TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
28 Setembro 2015
Nº 5929
€0,60 (iva inc.)
Escola de Condução
NOVO ENGENHO
ISVOUGA CELEBRA 25 ANOS PÁG. 22
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POLÍTICA Polémica das telas da Pedreira das Penas continua no centro da discussão com troca de acusações entre Câmara e oposição. PS exige documentos assinados. pág. 09
MODA FEIRA A 9.ª edição do Moda Feira invadiu a zona histórica de Santa Maria da Feira em mais uma noite de glamour. Apresentadas as colecções Outono / Inverno. pág. 15 e 16
LEGISLATIVAS SÃO NO PRÓXIMO DOMINGO. CONFIRA OS ÚLTIMOS ARGUMENTOS DOS NOSSOS CANDIDATOS pag. 2 a 5
FUTEBOL Feirense e Lusitânia de Lourosa garantiram “passaporte” para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal. pág. 24
REVISÃO DA MATÉRIA DADA Orlando Macedo avenidadasfogaceiras@gmail.com
LEGISLATIVAS.2015
Para terminar o ciclo de intervenções que, no âmbito das Eleições Legislativas, temos vindo a proporcionar às principais forças políticas, na pessoa de candidatos oriundos de Santa Maria da Feira, colocámos à consideração dos “nossos” Candidatos as questões finais, com um sentimento de missão cumprida. No próximo domingo, tem a palavra o (E)Leitor…
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PERGUNTAS
1 – Qual seria, para si, um bom resultado eleitoral para a força política que integra? 2 – Porque razões os Eleitores do círculo de Aveiro – e em particular, do nosso concelho – deverão votar em si (através da sua sigla política)?
RESPOSTAS:
Amadeu Albergaria
Antero Resende
1 – Antes de mais, o que desejamos é um bom resultado para os portugueses. Foi grande o esforço despendido nestes últimos quatro anos, para que conseguissem recuperar de uma situação de pré-bancarrota, pelo que o bom resultado eleitoral será aquele que possa garantir a estabilidade e a confiança necessárias para que os sacrifícios não tenham sido em vão. Já não restam dúvidas de que esta coligação oferece as garantias necessárias e, pelo que nos foi dado ver do que percorremos de campanha, é cada vez mais forte a convicção de que não podemos andar para trás. Um bom resultado será, por isso, uma maioria inequívo-
ca da coligação Portugal à Frente, que garanta estabilidade governativa, sem a qual será difícil manter o caminho do crescimento, catalisador de um investimento que torne a economia mais forte e capaz de gerar emprego.
1 – Sem que muitos se apercebam o Poder, em Portugal, continua a ser exercido por grupos menores, exteriores à política, preocupados em não permitir que o povo, no seu conceito substancial, aceda à titularidade plena do seu direito à participação. Sem um povo particípio ativo no exercício do Poder, não há que se falar em Democracia, nem em soberania popular. A participação popular é princípio ativo da Democracia, assim um bom resultado eleitoral passa, desde logo, por um a baixa abstenção neste ato eleitoral. Democracia sem um povo a expressar-se pelo voto soa a falso. Para a CDU o povo deve ser igualmente livre de optar, educadamente crítico na sua liberdade e solidariamente atuante na sua condição política. Se assim
não for a democracia é falácia, simulacro demagógico de um ideal mais justo e mais humano. É preciso, é urgente aumentar o grau de exigência e de fiscalização que cumpre aos eleitores exercerem. Dessa participação, a CDU espera alcançar representatividade plena no distrito, atingindo assim o seu objetivo primeiro, que é conseguir aumentar a sua representatividade e assim fazer eleger deputados da república pelo círculo eleitoral de Aveiro.
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2 –Também no distrito de Aveiro o trabalho da Maioria, desta Coligação, fala por si. Estivemos em todos os concelhos, ouvindo os anseios das populações e levando a sua voz à Assembleia da República. No caso de Santa Maria da Feira, veja-se as candidaturas aprovadas para o pavilhão de S. João de Ver, o complexo do Lusitânia de Lourosa, o relvado sintético do Fiães
2 – Diremos aos cidadãos eleitores de Aveiro que em primeiro lugar devem votar nas eleições para o parlamento português, para assim se promoverem instituições ainda mais fortes, onde só devem ter a s s e n t o os mais capazes.
Sport Clube ou a cobertura do complexo de ténis de Paços de Brandão. E, mais recente, veja-se o caso da via Feira/Arouca, cuja candidatura foi na semana passada anunciada pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Regional. Entrando, como espero, no Parlamento, os feirenses podem contar com a continuação da política de proximidade que tenho desenvolvido, com os resultados conhecidos. A ligação e a articulação com o presidente da Câmara e os vereadores tem dado frutos e dará ainda mais no futuro. Os feirenses sabem que nunca esqueço o concelho e as suas gentes e sabem com o que podem contar.
Depois o voto na CDU, como «ato de luta» pela devolução dos direitos e dos rendimentos roubados. Os trabalhadores, os jovens, os pequenos e médios agricultores e empresários, os reformados, em suma todos os espoliados por este «centrão de interesses» que nos tem governado nestes últimos 39 anos, devem votar na CDU no próximo dia 4 de outubro: em 1º lugar, para eleger deputados no parlamento português comprometidos com a defesa do povo e do País e não, como os eleitos do PS, PSD/ CDS, verdadeiros regentes em nome de interesses externos, submissos às imposições das grandes potências e dos grupos económicos da EU. Mas também para «dar um empurrão para fora a este Governo
e a esta política que arrastou o povo para a miséria». Temos agora a oportunidade única de demonstrar firmemente que afinal, quem manda no País não é o FMI e os seus interesses mas sim o povo português? Não nos iludamos com cânticos e salmos, o que nós precisamos é de
António Cardoso 1 – Naturalmente vencer com maio-
Moisés Ferreira
uma verdadeira política de esquerda, e não a «mudança» que o PS anda por aí a prometer e que, no concreto, não representa nada de diferente daquilo que o PSD/CDS têm protagonizado. Caros eleitores, como primeiro passo para mudar é preciso ter vontade para o fazer e, no dia 4,
o voto na CDU será também um ato de luta, o único que conta para abrir caminho à construção de uma alternativa patriótica e de esquerda, que rompa de vez com os interesses instalados na sociedade portuguesa. É tempo de agir apontando políticas alternativas, onde constem a
renegociação da dívida pública, a dinamização do aparelho produtivo e a promoção do consumo das nossas produções, a devolução ao País do que lhe foi roubado, nomeadamente as suas empresas e sectores estratégicos, e ao povo os seus salários, direitos e rendimentos.
ria absoluta. No entanto, compreendo que os portugueses um pouco desiludidos com os políticos que ultimamente governado o nosso país, possam não estar disponíveis para afluírem ativamente às urnas e daí ser difícil vencer com maioria absoluta. Porém, as votações saídas das urnas a 4 de Outubro, são esperadas pelo Partido Socialista com otimismo, pois o balanço da governação PSD/CDS foi desastroso, pautado com doses brutais de austeridade, pelo que outro resultado não será de esperar. Assim, se o povo português confiar maioritariamente o seu voto no Partido Socialista, aplica a derrota merecida à Coligação e para mim será esse um bom resultado eleitoral. Por outras palavras, derrotar este governo, é a esperança de melhor futuro para os portugueses que não podem suportar mais doses de austeridade, como este governo promete, com cortes na Segurança Social, ataques ao Estado Social (Serviço Nacional de Saúde, Escola Pública e Segurança Social). Um Governo
que extinguiu freguesias, eliminou feriados, cortou salários, pensões, reformas merece ser derrotado. Será esse um bom resultado, não apenas para mim, mas também para a esmagadora maioria dos portugueses.
Presidente de Junta. Fi-lo na qualidade de Vereador. Fi-lo na qualidade de membro da Assembleia Municipal e Metropolitana. Hoje estou a fazêlo na Assembleia da República, onde pretendo continuar a prestar um serviço relevante aos meus conterrâneos. Os Feirenses conhecem muito bem as mais diversas facetas da minha vida pessoal, desde a minha intervenção no campo desportivo, autárquico, administração escolar etc. Daí poder proporcionarlhes, e em especial os indecisos, uma razão suplementar para votar no Partido Socialista: - Ter uma voz Feirense na” Assembleia da República” que assume pôr os interesses do concelho acima dos interesses partidários. Todos os votos dos indecisos e dos Feirenses que colocam as pessoas acima dos partidos, ao votarem no Partido Socialista estão a eleger “António Cardoso” como representante de Santa Maria da Feira na Assembleia da República. Não vejo razão melhor que esta, nem que os outros candidatos sejam capazes de a igualar.
1 – Mais votos, mais deputados e mais força ao Bloco de Esquerda. Esse é um bom resultado. Eleger pelo distrito de Aveiro, mas com mais força, isto é, com mais votos; contribuindo assim para o crescimento do Bloco de Esquerda a nível nacional. O mesmo é dizer, contribuir para o crescimento e fortalecimento de uma verdadeira alternativa à austeridade, de uma verdadeira alternativa aos que nos t ê m ( d e s ) g ove r n a d o d u r a n t e 40 anos. Esse seria um bom resultado porque esse seria o resultado que melhor serviria às pessoas. Sabemos muito bem que por esta altura todos os partidos pedem mais votos e mais deputados, mas também sabemos que muito poucos o fazem para depois defender a população. O Bloco, ao contrário, por exemplo, do PDS/CDS pede mais força exatamente para defender a população contra os planos de austeridade que o PS e o PSD/CDS já têm preparados. Por isso, um bom resultado seria o
crescimento e fortalecimento do Bloco. Seria um bom result ad o p or q ue s e ri a, a ci ma d e tudo, bom para o distrito e para o país.
2 – Em primeiro lugar porque pretendo concluir um trabalho parlamentar iniciado há dois anos; e pela prestação de contas que fiz aos feirenses, provei que estou em condições de garantir ser a sua voz na Assembleia da República. Já dei provas de intransigência na defesa dos interesses do nosso concelho, colocando-os acima dos interesses partidários. Além disso, tenho dedicado a maior atenção aos problemas dos cidadãos, desde dos mais insignificantes até aos de gestão mais complexa. E tenho provas dadas de intervenção na defesa dos mais desfavorecidos. Na qualidade de natural e residente em S. Maria da Feira sempre dei prioridade aos problemas dos meus conterrâneos. Fi-lo na qualidade de
2 – Primeiro, porque conheço e o Bloco de Esquerda conhece muito bem o concelho de Santa Maria da Feira. Isso está mais do que provado com a nossa intervenção, por exemplo, na Assembleia Municipal. Essa é a primeira razão: sabemos bem quais são os problemas sociais que existem no concelho; sabemos bem quais são os problemas existentes nos acessos aos cuidados de saúde; conhecemos bem as soluções necessárias para resolver problemas de mobilidade e de acessibilidade ao concelho, por exemplo. Esse conhecimento profundo da vida das pessoas e do concelho é importantíssimo para que depois, na Assembleia da República, possamos propor e aprovar legislação e medidas para resolver os problemas. Segundo, porque o Bloco de Esquerda não é de dizer uma coisa
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no distrito e depois, à primeira oportunidade, faz uma coisa completamente diferente. Essa política de duas caras é própria do PS, do PSD e do CDS. Esses é que em campanha eleitoral prometem tudo e mais alguma coisa e depois de eleitos abandonam as populações. Todos nos lembraremos, certamente, de como todos estes partidos prometeram soluções para as portagens nas SCUT e nada fizeram. Ou de como prometeram construir obras necessárias ao concelho (por exemplo,a variante FeiraArouca) e nada foi feito. Todos nos lembramos de como esses partidos juram defender as pessoas, prometendo requalificar o Vouguinha ou melhorar o serviço do hospital … mas depois nada fazem. Pelo contrário, o Bloco de Esquerda levou ao Parlamento todas as propostas com que nos comprometemos em campanha eleitoral. Faremos o mesmo depois do dia 4 de outubro. Porque o nosso interesse não disputar lugares, mas sim aprovar medidas que melhorem as condições de vida das pessoas.
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Legislativas.2015
Léxico & Argumentário de A A Z Texto: Orlando Macedo
A. Abstenção - A maior inimiga da expressão democrática, continua a subverter os valores da real representatividade do Voto. Amadeu Albergaria – Não merecia ser relegado para um dos últimos (senão o último) lugar elegível da PàF. A disciplina partidária é uma pepineira… Antero Resende – Mesmo sabendo que não tem hipóteses de ser eleito, não esmorece e dá sempre tudo pela CDU. Um dia, vê-lo-emos mais “acima”… António Cardoso – Para ganhar direito à sua terceira presença na AR, o engenheiro de Pigeiros necessita que o PS passe de 5 para 7 deputados por Aveiro; ou tão só, que o PS seja governo. António Costa – Teve entradas de leão (debate com Passos Coelho na TV) e foi depois espantosamente traído pela mais amadora máquina eleitoral que o PS já teve. Se perder as eleições, estará condenado a 5 ou 10 anos de travessia do deserto (depende dos próximos resultados… para as eleições Presidenciais). António Topa - Provavelmente sem “mancha de pecado”, o campeão social-democrata do “lowprofile”, provocou um terramoto interno nas hostes “laranja” ao aceitar candidatar-se por indicação da CPC de Ovar, ainda que na quota nacional. Segue-se a f(r)atura exposta, seja qual for o resultado eleitoral… B. Bloco de Esquerda - Vaticinavam-lhe um táxi, como transporte suficiente para o grupo Parlamentar; chegou a temer-se que bastasse um ‘tuk- tuk’; mas as prestações televisivas de Catarina Martins inverteram as perspectivas mais negras. Bipolarização – É, muito provavelmente, o único objectivo para estas eleições em que Passos e Costa estão de acordo. Bloco e PCP esbracejam. O CDS faz de ‘peixe-piloto’… C. Catarina Martins - A grande revelação destas legislativas. De repente, soltou amarras e desatou a recolher consensos. É a única candidata que consegue manter um discurso estruturado, sem perder o fio à meada e sem ofender a gramática. Sabe o que diz e porque o diz. CDS – Espécie de caranguejoeremita da política nacional, tra04
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ta-se de um Partido em permanente registo de sobrevivência. Tem sabido prosperar na falha alheia (ver Bipolarização). CDU – A (parece que é) coligação de Esquerda, esteve quase moribunda; mas desde que o exoperário metalúrgico Jerónimo introduziu uma nota de simplicidade e empatia pessoal no habitual cinzentismo comunicacional do PCP, o partido revigorou-se e é hoje um caso sério, a nível europeu. Sem surpresa, continua a eleger o PS como alvo principal. D. Défice do PIB – Demasiado complexo para ser apreendido pelo comum eleitor, é demasiado sério para não ser levado… a sério. Os actuais 7,4% representam um valor que o economista Cavaco Silva diria digno do Uganda, mas fazem o primeiro-ministro assobiar para o ar. Democracia – Os partidos políticos nacionais estão a transformála numa espécie de “drag-queen”, em que o kitch do colorido afunda o significado da figura. Se o actual sistema de apuramento de representatividade popular se mantiver, hão-de ser os partidos democráticos a assinar-lhe a certidão de óbito.
E. Emigração – O êxodo de jovens (e outros) profissionalmente dotados que este governo empurrou para fora do país, atingiu níveis dos anos 60 (cerca de meio milhão). Num país em que a consciência social e política não fosse uma miragem, os responsáveis seriam seriamente punidos em escrutínio eleitoral. Por cá, arriscam-se a ser governo… Eleições Presidenciais – Hoje, pano-de-fundo. A partir da noite do próximo domingo, cenário de contornos mais definidos. F. Finanças – Para o enchimento de cofres de que se gabava a ministra das Finanças, contribuiu decisivamente os resultados da máquina fiscal, que – entre cobranças legítimas e autêntico terrorismo fiscal – traduziu o que de melhor o actual governo soube fazer: garimpar no bolso do Contribuinte. G. Governação – Uma arte, uma paixão e uma vocação – todas a exigir competência e dedicação
exclusiva – que não deveriam ser deixadas ao livre arbítrio partidário, o qual tende a confundir os seus interesses intestinos com os do superior interesse nacional. Grécia – O fantasma que Passos Coelho e Paulo Portas têm agitado de cada vez que os suores frios os avassalam. Os gregos vão morrer de pé. Nós por cá, sobrevivemos no beija-mão…
H. Hipocrisia – Num país como o nosso, em que o discurso das conveniências marca o dia-a-dia do discurso político, a hipocrisia é arte de contornos refinados. Quanto mais hipócrita, maior é a possibilidade de êxito. Encabeçar atempadamente um peditório, pode valer a salvação… I. Impostos – O estado vive, em termos económicos, com o credo na boca; e o povo com uma mão-à-frente e outra atrás. Mas a cobrança de Impostos acaba de atingir recordes absolutos… Independentes – Quem pretenda servir o seu país, liberto de amarras partidárias, só o pode fazer se… for “independente”, na dependência de um Partido político. O sistema de financiamento representativo, inventado pelos partidos com assento na AR, é inconstitucional; mas o legislador conseguiu maquilhá-lo de legalidade democrática. Irrevogável – Nunca um palavrão havia custado tantos milhões de euros ao país, como o “irrevogável” de Paulo Portas. Passos Coelho teve de engolir (ver: Paulo Portas) e o País… pagar as repercussões bolsistas. J. Jerónimo de Sousa – Sobralhe em simpatia, o que lhe falta em capacidade oratória, apesar de – de vez em quando – compensar com semântica adequada. É uma pena que não consiga acrescentar modernidade ideária à sua proverbial simpatia e genuinidade. O PCP deve-lhe a sobrevivência. José Sócrates – O ausente mais presente nos debates e na campanha. A coligação falhou, sempre que o tentou convocar; o PS falhou, sempre que o quis esconjurar.
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L. Lesados [do BES] – Aos milhares que têm vindo a manifestar-se, haverá que acrescentar o resto dos portugueses. Lesados, somos todos nós, agora que o prejuízo foi incorporado no défice do OE. Livre / TDA – Não apenas o discurso, mas, e também, a sua prática, abrem a porta à esperança de que nem tudo esteja podre no reino da política (à) portuguesa. M. Maioria absoluta – Horizonte ideal dos partidos com aspirações governativas, só é desiderato desejável num sistema de governação como o nosso, assente em produção legista com escora no areópago de S. Bento. Não fora as amarras da disciplina partidária e a garantia de inimputabilidade de que gozam os nossos deputados, e o interesse nacional mais alto falaria… Moisés Ferreira – Quem o tem ouvido na Assembleia Municipal da Feira, sabe que está em vias de perder-se um psicólogo, mas de ganhar-se um bom político. A seguir com atenção… N . N ovo B a n c o – U m n a d o morto, em fase de insistência incubatória. O estado vai pagar os paliativos, ainda que o primeiroministro consiga entender que, perder ali milhares de milhões de euros, seja um bom negócio para o Estado. O. Orçamento – A acreditar no que diz em uníssono a Oposição, o Orçamento para 2016 é um mero pró-forma, que – tendo já terá sido apresentado em Bruxelas – acaba por estar condenado a sucessivos rectificativos, seja qual for o desfecho das Legislativas. P. Paulo Portas – Quando Passos Coelho afirmou candidamente ser ele o número Um [do Governo] e Vítor Gaspar “obviamente o número Dois”, o líder do CDS vingou-se, encostando irrevogavelmente o primeiroministro às cordas, obrigando-o assim a engolir a afronta. Passos Coelho – Chegou quase de pantufas ao governo e temeu-se que pudesse vir a ser marioneta de barões laranja. No entanto, demonstrou o carisma suficiente para estar hoje com expectativas de reeleição, apesar de ter enviado milhares de portugueses para o desemprego e para o estrangeiro; de ter chamado “piegas” aos cidadãos mais necessitados; e de ter declarado que estar-se desempregado é
uma óptima oportunidade para mudar de vida… Um autêntico caso de estudo, a nível mundial. PIB – Após 4 anos a esconder-se atrás das costas de Sócrates, a coligação não conseguiu inverter a derrapagem do PIB, apesar dos sacrifícios impostos aos portugueses. Plafonamento – Passos prefere na ‘horizontal’; Costa, na ‘vertical’. O contribuinte fica com a percepção de que, algures, as linhas hão-de inevitavelmente cruzar-se… PS – Da vitória antecipada ao credo na boca, vai um niquinho de margem de manobra, em que a estupefação assenta arraiais. No próximo domingo se saberá até que ponto a amnésia dos eleitores, de mãos dadas com a inépcia de quem montou(?!) a campanha do PS, salva os socialistas (e Costa) ou os submete a uma derrota difícil de explicar. PSD – Da derrota anunciada, à expectativa de vitória surpreendente, no próximo domingo se saberá até que ponto a amnésia dos eleitores, de mãos dadas com a perspicácia de quem montou a campanha do PSD, projecta, ou não, os social-democratas para uma vitória que no início do verão poucos ousavam sonhar.
Q. Querida Televisão – Se dúvidas houvesse, ficou provado, através do tratamento noticioso deste processo eleitoral, que, na
sua quase-generalidade, a nossa “querida televisão” é uma cortesã que não enjeita a mão que lhe embala os resultados do(s) exercício(s) finaceiros. E concede seus favores a quem melhor possa garantir-lhe conforto futuro. R . R e fo r m a d o E s t a d o – O exemplo mais acabado da forma como os aparelhos partidários se alaparam à coisa-pública, não está no simulacro produzido com a redução do número de Freguesias. Está no que não se fez, mesmo nas barbas da Troika…
S. Siryza - O 112 da Coligação. Teve de acorrer a um sem-número de falsas chamadas... Sondagens - Não valendo apenas “o que valem” mas, e também, o que insinuam, as Sondagens estão a deixar de ser ferramenta de aferimento de intenções, para passar a ser… condicionador de intenções [de voto]. Está em curso o “hara-kiri” da credibilidade institucional dos “sondadores”… T. Troika – Chegou cavalgando a desgraça de um país à beira da bancarrota e cedo impôs seus princípios, atraindo de imediato um séquito de lambe-botas e produtores de “selfies”. Mas houve quem não quisesse perceber que a sua vinda não era (não é) a causa dos espartilhos sociais a que fomos (e somos) sujeitos. Foi a consequência do desvario
político e institucional, protagonizado pelo segundo governo de José Sócrates. TSU – Mola-real da maior manifestação de sempre ocorrida em Portugal, a [discussão da] TSU esteve à beira de derrubar o governo, perante uma Oposição anestesiada. Segue-se novos episódios, na próxima legislatura.
