TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
10 Junho 2013
Nº 5819
Mérito Municipal 1972 1997
€0,60 (iva inc.)
”Vou envolver-me na diplomacia económica a 100 por cento” P. 04 e 05
Emídio Sousa, candidato do PSD à Câmara Municipal
Três milhões de euros para transformar sonhos em projectos reais P. 16 e 17
O empreendedorismo é palavra de ordem nos dias que correm. Gente com ideias é o alimento da Adritem (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria) que só no concelho da Feira já investiu três milhões de euros. Dos sonhos nasceram projectos de vida.
(Re)descobrir
Terra a Terra
O primeiro contacto “O que há de com o mundo da melhor em Nogueira investigação criminal da Regedoura é o acontece no espírito de ajuda Visionarium entre as pessoas” pág. 03
P. 8, 9 e 10
Canedo Lançada primeira pedra para a construção do centro escolar pág. 13
Mosteirô
Conheça as ofertas de emprego todas as semanas no Correio da Feira pág. 19
Futebol
Estudadas soluções União de Lamas para alargar o avança com campo de futebol. construção de campo A obra está sintético, balneários em curso e bancada pág. 32
pág. 23
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Editorial
Correio da Feira com noticiário diário sobre as eleições autárquicas
Tendo em conta a importância das eleições autárquicas, o Correio da Feira, e numa perspectiva de melhor informar os seus leitores, criou, no seu site (www. correiodafeira.pt) uma secção
especialmente dedicada a este período e que conterá todas as notícias relativas às actividades partidárias. A informação está acessível a todos os leitores, sem necessidade de login.
Desta forma, o Correio da Feira pretende disponibilizar a todos os feirenses informação actualizada e diária sobre os partidos políticos e os seus candidatos à Câmara Munici-
pal e às juntas de freguesia do concelho de Santa Maria da Feira. A informação disponibilizada é enviada pelos partidos políticos que, assim, têm a oportunidade
foi trabalhador, em Portugal e em qualquer parte do mundo, onde se encontre. Logo, aquilo que pensam os do norte é uma mentira crassa, que não podemos admitir de forma alguma. E é bom que não esqueçamos que a razão fundamental desta crise não teve origem no povo português, (independentemente de alguns erros de governação nos últimos tempos), no povo Grego ou no povo Irlandês, no povo Cipriota, ou noutros povos, ditos do Sul. Fomos todos empurrados para esta situação, quase sem darmos por isso. E, de certa forma, quem gerou tudo isto, agora aparece a “ajudar-nos”. E, claro está, em face do abismo em que nos precipitaram, fomos forçados a pedir ajuda. - E de quem vem essa ajuda? Pois, vem precisamente de quem mais contribuiu para que o mundo chegasse a esta situação em que nos encontramos. E vejamos o que quer dizer o termo “ajuda”: - favor que se presta a alguém – assistência. Ora, sendo assim, porque é mesmo, estamos confrontados com uma grande confusão. Ou melhor, com uma grande ilusão de pontos de vista. Os nossos credores
estão a ajudar-nos, e porque nos emprestam dinheiro são nossos credores; estão a assistir-nos e prestam-nos um favor. Mas, vendo bem as coisas, eles estão a ajudar-nos, estão a fazernos um favor? – Se, por um lado assim será, por outro, temos de ver que se estão a governar com a nossa situação. Trata-se dum “favor” que nos vai custar “os lhos da cara”, (como se usa dizer), e que no fundo, é um “favor” que pagamos com juros, e juros altos para as nossas posses. E, analisando bem as coisas, trata-se dum “sem favor” para quem nos está a emprestar dinheiro. E aqui, ocorre-me perguntar: aqueles a quem perdoamos dois terços da dívida, dos pós guerra, agora prestam-nos um favor, ao emprestar-nos dinheiro pelo qual nos cobram juros exorbitantes? São precisamente os Alemães, “o braço de ferro” que está a impor-nos tanta austeridade, que se esquece da solidariedade devida, pela assistência que lhes foi prestada, quando lhes perdoamos a dívida. E nós não estamos a pedir para nos perdoarem a dívida, não. Mas, pelo caminho que as coisas levam, a nossa dívida vai ser paga com os
juros que pagamos, mas o capital não será reembolsado. Por este caminho não nos será possível pagar a dívida nas décadas mais próximas. - Quando será que alguma vez teremos possibilidades de pagar uma dívida desta envergadura, se não produzimos que dê para comermos? E das duas, uma: - ou nos têm de perdoar a dívida, ou ficarão credores por muitos anos, sabe-se lá quantos! Na situação em que nos encontramos, não se vislumbram horizontes que nos permitam relançar vida na economia deste país. E muito por culpa deste Governo, que ficou “cego”, enxergando apenas o caminho para pagar a dívida, (custe o que custar), sem ver que isso apenas será possível, se produzirmos riqueza. O que não acontece, porque nada foi feito nesse sentido. E em face disto, só nos resta andar de “chapéu na mão”, até os agiotas nos abandonarem, por incumprimento da nossa parte, e seremos condenados a morrer de fome, ou sobreviveremos com o que temos. Mas teremos todos de ir trabalhar, para tirar frutos da terra para a nossa subsistência.
de expor, todos os dias, as suas ideias, projectos e actividades programadas. Sandra Moreno Directora e jornalista
Estamos Lixados
Era meu propósito não escrever sobre as coisas da política. Mas, em face da triste situação a que chegamos, e da crise que se agudiza cada vez mais, não resisti a expor publicamente aquilo que vejo e que penso sobre tudo isto. Dos políticos no Governo deste país e dos mais conotados com estes, ouve-se dizer à “boca cheia”, por todo o lado, que anda aí a Troica a ajudar-nos, a ajudar Portugal e os Portugueses. Os Portugueses que - “não trabalham e auferem bons ordenados, que não produzem quanto justifique o que gastam” – segundo dizem os do Norte da Europa. Ora, alguma coisa está mal! - Que os Portugueses não trabalham? - Isso não é verdade. Pode haver quem não goste muito de trabalhar, como sempre houve, e acontece com todos os povos. Mas, o povo português sempre
Não é preciso ser-se economista de carreira académica, para ver esta triste realidade. Levaram-nos a acabar com tudo. A acabar com as pescas, acabar com o gado leiteiro, acabar com a produção disto e daquilo … para agora termos as alfaias enferrujadas, os barcos destruídos e o povo desinteressado para recomeçar a restaurar tudo de novo. Como não produzimos que dê para o nosso sustento, o que nos resta? Em face desta política que temos, apenas nos resta uma saída: agarrarmo-nos à terra, e cada um tentar produzir alguma coisa, que dê para si e para os que já não podem com a enxada. E, se assim acontecer, poderemos sobreviver no torrão que nos viu nascer, alimentados com o que é nosso, que nos deixaram os nossos antepassados. E, quem sabe, talvez a dívida ainda poderá ser paga … um dia! – Sabe-se lá… quando! … Mas, que estamos lixados … lá isso estamos e bem lixados! … Alberto Gilde, Presidente da Direção do Grupo de Danças E Cantares Regionais da Feira
Não queremos o Passos Coelho de Santa Maria da Feira
FICHA TÉCNICA
Sentir que o chão está a fugir debaixo dos pés, está a desesperar alguns que consideravam dispor de um lugar eternamente marcado nos cadeirões do poder. Espectava-se que em época de pré campanha eleitoral, houvesse alguma elevação e não o recurso constante à demagogia febril, que se tem transformado no centro de ação. Recentemente fomos todos convidados para fazer parte de uma Directora
Sandra Moreno
sandra.moreno@correiodafeira.pt
Administração Jorge de Andrade
administracao@correiodafeira.pt
Redacção Rui Almeida
rui.santos@correiodafeira.pt
Albino Santos
albino.santos@correiodafeira.pt
equipa de 140 mil feirenses. Eu não tenho nada contra a existência de muitas e variadas equipas, desde que não colidam com o que deve ser uma sociedade com princípios, moderna, civilizada, assente no desenvolvimento intelectual, cultural, social e económico. Mas a equipa para a qual fomos todos convidados, é comandada por inabilitados, que infelizmente dão provas disso, a cada dia que passa, para desespero de quem vive no concelho. Aqueles que enterraram o concelho de Santa Maria da Feira, num labirinto de buracos, de crateras com dívidas gigantescas e num infindável livro de promessas nunca concretizadas. Convidam-nos agora para vestir uma camisola rota, uns calções esfarrapados e pretendiam que calçássemos
umas sapatilhas enlameadas. Parece que a “estrelinha” terá abandonado os convocadores desta equipa, já que o convite foi recusado, não tendo os feirenses pretendido enfileirar-se num cortejo fúnebre que irá desembocar no enterro do poder, que está em acelerado estado de putrefação. Depois dos convocados terem mandado às favas os convocadores, estes não se resignaram, enviaram para casa de todos nós um infomail, onde prometem tudo aquilo que nunca foram capazes de concretizar em 37 anos. Em quase quatro décadas o PSD demonstrou que a única coisa que realmente sabe fazer, é mentir, de forma descarada, mas repetitiva. Reconheço que persistentes são, repetem até à exaustão as mesmas promessas, há décadas. Será
que incorporaram a máxima, “uma mentira repetida muitas vezes torna-se verdade”? O PSD e o CDS destruíram milhares de empresas, destruíram milhares de postos de trabalho, mandaram para a miséria milhares de pessoas. Agora prometem criar postos de trabalho e criar um novo ciclo de desenvolvimento. Eu não tenho nada contra o uso de substâncias alucinogénias, bem pelo contrário. Mas que podiam ser mais contidos, podiam… é notório que há pessoas num estado profundamente alterado. Emídio Sousa é o Passos Coelho de Santa Maria da Feira, que pertence ao mesmo partido de Dias Loureiro, de Oliveira de Costa e Duarte Lima. Partido esse que nunca os expulsou. Mas quem tem pago os desvaneios desses
senhores, somos todos nós. Há duas coisas que o infomail não explica, mas devia explicitar de forma muito clara e transparente: primeiro, expliquem aos feirenses como é que o partido de Dias Loureiro, Oliveira de Costa e Duarte Lima tem lata para nos pedir o voto? Segundo, como é que o PSD ainda longe das eleições autárquicas, já gastou largos milhares de euros em propaganda, quando temos milhares de feirenses desempregados, na miséria e a passarem fome? Nestas eleições as populações vão ser exigentes para aflição de alguns. Chegou altura da prestação de contas acerca do BPN e de todos os outros casos. Joaquim Dias, BE Santa Maria da Feira
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.
Registo de Empresa n.º 200537 Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€
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Correio da Feira
10.JUN.2013
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Espargo // Sessões para todas as faixas etárias
O primeiro contacto com o mundo da investigação criminal acontece no Visionarium Para os que pensam que as sessões de investigação criminal do Visionarium são uma espécie de CSI à portuguesa, desenganem-se Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
As perguntas dos alunos do 9.º e 10.º ano do Colégio Vasco da Gama, de Sintra, sucediam-se umas às outras: “O que fazia a vítima?”, “Onde vivia?”, “Quanto calçava?”, “Qual era o seu estrato social?”, “Era fiel à mulher?”. A esta última, o orientador da actividade, Mário Ferreira, respondeu: “Pois, os mortos têm esse problema, colaboram muito pouco”. A actividade ia ser difícil, tal e qual como se fosse para adultos, mas a grande participação dos jovens denotou o seu entusiasmo. Divididos em grupos de cinco, dos quais faziam parte também as professoras que os acompanhavam, queriam aprender o máximo que conseguissem. Há muito tempo que estavam à espera desta visita ao Visionarium, em Espargo, para participarem na actividade de investigação criminal. “Eles estão a trabalhar para esta actividade desde o início do ano, a angariar dinheiro, a fazerem bolos, rifas, feiras para poderem vir. Isto para eles é fantástico” – diz a directora de turma, Rita Marques. A professora de Biologia, Ondina Espírito Santo, concorda. “Sonhávamos vir ao Visionarium. Queríamos vir há muito tempo mas para ir e vir no mesmo dia era muito cansativo”. A solução foi o formato Overnight, em que os participantes ficam a dormir no museu. A actividade é exaustiva, começa às 19h00 de um dia e termina ao meio-dia do dia seguinte, sendo que os miúdos vão dormir sem saberem quem é o principal suspeito. Mas toda a adrenalina de serem eles a descortinar o caso e a investigar as pistas dá-lhes um ânimo surpreendente. “É difícil para eles relacionar conceitos e pensar. Custa muito, dá muito trabalho. Aqui conseguem ver, entusiasmam-se e em grupo conseguem pensar mais facilmente” – diz a professora de FísicoQuímica, Filipa Batalha. Para além disto, a própria mística da noite contribui para elevar a actividade a outro nível. “Não é uma invenção nossa, existe em outros museus. É um tipo de formato muito procurado, porque permite uma interacção completamente diferente. Permite um convívio distinto de uma sessão normal que decorra durante o dia, há um encantamento maior” – explica Mário Ferreira. Os alunos iam fazer de tudo: analisar o relatório de autópsia, ir para o local do crime e, se assim o desejassem,
analisar os objectos do crime eles próprios. O orientador e a sua assistente em nada iam ajudar, muito pelo contrário, “quanto mais atrapalharem melhor”. Os jovens ficaram com um saber muito mais alargado sobre a investigação criminal, conseguindo definir o que é um projéctil ou descrever os vários tipos de tiro.
Isto não é o CSI
Um dos grandes objectivos destas actividades, para além de aumentar o conhecimento sobre a área, é desconstruir a imagem que os jovens têm das ciências forenses. Essa imagem, criada por programas como o CSI (Crime Scene Investigation), não corresponde inteiramente à realidade. “A medicina legal durante décadas era o parente mal-cheiroso da medicina e ninguém queria saber disto para nada. Havia meia dúzia de pessoas que se interessavam por literatura policial. Esta mudança de paradigma verificou-se quando surgiram séries como o CSI que mostram este mundo da investigação criminal da pior forma possível, mas simultaneamente da forma mais apelativa possível. Passou-se a vender uma imagem que nada tem de real, mas que é extremamente atractiva. Eu costumo dizer que ver desenhos animados da Disney ou o CSI, para aprender investigação criminal, é exactamente a mesma coisa, ou seja nada” – comenta o orientador. Durante a actividade, Mário Ferreira chegou a desmis-
tificar várias ideias erradas dos alunos, como por exemplo, a crença de que era possível identificar a marca exacta do automóvel através das marcas dos pneus, o que não corresponde à verdade mas é frequentemente feito em televisão. Mas não há nada de real nesses programas? “A maior parte do que se vê é ficção. O nome do processo até pode ser o real mas o que é mostrado e como é mostrado raramente tem alguma correspondência com o real” – afirma Mário Ferreira. Muitos alunos, fãs deste tipo de séries, sofrem portanto um duro confronto com a realidade quando embarcam nesta aventura no Visionarium. “O objectivo não é de todo divertir ninguém, não é pôr as pessoas muito felizes e contentes a brincar aos detectives ou aos CSI. Estas sessões permitem aos participantes o contacto com uma história que, apesar de ficcionada, está tão próxima da realidade quanto possível. Com alguns saltos no tempo, porque nem tudo pode ser feito em tempo real, senão não podia ser feito só numa noite. Mas serve para que as pessoas tenham esse confronto entre a imagem idílica e romântica que as séries passam e a realidade, que pode não ter nenhum encanto especial. Desenvolvem um olhar crítico em relação a essas séries e um respeito por quem trabalha nesta área. Por norma, os alunos saem sempre fascinados, muito cansados, de rastos, mas extre-
mamente satisfeitos e a actividade é um sucesso” – esclarece o orientador.
Actividades, festas de aniversário e espectáculos
Apesar das consequências negativas, o CSI também trouxe coisas boas como o surgimento de cursos e destas próprias sessões. “Permitiu o aparecimento de cursos de especialização, de pós-graduações e até de licenciaturas dentro desta área que não existiam há meia dúzia de anos” – diz Mário Ferreira. “Esses programas serão sempre positivos na medida em que despertam e motivam os alunos para a ciência” – aponta Filipa Batalha. Mas o orientador da actividade alerta para a falta de emprego na área em Portugal, “um país minúsculo com uma criminalidade muito
baixa”. Ainda assim, são cada vez mais os que procuram este tipo de actividades. Desde o projecto “Crime no Museu” organizado pelo Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, a festas de aniversário com a temática CSI, promovidas pelo Oceanário de Lisboa, até a um espectáculo, que já passou pelo Europarque, intitulado “CSI ao Vivo”. Para estas sessões, o Visionarium já recebeu escolas desde o Norte ao Alentejo e até profissionais da Ordem dos Advogados, que pediram a preparação de sessões específicas. Quem constrói todos os casos é Mário Ferreira, que tem formação e um grande fascínio pela área. “Os casos são construídos por mim. Aquilo que eu faço é estudar, baseando-me em casos reais e literatura, e construir um enredo, escolhendo as perícias que se fariam naquele caso. As histórias são crimes vulgares, que acontecem várias vezes por ano. Preferencialmente têm uma tradução sociológica subjacente como violência doméstica, situações passionais, abusos sexuais” – conta Mário Ferreira. Desde que estes cursos começaram, há cerca de cinco anos, que ainda ninguém conseguiu, autonomamente, descobrir quem cometeu o crime. Os alunos do Colégio Vasco da Gama não desanimaram e queriam entrar para a história como os pioneiros. “Com estas actividades podemos desenvolver a nossa relação com os nossos colegas fora do ambiente de escola e desenvolver competências a nível das ciências. Eu gosto especialmente da parte do laboratório. Gostava de voltar cá principalmente para esta actividade que acho muito gira” – diz uma das alunas mais animadas, Mariana Cruz.
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Santa Maria da Feira // Emídio Sousa, candidato do PSD à Câmara Municipal
”Vou envolver-me na diplomacia económica a 100 por cento”
Tem como principal prioridade o desenvolvimento económico do Concelho, através de um trabalho de estreita colaboração com o tecido empresarial. Por isso, Emídio Sousa, candidato do PSD à Câmara Municipal quer dedicar-se, caso vença as eleições, à diplomacia económica, para criar oportunidades de investimento no território feirense e promover o crescimento das empresas a nível internacional. O social-democrata e actual vice-presidente da autarquia acredita que tem as competências certas para assumir a gestão de um município que, salienta, nos últimos oitos anos, fez o seu maior investimento de sempre ao nível das infraestruturas e ao qual esteve directamente ligado. Texto: Sandra Moreno Fotos: Pedro Almeida Suceder a Alfredo Henriques é uma tarefa complicada? Suceder a Alfredo Henriques ou gerir um concelho como Santa Maria da Feira é sempre uma tarefa difícil. Estamos a falar de um dos maiores concelhos do país, com muita população, com muita indústria e com um território muito significativo, onde existem realidades muito diferentes. Temos desde a tecido urbano, industrial a rural e, portanto, é sempre uma tarefa difícil. Não será apenas uma questão de sucessão… Estes anos na Câmara deramlhe uma bagagem que lhe permite ter um conhecimento capaz do Concelho para fazer uma gestão eficaz? Penso que sim. Já tinha uma preparação técnica e académica. Não surgi aqui por acaso. Toda a minha vida tem sido ligada à gestão – sou formado em gestão – estive à frente de grandes projectos e quando vim para a Câmara da Feira já tinha uma experiência muito significativa. Agora, naturalmente, estes oitos anos na frente e liderança do, provavelmente, maior ciclo de investimento que foi feito em infraestruturas no concelho da Feira, e talvez dos maiores do país, deram-me uma bagagem, uma possibilidade de conhecer a realidade do concelho da Feira para estar preparado para ser presidente da Câmara. Tem a sua equipa escolhida? Não está ainda totalmente escolhida. Já tenho quase a totalidade da equipa executiva, aquela que quero a trabalhar comigo. Falta limar algumas arestas, mas na altura própria divulgarei. Quero uma equipa muito competente à minha volta. Entendo que quero liderar uma equipa, mas quero que essa equipa seja capaz de fazer bem as competências que lhe forem delegadas para me libertar para outras tarefas mais estratégicas, de promoção do nosso território no país e no mundo. Haverá repetentes nessa equipa? Provavelmente. Não muitos, mas haverá alguns. Candidata-se numa altura em que a crise tomou conta do País. A equipa é um ponto ful-
cral de qualquer candidato que se apresente às urnas nestas eleições? Muito importante. Mas mais do que por uma questão de campanha, a equipa é muito importante para trabalho futuro. Num contexto difícil que o país atravessa, e o nosso território não é nenhum oásis, ainda é mais importante. Mas julgo que é nos momentos difíceis que aparecem os grandes líderes. A história está cheia de exemplos desses. Espero vir a ser o líder que o Concelho precisa. Considero que todo o meu percurso de vida e académico habilitam-me para a função e espero também que essa máxima se cumpra também em Santa Maria da Feira, que é nos momentos difíceis que aparecem as grandes lideranças. Dizem que Emídio Sousa está com algumas dificuldades em encontrar um vereador para a pasta da Educação. É verdade? Isso são sempre aquelas questões que se lançam em campanha para fazer notícia. Não haverá nenhum problema em en-
contrar qualquer tipo de vereador, até porque a Feira tem gerado, ao longo dos anos, muitos quadros. Em 140 mil feirenses, não tenho dúvidas de que temos gente muito competente. E eu quero os mais competentes. Quero os melhores. É evidente que há outros que estão noutras actividades e não estão disponíveis, mas julgo que não haverá dificuldades em conseguir pessoas competentes para os diferentes sectores. E a política ainda é uma actividade que cativa? A política está muito desacreditada. Há um grande desencanto e eu compreendo isso, porque foram cometidos muitos erros graves no nosso país, nos últimos 15 ou 20 anos e estamos a pagar por isso. Hoje toda a gente critica os políticos. Mas ao nível local, vejo muito mais isto como uma gestão de território do que propriamente política. Penso que o está em causa é muito mais a capacidade de gestão e a resolução dos problemas do quotidiano. Não vejo isto como actividade política pura. Vejo, antes como política local de desenvolvimento e crescimento
das pessoas. É assim que vejo a gestão das autarquias. Amadeu Albergaria é o nome escolhido para a Assembleia Municipal. É um nome que lhe é próximo? Somos muito próximos. Reconheço no dr. Amadeu Albergaria uma grande capacidade de intervenção, uma excelente preparação. Aliás, quando Santa Maria da Feira apostou no Dr. Amadeu Albergaria como candidato a deputado, eu era presidente da Concelhia. Já nessa altura, vi nele qualidades que podiam ser muito bem aproveitadas para projectar o nosso Concelho a nível nacional. Sei que está a fazer um excelente trabalho na Assembleia da República e hoje é um contacto permanente para os muitos assuntos que temos de tratar em Lisboa e penso que, além de ser um jovem, tem uma carreira significativa e um conhecimento das coisas muito significativo. Foi vereador da Câmara e temos a felicidade de termos uma pessoa que congrega muitas competências, muito conhecimento do território e que
está em Lisboa e, no nosso país, felizmente ou infelizmente, temos de estar muito bem representados em Lisboa. Penso que esta escolha do PSD é certa. Não há qualquer fractura no PSD na escolha da sua candidatura? Se alguém tem a ilusão de que todos gostam de nós, está completamente errado. Deus que foi Deus não agradou a todos, mas penso que a minha escolha, enquanto candidato, foi consensual. Na reunião em que estiveram presentes os militantes e na qual não estive, precisamente para permitir a liberdade de discussão e de crítica, informaram-me de que o meu nome foi unânime. Agora, é natural que haja sempre uma pessoa que possa ficar descontente com este ou aquele assunto, alguém que tenha uma ambição que não vê ser concretizada… mas julgo que o meu nome reuniu algum consenso. Tem, actualmente, nas suas mãos algumas das pastas mais controversas do Concelho, designadamente o saneamento e
Correio da Feira 10.JUN.2013
a rede viária. Isso poderá fragiliza-lo na sua candidatura? Julgo que a Oposição vai fazer questão de transformar isso em bandeira, mas tenho muito orgulho no meu trabalho. Estou ligado a obras há mais de 20 anos e tenho muito orgulho de já ter tido intervenção, principalmente na área do Ambiente e do saneamento. Quando cheguei a Santa Maria da Feira há sete anos e meio o desafio que me foi colocado foi fazer o saneamento e as redes de água. Depois tivemos a construção dos centros escolares, duas EB2,3, demos a apoio a projectos dos nossos centro sociais. Tivemos, provavelmente, o maior ciclo de investimento de sempre em infraestruturas no nosso território e sinto orgulho em podermos agora inaugurar uma praia fluvial, porque a obra de saneamento não se vê, causa muitos transtornos, é muito desagradável, mas depois os resultados são muito importantes. Participei, na minha anterior profissão, talvez, num dos maiores projectos de requalificação do país, relacionados com saneamento e água, e quando as pessoas viram os resultados que são as ribeiras limpas e despoluídas e as praias com bandeira azul, perceberam a importância. É isso que está a acontecer aqui, principalmente, na parte do Sul do Concelho, com algum desconforto para a população, porque as obras estão a decorrer a todo o vapor, mas julgo que concluídas as obras, tapados os buracos, o descontentamento vai ser minimizado. Com o reequilíbrio do contrato com a Indaqua que está neste momento a ser feito, há a possibilidade das taxas de água subirem? O candidato do PS diz que podem aumentar entre 10 a 15 por cento? Qualquer número, neste momento, é um palpite. Quem está a conduzir as negociações é o senhor presidente, mas há uma intenção de deixarem de ser cobrados os ramais de ligação, que é uma recomendação que foi feita, mas estas coisas são mesmo assim. Há um reequilíbrio que foi feito e a receita dos ramais, que era uma receita da Indaqua para permitir o investimento, deixando de ser cobrada, tem de se obter a receita de outra forma. Espero que o aumento, se houver aumento, não seja significativo, acho que serão valores inferiores, mas teremos de esperar pela conclusão dos estudos. Mas os ramais noutros concelhos onde a Indaqua opera não são pagos… Que eu saiba haverá um ou dois municípios, não sei precisar quais, que não faz cobrança de ramais, mas na generalidade do país está a ser feita. É um dossiê que o preocupa? Claro que me preocupa, mas a água é um bem preciso e essencial que custa dinheiro. Já estou ligado ao sector da água há muitos anos e sei disso. Percebo que as pessoas tenham alguma dificuldade em assumir a despesa
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no dia em que viemos. Posso dizer-lhe que uma empresa que foi connosco, já constituiu lá uma unidade e um outro empresário já vende, para lá, pneus.
