TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
23 Setembro 2013
Nº 5831
Mérito Municipal 1972 1997
€0,60 (iva inc.)
Portas do Castro de Romariz abertas pela primeira vez para iniciativa cultural pág. 22 As visitas grátis das Jornadas Europeias do Património, aliadas à Festa Regresso às Origens, fizeram com que a população se dirigisse a este espaço
(Re)descobrir
pág. 03
É cada vez mais difícil encontrar uma verdadeira modista nos dias de hoje
Cultura
pág.32
Noite Ponto P encheu Largo Dr. Gaspar Moreira. Muita música e animação preencheram a noite
Política
“As escolas do Parque Escolar estão a tornar-se fábricas” P. 04 e 05
Guiomar Silva, Directora do mega agrupamento de escolas de Arrifana, defente uma maior humanização na gestão das escolas.
Primeiro Hostel do Concelho já abriu pág. 21
Última reunião de Câmara antes das eleições preenchida com discursos de despedida dos autarcas
Terra a Terra
Conceito inovador em Santa Maria da Feira nasceu nas Caldas de São Jorge e já teve a casa quase esgotada.
Feirense e S. João de Ver garantem o apuramento para a 3.ª eliminatória da Taça de Portugal
P. 23 e 24
pág. 15
P. 09 a 10
Maioria dos presidentes de Junta não concorda com a união das freguesias de Feira, Travanca, Espargo e Sanfins
Futebol
pág. 25
Argoncilhe, Mosteirô FC, U. Lamas, Rio Meão, Sanguedo e Lobão avançam na Taça Distrito de Aveiro
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Correio da Feira 23.SET.2013
A cara de lata e as sondagens Não havia melhor dentro do CDS ? Ainda não consegui perceber se a algumas pessoas o que falta é consciência e sentido de culpa, ou se têm mesmo falta de lucidez e querem fazer esquecer o seu passado deplorável pela Freguesia. O candidato por esse partido, defensor desta cobarde agregação de Mosteirô a uma terra vizinha, já é conhecido pelas suas grandes acrobacias paralelas, mas mesmo assim ainda não lhe chega. Se no
passado, este sujeito enquanto foi Presidente da Junta, foi capaz de endividar a nossa Junta por todos os lados ( nas contas da Freguesia, dinheiro que nunca se soube dele, o próprio edifício esteve em riscos de ser penhorado ). Criou várias lixeiras pelos matos da nossa terra, as descargas poluentes que eram feitas no rio que atravessa a Zona Industrial com o seu consentimento que acabou por acabar com o rio, a destruição dos nossos Moínhos
também na Zona Industrial. Ainda deixou construir moradias e apartamentos que ainda hoje os seus moradores reclamam porque os seus imóveis encontram-se ilegais. E o cemitério ? As campas todas desorganizadas, uma minoria apenas tinham Alvará … Enfim tudo era possível naquele tempo. Mesmo assim, ainda é capaz de se candidatar ??? Não sei como este ser humano consegue dormir descansado a fazer mal a tanta gente e à nossa Freguesia, a cara
de lata é mesmo muita… Por fim, as sondagens afinal enganam. Então fui eu ver a página no facebook deste partido para ver o seu programa e aparece lá uma sondagem publicada e que dá a vitória ao CDS. Mas, o mais incrível, é que essa sondagem dá 8% ao BE, sendo que este partido não apresentou qualquer lista. Depois de ver os resultados passados, leva-me a crer que o BE aos olhos desta sondagem, consegue mais votos se não
apresentar ninguém… Realmente o que paira por aí é um excesso de cobardia. Continua a jogada de sempre dessa gente, enganar o povo ! Dia 29 de Setembro que GANHE A ABSTENÇÃO !!! Assim ficará mostrada a indignação dos Mosteiroenses CONTRA a agregação de Mosteirô !! MOSTEIRÔ DESDE 1514
beleza de exemplos outrora vividos sabem que não se podem abandonar ao cepticismo e à apatia do “são todos iguais”. Pelo contrário, a história engrandece quem nos tempos de penumbra não se demite de apontar a novas soluções que englobem novos actores e um novo paradigma político. Dialecticamente as instituições políticas e os cidadãos devem re-inventar as utopias sociais de forma a semear um novo ethos e crença social em que o Homem tem outros valores para lá do lucro/dinheiro, como que os indivíduos são seres sociais que (se fundam e) necessitam de participar na decisão do seu destino. A pseudo-democracia em que vivemos é administrada verticalhierarquica-empresarialmente por eleitos (com o apoio do poder económico, dos velhos vícios tentaculares da corrupção, do poder
pelo poder/vaidade pessoal e pelo demencial clubismo rosa/laranja) de 4 em 4 anos em campanhas eleitorais que não passam da novelesca promoção de ocos e belos chavões para eleitor ver. Depois do domingo de eleições o poder volta ao vicioso trono de marfim onde pagará a familiares, jotas e “amigos” o apoio eleitoral, onde as obras públicas se entregam a empreiteiros do peito, onde a água continuará a ser um negócio… em suma: a má gestão do sector público resulta da deficiente/deficitária participação popular. Nós já sabemos o que não queremos. Nas próximas eleições devemos começar a definir a estruturação de um viver público segundo o dever-ser que a nossa consciência e idealidade projecta. Queremos ética financeira, ecológica, mais participação política e
uma cultura que não redunde no culto da febra e do cifrão. O combate pela moralização da vida pública, e consequentemente da qualidade de vida, faz-se contra a velha ordem caduca instituída, e com quem propõe um novo paradigma assente numa democracia horizontal, participativa, transparente, no controlo popular desde associações até ao sistema bancário, mais referendos... Ousemos reflectir, imaginar e agir para ultrapassar “o desespero da vida que nos roubam”, “sobre a qual sonhareis a idade de ouro”. E “falareis de nós como de um sonho”!(2) (1-Este é o Tempo – Sophia de Mello Breyner 2-Ode para o futuro- Jorge de Senna)
Carlos Silva, Mosteirô
Metacortex
Para lá da imundice
“Este é o tempo / Da selva mais obscura.” Darwinismo social. Capitalismo austeritário. Sociedade do espetáculo onde o poder se consome e finda per si. Tempo de maximização do lucro, de descrédito dos ideais políticos, ditadura das Verdades (e alienantes distracções) pronunciadas nos púlpitos mediáticos. “Esta é a noite / Densa de chacais / Pesada de amargura / Este é o tempo em que os homens renunciam.”(1) Economia de competição canibal,
predatória dos ecossistemas, destrutora dos vínculos de fraternidade entre os homens; o deus dinheiro é a distopia que humilha a condição humana. Deste S. Bento até às freguesias onde habitamos, esta gente da economia (mundial) de casino tem o país ocupado de Petains. Esta gente engravatada, encartada, “bem sucedida”, mediatizada, repete até à exaustão que se vestem de boas intenções, como se a democracia unicamente se resolve-se pela sofistica e atributos de alma… Laranjas, rosas e PP´s são afamados pelas ruinosas PPP´s, swaps… em suma: escândalos de corrupção extensíveis a todas as hierarquias e domínios públicos. Devemos então deduzir que o Homem é perverso e ganancioso? Não. Os homens que conhecem a
Pedro Rodrigues
Não baixar os braços
O futuro de S. Maria da Feira está nas mães dos eleitores Feirenses
FICHA TÉCNICA
No próximo dia 29 os eleitores feirenses vão ser chamados a escolher os seus representantes autárquicos. A escolha é feita com a utilização do voto de cada eleitor. Esse voto é a “bomba atómica” dada a cada eleitor feirense de quatro em quatro anos para escolher a sua Junta de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal. Este poder foi conquistado com a revolução do 25 de Abril que restaurou a democracia em
Directora
Sandra Moreno
sandra.moreno@correiodafeira.pt
Administração Jorge de Andrade
administracao@correiodafeira.pt
Redacção Rui Almeida
rui.santos@correiodafeira.pt
Daniela Soares
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Albino Santos
albino.santos@correiodafeira.pt
Portugal. É uma decisão muito importante e de muita responsabilidade. O resultado final na contabilização dos votos pode ou não mudar os destinos de governação em Santa Maria da Feira. Ninguém deve faltar. Ninguém deve alhear-se das consequências do resultado final e será imperdoável não ir votar! Ao votarmos contra a actual governação estamos a manifestar o nosso direito cívico de cidadania activa e não podemos deixar que os outros decidam por nós!... Durante 4 anos o Poder Autárquico será como votares. Por outras palavras se apoiares a mudança e ela não te agradar durante os próximos quatro anos poderás em 2017 manifestar esse desagrado castigando-os com o teu voto contra. Se vo-
tares contra e não conseguires mudar ficas com o direito de criticar a gestão errada de quem não apoiaste. Se não concordas com as taxas abusivas que te cobram pelos custos dos ramais de água e saneamento e pela água que consomes…não deves apoiar os políticos que estão no poder e querem continuar. Se não concordas com a extinção de dez freguesias do concelho, onde não foi respeitada a sua identidade, história, tradição e cultura…. não podes apoiar aqueles que foram a favor da morte dessas terras servindo os interesses do Partido em vez de defender os interesses das populações que os elegeram. Se não concordas com a falta de apoios para o desenvolvimento
económico, atraindo indústrias e consequentemente criando empregos no nosso concelho… não deves confiar o teu voto aos políticos que estão no poder e querem o teu apoio. Se consideras inadmissível o estado das estradas no teu concelho…não deves passar um cheque em branco aos políticos que estão no poder e querem continuar. Se não concordas com o aumento da dívida da Câmara com gastos supérfluos em festas, passeios, jantaradas, pisos sintéticos em campos de futebol etc. em vez de apoiar socialmente as crianças e idosos em situação económica difícil… no dia 29 de Setembro mostra um cartão vermelho aos candidatos do PSD, votando na mudança de políticas para o nosso concelho.
Trinta e sete anos, é demasiado tempo para ser sempre o mesmo partido a mandar. Está na hora de os mandar embora. Se achas repugnante que verbas do erário público são usadas para obras de particulares ou que se façam negociatas com vendas ou trocas de terrenos em benefício de particulares amigos do partido não podes dar a tua confiança a quem presentemente está à frente do nosso Município. Não confies numa “ Câmara Municipal cheia de vícios”. Só há uma forma de acabar com esse sistema viciado: é acreditar na mudança!..Tem esperança acreditando na mudança!. António Cardoso, 1º eleito na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.
Registo de Empresa n.º 200537 Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€
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Mozelos // Vestidos de cerimónia eram os mais pedidos
“Tenho muita facilidade com as mãos e sou daquelas pessoas que, se não sei fazer, dou a volta até aprender” Inês Barros é modista. Já trabalhou numa loja de noivas, até ter um espaço só para si, e fez muitas peças por medida. Hoje dedica-se, sobretudo, aos pequenos arranjos.
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Desenham e confeccionam as roupas, acordando sempre com o cliente os detalhes de cada peça, como a forma, a cor, o material ou as aplicações. Ficam com as medidas do corpo, fazem o molde, cortam, cosem e, no fim, o cliente tem uma peça à sua medida. Para exercer a profissão de modista é preciso um apurado sentido de estética, um profundo conhecimento dos materiais e alguma criatividade, mas, essencialmente, muito trabalho manual. Conseguem transformar metros de tecido indefinido em lindos vestidos, saias, calças, blusas ou casacos. Numa época em que prosperam os workshops de “corte e costura” e lojas de arranjos, as verdadeiras modistas são cada vez mais difíceis de encontrar. Inês Barros é uma delas. Venezuelana de nascença, foi lá que começou a sua carreira na costura. “Era novita. Naquela época as mulheres não iam para a faculdade. Então, o meu pai deu-me a escolher: ou tiras costura ou cabeleireiro. Eu disse logo “quero costura, cabeleireiro não”. E começou por aí. Uma profissão
imposta mas à qual Inês Barros ganhou gosto. “Gosto dos pormenores da roupa, dos cortinados, dos folhos. Tenho muita facilidade com as mãos e sou daquelas pessoas que, se não sei fazer, dou a volta até aprender” – conta a modista. Tirou vários cursos na Venezuela, entre eles os de modista, modelista, professora de modista e alta-costura. “Tirei bastantes cursos. Depois comecei a trabalhar lá numa loja de vestidos de noiva, onde costurava e bordava” – relembra. Há 21 anos, veio para Portugal e, desde então, vive em casa da mãe, em Mozelos, onde tem o seu pequeno espaço de trabalho. “Vim para aqui e fui fazendo o que sabia. Vim com os meninos pequeninos, por isso nunca tive aquela disponibilidade de trabalhar fora de casa, de ter o meu próprio espaço. Foi sempre aqui. Comecei a fazer peças para a família, depois para conhecidas da minha mãe. Uma ia trazendo a outra, e foi-se espalhando” – afirma a modista. Sem precisar de publicidade, o boca-a-boca foi mais do que suficiente e trouxe a Inês Barros clientes de vários lados, como Lourosa, Lamas e até mesmo Espinho.
Peças por medida eram muito procuradas
Começou por fazer peças à medida de quem lhas encomendava. “Quando cheguei cá, ia fazendo roupa por medida. Vestidos, calças, saias, tudo. As pessoas traziam ideias ou, então, viam na revista e traziam para eu depois tirar os modelos. Ou até mesmo aqui, na conversa umas com as outras, surgiam ideias” – salienta Inês Barros. Durante o processo criativo, a modista aconselhava as clientes, mas a decisão final cabia-lhes sempre a elas. “Se vinha uma pessoa forte, que queria um vestido com riscas atravessadas, eu dizia-lhe logo que era melhor não, porque engorda mais. Mas nós damos a nossa opinião, depois a pessoa aproveita se quiser” – refere Inês Barros, que conta que os vestidos de cerimónia eram os mais pedidos, porque são peças que têm um grande valor sentimental. Embora as peças feitas à medida sejam mais caras, a qualidade do seu material permite que tenham uma maior durabilidade. “Já que vai ser feita à medida, escolhe-se um tecido melhor, logo fica mais dispendioso” – afirma Inês Barros, que salienta também que nas lojas tradicionais não existem peças de
todos os tamanhos. “É claro que sai mais económico comprar uma peça feita, mas estas são peças únicas. Fica feita à medida do corpo, tanto em altura como em largura, e do modo que a pessoa quer” – diz a modista, que reconhece que, para quem gosta de ter uma grande diversidade de peças, esta talvez não seja a melhor opção. “Se as pessoas gostam de cuidar daquilo que têm, sim. Se não, não compensa. Se são pessoas que gostam de variar, acabam por ficar com aquela peça no armário e depois não querem deitar fora porque foi cara” - aponta.
Arranjos substituem peças por medida
Hoje em dia, com a mãe doente, Inês Barros já não tem tempo para fazer peças por medida. “Já quando os meus filhos cresceram, comecei a fazer mais arranjos. Agora a minha mãe está doente e, como tenho de ir para hospital com ela, não posso fazer como fazia antes. Ainda me pedem para fazer peças por medida, mas isso exige que se faça provas, demora o seu tempo. O arranjito é mais fácil” – explica a modista. Mesmo que Inês Barros conseguisse fazer as peças, o fluxo de clientes
é hoje bem menor, o que se nota pela dificuldade em encontrar uma modista. “São cada vez menos. Conhecia aqui várias. Havia três, quatro. Agora acho que nenhuma está a trabalhar” – adianta. Por ora, a actividade de Inês Barros cinge-se aos pequenos arranjos. “São mais pedidos como “não me serve, vamos apertar” ou “vamos pôr aqui alguma coisa para alargar, para me servir”. Então, invento qualquer coisa. Subir bainhas, mangas demasiado compridas, coisas pequenas e simples, nada de transformações em grande” – diz a modista, que salienta o facto de virem muitas pessoas que querem reaproveitar a roupa que já têm. “Bastantes. Agora no Verão pedem muito para transformar calças em calções. Dizem-me “Já não gosto, vamos fazer calções”” – afirma. Apesar de já não fazer peças à medida do cliente, a modista ainda não perdeu completamente o hábito. “Ainda faço para mim e para minha família. Estas calças, por exemplo, fui que eu as fiz. Tudo o que está aqui, roupas da minha filha, casacos meus, da minha mãe, é feito por mim. Para as pessoas aqui de casa vai-se fazendo” – comenta Inês Barros.
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Correio da Feira 23.SET.2013
Arrifana // Guiomar Silva, Directora do mega agrupamento de escolas de Arrifana
“As escolas do Parque Escolar estão a tornar-se fábricas”
Guiomar Silva, Directora do primeiro mega agrupamento de escolas do Concelho, defende uma maior humanização na gestão da escola, criticando a fórmula de “folha de Excel” com que muitas decisões têm sido tomadas. A professora refere que o ensino público em Portugal tem vindo a ser triturado e vê poucas vantagens na constituição de mega agrupamentos e no novo Parque Escolar pois, no seu entender, torna as escolas em fábricas. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
Como tem sido o arranque do ano lectivo? Foi o pior Agosto de sempre dos meus dez anos. Houve muito pouca informação, muita informação centralizada no DGEST, em Lisboa, e muito pouco poder de decisão das estruturas regionais, algo que é um dilema para nós, porque precisamos da resposta imediata para fazermos a distribuição de serviço, definirmos as turmas. A rede escolar costumava ser definida pela DREN, que é a actual DGEST, mas agora passou a ser definida por Lisboa, e a folha de Excel tem regido muito a educação. É um problema, porque cada escola é uma especificidade e tem algumas justificações que devem ser atendidas. Por exemplo, o Jardim de Infância de Pigeiros é jardim único de uma freguesia, e no nosso entender deve ser mantido, mesmo que não obedeça aos números mínimos de constituição de turma. É natural que o orçamento aumente para o Estado mas as pessoas são pessoas. Nós trabalhamos com elas e é isso que temos tentado fazer. Os Directores do país inteiro estão de parabéns, porque são eles que seguram as pontas destas dificuldades que temos e que resolvem algumas situações que podiam ser mais ligeiras, se as informações e a rede escolar viessem atempadamente. Como vê o ensino público em Portugal? O ensino público está a ser, mais ou menos, triturado. A escola pública é fabulosa. O agrupamento de escolas de Arrifana tem muitos projectos e as pessoas são felizes aqui. É isso que quero. Isto não é uma fábrica. As escolas do Parque Escolar estão a tornar-se fábricas, porque as pessoas vão lá dar as aulas, não se conhecem e vêm para casa. Por outro lado, as escolas pequenas aproximam as pessoas. Cada professor sabe o nome do aluno. Efectivamente há a desculpa de que a taxa de natalidade está a ser reduzida, o que acontece. Temos cinco freguesias, Arrifana, Milheirós de Poiares, Escapães, Pigeiros e Romariz, e, este ano, tivemos 27 alunos novos no pré-escolar. Uma turma do 1.º ciclo são 26, o que quer dizer que, se calhar, daqui a três anos, em cinco freguesias vamos ter uma turma de 1.º ano. Isto se metade deles não emigrarem entretanto, que é o que está a acontecer. Tirando esta questão, que é razoável, há outras situações que não deviam acontecer. Por exemplo, a escola está organi-
zada em departamentos. Cada um tem vários grupos disciplinares e coordenadores. Esse trabalho de planificação, ainda para mais porque mudaram agora as metas de Matemática, Português e Inglês, é complicado porque as escolas estão sempre a adaptarem-se. Imagine que, este ano, temos uns manuais em Milheirós de Poiares, porque foram adoptados pelo seu Conselho Pedagógico antes da agregação, e aqui outros. Disciplinas dadas pelo mesmo professor. E, ainda por cima, há metas novas. Os professores têm que ter tempo para se sentarem, planificarem e articularem com todos, porque a ideia, aqui, é de coerência. Tem de haver todo esse trabalho de bastidores, o que faz com que, hoje em dia, a escola seja muito mais do que dar aulas. Só quando andávamos na escola é que era assim. Agora, a escola são os projectos, o plano anual de actividades e o projecto educativo em si. Mas imagine-se. Houve a reunião da acta negocial com a FENPROF, quando houve a greve às reuniões de avaliação. Essa acta negocial é tudo faz de conta. Por exemplo, no caso do Inglês, o Bloco de Esquerda diz que deixou de ser obrigatório nas escolas, e o ministro diz que as escolas têm autonomia e podem dar a disciplina se quiserem. Mas as escolas não podem inventar recursos. As AEC, este ano, são das 16h30 às 17h30. E as indicações que o ministério nos deu foram que, para as AEC, tínhamos que usar os nossos recursos, a completar horários. Isso não é a mesma coisa do que ter os professores de raiz. Quando saíram as listas de colocações, em Agosto, alguns professores que pensávamos que podíamos contar deixámos de poder, porque foram colocados. Voltei a fazer uma lista no final de Agosto. Com outros recursos, vamos ver, com o que temos, o que podemos fazer. A seguir veio uma circular a dizer que as AEC são utilizadas com os professores com horários zero, logo voltei a fazer uma distribuição. A seguir há a primeira bolsa de recrutamento. Os professores com “horários zero” estão numa “bolsa” e sempre que há necessidades eles são colocados nos sítios que escolheram. Depois, voltou a sair uma nova lista a dizer que os recursos que tinha colocado para as AEC, da segunda vez, deixaram de existir. Mais um fim-de-semana a trabalhar para, na segunda-feira, voltar a entregar uns horários novos. E quando o ministro diz que as escolas têm autonomia, têm-na dentro dos recursos que tem. Por exemplo, se não tiver nenhum professor de Inglês com horário incompleto não
posso dar AEC. Quando se fala em gerir os recursos que temos, não faz sentido nenhum estar a contratar um professor de Inglês, quando tenho três professores de EVT para lhes dar serviço. Como tem sido gerir o primeiro mega agrupamento do Concelho? Não tem sido mau. As pessoas são importantes. No final do ano, cada grupo disciplinar reúne comigo, diz-me quais são os interesses deles no que toca à continuidade
pedagógica ou se existe a possibilidade de iniciarmos um novo projecto. A escola é construída com as pessoas, não é hierarquizada. Gosto de discussão. Sei exactamente para onde vamos mas as pessoas têm sempre oportunidade de dizerem que discordam. O que quero para o agrupamento é mais para professores e alunos, e mais qualidade. Mas claro que não posso lutar contra as indicações superiores, porque são elas que definem a rede, os cursos que temos. Este ano concorri a
dois cursos vocacionais, um do segundo ciclo e outro do terceiro, que abrange áreas da hortofloricultura, artesanato e informática. Tenho articulado com a ADRITEM, a Associação de Artesãos da Terra de Santa Maria, no sentido de aproximarmos a empresa à escola e estes alunos, que têm alguma dificuldade em seguir o ensino regular, de estarem mais aberto a outras perspectivas. Temos também a funcionar, na EB 1 de Nadais, duas turmas PIEF, que são alunos mais difíceis.
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Tenho articulado com o Centro de Emprego de Entre o Douro e Vouga a abertura de três cursos de aprendizagem, uma turma para informática e duas para cozinha e pastelaria. Faço o que é melhor possível para os alunos. Enquanto estiver aqui, não consigo fazer por menos.
precisam de horas reais. Temos um projecto educativo, com projectos que achamos fundamentais, mas depois não temos horas para os pormos em prática, tirando as milhentas horas que os professores trabalham e não apontam. Isto não é o nosso emprego, é a nossa missão.
Como tem sido gerir um agrupamento com vários pólos espalhados por cinco freguesias? Não é fácil, devido aos recursos. Antes de tomarmos posse éramos duas equipas. A de Milheirós de Poiares tinha quatro pessoas e a de Arrifana cinco. Agora, somos apenas cinco a coordenar as cinco freguesias. Não é fácil. As regras têm sido muito apertadas. Não temos recursos absolutamente nenhuns. Às vezes acontecem situações de indisciplina e era preciso que alguém do executivo estivesse lá, mas não nos conseguimos dividir, porque eramos nove e passamos a ser cinco. Há muitas limitações e não acho que se deva cortar nos professores. Em termos de organização, os directores de turma e os apoios
Como acha que tem sido gerido a questão da colocação de professores? A aplicação não é boa. A colocação de professores tem primeira e segunda prioridade. A primeira são os professores que digo que não têm serviço na escola. Depois há os outros professores que, tendo serviço aqui, podem querer mudar de estabelecimento. O que aconteceu este ano foi que houve a primeira prioridade, e quem não teve lugar aqui ficou colocado noutro local. Depois, e este é um caso real, havia um professor da mesma lista, que tinha serviço aqui, concorreu a Viseu e ficou colocado no agrupamento dos Búzios, em Vale de Cambra, e outra professora, que estava em segunda prioridade, foi colocada no nosso lugar. Ou seja,
os nossos efectivos têm que sair do nosso agrupamento e os outros é que entram na nossa escola. Isto não faz sentido nenhum. Mas isso acontece por causa da forma como a aplicação está organizada. Depois, há outro caso, de uma professora que concorreu a uma escola no lugar 20 e não ficou, em detrimento de uma outra que concorreu no lugar 200 e qualquer coisa. Mas há mais casos. Por exemplo, pedi um horário para educação especial, para substituir uma professora. Pedi para a primeira bolsa de recrutamento e ninguém foi colocado. Não é estranho? Depois, aquilo passou directamente para contratação de escola. Acho que há coisas estranhas a acontecerem, mas que não dependem de nós. Às vezes perguntam porque é que os professores são colocados tardiamente? Imagine, todos os horários das oito horas para cima vão a bolsa de recrutamento, que é essa colocação automática. Tudo o que for inferior a oito horas vai para contratação de escola. Definimos os critérios, fazemos a lista ordenada e seleccionamos os primeiros cinco, aos
quais perguntamos se pretendem aceitar a proposta. Dos primeiros cinco que selecionei, para Informática, quatro mandaram-me um email a dizerem que não queriam. O quinto era de Braga e ainda não sabia se o horário podia ser compatível. Mas se ele disser que não, tenho que repetir o processo para outros cinco candidatos. Por exemplo, no ano passado estivemos três semanas para colocar um professor de Matemática. Isto não é nada rápido. Em termos de alunos, a escola sente o problema de turmas com um número excessivo de crianças? Não, nada de especial. O que diz a legislação é que, nos casos em que haja mais alunos que o previsto, os 30, o pedagógico tem que autorizar. Ou então, turmas que tenham 22 alunos e um de educação especial, que tem um perfil de funcionalidade que permita a redução de turma, nesses casos é o pedagógico que decide também. Tudo o que for a menos, tem que ser a DGEST a autorizar. Mas não há nada de doloroso neste campo. Em relação ao plano curricular, como o classifica? Os professores do 1.º, 2.º e 3.º ciclos estiveram a fazer formação em Julho e Setembro, relativamente às metas curriculares, que voltaram a mudar. Alguns professores dizem que as metas são demasiado abstractas para a capacidade dos alunos. Principalmente na matemática, os alunos têm que usar a abstracção cada vez mais cedo, quando não têm maturidade sequer para o fazer. O problema destas metas é que são implementados quando os alunos vieram de programas anteriores. O ensino tem que estar articulado ao longo dos anos. O problema é que existem quebras ao longo do percurso. Só quando os alunos começarem com um programa e o mantiverem até ao final é que sabemos se, efectivamente, tem efeitos. Como estas metas estão a começar em cima de programas e alterações anteriores, ainda não sabemos se, as novas metas forem aplicadas desde o primeiro ano, os alunos sairão mais beneficiados. Os mega agrupamentos escolares trazem vantagens? Tem situações más, como a duplicação do número de alunos para uma equipa só do executivo. Isso é impossível porque somos humanos e somos explorados, no sentido de ter a mesma qualidade de ensino, até ao limite. Mas em termos de partilha de ideias, todos temos a ganhar, porque quando se juntam mais pessoas podemos obter melhores resultados. Depois há sempre a luta de não tornar os mega agrupamentos como fábricas. Devemos tentar conseguir que a escola seja o mais humana possível. Mas o que me parece é que estes mega agrupamentos desumanizam. Quando contrato alguém não é porque tem as maiores habilitações, mas sim porque tem competências sociais válidas, e elas, em escolas super gigantes, é muito difícil que os alunos consigam adquirir. Nas escolas mais
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pequenas é mais fácil fazermos projectos e estamos mais atentos aos alunos. O que a escola tem feito no que toca à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais? Este agrupamento sempre se pautou por dar as melhores condições aos alunos com necessidades educativas especiais. Por exemplo, um aluno com Trissomia 21 tinha um currículo individual. Depois, há outro tipo de alunos, dentro deste campo, que são aqueles que tinham apoio pedagógico personalizado. Por exemplo, um aluno que tivesse dificuldade moderada de aprendizagem, estava numa turma regular e, dentro do Português, um professor dá a aula mas há outro, que está ao seu lado, e que o ajuda a perceber. Tínhamos isso tudo até há dois anos. O ano passado, em 7 de Agosto, tivemos uma reunião no Porto, em que foi dito que só os alunos com currículo específico individual podiam ter componente lectiva. Os de apoio pedagógico personalizado já não, só os 100 minutos do horário de cada professor que são destinados a apoio, ou direcção de turma, ou às AEC. O que quer dizer que se dou a direcção de turma, que sou obrigada a fazê-lo, já não posso dar a educação especial ou AEC. Não percebo como é que as associações de pais não se organizam e não vêm os casos dramáticos desses alunos. Não se pode cortar às escolas nem nos alunos. Este ano há uma limitação dramática. A escola pública é mais segura para os alunos? Temos uma equipa de segurança. Todos os anos fazemos planos de emergência, de evacuação. Temos os planos aprovados. Vêm cá sempre os bombeiros para fazerem uma simulação. Todos os anos os alunos recebem uma nota explicativa de como procederem em caso de sismo ou de incêndio. Fazemos acções de formação com os funcionários. Há coisas que não conseguimos resolver. Por exemplo, quando esta escola foi feita não era obrigatório ter saídas de emergência. Hoje é mas teríamos que receber um extra para procedermos à aquisição, mas são questões pontuais, que temos que tentar gerir. E em termos disciplinares, o agrupamento tem vivido problemas? O Paulo Portas, quando falou do estatuto do aluno, falou como se fosse “agora os professores é que vão ter autoridade”. Não vai nada. Por exemplo, há medidas sancionatórias que levam à devolução de todos os apoios recebidos, e no ano seguinte o aluno não tem subsídio. Mas isto leva a um dilema: e depois? Para o ano, o aluno não vai ter livros porque não tem dinheiro para os comprar. A questão é que os pais estão muito demitidos da sua função de educadores. A palavra “não” não existe nos seus vocabulários. Os filhos podem tudo e temos que fazer muito a gestão destas situações. Mas nem sempre temos os pais do nosso lado. Não percebem que os professores só querem alunos com sucesso e bem educados.
