TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Semanário
Ano CXVI
Direcção: Sandra Moreno
07 Outubro 2013
Nº 5833
Mérito Municipal 1972 1997
€0,60 (iva inc.)
Ministério Público está a
investigar actas e boletins de voto desaparecidos em Arrifana pág. 14 A candidatura do socialista Rui Ferreira à Junta de Freguesia apresentou queixa e o caso está a ser averiguado. Os resultados da investigação deverão ser conhecidos entre hoje e amanhã.
Cresce número de animais abandonados no Concelho
P. 16 e 17
População desagradada com obras do aterro sanitário de Canedo pág. 06
Na Aanifeira, em Mosteirô, as instalações são modernas, mas insuficientes para albergar o número de animais que, em tempos de crise, são abandonados pelos feirenses.
Entrevista
(Re)descobrir
“Não temos faltado Em S. João de Ver com nada para com a escola de pintura os alunos com da ACDL necessidades especiais” abre as portas António Lima, director do agrupaaos adultos mento de escolas de Fiães P. 04 a 05
pág. 03
Paços de Brandão
Economia
Futebol
Horários reduzidos da Unidade de Saúde obriga utentes a deslocarem-se a Lamas
Sarah Jessica Parker calça sapatos “made in” em Arrifana, por Paulo Brandão
Feirense vence União da Madeira e mantém-se invicto em casa
pág. 12
pág. 18
pág. 21
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Não baixar os braços
O Povo é quem mais ordena
“Não baixar os braços” é o título atribuído a um artigo semanal que vem sendo escrito regularmente por mim neste semanário. Durante longos meses, particularmente quando assumi a liderança da Comissão Política do Partido Socialista em Santa Maria da Feira os temas abordados foram sempre dirigidos par a questões com pertinência na política local.
Durante esse período, (2012/2013) o concelho viveu muitos casos polémicos e conturbados. Começando com a extinção de freguesias passando pelo referendo de Milheirós de Poiares a pedir a sua integração territorial em S. João da Madeira culminando com as recentes eleições Autárquicas 2013. Assim, no passado domingo os feirenses foram às urnas para depositar o seu voto para escolher os seus representantes nas Freguesias, na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal. A maioria dos feirenses decidiu escolher os candidatos do partido que governa o concelho há mais de trinta anos. Estes foram considerados os melhores para a maioria dos feirenses. Nada a
contestar pois tudo isto foi feito pelo princípio mais básico da Democracia: voto secreto. Os feirenses vão ter quatro anos para ver se os vencedores merecem essa confiança. Naturalmente que os partidos opositores, em especial o Partido Socialista, não ficou satisfeito com esse desfecho mas é a democracia a funcionar: “O Povo é quem mais ordena”. Sobre a avaliação dos resultados finais será oportuno dar relevo aos candidatos do Partido Socialista pelos resultados obtidos nas suas Freguesias. Tendo ganho em Espargo, Travanca, Sanfins, Milheirós de Poiares, Pigeiros, Guisande, Sanguedo, Oleiros e Nogueira da Regedoura e Souto, dez freguesias podiam ter con-
seguido um resultado histórico caso tivessem ultrapassado as margens mínimas de derrota em Escapães, Romariz e Moselos. Seriam treze freguesias para o Partido Socialista apesar do ”sistema” só lhes atribuir cinco Presidentes de Junta!... . Estes resultados devem animar o Partido Socialista para almejar sair vitorioso em 2017. Além disso não se pode ignorar que o PS tem 14 eleitos na Assembleia Municipal e cinco Vereadores. Depois de ter felicitado o Partido vencedor, o PSD, cabe ao Partido Socialista a responsabilidade de estar vigilante na Câmara e na Assembleia Municipal na defesa dos interesses dos feirenses, pois foi essa a vontade manifestada nas urnas a 29 de
Setembro pelos 25.000 eleitores confiaram o seu voto ao Partido Socialista. Pela avaliação apresentada o Partido Socialista não pode ” baixar os braços” tem que acima de tudo estar atento na defesa das boas práticas administrativas começando pelo rigor e transparência de todos os actos públicos do Município de Santa Maria da Feira. O Partido Socialista na Câmara e na Assembleia Municipal não irá ser permissivo na gestão da “coisa pública”. Vamos estar à altura das responsabilidades que os feirenses nos confiaram. António Cardoso, presidente da Comissão Política do PS/Feira
Opinião Pública
Agradecer a todos de uma só vez Após os resultados das eleições autárquicas do passado dia 29 de Setembro, na qual não esperava nada pois não concordo com a agregação de Mosteirô a outra terra qualquer, apenas fiquei satisfeito pelo povo da minha terra continuar de olhos abertos. Se em 2009 acabaram com o regime e sistema fraudulento do PSD e Manuel Resende, agora não bastou este
mudar a cor da camisola para o CDS. Pois contribuiu para a humilhação do partido e sofreu uma grande derrota, já que ficou a mais de 600 votos de diferença do segundo lugar ! Mas se este senhor esperava ganhar, é porque não ouve o que dizem dele por toda a terra e … tribunais ! Quero agradecer pessoalmente ao executivo liderado por Fernando Custódio ( presidente ),
Gil Silva ( tesoureiro ) e Paula Nogueira ( secretária ), por todo o vosso trabalho desempenhado e obras feitas na nossa terra, que outros não fizeram em 3 décadas. Mostraram que quem anda por amor à terra tudo é possível e o maior feito foi, sem dúvida, reorganizar e devolver dignidade à Junta de Freguesia. Quero também deixar uma palavra de apreço por nunca desistirem de
lutar por Mosteirô e sei que daqui em diante não o vão fazer e podem contar comigo ! O povo de Mosteirô aguarda para daqui a 4 anos, voltarmos a ser uma só terra e pelo vosso regresso ! Por fim, quero agradecer ao Jornal Correio da Feira, por publicar todos os meus artigos que vos enviei, pela vossa imparcialidade e pelo vosso trabalho. Pois este foi o único jornal que desde início
mostrou interesse, enquanto o Terras de Feira simplesmente ignorou-os, nem tive qualquer feedback para saber o porquê de não publicarem, talvez por atingir alguém que lhes são próximos de uma ou outra maneira. Depois não podem dizer que para eles “todos os leitores são iguais” Carlos Silva, Mosteirô
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
Cessação da época de incêndios
FICHA TÉCNICA
Com as chegadas das primeiras chuvas de Outono, muitos de nós ficamos nostálgicos pela menor intensidade e duração da luz solar. Mas não devemos prolongá-la, pois com ela conseguimos extinguir os incêndios, que assolam e devastam consequentemente o território nacional. O território nacional encontra-se desde o dia 1 de Outubro na chamada fase Delta, ou seja, o dispositivo nacional de combate a incêndios entrou na sua última fase, das quatro que compõem a chamada época crítica de incêndios.
Directora
Sandra Moreno
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Administração Jorge de Andrade
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Redacção
André Costa
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Muitas planificações têm sido feitas todos os anos, independentemente do partido governante mas estas têm-se tornado infrutíferas, pois parece-me que com óptimas medidas de prevenção primária e dispondo dos meios actuais (julgo não ser necessário maior quantidade de meios materiais e humanos), toda a situação de quase catástrofe anual, poderia ser diminuída. Vemos que com os anos, temos grandes extensões da mata portuguesa dizimada e após isso, o que constatamos é que elas não são limpas, nem continuam a ter acessos fáceis, provocando o crescimento de uma mata desordenada tornando, novamente, o acesso impossível. Aceito que possa ter havido falhas anteriores de reflorestação, mas não posso aceitar que estas continuem sendo prolongadas no tempo! Outra falha, que considero fundamental na prevenção dos in-
cêndios, passa pela vigilância das matas do território nacional. Acredito que tenha custos elevados, mas penso que a longo prazo esses custos não trariam prejuízo à economia portuguesa, visto não serem necessários tantos meios para combater os incêndios. Perante isto, sabemos que a maioria dos médios e grandes incêndios, que anualmente tornam o nosso país incandescente se deve a acção humana, sendo esta denominada de Piromania. Estes sujeitos caracterizam-se por terem um comportamento incendiário instintivo e deliberado e por terem associado uma perturbação do comportamento, ou uma perturbação da adaptação, ou uma perturbação de hiperactividade com défice de atenção. São sujeitos extremamente interessados, curiosos e atraídos pelo fogo, por todo o contexto que o envolve e mesmo pela expectativa que criam em si mesmo de poder
e controlo da situação que vivenciam. Antes de agirem, verifica-se uma subida dos níveis de tensão e de alerta emocional, sendo que, após o acto, são despoletadas sensações de incontrolável prazer e alívio. Caracterizam-se, por já na infância serem espectadores e admiradores de incêndios, lançando, muitas das vezes, falsos alarmes revelando, igualmente, interesse com as actividades dos bombeiros, protecção civil e toda a parafernália de equipamentos de combate ao incêndio. Muitos deles tentam integrar-se nos corpos de bombeiros, experienciando, vivenciando o acto de combate ao incêndio e o seu rescaldo, que lhes dá enorme prazer, gratificação e mesmo alívio. Para um enquadramento real e concreto do pirómano (sujeito que ateia os fogos), este não tira qualquer dividendo de tal acto, não é expressão de uma ideolo-
gia sociopolítica, não traduz uma expressão de cólera e/ou agressividade, não advém como resposta de ideias delirantes ou alucinações ou de comportamentos dos quais o sujeito é incapaz de avaliar as consequências dos seus actos e não traduz ocultação de crimes. Por tudo isto, a prevenção primária colocada em campo será fundamental no decréscimo dos incêndios em Portugal, passando esta por uma melhor articulação dos organismos competentes, sendo estes, exército nacional, os corpos de bombeiros, protecção civil, polícia de segurança pública, guarda nacional republicana, sapadores dependentes dos Ministérios da Agricultura e do Ambiente e também voluntários que preencham e auxiliem lacunas existentes nos diversos organismos! Nuno Barata, psicólogo clínico
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.
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Correio da Feira
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S. João de Ver // Dez alunos enchem a sala da ACDL
A escola de pintura que acolhe adultos apaixonados pelas artes
Há uma Escola de Pintura em S. João de Ver que pertence à Associação Cultural e Desportiva da Lavandeira. Os alunos têm aulas ao sábado e apostam numa área ainda pouco explorada no Concelho.
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Criada em 1976, a Associação Cultural e Desportiva da Lavandeira (ACDL) conta hoje com mais de 220 sócios e uma panóplia diversificada de ofertas: futebol, folclore, teatro, ginástica aeróbica, zumba. Em 2009, acrescentou-lhe à lista a pintura. A escola começou com quatro alunos que queriam apostar nesta área ainda tão pouco explorada no Concelho. “É mais uma oportunidade para as pessoas poderem desenvolver os seus talentos nas artes” – diz o presidente da ACDL, Tomás Coelho. O professor é Bruno Américo (ou Bruno Pinto como artisticamente é conhecido). Esteve durante muitos anos no Círculo de Arte e Cultura de Paços de Brandão (CiRAC) até decidir que queria trazer a pintura à sua própria terra. “Estou ligado há pintura há bastantes anos. Sou de S. João de Ver, mas estava no CiRAC. A direcção entretanto mudou e eu quis começar alguma coisa nova, mas desta vez na minha terra. Falei com o presidente e resolveu-se abrir a escola até porque tínhamos espaço para isso” – conta Bruno Américo. “O Bruno achou por bem termos alguma oferta a esse nível e é uma maisvalia para a nossa terra” – diz, por sua vez, Tomás Coelho.
Os alunos escolhem sobre o que querem pintar
As aulas de pintura a óleo são uma vez por semana, aos sábados das 14h30 às 17h30, e têm um custo de 10 euros por mês. “São tema livre. Normalmente tento encaminhar para paisagens, que é no que me sinto mais à vontade para explicar, depois os alunos daí par-
tem para o trabalho que querem” – diz o pintor, acrescentando: “As pessoas chegam cá, sentam-se, têm música, vão criando e à medida que aparecem as dificuldades vão chamando-me para tentar resolver ou ultrapassar o que não conseguem fazer” – descreve o professor de pintura. Algumas vezes, Bruno Américo leva os alunos para fora da escola para pintarem a olho vivo. Os pupilos são maioritariamente adultos, embora também estejam inscritos alguns jovens. “Começamos em 2009 com dois alunos de 12 anos. Um deles ainda está cá” – conta Bruno Américo. Embora sejam amadores, a maior parte dos alunos já vem com alguma queda para a pintura. “Quase toda a gente que vem para cá já
tem um bocadinho de jeito e gosto também, porque, por exemplo, se a gente não gostar de futebol não vai ao futebol. Aqui é igual, é tudo gente com interesse e alguSe tivermos hipótese, se houver uma lista de espera, podemos fazer outra turma noutro horário. O nosso objectivo é criar várias turmas com vários horários porque pode haver gente que não esteja interessada ou não tenha disponibilidade ao sábado à tarde e queira vir noutros dias. ma vocação para a pintura” – diz Bruno Américo, que realça que a maior parte não teve grande formação ligada à pintura. “Só
mesmo o que aprendem nos anos de escola” – afirma.
Sala só tem capacidade para 12 alunos
A sala onde decorrem as aulas só acolhe 12 alunos no máximo, sendo que 10 estão já inscritos. O objectivo final é, aumentando o número de alunos, abrir mais turmas em diferentes horários. “Estamos com 10 alunos, tem sido todos os anos mais ou menos isso. Se tivermos hipótese, se houver uma lista de espera, podemos fazer outra turma noutro horário. O nosso objectivo é criar várias turmas com vários horários porque pode haver gente que não esteja interessada ou não tenha disponibilidade ao sábado à tarde e queira vir noutros dias. Mas uma turma com mais de
12 alunos não. Uma turma de 30 alunos em pintura é impensável, não há tempo para dar atenção a toda a gente” – explica Bruno Américo. No final do ano, os alunos fazem uma exposição com os seus trabalhos. “Na altura da festa de S. João fazemos uma exposição na Casa da Juventude Manuel Oliveira com dois a três trabalhos por cada aluno. Sou eu que escolho os trabalhos, os que acho que têm qualidade para lá estar, que estão aceitáveis” – diz o professor de pintura. Bruno Américo lamenta, contudo, que não seja possível viver da pintura em Portugal. “Com a crise que está vende-se muito pouco. É muito difícil ganhar dinheiro com a pintura hoje em dia” – salienta. Para o professor de pintura, era necessário investir mais nesta arte através da criação de galerias. “A primeira coisa a fazer seria criar espaços como galerias. Há gente com talento que aparece aqui, no CiRAC, e depois não tem espaços para mostrar o seu trabalho. Em Santa Maria da Feira é capaz de ter um ou outro sítio, mas as pessoas, às vezes, não se querem deslocar fora das terras para mostrarem os seus trabalhos” – refere Bruno Américo. Contudo, o feedback dos alunos e do público tem sido positivo. “Os alunos gostam, querem sempre que isto continue. A nível de exterior, as pessoas ficam admiradas quando conhecem o nosso trabalho na exposição, não contavam que existisse uma escola em S. João de Ver. Tanto assim é que algumas acabam por regressar, todos os anos, às nossas aulas de pintura e há sempre um ou dois alunos que se estreiam” – salienta o professor.
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Fiães // António Pedro Lima, director do agrupamento de escolas
“Não temos faltado com nada para com os alunos com necessidades educativas especiais” O Director do Agrupamento de Escolas de Fiães, António Pedro Lima, fala sobre este arranque do ano lectivo atribulado e da difícil gestão das AEC. Salienta que é necessária uma sala adaptada aos alunos da educação especial e que é preciso muito trabalho, dedicação e colaboração de todos para gerir um agrupamento. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Como tem corrido o arranque do ano lectivo? Foi um arranque do ano um bocado conturbado. Mudaram todos os professores, houve mexidas em termos da forma como se organizavam os horários, a formação das turmas foi bastante mais complicada do que no ano passado. Para além disso, tínhamos horas previstas para alunos de educação especial, que nos tinham dito inicialmente que seriam componente lectiva, e que à última da hora tivemos de as retirar, e não eram assim tão poucas horas quanto isso. Isto depois vai reflectir-se em termos dos apoios que vamos poder dar aos cerca de 60 alunos da educação especial que temos. Apesar de tudo, não nos podemos queixar porque, ao que eu sei dos outros agrupamentos, as coisas connosco até correram relativamente bem. Ao longo dos anos, o que tem sido feito para incluir esses alunos com necessidades educativas especiais? Não temos faltado com nada para com os alunos com necessidades educativas especiais, dentro daquilo que a Lei permite que se atribua e que se faça com eles. O ideal seria termos mais algumas horas e mais alguns professores de educação especial. Este ano também foram introduzidas umas alterações em termos da educação especial. Nós tínhamos uma unidade de 2.º e 3.º ciclo de educação especial na EB1 da Avenida e o objectivo era ser criada uma unidade aqui na escola sede do Agrupamento e ser extinta a da Avenida. Contudo, já tinha alertado na altura a Direcção Regional que era necessário adaptar os espaços para receber esses meninos, porque são alunos com uma deficiência profunda, com dificuldades de mobilidade, que precisam de uma sala de aula com condições, com espaço, com mesas e aparelhos apropriados para eles. Essa sala existe na Avenida, não existe aqui. A 16 de Setembro as condições não estavam criadas e, à última da hora, tivemos de manter os alunos na EB1 da Avenida e lá permanecerão até que as condições aqui sejam criadas.
O que ainda falta fazer ao nível do Agrupamento? Neste momento falta essencialmente remodelar um espaço para acolher esses alunos com necessidades educativas especiais para que possam ter um mínimo de condições e não estejam todos apertadinhos numa salinha pequenina. Um dos maiores problemas das escolas é sempre a colocação dos professores. Como tem sido gerir essa questão? Este ano, em termos de colocações de professores no Agrupamento, até não foi muito problemático porque os docentes que tínhamos do quadro chegavam quase para as necessidades, praticamente não era preciso contratar ninguém. Há obviamente a necessidade de contratar um ou dois professores e esses foram pedidos e foram logo colocados, portanto não tivemos aqui nenhuma situação de grande stress relativamente à colocação de professores. Nos anos anteriores não tivemos o mesmo figurino, mas este ano nesse nível foi pacífico. Na sua opinião, o que poderia ser modificado no processo da colocação dos professores para o tornar mais eficiente? É difícil dar uma resposta a essa questão porque, em termos de colocação de professores, há aqui um limite entre aquilo que são os direitos das pessoas e aquilo que é o interesse das instituições. Definir uma margem é muito difícil. Uma das coisas que tem causado alguns problemas é que contratamos as pessoas e elas, ao fim de um tempo, rescindem o contrato e vão à sua vida, se calhar porque arranjaram lugar noutro sítio com melhores condições e com mais horas. Eu não vou esconder que isso é uma coisa que nos causa problemas. Temos as pessoas colocadas, temos as coisas todas a funcionar e, de um momento para o outro, um professor salta fora e depois vem outro e esse outro vai acabar por ir também. Este tipo de problemas causa muito transtorno, mas também percebo que é um direito da pessoa. De há uns anos para cá, são as escolas que gerem as AEC [Actividades de Enriquecimento Curricular]. Como tem corrido este trabalho?
Correio da Feira 07.OUT.2013
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“Foi um arranque do ano um bocado conturbado. Mudaram todos os professores, houve mexidas em termos da forma como se organizavam os horários, a formação das turmas foi bastante mais complicada do que no ano passado” “Neste momento falta essencialmente remodelar um espaço para acolher esses alunos com necessidades educativas especiais para que possam ter um mínimo de condições e não estejam todos apertadinhos numa salinha pequenina” “Temos as pessoas colocadas, temos as coisas todas a funcionar e, de um momento para o outro, um professor salta fora e depois vem outro e esse outro vai acabar por ir também. Este tipo de problemas causa muito transtorno, mas também percebo que é um direito da pessoa” “O que causa mais problemas nas AEC é precisamente a gestão dos professores. A colocação envolve listas enormes de pessoas, envolve um trabalho imenso de contactar as pessoas, verificar se aquilo que disseram corresponde àquilo que possuem, é um processo muito conturbado”
“Acho que se calhar poderia haver ainda mais flexibilização na gestão dos currículos, que mesmo assim são muito rígidos. Apesar de a lei permitir uma certa flexibilização, se analisarmos a fundo está mais ou menos definido, não há grandes voltas”
Gerir as AEC não é nada fácil. O que causa mais problemas nas AEC é precisamente a gestão dos professores. A colocação envolve listas enormes de pessoas, envolve um trabalho imenso de contactar as pessoas, verificar se aquilo que disseram corresponde àquilo que possuem, é um processo muito conturbado. Em termos de alunos, houve uma redução relativamente ao ano passado? Em todos os níveis de ensino houve uma redução no número de alunos. Ao longo dos últimos anos, temos vindo sucessivamente a perder alunos. Penso que está a acontecer a mesma coisa em todas as escolas do Concelho. Como se lida com este cenário e o que se pode fazer para contrariar esta perda de estudantes? Estando a taxa de natalidade a diminuir de alguns anos a esta parte, é natural que tenhamos menos miúdos na educação préescolar, depois menos miúdos no 1.º Ciclo, e assim sucessivamente. Como podemos compensar? O caminho que eu vejo é a educação de adultos. Este ano, mais uma vez em parceria com o IEFP [Instituto de Emprego e Formação Profissional], temos alguns Cursos de Educação e Formação de Adultos [EFA]. Temos cursos de dia, que funcionam na EB1 da Barroca, porque aqui não há grandes espaços, e à noite, que funcionam aqui. É por esta via que estamos a tentar fazer face à baixa no número de alunos.
A escola sente o problema do número excessivo de alunos por turma? Sim. Este ano temos muitas turmas, e algumas especialmente grandes, por força de imposições da DGEstE que aprovou as turmas assim. Temos alguns constrangimentos com essas turmas porque a gestão de uma turma grande causa problemas diferentes de uma turma relativamente pequena. Uma turma em termos práticos pode ter 30, 30 e alguns alunos, mas o ideal era uma turma de 26, 27, não mais. A que tipo de problemas se refere? Primeiro, a nível de salas, porque não é qualquer sala que comporta 30 e muitos alunos. Segundo, potencia problemas em termos de aproveitamento, indisciplina. Como classifica o plano curricular? Foi feito um ajuste este ano especialmente em relação ao 1.º Ciclo, que permitiu alguma flexibilização. Acho que se calhar poderia
haver ainda mais flexibilização na gestão dos currículos, que mesmo assim são muito rígidos. Apesar de a lei permitir uma certa flexibilização, se analisarmos a fundo está mais ou menos definido, não há grandes voltas. Nós aqui também procuramos outras saídas. Não só oferecer os currículos normais, mas também os EFA, os CEF [Cursos de Educação e Formação], e procuramos fazer parcerias para reunir sinergias no sentido de ir buscar equipamentos e espaços que estão disponíveis noutros sítios que nos possibilitem oferecer aquilo que nós de outro modo não poderíamos oferecer de maneira nenhuma. Já temos uma parceria com a Sociedade de Turismo da Feira no sentido do curso de termalismo, porque nós não temos instalações para fazer a parte prática do curso. Quando se fala em crianças, a palavra segurança é fundamental. Quais os procedimentos tidos em conta para as manter seguras?
