TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Mérito Municipal 1972 1997
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
03 Junho 2013
Nº 5818
€0,60 (iva inc.)
Caldas de S. Jorge quer transformar-se numa vila turística pág. 28
A Junta pretende fazer da vila um ponto turístico capaz de atrair visitantes de todo o país e do estrangeiro. Entre as várias acções, vai desenvolver um gabinete de coworking que a Câmara elogia e quer ver replicado noutros pontos do Concelho.
“Vamos constituir um plantel que nos dê garantias de continuarmos no Campeonato Nacional de Seniores” P. 04 e 05
José Manuel Almeida, recém-eleito presidente do Lusitânia de Lourosa Conheça as ofertas de emprego todas as semanas no Correio da Feira pág. 06
Terra a Terra Fiães: “ A cidadezinha que não deixou de ser aldeia” P. 8 a 10
Concelho
Reportagem
Câmara tem 60 Ser escuteiro um dia, dias para reanalisar é ser escuteiro para taxas por denúncias sempre - garantem ambientais ou os agrupamentos urbanísticas do Concelho pág. 13
pág. 17
Especial Lusitânia de Lourosa
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Estamos Lixados
Era meu propósito não escrever sobre as coisas da política. Mas, em face da triste situação a que chegamos, e da crise que se agudiza cada vez mais, não resisti a expor publicamente aquilo que vejo e que penso sobre tudo isto. Dos políticos no Governo deste país e dos mais conotados com estes, ouve-se dizer à “boca cheia”, por todo o lado, que anda aí a Troica a ajudar-nos, a ajudar Portugal e os Portugueses. Os Portugueses que - “não trabalham e auferem bons ordenados, que não produzem quanto justifique o que gastam” – segundo dizem os do Norte da Europa. Ora, alguma coisa está mal! - Que os Portugueses não trabalham? - Isso não é verdade. Pode haver quem não goste muito de trabalhar, como sempre houve, e acontece com todos os povos. Mas, o povo português sempre
foi trabalhador, em Portugal e em qualquer parte do mundo, onde se encontre. Logo, aquilo que pensam os do norte é uma mentira crassa, que não podemos admitir de forma alguma. E é bom que não esqueçamos que a razão fundamental desta crise não teve origem no povo português, (independentemente de alguns erros de governação nos últimos tempos), no povo Grego ou no povo Irlandês, no povo Cipriota, ou noutros povos, ditos do Sul. Fomos todos empurrados para esta situação, quase sem darmos por isso. E, de certa forma, quem gerou tudo isto, agora aparece a “ajudar-nos”. E, claro está, em face do abismo em que nos precipitaram, fomos forçados a pedir ajuda. - E de quem vem essa ajuda? Pois, vem precisamente de quem mais contribuiu para que o mundo chegasse a esta situação em que nos encontramos. E vejamos o que quer dizer o termo “ajuda”: - favor que se presta a alguém – assistência. Ora, sendo assim, porque é mesmo, estamos confrontados com uma grande confusão. Ou melhor, com uma grande ilusão de pontos de vista. Os nossos credores
estão a ajudar-nos, e porque nos emprestam dinheiro são nossos credores; estão a assistir-nos e prestam-nos um favor. Mas, vendo bem as coisas, eles estão a ajudar-nos, estão a fazernos um favor? – Se, por um lado assim será, por outro, temos de ver que se estão a governar com a nossa situação. Trata-se dum “favor” que nos vai custar “os lhos da cara”, (como se usa dizer), e que no fundo, é um “favor” que pagamos com juros, e juros altos para as nossas posses. E, analisando bem as coisas, trata-se dum “sem favor” para quem nos está a emprestar dinheiro. E aqui, ocorre-me perguntar: aqueles a quem perdoamos dois terços da dívida, dos pós guerra, agora prestam-nos um favor, ao emprestar-nos dinheiro pelo qual nos cobram juros exorbitantes? São precisamente os Alemães, “o braço de ferro” que está a impor-nos tanta austeridade, que se esquece da solidariedade devida, pela assistência que lhes foi prestada, quando lhes perdoamos a dívida. E nós não estamos a pedir para nos perdoarem a dívida, não. Mas, pelo caminho que as coisas levam, a nossa dívida vai ser paga com os
juros que pagamos, mas o capital não será reembolsado. Por este caminho não nos será possível pagar a dívida nas décadas mais próximas. - Quando será que alguma vez teremos possibilidades de pagar uma dívida desta envergadura, se não produzimos que dê para comermos? E das duas, uma: - ou nos têm de perdoar a dívida, ou ficarão credores por muitos anos, sabe-se lá quantos! Na situação em que nos encontramos, não se vislumbram horizontes que nos permitam relançar vida na economia deste país. E muito por culpa deste Governo, que ficou “cego”, enxergando apenas o caminho para pagar a dívida, (custe o que custar), sem ver que isso apenas será possível, se produzirmos riqueza. O que não acontece, porque nada foi feito nesse sentido. E em face disto, só nos resta andar de “chapéu na mão”, até os agiotas nos abandonarem, por incumprimento da nossa parte, e seremos condenados a morrer de fome, ou sobreviveremos com o que temos. Mas teremos todos de ir trabalhar, para tirar frutos da terra para a nossa subsistência.
Não é preciso ser-se economista de carreira académica, para ver esta triste realidade. Levaram-nos a acabar com tudo. A acabar com as pescas, acabar com o gado leiteiro, acabar com a produção disto e daquilo … para agora termos as alfaias enferrujadas, os barcos destruídos e o povo desinteressado para recomeçar a restaurar tudo de novo. Como não produzimos que dê para o nosso sustento, o que nos resta? Em face desta política que temos, apenas nos resta uma saída: agarrarmo-nos à terra, e cada um tentar produzir alguma coisa, que dê para si e para os que já não podem com a enxada. E, se assim acontecer, poderemos sobreviver no torrão que nos viu nascer, alimentados com o que é nosso, que nos deixaram os nossos antepassados. E, quem sabe, talvez a dívida ainda poderá ser paga … um dia! – Sabe-se lá… quando! … Mas, que estamos lixados … lá isso estamos e bem lixados! …
do grande Outro - daquela máquina de enredos linguísticos e de punitivos olhares kafkiana que instaura tenebrosos e asfixiantes processos que tecem a loucura naqueles que atentam contra os deuses. (2013- Invalidamente o mesmo género de argumento também foi apresentado pelos que tentam impedir a co-adopção de crianças por casais do mesmo género.) Após o pai do jovem apaixonado apresentar a sua oposição ao casamento do filho, este categoricamente afirma: “Você e toda a sua péssima geração acreditam que a forma como foi para vocês, é do jeito que tem de ser. E até que a vossa inteira geração se deite e morra, o vosso peso inerte continuará nas nossas costas.” Ora em 2013 podemos constatar a despudorada continuidade da reprodução das ideias dominantes por parte de uma mórbida cultura conservadora, que afirma que não só existem gays e héteros (brancos e negros), como a sua vontade deve totalitariamente moldar a vontade de todos os indivíduos sob a lei.
De uma forma libertadora, o filho explicitou o erro de percepção em que incorriam: “Você considerase como um homem de cor. Eu considero-me um Homem.” Não só não existem raças (existem etnias), como também não existem comportamentos sexuais normais ou desviantes. Existe sexualidade, e desta não advém qualidades éticas. Ou seja, o que está em jogo é que determinada parte da população considerando a sua moralidade e conduta como a virtuosa, pretende-a instaurar sob a forma de lei a todos os cidadãos, consequentemente eliminando a liberdade de escolha do outro. Ora como sabemos a uniformidade ideológica imposta pela força (moral ou física) leva a atrocidades como as sharias e inquisições, como o eugenismo nazi, como os apartheids Israelitas e sul-africanos, etc. Neste sentido se considerarmos a inquestionável legitimidade do indivíduo ter direito à própria crença e valoração, então a onda de inflexibilidade que subterraneamente labuta deve cessar. Con-
tudo recentes casos comprovam a sobrevivência deste convencido evangelismo do outro por aqueles que crêem estar na posse da mais luzidia forma de habitar o mundo: são anti casamento gay/ adopção/ IVG/Cannabis, etc. Evidentemente que cada tema levanta dispares questões, contudo o problema não é a validade ou a legitimidade do valor em forma de argumento que cada pessoa possui, mas o denominador comum de posições que se considerando sacras, tentam eliminar o desvio e consequentemente a liberdade do outro. Paradoxalmente esta febre reguladora dos desvios à norma, geralmente se demite de exigir o encerramento dos offshores e dos guantanamos, da regulação da finança e do comércio, da libertação do prisioneiro político Julian Assange, a exigir o pagamento por inteiro das reformas ou despedimentos, etc. Todavia “Adivinhe que vem para jantar” apresenta 2 constâncias: a 1ª é a manutenção do antagonismo entre as autoridades/regime e os rebeldes. A
2ª decorre da 1ª, podendo nós teleologicamente afirmar que a sociedade pós-moderna revela que a natureza humana exige a liberdade de usufruir psicológica e hedonisticamente de si, a diluição das autoridades, a criação de uma identidade complexa/ paradoxal/fluída, a relativização dos valores, etc. Neste contexto sociológico em que as ideologias são vergadas pelas relatividades e probabilismos da REALIDADE (jogo de ficções), proibir a proibição/ limitação da liberdade e do Ser de outrem é sinónimo de respeito pelos Direitos do Homem. Um Homem que não sendo do tamanho da tacanhez que alguns o pretendiam, é fluído, é uma ponte e não um fim. Saramago disse que “não é a pornografia que é obscena, é a fome.” Obscenidade é negar um lar a uma criança. Obscenidade é proibir o casamento de 2 homens que se amam. Obscenidade é a descriminação sexual.
Alberto Gilde, presidente da Direção do Grupo de Danças E Cantares Regionais da Feira
Metacortex
Um jantar plural
FICHA TÉCNICA
Quando Stanley Kramer realizou a fita “Adivinha quem vem jantar”, compreendeu que a sua obra jamais se quedaria por 1967, porque para além das brilhantes interpretações de S.Poitier, S.Tracey ou K.Hepburn, eternizar-se-ia pela pertinência das questões que levanta. A narrativa lentamente discorre sobre a oposição ao trocar de alianças por parte dos pais de 2 jovens de etnias diferentes, estabelecendose a tensão entre o amor e o tradicional peso do preconceito. Herdeiros dos atavismos convencionais, os progenitores sentiamse relutantes em aceitar o casamento porque, segundo eles, os filhos iriam sentir a coerção em forma de sarcasmo e do maldizer
Directora Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt
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Correio da Feira 03.JUN.2013
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Lobão // Rancho de S. Tiago já foi à Suíça, França e até ao Brasil
Nova sede abarca ensaios do rancho e outras actividades A sede do Rancho de S. Tiago de Lobão foi inaugurada no passado dia 19 de Maio e oferece todas as condições, não só para o ensaio do grupo, como para a realização das mais diversas aulas. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
A primeira pedra foi lançada em 2004 e demorou nove anos para que a sede do Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão, situada na Rua das Três Fontes, no lugar da Tabuaça, estivesse completamente concluída. Como constava no convite da inauguração, este foi “um projecto que se prolongou no tempo, mas que graças ao empenho quer dos sócios, quer de muitos particulares e ainda de várias entidades, tornou-se realidade”. “Consideramos que nove anos para a construção de uma casa destas, com a estrutura que tem, não foram demasiados perante os apoios que tivemos e todo o trabalho que executamos. Queríamos que tivesse sido mais depressa, mas por várias razões não foi possível. Uma delas foi claramente a questão monetária” – afirma o presidente do rancho, David Neves. Desde o seu início em 1960, o rancho já teve várias casas de ensaio. Começou num simples “palheiro” até à Guerra do Ultramar, que fez com que a falta de homens não permitisse continuar as danças. Em 1979, retomou a actividade, passando por duas casas particulares. “Depois os antigos dirigentes pensaram numa sede conjunta das várias associações aqui da terra. Juntaram-se e criaram um espaço comum para todas, que é o Centro Cultural de Lobão, inaugurado em 1994. Dentro desse espaço, cada um tinha um lugar só seu. Mas continuávamos a ter um sítio só para ensaiar, queríamos outras actividades e o espaço era muito limitado” – conta o presidente do rancho. Em 2001, David Neves assume o cargo de presidente do rancho e os trabalhos para a construção da nova sede começam a seguir caminho. “Comecei com a equipa que tinha para o desenvolvimento dessa mesma sede e está aqui o resultado do trabalho de todos. A obra fala por si” – diz David Neves.
Hip-hop, aeróbica e muito mais Hoje, a sede do rancho alberga muito mais do que os seus ensaios, que se realizam todas as sextas-feiras, das 21h30 às 22h30. Entre as actividades que podem ser praticadas estão o hip-hop, a aeróbica e as danças contemporâneas, não esquecendo os cursos de instrumentos tradicionais, nomeadamente a vertente da concertina. “Também temos dois grupos de pop-rock aos quais damos apoio, que ensaiam na nossa sala. A sala polivalente
está ocupada todos os dias, de domingo a domingo. Começamos a fazer estas actividades quando a sala ficou disponível. Começamos a ver o que a comunidade necessitava. Temos outras secções que gostávamos de criar mas o espaço começa a ser limitado. As pessoas querem pós-laboral e o horário fica apertado” – revela David Neves. A única condição para participar nestas actividades é ser sócio da associação para “ter a benesse de utilizar a casa”. A sede já recebeu, inclusive, há três anos, um grupo do Brasil que veio actuar ao nosso país. “Tivemos necessidade de um espaço para os albergar, para os seus elementos eles dormirem. Não tínhamos dinheiro para pôr 31 pessoas numa pensão. Então adaptamos o espaço rapidamente, metemos ar condicionado, já tinha balneários… As refeições eram preparadas e servidas na sede, que estava por acabar. O dinheiro que deveríamos ter gasto em alojamento noutro local foi assim para finalizar a construção da sede. Foi uma forma de juntarmos o útil ao
agradável e terminarmos a obra” – explica o presidente do rancho.
Rancho já viajou um pouco por todo o mundo Mas não são só os grupos estrangeiros que vêm a Portugal. O Rancho de S. Tiago de Lobão também já leva na sua bagagem uma panóplia de viagens. “Estivemos na França, Suíça, Espanha, nos Açores…” – enumera David Neves. Mas a viagem mais marcante foi, sem dúvida, em 2010, aquando da comemoração dos 50 anos do rancho, quando foi ao Rio Grande do Sul, no Brasil, representar Portugal “num dos maiores espectáculos do mundo”. “Fomos convidados pela Federação de Folclore Português. Participavam 36 grupos de folclore de vários pontos do mundo e nós éramos os únicos de Portugal. Isto claramente engrandece-nos, é daquelas alturas em que transportamos a nossa bandeira de Portugal e sentimos um frio que nos corre pela espinha, um sentimento que não conseguimos transmitir. No último dia, havia um desfile
com cerca de cinco quilómetros, com bancadas com milhares e milhares de pessoas a assistir e nós éramos a cereja em cima do bolo” – relembra o presidente do rancho. Actuaram um pouco por toda a região carioca, sempre a receber carinho do povo brasileiro. “Era engraçado que o facto de sermos portugueses soava a casa para o brasileiro. Queriam conversar, saber como era aqui a vida. Este intercâmbio cultural de pensamentos, vivências, é muito bom. Foi muito gratificante. Muito cansativo, foram 17 dias. Foi desgastante mas era de repetir” – diz David Neves. Estas viagens são recordadas com saudade e entusiasmo pelos membros do rancho. “Foi espectacular ir ao Brasil, gostei muito. É uma sensação diferente. As pessoas não conhecem. Demos a conhecer as nossas tradições” – refere Ana Maria, que dança no rancho há oito anos, incentivada pelo irmão, e usa o traje de romaria. “Fui à Suíça e à França. Foram as melhores férias que tive na minha vida. O meu mari-
do não foi, ainda não andava no rancho. Eu não estava habituada a ter férias, a ter alguém a cozinhar para mim. Era só chegar à mesa e comer. Correu tudo muito bem, dava-me com toda a gente, era muita risota e alegria, esquecíamo-nos dos problemas” – conta Adelina Mota, que se juntou ao grupo praticamente desde o seu início. E o que é preciso para actuar noutras terras? “Basta estarmos à vontade em cima de um palco e olhar para as pessoas com alegria. O nosso sorriso deixa as pessoas bem-dispostas” – diz Adelina Mota. O que mais caracteriza este rancho é o seu carácter familiar. Avós, filhos e netos dançam juntos ao som das mesmas músicas. “Temos muitas pessoas da mesma família. Actualmente, temos três gerações: neto, pai e avô. Já chegamos a ter quatro. Temos pelos menos três famílias assim” – revela David Neves. Helena Mota, outra das participantes do rancho, poderia dizer que toda a sua família pertence à história do rancho. “Já passaram os meus pais e todos os meus irmãos. Agora andamos quatro irmãos, muitos sobrinhos, primos, um filho, uma nora e uma neta, com 14 anos” – enumera Helena Mota. Muitas pessoas do rancho vivem nas freguesias vizinhas, mas foram criadas em Lobão. “Temos pessoas de Olival, Escapães, Gião, Fiães, Canedo, Sanguedo… Mas foram todos criados cá. Depois casaram e foram para outras paragens mas continuaram cá na associação” – refere David Neves. A planear as próximas actividades, entre elas a Mostra de Artesanato, que se realiza no segundo sábado de Julho, e a participação na Viagem Medieval, o presidente do rancho salienta a importância de manter as tradições. “Quem somos nós? De onde viemos? Qual a nossa identidade? Quando perdemos esses valores, somos números. Já querem que sejamos números e nós temos de lutar contra esse sistema. Eu cheguei aqui, alguém teve de vir antes de mim. Isso é o que nós transportamos. Somos nós, o nosso povo, a nossa identidade. Bom ou mau é aquilo que nós somos e nós devemos ficar muito felizes com a cultura que temos. Devemos incentivar as novas tradições, as que são úteis, interessantes, devemos abraçá-las, mas nunca esquecermo-nos das nossas verdadeiras tradições, dos nossos antepassados” – salienta David Neves.
