresa e do nosso computador, que poderia esgotar rapidamente a memória RAM disponível nesta simples tarefa.
1 Para activar o scroll contínuo no site, entre mais uma vez em google. com e aceda às definições de pesquisa, no canto inferior direito do ecrã: ‘Settings’ > ‘Search Settings’;
2 Aqui, vai ver a opção ‘Continuous Scrolling’, que deverá ser activada, escolhendo ‘On’. Clique em ‘Save’, no final da página, para guardar a alteração que fez.
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O melhor que se pode dizer desta bike (que nem sequer se pode chamar ‘bicicleta’, porque não tem pedais - é só mesmo pelo aspecto) é que nos leva sem problemas de um ponto ao outro, sem ser preciso um grande esforço. Tem um ar e uma estabilidade robusta, mas leve (em alumínio, é fácil de transportar: tem cerca de 18 quilos), embora só possamos retrair o guiador - também devia ser possível dobrar as zonas das rodas para tornar a Bike-160 mais compacta. Quanto à velocidade máxima, são apenas 25 km/h, a mesma das trotinetas que se podem
URBANGLIDE BIKE-160 4
alugar nas ruas - como aqui, a segurança é outra, esperávamos um pouco mais, dado que por vezes nos sentimos a andar de forma demasiado lenta. Pouco satisfatórios são dois outros pontos: a autonomia (apenas 25 km) e o tempo de carregamento (cinco horas). Para terminar, voltamos ao início: a história deste veículo eléctrico conta-se pela facilidade que nos leva de um ponto ao outro, mas isto é muito pouco para justificar os quinhentos euros pedidos pela marca. RICARDO DURAND urbanglide.com €499
Os leitores de e-books já percorreram um longo caminho desde o seu lançamento, em meados da primeira década do séc. XXI. Hoje, têm retroiluminação, ecrãs tácteis e, agora, até incluem canetas que permitem escrever, anotar livros e desenhar. É o caso deste Elipsa 2E da Kobo, em tudo semelhante ao Elipsa original: tem um ecrã sensível ao toque de 10,3 polegadas (1404 x 1872), com retroiluminação, temperatura de luz variável e 32 GB de armazenamento, para guardar os livros e notas que escrevemos.Há apenas duas diferenças, não muito aparentes: o processador passou de 1,8 (no Elipsa) para os 2 GHz e a caixa exterior é feita com plástico reciclado. A experiência de utilização do Elipsa 2E
é muito agradável: a caneta tem uma resposta muito semelhante às que se consegue a escrever com uma caneta numa folha de papel e único lag existente é quando se começa a desenhar mais depressa. O reconhecimento de escrita também tem algumas particularidades, como por exemplo, quando se escreve em letra de imprensa, o Elipsa 2E “acha” que é tudo maiúsculas; já quando o fazemos normalmente, não reconhece correctamente metade dos caracteres. Resta dizer quer as notas e desenhos podem ser sincronizadoscom o Dropbox e que também é possível ler conteúdos Web, desde que gravados através do serviço Pocket. PEDRO TRÓIA kobo.com €399,99
KOBO ELIPSA 2E
54 GADGETS 12
HISENSE 55U7HQ 4
Uma das coisas que saltam à vista nesta televisão da Hisense é o comando. Não por ter uma forma diferente dos outros, nem por ser maior ou mais pequeno que os que se encontram noutras TV, mas pela quantidade de botões de atalho para serviços de streaming: são “só” doze, que ocupam um terço da área do comando. Esta TV tem um ecrã LCD de 55 polegadas 4K, com tecnologia local dimming (para ajudar no contraste da imagem), HDR e uma taxa de actualização máxima de 120 Hz, o que a torna ideal para quem tiver uma consola de última geração com taxa de actualização variável. Se quiser ligar um PC, também há
REDMI SMART BAND 2 5
FreeSync para manter a imagem o mais estável possível. A qualidade da imagem é interessante, com cores suficientemente naturais nas definições padrão. O contraste não é tão bom como em TV com ecrã OLED, mas nos tons mais escuros (que, nos LCD, têm tendência a ficarem mais cinza que preto), o cinzento é mais escuro que em outros. O som é o que se espera de uma televisão fina e quase sem caixa de ressonância, o que penaliza mais os graves que os agudos. Já o preço, é agradável para uma televisão como esta, que está recheada de funcionalidades.