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Pois é verdade!
“Os pais estão a viver à custa dos filhos!” Quando andava na escola havia uma lição na qual um filho, tendo o seu pai atingido uma idade avançada, pegou numa manta (velha) e numa malga, e conduziu o “velho “ para o alto da montanha, para aí ele permanecer o resto dos seus dias. Então o idoso retornou ao filho: “- Meu filho,
toma lá metade desta manta, para que, quando um dia o teu filho aqui te vier colocar, tenha algum bocado de manta para te dar.” Alguns anos volvidos, começaram a dizer que determinadas pessoas davam uma injecção atrás da orelha dos “velhos” e deficientes a fim de se livrarem do estorvo. Agora, em pleno século XXI, vem um iluminado dizer que os pais estão a viver à custa dos filhos. Digo iluminado, porque estes senhores são verdadeiramente iluminados, pois conseguem feitos que realmente eram impensáveis nos tempos dos pais que eles sustentam, vejamos o tempo, que alguns deles demoram a tirar uma licenciatura, e não precisam de fazer tantas cadeiras como nós
(eu bem como muitos dos meus tivemos que fazer 42- somos muito “burros”); para além disso, no meu caso, parte das minhas férias era dedicada às lides domésticas (raspar o chão com arame, passar cera e puxá-la, depois lá vieram as benditas enceradeiras que puxavam o lustro que era uma maravilha), mas estes senhores não, têm que contribuir para o seu desenvolvimento intelectual e para isso vão para as Universidades de Verão, claro que tudo pago por eles e ainda devem dar dinheiro aos tais pais que vivem à sua custa. De salientar que os tais pais, na maioria dos casos, já trabalham desde os 12 ou 13 anos, em fábricas, supostamente a
aprender uma profissão, mas na verdade trabalhavam arduamente e ilegalmente, a prova é que se aparecessem os fiscais era vêlos fugir. Outros, nas aldeias, laboravam, desde tenra idade, nos campos a tirar a água dos poços, para a rega, muito antes de romper a aurora, seguindo-se a faina do cultivo das terras. Estes, ainda hoje trabalham para poupar uns trocos, para dar aquela “sapatilha de marca” ou aquele iphone aos netos, ou para sustentar os filhos desempregados, vítimas da política de destruição de empregos que estes senhores iluminados têm providenciado. Portanto, contas feitas, estes velhos que têm em média 65
anos já trabalham há 50 anos. Os senhores governantes para trabalharem, digo trabalharem, não é ter um emprego, uma vez que começaram a trabalhar por volta dos 40 anos, deverão trabalhar até aos noventa anos. E já agora, é bom que poupem um dinheirinho para a velhice, pois uma vez que gozaram a sua juventude já não precisam de usufruir de mordomias na velhice. Devo evidenciar que nós, “velhos”, descontámos todos os meses destes anos, para aquilo que prometeram ser a nossa reforma. É preciso ter lata!
saltam para a rua os profissionais da politica, para, do alto dos seus palanques e através duma oratória bem estudada e estruturada, convencerem os incautos sobre as capacidades infinitas da sua estratégia, que, mesmo sabendo-se não servir para nada, vendem pela convicção que transmitem. São estes os vendedores da banha da cobra a quem, com muito poucas excepções, se legitima o direito de deliberar. Sendo a política a arte de governação de uma região é, também, uma poderosa máquina para compatibilizar interesses, sem grandes preocupações de os conciliar com os da humanidade. Portanto, fica claro que o campo é suficientemente vasto e abrangente para a conquista de muitos adeptos. De uma maneira geral, com raríssimas excepções, o que falta em lealdade no cumprimento de uma função, cresce em imoralidade, incompetência, irresponsabilidade, mas, sobretudo, em falta de vergonha. Veja-se o soberano exemplo da proposta recentemente entregue pelo governo aos sindicatos sobre o corte das pensões, deixando de lado as subvenções dos políticos. Já agora, também, a regulamentação que permite a um político, deputado ou “dinossauro” autárquico, que, até 2005 (cerca de 400) estivesse 8 ou 12 anos no cargo, ganhar, ou poder, se entender, vir a ganhar, o direito a uma pensão para toda a vida. É a chamada
subvenção vitalícia ( 8 milhões de euros/ano), que, contas já feitas, permite que se conclua, dentre outras coisas, que, por exemplo, o custo com as pensões dos políticos seja superior ao total recebido pelos beneficiários das pensões mínimas. Mais!..como a medida não satisfaz, a lei prevê, ainda, (segundo a comunicação social), que o político, que consiga passar, vivo, a fasquia dos 60 anos (caso muito raro!!!..), receba a dobrar a sua pensão. Evidentemente, é claro, o povo que pague a crise. Abordando agora o que nos rodeia, gostava de perceber como é que se exerce uma soberania local, aqui nesta minha terra, assumindo uma dívida de 70 milhões de euros. Olhando para o descalabro deste resultado e confrontando-o com a quantidade de promessas eleitorais por cumprir, tem razão quem quer saber para onde foi parar o “pastel”!.. Já agora, como sou novo e com tanto para aprender, o que apreciava, verdadeiramente, era saber o que é que, em condições tão adversas, tanto entusiasma os concorrentes ao preenchimento das vagas, que a política abriu e continua a abrir à edilidade feirense. Mera curiosidade!!. Estes, como tantos outros exemplos, contribuem para a imagem suja, pestilenta e, irreversivelmente desconfortável e incomodativa que nos transmitem os políticos. A política é área que nunca me
atraiu e que, cada vez mais adoece, já que, com a eternização de funções, sobe, exponencialmente, a tendência de serem sempre as mesmas pessoas a servi-la. Vivendo-se mais um daqueles intervalos que dividem os anunciados períodos de 4 anos, está mais que na hora da classe politica, e quem lá quiser entrar, arregaçar as mangas e mostrar o que vale. Entrementes já “rola” a “obra de circunstância, uma vez que uma boa lavagem de cara, mesmo que à pressa e à vista de toda a gente, dá sempre jeito e vai convencendo. A mim, não..! Há muito tempo que me cansei da demagogia dos fazedores da política, que só pensam neles, desprezando sistematicamente os eleitores. Não contem comigo. Não avalizo o compadrio, a deslealdade, a incompetência, a corrupção, o aproveitamento, o oportunismo, a desfaçatez, a imprudência e a desvergonha. Por isso, nunca fui, nem serei, político. Não gosto da área, nem tenho perfil para ela. Como, para a classe, a abstenção é “persona non grata”, uma vez que, ao contrário dos votos nulos e em branco, nada recebe do estado, pela percentagem dos que votaram em cada partido, não ir às urnas será, para mim, não uma fuga à responsabilidade cívica que me cabe, mas uma forma de protesto enfatizada.
Tereza Costa, Arrifana
A abstenção como recurso!..
Não são necessárias qualificações técnicas, por aí além, para qualquer pessoa poder dizer que, esta nossa cidade de Santa Maria da Feira, não reúne as condições ideais para nela se viver. Basta olhá-la!.. E será perda de tempo voltar a falar de passeios, ordenamento, estradas, limpeza, planeamento, trânsito, sossego, segurança, ambiente, acessos, etc, etc, etc..!. Toda a gente já lhe “bateu” o suficiente. São assuntos, que o poder, por despeito ou desinteresse, retiradas algumas pinceladas de ocasião, sempre rejeitou e rejeita. Há trinta anos que a urbe se devia desenvolver, mas é precisamente há trinta anos que se está a perder. Parafraseando Artur Brandão.....”São anos de mais de poder e que transformam as pessoas em donos e não governantes.......”....Palavras curtas e directas, que, sem serem grossas, reproduzem na perfeição o exercício da autoridade, definindo o poder como a habilidade de impor, sobre os outros, a sua vontade. Ciclicamente, de 4 em 4 anos, a
nossa terra entra em ambiente festivo, porque, politicamente, uns quantos, escolhidos não se sabe por quem, conquistam a vitória do poder. Aí, “Botam-se faladuras”, ouvem-se discursos, estoiram-se foguetes, embandeiram-se os espaços e os pópós, buzinam-se os claxons e toda a gente vem para a rua fazer a razão do culto. Depois de tanto assistir a este cenário, sempre igual e, até às vezes, com pessoas diferentes !?, já me convenço que ganhar eleições é a mesma coisa que ganhar campeonatos. De futebol preferencialmente, porque são os mais competitivos. Não será, todavia, bem assim, isto é, uma coisa não é bem bem igual à outra, porque, enquanto esta (à excepção do repetente FC Porto) pouco mais dura, que um ano, a outra, mantem a chama, durante 4 seguidos. São os chamados 4 anos de liderança, onde o poder serve para tudo, para pouco ou nada fazer, mas, essencialmente, para mandar fazer o que não devia ser feito, sendo que o esbanjamento de dinheiros públicos assume, aqui, a sua maior relevância. 4 anos agora, outros a seguir e muitos iguais “adelante” , intervalados com festanças de triunfo , cegaram as vistas públicas da censura a ponto de, em nenhuma das vezes, enxergarem que, afinal, o Rei passeava e festejava nu, tantas foram as promessas não cumpridas. E as campanhas eleitorais servem-lhe à ganância!. Aí,
Domingos Oliveira
Correio da Feira
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Terra a terra
União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo Maioria dos autarcas contra união de freguesias
Freguesias com muita obra feita e próximas da população Só Fernando Leão vê benefícios nesta reforma territorial. Os autarcas elogiam as suas respectivas freguesias, apontando as intervenções feitas em benefício dos cidadãos. “Desde sempre estivemos contra a reforma das freguesias. Não foi pensado e não se ouviu a população” – afirma a presidente da Junta de Espargo, Susana Correia. Uma opinião que é partilhada pelo presidente da Junta de Travanca, António Silva. “Fui sempre contra. Daqui para a frente vamos ver como funciona, mas não estou a ver benefícios para nós” – diz António Silva. Já o presidente da Junta de Santa Maria da Feira, Fernando Leão, é mais optimista. “É um desafio, mas há coisas que têm de ser rectificadas. Vai ser uma mais-valia ao serviço da comunidade total” – explica Fernando Leão. “Uma freguesia segura, tranquila, com cariz rural mas muito próxima da sede e dos serviços” – é
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assim que Susana Correia descreve Espargo. Como sítios principais, a presidente elege o centro da freguesia e o Europarque. Susana Correia acredita que Espargo tem evoluído em várias vertentes, mas salienta a calamidade do desemprego que atinge a freguesia. “Há falta de condições económicas. Pais e avós têm de sustentar os filhos e netos” – refere a presidente da Junta, acrescentando que a população de Espargo é composta por “pessoas boas, dedicadas à sua terra, com identidade”.
Autarcas elogiam respectivas freguesias e destacam obra feita
Fernando Leão só tem elogios para Santa Maria da Feira. “Há de tudo aqui. Temos escolas de primeira linha, temos USF, temos espaços verdes. Eu pergunto o que falta?” – questiona o autarca, respondendo logo de seguida: “Falta embelezamento dos espaços, alguma requalificação e infra-estruturas”. Como “ponto de encontro”, Fernando Leão destaca a zona de lazer junto ao Orfeão e também a Quinta do
Castelo. “Não é preciso ir a muitos lados para ver que a Feira evoluiu. Temos agora saneamento, água e infraestruturas que faltavam e eram prementes” – aponta. Como obras feitas, o presidente da Junta da Feira destaca a requalificação da zona envolvente do Castelo, o jardim da Cerci-Feira e os polidesportivos com pisos de “último grito”. O presidente da Junta de Travanca, António Silva, começa por salientar as intervenções realizadas na freguesia. “Pavimentamos estradas, renovamos o polidesportivo, fizemos passeios e melhoramos algumas coisas nas escolas” – enumera. Ainda assim, António Silva gostaria de ter feito mais, mas não foi possível porque andou “três anos a pagar dívidas”. “Se nós continuássemos, já se tinham as coisas em dia e podíamos urbanizar e melhorar a qualidade de vida” – diz António Silva, que termina dizendo que a freguesia “podia evoluir mais se as pessoas estivessem mais unidas”, mas que “já melhorou muito em relação há uns anos atrás”. O presidente da Junta de Sanfins, José Leite, recusou prestar declarações. “É um desafio, mas há coisas que têm de ser rectificadas. Vai ser uma mais-valia ao serviço da comunidade total” (Fernando Leão) “Uma freguesia segura, tranquila, com cariz rural mas muito próxima da sede e dos serviços” (Susana Correia) “Há de tudo aqui. Temos escolas de primeira linha, temos USF, temos espaços verdes. Eu pergunto o que falta?” (Fernando Leão) “Se continuássemos, já se tinham as coisas em dia e podíamos urbanizar e melhorar a qualidade de vida” (António Silva)
1 Grupo Cultural e Recreativo “Andorinhas de Espargo” 2 Associação Cultural e Desportiva “Abrir Horizontes” 3 Escola de Música de Espargo 4 Conferência de S. Vicente de Paulo de Espargo 5 Conferência de S. Tiago 6 Fábrica da Igreja de Espargo 7 Clube Desportivo Feirense 8 Rotary Clube da Feira 9 Associação Cultural de Animação e Teatro “Art’Encena” 10 Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação 11 Assistência Médica Internacional (AMI) 12 Associação Empresarial do Concelho de Sta. Maria da Feira (AEF) 13 Federaçao das Colectividades de Cultura e Recreio 14 Fraternidade Nun’ Álvares - Agrupamento Feira 15 Associação Nacional Tecnicos de Inspecção de Veículos (ATIPOV) 16 Associação de Trampolins e Desportos Acrobáticos do Norte (ATDAN) 17 Associação da Juventude Passionista 18 Grupo Gólgota - Missionários Passionistas de Sta. Maria da Feira 19 Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira 20 Cineclube de Santa Maria da Feira 21 Associação Desenvolvimento de Bailado e Artes Cénicas 22 Academia de Música de Santa Maria 23 Associação Cultural Remolha 24 Associação Musical Recreativa e Cultural de Travanca 25 Rancho Regional da Juventude de Travanca 26 Sociedade Columbófila de Travanca 27 Real Clube de Travanca 28 Conferência de S. Vicente de Paulo de Travanca 29 Fábrica da Igreja de Travanca 30 Grupo Cultural e Desportivo de Travanca 31 Núcleo Desportivo de Travanca 32 Clube de Caça e Pesca de Santa Maria da Feira 33 Centro Cultura Recreio do Orfeão da Feira (CCROF) 34 Clube Académico da Feira 35 Leo Clube da Feira 36 Associação de Artes Marciais de Sta. Maria da Feira “Song Dao” 37 Juventude Atlética “Os Amigos do Cavaco” 38 Conferência de S. Vicente de Paulo de Sanfins 39 Sociedade Columbófila de Sanfins 40 Grupo Cultural Desportivo de Sanfins 41 Clube Desportivo Feirense 42 Comissão de Protecção a Crianças e Jovens 43 Associação de Apoio aos Alcoólicos 44 Sociedade Columbófila de Santa Maria da Feira 45 Conferência de S. Vicente Paulo de Santa Maria da Feira 46 Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens 47 Associação Grupo Danças e Cantares Regionais da Feira 48 Associação de Artesãos das Terras de Sta. Maria 49 Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 640 50 Fábrica da Igreja de Sta. Maria da Feira 51 Associação de Motards “Os Vagabundos do Castelo” 52 Associação de Deficientes das Forças Armadas 53 Fanfarra dos Bombeiros Vol. de Sta. M. Feira 54 Associação de Dadores de Sangue 55 Liga dos Amigos da Feira 56 Sporting Clube de Santa Maria da Feira 57 Coral Polifónico da Cruz 58 Lions Clube de Santa Maria da Feira 59 Academia de Cultura e Cooperação de Sta. Maria da Feira 60 Fábrica da Igreja de Sanfins 61 Pavilhão Desportivo da Escola Secundária de Sta. Maria da Feira 62 Pequeno Campo de Jogos de Santo André 63 Piscinas Municipais de Sta. Maria da Feira 64 Pavilhão Desportivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos da Feira 65 Pequeno Campo de Jogos de Travanca 66 Campo de Jogos do Travanca 67 Pavilhão Desportivo da Lavandeira 68 Campo de Ténis da Lavandeira 69 Centro de Estágios do Clube Desportivo Feirense 70 Pequeno Campo de Jogos do Cavaco 71 Piscinas do Cavaco 72 Pequeno Campo de Jogos do Cavaco 73 Pequeno Campo de Jogos da Carvalhosa 74 Campo de Jogos de Sanfins 75 Campo de Jogos Marcolino de Castro 76 Pista de Atletismo de Sanfins 77 Pavilhão Desportivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos do Cavaco 78 Pequeno Campo de Jogos do Centro Social e Paroquial de Espargo 79 Campo de Jogos da Escola Secundária e 3º Ciclo de Sta. Maria da Feira 80 Junta de Freguesia de Espargo 81 Centro Social e Paroquial de S. Tiago de Espargo 82 Visionarium 83 Europarque 84 Cartorio Notarial de Dr. Vitorino José Marques Martins Oliveira 85 Cartorio Notarial de Drª Cristina Luisa Moura Ramos 86 Conservatória de Registo Civil, Predial e Comercial 87 Centro de Saúde de Santa Maria da Feira 88 Unidade de Saúde Familiar Terras de Santa Maria 89 Cine-Teatro António Lamoso 90 Unidade de Saúde Familiar Egas Moniz 91 Junta de Freguesia de Sta. Maria da Feira 92 Centro Social Santa Cruz das Irmãs Passionistas 93 Cercifeira 94 Centro Paroquial e Social de Sta. Maria da Feira 95 Lar de 3ª Idade da Santa Casa da Misericórdia da Feira 96 Inatel 97 Junta de Freguesia de Travanca 98 Habitação Social da Barrela 99 Quartel da GNR de Sta. Maria da Feira 100 Posto da PSP de Sta. Maria da Feira 101 Gabinete de Proximidade de Santa Maria da Feira e Travanca 102 Mercado da Solidariedade - PROGRIDE (Programa para a Inclusão e Desenvolvimento) 103 Habitação Social de Sta. Maria da Feira (Balteiro) 104 ETAR da Remolha 105 Habitação Social de Sta. Maria da Feira (Picalhos) 106 Habitação Social de Sta. Maria da Feira (Cavaco) 107 Centro Social e Paroquial de Sanfins 108 Associação de Apoio Social de Sanfins 109 Junta de Freguesia de Sanfins 110 Repartição de Finanças da Feira 111 Comissão de Protecção de Crianças e Jovens 112 Liga dos Amigos do Hospital São Sebastião 113 Hospital S. Sebastião - Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga (EPE) 114 Tribunal de Santa Maria da Feira 115 Equipa de Apoio às Escolas 116 Museu Municipal Convento de Loios 117 Cartorio Notarial de Dr. Luis Manuel Moreira de Almeida 118 Correios - Posto de Santa Maria da Feira
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Estatísticas demográficas da União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
18.194 23,35 779,19
Habitantes Km2 Hab / Km2
984 988 810 1.253 11.804 2.355
5,41 % 5,43 % 4,45 % 6,89 % 64,88 % 12,94 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos
População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos
3.004 12.835 2.355
16,51 % 70,55 % 12,94 %
Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
78,40 23,40 23,40
População Economicamente Activa Taxa de Atividade 63,16
Desempregada
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119 Serviço Local da Segurança Social de Santa Maria da Feira 120 Provedoria Municipal dos Cidadãos com Deficiência 121 Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira 122 Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira 123 Câmara Municipal Santa Maria da Feira 124 Associação de Solidariedade às Crianças e Idosos de Travanca 125 Galeria de arte contemporânea “Ao Quadrado” 126 Cercifeira 127 Casa dos Choupos - Cooperativa Multisectorial de Solidariedade Social 128 Rosto Solidário - Organização não Governamental para o Desenvolvimento 129 ECRICAD 130 Escola Básica do 1º Ciclo da Igreja (Edificio 1) 131 Jardim de Infância da Igreja 132 Escola Básica do 1º Ciclo da Igreja nº1 133 Instituto de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (IDIT) 134 Centro de Formação Terras da Feira 135 Escola Secundária e 3º Ciclo de Sta. Maria da Feira 136 Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Fernando Pessoa 137 Jardim de Infância de Milheirós 138 Escola Básica do 1º Ciclo de Milheirós 139 Escola Básica do 1º Ciclo do Mieiro 140 Jardim de Infância do Mieiro 141 Jardim de Infância do Outeiro 142 Escola Básica do 1º Ciclo do Outeiro 143 Escola Básica do 1º Ciclo do Outeiro 144 Jardim de Infância da Cruz 145 Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Cavaco 146 Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Professor Dr. Carlos A. Ferreira de Almeida 147 Jardim de Infância da Gândara 148 Escola Básica do 1º Ciclo da Aldeia 149 Jardim de Infância da Carvalhosa 150 Instituto Superior de Entre o Douro e Vouga (ISVOUGA) 151 Jardim de Infância Montinho 152 Escola Básica do 1º Ciclo nº2 153 UNIVA - ISVOUGA 154 Escola Básica do 1º Ciclo nº1 155 Universidade Sénior 156 INFTUR - Instituto Formação Turística - Núcleo Escolar de Santa Maria da Feira 157 Centro de Formação Profissional - CENATEX 160 Parque de Lazer do Caster 161 Parque de Lazer da Quinta do Castelo 159 Parque de Lazer Drª Domítilia de Carvalho e Jardim de S. Pedro 162 Mini-Golf e Parque de Lazer de Sanfins 163 Zona Industrial do Roligo 164 Igreja Matriz de São Tiago de Espargo 165 Igreja do Seminário dos Missionários Passionistas 166 Igreja Matriz de Travanca (São Mamede) 167 Igreja Matriz de Sanfins 168 Malaposta 169 Igreja Matriz e Convento dos Lóios 170 Igreja Matriz de São Nicolau (Loios) 171 Mercado Municipal 172 Igreja da Misericórdia 173 Igreja da Misericórdia 175 Castelo de Santa Maria da Feira
Total
Empregada
9.594
8.335
Total
Proc. 1.º Emprego
1.259
218
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 1.041
13,12
População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 28
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
0,34
2.657
31,87
5.650
67,79
População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 388 ind. 2,39
Taxa de Analfabetismo
1.º Ciclo Ensino Básico Completo
4.103
A frequentar
926
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
2.521
A frequentar
511
3.º Ciclo Ensino Básico Completo
2.859
A frequentar
815
Ensino Secundário Completo
2.426
A frequentar
818
Ensino Pós-Secundário Completo
164
A frequentar
32
Ensino Superior Completo
3.113
A frequentar
823
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Terra a terra
União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo 159
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Freguesias limítrofes têm vindo a ser chamadas ao processo de crescimento urbano da cidade A aplicação da Lei 22/2012, que estabeleceu os critérios a aplicar na Reforma Administrativa Territorial Autárquica 22/2012, resultou na agregação de algumas freguesias do município de Santa Maria da Feira. De acordo com o referido diploma legal, é expectável que a sede do município deva corresponder a um pólo de atracão das freguesias que lhe sejam contíguas, sendo que desse movimento de agregação deverão resultar ganhos de escala ao nível da gestão territorial. Nos últimos 30 anos, a freguesia sede do município tem protagonizado um impressionante percurso de crescimento urbano, correlativo a ganhos populacionais consideráveis. Desde a abertura do nó de acesso directo à A1, a freguesia de Santa Maria da Feira tem conhecido um intenso e progressivo processo de transformação urbana, tendo esse processo sido acompanhado de um forte crescimento ao nível dos serviços e comércio. Hoje, a freguesia de Santa Maria da Feira é, claramente, o centro administrativo do concelho, pois aqui se localizam um sem-número de estabelecimentos ligados à prestação de serviços públicos, comércio, saúde, banca, seguros. O crescimento e desenvolvimento da cidade de Santa Maria da Feira como centralidade local e regional tem, ao longo dos últimos anos, assentado num modelo de crescimento “em mancha de óleo”, sendo que as freguesias limítrofes têm vindo a ser chamadas ao processo de crescimento urbano da cidade - sede, cujo peso demográfico atinge 18.194 habitantes, cerca de 13,5% do total da população do concelho. A zona que compreende área de influência da nova União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo distingue-se pelas boas infra-estruturas e acessibilidades rodoviárias, pela elevada densidade populacional, pelo
elevado número de comércio e serviços, pelo elevado potencial turístico e patrimonial, mas também pelo elevado número de equipamentos públicos e órgãos de decisão, pelo elevado número de indústrias, com predominância da indústria do calçado, e pela cultura, com um elevado número de equipamentos e manifestações culturais. O próprio modelo de desenvolvimento urbano tem assentado neste pressuposto, verificandose a localização de alguns dos mais importantes equipamentos estruturantes da cidade, como Europarque, o Visionarium ou a Zona Industrial do Roligo, nas freguesias que lhe são contíguas. Decorrente do processo de agregação de freguesias, é precisamente na União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo que se localiza o maior número de equipamentos de carácter regional, sendo que a área de influência deste novo centro se estende bem para lá dos limites administrativos do concelho. Equipamentos ou serviços públicos, como o Hospital S. Sebastião, o Tribunal de Santa Maria da Feira, o Europarque, o Cineteatro António Lamoso, o Isvouga, o Visionarium, a Escola Secundária de Santa Maria da Feira, para além de uma densa rede de estabelecimentos ligados ao sector terciário, asseguram o cumprimento de um grande número de necessidades da população. O parque habitacional deste espaço encontra-se em franca expansão, sendo que, na última década, Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo conseguiram, por força da sua competitividade territorial, captar população oriunda de outras freguesias e de outros concelhos, estagnando e invertendo até uma tendência sentida de envelhecimento das suas populações. Neste espaço localiza-se, ainda, o maior pólo gerador de emprego no sector terciário do
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concelho, abrangendo mais de dois terços da população activa empregada. Por seu lado, e ao contrário do que sucede nas esmagadora maioria das restantes freguesias do concelho, o sector secundário ligado à indústria vê enfraquecido, nesta União de Freguesias, o seu peso específico, empregando apenas cerca de 31,9% do total da população activa. Nota ainda para o facto de nesta União de Freguesias, a população jovem possuir um importante peso específico na pirâmide etária: cerca de 22,18% da população possui idade igual
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ou inferior a 20 anos. Digno de realce é ainda a qualificação académica da população: de acordo com os Censos 2011, é nesta União de Freguesias que reside mais de 25,6% das pessoas de todo o município com qualificações académicas com Ensino Superior completo. Adicionalmente, cerca de 18,78% do total de estudantes do município que se encontram a frequentar o ensino superior residem na União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo.