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Lourosa // José Manuel Almeida, recém-eleito presidente do Lusitânia
“Se uma Direcção não for um pouco arrojada e aventureira, cai no marasmo” Aos 56 anos, José Manuel Almeida, empresário do ramo da cortiça, será o novo presidente do Lusitânia de Lourosa nos próximos dois anos. O ainda vice para a formação fala na importância de melhorar as condições de trabalho das camadas jovens, sonha ver o plantel principal totalmente composto por atletas formados no clube e acredita que a aposta numa equipa sénior B pode ser importante para evitar a fuga de jovens para outros emblemas. Texto: Rui Almeida Santos Fotos: Albino Santos Decidi aceitar porque, primeiro, fazia parte de um projecto já com dois anos. Já pertencia à Direcção anterior, era vice-presidente da área da formação, e acredito muito no projecto que me foi apresentado. Como o actual presidente se mostrou indisponível para continuar, foi-me proposto dar continuidade ao projecto, e eu, com todo o gosto, acedi. Contar com o apoio do anterior presidente foi importante para si? Foi em certa medida, mas o peso maior veio de um vicepresidente, o Vítor Manaia. É uma pessoa de família, tal como o Vítor Teixeira. Foi ele que me apresentou o projecto e que me trouxe para a Direcção do Lusitânia de Lourosa. E o que lhe disseram para o convencer a assumir o cargo? Não foi preciso convenceremme, mas tiveram que convencer a minha mulher e os meus filhos. A mim não era preciso, porque já estava inserido no projecto, já sabia o que pretendíamos e era apenas uma questão de lhe dar continuidade. Ser presidente do Lusitânia de Lourosa era um cenário que já tinha equacionado? Para ser sincero, nunca foi um objectivo meu. Fui atleta do Lusitânia de Lourosa e sagrei-me, inclusivamente, campeão de juniores. Iniciei uma época nos seniores mas acabei por desistir, porque o clube tinha, nessa altura, uma super equipa e, como tinha saído da formação, vi que não tinha muitas hipóteses de jogar. Por isso, preferi abandonar. No entanto, fui sempre um associado que cumpriu com a obrigação de pagar as quotas e assistia aos jogos. Mas nunca me passou pela cabeça vir a assumir a presidência do Lusitânia de Lourosa. Já há dois anos, quando entrei na Direcção, tinha-me sido proposto assumir o cargo de presidente. Nessa altura aceitei e acabou por aparecer o Vítor Teixeira. Agora, houve insistência para tomar conta dos destinos do clube e estou aqui com todo o prazer. Sei que é uma altura difícil, de muitas dificuldades,
mas também gosto de desafios. Vamos lá ver se conseguimos levar o nosso mandato a bom porto e sem problemas. O facto de a esmagadora maioria da anterior Direcção ter continuado foi importante para si? Foi muito. Posso estar orgulhoso dos colegas que tive na actual Direcção, que ainda está em funções, porque foram pessoas de trabalho. Quando tomei posse, uma das coisas que pedi foi uma Direcção para trabalhar e é nesse sentido que vamos continuar. Também é importante dizer que, este ano, comecei com 14 ou 15 directores na formação e acabei com o mesmo número. É sinal de que as coisas correram bem, de que não houve cisões nem dissidentes. Isso é muito bom para um clube. Aliás, isso não é normal num clube, porque, na maior parte das vezes, começase com dez ou onze directores e termina-se a época com quatro ou cinco. Isto foi muito importante. É sinal de que o grupo está unido e coeso. Estamos todos a trabalhar no sentido de ajudar o Lusitânia de Lourosa. Que planos tem para o futuro do clube? Será um pouco continuar com o que vínhamos fazendo e terminar algumas coisas que foram anunciadas entretanto. Temos alguns projectos que foram indicados aos sócios, como a construção de uma sala de troféus. O Lusitânia de Lourosa tem um património bastante rico, mas é pena que ande espalhado por todo o lado. Gostaríamos de reagrupar todo esse espólio e mostrá-lo aos sócios. Por outro lado, o Lusitânia de Lourosa tem cumprido com as suas obrigações, embora com muitas dificuldades, porque as coisas, economicamente, não estão fáceis para ninguém e é nesse rumo que vamos continuar. Vamos procurar fazer um orçamento para a próxima época que seja para cumprir, sem cometer loucuras, e procurar consolidar a parte financeira do clube. Depois, temos outros projectos que já iniciámos, como a construção da Academia Forte Paixão. É um sonho antigo da cidade de
Lourosa. Esta Direcção pôs mãos ao trabalho e conseguiu dar início ao processo. Agora, é uma questão de continuar, algo que não será fácil. Vai ser muito trabalhoso, porque estamos a falar de um projecto ambicioso, arrojado, mas não somos de virar a cara à luta. É um desafio e vamos enfrentá-lo. Certamente que não será neste biénio que vamos construir a Academia. Só se aparecesse um mecenas que nos quisesse ajudar. Estamos a falar de uma obra que ronda os dois milhões de euros. Não é fácil conseguir isso. Se, economicamente, o país estivesse numa situação diferente, talvez fosse mais fácil, uma vez que, a Câmara cede-nos, de acordo com o protocolo que assinámos, o terreno onde está instalado o actual campo de treinos, que é uma zona cujo valor roça um milhão de euros e isso daria para adiantarmos, de certa forma, este projecto. Mas não está fácil arranjar quem invista ali esse valor. No entanto, nós cá estamos e vamos enfrentar a situação. Conforme as coisas forem surgindo, vamos continuar a construir a Academia e o nosso objectivo, para já, é a construção de um campo sintético. Trabalhar nas condições que os miúdos trabalham hoje é desumano. O Lusitânia de Lourosa, como muitos clubes do Concelho, faz milagres em ter tantos jogadores a treinar, diariamente, no pelado. Por outro lado, sobre o nosso principal campo de batalha, que é a constituição do plantel sénior e da equipa técnica, ainda não posso adiantar nomes. Mas uma coisa é certa: vamos constituir um plantel que nos dê garantias, pelo menos, de continuarmos no Campeonato Nacional Sénior. Depois, se surgir a oportunidade de irmos um bocadinho mais além, também cá estaremos para o assumir. Há ainda o projecto que visa criar uma equipa B… É algo em que estamos a pensar e foi debatido na última assembleia-geral. Temos muitos miúdos da formação que são, depois, desperdiçados. Há dois anos a esta parte temos vindo a apostar um pouco mais na formação e é pena perdermos jogadores
Correio da Feira 03.JUN.2013
que, depois, quando terminam a sua formação, espalham-se por vários clubes. Existem mesmo alguns clubes que têm jogadores do Lusitânia de Lourosa e somos nós que os estamos a pagar. Há casos desses no Paços de Brandão ou no Cucujães e é uma pena desperdiçarmos esses atletas. Queremos aproveitá-los e dar-lhes a possibilidade de, mais tarde, entrarem na equipa principal. Mas nesta conjuntura tão complicada, em termos financeiros, essa é uma aposta viável? Hoje, se uma Direcção não for um pouco arrojada e aventureira, cai num marasmo e é sempre mais do mesmo. Limitamo-nos à equipa principal ou à formação e não fugimos disto. É um risco, neste momento, apostarmos numa equipa B de seniores, mas é calculado, porque, certamente, vamos ter algum aproveitamento para a equipa A, que não necessitará, talvez, de um plantel tão extenso. Aquilo que iremos poupar, eventualmente, no plantel da equipa A, com mais um bilhete suplementar que propusemos aos sócios, penso que tornará o projecto viável. Esse bilhete suplementar funcionará em que moldes? Propusemos aos sócios, nos jogos das equipas A e B, um bilhete suplementar, que varia entre um e dois euros. À partida, esse bilhete foi aceite. Alguns sócios até propuseram um aumento da quota, mas isso é mais complicado. Embora, na assembleia-geral, tenha ficado em aberto as duas hipóteses, vamos certamente optar pelo bilhete suplementar. Ou então, fazer um cartão suplementar só para esse efeito. O sócio pagará uma determinada verba, tem todo o ano pago e não paga o bilhete suplementar. Relativamente ao plantel da próxima época, haverá muitas mexidas? Fomos eleitos muito recentemente. Não há muito tempo ainda para pensar nisso. No entanto, a intenção desta Direcção passa por manter a espinha dorsal da equipa do ano passado e fazer alguns ajustes pontuais, num determinado sector. Quanto à equipa técnica, neste momento, também nada está decidido. Como responsável pela área de formação na anterior Direcção, acha que as camadas jovens têm condições para dar mais jogadores à equipa principal? Tem. Nestes dois últimos anos, o Lusitânia de Lourosa teve um aumento de cerca de 30 por cento no número de jogadores, o que é significativo olhando às condições que temos. Sabemos que, muito perto de nós, temos algumas equipas já com pisos sintéticos, mas conseguimos manter os nossos atletas e ir buscar mais alguns. Temos uma formação que está recheada de bons elementos. No ano passado já aproveitámos alguns atletas para a equipa sénior e, quanto
aos restantes que terminaram a formação, tivemos o cuidado de os encaminhar e de os colocar a jogar em clubes da nossa zona. Não os deixámos ao abandono e temos feito um acompanhamento desses atletas. Este ano, temos quatro ou cinco atletas que poderiam entrar no plantel sénior. Se fizermos a equipa B, isso tornar-se-á muito mais fácil, porque poderem jogar numa 2.ª Divisão Distrital vai dar-lhes muito mais experiência e, daqui a um ano, estarão aptos a integrarem a equipa principal. Vai ter em atenção esses aspectos quando definir a próxima equipa técnica? Queremos aproveitar o máximo de atletas da nossa formação. Infelizmente há sectores em que temos que recorrer a atletas fora do clube, mas a breve prazo, a equipa B dar-nos-á a oportunidade de, se Deus quiser, termos uma equipa A a jogar só com jogadores da formação. Era uma grande alegria para nós. Em relação à Academia Forte Paixão, depois de concluída a primeira fase, está programada a continuação das obras? É preciso continuar a trabalhar para acabar o projecto. Não vai parar, pelo menos enquanto estivermos na Direcção. De certeza absoluta. Agora, é difícil que seja no nosso biénio que fique concluída. Temos uma comissão, independente do clube, a trabalhar para a construção da Academia. Decidimos isso para o projecto não parar. Isto porque as direcções, ao terminarem os seus mandatos, podiam fazer com que o projecto parasse e, com essa comissão, poderá continuar. Já disse que jogou numa das grandes equipas do clube. Acha que o Lusitânia de Lourosa pode reviver esses tempos? Isso era sonhar bastante alto. Penso que não há nenhum presidente, de nenhum clube, que não gostaria de, por exemplo, jogar numa 1.ª Liga ou chegar à Liga dos Campeões ou à Liga Europa. Mas nós temos que ser realistas e ter os pés bem assentes no chão. Vamos dar um passo de cada vez. A nossa preocupação, neste momento, é construir uma equipa que nos dê algumas garantias na manutenção. Mas nunca sabemos o futuro. Vai ser presidente de um dos clubes com mais adeptos do Concelho e do distrito. O que é que eles lhe têm dito nestes dias? Praticamente ainda não tive
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tempo para estar com ninguém. Já recebi alguns telefonemas e algumas felicitações. Neste momento ainda sou o vicepresidente da formação. Ainda tenho mais duas semanas de campeonatos e é nisso em que, para já, estou focado. Estamos numa fase de euforia. Em termos de massa adepta, penso que o Lusitânia de Lourosa é, hoje, superior ao Feirense. É raro o jogo em que não tenhamos na ordem dos mil e poucos adeptos, em casa e fora. Não podemos defraudar as expectativas. Ao nível das modalidades, tem conhecimento da realidade do clube? Tenho acompanhado, de uma maneira geral, todas as modalidades. Aliás, fui um dos grandes impulsionadores da criação do Ténis de Mesa, que trabalhava sem o mínimo de condições. Quando esta Direcção tomou posse, há dois anos, fui ter com o António Rato e mostrei vontade em ajudá-lo e acabou-se por passar as instalações do Ténis de Mesa para a zona do pavilhão do clube. Hoje, ele tem lá uma secção que, em termos de espaço, é das melhores que existe no país. No ano passado, apoiámos a criação de uma equipa de veteranos, algo que pretendemos continuar a fazer. Depois, temos o futsal, masculino e feminino, que também iremos apoiar, na medida do possível. Como encara a possibilidade vir a ser criada a secção de futsal masculino sénior? Para já não passa de uma ligeira conversa. Isso acarreta outras responsabilidades e despesas e, para já, não nos vamos adiantar muito em relação a isso. Só se houver garantias em termos de apoios financeiros. Não está fora de hipótese, mas vamos aguardar para ver. Em relação aos eventos extra futebol que o clube vem organizando, são para manter? Não há ainda uma programação mas, em Julho, vão haver quatro fins-de-semana de stand up, no auditório da Junta de Freguesia de Lourosa, com vários comediantes. Vamos começar por aí. A seguir a esses vão acontecer outros. Neste momento não nos passa pela cabeça fazermos outro evento com a envergadura do Festival da Alheira. Foi um evento que não deu os resultados financeiros que esperávamos, mas foi espectacular e bem conseguido. Gostaríamos de repetir isso, mas é um assunto sobre o qual teremos que pensar bem.
Torneio Forte Paixão O Lourosa vai repetir o Torneio Forte Paixão, dedicado ao futebol de sete e cinco para minis e infantis. A iniciativa contou, no ano passado, com 900 atletas. Este ano, são esperados mais de mil. “É um torneio de certa envergadura” – diz o recém-eleito presidente. “Penso que os miúdos vão ficar satisfeitos. Vamos ter grupos de animação, um restaurante dentro do estádio, um ecrã gigante para mostrar os resultados, um bar e insufláveis. Já é mais do que um torneio” – acrescenta.
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Esclavagismo não é a resposta
Ao visionar o vídeo que nos mostra um jovem de 16 anos a “calar” uma investigadora, tornado viral na passada terça-feira e aplaudido por um grande número de pessoas, fiquei perplexo quando ouvi o rapaz apelidado de empreendedor
defender que mais vale ganhar o salário mínimo do que estar no desemprego! Isto dito por um jovem que aos 16 anos já possui capacidades para criar uma marca de roupa própria é simplesmente questionável. Uma análise rápida a esta afirmação permite aceitar isto como verdade. Mas se analisarmos tudo aquilo que isto implica podemos concluir que, mesmo que inconscientemente, Quando somos confrontados com afirmações destas, que defendem o esclavagismo e nos privam de uma vida mais digna, temos de questionar e analisar friamente
aquilo com que nos é imposto! Senão corremos o risco de cair nas teias do senso comum! Nunca interessou às grandes elites o aumento do salário mínimo e o aumento da qualidade de vida em Portugal. Diversas são as razões que sustentam aquilo que aqui defendo! Uma primeira razão é a das classes sociais, a estratificação da sociedade por classes, que lhes permitem usar e abusar daqueles que menos possuem para seu próprio benefício! Temos também o aumento exponencial do desemprego, feito deliberadamente, para que quando
o desespero for tanto as pessoas aceitem qualquer remuneração só para estarem empregadas. Isto que aqui enunciei é denominado de esclavagismo, praticado na China, com salários miseráveis pagos aos trabalhadores. E a ser levado a cabo pelo poder económico Europeu! Posto isto, será que a resposta dada pelo jovem é a resposta correta? Será o nosso objetivo é estar subjugados a uma remuneração injusta que nos priva de sermos felizes e de ter uma vida digna? Não estará na altura de nos debatermos sobre este assunto e exigir
dignidade no trabalho e nas nossas vidas? Não estará na altura de dizer não à exploração, de parar de rastejar com o senso comum parasitando as nossas mentes e lutar para evoluir como seres humanos e como sociedade? Lutar contra o esclavagismo e contra este ataque sádico aos direitos humanos deve ser em cada um de nós um objetivo! Jean-Paul Sartre - Os ricos alimentam os pobres da mesma forma que alimentam os animais, com os restos.
vários andores precedendo o da Virgem Maria que esteva realmente bonito. Como sois bela Senhora. Foi por isso que foste escolhida para seres mãe de Jesus. Para ganharmos o céu temos de vencer a ira, a luxuria, a gula, a inveja, o orgulho, a preguiça e a avareza. Os sete pecados mortais. Não devemos de
esquecer a falta de amor, que é o oitavo pecado, o mais triste e mortal de todos os pecados. Abrilhantou os festejos no dia 19, a banda de música de São Miguel de Souto com mais de 60 elementos, que nos proporcionaram belos trechos do seu reportório. A comissão de festas agradece penhoradamente
a participação monetária de todos aqueles que nos receberam amavelmente. Sem a vossa ajuda não seria possível tanto brilhantismo. Que Nossa Senhora vos ajude a ter uma fé viva, uma esperança firme e uma caridade ardente. Alberto Soares, Souto
acompanhada de náuseas e vómitos e de mau controlo tensional, entre outros factores debilitantes. Acrescida da necessidade de dispor de cerca de 12 horas semanais em tratamento, com muita frequência surge a dificuldade ou impossibilidade em manter a actividade profissional habitual. Esta eventual perda poderá comportar uma diminuição dos recursos de saúde do indivíduo, afectando, nomeadamente, o seu estado de saúde física. O estado funcional do paciente é, por um lado, um importante resultado dos cuidados médi-
cos e, por outro, um importante preditor de resultados a longoprazo, tais como morbilidade e mortalidade. O ciclo de descondicionamento físico experimentado pelos doentes renais é insidioso e nocivo. Medidas de auto-referência do estado funcional podem ser usadas rotineiramente para objectivos que poderão incluir: (1) identificação de áreas particulares do funcionamento e do bem-estar que necessitam de melhoramentos; (2) monitorização de mudanças subtis no estado de saúde; (3) estabelecimento de linhas de referência para o estado físico;
Para combater a exclusão foram criadas, pelo menos, duas grandes iniciativas: a recolha de manuais antigos e a feirinha “Vende velho por livro… Novo”. Porém a ação que permite uma maior participação de toda a comunidade consiste na colocação de um contentor de grandes dimensões para papel e cartão na entrada principal da escola Coelho e Castro. Esta iniciativa, para além de auxiliar a recicla-
gem, permite à associação ser mais eficaz no apoio aos seus alunos e à nossa escola. Só falta uma maior participação da nossa cidade. Todos nós devemos apoiar as nossas crianças para que sejam melhor educadas e que possam ter iguais oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, preparando-se para um futuro melhor. Apenas com melhores crianças teremos um melhor futuro.
Pedro Alves, Santa Maria da Feira
Mosteirô
Festa em honra de Nossa Senhora de Fátima Dias 18 e 19 de Maio realizaramse as festas em honra de Nossa Senhora de Fátima, em Mosteirô. Efeméride que se realiza há mais de 60 anos. Dia 18 teve lugar a procissão das velas com a participação de centenas de pessoas que, como vem sendo habitual, segui o andor de Nossa senhora numa ma-
nifestação de fé. Vários rostos não contiveram as lágrimas de agradecimento implorando a ajuda para seus males. O percurso por onde desfilou a procissão estava engalanado a primor, parecia a estrada do paraíso. Dia 19 realizou-se a profissão de fé de várias crianças. À tarde a saiu a procissão eucarística com
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
Insuficiência renal
A insuficiência renal crónica é considerada, hoje em dia, um grande e grave problema de saúde pública, devido aos altos valores de morbilidade e mortalidade. Os insuficientes renais crónicos apresentam no seu quotidiano várias dificuldades,
tais como constantes visitas ao médico, sessões de hemodiálise e restrições alimentares, que por si só desestruturam o dia-a-dia do insuficiente renal e comprometem a sua qualidade de vida. A insuficiência renal é uma fonte de factores de anomalias vivenciais, das quais muitas decorrem do tratamento hemodialítico. O procedimento de diálise em si é doloroso, invasivo e fisicamente debilitante e, em geral, impõe perdas de várias naturezas, nomeadamente da mobilidade e do bem-estar físico em geral. A adaptação inicial à hemodiálise é quase sempre difícil, sendo
e (4) corroboração da eficácia de intervenções a nível da actividade física. Concomitantemente com estas alterações é frequente estes sujeitos apresentarem traços depressivos, que poderão, não raras vezes, evoluir para doença depressiva, pois sentem-se impotentes para alterarem a rotina do seu dia-a-dia e as privações a que são obrigados, remetem-nos para um isolamento social, que não desejam mas que é de difícil contorno. Nuno Barata, psicólogo clínico
Bolsa de manuais escolares
No passado ano lectivo, 2011/12, a Associação de Pais de Fiães apostou, através da criatividade,
na sensibilização da comunidade escolar para combater a exclusão dos alunos em que as famílias têm dificuldades financeiras para adquirir os manuais escolares. O objectivo é evitar que alguns alunos tenham livros escolares após o início do 2º trimestre, dando assim, condições de acesso, no início do ano lectivo, à Bolsa de Manuais, gerida por um grupo de professores da escola.
É esta a Determinação! Todas as nossas crianças agradecem e acreditam no apoio de todos. Apelo assim à participação positiva. Adira a estas iniciativas, para um melhor futuro escolar e, consequentemente, um melhor futuro de todos. Manuel Santos Secretário Coordenador da Secção do Partido Socialista de Fiães
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Terra a terra
Agrupamento de freguesias de Souto e Mosteirô Fiães // Palacete da Quinta do Inspector pode vir a ser o ex-libris da freguesia
“A cidadezinha que não deixou de ser aldeia” “Ainda falta muita coisa. Fiães é uma freguesia com muitas carências” – começa por dizer o presidente da Junta, Bernardino Ribeiro, quando se menciona a sua freguesia. A “recuperação da rede viária” e os “problemas urbanísticos” são os principais obstáculos que Fiães enfrenta de momento. “É uma freguesia muito antiga, as casas estão em cima da rua” – revela Bernardino Ribeiro. Mas Fiães também tem coisas boas e de salientar são as suas infraestruturas. “O pavilhão gimnodesportivo, as piscinas, a zona desportiva, o miradouro, a USF [Unidade de Saúde Familiar] …” – enumera o presidente da Junta. A USF, inaugurada há cerca de quatro anos, tem trazido vários benefícios a Fiães. “Agora temos horário mais alargado, um atendimento muito personalizado. É uma mais-valia” – comenta Bernardino Ribeiro. A juntar-se a estas, contam-se mais algumas obras que estão ora em construção ora em recuperação. O novo pavilhão gimnodesportivo, o Monte das pedreiras, as novas instalações da creche e do centro de dia ou a Ribeira de Fiães são apontadas como o “caminho para o futuro”. A Ribeira de Fiães tem sido notícia devido ao passadiço ao longo das margens do Rio Uíma. “A primeira parte está pronta. Infelizmente o passadiço foi vandalizado há pouco tempo. Mas a outra parte vai avançar, a candidatura já foi aprovada. Vai ligar Sanguedo e Lobão a Fiães. Mas não só. Está a decorrer a aquisição de terrenos em toda a envolvente. São 100 mil metros de terrenos” – conta Bernardino Ribeiro.
Palacete da Quinta do Inspector em recuperação Mas a obra que o presidente da Junta mais exalta é a recuperação do Palacete da Quinta do Inspector, que alberga actualmente a creche da Segurança Social e, futuramente, poderá dar lugar à biblioteca e à sede da Junta. “Estamos a recuperar pouco a pouco. Agora estamos a fazer a impermeabilização. O meu objectivo é dar nobreza àquele edifício, tenho muito orgulho nele. Queremos voltar ao traçado original, aquilo tem uns tectos espantosos. Para o futuro, essa é a obra que escolho” – afirma Bernardino Ribeiro. O presidente elogia as infraestruturas que permitiram a evolução de Fiães. “As obras que nasceram deram um novo carácter, uma nova face à freguesia. Estão a fazer a freguesia evoluir. Mas Fiães não deve crescer muito para não perder as suas características e qualidade” – aponta o presidente da Junta. Também a zona industrial, uma das áreas mais importantes da freguesia, está a ser renovada. “A zona industrial está a crescer. Vai ser ficar mais ordenada, integrada, com boas indústrias” – afirma Bernardino Ribeiro. O presidente sempre tentou que as
indústrias que ali se fixassem tivessem actividades diversificadas para que se evitasse que o colapso numa área afectasse toda a indústria da freguesia. “Em termos industriais temos uma gama diversificada” – esclarece Bernardino Ribeiro. A zona industrial é o maior foco de emprego da freguesia e o único através do qual se consegue combater o desemprego. “Temos de apostar no desenvolvimento da zona industrial. Se não houvesse zona industrial, estávamos muito pior em termos de desemprego” – diz o autarca. Bernardino Ribeiro apenas lamenta os acessos que “não são os melhores” e afirma ser precisa uma nova via que ligue aquela zona ao Suil Park.
Castro de Fiães é “espinha atravessada na garganta” O único espaço que não ficou do agrado do presidente da Junta foi um dos pedaços de história da freguesia: o Castro de Fiães. “Vou-me embora com o Castro como uma espinha atravessada na garganta. No início, o Departamento de História da Universidade do Porto ia para lá fazer umas escavações, umas brincadeiras. Então eu disse “ou fazemos um trabalho sério
ou então ninguém mexe”. Isto para que não dessem cabo daquilo. É uma obra a preservar, por isso deixamos crescer a vegetação e ficou com uma protecção natural. Ficamos à espera que o IGESPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico] se interessasse. Aquilo está em estado primitivo, pronto a ser pesquisado” – salienta Bernardino Ribeiro. Apesar da “pequena criminalidade” da freguesia, como os roubos de sarjeta e os furtos ao cemitério, Bernardino Ribeiro considera que Fiães tem bastante qualidade de vida. Para isso contribuem muito as associações que são “a alma da freguesia”. “Se as associações não se mexerem, as coisas morrem. São dignas de apoio, trazem dinamismo e enriquecem a freguesia” – sublinha. Para o presidente, não há terra melhor. “É uma cidadezinha, mas não deixou de ser aldeia. Tenho muito orgulho no povo que tenho: solidário, amigo, pronto a ajudar. Toda a gente se conhece. Gosto muito de viver em Fiães. Quero passar o resto dos meus dias aqui” – diz o presidente da Junta, que depois de 31 anos à frente do cargo, exerce agora o seu último mandato.
