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SETEMBRO DE 2009

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WWW.PCGUIA.PT

200 MELHORES APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU COMPUTADOR

MELHORES APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU COMPUTADOR

+

INSTALE O WINDOWS 7 NO NETBOOK

ACTUALIZE O BIOS E ACABE COM OS PROBLEMAS DA SUA MÁQUINA EXCLUSIVO

TV À BORLA

FALÁMOS COM UM PIRATA QUE DESBLOQUEIA CANAIS CODIFICADOS

VOLUME II

SLI VS. CROSSFIRE

SEIS SISTEMAS GRÁFICOS PARA TODOS OS BOLSOS

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TECNOLOGIA SEM LIMITES

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SETEMBRO 2009

PCGUIA 200

LEVÁMOS O MODELO MAIS BARATO AOS 3,7 GHZ

Nº 166 | 4,95 (CONT.)

PCGUIA

OVERCLOCKING AO CORE i7

COMO DESCOBRIR FALHAS DE HARDWARE


EDITORIAL

MELHOR REVISTA DE TI EM 2008 Director Pedro Tróia Redacção João Trigo (Editor) Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso, Lurdes Marujo [Secretária de Redacção) lurdesmarujo@revistas.cofina.pt, Teresa Resende (Revisão) Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e Teresa Silva Colaboradores – Texto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Artur Martins, Leonel Miranda e Patrícia Cordeiro Imagem Helder Oliveira/Agência Who (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos) Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente) Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim Publicidade Virgínia Melo virginiamelo@revistas.cofina.pt (Directora Comercial de Divisão); Daniela Correia danielacorreia@pcguia.cofina.pt (Gestor de Conta); Fátima Malaca fmalaca@revistas.cofina.pt (Coordenadora de publicidade), Rute Dias rdias@revistas.cofina.pt e Susana Fernandes susanafernandes@cofina.pt (Assistentes de Publicidade) Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente) Assinaturas Margarida Matos email assine@cofina.pt Linha de Apoio a Assinaturas Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cerqueira Telefone directo 213 307 777, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa Venda de Edições Anteriores Caso pretenda adquirir números anteriores desta revista contacte o 219 253 248 ou revistasanteriores@revistas.cofina.pt Distribuição de Assinaturas JMToscano, lda. Tel: 214 142 909; Fax: 214 142 951; jmtoscano.com@netcabo.pt

TV PIRATA

Pedro Troia director troia@pcguia.cofina.pt

Primeiro foram os descodificadores de satélite comprados em Inglaterra para ver os canais da Sky, depois, com a evolução tecnológica e a massificação da Internet, começaram a aparecer os descodificadores em que se podiam inserir códigos que desbloqueavam os canais pagos. Claro que os operadores tentam sempre impedir este tipo de expedientes, tanto com o lançamento de contramedidas electrónicas que inibem os receptores piratas de receber o sinal, como através da alteração dos esquemas de encriptação dos canais que vão ficando progressivamente mais difíceis de desbloquear. Mas, por muito difícil que seja, arranja-se sempre uma maneira de se ultrapassar até o mais perfeito esquema de segurança. A última moda no campo da pirataria de TV é o chamado “card-sharing”, em que uma pessoa com uma conta completamente legal faz a emissão das chaves de desencriptação via Internet. Quem quiser ver TV sem pagar só tem de ter um receptor que possa ser ligado à Internet. Depois de instalado o software apropriado e configurado o sistema, começa logo a ver o que quiser na sua TV sem ter de reprogramar cartões, inserir chaves em hexadecimal ou alterar o firmware do receptor. Para lhe dar uma ideia do panorama da pirataria de TV em Portugal, nesta edição falámos com duas pessoas dos dois lados da “barricada”: um “pirata” que se dedica à descodificação de canais de TV e que vende “soluções” para que se possa aceder a todos os conteúdos sem pagar e um advogado especializado em matéria de direitos de autor que nos dá a perspectiva das empresas produtoras e distribuidoras de conteúdos e o que pode acontecer a quem se dedique a estas actividades.

Pré-impressão H2M - Artes Gráficas, SA Av. Almirante Gago Coutinho, 44-A - 1700-031 Lisboa Impressão Lisgráfica, Impressão e Artes Gráficas, S.A., Rua Consiglieri Pedroso, 90-Casal de Santa Leopoldina-2745-553 Queluz de Baixo Capa Printover fornecido por Sarriópapel Distribuição VASP – Soc. de Transportes e Distribuição, Lda, Complexo CREL – Bela Vista/Rua da Tascoa, 4.º Piso – Massamá – 2745 Queluz

Edirevistas Sociedade Editorial, S.A. grupo Cofina Media – SGPS, SA Conselho de Administração Paulo Fernandes (Presidente), João Borges de Oliveira, Luís Santana, Laurentina Martins e António Simões Silva Directora de Arte Sofia Lucas Directora Comercial Olga Henriques Director de Produção Avelino Soares Directora de Marketing Maria João Costa Macedo Director Comercial Online José Manuel Gomes Director de Informática Rui Taveira Director de Recursos Humanos Nuno Mariz Directora Administrativa e Financeira Alda Delgado Director de Assinaturas João F. Almeida Director de Circulação Mário Rosário Directora de Research Ondina Lourenço Sede: Administração, Redacção, Publicidade: Avenida João Crisóstomo, 72, 1069-043 LISBOA. Telf.: 21 330 77 00; Fax: 21 330 77 99 Propriedade/Editora • EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA • Capital social: e5.915.669 • CR.C.Lx n.° 500 061 130 • Contribuinte n.° 500 061 130 • Principal accionista: COFINA, SGPS, SA (99,46%) • N.º Registo E.R.C. 119 452 • Depósito legal: 97 116/96 • Tiragem média: 52 500 exemplares

ESTE MÊS... João Trigo editor joaotrigo@pcguia.cofina.pt

...foi marcante, já que a fortuna abençoou a equipa lá de casa com mais um membro. Ainda só usa chuchas, mas já tem umas músicas para criança no leitor de áudio digital e algumas engenhocas tecnológicas penduradas no berço. Além do trabalho, houve, consequentemente, pouco tempo para mexer em computadores, mas foi a desculpa perfeita para comprar um multifunções e uma nova máquina fotográfica digital (quem não gosta de fotos de bebés?).

Susana Esteves jornalista susanaesteves@pcguia.cofina.pt

...fui de férias, e consegui levar ainda mais tecnologia comigo do que nos anos anteriores. Esta dependência sem sentido irrita-me, mas é mais forte do que eu. Para o ano vou arranjar um patrocínio para uma viagem a uma ilha semideserta, sem wi-fi e com uma rede móvel ainda em versão beta… e um carro maior (com computador de bordo, claro).

João Pedro Faria jornalista jfaria@pcguia.cofina.pt

...tive de preparar o aniversário do meu filho e optei por recorrer à Internet para tratar dos detalhes. Não só para procurar o sítio para fazer a festa, mas também para tratar de elementos fundamentais, como o bolo de aniversário ou as compras obrigatórias (comidas, bebidas e afins). Como não podia deixar de ser, enviei os convites por e-mail e coloquei um link para uma página onde tinha já georreferenciado o local. Bem-dita sejas, Internet... PCGUIA

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ÍNDICE

50 Tema de capa

200 APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU PC

Regulares 6 14 16 18 20

Notícias Ciência & Tecnologia Lançamentos Entrevista Especial Pirataria

ASSISTÊNCIA TÉCNICA 96 Pergunte ao especialista SHOPPING 111 Sugestões

Banco de Testes 23 24 24 25 26 27 28 29 30 31 32 32 33

iPhone 3Gs Asus UX50V D-link DIR-685 Epson SX115 Sapphire HD4890 Toxic Conceptronic Media Giant Plus AMD Phenom II X2 550 BE/AMD Athlon II X2 25 OfficeJet 7000 Wide OCZ Vertex 128 GB Samsung CLP-315 LG W2486L Asus Lamborghini VX5 Samsung PB22-J 256 GB

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34 34 34 35 35 35

TECNOMUST ION Tailgater Memup Student key IDAPT i2 Canon EOS 500D TomTom One Go Targus Netbook Chill Mat

Entretenimento 103 106 108 110

Overlord II Call of Juarez: Bound in Blood FUEL Lançamentos

Braço-de-Ferro 36 Placas gráficas, potência ao quadrado

Guias 63 66 68 69 70 72 74

SOFTWARE Actualize a sua motherboard Resolva problemas de exposição Instale o Windows 7 num netbook Crie documentos elegantes Personalize os seus menus Repare o Windows Update Melhore a qualidade DVD

REDES 76 Melhore a sua newsletter 78 86 88 94

HARDWARE Core i7 atinge a maioridade Modding: Desktop portátil Encontre pontos fracos no hardware O futuro dos netbooks

PCGuiaPro 113 NOTÍCIAS 118 FORMAÇÃO Flag promove cursos de Verão 120 SOFTWARE DE GESTÃO Timestamp na senda do crescimento 121 OPINIÃO Portugal respira fibra e mais fibra 122 CASE STUDY Pestana satisfeito com outsourcing do parque de impressão 124 HOTSPOT Está preparado para o SNC?



TOSHIBA LANÇA NOVO SATELLITE L500 O portátil está disponível em exclusivo para alunos e docentes universitários

Estão já disponíveis para registo em www.euniversidade.net os portáteis Toshiba concebidos para alunos e docentes do ensino superior, ao abrigo do programa e-Universidade. O modelo escolhido é o novo Satellite L500 com processador Intel Pentium Dual Core, ecrã panorâmico de 15,6” em formato 16:9, placa gráfica dedicada ATI Mobility Radeon HD4570, disco rígido de 250 G e 4 GB de memória DDR2. Este modelo integra a nova tecnologia Toshiba EcoUtility que permite uma poupança de energia no portátil de até 25 por cento. Os portáteis e-Universidade trazem também um conjunto de software Microsoft e AutoDesk, importantes em ambientes de pesquisa e educação (Microsoft Office 2007 Entreprise, Internet Explorer 8, Silverlight, aplicações de projecto assistidas por computador tais como o AutoCAD, sistemas geográficos de informação como o Microsoft Virtual Earth e o WorldWide Telescope) e sistemas geográficos de multimédia (Live Mesh, Movie Maker, entre outros). Como explica Jorge Borges, director de Marketing da Toshiba Portugal, «esta é uma oferta exclusiva e adequada às especificidades do ensino superior que, para além do portátil, inclui facilidades de pagamento e um superpacote de software». O programa e-Universidade resulta de um protocolo estabelecido entre a Toshiba e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior através da Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) e da FCCN, com a colaboração das empresas Prológica, Microsoft, Autodesk e Banco Santander Totta. Através do recurso ao sistema de crédito bancário sem fiador, com garantia mútua, os estudantes e docentes do ensino superior dispõem de duas opções de pagamento – pagamento inicial de 110 euros e 36 prestações de 15 euros, ou pagamento inicial de 50 euros e 24 prestações de 25 euros. O financiamento é assegurado pelo Banco Santander Totta em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Garantia Mútua. J.P.F.

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NOTÍCIAS

BREVES MICROSOFT NÃO VAI PRODUZIR TELEFONE ZUNE O gigante de Redmond avançou que não haverá qualquer telefone Zune para fazer frente ao iPhone. Steve Balmer afirmou que a empresa irá manter a sua estratégia de desenvolvimento de software e continuará a apostar no sistema operativo Windows Mobile. Garantiu ainda que a companhia vai «trabalhar de forma próxima com os fabricantes de dispositivos móveis».

MENSAGENS SMS CAUSAM ACIDENTES

Escrever um SMS a conduzir aumenta 23 vezes o risco de acidente, revela um relatório publicado nos Estados Unidos. Em Portugal, e de acordo com informações da GNR prestadas ao DN, 42 por cento dos acidentes dão-se por distracção do condutor. Nessa percentagem inclui-se o grupo de pessoas que perde o controlo do bólide por estar a escrever mensagens curtas no telemóvel. Henrique Armindo, porta-voz da GNR, sublinha que os condutores portugueses retiram os olhos da estrada «porque o telemóvel toca e a pessoa olha para o lado, ou porque o procura na carteira ou ainda porque envia um SMS, ou está a falar ao telefone».

SAPO OPTIMIZA PORTAL

O Sapo acaba de disponibilizar uma versão optimizada do SAPO Mobile, sincronizada com os browsers de alguns dos modelos de telemóvel mais procurados no mercado: Apple (iPhone), BlackBerry (BlackBerry Bold), com plataforma Android (HTC Magic) e sistema Symbiam (alguns modelos Nokia, como o Nokia E71). O portal está disponível em http://m.sapo.pt.

CHIP7 ULTRAPASSA AS 50 LOJAS EM PORTUGAL

A Chip7 ultrapassou os 50 pontos de venda em Portugal. Actualmente com 55 lojas, a Chip7 espera, até ao final de 2010, contar com mais 150 lojas, número que fará com que esta empresa seja dona da maior rede de retalho informático do país. Nesta fase, todas as unidades detidas pela Chip7 operam, sem excepção, de acordo com os parâmetros do novo modelo de negócio implementado em Setembro do ano passado. O plano assenta na representação da marca e na prestação especializada de serviços. Quando o processo estiver finalizado, a empresa estima que o volume de negócios atinja os 65 milhões de euros, em 2011. 8 | PCGUIA

EBC MOSTRA GAMA LIFESTYLE BAGS A EBC apresenta a nova gama de malas para portáteis Digitus, composta por cinco modelos. As malas asseguram a protecção dos computadores através de um compartimento almofadado, mas podem também albergar o telemóvel, o leitor de MP3, o iPod, o disco rígido portátil e outros acessórios necessários para qualquer ocasião. Dispõe ainda de uma abertura para auscultadores, com protecção à prova de água, pelo que o leitor de música pode

permanecer no seu compartimento enquanto está a ser utilizado. Os modelos contam ainda com compartimentos para guardar documentos A4 e local para canetas ou lápis. As cinco malas podem guardar portáteis até 15,4 polegadas e são feitas de nylon, impermeável e resistente a sujidades. Dispõe de uma alça a tiracolo ajustável e acolchoada, para uma total comodidade. O preço das malas Digitus é 49,90 euros.

INTEL DIZ QUE ATOM NÃO ESTÁ ATRASADO A Intel negou os rumores que afirmam que a próxima geração de chips Intel está atrasada. Alguns sites avançaram que dificuldades no processo de fabrico poderão fazer com que os processadores só estejam disponíveis para instalação nos netbooks em 2010. No Intel Technology Summit, em São Francisco, Mooly Eden, general manager do

grupo de plataformas móveis da multinacional americana, negou os rumores e indicou que o processo de desenvolvimento e fabrico está a decorrer de acordo com o previsto. O Pine Trail – nome de código – conta com um processador gráfico e com um controlador de memória integrados.



NOTÍCIAS

NA BERRA TABLET APPLE

Ainda nem sequer foi confirmado, mas é um produto que já está a assustar a concorrência. O computador Tablet da Apple está, de acordo com o The Register, a ser desenvolvido no meio de muito secretismo. Segundo a mesma fonte, os principais fabricantes de computadores deste género (e de netbooks também) estão à espera para ver o que o gigante norte-americano produz e de que forma poderá influenciar o mercado. A PCGuia sabe que o dispositivo deverá ser anunciado em Setembro e terá um preço estimado entre os 490 e os 560 euros.

BANDA LARGA MÓVEL

Pode não ser em todo o país, mas os acessos de banda larga móvel a 21,6 Mbps já foram apresentados. É mais um passo na direcção certa.

FIREFOX

Já são mil milhões de downloads do browser de código aberto da Mozilla. Um número impressionante e que demonstra que a aplicação convence os cibernautas.

DIREITOS DE AUTOR

Joel Tenenbaum, o estudante da Universidade de Boston, nos EUA, acusado de violação de direitos de autor por partilhar músicas no Kazaa, foi considerado culpado pelo júri e condenado no pagamento de 675 mil dólares de multa (468 996 euros).

BURLAS NA INTERNET

O número de casos de burla online registados em Portugal durante o primeiro semestre de 2009 já ultrapassa o de idêntico período do ano passado, segundo a Polícia Judiciária. O Diário Económico afirma que as actividades de phishing durante os primeiros meses deste ano são responsáveis por 1,8 milhões de euros (apenas em Lisboa).

QUIMONDA

É um final triste para uma boa ideia e um investimento que, devido ao aparecimento da crise internacional, não foi bem sucedido. A especialização técnica que tantas vezes é promovida parece, neste caso, estar votada a um final infeliz.

A BERRAR 10 | PCGUIA

PANASONIC APRESENTA COMPACTA HÍBRIDA A DMC-FZ38 conta com um zoom óptico de 18x e tem capacidade para gravar filmes em HD A nova Lumix DMC-FZ38 é a mais recente aposta da Panasonic, permitindo a gravação de filmes em alta definição no formato AVCHD Lite. Possui uma objectiva Leica DC Vario-Elmarit grande angular de 27 mm e um zoom óptico de 18x (equivalente a 27-486 mm numa máquina de 35 mm) com um brilho F2.8. A DMC-FZ38 incorpora ainda um estabilizador óptico de imagem reforçado, denominado Power O.I.S., um AF ultra-rápido, bem como o modo iA (auto-inteligente). A DMC-FZ38 é uma verdadeira máquina híbrida, funcionando tanto como máquina fotográfica, como câmara de filmar e, graças à utilização do formato AVCHD Lite, permite uma gravação do dobro do tempo que seria possível no formato convencional Motion JPEG. Aliás, o AVCHD Lite permite que os utilizadores escolham entre três níveis de qualidade, SH (17 Mbps), H (13 Mbps) e L (9 Mbps). A gravação pode depois ser vista inserindo o cartão SD/SDHC no Viera Image Viewer de um televisor Panasonic, ou através da ligação da máquina via cabo opcional mini-HDMI a um televisor compatível com Viera Link. O modo iA da Panasonic foi melhorado graças ao reforçado estabilizador óptico de imagem e à melhorada função de reconhecimento de rostos que permite que, quando uma cara é fotografada várias vezes, a máquina leva o

fotógrafo a registar essa cara. Sempre que alguma cara familiar aparecer novamente, a máquina irá mostrar o nome registado para essa pessoa e dar prioridade à sua exposição e focagem. Podem ser registadas até seis faces, e podem ser reconhecidas simultaneamente três, aparecendo os nomes se já estiverem registadas. O modo iA pode ainda ser usado em gravação de filmes. Para ajudar os fotógrafos a captarem todas as oportunidades de disparo, a Panasonic desenvolveu um AF ultra-rápido que reduz significativamente o tempo de arranque para 1,1 segundos. O motor de processamento imagem multitarefa tem também um tempo de resposta muito rápido. O tempo de atraso de libertação do obturador é de apenas 0,007 segundos, para facilitar captar oportunidades fotográficas que surjam repentinamente. Em modo de disparo contínuo, a DMC-FZ38 pode fazer cerca de 2,3 disparos por segundo a 12,1 megapixels. No modo de disparo contínuo de alta velocidade pode fazer cerca de 10 disparos por segundo. Os controlos manuais da FZ38 são mais versáteis face aos modelos anteriores e a sua disposição também foi melhorada para tornar a sua utilização mais fácil e intuitiva. O LCD inteligente de 2,7 polegadas com um amplo ângulo de visão permite uma perspectiva clara e dinâmica. A capacidade da bateria é de 470 fotografias por cada carga (standard CIPA). J.P.F.



NOTÍCIAS

EPSON DESENVOLVE PROJECTOR DE CURTA DISTÂNCIA O EB-410W permite a projecção de uma imagem de 60 polegadas a 62 centímetros de distância da tela A Epson lançou no mercado o EB-410W, um projector concebido especificamente para a utilização no ensino e corporativa. Com uma curta distância de projecção, proporciona imagens nítidas e de grande formato, isentas de luzes ofuscantes e sombras. O EB-410W é também fácil de instalar, leve e seguro. A tecnologia é uma parte integrante da experiência de aprendizagem e, com os quadros brancos interactivos cada vez mais populares, o EB-410W é o projector perfeito para a sala de aula.

Graças ao novo painel 3LCD, a distância de projecção é cinco por cento mais curta do que com o modelo anterior. A partir de uns curtos 62 cm de distância projecta uma imagem ampla de 60 polegadas, sem quaisquer efeitos de luz ofuscante ou sombras. O EB-410W é ainda muito silencioso quando está a ser utilizado e fácil de instalar. Os materiais educativos, como DVD ou música, podem também ser reproduzidos com som graças ao altifalante de 10 W incorporado. Para além disso, este projector vem equipado com um leque alargado de características de segurança com vista a dissuadir potenciais ladrões. A versão educativa, o EB-410We, está protegida com palavra-chave e inclui um autocolante de alerta. O EB-410W oferece ainda um Colour Light Output (CLO)2 de 2000 ANSI lúmens3. Uma vez activado o modo de luminosidade ecológica, o projector apresenta um CLO de 1700 ANSI lúmens4, tornando-o, assim, perfeito para a utilização com um quadro branco interactivo.

Existe inclusive um novo modo especificamente concebido para este fim. Através do melhoramento singular das lâmpadas E-TORL e da tecnologia Epson 3LCD, que festeja o seu vigésimo aniversário, a projecção nítida da imagem é possível em todas as condições de luz, sempre com cores espantosas e uma qualidade global impressionante. À semelhança de todos os produtos da Epson, o desempenho ambiental tem sido uma consideração de suma importância e cada modelo possui uma eficácia energética excepcional. Os materiais da embalagem utilizados no EB-410W são 100% recicláveis e a inclusão de tecnologias inovadoras, tais como as tecnologias E-TORL e 3LCD, garantem que todos os dispositivos funcionam com a melhor eficiência ambiental possível, reduzindo o consumo de potência e a utilização de energia. O preço de venda recomendado do novo EB-410W é inferior a 1500 euros, excluindo IVA. J.P.F.

BANDA LARGA MÓVEL SOBE PARA OS 21.6 MBPS Esta é um oferta que os operadores dizem estar direccionada para os consumidores mais exigentes Optimus, TMN e Vodafone já tornaram públicas as mais recentes ofertas de banda larga móvel, que oferecem agora uma maior velocidade aos clientes: 21.6 Mbps. Este upgrade é garantido pelas tecnologias HSPA+ e HSUPA, que permitem downloads até 21.6 Mbps e uploads até 5.76 Mbps. Numa apresentação oficial, com direito a demonstração no terreno, a Optimus garantiu, para já, a cobertura das áreas de Lisboa e 12 | PCGUIA

Porto, cobertura esta que será progressivamente alargada às zonas de maior densidade populacional. Esta companhia indicou ainda que irá facilitar a migração dos seus actuais clientes Kanguru, para esta nova oferta, oferecendo uma redução no preço do equipamento, que pode ir até aos 20%. O Optimus Kanguru Xpress 21.6 está disponível em duas versões, uma orientada para computadores portáteis e outra para

acesso em casa, por um valor mensal de 49,90 euros e 44,90 euros, respectivamente. A pen custa 129,90 euros. À parte da oferta de acesso direccionado para a residência, que é exclusiva da Optimus, o preço da mensalidade aplicada aos 21Mbps é comum aos três operadores. Até ao encerramento desta edição, a TMN não tinha esta nova placa à venda, apenas um pré-registo activo, pelo que nos foi impossível confirmar o preço do equipamento. S.E


SCP APOSTA NOS NOVOS CANAIS DA INTERNET O novo site de reserva de lugares e a entrada do presidente do clube no Twitter são as maiores novidades O Sporting Clube de Portugal (SCP) rendeu-se definitivamente ao mundo da Internet. A mais recente acção foi a entrada oficial de José Eduardo Bettencourt, presidente do clube leonino, no universo do Twitter – uma entrada, de resto, corrosiva, tendo em conta a primeira mensagem publicada. A página pode ser encontrada em http://twitter.com/jebettencourt e passa a ser, segundo o próprio, um meio que lhe permite «estar mais próximo dos adeptos» e possibilita ao mesmo tempo «a publicação de reacções mais emotivas, não tão institucionais». Sabendo de antemão que é impossível apagar as mensagens publicadas ou os comentários, Bettencourt defende-se dizendo que «quem anda à chuva molha-se, e quem tem um cargo desta natureza tem de saber reagir com moderação aos vários temperamentos». O SCP tinha já começado a fazer uma forte aposta nos novos canais de comunicação abertos pela Internet através de uma campanha de marketing com forte enfoque na interactividade, que envolve a comercialização do produto Gamebox. Em www.gamebox0910.com é possível ver a campanha que foi vista já por mais de 45 mil pessoas. Outra iniciativa recente é o microsite www.bancadadeleao.com. Lançado há pouco tempo, permite que o utilizador se familiarize com o estádio e escolha o melhor lugar para comprar a sua Gamebox. «É óptimo para quem queira ir ver todos os jogos do campeonato ao estádio Alvalade XXI mas nunca lá tenha estado», reforçou Pedro Afra, director de Marketing do SCP. O Youtube e o Facebook também não foram esquecidos. No primeiro, o SCP tem vindo a publicar filmes e anúncios em torno da marca Sporting. No segundo, o clube abriu o seu espaço, disponível em www.facebook.com/sportingclubeportugal. «Existem 350 mil utilizadores em Portugal e 250 milhões no mundo; é uma enorme oportunidade e é importante estar presente também neste canal», sublinhou o responsável de Marketing. J.P.F. PCGUIA

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

BREVES ROBÔ DISTRIBUI MEDICAMENTOS EM HOSPITAIS

A Panasonic deu a conhecer um robô capaz de assumir o papel de enfermeiro e distribuir medicamentos pelos pacientes em hospitais. Segundo a empresa, o objectivo é conseguir criar um ajudante que consiga auxiliar os médicos e os enfermeiros nas suas tarefas do dia-a-dia. O robô está ligado a uma base de dados que armazena todas as fichas médicas e prescrições dos medicamentos, e será, teoricamente, capaz de distribuir todos os medicamentos necessários a 400 doentes, em duas horas, uma tarefa que levaria o dobro se fosse realizada por uma pessoa. A Panasonic está já a comercializar este robô no Japão, desde Março, mas espera conseguir trazê-lo também para a Europa e os Estados Unidos.

PARA ONDE VAI O LIXO?

O Instituto de Tecnologia do Massachusetts (MIT) apresentou um sistema capaz de rastrear objectos que são colocados no lixo. O objectivo do Trash Track, como foi designado, é conseguir saber para onde vão os materiais recicláveis, colocados no lixo. Estão actualmente a ser monitorizados 50 objectos, que vão desde os simples copos de papel a computadores. O dispositivo de rastreio é em tudo semelhante à tecnologia usada nos telemóveis. Na prática trata-se de uma pequena caixa com um cartão SIM lá dentro que emite a localização do objecto, a cada 15 minutos. Os resultados irão ser publicados na Biblioteca Pública de Seattle. 14 | PCGUIA

P3 LEVOU ENERGIA HUMANA AO CAIRO A equipa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa que venceu a Imagine Cup 2009 levou à final mundial desta competição, que se realizou no Cairo, o seu projecto PerMan. Apesar de não ter conseguido passar para a segunda volta, a People Powered Places (P3) demonstrou o potencial da aplicação Personal EneRgy MANagement System. Trata-se de um sistema de produção e partilha de energia humana. A ideia assenta num dispositivo que é

transportado pelas pessoas e que permite acumular energia humana gerada ao longo do dia e descarregá-la depois num dispositivo que pode servir para alimentar o funcionamento do ambiente que nos rodeia. A P3 acredita que as pessoas são fontes renováveis de energia, e que esta pode ser reaproveitada. Segundo a visão partilhada, num futuro a médio prazo, o consumidor comum poderá ser independente da rede energética, gerando a energia que necessita. S.E

BRINQUEDOS HIGH-TECH INVADEM FEIRA NO JAPÃO O Tokyo Toy Show é uma feira que procura dar a conhecer o mercado de brinquedos high-tech. De entre os muitos robôs apresentados destaca-se um gato da Segatoys, destinado às pessoas que não podem ter animais de estimação. Baptizado Yume Neko Vênus, tem sensores de toque espalhados por todo o corpo e reage de forma diferente consoante é tocado. Por exemplo, se lhe fizerem festas na barriga ele ronrona, mas se forem mais violentos, ele mostra-se incomodado e emite sons mais fortes. Os motores controlam a parte de locomoção. Este gato move os olhos, as patas, a cabeça e a

cauda. Reaje à luz e a comandos de voz. O gato vai chegar às lojas em Agosto e vai custar cerca de 210 euros. S.E



LANÇAMENTOS

ANDROID 0.2 JÁ ESTÁ DISPONÍVEL

O grupo responsável pelo desenvolvimento do projecto LiveAndroid lançou a segunda versão alpha do seu software. O objectivo é permitir que um utilizador possa usar este sistema sem ter de o instalar num qualquer dispositivo, como acontece com as demais soluções Live, disponíveis no mercado. Esta versão 0.2 já inclui controlo do cursor via rato, teclado e conectividade Ethernet. Futuramente, a solução irá incluir wi-fi, Bluetooth e áudio. O LiveAndroid pode correr em ambientes virtuais, como aqueles providenciados pela VirtualBox ou pelo Microsoft Virtual PC. O sistema tem por base o Android 1.5 e foi desenhado para trabalhar com sistemas x86, como PC e netbooks. Poderá obter mais informações em http://code.google.com/p/live-android/.

SILVERLIGHT 3 PRONTO PARA SER DESCARREGADO

A nova versão do Silverlight da Microsoft já pode ser descarregada da Internet. Oferece melhorias em gráficos 3D, vídeo, áudio e integração de dados, entre outras funcionalidades. Esta versão concorre com o Flash, da Adobe. O download poderá ser feito em http://silverlight.net/getstarted/ silverlight3/default.aspx.

HP OFERECE APLICAÇÕES PARA IPAQ

A HP acaba de anunciar a milésima aplicação para os PDA e smartphones HP iPAQ. Para celebrar este marco, a HP oferecerá, a cada segunda-feira, uma aplicação de software gratuita na loja online iPAQ Choice. A aplicação número 1000, a Spb Mobile Shell 3.0, oferece uma interface de utilizador da próxima geração, mantendo todas as vantagens de um dispositivo Windows Mobile. A Spb Mobile Shell permite melhorar a funcionalidade, sendo uma verdadeira mais-valia para aceder rapidamente às aplicações favoritas, alterar o fundo, importar imagens de amigos do Facebook para a lista de contactos e muito mais. Este e muitos outros títulos da HP encontram-se disponíveis para download na loja online iPAQ Choice em www.ipaqchoice.com/pt/. 16 | PCGUIA

FCCN LANÇA NOVA VERSÃO DO SPEEDMETER Os utilizadores de Internet já podem medir a velocidade da sua navegação no novo SpeedMeter. A versão V2.0 está mais adaptada às características das redes de nova geração e tem como objectivo disponibilizar uma gama mais alargada de testes à comunidade de utilizadores de Internet em Portugal. O aspecto foi renovado, disponibiliza novos testes e apresenta relatórios mais detalhados. O SpeedMeter permite que um utilizador possa medir a velocidade que, num dado momento, tem a ligação entre o seu computador e uma plataforma central da FCCN. Construído com base na tecnologia Flash, a aplicação cliente permite novas funcionalidades e testes mais fiáveis. Os testes de transferência são realizados após um período de estabilização da largura de banda. Esta preparação permite ajustar os testes às condições reais dos circuitos de comunicação ultrapassando, simultaneamente, questões técnicas relacionadas com as redes IP que podem enviesar os resultados. Também é possível testar o tempo da latência (tempo de resposta de ida e volta da informação entre o

servidor e o cliente), algo de fundamental para os fãs de jogos em tempo real. O teste de upload indica o tráfego disponível entre o utilizador e a Internet. O SpeedMeter é um dos primeiros testes no mundo com suporte nativo para IPv6, o novo protocolo da Internet que está a ser introduzido para ultrapassar as limitações dos endereços do actual protocolo IPv4. Desde a sua criação, o SpeedMeter conta com mais de 3500 testes diários. A nova ferramenta está disponível no mesmo endereço (http://speedmeter.fccn.pt).

OFFICE 2008 PARA MAC ACTUALIZADO O Service Pack 2 (SP2) do Office 2008 para Mac já está disponível. Esta é a primeira grande actualização desde Maio do ano passado, pelo que contém algumas alterações há muito pedidas pelos utilizadores. Agora possui uma ferramenta

que oferece acesso a documentos armazenados nos servidores corporativos SharePoint e no serviço gratuito Office Live Workspace. A Document Connection, anunciada no Macworld Conference & Expo, vai facilitar a partilha de documentos entre os ambientes Mac e Windows. O desempenho geral também foi optimizado. Segundo a Microsoft, as aplicações são executadas e geram respostas mais rapidamente. O Office for Mac 2008 SP2 está disponível para download, a partir do site da Microsoft, (http://www.microsoft.com/mac/products/Offic e2008/default.mspx), ou através da opção Help/Check for updates.



VÍTOR GORDO

ENTREVISTA

Paulo Barreto, director-geral da Google Portugal

GOOGLE PROMETE NOVA REVOLUÇÃO Com um plano estratégico de ataque em várias frentes, a multinacional garante que vai continuar a revolucionar o sector tecnológico e a apostar forte nos seus dois sistemas operativos

TEXTO SUSANA ESTEVES

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E

stratégias agressivas, novos sistemas operativos, ferramentas que procuram combater os principais rivais, novas tecnologias... Se há algo que não falta numa entrevista à Google é tema de conversa. A PCGuia falou com Paulo Barreto, director-geral da Google Portugal, para procurar respostas a algumas das questões mais pertinentes do momento e a alguns dos rumores que circulam no mercado. PCGuia – Que futuro foi traçado para o Android? Paulo Barreto – Existem actualmente 4 mil milhões de utilizadores de telemóveis em todo o mundo. Os dispositivos móveis são hoje computadores sofisticados com acesso à Internet, sendo que a maioria das inovadoras aplicações para a Internet são ainda concebidas a pensar nos PC. O Android pretende alterar este paradigma. Trata-se de uma plataforma gratuita para telemóveis e em open source, que qualquer programador pode utilizar e qualquer fabricante pode instalar. Ao abrir

os dispositivos móveis aos programadores, acreditamos que estamos a contribuir para uma maior e mais rápida inovação beneficiando todos os utilizadores de telemóveis. A nossa esperança é que novas e grandes inovações – o futuro YouTube ou o FaceBook, por exemplo – sejam já desenvolvidos para os telemóveis. PCG – Quem consideram ser o verdadeiro concorrente deste sistema? P.B. – O nosso principal objectivo com o Android é estimular a inovação no mercado dos telemóveis. Existem outras empresas a fazerem este trabalho, mas achamos que a competição estimula a inovação e beneficia os utilizadores. PCG – Querem fazer chegar o Android a que marcas de terminais móveis? P.B. – Ao ser desenvolvido em open source, o Android dá a possibilidade a qualquer fabricante de poder utilizá-lo, havendo já inúmeros fabricantes que manifestaram interesse na implementação do Android nos seus dispositivos. Vemos o Android como uma potencial solução para netbooks, settop boxes, telemóveis e outros dispositivos.


PCG – Com o Chrome a caminho, a estratégia traçada para o Android poderá ser alterada? P.B. – O Google Chrome OS é um novo projecto, separado do Android. O Android foi desenhado desde o início para funcionar em múltiplos dispositivos, desde os telemóveis às set-up boxes ou netbooks. O Google Chrome OS está a ser desenvolvido para as pessoas que passam a maior parte do tempo na Internet, e está desenhado para diferentes tipos de computadores, desde pequenos netbooks aos sistemas de desktop.

sitivos que permitam uma extraordinária experiência aos utilizadores finais. HP, Lenovo, Asus, Acer ou a Toshiba são algumas das companhias com quem estamos a trabalhar.

PCG – Quais serão os pontos fortes do produto Chrome? P.B. – A Google construiu o navegador Google Chrome para melhorar a experiência dos utilizadores na Internet e rapidamente compreendemos que muitas destas melhorias poderiam ir além do navegador, estendendo a tecnologia para baixo, para o hardware. A maior parte dos sistemas operativos foram criados antes de a Internet se ter tornado tão prevalente. Desde aí, a Internet evoluiu para se tornar num espaço onde os utilizadores passam a maior parte do seu tempo a interagir com sistemas operativos que ainda não se adaptaram aos hábitos dos utilizadores. É exactamente por esta razão que a Google vem trazer um novo olhar a esta realidade e está a desenvolver o Google Chrome OS para uma nova classe de computadores com a Internet no seu centro. O Chrome OS está a ser desenvolvido do navegador para o hardware, optimizando a velocidade, simplicidade e a segurança. Trata-se de uma iniciativa em open source que está a ser desenvolvida a partir do excelente trabalho da comunidade de open source.

PCG – Poderá vir a existir uma versão desktop? P.B. – É possível, mas, neste momento, estamos focados nos novos dispositivos que irão proporcionar uma experiência excepcional, mais do que nos múltiplos equipamentos existentes.

PCG – Que expectativas têm em relação ao vosso produto face ao Windows 7, também ele anunciado para netbooks? P.B. – Estamos à espera que muitos utilizadores em todo o mundo considerem este produto útil, uma vez que ele irá tornar mais fácil, rápido e seguro o acesso à Internet. Acreditamos que esta inovação virá beneficiar os utilizadores e será um excelente contributo para a indústria dos sistemas operativos, e para a Internet em geral. Estamos a planear disponibilizar o código open source e fazer uma demonstração da interface antes do final do ano e esperamos que os primeiros netbooks equipados com o Chrome OS cheguem ao mercado na segunda metade de 2010 PCG – Que fabricantes do mercado trabalham convosco neste projecto? P.B. – A equipa do Google Chrome OS está actualmente a trabalhar com diversas companhias tecnológicas para conceberem e fabricarem dispo-

PCG – Que tipo de integração terá com a vossa componente online? P.B. – O Google Chrome OS está a ser desenvolvido desde o início para trabalhar bem com aplicações de Internet, incluindo produtos Google online.

PCG – Qual é a resposta da Google às declarações que Steve Ballmer fez relativamente aos

busca Google? P.B. – Achamos que é bom haver cada vez maior inovação no mundo das pesquisas. Na Google levamos muito a sério a inovação e a busca permanente de melhorias nas pesquisas. A pesquisa está no coração de tudo o que fazemos e, tal como temos sempre dito, trata-se de um enorme desafio. Nos últimos meses, disponibilizámos mais de 40 novas funcionalidades de pesquisa e fizemos mais de 100 melhorias na qualidade das pesquisas. Temos trabalhado arduamente neste domínio ao longo dos últimos dez anos; estamos muito entusiasmados com o potencial de inovação da próxima década. PCG – Como avalia estes dois anos em território português? P.B. – Quando a Google decidiu abrir escritório em Portugal definimos dois objectivos que ao fim deste tempo foram plenamente alcançados. Por

OS PRIMEIROS NETBOOKS EQUIPADOS COM O CHROME OS DEVERÃO CHEGAR AO MERCADO NA SEGUNDA METADE DE 2010 dois sistemas operativos e à respectiva estratégia delineada para eles? P.B. – A Google não faz comentários sobre este assunto. PCG – A Microsoft anunciou as versões Web das aplicações Word, Excel, PowerPoint e OneNote. Como pretendem responder a esta entrada da Microsoft na área até agora mais explorada pelo Google Docs? P.B. – Estamos a investir na ideia de que a Internet e as aplicações de Internet serão o próximo passo importante para muitas das aplicações que utilizamos hoje no desktop. Achamos que é uma tendência que se verifica na Internet e há cada vez mais empresas a oferecerem serviços e produtos na chamada cloud. E isto é muito interessante porque traz maior escala e capacidade às aplicações baseadas na Internet e proporciona uma experiência melhor aos utilizadores e às empresas. PCG – Qual é o impacte do Bing no motor de

um lado, aumentar a utilização dos produtos Google, como o Gmail, o Google Earth, o Picasa, entre outros que foram adaptados para Portugal, como foi o caso do Google Maps, que envolveu trabalho conjunto com parceiros locais. Actualmente, de acordo com o Netpanel da Marktest, além do google.pt ser líder em termos de utilizadores, temos ainda cinco produtos no Top 7 em Portugal, o que é motivo de orgulho e satisfação. Da mesma forma, temos assistido a uma adopção cada vez maior das soluções de publicidade Google, quer por parte das PME, quer de grandes anunciantes que têm reconhecido o mérito das nossas plataformas, traduzido no retorno dos investimentos publicitários obtidos. O balanço é muito positivo e, em altura de aniversário, deixo uma mensagem de agradecimento aos utilizadores de Internet portugueses, por considerarem os produtos Google úteis e facilitadores da sua vida no dia-a-dia, aos nossos clientes e a todos que têm trabalhado com a Google Portugal e contribuído para o nosso sucesso. PCGUIA

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ESPECIAL

OS NOVOS PIRATAS DA TV Existem formas de desbloquear canais codificados. O crime é punível com pena de prisão, mas tal facto não parece assustar quem o pratica TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS ARQUIVO PCGUIA

São quase nove horas da noite. Em casa, o grupo de amigos junta-se em frente à televisão para ver o Sporting – Twente. Com uma cerveja na mão e esgrimindo prognósticos sobre o resultado, todos se sentam confortavelmente em frente ao televisor LCD de 32 polegadas, que ostenta já o logótipo da SportTV. O cenário é semelhante ao de inúmeras salas de estar espalhadas pelo país, mas há uma diferença: é que o dono da casa não é assinante do canal de desporto, muito embora todos estejam a ver o desafio no televisor. Nem o Sporting de Portugal ganhou o jogo, nem o operador embolsou o valor de cerca de 24 euros que deveria ter recebido por fornecer o canal especializado. E da mesma forma que o grupo de amigos teve acesso à SportTV, pode ter a qualquer canal codificado, caso pague a quem saiba desbloquear os canais.

«HÁ MUITA GENTE QUE, CASO NÃO TIVESSE OS CANAIS CODIFICADOS “LIVRES", NÃO PAGARIA A ASSINATURA E NÃO SERIA CLIENTE» 20 | PCGUIA

A simplicidade do sistema é óbvia. A caixa com o cartão é ligada à Internet e o software ocupa-se da busca dos códigos necessários para o desbloqueamento dos canais na maior das redes. O utilizador nada tem que fazer para além de esperar que o sistema faça o seu trabalho, um processo concluído em menos de um segundo (veja a caixa). A despeito dos esforços dos operadores para criarem sistemas invioláveis, há quem consiga dar a volta à questão e desbloquear cartões de acesso a canais codificados.

MOLDURA PENAL PREVISTA NA LEI A PCGuia falou com Manuel Lopes Rocha, advogado da PLMJ - A. M. Pereira, Sáragga Leal Oliveira Martins, Júdice e Associados, especializado em casos de violação de direitos de autor, que referiu que, em casos deste género «nem há muito por onde “inventar”», uma vez que «são situações claramente previstas na Lei». O advogado esclarece que «há dois bens jurídicos em causa: a integridade e intangibilidade do serviço protegido e os direitos do organismo de radiodifusão sobre as suas emissões», pelo que quem desbloqueia os canais incorre, pelo menos, em dois crimes. A moldura penal em vigor prevê a possibilidade de pena de prisão até três anos e multa de 150 a 250 dias para quem utilizar as emissões sem pagar. O crime de usurpação inerente está previsto e punido no Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos. No que respeita à utilização


de dispositivos ilícitos, a pena aplicada pode também envolver prisão, «no caso da alínea a) do nº1, do art.º 104º», ou só coima, nos restantes casos. Manuel Lopes Rocha adverte ainda para o facto de que «a mera detenção de dispositivos ilícitos, mesmo que não seja para fins comerciais, também pode dar lugar à aplicação de uma coima, como se vê na redacção posterior do art.º 104º da Lei das Comunicações Electrónicas (Lei 5/2004, de 10 de Fevereiro, sucessivamente alterada). Convidado a comentar esta nova abordagem ao desbloqueamento de canais protegidos, o especialista explica que «onde há a lei, a ordem, há a infracção; é uma regra cuja origem se perde na noite dos tempos». Mas vai mais longe. Manuel Lopes Rocha sublinha que «entre nós, sempre se encarou a propriedade intelectual, seja a do autor, seja do inventor, de ânimo muito leve. É típico de uma sociedade atrasada. Mas o discurso dos titulares dos direitos também é pobre.» Para o advogado, tudo se resume a uma questão de princípio. Quem quer ter uma sociedade baseada no conhecimento, «tem de a proteger». A protecção dos direitos de autor em Portugal é débil: «as multinacionais defendem-se, mas os nossos criadores e inventores, se não forem ajudados pelo Estado e por organizações privadas fortes, não vão lá», conclui.

