TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
14 Outubro 2013
Nº 5834
Mérito Municipal 1972 1997
€0,60 (iva inc.)
Há seis anos que a ALPE trata da auto-estima dos desempregados P. 16 e 17
Entrevista
A Agência Local em Prol do Emprego vai lançar a sexta edição dos Clubes ALPE para ajudar feirenses sem emprego a ampliar conhecimentos e reforçar a sua auto-estima.
P. 04 e 05
“Estamos no caminho certo para atingir as metas que traçamos para 2015”
Paulo Dias, director do agrupamento de escolas de Canedo
Economia
pág.14
Chile cobiça projecto agrícola desenvolvido por jovem feirense, Tiago Sá, e mais cinco colegas universitários
A mais bela de Portugal é de Mozelos
Fiães
pág. 12
pág. 11
“Viver 100 Fronteiras” quer reutilizar cartazes das autárquicas para fazer mochilas ou sacos de arroz na Guiné Bissau
Tem 19 anos, chama-se Beatriz Almeida e está prestes a rumar até à China para participar no concurso Miss Queen.
Política
Juliana Azevedo “dá cartas” no mundo das corridas de cavalos
pág. 19
pág. 12
PCP e BE mostram-se preocupados com possível fecho de repartições de finanças no C
Voleibol
pág. 25
Clube Desportivo Fiães festeja 57 anos em Novembro e deseja estrear novo pavilhão.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Não baixar os braços
Quem ganha deve governar
As eleições Autárquicas de 29 de Setembro, Autárquicas 2013, tiveram dois tipos de resultados, vitórias com maioria absoluta e vitórias com maioria relativa. Quanto aos vitoriosos com maioria absoluta têm a sua governação assegurada sem preocupação de viverem o fantasma de eventual instabilidade administrativa. O mesmo não se pode dizer a quem tem que governar com maioria relativa. Aí as coisas podem ser conflituosas. No entendimento dos principais responsáveis
concelhios do Partido Socialista de Santa Maria da Feira, quem” ganha deve governar” cabendo à oposição fiscalizar a execução das promessas eleitorais feitas em campanha. Uma oposição que seja responsável torna-se fundamental para se conseguir melhores práticas políticas autárquicas. Estas circunstâncias especiais podem promover mais transparência na aplicação dos dinheiros públicos com uma efetiva participação nos orçamentos da autarquia quando esta é governada em minoria. As oposições em maioria, sendo responsáveis, podem desempenhar um papel pró-ativo na elaboração dos Planos de atividades dessas freguesias. Os caminhos a seguir devem sempre escolher as melhores soluções para a freguesia colocando os superiores interesses das populações acima dos
interesses partidários. ENCERRAMENTO DAS 3º E 4ª REPARTIÇÕES DE FINANÇAS EM LOBÃO E PAÇOS DE BRANDÃO As populações abrangidas pelas 3ª e 4ª Repartição de Finanças, não merecem ser maltratadas por este governo PSD/CDS que as vai obrigar a fazer deslocações de dezenas de quilómetros para cumprirem as suas obrigações fiscais. Perante uma obsessão incompreensível no seguimento de políticas irracionais de austeridade, o Governo de Portugal, inexplicavelmente vai mandar fechar de forma cega as 3ª e 4ª Repartições de Finanças do nosso concelho, designadamente em Lobão e Paços de Brandão. O desnorte é tal, que ninguém compreende particularmente o encerramento da Repartição de
Lobão que estando instalada em espaços próprios, não tem custos com aluguer de instalações. Com a centralização dos serviços na sede do concelho, vão ser necessários espaços para alojar os serviços deslocados de Lobão para a Feira, logo a despesa vai aumentar!.... Passadas as eleições, esperamos que a nova Câmara Municipal não baixe os braços e reaja a esta aberração e se indigne com o Partido em que se apoia e defende. Este será o primeiro combate para Emídio Sousa como novo líder do concelho. Esperamos que rejeite liminarmente esta decisão e em nome do Partido Socialista, manifestamos a nossa disponibilidade para estar a seu lado na defesa das populações abrangidas pelas Finanças de Lobão e de Paços de Brandão protestando contra
a retirada destes serviços muito importantes na vida das pessoas e das empresas. A dimensão geográfica e territorial do concelho da Feira, não deve ser tratado numa folha de “excel” . Somos mais do que números, exigimos ser tratados como pessoas. São enormes os transtornos provocados na vida das pessoas e empresas com o encerramento destas Repartições de Finanças, situação agravada por acarretar mais despesas para o Estado. Se o governo PSD/CDS não recuar nesta decisão, os feirenses devem considerar esta gente de fantoches, mentirosa e batoteira, pois só anunciaram esta maléfica medida para o nosso concelho depois das eleições. António Cardoso, Deputado do Partido Socialista
Tempo de esperança
A inteligência humana
Vale tudo o que o homem não tem.
É Deus que a dá. Com ela valorizamos o conhecimento do Criador. Abafamos o mal protagonizado pelo Evolucionismo. Que é isto? Um invento humano destinado a ofuscar a obra da Criação. Favorece o domingo contra o sábado do Senhor. Para ele, o domingo é o dia do repouso semanal. Um falso dia em contraposição com o verdadeiro dia de repouso bíblico,
Os mercenários do folclore
FICHA TÉCNICA
A palavra mercenário designa aquela pessoa, que trabalha, que serve a alguém, que presta serviço, por um preço pecuniário, por um salário ajustado; comprometendose a desempenhar essas funções, apenas pelo dinheiro que recebe em troca. Trata-se daquela pessoa, que apenas lhe interessa o dinheiro, e não o demove quaisquer outros sentimentos: de amizade, de partilha, de associativismo, de cultura, de bem-fazer, etc. O mercenário apenas se distingue do escravo, porque é livre em escolher, (ou aceitar) o trabalho que lhe Directora
Sandra Moreno
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Administração Jorge de Andrade
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Redacção
André Costa
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Albino Santos
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interessa, (ou não), e se submete ao contrato que faz com a pessoa ou entidade que lhe paga. Em sentido particular, o termo mercenário aplica-se aos militares que se alistam em forças armadas, fora do seu país. Faz parte da história, já desde antes da era de Cristo, e depois, durante toda a época cristã, a existência de mercenários que combatiam em exércitos feudais, nos exércitos de Carlos Magno e na infantaria Suíça, contra este, na Itália, na Alemanha e por toda a Europa; constituindo geralmente tropas bem disciplinadas. Como profissionais de guerra combatiam por interesse monetário. Por isso, já no século XIX, com o aparecimento da noção de pátria e a criação de exércitos nacionais permanentes, os mercenários deixaram praticamente de existir. Os últimos vestígios de mercenários de guerra, nos nossos dias, apenas existem na Legião Estrangeira e em pequenos grupos isolados que sur-
o sábado do 4º mandamento da Lei de Deus, lançado por terra pela Igreja católica. Apoiada pelo protestantismo, fez da Igreja do sábado, a verdadeira Igreja de Deus. Esta, luta pelo sábado do Senhor contra a hipocrisia do catolicismo e do “protestantismo”. Constitui ela, o verdadeiro protestantismo que a ordem de Jesus odeia até à morte, desde a sua fundação por Ignacio
de Loyola. O papa Francisco não negará certamente esta postura. Por isso, ele precisa de demonstrar que é cordeiro, lançando suas ideias revolucionárias que no fundo apoiam o Diabo, o deus do mal contra Cristo, o verdadeiro Filho de Deus. Não nos deixemos enganar. “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder
a sua alma? ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”( Mat.16:26) Nada. Tão só o seu carater, a sua fidelidade a Cristo, o único Salvador. As igrejas não salvam. Ou dizem a verdade ou falsificam-na para cair na boa graça dos poderes civis.
giram durante as guerras fratricidas que se desenrolaram em algumas nações africanas. No entanto, temos agora os ditos “mercenários” do folclore, (assim se pode dizer), que executam funções de tocadores, ensaiadores e até de dançadores, a troco de dinheiro. Um tocador de acordeão, de concertina, ou até de viola, (que os há por aí a ganhar dinheiro), se têm amor à instituição que servem, não se compreende porque hãode levar dinheiro pelo trabalho que fazem. E pior ainda, quando criam problemas aos responsáveis, com exigências, faltas aos compromissos, auto-intitulando-se como sabedores da música e dos andamentos. Enfim… são causadores, por vazes, de dificuldades nos Grupos. – E quando um Grupo não pode satisfazer um compromisso, porque o acordeonista resolve não estar disponível? Se os Grupos têm grandes dificuldades e problemas de toda a ordem,
esta situação é um desses problemas, para quem tem elementos a participar nestas condições. E podem perguntar-me: -Como fazemos, se não temos outra alternativa? Têm sim. Têm outras alternativas. Se não têm acordeonista, não têm tocadores de viola? Não têm tocadores nenhuns? -Têm vozes, com certeza, para cantar e ao som das vozes também se dança. Têm instrumentos de percussão – os mais diversos. E entretanto, deve-se procurar tocadores, e mais do que isso, procurar formar tocadores de instrumentos tradicionais, mas que tenham amor ao folclore. Já muitas escolas se têm formado de tocadores de concertina, mas muitas mais podem ser criadas. É preciso incentivar o gosto nas pessoas, (que andam no Rancho), para aprender a tocar os instrumentos que nos legaram os nossos antepassados. E isso faz-se, pondo os interessados ao lado de quem já
sabe tocar, nos próprios ensaios. Acho muito certo que, se pague as despesas que tiverem os tocadores que sejam proprietários dos instrumentos que utilizam nos Grupos. Palhetas, abafadores, afinações, limpezas e o desgaste dos instrumentos, isso devem ser pago. E esses não se podem considerar mercenários. Antes, pelo contrário: são verdadeiros amigos do Rancho, porque se dão inteiramente e colocam os seus instrumentos ao serviço do mesmo. E para terminar, esperando que ninguém me leve a mal por este meu ponto de vista, (longe de mim a intenção de ofender seja quem for), “mercenários” consta do próprio Evangelho, quando se lê: - “o mercenário não tem amor às ovelhas… o pastor ama as suas ovelhas e elas conhecem-no”. E é legítimo cada um procurar os seus interesses.
Carlos Assunção, Souto
Alberto Gilde
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
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Correio da Feira
14.OUT.2013
Fornos // Recentemente foi restaurada
Capela da Lage é lugar de visita obrigatória na freguesia
Mantém a sua traça original e, por isso, conserva nas suas paredes as marcas do tempo e da história. A capela da Lage, em Fornos, é um dos monumentos mais emblemáticos da freguesia e também um lugar de culto, onde todos os anos se dedica uma festa a Santo António.
André Costa
andre.costa@correiodafeira.pt
É um dos monumentos mais importantes da freguesia de Fornos. A capela da Laje distingue-se na paisagem pela sua antiguidade, continuando a ser um local de paragem obrigatória para os fornenses e não só. Entre os vários elementos que a integram, destaca-se o seu brasão, que representa as armas do construtor do templo. A capela de Santo António da Laje foi construída no século XVIII, acreditando-se que fazia parte de uma casa senhorial. Desse tempo pouco espólio ainda resta, a não ser a imagem de Santa Ana, estofada a ouro e já quase desfeita pela humidade. Aliás, também nem sempre foi dedicada a Santo António. Recebeu a designação a partir da década de 40, em pleno século XIX, quando foi alvo de obras de restauro. A partir dessa
data, começou também a ser festejado um arraial dedicado ao santo. Mais recentemente, a capela voltou a beneficiar de obras de restauro. Para além do pavimento de tijoleira e de um lambril de azulejos com grandes composições ornamentais, o janelão da antiga balaustrada do templo foi desobstruído e envidraçado, foi construído um altar móvel e rústico para as celebrações religiosas e, na parede principal, foi colocado um crucifixo em tamanho natural de Cristo. As comissões de culto e zelo que se têm sucedido substituíram as portas e os bancos e têm mantido a capela caiada e com luz de azeite continuamente acesa. Para além do dia de Santo António, a capela tem tido algumas actividades de culto durante todo o ano. A actual comissão de culto quis empenhar-se mais pela valorização do templo e dar-lhe
o relevo que a sua condição de jóia arquitectónica merece, avançando para obras de requalificação. “Em termos de requalificação interior, optou-se por colocar um altar da antiga igreja, ma vez que a capela não dispunha de nenhum” - diz o padre Gomes, actual pároco da freguesia, salientando que “esta intervenção foi levada a cabo com o intuito de preservar um património que é da paróquia e também das pessoas”. O padre mostra-se agradado com o que foi feito na renovação do espaço, ainda que admita que nem toda a gente tenha apreciado o resultado da intervenção na parte lateral da capela, para a qual se optou por uma arquitectura mais moderna. Segundo o sacerdote, também foram recuperadas várias imagens com valor patrimonial significativo.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Canedo // Paulo Dias, director do agrupamento de escolas
“Estamos no caminho certo para atingir as metas que traçamos para 2015 em termos da taxa de sucesso dos alunos“
O director do Agrupamento de Escolas de Canedo, Paulo Dias, garante que o arranque do ano lectivo foi tranquilo e a única grande preocupação ainda são as AEC. Destaca as medidas implementadas para melhorar os resultados dos alunos nos exames nacionais e espera ansiosamente pela abertura do novo centro escolar. Texto: Daniela Castro Soares Fotos: Albino Santos Como tem sido este arranque do ano lectivo? As coisas têm corrido de forma tranquila. Em termos de colocação de professores, só tivemos um problema de um horário completo de um professor de História que foi recusado duas vezes, e só na semana passada é que a situação ficou regularizada. A única excepção prende-se com as AEC, ao nível do 1.º Ciclo, que é onde estamos a ter mais problemas. Ainda temos, pelo menos, metade dos horários para colocar. A gestão das AEC é um trabalho difícil para escola? É um processo que vamos aprendendo e simplificando de ano para ano. Há dois anos foi um trabalho monstruoso, o ano passado já foi mais fácil e este ano também. O que ainda é difícil é a aceitação dos docentes porque eles têm 24 horas para responder e uns respondem, outros não. As pessoas, quando concorrem, já sabem que são quatro ou cinco horas. Temos situações de professores que agora são contactados e dizem que não podem vir, mas quando concorreram já sabiam. Esse tem sido o grande ónus. Vamos vendo como as coisas vão correndo, esperamos regularizar a situação nos próximos 15 dias. A emigração no Nordeste do Concelho tem penalizado a escola em termos da redução do número de alunos? Sentimos isso há dois anos em que a emigração teve um papel fundamental na diminuição de alunos. Neste último ano, essa saída já foi estancada. Continua a diminuir o número de alunos, mas mais por questões de natalidade. Com quantos alunos ficaram este ano? Neste momento, o agrupamento tem cerca de 950 alunos. Tem havido uma diminuição nestes últimos três anos de cerca de 80 alunos por ano. No 2.º e 3.º ciclos ainda não se sente muito, mas na pré-escola e 1.º ciclo sente-se bastante. Por exemplo, ao nível do 1.º ciclo, saíram 100 alunos do
O que ainda é difícil é a aceitação dos docentes porque eles têm 24h para responder e uns respondem, outros não. As pessoas, quando concorrem, já sabem que são quatro ou cinco horas. Temos situações de professores que agora são contactados e que dizem que não podem vir, mas quando concorreram já sabiam” “No 2.º e 3.º Ciclos ainda não se sente muito, mas na PréEscola e 1.º Ciclo sente-se bastante. Por exemplo, ao nível do 1.º Ciclo, saíram 100 alunos do 4.º ano e entraram 60 no 1.º ano. Só aqui já se vê o que está para vir, a projecção para os próximos anos é arrasadora” “Está previsto para o ano termos o Centro Escolar e acho que vai ser muito útil, principalmente ao nível do 1.º Ciclo, porque a dispersão pelos edifícios traz problemas. A questão de termos cinco EB1 e quatro jardinsde-infância leva a algum isolamento, mesmo por parte dos docentes”
4.º ano e entraram 60 no 1.º ano. Só aqui já se vê o que está para vir, a projecção para os próximos anos é arrasadora. O que se faz para tentar contrariar este cenário? Neste aspecto, que é uma questão de natalidade pura, há pouco que possamos fazer. O nosso grande objectivo é manter os nossos alunos até ao 9.º ano, porque a partir daí obviamente têm de sair. Vamos tentar melhorar o mais possível a prestação do serviço e se eventualmente conseguirmos captar alguns alunos pelo que oferecemos, óptimo. É por aí que temos de ir. A escola tem a preocupação de adequar a oferta formativa à zona onde se insere? Nós aqui só temos até ao 9.º ano, não temos cursos profissionais. Este ano houve uma mudança. Há uma tendência para acabar com os CEF [Cursos de Educação e Formação] e apareceu o chamado curso vocacional. Abrimos um curso vocacional em que procuramos ir de encontro às expectativas dos alunos e dar continuidade aos cursos de CEF que tínhamos. Os alunos têm assim três áreas de curso vocacional: informática, serviço de mesa e design. Portanto, além do ensino regular, temos esse curso vocacional de dois anos a funcionar com 21 alunos. Como tem sido a taxa de sucesso dos alunos do Agrupamento? Penso que estamos no caminho certo para atingir as metas que traçamos para 2015 em termos da taxa de sucesso dos alunos. O grande ónus aqui no agrupamento continuam a ser os resultados externos, nomeadamente nos exames nacionais. Os últimos foram os do 4.º ano, que se realizaram pela primeira vez, e as coisas correram mal. Ficaram muito aquém daquilo que nós queremos. Mas fazer como a avestruz é o pior que se pode fazer, portanto há que mudar processos e avançar. Este ano implementamos algumas medidas no terreno, que visam trabalhar especificamente para os exames nacionais e, ao contrário do que foi feito nos últimos anos,
trabalhar não no final do ano mas já desde o início.
Inglês. Isto também vai no sentido de um outro projecto que estamos a iniciar agora, relacionado com o Que medidas são essas? Inglês, um protocolo com a escola Coisas muito simples. Primeiro, de Cambridge. Vamos preparar demos continuidade à questão de um grupo restrito de alunos para prestar apoio aos alunos com mais fazerem o exame PET. Temos uma dificuldades. Depois, outra coisa professora do agrupamento que que estamos a consolidar são as vai ter formação e vai preparar os turmas contíguas no Português e alunos, sem qualquer tipo de custo na Matemática, que consiste em para eles. Nós vamos adquirir os trabalhar com os alunos em grupos manuais e cedê-los aos alunos e, de homogeneidade relativa. Uma aqueles que vão fazer o exame, vez por semana, existem duas que tem um custo, também fazeturmas que têm Português e Mate- mos questão de oferecer. É um mática ao mesmo investimento tempo, mas com que estamos a “Este ano implementaprofessores difazer que não mos algumas medidas ferentes. Nesse vai ter retorno no terreno, que visam tempo semanal, financeiro, mas os dois professovai ter retorno trabalhar especificares, em trabalho na formação mente para os exames colaborativo, didos alunos. nacionais e, ao contrávidem os alunos, rio do que foi feito nos com caracterísAinda se fala últimos anos, trabalhar ticas diferentes muito no em termos de abandono esnão no final do ano aprendizagem, colar. Contimas já desde o início” em vários grunua a ser uma pos. É então feito realidade? um trabalho específico com cada Sinceramente, não. É algo que um dos grupos, de uma forma não sentimos que exista de real diferenciada. Por último, este ano e concreto. Situações em que começamos também com prepa- começamos a perceber que há ali ração específica para exame, uma qualquer coisa, procuramos estar vez por semana, e substituímos atentos, contactar os pais, cono tempo semanal de Educação tactar as entidades competentes. para a Cidadania no 3.º ciclo por Nestes dois anos, tivemos uma ou um reforço da carga curricular de outra situação mais grave, mas três disciplinas que são fundamen- nada de muito significativo. O curtais: o Português, a Matemática so vocacional também existe um e, uma disciplina que para nós é pouco para isso, para dar resposta uma aposta muito importante, o às situações de alunos com um
Correio da Feira 14.OUT.2013
historial de indisciplina e um nível académico menos positivo.
imagem da escola também é importante e essa vai ser a nossa aposta neste próximo ano. Este assunto já O que falta fazer ao nível do vinha em conversações no final do agrupamento? ano lectivo passado, de que forma Está previsto para o ano termos o podíamos fazer uma parceria com centro escolar e acho que vai ser a Junta, mas agora com as mudanmuito útil, principalmente ao nível do ças ao nível autárquico vamos ver 1.º ciclo, porque a dispersão pelos como corre. Dentro da escola, em edifícios traz problemas. A ques- termos de salas, não há assim nada tão de termos cinco EB1 e quatro de significativo. Tínhamos algo que jardins-de-infância leva a algum para nós estava a ser uma fonte de isolamento, mesmo por parte dos problemas, que eram os cacifos. docentes. Sinto isso, eles reconhe- Estavam degradados e não garancem isso, e penso que o centro vai tiam a segurança plena aos aluquebrar essas nos. Então, este fronteiras. Ao ano mudamos “É preciso essencialnível de infraesde sistema: não mente estar presente, truturas vai ser há cacifos. Estas atento e fundamentaluma mais-valia, mudanças custenho a certeza tam um bocado mente não ter medo absoluta. Em a assimilar, mas de criar resistências. termos de agrutemos um espaEu vim para cá há três pamento, temos ço com um assisanos e procurei aplicar feito alguns intente operacional aquilo que eu acredito vestimentos, em que os alunos nomeadamente guardam lá a sua que é melhor para os a utilização do mochila, os seus alunos” cartão magnétiobjectos de valor, co por parte de e nós garantimos todos os alunos, que não existia, segurança absoluta. Tem os seus e em que tivemos a colaboração senãos: os alunos têm de estar da Associação de Pais e da Junta numa fila para entregar os pertende Freguesia. Também fizemos ces. Mas os cacifos no seu conjunto a troca dos quadros de giz pelos davam um mau aspecto tremendo e quadros brancos. Onde sentimos portanto deixaram de existir. que precisamos de fazer alterações significativas é nos espaços exterio- A escola sente o problema de res pouco cuidados. Em termos de turmas com um número excesespaços verdes, praticamente não sivo de crianças? existem. São espaços castanhos. Ao nível do 2.º e do 3.º ciclos, nós Isto leva a que sejam mal tratados só temos situações mais críticas pelos seus utentes: os alunos. A no 8.º ano, em que temos turmas
com 29 alunos. É o máximo que especial constituído por quatemos, duas ou três turmas com tro professores. Nos últimos 29 alunos. De resto é tudo à volta anos eram só três, este ano o dos 24, 26 alunos e temos algumas Ministério atribui-nos mais um. turmas com 20 alunos porque tem Procuramos cobrir desde a préalunos com NEE [Necessidades escola ao 9.º ano. Além disso, Educativas Especiais] que reque- este ano, num projecto do prórem redução de turma. Digamos prio ensino especial, temos o que não sentimos aquela saturação chamado ateliê multifuncional, que se fala dos 30 alunos, ficamos em que temos professores do ali nos 29, mesmo à portinha. Ao 2.º e 3.º ciclos de Educação nível do 1.º ciclo, conseguiram-se Física, de Artes, que trabalham autênticos milagres. Temos, por com esses alunos com mais diexemplo na Preficuldades. Tesinha, Vila Maior, mos também a uma turma de 1.º parceria com o “Em termos de espaços ano que abriu CRI [Centro de verdes, eles praticacom 11 alunos. Recursos para mente não existem. Temos também a Inclusão], São espaços castano Mirante turque tem valênnhos. Isto leva a que mas com 24. A cia de psicolonível de pré-esgia, terapia da sejam mal tratados cola, mantemos fala. Falando pelos seus utentes: os dois jardins-deem psicologia, alunos. A imagem da infância abertos, é importante escola também é imum em Sobredo, também referir a funcionar com que, este ano, portante e essa vai ser nove alunos, e pela primeira a nossa aposta neste um com 10 em vez, temos uma próximo ano” Mosteirô. No psicóloga. Fopróximo ano, ram várias as com a abertura do centro escolar, tentativas nestes últimos dois e os pais vão encarar isso como anos e, no último ano, não foi uma situação normal, vai haver a situação ideal, mas tivemos naturalmente o encerramento da uma parceria com uma empresa maior parte desses estabeleci- próxima. Este ano, pela primeimentos. ra vez, foi-nos disponibilizado um concurso para uma psicóloO que a escola tem feito no ga de 40 horas, partilhada com que toca à inclusão de alunos o Agrupamento da Corga. Na com necessidades educativas nossa perspectiva, que nunca especiais? tivemos ninguém nesta área, é Temos um grupo de educação uma mais-valia.
