TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
29 Julho 2013
Nº 5826
Mérito Municipal 1972 1997
€0,60 (iva inc.)
“Toda a comunidade feirense se orgulha dos prémios que a Viagem Medieval tem vindo a ganhar” P. 04 e 05
Paulo Sérgio Pais, director-geral da empresa municipal Feira Viva
Menos incêndios registados comparativamente ao ano passado pág. 17
Simão Capitão sagra-se campeão nacional pág. 19
(Re)descobrir
pág. 03
Festa do Emigrante é um ponto de encontro e atenua saudades de quem deixou a sua terra
Terra a Terra
P. 8 a 10
Canedo, Vila Maior e Vale são freguesias pacatas beneficiadas pelos seus bons acessos
S. João de Ver
pág. 12
Novo Arruamento vai ligar a Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro à Igreja Matriz e melhorar os acessos
Futebol Humidade dos terrenos contribui para que o fogo não se propague.
Nadador do Clube Colégio de Lamas venceu a prova dos 100m bruços, no escalão de Juvenis, em Famalicão
Futebol
Sócios do U. Lamas decidem sábado se o clube vai para a 2.ª Divisão Distrital na próxima época
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Feirense arranca na Taça da Liga com uma derrota, por 3-1, na casa do Desportivo de Chaves Conheça as ofertas de emprego todas as semanas no Correio da Feira pág. 06
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Correio da Feira 29.JUL.2013
Esclarecimento sobre a confusão criada acerca da colocação de fitas para a Viagem Medieval na Rua dos Descobrimentos Em Julho de 2012, em reunião com os moradores e comerciantes das vias afectadas pela Viagem Medieval, em Terras de Santa Maria, no Cineteatro António Lamoso, a organização foi alertada para aquando da colocação das fitas para a mesma, na Rua dos Descobrimentos, teria de enviar uma carta ao condomínio do prédio sito na rua supra mencio-
nada, a fim de que os moradores não fossem avisados em cima do acontecimento. No dia 22 de Julho do ano corrente, os moradores do mesmo prédio foram surpreendidos pela organização da Viagem Medieval que pretendia colocar as fitas para a festa, amarrando-as nas varandas e caleiras do prédio em questão. Perante esta situação, os condó-
minos impediram que as mesmas fossem colocadas, por não terem sido devidamente avisados, como havia sido acordado na reunião do ano anterior. Durante a reunião do dia 24 de Julho de 2013, a organização (“Feira Viva”) e a Vereadora da Cultura (Dra. Cristina Tenreiro) pediram desculpa e assumiram a sua falha perante os condóminos da mesma
rua, alcançando um acordo, em que se obrigavam a nos próximos anos comunicarem ao mesmo condomínio quando seria feita a colocação das fitas para a Viagem Medieval desse ano, pedindo para tal, a autorização dos mesmos. Vi-me obrigado a fazer este esclarecimento, devido a confusões que se geraram acerca deste assunto e em que muita gente, não estan-
do ao corrente da presente situação, me culpava, pensando que teria sido injusto e incorrecto para com a organização da Viagem Medieval, não percebendo que havia sido a mesma a não cumprir o que tinha sido acordado. António Sá , O morador da Rua dos Descobrimentos
Próximas Eleições Autárquicas a realizar a 29 de Setembro: a continuação Depois das muitas dificuldades sobejamente conhecidas que o Governo actual teve que enfrentar e os sacrifícios que o Povo Português teve que suportar, herdadas dos desgovernos do Partido Socialista/Sócrates, como consequência da bancarrota a que levaram Portugal, aumentados com muito espalhafato e grandes manifestações e greves sistemáticas nos últimos dois anos, comandadas pela Oposição e forças sociais obscuras e camufladas, tendo por detrás peritos em manifestações de massas e luta de classes, que não respeitam a têm a intenção declarada de derrubar as Instituições Democráticas eleitas livre e democraticamente pelo Povo Português. Ao contrário do que propagandeiam, talvez mais de 75% da população portuguesa nunca participou ou se deixou manipular por tais manifestações ou greves que não respeitam os direitos dos outros. Os manifestantes e os grevistas são sempre os mesmos, ora num, ora noutro lado, o Povo Português está enjoado e saturado. Também apareceu recentemente uma associação cívica intitulada “Revolução Branca”, que certamente é herdeira da sociedade secreta de revolucionários civis “Formiga Branca” que surgiu depois de proclamada a República em 1910. Enquanto isso, o Governo actual, não deixou desde a sua entrada em funções em Junho de 2011, com toda a sua capacidade, credibilidade, saber, experiência e força anímica e sentido social, de lutar por amenizar os sacrifícios do Povo Português. Claro que, como não podia deixar
de ser, por uma questão de justiça social, foram mais protegidos os de menores rendimentos e recursos e os mais desfavorecidos e desprotegidos. E como ajuda complementar, foram distribuídas grandes somas pelas instituições de solidariedade social. Porém, até que sejam resolvidos os problemas ou atenuado, os de maiores recursos e rendimentos, que se espera sem ressentimos egoístas, terão que ser chamados a, patriótica e solidariamente, darem um maior contributo, apesar de colidirem com direitos sociais e constitucionais. Curiosamente, são estes interesses que as oposições defendem, hipócrita e demagogicamente, principalmente o Partido Socialista e Juízes do Tribunal Constitucional afectos. Ao contrário do que toda a Oposição propagandeia, não são os mais desfavorecidos e de menores rendimentos e recursos que eles defendem. Também se deve continuar a cortas nas despesas públicas. Finalmente, depois de muito labor do Governo junto das instâncias da Troika, e removidos os problemas mais prementes e difíceis da herança Socialista/Sócrates, em fins de Abril, é que foi possível ao Governo dedicar-se com segurança e responsavelmente a planear e a definir uma estratégia de financiamento da economia, crescimento e fomento industrial e de combate ao Desemprego. E para complementar a reforma das Funções do Estado e da Administração Pública e solução e reforma dos problemas estruturais da Sociedade Portuguesa. Também é necessário um enten-
FICHA TÉCNICA
O Jornal Correio da Feira agradece à Junta de Freguesia de Canedo a amabilidade em nos permitir a instalação de uma banca durante a última edição da Feira das Colectividades Directora
Sandra Moreno
sandra.moreno@correiodafeira.pt
Administração Jorge de Andrade
administracao@correiodafeira.pt
Redacção Rui Almeida
rui.santos@correiodafeira.pt
Albino Santos
albino.santos@correiodafeira.pt
dimento patriótico para harmonização e equilíbrio entre o Estado Social possível que se quer e o Sistema Fiscal-Impostos. Apesar de no segundo trimestre já ter havido uma tímida melhoria da economia e o desemprego ter descido, a propaganda enganadora do PS continua e acusam o actual Governo de não ser capaz de sair da crise e de criar postos de trabalho. Porque sabem que a crise que Portugal atravessa deixada como herança dos Desgovernos PS/ Sócrates, que a Sociedade Portuguesa tem suportado, será ainda por muitos anos, o PS na eventualidade de vir a ser Governo, procura desde já desbravar o terreno, porque se isso desgraçadamente vier a acontecer a Portugal, é fatal e inevitável um pedido de segundo resgate. O PS entretanto junta-se ao PCP, Verdes, CGTP e Bloco de Esquerda, e recentemente UGT, na tentativa de derrubar o Governo Legítimo e pedir eleições antecipadas. Atenção também à propaganda enganadora do PCP, Verdes, CGTP e Bloco de Esquerda, e recentemente UGT, porque a sociedade que defendem e propugnam não é das Instituições democráticas e livres de que Portugal desfruta, e seria a saída da UE. Esquecem-se que o Senhor Presidente da República é o garante do regular funcionamento das Instituições Democráticas. Povo Português Acordai! Atentai que se não fora a dívida pública externa excessiva, que nos levou à bancarrota, não teria sido necessária a vinda da Troika nem os sacrifícios que tivemos e temos
que suportar e que nos foram impostas pelos nossos credores, que não se importam nada com a nossa Constituição, nem dos direitos sociais nela contidos, querem é receber o que se lhes deve. A culpa não é da União Europeia/ Troika ou do Governo actual, mas do Partido Socialista que nos levou à bancarrota, que antes de ter levado Portugal a essa situação, ele PS sim, tinha a obrigação de se lembrar da Constituição e dos direitos sociais dos Portugueses/ as, mas não agora, ajudados pelos juízes e constitucionalistas afectos, para complicar intencionalmente a governação do actual Governo. Tudo o que digam em contrário, especialmente o Partido Socialista e afectos, é pura mentira e falsidade, e a propaganda na defesa do Estado Social e da Constituição não deixa de ser hipocrisia e demagogia para tentarem, mais uma vez, enganar a Sociedade Portuguesa, com o fim de conquistarem o Poder. Se conseguirem esse objectivo, tendo em atenção o propõem fazer, ou não fazer, conduzir-nos-ia novamente à situação de Maio de 2011, mas agora com mais austeridade e sacrifícios, e fatalmente será inevitável o pedido de um segundo resgate. E os sacrifícios já suportados pelo Povo Português teriam sido em vão. Povo Português acordai e não vos deixeis enganar! O Senhor Presidente da República no exercício das suas funções, como garante do regular funcionamento das Instituições Democráticas incluindo o pleno exercício do Governo Legitimado por quatro anos pelo voto popular em eleições livres e democráticas, e por várias vezes relegitimado pela Assem-
O Jornal Correio da Feira agradece à Comissão de Festas de S. Tiago, em Rio Meão, a amabilidade em nos permitir a instalação de uma banca durante o evento
bleia da República. Perante a atitude negativista e de fuga às responsabilidades do Partido Socialista desde Junho de 2011, procurando fugir às responsabilidades pela situação desastrosa de bancarrota a que os Desgovernos PS/Sócrates precipitaram Portugal e aos compromissos assumidos perante a Troika, entre os quais a colaboração e o consenso com o Governo Legítimo do País, até à solução dos problemas que criaram. Para se avaliar o mal e o prejuízo que causaram, basta atentar que durante o período dessa governação danosa que terminou em Maio de 2011, o endividamento externo de Portugal aumentou para mais do dobro, além de outros danos. Então o Senhor Presidente da República na defesa do interesse nacional, e da credibilidade externa, preconizou um entendimento entre os três partidos que assinaram o acordo com a Troika, apelando a um compromisso de Salvação Nacional. O PS depois de encenação e farsa e de manha politiqueiras, no que são mestres, já se adivinhava que culpariam os Partidos do Governo PSD/CDS-PP, por as conversações não terem resultado, renovando as acusações que têm vindo a fazer desde Junho de 2011, além de quererem impor condições de não cumprimento perante a Troika, e o que é mais grave, passaram a usa e a abusar da propaganda hipócrita e demagógica, no que são peritos, para iludir o Povo Português. Povo Português acordai e não vos deixeis enganar. Carlos Gomes Rodrigues Paços de Brandão.
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Correio da Feira
29.JUL.2013
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Lobão // Emigrantes vêm maioritariamente da Suíça e França
Festa do Emigrante é um reencontro que aquece os corações
Já cantava Dino Meira: “De Paris até Lisboa, o emigrante português, vai dizendo para a patroa, cada vez estou mais feliz, ai já cá estamos outra vez. Se desse para cá viver, se desse para cá morar, ai se soubesse ai se soubesse, ficava no meu país”. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Apesar das saudades de Portugal se manterem, ser emigrante nos dias de hoje não é tão custoso. No começo, a habituação é difícil, mas com vontade tudo se consegue. “Hoje, ser emigrante já não custa tanto como há 30 anos. De início é complicado mas depois habituamo-nos. Eu adaptei-me bem. Cheguei lá e passados 15 dias já estava a trabalhar, sem saber falar a língua. Depois fui aprendendo o alemão, sem problemas. Com esforço e vontade tudo se resolve” – conta Odete Fernandes, que viveu na Suíça durante 25 anos. Com a reforma do marido, decidiu voltar ao seu país natal. “Vim, mas o meu coração ficou lá porque os meus filhos ficaram lá. Custa um bocado” – conta Odete Fernandes. A viver nas Caldas de S. Jorge, a popular estava pela primeira vez na Festa do Emigrante, no Largo do Eleito Local, em Lobão, no passado sábado. “Para já estou a gostar. Onde houver festas, vou sempre. Corro tudo. Gosto imenso” – revela. Odete Fernandes recorda que, sempre que visitava Portugal, era para ver a família e percorrer as “festinhas”. “Vínhamos duas vezes por ano a Portugal. Estas festas são muito importantes, conheço muita gente cá” - afirma. E diferenças entre Portugal e a Suíça? “Muitas. Cultura, comunicação, higiene, tudo. Ainda vou lá muitas vezes. Eu viajo muito. Estive há pouco tempo
em Berlim” – diz Odete Fernandes, que deixa um conselho: “Quem puder ir, que não olhe para trás, que siga em frente”.
Convívio e gastronomia são o que mais falta faz A representar os emigrantes estavam Valdemar e Madalena Ferreira, um casal que já deixou Portugal há mais de 20 anos e que, depois de uma estadia na Venezuela, se instalou definitivamente na Suíça. “Fomos à procura de trabalho e de uma vida melhor. Foi um pouco difícil. Estávamos num país quente, que era a Ve-
Madalena e Valdemar Ferreira, representaram os emigrantes em Lobão
nezuela, e fomos para um país frio. Custou sobretudo apender a língua, falar o francês, mas tivemos que nos adaptar” – conta Valdemar Ferreira. Vêm sempre de férias para Portugal no Verão e no Natal, e fazem questão de ir às várias festas do Concelho. “Ele é daqui, de Lobão, eu sou de Gião. Costumamos ir a todas as festas: Guisande, Canedo, Vila Maior” – afirma Madalena Ferreira. “Estas são as festas típicas do nosso país. Encontramos família, vizinhos e amigos. E gostamos muito do folclore. É a minha música preferida. Lá na Suíça também tem ranchos portugueses e eu já dancei lá no rancho” – diz Valdemar Ferreira. Questionado sobre o que deixa mais saudades em Portugal, o emigrante tem a resposta na ponta da língua. “A cultura e a gastronomia portuguesas. E claro a convivência dos portugueses, que é completamente diferente” – aponta. Ou como canta Dino Meira: “Ai que saudades das festas e romarias, dos seus amigos que um dia cá deixou, porque lá fora as amizades são estranhas, há bem poucas alegrias, para quem tanto trabalhou (…) Ai que saudades do cozido à portuguesa, de uma fêvera sobre a mesa, o caldo verde a fumegar, porque lá fora estando frio estando vento, trazes no teu pensamento, saudades do teu lugar”.
Rancho era a principal atracção
A acompanhar a 6.ª Festa do Emigrante estava o 18.º Festival
Nacional do Rancho Regional da Vila de Lobão. “Inicialmente fazíamos apenas o festival de folclore. Depois notamos que coincidia com a chegada dos nossos emigrantes para férias. Então surgiu a ideia de fazermos a festa para eles” – conta o presidente do Rancho Regional da Vila de Lobão, Paulo de Jesus. No festival estavam presentes vários ranchos, entre eles a Associação Cultural da Casa do Povo da Livração (Marco de Canaveses), o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bougado (Trofa), e o Grupo Folclórico das Lavradeiras de São Pedro de Merufe (Minho), que fizeram as delícias dos presentes. “Gosto de ver os ranchos. Nunca andei num mas gosto de ver dançar. Conheço tanta gente que está aqui, é um convívio” – conta Maria Ester Ferreira, que reside em Lobão. A popular costuma ir à festa todos os anos, não só para ver as actuações mas, também, para reencontrar algumas caras conhecidas. “Conheço muita gente que foi embora. Não tinham aqui trabalho, então tiveram que ir por aí adiante ver se encontravam. Eu até tenho muitos sobrinhos que foram para fora. Eles não queriam ir mas também não tinham trabalho aqui, tiveram que ir. Dois foram para França e seis estão na Suíça. Costumam vir todos os anos cá” – revela Maria Ester Ferreira. Também na festa estava Manuela Moreira, que vem da Trofa e é presidente de um dos ranchos convidados, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago de Bou-
gado. “Estes festivais, para nós, são importantes. Há uma permuta que permite uma troca de culturas e tradições. É bom para todas as partes” – refere. Manuela Moreira acredita que os emigrantes apreciam este tipo de eventos. “Acho que os nossos emigrantes gostam. Aderem e querem participar” – afirma. A vereadora com o pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude, Cristina Tenreiro, também marcou presença na festa para entregar algumas lembranças. “Temos todas as faixas etárias em prol da nossa cultura e tradições. Desejo que regressem a casa da melhor forma e levem Lobão e Santa Maria da Feira no coração” – disse a vereadora. A única pessoa com um ponto de venda naquele espaço, Elisa Serralba, tentava chamar os visitantes até os seus doces tradicionais. “Vendo aqui e na Feira de Artesanato. Vendo regueifa, rolo, pastéis de Tentúgal, queijadinhas, caladinhos, doces de côco, cavacas, mas o que mais sai é a regueifa caseira” – comenta. Os emigrantes ajudam ao negócio e enchem a praça com a sua alegria. “Aqui em Lobão há muitos emigrantes. Eles vêm muito, gostam das festas. Quando acaba o mês de Agosto e eles vão embora, isto fica tudo vazio” – recorda. A Festa do Emigrante, que teve o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Lobão, da Federação das Colectividades e da Federação Portuguesa de Folclore, continuou no domingo com uma actuação do grupo “Os Magos”. “É um ponto de encontro para os emigrantes quando chegam cá. Estas actividades dão para matarem saudades da sua terra, para ver o grupo onde já estiveram, para ver os colegas. No Concelho há muitas freguesias que fazem festas de recepção ao emigrante. Eu acho que devia haver um maior movimento de apoio aos emigrantes neste sentido” – afirma Paulo de Jesus. Para o próximo ano, o Rancho Regional da Vila de Lobão tem planeada uma “actividade mais elaborada”. “Vai envolver os três dias. Vamos fazer a recriação das actividades da terra de finais do século XIX e início do século XX, com cantares ao desafio, encontros de concertina, festival de folclore e música tradicional portuguesa” – adianta o presidente do Rancho Regional da Vila de Lobão. Para já, as próximas actividades do rancho são a desfolhada e o encontro de concertinas, que têm lugar em Setembro.