PROTECÇÃO LEGAL NÃO CHEGA De resto, Manuel Lopes Rocha adverte para a necessidade de os operadores de TV se protegerem juridicamente, mas salienta a

importância de aperfeiçoar os mecanismos tecnológicos de protecção. Há casos deste género que chegam às barras do tribunal. Nesse caso, «a nível da norma, há solução». Mas verifica-se ainda a necessidade de especialização dos tribunais. «É uma estupidez pedir tudo aos juízes. Como pode um juiz saber de tudo, numa sociedade tecnologicamente sofisticada?», questiona Manuel Lopes Rocha. A solução passa por especializar e «encarar a criação de tribunais mistos, mais tarde ou mais cedo, nos quais o juiz tenha um perito, junto a si, em permanência. Se assim não for, esperam-nos anos muito funestos». Em jeito de conclusão, o advogado deixa no ar uma questão: «Como vai ser quando explodir o cibercrime nos tribunais?». É que, segundo o entrevistado, já faltou mais... Contactada pela PCGuia, a Zon não quis comentar este assunto, mas referiu, a título estratégico, que «a empresa está empenhada em preservar constantemente a qualidade dos seus serviços e tem tomado medidas para que os seus sistemas sejam cada vez mais invioláveis». A fonte da operadora nacional garantiu que a companhia «está atenta a todas as tentativas de violação dos seus serviços» e «manifesta disponibilidade em colaborar com as entidades reguladoras nesta área sempre que necessário». A PCGuia pediu ainda esclarecimentos à Meo, mas também esta empresa se mostrou renitente em abordar esta temática.

Manuel Lopes Rocha considera que mais cedo ou mais tarde os juízes terão de ser aconselhados em permanência por um perito

AO DETALHE Vamos chamar-lhe “Miguel” (nome fictício). Tem formação na área de tecnologias de informação e dedica-se, nos tempos livres, a desenvolver sistemas de desbloqueamento de canais protegidos por código. Vende por cerca de 300 euros por cada sistema e cobra uma anuidade variável. Miguel refere que «existem vários sistemas que utilizam o acesso à Net, mas os mais vulgares são os que recorrem a sharing normal e ao net card». No primeiro, existe a emulação de um cartão que recebe os pedidos e os reencaminha para o servidor de chaves. E é necessário comprar um receptor que comunica com o servidor através de uma porta de rede normal. O net card «é um cartão que pode ser utilizado com um receptor já existente» (cobra 100 euros por seis meses de utilização). Neste caso, ele próprio está ligado à Internet, «sendo por isso mais vantajoso para quem não pretende comprar o receptor». O nosso entrevistado refere que o sharing é o sistema mais vulgar, uma vez que «a informação de como “crackar” não é "universal" e quem a tem prefere rentabilizála, criando redes de utilização pirata que lhe conferem uma maior segurança, retorno e controlo». Seja qual for o sistema, o modo de funcionamento é

semelhante: o pedido é feito e pelo software ao servidor que está a controlar as chaves e estas são facultadas em tempo real. Depois de instalado o sistema, o desbloqueamento do canal codificado «demora cerca de um segundo», sublinha. Questionado sobre as suas motivações, Miguel explica que o retorno de cerca de 100 euros anuais por cliente é a principal vantagem. O jovem afirma saber que o que faz é ilegal, mas não vê imoralidade no processo. Em declarações à PCGuia, esclarece que «os operadores sentam-se na sua cadeira de arrogância e pensam que por serem grandes empresas conseguem combater a pirataria». Miguel sublinha que, «muitas vezes, é esta arrogância que motiva os piratas a tentar quebrar a segurança dos sistemas». Os seus conhecimentos na área já lhe valeram contactos junto a operadores, nomeadamente no sentido de aproveitar o seu know-how para criar um sistema de protecção com mais garantias, mas Miguel explica que «em determinados aspectos os operadores parecem preferir que haja alguma pirataria», já que «há muita gente que, caso não tivesse os canais codificados "livres", não pagaria a assinatura e não seria cliente». PCGUIA

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IPHONE 3GS A nova versão do iPhone fez uma paragem na nossa Redacção FUNCIONAL

OPÇÕES Á DISPOSIÇÃO

PREÇO

VEREDICTO 9

Como é que um telefone que não traz nada de diferente em termos estéticos, e que acrescenta pouco ao que os principais rivais já oferecem no que diz respeito às funcionalidades, consegue gerar tamanha ansiedade, curiosidade e desejo no mercado de consumo? A questão é que, se o anterior modelo já ganhava pontos pela funcionalidade, apesar da falta (inconcebível) de algumas opções, este 3Gs aparece como o gadget perfeito. Tem o que alguns dos outros têm? Sim. Consegue que tudo funcione melhor? Sim. Começando pelas reais novidades, e colocando de parte as opções novas que vêm com a versão 3.0 do software, também ela disponível para o modelo anterior, este terminal conquistou-nos com pormenores que até podem parecer inúteis, mas que após algum tempo de uso se tornam indispensáveis. Os ganhos de velocidade são significativos e conseguem ser realmente medidos, face ao modelo anterior. Também o acesso à Internet é agora mais rápido com a tecnologia HSDPA. Os melhoramentos ao nível da câmara são muitos. Esta tem agora 3 megapixels, flash, autofoco e auto-exposição. A opção vídeo funciona também bastante bem, e apesar de a edição permitida não oferecer grande coisa, dá o que precisamos naquela altura, ou seja, cortar as partes que não interessam e que estão apenas lá a ocupar espaço. Relativamente ao controlo por voz, estávamos cépticos. Mas temos agora de dizer que não só funciona bem, como depois de nos habituarmos a ele não queremos outra coisa. Especialmente útil se formos a conduzir (com auricular, claro). A bateria é melhor do que a do anterior modelo, podendo chegar às 10 horas de reprodução vídeo. Se a isto juntarmos o MMS, a opção copiar e colar, que é válida para tudo o que seja conteúdos, desde mensagens a mapas, o esquema de pesquisa, o bluetooth estéreo, o teclado horizontal, entre outros pormenores, então podemos dizer que este modelo nos conquistou. S.E. FABRICANTE APPLE ■ PREÇO 499,90 EUROS (8GB); 599,90 EUROS (16GB); 689,90 EUROS (32GB) – VODAFONE ■ CONTACTO LOJA.VODAFONE.PT ■ SITE WWW.APPLE.PT

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HARDWARE

D-LINK DIR-685 É mais do que um router, embora não esteja livre de falhas GESTÃO DE DOWNLOADS

ECRÃ

BARULHENTO

VEREDICTO 8

ASUS UX50V As características e o preço são interessantes mas o desempenho compromete o resultado final ECRÃ

TECLADO

DESEMPENHO

VEREDICTO 8

Tendo em conta o preço do Asus UX50V, que para todos os efeitos se situa abaixo da barreira psicológica dos mil euros, é uma solução de valor com algumas características muito interessantes, como são os casos do disco rígido com 500 GB de capacidade, dos 4 GB de memória RAM e do ecrã LED de 15,6 polegadas, capaz de reproduzir conteúdos em alta definição. Ainda nesta matéria, refira-se que o processador gráfico utilizado é da família Nvidia GeForce G105M, contando com 512 MB de memória dedicada. Apesar de ser um modelo virado para o entretenimento, e os altifalantes da Altec Lansing muito ajudam, a verdade é que esta escolha acarreta algumas limitações, sobretudo em matéria de jogos. Assim que liga o sistema, o utilizador ganha acesso ao Asus Express Gate, um sistema operativo mínimo que se carrega em poucos segundos e que permite aceder à Internet, ouvir música, ver fotografias, jogar online, participar numa sessão de chat ou fazer uma chamada telefónico via Skype. Poderá também optar por sair da aplicação para carregar o Windows Vista Home Premium. Um dos elementos que mais nos agradaram neste UX50V, depois do ecrã, foi o teclado. Não só as teclas têm um espaçamento apreciável como apresentam um toque firme. Graças ao espaço ganho pelo formato panorâmico do ecrã de 15,6”, foi possível à Asus colocar um teclado completo que contempla também a parte numérica. Resta-nos falar do desempenho. Aqui, os 1744 marks registados no 3DMark 06 e os 1754 marks obtidos no PCMark Vantage (performance, 1024 x 768) não seduzem, mas não nos podemos esquecer de que estamos a falar de uma plataforma ultra-low voltage. A bateria permite até três horas de tempo útil e o peso pouco passa da marca dos 2,5 quilos. J.P.F. FABRICANTE ASUS ■ PREÇO 999 EUROS ■ CONTACTO 808 798 888 ■ SITE HTTP://PT.ASUS.COM ■ FICHA TÉCNICA CPU INTEL CULV SU3500 A 1,4 GHZ, ECRÃ 15,6" HD SLIM LED, 4096 MB DE RAM DDRII 800, DISCO 500 GB 5400 RPM, GRÁFICA NVIDIA G105M 512VRAM, DRIVE SUPER MULTI DL (SLOT), GIGABIT LAN, 802.11A/B/G/N, BLUETOOTH, LEITOR DE CARTÕES, WEBCAM 1,3 MP, TECLADO LIGHTING, WINDOWS VISTA HOME PREMIUM

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Se os olhos também comem, a nossa Redacção ficou bem almoçada quando viu o DIR-685 pela primeira vez. O ecrã LCD de 3.2 polegadas cobre grande parte do painel frontal do dispositivo e faculta as informações necessárias para configurar e utilizar o router. O aparelho tem uma ranhura para instalação de discos rígidos de 2.5”, pelo que o leitor pode colocar um disco até 500 GB de capacidade e transformar o DIR-685 num NAS. Uma vez que o router suporta UPnP e iTunes Media Streaming, pode usar facilmente os seus leitores de media. Para além disso, conta com um gestor de torrents, pelo que pode deixar o router a fazer downloads sem ter o computador ligado, muito embora tenha de criar a lista de downloads no cliente instalado no computador, já que os controlos colocados no D-Link não permitem fazê-lo. O ecrã pode ser usado como uma moldura digital (pode indexar a sua conta do Flickr e ver as suas fotografias no mesmo), no entanto, não vemos esta opção como a mais indicada. Existem molduras digitais de 9” com ecrãs de grande qualidade por preços abaixo dos 100 euros... Infelizmente, é um equipamento barulhento. A ventoinha no seu interior revelou-se a principal razão para este problema, nomeadamente de cada vez que o dispositivo acede ao disco rígido para processar dados. Além disso, não é possível substituí-la por outra, que seja silenciosa. O router conta com suporte para redes sem fios b/g/n, WPS, segurança WEP/WPA/WPA2 e uma firewall embutida. Conta com quatro portas gigabit e com duas portas USB no painel traseiro. Estas podem ser utilizadas para ligar drives externas ou impressoras para que estas sejam partilhadas através da sua rede doméstica. Suporta frequências de 2.4 GHz (não suporta 5 GHz) e as opções inerentes às portas USB e à slot para o disco de 2.5” são claras mais-valias. A possibilidade de o utilizar como um NAS e descarregar conteúdo da Net com o computador desligado é um dos argumentos mais convincentes. Embora não seja um simples router, não deixa de apresentar um preço muito elevado para o que oferece. J.T.

FABRICANTE D-LINK ■ PREÇO 349 EUROS ■ CONTACTO 707 780 010 ■ SITE WWW.DLINK.PT


EPSON SX115 Executa as tarefas com qualidade. Pena é que demore muito a cumpri-las Tipicamente, quem compra um multifunções precisa de imprimir, mas também de digitalizar, podendo haver dois tipos de necessidades – documentos e fotos. Infelizmente, ainda está para nascer a primeira impressora que seja capaz de imprimir na perfeição estes dois tipos de conteúdos. Todavia, sempre se pode aplicar uma máxima: uma impressora que imprime muito bem documentos imprimirá fotos apenas razoáveis, enquanto que uma que imprima muito bem fotos poderá ser capaz de imprimir documentos de forma aceitável. Entre estas duas abordagens, será sempre preferível optar pela segunda. É precisamente isso que o SX115 faz.

Não sendo um equipamento da linha Stylus Photo, nem dispondo de função de fax, trata-se de um multifunções que não tem problemas em digitalizar o que quer que seja, fazendo-o contudo de uma forma pouco célere, ou em imprimir fotos. É claro que não tem à disposição o leitor de cartões ou o pequeno ecrã LCD, mas ficará em mãos com um equipamento que, apesar de não ser rápido, cumpre na perfeição com o que lhe é exigido. De acordo com os nossos testes, o resultado final de uma impressão em A4 com definições Premium Photo (5760 x 1440 ppp optimizados) e papel Premium Glossy é mesmo

QUALIDADE GERAL

PREÇO E ECONOMIA

IMPRESSÃO LENTA

VEREDICTO 7

muito bom. Porém, o tempo de espera ascende neste caso a mais de 14 minutos, o que pode ser desesperante. Baixando o tamanho de papel para 10x15 e mantendo a qualidade, o tempo de espera baixa para pouco mais de 4 minutos, o que é ainda muito tempo, apesar de a qualidade de impressão se manter boa. Numa impressão em A4 com texto e imagens, duas páginas demoram mais de cinco minutos a imprimir, o que não deixa de ser uma espera muito longa. Para se agilizar a impressão, comprometendo a qualidade, é preferível usar o modo rascunho. Em suma, aprecia-se a qualidade e a economia na impressão, mas lamenta-se a lentidão. J.P.F.

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HARDWARE

SAPPHIRE HD4890 TOXIC Mais rápida do que a 4890 original, agrada ainda pela margem de overclocking DESEMPENHO E OVERCLOCKING

FRESCA E SILENCIOSA

NÃO BATE A GTX 275

VEREDICTO 9

ANÁLISE TÉCNICA

A versão Toxic da HD4850 não só ganha frames por segundo face à versão “não Toxic” que lhe precede como também acelera até uns mágicos 1000 MHz. O único teste em que perde é no GRID. Desempenho em jogos topo de gama Far Cry 2

Frames por segundo; quanto maior, melhor

52 33

1680 x 1050 2560 x 1680

25 50 75 100 125 Desempenho DX10 WiC

Frames por segundo; quanto maior, melhor

46 30

1680 x 1050 2560 x 1680

25 50 75 100 125 Desempenho real GRID 1680 x 1050 2560 x 1680

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Frames por segundo; quanto maior, melhor

103 63 25 50 75 100 125

No mercado das placas gráficas é habitual os fabricantes apresentarem modelos mais rápidos ou ligeiramente diferentes face às versões padrão, mesmo que estas tenham sido lançadas no mercado há relativamente pouco tempo. É o caso do modelo aqui analisado. De resto, outra coisa não seria de esperar por parte da Sapphire, que se especializou neste campo graças à aplicação da sua (impressionante) tecnologia Vapor-X. Baseando-se na termodinâmica do líquido de evaporação, a Vapor-X permite que o núcleo do GPU trabalhe a temperaturas mais baixas ao mesmo tempo que requer menor arrefecimento, garantido um funcionamento mais agradável do ponto de vista do ruído. Trata-se indubitavelmente de uma tecnologia eficaz e com provas dadas – aliás, não conseguimos perceber por que razão ainda não foi implementada num cooler para CPU. Esta tecnologia tem, no caso desta placa gráfica, outra vantagem – permite que as velocidades de relógio sejam um pouco aceleradas face ao modelo padrão, o que tem como resultado um desempenho mais consistente e de acordo com as reais capacidades do motor gráfico. Na prática, pudemos constatar pequenos ganhos em todos os jogos testados face à 4890 base, excepto no caso de GRID, em que estranhamente a Toxic perdeu algumas dezenas de frames por segundo. No entanto, no conjunto geral estamos a falar de resultados impressionantes que permitem à placa da Sapphire chegar perto da GTX 275 da Nvidia, ultrapassando-a até nalguns testes. Melhor ainda, e como não poderia deixar de

ser, quanto mais eficaz é o arrefecimento mais apetecível é o overclocking. Privilegiando um funcionamento estável, foi possível levar a Toxic um pouco mais além do que é habitual – o core da placa foi para lá dos 1000 MHz, o que possibilitou o ganho de mais alguns fps em tudo o que lhe demos para processar. Mas as boas notícias não param aqui; quem tiver coragem poderá arriscar levá-la ainda mais ao extremo. Só que, apesar de todos os avanços que a Sapphire demonstra ter, o chipset não consegue competir com o da Nvidia. Já o dissemos várias vezes, mas voltamos a dizer porquê: as placas da Nvidia incluem a arquitectura de computação paralela CUDA, retirando uma enorme vantagem em termos de reprodução de PhysX e HD. E isso faz com que sejam uma melhor proposta se analisarmos a coisa a longo prazo. Isso não quer dizer, todavia, que a HD4890 Toxic é uma má escolha; nada disso, bem pelo contrário. Para quem seja um grande fã da ATI e jamais queira tocar numa gráfica baseada em Nvidia, quer por razões de princípio, quer mesmo por falta de espaço dentro da caixa (esta placa cabe praticamente em qualquer lado) e ainda queira fazer overclocking, a Toxic é mais do que recomendada. Caso contrário, a Nvidia será uma melhor opção. Apesar da excelente solução de arrefecimento, enquanto a ATI não surgir com uma tecnologia capaz de fazer frente à da Nvidia, placas como a HD4890 serão como que uma oportunidade perdida. O que é para todos nós uma grande pena. PCG

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CONCEPTRONIC MEDIA GIANT PLUS Promete gravar o que passa na TV. É agora que já não perdemos um episódio de Caçadores de Mitos no Discovery? ENTRADAS E SAÍDAS AV

GRAVADOR

SEM MKV E H.264

VEREDICTO 6

O Media Giant da Conceptronic foi pensado para responder a duas necessidades dos amantes do vídeo digital: em primeiro lugar, precisarem de um leitor de media para a sala que seja o mais compatível possível e, em segundo lugar, de um dispositivo que permita a gravação de sinal de vídeo analógico ou digital. Em relação ao primeiro aspecto, o Media Giant Plus permite a leitura de vídeos em Xvid, AVI, MPEG, VOB, IFO e ISO acompanhados de legendas em formato SRT, ASS, SSA e SMI. No campo do áudio suporta MP3, AAC, OGG, PCM, WMA e WAV. Pode ainda ver fotos em formatos JPEG e BMP. O Media Giant suporta resoluções que vão desde SD (Standard Definition) até 1080i em alta definição (HD). Os ficheiros podem estar no disco rígido interno de 500 GB ou podem estar num disco ligado por USB, FireWire ou rede. As ligações para o televisor podem ser feitas através de HDMI ou ligações analógicas S-Video, vídeo composto ou por componentes. As ligações de áudio podem ser RCA ou digitais através de fibra óptica ou cabo coaxial. No que toca ao segundo aspecto, o Media Giant Plus inclui um sintonizador de TV digital terrestre e permite gravar para o disco rígido. Uma funcionalidade interessante é o facto de se poderem copiar as gravações tanto para um dispositivo ligado em rede, como para um disco externo. Por fora, o Media Giant Plus é uma caixa preta. O frontal não tem botões salientes. Ainda no frontal, existe uma porta que dá acesso às entradas USB e FireWire. A navegação pelos menus é acessível mesmo para quem nunca tenha trabalhado com um dispositivo deste tipo. O Media Giant Plus não suporta ficheiros em H.264 e MKV, por isso, se quiser coisas em HD vai ter de converter. De resto a qualidade da imagem é muito boa, principalmente se o ligar através de HDMI. Se quiser um dispositivo que permita gravar, esta é uma boa aposta, mas, se quiser alta definição, opte antes pelos Conceptronic Media Titan, que já suportam H.264 e MKV. P.T. FABRICANTE CONCEPTRONIC ■ PREÇO 249 EUROS ■ CONTACTO 707 787 879 ■ SITE WWW.CONCEPTRONIC.NET


HARDWARE

AMD PHENOM II X2 550 BE/AMD ATHLON II X2 25 Estão na sombra do fantástico e acessível Athlon 64, mas terão o mesmo sucesso? AMD PHENOM II X2 550 BE FABRICANTE AMD ■ PREÇO 95 EUROS ■ SITE WWW.AMD.COM ■ FICHA TÉCNICA CPU DE 45 NM, 3,1 GHZ, SOCKET AM3, CACHE DE 1 MB L2 E 6 MB L3, TDP MÁXIMO DE 80 W PREÇO/ DESEMPENHO

OVERCLOCKING

CAPACIDADE MULTITHREAD

VEREDICTO 9

AMD ATHLON II X2 250 FABRICANTE AMD ■ PREÇO 85 EUROS ■ SITE WWW.AMD.COM ■ FICHA TÉCNICA CPU DE 45 NM, 3 GHZ, SOCKET AM3, CACHE DE 1 MB L2 E 6 MB L3, TDP MÁXIMO DE 65 W BAIXO CONSUMO

PREÇO/ DESEMPENHO

OVERCLOCKING

VEREDICTO 6

ANÁLISE TÉCNICA Desempenho em codificação multithread Frames por segundo; quanto maior, melhor X.264 Athlon X2 250 Phenom II X2 550 Phenom II X3 720 BE Phenom II X4 810 Phenom II X2 550 BE OC

5

8,84 9,24 11,82 15,50 11,25 10 15 20 25

Desempenho em jogos multithread Far Cry 2 (640 x 480) Frames por segundo; quanto maior, melhor Athlon X2 250 Phenom II X2 550 Phenom II X3 720 BE Phenom II X4 810 Phenom II X2 550 BE OC

82 90 93 108 102 50 100 150 200 250

Desempenho em jogos single-thread Frames por segundo; quanto maior, melhor WiC (800 x 600) Athlon X2 250 Phenom II X2 550 Phenom II X3 720 BE Phenom II X4 810 Phenom II X2 550 BE OC

28 | PCGUIA

136 162 153 138 177 50 100 150 200 250

Todos gostamos de hardware capaz de disponibilizar um desempenho elevado. É uma das razões que nos levam, todos os meses, a escrever sobre informática de consumo e que leva o leitor à banca para comprar a PCGuia. Naturalmente, todos gostamos do i7-920, mas se pensarmos bem nesse fantástico processador, reparamos que ele se enquadra num mercado de nicho, com um preço muito acima das reais capacidades de muitos de nós, consumidores de informática. Terá sido certamente essa a principal razão que explica o sucesso da gama de processadores de quatro núcleos Phenom II da AMD, mais baratos e por isso capazes de ombrear com os mais poderosos Intel. Aliás, e tendo em conta o fraco suporte que ainda existe para os dois núcleos “extra”, uma das questões que vale sempre a pena considerar é se se justifica o pesado investimento extra que se faz num CPU com três ou quatro cores. Se o objectivo for trabalhar com aplicações que lidem com edição de vídeo ou com outro tipo de tarefas que exijam maior capacidade de processamento, justifica-se. Mas para jogar ou ver vídeo de alta definição a 1080p, por exemplo, dois cores são mais do que suficientes para dar conta do recado, atendendo à escassa lista de títulos que dão suporte a todos os núcleos. Aliás, não surpreende que um estudo de mercado realizado pela plataforma de distribuição digital Steam tenha concluído que apenas 15 por cento dos seus utilizadores tenha sistemas quad-core, apesar de ter havido uma subida de 7% em 2008. Este é, aliás, o mercado atrás do qual a AMD está a ir com estes dois processadores. Uma vez que o fabricante produz não só CPU mas também processadores gráficos, não se importa

nada de fabricar processadores baratos mas eficazes, convidando os consumidores a investir mais um pouco numa boa placa gráfica. Comecemos a análise propriamente dita pelo Athlon X2 250, que fica um pouco aquém do desejável em termos de desempenho. Os 3 GHz ainda lhe podem dar alguma credibilidade mas o multiplicador trancado significa que não há espaço para overclocking, a não ser através de muito custo. Por outro lado, as limitações face à plataforma Phenom II são mais do que evidentes, como mostram os gráficos de desempenho. Já o Phenom II X2 550 Black Edition não só apresenta uma performance consistente como também consegue até bater o X4 810 em matéria de cache. No entanto, na prática este CPU fica atrás quer do X3 720, quer do X4 810, dois processadores AMD que estão dentro da esfera de actuação do X2 550 BE, segundo os nossos testes. A única excepção é o benchmark World in Conflict, que se apoia bastante na velocidade no processador e não tanto no número de núcleos, sendo por isso que os 3,1 GHz levam a melhor sobre os três e os quatro núcleos do X3 e do X4, respectivamente. Já os benchmarks Far Cry 2 e X264 trazem ao de cima o desempenho multicore e revelam as falhas do Phenom II X2. No entanto, a grande questão é saber até que ponto o 550 BE consegue corresponder e até surpreender. A resposta é fácil: satisfaz, e bastante. Com um multiplicador destrancado, o overclocking é uma delícia. Em poucas horas, conseguimos levá-lo até à marca dos 4 GHz, apenas com arrefecimento a ar e através do software Overdrive da AMD. PCG


OFFICEJET 7000 WIDE Porquê recorrer a outsorcing para imprimir documentos promocionais a cores? Veja esta proposta da HP QUALIDADE DE IMPRESSÃO

4

PREÇO

4

SEM PACKS DE CONSUMÍVEIS

6

VEREDICTO 9

O nome diz tudo. É uma impressora para escritórios e grupos de trabalho que necessitem de um equipamento que processe trabalhos em A3+ e que não estejam dispostos a fazer o investimento que as impressoras desta natureza implicam (geralmente, 400 a 600 euros). A instalação é muito simples e o assistente garante todas as indicações necessárias para que o utilizador tenha a impressora a funcionar em apenas alguns minutos. A colocação da cabeça de impressão e das quatro tintas (preto, turquesa, magenta, amarelo) é rápida e o aparelho imprime automaticamente uma página de testes para garantir que tudo fica pronto a imprimir. Cada tinteiro de cores custa 11,50 euros e o preto pode ser adquirido por 14,99 euros. Existe a hipótese de adquirir um tinteiro preto XL (mais capacidade) por 23,99 euros. Infelizmente, ainda não existem pacotes económicos com as três tintas, mas o fabricante garante que estes chegarão em breve. Capaz de um débito de 33 ppm A4 (monocromático) em modo rascunho e 32 ppm a cores nas mesmas condições, a OfficeJet demonstrou uma velocidade de impressão de 6 minutos nos trabalhos em A3+ de que a encarregámos (três impressões A3+ em modo de resolução máxima esgotam os tinteiros). A tarefa envolveu uma fotografia no modo de impressão de qualidade máxima. A qualidade de impressão é bastante boa, com cores vibrantes e densas. Notámos alguma dificuldade em lidar com as zonas de maior presença de preto, mas no geral o resultado é bom. Imprimimos ainda um documento A4 a cores com logótipos da empresa e alguns elementos gráficos em cerca de 11 segundos. Também aqui verificámos cores fiéis e partes do texto com falta de densidade de preto, um problema eliminado com a mudança de papel normal para papel inkjet. Se o leitor precisa de trabalhos de marketing e promoção com boa qualidade e não quer recorrer a uma empresa de impressão, a OfficeJet 7000 Wide é uma opção adequada. A qualidade de impressão e a rapidez, aliados ao suporte para formato A3+ e ao preço atractivo, fazem dela uma boa aposta. J.T. FABRICANTE HP n PREÇO 299 EUROS n CONTACTO 214 828 500 n SITE WWW.HP.PT n FICHA TÉCNICA JACTO DE TINTA COM QUATRO TINTEIROS; INTERFACE DE REDE E USB; TABULEIRO DE ENTRADA DE 150 FOLHAS; TABULEIRO DE SAÍDA DE 100 FOLHAS; SUPORTE PARA TRABALHOS ATÉ A3+

VENCEDORES DO PASSATEMPO AVG / MICROPLUS /PCGUIA

1.º PRÉMIO COMPUTADOR PORTÁTIL ASUS X58LE + AVG INTERNET SECURITY

Maria José de Carvalho Durão Santo António dos Cavaleiros “Na viagem da tecnologia, só uma equipa nos conduz. Avançamos com PCGuia, AVG e Microplus!”

Outros Vencedores Sérgio Miranda Bruno Pinheiro Francisco Silva José Eduardo Gomes Ricardo Pereira Pedro Duro Fernando J. Duarte M. Fernandes Fábio Rodrigues António Fernandes

João Farinha Helena Almeida Ana Paula Ferreira Condesso Carlos Eduardo de Passos Paiva João Paulo Pastaneira Mira Braulio Alves Simoes Jorge Freitas Luis M. S. Jesus Nuno Ricardo Batista André Frederico P. dos Santos

www.avg.pt


HARDWARE

RÁPIDO

BAIXO CONSUMO

CARO

VEREDICTO 9

OCZ VERTEX 128 GB Tudo o que é bom tem um preço

ANÁLISE TÉCNICA

Submetemos o Vertex a vários testes, utilizando o HD Tach para comparar o desempenho na leitura com um disco normal. No entanto, são os testes do mundo real que verdadeiramente importam, e foi aqui que o OCZ Vertex provou ser um vencedor absoluto. Tanto a arrancar o computador como a correr jogos, a diferença é fácil de ver. Leitura média do HD Tach Ficheiros grandes

MB/S: MAIS É MELHOR

43 30

OCZ Vertex Disco rígido normal

10 20 30 40 50 Desempenho no arranque Arranque do Vista

SEGUNDOS: MAIS RÁPIDO É MELHOR

33 49

OCZ Vertex Disco rígido normal

10 20 30 40 50 Desempenho no mundo real Dawn of War II

SEGUNDOS: MAIS RÁPIDO É MELHOR

18 25

OCZ Vertex Disco rígido normal

10 20 30 40 50 30 | PCGUIA

Há não muito tempo, parecia que os fabricantes de memória nos garantiam que o abandono dos discos rígidos giratórios anunciaria a chegada de uma nova e solene Idade do Ouro, de Paz e de Prosperidade na Terra – possivelmente estendendo-se depois ao Universo. Chegaram então o MacBook Air e o EeePC da Asus, cujos discos de estado sólido mas com desempenho medíocre eram o elemento mais fraco de produtos superlativos. Tinham passado poucos meses quando a depressão global se instalou. Coincidência? Nunca saberemos. Até onde sabemos, os discos de estado sólido nunca conseguiram livrar-se da reputação de serem demasiado caros e não tão bons como seria de esperar. Isso pode explicar o facto de a OCZ ter lançado a sua terceira série de SSD praticamente no espaço de um ano. Este disco Vertex é o modelo de desempenho mais elevado na sua gama e está dotado de uma saudável cache de 64 MB e de um controlador baseado no ARM. Estas especificações deverão ajudá-lo a ultrapassar alguns dos problemas de congestionamento dos discos anteriores (de todos os fabricantes). Como já verificámos em muitos SSD, um grande número dos benchmarks teóricos que temos utilizado tradicionalmente para medir o desempenho dos discos são bons, mas não parecem demasiado impressionantes. Está bem assim, contudo, pois os testes do mundo real estabelecem irrefutavelmente a superioridade do armazenamento de estado sólido precisamente onde seria de esperar. Comparado com um dos discos tradicionais de alto desempenho da

Seagate com 1 TB de capacidade, o Vertex limpou um bom terço dos tempos de arranque do Windows Vista e um valor semelhante dos atrasos de carregamento dos níveis. Apenas dispúnhamos de um exemplar para realizar a nossa análise, mas adoraríamos repetir os nossos testes com dois ou três destes meninos numa configuração RAID – estamos certos de que obteríamos algumas pontuações deveras estranhas. Se está a pensar utilizar um destes demónios de 2,5 polegadas num portátil, saiba que também beneficia de um baixo consumo de energia (2 W no máximo) e de uma resistência absoluta aos choques. O Vertex é, pois, o SSD que queremos ter nas nossas máquinas. Só que quando olhamos para o preço, fica claro que apesar de a tecnologia já estar dominada, continuamos a viver na idade das trevas financeiras do armazenamento flash. Precisamente quando começávamos a ver alguns rivais de tamanho semelhante descer a barreira dos 200 euros, eis que vem a OCZ e restabelece o que está destinado a ser um preço elevado. Por gigabyte, é para cima de 30 vezes mais caro do que um disco rígido normal – o que representa um preço dos diabos a pagar por um acréscimo de 30 por cento do desempenho. Também não se safa com comprar um modelo de 30 GB mais barato só para arrancar o computador: os discos mais pequenos não são tão rápidos quanto os seus congéneres de maior capacidade. Por conseguinte, este é o disco que devemos aspirar ter, mas que provavelmente só poderemos comprar daqui a alguns anos. PCG

DISTRIBUIDOR GLOBALDATA ■ PREÇO 443,10 EUROS ■ CONTACTO 218 414 190 ■ SITE WWW.OCZTECHNOLOGY.COM ■ FICHA TÉCNICA DISCO SSD DE 2,5” COM 128 GB DE CAPACIDADE E LIGAÇÃO SATA II, 64 MB DE CACHE, TEMPO DE PROCURA INFERIOR A 0,1 MIN


SAMSUNG CLP-315 Afinal, as impressoras laser não são todas grandes, pesadas e caras Longe vai o tempo em que a impressão laser era inacessível para o comum dos mortais. Não só porque era preciso comprar um equipamento grande, como também caro, pesado e inestético. Felizmente, surgiu entretanto a tecnologia de jacto de tinta e o ambiente de impressáo em casa mudou para sempre. No entanto, os equipamentos laser souberam responder ao desafio. Esta CLP-315 é um modelo agradável sob o ponto de vista estético e tem um grande atractivo – o preço. Também é pouco volumosa e o seu formato cúbico faz com que se encaixe perfeitamente em qualquer lado – de resto, a nova CLP faz questão de destacar o facto de ser

a mais pequena impressora laser a cores do mundo. Nos nossos testes, a impressão A4 de uma folha com texto e imagens em modo normal ficou-se pelos 40 segundos a frio e 35 segundos a cores, longe portanto das quatro páginas por minuto (uma em cada 15 segundos) anunciadas. Em modo rascunho, a velocidade de impressão a quente baixa para os 32 segundos, ou seja, a velocidade que se ganha não compensa a qualidade que se perde. Apesar de permitir uma utilização relativamente polivalente (sublinhe-se que a principal preocupação de um modelo desta natureza é imprimir bem os documentos, e não as

PREÇO

COMPACTA

LENTA

VEREDICTO 7

fotografias), não tem na velocidade a sua melhor virtude. Outro problema que detectámos na CLP-315, e este será mais grave – poderá tratar-se de uma questão pontual deste modelo –, é o ruído produzido pelo motor que puxa o papel. Isto porque, no teste de resistência, que consistiu em fazer a CLP-315 imprimir em modo rascunho um documento de 100 páginas, tivemos que o interromper a meio caminho durante alguns minutos devido não só ao terrível ruído metálico (como que um chiar) que vinha do sistema de alimentação, como a unidade estava muito quente. Depois da pausa, porém, continuou sem problemas. J.P.F.

FABRICANTE SAMSUNG ■ PREÇO CERCA DE 159 EUROS ■ CONTACTO 800 220 118 ■ SITE WWW.SAMSUNG.PT ■ FICHA TÉCNICA CPU A 360 MHZ, 32 MB DE RAM, ATÉ 16 PPM A MONO EM A4 (17 PPM EM LETTER) E 4 PPM A COR EM A4 (4 PPM EM LETTER),, RESOLUÇÃO EFECTIVA ATÉ 2400 X 600 DPI, DUPLEX MANUAL, EMULAÇÃO SPL-C, CICLO MENSAL ATÉ 20 MIL PÁGINAS, TABULEIRO DE ENTRADA PARA 150 FOLHAS E DE SAÍDA PARA 100 FOLHAS, USB 2.0


HARDWARE

ASUS LAMBORGHINI VX5 A parceria entre a Asus e a Lamborghini vai no quinto episódio. Fizemos um test drive ao último modelo, o VX5

LG W2486L Já estava na hora de alguém se lembrar de fazer um monitor LED. A PCGuia testou o primeiro a chegar ao mercado nacional POUPANÇA ENERGÉTICA

QUALIDADE DE IMAGEM

TRANSFORMADOR FORA

VEREDICTO 8

LED é a sigla do momento! Existem carros com faróis LED, lâmpadas LED, televisores LED… Os LED estão presentes em quase toda a electrónica que emite luz e agora acaba de ser vencida a última fronteira, o emprego de LED nos monitores de computador. Bom, em termos da tecnologia, pouco ou nada muda. Continua a ser um painel LCD TFT igual aos outros. O que muda é o sistema de retroiluminação que deixou de utilizar lâmpadas fluorescentes para empregar LED brancos. Quais são as vantagens? Os LED consomem menos energia, duram mais e, como são mais pequenos, permitem a construção de dispositivos mais finos. A LG foi o primeiro fabricante a comercializar um monitor LED com este LG W2486L. Trata-se de um ecrã de 24 polegadas. Na parte de trás estão duas entradas HDMI, uma entrada DVI-D e uma entrada VGA. Existe também uma ligação Jack para a saída de som se estiver a utilizar as ligações HDMI. O monitor tem uma moldura em preto piano e pormenores em vermelho. Os comandos não usam botões salientes. Podemos dizer que apesar de ter um aspecto muito avançado, não gostamos particularmente do emprego do vermelho. Gostos são gostos... O facto de ser ultrafino fez com que houvesse a necessidade de se colocar a fonte de alimentação fora da caixa, o que hoje em dia já não é muito comum. A qualidade de imagem é muito boa, os detalhes bem desenhados. Os menus são fáceis de navegar apesar de os sensores dos botões não terem a melhor resposta possível. Claro que estamos a usar uma unidade de teste que pode ter alguns problemas neste campo. Uma funcionalidade engraçada é o facto de, quando estamos a alterar as configurações de imagem, o monitor dividir a imagem a meio para lhe mostrar o antes e o depois da alteração. Tecnicamente é um excelente monitor, com uma qualidade de imagem acima da média, mas, vermelho? P.T.

FABRICANTE LG ■ PREÇO 399 EUROS ■ CONTACTO 808 785 454 ■ SITE PT.LGE.COM

32 | PCGUIA

RÁPIDO

ASPECTO

PREÇO

VEREDICTO 8

A série de computadores portáteis Lamborghini sempre esteve no topo da oferta da Asus, isto porque oferecem o que de melhor existe em tecnologia e acabamentos de primeira qualidade. Esta quinta encarnação do Asus Lamborghini não foge à regra. Denominado VX5, tem um ecrã de 16 polegadas com uma resolução máxima de 1920X1080 pixels. O processador é um Intel Core 2 Quad Q900 a 1066 GHz. Esta máquina tem 4 GB de memória RAM DDR3. A placa gráfica é uma Nvidia GeForce GT 130M com 1 GB de RAM dedicada. A armazenagem fixa é composta por dois discos de 500 GB perfazendo 1 TB. A armazenagem amovível fica a cargo de um leitor Blu-ray/gravador de DVD e de um leitor de cartões de memória 8-em-1 compatível com quase todos os formatos disponíveis no mercado. As comunicações incluem Bluetooth, rede sem fios 802.11n e rede com fios a 1 Gbps. O VX5 dispõe ainda de quatro entradas USB, uma entrada E-SATA e uma saída HDMI. As linhas do VX5 são agressivas, inspiradas nas dos automóveis que dão nome ao computador. O material predominante é o plástico branco na parte exterior da tampa e preto no interior. Na zona onde se apoiam os punhos existe uma aplicação de couro preto. O mousepad é polido, o que requer uma certa habituação, visto que os dedos não deslizam como nos mousepads tradicionais. Com 3,5 kg, este não é um portátil para andar consigo em viagem, mas sim uma máquina para os que querem performance mas que não desejam ter um monte de caixotes em cima da secretária. Testámos o Lamborghini VX5 com o 3Dmark Vantage, o software de benchmark mais recente da Futuremark que faz um teste exaustivo ao sistema com ênfase nos gráficos, e obtivemos 6480 3Dmarks, o que quer dizer que esta máquina está mais do que preparada para aguentar os jogos mais complexos. A única coisa que temos a apontar é o preço que, infelizmente, está mais de acordo com o que seria de esperar de um Lamborghini do que de um computador Asus. P.T.