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O que é preciso para fazer uma boa gestão de um agrupamento? Eu faço uma gestão, se é uma boa gestão ou não tem de ficar à avaliação de outros. É preciso essencialmente estar presente, atento e fundamentalmente não ter medo de criar resistências. Eu vim para cá há três anos e procurei aplicar aquilo que acredito ser o melhor para os alunos. Isso obrigou, ao nível de procedimentos internos, de sala de aula, de trabalho com os alunos, a algumas mudanças, mais ou menos significativas. Criou alguma resistência inicial, que é normal, mas penso que neste momento as coisas estão em andamento. Precisam é de ser supervisionadas e monitorizadas. Aquilo das turmas contíguas não foi fácil para as pessoas encararem. Exige muito mais de um professor, trabalhar com grupos, especialmente aqueles que têm mais dificuldades. Mas temos de ter convicção e saber gerir conflitos, porque cada um tem as suas expectativas e a sua forma de ser e actuar quase cristalizadas, e combater isso é complicado. Grande parte do trabalho depende fundamentalmente da classe docente, eu tenho consciência disso. É importante a forma como motivamos e captamos os alunos e as famílias. Ao nível da gestão é conciliar todas essas vontades, mas nunca ter medo de dizer não. Às vezes é preciso dizer não em benefício dos alunos.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
O combate ao privilégio
O património do Bloco é o do combate às “mordomias, benesses e regimes de exceção”.
Um dos debates essenciais nas sociedades democráticas é sobre a condição de quem ocupa cargos públicos. Será suficiente a recompensa apenas pelo seu trabalho? Ou é de esperar algo mais, alguns incentivos ou regalias, para o desempenho de cargos públicos? O Bloco sempre teve uma posição
firme neste debate, dizendo não aos privilégios. Esta é a verdadeira atitude de quem está empenhado num serviço público. O Bloco de Esquerda foi o primeiro partido a apresentar na Assembleia da República uma iniciativa para suprimir os regimes especiais de aposentação para gestores públicos e equiparados e titulares de cargos políticos (http://www. parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa. aspx?BID=20599). Corria o ano de 2004. O objetivo era claro: eliminar as “mordomias, benesses e regimes de exceção previstos no nosso ordenamento jurídico”. O desempenho de cargos públicos
não deve ser um espaço para o enriquecimento pessoal e para o privilégio. Esta sempre foi a nossa marca. O povo diz que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” e, neste caso, assim foi. O Bloco voltou à carga em 2005, levando à apresentação de propostas de outros partidos (PS e PCP) e conseguiu alterar a lei. A vitória só não foi completa porque o PS, que estava então no governo, impôs um regime de transição impedindo a eliminação total das benesses e da exceção, preservando os direitos que tinham sido adquiridos até então. Contudo, mesmo assim,
demos um significativo passo em frente, contrariando a cultura do privilégio e das mordomias. Curiosamente, o CDS foi o único partido que não votou a favor desta mudança legislativa. O debate sobre as mordomias voltou a lançar-se nos últimos dias. O CDS sustentou a suspensão do pagamento das subvenções vitalícias a quem ainda as recebe. Medida de total mérito no seu conteúdo, ainda que mostre uma conversão tardia do CDS. Estes cristãos-novos demoraram oito anos a fazer a transição. No entanto, é curioso que essa proposta surja no exato momento em que o CDS está a
ser fortemente criticado por ser o rosto de um brutal ataque às pensões de sobrevivência e aos salários da função pública. Afinal, é do oportunismo que vive o CDS, procurando apenas desviar as atenções e não atacar verdadeiramente os privilégios. Veremos se a sua palavra dura até ao Orçamento de Estado. O Bloco de Esquerda sustentará as posições que são suas desde sempre. No Orçamento de Estado para 2014 defenderemos que estas subvenções vitalícias ainda existentes devem acabar e o privilégio deve ser eliminado de vez. Pedro Filipe Soares
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
A importância da grupoterapia na doença crónica
As doenças crónicas acarretam consigo um conjunto de transformações físicas, psicoafectivas e psicossociais no sujeito que, muitas vezes, não conseguem aceitar a sua condição atual. Neste sentido, poderão desenvolver psicopatologia pela sua não capacidade de aceitação perante a menor funcionalidade que apresenta num dado momento. Assim sendo, em algumas si-
tuações, torna-se fundamental que a par da psicoterapia individual consigamos enquadrar o sujeito num grupo terapêutico com patologia idêntica, ou seja, com caraterísticas idênticas de incapacidade provocadas pela doença. Por conseguinte, a dinâmica grupal de qualquer grupo processa-se em dois planos, um é o da intencionalidade consciente (grupo de trabalho), e o outro é o da interferência de fatores inconscientes (grupo de supostos básicos). É claro que, na prática, esses dois planos não são rigidamente estanques, pelo contrário, costuma haver uma certa flutuação entre eles. Torna-se, igualmente, importante a noção de que será inevitável a formação de um campo grupal
dinâmico, em que gravitam fantasias, ansiedades, mecanismos defensivos, funções, fenómenos resistenciais e transferenciais, além de alguns outros fenómenos que são próprios e específicos dos grupos. Estes aspetos aqui enumerados são exponenciadores da evolução do grupo, dado que, em muitas situações são abordados assuntos dolorosos com elevado grau de sofrimento e que transversalmente consegue um enquadramento terapêutico individual. Assim sendo, a terapia de grupo proporciona oportunidades para observar as interações dos pacientes e para administrar o feedback das suas interações. O formato grupal proporciona oportunidades para examinar os sistemas de crenças e os
comportamentos dos pacientes, especifi camente os comportamentos interpessoais sendo um lugar ideal para se aprender a se relacionar e a interagir com as pessoas de formas diferentes, é um contexto seguro no qual se pode praticar novos comportamentos. Em suma, uma das caraterísticas diferenciais da terapia de grupo, em relação à análise individual, é a falta da obrigatoriedade de falar, pois uma pessoa pode manter-se em silêncio por longos períodos e obter, igualmente, os benefícios do tratamento. Apesar do silêncio, motivado por inibição ou outras razões, participa da dinâmica geral, pois cumpre, de qualquer forma, uma função dentro da Gestalt do grupo, e sente que os seus problemas estão
contidos, parcial ou totalmente, nos apresentados pelos demais membros do grupo. Nem o tímido, nem o silencioso têm obrigação de falar, podendo até mesmo o seu silêncio constituir-se em tema de análise no grupo. Embora nem sempre seja fácil a constituição de grupos terapêuticos urge, que na prática clínica e na intervenção na doença crónica consigamos formar grupos terapêuticos, que promovam, acima de tudo, a partilha de informações entre os seus membros que, muitas das vezes, são apenas receios e medos que não conseguem partilhar com ninguém por medo de não aceitação pelo outro. Nuno Barata, psicólogo clínico
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Terra a terra
Fornos
Fornos // A tranquilidade é outra das vantagens
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Boa localização torna freguesia um lugar apetecível para se viver
“A população de Fornos abrange várias tipologias: pessoas que continuaram a fazer aqui a sua vida; pessoas desde sempre ligadas à freguesia; e pessoas, que vêm de fora, e escolheram Fornos para habitar” começa por dizer Luís Santos, presidente da Junta de Freguesia de Fornos. A boa localização e a proximidade com o centro da cidade de Santa Maria da Feira é um dos pontos de atracção para quem opta por ter residência na freguesia. “O facto de Fornos estar estrategicamente colocado entre Feira e São João da Madeira, permite que muitas pessoas procurem a freguesia por ser bem mais acessível e por estar próximo de tudo. Estamos a dois minutos da Feira e a cinco de S.J. da Madeira”, afirma. Para além da sua localização, o autarca destaca também a qualidade de vida em Fornos. “É um espaço calmo, tranquilo, que já tem algumas comodidades para a população” - afirma.
Aposta na cultura e desenvolvimento
Luís Santos fala também na aposta na cultura como um dos factores da atractividade da freguesia. “A Junta tem feito nestes últimos quatro anos uma série de actividades de índole cultural, nomeadamente o Festi-
val de Danças do Mundo, o Encontro de Coros e fazemos também um concerto de ano novo” conta. “Temos também a Feira à Moda Antiga que, neste mandato, juntamos a o Encontro das Colectividades, para o qual convidamos todas as associações da freguesia a estarem presentes” prossegue. Quanto às associações que se podem encontrar em Fornos, o presidente da Junta destaca a Associação Fornos Cresce, que faz parceria com a própria autarquia na Feirinha à Moda Antiga. Há também a Associação Ambientalista da Ribeira da Laje, que tem organizado o carnaval de Fornos que sai às ruas todos os anos. Em termos desportivos, Luís Santos enaltece a JUF, com a vertente do atletismo, a Sociedade Columbófila, que é das mais antigas da freguesia, o Desportivo Clube de Fornos, que aposta sobretudo na formação de jovens no futebol e tem, mais recentemente, o Atlético Clube de Fornos, que está a dar os primeiros passos e este ano já tem equipa para participar em provas oficiais.
Requalificação de alguns espaços pa ra me lhora r a freguesia Quanto à obra feita, o
autarca mostra-se orgulhoso e satisfeito pelo que tem sido feito em Fornos, apontando alguns locais que foram ou estão em melhoramento. “Uma das obras mais recente é a requalificação da capela da Laje e sua envolvente, que foi uma obra tripartida entre a Câmara, a Junta e a paróquia” - revela. “Para além disso tivemos as obras de saneamento, que estão quase prontas” - prossegue. Para futuro, a Junta de Freguesia tem vários projectos de melhoramento de alguns espaços já referenciados e em execução. A obra do cruzamento do Farinheiro está em progresso, já com o projecto feito, assim como o levantamento do piso da estrada em frente da igreja, que já conta com projecto e orçamento aprovados. A renovação do parque desportivo é outra das preocupações da autarquia, em parceria com o clube, bem como a requalificação do largo do Senhor de Vieiros que será inaugurado no próximo dia 19, aproveitandose a visita do bispo. “A cereja no topo do bolo é o centro escolar. Já foi adquirido o terreno necessário, a Câmara já tem o projecto todo executado e estamos a aguardar a abertura dos concursos para apresentar as candidaturas aos fundos financeiros” - conclui.
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Fábrica da Igreja de Fornos
2
Conferência de S. Vicente Paulo de Fornos
3
Associação Fornos Cresce
4
Juventude Unida de Fornos (JUF)
5
Centro Cultural e Recreativo de Fornos
6
Centro Cultural e Recreativo de Fornos
7
Desportivo Clube de Fornos
8
Associação Ambientalista da Ribeira da Lage
9
Associação Columbófila de Fornos
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Centro Social e Paroquial de Fornos
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Habitação de Custos Controlados para Jovens de Fornos
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Junta de Freguesia de Fornos
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Parque de Lazer de Fornos
14
Pequeno Campo de Jogos da Habitação para Jovem
15
Pequeno Campo de Jogos de Ribeiro
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Campo de Jogos de Fornos
17
Pequeno Campo Desportivo de Fornos
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Jardim de Infância do Farinheiro
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Escola Básica do 1º Ciclo do Farinheiro
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Escola Básica do 1º Ciclo do Ribeiro
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Jardim de Infância do Ribeiro
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Jardim de Infância do Carvalheiro
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Igreja da Nossa Senhora da Saúde
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Quinta da MAF
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Capela de Santo António
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Estatísticas demográficas de Fornos Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional
3.397 3,14 1.081,85
Habitantes Km2 Hab / Km2
200 214 153 198 2.185 447
5,89 % 6,30 % 4,50 % 5,83 % 64,32 % 13,16 %
599 2.351 447
17,63 % 62,21 % 13,16 %
População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens
74,62 19,01 25,48
População Economicamente Activa Taxa de Atividade 64,33
Desempregada Total
Empregada
1.800
1.24
Total
Proc. 1.º Emprego
176
25
Novo Em- Taxa de Desemprego prego 151
9,78
População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 7
Setor Secundário
Setor Terciário
%
Indiv.
%
Indiv.
%
0,43
770
47,41
847
52,16
População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 108 ind. 3,62
Taxa de Analfabetismo
1.º Ciclo Ensino Básico Completo
10
884
A frequentar
179
2.º Ciclo Ensino Básico Completo
553
A frequentar
92
3.º Ciclo Ensino Básico Completo
469
A frequentar
109
Ensino Secundário Completo
416
A frequentar
109
Ensino Pós-Secundário Completo
36
A frequentar
9
Ensino Superior Completo
364
A frequentar
90
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Terra a terra
Fornos 14
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Fornos soube antecipar a tendência e soube tornar-se uma freguesia territorialmente atractiva Embora seja, do ponto de vista territorial, a mais pequena freguesia do concelho, a realidade económica, social e demográfica de Fornos contraria tal estatuto. A história da freguesia confunde-se, em grande medida, com a história da “Vila da Feira”, sendo que a data de fundação desta terra se perde nos primórdios da própria nacionalidade. Os registos históricos existentes asseguram que Fornos recebeu Foral de D. Afonso III, em 1252, e beneficiou do Foral da Feira, concedido por D. Manuel, em Lisboa, a 10 de Novembro de 1514 Ao que tudo indica, o topónimo “Fornos” terá a sua origem na existência de uns antigos fornos de telha vulgar, existentes no lugar das Corgas. Distando aproximadamente três quilómetros da sede de Concelho, a freguesia de Fornos apresenta excelentes condições de acessibilidade relativamente à A1, à A29, IC2/A32. Todas estas condições permitem que o quotidiano da freguesia seja, indiscutivelmente, pautado pela sua proximidade à sede do concelho, até porque, o raio de influência dos serviços e equipamentos públicos de Santa Maria da Feira se estende até Fornos. De acordo com os resultados dos Censos 2011, Fornos apresenta uma densidade populacional com características urbanas (1.081,85 hab./ km2), fruto da distribuição dos seus 3.397 habitantes pelos 3,14 km2 de área territorial. A dinâmica demográfica
da freguesia evidencia um acentuado crescimento populacional. Assim, e uma vez que em 1981 Fornos apresentava 2.352 residentes, em cerca de 30 anos, a população residente da freguesia cresceu cerca de 44%, o que se traduz num crescimento anual de cerca de 1,48%. Deste modo, um tão acentuado crescimento populacional indicia que Fornos tem sido capaz de potenciar uma capacidade de fixação populacional. Ao longo sobretudo das últimas duas décadas, tem-se assistido a uma renovação e expansão do parque habitacional da freguesia, factor que, juntamente com a proximidade em relação a Santa Maria da Feira e o preço médio das habitações, resulta num forte aumento da competitividade territorial de Fornos, sobretudo junto das franjas mais jovens da população. Hoje muitos jovens casais optam por viver em freguesias limítrofes da sede concelhia, beneficiando da proximidade relativa à cidade de Santa Maria da Feira e aos principais eixos rodoviários da região. E neste capítulo, Fornos soube antecipar a tendência e soube tornar-se uma freguesia territorialmente atractiva. Analisando a distribuição etária da população da freguesia, facilmente se constata que Fornos é, no contexto municipal, uma das freguesias de Santa Maria da Feira que apresenta um maior peso específico da denominada população jovem e, simultaneamente, uma das freguesias cuja população
idosa adquire menor expressão percentual. Sendo as reduzidas taxas de natalidade um dos principais constrangimentos demográficos de que padece o país, a região e o concelho, Fornos contraria estas tendências. De acordo com os resultados do último acto censitário, Fornos contabilizava 414 indivíduos com idade compreendida entre os 0 e os 9 anos, suplantando no contexto municipal, em termos efectivos, freguesias como Romariz, Escapães, Milheirós de Poiares, São Paio de Oleiros ou Sanguedo. Este comportamento e crescimento populacionais têm
concorrido para a diversificação do tecido socioeconómico da freguesia. A satisfação de necessidades relacionadas com o pequeno comércio e serviços fizeram adensar denominado sector terciário de Fornos, sector que, de acordo com os Censos 2011, absorve já mais de 52 por cento da mão-de-obra empregada da freguesia. No entanto, convirá sublinhar que grande parte dessa população trabalha fora da freguesia, sobretudo na cidade de Santa Maria da Feira. O dia-a-dia da freguesia é caracterizado por uma grande pacatez, sendo que, não obstante as recentes alterações
no perfil urbano da freguesia, Fornos conserva ainda hoje traços de uma orgânica e de um sistema rurais não muito distantes. Ao nível dos serviços e equipamentos públicos, a freguesia de Fornos apresenta, no presente ano lectivo, um razoável nível de cobertura no que concerne o Parque Escolar, com duas EB1 com Jardim-de-infância - Farinheiro e do Ribeiro. Os restantes níveis de ensino são assegurados pelas EB2,3 e Escola Secundária existentes na cidade da Feira. Do ponto de vista de equipamentos desportivos, salienta-se a existência do
Parque de Jogos de Fornos, o Polidesportivo e ainda o parque geriátrico existente no Parque de Lazer de Fornos. No domínio da acção social salienta-se o papel prestado pelo Centro Social e Paroquial de Fornos, com Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e Ajuda Alimentar. O trabalho no domínio social é, igualmente, complementado pela acção do tecido associativo local, onde se destacam associações como a Associação Fornos Cresce, o Centro Cultural e Recreativo de Fornos ou a Associação Ambientalista da Ribeira da Lage. Publicidade
Correio da Feira
14.OUT.2013
Fiães // Para levar para a Guiné Bissau pelas mãos da “Viver 100 Fronteiras”
Quer reutilizar cartazes das autárquicas para fazer mochilas ou sacos de arroz Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
A sede está em Fiães, mas é na Guiné Bissau que grande parte do trabalho é feito. A Organização Não Governamental (ONG) Viver 100 Fronteiras existe desde 2009, por iniciativa de Natália Oliveira. A sua fundadora, desde essa altura, dedica-se a ajudar os mais carenciados daquele país africano e, agora, espera que outros a acompanhem nessa missão. Para isso, pede apenas que a deixem dar nova vida aos cartazes que foram usados durante a campanha eleitoral. O candidato à Câmara Municipal do Porto, Nuno Cardoso, foi o primeiro a dar o exemplo, ao ceder-lhe todo o seu material de campanha que agora poderá ser transformado em coberturas para casas ou mochilas para os miúdos. Natália Oliveira espera, que os candidatos do concelho da Feira também se juntem também a esta inciativa. “O objectivo era dar utilização ao material de campanha para que servisse de alguma coisa e não fosse para os armazéns para ser destruído” – conta Natália Oliveira. A ideia de reutilizar os cartazes usados para a campanha eleitoral surgiu de uma conversa entre voluntários da organização e membros da equipa de campanha do candidato, Nuno Cardoso, que se disponibilizou de imediato a ceder os seus outdoors. “De boa vontade deu ordem para que todas as lonas fossem recolhidas” – afirma a directora da Viver 100 Fronteiras. Natália Oliveira frisa que a “reutilização das lonas pode ser uma mais-valia para povo da Guiné”. “Podem fazer-se sacos para a colheita do arroz e do caju, ou mochilas para os miúdos. Servem também para a cobertura de casas e são especialmente importantes nesta época de chuvas na Guiné, que têm destruído muitos equipamentos” – explica a voluntária, acrescentando que as lonas podem também ser
Arrifana // Processo eleitoral levantou grandes dúvidas
Actas foram todas remetidas ao Ministério Público Tornou-se pública, na semana passada, a acta da Assembleia de Apuramento Geral das Eleições (APG), que veio confirmar que o processo tinha sido remetido ao Ministério Público para mais investigações. Em causa estão os documentos desaparecidos aquando do acto eleitoral em Arrifana, no dia 29 de
Setembro. O candidato do PS à Junta de Freguesia, Rui Ferreira, já tinha exposto o caso ao Correio da Feira, referindo que o PS apresentou uma reclamação no próprio dia das eleições pelo desaparecimento de dois boletins de voto na Mesa 2. Posteriormente a APG averiguou que faltava também a acta da Mesa 1.
Paços de Brandão
Ispab dá as boas vindas aos novos alunos O Instituto Superior de Paços de Brandão (Ispab) realizou, no início do mês, a sua cerimónia de recepção aos novos alunos, presidida por Raquel Oliveira, presidente da insti-
tuição brandoense. O evento contou ainda com a presença do presidente da Associação Académica do ISPAB, João Monteiro, directores de curso, docentes e discentes.
Santa Maria da Feira
Eleito da CDU substituído na Assembleia Municipal Pedro Lopes de Almeida, eleito da CDU na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, pediu a suspensão do seu mandato, por estar temporariamente a trabalhar utilizadas para fazer tendas para os muitos escuteiros que existem naquele país. O desafio foi lançado a todos candidatos, sendo que a organização já conta com 16 candidaturas do Norte do país que doaram os seus cartazes. “Recebemos vários telefonemas, solicitações diárias de pessoas que querem participar no nosso projecto” – conta Natália Oliveira, que espera que os candidatos do concelho da Feira também “dêem o exemplo”. “Deixem-nos trabalhar as lonas na Guiné, vamos dar-lhes boas soluções” – apela a directora da ONG. A Viver 100 Fronteiras é uma organização criada em 2009 e com sede em Fiães. Nasceu da paixão da sua directora e fundadora, Natália Oliveira, pelo trabalho de voluntariado. “Era uma paixão que tinha há mais de 25
anos, uma necessidade de fazer o bem pelos outros. Nunca tinha sido oportuno antes, porque tinha dois filhos pequenos, mas agora são homens feitos. Não consigo deixar este trabalho” – refere. A Guiné-Bissau foi o país escolhido para as missões por ser “um país de fácil acessibilidades, perto de Portugal, e que foi colonizado por portugueses”. A associação realiza trabalho humanitário nos sectores da educação, saúde e desenvolvimento social, contando com uma equipa de cinco voluntários em Portugal e oito na Guiné-Bissau. “Passo a minha vida na Guiné. Sou eu que embalo, desembalo e distribuo o material. Estou operacional a 100 por cento. E a dimensão do trabalho que temos agora deve-se a essa credibilidade e fiabilidade que conseguimos alcançar” – afirma Natália Oliveira.