PEDRO TRÓIA
hisense.pt €629
A Xiaomi lançou a segunda versão da sua smartband low-cost, que traz algumas mudanças em relação à inicial. Visualmente, a Redmi Smart Band 2 tem um ecrã ligeiramente maior (1,47 polegadas), com cantos arredondados, a pulseira é mais confortável e adapta-se melhor a pulsos finos. O brilho do ecrã é mais que suficiente para usar ao ar-livre e ver tudo, mesmo quando há Sol. Há também uma série de mostradores que se podem colocar, apesar de só ser possível ter três instalados em simultâneo - isto é algo que não consideramos ser um problema. O emparelhamento com a aplicação Mi Fitness é muito fácil, rápido e não apresentou qualquer dificuldade.
A nível das funcionalidades, esta smart band é muito completa: tem monitorização da frequência cardíaca, do nível de oxigénio no sangue, do stress e do sono, entre outras, a que se juntam mais de trinta modos de treino diferentes, número que a Xiaomi promete ir actualizando ao longo do tempo. A Redmi Band 2 não
tem um GPS incorporado (nem isso seria de esperar, dado o baixo preço), mas usa a geolocalização do smartphone com o qual está emparelhada, para dar medições bastante precisas. Quanto à bateria, conseguimos usar a pulseira de actividade durante quase quinze dias, ou seja, o que é anunciado pela marca.
Quando comparada com a sua antecessora, esta é, claramente, uma evolução; temos apenas a apontar que os ícones da interface são mais pequenos, apesar de mais modernos, o que pode dificultar a leitura, em especial das notificações. No entanto, isto pode ser alterado facilmente pela Xiaomi. A ausência de um modo ‘always-on é mesmo a única coisa menos positiva, mas nada que impeça a recomendação da Redmi Smart Band 2. A pulseira de actividade da Xiaomi é mesmo good value for money e um must have para quem quer ter um smart band acessível e com muitas funcionalidades.
MAFALDA FREIRE xiaomistore.pt €29,99
55
ASUS ROG STRIX G18
O novo ROG Strix G18 custa metade do Zephyrus M16, mas tem um processador superior a este modelo. Por isso, acaba por ser uma compra mais inteligente, em todos os sentidos.,
Na edição de Março testámos o ROG Zephyrus M16 e ficámos completamente convencidos de todo o seu potencial em termos de desempenho, graças à sua configuração de topo. Dois meses depois, chega-nos às mãos outro portátil Republic of Gamers, significativamente mais acessível, mas com uma característica curiosa: o novo ROG Strix G18 traz um processador melhor que o Zephyrus, o Intel Core i9-13980HX, que tem mais núcleos (oito núcleos P e dezasseis E, o dobro do CPU deste último, um Core i9-13900H) e funciona a uma frequência superior (até 5,6 GHz).
MAIOR EM TUDO
Tradicionalmente, a marca Strix é considerada um meio termo, entre a gama básica e a de topo ROG, mas neste caso, o G18 oferece tudo aquilo que podemos esperar de um verdadeiro topo de gama. A designação ‘G18’ corresponde ao tamanho do ecrã: aqui, temos uma resolução QHD+ que, além de reproduzir imagens com uma excelente qualidade, é rapidíssimo (apenas três ms de tempo de resposta, 240 Hz de taxa de actualização e certificação Nvidia G-Sync). O ecrã encontra-se perfeitamente integrado num portátil bastante elegante, com
apontamentos típicos de um laptop de gaming, mas sem serem excessivos ou berrantes. E sim, há iluminação RGB, tanto no teclado retroiluminado, como numa faixa em torno da base do chassis. Se existe algo negativo a apontar a este portátil, é o excesso de sensibilidade do touchpad.