FABRICANTE ASUS ■ PREÇO 2499 EUROS ■ CONTACTO 808 789 888 ■ SITE PT.ASUS.COM


SAMSUNG PB22-J 256 GB Uma das mais modernas e capazes unidades SSD disponíveis no mercado, mas só ao alcance de alguns Quanto é que está disposto a pagar por um disco rígido realmente rápido? Esta é uma questão essencial, uma vez que qualquer disco baseado em tecnologia SSD com uma capacidade de armazenamento decente custa uma fortuna. Infelizmente, tal como acontece com outras propostas, o mais recente modelo da Samsung nesta matéria é obscenamente caro. Ainda que tenha 256 GB de dimensão lógica, custa muito acima do orçamento real de 99 por cento dos consumidores de informática – convém não esquecer que hoje é possível comprar uma unidade de 128 GB por menos de 250 euros. De facto, é muito dinheiro para um disco rígido. Mas este não é um disco qualquer. Por isso, vamos colocar o elemento preço de lado e vamos analisar as características que ele pode oferecer. O novo PB22-J tem como maior argumento o desempenho quase simétrico em termos de leitura e escrita de dados. A Samsung anuncia taxas sustentadas de 220 MB/s para a leitura e de 200 MB/s para a gravação. Esta última é particularmente impressionante, tendo em conta que a drive se baseia numa tecnologia relativamente barata, a de memória flash com células multinível (MLC). Até há bem pouco tempo apenas os discos SSD baseados em tecnologia de células de nível único (SLC) se podiam gabar de anunciar um desempenho de 200 MB/s em matéria de escrita de dados. Caso se esteja a interrogar como é que a Samsung conseguiu atingir esta marca, a resposta pode ser encontrada no chip controlador, que é, neste caso, obra da própria

Samsung, pois teve o mérito de o desenvolver dentro de sua casa. A mais recente versão mantém-se assente num processador de núcleo ARM mas apresenta agora o dobro dos canais de endereçamento flash. A memória cache também foi trabalhada, atingindo agora 128 MB de DDR-SDRAM. O resultado destes melhoramentos, a par com os mais recentes chips flash MLC da Samsung, é sem dúvida excelente, resultando numa das mais rápidas unidades SSD actualmente disponíveis. Em termos de desempenho, medido por software de benchmark como o Atto Disk Benchmark, fica um pouco aquém da também fantástica unidade Vertex de 120 GB da OCZ. No entanto, as sólidas leituras de aproximadamente 220 MB/s e gravações na casa dos 190 MB/s são de se lhe tirar o chapéu. Os papéis são, contudo, invertidos em matéria de desempenho real, ultrapassando a drive da OCZ quer na extracção de ficheiros zip, quer na instalação de aplicações, fazendo-o até por margens bastante confortáveis. No fundo, tudo isto serve para comprovar o que temos dito acerca das unidades de armazenamento SSD – o desempenho depende em muito da carga de trabalho a que a unidade estiver a ser submetida. No caso deste disco PB22-J, não conseguimos ainda aferir até que ponto é que ele aguenta com uma utilização “abusiva”. Só há uma forma de o saber: vamos continuar a levá-lo ao limite durante os próximos tempos. Caso não fiquemos totalmente satisfeitos, será o primeiro a sabê-lo. PCG

DESEMPENHO

CONSUMO

PREÇO

VEREDICTO 8

ANÁLISE TÉCNICA

De entre todos os principais componentes de um PC, o disco SSD será, porventura, o mais difícil de testar. A explicação é simples: o desempenho de uma unidade desta natureza varia no tempo e depende sempre dos algoritmos implementados no chip controlador. Por isso, estes valores apresentados devem ser entendidos como provisórios, sendo que nas próximas semanas continuaremos a acompanhar o desempenho desta unidade da Samsung. Desempenho sintético Atto Disk

MB por segundo; quanto maior, melhor

220 190 5 100 150 200 250

Leitura Escrita

Desempenho real Unzip

Tempo em segundos; quanto menor, melhor

35

Ficheiro IGB

10 20 30 40 50 Instalação

Tempo em segundos; quanto menor, melhor

58

Aplicação com 1,5 GB

20 40 60 80 100 Arranque

DISTRIBUIDOR DESIGN PC ■ PREÇO 699 EUROS ■ SITE WWW.DESIGNPCONLINE.COM ■ FICHA TÉCNICA DISCO RÍGIDO SSD COM TECNOLOGIA DE MEMÓRIA FLASH COM CÉLULAS MULTINÍVEL (MLC), 256 GB DE CAPACIDADE, 2,5 POLEGADAS, INTERFACE SATA

Tempo em segundos; quanto menor, melhor

13

Windows 7

5

10 15 20 25 PCGUIA

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TECNOMUST

ION TAILGATER Com a forma de um pequeno amplificador musical, o Tailgater da Ion permite fazer a reprodução dos ficheiros de som guardados dentro de um leitor de MP3 em qualquer lado. Está equipado com entradas para ligar microfones (tem mesmo uma entrada profissional), instrumentos e leitores de CD ou MP3, contando ainda com uma doca para iPod, compatível com vários modelos – aliás, esta é a principal natureza do equipamento. Os comandos permitem vários ajustes em termos de ganho, como se de um amplificador tradicional se tratasse. A bateria garante até oito horas de autonomia e pode, aliás, carregar o próprio iPod. Só é pena que a bateria demore 12 horas a carregar completamente, mas existe sempre a possibilidade de usar o Taigater directamente ligado à corrente. O design poderá não agradar a todos mas a construção não merece reparos e a robustez marca pontos, podendo o Tailgater ser usado desde em casa até na praia. E mesmo não sendo leve, possui uma pega no topo que facilita em muito o transporte. Merece apenas um reparo: falta o comando remoto. J.P.F. ROBUSTEZ

CONCEITO

SEM COMANDO

VEREDICTO 9

DISTRIBUIDOR MINITEL ■ PREÇO 179,90 EUROS ■ CONTACTO 213 810 900 ■ SITE WWW.IONAUDIO.COM

MEMUP STUDENT KEY Testar uma pen USB não faz parte das nossas práticas; afinal de contas é apenas um dispositivo de armazenamento. No entanto, este novo produto da Memup não é uma pen qualquer. A Student Key inclui 23 programas de software incluídos, o que faz dela uma óptima aquisição para todas as pessoas que necessitam de utilizar diferentes PC. Na prática, este dispositivo permite que um utilizador não esteja dependente das aplicações instaladas nos computadores. Os programas estão alojados na pen e trabalham com qualquer sistema. Basta inserir a pen na porta USB para ter tudo o que precisa à mão. A interface é extremamente simples e para cada programa aparece um descritivo. Para além da parte prática, o facto de os programas serem executados a partir da pen faz com que o utilizador não deixe qualquer rasto nos postos de trabalho utilizados. Estão disponíveis aplicações de escritório, aplicações gráficas, multimédia e de internet. A pen em si é de borracha, 100 % impermeável, antichoque e resistente às temperaturas elevadas, ou seja, à prova de estudante. Só é pena ter um máximo de 8 GB. Atenção que numa pen de 4 GB, como a que testámos, conte com 1 GB para os programas, o que significa que terá apenas quase 3 GB disponíveis. S.E. LEQUE DE APLICAÇÕES

REVESTIMENTO DA PEN

SÓ ATÉ 8 GB

VEREDICTO 9

FABRICANTE MEMUP ■ PREÇO 2 GB, 10, 90 EUROS; 4 GB, 14, 90 EUROS; 8 GB, 25, 90 EUROS ■ CONTACTO 219 833 535 ■ SITE WWW.MEMUP.PT

IDAPT I2 O IDAPT ajuda-nos, essencialmente, a arrumar a casa. Hoje em dia todos os dispositivos trazem carregadores, que ficam no chão num emaranhado de fios que só é reorganizado anualmente. Este aparelho traz seis conectores e permite carregar dois aparelhos em simultâneo. As pontas estão devidamente identificadas e vão desde o mais comum mini USB, à proprietária ligação dos iPod e iPhone. As pontas trocam-se facilmente. O aparelho não é o mais sólido, mas também não foi feito para ser transportado. Se pensar que as tomadas de um escritório normal estão junto ao chão e nem sempre logo ao lado da secretária, então fica a saber que existe a probabilidade de necessitar de um extensor porque o fio é um pouco curto. É um aparelho um pouco caro, se tivermos em conta que apenas nos livra de um cabo. S.E. FUNCIONAL

DISTRIBUIDOR MINITEL ■ PREÇO 34,90 EUROS ■ CONTACTO 213 810 900 ■ SITE WWW.IDAPTWEB.COM

34 | PCGUIA

PRÁTICO

CARO

VEREDICTO 8


CANON EOS 500D A Canon pegou na 450D e adaptou-a a uma nova plataforma que lhe permite não só tirar fotos com resoluções até 15,1 megapixels como também gravar filmes, e logo em Full HD – uma característica que herda da primeira EOS a fazê-lo, a 5D Mark II, lançada em Setembro do ano passado. No entanto, recomenda-se a utilização do modo 720p, que garante uma melhor fluidez graças aos 30 fps (e não 20 fps) proporcionados. A imagem pode ser exportada para uma televisão através da porta HDMI. A qualidade geral é muito boa. As fotos têm uma qualidade acima da média e a construção não merece reparos. O posicionamento dos comandos foi bem estudado e a distribuição dos menus facilita o manuseamento. Nesta matéria, a pega da máquina é excelente, tendo um toque que vai agradar a qualquer tipo de fotógrafo. Pode ser adquirida só com corpo (869 euros) ou com a lente EF-S 18-55 IS (969 euros). O nosso teste, porém, contemplou a nova lente EF-S 18-200 IS, que, apesar de representar um acréscimo no preço e no peso, se revelou bastante mais polivalente, sendo talvez uma escolha acertada face à 18-55. Apesar de não haver pontos negativos de maior a salientar, convém sublinhar que a reflex profissional EOS 50D com a mesma lente custa pouco mais, apesar de não ter modo de vídeo. J.P.F.

FULL HD

LIVE VIEW

PREÇO PRÓXIMO DA 50D

VEREDICTO 9

FABRICANTE CANON ■ PREÇO 1389 EUROS ■ CONTACTO 214 704 000 ■ SITE WWW.CANON.PT

TOMTOM ONE GO A PCGuia levou este modelo da Tom Tom a passear até à costa alentejana e até à Serra da Estrela. Em ambas as viagens cumpriu o seu papel e não desiludiu. À excepção do volume de som, que poderia ser um pouco mais alto, foi capaz de identificar zonas de habitação bastante recentes e ruas secundárias que fizemos questão de atravessar, para fazer um test drive mais exigente. É um dispositivo leve, com um ecrã de uma dimensão suficiente. Este é um GPS por excelência, sem funcionalidades de leitura de áudio ou visualização de fotos. A bateria não é má; aguentou 3 horas de viagem sem morrer. Para testar a velocidade de cálculo de rotas ainda lhe trocámos as voltas, mas foi bastante rápido a encontrar a alternativa. A tecnologia de indicação de faixa de rodagem ajuda nos casos mais complicados, e é bastante exacta. Este modelo permite a actualização, personalização e partilha dos mapas. S.E. FUNCIONAL

PREÇO

SIMPLES DE USAR

VEREDICTO 9

FABRICANTE TOM TOM ■ PREÇO 159 EUROS ■ CONTACTO 808 781 222 ■ SITE WWW.TOMTOM.PT

TARGUS NETBOOK CHILL MAT

EFICAZ

DIMENSÃO

PREÇO

VEREDICTO 9

A Targus lançou uma nova série de bases para dissipação de calor de portáteis, de várias dimensões, mas nós quisemos experimentar o modelo orientado para os netbooks. Devido à sua dimensão, estes pequenos dispositivos tendem a aquecer bastante, pelo que este produto da Targus pode ser uma boa solução. Ajusta-se perfeitamente aos portáteis até 10,2”, é bastante leve, o que facilita o seu transporte, e inclui duas ventoinhas. A alimentação faz-se por USB. A instalação não tem nada que saber, basta ligar o cabo. As ventoinhas começam automaticamente a funcionar e fazem muito pouco barulho. Se estiver num local silencioso dará por elas, mas num escritório quase não as vai ouvir. Após um teste de algumas horas, a base do nosso netbook estava realmente fria. O preço é bastante agradável. Existem mais dois modelos para os portáteis de 15,4” e 17”. S.E. FABRICANTE TARGUS ■ PREÇO 19,90 EUROS ■ SITE WWW.TARGUS.COM/EMEA PCGUIA

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TESTE EM GRUPO

POTÊNCIA

COMO TESTÁMOS

Estas são as soluções gráficas mais potentes do planeta. Com isso em mente, submetemos cada par de placas aos mais avançados motores 3D que a humanidade conhece, nas máximas definições possíveis e com uma resolução de 2560 x 1600. Medimos também o consumo máximo de energia sob esforço. A avaliar pelos nossos resultados, estas placas podem causar estragos a valer na sua conta de electricidade. Finalmente, para enquadrar estes monstros multi-GPU no contexto, submetemos uma Radeon HD 4890 simples ao mesmo conjunto de testes de benchmark. A comparação é intrigante.

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AO QUADRADO

Duas placas gráficas são melhores do que uma. Parece plausível, não parece? Mas como a PCGuia mostra, quando se trata de tecnologia multi-GPU, nada é assim tão simples Adicione uma placa gráfica extra. Desfrute de um desempenho superior nos jogos. Em termos de conceito, os gráficos multi-GPU não dão muito que pensar. Mas serão o próximo passo lógico para a renderização 3D, o equivalente gráfico dos processadores multinúcleo? Ou trata-se antes de uma artimanha que pouco mais faz do que provar que algumas pessoas são tão distraídas que compram tudo o que lhes aparece? Aquando do lançamento original da plataforma SLI da Nvidia, em 2004, na verdade, custava a crer que a SLI fosse real. Sem dúvida que uma solução tão complexa e cara como a SLI nunca poderia chegar ao mercado mainstream, certo? Seguramente que o facto de a principal rival da Nvidia – que então se chamava ATI, antes de ser engolida de um só trago pela AMD – rapidamente lhe

ter seguido as pisadas com uma tecnologia de imitação, conhecida como CrossFire, não era suficiente para provar que a ideia tinha mérito para chegar a mainstream. Nessa altura, os manda-chuvas da ATI admitiram “off the record” que não estavam convencidos de haver um verdadeiro mercado para múltiplos GPU. Foi então que algo estranho começou a acontecer. Embora o número de sistemas multi-GPU reais continuasse a ser minúsculo, os entusiastas dos computadores começaram a comprar motherboards preparadas para SLI nas suas incursões. Mesmo que não tivessem duas placas gráficas a funcionar em paralelo, queriam poder dispor dessa opção. Acima de tudo, a ideia de acrescentar uma cópia mais barata da placa gráfica actual quando esta começa a perder o fôlego é extremamente sedutora.

Ironicamente, contudo, a prova suprema de que a configuração multi-GPU veio para ficar chega-nos da AMD, não da Nvidia. A AMD desistiu de conceber GPU verdadeiramente maciças e em vez disso optou por utilizar a tecnologia multi-GPU como base para todas as suas placas gráficas principais futuras. Porém, isso não faz da configuração multiGPU o melhor martelo para partir todas as nozes gráficas. Será que um par de placas de gama média, por exemplo, oferece realmente um desempenho melhor do que o de uma única placa de topo de gama? E quanto à lei dos retornos decrescentes quando se vai além dos dois GPU? Mais, será que atingimos a fase em que a CrossFire ou a SLI, ou ambas, se tornaram verdadeiramente fiáveis? Para obter a resposta a estas perguntas e muito, muito mais, já sabe o que deve fazer. PCGUIA

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TESTE EM GRUPO

ATI RADEON HD 4770 CROSSFIREX DISTRIBUIDOR DESIGN PC ■ PREÇO 104,90 EUROS (POR PLACA) ■ SITE WWW.DESIGNPCONLINE.COM

A GeForce GTS 250 da Nvidia e a ATI Radeon HD 4770 da AMD partilham um objectivo comum. Para os viciados nos jogos, pode mesmo dizer-se que é um chamamento sagrado. Ambas procuram fornecer o máximo desempenho em troca do mínimo preço. Outras placas 3D podem ser mais rápidas, mas nenhuma consegue igualar a relação preço/qualidade alcançada por estas bombas de pixels para o mercado de massas. O engraçado é que a forma como o fazem não podia ser mais diferente. Veja-se a GTS 250. Não se trata de um novo derivado de gama média da poderosa GPU GT200 da Nvidia, o chip gráfico que constitui o coração das GeForce GTX 285 e 295. É mais uma nova versão do fiel e antigo núcleo G92 que deu os primeiros passos há uma eternidade na GeForce 8800 GT. Desde então, tem-se batido pela causa da Nvidia sob várias formas, contudo, é notável que pouco tenha mudado. Agora como então, a última versão do G92 compreende 128 processadores de stream, os mininúcleos de execução programáveis responsáveis por calcular extravagantes efeitos visuais nos jogos mais recentes. De igual modo, possui na mesma 64 unidades de filtragem de 38 | PCGUIA

texturas, 16 saídas de pixels e um barramento de memória de 256 bits. Com efeito, a única alteração significativa envolve o processo de fabrico utilizado para produzir os dies G92. O que começou como um chip de 65 nm levou desde então um ligeiro apertão para 55 nm. Por conseguinte, cada um deles é fisicamente mais pequeno. E dies mais pequenos traduzem-se em chips mais baratos. Tudo isto significa que a GTS 250 consiste num GPU para entusiastas ligeiramente desactualizado vendido a um preço mainstream. Hoje em dia, é possível arranjar uma GTS 250 de 512 MB por quase 100 euros. E quanto à Radeon HD 4770 da AMD? Bom, é totalmente nova de uma ponta à outra e possui uma arquitectura optimizada para oferecer o melhor desempenho possível onde realmente conta para os clientes mainstream. Como tal, a AMD optou por concentrar fortemente os recursos do chip no processamento dos shaders. Com nada menos do que 640 processadores de stream e uma velocidade do relógio do núcleo de 750 MHz, a 4770 tem cerca de 75 por cento da potência computacional bruta do mais rápido GPU

1680 X 1050

PREÇO

RESOLUÇÕES MAIS ALTAS

VEREDICTO 8

simples da AMD, o Radeon HD 4890. Trata-se de uma placa que normalmente é vendida por quase duzentos euros, sendo portanto praticamente duas vezes mais cara do que a 4770.

UMA QUESTÃO DE LARGURA DE BANDA Com efeito, a 4770 também iguala a 4800 em termos de saída de pixels, com 16 ROP, e fica lá perto no departamento de processamento de texturas, com 32 unidades, só menos oito do que a irmã maior. De facto, em termos de potência de processamento em vírgula flutuante – uma medida interessante, ainda que algo académica, da capacidade computacional de um chip gráfico –, a 4770 consegue inclusive aproximar-se a menos de 10 por cento da poderosa GeForce GTX 285 da Nvidia, uma placa gráfica cujo preço ronda os 300 euros. Como foi então que a AMD conseguiu realizar esta proeza por um preço tão baixo? Reduzindo o tamanho do die da 4770, ora aí está. Para começar, graças à utilização da tecnologia de produção de chips de 40 nm, a 4770 possui os transístores mais minúsculos alguma vez vistos



TESTE EM GRUPO

NVIDIA GEFORCE GTS 250 SLI DISTRIBUIDORES DESIGN PC E NIPOSOM ■ PREÇO 139,90 EUROS (ZOTAC); 139 EUROS (GIGABYTE) ■ CONTACTO WWW.DESIGNPCONLINE.COM; 218 440 200 (NIPOSOM) ■ SITE WWW.DESIGNPCONLINE.COM; WWW.GIGABYTE.COM.TW

em qualquer GPU. No entanto, a AMD fez também um compromisso muito importante em termos arquitecturais. A 4770 tem um barramento de memória de 128 bits. Isso representa metade da largura do barramento de memória da GTS 250 e um quarto do tamanho do de uma GeForce GTX 285. A vantagem reside nos custos de fabrico mais baixos. O barramento mais estreito requer menos ligações, o que torna o acondicionamento do chip e o desenho da placa gráfica mais simples e barato. A desvantagem, evidentemente, é menos largura de banda a entrar e a sair do GPU. Isso parece mau, mas a AMD sabe que nas resoluções mais baixas, a largura de banda é menos crítica. E tendo em conta que a 4770 é uma placa mainstream, não é provável que seja combinada com monitores grandes de alta resolução – pelo menos em configurações de placa simples. Em vez disso, a 4770 irá alimentar normalmente monitores de 20 ou 22 polegadas com grelhas de pixels de 1680 x 1050. Talvez se interrogue sobre o que tem tudo isto a ver com o desempenho multi-GPU. Na verdade, é altamente importante por razões que 40 | PCGUIA

envolvem em última análise a largura de banda da memória. Para começar, qualquer configuração multi¬-GPU traz expectativas acrescidas. Se tomarmos em consideração as múltiplas placas e a motherboard necessárias para suportá-la, temos à nossa frente uma máquina razoavelmente cara. Por sua vez, isto significa que há mais probabilidades de correr resoluções mais elevadas. A mecânica da tecnologia multi-GPU também conta. Sem entrarmos em muitos detalhes, o método de renderização multi-GPU mais comum é a renderização alternada de fotogramas (Alternate-Frame Rendering, ou AFR), que, como o nome sugere, consiste no desenho alternado de fotogramas completos por parte das GPU. Isto exige que ambas as placas tenham uma cópia completa dos dados gráficos, o que agrava ainda mais o problema da largura de banda dos dados. É precisamente aqui que as diferenças entre a Radeon HD 4770 e a GeForce GTS 250 são mais notáveis. Conforme mostram os resultados do nosso benchmark, um par de Radeon HD 4770 numa configuração CrossFireX de dois GPU revela o desagradável hábito de perder o

DESEMPENHO

ACESSÍVEL (RELATI- MENOR COMPATIBIVAMENTE) LIDADE

VEREDICTO 9

controlo em resoluções mais elevadas. Far Cry 2 é o melhor exemplo, com o desempenho a cair desamparado acima de 1680 x 1050. Sim, é o desprezível barramento de memória de 128 bits da 4770 que causa os estragos. Para piorar as coisas, os primeiros exemplares da 4770, incluindo as placas HIS aqui testadas, estão limitadas a 512 MB. Nas resoluções e definições de detalhes realmente altas, isso pode forçar as placas a utilizar a memória principal do sistema para guardar dados gráficos, o que diminui ainda mais o desempenho. Em contrapartida, as origens como placa dedicada para entusiastas e a memória de 256 bits da GTS 250 fazem dela uma plataforma muito melhor para as bizarrias multi-GPU. À medida que as resoluções aumentam, mantém a compostura e apresenta um desempenho muito mais linear. O facto de as GTS 250 da Gigabyte e da Zotac utilizadas neste teste terem memórias intermédias de fotogramas de 1 GB também ajuda. Isso é particularmente verdadeiro na resolução de 2560 x 1600, em que a troca de dados através do barramento PCI-e pode ser um grande obstáculo para as placas de 512 MB.



TESTE EM GRUPO

ATI RADEON HD 4890 CROSSFIREX DISTRIBUIDORES DESIGN PC E ASUS ■ PREÇO 224,90 EUROS (HIS); 221,38 EUROS (ASUS) ■ CONTACTO WWW.DESIGNPCONLINE.COM; 808 789 888 (ASUS) ■ SITE WWW.DESIGNPCONLINE.COM; PT.ASUS.COM

Para os estudiosos da ciência das arquitecturas de unidades de processamento gráfico, não há melhores objectos de estudo para examinar minuciosamente do que a ATI Radeon HD 4890 da AMD e a GeForce GTX 285 da Nvidia. No que a placas gráficas diz respeito, são consideradas a escolha dos puristas e os mais requintados GPU simples das duas mestras do hardware gráfico 3D. Estas duas placas gráficas também permitem fazer uma comparação intrigante. Com 1,4 biliões de transístores, a GTX 285 tem o maior die de processador simples actualmente disponível para PC – incluindo ambos os processadores gráficos e a mais tradicional CPU. A título de comparação, o Core i7, o mais recente processador de quatro núcleos da Intel, por exemplo, contenta-se com uns míseros 731 milhões de transístores, sensivelmente metade dos da GTX 285. Com efeito, a GTX 285 é praticamente sob todos os aspectos um autêntico peso pesado. Encerra nada menos do que 32 unidades de saída de renderização e o impressionante número de 80 unidades de textura, 42 | PCGUIA

juntamente com 240 dos processadores de stream unificados e simétricos da Nvidia (vale sempre a pena lembrar que os shaders da AMD e da Nvidia não são directamente comparáveis – embora para efeitos de comparação se divida os números da AMD por cinco para obter um valor aproximado). A GTX 285 consegue, pois, produzir um gigantesco número de pixels. No contexto do desempenho multi-GPU, porém, é o subsistema de memória da GTX 285 que faz realmente a diferença. Com a AMD a dar-se por vencida nos ultra-GPU, este chip está equipado exclusivamente com um barramento de memória de 512 bits. Aliado à memória GDDR3 com uma velocidade efectiva superior a 2,4 GHz, o resultado é 159 GB/s de largura de banda bruta. Quando tentamos fintar as quantidades imensas de dados gráficos resultantes de se correr os jogos mais recentes com resoluções muito elevadas, como 2560 x 1600, essa quantidade substancial de largura de banda vem mesmo a calhar. A Radeon HD 4890 é uma fera muito diferente. Possui um número total de

MAIS RÁPIDA DO QUE UMA 4890

PREÇO/ QUALIDADE

COMPATIBILIDADE COM DX10

VEREDICTO 8

transístores significativamente mais baixo de “apenas” 956 milhões. É, em suma, um chip muito menos complexo. Mas sob muitos aspectos, é também muito mais inteligente. A AMD excedeu-se nos mimos no sistema de shaders do chip, que abarrotou com 800 processadores de stream. Por conseguinte, na verdade oferece mais débito computacional teórico do que a muito maior GTX 285. Para que fique registado, estamos a falar de 1,36 TFLOP no campo da AMD em comparação com 1,06 TFLOP da Nvidia.

CAPACIDADES LIMITADAS Obviamente, para conseguir atingir esse desempenho em vírgula flutuante num chip menor e mais barato, mas mais elegante, algo tem de ceder algures. A 4890 tem metade das unidades de saída de renderização e de textura, apenas 16 e 40, respectivamente, comparada com a GTX 285. O seu barramento de memória de 256 bits é de igual modo 50 por cento menor. A AMD contrabalançou isso até certo ponto com a utilização da maior e mais recente interface de memória GDDR5, com uma velocidade


NVIDIA GEFORCE GTX 285 SLI DISTRIBUIDORES NIPOSOM E INTRODUXI ■ PREÇO 312 EUROS (GIGABYTE); 359 EUROS (CLUB 3D) ■ CONTACTO 218 440 200 (NIPOSOM); 224 157 510 (INTRODUXI) ■ SITE WWW.GIGABYTE.COM.TW; WWW.CLUB 3D.NL

efectiva do relógio de 3,9 GHz. No entanto, a largura de banda disponível total continua aquém nos 125 GB/s. Numa configuração de GPU simples, as escolhas da AMD ao nível do desenho fazem um enorme sentido. Afinal de contas, a 4890 não é uma GPU vocacionada para entusiastas. A vasta maioria das pessoas que a compra nunca a utiliza com resoluções acima de 1920 x 1200. Porque se há-de então desperdiçar recursos e aumentar o custo do chip a fim de optimizá-lo para 2560 x 1600? A mensagem actual da AMD parece ser algo do género “ficamos contentes por deixar a Nvidia ir atrás desse mercado minúsculo”. No entanto, quando se trata de utilizar estas placas numa configuração multi-GPU, essas resoluções e definições da qualidade de imagem mais altas passam a ser uma questão muito mais importante. Quanto mais aumentamos o número de pixels ou adicionamos montes de filtragem de suavização e anisotrópica, mais quaisquer deficiências da largura de banda, tanto dentro como fora da GPU, reduzem o desempenho.

No papel, portanto, o que temos é uma competição entre um par de placas concebidas para oferecer o máximo desempenho num conjunto de capacidades relativamente limitadas (o caso das Radeon) e um par concebido sem olhar a custos (sim, são as GeForce). Mas será que isto se reflecte nos resultados do desempenho? Em grande parte diríamos que sim. Quando as coisas ficam realmente difíceis, são as duas GTX 285 que apresentam os melhores resultados. No entanto, os números do benchmark são ligeiramente deturpados pelo facto de que a informação complementar relativa à utilização de duas placas tende a impor um limite máximo aos resultados da velocidade média dos fotogramas. É por essa razão que os valores da velocidade média dos fotogramas de 1680 x 1050 e 1920 x 1200 parecem muito semelhantes. Logo, sob muitos aspectos são as velocidades mínimas dos fotogramas que contam neste segmento do mercado. Por outras palavras, o que importa é se as velocidades dos fotogramas permanecem suficientemente altas para permitir uma renderização suave

PODE BATER O SLI GTX 295

CONSUMO MODERADO

PREÇO

VEREDICTO 9

nos cenários mais exigentes. É aqui que as placas GeForce têm uma nítida vantagem. Mesmo a 2560 x 1600 com o motor de renderização a todo o gás, uns ultra-suaves 50 fotogramas por segundo é o mais baixo a que chega a configuração GTX 285 em Far Cry 2. As Radeon, em contrapartida, arrastam-se a 37 fotogramas por segundo. A história é semelhante em Crysis Warhead, com as GTX 285 a ficarem mais perto de conseguir correr suavemente este exigente motor de jogo. A favor da Nvidia está também a sensação de que neste segmento do mercado, a relação preço/qualidade é um factor muito menos importante. Numa configuração de placa simples, uma GTX 285 de aproximadamente 300 euros não parece grande coisa ao lado de uma Radeon HD 4890 de cerca de 200 euros. Mas se o leitor tiver 400 euros para dar por um par de 4890, provavelmente pode pagar 600 pelas duas placas GeForce. E se possui um monitor LCD de 30 polegadas e pretende o melhor desempenho com duas placas, é exactamente isso que recomendaríamos que fizesse. PCGUIA

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TESTE EM GRUPO

ATI RADEON HD 4870 X2 CROSSFIREX DISTRIBUIDORES INTRODUXI E ASUS ■ PREÇO 359 EUROS (SAPPHIRE); 471 EUROS (ASUS) ■ CONTACTO 224 157 510 (INTRODUXI); 808 789 888 (ASUS) ■ SITE WWW.SAPPHIRETECH.COM; PT.ASUS.COM

Será que podemos ter demasiado de uma coisa boa? Essa é a primeira pergunta que vem à cabeça no contexto destas ridículas soluções gráficas de duas placas com quatro GPU. Bom, essa e a que diz respeito à nossa sanidade por considerarmos tamanha decadência imoral. Para começar, as especificações brutas da ATI Radeon 4870 X2 CrossFireX e da rival Nvidia GeForce GTX 295 SLI são quase demasiado para abarcar. Sem nenhuma ordem específica, os destaques revistos incluem um total de quase 8 GB de memória gráfica partilhados entre as quatro placas, que oferecem 1 terabyte por segundo de largura de banda da memória e 2560 núcleos de shaders. Uma loucura. Mas há mais loucura: o custo. Não recebe grande troco dos 900 euros que levar no bolso (se é que não tem que dar ainda mais qualquer coisa) por um par de placas Radeon HD 4870 X2. Custa a crer, mas o duo GeForce GTX 295 ainda é pior, ficando a brincadeira mais ou menos pelos mil (1000!) euros. A menos que o dinheiro lhe cresça numa árvore, é um preço muito difícil de suportar. Além disso, 44 | PCGUIA

estas placas são monstruosas, imensamente compridas e pesadas. Em última análise, o próprio conceito de custo tem de ser excluído da equação para que a 4870 X2 CrossfireX e a GeForce GTX 295 SLI possam fazer o mínimo sentido. Assim, tendo em conta a quantidade de energia que estas placas brutais consomem, mais vale também não pensar muito nas vidas de pássaros, abelhas e adoráveis árvores ancestrais. Com quatro GPU topo de gama no seu computador, tem à sua frente um sistema que devora cerca de 700 watts e nem sequer inclui um monitor ou altifalantes. Face às preocupações actuais com o ambiente, provavelmente isso é imoral. Ao mesmo tempo, porém, o cientista louco dentro de cada um de nós não consegue resistir ao fascínio das mais poderosas soluções gráficas à disposição da humanidade. Quem não soltaria uma gargalhada ruidosa e gritaria “Funciona!” à medida que quatro monstruosos GPU entram em funcionamento? OK, talvez só nós o fizéssemos... O problema é que o riso rapidamente se transforma em lágrimas

DESEMPENHO EM FAR CRY 2

PREÇO

CONSUMO

VEREDICTO 7

quando examinamos os resultados do benchmark. No entanto, antes de passarmos à análise detalhada do desempenho, recordemo-nos do que faz mover estes monstrinhos. A Radeon HD 4870 X2 já existe há algum tempo e baseia-se num par de GPU RV770 da AMD, de enorme sucesso. As especificações essenciais incluem 1600 shaders de stream por placa, uma velocidade de relógio do núcleo de 750 MHz e 1 GB de memória GDDR5 com uma velocidade efectiva de 3,6 GHz. No total, cada placa contém perto de dois biliões de transístores da GPU e uma capacidade computacional máxima teórica de 2,6 TFLOP.

SEM COMPROMISSOS? Escusado será dizer que pode duplicar a maior parte destes valores com um par de 4870 X2 a correr em modo CrossFire X de quatro GPU. No entanto, talvez a melhor coisa da 4870 X2 seja o facto de não fazer quaisquer compromissos comparada com a placa de GPU simples na qual se baseia. Possui as mesmas velocidades do relógio e



TESTE EM GRUPO

NVIDIA GEFORCE GTX 295 SLI FABRICANTE ASUS ■ PREÇO 982,64 EUROS (DUAS PLACAS) ■ CONTACTO 808 789 888 ■ SITE PT.ASUS.COM

PARA JOGAR CRYSIS EM 30”

PREÇO

CONSUMO

VEREDICTO 7

memória intermédia do que a Radeon HD 4870. Isso significa que quando o modo CrossFire não funcionar, pelo menos pode estar confiante de que tirará partido do melhor desempenho de GPU simples que a AMD tem para oferecer. Ou costumava ser assim até a AMD lançar a ligeiramente actualizada Radeon HD 4890. Assim parece. Quanto à GeForce GTX 295, segue um caminho mais normal para uma placa gráfica multi-GPU em virtude de terem sido feitos alguns compromissos. Baseia-se no épico GPU GT200 de 1,4 biliões de transístores da Nvidia. Mas é tanta a avidez de energia desse chip que a Nvidia teve de cortar um pouco aqui e ali. Felizmente, esses cortes não foram no sistema de shaders. Todas as 240 unidades estão presentes e activadas em ambos os GPU, o que se traduz em 480 por placa e 960 numa configuração SLI de quatro GPU. De igual modo, todas as 80 unidades de textura marcam presença. Dê uma espreitadela nas velocidades do relógio, contudo, e começa a ver onde foi que a Nvidia cortou. Tanto a 46 | PCGUIA

velocidade do relógio do núcleo de 576 MHz como a do relógio do shader de 1242 MHz estão muito abaixo dos valores apresentados pela mais rápida placa GT200 de GPU simples, a GeForce GTX 285. Além disso, a Nvidia passou a faca pelas unidades da saída de renderização, tendo reduzido o número de 32 para 28 por núcleo de GPU. Por sua vez, isto teve um efeito inesperado no barramento da memória e na memória intermédia dos fotogramas. O primeiro desce de 512 bits para 448 bits, enquanto a segunda cai de 1 GB para 896 MB, novamente por GPU. Tudo isto significa que na infeliz eventualidade de a configuração multi-GPU não funcionar, os sistemas baseados quer na Radeon HD 4870 X2 CrossFireX, quer na GeForce GTX 295 SLI não vão poder igualar o desempenho das suas parentes mais próximas de GPU simples. Algo para reflectir quando pensamos no quanto custa um par destas placas. As boas notícias são que não há indícios de que nenhum dos modos CrossFireX ou SLI não consiga fornecer pelo menos algum tipo

de escala multi-GPU. Ambas são mais rápidas sob todos os aspectos do que as melhores placas de GPU simples actualmente disponíveis no mercado. No entanto, quando se inclui a concorrência das soluções de duas placas mais rápidas – um par de Radeon HD 4890 da AMD ou duas Nvidia GeForce GTX 285 –, as coisas começam a descambar. No caso da comparação da Nvidia, a configuração de quatro GPU oferece pouquíssimo desempenho extra em World of Conflict, sendo na verdade bastante mais lenta em Far Cry 2, apesar de conseguir uma vitória fácil em Crysis Warhead na resolução de 2560 x 1600 dedicada para entusiastas. No campo da AMD, gastar dinheiro na compra de um conjunto de quatro GPU oferece ao leitor ganhos moderados de desempenho, entre 20 a 25 por cento em Far Cry 2 e World of Conflict, mas terá de engolir um decréscimo de igual magnitude no desempenho em Crysis Warhead. Será, pois, uma configuração de quatro GPU um passo demasiado grande? Achamos que sim.


DESEMPENHO 2.560 x 1.600, Anti-aliasing x4, filtragem anisotrópica x8 WiC

FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIS, MELHOR

HD 4770 CROSSFIREX

23

GTS 250 SLI

32

HD 4890 CROSSFIREX

53

GTX 285 SLI

61

HD 4870 X2 CROSSFIREX

64

GTX 295 SLI

69

PLACA SIMPLES HD 4890

29 5

Far Cry 2

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIS, MELHOR

HD 4770 CROSSFIREX

10

GTS 250 SLI

44

HD 4890 CROSSFIREX

53

GTX 285 SLI

63

HD 4870 X2 CROSSFIREX

69

GTX 295 SLI

53

PLACA SIMPLES HD 4890

29 5

Crysis Warhead

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

FRAMES POR SEGUNDO: QUANTO MAIS, MELHOR

13

HD 4770 CROSSFIREX

16

GTS 250 SLI

28*

HD 4890 CROSSFIREX GTX 285 SLI

28

HD 4870 X2 CROSSFIREX

22

GTX 295 SLI

39

PLACA SIMPLES HD 4890

13 5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100

Consumo máximo de energia WATTS: QUANTO MENOR, MELHOR

HD 4770 CROSSFIREX

235

GTS 250 SLI

340

HD 4890 CROSSFIREX

465

GTX 285 SLI

490

HD 4870 X2 CROSSFIREX

745

GTX 295 SLI

680 50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

550

600

650

700

750

800

850

MÍNIMO

900

950

1000

MÉDIO

*Via DX9 PCGUIA

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TESTE EM GRUPO

AO DETALHE HD 4770 CrossFireX

GTS 250 SLI

HD 4890 CrossFireX

GTX 285 SLI

HD 4870 X2 CrossFireX

GTX 295 SLI

PREÇO (por par)

209,80 euros

278,90 euros

446,28 euros

671 euros

830 euros

932,64 euros

SITE

www.amd.com

www.nvidia.com

www.amd.com

www.nvidia.com

www.amd.com

www.nvidia.com

GPU

AMD RV740

NVIDIA G92b

AMD RV770

NVIDIA GT200b

AMD RV770

NVIDIA GT200b

1

1

1

1

2

2

VELOCIDADE DO RELÓGIO NO NÚCLEO

750 MHz

738 MHz (shaders a 1.836 MHz)

850 MHz

648 MHz (shaders a 1.476 MHz)

750 MHz

576 MHz (shaders a 1.242 MHz)

VELOCIDADE DO RELÓGIO NA MEMÓRIA (efectiva)

3,2 GHz

2,2 GHz

3,8 GHz

2,48 GHz

3,6 GHz

2 GHz

2 x 640

2 x 128

2 x 800

2 x 240

4 x 800

4 x 240

UNIDADES DE TEXTURA

2 x 32

2 x 64

2 x 40

2 x 80

4 x 40

4 x 80

SAÍDAS DE RENDERIZAÇÃO

2 x 16

2 x 16

2 x 16

2 x 32

4 x 16

4 x 28

MEMÓRIA INTERMÉDIA

2 x 512 MB de GDDR3

2 x 1 GB de GDDR3

2 x 1 GB de GDDR5

2 x 1 GB de GDDR3

4 x 1 GB de GDDR5

2 x 2 GB de GDDR5

LARGURA DO BUS DE MEMÓRIA

2 x 128 bits

2 x 256 bits

2 x 256 bits

2 x 512 bits

4 x 256 bits

4 x 448 bits

TECNOLOGIA DE PROCESSAMENTO

40 nm

55 nm

55 nm

55 nm

55 nm

55 nm

Ranhura dupla, longa

Ranhura dupla, longa

Ranhura dupla, extralonga

Ranhura dupla, extralonga

MODELO

GPU POR PLACA

NÚMERO DE SHADERS

FORM FACTOR DA PLACA

Ranhura dupla, Ranhura dupla, comprimento médio comprimento médio

CONECTORES DE ALIMENTAÇÃO

2 x seis pinos

2 x seis pinos

4 x seis pinos

4 x seis pinos

2 x oito pinos, 2 x seis pinos

2 x oito pinos, 2 x seis pinos

CLASSIFICAÇÃO

8

9

8

9

7

7

E O VENCEDOR É... A observação mais inequívoca deve ser que há um limite até onde se pode ir actualmente com a tecnologia multi-GPU. Sem querermos estar sempre a bater na mesma tecla, a verdade é que as instalações de quatro GPU da AMD e Nvidia não prestavam. O outro aspecto negativo importante que observámos foi o facto de a fiabilidade multi-GPU continuar ligeiramente abaixo do nível que gostaríamos de ver. Reconhecemos que tivemos relativamente poucos problemas durante a configuração. Que lhe sirva de aviso, se optar por combinar placas, de que não há qualquer garantia de que terá no fim um sistema funcional. As Radeon HD 4890 recusaram-se a correr Crysis Warhead em modo DX10, o que nos obrigou a registar os resultados em DX9. Este foi um problema particularmente estranho, dado que os outros pares de placas da 48 | PCGUIA

AMD funcionaram em modo DX10 sem se queixarem. No cômputo geral, isso pode não parecer muito. Porém, o facto é que quando testamos placas simples, normalmente não temos quaisquer problemas de estabilidade ou compatibilidade, ponto final. Esse é o tipo de fiabilidade irrepreensível que exigimos da tecnologia multi-GPU antes de lhe darmos a nossa aprovação incondicional. Ficámos extremamente impressionados com o desempenho absoluto e a consistência das GeForce GTX 285. Não sendo o dinheiro um problema, são estas as placas que escolheríamos para funcionar num PC de jogos ligado a um grande ecrã. Também não torceríamos o nariz a um par de 4890. Mas como o dinheiro é um problema, o leitor não ficará surpreendido por saber que o vencedor

global provém do terço mais acessível do nosso teste. Não se trata das Radeon HD 4770, apesar de merecerem certamente uma menção honrosa. É possível arranjar um par até por menos de duzentos euros, convenientemente mais baratas do que uma Radeon HD 4890 simples. Mais importante ainda, desde que opte por resoluções moderadas as duas 4770 são a solução mais rápida. Mas o primeiro lugar tem de ir para as fiáveis GeForce GTS 250. Baseiam-se num chipset gráfico muito antigo. Com 1 GB, todavia, esse chipset permanece optimizado para implementações multi-GPU. Se tem um monitor de 24 polegadas ou talvez um dos mais recentes ecrãs de alta definição de 22 polegadas, um par de GTS 250 de 1 GB oferece-lhe um desempenho muito superior ao de qualquer solução de placa simples.



TEMA DE CAPA

200 APLICAÇÕES

GRATUITAS PARA O SEU PC Reúna todas as ferramentas e aplicações de que necessita sem investir um cêntimo. A PCGuia revela o top 200 das melhores aplicações, sites e downloads gratuitos Sempre que adquire um computador este inclui software OEM, algum dele bastante útil, outro nem tanto. As soluções incluídas no Windows, na maioria das vezes, sabem a pouco, quer seja porque as necessidades dos utilizadores são elevadas, quer porque a própria aplicação não consegue ir muito além do trabalho básico. E com isto o utilizador acaba sempre por gastar algum dinheiro na compra de um editor, gestor, ou qualquer outro tipo de programa com ferramentas e opções realmente necessárias. Mas antes de aproveitar os saldos ou as promoções, dê uma vista de olhos a este artigo. Existem milhares de aplicações gratuitas com tudo aquilo que as soluções comerciais oferecem, e nalguns casos até mais. Se souber onde procurar, consegue encher a sua máquina com todas as aplicações essenciais, sem gastar um único cêntimo. Não é tarefa fácil, até porque tanto no mundo Windows, como no mundo das aplicações open source existe muito lixo. Contudo, também há óptimos programas, completos e de muito boa qualidade. Não acredita? Como não quisemos que perdesse muito tempo, sentámo-nos todos e votámos nas 200 melhores aplicações e sites que o podem ajudar a tirar o máximo partido do seu computador e cumprir todas as suas tarefas, com um brio profissional. Procurámos também abranger várias áreas de interesse, para reunir uma oferta vasta, que agradasse a gregos e a troianos. No que toca às aplicações só conseguirá encontrar a sua verdadeira alma gémea consultando alguma informação, mas,

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mais importante, experimentando. Não lhe estamos a sugerir que experimente todas, mas decerto que nas várias categorias propostas encontrará pelo menos uma que responde às suas necessidades.

TUDO O QUE O SEU PC PRECISA Nestas próximas páginas vamos mostrar-lhe o que precisa de saber para conseguir optimizar o desempenho e estabilidade do seu PC, como pode explorar ao máximo a suite do Office e email, como pode melhorar as suas fotografias, onde tem de ir para se manter informado acerca das mais diversas temáticas, e muito mais...


FOTOS E FERRAMENTAS CRIATIVAS Manipule imagens, crie documentos com estilo e dê largas à sua imaginação FLICKR

www.flickr.com. Os sites de partilha de fotografias já existem há alguns anos, mas o Flickr conseguiu destacar-se dos demais por duas razões: permite o upload de imagens digitais na sua dimensão original, e possui uma base de milhões de utilizadores com os quais as pode partilhar. Disponibiliza ainda uma série de ferramentas de edição, cortesia da Picnik, que lhe permitem fazer algumas alterações após o upload. Pode aderir à versão gratuita, ou simplesmente fazer logo o upgrade para uma conta ilimitada, a Pro, que lhe custa cerca de 15 euros por ano.

PHOTOSHOP EXPRESS

PICASA 3

http://picasa.google.com. O Picasa é um programa tão completo e tão bom que, após alguns minutos de exploração, vai começar a perguntar-se como é que não cobram dinheiro por ele. Mas, como quase tudo o que o Google faz, é gratuito e deverá acompanhar religiosamente qualquer computador de alguém que se diga fotógrafo. Sempre que fizer o download de uma nova imagem para o seu computador, o Picasa dispõe-se automaticamente a fazer o scan da mesma e a adicioná-la a uma biblioteca de imagem, para que a possa editar mais tarde. Conseguirá, com este programa, efectuar ajustes incríveis, com apenas alguns cliques. Retirar os olhos vermelhos é algo extremamente fácil de fazer com esta aplicação, e é agora, nesta última versão, uma ferramenta essencial e funcional.

THE GIMP

FLYPAPER

www.photoshop.com. O Photoshop continua a ser o editor de imagem mais completo e poderoso, embora o preço não seja o mais acessível. Contudo, existe uma alternativa. Poderá efectuar alterações mais básicas online, de forma totalmente gratuita, aproveitando o mesmo potencial oferecido pelo Photoshop. Poderá ainda usar o Photoshop Express como gestor e organizador de fotografias. Este irá oferecer-lhe um link directo para as fotos armazenadas no Flickr, no Facebook ou no Photobucket.

FONTSTRUCT

www.gimp.org. O seu orçamento não lhe permite adquirir o Photoshop? O GIMP é o open source que pode ajudá-lo a resolver todos os problemas.

www.flypaper.com. Crie o seu próprio conteúdo Flash para ser usado num site, numa apresentação ou incluído num e-mail.

http://fontstruct.com. Crie as suas próprias fontes de forma gratuita. Poderá depois fazer o download das mesmas e usálas livremente nos seus documentos.

COOL ÍRIS

PAINT.NET

TEXTORIZER

SCRIBUS

WEBSKETCH

www.cooliris.com. Optimize a navegação na sua base de dados de imagens com esta ferramenta interactiva 3D.

PICCDROP

www.piccdrop.com. Faça o upload de imagens online, de forma gratuita. Qualquer ficheiro até 6 MB pode ser carregado para uma área privada.

THE RASTERBATOR

http://homokaasu.org/rasterbator. Crie um PDF da sua foto preferida e imprima uma versão gigante da mesma.