Lourosa // Hoje, segunda-feira, no auditório
Celebrados 49 anos da tragédia do “caso padre Damião” O auditório da cidade de Lourosa acolhe hoje, segunda-feira, pelas 21h00, a comemoração referente ao 49.º aniversário do caso do Padre Damião. Várias pessoas directamente envolvidas farão relatos fiéis do acontecimento. O caso do Padre Damião foi talvez uma das maiores tragédias ocorridas em Lourosa. O episódio
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aconteceu quando o bispo decidiu substituir o padre Damião por outro sacerdote. O povo, que o tinha em muita consideração e estima, não viu com bons olhos esta decisão, pelo que organizou uma vigília frente à residência do pároco para impedir a sua partida. A freguesia de Lourosa acabou cercada por tropas da GNR que
tinham ordens para dispersar a multidão e, assim, fazer valer a vontade do bispo quanto à substituição do Padre Damião. A persistência do povo e a intolerância da GNR terminou em tragédia. Foram disparados, por parte dos militares, vários tiros em direcção ao povo. Duas mulheres acabaram por morrer, uma das quais grávidas.
no estrangeiro. Pedro Almeida será substituído por Filipe Ramiro Tavares Moreira, o segundo candidato apresentado pela lista da coligação. Publicidade
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Mozelos // Vai representar o país na China como Miss Queen
Jovem feirense eleita a mais bela de Portugal
Beatriz Almeida, que completa 19 anos no próximo dia 22, vai representar Portugal na China, como Miss Queen Portugal: Miss Model e Bikini Portugal. A jovem de Mozelos começou a sua carreira como modelo desde cedo, acabando por tirar um curso. Após esse mesmo curso começaram a surgir convites e oportunidades de trabalhos, como participar em concursos como miss. “Vai ser o meu primeiro concurso fora de Portugal. Inscrevi-me através da internet e fiz alguns castings com perguntas on-line e daí fui seleccionada” - conta. A estudante de contabilidade do ISCAA apenas tinha tido experiências como modelo até este concurso, mas
ser miss é o seu grande sonho e objectivo. “Uma miss tem sempre a defesa de uma causa e é sempre um bom exemplo, englobando também a parte de modelo” - explica. A parte humana fascina a jovem do concelho de Santa Maria da Feira que quer ser um exemplo na defesa de uma causa. “Pessoalmente gostava de apoiar uma causa relacionada com crianças desfavorecidas” - refere. “Espero conseguir uma boa classificação de forma a representar bem Portugal e orgulhar todas as pessoas que votaram em mim para que conseguisse ir à China”- assegura. De notar que este concurso premiava a vencedor da gala e a vencedoras das votações
on-line. Beatriz Almeida foi a mais votada através do facebook, o que lhe deu o passaporte para representar o nosso país. Desde os 13 anos que a modelo feirense faz parte do mundo da moda, começando por influência da mãe. “Em pequenina foi por influência da minha mãe, mas depois desisti porque dizia à minha mãe que não gostava. Quando cresci comecei a gostar e a participar nos concursos por minha iniciativa” - conta.
Ambiente de bastidores foi muito bom durante a Gala
“Não conhecia nenhuma concor-
Lourosa // No próximo dia 27
Zoo celebra o Halloween e mostra o lado mais assustador das aves Bruxas, zombies, fantasmas e muitos sustos fazem sempre parte de qualquer bom programa de Dia das Bruxas. Mas o que se poderá fazer mais para surpreender os visitantes? A resposta está no lado mais “assustador” de algumas das aves que habitam o Zoo de Lourosa, o único parque ornitológico do País. No próximo dia 27 de Outubro, o zoo festejará o o Halloween! As actividades acontecem entre as 14h30 e as 17h30, sendo que, pelas 18h00, ao cair da noite, a Bruxa Passarola chega ao Zoo para guiar os visitantes num percurso que desvenda o lado mais assustador de algumas das aves que habitam o parque. Haverá workshops direccionados para as crianças até aos 12 anos, entre os quais, a elaboração de uma máscara de coruja com caixas de ovos e a carimbagem de criaturas “halloweenescas” com “abóborascarimbo”. Explorando curiosidades sobre emblemáticas espécies, o visitante, miúdo ou graúdo, ficará a conhecer
a Íbis Sagrada, que era mumificada pelos antigos egípcios, conhecerá os hábitos alimentares do Urubu Rei, conhecerá a ave mais perigosa do mundo – o Casuar, e observará as mais belas espécies de corujas do planeta, como a Coruja das Neves, conhecida como animal de companhia do Harry Potter, entre
muitas outras surpresas e aves. Estas actividades são gratuitas e estão incluídas no custo do bilhete de entrada no parque. A visita guiada pela Bruxa Passarola tem inscrição obrigatória e os pequenotes que vierem vestidos a rigor receberão um pequeno presente que têm de procurar num grande caldeirão.
rente na Gala mas adorei. Um dos pontos fortes é a união que se cria entre todas nós, embora haja sempre uma ou outra mais competitiva” - diz. Beatriz era a mais nova na gala e será, muito provavelmente, a mais nova no concurso final na China. Beatriz Almeida diz-se preparada para o grande momento. “Temos um grande acompanhamento físico, alimentar, mas nada de exageros, com uma alimentação saudável. Tudo dentro dos limites” - garante. “Psicologicamente também foi um apoio importante porque um concurso de miss passa muito por testes psicológicos” - prossegue. A Miss Queen Portugal não esque-
ce quem a apoiou e a ajudou atingir este sonho. “Queria agradecer imenso à empresa Cavalinho, os meus patrocinadores oficiais que têm sido incansáveis, pois sem eles muito não seria possível”recorda. Mesmo com toda a azáfama que tudo isto acarreta não esquece os estudos. “Apesar de todo o trabalho e esforço que uma miss tem, é sempre possível conciliar com tudo, até mesmo com os estudos. Sou estudante no ISCAA- Aveiro, no curso de Contabilidade, já estou no 2º ano e tudo tem corrido bastante bem, não me posso queixar em relação às minhas classificações e continuo a ser uma aluna aplicada.”
Concelho // Partidos consideram que Finanças prestam um serviço indispensável
PCP e BE preocupados com possível fecho das repartições de Finanças de Lobão e Paços de Brandão No âmbito do possível encerramento de várias repartições de Finanças pelo país, entre elas as situadas em Lobão e Paços de Brandão, o PCP e o BE fizeram questão de contestar publicamente esta medida, alertando para as consequências negativas que vai trazer para os residentes das freguesias em causa. O PCP sublinha que o fecho destes serviços “representará para aquelas populações uma dupla penalização, pois lamentavelmente o Concelho continua sem dispor de uma rede mínima de transportes públicos para os servir”. Já o BE diz que “tem acompanhado com preocupação esta intenção do Governo” e por essa razão já endereçou à mesma entidade várias perguntas sobre esta ma-
téria, não tendo obtido qualquer resposta até ao momento. Os bloquistas chamam a atenção para o facto de o fecho das repartições implicar maiores deslocações das pessoas, especialmente dos idosos que utilizam frequentemente esses serviços, e poder levar a uma “saturação das repartições remanescentes”. “Aliás, como foi possível verificar recentemente, a redução do número de funcionários nas repartições resultou até na saturação dos serviços. Se assim é antes do Governo proceder a estes encerramentos, o que se seguirá será muito pior” – refere o partido em comunicado. O BE acrescenta que esta medida afectará ainda o comércio circundante das repartições que “beneficia da afluência dos cidadãos a estes serviços”.
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Correio da Feira
14.OUT.2013
Suldouro reuniu comissão para acompanhamento da obra do novo aterro Na sequência da convocatória do final do mês de Setembro, realizou-se no dia 10 de Outubro de 2013 nas instalações do novo aterro da Sudouro - aterro Gestal, a 45ª reunião da Comissão Acompanhamento da Suldouro que, para além dos elementos integrantes desta Comissão desde a sua instalação, nomeadamente os representantes das freguesias onde se localiza o aterro de Sermonde, a Agência Portuguesa do Ambiente, a CCDR-N e a Direção Geral de Saúde, passa a ser integrada pela Junta de Freguesia de Canedo e, por decisão tomada nessa mesma reunião, futuramente integrará representantes dos moradores da freguesia onde se localiza o novo aterro. O ponto essencial desta reunião foi, naturalmente, a apresentação aos membros da Comissão do ponto de situação da obra do novo aterro e do cumprimento das medidas minimizadoras definidas. O Presidente do Conselho de Administração da Suldouro, Dr. Nuno Pinto, deu nota da adjudicação da empreitada de construção no novo aterro à empresa DST, pelo valor global de 10.829.542,25€ e cujo prazo de execução é de 280 dias contados a partir de 19 de Agosto (cerca de 10 meses), estando previsto a obra estar concluída em final de Maio de 2014, altura em que os resíduos urbanos indiferenciados a cargo da Suldouro passarão a afluir a esta instalação. Nas actuais instalações da empresa em Sermonde, manter-se-ão em funcionamento a Central de Valorização Orgânica, a Estação de Triagem, a valorização energética do biogás e a estação de tratamento de lixiviados. Sobre o novo aterro do Gestal, foi apresentado aos membros da Comissão o projecto nas suas principais componentes, tendo estes no final da reunião visitado a obra propriamente dita. Expôs-se que o projecto é constituído por uma Célula de deposição de resíduos, por Edifícios de apoio, uma Estação de tratamento de lixiviados, que se ligará através de um emissário à ETAR de Lever, por um ecoparque e por uma via de acesso, que se desenvolve ao longo de 2,9 km e que ligará a zona da portaria e báscula à EM 520, aliviando assim o tráfego da rede viária local. Esclareceu-se que o Empreiteiro está contratualmente obrigado a concluir o primeiro troço dessa via, que se desenvolve desde a futura portaria até à R. dos Moinhos, até meados de Novembro, de modo a assegurar que todas as viaturas pesadas de acesso à obra não passem a partir dessa data pela rede viária da Sobreda, minimizando desta forma os impactes na população. Sobre as questões particulares dos impactes associados à Empreitada, a Suldouro esclareceu que naturalmente não é possível a total anulação dos incómodos associados a uma obra desta
envergadura, estando a Suldouro, a Fiscalização e o Empreiteiro a aplicar todas as medidas minimizadoras expressas na DIA e na demais legislação aplicável. Nesta temática, foram abordados os pontos levantados no “abaixo-assinado” entregue na Suldouro no passado dia 4, tendo o Presidente da Suldouro demonstrado à Comissão a sua estranheza por este documento só ter sido recebido na Empresa vários dias após ter sido publicitado na imprensa. Entre outras, abordou-se, em concreto, a questão do ruído, tendo sido desmentido que os trabalhos decorram em contínuo, e esclarecido que o horário de trabalho praticado se cinge ao período diurno, das 8:00 às 20:00h, 2ª a sábado (e nunca ao domingo ou no período noturno), tendo obviamente a entidade competente emitido as necessárias licenças para trabalhar ao sábado. A Comissão foi ainda informada que serão realizados todos os estudos de Ruído previstos na DIA, o primeiro do qual já neste mês e que possibilitará aferir se existe alguma situação de ultrapassagem dos limites legais. Abordou-se ainda a questão das poeiras levantadas pelos equipamentos, matéria essa relacionada com o Plano de Gestão Ambiental implementado, esclarecendose que perante as reclamações recebidas pelos moradores mais próximos do local da empreitada se reforçaram as molhagens do solo, questão esta que será muito minimizada pelo início da época húmida. Ainda no âmbito da incomodidade das populações, a Suldouro esclareceu que o Plano Integração Paisagística da Obra elaborado pelo Parque Biológico de Gaia e aprovado pela Agência Portuguesa do Ambiente, prevê não só a protecção visual da instalação, como também a minimização dos impactes de poeiras e ruído, em especial, nas habitações mais próximas. Só sendo possível a plantação de árvores na primavera, após a conclusão de toda a fase de es-
cavações, actualmente recorre-se a redes de sombreamento verde na envolvente dessas habitações, como medida transitória. Perante as preocupações demonstradas pelas populações e pelos presentes na Comissão, a Suldouro informou que todas as reclamações verbais ou escritas foram sempre atendidas e resolvidas, tendo ainda decidido, para maior facilidade de contacto com os interessados, reforçar a informação no seu site, onde desde o início deste processo disponibilizou toda a informação desde a fase de localização do novo aterro. Assim, criou recentemente no seu site um conjunto de contactos para esclarecimentos, disponibilizou informação sobre a evolução da execução dos trabalhos, o mapa de acessibilidades às propriedades circunvizinhas durante a execução da empreitada e as medidas de minimização da obra. Diariamente, a empresa encarregue da fiscalização da obra está presente no Estaleiro, onde os interessados se têm dirigido e devem dirigir-se para colocar questões e reclamações. Foi ainda criado um e-mail específico para
comunicação com as populações, aterro.gestal@efs.pt. Ficou ainda acordado na reunião, por proposta da Suldouro, um horário de atendimento quinzenal, onde a Suldouro atenderá no local da obra todos os interessados. Quanto a outras questões que surgiram em concreto, a Suldouro informou estarem já asseguradas, em articulação com o Empreiteiro, todas as serventias aos proprietários dos terrenos, solicitando aos presentes que seja reportada qualquer situação particular que, por lapso, não esteja a ser salvaguardada. Fez ainda notar que, de acordo com a DIA, a obra tem um plano de circulação e tráfego e que o transporte de terras para vazadouro – o que representará um maior número de veículos em circulação - só ocorrerá depois de concluída a ligação à rua dos Moinhos, prevendo-se que esta fase decorra entre finais de Novembro e Maio de 2014. Inquirida sobre eventuais danos nas vias de circulação da rede viária local, a Suldouro informou que foi enviado à JFCanedo o relatório fotográfico com o ponto de situação das estradas que servem o estaleiro/obra,
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prontificando-se para resolver no final da Empreitada os danos que possam ser causados ou, pontualmente, realizar outro tipo de intervenções que se afigurem como urgentes e imprescindíveis. Muito embora prolifere a sinalização vertical para limitação de velocidade, solicitou-se ainda aos presentes a indicação de locais onde considerem necessária sinalização horizontal para redução de velocidade, nomeadamente lombas. A Suldouro relembrou os membros da Comissão que o novo Jardim de Infância presentemente em construção no Centro Escolar de Canedo é por si comparticipado, cumprindo-se assim o disposto na DIA no que respeita à minimização dos impactes psicossociais. Para além das questões ambientais, debateu-se o importante tema do potencial de empregabilidade da população na vizinhança durante a fase de construção, tendo todos os presentes concordado ser uma boa medida alertar o Empreiteiro e demais intervenientes na obra para a disponibilidade e vantagens em assegurar contratações na região.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Santa Maria da Feira // Engenheiros desenvolveram tecnologia avançada para a área da agricultura
Jovem feirense e mais cinco colegas criam projecto agrícola que lhes valeu um bilhete de viagem para o Chile Tiago Sá é um jovem engenheiro feirense que, num trabalho de faculdade, desenvolveu, em conjunto com mais cinco colegas, um tecnologia inovadora. Esse projecto, agora adaptado à agricultura, foi submetido ao concurso StartupChile e acabou por ser um dos escolhidos para ser trabalhado na América do Sul. Texto: Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Fotos: Alice Barcellos
Dos temas que podiam escolher para o projecto, o que lhes saltou à vista foi “área das redes e controlo remoto na domótica”. Os seis estudantes do curso de Engenharia Electrotécnica da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), na altura, puseram mãos à obra e começaram a criar a tecnologia. “Foi há um ano e meio. O projecto consistia em fazer uma rede de sensores aplicados à domótica, ao controlo de casas. Nós tivemos de criar praticamente de raiz e, no final da disciplina, percebemos que a tecnologia envolvida naquele projecto dava para ter aplicações em muitas outras áreas” – conta um dos jovens engenheiros que hoje compõem a startup WiseNetworks, o feirense Tiago Sá. Quando a disciplina acabou, os jovens perceberam que aquele não era somente um projecto de faculdade. Incubados no Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), que acolhe ideias e projectos, continuaram a desenvolver a tecnologia e perceberam que o projecto, inicialmente ligado à domótica, tinha melhor uso se adaptado à agricultura. “Continuamos a tentar perceber qual era a melhor aplicação para aquilo. Nesse percurso, percebemos que a agricultura era das melhores áreas para aplicar uma coisa destas. Primeiro porque não incorpora tecnologia quase nenhuma, é tudo feito manualmente, e segundo porque é um mercado enorme e em expansão” – refere o CEO da WiseNetworks. Mas ideia só começou mesmo a ir avante quando receberam o feedback do público, mais precisamente com a participação no concurso Board of European Students of Technology (BEST), onde eram apresentados projectos tecnológicos. “Nós ganhamos com a tecnologia associada à domótica. Mas já aí as pessoas que estavam no público vieram ter connosco no final para
nos darem alguma orientação. Duas ou três disseram “isso era engraçado para a agricultura”. Sem se conhecerem, ouviram a tecnologia e o instinto imediato foi esse” – revela Tiago Sá.
Adaptação para a agricultura não exigiu grandes modificações e traz muitas vantagens
Determinados a melhorar a sua ideia, começaram então a adaptá-la à agricultura, o que não deu grande trabalho. “Não tivemos de fazer muitas modificações. A base tecnológica é suficientemente versátil para que seja adaptada a muitas outras áreas. A base é sempre a mesma, o produto em si é que tem de ser ajustado” – aponta o jovem engenheiro. O principal objectivo desta tecnologia é fazer a “monitorização remota de uma plantação”. “Temos vários dispositivos electrónicos espalhados por uma plantação e aos quais estão ligados sensores. Sensores de temperatura, humidade, velocidade do vento, direcção, radiação, pluviosidade. Esses dispositivos adquirem informação e transmitem-na para uma plataforma online” – explica o CEO da WiseNetworks. Mas quais são as vantagens desta tecnologia para os agricultores? “O produtor onde quer que
esteja, em qualquer altura, sabe o que está a acontecer com a sua quinta. Permite economizar recursos, porque sabe se choveu, se não choveu, consegue ajustar a quantidade de água, fertilizantes, pesticidas” – afirma o jovem engenheiro, acrescentando que esta tecnologia possibilita ainda “precaver-se contra subidas de temperatura, tempestades que se estejam a aproximar” e “evita deslocações desnecessárias para avaliar a maturação do fruto”. Mas mais vantagens estão a caminho. “Esta é a parte de monitorização, da informação que vem da produção até ao produtor. Mas depois já estamos a incorporar sistemas de rega ou outros sistemas electrónicos, que sejam possíveis operar através da mesma plataforma. O produtor pode ver se o tempo está seco, se está calor, se as condições não estão ideais para a plantação, e ligar o sistema de rega. Ou ele próprio pode ligar-se automaticamente, isso depois será implementado” – adianta.
Um prémio inesperado mas que veio mesmo a calhar
Quando souberam do concurso StartupChile, publicitado pela UPTEC, decidiram logo participar,
já com o projecto adaptado à agricultura, mas sem qualquer ideia de ganhar. “Foi no final de Julho. Fizemos a candidatura e inesperadamente fomos aprovados” – conta Tiago Sá, que foi apanhado de surpresa quando no dia 26 de Agosto soube que o projecto tinha sido um dos escolhidos. De uma lista de 85 empresas mundiais seleccionadas, a WiseNetworks era a única portuguesa “Não estávamos de todo à espera, eram 1400 startups mundiais de 60 e tal países a concorrer. Pensamos que era quase impossível e afinal foi possível” – afirma o jovem engenheiro. O prémio de 40 mil dólares (29,7 mil euros) e o bilhete de viagem para o Chile, para desenvolverem a ideia, tiveram um sabor ainda mais doce porque já era um objectivo dos jovens da WiseNetworks investir no mercado sulamericano. “Foi excelente porque o Chile sempre foi um mercado que queríamos atacar rapidamente. Sabíamos que a agricultura no Chile era muito forte (não só no Chile, ali à volta na Argentina, Brasil também) porque lá existem grandes extensões de terreno, o que em Portugal há pouco” – diz Tiago Sá, acrescentando que “Portugal seria um teste piloto para validar o produto” mas que “o próximo passo seria logo ir
para o Chile”. Por questões de gestão de equipa e imposições do concurso, apenas dois dos seis jovens partem para o Chile, sendo Tiago Sá um deles. Os que ficam, continuam a desenvolver o produto. “E o mercado cá também está aberto. Não é assim tão grande, mas existe” – conta. Os que vão, querem apostar na internacionalização da startup. “O nosso principal objectivo é arranjar mercado. Perceber como é o mercado chileno, qual a abertura para este tipo de tecnologia, qual a abertura para outras culturas. Se correr bem, começar a expandir a empresa” – afirma Tiago Sá. Com o protótipo já criado, estão a ultimar detalhes, como os testes fora de laboratório, antes de partirem em viagem no dia 19 de Novembro. “Estou entusiasmado. Vai ser uma mudança de vida. A cultura é outra, não é propriamente ir daqui a Inglaterra em duas ou três horas. É uma viagem longa, mas estou ansioso e muito curioso para saber qual vai ser a receptividade do mercado a isto” – diz Tiago Sá, acrescentando: “Depois o ambiente que se cria lá também, são 85 empresas, vamos conhecer imensa gente nova, fazer contactos e aprender muito. E esperamos ensinar alguém também”.
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14.OUT.2013
Escapães // Associação garante que experiência é para repetir
GEDE organiza 1.º Festival de Teatro da freguesia
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Escapães já merecia um festival de teatro” – diz o director do Grupo de Expressão Dramática de Escapães (GEDE), Ricardo Silva. A ideia era já antiga, mas só agora foi possível pô-la em prática. O 1.º Festival de Teatro do GEDE contou com dois espectáculos apresentados por grupos de teatro convidados. A abrir o evento, no dia 5 de Outubro, esteve a peça “O Presidente António Simões”, trazida pelo Grupo de Teatro da URATE “A Cartola”, da Carregosa. Mas foi a comédia “As Duas Solteiras” do Teatro Experimental de Feitos, de Barcelos, levada a cena no sábado passado no salão paroquial de Escapães, que mais chamou a atenção das pessoas. A peça conta a história de duas irmãs, Maria da Fé e Maria de Jesus, que andam “desesperadamente” à procura de marido. Eis então que aparece Heitor e torna a vida das irmãs, outrora muito
unidas, numa valente confusão. Para além da história cativante, o público também afluiu ao espaço, nesse dia, para celebrar os 21 anos de existência do GEDE. Segundo Ricardo Silva, o Festival de Teatro é uma experiência a repetir. “Sem dúvida, não podemos parar. É muito importante, é uma maneira de chamar as pessoas para o teatro” – afirma. Este ano não participaram com nenhuma peça no festival porque “queriam ver como corria”, mas, para o próximo ano, estão garantidas peças da associação neste festival de teatro. Apesar do sucesso da iniciativa, o director do GEDE lamenta que as pessoas “ainda tenham medo de ir ao teatro”. “É muito difícil levar o público ao teatro, mesmo sem cobrança de bilhetes. Escapães não tem grandes hábitos culturais” – sublinha Ricardo Siva. O GEDE foi criado em 1992 por um conjunto de pessoas apaixonadas pelo teatro. “Foi um grupo de jovens que se reuniu porque em Escapães não havia nada” –
afirma Ricardo Silva. A primeira peça que apresentou ao público foi “Venha ver Escapães Passar”, que já denotava uma certa crítica social. Desde então, o grupo tem levado sempre à cena peças cómicas com carácter interventivo, que mostram a sua irreverência. “Trabalhamos só à base de comédia que é onde nos sentimos melhor. Uma vez experimentamos fazer algo diferente, mas não gostamos do resultado” – diz Ricardo Silva, sublinhando que todas as peças do GEDE são “adaptações de peças existentes” já que “é muito difícil arranjar histórias, nas quais possam participar todos os 14 elementos do grupo. “A peça com que estamos agora, Auto da Banca do Inferno, foi adaptada e reescrita por dois elementos do grupo” – conta Ricardo Silva. No entanto, uma estreia já está a caminho e será apresentada no próximo ano. “Estamos a pensar na próxima peça que, pela primeira vez, vai ser feita de raiz. Mas ainda é muito cedo para contar mais detalhes” – remata.
