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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVI

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

28 Outubro 2013

Nº 5836

Mérito Municipal 1972 1997

€0,60 (iva inc.)

Diabetes: não dói nem fala, mas atinge cada vez mais feirenses A diabetes é uma doença que atinge cada vez mais os jovens e, os feirenses não são excepção à regra. A Associação de Diabéticos da Feira presta apoio aos doentes e ajuda a quebrar com tabus.

P. 08 e 09

A Casa da Portela já viu soldados feridos, mulheres a dar à luz e noivas a subir ao altar pág. 03

Entrevista

“Faz falta o ensino secundário nesta parte nordeste do concelho”

Manuel Couto, director do Agrupamento de Escolas da Corga, Lobão

Política

Em Paços de Brandão há uma casa com mais de 300 anos de história. Pela Casa da Portela já passaram várias gerações que deixaram marcas do seu tempo. Por isso, continua a ser um dos lugares mais emblemáticos da freguesia.

Casa Ozanam já quase não tem vagas no lar de idosos

P. 15 a 17

Feirense Ricardo Gomes vence maratona de Paraciclismo em Santarém pág. 27

pág.14

Novo executivo camarário centra primeira reunião nos procedimentos da autarquia

Economia

pág. 18

All About Dance assume-se como uma escola de referência a nível das suas produções

Concelho

pág. 06

O mau tempo dos últimos dias não fez estragos, mas lembrou precauções a tomar

Futsal A instituição de S. João de Ver inaugurou o lar há um ano e já tem os quartos quase todos ocupados com idosos carenciados. Entretanto, o Centro Comunitário continua a fazer descer o número de internamentos psiquiátricos compulsivos no Hospital de Aveiro.

P. 04 e 05

pág. 25

Juventude de Fiães, Lamas Futsal e Feirense seguem em frente na Taça de Portugal


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Correio da Feira 28.OUT.2013

Não baixar os braços

Mau começo para a reabilitação do Cine-Teatro António Lamoso... Polo2 do CCTAR 952.642,90 €, quase um milhão de euros. Tudo estaria bem se os resultados apurados fossem claros e rigorosos fundamentais na boa gestão da coisa pública. Porém não é isso que sucedeu. Uma das empresas excluídas veio contestar essa classificação, visto que além de outras irregularidades documentais a empresa vencedora tinha apresentado uma proposta mais elevada em 142.633,29 € !.... Cerca de 150.000 euros, muito dinheiro para os cofres da Câmara. Apreciado o recurso na primeira reunião de Câmara a sua maioria PSD rejeita o recurso apresentado invocando que o mesmo foi apresentado fora de prazo. Escusando-

A anunciada obra do regime, Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua, começa mal. Depois de demorados avanços e recuos a obra concluída no papel, foi a concurso público. Abertas as propostas a construtora que ficou em primeiro lugar apresentou uma proposta de

me a fazer apreciações jurídicas pois para esse efeito existem os Tribunais para julgar, todavia não poderei escusar-me às responsabilidades como eleito local para julgar politicamente. Na condição de Vereador, considero inaceitável a decisão seguida pela nova maioria PSD na Câmara Municipal. A Câmara tem que ser rigorosa nos seus gastos nem os mesmos que sejam apenas de um euro, mas gastar desnecessariamente mais 150.000 euros, é uma irresponsabilidade muito grave. Este dinheiro dava para muitas coisas. Destas, destaco as seguintes: - permitiriam aos alunos do Escalão A, do nosso concelho que tivessem

o pequeno almoço e o lanche gratuitos. - permitiriam um complemento para compra de medicamentos a centenas de idosos do nosso que vivem com dificuldades económicas. - permitiriam uma melhor rede de transportes rodoviários dentro do nosso concelho - permitiriam a pavimentação de alguns quilómetros de estradas esburacadas no nosso concelho. Imensas aplicações podiam ser feitas visto tratar-se de uma verba tão significativa. Além dos “prejuízos materiais” atrás referidos, estão os “prejuízos morais” com as más práticas administrativas seguidas no presente

caso. A nova Câmara, não pode continuar a utilizar os dinheiros públicos sem rigor e sem transparência. Este recurso deu na oportunidade à nova maioria de ser desligar do passado. Como tal não aconteceu, sai o concelho prejudicado como aqui ficou provado. O presente exemplo mereceu o repúdio unânime de todos os Vereadores do Partido Socialista mostrando-se preocupados com a irreversível decisão da nova maioria PSD na Câmara Municipal. Mau começo de mandato…. António Cardoso, Deputado do Partido Socialista

Um olhar sobre…

Durante praticamente três semanas não se ouviu falar de Eduardo Cavaco, nem se ouviu o próprio Eduardo Cavaco. De um momento para o outro, confesso, com estupefação minha, ele, Eduardo Cavaco, aparece para assumir a vereação na Câmara Municipal. Na sua entrevista dada ao “Correio da Feira”, publicada em 21 de Outubro, Eduardo Cavaco afirma, “Pretendo fazer uma oposição construtiva em prol do Concelho”. Se por um lado nada fazia crer que estivesse disponível para aceitar

o cargo da vereação, levando em conta as suas afirmações durante a campanha eleitoral. Por outro, não se percebe. Relembro que Eduardo Cavaco, mais que uma vez afirmou, não precisar da política para nada, pois a sua vida está feita, não só para si como também para os seus filhos e netos. Esta entrevista mostra a falta de coerência e objetividade, que já tinha caraterizado a sua campanha eleitoral. Mostra claramente, que não soube retirar as devidas ilações da sua derrota. Pois, não foi Eduardo Cavaco quem perdeu as eleições, foi o PS. E foi porque os Socialistas não se reviram no seu candidato, que se apresentou sem preparação, sem ideias, sem diálogo, muito aquém do que era esperado pelo PS, para estas eleições autárquicas. Claramente alguém que não conhecia o concelho, não conhecia as políticas do concelho,

É neste particular, que de facto as estruturas base do PS, têm de assumir a culpa, quando preferiram um independente, apenas e só por pensarem que alguém com passado empresarial, poderia ganhar as eleições. Agora vêem-se em mãos com um vereador, eleito pelo Partido Socialista, que não é socialista, e não está disponível, para exercer a oposição dentro das diretrizes do PS. É preciso que alguém relembre Eduardo Cavaco, que, as pessoas não votaram nele, votaram sim no PS. A fidelização que as pessoas têm ao PS é que levou à eleição de Eduardo Cavaco. E é aqui, que ele deve respeitar o eleitorado do PS. Sim, porque só por si Eduardo Cavaco não tinha nem tem eleitorado, pois se assim fosse teria concorrido como independente. Acho que ele próprio reconhece, que sem a estrutura partidária do PS, teria arrecadado uma meia dúzia

os dossiês fortes, os problemas das freguesias, etc, etc… É este panorama que Eduardo Cavaco irá levar para a vereação… A ver vamos! A candidatura de Eduardo Cavaco, não trouxe nada de novo ao combate político, muito pelo contrário. A sua escolha foi uma incongruência política. Aqui, têm muita culpa, na minha opinião, as estruturas partidárias do PS, que me perdoe a franqueza o meu caro Eng.º António Cardoso. Eduardo Cavaco, nunca foi consensual, como todos sabemos, ele mesmo, trás isso à estampa nesta entrevista, quando afirma “Não tenho posição dentro do partido, porque não sou do partido”. E, mesmo ainda, quando afirma que irá exercer as suas funções na vereação como independente, escutando a sua consciência, não estando disponível para a disciplina partidária.

de votos. O que levou Eduardo Cavaco a ser candidato, ao fim de 8 dias de meditação, como diz, foi saber que teria por trás a máquina partidária do PS, e que com essas estruturas, sabendo como sabe da fidelização que os socialistas têm na Feira ao seu partido, o poderiam levar a uma vitória, especialmente numa altura de fim de ciclo político na Câmara Municipal. Como disse anteriormente, não reconhecer isto, é não ser coerente, nem objetivo, caraterísticas de Eduardo Cavaco. É pois, nas mãos de Eduardo Cavaco, independente, que p PS entrega a liderança da oposição. Que oposição construtiva pode fazer quem pensa assim?… Daniel Taipa Membro da Comissão Política do CDS-PP

O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor

A violência nos jovens

FICHA TÉCNICA

Assistimos hoje em dia a um crescente aumento da violência entre os jovens. Não sendo uma situação não esperada, urge que estejamos atentos a este fenómeno e consigamos estabelecer estratégias importantes na resolução destes conflitos. Neste sentido importa, que os profissionais de saúde mental, a comunidade escolar, as autoridades de segurança pública e as Directora

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Administração Jorge de Andrade

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Redacção

André Costa

andre.costa@correiodafeira.pt

Daniela Soares

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Albino Santos

albino.santos@correiodafeira.pt

famílias consigam em conjunto delimitar um conjunto de procedimentos que possam, na maior parte das situações, dotar os alunos de competências que lhes permitam a mediação e resolução de conflitos. Este procedimento torna-se fundamental se conseguirmos que todos os implicados possam caminhar no mesmo sentido recorrendo à metodologia da prevenção primária em detrimento do recurso, sempre constante e único, da prevenção secundária, ou seja, agir, somente, quando o conflito já está instalado. Apesar de termos em Portugal um conjunto de medidas, que visam a reeducação destes jovens é por demais evidente que as mesmas têm, na maioria das situações, implicações desenvolvimentais dos nossos jovens com reflexo na estruturação

compensatória do mesmo. Se pensarmos que muitos destes jovens apresentam uma clivagem psicoafectiva no seu desenvolvimento por causa duma falha relacional com as figuras parentais, quando existentes, é facilmente entendível que a estruturação da sua personalidade pode ter sofrido um desvio que, na maior parte dos casos, nunca terá qualquer tipo de reflexo ou reação comportamental no presente momento. Assim sendo, este desvio que pode ser expressado através de comportamentos mais desviantes, comportamentos mais compulsivos ou comportamentos mais repulsivos tende a expressar-se quando a relação com o grupo de pares é mais efetiva e fundamental para o jovem. Por conseguinte, e

quando não totalmente compensado com esse tipo de relação, o jovem tende a expressar-se duma forma mais disfuncional para obter a gratificação que não obteve no conjunto relacional com o seu grupo de pares. Embora nem sempre fácil de identificar e de prever existem sempre sinais mais alarmantes, que poderão motivar uma maior preocupação junto dos que estão mais presentes dos jovens com algum tipo de comportamento mais disfuncional ou desviante. E estes sinais poderão ser traduzidos e interpretados em comportamentos de maior desafio, de negação, de desistência ou de isolamento constante. Se este tipo de sinais estiver presente e for transversal a todos os contextos, ou seja, contexto familiar, contexto

escolar e também o contexto do seu grupo de pares este será passível de, obrigatoriamente, ser sinalizado e de ser intervencionado. Neste mesmo sentido, as reações mais agressivas deverão ser alvo de prevenção para que todos os desvios existentes possam ser trabalhados e estruturados, uma vez que, muitos dos jovens obtêm prazer no ato violento e de violentar o outro. Isto é um sinal de que algo foge à sua esfera de controlo, uma vez que, o jovem procura obter a gratificação na violência como forma de compensar algum tipo relacionamento menos positivo e promotor de disfunção psicoafetiva. Nuno Barata, psicólogo clínico

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.

Registo de Empresa n.º 200537 Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€

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Correio da Feira

28.OUT.2013

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Paços de Brandão // Uma casa construída há mais de 300 anos

A Casa da Portela já viu soldados feridos, mulheres a dar à luz, noivas a subir ao altar e muitas festas de família Uma casa emblemática de Paços de Brandão que já passou por várias gerações até aos dias de hoje. A Casa da Portela é privada, mas as suas proprietárias fazem questão de abrir as portas algumas vezes ao ano para a realização de eventos da freguesia que fazem as delícias dos populares.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“Entre as diversas residências senhoriais apalaçadas da freguesia, avultará por certo a Casa da Portela, amplo e vistoso edifício setecentista, com seus dois pisos e planta rectilínea, ostentando na esbelta frontaria numerosas janelas de verga curva e um imponente portal nobre armoriado” – descreve-se assim a histórica Casa da Portela, em Paços de Brandão, num livro sobre as Terras de Santa Maria. Por esta casa já passaram sete gerações, sendo que a primeira referência consta de 1629, quando os proprietários eram Francisco Saraiva e a mulher Britis Aranha. Mas nessa época era mais uma “propriedade rural” pois só quando o imóvel cai nas mãos da família Pinto de Almeida, em 1788, é que se começa a transformar num edifício de maior dimensão, tendo sido constantemente melhorado pelas pessoas que lá passaram desde então. Os Pinto de Almeida eram uma família de grande relevância na sociedade brandoense. Ligados à Câmara, Exército e Ordem de Malta, desempenharam “funções preponderantes no seu tempo”, o que lhes concedeu um “papel social e político interessante”. Este status social constata-se pela presença de um brasão e pedra de armas na casa, que antes englobava, para além do edifício e jardins, uma grande propriedade agrícola. Passaram cinco gerações da família Pinto de Almeida pela casa até que a descendência directa acabou e o espaço ficou a cargo de outros familiares. Hoje a Casa da Portela pertence a duas irmãs: Maria da Graça Saraiva

e Ana Filipa Taínha.