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Grupo Musical de Fiães
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Centro de Cultura e Desporto de Fiães
3
Associação Juventude de Fiães
4
Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 790
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Salão Paroquial de Fiães
6
AMICAF
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Fábrica da Igreja de Fiães
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Conferência de São Vicente Paulo
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Grupo Columbófilo de Fiães
10
Centro Social Santa Maria de Fiães
11
Clube Desportivo de Fiães
12
CDPAC
13
Fiães Sport Clube
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Associação de Motciclismo “Ulfilanis Motards”
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Pavilhão da EB2,3, S D. Moisés Alves de Pinho
16
Estádio do Bolhão
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Campos de Treinos do Fiães SC
18
Pavilhão Municipal de Fiães
19
Piscina Municipal de Fiães
20
Pavilhão Desportivo de Fiães - Ginástica Trampolins
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Pavilhão Desportivo da Casa do Povo de Fiães
22
Campo de Ténis da Casa do Povo de Fiães
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EB1 de Vendas Novas
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EB2,3, S D. Moisés Alves de Pinho
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Jardim de Infância do Ferradal
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EB1 e Jardim de Infância da Barroca
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Jardim de Infância e EB1 da Avenida
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Jardim de Infância e EB1 de Vendas Novas
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Jardim de Infância de Chão do io
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EB1 de Chão do Rio
31
Zona Industrial do Monte Grande
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Parque Verde do Rio Uíma
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Parque de Lazer do Monte das Pedreiras
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Castro de Fiães
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Capela de Nossa Sra. da Conceição
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Capela dos Passais
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Igreja Matriz de Fiães
38
Quinta da Cavacada
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Quinta do Chora
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Capela de Nossa Senhora dos Aflitos
41
Escola Fixa de Educação Rodoviária
42
Etar de Fiães
43
Habitação Social do Souto
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Estação dos CTT
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Junta de Freguesia de FIães
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Centro Social Pe. José Coelho
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Biblioteca de Fiães
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Espaço JA
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Habitação Social do Ferradal
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Gabinete de Proximidade de Fiães
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Projeto de Luta Contra Pobreza
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Unidade de Saúde Familiar de Fiães
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Bernardino Ribeiro
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Estatísticas demográficas de São Miguel do Souto e Mosteirô Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
7.991 6,38 1.252,51
Habitantes Km2 Hab / Km2
304 394 349 552 5.045 1.347
3,80 % 4,93 % 4,37 % 6,91 % 63,13 % 16, 86%
1.146 5.498 1.347
14,34 % 68,80 % 16,86 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
117,54 24,50 20,84
População Economicamente Activa Taxa de Atividade Desempregada Total
3.793
Empregada
3.164
Total
Proc. 1.º Emprego
629
101
55,41
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 528
16,58
52 População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 36
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
1,14
1.454
45,95
1.674
52,91
42 População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 268 ind. Taxa de Analfabetismo 3,67 1.º Ciclo Ensino Básico Completo
18
2.597
A frequentar
390
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
1.370
A frequentar
212
3.º Ciclo Ensino Básico
24
Completo
1.170
A frequentar
306
Ensino Secundário Completo
880
A frequentar
306
Ensino Pós-Secundário Completo
43
A frequentar
12
Ensino Superior Completo
569
A frequentar
234
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Terra a terra
Agrupamento de freguesias de Souto e Mosteirô
Cidade prepara-se para acolher de volta um verdadeiro “ex-líbris” ambiental e paisagístico Apesar de o município ser constituído por um grande número de freguesias, muita da notoriedade que Santa Maria da Feira alcançou a nível nacional deve-se, em grande medida, a um modelo multipolar de desenvolvimento. Nesse sentido, e se a cidade-sede do concelho apresenta um cariz vincadamente urbano, assumindo-se como uma forte centralidade local, não será menos verdade que o mesmo se passa em algumas das principais freguesias de Santa Maria da Feira. E nesse sentido, o eixo norte do concelho, constituído pelas freguesias de Paços de Brandão, Mozelos, Nogueira da Regedoura, Lourosa, Argoncilhe e Fiães, perfila-se como o principal pólo industrial e económico do concelho. Detentora do estatuto honorífico de cidade desde o dia 19 de Abril de 2001, a freguesia de Fiães dista cerca de 7 quilómetros da cidade sede do concelho, confinando com as freguesias de Lobão, Caldas de S. Jorge, João de Ver, Lourosa, Mozelos e Argoncilhe. De acordo com os o Censos 2011, é a quinta mais populosa freguesia do concelho de Santa Maria da Feira, contabilizando 7.991 habitantes e uma densidade populacional de cerca de 1250 habitantes por quilómetro quadrado. A posição geográfica de Fiães face à EN1, EN326 e EN223 potenciaram, ao longo da segunda metade do século XX, um grande desenvolvimento demográfico. Durante décadas, Fiães assumiu-se como um pólo aglutinador de pessoas, atividades económicas e serviços públicos, tendo sido, inclusivamente, uma das primeiras freguesias do município a dispor de energia eléctrica, dependências bancárias, farmácia, posto de correio, atendimento de segurança social. Todo este ambiente possibilitou o surgimento de uma centralidade local alavancada na fixação de empresas e de emprego, de indústria, de pessoas. Embora a EN1 seja, grosso modo, como a “fronteira geográfica” entre as cidades de Fiães e Lourosa, esta assume um papel de “costura” entre ambas as freguesias, unindoas do ponto de vista económico e social. Ao longo do troço desta via “ergueram-se” duas cidades que se complementam e entrecruzam. Das várias opiniões acerca da origem do topónimo de Fiães, sabe-se que este tem ascendência anterior à própria nacionalidade, indicando-se como mais verosímil a versão de Leite de Vasconcelos, em que faz derivar a palavra Fiães de “ULFILANIS”. Segundo esta versão, teria havido, onde hoje é o lugar de Fiães, uma Quinta ou Vila Rústica pertencente a um senhor chamado Ulfila, célebre Bispo Germânico que, no século IV da Era Cristã, evangeli-
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zava os povos Godos, invasores do Império Romano de que fazia parte a Península Ibérica. Por força da antiguidade do seu povoamento, a rede viária interna da freguesia apresenta uma configuração difusa e tentacular, carecendo de uma hierarquização e reconversão. A nível da rede rodoviária nacional, Fiães dispõe de privilegiados acessos à EN1 e, através desta, à A1 (nó de Nogueira da Regedoura e à A42 (Nó de Argoncilhe). A freguesia é, ainda, atravessada pela EN326 (Ligação da EN1 a Arouca). É uma freguesia com forte pendor industrial, destacando-se um elevado número de unidades industriais ligadas à transformação da cortiça, calçado, tintas, cerâmica ou construção civil. A Zona Industrial do Monte Grande, com uma área de cerca de 23
hectares, tem promovido e poten- concelhio (Lobão, Gião, Sanguedo, ciado a relocalização de algumas Vila Maior). unidades industriais ainda imbrica- A nível de oferta de serviços púdas na malha urbana. Esse facto blicos, sublinha-se a existência na possibilitará, a médio prazo, uma freguesia de um balcão de atennecessária requalificação urbana dimento da Segurança Social, de da cidade. uma Unidade de Saúde Familiar, Apesar do sector secundário ab- uma rede de Cuidados de Saúde sorver grande parte da população Privada constituída por diversas activa da cidaclínicas gerais e de (45,95%) a dentárias, duas A zona industrial existente última década farmácias e entre Souto e Mosteirô assistiu a uma ainda diversas alteração a este dependências possibilitou o alojamento nível, com o secbancárias. de um grande número tor terciário (coA nível da rede de unidades industriais. mércio e servide ensino, Fiães ços) a conquistar possui cinco jarum crescente peso percentual na dins-de-infância (Avenida, Barroca, estrutura económica local (52,91%) Chão do Rio, Valos-Igreja e Vendas Este facto possibilita que a cidade Novas), quatro EB1 (Avenida, Chão alargue a sua área de influên- do Rio, Soutelo e Vendas Novas) e cia para as freguesias limítrofes, ainda uma Escola Secundária (com mormente do quadrante nordeste 2.º, 3.º Ciclos do Ensino Básico e
Ensino Secundário). Ainda no que concerne à Rede Educativa da cidade, para além de diversas instituições particulares que contemplam a oferta ao nível do pré-escolar, há a sublinhar a existência de um centro infantil sob tutela da Segurança Social. O quotidiano de Fiães é vincado por uma forte vivência associativa (cultural, recreativa e desportiva). Do tecido associativo local contabilizam-se mais de duas dezenas de agremiações / colectividades, que desempenham um inestimável contributo social. Associações fianenses, como o Grupo Musical de Fiães ou o Fiães Sport Clube, são duas das mais antigas associações concelhias que, não obstante a sua longevidade, dão mostras de uma vitalidade assinalável. A nível do património cultural da cidade, destaca-se a existência do Castro de Fiães (Imóvel em Vias de Classificação, com despacho de homologação de 19-11-1975), a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção, construída em 1884, as Capelas Oitocentistas de Nossa Senhora dos Aflitos (ou de Macieira), ou acapela de Nossa Senhora da Conceição, cuja construção se crê datar do século de setecentos. A paisagem da cidade é, ainda, marcada pela existência de algumas casas de arquitectura brasileira. É exemplo maior deste tipo de arquitectura a Quinta do Inspector (séc. XIX), havendo, ainda, outros exemplares na Rua Dr. Mário de Castro. Patrimonialmente adquire também particular relevo a Quinta da Cavacada, não só pelo seu estilo arquitectónico senhorial, mas também, e sobretudo, pelo facto de este espaço ter acolhido, durante largos anos, a escola preparatória da freguesia. A ocupação do solo da freguesia de Fiães é, na sua maioria, de cariz urbano, destacando-se neste particular, a função residencial, maioritariamente presente na área central da freguesia, embora esta “coexista” com funções comerciais e de serviços. No entanto, há que referir a existência de várias áreas de equipamento dispersas um pouco por toda a cidade, nomeadamente a área escolar no lugar do Ferradal, a zona desportiva do Bolhão, bem como a área envolvente da Piscina Municipal de Fiães, no lugar do Monte da Pedreira. Na parte nascente da freguesia, em pleno Vale do Rio Uíma, está em marcha um ambicioso projecto de requalificação ambiental. Esta intervenção de revitalização das “Ribeiras de Fiães”, inserido na Rede de Parques Metropolitanos da Grande Área Metropolitana do Porto, promete “devolver” a Fiães e às suas gentes, um verdadeiro “exlíbris” ambiental e paisagístico.
Correio da Feira 03.JUN.2013
Fiães // Pelo PSD
António Valdemar candidata-se à Junta de Freguesia O candidato do PSD à presidência da Junta de Fiães é António Valdemar, actual membro da Assembleia de Freguesia, órgão do qual faz parte desde 2001. Licenciado em Teologia e Mestrado em Fé e Psicoterapia, o social-democrata, de 36 anos, foi assessor do conselho executivo da EB2/3 de Argoncilhe, esteve ligado à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens como professor tutor e, posteriormente, foi representante da juventude na mesma entidade. “É com determinação e paixão que aceito ser candidato a Fiães” - confessa o candidato. “Chegou a hora de um novo ciclo, onde as pessoas se sintam
parte integrante do crescimento da nossa terra. Quero contribuir para melhorar as condições de
vida dos fianenses e das pessoas que nos visitam” - acrescenta. Além da actividade autárquica, António Valdemar mantém uma forte ligação ao movimento associativo, sendo presidente da AMICAF (Associação dos Amigos da Cultura e Ambiente de Fiães), presidente da Casa do Povo do Centro da Feira – Fiães e director da ADRITEM (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria). António Valdemar apresenta a sua candidatura no próximo dia 14 de Junho, às 21h30, no salão nobre da Junta de Freguesia de Fiães.
Fiães // Museu/Escola do Grandal foi o palco escolhido
Alunos celebram 100 anos de ensino O Museu/Escola do Grandal de Fiães, a escola sede do agrupamento e a respectiva a associação de pais comemoraram, no passado dia 25 de Maio, os “100 anos de ensino em Fiães e S. Jorge”. Do evento constaram a recriação de uma sala de aula do Estado Novo realizada pelos alunos de 6.º ano da escola sede do agrupamento e uma tertúlia subordinada ao tema “O ensino em Fiães e S. Jorge durante o Estado Novo”. O cenário era convidativo. Uma sala de aula decorada a rigor
mostrava a história do ensino de outros tempos. Dos elementos indispensáveis para a época, podiam-se apreciar carteiras com tinteiros, secretária, crucifixo, mapas, caixa métrica, quadro preto e os indispensáveis retratos de Carmona e Salazar. Ao longo das paredes, espalhavam-se as lições de Salazar, frases alusivas à ideologia do regime, e um quadro em grande plano da Escola do Grandal. Com o cenário a postos, um grupo de alunos fez uma breve aborda-
gem do ensino primário durante o Estado Novo, seguindo-se o momento esperado - a recriação de uma aula de 3.ª classe de meados dos anos 40 do século passado, onde os alunos puderam expressar os seus dotes de actores, num ambiente marcado pelo realismo da sua indumentária, dos materiais escolares, da mobiliário e dos conteúdos programáticos. Animou ainda o evento, o grupo musical “Chapéus há muitos”, do Centro Cultural e Desportivo de Fiães.
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Quem deve reparar os contadores de água vandalizados? A actuação da Indaqua, concessionária das redes de água e saneamento, para com a população de Santa Maria da Feira voltou a ser alvo de críticas. Desta feita, foi o socialista Sérgio Cirino a deixar uma reprimenda à empresa. Em causa estão os contadores, “que ficam no espaço público, e que são alvos de vandalismo, sendo que a Indaqua cobra ao utente a despesa da sua reparação, que são cerca de 100 euros, apesar
de os munícipes até pagarem o aluguer do contador e de este estar no espaço exterior”. Para Alfredo Henriques, presidente da Câmara, pode “colocarse a questão se a Indaqua tem legitimidade para fazer isso ou a quem podem ser aferidas responsabilidades”, mas sublinha que a empresa distribuidora de água “não pode estar sujeita a que lhe mexam no selo ou no próprio contador”.
Empresa vai remover publicidade ilegal no Concelho Uma empresa disponibilizou-se para remover a publicidade ilegal existente no concelho de Santa Maria da Feira. A revelação foi feita por Celestino Portela, vereador do pelouro da Administração, Finanças e Desenvolvimento Económico, na última reunião de Câmara.
O membro do executivo explicou que “a publicidade ilegal tem proliferado e o município não tem recursos para, rapidamente, responder a essa situação” e garantiu que o processo será feito, “de forma gratuita”, pela dita empresa, sendo que “só vai retirar aquilo que a Câmara lhe disser”.
Espargo
Hotel Ibis abre piscina ao público O Hotel Ibis, instalado em Espargo, decidiu abrir a sua piscina aos visitantes que não estejam hospedados na unidade hoteleira, cobrando uma taxa de cinco euros aos interessados em usufruir do espaço. O valor, cobrado por pessoa, dá
direito ao uso da piscina e sua envolvente durante todo o dia. O hotel está situado junto ao Europarque e conta com 63 quartos, serviço de refeições 24 horas e duas salas de reunião totalmente equipadas.
Mozelos
PS lança críticas ao estado da via do PEC Críticas socialistas atiram O estado de conservação da chamada via PEC (Parque Empresarial de Cortiça), que inicialmente deveria ligar Santa Maria da Feira a Nogueira da Regedoura mas que nunca passou além da cidade de Lourosa, foi alvo de críticas, por parte de António Bastos (PS), na última reunião de Câmara. O socialista começou por dizer que obra “é megalómana, pelo trânsito que esse troço tem”. “O separador está um desleixo. É autêntico mato, tal como as rotundas executadas ao longo do troço” - prossegue o vereador, que denuncia haver “incúria por parte
da Câmara, porque a obra apenas serve quem a utiliza de carro”. Outro dos alvos da crítica de António Bastos foi o “sistema semafórico, que existe mas não tem utilidade nenhuma, porque não funciona”. Existe ainda “certa sinalização que já não existe e algumas caixas de electricidade, que alimentavam os semáforos, que estão danificadas”, razão que leva o vereador a referir que “a Câmara está a desprezar essa infraestrutura”. Do lado do executivo, Alfredo Henriques, presidente da Câmara, explicou que “foi feita uma rua
bem planeada e com sentido de oportunidade, pois foi construída com dinheiros comunitários, que a Câmara soube aproveitar”. O autarca lembrou que o troço em questão “é o primeiro de uma outra rua que está no PDM (Plano Director Municipal), entre Santa Maria da Feira e Nogueira da Regedoura, mas ainda não houve capacidade para arranjar o resto da rua”. “O processo está em cima da mesa. Estamos a preparar um projecto para o próximo quadro de fundos comunitários europeu” - sublinhou Alfredo Henriques.
Cinco euros por metro quadrado para bens de pertença do domínio público municipal Como forma de simplificar o método de avaliação, o executivo decidiu atribuir um valor de cinco euros, por metro quadrado, sobre bens de pertença do domínio público municipal. José Manuel Oliveira, vereador do pelouro do Planeamento e do Urbanismo, sublinhou que, o que se pretende, é acabar com a forma actual, de caso-a-caso, que a autarquia adopta, tornando o processo mais simples e rápido. A proposta foi aprovada pela maio-
ria, tendo o PS votado contra. A razão, segundo explica António Bastos, é que “a Câmara atribui um valor em cima do joelho”. “Tivemos 13 anos para o fazer dentro do município e agora, por força do POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais), tem que se atribuir um valor aleatório” - conclui. Margarida Gariso (PS) também se junta ao rol de críticas, tendo recordado que “o POCAL estabe-
lece que os critérios de volumetria devem ser utilizados neste tipo de parametrização”, para assim se poder “fundamentar como se chegou a um valor, algo que não sucede aqui”. Por sua vez, Alfredo Henriques, chefe do executivo, recorda que o município tem que “se adaptar à lei” e que se tratam de “pequenos troços de terreno, que vão ser ocupados por estradas ou jardins, e que não são transaccionáveis”.
ponto para fora da ordem do dia Tinha tudo para ser um ponto sem grande discussão, mas a aprovação da minuta do protocolo de utilização de uma sala nas instalações devolutas da Escola de Ensino Básico do 1.º Ciclo de Proselha, em Mosteirô, a celebrar entre o município e o responsável da Companhia Amadora de Teatro “Marionetas da Feira”, Rui Sousa, acabou por ser motivo de controvérsia. Tudo porque, já depois de o presidente da Câmara, Alfredo Henriques, ter explicado o teor do ponto em questão, António
Bastos (PS) referiu que “a Junta de Mosteirô não foi ouvida nem achada” nesta questão, uma informação que o socialista admitiu lhe ter sido dada pelo próprio presidente da Junta local, Fernando Custódio. Alfredo Henriques deixou claro que não acredita que “a vereadora Cristina Tenreiro tenha feito isso” mas, até porque a responsável pelo pelouro da Cultura não estava presente na reunião da passada segunda-feira, o ponto foi retirado da ordem do dia e será discutido posteriormente.
Paços de Brandão
Ispab promove workshop com Universidade do Minho A Universidade do Minho, através da sua interface TecMinho, e em parceria com o Ispab – Instituto Superior de Paços de Brandão, levará a cabo, na próxima quartafeira, o Workshop Fibrenamics Outdoor – Fibras, novos desafios para o design. Este evento, enquadrado nas actividades do projecto
“O Novo Mundo dos Materiais à Base de Fibras”, contará com a intervenção de especialistas, tendo como ponto de partida a partilha de ideias entre as comunidades científica, empresarial e escolar. O evento decorre nas instalações do instituto superior brandoense, a partir das 19h00.
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Canedo // Reduzido valor de compensação por receber aterro sanitário Finanças // No valor de 12,8 milhões de euros
Protocolo com a Suldouro altera sem prejudicar freguesia O documento contempla apenas quatro dos cinco milhões inicialmente previstos. Alfredo Henriques, presidente da Câmara Municipal, garante que a freguesia canedense não sairá prejudicada com o corte, enquanto a Oposição criticou a falta de uma maior clareza no que toca às obras a realizar no âmbito do protocolo. A redução, de cinco para quatro milhões de euros, do valor inscrito no protocolo entre a Suldouro e o município de Santa Maria da Feira não vai afectar a freguesia de Canedo. Quem o garantiu foi Alfredo Henriques, presidente da Câmara, por entre críticas da Oposição à falta de transparência do documento, por não especificar quais as obras a realizar ou quando ficarão concluídas. O novo documento ainda não tem a assinatura de Assunção Cristas, ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, mas Alfredo Henriques não acredita num cenário diferente desse. Como tal, o executivo apresentou o plano das obras a executar. A Câmara terá que fazer face à redução de um milhão de euros em relação ao protocolo inicialmente previsto, mas isso não será sinónimo de que a freguesia de Canedo sairá prejudicada. “Fica salvaguardado que esta alteração não mexe naquilo que está acordado com a Assembleia de Freguesia de Canedo” - garantiu Alfredo Henriques, que enumerou algumas acções que já são da responsabilidade da Câmara, e que estavam inseridas na primeira versão do documento, que vão possibilitar dar “um volante financeiro para podermos cumprir com Canedo e com o que, agora, não vai estar no protocolo”. A alteração foi aprovada pela maioria, tendo os eleitos do PS se abstido. Os socialistas voltaram a criticar a falta de uma calendarização mais pormenorizada das obras que se pretendem executar em Canedo. Outro dos pontos muito debatidos foram os cerca de um milhão de euros destinados ao reforço da rede de saneamento do Concelho. Questionado sobre este ponto por Margarida Gariso (PS), Alfredo Hen-
riques explicou tratar-se de “uma verba para distribuir pelas juntas, dependendo dos projectos, para pavimentação de ruas, que forem apresentados”. O valor de referência são 50 mil euros para cada junta, sendo que, dependendo das obras a executar por cada uma, pode vir a ser maior ou menor. Margarida Gariso aproveitou para perguntar se “o presidente não quereria favorecer alguma junta”, ideia refutada pelo chefe do executivo, que se comprometeu a “dar conhecimento à Câmara” quando o processo ficar concluído. Isso não foi suficiente para calar as críticas do socialista António Bastos, que criticou “a falta de transparência” no processo. “(O presidente) Sabe o valor do investimento necessário em cada junta, mas se calhar existem algumas que não assumem a responsabilidade desse investimento sem saberem quando vão receber o valor do protocolo” -prosseguiu o vereador, que reivindicou o “direito a conhecer, correctamente, os planos e critérios em que se baseiam a atribuição das verbas e quando as juntas as vão receber”. “Não faça disto campanha” - exclamou António Bastos, ao mesmo tempo que batia com o punho na mesa, exigindo ao presidente da Câmara que “seja sério”. Por seu turno, Sérgio Cirino (PS) procurou saber se o impacto da construção do aterro em Canedo, no que toca à rede viária, foi feito tendo em conta os 15 anos em que a infraestrutura estará em funcionamento. “A rede vai ser massacrada com o transporte do lixo”, lembrou o vereador. Alfredo Henriques explicou que “a Suldouro vai fazer uma estrada de acesso para o aterro”, sendo que a mesma será, posteriormente, “entregue à Câmara”. “A manutenção está incluída nestes valores” - concluiu o autarca.
Para comparticipar obras de saneamento
Milhões do QREN podem começar a chegar já este mês António Bastos, vereador do PS, alertou, na última reunião de Câmara, para a possibilidade de o município poder nunca ver as verbas referentes ao QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) no que toca às obras de saneamento a jusante e a montante do Rio Cáster. O vereador fala em cerca de 1,3 milhões de euros que estão em causa, mas Alfredo Henriques, chefe do executivo, elevou o valor para seis milhões, antes de referir que está prevista, para o início deste mês, a assinatura do contrato financeiro. O socialista António Bastos referiu que “as obras de águas residuais que já foram adjudicadas, em Santa Maria da Feira, ainda não contemplam qualquer tipo de comparticipação para a qual a Câmara se candidatou”. O vereador adverte para a
possibilidade de a autarquia “não receber um cêntimo para essas obras”, apontando para um valor a rondar os 1,3 milhões de euros. O montante foi prontamente corrigido por Alfredo Henriques, que revelou que “estão em causa seis milhões de euros, que é o que a Câmara espera vir a receber pelas obras que está a fazer”. O autarca garantiu que o executivo está a acompanhar o processo “de muito perto” e referiu que “a decisão sobre as candidaturas tem sido sucessivamente adiada”. Ainda assim, as mais recentes informações obtidas levam a crer que “a comunicação das candidaturas aprovadas deverá ser feita no início de Junho”, pelo que, ainda este mês, é provável que “seja assinado o contrato financeiro”.
TC dá luz verde a candidatura ao PAEL Santa Maria da Feira é um dos 79 municípios que viu a sua candidatura ao Programa de Apoio à economia Local (PAEL) aprovado. Ao todo, são 386,3 milhões de euros para o pagamento de dívidas a fornecedores. Dados do Tribunal de Contas (TC) revelam que, até 24 de Maio, foram analisados por esta instância 92 processos de autarquias do Continente, dos quais 74 foram autorizados, o que é fundamental para que as câmaras comecem a receber o dinheiro desta linha de crédito destinada ao pagamento das suas dívidas a curto prazo. Acima dos dez milhões está a Câmara da Feira (12,8 milhões de euros), à qual se juntam as autarquias de Paredes (19,7 ME), Valongo (16,2 ME), Loulé (14,5 ME), Guarda (14 ME), Lamego (11,8 ME), Vila do Conde (10,9 ME), Barreiro (10,6 ME) e Vila Verde (10,4 ME). O Fundão, por sua vez, é o município que receberá mais dinheiro através do PAEL, um montante de 36,7 milhões de euros, seguido do Funchal, que receberá 28,4. No lado oposto da tabela, o Sardoal é a
que receberá menos, no valor de 444,7 mil euros, seguida de Ferreira do Alentejo (458,6 mil euros) e de Oliveira de Frades (485,6 mil euros). Ao todo, aderiram ao programa 112 municípios, mas Mira cancelou a sua candidatura, porque afinal conseguiu pagar aos fornecedores sem a ajuda de empréstimos, e a candidatura de Tomar foi recusada. As câmaras que acedem ao PAEL são divididas em dois grupos: as que estão em ruptura financeira (Programa I) ficam obrigadas a cumprir parâmetros mais apertados, como a subida do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para a taxa máxima, enquanto as outras (programa II) têm de cumprir contrapartidas menos exigentes. O Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) acordaram a 28 de Maio de 2012 a criação desta linha de crédito, com o máximo de mil milhões de euros, para permitir às câmaras em dificuldades financeiras o pagamento a fornecedores das dívidas vencidas num prazo de 90 dias (de curto prazo).
Lourosa
Parque da Cidade acolhe V Encontro das Colectividades A Junta de Freguesia de Lourosa promove, no próximo fim-de-semana, o V Encontro das Colectividades. Ao longo de três dias, já a partir de sexta-feira, as tasquinhas, desporto, jogos sem-fronteiras
e muitas outras surpresas vão animar o Parque da Cidade. Destaca-se ainda da programação, no sábado, um concerto do feirense Ricardo Azevedo, e, no domingo, de André Letra.