CONFIGURAÇÃO EQUILIBRADA
O processador do ROG Strix G18 é, até ao momento, o melhor modelo mobile da Intel. Para lidar com um processador tão exigente, a Asus teve de recorrer a um circuito de arrefecimento muito específico, já que o processador, em si, pode gastar até 175 W de energia, o que representa, como deve imaginar, um calor tremendo. Curiosamente, este sistema de arrefecimento, mesmo configurado para o seu máximo desempenho, foi sempre bastante discreto, não gerando metade do ruído que notámos no Zephyrus M16. Já a gráfica, foi um downgrade, em relação ao portátil que testámos na edição de Março: “apenas” uma GeForce RTX 4070, mas que, ainda assim, se comportou de forma exemplar, especialmente a correr jogos à resolução máxima (1440p e 1600p), onde conseguiu, em alguns casos, equiparar-se aos resultados obtidos com o Zephyrus, com
A GeForce RTX 4070 do ROG Strix G18 esteve perfeitamente à vontade para correr qualquer tipo de jogo a 1440p, tendo obtido 110 fps em Shadow of the Tomb Raider e 91, em FarCry 6, com todas as definições gráficas no máximo.
a poderosa RTX 4090. E tudo isto com a vantagem de custar metade. GUSTAVO DIAS
MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO P REÇO QUALIDADE
Distribuidor: Asus Site: asus.com/pt
Preço: €2499
s Desempenho s Relação preço/desempenho
t Touchpad exageradamente sensível
FICHA TÉCNICA
4,6
n Processador: Intel Core i9-13980HX (até 5,6 GHz)
n Memória: 2 x 8 GB DDR5 a 4800 MHz
n Armazenamento: 1 TB SSD NVMe PCIe 4.0
n Placa Gráfica: Nvidia GeForce RTX 4070 8 GB
n Ecrã: 18” 240 Hz (2560 x 1600)
n Ligações: 2 x USB 3.2 Gen2, USB-C 3.2 Gen2 (c/DisplayPort e Power Delivery), 2.5 GbE Lan, USB-C 4 (Thunderbolt 4), HDMI 2.1, jack 3,5 mm
n Dimensões: 399 x 294 x 23,1 mm n Peso: 3,0 kg
BENCHMARKS
n PCMark 10: 8872
n PCMark 10 Bateria (Modern Office): 394 minutos
n 3DMark Fire Strike: 26 211
n 3DMark Time Spy: 12 852
n Shadow of Tomb Raider 1080p Highest DX12: 166 fps
n FarCry 6 1080p Ultra: 129 fps
PONTO FINAL
Graças a uma configuração inteligente, o ROG Strix G18 é um portátil com um desempenho extraordinário, quase ao nível do que encontrámos no Zephyrus M16, que custa o dobro.
4,3 5 4,5 56 12 LAB
HP ZBOOK 16 G9
Parece que estamos a repetir um texto já publicado, mas não. Este mês vamos olhar para mais um ZBook, desta vez a versão de dezasseis polegadas, que, além do ecrã maior, tem uma placa gráfica diferente.
Este ZBook de dezasseis polegadas traz os melhores componentes que se conseguem encontrar para incluir num computador portátil para trabalho. O processador é um Intel Core i7 12800H com catorze núcleos (oito de eficiência e seis de desempenho), que pode chegar às vinte threads simultâneas. A memória é de 32 GB DDR5 e o SSD M.2 tem 1 TB. Os gráficos podem ser gerados a partir da GPU integrada no processador (Intel Graphics Xe) ou, quando há necessidade de mais poder de cálculo, com a RTX A4500 da Nvidia, acompanhada de 16 GB de memória dedicada GDDR6.