Santa Maria da Feira // Explorar os sentidos menos percorridos
Orfeu organiza mais um jantar às cegas Depois do êxito da primeira temporada e com a experiência adquirida nos cinco jantares já realizados, o restaurante Orfeu, em Santa Maria da Feira, volta a organizar “Às Cegas – Ensaio sobre os Sentidos”. Levado a cabo em conjunto com os “Projecto Argila”, o evento pretende explorar “os sentidos menos percorridos”. “Nesta viagem, os participantes são vendados e convidados a explorar o corpo dos sentidos através de um trajecto que se desenvolve numa sucessão de texturas, sons e sabores” – avança a organização. O Orfeu assume a vertente gastronómica da experiência, ficando a viagem sensorial à responsabilidade do grupo “Projecto Argila”. Os jantares, que começam logo às 18h00, são também acompanhados de música ao vivo. O primeiro é já este domin-
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Santa Maria da Feira // Banda está ultimar novo álbum
the LOYD na Estrada em Outubro
Na fase final da preparação do seu segundo álbum de originais, intitulado de “Home”, os feirenses the LOYD continuam na estrada com os êxitos de sempre e a apresentação de alguns dos novos temas. A “Home Tour”, iniciada em Fevereiro último no HardClub, passa em Outubro pelo Porto e por Ovar. Na próxima sexta-feira, pelas 23h00, o Pedras Club [Ovar] será o palco para uma noite enérgica de puro rock, que promete deixar marcas. A entrada terá o custo de três euros.
Já no sábado, pelas 23h30, o Breyner 85 [Porto] recebe uma vez mais a banda, para uma noite intensa de pura adrenalina. O regresso ao palco do Breyner 85 promete muita irreverência com a marca inconfundível dos the LOYD. O novo trabalho discográfico, que será em breve editado, apresenta uma continuidade no registo característico da banda, denotando um amadurecimento musical patente ao longo de todo o alinhamento que mantém uma linha tipicamente rock, que há muito caracteriza a banda.
Vale
Meio milhar assistiu ao Encontro de Bandas Meio milhar de espectadores assistiu a XIII Encontro de Bandas, organizado pela Banda Marcial do vale, no âmbito das comemorações do seu centésimo aniver-
sário. Participaram no evento a Banda Musical de Souto, a Banda Musical de São Tiago de Lobão, a Banda de Música de Arrifana e a anfitriã, a Banda Marcial do Vale.
Sanguedo
Teatro na Juventude A Juventude de Sanguedo promove, no próximo sábado, na sua sede, a XIV Mostra de Teatro. Ao palco su-
birá, pelas 21h30, o Grupo d’Arte e Cultura “Os Arautos”, com a peça “Auto da Joanita e da Fonte”.
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go, seguindo-se os próximos nos dias 3 e 17 de Novembro. A experiência, no valor individual de 35 euros, contemplará um número máximo de 20 pessoas por sessão e terá uma duração de cerca
de duas horas. Segue-se uma tertúlia facultativa, sem hora para terminar. O mote é “Procuramos desafios. Questionamos convenções. Partilhamos a quimera. Despertamos emoções”.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Concelho // Este ano acontecem também em Louredo e Nogueira da Regedoura
Clubes ALPE ajudam a ampliar conhecimentos e a reforçar a auto-estima dos desempregados
Já vão na sua sexta edição e têm ganho cada vez mais adeptos. Os clubes da Agência Local em Prol do Emprego (ALPE) têm temáticas diversas e começam já no dia 28 de Outubro. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
São várias as acções que a Agência Local em Prol do Emprego (ALPE) promove no concelho de Santa Maria da Feira para ajudar as pessoas a melhor se integrarem no mercado de trabalho. Uma dessas acções são os clubes, que começaram em 2007. “Surgem da necessidade de ter um dispositivo de educação não formal onde as pessoas possam aumentar a literacia em diferentes domínios” – afirma a coordenadora da ALPE, Joana Mouta. Os clubes são completamente gratuitos e a sua grande meta é a aquisição de novos conhecimentos. “As pessoas vão aprender saberes novos, mas também vão partilhar aquilo que
sabem” – diz Joana Mouta. Sempre realizados na cidade da Feira, este ano a organização decidiu estender os clubes a mais duas freguesias: Louredo e Nogueira da Regedoura. “Está relacionado, por um lado, com uma vontade de querer fazer uma maior cobertura geográfica, e, por outro, porque precisávamos de verificar se esta iniciativa tinha de facto impacto sobre as pessoas” – afirma Joana Mouta, que não esquece a parceria “inestimável” feita com a Associação de Desenvolvimento de Nogueira da Regedoura e o Centro Comunitário de Louredo, onde, em conjunto com as instalações da ALPE, se vão realizar os clubes. Joana Mouta adianta ainda que seria um “sonho” poder alargar a mais freguesias e que
ALPE desenvolve várias iniciativas no âmbito da empregabilidade e empreendedorismo A Agência Local em Prol do Emprego é uma estrutura que pertence ao projecto Direitos e Desafios, um contrato local de desenvolvimento social que tem como entidade promotora a Câmara Municipal, como entidade coordenadora a Casa dos Choupos - Cooperativa Multissectorial de Solidariedade Social e como entidades executoras a Associação dos Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira e o Centro Social de Lourosa. Criada em 2006, trabalha a empregabilidade e o empreendedorismo. Desenvolve actividades como a oferta de apoio técnico a
pessoas cujo objectivo é a criação do próprio emprego, a disponibilização de sessões de informação, a realização de encontros entre promotores para fomentar uma rede de networking, entre muitas outras. “A estrutura da ALPE é um serviço gratuito, personalizado, de porta aberta, que conta com uma série de parceiros que são verdadeiros aliados nas respostas que vamos dando aos nossos inscritos” – afirma Joana Mouta. Para além, disto participam na iniciativa “4 dias, 4 eixos – Envolvete no Desafio!”, cuja 2.ª edição se realizou na semana passada. O objectivo é promover o seu
trabalho e de todo o projecto Direitos e Desafios, através da realização de um conjunto de actividades como debates, exposições, pequenos-almoços de negócios, workshops. “Entendemos que era uma forma de reforçar a divulgação do nosso projecto, das respostas que damos no Concelho, e desafiar a comunidade a envolver-se mais no que o projecto se propõe a concretizar, porque ele só é possível com envolvimento da comunidade e dos nossos parceiros” – diz a responsável por esta iniciativa e coordenadora do projecto Direitos e Desafios, Amélia Carneiro.
Correio da Feira
14.OUT.2013
esse é um plano para o futuro. Para esta sexta edição, que começa já no dia 28 de Outubro, existem cinco clubes à escolha: o Clube do Emprego, o Clube da Linguagem e Comunicação, o Clube da Matemática, o Clube “Cuidar de Mim” e o Clube das Artes. Os temas são escolhidos consoante “o referencial de competências-base definido pela Comissão Europeia” que “determina aquilo que são competências essenciais para que as pessoas consigam com mais facilidade entrar no mercado de trabalho”. “Mas não é uma formação formatada e de catálogo. É feita à medida dos participantes” – sublinha Joana Mouta.
Clube “Cuidar de Mim” é sempre o preferido
A coordenadora da ALPE revela que o clube que tem suscitado maior curiosidade nas últimas edições tem sido o Clube “Cuidar de Mim”. “Normalmente desperta muito interesse porque o que se vai trabalhar são as competências relacionadas com a imagem pessoal” – adianta Joana Mouta que refere que no clube existem várias componentes, desde sessões de relaxamento, meditação, exercício físico, até um balanço das próprias competências da pessoa. “E trabalha-se muito a imagem: vai-se ao cabeleireiro, faz-se manicure ou pedicure” – acrescenta. O Clube “Cuidar de Mim” surge como uma forma de aumentar a auto-estima de quem está desempregado e que muitas vezes perde o ânimo quando deparado com a falta de trabalho. “Estar desempregado não significa só estar privado de uma fonte de rendimento. Significa também que a pessoa pode ficar desprovida de contextos sociais e há normalmente um impacto psicológico enorme, com consequências ao nível do autoconceito” – diz Joana Mouta. O clube permite assim, segundo a coordenadora da ALPE, “que as pessoas tenham um espaço para relaxar, para pensar e cuidar delas, para investir na imagem pessoal, porque isso é também uma ferramenta interessante e útil para quando se está à procura de trabalho”. Cada clube terá a duração de 16 sessões (uma por semana), de três horas cada, a realizar no período da manhã (09h30 – 12h30) e no período da tarde (14h00 – 17h00). Os formadores são escolhidos pela ALPE e têm sempre alguma experiência nas respectivas matérias. “Aquilo que fazemos é verificar na nossa base de dados quem são as pessoas inscritas na ALPE há procura de emprego e, com base na área temática, no perfil dos candidatos e na sua disponibilidade, há este casamento” – conta Joana Mouta. Embora o clube “Cuidar de Mim seja o mais procurado, o que acontece, segundo a coordenadora, é que o convívio entre os participantes dos vários clubes faz com que, muitas vezes, se dê o “fenómeno da contaminação”. “A pessoa inscreve-se num clube
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“O que ainda é difícil é a aceitação dos docentes porque eles têm 24h para responder e uns respondem, outros não. As pessoas, quando concorrem, já sabem que são quatro ou cinco horas. Temos situações de professores que agora são contactados e que dizem que não podem vir, mas quando concorreram já sabiam” “No 2.º e 3.º Ciclos ainda não se sente muito, mas na Pré-Escola e 1.º Ciclo sente-se bastante. Por exemplo, ao nível do 1.º Ciclo, saíram 100 alunos do 4.º ano e entraram 60 no 1.º ano. Só aqui já se vê o que está para vir, a projecção para os próximos anos é arrasadora” “Este ano implementamos algumas medidas no terreno, que visam trabalhar especificamente para os exames nacionais e, ao contrário do que foi feito nos últimos anos, trabalhar não no final do ano mas já desde o início” “Nestes dois anos, tivemos uma ou outra situação mais grave, mas nada de muito significativo. O curso vocacional também existe um pouco para isso, para dar resposta às situações de alunos com um historial de indisciplina e um nível académico menos positivo” “Está previsto para o ano termos o Centro Escolar e acho que vai ser muito útil, principalmente ao nível do 1.º Ciclo, porque a dispersão pelos edifícios traz problemas. A questão de termos cinco EB1 e quatro jardins-de-infância leva a algum isolamento, mesmo por parte dos docentes”
mas depois conhece outras pessoas de outros clubes e começa a compreender a importância das outras formações” – afirma.
O trabalho é depois devolvido à comunidade
“No final da edição, há a apresentação de tudo aquilo que foi trabalhado nos clubes para que possa ser devolvido à comunidade. Convidamos todas as pessoas que estiveram envolvidas e os seus referenciais (familiares, amigos, conhecidos) e também os parceiros, que tomam decisões na comunidade” – conta Joana Mouta, acrescentando que “o objectivo é trabalhar o reconhecimento social das pessoas inscritas nos clubes, que, embora estejam em situação de desemprego, continuam a ser pessoas válidas e competentes.” “Deste modo ficam com mais força e capacidade para desenvolverem novos projectos” – diz Joana Mouta. Na edição passada, foram vários os projectos a que a comunidade pôde ter acesso. Do Clube da Linguagem e Comunicação saiu
um livro que conta as histórias dos próprios desempregados; o Clube “Cuidar de Mim” fez uma performance artística que depois apresentou num palco; o Clube da Matemática realizou uma exposição fotográfica em que procuraram identificar sólidos geométricos a partir de edifícios públicos; e o Clube do Emprego apresentou pequenos vídeos promocionais de cada pessoa que estava inscrita. “Neste momento estamos já com alguns inscritos. Convém salientar que, embora os cursos arranquem no dia 28, a qualquer momento, se a pessoa ficar disponível, pode ingressar no clube, mesmo já tendo começado” – afirma Joana Mouta. No ano passado foram cerca de 100 pessoas que se inscreveram nos clubes ALPE, embora haja sempre desistências por motivos externos à instituição. Cada clube pode ter no máximo 20 participantes já que há uma “lógica de intervenção personalizada e muito individualizada”. Quem se quiser inscrever nos cursos, basta dirigir-se à ALPE ou contactar
a instituição telefonicamente ou via e-mail. Joana Mouta salienta os benefícios dos conhecimentos adquiridos nos cursos. “Podem não ser visíveis de imediato, mas creio que se tivermos pessoas mais preparadas, motivadas, proactivas, dinâmicas, autónomas, é inevitável termos uma comunidade mais participativa” – afirma a coordenadora da ALPE, referindo também que “com o fenómeno verdadeiramente preocupante do desemprego em Santa Maria da Feira, a aprendizagem é uma ferramenta importante para ingressar no mercado de trabalho”. Joana Mouta sublinha ainda que estes cursos conseguem dar uma nova dinâmica à vida de quem os frequenta. “Quando as pessoas estão em situação de desemprego, em regra, ficam mais fragilizadas e isoladas. É muito frequente dizerem que passam o dia de fato-de-treino. Os clubes vêm implicar uma nova rotina. Uma rotina que obriga a pessoa a sair de casa, a conhecer outras pessoas, a desafiarse” – aponta.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
A gripe - Um inimigo sazonal A gripe é uma doença infecciosa aguda, que afecta cerca de um milhão de portugueses a cada ano. Apesar de se tratar de uma doença relativamente benigna, evoluindo normalmente para a cura, pode provocar graves complicações em indivíduos mais susceptíveis ou debilitados. A sua maior incidência verificase nos meses de Inverno, habitualmente entre Dezembro e Março. É importante distinguir a gripe da constipação comum já que são provocadas por vírus diferentes. A gripe é causada pelos vírus Influenza, enquanto que a constipação é provocada por outros vírus, como os Rinovírus. A distinção clínica entre estas duas entidades nem sempre é fácil. Ao contrário da gripe, a constipação provoca sintomas limitados às vias aéreas superiores (congestão nasal, espirros, dor de garganta), raramente cursa com febre alta ou dores musculares. Por norma, a gripe é mais grave, de início súbito, com sintomas mais duradouros e mais intensos, e tem maior risco de complicações, como a pneumonia.
Como se transmite? A gripe pode ser transmitida pelo ar através de partículas libertadas pela tosse ou espirros, pela saliva, secreções nasais, fezes e sangue. As infecções deste tipo podem ainda ser transmitidas pelo contacto com fluidos corporais ou superfícies contaminadas. A gripe apresenta um curto período de incubação, em média de 2 dias. Já o período de contágio pode prolongar-se até 5 dias após o início dos sintomas.
Quais os sintomas? Os sintomas de gripe podem instalar-se repentinamente no organismo do indivíduo infectado. Geralmente, os calafrios tratam-se do principal sinal de alerta, levando a um possível aumento da temperatura corporal, chegando atingir valores acima dos 39ºC.
Sintomas mais comuns: •Dores no corpo - articulações •Dores de garganta •Dores de cabeça
•Dor abdominal •Tosse e espirros •Calafrios e febre •Fadiga •Congestão nasal
O que fazer se estiver com gripe? •Procure orientações junto do médico, para confirmação do diagnóstico e tratamento adequado; •Tome apenas medicamentos recomendados pelo médico; •Permaneça em casa e repouse; •Evite mudanças de temperatura e não se agasalhe em demasia; •Beba líquidos em abundância;
•Não fume.
Como me posso proteger? A melhor maneira de se proteger da gripe é fazer a vacinação anual contra o vírus. A vacinação surge como o principal método de prevenção e controlo de infecção, evitando o seu aparecimento até 75% das situações e em 98% dos casos diminui a gravidade da doença. De acordo com a Direcção Geral de Saúde, a vacinação contra a gripe sazonal 2013 é fortemente recomendada a: •pessoas com idade igual ou superior a 60 anos; •doentes crónicos e imuno-
deprimidos (com 6 ou mais meses de idade); •grávidas com tempo de gestação superior a 12 semanas; •profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados (locais de grande contacto com o público). A vacina contra a gripe sazonal deve ser feita preferencialmente em Outubro podendo ser administrada durante todo o outono e inverno. Assim a Walk’in Clinics inicia uma campanha de vacinação contra a Gripe onde rápida e comodamente lhe disponibiliza um serviço que inclui a administração + vacina por apenas 8,50 €. Recomenda-se ainda que re-
force os cuidados de higiene com as mãos, e tome precauções ao tossir e espirrar, usando um lenço descartável ou o antebraço, evitando a transmissão do vírus. A Walk’in Clinics tem ao seu dispor uma equipa constituída por Médicos e Enfermeiros que o pode aconselhar e acompanhar sempre que necessitar, 7 dias por semana, das 10h às 22h, os melhores profissionais de saúde. Walk-In Clinics Mais Saúde, Sempre do seu lado.
Enfermeira Marlene Conceição, Walk’in Santa Maria da Feira
Correio da Feira
14.OUT.2013
Fiães aposta na subida e nas camadas jovens
Feirense e Lamas Futsal imparáveis
Juventude de Canedo começa a vencer
Direcção espera ter o pavilhão pronto até final deste ano, se possível no 57º aniversário do clube.
As formações de Santa Maria da Feira ainda só sabem vencer no campeonato.
Equipa de Canedo entra no campeonato a golear o Barcouço por claros 9-1.
Voleibol
Futsal
Futsal
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Lourosa volta a não conseguir ganhar
Tonel e Cândido Costa fazem antevisão da Taça
Empate caseiro foi lisonjeiro para a turma de Martelinho com o Bustelo a ser superior.
Médio e central já se cruzaram numa final com Tonel a levar a melhor pelo Sporting.
Futebol
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Hipismo // Jovem “jockey” de Lourosa monta em competição desde os nove anos de idade
Juliana Azevedo corre como “gente grande” A pequena Juliana começou por montar póneis aos dois anos e aos cinco já domava cavalos. É uma paixão que transporta de desde muito cedo e nem as quedas a fazem desistir. André Costa
andre.costa@correiodafeira.pt
Juliana Azevedo, uma jovem de apenas 13 anos, é a mais recente descoberta do hipismo em Portugal, participando em algumas provas ao lado de adultos e fazendo excelentes corridas. “Foi por influência do meu pai porque ele é que me aproximou dos cavalos”, começa por nos dizer a jovem de Lourosa. A primeira prova oficial que disputou foi em Nossa Senhora da Saúde em cima de uma égua branca, conseguindo um terceiro lugar,
Esta é a dupla que vai particiap na corrida ferol na Corunha no próximo dia 8 de Dezembro ao lado de “jockeys” bem mais velhos, com idades superiores a trinta anos. Esta paixão por cavalos vem de muito cedo, onde começou por
Enorme força de vontade
montar póneis aos dois anos. Aos cinco já montava sozinha, com apenas uma semana de aulas de equitação. “Andei uma semana num centro de equitação e depois aprendi tudo sozinha”, conta. Juliana já corre sozinha há cerca de dez anos sem nunca ter tido aulas. A pequena “jockey” de Lourosa não esconde o amor por estes animais e como se sente ao pé deles. “Sinto-me bem junto deles, sinto que posso confiar neles e que posso desabafar com eles”, confessa.
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ga dessa tarefa, mas a pequena “jockey” gosta de ajudar. Sendo o único cavalo realmente seu, Juliana não sente grande diferença em correr com ele ou com cavalos de outras pessoas. “Não sinto diferença nenhuma, desde que sejam cavalos para mim é igual”, clarifica.
Futebol
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“Depois da Kalisha ter sido abatida não voltei a confiar muito em cavalos” Um dos momentos mais tristes da pequena Juliana na relação com os cavalos deu-se quando uma das éguas com a qual corria teve que ser abatida. “A Kalisha foi das primeiras éguas que montei. Fazia o que queria com ela. Mais tarde começaram a sair-lhe os cascos, teve um aguamento e tivemos de a abater”, explica. “Depois dessa não voltei a confiar muito em cavalos. Andava com eles mas não confiava”, prossegue. Mais tarde, a jovem “jockey” de Lourosa recebeu outras éguas que a própria treinava e com a qual corria em provas oficiais. Depois começou a montar uma égua branca que foi a que lhe proporcionou os melhores resultados, mas também foi com ela que apanhou o seu maior susto, ao cair e partir um braço a pouco mais de vinte metros da meta.
A jovem Juliana vai participar na corrida Ferol Corunha com o seu cavalo novo Chocolate, mas já no próximo dia 24 corre em Valadares.
Uma pequena grande campeã
Alguma ligação com o novo cavalo
Juliana Azevedo começou a competir oficialmente aos nove anos, tendo realizado a sua primeira prova em Nossa Senhora da Súade, juntamente com “jockeys” com idade superior a trinta anos. O grande susto que a jovem apanhou foi há pouco mais de dois meses, numa corrida em Sandim. Juliana correu com uma égua branca, de nome Bimbua, terminando a 2ª Corrida de cavalos a galope do Campeonato Super 5 na quinta posição devido a uma queda a pouco mais de 20 metros da meta, quando ocupava destacada o primeiro lugar.
Juliana recebeu uma bela surpresa no seu 13º aniversário, com o seu pai a oferecer-lhe um cavalo, uma vez que a jovem tinha, até então, corrido sempre com cavalos de outras pessoas. A adaptação a este novo animal não tem sido fácil. “Ainda não nos damos muito bem. Ás vezes brinco com ele e tenta-me ferrar na brincadeira”, relata-nos, bem disposta. Ainda não competiu com o seu novo companheiro de corridas, mas sente-se confiante na sua adaptação. “Acho que me vou adaptar bem a ele e ele amim”, refere. Relativamente ao tratamento dos animais, é o pai Miguel Azevedo quem se encarre-
Aos 13 anos Juliana coleciona inúmeros prémios de corridas No mês de Novembro correrá no CELV ainda sem data confirmada. No dia 24 de Outubro vai ter participação numa corrida em Valadares. Juliana vai ser a primeira “jockey” portuguesa a representar o país fora de portas, ao estar
já agendada a sua participação na Corrida para Jovens Talentos na Corunha, prova a realizar no dia 8 de dezembro. É a primeira deslocação da jovem de Lourosa ao estrangeiro, que vai fazer dupla com o novo cavalo Chocolate.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Aposta na formação é o que mais preocupa a nova direcção liderada por Jorge Gonçalves Ter o novo pavilhão a tempo do 57º aniversário seria a prenda ideal nas comemorações. A data avançada pela Câmara aponta para final de Novembro. André Costa andre.costa@correiodafeira.pt O CD Fiães começa já no próximo fim-de-semana a competir na divisão A2 do voleibol nacional. Um clube com história na formação relativamente a esta modalidade, mas que nos dias de hoje atravessa um período de maiores dificuldades. Na voz do presidente Jorge Magalhães pudemos perceber a realidade que o clube atravessa a esse nível. “Na formação estamos com algumas falhas porque estamos a fazer alguma remodelação”, começa por nos explicar. “Tínhamos aqui um coordenador que não pudemos manter por uma questão financeira e estamos a fazer um trabalho quase do zero. Estamos a começar pelos escalões mais baixos que são os minis porque é aí que se começa”, prossegue. “Este ano fizemos alguns esforços para trazer um coordenador que nos desse algum apoio, mas não conseguimos. Um dos objectivos é apostar forte na formação, ter todos os escalões e voltar a ter voleibol feminino”, explica. No que ao voleibol feminino respeita, a equipa do Fiães fez um bom campeonato na época passada, embora tenha tido algumas dificuldades, uma vez que a maioria das atletas estudava e, em muitos casos, em faculdades longe de casa, o que complicava a integração na equipa. Como principal aposta desta direcção fica bem patente o trabalho que pretende desenvolver junto dos jovens e dar força à prata da casa. Claro está que as dificuldades financeiras inerentes a todo o país também se fazem sentir no desporto.