CENTENÁRIO José Soares de Amorim 1913 - Junho - 6 -2013 Ocorrendo nesta data o Centenário do Nascimento do ilustre Fianense que foi José Soares de Amorim, desejam os seus filhos recordá-lo na grandeza do seu carácter, sufragando a sua alma através de Missa na Igreja Paroquial de Fiães, pelas 20:00 horas do próximo dia 6 (quintafeira), seguindo-se uma singela homenagem ao seu túmulo, no cemitério paroquial. José Soares de Amorim que viveu 92 anos na plenitude das suas capacidades, ao lado de uma grande mulher, sua esposa Helena Neves Gautier Nunes, sempre foi avesso a homenagens durante a sua vida. Profissional de elevada craveira, cidadão impoluto, condecorado com a Medalha de Mérito Municipal de Santa Maria da Feira, benemérito generoso na sua freguesia, sempre se apresentou simples e grato para com a sua Terra Natal. É por estas razões que damos conta desta efeméride, agradecendo, sensibilizados a quem nos acompanhar neste sentido acto de singela homenagem de gratidão. Fiães, 6 de Junho de 2013 Filhos,Noras, Genro, Netos e Bisnetos
Correio da Feira 03.JUN.2013
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Recomenda Provedor da Justiça no seguimento de queixa apresentada pela CDU
Câmara tem 60 dias para reanalisar taxas cobradas por denúncias ambientais ou urbanísticas O Provedor da Justiça, Alfredo José de Sousa, deu 60 dias à Câmara Municipal para resolver a situação das taxas municipais relativas a queixas ou denúncias ambientais ou urbanísticas. “A recomendação do Provedor é bem extensa. A Câmara tem 60 dias para emendar, ao fim dos quais terá de dizer que medidas tomou. Se não o fizer poderá ser interposta uma queixa judicial contra a Câmara que não cumpre a lei em vigor” – apontou Antero Resende, membro do partido ecologista Os Verdes e candidato da CDU à Câmara Municipal. O presidente da Câmara, Alfredo Henriques, disse ao Correio da Feira que “a Assembleia Municipal vai decidir se baixa, se mantém ou se acaba”. “Pode escolher continuar na mesma. O senhor Provedor não diz que as taxas são ilegais. Nem pode dizer, porque ele não faz leis, faz recomendações” – respondeu Alfredo Henriques. Na sua recomendação, o Provedor afirma que “a apresentação de queixas ou reclamações, bem como outras formas de exercício do direito de petição previstas na mesma lei, não pode, em caso algum, dar lugar ao pagamento de quaisquer impostos ou taxas, sob pena de se comprometer o exercício daquele direito que beneficia do regime específico dos direitos, liberdades e garantias”. “Nos termos da lei, nada permite criar taxas por apresentação de queixas, denúncias ou reclamações aos municípios. Em face do exposto, não posso deixar de assinalar a ilegalidade de que padecerá o preceito regulamentar em que se funda a exigência de quantias, a título de taxas, pela apreciação de queixas, denúncias ou reclamações pelo que me cumpre exortar V. Exa. a ponderar a revisão das normas regulamentares em causa” – refere a resposta
do Provedor de Justiça que indica que “seja proposta à Assembleia Municipal a alteração do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação com vista à eliminação dos preceitos regulamentares que prevêem a cobrança de taxa pelo pedido e apreciação de queixa, denúncia ou reclamação”. Esta questão remete à queixa apresentada pelo partido Os Verdes contra a Câmara, no início de Março, pela ”aprovação de taxas municipais ilegais relativas a queixas ou denúncias ambientais ou urbanísticas, no âmbito da publicação do Regulamento Municipal de Urbanização e Edificação”. “Qualquer cidadão que queira fazer uma queixa ou denúncia de índole urbanística ou ambiental vêse obrigado a pagar para o fazer. Esta decisão contraria o princípio da gratuitidade segundo o qual o procedimento administrativo é gratuito” – pode ler-se na queixa apresentada. A verba é de 25,63 euros por pedido e apreciação de queixa denúncia ou reclamação e de 51,25 euros por cada pedido de reapreciação apresentado após decisão final. “O Provedor até diz,
por outras palavras, que quando o cidadão faz o serviço de fiscalização, que é da responsabilidade da Câmara, é honorado com 25 euros” – afirma Antero Resende. “ “A Feira impõe aos munícipes uma taxa para apresentar denúncias junto dos seus serviços. Era ridículo se não fosse verdade. É quase dramático. Os feirenses estão a ser extorquidos pela Câmara para exercer um direito e dever de apresentar uma denúncia” – afirmou o membro da concelhia da CDU, Pedro Almeida. A CDU diz ainda que “esta atitude inibe e desincentiva os cidadãos de, perante atentados urbanísticos ou ambientais, cumprirem o dever cívico e de cidadania de denunciar os mesmos”. A aplicação destas taxas, segundo o presidente da Câmara, tinha por objectivo evitar que as pessoas fizessem a Câmara de juiz. “Era essa a intenção. Não era pelo rendimento da taxa, era para que as pessoas não fossem, por tudo e por nada, queixar-se à Câmara sobre assuntos que muitas vezes nem são da responsabilidade da autarquia” – diz Alfredo Henriques.
Montantes mais baixos se pagos via Internet Os montantes a pagar diminuem se a queixa não for apresentada nos balcões da Câmara, mas sim via Internet, situando-se nos 15,38 e 30,75 euros, respectivamente, o que, segundo a CDU, contraria o princípio da igualdade. “É a maneira como se discrimina aqueles que não têm acesso aos serviços informativos. Quem não tem Internet é penalizado duplamente” – sublinha Antero Resende. O candidato da CDU à Câmara disse ainda que ia “pedir para ser ressarcido” relativamente ao valor pago pela queixa que apresentou nos balcões da Câmara sobre uma situação de ilegalidade urbanística, que deu o mote para esta queixa ao Provedor. “Isso acontecerá quando o Provedor der o caso como encerrado. Quero dar conhecimento desta situação para que todos os feirenses peçam de volta o que foi indevidamente cobrado” – afirma Antero Resende. “O Dr. Antero Resende que tenha juízo. Está a induzir em erro. A Câmara só devolveria o valor se a taxa fosse ilegal e a taxa não
é ilegal” – salienta Alfredo Henriques. Na conferência de imprensa organizada pela CDU, no Café Cantata, na passada terça-feira, para apresentar a resposta do Provedor à queixa apresentada, Antero Resende sublinhou ainda que “a Câmara gosta de criar legislação própria mas não pode legislar nestes âmbitos, não é da sua prorrogativa”. “Esta é uma prática dos partidos que pensam que a política se resume ao acto eleitoral. A Câmara tem de ser de livre acesso ao cidadão. Não pode haver maiorias absolutas que fazem terraplanagem das opiniões dos outros. Assim ninguém ouve ninguém” – afirmou Antero Resende. “A Câmara tem imensos problemas em lidar com as pessoas. Dia após dia inventa formas de afastar a população. Impor uma taxa para afastar as pessoas que apresentam queixas é vergonhoso. Não pode passar em branco. Tem de ser denunciado tanto mais porque estamos em eleições e o PSD está a tentar recriar a imagem do poder próximo da população. Mas a tónica do poder PSD é o medo da população e da abertura ao diálogo com os feirenses. Esta é a prova material desse afastamento. Quando andarem em campanha também vão cobrar taxa para as pessoas abordarem os políticos? – perguntou, ironicamente, Pedro Almeida. Antero Resende referiu, por fim, que todas as queixas já apresentadas pela coligação tinham tido seguimento. “As refeições escolares, os pedreiros de Lourosa, as águas de Rio Meão, as taxas municipais sobre publicidade… A todos o Provedor deu-nos razão à queixa” – revela Antero Resende. A CDU concluiu dizendo que iria estar agora atenta à “taxa de ligação à rede que é cobrada pela Câmara quando outros municípios não o fazem”.
Pigeiros // Com a história “O Sapo Teimoso”
EB1 ganha segundo prémio no concurso “Uma Aventura Literária 2013” Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt Foi a primeira vez que participaram e arrecadaram logo o segundo prémio no concurso anual promovido pela Editorial Caminho “Uma Aventura Literária 2013”. O concurso por correspondência, que engloba várias vertentes, desde o desenho ao texto, é de tema livre e foi uma óptima experiência para os alunos da EB1 de Pigeiros. “Concorremos em Dezembro com um texto colectivo original. Os meninos do 2.º B fizeram um texto chamado “O Sapo
Teimoso”. É uma história pequena mas muito bonita” – conta a professora do 2.º ano e orientadora da actividade Paula Mendes. As palavras da carta da editora que deram a notícia não podiam ser mais claras: “Este ano recebemos mais de 10125 trabalhos individuais e de grupo, de mais de 400 escolas do ensino básico e secundário de todo o país. Felicitamos os alunos e a escola pela qualidade do trabalho, que encantou o júri”.
O prémio foi a publicação do trabalho num dos livros da colecção “Uma Aventura” e a oferta de um cheque-livro, que os alunos usaram para adquirir alguns livros na Feira do Livro de Lisboa, onde foram, na passada terça-feira, receber o galardão e o diploma pelas mãos das escritoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, numa cerimónia pública no Parque Eduardo VII. “Recebemos a notícia que tínhamos sido vencedores no início
de Maio. Entre 10 000 trabalhos que concorreram, o nosso foi um dos escolhidos. Fomos a Lisboa receber o prémio, que tinha de ser levantado no local e aproveitamos para visitar a Feira do Livro onde os meninos trocaram o chequelivro por livros. Foi espectacular. Não podemos deixar de agradecer à Câmara por nos ter facultado o transporte” – diz Paula Mendes. Mas este não foi o único prémio que a escola recebeu este ano.
Pela participação no concurso “Baú de Contos”, realizado ao nível dos agrupamentos por ano de escolaridade, recebeu o 1.º prémio para o 2.º ano e ainda para o 4.º ano. “Elaboramos um texto original e ganhamos também. Nunca tínhamos participado” – adianta a professora do 2.º ano. Este concurso começou como uma oficina de escrita criativa dinamizada pela Biblioteca Escolar da EB 2,3 de Milheirós de Poiares.
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Correio da Feira 03.JUN.2013
S. Paio de Oleiros // A candidata há 15 anos que desenvolve actividade nas colectividades
Rio Meão // Mário Jorge Reis apresenta candidatura à Junta, perante 500 pessoas
Cristina Pires avança com candidatura pelo PS à Junta de Freguesia
“Estamos prontos para trabalhar e vencer”
O Partido Socialista avança, em S. Paio de Oleiros, com mais uma candidatura protagonizada no feminino. Trata-se de Ana Cristina Pires de Oliveira, engenheira geotécnica, que aceitou liderar um projecto “de mudança” para a freguesia. Cristina Pires é licenciada em engenharia geotécnica/geoambiente e pós-graduada em Sistemas de Informação Geográfica (SIG). Aresenta ainda no seu extenso rol de competências profissionais, um mestrado em Minerais e Rochas Industriais, especialidade da Geotecnia. Actualmente, a candidata é bolseira/investigadora de doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) no Centro GeoBioTec da Universidade de Aveiro e no Laboratório de Cartografia e Geologia Aplicada do Instituto Superior de Engenharia. Como corolário do envolvimento sócio-profissional que assume, Cristina Pires é membro da Ordem dos Engenheiros (OE), Associação Portuguesa de Geomorfólogos (APGeom), da Sociedade Portuguesa de Geotecnia (SPG) e de outras sociedades ligadas à mecânica das rochas, geologia de engenharia e geoambiente. A primeira incursão de Cristina Pires no mundo da gestão autárquica, ocorreu em 2005, no Departamento de Ordenamento e Ambiente (Divisão de Estudos e Projectos) da Câmara Municipal de Espinho, actuando na área de aplicação de SIG’s ao Planeamento Ambiental e à Geotecnia Urbana. Há mais de 15 anos que a candidata do PS desenvolve também actividades na área da música, tendo sido fundadora do Grupo Coral Juvenil da Paróquia de S. Paio de
Oleiros. Foi também monitora de música no Centro de Solidariedade Social de S. João de Ver e no Projeto Experimental “Raízes na Dança”, com suporte etnográfico do Programa de Reabilitação Urbana da Marinha, realizado em Espinho. No plano da solidariedade institucional, destaque ainda para o seu trabalho de voluntariado na associação “Coração da Cidade do Porto” e para a colaboração com várias instituições e centros de apoio social. Sempre interventiva, Cristina Pires organizou e coordenou o “workshop” sobre geologia realizado no âmbito da exposição intitulada “As pedras também falam...”, na Biblioteca Pública de S. Paio de Oleiros, instituição em que integrou a direcção, de 2005 a 2007. Actualmente, é coordenadora do Grupo Coral Juvenil da Paróquia.
O candidato do PSD à presidência da Junta de Rio Meão, Mário Jorge Reis, assume que vai continuar a lutar para que a freguesia seja “uma terra que ofereça qualidade de vida a todos”. Falando no lançamento da sua recandidatura - num jantar que decorreu no passado dia 30 de Maio e que contou com cerca de 500 pessoas - o empresário de 44 anos confessou estar apto para um novo desafio eleitoral. “Estamos prontos para trabalhar e vencer. Estou preparado e motivado para ser presidente da Junta de Rio Meão” - resumiu, revelando que irá apresentar “uma equipa forte e renovada, especializada em diferentes áreas, capaz de definir as melhores estratégias e dar as melhores respostas que todos nós rivomedianenses merecemos”. “Nunca baixei os braços, procurei acreditar sempre, lutar e defender os interesses desta terra e dos que nela habitam” - afirmou, aproveitando para destacar o apoio “sempre presente” da Câmara de Santa Maria da Feira, liderada por Alfredo Henriques e que tem no seu sucessor – Emídio Sousa – a garantia de que “a relação proactiva vai continuar”. “Só é possível construir o futuro de uma freguesia com a participação de todos, tendo ao nosso lado as pessoas e os parceiros ideais” - frisou. “O Dr. Emídio Sousa, candidato à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, é uma pessoa pela qual tenho grande admiração, estima e amizade, um homem que com
determinação, dedicação e trabalho foi escrevendo o seu percurso de vida” - referiu. Mário Jorge Reis não poupou elogios ao candidato do PSD à Câmara feirense, presente na cerimónia de apresentação, juntamente com Alfredo Henriques e o deputado Amadeu Albergaria, entre muitos outros convidados que fizeram questão de marcar presença neste evento, organizado pelo núcleo social-democrata de Rio Meão. “Tenho a certeza que é o homem certo para ocupar o cargo de presidente da Câmara Municipal. Tem muitas ideias para o Concelho e muita vontade de as concretizar e nós estaremos seguramente ao seu lado a apoiá-lo para sairmos todos a ganhar” acrescentou. Publicidade
Travanca // No próximo fim-de-semana
VI Festa das Colectividades anima parque Domitila de Carvalho No próximo fim-de-semana, a Junta de Freguesia de Travanca organiza mais uma edição – a sexta – da Festa de Colectividades, na zona envolvente ao Parque Domitila de Carvalho. Não querendo fechar as portas aos meios associativos, e com o objectivo de promover a freguesia nas mais variadas vertentes, a organização pretende dar continuidade a um projecto que tem vindo a assentar raízes, prova dada pela larga adesão conseguida no ano anterior. O programa, pretendendo incorporar a história e as tradições da freguesia, não deixa, no entanto, de ter uma componente eclética, direccionada não só aos travancaquenses, mas também a todos aqueles que gostam de boa música, de dança, de actividades desportivas/ radicais, mas, sobretudo, a todos aqueles que vêem estes eventos como um espaço de convívio, de partilha de experiências e enriquecimento cultural, um dos dínamos da economia local, mas também concelhia. Sob o tema a “Nossa Terra”, bem como pelas actividades subjacentes, do programa consta um conjunto de actividades apelativas, desde logo no primeiro dia do evento, na sexta-feira, com a realização do II Festival de Bandas de Garagem de Travanca, pelas 21h00. No sábado durante a tarde, pelas 16h, iniciará no recinto o torneio de sueca e matraquilhos,
organizado pelo Real Clube de Travanca e terminada a noite com espectáculo a não perder Danças em Sintonia com a abertura do Movimento e Bem-Estar. Domingo, realiza-se um torneio de futebol organizado pelo Real Clube de Travanca – no âmbito da comemoração de aniversário que termina na manhã de segunda Feira. Pelas 15h00 iniciará os jogos sem fronteiras, com inscrições abertas até à hora do inicio dos jogos. Ao inicio noite (20h30) terá lugar o I Encontro Etnográfico do Rancho Infantil e Juvenil dos “Herdeiros de Travanca” organizado pela Associação de Pais de Travanca, terminado com a actuação da banda (23h00) – B’artist B’right. Segunda-feira, dia 10, realizar-se a I Feira do Velho, no parque S. Pedro durante o dia inteiro e, após o seu término, segue-se um fim de tarde/noite culturalmente atraente, com a actuação do rancho Andorinhas de Espargo pelas 20h30, o Quarteto de cordas organizado pela Associação de Musica e Recreativa Cultural de Travanca e, para terminar, a actuação do grupo “Os amigos da Tasca Centenária”. Não esquecendo a presença de várias tendas de artesanato, de praça de alimentação, de uma torre escalada, insufláveis , está ainda reservado um espaço para pais e filhos.
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Especial Lusit창nia de Lourosa
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Vítor Teixeira, ex-presidente do Lusitânia
“O povo de Lourosa vive, com uma forte paixão, o futebol e isso dá-nos mais entusiasmo” Devolveu o Lusitânia de Lourosa aos nacionais, mas questões profissionais levaram-no a abandonar a presidência do clube. Vítor Teixeira, de 40 anos, fala numa época de sonho, à qual só faltou a presença na final da Taça. O dirigente pretende despedir-se da temporada com a Supertaça no bolso e elogia o fervor com que os adeptos do Lusitânia acompanham o clube, um pouco por todo o distrito. Fazendo um balanço destes dois anos à frente do Lusitânia do Lourosa, o que significou, para si, ser presidente do clube? Teve um significado muito forte, devido ao meu falecido pai. Já estou habituado ao desporto, porque já estive no S. João de Ver e no Família Cadete, e isto é quase como um “bichinho”. É lógico que o Lourosa é um caso diferente e mais especial. Aquela massa adepta e aquele povo aguerrido fazem-me lembrar o V. Guimarães. É um povo que vive, com uma forte paixão, o futebol e isso dá-nos mais entusiasmo para sermos presidente de um clube. Não senti o mesmo quando estive nos outros clubes. O que correu melhor foi terminar o meu mandato com o clube sem qualquer dívida às finanças, segurança social ou a jogadores. Não tem passivo. Isso foi o principal, juntamente a ter sido campeão. No meio de tanto sucesso, porquê sair neste momento? Particularmente até me podia dar mais prazer prosseguir na presidência, porque um campeonato nacional é diferente de um distrital. Além disso, para mim, como tenho negócios em Santa Maria da Feira, era mais favorável para os meus negócios o campeonato nacional, porque tenho clientes por todo o Concelho e, por vezes, há alguma rivalidade entre as pessoas, algo com que fui sempre contra. Dentro do campo, entre adeptos e jogadores, concordo, mas fora dele não. Saio por motivos profissionais. Abri uma loja em França. Tenho lá uma pessoa, à qual nunca dei assistência. Depois, o meu mandato, que era de dois anos, também terminou. Vai desligar-se por completo do clube? Vou desligar-me em termos directivos. Sai após um trabalho árduo, que foi levantar um clube que vinha de uma espiral recessiva. O que foi feito para que, hoje, o clube tenha uma imagem completamente diferente? Foi tudo resultado de uma dinâmica forte da Direcção. Quando decidi ser presidente do Lourosa falei com o Vítor Manaia, que foi o meu braço direito. As pessoas têm de ser dinâmicas e sérias. Não se podem servir do futebol mas, sim, servir os
não é fácil de se conseguir. Em Castelo de Paiva estavam, talvez, 1500 pessoas. É muita gente. Os responsáveis dos outros clubes não têm palavras. Fui almoçar com o presidente do Paivense e ele dizia-me que ficou “maluco” com tanta gente. As pessoas ficam admiradas. Por exemplo, em casa, com a Sanjoanense foram mais de 4 mil pessoas.
clubes. Arranjámos mais sócios e criámos alguns eventos ao longo do mandato. Alguns deram mais lucro do que outros, mas todos ajudaram a dinamizar o Lourosa. Isso fez com que fizéssemos uma equipa para subir. Para além da Direcção, agradeço muito à equipa técnica. O Martelinho, e todo corpo técnico, são pessoas sérias, honestas e trabalhadoras. A nossa amizade já dura há muito tempo e, se continuasse na presidência, era ele o treinador. E espero que continue no Lourosa. O início do mandato ficou marcado por uma troca de treinadores. Arrepende-se de ter apostado em Jorge Lima no início da época passada? Não. Os dois treinadores que tive, o Jorge Lima e o Martelinho, são trabalhadores e honestos. Desejo todas as felicidades para ambos. Fiquei sensibilizado por o Jorge Lima ter saído, antes de acabar o campeonato, do S. João de Ver, porque foi sempre um homem honesto e correcto, comigo e com o clube. Não tenho que dizer de nenhum treinador que tive até hoje. Na época passada, o objectivo passava pela subida de divisão mesmo sabendo do fim da 3.ª Divisão Nacional este ano? Já na época passada, a aposta do clube era subir. Agora, a meio da segunda volta, acabámos por duvidar se era possível. Começávamos a distanciar-nos do Estarreja e decidimos não apostar mais nada e
José Manuel Almeida é nome que se segue José Manuel Almeida é o nome que sucederá o actual presidente do Lusitânia de Lourosa. O vice-presidente para as camadas jovens as-
sumir o lugar deixado vago por Victor Teixeira que acredita ser a melhor solução. “É uma pessoa muito organizada, trabalhadora” - diz.
apenas reforçarmo-nos para a esta época. Mas se, no ano passado, estivéssemos em primeiro, era para subir. Depois, na 3.ª Divisão, com a equipa que o Lourosa tem actualmente, éramos candidatos a subir à 2.ª Divisão. Acabou por ser uma aposta de risco, visto que a Sanjoanense também se reforçou muito e bem… A Sanjoanense foi uma digna vencida. Este foi um campeonato à parte. Levarmos 32 pontos sobre o terceiro classificado é uma coisa fora do normal. É pena a Sanjoanense não subir, connosco, aos nacionais, porque também o merecia. A época foi quase perfeita. Só faltou a presença na final da Taça. É a única pedra no sapato neste percurso? Foi. Ainda tenho uma Supertaça para ganhar. Quero muito ganhá-la, até porque tem o nome do meu pai, Joaquim Teixeira. Também queria ganhar a Taça de Aveiro, porque fazia o “triplete”, coisa que o Lourosa nunca conseguiu. Assim, espero fazer o “bis”. Qual foi o segredo para uma época tão positiva? Em qualquer coisa que nos metemos, tem que haver rigor e pessoas capazes para ocuparem os cargos que ocupam. No Lourosa há muitos voluntários e a Direcção tinha muita gente para que, sempre que alguém tivesse algum imprevisto, o seu lugar fosse logo ocupado por outra pessoa. O clube foi sempre gerido de uma forma empresarial, porque acho que é a forma de poder haver algum sucesso. Já quando estava no futsal do S. João de Ver era igual e, nesse ano, conseguimos o “triplete”. Qual foi o momento mais alto do seu mandato? Foi ser campeão.