AUTONOMIA BAIXA
Fisicamente, o ZBook 16 G9 segue a mesma linguagem de design de outros produtos da HP, com ecrãs com dimensões semelhantes: o teclado está rodeado por duas colunas de som e há um trackpad de grandes dimensões logo abaixo. A construção está ao nível do que a HP nos habituou nesta gama, mas em termos de aspecto geral é uma máquina bastante discreta. Apesar de haver USB-C compatível com Thunderbolt e USB, não é possível carregar a bateria do portátil, pelo que a HP teve mesmo de incluir um entrada de energia tradicional. Todo este hardware de topo tem os seus inconvenientes no contexto
de um computador portátil, nomeadamente no que respeita à vida da bateria. O ZBook 16 G9 conseguiu funcionar durante cerca de seis horas e meia durante um teste que simula a utilização típica de um computador. Por exemplo, neste mesmo teste, a bateria do ZBook Firefly da HP, mais pequeno e com um hardware um pouco mais modesto, conseguiu mais cem minutos que este modelo.
MAIS CIÊNCIA, MENOS JOGOS
Contudo, em termos de desempenho, o ZBook 16 G9 brilha, tendo conseguido o melhor resultado nos testes de produtividade do PCMark para os computadores portáteis testados em 2023 até agora. No que respeita aos gráficos, este portátil não é mau, embora o hardware incluído não seja o indicado para jogar, mas sim para fazer cálculos científicos ou usar software 3D. Porém, e apesar de os resultados dos benchmarks terem sido um pouco mais modestos, é perfeitamente possível jogar alguns títulos com quase tudo no máximo, sem que haja grandes interrupções ou perdas de frames. PEDRO TRÓIA
Apesar de haver USB-C compatível com Thunderbolt e USB, não é possível carregar a bateria do portátil por aqui.
Distribuidor: HP Site: hp.com Preço: €3677
s Desempenho s Qualidade da construção t Vida da bateria
FICHA TÉCNICA
n Processador: Intel Core i7-12800H (4,8 GHz)
n Memória: 32 GB DDR5-4800
n Armazenamento: 1 TB SSD M.2 NVMe
n Placa Gráfica: Intel Iris Xe Graphics; Nvidia RTX A4500 (16 GB GDDR6)
n Ecrã: 16” (3840 x 2400)
n Ligações: USB-A, 3 x Thunderbolt 4 com USB-C, jack de 3,5 mm, Wi-Fi 6E, Bluetooth 5.3
n Dimensões: 356 x 242 x 19 mm n Peso: 1,7 kg
BENCHMARKS
n PCMark 10: 6752 n PCMark 10 Produtividade: 9299
n PCMark 10 Bateria (Autonomia): 379
n 3D Mark Wild Life: 17 665
PONTO FINAL
Compreendo a ideia por trás deste tipo de computadores: usar aplicações complexas onde quer que estejamos. A verdade é que estes modelos só são mesmo úteis ligados a monitores externos e a uma tomada eléctrica. Ainda assim, o ZBook 16 G9 é uma máquina bem construída, cheia de tecnologia e que entrega o que promete.
4 MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE 3,4 4,7 4
57
LENOVO THINKBOOK PLUS GEN3
A terceira geração do ThinkBook Plus traz um ecrã de 17,3 polegadas e outro mais pequeno, no sítio do teclado numérico. Será esta a “receita” ideal para melhorar a produtividade?
A gama ThinkBook Plus sempre foi uma gama particularmente interessante, quase que como se tratasse de uma série específica para testar conceitos experimentais. Com a segunda geração, a Lenovo decidiu utilizar a tampa externa do monitor para colocar um ecrã e-Ink, com o objectivo de podermos receber, ler e responder imediatamente a notificações, sem precisarmos de abrir a tampa. Escusado será dizer que o sucesso comercial foi praticamente inexistente. Com esta terceira geração, a Lenovo apresenta-nos novamente uma solução experimental, com base num enorme ecrã de 17,3 polegadas de formato panorâmico, com um rácio de 21:10, ao qual se junta um segundo ecrã de oito polegadas, aplicado no teclado, onde habitualmente está o teclado numérico. Segundo a Lenovo, esta solução é perfeita para melhorar a produtividade - temos algumas dúvidas.
DUPLO ECRÃ
A Lenovo não é o primeiro fabricante a optar pela aplicação de um segundo ecrã táctil num computador portátil: a Asus foi pioneira com os seus ScreenPad na zona do touchpad e os mais recentes ZenBook Duo. Na primeira solução, não conseguimos encontrar vantagens, mas na segunda sim, e bastantes.