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Correio da Feira 29.JUL.2013
Paulo Sérgio Pais, director-geral da empresa municipal Feira Viva
“Toda a comunidade feirense se orgulha dos prémios que a Viagem Medieval tem vindo a ganhar” Paulo Sérgio Pais, de 45 anos, espera que a próxima edição do evento surpreenda os visitantes pelo acréscimo de qualidade e pela criatividade, assim como pelo reforço do envolvimento dos agentes locais com a Viagem Medieval. O director-geral do Feira Viva aguarda um número de visitantes na linha dos anos anteriores e revela que escrever o livro “Viagem Medieval em Terra de Santa Maria – A História e as Estórias” foi uma experiência gratificante. Quanto à empresa, Paulo Sérgio Pais acredita no seu futuro e diz-se preparado para permanecer como director geral da empresa, pela paixão com que desempenha o cargo. Texto: Rui Almeida Santos Fotos: Albino Santos O que podemos esperar da próxima edição da Viagem Medieval? O desafio que colocamos a nós próprios é, mantendo o cariz de recriação histórica que é o mote do evento, garantir duas coisas fundamentais: surpreender os visitantes por acréscimo de qualidade, por criatividade, dentro do mote que são os princípios de uma recriação histórica; e tentar reforçar o conceito de envolvimento local em toda a dinâmica que tem a ver quer com a produção e construção de conteúdos e a participação da própria comunidade, individual e associativa, no projecto que é um dos elementos altamente diferenciadores da Viagem Medieval. Acreditamos que, com trabalho, envolvimento e dinâmica dos diferentes agentes locais, se conseguirmos construir, com alguma criatividade, as performances e os conteúdos, conseguimos obter diferença. É esse desafio que, mais uma vez, temos para a edição da Viagem Medieval, que terá mais de 20 espectáculos completamente novos, construídos para a Viagem Medieval, e a grande maioria deles com agentes e associações locais que, em função da evolução que tiveram neste processo de construção, acreditamos que conseguem atingir os patamares de qualidade e de exigência que o público tem. Porquê a recriação do reinado de D. Afonso II? Há cerca de dois anos fizemos um reset na história e começámos com a fundação da nacionalidade. Portanto, estamos a dar sequência a isso e, no próximo ano, continuaremos nesta sequência. Ela permite-nos ter uma dinâmica sequencial para muitos anos, pelo menos até ao século XV. Em termos de números, como será a edição 2013 da Viagem Medieval?
O orçamento mantém-se relativamente à última edição, cerca de 900 mil euros, 100% financiado pelas receitas próprias, que o evento gera. Os factores mais determinantes dessas receitas são a venda dos bilhetes diários e das pulseiras, uma determinada componente de patrocinadores, e outra relativa ao aluguer de espaços da Feira Franca, da Restauração e das Tabernas. Temos também os parques de estacionamento, o merchandising e os cerca de três ou quatro espectáculos interiores que são pagos. Quando o evento está em pleno funcionamento, entre a dinâmica da chamada Feira Franca, da animação circulante, do voluntariado e conteúdos de animação fixa, o número de pessoas envolvidas ronda as duas mil. O número de visitante tem crescido ano após ano. Acha que pode continuar a aumentar nos próximos anos? Estamos expectantes relativamente a isso. Os preços das entradas não foram alterados relativamente à edição de 2012. Temos a noção do enquadramento económico da região e do país. Pode acontecer que cresça alguma coisa mas o nosso objectivo é trabalhar em números próximos da última edição, em que foram vendidas cerca de 235 mil entradas. O preço da entrada, este ano, não se alterou. É uma tendência para manter nos próximos anos? Temos que perceber também as reacções do público mas não é previsível que, nos próximos anos, existam alterações significativas no preço da entrada do evento. Mas como o mundo está sempre a mudar, temos que estar sempre circunstancialmente adaptados à realidade económica e social para que o evento nunca perca a di-
nâmica da auto-sustentabilidade, que é uma das suas grandes valias. Para a sessão de abertura está pensada alguma surpresa? É um espectáculo que vai incluir uma pequena parada mas que, depois, assenta, sobretudo, no ritual de abertura propriamente dito, passado no palanque central daquilo a que chamamos a Praça Nova, com o voo do falcão ou da águia, seguido da queimada. Será um momento de libertação de alguma adrenalina que tem a ver com o facto de, nós e as pessoas que gostam da Viagem, estarmos desejosos que chegue a Viagem Medieval. Como vê as críticas de algumas pessoas, no que toca, por exemplo, à falta de rigor histórico ou à excessiva comercialização que nela existe? As críticas são legítimas porque há sempre diferentes perspectivas sobre vários assuntos. Estamos continuamente a tentar fazer o melhor para o evento. Relativamente ao que se pode chamar de excessiva comercialização, há cerca de quatro, cinco anos não alteramos as dinâmicas de Feira Franca ou de Tabernas. Até temos reduzido alguma coisa. Este ano, reduzimos alguns lugares na Feira Franca porque não queremos mais do mesmo, mas sim produtos que sejam diferenciadores. Por outro lado, toda a aposta que temos tido, para além das questões de ambientação do espaço, de higiene e segurança alimentar, toda a nossa focalização tem sido nos conteúdos de animação, nas mais diversas vertentes. Este ano introduzimos um novo conceito com uma preocupação clara com um público que cada vez é mais forte na Viagem Medieval, que são as famílias. Vêm a meio da tarde e, muitas vezes por terem crianças pequenas, não podem ficar até
muito tarde. Para eles, criámos um novo espectáculo, às 18h. Vai chamar-se “A Centelha”. É um espectáculo de grande formato para que todo o visitante da Viagem Medieval, mesmo que não possa ficar até tão tarde, possa usufruir dos encantos da maior parte dos conteúdos. Tentamos equilibrar mais a questão dos conteúdos de animação entre a tarde e a noite e, por outro lado, tentamos ter uma programação mais organizada. Uma das grandes mais-valias da Viagem Medieval são as áreas temáticas, que vão desde os Banhos Públicos, que têm um encanto peculiar na Quinta do Castelo, até, por exemplo, à Estrebaria, que é uma área nova. Estão quase no oposto na dinâmica geográfica e em termos de participação. Nos Banhos temos uma componente muito calma, pessoal e individualizada, e na Estrebaria há uma componente de interacção com os cavalos, um dos animais que simboliza mais a época medieval. Os prémios arrecadados recentemente são a prova da qualidade do evento? E da responsabilidade, porque temos que ter a noção que o evento representa Santa Maria da Feira, os feirenses, as suas gentes. Tem que ser motivo de orgulho e de responsabilidade, para fazermos
melhor e acrescentarmos valor todos os anos. Mas acho que toda a comunidade feirense se orgulha desses prémios que a Viagem Medieval tem vindo a ganhar, porque eles têm muito a ver com o trabalho de uma comunidade inteira. A simples colocação do pendão na janela é um elemento determinante para que qualquer visitante perceba o sentimento de pertença de uma comunidade inteira. Quando concorremos tínhamos alguma expectativa. Há muitos eventos, em Portugal, de altíssima qualidade e ficámos felizes por termos ganho dois prémios. O evento tem contornado, ano após ano, a crise. Pensa que este ano não será diferente? É esse o objectivo. Não aumentámos o orçamento. Tentámos ser o mais prudentes possível. Não estamos à espera de crescimentos significativos em termos de visitantes mas estamos à espera de um número de entradas próximo das duas edições anteriores. Lançou o livro “Viagem Medieval em Terra de Santa Maria – A História e as Estórias”. Como foi essa experiência? Pessoalmente foi muito gratificante. A vontade de o escrever surgiu exactamente no período após ter terminado a Viagem Medieval
Correio da Feira 29.JUL.2013
anterior. Estava de férias, havia coisas que estava a recordar, e dei por mim a começar a escrever. Estava na praia e escrevia num caderno algumas histórias que tinham acontecido na Viagem Medieval. Como já tinha feito algum trabalho de investigação sobre a história da Viagem, a evolução dos conteúdos, gráfica e da ocupação dos espaços, em Setembro de 2012 decidi avançar para a concretização deste projecto, completamente pessoal e gratificante, sobretudo para mim e para a minha família. Valeu claramente a pena porque consegui reunir um conjunto de elementos e transmitir alguns aspectos que, na altura, me pareceram relevantes sobre o processo evolutivo da Viagem e algumas histórias de bastidores, que as pessoas habitualmente não conhecem e que, em determinados casos, demonstram o que tem sido feito para que o projecto nunca esmoreça. Sentiu uma boa receptividade ao livro? Sim. O momento do lançamento do livro foi particularmente feliz, porque tive presente toda a minha família e muitas das pessoas que gostam da Viagem e que reconheceram algum do trabalho feito naquele livro. É das coisas mais gratificantes que podemos ter.
Como se encontra a Feira Viva? A empresa está num processo de evolução normal, em função da alteração da lei das empresas municipais, que já vínhamos a cumprir há vários anos. Temos três áreas de focalização primordial. A primeira é a gestão das piscinas, que é a mais significativa, em termos de dimensão de pessoas afectas, de recursos e de receitas. Temos uma focalização muito grande na qualidade do serviço, na ocupação da capacidade instalada, no sentido de maximizar todos os espaços que temos nas piscinas, para tentarmos rentabilizar ao máximo os recursos. Tentamos sempre ter preços equilibrados, que permitam uma gestão equilibrada. Recentemente, quando houve a alteração da taxa de IVA, decidimos não repercutir, na íntegra, esse aumento sobre o preço, porque sentíamos que o rendimento disponível das famílias está mais deficitário, e podíamos ter risco de perda de utilizadores. A hora em que se pratica desporto é uma das melhores horas do dia de cada pessoa. Sobretudo àquelas pessoas que ainda não têm o hábito de praticar desporto de forma regular, queremos colocar-lhes o desafio de “Vocês não estão a ver bem o que estão a perder”. Depois temos outro
sector extremamente estruturante, que tem a ver com a dinâmica cultural, em que os factores mais preponderantes são o Festival Para Gente Sentada, a Semana Santa, o Imaginarius, a Viagem Medieval e a Terra dos Sonhos. Tentamos diferenciar permanentemente o território e, cada vez mais, que os projectos sejam equilibrados economicamente e que dependam apenas deles próprios. Temos ainda o Zoo de Lourosa, que é uma área em que temos vindo a trabalhar de uma forma significativa em termos de redução daquilo que era, há uns anos, o seu défice estrutural e que já reduzimos em cerca de 30%. O objectivo é tentar ir minimizando com acções ao nível dos custos e das receitas. Depois temos o projecto que é a menina dos olhos de todas as pessoas que trabalham na Feira Viva, que é a Feira Viva-Natação Adaptada, o projecto de alta competição que temos para os jovens deficientes, do Concelho e não só, para que eles possam atingir os mais elevados patamares de emoção, no âmbito do Desporto. É um projecto ambicioso, de muito trabalho mas os resultados já têm aparecido com alguma relevância. Temos inclusivamente já campeões do mundo, em diferentes competições de natação.
São, claramente, um orgulho. De todos os projectos, o que teve o tom menos positivo relaciona-se com o Zoo de Lourosa. Ele alguma vez foi colocado em causa? O Zoo é um equipamento que tem duas componentes: de educação ambiental e turística. Em termos de visitação, é um dos equipamentos mais visitados, em termos turísticos, do nosso Concelho. Obviamente que tem custos de estrutura de algum significado mas nunca foi equacionada a questão do seu encerramento. Foi, sim, a da sua requalificação, de ajustamentos e de minimização de custos em diferentes áreas. Queremos tentar potenciar algumas receitas, como por exemplo a realização de festas de aniversário, de workshops ou de férias no Zoo, que são bons exemplos de dinamização no sentido de rentabilização dos recursos existentes. Vê futuro na empresa? Acreditamos nela. Cumprimos todos os requisitos mas está dependente em função do tipo de actividades que desenvolvemos, nomeadamente a gestão dos equipamentos desportivos, a dinamização das actividades culturais e a gestão de um equi-
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pamento tão específico quanto o Zoo de Lourosa. A título de exemplo, nos últimos cinco anos, a comparticipação do município para a Feira Viva reduziu em cerca de 50%. Foi um trabalho que não decorreu da lei mas sim de uma estratégia que foi delineada no sentido de tornar, cada vez mais, os diferentes equipamentos e eventos o mais auto-sustentáveis possíveis, com preços que se ajustem aos utilizadores. Pretende continuar no cargo no futuro? Sim. Sou Director Geral da Feira Viva e tenho uma grande paixão pelo que faço, pelo trabalho que realizo. O futuro a deus pertence mas gosto do que faço, empenhome e tento ajudar. A missão da Feira Viva é, nas diferentes vertentes, ajudar a conquistar residentes para o território, muito representado pela dinâmica do que podemos proporcionar nas piscinas, nos eventos, para que as pessoas elevem o seu sentimento de pertença. Queremos fazer do Concelho de Santa Maria da Feira um bom local para viver. Mas também, sobretudo na dinâmica dos eventos, pretendemos conquistar visitantes que possam deixar riqueza no território e ajudar as vertentes turísticas, da restauração e da hotelaria.
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Reunião com os moradores e comerciantes do Centro Histórico Recebi como morador do centro histórico da nossa cidade uma convocação para uma reunião no cine-teatro da nossa cidade para as 18h30 do dia 24 do corrente mês. Desde que sou ali residente não foi a primeira, mas não tinha tido a oportunidade de estar presente na outra convocação. Cheguei pouco depois da hora marcada e a reunião já tinha começado. Não vou aqui fazer a acta da reunião, mas aproveito para deixar a minha admiração de que, conhecendo o centro histórico, fiquei deveras admirado pela ausência de participantes, quer seja de moradores como de comerciantes, não éramos mais que as duas mãos não possam contar. Um grande número de moradores não esteve presente nem se fez representar. Terão sido todos os moradores e comerciantes convidados? Representando o Feira Viva estava o Dr. Paulo Sérgio e pela Câmara Municipal a Dr.ª. Cristina Tenrreiro. Nas várias questões que foram debatidas, algumas, e talvez as que mais ocuparam o tempo, pouco ou nada tinham relacionado com o Feira Viva e com os eventos que esta empresa é responsável. Os moradores aproveitaram a oportunidade e a presença de um representante do município para protestarem contra a falta de sensibilidade que a autarquia tem demonstrado pelos seus direitos. Estou com eles e do lado deles, mas tenho que afirmar que não era o momento nem a oportunidade. Talvez isso tenha acontecido porque a Câmara, que nos devia representar a todos, vive de costas
voltadas para estas pessoas e o descontentamento vai crescendo e a simpatia e paciência está a esgotar-se e os moradores intervenientes aproveitaram a oportunidade para deixar isso bem patente à Dr.ª. Cristina Tenrreiro. No que concerne à Viagem Medieval e outros eventos que são da responsabilidade do Feira Viva, observei o interesse por parte do Dr. Paulo Sérgio em resolver os problemas procurando com os presentes em encontrar soluções. Não é fácil mas não é impossível desde que ambas as partes sejam dialogantes e não deixem que coisas mesquinhas se sobreponham ao que é um bem maior. É também preciso que o passado seja visto como uma lição e o que foi mal feito é urgente resolver e aproveitar os aspectos positivos, para bem da Feira e de quem nos visita. A Dr.ª Cistina Tenrreiro chegou mesmo a apresentar desculpas aos moradores presentes pelas falhas cometidas no passado garantindo que é do interesse da Câmara e do Feira Viva resolver problemas e encontrar soluções com os moradores e comerciantes. Foi uma atitude que merece um sério voto de confiança da minha parte. Só espero que finda a Viagem Medieval tudo não caía de novo no esquecimento e que estes dois órgãos, Câmara Municipal e Feira Viva, votem os moradores e comerciantes ao continuo desprezo e desconsideração esquecendo que as obrigações decorrentes dos impostos a que todos estamos sujeitos já são penalizantes para quem optou residir no centro de uma cidade.