Figura mais simbólica da casa é a “D. Maria”

“É uma casa de família que passa de geração em geração” – diz Maria da Graça Saraiva, que destaca uma pessoa incontornável na história da Casa da Portela. “A minha tia-avó Maria era uma senhora extraordinária. Nunca a conheci, mas ainda hoje vêm pessoas ter comigo a falar dela. Dizem-me “esta casa lembrame a D. Maria”. Ela morreu há mais de 70 anos e ainda há pessoas hoje que põem flores na campa dela, é extraordinário” – comenta a actual proprietária da Casa da Portela. A tia-avó de que fala é Maria Pinho de Almeida, uma pessoa que gostava de ajudar o próximo, chegando inclusive a organizar uma pequena creche dentro da casa. “Este carinho do povo é uma lição. Ela tem um quadro muito bonito, que sempre foi um fascínio para mim. Dizem até que sou parecida com ela” – adianta Maria da Graça Saraiva. Mas há muito mais histórias a contar sobre a Casa da Portela. Lá nasceram crianças, realizaram-se casamentos e os grandes convívios de família eram muito frequentes. Mas talvez a história mais conhecida seja a do “Santo Soldado”. Na época das guerras entre os liberais e os miguelistas, um soldado miguelista, a caminho de transmitir uma mensagem aos seus superiores, foi baleado. Os liberais procuraram a mensagem nos documentos que trazia, mas nada encontraram. O soldado foi recolhido à casa da Portela, cuja família era miguelista, onde acabaria por falecer, com a suposta mensagem escrita na sua camisa. Um pedaço dessa camisa

está aliás exposto num dos quadros da casa. O povo não deixou de lhe prestar a sua homenagem e construíram, a poucos metros da casa, uma pequena capelinha, que ainda hoje está sempre cheia de velas e moedas destinadas à sua conservação.

Um espaço para reunir a família

Residência fixa até aos anos 40, a Casa da Portela consiste hoje num espaço para “reunir a família”. Desde sempre que Maria da Graça Saraiva se lembra da “casa cheia de gente” onde se estava sempre a contar histórias. “Quando era criança, ia para lá com os meus irmãos e primos. Passávamos lá grandes temporadas. Eu era a mais nova deles todos e era muito atenta às histórias que contavam. Era uma casa antiga cheia de histórias completamente fascinantes” – afirma Maria da Graça Saraiva, acrescentando que os contos falavam da terra, das pessoas da família e de acontecimentos específicos. “Uma casa muito divertida, com muito mistério, muito convívio” – descreve a proprietária, que elege o pátio como “o sítio mais emblemático”, com uma nogueira “linda” que ela já pediu para ser classificada como árvore-monumento. “O pátio é o coração da casa. Juntamo-nos ali, almoçamos, conversamos. Há até fotografias de várias gerações de pessoas sentadas lá, ao pé do lago” – diz Maria da Graça Saraiva. Muito citado em vários livros sobre casas antigas, não é de estranhar que o pátio tenha inclusive sido escolhido como cenário para o filme Amor de Perdição, em 1921. A casa, classificada como Imóvel de Interesse Público em 1982, tem

também uma conhecida capela oratória, onde ainda hoje se realiza uma missa muito especial. “O Padre Joaquim Correia da Rocha, que já tem 90 anos, vem todos os anos celebrar uma missa, normalmente no dia 15 de Agosto. É um momento de grande amizade e confraternização entre as pessoas” – diz a proprietária da casa. Para além da missa, as proprietárias abrem também as portas para o festival de música de Paços de Brandão. “Pedem e nós temos imenso gosto em fazer lá um dos espectáculos de música. Vai sempre muita gente” – diz Maria da Graça Saraiva. Quem quiser visitar os jardins e o pátio, ou consultar o arquivo privativo da casa, que contém documentos inéditos da Ordem de Malta, pode fazê-lo consultando previamente as proprietárias da casa. Por ser propriedade privada, a informação relativa à Casa da Portela ainda é diminuta, se comparada com a grande história que a casa comporta. Neste sentido, Maria da Graça Saraiva decidiu dedicar-se

a escrever um livro sobre a casa. Inspirada pela sua tia-avó Maria, pelo Padre Joaquim Correia da Rocha e pela directora do Museu do Papel, Maria José Santos, começou a reunir dados e fotografias e já vai num manuscrito com mais de 30 páginas. “Chama-se “Casa da Portela, Paços de Brandão: Uma casa, várias gerações”. Comecei há quatro, cinco anos este trabalho que estou a fazer com muito gosto. Felizmente naquela casa nenhum papel foi deitado fora. Passo os meus serões a ver papéis antigos, e cada vez descubro mais coisas interessantes. É um trabalho que nunca mais acaba, mas espero para o próximo Verão conseguir terminar” – diz a proprietária, que acredita que um maior conhecimento da biografia da casa é importante para os brandoenses. “Sentimos que as pessoas têm muita estima pela casa e referem-na como um património da vila. Nós, enquanto proprietárias, sentimo-nos orgulhosas por tomar conta da Casa da Portela” – remata Maria da Graça Saraiva.


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Correio da Feira 28.OUT.2013

Lobão // Manuel Couto, director do Agrupamento de Escolas da Corga

“Faz falta o ensino secundário nesta parte Nordeste do Concelho”

O director do Agrupamento da Corga, em Lobão, Manuel Couto, destaca que o arranque do ano lectivo tem sido tranquilo, apenas com as AEC a suscitarem mais problemas. Salienta que a emigração é um factor preocupante que tem retirado alunos à escola e destaca o ensino secundário e os transportes como o que mais falta faz naquela zona. Texto: Daniela Castro Soares Fotos: Albino Santos Como está a correr o arranque do ano lectivo? Está a correr bem, foi um arranque normal. Iniciamos as actividades lectivas no dia 13 de Setembro com os professores todos colocados. Não temos tido problemas de colocação de docentes. O quadro está estabilizado e necessitamos muito pouco de docentes contratados. Agora as AEC [Actividades de Enriquecimento Curricular] são um processo mais complicado. São horários com muito poucas horas e os candidatos, quando se apresentam, não deixam o contacto telefónico, apenas o correio electrónico. Demoramos algum tempo a contactálos, depois temos de esperar pela resposta e só depois podemos passar ao candidato seguinte. Este atraso de colocação de docentes das AEC deve-se essencialmente a isso, ao processo moroso da escolha, sendo que, neste momento, ainda falta serem colocados 25 por cento dos docentes das AEC. Mas temos de cumprir os procedimentos legais. Já o ano passado tínhamos

o mesmo problema, nós e as outras escolas. Temos alguns docentes do quadro a dar AEC e essas turmas estão beneficiadas relativamente às outras porque têm AEC desde o primeiro dia de aulas, enquanto as outras não.

de alunos na escola sede. A emigração tem sido um factor penalizador para a escola? Sim. O ano passado tivemos cerca de 40 alunos que acompanharam as suas famílias quando estas emigraram. Este ano, desde Agosto, já saíram pelo menos seis, sete alunos nesse contexto.

O número de alunos tem-se mantido? O número de alu“Esta parte do Concelho nos da pré-escola e do 1.º Ciclo não está servida por A crise também está a diminuir. uma rede de transpor- afecta os aluNa pré-escola tes. Temos transportes nos? temos perdido à públicos mas muito es- Afecta. Sei que volta de 50 alupaçados no tempo. Isso estatisticamente nos por ano, o o número de alufaz com que um aluno nos com escalão que se reflecte que saia às 8h30 de cá A e B diminuiu, depois no 1.º Cipara ir para o centro do mas isso é fruto clo. Temos até Concelho, ou para uma das alterações algumas escolas do agrupamento escola qualquer de Gaia, nos escalões da que já encerraSegurança Sosó regresse às 19h30” ram. No 2.º e 3.º cial. Mas temos Ciclos, o número agora muitas tem-se mantido estável, podendo- famílias a requerer a revisão do se talvez inferir que a escola está a escalão. captar alunos. O agrupamento tem este ano cerca de 1200 alunos. De O que pode uma escola fazer em há quatro anos para cá, temos man- tempos de dificuldades financeitido relativamente o mesmo número ras para ajudar estes alunos?

Atribuímos a refeição a qualquer aluno cujo pai esteja desempregado. Em situações que vemos que a família está a passar necessidades, não há um aluno a nível do agrupamento que fique sem comer. Desde o pré ao 12.º ano, seja pequeno-almoço, almoço, lanche ao final da tarde. Quando detectamos que um aluno não almoçou, levamo-lo à cantina para almoçar. Todas as outras situações são analisadas caso a caso. Situações em que o encarregado de educação comprovadamente não consegue adquirir o manual, nós conseguimos arranjar forma de o aluno ter o manual. Se o professor do conselho de turma ou o professor titular verificarem que o aluno tem necessidades, por exemplo, não tem dinheiro para comprar o equipamento de educação física, os professores, entre eles, organizam-se para poder comprar o equipamento. Sempre foi assim, não é só agora com esta crise. Nós sempre tentamos organizarmo-nos entre nós, professores, para ajudar os alunos mais carenciados. Já chegamos até a dar uma bolsa a uma família.

As instalações da escola condizem com as necessidades? O agrupamento tem dois novos centros escolares: o centro escolar de Lobão e o centro escolar de Louredo, com óptimas instalações. Em termos da escola sede, temos vindo a requalificá-la nestes últimos quatro anos. Mas não vamos junto do Ministério da Educação reclamar nada. Temos feito tudo com meios próprios. Começamos por substituir os quadros e agora todas as salas têm quadros brancos. Estivemos dois anos a fazer esta substituição. Depois disto, houve a introdução dos cartões magnéticos e a autorização das novas tecnologias. Neste momento praticamente não funcionamos com papel. É tudo por e-mail, tudo usando a plataforma electrónica do agrupamento. Temos feito a requalificação dos espaços abertos ao público, como foi o caso dos serviços administrativos, a própria entrada; pintamos as grades exteriores; requalificamos os jardins com o Curso de Educação e Formação [CEF] que tivemos no ano passado. Depois há coisas que não são visíveis, por exemplo as portas de emergência, que foram todas


Correio da Feira 28.OUT.2013

agrupamentos que são muito próximos, o Agrupamento de Canedo e o nosso. Estes dois fazem parte do mesmo território educativo, definido pelo Ministério da Educação. Isto tem uma implicação. Significa que, dentro deste território, tem de haver oferta desde o pré até ao 12.º ano, de forma a que os alunos possam frequentar os 12 anos de ensino. A abertura do ensino secundário aqui é uma pretensão nossa e das associações de pais. No ano passado chegamos a ter uma turma constituída de ensino secundário, mas infelizmente depois não foi autorizada pela tutela. Essa turma não retiraria alunos à escola de Fiães. O nosso públicoalvo são os alunos que vão para fora do Concelho, para as escolas secundárias de Gaia ou Arouca. Os pais querem o ensino secundário cá porque há uma aproximação à residência, o que em termos de crise é essencial para diminuir custos. Chegou a falar-se muito sobre a falta de transportes. Ainda é um problema nesta zona? Esta parte do Concelho não está servida por uma rede de transportes. Temos transportes públicos mas muito espaçados no tempo. Isso faz com que um aluno que saia às 8h30 de cá para ir para o centro do Concelho, ou para uma escola qualquer de Gaia, só regresse às 19h30. Esse é também um motivo por que os pais querem que tenhamos secundário.