O mesmo acontece com o segundo ecrã deste ThinkBook, não só por ter uma interface (e formato) similar ao de um tablet, mas também por incluir aplicações específicas para as principais ferramentas de produtividade da Adobe, como o Photoshop, o Premiere Pro e o After Effects. Mas é o ecrã principal aquele que mais nos convence, pois graças ao seu formato pouco tradicional (num portátil), permite ter duas janelas lado a lado, garantindo assim maior produtividade. Só é pena que o hardware não tenha acompanhado as possibilidades deste equipamento.
HARDWARE LIMITADO
No cerne deste ThinkBook encontra-se um Intel Core de 12.ª geração, mais precisamente um Core i7-12700H, com seis núcleos P (12 threads) e oito E, que podem chegar aos 4,7 GHz de velocidade máxima. Este processador revelou ser capaz de oferecer um desempenho de alto nível, algo que ficou comprovado nos benchmarks, excepto em situações que exigiram maior potencial gráfico: aqui, a controladora integrada Intel Iris Xe Graphics foi claramente insuficiente para tarefas mais exigentes. E nem nos referimos a jogos, pois já sabíamos que este Lenovo foi feito para tudo menos para
isso. De resto, conta com uma configuração equilibrada, uma bateria que superou as expectativas (tendo em conta os dois ecrãs) e um preço que o coloca na “campeonato” dos equipamentos que só fazem sentido para quem procura mesmo algo verdadeiramente único.
GUSTAVO DIAS
MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE
3,9
Distribuidor: Lenovo Site: lenovo.com/pt Preço: €3075
s Qualidade de construção s Ecrã principal s Design inovador, embora… t …pouco prático
t Preço
FICHA TÉCNICA
n Processador: Intel Core i7-12700H 14 núcleos (até 4,7 GHz)
n Memória: 16 GB LPDDR5 a 4800 MHz
n Armazenamento: 512 GB SSD NVMe
n Placa Gráfica: Intel Iris Xe Graphics
n Ecrã: 17,3” táctil 120 Hz 3K (3072 x 1440) + 8” táctil (1280 x 800)
n Ligações: USB-C (c/Thunderbolt 4), USB-C 3.2 Gen2, USB 3.2 Gen2, USB 3.2 Gen1, HDMI, jack de 3,5 mm
n Dimensões: 410 x 228 x 17,9 mm n Peso: 2,0 kg
BENCHMARKS n PCMark 10: 5851 n PCMark 10 Produtividade: 7366
n PCMark 10 Bateria (Modern Office): 416 minutos
n 3DMark Wild Life: 12 277
PONTO FINAL
O novo ThinkBook Plus Gen3 é um laptop particularmente interessante para um determinado tipo de utilizadores muito específico, mas que terá dificuldades em convencer todos os restantes.
O preço também não ajuda.
2,9 4,8 4
58 12 LAB
O ecrã secundário táctil, colocado onde habitualmente estaria um teclado numérico, dá acesso a diversas funções e pode ser usado com uma caneta digital, que está discretamente embutida no chassis do portátil.