U. União Europeia – Os relatos que cada vez mais vão engrossando os testemunhos de que, da troika, os membros mais intransigentes e restritivos foram o Banco Central Europeu e a própria Comissão Europeia, levam à consideração do velho aforismo de que “com amigos destes, nem precisamos de inimigos”.
V. Vazio de Poder – Teme-se que, a confirmar-se o cenário que aponta para a possibilidade de o PS poder vir a ganhar as eleições com maioria de votos, mas
traduzido em menos lugares no Parlamento, que os da PàF, Cavaco Silva não resista a convidar Passos Coelho para formar governo, inviabilizando desde logo soluções à esquerda. Vivemos num país de brandos costumes, mas brincar aos vazios de poder, pode levá-lo [ao poder] a cair na rua… Voto – Dito a “arma do Povo” (silogismo com que se afaga o dorso ao Zé Eleitor) o Voto é cada vez mais um artifício de intervenção pífio. Por força dos que ficam em casa, são demasiadas as armas caladas… X. [a incógnita] – Com as Sondagens a auto-descredibilizarem-se todos os dias; com as performances amnésicas protagonizadas pelos governantes em campanha; e pela incompetência argumentativa que – exceptuando pontualmente o BE – a Oposição vem demonstrando, chega-se a menos de uma semana do acto eleitoral, com todos os cenários em aberto. Estamos conversados.
Z. Zé Povinho – Da maneira que a coisa vai, se o Bordalo ainda por cá andasse, destruiria os moldes do manguito do Zé Povinho. Provavelmente refazia-o, pondo-o “de quatro” em sessão sado-maso. A levar e a pedir mais.
PrinciPais figuras Políticas com a feira na agenda Passos Coelho, Paulo Portas Jerónimo de Sousa, António Costa e Catarina Martins fizeram questão de incluir Santa Maria da Feira nos seus roteiros de campanha. A generalidade da opção entende-se pela importância crucial que é reconhecida ao círculo de Aveiro (e em particular, ao eleitorado feirense) no âmbito eleitoral.
No Europarque, mais de 6.300 pessoas acolheram na noite desta sexta-feira a coligação Portugal à Frente (PaF), no que a organização afirma ter s i d o o m a i o r j a n t a r- c o m í c i o de sempre para ouvir Passos Coelho pedir uma maioria no Parlamento.
Hoje à noite é a vez de a CDU tentar sensibilizar os feirenses, numa sessão que terá lugar na Biblioteca Municipal da Feira, com início marcado para as 21h30. Serão oradores Jerónimo de Sousa e o deputado europeu Miguel Viegas, que a coligação de Esquerda quer eleger por Aveiro, à cabeça da sua lista de candidatos.
Amanhã, terça-feira, dia 29 de Setembro, quando forem 21h30m, a “porta-voz” do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, subirá o palco do Cineteatro António Lamoso, para defender o Programa do seu partido. A acompanhá-la, estarão o cabeçade-lista do BE por Aveiro, Moisés Ferreira e Luís Fazenda.
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A Alameda do Tribunal, vai acolher o comício do Partido Socialista que traz António Costa a Santa Maria da Feira. A acompanhar o candidato socialista estará o líder distrital e cabeça-delista por Aveiro, Pedro Nuno Santos, numa jornada em que os socialistas feirenses apostam par forte. 28.MAI.2015
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PARA DESMASCARAR AS MENTIRAS DE PASSOS COELHO SÓ MUDANDO DE GOVERNO António Cardoso,
OPINIÃO
Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República
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NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Tal como há 4 anos, Passos Coelho, também nesta campanha eleitoral está decidido a mentir sobre o passado e a esconder sobre o que pretende para o futuro. É o que continua a fazer na presente campanha eleitoral, mentindo “descaradamente”!... 1.ª MENTIRA: “Generalizámos os doze anos de escolaridade obrigatória. Foi uma medida que o PS prometeu em 2005 mas que nunca saiu do papel.” A escolaridade obrigatória foi sempre e continuará a ser uma aposta do PS. Foi um Governo Socialista que aprovou em 2009 a legislação que implementava a escolaridade obrigatória de 12 anos. Passos Coelho não só “esqueceu” este facto como omitiu que, à data, nem o PSD, nem o CDS-PP aprovaram aquela iniciativa legislativa. O Partido Socialista não recebe lições do PSD e do CDS-PP em matéria educativo. Foi o último governo PS a subir a taxa escolarização no ensino secundário aos 17 anos de 62% em 2005 para 81% quando a coligação entrou em funções. Uma subida de 19 pontos percentuais. 2.ª MENTIRA: “(…) por exemplo, em medida de estágios, faz com que, no final desse processo, cerca de dois terços dos jovens que fizeram os estágios tenham emprego.”
Ao contrário do que Passos afirma, e de acordo com o Tribunal de Contas, em 2014, apenas 33% dos estagiários foram integrados após a conclusão do estágio. Ou seja, concluído o estágio, apenas um em cada três estagiários ficaram empregados voltando os outros dois à condição de desempregados. 3.ª MENTIRA: “Fomos nós que aplicamos essa condição de recursos no Complemento Solidário para Idosos e por via da aplicação dessa condição de recursos, evidentemente, houve menos pessoas a receberem o Complemento Solidário para Idosos.” O CSI tem, desde a sua origem, uma rigorosa condição de recursos que não foi alterada por este governo. O que este Governo fez foi cortar o valor desta prestação, em janeiro de 2013, e aumentar a idade de acesso de 65 anos para 66 anos, no início de 2014. Foi assim que retirou o apoio a dezenas de milhares de idosos pobres. 4.ª MENTIRA: “(…) nós conseguimos sempre cumprir as metas do défice (…)” Este Governo incumpriu todos os anos as metas do défice previamente fixadas. Em cada ano de governação as metas do défice foram sendo ultrapassadas em resultado da política austeritária que duplicou os montantes previstos no memorando. À retórica de Passos Coelho opõe-se à realidade. As metas para o défice que constam do primeiro documento oficial que o governo apresentou (DEO 2011/15 – agosto de 2011) não foram cumpridas. Aliás, para
2014 com o fracasso na venda do BES, o défice ficou acima do 7%, valor semelhante a 2011!Falharam todas as metas!… 5.ª MENTIRA: “Conseguimos criar emprego para recuperar a destruição durante o período mais forte de crise” O governo destruiu 445 mil empregos durante o período mais forte de crise, antes dos chumbos do Tribunal Constitucional. O que Passos Coelho vai conseguir é entregar um país com menos 200 mil empregos que quando entrou em funções. A perda seria ainda superior se se considerassem os programas ocupacionais que este governo usa para mascarar as estatísticas do emprego. Por falta de espaço, muitas outras mentiras ficam por descrever… Assim para acabar com este “perigoso governo”, no dia 4 de Outubro, os eleitores que não sabem em quem votar, particularmente os feirenses, têm uma razão especial para votar no Partido Socialista: - Ao votarem no Partido Socialista contribuem para a minha eleição. Ao elegerem-me honram-me como representante de Santa Maria da Feira, na Assembleia da República. Prometo não os desiludir. Serei a vossa voz. Prometo continuar o trabalho que iniciei há dois anos na defesa dos superiores interesses de Santa Maria da Feira. Resumindo, não se deixem enganar nas mentiras de Passos Coelho. Se querem acabar com este Governo, votem no Partido Socialista, pois é o único partido que pode derrotar esta perigosa Coligação de Direita!
COMEÇOU O LEILÃO: QUEM CORTA MAIS? Moisés Ferreira, Bloco de Esquerda
Já ninguém acredita nas promessas da Coligação PSD/CDS e toda a gente sabe que eles representam apenas mais austeridade e mais cortes. O que eles fizeram nos últimos 4 anos é o que se propõem a fazer nos próximos 4 anos. Sem tirar nem pôr. Bem podem dizer e voltar a dizer que agora é a altura do crescimento, que agora é altura de cuidar de quem mais precisa, que agora é que vão mesmo governar para as pessoas... O problema é que enquanto dizem isto, a realidade desdiz a sua propaganda. E mais do que isso, toda a gente se lembra de tudo o que eles prometeram há 4 anos atrás e do que fizeram depois. Lembram-se? Na altura não iam cortar salários nem pensões e nem pensar em aumentar impostos. E o que fizeram na realidade? Cortaram a eito aos mais pobres e impuseram uma carga fiscal nunca vista em Portugal. Toda a gente sabe que por trás de toda a propaganda do PSD/CDS está um programa de mais austeridade. E começamos a perceber agora que o programa do PS é isso também: mais cortes e mais austeridade para futuro. O debate sobre o futuro da Segurança Social, sobre as propostas para pensões e prestações sociais mostram bem isso: entre PS e PSD/CDS há uma luta a ver quem
defende mais ou menos austeridade, como se fosse um leilão, onde ambos se confrontam porque ambos querem o mesmo. Vejamos: a proposta de plafonamento do PSD/CDS é basicamente a transferência de uma grande parte de contribuições da segurança social para sistemas privados de pensões. Quando o PSD apresentou esta proposta há uns anos atrás, ainda pela mão de Marques Mendes, apresentou-a com números. O número que hoje a Coligação tenta esconder é o seguinte: a proposta de plafonamento cria um buraco de 9 mil milhões de euros na Segurança Social. Mas a proposta do PS não é muito melhor. A ideia de reduzir a TSU, mas fazer o acerto de conta mais lá à frente, vai provocar dois efeitos: 1) colocar em causa a sustentabilidade de Segurança Social por lhe retirar uma parte do financiamento; 2) vai provocar corte de pensões futuras a quem hoje está a descontar para a sua reforma. Ou seja, tanto a proposta do PSD/CDS como a proposta do PS provocará um rombo nas contas da Segurança Social e obrigarão a mais cortes de pensões e prestações sociais. A ainda Ministra das Finanças e recandidata pela coligação PSD/CDS já expôs a intenção de vir a cortar mais 600 milhões de euros em pensões. O PS, por sua vez, propõe-se a cortar 1000 milhões de euros em prestações não contributivas (o mesmo é dizer: complemento solidário de idosos, abono de família, subsídio social de desemwww.correiodafeira.pt
prego, etc.) e, como se isso não chegasse, propõe manter as pensões congeladas. Ou seja, os programas do PSD/CDS e do PS parecem um verdadeiro leilão de malfeitorias a pensionistas e beneficiários de prestações sociais. Ambos pretendem mais cortes, ambos têm propostas que causam dificuldades de financiamento à Segurança Social. É como se costuma dizer: entre a austeridade PSD/CDS e a austeridade PS, venha o diabo e escolha. A nossa sorte é que a escolha não é só entre estes dois. O Bloco de Esquerda tem outra proposta. É, verdadeiramente, a alternativa. Para a segurança social propomos a diversificação das fontes de financiamento, o que reforçará o orçamento da mesma. Como fazer isto? Aplicando uma pequena taxa sobre o valor acrescentado das grandes empresas, o que estimamos que renda 1.200 milhões de euros. Com este dinheiro, a segurança social terá mais dinheiro, a sua sustentabilidade ficará garantida e é possível usar esse dinheiro para apoiar as pessoas que hoje vivem situações muito desesperadas mas que não têm nenhum tipo de apoio social, por exemplo. Como se vê, é mesmo possível um outro caminho para além da austeridade. E ainda bem. O Bloco é a alternativa à austeridade, a alternativa aos programas de sempre do PSD/CDS e do PS. Quanto mais força o Bloco tiver, mais força o país terá para se livrar da austeridade e dos cortes propostos por Passos/Portas e por António Costa.
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“esquerda caviar” Emanuel Almeida Juventude Portugal a Frente
Num momento em que Portugal recupera e traça um futuro com estabilidade económica, o que assistimos diariamente nos media? Promessas, utopias e desafios aos “maus caminhos passados”. Será que os portugueses estão esquecidos da dívida que nos deixaram? Das economias devolutas? Da agricultura esquecida? Do mar desvalorizado? Da atração e diplomacia externas
passadas para segundo plano? Do turismo apagado? Não, nós não nos esquecemos e recusamo-nos a voltar ao desgoverno socialista. Será que os próprios socialistas estão esquecidos do que viveram? Pelos vistos os portugueses acreditaram e compactuaram com esta situação, em que nos enganavam continuamente com ações despesistas. Contudo, António Costa demonstra concordar com a coligação PSD/CDS, pois além de declarar que Portugal está num novo caminho, refere no slogan do seu partido de que “é tempo de
confiança”. Portugal necessita, acima de tudo, dos portugueses e do trabalho destes para vencer. Quando surgem no nosso caminho os ventos da esperança, não devemos voltar as costas e baixar os braços, mas, por outro lado, erguermo-nos com toda a força e devolver a Portugal o que é dos portugueses, tentando recompensar todos os erros que nos levaram a esta situação. No dia 4 de outubro, Portugal vai vencer e os portugueses irão prosseguir com a reconstrução deste país que tudo tem para nos orgulhar!
Psd na câmara da feira recorre ao insulto Para esconder ilegalidades Henrique Ferreira Presidente da Comissão Política do Partido Socialista – Santa Maria da Feira
Esta CPC tem vindo a registar com desagrado e elevada preocupação a forma de atuação do executivo PSD da Câmara Municipal da Feira (CMF), que escudada na sua posição maioritária, tem vindo a impor decisões que lesam o Município em centenas de milhares de Euros, enumerando-se três exemplos: 1 – Em reunião de Câmara de 7 de Abril de 2014, o PSD causou ao Município um prejuízo avaliado em cerca de 650.000 euros, num negócio imobiliário escandaloso, denunciado pelo PS ao Tribunal de Contas. 2 – Em 2013, pouco tempo antes da Eleições Autárquicas, os Vereadores do Partido Socialista alertaram a CMF para o enquadramento legal de um conjunto de obras nas vias públicas de Paços de Brandão, tendo o presi-
dente Emídio Sousa descartado o assunto, afirmando que se tratava de uma decisão da Junta de Freguesia local e que, por essa razão, a Câmara “não tinha nada a ver com o assunto”. No entanto, contra a posição dos vereadores do PS, o executivo municipal do PSD prepara-se agora para pagar a fatura dessas obras, no valor de mais de 130.000 euros, a um empreiteiro de Arouca. 3 – A empreitada de requalificação da Pedreira das Penas, previa uma bacia hidrográfica com a área de cerca de 12.000m2 protegida com a colocação de uma tela com características técnicas destinadas garantir longa duração, por 50 anos. O que ali se pode ver, é uma obra com a área da bacia reduzida para 2.800 m2, com aplicação de uma tela de qualidade e preço muito inferiores à que consta na aprovação do projeto. Apesar do evidente atropelo à legalidade e às regras da boa gestão dos dinheiros públicos, o executivo do PSD prepara-se para aceitar uma
e diferente, ninguém vota? Daniel João Santos - Presidente da Concelhia do MPT - Partido da Terra de Santa Maria da Feira.
FICHA TÉCNICA
Estou, dentro dos possíveis, atento à forma como a comunicação social trata os pequenos Partidos e em especial, sendo eu Presidente da Concelhia, o MPT - Partido da Terra. O Partido da Terra de Santa Maria da Feira tem conseguido algum espaço mediático junto dos jornais. Apesar de muito batalhar, denunciar e escrever, muitas vezes somos esquecidos e outras ofuscados pelos habituais clientes: os cinco grandes. Sinceramente, não me chateia, apenas reforça a minha vontade de batalhar ainda mais. Sinceramente, tenho a certeza, que demore o tempo que demorar, um dia o MPT poderá em igualdade de circunstâncias
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Administração Jorge de Andrade
projectar as suas ideias com mais força junto dos cidadãos através da comunicação social. Este onde estamos é um ciclo vicioso: damos protagonismo aos grandes partidos, que só são grandes porque lhes damos esse protagonismo. Compreendo perfeitamente: o que vende mais jornais é o 8.º candidato de um grande. Candidato esse, do dito grande, que tem as mesmas possibilidades de ser eleito que o feirense número dois do MPT por Aveiro. Reforço: não me chateia nada isso. De resto, continuamos nesta campanha eleitoral entretidos com as máquinas partidárias dos bonés, das esferográficas, das bandeiras e da ausência de ideias diferentes. A propósito, depois de quarenta anos a votar nos mesmos, quando é que o povo irá votar diferente?
obra reduzida em quase 70% de área hidrográfica e uma tela que não tem qualidade para aguentar metade do tempo de duração da que deveria ter sido aplicada. Só nestes casos e com estas decisões, a CMF é responsável por causar quase um milhão de euros de prejuízo ao Município. Mas apesar dos repetidos alertas que os vereadores do PS têm vindo a fazer nas reuniões de Câmara, o executivo PSD prefere esconder as suas responsabilidades atrás dos técnicos da autarquia e enveredar por insinuações de baixo nível, que apenas revelam a sua própria forma de atuação. Face ao comportamento reiterado do executivo PSD, a CPC do Partido Socialista da Feira, assume a obrigação de denunciar a prática de gestão ruinosa da gestão da Câmara, alertando para o extenso rol de ilegalidades que Emídio Sousa e os vereadores do PSD continuam a praticar, em claro prejuízo dos interesses do Município e dos cidadãos feirenses.
o sonHo do Povo Celso Neto
Com a esquerda a subir para baixo E a direita a descer para cima O povo macambúzio e cabisbaixo Incarna a desgraça de sua triste sina! Esquece os roubos e as mentiras Desculpa as maldades que sofreu... Ultrapassa as traições e as iras Ajoelha-se e ergue as mãos pró Céu! É assim este povo...que fazer? Bastam-lhe as migalhas do bolo Para saciar o parco apetite Nasceu pobre, pobre há-de morrer Por muito que o esmaguem fica tolo... Vergado pelo sonho de pertencer à elite!
LÁ VAMOS...
Passadiços ao Poder! o resto, «cada cal, cada cal…»
Carlos Fontes
A pouco menos de oito dias das eleições, quando a Comunicação Social escrita enche páginas com a campanha eleitoral, início este texto com um tema muito mais higiénico: vou falar nos nossos passadiços. Há dias percorri pela primeira vez (mas apenas parcialmente) o passadiço das Caldas de São Jorge. O das Ribeiras, de Fiães, conheço-o de «olhos fechados». Pois muito bem: no Concelho da Feira, as obras de interesse público têm escasseado. Recuperou-se o cineteatro António Lamoso, assistiu-se a construção de um ou outro pavilhão desportivo – no de Fiães são grandes as deficiências detetadas – e quanto à renovação da rede viária tudo está em «banho-maria». Os buracos nas estradas proliferam por tudo quanto é lado. Mas fez-se alguma coisa. Ou melhor, fezse algo, que não obrigando a grandes gastos, não dando aos «empreiteiros do regime» grande lucros, beneficiou muito a população concelhia…mas não só. Refiro-me à construção de passadiços. Neste capítulo a Câmara Municipal da Feira está de parabéns. Com a sua construção possibilitou aos munícipes condições de tratar do seu bem físico. Naturalmente que nem tudo está perfeito. Em Fiães tornasse necessário (pelo menos) trazer o passadiço até ao lugar de Vilar, para daí levar os seus utilizadores até ao Monte da Pedreira; ao das Caldas de São Jorge falta prolonga-lo até ao das Ribeiras. Se a Câmara da Feira fizer mais este pequeno esforço, o tão elogiado passadiço do Paiva, em Arouca, ficará muito aquém deste. Porque, enquanto o do rio Paiva é muito bom para gente jovem, o das Ribeiras é excelente para pessoas de todas as idades. Deixemos os passadiços, e passemos à política. Gosto mais de passadiços! Mas como estamos a atravessar um momento importante, convém que todos não faltemos ao ato eleitoral do próximo domingo. Votar em quem? Como, nos anos 60, à pergunta, «como vai ser o próximo jogo», um antigo jogador do F.C. Porto respondia, também eu respondo: «cada cal, cada cal». Pois é: no domingo, dia de futebol e de eleições, «cada cal, cada cal…».
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POLÍTICA
Polémica das telas sem fim à vista A Pedreira das Penas continua a fazer correr tinta. A Câmara tentou convencer os socialistas com a palavra da equipa projectista, mas o PS não quis ouvir discursos, exige documentos assinados. FEIRA A discussão da Pedreira das Penas prossegue, desta feita, com o executivo PSD a agendar, na ordem de trabalhos da última reunião de Câmara, esclarecimentos sobre a matéria, para rebater acusações dos socialistas de que se estaria a colocar na obra telas de menor qualidade. “Estão aqui presentes os técnicos da empresa Ferreira Lemos que vieram esclarecer finalmente as dúvidas das telas que têm dado tanta polémica” – afirmou o presidente da Câmara, Emídio Sousa. Os dois engenheiros, Jorge Dias e Aurélio Gomes, “intervenientes no movimento de terras e hidráulica” da Pedreira das Penas, ficaram sob os holofotes. Mas quem falou primeiro foi António Bastos, que fez questão de frisar que, para o PS, era preciso mais do que discursos. O partido continua a exigir “um documento com a autorização da empresa projectista” da colocação do material das telas instaladas em substituição do material adjudicado, assim como um relatório do projectista Ferreira Lemos que contraponha as características das telas EPDM e PEAD.