substituídas. Foi colocado um vidro grande. Não tenho solução para o laminado, que não parte. Quem problema de infiltração de água porpassar por elas, não repara que que, estando o pavilhão alugado, estão novas. Vamos agora entrar não podemos proceder a qualquer numa segunda fase que é a requali- tipo de reparação. ficação das salas de aula. Estamos a substituir todas as cadeiras da O que ainda falta fazer ao nível escola sede. E quando acabarmos do agrupamento? a substituição das cadeiras, va- Temos pelo menos uma escola do mos passar para 1.º Ciclo que precisa de pequea substituição de algumas mesas. nas reparações, “É natural que numa que é a EB1 da São coisas que sala com 30 alunos o Póvoa. A Assotêm de ser feitas pouco a pouco tipo de trabalho desen- ciação de Pais, porque o dinheiro volvido seja diferente neste momento, está a contribuir também é escasdo que numa sala com de forma muito so. 26. Apesar de ser uma activa para meEstá planeada diferença de apenas lhorar aquelas alguma interquatro alunos, a nível instalações. venção relativada aprendizagem é sig- O ensino semente ao piso nificativo” do pavilhão da cundário faescola, que está ria falta neste a levantar? Agrupamento O pavilhão não é do Ministério da localizado no pólo central do Educação, é da Câmara Municipal, Nordeste Concelhio? que já está informada da situação. Faz falta o ensino secundário nesta O piso do pavilhão já foi reparado parte Nordeste do Concelho. Apehá dois, três anos, quando houve sar de termos uma escola secunuma infiltração de água muito dária perto, em Fiães, temos dois

A escola dá oferta formativa adequada à zona onde se insere? Há essa preocupação? A nossa oferta educativa foi sempre direccionada aos interesses dos alunos e de acordo com as necessidades do Concelho. Temos um curso profissional de energias renováveis, com uma turma do 12.º ano de 17 alunos. O curso profissional funciona muito bem. Temos protocolos com empresas da área e os nossos alunos recebem formação nessas empresas. Temos também o curso vocacional de 3.º Ciclo, direccionado para três áreas: electricidade, jardinagem e informática. No curso vocacional temos o número máximo de alunos: 26. E, para além disto, temos ainda cinco turmas, com cerca de 140 alunos, do ensino da música, do 5.º ao 9.º ano. A escola sente o problema de turmas com um número excessivo de crianças? Claro. Estamos no limite máximo em alguns ciclos, por exemplo, no caso do 7.º ano, temos 30 alunos por turma. Mas é o que diz a legislação, temos de a cumprir. Acha que isso prejudica o desempenho escolar dos alunos? É natural que numa sala com 30 alunos o tipo de trabalho desenvolvido seja diferente do que numa sala com 26. Apesar de ser uma diferença de apenas quatro alunos, a nível da aprendizagem é significativo. Como tem sido a taxa de sucesso dos alunos? Apesar de ter diminuído o ano passado no 9.º ano, a taxa de sucesso

“Apesar de ter diminuído o ano passado no 9.º ano, a taxa de sucesso do Agrupamento tem estado acima da média nacional. Mas o nosso objectivo é chegar aos 100% de sucesso, e para isso temos de trabalhar. Sabemos que é difícil, mas qualquer professor gostaria que 100% dos seus alunos atingissem o sucesso pleno” “Qualquer pai que esteja desempregado, nós atribuímos a refeição ao aluno. Em situações que vemos que a família está a passar necessidades, não há nenhum aluno a nível do Agrupamento que fique sem comer. Desde o pré ao 12.º ano, seja pequeno-almoço, almoço, lanche ao final da tarde” “Vamos agora entrar numa segunda fase que é a requalificação das salas de aula. Estamos a substituir todas as cadeiras da escola sede. E quando acabarmos a substituição das cadeiras, vamos passar para a substituição de algumas mesas. São coisas que têm de ser feitas pouco a pouco porque o dinheiro também é escasso” “O pavilhão não é do Ministério da Educação, é da Câmara Municipal, que já está informada da situação. O piso do pavilhão já foi reparado há dois, três anos, quando houve uma infiltração de água muito grande. Não tenho solução para o problema de infiltração de água porque, estando o pavilhão alugado, não podemos proceder a qualquer tipo de reparação”

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do agrupamento tem estado acima da média nacional. Mas o nosso objectivo é chegar aos 100 por cento de sucesso, e para isso temos de trabalhar. Sabemos que é difícil, mas qualquer professor gostaria que 100 por cento dos seus alunos atingissem o sucesso pleno. O que tem sido feito para conseguir esses bons resultados de que fala? No ano passado iniciamos a constituição de grupos de nível, isto é, 90 minutos por semana, duas turmas têm Português e Matemática ao mesmo tempo, no 6.º e 9.º anos. Aí são constituídos grupos mais homogéneos. Temos também alguns projectos direccionados para o sucesso da Matemática, do Português e do ensino experimental, que começam nas AEC. Temos “Petiscos Matemáticos”, direccionado para a Matemática, “Desafios com Palavras” para a área do Português, e “Ciência Viva” para a ciência experimental. O objectivo é trabalhar as disciplinas de uma forma mais lúdica. No ano passado aplicamos este projecto do 5.º ao 7.º ano e os resultados foram bons. Então pensamos iniciar isto no 1.º Ciclo, dado que o 4.º ano vai ter avaliação externa, a ver se melhoramos os nossos resultados. Vão iniciar este ano, direccionados para o 3.º e 4.º ano, e vamos ver como corre. O que a escola tem feito no que toca à inclusão de alunos com necessidades educativas especiais? Temos uma boa equipa. Não sentimos falta de técnicos ou professores do ensino especial e os nossos professores têm uma relação muito próxima com os alunos, que estão muito bem integrados no agrupamento. Se passar pelos corredores da escola, não consegue diferenciar um aluno do ensino especial. Em termos de projecto, o grupo de ensino especial tem uma oficina de cozinha. Começou no ano passado, e funcionou muito bem, então este ano vai continuar. O que é preciso para fazer uma boa gestão de um agrupamento? Dialogar antes de tomar as decisões e ter contacto com todos os parceiros. Por exemplo, eu faço reuniões mensais com as associações de pais, e aí fico com a visão dos encarregados de educação. Depois também tenho as chefias intermédias dentro do agrupamento. De uma forma partilhada, tomamos as melhores decisões. Eu acredito que é a melhor forma de gerir um Agrupamento. Quão importante é esse feedback dos pais? É muito importante porque vendo bem os alunos e os pais são os nossos clientes. Se os nossos clientes estiverem satisfeitos, sentimos que estamos a prestar um bom serviço. E às vezes a satisfação não são só os resultados escolares, é também a forma como o pai é recebido. Recebo todos os pais, a qualquer hora. Se os pais vierem aí e perguntarem se os posso receber, recebo-os e tento dar resposta às suas necessidades.


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Concelho // Bombeiros estiveram em alerta amarelo

Milheirós de Poiares

Mau tempo fez lembrar precauções Acidente na A32 a tomar para evitar cheias e inundações

A auto-estrada (A32) esteve com o trânsito condicionado cerca de duas horas, em Milheirós de Poiares, em consequência de um despiste de uma viatura ligeira. De acordo com o JN, o acidente ocorreu ao quilómetro 14, sentido Sul/Norte, quando o condutor de 56 anos, natural de Oliveira de Azeméis, perdeu o controlo da viatura e bateu contra o separador central. Na sequência da colisão, o homem perdeu momentaneamente os sentidos, mas à chegada dos Bombeiros de Arrifana já se encontrava consciente. Foi assistido no local pelos bombeiros e uma equipa da VMER da Feira e transportado para o hospital São Sebastião. A Brigada de Trânsito tomou conta da ocorrência e esteve no local a coordenar a circulação automóvel que, até às 11h45, foi efectuada apenas por uma faixa de rodagem.

As chuvas fortes que se fizeramse sentir na semana passada não provocaram grandes estragos, mas serviu para colocar na ordem do dia as preocupações relativas às precauções a serem tomadas para evitar os problemas que se repetem todos os anos, nomeadamente inundações e cheias. O Concelho esteve durante dois dias em alerta amarelo, com os bombeiros a recomendarem muitas cautelas aos automobilistas. “Na nossa área de actuação registamos três ou quatro situações pontuais, com algumas árvores a obstruírem a via pública, mas sem quaisquer danos” – refere o comandante dos Bombeiros de Lourosa, José Carlos Pinto. Se-

gundo refere, as inundações com as primeiras chuvas são “normais devido à falta de limpeza das condutas durante o Verão”. “Não fomos chamados para situações mais relevantes, mas estivemos sempre em alerta amarelo” – atenta. Relativamente a campanhas de sensibilização para casos de inundações ou situações provocadas pelas más condições atmosféricas, o comandante dos Bombeiros de Lourosa é peremptório: “Estamos sempre disponíveis para participar em campanhas de prevenção e em todas as iniciativas nesse sentido” – garante. José Carlos Pinto aponta ainda que deveriam ser tomadas precau-

ções antes dos problemas sucederem e não depois das catástrofes acontecerem. “Até hoje, com mais ou menos rapidez, temos conseguido resolver todos os problemas. Quanto a evitar esses mesmos problemas, é difícil controlar, mas cabe às entidades privadas precaver essas situações, uma vez que grande parte das inundações resultam da falta de cuidados preventivos” – remata.

Balanço em igual período do ano passado é menos preocupante Comparativamente ao ano passado, e em igual período, Joaquim

Teixeira, comandante dos Bombeiros de Arrifana não tem dúvidas: “Existem algumas situações mais preocupantes, mas não tanto como no ano passado em período idêntico” – afirma. “Nesta época do ano há uma maior prevenção e agimos com mais rapidez e mais pessoal” – prossegue. Joaquim Teixeira refere que “as campanhas são sempre bem-vindas, mas os anos anteriores têm servido como maior exemplo para a população” – diz, não esquecendo que muita da responsabilidade das inundações que se verificam deve ser atribuída às entidades privadas que, em grande parte das ocasiões, não tomam as devidas cautelas atempadamente.

Santa Maria da Feira // A nova peça de teatro do Orfeão encantou a plateia

Casa Cheia para ver “Zé do Telhado” O Orfeão da Feira apresentou, no último sábado, o seu mais recente trabalho teatral. O cineteatro António Lamoso encheuse de gente que não quis perder o musical “Zé do Telhado”. Ao longo de vários minutos, os actores da associação feirense recriaram a história do herói e vilão Zé do Telhado – ícone da cultura popular portuguesa do século XIX. Sob a forma de opereta, foram retratadas as aventuras e as desventuras de um famoso salteador do século XIX, protagonista de um grande número de assaltos em todo o norte de Portugal entre 1842 e 1859. Zé do Telhado, conhecido por “roubar aos ricos para dar aos pobres”, é considerado por muitos como o Robin dos Bos-

ques português. Envolvido em tramas decorrentes da sua arte de salteador, acrescidas das tramas do amor, esta é uma

história que pretende bem dispor pelas peripécias da quadrilha de salteadores e pelo retrato dos vícios da sociedade do século

XIX. Assim aconteceu no serão de sábado passado, com os 16 actores do Orfeão e 32 figurantes a encantarem a plateia.

S. Paio de Oleiros // Uma das quais com gravidade

Duas mulheres feridas em acidente na Linha do Vouguinha Duas mulheres ficaram feridas, uma das quais com gravidade, em consequência de uma acidente de viação ocorrido, na última semana, em S. Paio de Oleiros. Uma das viaturas foi projectada para cima da Linha do Vouga interrompendo a circulação durante cerca de uma hora. Segundo o JN, o acidente aconteceu pelas 15h45, na Rua Comendador Sá Couto, junto à estação daquela freguesia. O choque entre as duas viaturas ligeiras ocorreu numa altura em que chovia com alguma intensidade e fez com que uma delas galgasse o separador lateral e ficasse a ocupar parcialmente a Linha do Vouga. A pedido dos bombeiros de Lourosa, a circulação ferroviária foi interrompida, enquanto era prestado o socorro às vítimas. Uma das mulheres, em estado grave, teve que ser desencarcerada e apresentava sinais de politraumatismos. A outra registou apenas ferimentos ligeiros. Ambas foram assistidas no local pelos bombeiros de Lourosa e uma equipa da VMER do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga para onde acabariam por ser transportadas as duas condutoras. A circulação na Linha foi reatada por volta das 16h50. Também a Rua Comendador Sá Couto reabriria minutos mais tarde. A GNR tomou conta da ocorrência.