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Santa Maria da Feira // “Não é ideal mas é uma boa solução”
Requalificação da Rua Dr. Elísio Castro levanta dúvidas “Vão ter problemas de segurança lá. É um local de forte afluência de tráfego e vai causar mais estrangulamentos. As soluções estéticas devem ser conciliadas com soluções de segurança” – afirmou a vereadora do PS, Margarida Gariso, a respeito da requalificação da Rua Dr. Elísio Castro, nomeadamente a intervenção que está a ser feita ao cimo da rua, junto ao fontanário. O vereador com o pelouro do Planeamento e Urbanismo, José Manuel Oliveira, garantiu que o grande objectivo dessa intervenção é “dar mais condições de segurança a quem circula”. “Antes era um entroncamento completamente aberto. Havia problemas de tráfego identificados há muito tempo, porque estava bastante indefinido. Ordenámos o trânsito e construímos o jardim já para ficar mais definido. Quem quiser virar para os bombeiros tem uma faixa específica, fá-lo sem causar constrangimentos na via principal. Quem quiser virar para o hospital, tem outra saída, que se fez o mais próxima possível do fontanário, que é onde há maior
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Lamas // Margarida Gariso preocupada com construção dos passeios
“Mais um mau exemplo das más práticas que foram ocorrendo” Na última reunião do executivo municipal, Margarida Gariso mostrouse preocupada com a construção dos passeios na Rua do Outeirinho, em Lamas. “Os passeios que estão a ser construídos não estão a respeitar as normas de acessibilidade e esta é uma obra que está a ser planeada há muito tempo” – apontou Margarida Gariso, que destaca os postes eléctricos no meio dos passeios e as árvores que cres-
ceram e esventraram os mesmos. “Foram colocadas indevidamente árvores nos passeios e agora estes estão completamente destruídos. Não vejo solução senão abater as árvores ou recolocá-las e aproveitá-las se for possível. Constrói-se, destrói-se” – afirmou a vereadora do PS, que rematou dizendo tratar-se de “mais um mau exemplo das más práticas que foram ocorrendo”.
Lourosa // Dia Mundial do Turismo celebrado com actividades visibilidade. Acredito que vai funcionar. Não é a solução ideal, mas é uma boa solução” – explicou José Manuel Oliveira. “Se vier um carro dos bombeiros de maior porte vai ter dificuldades em passar. Façam testes para ver que tipo de constrangimentos pode causar” – alertou Margarida Gariso, ao que José Manuel Oliveira respondeu que “a solução já tinha sido estudada por técnicos”. António Bastos concordou que, “independentemente dos constrangimentos que possa causar,
está melhor do que estava”, mas lamentou que o projecto que está a ser feito não tenha passado pela Câmara. “Lamento que a Câmara não tenha sido ouvida neste projecto. As pessoas devem ter livre acesso para dizerem o que acham do projecto, para se poderem expressar sobre estas questões, até através do site da Câmara” – apontou. José Manuel Oliveira rematou: “A obra é da Junta logo está isenta de licenciamento. Não sei o que a Câmara tem de dizer sobre isto”.
Zoo apresenta novo casal de pelicanos No âmbito do Dia Mundial do Turismo, o Zoo de Lourosa vai realizar uma sessão extraordinária da actividade “Pelicanos & Cia.”, em que o tratador alimenta estas aves enquanto conta aos visitantes algumas das suas características mais incomuns, aproveitando para apresentar, oficialmente, o seu mais novo casal de Pelicanos Brancos. Até agora, o Zoo tinha apenas
um casal desta espécie, que é a maior dos pelicanos. Dois exemplares muito animados e sempre prontos para “cumprimentar” os visitantes. A eles juntam-se, agora, dois machos, provenientes da Holanda, que chegaram há pouco tempo para animar o lago do único parque ornitológico do país. A actividade “Pelicanos & Cia.” tem lugar na próxima sexta-feira, pelas 15h30. Publicidade
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Correio da Feira 23.SET.2013
Feira // No próximo dia 2 de Outubro, pelas 18h30
ISVOUGA recepciona novos estudantes em ambiente de muita alegria
À distância de uma semana para a cerimónia oficial de abertura do ano lectivo de 2013/14 (2 de Outubro, pelas 18.30), o ISVOUGA prevê, face ao número de vagas preenchidas nos seus cursos de Contabilidade, Engenharia de Produção Industrial, Gestão de Empresas e Marketing, Publicidade e Relações Públicas, ultrapassar o número de novos estudantes, dos referidos cursos, relativamente ao do ano transacto. A recepção dos mesmos será levada a cabo pelos colegas “mais velhos” e pela Fundação Terras de Santa Maria da Feira, entidade instituidora do Instituto, Direcção, docentes do órgão técnico-científico e pedagógico e tunas académicas (feminina e masculina). No âmbito da referida cerimónia serão, igualmente, recepcionados os alunos acolhidos, ao abrigo do Programa ERASMUS, oriundos de Universidades parceiras da República Checa, Polónia e Espanha. Além de uma visita às instalações, serão destacados, pela directora da instituição, Maria Teresa Leão, os instrumentos de apoio ao suces-
so escolar, de acção social e de integração e acompanhamento profissional a disponibilizar. Será, igualmente, apresentada uma retrospectiva, através de um filme, das dinâmicas e projectos mais emblemáticos ocorridos em 2012/13. A atribuição das Bolsas de Estudo: “melhores estudantes” de 2010/11 e melhor licenciado em Engª. de Produção Industrial, atribuído pelo director de Recursos Humanos de Portugal e Espanha da Colep Portugal, Abílio Ferreira da Silva, visa sensibilizar os novos estudantes para factores como a dedicação e o empenho. Já numa fase final de apresentação de candidaturas encontra-se também a Pós-graduação em Marketing Digital e Comércio Electrónico, a qual arrancará em Outubro, e que merece particular destaque em virtude de corresponder a uma área de intervenção profissional emergente, face à relevância da Internet e redes sociais como meio de difusão e influência sobre o comportamento do consumidor. A referida Pós-graduação terá uma duração de 150 horas e será con-
Fiães // Do agrupamento Coelho e Castro
Arranque das actividades do ano lectivo
DR
duzida por conceituados especialistas na área: Jorge Remondes, Pedro Barbosa, Pedro Caramez, João Neto, Daniel Pereira, Marta Araújo, Hélder Falcão, Vasco Marques, Luís Rasquilha, João Abreu e Paulo Morais. Além da presente oferta, salientese ainda os mini-cursos de Contabilidade e Gestão e de Gestão e Marketing, destinados a públicos com o mínimo de habilitações ao nível do 9.º ano, os quais permitem dar os “primeiros passos”, no ensino superior, sem grandes compromissos de tempo e financeiros, conferindo equivalências aos cursos do ISVOUGA, se realizados com aproveitamento e reunidas as condições para ingresso no ensino superior. A campanha associada a estes mini-cursos, que se chama “Bom regresso às aulas para si, também!”, reforça o conceito de uma instituição flexível e com ofertas versáteis para vários tipos de públicos, bem como o seu posicionamento de escola superior atenta às necessidades das pessoas e mercado de trabalho.
No Agrupamento Coelho e Castro, as actividades lectivas iniciaram-se no passado dia 16, com o acolhimento aos encarregados de educação e aos alunos por parte da Direcção e dos respectivos directores de turma. Os alunos de 5.º ano, depois de uma visita guiada às instalações da escola, encerraram o seu primeiro dia com a plantação de uma árvore e um lanche-convívio. Quanto aos alunos de 10.º ano, dos Cursos CientíficoHumanísticos e Profissionais, foram recebidos pelos respectivos directores de turma e apadrinhados pelos colegas de 12.º ano. No dia 27 de Setembro, pelas 19h, nas instalações da escola sede do Agrupamento Coelho e Castro, terá lugar a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos que concluíram o Ensino Secundário.
De salientar que na primeira fase do concurso nacional de Acesso ao Ensino Superior Público, 68% dos alunos da escola ingressarem na sua primeira opção (média nacional foi de 60%). Os seis cursos que receberam mais alunos da nossa escola foram, respectivamente, Arte e Design, Contabilidade e Administração, Medicina, Design, Direito e Engenharia e Gestão Industrial. Quanto ao tipo de Instituição, 52,9% ingressaram no Ensino Universitário (30,56% na Universidade do Porto) e 47,1% no Ensino Politécnico (37,5% no Instituto Politécnico do Porto). Nesta cerimónia serão também distinguidos os alunos de 2.º e 3.º Ciclos e Secundário que integraram o Quadro de Excelência da escola no ano lectivo transacto.
S. João de Ver // Aulas já começaram
Bastos alerta para os perigos do centro escolar ainda em construção Na última reunião do executivo municipal, o vereador do PS, António Bastos, alertou a Câmara para o facto de as obras no centro escolar de S. João de Ver ainda não terem terminado quando já estão aulas a decorrer naquele local. “Os alunos já estão a ter aulas mas as obras ainda não terminaram. Esta é uma
obra que já devia estar concluída há três anos” – apontou António Bastos, que sublinhou os perigos das obras. “Sujeita-se a que as crianças possam ter problemas de saúde ou corre-se o risco de haver algum acidente. O responsável vai ser a Câmara” – afirmou o vereador do PS.
Feira // Festival acontece de 1 a 8 de Dezembro
Inscrições abertas para o Festival de Cinema Luso-Brasileiro Quem quiser inscrever-se no 17.º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira pode fazêlo até ao dia 20 de Outubro. O festival aceita curtas (até 30 minutos de duração) e longas-metragens (acima de 60 minutos) para as secções oficiais competitivas; e médias-me-
tragens (de 31 a 59 minutos) para as mostras paralelas. Somente serão aceites filmes produzidos em 2012 e 2013, preferencialmente inéditos no circuito comercial português. O processo de inscrição consiste no envio da ficha, acompanhada de uma cópia em DVD da obra.
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
O regresso da actividade escolar
Findado o período de férias onde a agitação, a alegria constante e a menor presença de regras imperaram, dá-se lugar a um conjunto de rotinas quebradas ao longo destes últimos meses. Neste sentido, importa sublinhar que a integração dum contexto diferente ao dos últimos meses poderá acarretar alterações
comportamentais e emocionais, que se não valorizadas atempadamente poderão influir numa maior dificuldade de adaptação ao contexto escolar. A criança que integra pela primeira vez o contexto escolar deverá ser devidamente acompanhada pelos seus educadores e, em que deverá estar muito presente a forma comunicacional e porventura a sua participação em atividades lúdicas. Estas duas situações poderão dar indicações precisas da maior ou menor adaptação a um novo contexto e dar uma plenitude causal dos motivos de maior ou menor disfunção. Assim sendo, mais do que nunca os educa-
dores deverão estar atentos a sinais comportamentais ou comunicacionais mais desviantes e que nunca foram relatados pelos seus familiares. A efetiva intervenção nestes casos potenciará em muito a resposta dada pelos profissionais inseridos no contexto escolar, bem como, em toda a rede familiar. Em situações em que a entrada no contexto escolar não é nova, importa que consigamos estar atentos às reações da criança, pois uma completa adaptação em anos anteriores não significará que a criança não terá qualquer dificuldade. Esta é uma ideia construída erroneamente, pois os contextos, apesar de
muito parecidos, alteram-se todos os anos e o período de férias poderá quebrar todas as conexões que a criança estabeleceu outrora. Conquanto a capacidade de adaptação ser superior quando comparado com as crianças que entram pela primeira vez, não é menos verdade que a maior dificuldade duma criança que já estava inserida num contexto escolar poder ser mais gravosa ao nível psicoafectivo. Importa com tudo isto ressalvar, que o contexto escolar será sempre sinónimo duma maior autonomia da criança e até mesmo no desligar das relações anteriormente construídas, con-
tudo quando a criança não tem o acompanhamento necessário ou quando os pais ou educadores não identificam respostas disfuncionais duma forma precoce, poderemos ajudar na construção de sintomatologia gravosa com efeitos e repercussões graves na otimização do desenvolvimento da criança. Por conseguinte, alterações no padrão de sono, na alimentação, no controlo dos esfíncteres, na maior agressividade ou isolamento poderão ser os primeiros sinais de dificuldades de adaptação a um novo contexto! Nuno Barata, psicólogo clínico
Correio da Feira
23.SET.2013
Espargo // Série televisiva de 65 episódios estreia no dia 23
O Visionarium está de regresso à “Caixa Mágica” pela mão da RTP
Volvidos 14 anos após a última incursão nos ecrãs da televisão pública portuguesa de uma série promovida pelo Visionarium – Centro de Ciência do Europarque e que foi transmitida na RTP1, RTP2, RTP Internacional e RTP África ao longo de 1999 e 2000, a instituição que se dedica à divulgação da cultura científica vai regressar à ‘pantalha’. Visiokids é o nome da rubrica que o Visionarium vai apresentar. Trata-se de uma série televisiva em animação 3D, constituída por um total de 65 episódios, com cerca de dois minutos de duração e que vai ser exibida no programa Zig Zag da RTP2. Atómico, Bit, Cósmico, Cassiopeia e Vita são as cinco personagens que integram a rubrica e representam diferentes áreas da ciência que vão animar, ao longo de 13 semanas, e em regime diário, miúdos e graúdos. Para além desta vertente, há
a mais-valia de pendor pedagógico em que se adiciona o conhecimento à dimensão lúdica: inúmeras curiosidades e questões associadas à Ciência vão fazer parte da abordagem de conteúdos e quem sabe não irão despertar vocações de carácter científico. Paralelamente à série vai ser possível aceder a uma
publicação em formato de banda desenhada, para que o público-alvo dos Visiokids possa seguir de forma ainda mais próxima e atenta, em casa e na escola, todas as experiências realizadas por estes pequenos cientistas. Este projecto conta com o apoio do COMPETE – Programa Operacional Factores de Competitividade.
Visionarium comemora 15 anos O Visionarium celebra o 15.º aniversário no sábado, com um menu repleto de experiências científicas, ateliers e muitas animações. Das 14h30 às 18h há sessões experimentais “Fóssil de Dinossauro”, “ChupaChupas”, “Plantas com Pinta” e “Tampa Voadora” e actividades como o conto infantil, os insufláveis e as mini gaivotas e as pinturas faciais. Às 18h cantam-se os parabéns. Para além disto,
os interessados poderão visitar as salas de exposição e o Laboratorium, onde se realizam actividades de experimentação científica, e usufruir das inúmeras atracções, como o espectáculo multissensorial, às 16h e às 17h. O preço para participar nas actividades deste dia é de 6,5 euros para adultos e de 5 euros para crianças até aos 12 anos, sendo que o Visionarium faz preços especiais para famílias.
Concelho // Projecto de Intervenção Psicopedagógica
Vereadores do PS querem mais divulgação do projecto Sorrisos Felizes Na ordem do dia da última reunião do executivo municipal estava um protocolo com uma clínica do Concelho, no âmbito do projecto de intervenção psicopedagógica “Sorrisos Felizes”. “Ele destina-se a crianças sinalizadas com problemas de aprendizagem e que necessitam de apoio terapêutico, mas cujas famílias têm dificuldades. A Câmara facilita este apoio, garantindo consultas às crianças [através de protocolos com instituições]” – afirmou a vereadora com o pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude,
Cristina Tenreiro. Os vereadores do PS acharam o projecto relevante mas sublinharam a importância da difusão do mesmo para que todos pudessem aderir. “Entendemos que estes projectos são interessantes e vão facilitar a vida aos jovens, mas o princípio da livre concorrência não está a ser respeitado. Devia haver um procedimento público ao nível do Concelho para todos terem a oportunidade de concorrer a este projecto. Certamente a grande maioria das clínicas desconhece da sua existência. Devia haver
mais divulgação” – salientou o vereador do PS, António Bastos. Cristina Tenreiro explicou que o projecto que inclui serviços voluntários de terapia da fala e psicopedagogia. “As pessoas oferecem-se, não pagamos nada” – afirmou, adiantando que, quando o projecto começou, a Câmara bateu “a várias portas mas só um sítio se mostrou disponível”. “Felizmente vão aumentando e há cada vez mais pessoas interessadas em dar resposta. De qualquer maneira iremos fazer nova divulgação” – rematou.
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Correio da Feira 23.SET.2013
Santa Maria da Feira // Dívidas às associações causaram grande discussão durante a sessão
Discursos de despedida na última reunião antes das eleições
Última sessão do actual Executivo marcada por vários discursos de despedida. Dívidas às associações do Concelho causaram um dos principais pontos de discórda durante a reunião. O presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques, começou a reunião do executivo municipal sublinhando que aquela seria a última sessão antes das eleições. “A partir do dia 30 entramos em gestão, não se podem tomar deliberações de compromisso, por isso o que há para decidir tem que ser hoje” – disse o autarca, que não esqueceu o agradecimento aos vereadores que o acompanharam nos seus mandatos. “Queria deixar uma palavra a todos os vereadores pelo trabalho produzido que beneficiou o município. Devem estar orgulhosos do que foi feito na Feira. Tivemos algumas discordâncias e discussões em
processos, mas a maioria acredito que foi mais na forma e do que no conteúdo” – referiu. Também os vereadores do PS, que deixam a vida política, quiseram dizer algumas palavras. “Quero aproveitar a última sessão para agradecer a forma como correram os trabalhos nestes anos, agradecer a forma como fui tratado e de como foram feitos os debates. Houveram alguns problemas mas que, com diálogo, conseguimos resolver. O mar vai ser muito agitado nos próximos anos, mas espero que se continue a defender os interesses do Concelho. A todos as maiores felicidades” – declarou Alcides Branco. “Tivemos, de uma forma legítima e saudável, divergências de forma e conteúdo. Mostramos as diferentes perspectivas quanto ao destino do Concelho, nomeadamente em assuntos como a união de freguesias e o aterro sanitário de Canedo, o que representa justiça e louvor à democracia. As diferentes perspectivas quando têm em foco o interesse do Concelho são saudáveis” – afirmou, por sua vez, Margarida Gariso. Sérgio Cirino foi mais longo no
Novo horário para os trabalhadores da Câmara Os trabalhadores da Câmara vão ter, a partir de sábado, um novo horário laboral. “A lei saiu e temos que a cumprir. No novo horário de 40 horas para os trabalhadores do município, vai haver uma antecipação de meia hora na entrada e um atraso de meia hora na saída, ficando assim das 8h30 às 17h30. O horário de atendimento ao público mantém-se das 9h às
17h” – declarou o vereador com o pelouro da Administração, Finanças e Desenvolvimento Económico, Celestino Portela, na última reunião do executivo municipal. O vereador acrescentou que os horários dos museus e bibliotecas seriam também adaptados e que as brigadas policiais teriam um horário das 8h às 17h durante todo o ano.
seu discurso. “Foi um prazer estar aqui oito anos a contribuir para a melhoria do Concelho e a aplicação de políticas para os feirenses viverem melhor. Se fossemos todos monocórdicos, isso daria origem a políticas simplistas e minimalistas. A crítica leva a que se melhore o que se pensa. Tivemos discussões salutares, com entreajuda, mesmo em posições opostas e dessa oposição saíram boas propostas. Aprendi muito, fiquei amigo e conhecido de todos e isso agrada-me. Estamos todos aqui com o mesmo fim. Esforçamo-nos, se calhar não conseguimos tudo, mas fica para o futuro” – rematou o vereador socialista.
Dívidas às associações causam grande discussão
Foram vários os pontos que suscitaram discussão, com os vereadores do PS a votarem contra e a fazerem declarações de voto. Mas talvez o que mais tempo tomou da reunião foram as dívidas da Câmara às associações, um assunto levantado pelo vereador do PS, Márcio Correia. “O PS tem visitado várias associações no Concelho. Todas continuam a queixar-se da demora nos pagamentos. Algumas têm subsídios de 2007 por pagar da Câmara. Porque é que as associações não estão a receber? É estranho, principalmente em época eleitoral, quando a Câmara diz que está bem financeiramente, mas depois as associações são desprezadas. Umas são mais laranja recebem, outras são menos laranja não recebem” – apontou Márcio Correia. O vereador com o pelouro da
Administração, Finanças e Desenvolvimento Económico, Celestino Portela, contestou esta informação e pediu ao vereador do PS para lhe indicar quais seriam essas associações. “Gostaria de saber quais são essas associações porque nós temos praticamente tudo em dia. Acredito que a informação que lhe chegou não é correcta” – sublinhou Celestino Portela, o que gerou grande discussão. “A informação não é nenhuma mentira. Se a própria Câmara não sabe a quem deve e tem que perguntar ao PS, alguma coisa está mal” – apontou Márcio Correia. Celestino Portela voltou ao ponto. “Não é verdade o que acabou de dizer. Não vale a pena estarmos a falar em termos abstractos. Tem que me dizer quais são as associações para lhe poder dizer quando receberam e se têm alguma coisa a receber” – disse o vereador do PSD. Márcio Correia explicou que “as associações não querem divulgar informações para fora”, o que motivou uma resposta de Celestino Portela: “Então não são credíveis”. António Bastos decidiu intervir. “Essa informação é pública”, disse o vereador do PS e Celestino Portela comentou: “Se é pública digam, não estejam escondidas”. “A cultura do medo ainda existe” – rematou António Bastos. Foi então que Margarida Gariso falou da listagem de transferências do PAEL. “Tudo o que veio do PAEL está pago” – garantiu Celestino Portela, e a vereadora continuou: “Mas se há associações que dizem que não recebem subsídio desde 2007, significa que está desorçamentado”. Celestino Portela contrariou. “Não,
“Queria deixar uma palavra a todos os vereadores pelo trabalho produzido que beneficiou o município” - referiu Alfredo Henriques, presidente da Câmara, no arranque da última reunião liderada por si antes das eleições significa que é mentira. Se mentira pagasse imposto, as pessoas tinham mais cuidado com o que dizem”. Finalmente, Alfredo Henriques intercedeu. “Vou fazer de juiz” – começou, o que suscitou logo risadas dos vereadores do PS e um comentário de António Bastos: “Um juiz parcial”. Alfredo Henriques continuou. “A pessoa diz que há subsídios por pagar. A Câmara diz que já estão pagos. Só há uma maneira de saber a verdade: essa associação vir dizer o que falta pagar” – afirmou, esclarecendo que “podia haver associações que não receberam porque não estavam em condições de receber”, o que gerou novo debate. Alfredo Henriques irritou-se com o prolongamento do assunto e disse: “Gostava de ter paciência nesta última reunião. Vou fazer de mestre de escola a falar para alunos da primária”, um comentário que não agradou a Márcio Correia. “Não diga isso, é falta de respeito”, ao que Alfredo Henriques respondeu de imediato: “Maior falta de respeito é contestarem o que os vereadores dizem. Isto é como os miúdos na escola, quando os miúdos não se portam bem, o professor enervase” – rematou.
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Correio da Feira
23.SET.2013
CDU // Visita às instalações da PSP da Feira confirma problemas da estrutura
“Uma vez mais nas instalações do costume”
Uma delegação da CDU, liderada por Antero Resende, visitou, na passada quarta-feira, as instalações da Policia de Segurança Pública (PSP) de Santa Maria da Feira. Nesta visita foi possível verificar, uma vez mais, o degradado estado das instalações da esquadra. Refira-se que ela está em instalações eternamente provisórias desde 1981. Foi possível comprovar o deteriorado estado do edifício que serve de esquadra a 52 agentes. Verifica-se a deterioração das paredes, humidade nas mesmas, inclusive nas camaratas, que contam apenas com uma casa de
banho, uma vez que as outras não estão em funcionamento devido à degradação, e falta de isolamento. O estado do edifício é potencialmente gerador de problemas de saúde para os agentes. Pela quantidade de promessas feitas e não realizadas pelo actual executivo da Câmara Municipal, o candidato à mesma da CDU, em tom de ironia, comparou o edifício com um santuário. A CDU constatou que, neste momento, os agentes da PSP não têm acesso ao Pavilhão da Lavandeira, uma vez que lhes foi pedido o pagamento para o uso das mesmas. Os agentes utilizavam o pavilhão desportivo apenas
nas horas “mortas” deste. Tendo os agentes a necessidade profissional de manter a forma física, a CDU não concorda com o pagamento por parte dos agentes para a utilização do pavilhão desportivo acima mencionado e irá apresentar uma pergunta à Assembleia Municipal sobre o assunto. Outra pergunta que será apresentada incidirá em quanto tempo mais terão os agentes que trabalhar nestas condições pouco dignas e pouco motivadoras. A CDU irá, ainda, propor o acesso livre e gratuito dos agentes ao ginásio que está sob alçada da “Feira Viva” e ao Pavilhão da Lavandeira.