COLOR FIELDS COLR PICKR

www.krazydad.com/colrpickr. Esta aplicação Web, verdadeiramente inteligente, selecciona fotografias do Flickr com base numa escolha de cores.

GOOGLE SKETCHUP

http://sketchup.google.com. Personalize o seu Google Earth adicionando-lhe alguns edifícios, como, por exemplo, a sua casa.

www.getpaint.net. Edite as suas fotografias com esta óptima aplicação. Está mais orientada para os principiantes do que a ferramenta The Gimp. www.scribus.net. Não precisará de mais nada para se iniciar nas lides da paginação. Nem vai acreditar que é uma aplicação gratuita.

INKSCAPE

http://bit.ly/ptD. Crie uma imagem vectorial à sua medida, a partir de uma outra imagem e de algumas palavras específicas. http://bit.ly/10w5t4. Se precisar de fazer um esboço rápido, esqueça a sua aplicação de desenho; use esta.

SHAPE COLLAGE

www.inkscape.org. Outro óptimo programa open source, outro óptimo download, desta vez, para gráficos vectoriais.

www.shapecollage.com. Use esta ferramenta gratuita para conseguir gerar uma colagem original, a partir das suas fotografias favoritas.

FOTOFLEXER

THE IMAGE BARN

http://fotoflexer.com. Use esta aplicação Web para editar fotografias. Particularmente boa na criação de efeitos criativos.

SPLASHUP

www.theimagebarn.co.uk. Neste site terá acesso a um banco de imagens completamente isento de direitos de autor, ou seja, imagens que pode usar no seu site ou newsletter.

www.splashup.com. Edite fotos online, armazene-as e catalogue-as em apenas alguns minutos. PCGUIA

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TEMA DE CAPA 200 APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU PC

APLICAÇÕES PARA DESEMPENHO DO WINDOWS Melhore o seu computador, sem qualquer custo extra, com estas ferramentas essenciais HIJACK THIS

http://bit.ly/wdgn7. Crie um relatório exaustivo do Registry e definições de ficheiros a partir do seu computador. O Hijack This analisa e resolve problemas de sistema, e vem acompanhado de ferramentas que permitem a remoção manual de malware que possa estar a danificar o PC. Os logs podem ser guardados e enviados posteriormente a especialistas.

IMGBURN

CCLEANER

www.ccleaner.com. O CCleaner é um clássico do Windows. Tem estado, há anos, na linha da frente das ferramentas de desempenho e existe uma boa razão para tal: é muito fiável. Independentemente da ferramenta usada, editar o Registry envolve sempre algum risco, mas o CCleaner é o mais seguro de todos, até porque se houver em algum momento um problema poderá restaurar o seu ficheiro .reg em alguns segundos. O CCleaner não só consegue dar resposta às questões que envolvem o Registry, como também é capaz de apagar o histórico de navegação, os ficheiros redundantes, e mesmo desinstalar aqueles programas mais complicados, que se escondem nos meandros do sistema.

MSCONFIGCLEANUP

STARDOCK OBJECTDOCK

CPU-Z

JDISKREPORT

http://bit.ly/DwYNg. Limpe o processo de arranque do seu PC com este fantástico organizador do menu MSConfig. http://bit.ly/ruDEe. Descubra as características exactas do seu CPU e verifique se este suporta um overclock.

BELARC ADVISOR

http://bit.ly/365kv8. Consegue emular a doca do Mac no PC, permitindo atalhos rápidos para as aplicações favoritas. http://bit.ly/ANvk. Verifique quanto espaço ocupam os seus ficheiros e directorias nos discos rígidos.

SYNCBACK

www.belarc.com/free_download.html. Terá toda a informação dos seus computadores centralizada num único local, incluindo números de série que se possam ter entretanto perdido.

http://bit.ly/DX3m. Uma aplicação para gerir cópias de segurança que consegue acordar o seu computador para que este realize backups, sempre que quiser.

STARTUP CONTROL PANEL

http://handbrake.fr. Um descodificador de vídeo, open source, com a melhor tecnologia de distorção.

http://bit.ly/olsMW. Trata-se de um pequeno aplicativo do Painel de Control que lhe permite personalizar o arranque do seu PC.

SYNCTOY 2.0

http://bit.ly/Cbhz. É a forma mais fácil de copiar, mover e atribuir um outro nome a ficheiros e pastas entre computadores com o Windows.

SPEEDFAN

www.almico.com/sfdownload.php. Fique a saber alguns detalhes acerca das voltagens do sistema, da velocidade das ventoinhas e das temperaturas registadas. 52 | PCGUIA

HANDBRAKE

VIRUS TOTAL

www.virustotal.com. Analisa ficheiros suspeitos procurando vírus. Gera relatórios de uma forma automática.

ISOBUSTER

www.isobuster.com. Ferramenta muito útil para extracção de ficheiros a partir de CD, DVD ou Blu-ray, sem qualquer necessidade de gravação.

www.imgburn.com. Esta pequena aplicação de gravação deveria fazer parte do arsenal de todos os computadores. Consegue gravar tudo desde um simples CD áudio, a um filme em Blu-Ray de alta definição. Pode inclusive usá-la para fazer cópias de segurança dos ficheiros que possui no seu PC. A aplicação permite ainda a verificação do disco, como forma de garantir que a gravação ficou bem feita. Pode instalá-la em qualquer sistema, desde o velho Windows 95 à mais recente versão beta do Windows 7.

CYPHERIX CRYPTAINER LE

www.cypherix.com. Cria uma drive virtual perfeitamente segura, encriptada, para a qual poderá arrastar e largar ficheiros.

COMODO FIREWALL

http://personalfirewall.comodo.com. É uma firewall robusta e gratuita que oferece bastante suporte por parte dos seus criadores.

BUG.GD

http://bug.gd. Um motor de pesquisa para mensagens de erro. Cole a sua mensagem e espere pelo resultado. É muito eficaz.

TERACOPY

www.codesector.com/teracopy.php. Mova ficheiros de uma forma segura, e à velocidade da luz, entre dois discos rígidos.

UNLOCKER

http://bit.ly/OePV9. Não consegue apagar um ficheiro? O Unlocker elimina-o facilmente; basta um clique com o botão direito.


APLICAÇÕES DO WINDOWS LIVE

http://download.live.com. O Messenger será sempre um dos melhores downloads da Microsoft, mas há mais algumas aplicações Live que valem a pena uma vista de olhos. O Windows Live Mail é uma óptima opção se pretender ter o Hotmail no seu desktop. O Windows Live Photo Gallery é um fantástico organizador de fotos. O Live Writer ajuda-o no mundo dos blogues e o Windows Live Movie Maker está lá para o ajudar a editar vídeo.

AD-AWARE

www.lavasoft.com. A edição gratuita do Ad-Aware deveria estar nas primeiras linhas de defesa contra o spyware. Os scans são rápidos, as actualizações são diárias, mantendo-se sempre em linha com as últimas ameaças, e traz agora um conjunto de ferramentas que procuram “caçar” cibercriminosos. Uma aplicação de segurança que não deverá negligenciar.

ZONEALARM

www.zonealarm.com. Esta é uma firewall bastante popular que tem vindo a ser actualizada e melhorada ao longo dos anos. Lança um alerta sempre que uma aplicação tenta aceder à Internet pela primeira vez. Existe um botão que tranca o aceso à Internet, que desliga todo o tráfego rapidamente.

THREATFIRE

www.threatfire.com. O ThreatFire complementa a sua ferramenta de antivírus, ao oferecer análise comportamental a partir da qual procura detectar mais cedo qualquer tipo de malware. Ao contrário de muitos programas, não interfere com o antivírus porque foi desenhado para correr ao lado dele, não por cima dele.

PROCESS EXPLORER

http://bit.ly/2Qxebl. Esta aplicação exibe permanentemente duas janelas que mostram os processos activos no seu PC. Tudo isto facilita bastante a procura de problemas de sistema.

DAP

www.speedbit.com. O Download Accelerator Plus é a ferramenta mais do que indicada para acelerar os seus downloads. Agora inclui downloads directos a partir do YouTube e do Facebook.

AUDACITY

http://audacity.sourceforge.net. O Audacity é uma aplicação open source lendária que permite gravar e editar qualquer tipo de áudio. É usado profissionalmente, mas em casa poderá utilizá-lo para editar os seus ficheiros MP3 preferidos, retirar o ruído de fundo aos seus vídeos, e mesmo adicionar alguns efeitos especiais. O modo de visualização em onda de som é das melhores funcionalidades que oferece. Poderá ainda adicionar cross-fades. O Audacity também pode ser usado para reduzir a dimensão dos ficheiros áudio das suas gravações.

IDRIVE

MEDIA CONVERTER

www.idrive.com. Armazene até 2 GB de dados gratuitamente e identifique bem todos os ficheiros para futuras referências.

www.mediaconverter.org. Converta qualquer tipo de ficheiros com esta aplicação topo de gama. Existe uma extensão para o Firefox.

APPSNAP

MEMTEST

http://appsnap.genotrance.com. Faça o download automático de actualizações para as suas principais aplicações.

www.memtest.org. Estes clássico teste de estabilidade da RAM é a melhor ajuda para quem está a registar problemas na memória de sistema.

AUTORUNS V9.5

FREERAM XP PRO

http://bit.ly/9DrH. Uma das melhores ferramentas gratuitas da Microsoft para gerir o arranque e simplificar a edição do Registo.

DUPKILLER

www.dupkiller.net. Livre-se de ficheiros duplicados com apenas um clique. É uma óptima aplicação para manter os ficheiros e as pastas limpas e organizadas.

KILLPROCESS

http://bit.ly/2AM80. Elimine rapidamente e sem grandes dores de cabeça processos ou programas causadores de problemas.

http://bit.ly/11ftD6. Uma ferramenta de topo para optimizar a sua RAM sem nenhum overcloking complicado. DriverMax http://bit.ly/JH53p. Não procure mais por aquele driver perdido; o DriverMax encontra-o num abrir e fechar de olhos.

CS FIRE MONITOR

http://bit.ly/49s5M. Esta pequena aplicação monitoriza o sistema. É óptima e vale tanto como aquelas que custam para cima de 30 euros.

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TEMA DE CAPA 200 APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU PC

FERRAMENTAS DE ESCRITÓRIO E GESTÃO Eis alguns dos melhores ajudantes a que poderá recorrer para organizar e concluir o seu trabalho DABBLEBOARD

www.dabbleboard.com. Trata-se de um quadro branco, disponível online, que permite trabalho colaborativo em tempo real. Pode, por exemplo, desenhar à mão uma forma geométrica básica; o Dabbleboard irá detectá-la e convertê-la num círculo, num quadrado ou num rectângulo perfeitos.

PREZI

http://prezi.com. Liberte-se dos constrangimentos de uma apresentação típica, baseada em slides, com o Prezi. Tanto os gráficos como o texto assentam numa mesma base. O utilizador pode fazer zoom in ou zoom out nos pontos de interesse. É uma ferramenta muito boa em termos de impacte visual.

GOOGLEDOCS

http://docs.google.com. Crie, edite e partilhe documentos a partir da sua conta do Google. Existe um processador de texto, uma folha de cálculo e um programa de apresentações. Os documentos podem ser armazenados online e editados. Pode convidar outras pessoas a visualizar ou a trabalhar nos seus documentos. Os ficheiros podem ser editados por múltiplos utilizadores ao mesmo tempo. Também é uma óptima solução se pretender abrir documentos num PC que não tenha o Office instalado.

DELICIOUS

EVERNOTE

XMARKS

BASECAMP

www.delicious.com. Aceda aos seus favoritos a partir de qualquer lado e partilhe-os com os seus amigos. www.xmarks.com. Sincronize os favoritos em múltiplos computadores e partilhe-os com os seus amigos.

PAGEFLAKES

www.pageflakes.com. Crie uma página pessoal a partir de uma versão miniatura dos seus sites preferidos.

EDITGRID

www.editgrid.com. Uma aplicação que oferece uma solução de folha de cálculo extremamente completa. Permite partilha e colaboração.

YOUSENDIT

www.yousendit.com. Envie ficheiros de grandes dimensões a terceiros sem lhes entupir a caixa de e-mail.

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www.evernote.com. Armazena e organiza notas e clippings como páginas Web e cartões de visita.

VIRTUAL BOX

www.virtualbox.org. Software open source para máquina virtual que é suficientemente avançado para poder ser usado profissionalmente.

www.basecamp.com. Uma suite para trabalho colaborativo online. Inclui lista de tarefas, partilha de ficheiros e calendário.

ULTRAVNC

FOXIT READER

30 BOXES

FILEZILLA

LIGHTNING EXTENSION FOR THUNDERBIRD

PASSWORD SAFE

ABIWORD

www.foxitsoftware.com. Um leitor de PDF bastante leve e rápido que permite conversão de documentos para ficheiros de texto. http://filezilla-project.org. Um cliente FTP com suporte para edição remota de ficheiros. www.passwordsafe.sourceforge.net. Armazena todas as suas palavras-passe para que não tenha de se lembrar delas.

www.uvnc.com. Exibe o ecrã de outro computador e controla-o remotamente. http://30boxes.com. Excelente calendário, rápido e fácil de usar, que vem equipado com boas funcionalidades.

http://bit.ly/164Sls. Use o calendário do Sunbird com o programa de e-mail Thunderbird. www.abisource.com. Um processador de texto gratuito que se assume como uma boa alternativa ao Microsoft Word.


GLIFFY

www.gliffy.com. Crie diagramas sem ter de enriquecer muito os seus conhecimentos de desenho, usando esta ferramenta gratuita. Este programa inclui todos os símbolos, diagramas técnicos e ferramentas de que necessita para criar a planta da sua casa. Basta arrastar, largar e redimensionar. A interface familiar torna tudo mais fácil.

NETVIBES

www.netvibes.com. Crie uma página Web personalizada, já equipada com widgets para os sites mais frequentados. Poderá ler as manchetes das notícias, ver vídeos e consultar a lista de tarefas activas, tudo a partir de uma página principal. Não é preciso registar-se, uma vez que o programa reconhece-o automaticamente.

ZOHO

MAILINATOR

www.mailinator.com. Se não quiser facultar o seu endereço de e-mail, utilize o anyaddress@mailinator.com. Não terá sequer de se registar. Vá ao site e introduza o endereço que usa para consultar a caixa de entrada. É claro que, neste caso, pode haver outra pessoa a usar o mesmo endereço, o que significa que a sua Inbox poderá ter e-mails que não são seus. Isto quer dizer que não deve usar este endereço para coisas pessoais, por exemplo, é óptimo para serviços que exijam autenticação.

WINDOWS LIVE MESH

www.mesh.com. Sincronize os seus ficheiros em múltiplos dispositivos ou partilhe-os com terceiros.

BIT.LY

http://bit.ly. Reduza endereços extensos que queira colocar no Twitter ou em e-mails.

WORD VIEWER 2003

http://bit.ly/MFK1g. Visualize, imprima e copie documentos Word, mesmo que não tenha o Word.

TINYSPELL

http://tinyspell.m6.net. Pequeno corrector ortográfico que consegue trabalhar com qualquer aplicação que tenha instalada no seu PC.

PDFHAMMER

CL1P.NET

www.zoho.com. Se achar que a sua vida online está demasiado dependente do Google, e não quer que todo o seu trabalho esteja alojado nos servidores desta multinacional, experimente o Zoho. Trata-se de uma suite de escritório completa, online, que surge como uma boa alternativa ao Google Docs. Existe um processador de texto, uma folha de cálculo, um criador de apresentações e uma wiki. Poderá partilhar ficheiros através de um URL público e convidar terceiros a editar os seus documentos. Encontrará ainda um programa de chat que o pode ajudar no trabalho colaborativo.

SLIDE ROCKET

http://cl1p.net. Um clipboard online que lhe permite cortar e colar parcelas de documentos que podem ser usadas por mais do que um PC.

www.sliderocket.com. Uma aplicação online para apresentações em slide com uma interface extremamente atractiva.

REMEMBER THE MILK

GOOGLE PACK

www.rememberthemilk.com. Uma lista de tarefas online que funciona também como organizador e que pode receber instruções por e-mail.

http://pack.google.com. Um conjunto de software bastante útil, seleccionado pela Google, que inclui programas como o Picasa e o Google Earth.

PRINTWHATYOULIKE

FLUXIOM

HTM2PDF

MICROSOFT FOFICE LIVE

www.printwhatyoulike.com. Formate qualquer página Web para impressão a seu gosto, para que não imprima o que não lhe interessa. www.htm2pdf.co.uk. Converta qualquer página Web num PDF, com um simples clique no botão do rato.

www.fluxiom.com. Um espaço de armazenamento de ficheiros online, onde estes podem ser catalogados e partilhados. www.officelive.com. Armazene e partilhe documentos online. Crie gratuitamente um site ou um blogue.

www.pdfhammer.com. Editor PDF online e gratuito; não necessita de ser instalado.

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TEMA DE CAPA 200 APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU PC

SOCIAL E COMUNICAÇÃO Estes sites permitem-lhe partilhar interesses com terceiros e manter-se sempre em contacto com os seus amigos e familiares NING

www.ning.com. Se depois de muita procura não encontrar uma rede social com pessoas que partilhem os seus interesses, poderá criar uma no Ning. Não são necessários quaisquer conhecimentos especiais. Trata-se de uma simples página Web, com blogue, um feed de notícias e espaço livre para carregamento de fotos e vídeos. Pode adicionar tags descritivas para que as pessoas que partilhem destes mesmos interesses possam descobrir este espaço, através de uma pesquisa.

FACEBOOK

STUMBLEUPON

www.facebook.com. Mantenha-se permanente em contacto com amigos e familiares, independentemente do local onde estes estejam. Volte a contactar pessoas com as quais já tinha perdido o contacto, partilhe interesses, planeie eventos, como festas, partilhe fotos... O Facebook torna tudo isto extremamente fácil, razão pela qual é uma das redes com maior sucesso. Se ainda não experimentou, dê uma vista de olhos.

www.stumbleupon.com. Um dos truques para descobrir pontos interessantes na Internet é usar o StumbleUpon. Instale a barra de ferramentas no seu browser. Indique que tipo de sites gosta de consultar e clique no botão Stumble para carregar uma página Web que tenha sido avaliada como interessante por outros membros. Se também gostar dela, poderá enviar o seu voto, para que a reputação desta vá aumentando. Ficará ainda a saber como a pode recomendar e como poderá consultar a lista de sites preferidos de outras pessoas. Dê uma vista de olhos pela secção de vídeo; vale pelo entretenimento.

NAMYZ

TWITTER

PAMELA FOR SKYPE

FRING

IMEEM

ROXER

DOPPLR

TWEETDECK

ILIKE

LINKDIN

PEOPLEBROWSR

www.peoplebrowsr.com. Gira as suas contas online a partir de uma interface Web muito eficiente.

www.facebook.com. Mostre a todos o que anda a ler, dê uma vista de olhos pelas bibliotecas dos seus amigos e escreva críticas literárias.

FRIENDFEED

MEEBO

www.namyz.com. Uma rede social para profissionais que pretendem promover-se no mercado de trabalho. www.fring.com. Comunique através do Skype, Messenger, entre outras redes, a partir do seu terminal móvel. www.dopplr.com. Partilhe os seus planos de viagem com os seus amigos e recomende locais onde eles possam dormir, comer e divertir-se. www.linkedin.com. Uma rede social orientada para o campo profissional, ou do negócio. Óptima se pretender encontrar emprego ou outras oportunidades.

PIDGIN

www.pidgin.im. Um programa universal de chat que funciona com quase todas as redes internas de mensagens.

TEEBEEDEE

www.tbd.com. Uma rede social destinada àquelas pessoas que já passaram a faixa etária dos 40. Óptima como alternativa aos sites de encontros online.

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www.twitter.com. Envie e receba mensagens com 140 caracteres ou menos, como se fossem miniblogues. www.imeem.com. Conheça pessoas com interesses semelhantes aos seus, partilhando música, fotos e vídeos. http://tweetdeck.com. Provavelmente a melhor forma de usar o Twitter. É pequeno, bastante rápido, e vive no seu desktop.

http://friendfeed.com. Partilhe e debata temáticas que vai encontrando na Web.

SEESMIC

http://seesmic.com. Este site de blogues já é conotado como a versão vídeo do Twitter.

www.pamela.biz. Disponibiliza um leque basto de opções de gestão de chamadas, incluindo gravação. www.roxer.com. Crie a sua própria página Web com um simples clique, e arraste a interface. www.ilike.com. Partilhe playlists e recomendações musicais e receba alertas de concertos.

VISUALBOOKSHELF ON FACEBOOK

www.meebo.com. Uma página Web onde pode encontrar as principais contas de chat que existem. Poderá falar a partir de qualquer browser.



TEMA DE CAPA 200 APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU PC

NOTÍCIAS E INFORMAÇÃO Mantenha-se actualizado com esta lista de sites por nós escolhida THE INTERNET ARCHIVE

www.archive.org. A maior parte das pessoas não sabe que existe um arquivo de toda a Internet. Por isso, se quiser ver o que uma determinada página exibia há algum tempo, consulte a Way Back Machine. Esta contém imagens da Web que datam dos anos 90. Este espaço aloja ainda um repositório de livros digitalizados, filmes e mais de 64 mil concertos ao vivo gravados. É fantástico. Tudo isto está disponível gratuitamente.

PCGUIA

www.pcguia.pt. Não podíamos deixar de mencionar o site da nossa revista. Artigos de fundo, guias, informação passo a passo e análises de produtos são apenas alguns dos temas que poderá encontrar neste espaço. É permitida a pesquisa de artigos e a visualização de números anteriores da nossa revista.

TECHNORATI

http://technorati.com. Um dos blogues mais activos da Internet. Se o consultar, rapidamente ficará fã.

HOWSTUFFWORKS

www.howstuffworks.com. Excelente. Artigos informativos. Uma autêntica enciclopédia online.

BOING BOING

www.boingboing.net. Uma directoria cheia de coisas fantásticas. Um local de consulta obrigatória.

WIRED

www.wired.com. É talvez das revistas com mais peso no sector da tecnologia e da ciência. Conta com artigos muito interessantes e inovadores, um blogue e uma montra da cultura online.

TECHRADAR

www.techradar.com. É um dos melhores sites tecnológicos do Reino Unido. Tem uma base de dados com milhares de análises de produtos, desde PC a periféricos, TV, gadgets, câmaras e Hi-fi.

GOOGLE READER

www.google.com/reader. É semelhante ao Bloglines, mas trabalha dentro da conta do Google. 58 | PCGUIA

SAPO NOTÍCIAS

www.sapo.pt. O espaço de notícias do Sapo agrega informação proveniente de vários meios de comunicação social, dispondo-a por categorias como Desporto, Local, Vida, e Economia. As actualizações são constantes, pelo que receberá sempre a informação de última hora. Nota para a Banca de Jornais que permite visualizar as capas de praticamente todas as publicações nacionais, desde o jornal Público, à revista Mundo Submerso. Existe um espaço de imagens e vídeos.

GOOGLE NOTÍCIAS

FREE DOCUMENTARIES

http://news.google.pt. Reúne notícias de vários meios de comunicação social nacionais e brasileiros. É informação em português sobre várias temáticas.

http://freedocumentaries.org. Um espaço que reúne uma quantidade infindável de documentários que pode visualizar livremente, sobre as mais variadas temáticas.

BLOGLINES

CINEMA2000

www.bloglines.com. Este espaço agrega os posts dos blogues que especificar, de forma a facilitar a visualização e leitura dos mesmos.

www.cinema2000.pt. Aloja notícias, críticas, agenda e crónicas sobre cinema. O visitante pode deixar os seus comentários.

CLIX NOTÍCIAS

MEUS RESULTADOS

www.clix.pt. Funciona de forma idêntica ao Sapo Notícias, mas inclui informação de meios de comunicação diferentes. Está dividido por temáticas, o que facilita a procura. Tem uma área só de vídeos.

www.meusresultados.com/. Um site obrigatório para quem gosta de desporto. Veja os resultados desportivos de várias modalidades. Estão abrangidos todos os países. Poderá acompanhar jogos ao vivo.

NOW PUBLIC

POPURLS

www.nowpublic.com. É um site onde as histórias e as fotografias são criadas pelos utilizadores.

METAFILTER

www.metafilter.com. Uma grande comunidade de bloguers, onde os membros carregam links muito interessantes.

LIFE PHOTO ARCHIVE

http:bit.ly/b9p4. Um arquivo de imagens espectacular. Contém fotos que remontam a 1750.

www.popurls.com. Navegue nos links das notícias do dia, provenientes dos mais diversos tipos de media. Poderá acompanhar as últimas do Twitter e do YouTube.

TED

www.ted.com. Conversas fascinantes e inspiradoras publicadas por pensadores de todo o mundo.


PROCURA E DESCOBERTA As melhores fontes de conhecimento na internet WOLFRAM|ALPHA

http://wolframalpha.com. Se nunca foi grande aluno a matemática, mas gostaria de melhorar um pouco os seus conhecimentos, então o Wolfram|Alpha é a solução ideal para si. Aliás, este espaço é uma excelente fonte de informação para quase tudo.

PIXOLU

www.pixolu.de. A pesquisa de imagens não é algo novo, mas não há nada mais desmotivador do que encontrar a imagem que sempre quis, com uma péssima qualidade. O Pixolu permite-lhe pesquisar o que pretende e encontrar as melhores versões de uma foto em particular.

MICROSOFT PHOTOSYNTH

http://photosynth.net. Usa tecnologia 3D para transformar uma foto absolutamente normal numa visita virtual detalhada, em 3D. Poderá carregar as suas próprias fotografias para o Photosynth. Estas serão automaticamente adicionadas a locais existentes. O resultado final é uma viagem virtual por uma série de locais que dispensam apresentações, e que estão constantemente a ser actualizados, em três dimensões, e tudo sem ter de sair do seu sofá.

TINEYE.COM

www.tineye.com. O TinEye é um motor de pesquisa de imagens que lhe permite saber o historial de uma determinada foto: de onde veio, que versões modificadas existem, etc. Submeta uma imagem e espere pela informação.

WIKIPÉDIA

http://pt.wikipedia.org. É a maior e melhor enciclopédia criada e gerida por utilizadores.

COMBOIOS DE PORTUGAL

www.cp.pt. Horários, preços, linhas, informação, programas turísticos, viagens de grupo. O site dos Comboios de Portugal é extremamente completo e de fácil navegação. Permite a compra de bilhetes online.

PANORAMIO

www.panoramio.com. Veja fotos incríveis de destinos famosos através da ferramenta Google Maps.

KEYBOARDR

www.keyboardr.com. Obtenha os resultados de uma pesquisa no Google enquanto ainda estiver a escrever o que pretende encontrar.

WIKIA

www.wikia.com. O espaço por excelência onde pode encontrar muita informação sobre hobbies e diversos interesses.

MAHALO

www.mahalo.com. Tem um problema ou uma questão? O Mahalo dá-lhe uma resposta personalizada.

TURISMO DE PORTUGAL

LIVEPLASMA

www.liveplasma.com. Alargue horizontes tendo como base os seus gostos musicais e cinematográficos.

NASA

www.nasa.gov. Conheça o mundo a partir de outra perspectiva.

GOOGLE EARTH

www.turismodeportugal.pt. Um site de consulta obrigatória sempre que precisar de ir para fora cá dentro.

http://earth.google.com. Viaje pelo mundo usufruindo de muito detalhe, encontre sempre o caminho certo e partilhe as suas experiências.

DOWN FOR EVERYONE OR JUST ME?

SAPO MAPAS

BETHEBOT

FLASH EARTH

www.downforeveryoneorjustme.com. Não consegue visualizar um site? Veja se o site está mesmo “em baixo”, ou se o problema está na sua máquina. www.avivadirectory.com/bethebot. Aceda a secções escondidas nos sites. Eles abrem sempre a porta para o BeTheBot.

PURETEXT

www.stevemiller.net/puretext. Copie texto a partir de sites, mas sem os estilos, dimensão e cores das diferentes fontes.

http://mapas.sapo.pt. A melhor forma de nunca se perder nas ruas de Lisboa. Consulte o trânsito e saiba onde ficam os melhores pontos de interesse. www.flashearth.com. É semelhante ao Google Earth, mas está no seu browser e é bastante mais rápido.

RETRIEVR

http://labs.systemone.at/retrievr. Faça pesquisas no Flickr desenhando o que pretende procurar.

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TEMA DE CAPA 200 APLICAÇÕES GRATUITAS PARA O SEU PC

APLICAÇÕES DE ENTRETENIMENTO Filmes, TV ou música. Independentemente dos seus interesses, encontrará sempre conteúdo online RTP

www.rtp.pt. O site da RTP abraçou verdadeiramente a componente multimédia. Poderá ver emissões anteriores das notícias, programas em directo, procurar determinadas reportagens que já passaram nos espaços informativos, ver séries nacionais, entre outras opções. Se não quiser perder tempo com a componente vídeo, poderá escolher apenas a áudio. Rádio em directo ou em diferido; é só escolher o que pretende ouvir. Existe também a opção RTP Mobile.

IMDB

www.imdb.com. Nunca esteve horas para se lembrar do nome daquele actor que viu uma vez num filme? O IMDB tem sempre a resposta. Este site aloja uma base de dados gigante sobre a indústria cinematográfica. É fácil encontrar actores, ver a filmografia, biografia, filmes em gravação, entre outros pormenores. Também poderá descarregar capas de DVD e trailers de filmes.

ONE MORE LEVEL

www.onemorelevel.com. Não importa que género de jogo prefere jogar. O One More Level tem tudo, e não cobra nada.

DAVE’S TRAILER PAGE

www.davestrailerpage.co.uk. Nem vale a pena procurar no Google. Este site disponibiliza os trailers de todos os filmes recentes.

YOUTUBE

www.youtube.com. Dispensa apresentações. São carregados milhões de vídeos diariamente, por isso, há conteúdo para todos os gostos.

LAST.FM

www.last.fm. Quer música gratuita? Oiça álbuns de todos os géneros com este serviço, semelhante a uma estação de rádio.

METACAFE

www.metacafe.com. Está bem equipado com vídeos engraçados, estranhos, capazes de proporcionar bons momentos de entretenimento.

ODEO

www.odeo.com. Um motor de pesquisa que procura música, vídeos ou outro tipo de media na Internet. 60 | PCGUIA

SPOTIFY

www.spotify.com. Milhares de canções, todas elas gratuitas. A única coisa que vai ter de aturar são os anúncios publicitários ocasionais. Os utilizadores poderão partilhar playlists, manipular as playlists dos amigos e, através da interface do Spotify, desenvolver os seus gostos musicais, procurando artistas e músicas recomendadas por terceiros. O sucesso do Spotify leva-nos a pensar por quanto tempo mais vai manter-se gratuito. Enquanto não muda, deve aproveitar o que este site tem para oferecer.

SIC

PWN YOUTUBE

TVI

GROOVESHARK

www.sic.pt. Veja programas em directo no seu computador. Consulte a base de dados de vídeo referente a reportagens, notícias ou programas. www.tvi.pt. Funciona de forma semelhante aos espaços da SIC e RTP. Poderá consultar os vídeos das reportagens exibidas, ou aceder a previews dos programas que estão agendados.

BOREME

www.boreme.com. Está cansado de fazer nada? Passe o tempo da melhor forma com o que o BoreMe tem para lhe oferecer.

JOOST

www.pwnyoutube.com. Substitua o YouTube por este espaço se preferir fazer o download dos vídeos, em vez de apenas os visualizar. www.grooveshark.co. Procure e oiça música de forma gratuita na janela do seu browser.

THE HYPE MACHINE

www.hypem.com. O maior blogue de música e MP3. Se gosta desta temática, não deixe de visitar este espaço.

ORB

www.orb.com. Faça stream dos seus conteúdos para um número vasto de dispositivos suportados, incluindo a Wii.

www.joost.com. Navegue por programas de estações de televisão gratuitos e veja os programas que quiser, pela ordem que preferir. O conteúdo vai deste os Talk Shows aos desenhos animados.

SONGZA

VLC MEDIA PLAYER

www.cotonete.iol.pt. Uma rádio totalmente criada por si, para satisfazer os seus gostos. Faça parte de uma comunidade de amantes da música.

www.videolan.org/vlc. Os codecs para os vídeos podem dar algumas dores de cabeça. Felizmente existe o VLC, que não precisa de nada disso.

www.songza.com. Uma jukebox na Internet com uma excelente playlist e uma opção de pesquisa.

COTONETE


HOBBIES Eis onde pode passar o tempo, quando não estiver às turras com o Windows... PORTAL AVENTURAS

www.portalaventuras.pt/. Se o seu hobby tem uma forte componente desportiva, não deixe de visitar este espaço. Tudo o que é desporto aventura está aqui: eventos, principais escolas, locais de eleição, passeios aventura, contactos, entre outras ofertas. A informação é vastíssima e as ideias e sugestões são extremamente convidativas. Óptimo espaço.

PERSONARE

www.readersheds.co.uk. Quer mudar o seu jardim, mas está sem ideias? Se der um saltinho a este site vai perceber várias coisas: que há gente com muita imaginação, que há gente com muito tempo livre, e que há gente que até tem jeito para a bricolage. Atreva-se a fazer algo diferente, tire ideias e seja o alvo de inveja de todos os seus vizinhos.

www.personare.xl.pt/. Este é um portal que oferece conteúdos voltados para o autoconhecimento, equilíbrio e bem-estar. Oferece conteúdos, serviços e ferramentas sobre temas como astrologia, meditação, numerologia, yoga, tarot e alimentação. Os leitores portugueses beneficiam, assim, de um site com orientações para quem busca autoconhecimento, harmonia e bem viver.

LEGOFICINA DOS BAIXINHOS

GLUE IT

WE SHEDS

http://legoficina.blogs.sapo.pt. Um blogue português que explora ao máximo o mundos do Lego. Junte-se à comunidade, participe nos eventos e consulte a enciclopédia sobre Lego.

MAGIC TUGA

www.magictuga.pt. Intitula-se o maior site de Magic português, e quem somos nós para contrariar isso. Não lhe falta informação, disponibiliza um fórum e todas as notícias sobre este jogo que move milhões de fãs.

LUSODINOS – DINOSSAUROS DE PORTUGAL

http://lusodinos.blogspot.com.O blogue sobre os dinossáurios e Paleontologia em Portugal. Mantido por Octávio Mateus, do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa.

GEOPOR

http://metododirecto.pt/geopor. O Geopor é uma comunidade dinâmica ligada às Ciências da Terra, que cria, partilha e interage, usando tecnologias de informação e a Internet. Inclui a Geopor TV.

PLANETA PESCA

www.planetapesca.com. É o portal da pesca desportiva e lúdica nacional. Existe uma área de classificados, informação sobre a temática, sobre o estado do tempo e um calendário de ventos nacionais.

WEB SUDOKU

www.websudoku.com. Alimente ainda mais o vício com a versão Web do jogo Sudoku.

MISSÃO RECICLAR

www.missaoreciclar.org. Tudo o que sempre quis saber sobre reciclagem. Acompanhe os passos que são dados em Portugal.

CASA E JARDIM

http://casaejardim.maisportugal.com. Se gosta de decoração fique atento aos artigos divulgados neste site. Ideias, sugestões e dicas muito úteis para interiores e jardim.

PALAVRAZZI

www.palavrazzi.com. O Palavrazzi ajuda-o a resolver pequenas questões ou dúvidas, mas sempre da forma mais simples e objectiva. Como se faz um acorde de guitarra? Como se muda um pneu? Como cozinho um determinado prato?

CAMINHADAS

www.caminhadas.web.pt. Percorra Portugal de lés-a-lés a pé. Consulte este site, junte-se aos restantes amantes das caminhadas e aventure-se.

QUIOSQUES DAS IDEIAS

www.quiosquedasideias.com. Um grande fórum sobre as mais variadas temáticas. Partilhe ideias e procure respostas para as suas questões.

EPHOTOZINE

www.ephotozine.com. Treine as suas competências na arte da fotografia e da edição de imagem neste espaço.

FÓRUM DE MERGULHO

http://www.forum-mergulho.com. Se é amante desta modalidade, aproveite este espaço para partilhar experiências com outros portugueses

www.glue-it.com. Se gosta de modelismo este é o site indicado para si. Aviões, tanques ou outro qualquer item que exija montagem manual. Todos eles têm um espaço neste site. Existem galerias de pessoas a trabalhar e artigos especializados em modelos muito específicos. Este site explica tudo ao detalhe.

PORTAL DA SAÚDE

www.portaldasaude.pt/portal. Este espaço faculta bastante mais do que algumas notícias e o mapa das farmácias de serviço. Existe uma enciclopédia da saúde, um serviço de marcação de consultas online, uma base de dados que permite pesquisa de medicamentos e informação acerca do mais variado tipo de problemas de saúde, que envolvem áreas desde o álcool à pediatria.

MEETIC

http://meetic.clix.pt. Este é o site nº1 de encontros na Europa. O utilizador é convidado a dar alguns dados e a submeter a sua informação, recebendo a partir daí ofertas de convívio. Apesar de envolver outros países, este site está orientado para Portugal.

GASTRONOMIAS

www.gastronomias.com. É aquilo a que chamamos um “bom garfo”? Precisa de inspiração culinária? Este espaço online fornece-lhe um sem número de receitas de todo o tipo. Começando pelas entradas até às sobremesas, vinhos, e ervas aromáticas, o visitante conseguirá facilmente cozinhar um banquete digno de um chefe. Tem muitas receitas de cozinha portuguesa.

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ACTUALIZE A SUA MOTHERBOARD Descubra como se faz um flash ao BIOS, como se removem erros e como se acelera o arranque em segurança

Quando liga o PC, uma das primeiras coisas à qual ele acede é ao BIOS, uma sigla que quer dizer Basic Input Output System. Na prática, trata-se de um pequeno programa armazenado num chip minúsculo localizado na motherboard e que é responsável pela configuração dos periféricos, tais como o rato e o teclado, bem como dos componentes do PC, incluindo o processador e a memória. Infelizmente, quando as motherboards são lançadas no mercado pelos fabricantes, alguma informação contida no BIOS pode estar em falta ou ser incorrecta, e isto pode ter um efeito considerável no desempenho do PC. Por exemplo, pode fazer com que a memória fique definida para uma velocidade desajustada ou com que as portas USB não sejam detectadas. Para além disso, os fabricantes por vezes adicionam funcionalidades em cada revisão do BIOS, tais como uma gestão de arrefecimento mais eficaz ou um melhor suporte para os processadores mais recentes.

PRECISO DE ACTUALIZAR? Nem sempre é necessário actualizar a motherboard do computador, ou fazer um flash ao BIOS. Se o sistema estiver a funcionar bem, de forma estável, e não registar a existência de problemas, é algo a evitar. Mas não deixa de ser uma boa ideia procurar actualizações, e este processo é muito simples, ao contrário da actualização propriamente dita. Primeiro, precisa de saber quem é que fabricou a sua motherboard (caso tenha construído o PC sozinho) ou quem construiu o computador (caso tenha comprado o PC como uma só unidade). Se este é o seu caso, poderá usar uma pequena ferramenta como a CPU-Z (www.cpuid.com) para identificar a origem da sua motherboard; na verdade, este pequeno mas útil programa identifica todos os

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SOFTWARE

componentes que estejam instalados na sua máquina. Descarregue o programa e clique no separador Mainboard, no topo. Verá todos os dados necessários, incluindo o nome do fabricante e o modelo. Debaixo de BIOS, o CPU-Z mostrará que versão está instalada e a data em que foi disponibilizada. A seguir, entre no site do fabricante e siga até à área de actualização do BIOS. Depois de introduzir a informação necessária terá acesso a uma página com uma lista de todas as actualizações e revisões do BIOS disponíveis para os vários modelos de motherboards existentes. É importante que escolha a versão correcta de BIOS, pois um erro poderá criar uma situação de sistema corrompido, o que será muito mau.

Compare as versões de BIOS presentes no CPUZ com as que estão listadas no site. Muito provavelmente, irá reparar que existe uma versão mais actual disponível para download. Consulte a descrição junto de cada update para ver o que é que essa versão traz de novo face às anteriores e confira se as novas funcionalidades vão melhorar o desempenho do seu sistema – certamente que sim, pelo menos poderão torná-lo mais estável, caso tenha tido problemas deste género. A versão mais recente estará listada pela data de publicação, mas é fácil identificá-la, pois será a que tem o número mais elevado, sendo que esta versão contém todas as actualizações reunidas nas actualizações anteriores – por exemplo, 1.9 será mais recente do que 1.8.3. Mais uma vez, se não tiver problemas com a motherboard será melhor

deixar tudo como está. Se tiver comprado o seu computador como um conjunto completo, então será preferível visitar o site do fabricante do PC em vez do site do fabricante da motherboard, pois os fabricantes de computadores em grande escala geralmente desenvolvem máquinas com motherboards bulk adaptadas às suas necessidades. Mesmo assim, mantém-se a indispensabilidade de actualizações de BIOS, sendo neste caso necessário fazê-lo através do site da empresa identificada no logótipo da sua máquina. Para saber qual é o modelo, deverá procurar os autocolantes que vêm colados na máquina, geralmente no painel superior ou traseiro.

COMO FAZER O UPDATE As actualizações do BIOS costumavam ser um processo complexo que apenas os veteranos do MS-DOS dominavam. Felizmente, esses são tempos passados. Desde há alguns anos que os fabricantes de motherboards têm vindo a fornecer software que permite fazer a actualização quase de forma automática, bastando que o utilizador use a interface gráfica para dar as instruções de update a partir do Windows. Para além disso, estes programas permitem pesquisar e actualizar drivers para Windows relativos a outros componentes que se interligam na motherboard, tais como o chip de som ou os adaptadores de rede. Ainda assim, a utilização destes programas implica a existência de alguns riscos. É absolutamente crucial que o processo de

O FUTURO DA COMPUTAÇÃO

Empresas como a Asus e a MSI estão cada vez mais a apostar no desenvolvimento de sistemas operativos (SO) para os colocarem directamente na motherboard. É o caso do Asus SplashTop, um SO baseado em Linux que, tal como o BIOS, vem incluído num pequeno chip colocado na motherboard. O SplashTop permite-lhe aceder directamente à Internet, a imagens e a música sem que tenha de entrar sequer no Windows, o que poupa imenso tempo. Se não tiver uma motherboard com um SO embutido, poderá no entanto atingir os resultados semelhantes se descarregar o Presto, a partir de www.prestomypc.com. É simples de instalar e dá-lhe a opção de carregar o SO quando liga o PC, o que é particularmente útil nas situações em que o Windows falha.

INSTALE UM BIOS MAIS ACTUAL NUMA FOXCONN

01

Para demonstrar como é que deve actualizar o BIOS, começamos neste caso a descarregar o programa LiveUpdate da Foxconn a partir do seu site, www.foxconn.com. Mas atenção, pois este programa apenas funciona com modelos da Foxconn. 64 | PCGUIA

02

Clique em Backup BIOS e escolha uma pasta de destino para gravar o ficheiro de BIOS actual. Se possível, passe-o também para uma pen drive USB. Dê-lhe um nome, como antigo.bin, de modo a que possa identificar facilmente o ficheiro caso algo corra mal.


OLHOS POSTOS NA GIGABYTE

01

O programa de actualização do BIOS das motherboards Gigabyte funciona de forma muito semelhante ao da Foxconn. O primeiro passo é fazer um backup clicando em Save Current BIOS to File.

02

Depois, clique em Update BIOS from GigaByte Server para que o software se ligue à Internet e tente encontrar quaisquer actualizações relevantes para a sua motherboard.

03

actualização não seja interrompido, pelo que deverá certificar-se de que a corrente não irá falhar durante esse tempo. Evite, portanto, fazer um update durante uma trovoada ou quando o clima estiver pouco amigável. Evite também usar electrodomésticos como o microondas ou o aspirador, pois estes dão um forte impulso no consumo eléctrico e existe sempre a possibilidade de o quadro ir abaixo. Como não poderia deixar de ser, e prevenindo a existência de um curtocircuito, não ligue nada à instalação eléctrica enquanto o software estiver a actualizar o BIOS da motherboard. É claro que se tiver uma (boa)

UPS não terá de se preocupar tanto. Também convém desligar alguns programas, como é o caso do antivírus. Tenha ainda em consideração que as actualizações demoram algum tempo a completar, pelo que não deverá reiniciar manualmente o PC seja em que altura for, mesmo que lhe pareça que a máquina está a demorar uma eternidade. A forma como os programas de actualização automática funcionam varia de fabricante para fabricante, mas no fundo todos são desenhados para serem os mais amigos do utilizador possível. Experimentámos dois serviços de

actualização de dois fabricantes populares de motherboards, a Foxconn e a Gigabyte, para que fique com uma ideia de como é que tudo isto se processa. Finalmente, e assim que tiver actualizado o BIOS da sua motherboard a partir do Windows, convém que entre no ecrã de configuração premindo Del durante o ecrã de Power On SelfTest, ou POST, que é no fundo a primeira coisa que aparece no monitor assim que liga a máquina. Seleccione Save and exit ou prima F10 – deste modo, quaisquer alterações que tiver aplicado no BIOS terão efeito imediato.