da água, mas é inevitável. Como estão as contas da Câmara? Não estão bem nem estão mal. Estão como a generalidade das autarquias. Temos agora um financiamento do PAEL. Temos uma dívida que rondará os 60 milhões de euros, mas esta dívida é gerível, porque a maior parte é de longo prazo. O importante na gestão de uma dívida é que tenhamos capacidade de pagar as prestações em cada mês, em cada ano. E isso penso que está assegurado. Mais preocupante é a dívida de curto prazo, mas estas, com o empréstimo do PAEL, vamos conseguir pô-las em dia e penso que, dentro de poucos meses, a Câmara estará em condições de pagar entre 60 e 90 dias aos seus fornecedores. Portanto, a situação financeira da Câmara melhorou e isso deve-se ao excelente trabalho desenvolvido pelo vereador das Finanças, dr. Celestino Portela. A ideia de que o futuro da Câmara possa estar hipotecado está, assim, fora de questão? A situação do país e a economia nacional é, neste momento, uma incógnita. Se as coisas não piorarem, penso que é gerível, mas se houver uma hecatombe nacional…. De qualquer forma, temos de ter muito cuidado com os investimentos que fizermos, porque o momento é muito difícil. Tendo em conta o orçamento disponível da Câmara, quais são as suas grandes prioridades, aquelas que, de facto, são possíveis de concretizar com os fundos disponíveis? Tenho uma grande prioridade e preocupação que é o emprego. Julgo que é esse o grande drama actual. Hoje temos uma taxa de desemprego que ronda os 14 por cento, que até é melhor do que a média nacional, que ronda os 18 por cento. Mas, apesar de estarmos melhores do que o país, não estou nada, nada contente. Acho que uma taxa de desemprego superior a cinco, seis por cento é
terrível. A minha grande, grande prioridade no próximo mandato são as questões do Desenvolvimento Económico e Emprego e isto não implica investimento financeiro massivo. É uma questão de saber trabalhar bem, envolver e motivar as pessoas. Acho que tenho essa capacidade. E já estamos a fazer isso, não estivemos à espera do próximo presidente… O que chamo de via verde para as empresas, que é a facilitação dos processos de licenciamento de empresas e de legalização das existentes. Posso dizer-lhe que, depois deste nosso trabalho junto dos empresários, já temos várias intenções de ampliação de empresa e ao fazer isto vão empregar pessoas, vão produzir mais, porque, felizmente, temos alguns sectores que estão muito bem, como a cortiça, o calçado, a metalomecânica, ferragens… Vamos também procurar envolver os empresários para darem também uma oportunidade dos jovens encontrarem o seu primeiro emprego, através de um diálogo entre os empresários e escolas para que as formações profissionais sejam adequadas às necessidades do mercado. Temos ainda em curso algumas obras importantes, como o PERM, que, neste momento, já tem muitas empresas que sinalizaram a compra do respectivo lote. Temos à volta de 40 a 50 lotes vendidos num total de 116. Quantos postos de trabalho vai gerar? Não sei. Podem ser 100, podem ser 200. Um outro processo que tenho em curso é a internacionalização das empresas. O futuro é a exportação. Já fiz uma missão empresarial a Moçambique, fiz uma Marrocos, outra a França e os empresários que vão connosco percebem o que está a acontecer no Mundo, percebem as oportunidades. O FeiraPark tem também já duas novas empresas interessadas em construir ali as suas unidades. Penso vir a construir o eixo das cortiças, que liga Santa Maria de Lamas a Fiães, que contribuirá para a instalação de mais empresas. E, além disso, temos as indústrias
criativas que julgo que criarão muitas oportunidades para os jovens. Em Santa Maria da Feira, teremos a oportunidade de criar, apresentar os espectáculos e a seguir vendê-los. Vou envolverme nesta diplomacia económica a 100 por cento. Em termos de investimento financeiros, concluídas as infraestruturas, nos próximos quatro ou seis anos, a Câmara deve canalizar os esforços para a repavimentação da rede viária e requalificação de passeios. Julgo que poderemos ter alguns apoios dos fundos comunitários, porque os próximos eixos assentam na requalificação urbana, internacionalização e apoio da economia. Depois, onde sinto que temos necessidade de melhorar um bocadinho é nas infraestruturas desportivas. Temos dois pavilhões com projectos prontos para uma eventual candidatura aos fundos comunitários e ficaremos assim com uma rede de cobertura muito boa, mas faltam os campos sintéticos e temos de apoiar os clubes. A minha intenção é apoiar a construção de um campo sintético por freguesia, subsidiando em 50 por cento. O meu lema vai ser, de facto, envolver a comunidade, porque, não me canso de repetir, quero uma equipa de 140 mil pessoas a trabalhar comigo. Eduardo Cavaco, candidato do PS, mostra-se muito crítico quanto ao apoio que a Câmara está a dar ao nível da internacionalização das empresas. Diz, chamando à capa a sua experiência empresarial, que isto não vai a lado a nenhum... Li isso no vosso jornal e fiquei admiradíssimo. Primeiro, apresenta no seu currículo a participação numa missão empresarial que eu liderei, depois vem criticar essa viagem. Mas eu percebo a crítica, porque o candidato do PS só nos acompanhou na ida e na volta para Maputo, não acompanhou a missão. Nós fizemos um périplo notável, mas evidente que o candidato do PS não sabe, porque foi connosco, depois foi à vida dele, tratar do seu lazer, e regressou
Que vantagens tem sobre os restantes candidatos? Acho que essa análise tem de ser feita pelas pessoas, seria uma imodéstia da minha parte, porque não me considero melhor do que ninguém. Posso considerar-me melhor preparado. Coloco esta questão a qualquer feirense: o dono de uma grande empresa, como uma câmara municipal, pretende contratar um director-geral para a gerir, quem é que escolheria? Veria no mercado as pessoas com melhores competências. É isso que quero que os feirenses façam, que olhem para os candidatos, que vejam a competência de cada um, dos seus currículos de trabalho e decidam. É isso que peço aos feirenses, que não vão por paixões, por partidos. Que olhem para os candidatos, vejam o currículo, vejam o que fizeram e fazem na vida e façam a melhor opção. Vão ser umas eleições renhidas? As eleições são sempre renhidas, não há vitórias antecipadas e os eleitores têm, muitas vezes, razões que desconhecemos. Eu conheço muito bem os feirenses, todos. Acho que as pessoas também já me conhecem razoavelmente. Não sou tão conhecido como gostaria, porque tivemos um presidente que foi uma referência durante muitos anos… A minha vida é um livro aberto, sou uma pessoa de trato fácil, agora compete aos feirenses escolherem o melhor para a sua terra. Mais do que uma questão partidária, aqui tem de se olhar para as pessoas. Quando diz isso, está a tentar afastar-se, de algum modo, do PSD nacional? Rigorosamente nada. Acho que as eleições locais são muito pessoais. Sou do PSD, sou candidato do PSD e, portanto, é o meu partido. Mas espero que as pessoas votem na pessoa, na sua competência. Já voto desde os meus 18 anos e não votei sempre no PSD. Já votei noutros candidatos, especialmente, nas eleições locais. Acha que pode ser penalizado? Admito que possa haver uma ou outra pessoa descontente com o rumo das coisas… e isso pode reflectir-se mais na abstenção do que no voto contra. Mas o que peço às pessoas é que vejam que o momento de avaliar o Governo, seja ele PSD ou PS, é o momento do voto nas legislativas. De qualquer forma, o PS também esteve a governar o país 16 anos e tem as suas responsabilidades. Caso não vença as eleições, assume o seu lugar enquanto vereador da Oposição? Sou candidato a presidente de câmara e vou ser presidente da Câmara.
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Povo português, acordai Como cidadão Português de pleno direito e porque a Sociedade Portuguesa está a ser manipulada, corrompida e enganada, através de muito egoísmo, muita hipocrisia e demagogia, mentira e falsidade e fuga às responsabilidades, e porque desejo um Portugal consciente, livre e democrático, justo e solidário, de pessoas responsáveis que cumpram as obrigações e falem verdade, e procedam com retidão e honradez. E que não possa ser possível no futuro que qualquer Governo possa levar Portugal à situação de bancarrota com perda de soberania e nos leve à austeridade e sacrifícios e à perda de direitos sociais, nomeadamente dos reformados e pensionistas, ao desemprego galopante e à espiral recessiva da economia e a todos os problemas consequentes. Não posso deixar de alertar:
Povo português, acordai
Racionalmente, o Povo Português estaria muito revoltado e contra o Partido Socialista, porque foi ele, PS, quem levou Portugal à bancarrota, que nos fez perder a soberania financeira e orçamental, pondo Portugal de joelhos com as mãos estendidas perante o mundo e refém dos nossos credores. Também foi o PS quem negociou o memorando com a troika, mas mal -parecendo ter havido intenção, não só de esconder, mas de criar problemas aos futuros governos, prejudicando Portugal em futuras negociações - porque baseadas em pressupostos errados e falsas informações do défice, da dívida pública sobe-
Mercê de muita hipocrisia e
demagogia e folclore político e muita falsidade e aproveitamento para conseguirem dividendos eleitorais, principalmente do Partido Socialista, cuja liderança revela Imaturidade, insensatez e ingenuidade e até melindre, dando a impressão de que está a ser empurrado - que quer fugir às suas responsabilidades assumidas no memorando perante os nossos credores/ /Troika, em consequência da bancarrota a que sujeitaram Portugal. E também do PCP e filhote PEV. e CGTP e Bloco de Esquerda e com moderação da UGT, de certos comentadores políticos, incluindo José Sócrates, especialista em deturpar as coisas, ajudado pelos apresentadores ou moderadores e comunicação social afetos. E com algumas forças políticas e sociais inventando supostas e falsas sombrias medidas de austeridade para além das que o Governo realmente se propõe e pode tomar de harmonia com a consertação social, criando um clima alarmante de psicose do medo, para levar a população à revolta com o fito de derrubarem as instituições democráticas. Assim, conseguiram inverter e direcionar o descontentamento do povo português contra o actual Governo Democrático de Pedro Passos Coelho/ /PSD./ CDS-PP, que resultou da escolha democrática do povo português em eleições livres e legitimado e “relegitimado” pela Assembleia da República, com mandato para governar Portugal por uma Legislatura e resolver os problemas intricados que nos afetar, a que se dedicou com espirito de
grande Outro - daquela máquina de enredos linguísticos e de punitivos olhares kafkiana que instaura tenebrosos e asfixiantes processos que tecem a loucura naqueles que atentam contra os deuses. (2013- Invalidamente o mesmo género de argumento também foi apresentado pelos que tentam impedir a co-adopção de crianças por casais do mesmo género.) Após o pai do jovem apaixonado apresentar a sua oposição ao casamento do filho, este categoricamente afirma: “Você e toda a sua péssima geração acreditam que a forma como foi para vocês, é do jeito que tem de ser. E até que a vossa inteira geração se deite e morra, o vosso peso inerte continuará nas nossas costas.” Ora em 2013 podemos constatar a despudorada continuidade da reprodução das ideias dominantes por parte de uma mórbida cultura conservadora, que afirma que não só existem gays e héteros (brancos e negros), como a sua vontade deve totalitariamente moldar a vontade de todos os indivíduos sob a lei. De uma forma
libertadora, o filho explicitou o erro de percepção em que incorriam: “Você considera-se como um homem de cor. Eu considerome um Homem.” Não só não existem raças (existem etnias), como também não existem comportamentos sexuais normais ou desviantes. Existe sexualidade, e desta não advém qualidades éticas. Ou seja, o que está em jogo é que determinada parte da população considerando a sua moralidade e conduta como a virtuosa, pretende-a instaurar sob a forma de lei a todos os cidadãos, consequentemente eliminando a liberdade de escolha do outro. Ora como sabemos a uniformidade ideológica imposta pela força (moral ou física) leva a atrocidades como as sharias e inquisições, como o eugenismo nazi, como os apartheids Israelitas e sul-africanos, etc. Neste sentido se considerarmos a inquestionável legitimidade do indivíduo ter direito à própria crença e valoração, então a onda de inflexibilidade que subterraneamente labuta deve cessar. Contudo recentes casos
rana, das chamadas rendas das PPP, SCUTS, túneis, Swaps e várias outras dívidas ocultas que só foram detetadas no decorrer destes dois anos, pelo Governo atual. Que nos condenou - até encurtarmos o rácio da dívida pública em relação ao PIB próximo da média dos países OCDE (a média é de 60 por cento) - à austeridade, ao desemprego galopante, à espiral recessiva da economia e a todos os problemas que afetam a sociedade portuguesa na atualidade e que, infelizmente, se prolongarão por muitos anos. O Partido Socialista ao assinar e ao negociar o memorando, como primeiro e principal signatário, sabia que fi cou, desde logo, envolvido e solidário para sempre, não podendo fugir às responsabilidades e à colaboração e ao consenso com futuros governos do País, até ao cabal cumprimento das obrigações impostas pelos credores. Gastou-se mais do que se produziu, e fizeram-se despesas incomportáveis para as finanças disponíveis e obtidas através dos impostos, e a troco da imposição da compra de títulos da dívida pública soberana, concederamse benesses e compensações chorudas a uns poucos, nas chamadas rendas das PPP, etc, e o que é mais grave, é ter-se submetido a economia-finanças do País a esses interesses, ao contrário do que a constituição consagra. Defendem a Constituição e os direitos nela consagrados, mas não se importaram de a infringir.
Povo português, acordai
missão e todo o ânimo e coragem da alma portuguesa. Ao contrário do que propagandeiam, o Governo atual não é de direita liberal, mas sim de centro/ esquerda de matriz Portuguesa e Centro/Direita, considerando as forças que o compõem. Enfim, é um Governo Democrático e Legítimo e relegitimado pela Assembleia da República para solucionar os problemas que o PS criou a Portugal. De resto tudo o que digam em contrário, é falácia... falácia!
Povo Português, acordai
Ao contrário do que dizem e propagandeiam nunca os governos de Partido Socialista, ou outros, protegeram tanto os mais desprotegidos e desfavorecidos e de menores rendimentos e recursos, como o atual Governo. Certamente que, com a crise e o desemprego galopante que grassa em Portugal, haverá muitos casos de cidadãos, homens ou mulheres, que não estão protegidos pelos sistemas instituídos pelo Estado. Para esses casos o Governo tem distribuído grandes somas pelas Instituições de Solidariedade Social, que são sempre escassas para as grandes necessidades que o Povo atravessa. Na emergência que Portugal atravessa, e até que os problemas sejam resolvidos ou atenuados, os de maiores recursos e rendimentos serão chamados a patriótica e solidariamente darem um maior contributo.
magógica do Partido Socialista assenta na esperança vã de mudança política-governo nas próximas eleições na Alemanha, porque do apoio prometido e esperado do atual Governo Socialista da França já estão desiludidos. Apesar disso, continuam, ingenuamente, a esperar o apoio dos seus parceiros europeus da Internacional Socialista para exigirem à UE./Troika a obrigação de ser concedido auxilio a Portugal a juros mais baixos. Porque não usam essa forte influência para imediato abaixamento dos juros? Não se podem esquecer das vossas responsabilidades. Até o líder já fala em conseguir 12.000 milhões de E…e insistem em acabar com a austeridade e o desemprego, em desenvolver a economia e em manter o Estado Social estático, estratégia semelhante à que levou Portugal à bancarrota. .. Mas com que fundos? Onde os vão buscar? Quem cria empregos? Será com a última parcela que se vai receber da Troika após a 7.º avaliação? Ou vão pôr de novo Portugal de joelhos com as mãos estendidas a pedir novo empréstimo à Troika, tornando inúteis os sacrifícios já suportados pela Sociedade Portuguesa e prolongando os sacrifícios e a dependência financeira e orçamental? Ou será com os tais misteriosos 12.000 milhões? E continuam a recusar o consenso para a harmonização e o equilíbrio entre o estado social possível que se quer, e o sistema Fiscal-Impostos.
Povo português, acordai
Carlos Gomes Rodrigues, Paços de Brandão
comprovam a sobrevivência deste convencido evangelismo do outro por aqueles que crêem estar na posse da mais luzidia forma de habitar o mundo: são anti casamento gay/adopção/ IVG/Cannabis, etc. Evidentemente que cada tema levanta dispares questões, contudo o problema não é a validade ou a legitimidade do valor em forma de argumento que cada pessoa possui, mas o denominador comum de posições que se considerando sacras, tentam eliminar o desvio e consequentemente a liberdade do outro. Paradoxalmente esta febre reguladora dos desvios à norma, geralmente se demite de exigir o encerramento dos offshores e dos guantanamos, da regulação da finança e do comércio, da libertação do prisioneiro político Julian Assange, a exigir o pagamento por inteiro das reformas ou despedimentos, etc. Todavia “Adivinhe que vem para jantar” apresenta 2 constâncias: a 1ª é a manutenção do antagonismo entre as autoridades/regime e os rebeldes. A 2ª decorre da 1ª,
podendo nós teleologicamente afirmar que a sociedade pósmoderna revela que a natureza humana exige a liberdade de usufruir psicológica e hedonisticamente de si, a diluição das autoridades, a criação de uma identidade complexa/paradoxal/ fluída, a relativização dos valores, etc. Neste contexto sociológico em que as ideologias são vergadas pelas relatividades e probabilismos da REALIDADE (jogo de ficções), proibir a proibição/ limitação da liberdade e do Ser de outrem é sinónimo de respeito pelos Direitos do Homem. Um Homem que não sendo do tamanho da tacanhez que alguns o pretendiam, é fluído, é uma ponte e não um fim. Saramago disse que “não é a pornografia que é obscena, é a fome.” Obscenidade é negar um lar a uma criança. Obscenidade é proibir o casamento de 2 homens que se amam. Obscenidade é a descriminação sexual.