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Santa Maria da Feira // Os jovens são os mais afectados

Diabetes: a doença que não fala nem dói e que atinge cada vez mais feirenses A Associação de Diabéticos da Feira, juntamente com o Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga, organizou mais uma jornada que decorreu no INATEL de Santa Maria da Feira, com o tema principal a ser “A Diabetes e o Futuro”. A iniciativa partiu de um grupo de enfermagem que se prontificou em 2008 a fazer um evento no hospital. A Associação foi fundada em 2007 e no primeiro aniversário foram efectuadas as primeiras jornadas com vários temas abordados. José Pinto Leite, presidente da associação, e Dulce Silva, presidente das jornadas, são os mentores do evento. Estas jornadas dividiram-se em dois dias, sendo que, na passada sextafeira, foi aberta exclusivamente para a comunidade científica, enquanto que, no sábado, estava destinada à comunidade em geral. “Estas jornadas têm todo o interesse, primeiro para a comunidade científica, porque é sempre uma mais-valia em termos de partilha de informação”- refere. Em termos objectivos, e no que respeita a números, os casos de diabéticos no nosso concelho de Santa Maria da Feira tem acompanhado o resto do mundo, sendo cada vez mais os casos de pessoas portadoras desta doença. Não é uma doença de fácil detecção e muita gente demora a perceber que pode estar a sofrer de diabetes. “As pessoas normalmente são apanhadas de surpresa quando sabem que são diabéticas, porque é uma doença que não dói, não fala. É perfeitamente normal a diabetes ser controlada, tem que haver um empenho de cerca de 80 por cento do próprio diabético e o resto de quem trata” – afirma. “As pessoas continuam a ter a ideia de que esta doença afecta mais a

comunidade jovem e os pais, geralmente, não falam muito sobre ela e não têm, muitas vezes, a noção do que é diabetes. A ideia desta associação é combater isso mesmo, transmitir às pessoas que podem falar connosco, partilhar as suas situações, porque é mais fácil do que se nos fecharmos e nos isolarmos” – aponta José Pinto Leite. Um dos obstáculos de quem sofre desta doença passa pela alimentação, que tem de ser mais cuidada e regrada, bem como fazer do desporto parte integrante do dia- a-dia. “Um dos principais cuidados a ter é, essencialmente, a alimentação. Para além disso é ter um cuidado que normalmente não se tem que é fazer desporto, caminhar, sair de casa” – esclarece o presidente da associação, prosseguindo: “Depois temos também as tomas de insulina, o próprio controlo diário. Desde que façamos tudo isso e não tenhamos uma vida sedentária podemos controlar a doença”. José Pinto Leite é, também, diabético há sensivelmente 20 anos e fala por experiência própria da sua situação e do que alterou no seu dia-a-dia. “Sou diabético e a doença nunca me inibiu de fazer seja o que for. Pratico BTT, faço caminhada, tenho amigos, tenho tudo isso igual a qualquer pessoa, só que…sou diabético” – assegura. As únicas diferenças que José Leite encontra residem no facto de ter que controlar melhor a alimentação, os níveis de insulina e o esforço. Um dos grandes problemas de quem é diabético passa por admitir esse facto e o presidente da associação anota isso como um factor muito relevante para quem recebe a notícia que tem diabetes. “Uma das coisas muito importantes que partilho com todas as pessoas que chegam à

associação é dizer sem qualquer problema “eu sou diabético” sem vergonha alguma” – exalta. Para José Pinto Leite o maior preconceito está relacionado com as crianças. Os pais têm dificuldade em dizer que os filhos são diabéticos e não aceitam tão bem como os próprios miúdos. “Nós temos algumas actividades com os miúdos e alguns

”A partilha é o melhor caminho” António Assunção, tesoureiro da Associação Diabéticos da Feira, recebeu a notícia de que tinha diabetes aos 50 anos. “Soube que era diabético aos 50 anos e reagi de forma natural, porque já sabia que ia sofrer desta doença, mais cedo ou mais tarde” – afirma. “Já tinha antecedentes, como os meus pais e os meus avós, que eram diabéticos, de maneira que essa era uma forte hipótese de me suceder” – prossegue. “Portanto os fabricantes tinham defeito e deixaram o produto também com defeito” – brinca. Para António Assunção, o que mais mudaram foram mesmo os hábitos alimentares. “Aos 45

anos uma pessoa julga-se indestrutível. Depois aparece aquilo e nós pensamos que afinal temos fragilidades como toda a gente. O que alterou mais foram os cuidados alimentares. Ter refeições atempadamente e ter uma vida regrada. Não quer dizer que, de vez em quando, não se cometa um abuso, mas tenho que evitar certo tipo de alimentos” – salienta. Outra das coisas que António Assunção passou a fazer foi dedicar-se um pouco mais ao desporto, coisa que até então não fazia. “Passei a fazer caminhadas e hoje em dia faço-o cerca de uma hora todos os dias, ao longo

dos últimos 20 anos” – refere, prosseguindo: “Nós temos duas soluções: ou temos disponibilidade de vida e alteramos alguns hábitos e temos de caminhar, ou então a determinada altura não temos qualidade de vida e não vale a pena continuar aqui”. Nunca teve problema algum em admitir que era diabético e não entende as pessoas que têm dificuldades em fazê-lo, reforçando que “a partilha é o melhor caminho para se encarar a doença”. António Assunção faz parte da associação desde 2009 e é membro activo em eventos criados para ajudar quem ainda não consegue viver com a enfermidade.

pais têm receio de trazer os filhos. No entanto, os miúdos têm um sentido de responsabilidade enorme. Temos idas ao cinema e os miúdos param no intervalo para medir os seus níveis de insulina sem ninguém lhes dizer nada” – ressalva. A diabetes afecta em maior número a faixa etária a partir dos 30 anos, no entanto, os casos em crianças ou jovens tem vindo a aumentar significativamente, com cada vez mais miúdos a chegarem à Associação de Diabéticos da Feira. O sedentarismo referenciado anteriormente é um dos factores para isso, na medida em que cada vez mais os jovens levam uma vida inactiva, passada muitas vezes em frente à televisão ou ao computador, estando em falta a prática desportiva. A aceitação da doença nunca é fácil, mas José Leite considera as crianças o grupo etário com melhor acolhimento relativo à diabetes. “Quando somos novos é mais fácil porque não recai sobre nós. Deixamos tudo a cargo dos pais. Mas quando somos mais velhos é um choque, tudo muda. Há que ter certos cuidados, porque a diabetes futuramente é que virá a complicar, não é hoje, é amanhã” – explica. “Eu recordo a notícia em que me

disseram “é diabético”. E agora, e amanhã? Mas nós estamos cá para ajudar, não para encontrar a cura mas para atenuar a dor das pessoas e ajudar a viver com isso. No fundo é para isso que estamos cá” – assegura. “A doença foi-me diagnosticada devido aos sintomas. Comecei a perder peso rapidamente, a ter fadiga muscular, urinar várias vezes e bebia muita água. Automaticamente fui ao hospital e foi-me detectado a diabetes” – confirma. Apesar da doença, José Pinto Leite leva a sua vida normal, é pai de dois filhos saudáveis, é casado, tem a sua família e pratica desporto como sempre o fez. Exceptuando os cuidados a ter relativos à diabetes, nada mais mudou a sua forma de encarar a vida e de a viver. Quanto às jornadas, o presidente da associação garante que têm sido um sucesso, com um aumento de jornada para jornada do número de pessoas. A Associação de Diabéticos da Feira vive sem subsídios, com o objectivo de ser livre. O próprio logótipo, que é uma borboleta, é referente a isso mesmo, simbolizando a liberdade com que os diabéticos devem viver as suas vidas, não deixando de fazer aquilo que sempre fizeram.


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Diabetes ainda é foco de discriminação Presidente das jornadas, que se realizaram pela quinta vez e uma das mentoras deste projecto que tem vindo a registar um crescimento em termos de adesão por parte da população em geral, Dulce Silva salienta que a grande preocupação em relação à diabetes reside no facto da doença estar a ser detectada cada vez mais cedo nos jovens. “Eu tenho visto cada vez pessoas mais novas, a sofrerem da diabetes tipo 2 e já com complicações” – diz enfatizando: “ algumas destas descobertas aconteceram depois de um enfarte miocárdio em jovens com apenas 26 anos”. Relativamente às dificuldades de aceitação desses jovens, Dulce Silva explica as etapas p o r q u e p a s s a m e s s e s doentes: “A doença tem várias fases. Tem uma fase de revolta, de negação. Depois tem a fase da aceitação, mas isso é uma coisa rotativa. As pessoas passam de uma fase

para a outra e custa um pouco adaptarem-se à doença, o que é um grande handicap no controlo, porque não havendo aceitação as coisas ficam muito complicadas”. A médica não tem dúvidas de que os diabéticos “ainda se sentem muito limitados, discriminados, havendo mesmo casos de pessoas cujos postos de trabalho são postos em causa”. Dulce Silva alerta, ainda, para a necessidade e importância dos doentes munirem-se de toda a informação sobre a doença, mas aconselha a ter cuidados com as suas fontes. “Aconselho a que quem sofre de diabetes que não vá à Internet procurar informação, porque há muita desinformação. Devem aceder a pessoal especializado e a outros doentes para partilharem e aprenderem algumas práticas. Todos passam pelo mesmo e a partilha melhora, muitas vezes, a nossa abordagem às situações” – atenta.

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Terra a terra

Romariz

Romariz // Moradores falam na falta de empresas

Uma terra de gente calma e tranquila Faltam empresas, mas, em Romariz, só vive gente calma, tranquila e trabalhadora. A opinião é de quem lá mora que salienta ainda os locais aprazíveis para se visitar ou as mais recentes obras junto à igreja. Liliana Paiva vive, actualmente, fora de Romariz, mas, sendo natural da freguesia, não esquece as raízes e continua a passar muito tempo na sua terra natal. Apesar de se ter mudado há muitos anos, Liliana Paiva considera que a sua freguesia evoluiu muito ao longo dos anos. “A diferença que noto é a evolução dos tempos e Romariz tem acompanhado essa mesma evolução” – diz. Relativamente à população, a Romarizense é assertiva: “A população de cá é calma, tranquila e muito trabalhadora”. Quanto aos locais a visitar na sua terra, Liliana Paiva fala com orgulho do Monte de Castro de Romariz. “O Monte de Castro é muito bonito e vem muita gente de fora, de propósito, só para o ver. É uma das coisas mais importantes que

Liliana Paiva

Anabela Silva

temos aqui” – assegura. “Também temos os moinhos, que são mais recentes, mas eu nunca fui lá” – prossegue. O pólo desportivo é uma obra que destaca a par da empreitada efectuada na zona envolvente à igreja. “Mais recente, foi a colocação dos paralelos em frente à igreja e a remodelação de toda a zona envolvente” – refere. Relativamente ao que ainda falta fazer na freguesia, Liliana Paiva não tem dúvidas em considerar as obras em algumas estradas como um ponto a ter em consideração. “Temos duas ou três estradas que precisam de ser remodeladas” – aponta. Mas a maior lacuna, na opinião de Liliana Paiva, passa pela falta de mais associações que poderiam ser mais um mote para o crescimento e desenvolvimento de Romariz.

Mais indústrias fazem falta em Romariz

“Para mim o que faz mesmo falta aqui em Romariz são mais indústrias. Trabalhava aqui numa

empresa e retiraram-na, pelo que tive que ir para fora da freguesia trabalhar” – conta Anabela Silva, natural de Romariz. “Estamos a perder algumas empresas e muitas famílias aqui empregadas têm que tomar outro rumo e sair de Romariz” – prossegue. Outra das falhas apontadas por Anabela Silva passa pelo facto do posto médico da freguesia ter poucos médicos. “Uma das coisas que está mal, para mim, é o posto médico ter poucos médicos e as pessoas terem que ir para fora da freguesia” – remata. Um dos pontos fortes no que toca à terra passa pela sua localização, que está perto de S. João da Madeira e Santa Maria da Feira. Como habitualmente, para a elaboração da secção do “Terra a Terra”, o Correio da Feira contactou o presidente da Junta de Freguesia, neste caso, de Romariz, mas apesar das inúmeras tentativas, …. não atendeu os telefonemas nem as mensagens deixadas no gravador.