Autorização e relatório escritos
“Queremos, por escrito, que confirmem a compatibilidade, qualidade e durabilidade das telas. Podem dizer o que quiserem, mas não abdicamos que se apresente a autorização expressa e um relatório sucinto e claro” – salientou António Bastos, avisando: “Colocaram telas EPDM no projecto com um objectivo concreto, agora não venham dizer que as PEAD são as melhores do mundo”. O vereador independente Eduardo Cavaco quis, mais uma vez, marcar a sua posição. “Julguei que este assunto já estivesse enterrado. Temos mais que fazer” – realçou, prosseguindo: “Já perdemos tanto tempo a falar das telas, até parece que é uma coisa do outro mundo. O que interessa é: o projectista está dentro do assunto? Se estão
aqui os técnicos, é porque está”. Eduardo Cavaco continuou. “Fico muito espantado com gente ligada às obras que faz parecer que há aqui alguma coisa escondida. Sei que estamos numa altura propícia, de eleições, mas alterações em obra é normal. E se há obra que eu acompanhei, foi esta” – garantiu. Uma obra que “não começou bem” mas que “correu bem”. “Não foi obra para o empreiteiro ganhar muito dinheiro, não se pode dizer que ele é o mau da fita. A obra ficou bem e não era fácil, resolvemos um problema ambiental. Vamos ser razoáveis” – pediu, salientando que “em primeiro lugar está o interesse do Concelho e não outros interesses”. “Se houve uma alteração de profundidade no lago, as telas tinham de ser diferentes” – realçou.
Materiais da mesma família
Emídio Sousa reiterou que se tratou de um “concurso público” e que no caderno de encargos tem de se colocar sempre “ou equivalente” depois das marcas para evitar um chumbo do Tribunal de Contas. “Na obra, o empreiteiro faz a gestão” – afirmou. Falou, finalmente, Jorge Dias, da Ferreira Lemos. “Recebemos um pedido de alteração de materiais e foram dadas as características técnicas das telas. Não fizemos mais do que comparar a proposta à alternativa. Ao aprovar a substituição, estamos a aprovar as características técnicas” – frisou. São “materiais diferentes mas da mesma família” que “têm a mesma função”. Os socialistas iniciaram, então, um interrogatório ao técnico, que tentou responder às perguntas. “É o mesmo material?” – questionou Mário Oliveira. “É da mesma família” – repetia o engenheiro. “Mas é o mesmo material com as mesmas características?” – insistia o socialista. “É um material equivalente, um Mercedes não é um Audi” – frisava o técnico. “A pergunta era falaciosa” – atirou Emídio Sousa. “Falacioso é o senhor” – retorquia António www.correiodafeira.pt
Bastos. E as perguntas continuavam. “Porque previram inicialmente EPDM?” – perguntava Mário Oliveira. “Critérios técnicos, de preço… Ao propor um não quer dizer que não pudéssemos propor outro” – afirmava o engenheiro da Ferreira Lemos. O socialista questionou ainda qual o preço base de ambos os materiais e o técnico admitiu desconhecer os valores exactos. “O EPDM tem 1,5mm, o PAED 2mm, portanto à partida este último seria mais caro” – acrescentou. Jorge Dias rematou: “Tivemos um pedido para aprovar determinado material e aprovamos”. O vice-presidente quis deixar as coisas claras. “O EPDM é equivalente ao PAED?” – questionou. “Sim” – respondeu o técnico. “A cor é equivalente, é preta” – ironizou António Bastos. O vereador Eduardo Cavaco agradeceu que tudo tivesse ficado “claro” para que se evitasse continuar a usar este assunto como “arma de arremesso”. “Foi esclarecedor para todos” – disse Emídio Sousa. À saída, o engenheiro garantiu ao PS que a empresa faria o relatório pedido. “Mas continuamos a não concordar com a equivalência, pois os custos, durabilidade, são diferentes. O que a Câmara contratou e o que foi a concurso foi o EDPM. O assunto não ficará por aqui, vai caminhar para a IGF [Inspecção Geral de Finanças]” – sublinhou António Bastos. “Este executivo pauta-se pelo rigor e transparência. Nós servimos a causa pública, não nos servimos da causa pública” – atirou o vereador das Obras, Vítor Marques. “Vamos perceber os valores de mercado para ver quem ficou beneficiado” – salientou Mário Oliveira. “O material é equivalente, a questão é simples, clara e foi bem explicada. Quanto à queixa na IGF, teremos todo o gosto em responder às questões e acrescentar as nossas considerações para se perceber, aliás, porque existe a queixa. Faz muito bem em fazer a participação e nós daremos as nossas informações” – rematou Emídio Sousa. 28.SET.2015
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ASSEMBLEIA MUNICIPAL
“O IMI teM sIdO a grande receIta dOs MunIcípIOs” O acolhimento de refugiados e o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) estiveram no centro da discussão da última Assembleia Municipal (AM). A moção apresentada pelo Bloco de Esquerda (BE) de tornar Santa Maria da Feira num Município de acolhimento de refugiados foi um dos temas mais controversos da Assembleia. Moisés Ferreira, do BE, frisou que deveria deixar de ser uma moção do BE para “passar a ser uma moção da Assembleia Municipal”. Aceitar o Município como acolhimento de refugiados, requer alguns cuidados, como a maneira de ser recolhidos, pois consideram-se pessoas precárias, que fizeram viagens longas e penosas, por isso “receber refugiados não se trata de uma opção mais sim de uma obrigação” - transmite Válter Amorim do CDS-PP. A líder do PS, Margarida Gariso, acredita que existe possibilidade de acolher os refugiados e que a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, tem o dever de os acolher e “fazer por eles aquilo que gostávamos que fizessem por nós caso estivéssemos na mesma situação”. Já José Manuel Leão, do PSD, afirma que apesar deste partido concordar com o acolhimento dos refugiados, é contra declarar Santa Maria da Feira como um Município de acolhimento de refugiados, por considerar que isso não irá melhorar nada, “querer declarar o município é uma politiquice de um assunto tão sério”. Não agradado com a situação, Moisés Ferreira, do BE, ataca dizendo que o voto contra é só mais uma “prova de inutilidade do PSD”. O Presidente da Câmara, Emídio Sousa, pretende consensualizar a situação. “Queremos mostrar que são um conjunto de pessoas e não um conjunto de terroristas” - afirma Emídio Sousa. Contactado pela Segurança Social para saber os recursos do município, prevê que os refugiados possam ser bem acolhidos. Devido a Santa Maria da Feira ter em maioria uma população envelhecida, acredita que a população de refugiados seja “uma lufada de ar fresco”. Amadeu Albergaria, Presidente da Assembleia,
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interferiu neste tema, por acreditar na disponibilidade de todos para acolher os refugiados, “ o que está no espirito de todos é querer ajudar os refugiados”. Os partidos concordaram assim reunir-se e tratar da questão. A moção foi aprovada por unanimidade.
“Imposto Injusto”
O imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a cobrar no ano de 2016 foi outro dos temas com maior destaque na Assembleia Municipal. O Presidente da Câmara, Emídio Sousa declara que a taxa de 0.4% irá manter-se, pelo que não pretende que hajam alterações. As opiniões sobre este tema foram diversas. Para Válter Amorim, do CDS-PP, o IMI é uma forma de apoio para a Câmara de Santa Maria da Feira, pelo que ao baixar a taxa, a Câmara irá ter menos recursos para ajudar famílias mais carenciadas, por isso o CDS-PP apoia a decisão, e parabeniza a postura da Câmara. Já Filipe Moreira, do CDU, considera o IMI como “um imposto injusto” - por não se saber o rendimento da pessoa, mas sim dos imóveis, podendo essa pessoa não ter rendimentos elevados e “simplesmente a casa fazer parte de uma herança”. Por considerar um imposto injusto, Filipe Moreira, apoia que o IMI deveria estar na taxa mínima, pelo que vota contra, afirmando que apesar da sua decisão sabe que o IMI é a sustentabilidade da Câmara e que sem ele, esta não poderia exercer as suas funções.
“Abaixo a natalidade”
“Baixar a taxa do IMI para 0.3%” - é a proposta de Margarida Gariso, líder do Partido Socialista, defendendo que várias famílias foram vítimas de cortes brutais, e ao elevado custo de vida de bens essenciais, nomeadamente água e luz. A taxa de 0.3% iria permitir dinamizar a economia local, devido às pessoas terem mais dinheiro em sua posse para que possam comprar mais e aumentar os lucros do comércio local. A pergunta que reside no Partido Socialista é o porwww.correiodafeira.pt
quê de a Câmara de SMF e a Câmara de Aveiro serem as únicas com uma taxa de 0.4%, sendo que todos os restantes municípios do distrito têm uma taxa de IMI com um por cento mais abaixo. Moisés, do Bloco de Esquerda transmite que ao contrário do que o PSD diz, a natalidade não ajuda a situação de nenhum cidadão, e apenas se trata de uma propaganda, pois famílias que não têm filhos pagam tanto de IMI como uma família com 3 filhos, porque o IMI não se faz à volta dos rendimentos, mas sim dos imóveis, mostrando a verdadeira injustiça à volta deste imposto, que não vem a apoiar a natalidade, pelo que parabeniza a Câmara por pôr “abaixo a natalidade”.
“Os municípios são tolos”
“Passar de 0.4% para 0.3%, faz com que a Câmara perca à volta de 2 milhões e 600 mil euros” - aponta Fernando Moreira, do PSD, que apesar de pessoalmente não concordar com esta cobrança de impostos, ela é necessária para o financiamento da Câmara. Acrescenta ainda que a diminuição da taxa de IMI não traz certezas de “resolver os problemas das pessoas”. O colega de partido José Manuel Leão, dá total apoio, fazendo uma clara referência à perda da Câmara. A líder do partido Socialista, Margarida Gariso, não fica indiferente aos comentários dos deputados do partido oposto, questionando “será que os municípios são tolos e não fizeram as contas?”. Salienta ainda que a taxa de 0.4% do IMI, só é usada na Câmara de SMF e de Aveiro por uma questão de filosofia. Termina dizendo que “as pessoas não querem que tirem o que é delas, as pessoas não querem esmolas, mas sim que não as asfixiem com impostos”. O presidente, Emídio Sousa, contrapôs, dizendo que baixar o IMI seria prejudicial, pois “o IMI tem sido a grande receita de municípios”. O IMI de 0.4% a cobrar no ano de 2016 foi aprovado com 28 votos a favor, 16 votos de abstenção e 1 voto contra por parte do CDU.
PaSSEioS, matERiaiS E dESvioS na 5 dE outuBRo PREoCuPam
FREGUESIAS
FEIRA As obras na Avenida 5 de Outubro, na Feira, arrancaram há menos de um mês, mas já há quem aponte o dedo. “Como vai ficar a estrada?” – questiona o vereador independente Eduardo Cavaco, preocupado com “os passeios à mesma quota”. “Acho que é um erro. Não se trata de uma estrada qualquer. É uma entrada/saída da cidade, com bastante movimento, por onde passam viaturas pesadas. As pessoas andam lá muito a pé, podem acontecer ali grandes acidentes” – alerta o vereador, que “não quer ficar com esse ónus”. “Se ainda houver hipótese de pensar no assunto, devem fazê-lo” – afirma. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, garantiu que o executivo já tinha discutido os passeios e que ele próprio teve uma reunião com os técnicos para ver a possibilidade de alterações. “Dizem que se o carro galgar um passeio mais alto, o despite é maior. Experimentámos este tipo de passeios em Lamas, na Rua do Outeirinho, uma rua com movimento, onde passam camiões de cortiça. A obra tem um ano e tem funcionado bem” –
elucida. O vereador com o pelouro das Obras, Vítor Marques, anuiu que “os técnicos foram ouvidos” e que a 5 de Outubro será uma “continuidade da Elísio de Castro”. “Está inserida em zona urbana e nunca houve problemas” – lembra. O vereador acrescenta que a diferença entre o piso e o passeio é de 1 a 2 cm e que terá sinalização vertical e horizontal, desde o posto de combustível, para “diminuir a velocidade” dos condutores.
Cuidado com os materiais
Eduardo Cavaco pediu, ainda para que haja cuidado com os materiais. “Devemos chamar a atenção do empreiteiro para os produtos que aplica. Na terça-feira [15 de Setembro], choveu muito e aquilo estava a desfazer-se. Não era tuvenan” – aponta, exigindo “fiscalização e controlo de qualidade para que estas situações não tornem a acontecer”. “As empresas têm de fazer um bom trabalho, senão daqui a um ano está tudo partido. “As estradas são para durar 15 anos, não um ou
PS às escuras quanto ao Europarque
EB1 dE Chão do Rio “não PaSSa daS lamEntaçõES” FIÃES A Escola Básica de Chão do Rio volta ao centro da discussão. “Já chamamos a atenção no ano passado. A Câmara disse que tinha um projecto de execução e que este ano realizaria obras. A verdade é que as obras ficaram por fazer e os problemas persistem” – aponta o socialista António Bastos, lembrando que “a situação é grave” pois “os alunos frequentam salas indignas”. “Não se passa das lamentações, não se realiza nada. A Câmara tem de tomar uma iniciativa séria, executando as obras necessárias” – frisa. A vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro, foi rápida na resposta. “Congratulamo-nos que seja apenas uma escola no meio de mais de uma
dois” – atira. Vítor Marques garantiu estar atento. “Pedi que se avançasse com ensaios ao betuminoso e agregados. Vamos fazer cumprir escrupulosamente o que está no caderno de encargos” – promete. Eduardo Cavaco lembrou ainda a necessidade de reforçar a segurança na zona do Calvário. “São filas de um quilómetro, principalmente em horas de ponta. Devia arranjar-se uma solução, colocar uns semáforos, a polícia, para tentar minimizar onde incide mais o trânsito” – sugere. O socialista António Bastos aproveitou a deixa. “Não existe um planeamento eficaz nos desvios de trânsito. Não há sinalética em condições que oriente os condutores no momento que fazem o desvio” – realça, pedindo responsabilidades ao empreiteiro. “Dei lá umas voltas e acho que está bem sinalizado” – contraria Emídio Sousa, acrescentando que a PSP está presente no local. “Solicitamos o apoio da PSP que está lá nas horas em que se justifica: das 8h às 10h, das 12 às 14h e das 16 às 18h” – esclarece Vítor Marques.
centena de estabelecimentos de ensino. Ao contrário do que diz o vereador, nós planeamos e bem o projecto de ampliação da escola. O projecto de arquitectura já está feito, agora faltam os projectos de especialidade” – salientou. Cristina Tenreiro garante que “todos os anos vão melhorando o Parque Escolar” e dá exemplos como o Centro Escolar de Canedo (inaugurado este ano) ou os Jardinsde-Infância do Montinho, Farinheiro e Valos de Igreja. “Estamos diariamente com intervenções pontuais. As de fundo demoram mais tempo, tem de se concluir o projecto, o caderno de encargos… Mas o PS gosta muito de aparecer com problemas já sinalizados pela Câmara” – comenta. www.correiodafeira.pt
ESPARGO “O Europarque terá uma nova imagem e modelo de gestão em Janeiro e mais uma vez os vereadores do Partido Socialista tomam conhecimento pelos jornais” – critica Mário Oliveira, exigindo que o presidente da Câmara “traduza em números” o que considera ser uma “procura agradável”. Emídio Sousa não acedeu ao pedindo, dizendo apenas que “vai continuar a dar as declarações que entender aos jornais”.
Condenado a seis anos de prisão por explodir casa da ex-namorada GIÃO O homem de 30 anos, que na tarde de 24 de Outubro do ano passado, provocou uma explosão que destruiu parcialmente a casa onde morava com a namorada, em Gião, Santa Maria da Feira, foi na segunda-feira condenado a seis anos de prisão e a pagar uma indemnização de 12.750 euros à ex-companheira, por danos patrimoniais e não patrimoniais e ainda terá que pagar 4.600 euros à dona da habituação contígua à residência onde ocorreu a explosão. O caso deveu-se ao arguido não aceitar o fim do relacionamento pretendido pela namorada. Ricardo Teixeira terá esperado que a namorada chegasse do trabalho, para posteriormente tentar trancá-la no interior da residência, ameaçando matar ambos. A jovem acabou por conseguir fugir antes de o namorado ter causado a explosão, pelo que o autor dos crimes foi o único a ficar gravemente ferido. A explosão desencadeou um ruído que se ouviu a vários quilómetros e causou inúmeros danos na residência. 28.SET.2015
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CIP não termIna Construção do PavIlhão de mozelos
Um anseio da população que está mais longe de ser concretizado. A Câmara cessou o contrato com a empresa e vai ter de pagar uma indemnização de 100 mil euros.
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MOZELOS A resolução do contrato da empreitada do Pavilhão Desportivo de Mozelos foi um dos temas quentes da reunião de Câmara da passada segunda-feira. O vereador com o pelouro das Obras, Vítor Marques, explicou que a “alteração das características do solo” provocada por “aterros descontrolados” originou a “suspensão dos trabalhos”. “Vão ser realizados novos estudos geotécnicos” – afirmou. A necessidade de “renovação dos solos” levou o empreiteiro a exigir um “valor superior” pelos trabalhos a mais. “Um valor que seria incomportável” – frisou Vítor Marques. Em nome da “eficiência de custos” e do “interesse público”, o executivo propôs, assim, a resolução do contrato, pagando uma indemnização de 100 mil euros à empresa. “É metade do indicado” – acrescentou o vereador. Mas o PS estava em alerta vermelho. “Esta situação é bastante grave” – sublinhou António Bastos, lembrando: “Em 20 de Julho, tivemos conhecimento de que se andavam a fazer aterros nesta obra, pelo empreiteiro do sistema, Manuel Francisco Almeida. Nunca tivemos uma resposta sobre esta questão”. Os socialistas “querem saber o que se passou de Julho até agora”. “Não escondam a verdade. A morfologia do terreno é alterada se há alteração do solo” – referiu. António Bastos criticou a Câmara por “banalizar procedimentos” ao não submeter à apreciação de todos os vereadores o estudo prévio e programa a concurso. “Defendemos os técnicos mas não os procedimentos irregulares deste executivo. Dizem que é um novo ciclo mas os procedimentos continuam” – criticou.
António Bastos apela a que se “acabem” com estas práticas que demonstram “incompetência do presidente da Câmara e do vereador das Obras”. “Ninguém pode tirar outras ilações que não estas. O que está em causa é o dinheiro público” – realçou. Uma obra suspensa desde 27 de Março que “até hoje a Câmara desconhecia”. “Escondia-se o quê quando já chamamos a atenção há dois meses? A empresa adjudicatária é a CIP mas faziam-se aterros em obra à revelia da empesa” – recorda António Bastos, salientando: “Não vale a pena chover no molhado, porque não se vê a luz ao fundo do túnel. A CIP reivindica, segundo a lei, que tinha direito a 200 mil, mas até aceita 100 mil para se desvincular deste processo”. O socialista diz que este é “um processo extremamente negativo para os cofres da Câmara”. “Desconhecem o que andam a fazer, esta não é a vossa praia” – atirou. “A nossa praia é a seriedade e honestidade” – respondeu Vítor Marques. “Não dominam as obras públicas. Se são os mais sérios, têm de dar provas” – insistiu António Bastos, terminando: “Não concordamos com esta questão. Eu tinha vergonha de apresentar uma situação destas à Câmara. Não têm competência para o lugar que desempenham”. O vereador independente Eduardo Cavaco referiu apenas que “a empresa tem direito à indemnização” e que, de futuro, a Câmara, se se vir na posição contrária, deve cobrar multas às empresas que não cumprem.
“Não têm competência” para o cargo
“Um processo que acarreta perdas pois a população de Mozelos vê adiada a concretização do projecto”
“Má gestão” do dinheiro público
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– iniciou o vereador do PS Mário Oliveira. Perdem os cidadãos e “perde o Município” pois é “dinheiro jogado fora”. “Estes 100 mil euros podiam ser alocados no PAPC. É a diferença entre a boa e a má gestão. Uma má gestão leva a que o dinheiro seja distribuído por estes erros” – apontou. “Não estamos a perder dinheiro, ganhamos dinheiro. Vamos fazer a empreitada por um valor inferior ao que foi adjudicado. Aproveitamos as terras sobrantes de Lourosa para renovar os solos, a custo zero. Não percebe nada de direito nem de contratos públicos” – respondeu, irritado, Vítor Marques. “A obra vai sair mais barata do que o previsto? Você deve sonhar, deve ser um sonhador. Então porque não apresenta nada, um projecto rectificado?” – questionou António Bastos. “A seu tempo. Eu não vejo nos outros o espelho do que eu sou” – disse Vítor Marques. “O homem sonha, a obra nasce” – citou a vereadora com o pelouro do Desporto, Cristina Tenreiro. Mas António Bastos voltou à carga. “São 100 mil euros de prejuízo e diz que ainda vai ter lucros. Alguma parte da obra não vai ser feita, ou corta-se nos materiais... Nesta fase, interessa dizer que a obra vai custar menos. Depois aparecem os trabalhos a mais. Estão a pôr a carroça à frente dos bois, não há nada que justifique” – salientou. “Parece uma gestão a duas velocidades em que só se conseguem boas empreitadas à segunda, depois do projecto tentativa. Então vamos começar a suspender todas as obras porque à segunda sai melhor” – ironizou Mário Oliveira. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, concluiu a discussão esclarecendo que “o pavilhão vai ser construído” e que “o interesse público está salvaguardado”. O PS votou contra.
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“ENSOMBRAMENTOS” QUE ENVOLVEM EMPRESAS PAÇOS DE BRANDÃO O pedido de interesse municipal de uma empresa de Paços de Brandão levou o PS a apontar coincidências entre o pedido e a recentemente aprovada desafectação de um caminho no mesmo local. O vice-presidente, José Manuel Oliveira, explicou que se tratava de uma empresa cuja facturação ronda os 30 milhões de euros e que assegura 98 postos de trabalho. “A sua exportação anual ronda os 25 milhões de euros para países como Suíça, França e Alemanha” – afirmou. A empresa visa a ampliação e por isso “precisa de regularizar as instalações” nos 19 mil m2 de terreno que ocupa. “Uma deslocalização para uma zona industrial teria um custo muito elevado e poria em causa os postos de trabalho” – explicou o vice-presidente. Visto que há “interesse público” na ampliação devido aos “trabalhadores, facturação e obstáculos
na deslocalização”, a Câmara insiste na aprovação do pedido da empresa de cortiça. “Isto não é próximo daquele caminho que foi desafectado?” – questionou o vereador do PS António Bastos. O vicepresidente confirmou. “Antes veio a reunião a desafectação do caminho, agora a ampliação da empresa… É coincidência? Há aqui uns ensombramentos… Preocupa-me estas questões” – atirou António Bastos. “Na minha mente está claro” – respondeu José Manuel Oliveira. “Há uns anos, deslocar para outro sítio era normal. Hoje não, era cortar as pernas” – lembrou o vereador independente Eduardo Cavaco. “Não é nosso propósito cortar pernas, quanto ao desenvolvimento estamos todos de acordo. As nossas reservas prendem-se com o passado recente” – insinuou António Bastos. O PS absteve-se neste ponto.