03

A seguir clique em Online Update, Update All, Start. O programa liga-se então à Internet para tentar localizar actualizações relevantes. Se houver alguma, ela será mostrada. Clique em Detail para descobrir mais detalhes relativos a cada update.

Escolha o servidor que lhe seja mais próximo (habitualmente será o norte-americano) e faça o download dos ficheiros necessários. Clique em OK quando o procedimento estiver completo. O PC reiniciará.

04

Seleccione a actualização que pretende aplicar. Clique na caixa junto do ficheiro e escolha Update. É importante que nesta altura não use o PC para mais nada. Aguarde pelo fim do processo, que poderá demorar entre alguns segundos ou minutos. No final clique em Yes para reiniciar o PC. PCGUIA

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SOFTWARE

RESOLVA PROBLEMAS DE EXPOSIÇÃO Descubra como pode melhorar rapidamente as suas fotos com o Paint.NET, alterando simplesmente o leque de cores

Para ajustar automaticamente os níveis de cor e o contraste numa imagem seleccione Adjustments, Auto-Level

A julgar pelo sucesso inquestionável deste programa, ninguém diria que o Paint.NET começou como um projecto de escola. Trata-se de um programa de edição de imagem gratuito, que é bastante mais fácil de usar que

DESTAQUE DESTAQUE DESTAQUE DESTAQUE

alguns dos seus semelhantes pagos, mas que consegue fazer o que todos os outros fazem, com a mesma qualidade. Neste projecto vamos mostrar-lhe como usar este programa para ajustar os níveis de luz e de cor numa imagem que necessite de correcção devido a sub ou sobreexposição. A forma mais eficiente de compensar problemas de exposição numa imagem consiste no uso da opção Levels Adjustment. Isto permite-lhe alterar o leque de cores de uma imagem. Para a usar, abra uma foto no Paint.NET e escolha Adjustments, Levels. Ao lado, mostramos-lhe as funcionalidades principais que poderá encontrar aqui. À esquerda da janela existe um histograma relativo à imagem de Input (inicial), que mostra a distribuição de sombras. Do lado direito existe também um histograma semelhante, mas desta feita relativo à imagem de Output, ou seja, aquela que vai recebendo as alterações. Na zona inferior da caixa da opção Levels, poderá ver a janela principal do Paint.NET. sempre que efectuar alterações, estas serão pré-visualizadas na imagem, desta forma, conseguirá ver em tempo real toda a edição que fizer.

AJUSTE PARTE DE UMA IMAGEM

01

Use a ferramenta de selecção para escolher as zonas da imagem que não quer ajustar. Coloque o modo em Add para que consiga, desta forma, seleccionar múltiplas parcelas de uma imagem, usando a ferramenta de selecção Lasso. 66 | PCGUIA

02

Assim que tiver destacado todas as zonas da imagem que não pretende editar escolha Edit, Invert Selection. Esta opção vai automaticamente escolher todas as zonas da imagem que vai querer editar.

03

Escolha Adjustments, Levels e use a caixa de diálogo para ajustar os níveis de branco, preto e cinzento na zona seleccionada da imagem. Clique em OK para aplicar todas as alterações e guardar o seu trabalho.


BRANCO, PRETO OU CINZENTO O ajustamento dos níveis é feito em todos os canais de cor, o que significa que afectará os níveis de branco da imagem. Pode alterar os níveis de branco, preto e cinzento na imagem de Input, e os níveis de branco e preto na imagem de Output. Use os elevadores nas caixas de entrada numéricas para proceder às alterações. O ponto branco diz respeito à zona mais clara da imagem. Se baixar estes valores na imagem inicial, vai aumentar a zona de branco, tornando a imagem mais clara. O mesmo acontece para o preto. O ponto preto diz respeito à zona da imagem que não tem qualquer luz. Se aumentar os valores de preto, a imagem irá escurecer. Tudo isto funciona exactamente ao contrário

se for feito na imagem de Output. Quando reduz os níveis de branco na imagem final vai reduzir a quantidade de branco, ou seja, vai escurecê-la. Se aumentar os níveis de preto, vai transformar os pontos negros em cinzentos, ou seja, vai tornar a imagem mais clara. A zona cinza é o tom médio de toda a imagem. Se o aumentar vai atenuar o cinzento, se o diminuir vai escurecê-lo. Estes ajustamentos podem parecer similares, mas na realidade são um pouco diferentes. Atreva-se a fazer experiências.

EXPOSIÇÃO MISTA Na maior parte dos casos, apenas uma parcela da foto sofre de pouca exposição, devido aos ajustes automáticos das câmaras. Se começa a

ajustar esta parcela da imagem, vai perder detalhes nas áreas mais claras. Tente usar as ferramentas de selecção para ir buscar aquelas pequenas zonas da imagem que pretende modificar, deixando tudo o resto como está. Se quiser alterar os níveis de cor, use a mesma caixa, desactivando os canais que não pretende usar.

BRILHO

Se só necessita de alterar o brilho ou o contraste de uma fotografia, escolha Adjustments, Brightness/Contrast e desloque os sliders para corrigir a imagem.

CONHEÇA MELHOR O PAINT.NET 3 PONTO CINZENTO

Este é o ponto intermédio de brilho da imagem. Só conseguirá fazer ajustes na zona de Output. Aumente os valores para tornar os cinzas mais claros e diminua-os para os escurecer.

4 AUTO

Clique neste botão para ajustar automaticamente todos os níveis numa imagem. Este processo parte de uma análise da fotografia, mas poderá não oferecer os melhores resultados, ou sequer, os resultados desejados.

1 PONTO BRANCO

Estas setas indicam o nível que, neste caso, está definido para branco. Se quiser aclarar a imagem terá de baixar o nível na zona de Input, porque se baixar as setas na zona de Output vai escurecer a fotografia.

2 PONTO PRETO

5 RESET

Estes são os níveis de preto da imagem. Se os aumentar na zona de Input vai escurecer as zonas escuras da imagem, mas se os aumentar na zona de Output vai aclarar essas mesmas áreas.

Quer pôr tudo como estava inicialmente? Clique neste botão para reverter todas as alterações.

6 RGB

Desactive estas caixas consoante pretenda remover os canais Vermelho, Verde ou Azul. Se todos eles estiverem seleccionados estará a lidar com brancos. Poderá optimizar canais individualmente se pretender reduzir ou intensificar a cor de uma foto.

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SOFTWARE

INSTALE O WINDOWS 7 NUM NETBOOK Está farto de ter o velho XP no seu pequeno computador? Faça o upgrade para o mais recente sistema operativo da Microsoft

Um dos melhores atributos do Windows 7 é ser suficientemente leve e funcional para poder ser instalado em netbooks. A Microsoft garantiu que qualquer uma das versões do 7 poderão ser executadas, sem problemas, nestes pequenos dispositivos, no entanto, existe a possibilidade de a multinacional lançar ainda uma versão criada à medida dos netbooks. A Microsoft Portugal ainda não garantiu esta versão, nem esclareceu se esta trará algumas restrições em termos de funcionalidades, como foi inicialmente avançado. Actualmente, não há grande escolha possível, pelo que tivemos de usar a Release Candidate, que traz a versão mais completa, ou seja, o Windows 7 Ultimate. E ainda que este não seja o ideal para ser instalado num netbook, é sempre melhor e mais agradável do que o velho XP, que apesar de funcionar bastante bem nestes computadores, já merece ser colocado na prateleira de relíquias. Podemos dizer que o processo de instalação correu bastante bem no nosso netbook. A instalação do Windows 7 num netbook exige, logo à partida, que o utilizador ultrapasse uma barreira: a ausência de uma drive de DVD. Nada que implique, porém, grandes dores de cabeça. Felizmente, pode

criar sem dificuldade uma drive USB de arranque, com os ficheiros necessários. Este esquema também funciona se quiser pôr o Vista no seu netbook (ainda que seja difícil perceber quem opte por tal coisa), ou mesmo se quiser usar uma drive USB para “flashar” o BIOS. Para a instalação necessitará de descarregar o Windows 7 (de 32 bits, naturalmente) gravado em DVD, de uma drive USB de 4GB ou maior, e de alguns conhecimentos de DOS. Também precisa de um netbook com, pelo menos, um gigabyte de memória (recomendamos dois), 16 GB de espaço no disco rígido e um processador com um mínimo de 1GHz. Tenha cuidado: há um par de coisas que podem dificultar-lhe a vida. Um Windows 7 mal gravado pode causar todo o tipo de problemas. Assim, se não estiver certo da integridade do seu gravador de DVD, opte por utilizar o Deamon Tools para criar o seu ficheiro ISO como drive virtual, e depois utilizá-la em vez da drive de CD-ROM. Quando reiniciar a máquina pela primeira vez, após o começo da instalação, certifique-se de que remove a drive USB, ou irá acabar por ter várias instalações.

RECORRA A UMA PEN DRIVE

01

Insira a drive USB e faça cópias de segurança a todos os ficheiros que possui. Vamos formatá-lo dentro de um minuto. No XP clique em Iniciar, escolha Executar… e escreva CMD. No Vista e 7, basta clicar em Iniciar e escrever CMD. Certifique-se que selecciona Executar como administrador clicando com o botão direito do rato em CMD. Na prompt de comandos, introduza diskpart, e depois list disk. Irá aparecer-lhe uma lista de todas as drives ligadas ao seu computador. Deverá ser fácil saber qual é a drive USB, tendo em conta as capacidades. 68 | PCGUIA

02

Escreva select disk seguido do número relativo à sua drive. Por exemplo, select disk 7. Depois, escreva clean, create partition primary. Seleccione então select partition 1, active, e finalmente format fs=ntfs. Isto leva um par de minutos, mas no final terá alguns megabytes limpos, prontos para a sua instalação do Windows 7. Quando tiver completado a formatação, escreva assign. Isto irá atribuir uma letra à sua drive USB. Tome nota dessa letra. A seguir escreva exit, mas não feche ainda a prompt de comandos.

03

Insira o disco do Windows 7 e escreva D:, sendo D a letra da sua drive de CD-ROM. Depois escreva cd boot, seguindo de bootsect.exe/nt60 E:, em que E é a letra atribuída à drive que acabou de formatar. Pode agora fechar a prompt de comandos e copiar o conteúdo do seu disco de Windows 7 para a drive de arranque. Finalmente, insira a drive USB no seu netbook e arranque-o. Entre no BIOS e seleccione a drive USB como disco de arranque. Reinicie e vá tomar um café enquanto o Windows 7 é instalado. O processo é bastante rápido.


CRIE DOCUMENTOS ELEGANTES Aplicar efeitos de texto nem sempre é uma tarefa fácil, mas o Quick Styles pode dar uma ajuda preciosa É frequente haver um mau uso de tipos de letra e efeitos de texto. Basta olhar para alguns folhetos e posters para perceber como podem ser um verdadeiro atentado à noção de estética, ou simplesmente um óptimo exemplo do que nunca se deve fazer, caso se queira ter um texto legível. Felizmente, o Word 2007 traz um conjunto de estilos predefinidos que pode aplicar aos seus documentos. E é tão simples como um clique no rato. Estes estilos são, como se diz na gíria, agradáveis à vista, ao contrário do que acontece com alguns templates ou modelos disponíveis. Os tipos de letra considerados mais arriscados são mantidos à distância, o que significa que poderá aplicar aquele que mais gosta sem que haja sequer a possibilidade de estar a cometer um erro crasso. Procure a secção Estilos, que está no separador Base. Use o menu drop-down (slider) para conseguir visualizar toda a oferta que tem à sua disposição. Pode fazer uso destes estilos para destacar cabeçalhos, títulos, parágrafos, entre outros tipos de texto. Para conseguir ter uma ideia do impacte que o estilo vai ter no seu texto, sem ter realmente de o aplicar, seleccione a parcela que pretende alterar e coloque o cursor sobre o estilo que pretende aplicar. Terá acesso

imediato a uma pré-visualização. Basta clicar sobre ele para aplicar o estilo ao texto seleccionado.

CARÁCTER OU PARÁGRAFO? Para ter acesso a mais opções clique na seta que se encontra no canto inferior direito da secção Estilos. Navegue por cada um deles para ter acesso a informação mais detalhada. Irá ver que cada um dos estilos tem dois ou três símbolos anexados. O símbolo de parágrafo indica que este é um estilo que irá ser aplicado a todo o parágrafo onde o cursor estiver, quando for utilizado. Se junto a um estilo estiver a letra “a”, então esse estilo será aplicado a uma única palavra ou à parcela de texto seleccionada. Se ambos os símbolos estiverem presentes, o estilo será aplicado apenas ao texto que for previamente seleccionado, ou a um parágrafo. Todos os estilos que temos falado até agora pertencem a um mesmo conjunto, o que significa que todos eles podem ser usados num único documento. Se estiver a pensar num estilo completamente diferente e quiser ter acesso a outras alternativas, clique em Alterar Estilos, Conjunto de Estilos. Terá acesso a uma lista de todos os conjuntos disponíveis.

DÊ VIDA AOS SEUS DOCUMENTOS

01

Clique em Alterar Estilos, Conjunto de Estilos, Elegante. Este caminho vai abrir uma nova janela de estilos. Basta colocar o cursor sobre cada opção disponível, para obter uma pré-visualização do efeito aplicado ao seu texto.

02

Clique na seta que se encontra no canto inferior direito da opção Estilos para ter acesso a esta janela. Ela mostra todos os estilos que constam deste conjunto e quais os detalhes associados a cada um deles.

03

Para navegar em Conjunto de Estilos, clique primeiro em Alterar Estilos e coloque o cursor do rato sobre cada um deles. Verá uma pré-visualização do documento, após a aplicação do estilo.

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SOFTWARE

PERSONALIZE OS SEUS MENUS Ajuste as opções que aparecem disponíveis sempre que clica no botão direito do rato, remova atalhos indesejados e adicione novas opções

O humilde menu que aparece quando clica no botão direito do rato está sempre presente, quer queira, quer não, independentemente da versão do Windows que estiver a usar. Na sua base, ele não é editável, ao contrário de grande parte dos menus do sistema operativo Windows, o que significa que existem opções que ficam agarradas a ele, mesmo que não as queiramos lá. Um dos principais problemas surge quando desinstalamos programas. Acontece com frequência, infelizmente, ficarmos com opções/atalhos disponíveis neste menu, instalados pelas aplicações que temos na máquina, mesmo após as termos apagado. Estas entradas só poderão ser removidas se alterarmos a chave de registo. Esta até nem é uma tarefa difícil, mas a realidade é que nem sempre é fácil encontrarmos a chave correcta. Os criadores de software têm realmente boas intenções quando criam atalhos que ficam alojados no menu despoletado pelo botão direito do rato. São, na grande maioria das vezes, atalhos realmente úteis e que optimizam o trabalho. O problema é que por não ser possível apagá-los, estes acabam por entupir o menu, que progressivamente fica desorganizado e torna-se cada vez menos uma ajuda. Existe um programa bastante útil, de seu nome FileMenu Tools (www.lopesoft.com), que lhe pode dar uma ajuda preciosa na organização do seu menu. Basicamente, esta ferramenta encontra no registo o que lhe levaria algum tempo a achar, sem margem de erro.

LIMPE O WINDOWS AUTOPLAY A funcionalidade Windows AutoPlay, que aparece automaticamente sempre que insere um CD ou USB na respectiva drive, é uma ferramenta extremamente útil que está disponível no XP e no Vista. Porém, também sofre do mesmo mal que os menus de contexto que são activados com o botão direito do rato: os programas desinstalados podem deixar para trás entradas redundantes. Para se ver livre delas, pode mergulhar de cabeça no Registry, ou recorrer a uma ferramenta chamada CleanHandlers (http://windowsxp.mvps.org/autoplayhandlers.htm), que remove todas estas entradas por si. Assim que estiver instalada, terá de seleccionar que entradas pretende que o menu exiba, para os diferentes tipos de suportes de armazenamento. A próxima vez que inserir um CD na drive da sua máquina, não encontrará nenhuma entrada relativa a programas que já nem sequer estão instalados no computador. 70 | PCGUIA

O MenuFile Tools torna simples a pesquisa dos atalhos que surgem nestes menus, uma vez que eles operam sobre uma lista. Basta seleccionar ou remover a opção para a activar ou desactivar. Desta forma, sempre que chamar o menu, com o botão direito do rato, terá à disposição apenas as opções que realmente lhe interessam. Pode ainda adicionar as suas entradas, e desactivar algumas opções que o Windows disponibiliza, por defeito, mas que não usa.

MELHORE O SEU MENU Se estiver interessado em adicionar entradas, seleccione as opções de menus de contexto que lhe interessarem. Por exemplo: Copy to ou Move To são comandos que lhe permitem movimentar ficheiros pelo sistema de forma bastante rápida. Para personalizar ainda mais o menu que aparece sempre que prime o botão direito do rato, poderá recorrer a uma aplicação chamada ShellExView (www.nirsoft.net), que desactiva as extensões do sistema. Shell extensions são processos que aumentam as capacidades do Windows. A grande parte das shell extensions corresponde a ficheiros do próprio Windows, mas existem inúmeras aplicações que instalam componentes adicionais de shell extensions. Se instalar o WinZip, por exemplo, poderá ter acesso a um menu especial WinZip que aparecerá sempre que clicar no botão direito do rato sobre um ficheiro Zip. A ShellExView ajuda-o a ver-se livre destes atalhos dedicados.


OPTIMIZE O MENU DE CONTEXTO

01

Abra o FileMenu Tools e posicione uma janela do Explorer ao seu lado. Isto vai permitir-lhe testar, em tempo real, as capacidades do FileMenu Tools, para que não cometa erros e seleccione as opções certas. Siga até Options, FileMenu Tools para dar o pontapé de saída.

02

03

Pode seleccionar qualquer um destes novos comandos e apagá-lo facilmente. Navegue apenas pela lista na janela principal do FileMenu Tools e desactive aqueles que não quiser ver presentes no menu. Alguns destes novos comandos são, inclusive, semelhantes.

04

05

06

Pode desactivar diferentes itens, um por um. Quando tiver finalizado as suas escolhas, clique na tecla com o ícone verde. Se ainda tiver a segunda janela do Explorer activa pode navegar até ao menu de contexto da pasta ou ficheiro em questão e verificar as alterações feitas.

Clique com o botão direito sobre um ficheiro na janela do Explorer. Poderá verificar que existem mais opções alocadas ao menu de contexto, bastante intrusivas. Na janela FileMenu Tools clique em Options, Show all the commands in the submenu, para as mandar embora.

Está na hora das grandes limpezas, ou seja, é agora que terá oportunidade de remover todos aqueles atalhos deixados para trás pelos programas já desinstalados. Na barra cinzenta que se encontra no topo da janela clique em Commands of other applications, e expanda All File Types.

Finalmente, para dar por terminada a limpeza do menu, poderá ver-se livre daquela opção que raramente usa: a Send To. Expanda All file system objects e desactive Send To. Mais uma vez terá de clicar no botão que tem o ícone verde para confirmar as suas opções. PCGUIA

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SOFTWARE

REPARE O WINDOWS UPDATE Quando o sistema de actualizações dá problemas, é difícil saber por onde começar a resolvê-los. Siga o nosso guia e descubra como dar a volta a este contratempo

Revolucionou o leque de ofertas do Windows aos seus utilizadores, contribuiu para uma diminuição significativa dos problemas neste sistema e tornou a vida de todos muito mais fácil. Com o Windows Update todas as actualizações são feitas de forma automática, para que o sistema esteja protegido contra as mais recentes ameaças e vulnerabilidades online. É de facto uma boa forma de os utilizadores não terem de se preocupar com essa tarefa. Tudo isto é maravilhoso, se os updates não deixarem, de repente, de funcionar. Sem actualizações e com um leque generoso de possíveis causas para este problema, o utilizador poderá ter a sua máquina em sério risco e uma dor de cabeça a caminho.

MUITO POUCO ACTUALIZADO O problema mais comum do Windows Update acontece quando o sistema não consegue encontrar qualquer update após uma pesquisa. Por regra, o Windows faz uma actualização semanal, mas está sempre a procurar updates de terceiros e opcionais. Por isso, se o seu ecrã de actualizações tem estado em branco nos últimos tempos, existe uma forte possibilidade de existir alguma coisa muito errada. A causa mais frequente é uma falha de comunicação entre o serviço Windows Update

e o PC, mas existe um truque para fazer com que estas duas partes consigam falar novamente nas melhores condições. Em primeiro lugar, clique no menu iniciar e escreva regsvr32jscript, regsvr32vbscript e regsvr32/imshtml. Dê o ok depois de cada um dos comandos. De seguida reinicie a máquina. Se tudo correr bem, deverá conseguir encontrar as actualizações disponíveis. Outro problema, também ele comum, prende-se com updates que não são convenientemente instalados, ou porque param a meio ou porque nem sequer iniciam o processo. Aqui não existe uma resposta definitiva para o problema, mas a razão mais provável poderá ser a existência de ficheiros ou definições que estão a bloquear a instalação das actualizações. Se estas actualizações aparecem com a indicação de que falharam no Windows Update, use a ferramenta gratuita CCleaner para limpar a pasta TEMP e os ficheiros do Registry. De seguida, tente novamente. Se mesmo assim não conseguir instalar estas actualizações, pode tentar enganar o sistema de gestão do Vista. Mostramos-lhe como fazê-lo no nosso passo a passo.

DESCODIFICAR OS ERROS O ponto mais irritante dos problemas com o Windows update é decifrá-los. Todos os erros são comunicados, mas não o são por simples

INSTALE OS UPDATES MAIS DIFÍCEIS NO VISTA

01

Clique com o botão direito em Computador, no menu Iniciar, e escolha Manage. Em serviços, procure Cryptographic Service e carregue em Parar.

72 | PCGUIA

02

Siga agora até C:\Windows|System32|Catroot e atribua um novo nome à pasta Catroot2. Algo como Catroot2X. De seguida, reinicie o PC.

03

Execute novamente a actualização. Uma vez que a pasta Catroot já não existe, o Vista irá criar uma nova. Isto significa que, como enganou o sistema, o Vista irá instalar novamente as actualizações.


ECRÃ DAS ACTUALIZAÇÕES AO DETALHE

6 HISTÓRICO

Consulte o histórico de todas as actualizações feitas e verifique se alguma delas falhou.

1 DISPONIBILIDADE

Este ecrã irá informá-lo acerca de todos as actualizações disponíveis. Se não estiverem neste espaço, não terá de se preocupar com elas.

2 CRÍTICOS

As actualizações mais críticas serão instaladas automaticamente, pelo que será notificado e convidado a reiniciar a sua máquina para que a instalação fique completa.

5 REGRESSAR À ACTUALIZAÇÃO

Poderá voltar a “chamar” actualizações que tenha escondido anteriormente a partir deste ponto. É uma opção útil, se alterar o hardware na sua máquina ou for para o estrangeiro.

palavras. O utilizador é confrontado com uma série de códigos imperceptíveis. Não existe, por exemplo, nenhuma frase a dizer: as definições de data e hora estão incorrectas (um dos problemas que também podem surgir e que impedem o Windows update de funcionar correctamente). Em vez de uma explicação simples, vai receber algo como 0x80096005. O que é que isto quer dizer? Pois, ninguém sabe; cabe ao utilizador desenvencilhar-se. Sempre que receber um código de erro neste formato registe-o e tente procurar ajuda online. Existe uma lista bastante extensa em http://tinyurl.com/y6udl9, e algumas soluções para os problemas mais comuns em http://tinyurl.com/ct6mce. Estes dois locais são uma ajuda preciosa.

4 AGENDA

O Windows Update indica sempre quando foi feita a última actualização, uma informação muito importante no caso de acontecer algum problema.

Torne tudo menos irritante Poderá existir o caso de querer alterar o Windows Update, não porque ele está a funcionar mal ou a registar algum problema, mas porque está a enervá-lo até ao limite da sua paciência. Existem para estes casos algumas soluções simples. Uma delas desliga os balões de restart, que indicam o reinício da sua máquina, mas depois levam horas a fazê-lo. No Registo, siga até HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\P olicies\Microsoft\Windows\WindowsUpdate\ AU. Crie um novo valor 32-bit DWORD de seu nome NoAutoRebootWithLoggedOnUsers e atribua-lhe o valor 1, para impedir que o PC se reinicie automaticamente quando existe um

3 OPCIONAIS

Alguns dos updates são mais críticos, mas outros são puramente opcionais, como é o caso de actualizações de hardware de terceiros. Neste caso, os updates não serão feitos automaticamente.

utilizador ligado. Se quiser voltar a colocar tudo como estava, basta apagar este valor. O Windows Update também controla totalmente o botão de Hibernar do menu Iniciar, no Vista, como forma de o lembrar que tem de reiniciar a sua máquina e instalar as actualizações disponíveis. Isto, para o caso de as outras mil notificações que ele fornece lhe terem passado ao lado. Para voltar a controlar o botão de Hibernar, na mesma pasta do Registo, crie outro valor 32-bit DWORD de seu nome NoAUAsDefaultShutdownOption com o valor 1. A opção para instalar e encerrar continuarão disponíveis, mas o botão Hibernar estará novamente sob o seu controlo. PCGUIA

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SOFTWARE

MELHORE A QUALIDADE DVD A leitura de DVD no seu PC pode não estar a ser feita com a melhor qualidade, oferecendo imagens mais escuras e sem definição. Confie no VLC e deixe-o fazer magia O principal problema quando tenta visualizar um DVD no seu PC é que, por regra, este suporte magnético foi desenhado para ser exibido num televisor, que mostra vídeo de forma bastante diferente, logo, a qualidade deixa sempre muito a desejar. O PC mostra o vídeo exibindo uma sucessão extremamente rápida de muitas imagens fixas. Numa televisão cada frame é dividida numa

série de listas horizontais, como as ripas de uma persiana. Em vez de exibir imagens completas, uma TV mostra apenas uma ou outra ripa num momento e as restante no momento logo a seguir, somando duas frames de uma mesma imagem.

DESFAÇA O ENTRELAÇADO O vídeo que é lido desta forma diz-se

CONHEÇA O LEITOR VLC

1 RESOLVA OS “SOLUÇOS” NO VISTA Se o seu leitor VLC está a registar problema na reprodução de vídeo, clique em Output Modules no sistema Vista e experimente cada um dos módulos.

4 MELHORE O VÍDEO

Clique em Tools, Extended Settings. Irá aparecer a janela Adjustments and Effects. Sincronização áudio, melhor definição vídeo e cor são alguns dos ajustes que podem ser feitos a partir deste ponto.

2 APLIQUE FILTROS

Em Video, Filters poderá encontrar muitas coisas para experimentar. Escolha um filtro para aplicá-lo e clique na palavra Filters para os configurar individualmente.

3 DEFINIÇÕES AVANÇADAS Em Tools, Preferences active o botão All, em Show Settings, para ter acesso às opções avançadas.

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entrelaçado, e os DVD que nascem sob esta base podem não ter grande qualidade quando visualizados num PC. Felizmente, o leitor VLC (www.videolan.org/vtc) trabalha com uma tecnologia que consegue remediar esta situação. As opções que permitem desfazer este entrelaçado estão disponíveis no menu Vídeo. Verá que existe uma série de diferentes técnicas à disposição, técnicas essas que não lhe devem ser muito familiares. A boa notícia é que não tem de as conhecer por dentro e por fora para poder aplicá-las. A notícia menos boa é que vai

ter de as experimentar até conseguir encontrar aquela que melhor satisfaz as suas necessidades. Assim que tiver seleccionado a opção que se ajusta à visualização do seu vídeo, pode optimizar ainda mais a qualidade deste, mexendo em algumas funcionalidades específicas, como é o caso da nitidez e do contraste da imagem. Se tiver um vídeo com problema de sincronização com a componente áudio, o VLC também lhe resolve a questão. Siga até Tools, Extended Settings e comece a fazer os ajustes necessários.

DEFINIÇÕES AVANÇADAS NO VLC

01

Se estiver a sentir alguma dificuldade para o VLC reproduzir vídeo no Vista, siga até Tools, Preferences. Clique em All Audio e aceda de seguida a Vídeo Output Modules. Experimente as várias opções da lista.

02

03

04

Para melhorar a qualidade de DVD clique em Video, Deinterlace. Com esta escolha feita, seleccione uma das opções disponíveis. Estas só irão funcionar se estiver a lidar com vídeo entrelaçado. Experimente todas elas para ver o que acontece.

Se estiver a registar problemas de sincronização áudio siga até Tools, Extended Settings e clique no separador Synchronization. Introduza um valor positivo para que o áudio entre mais cedo, ou um valor negativo para atrasar um pouco o áudio face à imagem.

Se necessitar de ajustar o brilho ou o contraste da imagem dirija-se ao separador Video Effects, que se encontra em Tools, Extended Settings. Nesse espaço encontrará ainda uma opção que lhe permite alterar a definição da imagem. PCGUIA

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REDES

MELHORE A SUA NEWSLETTER Não vale a pena criar uma newsletter se ninguém a ler além da primeira página. Está na hora de rectificar todos os erros

Se estiver ligado a um clube desportivo, a uma associação, a um comité, ou outro qualquer grupo social ou político existe uma forte possibilidade de ser responsável por criar uma newsletter. Mantenha sempre presente que uma newsletter tem como principal função manter as pessoas informadas acerca de uma temática, mas é surpreendente a quantidade de informação que é armazenada em impressões pobres, mal esquematizadas e extremamente confusas. Em que é que isto resulta? O leitor olha para a

newsletter e não lhe apetece sequer virar a página. Está na hora de limar o que há para limar e deitar fora o que está a mais. Não prometemos que as sugestões que lhe vamos dar neste artigo consigam tornar a sua publicação num verdadeiro êxito de bilheteiras, mas deverão conseguir dar-lhe uma visão do que está mal e do que está a funcionar Primeira regra: não se concentre apenas em melhorar a apresentação do texto, uma pequena

IDEIAS PARA MELHORAR A SUA NEWSLETTER

01

Parágrafos de texto justificado são perfeitos indicadores do que nunca se deve fazer. Dificulta a leitura e fica visualmente muito confuso. Alinhe o texto à esquerda e crie vários subtítulos para ficar com pequenos blocos de texto. Insira uma quebra de linha depois de cada parágrafo e use pagelas com citações sempre que achar necessário.

02

03

04

Se quiser dar uma imagem mais profissional à sua newsletter certifique-se de que não deixa palavras penduradas no topo das colunas, como exemplificamos na imagem. Também não existe a necessidade de identificar um parágrafo que apareça a seguir a um subtítulo. Apenas dará ao seu texto um ar desarrumado. 76 | PCGUIA

Apesar de o seu processador de texto ou programa DTP assumir o Times New Roman como o tipo de letra preferencial, não deverá sentir-se obrigado a usá-lo. Escolha um pequeno conjunto de tipos de letra complementares que adicionem variedade, mas nunca confusão ao leitor.

Um esquema de três ou quatro colunas dará à sua newsletter uma imagem mais flexível e dinâmica, já que desta forma previne que tudo pareça igual. Pode inclusive deixar parte de uma coluna em branco para dar algum espaço às suas histórias, facilitando a leitura.


imagem por vezes faz milagres e consegue atrair um leitor para a leitura de um artigo. Pode facilmente importar uma foto ou uma imagem simples para o documento, mas lembre-se também que se chegar a um exagero, o “tiro poderá sair-lhe pela culatra”. Uma imagem bem escolhida ou bem montada pode atrair leitores, mas uma página cheia de pequenas imagens colocadas aleatoriamente podem simplesmente afugentar as pessoas.

INSPIRE-SE Está difícil encontrar um ponto de partida para a reformulação da sua newsletter? Olhe à sua volta e procure inspirar-se no que o rodeia.

Nada o impede de dar uma vista de olhos por alguns jornais, revistas, ou mesmo, por folhetos ou pequenos jornais gratuitos que existem nalguns supermercados ou centros comerciais. Adapte o que considerar uma boa ideia. Se existe algum pequeno jornal que goste particularmente de ler e que considere bem estruturado, siga esse perfil. Antes de dar asas ao seu espírito criativo, procure também online. Consultar algumas newsletters estrangeiras pode dar-lhe ideias do que de melhor se faz lá fora. Mas tenha atenção porque a procura também lhe vai mostrar exactamente o inverso.

05

Não trate cada página como uma tela em branco; crie uma estrutura consistente que funcione bem como um todo, sob pena de ficar com uma newsletter que pareça uma manta de trapos. Crie regras estilísticas e um esquema de página que servirá de base para todas as edições. Apesar das boas intenções em informar os leitores, tudo o que seja levado ao extremo pode confundir e afastar as pessoas.

06

07

08

Se quiser adicionar fotografias ao seu texto, certifique-se de que elas adicionam algo ao documento e que não distraem o leitor da história. Uma foto cortada de forma inteligente, capaz de transmitir uma imagem bem conseguida irá conseguir atrair muitos leitores, mesmo aqueles mais distraídos.

As páginas funcionam melhor em conjunto quando repetem elementos como subtítulos, linhas e fotos. Se conseguir alinhar estes elementos conseguirá um look aprumado, ordenado e consistente.

Por vezes existem artigos que obrigam a um esquema de página mais inovador, como forma de se certificar que é lido por mais pessoas. Não tenha medo de experimentar e de inovar. Procure inspiração à sua volta.

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HARDWARE

CORE I7 ATINGE A MAIORIDADE Os steppings dos processadores não costumam ser notícia de primeira página. Mas, como a PCGuia descobriu, a mais recente remodelação do Core i7, ainda que menor, é uma obra-prima Tem-se esforçado para ficar realmente entusiasmado com o novo processador Core i7 da Intel? Nesse caso, está em óptima companhia. Após o zunzum inicial do lançamento, também nós sentimos a melancolia pós-festa a invadir-nos. Sim, o Core i7 foi uma magistral realização técnica, mas os chips Core 2 existentes da Intel já eram assim mesmo extremamente rápidos. Quando se tomava o overclocking em consideração, a vantagem absoluta do Core i7 não era suficientemente grande para justificar o preço punitivo. Do que o Core i7 precisava era de um corte no preço ou um grande salto no desempenho. Alegria das alegrias, recebeu ambos. Como o leitor irá descobrir na nossa extensa análise e guia de utilização ao longo das próximas páginas, o novo stepping D0 do Core i7 é uma obra-prima. Terá de virar a página para saber até que ponto é rápido, mas basta dizer que dificilmente nos lembramos de outra ocasião em que um stepping menor fizesse tamanha diferença. Para situá-lo no contexto, o lançamento de uma arquitectura de processador

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nova em folha muitas vezes não oferece o tipo de aumento do desempenho que a Intel conseguiu com um mero stepping. Quanto ao factor preço da equação, o custo dos próprios chips Core i7 desceu apenas ligeiramente. Porém, todas as outras coisas de que precisa estão agora, felizmente, muito mais acessíveis – é possível conseguir 6 GB da veloz memória DDR3 por apenas 100 euros, por exemplo, ao passo que as motherboards para Core i7 de qualidade custam menos à volta de 200 euros. Por conseguinte, o Core i7 atingiu finalmente a maioridade. É agora tão rápido que faz o Core 2 parecer antigo e relega o Phenom II da AMD para o estado de absoluto cepo. Que não haja mal-entendidos, estamos a falar aqui de números grandes, uma vantagem de 50 por cento ou mais sobre a concorrência. Tudo isto significa que vamos rever a nossa posição sobre o Core i7 para uma firme recomendação de “comprar”. Se a informática lhe interessa, precisa deste chip na sua vida. Para saber porquê, continue a ler.


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HARDWARE

INTEL CORE 17 920 D0/ INTEL CORE 17 975 EXTREME É a força da natureza – o Core i7 chama por nós... O Core i7 é o processador mais rápido do mundo. É o chip que escolheria se o dinheiro não fosse problema. Só que, evidentemente, o dinheiro é um grande problema. Nesse contexto, o custo elevado de utilizar o Core i7 tem sido até agora um empata negócios. O problema não é o preço do chip propriamente dito. O preço do stepping C0 existente do Core i7 920 a 2,66 GHz é perfeitamente suportável, rondando os 250

INTEL CORE I7 920 D0

FABRICANTE INTEL ■ PREÇO 250 EUROS ■ SITE WWW.INTEL.COM ■ FICHA TÉCNICA RELÓGIO A 2,66 GHZ, SILÍCIO DE 45 NM, CONTROLADOR DE MEMÓRIA INTEGRADO NO DIE DE TRÊS CANAIS A 1066 MHZ, MEMÓRIA CACHE QPI A 4,8 GT/S OVERCLOCKING

DESEMPENHO

BOARDS E MEMÓRIAS AINDA SÃO CARAS

VEREDICTO 9

INTEL CORE I7 975 EE

FABRICANTE INTEL ■ PREÇO MAIS DE 900 EUROS ■ SITE WWW.INTEL.COM ■ FICHA TÉCNICA RELÓGIO A 3,33 GHZ, SILÍCIO DE 45 NM, CONTROLADOR DE MEMÓRIA INTEGRADO NO DIE DE TRÊS CANAIS A 1066 MHZ, MEMÓRIA CACHE QPI A 4,8 GT/S DESEMPENHO

OVERCLOCKING

PREÇO/ DESEMPENHO

VEREDICTO 8

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euros. No entanto, a este valor tem de adicionar a despesa de uma motherboard compatível. Actualmente, só o caro chipset X58 da Intel consegue acompanhar os passos do Core i7. Por conseguinte, os preços das placas mantêm-se acima dos 175 euros. Entretanto, a AMD colmatou a brecha com o seu novo processador Phenom II de 45 nm. Por muito bom que o Core i7 seja, não parecia demonstrar uma excelente relação preço/qualidade – até agora. Porque a primeira revisão importante da microarquitectura Nehalem que suporta todos os processadores Core i7, conhecida como stepping D0, chegou. E é formidável. Superficialmente, o novo stepping não muda nada – trata-se do mesmo velho Core i7 de sempre. Mas isso é um pouco injusto. O Core i7 é o mais avançado processador para PC que podemos comprar. Trata-se de um chip de quatro núcleos de 45 nm com um controlador de memória DDR3 integrado de três canais e suporte para dois threads de software por núcleo, com os cumprimentos da tecnologia HyperThreading SMT. Não lhe faltam funcionalidades. Ainda assim, a ausência de alterações reflecte-se no facto de o Core i7 920 revisto manter o nome e as especificações essenciais, incluindo a velocidade do relógio de 2,66 GHz e 8 MB de memória cache. Um pouco mais óbvios são os novos membros da família Core i7, que utilizam o núcleo ajustado, nomeadamente o 950 e o 975 Extreme Edition. Tivemos a oportunidade de experimentar o primeiro no mês passado. É um chip a 3,06 GHz e usurpa o antigo chip 940 a

2,93 GHz. O segundo, entretanto, é a nova estrela da companhia, podendo ser seu por seguramente mais de 900 euros e com uma velocidade nominal de base de 3,33 GHz.

ACEITA ESTE CHIP D0? Mas se não há novas funcionalidades, o que traz o novo stepping D0? Optimização da disposição interna do Nehalem em termos de velocidade e eficiência; é isso que traz. É o tipo de revisão detalhada invisível a que cada arquitectura de processador é sujeita várias vezes durante a sua vida útil. Contudo, no caso do stepping D0, a diferença entre velho e novo aumenta e acerta-nos em cheio nos queixos. Com o novo stepping, o Core i7 ganhou uma sede ridícula por velocidade do relógio. Quando testámos o Core i7 920 pela primeira vez, a única coisa que desapontava era a sua aptidão relativamente modesta para overclocking. Isso não acontece no novo 920. O que é que o leitor acha de 3,95 GHz em voltagens de série? Trata-se de um monstruoso overclocking de quase 1,3 GHz. Aumente as voltagens, junte-lhe um corpulento cooler de cobre e consegue acrescentar várias centenas de MHz a esse valor. O resultado é desempenho em grande e uma transformação total do panorama dos processadores de alto desempenho. Para começar, o antigo Core i7 965 Extreme Edition a 3,2 GHz parece agora redundante. Afinal de contas, apenas conseguia chegar aos 3,7 GHz com voltagens de série. Surpreendentemente, o mesmo argumento aplica-se sem grande diferença ao muito caro 975 Extreme Edition. Só conseguimos espremer



HARDWARE

ANÁLISE TÉCNICA Para tirar o máximo partido de um processador moderno, hoje em dia, o overclocking é essencial. Também é mais seguro do que nunca, desde que tomemos algumas precauções básicas e fiquemos pelas voltagens padrões. Nesse contexto, submetemos o mais recente Core i7 ao nosso conjunto de benchmarks de aplicações e jogos antes e depois do overclocking. Como os resultados mostram, o Core i7 é rápido nas definições padrões, mas transfigura-se quando aumentamos a velocidade do relógio.

Padrão Com overclocking

Desempenho em codificação Codificação de alta definição X.246

Frames por segundo; quanto maior, melhor

INTEL CORE i7 920 D0

24/35

INTEL CORE i7 965 EXTREME EDITION

30/35 18/22

AMD PHENOM II X4 955 BLACK EDITION

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Desempenho em jogos do mundo real Crysis WH (alto)

Frames por segundo; quanto maior, melhor

INTEL CORE i7 920 D0

60/87

INTEL CORE i7 965 EXTREME EDITION

75/84 53/87

AMD PHENOM II X4 955 BLACK EDITION

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

Prestação da memória SiSoft Sandra

Gb por segundo; quanto maior, melhor

INTEL CORE i7 920 D0

18,6/21,8

INTEL CORE i7 965 EXTREME EDITION

19,2/19,2 12,9/12,6

AMD PHENOM II X4 955 BLACK EDITION

2

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6

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22

24

Desempenho multicore Cinebench R10

Tempo em segundos; quanto maior, melhor

INTEL CORE i7 920 D0

55/37

INTEL CORE i7 965 EXTREME EDITION

44/37 64/56

AMD PHENOM II X4 955 BLACK EDITION

5

10

4 GHz do 975 sem recurso a afinações da voltagem, mas a combinação mais importante envolve processadores num nível de preços inferior. Como o Phenom II X4 955 Black Edition a 3,2 GHz da AMD. Nas velocidades padrões do relógio, o Phenom é um rival plausível. Sim, é mais lento a todos os níveis do que o Core i7 920, mas muitas vezes a diferença é de apenas 15 por cento. Quando se inclui o overclocking, contudo, o chip da AMD mergulha num mundo de sofrimento. O Phenom II X4 955 atinge somente 3,6 GHz através das definições da voltagem padrão. Daí que agora a desvantagem de 600 MHz do 920 82 | PCGUIA

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nas frequências de funcionamento de série se transforme numa vantagem de 350 MHz com overclocking. Isto representa uma reviravolta de virtualmente 1 GHz. Sem surpresa, o Phenom não consegue acompanhá-lo. O Core i7 é para cima de 60 por cento mais rápido em ambos os nossos benchmarks de codificação de vídeo de alta definição e jogos. O cenário menos desfavorável é a renderização profissional, na qual se arrasta cerca de 40 por cento atrás. Daqui resulta que já não temos de nos lançar numa ginástica mental para justificar o custo global muito superior do Core i7 em termos de plataforma.