Expectativas focadas nos lugares cimeiros com a subida no horizonte
O plantel sénior masculino teve a sua apresentação diante do SC Espinho, onde mostrou oito caras novas em relação ao ano passado.
Com a aposta feita para esta nova época, o presidente Jorge Ma-
Lia Gomes é o braço direito do presidente Jorge Magalhães na recondução do clube. A prioridade nas camadas mais jovens é a grande preocupação e o trabalho está a ser feito nesse sentido. galhães é peremptório: “Fizemos algum esforço financeiro, como é de conhecimento de toda a gente. Fomos buscar alguns jogadores a Espinho e ao Esmoriz. Esse esforço teve um objectivo que passa por fazer melhor que o quarto lugar do ano transacto, ou seja, ficar nos três primeiros, e se possível ser primeiro”. Também o treinador é uma aposta da nova direcção, embora seja um regresso, uma vez que no
passado foi jogador da formação que conseguiu a última subida à A1. “Apostamos num treinador jovem e com muita ambição. Fizemos a apresentação que correu da melhor maneira onde os jogadores tiveram muito bem frente ao SC Espinho, o que nos deixa com boas expectativas para o que ai vem de campeonato”, refere. Relativamente aos adversários, o líder do clube aponta alguns nomes como possíveis candidatos à subida e a criar muitas dificuldades à sua equipa. “Sabemos que há clubes novos na nossa divisão como é o caso do Leixões, que se reforçou bastante, apesar de não conhecermos s equipa. Temos o Ala de Gondomar que tem, também, uma equipa nova e, nesta primeira fase temos também o CBE de Espinho que é uma equipa que já conhecemos”, enumera. As boas temporadas realizadas pelo CD Fiães nos últimos anos, lutando sempre pelos primeiros lugares, deixam Jorge Magalhães e toda a estrutura do clube esperançado num bom campeonato. “Se surgir a oportunidade de lutar pelos lugares de subida nós va-
mos agarrá-la com toda a força”, remata.
Um Clube com história
O Clube Desportivo de Fiães foi
fundado a 19 de Novembro de 1956, contando já com mais de meio século de vida, celebrando este ano o 57º aniversário. Os responsáveis pelo nascimento do clube foram quatro fianenses: Domingos Coelho, Valdemar Carneiro, António André de Sousa e Manuel Gomes da Silva. Embora a sua fundação remonte para o ano de 1956, apenas em Abril do ano seguinte o CD Fiães realizou o seu primeiro jogo oficial, no Colégio dos Carvalhos. Rapidamente o clube de Santa Maria da Feira começou a ter sucesso na modalidade, sagrando-se campeão de promoção da Associação de Voleibol do Porto, passando a integrar a elite do voleibol portuense. A ascensão do clube fianense foi meteórica e, na época de 1963/64, com jogadores formados na casa, o Fiães vence a 2ª Divisão Nacional de uma forma incontestável. Essa campanha terminou sem qualquer derrota e mais do que isso, sem perder um único set. Na temporada de estreia na elite do Voleibol Nacional, o CD Fiães classificou-se num honroso 4º lugar, permanecendo durante vários anos no principal escalão da modalidade, tornando-se num dos históricos do nosso país. É esse respeito e essa força que a actual direcção do clube pretende recuperar e colocar o Fiâes de novo no lugar que merece.
Direcção:
Jorge Magalhães – Presidente Lia Gomes – Vice-presidente Andreia Rodrigues – Vice-presidente Rosa Santos – Tesoureira Hugo Castro – Secretário Pedro Leal – Vogal
Assembleia:
Carlos Fontes – Presidente José Gomes Silva – Vice-presidente Pedro Duarte – Secretário
Conselho Fiscal:
Álvaro Mota – Presidente Victor Santos – Vice-presidente Aida Hernandez – Secretária
Correio da Feira
14.OUT.2013
Pavilhão novo seria prenda ideal para o 57º aniversário no próximo dia 19 de Novembro Com a promessa da Câmara de que o novo pavilhão estará pronto no final do próximo mês, a direcção espera poder festejar no próximo dia 19 de Novembro o seu 57º aniversário, contando com a presença de todos os fianenses para festejarem juntos. “As dificuldades financeiras que os clubes atravessam são por demais evidentes e nós não fugimos à regra”, conta-nos Jorge Magalhães. “Esta direcção tem feito um esforço extraordinário e já pagámos uma dívida que nos deixaram no valor de 30 mil euros, ficando apenas por saldar uma outra mais antiga deixada por um antigo presidente”, prossegue. Jorge Gonçalves não esquece o apoio dado pela Câmara no projecto do novo pavilhão , bem como o apoio importante por parte da vereadora da cultura e do desporto, Cristina Tenreira.
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“Pré-temporada dá confiança para o que aí vem do campeonato” O técnico partilha da ambição do presidente e o que tem visto durante a pré-época deixa-o ainda mais confiante. “O que fizemos até agora dá-nos confiança, embora não conheça as equipas que o presidente falou como o Ala ou o Leixões, mas temos falado com treinadores que os conhecem e sabemos que são equipas experientes que nos podem causar dificuldades se não jogarmos com humildade”, refere. Apesar de ter no plantel alguns jogadores com mais experiência, o jovem treinador espera que sejam eles a assumir a responsabilidade e não ser ele mesmo a impor isso, sabendo que pode contar com os atletas mais antigos no clube como sendo a voz do técnico dentro do campo. Não atingir a segunda fase da prova é algo que não faz parte, sequer, do
pensamento de ninguém no clube e muito menos do seu treinador. Os seis primeiros é o mínimo que se pode esperar na primeira fase. “Seria catastrófico não conseguirmos o apuramento para a fase seguinte”, salienta. Quanto aos jogadores que tem à disposição, o técnico mostra-se satisfeito com o equilíbrio do plantel, destacando o facto de oferecerem várias soluções ao longo dos jogos, consoante as características dos adversários. Apesar de terem sido escolhidos por si, não esconde o facto de haver uma posição que gostava de ter reforçado: “Se calhar tenho uma lacuna em termos de recebedores, faltava-me um recebedor atacante forte, mas estou contente com os atletas que tenho comigo”, assegura.
Nuno Neves confiante num boa temporada da sua equipa
Marco Gomes
“Como um dos jogadores mais antigos do clube conheço bem a história do Fiães. Temos uma equipa equilibrada e com muita vontade de vencer. Os novos jogadores estão bem integrados e o grupo está unido na busca dos nossos objectivos”
Becas
“Estou no clube há mais de 10 anos e sempre tive o sonho de chegar ao plantel sénior. Era apanha bolas nos jogos da equipa sénior e via jogar alguns jogadores que agora são meus colegas, bem como o nosso actual treinador que jogava aqui na altura. Sonho jogar pelo Fiães na A1 e temos uma equipa forte para lá chegar” Gil Amorim “Já joguei na A1 por outras equipas e a diferença de competitividade para as restantes divisões é enorme. Sabemos do que nos espera mas queremos levar o Fiães até ao topo do voleibol português. Jogar pelo clube da minha terra na A1 é algo que quero muito e penso que temos um plantel forte para lá chegarmos. A nossa claque é o nosso 13º jogador, quer em casa, quer fora. Os nossos adversários sentem isso e nós gostamos de jogar com esse ambiente”
Camadas jovens são a grande aposta da nova direcção para restruturar o voleibol do Clube Desportivo de Fiães Conhecido pela sua capacidade de formação, o CD FIães quer voltar a crescer nesse sentido e começar do zero é um desafio que a nova direcção do clube se comprometeu para com os adeptos. É cada vez mais o número de jovens fianenses que desde cedo começam a integrar esta modalidade que tantas alegrias deu ao clube. No Jantar do 57º aniversário espera-se uma grande afluência de população fianense com os pais a acompanharem os filhos.l
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Campeonato Nacional de Seniores // Nulo em Lourosa penaliza equipa de Oliveira de Azeméis
Oito golos em Anadia
Lourosa não vai além do empate
Mesmo com empate o Anadia é líder
O Lusitânia de Lourosa não conseguiu reagir à derrota na última jornada e cedeu empate caseiro. Visitantes demosntraram momentos de bom futebol e poderiam ter vencido. A formação do Bustelo entrou muito bem na partida e foi superior ao longo dos primeiros quarenta e cinco minutos. Uma entrada desligada do Lourosa permitiu aos visitantes comandarem o jogo e tomarem conta das operações. A pressão inicial viria a dar frutos à passagem do minuto 34, com Vítor Fonseca a cometer grande penalidade e a ver o segundo amarelo e correspondente vermelho. O Bustelo não aproveitou e desperdiçou essa soberana acasião, permitindo a defesa ao guardião Rui Pedro. A turma de Oliveira de Azeméis não se deixou ir abaixo com esse lance e poucos minutos depois atirou uma bola à barra. Os homens de Martelinho praticamente não se viram em campo durante todo o primeiro tempo. Na segunda parte as coisas foram um pouco diferentes. O Lourosa entrou melhor. com outra atitude e
São João de Ver perde a liderança ao fim de uma semana ao perder em Cesar por 3-1
Estádio do Lusitânia FC
0
vs
0
Árbitro: Nuno Roque (Coimbra) Lourosa: Rui Pedro, António, Vítor Fonseca, Rui Jorge, Bino, Nélson (Xavi, 35), Adrezinho, Moisés (Hugo Silva, 56), Batista, Lima, Iverno (Jonathan, 71) T: Martelinho
a trabalhar mais em campo. Criou outras dificuldades ao Bustelo, apesar de nunca ter sido grande ameaça às redes de Janita. Com mais um elemento em campo desde os 34 minutos, os forasteiros tiveram mais bola e demonstraram sempre mais futebol, no entanto não foram capazes de transformar essa superioridade em golos e na consequente vitória. Deste Lourosa esperava-se mais, vindo de uma derrota na passada jornada. Aquele que foi líder em três das cinco jornadas já disputadas, demora a reencontrar-se e tem vindo a baixar os níveis exibicionais.
Este Bustelo foi uma boa surpresa pelo bom futebol practicado, deixando uma bela imagem. Poderia ter ganho a partida, sendo a única equipa a dispôr de verdadeiras oportunidades para isso.
Rui Pedro defendeu a grande penalidade e salvou um ponto numa exibição apagada da equipa da casa diante de um surpreendente Bustelo.
Bustelo: Janita, Paivinha, Luís, Renato, Tiago Almeida, Azevedo, Diego (Magno, 71), Marcelo (Letz, 45), Miguel, Tiago (Muje, 82), Ayrton Amarelos:Paivinha (15), Vítor Fonseca (18 e 34), Azevedo (68), Batista (70), Hugo Silva (85) Vermelho: Vítor Fonseca (34) Golos: Nada a assinalar.
Desvantagem de dois golos ao intervalo foi decisiva no desfecho da partida
São João de Ver perde em Cesar e deixa fugir a liderança O Cesarense demonstrou mais vontade em vencer e aproveitou as facilidades dadas pelos homens de Francisco Batista na 1ª parte. Entrada muito apática da formação do São João de Ver, talvez com excesso de confiança por ser líder do campeonato. O que é certo é que esse mau início viria a ser determinante para o desfecho da partida. Quem soube aproveitar foi o Cesarense que entrou determinado e a jogar em casa não deu hipóteses aos visitantes. Sem grande surpresa a formação de Cesar chegou ao intervalo a vencer por 2-0, com golos de Alex e Hugo que traduziram no placar aquilo que se passou ao longo dos primeiros 45 minutos. Na segunda metade, a turma de Francisco Batista tentou alterar o rumo das coisas, arriscando com a entrada de Quim Pedro para oa lugar de Ministro, mas a primeira parte de avanço dada ao seu adversário tornou o resultado irreversível e o terceiro golo do
Estádio do Mergulhão
3
vs
1
Árbitro: Edgar Correia (Coimbra) Cesarense: Marco, Américo, Tiago, Hugo, Tó, B. Fogaça (Castro, 70), Bruno (P.Ferreira, 75), Alex, Diogo Mota (Pedro Nunes, 85), Zé Mário, Careca T: Rui França S.J. Ver: Saul, Márcio, Ministro (Quim Pedro, 45) Cancela, Ruben Gomes, Fredy, Américo (Rui Lopes, 74), Júlio, Vitor Hugo, Machadinho (Léo, 60), Ruis Silva T: Franciso Batista
Cesarense, apontado por Bruno, colocou um ponto final no jogo. A partir daí o São João de Ver jogou mais com o coração do que com a cabeça, conseguindo reduzir o marcador por intermédio de Quim Pedro, por volta dos 71 minutos. Era tarde para a formação de Santa Maria da Feira que deixa fugir o primeiro lugar conquistado na última jornada. Quanto à formação de Rui França
conquistou uma importantíssima vitória
Equipa de Francisco Batista deu 45 minutos de avanço ao Cesarense e quando quis acordar já era demasiado tarde para entrar no jogo.
Amarelos: Márcio (16), Américo (19), Careca (28), Rui Silva (33), Bruno (37), Tó (62), Diogo Mota (80) Golos: Alex (15), Hugo (44), Bruno (55) e Quim Pedro (71)
Esta foi uma jornada marcada pelo derbi de Aveiro ente o Anadia e o Estarreja, num jogo a render oito golos, divididos pelas duas formações. Apesar do empate caseiro, o Anadia assumiu a liderança da prova aproveitando o desaire do São João de Ver em Cesar. Também o Lourosa não foi além de um empate em casa frente ao Bustelo, que foi sempre superior ao longo de toda a partida. No fundo da tabela não houve grandes surpresas, com o Espinho ainda sem ganhar, logrando uma igualdade a uma bola no terreno do Grijó. Já o Cinfães bateu o Lusitano em casa por 1-0 e ascendeu ao quarto lugar a dois pontos do líder e a um das duas formações de Santa Maria da Feira que estão empatadas no segundo lugar com 10 pontos cada. Quem se afundou na tabela foi o Estarreja, mesmo protagonizando o melhor jogo da jornada, com o empate em Anadia a quatro golos. O Cesarense conseguiu a sua segunda vitória e ultrapassou o Bustelo na tabela classificativa, somando agora oito pontos, mais um que o seu adversário. O Lusitano com a derrota em Cinfães perdeu uma grande oportunidade de passar para a primeira posição, mantendo os nove pontos, ficando a dois do líder Anadia. É uma série D do campeonato nacional de séniores que pauta pelo equilíbrio e pela curta distância pontual entre oas oito primeiros, que estão separados por apenas cinco pontos.
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Resultados - 6.ª Jornada AD Grijó 1 1 Sp. Espinho Cesarense 3 1 S. João de Ver Lusit. Lourosa 0 0 Bustelo Cinfães 1 0 Lusitano FCV Anadia 4 4 Estarreja Classificação J V E D F - C P Anadia 6 3 2 1 15 - 14 11 S. J. de Ver 6 3 1 2 10 - 9 10 L. Lourosa 6 3 1 2 4 - 3 10 Lusitano FCV 6 2 3 1 11 - 9 9 Cinfães 6 2 3 1 5 - 3 9 Cesarense 6 2 2 2 10 - 10 8 Bustelo 6 1 4 1 5 - 6 7 AD Grijó 6 1 3 2 9 - 9 6 Estarreja 6 1 2 3 9 - 12 5 Sp. Espinho 6 0 3 3 5 - 8 3 Próxima Jornada - 27 de Outubro AD Grijó - Cesarense São João Ver - Lusitânia Lourosa, Bustelo - Cinfães Lusitano FCV - Anadia Sp. Espinho - Estarreja
Correio da Feira
14.OUT.2013
Jogo da jornada // Expulsão de Álvaro aos 75 minutos condicionou o jogo
Derbi do concelho termina com empate sem golos
Distritais // Rio Meão e Lamas na liderança
Soutense e Fiães perdem e descem na tabela Apenas Milheiroense e Canedo que jogaram entre si não sairam derrotados no que às equipas do concelho na primeira divisão distrital disz respeito.
No que à segunda divisão ditrital diz respeito, o União de Lamas venceu o Mosteirô por 2-0 com golos de Kaká e Ricardo, Lusitânia de Lourosa B ganhou ao S. Vicente de Pereira por 0-3 com golos de Fabiano Hugo e Justo. Já o Rio Meão triunfou por 0-2 o Sanguedo com golos de Ruben I DIVISÃO DISTRITAL
Expulsão de Álvaro deixou os homens de João Paulo a jogar cerca de vinte e cinco minutos com menos um elemento, mas a equipa aguenbtou bem e acabou o jogo muito perto do golo que lhe daria o triunfo. Num jogo entre duas equipas do concelho, o nulo manteve-se até final, embora tivessem existido alguma boas ocasiões de parte a parte para fazer mexer o placar. Na primeira parte as duas equipas estudaram-se mutuamente, mas com o Milheirós a dominar nos primeiros vinte minutos, mais pressionante e com mais bola. Na segunda metade do primeiro tempo, o Canedo equilibrou as coisas e o resultado chegou ao intervalo empatado a zero. O segundo tempo foi mais mexido e com a bola a rondar mais as duas balizas, havendo mais emoção no encontro. Logo aos qutro minutos do reatamento, Ruben isola-se frente ao guarda redes Vitinhas mas atira com a bola a passar junto ao poste e a sair pela linha de fundo. Depois o jogo entrou numa toada
mais pausada, com a bola a andar mais pelo meio campo, e com o jogo a ser disputado sempre taco a taco sem nehuma se evidenciar. Após a expulsão de Álvaro à passagem dos 75 minutos por alegada agressão, o Milheiroense tomou em definitivo as rédeas do jogo. A turma de Hélder Pinho partiu para cima do adversário e criou alguma oportunidade de golo, atirando inclusive uma bola ao poste da baliza defendida por David. O jogo passou a ganhar mais emoção e motivos de interesse, sendo que a melhor oportunidade até final pertenceu ao Canedo que sobre o apito final ia marcando o golo da vitória. No geral é um empate que se aceita, com duas equipas muito iguais e com o árbitro a ter uma tarde de boas decisões sem influência no resultado, com o lance da expulsão a ser o único caso de dúvida.
Uma bola ao poste por parte do Milheiroense foi o lance de maior perigo durante os vinte e cinco minutos que jogou em superioridade numérica.
Campo das Baladas
0
vs
0
Árbitro: Renato Oliveira (Aveiro) Canedo: David, Fábio, João, Ronaldo, Pedro Pais, Bruno Joel, Cláudio (Rafa, 80), Rui (Ruben, 45), Fernando Jorge (Álvaro, 45), Nuno Fruta, Alex T: João Paulo
Milheiroense: Vitinha, Hugo, Scuré, Rui Faria, Toninho, Ricardo (Valente, 85), Canedo, Dinis (Zé António, 65), Piolho, João Paulo,Bilinho (Torres, 60) T: Hélder Pinho
Amarelos: João (60), Ronaldo (90), Torres (90) Vermelho: Álvaro (75)
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Resultados - 4.ª Jornada Oliveira do Bairro 4 1 Águeda AD Sanjoanense 2 0 Valonguense Avanca 3 3 Paivense Soutense 0 1 Carregosense AC Famalicão 1 1 Mealhada Fiães 1 2 Alba Canedo 0 0 Milheiroense Esmoriz 2 0 Cucujães Gafanha 2 1 Mourisquense Classificação J V E D F - C P Gafanha 4 4 0 0 10 - 1 12 Oliv. Bairro 4 4 0 0 10 - 2 12 Sanjoanense 4 4 0 0 7 - 1 12 Esmoriz 4 3 0 1 7 - 4 9 Canedo 4 2 1 1 2 - 4 7 Carregosense 4 2 0 2 4 - 5 6 Fiães 4 1 2 1 8 - 5 5 Mealhada 4 1 2 1 6 - 4 5 Alba 3 1 2 0 3 - 2 5 Paivense 4 1 1 2 7 - 6 4 Milheiroense 4 0 4 0 2 - 2 4 AC Famalicão 4 0 3 1 3 - 4 3 Águeda 4 1 0 3 5 - 8 3 Cucujães 4 1 0 3 2 - 8 3 Avanca 3 0 2 1 6 - 7 2 Soutense 4 0 2 2 1 - 5 2 Mourisquense 4 0 1 3 3 - 7 1 Valonguense 4 0 0 4 0 - 11 0 Próxima Jornada - 20 de Outubro Oliveira do Bairro - AD Sanjoanense Valonguense - Avanca Paivense - Soutense Carregosense - AC Famalicão Mealhada -Fiães Alba - Canedo Milheiroense - Esmoriz Cucujães - Gafanha Águeda - Mourisquense
e Assunção e o Caldas S. Jorge perdu por 1-2 com o Mansores com golo de Guedes. O Argoncilhe perdeu em Romariz por 0-2 com golos de Pestinha e o Paços de Brandão empatou a zero com o Macieirense. O ACRD Mosteirô perdeu por 0-1 com o ADC Lobão com golo de Marquitos. Na primeira divisão, o Soutense perdeu por 0-1 contra o Carregosense, o Fiães perdeu contra o Alba por 1-2 com golo de Badolas e o Canedo empatou sem golos frente ao Milheiroense.
Lamas e Rio Meão partilham a liderança do campenato à terceira jornada. II DIVISÃO DISTRITAL - Série A
Resultados - 3.ª Jornada União de Lamas 2 0 Mosteirô F. C. S. Vicente Pereira 0 3 Lusit. Lourosa B Sanguedo 0 2 Rio Meão Real Nogueirense 1 3 Alvarenga Caldas S. Jorge 1 2 Mansores AD Argoncilhe 0 2 Romariz F. C. Macieirense 0 0 Paços Brandão ACRD Mosteirô 0 1 ADC Lobão Classificação J V E D F - C P Rio Meão 3 3 0 0 8 - 2 9 União Lamas 3 3 0 0 7 - 1 9 Macieirense 3 2 1 0 4 - 1 7 Lourosa B 2 2 0 0 5 - 0 6 Argoncilhe 3 2 0 1 5 - 4 6 ADC Lobão 3 2 0 1 4 - 6 6 P. Brandão 3 1 2 0 4 - 0 5 Alvarenga 3 1 1 1 4 - 4 4 Romariz FC 3 1 0 2 5 - 5 3 Mosteirô FC 3 1 0 2 4 - 5 3 Mansores 3 1 0 2 3 - 5 3 Sanguedo 3 1 0 2 1 - 4 3 C. S. Jorge 3 0 1 2 3 - 6 1 ACRD Mosteirô 3 0 1 2 0 - 4 1 Real Nogueir. 2 0 0 2 1 - 5 0 S. V. Pereira 3 0 0 3 3 - 9 0 Próxima Jornada - 20 de Outubro Mosteirô FC - ACRD Mosteirô Lusitânia Lourosa B - União Lamas Rio Meão - São Vicente Pereira Alvarenga - Sanguedo Mansores - Real Nogueirense Romariz F. C. - Caldas de São Jorge Paços de Brandão - Argoncilhe - 19/10 ADC Lobão - Macieirense
Inatel // Empate na apresentação com a ADRAV
Lavandeira apresenta-se
Golos: Nada a Assinalar.