Zoo de Lourosa recebe mais de 40 aves provenientes da Europa LOUROSA Alguns dos mais importantes e emblemáticos parques zoológicos da Europa contribuíram para um importante acréscimo da colecção do único Parque Ornitológico do País – o Zoo de Lourosa. Nas últimas semanas a colecção do POL têm vindo a aumentar com a chegada de aves de novas espécies bem como algumas já existentes, para possíveis casais procriadores de algumas espécies ameaçadas. As grandes novidades destacadas passam pela vinda de um Tachã, uma ave originária da América do Sul, que se distingue pelas suas peculiares características, uma ave que terá o privilégio de habitar a recém-inaugurada instalação que recria um ambiente de florestas tropicais, onde habitam aves do continente sul-americano, fazendo companhia a outra das novidades já lá instalada, a Íbis Escarlate. Um casal, ainda juvenil, de Emas é outras das atracções que completa uma interessante mostra daquele género já complementado por Casuares, Nandus e Avestruzes. Já em termos de conservação, a chegada de uma fêmea de Maina de Baile, uma das espécies de aves mais ameaçada de extinção, vem fazer companhia a um macho da mesma espécie, na expectativa da procriação. A família de Calaus já bem representada por 5 espécies diferentes, também receberá mais um membro, o Calau de face prateada. O rol das novidades, entre elas, um casal de Corujas das Neves, Rolas Apunhaladas, Papagaios de cara roxa, Rolas de Crista, uma Arara ambígua, um Grande Alexandre, Dendrocisnes de peito negro e um Gavião Caboclo, já podem ser visitadas nas instalações do Zoo.
ZONA INDUSTRIAL DO ROLIGO É RESULTADO DO “DESLEIXO E INCÚRIA” ESPARGO O PS é peremptório: “É claro o desleixo e incúria da Câmara nas zonas industriais do Concelho, e isso vê-se no Roligo”. As intervenções da Junta de Freguesia, diz António Bastos, não foram mais do que “o corte das árvores” que agora permanecem “cotos envelhecidos”. “O presidente gaba-se que o emprego tem subido por causa da sua acção (quando na verdade são os jovens que têm de se deslocalizar para a Inglaterra ou para a Alemanha para conseguir emprego com dignidade) mas não investe nas zonas industriais” – salienta o vereador. Mesmo com um evento “interessante” como foi o Motorfeira, que se realizou no fim-de-semana de 19 e 20 de Setembro, a Zona Industrial do Roligo não recebeu qualquer atenção. “Transmitiu, a quem visitou, uma imagem extremamente negativa em termos ambientais. 14
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Aquela zona está ao desleixo. Nenhum feirense pode apoiar este tipo de atitude” – sublinha. As zonas industriais são “condutoras do desenvolvimento económico”. “Porque as desprezam tanto? Há fragilidades no sistema, há falta de sensibilidade por parte do executivo em resolver os problemas ambientais” – aponta António Bastos. Chegou “o momento de dizer basta”. “Não basta dizer que vai fazer, tem de fazer, não podemos estar de 15 em 15 dias a levantar os mesmos problemas. É preciso um planeamento eficaz e uma intervenção que minore os problemas” – realça, rematando: “Se o desenvolvimento económico é uma prioridade, demonstre-o. De conversa fiada, está o mundo cansado”. Sobre esta matéria, o presidente da Câmara, Emídio Sousa, apenas disse que “o trabalho é feito pela Junta e espera que continue”. www.correiodafeira.pt
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ECONOMIA
ecco(s) do futuro Uma imagem mais ousada, mantendo o habitual conforto, e abertura de novas lojas próprias em Portugal fazem parte das estratégias da ECCO para o futuro próximo.
José Augusto Marques
S.J. VER A ECCO abriu as portas à imprensa, na passada quinta-feira, para mostrar as remodelações na sua loja em S. João de Ver e apresentar as suas estratégias para o futuro que continua a passar pelo nosso país, em geral, e pela Feira, em particular. A empresa dinamarquesa, através do CEO do grupo, Dieter Kasprzak, do Director-Geralem Portugal, Gustavo Kremer, de Johannes Quandt, RetailOperation Manager para Portugal e José Augusto Marques, responsável pela área de Investigação & Desenvolvimento, com presença em Portugal há 30 anos, mostrou a sua moderna fábrica em S. João de Ver. Uma fachada atractiva, uma fábrica com novas máquinas e uma loja de fábrica com uma decoração moderna foram alguns dos pontos de destaque. Numa unidade que alberga, igualmente, uma parte significativa dos processos de Investigação & Desenvolvimento da ECCO. Os responsáveis da ECCO garantiram a continuidade da aposta na fábrica de S. João de Ver, onde foram investidos cerca de 20 milhões de euros entre 2013 e 2015, depois de em 2009 ter parado a produção, retomada em 2011, após as cheias que assolaram a Tailândia – outra das maiores unidades de produção da marca. Para este ano e seguintes, a marca, uma
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das maiores empregadoras da indústria portuguesa de calçado, iniciou um processo de expansão considerável no nosso país, preparando a abertura de, pelo menos, 14 novas lojas em Portugal nos próximos três anos. Johannes Quandt revelou que as primeiras lojas próprias a abrir serão no CascaisShopping e no Freeport (Lisboa), já na próxima semana, e outra no Porto, mais para o final do ano. O Algarve também terá, em breve, uma loja ECCO. Segundo Gustavo Kremer, esta aposta no retalho pretende vincar a ECCO como uma marca “premium” e de apresentar um novo conceito de sapatos, mais arrojado, mas sem descurar o tradicional conforto, e mais adaptados às tendências actuais da moda. “Temos de estar sempre a pensar no próximo nível. Novas gerações, novos sapatos. As exigências são diferentes” - refere Dieter Kasprzak, mostrando o novo “olhar” da ECCO, menos agarrado ao tradicional design escandinavo e mais atento às novas tendências. No entanto, o CEO da marca não esqueça o “ADN” da ECCO. “O conforto é a chave do nosso design” – garante. A ECCO de S. João de Ver emprega actualmente 1169 funcionário e representa 15% da produção total da marca, sendo que a maior parte dessa produção tem como destino o mercado externo.
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MODA FEIRA 16
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Glamour
Yasmin
Fio de Prumo
NOITE DE GLAMOUR INVADE SANTA MARIA DA FEIRA A 9ª Edição do Moda Feira, no último Sábado, invadiu mais uma vez a zona histórica de Santa Maria da Feira para apresentar as tendências de Outono e Inverno deste
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HP Jóias
ano, transformando a praça Dr. Gaspar Moreira num autêntico palco de moda. Este evento contou com a presença de mais de mil pessoas, para assistirem ao desfile representado por mais de uma dezena de lojas do concelho, que representaram as suas colecções com a cooperação de vários modelos. A noite foi promovida pela Associação Empresarial da Feira, um projecto enquadrado no protocolo “Juntos pela Educação” e contou com o apoio do Entreposto Auto e com o Crédito Agrícola, como patrocinadores oficiais e com
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Najha
a parceria da Escola Secundária de Santa Maria da Feira e do Isvouga. A noite que foi invadida de glamour, teve um balanço bastante positivo, pelo que a cada ano tem vindo a melhorar, apesar do frio da noite, e do orvalho que que se fez sentir a meio do desfile. O resultado agradou bastante para quem assitiu ao desfile dos modelos que este ano foram maquilhados pela Carina Gonçalves Maquilhagem e os penteados bastante criativos estiveram a cargo de Márcia Sousa Cabeleireiros. Artur Dias, presidente da
Associação Empresarial da Feira diz-nos que o ModaFeira é o evento mais emblemático e com mais exposição da Feira, pelo que “consegue promover as lojas comerciais de Santa Maria da Feira, de modo a que se sintam bem e cativem outros sócios”. Aproveita ainda para agradecer à Câmara, à Escola Secundária e ao Isvouga pelo apoio dado e agradece também pela presença no evento do director do Instituto Português do Desporto e da Juventude.
Feedback positivo
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Apesar das dificuldades que a AFA tem vindo a atravessar, repercutindo-se no encerramento de vários estabelecimentos comerciais do concelho, Artur Dias diz-nos que este é um óptimo evento para promover o comércio de rua “que ainda sobrevive” para que as pessoas não se desloquem para outros sítios quando podem comprar na sua localidade. Após o ModaFeira o feedback mostra-se bastante positivo, aumentando as vendas das lojas participantes no evento, o que mexe com o comércio em vários níveis.
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SOCIEDADE
IMI dIMInuI para as faMílIas
O IMI Familiar será, brevemente, uma realidade em Santa Maria da Feira. Na última reunião do executivo municipal, fixou-se a redução em 5% para as famílias com um filho; 10% para dois filhos; e 20% para três ou mais filhos. Para o resto da população, o IMI mantém-se nos 0,3%, exceptuando para quem reside entre 1200 metros do aterro sanitário de Canedo, que usufrui de uma redução até 30%. O PS apoia o IMI Familiar, mas pede para ir mais além. “O IMI é uma das formas concretas de apoio às famílias, de fazer política social, e uma redução significativa no imposto iria ajudá-las” – disse Mário
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Derrama e IRS
Na reunião, estabeleceu-se ainda a derrama e a participação do Município no IRS. A derrama mantém-se nos 1,5%, à excepção das pequenas empresas que pagam apenas 1,0%, numa medida de incentivo ao desenvolvimento económico. Já a participação no IRS é de 5%. O PS votou contra. “As famílias já são castigadas com o IRS. Propomos que se baixe para os 2,5%” – afirmou António Bastos. “Trata-se de uma verba significativa para a Câmara que tem pouca expressão nos agregados familiares” – esclareceu Emídio Sousa.
Homem detido por roubo em plena via pública
CHEdV alCança o top 5 da ExCElênCIa HospItalar O Centro Hospital de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) foi um dos três finalistas, entre as 12 unidades da sua dimensão, do Top 5 da Excelência dos Hospitais. Esta iniciativa teve lugar na terça-feira, 22 de Setembro, em Lisboa, onde foram divulgados os resultados. O CHEDV alcançou a segunda posição, depois do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, alcançar a primeira posição. A distinção foi atribuída pela empresa IASIST, que se dedica à realização de estudos de hospitais e centros de saúde, numa cerimónia que contou com a presença do Ministro da
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Oliveira. Os socialistas consideram que se deve fixar a taxa de IMI em 0,3% e as reduções para as famílias em 10% para um filho; 15% para dois; e 20% para três. A vereadora com o pelouro das Finanças e Administração, Helena Portela, alertou que a proposta de IMI Familiar da Câmara já se iria traduzir numa perda de 220 mil euros de receita para o Município. O PS absteve-se. “Congratulo-me com a aprovação desta medida. Somos das primeiras câmaras do país a fazê-lo. Conheço municípios com maior poder económico que não a vão aplicar” – declarou o presidente da Câmara, Emídio Sousa.
Saúde, Paulo Macedo. O estudo elaborado pela multinacional espanhola IASIST, avaliou 41 hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), incluindo as unidades geridas em regime de Parceria Público Privada (PPP). Na avaliação das unidades foram ponderados vários indicadores como a demora média de internamento, a percentagem de cirurgia em ambulatório, a mortalidade, as complicações e os reinternamentos até 30 dias após alta médica. Os aspectos financeiros, também foram levados em conta. A distinção projectou o CHEDV como um dos melhores do país. www.correiodafeira.pt
FEIRA Na última semana de 14 a 20 de Setembro, o Comando Distrital de Polícia de Aveiro deteve um indivíduo de 20 anos, em Santa Maria da Feira a 16 de Setembro, por roubo. O homem terá roubado em plena via púbica uma carteira a uma senhora de 39 anos, mas foi interceptado por um cidadão que passava no local no momento do incidente, o qual entregou o suspeito aos elementos policiais. A vítima não sofreu qualquer tipo de ferimentos e recuperou os seus bens. O detido foi presente ao Tribunal de Santa Maria da Feira, pelas 14.30 do mesmo dia, mas até ao momento desconhecese a medida de coacção aplicada. Quanto a acidentes de viação, foram registados pelo Comando sete, mas em nenhum resultaram feridos.
Grupo detido por tráfico de estupefacientes e suspeita de furtos Um grupo, referenciado por tráfico de estupefacientes e furtos foi apanhado pelo Comando Territorial de Aveiro, que na passada terçafeira, realizou uma operação policial, com mais de 40 militares da GNR, na zona de Santa Maria da Feira, com o objectivo de pôr termo às actividades delituosas desse grupo. Na operação foram apreendidas, 64 doses individuais de cocaína, 58 doses individuais de heroína e 210 doses individuais de haxixe, como também diverso material relacionado com o tráfico – telemóveis, computadores, automóveis -, tendo sido ainda recuperado vários materiais provenientes de furtos. Serão brevemente presentes ao primeiro interrogatório judicial, os cinco suspeitos da comissão dos crimes de tráfico de estupefacientes e furtos.
raMais deixaM de ser Cobrados a parTir de quinTa-feira O Tribunal de Contas já emitiu o visto e os ramais e vistorias obrigatórias deixam de poder ser cobrados a partir de Outubro, ou seja, a partir desta quinta-feira, quando entra em vigor o IV Aditamento ao Contrato de Concessão da Exploração e Gestão dos Serviços Públicos Municipais de Abastecimento de Água e Saneamento. “O TC pediu alguns esclarecimentos e depois devolveu o contrato dizendo que não está sujeito a fiscalização prévia por não haver aumento de encargos” – explicou o presidente da Câmara, Emídio Sousa, na última reunião do executivo municipal. “Não há aumento de encargos para a Câmara, isso não invalida que vão ser os munícipes a pagar” – atirou o socialista António Bastos, que chamou “péssimo” ao novo aditamento “autorizado
pelo PSD” que tem “totais responsabilidades” nos sacríficos que os feirenses vão ter de fazer nestes três, quatro anos. “Em 2017 é ano de eleições, terão algumas benesses, mas em 2018 as facturas chegam novamente” – apontou. Um “contrato mal elaborado” que vai “prejudicar todos os feirenses”. “Queremos ver os ofícios entre a Câmara e o TC” – requisitou a Oposição.
Nada a esconder
“Quando aprovamos o aditamento, toda a gente teve toda a documentação” – esclareceu Emídio Sousa, que achou aquele pedido “surrealista”. “A única coisa que o TC enviou foi a parte da frente desse documento que vos entregamos. O que está no verso até fomos nós que elaboramos como esclarecimento” – afirmou, acres-
centando que é “competência do presidente dar todos os esclarecimentos requisitados pelo TC”. O autarca garantiu, contudo, que forneceria aos socialistas “as cópias que entendessem” até porque “não há nada a esconder”. Emídio Sousa reiterou, então, que a partir de 1 de Outubro se deixariam de cobrar os ramais, o que se traduz numa poupança na ordem dos 100 mil euros para os munícipes, e entra em vigor o novo tarifário para famílias numerosas, no seguimento das recomendações da ERSAR. O PS alertou, ainda, que a Indaqua tem vindo a fazer pressão sobre os cidadãos para fazerem os pagamentos dos ramais. “Aconselhamos a não pagarem e a esperarem até 1 de Outubro” – apelou António Bastos. O presidente da autarquia assegurou já ter dado conhecimento
à Indaqua da entrada em vigor do novo aditamento. “Queremos reforçar que está a ser descrito como uma poupança, mas não é poupança nenhuma, é repor a justiça, porque a cobrança dos ramais não era legal” – referiu o vereador do PS Mário Oliveira. “Isso é falso” – contrapôs Emídio Sousa, explicando que a cobrança era legal até porque os tarifários iam sendo submetidos à ERSAR, ano após ano, e “se não fosse legal, a entidade não autorizaria a cobrança”. “A justiça é um termo relativo. Todos gostamos de aliviar os encargos dos munícipes” – disse Emídio Sousa. “Mas só até 2017” – atirou Mário Oliveira. “Para se fazer política social tem de se ter receitas. As pessoas têm de pagar o que consomem, consoante os recursos que têm” – finalizou o presidente da Câmara.
espaço Cidadão na Câmara Municipal
Tribunal ainda espera reabiliTação FEIRA O antigo Tribunal de Santa Maria da Feira continua à espera da prometida requalificação da ala Norte, que vai acolher a Conservatória do Registo Predial. “O Estado continua a pagar 60 mil euros de renda mensal pela utilização do actual edifício do Tribunal. O problema arrasta-se há anos” – critica o vereador António Bastos, lembrando a visita do Secretário de Estado da Justiça que afirmou “não fazer sentido o que estava a acontecer” pois as antigas instalações “podiam ser recuperadas”. “A Câmara já pensou demolir o antigo Tribunal. Foi preciso o Secretário de Estado chegar à conclusão que não era necessário. A verdade é que a Câmara nada tem dito sobre esta questão” – aponta o socialista. Um “problema de todos nós” que tem sido “esquecido”. “A Câmara disse que estava a ser feito um projecto de recuperação, mas nunca o vimos” – afirma António Bastos, que sabe que “o Estado tem jurisprudên-
cia” mas ainda assim “a Câmara tem de emitir o seu parecer”. “Devia passar pela Câmara para nos pronunciarmos e termos o conhecimento devido das eventuais obras” – realça o vereador, pretendendo um “projecto que sirva os interesses da população”. “É preciso pôr os pontos nos is” – declarou o presidente da autarquia, Emídio Sousa, explicando que foi o Governo PS que optou por “arrendar o imóvel onde está o Tribunal”. “As rendas foram negociadas por esse Governo, a Câmara não interferiu” – esclareceu, lembrando que “a responsabilidade dos tribunais é do Governo central”. “Nós podemos reivindicar e fazer pressão para a recuperação da ala Norte (necessária porque o Tribunal aumentou, está com o dobro da área do edifício anterior e ainda assim não chega, e vai receber mais funcionários) mas a responsabilidade é do Ministério da Justiça” – sublinhou. www.correiodafeira.pt
O primeiro Espaço Cidadão vai ser implementado na Câmara Municipal. Um teste antes de se alargar a ideia às freguesias. “Estamos a negociar com cautela. Vamos abrir um primeiro espaço para perceber as implicações em termos de recursos” – adiantou Emídio Sousa, na reunião de Câmara da passada segunda-feira. “Vai ser extensivo às juntas que demonstraram interesse?” – questionou António Bastos. O presidente reiterou que “vão avançar experimentalmente com um espaço”. “Vamos fazer o teste aqui na Câmara” – afirmou. A vereadora com o pelouro da Administração e Finanças, Helena Portela, explicou que o alargamento da ideia vai “depender dos dados”. “Precisamos de uma amostra significativa. Neste momento, ainda não sabemos custos, que é uma das maiores dificuldades das juntas, terem um recurso permanentemente afecto” – alertou. Só “a prática vai demonstrar”. “Por ora, não tenho expectativa, porque não sei qual vai ser a adesão das pessoas” – referiu. Os socialistas questionaram se não há exemplos noutros territórios e Helena Portela respondeu: “Vários municípios já assinaram protocolos mas ninguém implementou realmente”. O ponto foi aprovado por unanimidade.
Mais de cinco mil alunos nas escolas do Concelho Um arranque do ano lectivo “dentro da normalidade”, diz a vereadora da Educação, Cristina Tenreiro, que quer continuar a prossecução dos objectivos traçados: aumentar a formação dos feirenses e combater o insucesso escolar. Alguns agrupamentos abriram logo no dia 15, mas a maioria começou as aulas na passada segundafeira. “Abriram de forma faseada, mas agora todos estão em aulas” – garante a vereadora. A maior parte dos professores está colocada, faltando apenas uma “fatia ínfima”, e “há grande vontade da comunidade educativa de abraçar mais um ano”. No que toca a números, são 5739 os alunos a frequentar as escolas do Concelho este ano: 1911 no pré-escolar, 4397 no 1.º Ciclo, 6901 no 2.º Ciclo e 2530 no Secundário. 28.SET.2015
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Museu de Lamas recebe Teatro de sombras
Milicia de Santa Maria, em cena no Perlim
PAPC CoM MAis 25 MiL euRos
CULTURA
O novo Programa de Apoio aos Projectos Culturais abre já esta quarta-feira e, informou o vereador da Cultura, Gil Ferreira, este ano traz um aumento de 25% face ao ano passado. “Uma das grandes preocupações da política cultural é fomentar a participação” – afirmou, na última reunião do executivo municipal, acrescentando que se traduz num “desenvolvimento qualitativo na produção artística local” e numa “massa crítica eficaz”. O aumento de 25% é proposto mesmo “atendendo aos constrangimentos e exigências” actuais. “É uma boa medida de incentivo e um esforço significativo da autarquia, mostrando a política de apoio ao tecido associativo que, friso, não se esgota neste programa” – salientou Gil Ferreira, dando exemplos como a oferta regular de programação
municipal, as acções formativas promovidas (uma delas no passado fim-de-semana no ISPAB) ou a própria Viagem Medieval, de onde as “associações concelhias tiram frutos”. O Partido Socialista, com uma posição já conhecida, continua a “discordar da filosofia” do PAPC que considera “de valor reduzido face às expectativas”. “O tecido associativo merecia muito mais” – realçou Mário Oliveira. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, lembrou que, anteriormente ao programa, a Câmara não atribuía subsídios às associações culturais desde 2009. “Damos muita importância à cultura” – declarou, também ele recordando outros apoios, como a construção de sedes. “Apraz-me registar este aumento de 25 mil euros” – referiu. O PS votou contra.