Política // António Nogueira é o escolhido pelos socialistas
PS anuncia candidato à Junta de Freguesia de Mozelos António Nogueira apresentou, publicamente, a sua candidatura à Junta de Freguesia de Mozelos. A iniciativa contou com a presença de muitos apoiantes e várias personalidades, entre as quais se incluiu Eduardo Cavaco, candidato à Câmara Municipal, Henrique Ferreira, candidato à Assembleia Municipal, e Pedro Vaz, vice-presidente da Federação Distrital de Aveiro do PS. Na ocasião, foram também apresentados os elementos que constituem a equipa liderada por António Nogueira. O candidato à Junta de Freguesia de Mozelos iniciou o seu discurso afirmando que “esta candidatura tem por objectivo a união de todos. O que os move é servir a causa pública, o amor à nossa terra, à nossa cultura, à nossa identidade, às nossas gentes.” António Nogueira frisou que com ele e a sua equipa “acabará o desrespeito pela Assembleia de Freguesia, pelos seus membros e pelos mozelenses. Acabarão os comportamentos autoritários, arbitrários e de compadrio na nossa terra. A dignidade da nossa
PSD // Emídio Sousa contacta com tecido empresarial e trabalhadores
“Na minha equipa conto com todos os feirenses”
Numa semana de campanha dedicada quase em exclusivo ao tecido empresarial e ao contacto directo com os trabalhadores, o candidato do PSD à Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, insistiu que o novo ciclo de desenvolvimento proposto implica no seu formato o envolvimento dos 140 mil habitantes do município. “Conto com todos os feirenses para vencer e superar os desafios que temos pela frente”, disse, durante um curto intervalo da campanha. “Têm sido dias intensos, mas gratificantes, com palavras motivadoras que nos deixam ainda com mais vontade de servir esta genuína comunidade”, salientou. “As pessoas andam apreensivas com a crise económico-financeira e querem uma autarquia actuante, que fomente a criação de emprego e fortaleça o tecido empresarial. Por diversas vezes referimos que estes são temas que estarão sempre na linha da frente das nossas prioridades”, frisou Emídio Sousa.
Ainda na passada semana o candidato social-democrata fez questão de realçar que o papel do tecido empresarial “é fundamental” para ajudar a economia nacional e superar o contexto actual. Emídio Sousa apontou, então, como objectivos autárquicos os projectos de ajuda à internacionalização das empresas - através de “um trabalho de procura de novos mercados” – e “um grande envolvimento na captação de investimento”. O candidato do PSD tem percorrido nos últimos dias todas as freguesias do município para “escutar e sentir” o pulsar da população, aprofundar o conhecimento das especificidades dos diferentes sectores de actividade e partilhar preocupações, prioridades e projectos acerca daquilo que devem ser as linhas orientadoras de acção para os próximos quatro anos. “Quando falo do envolvimento dos 140 mil habitantes na minha equipa, faço-o de forma sincera e com espírito de missão”, acrescentou. Publicidade
população será uma máxima que iremos sempre salvaguardar”. O Candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Eduardo Cavaco, centrou a sua intervenção nas pessoas e assumiu o compromisso de, sendo eleito Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, “tentar por todos os meios rever o contrato de concessão da água no Concelho da Feira, no sentido de reduzir os encargos das famílias e das empresas, nes-
te período difícil”. Henrique Ferreira, candidato à Assembleia Municipal, comprometeu-se, entre muitas outras propostas, a “dignificar e valorizar as competências consagradas na lei para a Assembleia Municipal, impedir que a mesma seja uma correia de transmissão da Câmara Municipal, perdendo a sua identidade, e defender as causas e valores humanos e sociais no nosso concelho através da melhor qualidade de vida”.
EMPRESA DE FABRICO DE MÁQUINAS INDUSTRIAIS EM CUCUJÃES PRETENDE ADMITIR SERRALHEIRO DE PREFERÊNCIA C/ ALGUMA EXPERIÊNCIA EM PINTURA TLM: 963072626 Avaliações / Louvações - Peritagens Heranças - Partilhas - Medições Demarcações - Reclamações
ÓSCAR MANUEL G. MAIA
Escritório: Rua Jornal Correio da Feira, 11 - 4º Dto. Sala 401 4520-234 Santa Maria da Feira Telm: 968 060 678
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Correio da Feira 23.SET.2013
Discurso Directo Cumprindo um preceito que mergulha fundo nas raízes deste Jornal centenário, o CORREIO DA FEIRA vem dedicando atenção especial às eleições Autárquicas de 2013, assumindo o dever de, ao mesmo tempo, informar os nossos leitores, dando voz às diversas candidaturas.
Dando continuidade ao projecto informativo iniciado na última edição, criámos a nova secção “DISCURO DIRECTO”, que vamos publicar até à edição de 23 de Setembro, propondo um tema semanal, escolhido pelo Jornal, para ser desenvolvido pelas candidaturas, as quais foram todas convidadas a participar nos mesmos moldes e nas mesmas condições de publicação.
O segundo dos temas é: “Três razões para o voto nesta lista”.
Por razões de organização da edição do CORREIO DA FEIRA. foi decidido que a publicação na paginação, será determinada pela ordem de chegada das respostas.
Nota: O CDS-PP não fez chegar à Redacção o artigo sobre o tema proposto
Três razões para o voto ne Nome: Emídio Sousa
Nome: Antero Resende
Partido: PSD
Partido: CDU
Não é fácil cingir a apenas 3 as razões pelas quais devem votar Emídio Sousa, dado que essas razões serão 140 mil, tantas quantos são os habitantes de Santa Maria da Feira. Cada feirense foi, é e será sempre razão do nosso empenho e dedicação, porque cada feirense merece o melhor de todos nós. A nossa candidatura apresenta-se ao eleitorado disposta a encetar um novo processo de desenvolvimento para Santa Maria da Feira. Honra-nos a obra legada por Alfredo Henriques e inspira-nos o seu exemplo de dedicação e de entrega a SM Feira. Fecha-se, agora, um ciclo de infra-estruturação do nosso concelho, um ciclo que lançou as sementes que sustentarão a construção do nosso futuro. A grandeza de SM Feira exige um líder capaz e habilitado a comandar este novo ciclo de desenvolvimento. Os desafios do futuro reclamam uma equipa que conheça o concelho e que conheça as reais necessidades e aspirações dos feirenses. Ao longo dos últimos meses, escutámos os feirenses, registámos as suas inquietações e preocupações, ficámos a conhecer os seus desejos para o futuro. Esse momento permitiu-nos construir um projecto de futuro para SM Feira. Um projecto constituído de medidas sérias, ambiciosas e realistas, medidas que vão de encontro e respondem às expectativas, ambições e necessidades dos feirenses. Um projecto feito a pensar nos feirenses. Um projecto feito pelos feirenses. O olhar que desenvolvemos para SM Feira, permite-nos afirmar com toda a certeza de que com Emídio Sousa teremos mais desenvolvimento económico, mais emprego, mais saúde, mais apoio à juventude, mais acção social, mais educação e cultura, mais ambiente e mais ordenamento do território. Conhecemos o nosso concelho e conhecemos os feirenses. Mas os feirenses também nos conhecem e reconhecem que somos a equipa melhor preparada para assumir o comando do futuro de SM Feira. A nossa candidatura é uma candidatura de vitória, porque o projecto que desenvolvemos dinamizará a nossa economia, criará emprego e gerará riqueza. O nosso projecto consolidará Santa Maria da Feira enquanto concelho justo e solidário. O nosso projecto assumirá Santa Maria da Feira enquanto concelho de futuro e com futuro. Por tudo isto, não nos restam dúvidas de que seremos merecedores do voto dos feirenses, porque: 1 – Por força do seu currículo pessoal e profissional, através do seu longo passado de serviço ao concelho e através do seu relacionamento com a população, Emídio Sousa demonstra ser, claramente, o candidato melhor preparado para exigência do desafio de liderar Câmara Municipal. 2 – A candidatura de Emídio Sousa é aquela que melhor conhece o concelho, a sua história, o seu passado. A candidatura de Emídio Sousa é aquela que detém um conhecimento mais apertado das associações do concelho, das suas expectativas e sonhos de futuro. A candidatura de Emídio Sousa é aquela que melhor conhece e partilha as inquietações dos jovens, dos idosos, dos desempregados. A candidatura de Emídio Sousa é aquela que melhor conhece os constantes desafios que são colocados às nossas empresas. A candidatura de Emídio Sousa é única candidatura que realmente conhece os feirenses, porque esteve, desde sempre, ao lado dos feirenses. 3 – Emídio Sousa reúne uma equipa altamente capaz de, nas diversas valências de actuação da Câmara Municipal, vencer desafios e superar dificuldades. Com empenho, criatividade, inovação, entrega e dedicação, Emídio Sousa e a sua equipa apresentam garantia de sucesso, através de um projecto de futuro assente em medidas sérias, exequíveis, ambiciosas e idealizadas a pensar na especificidade de SM Feira e dos feirenses. Nesta última oportunidade, não queremos deixar de apresentar uma palavra a todos aqueles que, connosco, se associaram nas listas concorrentes às Juntas de Freguesia, à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal. A todos, o nosso Muito Obrigado. Não esquecemos também os candidatos de todas as outras organizações políticas que se apresentam ao eleitorado feirense. Não obstante as diferenças dos nossos pontos de vista, creio que apenas nos terá movido o amor à nossa terra e ao nosso concelho. Estou certo de que, no dia 30 de setembro, Santa Maria da Feira poderá contar com todos nós para lutarmos por um futuro melhor. Porque SM Feira merece ainda mais.
Não é que nós só tenhamos três razões. Temos mais algumas. Mas vou expor as que me parecem ser de interesse mais geral dos feirenses. A estas, poderíamos aduzir muitas outras mais para não votar PSD, pois a candidatura de Emídio Sousa é inteiramente artificial. Ninguém ignora que Emídio que ameaça chegar à presidência da câmara saiu do bolso do colete de Alfredo Henriques, e, já cheira a ranço de tão esgotada de ideias está. Antes de mais, a candidatura da CDU não é uma candidatura individual, mas sim a de um colectivo composto por homens e mulheres, dispostos e decididos a lutar por melhores condições de vida para as populações, e, empenhados em defender com firmeza o desenvolvimento deste município. Neste mandato a CDU, produziu um estimável trabalho, sustentado na dinâmica do seu colectivo local, nas diversas deslocações realizadas pelos seus representantes por todo o município, nas inúmeras audições de cidadãos que fizemos no nosso centro de trabalho, nas denúncias e preocupações que sistematicamente chegaram aos nossos endereços, e, portanto, num conhecimento aprofundado da realidade concreta, das dificuldades das populações e das consequências de opções políticas que o poder laranja local foi tomando, umas vezes por ação, outras por omissão, na qualidade de vida e no desenvolvimento sustentável deste município. Para nós é incontestável que é preferível levantar questões do que ficar confortavelmente em silêncio. O concelho perdeu identidade e desvalorizou-se na sua relação com os seus pares, porque, aqueles que nos governam há mais de três décadas têm sistemática e preguiçosamente optado por não alterar nada, por não entrar por mares desconhecidos, por não ter arrojo ficando em terra firme. É preciso agitar as águas paradas. Assim uma primeira e fundamental razão para votar CDU é, desde logo, manifestar apoio e dar mais força, influência e peso na vida política local a quem honrou escrupulosamente os compromissos assumidos há quatro anos. A quem realizou um notável e qualificado trabalho na Assembleia Municipal. A quem participou, com exemplar persistência, dedicação e generosidade, em inúmeros e diversificados combates por justas aspirações e interesses populares, por grandes causas de esquerda, com especial destaque para um singular protagonismo na defesa da dignidade e direitos dos trabalhadores. Somos sem sombra de dúvida uma coligação de gente jovem com muita e saudável imaginação, gente capaz de dar uma reviravolta nesta interminável crise. Uma segunda razão para dar mais votos e eleitos à CDU é que essa será a novidade eleitoral que dará um mais marcante impacto político e mais positivas consequências práticas à afirmação dos valores de esquerda e à aspiração de uma política de esquerda, de uma política que seja uma pedrada no charco da pantanosa oligocracia do PSD, de Emídio Sousa e seus interesses, em torno de opções fundamentais e decisivas, de uma política que afronte os graves problemas de fundo da sociedade feirense que subsistem para além dos cânticos e salmos anestesiantes do PSD local. Uma terceira razão é que votar CDU é, à esquerda a mais eficaz escolha, seja para protestar e erguer frentes de resistência à política de direita dominante, seja para alcançar e conquistar medidas positivas, seja para influenciar e pesar na marcha dos acontecimentos, seja para fortalecer e dinamizar o processo social e político necessário à futura construção de uma alternativa de esquerda à política de terra queimada do PSD local. Votar CDU será fundamental para acabar com a ditadura da maioria que há 38 anos nos escraviza com a teoria da opção única e indiscutível que tudo esmaga e espezinha. É fundamental votar CDU porque mais CDU é o resultado que mais ajuda a que não fique tudo pior, a que não fique tudo na mesma e a que se conquistem mudanças para melhor. Alguém disse um dia “Os corajosos podem não viver eternamente mas os cautelosos nem sequer viveram”, pois nós temos coragem suficiente para os enfrentar e se for essa a vontade dos feirenses daremos um novo rumo ao município de Santa Maria da Feira. Dizer que são todos iguais é conversa mole e de reacionário. Devemos sempre tentar escolher os mais sérios e honestos. E para que isto mude, vamos lá fazer o que é nosso de direito: o voto! Um voto útil, por favor!
Correio da Feira
23.SET.2013
esta lista
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Opinião
Nome: António Torres
Nome: Eduardo Cavaco
Partido: Bloco de Esquerda
Partido: PS
3 + 1 de muitas razões para votar no Bloco Existem muitas razões para votar Bloco de Esquerda no dia 29 de setembro. O Bloco corporiza a alternativa à crise e à austeridade; formaliza na sua candidatura a oposição ao governo PSD / CDS e aos candidatos que são os seus apoiantes no território. Os feirenses sabem que o Bloco de Esquerda foi o partido que mais propostas apresentou para o concelho nos últimos 4 anos e que é o único partido que mostrou, com isso, ter um projeto claro e concreto para o concelho e para a resolução dos principais problemas dos feirenses: Responder à Crise e Criar Emprego Com dois anos do PSD/CDS-PP e da troika, a crise tornou-se numa emergência social. O corte nas reformas, nos salários e nos serviços públicos levou a mais de 1.500.000 pessoas desempregadas, metade delas sem qualquer apoio. A soluçáo para a crise social passa por políticas de desenvolvimento local, que reabilitem os centros urbanos das cidades e vilas, criem emprego com direitos e que protejam as populações dos efeitos da crise. As autarquias são a primeira linha de resposta à crise. Devem criar redes de apoio com as escolas e com as associações para combater a pobreza e a exclusão social. É urgente implementar um Programa de Emergência Social e uma Política Social de Habitação que garanta que nenhuma família no concelho fica na rua, passe fome ou fique privada de água e de eletricidade. Defender o que é de todos O Bloco de Esquerda defende o direito a serviços públicos de qualidade. Não aceitamos a privatização da água e dos serviços de saneamento e de recolha de resíduos. A água é um direito fundamental. Para garantir o acesso universal a gestão da água tem de ser pública e não um negócio de privados. Quem está desempregado sem subsídio deve ter acesso gratuito aos serviços básicos e vitais, ao mesmo tempo que é uma prioridade a racionalização dos consumos de água e de produção de resíduos sólidos urbanos. Os transportes públicos têm de ser acessíveis a todos, modernos e eficientes. Com mais mobilidade ganhamos todos e melhoramos o ambiente e a segurança rodoviária. É necessário revitalizar os transportes coletivos, requalificando a Linha do Vouga, bem como a cobertura de todo o concelho pela Transfeira. Qualidade de Vida é um Direito O ambiente, o ordenamento do território, o urbanismo e a dinamização da cultura e do desporto são áreas essenciais da vida que têm de ser desenvolvidas por políticas sustentáveis. A nível da dinamização cultural, é necessária garantir a sua regularidade e descentralização. São necessárias medidas de controlo ambiental, ocupação e utilização dos solos para combater a especulação imobiliária, impedindo o abandono e despovoamento dos centros urbanos. A proteção do património cultural e ambiental, a promoção de espaços e corredores verdes são valores essenciais. As cidades e as vilas são mais do que betão e asfalto. Democracia, Participação e Transparência Estamos determinados em construir instrumentos que reforcem a democracia local, a participação ativa dos munícipes e a transparência da gestão autárquica. O BE foi pioneiro na exigência de modelos de democracia direta nas autarquias, como o Orçamento Participativo. Defendemos que se devem realizar Referendos Locais, envolvendo as populações em todas as grandes decisões, como a extinção ou agregação de freguesias ou quando estiver em causa a privatização de serviços municipais ou intermunicipais. Queremos acabar com o abuso do ajuste direto, que diminui a transparência das decisões dos municípios e que fortalece o tráfico de influências. Queremos ainda a construção de uma plataforma online que, em tempo real, torne públicas todas as despesas feitas pelo município, reforçando assim a fiscalização sobre a ação da Câmara.
Votar PS é Votar na Mudança Quando questionados sobre três razões para votar no Partido Socialista e na nossa candidatura achamos que as 3 razões prendem-se com um Novo Ciclo, uma nova forma de Governação política e o Futuro. 1. Votar no PS é iniciar um Novo Ciclo Chegou o momento da Mudança. Encerra-se a 29 de Setembro um ciclo de 37 anos em Santa Maria da Feira. Iniciar-se-á um novo ciclo e o Partido Socialista está pronto para governar o nosso concelho. Elaborámos um programa de acção que irá projectar definitivamente o nosso concelho para o Séc. XXI. A nossa candidatura não pretende ajuste de contas com o passado, nem com ninguém. Pretende tão só colocar-nos nos trilhos do desenvolvimento que este concelho de gente honrada e trabalhadora merece. 2. Votar no PS é querer uma Autarquia ao Serviço das Pessoas Connosco, os compromissos são para cumprir. Implementaremos uma nova forma de fazer política, mais próxima e transparente. Um do processo de gestão transparente, em que as pessoas serão chamadas a decidir sobre os investimentos a fazer no concelho, através do Orçamento Participativo e em que os serviços da autarquia serão diligentes, rápidos e eficazes, através de simples medidas como um Balcão Único de Atendimento e a implementação do “Licenciamento na Hora”. Sempre em nome da eficácia e da transparência de processos. Os apoios às IPSS, coletividades e associações serão regulamentados, transparentes e públicos. Serão justos; deixará de haver atribuições discricionárias.; todos saberão que dinheiro a autarquia dá, a quem e porquê Faremos da autarquia uma entidade que cumpra com as suas obrigações legais e que pagará no máximo a 90 dias. Ninguém mais terá de esperar 2 ou 3 anos para receber aquilo a que tem direito pelos serviços prestados ao município. Iremos investir os poucos recursos existentes naquilo que realmente importa, apoiando as famílias e os mais desfavorecidos, neste período de crise para o qual fomos atirados pelo partido que governa a Câmara e o país. Não permitiremos nunca mais que as estradas do nosso concelho atinjam o ponto de rotura em que estão e que alguém deixe de ter água pública e saneamento porque não tem como pagar o que lhes exigem por esse serviço público. Esta é a base da mudança que o seu voto trará ao Concelho no próximo dia 29. 3. Votar no PS é Pensar no Futuro Ao fim de 37 anos de Governação de um só partido, é necessário uma lufada de ar-fresco. É necessário que venham novos protagonistas, com ideias diferentes e projectos novos para o futuro do nosso concelho. Apenas o Partido Socialista reúne as condições para poder concretizar esse objectivo. Apenas o PS poderá conseguir ultrapassar os atrasos existentes neste concelho e que o PSD ao fim de 37 anos já demonstrou não conseguir ultrapassar. Chegou a hora da Mudança!.
Do (des)respeito pelos cidadãos Ninguém gosta de ser tratado como parvo. Contudo, para o PSD este é um comportamento mais do que vulgar, habituados que estão a mandar e desmandar no Município como se de sua propriedade se tratasse. Um feudo de Alfredo Henriques e companhia, agora substituído por Emídio Sousa, que nada ligam aos princípios democráticos mais básicos e desrespeitam partidos, cidadãos e a lei. A curiosa agenda da Câmara – e leia-se do Executivo ainda em funções e não dos candidatos – está repleta de inaugurações, comemorações que, por um acaso ditado pela sorte, calham precisamente no período eleitoral. Ninguém pode, no seu perfeito juízo, achar que é involuntário, que calhou ser agora que a obra ficou concluída, que não havia datas disponíveis nem mais cedo nem mais tarde. Até porque, as datas reservadas para o PSD são as datas da Viagem Medieval, do Imaginarius e da Terra dos Sonhos. Durante o resto do ano, o Município é apenas uma chatice que tem que ser gerida e aproveita-se o tempo para fazer umas viagens pelo Brasil e por Marrocos, não vá alguém queixar-se do saneamento que é sempre para o ano que está concluído. Entre uma conferência que junta todas as associações do concelho em plena época eleitoral e conta com a presença da vereadora-candidataa-vereadora ou inaugurações da casa da cultura de Gião que contam com vereadores-candidatos-a-vereadores, acaba por se tornar impossível distinguir a Olívia patroa da Olívia costureira. Mas enfim, é uma lenga lenga social democrata a que estamos habituados. Desde o lançamento de pedras que davam quase para construir uma casa às pomposas inaugurações, o PSD vai cantando e rindo enquanto dá música aos feirenses (porque de pão e circo percebe este PSD). Alheios a um município pobre, sem indústria, sem transportes, com graves problemas ambientais, com a exclusão social e as desigualdades em crescendo, eles riem-se. Mas mais cedo que tarde, o povo saberá dar a resposta necessária. É que há um dia que se dá um murro na mesa e se deixa de aceitar que nos façam de parvos. Já dizia Santo António, no sermão do bom ladrão, nos idos de 1655 «Não são só ladrões os que cortam bolsas ou espreitam os que se vão banhar, para lhe colher a roupa; os ladrões que mais própria e dignamente merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais já com manha, já com força, roubam e despojam os povos.». E há um dia que os povos se cansam. Que seja já a 29 de Setembro. Lúcia Gomes Eleita Municipal da CDU – não candidata
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Correio da Feira 23.SET.2013
Estamos prontos!
Nome: Pedro Soares Idade: 34 anos Profissão: Matemático Partido: Bloco de Esquerda No próximo domingo, o país vai a votos. Ao longo dos últimos meses o Bloco de Esquerda apresentou as várias ideias que compõem o seu programa eleitoral para o concelho. São o culminar de um trabalho de vários anos e representam respostas urgentes para os problemas que os feirenses enfrentam. O Bloco de Esquerda mostrou que está pronto para ter mais confiança dos feirenses. Ao longo de quatro anos, mostramos como vale a pena votar no Bloco de Esquerda. Na Assembleia Municipal fomos o partido mais interventivo e o que apresentou mais propostas. Se com um eleito municipal foi possível tal trabalho, com mais força faremos um trabalho ainda melhor. O voto útil é no Bloco de Esquerda, porque é o voto de confiança numa postura em defesa dos feirenses. O programa eleitoral apresentado pelo Bloco demonstra como é possível fazer mais pelos feirenses e fazer melhor pelo concelho. Votar no Bloco é construir esse futuro melhor. É possível baixar o preço da água, com a remunicipalização do serviço de distribuição e o combate ao abuso dos privados. Os feirenses pagam das tarifas de água mais caras do país. É um autêntico assalto que mensalmente é feito às famílias em benefício do lucro privado obtido sem qualquer risco. Não aceitamos ficar reféns de rendas abusivas que só defendem o interesse privado e prejudicam o bolso dos feirenses. É necessário ter no executivo municipal uma voz forte que defenda as pessoas e não o lucro dos privados. É possível ter uma política municipal que potencie a criação de emprego, com a criação de sinergias e a afirmação das competências existentes no concelho. É verdade que a criação de emprego não depende apenas do município. Mas, é igualmente verdade, que a Câmara Municipal tem deixado muito a desejar nesta matéria. Faltou sempre a capacidade de inovar. Faltou a criação da ligação
às universidades, a defesa de um modelo de desenvolvimento que fixe os jovens mais formados e as empresas inovadoras, faltou a criação de incentivos à investigação. Faltaram demasiadas coisas e por isso os resultados são tão maus. É possível baixar os impostos municipais, nomeadamente o IMI, para proteger as famílias. A Câmara Municipal tem retirado dinheiro às pessoas, para favorecer alguns investimentos duvidosos. O maior escândalo é o Europarque, um enorme elefante branco, não pagar qualquer IMI. Mas, não é caso único, pois há fábricas que nunca saíram do papel que foram bafejadas com a mesma sorte. O resultado é uma política injusta, que protegeu os mais fortes e atacou os mais frágeis, prejudicando as famílias. É possível ter uma ação social que verdadeiramente responda aos problemas existentes no concelho. Não estamos dependentes da caridadezinha, nem do desmazelo municipal. O Bloco propõe uma maior intervenção municipal no combate à pobreza, particularmente a infantil, e uma política de integração e valorização social. É na maior dificuldade que devemos ter a maior solidariedade. Assim cumpriremos no nosso mandato. É possível ter uma política ambiental que melhore a qualidade de vida dos feirenses. Uma política que defenda os recursos naturais que temos e que os valorize. A criação de percursos pedonais e de manutenção, a limpeza das florestas e espaços públicos, a valorização das linhas de água, a despoluição dos ribeiros, são exemplos do que é possível fazer. Melhorar a nossa terra, para recebermos bem e vivermos melhor. É este o nosso caminho, são estas algumas das ideias que demonstram que estamos prontos para ter mais força na gestão do nosso concelho. São estes os valores que mostram que o voto no Bloco de Esquerda é o voto útil em Santa Maria da Feira. No próximo domingo, temos a força do nosso voto, para dar voz às nossas convicções. Não podemos deixar nas mãos de outros, as escolhas que afetam a nossa vida. Não deixes para os outros, aquilo que podes decidir. O nosso silêncio será entendido como cumplicidade e a nossa ausência será entendida como submissão. É com o voto que podemos construir um futuro melhor, que podemos dar força às soluções necessárias. O voto no Bloco de Esquerda é a escolha de uma candidatura com ideias novas e convicções fortes. É dar força a uma equipa jovem, com uma enorme vontade de dar tudo pelo nosso concelho. É escolher o melhor programa político para o concelho, com a garantia de cumprimento da palavra dada e dos compromissos assumidos. É assumir um futuro melhor, por todos nós, pela nossa terra.