Fiães // Projecto continuará no próximo ano lectivo
Ribeira revitalizada com várias iniciativas Um projecto da EB 2,3 e da Secundária Coelho e Castro de Fiães para que a comunidade se aperceba da importância daquele espaço. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Integrado no Concurso Pais com Ciência, da Agência para a Cultura Científica e Tecnológica, a Associação de Pais da Escola EB 2,3 e Secundária Coelho e Castro, de Fiães, no âmbito do Projecto Rios, desenvolveu o programa “Ribeira com Vida”. Na semana passada realizaram várias actividades para dinamizar a Ribeira de Fiães. Organizaram três workshops, designadamente “À descoberta da biodiversidade do rio Uíma”, “Personagens na Paisagem” (workshop fotográfico) e “Descobrir a magia dos Pirilampos”; e procederam à Limpeza e Pintura de um dos Tanques Públicos de Casal do Monte e Valos. “Os resultados ainda se vão ver na relação que as pessoas vão ter com este espaço e como o vão defender” – aponta a presidente da Associação de Pais da EB 2,3, Rosa Silva, que sublinha a importância do projecto para
os alunos. “A ideia era que eles trabalhassem com ciência e com equipamentos que possam ser úteis a este espaço, monitorizando, analisando as águas e criando afectos com esta zona. Se houver uma relação de carinho e protecção, dificilmente há mais descargas, dificilmente deixarão que outros danifiquem” – afirma Rosa Silva. Embora todas tenham sido um sucesso, a iniciativa com mais adesão foi a dos pirilampos. “Veio gente do Porto, Ovar e S. João da Madeira. Foi absolutamente mágico” – conta Rosa
Silva. Já a limpeza dos tanques ficou incompleta mas planeiam continuar a actividade. “A ideia é dar continuidade ao projecto no próximo ano lectivo, para que aconteça com outra força, desde o princípio do ano, e que toda a programação da escola se centre neste projecto” – afirma Rosa Silva, que acredita que os tanques podem ser bastante aproveitados. “Podem fazer-se exposições, concertos, imensas coisas. Pode apetecer a mais gente ir lavar aos tanques, pode tornar-se uma moda” – aponta Rosa Silva.
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
O casal e a criança
Ao longo dos tempos temos assistido a um decréscimo das relações que perdurem, bem como, a uma redução acentuada na taxa de natalidade. Neste sentido, e havendo questões económicas importantes e que possam dificultar um planeamento familiar diferenciado convém que possamos olhar para outros aspetos, também eles fundamentais na harmonia relacional do casal.
Assim sendo, assistimos, hoje em dia, a grandes dificuldades do casal comunicar, sendo este um aspeto que se não contornado atempadamente faz com que comecem a existir enormes clivagens e exaustão relacional. Estas dificuldades para os quais deveremos estar atentos começam, quase sempre pelas dificuldades em se manter uma comunicação simétrica e défice na troca de emoções e sentimentos. Estes aspetos produzem uma indiferença entre os membros do casal, chegando a situações extremas de só habitarem no mesmo espaço, mas não fazerem nenhuma atividade em comum. São sinais alarmantes e para os quais deveremos estar muito atentos. Por conseguinte, tudo isto se tor-
nará mais grave quando se julga que o nascimento duma criança poderá ser importante ao desenvolvimento do casal. Contudo, muito dificilmente a situação tenderá a melhorar e o que vamos assistir é a uma relação fusional por parte da figura materna, aliando-se incondicionalmente ao filho e excluindo o pai da criança das atividades realizadas com o bebé. Como será de prever a desestruturação do casal intensifica-se não havendo qualquer melhoria, pois os problemas existiam e não foram resolvidos oportunamente e não será, certamente, o nascimento duma criança que motivará modificações acentuadas acontecendo, na maioria dos casos, intensificação das dificuldades já existentes. Assim sendo, importa sublinhar
que todos os casais e por muito planeado que seja o nascimento duma criança, passará por um processo de desestruturação relacional, mas que será sinónimo de desenvolvimento psicoemocional e com isso levar a um rápido ajustamento a uma nova situação, o crescimento da família. Nesta situação importa acima de tudo, que o casal esteja preparado para duas situações fundamentais: (1) o casal perderá tempo na sua relação, já que, partilhará grande parte da sua atenção com a criança; (2) os horários até então mantidos serão acomodados ao horário da criança. Contudo, estas pequenas alterações serão facilmente acondicionadas na harmoniosa dinâmica familiar e que serão sinónimo de crescimento deste sistema familiar.
Ressalva-se igualmente, a importância de que o Eu, o Tu e o Nós sejam mantidos em coerência relacional, pois não poderemos eliminar qualquer aspeto da nossa identidade, pois só com isso poderemos dar-nos e relacionarmonos bem com o outro. Acima de tudo deveremos saber, que para podermos amar o outro teremos que nos amar a nós mesmos. A união de duas pessoas que se aceitam, que se amam, que valorizam o outro faz com que o Nós possa desenvolver-se e assumir um protagonismo na relação, mas só quando o Eu e o Tu estiverem saudavelmente aptos a vincarem a sua harmonia no seio do casal. Nuno Barata, psicólogo clínico
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Terra a terra
União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior Presidentes destacam bons acessos das freguesias
“Zona do nordeste que tenta ter maior destaque e afirmar-se no Concelho”
Vitor Marques, Presidente da Junta de Canedo No âmbito da reforma administrativa territorial, as freguesias de Canedo, Vila Maior e Vale vão unir-se para formar um só agrupamento de freguesias, com Canedo à cabeça. O presidente da Junta de Vila Maior, Manuel Araújo, mostra-se optimista e refere que esta reforma só pode trazer benefícios. “A população não vai perder. Quanto mais dimensão, mais possibilidades há de ganhar. Uma freguesia com três mil habitantes não tem o mesmo poderio que uma com 10 mil. Não vai perder, até vai ganhar” – afirma Manuel Araújo. Já o presidente da Junta de Canedo, Vítor Marques, embora reconheça as mais-valias da agregação, como “o acréscimo de 15 por cento no orçamento das freguesias no primeiro mandato” e “alguns ganhos de escala a médio prazo”, acredita que o procedimento deveria ter sido feito de maneira diferente. “O processo poderia ter sido conduzido de outra forma, foi muito precipitado. Se tivesse havido política de descentralização, as freguesias poderiam usufruir dos mesmos equipamentos, não teria havido necessidade de reorganização e poder-se-ia manter a tradição histórica” – afirma Vítor Marques.
Bons acessos e grande quantidade de serviços
“Canedo é uma freguesia com óptimas condições. A qualidade de vida tem vindo a melhorar. Se não fosse crise, o boom populacional teria sido maior” – conta o presidente da Junta local. Como melhores aspectos da freguesia, Vítor Marques elege os bons acessos à A32 e A41, “que os colocam a 5, 10 minutos dos maiores centros urbanos”, e a grande quantidade de comércio e serviços. “Qualquer pessoa que queira ter acesso
Manuel Araújo, Presidente da Junta de Vila Maior
a algum bem, não tem que sair de Canedo” – salienta. Como lugar de destaque, o presidente da Junta aponta o Parque Nossa Senhora da Piedade. “É um dos lugares mais bonitos e emblemáticos que temos. Estamos até a fazer um arranjo urbanístico para criar lá melhores condições” – revela. O maior problema que atinge Canedo, de momento, é o “flagelo da falta de trabalho”. “Estamos a tentar atrair algum investimento para a zona industrial, para que os canedenses não tenham que ir à procura noutros sítios do país e fora dele. Trata-se de uma zona do nordeste que tenta ter maior destaque e afirmar-se no Concelho. Queremos que as pessoas se sintam bem, tenham qualidade de vida e trabalho” – sublinha Vítor Marques. As três rotundas à saída da auto-estrada são as intervenções mais recentes destacadas pelo presidente da Junta.
Freguesia pacata e sem poluição
“Vila Maior é uma boa freguesia para se viver. Quando as pessoas visitam ficam surpreendidas. Não temos muita indústria, não temos muita poluição. É uma freguesia pacata, com bons acessos” – descreve Manuel Araújo. O presidente da Junta de Vila Maior destaca a “zona envolvente da igreja” como um dos sítios mais bonitos da freguesia, mas não deixa de lado o Parque das Capelas, um marco histórico importante. “É um património que preservamos. Hoje é um local em que as pessoas gostam de fazer piqueniques” – refere. Quanto a problemas, Manuel Araújo aponta a maior falha do Concelho: a rede viária. “A rede viária está em mau estado devido ao saneamento. É o que falta fazer pelo Concelho”
– salienta. Como obras mais recentes refere o Jardim das Oliveiras, “em curso junto à igreja”, o alargamento entre a Rua de Lobel e a Rua do Marco e a construção de rampas no cemitério para permitir a entrada de pessoas com mobilidade reduzida. O presidente salienta ainda a importância do movimento associativo para o desenvolvimento da freguesia. “A Associação Recreativa e Desportiva Vilamaiorense deu a conhecer onde era Vila Maior. É uma mais-valia” – diz. Um sector que está com cada vez mais força nestas freguesias é a agricultura. “Somos uma freguesia que vive da agricultura” – afirma Manuel Araújo. Já Vítor Marques salienta as intervenções que se têm feito neste sentido. “Temos feito obras que vão de encontro à vontade dos agricultores porque temos recebido muitas solicitações, nomeadamente no que diz respeito a canais de rega. Está muita gente a voltar aos campos de cultivo” – conta Vítor Marques. Com uma extensa área florestal, as freguesias têm que estar sempre prevenidas, especialmente em alturas de maior calor. “Temos uma área muito bem equipada com marcos de incêndio. Pedimos para a EDP limpar a zona das matas junto aos postes, e a Câmara e a Protecção Civil já limparam muitas matas. Esperemos que este ano não haja grandes incêndios” – diz Vítor Marques. “Os incêndios têm sido uma dor de cabeça. Mas não podemos ter tudo. Se temos um bom pulmão também corremos riscos” – sublinha, por sua vez, Manuel Araújo. O presidente do Vale, Joaquim Rocha, recusou prestar quaisquer declarações sobre a freguesia do Vale e sobre a sua agregação a Canedo e Vila Maior.
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Conferência de S. Vicente de Paulo do Vale Fábrica da Igreja do Vale Grupo Desportivo do Pessegueiro (CCD) Rancho Folclórico “As Lavradeiras de Rebordelo” Fábrica da Igreja de Canedo Escuteiros de Canedo (CME) Conferência de S. Vicente Paulo de Canedo Canedo Futebol Clube Associação de Cultura Rancho Folclórico “As Ceifeiras de Canedo” Conferência de S. Vicente de Paulo de Vila Maior Fábrica da Igreja de Vila Maior Associação Recreativa Desportiva Vilamaiorense Clube de Tunning de Canedo Associação Clube de Caçadores de Canedo Clube de Canoagem de Canedo Rancho Folclórico de S. Pedro Sociedade Columbófila de Canedo Associação Cultural e Musical de Canedo Grupo Recreativo e Cultural de Canedo Grupo Cénico de Canedo Associação de Cultura e Recreio da Banda Marcial do Vale Centro Columbófilo de Santa Maria do Vale Centro Recreativo e Cultural do Vale Associação de Caçadores de Canedo Associação Recreativa de Pesca de Canedo e Louredo Campo de Jogos do Vale Futebol Clube Campo de Treinos do Canedo Futebol Clube Campo de Jogos do Canedo Futebol Clube Campo de Jogos do Vila Maior Futebol Clube Pavilhão Desportivo de Canedo Pequeno Campo de Jogos da Junta de Freguesia do Vale Jardim de Infância de Póvoa nº1 Jardim de Infância de Mota-iIha Jardim de Infância do Pessegueiro Escola Básica do 1º Ciclo do Mirante Jardim de Infância de Vilares Escola Básica do 1º Ciclo de Vilares Jardim de Infância da Sobreda Escola Básica do 1º Ciclo de Mosteirô Jardim de Infância de Mosteirô Escola Básica do 1º Ciclo da Presinha Jardim de Infância da Igreja Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Canedo Jardim de Infância da Várzea Escola Básica do 1º Ciclo da Póvoa Jardim de Infância da Póvoa nº2 Centro Social do Vale ETAR do Vale O Jardim - Centro de Solidariedade Social de Canedo Posto da GNR de Canedo Habitação Social de Canedo Extensão de Saúde de Vila Maior Centro Social Vilamaiorense Junta de Freguesia de Vila Maior Gabinete de Proximidade de Canedo Junta de Freguesia de Canedo Biblioteca de Canedo Extensão de Saúde de Canedo ETAR de Canedo Junta de Freguesia do Vale Extensão de Saúde do Vale Porto Carvoeiro Parque de Lazer do Mirante Parque de Lazer das Capelas Parque de Lazer da Zona Desportiva Igreja Paroquial de Vale Igreja de Santa Maria do Vale Igreja Paroquial de Vila Maior Capela de S. Tomé Igreja Paroquial de São Pedro de Canedo Capela de Santo António Capela de Santa Bárbara Capela de Rebordelo Solar da Rua de S. Pedro Quinta da Rua da Botica Quinta do Mouchão Capela de Santa Luzia Quinta da Alveada Capela de S. Paio (Velha) Capela de S. Paio (Nova) Capela da Rua da Póvoa Capela de Nossa Senhora das Dores Quinta da Rua dos Castanheiros Capela de Nossa Senhora das Dores (Velha) Capela de Nossa Senhora da Piedade Zona Industrial Canedo / Vila Maior
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Estatísticas demográficas da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior
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Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
9.458 43,70 216,43
Habitantes Km2 Hab / Km2
469 585 473 692 5.920 1.319
4,96 % 6,19 % 5,00 % 7,32 % 62,59 % 113,95 %
1.647 6.492 1.319
17,41 % 68,64 % 13,95 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grande Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
80.09 20,32 25,37
População Economicamente Activa Taxa de Atividade 55,88
Desempregada Total
Empregada
4.365
3.728
Total
Proc. 1.º Emprego
637
104
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 533
14,59
População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário
53
Indiv. 62
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
1,66
1.947
52,23
1.719
46,11
População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 439 ind. 5,22
Taxa de Analfabetismo
1.º Ciclo Ensino Básico Completo
2.813
A frequentar
513
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
61
30
1.801
A frequentar
297
3.º Ciclo Ensino Básico Completo
1.436
A frequentar
390
Ensino Secundário Completo
844
A frequentar
390
Ensino Pós-Secundário Completo
61
A frequentar
9
Ensino Superior Completo
490
A frequentar
249
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Terra a terra
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Nova centralidade local numa estrutura administrativa com cerca de 10.000 habitantes Sendo um dos maiores mu- to desta nova centralidade nicípios da Região Norte local. em termos populacionais Com a publicação da Lei (139.312 habitantes) e em 11-A, de 28 de Janeiro de termos geográficos (215,87 2013, foi reorganizado o quilómetros quadrados) San- território administrativo porta Maria da Feira é, igualmen- tuguês, designadamente ao te, um concelho que apresen- nível das freguesias. Este ta dinâmicas e modelos de processo, que suscitou anáorganização territorial bem lises, debates e discussões, característicos. culminou com a agregação A realidade económica e de uma série de freguesias, social do quadrante norte do agregação essa tendente a concelho é bem diferente da conferir ganhos de escala e realidade do conjunto das fre- de eficiência às freguesias guesias do sul. O modelo de e aos seus órgãos compeocupação espacial da região tentes, potenciando-se o poente do concelho nada surgimento de novas centratem a ver com o modelo de lidades locais. povoamento mais disperso Neste sentido, nascida em do interior de Santa Maria torno da centralidade já exisda Feira. tente nesta região de Santa Este cenário, possibilita a Maria da Feira, a União de existência de diversas cen- Freguesias de Canedo, Vale tralidades locais, sendo que e Vila Maior permite o nasesses espaços centrais sur- cimento de uma estrutura gem precisamente por ga- administrativa, com cerca de rantirem uma concentração 10.000 habitantes. de actividades económicas, A realidade geográfica deste com especial relevo para espaço permite perspectias funções terciárias e resi- var, em função das diversas denciais. caraterísticas do espaço, o Deste modo, ao longo dos seu desenvolvimento em últimos 30 anos, emergiu, torno de diversas actividades cresceu e consolidou-se, económicas. uma nova centralidade no Ao longo da EN222, na ligaNordeste do concelho, pre- ção dos lugares de Fagilde cisamente na zona que se até ao Mirante, desenvolveestende da Corga de Lobão se a atual mais importante até ao centro da freguesia de centralidade na região nasCanedo, zona essa que se cente do município de Santa caracteriza por uma elevada Maria da Feira. Ao longo dos densidade populacional, por últimos anos, este espaço apresentar boas acessibi- tem-se assumido como um lidades face das mais dià EN22, nâmicos foOs solos e o relevo EN326, A32, cos de crescireúnem condições e por dispor mento demopara a prática da de um elegráficos da vado e cresregião, com actividade florestal, cente número importantes localizando-se de estabeleganhos popua mais extensa cimentos de lacionais. Este área florestal do comércio e de dinamismo serviços. demográfico município. Este fenómeexplicar-se-á, no alicerçouem grande se num acentuado cresci- medida, por um inquestionámento populacional, facto vel vigor económico advindo esse, simultaneamente, do sector do comércio e dos causa e efeito do surgimen- serviços (que se tem propa-
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gado com grande intensidade), mas também do tecido industrial da região. Com efeito, a Zona Industrial de Canedo/Vila Maior assumiu um papel “âncora” no desenvolvimento económico local, alavancando o crescimento da freguesia em termos demográficos, mas também em termos de oferta de comércio e serviços. Todo este ambiente potencia o surgimento de um verdadeiro “centro económico e social” no lugar do Mirante, sendo que este centro dispõe de um considerável conjunto de serviços e equipamentos públicos que concorrem para que esta região possua um forte raio de influência sobre as localidades e freguesias vizinhas.