Inatel // O sorteio foi realizado na passada 2ª feira na INATEL de S.M. da Feira
Competição arranca nos dias 19 e 20 de Outubro e conta com 24 equipas Já são conhecidas as 24 equipas que este ano vão disputar o campeonato distrital da INATEL de Aveiro. A primeira fase é dividida em 4 grupos de 7 equipas disputando-se a duas voltas. As 24 equipas estão divididas por duas zonas: zona norte e zona sul, sendo que cada uma origina dois grupos. O actual detentor do troféu, o
Rêgo, encontra-se no grupo C, na zona sul, juntamente com o Santo André, Talhadas, Real Sociedade da Praça, ADRAV e Perrães. No outro grupo da zona sul, econtram-se o Travanca, Carqueijo, Nariz, Beira Ria, Leões do Monte, Arrifana Hippies e o Salreu Na zona norte foram sorteados mais dois grupos, fazendo parte do grupo A as equipas do Vila
Verde, Pessegueiro, Pousadela, Nadais, Paraíso, Pigeirense e o Real. Já o grupo B é composto pela Oliveirense, União da Mata, Lavandeira ,Os Arrifanenses, Milheirós de Poiares, Vale e o Mozelos. O sorteio foi reaizado no passado dia 7 na INATEL da Feira e o arranque será no fim de semana dos dias 19 e 20 de Outubro.
Plantel epoca 2013/2014 Guarda-Redes: Luis Gonzaga e Ricardo Defesas: Daniel, Formiga, Alcides, Paulo Kubala, Amorim, Dimas, Joel, Tono Melo. Médios: Diogo,Veiga, Ninja, Pedro Trobatella, Vitinha, Bruno Dias, Carlinhos, Quim zé, Avançados: Vitor Hugo, Grilo, Tiaguinho, Antero, Isac, Miguelzinho, Cris, Maia Treinador: Helder Reis trei. adj. Jorge Araujo. Diretores. Tomás Coelho[pres.] Raimundo, Emanuel, Carlos Teixeira, Filipe, Paulinho
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Juniores A // Técnico destaca os jogadores
União do grupo é razão do sucesso Feirense é líder do campeonato somando seis triunfos em igual número de jornadas. Equipa chega a esta paragem com uma vantagem de seis pontos para o segundo classificado. André Costa
andre.costa@correiodafeira.pt Nuno Santos, treinador dos júniores do Feirense, está satisfeito com o trabalho e os resultados da sua equipa. “É óptimo o que conseguimos. Em termos de processos e evolução estamos a consolidar-nos”, afirma, sem esquecer o que ainda falta jogar. ”Apenas passou um terço do campeonato e os jogadores estão cientes do que ainda têm pela frente”, remata. O técnico, porém, prefere destacar os seus jogadores que partilham das ideias do seu líder. O capitão Joca não esconde a satisfação pela forma como as coisas estão a correr mas alerta para as dificuldades. “Desde sempre sabíamos do trabalho e dos jogos difíceis que tínhamos pela frente. A união do grupo é o nosso ponto forte”, destaca. Nesta caminhada, o jovem aponta o jogo no Bessa como o mais complicado e ao mesmo tempo o mais conseguido da equipa. “Sabíamos da força do Boavista e a jogar em casa ainda mais. Conseguimos marcar e depois soubemos defender com unhas e dentes aquele resultado. Foi uma vitória muito importante para nós”, remata. Para Mica, outro jovem valor da formação da Feira, os bons resultados devem-se, sobretudo, à mentalidade do grupo. “Pensamos
Plantel unido e com motivos para sorrir uma vez que ainda só sabe ganhar no campeonato sempre em ganhar. É um grupo muito forte e desde o início que estamos sempre em primeiro”, conta-nos. “Todos nos damos bem, os mais jovens estão bem integrados e partilhamos todos o mesmo espírito de vitória”, prossegue. Joãozinho, um dos jogadores em maior destaque até ao momento, falou-nos da meta traçada logo no início da temporada e do que o clube tem para oferecer aos seus atletas. “Sabíamos que o objectivo
“É óptimo o que conseguimos mas os jogadores estão cientes do que têm pela frente. Apenas passou um terço do campeonato e nada está ganho”
era subir e queremos ganhar sempre em qualquer campo”, disse. “O ambiente de balneário é elemento chave e isso sente-se nos dias de jogo”, refere. Relativamente a esta paragem da competição, o jovem jogador do Feirense é assertivo: “É boa a paragem, temos mais tempo para preparar o próximo jogo com o Sp. Espinho que é o segundo e assimilar melhor as ideias do treinador”, garante. Questionado sobre o futuro, Joãozinho está bem no clube e prefere desfrutar do momento. “Quero evoluir e aproveitar as condições que o clube me oferece”, conclui. “Lutamos todos pela subida”, é desta forma destemida e clara que Nuno Rafael começa a nossa conversa. O guarda-redes dos fogaceiros garante que a equipa está focada no que ainda falta jogar e que não vai dar nada como garantido até final. “Estamos todos muito concentrados e temos um
Juniores C // Batistuta falhou uma grande penalidade aos nove minutos
Feirense vence pela margem mínima mas com mais eficácia podia ter goleado O Feirense voltou a ganhar pela sétima vez ao fim de sete jornadas. Ao contrário do que o resultado possa indicar, foi um jogo de sentido único, com a equipa da casa a ter apenas preocupações defensivas. Entrou muito bem o Feirense, a trocar as voltas à formação do Crasto e a ganhar um grande penalidade. No entanto, chamado a converter o castigo máximo o avaçado Batistuta não conseguiu bater o guarda-redes Ricardo e rematou para fora. Os fogaceiros não se deixaram afectar por esse lance e continuaram a fazer o seu jogo e a criar dificuldades na defensiva contrária. Aos 27 minutos o melhor futebol da equipa de Pedro Alves deu frutos com Afonso a inaugurar o marcador. Sem tempo para grandes festejos, o Feirense viu o Crasto chegar à igualdade
excelente ambiente. Vamos trabalhar sempre ao máximo para vencer cada jogo e não pensamos em relaxar”, assegura. Quanto ao futuro, o atleta de Sacavém está optimista na integração da equipa sénior na próxima temporada, apoiando-se nos jogadores da cantera feirense que nos últimos dois anos têm feito parte do plantel principal. “A aposta na formação que se tem feito só é boa para nos fazer trabalhar ainda mais”, afirma.
“Sabíamos que o objectivo era subir e queremos ganhar sempre. Grupo muito forte e unido. O ambiente de balneário é excelente e isso sente-se nos jogos. Complexo Desportivo de Castro Daire
O CRASTO FEIRENSE
Árbitro: Olga Almeida (Viseu)
1 2
O Crasto: Ricardo (Miguel, 35), Danilson, Hugo (Francisco, 35), Rodrigo, Pedro (Gonçalo, 65), João, Tiago, Dylan, Paris (Carlitos, 55), Rossas, Rafa T: André Sapata Feirense: Leandro, Vítor, Rafael (Leandro, 35), Vidigueira, Jorge (Portal, 45), Francisco, Xavier, Afonso (André, 35), Rúben (Eduardo, 55), Batistuta (Rui Neto, 35) T: Pedro Alves
Amarelos: Nada a assinalar.
numa das duas ocasiões em que chegou à baliza de Leandro, por intermédio de Rossas. O intervalo chegou com um empate a uma bola. No segundo tempo a toada manteve-se e as oportunidades iam-se sucedendo
para a turma da Feira, com Xavier a dar nova vantagem aos azuis logo no reatar do encontro. Até final só deu Feirense e apenas por falta de eficácia o resutado não mais se alterou, terminando com o 1-2.
Golos: Afonso (27), Rossas (30) e Xavier (39)
Grande parte dos atletas que compõem o grupo estão no último ano de formação, facto comum a estes jovens com quem conversamos. Todos eles estão cientes disso e acalentam esperanças em integrar, mais tarde, a equipa sénior do Feirense, contando, para isso, com o exemplo mais recente e mais flagrante de Pedro Santos. O central tem apenas 17 anos e partia esta época para o seu primeiro ano de júnior, mas tem sido várias vezes chamado ao plantel principal, integrando algumas convocatórias e tendo assinado contrato profissional. O facto de treinar com a formação de Pedro Miguel não o impede de jogar pelos júniores, o que é visto como uma mais valia pelos seu colegas. Fica um denominador comum na conversa com estes jovens que partilham da opinião que a união do grupo é a chave do sucesso.
NACIONAL DE INICIADOS - Série C
Resultados - 7.ª Jornada Taboeira 1 0 Repesenses AD Sanjoanense 0 3 Oliveirense O Crasto 1 2 Feirense Gondomar 1 0 Lusitano FCV Avanca 0 3 Académico Viseu Classificação J V E D F - C P Feirense 7 7 0 0 17 - 4 21 Oliveirense 7 5 1 1 15 - 2 16 Gondomar 7 5 1 1 13 - 6 16 Taboeira 7 4 0 3 9 - 12 12 Sanjoanense 7 3 1 3 10 - 7 10 Repesenses 7 3 0 4 9 - 8 9 Acad. Viseu 7 2 1 4 7 - 10 7 Avanca 7 2 0 5 11 - 14 6 Lusitano FCV 7 1 1 5 3 - 10 4 O Crasto 7 0 1 6 5 - 26 1 Próxima Jornada - 20 de Outubro Avanca - Repesenses Oliveirense - Taboeira Feirense - AD Sanjoanense, 11h Lusitano FCV - O Crasto Académico de Viseu - Gondomar
Correio da Feira
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Taça // Tonel ao serviço do Sporting tirou a hipótese a Cândido Costa de conquistar uma Taça de Portugal pelo Belenenses
Históricos do futebol nacional fazem antevisão dos jogos de Feirense e São João de Ver Com objectivos idênticos e cientes das dificuldades, Tonel e Cândido Costa confiam na passagem à próxima eliminatória da Taça de Portugal André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Feirense e São João de Ver contam nos seus plantéis com dois jogadores que sabem o que é chegar ao Jamor e conquistar a Taça de Portugal. Em jeito de antevisão da próxima eliminatória resolvemos chegar à conversa com Cândido Costa e Tonel. O médio, que se evidenciou com a camisola do FC Porto, conquistou a sua primeira Taça de Portugal diante do Marítimo, ao serviço dos dragões, isto na temporada 2000/2001. Dois anos depois, em 2002/2003, o jogador natural de São João da Madeira, embora não tenha participado no jogo decisivo frente ao Leiria, fez alguns jogos durante a campanha azul e branca até ser emprestado em Janeiro, o que lhe valeu nova medalha de vencedor
da prova. No entanto, a final perdida ao serviço do Belenenses foi aquela que mais marcou Cândido Costa, precisamente contra o Sporting de… Tonel. “Chegar a uma final com um clube como o Belenenses foi muito especial para mim. Foi um clube que me marcou bastante onde passei quatro anos maravilhosos. Perder essa final foi das coisas que mais me custaram no futebol”, lembra. “Vencer a Taça de Portugal com o FC Porto é diferente porque é um clube habituado a ganhar e onde isso é normal e é uma obrigação. Ganhar pelo Belenenses era algo fantástico porque é um clube com outra dimensão”, prossegue. Relativamente à próxima eliminatória onde o São João de Ver visita o Ribeirão, o médio mostra-se confiante na passagem, apesar das dificuldades que espera. “O Ribeirão é uma equipa do nosso campeonato que se reforçou muito e com o objectivo da subida. Apesar de jogarmos fora estou totalmente confiante e estou convencido que vamos lá ganhar”, afirma, destacando a boa qualidade do plantel sanjoanense, sobretudo do meio campo para a frente.
Tonel, actual sentral do Feirense também sabe o que é ganhar a Taça, tendo feito ao serviço do Sporting por duas ocasiões. “Ganhar a Taça no Jamor é algo que não se esquece “, diz. O defesa, que conquistou uma Taça de Portugal frente a Cândido Costa, sabe das dificuldades que é enfrentar equipas de menor nomeada. “As equipas mais pequenas nos jogos de Taça dão tudo em campo e se o adversário facilitar elas aproveitam”, refere. Em relação à próxima eliminatória do Feirense, destaca as qualidades da equipa e o bom momento que atravessa. “Nós estamos a atravessar um bom momento e temos um bom plantel. Teremos de estar concentrados e aproveitar o apoio do nosso público”, assegura. O Feirense recebe o Farense no Marcolino de Castro e o facto de ser uma equipa do mesmo escalão não assusta o central. “Sabemos do valor deles mas estamos focado em nós e no nosso trabalho. Se jogarmos o que sabemo iremos vencer”, prossegue. A equipa está confiante e consciente do que tem pela frente, mas Tonel fala um pouco da sua esperiência. “É importante manter a humildade e a nossa identidade”, alerta. O antigo internacional português sabe como é difícil cada jogo de Taça, mas afirma que “o objectivo é segir em frente e jogo a jogo, dependendo do sorteio, ver o que podemos fazer”.
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Correio da Feira 14.OUT.2013
3.ª Divisão Nacional // Equipas da Feira só sabem vencer no campeonato
Pavilhão Municipal de Águas Santas || - Corim
Feirense e Lamas Futsal vencem e são líderes
SANGEMIL
LAMAS FUTSAL
Opinião
3 4
Sangemil:Não foi possível aceder à ficha de jogo. Lamas Futsal: Telmo, Vítor Amorim (1), Feliciano, Wilson, Pedro Sousa (1), Kallon, João Paulo (1), João Maio (1), Miguel Ângelo T: Luís Alves
Pavilhão da Lavandeira
FEIRENSE PRODECO
5 3
Feirense: Dani, Russo (1), Fuka, Cenoura, Piu, Nuno couto, Banana (1), Michael, Claudinei (1), Teixeira (1), Ivo (1) T: Joaquim Augusto Prodeco: Não foi possível aceder à ficha de jogo.
O Lamas Futsal enfrentou um ambiente muito hostil mas soube dar a volta por cima. Feirense perde Russo para a próxima jornada do campeonato. O Feirense entrou no jogo de forma dominante perante um adversário muito remetido à sua zona defensiva, tentando adiar o primeiro golo. Depois deste aparecer a equipa da Prodeco subiu ligeiramente as linhas, sofrendo no entanto o segundo golo e reduzindo ainda antes do intervalo, o que deixava antever uma segunda metade bem
interessante. Na segunda parte os homens de Joaquim Augusto continuaram a controlar o jogo e a mostrar a sua superioridade, chegando com naturalidade ao 5-1, perante uma equipa que tentou ripostar mas sem grandes argumentos. No entanto lograram ainda reduzir o marcador aproveitando alguma passividade da equipa da casa e fixando o resultado final em 5-3. Note-se que Russo foi expulso por acumulação de amarelos. Os golos foram apontados por Teixeira, Banana, Claudinei, Ivo e Russo. Já a turma do Lamas Futsal não teve vida nada fácil na deslocação ao Sangemil. Apesar da boa entrada dos visitantes, que dominaram
quase todo o primeiro tempo, foi a equipa da casa a abrir o marcador. Reagiu bem a formação lamacense e logo empatou a partida. Pouco depois o Sangemil voltou a passar para a frente mas o domínio rubro negro mantinha-se. Com grande personalidade os homens de Luís Alves conseguiram dar a volta e ir para o descanso a vencer por 2-3. No segundo tempo as coisas foram mais equilibradas com o Lamas a chegar ao 2-4, mas a cometer a quinta falta quando ainda faltavam 10 minutos para se jogarem. Embora num ambiente muito adverso e a jogar no risco da sexta falta até final, a equipa de Lamas mostrou grande carácter e, mesmo com o 3-4 a um minuto do fim soube aguentar e vencer o encontro.
2ª Divisão Distrital // Tiago Quelhas com três golos e Quim Pereira com dois foram os grandes dinamizadores da equipa
Juventude de Canedo começa da melhor forma ao golear o Barcouço O golo madrugador dos visitantes foi enganador, dado a superioridade da turma de Canedo. Em desvantagem partiu para cima do adversário e acabou o jogo com uma goleada. O Barcouço entrou melhor na partida e surpreendeu a Juventude de Canedi. O domínio inicial resultou no 0-1 marcado aos dois minutos por Eduardo Clemente. Esse golo foi um oásis no meio do deserto da equipa visitante, que no resto da partida fez figura de corpo presente. A Juventude de Canedo começou a impôr o seu jogo, deixando gradualmente a ansiedade inicial para trás. Até ao 1-1, apontado por
André Sousa aos nove minutos, a Juv. Canedo dipôs de três boas oportunidades, sendo uma delas falhada de forma escandalosa. A partir daí a equipa tomou conta de todos os aspectos do jogo, exercendo um domínio completo até ao intervalo, chegando com facilidade ao 4-1, com golos de Nuno André, Quim Pereira e Tiago Quelhas. Na segunda parte, a equipa entrou com a mesmo determinação, conseguindo cinco golos em apenas dez minutos. Tiago Quelhas, com mais dois golos completou o seu “hat-trick” tornando-se na figura do jogo. André Sousa, Tiago Sampaio e Quim Pereira fizeram os restantes golos da formação de Santa Maria da Feira. A partir daí a equipa controlou o jogo, dispondo de oportunidades para ampliar a vantagem, anulando por completo a equipa do Barcouço que nunca conseguiu
fazer frente ao maior poderio dos da casa até perto do fim. Destaque para a atitude da equipa do Barcouço, que na parte final ainda dispôs de duas oportunidades para reduzir o placar. É uma estreia de de sonho para a Juventude de Canedo ao golear diante dos seus adeptos. Pav. Junta Freguesia de Canedo
JUV. CANEDO BARCOUÇO
Iniciação ao futsal, uma visão com futuro
9 1
A: Miguel Correia e Nélson Pinho Juv. Canedo: Zé Fernando; Quim Pereira (2) ; Pedro; André (2); Tiago Sampaio (1); Ricardo Soares; Amílcar; Márcio; Nuno André (1); Bernardo; Tiago Quelhas (3); Sílvio Sousa
Barcouço: Emanuel Trancho; Manuel Rosário; José Trancho; Alexandre; Nélson; Daniel; Ricardo Rodrigues; Eduardo Clemente (1)
III DIVISÃO NACIONAL - Série B
Resultados - 3.ª Jornada Rio de Moinhos 6 7 União Santana ACD Azagães 4 7 Leões Valboenses Sp. Moncorvo 6 4 Gondomar Futsal SC Sabugal 4 3 SPG Lamego Sangemil 3 4 Lamas Futsal Académica Leça 0 2 ABC Nelas CD Feirense 5 3 Prodeco Classificação J V E D F - C P CD Feirense 3 3 0 0 16 - 9 9 Lamas Futsal 3 3 0 0 14 - 10 9 União Santana 3 2 1 0 16 - 13 7 ABC Nelas 3 2 0 1 14 - 9 6 SC Sabugal 3 2 0 1 12 - 10 6 Leões Valboen. 3 2 0 1 12 - 10 6 Sangemil 3 1 1 1 10 - 6 4 Gondomar Futsal 3 1 1 1 12 - 11 4 Sp. Moncorvo 3 1 1 1 9 - 10 4 SPG Lamego 3 1 0 2 13 - 10 3 ACD Azagães 3 1 0 2 17 - 18 3 Prodeco 3 0 0 3 11 - 18 0 Rio de Moinhos 3 0 0 3 11 - 20 0 Académ. Leça 3 0 0 3 3 - 16 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro União Santana -CD Feirense, 16h Leões Valboenses - Rio de Moinhos Gondomar Futsal - ACD Azagães - 20/10 SPG Lamego - Sp. Moncorvo Lamas Futsal - SC Sabugal - 20/10, 17h ABC Nelas - Sangemil Prodeco - Académica de Leça
II DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 1.ª Jornada GD Gafanha 3 0 GD Carmo CAP Alquerubim 1 4 AD Travassô Branca Activa 2 7 Lourizela Ossela 8 0 Atlético Luso Juvent. Canedo 9 1 Barcouço Beira-Ria 1 3 CRECUS Folga CD Arrifanense Classificação J V E D F - C P Ossela 1 1 0 0 8 - 0 3 Juv. Canedo 1 1 0 0 9 - 1 3 Lourizela 1 1 0 0 7 - 2 3 Gafanha 1 1 0 0 3 - 0 3 Travassô 1 1 0 0 4 - 1 3 CRECUS 1 1 0 0 3 - 1 3 Arrifanense 0 0 0 0 0 - 0 0 Beira-Ria 1 0 0 1 1 - 3 0 GD Carmo 1 0 0 1 0 - 3 0 CAP Alquerub. 1 0 0 1 1 - 4 0 Branca Activa 1 0 0 1 2 - 7 0 Atlético Luso 1 0 0 1 0 - 8 0 Barcouço 1 0 0 1 1 - 9 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro AD Travassô - GD Gafanha Lourizela - CAP Alquerubim Atlético do Luso - Branca Activa FC Barcouço - Ossela CRECUS -Juventude Canedo - 20/10, 18h CD Arrifanense - Beira-Ria, 17h Folga GD Carmo
Rufino Ferreira No Brasil, país do Samba e onde o Futebol é desporto rei, muitos dos principais artistas dos Relvados iniciaram os seus percursos desportivos no Futsal. Entre diversos exemplos destaco os astros Neymar, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e o “nosso” Deco. Outro fantástico exemplo, é a equipa do Barcelona. Ao ver jogar a equipa da Catalunha, são impressionantes as qualidades da equipa ao nível da posse de bola, a rapidez de execução e perfeição no passe, as constantes movimentações em sintonia e a alta velocidade, lembrando um verdadeiro carrossel, culminados com dribles estonteantes e golos de causar admiração aos mais cépticos. Também aqui é notória a influência do Futsal, pois muitos dos modelos de treino são copiados dos utilizados nos pavilhões, tal como o jogo em campo reduzido, que promove o raciocínio rápido, a melhoria na tomada de decisão, a capacidade de passe associada ao aumento da posse de bola, o que leva a um verdadeiro desespero dos adversários que se fartam de “cheirar” a bola. Por conseguinte, defendo que a iniciação ao futebol deverá ser feita, em tenra idade não nos campos enlameados e à chuva, mas sim no conforto dos pavilhões, na prática do futsal, podendo volvidos alguns anos esses atletas, caso tenham as condições ideais fazerem a transição para o Futebol, mas aí já munidos de tudo o que de bom o Futsal lhes poderá fornecer, fazerem a transição. Nas provas oficiais de Futsal Aveirenses, a iniciação à modalidade faz-se no escalão de Benjamins (para jovens com idades compreendidas entre os 9 e 10 anos). São 15 os clubes aveirenses que disputam o campeonato em 2013/2014, sendo que de Santa Maria da Feira, marcam presença Feirense e Sanfins (equipa esta que conquistou o titulo na categoria em 2010/2011). O referido campeonato teve o seu início na temporada 2003/2004. Defendo por conseguinte que os clubes de Futsal deverão, apostar a curto prazo na criação dos escalões de Traquinas (para jovens de 7 e 8 anos) e até mesmo de Petizes (para jovens dos 5 e 6 anos de idade). Serão com certeza talentos que só terão rentabilidade para as equipas seniores ao fim de um longo período de 10 anos, mas quem o fizer colherá os frutos, para além disso, não existindo concorrência e havendo elevada procura (nada há de melhor do que o conforto do pavilhão), será um óptimo investimento.