Da análise de mais quatro anos de gestão autárquica social democrata Passados que estão quatro anos de mandato autárquico, a CDU de Stª Mª da Feira, Nome: ao fazer Pedro Almeida o balanço dos mesmos, Idade: regista e 25 anos denuncia veemenProfissão: temente o comEstudante Universitário pleto falhanço Partido: das políCDU ticas do PSD. Na verdade, o panorama não podia ser pior. Sobretudo porque contrasta, e muito, com as mil promessas da campanha eleitoral. À época não faltavam os slogans, o dinheiro, as primeiras pedras e as palavras incentivadoras ao voto: criação/abertura de novos centros escolares, saneamento básico e ligação à rede de água para todos, defesa do meio ambiente, casa mortuária municipal, Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua (CCTAR)…enfim, a teoria do oásis à medida do nosso concelho. Cedo se percebeu que se estava num reino de fantasias, quiçá na “terra dos sonhos”. Por mais entrevistas, declarações de intenções e justificações do presidente interino Emídio Sousa e vereadores da maioria PSD, a realidade objectiva e atual do município feirense prova à saciedade que os seus problemas estruturais não só não foram resolvidos nem atenuados neste período, como se agravaram substancialmente, graças à insustentabilidade de um executivo mantido no poder à custa de vistosas promessas que saem caras à população. As carências denotadas em mandatos anteriores reforçam-se, agravadas pelas medidas gravosas cozinhadas entre PS e PSD a nível nacional, que trazem ao concelho mais desemprego, destruição do aparelho produtivo, perante uma câmara imobilizada ante a deslocalização de fábricas que durante anos fizeram da Feira um município com desemprego residual. Hoje, o desemprego atinge números abismais, e a câmara aumenta o esforço no plano da ação social, por força da sua inação face à destruição do tecido produtivo. Disparam a pobreza e exclusão social e o executivo PSD exibe novamente a sua inoperância e desleixo, pois nem a simples promessa, anunciada com pompa e circunstância, da criação da tão desejada delegação do Centro de Emprego consegue concretizar, tal como muitas outras promessas engavetadas, de que é exemplo a tão falada Loja do Cidadão. Em termos de planeamento e ordenamento do território, ano após ano, temos um Plano Diretor Municipal e o cadastro do parque industrial por atualizar. Não existe qualquer incentivo e apoio camarário às juntas para a limpeza da floresta, quando somos no Distrito o município com mais ignições de incendio em 2012, simplesmente fez-se zero. O Plano Municipal Emergência atualizado para as necessidades do Concelho e obrigatório por lei está há dez anos sem ser revisto. O que se está a passar com os novos centros
escolares é paradigmático da total ausência de rigor e planeamento da Câmara PSD. Os dois mais prometidos e ansiados, Feira e Arrifana estão ainda por concretizar, noutros casos as obras estão paradas há meses. Até quando? O próprio parque escolar público continua bastante desequilibrado face às necessidades e ao crescimento demográfico do concelho. No que diz respeito ao ambiente, os rios continuam sem qualquer intervenção: Uíma, Inha, Caster, Lage e Rio Maior entre outros, assumem-se como verdadeiros problemas ambientais. As pedreiras não vêm a sua recuperação efetuada, mesmo após a condenação pela Comissão Europeia em resposta à queixa apresentada pela CDU. A solução para o tratamento dos resíduos viu mais uma “involução” após a diminuição da frequência da recolha do lixo semanal, o que tem vindo a provocar autênticas lixeiras a céu aberto nas diversas freguesias, pondo em causa a saúde pública. A água e o saneamento e os 100 milhões prometidos de investimento vão pelo mesmo caminho. Com um atraso de dezenas de anos e fruto da privatização dos serviços que PSD e PS acordaram, sobrecarregam-se agora os munícipes feirenses com novas taxas, cobranças de ramal e outros encargos que a maioria não consegue suportar. Isto tudo para no fim sermos o concelho com uma das águas mais caras do país. Para um município em emergência social, a gestão PSD mais uma vez parece insensível, pois não obstante as suas operações de marketing e as limitadas iniciativas de apoio social, vira-se neste momento, numa fuga para frente - e desta feita com o aval dos restantes Vereadores do PS - para projetos megalómanos na sede do Concelho, projetos estes de índole e prioridade mais que duvidosas, como é o recente caso da criação de um Centro de Artes de Rua que implicará a demolição de símbolos feirenses, como são as escolas e o Cineteatro, num processo de transparência no mínimo duvidosa. Também aqui é, mais uma vez, o poder económico e o interesse de alguns a sobreporem-se aos da maioria da população. A prová-lo, a célere construção de uma grande superfície comercial explorada pelo grupo Sonae Sierra em pleno coração da cidade feirense, no espaço consignado à criação e divulgação das Artes de Rua, no que representa uma incompreensível promiscuidade de interesses e vocações claramente distintas, que virá a revelar-se mais uma machadada no comércio tradicional da cidade. Em suma, deste mapeamento da intervenção da Câmara PSD ao longo dos últimos quatro anos, podemos concluir que se revela, no fundo, impossível proceder a um balanço sério da atividade do PSD no executivo, tendo em conta o brutal desfasamento entre este PSD mortiço, inconsequente e inerte, que agora ocupa a Câmara, e aquele outro que, inchado de projetos e promessas, nos entrava pela casa dentro há quatro anos, enquanto pedia o nosso voto. A CDU e o PCP, ao longo destes quatro anos, tanto pela ação dos seus eleitos nos órgãos respectivos como junto das populações, não se limitou a denunciar e combater este estado de coisas. Apresentou igualmente inúmeras propostas, moções e requerimentos com vista à melhoria da qualidade de vida dos feirenses. É nesse rumo que continuaremos. Profundamente ligados aos anseios das populações do Concelho, intervindo a cada passo em sua defesa, por uma gestão democrática, rigorosa e ao seu serviço!
Autárquicas
Nome: Valter Amorim Idade: 39 anos Partido: CDS-PP
Eis-nos na última seman longo e difícil processo q Autárquicas 2013. E ante uma resenha, vários são o derandos a tecer. Em primeiro lugar, destacar é o processo eleitoral co intervenção cívica, sintomá sendo um processo mais das pessoas, é também o re um maior envolvimento das e o movimento e expectati das trazem outra motivação soas compreendem e vêe momentos como de vital imp para as suas vidas e comu Daqui se deve perceber, que autárquico e esta visão e in estreita na vida dos cidad pode nem deve ser menori Em segundo lugar, não deixar de enaltecer taman cipação cívica, agradecen aqueles que com maior o envolvência, na realidade q dar o seu contributo. Agrade não será suficiente, apen que é pena que não tenh mais, pois sendo para todos alguns assumem o quão r estas eleições são para a futuro das pessoas nestes p 4 anos. Não participar, só c menosprezar tal futuro e de car o significado de cidada Em terceiro lugar, deve refer nunca se discutiu tão pouc neste ano; as ideias e os p eleitorais. Fica a sensação q mas candidaturas, se prete esconder de tal discussão o simplesmente desvalorizar cessidade de elevar este m Passa a sensação que a mação pode ser mais pro a ausência de discussão menos, a falta de cont proximidade com as pesso melhores resultados. Os f merecem mais. Todos os políticos e partidários, bem meios de comunicação so ficam bem nesta fotografia Em quarto lugar, deve-se que mesmo agora, muita daturas continuam a apo receitas antigas, promove clore e demagogia, dando exemplo às pessoas e a tudo, desrespeitando as difi
Correio da Feira
23.SET.2013
s 2013 – Recta Final Informação é poder
na, deste que é as ecipando os consi-
r que este om maior ático que próximo eflexo de s pessoas ivas criao. As pesem estes portância unidades. e o poder nfluência dãos não izado. se pode nha partido todos ou menor quiseram ecer-lhes nas dizer ham sido s apenas relevante vida e o próximos criticar, é esqualifiania. rir-se que co, como projectos que alguenderam ou pura e ram a nemomento. desinforoveitosa, penaliza tacto ou oas dará feirenses agentes m como os ocial, não a. destacar as candiostar em endo folpéssimo acima de ficuldades
vividas por estas. O despesismo visível é contraproducente aos olhos das pessoas, a austeridade que cada um sofre é incompreendida por qualquer um ao reparar na hipocrisia que quem devia dar exemplo, afinal não só não o dá como demonstra ausência de moral e honestidade. Que todos reflictam nisto. A desculpa que cumprem com as dotações contidas e transferidas pelo Estado, não só penalizam quem menos tem e criam concorrência desleal, como devem ser criticados pelo facto de neste momento de grande crise social e económica evitar gastar desmesuradamente é sinal de sabedoria, respeito e dignidade colectiva. Em quinto lugar, o contacto directo com as pessoas é sintomático da enorme crise social, financeira e colectiva em que vivemos, sendo um momento que todas as candidaturas e candidatos devem aproveitar para, não apenas apresentar as suas ideias e projectos como tem o dever moral de ouvir as pessoas, as suas queixas e dificuldades, compreender o seu sofrimento e dessa forma promover o respeito, a dignidade e o humanismo por quem padece por défices enormes, inclusive de isolamento e necessidade de falar com alguém. Em sexto lugar, no que há politica propriamente dita diz respeito, o candidato pelo partido do poder revela-se finalmente, apresentandose como a solução da continuidade com o que em 37 anos foi desenvolvido, deitando por terra a gorada tentativa de descolar de Alfredo Henriques, pondo em causa o que afirma o “início de um novo ciclo”. Comprova-se isso mesmo, ao assistir ao debate realizado á dias na biblioteca municipal ao defender a obra (ou ausência dela) realizada. O candidato em questão, dessa forma não devia prometer um novo rumo, mas antes explicar o porquê de tendo tido oportunidade de fazer algo diferente não o fez. Penso ser sintomático do que se pode esperar de alguém que em 2 mandatos não cumpriu com o que á altura foi prometido e dessa mesma forma não cumprirá agora. Perdeu a sua hipótese de contribuir, pelo contrário ajudou a agravar o cenário para todos no futuro, todos devem perceber isto e assumir outra solução. Por último, destacar que só uma mudança permitirá um futuro diferente, com pessoas diferentes, promovendo projectos e estratégias diferentes, no fundo uma visão colectiva que se pretende diferente. O CDS-PP de Santa Maria da Feira têm tentado ser uma solução diferente, cabe a dada feirense confiar e mandatar o CDSPP da Feira a sê-lo. A mudança não traz receio, deve motivar as pessoas a dar uma oportunidade a quem nunca a teve. Só assim se poderá perceber se é possível fazer melhor, fazer diferente. Nós julgamos que é possível, confiem em nós porque nós acreditamos nos feirenses. Por um Concelho com futuro, para uma mudança efectiva, eis o momento. A Mudança está nas suas Mãos
Nome: Henrique Ferreira Idade: 63 anos Profissão: Empresário Partido: PS A política em abstracto, o seu exercício em concreto e em particular o nosso modelo democrático, estão a afastar a população da política e dos políticos. A verdade é que muitos pensadores trabalharam durante séculos na formulação de arquitecturas e gramáticas de convivência social e não podemos permitir que alguns (poucos) de nós comprometam esse grande esforço do génio humano, nem permitir que se façam leituras apressadas, injustas, aligeiradas e erradas sobre a política e sobre todos os políticos. Por esse erro monumental já estamos a pagar um elevado preço e no futuro pagaremos ainda mais se não mudarmos de atitude. Quem pensa que afastando-se do exercício da cidadania política consegue algo de substancial desengane-se: o poder não pode experimentar a sensação de impunidade e de discricionariedade a pretexto do nosso alheamento. Sou candidato pelo Partido Socialista à presidência da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira (AM) e entendo que é na diversidade e na mudança que habita a génese do progresso. Tenho da democracia representativa a ideia de que se tratou de uma grande conquista humana, mas que na actualidade essa forma de intervenção cidadã, embora legítima é já insuficiente no mundo hipercomplexo, dinâmico e dialéctico em que vivemos. Não basta punir ou premiar um partido, uma coligação ou simplesmente o poder estabelecido, de quatro em quatro anos. É necessário que façamos mais. É necessário que estejamos informados e que, não o estando, que procuremos a informação. Informação é poder. É por isso que a pedra de toque do meu mandato, residirá na democracia participativa, tentando envolver os cidadãos na «polis», na política, ou seja, nos assuntos da cidade porque a cidade (o concelho) não é apenas dos políticos, é de todos os que a habitam; todos têm direito a formular e defender uma opinião ou, no mínimo, a formular propostas
e sugestões de melhoria da vida em comunidade. É por isso que no meu mandato, as convocatórias para as AM serão sempre divulgadas e por todos os meios possíveis para chegarem ao conhecimento das pessoas, convidando-as à participação democrática. Os cidadãos poderão e deverão intervir antes do início dos trabalhos relativos a cada sessão da AM, colocando os problemas que os afligem ou fazendo sugestões que achem pertinentes. Igualmente farei com que os orçamentos municipais sejam participativos, ou seja, contenham e contemplem sugestões de pessoas que, não fazendo parte da AM estejam interessadas genuinamente na vida do concelho e que queiram participar na elaboração deste documento estratégico. Da mesma forma farei com que sejam integralmente publicadas todas as atas relativas às sessões da AM na página eletrónica da Câmara Municipal. Entendo que não é razoável que a população continue a ignorar o que se passa e o que se discute na AM, bem como as decisões que lá se tomam e que afectam a vida de todos nós. Isso não aproveita a ninguém. Numa tentativa de aproximar os eleitores dos eleitos promoverei sessões da AM fora da sede do Concelho. Santa Maria da Feira tem de olhar para as suas 31 freguesias de outro modo. Não tenho deste cargo nem desta função uma visão de equidistância mas sim de equidade, o que é muito diferente. Tão pouco conservo deste lugar uma visão senatorial ou neutra. Não sou neutro em (quase) nada na vida. Fui eleito pelo Partido Socialista e como presidente da Assembleia Municipal não vou esquecer e muito menos renegar, os ideais político-filosóficos em que acredito. Eu acredito, tal como o meu partido, que a pobreza, o desemprego, a exclusão social, a discriminação sob qualquer pretexto são males sociais que têm de ser fortemente combatidos. Acredito da mesma forma que todos temos direito à vida, à felicidade, à igualdade, à liberdade, à fraternidade. Acredito que a Segurança Social e a Educação devem ser públicas e suportadas pelo Estado. A educação e a saúde não podem ser pagas por quem não pode. Ninguém deve nem pode ser excluído desses bens por insuficiência de meios próprios. São direitos inalienáveis e prova da nossa superioridade moral. Estes e outros valores e princípios forjaram ao longo de séculos a civilização ocidental de que nos dizemos herdeiros, pelo que, relativamente a isso, não serei naturalmente neutro, nem permitirei que numa assembleia municipal eles sejam colocados em causa, desencorajados, negados ou esquecidos explícita ou subrepticiamente. Creio que ao agir assim, interpreto o sentimento geral da população e disso tenho poucas dúvidas. Conto, pois, consigo caro leitor para que tudo o que aqui se afirma possa ser concretizado já a partir do dia 29 de Setembro próximo. Um abraço.
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Eduardo Cavaco: o candidato com medo
Nome: Licinio Loureiro Idade: 28 anos Profissão: Engenheiro do Ambiente Partido: PSD Apesar de anunciada há mais de 9 meses, a candidatura de Eduardo Cavaco à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira não foi capaz de gerar uma única ideia de futuro para o nosso concelho. Uma vez mais, a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista não foi capaz de apresentar um nome e uma candidatura que pudesse, de facto, assumir-se como verdadeira alternativa de poder. E diga-se, que tempo não foi coisa que faltasse a Eduardo Cavaco, que teve quase 300 dias para apresentar um projecto… um rumo… uma ideia… para Santa Maria da Feira. No entanto, Eduardo Cavaco e o Partido Socialista não foram capazes de o fazer. Embora cedo se tenha antevisto a pobreza ideológica desta candidatura, Eduardo Cavaco e o Partido Socialista foram, durante meses, adiando o inadiável. Eduardo Cavaco foi-se escondendo da comunicação social, declinando entrevistas, fugindo como o “diabo da Cruz” de debates com os restantes candidatos, postura clara de quem indicia ter algo a esconder. Assim, e desde bem cedo que os feirenses perceberam isso, o que Eduardo Cavaco e o PS tanto procuravam esconder era que, afinal, esta candidatura, que se dizia assente nos 4 torreões do Castelo da Feira, mais não era que um frágil castelo de areia. O povo, que nestas coisas
costuma ser sábio, desde logo percebeu que este silêncio e este pânico seriam prova evidente de que esta candidatura seria, de facto, uma candidatura vazia e desprovida de conteúdo. Ao longo de mais de 9 meses, Eduardo Cavaco não foi capaz de defender um projecto, uma estratégia ou… uma simples ideia. Já diz a infinita sabedoria popular que “quem não tem, não pode dar”. As campanhas eleitorais costumam ser espaços em que os candidatos conquistam epítetos famosos. Quem não se lembra de Humberto Delgado, na campanha presidencial de 1958? Ora, se assim é, então pela postura que revelou, Eduardo Cavaco arrisca-se a conquistar o epíteto de “o candidato com medo”. Eduardo Cavaco não foi capaz de projectar no futuro o concelho de Santa Maria da Feira, porque Eduardo Cavaco não conhece o concelho, nem tão-pouco a sua grandeza e diversidade; Eduardo Cavaco não conhece os feirenses, nem tão-pouco as suas necessidades e ambições. Uma vez mais, o Partido Socialista defraudou os feirenses ao não apresentar uma verdadeira alternativa de poder para o concelho. Santa Maria da Feira teria ficado a ganhar se o PS tivesse sido capaz de apresentar um candidato que conhecesse o concelho e os feirenses, um candidato que tivesse ideias e que aceitasse debatê-las. O concelho teria ficado a ganhar se o PS tivesse apresentado um candidato com a coragem necessária para o confronto político. As eleições Autárquicas realizam-se dentro de uma semana… e estou certo que Eduardo Cavaco e o PS serão castigados por terem fugido ao debate e ao confronto. Eduardo Cavaco e o PS serão castigados por não terem apresentado um projecto para o concelho. Eduardo Cavaco e o PS serão punidos por terem apresentado uma posição clara e inequívoca quanto à unidade e coesão do concelho. Eduardo Cavado e o PS serão punidos porque subestimaram a inteligência dos eleitores de Santa Maria da Feira.
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Correio da Feira 23.SET.2013
40 anos? Hum… O melhor é experimentar algo totalmente diferente desta vez
Mas afinal quase 40 anos depois do 25 de Abril quem é que nos governou até aqui? Quem é que
nos trouxe a este ponto? E eles dizem: “Ah, não fui eu, não era eu que mandava nessa altura. Não fui eu que conduzi os destinos do meu partido enquanto ele aldrabava os portugueses. Eu? Eu não, eu até era um simples trabalhador, humilde num escritório, escola, fábrica ou loja. Eu nunca pertenci a nenhum órgão autárquico, partidário, governamental ou empresa pública.” É verdade querido leitor, é ridículo, eu sei! Obviamente que esses tipos já lá estavam metidos nos partidos
que nos governaram até aqui, quanto mais não seja nos últimos 20 anos. Mas mais do que isso, estes gajos procuram demarcarse do rumo que nos trouxe até aqui, mas fizeram e continuam a fazer parte dos partidos que profetizam princípios que aplicaram, aplicam e pensam aplicar e que nos deixaram desempregados, sem dinheiro e endividados. E agora vêm dizer que é preciso sacrifícios para endireitar isto? Mas afinal quem é que entortou isto? Terá sido você que estudou,
você que trabalhou, você que nasceu agora que esburacou a carteira de Portugal? E somos nós que temos que fazer sacrifícios? É por estas e por outras que quando passam por mim carros de campanha do PSD, PS e CDS com as suas belas melodias conquistadoras, eu canto para mim mesmo a velhinha música: “A mim não me enganas tu, a mim não me enganas tu, a panela ao lume, o arroz está cru…” Quando vejo as sondagens sobre as autárquicas, que dizem que os
partidos e pessoas com maiores intenções de voto são os que nos conduziram durante os tais últimos 40 anos a esta miséria, eu meto as mãos à cabeça como um jogador de futebol depois de falhar um golo de forma escandalosa e pergunto-me: “O que é que se passa connosco?” Por favor, dia 29 não vote nesses gajos, não alimente ladrões! Obrigado.
foi pelo facto da nossa democaracia ser pouco representativa e quase nada participativa, que chegamos onde estamos. Os que enchem a boca com o sentido de estado foram aqueles que nas nossas costas foram conduzindo a politica por caminhos invios. A nossa democracia está enferma. Mas atenção! Quem agora nos tira o salário, o emprego, a reforma, o direito á saude e à educação, a água, a dignidade e a alegria de viver, tambem está preparado para nos tirar a liberdade. Nem que seja começando pela suspensão da democracia por seis meses, e depois mais seis meses,...mais seis meses......mais..... Se começarmos pelos orgãos do poder local a elegermos
gente séria, descomprometida com os negócios escuros, com vontade de fazer progresso e justiça na sua terra, que cumpra a democracia, que leve o povo a decidir e participar, estaremos a dar um passo de gigante para correr dos Poderes todos com aquela gente que pervertendo a democracia, abusando da nossa confiança, está decida a destruir o sonho de Abril. Voltando aos Dinossauros. Não se justifica ficarmos agora com pele de galinha ou insónias com medo dos Dinossauros. Temos é de estar atentos aos Dinossauros que choram. Esses sim são muito perigosos. Os vampiros tambem.
arrogância que não se justifica. Pelo que leio e oiço, as pessoas só resolvem os seus problemas rapidamente se conhecerem os vereadores ou o presidente da câmara. É tanta a burocracia e as dificuldades levantadas no tratamento de processos, que levanta suspeitas de compadrio. Se calhar é por isso que tanta gente parece ter medo de dar a cara noutras candidaturas, com medo de represálias ou que os seus filhos amanhã não possam ter oportunidade de trabalhar na câmara, o que aliás parece exclusivo dos familiares dos membros do PSD. Impressioname o número de funcionários da câmara ligados por laços familiares aos vereadores do PSD e dos presidentes de Junta. Por tudo isto e mais, este ano não vou votar em branco, porque seria um voto na continuidade deste comportamento, que já tem tantos anos. Em apenas 14 anos a viver na Feira, estou cansada, de tanta promessa sem cumprimento; e imagino os outros. Este ano, em consciência, tenho de dar oportunidade à candidatura do PS, porque acho que chegou a hora de haver alternância para acabar com tantos vícios de poder instalados. Sou uma independente assumida
e muito crítica dos Partidos, mas confesso que a simplicidade do discurso do candidato do PS me traz expectativas de que vale a pena mudar. Gosto, em primeiro lugar que ele fuja à promessa de realização de obras, sem saber se haverá dinheiro para as cumprir, mas tenho de dar uma oportunidade a quem se compromete a guardar um dia por semana para receber pessoalmente os munícipes e a estarem, ele e os vereadores a horas no seu posto de trabalho, ao contrário do que acontece na câmara actual. Este município é o maior e mais importante do Distrito de Aveiro, mas não parece, está sempre ultrapassado, até por um município minúsculo, como S. João da Madeira. A Feira pertence à Área Metropolitana do Porto, mas também não parece, porque não participa em qualquer projecto da AMP. Não há uma política de fixação de jovens, não há uma política de apoio às PMEs do concelho. Já chega, este ano tenho de votar em Eduardo Cavaco, o único candidato com perfil e a experiência adequada à necessidade de recuperar as contas desastrosas do Município e mudar este estado de coisas.
Mário Costa, Arrifana
Quem disse que os dinossauros não choram? Tem-se falado muito nesta espécie nos últimos tempos , a propósito de alguns candidatos autárquicos. O que ninguem sabia é que alguns choram. Aconteceu numa intervenção pública em que Valentim Loureiro e apoiantes, lamentando a inviabilização da sua candidatura pelo Tribunal Constitucional, desataram a chorar que nem Madalenas. Enternecedor. Uma cena tirada de telenovela mexicana (das piorzinhas). Nem todos os ditos são iguais, dirão os opositores da limitação de mandatos. É verdade. Há muitos Autarcas (com letra grande) que apesar de se prolongarem no poder não deixaram de exercer os seus cargos com honestidade e competência. Mas todos sabe-
mos, pelo menos aqueles que estão mais atentos à coisa pública, que se trata de uma minoria. Abundam os exemplos de onde prevalece o poder Jurrássico, por lá morarem o caciquismo, o favorecimento encoberto ou descarado, o facilitismo, a obra de fachada, o ajuste directo, as concessões ruinosas, a corrupção. Desta constatação não se pode concluir, é certo, que essas mesmas irregularidades e más praticas não se possam verificar nos primeiros mandatos de quem exerce cargos executivos. Mas será pacífico admitir que isso ocorre mais frequentemente quando os mandatos se prolongam. É estattístico e fácil de perceber porquê. A limitação de mandatos, que
agora fica posta em causa pela decisão do TC, é necessária porque dificulta o desenvolvimento das teias e tramas que tecem a corrupção. É tambem necessária porque é da mais elementar urgência abrir a participação política nas autarquias às novas gerações, como forma destas a nível local travarem os efeitos desta política de direita, neoliberal, adoradora da troika, privatizadora, fanática do empobrecimento como estratégia, aniquiladora do estado social, que despreza todo um povo que trabalhou para construir um país novo, fraterno e justo. Não será difícil admitir, mesmo para aqueles que atá há pouco, acreditaram e votaram nas forças políticas do arco do poder, que
Paulo Alves
Porque tenho de votar na Mudança Há quase 14 anos que vivo em Santa Maria da Feira, acompanhando um familiar colocado no Hospital S. Sebastião. Confesso que vim algo contrariada, mas entretanto fui-me habituando e hoje não troco esta cidade por nenhuma outra. De início, não me queria envolver mas acabei por fazer uma autêntica peregrinação pelo concelho, principalmente para fotografar todas as suas igrejas. Hoje posso dizer que sou uma feirense assumida, nascida no Ribatejo, e conheço provavelmente o concelho como poucos e por isso posso dizer que não há justificação para a estagnação em que tem vindo a cair, nos últimos tempos. Por formação pessoal e profissional, interessa-me a política e sigo com interesse tudo o que diga respeito às administrações locais e custa-me confessar, mas o que tem vindo a acontecer no concelho é decepcionante, principalmente no que toca à falta de estratégias de desenvolvimento. Noto que o Dr. Emídio Sousa fala muito das auto-estradas que atravessam o concelho, como se fossem obra dele, mas parece que elas só servem para as pessoas e as empresas saírem daqui mais depressa. Fala-se na capital do mundo da
cortiça, mas depois de gastarem milhões do dinheiro público no Parque Empresarial da Cortiça, não há lá uma única empresa instalada. E segundo o que leio, nem sequer é a única Zona Industrial abandonada, mas o candidato do PSD à câmara, quer ir gastar mais milhões do orçamento municipal em novas Zonas Industriais, o que me deixa apreensiva. Sobre este assunto, também não percebo o que é que os trabalhadores do concelho ganham, quando a câmara municipal leva empresários da Feira a abrir fábricas no estrangeiro: a mim parece-me que se vão produzir noutros países, por cada posto de trabalho que lá criem, é mais um trabalhador sem emprego no nosso concelho. Isto é muito grave, porque como tenho observado, os particulares é que têm desenvolvido o concelho. E se os levam daqui para fora... Quando cá cheguei, o abastecimento de água e o saneamento básico geravam enormes discussões, disseram-me que já estava atrasado décadas. Hoje ainda não está concluído e continua a ser prometido à custa do bolso dos munícipes, com a água escandalosamente cara e sempre a aumentar. O desemprego é
um flagelo em todo o país e no concelho também há famílias em grandes dificuldades de sobrevivência, mas o candidato do PSD está a dar prioridade à promessa de campos de relva sintética, que poderão custar milhões ao município. Se estivéssemos bem financeiramente, nada teria a opor, mas assim não percebo tanta insensibilidade social e o despesismo que explica porque é que o município de Santa Maria da Feira tem uma dívida tão grande. Outra coisa que me incomoda, é a arrogância com que o PSD está na câmara. Há cerca de um ano fui assistir a uma Assembleia Municipal e chegou-me. Apesar de não concordar com a forma como um membro da oposição insistia sobre um assunto relacionado com a lixeira de Canedo, a violência e a má educação da resposta do PSD, arrepiou-me. Nunca mais lá pus os pés. Mas o mesmo acontece na câmara, onde vejo os munícipes barrados à entrada por seguranças, enquanto jovenzinhos filhos de vereadores e funcionários circulam livremente, como se estivessem em casa. Acho que demasiado tempo no poder, fez mal ao PSD, parece que apodreceu por dentro, actuando com uma
Fernanda Fonseca
Correio da Feira
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Caldas de S. Jorge // Fim-de-semana passado quase esgotado
O primeiro hostel do Concelho já abriu
Embora implementado em várias zonas do país, o hostel é um conceito inovador para o concelho da Feira. Ângelo Cardoso tem boas expectativas para o projecto e garante que há espaço para mais alojamento nas Caldas. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Com três quartos, uma sala de estar, uma cozinha e um jardim com parque infantil, o que realmente separa este espaço dos restantes alojamentos do Concelho é o dormitório no piso superior, composto por seis camas. “A diferença do hostel é poder alugar uma cama e não um quarto. Podem alugar um quarto na mesma, mas têm um espaço em que se aluga camas a um preço acessível (entre 10 e 15 euros), principalmente para quem só pernoita uma vez ou duas e queira gastar pouco dinheiro. Nos hotéis, a média é três vezes superior ao nosso alojamento e uma noite, no mínimo, anda na ordem dos 40 euros. Cada vez mais, com a crise que o país atravessa, temos que pensar em projectos de baixo custo para ter clientes” – explica o proprietário do novo Angellus Hostel, situado nas Caldas de S. Jorge, Ângelo Cardoso, que garante que, se o dormitório ficar cheio, pode considerar transformar um dos quartos, como o quarto triplo, em camas individuais. Mas as diferenças não ficam por aí. O próprio convívio entre os hóspedes e os funcionários do espaço é completamente distinto num hostel e num hotel. “Quem nos visita quer ficar a conhecer as aldeias, as terras, as gentes. Nos hotéis não há essa partilha. Essa parte fica quebrada devido a um afastamento que é natural nesses espaços. Existe profissionalismo, mas não verdadeiro intercâmbio. Nos hostels há essa convivência com os proprietários, com os funcionários, há esse transmitir de ideias, de sentimentos, de cultura, para os clientes. São casas mais pequenas, em que existe esse âmbito familiar que os turistas cada vez mais procuram. Aqui sente-se que se está numa casa, enquanto o hotel torna-se frio e pouco habitável ao fim de uns dias” – afirma Ângelo Cardoso.