Acima da média nacional nas colocações no ensino superior Na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior público, 68% dos alunos da EB 2,3 de Fiães ingressaram na sua primeira opção, ficando assim acima dos 60% da média nacional. Os seis cursos que receberam mais alunos da escola foram, respectivamente, Arte e Design,
Contabilidade e Administração, Medicina, Design, Direito e Engenharia e Gestão Industrial. Quanto ao tipo de instituição, 52,9% dos alunos ingressaram no Ensino Universitário (30,56% na Universidade do Porto) e 47,1% no Ensino Politécnico (37,5% no Instituto Politécnico do Porto).
Temos estado atentos, sempre a tentar melhorar em termos de segurança. Temos feito um controlo de entradas e saídas dos miúdos mais eficaz e temos estado atentos às várias movimentações que às vezes acontecem no interior e especialmente no exterior da escola, particularmente nas horas dos intervalos. Temos tentado alertar as autoridades no sentido de um maior controlo e uma passagem mais regular nas imediações da escola. Também temos tentado estabelecer o sentido único aqui em frente à escola para aliviar o trânsito, pelo menos nas horas de entrada e saída dos alunos. Agora com os dias de chuva ainda é pior, porque toda a gente vem deixar o menino e buscar o menino à entrada da escola. Vamos tentar modificar isso e, com a mudança em termos dos órgãos autárquicos, vamos ver se conseguimos desta vez. O que é preciso para fazer uma boa gestão de um agrupamento? Muito trabalho, muita dedicação e muito empenho de todos. É necessária a colaboração de todos os elementos da comunidade. Na escola intervêm vários actores: os alunos, os professores, os pais, a direcção, os funcionários. Todos têm de trabalhar para o mesmo objectivo: formar pessoas responsáveis. Os alunos vêm para a escola não só para aprenderem Português, Matemática, mas também para aprenderem a ser cidadãos e para conseguirem no futuro ter uma opinião crítica perante tudo aquilo que lhes for aparecendo.
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Canedo // População queixa-se do pó, mas Junta já criou uma comissão fiscalizadora
Arranque de obras do aterro sanitário dá que falar entre os moradores
O aterro sanitário de Canedo continua a dar que falar. É sabido que a população nunca esteve de acordo com o projecto e o início das obras também parece não estar a correr bem, pelo menos, no que respeita ao bemestar dos moradores que vivem perto do local onde aquelas decorrem. “O pó que se levanta sempre que passa uma máquina está a afectar a saúde das pessoas” – conta-nos um dos moradores. “O barulho das máquinas não deixa as pessoas dormirem porque as obras também continuam de noite” – prossegue. Numa zona perto do sítio onde está a ser construído o aterro foram feitas muitas casas nos últimos anos e, segundo um dos habitantes, algumas das pessoas que construíram lá as suas habitações pensam em abandoná-las com receio do mau cheiro que possa advir do aterro. A pouco mais de 150 metros encontra-se um infantário que, segundo relato de outro dos moradores, irá fechar portas nas próximas semanas, mudando de instalações, ao que tudo indica para o centro da freguesia. Como forma de sensibilizar os habitantes foram prometidos cerca de 50 postos de trabalho, para quem residir em Canedo, no aterro sanitário, que estará pronto aproximadamente no espaço de um ano.
Vítor Marques, presidente da Junta de freguesia de Canedo, em declarações ao Correio da Feira, foi peremptório em colocar-se do lado da população desde o início deste processo. “A Junta de freguesia esteve e está do lado da população de Canedo” - afirma. Questionado sobre os problemas do início das obras, o autarca responde diz estar a par do que se está a passar. “Eu próprio tenho visitado o local e constatado os problemas que a obra está a causar aos moradores, nomeadamente no levantamento de pó” – conta. A Junta de freguesia de Canedo vem reunindo esforços para resolver estes problemas, garantindo que as entidades responsáveis já foram alertadas quanto a estas questões. “Chamámos a atenção das entidades responsáveis e a resposta que obtivemos foi que iriam tentar minimizar os estragos” – relata Vítor Marques. Para combater e evitar que a população da freguesia continue a sofrer com esta obra, a Junta formou uma comissão que irá controlar e, de certa forma, “fiscalizar” os trabalhos efectuados no local. Essa comissão designa-se de Recap e é formada pelo próprio presidente da Junta, pelo presidente da Assembleia, por um membro do PS e outro do PSD, bem como por cinco elementos da população.
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A Liga Portuguesa Contra o Cancro (Núcleo Regional do Norte) tem por missão colmatar as lacunas do Serviço Nacional de Saúde no que respeita ao acompanhamento integrado dos doentes oncológicos e seus familiares. E são diversas as vertentes de actividade desta Instituição de Utilidade Pública, nomeadamente o rastreio do cancro de mama, os exames de diagnóstico precoce do cancro de pele e do cancro da cavidade oral, o apoio à investigação e à formação em oncologia, a educação para a saúde, o acompanhamento psicológico dos doentes e seus familiares, o serviço de voluntariado e o apoio social aos doentes carenciados. Desprovida de subsídios estatais, a Liga Portuguesa Contra o Cancro encontra suporte financeiro nos donativos que lhe são concedidos, sobretudo por ocasião do Peditório Anual, que este ano se realiza nos dias 31 de Outubro, 1, 2 e 3 de Novembro, mas também na organização de eventos de angariação de fundos, tais como jantares, caminhadas ou concertos solidários. Neste contexto, o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro organizou um evento musical com as actuações de Aurea e Ana Stilwell, que ocorrerá no Casino de Espinho, no próximo dia 11 de
Outubro, Sexta-Feira, pelas 22.00 horas. O preço do bilhete é de 20€ e a receita de bilhe-
teira reverterá integralmente para a Liga Portuguesa Contra o Cancro-NRN.
Correio da Feira
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Terra a terra
Argoncilhe
Um bom local para se viver
"Estamos a crescer como freguesia" O presidente da Junta de Argoncilhe, Manuel Coimbra, realça a humildade da população da freguesia e elogia a grande capacidade humana das várias associações da terra. Consciente do muito trabalho que vem tendo ao longo dos anos, Manuel Coimbra evidencia orgulho na população da freguesia que representa e diz que o facto de se encontrar na extremidade do concelho não é problema. “Estamos no extremo do concelho mas acaba por nos favorecer, porque temos uma relação de grande proximidade com o Porto, o que é uma grande vantagem para quem vive em Argoncilhe”, começa por salientar Manuel Coimbra. “É um local calmo em que se vive bem, sem qualquer problema”, reforça. “Argoncilhe dispõe de bons acessos rodoviários, o que permite à nossa população chegar rapidamente quer a Santa Maria da Feira, a Espinho ou ao Porto”, lembra. Para o presidente da Junta a população é humilde e trabalhadora, elegendo-a como o que de melhor há na freguesia. “Temos uma população humilde e trabalhadora, onde não se vê grandes problemas. Estamos a crescer como freguesia”, prossegue. Sem querer destacar um local em particular, aponta para o parque de lazer que, embora ainda não esteja completamente construído, como um dos sítios mais agradáveis da terra. O campanário integrante da Capela de São Tomé e a ponte romana são apontados pelo seu presidente como os monumentos ou edifícios históricos mais ricos de Argoncilhe. Embora considere a sua freguesia bem
apetrechada, Manuel Coimbra aponta algumas lacunas a nível de infra-estruturas. “Necessitamos de mais infraestruturas e de uma melhor Unidade de Saúde Familiar que está a ser concluida. A nível desportivo para os jovens precisamos de mais pavilhões”, salienta. O presidente da junta de Argoncilhe lamenta, ainda, não ter tido a oportunidade de desenvolver mais a sua freguesia. “Nós tivemos durante vinte e dois anos estagnados, devido às estradas A41 e A32. A A32 tinha três traçados a rasgar a freguesia, o que nos impedia de efectuar qualquer tipo de construção”.
As associações como forma de movimentar a juventude
Os jovens e o seu desenvolvimento são uma preocupação corrente para Manuel Coimbra. As muitas e variadas associações existentes são também motivo de orgulho e satisfação para o presidente da Junta. “Temos grandes associações em Argoncilhe. Para além do excelente trabalho humano que fazem, são grande suporte de desenvolvimento da juventude”, salienta. A Casa da Gaia, o Rancho de Argoncilhe, o Centro Social e Paroquial e a Associação Deportiva de Argoncilhe são algumas das inúmeras associações da freguesia que mais destaca. Como obras de grande vulto, o autarca de Argoncilhe realça a instalação de uma rede de saneamento, que “já há muito era uma lacuna que era preciso ser preenchida, bem como o melhoramento da Unidade de Saúde Familiar”. Para além destas, a inauguração da Junta, do Auditório e da Biblioteca há pouco mais de um ano foram intervenções importantes mas não só. “A construção da casa mortuária, do centro escolar e de um pólo desportivo são outras grandes obras da freguesia que nos vinham faltando”, conclui.
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Associação Desportiva e Cultural da Vergada (ADCR)
2
Conferência de S. Vicente Paulo da Vergada
3
Liga de Melhoramentos e Beneficiência da Vergada
4
Dragões de Argoncilhe - Casa do FCP
5
Associação de Artesanato de Argoncilhe
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Centro Cultural Desportivo e Religioso de Argoncilhe “Casa de Gaia”
7
Grupo Recreativo e Beneficiente “A Flor de Aldriz”
8
Rancho Regional de Argoncilhe
9
Conferência de S. Martinho
10
Conferência de S. Vicente Paulo de Argoncilhe
11
Associação Desportiva de Argoncilhe
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Associação Argoncilhe Jovem (ELOS)
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Grupo Musical Estrela de Argoncilhe
14
Centro Columbófilo de Argoncilhe
15
Clube de Snowboard
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Fábrica da Igreja de Argoncilhe
17
Fábrica da Igreja da Vergada
18
Habitação Social de Argoncilhe
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Extensão de Saúde de Argoncilhe
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Centro Social e Paroquial de Argoncilhe
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Gabinete de Proximidade de Argoncilhe
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ETAR de Argoncilhe/Sanguedo
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Junta de Freguesia de Argoncilhe
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Correios - Posto de Argoncilhe
25
Jardim de Infância de Ordonhe
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Escola Básica do 1º Ciclo de S. Domingos
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Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Argoncilhe
28
Escola Básica do 1º Ciclo de Aldriz
29
Jardim de Infância de S. Domingos
30
Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Carvalhal
31
Jardim de Infância de Aldriz
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Parque de Lazer de São Pedro
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Parque de Lazer de Argoncilhe
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Pavilhão Desportivo da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Argoncilhe
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Campo de Futebol de Argoncilhe
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Pavilhão Desportivo de Argoncilhe
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Igreja de Cristo Rei de Argoncilhe
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Casa Senhorial da Rua Central da Vergada
39
Capela da Azenha
40
Igreja Matriz de Argoncilhe
41
Capela de São Pedro
42
Capela de Nossa Senhora das Neves
43
Capela de Santo António
44
Quinta e Capela de S. Tomé
45
Zona Industrial Argoncilhe
22
40
Correio da Feira
07.OUT.2013
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Estatísticas demográficas de Argoncilhe Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
8.420 8,21 1.025,58
Habitantes Km2 Hab / Km2
375 438 367 612 5.270 1.358
4,45 % 5,20 % 4,36 % 7,27 % 62,59 % 16,13 %
1.215 5.767 1.358
15,38 % 68,49 % 16,13 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
104,86 23,55 22,46
População Economicamente Activa Taxa de Atividade 58,27
Desempregada Total
Empregada
4.152
3.378
Total
Proc. 1.º Emprego
774
122
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 652
18,64
População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 26
27
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
0,77
1.454
43,04
1.898
56,19
População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 337 ind. 4,43
Taxa de Analfabetismo
1.º Ciclo Ensino Básico Completo
2.490
A frequentar
398
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
1.513
A frequentar
219
3.º Ciclo Ensino Básico
18
Completo
1.295
A frequentar
421
Ensino Secundário Completo
875
A frequentar
346
Ensino Pós-Secundário Completo
59
A frequentar
12
Ensino Superior Completo
630
A frequentar
285
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Terra a terra
Agorcilhe
Vigor demográfico permite perspectivar um grande peso que a freguesia detém no contexto municipal 20
Situada no extremo norte do município de Santa Maria da Feira, a freguesia de Argoncilhe é, de acordo com os resultados dos Censos 2011, uma das mais populosas freguesias do concelho. Contabilizando 8.420 residentes, Argoncilhe ocupava antes da recente reorganização administrativa, o quarto posto do ranking populacional de Santa Maria da Feira, sendo apenas suplantada pelas freguesias de Lourosa, São João de Ver e a freguesiasede do concelho. Assim, o vigor demográfico protagonizado por Argoncilhe permite perspectivar um grande peso específico que a freguesia detém no contexto municipal. Argoncilhe apresenta uma extensão territorial de 8,21 quilómetros quadrados, o que resulta numa densidade populacional de cariz marcadamente urbano (1.025,58 hab / km2). O posicionamento geográfico de Argoncilhe, na confluência entre os municípios de Santa Maria da Feira e Vila Nova de Gaia (e bem próximo do município de Espinho), potenciam um ambiente socioeconómico característico. Rodeada pelas freguesias de Nogueira da Regedoura, Mozelos, Sanguedo, Lourosa e Fiães (Santa Maria da Feira) e Grijó, Seixezelo, Olival e Sandim (Vila Nova de Gaia), Argoncilhe poderá ser caracterizada por se assumir como uma vila sossegada, dispondo de excelentes acessos rodoviários face à A1, A41, EN1, A29 e A32, o que assegura fácil e rápido acesso de e para Santa Maria da Feira (10 km), Espinho (8 km), Gaia (13 km) ou Porto (15 km), conquistando este aspecto particular importância na cada vez mais exigente competitividade territorial. A origem de Argoncilhe remonta aos tempos pré-
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romanos, como evidencia o vasto património arqueológico da freguesia, a maioria deste ainda por explorar, nomeadamente em Aldriz (lugar do Castro), onde estariam localizadas várias “villas”. Quanto à origem do topónimo “Argoncilhe”, duas hipóteses emergem: a primeira refere que o nome Argoncilhe deriva de “areucillus”, por sua vez diminutivo de “areub” (arco), resultando depois, em latim, “arcucillus” ficando em última instância “Argoncilhe” (arquinho). Já a segunda hipótese, aponta Argoncilhe como genitivo do nome pessoal “Dragoncellus”. O documento escrito mais antigo referenciando Argoncilhe aparece em 1086, atestando a doação, por Sancha Bermudes, de vários prédios da “villa de Eldriz” (Aldriz) à Igreja de S. Martinho. Poucos anos depois, em 1091, são Ragui Ramirez e Ruderico Gunsalvez a referir-se à freguesia, numa carta de partilhas estabelecida com D. Soeiro Formarigues, relativamente a bens junto ao monte da Pena (Outeiro da Pena), na “villa Dragoncelli”. Desde sempre, a agricultura foi a actividade principal de Argoncilhe, mas a partir do século XX surgiram as primeiras indústrias, na área das madeiras e da serralharia. A partir dos anos 30, aparecem, em maior número, as pequenas indústrias, ganhando, nesta altura, importância o fabrico do prego para a tanoaria, responsável pela criação de um elevado número de postos de trabalho, bem como pela difusão das artes para a construção civil. As características pedológicas e biofísicas de Argoncilhe potenciam uma forte aptidão agrícola. No entanto, o surgimento e diversificação de outras actividades contribuíram
para que, sobretudo nos últimos 50 anos, as actividades económicas ligadas ao sector primário tenham vindo a perder importância relativa na economia local. Por oposição, as actividades ligadas à indústria foram, progressivamente, absorvendo a mão-de-obra, sendo que, nas últimas duas décadas, por força do posicionamento geográfico de Argoncilhe e do crescimento do seu parque habitacional, as actividades terciárias do comércio e serviços têm conquistado maior peso específico. Atendendo à excelência da qualidade dos produtos agrícolas de Argoncilhe, realizava-se, início do século XX, uma feira no actual arraial de Nossa Senhora das Neves, no lugar de S. Domingos, mais tarde substituída por uma outra no lugar da Senhora do Campo, entretanto também já desaparecida. Na época
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surgia também, no lugar de Aldriz, uma Fábrica de Lacticínios. A exploração do volfrâmio foi, tal como na freguesia vizinha de Fiães, um marco importante na história da vila, entre 1939 e 1945, responsável por grandes negócios. Da ambição criada pelo período áureo do volfrâmio e do grande número de bons trabalhadores de construção civil, verificou-se um forte período de êxodo populacional, primeiro essencialmente para a Venezuela e depois para a França e Alemanha. As remessas dos emigrantes vieram a permitir um bom desenvolvimento na construção de novas habitações e, em consequência, um grande crescimento da população residente. Atendendo ao seu espírito empreendedor, foram bastantes os Argoncilhenses
que se lançaram no campo empresarial, surgindo os primeiros empreiteiros de construção civil que operam essencialmente na cidade do Porto, ou então (em menor número) no estrangeiro. O património histórico e cultural de Argoncilhe é suficientemente rico para merecer uma atenção especial de todos os que se interessem pelo passado da vila. Baseado em monumentos religiosos e arqueológicos, testemunhos privilegiados do desenrolar dos séculos e da evolução temporal, Argoncilhe guarda no seu interior muitas “pérolas” que podem e devem ser visitadas, como a característica Ponte Romana de Roçadas ou o Cruzeiro Milenar, bem como a Igreja Matriz, as Capelas de São Domingos, de São Pedro de São Tomé (com o seu campanário), de Santo António, da Senhora do
Campo ou, ainda, a Igreja de Cristo Rei. A população de Argoncilhe conserva, ainda nos dias de hoje, uma forte vivência religiosa, sendo esta uma das principais características que a distinguem. A organização territorial de Argoncilhe potencia, por outro lado, uma vivência muito própria dos “lugares”. Em Argoncilhe, mais do que em qualquer outra freguesia do município, vive-se e sente-se particularmente o lugar onde as pessoas vivem, sendo que este facto explica, em parte, o elevado número de associações de índole marcadamente etnográfico, recreativo e cultural que existe na freguesia. Estas associações, algumas delas instituições bastante antigas e de referência no contexto municipal, marcam o quotidiano dos Argoncilhenses e cimentam o vínculo da população à sua terra. Publicidade
Correio da Feira
07.OUT.2013
Santa Maria da Feira // No Porto
Isvouga participa na “1st International Conference”
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Lobão
Gás pimenta libertado na discoteca Hollywood Uma intoxicação com gás pimenta levou, pelo menos, 11 pessoas a receberem assistência hospitalar. O caso ocorreu na discoteca Hollywood, em Lobão, na madrugada do último domingo de Setembro. O gás terá sido libertado na pista de dança, desconhecendo-se, para já, os motivos do sucedido. Segundo o Jornal de Notícias, logo que o gás foi libertado começaram a ser sentidos os primeiros sinais de intoxicação pelos clientes, nomeadamente dificuldade respiratória e irritação nos olhos. Os bombeiros de Lourosa acabaram por ser chamados para acudir às vítimas,
fazendo deslocar para o local quatro viaturas, às quais se juntaria uma outra de Arrifana com tecnologia para medir o nível de gás no recinto. Alguns dos clientes com sintomas mais agudos foram conduzidos para o Hospital de S. Sebastião, na Feira, pelos soldados da paz. Mas outros terão seguido em carros particulares para aquela unidade hospitalar. Com os clientes fora das instalações, os bombeiros acabariam por efectuar uma busca para tentar determinar a origem do gás, acabando por encontrar uma pequena botija de gás pimenta numa sanita da casa de banho.
Fiães
“Secundária” entrega diplomas O Instituto de Entre Douro e Vouga (Isvouga), de Santa Maria da Feira esteve representado na “1st International Conference: Porto as a tourism destination City Tourism”. A sua directora do Isvouga, Teresa Leão, na qualidade de investigadora do Cepese- Centro de Estudos População e Sociedade (unidade de investigação reconhecida pela FCT-Fundação para a Ciência e Tecnologia), apresentou uma comunicação sobre “Turismo e Ensino Superior”. O congresso realizou-se entre os dias 26 e 28 de Setembro, na biblioteca Almeida Garrett (Pavilhão Rosa Mota), tendo tido como keynote speakers: Michel J. de Blust, Jonas Larsen, entre outros especialistas, internacionalmente reconhecidos. No âmbito da referida comunicação, Teresa Leão destacou a relevância económica e social das instituições de ensino superior para o desenvolvimento regional e das cidades, relevando o sen-
tido estratégico dos municípios, no estabelecimento de parcerias com as mesmas, para a construção de identidades e marcas de cidade fortes. “Quanto mais atractivas as cidades, mais estudantes se sentirão motivados a optar pelas suas instituições e todos sairão, naturalmente, beneficiados” – referiu Teresa Leão. Conclui a sua intervenção com um repto aos municípios no sentido de incluírem as instituições de ensino superior
como stakeholders para o desenvolvimento das suas estratégias de diferenciação e reforço de posicionamento de mercado, visto o contexto actual, entre as marcas de cidade, se poder considerar de grande competitividade. De relevar ainda o facto do Isvouga ter sido a instituição responsável pela imagem do congresso, através do seu docente de design gráfico e responsável operacional pelo marketing e mobilidade internacional, Paulo Marcelo.