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Junta de Freguesia de Romariz

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Igreja Matriz de Romariz

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Conferência de S. Vicente de Paulo de Romariz

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Fábrica da Igreja de Romariz

5

Centro Social e Paroquial de Romariz - Edifício Centro Infantil

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Centro Social e Paroquial de Romariz - Edifício Sénior

7

Pequeno Campo de Jogos da Escola Básica do 1º Ciclo da igreja

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Escola Básica do 1º Ciclo da igreja

9

Jardim de Infância da Igreja

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Castro de Romariz

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Campo de Jogos do Romariz Futebol Clube

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Clube de Caçadores de Romariz

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Capela de São Silvestre (Duas Igrejas)

14

Associação Cultural de Duas Igrejas “Voltado a Poente”

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Extensão de Saúde de Romariz

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Correios - Posto de Romariz

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Sociedade Columbófila de Romariz

18

Romariz Futebol Clube

19

Corpo Nacional de Escutas - Agrupamento 1048

20

Associação Cultural de Romariz

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Choupelo - Sítio de Sensibilidade Arqueológica

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Capela de Santo António

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Capela de Nossa Senhora dos Remédios

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Capela de Nossa Senhora da Portela

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Capela da Rua de Gil Vicente

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Capela de S. Tiago

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Zona Industrial de Romariz


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Estatísticas demográficas de Romariz Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional

3.023 11,08 272,83

Habitantes Km2 Hab / Km2

105 141 163 247 1.855 512

3,47 % 4,66 % 5,39 % 8,17 % 61,36 % 16,94 %

456 2.055 512

15,08 % 67,98 % 16,94 %

População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens

112,28 24,91 22,19

População Economicamente Activa Taxa de Atividade 55,51

Desempregada Total

Empregada

1.425

1.291

Total

Proc. 1.º Emprego

134

21

Novo Em- Taxa de Desemprego prego 113

9,40

População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 18

Setor Secundário

Setor Terciário

%

Indiv.

%

Indiv.

%

1,39

780

60,42

493

38,19

População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 161 ind. Taxa de Analfabetismo 5,80 1.º Ciclo Ensino Básico Completo

962

A frequentar

131

2.º Ciclo Ensino Básico Completo

645

A frequentar

100

3.º Ciclo Ensino Básico Completo

453

A frequentar

130

Ensino Secundário Completo

10

A frequentar

6

Ensino Pós-Secundário Completo

10

A frequentar

6

Ensino Superior Completo

142

A frequentar

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Terra a terra

Romariz

Uma das freguesias em que o peso das actividades agrícolas adquire, ainda hoje, maior expressão Localizada no quadrante nascente do município, a freguesia de Romariz estabelece contacto entre o concelho de Santa Maria da Feira e os municípios de Oliveira de Azeméis (com as freguesias de Fajões e Cesar) e de Arouca (com as freguesias de S. Miguel do Mato, Fermedo e Escariz). Internamente, Romariz confina com as freguesias de Milheirós de Poiares, a União de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, a União de Freguesias de Caldas de São Jorge e Pigeiros e ainda, com a União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior. Romariz nem sempre teve o nome actual. Várias fontes documentais apontam para que esta localidade tivesse a designação inicial de “Civitas Portela”, “Castro Portela” ou, simplesmente, “Portela”. É aceitável que até meados do séc. XI esta região se tenha chamado “Portela”. A partir desta altura existem já registos com o nome “Romariz”, designação que se terá vulgarizado até ao final do século XII. O Castro de Romariz é, indubitavelmente, o património de maior relevância na freguesia e o principal testemunho das origens desta povoação, cerca de 500 anos antes de Cristo. O Castro, o mais importante de toda a vasta região entre Douro e Vouga, localiza-se no “Monte do Castro”, cerca de 1.000 metros a NE da Igreja matriz, num planalto com uma área aproximada de 16.000 m2. Vários séculos soterrado, foi casualmente descoberto em 1843 em virtude do achado de alguns objectos em ouro e prata. Nessa altura, procedeu-se a algumas escavações, tendo sido postas a nu cerca de dúzia e meia de “casas” circulares e alguns objectos de pedra e barro. Como na altura o principal motivo das escavações terá sido o de encontrar outros objectos de valor e, como estes não apareciam, a exploração foi abandonada. Durante cerca de um século ninguém ali mexeu. Em 1940 o pároco de Romariz, o erudito Padre Manuel Fernandes dos Santos, a expensas suas, mandou proceder a escavações com o intuito de despertar

o interesse das entidades responsáveis da altura para o tesouro arqueológico que ali se encontrava. Desde finais da década de 80 tem vindo a decorrer uma exploração arqueológica, mais ou menos sistemática, sob a orientação do Departamento de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Segundo os responsáveis por estas explorações, estará neste momento a descoberto cerca de um quarto da área total do Castro. Atendendo a caraterísticas de um ambiente sócio económico marcadamente rural, o quadrante mais interior do Concelho, onde se situa Romariz, apresenta um modelo de dispersão geográfica. Apesar de recentes alterações na orgânica económica da freguesia, Romariz é, no contexto municipal, uma das freguesias em que o peso das actividades agrícolas adquire, ainda hoje, maior expressão. De acordo com os resultados dos Censos 2011, cerca de 1,39 por cento dos Romarizenses empregados fazem-no, precisamente, no sector primário. No entanto, a importância da agricultura na freguesia não se esgota apenas e só neste indicador, até porque a agricultura será, para muitos, uma actividade complementar a outros sectores de actividade. Nos últimos 20/30 anos, várias empresas industriais (sobretudo de pequena dimensão), fixaram-se em Romariz, facto que possibilitou a alteração do modelo socioeconómico da freguesia. Hoje, cerca de 60% da mão-de-obra empregada dedica-se a actividades relacionadas com o sector secundário. Se, até àquela altura, a indústria e os serviços eram muito pouco significativos em termos da economia local, hoje, algumas indústrias de média dimensão têm vindo a instalar-se em Romariz, criando, juntamente com pequenas empresas (muitas de cariz familiar), no conjunto, várias centenas de postos de trabalho. A criação de uma zona industrial veio concorrer para o reforço deste ambiente de industrialização do tecido económico de Romariz. Com a conclusão das redes de abastecimento de água e saneamento, a freguesia

de Romariz vê concluída uma fase de infraestruturação básica, fase essa acompanhada por algumas intervenções no espaço público que visam a construção paulatina de um ambiente mais urbano para a freguesia. Em termos de oferta de equipamentos e serviços públicos, há a destacar o trabalho desempenhado pela Junta de Freguesia local, mas também pelo Centro Social e Paroquial de Romariz. O parque escolar da freguesia cinge-se apenas e só a uma EB1 e a um Jardim-de-infância, sendo que os níveis seguintes de escolaridade são assegurados pelas freguesias limítrofes. Em termos de acessibilidades viárias, com a construção da A32, a freguesia de Romariz vê reforçado o seu grau de acesso aos seus principais centros económicos e financeiros do país, facto esse que poderá, no futuro, representar ganhos importantes de competitividade para a economia local. Adicionalmente, o turismo poderá, atendendo a todas as características naturais, históricas, patrimoniais e arqueológicas da freguesia, assumir-se como vector potencialmente decisivo para a competitividade territorial de Romariz.

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Santa Maria da Feira // Inspirada numa visita de estudo ao principal monumento do Concelho

Alunos da EB1 nº1 organizam exposição para assinalar Dia dos Castelos

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Paços de Brandão // Já escreveu ao presidente da Mesa da Assembleia Municipal

BE denuncia descargas poluentes na Ribeira de Rio Maior O Bloco de Esquerda denuncia a ocorrência de alegadas descargas poluentes na ribeira de Rio Maior, em Paços de Brandão. Segundo os bloquistas, a chuva dos últimos dias limpou os vestígios da poluição, mas adianta ter provas do “foco evidente de poluição” neste curso de água. Por essa razão, enviou ao presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Amadeu Albergaria, um requerimento para

que diligencie, junto do presidente do executivo camarário, Emídio Sousa, resposta a questões como as medidas que tenciona tomar para impedir novas descargas. O BE salienta, no requerimento, que descargas deste género colocam o Concelho na “cauda do desenvolvimento”, pelo que o executivo deve tomar medidas. Refere ainda que a poluição estende-se a toda a linha de água.

Lobão // A partir de Novembro

Unidade de Cuidados na Comunidade inicia curso para grávidas

“…O Castelo pelo Olhar das Crianças” foi o nome da exposição que alunos e professores da EB1 nº1, de Santa Maria da Feira levaram a cabo para celebrar o Dia Nacional dos Castelos. A exposição consistiu na exibição de alguns cartazes fotográficos que ilustravam os pensamentos, ideias e experiências vivenciadas pelos alunos e professores aquando da visita de estudo ao Castelo da Feira. Aproveitando a dinâmica educativa escolhida para este ano lectivo – “…viagem ao tempo dos Castelos!” –, a EB1 nº1 de Santa Maria da Feira realizou a primeira

actividade sobre esta temática com uma visita de estudo ao Castelo da Feira. Esta visita permitiu promover e potenciar inúmeras descobertas, aprendizagens e saberes aos alunos que, sob a orientação das suas professoras e do guia Sérgio Amorim, tiveram a oportunidade de aprender a ver e a sentir um monumento de diferentes perspectivas: histórico, arquitetónico, patriótico-emblemático, fotográfico, artístico e poético. Após a visita, alunos e professores organizaram fotos, pensamentos e ideias com vista à elaboração de

cartazes fotográficos que deram origem à exposição “ O Castelo pelo olhar das crianças”, realizada a 14 e 15 de outubro, na EB1 nº1, de Santa Maria da Feira. Visitaram a exposição Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, Cristina Tenreiro, vereadora da Educação, Amadeu Albergaria, presidente da Assembleia Municipal, Fernando Leão, presidente da Junta de Freguesia da Feira, António Carneiro, diretor do Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa, bem como pais e familiares dos alunos e professores envolvidos.

Santa Maria da Feira // Sobre variados temas e dirigidos a cada escalão de ensino

PSP promove acções de sensibilização nas escolas A PSP de Santa Maria da Feira vai promover acções de sensibilização dirigidas às escolas, no âmbito do programa “Escola Segura”. As acções abordam temas variados, como Segurança Rodoviária, Regras de Segurança, Bullying, Direiros e Deveres, Toxicodependência e Alcoolismo, A nimais de Companhia, Valores Sociais, 112, entre outros. Estas acções de informação, consoante a temática, estão destinadas aos vários ciclos de ensino, sendo que, para a sua realização, bastará que os estabelecimentos interessados comuniquem esse facto, à Polícia de Segurança Pública de Santa da Feira, para coordenação de horários e datas. O programa Escola Segura tem como principal objectivo promover comportamentos de segurança, apostando na prevenção

de ilícitos, fomentando o civismo e a cidadania, contribuindo deste modo para a afirmação da comunidade escolar enquanto espaço privilegiado de integração e socialização, através da implementação de uma cultura de segurança nas escolas. Nas

acções de sensibilização, efectuadas por elementos afectos a este programa, a PSP aborda temas sobre a problemática da prevenção e da segurança e são uma forma privilegiada de contacto com todos os elementos dessa comunidade escolar.