Casa quase cheia no fimde-semana passado
O proprietário do Angellus Hostel acredita que, apesar de já existir a Pensão de S. Jorge e de estar em curso um novo projecto de alojamento para a freguesia, ainda há espaço para o seu hostel. A confirmar as suas boas expectativas estão as reservas já feitas e que lhe deixaram a casa quase cheia no fim-de-semana passado. “Nós abrimos na segunda-feira passada e temos tido bastante aceitação. Está a surpreender-me pela positiva, porque o fim-de-semana está praticamente esgotado e a última semana de Dezembro também. São famílias inteiras de emigrantes que vêm de férias e não têm condições para pernoitar em casa dos pais. Optam por
este espaço, em que têm acesso a uma cozinha onde podem fazer as suas refeições, tem um local para os filhos estar, tem parque de estacionamento coberto para todos os carros. Em vez de ficarem em quartos em casa dos pais com poucas condições, em que estão a dormir uns em cima dos outros, têm as condições necessárias para estarem confortáveis nesses dias que vêm a Portugal” – conta Ângelo Cardoso, que acredita também que os trabalhadores da construção civil, aquando da construção de obras nas redondezas, vão ver o hostel como uma boa opção. Para este sucesso contribuiu muito a divulgação através da Internet. “Felizmente inscrevemo-nos nas maiores plataformas internacionais de aluguer de quartos (booking, hostelworld) e começamos a receber. Temos já reservas da Suíça, Inglaterra, no fim-de-semana vêm
de Aveiro… As pessoas cada vez mais procuram estas plataformas para alojamento. Nelas tínhamos quatro hotéis e agora temos um conceito diferente que dá outra oportunidade às pessoas de optarem” – diz Ângelo Cardoso, que espera ansiosamente pela Terra dos Sonhos. “Como vem sempre muita gente de fora, vai ser muito bom para o hostel a nível de visitas” – refere.
Ângelo Cardoso tem ainda restaurante e salões de banquete
A ideia surgiu-lhe há cerca de um ano e veio como uma forma de complementar os espaços que já possui. Ângelo Cardoso é proprietário do restaurante A Taverna e dos dois salões de banquetes que ficam contíguos ao hostel, que podem ser reservados para vários fins: exposições, festas, banquetes, reuniões. “Quando
abrimos o salão de banquetes, queríamos também criar uma zona de alojamento para os próprios clientes que vêm aos banquetes poderem pernoitar. Por exemplo, quem vem para casamentos e não queira no mesmo dia pegar no carro ou queira ver mais um pouco do sítio onde está, pode ficar a descansar e, depois, no outro dia, seguir viagem. Surgiu, assim, a oportunidade de apostar neste novo conceito, que ainda é uma novidade no Concelho, e resolvemos diferenciarmo-nos nessa matéria” – diz Ângelo Cardoso. Com capacidade para cerca de 20 pessoas, o Angellus Hostel está todo decorado em homenagem às Caldas de S. Jorge, a começar pelos três quartos que têm nomes de sítios emblemáticos da freguesia. “Optei por três espaços: Ponte dos Candaídos, Termas de S. Jorge e Rio Uíma. Fazem parte da cultura e tradição da freguesia, são espa-
ços agradáveis de ver e aproveitamos nos hostels para promover a freguesia e dar a conhecer todo o espaço envolvente que existe” – explica Ângelo Cardoso. Mas talvez o que mais se destaca seja mesmo o símbolo do próprio hostel que, para além de estar representado no formato de cada placa identificativa, encontra-se à entrada do estabelecimento, bem grande e visível para todos com o logótipo marcado. “O símbolo é a pedra. Veio da pedreira aqui das Caldas, em bruto. A freguesia está ligada à pedreira, que é das maiores a nível nacional. Como o formato era bonito, achamos por bem usá-lo como logótipo do Angellus” – conta Ângelo Cardoso, que está confiante na implementação deste conceito pouco tradicional. “O hostel é um conceito que vai ter crescimento. Não vai ser de um dia para o outro, mas vai funcionar” – remata.
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Correio da Feira 23.SET.2013
Romariz // Mais de uma centena de pessoas quiseram visitar o Castro
“Se falarmos no património do Concelho de maior relevância, o Castro de Romariz está no top” Um espaço desconhecido de muitos, mas que certamente vale a pena a visita. No último sábado, abriram-se, pela primeira vez, as portas do Castro de Romariz para uma iniciativa cultural e a população aderiu em massa. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Chamo-me Eduardo, tenho 17 anos e represento a associação Voltado a Poente” – começou por dizer o guia voluntário que acompanhava um dos grupos visitantes ao Castro de Romariz. Já três grupos faziam a visita entretanto e os próximos ainda aguardavam na longa fila para entrar. “Um Castro é uma aldeia fortificada no cimo de um monte, que permitia uma mais fácil defesa. Daqui constata-se a visão que a povoação tinha para se defender” – apresentava o guia ao grupo, sendo que os visitantes mostravam-se mais interessados nos possíveis tesouros que lá podiam estar escondidos. “Ainda hoje me disseram que estava aqui enterrada uma grade de ouro” – lançava uma das visitantes. As teorias que dizem respeito ao Castro, e que são alimentadas pelo facto de apenas ¼ da sua área total estar explorada, são muitas. O que se sabe, no entanto, é que este espaço, situado no Monte Crasto, remonta à última fase do Bronze final, tendo a povoação aqui habitado nos vários núcleos castrejos. A presença dos romanos constata-se não só pelas construções rectangulares que foram acrescentadas às arredondadas, mas também pelas moedas encontradas serem de imperadores romanos. O Castro foi ocupado até ao século I d.C, altura em que, devido à pacificação existente, a povoação se deslocou para os vales, onde os terrenos eram mais férteis. O espólio posteriormente encontrado dividiu-se pelos seguintes locais: as moedas na Torre do Tombo, algumas mós em casa de romarizenses e outras no Convento dos Lóios.
Primeira iniciativa realizada no Castro
Estas visitas grátis surgiram no âmbito das Jornadas Europeias do Património (JEP), em que a Feira participa todos os anos garantindo “gratuitidade de acesso aos seus equipamentos”, nomeadamente Castro de Romariz, Museu Convento dos Lóios e Museu do Papel. “É uma iniciativa que visa realçar o património existente e aproximá-lo da população. A adesão das pessoas tem sido boa e acho que cada vez vai ser maior” – diz a vereadora com o pelouro do Turismo, Biblioteca e Museus, Teresa Vieira. A acrescentar às JEP, que se
realizaram no fim-de-semana passado, estava a festa “Regresso às Origens”. No último sábado, as portas do Castro abriram-se para receber a sua primeira iniciativa. Organizada por um conjunto de associações da freguesia (Voltado a Poente, Grupo de Jovens e Escuteiros), tinha como principal objectivo a revitalização do Castro. “A nossa vontade era mais do que tê-lo aqui esquecido. Começamos a pensar o que se poderia fazer, de que forma poderíamos dinamizar a freguesia e isto surgiu como ponto ideal para tudo. Foi uma complicação tremenda, mas estamos aqui hoje” – conta o responsável pelo Grupo de Jovens, Pedro Sousa, que realça a importância daquele espaço. “Temos aqui algo único, um dos mais importantes Castros do Nordeste”. Uma iniciativa que contou com grandes apoios, nomeadamente da Câmara, do Convento dos Lóios, do Museu da Póvoa do Varzim e claro da Junta de Freguesia, que, na voz do seu presidente, só tinha elogios para a festa. “É uma iniciativa de louvar. Faz reviver as origens de Romariz, que provavelmente terá nascido aqui no Castro. É a primeira de muitas iniciativas que eu espero que sejam feitas neste âmbito” – afirmou Manuel Moreira. Também Teresa Vieira aplaudiu o evento. “Foi perfeito coincidir com as JEP, haver uma iniciativa directamente relacionada com o
Castro e realizada pela população local, o que denota sentido de pertença pelo nosso património. Veio acrescentar mais iniciativas às JEP e dar conhecimento às pessoas do seu património e da história que lhe está associada. Quanto melhor as pessoas conhecerem o seu património, mais cuidado têm na sua salvaguarda e divulgação” – apontou Teresa Vieira. A festa “Regresso às Origens” contou com várias actividades. Começou às 15h com uma procissão, vestida a preceito medieval, que fez o percurso do adro da igreja até ao Castro de Romariz. Seguiram-se momentos de música, comes e bebes e um pequeno workshop denominado “Memórias Cerâmicas”, organizado pelo Convento dos Lóios, que visava convidar as crianças a aprender técnicas artesanais de manuseamento do barro. Pelas 18h, dava-se início à recriação histórica da chegada do exército romano ao Castro, prolongando-se a festa até à meia-noite. “O que está a acontecer hoje devia acontecer mais vezes, pelo menos uma vez por ano. Até recriar uma família para as gerações futuras verem como o povo vivia antigamente” – diz uma habitante local, Irene Azevedo. Outra popular, Olga Almeida, concorda mas acha que a propagação do evento devia ser maior. “Deviam ter divulgado nas freguesias próximas para as pessoas virem conhecer porque muitas
não sabem que isto existe”.
Criar percurso de visitação será próximo projecto
A opinião de Olga Almeida é partilhada por muitos romarizenses. O Castro é ainda um património largamente desconhecido, que teve de ser vedado devido à vandalização constante e neste momento só pode ser visitado sob marcação. Neste âmbito, a vereadora do Turismo reforça a ideia de que, para uma maior divulgação, é necessário primeiro criar condições de visitação. “Se falarmos no património do Concelho de maior relevância, o Castro de Romariz está no top. Acredito que existe muita gente que nunca entrou no Castro, mesmo da própria freguesia, mas a aproximação da comunidade ao património tem de ser numa perspectiva regrada. Temos de divulgar o património, mas, para o colocar de uma forma mais massiva, precisamos de o preparar. Não só por respeito ao
Tel: 256 385 586 Fax: 256 385 587
Telems: 962 002 714 964 929 244
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visitante, que tem de ter condições de acolhimento, mas também por respeito ao património, atendendo às preocupações com a capacidade de carga e com a sua preservação” – aponta Teresa Vieira. A vereadora adianta que já há um projecto pensado para aquele espaço. “Fizemos nestes últimos quatro anos mais um período de escavações que nos permitiu fazer um levantamento topográfico exaustivo do Castro, que agora nos vai permitir desenvolver um desejo antigo e que faz todo o sentido neste tipo de equipamento: criar um percurso de visitação que, por um lado, oriente a vista e, por outro lado, limite as zonas de circulação” – conta Teresa Vieira, acrescentando que o trabalho está a ser feito. “Acredito que a breve trecho será possível termos esse projecto concluído para apresentar à Direcção-Geral do Património, para ser aprovado, e depois poder implementá-lo no terreno” – afirma a vereadora.
ALUGA-SE T3 C/ SOTÃO MOBILADO FEIRA (J/HOSPITAL) C/ DUAS GARAGENS 962 661 028 916 687 773
Correio da Feira
23.SET.2013
S. João de Ver segue em frente na Taça
Milheiroense e Soutense empatam
Feirense assume liderança da Série B
Sanjoanenses sentiram poucas dificuldades para leverem de vencida o Lusitano VRSA (5-0).
Dérbi concelhio da ronda inaugural da 1.ª Divisão de Aveiro terminou com uma igualdade a um golo.
Vitória na casa do Padroense, por 2-0, vale subida à primeira posição do campeonato.
Futebol
Futebol
Juniores B
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Seis clubes feirenses na 2.ª ronda da Taça
Lourosa e Gião vencem na estreia
Argoncilhe, Mosteirô FC, U. Lamas, Rio Meão, Sanguedo e Lobão seguem em frente na prova.
Lusitanistas golearam o Telhadela (19-1) e o emblema gionense bateu o S. Pedro Castelões (5-2).
Futebol
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Taça de Portugal // Feirense esteve a perder diante do Sousense mas deu a volta na segunda parte
Golaço de Jorge Gonçalves resolve a eliminatória frente ao Sousense Penálti cometido por João Ricardo deu vantagem ao Sousense, mas o médio redimiu-se com o empate. Jorge Gonçalves completou a reviravolta na execução de um livre directo. rui.santos@correiodafeira.pt
Ricardo Valente foi uma das surpresas no onze do Feirense diante do Sousense
Sp. Covilhã no próximo sábado A 2.ª Liga está de volta no próximo sábado. Depois da vitória frente ao Sp. Braga B, a primeira no campeonato, o Feirense procura manter-se no trilho dos triunfos frente ao Sp. Covilhã, orientado pelo bem conhecido Francisco Chaló e que vem protagonizando um belo arranque de temporada. Para o desafio diante dos serranos, Pedro Miguel espera poder contar o contributo dos médios Sténio, Zé Pedro e Cris, que falharam o jogo da Taça de Portugal por se encontrarem lesionados. De regresso à defesa deverá estar Barge, que não alinhou frente aos bracarenses devido a castigo. Aliás, o defesa já actuou no passado sábado, frente ao Sousense, em jogo a contar para a segunda eliminatória da Taça de Portugal.
João Ricardo, na recarga a mais uma excelente intervenção de Fábio. Apenas quatro minutos depois, Jorge Gonçalves isolou-se mas permitiu a defesa ao guarda-redes, que fez bem a mancha. O Sousense, mais recuado na etapa complementar, tentava criar perigo em lances rápidos de contra-ataque, mas sem consequências para a baliza de Paiva. Aos 77 minutos chegou o momento do jogo. Na sequência de um livre directo, Jorge Gonçalves colocou a bola no ângulo superior direito da baliza de Fábio, que se limitou a ver a bola anichar-se no fundo das redes. Até final houve pouco futebol e muita luta, que originou mesmo uma expulsão, de Bruno Cunha, já em tempo de compensação. Com uma exibição qb, o Feirense consegue o apuramento para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. Pelo caminho fica um Sousense bem organizado e aguerrido, que parecia que jogava em casa, tão aguerrida que foi a forma como os seus adeptos apoiaram a equipa até ao apito final do árbitro do encontro.
Futsal Feminino
Taça de Portugal
Lourosa vendeu cara a eliminação
Estádio Marcolino Castro
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O Lusitânia de Lourosa foi afastado da Taça de Portugal em Faro, diante do Farense, equipa que milita na 2.ª Liga. Os lusitanistas apenas caíram na marcação de grandes penalidades (7-6), depois do 2-2 verificado no final do prolongamento. Os auri-negros adiantaram-se muito cedo no marcador, por intermédio de Lima. A vantagem apenas foi anulada no segundo tempo, através do remate certeiro de Rambé. O resultado mantevese até ao final dos 90 minutos, levando a eliminatória para prolongamento. Aí, o Lusitânia de Lourosa voltou a adiantar-se, graças a um penálti de Baptista, mas tornou a permitir o empate aos algarvios. No desempate por grandes penalidades brilhou o guardião do Farense, Ricardo, que parou três tentativas lusitanistas. O Lusitânia de Lourosa sai da Taça mas isso não apaga a excelente imagem dada pelos pupilos de Martelinho diante de um adversário profissional.
Rui Almeida Santos
Depois de um susto inicial, o Feirense conseguiu, frente ao Sousense, dar a volta ao marcador e carimbar o acesso para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. João Ricardo começou por se vilão, ao cometer o penálti que deu vantagem aos forasteiros, mas redimiu-se com o tento do empate. O melhor veio depois, com o golaço de Jorge Gonçalves, que valeu o triunfo. Sem os lesionados Sténio e Zé Pedro, João Ricardo assumiu a posição de médio defensivo, enquanto Jorge Gonçalves foi o apoio mais directo a Porcellis. Ricardo Valente e Paiva foram as outras novidades no onze de Pedro Miguel, enquanto Barge regressou após ter cumprido um jogo de castigo diante do Sp. Braga B. Tantas mudanças parecem ter feito mal ao Feirense, que entrou muito lento e displicente no encontro. Do outro lado, o Sousense mostrava maior vontade em mostrar serviço, ainda que isso não significasse grandes calafrios para a baliza de Paiva. O jogo manteve-se morno até aos 37 minutos, altura em que Ângelo abriu o marcador, de penálti, a castigar mão na bola de João Ricardo dentro da sua área. O Feirense como que acordou e, até intervalo, teve três boas ocasiões para empatar. Ícaro cabeceou ao poste (39 minutos), Daniel quase fez autogolo (42 minutos) e Jorge Gonçalves, de canto directo, viu Fábio negar-lhe o golo. Na segunda metade praticamente só deu Feirense. Aos 51 minutos, Porcellis, num remate de primeira, obrigou o guardião contrário à defesa da noite. Só que do canto nasceu o empate, apontado por
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vs
Estádio de São Luís
1
2*
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2
Árbitro: Pedro Ferreira (Braga)
Árbitro: Hugo Miguel (Lisboa)
Feirense: Paiva, Barge, Ícaro, Tonel, Túlio, João Ricardo, Tiago Jogo, Ricardo Valente, Chapinha (Hélder Rodrigues, 90), Jorge Valente (Ricardo Barros, 67), Porcellis (Marcelo Santiago, 72) T: Pedro Miguel
Farense: Ricardo, Carlitos (Luzardo, 105), Lameirão, Fausto, Hugo Luz, Bilro, Nikola, João Reis (Fábio Felício, 59), Livramento (Rambé, 46), Ibukun, Adelaja T: Jorge Paixão
Sousense: Fábio, Salvador, Daniel, Vítor Borges, Zé Augusto, Chico, Vítor Hugo (David, 33), Bruno Cunha, Ângelo (Marcos, 85), Telmo (João, 90), Paulinho T: Filipe Cândido Amarelos: João Ricardo (36), Telmo (66), Salvador (76), Vítor Borges (79), Bruno Cunha (82 e 90+2), Marcelo Santiago (84), Tonel (86), Zé Augusto (87) Vermelho: Bruno Cunha (90+2) Golos: Ângelo (gp 37), João Ricardo (52), Jorge Gonçalves (77)
Lourosa: Rui Pedro, António, Rui Jorge, Vítor Fonseca, Ivo, Batista, Hugo (Bino, 72), Moisés, Nelson (Xavier, 55), Mauro, Lima (Andrezinho, 80) T: Martelinho Amarelos: Rui Jorge (35), Vítor Fonseca (83), Rambé (84), Adelaja (89), Carlitos (90+3), Ibukun (106), Andrezinho (109) Vermelho: Fausto (96) Golos: Lima (13), Rambé (68), Batista (97, gp), Adelaja (100) Farense venceu 7-6 nos penáltis
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Correio da Feira 23.SET.2013
Júlio voltou a evidenciar-se no ataque do S. João de Ver, ao completar um “hat-trick”
Passeio branco-rubro na Taça Júlio foi a figura do desafio, ao completar um “hat-trick”. Superioridade sanjoanense nunca foi colocada em causa pelo Lusitano VRSA, que disputa os distritais do Algarve. A jogar em casa e frente a um adversário dos distritais do Algarve, o São João de Ver não facilitou e mesmo sem acelerar muito construiu um resultado confortável perante um Lusitano que nunca foi capaz de ameaçar a vitória da equipa local. Se as coisas já se adivinhavam fáceis para a formação de Francisco Batista, mais ficaram quando aos 3 minutos, na sequência de um canto, Júlio cabeceou ao primeiro poste, batendo pela primeira vez o guarda-redes João Azul. O golo fez mal à equipa de Santa Maria da Feira que se deixou amolecer e permitiu algumas aproximações
Jovem extremo Leo aproveitou a oportunidade concedida por Francisco Baptista e, em apenas 13 minutos, apontou um golo
Estádio do Ervedal
5
vs
0
Árbitro: Rui Mendes (Santarém) S. João de Ver Saul, Márcio, Rui Silva, Cancela, Vitinha, João Pedro, Rubén, Cândido Costa (Quim Pedro, 65), Xavi (Léo, 77), Américo (Fredy, 52), Júlio T: Francisco Baptista Lusitano VRSA João Azul, André, Ricardo, Hélder, Luís Firmino, Nuno Silva (João, 60), Miguel Garcia (Cláudio, 62), Júlio, Cristiano (Rubén, 72), Tiago, Ricardo T: Ivo Soares Amarelo Tiago (64)
Xavi disputa a bola com um adversário da formação algarvia, sem nunca, porém, assustar o guardião Saul. O maior atrevimento do Lusitano teve o condão de acordar o S. João de Ver que, num lance em que Márcio tenta aliviar a bola acaba por isolar Júlio que, apenas com o guarda-redes pela frente decide tocar para o lado, assistindo o extremo Ruben para o 2-0 quando decorria o minuto 41. Foi uma primeira parte que valeu, sobretudo, pelos golos, uma vez que a bola andou muitas
vezes pelo ar e jogou-se quase sempre no meio-campo, com bastante contato físico. O segundo tempo fica marcado pela lesão de Américo que, numa disputa mais acesa de bola, foi atingido no rosto e teve mesmo de ser substituído por Fredy aos 52 minutos. O que é certo é que o camisola 18 veio agitar um pouco as coisas e o meiocampo do S. João de Ver ganhou em agressividade e velocidade de processos, criando cada vez mais
dificuldades na defensiva do Lusitano. Note-se que, a partir do minuto 70 a formação algarvia vê-se reduzida a 10 elementos com a lesão de João, uma vez que o técnico Ivo Soares tinha esgotado as três alterações. Foi já sem Cândido Costa em campo, substituído por Quim Pedro aos 65 minutos, que a equipa da casa chegou ao terceiro golo (72’), novamente com os mesmos protagonistas do segundo. Desta feita foi Ruben a assistir Júlio, após grande
Golos Júlio (3, 72 e 90+4), Rubén (41) e Léo (83)
arrancada de Fredy pela zona central do terreno. O 4-0 chegou por intermédio de Léo, jovem extremo que entrou aos 77’ para o lugar de Xavi e que, aos 83’ fez o gosto ao pé. Júlio fechou o marcador e o seu hat-trick na conversão de uma grande penalidade, conquistada por Fredy. Valeu a mais valia técnica dos pupilos de Francisco Batista que souberam aproveitar as ocasiões de que dispuseram, seguindo assim, em frente na Taça de Portugal.
Correio da Feira
23.SET.2013
Jogo da jornada // Jorgito deu vantagem aos forasteiros mas Hugo igualou
Milheiroense e Soutense empatam num dérbi emotivo
1.ª Divisão Distrital // Canedo sofreu goleada
Fiães salva um ponto na casa do Mourisquense em cima da hora Sousa salvou um ponto para o emblema fianense, que empatou a dois golos em Mourisca do Vouga. Pior sorte teve o Canedo, que perdeu na casa do Gafanha, por 4-0.
Soutense entrou melhor no jogo e adiantou-se no marcador já em cima do intervalo. Milheiroense respondeu bem na segunda metade e conseguiu salvar um ponto na recta final do desafio. O dérbi concelhio da ronda de abertura da 1.ª Divisão Distrital, entre Milheiroense e o promovido Soutense, terminou com uma igualdade a um golo. Num jogo muito disputado, e com duas partes distintas, o resultado acaba por se aceitar. Arrancou melhor o conjunto forasteiro. Com um futebol apoiado, o Soutense dominou a posse de bola durante os primeiros 45 minutos, montando uma teia que o Milheiroense nunca conseguiu romper. Para culminar um primeiro tempo de bom nível, Jorgito aproveitou um ressalto no interior da área forasteira e bateu Vitinha, colocando a turma de S. Miguel de Souto na frente. Porém, o rumo do jogo começaria a
alterar-se ainda dentro da primeira parte, quando Rogério foi expulso, deixando o Soutense reduzido a dez elementos. O Milheiroense aproveitou o embalo e dominou toda a segunda metade, ainda que a qualidade do futebol praticado nunca tivesse deslumbrado. Ainda assim, a maior pressão caseira haveria de dar frutos aos 81 minutos, altura em Hugo empatou. O empate chegou numa altura em que também o conjunto de Milheirós de Poiares jogava reduzido a dez, por expulsão de Scuré, num lance em que o Soutense pediu grande penalidade, mas o árbitro assinalou falta fora da área. Na outra área, o Milheiroense viu um golo ser-lhe anulado, por pretenso fora-de-jogo.