Recebidos os novos alunos Entretanto, decorreu na semana passada a cerimónia de abertura do ano lectivo. O Isvouga recebeu os novos estudantes e os estudantes Erasmus, acabados de chegar de países como Polónia, República Checa e Espanha. De seguida, foram entregues o prémio de mérito Colep, a Juan Paulo Reis Dias (melhor licenciado de
Engenharia de Produção Industrial) e as Bolsas de Estudo por mérito, da DGES-Direcção Geral do Ensino Superior, a Ana Borgas e a Juan Dias (melhores alunos do ano lectivo de 2010/11). A cerimónia encerrou com as actuações das tunas feminina (Vougatuna) e masculina (Partituna) do Isvouga.
A Escola Secundária Coelho e Castro, de Fiães, realizou, na semana passada, a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos que concluíram o ensino secundário. De salientar que, destes alunos, 68 por cento ingressaram na sua primeira opção na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, colocando a escola de Fiães acima da média nacional (60 por cento). Arte e Design, Contabilidade e Administração, Medicina, Design, Direito e Engenharia e Gestão Industrial foram os cursos mais escolhidos pelos estudantes. No total, 52,9 por cento dos alunos da “secundária” de Fiães ingressaram no ensino universitário, dos quais 30, 54 por cento na Universidade do Porto e 47,1 por cento no ensino politécnico (37,5 por cento no Instituto Politécnico do Porto. Nesta cerimónia, foram também distinguidos, pela primeira vez,
os alunos de 2º e 3º Ciclos e Secundário que integraram o Quadro de Excelência da Escola no ano lectivo transacto. Publicidade
Santa Maria da Feira // Outros dois blocos mais antigos e com vários problemas
Obras de conservação na habitação social do Balteiro sempre realizadas no mesmo bloco O vereador do PS, Sérgio Cirino, questionou, na última reunião do executivo municipal, a razão para se fazerem sempre intervenções no mesmo bloco na habitação social do Balteiro, em Santa Maria da Feira, ficando os outros blocos sem quaisquer obras feitas. “São três blocos. Um sofreu intervenções, os outros dois tardavam e os moradores queixavam-se da situação. Agora, o bloco que tinha sofrido intervenções, está novamente a ser pintado. Espero que os andaimes depois passem para os outros” – frisou Sérgio Cirino. O vereador do PS aponta que os outros dois blocos têm “muitos
mais anos” e “vários problemas”. “Sei que a Divisão Social já lá foi fazer levantamento mas acho
estranho que as intervenções sejam sempre no mesmo bloco” – rematou o socialista.
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Paços de Brandão // Falta de pessoal administrativo é a razão
Horários reduzidos da Unidade de Saúde obrigam utentes a deslocarem-se a Lamas Na última reunião do executivo municipal, a vereadora do PS, Margarida Gariso, alertou para as consequências da canalização de utentes do pólo de Paços de Brandão da Unidade de Saúde Familiar Saúde Mais para Santa Maria de Lamas. “O pólo de Paços de Brandão está com horários reduzidos devido à falta de pessoal, dadas as contingências do Ministério. Esta redução de pessoal de forma cega tem tendência para prejudicar os serviços de saúde. Aquilo que hoje funciona bem, que é a Unidade de Saúde de Lamas, pode funcionar pior porque os doentes de Paços estão a ser canalizados para lá” – apontou a socialista. O vice-presidente Emídio Sousa (recém eleito presidente da Câmara, mas ainda não empossado) respondeu que “a informação que tinham é que seria uma situação transitória devido à falta de pessoal administrativo” e que este assunto seria uma “matéria do Ministério da Saúde”. “O que podemos fazer é acompanhar a situação. Mesmo na Câmara estamos com problemas devido à redução de pessoas, o que prejudica a gestão” – acrescentou Emídio Sousa.
Rua Dr. Vitorino de Sá é um perigo para os transeuntes
ano sem o passeio ser reposto” – afirmou Sérgio Cirino. “Por acaso é mesmo à minha porta. A obra não é da Junta, é da Lusitaniagás. Foi adjudicada ao empreiteiro a repavimentação. A Junta já fez pressão e ele disse que traria uma equipa antes da Viagem Medieval, veja ao tempo que isso foi. A Junta só pode fazer pressão” – lamenta o presidente da Junta da Feira, Fernando Leão.
Lobão // Situação já dura há vários anos
“Voltou a chover, temos outra vez um lago na rua São Miguel” As constantes inundações da rua São Miguel, em Lobão, foram denunciadas na última reunião do executivo municipal pelo vereador do PS, Sérgio Cirino. “Voltou a chover, temos outra vez um lago na rua S. Miguel, em Lobão. Os habitantes vão estando habituados, não sei se alguém já comprou um barco” – brincou Sérgio Cirino. O vereador do PS apontou que já tinham sido
“Aparências” na Vício das Letras
Até à próxima sexta-feira, ainda poderá ser visitada na livraria Vício das Letras, em Santa Maria da Feira, a exposição de Pintura e Desenho da artista Débora de A.M. Esta é uma exposição retrospectiva, que reúne obras de 2011 até 2013, e a que a autora deu o nome “Aparências”: “Gentes do Tempo de outrora e do presente, perfiladas em suas atitudes, em que as Aparências se insinuam e tomam, para si, o(s) protagonismo(s)”. Demonstrando uma enorme versatilidade e originalidade, a artista de Santa Maria da Feira recorreu a técnicas tão diversas que vão desde a utilização de acrílico e aguarela, até tinta de china sobre tela, passando por pastel de óleo s/papel, lápis de cor, ou técnica mista sobre tela. O resultado é um conjunto magnífico de obras, transbordantes de carisma, qualidade, originalidade, cor e beleza. Débora de A.M. (Débora de Andrade Macedo) nasceu em 1980 e possui uma licenciatura na área do Património Cultural, que lhe permitiu acrescentar um valor inspirador ao seu trabalho artístico e que se revela como uma cristalização de identidades históricas e culturais, revitalizadas numa interpretação muito pessoal
Santa Maria da Feira // Obra é da Lusitaniagás
“O passeio está esventrado, as tampas mal colocadas. Já houve pessoas a torcer pés, a cair nos buracos. É uma rua onde passa muita gente a pé” – apontou o vereador do PS, Sérgio Cirino, na última reunião do executivo municipal, referindo-se aos passeios da rua Dr. Vitorino de Sá, em Santa Maria da Feira, que sofreram intervenções e ainda não foram repavimentados. “Está há meio
Santa Maria da Feira
realizadas várias intervenções no local, mas sem qualquer resultado. “Inunda sempre, a situação repete-se e as pessoas começam a ficar desesperadas” – diz Sérgio Cirino. O executivo municipal não comentou a situação. O Correio da Feira contactou o presidente da Junta de Freguesia de Lobão, mas José Henriques também não se pronunciou sobre a matéria.
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Correio da Feira
07.OUT.2013
Santa Maria da Feira // “4 dias 4 eixos – Envolve-te no desafio!” decorre entre quarta-feira e sábado
Direitos e Desafios quer aproximar-se da comunidade O projecto Direitos & Desafios promove, entre quartafeira e sábado, a iniciativa “4 dias, 4 eixos – Envolve-te no Desafio!”, que inclui encontros, debates, workshops e exposições em quatro áreas: Emprego, Formação e Qualificação; Intervenção Familiar e Parental; Capacitação da Comunidade e das Instituições; e Informação e Acessibilidades. A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia. O objectivo é promover uma aproximação cada vez maior da comunidade ao projecto Direitos e Desafios e capacitá-la, através de acções como estas. As actividades agendadas vão contar com a participação de convidados de referência em cada uma das áreaschave do projecto que, pela sua experiência e conhecimento, vão colaborar com a equipa do Direitos & Desafios, constituindo uma mais-valia e potenciando um maior envolvimento da comunidade no desafio que este projecto se propõe concretizar.
Programa
Na quarta-feira, das 08h00 às 10h00, realiza-se o encontro “Networking Breakfast”, na Taberna do Xisto, dirigido a pequenos promotores de negócios apoia-
dos pela Agência Local em Prol do Emprego (ALPE) e promotores de empresas instaladas na região do Entre Douro e Vouga (EDV). Entre as 09h30 e as 17h30, no Porto e em Santa Maria da Feira, terá lugar a iniciativa “Roteiro de Empreendedorismo Social”, destinado a dirigentes e técnicos de IPSS do concelho de Santa Maria da Feira e comunidade em geral. Para quinta-feira, entre as 10h00 e as 13h00, está agendado o workshop “Fundraising nas Organizações da Economia Social”, no Isvouga, destinado a dirigentes, colaboradores e voluntários das organizações do terceiro sector do Concelho. Na sexta-feira, das 10h00 às 13h00, realiza-se, no Isvouga, o workshop “Mind-Me – Currículos Alternativos”, que tem como destinatários 20 desempregados do Concelho à procura de emprego. No mesmo dia, entre as 14h00 e as 17h30, terá lugar, no Castelo da Feira, o debate “Conciliação das Responsabilidades Parentais e Impacto Psicossocial nas Famílias”, com a participação, entre outros oradores, de Catalina Pestana, ex-provedora da Casa Pia de Lisboa. Este encontro destina-se a advogados, procuradores e técnicos
da Rede Social. A iniciativa “4 dias 4 eixos” termina no sábado, com duas acções. Entre as 14h30 e as 17h30, realiza-se o workshop “Ervas Aromáticas”, na Casa do Moinho, junto à Piscina Municipal de Santa Maria da Feira, dirigido à comunidade em geral. Entre as 17h00 e as 19h00, no Centro Comunitário de Louredo, será exibida a exposição multimédia “Grupo Intergeracional de Louredo”. O programa completo encontra-se disponível em www.cm-feira.pt. Os interessados podem contactar o projecto Direitos e Desafios através do telefone 256 365 665 ou e-mail direitosedesafios@gmail.com. O Direitos e Desafios (Contrato Local de Desenvolvimento Social) é um projeto de desenvolvimento comunitário que pretende, prioritariamente, apoiar pessoas em situação de pobreza e exclusão social no concelho de Santa Maria da Feira. É promovido pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e tem como entidade coordenadora local a Casa dos Choupos – Cooperativa Multissetorial de Solidariedade Social e como entidades executoras Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira e o Centro Social de Lourosa.
Santa Maria da Feira // Será reaberta durante esta semana
Obras na rua Dr. Sebastião Soares Resende já terminaram A situação da rua Dr. Sebastião Soares Resende, em santa Maria da Feira, foi questionada pelo vereador do PS, Sérgio Cirino, durante a última reunião do executivo municipal. “Estão lá a ser feitas obras de água e saneamento. Fecharam a rua, mas as máquinas deixaram de andar. Começam, depois interrompem, é um prejuízo para as pessoas. Quando se programa uma intervenção, que se comece e acabe, ficaria tudo mais satisfeito” – disse Sérgio Cirino. “O que aconteceu foi que naquela rua havia algumas pessoas que tinham ligado as águas pluviais ao saneamento, o que provocou rupturas e maus cheios.
A Câmara teve de intervir” – explica o presidente da Junta da Feira, Fernando Leão, que garante, contudo, que as obras naquela rua já estão concluídas, mas que, por segurança, aguarda-se por dias menos chuvosos para a abrir à
circulação. “As obras estão feitas, mas não se aconselha com dias de chuva a abri-la ao trânsito porque a vala pode abater. Por isso colocou-se sinalética naquele espaço, para não haver perigo para pessoas” – afirma Fernando Leão.
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Arrifana // Resultados saem entre hoje e amanhã
Ministério Público averigua caso da actas e boletins de voto desaparecidos O acto eleitoral em Arrifana, que aconteceu no passado dia 29 de Setembro, aquando das eleições autárquicas no país, está a ser posto em causa. Segundo o candidato do PS à liderança da freguesia, Rui Ferreira, os socialistas constataram, no próprio dia das eleições, a falta de dois boletins de voto na Mesa 2, fazendo de imediato uma reclamação. “Não houve pedido de impugnação, houve uma reclamação na Mesa 2 por terem desaparecido dois boletins de voto. Posteriormente o caso foi averiguado pela Assembleia de Apuramento Geral [APG] que confirmou efectivamente a falta desses dois boletins” – diz Rui Ferreira. A juntar a esta situação, está o desaparecimento das actas da Mesa 1, constatado
pela mesma assembleia. “A situação mais grave que lá ocorre depois é que, nessa APG, que é presidida por um juiz e tem um procurador do Ministério Público a coadjuvar, detecta-se que desapareceram as actas da Mesa 1 de Arrifana e que até à data não apareceram” – adianta Rui Ferreira, que frisa que “são esses documentos que nos permitem aferir aquilo que se passou no dia das votações”. “Ficou explícito que o presidente da Junta Dário Matos teria levantado 25 boletins de voto para levar para a Mesa 6 e havia reclamação do PSD relativamente a três votos e havia mais uma reclamação do BE nessa mesa. O que é certo é que tudo isso ficou por investigar, inclusive uma ilegalidade que é o próprio presidente da Junta
ir buscar 25 votos à Mesa 1 para levar para a Mesa 6, que está provado por quem lá estava presente no dia e que atestou isso junto do juiz” – acrescenta o candidato do PS. Rui Ferreira diz que “o Ministério Público mandou extrair certidão para averiguar judicialmente” e que “há indícios, segundo o presidente da APG, que podem vir a colmatar numa fraude eleitoral”. “Se isso vai acontecer ou não só a justiça e quem lá esteve é que sabe. Estou à espera do resultado final das conclusões desse apuramento porque, só segunda [hoje] ou terça-feira [amanhã] é que essa acta será tornada pública” – comenta o candidato socialista, que salienta que “o PS reclamou na mesa de voto onde
Santa Maria da Feira // No próximo dia 25, na Biblioteca Municipal
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens promove encontro de parceiros Encontram-se abertas, até à próxima sexta-feira, as inscrições para o encontro “Nenhum de Nós é Melhor que Nós Todos Juntos”, promovido pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Santa Maria (CPCJ), em parceria com a Câmara Municipal. O encontro, que terá lugar dia 25 de outubro, a partir das 10h00, no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, pretende reforçar e consolidar as parcerias locais e regionais
desenvolvidas no âmbito do trabalho de prevenção que a CPCJ tem vindo a realizar com as entidades de primeira linha (escolas, IPSS, centros de saúde, hospitais, entre outros). Esta iniciativa é dirigida a técnicos de Serviço Social, Psicologia, Sociologia, Educação Social e Animação Sociocultural, professores, educadores de infância, juristas, médicos, enfermeiros e dirigentes institucionais. Para melhor orientar os painéis, a CPCJ conta com
a participação activa do juiz desembargador do Tribunal da Relação de Coimbra, Paulo Guerra, do procurador-geral adjunto e supervisor do Núcleo de Apoio às Comissões de Protecção de Crianças e Jovens do Norte, Maia Neto, bem como com a presença da técnica de Acção Social local, Sara Quintas. A participação neste encontro é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia, através do e-mail cpcj.smfeira@ hotmail.com.
ganhou”. “Curiosamente os documentos da Mesa 1 desaparecem e os boletins da Mesa 2 desaparecem e são as mesas em que o PS ganha. As pessoas ficam surpreendidas porque é que o PS reclamou nas mesas onde ganhou. Não tem nada a ver com isso, tem a ver com a legalidade do acto eleitoral porque desaparecem documentos, desapa-
recem boletins de voto e as pessoas andam na rua a querer fazer passar a toda a população de que não se passou nada de grave, que está tudo transparente e tudo mais” – critica Rui Ferreira. O candidato socialista diz ainda que não sabe se já confirmaram os resultados em Arrifana, mas que o PSD e o PS terão ficado
com cerca de 45 a 50 votos de diferença, sendo que ambos os partidos têm cinco mandatos cada. Rui Ferreira termina dizendo que só o tribunal pode mandar repetir as eleições. “Esta APG só tem de confirmar uma coisa: se existiu desaparecimento desses documentos. Se existiu crime, se não existiu, isso já é o tribunal que vai averiguar” – afirma. Publicidade
Correio da Feira
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Santa Maria da Feira // Actual presidente não voltará a presidir às reuniões do executivo
Alfredo Henriques despede-se da Câmara e dá as boas vindas a Emídio Sousa Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
A boa-disposição reinou entre os vereadores que assistiram à reunião da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, da última segunda-feira, após o acto eleitoral autárquico que colocou, por mais um mandato, o PSD na liderança dos destinos do município. O recém-eleito presidente, embora ainda não empossado, Emídio Sousa foi, por isso, quem recebeu mais felicitações e também avisos dos vereadores do PS, frisando que iriam estar atentos ao cumprimento das suas promessas durante a campanha. O actual presidente da Câmara, Alfredo Henriques, foi quem deu início à reunião, dizendo que seria “possivelmente a reunião mais curta do mandato”. “Esta é a última reunião a que presido ao fim de muitos anos. Foi com muita satisfação que presidi esta Câmara durante 28 anos, sendo que já tinha ocupado o cargo de vereador durante seis anos. Tenho a certeza que fiz o meu melhor e saio de consciência tranquila” – afirmou o autarca, não se esquecendo de agradecer aos vereadores “pelo contributo que deram” e especialmente aos do PSD com quem teve uma “colaboração mais estreita”. Os vereadores Celestino Portela, com o pelouro da Administração, Finanças e Desenvolvimento Económico, e Teresa Vieira, com o pelouro do Turismo, Bibliotecas e Museus, também deixaram algumas palavras. “Foi uma experiência interessante, positiva, em que estive dedicado à causa pública e tentei dar o meu melhor. Obrigado a quem trabalhou comigo e me ajudou a sair com espírito de missão cumprida. Os resultados são positivos, mas por muito que se faça há sempre muito por fazer. Um novo ciclo vai ter início, desejo as maiores felicidades a todos” – afirmou Celestino Portela. Teresa Vieira agradeceu à equipa estes quatro anos e a confiança que Alfredo
Henriques depositou nela. “Para mim foi gratificante conhecer este lado. Toda a gente tem obrigação de fazer este caminho enriquecedor” – salientou a vereadora. Apesar de já terem feito os seus discursos de despedida, os vereadores do PS quiseram reiterar as suas opiniões. Sérgio Cirino reforçou a ideia de que espera que “os próximos façam mais, melhor e que consigam tudo o que eles não conseguiram” e deixou uma palavra aos funcionários da Câmara que sempre o ajudaram. Margarida Gariso, por sua vez, lembrou o papel que teve em defesa dos cidadãos. “Assumi a minha responsabilidade cívica e social dando o meu
contributo. Empenhei-me, dei o meu melhor, apresentei propostas e vou com a garantia que tive sempre no centro das minhas preocupações as pessoas do Concelho. É a minha postura na vida e é a minha postura aqui” – afirmou a vereadora. Margarida Gariso deixou ainda um recado a Emídio Sousa. “O seu sucesso será o sucesso da população. Vou continuar na Assembleia Municipal, vou estar atenta e vou exigir que apresente propostas à discussão e que as tente concretizar ao máximo” – referiu a socialista. Alcides Branco terminou os discursos, dirigindo-se também ao vicepresidente da Câmara. “Quero felicitar Emídio Sousa pela sua
vitória. Espero que tenha bem presentes as promessas feitas e que as cumpra” – afirmou o vereador do PS. No seguimento da reunião, Teresa Vieira lembrou algumas iniciativas importantes para o Concelho, como o protocolo da Portucel Soporcel com o Museu do Papel, a Festa Regresso às Origens no Castro de Romariz e o TEDxFeira. “Temos uma riqueza na Feira que é a população que não pára e se junta. Estes são exemplos de referência, de sucesso” – disse a vereadora. Na ordem do dia estavam apenas a aprovação das actas das reuniões anteriores (a que os vereadores do PS se abstiveram por terem recusado estar
presentes na reunião extraordinária convocada antes das eleições, já que não percebiam a sua urgência e entenderam tratar-se de uma mera “ferramenta de campanha eleitoral”), o resumo diário de tesouraria e o resumo da situação financeira do Município. A este respeito, Alfredo Henriques referiu: “A situação mantém-se mais ou menos estabilizada. Espero que se mantenha até ao final do ano e espero que façam um esforço para continuar assim”. O actual presidente da Câmara acabou dizendo: “Desejo as maiores felicidades a todos e não se esqueçam de dar os parabéns ao Emídio que faz anos”.
A comissão coordenadora destaca ainda as perdas de votos do PSD e do PS
CDU salienta o seu crescimento na votação autárquica A comissão Coordenadora do Concelho de Santa Maria da Feira da CDU faz um balanço do resultado das eleições autárquicas e salienta o “importante crescimento” da votação na coligação CDU (só para a Câmara Municipal, em relação às eleições de 2009, a CDU ganhou mais 48% de votos), “o que não tem paralelo com qualquer uma das outras forças políticas e
que eleva a sua posição relativa para o terceiro lugar (em 2009 ocupava o quinto lugar). A CDU lamenta, contudo, que esse aumento não se tenha traduzido em maior número de eleitos, nos órgãos autárquicos. Em relação às outras forças políticas, a Comissão Coordenadora constata que, apesar do PSD ter vencido as eleições, “nem por isso deixou de regis-
tar significativo decréscimo de votação em relação a 2009, de cerca de sete mil votos, o que significa que muitos eleitores feirenses manifestaram assim o seu descontentamento com as políticas concelhias e nacionais que têm marcado tão negativamente a vida do povo português em geral e dos trabalhadores em particular”. Quanto ao PS, “que tem dividido
responsabilidades com o PSD na Câmara Municipal”, a Comissão coordenadora aponta para “as perdas significativas de votação que registou, em relação a 2009, superiores a 7500 votos, que poderão ser um sinal de distanciamento de muitos eleitores face ao seu percurso governativo num passado recente e ao seu comprometimento com os eixos essenciais da política do actual
Governo”. “É lamentável, em nosso entender, e esclarecedor em relação à sobranceria e postura pouco democrática, a comunicação feita pelo cabeça de lista à Câmara do PS, logo no próprio dia das eleições, e assim que soube do seu desaire eleitoral, de que não iria ocupar o seu lugar na vereação” – salienta a CDU, no comunicado enviado às redacções.