A Unidade de Cuidados na Comunidade de Santa Maria da Feira celebra, no próximo dia 7 de Novembro, o início de actividades de Preparação para o Parto e Parentalidade na freguesia de Lobão. No cerne desta mudança esteve a necessidade de descentralização de algumas das suas actividades, melhorando deste modo a acessibilidade dos casais grávidos da zona Norte do Concelho. Em Outubro do presente ano foi estabelecida uma parceria entre o ACES Entre Douro e Vouga I: Feira/ Arouca e o Rancho Folclórico de São Tiago de Lobão, da qual resultou a cedência das instalações deste último para a realização de cursos de Preparação para o Parto e Parentalidade, cursos de Recuperação Física

Pós Parto e de Massagem Infantil. Nos Cursos de Preparação para o Parto a grávida/casal é preparada física e emocionalmente para a adaptação à gravidez, parto e pós parto. Durante as sessões treinamse técnicas de respiração e relaxamento muscular, com base no método psicoprofilático, que preparam a grávida/casal para o controlo dos sintomas resultantes do parto. Os curso destinam-se a todas as grávidas/casais inscritas nas Unidades de Saúde/ ou residentes no concelho de Santa Maria da Feira. Devem fazer a sua inscrição, às 20 semanas de gravidez, presencialmente, na sua Unidade de Saúde/ UCC, por telefone, 256 371 448, ou correio electrónico: csfeira@ gmail.com. Publicidade


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Santa Maria da Feira // Socialista António Cardoso falou ainda do encerramento das repartições de Finanças

Primeira reunião do executivo centrada nos procedimentos da Câmara

“Estamos aqui para trabalhar para todos os feirenses. Vou ouvir as propostas dos vereadores do PS e faço votos para que consigamos todos fazer um bom trabalho” – salientou o novo presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, naquela que foi a primeira reunião deste executivo. O vereador António Cardoso iniciou as intervenções do PS com uma referência ao possível fecho das repartições de Finanças de Lobão e Paços de Brandão. “Temos de procurar que isto não aconteça. É necessário um esforço rápido, dado o grande avanço da situação, caso contrário, podemos chegar tarde” – apontou António Cardoso, ao que Emídio Sousa respondeu que esta era uma situação que também o preocupava, mas ainda não havia qualquer informação oficial sobre o assunto. “As diligências que podemos fazer são invocar razões para não fechar” – explicou o presidente da Câmara. A reunião foi dominada por pedidos dos vereadores do PS, que se tentavam inteirar do funcionamento da Câmara Municipal. António Cardoso requisitou, visto que entre terça e sexta-feira a sua residên-

cia é em Lisboa, para ser avisado por carta registada ou protocolo da realização das reuniões. Uma solicitação que lhe foi negada, visto esta ser apenas prática corrente para as reuniões extraordinárias. Já Isabel Machado, em nome de todos os vereadores socialistas, fez três pedidos. Solicitou que, durante o dia da reunião, os documentos alvos de análise estivessem disponíveis na sala para consulta; pediu para continuarem a receber documentos em papel e não apenas através da plataforma online; e solicitou que os mesmos documentos sejam entregues pelo menos dois dias antes da reunião.

Primeira acção do presidente fora do país

Emídio Sousa comunicou aos vereadores do PS que a Câmara estaria disponível para lhes criar um e-mail institucional e ainda que uma nova sala, com melhores condições, lhes seria disponibilizada, já que o edifício municipal iria sofrer intervenções. “Há uma parte da Câmara que vai entrar em obras devido a problemas de infiltrações. A obra já está adjudicada, estamos à espera que o empreitei-

ro inicie os trabalhos” – adiantou Emídio Sousa. O presidente da Câmara falou ainda das Grandes Opções de Plano que, por alteração da lei, teriam de ser aprovadas até Dezembro. “Vamos ter de trabalhar a sério para cumprir com a lei. A nossa intenção é aprovar até Novembro, mas sei que não vai ser fácil” – afirmou Emídio Sousa. O novo presidente aproveitou para informar os presentes que iria realizar a sua primeira acção fora do país, com a participação num seminário do Conselho da Europa a realizar-se na Suíça nos dias 7 e 8 de Novembro. “Vou contactar com os nossos emigrantes, com alguns empresários, vamos ver se conseguimos alguma coisa. Acho que é uma estratégia que devemos seguir” – disse Emídio Sousa. Os novos vereadores do PSD foram apresentados, ficando José Manuel Oliveira também como vice-presidente. Na ordem do dia, estava ainda um recurso hierárquico relativamente à empreitada de “Reabilitação do Cineteatro António Lamoso/CCTAR – Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua (Pólo 2)”, que Emídio Sousa propôs indeferir, segundo os termos

da proposta jurídica que tinha sido apresentada. Sobre esta questão, Eduardo Cavaco salientou que não entendia como a empresa que estava em terceiro lugar no concurso público à empreitada tinha passado para primeiro. “Não entendemos a troca de posições. É uma proposta superior em mais de 140 milhões de euros. Devíamos reflectir sobre esta questão” – apontou.

“140 milhões de euros dão para muita coisa”

António Bastos debateu-se sobre algumas questões jurídicas e António Cardoso referiu que se tratava de um valor “muito significativo”. “Estamos em tempos difíceis. 140 milhões de euros dá para muita coisa, dá para: medicamentos para idosos, lanches nas escolas, melhorar a rede de transportes, pavimentar algumas estradas que estão muito necessitadas. Se fosse uma diferença de um por cento, mas isto é uma diferença de quase 15 por cento” – sublinhou. Emídio Sousa explicou que “o mercado das obras públicas estava muito complicado”. “As empresas aparecem com um preço descabido e depois não

conseguem concluir as empreitadas. É uma grande dor de cabeça, obrigam-nos quase a seguir para litígio” – afirmou Emídio Sousa, acrescentando que “já pediu aos técnicos para estudar uma forma de salvaguarda a Câmara, mas não é fácil” e que este é um problema que afecta várias câmaras no país. Neste sentido, Emídio Sousa disse que estava “aberto a sugestões”. “Se entenderem que há melhores critérios de avaliação de propostas, estou disposto a ouvir” – afirmou. António Bastos concordou e referiu: “Estamos abertos a trabalhar em conjunto para que possamos resolver os problemas e evitar situações destas”. No final, todos os vereadores do PS votaram contra neste ponto. “Voto contra porque levantou muitas dúvidas jurídicas e porque estamos a avaliar uma decisão política civil da Câmara anterior” – explicou António Cardoso. O indeferimento do recurso foi ainda assim aprovado, e Emídio Sousa sublinhou: “Seguimos rigorosamente os critérios para não termos chumbo do Tribunal de Contas. O recurso não tem fundamento em termos jurídicos”.


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S. João de Ver // Instituição necessita de uma carrinha de nove lugares

Lar da Casa Ozanam fez um ano e já está quase repleto

A Casa Ozanam dedica-se a ajudar os mais carenciados e principalmente aqueles que são marginalizados pela sociedade. A sua estrutura mais recente é o lar de idosos para pessoas sem recursos económicos e todas as vagas comparticipadas já foram preenchidas.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“O lar foi construído para dar resposta às pessoas mais pobres. Existem muitos lares, mas o nosso propósito era cobrir o maior número de pessoas com fracos recursos económicos” –

explica o director da Casa Ozanam, Luís Roque. Inicialmente projectado para 40 idosos, o lar da Casa Ozanam beneficiou de uma alteração da lei, durante a sua construção, que lhe permitiu acolher mais 20, ficando com capacidade total para 60 idosos. No entanto o protocolo que a

instituição tinha realizado com a Segurança Social, que abrangia apenas os 40 iniciais, não foi alterado. “Ficamos com vagas comparticipadas e vagas não comparticipadas. As vagas comparticipadas foram obviamente as primeiras a ser preenchidas” – diz Luís Roque.

Os idosos que completaram essas vagas já estavam há muito sinalizados e eram, frequentemente, ajudados pela instituição. “Havia uma necessidade latente em arranjar-lhes um espaço e só não estavam ainda institucionalizados porque não havia quem os acolhesse com os

recursos tão fracos que tinham. Esses foram os primeiros a ser recebidos” – afirma Luís Roque, acrescentando que há idosos a receber apenas 75, 100 ou 300 euros de reforma e há até um caso específico de um idoso que nunca fez descontos durante a sua vida e por isso hoje não tem


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direito a qualquer subsídio. As restantes 20 vagas já não foram ocupadas tão rapidamente, pelo que a instituição decidiu dar uma ajuda extra. “Não sendo comparticipadas, são vagas mais complicadas de serem preenchidas. A partir de determinada altura, a direcção entendeu, visto que já tínhamos uma lista de espera grandita, ver o que cada um podia pagar e conjugar para tentar acolher mais gente” – conta o director da Casa Ozanam. Com mais este apoio, as vagas começaram a escassear e, um ano depois de abrir, o lar está quase completo. “Resultou no preenchimento do lar. Não está totalmente cheio. Estamos com 55 idosos, hoje entra mais um, mas até ao início do próximo mês estamos crentes que, e já temos as pessoas alinhadas, o lar ficará completamente cheio” – adianta Luís Roque.

Proximidade e atitude positiva são vitais para os idosos

O director da Casa Ozanam sublinha que é essencial reforçar a proximidade e a atitude positiva quando se lida com os idosos de modo a que não sintam tanto a institucionalização. “Eles necessitam que os cuidadores estejam muito próximos e que tenham uma atitude positiva e humana. Temos de sentir, em cada um deles, uma pessoa da nossa própria família. Temos de estar ao lado da pessoa, estar disponível para ela, acarinhála. Quando se chega a uma determinada idade, a recta que falta tem de ser uma recta em que se esteja o mais confortável possível” – afirma Luís Roque, salientando que há idosos para os quais o lar é a casa que nunca tiveram. “Muitos nunca tiveram uma casa, a primeira casa que

estão a ter é esta. Tem que haver uma atenção suplementar para com eles e eu não gostaria de ver uma postura diferente aqui na instituição. Todas as pessoas têm a sua dignidade e ninguém gosta de ver ferida essa dignidade” - aponta. Para facilitar ainda mais essa integração, são proporcionados pequenos “momentos” aos idosos. “Temos a animadora sociocultural que procura oferecer alguns momentos diferentes.

Eles gostam de fazer crochet, de ver o jornal, de contar histórias. E outros gostam de ver televisão. Às vezes criticam os lares por os idosos estarem a ver televisão mas é porque eles gostam mesmo” – conta Luís Roque. Para além disto, a instituição procura fazer frequentemente “passeios, saídas com os idosos, levá-los ao bailarico popular”. Mas o director da Casa Ozanam não deixa de frisar que há uma grande diferença entre os lares e os centros de dia. “Nos centros de dia as pessoas ainda se movem, andam, têm algum dinamismo, são um bocadinho autónomas. Nos lares, e no nosso lar em específico, estamos a falar de uma população muito mais limitada. Temos 17 acamados. Aqueles totalmente autónomos são poucos” – conta Luís Roque.

Dificuldades financeiras exigem angariação de fundos

O lar era uma estrutura necessária mas que exigiu bastantes encargos. “Neste momento te-

mos a construção do lar, que não está paga. Quando construímos o centro comunitário, em virtude de ter havido um espaço temporal muito grande em que íamos angariando fundos, fizemo-lo à nossa custa e pagamo-lo logo na hora. O lar não. Tivemos de contrair um empréstimo, como toda a gente faz, e agora temos de o pagar. Estamos a fazer isso, mas não é fácil” – explica

Luís Roque, acrescentando que é necessária uma “gestão muito cuidada” e sobretudo “dar corda aos sapatos e procurar todos os apoios possíveis”. Neste sentido, a instituição vai tentando fazer peditórios e eventos de angariação de fundos. “Não regateamos esforços para angariar fundos. Estamos agora com umas sessões de fado. Vaise procurando diversificar para

Trabalho da Casa Ozanam permitiu decréscimo de internamento compulsivo A Casa Ozanam é um projecto social que pertence à Sociedade de S. Vicente de Paulo. Foi inaugurada a 2 de Julho de 2006 com o intuito de ajudar as famílias mais carenciadas. O objectivo passa pela integração social e melhoria das condições de vida dessas famílias, aumentando os seus níveis de participação e de acção comunitária, bem como a aquisição e desenvolvimento de competências facilitadoras da sua

inserção profissional e social. “A Sociedade S. Vicente de Paulo está ao lado daqueles que pouco ou nada têm monetariamente mas também está ao lado dos que são marginalizados” – afirma Luís Roque. O projecto começou com a construção de um centro comunitário que desse ênfase à deficiência e doença mental, através de várias respostas sociais. A primeira resposta, o Fórum Sócio-Ocupa-

cional, que trabalha com pessoas com doença mental, disponibiliza um leque variado de actividades: informática, pintura, poesia, hortofloricultura, desporto, entre outras. “É uma resposta reconhecida pelos meios científicos como uma resposta muito importante. A nível do internamento compulsivo, as entradas psiquiátricas no Hospital de Aveiro desceram à ordem dos 95%, derivado da participação dos utentes nas nossas

ocupações” – adianta o director da Casa Ozanam. Outras respostas são o Centro de Actividades Ocupacionais, que lida com jovens com deficiência, e os serviços de Terapia da Fala e Terapia Ocupacional, prestados em parceria com a Câmara Municipal, o Departamento de Medicina Física e Reabilitação do Hospital de S. Sebastião e a Liga de Amigos do mesmo hospital. Para além do centro comunitário,

há também o lar de idosos para pobres e está planeado, para o futuro, um centro para crianças e jovens em risco. Neste momento, em todas as respostas, a Casa Ozanam tem cerca de 110 utentes e 45 funcionários a trabalhar no espaço. “Por aquilo que eu presencio, pela alegria que eu vejo, creio que estamos a dar uma resposta positiva. Acho que os utentes se sentem felizes” – diz Luís Roque.