Golo de Jorgito culminou boa primeira metade do Soutense, tal como o tento de Hugo deu expressão à boa resposta dada pelo Milheiroense
Complexo Desportivo Milheirós de Poiares
1
vs
1
Árbitro: Renato Soares Milheiroense: Vitinha, Hugo, Scuré, Alfredo (Torres, 63), Toninho, Ricardo Martins, Canedo (Maia, 72), Piolho, Zé António, Bilinho, João Paulo T: Hélder Pinho Soutense: Higuita, João Anges, Churra, Nakata, Guiça, Rogério, Huguito, Ruben (Mauro, 46), Motinha, Jorgito (Alex, 55), Dani (Yann, 75) T: Borges Amarelos: Dani (43), Churra (44), Higuita (84), Ricardo Martins (87), Nakata (89), Zé António (89), Piolho (90), Motinha (90+1), Yann (90+3) Vermelhos: Rogério (44), Scuré (70) Golos: Jorgito (42), Hugo (81)
O arranque da 1.ª Divisão Distrital de Aveiro foi pouco auspicioso para as equipas concelhias, já que nenhuma venceu. Ao empate no dérbi entre Milheiroense e Soutense (ver jogo da jornada), junta-se a igualdade conseguida, em cima do final da partida, pelo Fiães em Mourisca do Vouga (2-2), e a goleada sofrida pelo Canedo na Gafanha da Nazaré (4-0). Na visita ao Mourisquense, o Fiães sentiu muitas dificuldades para evitar a derrota. Os pupilos de Vasco Coelho salvaram um ponto em cima do minuto 90, graças ao golo tardio de Sousa. Antes, também Jaiminho havia marcado para os fianenses. Pior esteve o Canedo, que foi goleado, pelo Gafanha, por 4-0. A turma da Gafanha da Nazaré é líder da 1.ª Divisão, em igualdade pontual com Sp. Paivense, Esmoriz, Cucujães, Sanjoanense e OIiveira do Bairro, que também entraram a vencer no campeonato. Realce para o triunfo suado da Sanjoanense na casa do Mealhada (2-1) e para o triunfo robusto do promovido Esmoriz em Águeda (3-1). Igualmente folgada foi a vitória do Sp. Paivense na recepção ao Valonguense (3-0), enquanto o Cucujães recebeu e derrotou o Famalicão, por 2-1. A ronda inaugural da competição teve ainda um jogo adiado, a visita do Avanca ao reduto do Alba. Na próxima jornada, que se disputa na íntegra no sábado, realce para a recepção do Fiães ao Cucujães, enquanto o Milheiroense actua na casa do Famalicão. Quanto ao Canedo, estreia-se em casa diante do Mourisquense.
Taça Distrito de Aveiro // Caldas S. Jorge, P. Brandão e Romariz pelo caminho
Seis clubes concelhios seguem em frente Argoncilhe, Mosteirô FC, U. Lamas, Rio Meão, Sanguedo e Lobão carimbaram o apuramento para a segunda eliminatória da Taça Distrito de Aveiro. No único dérbi da ronda inaugural, o Argoncilhe alcançou uma vitória folgada na casa do Caldas S. Jorge, por 4-1. Os tentos forasteiros foram apontados Felix, Filipe, Pedro e Luís, tendo Pedro reduzido para a formação caldense. Pelo mesmo resultado, o Lobão
recebeu e bateu o Real Nogueirense. Os tentos do triunfo lobanense foram divididos por Luís Novo, Rui e Roberto. Quanto ao Mosteirô FC, levou de vencida, fora de portas, o Santiais, por 2-0, graças aos tentos de Machado e Peixinho. Igual resultado obteve o U. Lamas, em Ovar. Ruizinho e Samu foram os obreiros do triunfo lamacense. Mais complicado foi o triunfo do Rio
Meão na casa do ACRD Mosteirô. O jogo apenas se decidiu nas grandes penalidades (5-4), após ter terminado com uma igualdade a um golo. Já o Sanguedo, bateu o Macieirense (2-1), com tentos de Bruno e Nogueira. Fora da Taça, para além do Caldas S. Jorge, ficaram Paços de Brandão e Romariz. Ambos perderam por 1-0, frente ao S. Roque e ao Palmaz, respectivamente.
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Argoncilhe venceu nas Caldas S. Jorge por 4-1
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 1.ª Jornada Paivense 3 0 Valonguense Carregosense 0 1 Oliveira Bairro Mealhada 1 2 Sanjoanense Alba adiado Avanca Milheiroense 1 1 Soutense Cucujães 2 1 AC Famalicão Mourisquense 2 2 Fiães Gafanha 4 0 Canedo Águeda 1 3 Esmoriz Classificação J V E D F - C P Gafanha 1 1 0 0 4 - 0 3 Paivense 1 1 0 0 3 - 0 3 Esmoriz 1 1 0 0 3 - 1 3 Oliv. Bairro 1 1 0 0 1 - 0 3 Sanjoanense 1 1 0 0 2 - 1 3 Cucujães 1 1 0 0 2 - 1 3 Milheiroense 1 0 1 0 1 - 1 1 Soutense 1 0 1 0 1 - 1 1 Mourisquense 1 0 1 0 2 - 2 1 Fiães 1 0 1 0 2 - 2 1 Alba 0 0 0 0 0 - 0 0 Avanca 0 0 0 0 0 - 0 0 Carregosense 1 0 0 1 0 - 1 0 Mealhada 1 0 0 1 1 - 2 0 AC Famalicão 1 0 0 1 1 - 2 0 Águeda 1 0 0 1 1 - 3 0 Valonguense 1 0 0 1 0 - 3 0 Canedo 1 0 0 1 0 - 4 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Valonguense - Águeda Oliveira do Bairro - Paivense Sanjoanense - Carregosense Avanca - Mealhada Soutense - Alba AC Famalicão -Milheiroense Fiães - Cucujães Canedo - Mourisquense Esmoriz - Gafanha
Fiães somou um ponto na casa do Mourisquense com um golo em cima do minuto 90, apontado por Sousa. Jaiminho também facturou
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Correio da Feira 23.SET.2013
Juniores A
Juniores B
Feirense só Vitória sabe vencer convincente na Série B vale liderança Nova jornada nova vitória da formação orientada por Nuno Santos. No Complexo Desportivo da Campanhã assistiu-se a um jogo de muita entrega e duelos físicos, sobretudo por parte da equipa da casa. Atuando de forma bastante personalizada, o Feirense foi a única equipa a criar perigo, muito por culpa do irrequieto João Pereira que, depois de alguns lances em que conseguiu aparecer na cara do guarda-redes Bruno, foi infeliz na hora de finalizar. A audácia do avançado dos azuis da Feira viria a dar os seus frutos, uma vez que, ao minuto 68, em nova incursão pela defensiva do Salgueiros, acabou por ser derrubado já dentro da grande área, levando o árbitro Pedro Vilaça a apontar para a marca de grande penalidade. Yorn não vacilou e fez o resultado final, colocando os fogaceiros na liderança da prova.
Feirense esteve uns furos abaixo frente ao Lusitano
Juniores C // Lusitano desperdiçou um penálti
Magalhães quebra a monotonia Feirense esteve pouco activo diante do último classificado da Série C e quase era surpreendido. Lusitano falhou um penálti e só quebrou nos últimos 10 minutos, num golaço de Magalhães. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
Foi um Feirense de serviços mínimos aquele que bateu, por 2-0, o “lanterna vermelha” da Série C, Lusitano, na 4.ª jornada. Os fogaceiros entraram amorfos, viram o adversário desperdiçar uma grande penalidade e apenas resolveram a questão nos últimos 10 minutos. Um jogo para rever, sobretudo pela (pouca) atitude demonstrada. A recepção ao último classificado do campeonato não parece ter despertado grande interesse junto dos atletas fogaceiros, que entraram mal no desafio. Com um futebol lento e previsível, e perante um adversário muito fechado no seu sector mais recuado, o Feirense sentiu muitas dificuldades para criar perigo para o guardião Miguel. Aos 16 minutos, Nuno, à boca da baliza, desviou para fora. Logo a seguir, Jorge, de livre, fez a bola passar perto do poste. Perto do intervalo, Francisco, em boa posição, atirou contra o corpo de um adversário. Pouco satisfeito com o rumo que a partida tomava, Pedro Alves, técnico do Feirense, operou três alterações ao intervalo, mas nem assim a equipa acordou. O cenário podia ter-se tornado mais negro aos 39 minutos, mas
Renato desperdiçou uma grande penalidade. Foi o único lance de real perigo dos visitantes, que foram sempre uma equipa mais preocupada em segurar o nulo do que propriamente em aventurar-se no ataque. A estratégia ficou perto de resultar mas, à entrada dos últimos 10 minutos, Magalhães, na execução perfeita de um livre em zona frontal, colocou os azuis em vantagem. O Feirense conseguiu o mais difícil e ainda teve capacidade para ampliar, aos 69 minutos, por Neto, que havia sido lançado no jogo durante a etapa complementar.
Manhã de infortúnios para o Lusitano
A sorte não quis nada com o Lusitano na visita a Santa Maria da Feira. Para além da derrota e do penálti desperdiçado, a equipa forasteira viu dois atletas saírem lesionados. O caso mais grave foi o de Gonçalo (na foto), que se lesionou num pé no arranque da partida e acabou por ser encaminhado para o Hospital S. Sebastião para ser reavaliado. Na segunda parte, Ruben saiu em ombros do terreno de jogo.
Complexo Desportivo do Feirense
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vs
0
Árbitro: Luís Guimarães (Aveiro) Feirense Leandro, Vítor (André, 36), Joel, Leandro (Neto, 54), Jorge (Carlos, 36), Padinha, Francisco, Afonso (Bruno, 36), Daniel (Francisco Caetano, 42), Magalhães, Nuno T: Pedro Alves Lusitano Miguel, Bernardo, Gonçalo (André, 14), Paulo, Dylan, Edgar, Ruben (Ricardo, 57), João, Renato, Diogo (Rodrigo, 49), Bruno T: Rui Ferreira Amarelos: Nada a assinalar Golos Magalhães (61), Neto (69)
NACIONAL DE INICIADOS - Série C
Resultados - 4.ª Jornada AD Sanjoanense 3 0 Avanca Taboeira 3 2 O Crasto Repesenses 0 1 Gondomar Oliveirense 1 0 Académico Viseu Feirense 2 0 Lusitano FCV Classificação J V E D F - C P Gondomar 4 4 0 0 11 - 1 12 Feirense 4 4 0 0 8 - 1 12 Oliveirense 4 3 0 1 6 - 2 9 Taboeira 4 3 0 1 7 - 5 9 Sanjoanense 4 2 1 1 8 - 2 7 Avanca 4 1 0 3 6 - 8 3 Repesenses 4 1 0 3 5 - 7 3 Acad. Viseu 4 1 0 3 3 - 8 3 O Crasto 4 0 1 3 4 - 16 1 Lusitano FCV 4 0 0 4 1 - 9 0 Próxima Jornada - 29 de Setembro AD Sanjoanense - Taboeira O Crasto - Repesenses Gondomar - Oliveirense Académico de Viseu - Feirense, 11h Avanca - Lusitano FCV
Complexo Desportivo Campanhã
SALGUEIROS FEIRENSE
Árbitro: Pedro Miguel Vilaça
0 1
Salgueiros: Bruno, Ricardo (Eduardo 75’), Abdul (Quim 80’), Saulo, Artur, Silva, Nogueira, Duda, Valente (Paiva 75’), Pedro, Ruizinho T: José Bento Feirense: Nuno, Mica (Zé Martins 81’), Pedro Santos, Renato, Sandro (Miguel 89’), Vasco (Guilherme 77’), João Santos, Yeven, Yorn, João Pereira T: Nuno Santos
Amarelos: Abdul (10), Sandro (20), Nuno (42), Artur (67), Pedro Santos (76), Nogueira (78), Duda (80), Ruizinho (90+2) Golos Yorn (gp 68)
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 4.ª Jornada Salgueiros 0 1 Feirense Mesão Frio 2 0 Boavista Padroense 1 2 Penafiel Canidelo 1 2 Sp. Espinho AD Sanjoanense 7 0 Torre Moncorvo Classificação J V E D F - C P Feirense 4 4 0 0 6 - 2 12 Mesão Frio 4 3 1 0 9 - 4 10 Sanjoanense 4 2 0 2 13 - 6 6 Boavista 4 2 0 2 6 - 4 6 Canidelo 4 2 0 2 10 - 8 6 Sp. Espinho 4 2 0 2 6 - 7 6 Salgueiros 4 1 1 2 6 - 7 4 Penafiel 4 1 1 2 7 - 11 4 Padroense 4 1 0 3 4 - 5 3 T. Moncorvo 4 0 1 3 1 - 14 1 Próxima Jornada - 28 de Setembro Sangueiros - Mesão Frio Boavista - Padroense Penafiel - Canidelo Sp. Espinho - AD Sanjoanense Feirense - Torre de Moncorvo, 15h
Quem esteve presente no Campo Sintético do Padroense saiu de lá de barriga cheia, tal foi o espetáculo de bom futebol protagonizado pelas duas equipas. O Feirense entrou personalizado e a praticar um futebol de qualidade. O golo de Henrique serviu de alicerce para uma exibição segura dos fogaceiros. O Padroense acusou o toque e a formação orientada por Tiago Oliveira aproveitou para tomar as rédeas do encontro. O momento do jogo, porém, foi da autoria de Luís. Aos 50 minutos fez um golo de levantar qualquer estádio. Pouco depois do meio-campo e, ao ver o guarda-redes contrário ligeiramente adiantado, disferiu o pontapé certeiro, num verdadeiro hino ao futebol. No final, o técnico da equipa da casa deus os parabéns ao Feirense e elogiou a capacidade coletiva da formação da Santa Maria da Feira. Campo Sintético do Padroense
PADROENSE FEIRENSE
Árbitro: André Neto (Vila Real)
0 2
Padroense Fábio, Wilson, Cardoso (Diogo Costa 68’), Rogério, Bruno Pereira, Rui Pires (João Bola 62’), Micael (Tiago Couto 55’), João, Rui Pedro, Leandro, Mady T: Mário Silva Feirense Léo, Dani, Sousa, Antunes, Bife, Leandro, João Santos (Eduardo 40’), Igor, Marcelo (Diga 60’), Luís (João 75’), Henrique T: Tiago Oliveira
Amarelos: Sousa (18), Luís (25), Micael (25), Rui Pires (30), Dani (35), Rogério (62), Wilson (68) Golos Henrique (20) e Luís (50)
NACIONAL DE JUVENIS - Série B
Resultados - 6.ª Jornada Padroense 0 2 Feirense Boavista 1 0 Rio Ave Penafiel 0 1 Leixões Gondomar 1 0 F. C. Porto Varzim 5 0 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Feirense 6 4 1 1 10 - 4 13 F. C. Porto 6 4 0 2 18 - 4 12 Rio Ave 6 3 2 1 8 - 4 11 Boavista 6 3 2 1 10 - 11 11 Varzim 6 3 1 2 12 - 6 10 Padroense 6 2 1 3 7 - 9 7 Gondomar 6 2 1 3 9 - 11 7 Leixões 6 1 2 3 5 - 11 5 Penafiel 6 1 1 4 3 - 11 4 Sanjoanense 6 1 1 4 5 - 16 4 Próxima Jornada - 20 de Outubro Padroense - Boavista Rio Ave - Penafiel Leixões - Gondomar F. C. Porto - Varzim Feirense - AD Sanjoanense, 11h
Correio da Feira
23.SET.2013
Futebol Feminino // Aponta Diogo Coutinho, treinador do conjunto fianense
Ganhar experiência é o grande objectivo do Fiães
Arrifanense // Antigo presidente está de volta
Carlos Rodrigues lidera Comissão Administrativa por mais uma temporada
Principais novidades vão para a aposta no voleibol feminino e no zumba, bem como em outras modalidades de dança. Emblema fianense prepara a estreia nas competições nacionais. Técnico, Diogo Coutinho, acredita que a sua equipa pode fazer coisas bonitas mas o principal objectivo é ganhar experiência. Rui Almeida Santos
rui.santos@correiodafeira.pt
Em 2013/2014, o Fiães estreiase no Campeonato Nacional de Promoção (equivalente à 2.ª Liga no futebol masculino). Diogo Coutinho, técnico da equipa sénior fianense, pretende, sobretudo, que as suas atletas adquiram experiência ao longo da competição e, quem sabe, fazer coisas bonitas. O treinador, de 30 anos, admite que não conhece em profundida o campeonato que vai disputar mas sabe que terá pela frente adversários com bastante qualidade. Após uma época em que participou no campeonato distrital de Sub-19, o Fiães decidiu, esta temporada, participar no Campeonato Nacional de Promoção. A turma concelhia incorpora a Série B, juntamente com Murtoense, Eirolense, Sousense, Viseu 2001, Canelas 2010, Pasteleira, Vila FC e Esmoriz. Diogo Coutinho, técnico do Fiães, admite ter pouco conhecimento da prova, “pois, infelizmente, no ano passado não foi possível entrarmos devido ao elevado custo das inscrições”, mas sabe que “existem equipas com muita qualidade, quer táctica quer tecnicamente”. O treinador fianense encara a época de estreia do clube nas provas nacionais “com confiança em fazer um bom trabalho, tentando incutir alguma da aprendizagem
que adquiri ao fim de oito anos no futebol juvenil”. Os objectivos do Fiães para a época que se avizinha passam por “adquirir conhecimemto sobre o futebol de 11, ganhar experiência com o decorrer do campeonato” e conseguir “coisas bonitas”, segundo refere Diogo Coutinho. Para o conseguir, o treinador fianense conta com um plantel que, apesar de curto, lhe dá garantias. “Apesar de curto, dada a ainda pouca divulgação, o plantel dá-me completas garantias para aquilo que ambicionamos” - refere o técnico, que terá na equipa Sub-19 um suporte ao longo da época: “Iniciamente terei que recorrer a ele, o que por um lado também será bom para as jogadoras Sub19, que assim ganharão outro ritmo competitivo”. O início do Campeonato Nacional de Promoção está agendado para o próximo fim-de-semana, sendo que o Fiães apenas entrará em prova no dia 6 de Outubro, diante do Canelas 2010, em virtude de folgar na ronda inaugural. Quanto à 1.ª eliminatória da Taça de Portugal, será disputada a 20 de Outubro. O adversário é o Belenenses. Noutro contexto, no primeiro jogotreino realizado, diante do Gondim, o Fiães perdeu por 5-2. Anabela Lopes e Maria Martins apontaram os golos fianenses.
Fiães arranca no campeonato a 6 de Outubro, com o Canelas 2010, e na Taça de Portugal a 20 de Outubro, diante do Belenenses
Apresentação decorreu ontem A apresentação das equipas sénior e Sub-19 do Fiães aconteceu na tarde de ontem, no Kartódromo de Espinho. A escolha do local, pouco comum para cerimónias do género, saiu da cabeça de Virgínia Volta, tal como explica o técnico Diogo Coutinho: “A ideia surgiu de uma jogadora nossa, a Virgínia, que, para além da paixão que nutre pelo futebol, tem sido uma impulsionadora do futebol feminino em Fiães. É mais uma a ajudar à evolução e divulgação do clube”.
Técnico divide o banco com as quadras Para além de treinador, Diogo Coutinho é também jogador de futsal. Actualmente, defende as cores do ISPAB Futsal e prepara-se, pelo oitavo ano consecutivo, para dividir a sua actividade entre os bancos e as quadras. “Já sou treinador há oito anos e jogo futsal desde os 18. Logo, será mais uma época a desempenhar tais funções, o que me deixa bastante satisfeito e orgulhoso” - conta Diogo Coutinho, de 30 anos, que, fora do universo desportivo, é desinger gráfico.
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Carlos Rodrigues, que teve em Ricardo Costa um sucessor extemporâneo, está de regresso à presidência do Arrifanense. O dirigente acedeu ao pedido de alguns elementos ligados ao clube para liderar a Comissão Administrativa que vai gerir a formação de Arrifana na próxima temporada. A decisão ainda não foi oficializada pelo clube mas o Correio da Feira sabe que os principais detalhes relativos à nova CA estão definidos, pelo que a sua oficialização deverá acontecer em breve. À semelhança do que vem sucedendo nos anos anteriores, o
Arrifanense vai apostar exclusivamente nas camadas jovens, no que ao futebol diz respeito. O regresso do escalão sénior fica adiado, tal como o clube havia comunicado logo após a saída de Ricardo Costa do cargo de presidente, lugar que ocupou durante cerca de um mês. Como grandes novidades para 2013/2014, o Arrifanense aposta no voleibol feminino (um objectivo de Carlos Rodrigues) e em classes de zumba, bem como de outras modalidades de dança, por forma a atrair mais jovens para a esfera do clube. No activo mantêm-se as secções de futsal masculino, o kickboxing e o hiphop.
Apresentação do futsal
A equipa de futsal do Arrifanense apresenta-se aos sócios e simpatizantes no próximo dia 28 de Setembro. O adversário será o Bairros, que na época passada terminou a 1.ª Divisão Distrital na 4.ª posição.
Futebol // Clube mantém rigor nas contas
Paços de Brandão investe em infraestrutras e formação Iluminação do Estádio D. Zulmira Sá e Silva vai ser revista, bem como o relvado sintético. Escalões de formação têm um novo projecto. Ainda não estão concluídas todas as inscrições na AFA, e o valor já ascende 11,5 mil euros. As despesas são enormes, e ainda faltam as taxas de jogo, as arbitragens, o policiamento. Noutro contexto, o clube vai proceder ao tratamento da relva sintética, para tentar repor o piso nas devidas condições, dispondo de uma verba de cerca de 3 mil euros para o efeito. Irá ainda ser feita uma revisão geral na iluminação do Estádio D. Zulmira Sá e Silva. Já passa-
ram oito anos desde que ela foi inaugurada. O clube está a repor uma grande parte da iluminação, que precisava de ser recuperada, substituindo um número considerável de projectores e ignitores. O valor desta reparação cifra-se na ordem dos 6 mil euros.
Formação com novo projecto
A formação no clube, a partir dos escalões de traquinas, petizes e bambis, tem um novo projecto articulado por Carlos Cortez, no qual as equipas passam a ser ordenadas por níveis de qualificação. As quotizações dos atletas têm também um desconto especial. “Os responsáveis do clube vão fazendo as coisas sempre com muito rigor e com os pés bem assentes na terra, para que a prestação mensal bancária seja liquidada” - lê-se em comunicado.
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Correio da Feira 23.SET.2013
Quadrangular // Em Paços de Brandão
Quadrangular // Equipa da casa fechou a classificação
Penáltis dão JACA vence triunfo ao Feirense torneio em Canedo
Opinião
Visão sobre os programas autárquicos
Rufino Ferreira
Juventude de Canedo terminou torneio em 4.º lugar
Fogaceiros conquistaram torneio organizado pelo ISPAB Futsal. Na final, levaram de vencida o “vizinho” Lamas Futsal, nos penáltis. O Feirense conquistou o Torneio Quadrangular do ISPAB Futsal, que se desenrolou durante o passado fim-de-semana, em Paços de Brandão. Os fogaceiros começaram por bater a CRECOR (4-3) nas meiasfinais da competição. Na final, encontraram o Lamas Futsal, que havia derrotado o anfitrião ISPAB Futsal nas “meias”, por 2-0. O jogo decisivo foi muito emotivo, tendo terminado com uma igualdade a quatro golos. Os golos fogaceiros foram apontados por Kaká, Russo, Mesquita e Cenoura, tendo Wilson, que bisou, Vítor Amorim e João Paulo respondido no lado lamacense.
Com a igualdade a quatro golos verificada no final do tempo regulamentar, o torneio apenas ficou decidido na marca de grande penalidade. Aí, o Feirense foi mais eficaz, tendo convertido todas as tentativas, por intermédio de Claudinei, Russo e Pirata. Do lado do Lamas Futsal, Vítor Amorim desperdiçou a primeira oportunidade, de pouco valendo o remate certeiro de Miguel Ângelo na segunda tentativa dos rubro-negros. O pódio da competição ficou completo com a CRECOR que, no jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugar, levou de vencida o ISPAB Futsal, por 8-4.
Final resultou num bom espectáculo. Equilíbrio entre as duas equipas ficou patente no 4-4 final. Nos penáltis, Claudinei, Russo e Pirata não falharam para os azuis
Organização faz um balanço positivo do evento e promete regressar já no próximo ano, nos mesmos moldes mas com mais equipas participantes. O JACA, equipa que milita na 1.ª Divisão de Honra dos distritais do Porto, conquistou, no passado sábado, a primeira edição do Torneio Quadrangular organizado pela Juventude de Canedo. A formação vencedora terminou a competição com seis pontos, tal como Gondomar Futsal e Leões Valboenses, que completaram o pódio. O número de golos marcados definiram a ordem dos três primeiros classificados. A fechar a classificação ficou a turma anfitriã, sem qualquer ponto somado nos três jogos disputados, diante de equipas que disputam campeonatos mais fortes do
Calendários // Juventude de Fiães e ISPAB começam fora de casa
Visita do Futsal Azeméis ao Beira Mar aquece 1.ª ronda da 1.ª Divisão Distrital Juv. Fiães arranca em Pardilhó e o ISPAB Futsal no Bairros. Na 2.ª Divisão, a Juv. Canedo inicia com o Barcouço e o Arrifanense folga. O sorteio do calendário da 1.ª Divisão Distrital de Aveiro ditou um escaldante Beira Mar-Futsal Azeméis, duas das principais candidatas ao título aveirense. Frente-a-frente estarão os campeões de Aveiro da época passada. Ricardo Canavarro conquistou o título da 1.ª Divisão com o Azagães e Fernando Rocha o da 2.ª, precisamente com o Beira Mar. A ronda inaugural do campeonato
tem outros aliciantes, como a visita da Juventude de Fiães ao sempre complicado pavilhão do Saavedra Guedes. Quanto ao ISPAB Futsal, desloca-se à casa do Bairros, uma das equipas sensação da última edição do campeonato. A primeira ronda da 1.ª Divisão está agendada para o próximo dia 5 de Outubro. O dérbi concelho da prova está agendado para a 10.ª jornada, sendo que, na primeira volta, o ISPAB Futsal recebe a Juventude de Fiães. Na derradeira ronda da competição, os brandoenses deslocam-se ao reduto dos arouquenses do Urrô, enquanto a Juventude de Fiães actua em Oliveira do Bairro, na casa do Atómicos.
Arrifanense folga no arranque da 2.ª Divisão
Paralelamente ao sorteio do principal escalão de Aveiro, foi definido o calendário da 2.ª Divisão Distrital de Aveiro, que será composta por apenas 13 equipas (eram 14 na época passada). Na ronda inaugural, que se disputa no próximo dia 12 de Outubro, a Juventude de Canedo recebe o Barcouço, enquanto o Arrifanense folga. O dérbi concelhio do campeonato está marcado para a terceira ronda, com a Juventude de Canedo a receber a congénere de Arrifana na primeira volta da prova (2 de Novembro). Na última jornada do campeonato, a Juventude de Canedo joga no Luso e o Arrifanense actua na casa do CRECUS.
que o emblema canedense. Ainda assim, nem tudo foi mau para a Juventude de Canedo, que viu André Sousa levar para casa o prémio de melhor marcador da prova, com quatro golos apontados. Quanto ao prémio de melhor defesa foi conquistado pelo JACA. O balanço feito pela organização é bastante positivo. André Freitas lembrou que esta foi “a primeira experiência” do clube na organização deste tipo de competições, deixando a certeza que “é para repetir, dentro dos mesmos moldes mas com mais equipas participantes”.