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Mosteirô // Aanifeira tem melhores condições para acolher cães e gatos
Abandono de animais aumenta em tempos de crise
Com instalações completamente renovadas, a Aanifeira (Associação dos Amigos dos Animais da Feira), com sede em Mosteirô, continua o seu trabalho de protecção e defesa dos animais. O seu responsável, Vítor Barros, alerta para o cada vez maior “flagelo” do abandono destas pequenas criaturas. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Não se consegue dar resposta ao número de animais abandonados
Logo à entrada da associação são Devido a esta sobrelotação, a visíveis algumas fotografias que Aanifeira não consegue acolher retratam as drásticas mudanças tantos animais quanto gostaria, que sofreram as instalações da embora os casos de abandoAanifeira. “Terminaram agora em no não parem de aumentar. “A Agosto as últimas obras. Temos situação mais premente, neste aqui uma exposição de fotogra- momento, é o número de animais fias do antes e do agora para as abandonados. Não se consegue pessoas terem noção do trabalho dar a resposta a todos os casos que foi realizado” – aponta o res- de abandono de animais” – desponsável pelo canil de Mosteirô. taca o responsável, apontando: Vitor Barros explica que dos ob- “Quando conseguimos um espajectivos relativamente aos cães ço, fica imediatamente ocupado era que todos tivessem uma box porque são muitas as situações. com espaço interior e espaço ex- E salta à vista, aqui no Concelho terior e que tivessem um local com e nos concelhos vizinhos, conticondições de higiene, saúde e nua a ver-se demasiados animais segurança onde se pudessem moabandonados. vimentar e ter E, por muito uma vida o mais que se captuNão se consegue dar normal possível. re, continuam a resposta a todos os A meta foi atina aparecer e a casos de abandono gida e ultrapasreproduziremsada. A par desde animais” – desse. São diários sas estruturas, os telefonemas taca o responsável, o canil dispõe que recebemos apontando de três parques de pessoas que onde os cães encontram anisão soltos para mais, cadelas com cachorros, poderem “correr, saltar e brincar” um número completamente abe um gatil que também tem o seu surdo… portanto, temos que próprio “playground”. começar a criar algo que funcione Criada em 1999, a Associação e que resulte de alguma forma” – dos Amigos dos Animais de Santa diz Vítor Barros. Maria da Feira começou por fun- Para melhor responder às solicitacionar numa fábrica abandonada ções, a Aanifeira associou-se ao na Zona Industrial do Roligo, em Canil Intermunicipal. “Como não Espargo, onde albergava cerca de 50 animais. Em 2001, foi transferida para as actuais instalações na Zona Industrial de Mosteirô, a qual chegou a acolher 750 animais. Hoje, as instalações albergam 400, um número que, ainda assim, está acima do que seria ideal. “Este é o número máximo que conseguimos atingir. O ideal era não ter nenhum, era que não fosse necessário haver sequer associações, pelo menos não nas circunstâncias em que existem em Portugal” – desabafa Vitor Barros, continuando: “Na maior parte dos países civilizados, as associações existem apenas e só para situações extremas, como por exemplo, um animal cujo dono morre e não há mais família para tomar conta dele. Isso seria a situação ideal, mas estamos muito longe da situação ideal, pelo que, continuamos a tentar tapar buracos e a fazer o caminho árduo à velocidade que é possível, que não é muita”.
temos capacidade e equipamento cálculo é de que haverá cerca de para fazer a captura de animais, 10 mil animais abandonados por o canil faz esse trabalho e nós, ano” – refere Vítor Barros. conforme formos criando espa- O responsável da Aanifeira saços nas nossas lienta ainda instalações, que são tomaNeste momento, o vamos ao canil das medidas e resgatamos em relação aos cálculo é de que haaqueles que animais recolhiverá cerca de 10 mil conseguirmos” dos, por forma animais abandona– explica Vítor a fazer reduzir dos por ano” – refere Barros, acresos números do Vítor Barros centando que, abandono. “Há a dessa maneira, garantia de que se consegue os animais que criar uma base de dados dos saem daqui, estão vacinados, animais abandonados. “Os muní- microchipados, desparasitados e cipes quando entregam os seus esterilizados”. animais no Canil Intermunicipal estão a criar um registo oficial. Se Os números da adopção conseguirmos criar esse circuito já desceram drasticamente se começa a ter uma ideia real do “Aí então é que se vê a crise” – número de animais abandonados começa por dizer Vítor Barros a que existem. Neste momento, o respeito da adopção de animais.
Embora seja a melhor forma de diminuir o número de animais abandonados, nos tempos que correm a adopção é cada vez menor. “As adopções estão muito fracas, estão mesmo em números nunca registados antes. Não condeno isso, compreendo perfeitamente a razão. Se as pessoas não têm condições, não devem adoptar, somos os primeiros a defender isso. Vamos fazendo o possível, apostando na divulgação” – afirma Vítor Barros. Mas adoptar um animal na Aanifeira não é um processo fácil. “A nossa adopção é extremamente exigente para com os adoptantes. Temos várias formas de controlo (microchips, follow-ups). Tentamos garantir, quer para os animais quer para as pessoas, uma boa integração na família. Alguém que venha aqui adoptar um animal tem que lhe dar tão boas ou melhores condições do que aquelas que dispomos. Se for para ir para um canto do jardim amarrado a uma casota, então mais vale esquecer porque o animal não vai sair daqui nunca. É preferível que as pessoas não adoptem do que façam uma má adopção porque de hoje para amanhã arrependem-se – refere Vítor Barros, que critica fortemente a falta de fiscalização desses actos. “É um dos graves problemas do nosso país e leva a que as coisas sejam feitas com esse ânimo leve todo. Qualquer pessoa sabe que se abandonar o seu animal não corre grande risco de ser punida, apesar de a lei prever uma coima que oscila entre os 500 e os 3750 euros. Se fosse cumprida na íntegra, teríamos uma boa lei mas a falta de fiscalização é gritante” – diz Vítor Barros. O responsável da Aanifeira não aceita desculpas e sublinha que os animais são também da famí-
Correio da Feira
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lia. “Nós consideramos que um animal é um elemento da família. Se eventualmente as coisas se complicarem na nossa vida, se tivermos um percalço financeiro, o que for, e se tivermos filhos não vamos entregá-los a um orfanato. Quando temos um elemento na família sobre o qual nos responsabilizamos, temos de ter essa quota-parte de responsabilidade. Costumo dizer que mesmo que tivesse que ir dormir para debaixo da ponte, os animais iam comigo” – afirma Vítor Barros.
Aanifeira conta com muitos voluntários que ajudam a associação
“Uma das forças que temos é o voluntariado. É uma mais-valia” – comenta Vítor Barros. Para além de uma equipa de oito pessoas que assegura o trabalho essencial, a Aanifeira conta com mais de 25 voluntários que querem ter um maior convívio com os animais. ”Trabalham directamente com os animais. Soltam-nos, deixam-nos correr, brincam com eles e, ao mesmo tempo, inspeccionam-nos. Qualquer anomalia que registem, passam a informação aos nossos veterinários ou serviços de apoio para darmos seguimento ao problema” – conta o responsável da associação. Numa altura em que toda a ajuda é bem-vinda, há muitas maneiras de contribuir para o bem-estar dos animais, sendo uma delas juntar-se aos mais de 2500 sócios da Aanifeira. “As pessoas podem tornar-se associadas, a quota é de 15 euros por ano, uma quantia quase simbólica nos tempos que correm. Depois há as mais diversas formas de ajudar, como dando donativos, quer em género, quer em dinheiro ou divulgar a própria
associação” – diz Vítor Barros, que destaca uma das mais importantes formas de apoio: o apadrinhamento. “Há pessoas que não podem ter animais pelos mais variadíssimos motivos. Uma das formas de colmatar esta situação é apadrinhando um animal. O apadrinhamento, além de uma mensalidade de cinco euros, permite ao padrinho/ madrinha dar uma atenção especial ao seu afilhado. Temos aí dois ou três padrinhos que vêm aqui regularmente buscar os seus afilhados para passear no jardim,
no parque, na praia… é um um carinho extra que significa muito na vida desse animal” – explica Vítor Barros, acrescentando que a associação já conta com cerca de 150 padrinhos. Para apoiar a Aanifeira, os interessados podem ainda comprar o seu livro “Paco”, que aborda o tratamento dos animais em Portugal; as jóias da colecção “Marcas”, idealizadas pela designer Patrícia Andrade; ou participar nos vários eventos de angariação de fundos que a associação realiza todos os anos.
Qualquer pessoa sabe que se abandonar o seu animal não corre grande risco de ser punida, apesar de a lei prever uma coima que oscila entre os 500 e os 3750 euros. Se fosse cumprida na íntegra, teríamos uma boa lei mas a falta de fiscalização é gritante” – diz Vítor Barros.
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Alguém que venha aqui adoptar um animal tem que lhe dar tão boas ou melhores condições do que aquelas que dispomos. Se for para ir para um canto do jardim amarrado a uma casota, então mais vale esquecer porque o animal não vai sair daqui nunca.
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Arrifana // Um dos mais conhecidos designers portugueses
Os sapatos de Paulo Brandão que já calçaram Sarah Jessica Parker O design surgiu por acaso devido ao seu apurado sentido de estética que não lhe deixava, enquanto comercial, vender sapatos que não gostava. Hoje Paulo Brandão, que tem o seu ateliê sediado em Arrifana, é reconhecido nesta área, vendendo as suas peças em mais de 20 países no mundo. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
As raízes artísticas já vêm de longe. “A minha mãe fazia parte do teatro, de alguns grupos musicais e dirigiu algumas instituições. O meu irmão é formado em guitarra clássica, dá aulas na faculdade e tem discos gravados. E a minha irmã é profissional no mundo da música há já bastantes anos. Daí talvez a minha ligação ao mundo das artes” – adianta o designer de sapatos Paulo Brandão, que vive em São João da Madeira mas tem o seu ateliê em Arrifana há mais de 20 anos. Apesar disso, começou na área do design completamente por acaso. “Surgiu de uma forma um bocado intuitiva, por estar numa zona que tem a ver com o mundo dos sapatos. Comecei este percurso porque queria ser comercial, mas depois fui a várias fábricas e acabei por não gostar de nenhum sapato e, sendo assim, nunca conseguiria vendêlos, por melhor comercial que fosse” – diz Paulo Brandão, salientando que a alternativa foi fazer ele próprio conceber os sapatos. “Propus a uma fábrica: “Olhe não me quer fazer aí quatro ou cinco sapatos”. Fizemos alguns pares, peguei nas caixinhas e fui deixando nas lojas. Num instante comecei a angariar clientes por todo o lado, porque as pessoas viam e pensavam “realmente isto não tem nada a ver com o que anda por aí no mercado”” – conta Paulo Brandão. O designer acredita que este sentido apurado de estética já nasceu consigo. “Acho que já tinha alguma sensibilidade intuitiva no mundo do calçado, porque quando ia comprar sapatos nunca achava muita piada àquilo que comprava. Pensei que se fizesse alguma coisa de novo, de criativo, poderia ser uma boa alternativa e poderia ter uma oportunidade de negócio” – refere o empresário. Sem qualquer formação na área, o designer aventurou-se no mundo do calçado masculino e feminino.
“Ei, tantos gajos com os meus sapatos”
Paulo Brandão tem dificuldade em recordar o primeiro par de sapatos que desenhou. “Já foi há muitos anos. O primeiro não me lembro, deve ter sido muito feio para eu não
me lembrar dele” – brinca. Mas a verdade é que a recordação ainda lhe invade a mente, quando lembra o impacto que sentiu ao ver, pela primeira vez, os seus sapatos nos pés de alguém. “Lembro-me agora, foram dos primeiros sapatos que fiz, de homem por acaso. Ainda fazia sapatos de homem na altura. Uma vez, numa discoteca qualquer, cheguei a ver para aí uns 10 pares de sapatos meus. Andavam todos iguais, provavelmente até foram comprar no mesmo sítio. Lembrome que até me questionei: “será que os sapatos são mesmo meus?”. Foi assim a primeira emoção forte que tive, pensei “Ei, tantos gajos com os meus sapatos”” – recorda Paulo Brandão. O designer salienta que é gratificante ver o seu trabalho reconhecido. “É sempre muito bom naquela primeira
fase começar a ver o nosso trabalho nos pés das pessoas. Houve uma altura em que, quando comecei a fazer calçado para senhora e viamse muitas mulheres com os nossos sapatos calçados aqui e acolá” – afirma Paulo Brandão.
Sapatos com inspiração da vida e influências italianas
“Um estilo bastante pessoal, um estado de espírito às vezes, sei lá, muita coisa”. É assim que Paulo Brandão define os seus sapatos. A aposta agora é no calçado feminino pois permite que se seja “bastante mais criativo”. “Acho que dá mais asas à criatividade, há muito mais por onde escolher. Gosto muito de sapatos de homem para calçar, mas gosto mais dos de mulher quando se trata de os criar” - afirma o designer que vai buscar a sua inspiração
ao seu percurso de vida. “De todas as experiências que temos na vida, de todos os momentos por que passamos, de imensas coisas. Não posso dizer que inspirei-me em qualquer coisa específica, são coisas que vão surgindo das viagens, do convívio” – refere. Mas há influências que transparecem e Itália é uma delas. “É um país que é muito forte a nível tecnológico, de materiais, de design. Acho que qualquer pessoa que esteja ligada ao sector do calçado e marroquinaria obrigatoriamente terá de passar por Itália nem que seja para comprar materiais, para ter informação, para estar nas feiras” - declara. A atenção ao pormenor e o cuidado na escolha dos melhores materiais contribuem para o sucesso da venda dos seus sapatos. “Penso que o material é uma coisa fundamental.
Se não se vê na altura, mas, mais cedo ou mais tarde, vai sentir-se, notar-se e, especialmente, valorizarse. É muito fácil pôr um sapato com uma pele que até parece agradável, mas depois calça-se uma vez, duas e as coisas não estão bem. Nós temos aquilo que realmente nos propomos a fazer que foi sempre qualidade e design. No fundo, criar uma compra de emoção no universo feminino. Não se conseguem fazer milagres, daí eu tentar associar sempre um bom material ao meu trabalho” – explica o designer, que gostava que qualquer mulher usasse os seus sapatos. “Gostava que fossem todas. Normalmente quem usa é uma mulher que está muito bem informada a nível de moda, uma mulher de sensações, com um conceito estético apurado e que valoriza um produto de design, de qualidade” – aponta Paulo Brandão. O seu ateliê está sediado em Arrifana, onde trabalham cinco pessoas que ajudam o designer no processo de elaboração das colecções. As peças, no entanto, não podem ser lá compradas, mas, pelo país fora, prosperam as lojas onde se podem encontrar os sapatos Paulo Brandão. “Em muitos sítios em Portugal. Encontra no Porto, em Lisboa, em Santa Maria da Feira, na boutique Djanira. Quase em todas as cidades importantes temos um posto de venda” – diz Paulo Brandão, que também vende em mais de 20 países pelo mundo fora, tendo inclusive já calçado a actriz e ícone de moda Sarah Jessica Parker. A próxima colecção, que será lançada no final do ano, já está em andamento, mas Paulo Brandão não dá grandes pistas. “Estamos a começar a trabalhar nela, a elaborar ideias. Estou a juntar as coisinhas todas” – adianta o designer.
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Lake Palace Udaipur - A Pérola do Lago Este magnífico palácio de verão, convertido num hotel de luxo, está romanticamente localizado no meio do lago Pichola na cidade de Udaipur. É um dos hotéis mais românticos que já tive a oportunidade de visitar. O seu nome original é Jag Niwas, o nome da ilha onde foi construído no século XVIII por ordem de Sua Alteza Real o Marajá Jagat Singh II, no centro deste lago artificial. Devido à sua localização servia de residência Real de verão, durante os meses mais quentes do ano. O Palácio foi construído voltado para o nascer do sol para que os seus habitantes pudessem iniciar o dia adorando o Astro Rei, nos seus primeiros raios solares no amanhecer. A profunda amizade e admiração que o marajá Jagat Singh II tinha pelo Imperador Shah Jahan, construtor do Taj Mahal, influenciaram muitos dos pormenores deste lindo palácio. Esta pérola do lago Pichola teve os seus momentos menos felizes e, durante o ano 1857, foi mesmo um lugar de refúgio para as famílias europeias que residiam nesta zona do império inglês durante a Revolta dos Cipaios. Em meados do século passado o palácio encontrava-se muito abandonado apesar de ter sido nesta altura que se fez um aumento das instalações. Foi o monarca Bhagwat Singh que decidiu converter o palácio no primeiro hotel de luxo de Udaipur contratando para o efeito o famoso artista americano Didi Contractor. O palacio-hotel dispõem de 66 quartos e 17 suites, cada um oferecendo vistas deslumbrantes e decoração intrincada e um serviço de mordomo individual para cada aposento, para que os
seus hóspedes possam envolver-se com a mística Real. De realçar que os mordomos Reais do hotel são descendentes das famílias dos antigos serviçais da família Real. Os magníficos jardins onde a água é um elemento sempre presente são momentos de lazer e tranquilidade que o hotel oferece aos seus hóspedes. Os três restaurantes completam-se com os
magníficos terraços com as vistas para o palácio Real de Udaipur ou para as montanhas, ou a possibilidade de um lanche ou jantar à luz das velas numa jangada no meio do lago Pichola. O hotel põem a disposição dos seus hospedes três antigos veículos de luxo que pertenceram a casa Real. A intenção é que durante a nossa permanência no Paláciohotel do Lago a sensação
seja de convidados Reais e não de hóspedes de uma unidade hoteleira. Nas minhas visitas a Udaipur tive a oportunidade de ficar alojado neste romântico palacio-hotel e uma das experiencias que guardo como mais gratificante foi um intimíssimo jantar de despedida oferecido pela gerência, na cúpula principal do edifício. Ficarmos alojados neste paraíso é uma das experiencias que quem visita o imenso e rico estado do Rajastão não pode deixar de viver para que a sua viagem à Índia se complete e se transforme numa experiencia de vida. O Palácio do Lago está sob administração da magnífica cadeia indiana TAJ HOTELS. Consulte o Operador QUADRANTE para organizar a sua viagem à Índia e para mais informações sobre esta e outras unidades hoteleiras. Jorge de Andrade
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Obesidade em cães e gatos Também nos animais, a obesidade é um dos males do século! A constatação de animais demasiado gordos na prática clínica é infelizmente cada vez mais comum, já que os seus donos têm uma terrível tendência para os sobrealimentar. É necessário saber que também neles, o excesso de peso é nefasto para a saúde e as consequências deste estado, se forem mal conhecidas, são muitas vezes dramáticas. Provavelmente, o seu animal está gordo. Duvida? Bastam algumas observações simples, mas infalíveis, para ter a certeza. Olhe bem para a caixa torácica do seu animal. Se não distinguir as costelas e, pior, se não as sentir quando lhes passa a mão por cima, a questão já nem se põe: ele está demasiado gordo. A observação do abdómen é igualmente um bom teste. Visto de perfil, ele deve estreitar para cima partindo da caixa torácica até à cauda, não devendo ser flácido nem pender frouxamente. Visto por trás, deve ser visível uma cavidade de cada lado do abdómen. Agora, já pode saber se o seu animal está obeso. Vai igualmente conhecer os riscos que corre mas também as suas
causas, o que lhe permitirá corrigir a situação, voltando a dar-lhe uma condição corporal correcta. A obesidade está quase sempre associada a um desequilíbrio entre o fornecimento e o consumo de energia. Se o primeiro cobrir exactamente o segundo, o peso do animal manter-se-á estável. Se o ultrapassar, a energia excedentária irá armazenar-se no organismo sob a forma de gordura, instalandose a obesidade. No caso contrário, o animal emagrece anormalmente. Infelizmente, o processo que conduz ao excesso de peso é progressivo e traiçoeiro, o que faz com que muitos proprietários só dêem conta da obesidade do seu animal quando ela já está bem avançada. O fornecimento de energia é assegurado pela alimentação e deve cobrir as necessidades de manutenção (manutenção das funções vitais), da actividade (caça, brincadeira, desporto) e outras (reprodução, aleitamento, doença). Uma alimentação demasiado abundante, desequilibrada, ou demasiado rica é invariavelmente fonte de gordura. Tudo o que possa diminuir a actividade física (velhice,
sedentarismo, artrose, etc.) diminui também o gasto de energia, agravando o fenómeno. Instala-se então um círculo vicioso, uma vez que a própria obesidade tem tendência a diminuir o dinamismo do cão. Em resumo, constata-se que apesar de certas raças estarem mais predispostas à obesidade (Cocker, Labrador, Teckel, etc.), é na maioria das vezes o abuso das “guloseimas”, aliado a falta de exercício, que está na sua origem.
Quais as consequências da obesidade? Os problemas associados à obesidade são inúmeros e desconhecidos para a maioria dos donos. O mais evidente é uma degradação da estética e uma alteração de carácter. No entanto, muito mais preocupante é o aparecimento ou o agravamento de problemas de saúde, o que não pode ser encarado levianamente. A importância do que passamos a indicar a seguir deverá ser suficiente para o convencer de que a obesidade é um dos primeiros passos para diminuir a longevidade do seu cão ou gato. Os problemas de fígado
são comuns nestes animais, ocorrendo com frequência uma sobrecarga gorda do fígado: trata-se da lipidose hepática (síndrome do fígado gordo); se o fígado estiver sobrecarregado, trabalha mal, podendo instalar-se uma hepatite. O excesso de peso provoca também uma sobrecarga excessiva sobre as articulações, levando ao seu “desgaste” progressivo: surge assim a artrose, condição dolorosa que diminui a actividade física do animal, agravando ainda mas a obesidade. A diabetes é também um problema cada vez mais comum e consequência da obesidade em muitos animais. A obesidade representa também um esforço acrescido para o coração, instalandose muitas vezes patologias cardíacas que levam a um mau funcionamento deste órgão vital. Como consequência, podem instalar-se dificuldades respiratórias, implicando uma diminuição de resistência física e problemas de intolerância ao calor. Os problemas renais nestes animais são também frequentes, aumentando a probabilidade de ocorrência de cálculos renais. Um outro grande risco do excesso de peso é a pancreatite (inflamação do pâncreas), frequentemente fatal. Constata-se também uma maior sensibilidade às infecções, sobretudo as de origem viral. Os riscos anestésicos e cirúrgicos são também importantes nos animas obesos. Compreende-se bem, em face do que acabamos de citar, que a obesidade é uma condição que deteriora bastante a saúde e a qualidade de vida dos animais, sendo um dos principais factores de redução da esperança de vida dos mesmos.
Quando o mal já está feito... O que fazer? A obesidade nos animais tem consequências dramáticas na sua saúde, sendo um dos principais factores de redução da esperança de vida dos mesmos. Prevenir a obesidade, nos dias que correm, não é difícil. Basta alimentar o seu animal com um alimento
Dica da enfermeira Sara mentação descritas no verso das embalagens de ração.