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motivar as pessoas a estarem presentes” – afirma o director da Casa Ozanam. As sessões de fados, que se têm realizado aos sábados, estão todas esgotadas, tendo-se aumentado inclusive o número de sessões devido à grande adesão. “Temos lotação esgotada. As pessoas vêm, ceiam, dão o seu contributo, e ficam para ouvir os fados. No sábado passado foi um êxito,

muito bonito mesmo. As pessoas saíram satisfeitas e, quando assim é, acho que é bom” – diz Luís Roque.

Capela será a próxima obra da instituição

O próximo projecto da instituição, que será concretizado “o mais rápido possível”, virá também beneficiar os utentes do lar. Consiste num pedido do pro-

prietário do terreno que, quando o doou à Casa Ozanam, manifestou a vontade de que lá fosse construída uma “capela aberta ao público”. “Já existe o projecto para a capela. Será construída em honra de Nossa Senhora de Fátima, que é a padroeira da Sociedade de S. Vicente de Paulo, e vai ficar acoplada ao lar. Tivemos de retirar a capela do projecto do lar, aquando da

sua construção, porque a Segurança Social não comparticipa estruturas religiosas. Foi retirada temporariamente mas será a próxima construção que vamos fazer” – afirma Luís Roque. Planeada também está a terceira fase deste complexo social. “Está pensado em três fases. Temos o centro comunitário, o lar de idosos e há uma terceira fase, que será construída quando for

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possível, destinada a crianças e jovens de famílias destruturadas ou com problemas” – conta o director da Casa Ozanam. Por ora, o que a instituição realmente precisa é de uma carrinha de nove lugares destinada ao transporte de deficientes. Luís Roque deixa o apelo, pedindo para que, se for possível, alguém disponibilize a viatura, que não necessita de ser adaptada.


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Santa Maria da Feira // Mais de 500 alunos em formação na All About Dance

“Somos uma escola de referência a nível das nossas produções”

Os All About Dance já são um nome incontornável no mundo da dança. Inauguraram a sua academia há cerca de dois anos e são cada vez mais as pessoas que querem integrar os seus projectos. Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Tudo começou em 2001, de uma “maneira muito informal”, quando dez pessoas se juntaram e formaram um grupo de dança. “Fazíamos todo o tipo de actuações, desde discotecas a qualquer evento para o qual fossemos convidados, remunerado ou não. Mais tarde começamos a estruturar o trabalho para campeonatos de dança” – conta o director da Academia All About Dance, Vítor Fontes. Foram as vitórias nesses campeonatos que deram nome ao grupo e permitiram o seu crescimento. “Tornamos tudo legal e constituímos uma empresa. Depois institucionalizamos a marca: vendemos merchandising, criamos o logótipo” – explica Vítor Fontes, que refere que o nome All About Dance foi escolhido por “abranger uma dimensão cultural e não propriamente uma área específica de intervenção”. Mas o grande sonho ainda estava por concretizar: ter um espaço próprio onde pudessem desenvolver um projecto de formação. “Sempre foi um sonho, mas era difícil ter capacidade financeira para o suportar” – afirma o director da academia. Foram alugando vários espaços, tentando passar a mensagem do seu projecto, até que finalmente encontraram o sítio perfeito, perto da escola secundária, onde resolveram

instalar-se definitivamente. “Há seis anos começamos à procura. Vimos todo o tipo de instalações possíveis, vimos terrenos. Depois surgiu esta hipótese e o investimento foi feito” – diz Vítor Fontes.

Mais de 500 alunos em formação

A Academia All About Dance abriu em 2011. Trata-se de um espaço constituído por duas salas para a prática da dança, uma sala de recepção, balneários e um espaço exterior amplo. Foi projectada com o objectivo de proporcionar aos alunos as melhores condições para a prática da dança, conforto e acessibilidade. Neste momento a academia conta com um corpo docente multidisciplinar de cerca de 12 elementos e mais de 500 alunos em formação, através dos vários protocolos celebrados. “Também temos turmas a funcionar noutros sítios, como Guimarães, Porto, Maia, Famalicão” – diz Vítor Fontes. Qualquer um se pode inscrever nas aulas, desde que tenha mais de três anos de idade, e escolher uma de várias modalidades: Hip-Hop,

Contemporâneo, Ballet Clássico, Fusão, Danças Afro-Latinas, Jazz, House, Swásthya Yoga, Dança do Ventre, Condição Física, Pilates, Estúdio Técnico, Capoeira, Teatro Musical e Zumba. Os adolescentes são os que mais frequentam o espaço, não sendo assim de admirar que, entre as favoritas, estejam as aulas de hiphop. “É uma disciplina que está na moda. Tem uma maior exposição mediática, aparece em videoclipes, na televisão, e o tipo de música, imagem e roupa são apelativos. Normalmente tudo o que sejam disciplinas urbanas têm bastante procura” – afirma Vítor Fontes, que sublinha contudo que “depende da faixa etária, dos amigos e dos interesses de cada um”.

Produções complementam formação dos alunos A escola faz três produções anuais. A primeira realiza-se agora na época do Natal, a segunda faz-se a meio do ano, só com os mais pequenos, e a última é o espectáculo de fim de ano, mais recentemente transformado em festival, que

conta sempre com grande adesão da população. Para o director da academia, as actuações ao vivo são uma forma essencial de complementar a formação dos alunos. “Nos espectáculos temos público, luzes, entradas e saídas, trocas de roupa. Tudo isto confere ao bailarino uma certa maturidade pois permite perceber que o espectáculo não encerra na sua intervenção. É um meio muito interessante para desenvolver sinergias de grupo e dinâmicas de trabalho” – explica Vítor Fontes. Este ano, pela primeira vez, o espectáculo de Natal realizar-se-á no Europarque, nos dias 20 e 21 de Dezembro. “Vai ser uma adaptação da Alice no País das Maravilhas. É uma temática que já está muito explorada, mas estamos a reestruturá-la para dar uma dimensão diferente. É uma história que os alunos gostam, estão contentes com a escolha” – afirma Vítor Fontes, acrescentando que as produções All About Dance têm contado com cada vez mais espectadores. “Nos últimos sete, oito anos, não são só os pais que vêm ver. Temos muita gente de fora

que vem porque gosta e tem ficado fiel ao nosso trabalho. Não têm qualquer relação com os bailarinos, mas têm uma relação com as produções. Felizmente temos conseguido sempre encher o espaço e o balanço é extremamente positivo” – conta o director da academia.

Nível de qualidade e exigência caracteriza a academia

Para este sucesso contribui o elevado nível de qualidade que os professores tentam incutir aos alunos. “Tentamos meter na cabeça dos alunos que, apesar de ser uma escola e apesar de eles serem amadores, têm de encarar o espectáculo como se fosse profissional. As pessoas quando vão ver o espectáculo não estão à espera de ver amadorismo. Estão à espera, com os All About Dance, de ter um determinado grau de exigência” – afirma o director da academia. A filosofia parece agradar aos alunos, que não param de aumentar, apesar da crise. “Do ano passado para cá houve um incremento muito grande de alunos a fazer aulas de projecto” – diz Vítor Fontes, que aponta as possíveis razões, destacando os pontos fortes da academia. “É um espaço construído de raiz a pensar na dança, que oferece condições únicas e, ainda por cima, dá aos alunos a oportunidade de pisar um palco” – refere, não evitando as comparações. “Somos uma escola de referência a nível das nossas produções, não tenho a mínima dúvida. As pessoas que vêm ter connosco reconhecem isso e dizem que a escola trabalha de uma forma que nunca viram em qualquer outro local. Temos de comparar os nossos espectáculos com outros espectáculos de outras escolas de dança e aí penso que estamos um passo à frente” – conclui Vítor Fontes.


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Queimaduras?! Nós informamos como deve actuar!

Sendo o mais extenso órgão do nosso corpo, a pele é vital para o ser humano. Funções essenciais como a regulação térmica, a defesa orgânica, o controlo do fluxo sanguíneo, a protecção contra diversos agentes do meio ambiente e funções sensoriais (calor, frio, pressão, dor e tato), estão a cargo deste órgão. A pele pode dividir-se em três camadas: epiderme, derme e hipoderme. Uma queimadura é a lesão que resulta do contacto directo ou exposição a qualquer fonte: térmica, química, eléctrica ou radioactiva. A profundidade da lesão varia em função da temperatura e

duração da exposição. A destruição da pele por queimadura, tem como consequência uma elevada perda de líquidos por ruptura de vasos, bem como a perda da pele enquanto barreira, aumentando o risco de infecção e tornando o indivíduo muito vulnerável. Para que possa proceder de forma correcta numa queimadura, deverá ter em conta os seguintes conselhos: 1 - O p r i m e i ro g e sto s e r á colocar o local da lesão sob água corrente (não usar água muito fria ou gelo) durante 20 minutos, ou compressas molhadas, o que limita a extensão e proporciona o alívio

da dor. 2- Avaliar a profundidade da lesão para que seja tratada de forma eficaz, sendo importante a observação por um Médico ou Enfermeiro. 3- Ingerir líquidos, prevenindo uma possível desidratação. É importante que não adicione qualquer solução ou produto caseiro à lesão, sob o risco de infectar. Qualquer produto, só deve ser utilizado sob aconselhamento de um Profissional de Saúde. 4- Em momento algum rebente as bolhas formadas na queimadura, visto que a sua função é proteger das agressões do meio ambiente. 5 - No caso de h ave r n e -

cessidade de transportar o individuo para uma Unidade de Apoio Diferenciado, devem ser usadas compressas estéreis ou um pano limpo e seco, como protecção da área queimada. 6- Se apresentar dor, poderá aliviar este sintoma com analgésico. Na presença de sintomas associados à queimadura, como: febre, tonturas, naúseas, vómitos, visão turva, cefaleia intensa ou dificuldade respiratória, deve solicitar avaliação médica. Após a queimadura a pele torna-se mais sensível, sendo imprescindível a protecção solar.

A Walk’in Clinics tem ao seu dispor uma Equipa de Enfermagem, que o pode auxiliar e informar sempre que necessário. Não hesite em contactar-nos, estamos ao seu dispor 7 dias por semana, das 10h às 22h. As suas chamadas são atendidas sempre por um Enfermeiro, que irá esclarecer as suas dúvidas, efectuando um atendimento e acompanhamento diferenciado de acordo com as suas necessidades.