E o menos positivo? Este ponto atiro para a minha família, por me ter tornado numa pessoa mais ausente. Durante o seu mandato, o clube foi também falado por eventos realizados fora do âmbito desportivo, como o Festival da Alheira… Foi um evento muito grande, de muito trabalho. Em termos de nome foi sonante mas, financeiramente, ficou aquém das nossas expectativas. Mas foi um evento que deu chama ao Lourosa. Talvez tenhamos ganho mais alguns sócios com ele, não sei. Depois, as outras iniciativas que fizemos foram muito benéficas, como é o caso das cadernetas. Tudo junto, o saldo foi muito positivo e ajudou numa parte significativa do nosso orçamento. Fica orgulhoso de ter sido no seu mandato que arrancaram as obras da Academia Forte Paixão? A obra já arrancou e tem todas as condições para continuar. Falo, logicamente, do primeiro campo sintético, não de todo o complexo, que pode demorar anos a fazer-se. Hei-de ver, se Deus quiser, esta primeira fase concluída. Continuarei sócio do Lourosa e tudo o que a futura Direcção precisar de mim, dentro das minhas possibilidades, poderei ajudar. Mas o meu marco está lá. Foi na minha presidência que o projecto da Academia veio ao de cima. Já se falava dele há 15 ou 20 anos mas nunca tinha sido desenterrado. Como foi ser presidente do clube que muitos chamam de “Benfica do distrital”? É o clube que mais gente arrasta, a nível do Concelho e até do distrito. Nem o Beira-Mar o consegue. Só se andar na 1.ª Liga e bem classificado. Rapidamente vão mil pessoas de Lourosa a algum lado. E isso
Uma das faces dessa realidade foi o jantar de aniversário do clube, que juntou cerca de 600 pessoas… Vai na sequência do êxito. O clube apresenta resultados desportivos, paga a toda a gente, a tempo e horas, e, em Lourosa, as pessoas são apaixonadas por futebol. Uma coisa empurra a outra e daí ter aparecido tanta gente. Isso surpreendeu-me. No ano passado tinham sido 300 e este ano foi o dobro. Sabia que ia ter mais pessoas no jantar mas o número excedeu o que esperava. E ainda bem. O que pode o Lusitânia de Lourosa trazer de novo no regresso aos nacionais? Se o presidente for o José Manuel Almeida, juntamente com o Vítor Manaia e o resto da Direcção, tem todas as condições para fazer um campeonato tranquilo, sem stress. Esse seria o meu objectivo, se fosse presidente. Não pensava na 2.ª Liga neste momento. Mas esta é apenas a minha opinião. Para além do futebol, o clube tem-se evidenciado em várias modalidades. Sim. A modalidade do Lourosa que mais me surpreendeu, e que está a fazer a um excelente trabalho, é o Ténis de Mesa. O António Rato tem feito um trabalho excelente. O êxito do trabalho é todo dele. Ajudamos em tudo o que nos pediu, mas foi ele que fez tudo. O futsal feminino está sempre no auge. Foi sempre uma equipa que deu cartas. Não fui sempre um presidente presente em todas as modalidades mas, no global, correu tudo normal. Não houve nenhum acidente que desse para falar nos jornais. Portanto, correu tudo bem. Vê com bons olhos a criação de uma equipa sénior de futsal masculino no clube? Vejo, até porque gosto de futsal. Chegou-se a falar nisso no início do meu mandato e voltou-se a falar agora. Não sei o que vai acontecer no futuro mas sou a favor. Ainda assim, é preciso aparecer alguém que queira tomar conta dessa secção. Não sou a favor de secções independentes, mas sim de que cada modalidade leve o ADN do Lourosa.
Correio da Feira 03.JUN.2013
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Martelinho, técnico do Lourosa acredita que a próxima época será tranquila
“Um campeonato destes vai ficar para sempre na história do clube” Martelinho sagrou-se campeão distrital de Aveiro, sem derrotas, ao serviço do clube que apoia desde criança. Os números alcançados pela sua equipa são, para si, elucidativos da superioridade lusitanista. Para a próxima época, o objectivo passa por fazer um campeonato tranquilo.
“COMPRO OURO E PRATA” Na primeira época completa enquanto treinador de uma equipa sénior, Martelinho conduziu o Lusitânia de Lourosa ao título distrital de Aveiro sem sofrer qualquer derrota. O jovem técnico, de 38 anos, lembra um feito histórico e aborda a próxima temporada, na qual pretende guiar o clube à manutenção. “Por vezes, no devido momento, não temos a dimensão do que foi conseguido. Daqui a uns anos vai valorizar-se muito mais. Um campeonato destes vai ficar para sempre na história do clube”. É assim que Martelinho aborda um ano em que o clube não perdeu qualquer jogo no campeonato, marcou 99 golos e apenas sofreu 16. O resultado destes números
impressionantes foi o título de campeão de Aveiro. “Se me dissessem, no início, que era possível uma época destas talvez acreditasse mas é evidente que era preciso tudo correr bem. 34 jornadas sem perder é muito difícil. São muitos jogos, muito frio, muita chuva, muito calor e várias contrariedades, mas conseguimos ser regulares. Uma equipa que teve 29 vitórias, nenhuma derrota e 92 pontos só podia ser campeã” - refere o técnico. A única equipa capaz de acompanhar de perto o ritmo do Lusitânia de Lourosa foi a Sanjoanense, que terminou na segunda posição com 87 pontos, mais dois do que o anterior campeão da 1.ª Divisão
Mágoa por não ter jogado no Lusitânia Martelinho conseguiu, como treinador, levar o Lusitânia de Lourosa de volta aos campeonatos nacionais. Foi como que o compensar de uma mágoa que ainda sente por nunca ter jogado com a camisola auri-negra. “Na formação, treinei mas não me quiseram, uma opção que
respeito. Mais tarde, quando saí do Boavista, estive a treinar alguns meses no Lourosa, para manter a forma, e as pessoas pediram-me para ficar. Mas, na altura, ainda tinha 30 anos e tinha o sonho de poder continuar na 1.ª Divisão Nacional” - recorda o treinador.
Chegou com meio ano de atraso Martelinho iniciou a temporada passada nos Juniores A do Boavista mas o seu destino poderia ter sido outro. “O Vítor Manaia convidou-me para começar a época passada no Lusitânia de Lourosa só que, como já tinha dado a palavra ao Boavista, não
pude aceitar” - lembra o técnico, que não conseguiu resistir ao segundo chamamento, para substituir Jorge Lima: “O convite do Lusitânia de Lourosa a meio da época foi irresistível, porque senti que era um projecto interessante”.
aveirense, o Estarreja. “Talvez nunca se vá repetir o segundo classificado fazer 87 pontos e não subir” - diz Martelinho. A festa do título fez-se na última jornada, após o triunfo diante do Alba B (2-1). “Já fiz uma festa de campeão nacional, no Boavista, que foi grandiosa, mas esta não ficou atrás” - lembra o técnico, que dá os parabéns à Direcção “pelo cuidado que teve para que nada faltasse nos festejos. Foi um prémio para todos”.
Só faltou a Taça
Para que a época fosse imaculada, apenas faltou evitar o desaire em S. João da Madeira (1-0), nas meias-finais da Taça. Uma grande penalidade, convertida por Toninho em cima do minuto 90, afastou os lusitanistas da final, mas para Martelinho, as prioridades estavam bem definidas: “A altura em que a eliminatória foi disputada não foi a ideal para nós, porque tínhamos uma sequência difícil de jogos e ainda tivemos que fazer a gestão de alguns jogadores, que estavam tocados. O campeonato era o mais importante e não o trocava pela Taça”. Para o Lusitânia de Lourosa segue-se o Campeonato Nacional Sénior. Martelinho deve manterse no banco da equipa e define como “principal objectivo a manutenção”. “Acho que é possível fazer um campeonato tranquilo” - diz, para de seguida garantir ter uma “enorme vontade em ficar” e dar seguimento ao trabalho iniciado sensivelmente a meio da época passada.
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A Junta de Freguesia de Lourosa congratula-se com o regresso do Lusitânia Futebol Clube aos campeonatos nacionais. Parabens à sua direção e a sua massa adepta.
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04 Correio da Feira 03.JUN.2013
Correio da Feira 27.MAI.2013
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Candidato do PS continua o seu périplo pelas IPSS
Eduardo Cavaco preocupado com queixas das instituições de solidariedade social Em mais uma ronda pelas instituições que actuam na área social, o candidato independente do PS, Eduardo Cavaco, esteve na Associação Pelo Prazer de Viver, em Mozelos onde ouviu as queixas de elementos da Direcção, relativamente ao que consideram ser a atitude discriminatória, por parte da Câmara Municipal e da Administração Regional de Saúde de Aveiro, que compromete de forma global o trabalho da associação. Queixa-se aquela Direcção, segundo a nota de campanha do PS, “de que assim, não consegue levar a cabo o seu programa de assistência social, nem o projecto de acolhimento de vítimas de violência doméstica, que estava ultimado”. Já na Casa Ozanam, em S. João de Ver, Eduardo Cavaco teve ocasião de visitar as instalações de uma instituição que tem em marcha um projecto em crescendo, mas nem por isso deixa de mostrar apreensão face às
consequências que derivam da situação socio-económica em que o país se encontra. O mesmo argumento foi repetidamente usado pela Direcção do Centro Social de São Tiago de Lobão, que se queixa ainda dos pesados efeitos da burocracia, reflectidos em constrangimentos legais que têm marcado negativamente o resultado de algumas decisões
administrativas da tutela. Mais tarde, na visita à Associação de Desenvolvimento de Nogueira da Regedoura, Eduardo Cavaco deparou-se com uma colectividade que faz questão de evidenciar a gestão parcimoniosa dos fundos recebidos, mas que teme igualmente as consequências da situação de agravamento das condições sociais que também se
vão sentindo naquela freguesia do extremo-noroeste feirense. Na visita ao Centro Paroquial do Vale, o candidato do PS, foi informado acerca dos problemas graves que se abatem sobre a obra do novo Centro de Dia. A visita ao local e a reunião com os responsáveis pela instituição, revelou que ao longo do tempo, o centro foi mal acompanhado e
pior aconselhado, pelo que se debate, nesta altura, com sérios problemas de enquadramento legal da obra de construção em curso, no plano e nos objectivos para que deveria ter sido programada. Noutra perspectiva, mas ainda na esfera da sensibilidade social, Eduardo Cavaco teve oportunidade de conhecer pormenores do intenso trabalho que uma reduzida equipa directiva está a protagonizar para recuperar o Clube Desportivo Arrifanense. A colectividade está a fazer um esforço para renascer das cinzas, mas queixa-se de que os apoios camarários não chegam lá, dando exemplo, segundo o PS, de materiais de construção que foram desviados pela Junta de Freguesia para obras no cemitério da vila. Eduardo Cavaco passou ainda pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Arrifana.
Candidato do CDS à Câmara Municipal quer renegociar contrato com a Indaqua
Alferes Pereira promete baixar taxas de água para famílias numerosas ou casais desempregados Renegociar, “a sério e não com aditamentos, o contrato com a Indáqua; suspender de imediato os custos dos ramais de ligação imputados aos feirenses; ressarcir os munícipes que já pagaram por essa ligação, estipular tarifas mais suaves para famílias numerosas e reduzir ou torná-las mesmo gratuitas para casais desempregados são algumas das propostas apresentadas pelo candidato do CDS à Câmara Municipal de Santa
Maria da Feira, Alferes Pereira, prometendo ser as primeiras medidas que tomará caso vença as eleições. De acordo com a nota enviada pela candidatura, o CDS não acredita na renegociação do contrato com a concessionária das redes de água e saneamento que a Câmara Municipal está a agora a realizar. “Não se trata de uma verdadeira negociação, mas sim mais um ‘tapar de buraco’, típico
desta câmara, com sucessivos aditamentos ao contrato inicial” – lê-se no comunicado. De acordo com Alferes Pereira, “o actual executivo anda sucessivamente a ‘tapar o sol com a peneira’, porque não consegue cumprir com a sua parte do acordo inicial. E, não conseguindo cumprir, a única forma que encontra é renegociar, com todos os custos que tal situação acarreta para os feirenses”.
Considera incompreensível que a Câmara ainda não tenha avançado com a obra
BE insiste na necessidade de construir um skatepark no Concelho O Bloco de Esquerda considera “incompreensível” que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira ainda não tenha avançado com a criação de uma rede de Parques Radicais no Concelho, aludindo à promessa de construção de skate park. O BE entende que seria uma medida que fomentaria o desporto e a actividade ao ar livre e não obrigaria os praticantes de desportos radicais a terem que se deslocar a outros concelhos, pondo fim à criminalização de uma prática desportiva. Assim sendo, o BE considera que se a Câmara Municipal ainda não resolveu o problema é por “puro preconceito, pois, não só é um problema de fácil resolução, como é um problema que se resolveria com pouco dinheiro”. E para isso, lembra que bastaria
uma parceria com a Academia de Patins, que cobriria custos com
a instalação dos equipamentos. “Esta medida teria ainda vanta-
gens se fosse bem aproveitada para realizar torneios e outros
eventos, captando praticantes de todo o país” – acrescenta no seu comunicado. “O Bloco de Esquerda quer uma Câmara Municipal a dialogar com os jovens e com políticas que vão de encontro às aspirações dos mesmos; não quer uma Câmara que promete e não cumpre e que, por culpa do seu incumprimento, está a criminalizar uma actividade desportiva” – lê-se no comunicado, prosseguindo: “é isso mesmo que está a acontecer com os praticantes de skate e de outros desportos radicais no Concelho. Como não têm espaços próprios para praticar estas actividades, utilizam os espaços públicos existentes e muitas vezes são perseguidos pela polícia, o que é impensável num concelho no Portugal do séc. XXI”.
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Correio da Feira 27.MAI.2013
Espargo // Expo Clássicos está de volta ao Europarque
Automóveis antigos é uma paixão que mexe com todo o país O Europarque, em Espargo, recebe, pelo segundo ano consecutivo, a Expo Clássicos. A feira decorre no próximo fim-de-semana, e ao longo de três dias, a organização planeia acolher milhares de visitantes apaixonados por automóveis, motos, motorizadas e bicicletas antigas. António Silva é o responsável pelo evento que alimenta paixões, independentemente do sexo ou idade. Há um ano e meio que António Silva se dedica a realizar exposições de automóveis antigos e o sucesso tem sido tal, que esta, no Europarque, é já a sua sétima feira. A próxima decorrerá em Gondomar. A Expo Clássicos é um verdadeiro convite a recuar no tempo e recordar modelos de carros que hoje raramente circulam na estrada. Os coleccionadores são esperados, assim como curiosos. “Quando se realiza uma feira deste tipo, todo o país mexe”. Quem gosta de antiguidades não se preocupa com as deslocações e, mesmo em tempo de crise, ainda que o volume de negócios se ressinta, António Silva está
confiante quanto ao sucesso desta segunda edição. “A primeira edição correu muito bem e serviu como uma apresentação. Creio que nesta a rentabilida-
de será maior”. A feira implica investimentos muito avultados, especialmente, quando realizada no Europarque. António Silva salienta que os custos são ele-
vados, mas admite que mais nenhuma estrutura lhe oferece tão boas condições como o centro de congressos de Espargo. Para além dos automóveis, a
mostra contará com antiguidades na área das motos, motorizadas e bicicletas, uma oferta que se destina, especialmente, àquelas que já não tenham capacidade de investimento em automóveis, mas são amantes dos clássicos de rodas. A exposição, contará com mais de 100 carros em exposição e a crer pelo número de visitantes no ano passado (oito mil), milhares de visitantes. António Silva salienta que a paixão por clássicos é algo que corre nas veias e passa de geração em geração e “desenganem-se aqueles que julguem que é uma paixão apenas de homens. Há muitas mulheres aficionadas por carros antigos”. Exemplo disso, são os cada vez mais numerosos os casos de mulheres solteiras que pretendem adquirir um Carocha ou um Mini em detrimento de um carro novinho em filha. A Feira conta com o apoio do Hotel Nova Cruz, da Feira, o restaurante Bairradino dos Leitões, em S. João de Ver, e o stand de carros usados Tinocar, também em S. João de Ver.
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Mozelos // Na transformação, usando cortiça, do cacilheiro “Trafaria Praia”
Corticeira Amorim associa-se a projecto de Joana Vasconcelos Os produtos da Corticeira Amorim, de Mozelos, foram amplamente usados na transformação do cacilheiro “Trafaria Praia”, o projecto de Joana Vasconcelos, que assinalará a participação de Portugal na Bienal de Veneza. O Trafaria Praia foi oficialmente inaugurado no último sábado e ficará aberto ao público até 24 de Novembro. Autenticamente portuguesa, a cortiça integrou a transformação do Trafaria Praia, evidenciando-se pela forte componente decorativa e as inúmeras vantagens que oferece, em termos de performance técnica e de versatilidade estética. O cacilheiro é uma obra de arte que incorpora a alma portuguesa e une as culturas e as histórias dos dois países e das duas cidades, Lisboa e Veneza, fortemente marcadas pelo papel do mar na sua história. A participação da Corticeira Amorim surgiu da vontade da artista Joana Vasconcelos que, na concepção do cacilheiro, definiu como prioritária a incorporação de materiais fortemente identificativos da cultura portuguesa tornando-se, assim, óbvia quer a escolha da cortiça quer a associação à Amorim, líder desta indústria. Segundo Joana Vasconcelos, “o apoio da Corticeira Amorim ao Pavilhão de Portugal trouxe ao projecto o elemento natural, a cortiça, um produto com um potencial extraordinário que é também hoje um elemento de distinção de Portugal no mundo.” Por sua vez, António Rios de Amorim, presidente da Corticeira Amorim, contextualiza esta parceria: “há vários anos que, estrategicamente, associamos a marca Amorim e a cortiça natural a grandes manifestações
culturais internacionais. Estamos certos que esta presença na Bienal de Veneza, potenciada pela liderança criativa da Joana Vasconcelos, aumentará o prestígio do nosso país, reforçando as vantagens competitivas de empresas exportadoras, como é o caso da Corticeira Amorim.” No “Trafaria Praia”, a cortiça assume forte visibilidade desde o cais de acesso ao cacilheiro, onde foram colocados 100 blocos de aglomerado de cortiça expandida de alta densidade. O carácter decorativo da cortiça é evidenciado também na coluna ao alto do cacilheiro que se prolonga e assume a função de um banco, que dará apoio aos visitantes que aguardam a próxima viagem. A cortiça reveste ainda o piso e tecto do barco, nomeadamente as amuradas e a cobertura exterior. Para as zonas mais sujeitas a humidade, como o pavimento exterior, foi seleccionado um compósito de cortiça com borracha. A integração de cortiça no Trafaria Praia é mais um importante passo na associação de cortiça e da Corticeira Amorim a grandes exposições internacionais, como é exemplo recente o Serpentine Gallery Pavilion 2012, de Herzog & de Meuron e Ai Weiwei. Estes eventos têm permitido à Corticeira Amorim afirmar a cortiça como material de referência para obras de arquitectura icónica e uma projecção sem precedentes no que respeita à sua associação com o design, como são exemplo a Cork Table da Vitra e a estrutura Quiet Motion da BMW, dois trabalhos com cortiça dos conceituados designers franceses Erwan & Ronan Bouroullec.
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Concelho // Aprender a ser autónomo e a ajudar o próximo
“Ser escuteiro um dia, ser escuteiro sempre” Voluntárias do projecto Felizidade Daniela Castro Soares “O escutismo é um movimento cuja finalidade é educar a próxima geração como cidadãos úteis e de vistas largas. A nossa intenção é formar Homens e Mulheres que saibam decidir por si próprios, possuidores de três dons fundamentais: saúde, felicidade e espírito de serviço” – foi assim que o fundador do escutismo, Baden Powell, definiu o seu movimento. O Corpo Nacional de Escutas (CNE) é a maior associação de jovens do mundo, tendo comemorado este ano o seu 90.º aniversário, e só no concelho da Feira existem nove agrupamentos: Arrifana, Caldas de S. Jorge, Canedo, Fiães, Romariz, Santa Maria da Feira, Santa Maria de Lamas, S. João de Ver e S. Miguel de Souto. São administrados pelo Núcleo das Terras de Santa Maria, cuja missão é acompanhar o desenvolvimento de cada agrupamento, monitorizar a aplicação do projecto educativo e proporcionar sessões de esclarecimento e aperfeiçoamento. O objectivo do escutismo é contribuir para a educação espiritual, social e pessoal dos jovens, de modo a que eles depois desempenhem um papel construtivo na sociedade. Isto consegue-se envolvendoos num processo de “educação não-formal”, segundo o qual “cada indivíduo é o principal agente do seu próprio desenvolvimento, para se tornar numa pessoa autónoma, solidária, responsável e comprometida”. Como explica o dirigente do agrupamento da Feira, Pedro Silva, existem seis elementos de desenvolvimento que se incluem na sigla FACEIS: Físico, Afectivo, Carácter, Espiritual (católico), Intelectual e Social. O patrono do escutismo é S. Jorge, santo protector que representa a unidade dos escuteiros no mundo e o “desejo de uma vida fiel e corajosa no cumprimento da vontade de Deus”.
Ser escuteiro
Todos têm a sua própria definição do que é ser escuteiro. “Ser escuteiro é estar sempre atento, ser observador, ser dinâmico, pensar sempre nos outros, ser exemplo e testemunho” – diz a dirigente do agrupamento de Lamas, Alexandra Sousa. “É uma forma de crescer um bocadinho em conjunto com a natureza” – comenta o responsável de Canedo, Carlos Pinho. “Ser escuteiro é gostar de aventura e ser solidário. Ser escuteiro um dia, ser escuteiro sempre” – afirma Sónia Moreira, de Arrifana. “É chegar ao fim da nossa vida e deixar o mundo um bocadinho melhor” – aponta o dirigente das Caldas de S. Jorge, Jorge Santos. “É ser alguém que vive a sua vida pela Lei e Princípios do Escutismo” – sublinha o responsável de Souto, Alexandre Milhomens. “Ser escuteiro é respeitar tudo e todos. É saber dar
valor à vida e a tudo o que nos rodeia. Às vezes vamos na rua a passear e nem reparamos na beleza da flor por que passamos” – salienta Acácio Sá, de S. João de Ver. “Ser escuteiro é ser feliz” – conclui Gil Valadares, dirigente de Fiães. Para uma criança se juntar aos escuteiros basta que “seja católica e frequente a catequese”. Aos seis anos entra para os Lobitos, os escuteiros mais novos, onde permanece até aos dez. Dos dez aos 14 é Explorador, tornando-se depois, dos 14 aos 18, num Pioneiro. A etapa final é o Caminheiro, que termina obrigatoriamente aos 22 anos. Aí o escuteiro tem de fazer uma importante escolha. “Ou parte para a sociedade ou se dedica ao movimento” – diz Pedro Silva. Se escolher continuar escuteiro, tem de fazer uma formação de cerca de um ano, acompanhada de estágio, para “ter uma noção de como é trabalhar com crianças”. Quando concluída, torna-se dirigente e empresta o seu conhecimento aos novos aprendizados. Os escuteiros seguem um projecto educativo definido em que passam determinadas etapas e vão adquirindo competências, que se reflectem mais tarde nos símbolos da sua camisa e no lenço que trazem ao pescoço. “É uma escola. Preparamos os jovens para serem auto-suficientes. Quando saem do escutismo têm de saber fazer um pouco de tudo. Podem ser largados no meio do mato com apenas uma bússola que não há problema” – afirma Pedro Silva. Cada escuteiro paga uma quota anual que engloba os custos com o seguro
escutista e com o funcionamento do CNE, uma organização com cerca de 70.000 membros. Cada agrupamento tem o seu próprio orçamento e como tal pode decidir o montante e o modo de cobrança da sua quota. Muitas crianças continuam a procurar os escuteiros porque “gostam da causa” e os custos, para quem não tem grandes possibilidades, não têm de ser entraves. “No nosso agrupamento não vedamos a entrada a ninguém com comprovadas dificuldades financeiras. Ajudaremos quem queira estar no escutismo mesmo que não tenha possibilidade” – afirma Alexandra Sousa.