Correio da Feira
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1ª Divisão Distrital // Sortes diferentes para as equipas do Concelho
Juv. Fiães arrasa Dinamo Sanjoanense e ISPAB é goleado pelo Beira Mar I DIVISÃO DISTRITAL
A formação orientada por António Teixeira não teve dificuldades em levar de vencido o Dínamo Sanjoanense por claros 5-1, eqnquanto que a equipa brandoense foi goleada em casa pelo Beira Mar por 1-4. Na turma fianense destaque para Mário Martins que foi autor de um “hat-trick” num jogo de sentido único e clara superioridade da Juventude de Fiães que consegue a sua primeira vitória após o empate a um golo na jornada inaugural. O ISPAB só se pode queixar da
falta de eficácia, uma vez que dispôs de vários lances para marcar mas desperdiçou e de que maneira. Proveitaram, e bem, os aveirenses para em lances de contra-ataque resolverem a partida. Ao intervalo registava -se uma igualdade a uma bola, mas nos minutos finais, a perder por 1-2, o técnico Pedro Ribeiro arriscou no cinco para quatro na para chegar ao empate, no entanto os forasteiros não cederam e ainda conseguiram ampliar o placar.
Pav. Escola EB 2,3 de Lourosa
Pavilhão da EB 2+3 P. Brandão
JUV. FIÃES
ISPAB
D. SANJOANENSE
5 1
Juv. Fiães: António Silva, Bruno Ferreira (1), Tiago Batista, Ricardo Nobre, Mário Martins (3), Fábio Preda, Artur, Carlos (1), Bruno Santos, Paulo, Miguel Ângelo
T: António Teixeira D. Sanjoanense: António, Márcio, Eugénio, Vítor Paiva (1), Daniel Almeida, Luís, Tiago, Pedro, Renato, Ricardo, Álvaro T: Nuno Azevedo
Futsal Feminino // Equipas do concelho vencem facilmente em casa
Gião aplica goleada ao CAP (13-0) e Lourosa vence o Castelões Vitórias fáceis das formações de Santa Maria da Feira, nas recepções ao CAP de Alquerubim e ao São Pedro de Castelões. O Gião cilindrou de forma categórica a formação de Alquerubim por claros 13-0, não dando a mínima hipótese ao seu adcversário. Completamente favoritas á vitórias, as atletas orientadas por António Queirós não vacilaram e jogarm sempre em busca do golos, construindo um resultado bastante desmoralizador para as suas oponentes. Quanto ao Lourosa, jogou o suficientes para levar de vencida uma equipa muito limitada de São Pedro de Castelões. Os quatro golos da formação da casa surgiram todos na primeira parte onde só deu Lourosa. Renta, a guardiâ da equipa da casa pouco trabalho teve ao longo dos primeiros quarenta e cinco minutos, com o resultado em 4-0 até
BEIRA MAR
1 4
ISPAB: Daniel, Serra, Tiago, Mesquita (1), Bruno, Pedrinha, Igor, Diogo, Nélson, Pedro, Picareta T: Pedro Ribeiro Beira Mar:Nuno, Pedro, Bruno, Eduardo, Hernani (2), Mauro, Hugo, Nando Lara (2), João, Gil (1), Francisco, Diogo T: Fernando Rocha
Pav. Gimnodesportivo de Lourosa
LUS. LOUROSA S.P. CASTELÕES
4 1
Lus. Lourosa: Renata, Juliana (1), Viviana, Liliana (1), Estela, Dani Lopes, Diana (1), Fabiana (1), Cabral, Bárbara, Diana Cruz, Silvana T: António Pinto S.P. Castelões: Daniela, Adriana, Natália, Cátia (1), lara, Marta, Verónica T: Francisco Silva
Escola EB 2,3 Corga-Gião
GIÃO CAP ALQUERUBIM
ao intervalo. Na segunda parte, a turma de António Pinto geriu o jogo e deixou a iniciativa para a formação contrária. O Castelões teve mais bola e mais domínio mas foi algo consentido
pelo Lourosa que nunca permitiu grandes aproximações à sua baliza, excepção feita ao golo de horna conseguido por Cátia, numa desatençao defensiva da turma da casa que viria a vencer por claros 4-1.
13 0
Gião: Sónia, Joana (4), Kaka (1), Carina (2), Marisa (1), Patrícia (2), Marlene (1), Carina. S (1), Erica T: António Queirós CAP Alquerubim: Márcia, Rute, Ana, Nicole, Inês, Andreia, Ana, Anabela
Resultados - 2.ª Jornada Sp. Silvalde 5 1 ADREP ARCA 5 2 AD Casal Juventude Fiães 5 1 D. Sanjoanense Esgueira 3 5 Saavedra Guedes Angeja 2 1 Atómicos Futsal Azeméis 5 3 Clube Albergaria AAA ISPAB 1 5 Beira-Mar ACD Urrô 3 3 Bairros Classificação J V E D F - C P Sp. Silvalde 2 2 0 0 11 - 5 6 Beira-Mar 2 2 0 0 9 - 4 6 Juvent. Fiães 2 1 1 0 6 - 2 4 Bairros 2 1 1 0 6 - 4 4 Saavedra G. 2 1 1 0 6 - 4 4 Esgueira 2 1 0 1 7 - 5 3 C. Albergaria 2 1 0 1 9 - 7 3 Fut. Azeméis 2 1 0 1 8 - 7 3 ARCA 2 1 0 1 6 - 5 3 D. Sanjoanen. 2 1 0 1 4 - 6 3 ADREP 2 1 0 1 6 - 9 3 Angeja 2 1 0 1 4 - 7 3 ACD Urrô 2 0 1 1 7 - 8 1 AD Casal 2 0 0 2 6 - 11 0 Atómicos 2 0 0 2 1 - 6 0 AAA ISPAB 2 0 0 2 2 - 8 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Sp. Silvalde - ARCA AD Casal - Juventude de Fiães, 17h Dinamo Sanjoanense - Esgueira Saavedra Guedes - Angeja - 20/10 Atómicos - Futsal Azeméis - 20/10 Clube Albergaria - AAA ISPAB, 18h Beira-Mar - Urrô ADREP - Bairros
DISTRITAL FEMININO
Resultados - 3.ª Jornada Casa do Benfica 10 5 Telhadela Ossela 3 0 ARCA Lusitânia Lourosa 4 1 S. Pedro Castelões AMUPB Futsal 1 9 PARC ACD Gião 13 0 CAP Alquerubim NEGE 1 16 Always Young Classificação J V E D F - C P Ossela 3 3 0 0 38 - 3 9 Always Young 3 3 0 0 37 - 2 9 Lusit. Lourosa 3 3 0 0 25 - 2 9 ACD Gião 3 3 0 0 21 - 4 9 Casa do Benfica 3 2 0 1 19 - 18 6 PARC 3 1 0 2 12 - 11 3 NEGE 3 1 0 2 12 - 24 3 ARCA 2 0 0 2 0 - 5 0 S.P. Castelões 2 0 0 2 3 - 9 0 AMUPB Futsal 1 0 0 1 1 - 9 0 CAP Alquerub. 3 0 0 3 2 - 38 0 Telhadela 3 0 0 3 6 - 51 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Telhadela - NEGE ARCA - Casa do Benfica em Aveiro - 20/10 S. Pedro Castelões - Ossela PARC -Lusitânia de Lourosa, 21h CAP Alquerubim - AMUPB Futsal Always Young ADRC - ACD Gião, 21h
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Correio da Feira
14.OUT.2013
Hóquei em Patins // Segunda derrota consecutiva
Académico da Feira derrotado no Paço de Rei O Académico da Feira foi derrotado por 7-5 pelo H.C. Paço de Rei, jogo a contar para a 2ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, jogo realizado no Pavilhão do Paço de Rei, em Vila Nova de Gaia. Ao intervalo a equipa da casa vencia por 3-2. Foi um jogo com diversas oscilações no marcador durante todo o jogo, que foi muito disputado. O Académico da Feira chegou a estar em vantagem por 4-5 quando faltavam oito minutos para jogar, mas a equipa da casa conseguiu dar a volta ao resultado e carimbou a vitória a poucos segundos do final com a obtenção do sétimo golo. A equipa do Académico da Feira fez por merecer um melhor resultado. O Académico da Feira alinhou com Luís Canavarro, Artur Couto (1 golo), Pedro Silva, Tiago Pinto (1) e Marco Dias – cinco inicial – João Moreira (1),
David Sá (2), Marcelo Dias e Ricardo Fernandes. Treinador: Rui Tavares. Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte: Resultados da 2ª Jornada: Fânzeres - Riba de Ave 4-3, Famalicense - Académica de Espinho 0-3, Juventude Pacense - HC Marco 2-4, CD Póvoa – Gulpilhares 7-5, Infante Sagres – Sobreira 7-6, Paço de Rei – Académico da Feira 7-5, Sanjoanense – Lavra 4-2, Taipense - CD Cucujães no Domingo às 18 horas. Na classificação, a Sanjoanense, o Infante Sagres, a Académica de Espinho e o CD Póvoa repartem a liderança com 6 pontos. O Académico da Feira ainda não pontuou. Próxima Jornada: Académico da Feira - Sanjoanense, Sábado, dia 19 de Outubro, às 18,30 horas, no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira.
II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte
Resultados - 2.ª Jornada CAR Taipense N/Real. CD Cucujães GDC Fânzeres 4 3 Riba D'Ave HC Famalicense AC 0 3 AA Espinho Juventude Pacense 2 4 HC Marco CD Póvoa 7 5 ACR Gulpilhares CI Sagres 7 6 CP Sobreira HC Paço de Rei 7 5 Académico Feira AD Sanjoanense 4 2 CRPF Lavra Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 2 2 0 0 15 - 4 6 CI Sagres 2 2 0 0 16 - 10 6 AA Espinho 2 2 0 0 7 - 2 6 CD Póvoa 2 2 0 0 13 - 10 6 CRPF Lavra 2 1 0 1 8 - 6 3 Riba D'Ave HC 2 1 0 1 10 - 8 3 HC Marco 2 1 0 1 6 - 6 3 Famalicense 2 1 0 1 4 - 5 3 Juvent. Pacense 2 1 0 1 7 - 8 3 GDC Fânzeres 2 1 0 1 6 - 7 3 HC Paço de Rei 2 1 0 1 9 - 11 3 CP Sobreira 2 0 0 2 11 - 13 0 ACR Gulpilhares 2 0 0 2 9 - 12 0 CAR Taipense 1 0 0 1 4 - 7 0 Acad. Feira 2 0 0 2 9 - 16 0 CD Cucujães 1 0 0 1 2 - 11 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro CAR Taipense - GDC Fânzeres Riba D'Ave HC - Famalicense AC AA Espinho - Juventude Pacense HC Marco - CD Póvoa ACR Gulpilhares - CI Sagres CP Sobreira - HC Paço de Rei Académico da Feira - AD Sanjoanense, CD Cucujães - CRPF Lavra
Ciclismo // ciclista do S.J. Ver em destaque
Frederico Oliveira no terceiro lugar do pódio
gundo entre as principais equipas. A OFM-Quinta da Lixa completou o percurso em 43m06s, à média de 51,640 km/h, que se revelaria o melhor registo. Na segunda posição, apenas a 3 segundos, colocou-se a a LA Alumínios-Antarte. Apesar de ter alinhado apenas com cinco homens e de ter visto um deles partir o extensor do guiador, a Selecção Nacional/Liberty Seguros conseguiu chegar ao pódio, a 4 segundos do bloco vencedor. A quarta posição foi para a Efapel-Glassdrive, melhor equipa da 75.ª Volta a Portugal Liberty Seguros, com cinco corredores que passaram pelo S. J. Ver, casos de Filipe Cardoso, César Fonte, Ricardo Vilela, Marco Cunha e Joni Brandão. Também o ex-SJ Ver, Mário Costa, irmão do campeão do mundo de estrada, Rui Costa, foi um dos seis corredores que compuseram a equipa triunfadora, tendo revelado que a vitória do familiar “deu uma motivação extra” para a EDP Pro Cycling Maratona.
No passado domingo, dia 6 de Outubro, Ricardo Gomes foi primeiro classificado Paraciclismo na última prova (Maratona BTT do Gerês) da Taça, sagrando-se vencedor da Taça Regional do Minho. Em relação à prova, o ciclista feirense apontou algumas dificuldades. “Não foi nada fácil porque as subidas eram longas e muito duras, o que tornava a prova muito exigente fisicamente. Também algumas descidas eram muito técnicas, mas correu tudo bem”, conta. Esta vitória deixa o atleta feliz, uma vez que já tinha ganho duas das provas da Taça. “Fiquei muito satisfeito pela conquista da Taça Regional do Minho pois tinha vencido duas provas em que participei”, conclui.w
Frederico Oliveira, do S. João de Ver, termina no pódio, com as cores da selecção nacional Liberty Seguros. O vencedor da Taça de Portugal O Jogo, em Sub 23, continua a rubricar temporada positiva. O EDP Pro Cycling Maratona teve imagens, em directo, na RTP 2! O Contrarrelógio colectivo de 37,095 quilómetros, que ligou a Câmara de Cascais ao Parque das Nações, Lisboa, ditou o triunfo da Anicolor, equipas clube, com a Liberty Seguros-Santa Maria da Feira-KTM em terceiro, atrás da Maia-Bicicletas Andrade, orientada pelo feirense Joaquim Andrade. “Depois do histórico título de campeão mundial de Rui Costa, tivemos muita positiva divulgação do Ciclismo, dado que esta prova contou com transmissão em directo. Confesso que esperava mais da prestação da minha equipa. Ficamos aquém do esperado”, afirma o director desportivo Manuel Correia. A corrida foi emocionante até ao último metro, com uma luta ao se-
Ténis // Dois atletas da Escola de Ténis de Sanfins disputaram a final
Ténis de Mesa // LFCL campeão em vários escalões
Ciclismo // Ciclista foi primeiro na última prova da Taça no Gerês
Ricardo Gomes sagra-se vencedor da Taça Regional do Minho de Paraciclismo
Mauri Gomez continua na senda das vitórias O Feirense, Mauri Gomez, atleta do FTCTENIS.pt - Escola de Ténis de Sanfins, conquistou no passado fim-de-semana a 8ª edição do Torneio Sénior CTO 2013, prova n.º 24770 C da FPT, realizada nos campos de piso rápido do Clube de Ténis de Ovar, após bater na final o atleta Miguel Gomez também do FTCTENIS.pt Apesar do bom desfecho, o atleta Feirense, Mauri Gomez, que entrou demolidor no jogo até metade do segundo parcial, teve de se aplicara a fundo para levar de vencido ao fim de quatro horas de jogo o atleta Miguel Gomez pelos parciais de 6/0, 4/6 e 7/5, num jogo impróprio para cardíacos. Para alcançarem o acesso à final, Mauri e Miguel Gomez tiveram de ultrapassar nas meias finais Filipe Teixeira e André Vilela, respectivamente, ambos
atletas do Clube de Ténis de Águeda. Actualmente no 26º posto da hierarquia nacional, Mauri Gomez continua no caminho das
vitórias com a conquista de mais um título em provas oficiais, décima da presente temporada, o que traduz o bom ténis praticado na região.
O LFCL foi Vice-campeão no Torneio de Abertura nas classes de Infantis masculinos, Cadetes femininos, Cadetes masculinos e Juniores masculinos.
Correio da Feira
14.OUT.2013
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RESULTADOS CAMADAS JOVENS
Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 5.ª Jornada Feirense #### Arouca Paivense 19-Out Esmoriz Lusit. Lourosa 5 0 São João Ver Sp. Espinho 1 2 Fiães Arrifanense 1 1 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Lourosa 5 4 0 1 22 - 3 12 S. J. de Ver 5 3 1 1 9 - 9 10 Feirense 4 3 0 1 10 - 7 9 Fiães 5 3 0 2 11 - 10 9 Arrifanense 5 2 1 2 14 - 5 7 Paivense 4 2 1 1 9 - 8 7 P. Brandão 5 2 1 2 8 - 11 7 Arouca 4 1 1 2 8 - 10 4 Sp. Espinho 5 0 1 4 5 - 11 1 Esmoriz 4 0 0 4 3 - 25 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Arouca - Sp. Espinho Esmoriz - Feirense São João de Ver - Paivense Lusitânia de Lourosa - Arrifanense Fiães - Paços de Brandão
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 5.ª Jornada Cucujães 1 1 Taboeira Ovarense 4 4 Águeda Milheiroense 5 1 Furadouro Estarreja 3 0 Oliveira do Bairro Alba 1 1 Pampilhosa Classificação J V E D F - C P Estarreja 5 4 0 1 11 - 3 12 Milheiroense 5 3 2 0 13 - 4 11 Águeda 5 2 2 1 11 - 6 8 Cucujães 5 2 2 1 7 - 4 8 Pampilhosa 5 2 2 1 9 - 7 8 Alba 5 2 1 2 11 - 5 7 Oliv. Bairro 5 2 1 2 12 - 7 7 Taboeira 5 2 1 2 9 - 8 7 Ovarense 5 0 1 4 8 - 18 1 Furadouro 5 0 0 5 1 - 30 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Taboeira - Estarreja Águeda - Cucujães Furadouro - Ovarense Milheiroense - Alba Oliveira do Bairro - Pampilhosa
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série A
Resultados - 3.ª Jornada Paços Brandão 5 2 Argoncilhe Sanguedo 4 0 ADC Lobão Fiães 5 2 Canedo Folgou União de Lamas Classificação J V E D F - C Sanguedo 3 3 0 0 11 - 3 P. Brandão 3 3 0 0 11 - 5 Fiães 2 1 1 0 6 - 3 ADC Lobão 2 1 0 1 2 - 5 União Lamas 2 0 1 1 3 - 4 Argoncilhe 3 0 0 3 6 - 11 Canedo 3 0 0 3 3 - 11 Próxima Jornada - 19 de Outubro Argoncilhe - Fiães ADC Lobão - Paços de Brandão Canedo - União de Lamas Folga Sanguedo
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
P 9 9 4 3 1 0 0
Resultados - 2.ª Jornada Soutense 1 1 Arada Carregosense 1 1 São João Ver Cesarense 4 0 S. Vic. Pereira Classificação J V E D F - C P Cesarense 2 2 0 0 10 - 0 6 S. J. de Ver 2 1 1 0 7 - 3 4 Carregosense 2 1 1 0 2 - 1 4 Soutense 2 0 1 1 3 - 7 1 Arada 2 0 1 1 1 - 7 1 S. Vic. Pereira 2 0 0 2 0 - 5 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro São Vicente Pereira - Soutense Arada - São João de Ver Carregosense - Cesarense
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 5.ª Jornada Paços Brandão 1 2 Sp. Espinho AD Sanjoanense 12 0 Milheiroense Lusit. Lourosa 1 0 Fiães Arouca 1 0 Paivense Feirense 4 1 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 5 5 0 0 13 - 1 15 Sanjoanense 5 4 0 1 21 - 5 12 Lourosa 5 4 0 1 11 - 4 12 Sp. Espinho 5 3 0 2 13 - 7 9 Paivense 5 2 1 2 5 - 5 7 P. Brandão 5 2 0 3 5 - 6 6 Arouca 5 2 0 3 6 - 7 6 Fiães 5 1 1 3 3 - 6 4 Arrifanense 5 1 0 4 4 - 13 3 Milheiroense 5 0 0 5 1 - 28 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Sp. Espinho - Arouca Milheiroense - Paços de Brandão Fiães - Sanjoanense Lusitânia de Lourosa - Feirense Paivense - Arrifanense - 19/10
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série A
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 5.ª Jornada Arouca 1 2 Paços Brandão Sp. Espinho 3 0 Paivense Lusit. Lourosa 0 0 Fiães São João de Ver 1 4 Anta Feirense 4 1 Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Fiães 5 4 1 0 9 - 1 13 Feirense 5 4 0 1 13 - 4 12 Lourosa 5 3 2 0 19 - 2 11 Sp. Espinho 5 3 0 2 18 - 8 9 Anta 5 3 0 2 14 - 11 9 Arouca 5 2 0 3 8 - 8 6 S. J. de Ver 5 2 0 3 7 - 12 6 P. Brandão 5 1 1 3 6 - 10 4 Paivense 5 0 2 3 2 - 12 2 Vilamaioren. 5 0 0 5 2 - 30 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Paços de Brandão - São João de Ver Paivense - Arouca Fiães - Sp. Espinho Lusitânia de Lourosa - Feirense Anta - Vilamaiorense - 19/10
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 3.ª Jornada São Martinho 1 5 Sp. Espinho Anta 3 2 Canedo Relâmpago Nog. 1 6 Vilamaiorense Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 3 3 0 0 12 - 6 9 Vilamaioren. 3 2 1 0 16 - 2 7 Anta 3 1 1 1 5 - 5 4 Relâmp. Nog. 2 1 0 1 3 - 7 3 São Martinho 3 1 0 2 3 - 14 3 Canedo 2 0 0 2 6 - 8 0 Argoncilhe 2 0 0 2 1 - 4 0 Próxima Jornada - 20 de Outubro Sp. Espinho -Relâmpago Nogueirense Canedo - São Martinho Vilamaiorense - Argoncilhe Folga Anta
Resultados - 5.ª Jornada Taboeira 0 3 Beira-Mar Oliveirense 2 1 Estarreja Gafanha 2 0 Oiã Anadia 3 0 Cesarense Sanjoanense 3 0 Avanca Classificação J V E D F - C P Anadia 5 5 0 0 11 - 2 15 Sanjoanense 5 4 0 1 12 - 3 12 Gafanha 5 4 0 1 10 - 4 12 Beira-Mar 5 4 0 1 11 - 7 12 Cesarense 5 3 0 2 6 - 8 9 Oliveirense 5 2 0 3 7 - 7 6 Oiã 5 1 1 3 10 - 13 4 Taboeira 5 0 1 4 3 - 10 1 Estarreja 5 0 1 4 3 - 10 1 Avanca 5 0 1 4 2 - 11 1 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Beira-Mar - Anadia Estarreja - Taboeira Oiã - Oliveirense - 19/10 Gafanha - Sanjoanense Cesarense - Avanca
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série B
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série A
Resultados - 3.ª Jornada Fiães 2 1 Paços Brandão Esmoriz 0 5 União de Lamas São João de Ver 7 0 CRC Vale Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 2 2 0 0 8 - 0 6 União Lamas 2 2 0 0 6 - 0 6 P. Brandão 3 1 0 2 7 - 4 3 Lourosa 2 1 0 1 2 - 2 3 Fiães 3 1 0 2 5 - 6 3 CRC Vale 3 1 0 2 6 - 13 3 Esmoriz 3 1 0 2 5 - 14 3 Próxima Jornada - 20 de Outubro Paços de Brandão - São João de Ver União de Lamas - Fiães CRC Vale - Lusitânia de Lourosa Folga Esmoriz