A propaganda hipócrita e de-
Um jantar plural
Quando Stanley Kramer realizou a fita “Adivinha quem vem jantar”, compreendeu que a sua obra jamais se quedaria por 1967, porque para além das brilhantes interpretações de S.Poitier, S.Tracey ou K.Hepburn, eternizar-se-ia pela pertinência das questões que levanta. A narrativa lentamente discorre sobre a oposição ao trocar de alianças por parte dos pais de 2 jovens de etnias diferentes, estabelecendo-se a tensão entre o amor e o tradicional peso do preconceito. Herdeiros dos atavismos convencionais, os progenitores sentiam-se relutantes em aceitar o casamento porque, segundo eles, os filhos iriam sentir a coerção em forma de sarcasmo e do maldizer do
Pedro Rodrigues, S. João de Ver
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Terra a terra
Nogueira da Regedoura Nogueira da Regedoura // Garante o presidente da Junta
“O que há de melhor na vila é o espírito de colaboração e de ajuda entre as pessoas”
Melhorar a rede de transportes é o ponto tido como mais premente pela Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura. Uma vila sofreu uma forte evolução nos últimos 15 anos, mas continua a ser um local com grande qualidade de vida, onde continua a ser possível fugir ao stress do dia-a-dia.
Tendo como de melhor o “espírito de colaboração e ajuda que existe nas pessoas”, Nogueira da Regedoura, situada no norte do município de Santa Maria da Feira, é uma vila com boa qualidade de vida e que sofreu uma forte evolução nos últimos 15 anos. Ainda assim, existem alguns pontos a melhorar, sendo que para Henrique Ferreira, presidente da Junta local, o aperfeiçoamento da rede de transportes públicos é tido como urgente. Apesar de ser uma vila com um nível industrial não muito elevado, Nogueira da Regedoura conta com uma taxa de desemprego “dentro dos níveis registados no Concelho, que são de 15 a 16 por cento” - refere o autarca local, ainda que os dados mostrem uma taxa a rondar os 18 por cento. Segundo refere Henrique Ferreira, “as pessoas trabalham nas redondezas”, sendo que, a cada regresso, “podem fugir da poluição, do ruído e do congestionamento do trânsito e passear tranquilamente na vila”. Esta é uma das mais-valias de Nogueira da Regedoura,
Henrique Ferreira
juntamente com o espírito da população, sempre disposta a intervir socialmente e a ajudar quem necessita. “O que há de melhor na vila é o espírito de colaboração e de ajuda que existe nas pessoas. Elas participam em cada evento que é realizado. Gostam da freguesia e não sentem necessidade em se deslocar para fora para terem momentos de lazer” – sublinha Henrique Ferreira. Como principal dor de cabeça, o autarca aponta o dedo à rede de transporte públicos, “que não permite aceder facilmente ao centro da vila ou, por exemplo, a Espinho”. Esta realidade faz com que o carro ainda seja o meio de transporte mais utilizado, “inclusivamente dentro da freguesia, para as pessoas poderem ir ao médico ou às escolas”. Tudo isto torna “fundamental a criação de uma rede de transportes públicos capaz de responder às necessidades da população”, sublinha o autarca.
Evolução forte
Nogueira da Regedoura as-
sistiu, nos últimos 15 anos, a uma evolução muito forte, muito por culpa da construção da A25 e dos nós de ligação à A1 e A22. Para Henrique Ferreira, foram “factores para o desenvolvimento” da freguesia, que começou a ver serem criadas várias infraestruturas, “como a Unidade de Saúde Familiar, que permitiu um melhor funcionamento do que o anterior Centro de Saúde; o Centro Social, que conta com o Lar de Idosos e a Creche; o Centro Escolar da EB1 de Souto; uma rede viária que foi toda remodelada, sendo que os problemas com o saneamento deverão, entretanto, ser ultrapassados; e a criação de várias associações, que têm uma acção cultural e recreativa”. Para além destas, o autarca enumera “o alargamento do cemitério e da capela mortuária, a inauguração do monumento ao Dr. Ferreira Soares e a aquisição de terrenos para a instalação do parque das rulotes, que gerou algum comércio”, como algumas das intervenções mais recentes levadas a cabo pela Junta de Freguesia de Nogueira de Regedoura. Quanto à taxa de analfabetismo, Henrique Ferreira diz que “são muito poucas as pessoas que não sabem ler nem escrever” e que o “nível de escolaridade está dentro da média nacional”. O autarca revela que quase todos os jovens cumprem o 9.º e o 12.º ano. Em termos de infraestruturas ligadas ao ensino, a vila está equipada com duas creches, duas escolas préprimárias e dois Centros Escolares. Quanto aos alunos que frequentam o ensino secundário, têm que se deslocar para Espinho ou Santa Maria de Lamas, sendo que também aqui urge reforçar a rede de transportes públicos para melhor servir os estudantes.
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Estatísticas demográficas de Nogueira da Regedoura Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
5.790 5,10 1.135,29
Habitantes Km2 Hab / Km2
308 289 314 415 3.695 769
5,32 % 4,99 % 5,42 % 7,17 % 63,82 % 13,28 %
988 4.033 769
17,06 % 69,65 % 13,28 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos
18 1
Centro Social Luso Venezuelano
2
Centro Popular dos Trabalhadores de Pousadela
3
Fábrica da Igreja de Nogueira da Regedoura
4
Conferência de S. Vicente Paulo
5
Rancho Folclórico S. Cristóvão
6
Associação de Desenvolvimento de Nog. Regedoura
7
Grupo Columbófilo de Nogueira da Regedoura
8
Associação de Alcoólicos Recuperados
9
Relâmpago União Futebol Clube Nogueirense
10
Centro Popular de Trabalhadores de Pousadela
11
Campo de Jogos da Concórdia
12
Campo de Jogos da Habitação Social
13
Pavilhão do Centro Social LusoVenezuelano
14
Campo de Jogos do Centro Social Luso Venezuelano
15
EB do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Souto
16
Jardim de Infância de Pousadela
17
Escola Básica do 1º Ciclo de Pousadela
18
Igreja Matriz de São Cristóvão
19
Capela de Nossa Senhora dos Remédios
20
Capela de Nossa Senhora da Saúde
21
Fábrica de Papel de Nogueira da Regedoura
22
Capela do Senhor do Aflitos
23
Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura
24
Unidade de Saúde Familiar Sem Fronteiras
25
Centro Social São Cristóvão
26
Gabinete de Proximidade de Nogueira da Regedoura
27
Habitação Social
28
Habitação Social
1
Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
77,83 19,07 24,50
População Economicamente Activa Taxa de Atividade 61,16
Desempregada Total
Empregada
2.937
2.396
Total
Proc. 1.º Emprego
541
56
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 485
18,42
População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 10
2
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
0,42
1.076
44,91
1.310
54,67
População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 218 ind. 4,20
Taxa de Analfabetismo
1.º Ciclo Ensino Básico Completo
1.736
A frequentar
252
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
904
A frequentar
198
3.º Ciclo Ensino Básico
9
Completo
945
A frequentar
276
Ensino Secundário Completo
610
A frequentar
276
Ensino Pós-Secundário Completo
46
A frequentar
6
Ensino Superior Completo
457
A frequentar
158
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Terra a terra
Nogueira da Regedoura
Notável caso de crescimento populacional graças a grande capacidade de afirmação Situada no extremo noroeste e 5 20 distando cerca de 12 quilómetros da cidade-sede do município de Santa Maria da Feira, a freguesia de Nogueira da Regedoura assume-se como um dos mais notáveis casos de crescimento populacional no município. De acordo com os resultados dos últimos actos censitários, Nogueira da Regedoura passou, em cerca de 30 anos, do 14º posto das freguesias mais populosas do concelho, com 3.647 habitantes, para 9º posto, com 5.790 habitantes. Dito de outra forma, no período compreendido entre 1981 e 2011, a população da freguesia quase duplicou, correspondendo a esta evolução demográfica uma taxa de crescimento anual média de 19 quase 2 por cento. Esta localidade, elevada à categoria de vila em 13 de Maio de 1999, tem a particularidade de estabelecer fronteiras geográficas entre o município de Santa Maria da Feira e o município de Espinho e, simultaneamente, com o município de Vila Nova de Gaia. Para além desta grande proximidade com os municípios vizinhos de Espinho e Vila Nova de Gaia, do ponto de vista de posicionamento geográfico da vila de Nogueira da Regedoura há a destacar ainda a sua posição privilegiada face aos grandes eixos viários A1, A41, A29, EN1 e EN1-14, que asseguram condições ímpares de acessibilidade rodoviária para a população de Nogueira da Regedoura e para as suas actividades económicas. Assim, de um modo geral, poder-se-á considerar que o grande crescimento populacional protagonizado por Nogueira da Regedoura se deve à conjugação de diversos factores, de As origens da atual freguesia de entre os quais haverá, obviamente, Nogueira da Regedoura remontam, a destacar o crescimento do parque segundo documentos históricos, a habitacional da freguesia e a sua tempos anteriores aos do nascimento grande competitividade ao nível da da própria nacionalidade. Em 1037, relação preço/qualidade, a existência será feita referência à Villa Nugária de nós de ligação direta aos principais e Villa de Pousada, hoje, Nogueira eixos viários na freguesia que “apro- e Pousadela, respetivamente. ximam” Nogueira Por outro lado, o da Regedoura topónimo “Regeda Grande Área A freguesia ter doura” estará, com Metropolitana do toda a certeza, revindo a conseguir Porto e, ainda, a lacionado com a manter tendência disponibilização existência de um de crescimento, o de um grande regato ou ribeiro que demonstra a número de serque atravessaria viços/equipao povoado primicompetitividade do seu mentos públicos tivo. Sabe-se ainterritório. que contribuem da que Pousada para o garante (atualmente, Poude uma boa qualidade de vida na sadela) terá surgido no ano de 1288, freguesia. durante o reinado de D. Dinis. Toda esta ambiência tem potenciado A raiz do povoamento de Nogueira a existência de condições favoráveis da Regedoura radica em modos de para a atracção e fixação de popu- vida de uma localidade rural, onde lação em Nogueira da Regedoura, a agricultura foi, durante largos sésendo que, a este propósito há a culos, o garante da economia local. destacar o facto da freguesia ter Ainda assim, há vestígios de que o vindo, ao longos dos anos, a conse- artesanato sempre teve um papel de guir manter, e até intensificar, esta relevo no modelo económico da locatendência, o que demonstra a com- lidade, nomeadamente através dos petitividade do seu território. teares e das tecedeiras de algodão,
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dos moinhos rústicos ou da famosa fábrica de telhas que, por volta dos séculos XVI e XVII que existia em Nogueira da Regedoura. Na transição do século XIX para o século XX, há a realçar a entrada em funcionamento de uma importante fábrica de papel em Nogueira da Regedoura. Outra atividade económica que sempre teve uma grande importância para Nogueira da Regedoura foi a ligada à serração de madeira. Com efeito, esta arte, responsável pelo nome característico atribuído aos naturais de Nogueira da Regedoura (“rachões”), foi responsável pela transformação de eucaliptos e pinheiros em traves, barrotes, tábuas, ripas que se destinavam à construção civil e à indústria de mobiliário. Havia, ainda, muitos artesãos que se dedicavam à construção de carros de bois, canastros ou espigueiros. A economia atual de Nogueira da Regedoura é assente, sobretudo, na indústria e no comércio e serviços. A indústria local, que absorve cerca de 44,9 por cento da população activa empregada da freguesia, é diversificada, destacando-se o subsector da transformação de cortiça, as madei-
ras, a construção civil e os têxteis. O de Pousadela, Centro Social Lusosetor terciário, que tem registado um Venezolano, Associação de Alcoócrescimento exponencial ao longo da licos Recuperados de Nogueira da última década, absorve perto de 55 Regedoura, Associação de Desenpor cento da população activa em- volvimento de Nogueira da Regedoupregada, assenta no comércio, mas ra. Relâmpago União Futebol Clube sobretudo nos serviços públicos. Nogueirense, Rancho Folclórico S. A este propósito, há a destacar Cristóvão, Grupo Columbófilo de a existência, Nogueira da Reem Nogueira gedoura, SocieEm cerca de 30 anos, da Regedoura, dade de S. Vicende um grande te de Paulo, Liga passou do 14º posto número de serOperária Católica, das freguesias mais viços públicos, Grupo Missionário populosas do concelho, nomeadamenJovem. com 3.647 habitantes, te, Unidade de Assumem-se Saúde Familiar, como pontos de para 9º posto, com 5.790 farmácia, coninteresse da frehabitantes. sultórios médiguesia diversos cos e clínicas de elementos patrimedicina dentária, laboratórios de moniais, sendo de destacar a Igreja análises clínicas. Paroquial, com construção iniciada Ao nível de equipamentos públicos, em 1923 e dedicada ao padroeiro da há a destacar o parque escolar da freguesia S. Cristóvão, a Capela do freguesia, que garante boa cobertura Senhor dos Aflitos, a Capela de Nosao nível do pré-escolar e do 1.º ciclo sa Senhora dos Remédios, o Cruzeido Ensino Básico. ro, monumento cuja construção data O movimento associativo da fregue- do século XVII e XVIII, a Capela do sia é rico e diversificado, destacando- Pinheiro das 7 cruzes, construída em se a existência de associações 1865, em homenagem às vítimas como o Centro Social S. Cristóvão, das invasões francesas em 11 de o Centro Social de Trabalhadores Maio de 1809.
Correio da Feira
10.JUN.2013
Arrifana // Simulacro na Praia da Mámoa no dia 29 de Junho
Comemoração dos 86 anos com Quartel Aberto, simulacros e convívios
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Lourosa
“Memórias do cerco” relembrado o Centro Escolar da Igreja O Centro Escolar da Igreja, em Lourosa, acolhe, na próxima quinta-feira, entre as 18h00 e as 20h00, o evento “1964, memórias do cerco a Lourosa”. O programa integra um colóquio, com a presença de muitos dos protagonistas dos acontecimentos ocorridos em Lourosa nessa data e a apresentação do livro Cerco ao Cortiçal, de Rosa Silva.
Do programa constam ainda momentos de poesia, teatro, música e um porto de honra. Esta actividade é patrocinada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, da Junta de Freguesia de Lourosa e da Lourocoop. A organização do evento é da responsabilidade do Agrupamento de Escolas António Alves Amorim.
Arrifana // Antigo vereador aceitou convite do PSD
Delfim Silva avança com candidatura para liderar Junta de Freguesia
Daniela Castro Soares O comandante dos Bombeiros de Arrifana, Joaquim Teixeira, faz um “balanço positivo” dos 86 anos da corporação. “O balanço não podia ser nada menos que positivo. Ao fim destes anos todos ainda estamos com um activo razoável e, apesar da crise, que tem bastante influência nos bombeiros porque são voluntários, continuamos a prestar socorro e mantemonos unidos” – comenta Joaquim Teixeira. O comandante salienta que, mesmo com a emigração de alguns elementos, os bombeiros “estão cada vez mais capazes”. Com início de actividade em 15 de Junho de 1927, a Associação Humanitária dos Bombeiros de Arrifana já ganhou várias distinções, entre elas o grau de Cavaleiro da Ordem de Benemerência, a Medalha de Ouro de Mérito Municipal e a Medalha de Serviços Distintos da Liga dos Bombeiros Portugueses – Grau Ouro. Para celebrarem o seu aniversário, são várias as iniciativas planeadas. O primeiro ponto na agenda foi o convívio de pesca, realizado no dia 25 de Maio, que já é feito há mais de 15 anos, uma verdadeira tradição. Esta iniciativa, em conjunto com o jogo de futebol planeado para o dia 22 de Junho, “serve para manter a unidade entre os bombeiros”. ”Não é só fazer piquetes nocturnos e fins-de-semana. Também é precisa a parte lúdica e é aí que entram estas iniciativas. Também realizamos, durante o ano, convívios internos neste sentido” – conta o comandante dos Bombeiros de
Arrifana. O simulacro de acidente rodoviário multivítimas, que tomou lugar no dia 31 de Maio em Escapães, e o Quartel Aberto, no dia 1 de Junho na Avenida 5 de Outubro, em Arrifana, também constaram do programa. Visto que era Dia da Criança, foram as escolas e as turmas da catequese as que mais aprenderam sobre o funcionamento dos bombeiros e até puderam dar uma volta nas viaturas. “Fizemos o Quartel Aberto virado para o largo antigo. Como era Dia da Criança, fizemos uma formação adequada a essas idades” – explica Joaquim Teixeira. O comandante frisou que essa é a faixa etária mais curiosa em relação ao trabalho dos bombeiros. “Quem mais se interessa é a juventude. As pessoas da zona não estão muito sensibilizadas” – diz Joaquim Teixeira. O despacho foi feito do local e as viaturas tiveram de sair, pelas 15h, para acudir a um incêndio. “Tivemos de fazer despacho devido a um incêndio florestal. Uma viatura que estava em exposição teve de sair e outra, que estava a dar uma volta com as crianças, teve de deixar as crianças saírem para poder arrancar” – conta o comandante dos Bombeiros de Arrifana. Próximo na agenda está, no próximo sábado, pelas 21h30, o concerto pela Banda dos B.V. de Arrifana. No domingo, dia oficial do aniversário, está programada uma série de actividades. Às 9h30 dá-se o hastear de bandeiras seguido da romagem aos cemitérios
de Cesar, Romariz, Milheirós de Poiares e Escapães. Pelas 15h00, realiza-se a missa e a romagem ao cemitério de Arrifana e depois recebe-se as entidades com as condecorações em parada. A nova viatura de combate a incêndios florestais será benzida de seguida. “É usada, veio de França. É um pesado todo-o-terreno com capacidade para 2.100 litros de água. Vai ajudar bastante a ultrapassar grandes obstáculos” – revela Joaquim Teixeira. O desfile apeado, a cerimónia na biblioteca, a habitual sessão solene no Salão Nobre e um lanche convívio fecham o dia. A encerrar as celebrações estão, no dia 29 de Junho, o Quartel Aberto, às 9h00, e o simulacro de salvamento em grande ângulo, pelas 15h30, na Praia Fluvial da Mámoa, em Milheirós de Poiares. É a primeira vez que os Bombeiros de Arrifana fazem um simulacro deste tipo e é também a estreia da Praia da Mámoa a receber este género de iniciativas. “Já tínhamos o equipamento, mas não tínhamos homens com formação. Agora temos oito elementos com curso de salvamento de grande ângulo. Vamos estar lá todos, mas só esses oito vão participar no salvamento. É uma maneira de treinarem” – adianta Joaquim Teixeira. Este ano os simulacros e quartéis abertos realizam-se, ao contrário do ano passado, fora da freguesia de Arrifana, para abranger outras áreas de intervenção dos bombeiros, sendo que Escapães e Milheirós de Poiares são as mais próximas.
O candidato do PSD à presidência da Junta de Freguesia de Arrifana é Delfim Silva, antigo vereador na autarquia de Santa Maria da Feira, estando ligado ao poder local desde 1986. “Como arrifanense e como membro activo de uma sociedade interventiva e activa sinto-me na obrigação de oferecer os meus modestos préstimos a uma terra que me viu nascer, acolheu e perante a qual me sinto no dever de lhe oferecer algo mais em troca da boa guarida que me tem oferecido” - disse o social-democrata que aos 56 anos aceitou liderar este novo desafio. Técnico oficial de contas, aposentado, Delfim Silva sempre foi uma figura do movimento associativo, sendo actualmente presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros
Voluntários de Arrifana, presidente da Assembleia Geral da Associação do Centro Social de Escapães, presidente da Assembleia Geral do Fórum Sénior de Santa Maria da Feira, relator do Conselho Fiscal do Centro Cultural e Desportivo de Arrifana e tesoureiro da Banda de Música de Arrifana. “Não prometo fazer mais ou menos, serei seguramente diferente e prometo trabalhar para que perante este novo paradigma autárquico que o momento actual nos oferece, procure conciliar todos os arrifanenses e o seu enorme espírito associativo, em prol dum mesmo objectivo - juntos pela Arrifana que todos queremos” acrescentou o candidato, a aposta do PSD para suceder no cargo a Dário Matos, actual presidente da Junta de Arrifana.
Santa Maria da Feira
Lions Clube promove jantar a favor da Rosto solidário Com o objectivo de angariar fundos para a Associação “Rosto Solidário”, da cidade da Feira, o Lions Clube de Santa Maria da
Feira organizou um jantar que irá decorrer no próximo sábado, às 20h30, no Restaurante Casa Grande.
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Argoncilhe // ADRITEM debateu futuro das colectividades
“As associações são a forma mais importante e mais justa de valorização social”
S. Paio de Oleiros // Como maior do mundo em movimento
Presépio da Cavalinho ganha recorde do Guiness Um júri internacional do “Guiness World of Records” vai deslocar-se a S. Paio de Oleiros, a 10 de Novembro, para certificar o presépio da marca Cavalinho como “o maior do mundo em movimento”. Considerada a maior autoridade mundial no registo de recordes, o Guiness irá avaliar a 9.ª edição consecutiva do presépio, que, nos
últimos anos, vem reunindo em cerca de 2000 metros quadrados “mais de 7000 peças de várias dimensões, a maioria das quais em movimento”. O presépio é desenvolvido por Manuel Jacinto, director da empresa de malas e carteiras que, todos os anos, faz questão de mostrar aos visitantes um presépio diferente.
Caldas de S. Jorge // Alunos apresentaram projectos académicos sobre Turismo de Saúde
Termas de S. Jorge e Isvouga debatem sector termal
O futuro do movimento associativo não está em risco, mas a actual conjuntura, as implicações fiscais ou a legislação desajustada da realidade dificultam o seu percurso. Estes e outros temas estiveram em destaque na tertúlia “O futuro das colectividades sem fins lucrativos”, que decorreu no passado dia 29 de Maio, em Argoncilhe, numa iniciativa dinamizada pela Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM). “As associações são a forma mais importante e mais justa de valorização social” - disse o presidente da Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira, Joaquim Tavares. O dirigente advertiu, contudo, que “a questão fiscal cria dificuldades tremendas às instituições”, defendendo que este quadro devia ser alterado. O presidente da Federação das Associações do Município de Oliveira de Azeméis, António Grifo, lembrou que, em 2003, foi publicada uma lei com o intuito de promover o reconhecimento e
a valorização do movimento associativo popular, lamentando que passada uma década continua tudo na mesma. “Findos cerca de dez anos, este diploma ainda se encontra por regulamentar, em detrimento não só dos interesses das colectividades, dos seus associados e dirigentes, como também do próprio Estado e de toda a comunidade” - salientou. A tertúlia - que surge no contexto dos “Encontros para o Desenvolvimento Local” - contou com a parceria da Câmara de Santa Maria da Feira e da Junta de Freguesia de Argoncilhe. Para a vereadora Cristina Tenreiro, da autarquia feirense, o associativismo é “uma escola de cidadania”, tendo “um papel fundamental” no desenvolvimento dos territórios. No caso concreto de Santa Maria da Feira, a autarca enalteceu o envolvimento das associações em iniciativas integradas, dando como exemplo a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria. A importância do trabalho em rede, os novos desafios e os problemas de sustentabilidade foram outras
das temáticas abordadas durante a tertúlia que contou ainda com intervenções de Moreira da Silva (vogal do conselho de administração Fundação da Juventude do Porto) e do director regional do Centro do Instituto do Desporto e Juventude, José Cardoso. Este responsável deu a conhecer três medidas de apoio dirigidas às colectividades, desde que inscritas no RNAJ (Registo Nacional do Associativismo Jovem) – o Programa de Apoio Juvenil, o Programa de Apoio Estudantil e o Programa de Apoio Infra-Estrutural. A sessão foi moderada por Emídio Sousa (presidente da ADRITEM e vice-presidente da Câmara de Santa Maria da Feira), para quem o tecido associativo - inserido no denominado terceiro sector - “é vital” para as comunidades. “Em Santa Maria da Feira, por exemplo, é uma das nossas grandes riquezas”, fez questão de salientar, numa alusão às cerca de 400 associações espalhadas pelo concelho. “A sua dinâmica e alcance social merecem, naturalmente, o nosso reconhecimento” - acrescentou.