Por outro lado, a construção souberam vencer as dificuldada A32 e dos nós de acesso des impostas pelos declives a Canedo, Vale e Vila Maior, acentuados das vertentes, conferem um maior grau de através da prática agrícola acessibilidade a toda esta em socalcos, constituindoárea, assumindo-se como se extensas áreas planas, mais um factor de competiti- desniveladas, nas encostas vidade. locais. Esta No entanto, prática é de A construção da a grandeza extrema releA32 e dos nós de desta União vância para de Freguesias a actividaacesso a Canedo, não se esgota de agrícola, Vale e Vila Maior, nas potenciaconstituindoconferem um lidades do se, em termos maior grau de seu centro. paisagísticos, Canedo, Vale numa unidaacessibilidade a e Vila Maior de de paisatoda esta área. dispõem de gem singular várias outras no concelho. potencialidades que impor- Por outro lado, constata-se tam saber potenciar. a existência de uma grande Ao longo dos tempos, na re- área com relevos bastante gião mais interior, as pessoas declivosos percorridos por
extensas áreas aplanada e alongadas, no cimo dos montes, coincidentes com as cumeadas que abastecem a rede hidrográfica do rio Inha. Os solos e o relevo reúnem condições para a prática da actividade florestal, localizando-se aqui a mais extensa área florestal do município. No entanto, em virtude desta região confrontar com o rio Douro, na zona do Porto Carvoeiro, podem individualizar-se outras potenciais especificidades, nomeadamente, vocacionadas para o desporto, para o lazer, para a pesca, para o turismo, numa zona detentora de uma paisagem combinada ente o rio e a serra com características muito particulares.
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Concelho // Árvores, postes e semáforos são obstáculos nos passeios
Margarida Gariso insiste na importância de passeios acessíveis para todos “Saúdo as autarquias que diminuem barreiras às acessibilidades. É algo de grande importância porque permite que todas as pessoas tenham igual acesso aos meios. Lamento que a Câmara da Feira não faça o mesmo. Existem vários exemplos no Concelho flagrantes nessa medida” – afirmou a vereadora do PS, Margarida Gariso, na última reunião do executivo municipal. A vereadora sublinhou que existem imensos obstáculos nos passeios e que “está na hora de a Câmara estabelecer um plano para eliminar essas barreiras arquitectónicas”. Margarida Gariso acrescentou ainda que tem que haver “tolerância zero para as novas obras”. “Os passeios estão a ser remodelados e os postes, semáforos e árvores continuam no meio dos passeios. Continuam a existir obstáculos à mobilidade das pessoas. Temos que criar um espaço agradável” – salientou a vereadora do PS. António Bastos também fez uma intervenção neste sentido, desta feita relativa à zona industrial do Roligo, em Espargo. “Os
passeios são impossíveis para circular. Todos têm acesso aos passeios: as árvores, as ervas daninhas, os animais, só não têm as pessoas” – frisou o vereador do PS. O presidente da Câmara, Alfredo Henriques, respondeu que já se tinha realizado um encontro com “as várias associações e pessoas que têm sensibilidade para esta matéria” e que a expressão mais usada foi “o caminho faz-se caminhando”. “Há três, quatro
anos foi encomendado um plano estratégico pelos cinco municípios do Entre Douro e Vouga que serve de inventariação de alguns problemas da Câmara e que temos presentes nas decisões a tomar. Mas as candidaturas do QREN não apoiam a resolução do problema, só os estudos. Não apresentam estratégias de resolução” – explicou Alfredo Henriques. “Foram identificados os pontos negros, agora precisamos de
acção. Não tem que haver mais custos mas sim um plano de acção no qual se definam responsabilidades. Aproveite-se e envolva-se as Juntas, que são os melhores guardiões do espaço público que superintendem, e estabeleça-se metas para que cada ano se apresentem resultados. Desta forma caminha-se caminhando, mas de uma forma visível” – apontou Margarida Gariso, ao que Alfredo Henriques acrescentou que “o provedor voluntário tem feito um trabalho considerável, acompanhando no dia-a-dia e resolvendo pequenos problemas”. “Posso trazer todas as intervenções que foram feitas neste meio ano e garanto que têm substância” – adiantou Alfredo Henriques. O vereador com o pelouro do planeamento e urbanismo, José Manuel Oliveira, também contribuiu para a discussão deste assunto, sugerindo a Margarida Gariso que se desloque a algumas freguesias do Concelho e constate a obra feita. “Os resultados aparecem. Vá a Paços de Brandão, vá a S. Paio de Oleiros” – afirmou José Manuel Oliveira.
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Santa Maria da Feira
PSP dependente do MAI para mudar de instalações “Temos estado a acompanhar junto do Ministério da Administração Interna (MAI). Está negociado o espaço para a transferência [da PSP para outro edifício] mas ela está pendente, porque não aceitamos o protocolo que nos foi proposto. Era demasiado pesado para a Câmara, então propusemos alterações. Espero que cheguemos a acordo brevemente” – adiantou o presidente da Câmara, Alfredo Henriques, na última reunião do executivo municipal. A questão foi abordada pelo vereador do PS, Márcio Correia, que se mostrou preocupado com a demora na transferência dos agentes e com as instalações degradadas em que se encontra a PSP de Santa Maria da Feira. “Os dias e os meses vão decorrendo e a esquadra nunca mais é transferida para as instalações provisórias. Os agentes não têm condições dignas para trabalhar. A Câmara devia batalhar para que a situação se resolva o mais rápido possível” – defendeu.
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S. João de Ver // Primeira fase concluída dentro de um mês
Novo arruamento vai ligar Avenida Francisco Sá Carneiro à Igreja Matriz
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Trata-se da abertura de um novo arruamento que vai criar um acesso muito bom a toda a zona da igreja, do cemitério e da casa mortuária. Hoje os acessos para aquelas zonas não são bons. São ruas muito estreitas e arruamentos antigos. Há de facto um grande problema com o acesso automóvel e o estacionamento. Este novo arruamento vai permitir um acesso muito facilitado e, além disso, vai criar bastante estacionamento. Julgo que, sendo este o centro de S. João de Ver, fica aqui com uma mais-valia significativa” – explicou o vice-presidente da Câmara, Emídio Sousa, no arranque dos trabalhos de abertura da nova obra na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, na passada terça-feira. A acção decorrerá em diversas fases. “Na primeira abre-se um arruamento, um tratamento superficial para permitir já o acesso, e, passado algum tempo, quando a terra estiver bem apertada, faz-se o resto, que é a pavimentação” – afirma Emídio Sousa. A primeira fase, cujo investimento ronda os 150 mil euros, levará cerca de um mês até ficar concluída. “Terá tanta rapidez quanta o empreiteiro possa dar” – refere o presidente da Junta, Amaro Araújo. O novo arruamento, que terá uma extensão de cerca de 500 metros, vai ligar a Avenida Francisco Sá Carneiro à Igreja Matriz, em S. João de Ver, mas também permitirá uma ligação à rua do campo do Sporting Clube de S. João de Ver, bem como às ruas da Azenha e Dr. António Sampaio Maia. “Vai ter um separador a meio, estacionamento e árvores. Vai ser uma avenida muito boa. Quando estiver pronta, vai ser a zona nobre. Esperemos chegar a concluir esta obra tão depressa quanto é desejável” – disse Amaro Araújo. “Está a dar-se o primeiro passo para a definição de um centro cívico de S. João
de Ver, que hoje é uma freguesia muito policêntrica. A zona da igreja, em qualquer meio urbano, é quase sempre o centro, e ele estava pouco acessível. Ficará claramente bem definido e com boa acessibilidade” – referiu Emídio Sousa. Este projecto, que é uma parceria entre a Câmara e a Junta, requereu a cedência de terrenos por parte da paróquia. “Naturalmente o negócio foi entre a Câmara e o Paço, chegaram a um consenso. A paróquia deu um passo grande para que isto se concretizasse. Se ela não desbloqueasse, não era possível, porque os terrenos que estão aqui eram da paróquia. Ficamos todos a ganhar. Fica a Câmara, a Junta, a freguesia, o povo e os paroquianos” – salientou Amaro Araújo. Pensada já há mais de quatro anos, começa agora mais uma obra para S. João de Ver. “Desde que entrei para a Junta, em 2005, já se falava nisto, só que não passava de falar. Depois começamos a pressionar, a Câmara também pressionou e ainda bem que se levou isto a bom-porto. A Câmara fez o favor de disponibilizar meios e verba, e responsabilizou a Junta para tomar conta da obra. Estamos aqui para trabalhar e para fazer o melhor possível” – contou Amaro Araújo. O presidente da Junta não esqueceu também os outros projectos pensados para a freguesia. “Estamos em negociações com a Refer para tomar conta do edifício da estação de caminhos-de-ferro. Queremos fazer obras e fazer lá a feira do lavrador, no espaço cá fora. Temos também um projecto para o Largo da Airas, que já está em fase de conclusão, a indicar os caminhos de Santiago. Passa muita gente, estrangeiros e não só, para Santiago, procurando os trilhos e a estrada romana. Depois temos outras obras, como o alargamento dos passeios. E, claro, não podemos esquecer o pavilhão gimnodesportivo, que é uma promessa da Câmara e que queremos ver realizado” – enumera Amaro Araújo.
Louredo // Grupo Teatro Ritus Milheirós de Poiares estreou peça
Teatro encantou na comemoração do centenário da Banda Marcial do Vale Três intérpretes amadores mas “profissionais”, Vitorino Neves, Filipe Almeida e Tiago Rocha, no passado sábado dia 20 de Julho, no auditório de Louredo, inserido nas comemorações do Centenário da Banda Marcial do Vale, deram um grande espectáculo, estreando a peça “3+3=33”, um projecto de comédia de improviso criado pelo próprio grupo. Sem qualquer tipo de recurso a “bruxarias
ou premeditações”, quase tudo é criado em tempo real, de uma forma completamente original. Houve também espaço para sugestões do público, tornando o espectáculo num momento único e interactivo. O entusiasmo e as gargalhadas do público superaram todas as expectativas e transformaram o serão dos cerca de 250 espectadores num momento para mais tarde recordar.
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Correio da Feira
29.JUL.2013
Santa Maria da Feira // Composta por quatro elementos
Bombeiros expuseram preocupações à delegação da CDU No passado dia 16 de Julho de 2013 uma delegação da CDU, representada por Antero Resende, Pedro Almeida, Ricardo Santos Silva e Filipe Moreira, reuniu com a Associação Humanitária Bombeiros Voluntários da Feira, representada pelo seu Presidente, Artur Brandão, e pelo Comandante Manuel Neto, no Gabinete de Crise dessa mesma corporação. Durante a reunião foram abordadas matérias de grande preocupação junto do colectivo da CDU, tendo havido convergência de opiniões. “É de salientar que o município de Santa Maria da Feira tem o maior número de ocorrências (focos de incêndio) e reacendimentos em país. Daqui podemos depreender que existe falta de uma prevenção da autarquia atempadamente junto dos proprietários das matas” – refere o partido, em comunicado, que defende a “necessidade de um vigilância mais assertiva e conjunta dos diversos agentes”. “De extrema relevância o desconhecimento, no município, das situações de risco potencial existentes em todo o parque industrial e de todos os produtos consumidos e manuseados de matérias perigosas, como por
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Concelho
Utentes da Cerci Lamas e Casa Ozanam visitaram Parque Aquático de Amarante
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exemplo a Zona Industrial (ZI) do cuja limpeza e manutenção são Roligo em Espargo, sendo uma da responsabilidade da Gás de preocupação do Comandante” Portugal”. – pode também ler-se no docu- Foram ainda abordados temas mento, que recomo o manufere ainda que seamento de Preocupações com o “a Corporação fogo durante a reconheceu a Viagem Medienúmero de ocorrências, apreensão da val na zona das o estatudo social do CDU quanto à Guimbras, zona bombeiro, a limpeza falta de limpeza com forte abundas matas e os riscos da mata envoldância de árvoexistentes nas ZI estivevente ao gasores, bem como duto que atraas preocuparam em cima da mesa vessa o municíções referenpio, criando-se tes ao estatuto uma situação de risco potencial, social do bombeiro em Portugal. agravada pela possibilidade de Por fim, a Corporação expressou incêndios de material combustí- a necessidade urgente de aquisivel nas imediações do gasoduto, ção de uma auto-escada.
A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira proporcionou aos utentes da CERCI Lamas e Casa Ozanam um dia de férias diferente, com uma visita repleta de atividades ao Parque Aquático de Amarante. Acompanhados pelos respetivos técnicos e monitores, os 35 utentes das duas instituições tiveram a
oportunidade de desfrutar dos diversos equipamentos de diversão aquáticos daquele espaço. Foi uma excelente forma de, num dia repleto de calor, sol e diversão, praticar exercício físico num contexto diferente e partilhar experiências que reforçam competências sociais e comunicacionais.