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É quilómetros mais rápido e vale cada cêntimo, partindo do princípio de que pode comprá-lo. Com os preços da memória DDR3 a descerem rapidamente de há algum tempo a esta parte, equipar um Core i7 com os 6 GB ideais de memória é agora possível por menos de cerca de 100 euros. Faça-o e estará a adquirir uma plataforma e um socket relativamente novos com uma longa vida pela frente. Deve apenas ter a certeza absoluta de que compra o stepping D0 e não o antigo chip C0. De qualquer maneira, ficámos pacientemente à espera que o Core i7 atingisse a maioridade. Esse momento chegou.


as placas mais caras muitas vezes têm três. No entanto, as probabilidades de o leitor vir a querer instalar três placas gráficas são poucas ou nenhumas. Sinceramente, duas placas gráficas são suficientes. Onde as coisas ficam um pouco mais complicadas é no suporte para as duas principais plataformas multi-GPU. Qualquer placa X58 com múltiplos sockets gráficos PCI Express suporta a tecnologia CrossFire da AMD. Contudo, na sua imensa sabedoria, a Nvidia decidiu cobrar aos fabricantes de placas para permitir a utilização da SLI. Isto significa que as motherboards X58 compatíveis com a SLI têm normalmente um preço acrescido. No caso do exemplo da nossa Gigabyte GA-EX58-UD3R, o suporte para SLI é um assunto complicado. Oficialmente, não consta da lista de especificações. Todavia, o BIOS da versão SLI mais cara da placa pode ser utilizado para “desbloquear” a UD3R padrão. As informações indicam que as actualizações do BIOS conseguem desbloquear a compatibilidade com a SLI nas motherboards de vários fabricantes diferentes. Mas se está decidido quanto à SLI, achamos que vale a pena pagar um pouco mais por uma placa com suporte fora da caixa em troca de absoluta paz de espírito, bem como de suporte técnico a longo prazo.

CINCO BAIXO

920, por conseguinte, é que está no degrau mais baixo da escada do topo de gama. Apanha o socket LGA 1.366, que constitui a base das plataformas de alto desempenho da Intel num futuro previsível, pelo que é um socket com pernas para andar. A próxima coisa a fazer é ignorar por completo os outros membros da família Core i7. Não vale a pena pagar um único cêntimo a mais do que os normais 250 euros por um chip 920 D0. Conforme o nosso teste demonstra, nem sequer o colossal 975 Extreme Edition, um processador novo em folha de 900 euros, é efectivamente mais rápido quando ambos os chips são sujeitos a overclocking. Agora que se comprometeu com o 920, precisa de uma motherboard a condizer. As boas notícias são que a escolha de um chipset adequado é simples. Com a Nvidia relutante ou incapaz de licenciar o bus do Core i7, o único chipset compatível é o X58 da própria Intel. As más notícias são que não é barato e, sem alternativas à disposição, a Intel não se sente minimamente pressionada a baixar os preços. Apesar disso, embora ainda seja possível pagar mais de 300 euros por uma placa X58, os preços têm vindo a descer nos últimos meses. Pode agora conseguir uma placa X58 decente por cerca de 200 euros ou até menos, se bem que terá de fazer compromissos em certas áreas. A GA-EX58-UD3R da Gigabyte é um bom exemplo. Para começar, possui apenas quatro ranhuras de memória, o que limita as suas opções para povoar os três canais de memória do Core i7. Não pode optar por dois DIMM de memória menores e mais baratos por canal. Na prática, fica quase sempre melhor servido com um único DIMM maior por canal, por isso não é uma desvantagem significativa. Para que fique registado, quatro ranhuras também o limitam a um máximo de 16 GB, em vez dos 24 GB nas placas de seis ranhuras. De novo, nada de mais. De igual modo, a UD3R carece de ranhuras PCI Express 16. Remedeia-se com um par, enquanto

A primeira coisa que recomendamos quando comprar de facto o Core i7 é que ignore o próximo processador Core i5, com lançamento previsto para Setembro. Destina-se ao mercado mainstream, utiliza um socket diferente e não fará nada em termos de desempenho que preocupe o Core i7. Não podemos deixar de dizer que estamos um pouco aborrecidos com o facto de a Intel ter decidido dividir o computador de secretária em duas plataformas distintas, cada uma com o seu próprio socket de processador. No mínimo, isso ergue uma barreira intransponível no caminho da actualização para os donos de Core i5. A melhor coisa do Core i7

O overclocking de um Core i7 não decorre de forma isolada do resto do sistema

O mais recente stepping do processador Core i7 da Intel é algo especial. Até aí já o leitor sabe através da análise dos novos chips D0 que acabou de ler. A estrela da Intel já era um chip tecnicamente assombroso. Porém, graças a um desejo recém-descoberto por overclocking, o Core i7 920 na forma D0 passou a ser viciado na velocidade. É tão rápido que apenas podemos tirar uma conclusão – se puder, compre-o. A realidade, infelizmente, nunca é tão simples. À semelhança de qualquer processador, o Core i7 vem com a sua própria lista de pontos fracos. Trata-se de uma arquitectura relativamente nova, como tal há um novo livro de regras de overclocking e opções desconhecidas do BIOS para dominar, já para não falar de um socket e chipset para conhecer. Depois temos o extravagante controlador de memória de três canais e o particionamento revisto da plataforma para considerar. Por outras palavras, esqueça grande parte do que sabe acerca da antiga arquitectura Intel Core 2. Simplesmente não se aplica ao Core i7. No mínimo dos mínimos, vai precisar de uma nova motherboard, memória e cooler do processador. Com isso em mente, continue a ler para saber tudo o que precisa de comprar para configurar e, de uma maneira geral, tirar o máximo partido do espectacular Core i7 da Intel.

MEDO DO BIOS Independentemente de qual possa ser a sua atitude em relação a uma configuração multi-GPU, contudo, uma coisa onde não deve ser sovina quando seleccionar uma motherboard é a configurabilidade do BIOS. Isso deve-se ao facto de que afinar o relógio de um processador Core i7 não depende apenas do próprio chip – tem um efeito inesperado muito real no resto do sistema para o qual precisa de estar ciente. Em primeiro lugar, o efeito imediato de qualquer aumento na velocidade do relógio é uma subida da frequência do barramento QPI e, por sua vez, das funcionalidades do northbridge, também conhecidas como “uncore” num Core i7, no

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HARDWARE

Ficar a 150 MHz da frequência ideal dos seus DIMM deverá ser possível

próprio chip. Felizmente, o 920 tem uma frequência modesta de 4,8 GT/s comparada com a especificação de 6,4 GT/s dos chips Extreme Edition, pelo que há muito espaço de manobra. Mesmo assim, o overclocking de um 920 para sensivelmente 4 GHz resulta numa velocidade QPI de 7,2 GT/s e numa frequência do northbridge de 3,8 GHz, podendo qualquer um dos dois causar problemas de estabilidade. A solução está em ajustamentos efectuados na velocidade de ligação QPI e na frequência uncore do BIOS. No caso de ter dificuldade em conseguir atingir o overclocking a que se propôs, um bom método baseado na experiência consiste em baixá-los um pouco e tentar novamente. O cenário é idêntico com a memória do sistema. Não alterando todas as outras coisas, as frequências da memória alinham-se pela velocidade de base do processador durante o overclocking. Utilizando o nosso exemplo da velocidade do relógio do processador de 4 GHz, a frequência da memória padrão de 1066 MHz salta para 1600 MHz. Está perfeito se tem DIMM topo de gama sintonizados para essas frequências, não tão bem se optou pelos módulos DDR3 mais baratos que conseguiu encontrar. Uma vez mais, é o BIOS que vem em socorro na

forma de definições de divisão ou rácio de memória. As implementações específicas variam, mas deverá conseguir ficar a 150 MHz da frequência ideal dos seus DIMM e portanto tirar a memória da equação como um factor limitativo. Nesse sentido, não vemos qualquer necessidade de memória topo de gama para um sistema Core i7. Desde que os três canais estejam povoados, o leitor pode rir-se disto. No entanto, recomendamos que fique pelas marcas de memória mais importantes a fim de reduzir possíveis problemas de compatibilidade. Ah, e achamos que 6 GB é o ideal para configurações Core i7. Os 3 GB não chegam.

SINTA O PODER As peças finais do puzzle são as fontes de alimentação e os coolers. Apesar de não haver aqui regras rígidas, não nos sentiríamos à vontade com nada menos do que uma fonte de alimentação de qualidade de 650 W. Reconhecemos que o Core i7 é uma arquitectura relativamente económica. Além disso, descobrimos que o stepping mais recente permite o overclocking de forma satisfatória sem necessidade de aumentar as voltagens. No nosso teste, o aumento do consumo de energia foi pouco ou nenhum quando aumentámos a velocidade do relógio de 2,66 GHz para quase 4 GHz. No entanto, o que parece funcionar na perfeição pode estar na verdade a sujeitar a fonte de alimentação a um esforço terminal. Passa-se uma história semelhante com os coolers do processador. O leitor pode não vir a ter quaisquer problemas por utilizar o chip Core i7 com um dissipador de calor e uma ventoinha

baratos. Mas porquê correr o risco de surgirem problemas a longo prazo ao utilizar o seu precioso chip a temperaturas elevadas por não querer gastar 35 euros ou coisa que o valha? O Core i7 é o melhor processador do mundo, como tal merece um cooler decente, de preferência com tubos de cobre arrefecidos. Tudo isto deixa espaço apenas para uma breve recapitulação. Antes de mais, fique-se pelo chip 920; os modelos mais caros custam mais mas não lhe oferecem nada em troca. Não corra riscos com motherboards exóticas ou desconhecidas. Uma placa de gama de entrada de uma das principais marcas tem todas as opções importantes do BIOS. De igual modo, não gaste demasiado na memória. A utilização de DDR exótica em monstros tem pouquíssimo impacte no desempenho. E não se esqueça de comprar um cooler de cobre de qualidade. Mas acima de tudo faça um favor a si mesmo, mande lixar a crise e ofereça a si próprio o melhor e mais rápido processador do mundo.

Invista num cooler de cobre de qualidade, como este Zalman, para proteger o seu Core i7

QUANTO LHE CUSTARÁ O CORE I7? Já leu as análises. Ouviu o paleio comercial. Mas o que pretende é um simples número. Quanto é que o Core i7 lhe irá custar? A resposta é, pelo menos, 570 euros. Sim, temos consciência de que é uma soma muito pesada, e não fazemos esta recomendação de ânimo leve – sobretudo nesta época de colapso económico. Mas confie em nós, vale a pena. Não só o Core i7 pulveriza tudo o que existe no mercado, como se comprar um hoje estará a fazer um investimento para vários anos. O socket LGA 1.366 é novo em folha, enquanto o chipset X58, com o seu suporte para memória de três canais, oferece um enorme espaço de manobra. Em todo o caso, a decomposição desse valor de 570 euros é qualquer coisa como isto: Primeiro temos a motherboard. A GA-EX58-UD3R da Gigabyte representa uma escolha segura com ajustamentos de overclocking comprovados – é sua por cerca de 180 euros. Em seguida precisa de memória. A OCZ Gold 6GB é um agradável conjunto de 3 x 2 GB especificamente optimizado para o Core i7. Trata-se de um bom negócio por 95 euros. Um cooler de qualidade como o Zalman CNPS7500CU custa-lhe uns meros 35 (mais 10 euros para o suporte LGA1366). Finalmente, precisa do chip Core i7 920 D0 por 250 euros. Evidentemente, tudo isto parte do princípio de que já tem à mão uma fonte de alimentação de 650 W decente, algum tipo de caixa, um disco rígido e uma placa gráfica razoável. No que se refere aos sistemas operativos, a compra de um conjunto Core i7 é uma desculpa tão boa como qualquer outra para fazer a actualização para o Windows 7. O novo candidato a lançamento é superestável, encontra-se disponível gratuitamente na Microsoft e é válido até 1 de Março de 2010. Por outras palavras, tempo de sobra para poupar para a compra de uma licença integral. 84 | PCGUIA



MODDING

DESKTOP PORTÁTIL Leve o seu desktop consigo para todo o lado, dentro de uma pequena mala. A proposta é de um finalista do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos

TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS ARQUIVO PCGUIA

Parece um gadget saído de um filme de espionagem, mas é antes uma ideia de um jovem português, finalista do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, que se quis aventurar nas lides do modding. Jorge Silva tinha como objectivo criar algo pessoal, mas acima de tudo diferente do

normal. O resultado foi uma mala de alumínio que aloja um computador desktop normalíssimo, já devidamente acompanhado de monitor e teclado. Jorge Silva chamou-lhe Mala PC. As alterações feitas foram muitas, desde a simples mala comprada, aos componentes do

PC. Exemplificando algumas das barreiras, Jorge Silva indicou que foi difícil organizar todos os cabos, razão pela qual optou por cortar os fios com comprimento a mais, e soldá-los novamente, ganhando com isto bastante mais espaço. A fonte de alimentação também foi alterada.

O NASCIMENTO DA MALA PC

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Depois de ter comprado a mala, Jorge Silva retirou a esponja de revestimento que se encontrava no interior, de modo a não potenciar o aquecimento, e pintou-a. Para não existirem parafusos fora da mala, o que comprometeria a estética, arranjou uma base em chapa metálica onde todo o hardware aperta. Nada está em contacto com a chapa para não causar curto-circuito.

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Para ligar a fonte de alimentação e o monitor à corrente eléctrica, foi necessário embutir estas tomadas na mala.

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Depois de fazer os cortes para os ventiladores (são 3), começou a trabalhar no suporte da motherboard e da fonte de alimentação. O resultado foi esta base em acrílico, que foi iluminada com luzes LED de alto brilho, numa tentativa de dar um ar mais modding ao projecto. A base da motherboard, uma vez iluminada, fica azul; a fonte de alimentação fica vermelha. 86 | PCGUIA

Todos os fios e cabos presentes dentro da mala foram cortados e soldados à medida, para caber tudo dentro da mala. A fonte de alimentação, que era demasiado grande, foi desmontada. Os fios que ligam à motherboard foram diminuídos, para ficarem à medida. Para esconder os fios, Jorge Silva decidiu isolá-los com uma bicha de chuveiro.

Uma das laterais da mala aloja a drive de DVD-RW. Existe uma chapa, no interior da mala a suportar a drive, para impedir que esta se movimente.

Para melhorar a aparência, todos os cabos foram colocados nesta rede de isolamento verde.


Devido à sua dimensão, a fonte não cabia na caixa, e por isso teve de ser desmontada, à semelhança do próprio monitor (ver passo a passo). A corrente eléctrica da mala é constituída por uma só tomada de ligação que vai alimentar todo o projecto, desde o monitor ao restante hardware. Existe um interruptor que corta a corrente. A Mala PC está ainda equipada com colunas, uma webcam e um par de néones por trás do monitor que se ligam e desligam num interruptor que se encontra na parte frontal da mala. Tem também um regulador de ventoinhas que permite garantir um PC muito mais silencioso. Apesar de estas e outras alterações que foram necessárias, o autor deste projecto indicou que o principal desafio foi mesmo adquirir todo o material. Embora uma parte tenha sido comprado nas lojas, muitas peças foram

“recicladas” a partir de coisas velhas. Por exemplo, as grelhas dos ventiladores foram construídas com grelhas de colunas de um automóvel. Para assegurar uma boa ventilação, foram colocadas três ventoinhas na mala e duas, com iluminação azul, no acrílico, em cima. Três delas estão a introduzir ar fresco na mala e duas a expulsar o ar quente. No final, tudo funcionou à primeira, «e com uma refrigeração muito boa», garantiu Jorge silva. A construção deste projecto durou cinco meses, e envolveu uma média de trabalho de 15 horas por semana, «e algumas noitadas na fase de acabamentos». O investimento fixou-se nos 750 euros, com tudo incluído. Segundo Jorge Silva, o próximo passo é arranjar um sistema de bateria para a mala PC e actualizar o hardware para conseguir dar resposta a todos os programas, jogos, etc.

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Com algum hardware já montado, procedeu aos cortes para a placa USB\áudio e para o leitor de cartões de memória.

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O monitor foi complicado de incluir. A tampa da mala tinha 5 cm de largura e o monitor tinha 6,50 cm, pelo que foi necessário fazer algumas alterações. O monitor foi desmontado e reduzido até ficar com os 5 cm da mala. Jorge conseguiu cortar um pouco a parte de trás, e assim ficou com 4,8 cm. O cabo VGA do monitor tinha 1,60 metros; teve de ser cortado até ficar com 1,15 metros.

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Para que a webcam chegasse à face da mala, onde depois iria colocar uma tampa em acrílico, foi necessário fazer uma pequena base em acrílico na qual a webcam foi aparafusada. A imagem mostra já a webcam fixa na mala e os néones com o devido transformador.

O amplificador das colunas fica escondido atrás do monitor. As colunas são alimentadas via USB. Nas colunas, Jorge Silva optou por uma ligação por jack 3.5, para uma boa manutenção.

MATERIAL UTILIZADO

Mala de ferramenta em alumínio; Monitor Asus 15.6 WIDE; Motherboard Asus P5GC-MX SOCKET 775; Processador dual core Intel Pentium E2140 1600 MHZ; Disco rígido 2.5 sata 250 GB; 1 GB RAM DDR2; Placa USB 2.0 juntamente com placa de som; Fonte de alimentação 500 W; Drive de DVD-RW; Leitor de cartões de memória; Placa wireless; Colunas; Webcam; Bluetooth USB; Teclado e rato sem fios; Três ventiladores de 60 mm; Dois ventiladores de 60 mm luminosos; Dois ventiladores de 40mm; Néon Kit 10cm Azul; Controlador de ventiladores; 6 Grelhas para ventiladores; 1 Interruptor; Placa Acrílico; Acryan flexsleeve kit uv green

Esta é a instalação da refrigeração na parte do monitor. Jorge Silva optou por dois ventiladores de 4 cm, um de cada lado, com a corrente puxada da fonte da alimentação para cima.

Esta imagem mostra já o teclado na mala juntamente com o acrílico e os ventiladores. Tudo montado e pronto a ligar.

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HARDWARE

ENCONTRE PONTOS FRACOS NO HARDWARE Descubra exactamente que partes do seu PC necessitam de um upgrade, para não ter de fazer investimentos desnecessários

DICA

USE O GPU-Z

Não é exactamente uma ferramenta de benchmark, mas, se fizer o download do CPU-Z a partir do site http://tinyurl.com/5anu6, irá conseguir obter informação muito detalhada acerca do sistema.

Por muito organizado que seja, por muito cuidadoso que seja, ou por muito jeitoso que seja a aproveitar ao máximo todo o potencial que os componentes do seu PC têm para oferecer, chegará o momento em que vai ser obrigado a fazer um upgrade a algum do hardware que tem na sua máquina. Nunca se esqueça que, apesar de poder registar algum abrandamento, falta de disco ou falta de definição, não significa que é obrigado a comprar um computador novo. Com isto

PODE SER ÚTIL TER ACESSO A INFORMAÇÃO ACERCA DE OUTROS PC, PARA CONSEGUIR ESTABELECER UMA COMPARAÇÃO COM O SEU

queremos dizer que, neste período complicado em termos económicos, terá de saber avaliar muito bem o que necessita para não fazer investimentos desnecessários. Por vezes basta uma ou outra alteração para os resultados serem significativos. É certo que em termos de percepção imediata, o máximo que conseguimos depreender, pelo menos no que ao desempenho diz respeito, é se o computador está lento, médio ou rápido. Mas se recorrermos aos benchmarks, a história passa a ser outra. Estas soluções permitem-lhe avaliar o seu computador de ponta a ponta, o que significa que perante os resultados finais, irá conseguir rapidamente perceber onde é que terá de fazer ajuste e o que terá de substituir. Desta forma, não precisará de fazer investimentos desnecessários, nem de substituir componentes que ainda têm muito de si para dar.

OS PRIMEIROS SINAIS Se tiver o Windows Vista, a sua vida fica facilitada em termos de diagnóstico, uma vez que poderá verificar se existe algum componente individual em mau funcionamento, relativamente aos restantes.

CHECK-UP AO PC

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Para além das suas capacidades de benchmark, o Sandra poderá efectuar uma análise ao seu PC, na qual irá avaliar o seu desempenho. Esta opção está disponível em Tools, Analysis, Advice.

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Siga o pequeno ajudante que envolve cinco simples passos. Procure guardar a análise feita no seu disco, como um ficheiro de texto. Desta forma assegura que este ficheiro ficará bem guardado para que futuramente o possa usar como referência.

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Assim que o Sandra tiver reunido todos os dados, e feito a análise, navegue até ao ficheiro, abra-o e leia as dicas que foram geradas para hardware específico.



HARDWARE

TESTE A PLACA GRÁFICA

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Se for um jogador assumido, a serie 3DMark é o topo de gama dos benchmarks. Colocar um a funcionar é deveras simples. Assegure-se apenas de que as aplicações estão todas encerradas e corra o 3DMark.

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Assim que o benchmark arrancar irá ser exibida uma sequência do que na altura era o expoente máximo dos cenários gráficos. Não precisará de fazer nada, por isso, aprecie o espectáculo.

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Isto acontece no Windows Experience Index. Poderá encontrá-lo clicando em Painel de Controlo, System and Maintenance, Performance Information, Tools. Este processo irá activar um benchmark básico que vai atribuir uma nota, de 1 a 5.9 ao CPU, RAM, gráfica e disco principal. A partir dos valores obtidos irá conseguir perceber qual é o elo mais fraco da sua máquina. Aquele que registar a nota mais baixa, sobretudo se ficar muito abaixo dos restantes componentes, é provavelmente o que deverá ser substituído. À parte de tudo isto, ainda há muitas coisas que pode ter em conta para conseguir avaliar que componentes necessitam de um upgrade. Por exemplo, pode ser útil ter acesso a informação acerca de outros PC, para conseguir estabelecer uma comparação com o seu. Quando criam software, as equipas de desenvolvimento costumam ter em conta o número de utilizadores que irão trabalhar com ele e os recursos que podem ser usados. Neste contexto, a Valve, uma companhia que está ligada ao desenvolvimento de jogos e é responsável pela distribuição da plataforma Steam, optou por reunir informação acerca da configuração de hardware dos utilizadores, criando uma base de dados com o potencial de cada máquina e os requisitos necessários para determinado tipo de solução. Felizmente, toda esta informação está disponível, de forma gratuita, em http://store.steampowered.com/hwsurvey. Muita desta informação é útil no sentido em que o ajuda a estabelecer onde é que o seu PC se encaixa em todo o esquema. Damos-lhe um

exemplo: se o seu computador estiver a trabalhar com menos de 1 GB de RAM disponível, então fica desde já a saber que você faz parte de uma minoria. Só 10% dos utilizadores da plataforma Steam têm menos de 1 GB disponível; a maioria usa 2 GB. Com este tipo de detalhes pode analisar cada um dos componentes isoladamente, e aferir de uma forma mais exacta qual deles merece descanso.

Tente que o seu PC se encaixe na maioria, de forma a garantir um desempenho bom. Tenha porém atenção que os utilizadores Steam possuem, por regra, computadores acima da média, por isso, cuidado com as comparações.

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Mantenha o PC fresco

Quando os testes estiverem concluídos, seleccione View your results online, para conseguir que os resultados do 3DMark lhe indiquem o desempenho conjunto do seu CPU, RAM e gráfica.

BENCHMARKS COM O SANDRA Agora que já tem alguma ideia dos pontos fracos que existem dentro da sua máquina, e

CERTIFIQUE-SE DE QUE O SEU PC É BEM VENTILADO Da mesma forma que uma pessoa é obrigada a suar a camisola num teste de fitness, um PC deverá ser sujeito a um teste intensivo, capaz de apurar todo o seu potencial, ou seja, um benchmark. E tal como não faria um teste de fitness de gola alta, também deve assegurar-se de que o seu computador está bem ventilado antes de o submeter a este tipo de testes, porque o benchmark vai puxar ao máximo todos os componentes durante um período de tempo. Certifique-se de que as ventoinhas e outros mecanismos de arrefecimento não estão obstruídos e funcionam em pleno. Os ecrãs azuis e os crashes frequentes podem ser indicadores de que o sistema de arrefecimento está a registar algumas falhas. Desligue o seu PC e verifique as ventoinhas, limpe-as cuidadosamente se for necessário. Considere um upgrade do esquema de ventilação que possui, quer aumentando o número de ventoinhas, ou optando por um sistema diferente.



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SÓ 10% DOS UTILIZADORES DA PLATAFORMA STEAM TÊM MENOS DE 1 GB DISPONÍVEL; A MAIORIA USA 2 GB

CONHEÇA OS LIMITES Apesar de todos os pontos que possui a seu favor, os benchmarks também têm falhas e imperfeições. Todas as ferramentas especialistas que mencionámos anteriormente têm por base testes, que são naturalmente artificiais, até porque foram criados exclusivamente para testar hardware. As aplicações do mundo real requerem potência q.b. para desempenharem as suas funções, sem problemas, e mesmo aqueles utilizadores com necessidades mais exigentes desperdiçam imensa capacidade de sistema no desempenho de muitas das tarefas Apesar de os benchmarks conseguirem aferir da melhor forma o desempenho do hardware, como demonstrámos neste artigo, vale a pena referir que, se sentir satisfeito com a velocidade que tem actualmente, não existe qualquer razão para fazer um upgrade apenas porque um relatório diz.

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também já tem algum grau de comparação com o computador de outros utilizadores, está na altura de começar a ter alguma noção do potencial individual de cada um dos componentes. Por exemplo, apesar de poder ter 2 GB de RAM instalados, existe muita diferença entre o pior e o melhor dos módulos instalados em termos de desempenho. A versão gratuita do software Sandra, da SiSoftware, é uma poderosa ferramenta neste campo. Com o seu conjunto de testes, poderá reunir informação bastante mais concisa acerca de componentes específicos, comparando-os posteriormente com os resultados de referência que são facultados. O nosso passo a passo mostra-lhe como pode executar este benchmark num conjunto de componentes chave, antes de os comparar com potenciais candidatos não upgrade. Tudo isto é particularmente útil se quiser ter uma noção dos melhoramentos, em termos de desempenho, que poderá ganhar com o CPU, gráfica ou disco que tiver debaixo de olho. Assim que tiver cumprido todos estes passos, terá plena noção de como pode classificar o seu PC como um todo e os componentes individualmente, ou seja, poderá saber se tem no seu escritório um David ou um Golias. Desta forma, e com este tipo de informação e relatórios de análise nas mãos, as decisões de compra serão bastante mais ponderadas e acertadas. O risco de poder fazer compras ou substituições erradas é menor, e a possibilidade de comprar algo que lhe venha trazer ganhos significativos em termos de desempenho é maior.


PONHA O SEU PC À PROVA COM UM BENCHMARK

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As aplicações que estão a correr em segundo plano e os programas abertos poderão influenciar os resultados do benchmark, por isso, certifique-se de que encerra tudo o que está activo. Desta forma os recursos da sua máquina ficarão totalmente disponíveis.

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O benchmark irá demorar alguns minutos. Assim que acabar, poderá optar se pretende ver os resultados numa barra ou num gráfico de cinco faces. As secções que apresentam uma cor vermelha representam o seu sistema.

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Se se dirigir ao separador Combined Results, poderá ver a sua máquina em confronto directo com a máquina criada a partir dos componentes que seleccionou anteriormente nos menus drop-down. Esta opção é muito útil se estiver interessado em fazer várias alterações.

Assim que carregar o Sandra siga até ao separador Tools e seleccione Performance Index. O benchmark será prontamente iniciado. Não se preocupe se o seu PC se engasgar um pouco, faz tudo parte do processo.

A partir dos menus drop-down que estão disponíveis à esquerda, seleccione os componentes de sistema que pretende comparar com os seus. Escolha os potenciais candidatos ao upgrade para conseguir medir os ganhos que irá usufruir se trocar o actual componente por aquele com o qual o está a comparar.

Este processo pode ser repetido para componentes individuais. Dê uma vista de olhos no separador Benchmarking para ter acesso ao leque de escolhas disponíveis. Os resultados irão ser apresentados de forma semelhante.

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HARDWARE

O FUTURO DOS NETBOOKS Quando irá o pequeno computador evoluir finalmente para uma máquina capaz de substituir um PC? O mercado dos netbooks explodiu durante o ano passado e prevê-se que este ano continue a ser risonho para os (ainda mais) pequenos computadores portáteis. Em termos mundiais, representam já um quarto do mercado total de dispositivos móveis. No entanto, nem tudo são rosas, pois os netbooks apresentam algumas limitações. Comecemos pelas de ordem física, que se podem considerar aceitáveis. Por exemplo, não existe drive de leitura ou gravação óptica, o que não é verdadeiramente um problema, pois conseguimos viver sem ela desde que surgiram as fantásticas pen drives USB. O teclado e o ecrã são mais pequenos, mas dão para escrever e ver razoavelmente. No entanto, se experimentarmos fazer com eles algo mais além de ver o e-mail ou navegar na Internet, depressa constatamos que as suas limitações lógicas são grandes face a um PC, sobretudo no que diz respeito aos jogos (online e offline) e à reprodução de vídeo.

O SURGIMENTO DO ATOM A Intel começou por agarrar o mercado dos netbooks com o lançamento do processador Atom. Desenhado e concebido desde o início para consumir pouca energia, trata-se de uma unidade de processamento que se tornou exemplar neste capítulo. Disponível nas variantes de um e dois núcleos, permite ir até aos 2,0 GHz e 1,6 GHz, respectivamente. A versão single core disponibiliza uma capacidade de processamento

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semelhante à de um CPU da classe Pentium M mas correndo a apenas metade da velocidade. No entanto, e ao contrário da habitual sede por desempenho bruto, os fabricantes de netbooks estão mais interessados na relação desempenho/autonomia, o que é o mesmo que dizer na quantidade de watts que são necessários para completar uma determinada tarefa e depois regressar ao modo idle. Tudo tem de ser conseguido dentro de um consumo energético aceitável de modo a manter a autonomia da bateria o mais longa possível. E apesar de o Atom de dois núcleos gastar o dobro da energia quando trabalha a cem por cento, isso não significa que se obtenha o dobro do desempenho. É claro que se pode questionar a validade de determinados resultados de benchmarking, mas é necessário haver software que use os dois cores correctamente para que se possam obter ganhos significativos. Na maior parte das situações, porém, não se dará pela diferença de desempenho entre ter um ou dois núcleos. No entanto, o ponto fraco em torno do Atom foi desde sempre os chipsets que o acompanham, que são na sua grande maioria modificações e não concepções totalmente novas a partir do zero. Estes chipsets acabam por isso por consumir mais energia do que o próprio processador. Naturalmente, é neste ponto que a Intel tem vindo a concentrar agora os seus esforços, especialmente na componente gráfica da questão. O resultado responde pelo nome de Pineview, devendo ser lançado no mercado antes deste Natal. Trata-se da próxima geração do Atom que contemplará já a microarquitectura Lincroft. A grande alteração tem que ver com o facto de a Intel ter esmagado os controladores

gráfico e de memória para dentro do processador, reduzindo desta forma o número de chips da plataforma de três para dois (abandonando o controlador I/O hub) e, consequentemente, optimizando o consumo energético. De acordo com a Intel, o Pineview será mais rápido, mais económico, mais fresco e irá usar uma memória mais rápida face ao Atom. Excelentes notícias, portanto.

QUEREMOS VER VÍDEOS Quão eficaz vai ser a parte de gestão gráfica do Pineview? Essa é a pergunta que realmente interessa, mas que só poderá ter uma resposta quando pudermos testar a plataforma. Basicamente, no papel trata-se da mesma solução encontrada nos netbooks com Atom actuais – o chip GMA950 acelerado dos 133 MHz para os 200 MHz. Já no início deste ano a Intel revelava o chipset GN40, ao mesmo tempo que apresentava o então ligeiramente mais rápido Atom N280. Finalmente, a Intel tinha algo melhor do que os sistemas baseados no chip GMA950. Passava a ser possível pegar num netbook e ver vídeos a 720p, sendo que os 1080p também eram possíveis, pelo menos em teoria. De facto, seria possível reproduzir um vídeo a 1080p transmitido via banda larga mas impossível fazê-lo atendendo às necessidades extra exigidas pelo formato Blu-ray, e daí preferiu-se não se utilizar o logo que identifica o Full HD. O problema é que o Windows XP apenas tem DirectX Video Acceleration 1.0 e não 2.0, como acontece no Windows Vista. Mas há boas notícias – ao que tudo indica, o GN40 já tem os dias contados. O cenário vai mudar quando surgir no mercado o Pineview e os seus chips onboard. Logo a seguir – prevê-se que seja na primeira metade de 2010 – o GN40 deverá ser reformado “compulsivamente”. Mas a Intel não está sozinha nesta área específica dos gráficos. Existe ainda a solução Ion da Nvidia. Trata-se de um sistema gráfico com poucas necessidades energéticas desenhado para as máquinas com processadores da gama Atom e que se baseia na plataforma GeForce 9400M. O Ion é assim um GPU compatível com DirectX 10, apresentando 16 shaders unificados, quatro unidades de rasterização e ainda um pequeno


acelerador de vídeo. É por isso capaz de reproduzir filmes em Blu-ray com codificação áudio 7.1, exibir o Google Earth sem problemas, executar jogos (ainda que com algumas dificuldades) – uma proposta muito interessante que é até capaz de dar mais do que se poderia esperar mesmo de um PC normal. O Ion está certificado para Windows Vista, o que quer dizer que permite o acesso ao melhorado DirectX Video Acceleration deste sistema operativo da Microsoft, apesar de correr o Vista num netbook não ser a solução ideal. Existe, contudo, um ponto negativo – o consumo. No entanto, e apesar dos 12 gulosos watts que o chip precisa para funcionar, o impacte não se nota assim tanto na autonomia do netbook independentemente do esquema de energia que se utilize. O Ion tem com objectivo colmatar as debilidades da componente gráfica registada nas plataformas Intel utilizadas nos netbooks. Também não deixa de ser interessante constatar que na lista de form factors alvo do Ion não consta o netbook, apesar de ser difícil imaginar os fabricantes a ignorarem um chip tão atractivo com este, que dá absolutamente cabo do Intel 945GC. Será possível esperar as primeiras máquinas com Ion já neste Verão. Mais tarde, o Ion promete juntar-se ao novo processador Nano, da VIA, libertando os utilizadores Nvidia das evoluções que possam vir entretanto a acontecer com a plataforma Atom da Intel.

DO XP PARA O 7 Apesar de todos os defeitos que lhe são conhecidos, o Windows conseguiu captar mais de 90% do mercado de netbooks. Este facto pode considerar-se um feito, tendo em consideração que estamos a falar de um sistema operativo que consome bastantes recursos. Mais interessante é o facto de os netbooks, dentro do Windows, terem preferido a versão XP, o que

ONDE É QUE ESTÁ O PINGUIM?

Está, de facto, nos netbooks, uma plataforma na qual o Linux corre na perfeição. Existem até algumas distribuições optimizadas para este fim. A Intel suporta uma delas, que foi afinada para a plataforma Atom, e para tornar as coisas ainda mais interessantes aguarda-se a chegada do sistema operativo Google Android para portáteis. Tem havido demonstrações impressionantes de máquinas Linux em que se comprova como este sistema é capaz de executar facilmente tarefas que deixam simplesmente ofegantes a mesma máquina artilhada com Windows. Por outro lado, a mesma proposta com Linux é mais barata do que a baseada em XP. Quando os netbooks apareceram, pensou-se que o Linux poderia finalmente revelar as suas qualidades. Depressa surgiram vários sistemas baseados em Linux, mas, ao longo do último ano, o Windows basicamente esmagou tudo e todos, retirando ao Linux (mais uma vez) a possibilidade de brilhar.

deve irritar solenemente a Microsoft, que estaria certamente mais interessada em vê-los na rua com o Windows Vista e está assim a perder uma excelente oportunidade de, mais uma vez, massificar o mercado com o seu (já não tão novo assim) sistema operativo. A verdade é que o Vista chumbou no exame dos netbooks porque é demasiado pesado para a plataforma, que dessa forma teria grandes dificuldades para trabalhar. Já com o Windows 7, a história é outra. Isto porque a Microsoft se assegurou de testar o novo sistema, fazendo questão de que este funcione na perfeição com os netbooks – outra coisa não seria de esperar. Assim sendo, é esperado que os fabricantes de netbooks saltem directamente do XP para o 7. De facto, a Microsoft está a preparar uma versão mais acessível destinada aos netbooks, denominada Windows 7 Starter Edition. No entanto, não se sabe ainda ao certo até que ponto estará esta plataforma optimizada para os pequenos portáteis. Primeiro, dizia-se que apenas iria permitir a execução de três aplicações em simultâneo. Agora, os rumores indicam que afinal a Microsoft vai abandonar esta ideia inicial e optar por arranjar outra forma de personalização.

NO FINAL DAS CONTAS O futuro reserva-nos então aquilo que poderia até ser uma espécie de triunvirato, mas que na prática poderá antes resultar num possível duelo entre duas alianças, ainda incertas: o Ion da Nvidia, o Nano da VIA e o Atom da Intel. No meio de tudo isto surgirá a Microsoft com o seu novo Windows 7. Mas é fácil fazer alguma futurologia: a Intel e a Microsoft vão manter os lugares mais confortáveis. Porém, a coisa complica-se se pensarmos que Intel vai abandonar o GN40 e substituí-lo por autocolantes da Nvidia nos seus netbooks topo de gama. Será possível? Esta questão faz todo o sentido na medida em que a plataforma Pineview não será certamente candidata ao topo da classificação do desempenho, mas a Intel gosta de estar no topo de qualquer mercado. Arriscamo-nos a dizer que aparecerão anúncios interessantes muito em breve... A única coisa que é de facto possível antecipar é que a próxima geração de netbooks ficará certamente mais próxima daquilo que todos nós idealizamos, que é ter um pequeno portátil capaz de fazer tudo aquilo que um PC normal faz. Resta-nos aguardar mais alguns meses para o comprovarmos.

NOT-INTEL INSIDE Apesar da natureza omnipresente do Atom em matéria de netbooks, a Intel ainda não pode tomar como garantida a maior fatia deste mercado. A curto prazo, a melhor aposta num rival à altura pode ser feita na VIA, que com o Nano recupera um desenho que remonta ao WinChip da Centaur Technology, produzido entre 1997 e 1999. O Nano funciona entre os 1,0 GHz e os 1,3 GHz em modo ultra low power e pode executar três operações por relógio. Os sistemas Nano vão começar a aparecer durante este Verão e prometem destronar o Atom actual em termos de desempenho, bem como serem mais compatíveis com chips de outros sistemas. A AMD também está na corrida com os seus chips Geode NX e LX e deverá apresentar dois novos cores em breve, o Conesus e o Caspian. O fabricante que adquiriu a ATI prefere optar

pelo termo ultraportátil, concentrando-se na produção de sistemas capazes de dar ao utilizador uma experiência completa – cá estaremos para ver até que ponto isso vai ser possível. Igualmente merecedora de uma atenção especial é a plataforma ARM da IBM. No entanto, trata-se de uma proposta de maior dimensão, apresentando um SoC design baseado num processo de 32 nm. Existem ainda outros chips que têm em vista o mercado dos netbooks e de outros dispositivos mais pequenos, alguns compatíveis com x86, outros correndo apenas Linux e outros ainda mais alternativos. O hardware inclui o Qualcomm Snapdragon, a gama Freescale i.MX e o Loongson da ICT, entre outros. Como pode ver, variedade de nomes é coisa que não falta nas franjas mais pequenas do mercado de netbooks. PCGUIA

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

João Trigo, editor

PERGUNTE AO ESPECIALISTA A todos os meus amigos que me lêem com areia entre as páginas da revista e com o cabelo molhado, os meus sinceros votos de boas férias, com muito descanso e divertimento

P

: Quando clico com o botão direito do rato em cima de uma foto no Windows XP, já não encontro a opção Abrir com... Como posso reavê-la?

R

: Aparentemente, o meu amigo está a nadar no fantástico oceano dos problemas de registo. E vai afogar-se não tarda. Para corrigir este problema, visite o site Kelly’s Korner (www.kellys-korner-xp.com/xp-tweaks.htm) e vá até ao número 220. Escolha Restore Open With on the Right Click e grave (pense nesta tarefa como uma bóia com um patinho). Grave o ficheiro .REG para a sua área de trabalho, feche o browser e clique duas vezes no ficheiro que descarregou. Escolha Sim para juntar o conteúdo com o seu Registo. Se mesmo assim não resolver o problema, reinicie a máquina.

MESSENGER SEM ÁUDIO

P

: Quando uso a minha webcam, consigo ver os meus amigos, mas não tenho som. Uso o Live Messenger.

R

: Depois de falar ao telefone com este nosso amigo, chegámos à conclusão de que as webcams estavam em boas condições e que não existia qualquer problema de hardware. Uma das possibilidades é iniciar uma conversa escrita primeiro e só depois acrescentar vídeo à mesma. Se não funcionar, tem de ver se a 96 | PCGUIA

questão não está no software de segurança das máquinas. Um dos problemas mais comuns têm que ver com máquinas que utilizam o AVG 8.0 e o Norton Internet Security 2009, e que acabam por apresentar o erro 0x80ee000c. Uma das formas de resolver o problema é aceder ao componente Web Shield do AVG. Aí, vá até ao separador Instant Messenger e desligue a protecção para este tipo de serviços. Se fizer a actualização para a versão 8.5 também poderá resolver a questão


MICROSOFT SURFACE COMO FUNCIONA? Poderá ser a alteração tecnológica mais importante dos últimos anos. O Surface é uma nova tecnologia que servirá o mundo dos negócios e os utilizadores que pretendam executar aplicações numa superfície plana. E fique desde já a saber que esta responderá ao que é colocado em cima da mesma. Vai funcionar desta forma... COLOQUE OBJECTOS NO ECRÃ O Surface terá um form factor horizontal para simplificar as tarefas colaborativas, mas a grande vantagem tem que ver com o facto de o sistema responder aos objectos que são colocados no ecrã.

CLIQUE E ARRASTE

Pode manipular tudo usando os dedos e as mãos. Pressione e arraste, ou prima o ecrã com mais do que um dedo para seleccionar vários objectos ao mesmo tempo.

INTERACTIVIDADE

Se experimentar usar objectos específicos no ecrã, vai ver que estes podem interagir com o computador. A ideia é semelhante à forma como os códigos de barras identificam produtos nas lojas.

NEGÓCIOS PRIMEIRO O Surface foi concebido para negócios e grandes empresas, mas pode apostar que vamos ver este aparelho em situações de utilização em casa.

PROGRAMAS PERSONALIZADOS

Entre as aplicações actuais podemos encontrar programas de fotos, de música e de serviços, mas a panóplia de software será certamente enriquecida.

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA

MOTOR DE BUSCA

P

: Não gosto da ferramenta de procura do Windows Vista. Existe alguma alternativa?

01

Faça o download do Copernic Desktop Search Home Edition (www.copernic.com). Quando o executar, clique em Yes para definir este motor de busca como a ferramenta de procura principal.

R

: Desde que tenha o Service Pack 1 instalado, pode mudar o motor de busca predefinido no Windows Vista. Veja o nosso guia para perceber como pode alterar a ferramenta de busca do sistema operativo.

02

A barra de ferramentas do Copernic funciona bem para buscas rápidas, ou prima a tecla Windows + F para abrir o motor de busca. A caixa de procura do Vista ainda aparece no Explorer.

03

Se quiser remover o Copernic, vá a Adicionar e remover Programas. Em alternativa, clique em Iniciar, Programas. Programas Predefinidos e escolha o Windows Search Explorer.

ROUTER SEM FIOS COMO FUNCIONA? Com o aumento de utilização de redes sem fios e de banda larga, os routers wireless tornaram-se num componente muito importante em todas as casas. Sabia que pode criar uma rede sem fios sem gastar muito dinheiro? A maioria dos routers oferece o mesmo conjunto de opções, mas opte por um com compatibilidade com o standard 802.11n se possível.

MELHORIA DO SINAL

As antenas não estão lá apenas para dar um aspecto profissional – elas ajudam a melhorar o sinal em áreas de difícil acesso à rede wireless. Experimente orientá-las em diferentes direcções para melhorar a cobertura.

LIGAÇÃO AO MODEM

A não ser que o seu router tenha um modem embutido, terá de conectar o modem à porta WAN do router.

PORTAS ETHERNET

Os routers facultam acesso com e sem fios à maior das redes. Se o seu PC está perto do router, opte por ligá-lo ao mesmo (à porta LAN) com um cabo de rede. O desempenho é mais convincente e a segurança é melhorada.

DISPLAY VISUAL

A maioria dos routers tem somente luzes no painel frontal, que o deixam perceber o que está ligado ao equipamento e se este está conectado à Internet. Alguns routers, como este, oferecem um ecrã que revela os principais settings do equipamento.

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PORTA USB

Alguns equipamentos oferecem portas USB. Estas podem ser utilizadas para ligar drives USB ou impressoras que podem depois ser partilhadas na rede doméstica.



ASSISTÊNCIA TÉCNICA

MELHORE A SEGURANÇA DO SEU SISTEMA Pensa que está protegido do malware? Verifique se é verdade

P R

: Fiz o download de uma aplicação antivírus, mas não consigo desinstalá-la. Podes ajudar-me?