Santa Maria de Lamas // “Mindshake Social – Aplicado ao Terceiro Sector”
Estimular a criatividade e a produção de ideias em ciclo de workshops Exercitar a mente e estimular a criatividade e a produção de ideias são alguns dos desafios do ciclo de workshops “Mindshake Social – Aplicado ao Terceiro Sector”, que se realiza dia 27 de Junho, no Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, no âmbito do III Mosaico Social & IX MANIFesta – uma organização conjunta do Município de Santa Maria da Feira, ADRITEM e ANIMAR. As inscrições já se encontram abertas. “Pensar com empatia”, “Pensar em histórias”, “Pensar em novos negócios”, “Pensar com fluidez”,
“Pensar com flexibilidade” e “Pensar em imagens” são os seis temas propostos pela empresa de consultoria e formação em pensamento criativo NA’Mente, que concebeu e vai dinamizar este ciclo de seis workshops, que tem como destinatários dirigentes, técnicos e colaboradores das organizações do Terceiro Sector. O constante apelo à inovação, numa sociedade cada vez mais exigente, obriga os indivíduos e as instituições a apostarem no desenvolvimento da criatividade como uma importante estraté-
gia para a resolução criativa de problemas nos seus modelos de organização, comunicação e criação. Por isso, todos aqueles que pretendam desenvolver as capacidades do pensamento criativo são desafiados a participar, experimentando um conjunto de técnicas do design thinking, através de uma metodologia activa e participativa. Os interessados em participar devem inscrever-se através do link http://rede-social.inescporto. pt/rede-social/ii-mosaico-social/ formularios/ficha-de-inscricao.
Mediante o desafio lançado pela Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira à coordenação do curso de Marketing do Isvouga - Instituto Superior de Entre o Douro e o Vouga - duas turmas de alunos, apresentam alguns projectos académicos, focalizados nas Termas S. Jorge, que perfilam e projectam a realidade da actividade do “Turismo de Saúde”. Colaborar no desenvolvimento de um plano estratégico de marketing “Termas S. Jorge, 2013-2020” foi o mote deste desafio feito aos alunos de marketing, que os comprometia com o desenvolvimento de um processo de marketing estratégico dedicado às Termas S. Jorge. No âmbito deste trabalho ficou definido como principal objectivo a realização de uma auditoria de marketing, integrada numa análise de forças e fraquezas do produto e projectada em possíveis ameaças e oportunidades de negócio. No próximo ano lectivo, o projecto terá continuidade, desenrolando-se na vertente mais estratégica de um planeamento de marketing. Considerando a relevância de uma relação de cooperação e proximidade entre a actividade empresarial e as instituições de ensino, a Sociedade de Turismo e o Isvouga incrementaram este projecto conjunto, pretendendo
envolver os alunos da Instituição numa perspectiva de os relacionar com a actividade económica e turística do Concelho. Para o efeito, os alunos participaram numa sessão de apresentação do projecto e realizaram uma visita técnica ao balneário termal, onde puderam conhecer de perto suas infraestruturas, valências e estratégias empresariais. Desta forma, com base numa análise do sector, do mercado e das potencialidades das Termas S. Jorge, os seis grupos de alunos tomaram conhecimentos da actividade termal, tecendo várias recomendações estratégicas, que serão devidamente analisadas pela Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, enquanto entidade gestora do balneário termal, podendo haver viabilidade na execução de algumas ideias. Na sessão de apresentação de trabalhos, decorrida nas instalações do Isvouga, no passado dia 30 Junho, foi evidente o empenho e a dedicação de todos os alunos a este projeto, confidenciando a sua dificuldade inicial na temática do trabalho. Contudo, pelo reconhecimento da importância de frequência termal, pelos públicos mais jovens, ficou desmistificado o conceito de que as termas não são, de facto, dirigidas apenas para seniores. Publicidade
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Correio da Feira
10.JUN.2013
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Canedo // Escola estará pronta dentro de um ano
Lançada primeira pedra do Centro Escolar Daniela Castro Soares
“Este é o início de muitas das obras que pretendemos fazer em Canedo para proporcionar melhores condições à população” – começou por dizer o presidente da Junta, Vítor Marques, na cerimónia de lançamento da primeira pedra do Centro Escolar de Canedo, no último sábado, que vai ficar localizado junto à EB 2,3 da freguesia. Com um investimento de mais de 1,5 milhões de euros, o centro escolar terá capacidade para acolher 172 alunos. O espaço será dividido em dois pisos com oito salas para o 1.º Ciclo e três salas do Pré-escolar, encontrandose entre elas salas de expressão plástica, uma sala polivalente e a biblioteca. Com esta obra, “o município de Santa Maria da Feira dá mais um importante passo no processo de alargamento e qualificação do parque escolar do Concelho”. “A previsão para a conclusão desta obra é de um ano. Esperemos que em 2014/2015 já tenhamos excelentes condições para iniciar o ano lectivo” – afirmou o vicepresidente da Câmara, Emídio Sousa, que também assistiu à cerimónia, assim como a vereadora com o pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude,
Cristina Tenreiro, o deputado da Assembleia da República, Amadeu Albergaria, e muitos outros. Todos assinaram o auto de lançamento da primeira pedra, em conjunto com alguns residentes de Canedo, que depois foi colocado na pedra e selado com cimento por uma das crianças que
estavam presentes. “Esta obra era um anseio dos canadenses. Iniciou-se com alguns percalços, mas espero que agora chegue a bom porto” – comentou Vítor Marques. O presidente da Junta lembrou ainda a Unidade de Saúde Familiar (USF) que espera que se realize “a curto prazo”,
porque “faz falta na freguesia”. “Os utentes do posto médico têm dificuldades em ser atendidos” – frisou. “Consideramos a educação estratégica para o Concelho. Sem jovens preparados não há evolução. A escola dá boa formação, boa preparação. Isto é mais uma
colherada para o nosso desenvolvimento” – apontou Emídio Sousa. O vice-presidente disse que Canedo “é uma das zonas do Concelho que mais cresceu”, com a instalação do saneamento e água, as auto-estradas que permitem “chegar em cinco, 10 minutos a todo o lado” e as boas infraestruturas da freguesia. “Tudo isto é mérito dos feirenses” – sublinhou. Emídio Sousa não esqueceu os problemas que o Concelho enfrenta e salientou que era necessário apostar nas infraestruturas desportivas, com a colocação de pisos sintéticos, e na reposição da rede viária. Por último falou do desemprego, cuja taxa no Concelho se situa nos 14 por cento. “O maior drama é não ter condições para levar a vida. Esse é o grande trabalho que temos de fazer nos próximos anos para continuarmos um Concelho atractivo” – afirmou Emídio Sousa. A cerimónia terminou com um convite do presidente da Junta para “beber um Porto ou um sumo” na sede da Junta e ver a exposição que lá se encontra, por 15 dias, sobre as margens do rio Uíma e do Carvoeiro, aproveitando também para conhecer “os projectos pensados para Canedo”. Publicidade
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Argoncilhe // Escola também alcançou 2.º lugar na “Escola a Mexer”
EB1 de Aldriz ganha 1.º prémio no concurso “Comunicar em Segurança”
Daniela Castro Soares Mais uma escola a ganhar um prémio num concurso nacional, desta feita a EB1 de Aldriz, em Argoncilhe, que arrecada o primeiro lugar na iniciativa “Comunicar em Segurança”, promovida pela Portugal Telecom. O concurso, que “pretende alertar a comunidade educativa para a utilização correcta e segura das tecnologias de informação”, tinha como objectivo desenvolver uma campanha de sensibilização em formato vídeo para promover uma navegação segura na Internet. A escola submeteu um vídeo, elaborado pelos alunos do 3.º ano, em conjunto com a professora de inglês Marlene Reis e a professora de música Rita Nunes, que conta a história da Clara e alerta para os perigos de revelar dados pessoais a pessoas estranhas na Web. Marlene Reis enumera os passos tomados para a participação no desafio: “A sensibilização dos alunos relativamente aos perigos da Internet, debate e resumo de
ideias; a construção da letra de músicas com temática abordada nas aulas; a definição dos desenhos para acompanhamento da letra; o registo áudio da música; a montagem do vídeo definido também pelos alunos, sendo que teria de ter a duração máxima de cerca de um minuto; e a divulgação do vídeo junto dos encarregados de educação e familiares”. Apesar de toda a turma ter participado, apenas quatro meninos irão receber o prémio a Lisboa. “De acordo com o regulamento, só foi possível a inscrição de quatro elementos por equipa. O trabalho escolhido foi o que reunia os objectivos propostos no passatempo. Não obstante, foi acordado na turma que em caso de serem uma das equipas vencedoras, os quatro alunos representariam toda a turma e escola” – diz a professora de inglês. Graças ao primeiro lugar, os prémios serão dois: um individual e um para a escola. O prémio para cada um dos elementos das equi-
pas, incluindo o professor coordenador, ainda “está por designar”, mas a escola “será distinguida com o prémio Fundação PT que consiste na doação de equipamentos informáticos”. Como se trata do 1.º ciclo, os equipamentos doados terão um valor até 2.000 euros. Os quatro alunos que se deslocarão a Lisboa, entre eles Beatriz Ferreira, David Costa, Leonor Maia e Jéni Silva, serão acompanhados pelo coordenador da escola ou membro da direcção e ainda pelos professores responsáveis pela participação no passatempo. Esta foi a estreia da escola no projecto “Comunicar em Segurança”, do qual resulta também uma primeira visita a Lisboa para alguns dos alunos. A EB1 de Aldriz ganhou ainda o segundo prémio no concurso “Escola a Mexer”, em que participa habitualmente, e que visa “envolver a comunidade escolar em torno de um propósito comum” e do qual originaram muitas melhorias na escola.
Santa Maria de Lamas // Até hoje, segunda-feira
Inscrições abertas para Voluntariado do III Mosaico Social e IX MANIFesta Estão abertas, até hoje, segundafeira, as inscrições para o Voluntariado do III Mosaico Social & IX MANIFesta – uma organização conjunta do Município de Santa Maria da Feira, ADRITEM e ANIMAR, que vai decorrer de 27 a 30 de Junho, em Santa Maria de Lamas. Os voluntários assumirão funções de apoio às diversas áreas deste evento, constituído por diferentes espaços de reflexão e intervenção cívica, debates, oficinas, tertúlias, mostra de produtos locais, bazar social, área de restauração, espaço infantil, programação de âmbito cultural e ainda dinamização de momentos onde se dará a conhecer projectos e iniciativas da cidadania activa e do desenvolvi-
mento local. Respeitando os princípios do voluntariado e os seus requisitos legais, o voluntário terá oportunidade de participação num evento de desenvolvimento social, com impacto local e nacional, tendo a possibilidade de estabelecer redes de contactos sociais, académicos e profissionais, que poderão contribuir para o seu enriquecimento pessoal e profissional. O voluntário terá ainda direito a refeição, em função do horário que fizer, a seguro de acidentes pessoais e a certificado de participação. A ficha de inscrição para o Voluntariado encontra-se disponível online na plataforma da Rede Social do Município de Santa Maria da Feira, através do link http://rede-
social.inescporto.pt/rede-social/ ii-mosaico-social/voluntariado-iiimosaico-social-e-ix-manifesta.Os interessados poderão ainda fazer o download da ficha de inscrição e entregá-la na Câmara Municipal. O Município de Santa Maria da Feira, através da sua Rede Social, e a ADRITEM – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria, promovem, entre 27 a 30 de Junho de 2013, a III Edição do Mosaico Social, financiada no âmbito do PRODER. Esta terceira edição será realizada em conjunto com a IX edição da MANIFesta – Assembleia, Feira e Festa do Desenvolvimento Local e da Economia Social, uma iniciativa da Animar – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local.
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
Síndrome Alcoólico Fetal
O Síndrome Alcoólico Fetal (SAF) é definido por um conjunto de transtornos físicos, mentais, neurológico e comportamentais, que se manifestam de forma mais ou evidente ao longo da vida, tendo a sua origem no período gestacional, associados ao consumo de álcool durante a gravidez. As crianças vítimas deste transtorno apresentam determinadas características, em certa medida, disfuncionais tais como: alterações craniofaciais, alterações no crescimento e no desenvolvimento do sistema nervoso central. A par dos aspectos acima mencionados destacam-se, igualmente, uma certa (1) descoordenação entre a visão e os movimentos das mãos, (2) habilidades motoras comprometidas, (3) presença de agitação psico-motora, (4) graves problemas de aprendizagem e de comportamento, (5) deficits de memorização, atenção e (6) julgamento das situações. Estas crianças apresentam traços físicos característicos dos quais se destacam (1) olhos pequenos e extensamente espaçados, (2) bochechas planas, (3) nariz curto com ponte nasal rebaixada, (4) orelhas com alterações anómalas, (5) lábio superior bastante fino, (6) filtro aplanado, (7) hipoplasia do andar médio da face, entre outras. Estima-se que o nascimento de crianças com esta síndrome, se situe em 12.000 casos por ano, sendo que, este valor é extremamente alarmante se verificarmos, que é superior ao número de crianças que nascem
com Síndrome de Down, Fibrose Cística e Espinha Bífida. Por conseguinte, salienta-se que as características mais gravosas são os sintomas não físicos, ou seja, não visíveis aos nossos olhos mas que provocam alterações e danos neurológicos, sendo evidenciados através dos deficits de atenção e concentração, deficits de memória, hiperactividade, baixa capacidade de resolução de problemas, dificuldade de compreensão das consequências, dificuldade de relacionamento interpessoal, dificuldade no controlo emocional e dos impulsos. Em termos preventivos pode ser total, desde que haja uma abstinência total de álcool durante a gravidez, uma vez que, não existe um consumo mínimo de álcool que seja seguro para o feto. Muitas vezes, estas crianças são avaliadas erroneamente com problemas de comportamento, contudo, todas estas situações estão fora da esfera de controlo percepcionado pelas crianças, uma vez que, são sintomas de lesão permanente no cérebro. Assim sendo, algumas destas alterações poderão, em certa medida, serem atenuadas se precocemente estimulados. A intervenção precoce poderá minorar as dificuldades de aprendizagem e aumentar a capacidade de atenção e concentração, aumentar os períodos de assertividade comportamental, bem como, uma maior capacidade de resolução dos problemas apresentados através de um julgamento mais operacional e de maior controlo emocional. Todo este trabalho deverá ser desenvolvido com a ajuda de uma equipa multiprofissional, onde se incluam, um Terapeuta Ocupacional, um Pedopsiquiatra, um Psicólogo, um Técnico de Psicomotricidade e um Educador Social. Nuno Barata, psicólogo clínico
Paços de Brandão
OCPzero em concerto na Academia A Academia de Música de Paços de Brandão promove, na próxima sexta-feira, pelas 18h30, um concerto da Orquestra de Câmara Portuguesa na sua versão juvenil, a OCPzero, que integra na sua composição vários alunos oriundos da academia brandoense. A OCPzero é um projecto sediado em Lisboa e é dirigido a jovens músicos, escolhidos em audição, pela excelência, talento e potencial, que tenham como objectivo vir a ser profissionais. A Direcção musical deste projecto é da responsabilidade do reputado maestro e percussionista, Pedro Carneiro. Este é cofundador, di-
rector artístico e maestro titular da Orquestra de Câmara Portuguesa, que dirigiu no City of London Festival, em 2010. Considerado pela crítica internacional como um dos mais originais músicos da actualidade, foi bolseiro da Fundação Gulbenkian na Guildhall School (Londres), concluiu as licenciaturas em percussão e direcção de orquestra, com distinção. Seguiu os cursos de direcção de Emilio Pomàrico, na Accademia Internazionale della Musica, Milão. Do programa a apresentar constam as seguintes obras: Abertura Idomeneo, de W. A. Mozart e Sinfonia nº 7 , de L. v. Beethoven.
Correio da Feira
10.JUN.2013
Iniciativa da candidatura do PSD vai percorrer todas as freguesias
“O concelho em acção” arranca em Canedo
“O concelho em acção”, é a próxima acção promovida pla candidatura “laranja” à Câmara Municipal, cuja primeira sessão decorre em Canedo na próxima terça-feira. “O nosso objectivo é promover, cada vez mais, a proximidade e o diálogo com as forças vivas de todo o concelho” - afirma Emídio Sousa, candidato do PSD, salientando que “estes encontros abertos vão dar voz aos anseios e preocupações daqueles que, em cada freguesia, se empenham em promover o seu desenvolvimento integral e coesão social”. “O concelho em acção” visa envol-
ver autarcas locais, associações de pais, associações culturais e desportivas e instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Em cada “ronda”, o candidato do PSD vai apresentar a sua visão e as ideias que preconiza para o município. Simultaneamente, ambiciona “escutar e sentir” o pulsar do movimento associativo, perceber as especificidades de cada freguesia e partilhar preocupações, prioridades e projectos acerca daquilo que devem ser as linhas orientadoras de acção para os próximos quatro anos. “Estas 31 reuniões de trabalho
serão - sem dúvida - mais um importante passo e contributo para ajustar as nossas linhas programáticas” - frisa Emídio Sousa, empenhado em fazer “mais pelas pessoas e reunir consensos e energias na mobilização de todo um concelho com um objectivo comum - iniciar um novo ciclo, por um ‘concelho em acção’, inclusivo, dinâmico e unido na promoção do desenvolvimento, do crescimento e do emprego, e do bem-estar para todos”. Depois de Canedo, a iniciativa prossegue na quarta-feira, com sessões nas freguesias de Vila Maior e Vale.
Fiães // Diz que responsável pelas Obras Públicas, deve manifestar-se
PS exige esclarecimentos sobre derrocada das garagens do Clube Desportivo O PS de Santa Maria da Feira exige esclarecimentos públicos de Emídio Sousa, vereador responsável pela pasta das Obras Públicas e vice-presidente da Câmara Municipal, relativamente ao desmoronamento ocorrido no pavilhão na garagem, na zona dos balneários e espaço social do Clube Desportivo de Fiães que se encontra em construção desde 2009. Este desmoronamento, segundo o PS, colocou em risco a integridade física de três trabalhadores que se encontravam no local a laborar com total falta de condições de segurança. O Partido Socialista de Santa Maria da Feira recorda, em comunicado, que a construção deste pavilhão decorre desde Junho de 2009, tendo sido uma obra lançada em período pré-eleitoral, nesse ano, e que ainda recentemente em reunião de Câmara o vereador e vice-presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa (candidato pelo PSD à Presidência da Câmara de Santa Maria da Feira) asseverou que a obra ficaria concluída antes das próximas eleições autárquicas, nomeadamente em Setembro. O Partido Socialista recorda, ainda, que esta obra que tinha sido adjudicada por ajuste directo à empresa “Irmãos Patrícios, Lda.”, foi alvo de sucessivos prolonga-
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Actual deputado do Parlamento é apresentado na quinta-feira
PSD apresenta Amadeu Albergaria como candidato à Assembleia Municipal O deputado Amadeu Albergaria é o cabeça-de-lista do PSD à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, nas próximas eleições autárquicas. Para o mandatário da candidatura social-democrata, Alfredo Henriques, “a escolha não podia ser mais acertada”, sobretudo devido ao trajecto político do parlamentar que trabalhou vários anos muito próximo do actual presidente da Câmara Municipal. “Estamos a falar de um homem que, apesar de ainda ser jovem, tem um forte capital de experiência, com qualidades reconhecidas nas suas já diversas funções” afirmou Alfredo Henriques. “Uma das características principais no funcionamento de uma assembleia municipal é a sensatez do seu líder, atributo, aliás, que o Dr.º Amadeu Albergaria detém, aliado a uma capacidade de análise das situações necessária à condução dos trabalhos deste importante órgão autárquico” - acrescentou. O candidato integra a bancada do PSD na Assembleia da República desde 2009, sendo actualmente membro da comissão parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, onde coordena os deputados social-democratas. A sua ligação ao poder local começa como membro da Assembleia de Freguesia de São João de Ver. Mas seria nas funções de vereador do pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude da Câmara de Santa Maria da Feira que mais se notabilizou. A passagem pela autarquia, entre 2003 e 2009, permitiu ao advogado de 36 anos um maior contacto com organismos regionais, tendo sido
membro do Conselho Metropolitano de Vereadores da Educação da Área Metropolitana do Porto e secretário da Mesa da Assembleia Intermunicipal da Associação de Municípios de Terras de Santa Maria. Durante este período trabalhou de uma forma muita próxima com o movimento associativo do concelho, com todas as freguesias e com a comunidade educativa de Santa Maria da Feira. Enquanto autarca foi ainda representante da Câmara Municipal na Rede Nacional das Cidades Educadoras. Foi presidente da Associação da Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens do Concelho de Santa Maria da Feira e director do Sporting Clube de São João de Ver. É secretário do Conselho Fiscal de “O Abrigo - Centro de Solidariedade Social de São João de Ver” e membro do Conselho Geral da Comissão de Vigilância do Castelo da Feira. Amadeu Albergaria é casado e pai de duas filhas. Estudou na escola primária da Giesteira, em São João de Ver, Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas e fez “Erasmus” na Universidade de Paris. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi advogado estagiário e advogado em Santa Maria da Feira. Foi ainda atleta de trampolins do União de Lamas e do Clube Desportivo Feirense. O cabeça-de-lista do PSD à Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira apresenta a sua candidatura na próxima quinta-feira, às 21h30, no salão nobre da Junta de Freguesia de São João de Ver.