Feira // Pela associação Reiki em Movimento
Campanha solidária para angariação de bens até Setembro O núcleo de Santa Maria da Feira da Associação Portuguesa de Reiki promove, durante os meses de Julho, Agosto e Setembro, uma nova campanha solidária de angariação de roupas e materiais para doar a várias instituições locais, entre elas o Centro Social de Souto e o Centro Social e Paroquial de Escapães. Durante os três meses, o ponto de entrega de roupas, calçado, brinquedos e material escolar será
a Vício das Letras – Livraria e Actividades Culturais, Lda., situada na Rua Dr. José Correia de Sá, mas as doações também podem ser entregues sempre que houver Partilha de Reiki, na Casa do Moinho. “Aproveitem a mudança da estação, vejam no armário o que já não vos serve e doem a quem precisa. Se cada um ajudar um pouco, poderemos ajudar muito” – diz a associação, em comunicado. Publicidade
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Correio da Feira 29.JUL.2013
S. João de Ver // Presidente da Junta promete concluir obras
Amaro Araújo candidata-se como independente à Junta de Freguesia Foi durante o arranque dos trabalhos de abertura da nova obra na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, na passada terça-feira, que o actual presidente da Junta, Amaro Araújo, anunciou que se ia candidatar novamente ao cargo, agora como independente. Ao enumerar os diversos projectos que tem pensados para a freguesia, Amaro Araújo prometeu concluir as obras. “Se entenderem que devemos ficar no próximo mandato, com certeza que iremos fazer essas obras. São obras que temos em mente e queríamos concluí-las. Daí a nossa decisão para arrancar com uma lista de independentes” – anunciou Amaro Araújo. O presidente da Junta pensa reconduzir todo o seu executivo, incluindo algumas caras novas: “São quase todos os que estão na minha equipa. Com gente nova também, vai haver uma renovação. Se eu tivesse decidido isto há mais tempo, ia tudo. É natural que uns saiam porque não querem continuar, outros por qualquer motivo. As pessoas são livres, temos que respeitar. A democracia é assim”. Amaro Araújo não deixou de referir que “a óptima relação” com a Câmara vai continuar e reafirmou o seu apoio a Emídio Sousa. “Sem qualquer tipo de dúvida, apoio
incondicionalmente Emídio Sousa. Acho que é a pessoa mais indicada para o lugar, entre os candidatos que conhecemos até hoje” – disse Amaro Araújo, que não mostrou qualquer problema em enfrentar um candidato do PSD à Junta. “Damonos bem, não há problema algum e vamos ver se levamos isto até ao fim sem qualquer tipo de problema. É essa a postura que sempre tive e quero continuar a ter até ao fim” – referiu. Com mais listas candidatas aos órgãos autárquicos, S. João de Ver afigura-se como a freguesia mais disputada, o que não preocupa
Amaro Araújo. “A mim nem o coração me mexe. Eu não vivo da Junta. Se as pessoas quiserem continuar a ver o meu trabalho, com o mesmo empenho que tivemos até hoje, se entenderem que nos devem eleger, tudo bem. Se não, não tenho nada a perder. Estamos a trabalhar com vontade para fazer o melhor possível e é isso que iremos continuar a fazer. O traquejo que adquirimos ao longo destes dois mandatos, creio que nos põe à frente na questão da concretização de determinados projectos. As condições nós temos, falta o povo dizer se quer ou não” – concluiu Amaro Araújo.
CDU
Manuel Soares da Silva candidato à Assembleia de Freguesia de Fornos Manuel Soares da Silva, natural e residente em Fornos, é o primeiro candidato da CDU à Assembleia de Freguesia fornense. Empresário da construção civil, fez parte do órgão no mandato 2009/2013, em representação da CDU. Foi presidente da Direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola do Ribeiro Fornos, fundou, e é membro da Direcção, a Associação Ambientalista Ribeira da Lage, foi membro fundador, e é actualmente o coordenador do grupo de cidadãos que organiza, do “Carnaval Popular de Fornos”, e fundou as marchas Sanjoaninas do Lugar do Boco. Manuel Soares Silva faz ainda parte do grupo de cavaquinhos “S. Salvador de Fornos”, tendo ainda sido fundador
Gaspeadeiras de Máquina de 1ª.: De Facear e de Mesa M/F Local de Trabalho: Arrifana/Sul Contacto: 913 223 844
Exige-se seriedade nas promessas e política com respeito!...
O desespero de quem vê o chão fugir-lhe debaixo dos pés, já levou ao ridículo de vermos o candidato do PSD prometer o METRO para Santa Maria da Feira! Por parte do PSD, os feirenses vão assistindo a uma campanha eleitoral de pouca seriedade onde a fantasia das promessas passam o limite do tolerável. Prometer tudo a todos é inadmissível num partido com as responsabilidades do PSD, que tem recebido por parte da população a confiança para gerir a nossa Câmara Municipal. A campanha que alguns responsáveis do PSD na Câmara Municipal tem sido indecente pela falta de respeito pelos adversários e pelas irresponsáveis promessas que são anunciadas. Quanto à falta de respeito é inadmissível que a vida privada dos candidatos seja caluniosamente devassada. Envolver a família em acusações na praça pública e tentar denegrir profissionalmente os candidatos com acusações falsas, é recorrer à pior forma de fazer política. Um partido com as responsabilidades democráticas como as que tem o PSD, deveria retirar a confiança política a todos aqueles que recorrem a estas ações de baixa política. Ao alhear-se de intervir, ao deixar - e provavelmente, alimentar as críticas de baixo nível - o
PSD permite que se faça a política de calúnia e mal dizer . Mas não se esqueçam os responsáveis pelo PSD /Feira que quem “semeia ventos acaba por colher tempestades”. Quanto às promessas, os feirenses merecem que os partidos sejam sérios e que as mesmas sejam para realizar. Basta de promessas para não cumprir. Chega de prometer pisos em relva sintética em todas as freguesias, quando se sabe que não há nem vai haver dinheiro para pagar essas promessas !... quando as contas da Câmara estão em iminente falência! Quando é necessário dar resposta às necessidades sociais, dado a grave crise económica que o país e concelho atravessam! Chega de prometer tudo a todos!...Haja seriedade nas promessas eleitorais. Além disso é preocupante a ostentação despesista na campanha com festas em que se paga às pessoas para aparecerem, e semeando outdoors de forma ilegal por todo o concelho, como a candidatura do PSD anda a fazer!...é caso para questionar: se a lei é igual para todos, não há capacidade legal para se realizar essas despesas; portanto, como se justifica a proveniência dos dinheiros utilizados pelo PSD? Os feirenses brevemente vão decidir a quem dar a sua confiança para os representar na Câmara Municipal. Vamos estar atentos, na hora de mudar para melhor. “Muda e Deus ajuda”. António Cardoso, 1º eleito na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira
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do grupo de precursão e bombos de Fornos. “A CDU apresenta uma equipa que se propõe com trabalho, honestidade e competência, liderar as mudanças que se esperam há muito para Fornos. Acreditamos que podemos fazer mais e
melhor na Junta e na Assembleia de Freguesia. É tempo de eleger e reforçar com mais elementos da CDU a Assembleia de Freguesia de Fornos. Na freguesia, como na Câmara, a CDU faz toda a diferença” – refere, em comunicado.
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Precisamos
Não baixar os braços
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ÓSCAR MANUEL G. MAIA
Escritório: Rua Jornal Correio da Feira, 11 - 4º Dto. Sala 401 4520-234 Santa Maria da Feira Telm: 968 060 678
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Correio da Feira
29.JUL.2013
Vale // Já é o terceiro CD que a banda lança
Disco “100 sons” comemora o centenário da Banda Marcial
No âmbito da comemoração do centenário da Banda Marcial do Vale, o grupo lança o seu terceiro CD, intitulado “100 sons”. “Pretende assinalar a perpetuidade, a qualidade, o vigor e a vontade desta jovem formação” – diz a banda em comunicado. Este trabalho
teve a colaboração do famoso trompetista Gileno Santana e do tenor Luís Oliveira. Para hoje, está agendado um concerto de lançamento do disco, pelas 19h, no Auditório da Loja Cardoso e Conceição, “sendo oferecido um Porto de Honra no final”.
Arrifana
Santa Maria da Feira
Escola EB 2,3 vence concurso de BD
Viagem Medieval mais acessível a todos
A escola EB 2,3 de Arrifana venceu o concurso de banda desenhada LUBI BD. O trio composto por Renata, Beatriz e Isac, todos do 6.º A, venceram uma competição com mais de 1500 escolas concorrente que, a nível nacional, pertencem ao Eco-Escolas. Os prémios relativos a este projecto serão entregues no Dia Bandeiras Verdes Eco-Escolas, previsto para o dia 27 de Setembro, no concelho de Cascais (Salesianos de Manique). Está ainda prevista a participação destes trabalhos no Festival BD da Amadora.
A pensar nos visitantes com necessidades especiais, a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, que terá lugar entre 1 e 11 de agosto, em Santa Maria da Feira, disponibiliza nesta 17.ª edição serviços de interpretação em língua gestual portuguesa, em áreas temáticas e espetáculos pré-definidos, bem como uma visita acessível ao recinto do evento com guia e intérprete em língua gestual e roteiro para pessoas com mobilidade condicionada. No site do evento também haverá informação acessível, com interpretação em língua gestual portuguesa.
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Santa Maria da Feira // Com dois espaços distintos
Escuteiros na Viagem Medieval 2013 Pelo quarto ano consecutivo, o CNE Agrupamento 640 de Santa Maria da Feira participa na Viagem Medieval em Terras de Santa Maria, que decorre entre 1 e 11 de Agosto. A presença tem duas vertentes: Campo de Tendilhas, em parceria com a organização do evento (Feira Viva, E.M.), e Taberna do Escuteiro. O Campo de Tendilhas consiste num espaço de pernoita a baixo custo, uma necessidade identificada pela organização, que tem vindo a registar um aumento da
procura por parte de quem visita a Viagem Medieval. No último ano, o número de pernoitas chegou a perto de mil. No que diz respeito à Taberna do Escuteiro, enquadra-se enquanto actividade de angariação de fundos para o desenvolvimento do processo educativo proposto pelo escutismo. Em paralelo, uma percentagem dos proveitos é oferecida a uma instituição de solidariedade social. Ambos estão localizados na Quinta do Castelo, sendo que a Taberna se situa na sede dos Escuteiros.
Souto // “Vias transformam-se em autênticas artérias suicidas”
António Bastos critica “a cedência de valas” na Rua do Centro Social Na última reunião do executivo municipal, o vereador do PS, António Bastos, criticou a “cedência de valas” com cinco a dez metros de altura que transformam as vias em “autênticas artérias suicidas”. “Na Rua do Centro Social, em Souto, para circularmos temos que nos desviar das valas que foram abertas pelo município. É impossível circular a não ser que os condutores assumam os prejuízos. Já foram pavimentadas e estão piores do que estavam” – frisa António Bastos. O vereador do PS afirmou ainda que “a Câmara devia fazer com que os empreiteiros cumpram os cadernos
de encargos”. “O que foi contratado com os empreiteiros não foi cumprido. Houve procedimentos irregulares e é uma irresponsabilidade do pelouro das Obras Municipais. Deviam ser feitas repavimentações correctas” – apontou António Bastos. O presidente da Câmara, Alfredo Henriques, respondeu que “a maior parte da tubagem já está no terreno” e que agora “tem sido feito um grande esforço nas repavimentações”. “Estamos há ano e meio com intervenções de saneamento. É impensável não termos valas abertas” – rematou o presidente da Câmara.
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Correio da Feira 29.JUL.2013
Santa Maria da Feira // Redução de dez por cento ainda não foi cumprida
Falta de engenheiros obriga Câmara a assegurar serviços de fiscalização “Há um desfalque de engenheiros. No último ano e meio saíram 11 engenheiros da Câmara e é preciso colmatar essa falta. A Assembleia Municipal autorizou a Câmara a abrir concurso para a admissão de quatro engenheiros mas ainda não atingimos a redução de dez por cento que é imposta por lei. Atingimos os sete, oito por cento no ano passado, falta-nos dois por cento. Quando isso ficar resolvido, procedemos à admissão. Mas até lá temos que realizar um novo contrato com a empresa para continuarmos a fazer a fiscalização” – explicou o presidente da Câmara, Alfredo Henriques, na última reunião do executivo municipal. A falta de engenheiros foi a razão dada pelo presidente para a contratação de “serviços especializados de fiscalização de obra”. A vereadora do PS, Margarida Gariso, questionou o autarca sobre a possibilidade de, tendo em conta a crise no sector da construção e consequente quebra no serviço, os seis arquitectos que fazem parte da Câmara colmatarem essa falha. Alfredo Henriques
respondeu que essa poderia ser uma possibilidade mas que não tinham as competências indicadas para esse trabalho. “Poderia verse a possibilidade de mobilidade interna mas não é normal. O papel do arquitecto não é fiscalizar obras, não está tão vocacionado para isso. E o trabalho dos arqui-
tectos não diminuiu, antes pelo contrário” – afirmou o presidente da Câmara. Ainda assim, os vereadores do PS não concordaram com este ponto da ordem do dia. “A Câmara tem que fazer fiscalização e tem perdido por não fazer fiscalização eficaz” – afirmou Margarida Gari-
so. “É por isso que as obras do município da Feira correm muitíssimo mal. Discordo deste tipo de acções e procedimentos. Obras devem ser tratadas caso a caso e não com uma empresa para 23 obras. Quanto muito fazer-se por ajuste directo e serem ouvidas quatro ou cinco entidades” – suge-
riu António Bastos. Os dois vereadores votaram contra, mas o voto de António Bastos, por ser fora de tempo, não foi contabilizado pelo presidente Alfredo Henriques. A falta de engenheiros foi também um dos motivos apontados para a terceira prorrogação, desta feita até ao dia 31 de Agosto, da empreitada de construção do Pavilhão Desportivo de Fiães, que já se encontra na segunda fase. António Bastos mostrou novamente o seu desagrado por esta questão. “Isto é responsabilidade da Câmara. As causas apontadas são a indefinição dos procedimentos das fachadas, o atraso nos esclarecimentos, entre outras. Tudo aquilo que o empreiteiro reclama é da responsabilidade da Câmara. Lamentamos que estes episódios se repitam. Acredito que venha outra prorrogação mas queremos que a obra termine o mais rápido possível e, por isso, vou abster-me” – afirmou o vereador do PS. Assim como António Bastos, também o vereador do PS Márcio Correia decidiu abster-se desta questão. A prorrogação foi aprovada.
Discussão acesa entre António Bastos e o executivo camarário O que mais caracterizou a reunião de Câmara da passada segunda-feira foi a discórdia de António Bastos quanto aos pontos apresentados e consequente discussão gerada na sala. Um desses casos foi a reabilitação do edifício de Turismo e Cultura. “Esta é uma obra no centro histórico. O IGESPAR já admitiu um parecer sobre ela? Dirijo esta pergunta ao vereador das Obras Municipais” – afirmou António Bastos, que provocou a exaltação do vereador respectivo, Emídio Sousa. “O senhor fala para mim quando eu me dirigir a si” – rematou. “Faço perguntas a quem sabe” – explicou António Bastos. O presidente da Câmara, Alfredo Henriques, repreendeu o vereador. “Não está a discutir na Feira de Espinho. Saiba comportar-se numa reunião de Câmara. Dirija-se
a mim e eu digo quem lhe responde”. Mas não ficou por aí. Ao expor os motivos porque não concordava com esta obra, António Bastos referiu que o valor da base da licitação da obra (800 euros) era muito elevado, ou, nas suas palavras, “absurdo e surreal”, e que o preço da construção actual se situa entre os 450 e 500 euros. “É uma obra de arte com fundações profundas? Não é. É uma obra de requalificação no centro da cidade. Se todas fossem assim, não haveria requalificações” – apontou. O vereador com o pelouro do Planeamento e Urbanismo, José Manuel Oliveira, esclareceu que o IGESPAR “só se pronuncia sobre edifícios de interesse público”. “Ninguém de bom senso pode dizer que o valor de uma obra se situa entre os 450 e
PS // Cândidato à Câmara em visita as instituições
Eduardo Cavaco não pára Eduardo Cavaco continua a reunir com pessoas e instituições, recolhendo elementos preciosos para o estabelecimento do seu Programa de Gestão da Câmara da Feira. O candidato do PS à Câmara da Feira foi recebido no Grupo Cénico de Lourosa, onde se apercebeu das dificuldades motivadas por falta de uma sede condigna; escutou as vozes da Tuna Esperança, em Lamas, e registou com elevada satisfação o trabalho da “Juventude Inquieta”, em Caldas S. Jorge. Mais tarde foi conhecer o trabalho da Lourocoop, também em Lourosa, e ouviu a Direcção e os utentes do GDC Mozelos. Na LAF, Eduardo Cavaco sublinhou a obra em prol do Património Cultural levada a cabo pela instituição, exponenciada pela prestigiada revista “Villa da Feira”. Depois, foi conhecer a obra que a coragem
dos elementos do Grupo Folclórico da Lavandeira está erguer. No Orfeão da Feira, Eduardo Cavaco registou fortes críticas da Direcção ao sistema de gestão cultural da Câmara, algumas delas enfocadas na análise crítica que a Federação das Colectividades exteriorizou ao candidato socialista. O candidato foi também recebido calorosamente pela Direcção do SC S. João de Ver e do GD Paços de Brandão, onde se confessou agradavelmente surpreendido com a obra realizada no Parque Desportivo. Noutra área, Eduardo Cavaco registou as permanentes dificuldades criadas às empresas pela deficiente informação e acessos às Zonas Industriais, e ouviu sugestões de relacionamento institucional com a autarquia para lançar estratégias de reindustrialização e criação de emprego.