Actividades de aprendizagem e solidárias
Reúnem-se uma vez por semana, ao sábado ou ao domingo, para realizarem “actividades de enriquecimento pessoal e colectivo”. “As crianças gostam do convívio, da brincadeira, do jogo. É isso que as traz cá. Fazem novos amigos e acabam por arrastar os antigos para cá” – diz Jorge Santos. As actividades escutistas, segundo Alexandra Sousa, “são mais vocacionadas para a partilha de conhecimentos”, enquanto as restantes “são aproveitadas para divulgar o escutismo e levar mais longe a voz da missão”. As actividades podem ser feitas dentro das respectivas sedes ou ao ar livre, como caminhadas, jogos de vila, raides e cicloraides (percursos com algo por descobrir) ou caças ao tesouro. Mas são os acampamentos que verdadeiramente conquistam os miúdos. “Eles adoram
aquela mística de dormirem numa tenda e trabalharem em equipa com os chefes. Estão envolvidos nas orações, nas actividades, na alimentação… Acabam por se sentir úteis, mesmo que façam pouca coisa. Para eles estar ali significa muito, dizem que o tempo é pouco” – conta Acácio Sá. As actividades dos escuteiros chegam até a ser recomendadas por médicos para crianças do ensino especial. “É um excelente meio para o desenvolvimento de jovens com deficiências. Temos sete jovens com cuidados especiais que foram aconselhados pelos médicos a virem para cá. Desenvolveram competências que de outra forma não tinham desenvolvido” – diz Pedro Silva. A componente de ajuda ao próximo não é esquecida e os escuteiros levam a cabo diversas actividades solidárias para concretizarem o seu “espírito de serviço”. Desde colaborar em peditórios do Banco Alimentar, da Liga Portuguesa Contra o Cancro ou dos Vicentinos, a prestar serviço às famílias carenciadas até ao auxílio na reconstrução, pintura e arranjo de casas, os escuteiros assistem no que podem. “Damos apoio aos doentes acamados do Hospital de S. João, já demos apoio escolar no Maranatha. Prestamos serviço à comunidade” – afirma Pedro Silva. Mesmo algumas das actividades dos escuteiros são conseguidas através da angariação de fundos. “Há actividades em que os miúdos é que têm de arranjar o dinheiro. Fazem coisas, vendem coisas. Ou ganham o dinheiro ou não as fazem” – diz o dirigente dos escu-
teiros da Feira. Os agrupamentos do Concelho organizam eventos, arraiais ou participam em feiras onde através das suas tasquinhas vendem calendários, santinhos, bolos, flores, rifas, entre outros, e reúnem o dinheiro necessário para as actividades desejadas ou para outras causas como a reconstrução da sede, no caso de Arrifana. O escutismo ensina “valores da vida e para a vida” e os dirigentes dos agrupamentos do Concelho aprenderam muito com o movimento que, dizem eles, os tornou melhores pessoas. “Ensinou-me a viver em comunidade” – diz Sónia Moreira. “Contactamos com outras realidades através dos encontros de escuteiros noutros países. Ficamos com outra forma de pensar” – afirma Jorge Santos. “Entre muitas coisas, ensinou-me que somos muitos mais felizes a ajudar os outros a serem felizes!” – aponta Alexandre Milhomens. “Ajuda-nos a ultrapassar os nossos receios, a ser dinâmicos e criativos, em constante aprendizagem” – revela Alexandra Sousa. “Tornei-me numa pessoa mais humana. Aprendi a pensar mais nas consequências dos meus actos e a desvalorizar coisas menos importantes” – conta Carlos Pinho. “Aprendi a ser um homem livre e comprometido com a Igreja e a comunidade” – salienta Gil Valadares. “A sermos melhores, a darmos mais aos outros e a estarmos mais disponíveis. Temos de dar com as duas mãos e não estar à espera de receber. Só assim nos sentiremos felizes” – sublinha Acácio Sá.
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Santa Maria de Lamas // Está ainda prevista a requalificação da Sala da Cortiça
Museu prepara-se para celebrar os santos e as férias
Santa Maria da Feira
Orfeão da Feira com teatro e folclore no mês de Junho O Orfeão da Feira promove, a partir do próximo sábado, um curso livre de iniciação ao teatro. As aulas decorrem aos sábados, das 15h00 às 17h00, e terá uma duração de 16 horas. Podem participar jovens com idades a partir
dos 14 anos. Entretanto, nos dias 15 e 16 de Junho, decorrerá o xXII Encontro Nacional de Foclore do Orfeão da Feira e uma feira à moda antiga. No dia 29, o Orfeão realiza a sua gala.
Sanguedo
Juventude promove curso de fotografia A Juventude de Sanguedo promove, durante o mês de Junho, um Curso de Fotografia, de nível Iniciação/Intermédio, a cargo do fotógrafo César Coroliano. O curso será ministrado às segundas e quartas-feiras, das 21h00 às 23h00, com duração de 20 horas.
O valor da inscrição é de 70 euros para os sócios da associação e 75 euros, para os não-sócios. O número máximo de inscrições é de 12 elementos, sendo necessário uma máquina digital. As aulas decorrem na sede da Juventude de Sanguedo.
Caldas de S. Jorge Em Junho, além das actividades incluídas no programa do Serviço Educativo e das visitas orientadas à exposição permanente, o Museu de Santa Maria de Lamas propõe a celebração das festas populares. O Museu assinala o mês dedicado aos Santos Populares com actividades dirigidas a miúdos e graúdos. Na visita ao espaço, os protagonistas são S. João Baptista, Santo António de Lisboa e S. Pedro. Cada grupo terá oportunidade de escolher um dos Santos, conhecer a história da sua vida e depois, na Oficina, explorar algumas tradições associadas a cada um deles. Aprovei-
tando esta actividade, o Museu pretende simultaneamente alertar e sensibilizar para os problemas conservativos do seu espólio. Até Setembro, o museu preparase para celebrar também as férias de Verão. O Serviço Educativo do Museu oferece a possibilidade de participar em todas as oficinas feitas ao longo do ano, são elas: “O misterioso desaparecimento das roupas do sobreiro”, “Uma Viagem pelo Barroco”, “Uma Visita Movimentada no Museu”, “Turistas miúdos a graúdos”, “A minha árvore genealógica”, “Jogos pedagógicos” e Teatro de Sombras “A Menina do Mar” e “Pedro
e o Lobo”. Entretanto, dando continuidade ao Projecto de Reorganização Museológica e Museográfica, em curso no museu desde 2004, é chegado o momento de avançar com o novo e talvez mais ambicioso desafio do espaço: a requalificação da designada “Sala da Cortiça”, que se inicia com a exposição temporária “Cortiça - Estórias da História”. Com esta mostra, pretende-se exibir e potenciar este núcleo museológico, o trabalho de recuperação do espólio e da área que o integra, bem como transmitir o estudo identitário da vertente industrial e artística deste espaço.
Paços de Brandão // Até 15 de Junho
Exposição de trabalhos em papel reciclado
Festival Doce está de volta
A Associação Juventude Inquieta, das Caldas de S. Jorge, realiza, pelo sexto ano consecutivo, o Festival Doce que invadirá a envolvente da Termas já na próxima sexta-feira e sábado. Estarão presentes as melhores casas do país com referência na doçaria conventual, como a “Casa Lapão”, de Vila Real; a “Brisadoce”, de Amarante; a “Chocolicor”,
de Óbidos; a “Casinha Monte”, de Alcobaça; a “Francisca Rasga”, de Évora; “Confeitaria Amaral”, assim como casas de Viseu, Arouca, Tentúgal, Aveiro, Ovar, Feira entre outras localidades. A envolvente das Termas de S. Jorge volta a ser o palco de mais uma mostra deliciosa. São doces conventuais e licores tradicionais acompanhados por muita animação.
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o Museu do Papel, no âmbito da qual alunos do 1º ciclo e as suas famílias se transformaram em “artistas” e desenvolveram trabalhos com o papel reciclado fabricado no museu, tendo como inspiração os temas explorados nas aulas, através do recorte, colagem, desenho, pintura e dobragem. Com muita imaginação e criatividade foram desenvolvidos trabalhos
que levaram à consciencialização dos alunos para a importância do património industrial papeleiro e para uma atitude de respeito pelo ambiente, valorizando a utilização do papel reciclado como forma de contribuição para a sustentabilidade ambiental. Esta exposição “Com o papel do Museu o artista sou eu” é dirigida a todos e a entrada é livre.
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Medicina Dentária na Criança! de-se passar pela gengiva uma gaze molhada em água fria, um gel de dentição ou adquirir no mercado brinquedos de dentição que devem dar-se frios.
A Saúde Oral passa em primeiro lugar pelos cuidados com a higiene bucal. Ensinar uma criança a escovar os dentes pode e deve ser encarado como uma brincadeira, para que seja desde cedo incutido nela a lavagem frequente dos dentes.
Quando deve cessar o uso da chupeta, biberão ou sucção digital?
Como de ser efectuada a escovagem dentária nas crianças?
As características da escovagem numa criança estão dependentes de vários factores, mas essencialmente da idade da mesma. Assim de acordo com as normas da Direcção Geral da Saúde: 0-3 Anos: A lavagem deve começar logo após a erupção do primeiro dente, com uma frequência de duas vezes ao dia, sendo uma obrigatoriamente antes de deitar. O material aconselhado é gaze ou dedeira ou escova macia de tamanho pequeno. 3-6 Anos: A execução da escovagem deve ser feita exclusivamente pelos pais até aos três anos de idade e a partir do momento em que a criança adquire destreza manual. A escovagem deve ser realizada sob supervisão dos pais até aos 6 anos e deve ser feita por uma escova macia de tamanho adequado à boca da criança. O dentífrico fluoretado deve ser sempre que possível com dosagem de flúor baixa (250 - 500 ppm) até aos 6 anos de idade, sendo a quantidade idêntica ao tamanho da unha do 5º dedo da criança. Mais de 6 anos: Escovagem realizada pela criança por uma escova macia ou em alternativa média e utilizar pasta dentífrica com dosagem de flúor maior (10001500 ppm), quantidade aproximada de 1 cm ou tamanho de uma ervilha.
Para que serve um selante de fissuras?
O selante é uma resina fluida, uma espécie de “verniz”, que se aplica na superfície fissurada de dentes
saudáveis, como medida de prevenção ao aparecimento de lesões de cárie dentária. Pode ser aplicado a partir dos quatro anos. Este selamento serve para impedir que bactérias e resíduos alimentares penetrem nos sulcos e fissuras, tornando-os impermeáveis, mais lisos e fáceis de limpar. Esta é uma excelente medida de prevenção, mas deverá estar sempre aliada a outras medidas como boa higiene, uso de flúor, controlo da alimentação e visitas regulares ao médico dentista.
A partir de que idade e com que regularidade a criança deve consultar o médico dentista?
Como o futuro é das crianças, deve trazer a criança desde muito cedo ao médico dentista. Sendo os primeiros dentes considerados uma dentição temporária (dentição de leite) reside nela o segredo para uma perfeita e completa futura dentição definitiva permanente. A primeira consulta deve ser realizada quando apa-
recem os primeiros dentes ou, no máximo, até à criança completar o primeiro ano de vida. A visita da criança ao médico dentista deve ser de seis em seis meses e em situações de elevado risco de cárie. As visitas devem ser de três em três meses, tentando assim, evitar muitos problemas futuros. “O elo de confiança desde a primeira hora!”
Em que idade aparecem os primeiros dentes e quando se completam as dentições?
Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os seis e os oito meses de idade, sendo as meninas geralmente mais precoces. A primeira dentição é constituída por vinte dentes, os denominados “dentes de leite”, cujo rompimento ocorre de forma progressiva, com uma sequência cronológica, bastante definida. No entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar um ano de vida, deverá ser observada na consulta de
medicina dentária.
Quando surgem os dentes definitivos?
A partir dos seis anos de idade, os dentes de leite começam a cair de forma espontânea, sendo substituídos pelos dentes definitivos, sendo esta segunda dentição constituída por trinta e dois dentes, caso apareçam os “dentes do siso”, nunca antes dos 15 anos, podendo levar mais dez anos ou nem chegarem a aparecer. De qualquer forma, as idades referidas são apenas aproximadas, já que existe uma grande variabilidade em relação ao momento da erupção dos diferentes dentes.
A sucção é um acto instintivo na criança e chuchar é um comportamento que oferece conforto e segurança à criança, devendo ser encarado como fazendo parte do se desenvolvimento natural. Mas os hábitos de sucção (chupeta ou biberão) devem ser abandonados até cerca dos três anos de idade, atendendo à possibilidade de autocorrecção de desarmonias no desenvolvimento das arcadas dentárias. O período entre os 9 e os 12 meses de idade, é óptimo para deixar de usar o biberão. A mudança para um copo também é preferível para a saúde dentária do bebé, tendo em conta que a sucção prolongada de líquidos com açúcar (incluindo sumos, leite de fórmula e leite) aumenta o risco de cáries. Será útil usar copos de plástico com bico, copos evolutivos com palhinha ou colher, durante a transição entre o biberão e o copo “a sério”.
Deve administrar-se flúor às crianças?
O flúor ajuda a fortalecer o esmalte dentário e previne a cárie dentária, mas deve ser aplicado nas doses recomendadas pelo seu Médico Dentista.
Como ajudar a criança As crianças podem no aparecimento dos usar fio dentário? O fio dentário remove resprimeiros dentes? Durante a dentição, as crianças salivam bastante ou roem todos os objectos duros que lhes sejam dados, as gengivas apresentamse vermelhas e inchadas e dolorosas, daí o estado de irritação, podendo também ocorrer vómitos, febre, falta de apetite e diarreia. Para acalmar esta situação, po-
tos alimentares e placa bacteriana entre os dentes, onde a escova não consegue chegar. Os seus filhos devem começar a usar fio dentário aos 4 anos. Quando tiverem 8 anos, a maioria das crianças já conseguem usar fio dentário sozinhas. Walk-In clinics Mais Saúde, Sempre do Seu Lado...
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Ligação de vinhos com alimentos Victor Pinho Nesta rubrica vamos apresentar o melhor da gastronomia portuguesa, começando pelos PEQUENOS PETISCOS, atribuindo as melhores ligações vínicas que se nos apresentam no reino do Baco
lusitano. Esperando contribuir para o prazer de boca, temos, por fundamento, defender o que de excelente produzimos e reproduzimos desde tempos imemoriais.
Se analisarmos a cultura alimentar de antanho, vamos encontrar neste apontamento a verdadeira Dieta Mediterrânica, baseada nos pilares: Pão; Vinho; Azeite, tão propalada nestes tempos… e que
de uma forma de subsistência os nossos antepassados se “refugiavam” para se alimentarem no dia-a-dia. Venha ao “banquete” e sirvase do que mais lhe agradar, faça as suas escolhas e não
se esqueça de partilhá-las com aqueles que quer bem, fazendo, ao mesmo tempo, descobertas de paladares, sabores , aromas e texturas pouco divulgadas. Bom apetite e à saúde!
NOTA: Com estas pequenas entradas devem ser servidos vinhos brancos secos, vinhos verdes brancos secos, vinhos generosos secos ou ainda vinhos espumosos secos
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Feirense conquista Supertaça de Aveiro
38.ª Mini Olimpíadas arrancaram 6.ª feira
José Manuel Almeida presidente do Lourosa
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Académico da Feira baixa à 3.ª Divisão
Sucede a Vítor Teixeira no cargo, que abandona o clube devido a motivos pessoais.
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Derrota com o Lavra (3-2), consumada a 5 segundos do fim, ditou o destino da equipa academista.
Azuis derrotaram, em Lourosa, o Azagães, por 4-3, e festejaram a dobradinha.
Sessão de abertura contou com muito público na Lavandeira. Já se disputaram três torneios.
Futebol
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Feirense // Presidente, Franclim Freitas, apoia a ideia
Rodrigo Nunes “convidado” a voltar à presidência Associados voltaram a pedir o regresso de Rodrigo Nunes à presidência do Feirense e até o actual presidente está de acordo. Decisões podem surgir no próximo dia 13 de Junho. Rui Almeida Santos rui.santos@correiodafeira.pt
Não houve fumo branco quanto a uma nova Direcção do Feirense mas a última assembleia-geral do clube, realizada na passada quinta-feira, na Sala António Lino, no Estádio Marcolino Castro, serviu para os sócios, que comparecerem em grande número, deixarem uma mensagem forte de apoio ao regresso de Rodrigo Nunes à presidência, desejo corroborado pelo actual presidente, Franclim Freitas, que se diz disposto a voltar ao cargo de número dois do elenco directivo fogaceiro. A reunião começou com uma curta declaração de Franclim Freitas, na qual explicou o porquê de não se recandidatar ao cargo que ocupou durante a última temporada. “Há muitas dificuldades, sobretudo financeiras, para manter o clube, na 2.ª Liga, num patamar que desejamos, porque somos ambiciosos”, justificou, deixando claro que “foi um prazer enorme” ser presidente do Feirense, mesmo que “a época,
a nível desportivo, não tenha sido muito boa”. Para Luís Nunes, presidente do Conselho Geral do clube, não foi uma surpresa não ter aparecido qualquer lista concorrente. “Tem sido sempre assim ao longo dos anos”, recorda o dirigente, que, ainda assim, garantiu que “o Feirense não vai cair num vazio directivo”. Já Rodrigo Nunes, presidenteadjunto na última época, voltou a rebater a ideia de que o clube cresceu em demasia, que foi referida durante a sessão: “Quem tomar conta do Feirense herda o Complexo Desportivo, que este ano, pela primeira vez, não deu prejuízo ao futebol profissional, e este estádio, que até já tem a ligação feita à EDP, que foi conseguida hoje (quinta-feira)”. “Se somos elogiados cá, na Europa e no Mundo, e se somos um exemplo a seguir, como é possível que, dentro das nossas portas, sejamos os primeiros a criticar que crescemos demasiado? Ainda estamos a tempo de voltar ao regional, de voltar a esse tempo. Basta que todos decidam assim. Agora, subir à 1.ª Liga, custa para caraças”, sublinhou Rodrigo Nunes. Por seu turno, Artur Brandão, após deixar críticas ao discurso de Rodrigo Nunes, por não ter tocado nos seus antecessores, deixou rasgados elogios à actuação de Franclim Freitas na presidência do Feirense mas sempre foi dizendo que “o Rodrigo Nunes virou completamente o processo de gestão desta casa
Presidente da assembleia-geral, Eduardo Cavaco, conduziu a sessão, que foi muito concorrida e só ele o poderá acabar”. A parte final da reunião foi a mais emotiva. Rodrigo Nunes apelou à continuidade Franclim Freitas no cargo, tendo recordado os seus primeiros tempos como presidente do clube: “A mim, também, no primeiro ano me apetecia fugir mas acabei por ficar. Pensa bem porque, de certeza absoluta, o próximo ano vai correr melhor”. Porém, o actual presidente devolveu a gentileza, referindo que o seu antecessor “é o homem certo para ocupar o lugar” que será deixado vago por si. A decisão ficou marcada para o dia 13 de Junho, data em que será retomada a assembleia. De referir que a actual Direcção foi alvo de um voto de louvor, aprovado por unanimidade, e que o ainda presidente, Franclim Freitas, foi aplaudido, de pé, por toda a plateia, que praticamente encheu o auditório.
Taça Fundação Inatel // Nadais foi afastado pelo Santieiras (1-0)
Lavandeira avança na competição Derrotou, na decisão por grandes penalidades, o Marmeleira (4-3). Pelo segundo fim-de-semana consecutivo, o Lavandeira foi feliz nas grandes penalidades e seguiu em frente na Taça Fundação Inatel. O conjunto de S. João de Ver afastou o Marmeleira, por 4-3, nos penáltis, depois de o encontro ter chegado ao fim com um nulo no marcador. E se
o empate se ajustava ao que se passou durante os 80 minutos do encontro, a ausência de golos penaliza duas equipas que se equivaleram durante grande parte do desafio e que criaram algumas oportunidades flagrantes para marcar. O Lavandeira avança para os quartos-de-final da zona norte, ao contrário do Nadais, que perdeu, em casa, com o Santieiras, pela margem mínima (1-0). A primeira metade do desafio foi pautada pelo
equilíbrio, com lances de perigo junto das duas balizas. O mais flagrante foi desperdiçado pelo conjunto forasteiro, que atirou ao poste. Na segunda parte, o Nadais foi bastante superior mas, no seu melhor período, acabou por sofrer o único golo do desafio, na sequência de um remate algo esquisito. O conjunto de Escapães procurou, por todas as formas, evitar o desaire mas o melhor que conseguiu foi atirar ao ferro.
Criada comissão para vender lotes da urbanização de Picalhos A assembleia geral serviu ainda para a criação de uma comissão encarregue de transacionar os lotes da urbanização de Picalhos, pelo melhor preço possível, sendo certo que ele será inferior ao valor do mercado dos terrenos, devido à baixa do sector imobiliário. Em causa está um empréstimo bancário feito aquando da construção do Complexo Desportivo, em Golfar. Os encargos com o mesmo rondam os 100 mil euros anuais. Ainda assim, Paulo Araújo, advogado do clube, não dramatiza a situação, até porque o Feirense “tem um património muito maior do que as dívidas”. “Não existe
iminência de qualquer situação de ruptura com o banco mas está-se a sobrecarregar as pessoas que avalizaram o empréstimo quando o clube tem património para resolver isto”, concluiu. Rodrigo Nunes, presidente responsável pela construção do Complexo Desportivo, juntou números concretos à conversa: “Em 11 anos, o clube pagou 8 milhões de euros em dívidas e, agora, deve 1,5 milhões. Mas tem 6 milhões de património vendável para fazer frente a essa dívida, valor que deverá vir a ser diminuído para podermos, rapidamente, resolver o problema”.
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Lus. Lourosa // Bilhete suplementar de dois euros ou aumento da quotização
José Manuel Almeida eleito novo presidente José Manuel Almeida sucede a Vítor Teixeira
3.ª Divisão Nacional
Vitória gorda na despedida do campeonato O U. Lamas fechou com uma goleada ao Aguiar da Beira (4-1) a participação na 3.ª Divisão Nacional. Os forasteiros até foram os primeiros a marcar, por Fabiano, mas, ainda durante a primeira metade, os lamacenses conseguiram dar a volta ao marcador, com golos de Fábio Queirós e Américo. Na segunda metade, Kaká, que acabou a época em grande forma, completou a goleada rubro-negra com dois tentos. Apesar do triunfo, o U. Lamas fica de fora da próxima edição da Taça de Portugal. Est. Comendador Henrique Amorim
U. LAMAS AGUIAR DA BEIRA
4 1
Árbitro: Bruno Pereira (Viseu) U. Lamas: David I (Hélio, 82), Tiago Fernandes, Mendes, Quinzinho, Kaká, Rafa (Tony, 58), Júlio, Xavi, Fábio Queirós, Mica, Américo T: Carlos Manuel
Dirigente garante rigor e intransigência em alguns temas, como o orçamento. Formar uma equipa B, recuperar o espólio do clube e criar parcerias com empresas são objectivos. “A única coisa que posso prometer é trabalho e esforço” – disse José Manuel Almeida, depois de ter sido eleito, na passada quintafeira, presidente da Direcção do Lusitânia de Lourosa. O novo presidente elogiou a presença de grande parte dos sócios na assembleia-geral, “uma plateia bem composta, o que não é nor-
mal” e assegurou que, “contando com a massa associativa”, vai “dar continuidade ao trabalho feito” pela anterior Direcção encabeçada por Vítor Teixeira, que sai por “motivos profissionais”. “Vou ser rigoroso e intransigente em algumas coisas, como no orçamento. As coisas não estão fáceis” – afirmou José Manuel Almeida. Alguns dos objectivos traçados para o seu mandato são a recuperação do espólio do clube, a formação da equipa B ou o desenvolvimento de parcerias com empresas para obter mais benefícios para os sócios. Outro dos pontos que foi debatido e votado na assembleia foi a criação de um bilhete suplementar de dois euros para assistir aos jogos das equipas A e B seniores.