Mozelos
CDS apresenta Daniel Taipa para gerir freguesia mentos e trabalhos a mais e/ou imprevistos na ordem de mais de 350 mil euros. “Posteriormente o contrato celebrado com a empresa adjudicatária foi rescindido e foi realizado novo ajuste directo com nova empresa, com base em alterações ao projecto realizadas pelo Departamento Técnico da Câmara Municipal” – lê-se no comunicado dos socialistas, continuando: “A obra tem tido sucessivas prorrogações de trabalhos, havendo ainda diferendos entre a empresa adjudicatária e a Câmara Municipal por questões de projecto mal elaboradas”. Tendo em conta os factos descritos acima e tendo em conta o facto dos avultados custos para o erário público e para a população
feirense “cujo dinheiro dos seus impostos tem sido tão mal utilizado”, o Partido Socialista de Santa Maria da Feira exige publicamente ao vice-presidente da Câmara, responsável pelas obras públicas que esclareça as razões que levaram à derrocada, se existem falhas no projecto e qual o desvio orçamental da obra em relação ao orçamentado “O PS/Feira recusa determinantemente que mais uma vez não sejam encontrados os responsáveis por mais um acto falhado da gestão camarária que tanto tem prejudicado os feirenses nos últimos anos em matéria de obras públicas, com redes viárias absolutamente degradadas, saneamento e redes de água por concluir e obras públicas paradas” – concluem os socialistas.
Para Mozelos, o CDS avança com Daniel Taipa, advogado e mozelense de adopção. Licenciado em Direito, com mestrado em Ciências Criminais e pósgraduação em Direito do Trabalho, o candidato defende uma “aposta forte na acção social, que deverá ser o principal pilar da próxima Jun-
ta, no apoio especial às crianças e idosos; a criação de um parque desportivo agregador das associações da terra, com campo de futebol, pavilhão gimno-desportivo e outros equipamentos futuros; e a requalificação do parque escolar (EB1’s) e criação de condições para o arranque de uma EB2,3.
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Três milhões de euros de apoio para o Concelho
Caldas de S. Jorge é a mais escolhida para os projectos da ADRITEM
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Desde que foi criada em 2007, a Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM) tem apoiado vários projectos, tornando-se numa mais-valia para os candidatos que, talvez, de outra forma não conseguiriam concretizar as suas ideias. Só para o concelho da Feira, a associação já disponibilizou três milhões de euros de apoio para 23 projectos, sendo que um milhão foi para as Caldas de S. Jorge. O grande investimento nesta região deve-se às termas, o ex-libris da freguesia. “O factor fundamental são as termas, que são um atributo relevante para o turismo” – afirma a coordenadora da ADRITEM, Te-
resa Pouzada. Sendo a freguesia que mais investimento recebe de todas do Concelho, a maior parte dos projectos para as Caldas são no âmbito da restauração. Teresa Pouzada conta que são sete os projectos que foram aprovados: dois na área da restauração, um de turismo rural, uma requalificação ambiental do açude, um de indústrias culturais e criativas e um espaço cerimonial. Esta entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que visa a implementação de programas, projectos e iniciativas que contribuam para o desenvolvimento local e regional, abrange vários municípios, entre eles Oliveira de
Azeméis, Santa Maria da Feira, Gondomar, Valongo e Albergariaa-Velha. Os candidatos têm aumentado ao longo dos anos com novas concepções em mente, o que prova o alcance da associação. “O número de candidaturas tem vindo a crescer de concurso para concurso o que é expressão do sucesso dos projectos apoiados e da notoriedade que a Gestão do SP 3 do PRODER pela ADRITEM tem assumido no território de intervenção” – diz Teresa Pouzada. A coordenadora frisa que para conceber um bom projecto são necessários dois traços muito importantes de personalidade. “Persistência e compromisso
são algumas das características que terão de apresentar” – aponta Teresa Pouzada.
Projectos precisam de cumprir requisitos para serem viáveis
“À ADRITEM chega um conjunto de ideias e sonhos nas mais diversas áreas culturais, ambientais, turismo, criação de microempresas, serviços sociais, agricultura, recuperação de património, etc. A nossa metodologia de trabalho passa por, na fase de pré-candidatura, dedicar toda a atenção ao potencial promotor e aos seus sonhos, no sentido de analisar a respectiva viabilidade do projecto
e informá-lo sobre os compromissos e exigências do programa, para que haja uma reflexão e decisão concertada sobre o investimento numa candidatura” – conta Teresa Pouzada, acerca do processo de candidatura. Alguns dos objectivos da ADRITEM são fixar a população rural, promover a melhoria das condições de vida das populações mais desfavorecidas, preservar o património natural, ambiental, cultural, etnográfico, arqueológico e turístico e promover e comercializar produtos locais de qualidade. Mas para os projectos serem aprovados têm de cumprir alguns requisitos. “Para que um projecto
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seja viável terá de, para além de cumprir com todos os requisitos exigidos no aviso de abertura em curso e na legislação que regulamenta a acção a que se candidata no SP 3 do PRODER - nomeadamente ao nível da localização do investimento em freguesias classificadas como rurais -, contribuir de forma afirmativa para atributos como a inovação e criação de emprego, promoção e valorização dos recursos endógenos, partilha e rentabilização de recursos através do estabelecimento de parcerias, pulverizando o investimento e alavancando outros actores locais” – salienta a coordenadora da ADRITEM. É necessário que os candidatos respondam a objectivos estratégicos como “a melhoria da qualidade de vida da população; a valorização do património natural e paisagístico; o reforço do tecido económico e a criação de emprego; o desenvolvimento do sector turístico; a melhoria dos serviços básicos à população; e a valorização do património rural”.
Excesso de candidaturas ou falta de orçamento levam a não aprovação
Mas mesmo que cumpram todos os requisitos, há projectos que não conseguem ser aprovados. O grande número de candidaturas faz muitas vezes com que não se consiga aprovar todos, deixando assim de fora boas ideias. “Os projectos que têm tido mais dificuldade na obtenção de apoio são os relativos aos serviços básicos para a população rural, uma vez
que é a acção que apresenta um maior número de candidaturas, pelo que, embora detenha o máximo de despesa pública, permitido por legislação, não permite apoiar todos os bons projectos apresentados e investimentos importantes para as respostas sociais, designadamente por parte das instituições particulares de solidariedade social (IPSS)” – explica Teresa Pouzada. Para além desta circunstância, existem outros motivos para que um projecto não possa ser aprovado, embora os casos sejam escassos. “São raras as candidaturas indeferidas por falta de elegibilidade da operação ou do promotor. No entanto, em fase de análise de candidaturas ou até de celebração do contrato poderá haver desistência do pedido de apoio, por falta de reunião dos documentos necessários à instrução do processo, como seja a evidência de capacidade financeira ou titularidade do investimento. As restantes candidaturas que não são aprovadas devem-se ao facto de pela hierarquização obtida em função da pontuação resultante da contribuição para os factores de avaliação, não terem dotação orçamental disponível” – revela a coordenadora da ADRITEM. “Os projectos que não foram aprovados por falta de dotação financeira apresentam muitas vezes fragilidades na concertação de uma operação integrada e de valorização colectiva, bem como na apresentação de uma estratégia de sustentabilidade da mesma” – sublinha Teresa Pouzada, ainda a
respeito dos projectos que não se tornaram viáveis. “Já os projectos indeferidos e que, ao contrário dos anteriores, não poderão beneficiar de uma aprovação por reforço do verba, dizem respeito ao incumprimento do regulamento da acção em concurso, de que são exemplo a não apresentação de autonomia financeira de 15 por cento, licenciamento do espaço comercial, onde pretende desenvolver a actividade, falta de enquadramento dos investimentos - porque são relativos a equipamentos desportivos -, localização em freguesia classificada como
não rural e falta de elegibilidade do CAE” – enumera a coordenadora da ADRITEM. De todos os municípios cobertos pela entidade, Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis foram aqueles que receberam mais investimento. “Em 73 projectos aprovados no território de Intervenção da ADRITEM - que envolve 16 freguesias do concelho de Oliveira de Azeméis, dez de Santa Maria da Feira, cinco de Gondomar, quatro de Valongo e duas de Albergaria-a-Velha - os municípios que lideram o número de projectos aprovados e o inves-
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timento do SP 3 do PRODER em Terras de Santa Maria são Oliveira de Azeméis (com 29 projectos, com um total de investimento de 5,6 ME, correspondente a um apoio de 3,5 ME) e Santa Maria da Feira” – refere Teresa Pouzada. Este investimento no Concelho já deu frutos, nomeadamente a criação de emprego, com oito novos postos de trabalho. “Está prevista a criação de cerca de 40 postos de trabalho, sendo que oito foram efectivamente criados em função de projectos que já se encontram totalmente executados” – afirma a coordenadora da ADRITEM.
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Bloquistas defendem que o precioso líquido deve estar sob a alçada pública
BE propõe “rasgar” contrato com a Indaqua para tornar água acessível a todos “A água tem de estar na esfera pública e nunca sobre a alçada dos privados. É um bem de todos e por isso não deve haver ninguém a fazer lucro à custa dele. Aqueles que defendem a continuidade da concessão da água aos privados no concelho de Santa Maria da Feira estão carimbar o saque às populações”. A afirmação é do Bloco de Esquerda que entende que o contrato que a Câmara PSD realizou com a INDAQUA “deve ser rasgado”, já que é “altamente ruinosos para a autarquia e para os feirenses”. “O preço da água aumentou de forma incomportável, as estradas do concelho parecem bombardeadas, o clausulado que impõe
medidas sociais nunca foi posto em prática pela Indaqua. Todas estas razões justificam o fim do contrato entre Câmara Municipal e Indáqua” – salientam os bloquistas em comunicado. Neste sentido, o BE demarca-se das propostas “conservadoras e recuadas” que apenas assentam na ideia de que a água deve ser mais barata para famílias numerosas. “São propostas que não resolvem o verdadeiro problema da privatização da água nem reflectem nenhum tipo de justiça social” - aponta. Para que tonhos tenham acesso à água, o BE propõe aumentar a progressividade do tarifário da água, aplicando-se valores mais baixos
para consumos mais reduzidos e valores mais altos no caso de consumos elevados; a criação de um tarifário social para clientes domésticos que se encontrem em situação de carência económica, reduzindo fortemente o preço aplicado sobre o consumo até a um limite de 15m3; eliminar a tarifa de disponibilidade, “imposto que não tem qualquer justificação a não ser substituir o antigo ‘aluguer do contador’ que foi considerado ilegal; e acabar com a cobrança efectuada sobre a ligação à rede de saneamento. “Este tipo de cobranças já teve o parecer negativo do Tribunal de Guimarães e é um custo que não deve ser suportado pelos utentes”.
Fiães // Antero Resende visitou a cidade, acompanhado por Pedro Almeida, candidato à Assembleia Municipal
Candidato da CDU à Câmara diz ser notório “desleixo e abandono” da freguesia Os candidatos da CDU aos órgãos autárquicos, Antero Resende e Pedro Almeida, deslocaram-se à freguesia de Fiães, onde visitaram alguns locais, nomeadamente, a ETAR de Fiães, o passadiço das Ribeiras, o bairro social do Souto, o bairro social do Ferradal e o lugar de Soutelo. Segundo o comunicado, a CDU entende que em todos os lugares visitados, “sem excepção”, é notório “o desleixo e abandono” por parte das entidades municipais responsáveis. “Na ETAR (que funciona apenas a 40 por cento da sua capacidade) foi possível verificar que as suas envolvências se encontram desleixadas sem qualquer tipo de cuidado. Dando, assim, uma imagem pouco digna da zona que se arrasta desde
a conclusão daquele equipamento” – dizem os comunistas, continuando “O passadiço das Ribeiras (em tempos imagem de marca de muitas campanhas) encontra-se subaproveitado e à mercê de actos de vandalismo. A conclusão deste passadiço estava prevista para 2011, pelo que leva já mais de dois anos de atraso e não se vislumbra o recomeço das obras”. A CDU aponta ainda o dedo ao estado do bairro social do Souto, onde os candidatos “foram confrontados com irregularidades como o parque infantil ainda em areia, com situações que colocam em risco a integridade física dos habitantes, como fachadas dos prédios a ruir ou situação de perigo em que se encontra o campo de jogos”.
Já no bairro social do Ferradal, “também vítima do abandono, foi possível verificar que as infraestruturas estão a precisar de obras de melhoramento e restauro. Alguns destes equipamentos, nomeadamente no campo de jogos, estão em más condições há mais de quatro anos”. “No lugar de Soutelo os candidatos visitaram o lavadouro público daquele local que continua ainda suportado por escoras. Esta é outra promessa que não passou das palavras. O vereador Emídio Sousa no Verão de 2010 afirmou à comunicação social que essa situação estaria resolvida até Setembro do mesmo ano, pelo que já se passaram mais de dois anos e meio e a situação mantém-se” – lê-se no comunicado da CDU.
Nas visitas a instituições sociais
Eduardo Cavaco reitera intenção de dar prioridade às pessoas Eduardo Cavaco foi esta semana recebido pela Direcção do Centro Social de Lourosa, cujas instalações teve oportunidade de conhecer em visita guiada. Na reunião que se seguiu, a Direcção da instituição pôs a tónica nas dificuldades criadas pela administração pública, sublinhando que o “maior problema do Centro, é a falta de respostas por parte do Estado”, e reportando ainda algumas necessidades que a instituição pretende colmatar, em termos de gestão corrente. Por sua vez, Eduardo Cavaco voltou a frisar que o objectivo principal das visitas que tem realizado, é o de identificar carências e escutar sugestões para a resolução dos problemas com que as entidades se debatem. “Antes de decidir, é preciso ouvir as pessoas” - sublinhou.
Mais tarde, o candidato do PS à Câmara da Feira esteve em S. Paio de Oleiros, onde tomou contacto com a realidade da Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares. As particularidades do objectivo que a instituição persegue, mereceram da parte de Eduardo Cavaco a manifestação de enorme simpatia e o compromisso de votar especial atenção às questões primárias de bem-estar. Tal linha de actuação voltaria ser sublinhada ao final do dia, já em Nogueira da Regedoura, onde teve oportunidade de destacar o essencial das linhas programáticas que pretende imprimir à sua acção, quando assumir os destinos da Câmara Municipal. O candidato do Partido Socialista falava no âmbito da sua visita ao Centro Social de S. Cristóvão, onde também voltou a
pôr o ênfase na afirmação “primeiro, as pessoas”. No dia seguinte, o candidato quis conhecer em pormenor a orgânica do projecto “Direitos & Desafios”, pelo que esteve na sede da Associação de Alcoólicos Recuperados (Bairro Social do Balteiro, na Feira) e foi conhecer detalhes de funcionamento da ALPE – Associação Local em Prol do Emprego. Fortemente impressionado com a vastidão da tarefa de reestruturação social que o Concelho necessita, Eduardo Cavaco vincou a necessidade de dar prioridade à alavancagem de programas e acções de bem-estar e desenvolvimento social e reafirmou o compromisso de reservar um dia por semana para receber os feirenses, na presidência da Câmara Municipal da Feira. “É um compromisso de honra que assumo” - prometeu.
CDS avança com António Belo para a Junta de Arrifana
António Belo, do CDS, vai recandidatar-se à Junta de Freguesia de Arrifana. Comerciante de profissão, tem sido, de acordo com a nota do CDS, um elemento fundamental na estratégia da estrutura partidária concelhia, na qual é 1º vice-presidente. “Autarca respeitado por todos os sectores da sociedade arrifanense, tem sido uma pedra fundamental na Assembleia de Freguesia desta vila” – escreve o CDS, lembrando a sua passagem por muitas asso-
ciações da terra, como bombeiros, clube arrifanense e banda de música, entre outras. O programa está a ser elaborado pela equipa, mas entre as ideias apresentadas destaca-se “a credibilização da Junta de Freguesia, a conclusão de vários projectos que estão completamente parados, alguns envolvendo verbas muito pequenas; e uma postura mais interventiva e reivindicativa junto da Câmara e poder central para que Arrifana volte a ser o que era”.
Sanguedo // Promete dar um “novo rumo” à gestão da autarquia
PS avança com Valdemar Alves da Silva para a Junta de Freguesia
Valdemar Alves da Silva é o candidato que o Partido Socialista propõe à população de Sanguedo para dar “novo rumo” à gestão da autarquia local. Trata-se de um assistente técnico na EDP, empresa onde ingressou graças à sua elevada qualificação profissional, assente no Curso Geral de Eletromecânica. Sempre, segundo o PS, pronto e disponível para abraçar causas sociais, Valdemar Alves da Silva tem desenvolvido intensa actividade na área da política laboral, marcando preponderância no Secretariado Nacional do SINDEL – Sindicato Nacional da Indústria e da Energia e no Secretariado Distrital da UGT. O conhecimento intrínseco da problemática laboral, levaram-no ainda a assumir um lugar no Conselho Consultivo do Centro Profissional de Rio Meão. O candidato de PS à Junta de Freguesia de Sanguedo tem protagonizado também um vasto trabalho na área técnica social, enquanto Membro da Comissão Municipal
de Segurança e da Plataforma Supra-Concelhias das Redes Sociais Entre Douro e Vouga da Segurança Social de Aveiro De acordo com o PS, Valdemar Alves da Silva assume em Sanguedo a condição de referência social graças aos traços humanistas com que ao longo dos anos vem caracterizando a sua acção local, mas a sua reputação e capacidade de trabalho têm-no levada a actuar intensamente um pouco por toda a região. Recentemente, a Associação de Socorros Mútuos da Associação da Nossa Senhora da Boa Esperança de Sandim, distinguiu-o com a Ordem de Mérito, em reconhecimento pelos serviços desinteressados prestados ao longo de um quarto de século. Valdemar Alves da Silva é casado e tem 53 anos de idade e parte para as próximas eleições autárquicas “com a missão de criar condições para reivindicar para Sanguedo a atenção e os apoios que a freguesia merece”.
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Santa Maria de Lamas // Financiados em 80 por cento pelo programa Compete
APCor investe 7,3 milhões de euros na promoção da cortiça nos mercados internacionais
A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), com sede em Santa Maria de Lamas, obteve a aprovação de mais um projecto que visa a promoção da cortiça nos mercados internacionais. Desta vez, o orçamento será de 7,3 milhões de euros, financiado em 80 por cento pelo programa Compete (Programa Operacional Temático Factores de Competitividade) e 20 por cento pelos associados da Apcor. Registe-se que o InterCork II – Promoção Internacional da Cortiça (2ª fase) - é o projecto mais apoiado pelo Compete. De um total de 29,6 milhões de euros aprovados, 25 por cento foi dedicado à promoção da cortiça. “A aprovação de mais um projecto
da Apcor pelo Compete demonstra que o trabalho que temos vindo a desenvolver é meritório e alvo do reconhecimento das entidades competentes” - refere o presidente da Apcor, João Rui ferreira. O InterCork II será um projecto de continuidade da anterior campanha, que rondou os 21 milhões, e visará alguns mercados de continuidade como a Alemanha, EUA e Canadá, França, Itália e China; e novos mercados como o Brasil e a Escandinávia, sendo que nos dois primeiros será desenvolvido uma campanha para a promoção de rolhas e de materiais de construção, e nos restantes a promoção terá como alvo as rolhas de cortiça. “O InterCork II vai-nos permitir
continuar a comunicar nos mercados internacionais. A comunicação é um pilar fundamental da nossa actuação e factor chave para o reconhecimento da cortiça e das suas diferentes aplicações” - refere o presidente da Apcor. Ao nível do público-alvo, a campanha será focada no consumidor e líderes de opinião, uma vez que os primeiros continuam a ser os maiores aliados da cortiça - como demonstrado nos estudos realizados no InterCork I onde, em média, 83 por cento dos consumidores preferem a cortiça; e os segundos, porque continuam a ser os principais influenciadores junto das caves, supermercados e mesmo dos consumidores. As mensagens chave continu-
aram a focar a trilogia “Cortiça: cultura, natureza e futuro” e irão apresenta-la como um material natural, ecológico, amigo do ambiente, mas que também tem provas dadas da sua qualidade e performance, nos seus variados produtos, e, ainda, como material de design e de inovação, capaz de estar presente nas mais variadas aplicações. As ferramentas de comunicação passarão pelo Marketing Relacional, Direct Marketing, Design Gráfico, Web Design, Redes Sociais e Internet, Relações Públicas e Publicidade, entre outras. A Apcor irá lançar o concurso internacional para adjudicação das propostas de comunicação
brevemente, pelo que a campanha deverá arrancar até ao último trimestre do ano e com término no final de 2014. Os objectivos estratégicos passam por manter e recuperar alguma quota das rolhas de cortiça nos mercado tradicionais, aumentar a quota nos mercados emergentes, aumentar a quota dos materiais de construção e decoração e posicionar a cortiça como o material de valor acrescentado, em alguns segmentos. Tudo somado deverá atingir, em 2015, os mil milhões de euros nas exportações (em 2012, as exportações já rondaram os 850 milhões de euros e atingiram um crescimento de quatro por cento face ao ano anterior).