Fiães
PS instala placas promotoras Foram colocadas, na generalidade das entradas da cidade de Fiães, placas de sinalização de promoção turística e de cortesia. A iniciativa, de cariz meramente simbólico, parte da secção do Partido Socialista local para chamar a atenção da população e dos responsáveis políticos da inexistência destes painéis. O PS local há anos que vem reivindicando esta medida. O candidato socialista à Junta de Freguesia, Marco Jesus, afirma que “não compreende - em função do investimento que representa – a sua ausência, pois deveria considerar-se parte da infraestrutura básica de qualquer localidade”. Conhecidas as indefinições acerca das limitações da freguesia em alguns locais, salienta ainda que “as placas não pretendem delimitar com exactidão a freguesia mas servem tão só para ajudar a promover a cidade”.
os 500 euros. O valor de referência para o licenciamento municipal são 600 euros, mas só é possível determinar o valor tendo em conta o caderno de encargos, o orçamento e a medição para essa obra A sua intervenção pode levar as pessoas ao erro” – afirmou José Manuel Oliveira, que sofreu imediatamente a contestação de António Bastos. Para acalmar os ânimos, o vereador do PS Alcides Branco decidiu intervir. “A conversa está a descambar. Pedia cuidado a todos, às vezes saem frases descabidas para o momento. Temos que ser mais pragmáticos, mais objectivos. Se estamos de acordo estamos, se não, não estamos” – disse. Márcio Correia e António Bastos acabaram por votar contra neste ponto, que foi, ainda assim, aprovado.
A convite do movimento cívico Somos Feira
Paulo Morais prelector em conferência
Paulo Morais, vice-presidente da Direcção da associação cívica Transparência e Integridade, foi o prelector da conferência “Os novos desafios do poder local e o papel das candidaturas independentes”, realizada na passada sexta-feira, na Sala Santa Maria
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do Hotel IBIS, no Europarque. Paulo Morais fez uma apresentação das duas principais causas da situação económica em que hoje Portugal se encontra: o fenómeno dos “jobs for the boys” e a corrupção nos Pelouros do Urbanismo.
Correio da Feira
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Santa Maria da Feira // A maior parte dos fogos são de origem humana
“Se continuarmos com estas médias até ao final do ano já é bom” Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Comparativamente com o ano passado foi melhor. Em 2012, os incêndios começaram logo em Março. Começou muito mais cedo. Este ano as ocorrências não foram muitas. Deve-se à humidade. Os terrenos ainda estão encharcados do Inverno rigoroso e isso influencia a vegetação e faz com que o fogo não se propague tanto” - afirma o comandante dos Bombeiros de Arrifana, Joaquim Teixeira. Para esta corporação, a época florestal começou a 1 de Junho e, desde essa data, já tiveram que acorrer a quatro incêndios, num total de 30 hectares de área ardida, maioritariamente nas zonas de Pessegueiro do Vale e Lobão. Mas também chegaram a ir para sítios fora do Concelho, como Oliveira de Azeméis, Sever do Vouga e Águeda. Com 17 viaturas e 60 elementos, os bombeiros estão num “estado de prontidão de 24 sobre 24 horas”. Nesta altura, que se prolonga até ao dia 30 de Setembro, há sempre uma maior verificação das viaturas, para ver se está tudo operacional, e um “reforço de meios” para dar apoio aos bombeiros. “Passamos a ter uma Equipa de Combate a Incêndios (ECIN) e uma Equipa Logística de Apoio ao Combate (ELAC) que estão sempre alerta” – adianta Joaquim Teixeira. A realizar a “vigilância permanente das matas”, os bombeiros esperam que o tempo também ajude. “Durante os próximos meses isto vai estar instável. Não sei quais vão ser as condições ambientais, mas estamos prontos” – afirma.
Reforço de operacionais e maior verificação das viaturas
“Desde o início do ano, até ao dia 21, registamos 190 ocorrências, num total de 58 hectares de área ardida. Mas este ano está mais calmo relativamente a períodos idênticos dos últimos anos. Baixámos o número de ocorrências. Se continuarmos com estas médias até ao final do ano já é bom” – afirma o segundo-comandante dos Bombeiros de Lourosa, José Carlos Pinto. Com o início da época florestal
no dia 15 de Maio, a corporação também aumentou os seus operacionais, com mais 12 elementos, que se juntam aos restantes 20 bombeiros. “Temos a preocupação de ter mais efectivos de prevenção para reforçar os meios de combate a incêndios – disse José Carlos Pinto. As três viaturas, apesar de serem verificadas todo o ano, sofrem nesta altura, que se prolonga até ao dia 15 de Outubro, “uma manutenção mais profunda” devido à incidência de intervenções que levam ao seu desgaste mais acentuado. As “manchas florestais” que mais preocupam os bombeiros são em Canedo, Vila Maior, Gião, Arrifana e, claro, Pessegueiro do Vale. ”Na parte mais virada a litoral há algumas manchas florestais que estão mais perto das habitações, mas a parte interior é mais preocupante porque é onde se encontram as verdadeiras manchas florestais” – aponta José Carlos Pinto. “Para já, não tivemos nada de especial. Apenas algumas situações, pequenos focos de incêndio. Não tivemos nenhum registo de reincendimentos” – adianta o comandante
dos Bombeiros da Feira, Manuel Neto. Desde o início do ano foram 132 ocorrências no Concelho, sendo que 49 foram falsos alarmes. “Temos feito a prevenção habitual, especialmente nos sítios com mais probabilidade de ocorrência de incêndios, como é o caso de Barracão, Espargo. Há muito lixo lá, descuido das pessoas, e dá muito trabalho aos bombeiros” – conta Manuel Neto. Com sete elementos, mais dois em permanência, três veículos de combate e três tanques, o comandante acredita que, nesta época florestal, que começou no dia 15 de Junho e termina no dia 30 de Setembro, existem “condições suficientes para conseguir numa primeira intervenção resolver o problema”.
Queimadas ainda são o maior perigo
“Os incêndios de origem natural são raríssimos na nossa zona. A maior parte são de origem humana” – afirma Joaquim Teixeira, acrescentando que os incêndios podem ser criminosos ou negligentes, sendo que estes últimos são os
mais usuais. “Agora, em Setembro é proibido o uso do fogo, mas as pessoas ainda fazem queimadas de sobrantes. Sempre fizeram, pensam que não faz mal nenhum, mas é muito perigoso” – alerta Joaquim Teixeira. “A Feira é recordista distrital no número de intervenções. Nós, feirenses, devemos ter mais atenção e cuidado a limpar as florestas. Um descuido e um pequeno fogo transforma-se num grande. Cuidado com a limpeza das matas junto de habitações” – aponta, por sua vez, José Carlos Pinto. O segundocomandante da corporação de Lourosa sublinha que esta é a grande preocupação dos bombeiros. “A questão da temperatura nem sempre é imperativa porque se registarmos uma grande percentagem de incêndios de madrugada, não é o calor. O que nos preocupa são os casos de incêndios de origem humana. Se calhar devíamos apostar mais na sensibilização” – sugere. Para além das queimadas, os bombeiros alertam ainda para as pontas de cigarros e para as pessoas não deixarem resíduos para trás quando
utilizam os espaços verdes. “Devese agir sempre de boa fé” – afirma Joaquim Teixeira. Quando deparada com um incêndio, a primeira coisa que a pessoa deve fazer é ligar para os bombeiros. ”Ligar para o 117 ou para os bombeiros da área” – diz Manuel Neto. Depois deve “manter-se num lugar seguro” e não tentar usar os próprios meios. “Às vezes as pessoas com boas intenções prejudicam e são mais uma preocupação para os bombeiros” – afirma José Carlos Pinto. “É um perigo. As pessoas não têm conhecimento nem capacidade e correm bastantes riscos. Está fora de questão tentarem combater o incêndio” – aponta Manuel Neto. O que podem fazer, e que é desconhecido pela maior parte da população, é fechar imediatamente as portas e janelas abertas. “O fogo passa pela radiação, então deve-se fazer tudo o que impeça a radiação. O ideal é fechar todas as portas e janelas da casa. É uma das medidas mais importantes. Às vezes é mais importante do que andar a regar com a mangueira de casa” – afirma Joaquim Teixeira.
Grande parte dos fogos registaram-se durante vaga de calor “Concentraram-se todos nessa fase. Agora está mais calmo” – diz Joaquim Teixeira. Foi durante a vaga de calor, que se fez notar no início deste mês, que ocorreram a maior parte dos incêndios registados pelos bombeiros. “As condições atmosféricas dificultam. O índice de ocorrências aumenta quando as temperaturas estão elevadas” – afirma José Carlos Pinto. Para além dos incêndios, registaram-se também alguns casos de idosos que se sentiram mal
devido ao calor excessivo, mas, comparando com os números nacionais, não foi tão significativo. “Não tivemos muitas ocorrências desse género” – adianta Manuel Neto. A população deve, no entanto, estar precavida durante estes períodos. “Tanto o Verão como o Inverno são os dois períodos mais críticos. Mas no Verão a dificuldade em respirar é maior porque o ar é mais quente. Deve-se alertar para os cuidados que a população deve ter” – refere José Carlos Pinto.
Os terrenos ainda estão encharcados do Inverno rigoroso e isso influencia a vegetação e faz com que o fogo não se propague tanto” Joaquim Teixeira, Comandante dos Bombeiros da Arrifana
“É um perigo. As pessoas não têm conhecimento nem capacidade e correm bastantes riscos. Está fora de questão tentarem combater o incêndio” Manuel Neto, Comandante dos Bombeiros da Feira
“A Feira é recordista distrital no número de intervenções. Nós, feirenses, devemos ter mais atenção e cuidado a limpar as florestas” José Carlos Pinto, Segundo Comandante dos Bombeiros da Lourosa
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Chegaram as férias! E agora?! Chegamos á altura das férias e a família inteira só pensa no verão na praia no mar e no campo. Mas o que fazer como o seu melhor amigo? No Artigo desta semana, vamos ajudar a encarar com entusiasmo as próximas férias, de preferência na companhia do seu amigo.
Levo o meu amigo de férias; Cada vez mais os nossos amigos de quatro patas fazem parte integrante da nossa família, eles são curiosos e sentem que algo se vai passar aquando dos preparativos. Esta é uma das razoes pela qual é melhor levar o seu amigo consigo. As Ferias junto da natureza são recomendadas, o seu cão por exemplo pode ser o companheiro ideal para as suas “pescarias” ou para o acompanhar nas suas caminhadas, e claro o “busca, busca” nas praias que permitam cães. Alguns conselhos; • Faça a mala dele, tal como nós o seu amigo precisa de objetos e cheiros familiares que o ajudem a sentir-se seguro num local estranho, leve uma pequena mala com objetos de eleição, brinquedos, cama, manta. • Leve o alimento que normalmente usa, previna eventuais desconfortos intestinais. • Bebedouros e comedouros portáteis, mantas refrescantes de microfibra, muito importante para passeios em dias mais quentes. • Leve consigo o boletim de vacinas e o contacto do médico veterinário mais próximo, aconselhe-se no seu centro médico- veterinário.
Transporte; (de Automovel) Talvez não seja novidade para o seu turista de 4 patas uma viagem de automóvel. Mas quanto mais longa ela for, maiores são os cuidados a tomar: • Se ele enjoar, consulte o seu Médico-Veterinário e peça-lhe comprimidos para o enjoo. • Preveja paragens de 2 em 2 horas – assim o seu amigo pode beber água, fazer as necessidades e descontrair-se. • Ao parar, não abra as portas do seu carro sem pôr uma trela ao seu cão e nunca abra as portas do lado da estrada. • O melhor lugar para o seu cão viajar é na parte de trás, se possível com uma rede separadora. Para o seu gato, ou cães pequenos e irrequietos, use uma caixa transportadora ou um cinto de segurança específico para animais. • A graça da viagem com a
cabeça de fora pode resultar numa otite ou até mesmo numa queda mortal. Não o permita em nenhuma circunstância. • Estacione sempre à sombra e mantenha duas janelas entreabertas para que o ar circule. Atenção: o excesso de calor pode conduzir à morte! • E não se esqueça do essencial: água para durante a viagem e umas latinhas ou pacotes de comida para quando chegar ao destino.
(de avião) • De avião, desde que pese menos de 5 quilos, o seu amigo de 4 patas pode viajar consigo numa caixa transportadora. • A alternativa é a viagem no porão, numa caixa de transporte própria e suficientemente espaçosa para permitir ao cão mudar de posição e pôr-se de pé. • Escreva sempre o seu nome e morada na caixa e faça-o viajar na companhia de alguns dos seus objetos pessoais (brinquedo, manta) para aliviar o stress a que vai submetê-lo. • Por norma as companhias aéreas calculam o preço da viagem da seguinte forma: o
cão ou o gato é pesado com a respetiva caixa e paga 1% do preço de 1ª classe por cada quilo de peso. • Há duas situações em que o seu amigo de 4 patas não pode voar: se for uma cadela e estiver em fase de lactação; ou se for um cachorrinho com menos de 8 semanas de idade. O avião também não é aconselhável para cadelas com cio.
(de comboio) • A CP proíbe o transporte de animais nos comboios Alfa e Intercidades. Nas restantes linhas, qualquer cão ou gato com menos de 5 quilos pode viajar dentro de uma caixa transportadora... e de graça! Os cães maiores terão de viajar com trela e açaime.
À chegada... • Quer fique num parque de campismo, num apartamento ou numa casa, não se esqueça de avisar da presença do seu amigo de 4 patas antes da viagem, evitando assim surpresas desagradáveis. • Os animais “sofrem” mais do que nós com as viagens. Assim que chegar, dê-lhe muita água
Dica da enfermeira Sara medida já é obrigatória por lei para os cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008).
Tenha fotografias atualizadas do seu animal! Vai de Férias Identifique o seu animal! Esta simples medida poderá ser a solução no caso de o seu animal se perder ou ser alvo de furto. Identifique o seu animal com uma medalha visível com contacto telefónico e peça ao veterinário que implante um microchip de identificação no seu amigo (esta
Na eventualidade de o seu desaparecer, procure ter sempre uma fotografia atualizada do seu animal. Ela poderá ser essencial para que o animal seja rapidamente identificado e localizado. Boas Férias Enfermeira Veterinária, Hospital Veterinário das Travessas
para beber e sirva-lhe uma refeição. • Deixe-o descobrir os cantos à nova casa. Mostre-lhe onde ele ficará instalado, a sua cama e seus objetos pessoais para que ele fique a saber onde é o seu canto. • Antes do primeiro passeio na rua, coloque na coleira uma placa com a morada e o telefone do local de férias. • Durante as primeiras 48 horas não deixe o seu gato sair à rua para que ele se habitue ao novo local. • Informe-se da Clínica Veterinária mais próxima, os seus horários e o telefone de emergência. Se acontecer algum imprevisto, você estará preparado.
E… se ele não for consigo nas férias? A primeira escolha deve sempre recair sobre uma pessoa amiga ou vizinha que possa hospedar o seu cão ou gato ou ir a sua casa uma ou duas vezes por dia alimentá-lo e fazer-lhe umas festas. Se tiver de optar por um Hotel, encontra varias opções na internet. De qualquer maneira, não tome uma decisão sem visitar os locais recomendados, e in-
vestigue os seguintes pontos: • As boxes estão limpas? • Há demasiados animais por boxe? • A alimentação é correta? • Perguntam-lhe quais os hábitos e preferências do seu animal? • Há espaço suficiente para ele poder fazer exercício? • Exigem comprovativo de vacinação? • Uma vez feita a escolha reserve o lugar com antecedência. • Verifique se tem as vacinas em dia. Contacte antecipadamente o Médico Veterinário, para que seja administrada, no caso dos cães, a vacina da tosse do canil (Traqueobronquite Infeciosa Canina) ao seu animal. • Prepare a bagagem do seu amigo não esquecendo a manta que ele tanto gosta e alguns brinquedos. • Não esqueça de deixar sempre o seu contacto e o do MédicoVeterinário a avisar em caso de necessidade. E NÃO SE ESQUEÇA: Nas férias livre-se das preocupações, não dos seus animais! ELES NUNCA O ABANDONARIAM! Boas férias da equipa do Hospital Veterinário das Travessas
Correio da Feira
29.JUL.2013
Feirense entra a perder na Taça da Liga
S. João de Ver bate Sobrado em amigável
Atletas da ETCAF em destaque no Smashtour
Fogaceiros foram derrotados, na ronda inaugural da prova, na casa do D. Chaves, por 3-1.