Um dos sócios propôs que, em vez do bilhete, se aumentasse o valor da quotização. Outros não concordaram, avisando que “o clube poderia perder sócios”. “Eu procuro sempre o compromisso, mas só paga o bilhete quem vai ao jogo e a quota pagam todos” – explicou o presidente da assembleia, Oliveira Almeida. Visto que não se conseguiu um consenso, ficou assente que a nova Direcção decidiria a alternativa a escolher. Por fim, foi aprovado um voto de louvor a toda a equipa do clube pelos feitos alcançados, adiantando o presidente da Junta, Armando Teixeira, que outro voto de louvor será também levado à Assembleia de Freguesia, em Julho, para aprovação.
Aguiar da Beira: João Diogo, Cláudio, Tino, Pina (Leandro, 78), Marco, Ananias, Tocha, Fabiano, Ricardo (Vítor Hugo, 54), Juninho (Josivan, 54), Hélder T: Nuno Silva Amarelo: Ananias (62) Golos: Fabiano (15), Fábio Queirós (29), Américo (31), Kaká (48 e 59)
III DIVISÃO NACIONAL Série C - 2.ª Fase
Resultados - 10.ª e Última Jornada União de Lamas 4 1 Aguiar da Beira Sampedrense 3 2 Oliveira de Frades Avanca 2 1 Parada Classificação J V E D F - C P Avanca 10 6 1 3 22 - 10 36 Sampedrense 10 6 1 3 18 - 17 32 União Lamas 10 5 2 3 17 - 10 30 Parada 10 6 2 2 20 - 16 28 Oliveira Frades 10 3 1 6 20 - 24 17 Aguiar da Beira 10 0 1 9 7 - 27 8
Juv. Canedo tem novo treinador FUTSAL Celso Henriques sucede a Rui Tavares no comando técnico da Juventude de Canedo, equipa que, na próxima época, vai competir na 2.ª Divisão Distrital. O treinador, de 38 anos, que na época passava esteve ao serviço do Bom-Pastor, diz que foi seduzido por “um projecto aliciante e credível”, que o faz acreditar que pode, “de alguma forma, contribuir para a evolução da modalidade na localidade de Canedo, transmitindo a minha experiência e conhecimento”. Celso Henriques elogia ainda a Direcção do emblema canedense, “composta por pessoas motivadas e competentes, que querem o sucesso para este clube e elevar o bom nome da freguesia de Canedo”. Quanto a objectivos para a próxima temporada, o técnico pretende “lutar sempre pelos três pontos para alcançar, no mínimo, o 6.° lugar obtido na época transacta, e chegar o mais longe possível na Taça Distrital de Aveiro”. Para que tal seja possível, pretende “formar uma equipa competitiva, com a entrada de alguns jogadores de qualidade”.
O Avanca e Sampedrense seguem para a
Opinião
“Que valores estamos a incutir nas nossas crianças?!”
Era domingo do mês de Fevereiro de 2013. Decorria mais um normal jogo do campeonato da série dos 1.ºs entre Vilamaiorense e AD Sanjoanense, entre meninos de 9/10 anos, quando um “adepto” do Vilamaiorense atirou um objeto da bancada, em pleno jogo, acertando no árbitro. Este, perplexo e assustado (tal como todos quantos aí se encontravam), procurou auxílio,
dirigindo-se à GNR que acabava de chegar para policiar o próximo jogo. As crianças da ADS recolheram em pânico e amedrontadas ao banco aguardando, sob proteção dos dirigentes, pela decisão do árbitro. A exaltação inexplicável, diga-se, do banco do Vilamaiorense e de alguns seus “adeptos” que proferiam palavrões diante de crianças, e mantinham atitudes menos próprias mesmo para um jogo de adultos, convenceram o árbitro a dar por terminado o encontro por falta de condições de segurança. Três apitadelas e já está – fim do jogo e crianças para o balneário. Perante a impossibilidade de terminar o jogo, aguardou-se, muito pacientemente, por uma decisão da AF Aveiro, que no mínimo iria
permitir continuar a disputar os minutos em falta, em segurança. Três meses depois chega a decisão punindo o treinador do Vila Maior com seis meses de suspensão (que porventura correrá em férias) e 120€ multa, o clube do Vilamaiorense a realizar um jogo à porta fechada e uma multa de 100€, e a AD Sanjoanense à Derrota por 3-0 (quando foi o próprio árbitro que concluiu e decidiu terminar o jogo por falta de condições de segurança do clube visitado quando estava 3-2) e multa de 250€. Fiquei perplexa! Para um adulto é incompreensível e inexplicável, mas… como se explica a crianças que há decisões que têm razões que a própria razão desconhece! Numa altura em que se fala tanto
em valores e em justiça desportiva esta decisão deixa muito a desejar. Que valores estamos a incutir nas nossas crianças?! O da obscuridade, da mentira, do malabarismo, que os fins justificam os meios (como entrar no balneário do arbitro e alterar o relatório enquanto este realizava o jogo seguinte), que os jogos não se ganham no campo?! Se não se defendem os valores da igualdade, justiça, verdade, quando estão em causa crianças que moralidade existe para o fazer em idades adultas?! A verdade é que estes três pontos catapultam o clube visitado para o 1.º lugar… e tudo indica que serão campeões!? Seriam de outra forma? Tenho muitas dúvidas… Se o “crime” compensa? Tirem as
vossas ilações… O meu filho estava preparado para pelo menos jogar o tempo que faltava para acabar o jogo interrompido, por falta de condições de segurança, mas não estava preparado para a subversão dos factos. Expliquei-lhe que apesar da subversão dos factos e de um adulto ter “oferecido” os três pontos ao Vilamaiorense, a vitória dos valores era dele e dos colegas, por serem capazes de superar tamanha injustiça, e por acreditarem eles próprios no seu mérito. Destruir o sonho de crianças que na sua inocência acreditam em justiça desportiva e seriedade é muito feio! Não vale tudo… Ana Fernandes
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Futebol
Treinadores concelhios homenageados O congresso da Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), realizado no último fim-desemana em Oliveira de Azeméis, ficou marcado por um minuto de silêncio em honra do lourosense Aires de Sousa, um dos fundadores do núcleo de Aveiro, que faleceu no ano passado. Foram ainda homenageados Vasco Coelho, actual treinador do Fiães, Henrique Nunes e Quim Machado (ambos ex-treinadores do Feirense), Américo Teixeira e Francisco Baptista. O técnico do S. João de Ver referiu que este foi um “momento de grande satisfação”. “O troféu vai enriquecer a minha montra. Estar aqui com todos estes treinadores e ser condecorado é bom e vai dar-me ainda mais força para encarar a próxima época com toda a força”, concluiu.
Natação
Feirense brilha em duas competições Futsal // Fogaceiros derrotaram o campeão da 1.ª Divisão, Azagães, por 4-3
TREINADORES
Feirense festeja conquista da Supertaça de Aveiro Fogaceiros conquistam segundo troféu da época. Feirense até esteve a vencer por 4-1 mas viu o Azagães encostar. Porém, conseguiu segurar a vantagem tangencial e festejar no final. Rui Almeida Santos rui.santos@correiodafeira.pt
O Feirense conquistou a Supertaça de Aveiro, depois de derrotar, por 4-3, o Azagães. Os fogaceiros deram uma prenda ao presidente do clube, Franclim Freitas, que completou, no sábado, o seu aniversário e viu os adeptos cantarem-lhe os parabéns. Os minutos iniciais mostraram um Azagães muito cauteloso, mais preocupado em deixar passar o tempo. Por seu turno, os azuis mostraram-se mais incisivos no ataque e ficaram perto de marcar logo aos 2 minutos, mas Ivo, à boca da baliza, atirou ao lado. Este cenário começou a alterarse a partir dos 5 minutos, com o Azagães a procurar, de forma mais frequente, incomodar Dani. Joel e Padeiro ficaram perto do 1-0, tal como o Feirense, que viu Nando atirar ao poste. Porém, o marcador apenas seria aberto aos 9 minutos, por Esquerda, após boa jogada de contraataque dos azuis. O Azagães
respondeu bem mas viu Messi desperdiçar três boas oportunidades para empatar. Disso se aproveitou o Feirense para, a 7 segundos do intervalo, dilatar a vantagem, por Né. A segunda metade mostrou um Azagães mais afoito no ataque. O campeão de Aveiro empurrou os azuis para junto da sua baliza e logrou reduzir, através de um remate colocado de Messi. Logo a seguir, Padeiro viu Dani e o poste negarem-lhe o empate. Mais eficaz, o Feirense chegou rapidamente ao 4-1, com golos de Faísca e de Né, colocando-se em situação privilegiada para conquistar o troféu. Sem nada a perder, Ricardo Canavarro arriscou no guarda-redes avançado e os resultados foram instantâneos. Em menos de um minuto reduziu a desvantagem para a margem mínima e, logo de seguida, ficou muito perto do empate, mas Padeiro rematou ao poste. Até final, o Azagães procurou de todas as formas a igualdade mas o Feirense fechou-se bem e
Ricardo Canavarro confidenciou que vai deixar o Azagães e prosseguir a carreira no Futsal Azeméis, que esta época baixou aos distritais
Escola EB 2,3 de Lourosa
FEIRENSE AZAGÃES
4 3
A: Eduardo Coelho, Leandro Rodrigues Feirense: Dani, Ivo, Faísca (1), Nando, Teixeira – Serginho, Claudinei, Mota, Né (2), Esquerda (1), Miguel, Letz T: Joaquim Augusto Azagães: China, Tiago, Marcelo, Messi (2), Joel (1) - João, Padeiro, Vitinha, Francês, Ruben, Fábio, Carlos T: Ricardo Canavarro
segurou a vantagem, levantando a Supertaça. O soar do alarme para o fim do encontro deu início à festa azul, que se prolongou por largos minutos. Nando Lara era um dos rostos da felicidade que invadia os jogadores fogaceiros e falou numa pequena desforra do polémico jogo do campeonato: “Queríamos este título mais do que ninguém, depois de tudo o que aconteceu. Esta é a resposta. Mostrámos que somos a melhor equipa. Foi um bom jogo e fomos uns justos vencedores”. Uma das principais figuras do desafio foi Né, que marcou o seu regresso, após lesão, com dois golos: “Foi muito importante, porque no início não tinha muita confiança mas depois do primeiro golo comecei a ganhá-la”. O camisola 8 dos azuis falou ainda num “grande jogo, entre as duas melhores equipas de Aveiro” e sublinhou que a vitória “foi uma alegria enorme”.
“Defrontaram-se as duas melhores equipas do distrito. Merecemos os dois títulos que conquistámos. Foi um hino ao futsal o que fizemos esta época. Sentimos algumas dificuldades no jogo devido à qualidade do Ricardo Canavarro, que é um grande treinador. Dedico a vitória ao presidente” Joaquim Augusto Treinador do Feirense
“Quem falhou o que nós falhámos arrisca-se a perder. Estou muito orgulhoso dos meus jogadores, que mereceram a subida. O Feirense não conseguiu o seu principal objectivo, o título, mas foi um justo vencedor da Taça e da Supertaça” Ricardo Canavarro Treinador do Azagães
Decorreu, no dia 18 de Maio, o 3.º Torneio de 1.ª Braçada, nas Piscinas do Arouca, que contou com a presença de dez clubes e 129 atletas. O Feirense alcançou seis lugares de pódio, dois em 1.º lugar, dois em 2.º e dois em 3.º lugar. De salientar também que grande parte dos atletas melhoraram os seus tempos relativamente a provas anteriores. Já na 6.ª edição do Meeting de Coimbra, o emblema de Santa Maria da Feira contou com a presença de sete atletas. Destaque para os que conseguiram alcançar uma presença nas finais, como Mariana Martins, Emanuel Pinho, Gonçalo Sá e Alcides Sousa. Esta foi uma participação importante em piscina longa (50m) que marcou a primeira avaliação destes atletas no caminho para os Nacionais.
Hóquei em Campo
U. Lamas soma ponto com o Carris O U. Lamas empatou, fora de portas, com o GD Carris, a quatro golos. A equipa lamacense entrou muito mal no jogo e viu-se a perder por 3-0, com dois autogolos e sem ter feito algo para contrariar os acontecimentos. Após o intervalo, os rubro-negros diminuíram a vantagem mas, logo a seguir, o resultado chegava ao 4-1. Nada fazia prever esta desvantagem, bem como a remontada de um conjunto que começou a procurar a reviravolta. Zinho e Catita encabeçaram o descontentamento, chegando ao empate a 10 minutos do fim. No dia 15 de Junho, o U. Lamas terá o seu primeiro jogo do playoff, contra o Futebol Benfica, que acabou no 2.º posto, enquanto a AD Lousada irá medir forças com o Sport CP.
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Hóquei em Patins // Lavra garantiu a manutenção a 5 segundos do fim
Atletismo // Prova do último sábado foi um sucesso
Académico da Feira desce à 3.ª Divisão Nacional
Feirense vitorioso na classificação por equipas na 1.ª Milha Urbana nocturna
Atletas do Ac. Feira não evitaram as lágrimas no final do jogo
Prova teve uma adesão de atletas muito interessante, que transformaram por completo a Avenida 25 de Abril no passado sábado.
Luís Filipe Higino O Académico da Feira foi derrotado, por 2-3, com o Lavra, em jogo a contar para a 30.ª, e última, jornada do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, realizado no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Ao intervalo a equipa da casa vencia por 2-1. O Académico da Feira deixou fugir o empate, e a manutenção na 2.ª Divisão Nacional, a 5 segundos do final do jogo, quando já poucos acreditavam. Foi um final de jogo incrível. O Académico da Feira até começou melhor o jogo e rapidamente chegou à vantagem de dois golos.
No entanto, aos poucos o Lavra foi equilibrando o jogo e foi acreditando que era possível a reviravolta. A toada de equilíbrio manteve-se durante quase toda a segunda parte, com o resultado em 2-2, quando a apenas 5 segundos do final do jogo Bruno Pinho marcou o golo da salvação do Lavra. Num jogo correcto, entre equipas duas equilibradas, o Lavra foi mais feliz. O Académico da Feira alinhou e marcou com David Nogueira, Artur Couto, Luís Pinto, Tiago Pinto (1 golo) e David Sá – cinco inicial – David Silva (1 golo), Pedro Silva, Marco Dias, Eduardo Xavier e Rui Andrade. Para o Lavra marcaram Nuno Roque com dois golos e Bruno Pinho. Árbitros: Paulo Rainha e Rego Lamela, ambos da A.P. Minho.
Camadas Jovens Iniciados: 3.ª jornada: ArezedeAcadémico da Feira 4-2. Infantis: 3.ª jornada: Académico da Feira-Sanjoanense 2-6. Escolares: 25.ª jornada: CENAP B 4-5 Académico da Feira.
II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte
Resultados - 30.ª e Última Jornada CI Sagres 1 6 Juventude Viana CH Carvalhos 10 4 CD Póvoa CS Marítimo 0 2 Juventude Pacense AD Sanjoanense 8 3 CP Sobreira HC Marco 5 4 Riba d Ave HC Famalicense AC 9 7 HC Paço de Rei Académico Feira 2 3 CRPF Lavra ACR Pess. Vouga 3 5 Escola Livre Classificação J V E D F - C P Juvent. Viana 30 26 0 4 203 - 89 78 CH Carvalhos 30 22 4 4 164 - 93 70 Sanjoanense 30 21 4 5 180 - 88 67 Riba d'Ave 30 17 3 10 128 - 108 54 Juv. Pacense 30 14 7 9 126 - 113 49 CI Sagres 30 15 3 12 141 - 140 48 CP Sobreira 30 14 4 12 126 - 128 46 Escola Livre 30 14 2 14 128 - 111 44 HC Marco 30 13 5 12 147 - 159 44 CD Póvoa 30 10 6 14 121 - 143 36 Paço de Rei 30 11 2 17 127 - 161 35 Famalicense 30 8 7 15 135 - 161 31 CRPF Lavra 30 7 5 18 110 - 159 26 Acad. Feira 30 6 7 17 93 - 126 25 CS Marítim o 30 4 6 20 76 - 150 18 Pess Vouga 30 3 5 22 85 - 162 14 A Juventude de Viana venceu a Zona Norte O Académico da Feira desce para a III Divisão Nacional
Atletismo // Atleta da ACRDE brilhou na prova dos 110m barreiras
Paulo Neto sobe ao pódio no Olímpico Jovem Nacional No passado fim-de-semana realizou-se, em Fátima, o Olímpico Jovem 2013, prova em que estiveram mais de 600 atletas de todo o País, Ilhas e a equipa convidada de Macau. Entre os presentes esteve o atleta de Escapães Paulo Neto, que correspondeu às espectativas, mediante o lugar do ranking que ocupava em cada uma das provas.
No primeiro dia, o atleta da ACRDE esteve nos 110m barreiras, prova em que terminou no 2.º lugar, com a espetacular marca de 14.33s, que constitui mínimos para Campeonato do Mundo. De lembrar que o atleta de Escapães foi para a prova com o tempo de 14.71s. Paulo Neto também esteve no salto em comprimento, onde saltou 6,65m e ficou no 5.º lugar.
Tanto nos 110m barreiras como no salto em comprimento, o atleta da ACRDE conseguiu o lugar que ocupava no ranking nacional antes da prova. Colectivamente, Aveiro classificou-se no 6.º lugar. Nos dias 15 e 16 deste mês, Paulo Neto vai estar presente no Campeonato Nacional de Juvenis, que se realiza na cidade de Guimarães.
Hugo Almeida (CC S. João da Madeira) e Catarina Lima (Várzea) foram os vencedores da prova rainha da 1.ª Milha Urbana nocturna organizada pelo Feirense, que se realizou entre o final de tarde e a noite do passado sábado, em Santa Maria da Feira. No que toca aos restantes escalões, a corrida de benjamins A masculina foi vencida por Jorge Miguel Reis (Villa Cesari/ Opinlux), tendo Marta Soares (Grupo Juvenil Pinheiro da Bemposta) conquistado a corrida feminina do mesmo escalão. Já em benjamins B, Samuel Reis (ACD Lavandeira) e Inês Campos (ACRDE) foram os vencedores. Quanto aos infantis, a corrida masculina foi ganha por João Pedro (ADREP), seguido de perto por Diogo Sousa e Samuel Rios, ambos do Feirense. Em femininos, a vitória sorriu a Mariana Oliveira (SS S. João da Madeira), que terminou à frente de Mariana Belinha (GD S. Paio de Oleiros). Já em iniciados, Romeu Gomes (CC S. João da Madeira) e Inês Pereira (Individual) cortaram a meta na primeira DR
Conjunto feirense esteve a vencer por dois golos de diferença mas permitiu a reviravolta ao Lavra, que chegou ao tento do triunfo a apenas 5 segundos do final do encontro.
posição. Quanto às juvenis, Ana Rodrigues (ADERCUS) venceu, tal como o companheiro de equipa Daniel Moreira, nos masculinos. Por fim, em juniores, Tiago Silva (NA Cucujães) e Jéssica Matos (Benfica) venceram, e em veteranos saíram vencedores António Costa (Várzea), Manuel Ferreira (Arada), António Velha (3 Santos Populares), Pedro Terra (CC S. João da Madeira) e Graça Leite (ACREFA Loureiro), em Vet1, Vet2, Vet3, Vet4 e femininos, respectivamente. Quanto à classificação por equipas, o Feirense terminou na primeira posição, com 75 pontos somados, seguido por SS S. João da Madeira e CC S. João da Madeira. Destaque para a presença de um número considerável de atletas, que “transformou” por completo a avenida 25 de Abril. De salientar a presença da atleta olímpica Clarisse Cruz, do Sporting. Está prevista outra milha nocturna, desta feita em Mosteirô, a 27 de Julho.
Atletas concelhios mostraram boa forma ao saírem vencedores em várias categorias. Por equipas venceu o Feirense, com 75 pontos
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03.JUN.2013
Ténis
Mauri Gomez conquista Open de Miramar Mauri Gomez (FTCTENIS - Escola de Ténis de Sanfins) conquistou o Open de Miramar 2013, prova da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), disputada nos campos de terra batida do Sport Clube Alberto Sousa. Na final, Mauri Gomez derrotou o primeiro pré-designado da prova e actual 17.º do ranking nacional, Miguel Ramos (Lawn Tennis Club da Foz), por 6-4 e 7-5. Mauri Gomez somou o 13.º título consecutivo em provas oficiais da FPT, mantendo-se invicto desde o seu regresso à competição.
Mini Olimpíadas // Foi expresso o desejo para que esta seja a melhor edição de sempre do evento
Abertura da 38.ª edição das Mini Olimpíadas foi uma enorme festa Aurora Cunha festejou o seu aniversário na gala de abertura do evento, que contou com a actuação de Beto, vocalista dos Dr1ve, e de várias modalidades. No final acendeu-se a tocha olímpica.
Aurora Cunha acendeu a tocha olímpica
Rui Almeida Santos rui.santos@correiodafeira.pt
Ténis de Mesa
Juv. Sanguedo triunfa no escalão sénior O Ala Gondomar, em femininos, e o Ponte Nova de Ovar, em masculinos, foram os vencedores do 1.º Torneio Pirâmide, prova organizada pela Juventude de Sanguedo, que terminou no segundo lugar em ambas as vertentes. Já no Torneio de Encerramento de Aveiro de seniores e infantis, a Juventude de Sanguedo venceu a competição sénior feminina, após ter batido o Ponte Nova de Ovar e o Lusitânia de Lourosa. Em seniores masculinos, a equipa de Sanguedo terminou na terceira posição.
Taekwondo
Trio do Clube Furio sobe ao pódio no Seixal Diogo Gomes, João Alves e Jessica Gomes, atletas do Clube Furio de Canedo, alcançaram o terceiro lugar na última edição do Campeonato Nacional de juniores, que se realizou no Seixal, no passado dia 25 de Maio. Noutro contexto, Eduardo Sousa (Clube Furio de Canedo) foi chamado pela selecção nacional para participar no Open de Madrid, que se realizou no passado fim-de-semana. O atleta só foi afastado nas meias-finais, por diferença de apenas dois pontos, alcançando o 3.º lugar.
Abriu-se o pano, na noite da última sexta-feira, da 38.ª edição das Mini Olimpíadas de Santa Maria da Feira. O Pavilhão da Lavandeira esteve bem composto e cantou os parabéns à madrinha do evento, Aurora Cunha, que festejou o seu 54.º aniversário. O programa da festa contou com exibições de várias modalidades e fechou em beleza, com a actuação do vocalista dos Dr1ve, Beto, que deu outro toque a uma noite de muitas emoções. Que o diga Aurora Cunha que, juntamente com o ex-ciclista Joaquim Andrade, apadrinham o evento. No dia do seu aniversário, a antiga atleta do FC Porto optou por festeja-lo na gala de apresentação das Mini e teve uma surpresa especial. O coro do Órfeão da Feira cantoulhe os parabéns e houve direito a bolo e tudo. O momento comoveu Aurora Cunha, que referiu ser “sempre um prazer” apadrinhar o evento. A antiga atleta fez votos para que, quem participar nas Mini Olimpíadas, faça “delas uma festa, se divirta e, sobretudo, o faça com fair play”. “Esta é uma competição com muitos jovens e temos que lhes saber incutir que o mais importante é participar”, concluiu. Quanto a Gil Ferreira, presidente do Órfeão da Feira, mostrou-se orgulhoso pelo evento e definiu-o como “a verdadeira festa do desporto dos amadores, daqueles que trabalham graciosamente para fomentar a prática desportiva”. O líder do Órfeão referiu que o evento vai juntar cerca de mil jovens e agrega mais de uma centena de voluntários. “Eles colaboram para que as Mini Olimpíadas aconteçam.