: O nosso amigo tinha instalado a suite de segurança Kaspersky, mas o malware já tinha infectado a máquina e ultrapassado todas as defesas. O Malwarebytes Anti-Malware pode lidar com esta ameaça específica, mas, para garantir que esta situação não se repete, leia as seguintes dicas.

INSTALE PROTECÇÃO BÁSICA Se ainda não tem aplicações de segurança, instale software antivírus, anti-spyware e firewall. Certifique-se de que instala apenas e só uma aplicação de cada um destes produtos (ou uma suite de segurança) para prevenir conflitos.

ACRESCENTE MOTORES DE SCAN As seguintes ferramentas gratuitas não oferecem protecção em tempo real, pelo que não vão entrar em conflito com o software já instalado. Faça o download e execute o motor de scan. O Malwarebytes Anti-Malware está em www.malwarebytes.org/mbam.php e o Super AntiSpyware pode ser encontrado em www.superantispyware.com).

USE O THREATFIRE O Threatfire (www.threatfire.com) garante protecção em tempo real e não interfere com o software de segurança instalado na sua máquina. Instale este programa para dotar o seu sistema de mais um layer de segurança.

ACTUALIZE-SE Assegure-se de que o sistema de

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actualizações do Windows está ligado e que o sistema operativo está devidamente actualizado. Esta opção é particularmente importante no que concerne a actualizações de segurança.

instituições bancárias. Guarde sempre os anexos no seu disco rígido e verifique-os com as ferramentas de segurança antes de os abrir.

NAVEGUE NA NET EM SEGURANÇA Instale o plug-in Web of Trust no IE ou no Firefox (www.mywot.com) para ter acesso a um ranking de sites que o ajudará a verificar os sites fidedignos e os perigosos.

FAÇA UPGRADE AO SEU BROWSER Mude pelo menos para a versão 8 do Internet Explorer se ainda não o fez. Se possível, mude para um browser sem suporte para componentes ActiveX. O Opera, o Firefox e o Chrome são boas opções.

MUDE O COMPORTAMENTO NA NET A prevenção é sempre melhor do que a cura, e uma vez que a maioria das ameaças aparece quando o utilizador navega online, vale a pena prestar atenção especial quando se navega na maior das redes ou quando faz download das mensagens de correio electrónico. Uma boa opção é verificar o conteúdo do e-mail antes de o descarregar. Utilize o PopTray (www.poptray.org).

BOAS PRÁTICAS DE E-MAIL Nunca siga hiperligações que estejam em mensagens de e-mail, nomeadamente aqueles e-mails que dizem ser de

GUARDE AS PALAVRAS-CHAVE Não se fie no seu browser ou no Windows para guardar as suas palavras-chave em segurança. Instale o KeePass (http://keepass.info). Se quiser que os campos da palavras-chave sejam automaticamente preenchidos no IE e no Firefox, instale o LastPass (https://lastpass.com).

NAVEGUE ISOLADO Considere a possibilidade de preparar uma máquina virtual usando o VirtualBox (www.virtualbox.org) para navegar na Internet e para testar aplicações. Outra alternativa é o Sandboxie (www.sandboxie.com), que isola totalmente o browser do sistema.


ENCRIPTAR UMA DRIVE FLASH

P

R

: Há forma de salvaguardar a informação que guardo na minha pen USB recorrendo a uma palavras-chave?

: Sim, há, mas tem de perceber que a utilização de palavras-chave e métodos de encriptação devem ser encarados como um processo paralelo. Use o TrueCrypt, uma ferramenta gratuita disponível em www.truecrypt.org. Este guia passo a passo mostra-lhe tudo o que precisa de saber sobre o processo. Dentro de pouco tempo, terá os seus dados devidamente protegidos na pen drive.

01

02

Durante a instalação, escolha Extract e copie o programa para a sua pen drive. Veja os ficheiros e abra o ficheiro TrueCrypt Format.exe.

Clique em Next. Escolha Standard TrueCrypt Volume. Escolha Select File, navegue até à sua drive e crie um novo ficheiro.

PONTOS DE RESTAURO

P

: O sistema operativo Windows Vista cria pontos de restauro de forma automática, mas quando tento utilizar um deles para repôr o sistema, o processo falha...

R

: Não é a primeira vez que ouvimos falar deste problema, mas existe uma forma de dar a volta à questão. Pode entrar no sistema em Modo de Segurança (prima F8) quando o sistema arranca ou então utilizar a ferramenta embutida no CD de instalação do Vista (veha www.supportpcs.co.uk/quicklinx/rescuecd.html). A razão para este tipo de falhas poderá estar no funcionamento do sistema de restauro juntamente com outras aplicações que estejam instaladas no computador. Se, através da tentativa e erro, conseguir perceber quais são esses programas, pode sempre removê-los, se não forem necessários.

03

Escolha um método de encriptação, defina um tamanho e uma palavra-chave. Clique em Next, formate a pen drive em NTFS e clique em Exit.



OVERLORD II

E a morte terá muitos esbirros... ESBIRROS

CHEGA A SER DIVERTIDO

ENTEDIANTE

VEREDICTO 7

O Diabo canta as melhores músicas, diz-se. Também tem a armadura mais gira, um excelente conjunto de elmos monstruosos e – naturalmente – um exército de esbirros (pequenas criaturas) para executarem os seus feitos maléficos. Sim, trata-se de Overlord II, a sequela ao RTS com mais componentes de aventura de 2007, o jogo em que o utilizador controlava uma personagem demoníaca muda e que lhe permitia gerir as suas sinistras intrigas. Apesar de alguns aperfeiçoamentos gráficos, o sistema de controlo e a ideia central permanecem os mesmos. O ambiente parece-se com a invasão pelo Império Romano da montra de Natal de um centro comercial, e cabe ao jogador deter as intermináveis hordas de vilões. Claro que jogámos essencialmente com uma personagem maléfica. Mas é uma personagem que vale a pena explorar, como Darth Vader, da Guerra das Estrelas. Para além de conquistar o terreno, tem de manter a sua base infernal em bom funcionamento e certificar-se de que tem esbirros que cheguem. O sistema de controlo – tal como no primeiro jogo – é incrivelmente intuitivo: botão esquerdo para atacar, botão direito para defender, ambos os botões para entrar numa fúria insana e destruir tudo o que se vê. Esta abordagem “sem mãos” impõe algum tempo de habituação; se prefere os combates mais

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ENTRETENIMENTO

tácteis, pode ficar decepcionado. Se falta presença à personagem titular, os esbirros são a estrela do espectáculo. Não há nada como executar um ataque perfeito utilizando uma variedade destes diabretes. Eles estão algures entre Gremlins e Gollum na escala das pequenas criaturas do universo da fantasia; são absolutamente hilariantes e cativantes, causando um caos completo onde quer que vão. O primeiro nível está cheio de bonecos de neve e ordenar a estas pequenas criaturas que os ataquem resulta no saque das cabeças dos bonecos e na sua utilização como capacetes de neve. Infelizmente, mesmo o mais engraçado dos esbirros não esconde o facto de o jogo ter imensos defeitos. Os níveis estão bem construídos, à volta dos pontos de gravação – quer dizer, dos portais – mas saber o que tem

de se fazer é um processo de tentativa e erro. Principalmente, erro. Passamos que tempos numa sala cuja saída parecia inacessível por estar bloqueada por um riacho. Só após trinta minutos a andar na direcção errada e nos apercebemos que, afinal, a personagem do jogador podia atravessar a água, o que simplificava e muito o trajecto.

ERROS ABORRECIDOS As nossas frustrações com o jogo não acabam aí. É de tal maneira uma conversão de consola que chega a chatear. Poderíamos aguentar os pontos de gravação irregulares, e a falta de um sistema de gravação rápida. Mas os inimigos que reaparecem aquando da carga do jogo irritam-nos sobremaneira. A IA também é horrorosa. Por vezes, os adversários ficam simplesmente parados enquanto os

nossos diabretes lhes dão enormes cargas de pancada. Este tipo de defeito já deveria ter sido definitivamente extinto. Infelizmente, não foi. De facto, tirando os gráficos actuais, o jogo parece-se com um produto de há 15 anos, em que uns bonequinhos com vozes girinhas (Lemmings, Worms) em ambientes devastadores se vendiam que nem pãezinhos quentes numas caixas muito grandes. Em si, isto não é mau. Fica é um pouco desfasado, nestes tempos em que os jogos são diversões para pessoas crescidas. O enorme carisma do jogo faz com que seja fácil gostar dele. Tem muito a seu favor: o conceito chega para o destacar de muitos outros RTS/RPG, e tem certamente o seu charme. Mas a novidade passa e rapidamente se torna repetitivo.

DISTRIBUIDOR ATARI ■ PREÇO 39,99 EUROS ■ CONTACTO 210 029 223 ■ SITE WWW.OVERLORDGAME.COM ■ REQUISITOS MÍNIMOS 2,3 GHZ CPU, 512 MB RAM, PLACA 3D DE 128 MB

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Brad Pitt e Angelina Jolie descontraem na sua casa nova

Overlord é um combatente bastante bom só por si, mas falhará se não se usarem tácticas com os esbirros

Dá gozo matar estes seres pacíficos

1

MURO DE FOGO 1Esta cerca em chamas pega fogo aos

esbirros convencionais, pondo-os a correr de um lado para o outro a tentar apagar as chamas. Divertido, mas é um desperdício.

2 Aqui entram os esbirros de fogo. Estes

diabretes não têm problemas com fogos, e até absorvem as chamas, tornando o terreno seguro para os esbirros menores. Também atiram bolas de fogo.

3 Um esbirro normal observa, invejoso.

Reduzir as defesas com estes e depois utilizar os esbirros de fogo para atacar de longe é uma estratégia quase imbatível.

2 4 3

4 Além dos ataques dos esbirros,

Overlord pode utilizar a sua arma enorme para ataques directos ou utilizar a magia para possuir os infelizes dos habitantes da povoação.

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ENTRETENIMENTO

CALL OF JUAREZ: BOUND IN BLOOD

Nunca vimos matança tão inútil

CENÁRIOS

ARMAS

COMBATE POUCO INSPIRADO

VEREDICTO 7

EDITORA UBISOFT ■ PREÇO 27 EUROS ■ CONTACTO WWW.AMAZON.CO.UK ■ SITE WWW.CALLOFJUAREZ.COM ■ REQUISITOS MINÍMOS DUAL CORE, 3 GB RAM, PLACA 3D DE 256 MB

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Bound in Blood (CoJ:BiB) surge como um regresso ao passado, o que dá à editora uma boa desculpa para manter muitos dos elementos fundamentais do jogo lançado anteriormente. Assim, os acontecimentos centram-se mais uma vez no bandido Juarez, na cidade de Juarez e na procura do tesouro perdido de Juarez. O elemento mais engraçado no primeiro jogo era o Reverendo Ray, um homem de Deus de pistola em punho e armadura, pregando a palavra do Senhor enquanto disparava. Pois bem, o santo homem assassino com um passado questionável está de volta. O problema é que CoJ:BiB é em si mesmo um jogo sobre esse passado questionável. Antes de se juntar à igreja, Ray McCall não passava de um pistoleiro vulgaríssimo de Lineu, à semelhança de muitos outros que estamos fartos de controlar em títulos deste género. CoJ:BiB é, também ele, um típico jogo de tiros como há tantos no mercado. Há uma boa variedade de armas, para um Western, mas o jogador nunca tem de fazer nada de mais inventivo com elas do que entrar numa cena e disparar contra as cabeças que aparecem atrás dos caixotes. O jogo original fazia o jogador passar de Billy, mais furtivo, para Ray, mais violento, e de volta

ao primeiro, à medida que o jogo progredia. Este jogo tem os mesmos arquétipos de personagem: Ray volta a ser a força bruta no combate a curta distância, enquanto que o seu irmão Thomas é mais fraco, mais silencioso, mais dextro. Mas, em vez de alternar, aqui escolhe-se o irmão que joga no início de cada nível. Enquanto Thomas utiliza o laço para progredir, tem de pensar em alguma coisa interessante para Ray fazer, no caso de se estar a jogar com ele. Mas em vez da alternância refrescante entre tensas secções furtivas e tiroteios catárticos do primeiro jogo, este título impõe um ritmo pautado por tiros e mais tiros. Ambos os irmãos sabem usar armas de fogo. Assim, um e outro combatem de maneira muito semelhante.

ONDE ESTÁS, MEU IRMÃO? A personagem que não é controlada pelo jogador segue atrás, controlada pela IA. E sim, o jogo acaba se ele morrer, coisa que acontece caso não o vigie com alguma atenção. No entanto, o problema mais crónico é que, se andar muito à frente do seu irmão, o jogo simplesmente acaba, assim que ele fica muito para trás. Como o irmão gosta de parar para pregar sermões ou


Os cenários poeirentos e descoloridos evocam aquele romantismo sangrento do velho Oeste

Os tiroteios tornam-se repetitivos, mas pelo menos mostra-se uma boa variedade de barbas

fazer poses, perdemos mais vezes por abandonar o mano do que propriamente por causa do fogo inimigo. CoJ:BiB tenta fazer uso de muitos truques para imitar os westerns que procura evocar: tiros de pistola numa câmara lenta algo desajeitada abanando o rato, girar o laço antes de o lançar e duelos para ver quem saca a arma do coldre primeiro. Estes são apresentados evocativamente e são, em teoria, uma boa ideia. Na prática, não funcionam tão bem como seria de esperar. Estruturalmente, quase todo o jogo é composto por uma série de tiroteios convencionais interrompidos por cenas lineares e às vezes frustrantes. Mas, mais tarde, estas cenas são separadas com breves interlúdios de um shooter mais livre: paramos ao pé de uma loja com cartazes com a palavra “Procura-se” que dão

acesso a várias missões paralelas, por exemplo. É uma alteração de formato surpreendente e bemvinda, mas ficamos a pensar porque é que não fizeram disto o jogo? A paisagem é linda, cavalgar é divertido e aproximarmo-nos das cidades e dos bandos à distância – felizmente, sozinho – torna o jogo mais estratégico. Suspeitamos que a resposta está no facto de a Techland achar que tinha uma história que valia a pena ser contada. Não tinha. CoJ:BiB é uma história das origens do primeiro jogo que apenas interessa aos fascinados pela intriga do mesmo. Nesse aspecto, é bem sucedido. Bound in Blood é decente e atraente em alguns aspectos. Mas é um jogo muito difícil de recomendar quando existem shooters muito mais interessantes. Incluindo, ironicamente, o jogo anterior.

TIROS E WASD 1 Pode-se disparar sobre as muitas

lâmpadas de parafina espalhadas para iniciar pequenos fogos, fazendo aparecer quem esteja aí escondido. Curiosamente, quando nos acontece a nós, não há indicações que estejamos a arder. A única consequência é uma visão mais tremida.

1

2 O irmão da personagem que estamos a

controlar, neste caso, é Ray. Ele dispara entusiasticamente sobre os inimigos, mas raramente faz muitos danos. Pior ainda, se se afastar antes do último inimigo estar morto, ele fica por lá a tentar matá-lo sem êxito

3 Pode tirar as armas a qualquer pessoa.

2

Variam de qualidade, dependendo do tipo de bandido que acabou de matar.

4 Bound in Blood tem muitas secções com armas montadas. Graças a Deus que não temos de nos preocupar com grandes deslocações...

3

4

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ENTRETENIMENTO

A capacidade de escolher o seu caminho entre os checkpoints de uma corrida é uma ideia gira

seu carro, ou põe-no atrás do pelotão. Neste jogo pode ser a manobra que lhe dá a vantagem sobre o resto.

CORRIDA SEM NEXO

FUEL Viciante, mas com falhas que impedem uma nota mais positiva MUNDO IMENSO

ABORRECIDO

SEM MODELO DE DANO

VEREDICTO 6

DISTRIBUIDOR PORTO EDITORA ■ PREÇO 39,99 EUROS ■ CONTACTO 707 505 404 ■ SITE WWW.FUEL-GAME.COM ■ REQUISITOS MÍNIMOS PROCESSADOR CORE2 DUO, 2 GB DE RAM, PLACA 3D DX9C DE 512 MB

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O jogo passa-se numa América do Norte pósapocalíptica, cujo fim do mundo foi causado pelo clima. Tem perto de 15 000 quilómetros quadrados de deserto para explorar e cerca de 160 000 quilómetros de pistas, caminhos e trilhos, pelo menos, segundo o website. Nem nos passou pela cabeça confirmarmos se a editora criou realmente esta quantidade de ares explorável... O problema principal de FUEL é dar a sensação de não ter alma. O mundo aberto permite-lhe seleccionar diversos eventos, desafios e corridas em que pode participar, se quiser viajar pelas enormes distâncias entre eles. Mas é muito mais provável que utilize o sistema de menus para saltar para lá. O que acaba por tornar o modo de carreira descoordenado. Não há classes de corridas a completar, nem selecção de taças, nem torneios. Apenas eventos desconexos com diferentes veículos. Cada uma das 19 zonas em que o mundo do jogo está dividido tem uma selecção de diversos eventos, mais uns desafios repetitivos. A capacidade de se escolher o caminho entre os checkpoints de uma corrida é uma ideia gira e a parte mais divertida do jogo. Mover o controlador bruscamente para a direita e saltar de uma faixa, na maioria dos jogos, ou destrói o

A IA peca por não ser inteligente o suficiente. Vai perceber depressa que se se encontrar à frente da corrida, é difícil lá permanecer. Há uma série de coisas que a Asobo podia ter feito para envolver mais o jogador. Geralmente, pode passar por todo um evento com o dedo firmemente plantado no acelerador. Uma simples mecânica de nitro-boost, ou armas ou algo que criasse um verdadeiro combate entre os concorrentes teria sido mais do que bem-vindo. Assim como um tipo qualquer de modelo de dano. No DiRt e no GRID, os acidentes e a subsequente câmara lenta eram as partes mais espectaculares das corridas. Em FUEL, se bater num carro estacionado, num rochedo ou numa árvore, o ecrã fica em branco com um enorme logótipo do próprio jogo a censurar a carnificina. Inconcebível, na nossa opinião. Há também o facto de não haver segundo lugar. Assim, combater por um lugar no pódio a partir de uma posição impossível não lhe dá nada. Isto encoraja-o a reiniciar sempre um evento até lhe parecer que vai conseguir, enfim, ganhá-lo. Quanto ao famoso mundo aberto, incluindo o jogo online ao estilo de Test Drive Unlimited, é completamente vazio. Para além dos camiões completamente irrelevantes que aparecem de vez em quando, este deserto abandonado é exactamente isso – abandonado. Mesmo uma narrativa à la DiRT ou GRID teria feito muito para reparar a sensação de desconexão que dá este título. Se não tivéssemos sido mimados pelos elementos fantásticos de DiRt e de GRID, da mesma editora, ou com o mundo aberto de Burnout Paradise, não condenaríamos tanto o FUEL. Infelizmente, tirando os cenários e pouco mais, poucos elogios podemos tecer a este título.



LANÇAMENTOS

Jogos Online

NEED FOR SPEED SHIFT

Com Need for Speed Shift voltamos às competições em pista fechada. Este título não tem nada que ver com as edições anteriores, uma vez que aposta muito mais na vertente de condução, virada para o realismo e simulação-visão na primeira pessoa do interior do cockpit, um novo mecanismo para as colisões (que oferecem um realismo nunca visto) e uma sensação de velocidade que exige controlo profissional. O personagem deixa de ser o condutor “bad boy” para ser o piloto que tem de se esforçar e trabalhar a sua condução para conseguir ser recompensado e progredir no jogo, desbloquear carros, entre outros pontos. Estas são apenas algumas das novas ofertas de Need for Speed Shif. Esta versão vai contar com 65 carros (por exemplo, BMW M3 GT2, Nissan Skyline 2000GT-R, Mazda RX-7, Lamborghini Reventón) e 18 pistas. PLATAFORMA PC DVD, XBOX 360, PLAYSTATION3 ■ EDITORA EA

KIRBY SUPER STAR ULTRA

Mais cor-de-rosa do que nunca, Kirby vai precisar de toda a ajuda possível para enfrentar King Dedede, nesta desforra clássica em Kirby Super Star Ultra para a Nintendo DS. As suas capacidades continuam a ser espantosas: ela salta, voa e come tudo o que lhe aparece à frente. Existem 16 jogos diferentes à disposição que são uma mistura de níveis de plataforma tradicionais com minijogos de reacção rápida e que têm como cenário gráficos actualizados e níveis de dificuldade redefinidos. Os minijogos são jogados usando o DS stylus e o ecrã táctil. Os diferentes jogos vão sendo desbloqueados à medida que o jogador progride no jogo. Por exemplo, em The Great Cave Offensive, o objectivo vai-se tornando mais complexo à medida que tenta localizar 60 tesouros escondidos por vários níveis a explorar. O jogador terá ainda à disposição cinco jogos nos quais poderá vestir a pele do Meta Knight preferido de Super Smash Bros: Brawl. Para partilhar a experiência com terceiros, existe um modo multijogadores. Se não for ainda fã de Kirby, asseguramos-lhe que isso vai rapidamente mudar. PLATAFORMA NINTENDO DS ■ EDITORA NINTENDO

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STAR WARS BATTLEFRONT: ELITE SQUADRON Promete muita acção, uma história original, funcionalidades de jogo expandidas e uma experiência de batalha nunca antes atingida. Star Wars Battlefront: Elite Squadron é o melhor de toda a série. O jogador tem o papel principal numa história que, apesar de ser desenhada à medida deste jogo, tem como cenário as melhores batalhas da saga da Guerra das Estrelas. Neste título, o futuro está muito dependente da prestação e atitude do próprio jogador. Cada adversário derrotado, cada estratégia e cada opção podem ditar um futuro diferente. No modo single player campaign irá assumir a identidade de X2, um clone criado a partir do DNA de um Mestre Jedi que, embora

tenha sido encarregado de eliminar os Jedi durante a Ordem 66, decide unir-se à Rebelião. Poderá travar batalhas no terreno, a pé ou ao volante de diferentes veículos. A versão para PSP possui um esquema de personalização mais completo do que nas versões anteriores, com centenas de opções para desbloquear, multijogador expandido, novas personagens, novas armas, entre outros. O título conta ainda com a opção multiplayer até 16 jogadores no modo infra-estrutura e até seis pessoas no modo ad-hoc. Durante o jogo, na história que envolve o Elite Clone Trooper, irão surgir fragmentos de todos os filmes.

PLATAFORMA PSP, NINTENDO DS ■ EDITORA LUCASARTS

SOULCALIBUR: BROKEN DESTINY Broken Destiny é o primeiro da série Soulcalibur a entrar no sistema PSP e não deverá desiludir. Para os amantes dos jogos de combate, este é um título que promete muita acção, técnicas de combate excelentes, cenários envolvente e, acima de tudo, muita pancada. Para além do modo multijogador, existe a possibilidade de travar combates corpo a corpo com algumas das velhas lendas de Soulcalibur que estão de regresso. Existem também personagens novas. O lutador poderá ser totalmente personalizado, e nesta versão os jogadores terão à sua disposição uma ferramenta de criação de personagens optimizada. Estas poderão praticar nos modos de Treino e Sobrevivência, até porque existe mais de uma centena de missões de treino. PLATAFORMA PSP ■ EDITORA NAMCO


SHOPPING

CONFORTO TOPO DE GAMA A Porsche Design trouxe para o mercado nacional os ténis Bounce:S, concebidos e desenvolvidos em exclusivo para a linha Porsche Design Sport. Estes ténis não só proporcionam aos fãs do exercício físico uma experiência de corrida com um conforto ímpar, como oferecem um estilo inconfundível. Com um sistema de molas metálicas e um sistema de suspensão semelhante ao de um carro desportivo, os novos ténis Bounce:S vão estar disponíveis em preto/titânio e preto/vermelho. Este modelo está disponível na loja Porsche Design em Portugal, no Amoreiras Shopping Center, por 350 euros.

O PODER DA FIBRA DE CARBONO Carbon Fibre é o nome da primeira linha da colecção Ray-Ban Tech. Trata-se de um conjunto de modelos de óculos de sol que nascem sob o signo da tecnologia e que utiliza materiais mais sofisticados. As hastes envolventes são feitas em chapa de resina poliéster reforçada constituída por sete camadas, compostas por fibras de carbono misturadas As lentes são permanentemente protegidas contra água e substâncias oleosas (transpiração, impressões digitais, etc.). A água não adere à lente, mas escorre, característica que torna os Ray-Ban Tech ideais para o desporto e actividades ao ar livre. Os modelos Ray-Ban Tech Carbon Fibre estão disponíveis em três cores diferentes: preto com lentes verdes, cinzento com lentes cinzentas espelhadas, cinzento com extremidades das hastes numa tonalidade de bronze e com lentes castanhas.

FÓSSIL COM TONS DE OUTONO/INVERNO A Fóssil deu a conhecer a sua colecção de relógios e bijutaria para a próxima estação Outono/Inverno. Os castanhos e o preto dominam as atenções nos relógios para homem, a par das braceletes largas, que conferem a estes modelos um ar todo-o-terreno. Uma nota para a linha S+arck, que mais uma vez marca a diferença pelo ar inovador e futurista dos seus modelos.

DIRTY ENGLISH Criado para o bad boy, ou se quiser, para o homem rebelde, este perfume joga com a fragância de madeiras e especiarias para criar uma atracção electrizante. Para além dos estimulantes matizes cítricos e atrevidas especiarias frescas, existe também uma mescla aditiva e sedutora de madeiras escuras com um acorde subtil de doçura e um matiz misterioso de âmbar escuro, couro negro e madeiras sensuais.

CONTRA OS EFEITOS DO TEMPO Por muito bons genes que se tenha, não podemos impedir os efeitos do tempo, mas podemos retardá-los e minimizá-los. Para dar resposta às necessidades dos homens com mais de 30 anos, a Vichy Homme criou dois produtos que não só prometem reduzir visivelmente as rugas e os sinais de cansaço após a primeira aplicação, mas também minimizar os efeitos que o stress, a vida activa, a poluição e a fadiga têm na pele. O LiftActiv anti-rugas e anti-fadiga possui ácido hialurónico e AHA revitalizantes que reactivam as funções celulares para preencher até as rugas mais profundas. Os resultados são visíveis após a primeira aplicação. A pele fica mais lisa e luminosa, e em oito dias as rugas profundas ficam mais atenuadas. O LiftActiv olhos é o primeiro concentrado que revitaliza o contorno dos olhos para uma tripla correcção das rugas, fadiga e papos. Ou seja, revigora a actividade celular, corrige as rugas, activa a microcirculação cutânea e hidrata durante 8 horas. PCGUIA

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BLACKBERRY APRESENTA ENTERPRISE SERVER 5.0 O BES 5.0 tem um novo conjunto de funcionalidades, integrando capacidades de controlo do desktop, maior sincronização de contactos e gestão de pastas

A BlackBerry lançou o software BlackBerry Enterprise Server 5.0 (BES 5.0), destinado a ligar os smartphones a aplicações empresariais e também a ambientes de PBX. O software integra com os principais sistemas empresariais de messaging e colaborativos, garantindo aos utilizadores móveis acesso wireless seguro ao e-mail, instant messaging empresarial ou PIM, entre outras aplicações disponíveis na empresa. Conforme explicou à PCGuia Larry Bensadon, director estratégico global de vendas da Research in Motion (RIM), o serviço BES 5.0 vai oferecer, entre outras funcionalidades, «capacidades melhoradas de controlo do desktop, um dispositivo de gestão de pastas» e também «melhorias nas funcionalidades de agenda, assim como melhor e maior sincronização de contactos públicos e privados». O upgrade para o BES 5.0 é defendido pela BlackBerry tendo em conta «o aumento de produtividade que os utilizadores vão notar», assim como «melhorias no agendamento de tarefas, da gestão do seu dia-a-dia e facilidade na migração de contas entre blackberries». Questionado relativamente à importância do mercado português para a companhia, este responsável explicou que a decisão de realizar a entrada em terras lusas «foi uma opção estratégica devidamente ponderada». O director estratégico global de vendas da RIM afirma estarem «muito satisfeitos com a dinâmica do mercado português e com o nível de sofisticação tecnológica dos utilizadores portugueses». Sendo que a estratégia da RIM em todo o mundo sempre privilegiou «as relações estreitas de trabalho com os operadores parceiros de cada país», em Portugal, a empresa continua com a mesma estratégia, motivo pelo qual «está a trabalhar com os três operadores que comercializam a solução BlackBerry». C.S.

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NOTÍCIAS

ONI GANHA VELOCIDADE NAS RNG A empresa inaugurou o novo Centro de Operações de Nova Geração, um investimento de 50 milhões de euros

A Oni Communications voltou a assumir os destinos da infra-estrutura tecnológica criada para a OniWay, e, posteriormente alienada à Lógica. A recompra do espaço dá um novo fôlego ao negócio da operadora e à sua estratégia para as redes de nova geração (RNG) que ganha visibilidade com o novo Next Generation Operation Center (NGOC). Trata-se de um pólo tecnológico e centro de operações de nova geração que representa um investimento directo superior a 4 milhões de euros, que se soma aos 50 milhões de euros já investidos pela operadora nos activos tecnológicos que caracterizam a sua infra-estrutura. Situado na Matinha, este novo centro possui uma área de superior a 5000 metros quadrados e é constituído por duas unidades tecnológicas. De um lado está o

Xavier Rodríguez-Martín, CEO da Oni Communications

TelkiCoreUnit, um dos maiores PoP (pontos de presença) da Oni Communications em Portugal e Espanha, no qual convergem centenas de fibras ópticas vindas de todo o país e se encaminham as comunicações de dados, voz e vídeo. Actualmente, a Oni possui cerca de 300 PoP na região ibérica. O outro elemento do NGOC é o

GOVERNO APOIA REDES DE NOVA GERAÇÃO RURAIS A Oni Communications admite concorrer aos concursos para levar a rede de nova geração às zonas rurais. À margem da inauguração do pólo tecnológico, Xavier Rodriguez, CEO da Oni Communications, admitiu que a empresa está a estudar os concursos. «Temos activos de fibra nas áreas a concurso e, eventualmente, poderemos participar minoritariamente em algum consórcio», deixou em aberto este responsável. O Governo tem disponíveis entre 30 e 35 milhões de euros, através de fundos comunitários, para apoiar o investimento nestas zonas rurais, mas admite que uma das condições de valorização das propostas a concurso é o menor recurso a apoios públicos. Para já, o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, afirma que o primeiro concurso na região Centro está a decorrer e brevemente avançam os seguintes, pretendendo-se envolver todas as zonas rurais do Centro, Norte, Algarve e Alentejo. A curto-prazo está também previsto avançar para as regiões autónomas dos Açores e da Madeira. Este programa de concursos públicos visa apoiar projectos que levem a fibra, ou outras tecnologias de acesso à Internet que ofereçam mais de 30 Mbps, a zonas do país identificadas pelo Executivo como menos atractivas para o negócio dos operadores. 114 | PCGUIA

ITInnovationUnit, que, para além do novo complexo de datacenter, alberga também a sede da Hubgrade, uma empresa de TI e integração de redes de comunicações, criada pela ONI em Maio de 2009 e que irá assumir a componente de negócio de serviços da operadora, uma área que até agora estava entregue a prestadores de outsourcing. Esta empresa assegura mais de 50 dos novos postos de trabalho criados com o novo NGOC. O centro criou 100 novos postos de trabalho, um número que superou em mais do dobro o compromisso assumido pela Oni, no âmbito do protocolo assinado com o Governo em Abril e que visa o desenvolvimento das redes de nova geração. Embora reconheça que os compromissos são importantes, o CEO da Oni Communications, Xavier Rodríguez-Martín, admite que «o mais importante são as realizações». O responsável mostrou-se confiante quanto ao futuro da operadora e afirmou que a conjugação do investimento e dos meios tecnológicos com o empenho dos recursos e o apoio dos accionistas fazem antever «um futuro brilhante» para a companhia.


ARSYS INAUGURA NOVO CENTRO DE DADOS O espaço tem capacidade para 15 mil servidores A Arsys inaugurou um centro de dados que inclui as mais recentes tecnologias de eficiência energética e de disponibilidade, além de possuir a maior flexibilidade possível em termos de configuração de servidores, que podem instalar-se em tier 3 ou tier 2, segundo as necessidades dos clientes. O novo centro de dados da Arsys está situado nas imediações de Logroño (La Rioja), cidade em que se encontra a sede da companhia, e tem capacidade para alojar até 15 mil servidores. Estas instalações representam um investimento de 20 milhões de euros para os próximos dez anos e têm uma superfície total de 6000 metros quadrados, com uma estrutura de quatro salas técnicas de 250 m2 cada, que se podem expandir progressivamente. A escalabilidade do espaço técnico é uma das principais novidades deste centro, pois permite adequar a infra-estrutura técnica ao crescimento da empresa. Para minimizar o impacte do hosting no meio ambiente, o centro da Arsys possui várias inovações em termos de eficiência energética e a sua estrutura aproveita ao máximo as condições climatéricas da localização geográfica em que se encontra. Deste modo, a empresa consegue reduzir até quarenta por cento o consumo energético destinado à climatização, que é crítico para a manutenção dos servidores, contribuindo para a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2). Graças a estas inovações, as novas instalações da Arsys alcançaram uma qualificação de Excelente segundo o indicador Power Utilization Effectiveness (PUE), utilizado no sector para avaliar a eficiência energética dos centros de dados. O novo centro de dados está ligado à Internet através da rede de telecomunicações da Arsys, duas linhas redundantes com uma capacidade total de 20 Gbps. Esta rede comunica com os pontos de intercâmbio de tráfego de Internet de Madrid, Londres e Paris. Deste modo, obtém-se um tempo de download excelente para as páginas Web alojadas na Arsys, independentemente do ponto de acesso do internauta Através desta rede, circulam, diariamente, mais de 50 milhões de correios electrónicos e milhões de visitas a páginas Web alojadas na Arsys. J.P.F.


NOTÍCIAS

CRISE PASSA AO LADO DAS TELECOMUNICAÇÕES De acordo com o estudo TMT Predictions, o sector das comunicações é um dos poucos que resistem ao cenário nacional de recessão O congresso Predictions & Broadband Summing, promovido pela APDC, serviu de palco para a Deloitte apresentar as principais conclusões da segunda edição do estudo TMT Predictions – Portugal, que agrega 17 perspectivas para os sectores de tecnologia, media e telecomunicações. O estudo tem por base o feedback obtido junto dos principais players destes três sectores. De acordo com Miguel Eiras Antunes, partner da Deloitte, «no contexto das telecomunicações, há uma perspectiva e uma tendência de crescimento dos dados em 2009, com a excepção dos dados empresariais fixos, sendo que em 2010 há uma perspectiva de crescimento dos dados em todos os segmentos». As conclusões do estudo apontam que, no que se refere à voz e atendendo ao cenário de crise, 67 por cento dos operadores acreditam que em 2009 a voz vai perder importância. No entanto, e de acordo com os agentes de mercado, em 2010 haverá uma inversão na descida da voz móvel e uma redução da tendência de descida do fixo, mantendo-se no entanto esta tendência negativa. Analisando em concreto os resultados publicados por três dos principais operadores, e

tendo em conta os resultados públicos no primeiro trimestre deste ano, regista-se um acréscimo de 5,8% em termos de número de subscritores de serviços. Já no contexto da tecnologia as opiniões dividem-se, sendo que a nota principal é a evolução positiva em termos de software entre 2009 e 2010, que se estende também no contexto do hardware. O partner da Deloitte ressalvou que o estudo tentou saber «quais vão ser os serviços que mais vão evoluir durante os próximos dois anos», tendo o mercado identificado «o Software as a Service e as redes sociais como as áreas com maior margem para crescimento». Outra conclusão importante do relatório TMT Predictions – Portugal 2009/2010 tem a ver com o investimento de centenas de milhões de euros que está a ser feito no âmbito das redes de nova geração (RGN). «Temos, segundo a Cisco Systems, perspectivas de crescimento anual de 42% ao ano de tráfego de dados», destacou o responsável da Deloitte, justificando que os dados estão num crescimento alavancado pelas componentes multimédia e vídeo: «Só para termos uma ideia, o Youtube hoje consome uma largura de banda igual àquela que representava

toda a Internet no ano 2000.» Segundo o estudo, os investimentos podem ser rentabilizados de várias formas, nomeadamente através de propostas triple play ou quadruple play, com ou sem fee agregado. «Adicionalmente», acrescenta, «vai haver um crescimento forte no vídeo on demand, e aqui vão verificar-se guerras e casamentos; guerras por direitos, que vão poder levar a parcerias entre gestores de infra-estruturas e produtores de conteúdos».J.P.F.

OBRAS MUNICIPAIS MAIS CONTROLADAS Simplificar processos administrativos e informar melhor os munícipes são dois dos principais objectivos A Municípia desenvolveu o MunObras, uma solução para gestão de obras municipais para simplificar os processos administrativos. O MunObras permite aos munícipes ter acesso a informações sobre as características e tempo de execução das obras em curso, bem como em relação aos constrangimentos à circulação rodoviária e pedonal deles decorrentes. As pesquisas por topónimo, por moradas, de obras municipais, a impressão livre de informação visível nos mapas, a consulta da informação associada às obras e a opção da pesquisa na 116 | PCGUIA

proximidade são outras das funcionalidades disponibilizadas pelo MunObras. «O MunObras é mais um exemplo de uma solução eficaz focada nas necessidades específicas dos Municípios», revela António Fernandes, presidente do Concelho de Administração da Municípia. De acordo com este responsável, a solução vem resolver «os enormes entraves causados pelas obras públicas no dia-a-dia de milhares de munícipes, uma vez que torna possível o acesso facilitado às obras municipais, quer sejam do domínio público ou privado, e

controlar com mais eficácia os problemas que daí possam resultar». O MunObras está integrado na oferta open source da Municípia e é suportado pela tecnologia SIG que caracteriza as soluções MunWebGis. O facto de esta nova solução ser disponibilizada sob um conceito de open source é para António Fernandes uma vantagem acrescida. «Este tipo de aplicação obedece a um licenciamento único, sem limitação de utilizadores, e com a possibilidade de funcionamento em ambiente de Web» L.D.


João Neto, presidente da NDrive

NDRIVE E SAMSUNG FORMALIZAM PARCERIA Todos os equipamentos Samsung com GPS terão software NDrive A tecnológica portuguesa NDrive Navigation Systems, empresa que criou e desenvolve o software de navegação NDrive, rubricou uma parceria com a Samsung. Ao abrigo deste acordo, todos os equipamentos para comunicações móveis da Samsung que tenham GPS virão equipados com software NDrive, o qual irá correr nas plataformas Android, Windows Mobile e Symbian. A parceria tem início com o lançamento do I8910 HD. Este é o primeiro equipamento táctil Symbian da Samsung. Segundo Nuno Parreira, head of product management da Samsung Electrónica Portuguesa, «esta parceria é uma aposta estratégica na Ndrive, pois trata-se de um software de navegação muito valorizado no mercado nacional que permitirá à Samsung posicionar-se ainda mais na vanguarda das tecnologias de comunicações móveis». Segundo ele, «a Samsung é o fabricante que disponibiliza no mercado uma maior diversidade de equipamentos e de sistemas operativos, ajustados a diferentes segmentos e perfis de consumo, pelo que esta associação estratégica faz todo o sentido para ambas as empresas». João Neto, presidente da NDrive, disse por seu lado que esta parceria «é uma grande conquista para a NDrive e espelha a estratégia de internacionalização que traçaram». Com esta aliança, «a NDrive está a associar a excelência do software NDrive aos equipamentos de um dos maiores e mais conceituados fabricantes mundiais de dispositivos para comunicações móveis, por outro lado, a qualidade dos produtos da NDrive está a ser reconhecida mundialmente por uma das mais credíveis empresas neste sector, e que evidentemente tem padrões de exigência e de qualidade muito elevados», explica João Neto, realçando que para além destes factos, a parceria com a Samsung permite concretizar um dos grandes objectivos da tecnológica portuguesa, ter o Ndrive a correr nas várias plataformas do mundo móvel. «Agora, sim, podemos afirmar que o software de navegação NDrive é verdadeiramente multiplataforma e estamos convictos de que a parceria com a Samsung irá posicionar-nos num novo patamar competitivo à escala global, elevando os nossos desafios de inovação e qualidade», finaliza João Neto. C.M.


FORMAÇÃO

FLAG PROMOVE CURSOS DE VERÃO Face ao sucesso da iniciativa, a empresa está a planear repetir os cursos em 2010, com novos temas e áreas de formação TEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS ARQUIVO PCGUIA

A FLAG estreou-se na promoção de cursos de Verão para jovens, e a receptividade superou todas as expectativas. Os temas abordados são do interesse geral dos jovens e integram actividades relacionadas com imagem e multimédia na sua rotina diária, áreas de especialização desta empresa de formação. Estão incluídos cursos que abrangem competências desde o desenvolvimento de sites até à animação 3D, passando por tratamento digital de imagens, entre outras actividades. Como explicou o administrador da FLAG, Luís Garcia, cada curso aborda um conjunto específico de competências TIC, no domínio do design e da criatividade. Deste modo, dependendo do curso escolhido, os participantes aprendem a construir um site, a desenvolver um portfolio interactivo em Flash, a tratar imagens e fotografias utilizando o Photoshop ou a criar animações 3D. Os cursos de tratamento de imagem com Photoshop e de criação de um site foram aqueles que registaram uma maior procura, comparativamente aos restantes. «Hoje em dia, todos os jovens têm o seu espaço online e procuram melhorar constantemente o seu perfil, blog ou mesmo site, recorrendo às mais avançadas tecnologias. Por outro lado, a fotografia passou a ser uma constante na rotina de todos os jovens, que procuram melhorar digitalmente as suas imagens antes de as disponibilizar online», defendeu Luís Garcia. 118 | PCGUIA

Os cursos têm uma duração total de 15 horas, distribuídas ao longo de uma semana, em sessões de apenas 3 horas diárias, de manhã ou de tarde, permitindo desta forma, a conjugação da formação com as outras actividades próprias desta época. Cada curso tem um valor de 150 euros, mas «como se registou o interesse de vários formandos em frequentar mais do que um curso, foram criadas também algumas soluções mais vantajosas», explicou o administrador. Até ao encerramento desta edição tinham já decorrido sete acções no âmbito desta iniciativa, nos Centros de Formação FLAG em Lisboa, Coimbra e Porto. Existem outras acções previstas, com datas de início durante os meses de Agosto e Setembro. Para o ano, estão prometidos novos cursos de Verão, com temáticas e áreas criadas à medida dos gostos dos mais novos.

FORMAÇÃO NÃO SOFRE COM A CRISE Os cursos de longa duração, designados FLAGProfessional, são os mais procurados pelos formandos da FLAG. Destinam-se a todos os interessados em adquirir as competências técnicas e tecnológicas necessárias para iniciar a sua actividade profissional numa dada área. São cursos que privilegiam a componente prática, que contemplam vários projectos ao longo da sua duração e que promovem, no final, um estágio a todos os formandos que atinjam um determinado nível

de avaliação. Os cursos de Design Gráfico e Web Design estão na lista dos mais procurados, tanto em relação aos FLAGProfessionals, como no que diz respeito aos cursos monoprogramas/especializados, destinados a profissionais que procuram aprofundar alguns conhecimentos ou renovar as suas competências associadas a uma determinada função ou software. A FLAG conseguiu recentemente a sua acreditação como um centro de formação autorizado pela Apple, em FinalCut e Mac OS X, sendo a primeira entidade em Portugal com esta distinção. «Deste modo, esta área será uma das fortes apostas da FLAG no segundo semestre do corrente ano», indicou este mesmo responsável. Para o próximo ano, para além de novos cursos, a FLAG prevê também uma revisão aos cursos existentes, no sentido de garantir que continuam ajustados à realidade actual do mercado. Segundo Luís Garcia, a FLAG continua a dar resposta a formandos que trabalham em ambiente MAC ou Windows, e a trabalhar com profissionais certificados que, para além da formação, desempenham efectivamente uma actividade profissional na área, para poderem transmitir aos formandos uma realidade ajustada ao mercado de trabalho. A FLAG é hoje reconhecida como centro de formação autorizado da Adobe, Apple, Autodesk, Corel, Quark e, mais recentemente, LPI.