Golos do central Cancela e do ex-júnior Leo decidiram a partida a favor dos sanjoanenses (2-1).
Gonçalo Oliveira, os irmãos Tavares e Afonso Oliveira brilharam em Vila Real.
Futebol
Futebol
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Sócios do U. Lamas decidem futuro sábado
Mauri Gomez vence Open Terras Santa Maria
Possibilidade de o clube ser inscrito como CF U. Lamas Futebol Formação e ir para a 2.ª Divisão Distrital.
Tenista da FTCTENIS.pt - Escola de Ténis de Sanfins venceu prova realizada em Paços de Brandão.
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Natação // Jovem nadador do Clube Colégio de Lamas brilhou em Famalicão, no Nacional da categoria
Simão Capitão sagrou-se campeão nacional de juvenis nos 100m bruços
DR
Feito alcançado pelo atleta natural de Canedo destaca-se de uma participação muito positiva do Clube Colégio de Lamas, que teve seis classificações dentro do Top 10 nacional. Simão Capitão, jovem nadador do Clube Colégio de Lamas, sagrouse campeão nacional, no escalão de juvenis, na prova dos 100m bruços. Este foi o principal destaque da participação do emblema lamacense no Nacional de juvenis e absolutos de Verão/Open de Portugal, que se realizou de 18 a 21 de Julho, nas Piscinas Municipais de Famalicão. Estiveram presentes 651 nadadores (374 masculinos e 277 femininos), em representação de 95 clubes. Participaram 11 clubes/ selecções, constituídas por 20 espanhóis, 15 italianos, dez britânicos e sete suecos. O Clube Colégio de Lamas esteve representado por dez nadadores, sendo a maior comitiva de sempre do clube nestes campeonatos. O clube teve pela primeira vez um campeão nacional na modalidade de natação pura. Para além desse resultado, teve também seis classificações no Top 10 nacional, algumas das quais muito perto dos pódios, assim como dois recordes do clube absolutos e uma final B do Open de Portugal. Destaque para Simão Capitão que, nos 100m bruços, se sagrou o grande vencedor da prova, no escalão juvenil, deixando atrás de si um nadador do Sporting CP e, no 3.º posto, o nadador do EDViana. Para além da medalha de ouro, o atleta lamacense alcançou a final B do Open de Portugal, a qual terminou no 4.º lugar absoluto, mostrando, mais uma vez, ser um dos melhores nadadores nacionais no estilo de bruços. Destaque ainda para o 4.º lugar nos 200m bruços, a centésimos de segundo do campeão nacional, com recorde do clube absoluto, feito que alcançou também na prova dos 200m livres. Luís Soares esteve muito perto,
nos 200m estilos, de alcançar o pódio nacional mas acabou por terminar no 6.º lugar. Nos 100m mariposa foi 8.º classificado e nos 100 e 200m costas foi 10.º. O atleta foi ainda premiado pela FPN pelo 8.º lugar Nacional alcançado no torneio Nadador Completo. Joana Silva estreou-se nesta prova com um bom resultado nos 50m bruços (14.ª). No entanto, o seu tempo de há duas semanas davalhe direito a entrar na final B destes campeonatos. Já João Capitão, nadou os 100m bruços, tendo ficado no 4.º lugar da sua idade. As estafetas dos 4x100m estilos de juvenis B, constituída por Luís Soares, Alexandre Coelho, Rodrigo Silva e João Pimentel, obteve o 14.º lugar nacional, enquanto que a de juvenis A, constituída por Tiago Silva, Simão Capitão, André Couto e Joel Peixoto, foi 11.º lugar nacional. Fecha da melhor maneira a época competitiva para o Clube Colégio de Lamas. O balanço feito pelos responsáveis lamacenses é extremamente positivo: “As muitas vitórias renovam a vontade destes nadadores em fazer melhor ainda na próxima época. Um agradecimento especial para os pais dos atletas que foram incansáveis no apoio à equipa e ao clube”.
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Técnico Paulo Ferreira acredita que a conquista vai dar ainda mais motivação
“Após uma paragem de quase um mês devido a problemas de saúde, numa altura crucial de preparação dos Regionais e Nacionais, o Simão treinou muito bem e conseguiu este feito ímpar para o clube e para ele, o que renova a motivação de treinar ainda melhor, para o ano para conseguir mais feitos para a natação do Clube Colégio de Lamas” - refere o técnico Paulo Ferreira, acerca da mais recente conquista do seu pupilo. O responsável técnico do emblema lamacense realça ainda que “este é um marco importante para a natação do clube, que só foi possível com o apoio dos colegas de equipa, da Direcção, que tem sido inexcedível no apoio à natação, da equipa técnica e, muito importante, com o apoio dos pais a todos os níveis”. De relembrar que, em reportagem publicada no Correio da Feira, no passado mês de Maio, o técnico havia definido Simão Capitão como um “talento da natação”.
Título chega depois de um estágio pré-júnior na selecção nacional
Simão Capitão dificilmente esquecerá o ano de 2013. O jovem nadador, natural de Canedo, integrou, no passado mês de Abril, um estágio pré-júnior da selecção nacional de natação. “Tive muita surpresa em ver lá o meu nome porque tinha sempre em mente que precisava de evoluir muito mais para conseguir chegar ao patamar de campeão nacional e, só aí, ser chamado. Mas conseguiu-o com a marca nos nacionais e fiquei muito surpreso” - disse, na altura, numa reportagem publicada pelo Correio da Feira. Cerca de três meses depois, Simão Capitão atinge o topo nacional de juvenis, na prova dos 100m bruços, estilo predilecto do nadador. Fica cumprida uma das metas do atleta, que referiu ter “objectivos altos” na modalidade: “Esta época quero tentar ir a uma competição internacional com a Federação e melhorar, não só a bruços, como nos restantes estilos, para não ficar tão preso”.
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Lusitânia de Lourosa
Uma derrota e um empate em amigáveis
O Lusitânia de Lourosa já prepara a nova temporada e, durante a semana transacta, realizou dois jogos-treino. O primeiro, disputado na última quarta-feira, saldouse num desaire, pela margem mínima, na casa do Gondomar (1-0). Já anteontem, os pupilos de Joaquim Martelinho empataram, sem golos, diante da Naval 1.º de Maio. A equipa lusitanista, que na próxima temporada irá disputar o Campeonato Nacional de Seniores, prepara-se para participar no Torneio da Feira, no sábado, onde vai medir forças com o Feirense e o anfitrião S. João de Ver. Quanto à apresentação do plantel lusitanista aos seus associados e adeptos, foi agendada para o próximo dia 14 de Agosto. O convidado da festa auri-negra é o Salgueiros, equipa que milita, tal como o Lusitânia de Lourosa, no Campeonato Nacional de Seniores. De relembrar ainda que o campeonato tem o arranque marcado para o próximo dia 25 de Agosto.
Futebol Jovem
Juniores A e B têm calendários definidos Foram sorteados, na passada terça-feira, os campeonatos nacionais de juniores A e B. Em juniores A, o Feirense compete na Série B da 2.ª Divisão Nacional e terá como adversários Penafiel, Canidelo, Boavista, Sanjoanense, Salgueiros, Torre de Moncorvo, Mesão Frio, Sp. Espinho e Padroense. O arranque do campeonato dá-se a 31 de Agosto, sendo que os fogaceiros estreiam-se em casa, frente ao Canidelo. Já em juniores B, o Feirense está inserido na Série B, juntamente com FC Porto, Penafiel, Leixões, Gondomar, Rio Ave, Varzim, Padroense, Sanjoanense e Boavista. A primeira jornada da competição disputa-se a 18 de Agosto, data em que os azuis recebem, no Complexo Desportivo de Golfar, o Penafiel. Por definir fica apenas o campeonato nacional de juniores C, prova em que o Feirense também irá participar. Recorde-se que, na última época, os fogaceiros atingiram a segunda fase da competição.
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Quadro de transferências Futebol Entradas: Jonathan e Chapinha (regressam de empréstimo), Álvaro e Edu (ex-D. Chaves), Cris (ex-AEP), Ricardo (ex-S. João de Ver), Zé Pedro (ex-Oliveirense), Hélder Rodrigues (ex-Ac. Viseu), Ricardo Valente e Xavier (ambos ex-Sp. Braga), Marcelo Santiago (ex-Naval), Paiva (ex-Famalicão), Tonel (ex-Beira-Mar)
Feirense Treinador
Pedro Miguel
Permanências: Miguel, Marco, André Santos, Carvalho, Sténio, João Ricardo, Jorge Gonçalves Saídas: Carlos, Diogo Cunha, Pires (Moreirense), Rafa (Sp. Braga), Ludovic (Créteil), Marcelo (Académica), Filipe Babo (Freamunde), Samir (Ac. Viseu), Fonseca (Chernomorets), Marcão, Williams, Luciano
Entradas: Hélio, Castro, Xavi, Júlio, Quirino (todos ex-U. Lamas), Vítor Hugo (ex-Anadia), Paulo Jorge (ex-Cesarense), Catarino (ex-Gondomar) Permanências: Saul, Cancela, João Pedro, Américo, Ruben S. João de Ver Gomes, Machadinho, Fredy, Rui Lopes, Ministro, Cláudio, Treinador Vitinha, Rafa, Márcio, Rui Silva, Cândido Costa
Entradas: Nelson (ex-Sanjoanense), Tiaguinho (ex-Sp. Braga)
Lourosa Treinador
Saídas: Ricardo e Chapinha (Feirense), Nuno e Amílcar (Grijó), Ricardo Sousa, Maia
Francisco Baptista
Permanências: Rui Pedro, Hugo, Sanguedo, Vítor Fonseca, António, Rui Jorge, Ivo Oliveira, Zé Paulo, Moisés, Baptista, Hugo Silva, Bino, Andrezinho, Mauro, Inverno, Lima, Xavi, Pedro Alonso Saídas: André Pais (Fiães), Rochinha (Sanjoanense)
Joaquim Martelinho
Futsal Entradas: Telmo (ex-CRECOR), Feliciano (ex-CRECOR), Pedro (sem clube), Pedro Sousa (exBoavista), João Maio (Cohemato), Wilson (ex-Miramar), Kallon (ex-ISPAB Futsal)
Lamas Futsal Permanências: Diogo, Ribas, Alejandro, Miguel Ângelo
Treinador
Luís Alves
Entradas: Kaká (ex-Lamas Futsal), Russo (ex-Freixieiro), Fuka e Ruben (ambos ex-AC S. João de Ver), Hugo Lima e Mesquita (ambos ex-ISPAB Futsal), Banana (ex-ACR Vale de Cambra), Pirata (ex-CSG Putignano)
Feirense
Permanências: Dani, Ivo, Né, Teixeira, Letz, Paulinho
Treinador Saídas: Dércio (ACR Vale de Cambra), Kaká (Feirense), Carlos Filipe (Juventude de Fiães), Nuno Couto, Kukes, Hugo, Miguel
Joaquim Augusto
Permanências: Por definir
Permanências: Fábio, Tono, Maric, Artur, Neto, Bubu, Bacalhau, Moisés, Joel
Juv. Fiães Treinador
Saídas: Pichel
Saídas: Vítor Ferreira, Igor, Miguel Armando, Tiago, Pedro Lucho (todos para o ISPAB Futsal)
Por definir
António Teixeira
Futsal // Do 1.º Grande Torneio de Futsal do Feirense
Cavalinho conquista a Taça O Cavalinho foi grande vencedor da Taça do 1.º Grande Torneio de Futsal do Feirense. A final, disputada na noite do último sábado, foi frente à Padaria Central da Vergada e terminou com um triunfo dos encarnados por 10-6. A grande figura do jogo foi Cereja, que completou um póquer. Quanto à final do torneio, que opôs o Hotel Pedra Bela ao Grupo Bota Bota, disputou-se na noite de on-
tem, já após o fecho da edição do Jornal Correio da Feira. Antes do encontro decisivo, estava prevista a realização do jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugar mas, em virtude de não ter jogadores disponíveis, a equipa do Roda da Lage não compareceu ao encontro, dando de mão beijada o último lugar do pódio ao conjunto do Cavalinho. Com o final da competição chega a altura da entrega de prémios. Para
Permanências: Bruno Barbosa, Pedrinha
Saídas: Hugo Lima (Feirense), Mesquita (Feirense), Kallon (Lamas Futsal), Fred
Paulo Lima Entradas: Ruben, Mix e Bruno (ex-juniores do clube), Bife (ex-Invicta Futsal), Carlos Filipe (ex-Lamas Futsal)
Treinador
ISPAB Futsal Treinador
Saídas: Serginho (terminou a carreira), André Castro (Arrifanense), Cristiano (Modiucs), Faísca, Nando Lara
Entradas: Por definir
FCC Lourosa
Entradas: Picareta e Reinaldo Santos (ex-JACA), Vítor Ferreira, Igor, Miguel Armando, Tiago, Pedro Lucho (todos ex-FCC Lourosa), Daniel Costa (exJuventude de Canedo)
além dos vencedores do torneio e da Taça, a organização decidiu premiar as equipas do SKA Bar e do Lércio Pinto com os prémios de Disciplina e Fair-Play, respectivamente. Já o Hotel Pedra Bela levou para casa o prémio relativo à Defesa Menos Batida e o Grupo Bota Bota o de Melhor Ataque. Para completar o leque de prémios, Carlos Esperança (Grupo Bota Bota) foi o Melhor Marcador.
Depois de ter confirmado as chegadas de Zé Fernando e Tiago Sampaio, a Juventude de Canedo assegurou as contratações de Quim Pereira (ex-MC Valadares) e de Amílcar (ex-Feirense)
Correio da Feira
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U. Lamas // Clube deve disputar a 2.ª Divisão Distrital em 2013/14
Sócios chumbam contas da época passada e decidem no sábado o futuro do clube
Manuel Fontes (à esquerda) viu as contas da última época serem chumbadas Os sócios do U. Lamas decidem, na assembleia geral do próximo sábado, o futuro do clube. Em cima da mesa está a proposta de suspender a actividade do Clube Futebol União de Lamas e inscrever o plantel sénior e as equipas de formação, na Associação de Futebol de Aveiro, com o nome Clube Futebol União de Lamas Futebol Formação. Esta alteração implicará a descida, de todos os escalões, à 2.ª Divisão Distrital, tal como foi explicado na última assembleia geral, realizada no último sábado, na qual foram reprovadas as contas relativas à temporada transacta. “O Clube Futebol União de Lamas não tem hipóteses de sobrevivência com o monte de processos que tem”, explicou o sócio Joaquim Cita, que deixou como proposta a suspensão do clube, “para tentar reestruturar a dívida”, e a inscrição das várias equipas com o nome Clube Futebol União de Lamas Futebol Formação, “para se começar do zero”. “Jogadores e treinadores aceitaram esta proposta. Formámos um grupo para, na próxima época, podermos estar na 1.ª Divisão” – referiu Joaquim Cita. A proposta será votada no próximo sábado, apesar da vontade manifestada por muitos dos associados presentes na reunião em
resolver, de pronto, a questão. Pelo que foi possível perceber, o mais provável é que a proposta seja aprovada. Caso tal aconteça, o Canedo, a primeira equipa que ficou abaixo da linha de água na última edição da 1.ª Divisão Distrital de Aveiro, vai ocupar a vaga deixada pelos lamacenses. A reunião ficou ainda marcada pela apresentação, e posterior chumbo, das contas relativas à temporada passada. Manuel Fontes, antigo presidente do clube, apresentou prejuízos de 386 euros e referiu que, “de 2009 até hoje, o passivo passou de 1,111,743 milhões de euros para cerca de 466 mil euros”, sedo que esse valor, actualmente, é já “inferior a 400 mil euros”. Porém, o actual presidente do clube, José Alves, disse que o que foi apresentado “está tudo errado”, revelando que, por exemplo, “às finanças deve-se muito mais” do que o valor que foi referido. A ideia foi partilhada por um associado do clube, que classificou as contas como “uma mentira”, revelando que “não existem justificativos de nada”. Manuel Fontes contrapôs, referindo que “está tudo justificado” e que o irá provar. As contas acabaram por ser chumbadas pelos sócios presentes, com 25 votos contra e sete abstenções.