3 Conselhos para poder passar mais tempo com o seu animal: Um estudo desenvolvido por especialistas em nutrição animal revelou o papel importante desempenhado por uma condição corporal ideal na saúde e esperança de vida do seu animal. Cabelhe agora a si apresentar ao seu animal um estilo de vida mais saudável. Siga estes conselhos e ajude a aumentar os anos de vida saudáveis do seu fiel companheiro. 1.Meça cada uma das doses Não encha pura e simplesmente o prato do seu animal quando o alimenta. Faça uso das recomendações de aliadequado para ele (existem actualmente alimentos completos adaptados às várias fases de vida do seu animal: crescimento, idade adulta, “velhice”, gestação e lactação....), não lhe dar restos de comida e guloseimas em excesso e seguir a evolução do seu peso, de modo a mantê-lo dentro dos parâmetros normais. O seu médico veterinário indicar-lhe-á o peso ideal à volta do qual deverá manter o seu animal. Se o mal já está feito, é necessário agir simultaneamente em dois pontos: por um lado, o fornecimento alimentar deve ser regulado, limitando as quantidades de alimento distribuídas. Uma excelente solução consiste na utilização de alimentos industriais hipocalóricos, específicos para a perda de peso nos
2. Restrinja as goluseimas Encha o seu animal de amor e atenção em vez de o entupir de guloseimas de elevado teor calórico, sobretudo restos. Tenha em atenção a qualidade e a quantidade de guloseimas que lhe dá diariamente - as calorias acumulam-se rapidamente. 3. Ponha-o a mexer O exercício diário é uma das chaves da saúde do seu animal. 20 minutos diários de caminhada ou a ir buscar objectos lançados, é quanto basta para ajudar o seu cão a manter-se em forma . Não se esqueça de consultar o veterinário antes de alterar a rotina de exercício do seu animal. Enfermeiro Veterinário, Hospital Veterinário das Travessas animais obesos, que o seu veterinário lhe poderá recomendar. Estes alimentos encontram-se disponíveis sob a forma húmida (latas) ou seca (alimentos secos). Por outro lado, o dispêndio de energia pode ser aumentado através de uma intensificação moderada, mas regular, de exercícios físicos. Há que ser paciente, uma vez que o emagrecimento é lento (é necessário contar com dois a três meses, talvez mesmo seis, em caso de franca gordura, para começar a ver resultados...). No entanto, o êxito é assegurado desde que toda a família se envolva no regime adoptado. Siga os conselhos que se seguem e verá que não se arrepende. Estão em causa a saúde e a sobrevivência do seu animal.
Correio da Feira
07.OUT.2013
Dérbi da distrital termina empatado
Feirense e Lamas Futsal voltam a vencer
Arrifanense aposta no voleibol feminino
Milheirós e Fiães empataram (1-1) no dérbi do Concelho da primeira divisão distrital.
Equipas do concelho entram fortes na temporada e já levam duas vitórias em dois jogos.
O presidente do Arrifanense, Carlos Rodrigues cumpre objectivo de ter uma modalidade no clube.
Futebol
Futsal
Voleibol
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São João de Ver é novo líder do CNS
Martelinho distinguido pela subida do Lourosa
Sanjoanenses vencem Grijó por 1-0 e destronam o vizinho Lourosa do topo da tabela.
Várias figuras do Concelho distinguidas na Gala de treinadores de aveiro em SJM
Futebol
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Gala de Treinadores
2.ª Liga // Primeira parte de grande nível podia ter terminado com um resultado mais dilatado
Feirense com mais eficácia no ataque podia ter goelado
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Estádio Marcolino Castro
1
vs
Árbitro: Rui Rodrigues
Jorge Gonçalves voltou a ser o motor da equipa naquela que foi a melhor exibição dos fogaceiros esta temporada. Pedro Trigueiro e o desacerto na finalização impediram resultado mais gordo
0
Feirense:Marco, Ícaro, Túlio, João Ricardo, Tiago Jogo (Cris, 80), Ricardo Barros, Tonel, Zé Pedro, Jorge Gonçalves (Marcelo, 90+3), Barge, Chapinha (Hélder Rodrigues, 71) T: Pedro Miguel União da Madeira: Trigueira, Ávalos, Toni (Adilson, 60), Ruben, Carlos Manuel, Miguel Fidalgo, Hugo Morais (Chixaro, 82), Delmiro, Roberto, Zé Vitor (Silva, 72), Zarabi T: José Araújo
André Costa
andre.costa@correiodafeira.pt
O Feirense fez uma primeira parte de elevado nível frente ao União da Madeira e só se pode queixar da falta de lucidez na hora de finalizar para não ter conseguido um resultado mais volumoso. A equipa de Pedro Miguel entrou muito bem no jogo, com as linhas bem subidas e a pressionar o adversário à saída do seu meiocampo, com Zé Pedro, Tiago Jogo e João Ricardo a ocuparem muito bem os espaços e a cortarem as linhas de passe a meio-campo. Com Jorge Gonçalves a ser o grande organizador do jogo ofensivo dos fogaceiros, as oportunidades de golo iam surgindo umas atrás das outras, com as mais claras a pertencerem a Chapinha e a Jorge Gonçalves. Num lance rápido de ataque, o jovem extremo do Feirense surge na cara de Trigueiros mas permite a defesa. Pouco depois é o capitão dos azuis a disparar já dentro de área para defesa do guardião contrário. O golo acaba por acontecer num lance de bola parada. Na sequência de um canto apontado por Túlio, Tiago Jogo aparece ao primeiro posto mas falha o desvio e a bola caprichosamente tabela em Tonel e acaba no fundo das redes do União da Madeira. Era um golo mais que justo para a única equipa que se via em campo. Na segunda parte os homens de Pedro Miguel entraram com as linhas mais recuadas, tentando controlar o jogo e preservar a vantagem de um golo. O União da Madeira passou a ter mais bola mas nunca chegou a ser uma real ameaça para a baliza defendida por Marco, que foi um espectador ao longo de quase todo o encontro.
21
Amarelos: Chapinha (26), Toni (39) Zarabi (75 e 89) Vermelho: Zarabi (89) Golos: Tonel (35)
LIGA 2 CABOVISÃO
Capitão Jorge Gonçalves foi o grande motor na dinâmica ofensiva dos azuis da Feira Até final foi ao Feirense que pertenceu a melhor situação, com o recém entrado Hélder Rodrigues a receber na área um passe de Jorge Gonçalves e a rodar bem, rematando à meia volta com a bola a passar perto do poste da baliza de Pedro Trigueiros. O resultado manteve-se até final, mas ainda houve tempo para Zarabi ver o segundo cartão amarelo perto do fim da partida e consequente vermelho. Vitória justa do feirense com uma exibição segura.
Jorge Gonçalves foi o jogador mais esclarecido e o que mais desiquilibrou em termos ofensivos, com cruzamentos sempre muito perigosos e teve nos pés uma bela ocasião para inaugurar o marcador na primeira parte.
Reacções
Pedro Miguel Treinador do Feirense
“Tivemos inúmeros lances para marcar e deveriamos ter feito mais golos. Na segunda parte os jogadores quiseram guardar a vantagem e recuaram um pouco”.
“Faltou-nos ter entrado mais fortes. Sabemos que é um campo difícil e o Feirense foi um justo vencedor pelas oportunidades que dispuseram”. José Araújo Treinador do U. Mafeira
Resultados - 10.ª Jornada Portimonense 0 1 Santa Clara Trofense 07-Out Sp. Braga B Atlético CP 0 2 Marítimo B Farense 12-Out Tondela Feirense 1 0 União Madeira Beira-Mar 08-Out Desportivo Aves Penafiel 3 0 Leixões Sporting B 13-Out Moreirense Oliveirense 1 1 Chaves Benfica B 5 1 Acad. Viseu F. C. Porto B 1 2 Sp. Covilhã Classificação J V E D F - C P F. C. Porto B 10 6 2 2 12 - 8 20 Portimonense 10 6 1 3 17 - 10 19 Marítimo B 10 5 3 2 11 - 6 18 Moreirense 8 5 2 1 16 - 5 17 Penafiel 10 4 5 1 9 - 3 17 Sp. Covilhã 9 5 2 2 13 - 7 17 Benfica B 10 4 4 2 22 - 11 16 Tondela 9 5 0 4 15 - 14 15 Leixões 10 4 2 4 11 - 12 14 Chaves 9 4 1 4 10 - 16 13 Atlético CP 8 3 3 2 6 - 9 12 Desp. Aves 9 3 3 3 8 - 7 12 Sp. Braga B 9 4 0 5 12 - 15 12 Sporting B 9 4 0 5 9 - 13 12 Feirense 10 2 5 3 6 - 10 11 União Madeira 9 3 2 4 7 - 8 11 Santa Clara 9 3 1 5 9 - 10 10 Oliveirense 9 2 3 4 11 - 15 9 Beira-Mar 9 1 5 3 9 - 12 Acad. Viseu 10 1 3 6 7 - 16 Farense 9 1 3 5 4 - 10 Trofense 9 0 4 5 7 - 14 Próxima Jornada - 23 de Outubro Santa Clara - Benfica B Desportivo das Aves - Penafiel Chaves - Feirense Académico de Viseu - Oliveirense Tondela - F. C. Porto B Sp. Covilhã - Sporting B Leixões - Portimonense Marítimo B - Trofense Sp. Braga B - Atlético CP Moreirense - Beira-Mar União da Madeira - Farense
8 6 6 4
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Campeonato Nacional de Seniores // Grande penalidade de Américo vale triunfo por 1-0
Jornada parca em golos
S. João Ver salta para a liderança
São João de Ver assumiu a liderança
Formação de Francisco Batista jogou 35 minutos com menos um homes após expulsão de João Correia por duplo amarelo. Equipa uniu-se e aguentou a preciosa vantagem até final. O São João de Ver entrou forte e a dominar a partida, mostrando muita vontade na conquista dos três pontos. A forte entrada dos feirenses foi premiada com um golo logo aos 15 minutos na transformação de uma grande penalidade cometida sobre Júlio que, ao receber um cruzamento da direita, domina a bola e já dentro de área é derrubado com o árbitro Pedro Vilaça, do Porto, a apontar de imediato para a marca do castigo máximo. Depois do golo, o Grijó abriu mais o seu jogo, arriscando na busca do empate. Aproveitou o São João de Ver para jogar no contra ataque e lançar a velocidade dos seus alas para criar perigo junto da defensiva contrária. O segundo tempo fica condicionado pela expulsão de João Correia, que já tinha visto um cartão amarelo durante a primeira parte e viu o segundo aos oito minutos da etapa complementar. Francisco Batista mandou recuar os alas, deixando Júlio solto na frente. Aproveitando a vantagem numérica, o Grijó passou a ter mais bola e mais
Estádio do Ervedal
Árbitro: Pedro Vilaça (Porto)
0
S. João de Ver: Saul, Márcio, Cancela, João Correia, Fredy, Américo (Xavier, 65), Júlio (Quim Pedro, 84), Vitor Hugo, Vitinha (Rui Lopes, 90), Machadinho, Rui Silva T: Francisco Baptista
Júlio foi importante ao arrancar a grande penalidade decisiva iniciativa de jogo, com o técnico Guilherme Baldaia a arriscar mais na busca do emapate. Tirou um médio e passou a jogar com dois pontas de lança, apostando no jogo directo, tentando aproveitar a forte envergadura física dos seus atletas. O chuveirinho causou alguns problemas na defensiva da formação da casa, mas sem nunca criar verdadeiras oportunidades de golo junto da baliza de Saul. O treinador Francisco Batista aproveitou para fazer entrar em campo Xavier, forte no jogo aéreo para dar mais altura e capacidade de choque à defesa dos branco-rubros. Apesar da inferioridade numérica, pertenceu ao São João de Ver a melhor ocasião de golo do segundo tempo. Num contra-ataque conduzido por Quim Pedro, que tinha entrado para o lugar do es-
gotado Júlio, Rui Silva é lançado nas costas da defesa, ficando cara a cara com o guarda-redes Hélder, permitindo a defesa para canto do seu oponente, desperdiçando uma bela oportunidade para resolver o encontro. Pouco depois Pedro Vilaça dava por concluida a partida, confirmando novo triunfo sanjoanense. Acaba por ser um resultado justo pela forma como a equipa do São João de Ver lutou a partir do momento em que se viu reduzida a dez elementos. A união e o espírito de sacrfício valeram mais três pontos, permitindo a ascenção ao primeiro lugar da tabela classificativa destronando o Lusitânia de Lourosa. O capitão Américo voltou a ser o homem golo, tal como sucedera na recepção ao Espinho na última jornada.
Grijó: Hélder, Vitor Hugo, João, P. Ferreira, Bruno Carvalho (André, 58), Artur, Bruno Chaves (Pedro Sá, Amílcar, B. Volta, Marmelo, Seninha (Manuel Pinto, 77) T: Guilherme Baldaia Amarelos: João Correia (9 e 53), Cancela (23), Rui Silva (50), André (78), Manuel Pinto (88) Vermelho: João Correia (53) Golos:Américo (15, g.p)
Américo voltou a ser decisivo ao apontar o golo da vitória do São João de Ver. O capitão já tinha feito o golo do triunfo na passada jornada com o Espinho.
Equipa da Feira incapaz de contrariar maior poderio físico do adversário
Derrota do Lusitânia de Lourosa em Viseu custa o primeiro lugar Poderio físico dos homens da casa foi factor determinante que os homes de Martelinho não conseguiram contrariar ao longo da partida O Lourosa não teve a melhor entrada em jogo diante do Lusitano e a formação do distrito de Viseu sentiu-se mais confortável com as condições do terreno. A turma de Martelinho cometeu alguns erros e numa falha defensiva permitiu ao adversário inaugurar o marcador ainda no primeiro tempo. Foi com o resultado fixado em 1-0 e sem lances de perigo por parte do Lourosa que se chegou ao intervalo. Na segunda metade a equipa de Santa Maria da Feira entrou bem melhor. mais personalizada e a jogar bem. Foi criando chances de golo e esteve toda a segunda
vs
1
Estádio dos Trambelos
1
vs
0
Árbitro: Ricardo Morais (Bragança) Lusitano FCV: Não foi possível aceder à ficha de jogo.
Lourosa: Rui Pedro, Bino (Moisés, 52), Rui Jorge, Hugo (Jonathan, 74), Ivo, Lima (Inverno, 80), Mauro, Vitor Fonseca, António, Nélson, Batista T: Martelinho
Lourosa perde liderança com a derrota em Viseu parte na busca do golo. O jogo foi muito mais equilibrado mas a formação do Lusitano continuou a criar perigo, sobretudo em lances de contra-ataque com homens muito rápidos na frente que causaram muitas dificuldades à defensiva do Lusitânia. Embora tivesse tentado tudo e arriscado na procura do empate, a
equipa da Feira não foi letal, acabando o resultado por se arrastar até final. Acaba por ser um resultado justo, que se aceita mais pelo jogo consistente do Lusitano ao longo dos 90 minutos e pela péssima primeira parte dos forasteiros. Esta derrota acabou por custar a liderança da prova ao Lourosa.
Amarelos: Rui Jorge, Hugo, mauro, Jonathan
Aproveitando o deslize do Lourosa, os vizinhos passaram para a frente do campeonato Numa jornada com poucos golos, a formação de Francisco Batista foi quem mais lucrou com a conjugação de resultados e a vitória conquistada frente ao Grijó. A grande penalidade tranformada por Américo logo aos 15 minutos foi suficiente para um São João de Ver que jogou serca de 35 minutos com dez elementos por expulsão de João Correia. Quem viu fugir o comando do campeonato foi o Lourosa que se viu derrotado no terreno do Lusitano de Viseu. Destaque ainda para o Anadia que foi a única equipa a conseguir vencer fora de portas, no jogo com mais golos da jornada. Deslocouse ao terreno do Sp. de Espinho para vencer por 2-3 num belo jogo de futebol, colando-se no topo da classificação em igualdade pontual com o São João de Ver. Nos restantes jogos, de realçar o empate caseiro do Bustelo a um golo diante do Cesarense, atrasando-se na luta pelos lugares cimeiros. Foi um ponto importante para a turma de Cesar que se colou ao Grijó com cinco pontos. Já o Estarreja não foi além de um nulo na recepção ao Cinfães, mantendo-se na cauda da tabela na penúltima posição lo atrás do Cesarense. Quem se mantém como lanterna vermelha é o Sp. de Espinho, somando apenas dois pontos em cinco jogos, a três de Cesarense e Grijó e a dois do Estarreja. Na próxima jornada destaque para a visita do líder São João de Ver a Cesar e da recepção do Lusitânia de Lourosa ao Bustelo.
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Resultados - 5.ª Jornada S. João de Ver 1 0 AD Grijó Bustelo 1 1 Cesarense Lusitano FCV 1 0 Lusit. Lourosa Estarreja 0 0 Cinfães Sp. Espinho 2 3 Anadia Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 5 3 1 1 9 - 6 10 Anadia 5 3 1 1 11 - 10 10 Lusitano FCV 5 2 3 0 11 - 8 9 L. Lourosa 5 3 0 2 4 - 3 9 Cinfães 5 1 3 1 4 - 3 6 Bustelo 5 1 3 1 5 - 6 6 AD Grijó 5 1 2 2 8 - 8 5 Cesarense 5 1 2 2 7 - 9 5 Estarreja 5 1 1 3 5 - 8 4 Sp. Espinho 5 0 2 3 4 - 7 2 Próxima Jornada - 13 de Outubro AD Grijó - Sp. Espinho Cesarense - São João de Ver, 15h Lusitânia de Lourosa - Bustelo, 15h Cinfães - Lusitano FCV Anadia - Estarreja
Correio da Feira
07.OUT.2013
Jogo da jornada // Golo de Nando já perto do final evita derrota do Fiães
Dérbi do Concelho termina com divisão de pontos
O jogo teve um final emocionante com os golos a surgirem já nos últimos quinze minutos. O Milheirós adiantouse no marcador mas o Fiães ainda foi a tempo do empate. No dérbi do Concelho, Milheirós e Fiães acabaram por dividir pontos. Entrou melhor a equipa visitante, com mais iniciativa e a dispôr das melhores oportunidades durante a primeira parte. O Milheirós demorou a entrar no jogo e passou ao lado dos primeiros 45 minutos. Começou de forma mais consistente e com mais bola na etapa complementar, invertendo um pouco os papéis daquilo que foi a primeira parte. A equipa da casa entrou mais personalizada e roubou a iniciativa do jogo ao Fiães, acabando mesmo por chegar à vantagem à passagem do minuto 76 por intermédio de Torres que tinha entrado minutos antes a substituir Charneca. Num livre perto da área ligeiramente descaído para o lado direito, a bola
é cruzada para a zona de grande penalidade e, no meio da confusão, o jogador da casa foi mais rápido a reagir e inaugurou o marcador. O Fiães tentou reagir e, já perto do apito final do árbitro aveirense Diogo Santos, também através de um livre lateral, Nando aproveitou uma bola perdida no seio da área milheiroense e restabeleceu a igualdade. Acaba por ser um resultado que se aceita numa partida com duas fases. Melhor o Fiães no primeiro tempo, com a equipa do Milheirós a equilibrar as coisas na segunda metade. Embora tenham pertencido aos forasteiros as melhores ocasiões ao longo da partida, a boa resposta dos da casa acaba por justificar esta igualdade. A formação de Hélder Pinho continua sem vencer, somando o terceiro empate em três jornadas decorridas até ao momento.
Milheirós não consegue segurar a vantagem já perto do final e continua a conhecer apenas o sabor do empate neste campeonato.
Complexo Desportivo Milheirós de Poiares
1
vs
1
Árbitro: Diogo Santos (Aveiro)
Milheiroense: Vitinha, Valente (Dénis, 63), Alfredo, Rui Faria, Toninho, Canedo, Piolho (Ricky, 90), Ricardo Martins, Zé António, Charneca (Torres, 62), João Paulo T: Hélder Pinho
Fiães: Pais, Pedrinho, Ferraz, Ruben, Adega, Nando, Frodo, Badolas, Sousa (Leandro, 63), Jaiminho (Luís, 54), Paulinho (Pedro Sá, 75) T: Vasco Coelho
Amarelos: Jaiminho (26), Canedo (37), Ruben (42), Pedrinho (50), Piolho (71), Nando (75), Ferraz (87)
Golos: Torres (76) e Nando (88)
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Distritais // Paços Brandão goleia Lobão (4-0)
Soutense sofre pesada derrota na Mealhada (0-3) Canedo vence em Cucujães com golo solitário de Pedro Pais e aproximase do topo da tabela. Três equipas do Concelho na liderança da segunda divisão distrital.
Foi um jornada com sortes diferentes paras as equipas de Santa Maria da Feira. No dérbi entre Milheirós e Fiães registou-se um empate, mantendo as duas formações separadas por três pontos. O Canedo conquistou uma importante vitória no reduto do Cucujães e subiu alguns lugares na classificação, enquanto que o Soutense foi a grande desilusão da ronda da primeira divisão distrital ao perder por claros 0-3 na visita ao complicado terreno do Mealhada. Na segunda divisão do distrito de Aveiro, destaque para as vitórias do do Paços de Brandão e do Lourosa B nos dérbis frente a Lobão e Sanguedo, respectivamente. Ratinho com dois golos foi a figura dos pacences, enquanto que Hugo e João fizeram os golos do Lourosa B. O Argoncilhe conseguiu uma boa vitória fora de portas na visita ao Mansores, por 1-2, com golos de Félix e Bacana. Também o Rio Meão, o União de Lamas e o Mosteirô FC sairam vitoriosos nesta jornada ao baterem em casa o Nogueirense, o Mosteirô de Arouca e o S. Vicente, respectivamente. Destaque para Américo do Lamas e para Bruno Silva do Mosteirô que fizeram dois golos nas suas partidas. O Caldas de São Jorge não foi além de um empate frente ao Alvarenga sem golos, somando o seu primeiro ponto, tal como o seu adversário. Quem continua sem somar qualquer ponto é o Romariz que voltou a perder, desta feita na recepção ao Macieirense, um dos líderes da tabela, por 1-2, como o golo da formação da casa a ser apontado por Fábio. Numa ronda positiva a nível geral para as equipas de Santa Maria da Feira, de destcar o facto de colocar formações na liderança repartida da segunda divisão distrital.