SOFTWARE DE GESTÃO

TIMESTAMP NA SENDA DO CRESCIMENTO A empresa prepara-se para fechar 2009 além da barreira dos 10 milhões de euros, fruto de um bom primeiro semestre e de vários negócios em carteira

TEXTO JOÃO PEDRO FARIA

ARQUIVO PCGUIA

O facto de o primeiro semestre de 2009 ter sido bastante positivo em todas as áreas traz boas perspectivas à Timestamp, empresa portuguesa criada em 2003 e que se posiciona como integrador de serviços de base tecnológica. Para além de sublinhar a importância de «projectos recentes com a Sysnovare e com a SolidNetworks», José Fernandes salienta que a Timestamp «contratou 30 consultores desde o início do ano, cresceu cerca de 20 por cento no revenue comparativamente com o período homólogo de 2008, tem 15 clientes novos, 50 novos projectos e um pipeline de oportunidades», o que deixa o administrador «muito optimista para o segundo semestre». Os objectivos são ambiciosos, havendo alguns que já foram atingidos. É o caso da consolidação das unidades de serviços em Outsystems e Java.

José Fernandes, administrador da Timestamp

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«Também no primeiro semestre, foi concluída a certificação no programa Oracle Business Accelerator, que permitirá implementar uma solução ERP líder de mercado, a Oracle e-Business Suite, num prazo de seis a oito semanas, com um âmbito baseado nas melhores práticas internacionais e por um orçamento ao alcance das PME portuguesas», destaca José Fernandes. Esta é, de resto, uma aposta para o segundo semestre. «Acreditamos que, depois do Verão, é inevitável a reacção dos decisores em relação à questão do novo Sistema de Normalização Contabilística, em vigor a partir de 2010.» Ainda de acordo com o administrador, os novos projectos lançados este ano com a Sysnovare e SolidNetworks «também resultam de uma estratégia de diversificação e aposta em áreas que a Timestamp não estava presente até ao momento». A marca Timestamp é representada no mercado através de duas empresas, a Sistemas de Informação e a Business Intelligence e Warehousing. A Timestamp SI representa cerca de 85% do volume de negócios total e tem cinco unidades de negócio: Soluções Empresariais (lida com ERP, SCM, CRM, HCM, eLearning e consultoria, entre outras áreas), Oracle, Outsystems, Java e Administração de Infra-Estruturas (DBA Oracle/SQL Server, Linux, 24x7, entre outras). Ainda no universo do Grupo Timestamp, estão presentes as empresas WinTrust (lida com testes e certificação de software, mediação, consultoria), BeAdvance (soluções biométricas), Sysnovare (soluções de gestão totalmente localizadas para o mercado português) e SolidNetworks (implementação de soluções e tecnologia SAP). Apesar de este segundo semestre estar a ser atípico por diversos factores, a Timestamp mantém a projecção de crescimento de 15%, o que representa ultrapassar a barreira dos 10 milhões de euros entre a Timestamp SI e a Timestamp BIW – em 2008 a empresa facturou 8,7 milhões de euros, 7,5 dos quais relativos à facturação da Timestamp SI. «É uma empresa reconhecida por clientes e parceiros, pela elevada capacidade de delivery, que em muito se deve à

qualidade técnica e humana dos nossos colaboradores e em particular ao seu talento», sustenta José Fernandes. Para que a meta seja atingida, os parceiros «são fundamentais e saudáveis»: «Temos desenvolvido dezenas de projectos com parceiros e é sempre com grande empenho que o fazemos.» Actualmente, a Timestamp está a implementar vários projectos de diferentes dimensões e complexidades, ligados a várias entidades: Turismo de Portugal, Agência Portuguesa do Ambiente, Administração do Porto de Lisboa, Caixa Geral de Depósitos, Câmara Municipal de Lisboa, Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa, IVV, IFAP, Edifer, Hospitais Privados de Portugal, Sociedade Portuguesa de Autores, NOSI (Cabo Verde) são alguns dos exemplos, «entre outros de igual relevância». No plano interno, a Timestamp assumiu «com grande importância» a implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, esperando ter muito em breve a Certificação de Qualidade ISO 9001:2000. Os projectos Sysnovare e SolidNetworks reflectem já uma aposta em novas áreas e uma intenção de trabalhar outros mercados. «Estas empresas são absolutamente autónomas e vão seguir o seu caminho com naturalidade, tendo estratégias próprias e adequadas à sua oferta», adianta José Fernandes. Por outro lado, a Timestamp continuará a desenvolver o seu modelo de negócio, investindo em novas áreas «sempre que se justifique e haja oportunidade». No que concerne à internacionalização, a Timestamp tem vindo a desenvolver projectos em vários países (tais como Espanha, EUA, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Croácia, Arábia Saudita, entre outros), tendo consultores com diferentes valências nesses territórios. Para o administrador, «um projecto de internacionalização tem de ser visto com algum cuidado já que os investimentos da Timestamp resultam da rentabilidade da empresa, mas estamos a avaliar algumas possibilidades a médio prazo». A Timestamp conta hoje com cerca de 250 clientes, mais de 30 parceiros de negócio e cerca de 140 colaboradores.


OPINIÃO

ARQUIVO PCGUIA

Joaquim Santos, director de Infra-estruturas de Rede, Ericsson Telecomunicações

S

e já temos banda larga, para quê mudar? Primeiro que tudo é preciso inovar, e já. A inovação incute mudanças, não interessa o domínio em que é aplicada. Mas quem inova, mas não inova já, arrisca-se a que, quando o fizer, já alguém o fez, perdendo assim a vantagem competitiva da mesma. A banda larga, tal como a conhecemos hoje, atingiu os seus limites; apesar dos sucessivos aumentos de largura de banda, os consumidores exigem uma oferta de banda larga superior à que têm actualmente disponível. Querem acesso instantâneo, simples e interactivo à Internet e a todos os serviços fixos/móveis (mail, web browsing e media), em qualquer ecrã/dispositivo, em qualquer lugar e a qualquer hora. No grande ecrã – a televisão – querem alta definição. E querem tudo isto agora. O mercado mostra uma verdadeira apetência para a banda larga e esta é cada vez mais uma necessidade básica para a sociedade de informação em que vivemos. Quem a usa uma vez não irá parar de a usar jamais. A nossa visão (de há longa data) de full service broadband está a tornar-se uma realidade – uma rede de comunicações única para todo o tipo de serviços e que tratará todas as formas de acesso de igual forma, ou seja, cada serviço será “entregue” através de qualquer tipo de acesso e explorando totalmente todos os benefícios das respectivas tecnologias. Só redes full service broadband podem satisfazer estes requisitos dos consumidores. O acesso fixo é só mais um tipo de acesso, e a solução mais eficaz é baseada em fibra e implica “levá-la” o mais próximo possível da casa do consumidor. Isto porque a fibra não tem as limitações físicas que o cobre tem. 24Mbps é o máximo que se consegue usando ADSL2+ baseado no par de fios de cobre, enquanto com fibra/GPON

PORTUGAL RESPIRA FIBRA E MAIS FIBRA conseguem-se valores mínimos de 40 Mbps efectivos por utilizador (2,5 Gbps repartidos entre 16 a 64 utilizadores). E o limite não está na fibra propriamente dita, mas sim na tecnologia. A evolução do GPON proporcionará acesso na ordem dos Gbps, sempre usando a mesma infra-estrutura de fibra. Assim, as novas redes de banda larga, ditas de nova geração e que já começámos a implementar, irão impulsionar mais mudanças e proporcionar acessos ultra-rápidos à Internet, a conteúdos e serviços de IPTV. Iremos ter com esta tecnologia um conjunto de novas experiências com o televisor, iremos continuar a alterar os nossos comportamentos. A televisão passará a ser pessoal – poderemos ver a nossa série favorita quando quisermos, de manhã, à tarde ou de madrugada. Poderemos ver em simultâneo vários canais em alta definição. Isto tudo através da televisão, do portátil ou mesmo do telemóvel. Deixaremos de ser apenas consumidores de dados mas também produtores e produziremos mais conteúdos do que hoje podemos imaginar. Poderemos partilhar mais rapidamente as nossas fotografias, os nossos vídeos de férias em alta definição independentemente do local onde estejamos. A nossa casa também mudará,

e passará a existir uma rede onde todos os dispositivos (câmaras fotográficas, televisão, telemóvel…) comunicarão e partilharão conteúdos entre si. Mas inovar tem custos. E na conjuntura actual é imperativo haver uma rede de redes, convergente. Há estudos que provam que infra-estruturas modernas de telecomunicações e desenvolvimento económico estão estritamente correlacionados e proporcionam economias e mercados mais competitivos. Assim, uma rede de nova geração (RNG) baseada em fibra, fortemente disseminada (casa, empresa) possibilitar-nos-á uma vida mais fácil, dinâmica e eficiente, além de proporcionar um conjunto extra de benefícios sociais. Atrevo-me a dizer que o impacte que as RNG têm no desenvolvimento mundial é tão revolucionário como o são as estradas, os caminhos-de-ferro e os portos. Para além disso, potenciam o aumento da coesão social e estimulam o espírito criativo, contribuindo desta forma para o aumento da competitividade. Portugal respira banda larga e mais banda larga. O caminho é “levar” fibra/GPON até à casa do consumidor. E é irreversível. Fico contente por Portugal estar, nesta área, no pelotão da frente.

NA CONJUNTURA ACTUAL É IMPERATIVO HAVER UMA REDE DE REDES, CONVERGENTE

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CASE STUDY

PESTANA SATISFEITO COM OUTSOURCING DO PARQUE DE IMPRESSÃO Passados três anos desde o início da prestação do serviço de managed print services, o maior grupo nacional do sector do turismo faz um balanço positivo dos ganhos alcançados e do nível de serviço prestado

TEXTO CARLOS MARÇALO

O Grupo Pestana é o maior grupo português no sector do turismo. A sua fundação remonta a 1972, com a inauguração do hotel Pestana Carlton Madeira. Desde então, o grupo foi investindo e crescendo, ao ponto de se transformar num dos mais importantes operadores no segmento do turismo a nível mundial, operando em oito países e em três continentes, num total de 42 hotéis e 43 pousadas, aos quais se somam seis 122 | PCGUIA

empreendimentos de timesharing, dois de imobiliária turística, uma residência assistida para idosos, quatro campos de golfe e a concessão de jogo do Casino da Madeira, uma agência de viagens, uma companhia de aviação charter – a euroAtlantic – e três operadores turísticos. Em 2008, facturou 457 milhões de euros e apresentou um EBITDA superior a 112 milhões de euros. Em 2003 o Grupo Pestana assumiu a gestão


FOTO ARQUIVO PCGUIA

OS OBJECTIVOS PASSAVAM POR NORMALIZAR, OPTIMIZAR E GERIR DE FORMA CENTRAL TODO O PARQUE DE IMAGEM E IMPRESSÃO

da rede das Pousadas de Portugal, num total de 43 pousadas em todo o território nacional. Dado o crescimento da operação hoteleira no território nacional, João Machado, director de Sistemas de Informação do Grupo Pestana, viu-se na necessidade de consolidar e centralizar os sistemas de informação. Esta estratégia foi definida em 2004 e tem vindo a ser implementada, tendo como implicação mais visível uma clara mudança comportamental na gestão, graças ao abandono do modelo de gestão hotel a hotel, passando para um modelo de gestão integrada e centralizada. O director de Sistemas de Informação refere que uma das muitas áreas que foram alvo de uma análise mais profunda foi o parque de impressão.

CRITÉRIOS DE DECISÃO DA CONSULTA FEITA AO MERCADO Só neste área, o Grupo possuía um parque instalado de cópia, fax e impressão heterogéneo e obsoleto, distribuído por 70

unidades hoteleiras em 80 locais distintos, entre os quais se encontram muitas localidades afastadas das grandes cidades e, em alguns casos, de difícil acesso, devido à localização de muitas das Pousadas de Portugal. Por todas estas condicionantes, a gestão do parque de impressão era realizada de uma forma descentralizada e com todos os custos inerentes. O Grupo Pestana decidiu lançar um concurso para realizar o outsourcing da gestão; foram consultadas seis empresas, cujos critérios de decisão assentavam em oito aspectos fundamentais. Estes pilares eram a eficiência do processo apesar da dispersão geográfica; impressão a cor em todos os locais; custo variável em função das páginas impressas; possibilidade de alteração durante a vigência de contrato; criação de incentivos que permitissem a redução do consumo de papel; digitalização simples; diminuição do número de equipamentos e, por último, imputação dos custos de impressão e cópia aos respectivos departamentos. Os objectivos do Grupo Pestana passavam por estabelecer um contrato único que permitisse normalizar, optimizar e gerir de forma central todo o parque de imagem e impressão, assim como por controlar financeiramente os custos directos relacionados com o ambiente de trabalho. A estes pontos há que acrescentar a redução de custos (directos e indirectos) associada à renovação do parque de impressão, mais precisamente a gestão remota dos consumíveis, à mitigação dos tempos de paragem e à redução do impacto no help desk. Depois de um longo processo de análise das diferentes propostas, o Grupo Pestana acabou por seleccionar, em 2006, os Managed Print Services da HP, num projecto válido por cinco anos rubricado no valor de um milhão de euros, prevendo-se que ao longo desse período o grupo consiga poupar 250 mil euros, sem contabilizar os ganhos de produtividade e a

redução do consumo energético – que deve rondar os 60% – e de desperdício de papel.

BENEFÍCIOS ASSOCIADOS AO OUTSOURCING João Machado explica os vários motivos que pesaram na tomada da decisão final de escolher a oferta dos serviços propostos pela HP. Segundo ele, o primeiro aspecto deveu-se ao facto de a HP ser uma empresa à escala global e líder de mercado em impressão. Outros aspectos tidos em conta prendem-se com o facto de se tratar de uma empresa que ajuda os clientes na conformidade com as responsabilidades ambientais, por ser uma companhia com capacidade e provas dadas no mercado de TI na gestão de projectos complexos. Passados três anos desde o início da prestação destes serviços relacionados com o parque de impressão, o director de Sistemas de Informação do Grupo Pestana refere que este contrato vai permitir alcançar uma redução de 25% nos custos directos ao longo dos cinco em que vigorará. As unidades hoteleiras passaram a deter um total de 249 equipamentos, num total de três modelos de impressoras e quatro de multifuncionais. Este número representa uma redução três vezes inferior face às máquinas que existiam antes de o projecto de managed printed services arrancar. O nosso interlocutor salienta que é feita uma facturação periódica da estrutura base e páginas efectivamente impressas. Com o processo de outsourcing conseguiu-se alcançar um valor 10 vezes inferior ao valor da página impressa. Antes, o valor rondava os 0,2 euros; agora esse valor é de 0,06 euros. Outro dos ganhos está relacionado com a redução da participação humana no processo de gestão e de encomendas, o que permitiu normalizar os níveis de serviço em todas as unidades afectas ao serviço. PCGUIA

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ESTÁ PREPARADO PARA O SNC? As mudanças no próximo exercício financeiro são tantas que os contabilistas e responsáveis financeiros vão ter de preparar com tempo os primeiros relatos financeiros TEXTO CARLOS MARÇALO FOTOS ARQUIVO PCGUIA

A partir de 1 de Janeiro, as empresas portuguesas vão ser obrigadas a adoptar um novo referencial contabilístico. A entrada em vigor do novo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) visa harmonizar a forma como as empresas dentro do espaço europeu apresentam os seus dados. Esta alteração de processos vai permitir que a mensuração de activos e passivos seja efectuada pelos mesmos critérios em todo o mundo e que as normas de relato financeiro sejam as mesmas. Desta forma, qualquer investidor vai poder avaliar e perceber os relatos financeiros de uma empresa de qualquer parte do mundo, porque os critérios utilizados passam a ser iguais para todos os países. Este processo de harmonização traduz a maior mudança realizada em Portugal na normalização contabilística depois da introdução do Plano Oficial de Contabilidade (POC) em 1977. Em 2005, as companhias cotadas na bolsa portuguesa passaram a ser obrigadas a utilizar as Normas Internacionais de Contabilidade (NIC). Para as restantes, o período estipulado pelo Governo e reiterado em decisão do Conselho de Ministros para a sua introdução obrigatória foi Janeiro de 2010. As novas normas produzidas em Portugal designam-se por Normas de Contabilidade de Relato Financeiro (NCRF) e fazem parte do SNC. Na prática, todas as empresas a operar a nível nacional e que 124 | PCGUIA

utilizam o POC passarão a efectuar o seu reporte financeiro e contabilístico em conformidade com as NCRF. A grande questão que se coloca perante este cenário de mudança é saber até que ponto todo este processo de transição – do POC para as SNC – vai ser gerido pelas empresas e qual o grau de complexidade que vai implicar. Quais as principais mudanças que o SNC vai trazer, face ao POC, e quais os cuidados que as empresas devem ter ao transpor a sua contabilidade para as novas normas? Manuel Patuleia, presidente da direcção central da Associação Portuguesa de Técnicos Oficiais de Contas (APOTEC), refere que o SNC é baseado mais em princípios do que em regras, transportando-nos para um paradigma diferente do POC, sendo um modelo que privilegia fundamentalmente o relato financeiro. No entender deste executivo, a maior diferença existente entre o SNC e o POC é a Norma Contabilística e de Relato Financeiro 3 (NCRF 3) que deve ser seguida aquando da implementação do SNC (adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro). Este responsável considera que «será especialmente penoso para as empresas o cumprimento do ponto 14 da norma, a informação comparativa». São várias as questões que se colocam com a transição para o SNC. A primeira grande

mundança, e a mais visivel de todas, diz respeito à forma como todas as empresas vão passar a contabilizar os seus resultados e desempenho, uma vez que a contabilidade é entendida por conceitos. Esta situação obriga a uma alteração do vocabulário utilizado – por exemplo: os proveitos passam a ser designados réditos; os custos passam a gastos; as existências passam a inventários; e o imobilizado passa a ser activos não correntes, só para citar alguns casos. Assiste-se ainda a uma reclassificação de activos e passivos e aplicação dos critérios de mensuração, o que vai obrigar a alterar grelhas de lançamentos, configurações de IVA, configurações de fluxos de caixa e, a estes factores, há ainda que acrescentar a alteração dos modelos de relato financeiro e a alteração do plano de contas. A maioria das empresas de software de gestão nas suas versões mais actuais já cumpre os requisitos do SNC. Aquelas empresas que tenham versões anteriores vão ter de fazer ou um upgrade da versão ou recorrer a um parceiro certificado pela software house para instalar uma aplicação que faça a correcção do modelo POC existente no ERP, transformando-o para responder às necessidades do modelo SNC. As questões que se levantam são: qual o tempo médio que é necessário para actualizar o ERP? Empresas com muitos clientes com versões não actualizadas dos ERP vão ter a capacidade de


responder em tempo útil aos pedidos dos seus clientes? Após o prazo de implementação os departamentos financeiros vão ter tempo de trablhar os dados da melhor forma?

ERP PREPARADOS PARA O SNC O Sistema de Normalização Contabilística (SNC) é uma realidade inadiável. A PCGuia falou com várias software houses de soluções de gestão para saber como estão a preparar as suas aplicações para responder a este processo, quais as principais novidades introduzidas e quais os custos associados. Todas as empresas consultadas possuem as suas aplicações preparadas para o SNC. Muitos dos seus clientes têm versões actualizadas e não vão necessitar de realizar alterações. Aqueles que não se encontram nesta situação terão que implementar uma aplicação que corrija os modelos de contabilidades. Os que possuem versões mais desactualizadas terão obrigatoriamente que migrar as suas plataformas para as versões mais actuais. Rui Gonçalves, center of expertise manager da SAP Portugal, referiu que a solução SAP ERP já está preparada para funcionar segundo os requisitos do novo SNC e que a transição é assegurada através de serviços que a SAP e os parceiros disponibilizam. Chart of Account Conversion – SLO Service é o serviço que permite efectuar a reestruturação para o novo modelo SNC, das contas e dos elementos de custo (primários e secundários), para todos os movimentos, dados mestre e customização do sistema SAP ERP. «Após esta necessária conversão, o sistema irá reflectir toda a informação, no novo sistema SNC, por mapeamento do anterior sistema POC, ou seja, todo o histórico existente será convertido para o novo modelo SNC», disse Rui Gonçalves. O tempo de adaptação está dependente dos módulos implementados, da complexidade dos processos e dos ciclos de testes de validação, mas poderá rondar os dois ou três meses. A responsável pelo Microsoft Dynamics em Portugal, Ana Calheiros, garantiu que «os parceiros Microsoft Dynamics vão trabalhar conjuntamente com cada cliente, utilizando as ferramentas disponibilizadas pela Microsoft, de forma a assegurar uma passagem simplificada para o novo paradigma». Segundo esta responsável, trata-se de uma adaptação que irá necessariamente requerer serviço adicional por parte dos parceiros, mas «não deverá corresponder ao esforço de uma nova implementação». Em relação ao tempo médio para efectuar esta adaptação, Ana Calheiros defendeu que a intervenção técnica poderá ser

efectuada em algumas semanas, mas que a preparação organizacional poderá levar mais tempo, dependendo do plano traçado por cada entidade. Ainda assim, sublinhou que «não será necessário efectuar qualquer upgrade tecnológico da plataforma, desde que esta se encontre nas versões do Microsoft Dynamics NAV actualmente suportadas», nem «existirá qualquer necessidade de licenciamento suplementar, apenas custos associados ao serviço dos parceiros, sendo que esses dependem dos contratos de suporte estabelecidos entre estes e cada cliente». Luis Filipe Vilela Lousada dos Santos, responsável pelo projecto SNC na Sage, explica que para adaptar o ERP às SNC são necessárias duas acções. A primeira diz respeito à transição para o SNC e incide no conversor do código de contas e na normalização dos planos, com possibilidade de antecipar o trabalho, e no suporte em 2010 dos valores de 2009 expressos no SNC, para comparabilidade. A segunda está relacionada com todas as mudanças que dizem respeito ao exercício de 2010, onde Luís Filipe dos Santos referiu que «surgem em maior destaque os mecanismos de registo de diferenças entre a fiscalidade e a contabilidade, para permitir apurar os valores a crescer e decrescer à matéria colectável, que agora passam a ter uma determinação complexa». Este útimo diz ainda que também são de relevar os controlos necessários para efectuar as reversões de revalorizações e imparidades. A Sage tem uma base instalada, na área de contabilidade, em produtos de SME (Small and Medium Enterprisis) e EL (Entry Level) na ordem de 20 mil empresas, estando nesta fase prestes a lançar as versões 2009 SNC, que possuem as ferramentas para a transição. «Acreditamos ter tido sucesso na mensagem passada para sensibilizar as empresas a iniciarem já os trabalhos com as ferramentas de software que estamos a disponibilizar», disse.

Referindo à experiência adquirida em mercados internacionais onde as NIC já foram introduzidas, Paulo Dias, business analyst da Primavera BSS, fez questão de alertar que «a adaptação, sobretudo na área dos activos, com a questão do justo valor, é uma tarefa árdua». A Primavera vai disponibilizar aos clientes um utilitário que as ajuda a migrar para o novo plano de contas. «Este utilitário vai permitir dar uma área para a realização de acertos de balanço, realizar o apuramento de 2009, segundo o novo referencial contabilístico (para efeitos de comparabilidade) e criar o saldo de abertura de 2010 para preencher as novas contas», enumerou. O plano de contas SNC pode ser carregado através de um ficheiro de conversão ou através da comparação e cópia de um plano de contas de uma empresa referência ou modelo. Este utilitário converte todas as áreas em que encontra atribuída uma conta contabilística, inclusive as tabelas de integração com a contabilidade de movimentos de outros módulos. Paulo Dias explicou também que no caso da versão 7.50, a adaptação do cliente é imediata, uma vez que o utilitário converte o plano. No caso das versões anteriores, as empresas vão ter que adaptar o ERP de forma não automática, o que poderá exigir alguns dias para a adaptação do ERP. Francisco Caselli, director de desenvolvimento da PHC Software, conta que estão a assegurar a transição para o SNC dotando o software PHC de todas as ferramentas necessárias para a correcta transição entre os dois sistemas contabilísticos, tendo em conta as duas vertentes do novo SNC: Códigos de Contas e Demonstrações Financeiras. A empresa criou também uma rotina de transição entre o POC e o SNC, que permite aos técnicos de contas iniciarem desde já o processo, uma vez que este pode ser feito faseadamente e ao longo do tempo. Desta forma, no momento de passagem de ano, dado que entra em vigor em 2010,

A PARTIR DE 1 DE JANEIRO, AS EMPRESAS PORTUGUESAS VÃO SER OBRIGADAS A ADOPTAR UM NOVO REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PCGUIA

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«basta finalizar o processo e a empresa começa a trabalhar em pleno com o SNC», concluiu. Com a estrutura montada na versão 2010, que foi disponibilizada no início deste ano, basta aos técnicos de contas efectuar as transferências de saldos em conformidade com o SNC na ferramenta de transição que foi disponibilizada. Os utilizadores do software PHC que não possuam a versão 2010 nem o serviço Vantagem Garantida PHC terão que fazer o upgrade para a mais recente solução, uma vez «as ferramentas de transição e todos os mapas desenvolvidos para o SNC foram incluídos na versão em comercialização neste momento, a versão 2010», explicou Francisco Caselli. Pedro Gaspar, director técnico e sócio-gerente da Alidata, destacou que a transição para o SNC «será pacífica e está assegurado que o software Alidata irá cumprir todos os requisitos». Segundo o director técnico, «é importante perceber que estas alterações são essencialmente ao nível de princípios, normas e peças contabilísticas, o que vai exigir algum trabalho de desenvolvimento e de adaptação na própria base de dados dos clientes, mas não tanto ao nível de novos métodos ou rotinas de trabalho dos mesmos». A grande alteração passa por construir uma tabela de equivalências dos códigos de contas, ou seja, contas anteriores ao SNC têm que ser equivalentes a contas pós SNC. «Isto porque é exigida a manutenção da informação contabilística durante 10 anos; ora, se é necessário manter a informação de (por exemplo) 2007, é preciso construir uma forma para que, no mesmo sistema de informação e base de dados, se consiga manter (para consulta e por exigência), em simultâneo, a contabilidade pré e pós SNC», disse, lembrando que os resultados do ano de 2009 já terão que ser apresentados respeitando a nova normalização contabilística. No caso da Alidata, as soluções permitem a passagem da base de dados para novas versões das aplicações, sempre de uma forma automatizada. «Não faria sentido fazer uma nova implementação, de raiz, pois a filosofia é a mesma. A nova versão das soluções que permite esta alteração tem sempre disponível a possibilidade de trabalhar da forma pré e pós SNC», afirmou. Nos casos em que as plataformas são antigas, será necessário fazer upgrades da plataforma. O director-geral da Eticada, Antero Gama, garantiu que, antecipando as necessidades das empresas, já foram feitas as adaptações necessárias do Eticadata ERP V9 ao SNC. Na sua opinião, esta transição será um misto de duas realidades, porque «a adaptação é 126 | PCGUIA

necessária em funções da aplicação», no entanto, novos requisitos, como o processo de conversão e a existência de novos modelos de relato financeiro «implicarão novas implementações ao ERP». O tempo médio de implementação no utilizador está dependente de diferentes variáveis, mas Antero Gama fez saber que a Eticadata garantiu «a criação de automatismos que assegurem uma transição segura e o mais rápida possível a tudo que for processos comuns», sendo que os utilizadores Eticadata que possuem versões antigas «terão que realizar uma migração de plataforma». Em termos de software Eticadata, não existirão custos associados a esta implementação. Os utilizadores que possuam a última versão terão acesso gratuito a estas funcionalidades, enquanto os restantes terão o custo de upgrade de versão. O custo depende de módulos, postos e da versão que o utilizador possui. A T.I. tem vindo a desenvolver, ao londo deste ano, um trabalho intenso na transição para o SNC. Esse trabalho vai desde a investigação e desenvolvimento do software ArtSoft, à aquisição e transmissão de conhecimento aos quadros, parceiros e clientes, tendo sempre em vista uma transição passo a passo, feita de forma conjunta. Pelo facto de o ArtSOFT ser uma ferramenta de gestão flexível, Feliz Grangeiro, administrador da T.I. Tecnologia Informática, indicou que as alterações passaram pela automatização dos processos, para simplificar a execução de todas as tarefas. «Trata-se de uma nova implementação do software, na medida em que implica a reestruturação do mesmo, nomeadamente, no módulo de contabilidade», disse Feliz Grangeiro. No que diz respeito ao cliente, esta mudança é feita automaticamente, não implicando mudanças de configuração ou

de utilização da aplicação. O administrador assegurou que a adaptação do ArtSOFT ao SNC, do ponto de vista informático, «é uma operação relativamente rápida». Do ponto de vista técnico e contabilístico, «o tempo requerido varia de acordo com as especificidades de cada empresa». No caso desta solução não é necessário um upgrade do software, bastando «uma actualização para a versão mais recente do ArtSOFT». Os custos, neste caso, não existem, porque o contrato de actualização permanente (CAP) contempla a actualização para qualquer release. Para aqueles que não possuem CAP, o custo é igual ao da actualização para uma nova versão, não existindo acréscimo dos mesmos. O director-geral da Logiciel, Rui Beirão, explicou que a empresa está a assegurar a transição para o SNC através do desenvolvimento de um novo pacote de demonstrações financeiras adaptadas às novas exigências. Esta adaptação é feita através de uma rotina para reclassificação do actual plano de contas conjugado com uma nova versão do ERP, que contempla as novas exigências. O processo de transição para o SNC, nos clientes, será feito a partir do mês de Setembro.

PARCEIROS DE ERP PREPARAM TRANSIÇÃO SNC Falta já muito pouco para que entre em vigor o novo modelo de normalização contabilística, obrigatório para todas as companhias. O SNC vai obrigar a que os profissionais da contabilidade e responsáveis financeiros se informem acerca das novidades introduzidas, e vai exigir que os Enterprise Resource Management (ERP) sejam adaptados ao novo figurino que o SNC vai trazer. As software houses responsáveis pelos ERP



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garantem que os seus produtos estão preparados para responder à nova realidade contabilística e que deram formação aos seus parceiros para que sejam capazes de responder em tempo útil às intervenções que serão feitas junto dos ERP dos seus clientes. Ou seja, a existir um problema, este não será tecnológico. A PCGuia contactou 11 empresas para saber qual é o tempo de implementação e os custos associados ao SNC. Muitas das empresas contactadas referem que alguns clientes começaram a perguntar e a estudar esta questão, mas a maioria reconhece que essa função está a ser desempenhada pelos parceiros tecnológicos dos ERP, admitindo ainda que a pluralidade das empresas ainda não está sensibilizada, ou pelo menos preocupada com o tema do SNC. Muitas destas empresas estão também capacitadas para dar apoio técnico em questões relacionadas com a contabilidade e quase todas as empresas contactadas para este artigo admitiram que só depois do Verão, entre os meses de Setembro e Outubro, é que a maioria dos seus clientes se vai debruçar sobre este tema. António Figueiras, director de consultoria da Timestamp SI, um parceiro que trabalha com as soluções Oracle E-business Suite, disse que os contactos que foram efectuados partiram sempre de iniciativas realizadas pela Timestamp, e que a maior parte das empresas está a tomar consciência desta realidade. Neste momento, os departamentos financeiros das empresas «ou acabaram de fechar o ano de 2009 ou ainda se encontram no processo de encerramento. Este ano, extraordinariamente, o Estado alargou o prazo de entrega da IES. Devido a este facto, só agora é que começa a existir disponibilidade para encarar esta questão». A Timestamp está a encarar a transição para o SNC sob duas ofertas de serviços distintas, uma dirigida aos clientes que já possuem o ERP Oracle E-Business Suite e que necessitam de apoio para reconfigurar os seus sistemas à luz do SNC e outra dirigida a

empresas que vejam esta mudança como uma oportunidade para actualizarem os seus sistemas de informação. Neste sentido, a empresa adoptou um novo paradigma de implementação de ERP baseado na solução Oracle Business Accelerator que permite a implementação do ERP Oracle E-Business Suite num curto espaço de tempo. Em relação ao tempo médio que as actualizações ao SNC podem levar, António Figueiras explica que, para a primeira opção atrás mencionada, os tempos oscilam entre as três e a 12 semanas, conforme o número de empresas configuradas por plataforma e a complexidade dos seus processos de negócio. No caso de uma nova implementação é um processo com uma duração que pode oscilar entre as quatro e as 16 semanas. Sofia Apolinário, SAP solutions consultant da Ábaco Consultores, referiu que a empresa já foi contactada pelos clientes informados, mas ressalva que «existem clientes que desconhecem esta normativa, razão pela qual a empresa vai iniciar workshops de informação para dar conhecimento da mesma e dos seus impactos nos sistemas SAP». Esta responsável lembrou que após o encerramento de contas do ano 2009, as empresas terão de apresentar um balanço de abertura para o ano de 2010 de acordo com o novo modelo contabilístico SNC, e as demonstrações financeiras do ano 2010 deverão também incluir um comparativo com o ano de 2009, garantindo assim a comparabilidade do relato financeiro.Sofia Apolinário indicou que a Ábaco está preparada para suportar os clientes na análise de impacto da conversão ao SNC nos sistemas SAP ERP e na identificação das adaptações a realizar. A metodologia utilizada inclui uma simulação do processo de conversão antes da sua efectiva realização no sistema produtivo. Segundo o estimado, «os projectos terão uma duração mínima de três semanas nos casos mais simples,

OS QUE POSSUEM VERSÕES MAIS DESACTUALIZADAS TERÃO QUE MIGRAR AS SUAS PLATAFORMAS PARA AS VERSÕES MAIS ACTUAIS 128 | PCGUIA

sendo que em cenários mais complexos o projecto poderá demorar mais algumas semanas». Fátima Bandeira, gestora de planeamento controlo e organização da Do IT, um parceiro para soluções Oracle JD Edwards, disse à PCGuia que alguns clientes já pediram um plano de intervenção, mas que a maior actividade deverá acontecer no final do terceiro trimestre de 2009, estando para isso a apresentar proactivamente à base instalada um roadmap das actividades para efectuar a transição. Para optimizar a transição para o SNC, a Do IT está a oferecer um dossier informativo SNC a todos os clientes e ao público em geral, a criar um pacote de actualização de software que inclui as novas funcionalidade e modelos normativos requeridos e a apresentar uma metodologia de trabalho, que é composta por parametrização, formação e testes. «Após a execução destes, efectuar-se-á a migração final para o novo sistema normativo», disse. O tempo de transição será menor se o cliente tiver apenas a área financeira, e maior se o cliente possuir a área logística, fabril e financeira implementadas. O período deverá oscilar entre as duas e as quatro semanas. Jorge Pires, director do departamento Contabilístico e Fiscal da Risa, parceiro SAP, confirmou que até à data apenas alguns clientes efectuaram um contacto a pedir informação sobre o SNC. A Risa está a assegurar a transição para o SNC adaptando e desenvolvendo software específico, aguardando entretanto a publicação do SNC em Diário da República. Segundo Jorge Pires, o tempo médio para uma empresa efectuar esta adaptação será na ordem dos 60 dias, «caso o cliente disponha de recursos humanos com conhecimentos na matéria». Ainda assim, a Risa através do seu departamento contabilístico e fiscal poderá fornecer todo o apoio e suporte técnico ao nível da consultoria, para, em conjunto com o departamento de software, fornecer e implementar a solução que assegura a mudança. Pedro Araújo, director comercial da Hydra IT, um parceiro Microsoft Dynamics, declarou que a empresa assume uma postura de pró-actividade, por isso, tem promovido junto dos seus clientes esclarecimentos relativos ao processo de alteração para o SNC. «As organizações devem começar a pensar neste assunto desde já; ainda há alguma regulamentação que está para ser publicada, no entanto, com a informação que já é pública, pode-se desenvolver muito trabalho que permite aligeirar o esforço de fim de ano», lembrou. Aquilo que a Hydra IT está a desenvolver é um conjunto de procedimentos de conversão,


ajustados cliente a cliente, permitindo assim fazer uma evolução gradual para o SNC sem perder a referência histórica que é o POC. Mais uma vez, o tempo médio necessário para fazer esta adaptação é de algumas semanas, neste caso, entre uma e três semanas. Outro parceiro da Microsoft Dynamics contactado foi a MyParter. Eduardo Nogueira, administrador da empresa, reconhece que os contactos relativos ao SNC que a empresa tem tido devem-se à iniciativa da MyPartner. O software terá de responder eficazmente aos requisitos, mas, o importante é que «todas as empresas estejam já a preparar a transição, dominando a problemática associada e tomando decisões que em alguns casos são estratégicas», explicou. Ao nível dos sistemas de informação, os principais desafios passam por «garantir a capacidade de efectuar uma rápida transição, garantir a integridade da informação no processo de conversão, garantir a informação analítica no novo normativo, apoiar o management permitindo emitir reporting em ambos os normativos durante a fase de transição e assegurar demonstrações financeiras com comparativo a 2009». João Marçal, director-geral da F5 IT, um parceiro Sage, sublinhou que as acções de formação realizadas pela Sage têm tido uma resposta positiva por parte dos clientes, mas acredita que a maioria das empresas estará a prever a transição no início de Setembro, razão pela qual, a Sage vai efectuar toda a transição em ambiente de teste. «É importante assegurar que tudo esteja conforme, antes de se avançar para um ambiente de produção no início de 2010; todos sem excepção deverão ter isto em mente». João Marçal entende que a sua empresa está «a reforçar a confiança dos clientes para a mudança que se avizinha e, por outro lado, a prever os recursos necessários para alocar na chegada do dia “D”». A F5 IT preparou um pacote de ferramentas para realizar esta transição. Estão contemplados os mecanismos de alteração do POC (que deixará de se designar assim), a criação de novo reporting financeiro, a alteração de formas de contabilização, etc. O tempo médio necessário para efectuar as adaptações irá variar, em média, entre duas e quatro semanas. Miguel Lopes, director comercial da inCentea, um parceiro Primavera, PHC e SAP Business One, diz que «em Portugal é normal que só com o aproximar da data de entrada em vigor de uma legislação é que as empresas se começam a preocupar com os seus compromissos; foi assim com o Euro ou com o SAFT». Ainda assim, a companhia já foi contactada por clientes, pelo que possui os primeiros projectos adjudicados

em matéria de SNC. A inCentea promove serviços de transição para o SNC que contemplam desde a definição dos planos de contas específicos para a realidade de cada cliente até à respectiva implementação nas suas soluções de gestão, terminando com o acompanhamento das empresas após 1 de Janeiro. O tempo médio de implementação varia entre uma e quatro semanas. Jorge Silva, ERP business manager da ATKS, um parceiro Sage, SAP e PHC, refere que alguns clientes mostraram a sua preocupação relativamente à transição, por isso, a ATKS encontra-se a acompanhar o processo do ponto de vista tecnológico e funcional. O responsável da empresa garante que a empresa está a avançar com reuniões one-to-one com os clientes sobre este tema, com o propósito de traçar um roadmap que possibilite a cada um entender quais os passos que tem de dar nesta matéria. «Queremos evitar que esta questão seja tratada à última hora, quando pode e deve ser tratada de forma estruturada. Se assim for, o SNC pode inclusivamente ser visto não apenas como uma exigência legal, mas sim como uma oportunidade de reestruturar a análise de gestão», conclui Jorge Silva. No caso desta empresa, o prazo para a transição pode demorar de uns dias para umas semanas. Luís Jorge Monteverde, director de consultoria da BDO, diz que a empresa tem vindo a trabalhar com os clientes na adaptação ao SNC, tendo já vários projectos em curso. O responsável da BDO acredita que «a partir de Setembro irá assistir-se a um crescimento grande nos pedidos dos clientes, que se irão prolongar por 2010, quando começarem a surgir as questões relacionadas com a aplicação prática do novo sistema». «As acções de formação quer para aprofundar

conhecimentos de quem já esteja familiarizado com o tema, quer para quem esteja a iniciar-se no SNC, vão decorrer em força a partir de Setembro, em simultâneo com acções interventivas junto a clientes e não clientes», conclui Luís Jorge Monteverde. O tempo médio para realizar a transição depende mais uma vez da complexidade dos sistemas informáticos e do volume, natureza e complexidade dos negócios de cada empresa. Em geral, «as questões informáticas serão as mais fáceis de gerir; as mais complexas terão a ver com a mensuração de activos e passivos (incluindo a temática das imparidades). Assim, esse tempo médio é imprevisível, podendo variar de poucas semanas a vários meses», conclui o director de consultoria da BDO. Por último, Nuno Miguel Neves, partner da PKF Sistemas de Informação, outro parceiro Primavera, diz que já foi solicitada à empresa informação acerca da transição mas nenhuma das solicitações pressuponha uma intervenção imediata no que respeita à preparação e adaptação dos sistemas ao SNC. No âmbito da transição para o SNC, como membros da PKF International, prestam um conjunto integrado de serviços que não se limitam aos sistemas de informação. Efectivamente, aproveitando o know-how e as competências de outra firma da rede, a PKF & Associados, SROC, que já colaborou em projectos de adopção das IAS/IFRS e que audita demonstrações financeiras nesse normativo, a empresa considera-se preparada para prestar uma assistência completa na transição para o SNC, que poderá abranger a formação em matérias contabilísticas e fiscais, o apoio na análise e enquadramento de assuntos contabilísticos e fiscais ou o auxílio na preparação das primeiras demonstrações financiaras, entre outros serviços. PCGUIA

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BLOGUE DO GATO

EMPRESAS SEM FIBRA Como as redes de banda larga nos entram pela casa adentro sem darmos por isso

Um dia destes, ao entrar na garagem do meu prédio reparei que estava uma pessoa com um blusão que dizia Portugal Telecom nas costas empoleirada em cima de um pequeno escadote e a instalar uma caixa numa das paredes. Como andavam na altura a passar cabos de fibra óptica da PT no meu bairro, achei a coisa mais natural do mundo fazerem também a instalação dentro do meu prédio, e esqueci o assunto. Mais tarde, em conversa com o administrador do prédio, vim a saber que ninguém tinha pedido autorização para fazer quaisquer instalações fosse onde fosse, e quando o dito administrador confrontou o indivíduo que estava a fazer a tal instalação, ele fugiu como se estivesse a roubar qualquer coisa. No dia seguinte, apareceu um responsável da empresa que pediu autorização para instalar a fibra, mas depois de esta já estar instalada! Já tinha ouvido falar de casos destes, em que há uma corrida para instalar a fibra antes de todos os outros, principalmente em zonas de prédios antigos com infra-estruturas mais limitadas, para que depois não haja espaço para passar os cabos da concorrência, forçando a uma instalação externa, que é mais complicada e muitas vezes recusada pelos moradores. Não nego que a fibra óptica é uma grande evolução nas comunicações e que todos têm o direito de a ter se quiserem, mas entrar numa

propriedade privada sem pedir autorização para fazer seja o que for só prova a falta de respeito que estas empresas têm pelas pessoas que são os seus potenciais clientes! Eu gostava que qualquer outro operador fizesse isto em casa de um administrador da PT para ver o que acontecia... Ainda neste campo, a Quercus alertou recentemente para o facto de as caixas de TV digital que são comercializadas em Portugal gastarem energia a mais mesmo quando estão supostamente desligadas. Eu já tinha reparado que a minha caixa da Zon nunca desliga o disco rígido mesmo quando está em standby. Será mesmo necessário manter o disco a rodar quando não se está a usar a caixa? Não será possível fazer com que o firmware da caixa ligue e desligue o disco quando não se está a gravar nada ou a fazer Timeshift? Será uma impossibilidade técnica ou falta de jeito? A Quercus aconselha a desligar as caixas da corrente na ficha para poupar energia, mas será que sabe quanto tempo demora uma caixa a arrancar depois de estar umas horas desligada? Chega a demorar mais de 2 minutos; parece-se com os televisores de outrora, que tinham que aquecer as válvulas. Para acabar, a Apple veio a público afirmar que o “Jailbreaking” (processo que permite a execução de programas que não são comprados na Apple Store) dos seus Iphones pode desencadear problemas nas redes móveis. Isto porque é possível a alteração do número de identificação único de cada aparelho, fazendo com que dois ou mais funcionem com o mesmo número, confundindo a rede ao ponto de esta se desligar. O problema não é as pessoas desbloquearem os seus telefones, mas sim o fabricante permitir que uma funcionalidade que devia estar completamente bloqueada seja alterada de qualquer forma. Acredito que a questão não está no potencial apocalipse celular, mas no facto de a loja da Apple deixar de ser tão rentável como é actualmente, se a maioria dos utilizadores dos Iphones desbloquear os seus aparelhos.

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