Samsung Galaxy S23+
Até ao lançamento do Galaxy S20 Ultra, a variante Plus (‘+’) representava o estatuto máximo dos smartphones da Samsung. Depois disso, tem assumido um posicionamento mais intermédio, em que oferece a versatilidade de um equipamento com um grande ecrã e quase todas as características do actual topo de gama. Foi exactamente isto que encontrámos no novo Galaxy S23+, um equipamento que tenta ser mais discreto e contido que o S23 Ultra, mas que, ainda assim, oferece grande parte das características e funcionalidades deste, por um preço ligeiramente inferior, mas que continua a ser exagerado. Visualmente idêntico ao Galaxy S23, esta versão é um pouco mais compacta, mesmo tendo um ecrã de dimensões generosas (6,6 polegadas), que conta com a habitual elevada qualidade de imagem, a que se junta o novo nível de brilho máximo que pode atingir os 1750 nits. Igualmente impressionante é a capacidade de processamento do Snapdragon 8 Gen2 for Galaxy: percebemos isso pela fluidez e pelos resultados elevados, conseguidos em todos os testes. Outro campo onde que este processador se revelou notável foi na eficiência energética: o Galaxy S23+ ultrapassou dezasseis horas de autonomia. Podemos considerar isto como um feito, tendo em conta que representa uma melhoria significativa face ao resultado obtido pelo Galaxy S22 Ultra, que tem uma bateria superior (5000 mAh). De resto, temos a interface One UI 5.1, baseada no Android 13 (que continua a proporcionar a melhor experiência Android do mercado), o armazenamento de última geração (UFS 4.0) e um conjunto de câmaras competentes, que embora sejam praticamente idênticas em termos de hardware, estão um nível acima em termos de processamento de imagem, especialmente em situações de fraca luminosidade GUSTAVO DIAS
4,4
Distribuidor: Samsung Site: samsung.com/pt Preço: €1199,90
s Desempenho s Ecrã s Autonomia t Preço
FICHA TÉCNICA
n Processador: Qualcomm Snapdragon 8 Gen2 5G (3,36 GHz + 2 x 2,8 GHz + 2 x 2,8 GHz + 3 x 2,0 GHz)
n Memória: 8 GB n Armazenamento: 256 GB
n Câmaras: 50 MP f/1.8 + 12 MP f/2.2 10 MP f/2.4 (traseira); 12 MP f/2.2 (frontal)
n Ecrã: 6,6” Dynamic AMOLED 2X 120 Hz (2340 x 1080), 393 ppi
n Bateria: 4700 mAh n Dimensões: 157,8 x 76,2 x 7,6 mm n Peso: 196 gr
BENCHMARKS
n AnTuTu: 1 223 945 n 3D Mark Wild Life: 14 490 n GeekBench 5 Single CPU: 1966
n GeekBench 5 Multi CPU: 5189 n GeekBench 5 OpenCL: 9143
n PCMark Work 3.0: 15 493 n PCMark Work 3.0 Battery: 981 minutos
PONTO FINAL
Desde há algum tempo, a QNAP, empresa conhecida pelos seus sistemas NAS, tem-se vindo a expandir para outros mercados, como o dos switches ou dos sistemas dedicados para videovigilância. Um dos seus novos produtos é a KoiBox-100W, um dispositivo portátil para videoconferência e partilha de ecrã profissional, que dispensa qualquer tipo de subscrição mensal. A KoiBox tem um processador Intel Celeron 6305 a 1,8 GHz e uma entrada para discos (incluindo SSD) de três polegadas, discos estes que servem para gravar as sessões de videoconferêncis. As ligações físicas estão a cargo de uma entrada HDMI (capaz de reproduzir imagens 4K), USB 3.2 (para a ligar câmaras, colunas, microfones, teclados ou ratos) e uma entrada de rede com fios com 1 Gbps de velocidade; quanto a ligações sem fios, está presente uma interface Wi-Fi 6. A configuração da KoiBox é simples: basta ligá-la a um ecrã e utilizar o comando à distância para usar o assistente de configuração. Aqui, escolhemos o idioma, a formatação da unidade de armazenamento interna, a configuração das câmaras e outros equipamentos que estejam ligados. Depois de completar o assistente, basta usar um browser, inserir o endereço IP da KoiBox e escolher se quer partilhar todo o ecrã ou apenas a janela do browser (isto também funciona com dispositivos Android e iOS). Para videoconferência, pode ser utilizado o Microsoft Teams que é completamente compatível com a KoiBox. Se, por outro lado, quiser fazer chamadas de vídeo privadas, está disponível a aplicação KoiMeeter (que também existe para os NAS da QNAP). Para se juntar a uma videochamada privada, basta usar um browser, aceder ao site da KoiMeeter e usar uma conta QNAP. PEDRO TRÓIA
Distribuidor: QNAP Site: qnap.com Preço: €601
s Versatilidade s Facilidade de instalação t Preço
FICHA TÉCNICA
n CPU: Intel Celeron 6305 (dual-core a 1,8 Ghz) n GPU: Intel UHD Graphics
n Memória: 4 GB DDR4 n Armazenamento: SSD M.2 30 GB
n Ligações: Gigabit Ethernet, Wi-Fi 6, 4 x USB-A 3.2 Gen 2, HDMI 1.4b
n Dimensões: 232 x 152 x 45 mm g855
PONTO FINAL
A KoiBox é uma boa alternativa a outros serviços que só funcionam com uma subscrição - apesar de não ser propriamente acessível, só tem de o pagar uma única vez. A configuração e operação são muito simples e directas.