Emprego
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TAJ MAHAL - Símbolo do Amor Eterno
O Taj Mahal. Todo o complexo obedece a um criterio de simetria. Jorge de Andrade Continuamos pela Incrível Índia e a nossa próxima paragem é na cidade de Agra. Nesta cidade vamos conhecer o exlibris indiano. Das novas 7 Maravilhas, o Taj Mahal foi, sem dúvida, a que mais mereceu esta distinção, na minha opinião. Mas antes de apresentar este magnifico monumento, classificado património da humanidade pela UNESCO em 1993, vou deixar-vos uma sugestão de unidade hoteleira para a cidade de Agra. Nas várias opções, o meu conselho é o fantasticamente bem localizado hotel Oberoi Amarvilas. Não tanto pelo luxo que o hotel nos proporciona, mas mais pela experiência imperdível que é ficar ali hospedado. Vale todos os “cêntimos” que temos que despender. O Amarvilas oferece aos seus hóspedes uma vista única para o Taj Mahal, dando-nos a possibilidade de apreciarmos este magnífico monumento da varanda do nosso quarto, criando a ilusão que o mausoléu se encontra nos jardins do nosso hotel. Os mais dorminhocos não necessitam de acordar de madrugada para verem o nascer do sol nos jardins do TAJ, po-
dendo aprecia-lo no conforto do seu quarto. No entanto, aconselho vivamente a não perderem esta experiência e prestarem-se ao sacrifício de acordar de madrugada, tomar um ligeiro pequeno-almoço, e fazerem a visita, pois não há nada que se compare a essa experiência e por várias razões: 1- Apesar de não terem que caminhar até as entradas do complexo, pois o hotel proporciona um veículo tipo golfe aos seus clientes (luxo só para aos hóspedes do Oberoi), as filas de visitantes serão menores a essa hora. 2- Conforme a inclinação dos raios solares, o Taj Mahal vai brindá-lo com diferentes tonalidades. É um espectáculo lindo que não se deve perder. 3- A visita vai ser feita num ambiente muito mais tranquilo e, dependendo da altura do ano em que visita a Índia, evita fazê-la debaixo de um sol castigador. 4- Maior facilidade em conseguir os melhores pontos fotográficos. Para quem aprecia fotografia e não quer ver na sua foto uma multidão de visitantes, então não pode deixar para horas tardias a sua visita ao TAJ. Leve consigo unicamente a sua máquina fotográfica e de
India
filmar. Evite levar mochilas ou carteiras volumosas que depois o obrigam a deixar num cacifo. Lembre-se de levar calçadas umas meias, chapéu e óculos de sol. Um pouco de história e “estórias” sobre esta gigante obra de arte que, garanto, não tem paralelo no mundo. O Taj Mahal é um mausoléu mandado construir pelo imperador mongol Shah Jahan sobre o túmulo da sua muito amada esposa Aryumand Banu Began a quem o impe-
rador muito carinhosamente chamava de Mumtaz Mahal, que quer dizer;” A Jóia do Palácio” que morreu de parto aos 39 anos, ao dar à luz o seu 14.º filho. Inconsolável, chorou-a durante dois anos tendo decretado a proibição de festas e música em todo o império. Ordenou que se iniciasse a construção de um mausoléu que perpetuasse o seu amor eterno e, dessa forma, o mundo jamais esquecesse a sua rainha. Foram chamados os melhores
artífices do oriente e, durante os anos de 1632 a 1653, 20.000 obreiros trabalharam na mais magnífica obra que simboliza o amor. Infelizmente o monarca jamais verá a conclusão definitiva da obra. Em 1657 o imperador adoece gravemente e o seu filho Shah Shuja, descontente com o estado das finanças do império, bastante desfalcadas por esta e outras megalómanas construções, depõem o pai e aprisiona-o no forte de Agra a poucos quilómetros do
Entrada do Taj Maha, Darwaza. Cada pequena cupla representa dois anos de construção do Taj Mahall
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Tumulos Imperiais vazios de Shah Jahan e Mumtaz Mahal rodeados de um espectacular cenotáfio em marmore rendilhado cravejado de pedras preciosas e semi-preciosas. TAJ. Contam as lendas que o príncipe ordena que ceguem o pai para assim impossibilitá-lo de fazer outras construções, mas mantém junto do soberano um criado que, todos os dias, lhe relatava em diferentes horas a paisagem do Taj Mahal. O imperial senhor morre no ano de 1666 e seu filho Aurangzeb sepulta-o ao lado da sua amada esposa rompendo dessa forma com a perfeita e constante simetria do complexo. Resultante de esta paixão sem limites chega-nos até aos nossos dias, recheado de muitas lendas, este impressionante monumento em mármore branco translúcido, cravejado de pedras semi-preciosas, turquesas, lápis-lazúli, ágatas, ametistas, âmbar, quartzo, malaquites, olho de lince, granadas, corais, madrepérola…e no interior, apesar do muito que retiraram os ingleses em pedraria preciosa durante o seu domínio, ainda se podem observar muitas outras pedras preciosas num trabalho de incrustação que deixava os seus artífices sem as pontas dos dedos, após anos dedicados a este ofício. Concluído o Taj Mahal os construtores foram impedidos de abandonar a cidade de Agra durante varias gerações, outros sofreram mutilações para evitar réplicas da magnífica construção, podendo-se ainda encontrar famílias que descendem destes artistas e que continuam a trabalhar o mármore com as mesmas técnicas usadas na construção do TAJ. Não há adjectivos suficientes para o deslumbramento que o monumento cria nos seus visitantes à medida que os guias nos vão contando a sua história e chamando a nossa atenção para os detalhes. É impossível ficarmos indiferentes. O belíssimo jardim restaurado durante o tempo colonial evidencia o estilo inglês, acompanhado por um comprido lençol de água, através do qual o imponente edifício reflecte simetricamente a sua imagem. Incrustadas na fachada do
mausoléu observam-se, além dos detalhes florais em pedras semipreciosas, textos retirados do alcorão em quartzo negro contrastando com o branco do mármore. Coroando o edifício principal a enorme cúpula costurada a fios de ouro. Mais de 500 quilos deste precioso metal foi usado para enobrecer o Taj Mhal. Os quatro minaretes de 40 metros de altura colocados simetricamente apresentam uma ligeira inclinação para o lado oposto ao do mausoléu, para que na eventualidade de um abalo sísmico estes não caiam sobre o mausoléu. Na penumbra do interior sempre húmido e triste, não podemos esquecer que estamos num mausoléu, encontramos os túmulos dos imperadores e a única evidência dissimétrica. Na verdade o túmulo da imperatriz obedece à simetria respeitada pelos construtores, mas o do imperador, colocado posteriormente pelos seus filhos, ao lado da sua amada, rasga com esse rigor patente em todo o complexo. Os túmulos que vemos no primeiro piso não são os verdadeiros, encontrando-se esses no piso inferior e respeitando a tradição islâmica, são de uma simplicidade bem distinta dos que se encontram no piso superior. Aqui são proibidas fotos e a única luz artificial é a de um enorme candelabro, réplica do original da grande mesquita do Cairo. As janelas por onde penetra a luz natural
são de um laborioso rendilhado feito no mármore, encimadas pelos magníficos florais e emolduradas de escritos sagrados. A nossa visita continua pelo resto do complexo que é ainda composto por uma linda mesquita de pedra vermelha e os túmulos das rainhas secundárias e do criado favorito da imperatriz. Apesar de uma grandeza inferior ao mausoléu imperial, estes espaços valem só por si a viagem a Agra. A última grande honra prestada ao Taj Mahal pela humanidade foi classificá-lo como Nova Maravilha do Mundo, no ano de 2007, num concurso que juntou as mais imponentes e maravilhosas obras humanas, juntamente com algumas que, na minha opinião, encontravam-se ali unicamente por uma questão patriótica relevando para plano secundário a razão intrínseca do concurso. O mundo ao classificar merecidamente o Taj Mahal reconhece simultaneamente a genialidade do imperador Shah Jahan responsável por grandes obras de arquitectura muitas delas classificadas pela UNESCO. Uma última estória associada a este magnífico monumento, que celebra o amor com a toda a dignidade e honrarias, merece destaque. Era intenção do Imperador construir na outra margem do rio Yamuna um Taj Mahal todo de mármore negro para nele ser sepultado, mas seu filho Aurangzeb decide
Vista do hotel Oberoi para o Taj Mahal
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Entrada do Taj Maha, Darwaza. Cada pequena cupla representa dois anos de construção do Taj Mahall
Mesquita
Tumulos do piso inferior. Lugar de sepultamento dos imperadores. não respeitar a vontade deste, jogando para o leito do rio o mármore negro e construindo no lugar um jardim que se chama O Jardim da Luz da Lua. Continuaremos na próxima edição do Sensações Sem
Fronteiras com a nossa visita a cidade de Agra, apresentandovos o Forte da cidade, local de encarceramento do imperador Shah Jahan e visitaremos uma oficina de descendentes dos construtores do Taj Mahal.
Taj Mahal visto da margem do Rio Yamuna
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Chi Clinic: Medicina Anti-Aging Drª. Maria José Rocha Ferreira A Medicina Anti-aging foi iniciada em 1970 nos Estados Unidos, foi-se expandindo e, só recentemente, se iniciou o seu desenvolvimento em Portugal. Não é possível parar o tempo mas pode-se atrasar o relógio biológico. Podem-se repor as matérias-primas que se vão esgotando com o stress, com o meio ambiente, com a falta de cuidados alimentares e as alterações hormonais e, que são indispensáveis ao equilíbrio e ao bom funcionamento do organismo. Uma das grandes conquistas da humanidade foi a ampliação do tempo de vida, devido á melhoria dos parâmetros de saúde da população em geral. Mas essa longevidade tem de ser adicionada a uma melhor qualidade de vida. A Medicina Anti-aging é uma medicina preventiva que se destina a pessoas com mais de 35 anos evitando as perdas de faculdades físicas e intelectuais inerentes ao envelhecimento. Ao longo da vida as necessidades nutricionais modificam-se de acordo com a idade, estilo de vida e metabolismo. Os transtornos alimentares são bastante frequentes na sociedade e prevalecem na adolescência e, em particular, adultas jovens. As consequências são graves para a saúde com alterações físicas e psicológicas e que se vão repercutir ao longo da vida, se não se actuar atempadamente. Uma alimentação saudável e equilibrada é um dos segredos para um corpo e pele saudável. A nível da alimentação preconiza-se uma aprendizagem de cuidados saudáveis, rica em micronutrientes antioxidantes indispensáveis ao organismo e que interferem na prevenção de falhas do sistema, evitando alterações neuro endócrinas, psíquicas e imunológicas e eventualmente o desenvolvimento de doenças. Assim, preconiza-se tratar a obesidade e o stress, antes do aparecimento da diabetes, da hipertensão, dos transtornos psíquicos e, cada vez mais, se pode falar da alimentação como adjuvante na prevenção do cancro. Deve-se pois antecipar e corrigir os défices antes que os problemas se desenvolvam. O ser humano deve ser trata-
Drª. Maria José Rocha Ferreira, médica de Medicina Geral e Anti-aging do na sua globalidade física e psíquica para um funcionamento harmonioso e saudável, retardando a idade biológica e um melhor envelhecimento. No Anti-aging, também se recorre à Medicina Estética, o anti aging facial, actuando com tratamentos inovadores, minimamente invasivos. São técnicas destinadas á manutenção e promoção de estética e ao bem-estar, mantendo uma pele saudável com diminuição de rugas, manchas e atenuando cicatrizes. A medicina estética é um ato médico que tem como objectivo corrigir situações que afetam o paciente tendo como prioridade a saúde e a beleza da mulher e do homem. A aparência da pele depende de factores como idade, sexo, clima, alimentação e saúde do individuo. Uma alimentação inadequada associada a excesso de bebidas alcoólicas, fumo, poluição e stress leva a um aumento de produção de radicais livres. O organismo protege-se dessas agressões através de nutrientes vindos da alimentação.” Utilizar ali-
Skin Tightening mentos funcionais é um bom caminho para proporcionar mais qualidade de vida com saúde e como consequência mais juventude e beleza”. Também o exercício físico pode desacelerar o processo de envelhecimento quando orientado. Não podemos esquecer que a partir dos 30 anos há perda de massa muscular que pode chegar aos 2%/ ano com concomitante aumento de percentagem de gordura.
Mas temos de ter em atenção que com o exercício físico de alta intensidade o consumo de oxigénio pelo organismo é excessivo com promoção de stress oxidativo e lesão celular actuando no envelhecimento e no aparecimento de doença. O avançar da idade traduz-se numa baixa hormonal, tanto na mulher como no homem, levando á flacidez muscular, irritabilidade, insónias, disfunções psíquicas, secura
vaginal, impotência sexual, etc., num processo natural de envelhecimento. Nos últimos anos, a terapia de substituição com hormonas bio idênticas, veio equilibrar o teor hormonal do organismo e actuar nos sintomas da menopausa, andropausa, burn-out , resistências a perda de peso, entre outras. As hormonas bio idênticas são similares às nossas próprias hormonas, como tal devidamente individualizadas, adaptadas a cada homem/ mulher consoante a idade, a sua condição física, sintomas, exame físico e resultados de exames auxiliares de diagnóstico. Porque são rapidamente metabolizadas pelo fígado impede-se a sua acumulação no organismo com rápida eliminação e minimizando efeitos secundários. A nossa filosofia no anti aging é promover a multidisciplinaridade dos diferentes profissionais das várias áreas apostando na prevenção e retardar o relógio biológico proporcionando o equilíbrio orgânico de bemestar físico e psíquico.
Correio da Feira
10.JUN.2013
Torneios atraem muito público a Fiães e Lourosa
400 certos na 2.ª Gala dos Unidos ao Futsal
Juv. Sanguedo mantém-se na 2.ª Divisão
As duas provas apenas acabam hoje, com a realização das finais dos diferentes escalões etários.
Evento tem um cariz social. Lucros revertem em favor do Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho.
Formação de Sanguedo garantiu a permanência no Pavilhão da Luz, em Lisboa.
Futebol Jovem
Futsal
Ténis de Mesa
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Futebol // Piso será colocado no actual campo de treinos do clube
U. Lamas avança para a instalação de um sintético
Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
O U. Lamas vai avançar com a instalação de um piso sintético no terreno onde, actualmente, as camadas jovens do clube disputam os seus jogos. O projecto, orçamentado em cerca de 300 mil euros, conta ainda com a construção de balneários e de bancadas, que vão servir o novo sintético e o que já existe actualmente, utilizado pela secção de Hóquei em Campo. A ideia surgiu por parte da Direcção, que contará com o apoio da Junta de Freguesia local. Manuel Fontes, presidente do emblema lamacense, espera ainda o “apoio da Câmara, que já ajudou na elaboração do projecto, e das forças vivas da terra, que, segundo indicações que tenho, para este efeito vão colaborar”. O dirigente revelou ainda que o clube vai “fazer uma parceria com
a Repsol, que vai gerar mais receitas” e garante que “não será tirado dinheiro ao futebol para fazer as obras, nem o clube se vai aproveitar dessa verba para fazer uma grande equipa”. A implementação do sintético deverá estar pronto entre Setembro e Outubro. Enquanto a obra estiver a decorrer, as camadas jovens vão utilizar o relvado do Estádio Comendador Henrique Amorim para as suas actividades.
A obra visa melhorar as condições das camadas jovens, com o objectivo de o clube poder apostar, com maior intensidade, nos jovens formados na sua “cantera”. Nesse sentido, na próxima temporada o U. Lamas contará com um psicólogo nos seus quadros, para acompanhar a evolução dos jovens. Para Manuel Fontes, a colocação do sintético insere-se “numa visão mais alargada sobre o futuro do clube”.
Manuel Fontes assume que se vai recandidatar à presidência O actual presidente do U. Lamas, Manuel Fontes, pretende cumprir mais um mandato à frente dos destinos do clube. A instalação do sintético no campo de treinos é a principal razão que motiva o dirigente, que lembra que, em quatro anos, “esta Direcção abateu o passivo em cerca de 60%”. Antes de terminar o actual mandato, o presidente garante que vai “regularizar tudo, tal como sempre aconteceu nos últimos quatro anos”. Manuel Fontes es-
“Colocámos o Soutense no lugar que merece”
Foi uma das principais revelações da 2.ª Liga mas diz-se tranquilo em relação ao futuro.
Borges, treinador da equipa, vai manter-se no cargo. Objectivo da equipa é manter-se na 1.ª Divisão.
Futebol
págs. 24 e 25
Lavandeira apura-se para as meias-finais
Projecto do novo sintético do U. Lamas
Obra está orçamentada em cerca de 300 mil euros. Para além do sintético, serão construídos balneários e uma nova bancada.
Rafa quer chegar ao topo do futebol
Taça Fundação Inatel
DR
pera ter adversários nas próximas eleições, “porque seria bom para o clube”, mas até ao momento não surgiu qualquer candidato. O prazo para a entrega das listas termina sábado, estando agendada uma assembleia-geral no dia 22 deste mês, que servirá para a eleição do novo elenco directivo. Caso continue na presidência, Manuel Fontes vai manter o técnico Carlos Manuel, bem como grande parte do plantel da temporada passada.
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O Lavandeira está nas meiasfinais da Taça Fundação Inatel. A turma de S. João de Ver derrotou o campeão da agência de Braga, Vilarinho, por 3-1, impondo a primeira derrota caseira da época à equipa bracarense. Alcides, de grande penalidade, colocou os sanjoanenses na frente do marcador logo aos 11 minutos. Porém, na segunda metade, Luís Barreiras empatou, resultado que se manteve até ao período de compensação, altura em que Trombatella e Isaac sentenciaram o encontro, a favor do Lavandeira.
Futebol
VILARINHO LAVANDEIRA
Árbitro: Paulo Cardoso
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Vilarinho: Paulo, Flecha, Luís Barreiras, Renato, Arnaldo, Diogo (Soares, 40+1), Pedro, Fábio, Lipa, Panachê (Cardoso, 70), Patife T: Figueira Lavandeira: Mouro, Manuel, Formiga, Alcides, Tono Melo, Trombatella, Ninja, Vítor Hugo (Isaac, 74), Tiaguinho (Maradona, 80+4), Grilo (Quim Zé, 65), Diogo T: Manuel Rodrigues Amarelos: Renato (10), Trombatella (30), Daniel (38), Patife (52), Pedro (60 e 80+5), Tiaguinho (70), Quim Zé (78), Flecha (80) Golos: Alcides (gp 11), Luís Barreiras (59), Trombatella (80+2), Isaac (80+5)
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Reportagem // Ainda júnior, Rafa veio do Ribatejo para a Feira em busca de um sonho. Hoje é um dos atletas do momento
“Vou trabalhar sempre para chegar ao topo do futebol” Aos 20 anos, Rafa há muito que deixou de ser uma promessa para se tornar numa das certezas do futebol português. O jovem médio, que ainda com idade de júnior trocou o Alverca pelo Feirense, teve um ano de estreia de sonho na equipa principal fogaceira e o seu nome começa a ser ventilado para vários destinos. Nada que lhe tire a tranquilidade. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
O seu nome anda nas bocas do mundo e a razão é fácil de perceber. No seu primeiro ano de sénior, Rafa foi uma das pedras basilares do Feirense. Participou em 47 encontros oficiais, entre Liga, Taça de Portugal e Taça da Liga, nos quais apontou 11 golos. São números impressionantes num menino tranquilo, que veio de longe em busca de um sonho: chegar ao topo do futebol. Rafael Silva nasceu, há 20 anos, em Vila Franca de Xira, cidade que pertence ao distrito de Lisboa. Iniciou a sua carreira na União Atlético Povoense, onde jogou apenas uma época, até despertar a atenção do Alverca, que o contratou. O médio jogou sete temporadas ao serviço dos ribatejanos mas a ambição de jogar numa 1.ª Divisão Nacional de juniores A fê-lo viajar mais de 260 quilómetros rumo a Santa Maria da Feira. “Vim aqui parar porque um empresário trouxe-me para as captações para os juniores A. Sempre tive o desejo de jogar numa 1.ª Divisão na minha formação e consegui-o aqui no Feirense, no ano passado” - recorda Rafa, que assegura ter vivido “uma experiência muito boa”. “É sempre uma divisão muito competitiva e boa para nos mostrarmos. Não me arrependo nada de ter vindo, muito pelo contrário”. Enquanto júnior do Feirense, Rafa foi muitas vezes utilizado no eixo do ataque e nas alas, algo que conferiu outro tipo de competências ao seu jogo. Ainda assim, o médio não fala numa transformação no seu estilo de jogo para esta época, até porque o meio-campo continua a ser a sua zona de conforto: “Não foi bem uma transformação, porque sempre fui jogador do meiocampo. No ano passado fiz experiências na frente do ataque, e este ano também chegou a acontecer, mas o meio-campo é, sem dúvida, a minha posição”. Seguiu-se a transição para sénior, o passo que muitos dizem ser o mais difícil de dar. Ainda
assim, Rafa garante nunca ter tido “muito esse medo, porque sempre senti uma fácil adaptação às equipas e às pessoas”. “Sou uma pessoa que facilmente se liga aos outros e isso ajuda bastante. Também tive a sorte de apanhar um bom grupo, uma boa equipa, que me fez sentir bem. Depois de me integrar, foi muito fácil ajudar. Basta fazer o meu trabalho que o resto vem por acréscimo.” - conclui. O jovem médio cumpriu os trabalhos de pré-temporada, ainda sob a égide de Henrique Nunes, e convenceu o técnico a dar-lhe uma oportunidade na equipa principal. Daí até começar a ser visto com outros olhos pelo universo futebolístico foi um pequeno passo. Ainda na pré-época, Rafa deu sinais de que não seria apenas mais um no plantel fogaceiro. As suas exibições nos jogos de preparação encheram a vista
Na época de estreia no escalão sénior, Rafa participou em 47 jogos e marcou 11 golos com a comisola do Feirense, na 2.ª Liga, Taça de Portugal e Taça da Liga aos adeptos e à equipa técnica, que lhe reservou um lugar no onze no início da época. O jovem médio soube aproveitar a oportunidade, acabando a temporada como um dos mais utilizados do plantel fogaceiro. Rafa participou em 47 jogos oficiais, sendo um dos pilares do meio-campo do Feirense. O seu talento permitiu-lhe ser ainda um dos melhores marcadores da equipa, com 11 golos, tendo ficado a um tento do principal goleador fogaceiro em 2012/2013, o ponta-de-lança Pires. “Este ano foi muito bom, porque consegui jogar muito e de forma regular. Joguei quase a época toda. O número de golos não foi mau para o primeiro ano. Foi uma adaptação fácil” - conta o camisola 26.