VoTo de CongRATuLAção A PAuLo MouRão O ex-aluno da Secundária da Feira, que alcançou o ouro nas Olímpiadas da Física, recebeu, na passada segunda-feira, um voto de congratulação da Câmara Municipal. “A Feira está em alta, tem ganho uma
série de prémios” – dizia a vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro. Esta não é a primeira medalha de Paulo Mourão, que já tinha sido distinguido nas Olimpíadas da Matemática.
RiCARdo AzeVedo “LeVA o ConCeLho A Todo o PAís” Se em anterior reunião de Câmara o nome de Ricardo Azevedo não surgiu pelos melhores motivos, com o PS a contestar o apoio da autarquia ao cantor, na passada segunda-feira o vereador independente Eduardo Cavaco prestou grandes elogios ao artista feirense. “A Câmara patrocinou o Ricardo Azevedo e foi dinheiro bem empregue. O homem leva o Concelho a todo o país e ao mundo. É uma pessoa de grande dimensão” – afirmou Eduardo Cavaco. 20
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O vereador assistiu ao concerto celebrativo dos 15 anos de carreira do músico e ficou impressionado. “Pegou na camisola da terra e vestiu, disse que era a terra que amava… É um grande embaixador de Santa Maria da Feira. Eu não conhecia o trabalho dele e fiquei muito satisfeito. É um grande artista, prestigiado, as pessoas gostam” – referiu. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, concordou que se trata de “um bom artista”. “O que mais registo na sua actuação é o amor à cidade” – declarou. www.correiodafeira.pt
LAMAS Para celebrar o Dia da Música, do Idoso e do Animal, o Museu de Santa Maria de Lamas irá convidar miúdos e graúdos para assistir às aventuras musicais “Os músicos de Bremen” ou “Pedro e o Lobo”, sob a forma de teatro de sombras, durante o mês de Outubro, de segunda a sexta. Os músicos de Bremen, um conto escrito pelos Irmãos Grimm, conta a história de um burro, um cão, um gato e um galo, maltratados pelos seus donos, que decidem abandoná-los e ir para Bremen uma cidade onde conhecerão a liberdade. O Pedro e o Lobo é uma história infantil contada através da música. Foi composta por Prokofiev, com o objectivo de mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos, em que cada personagem é representada por um instrumento diferente. No final de cada história, os participantes serão convidados a entrar em palco e através do manuseamento de sombras recriar um dos personagens da história.
Cantastórias no Cineteatro António Lamoso FEIRA O Cantastórias, um espectáculo infantil, irá ter lugar no dia 3 de Outubro, pelas 16h00, no Cineteatro António Lamoso. Um espectáculo que convida todas as crianças a decidir quem é mais importante: a Matemática, a Música ou a Língua Portuguesa. As personagens desta história – o Maestro, a Tabuada e a Palavra, irão competir entre si para mostrar qual delas é a mais fundamental na vida das pessoas. Um musical pensado para as crianças que as irá pôr a cantar e a pensar.
Cineteatro António Lamoso abre portas ao Teatro “Requiem para carne” FEIRA Decorreu, ontem, a peça de teatro “Requiem para carne”, apresentado pelo Grupo de Expressão Dramática de Escapães, pelas 18h00, no Cineteatro António Lamoso, promovida pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. O tema do teatro consistia na exploração dos conflitos que se desenvolvem entre seres humanos reais. A história de tensão e suspense desenrola-se à volta de duas irmãs que viviam isoladas e uma família que pedia abrigo. Este thriller acompanhado de psicopatia, sociopatia e filosofia foram ingredientes que facilmente confundiram o vilão e o bom moço pelo público que assistia.
Vídeo da Viagem Medieval no Art&Tur O vídeo da Viagem Medieval “Experiências Únicas” está selecionado para integrar o Art&Tur, festival internacional de cinema e turismo. O vídeo do território foi escolhido entre 250 filmes de 54 países.
Inauguração da exposição de Joana Neves
No DIA MuNDIAL Do TuRISMo o JAzz SAIu à RuA FEIRA A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira comemorou o Dia Mundial do Turismo com um concerto de Jazz Manouche, conhecido também como jazz cigano. O estilo musical, teve origem em 1930 e foi iniciado pelo guitarrista e compositor Jean “Django” Reinhardt. Um estilo com grande expressividade, que cada vez mais tem vindo a conquistar vários públicos, devido ao seu ritmo e harmonia. O concerto foi protagonizado pelo Trio Gadjo Calom, no Domingo, dia 27 de Se-
tembro pelas 11h00 e teve lugar no exterior da Loja Interactiva de Turismo de Santa Maria da Feira. O Trio Gadjo Calom é composto por três músicos de excelência – Luís Trigo, no violino, Arnaldo Fonseca, no acordeão e Alberto Jorge, no contrabaixo, com uma vasta experiência musical passando desde o fado até ao jazz. Para além deste momento, houve um roteiro de experiências pelo património identitário do centro histórico da cidade durante a tarde.
DIA MuNDIAL DA MúSICA CeLeBRADo peLoS eNCoNTRoS CoM A MúSICA FEIRA Os Encontros com a Música, uma iniciativa da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, vão assinalar e celebrar, no próximo dia 1 de Outubro, o Dia Mundial da Música. A iniciativa pretende levar a música aos mais diversos públicos, através de uma programação local e solidária. Nesta quarta edição irão ser protagonizados quatro momentos, o primeiro será numa fábrica, mas a organização não pretende divulgar o nome da fábrica, nem quais serão as actuações visto ser uma surpresa para o público interno. O segundo momento será na Biblioteca Municipal, pelas 14h30, onde irá haver uma sessão de contos com música para os seniores, uma apresentação com uma dinâmica que combina provérbios com música. Já por volta das 18h50, os Postcar-
ds, uma banda libanesa irá tocar um estilo folk-rock, no comboio Vouguinha, numa viagem de Santa Maria da Feira para Oleiros e por volta das 19h45, a viagem de retorno de Oleiros para Santa Maria da Feira. Pelas 21h30 o grupo de Jazz Entr’Amis Quartett irá invadir a sala de leitura da Biblioteca Municipal, onde a música irá se misturar com a literatura. Para a criação desse efeito, será colocado um piano no espaço e o público irá desfrutar do momento entre os livros. Cada cidadão poderá usufruir cada momento musical e cultural de forma gratuita, no entanto, cada um é convidado a contribuir com um bem ou produto alimentar que irá reverter a favor dos projectos e causas sociais. Os objectivos para esta edição passam por atingir novos públicos e despertar o consumo cultural.
LOUROSA Joana Neves, natural de Guisande, aluna do 4.º ano do Curso de Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto inaugurou na sexta-feira, 25 de Setembro, a sua exposição individual no Centro Coordenador de Apoio Parental (CCAP) da FAPFEIRA - Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho de Santa Maria da Feira, em Lourosa. É a sua primeira exposição individual de Joana Neves,fortemente marcada pelo seu ambiente virtual, onde a artista procura encontrar um equilíbrio entre um estado imaginário e o estado real. A artista frequentou o Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, tendo terminado o ensino secundário em Artes Visuais. A obra de Joana Neves estará em exposição até ao dia 18 de Outubro.
Comemorações dos 40 anos do CiRAC P. BRANDÃO No sábado, dia 26 de Setembro, pelas 21h30, no Auditório da Academia de Música de Paços de Brandão, realizou-se um Encontro de Coros que juntou o Grupo Cora EPA (Vigo), o Orfeão da Santa Casa da Misericórdia de Gouveia e o Coro do CiRAC, no âmbito do programa das comemorações dos 40 anos do CiRAC.
XVI Mostra de Teatro JDS SANGUEDO Um “Mar de Ilusões”foi o que a Juventude de Sanguedo reservou para o seu espectáculo de sábado, 26 de Setembro, pelas 21h30, no âmbito da XVI Mostra de Teatro da companhia. O espectáculo de variedades, realizado na sede do Juventude de Sanguedo, esteve a cargo da Companhia de Teatro de Montes da Senhora, de Proença-a-Nova.
Biblioteca Municipal recebe Nascido para Ler FEIRA Nascido para ler, um espectáculo destinado a crianças que começam a dar os primeiros passos no mundo dos livros e da leitura, irá ter lugar na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, de 3 a 17 de Outubro. Um espectáculo que convida todas as famílias com crianças, a participar num projecto que consiste numa hora de conto, com novos contos e modos de contar.
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Recital Duo de Piano a 4 Mãos, uma actuação de Nelly Santos Leito e Graça e Mota, realizada na sexta-feira no Auditória da Biblioteca da Feira. Emprego
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ISVOUGA celebrA 25 AnOS cOm mAIS de 60% de cAndIdAtOS Após uma semana marcada pelo início das aulas a 21 de Setembro, e pelo aumento em 60%, em comparação com o ano lectivo anterior, do número de candidatos às suas licenciaturas, o ISVOUGA abriu ontem o ciclo de comemorações dos 25 anos de existência.
FEIRA O ISVOUGA realizou ontem, pelas 17h00, a primeira das iniciativas previstas para assinalar os 25 anos de vida da instituição, uma cerimónia oficial de recepção dos estudantes pela directora e representante da Fundação Terras de Santa Maria da Feira, Maria Teresa Leão, a qual contou com a presença de várias das individualidades e empresas responsáveis pela criação do Instituto. Seguiu-se a entrega de prémios de mérito aos melhores finalistas e diplomados, por empresas como a Colep, Corticeira Amorim, RemaxChampion, Sintética e Wall Street English. A sessão de encerramento esteve a cargo do presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa. A cerimónia estendeu-se até perto do final da tarde, com a abertura de uma exposição retrospectiva subordinada ao tema: “ISVOUGA: 25 anos” e, por último, por um convívio, animado pela actuação das tunas (feminina e masculina) do ISVOUGA. O momento marcou o início das comemorações dos 25 anos, mas, também, o final de uma semana em que se deu início às aulas referentes ao ano lectivo de 2015/16,
com o Instituto a apresentar um número de candidatos às suas licenciaturas que ascende em mais de 60%o número do ano lectivo transacto. Desta forma, o ISVOUGA, nas palavras da sua directora, assume-se: “reconhecido pela sociedade face ao excelente trabalho desenvolvido com vista à valorização individual dos seus estudantes e das empresas em que estes vêm a colaborar”. Uma outra dimensão pela qual o ISVOUGA revê a confiança que lhe é depositada, enquanto instituição do sistema de ensino superior português, consiste na recente autorização de funcionamento de uma licenciatura em Solicitadoria. “Os respectivos corpos docentes e plano de estudos evidenciam uma qualidade que lhe conferiu de facto, tal prerrogativa” - afirma Maria Teresa Leão. A dinâmica da instituição proporcionou, inclusive, alento para que se iniciasse a divulgação da mesma a nível internacional, fazendo-se representar, este ano, pela primeira vez, no Salão do Estudante, replicado em sete cidades do Brasil. Uma iniciativa que vai de encontro
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com um dos objectivos do ISVOUGA para os tempos mais próximos. “A captação de novos públicos, sobretudo oriundos de países com uma razoável situação económica e demográfica, no grupo etário entre os 18 e os 24 anos, o que implica uma boa estratégia de internacionalização e um considerável investimento” – afirma a directora quando confrontada com os desafios imediatos do ISVOUGA, apontando igualmente, nesse âmbito, a capacidade para “disponibilizar continuamente ofertas formativas, enquadradas no subsistema de ensino superior, que respondam e, se possível, antecipem as céleres mudanças que ocorrem em cada área profissional”. Assim, Maria Teresa Leão mostra um olhar confiante e aponta um caminho bem definido para o futuro do ISVOUGA, não deixando de falar com orgulho dos 25 anos passados. “O ISVOUGA ao longo dos seus 25 anos de existência deu uma resposta cabal ao propósito dos seus fundadores, tendo crescido em todas as suas dimensões: fisicamente e ao nível de recursos materiais e humanos” - afirma. A directora aponta, ainda, “a dinâmica e o carácter de adaptabilidade do ISVOUGA, enquanto organização, e não obstante as condicionantes que lhe são colocadas ao nível de áreas de ensino dos cursos que pode facultar, dada a missão com que foi criada no sentido de dar resposta às necessidades formativas das empresas da região” como vital para o sucesso destes 25 anos, mesmo “num país em franca recessão demográfica e crise económica e social”. A prová-lo estão “as auscultações realizadas junto de diplomados e empresas, a autorização, este ano lectivo, para leccionar uma nova licenciatura (solicitadoria) e o aumento do número de novos estudantes relativamente ao dos anos transactos” – afirma Maria Teresa Leão, antes de concluir: “Estes resultados são a melhor prenda que poderíamos receber, 25 anos volvidos”.
DECORAÇÃO
Chegou o outono: DiCas para tornar a sala mais aColheDora Com a chegada do Outono, iremos passar mais tempo em casa, pelo que é a altura ideal para dedicarmos algum tempo a pensar e executar pequenas alterações que irão tornar a nossa sala num espaço mais acolhedor para recebermos familiares e amigos.
Dimensão: O tamanho da sala é o primeiro fator que deve ter em atenção. Tirar bem as medidas é essencial para não comprar móveis que não se adequam ao espaço. Nas salas de pequena dimensão não se deve abusar da quantidade de elementos decorativos. O excesso de decoração leva à saturação e ao desconforto no aproveitamento do espaço. Para um maior controlo, é preferível executar gradualmente a decoração dos espaços, calculando a sua dimensão com a preocupação de não deixar espaço para a sala respirar. Definir áreas: Dentro da sala deve definir áreas. Por exemplo, uma área para refeições, outra para ver televisão e outra para ler. Se tiver filhos, deve deixar também um espaço para as crianças. iluminação: Os pontos de luz são essenciais para a ajudar a definir as áreas. Se a sala for grande deve ter dois pontos de luz no tecto, um por cima da mesa de refeições e outro sobre a área de lazer. Pode ainda reservar um candeeiro de chão para colocar junto a um cadeirão de leitura. Cores: Na combinação de cores deve escolher uma cor num elemento de des-
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taque para não criar um ambiente monótono: pode ser a cor de uma parede ou um cadeirão de leitura, por exemplo. A escolha de cores quentes é uma boa opção para tornar o espaço mais acolhedor. materiais: Existem opções económicas para mudar capas dos sofás e almofadas, tapetes e cortinados que operam uma mudança assinalável na decoração da sala. A utilização de materiais de fácil montagem e descartáveis são boas práticas para decoração da sala. Janelas e portas: Para quem tiver um orçamento maior, poderá optar por mudanças mais profundas que, envolvam mudança de janelas ou portas, que não só representam uma mudança na decoração como também tornam a casa mais preparada para o frio. Ponha as mãos à obra e faça uma mudança na sua casa, seja a anfitriã e sinta a sua própria casa. Em qualquer dos casos, peça-nos uma visita e um orçamento. Consulte a MELOM Organik e peça um orçamento grátis. MELOM Organik – Os Queridos Somos Nós!
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Canedo líder isolado à segunda jornada
Apresentada a AFA TV e o Campeonato Pecol
Lamas Futsal estreia-se a ganhar
Equipa fianense fez-se valer da maior experiência dos seus atletas para chegar à vitória no dérbi concelhio.
O Canedo venceu, em casa, o S. Martinho (3-1) e chegou à liderança da II Distrital com duas vitórias em dois jogos.
Na cerimónia do 91.º aniversário a AFA apresentou o seu projecto de canal próprio e naming da I Divisão Distrital.
O Lamas Futsal recebeu e venceu a Casa FCP Meda (3-1) na jornada inaugural da II Divisão Nacional, Série C.
Futebol
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Iniciados
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Nélson Costa desporto@correiodafeira.pt
Feirense e Lusitânia de Lourosa venceram, respectivamente, Sabugal (0-2) e Estarreja (1-2) na 2.ª eliminatória da Taça de Portugal, seguindo em frente na “Prova Rainha”. Sabugal
0
Feirense
2
Estádio Municipal do Sabugal Árbitro: Tiago Antunes
SC Sabugal: Nuno Morais; Diogo Cordeiro, Iúri Santana, Di, Cristiano, Tiago Barra, João Pedro, Márcio Santos (Nani, 68’), Fábio Rebelo (Iajir, 60’), Jorge Pernadas, Vítor Camilo (Nuno Marcos, 78’) Treinador: Rui Nascimento Feirense: Otávio; Micael, Serginho, Mika, Nuno Diogo, Vasco Rocha, Rúben Oliveira (Vieirinha, 73’), Tiago Jogo, Jony, Emma (Erivaldo, 58’), Porcellis (Platiny, 73’) Treinador: Pepa
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Di (35’ e 75’), Márcio Santos (16’), Vítor Camilo (55’), Micael (58’), Tiago Barra (63’). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Di (75’)
Golos: Porcellis (2’), Platiny (73’ g.p.)
Estarreja
1
Lourosa
2
Árbitro: Ricardo Coimbra
TAÇA PORTUGAL O Feirense fez valer a sua superioridade na deslocação a Sabugal, para defrontar a equipa local – a disputar o CNS, em jogo referente à 2.ª eliminatória da Taça de Portugal. A equipa orientada por Pepa, que aproveitou a oportunidade para dar minutos de jogo a elementos menos utilizados, entrou praticamente a vencer na partida. Porcellis, logo aos dois minutos de jogo e após canto batido por Serginho, saltou mais alto que a defensiva contrária e inaugurou o marcador. O Sabugal ainda respondeu, aproveitando a apatia fogaceira na 1.ª parte, por Márcio Santos (8’), mas até ao intervalo o resultado não mais se alterou. Na 2.ª parte o Feirense melhorou a atitude e teve o domínio territorial e de posse de bola. O Sabugal mostrou estar com vontade de ser mais atrevido, mas a qualidade superior dos feirenses impedia que a formação orientada por Rui Nascimento criasse perigo junto da baliza defendida por Otávio. Aos 73 minutos, Erivaldo,
após passe de Platiny, isolou-se na cara de Nuno Morais, mas foi rasteirado por Di. Grande penalidade e segundo amarelo para o homem do Sabugal. Na conversão do castigo máximo Platiny estabeleceu o resultado final. Vitória da melhor equipa.
Pepa
Golo de Pedro Silva garante passagem ao Lourosa
“Em competições a eliminar o mais importante é passar, mas levamos daqui uma lição de humildade. Deixámos uma imagem muito má na 1.ª parte. A 2.ª parte já foi diferente, houve seriedade”.
Uma semana depois de perder no terreno do Estarreja para o CNS, o Lourosa voltou ao Estádio Dr. Tavares da Silva, em jogo a contar para a 2.ª eliminatória da Taça de Portugal. Melhor sorte, desta vez, para a equipa de Frederico Oliveira que venceu o Estarreja (2-1) e garantiu a passagem á próxima ronda. É a primeira vez na história que o Lourosa vence em Estarreja. Mas não começou bem a partida para os lusitanistas. Num lance dividido na área, o árbitro entende que há falta na área do Lourosa para grande penalidade. Na conversão do castigo
Feirense e Lourosa garantiram lugar na 3.ª eliminatória da Taça
Frederico Oliveira “Os jogos contra o Estarreja são sempre muito difíceis. O resultado parece-me justo. Queremos ir o mais longe possível na Taça, mas quando for para cair, gostaríamos que fosse contra um grande”.
Foto arquivo
Estarreja: João Oliveira; Tiago Melo (João Paulo, 63’), Cancela (Ricardo, 87’), Gustavo, Vítor Hugo, André Silva (Machadinho, 82’), Fredy, Alex, Carela, Marcelo Santiago e Marmelo Treinador: Sandro Botte Lourosa: Marco; João Pinto, Andrezinho, Ivo, Xavi (Pedro Silva, 61’), Joel, Penantes (Djibril, 76’), Alex, António, Tiago Ferreira e Max (Pedro Rodrigues, 69’). Treinador: Frederico Oliveira Acção Disciplinar: cartões amarelos a João Pinto (6’ e 90’+1’), Tiago Melo (12’), André Silva (14’), Vitor Hugo (15’), Cancela (51’), Fredy (78’), Pedro Silva (81’), Gustavo (82’), Djibril (88’) e Marmelo (89’). Cartão vermelho, por acumulação, a João Pinto (90’+1’). Golo: Marcelo Santiago (8’ g.p.), Max (43’) e Pedro Silva (83’).
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FEIRENSE E LOUROSA SEGUEM EM FRENTE NA “PROVA RAINHA”
Estádio Dr. Tavares da Silva
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DESPORTO
Fiães vence em casa o S. João de Ver (3-1)
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máximo, Marcelo Santiago inaugurou o marcador (8’). O Lourosa teve dificuldade em reagir, mas, já perto do descanso, Max empatou o encontro com um belo remate de primeira, após boa jogada de Alex. O um a um ao intervalo justificava-se. Na 2.ª parte o Lourosa esteve melhor. Conseguiu controlar o jogo directo do adversário e impor o seu jogo mais de posse de bola. No entanto, os golos não surgiam. Até que aos 83 minutos, quando muitos já esperavam pelo prolongamento, Pedro Silva aparece que nem uma flecha e, à saída do guarda-redes contrário, garante a passagem ao Lourosa.
Linhas do Relvado
Vasco Coelho Professor de educação física e treinador de futebol (nível II)
OS TRÊS GRANDES
EXPERIÊNCIA FEZ A DIFERENÇA A maior experiência do conjunto de Fiães fez a diferença no dérbi contra o S. João Ver (1-3). O Milheiroense conquistou o primeiro ponto e o P. Brandão voltou a perder. C A M P E O N AT O PECOL No terceiro dérbi da época, o Fiães foi a casa do S. João de Ver vencer (3-1), em jogo relativo à 3.ª jornada do agora denominado Campeonato Pecol (I Distrital). O Milheiroense, na estreia de Hélder Pinho, conquistou o primeiro ponto na recepção ao Avanca (0-0). Já o Paços de Brandão averbou a segunda derrota consecut i va n a r e c e p ç ã o ao O. Bairro (3-1). O U. Lamas - Águeda foi adiado para 7 de Outubro.