4,6 FUNCIONALIDADES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO 5 5 PREÇO QUALIDADE 4 59
O Galaxy S23+ representa uma boa evolução face ao modelo de 2022, com melhor processamento, maior eficiência energética e capacidades fotográficas - mas continua a ter um preço elevado. MEDIÇÕES EXPERIÊNCIA DE UTILIZAÇÃO PREÇO QUALIDADE 3,6 5 4,5
QNAP KoiBox-100W
1 DE MAIO DE 1969 NASCE A AMD
Neste dia, nasce a Advanced Micro Devices (AMD). Actualmente, é a segunda maior fabricante de processadores para PC e tem conquistado quota de mercado nos últimos anos.
11 DE MAIO DE 1997
COMPUTADOR BATE CAMPEÃO MUNDIAL DE XADREZ
Garry Kasparov venceu o Deep Blue no primeiro embate. Contudo, mais de um ano depois, e após uma grande actualização, o supercomputador da IBM conseguiu bater o melhor jogador do mundo. Foi a primeira vez que uma inteligência artificial derrotou um humano, no xadrez.
13 DE MAIO DE 1980 APARECE A ETHERNET
A Digital Equipment, a Intel e a Xerox anunciam as especificações da rede Ethernet. Ainda hoje, esta é a rede mais usada, quer em casa, quer no mundo empresarial.
19 DE MAIO DE 2006
APPLE ABRE A SUA LOJA ‘CUBO’
A marca da maçã abria a seu segundo espaço em Nova Iorque, na famosa 5.ª Avenida. Com quase dois mil metros quadrados, a loja subterrânea com entrada em forma de cubo fechou em 2017, mas reabriu em 2019. É, talvez, a loja mais icónica da Apple em todo o mundo.
REDACÇÃO
l Director: Pedro Tróia ptroia@pcguia.fidemo.pt
l Chefe de Redacção: Gustavo Dias gdias@pcguia.fidemo.pt
l Editor: Ricardo Durand rdurand@pcguia.fidemo.pt
l Redacção: Mafalda Freire
l Cronistas: Alexandre Gamela, André Gonçalves, Pedro Aniceto, André Rosa, António Simplício
DEPARTAMENTO DE ARTE
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l Lidergraf | Sustainable printing Lidergraf | Delegação Sul Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa, Portugal
l Tiragem média: 22 000 exemplares
l Periodicidade: Mensal
l PVP(Cont.): €4,1O
27 DE MAIO 2003
O DIA QUE MUDOU OS SITES
Matt Mullenweg e Ryan Boren lançavam a primeira versão do CMS (content management system ou ‘sistema de gestão de conteúdos’), uma plataforma que ainda hoje permite criar blogs e sites facilmente, mesmo sem sabermos quase nada wde programação. O Wordpress causou uma pequena revolução e é usado em mais de 43% de todos os sites do mundo.
l Proprietário / Editora: Fidemo, Soc. de Media Lda.
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l Sede, Redacção, Publicidade e Administração: Azinhaga da Torre do Fato 7 B - Escritório 1 1600 - 774 Lisboa Telef: +351 214 193 988
l Detentores de 5% ou mais do Capital social: Vasco Taveira e Pedro Tróia
l Capital Social: 15 000€
l Cont: 509 808 859
l Depósito legal: 97116/96
l Registo na E.R.C.: nº 119 452
l Marca registada no INPI: 479 435
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