“Este ano foi muito bom, porque consegui jogar muito e de forma regular. Joguei quase a época toda. O número de golos não foi mau para o primeiro ano. Foi uma adaptação fácil” “Tivémos três treinadores com diferentes métodos de trabalho e isso nunca é fácil para um jogador. Mas temos que estar preparados para tudo” “A época não foi muito boa colectivamente por causa de não termos conseguido alcançar os nossos objectivos. Era muito importante subirmos mas, por muito que cá fora se falasse que a equipa não estava unida, era tudo mentira” “Depois desta época, cresci imenso, como jogador e como pessoa” “Vou trabalhar sempre para chegar ao topo do futebol. Adoro este trabalho. Tenho a sorte de fazer o que gosto. Quero consegui-lo mas sem passar por cima de ninguém”
Mas se, individualmente, a época correu de feição a Rafa, colectivamente a história é outra. O Feirense falhou, redondamente, os objectivos a que se propôs no início da época, que passavam por lutar pelo regresso à 1.ª Liga. Esse falhanço ficou bem patente no número de treinadores que a equipa teve, quatro se contarmos com os dois jogos que o técnico dos juniores A, Nuno Santos, orientou até à chegada de Quim Machado, que terminou a época. Isso não ajudou em nada à consolidação de processos, tal como explica Rafa: “Nunca é fácil ter um treinador de início, depois chegar outro que implementa outras formas de trabalho, e ainda chegamos a ter o terceiro, que foi o que ficou, o mister Quim Machado. Foram três treinadores com diferentes métodos de trabalho e isso nunca é fácil para um jogador. Mas temos que estar preparados para tudo”. O jovem diz que, “para primeira época (como sénior), já me aconteceu muita coisa” mas refuta, de forma categórica, a ideia de que o grupo não era unido: “A época não foi muito boa colectivamente devido a não termos conseguido alcançar os nossos objectivos. Era muito importante subirmos mas, por muito que cá fora se falasse que a equipa não estava unida, era tudo mentira. Sempre estivemos juntos e unidos mas faltava-nos qualquer coisa. É difícil de explicar”.
Lourinhanense e Atlético marcaram a época
Dois dos episódios marcantes da temporada aconteceram na Lourinhã e na Tapadinha. O primeiro ditou o afastamento da Taça da Portugal, num jogo em que o Feirense até vencia, ao intervalo, o Lourinhanense, da 3.ª Divisão Nacional, por 2-0. “Foi uma coisa muito má. Mesmo para nós não foi nada fácil. Tínhamos o jogo controlado e vencíamos por 2-0 ao intervalo. Depois, na segunda
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parte, a equipa simplesmente pensou que já estava ganho e isso, muitas das vezes, leva-nos a facilitar as coisas, a pensar que, como já está ganho, vai correr tudo bem. Esse foi o nosso erro nesse jogo” - recorda Rafa, que diz compreender “a tristeza dos adeptos” em relação ao adeus à Taça, visto ser “sempre uma boa competição para se estar”. No que toca à visita ao Atlético, a história é outra. “Foi um jogo um bocado estranho. Muitas pessoas não viram o jogo mas, lá, trabalhámos. A segunda parte é que não foi muito conseguida. Mesmo assim nunca deixámos de lutar”. Tantos episódios e peripécias no ano de estreia como profissional fizeram de Rafa um jogador mais adulto. “Depois desta época, cresci imenso, como jogador e como pessoa” - garante o jogador, que sublinha o facto de ter trabalhado “com pessoas muito mais experientes e jogadores com muito currículo”, tendo aproveitado a experiência “para aprender com eles”. Esse processo de aprendizagem tem um único objectivo, o de chegar cada vez mais longe na modalidade até atingir o topo. “Vou trabalhar sempre para chegar ao topo do futebol. Adoro este trab a l h o . Te n h o a sorte de fazer o que gosto. Quero consegui-lo mas sem passar por cima de ninguém” - garante.
Adeptos adoram-no
Essa humildade e a classe que passeia em campo fizeram de Rafa um dos jogadores mais acarinhados pela massa adepta do clube, sentimento retribuído por completo pelo jogador: “Sempre tive um carinho muito grande pelos adeptos. A nossa ligação foi muito fácil”. Fora dos relvados, Rafa define-se como uma pessoa, sobretudo, tranquila. “Sou amigo do amigo e humilde. Gosto de ir ao cinema e de jogar Playstation. Qualquer rapaz gosta disso. Há ainda os amigos e as raparigas. No fundo, o normal num jovem” - refere o craque do Feirense, uma das jóias mais preciosas do clube.
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Rafa deixa nas mãos do empresário e do clube o seu futuro. Representar Portugal foi um sonho cumprido
“O Feirense tratou-me sempre bem e se tiver que ficar não estarei contrariado” A lista de interessados não pára de aumentar mas Rafa mantém-se tranquilo quanto ao futuro. O médio cumpriu um sonho ao vestir a camisola de Portugal e defende a aposta nos jovens. O final da temporada iniciou um rol de notícias que dão conta do interesse de vários clubes nos serviços de Rafa. Os mais recentes são os primodivisionários Paços de Ferreira, que na próxima temporada vai disputar o playoff de acesso à Liga dos Campeões, e Rio Ave. Apesar do assédio, o médio ofensivo dizse tranquilo quanto ao futuro: “O presidente e o meu empresário estão em negociações. Agora quero aproveitar as minhas férias, logo após a selecção, e, depois, pensar nisso. Se houver alguma proposta que seja interessante, para mim e para o clube, vai realizar-se”. As notícias sobre a possível saída de Rafa do Feirense começaram a circular já no passado mês de Janeiro. Ainda assim, o camisola 26 garante que, “nessa altura, não estava preocupado para onde podia ir”, até porque “estava totalmente focado no Feirense”. Aliás, permanecer em Santa Maria da Feira na próxima temporada não seria algo que arreliasse muito Rafa. “O Feirense tratou-me sempre bem e se tiver que ficar não estarei contrariado. Só tenho que agradecer ao clube” - refere o atleta, um dos poucos que tem vínculo com os fogaceiros para a próxima temporada. Um dos factores que ajudou a valorizar o médio foram as constantes chamadas aos trabalhos das selecções nacionais, durante a última época. Primeiro foram os estágios na selecção Sub-20 e, mais recentemente, Rafa integrou os trabalhos da selecção Sub-21.
Rafa diz que vestir a camisola de Portugal foi um sonho cumprido e já aponta a mais altos voos: “Nunca tinha ido a nenhuma selecção. Nunca tinha sido internacional. Foi muito bom, para mim e para o clube. Foi uma experiência nova e muito boa. Sempre tive esse sonho. O máximo será na selecção A mas este já foi um grande orgulho, poder ter vestido a camisola de Portugal. Representar o seu país é a melhor coisa que um jogador pode conseguir. Vou trabalhar para continuar a lá chegar”.
Aposta na formação deve ser para manter
Rafa foi um dos muitos atletas que, nas últimas temporadas, saltaram dos juniores A para o plantel principal fogaceiro. Ainda no último jogo do campeonato, frente ao Sp. Braga B, os azuis terminaram com cinco elementos oriundos da sua “cantera”. Para além de Rafa, alinharam o guardião Miguel, os médios Tiago Jogo e João Ricardo, e o avançado
A torcer pelo amigo Micael
Depois do sucesso com a contratação de Rafa, o Feirense voltou a pescar no Alverca. O escolhido foi o atacante Micael, que foi uma das figuras da equipa principal de juniores A que, na última época, disputou a 2.ª Divisão Nacional. Veloz e com uma técnica apurada, Micael pode actuar em qualquer posição do ataque, ainda que se sinta mais confortável numa das alas. “Fui eu que o ajudei a vir para cá, porque sei que ele tem qualidade para chegar longe, no clube e fora dele” - diz Rafa, que espera que Micael “fique no clube e que tenha uma excelente época”. “Espero que se destaque e que possa ajudar a equipa, porque tem qualidade para isso” - concluiu.
Ludovic. Esta é uma aposta que deveria ser mantida, defende Rafa, que elogia a qualidade dos atletas que saem, todos os anos, das camadas jovens dos clubes nacionais: “Muitas vezes, os clubes vão buscar jogadores fora, com a mesma idade, sem que haja uma grande diferença de qualidade para os que existem em Portugal. Vão buscar-se jogadores ao estrangeiro, por muito mais dinheiro, que, basicamente, vêm trazer o mesmo do que um jogador que já está cá. Financeiramente, os clubes podiam pagar menos e beneficiar mais”. Para a próxima época, Rafa acredita que o Feirense tem, nas suas camadas jovens, jogadores que podem vir a ser importantes no futuro. “Trabalhei com a maior parte dos juniores de segundo ano e todos têm possibilidade de dar algo ao Feirense. E é sempre bom que o clube tenha uma perspectiva aberta sobre os jogadores da formação, porque lá existe muita qualidade” - assegura.
Sucedeu ao companheiro de equipa Ludovic
Entrou na história do clube ao ser eleito Atleta do Ano Um dos pontos altos da temporada para Rafa foi a eleição como o melhor Atleta Profissional do ano do Feirense, prémio atribuído na última gala do clube, realizada no passado dia 3 de Maio, no CineTeatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. A nomeação não surpreendeu ninguém, tal foi a influência do médio na temporada realizada pelo emblema fogaceiro. 47 jogos disputados, 11 golos marcados e uma capacidade técnica acima da média são razões mais do que suficientes para que a atribuição
do prémio fosse consensual nas hostes feirenses. O gesto não deixou Rafa indiferente, que não esquece a ajuda que recebeu de todo o grupo para que a sua afirmação fosse rápida: “Foi muito bom. No meu primeiro ano estava à espera de jogar, porque sempre trabalhei para isso, mas ter conseguido o que consegui… O grupo ajudoume imenso. Tratou-me sempre bem. Depois disso, é só colocar o trabalho em campo e o resto veio naturalmente”. Rafa sucede a muitos dos prin-
cipais nomes do clube, como o companheiro de equipa Ludovic, que venceu o prémio na temporada passada, Paulo Lopes, Adilson, Luciano, Hélder Godi-
nho, Vitinha, Cris, Carlos Pinto, Adelino, Rui Correia e Quitó, que foi o vencedor da primeira edição da Gala do clube, corria o ano de 2001.
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Fiães // Pavilhão da Casa do Povo foi o palco
Futebol Jovem // Competição termina hoje, com as finais masculinas
Nem a chuva estragou a Festa do Voleibol no último fim-de-semana
9.º Torneio de Verão chama milhares ao Bolhão
A Festa do Voleibol animou, durante o último fim-de-semana, o pavilhão da Casa do Povo de Fiães. Inicialmente, o evento estava agendado para o Monte das Pedreiras mas as condições climatéricas levaram a organização a deslocá-lo para o interior do pavilhão. “Foi uma decisão acertada. A adesão de pessoas está a ser espectacular. A partir de agora, talvez façamos o evento sempre no pavilhão” - referiu Manuel Ribeiro, presidente do clube.
O evento, levado a cabo pelo CD Fiães, contou com a presença de vários artistas, como os músicos Rui Pedro, Lia Castro e Pedro Piaf. Houve ainda lugar à actuação de um grupo de danças urbanas, no sábado. Para hoje está agendado um passeio de BTT, o primeiro evento do género organizado pelo clube. Até ao momento estão confirmadas cerca de 70 inscrições, sendo esperadas mais algumas até ao início do evento, pelas 9h.
A Junta de Freguesia de Fiães apoia o desporto de formação
Azuleijos - Mosaicos - Louças Sanitárias - Pavimentos Tintas - Cimento Cola, ETC. Loja 1 - Sede Fiães Rua da Columbófila, 52 Apart. 19 - 4509-908 Fiães VFR Telef. 227 445 383 - Fax 227 453 986 Telm: 917 504 469 E-mail: alberto.asolda@gmail.com
Loja 2 - Espinho Rua 43 N.º 496 4500-801 Espinho Tel./Fax 227 323 073 Tlm: 912 217 683
Anta-AC Milan
Apesar do mau tempo, o evento tem chamado muito público ao Estádio do Bolhão. Finais masculinas jogam-se todas hoje. Organização está satisfeita com o desenrolar da competição. Cerca de duas mil pessoas passaram, no passado fim-de-semana, pelo Estádio do Bolhão, em Fiães, para assistirem à 9.ª edição do Torneio de Verão, organizado pela Escola de Futebol Paulo Lima/ Fiães SC. Apesar das condições climatéricas não terem sido as ideais, a organização congratulase com a afluência de público. As finais jogam-se todas hoje. Com 54 equipas inscritas e mais de 900 atletas em competição, o 9.º Torneio de Verão tem-se revelado um sucesso. Os jovens craques têm dado grande espectáculo, cativando os milhares de adeptos que afluíram ao Estádio do Bolhão. “Está a correr bem. O tempo ajudou hoje (ontem) e tivemos mais pessoas a ver do que no primeiro dia”, diz Paulo Lima, organizador do evento, que espera “muito público para as finais”, que se disputam hoje. Quanto ao torneio em si, Paulo Lima refere que “tem tido jogos equilibrados, sendo que as melhores equipas apuraram-se para as meias-finais”. O quadro das semifinais está já completo. Em infantis A, os Fintas (Braga) vão medir forças com o U. Lamas, enquanto que, na outra meia-final, o anfitrião Fiães defronta a Oliveirense. No que toca ao escalão de infantis B, a equipa da casa volta a discutir a presença no jogo decisivo, desta feita diante do AC Milan. Quem vencer o encontro
Vilamaiorense-Arouca defronta o vencedor da eliminatória que irá opor o Freamunde ao Anta. Já em relação ao escalão de benjamins A, os Fintas (Esposende) e o Boavista disputam uma das vagas na final, tal como o Fiães A e o Taboeira, que se defrontam na restante semifinal. No que concerne aos benjamins B, as meias-finais ditaram um duelo entre as duas formações da casa, o que faz com que uma equipa do Fiães marcará
presença no encontro de todas as decisões. A outra meia-final opõe o Dragon Force ao Arcozelo. Em traquinas A, Vilamaiorense e Sanjoanense defrontam-se numa das “meias”, sendo que o AC Milan e o Fiães encontram-se na restante. Já em traquinas B, as meias-finais opõem o Fiães à Escola de Futebol Rui Dolores, e o AC Milan ao Marfoot. Por fim, no sector feminino, as finais disputaram-se ontem, já depois do fecho da edição.
Correio da Feira
10.JUN.2013
Futebol Jovem // Ex-presidente da Junta de Lourosa, falecido no ano passado
Torneio Forte Paixão homenageia Sérgio Ribeiro
Vilamaiorense-Sp. Braga
Torneio tem corrido de acordo com as perspectivas da organização, que espera muito público no último dia de competição. Às 17h, a equipa sénior lusitanista vai receber as faixas de campeã. O Estádio do Lusitânia FC encheuse de jovens craques para a segunda edição do torneio Forte Paixão, que este ano homenageou Sérgio Ribeiro, anterior presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, que faleceu no ano passado. A escolha deveu-se “ao mérito e contributo que deu em prol do clube”, tal como explicou o vice-presidente do clube, Vítor Manaia. O dirigente ressalva que “esta homenagem é totalmente merecida, a um antigo dirigente do clube e que sempre ajudou o Lusitânia de Lourosa”. “Era um grande homem” - concluiu Vítor Manaia. Quanto ao torneio, que se iniciou no fim-de-semana de 2 e 3 de Junho, terá o seu epílogo hoje. O escalão de infantis é o único que tem as meias-finais já definidas. Assim, em infantis A, o AC Milan defronta o Anta numa das semifinais, enquanto Avanca e Lusitânia de Lourosa discutem a restante vaga no jogo decisivo. Já em traquinas
Sérgio Ribeiro, antigo presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, que faleceu no ano passado, vai ser homenageado no fecho do torneio
Sp. Espinho-Arrifanense
B, o Anta joga frente ao Avanca, e o Dragon Force de Grijó terá pela frente o AC Milan. No que toca aos escalões de benjamins (A e B) e traquinas (A e B), ainda estão por disputar os jogos referentes aos quartos-de-final. A organização do evento está satisfeita com a forma como o mesmo está a decorrer. Edmundo Silva ressalva “as cerca de 800 pessoas” que passaram pelo torneio apenas no dia de ontem e espera mais público hoje, “devido a ser feriado e por se disputar a fase final da prova”. O evento tem corrido “dentro do perspectivado e toda a gente tem gostado”, sublinha Edmundo Silva, que se congratula pelo facto de “nenhuma equipa ter faltado ao torneio”.
Dois momentos especiais
O último dia do torneio Forte Paixão ficará marcado por dois momentos muito especiais. O primeiro acontecerá por volta das 17h e prende-se com a entrega das faixas de campeão distrital de Aveiro à equipa sénior do Lusitânia
de Lourosa. Cerca de uma hora mais tarde, no encerramento do evento, haverá uma homenagem a Sérgio Ribeiro, a figura que a Direcção lusitanista decidiu homenagear na segunda edição do torneio.
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Ténis de Mesa // Atribuído pela Federação Portuguesa
Pavilhão do Lourosa certificado como Centro de Formação Desportiva
O Lusitânia de Lourosa passou a ser um dos três clubes, em Portugal continental, a possuir um Centro de Formação Desportiva. A certificação foi feita pelo presidente da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa, Pedro Miguel Moura, e permite ao clube lourosense celebrar Contratos de Formação Desportiva. Noutro contexto, o emblema lusitanista garantiu a permanência na 2.ª Divisão Nacional no sector masculino. Ainda no plano desportivo, o Lusitânia de
Lourosa fechou na segunda posição o Torneio de Encerramento de Aveiro, em cadetes masculinos. No próximo dia 6 de Julho, o Centro de Formação Desportiva de Lourosa recebe o Campeonato Nacional de Ténis de Mesa da Associação Nacional dos Deficientes Intelectuais (ANDI). Ainda no mês de Julho, decorrerá, entre o dia 1 e 9, o estágio da Federação Portuguesa de Ténis de Mesa tendo em vista a preparação para o próximo Europeu.
“COMPRO OURO E PRATA” 916 087 407 Rua Principal, nº 2918 4535-014 LOUROSA Junto ao Terra Verde
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Paços de Brandão
Bancada está praticamente concluída
Foto de: António Oliveira da Silva
Soutense // Ideia foi partilhada pelo treinador da equipa, Borges. O próximo objectivo é a manutenção
Subida à 1.ª Divisão Distrital deixa Soutense “no lugar que merece” Promoção foi confirmada em Ovar, num jogo “para homens”. Na próxima temporada, os responsáveis do clube não pretendem mexer muito no plantel, que voltará a ser orientado por Borges. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
“Colocámos o Soutense no lugar que merece”. É com este sentimento que Borges, treinador do clube de S. Miguel de Souto, fala de uma época em que o clube conseguiu subir à 1.ª Divisão Distrital de Aveiro, depois de vencer o playoff de promoção, que juntou ainda o Oiã e a Ovarense. O objectivo para a próxima temporada é claro: a manutenção, num campeonato que os responsáveis do Soutense anteveem como muito complicado. Começou a época como adjunto de José Julião mas, com a saída do técnico, no final da primeira volta, Borges assumiu a liderança da
equipa. “Ao início foi um bocadinho complicado, porque também fui apanhado de surpresa. Na altura pediram-me para ficar uma semana, até arranjarem um novo treinador, porque não tinha o curso. Mas depois os resultados apareceram e a Direcção propôs-me ficar e arranjar uma pessoa com o curso, que me apoiasse” – conta o jovem técnico, de 38 anos. Na segunda metade da época, o Soutense lutou, taco a taco, pela segunda posição da Série A com o Caldas de S. Jorge, tendo ganho a corrida na última ronda, ao empatar sem golos no Parque de Jogos de São Miguel. “Foi muito sofrido. O Caldas também esteve muito bem. Tem uma equipa boa, bem orientada pelo Torcato Moreira, que tem muita experiência, mas penso que fomos merecedores, por tudo o que fizemos durante a época” – diz Borges. Seguiu-se o playoff, que começou com uma derrota com o Oiã (3-0) mas acabou em festa, em Ovar, num jogo marcado por vários desacatos, dentro e fora do relvado. Borges culpa as “pessoas com mais responsabilidades na Ovarense”, que permitiram que um
jogo decisivo fosse disputado “sem policiamento e apenas com um steward”. O atacante Roma também não esquece um jogo que classificou “para homens”. “Dizem que é difícil jogar no Chipre e na Turquia mas experimentem jogar em Ovar para verem o que é a tropa de elite” – referiu.
Subida festejada em cazaque
O Soutense tem nos seus quadros Roman Andreevitch, um médio que, há 24 anos, nasceu no Cazaquistão. A sua vida começou a mudar em 2001 quando, com 11 anos, seguiu com os pais para Portugal, “à procura de melhorar a vida”, algo que encontrou. A ligação ao Soutense começou há três anos, altura em que o clube reactivou o plantel sénior. “O treinador actual do Soutense foi o meu capitão nessa época” – lembra o médio, que regressou esta época ao clube, depois de um ano em que esteve desligado do futebol, “por motivos profissionais”. Apesar de ter raízes bem longe de Santa Maria da Feira, Roman cedo compreendeu a grande rivalidade que existe entre os clubes concelhios, o que dificulta a missão de quem incorpora a Série A da 2.ª Divisão. A subida ao principal escalão foi confirmada em Ovar, num “jogo que fica marcado na carreira de qualquer jogador que jogou no Soutense neste ano”.
Goleador na 2.ª volta
Uma das figuras da campanha do Soutense em 2012/2013 foi o avançado Alex, melhor marcador da equipa, com 17 golos em todas as provas. 14 deles foram apontados na segunda metade do campeonato, após a saída do técnico José Julião. A melhoria deveu-se “ao sistema táctico da equipa, à maneira de jogar e à importância que tive a partir do momento que o Borges assumiu a equipa”, conta o atacante, de 25 anos, que deve permanecer no clube na próxima época. Aliás, os planos da Direcção passam por manter grande parte da equipa que subiu, esta época, de divisão. O vice-presidente, Carlos Santos, fala numa “subida merecida” e define como objectivo para 2013/2014 “fazer um campeonato tranquilo, numa 1.ª Divisão que será muito forte, com muitas equipas que desceram dos nacionais”. Para o conseguir, o clube não pretende mexer muito no plantel. “Sabemos que temos um grupo forte mas teremos que ir buscar alguns jogadores com experiência de 1.ª Divisão. Mas serão muito poucos” – conclui Carlos Santos. No banco voltará a sentar-se o técnico Borges.