I DIVISÃO DISTRITAL CAMPEONATO PECOL
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 3.ª Jornada Milheiroense 0 0 Avanca Paços de Brandão 1 3 Oliveira do Bairro Carregosense 07-Out São Roque Paivense 2 0 Cucujães Sp. Espinho 1 0 AC Famalicão São João de Ver 1 3 Fiães Esmoriz 1 2 Calvão União de Lamas 07-Out Águeda Valonguense 3 1 Alba Classificação P J V E D GM - GS Oliveira do Bairro 9 3 3 0 0 6 - 2 Sp. Espinho 7 3 2 1 0 6 - 3 Águeda 6 2 2 0 0 5 - 1 Paivense 6 3 2 0 1 5 - 1 Valonguense 6 3 2 0 1 5 - 2 Fiães 4 2 1 1 0 4 - 2 União de Lamas 4 2 1 1 0 3 - 2 S. João de Ver 4 3 1 1 1 3 - 4 Avanca 4 3 1 1 1 3 - 5 Carregosense 3 2 1 0 1 6 - 3 Paços Brandão 3 3 1 0 2 7 - 6 AC Famalicão 3 3 1 0 2 4 - 3 Calvão 3 3 1 0 2 4 - 6 Alba 3 3 1 0 2 5 - 8 São Roque 1 2 0 1 1 1 - 4 Cucujães 1 3 0 1 2 2 - 6 Milheiroense 1 3 0 1 2 1 - 8 Esmoriz 0 2 0 0 2 1 - 5 Próxima Jornada - 03 de Outubro Avanca - Valonguense Oliveira do Bairro -Milheiroense São Roque -Paços de Brandão Cucujães - Carregosense AC Famalicão - Paivense Fiães - Sp. Espinho Calvão - São João de Ver Águeda - Esmoriz Alba - União de Lamas
1
S. João Ver Fiães
3
Estádio Sp. Clube São João de Ver
Milheiroense
0
P. Brandão
Avanca
0
O. Bairro
Complexo Desportivo Milheirós de Poiares
1 3
Dona Zulmira Sá e Silva
Árbitro: Renato Oliveira
Árbitro: André Veiga
Árbitro: Xavier Gomes
S. João de Ver: Pedro Justo; Cardoso, Ryan, Renato Maia, Tiago Ribeiro (Júnior, 70’), Duarte, Yorn, Maia, Manu, Osório (Hugo, 81’), Tiaguinho (Martini, 49’) Treinador: Adolfo Teixeira
Milheiroense: Rui Moreira; Sandro, Xurra, Bruno Soares, Sérgio, Martins, Marcelo, Daniel Maia (Filipe André, 77’), Telmo (Joel, int.), Zé António, Pedro Nunes (Gui, 61’) Treinador: Hélder Pinho
Paços de Brandão: Pedro Moreira; Joel (Justo, 69’), Ricardo Carvalho, Candeias, Cardoso, Nandinho, Carlitos, Élson (Ramin, 55’), Pedro Sá, Samu, Pedro Rocha (Ramalho, 71’) Treinador: António Tomé
Avanca: Biscais; Moreira, Costa, Miguel Ângelo (Nélson, 76’), Carlos Santos, Bornes, Tigas, Jonas, Nuninho (Vasco, 67’), Marco, Diogo Valente (Diego, 59’) Treinador: Rui Valente
Oliveira do Bairro: Marcelo; Bem-Haja, Dos Santos, Balacó, Ronaldo, Roberto, William, Jeffrey, Tojó (Carnoto, 69’), Vaz (Miguel Pedro, 77’), Diogo Alves (Tiago Reis, 63’) Treinador: Nuno Pedro
Fiães: Nuno; Jaiminho, Nélson (Tiaguinho, 60’), Ginho (Sousa, 65’), Cabel, Samuel, Dani, Vasco, Charneca (Chaves, 69’), Bino Treinador: Miguel Oliveira Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Nélson (18’), Dani (36’), Cardoso (41’, 46’), Zé Carlos (51’, 65’), Maia (55’), Jaiminho (71’), Tiaguinho (80’), Sousa (83’). Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Cardoso (46’), Zé Carlos (65’) Golos: Ginho (2’, 55’), Bino (26’), Manu (29’)
Mercê de uma equipa mais “rodada”, o Fiães entrou praticamente a ganhar. Na sequência de um canto Ginho inaugurou o marcador (2’). Na sequência de um livre e um mau alívio da defensiva sanjoanense, Bino ampliou a vantagem com um remate de ressaca (26’). Três minutos depois, o S . J o ã o Ve r a i n d a reduziu, por Manu que aproveitou uma bola nas costas da defensiva fianense. No início da 2.ª parte Cardoso foi expulso complicando, ainda mais, a vida aos da casa. Ginho bisou (55’), estabelecendo o resultado final.
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Sandro, Xurra, Bruno Soares, Pedro Nunes; Costa, Carlos Santos, Diego. Cartão vermelho, por acumulação de amarelos, a Xurra. Cartão vermelho directo a Moreira
Na 1.ª parte as duas equipas estiveram quase sempre encaixadas uma na outra. Ainda assim, pertenceu ao Avanca as duas únicas oportunidades de golo, por Tigas, o melhor dos forasteiros. Na 2.ª parte o Milheiroense esteve sempre por cima e p a r e c e t e r r a zõ e s para se queixar da arbitragem em, pelo menos, dois lances ( p r e t e n s o fo r a - d e jogo mal assinalado e penálti por marcar). O empate sem golo aceita-se, mas a haver um vencedor seria a formação agora orientada por Hélder Pinho (estreou-se nesta partida).
Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Dos Santos (20’), Tojó (56’), Carlitos (57’), Bem-Haja (58’), Nandinho (63’), Pedro Sá (78’), Justo (89’) Golos: Vaz (6’), Diogo Alves (36’), Jeffrey (51’), Justo (82’)
Frente a um adversário que parece sério candidato à subida, o O. Bairro entrou a ganhar com um golo de Vaz (6’), após cruzamento da esquerda. Aos 36 minutos, Diogo Alves fabricou o momento da tarde com um magnífico chapéu a Pedro Moreira. O O. Bairro não abrandou e ampliou a vantagem no início da 2.ª p a r t e . J e f f r ey fa cturou após canto marcado da esquerda (51’). O máximo que os brandoenses conseguiram foi reduzir a desvantagem pelo “suplente” Justo (82’), também na sequência de um canto.
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OPINIÃO Da análise sumária que realizo ao perfil global de rendimento dos três denominados grandes, depreendo, que o futebol praticado não é o melhor nem o esperado. No defeso, sofreram profundas transformações nas suas estruturas ao nível de plantel, com a inevitável saída e aquisição jogadores, e com a tão badalada saída de Jorge Jesus, que trocou o Benfica pelo Sporting. Temos, então, o Sporting (S.C.P.) que divide o primeiro lugar com o F. C. Porto, o Benfica que nesta última jornada ganhou dois pontos aos seus arqui-rivais e se encontra no terceiro posto da tabela classificativa. No que concerne, ao S.C.P, temos o peculiar 4X4X2 de J. Jesus, que tantos resultados deu na sua anterior equipa, um sistema de cariz ofensivo e com uma forte reação à perda de bola, onde todos os jogadores sabiam o que tinham que fazer perante diferentes ações de jogo. No entanto, este sistema de jogo aplicado no S.C.P, não irá ter os mesmos efeitos, e tanto sucesso, pois a qualidade individual dos atletas que J. Jesus tinha ao seu dispor no Benfica é incomparável com os que tem ao seu dispor esta época. Ficou bem visível, no jogo do Bessa, domínio absoluto das operações na 1ª e 2ª fase de construção, mas faltou capacidade ao nível da criatividade/velocidade no último terço ofensivo do campo, consequentemente, insucesso para desbloquear, desmoronar a organização defensiva da equipa do Boavista. A grande evidência, é a ausência de jogadores como Nani ou Carrilho cujas caraterísticas intrínsecas podem a qualquer momento provocar desequilíbrios que contribuem para o sucesso no jogo. O Benfica, que realizou uma pré época com muitos sobressaltos, perdeu um titulo no seu primeiro jogo oficial, mas tem vindo a melhorar paulatinamente, os seus jogadores começam a assimilar conceitos de jogo inerentes às dinâmicas que Rui Vitória. Depois tem jogadores, como Gaitan ou Jonas que podem fazer a diferença e desequilibrar em ações individuais, o exemplo disso, o primeiro golo que Jonas marcou ao P. Ferreira. O F. C. Porto, a equipa que mais vendeu e que mais investiu. Têm o melhor plantel com muitas e variadas soluções. Num passado recente, temos um Porto, que em diferentes épocas desportivas, com diferentes jogadores e em diferentes contextos, jogava quase sempre bem e ganhava títulos. A época transata, sempre que tinha que ganhar para ir ao encontro de objetivos, perdeu. Na corrente época, apresenta fragilidades ao nível de organização defensiva que tem ficado bem patente nos jogos efetuados, vejamos esta última jornada com o Moreirense, que ainda não tinha marcado qualquer golo em casa e fez dois golos muito consentidos pela equipa do Porto. Posso, também reportar-me ao jogo com o Estoril no Dragão, adversário, que criou inúmeras oportunidades para que o resultado fosse outro. Apetece-me, utilizar uma linguagem metafórica e escrever, que temos três carros na “pole position”, o verde e o vermelho tem pilotos que vão explorar a máquina até o tutano, o azul é a melhor máquina mas não é devidamente explorada pelo seu piloto. Costuma-se, dizer na gíria futebolística, “Deus dá nozes a quem não têm dentes”. Texto escrito com o novo acordo ortográfico. 28.SET.2015
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CANEDO LIDERA ISOLADO Argoncilhe e Mosteirô empataram a duas bolas num dos três dérbis da 2.ª jornada da II Distrital. O Canedo venceu em S. Martinho (3-1) e é líder isolado. II DIVISÃO DISTRITAL - Série A
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Resultados - 2.ª Jornada Macieirense 1 2 Rio Meão Real Nogueirense 1 1 Caldas São Jorge Romariz 0 2 Cesarense Sanguedo 0 1 Arrifanense ACRD Mosteirô 2 1 Alvarenga Canedo 3 1 São Martinho Lobão 0 2 Soutense Argoncilhe 2 2 Mosteirô F. C. Folgou Mansores Classificação P J V E D GM - GS Canedo 6 2 2 0 0 4 - 1 Cesarense 4 2 1 1 0 2 - 0 Arrifanense 4 2 1 1 0 3 - 2 Mansores 3 1 1 0 0 5 - 2 Alvarenga 3 2 1 0 1 3 - 2 Soutense 3 2 1 0 1 2 - 1 São Martinho 3 2 1 0 1 4 - 4 Macieirense 3 2 1 0 1 2 - 2 Lobão 3 2 1 0 1 1 - 2 ACRD Mosteirô 3 2 1 0 1 3 - 4 Rio Meão 3 2 1 0 1 4 - 6 Real Nogueirense 2 2 0 2 0 1 - 1 F.C. Mosteirô 1 1 0 1 0 2 - 2 C. São Jorge 1 2 0 1 1 1 - 2 Argoncilhe 1 2 0 1 1 2 - 3 Romariz 1 2 0 1 1 2 - 4 Sanguedo 0 2 0 0 2 0 - 3 Próxima Jornada - 03 de Outubro Mansores - Macieirense Rio Meão - Real Nogueirense Caldas de São Jorge - Romariz Cesarense - Sanguedo Arrifanense - ACRD Mosteirô Alvarenga - Canedo São Martinho -Lobão Soutense - Mosteirô F. C. Folga Argoncilhe
Argoncilhe
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Mosteirô
2
Campo Centro Social de Argoncilhe Árbitro: José Silva Argoncilhe: Pedro; Guedes (Manel, 21’), Pimenta, Pedro Oliveira, Leandro (Ramiro, 67’), Filipe (Vítor Hugo, 58’), Luís, Rogério, Rui Sousa, Marco, Félix Treinador: Stefan Neto Mosteirô: Hélder; Ricardo Santos (Neymar, 57’), Arménio, Ricardo Alexandre, Peixe (Mica, 80’), Guima (Paulo Fidalgo, 90’+3’), Xavier, Serginho, Coutinho, Alemão, Alex Treinador: Amorim Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Arménio, Guima, Xavier, Serginho, Neymar; Guedes, Pimenta, Pedro Oliveira, Leandro, Rogério, Félix Golos: Filipe (2’), Alex (24’), Félix (45’), Alemão (66’)
II DISTRITAL Argoncilhe e Mosteirô defrontaram-se numa partida emotiva, equilibrada, com quatro golos – dois para cada lado – e muitos cartões amarelos mostrados pelo árbitro do encontro, José Silva, que teve uma actuação muito criticada, especialmente pelos visitados. Teve de tudo o dérbi “à moda da Feira”, disputado no Campo Centro Social de Argoncilhe (o sorteio ditou a ordem contrária, mas os dois clubes decidiram inverter a mesma porque o campo do Mosteirô encontra-se em obras para receber o relvado sintético). Começou melhor o Argoncilhe e disso tirou dividendos bem cedo. Logo aos dois minutos, Filipe inaugurou o marcador para a equipa da casa. Os anfitriões mantiveram o domínio do encontro até aos 15 minutos de jogo, altura em que o Mosteirô “acordou”. Aos 24 minutos, Alex empatou o encontro. O Argoncilhe volta a crescer e até ao final da 1.ª parte domina por completo a formação do Mosteirô, mas foi preciso esperar pelo último minuto do 1.º período para se voltar a colocar em vantagem. Félix, com um grande golo de livre directo, levou a equipa de Stefan Neto
Argoncilhe e Mosteirô empataram. Arrifanense e Soutense venceram, respectiavamente, Sanguêdo e Loão em vantagem para o descanso. Na 2.ª parte o Mosteirô entrou disposto a mudar o rumo dos acontecimentos. Após algumas oportunidades desperdiçadas, Alemão (66’) restabeleceu a igualdade. Até ao final o jogo ficou “partido” com as duas equipas a disporem de soberanas oportunidade para chegar ao triunfo, mas sem o conseguir. O resultado ajusta-se, numa partida em que qualquer equipa podia ter vencido. Nos outros dois dérbis os forasteiros ditaram leis. Arrifanense e Soutense venceram, respectivamente, Sanguêdo (0-1) e Lobão (0-2). Mas o grande destaque da jornada vai para outra equipa do Concelho. O Canedo venceu o S. Martinho por 3-1, e assumiu a liderança isolada da prova. Vilar (7’) e Álvaro (49’ e 52’) foram os marcadores de serviço.
Apresentada a AFA TV e o naming da I Divisão Distrital
AFA Cumpridas duas das principais promessas de campanha de Arménio Pinho à presidência da Associação de Futebol de Aveiro (AFA). No passado dia 22, na sede da AFA, numa cerimónia que assinalou igualmente o 91.º aniversário da AFA, o presidente da associação apresentou o projecto AFA TV, pioneiro em Portugal pois será a primeira a possuir um canal próprio, e o patrocinador oficial do campeonato da I Divisão Distrital. A partir de agora a prova passa a denominar-se “Campeonato Pecol”, ou seja, a AFA concessionou os direitos de nome (naming) da competição à empresa dedicada à comercialização de produtos, sistemas, soluções de fixação e montagem industrial. Quanto ao projecto da AFA TV (www. afatv.pt), que vai transmitir, em diferido, todos os jogos do Campeonato Pecol e da I Divisão Distrital de Futsal, Arménio Pinho afirma “que está apenas com 5% da potencialidade que lhe queremos dar. Vamos criar uma série de medidas que vão dar rentabilidade aos clubes, além da 26
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visibilidade que trás para todos os intervenientes da competição”. O presidente indica que o objectivo desde projecto é “chegar junto das pessoas, mesmo as que estão no estrangeiro, através da AFA TV. Queremos as pessoas a falar do clube da terra”, considerando “normal que surjam brevemente réplicas da AFA TV”. O projecto da AFA TV é liderado por um feirense - Pedro Abelha (também jogador do Arrifanense) - da empresa Fascinating Circle. Relativamente ao naming do campeonato da I Distrital, Arménio Pinho congratulase com a parceria agora conseguida. “A Pecol acreditou no nosso projecto e dá o nome à I Distrital. Só com parceiros como a Pecol é que conseguiremos criar melhores condições e implementar melhores projectos para o futuro” – afiança o presidente da AFA. Arménio Pinho garantiu também que, em breve, será anunciado o patrocinador oficial do Campeonato da I Divisão Distrital de Futsal. “Já temos vários interessados. Só falta fechar as negociações”. www.correiodafeira.pt
Januário Monteiro e novos estatutos em relevo P.BRANDÃO O Presidente da Assembleia Geral do P. Brandão, João Brito, dirigiu as duas Assembleias, no dia 18 de Setembro, com vista à análise para aprovação das contas deste órgão. Verificaram-se as receitas totais de 145 mil euros e as despesas totais atingiram cerca de 130 mil euros, resultando um valor positivo de 11 mil euros. Os presentes decidiram por unanimidade aprovar as contas e o orçamento para a época de 2015/2016. Aprovou-se ainda, por unanimidade, um voto de pesar pelo falecimento do Presidente Januário Monteiro e a atribuição de sócio honorário. Quanto ao complexo desportivo do Paços de Brandão, foram atribuídos o nome de “Januário Monteiro” ao campo nº 2 e nº 3, que ainda se encontra em construção. Na Assembleia Geral Extraordinária realizada no sábado passado, foram também aprovados por unanimidade, os novos estatutos do clube.
Feirense
4
Moreirense
4
Complexo Desportivo Feirense Árbitro: Marco Cruz Feirense: Ima; Relvas (Esteves, 65’), Leandro, Ken, Leo, Tavares Almeida, Nuno, Diga, Lane, Micolli (João Tavares, 81’), Vieira (Alfa, 59’) Treinador: Nuno Manta
ALMA FEIRENSE, FORTE PAIXÃO LUSITANISTA
NACIONAL DE JUNIORES II Divisão - Série B
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Moreirense: Queirós; João Pedro, Henrique, Garganta, Pedrinho (Pinto, 67’), Maurício, Jonas (André, 82’), Hugo, Pedro Costa (Dani, 51’), João Paulo, Guimarães Treinador: Armindo Cunha
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Micolli (24’), Pedro Costa (46’), Henrique (47’), Nuno (49’), Leo (56’), Guimarães (59’), João Tavares (90’+7’). Cartão vermelho directo a Ken (41’) Golos: Pedro Costa (14’), Hugo (25’), Maurício (41’ g.p.), Lane (61’), Jonas (62’), Esteves (74’), João Tavares (85’), Diga (89’)
NACIONAL DE JUNIORES
Na I Nacional o Feirense esteve a perder por 4-1, mas chegou ao empate (4-4) a jogar com dez. Na II Nacional o Lourosa recebeu e venceu o Arouca num jogo com sete golos (4-3).
I Divisão - Zona Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12.
Resultados - 7.ª Jornada Feirense 4 4 Moreirense V. Guimarães 3 2 Sp. Braga Leixões 2 1 Tondela Vizela 2 0 Boavista Paços de Ferreira 3 0 Rio Ave F. C. Porto 4 0 Gil Vicente Classificação P J V E D GM - GS Rio Ave 18 7 6 0 1 12 - 6 V. Guimarães 17 7 52 0 17 - 7 F. C. Porto 16 7 51 1 13 - 4 Paços Ferreira 11 7 3 2 2 12 - 7 Gil Vicente 11 7 3 2 2 10 - 12 Vizela 10 7 2 4 1 11 - 11 Boavista 9 7 2 3 2 10 - 9 Leixões 9 7 3 0 4 10 - 13 Sp. Braga 5 7 1 2 4 5- 9 Feirense 4 7 1 1 5 10 - 14 Tondela 4 7 1 1 5 8 - 13 Moreirense 2 7 0 2 5 8 - 21 Próxima Jornada - 03 de Outubro Moreirense - Paços de Ferreira Sp. Braga - Feirense, 15h Tondela - Vitória de Guimarães Gil Vicente - Leixões Boavista - F. C. Porto Rio Ave - Vizela
JUNIORES Em jogo relativo à 7.ª jornada da I Nacional, o Feirense empatou com o Moreirense (4-4), numa partida em que esteve a perder por 3-0 e 4-1 e a jogar com menos uma unidade em campo desde o minuto 41. Como vem sendo habitual, o Feirense entrou bem na partida, a dominar e a ter mais posse de bola. No entanto, mais uma vez foi o adversário, a postar invariavelmente no jogo directo – muitas vezes do seu guarda-redes para os homens da frente - a marcar primeiro por Pedro Costa (14’). Aos 25 minutos, foi a vez de Hugo marcar para os cónegos. O Feirense tentava reagir, mas aos 41 minutos tudo ficou mais complicado. Bola nas costas da defensiva fogaceira e Ken faz grande penalidade e é expulso na estreia pelo clube da Feira. Na conversão do castigo máximo, Maurício não perdoou. Pensava-se que o vencedor estava en-
contrado, mas os jovens orientados por Nuno Manta entraram no 2.º tempo com uma enorme alma, mostrando vontade de lutar contra a falta de sorte. Lane reduziu para o Feirense aos 61 minutos, mas Jonas, no minuto seguinte volta a colocar o Moreirense com uma vantagem robusta. O Feirense não desistiu e chegou ao empate com três golos nos últimos 16 minutos de jogo. Esteves, João Tavares e Diga foram os marcadores. Empate justo numa partida que deixa boas indicações para o futuro do Feirense. Já o Lourosa venceu, em casa, o Arouca em mais um jogo de “loucos” referente à 4.ª jornada da II Nacional. 4-3 foi o resultado final. A formação orientada por José Carlos Monteiro também teve de sofrer, mas conseguiu garantir os três pontos. O Lourosa subiu ao 5.º lugar.