Juventude de Canedo não somou qualquer ponto na competição mas viu André Sousa arrebatar o prémio de melhor marcador do torneio, com quatro golos
Arrifanense começa Taça em casa No que toca à Taça Distrito de Aveiro, o sorteio da primeira eliminatória ditou que o Arrifanense fosse a única equipa concelhia a jogar em casa, frente ao Sp. Silvalde. A Juventude de Fiães joga no pavilhão do ARCA, o ISPAB Futsal desloca-se ao Luso e a Juventude de Canedo defronta, fora de portas, o Gafanha. O sorteio ditou ainda os seguintes encontros: Dínamo Sanjoanense-Beira Mar, Gafanha Carmo-Saavedra Guedes, Barcouço-Beira Ria, Casal-Angeja, CAP Alquerubim-Bairros, ADREP-Ossela, Branca ActivaAtómicos, Clube de AlbergariaUrrô, Travassô-Lourizela e CRECUS-Futsal Azeméis. Os encontros disputam-se no dia 14 de Dezembro.
A aproximação das eleições autárquicas não deixa de merecer a atenção de todos os cidadãos, atendendo a que estará em causa o futuro de todos para os anos vindouros. Tratei de analisar os programas autárquicos dos diferentes partidos, com especial enfoque na sua visão para o associativismo desportivo. A visão do autarca está relacionada com as suas experiências. Assim, aquele que tiver vivenciado o Desporto de forma próxima, como praticante, técnico ou dirigente, terá no minino mais sensibilidade para o tema. Daí ter sido surpreendido com o facto da grande maioria dos candidatos ao nosso município não ter uma visão para esta questão. Por conseguinte, admito a minha frustração ao não ver no programa defendido por Eduardo Cavaco, candidato socialista e homem ligado ao Desporto, nenhuma ideia defendida para esta temática, versando sobre a mesma um tremendo vazio. Já Alferes Pereira candidato do CDS PP, só o vê como uma despesa a reduzir, afirmando que se for eleito “os apoios às instituições desportivas serão cortados na sua maioria”. Quanto a António Torres do BE, declara “os clubes têm uma importantíssima função social no desenvolvimento dos jovens”, defendendo a criação de “espaços desportivos sociais gratuitos, abertos à população”. Antero Resende, apontou críticas ao actual modelo, porém o candidato da CDU não demonstrou possuir ideias próprias ou um plano de desenvolvimento estratégico para o Desporto. Por fim Emídio Sousa candidato do PSD, analisando o seu programa autárquico, o mesmo traça ideias, metas e objectivos claros, sendo uma verdadeira lufada de ar fresco; revelando conhecimento, traçando como metas o apoio ao desporto para todos, tendo a consciência da necessidade premente de criação e requalificação dos equipamentos desportivos e a aposta no reforço de eventos e programação desportiva. A instalação no nosso Concelho de Skate Parks é uma promessa, sendo uma moda que veio para ficar, estando a alastrar-se por todo o País e a Feira não será excepção. Recordo que o Skate é tutelado no nosso país pela Federação Portuguesa de Surf, alerto assim, para que o projecto dos mesmos parques deva ser feito em sintonia com a respectiva federação, aproveitando o saber fazer desta, permitindo que tenhamos obra de excelência com custo reduzidos e a isso se chama gestão e planeamento desportivo.
Correio da Feira
23.SET.2013
Futsal Feminino
Atletismo // Na 7.ª Meia Maratona SportZone
Clube Atlestimo de Lamas com participação recorde
Lourosa e Gião triunfam Lusitânia de Lourosa e Gião entraram a vencer no campeonato. A goleada da ronda pertenceu ao conjunto lusitanista, que recebeu e bateu o Telhadela por 19-1. A grande figura do encontro foi Piolho, que só à sua conta festejou por oito ocasiões. Estela, com um póquer, Cabral, Juliana, Diana Paiva, Bárbara e um autogolo de Carla completaram a goleada, tendo Vera reduzido para as visitantes. Ao intervalo, o resultado era já de 8-0. Quem também venceu foi o Gião, na recepção ao S. Pedro Castelões, por 5-2. As comandadas de António Queirós adiantaram-se no marcador por Marlene e ampliaram por Carina. Adriana ainda reduziu mas Marisa, Joana e Carina, que bisou, decidiram a partida a favor das gionenses. O melhor que o conjunto Escola EB 2,3 de Lourosa
LOUROSA TELHADELA
29
19 1
Lourosa: Liliana Baptista, Cabral (1), Piolho (8), Juliana (1), Diana Almeida – Diana Paiva (1), Fabiana (1), Estela (4), Silvana, Renata, Bárbara (1), Viviana T: Tozé Telhadela: Carina, Vanessa, Vera (1), Sara, Andreia – Sílvia, Vera Silva, Joana, Carla, Carla Pisco, Cimara, Beatriz T: Nuno Capela
forasteiro conseguiu foi reduzir, por intermédio de Catia. A dupla concelhia está no topo da tabela classificativa, juntamente com Ossela, NEGE e Allways Young, que também venceram na ronda inaugural. Nota ainda para o adiamento do encontro AMUPB Futsal-ARCA. Na próxima jornada, o Lusitânia de Lourosa joga na casa do ARCA e o Gião desloca-se a Pindelo, para defrontar o PARC. Escola EB 2,3 da Corga-Gião
GIÃO SP CASTELÕES
A: Tiago Cadete, José Neves
5 2
Gião: Ana, Marlene (1), Carina (2), Corina, Marisa (1) - Érica, Sónia, Joana (1), Jeniffer T: António Queirós S. Pedro Castelões: Marta, Catia (1), Tânia, Ana, Joana - Daniela, Adriana (1), Daniela, Verónica
DISTRITAL FEMININO
Resultados - 1.ª Jornada Ossela 13 3 Casa do Benfica Lusitânia Lourosa 19 1 Telhadela AMUPB Futsal adiado ARCA ACD Gião 5 2 S. Pedro Castelões Always Young 7 1 PARC NEGE 11 2 CAP Alquerubim Classificação J V E D F - C P Lusit. Lourosa 1 1 0 0 19 - 1 3 Ossela 1 1 0 0 13 - 3 3 NEGE 1 1 0 0 11 - 2 3 Always Young 1 1 0 0 7 - 1 3 ACD Gião 1 1 0 0 5 - 2 3 AMUPB Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 ARCA 0 0 0 0 0 - 0 0 S.P. Castelões 1 0 0 1 2 - 5 0 PARC 1 0 0 1 1 - 7 0 CAP Alquerub. 1 0 0 1 2 - 11 0 Casa do Benfica 1 0 0 1 3 - 13 0 Telhadela 1 0 0 1 1 - 19 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Casa do Benfica de Aveiro - NEGE Telhadela - Ossela ARCA - Lusitânia de Lourosa, 19h S. Pedro Castelões - AMUPB Futsal PARC -ACD Gião, 21h CAP Alquerubim - Always Young ADRC
O sol, a cor e o movimento emprestaram à 7.ª Meia Maratona SportZone um brilhantismo tal que transformou a prova num autêntico espectáculo. A corrida disputou-se no passado dia 15 de Setembro, entre Porto e Gaia, com cerca de 12 mil participantes. O domínio da prova foi africano, como aliás tem acontecido desde a primeira edição. A vitória foi queniana e seria Ndungu, um fundista sediado no Japão, a vencer com o tempo final de 1:1.48h. A vencedora feminina foi a atleta que detinha o melhor tempo à partida, a queniana Mercy Kibarus (1:11.11h). Dos portugueses, Rui Silva (Sporting CP) foi o melhor, em oitavo com 1:5.52h, com uma vantagem de 6s sobre o benfiquista José Moreira. O Clube Atletismo de Lamas (CAL) registou um recorde de inscritos em provas, num total de 29 atle-
tas, sendo 18 para a corrida/meia maratona e 11 para a caminhada. No entanto, só 26 elementos participaram nesta prova, na qual todos estiveram em bom plano, muito embora abaixo dos seus objectivos. Destaque para Américo Gomes e para Hélder, dois novos atletas da equipa, com estreia absoluta em provas, mas também para os caminheiros, com novos elementos a participar. Os atletas do CAL concluíram a meia maratona com os seguintes tempos: Nuno Silva 1:25.40h; Tiago Poças 1:32.13h; Hugo Fernandes 1:35.05h; Gil Correia 1:35.24h; José Coelho 1:36.20h; Carlos Cardoso 1:37.51h; Miguel Barbosa 1:40.38h; José Moreira 1:44.24h; Lucídio Dias 1:51.33h; Luís Conceição 1:50.21h; Joaquim Paulino 1:53.32h; Américo Gomes 1:58.40h; Bruno Pinho 2:12.26h e Ernesto Carvalho com 2:41.35h.
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Correio da Feira
23.SET.2013
Ciclismo // Mais de 400 participantes encheram as ruas de S. João de Ver ontem
O memorial mais participado de sempre Na festa de encerramento do Sport Ciclismo de S. João de Ver não faltou, sequer, uma equipa do Dubai e a homenagem a Manuel da Costa, Alberto Pais e Império Santos, já com muitas décadas de dedicação ao Ciclismo sanjoanense. “Balanço muito positivo, com o maior número de participantes, em Escolas, Cadetes, Juniores, Sub23 e Elites. Obrigado pelos bens alimentares que foram angariados e que revertem para o Movimento Sócio Caritativo da freguesia, que trabalha em prol dos mais desfavorecidos. Obrigado a todas as pessoas que ajudaram a dinamizar a grande festa do ciclismo para todos, obrigado aos patrocinadores” - disse Fernando Vasco Costa, presidente da Direcção. Campeões como Augusto Cardoso, Manuel Joaquim, Manuel dos Santos, Mário Sá, José Sousa Santos, Dinis Silva, Manuel Freitas, Fernando Almeida, Joaquim Pinto, Joaquim Sousa Santos, Armando Reis ou Sousa Santos foram lembrados, em domingo de forte envolvimento dos corredores profissionais e que passaram pelo Sport Ciclismo de S. João de Ver, como Filipe Cardoso, Joni Brandão, Marco Cunha, Ricardo Vilela, César Fonte, da Efapel-Glassdrive, Luís Afonso e Rafael Silva, LA Alumínios Antarte, Mário Rocha, OFM-Quinta da Lixa-Golden Times. Carlos Ribeiro, Anicolor, foi o grande vencedor em Elites e Sub-23, à frente de Daniel Freitas. Em juniores, Ivo Oliveira, Escola de Ciclismo Venceslau Fernandes, revelou-se o mais forte, com o cadete Jorge Magalhães, Silva e Vinha-AdrapSentir Penafiel a fazer a festa no Circuito, por eliminação, pelas ruas
de S. João de Ver. Os directores desportivos das equipas Liberty Seguros-Feira-KTM, Manuel Correia, Luís Pinheiro, Arménio Silva, António Correia e Carlos Alves acompanharam, na cerimónia do pódio, Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Cristina
Frederico Oliveira e David Ribeiro nos Mundiais de Estrada
Tenreiro, vereadora do desporto da Câmara de Santa Maria Feira, e de Amaro Araújo, presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver. Mais de 400 participantes, 100 na corrida solidária dos cicloturistas, fizeram do 3.º Memorial aos Ciclistas de S. João de Ver a edição mais participada de sempre.
Frederico Oliveira (foto) e David Ribeiro, ciclistas da Liberty Seguros-Feira-KTM, vão representar Portugal nos Mundiais de Estrada, que se realizam em Itália, de 23 a 29 de Setembro. Na prova de fundo de Sub-23, no dia 27, Portugal apenas poderá alinhar com um corredor, tendo a escolha recaído no vencedor da Taça de Portugal OJogo dessa categoria etária, Frederico Figueiredo. A Seleção Nacional/ Liberty Seguros de juniores será composta por David Ribeiro (Liberty Seguros/Feira/KTM), César Martingil (CC José Maria Nicolau) e Gaspar Gonçalves (Anicolor). O trio disputa a prova de fundo, no dia 28, cabendo a Martingil e a Gonçalves a representação luso no contrarrelógio do dia 24. Com quotas limitadas para as provas de fundo de elite e de Sub-23, José Poeira, técnico nacional, convocou ciclistas destas categorias apenas para as provas de contrarrelógio, de modo a dar mais oportunidades a ciclistas com provas dadas na luta contra
o tempo. Assim, o elite Nelson Oliveira (RadioShack-Leopard) e o sub-23 Rafael Reis (Ceramica Flaminia-Fondriest) vão correr apenas o contrarrelógio, nos dias 25 e 23, respetivamente. A equipa portuguesa de elite que vai competir na prova de fundo, dia 29, será formada por Rui Costa (Movistar), André Cardoso (Caja Rural-Seguros RGA) e Tiago Machado (RadioShackLeopard), com este a juntar-se ao colega de equipa Nelson Oliveira no contrarrelógio. As provas de contrarrelógio serão disputadas em traçados praticamente planos, ao passo que o circuito das provas de fundo inclui duas subidas de grande exigência. Uma delas com 4,37 quilómetros de extensão (inclinação média de 5,2% e inclinação máxima de 9%) e outra mais curta, apenas 600 metros, mas com rampas que chegam aos 16%, numa pendente média de 10,2%. Os corredores de elite terão de ultrapassar estas dificuldades dez vezes, os sub-23 sete e os juniores cinco.
Hóquei em Patins // No próximo sábado (18h)
Desporto // Director da secção sublinha que é um desporto muito completo
Ac. Feira apresenta-se com a AD Valongo
Judo é uma aposta forte do Feirense
No mesmo dia, os escalões de formação do clube desfilarão perante os seus familiares e adeptos. A entrada é gratuita. Luís Filipe Higino A equipa principal de hóquei em patins do Académico da Feira apresenta-se aos seus associados no Domingo, dia 29 de Setembro, às 18 horas, no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira, num encontro a realizar com a AD Valongo, equipa que se classificou na época passada em 4.º lugar na 1.ª Divisão Nacional. A entrada é livre. Entretanto, no mesmo dia, por volta das 17h30, os escalões de
formação do Académico da Feira desfilarão no Pavilhão da Lavandeira perante os seus familiares e adeptos. Nesta nova época que se avizinha, o clube vai participar nos campeonatos de formação da Associação de Patinagem de Aveiro em todos os escalões etários. O Nacional da 2.ª Divisão tem início no dia 5 de Outubro e o Académico da Feira na jornada inaugural recebe a equipa do Infante Sagres.
Na próxima época o Académico da Feira vai competir em todos os escalões etários da Associação de Patinagem de Aveiro
DR
Foto de: Dinis Silva
DR
Secção conta com 40 atletas federados, de várias idades. O Clube Desportivo Feirense tem, ao longo dos últimos anos, apostado em diversificar as modalidades que o constituem. O judo tem sido uma aposta forte do clube. A secção teve o seu início em Março de 2012 e já conta com mais de 40 atletas federados de várias idades, sendo que, os mais novos iniciam com 3 anos e não há limite de idade para a sua prática. Tiago Ferreira, director da secção, mestre em Educação Física e praticante da modalidade, reafirma que “todas as crianças deviam experimentar uma modalidade como o Judo, visto que é um desporto olímpico, considerado pela UNESCO como uma das melhores modalidades de formação para
crianças e jovens dos 4 aos 21 anos e referenciado pelo Comité Olímpico Internacional como sendo um desporto muito completo, porque promove valores de amizade, participação, respeito e dedicação, possibilitando o relacionamento
saudável entre pessoas, tendo como factor de integração o jogo e a luta”. A secção de Judo Feirense inicia a presente época na expectativa de continuar a fazer história ao nível da modalidade no nosso Concelho.
Correio da Feira
23.SET.2013
RESULTADOS CAMADAS JOVENS
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 2.ª Jornada Arouca 2 2 São João Ver Arrifanense 10 0 Esmoriz Fiães 2 1 Lusit. Lourosa Paços Brandão 3 2 Paivense Sp. Espinho 1 2 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 2 2 0 0 5 - 3 6 Arouca 2 1 1 0 6 - 4 4 S. J. de Ver 2 1 1 0 4 - 3 4 Arrifanense 2 1 0 1 12 - 3 3 Lourosa 2 1 0 1 6 - 2 3 Fiães 2 1 0 1 3 - 3 3 P. Brandão 2 1 0 1 3 - 7 3 Paivense 2 0 1 1 4 - 5 1 Sp. Espinho 2 0 1 1 3 - 4 1 Esmoriz 2 0 0 2 2 - 14 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Lusitânia de Lourosa - Arouca São João de Ver - Esmoriz Paivense - Fiães Feirense - Paços de Brandão Arrifanense - Sp. Espinho
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 2.ª Jornada Taboeira 6 0 Furadouro Alba 2 0 Águeda Oliveira do Bairro 0 1 Milheiroense Pampilhosa 3 1 Ovarense Estarreja 1 0 Cucujães Classificação J V E D F - C P Estarreja 2 2 0 0 6 - 1 6 Pampilhosa 2 1 1 0 5 - 3 4 Milheiroense 2 1 1 0 3 - 2 4 Taboeira 2 1 0 1 6 - 2 3 Cucujães 2 1 0 1 3 - 1 3 Águeda 2 1 0 1 2 - 2 3 Alba 2 1 0 1 2 - 3 3 Oliv. Bairro 1 0 0 1 0 - 1 0 Furadouro 1 0 0 1 0 - 6 0 Ovarense 2 0 0 2 2 - 8 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Milheiroense - Taboeira Furadouro - Águeda Ovarense - Oliveira do Bairro Cucujães - Pampilhosa Alba - Estarreja
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 2.ª Jornada Sp. Espinho 3 0 Fiães Feirense 5 0 Milheiroense Paivense 2 1 Lusit. Lourosa Arrifanense 0 3 Sanjoanense Arouca 3 1 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 2 2 0 0 8 - 1 6 Feirense 2 2 0 0 6 - 0 6 Sanjoanense 2 2 0 0 5 - 1 6 Paivense 2 1 1 0 3 - 2 4 Lourosa 2 1 0 1 4 - 3 3 Arouca 2 1 0 1 4 - 3 3 Fiães 2 0 1 1 1 - 4 1 P. Brandão 2 0 0 2 1 - 4 0 Arrifanense 2 0 0 2 1 - 6 0 Milheiroense 2 0 0 2 1 - 10 0 Próxima Jornada - 28 e 29 de Setembro Lusitânia de Lourosa - Sp. Espinho Fiães - Milheiroense Sanjoanense - Paivense - 28/09 Paços de Brandão - Arrifanense Feirense - Arouca
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 2.ª Jornada Paços Brandão 1 2 Fiães Feirense 5 1 Paivense Anta 2 5 Lusit. Lourosa Vilamaiorense 0 6 Sp. Espinho São João de Ver 0 2 Arouca Classificação J V E D F - C P Lourosa 2 2 0 0 18 - 2 6 Feirense 2 2 0 0 6 - 1 6 Fiães 2 2 0 0 4 - 1 6 Sp. Espinho 2 1 0 1 8 - 3 3 Arouca 2 1 0 1 2 - 1 3 S. J. de Ver 2 1 0 1 3 - 4 3 P. Brandão 2 0 1 1 2 - 3 1 Paivense 2 0 1 1 2 - 6 1 Anta 2 0 0 2 2 - 7 0 Vilamaioren. 2 0 0 2 0 - 19 0 Próxima Jornada - 29 de Setembro Lusitânia Lourosa - Paços de Fiães - Paivense Sp. Espinho - Anta Arouca - Vilamaiorense Feirense - São João de Ver
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 2.ª Jornada Beira-Mar 3 6 Oiã Sanjoanense 3 0 Estarreja Cesarense 0 2 Gafanha Avanca 0 3 Oliveirense Anadia 2 0 Taboeira Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 2 2 0 0 5 - 1 6 Gafanha 2 2 0 0 4 - 1 6 Anadia 2 2 0 0 5 - 2 6 Oiã 2 1 0 1 8 - 6 3 Oliveirense 2 1 0 1 5 - 3 3 Cesarense 2 1 0 1 3 - 4 3 Beira-Mar 2 1 0 1 4 - 6 3 Taboeira 2 0 0 2 1 - 4 0 Estarreja 2 0 0 2 0 - 4 0 Avanca 2 0 0 2 1 - 5 0 Próxima Jornada - 28 e 29 de Setembro Gafanha - Beira-Mar Oiã - Estarreja - 28/09 Oliveirense - Cesarense Taboeira - Avanca - 28/09 Sanjoanense - Anadia
FUTSAL JUNIORES FUTSAL Zona Norte
Resultados - 1.ª Jornada Futsal Azeméis 1 10 Ossela Saavedra Guedes 5 1 ACR Vale Cambra Juventude Fiães 10 4 Lusitân. Lourosa D. Sanjoanense 0 6 CRECOR Folgou Lamas Futsal Classificação J V E D F - C P Ossela 1 1 0 0 10 - 1 3 Juvent. Fiães 1 1 0 0 10 - 4 3 CRECOR 1 1 0 0 6 - 0 3 Saavedra Gued. 1 1 0 0 5 - 1 3 Lamas Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 1 - 5 0 Lusit. Lourosa 1 0 0 1 4 - 10 0 D. Sanjoanen. 1 0 0 1 0 - 6 0 Futsal Azeméis 1 0 0 1 1 - 10 0 Próxima Jornada - 28 e 29 de Setembro Ossela - Saavedra Guedes ACR V. Cambra - Juventude Fiães - 29/09, Lusitânia Lourosa - Dinamo Sanjoanense, CRECOR -Lamas Futsal, 18,30h Folga Futsal Azeméis
JUVENIS FUTSAL
Resultados - 1.ª Jornada Esgueira 3 8 Atómicos Telhadela 1 1 Beira-Mar ACR Vale Cambra #### CD Feirense Juventude Fiães 2 3 Saavedra Guedes D. Sanjoanense 8 0 CRECUS Ossela 4 1 CD Escapães Folgou Veiros Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 1 1 0 0 8 - 0 3 Atómicos 1 1 0 0 8 - 3 3 Ossela 1 1 0 0 4 - 1 3 Saavedra Gued. 1 1 0 0 3 - 2 3 Telhadela 1 0 1 0 1 - 1 1 Beira-Mar 1 0 1 0 1 - 1 1 Veiros 0 0 0 0 0 - 0 0 ACR V. Cambra 0 0 0 0 0 - 0 0 CD Feirense 0 0 0 0 0 - 0 0 Juvent. Fiães 1 0 0 1 2 - 3 0 CD Escapães 1 0 0 1 1 - 4 0 Esgueira 1 0 0 1 3 - 8 0 CRECUS 1 0 0 1 0 - 8 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Atómicos - Ossela Beira-Mar - Veiros CD Feirense - Telhadela, 15h Saavedra Guedes - ACR Vale de Cambra CRECUS -Juventude de Fiães, 15h CD Escapães - Dinamo Sanjoanense,20,30h Folga Esgueira
INICIADOS FUTSAL - Zona Norte
Resultados - 1.ª Jornada CD Escapães 2 4 PARC Fundo de Vila 12 1 Lordelo D. Sanjoanense 19 1 ACR Vale Cambra GCD Sanfins 2 0 Saavedra Guedes CRECOR 3 2 Juventude Fiães Lusitânia Lourosa 0 28 Ossela Classificação J V E D F - C P Ossela 1 1 0 0 28 - 0 3 D. Sanjoanen. 1 1 0 0 19 - 1 3 Fundo de Vila 1 1 0 0 12 - 1 3 PARC 1 1 0 0 4 - 2 3 GCD Sanfins 1 1 0 0 2 - 0 3 CRECOR 1 1 0 0 3 - 2 3 Juvent. Fiães 1 0 0 1 2 - 3 0 CD Escapães 1 0 0 1 2 - 4 0 Saavedra Gued. 1 0 0 1 0 - 2 0 Lordelo 1 0 0 1 1 - 12 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 1 - 19 0 Lusit. Lourosa 1 0 0 1 0 - 28 0 Próxima Jornada - 28 e 29 de Setembro PARC - Lusitânia de Lourosa, 17,30h Lordelo - CD Escapães, 11h ACR Vale de Cambra - Fundo de Vila Saavedra Guedes - D. Sanjoanense- 28/09 Juventude de Fiães - GCD Sanfins, 15h Ossela - CRECOR- 28/09
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Correio da Feira 23.SET.2013
Santa Maria da Feira // “Formar e informar” é o lema
“A ideia não é ir para o terreno reprimir, é estar junto da festa”
Futebol // Fase inicial custa 500 mil euros
Lançada primeira pedra da academia lusitanista
A Noite Ponto P regressou à cidade. Foram 16 os bares aderentes este ano, onde se pôde tomar um cocktail não alcoólico preparado para a ocasião, e muitas actuações musicais. “Ainda não reunimos os números, mas parecia estar mais gente do que no ano passado” – diz uma das responsáveis pela Noite Ponto P, Amélia Carneiro. A iniciativa, que já se realiza há cinco anos, aposta sobretudo na “prevenção e redução de riscos”. “Junto dos jovens percebemos que seria pertinente estarmos mais perto deles em contextos informais, usar uma linguagem diferente. O Ponto P foi o ponto de partida, de discussão, para informar e formar. É uma forma de chegarmos aos jovens do Concelho e também de fazer um diagnóstico do seu comportamento no espaço nocturno” – descreve Amélia Carneiro. Mas a responsável pelo evento salienta: “A ideia não é ir para o
terreno reprimir, é estar junto da festa. As pessoas tomam decisões e queremos que essas decisões sejam em consciência. Queremos que aprendam a gerir o consumo de forma responsável” – afirma Amélia Carneiro. Muito do trabalho neste evento é voluntário, sendo que a equipa de voluntários rondava as oito pessoas, fazendo desde a divulgação dos serviços das associações ao trabalho de preparação do palco onde depois os artistas iam actuar. A novidade este ano foram os vídeos da Noite Ponto P, que
“passavam de forma cómica as mensagens pretendidas”, visualizados nos LCD dos bares da zona histórica e ainda os autocolantes do evento que foram colocados nos bares aderentes à iniciativa. De entre as actividades desenvolvidas, estiveram a concepção de um cocktail não alcoólico pelos bares, de propósito para a ocasião, e um questionário preparado para os jovens sobre vários temas, como sexualidade ou violência no namoro, com direito a ganhar um kit Ponto P se fossem “bemsucedidos” nas respostas.
Foi lançada, na passada sexta-feira, a primeira pedra da Academia Forte Paixão, obra idealizada pelo Lusitânia de Lourosa e que vai nascer no Parque da Cidade lourosense. A cerimónia contou com a presença de Emídio Sousa, vice-presidente da Câmara, Armando Teixeira, presidente da Junta local, e José Manuel Almeida, presidente do Lusitânia de Lourosa, entre muitos outros. Emídio Sousa lembrou que “esta é apenas a primeira pedra” e que vai ser preciso
“trabalhar muito” para o projecto ficar concluído. Já José Manuel Almeida espera “continuar a contar com o apoio da Câmara e da Junta” para levar o projecto em diante, enquanto Armando Teixeira recordou que a obra que vai nascer não vai servir apenas o futebol: “Vai ser um complemento extraordinário na área desportiva e de lazer para Lourosa”. A primeira fase da Academia Forte Paixão deve ficar concluída entre Março e Abril de 2014 e está orçamentada em cerca de 500 mil euros.