Exibição de Judo arrancou muitos aplausos
Não posso deixar de agradecer a todos eles”, sublinhou. Por seu turno, Paulo Sérgio Pais, administrador da empresa municipal Feira Viva, disse ser um privilegiado por, “há 38 anos, ter participado nas primeiras Mini Olimpíadas, na qual fiz a famosa corrida dos sacos”. “Foi assim que nasceu um dos projectos mais bonitos do associativismo do concelho”, referiu, antes de desejar “que estas sejam as melhores Mini Olimpíadas de sempre”. A festa encerrou com um dos momentos mais emblemáticos do evento, o acender da chama olímpica.
Ténis de Mesa foi uma das provas de abertura
Primeiro fim-de-semana de provas não teve Andebol O último fim-de-semana marcou, igualmente, o arranque do calendário competitivo das Mini Olimpíadas concelhias. O principal destaque vai para o adiamento da competição de Andebol, que estava marcada para o último sábado e domingo e que se vai disputar nos dias 15 e 19 de Junho. As atenções viraram-se para as restantes modalidades em prova. O Voleibol teve a
honra de abrir o evento, tendo o torneio se disputado no Pavilhão da Casa do Povo de Fiães. No mesmo dia, no Centro de Formação de Lourosa, disputou-se o torneio de Ténis de Mesa. Já durante a tarde de ontem, a prova Natação chamou muito público às Piscinas Municipais de Santa Maria da Feira. Nota ainda para a data da prova de Xadrez, que se disputa a 21 de Junho.
Ciclismo // Também esteve em bom nível no Grande Prémio Jornal de Notícias
Atletismo // Ao serviço da selecção distrital de Aveiro
Liberty foi a 3.ª melhor equipa em Lugo
Atletas da JAM brilham
Cinco dias de competições, dois países, Espanha e Portugal, e a equipa Sub-23 de S. João de Ver a lutar pela liderança na Juventude. Nas duas etapas de maior dureza da Volta às Comarcas de Lugo houve grande demonstração de raça da Liberty Seguros-Feira. A formação de Manuel Correia terminou no 3.º lugar por equipas. Noutro contexto, Portugal assistiu, este fim-de-semana, ao regresso histórico do Grande Prémio Jor-
nal de Notícias 125 anos-Barbot. Em Canidelo, Vila Nova de Gaia, Leonel Coutinho (Liberty SegurosFeira-KTM), foi o segundo melhor Sub-23, apenas superado pelo gaiense, de Canidelo, Daniel Freitas (Anicolor-Mortágua). Na 2.ª etapa, de 201 quilómetros, que ligava Viana do Castelo ao Porto, Coutinho furou e perdeu as possibilidades de vestir a camisola branca Glassdrive, líder da Juventude. Mérito de Daniel Freitas, o
grande vencedor. Em Élites, César Fonte, antigo corredor do Sport Ciclismo de S. João de Ver, levou a Efapel-Glassdrive à maior conquista de 2013. Fonte venceu a última etapa com milhares de pessoas na Avenida dos Aliados e envergou a camisola amarela JN. Por equipas, a Anicolor-Mortágua terminou à frente da Liberty Seguros-Feira-KTM, em Sub-23, com a OFM-Quinta da Lixa a ser a melhor formação profissional.
Três atletas da Juventude Atlética Mozelense (JAM) representaram a selecção distrital de Aveiro, no passado fim-de-semana, no 31.º Olímpico Jovem Nacional, que se realizou em Fátima, e alcançaram lugares de relevo. Diana Reis competiu na prova dos 100m, realizando o tempo de 12.83 segundos, que lhe permitiu terminar no 5.º lugar. A atleta ajudou também a equipa de estafetas dos 4x100m a alcançar o 4.º lugar. Quanto a José
Mota esteve presente na prova do lançamento de dardo, no escalão de iniciados, batendo o seu recorde pessoal (38.17 metros), marca que lhe permitiu ficar no 4.º lugar. Esteve também presente na estafeta de 4x80m, na qual a equipa alcançou o 7.º posto. Já Rui Santos, concorreu, também, no lançamento do dardo, no escalão de juvenis, ficando em 4.º lugar, com a marca de 46.52 metros. O atleta fez também parte da estafeta de 4x100m.
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Devido às obras de rectificação das condutas de água
Parte das garagens do Fiães danificadas por aluimento de terras
Parte das garagens do campo de futebol do Fiães ficou danificado, na sequência das obras que estão a decorrer no estádio para colocação das condutas de água. A derrocada aconteceu na
última sexta-feira, mas apenas uma carrinha do clube ficou presa. O presidente da Junta, Bernardino Ribeiro, salienta que será accionado o seguro para cobrir eventuais prejuízos,
sendo que a derrocada foi provocada pela instabilidade das fundações e da placa, durante a execução dos trabalhos que vão impedir que o relvado, regulamente, fique pontuado
por crateras provocadas pelo aluimento de terras. Bernardino Ribeiro salienta que as obras vão prosseguir já esta segunda-feira e, a partir do dia 10 de Junho, iniciar-se-á a inter-
venção no relvado. “É um investimento muito grande da Junta” – aponta o autarca, garantindo que o incidente da última sextafeira não vai interferir com o andamento das obras.
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Correio da Feira 03.JUN.2013
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RESULTADOS DAS CAMADAS JOVENS Juniores DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Lusit. Lourosa 3 0 Taboeira Mealhada 1 0 Estarreja Sanjoanense 5 1 Alba Arrifanense 2 1 Beira-Mar Fiães 1 3 São João Ver Classificação J V E D F - C P Mealhada 17 12 3 2 31 - 20 39 Sanjoanense 17 11 2 4 43 - 22 35 Estarreja 17 10 3 4 28 - 16 33 Arrifanense 17 10 2 5 32 - 17 32 S. J. de Ver 17 7 3 7 33 - 27 24 Lourosa 17 6 5 6 22 - 24 23 Beira-Mar 17 5 3 9 31 - 35 18 Fiães 17 5 3 9 21 - 26 18 Alba 17 4 1 12 24 - 33 13 Taboeira 17 2 1 14 15 - 60 7 Última Jornada - 08 de Junho Taboeira - Fiães Estarreja - Lusitânia de Lourosa Alba - Mealhada Beira-Mar - Sanjoanense São João de Ver - Arrifanense
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Últimos
Juvenis DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Gafanha 0 2 Anadia Beira-Mar 3 1 Avanca Lusit. Lourosa 4 1 Arrifanense Sp. Espinho 3 1 Feirense Oliveirense 2 0 Arouca Classificação J V E D F - C P 17 14 0 3 47 - 15 42 Anadia Oliveirense 17 12 4 1 40 - 9 40 Avanca 17 12 0 5 34 - 21 36 Lourosa 17 8 4 5 36 - 34 28 Sp. Espinho 17 9 1 7 29 - 31 28 Beira-Mar 17 7 2 8 36 - 31 23 Arouca 17 5 4 8 29 - 33 19 Gafanha 17 2 4 11 19 - 40 10 Arrifanense 17 2 4 11 19 - 43 10 Feirense 17 2 1 14 14 - 46 7 Última Jornada - 09 de Junho Anadia - Oliveirense Arouca - Beira-Mar Arrifanense - Gafanha Feirense - Lusitânia de Lourosa Avanca - Sp. Espinho
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Últimos
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Eixense 2 8 Esmoriz São João de Ver 1 0 Paços Brandão Águeda 0 1 Cucujães Mealhada 6 0 Oliveira do Bairro Argoncilhe 1 1 Loureiro União de Lamas 2 0 Águeda Feirense 5 0 Oliveira do Bairro Taboeira 0 2 Estarreja Milheiroense 0 2 Pampilhosa Milheiroense 4 1 Sanjoanense Classificação Classificação J V E D F - C P J V E D F - C P Feirense 17 13 1 3 74 - 21 40 P. Brandão 17 12 2 3 33 - 10 38 Pampilhosa 17 10 4 3 46 - 14 34 Taboeira 17 10 1 6 41 - 31 31 Esmoriz 17 9 4 4 66 - 30 31 Estarreja 17 9 3 5 35 - 20 30 Cucujães 17 9 4 4 34 - 27 31 Sanjoanense 17 8 4 5 47 - 27 28 Oliv. Bairro 17 8 5 4 28 - 11 29 Mealhada 17 8 3 6 36 - 28 27 Águeda 17 8 4 5 29 - 30 28 Milheiroense 17 7 3 7 31 - 41 24 Milheiroense 17 7 2 8 40 - 31 23 S. J. de Ver 17 7 0 10 24 - 20 21 Eixense 17 4 2 11 32 - 55 14 União Lamas 17 5 2 10 21 - 40 17 Argoncilhe 17 0 6 11 15 - 51 6 Águeda 17 5 1 11 24 - 46 16 Loureiro 17 0 2 15 15 - 109 2 Oliv. Bairro 17 4 1 12 25 - 54 13 Última Jornada - 08 de Junho Última Jornada - 09 de Junho Esmoriz - Milheiroense Paços de Brandão - Milheiroense Cucujães - Eixense Oliveira do Bairro -São João de Ver Loureiro - Águeda Águeda - Mealhada Oliveira do Bairro -Argoncilhe Estarreja - União de Lamas Pampilhosa -Feirense Sanjoanense - Taboeira
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Paivense 3 1 Cesarense Gafanha 2 1 Paços Brandão Ovarense 2 4 Arouca Avanca 1 5 Sp. Espinho LAAC 2 5 Furadouro Classificação J V E D F - C P P. Brandão 18 13 3 2 60 - 15 42 Paivense 18 11 2 5 50 - 33 35 Sp. Espinho 18 8 3 7 46 - 38 27 Furadouro 18 8 2 8 47 - 54 26 Cesarense 18 7 4 7 34 - 29 25 Ovarense 18 7 4 7 40 - 41 25 Avanca 18 7 4 7 26 - 35 25 Arouca 18 7 2 9 38 - 42 23 Gafanha 18 6 3 9 25 - 36 21 LAAC 18 2 1 15 13 - 56 7 O Paços de Brandão sagrou-se Campeão Distrital e sobe para a I Divisão
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Valonguense 4 0 Taboeira Oiã 0 1 Anadia Paivense 1 1 Alba Paços Brandão 4 0 Vilamaiorense Carregosense 2 1 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Alba 18 13 4 1 50 - 12 43 Paivense 18 12 3 3 38 - 18 39 Carregosense18 12 0 6 31 - 25 36 Anadia 18 9 4 5 26 - 18 31 Oliveirense 18 9 3 6 33 - 27 30 Vilamaioren. 18 7 2 9 23 - 36 23 Taboeira 18 5 3 10 26 - 37 18 Oiã 18 3 4 11 20 - 37 13 Valonguense 18 2 5 11 20 - 38 11 P. Brandão 18 3 2 13 27 - 46 11 O Alba sagrou-se Campeão Distrital e sobe para a I Divisão Distrital
Iniciados DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Lusit. Lourosa 2 2 Beira-Mar Sp. Espinho 0 3 Gafanha Estarreja 3 2 Fiães Paços Brandão 2 2 Mealhada Sanjoanense 0 3 Feirense Classificação J V E D F - C P Mealhada 17 13 4 0 54 - 14 43 Fiães 17 10 4 3 35 - 25 34 P. Brandão 17 9 5 3 34 - 20 32 Feirense 17 8 3 6 28 - 28 27 Lourosa 17 7 4 6 27 - 19 25 Gafanha 17 7 2 8 26 - 20 23 Sp. Espinho 17 5 5 7 16 - 19 20 Beira-Mar 17 6 2 9 24 - 28 20 Estarreja 17 4 1 12 21 - 53 13 Sanjoanense 17 0 2 15 18 - 57 2 Última Jornada - 09 de Junho Beira-Mar - Sanjoanense Gafanha - Lusitânia de Lourosa Fiães - Sp. Espinho Mealhada - Estarreja Feirense - Paços de Brandão
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Últimos
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Milheiroense 0 0 Taboeira Arouca 4 0 Cesarense Mourisquense 3 3 Paivense Arrifanense 2 2 Oliveirense União de Lamas 2 1 Anta Classificação J V E D F - C P Taboeira 17 10 4 3 41 - 20 34 Paivense 17 9 4 4 36 - 22 31 Arouca 17 9 4 4 28 - 17 31 União Lamas 17 8 4 5 23 - 27 28 Anta 17 8 2 7 26 - 23 26 Cesarense 17 7 4 6 25 - 25 25 Oliveirense 17 7 3 7 25 - 26 24 Arrifanense 17 5 5 7 30 - 26 20 Mourisquense17 2 4 11 21 - 44 10 Milheiroense 17 1 6 10 13 - 29 9 Última Jornada - 09 de Junho Taboeira - União de Lamas Cesarense - Milheiroense Paivense - Arouca Oliveirense - Mourisquense Anta - Arrifanense
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Calvão 3 0 Tarei Vilamaiorense 6 0 Pessegueirense Alba 0 0 Oiã São João de Ver 5 1 Ovarense Avanca 1 1 Anadia Classificação J V E D F - C P Anadia 18 14 3 1 54 - 16 45 S. João Ver 18 11 5 2 46 - 24 38 Calvão 18 9 3 6 31 - 15 30 Oiã 18 7 5 6 25 - 14 26 Avanca 18 6 8 4 22 - 19 26 Vilamaioren. 18 7 3 8 37 - 38 24 Alba 18 6 5 7 36 - 30 23 Ovarense 18 5 5 8 32 - 38 20 Tarei 18 3 3 12 13 - 33 12 Pessegueiren.18 2 0 16 14 - 83 6 O Anadia sagrou-se Campeão Distrital e sobe para a I Divisão
Infantis INFANTIS A - Série Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Fiães 3 3 Sanjoanense Gafanha 3 2 Oliveirense Canedo 1 1 Oliveira do Bairro Anadia 3 2 Sp. Espinho Feirense 0 0 Taboeira Classificação J V E D F - C P Gafanha 18 14 2 2 74 - 21 44 Feirense 18 11 4 3 55 - 22 37 Sanjoanense 18 11 2 5 56 - 29 35 Oliveirense 18 10 4 4 52 - 30 34 Anadia 18 10 2 6 62 - 33 32 Fiães 18 9 2 7 53 - 42 29 Taboeira 18 7 3 8 35 - 37 24 Oliv. Bairro 18 3 4 11 31 - 58 13 Sp. Espinho 18 2 2 14 30 - 60 8 Canedo 18 0 1 17 14 - 130 1 O Gafanha sagrou-se Campeão Distrital
INFANTIS B - Série Primeiros
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Fermentelos 3 2 Anta Taboeira 2 3 Sanjoanense CB Estarreja 3 0 Mealhada Paços Brandão 3 4 Anadia Beira-Mar 2 5 Feirense Classificação J V E D F - C P CB Estarreja 17 13 3 1 51 - 14 42 Feirense 17 12 2 3 59 - 30 38 Beira-Mar 17 11 2 4 58 - 26 35 P. Brandão 16 9 1 6 38 - 33 28 Fermentelos 17 7 3 7 33 - 45 24 Anta 17 7 1 9 32 - 32 22 Sanjoanense 17 6 1 10 34 - 53 19 Anadia 17 5 2 10 30 - 43 17 Taboeira 17 2 4 11 25 - 50 10 Mealhada 16 2 1 13 21 - 55 7 Última Jornada - 08 de Junho Anta - Beira-Mar Feirense - Paços de Brandão Sanjoanense - Fermentelos Mealhada - Taboeira Anadia - Casa Benfica Estarreja
Benjamins BENJAMINS A - Série Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Anta 5 5 Sanjoanense Beira-Vouga 3 3 Valonguense Anadia 2 2 Fiães Mourisquense 1 1 Arouca Oliveirense 1 0 Feirense Classificação J V E D F - C P Mourisquense 18 14 2 2 61 - 15 44 Arouca 18 13 1 4 52 - 23 40 Feirense 18 12 2 4 57 - 22 38 Fiães 18 9 4 5 45 - 39 31 Anadia 18 9 3 6 49 - 28 30 Oliveirense 18 7 3 8 39 - 45 24 Sanjoanense 18 4 2 12 31 - 54 14 Beira-Vouga 18 3 3 12 35 - 71 12 Anta 18 2 6 10 31 - 72 12 Valonguense 18 1 6 11 30 - 61 9 O Mourisquense sagrou-se Campeão Distrital
BENJAMINS B - Série Primeiros
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Esmoriz 6 6 Anta Avanca 1 6 Sanjoanense Anadia 3 3 Vilamaiorense Taboeira 4 4 Arouca Gafanha 4 2 Beira-Mar Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 17 12 3 2 71 - 28 39 Anta 17 12 3 2 70 - 47 39 Sanjoanense 17 11 0 6 55 - 37 33 Anadia 17 9 3 5 37 - 33 30 Gafanha 17 8 2 7 48 - 47 26 Beira-Mar 17 4 6 7 34 - 35 18 Arouca 17 5 2 10 36 - 70 17 Taboeira 17 4 2 11 49 - 63 14 Esmoriz 17 3 4 10 42 - 63 13 Avanca 17 3 3 11 35 - 54 12 Última Jornada - 08 de Junho Anta - Gafanha Sanjoanense - Esmoriz Vilamaiorense - Avanca Arouca - Anadia Beira-Mar - Taboeira
Traquinas TRAQUINAS A - Série Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Taboeira 4 3 Gafanha Vilamaiorense 4 2 Caldas S. Jorge Sanjoanense 2 4 Fiães Feirense 0 8 Ribeira da Azenha Oliveirense 5 0 Beira-Mar Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 18 13 2 3 71 - 26 41 Feirense 18 11 1 6 47 - 41 34 Vilamaioren. 18 9 4 5 48 - 33 31 Taboeira 18 8 4 6 35 - 43 28 C. S. Jorge 18 7 4 7 39 - 39 25 Fiães 18 6 3 9 29 - 31 21 Beira-Mar 18 6 3 936 - 45 21 Gafanha 18 6 2 10 35 - 46 20 Oliveirense 18 5 4 939 - 59 19 Ribeira Azenha18 5 1 12 32 - 48 16 A Sanjoanense sagrou-se Campeã Distrital
TRAQUINAS B - 2.ª Fase - Série A
Resultados - 14.ª e Última Jornada Cesarense 1 1 Fiães Cucujães adiad Vilamaiorense Anta 5 0 Paços Brandão Folgou Feirense Classificação J V E D F - C P Anta 12 10 1 1 62 - 11 31 Cesarense 10 6 3 3 33 - 31 21 P. Brandão 12 6 2 4 40 - 33 20 Fiães 12 5 2 5 24 - 21 17 Cucujães 11 5 1 5 37 - 15 16 Vilamaioren. 11 4 1 6 18 - 30 13 Feirense 12 0 0 12 9 - 82 0 O Anta sagrou-se Campeão da Série A
TRAQUINAS B - 2.ª Fase - Série B
Resultados - 14.ª e Última Jornada Anta 3 7 Sp. Espinho Oliveirense 6 1 Arrifanense Lusit. Lourosa 0 4 São João Ver Folgou Milheiroense Classificação J V E D F - C P Oliveirense 12 11 0 1 54 - 11 33 S. J. de Ver 12 9 1 2 40 - 22 28 Sp. Espinho 12 7 1 4 44 - 30 22 Arrifanense 12 5 1 6 33 - 38 16 Lourosa 12 4 1 7 25 - 40 13 Anta 12 3 0 9 15 - 38 9 Milheiroense 12 1 0 11 21 - 53 3 A Olivveirense sagrou-se Campeã Distrital
Futsal JUNIORES FUTSAL Taça Nacional - 2.ª Fase - Série B
Resultados - 4.ª Jornada ABC de Nelas 4 0 Juventude Fiães Piratas Creixomil 3 2 Boavista Classificação J V E D F - C P Piratas Creixo. 4 3 1 0 12 - 9 10 Boavista 4 2 1 1 18 - 10 7 ABC de Nelas 4 2 0 2 15 - 11 6 Juvent. Fiães 4 0 0 4 7 - 22 0 Penúltima Jornada - 09 de Junho Juventude de Fiães - Piratas de Creixomil, Boavista - ABC de Nelas
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Correio da Feira 03.JUN.2013
Caldas de S. Jorge // No âmbito do projecto Caldas 2027 que pretende dinamizar a vila
Junta implementa projecto de coworking que Câmara quer ver repetido por todo o Concelho A freguesia de Caldas de S. Jorge tem em curso um projecto de coworking, destinado a profissionais de diferentes áreas que necessitem de um espaço de trabalho a baixos custos. Um novo conceito de empreendedorismo que Emídio Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e presidente da ADRITEM – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria, gostaria de ver replicado noutras freguesias do Concelho. Na apresentação do projecto à Comunicação Social, Emídio Sousa congratulou a equipa responsável e não escondeu a sua satisfação por ver concretizada uma ideia que “há muito defendia”. O autarca elogiou ainda o dinamismo e espírito empreendedor das gentes da freguesia, frisando que dos 23 projectos aprovados pela ADRITEM, através do PRODER, para todo o território de Santa Maria da Feira, sete concentramse nas Caldas de S. Jorge – o que significa que dos três milhões de euros de apoios canalizados para o Concelho, um milhão destina-se a projectos aprovados nesta freguesia, prevendo-se a criação de 19 novos postos de trabalho. O coworking é uma das acções do “Projeto Caldas 2027”, desenvolvido pela junta de freguesia local,
com o apoio da Câmara Municipal e ADRITEM. Este novo conceito de trabalho será implementado nas instalações do “Caldas Criativa”, na Avenida do Parque Desportivo, em Caldas de S. Jorge, onde profissionais de diversas áreas poderão partilhar o mesmo espaço de trabalho, bem como os recursos e ferramentas colocados à disposição. Para além do coworking, o “Pro-
jeto Caldas 2027”, desenvolvido por uma equipa de seis jovens empreendedores locais, contempla a criação de uma nova imagem corporativa, inspirada nos e mais característicos da freguesia, e elenca um conjunto de acções que visam potenciar o turismo local e uma maior aproximação da junta de freguesia à comunidade. “Queremos criar uma dinâmica de inovação na freguesia” - frisou
José Martins, presidente da Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge, na apresentação do “Projeto Caldas 2027” aos jornalistas, reforçando que “este é um projecto dinâmico, aberto à população”. Na escolha do nome do projecto – Caldas 2027 – pesou a visão de futuro, mas também a história e a importância do termalismo na freguesia. Em 2027 perfazem-se 240 anos sobre a primeira cura
termal realizada nas Termas de S. Jorge. A dinamização do turismo na vila será uma das pedras-de-toque deste projecto, através do fortalecimento da imagem da freguesia que, para isso, já alterou o seu logótipo. A população terá um papel preponderante, uma vez que é intenção da equipa dinamizadora envolvê-la em todas as suas acções. Planeada está, por isso, uma série de medidas que visam aumentar a visibilidade da freguesia para o exterior. Os souvenirs, criados para potenciais turistas, deverão surgir a breve prazo, pelo que será aberto um concurso público para a escolha da lembrança que melhor se enquadre com as tradições da vila. Ao mesmo tempo, pretende-se dar voz a novos projectos que posssam surgir da juventude que terá, ao seu dispor, para além da sala de coworking, gabinetes de apoio nas áreas da psicologia, empreendedorismo, aconselhamento financeiro e outros. A isto juntar-se-á a criação de uma bolsa de voluntários para dar apoio à comunidade. Para aumentar as visitas à vila, está prevista criação de circuitos pedestres, equestres e ciclovias, bem como dinamizar a riqueza gastronómica.
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