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 3.ª Jornada Valonguense 0 3 Oliveira do Bairro Paivense 0 1 Sanjoanense Carregosense 3 2 Avanca Mealhada 3 0 Soutense Alba 1 1 AC Famalicão Milheiroense 1 1 Fiães Cucujães 0 1 Canedo Mourisquense 0 2 Esmoriz Águeda 0 1 Gafanha Classificação J V E D F - C P Gafanha 3 3 0 0 8 - 0 9 Oliv. Bairro 3 3 0 0 6 - 1 9 Sanjoanense 3 3 0 0 5 - 1 9 Esmoriz 3 2 0 1 5 - 4 6 Canedo 3 2 0 1 2 - 4 6 Fiães 3 1 2 0 7 - 3 5 Mealhada 3 1 1 1 5 - 3 4 Paivense 3 1 0 2 4 - 3 3 Águeda 3 1 0 2 4 - 4 3 Milheiroense 3 0 3 0 2 - 2 3 Carregosense 3 1 0 2 3 - 5 3 Cucujães 3 1 0 2 2 - 6 3 Alba 2 0 2 0 1 - 1 2 AC Famalicão 3 0 2 1 2 - 3 2 Soutense 3 0 2 1 1 - 4 2 Avanca 2 0 1 1 3 - 4 1 Mourisquense 3 0 1 2 2 - 5 1 Valonguense 3 0 0 3 0 - 9 0 Próxima Jornada - 13 de Outubro Oliveira do Bairro - Águeda AD Sanjoanense - Valonguense Avanca - Paivense Soutense - Carregosense AC Famalicão - Mealhada Fiães - Alba Canedo - Milheiroense Esmoriz - Cucujães Gafanha - Mourisquense II DIVISÃO DISTRITAL - Série A
Resultados - 2.ª Jornada União de Lamas 3 0 ACRD Mosteirô Mosteirô F. C. 4 2 S. Vicente Pereira Lusit. Lourosa B 2 0 Sanguedo Rio Meão 2 0 Real Nogueirense Alvarenga 0 0 Caldas S. Jorge Mansores 1 2 AD Argoncilhe Romariz F. C. 1 2 Macieirense Paços Brandão 4 0 ADC Lobão Classificação J V E D F - C P Rio Meão 2 2 0 0 6 - 2 6 União Lamas 2 2 0 0 5 - 1 6 Argoncilhe 2 2 0 0 5 - 2 6 Macieirense 2 2 0 0 4 - 1 6 P. Brandão 2 1 1 0 4 - 0 4 Lourosa B 1 1 0 0 2 - 0 3 Mosteirô FC 2 1 0 1 4 - 3 3 Sanguedo 2 1 0 1 1 - 2 3 ADC Lobão 2 1 0 1 3 - 6 3 C. S. Jorge 2 0 1 1 2 - 4 1 Alvarenga 2 0 1 1 1 - 3 1 ACRD Mosteirô 2 0 1 1 0 - 3 1 Real Nogueir. 1 0 0 1 0 - 2 0 Romariz FC 2 0 0 2 3 - 5 0 S. V. Pereira 2 0 0 2 3 - 6 0 Mansores 2 0 0 2 1 - 4 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro União de Lamas - Mosteirô FC São Vicente Pereira - Lusitânia Lourosa B Sanguedo - Rio Meão Real Nogueirense - Alvarenga - 12/10 Caldas de São Jorge - Mansores - 12/10 AD Argoncilhe - Romariz F. C. Macieirense - Paços de Brandão ADC Lobão - Macieirense
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Correio da Feira 07.OUT.2013
Cerca de 200 jovens do Fiães Sport Clube “fintam” chuva e lama durante os treinos
Juniores C // Formação de Pedro Alves já vencia por 3-0 ao intervalo
Feirense goleia Gondomar e consolida liderança (5-1) Entrada forte da turma da Feira e erros defensivos dos forasteiros permitiram construir um resultado confortável. Ruben com um bis foi o jogador em maior destque dos fogaceiros
O Feirense segue intratável e somou a sexta vitória em seis jogos no campeonato. Numa partida que se previa complicada para a equipa de Pedro Alves ao defrontar o segundo classificado Gondomar, o bom arranque inicial foi determinante para a goleada. A entrada forte dos azuis da Feira permitiu chegar ao intervalo a vencer por claros 3-0, sem que a formação visitante tivesse qualquer lance de grande perigo junto da baliza de Roberto. O descanso fez bem ao Gondomar que entrou melhor na segunda parte, conseguindo dividir mais o jogo e tendo mais posse de bola. No entanto, foi o Feirense que voltou a marcar, por intermédio de Batistuta que tinha entrato ao intervalo. Através de livre directo, Rafa reduziu para os forasteiros que só conseguiram incomodar o guardião da formaçao de Pedro Alves em lances de bola parada. Já em tempo de compensação e numa jogada rápida de contraataque, Vasco finaliza da melhor forma um lance em que é lançado nas costas da defesa. Vitória gorda, surpreendente pelos número, que confirma a excelente camapanha que os iniciados do Feirense vêm realizando. Com este triunfo
Juniores A
Feirense segue imparável O jogo entre o Mesão Frio e o Feirense fica marcado pelas reduzidas dimensões do terreno, condicionando a forma de jogar das duas equipas, sobretudo dos visitantes. Apesar disso a equipa comandada por Nuno Santos entrou bastante pressionante e os jogadores interpretaram bem a estratégia implementada pelo técnico. A entrada forte e o autogolo cedo proporcionou ao Feirense controlar melhor o jogo e, apoiado numa defesa fortíssima chegou ao intervalo a vencer por uns claros 0-3, com golos de Renato e de Sandro, em casa do então segundo da tabela classificativa. Foi um triunfo importante para a turma da Feira que amplia a vantagem para os perseguidores e continua a somar por vitórias todos os jogos realizados neste campeonato.
Complexo Desportivo Feirense
FEIRENSE GONDOMAR
Árbitro: Nuno Roque (Coimbra)
5 1
Feirense: Roberto, Vítor (Carvalho 35), Leandro, Vidigueira, Jorge, padinha, Francisco (Caetano, 60), Almeida, Ruben (Nuno, 35), Magalhães (Vasco, 53) Gonçalo (Batistuta, 35) T: Pedro Alves Gondomar: Torres, Rui Sousa, Vieira, Francisco, Jorge, Rafa (Tomás, 35), Gabriel, Edgar (Gonçalo, 45), Kiko, Joca, Artur T: Rui Carriço
Amarelos: Kiko (62), Vidigueira (67), Joca (69) e Leandro (72) Golos: Ruben (13 e 30), Gonçalo (18), Rafa (45), Batistuta (50) e Vasco (70)
Campo das Acácias
MESÃO FRIO FEIRENSE
Árbitro: Hugo Araújo (Vila Real)
0 3
Mesão Frio: Kiko, João Pedro (Hugo, 45), Joel, Duarte, Renato, Diogo Lopes (Barreiro, 45), China, Costa, Albino (Nelson, 61), Nelinho, Ricardinho T: Carlos Feirense: Nuno, Mica, Pedro Santos, Joca, Renato, Joãozinho, Miguel (Gui, 90+2), Ratinho, Yevhen (Manu, 51), Yorn (David, 70), Sandro T: Nuno Santos
Amarelos: Joãzinho (52), China (68), Nelinho (70), Sandro (72) e Joel (73) Golos: Joel a.g. (2), Renato (7) e Sandro (38)
NACIONAL DE INICIADOS - Série C
Resultados - 6.ª Jornada Taboeira 1 5 Avanca Repesenses 2 0 AD Sanjoanense Oliveirense 6 0 O Crasto Feirense 5 1 Gondomar Lusitano FCV 0 0 Académico Viseu Classificação J V E D F - C P Feirense 6 6 0 0 15 - 3 18 Oliveirense 6 4 1 1 12 - 2 13 Gondomar 6 4 1 1 12 - 6 13 Sanjoanense 6 3 1 2 10 - 4 10 Repesenses 6 3 0 3 9 - 7 9 Taboeira 6 3 0 3 8 - 12 9 Avanca 6 2 0 4 11 - 11 6 Acad. Viseu 6 1 1 4 4 - 10 4 Lusitano FCV 6 1 1 4 3 - 9 4 O Crasto 6 0 1 5 4 - 24 1 Próxima Jornada - 13 de Outubro Taboeira - Repesenses AD Sanjoanense - Oliveirense O Crasto - Feirense, 11h Gondomar - Lusitano FCV Avanca - Académico de Viseu
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 6.ª Jornada Mesão Frio 0 3 Feirense Padroense 4 1 Salgueiros Canidelo 0 3 Boavista AD Sanjoanense 3 0 Penafiel Torre Moncorvo 2 4 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C Feirense 6 6 0 0 14 - 2 Sp. Espinho 6 4 0 2 11 - 9 Mesão Frio 5 3 1 1 9 - 7 Sanjoanense 6 3 0 3 16 - 7 Boavista 5 3 0 2 9 - 4 Penafiel 6 2 1 3 9 - 15 Padroense 5 2 0 3 8 - 6 Canidelo 6 2 0 4 11 - 13 Salgueiros 5 1 1 3 7 - 11 T. Moncorvo 6 0 1 5 3 - 23 Próxima Jornada - 19 de Outubro Mesão Frio - Padroense Salgueiros - Canidelo Boavista - AD Sanjoanense Penafiel - Torre Moncorvo Feirense - Sp. Espinho, 15h
P 18 12 10 9 9 7 6 6 4 1
Local é frequentado por centenas de crianças que se deparam todos os dias com situações de perigo e de risco elevado. Derrocada deu-se há 3 meses mas tudo continua na mesma. No Fiães Sport Clube, Santa Maria da Feira, clube que dá formação a cerca de 200 jovens, é preciso andar de balde e esfregona na mão sempre que chove. A lama é tanta que já há quem queira substituir as chuteiras por galochas. Há cerca de três meses as instalações do clube foram alvo de uma derrocada em consequência de obras públicas, da responsabilidade da Junta de Freguesia, para desviar águas que ali se encontravam estagnadas e que eram provenientes de uma mina. Foi efectuada uma intervenção, mas os trabalhos acabariam por ser abandonados ainda antes de estarem concluídos. Sempre que chove o espaço destinado à secretaria do futebol de sete fica completamente inundado e o acesso ao campo de treinos tornou-se num lamaçal por onde passam os jovens atletas e os seus pais. Também as carrinhas do clube só saem da garagem semi-destruída com ajuda de reboque, tanta é a água e lama que se acumula nos acessos. “Vieram entubar a mina e tapar o buraco, mas depois foram-se
RELAX
“Se houver algum problema com as crianças alguém vai ter depois que assumir a responsabilidade” - alerta o Presidente da Junta de Frequesia. embora sem terminar as obras”, explicou o presidente do clube, Lino Moreira. “Já contactamos a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia a quem compete a responsabilidade, mas ninguém nos resolve o problema”, adiantou. Lino Moreira lembra que o clube está a ter prejuízos, que estão já contabilizados. “A pré-epoca sénior foi efectuada em campos vizinhos que tivemos que pagar e a chuva tem provocado prejuízos nas instalações”. Por isso, “alguém vai ter que pagar o prejuízo de 3.500 euros”, referiu. E alerta para as situações de perigo. “Existe um buraco no acesso às instalações que teve que ser tapado com uma tabua e pedras”. “Se houver algum problema com as crianças alguém vai ter depois que assumir a responsabilidade”, alertou. “As obras vão reiniciar e vamos acabar com aquilo rapidamente. Só não começaram ainda por causa das chuvas”, justificou, ao JN, o ainda presidente da Junta de Freguesia, Bernardino Ribeiro.
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Correio da Feira
07.OUT.2013
25 DR
Taça // Feirense e São João de Ver defrontam equipas do mesmo escalão na próxima eliminatória
Farense e Ribeirão no caminho das equipas do concelho Formação de Pedro Miguel recebe o Farense enquanto que os homens de Francisco Batista visitam o Ribeirão na terceira eliminatória da Taça de Portugal Realizou-se no passado dia 30 de Setembro o sorteio da terceira eliminatória da Taça de Portugal 2012/2013. A sorte ditou que, quer Feirense, quer São João de Ver, irão defrontar adversários dos respectivos escalões. Os homens de Pedro Miguel recebem o recém promovido Farense, precisamente o próximo adversário dos azuis na segunda liga. A última vez que as duas formações se encontraram foi na temporada 1995/96, também para a Taça, numa eliminatória apenas resolvida na partida de desempate, em Santa Maria da Feira. Após o empate a duas bolas em Faro, as duas equipa voltaram a medir forças, desta feita no Marcolino de Castro repleto de público. Os algarvios levaram a melhor e, depois da igualdade a um golo durante 120 minutos, o jogo foi resolvido na marcação de grandes penalidades com os forasteiros a serem mais felizes, seguindo em frente na competição. Pedro Miguel não esconde as dificuldades que são todos os jogos da Taça mas mostra-se confiante na passagem, apoiando-se no factor casa. “Queremos seguir em frente, estando cientes das dificuldades. Vamos jogar em casa e contamos com o apoio do nosso público”, disse, após o empate no Estádio do Fontelo com o Académico de Viseu na passada
quarta-feira. Não sendo um clube com grande tradição na Taça, o Feirense cer-
Feirense reencontra um adversário que já eliminou a equipa da Feira, mas que hoje não goza do mesmo estatuto que gozava na altura a militar entre os grandes. tamente não esquece o trajecto da época de 1991 em que atingiu as meias finais da prova, caindo aos pés do FC Porto apenas no jogo de desempate. O 1-1 no Marcolino de Castro levou a eliminatória para as Antas, onde os azuis e brancos demonstraram a sua superioridade e venceram por 2-0. Essa foi a melhor prestação dos fogaceiros na prova rainha do futebol português. Sendo o Farense um histórico do nosso futebol, não tem hoje a força que já teve em tempos quando figurava entre os grandes do campeonato português. Tonel é o único do plantel do Feirense a ter levantado o troféu, e logo em duas ocasiões, ambas pelo Sporting.
Um adversário que não traz boas memória em jogos da Taça
O São João de Ver o melhor que conseguiu nesta competição foi atingir a quinta eliminatória na época 1998/99, caindo às mãos da formação do Maia por esclarecedores 5-0 em terreno alheio. Curiosamente, o próximo adver-
sário dos sanjoanenses é a besta negra da temporada transacta, uma vez que na primeira eliminatória da Taça de 2011/12, o sorteio ditou este mesmo Ribeirão como oponente dos comandados de Francisco Batista, sendo que desta vez é a equipa de Famalicão a jogar em casa. Certamente que os branco-rubros quererão alterar a história e “vingar” a derrota de 2012, contando para isso com o ponta de lança Júlio, actual melhor marcador da prova com cinco golos apontados em apenas dois jogos, sendo que na eliminatória frente ao Lusitano de Vila Real de Santo António, assinou um “hat-trick”. Tal como o Feirense, também o São João de Ver conta com um jogador que sabe o que é ganhar uma Taça de Portugal. Trata-se de Cândido Costa, que ao serviço do FC Porto bateu o Marítimo no Jamor e ergueu o “caneco”.
Ribeirão eliminou a formação de Santa Maria da Feira na última edição e os homens de Franciso Batista esperam conseguir corrigir esse resultado, desta feita jogando fora de casa.
Pedro Miguel
Francisco Batista
“O Farense é um adversário complicado mas queremos seguir em frente e contamos com o apoio do nosso público. O nosso objectivo na Taça de Portugal passa por chegar o mais longe possível, começando por vencer esta eliminatória”.
“O sorteio não foi simpático para nós, mas vamos lá para tentar a vitória. É um adversário do nosso campeonato com objectivo assumido de subida. Preferia jogar com o Porto, o Benfica ou o Sporting, mas a nossa esperança é seguir em frente para termos essa sorte mais à frente”.
Comunicado CD Feirense
Tonel venceu este troféu por duas vezes, ambas pelo Sporting nas épocas 2006/07 diante do Belenenses e 07/08 frente ao FC Porto.
Cândido Costa venceu a Taça de Portugal por uma ocasião ao serviço do FC Porto na temporada 2000/2001 frente ao Marítimo.
O Clube Desportivo Feirense emitiu um comunicado de forma a convocar uma AssembleiaGeral do clube para o dia 18 de Outubro pelas 21 horas para apresentação e votaçao das contas referentes à época desportiva de 2012/2013. Serão também discutidos outros assuntos de interesse para o clube. No mesmo comunicado, está referenciado que, caso não estejam presentes a maioria legal de associados do clube, a Assemblei-geral terá início cerca de trinta minutos mais tarde, com qualquer número de sócios presentes.
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Correio da Feira 07.OUT.2013
3.ª Divisão Nacional // Equipas de Santa Maria da Feira com vitórias fáceis
Pavilhão Comendador Henrique de Amorim
Feirense e Lamas Futsal voltam a vencer
LAMAS FUTSAL AC. DE LEÇA
Opinião
4 2
Lamas Futsal: Telmo, Vítor Amorim (1), Miguel Ângelo (1), Feliciano (2), Pedro Sousa, Ribas, Kallan, Wilson, João Maio, João Paulo T: Luís Alves
Reabertura dos cursos de treinadores
Académico de Leça: Não foi possível aceder à ficha de jogo.
Pavilhão Municipal de Sátão
RIO DE MOINHOS FEIRENSE
1 5
Rio de Moinhos: Não foi possível aceder à ficha de jogo. Feirense: Nuno Couto, Fuka (2), Russo, Teixeira (1), Ivo, Dani, Banana (2), Michael, Claudinei, Piu T: Joaquim Augusto
III DIVISÃO NACIONAL - Série B
Vitórias confortáveis permitem às formações do Concelho manter ciclo de vitórias. Feirense goleia em Viseu e Lamas bate em casa o Ac. de Leça A formação do Lamas Futsal entrou muito bem na partida e aos 10 minutos já vencia por 2-0. Após os dois golos, a equipa abrandou o ritmo e permitiu ao adversário reduzir a diferença, saindo para o intervalo com 2-1 no placar. A segunda metade começou equilibrada, com a turma da casa a tentar acelerar o jogo. Quando o conseguiu rapidamente chegou ao 4-1, sentenciando a partida.
Com uma vantagem de três golos o Lamas Futsal voltou a abrandar e permitiram ao Académico de Leça voltar a reduzir para 4-2. A partir daí os lamacenses foram para cima do seu oponente e dispuseram de inúmeras ocasiões de golo, mas foram demasiado perdulários na hora de finalizar. De relembrar que o técnico da formação feirense, Luís Alves tinha representado há duas épocas atrás a equipa do Ac. de Leça, que neste desafio condicionou o seu jogo de acordo com a estratégia apresentada pelo Lamas Futsal. Mau acerto na finalização impediram resultado mais gordo O jogo do Feirense em Sátão começou numa toada rápida com
oportunidades em ambas as balizas. O Rio de Moinhos foi criando dificuldades numa parte inicial, mas com o desenrolar do jogo o Feirense foi assentando o seu jogo e chegou ao intervalo a vencer por 3-1. Na segunda parte o Feirense controlou o encontro, conseguindo gerir a posse de bola e desperdiçando muitas oportunidades de golo que permitiriam um resultado muito mais avolumado. Vitória justíssima nesta deslocação difícil que, apesar da distância, a equipa contou com o apoio dos Civitas Fortíssima, que deram o seu contributo para a segunda vitória no campeonato. Os golos foram apontados por Teixeira, Banana(2) e Fuka (2).