Fiães
0
Complexo Desp. CD Feirense Árbitro: Carlos Silva Feirense: Tiago; André Filipe (Rodrigues, int.), Marito, Nuno, Brandão, Manu, Filipe (David, 60’), Barbosa, Joel (André Paço, int.), Ricardo (Faria, 62’), Príncipe (Diogo, int.) Treinador: José Carlos Fiães: Miguel; Rui, Joel (João, 60’), Wilson, André, Luís, Pedrinho, Miguel Alves (Rafa, 50’), Valente, Luís Carlos, Rui Pereira Treinador: Saulo Santos
Acção Disciplinar: André Paço (45’), Wilson (48’), Rui Pereira (66’) Golos: Joel (10’), Rodrigues (68’)
4
Arouca
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Árbitro: Cláudio Pereira Lourosa: Afonso; Rochinha, André Cassiano, Zé Lino, Vasco Airosa, André Cabeça, Gil (Luís), Hugo (Carlos Marques), Xico (Samuel), João Marcelo, Edu Treinador: José Carlos Monteiro Arouca: Nuno; Rui Pinho, Alexandre, António, Ricardo, Jorge Alexandre, Rui Filipe, João Gonçalo, João Pedro, Vítor, Rafa Treinador: Jorge Leitão Acção Disciplinar: Cartão vermelho a André Cassiano.
Golos: Gil, Marcelo, Xico, Edu
NACIONAL DE INICIADOS Série C
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
2
Lourosa
Estádio do Lusitânia FC Lourosa
FEIRENSE VENCE DÉRBI E CHEGA À VICE-LIDERANÇA
Feirense
Resultados - 4.ª Jornada Sousense 3 0 Canidelo Oliveirense 2 1 Padroense Lusitânia Lourosa 4 3 Arouca Torre Moncorvo 2 3 Paredes Penafiel 2 2 AD Sanjoanense Classificação P J V E D GM - GS Sousense 10 4 3 1 0 6 - 0 Penafiel 10 4 3 1 0 8 - 3 Paredes 10 4 3 1 0 8 - 3 Oliveirense 9 4 3 0 1 5 - 4 Lusit. Lourosa 6 4 2 0 2 6 - 6 AD Sanjoanense 4 4 1 1 2 11 - 6 Padroense 3 4 1 0 3 5 - 5 Arouca 3 4 1 0 3 4 - 7 Canidelo 3 4 1 0 3 6 - 11 Torre Moncorvo 0 4 0 0 4 6 - 20 Próxima Jornada - 03 de Outubro Sousense - Oliveirense Padroense - Lusitânia de Lourosa, 15h Arouca - Torre Moncorvo Paredes - Penafiel Canidelo - AD Sanjoanense
Resultados - 5.ª Jornada Gondomar 2 0 Avanca Oliveirense 0 2 Gafanha Taboeira 0 3 AD Sanjoanense Feirense 2 0 Fiães Tondela 1 0 Anadia Classificação P J V E D GM - GS Tondela 12 5 4 0 1 14 - 6 Gafanha 11 5 3 2 0 6 - 1 Feirense 11 5 3 2 0 7 - 3 Anadia 9 5 3 0 2 5 - 3 Gondomar 8 5 2 2 1 8 - 6 Avanca 6 5 2 0 3 2 - 5 AD Sanjoanense 4 5 1 1 3 5 - 6 Taboeira 4 5 1 1 3 3 - 6 Oliveirense 4 5 1 1 3 4 - 8 Fiães 1 5 0 1 4 2 - 12 Próxima Jornada - 04 de Outubro Avanca - Tondela Gafanha - Gondomar AD Sanjoanense - Oliveirense Fiães - Taboeira, 11h Anadia - Feirense, 11h
O Feirense venceu o Fiães (2-0) no dérbi concelhio e chegou à vice-liderança, partilhada com o Gafanha, a um ponto do líder Tondela. INICIADOS O Feirense recebeu e venceu ontem o Fiães, em jogo referente à 5.ª jornada do Nacional de Iniciados, Série C. Joel (10’) e Rodrigues (68’) apontaram os golos do conjunto orientado por José Carlos. A formação da casa entrou bem no encontro, a dominar, e marcou cedo. Numa boa jogada pelo corredor esquerdo, Ricardo assistiu Joel que inaugurou o marcador. A partir daí os jovens do Feirense ficaram “adormecidos” à sombra da vanta-
gem mínima. Aproveitou o Fiães que passou a dominar por completo as operações. Só a falta de pontaria dos fianenses garantiu a manutenção da vantagem do Feirense até ao intervalo. Na 2.ª parte o Feirense, já com três alterações operadas no descanso por José Carlos, entrou com outra disposição e controlou melhor o conjunto de Fiães, tirando a posso de bola ao aos jovens comandados por Saulo Santos. No entanto, o Feirense só voltaria a
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marcar aos 68 minutos, ou seja, a dois do final do encontro. Rodrigues numa boa jogada individual, tirou dois adversários do caminho e à saída do guarda-redes Miguel estabeleceu o resultado final. A vitória aceita-se para o Feirense, mas se o Fiães tivesse aproveitado melhor as oportunidades que teve o resultado podia ser outro. Com os três pontos conquistados o Feirense chega aos onze no total e está a apenas um da liderança, assumida pelo Tondela. 28.SET.2015
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futsal
FEMININO FUTSAL
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
Resultados - 2.ª Jornada Lusitânia Lourosa 8 0 CCR Maceda AMUPB Futsal 0 4 GD Gafanha CD Branca 1 6 Novasemente PARC 4 1 Always Young Fundo de Vila 0 7 C. Benfica Aveiro Folgou São Pedro Castelões Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 6 2 2 0 0 12 - 3 CB Aveiro 6 2 2 0 0 10 - 2 Novasemente 3 1 1 0 0 6 - 1 CCR Maceda 3 2 1 0 1 2 - 8 GD Gafanha 3 2 1 0 1 7 - 4 Always Young 3 2 1 0 1 8 - 5 PARC 3 2 1 0 1 6 - 4 S. P. Castelões 0 0 0 0 0 0 - 0 AMUPB Futsal 0 1 0 0 1 0 - 4 Fundo de Vila 0 2 0 0 2 0 - 9 CD Branca 0 2 0 0 2 2 - 13 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro Lusitânia de Lourosa - AMUPB Futsal,18h30 GD Gafanha - São Pedro Castelões Novasemente - PARC- 04/10 Always Young - Fundo de Vila CCR Maceda - Casa Benfica em Aveiro Folga CD Branca
Lamas Futsal Casa FCP Meda
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1
LAMAS FUTSAL ENTRA A GANHAR
Pavilhão Comendador Henrique Amorim Árbitros: Vítor Costa; Nuno Oliveira Lamas Futsal: Nuno Couto; Diogo Amorim, Teixeira, Hugo, Keké Suplentes: João Paulo; Vítor Amorim, Rafa, Carlitos, Ricardo, Fonseca Treinador: Luís Alves Casa FCP Meda: Gaza; Bior, Marco Nascimento, Fábio, Acosta Suplentes: Gonçalo; José Couxão, Pirata, Crespo, Pêgo, Mário Amado, Mário Faria, Ginja Treinador: Vítor Espinhaça
Golos: Fábio (13’), Keké (19’), Rafa (29’), Hugo (30’)
O Lamas Futsal recebeu e venceu a Casa FCP Meda (3-1) na jornada inaugural do Campeonato da II Nacional, Série C. Keké, Rafa e Hugo marcaram para os lamacenses. II NACIONAL O Lamas Futsal recebeu no Pavilhão Comendador Henrique Amorim a Casa FCP de Meda, em jogo referente à 1.ª jornada da Série C. O conjunto de Luís Alves estreou-se na prova com uma vitória por três a um. O Lamas Futsal até esteve a perder, mas conseguiu a “cambalhota” no marcador. O golo do empate, apontado por Keké a um minuto do fim da 1.ª parte catapultou o conjunto de Santa Maria de Lamas para uma 2.ª parte de maior tranquilidade e qualidade. O jogo começou com os dois conjuntos a conhecerem-se, mas com domínio do Lamas Futsal. A equipa da casa assumia a posse de bola e as rédeas atacantes do encontro, enquanto os
fotolegenda O Feirense organizou um torneio triangular, juntamente com o Arrifanense e Bairros, que serviu igualmente de apresentação do seu plantel para a época 2015/16. O Bairros foi o vencedor do torneio. A equipa da casa quedou-se pela 3.ª posição. Resultados do torneio: Feirense, 4 – Bairros, 4 (8-7 após G.P.); Bairros, 4 – Arrifanense, 3; Feirense, 1 – Arrifanense, 2.
fotolegenda O Juventude Canedo apresentou ontem, no Pavilhão Gimnodesportivo de Canedo, o seu plantel para a época 2015/16 com uma pesada derrota frente ao primodivisionário Modicus (7-0). Ainda assim, os adeptos do Canedo tiveram oportunidade de ver em acção os nove reforços e os atletas que transitam da época passada. 28
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forasteiros apostavam em baixar as linhas para depois aproveitar o contra-ataque. É assim que a equipa de Meda chega à vantagem por Fábio (13’). A partir daqui, a Casa FCP Meda baixou ainda mais as linhas defensivas, passando a defender dos dez metros para trás. O Lamas sentiu dificuldade, mas chegou ao empate em cima do intervalo por Keké (19’). Na 2.ª parte o domínio do Lamas acentuou-se e os golos de Rafa (29’) e Hugo (30’) vieram dar expressão à superioridade dos da casa. O Meda ainda tentou reagir, mas sem resultados práticos. Vitória justa do Lamas Futsal e um bom arranque de campeonato.
LOUROSA “ESMAGA” MACEDA FEMININO O Lusitânia Lourosa recebeu e venceu o Maceda por números esclarecedores (8-0), em jogo a contar para a 2.ª jornada do Campeonato Distrital Feminino de Futsal. Com o segundo triunfo conquistado em outros tantos jogos disputados, a equipa orientada por Zé Paulo Almeida está na liderança da prova com os mesmos seis pontos da Casa do Benfica de Aveiro, mas com vantagem nos golos marcados e diferença de golos marcados/sofridos. Relativamente ao jogo propriamente dito, disputado no sábado no Pavilhão da Escola EB 2/3 de Lourosa, teve sempre sentido único. Como indica o resultado, a FEMININO FUTSAL equipa lusitanista foi Resultados - 2.ª Jornada sempre superior. Os Lusitânia Lourosa 8 0 CCR Maceda AMUPB Futsal 0 4 GD Gafanha golos foram apontaCD Branca 1 6 Novasemente PARC 4 1 Always Young dos por Estela (três), Fundo de Vila 0 7 C. Benfica Aveiro Diana Robalinho (três), Folgou São Pedro Castelões Classificação Patrícia Marinheiro e P J V E D GM - GS 1. Lusit. Lourosa 6 2 2 0 0 12 - 3 Patrícia Soares (ainda 2. CB Aveiro 6 2 2 0 0 10 - 2 com idade júnior). 3. Novasemente 3 1 1 0 0 6 - 1 4. CCR Maceda 3 2 1 0 1 2 - 8 Entretanto, em virtude 5. GD Gafanha 3 2 1 0 1 7 - 4 da desistência do Al6. Always Young 3 2 1 0 1 8 - 5 7. PARC 3 2 1 0 1 6 - 4 querubim, o Lusitânia 8. S. P. Castelões 0 0 0 0 0 0 - 0 Lourosa já garantiu o 9. AMUPB Futsal 0 1 0 0 1 0 - 4 Fundo de Vila 0 2 0 0 2 0 - 9 apuramento, pela se- 10. 11. CD Branca 0 2 0 0 2 2 - 13 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro gunda época consecuLusitânia de Lourosa - AMUPB Futsal,18h30 tiva, para a Final Four GD Gafanha - São Pedro Castelões da Taça da Associação Novasemente - PARC- 04/10 Always Young - Fundo de Vila Futebol Aveiro em FutCCR Maceda - Casa Benfica em Aveiro Folga CD Branca sal Feminino.
“É um ano de consolidação para perspectivar o futuro”
modalidades
Manuel Gregório comanda um plantel 100% formado com a “prata da casa” no regresso do andebol sénior do Feirense às competições oficiais. ANDEBOL 100% fogaça. É assim que é conhecido o plantel sénior do Feirense para a época 2015/16. Os responsáveis feirenses apostaram num conjunto de jovens atletas, alguns ainda com idade juvenil/júnior, para atacar o regresso do andebol sénior a Santa Maria da Feira. Um conjunto de 23 atletas, dos quais 19 jogavam nos escalões de formação do CD Feirense na época transacta. As quatro entradas são todas de jogadores que já passaram pelo clube. A principal novidade do plantel é o regresso de Pedro Pires que recusou propostas de grandes da modalidade para representar o azul da Feira. Apesar da juventude, Manuel Gregório, técnico principal, mostra-se extremamente satisfeito com o plantel e confiante na concretização dos objectivos definidos. “É um plantel jovem, mas ambicioso e muito trabalhador. É o sonho de toda a família do andebol do Feirense ter um plantel 100% fogaça” – refere. Quanto aos objectivos o treinador garante que “apesar de estarmos a falar do plantel sénior, p grande objectivo é a subida dos juniores que são a maioria dos atletas. Mas chegar a uma fase de subida em seniores também é um objectivo”. No entanto,
por agora, o projecto dos seniores para a época que se aproxima passa, essencialmente, pela consolidação dos jovens atletas. “É um ano de consolidação para perspectivar o futuro, é, por assim dizer, o ano zero” – sintetiza Manuel Gregório que será coadjuvado por Pedro Magalhães (treinador adjunto) e Augusto Silveira (treinador de guarda-redes). Na pré-época o jovem plantel do Feirense tem deixado boas indicações discutindo o resultado frente a equipas de escalões superiores. “O balanço da pré-época é extremamente positivo. Tem servido essencialmente para os miúdos se adaptarem a outro nível competitivo. As exibições têm sido além das expectativas” – explica. O atleta de 1.ª linha Fábio Cardoso (ex-Sanjoanense) e os 2.ª linha Miguel Borges (ex-S. Paio de Oleiros), José Rocha (ex-Santana) e Pedro Pires (ex-Colégio Carvalhos) são as “caras novas”, que na realidade são “regressos”, do plantel fogaceiro para 2015/16. O Feirense apresentou a sua equipa a 21 de Setembro, com um confronto frente aos Masters F.C. Porto. A estreia em competições oficiais será contra o Viseu.
s. paio de oleiros entra a ganhar ANDEBOL Na 1.ª Jornada do Campeonato Nacional da II Divisão - seniores masculinos, o S. Paio de Oleiros recebeu e venceu a Sanjoanense (23-21) uma equipa tradicionalmente difícil de bater e que sábado, com um início de jogo forte, cavou uma diferença no marcador que prometia que para eles iria ser um jogo fácil. Na defesa mostraram ser quase impenetráveis e no ataque, Bruno Pinho demonstrava uma eficácia no remate tremenda, com oito golos obtidos nos primeiros 20 minutos. Nesta fase do jogo para os atletas do S. Paio de Oleiros nada estava fácil, a defesa não dificultava o adversário, no ataque cada golo era obtido com muito esforço. Com a entrada dos últimos dez minutos do primeiro tempo e depois dos dois técnicos terem pedido desconto de tempo o ataque da Sanjoanense começou a emperrar e o S. Paio de Oleiros através de contraataques reduziu a diferença no marcador para 11-14.
Na 2.ª parte desde o início até meio, o jogo manteve-se equilibrado, a diferença do marcador não sofria grandes oscilações até que um jogador, que na 1.ª parte tinha feito a diferença, recebeu ordem de expulsão. Os atletas de S. Paio de Oleiros empolgaram-se e com uma defensiva muito perto do que o técnico lhes pedia começaram a recuperar mais bolas e, apesar de alguns contra-ataques terem falhado, a cinco minutos do fim as equipas estavam empatadas a 20-20. Era tempo de parar com correrias e contar com a experiência dos mais “velhos” Tiago Teixeira (2) e Fernando Rodrigues (1) para obter uma vitória difícil, fruto da garra e do querer de uma equipa que aspira ter um campeonato tranquilo e que ontem não pode ter em campo alguns do seus potenciais trunfos, frente a uma Sanjoanense que ambiciona os lugares de acesso à luta pela subida de divisão. Ver tabela classificativa na página 30.
tiago rocha, o mvp da liga dos campeões ANDEBOL O pivô da equipa polaca WislaPlock, Tiago Rocha, internacional português de 29 anos, foi eleito como o melhor jogador (MVP) da primeira jornada da Liga dos Cam-
peões. Com 1995 votos, recebeu os 68% que o levaram à vitória no total de votação entre os sete melhores escolhidos pela Federação Europeia de Andebol (EHF). www.correiodafeira.pt
plantel
guarda redes Ruben Costa Marcelo Cunha Luís Lourenço Pedro Ribeiro Rui Leite 1.ª linha Fábio Cardoso Orlando Oliveira Diogo Tavares Carlos Madureira Pedro Machado
CDF CDF CDF CDF CDF Sanjoanense CDF CDF CDF CDF CDF CDF
Heitor Silva João Cardoso
2.ª linha Miguel Borges José Rocha Mário Barbosa José Santos António Oliveira César Macedo Tiago Leite Pedro Capitão Miguel Barbosa Pedro Pires Nuno Reis
Oleiros Santana CDF CDF CDF CDF CDF CDF CDF Col. Carvalhos CDF
Juventude de sanguedo vence torneio de equipas em condeixa TÉNIS DE MESA Juventude de Sanguedo equipa que irá fazer a sua estreia na 1ª divisão do campeonato nacional de seniores de ténis de mesa no próximo dia 10 de Outubro na Madeira, participou no 2º torneio quadrangular por equipas em Condeixa este sábado passado. O Torneio que contou com a as equipas S L Benfica, Juventude de Sanguedo, AATM Centro Coimbra e a equipa anfitriã EGA Condeixa, serviu de preparação para uma época que se espera exigente para os homens Sanguedo. Juventude de Sanguedo venceu o torneio, ganhando todos os jogos, 4-1 ao EGA Condeixa, 5-0 ao SL Benfica e 5-0 ao AATM Centro Coimbra. Esta vitória deixou bons indicadores a equipa técnica, no entanto Miguel Rato treinador dos sanguedenses, lamenta o facto de ainda não estar definido o espaço de treino e de jogo para a próxima época. O técnico referiu que um clube como a Juventude de Sanguedo ganhar 5-0 ao histórico Benfica é motivo para sentir ainda mais orgulho nos seus jogadores. Referiu ainda “que o concelho está munido de excelentes pavilhões para a prática desportiva de alta competição, no entanto existem clubes a monopolizar esses recintos desportivos, ocupando-os a 100%, fazendo inclusivamente lá a iniciação, quando estas infra-estruturas deveriam estar ao dispor de modalidades que atingem o alto rendimento desportivo”. “Temos que receber os melhores clubes Portugueses num pavilhão com o piso demasiado degradado, porque existe pavilhões que se dizem municipais, mas na prática não o são.” O Técnico conta para esta época com 3 reforços - Miguel Pinto, 17 anos, ex-Dragões Valboenses, Rui Ferreira, 20 anos, ex-Lusitânia de Lourosa e Darius Knight, 25 anos, internacional Inglês. 28.SET.2015
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DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão
Moreira Congelados venCe 5.º MeMorial CICLISMO No passado sábado, dia 26 de Setembro, decorreu o 5.º Memorial aos Ciclistas de São João de Ver, uma homenagem aos ciclistas sanjoanenses, que teve lugar junto ao monumento do ciclista. O evento começou com a prova de cicloturismo com partida da Junta de Freguesia de S. João de Ver, por volta das 9h00. A festa do ciclismo contou com a presença de vários profissionais entre eles André Cardoso (Cannondale-Garmin), Filipe Cardoso, Rafael Silva, Hélder Ferreira (Efapel), Leonel Coutinho, Luís Afonso (LA Antarte) e Frederico Oliveira (Rádio Popular-Boavista) e home-
nageou nomes como: Augusto Cardoso, Manuel Joaquim, Manuel dos Santos, Mário Sá, José Sousa Santos, Sousa Cardoso, Dinis Silva, Manuel Freitas, Fernando Almeida, Joaquim Pinto, Joaquim Sousa Santos, Armando Reis, Sousa Santos, entre tantos outros. Emocionante foi a derradeira competição, que juntou Elite e Sub-23. Leonel Coutinho, LA AlumíniosAntarte, antigo corredor do Sport Ciclismo de S. João de Ver, festejou, em sprint tremendo, com João Fernandes, Anicolor. Fábio Oliveira “Russo” terminou na terceira posição. A Moreira Congelados-FeiraKTM triunfou por equipas.
ClassiFiCaÇÕes DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Fiães iniCia naCional eM espinho Carlos Fontes
VOLEIBOL Dividido em três zonas, conforme “exigência” dos responsáveis pelo Clube Desportivo de Fiães, o Campeonato Nacional da 2ª Divisão de voleibol inicia-se no próximo dia 24 de Outubro. Inserido na Zona Centro, juntamente com o Clube Vólei de Espinho, Ala de Nun’Àlvares de Gondomar e Académica de Coimbra, o Desportivo de Fiães inicia em Espinho a competição. O primeiro jogo (2ª jornada) no Pavilhão Municipal de Fiães está agendado para 30 de Outubro, com a Académica de Coimbra. “Já estamos a trabalhar, não com todos os jogadores, pois ainda não chegaram os dois cabo-verdianos que vão fazer parte do plantel, mas já dá para ver que vamos apresentar no campeonato uma equipa capaz de lutar, nesta 1ª fase pelo apuramento para a fase final, e aí chegados, pela posição que garante a presença na próxima temporada
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Couto, João Moreira (1 golo), Marco Dias (3 golos), Avelino Amorim (1 golo) – cinco inicial - Gabriel Teixeira, Pedro Silva, David Silva (1 golo), Eduardo Xavier (1 golo) e Sérgio Barbosa. No próximo Domingo, o Académico da Feira irá jogar contra Pessegueiro do Vouga, pelas 18h30 no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira.
iii open de Taekwondo de Castelo de paiva TAEKWONDO O clube de Taekwondo Fúrio de Canedo, participou no passado Sábado, dia 26 de Setembro, no 3.º Open de castelo de Paiva com 15 atletas, obtendo nove classificações em 1º lugares, três 2º lugares e um 3º lugar, tornandoos assim campeões absolutos por equipas. Nesta primeira prova da época, dirigida para os mais jovens atletas até ao escalão júnior, o clube levou 30
28.SET.2015
15 atletas, onde alguns deles tiveram a primeira experiência nestes escalões. Nesta prova participaram vários clubes da zona norte, onde a equipa destacou-se com mais atletas em prova e com os melhores resultados individuais e por equipas. Os atletas orientados pelos treinadores Ezequiel Gomes e Diogo Gomes, mostraram assim estar no bom caminho para esta nova época.