Há alguns anos, Januário Monteiro, presidente do Paços de Brandão, prometeu que oferecia todo o material para a construção de nova bancada mas advertiu que era necessário arranjar a mão-de-obra para a sua construção. Em meados de Março, Paulo Brito, responsável pela secção de futebol sénior, apresentou uma proposta à Direcção, para construir um dos sonhos do presidente. Com a ajuda de alguns amigos, que se prontificaram subsidiar os custos, e outras pessoas que ajudaram em horas de trabalho, meteu mãos à obra, sendo que a bancada está praticamente feita. No que toca à equipa sénior de futebol, nas duas últimas épocas, Paulo Brito, José Augusto, Raul Silva, José Gomes, Samuel e, na recta final desta época, Carlos Melo, tiveram uma tarefa nada fácil. Vários factores contribuíram para a queda ao segundo escalão de Aveiro, como o pouco apoio dos vários quadrantes, as dificuldades que se vivem no momento e a extinção da 3.ª Divisão Nacional, que originou a descida anormal de sete equipas dos nacionais. A Direcção do clube reconhece e agradece a tarefa muito árdua dos que estiveram à frente da equipa sénior, incluindo dirigentes, treinadores, atletas, fisioterapeutas e os que se dispuseram a ajudar com o seu apoio. Noutro contexto, Diamantino Luz vai abandonar o clube devido a motivos profissionais. Ligado à formação, foi um dos homens fortes nos últimos três anos e ajudou a garantir que os três escalões de futebol de 11 iniciem a época 2013/2014 na 1.ª Divisão Distrital. O Paços de Brandão perde uma mais-valia, que soube impor rigor e apostou em bons treinadores, obtendo excelentes resultados. Em três anos, ajudou à conquista de dois títulos distritais, em juniores A e C. A Direcção vai, certamente, tentar demovê-lo. Já os juniores A receberam as faixas de campeão da 2.ª Divisão Distrital, e a respectiva taça, das mãos de Arménio Pinho, Vice-Presidente da Associação de Futebol de Aveiro, no passado dia 1 de Junho. “A Direcção do Paços de Brandão está muita honrada com este título, e vê aqui nascer um novo ciclo de um passado já muito distante, em que a equipa sénior era composta pela formação do clube. Certamente que, nas próximas duas épocas, a Direcção vai apostar forte nestes jovens e outros que recentemente abandonaram o clube” - explicaram os responsáveis brandoenses. Para a história ficam atletas, equipa técnica, liderada por Hélder Neto, e demais elementos do staff da equipa.
Correio da Feira
10.JUN.2013
Futsal // Está confirmada a presença de 400 pessoas no evento, que se realiza no próximo sábado
2.ª Gala dos Unidos ao Futsal coloca a modalidade sob as luzes da ribalta Número de convidados mais do que duplicou em relação à edição de estreia do evento, que este ano contará com a realização de jogos all star durante a tarde do próximo sábado. Lucros gerados na gala serão entregues ao Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho.
Ricardo Canavarro, Paulo Brandão, Rufino Ferreira e Rui Santos
Sandra Moreno
sandra.moreno@correiodafeira.pt
Depois do sucesso alcançado no ano passado, o futsal do distrito volta a estar sob as luzes da ribalta, com a organização da 2.ª Gala dos Unidos ao Futsal que decorrerá, no próximo sábado, na Quinta dos Teixeiras, em S. João da Madeira (20h). Rufino Ferreira, natural da cidade de Fiães, é o mentor do projecto, que “nasceu da necessidade de divulgação que o futsal aveirense, e os seus agentes, necessitavam”. Para a edição deste ano da gala do futsal está já garantida a presença de 400 pessoas, entre as quais, as mais altas instâncias da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), árbitros, treinadores, futsalistas e dirigentes. Destacam-se, contudo, as participações do internacional português Ricardinho, um dos melhores jogadores mundiais, do seleccionador nacional, Jorge Braz, e de várias atletas da selecção feminina nacional. Rufino Ferreira realça ainda a componente social do evento, pois os lucros gerados na gala serão doados ao Centro de Apoio Familiar Pinto de Carvalho, sediado em Oliveira de Azeméis, que acolhe meninas abandonadas, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. Do programa do evento constam ainda três jogos de All Star, que decorrerão no Pavilhão Municipal de Oliveira de Azeméis, sendo que, a partir das 15h00, entrará em campo uma selecção de exatletas de futsal feminino, que será apadrinhada por Raquel Relvas (ex-atleta do Lusitânia do Lourosa) e Marisa Gomes (actual seleccionadora nacional
Ricardinho e Luís Miguel apadrinham o jogo all star de Aveiro, que junta os melhores atletas e treinadores do distrito
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Feirense
Kaká reforça plantel fogaceiro Depois de um final de temporada marcado pela conquista da Taça e da Supertça de Aveiro, o Feirense já se encontra activo no mercado de transferências, tendo em vista a definição do plantel para a próxima temporada. Nesse sentido, assegurou a contratação de Kaká, que na temporada passada defendeu as cores do Lamas Futsal. O jogador é uma cara bem conhecida do técnico fogaceiro, que o contratou, ao Boavista, para o Lamas Futsal, em 2011/2012. A intenção dos responsáveis do Feirense passa por manter o núcleo duro do plantel da época passada, sendo para já certa apenas a saída de Serginho, que terminou a carreira. Continua ainda em aberto a possibilidade de o clube subir aos nacionais na próxima época.
ISPAB Futsal
de futebol Sub-16 feminino). A partir das 16h00, está marcado o jogo de ex-futsalistas, na sua maioria internacionais portugueses, que será apadrinhado por Carlos França (antigo internacional português) e Fernando Teixeira (velha glória do futsal). Por fim, a partir das 17h00, entrarão na quadra os melhores atletas aveirenses. Este jogo será apadrinhado por Ricardinho e Luís Miguel (atleta do Modicus de Sandim). Rufino Ferreira mostra-se satisfeito com o número de participantes que o evento conseguirá reunir nesta edição, considerando ser um “reconhecimento do valor da nossa organização e a prova da força do futsal”. “Conseguir juntar 400 pessoas apaixonadas por futsal não estará certamente ao alcance de muita gente. A sorte dá muito trabalho” – salienta.
*depoimentos de Rufino Ferreira
UNIDOS AO FUTSAL
Ricardo Canavarro Prestigiado treinador e uma pessoa incansável. É fantástico o seu trabalho. Sem ele talvez este sonho não se realiza-se.
Paulo Brandão Um dos homens mais bem documentados do futsal português. Fala e conhece o futsal como poucos.
No final de uma época em que o ISPAB Futsal navegou sempre em águas tranquilas na 1.ª Divisão Distrital de Aveiro, e que ficou às portas da final four da Taça, a Direcção do clube brandoense optou por dispensar os serviços do técnico Zé Paulo. A decisão foi-lhe comunicada na semana passada, tendo a mesma sido respeitada pelo treinador: “Agradeceram e enalteceram o meu trabalho mas acharam que, neste momento, seria benéfico para o clube mudar de treinador. E eu acatei com respeito e naturalidade a opção”. Quanto ao futuro, Zé Paulo garante ainda não ter nada definido. “Tenho uma ou outra abordagem, há propostas para continuar a trabalhar mas ainda não tomei nenhuma decisão definitiva” - concluiu o técnico.
Gião
Dar passos seguros
Quanto ao futuro do projecto “Unidos ao Futsal”, Rufino Ferreira salienta que deverão ser dados os passos certos. “Acima de tudo, estaremos sempre ao serviço do futsal e tentaremos crescer com ele de mãos dadas. Tentaremos ser a voz de todos os agentes da modalidade. Daí a designação Unidos ao Futsal”. O responsável salienta ainda que o projecto tem sido bem aceite pela comunidade ligada à modalidade. “As pessoas foram aderindo, viram, gostaram, foram passando a palavra e hoje é notório o reconhecimento que a organização merece até por parte dos dirigentes federativos” – diz, prosseguindo: “Somos abordados por vários agentes ligados à modalidade, que nos agradecem e enaltecem o trabalho que vimos a realizar”.
Zé Paulo já não é treinador dos brandoenses
António Queirós deixa comando técnico
Rufino Ferreira Membro fundador dos Unidos ao Futsal. Nutre grande paixão pelo futsal e procura dinamizá-lo a vários níveis.
Jorge Silva Capaz de resolver todos os problemas. É um dos jornalistas mais bem documentados no que toca ao futsal. *depoimentos de Rufino Ferreira
Rui Santos Jornalista com enormes qualidades técnicas e humanas. Será uma referência do jornalismo desportivo nacional.
António Queirós, técnico que orientou a equipa de futsal feminino do Gião nas últimas quatro temporadas, abandonou o cargo. Numa curta mensagem de despedida colocada na sua página do Facebook, o técnico agradeceu a todas as pessoas com quem trabalhou, “nomeadamente as atletas Marlene, Ana, Marisa, Lilia, Bete, Rita, Bruna, Patricia, Liliana e Carina, às quais deixo uma palavra de agradecimento por ter tido a oportunidade de trabalhar com elas (...), à Direcção por toda a confiança que depositaram em nós e ao Francisco, meu colega, amigo, braço direito e melhor adjunto do mundo”. “Umas portas se fecham mas outras se abrem certamente” - concluiu o jovem técnico.
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Natação // Atletas bateram 73 recordes pessoais
Colégio de Lamas em bom plano no Nadador Completo DR
Xavier Cerdeirinha, do Clube Colégio de Lamas, alcançou a prata, em cadetes B, no Torneio Nadador Completo, para cadetes AB. A equipa lamacense teve uma boa prestação, traduzida em 73 novos recordes pessoais e algumas brilhantes classificações. Para além de Xavier Cerdeirinha, destaque para
Nuno Almeida (5.º) e Luís Pereira (14.º), no mesmo escalão. Do lado feminino, Arianna Tona e Carlota França traduziram em recordes todas as provas nadadas. Em cadetes A, Alfredo Coelho foi 9.º, enquanto Miguel Rodrigues, Mariana Pinto, Ana Oliveira e Ana Sousa obtiveram vários recordes pessoais.
Ténis de Mesa // Alcançou o objectivo na fase final do último fim-de-semana
Juv. Sanguedo mantém-se Permanência na 2.ª Divisão Nacional foi alcançada no Pavilhão da Luz, em Lisboa.
A fase final da 2.ª Divisão masculina e feminina decorreu no último fim-de-semana, no Pavilhão do Estádio da Luz, em Lisboa. A competição apura o campeão nacional, masculino e feminino, da 2.ª Divisão, assim como as seis equipas que descem ao Campeonato Regional. A Juventude de Sanguedo esteve presente em Lisboa e foi mesmo das primeiras equipas a garantir a manutenção, tendo terminado no segundo lugar a fase de grupos. Os dois primeiros do grupo garantem, automaticamente, o manutenção, enquanto as restantes equipas competem, nos dias seguintes, em jogos a eliminar. Segue-se, no próximo fim de semana, o XXXVII Torneio Aberto de Ténis de Mesa, organizado pela
Associação de Ténis de Mesa do Porto, que conta para a classificação nacional dos Atletas A, nas classes de juniores, cadetes, infantis e iniciados. As provas terão lugar no Pavilhão Municipal Atlântico da Madalena, em Vila Nova de Gaia. A Juventude de Sanguedo levará a esta prova 11 atletas da sua formação.
DR
A equipa de Sanguedo foi uma das primeiras a garantir, na fase final, a manutenção na 2.ª Divisão Nacional
RESULTADOS DAS CAMADAS JOVENS Juniores
Juvenis
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Primeiros
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Taboeira 0 2 Fiães Estarreja 1 1 Lusit. Lourosa Alba 2 1 Mealhada Beira-Mar 5 1 Sanjoanense São João Ver 1 1 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Mealhada 18 12 3 3 32 - 22 39 Sanjoanense 18 11 2 5 44 - 27 35 Estarreja 18 10 4 4 29 - 17 34 Arrifanense 18 10 3 5 33 - 18 33 S. J. de Ver 18 7 4 7 34 - 28 25 Lourosa 18 6 6 6 23 - 25 24 Beira-Mar 18 6 3 9 36 - 36 21 Fiães 18 6 3 9 23 - 26 21 Alba 18 5 1 12 26 - 34 16 Taboeira 18 2 1 15 15 - 62 7 O Mealhada sagrou-se Campeão e sobe para o Nacional
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Últimos
Resultados - 18.ª e Última Jornada Esmoriz 6 1 Milheiroense Cucujães 3 3 Eixense Loureiro 1 2 Águeda Oliveira do Bairro 6 0 Argoncilhe Pampilhosa 0 1 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 18 14 1 3 75 - 21 43 Esmoriz 18 10 4 4 72 - 31 34 Pampilhosa 18 10 4 4 46 - 15 34 Oliv. Bairro 18 9 5 4 34 - 11 32 Cucujães 18 9 5 4 37 - 30 32 Águeda 18 9 4 5 31 - 31 31 Milheiroense 18 7 2 9 41 - 37 23 Eixense 18 4 3 11 35 - 58 15 Argoncilhe 18 0 6 12 15 - 57 6 Loureiro 18 0 2 16 16 - 111 2 O Feirense venceu a Série dos Últimos O Argoncilhe desce para a II Divisão
Resultados - 18.ª e Última Jornada Anadia 2 1 Oliveirense Arouca 0 5 Beira-Mar Arrifanense 1 1 Gafanha Feirense 3 2 Lusit. Lourosa Avanca 1 1 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Anadia 18 15 0 3 49 - 16 45 Oliveirense 18 12 4 2 41 - 11 40 Avanca 18 12 1 5 35 - 22 37 Sp. Espinho 18 9 2 7 30 - 32 29 Lourosa 18 8 4 6 38 - 37 28 Beira-Mar 18 8 2 8 41 - 31 26 Arouca 18 5 4 9 29 - 38 19 Gafanha 18 2 5 11 20 - 41 11 Arrifanense 18 2 5 11 20 - 44 11 Feirense 18 3 1 14 17 - 48 10 O Anadia sagrou-se Campeão Distrital e sobe ao Nacional
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Últimos
Resultados - 18.ª e Última Jornada Paços Brandão 2 2 Milheiroense Oliveira do Bairro 2 4 São João Ver Águeda 0 1 Mealhada Estarreja 4 0 União de Lamas Sanjoanense 0 1 Taboeira Classificação J V E D F - C P P. Brandão 18 12 3 3 35 - 12 39 Taboeira 18 11 1 6 42 - 31 34 Estarreja 18 10 3 5 39 - 20 33 Mealhada 18 9 3 6 37 - 28 30 Sanjoanense 18 8 4 6 47 - 28 28 Milheiroense 18 7 4 7 33 - 43 25 S. J. de Ver 18 8 0 10 28 - 22 24 União Lamas 18 5 2 11 21 - 44 17 Águeda 18 5 1 12 24 - 47 16 Oliv. Bairro 18 4 1 13 27 - 58 13 O Paços de Brandão venceu a Série O São João de Ver e União de Lamas descem para a II Distrital
Iniciados DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Beira-Mar 4 2 Sanjoanense Gafanha 0 0 Lusit. Lourosa Fiães 5 0 Sp. Espinho Mealhada 9 1 Estarreja Feirense 0 2 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Mealhada 18 14 4 0 63 - 15 46 Fiães 18 11 4 3 40 - 25 37 P. Brandão 18 10 5 3 36 - 20 35 Feirense 18 8 3 7 28 - 30 27 Lourosa 18 7 5 6 27 - 19 26 Gafanha 18 7 3 8 26 - 20 24 Beira-Mar 18 7 2 9 28 - 30 23 Sp. Espinho 18 5 5 8 16 - 24 20 Estarreja 18 4 1 13 22 - 62 13 Sanjoanense 18 0 2 16 20 - 61 2 O Mealhada sagrou-se Campeão Distrital e sobe para os Nacionais
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Últimos
Resultados - 18.ª e Última Jornada Taboeira 2 2 União de Lamas Cesarense 4 1 Milheiroense Paivense 2 1 Arouca Oliveirense 2 2 Mourisquense Anta 4 2 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Taboeira 18 10 5 3 43 - 22 35 Paivense 18 10 4 4 38 - 23 34 Arouca 18 9 4 5 29 - 19 31 Anta 18 9 2 7 30 - 25 29 União Lamas 18 8 5 5 25 - 29 29 Cesarense 18 8 4 6 29 - 26 28 Oliveirense 18 7 4 7 27 - 28 25 Arrifanense 18 5 5 8 32 - 30 20 Mourisquense18 2 5 11 23 - 46 11 Milheiroense 18 1 6 11 14 - 33 9 O Taboeira venceu a Série dos Últimos O Arrifanense e o Milheiroense descem para a II Divisão
Infantis
Futsal
INFANTIS B - Série Primeiros
JUNIORES FUTSAL Taça Nacional - 2.ª Fase - Série B
Resultados - 18.ª e Última Jornada Anta 4 6 Beira-Mar Feirense 2 3 Paços Brandão Sanjoanense 2 3 Fermentelos Mealhada 3 1 Taboeira Anadia 2 4 CB Estarreja Classificação J V E D F - C P CB Estarreja 18 14 3 1 55 - 16 45 Beira-Mar 18 12 2 4 64 - 30 38 Feirense 18 12 2 4 61 - 33 38 P. Brandão 18 11 1 6 43 - 36 34 Fermentelos 18 8 3 7 36 - 47 27 Anta 18 7 1 10 36 - 38 22 Sanjoanense 18 6 1 11 36 - 56 19 Anadia 18 5 2 11 32 - 47 17 Taboeira 18 2 4 12 26 - 53 10 Mealhada 18 3 1 14 25 - 58 10 A Casa do Benfica de Estarreja sagrou-se Campeã Distrital
Benjamins BENJAMINS B - Série Primeiros
Resultados - 18.ª e Última Jornada Anta 9 8 Gafanha Sanjoanense 7 3 Esmoriz Vilamaiorense 4 1 Avanca Arouca 3 2 Anadia Beira-Mar 2 2 Taboeira Classificação J V E D F - C Vilamaioren. 18 13 3 2 75 - 29 Anta 18 13 3 2 79 - 55 Sanjoanense 18 12 0 6 62 - 40 Anadia 18 9 3 6 39 - 36 Gafanha 18 8 2 8 56 - 56 Arouca 18 6 2 10 39 - 72 Beira-Mar 18 4 7 7 36 - 37 Taboeira 18 4 3 11 51 - 65 Esmoriz 18 3 4 11 45 - 70 Avanca 18 3 3 12 36 - 58
O Vilamaiorense sagrou-se Campeão Distrital
P 42 42 36 30 26 20 19 15 13 12
Resultados - 5.ª e Penúltima Jornada Juventude Fiães 1 6 Piratas Creixomil Boavista 8 5 ABC de Nelas Classificação J V E D F - C P Piratas Creixo. 5 4 1 0 18 - 10 13 Boavista 5 3 1 1 26 - 15 10 ABC de Nelas 5 2 0 3 20 - 19 6 Juvent. Fiães 5 0 0 5 8 - 28 0 Última Jornada - 16 de Junho ABC de Nelas - Piratas de Creixomil Juventude de Fiães - Boavista, 16h
Hóquei em Patins
Jovens do Ac. Feira em acção
Torneio de Encerramento de Iniciados: 4.ª Jornada: Cenap de Cacia - Académico da Feira 3-2. Torneio de Encerramento de Infantis: 4.ª Jornada: Bom Sucesso - Académico da Feira 1-8. Encontros Convívios de Escolares: 26.ª Jornada: Académica de Coimbra/A Académico da Feira 2-3. Campeonato Nacional da 2.ª Divisão: Final – 1.ª Mão: HC Mealhada – Juventude de Viana 6-4. Campeonato Nacional da 1.ª Divisão: Terminou o campeonato. O FC Porto conquistou o título de campeão nacional. Por outro lado foram despromovidos à 2.ª Divisão, o Tigres de Almeirim, a Académica de Espinho, o Limianos e o Gulpilhares. Luís Filipe Higino
Correio da Feira
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Correio da Feira 10.JUN.2013
Mosteirô // Solução vai permitir alargar a via pública e construir passeios
Estudadas soluções para alargamento do campo de futebol Emídio Sousa, vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, esteve reunido com o presidente e o vice-presidente da direção do Mosteirô Futebol Clube, Fernando Andrade e Marco Oliveira respectivamente, para se inteirar do processo de alargamento do campo de futebol que se encontra em curso. No final, visitaram o campo de futebol que, actualmente, não tem as medidas exigidas pela Federação Portuguesa de Futebol, mas que, mesmo assim, acolheu os jogos da época anterior. Após aquisição do terreno necessário para alargamento do campo de futebol, a direcção procura agora apoio financeiro para avançar com as infraestruturas necessárias que permitam terminar esta intervenção. Por sua vez, este aumento de área territorial vai proporcionar o
alargamento da via pública e a construção de passeios, beneficiando assim uma das principais artérias da freguesia.
“Estamos, em conjunto com o clube, a estudar a melhor forma de minorar os custos de investimento, criando sinergias entre a
Câmara Municipal, o Clube e as entidades locais que permitam rentabilizar e capitalizar recursos em prol da comunidade de
Mosteirô, incentivando a sua população à prática desportiva” - referiu Emídio Sousa. O vice-presidente enalteceu ainda o excelente trabalho que está a ser feito pelo clube ao alargar as suas atividades a muitas outras modalidades para além do futebol. Saliente-se que o Mosteirô Futebol Clube tem 115 atletas a utilizar, frequentemente, as infraestruturas deste clube, sendo 60 jogadores em formação (categorias de benjamins, iniciados e infantis), 25 desportistas no plantel sénior e um grupo de atletismo de 30 pessoas. O clube pretende que, no início da próxima época, o campo já tenha as medidas exigidas pela Federação de Portuguesa de Futebol para que, assim, possam acolher os jogos oficiais nas suas instalações.
Santa Maria de Lamas // Na próxima sexta-feira
“Justiça para Todos” debate papel e competências do julgado de paz O auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas vai acolher, na próxima sexta-feira, pelas 17h30, a terceira e última conferência sobre o tema “Justiça para Todos” que o Julgado de Paz
de Santa Maria da Feira organiza desde o mês de Abril. Dirigidas à população em geral, estas sessões de esclarecimento visam debater as competências do Julgado de Paz na resolução alter-
nativa de litígios, a justiça de proximidade, a participação cívica dos interessados, o papel do mediador e do advogado no Julgado de Paz e os novos desafios do Julgado de Paz. A participação é gratuita.
Recorde-se que a primeira conferência realizou-se em Abril, no auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira e a segunda em Maio, nas Termas de São Jorge. Todas as sessões tiveram a par-
ticipação de vários advogados e personalidades desta área. Iria Pinto, Carina Silva, Rita Rola, Celestino Portela e Carlos Reis são, portanto, os oradores convidados para esta palestra. Publicidade