Taça distrital de Futsal Feminino // Resultados sem grandes surpresas
DISTRITAL FEMININO
Lourosa e Gião seguem em frente na Taça com vitórias tranquilas O Gião entrou muito bem na partida, enconstando a formação do SP Castelões às cordas, pressionando logo à saída da área contrária, chegando ao 1-0 logo nos minutos iniciais. A partir do golo, as visitantes tentaram reagir e expuseram-se um pouco, permitindo o ampliar da vantagem da equipa orientada por António Queirós. Aproveitando o adiantamento das suas adversárias, o Gião facilmente chegou ao intervalo a vencer por esclarecedores 4-0, imparáveis no contra-ataque. A segunda parte foi mais equilibrada com a equipa da Feira a controlar o jogo e a abrandar um pouco o ritmo. Ainda assim foi a equipa da casa a voltar a marcar e a carimbar o
resultado final, fixado em 5-0. Já o Lourosa deslocou-se ao Pavilhão do ARCA e carimbou, também, o passaporte para a fase seguinte Escola da ARCA
ARCA LOUROSA
1 3
ARCA: Cláudia, Patrícia, Natacha (1), daniela, Brenda, Juliana, Inês, Joana, Sandra Santos T: Filipe Almeida
Lourosa: Diana, Juliana (1), Estela (1), Batista, Piolho (1), Diana paiva, Renata S., Viviana, fabiana, Bárbara, Diana Cruz, Bibiana T: António Pinto
da prova. Ao intervalo venciam por 0-1, mas na segunda parte as jogadores treinadas por António Pinto chegaram ao 1-3 final. Pavilhão Municipal da Corga
GIÃO S. P. CASTELÕES
Resultados - 2.ª Jornada Rio de Moinhos 1 5 CD Feirense União Santana 7 5 ACD Azagães Leões Valboenses 4 1 Sp. Moncorvo Gondomar Futsal 6 3 SC Sabugal SPG Lamego 0 5 Sangemil Lamas Futsal 4 2 Académica Leça ABC Nelas 7 3 Prodeco Classificação J V E D F - C P CD Feirense 2 2 0 0 11 - 6 6 Lamas Futsal 2 2 0 0 10 - 7 6 Sangemil 2 1 1 0 7 - 2 4 Gondomar Futsal 2 1 1 0 8 - 5 4 União Santana 2 1 1 0 9 - 7 4 SPG Lamego 2 1 0 1 10 - 6 3 ABC Nelas 2 1 0 1 12 - 9 3 ACD Azagães 2 1 0 1 13 - 11 3 SC Sabugal 2 1 0 1 8 - 7 3 Leões Valboen. 2 1 0 1 5 - 6 3 Sp. Moncorvo 2 0 1 1 3 - 6 1 Prodeco 2 0 0 2 8 - 13 0 Rio de Moinhos 2 0 0 2 5 - 13 0 Académ. Leça 2 0 0 2 3 - 14 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Rio de Moinhos - União Santana ACD Azagães - Leões Valboenses Sp. Moncorvo - Gondomar Futsal SC Sabugal - SPG Lamego Sangemil -Lamas Futsal , 18,30h Académica de Leça - ABC Nelas CD Feirense - Prodeco, 18h
5 0
Gião: Ana, Marlene, Carina F. (1), Corina (1), Marisa (3), Patrícia, Sónia, Joana, Carina S. T: António Queirós S. Pedro Castelões: Marta, Cátia, Ana, Tânia, Nana, Daniela, Adriana, Verónica, Joana, Rita, lara
Resultados - 2.ª Jornada Casa do Benfica 6 0 NEGE Telhadela 0 22 Ossela ARCA 0 2 Lusitânia Lourosa S. Pedro Castelões 02-Nov AMUPB Futsal PARC 2 3 ACD Gião CAP Alquerubim 0 14 Always Young Classificação J V E D F - C P Ossela 2 2 0 0 35 - 3 6 Lusit. Lourosa 2 2 0 0 21 - 1 6 Always Young 2 2 0 0 21 - 1 6 ACD Gião 2 2 0 0 8 - 4 6 NEGE 2 1 0 1 11 - 8 3 Casa do Benfica 2 1 0 1 9 - 13 3 AMUPB Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 ARCA 1 0 0 1 0 - 2 0 S.P. Castelões 1 0 0 1 2 - 5 0 PARC 2 0 0 2 3 - 10 0 CAP Alquerub. 2 0 0 2 2 - 25 0 Telhadela 2 0 0 2 1 - 41 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Casa do Benfica de Aveiro - Telhadela Ossela - ARCA - 11/10 Lusitânia de Lourosa - S. Pedro Castelões, AMUPB Futsal - PARC ACD Gião - CAP Alquerubim, 21h NEGE - Always Young ADRC
Rufino Ferreira A suspensão dos cursos de treinadores que dista desde Dezembro de 2011, tem finalmente o seu fim à vista. Assim com a Lei n.º 40/2012, de 28 de Agosto, diploma legal que estabelece o regime de acesso e exercício da actividade de treinador de desporto, foi criado o Programa Nacional de Formação de Treinadores (PNFT ), definindo este diferentes vias para a obtenção do Título Profissional de Treinador de Desporto (TPTD), certificação esta, obrigatória para o exercício da função. A obtenção da cédula de Treinador desportivo (CTD) pode ser obtida por 4 vias: Formação técnico-profissional, através do sistema Nacional de Qualificações certificada pelo IDP, pela via da formação académica, pelo reconhecimento de competências; ou pelo reconhecimento de títulos obtidos no estrangeiro. No que concerne ao Futsal, a FPF já submeteu ao IPDJ toda a documentação necessária para que este possa analisar, aprovar e autorizar esta entidade a organizar cursos de treinador de Futsal. A confirmação oficial porém ainda não chegou, mas estará ao que tudo indica, para breve. Quando chegar, a FPF terá de organizar uma formação para formadores e posteriormente os cursos poderão ter o seu início. Os responsáveis federativos acalentam a esperança de que antes do final do ano possam arrancar os cursos. A estrutura formativa do Plano nacional de formação de treinadores está horizontalmente sustentada e vai aumentar a carga horária dos cursos, a duração destes e consequentemente os custos com a frequência dos mesmos. Para a obtenção de qualquer diploma/título de treinador em Portugal é necessário: Realizar um bloco de unidades designadas de formação geral nos programas de formação; realizar unidades de formação específica em Futsal, a que se tem apenas acesso após a obtenção de um certificado de aprovação nas unidades de formação geral, por último será necessária a frequência e aprovação num estágio profissional de uma época desportiva. Com excepção do grau 1 (apenas exige o 9º ano de escolaridade), é exigido o 12º ano para os restantes graus. Este facto advém da necessidade de compatibilizar o nível de escolaridade com a exigência da actividade do treinador. Para mais informações deverão consultar o Programa Nacional de Formação de Treinadores (PNFT ).
Correio da Feira
07.OUT.2013
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Gala de Treinadores de Aveiro // Evento premiou várias figuras do Concelho e teve lugar na Quinta dos Teixeiras em S.J. da Madeira
Martelinho e Pedro Santos distinguidos
Concelho da Feira representado em bom número numa gala em que faltaram muitos dos premiados Realizou-se no passado sábado a Gala do Núcleo de treinadores de futebol de Aveiro, com várias figuras do desporto do Concelho de Santa Maria da Feira a serem distinguidos com prémios relativos à época passada. Esta Gala contou com a presença de várias figuras de renome do desporto nacional. Entre as quais o campeão europeu e vencedor de uma Taça de Portugal pelo Beira Mar, António Sousa. O treinador Rui Quinta que já passou pelo FC Porto também marcou presença, bem como o seleccionador nacional de futsal, Jorge Brás. Claro está que o presidente da associação de futebol de
Aveiro, Álvaro Tomás e José Pereira não podiam faltar a este evento, marcando presença e intervindo, dando uma palavra de encorajamento e elogiando os treinadors portugueses. Martelinho foi um dos premiados, pelo mérito de ter subido o Lusitânia de Louro-
sa ao Cameponato Nacional de Séniores e respectivo título da primeira divisão distrital. Outro dos premiados foi o jovem jogador do CD Feirense Pedro Santos, como revelaçaõ da época anterior, o que já lhe valeu a chamada por algumas ocasiões ao
plantel principal do clube. A equipa de veteranos lo União de Lamas também recebeu o prémio de vencedores do campeonato e da taça de veteranos do distrito de Aveiro. Como aspecto menos positivo fica a nota da ausência de muitos dos premiados.
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Correio da Feira
07.OUT.2013
Hóquei em Patins // Académico da Feira derrotado em casa pelo Infante Sagres no jogo de estreia
Estreia para esquecer
Atletismo // André Rodrigues foi o vencedor
Luís Miguel do Clube Atletismo de Lamas (CAL) termina no 86º lugar da geral DR
O Académico da Feira foi derrotado por 4-9 pelo Infante Sagres, jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, jogo realizado no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira. A formação de Santa Maria da Feira entrou melhor no jogo e cedo adiantou-se no marcador. No entanto, o Infante Sagres reagiu bem à desvantagem e aos poucos deu a volta ao resultado ainda na primeira parte chegando ao intervalo a vencer por 2-5. Na segunda parte os visitantes souberam gerir bem a vantagem e com naturalidade foram avolumando o resultado conseguindo uma vitória sem contestação. O Académico da Feira não teve argumentos para contrariar a melhor prestação do Infante Sagres. O Académico da Feira alinhou com Luís Canavarro, Artur Couto,
João Moreira (2 golos), David Sá e Marco Dias – cinco inicial – Pedro Silva, Tiago Pinto, Marcelo Dias (2 golos), Tiago Tavares e Ricardo Fernandes. Treinador: Rui Tavares. Para o Infante Sagres marcaram Carlos Resende (3), Renato Castanheira (3), Pedro Pinto, António Cruz e Joaquim Dias.
Também as camadas jovens do Ac. Feira entraram em acção este fim de semana
Nos escalões de formação os Campeonatos Regionais da Associação de Patinagem de Aveiro estão na fase de arranque. Os Iniciados do Académico da Feira iniciaram o campeonato com uma vitória por 6-3 ao Bom Sucesso, em Aveiro. Marcaram os golos para a equipa da Feira, Tiago Silva 2 golos, Diogo Tavares, João Pereira, Paulo Jesus e Joana Teixeira.
ISPAB derrotado pelo Bairos (3-1) Jogo com entrada forte da equipa do Bairros, mas equipa do Ispab foi equilibrando o jogo e criou algumas oportunidades de golo que não conseguiu concretizar. E em apenas 50 segundos, duas perdas de bola do Ispab e a equipa da casa adiantou-se no marcador por 2-0, resultado que
BAIRROS ISPAB
3 1
Bairros: Henrique, Paulo, André, Bruno, Tiago, Augusto, Reinaldo, Bruno Beato
ISPAB: Vitor, Serra, Fábio, Mesquita, Barbosa, Pedrinha, Igor, Daniel, Nelson, Lucho
JUV. FIAÊS
Resultados - 1.ª Jornada Riba D'Ave HC 7 4 CART/Superinertes AA Espinho 4 2 GDC Fânzeres HC Marco 2 4 Famalicense AC ACR Gulpilhares 4 5 Juventude Pacense CP Sobreira 5 6 CD Póvoa Académico Feira 4 9 CI Sagres CRPF Lavra 6 2 HC Paço de Rei CD Cucujães 2 11 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 1 1 0 0 11 - 2 3 CI Sagres 1 1 0 0 9 - 4 3 CRPF Lavra 1 1 0 0 6 - 2 3 Riba D'Ave HC 1 1 0 0 7 - 4 3 AA Espinho 1 1 0 0 4 - 2 3 Famalicense 1 1 0 0 4 - 2 3 Juvent. Pacense 1 1 0 0 5 - 4 3 CD Póvoa 1 1 0 0 6 - 5 3 ACR Gulpilhares 1 0 0 1 4 - 5 0 CP Sobreira 1 0 0 1 5 - 6 0 GDC Fânzeres 1 0 0 1 2 - 4 0 HC Marco 1 0 0 1 2 - 4 0 CART/Superin. 1 0 0 1 4 - 7 0 HC Paço de Rei 1 0 0 1 2 - 6 0 Acad. Feira 1 0 0 1 4 - 9 0 CD Cucujães 1 0 0 1 2 - 11 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro CART/Superinertes - CD Cucujães- 13/10 GDC Fânzeres - Riba D'Ave HC Famalicense AC - AA Espinho Juventude Pacense - HC Marco CD Póvoa - ACR Gulpilhares CI Sagres - CP Sobreira HC Paço de Rei -Académico da Feira, 18h AD Sanjoanense - CRPF Lavra
acumulado de 5000m. Para esta prova inscreveram-se 700 atletas. Para a história do desporto e como resultado final, fica a notável organização deste evento e pelo esforço despendido pelos participantes, tanto a nível físico como psicológico. A prova de 45Km foi vencida pelo atleta André Rodrigues do Offtel Runners/JV, com o tempo de 4h20m18s. O atleta do CAL - Clube Atletismo de Lamas, Luís Miguel, em plena ascensão nesta modalidade, com o dorsal nº 499, percorreu os 45Km num fantástico tempo de 5h49m19s, classificando-se em 86º na geral e em 63º no escalão Sénior.
Ténis // Final de 4h é recorde em torneios do clube
Patrícia Couto foi a vencedora do torneio de Outono
DR
I DIVISÃO DISTRITAL
se verificou até ao intervalo. Segunda parte e o Ispab em busca do resultado e a conseguir reduzir por Mesquita, mas mais um erro dos estudantes e o 3-1 para o Bairros, resultado até ao final da partida. Resultado justo para a equipa mais eficaz. Boa arbitragem
S. GUEDES
II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte
O III Grande Trail da Serra D´Arga foi pensado e organizado pelo atleta Carlos Sá (ultramaratonista), com a colaboração de várias Autarquias locais, quer Câmaras, quer Juntas de Freguesia. A prova decorreu num espaço de elevada importância para conservação da natureza, em particular da biodiversidade (habitat de elevado número de espécies), traduzindo-se na necessidade de preservar, manter e proteger os habitats naturais da fauna e flora selvagens. O Grande Trail foi uma prova de dificuldade elevada, tendo em conta o ambiente de montanha em que decorria e ainda com o desnível
1 1
Saavedra Guedes: Não foi possível aceder à ficha de jogo.
Juv. Fiães: Não Ffoi possível aceder à ficha de jogo.
Resultados - 1.ª Jornada AD Casal 4 6 Sp. Silvalde D. Sanjoanense 3 1 ARCA Saavedra Guedes 1 1 Juventude Fiães Atómicos 0 4 Esgueira Clube Albergaria 6 2 Angeja Beira-Mar 4 3 Futsal Azeméis Bairros 3 1 AAA ISPAB ADREP 5 4 ACD Urrô Classificação J V E D F - C P Esgueira 1 1 0 0 4 - 0 3 C. Albergaria 1 1 0 0 6 - 2 3 Sp. Silvalde 1 1 0 0 6 - 4 3 D. Sanjoanen. 1 1 0 0 3 - 1 3 Bairros 1 1 0 0 3 - 1 3 Beira-Mar 1 1 0 0 4 - 3 3 ADREP 1 1 0 0 5 - 4 3 Saavedra G. 1 0 1 0 1 - 1 1 Juvent. Fiães 1 0 1 0 1 - 1 1 Fut. Azeméis 1 0 0 1 3 - 4 0 ACD Urrô 1 0 0 1 4 - 5 0 AD Casal 1 0 0 1 4 - 6 0 ARCA 1 0 0 1 1 - 3 0 AAA ISPAB 1 0 0 1 1 - 3 0 Atómicos 1 0 0 1 0 - 4 0 Angeja 1 0 0 1 2 - 6 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Sp. Silvalde - ADREP ARCA - AD Casal Juventude Fiães - Dinamo Sanjoanense, Esgueira - Saavedra Guedes Angeja - Atómicos Futsal Azeméis - Clube Albergaria Ass. Ant. Alunos ISPAB - Beira-Mar, ACD Urrô - Bairros - 13/10
A atleta brandoense derrotou na final a sua parceira de treino, Flávia Sousa, num duelo que teve a duração de 4 horas e 20 minutos, um recorde nos torneios do clube. Os parciais não poderiam ter sido mais equilibrados, com três partidas jogadas em tie-break. No fim, venceu Patrícia Couto por: 6-7 (5), 7-6 (0) e 7-6 (0). Numa primeira fase de grupos, Patrícia Couto não cedeu qualquer jogo frente às adversárias Maria Silva (AEJ Ténis) e Susana Silva (CTPB). Nas meias-finais, o resultado manteve-se com a atleta a vencer Ana Sofia Brandão (AT Espi-
nho), por duplo 6-0. Também Flávia Sousa derrotou numa primeira fase a sua colega Cátia Silva (CTPB), por 6-1 e 6-2, e Ana Sofia Brandão, por duplo 6-0. Na meia-final, a atleta não deu qualquer hipótese a Maria Silva, vencendo igualmente por duplo 6-0. Ainda na semana passada Patrícia Couto e Flávia Sousa, juntamente com Cátia Silva e Filipa Martins, deslocaram-se para Lisboa (CT Estoril) em representação do CTPB, onde disputaram o campeonato nacional de equipas feminino, depois de terem sido campeãs de equipas de Aveiro.
Correio da Feira
07.OUT.2013
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Voleibol // Iniciativa do clube já conta com cerca de doze atltetas inscritas oficialmente
Hóquei em Campo // Estreia em casa para esquecer
Voleibol feminino é grande aposta do Arrifanense
União de Lamas sofre pesada derrota na recepção ao GD Carris (1-4) Desacerto na hora de finalizar e alguma desorganização defensiva da formação da Feira permitiu ao seu adversário construir a goleada. O União de Lamas jogou no seu reduto com o GD Carris, averbando uma pesada derrota por claros 1-4. Ambos os conjuntos apresentaram caras novas com o propósito de atingir o ceptro nacional. A equipa de Santa Maria de Lamas conta com os internacionais José Catarino e Carlos Sá, provindos da Ac de Espinho. Tudo fazia prever que com maior ou menor dificuldade, os unionistas levariam a melhor mas tal não aconteceu. A primeira parte foi bastante disputada
mas poucas oportunidades apareciam, contudo seriam os homens de Lisboa a inaugurar o marcador numa recarga no canto curto. A resposta não se fez esperar e Catita reponha a igualdade. Na segunda parte o União tentou pressionar o seu oponente mas alguma desorganização ofensiva, bem como o desacerto dos avançados no confronto com os defesas adversários fez crescer animicamente a Carris e em contra ataques as oportunidades chegavam e, com isso, os cantos curtos. Os jogadores feirenses não conseguiram contrariar da melhor forma o acerto nos canto curtos e chegava-se ao 1-4. No próximo domingo, 13 de outubro o União de Lamas desloca-se ao parque da cidade para defrontar o Sport CP.
Futsal // Zona Norte do Nacional de Futsal Feminino
Grande objectivo passa por expandir ao máximo o escalão até aos 16 anos numa modalidade onde apenas o Fiães está representado no nosso concelho. André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Gualter Martins foi o treinador escolhido para arrancar com este projecto. Após ter passado pelo Clube Futebol Aliança, de Ovar, o técnico abraça este novo desafio de criação de uma equipa de voleibol arrifanense e bem ciente das dificuldades numa fase inicial. “Algumas atletas já têm alguma experiência, mas a grande maioria ainda não domina as regras básicas do voleibol”, lembra. “É necessário acompanhamento e incutir nelas algum espírito de competição”, prossegue.
Relativamente às condições oferecidas, Gualter Martins está satisfeito, embora aponte algumas melhorias a fazer. “As condições são óptimas, mas é preciso melhorar a nível das marcações de campo e de outros detalhes”, salienta. O técnico aponta para a formação do sector masculino num prazo de dois anos, com a mesma estrutura implementada na criação do feminino, que conta com atletas dos 10 aos 16 anos. De enaltecer, ainda, o facto de a maioria das jovens aderir a esta iniciativa por vontade própria, mostrando motivação e vontade de praticar este desporto sem qualquer “em-
“Sempre tive a preocupação de ter uma modalidade no clube e o voleibol é bonito praticado por mulheres” - afirma Carlos Rodrigues
Ginástica // Gabriela Oliveira será a orientadora
Aulas de ginástica localizada em Paços de Brandão O CD Paços de Brandão, a partir do próximo mês de Novembro, vai proporcionar a todas as mães dos atletas que representam o clube, no seu Ginásio aulas de Ginástica Localizada, às terças e quintasfeiras das 18,45 às 19,45 horas. Assim, enquanto esperam pelos filhos, que nessa mesma hora estão a treinar, podem usufruir de uma alternativa saudável, ocupando o
seu tempo de espera. A ginástica localizada é uma forma de exercício que consiste em uma variedade de movimentos simples, muitas vezes rítmicos, geralmente feitos sem o uso de equipamentos. Eles são destinados a aumentar a força e a flexibilidade corporal com movimentos como flexões e saltos usando apenas do peso do corpo.
purrão” dos pais.
O desporto feminino não pode ser descurado
Para o presidente do Arrifanense, Carlos Rodrigues, esta era uma lacuna a preencher no seio do clube. “Sempre tive a preocupação de ter uma modalidade no clube e o desporto feminino não pode ser descurado”, afirma. “O voleibol é uma modalidade bonita a ser praticada por mulheres”, reforça. O líder do clube de Arrifana realça a importância de trabalhar com as escolas para que este projecto ganhe maior visibilidade, mostrando-se optimista relativamente ao futuro do voleibol no Arrifanense. “Fizemos propaganda mínima, mas estamos a crescer de forma interessante”, conclui. A equipa vai treinando no pavilhão da Escola EB 2,3 da Arrifana, tendo já inscrito o escalão de cadetes com a primeira fase da competição a ter início em meados do mês de Outubro.
GD/Cavalinho empata em Famalicão mas merecia mais Num jogo que gerava grande expectativa, o Novasemente GD/Cavalinho foi a Famalicão empatar com o RJ Mogege. A equipa da casa sentiu sempre grandes dificuldades para superar a forte pressão das espinhenses que pecavam na finalização. O marcador só sofreu alterações já próximo do descanso, frutod e um lance quase furtuito da equipa da casa que foi mais eficaz no contra-ataqeu e por isso foi para o descanso em vantagem. Na segunda metade, o Novasemente GD/Cavalinho entrou ainda mais pressionante e o resultado foi o aumento de oportunidades de golo. Do outro lado estava uma guarda-redes inspirada que dava conta do recado quando a sua defensiva deixava espaços. No reverso da medalha, a pressão antense
traduziu-se num avolumar de faltas e a meio da etapa complementar já a equipa visitante somava a 5ª falta. Mas o marcador teimosamente mantinha-se em 1-0 e foi só a 5 segundos do final que, numa falta à entrada da área, viria a surgir o, mais do que justo, golo do empate. Sara Fatia, recuperada de lesão prolongada, chamada a bater não perdoou e colocou justiça no marcador. Não havia tempo para mais e o resultado acaba por ser um prémio à equipa mais defensiva, o Mogege que pouco ou nada fez para merecer vencer o jogo. Pela Novasemente GD/Cavalinho alinharam: Fany, Sara Fatia, Sofia Ferreira, Cátia Morgado, Diana Alves, Vânia Rego, Cláudia Lobo, Tatiana Mendes, Sónia Ferreira e Manuela Lage.
Andebol // Dérbis marcam arranque da temporada dos nacionais de andebol
CD Feirense e São Paio de Oleiros dividem triunfos em fim de semana de dérbies Arranque de temporada dos nacionais de andebol para o CD Feirense. A época oficial foi este fim-de-semana com os campeonatos de iniciados, juvenis e juniores. Sábado passado, num dérbi escaldante, a formação conduzida por Manuel Gregório recebeu o SP Oleiros e venceu
por 28-23. A partida foi disputada palmoa-palmo com os azuis e brancos a descolar no resultado mercê da melhor finalização. Jogo marcado pelas exclusões de dois minutos, num dérbi onde a arbitragem não esteve nada regular. No domingo, os juniores tam-
bém encenaram o mesmo dérbi mas o desfecho foi diferente com uma segunda parte mais forte do SP Oleiros que venceu por 21-26. No escalão de iniciados, a turma do CD Feirense foi a Espinho bater a equipa local por 16-23, após uma segunda parte de grande nível.