Futebol // Por 2-1, no primeiro jogo-treino da pré-época
S. João de Ver derrotou o Clube Desportivo do Sobrado Central Cancela e o ex-júnior Leo apontaram os golos do triunfo. Para depois de amanhã está agendada a recepção ao Sindicato dos Jogadores do Norte. Sábado joga-se o Torneio da Feira. O S. João de Ver recebeu e venceu o Clube Desportivo do Sobrado, equipa que milita na Divisão de Elite da Associação de Futebol do Porto, por 2-1, no primeiro jogo-treino da pré-época, realizado na manhã do passado sábado. Cancela e Leo apontaram os tentos do conjunto sanjoanense. Como seria de esperar, o encontro disputouse a um ritmo baixo, fruto das cargas intensas que os atletas sofreram na primeira semana de treinos. Francisco Baptista, técnico do S. João de Ver, aproveitou a partida para rodar
todo o plantel, e viu Cancela, ainda dentro da primeira parte, inaugurar o marcador, na sequência de um lance de bola parada. O Clube Desportivo do Sobrado logrou empatar na segunda metade mas, após um lance de contra-ataque, Leo, servido por Ruben Gomes, decidiu o desafio. Para depois de amanhã está agendada a recepção ao Sindicato de Jogadores do Norte (18h), que antecede a realização de mais uma edição do Torneio da Feira, que juntará S. João de Ver, Feirense e Lusitânia de Lourosa no Complexo Desportivo do Ervedal. A 10 de Agosto, o S. João de Ver defronta os juniores A do Feirense (10h), no Complexo Desportivo dos fogaceiros; a 17 desloca-se a Milheirós de Poiares (10h); e a 22 de Agosto a Fiães (10.30h). O início do Campeonato Nacional de Seniores está agendado para o próximo dia 25 de Agosto.
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Taça da Liga // Marcelo Santiago marcou de pontapé de bicicleta
Feirense arranca com derrota fora de casa O Feirense entrou a perder no Grupo D da Taça da Liga. Em Chaves, os fogaceiros até marcaram primeiro, um golaço de Marcelo Santiago, mas permitiram a reviravolta aos flavienses, que acabaram por vencer por 3-1. O encontro não poderia ter começado melhor para os pupilos de Pedro Miguel. Logo aos 5 minutos, na primeira oportunidade do desafio, Marcelo Santiago não perdoou e fez, com nota artística elevada, o 1-0, na sequência de um pontapé de bicicleta. A vantagem durou cerca de meia-hora e apenas foi desfeita num lance infeliz de Zé Pedro que, na tentativa de aliviar uma bola colocada na área por Sérgio Organista, desviou para a sua baliza, traindo o guardião Marco. O golo deu renovado alento aos flavienses, que entraram melhor na segunda metade e chegaram ao 2-1, com uma cabeçada certeira de Ricardo Chaves, após cruzamento de Sérgio Organista. O resultado ficou selado aos 75 minutos, altura em que Sérgio Organista, a grande figura do desafio, fez o 3-1, na sequência de um livre directo. Não foi a melhor estreia para o Feirense na competição, que procurará, já depois de amanhã, redimir-se, no encontro diante do Moreirense. O desafio tem início marcado para as 17h, no Estádio Marcolino Castro. A semana dos fogaceiros tem como restante prato forte o Torneio da Feira, que se realiza no próximo sábado, no Complexo Desporti-
Arquivo/CF
Ricardo Valente foi titular frente ao D. Chaves
vo do Ervedal. O emblema fogaceiro aproveita a folga na Taça da Liga (o Grupo D é o único com um número ímpar de equipas) para dar continuidade à preparação da nova temporada. De relembrar que o campeonato da 2.ª Liga tem início agendado para o próximo dia 11 de Agosto. Na jornada de abertura, os azuis têm uma deslocação curta, mas complicada, a Matosinhos, para defrontarem o Leixões. Publicidade
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Ténis // Nos escalões de Sub-9 e de Sub-10
ETCAF volta a estar em destaque em mais uma etapa do Smashtour
Breves Marco Couto regressa a Fiães DR
O Fiães, equipa que vai disputar a 1.ª Divisão Distrital de Aveiro em 2013/2014, garantiu a contratação do lateral direito Marco Couto (ex-U. Lamas), que regressa ao clube onde se formou e que representou durante 16 temporadas.
Atletismo // Na Serra da Freita, no último sábado
Convívio da ACRDE junta 80 pessoas
Milheiroense com quatro reforços
Mais uma etapa do Smashtour 2013, mais um fim-de-semana bem sucedido para os atletas da Escola de Ténis do Clube Académico da Feira (ETCAF), que estiveram em acção em Vila Real, nos campos da Duluténis. Em Sub-9, o grande destaque vai para Gonçalo Oliveira que, com apenas 7 anos, continua a encantar quem o vê jogar. Depois do 4.º lugar atingido na 16.ª etapa, em S. João da Madeira, o jovem tenista elevou ainda mais a fasquia ao atingir a final, tendo-a perdido frente a Guilherme Cruz (OVS), curiosamente um adversário que tinha previamente derrotado na fase de grupos. Ainda em Sub-9, os irmãos Tavares continuam a justificar a aposta feita na participação nas etapas do Smashtour onde, ronda após ronda, têm vindo a conquistar o
seu espaço, adquirindo cada vez mais experiência, ritmo competitivo e assinalando exibições cada vez mais consistentes. Em Vila Real, ultrapassaram 100% vitoriosos a primeira fase de grupos, sendo que na segunda terminaram ambos no 3.º lugar do respectivo grupo, tendo ficado no ar a sensação de que Miguel tinha possibilidades de estar nas meias-finais. No escalão Sub-10, Afonso Oliveira, um verdadeiro “veterano” nestas andanças, justificou o estatuto alcançado ao longo das últimas etapas e atingiu tranquilamente as meias-finais, onde acabou derrotado pelo futuro vencedor do torneio, José Kendall (ET Nuno Allegro). No encontro de atribuição do 3.º e 4.º lugar, Afonso voltou a vencer, terminando a prova no último lugar do pódio, naquela que foi a sua melhor classificação esta época.
Ténis // Realizado em Paços de Brandão
Mauri Gomez vence Open Terras de Santa Maria
Valente, Canedo (ambos exCanedo), Gito (ex-Oliveirense) e Rui Faria (ex-Carregosense) são reforços para o técnico Hélder Pinho. O clube garantiu a continuidade dos atletas Maia, Zé António, André, Toninho, Vitinha, Oliveira, Bilinho e Scuré.
Seis reforços para o Soutense
Chura e Mota (ex-Milheiroense), Jorginho (ex-Canedo), Rui Silva (ex-Cucujães), Nakata e Pica (ex-juniores do Feirense) são reforços para o técnico Borges, do Soutense. O clube confirmou a continuidade de 16 atletas da época passada.
Sanguedo já tem elenco directivo
Joaquim Silva e José Norberto Cancela são os principais rostos da Comissão Administrativa, composta por 13 elementos, que tomou posse no Sanguedo, na passada quinta-feira. Baptista será o treinador da equipa sénior.
Caldas S. Jorge abre captações DR
O Caldas de S. Jorge inicia, amanhã, um período de captações de atletas para os escalões de seniores e juniores A. Os treinos decorrem até à próxima sexta-feira, a partir das 19h30, no Parque Desportivo das Caldas de S. Jorge.
Tozé confirmado no Lourosa
O Lusitânia de Lourosa confirmou a contratação do técnico Tozé, antigo adjunto na Selecção de Aveiro, para orientar a equipa sénior de futsal feminino na próxima época. Para orientar as juniores foi contratado António Mendes (ex-Dragon Force). O tenista feirense, Mauri Gomez, atleta do FTCTENIS.pt - Escola de Ténis de Sanfins, conquistou, no passado fim-de-semana de 20 e 21 de Julho, a terceira edição do Open Terras Santa Maria, prova de nível C da Federação Portuguesa de Ténis (FPT), disputada no Clube de Ténis de Paços de Brandão, após vencer, na final, o atleta do Clube de Ténis de Águeda, Filipe Teixeira, em três sets, pelo parciais de 6-2, 2-6 e 6-4, ao fim de três ho-
ras de jogo. Na prova de pares, o atleta do FTCTENIS.pt sagrou-se igualmente vencedor, juntamente com Filipe Teixeira, após vencerem, na final, a dupla constituída por Tiago Cunha e Lucas Velha, atletas do GCD Cires, pelos parciais de 6-1 e 6-3. A atravessar um grande momento de forma, Mauri B. Gomez continua a elevar bem alto o nome do clube no panorama do ténis nacional, com a conquista de mais um título.
Quatro certas na Juv. Fiães
Estela (ex-Gião), Mara, Diana Paiva e Tânia Paiva (todas exVilamaiorense) são os primeiros nomes confirmados pela Juventude de Fiães tendo em vista a temporada de estreia da secção de futsal feminino na esfera do clube. O técnico escolhido para liderar a equipa é Paulo Pereira.
No sábado passado, o atletismo da ACRDE promoveu mais um convívio na Serra da Freita com os atletas que estiveram nas Mini Olimpíadas de 2013, que contou com os atletas e familiares, somando um total de 80 pessoas. O único problema foi o mau tempo, que obrigou à retirada para Escapães, onde o grupo continuou com o programa previsto. Como tem vindo a acontecer, o atletismo da ACRDE entregou alguns troféus aos atletas que mais se evidenciaram no decorrer das Minis, tais como o de melhor atleta masculino para Rafael Santos, que totalizou cinco medalhas de ouro nas cinco provas realizadas; e melhor atleta feminina para Beatriz Melo, com quatro medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze. Este ano foi igualmente atribuído
o prémio simpatia. Por votos dos próprios atletas saiu vencedor Filipe Ferreira. A Direcção do atletismo da ACRDE também atribuiu aos treinadores Paulo Neto, Ana Brito e Joana Pessoa, o troféu de empenho e dedicação da época 2012/2013. Atletas e treinadores foram chamados para receber os prémios por Ângelo Pedrosa, que deu vida à cerimonia. Os prémios foram entregues pelo Engenheiro Paulo Sá, presidente da ACRDE, pela doutora Alda, por Patrícia Cunha, da Junta de Freguesia de Escapães, e pelos atletas Paulo Neto, Marco Monteiro e Fábio Pereira. O Atletismo da ACRDE inicia um período de férias, até ao dia 2 de Setembro, altura em que recomeçam os treinos e se dará a Caminhada Tiago Sá, no dia 15. Publicidade
Festas em honra de
Na Sra das Neves
São Domingos * Argoncilhe * 5 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - 13 de Agosto 2013 5 DE AGOSTO - SEGUNDA FEIRA 21:00 Missa em honra da Nossa Senhora das Neves 8 DE AGOSTO - QUINTA FEIRA 21:00 procissão das velas com saída da Igreja matriz para a Capela de Nossa Senhora das neves, seguida de Missa em Honra a S. Domingos 9 DE AGOSTO - SEXTA FEIRA 21:30 Actuação do Grupo LITOS QUINHAS E OS BANDALHOS 10 AGOSTO - SÁBADO 15:00 Tarde infantil, com insufláveis e Palhaços 17:00 Aula de Zumba 21:30 Actuação do Grupo TURNO DA NOITE 22:30 Actuação dos Artistas Quirn Roscas e Zeca Estacionâncio: 11 DE AGOSTO - DOMINGO 8:00 Missa na Capela de Nossa Senhora das Neves Desfile pelos trajectos do Grupo Musical -Estrela de Argoncilhe, da Tuna Musical Mozelense e da Fanfarra de Lourosa 9:30 Saída da Majestosa Procissão da Igreja Matriz para a Capela da Nossa Senhora das Neves, acompanhada pelo Grupo Musical Estrela de Argoncilhe, pela Tuna Musical Mo-
zelense e pela Fanfarra de Lourosa, seguidamente a Missa Solene ao ar livre e Sermão. Segue-se nova saída da Magestosa Procissão 15:00 Actuação ao despique do Grupo Musical Estrela de Argoncilhe e da Tuna Musical Mozelense 21:30 Festival de Folclore Internacional do Rancho Regional de Argoncilhe
12 DE AGOSTO - SEGUNDA FEIRA 15:30 Porco no espeto. Tradicional circuito de ciclismo internacional. A prova de circuito fechado mais antiga de Portugal
21:00 Actuação do Grupo ADDICTION 23:00 Grandiosa Descarga de Fogo de Artificio 23:30 Actuação do artista Emanuel 13 de Agosto - Terça Feira 15:30 Jogos tradicionais da festa (subida ao mastro, farelo, partir cântaros, corrida de sacos e prova de atletismo) 21:00 Surpresa 22:00 Passagem de testemunho aos novos festeiros
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Correio da Feira 29.JUL.2013
Lourosa // “O seguro não é da nossa responsabilidade”
Bombeiros de Lourosa arriscam-se a ser penhorados Foram intimados há duas semanas e os seus bens podem ser hipotecados a qualquer momento. Já contactaram a Liga dos Bombeiros, agora restalhes esperar.
“Fomos surpreendidos. Veio um funcionário do tribunal que me entregou um documento, para eu assinar, que contém a dívida de 368 mil 782, 66 euros. Disse para nos mexermos porque a qualquer momento podia ser efectuada a penhora do quartel e dos bens” – conta o presidente da Direcção da corporação, Joaquim Cardoso. A dívida é relativa a despesas com tratamentos hospitalares do bombeiro Diamantino Sá, que faleceu em 2010, depois de seis meses internado no Hospital da Prelada, no Porto. “O seguro não é da nossa responsabilidade. Os assalariados têm um seguro da empresa que cobre tudo. Os bombeiros voluntários têm um seguro a nível nacional para todos. A nossa associação não tem responsabilidades sobre este assunto, não podemos ser afectados com isso” – afirma Joaquim Cardoso. O
Santa Maria da Feira
Acidente de viação vitima militar holandês
DR
Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, Joaquim Cardoso
Morador indica local do acidente
seguro, que tem um tecto máximo de 10 mil euros, já pagou, segundo o presidente, “8.095 euros”. O restante caberia ao Fundo Social do Bombeiro. “Enviamos a documentação toda para a Liga dos Bombeiros e eles disseram para estarmos à vontade, que era um assunto para eles tratarem. Disseram-nos que o fundo do seguro nos resolve o problema. Este é um assunto que vai ser tratado nos tribunais, entre a Liga e o tribunal. Vamos manter-nos calmos e serenos” – revelou Joaquim Cardoso. O presidente da Direcção dos
Bombeiros de Lourosa encontra-se, no entanto, preocupado com a situação. “Como fomos ameaçados, estamos preocupados. A qualquer momento podem hipotecar-nos os bens e ficamos automaticamente paralisados. Para receber qualquer subsídio temos que ter o nome limpo” – explica Joaquim Cardoso. Os bombeiros não têm qualquer possibilidade de pagar um valor tão acentuado. “Diga-me qual é a instituição do Concelho que pode pagar 50 mil, quanto mais 300 mil euros? Está fora de qualquer hipótese, seria a ruína total” – afirma
Joaquim Cardoso, que sublinha que todos os bombeiros deviam ter “um seguro ilimitado, pelo menos para tratamentos hospitalares”. Ainda mais numa altura em que os Bombeiros de Lourosa passam grandes dificuldades, com as empresas da freguesia que os apoiavam a fechar. “Em meio ano quantas firmas já fecharam no sector empresarial de Lourosa? Firmas que nos apoiavam declararam insolvência. As empresas caem todas e os sócios têm cada vez mais dificuldade em pagar. É uma situação muito complicada” – refere Joaquim Cardoso.
Um acidente de viação, ocorrido na madrugada de ontem, na Rua Dr. Santos Carneiro, Santa Maria da Feira, vitimou um militar holandês, de 43 anos, que fazia parte da comitiva holandesa que participa num exercício de helicópteros na base de aérea de Maceda, Ovar. A vítima, cuja identificação não foi facultada pelas autoridades, conduzia uma viatura alugada e dirigia-se para o INATEL onde a comitiva pernoitava, na companhia de um outro elemento, de 44 anos. A cerca de 400 metros do destino, numa curva acentuada, saiu da faixa de rodagem e caiu num campo baldio. O militar terá falecido no local, depois de ter sido projectado para o exterior da viatura. Já o segundo elemento, que foi encontrado dentro do habitáculo, sofreu apenas ferimentos ligeiros numa perna tendo saído da viatura com ajuda da vizinhança que entretanto chegou ao local. Publicidade