Resultados - 3.ª Jornada Paivense 3 1 Anta Fiães 2 1 Relâmpago Nog. Sp. Espinho 4 1 Argoncilhe Folgou Canedo Classificação J V E D F - C P Fiães 3 3 0 0 10 - 2 9 Paivense 3 3 0 0 7 - 1 9 Sp. Espinho 2 2 0 0 8 - 3 6 Anta 3 1 0 2 3 - 6 3 Relâmp. Nog. 2 0 0 2 1 - 3 0 Canedo 2 0 0 2 2 - 7 0 Argoncilhe 3 0 0 3 1 - 10 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Anta - Sp. Espinho Relâmpago Nogueiren. - Paivense Argoncilhe - Canedo Folga Fiães
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série C
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série B
Resultados - 3.ª Jornada Mosteirô FC 1 2 Rio Meão Arada 0 1 São Roque Cucujães 1 1 São Vic. Pereira Folgou Cesarense Classificação J V E D F - C P São Roque 2 2 0 0 4 - 1 6 Cesarense 2 2 0 0 7 - 5 6 Rio Meão 3 2 0 1 5 - 5 6 Mosteirô FC 3 1 0 2 4 - 5 3 S. Vic. Pereira 3 0 2 1 2 - 3 2 Cucujães 2 0 1 1 5 - 6 1 Arada 3 0 1 2 1 - 3 1 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Rio Meão - Cucujães São Roque -Mosteirô FC São Vicente Pereira - Cesarense - 20/10 Folga Arada
Resultados - 3.ª Jornada Esmoriz 2 2 Fiães Silvalde 0 8 Fermedo Paços Brandão 0 5 União de Lamas Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P União Lamas 3 3 0 0 8 - 0 9 Fermedo 2 2 0 0 14 - 2 6 Lourosa 2 1 1 0 1 - 0 4 Silvalde 3 1 0 2 2 - 9 3 Esmoriz 3 0 2 1 2 - 4 2 Fiães 3 0 1 2 4 - 10 1 P. Brandão 2 0 0 2 0 - 6 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Fiães - Paços de Brandão - 19/10 Fermedo - Esmoriz União de Lamas - Lusitânia de Folga Silvalde
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série C
Resultados - 3.ª Jornada Milheiroense 0 3 Tarei Arrifanense 3 0 Arouca Unidos Rossas 2 3 Carregosense Cucujães 1 7 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 3 3 0 0 21 - 1 9 Tarei 3 3 0 0 10 - 0 9 Carregosen. 3 2 1 0 10 - 3 7 Arrifanense 3 1 1 1 4 - 3 4 Arouca 3 1 0 2 4 - 8 3 Cucujães 3 1 0 2 2 - 11 3 Unid. Rossas 3 0 0 3 2 - 13 0 Milheiroense 3 0 0 3 0 - 14 0 Próxima Jornada - 20 de Outubro Tarei - Unidos de Rossas Arouca - Milheiroense Arrifanense - Cucujães Carregosense - Feirense
BENJAMINS A- Série C
Resultados - 1.ª Jornada Arouca 7 2 Fermedo Rio Meão 0 9 Fiães Feirense 8 2 Arrifanense Esmoriz 11 0 Lourosa Classificação J V E D F - C Esmoriz 1 1 0 0 11 - 0 Fiães 1 1 0 0 9 - 0 Feirense 1 1 0 0 8 - 2 Arouca 1 1 0 0 7 - 2 Fermedo 1 0 0 1 2 - 7 Arrifanense 1 0 0 1 2 - 8 Rio Meão 1 0 0 1 0 - 9 Lourosa 1 0 0 1 0 - 11 Próxima Jornada - 19 de Outubro Fermedo -Rio Meão Lusitânia de Lourosa - Arouca Fiães - Feirense Arrifanense - Esmoriz
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BENJAMINS A- Série D
BENJAMINS A - Série A
Resultados - 1.ª Jornada Canedo 3 4 Anta Vilamaiorense 23 0 Sanguedo Paivense 0 4 Sp. Espinho Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 1 1 0 0 23 - 0 3 Sp. Espinho 1 1 0 0 4 - 0 3 Anta 1 1 0 0 4 - 3 3 Argoncilhe 0 0 0 0 0 - 0 0 Canedo 1 0 0 1 3 - 4 0 Paivense 1 0 0 1 0 - 4 0 Sanguedo 1 0 0 1 0 - 23 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Anta - Vilamaiorense Sanguedo - Paivense - 20/10 Sp. Espinho -Argoncilhe Folga Canedo
Resultados - 1.ª Jornada Fajões 0 25 Sanjoanense Cesarense 4 0 Unidos Rossas Arada 0 4 Milheiroense Feirense 9 0 Cortegaça Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 1 1 0 0 25 - 0 3 Feirense 1 1 0 0 9 - 0 3 Cesarense 1 1 0 0 4 - 0 3 Milheiroense 1 1 0 0 4 - 0 3 Unidos Rossas 1 0 0 1 0 - 4 0 Arada 1 0 0 1 0 - 4 0 Cortegaça 1 0 0 1 0 - 9 0 Fajões 1 0 0 1 0 - 25 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Sanjoanense - Cesarense Cortegaça - Fajões Unidos de Rossas - Arada Milheiroense - Feirense
BENJAMINS A- Série B
BENJAMINS A- Série E
Resultados - 1.ª Jornada CRC Vale 0 27 Anta União de Lamas N/Re São João de Ver Fiães 3 0 Vilamaiorense Paços Brandão 6 4 Lourosa Classificação J V E D F - C P Anta 1 1 0 0 27 - 0 3 Fiães 1 1 0 0 3 - 0 3 P. Brandão 1 1 0 0 6 - 4 3 União Lamas 0 0 0 0 0 - 0 0 S. J. de Ver 0 0 0 0 0 - 0 0 Lourosa 1 0 0 1 4 - 6 0 Vilamaioren. 1 0 0 1 0 - 3 0 CRC Vale 1 0 0 1 0 - 27 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Anta - União de Lamas Lusitânia de Lourosa - CRC Vale São João de Ver - Fiães Vilamaiorense - Paços de Brandão
Resultados - 1.ª Jornada Valecambrense 3 2 Cucujães Tarei 1 5 Macieira Cambra Ovarense 1 3 Bustelo Sanjoanense 6 0 Carregosense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 1 1 0 0 6 - 0 3 Mac. Cambra 1 1 0 0 5 - 1 3 Bustelo 1 1 0 0 3 - 1 3 Valecambren. 1 1 0 0 3 - 2 3 Cucujães 1 0 0 1 2 - 3 0 Ovarense 1 0 0 1 1 - 3 0 Tarei 1 0 0 1 1 - 5 0 Carregosense 1 0 0 1 0 - 6 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Cucujães - Tarei Carregosense - Valecambrense Macieira de Cambra - Ovarense Bustelo - Sanjoanense
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Correio da Feira 14.OUT.2013
RESULTADOS CAMADAS JOVENS
Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat
BENJAMINS B- Série A
Resultados - 1.ª Jornada União de Lamas 3 0 Anta Sp. Espinho 1 1 Vilamaiorense Sanguedo 4 1 Fiães Lourosa 8 1 Cortegaça Classificação J V E D F - C P Lourosa 1 1 0 0 8 - 1 3 União Lamas 1 1 0 0 3 - 0 3 Sanguedo 1 1 0 0 4 - 1 3 Sp. Espinho 1 0 1 0 1 - 1 1 Vilamaioren. 1 0 1 0 1 - 1 1 Anta 1 0 0 1 0 - 3 0 Fiães 1 0 0 1 1 - 4 0 Cortegaça 1 0 0 1 1 - 8 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Anta - Sp. Espinho Cortegaça - União de Lamas Vilamaiorense - Sanguedo Fiães - Lourosa
BENJAMINS B- Série B
Resultados - 1.ª Jornada Vilamaiorense 0 6 Anta Fiães 11 0 CRC Vale São João de Ver 1 3 Caldas S. Jorge Paços Brandão 4 1 Esmoriz Classificação J V E D F - C P Fiães 1 1 0 0 11 - 0 3 Anta 1 1 0 0 6 - 0 3 P. Brandão 1 1 0 0 4 - 1 3 C. S. Jorge 1 1 0 0 3 - 1 3 S. J. de Ver 1 0 0 1 1 - 3 0 Esmoriz 1 0 0 1 1 - 4 0 Vilamaioren. 1 0 0 1 0 - 6 0 CRC Vale 1 0 0 1 0 - 11 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Anta - Fiães Esmoriz -Vilamaiorense CRC Vale - São João de Ver Caldas de São Jorge - Paços de
BENJAMINS B- Série C
Resultados - 1.ª Jornada Salesianos 3 0 Cucujães Sanjoanense 1 3 Cesarense Milheiroense 3 4 Arrifanense Feirense 14 1 Carregosense Classificação J V E D F - C P Feirense 1 1 0 0 14 - 1 3 Salesianos 1 1 0 0 3 - 0 3 Cesarense 1 1 0 0 3 - 1 3 Arrifanense 1 1 0 0 4 - 3 3 Milheiroense 1 0 0 1 3 - 4 0 Sanjoanense 1 0 0 1 1 - 3 0 Cucujães 1 0 0 1 0 - 3 0 Carregosense 1 0 0 1 1 - 14 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Cucujães - Sanjoanense Carregosense - Salesianos Cesarense - Milheiroense Arrifanense - Feirense
Resultados - 1.ª Jornada Valecambrense Ovarense Válega 0 19 Sanjoanense Cucujães 3 6 Furadouro Folgou Oliveirense Classificação J V E D F - C Sanjoanense 1 1 0 0 19 - 0 Furadouro 1 1 0 0 6 - 3 Valecambren. 0 0 0 0 0 - 0 Ovarense 0 0 0 0 0 - 0 Oliveirense 0 0 0 0 0 - 0 Cucujães 1 0 0 1 3 - 6 Válega 1 0 0 1 0 - 19 Próxima Jornada - 19 de Outubro Ovarense - Oliveirense Furadouro - Valecambrense Sanjoanense - Cucujães Folga Válega
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TRAQUINAS A - Série B
Resultados - 1.ª Jornada Feirense 8 1 Milheiroense Sanjoanense 2 3 Arada Cesarense 5 1 Arrifanense Folgou Paços de Brandão Classificação J V E D F - C Feirense 1 1 0 0 8 - 1 Cesarense 1 1 0 0 5 - 1 Arada 1 1 0 0 3 - 2 P. Brandão 0 0 0 0 0 - 0 Sanjoanense 1 0 0 1 2 - 3 Arrifanense 1 0 0 1 1 - 5 Milheiroense 1 0 0 1 1 - 8 Próxima Jornada - 19 de Outubro Milheiroense - Sanjoanense Arada - Cesarense Arrifanense - Paços de Brandão Folga Feirense
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TRAQUINAS A - Série D
TRAQUINAS A- Série A
Resultados - 1.ª Jornada Vilamaiorense 5 0 Anta Fiães 5 1 Canedo Lusit. Lourosa 0 15 Sp. Espinho União de Lamas 0 7 Cortegaça Classificação J V E D F - C Sp. Espinho 1 1 0 0 15 - 0 Cortegaça 1 1 0 0 7 - 0 Vilamaioren. 1 1 0 0 5 - 0 Fiães 1 1 0 0 5 - 1 Canedo 1 0 0 1 1 - 5 Anta 1 0 0 1 0 - 5 União Lamas 1 0 0 1 0 - 7 Lourosa 1 0 0 1 0 - 15 Próxima Jornada - 19 de Outubro Anta - Fiães Cortegaça - Vilamaiorense Canedo - Lusitânia de Lourosa Sp. Espinho -União de Lamas
JUVENIS FUTSAL
TRAQUINAS A - Série C
BENJAMINS B- Série D
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Resultados - 1.ª Jornada São João de Ver 4 2 Lusit. Lourosa Esmoriz 5 3 Fermedo Paços Brandão 7 1 Arouca Folgou Anta Classificação J V E D F - C P P. Brandão 1 1 0 0 7 - 1 3 S. J. de Ver 1 1 0 0 4 - 2 3 Esmoriz 1 1 0 0 5 - 3 3 Anta 0 0 0 0 0 - 0 0 Lourosa 1 0 0 1 2 - 4 0 Fermedo 1 0 0 1 3 - 5 0 Arouca 1 0 0 1 1 - 7 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Anta - São João de Ver Lusitânia de Lourosa - Esmoriz Fermedo -Paços de Brandão Folga Arouca
Resultados - 1.ª Jornada Oliveirense 1 3 Cucujães Loureiro 6 0 Valecambrense Mac. Cambra 1 15 Sanjoanense Folgou Ovarense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 1 1 0 0 15 - 1 3 Loureiro 1 1 0 0 6 - 0 3 Cucujães 1 1 0 0 3 - 1 3 Ovarense 0 0 0 0 0 - 0 0 Oliveirense 1 0 0 1 1 - 3 0 Valecambren. 1 0 0 1 0 - 6 0 Mac. Cambra 1 0 0 1 1 - 15 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Cucujães - Loureiro - 20/10 Valecambrense - Macieira de Cambra Sanjoanense - Ovarense Folga Oliveirense
FUTSAL JUNIORES FUTSAL Zona Norte
Resultados - 4.ª Jornada Ossela 3 0 D. Sanjoanense Futsal Azeméis 1 9 Juventude Fiães ACR Vale Cambra 3 5 Lamas Futsal Lusitân. Lourosa 5 5 CRECOR Folgou Saavedra Guedes Classificação J V E D F - C P Juvent. Fiães 4 4 0 0 34 - 7 12 Ossela 4 3 0 1 19 - 9 9 CRECOR 3 2 1 0 16 - 7 7 Lusit. Lourosa 4 2 1 1 18 - 21 7 Saavedra Gued. 3 2 0 1 15 - 7 6 Lamas Futsal 3 1 0 2 10 - 12 3 D. Sanjoanen. 4 1 0 3 7 - 16 3 ACR V. Cambra 4 0 0 4 6 - 22 0 Futsal Azeméis 3 0 0 3 4 - 28 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Lamas Futsal - Ossela, 21h Dinamo Sanjoanense - Futsal Azeméis Juventude Fiães - Saaved. Guedes - 20/10, CRECOR - ACR Vale de Cambra Folga Lusitânia de Lourosa
Resultados - 4.ª Jornada Beira-Mar 4 5 Atómicos CD Feirense 3 3 Esgueira Saavedra Guedes 4 1 Veiros CRECUS 2 2 Telhadela CD Escapães 5 0 ACR Vale Cambra D. Sanjoanense 7 0 Juventude Fiães Folgou Ossela Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 4 3 1 0 20 - 4 10 Saavedra Gued. 4 3 0 1 10 - 6 9 Telhadela 4 2 2 0 9 - 7 8 CD Escapães 4 2 1 1 15 - 9 7 CRECUS 4 2 1 1 13 - 11 7 Ossela 3 2 0 1 8 - 3 6 Atómicos 3 2 0 1 13 - 10 6 Beira-Mar 4 1 1 2 11 - 11 4 Esgueira 3 1 1 1 11 - 13 4 Veiros 3 1 0 2 4 - 9 3 CD Feirense 3 0 1 2 6 - 9 1 ACR V. Cambra 3 0 0 3 0 - 11 0 Juvent. Fiães 4 0 0 4 5 - 22 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Atómicos - CD Feirense - 19/10, 15h Esgueira - Saavedra Guedes - 19/10 Veiros - CRECUS- 19/10 Telhadela - CD Escapães, 17,30h ACR Vale de Cambra - Dinamo Sanjoanense Ossela - Juventude de Fiães, 15h Folga Beira-Mar
INICIADOS FUTSAL Zona Norte
Resultados - 4.ª Jornada Lordelo 14 0 Lusitânia Lourosa ACR Vale Cambra 2 7 PARC Saavedra Guedes 1 3 CD Escapães Juventude Fiães 2 7 Fundo de Vila Ossela 7 3 D. Sanjoanense CRECOR 1 2 GCD Sanfins Classificação J V E D F - C P Ossela 4 4 0 0 52 - 7 12 Fundo de Vila 4 4 0 0 44 - 5 12 PARC 4 4 0 0 27 - 7 12 D. Sanjoanen. 4 3 0 1 34 - 9 9 CD Escapães 4 3 0 1 11 - 6 9 CRECOR 4 2 0 2 19 - 11 6 GCD Sanfins 4 2 0 2 10 - 18 6 Lordelo 4 1 0 3 19 - 20 3 Juvent. Fiães 4 1 0 3 10 - 20 3 Saavedra Gued. 4 0 0 4 2 - 26 0 ACR V. Cambra 4 0 0 4 4 - 38 0 Lusit. Lourosa 4 0 0 4 0 - 65 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro Lordelo - ACR Vale de Cambra- 20/10 PARC - Saavedra Guedes - 20/10 CD Escapães - Juventude de Fiães , Fundo de Vila - Ossela Dinamo Sanjoanense - CRECOR Lusitânia Lourosa - GCD Sanfins - 20/10,
INFANTIS FUTSAL
Resultados - 2.ª Jornada CCR Maceda 0 17 Din. Sanjoanense Fundo de Vila 1 4 CC Barrô ACR Vale Cambra 1 14 Ossela PARC 3 3 CRECUS CP Esgueira 0 9 CAP Alquerubim AD Travassô 1 11 ADREP Novasemente 1 6 CD Escapães Folgou Telhadela Classificação J V E D F - C P ADREP 2 2 0 0 22 - 2 6 Ossela 2 2 0 0 21 - 2 6 CD Escapães 2 2 0 0 18 - 3 6 CC Barrô 2 2 0 0 14 - 2 6 CAP Alquerub. 2 2 0 0 14 - 3 6 CRECUS 2 1 1 0 6 - 4 4 D. Sanjoanen. 1 1 0 0 17 - 0 3 Telhadela 1 1 0 0 3 - 1 3 PARC 2 0 1 1 6 - 8 1 Novasemente 2 0 0 2 2 - 9 0 Fundo de Vila 2 0 0 2 2 - 11 0 ACR V. Cambra 2 0 0 2 2 - 17 0 CP Esgueira 2 0 0 2 1 - 20 0 AD Travassô 2 0 0 2 3 - 23 0 CCR Maceda 2 0 0 2 1 - 27 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro CCR Maceda - Fundo de Vila- 19/10 CC Barrô - ACR Vale de Cambra Ossela - PARC - 19/10 CRECUS - CP Esgueira CAP Alquerubim - AD Travassô ADREP - Novasemente Dinamo Sanjoanense - Telhadela Folga CD Escapães
BENJAMINS FUTSAL
Resultados - 2.ª Jornada Belazaima 4 4 CC Barrô Saavedra Guedes 2 7 Telhadela ADREP 8 1 Novasemente CRECUS 0 14 ACR Vale Cambra GDC Lordelo 16 0 Din. Sanjoanense CAP Alquerubim 1 16 CCR Maceda PARC 7 2 CD Feirense Folgou GCD Sanfins Classificação J V E D F - C P GDC Lordelo 2 2 0 0 23 - 0 6 ADREP 2 2 0 0 16 - 4 6 CC Barrô 2 1 1 0 14 - 5 4 ACR V. Cambra 2 1 0 1 17 - 8 3 CCR Maceda 2 1 0 1 16 - 8 3 Telhadela 1 1 0 0 7 - 2 3 PARC 1 1 0 0 7 - 2 3 Novasemente 2 1 0 1 7 - 8 3 CD Feirense 2 1 0 1 7 - 10 3 D. Sanjoanen. 2 1 0 1 12 - 19 3 Belazaima 1 0 1 0 4 - 4 1 GCD Sanfins 1 0 0 1 1 - 10 0 Saavedra Gued. 2 0 0 2 2 - 13 0 CAP Alquerub. 2 0 0 2 4 - 21 0 CRECUS 2 0 0 2 3 - 26 0 Próxima Jornada - 19 e 20 de Outubro GCD Sanfins - Belazaima - 19/10, 10,30h CC Barrô - Saavedra Guedes Telhadela - ADREP Novasemente - CRECUS ACR Vale de Cambra - GDC Lordelo Dinamo Sanjoanense - CAP Alquerubim CCR Maceda - PARC Folga CD Feirense
Correio da Feira
14.OUT.2013
POSTO DE VENDA
Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes
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São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17
Fornos Café Andrade Café Angélica
Caldas de São Jorge Café São Jorge
Mosteirô Padaria Espaço Doce
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Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA
Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II
Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP Travanca Padaria do Troncal
Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL
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Santa Maria da Feira Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (Pingo Doce) Papelaria Atlântico Norte Quiosque do Feirense Quiosque do Rossio Quiosque a Desportiva Papelaria Alimá Quiosque do Cavaco Bombas REPSOL Kioske E’LECLERC Supermercado Passerele Casa AMGA Quiosque/Bazar Nova Cruz Papelaria Manual da Alegria Grijó Gladys São João da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.ª Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lusíada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.ª Avenida) Bombas BP Bombas REPSOL Bombas REPSOL II Bombas GALP Bombas PETRO ZONA Tabacaria Santa Maria Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Gloria Espargo Bombas GALP Castelo de Paiva Bombas REPSOL
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Correio da Feira 14.OUT.2013
Santa Maria de Lamas // Na 4ª Edição de Gala Anual promovida pela APCor
Sete prémios pelo reconhecimento do trabalho em prol da cortiça A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), com sede em Santa Maria de Lamas, promoveu, na semana passada, a 4ª Gala Anual da Cortiça. Este evento, que se repetiu pelo quarto ano consecutivo, teve lugar no Convento de Espinheiro, em Évora, e pretendeu valorizar e reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção, desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça. A Apcor elegeu sete categorias de Prémios que distinguiram diferentes áreas do saber. No Prémio Inovação, os premiados foram Ricardo Sousa, professor do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Aveiro, pela aplicação da cortiça, em substituição do esferovite, em capacetes anti-choque; no Prémio Conhecimento, foi reconhecido o Systecode - Sistema de Acreditação das Empresas mediante o Código Internacional das Práticas Rolheiras -, pela implementação na indústria de um sistema de qualidade na produção das rolhas, com o prémio atribuído à C.E.Liège – Confederação
Europeia da Cortiça; no Prémio Informação, foi distinguida Maria Augusta Casaca, jornalista da TSF, pela sua reportagem “O País da Cortiça”; o Prémio Floresta foi atribuído à Fundação João Lo-
pes Fernandes, pelos trabalhos de investigação e de promoção que tem desenvolvido em prol do sobreiro; o Prémio Revelação distinguiu Alexandre Farto aka Vhils, pelos seus trabalhos em cortiça –
Diorama Cork Faktory; o Prémio Rolha de Cortiça foi concedido à ViniPortugal, pelo seu trabalho de promoção dos vinhos portugueses e do apoio à Apcor na promoção conjunto entre vinho e cortiça; e o
Prémio Mérito foi entregue a Henrique Ferreira Veiga de Macedo e Jorge Mendes Pinto de Sá, pelo trabalho associativo que desenvolvem há mais de 35 anos em benefício do sector da cortiça. Para o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes da Silva, que deu inicio à cerimónia de entrega dos prémios, “esta Gala tornouse já um marco incontornável do ano corticeiro nacional”. Depois de reconhecer a importância da fileira da cortiça tanto em termos económicos como ambientais e sociais, o Secretário de Estado referiu alguns dos grandes desafios que se colocam ao sector nos próximos anos, e qual o contributo que o Estado está empenhado em dar para que eles sejam ultrapassados com sucesso: “A sanidade e declínio do montado, a inovação em matéria de gestão de montados, o fortalecimento da organização da fileira interprofissional, o aumento da produtividade dos montados e da qualidade da matéria prima, aliados à preocupação com a valorização dos serviços dos ecossistemas de montado são pontos que procuraremos manter na ordem do dia”. Publicidade