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Correio da Feira
07.OUT.2013
RESULTADOS CAMADAS JOVENS DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 4.ª Jornada Arouca 1 2 Paivense Esmoriz 0 7 Lusit. Lourosa São João de Ver 1 0 Arrifanense Fiães 4 3 Feirense Paços Brandão 4 1 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 4 3 1 0 9 - 4 10 Lourosa 4 3 0 1 17 - 3 9 Feirense 4 3 0 1 10 - 7 9 Paivense 4 2 1 1 9 - 8 7 Arrifanense 4 2 0 2 13 - 4 6 Fiães 4 2 0 2 9 - 9 6 P. Brandão 4 2 0 2 7 - 10 6 Arouca 4 1 1 2 8 - 10 4 Sp. Espinho 4 0 1 3 4 - 9 1 Esmoriz 4 0 0 4 3 - 25 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Feirense - Arouca Paivense - Esmoriz Lusitânia Lourosa - São João de Ver Sp. Espinho -Fiães Arrifanense - Paços de Brandão
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 4.ª Jornada Taboeira 1 0 Ovarense Águeda 0 0 Milheiroense Furadouro 0 8 Alba Oliveira do Bairro 1 1 Cucujães Pampilhosa 2 1 Estarreja Classificação J V E D F - C P Estarreja 4 3 0 1 8 - 3 9 Milheiroense 4 2 2 0 8 - 3 8 Oliv. Bairro 4 2 1 1 12 - 4 7 Águeda 4 2 1 1 7 - 2 7 Cucujães 4 2 1 1 6 - 3 7 Pampilhosa 4 2 1 1 8 - 6 7 Alba 4 2 0 2 10 - 4 6 Taboeira 4 2 0 2 8 - 7 6 Ovarense 4 0 0 4 4 - 14 0 Furadouro 4 0 0 4 0 - 25 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Cucujães - Taboeira Ovarense - Águeda Milheiroense - Furadouro Estarreja - Oliveira do Bairro Alba - Pampilhosa
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série A
Resultados - 2.ª Jornada Argoncilhe 3 4 Sanguedo Canedo 1 3 Paços Brandão União de Lamas 1 1 Fiães Folgou ADC Lobão Classificação J V E D F - C P Sanguedo 2 2 0 0 7 - 3 6 P. Brandão 2 2 0 0 6 - 3 6 ADC Lobão 1 1 0 0 2 - 1 3 Fiães 1 0 1 0 1 - 1 1 União Lamas 2 0 1 1 3 - 4 1 Argoncilhe 2 0 0 2 4 - 6 0 Canedo 2 0 0 2 1 - 6 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Paços de Brandão - Argoncilhe Sanguedo - ADC Lobão Fiães - Canedo Folga União de Lamas
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 1.ª Jornada São João de Ver 6 2 Soutense Arada 0 6 Cesarense S. Vicente Pereira 0 1 Carregosense Classificação J V E D F - C P Cesarense 1 1 0 0 6 - 0 3 S. J. de Ver 1 1 0 0 6 - 2 3 Carregosense 1 1 0 0 1 - 0 3 S. Vic. Pereira 1 0 0 1 0 - 1 0 Soutense 1 0 0 1 2 - 6 0 Arada 1 0 0 1 0 - 6 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Soutense - Arada Carregosense - São João de Ver Cesarense - São Vicente Pereira
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 4.ª Jornada Sp. Espinho 2 3 Sanjoanense Milheiroense 0 4 Lusit. Lourosa Fiães 0 1 Feirense Paivense 0 1 Paços Brandão Arrifanense 2 1 Arouca Classificação J V E D F - C P Feirense 4 4 0 0 9 - 0 12 Lourosa 4 3 0 1 10 - 4 9 Sanjoanense 4 3 0 1 9 - 5 9 Paivense 4 2 1 1 5 - 4 7 Sp. Espinho 4 2 0 2 11 - 6 6 P. Brandão 4 2 0 2 4 - 4 6 Fiães 4 1 1 2 3 - 5 4 Arouca 4 1 0 3 5 - 7 3 Arrifanense 4 1 0 3 3 - 9 3 Milheiroense 4 0 0 4 1 - 16 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Paços de Brandão - Sp. Espinho AD Sanjoanense - Milheiroense - 12/10 Lusitânia de Lourosa - Fiães Arouca - Paivense Feirense - Arrifanense
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série A
Resultados - 2.ª Jornada Sp. Espinho 2 1 Anta Vilamaiorense 9 0 São Martinho Argoncilhe 1 2 Relâmpago Nog. Folgou Canedo Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 2 2 0 0 7 - 5 6 Vilamaioren. 2 1 1 0 10 - 1 4 Relâmp. Nog. 1 1 0 0 2 - 1 3 São Martinho 2 1 0 1 2 - 9 3 Anta 2 0 1 1 2 - 3 1 Canedo 1 0 0 1 4 - 5 0 Argoncilhe 2 0 0 2 1 - 4 0 Próxima Jornada - 13 de Outubro São Martinho - Sp. Espinho Anta - Canedo Relâmpago Nogueirense Folga Argoncilhe
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série B
Resultados - 2.ª Jornada Paços Brandão 6 1 Esmoriz CRC Vale 3 2 Fiães Lusit. Lourosa 0 1 São João Ver Folgou União de Lamas Classificação J V E D F - C P P. Brandão 2 1 0 1 6 - 2 3 União Lamas 1 1 0 0 1 - 0 3 S. J. de Ver 1 1 0 0 1 - 0 3 Lourosa 2 1 0 1 2 - 2 3 CRC Vale 2 1 0 1 6 - 6 3 Esmoriz 2 1 0 1 5 - 9 3 Fiães 2 0 0 2 3 - 5 0 Próxima Jornada - 13 de Outubro Fiães - Paços de Brandão Esmoriz - União de Lamas São João de Ver - CRC Vale Folga Lusitânia de Lourosa
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série C
Resultados - 2.ª Jornada Rio Meão 2 1 Arada São Vic. Pereira 1 2 Mosteirô FC Cesarense 5 4 Cucujães Folgou São Roque Classificação J V E D F - C Cesarense 2 2 0 0 7 - 5 São Roque 1 1 0 0 3 - 1 Mosteirô FC 2 1 0 1 3 - 3 Rio Meão 2 1 0 1 3 - 4 Arada 2 0 1 1 1 - 2 S. Vic. Pereira 2 0 1 1 1 - 2 Cucujães 1 0 0 1 4 - 5 Próxima Jornada - 13 de Outubro Mosteirô FC - Rio Meão Arada - São Roque Cucujães - São Vicente Pereira Folga Cesarense
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 4.ª Jornada Paços Brandão 2 5 Sp. Espinho Paivense 0 0 Lusit. Lourosa Fiães 2 0 Feirense Anta 5 1 Arouca Vilamaiorense 1 3 S. João de Ver Classificação J V E D F - C P Fiães 4 4 0 0 9 - 1 12 Lourosa 4 3 1 0 19 - 2 10 Feirense 4 3 0 1 9 - 3 9 Sp. Espinho 4 2 0 2 15 - 8 6 Arouca 4 2 0 2 7 - 6 6 Anta 4 2 0 2 10 - 10 6 S. J. de Ver 4 2 0 2 6 - 8 6 Paivense 4 0 2 2 2 - 9 2 P. Brandão 4 0 1 3 4 - 9 1 Vilamaioren. 4 0 0 4 1 - 26 0 Próxima Jornada - 13 de Outubro Arouca - Paços de Brandão Sp. Espinho - Paivense Lusitânia de Lourosa - Fiães São João de Ver - Anta Feirense - Vilamaiorense
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 4.ª Jornada Beira-Mar 2 0 Oliveirense Estarreja 1 3 Gafanha Oiã 1 4 Sanjoanense Cesarense 2 1 Taboeira Avanca 0 2 Anadia Classificação J V E D F - C P Anadia 4 4 0 0 8 - 2 12 Sanjoanense 4 3 0 1 9 - 3 9 Gafanha 4 3 0 1 8 - 4 9 Cesarense 4 3 0 1 6 - 5 9 Beira-Mar 4 3 0 1 8 - 7 9 Oiã 4 1 1 2 10 - 11 4 Oliveirense 4 1 0 3 5 - 6 3 Taboeira 4 0 1 3 3 - 7 1 Estarreja 4 0 1 3 2 - 8 1 Avanca 4 0 1 3 2 - 8 1 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Taboeira - Beira-Mar - 12/10 Oliveirense - Estarreja Gafanha - Oiã Anadia - Cesarense - 12/10 Sanjoanense - Avanca
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série A
Resultados - 2.ª Jornada Anta 1 3 Fiães Argoncilhe 0 1 Paivense Canedo 2 4 Sp. Espinho Folgou Relâmpago Nogueirense Classificação J V E D F - C Fiães 2 2 0 0 8 - 1 Paivense 2 2 0 0 4 - 0 Sp. Espinho 1 1 0 0 4 - 2 Anta 2 1 0 1 2 - 3 Relâmp. Nog. 1 0 0 1 0 - 1 Canedo 2 0 0 2 2 - 7 Argoncilhe 2 0 0 2 0 - 6 Próxima Jornada - 13 de Outubro Paivense - Anta Fiães - Relâmpago Nogueirense Sp. Espinho -Argoncilhe Folga Canedo
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série B
P 6 3 3 3 1 1 0
P 6 6 3 3 0 0 0
Resultados - 2.ª Jornada Fiães 0 2 Silvalde União de Lamas 2 0 Esmoriz Lusit. Lourosa 1 0 Paços Brandão Folgou Fermedo Classificação J V E D F - C P União Lamas 2 2 0 0 3 - 0 6 Lourosa 2 1 1 0 1 - 0 4 Fermedo 1 1 0 0 6 - 2 3 Silvalde 2 1 0 1 2 - 1 3 Esmoriz 2 0 1 1 0 - 2 1 P. Brandão 1 0 0 1 0 - 1 0 Fiães 2 0 0 2 2 - 8 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Esmoriz - Fiães Silvalde - Fermedo- 12/10 Paços de Brandão - União de Lamas Folga Lusitânia de Lourosa
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série C
Resultados - 2.ª Jornada Tarei 2 0 Arrifanense Cucujães 0 4 Arouca Carregosense 6 0 Milheiroense Feirense 9 0 Unidos Rossas Classificação J V E D F - C P Feirense 2 2 0 0 14 - 0 6 Tarei 2 2 0 0 7 - 0 6 Carregosen. 2 1 1 0 7 - 1 4 Arouca 2 1 0 1 4 - 5 3 Cucujães 2 1 0 1 1 - 4 3 Arrifanense 2 0 1 1 1 - 3 1 Unid. Rossas 2 0 0 2 0 - 10 0 Milheiroense 2 0 0 2 0 - 11 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Milheiroense - Tarei Arrifanense - Arouca Unidos de Rossas - Carregosense - 12/10 Cucujães - Feirense
FUTSAL JUNIORES FUTSAL Zona Norte
Resultados - 3.ª Jornada Juventude Fiães 7 2 Ossela Saavedra Guedes 9 2 Futsal Azeméis D. Sanjoanense 4 2 ACR Vale Cambra Lamas Futsal 3 4 Lusitân. Lourosa Folgou CRECOR Classificação J V E D F - C P Juvent. Fiães 3 3 0 0 25 - 6 9 CRECOR 2 2 0 0 11 - 2 6 Saavedra Gued. 3 2 0 1 15 - 7 6 Ossela 3 2 0 1 16 - 9 6 Lusit. Lourosa 3 2 0 1 13 - 16 6 D. Sanjoanen. 3 1 0 2 7 - 13 3 Lamas Futsal 2 0 0 2 5 - 9 0 ACR V. Cambra 3 0 0 3 3 - 17 0 Futsal Azeméis 2 0 0 2 3 - 19 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Ossela - Dinamo Sanjoanense Futsal Azeméis - Juventude de Fiães, 15h ACR Vale Cambra -Lamas Futsal - 13/10, 18h Lusitânia de Lourosa - CRECOR,17h Folga CRECOR
JUVENIS FUTSAL
Resultados - 3.ª Jornada Esgueira 5 2 Beira-Mar Veiros 3 1 CD Feirense Telhadela 3 2 Saavedra Guedes ACR Vale Cambra 0 5 CRECUS Juventude Fiães 2 6 CD Escapães Ossela 1 2 D. Sanjoanense Folgou Atómicos Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 3 2 1 0 13 - 4 7 Telhadela 3 2 1 0 7 - 5 7 Ossela 3 2 0 1 8 - 3 6 CRECUS 3 2 0 1 11 - 9 6 Saavedra Gued. 3 2 0 1 6 - 5 6 Beira-Mar 3 1 1 1 7 - 6 4 CD Escapães 3 1 1 1 10 - 9 4 Atómicos 2 1 0 1 8 - 6 3 Veiros 2 1 0 1 3 - 5 3 Esgueira 2 1 0 1 8 - 10 3 CD Feirense 2 0 0 2 3 - 6 0 ACR V. Cambra 2 0 0 2 0 - 6 0 Juvent. Fiães 3 0 0 3 5 - 15 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Beira-Mar - Atómicos CD Feirense - Esgueira, 15h Saavedra Guedes - Veiros CRECUS - Telhadela CD Escapães - ACR Vale de Cambra, 20,30h Dinamo Sanjoanense -Juventude Fiães, 11h Folga Ossela
INICIADOS FUTSAL Zona Norte
Resultados - 3.ª Jornada PARC 4 3 Lordelo CD Escapães 2 0 ACR Vale Cambra Fundo de Vila 15 1 Saavedra Guedes D. Sanjoanense 6 1 Juventude Fiães GCD Sanfins 1 11 Ossela Lusitânia Lourosa 0 11 CRECOR Classificação J V E D F - C P Ossela 3 3 0 0 45 - 4 9 Fundo de Vila 3 3 0 0 37 - 3 9 D. Sanjoanen. 3 3 0 0 31 - 2 9 PARC 3 3 0 0 20 - 5 9 CRECOR 3 2 0 1 17 - 8 6 CD Escapães 3 2 0 1 8 - 5 6 Juvent. Fiães 3 1 0 2 8 - 13 3 GCD Sanfins 3 1 0 2 7 - 16 3 Lordelo 3 0 0 3 5 - 20 0 Saavedra Gued. 3 0 0 3 1 - 23 0 ACR V. Cambra 3 0 0 3 2 - 31 0 Lusit. Lourosa 3 0 0 3 0 - 51 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Lordelo - Lusitânia de Lourosa, 11h ACR Vale de Cambra - PARC Saavedra Guedes - CD Escapães - 12/10, Juventude de Fiães - Fundo de Vila, 15h Ossela - Dinamo Sanjoanense- 12/10 CRECOR -GCD Sanfins, 10,30h
INICIADOS FUTSAL Zona Norte
Resultados - 3.ª Jornada PARC 4 3 Lordelo CD Escapães 2 0 ACR Vale Cambra Fundo de Vila 15 1 Saavedra Guedes D. Sanjoanense 6 1 Juventude Fiães GCD Sanfins 1 11 Ossela Lusitânia Lourosa 0 11 CRECOR Classificação J V E D F - C P Ossela 3 3 0 0 45 - 4 9 Fundo de Vila 3 3 0 0 37 - 3 9 D. Sanjoanen. 3 3 0 0 31 - 2 9 PARC 3 3 0 0 20 - 5 9 CRECOR 3 2 0 1 17 - 8 6 CD Escapães 3 2 0 1 8 - 5 6 Juvent. Fiães 3 1 0 2 8 - 13 3 GCD Sanfins 3 1 0 2 7 - 16 3 Lordelo 3 0 0 3 5 - 20 0 Saavedra Gued. 3 0 0 3 1 - 23 0 ACR V. Cambra 3 0 0 3 2 - 31 0 Lusit. Lourosa 3 0 0 3 0 - 51 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Lordelo - Lusitânia de Lourosa, 11h ACR Vale de Cambra - PARC Saavedra Guedes - CD Escapães - 12/10, Juventude de Fiães - Fundo de Vila, 15h Ossela - Dinamo Sanjoanense- 12/10 CRECOR -GCD Sanfins, 10,30h
BENJAMINS FUTSAL
Resultados - 1.ª Jornada CC Barrô 10 1 GCD Sanfins Telhadela adiado Belazaima Novasemente 6 0 Saavedra Guedes ACR Vale Cambra 3 8 ADREP Din. Sanjoanense 12 3 CRECUS CCR Maceda 0 7 GDC Lordelo CD Feirense 5 3 CAP Alquerubim Folgou PARC Classificação J V E D F - C P CC Barrô 1 1 0 0 10 - 1 3 D. Sanjoanen. 1 1 0 0 12 - 3 3 GDC Lordelo 1 1 0 0 7 - 0 3 Novasemente 1 1 0 0 6 - 0 3 ADREP 1 1 0 0 8 - 3 3 CD Feirense 1 1 0 0 5 - 3 3 Telhadela 0 0 0 0 0 - 0 0 Belazaima 0 0 0 0 0 - 0 0 PARC 0 0 0 0 0 - 0 0 CAP Alquerub. 1 0 0 1 3 - 5 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 3 - 8 0 Saavedra Gued. 1 0 0 1 0 - 6 0 CCR Maceda 1 0 0 1 0 - 7 0 GCD Sanfins 1 0 0 1 1 - 10 0 CRECUS 1 0 0 1 3 - 12 0 Próxima Jornada - 12 e 13 de Outubro Belazaima - CC Barrô- 12/10 Saavedra Guedes - GRC Telhadela ADREP - Novasemente CRECUS - ACR Vale de Cambra GDC Lordelo - Dinamo Sanjoanense CAP Alquerubim - CCR Maceda PARC - CD Feirense , 15h Folga GCD Sanfins
Correio da Feira
07.OUT.2013
POSTO DE VENDA
Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro
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Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica Mosteirô Padaria Espaço Doce Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP Travanca Padaria do Troncal Santa Maria da Feira Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (Pingo Doce) Papelaria Atlântico Norte Quiosque do Feirense Quiosque do Rossio Quiosque a Desportiva Papelaria Alimá Quiosque do Cavaco Bombas REPSOL Kioske E’LECLERC Supermercado Passerele Casa AMGA Quiosque/Bazar Nova Cruz Papelaria Manual da Alegria Grijó Gladys São João da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.ª Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lusíada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.ª Avenida) Bombas BP Bombas REPSOL Bombas REPSOL II Bombas GALP Bombas PETRO ZONA Tabacaria Santa Maria Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Gloria Espargo Bombas GALP Castelo de Paiva Bombas REPSOL
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Correio da Feira 07.OUT.2013
“Encontros com a Música” até ao próximo dia 20
Harpa na Biblioteca, violino no Hospital e encontros de Bandas, Coros e Tunas Para assinalar o Dia Mundial da Música (1 de Outubro), o Município de Santa Maria da Feira vai promover um ciclo de concertos, parte deles em espaços pouco convencionais, até 20 de Outubro. Escolas, hospitais, biblioteca e zoo são alguns dos locais escolhidos para a quarta edição dos “Encontros com a Música”. São mais de 20 os momentos musicais protagonizados por grupos do Concelho, em espaços improváveis. Exemplo disso é a sala de espera para visitas do Hospital de S. Sebastião, que, no último sábado, pelas 14h30, foi palco de momentos de violino e folclore. Para os apreciadores de violino e clavinova, os “Encontros com a Música” proporcionaram ainda um momento musical na capela do Castelo da Feira, ontem, domingo. No próximo sábado, às 16h00, os leitores da Biblioteca Municipal serão recebidos ao som de harpa e canto e, no domingo, pelas 15h00, os visitantes do Zoo – Parque Ornitológico de Lourosa poderão passear pelo espaço ao som da música.
São mais de 20 os momentos musicais protagonizados por grupos do Concelho, em espaços improváveis. a sala de espera para visitas do Hospital de S. Sebastião foi palco de momentos de violino e folclore. Com a realização dos “Encontros com a Música” pretende-se celebrar o Dia Mundial da Música e promover a qualidade musical que prolifera no Concelho A música será também uma presença em várias escolas, largos, praças e auditórios. Com a realização dos “Encontros
com a Música” a organização pretende celebrar o Dia Mundial da Música, promovendo a diversidade de formações existentes
e a qualidade musical que prolifera no Concelho. A iniciativa visa ainda descentralizar a oferta cultural, proporcionando espetá-
culos gratuitos em várias freguesias, muitos deles em espaços onde é rara a apresentação de eventos musicais.
Santa Maria da Feira // Chapéus foram a grande novidade no IvoMaia Designer
Sétima edição do designINSIDE teve como tema a magia da madeira
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
As portas do gabinete de design Ivomaia voltaram a abrir-se, no passado sábado, para mais um evento designINSIDE, que pretende dar a conhecer novos talentos na área do design. Havia um pouco de tudo: roupa, peças decorativas, joalharia, piões originais e até objectos feitos em conjunto com tribos. Mas a grande novidade este ano foram os chapéus. “Estamos a colaborar com uma designer portuguesa que trabalha em Londres na área da chapelaria. Ela tem um trabalho fantástico, super criativo, que não é muito comum cá em Portugal. São chapéus mais atrevidos mas
que funcionam como um complemento de um look como outra coisa qualquer. Há ali um que tem umas asinhas vermelhas que é fantástico” – diz o responsável pelo espaço, Ivo Maia. Este evento já vai na sua sétima edição e pretende aproximar o design das pessoas. “Nós trabalhamos com design de comunicação, design de interiores e produto, essa é a área de intervenção do ateliê. Deu-nos depois a vontade de ter uma design gallery, na qual pudéssemos fazer a apresentação de vários projectos a nível nacional e dar a conhecer vários criadores, e é isso que temos vindo a fazer há já três anos e meio” – conta Ivo Maia. Estes eventos acontecem duas vezes por ano, em Outubro
e Março, sendo que são sempre subjugados a um tema. Esta edição denominou-se “Magic Wood”, uma ode à madeira. “Fomos buscar um bocadinho a ideia de um bosque de madeira, associado ao tema florestal, aos tons ocre” – diz Ivo Maia. Esta exposição estará patente até Fevereiro onde se apresentam cerca de dez novos talentos, que se vêm juntar aos muitos criadores já residentes que colaboram com o espaço. Ivo Maia diz que a população tem aderido a este evento mas ainda há um grande receio de quem não conhece o espaço. “Um dos principais benefícios do evento é que ajuda a engrandecer a alma e a criatividade de quem visita. Tenho pena que
as pessoas ainda tenham muito receio porque acham que a partir da porta já estão a pagar. As pessoas desconfiam de tudo o que se associa a este tipo de produto e é uma pena porque descobrem-se trabalhos fantásticos. Temos um bosque de criatividade composto por vários elementos, várias pessoas que trabalham e que têm a capacidade de produzir trabalhos muito interessantes – afirma Ivo Maia. Uma das designers residentes estava presente na exposição e não deixou de elogiar o espaço com que colabora há mais de quatro anos. “É importante estar num espaço que entenda o design nacional e eles são muito bons nisso. São bons a explicar como
a marca é feita, qual o tipo de trabalho que nós fazemos, para que depois o cliente possa perceber a peça” – afirma a designer de roupa Catarina Sequeira, cujas peças fazem grande sucesso nos países asiáticos. “Gosto muito de trabalhar com malhas porque são peças muito confortáveis. Depois tem sempre ali um toque de originalidade e criatividade” - descreve. A sua última colecção foi inspirada na artista plástica Victorine Müller, que “faz umas peças em acrílico insufláveis em ponto gigante”. “Ela tem uma espécie de inspiração na alma e na essência da pessoa e eu quis um bocado transportar isso para a roupa, que tem sempre influência no nosso estado de espírito” – conta a designer.