Resultados - 1.ª Jornada Cesarense 4 0 Milheiroense AD Sanjoanense 3 1 Rio Meão Relâmpago Nog. 1 2 S. Vic. Pereira Ovarense 08-Dez Esmoriz São Roque 3 1 Mosteirô F. C. Unidos de Rossas 0 2 Canedo Carregosense 1 1 Lusit. Lourosa Argoncilhe 6 1 São Martinho Folgou Fermedo Classificação P J V E D GM - GS Argoncilhe 3 1 1 0 0 6 - 1 Cesarense 3 1 1 0 0 4 - 0 AD Sanjoanense 3 1 1 0 0 3 - 1 São Roque 3 1 1 0 0 3 - 1 Canedo 3 1 1 0 0 2 - 0 S. Vic. Pereira 3 1 1 0 0 2 - 1 Carregosense 1 1 0 1 0 1 - 1 Lusit. Lourosa 1 1 0 1 0 1 - 1 Ovarense 0 0 0 0 0 0 - 0 Esmoriz 0 0 0 0 0 0 - 0 Fermedo 0 0 0 0 0 0 - 0 Relâmpago Nog. 0 1 0 0 1 1 - 2 Rio Meão 0 1 0 0 1 1 - 3 Mosteirô F. C. 0 1 0 0 1 1 - 3 Unidos Rossas 0 1 0 0 1 0 - 2 Milheiroense 0 1 0 0 1 0 - 4 São Martinho 0 1 0 0 1 1 - 6 Próxima Jornada - 03 de Outubro Rio Meão - Cesarense São Vicente Pereira - AD Sanjoanense Esmoriz - Relâmpago Nogueirense Mosteirô F. C. - Ovarense Canedo - São Roque Lusitânia de Lourosa - Unidos de Rossas São Martinho - Carregosense Fermedo -Argoncilhe Folga Milheiroense
JUVENIS FUTSAL - Zona Norte
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DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão
ac. Feira vence primeiro jogo do campeonato HÓQUEI PATINS Teve início este domingo o Campeonato Nacional da 3.ª Divisão. O Académico da Feira, integrado na Zona Centro, iniciou o campeonato da melhor maneira com uma vitória concludente e clara por 7-2 na deslocação efectuada a Arazede. Ao intervalo o Académico da Feira já vencia por 4-0. O Académico da Feira, alinhou e marcou com Sérgio Costa, Artur
Resultados - 2.ª Jornada Avanca 2 1 Cucujães Sp. Espinho 1 4 Cesarense Alba 2 2 União de Lamas Soutelo 1 1 Feirense Estarreja 3 2 Paivense Oliveira do Bairro 3 1 Águeda Estrela Azul 0 4 Arrifanense Fiães 1 3 Gafanha São João de Ver 2 2 Paços Brandão Classificação P J V E D GM - GS Arrifanense 6 2 2 0 0 6 - 1 Gafanha 6 2 2 0 0 6 - 2 Feirense 4 2 1 1 0 7 - 2 Cesarense 4 2 1 1 0 6 - 3 Soutelo 4 2 1 1 0 3 - 1 Avanca 4 2 1 1 0 4 - 3 Cucujães 3 2 1 0 1 5 - 4 Oliveira do Bairro 3 2 1 0 1 4 - 3 Águeda 3 2 1 0 1 3 - 3 Sp. Espinho 3 2 1 0 1 5 - 6 Estarreja 3 2 1 0 1 3 - 4 Paços Brandão 1 1 0 1 0 2 - 2 União de Lamas 1 2 0 1 1 4 - 6 S. J. de Ver 1 2 0 1 1 4 - 6 Alba 1 2 0 1 1 3 - 8 Fiães 0 1 0 0 1 1 - 3 Paivense 0 2 0 0 2 2 - 5 Estrela Azul 0 2 0 0 2 1 - 7 Próxima Jornada - 03 de Outubro Avanca - Sp. Espinho Cesarense - Alba União de Lamas - Soutelo Feirense - Estarreja Paivense - Oliveira do Bairro Águeda - Estrela Azul Arrifanense - Fiães Gafanha - São João de Ver Cucujães - Paços de Brandão
DISTRITAL DE JUNIORES II Divisão - Série A
na 1ª divisão, o nosso grande objectivo” – afirma, Jorge Magalhães, presidente do Clube Desportivo de Fiães. Esta 1ª fase, disputada em três zonas (Norte, pelas equipas do Gueifães, Familicense, Santo Tirso e Amares, Centro, pelas do CV de Espinho, Gondomar, CD de Fiães e Académica de Coimbra, Sul Marítimo, CV Oeira, CV de Lisboa e Nacional de Ginástica) apura as duas primeiras classificadas de cada uma das zonas que disputarão as seis a fase final das quais sairá a que disputará, com a representante dos Açores, o título e a subida ao escalão maior do voleibol nacional. No fim-de-semana de 3 a 4 de Outubro, o Desportivo de Fiães participa no Torneio Quadrangular da Barrinha. No sábado, defrontamse o Esmoriz, clube organizador, e o Desportivo de Fiães, pelas 20h30 e o Sporting das Caldas joga com o Atlântico da Madalena. Os vencedores disputam no domingo, dia 4, a final da competição.
Resultados - 2.ª Jornada Oliveirense 1 2 Anta Beira-Mar 1 1 Paços de Brandão Gafanha 1 0 Feirense Bustelo 0 3 Anadia AD Sanjoanense 0 1 União de Lamas Mealhada 0 0 Oliveira do Bairro Taboeira 1 3 Paramos DISTRITAL 6 INICIADOS 0 Paivense Águeda DE I Divisão Sp. Espinho 7 0 Arouca Classificação Resultados - 2.ª Jornada P 1J V2 Anta E D GM - GS Oliveirense 1. Anadia 6 21 21 Paços 0 0 de 8Brandão - 0 Beira-Mar 2. Sp. Espinho Gafanha 6 12 20 Feirense 0 0 9 - 1 3. União Lamas Bustelo 6 02 32 Anadia 0 0 3 - 0 4. PaçosADBrandão 4 02 1 União 1 0de Lamas 3 - 1 Sanjoanense Mealhada 5. Oliveira Bairro 4 02 01 Oliveira 1 0 do2Bairro - 0 Taboeira Paramos 1 3 6. Paramos 4 2 1 1 0 6 - 4 Águeda 7. Feirense 3 62 01 Paivense 0 1 2 - 1 Sp. Espinho 8. Anta 3 72 01 Arouca 0 1 3 - 3 Classificação 9. Águeda 3 2 1 0 1 8 - 8 P J V E D GM - GS 10. Arouca 3 2 1 0 1 8 - 9 1. Anadia 6 2 2 0 0 8 - 0 11. Paivense 3 2 1 0 1 4 - 7 2. Sp. Espinho 6 2 2 0 0 9 - 1 12. Gafanha 3 2 1 0 1 1 - 5 3. União Lamas 6 2 2 0 0 3 - 0 13. 4. Mealhada Paços Brandão 24 22 01 21 00 33 -- 31 14. 14 22 01 11 10 12 -- 30 5. Beira-Mar Oliveira Bairro 15. Oliveirense 0 2 0 0 2 1 - 4 6. Paramos 4 2 1 1 0 6 - 4 16. AD Sanjoanense 0 2 0 0 2 0 - 3 7. Feirense 3 2 1 0 1 2 - 1 17. Bustelo 0 2 0 0 2 0 - 5 8. Anta 3 2 1 0 1 3 - 3 18. Taboeira 0 2 0 0 2 2 - 7 9. Águeda 3 2 1 0 1 8 - 8 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro 10. Arouca 3 2 1 0 1 8 - 9 Oliveirense - Beira-Mar 11. Paivense Paços de3 Brandão 2 1 - Gafanha 0 1 4 - 7 12. Gafanha 3 2 1 0 1 1 - 5 Feirense - Bustelo 13. Mealhada Anadia - AD 2 Sanjoanense 2 0 2 - 03/10 0 3 - 3 14. Beira-Mar 1 2 0 1 1 1 - 3 União de Lamas - Mealhada 15. Oliveirense 0 2 0 0 2 1 - 4 Oliveira do Bairro - Taboeira 16. AD Sanjoanense 0 2 0 0 2 0 - 3 Paramos - Águeda 17. Bustelo 0 2 0 0 2 0 - 5 Paivense - Sp. Espinho 18. Taboeira 0 2 0 0 2 2 - 7 Anta - Arouca - 03/10 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro Oliveirense - Beira-Mar Paços de Brandão - Gafanha JUNIORES FUTSAL - Zona Norte Feirense - Bustelo Resultados - 1.ª Jornada Anadia - AD Sanjoanense - 03/10 0 10 Saavedra Guedes Futsal Azeméis União de Lamas - Mealhada Lamas Futsaldo Bairro CD Feirense 17 5- Taboeira Oliveira Din. Sanjoanense 3 ACR Vale Cambra Paramos7 - Águeda Ossela -6Sp. Espinho 6 Juventude Fiães Paivense adiado ACD Azagães CD Arrifanense Anta - Arouca - 03/10 Classificação P J V E D GM - GS 1. Lamas Futsal 3 1 1 0 0 17 - 5 2. Futsal Azeméis 3 1 1 0 0 10 - 0 3. Din. Sanjoanense 3 1 1 0 0 7 - 3 4. Ossela 1 1 0 1 0 6 - 6 5. Juvent. Fiães 1 1 0 1 0 6 - 6 6. CD Arrifanense 0 0 0 0 0 0 - 0 7. ACD Azagães 0 0 0 0 0 0 - 0 8. ACR V. Cambra 0 1 0 0 1 3 - 7 9. Saavedra Guedes 0 1 0 0 1 0 - 10 10. CD Feirense 0 1 0 0 1 5 - 17 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro Futsal Azeméis - Lamas Futsal - 04/10, 18h ACD Azagães - Saavedra Guedes CD Feirense - Dinamo Sanjoanense,15h ACR Vale de Cambra - Ossela Juventude de Fiães - CD Arrifanense - 04/10,
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.
Resultados - 2.ª Jornada Avanca 5 0 Carregosense Oliveirense 2 1 Sp. Espinho Anadia 3 2 Taboeira Águeda 2 0 União de Lamas São João de Ver 0 2 Arouca Lusitânia Lourosa 5 0 AD Sanjoanense Soutelo 0 3 Alba Feirense 2 2 Fiães Gafanha 0 1 Oliveira do Bairro Classificação P J V E D GM - GS Lusit. Lourosa 6 2 2 0 0 7 - 1 Águeda 6 2 2 0 0 4 - 1 Fiães 4 2 1 1 0 12 - 2 Feirense 4 2 1 1 0 9 - 2 Anadia 4 2 1 1 0 6 - 5 Avanca 3 2 1 0 1 5 - 1 Taboeira 3 2 1 0 1 6 - 3 Gafanha 3 2 1 0 1 3 - 1 Alba 3 2 1 0 1 4 - 2 Arouca 3 2 1 0 1 3 - 2 Sp. Espinho 3 2 1 0 1 2 - 2 AD Sanjoanense 3 2 1 0 1 3 - 5 Oliveirense 3 2 1 0 1 2 - 5 Oliveira do Bairro 3 2 1 0 1 1 - 7 União Lamas 1 2 0 1 1 3 - 5 S. João de Ver 0 2 0 0 2 0 - 5 Carregosense 0 2 0 0 2 0 - 8 Soutelo 0 2 0 0 2 0 - 13 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro Avanca - Oliveirense - 03/10 Sp. Espinho - Anadia Taboeira - Águeda - 03/10 União de Lamas - São João de Ver Arouca - Lusitânia de Lourosa AD Sanjoanense - Soutelo Alba - Feirense - 03/10 Fiães - Gafanha Carregosense - Oliveira do Bairro
DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão
Resultados - 2.ª Jornada Oliveirense 1 2 Anta Beira-Mar 1 1 Paços de Brandão Gafanha 1 0 Feirense Bustelo 0 3 Anadia AD Sanjoanense 0 1 União de Lamas Mealhada 0 0 Oliveira do Bairro Taboeira 1 3 Paramos Águeda 6 0 Paivense Sp. Espinho 7 0 Arouca Classificação P J V E D GM - GS 1. Anadia 6 2 2 0 0 8 - 0 www.correiodafeira.pt 2. Sp. Espinho 6 2 2 0 0 9 - 1 3. União Lamas 6 2 2 0 0 3 - 0 4. Paços Brandão 4 2 1 1 0 3 - 1 5. Oliveira Bairro 4 2 1 1 0 2 - 0 6. Paramos 4 2 1 1 0 6 - 4 7. Feirense 3 2 1 0 1 2 - 1
Resultados - 2.ª Jornada Lusitânia Lourosa 1 5 ADC Bairros Juventude Fiães 4 2 GCD Sanfins Din. Sanjoanense 5 0 PARC ACR Vale Cambra 1 6 GDC Lordelo CD Feirense 6 1 Futsal Azeméis CD Escapães 9 1 Lamas Futsal Classificação P J V E D GM - GS D. Sanjoanense 6 2 2 0 0 15 - 3 CD Feirense 6 2 2 0 0 11 - 2 CD Escapães 6 2 2 0 0 12 - 3 ACD Bairros 3 2 1 0 1 7 - 4 Juvent. Fiães 3 2 1 0 1 7 - 6 GDC Lordelo 3 2 1 0 1 9 - 11 ACR V. Cambra 3 2 1 0 1 5 - 8 Lusit. Lourosa 3 2 1 0 1 5 - 8 PARC 3 2 1 0 1 4 - 8 GCD Sanfins 0 2 0 0 2 5 - 8 Futsal Azeméis 0 2 0 0 2 3 - 10 Lamas Futsal 0 2 0 0 2 2 - 14 Próxima Jornada - 03 de Outubro Lusitânia de Lourosa - Juventude de Fiães, GCD Sanfins - Dinamo Sanjoanense,10h30 PARC - ACR Vale de Cambra GDC Lordelo -CD Feirense, 18h Futsal Azeméis - CD Escapães, 15h ACD Bairros - Lamas Futsal, 17h
INICIADOS FUTSAL - Zona Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 2.ª Jornada Lusitânia Lourosa 1 6 Din. Sanjoanense ACR Vale Cambra 4 3 CD Feirense Ossela 9 2 CCR Maceda PARC 5 1 Fundo de Vila Novasemente 1 4 CD Escapães Classificação P J V E D GM - GS CD Escapães 6 2 2 0 0 8 - 4 PARC 6 2 2 0 0 10 - 3 Ossela 6 2 2 0 0 17 - 2 CD Feirense 3 2 1 0 1 11 - 4 Novasemente 3 2 1 0 1 5 - 5 ACR V. Cambra 3 2 1 0 1 7 - 7 D. Sanjoanense 3 2 1 0 1 6 - 9 Lusit. Lourosa 0 2 0 0 2 1 - 14 CCR Maceda 0 2 0 0 2 4 - 14 Fundo de Vila 0 2 0 0 2 2 - 9 Próxima Jornada - 03 e 04 de Outubro CCR Maceda -Lusitânia de Lourosa - 04/10, 11h Dinamo Sanjoanense -CD Feirense, 11h Fundo de Vila - Ossela CD Escapães - PARC, 20h30 ACR Vale de Cambra - Novasemente- 04/10
INFANTIS FUTSAL - Zona Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.
Resultados - 1.ª Jornada GDC Lordelo 2 2 CCR Maceda Din. Sanjoanense 4 3 ACR Vale Cambra Novasemente 13 1 Lusitânia Lourosa Fundo de Vila 1 2 PARC Folgou GCD Sanfins Classificação P J V E D GM - GS PARC 3 1 1 0 0 2 - 1 D. Sanjoanense 3 1 1 0 0 4 - 3 Novasemente 3 1 1 0 0 13 - 1 CCR Maceda 1 1 0 1 0 2 - 2 GCD Lordelo 1 1 0 1 0 2 - 2 ACR V. Cambra 0 1 0 0 1 3 - 4 Fundo de Vila 0 1 0 0 1 1 - 2 GCD Sanfins 0 0 0 0 0 0 - 0 ACR V. Cambra 0 1 0 0 1 3 - 4 Lusit. Lourosa 0 1 0 0 1 1 - 13 Próxima Jornada - 04 de Outubro CCR Maceda - Dinamo Sanjoanense ACR Vale de Cambra - Novasemente Lusitânia de Lourosa - Fundo de Vila, 11h30 PARC - GCD Sanfins, 15h Folga GCD Lordelo
CAMPEONATO VETERANOS
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17.
Resultados - 3.ª Jornada Lobão 0 0 Canedo Argoncilhe 3 3 Fiães Lusitânia Lourosa 2 1 Cucujães São João de Ver 12 1 São Roque Canelas 1 0 Carregosa Pigeiros 2 2 Serzedo Guisande 3 1 Arrifanense Valecambrense 5 3 D. Sandinenses Folgou União de Lamas Classificação P J V E D GM - GS Guisande 9 3 3 0 0 6 - 2 S. João de Ver 7 3 2 1 0 22 - 5 Lusit. Lourosa 7 3 2 1 0 5 - 1 Valecambrense 6 3 2 0 1 9 - 10 Serzedo 4 3 1 1 1 8- 5 Cucujães 4 3 1 1 1 7 - 5 Pigeiros 4 3 1 1 1 5 - 5 União de Lamas 3 1 1 0 0 2 - 0 Carregosa 3 3 1 0 2 4 - 3 Canelas 3 2 1 0 1 2 - 4 Argoncilhe 2 2 0 2 0 3 - 3 Lobão 2 2 0 2 0 0 - 0 Fiães 2 3 0 2 1 5 - 11 Canedo 1 2 0 1 1 0 - 3 Arrifanense 0 2 0 0 2 2 - 5 D. Sandinenses 0 2 0 0 2 3 - 7 São Roque 0 2 0 0 2 1 - 15 Próxima Jornada - 03 de Outubro Fiães - Lobão Cucujães - Argoncilhe São Roque -Lusitânia de Lourosa Carregosa - São João de Ver Serzedo - Canelas Arrifanense - Pigeiros D. Sandinenses - Guisande União de Lamas - Valecambrense Folga Canedo
III DIVISÃO NACIONAL Zona Centro
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15.
Resultados - 1.ª Jornada UF Entroncamento 2 2 A. Alcobacense CD 7 FC Alverca ARC Pesseg. Vouga 5 AF Arazede 2 7 Académico Feira Juvent. Ouriense 10 3 AD Carregado AE Fisica D "B" 9 3 FC Oliv. Hospital HC Mealhada 2 6 SC Marinhense GFEC Caixeiros 4 10 UD Vilafranquense Folgou HC Lourinhã Classificação P J V E D GM - GS Juvent. Ouriense 3 1 1 0 0 10 - 3 AE Fisica D "B" 3 1 1 0 0 9 - 3 UD Vilafranquense 3 1 1 0 0 10 - 4 Académico Feira 3 1 1 0 0 7 - 2 SC Marinhense 3 1 1 0 0 6 - 2 FC Alverca 3 1 1 0 0 7 - 5 UF Entroncamento 1 1 0 1 0 2 - 2 A. Alcobacense CD 1 1 0 1 0 2 - 2 HC Lourinhã 0 0 0 0 0 0 - 0 ACR Pess. Vouga 0 1 0 0 1 5 - 7 HC Mealhada 0 1 0 0 1 2 - 6 AF Arazede 0 1 0 0 1 2 - 7 FC. Oliv. Hospital 0 1 0 0 1 3 - 9 GFEC Caixeiros 0 1 0 0 1 4 - 10 AD Carregado 0 1 0 0 1 3 - 10 Próxima Jornada - 04 de Outubro A. Alcobacense CD - HC Lourinhã FC Alverca - UF Entrocamento Académico da Feira - ACR Pess. Vouga, 18h30 AD Carregado - AF Arazede FC Oliveira Hospital - Juventude Ouriense SC Marinhense - AE Física D "B" UD Vilafranquense - HC Mealhada Folga GFEC Caixeiros
II DIVISÃO NACIONAL 1.ª Fase - Zona Norte
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14.
Resultados - 1.ª Jornada CCR Fermentões 31 26 Boavista FC CS Marítimo 14-Nov Estarreja AC F. C. Porto B 34 40 CD São Bernado GC Santo Tirso 32 29 AD Modicus Arsenal 30-Set CD Xico Andebol CDC S. P. Oleiros 23 21 AD Sanjoanense AA São Mamede 23 25 FC Gaia Classificação P J V E D GM - GS CCR Fermentões 3 1 1 0 0 31 - 26 CD São Bernardo 3 1 1 0 0 40 - 34 GC Santo Tirso 3 1 1 0 0 32 - 29 CDC Oleiros 3 1 1 0 0 23 - 21 FC Gaia 3 1 1 0 0 25 - 23 AD Sanjoanense 1 1 0 0 1 21 - 23 AA São Mamede 1 1 0 0 1 23 - 25 AD Modicus 1 1 0 0 1 29 - 32 Boavista FC 1 1 0 0 1 26 - 31 F. C. Porto B 1 1 0 0 1 34 - 40 CS Marítimo 0 0 0 0 0 0 - 0 Estarreja AC 0 0 0 0 0 0 - 0 Arsenal 0 0 0 0 0 0 - 0 CD Xico Andebol 0 0 0 0 0 0 - 0 Próxima Jornada - 03 e 18 de Outubro Boavista FC - CDC Oleiros, 18h Estarreja AC - CCR Fermentões CD São Bernardo - CS Marítimo- 18/10 AD Modicus - AA São Mamede CD Xico Andebol - GC Santo Tirso AD Sanjoanense - Arsenal FC Gaia - F. C. Porto B
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