Enfermeira Marlene Conceição, Walk’in Santa Maria da Feira


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Juniores cedem primeiros pontos

Ricardo Gomes vence em Santarém

Infantis do Feirense começam a vencer

Golo de Yevhen perto do final diante do Padroense evita derrota caseira do Feirense

Última prova da época de 2013 para Ricardo Gomes termina com vitória na Taça

Jovens feirense vencem no terreno do Avanca por esclarecedores 23-37

Futebol

Ciclismo

Andebol

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Dérbi emocionante até ao último segundo

Equipas do concelho seguem na Taça

Um golo de Fredy já para além do minuto 90 dá triunfo caseiro diante do Lus. Lourosa

Feirense, Lamas Futsal e Juventude de Fiães vencem e continuam em prova

Futebol

2.ª Liga // Pires com um bis na primeira parte teve um regresso de sonho à Feira

Feirense goleado em casa pelo líder Moreirense

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vs

4

Árbitro: João Capela Feirense: Marco, Ícaro, Túlio, João Ricardo (Ricardo Barros, 45), Tiago Jogo (Sténio, 75), Tonel (Marcelo, 69), Zé Pedro, Jorge Gonçalves, Barge, Chapinha, Porcellis T: Pedro Miguel Moreirense: Carlos, Paulinho, Anilton, Ricardo, Filipe Melo, André Simões, Pires (Edgar Costa, 77), Rui Miguel (Sandro, 68), Florent, Tiago Borges, Luí Aurélio (Idris, 77) T: Vitor Oliveira Amarelos: Rui Miguel (29), André Simões (39), Tonel (56), Tiago Jogo (60), Florent (62 e 64), Ícaro (80) Vermelho: Florent (64) Golos: Pires (36 e 45), André Simões (73) e Edgar Costa (79)

Turma de Pedro Miguel sofre a primeira derrota caseira e logo por 0-4. Nem com a expulsão de Florent o Feirense conseguiu reagir, encaixando mais dois golos. André Costa

andre.costa@correiodafeira.pt Na pior exibição da temporada o Feirense sofre a primeira derrota no Marcolino de Castro e interrompe uma série de cinco jogos sem perder para todas as competições. Desde cedo se percebeu que os homens de Vítor Oliveira eram superiores e de início tomaram as rédeas do jogo. Com o médio Rui Miguel em bom plano, o Moreirense apresentou-se muito pressionante, não deixando os pupilos de Pedro Miguel sair a jogar, perdendo algumas bolas na sua linha mais recuada. Na primeira situação de golo iminente, Pires aproveitou bem um cruzamento ao segundo poste para bater Marco pela primeira vez. No entanto, o lance nasce de uma falta inexistente assinalado por João Capela a Ícaro.

Com a desvantagem no marcador esperava-se uma reacção dos fogaceiros, coisa que não se veio a confirmar, acabando por ser a formação de Moreira de Cónegos a chegar ao segundo golo em cima do apito final da primeira parte. Pires, novamente de cabeça, a finalizar da melhor forma uma jogada de contra-ataque dos forasteiros que iam para o descanso a vencer por 0-2. No reatamento o técnico Pedro Miguel fez entrar Ricardo Barros para o lugar de João Ricardo, de forma a alargar a frente ofensiva, juntando outro homem ao solitário Porcellis. Com a alteração o Feirense passou a jogar de um forma mais directa, apostando no jogo aéreo dos seus dois gigantes avançados. O que é certo é que a bola não chegava nas melhores condições e o Moreirense continuava a controlar a seu belo prazer a partida. No espaço de dois minutos, Florent vê dois cartões amarelos e consequente vermelho, tudo isto entre os 62 e os 64 minutos, o que levou Vítor Oliveira a perder a compostura. Esperava-se um Feirense mais acutilante, mas nem com a entrada de Marcelo para o lugar de Tonel veio trazer mais perigo no ataque. Pelo contrário, a turma

visitante nunca deixou de tentar atacar e mesmo reduzida a dez elementos ampliou a vantagem, primeiro por André Simões aos 73’ e depois pelo recém entrado Edgar Costa aos 79’. Esta foi a primeira derrota caseira dos azuis da Feira naquela que foi a pior exibição desta temporada. Quanto ao Moreirense demonstrou no Marcolino de Castro fibra de campeão e um andamento de quem tem a subida como o principal objectivo da época.

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LIGA 2 CABOVISÃO

Estádio Marcolino Castro

0

Futsal

Primeiro golo do Moreirense surge na sequência de uma falta inexistente, com Pires a aproveitar a distração da defensiva azul para inaugurar o marcador.

Resultados - 12.ª Jornada Portimonense 1 0 Desportivo Aves Beira-Mar 2 0 Marítimo B Penafiel 1 0 Sp. Braga B Farense 2 0 Sp. Covilhã Oliveirense 3 2 União Madeira Trofense 0 0 Santa Clara Atlético CP 0 1 Leixões Feirense 0 4 Moreirense F. C. Porto B 1 2 Chaves Sporting B 28-Out Acad. Viseu Benfica B 28-Out Tondela Classificação J V E D F - C P Moreirense 12 8 2 2 25 - 9 26 Portimonense 12 7 2 3 21 - 13 23 Penafiel 12 6 5 1 11 - 3 23 Marítimo B 12 6 3 3 12 - 8 21 F. C. Porto B 12 6 3 3 14 - 11 21 Benfica B 11 5 4 2 24 - 11 19 Leixões 12 5 3 4 15 - 15 18 Sporting B 11 6 0 5 14 - 15 18 Sp. Covilhã 12 5 3 4 15 - 13 18 Tondela 11 5 2 4 16 - 15 17 Sp. Braga B 13 5 2 6 16 - 19 17 Chaves 11 5 1 5 12 - 19 16 União Madeira 12 4 3 5 11 - 11 15 Desp. Aves 13 3 5 5 10 - 11 14 Santa Clara 12 4 2 6 11 - 13 14 Oliveirense 12 3 4 5 16 - 22 13 Beira-Mar 12 2 6 4 12 - 14 12 Atlético CP 12 3 3 6 9 - 16 12 Farense 12 2 5 5 6 - 10 11 Feirense 11 2 5 4 6 - 14 11 Acad. Viseu 11 2 3 6 10 - 16 9 Trofense 12 0 6 6 8 - 16 6 Próxima Jornada - 03 de Novembro Santa Clara - Penafiel Desportivo das Aves - Leixões Chaves - Farense Académico de Viseu - F. C. Porto B Sp. Covilhã - Benfica B União da Madeira - Sporting B Marítimo B - Portimonense Moreirense - Trofense Tondela - Atlético CP Sp. Braga B - Beira-Mar Feirense - Oliveirense

Taça de Portugal

Feirense visita Beira Mar Treinador Feirense Pedro Miguel

“É a primeira vez que perco 4-0 em casa. Até ao 1-0 o jogo foi equilibrado, com natural ascendente do Moreirense. A partir do 2-0, em cima do intervalo, as coisas complicaram-se. Com a expulsão arriscámos para tentar reduzir mas com o 3-0 quebrámos”

Treinador Moreirense Vitor Oliveira

“Fomos melhores. Ganhámos bem, com total merecimento. Mandámos sempre no jogo, mesmo com 10. Antes do jogo não contava com um resultado deste género mas contava levar os três pontos, num dos campos mais difíceis da 2.ª Liga. Falta muito campeonato e estamos conscientes das dificuldades”

Realizou-se na passada quinta-feira o sorteio relativo à 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, com a sorte a ditar um Beira Mar - Feirense no Estádio Municipal de Aveiro. Este será o primeiro jogo fora do Marcolino de Castro para a turma de Pedro Miguel nesta edição da prova, com data prevista para o fim de semana de 9 e 10 de Novembro.


Correio da Feira

28.OUT.2013

Campeonato Nacional de Seniores // Fredy faz o golo da vitória aos 90+7

São João de Ver vence dérbi com golo de Fredy

Muito público e muita emoção num dos dérbis mais antigos e importantes do concelho. A sorte sorriu aos sanjoanenses que foram quem mais lutou pela vitória. André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Num dos dérbis históricos do concelho de Santa Maria da Feira, não faltou emoção até ao final, com o golo da ordem a chegar sete minutos para lá da hora. Entrou bem o São João de Ver que dispôs de uma oportunidade por intermédio de Fredy num pontapé acrobático que quase deu golo. Na resposta o Lourosa acaba por fazer o primeiro da partida por Andrezinho, na recarga a uma defesa incompleta do guarda redes Saul a um remate de Xavi. A partir do 0-1 a favor dos visitantes, a turma de Martelinho controlou melhor o jogo e foi mais equipa durante o resto da primeira parte. O São João de Ver acusou o toque e não conseguiu reagir da melhor forma ao golo sofrido, saindo para o descando a perder por uma bola a zero. No reatamento os homens de Francisco Batista entraram com outra atitude e o golo do empate não tardou a aparecer. Aos 49 minutos, através de uma grande penalidade, Américo fez a igualdade e os da casa partiram para cima do Lourosa em busca da vitória. O golo deu ao São João de Ver um ânimo extra, para além da nova atitude que traziam do balneário. O resto do encontro passou-se,

practicamente, no meio campo da turma lourosense. As oportunidades de golo iam-se sucedendo junto da baliza defendida por Rui Pedro e o golo parecia uma questão de tempo. Ora era o guardião contrário, ora a falta de lucidez na hora de finalizar por parte dos homens do São João de Ver que iam impedindo o alterar do placar. Já no último quarto de hora do encontro, a formação branco rubra

Estádio Sp. Clube São João de Ver

2

vs

1

Árbitro: João Mendes (Santarém) São João de Ver: Saul, Cancela, Márcio, João Correia (Quim Pedro, 40), Ruben Gomes (Vítor, 63), Fredy, Américo (Rui Lopes, 77), Júlio, Vítor Hugo, Machadinho, Rui Silva T: Francisco Batista Lourosa: Rui Pedro, Bino, Rui Jorge, Andrezinho (Nélson, 60), Hugo Silva (Moisés, 60), Lima, Mauro, Xavi (Jonathan, 71), António, Sanguedo, batista T: Martelinho Amarelos: Rui Silva (18), João Correia (30), Américo (44), Rio Jorge (48), Sanguedo (55), batista (61), Márcio (70), Lima (80) e Mauro (90+6) Golos: Andrezinho (17), Américo (49, g.p.) Fredy (90+7)

teve uma soberana ocasião para chegar à vantagem. Rui Lopes, que tinha entrado para o lugar de Américo, surgiu solto à entrada da área e disparou forte e colocado, permitindo a Rui Pedro uma defesa estrondosa a impedir um golo certo. Foi o momento alto do jogo em termos técnicos. Na sequência do lance o guardião lourosense lesionou-se e o jogo esteve interrompido cerda de seis minutos. No tempo de compensação a turma de Francisco Batista deu tudo por tudo para chegar ao triunfo e, no último lance do desafio, através de um livre lateral perto da área do Lourosa, Rui Lopes cruza e no meio da confusão é Fredy quem é mais lesto a empurrar a bola para o fundo as redes adversárias, dando a vitória e a liderança do campeonato ao São João de Ver.

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D

Resultados - 7.ª Jornada AD Grijó 0 0 Cesarense S. João de Ver 2 1 Lusit. Lourosa Bustelo 0 0 Cinfães Lusitano FCV 3 2 Anadia Sp. Espinho 0 2 Estarreja Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 7 4 1 2 12 - 10 13 Lusitano FCV 7 3 3 1 14 - 11 12 Anadia 7 3 2 2 17 - 17 11 Cinfães 7 2 4 1 5 - 3 10 L. Lourosa 7 3 1 3 5 - 5 10 Cesarense 7 2 3 2 10 - 10 9 Bustelo 7 1 5 1 5 - 6 8 Estarreja 7 2 2 3 11 - 12 8 AD Grijó 7 1 4 2 9 - 9 7 Sp. Espinho 7 0 3 4 5 - 10 3 Próxima Jornada - 03 de Novembro Sp. Espinho - Cesarense Lusitânia de Lourosa - AD Grijó, 15h Cinfães - São João de Ver, 15h Anadia - Bustelo Estarreja - Lusitano FCV

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1.ª Divisão DIstrital // Valeu pela segunda parte

Fiães empata sem golos na recepção ao Carregosense

O Fiães não foi além de uma igualdade sem golos na recepção ao Carregosense. Numa partida pautada pelo equilíbrio entrou melhor a turma visitante e esteve por cima ao longo dos primeiros 45 minutos. Apesar do maior pendor ofensivo da formação comandada por Luís Miguel, as oportunidades de golo claras não existiram, tirando um ou dois lances de maior perigo junto da área fianense. Acabou por ser uma primeira parte onde se jogou sobretudo no meio-campo com mais posse de bola para a equipa visitante. Na segunda parte as coisas foram um pouco diferentes, com a turma liderada por Vasco Coelho entrou com outra vontade em chegar perto da baliza contrária e com claras intenções de mudar o rumo da partida. Passou a ter mais bola e a jogar mais perto da área do Carregosense criando algumas ocasiões para marcar. Sousa, Jaiminho e Badolas tiveram nos pés as melhores oportunidades de fazer mexer o placar a favor do Fiães. O técnico fianense ainda tentou alterar o resultado com algumas substituições mas o

Estádio do Bolhão

FIÃES CARREGOSENSE Árbitro: Pedro Silva (Aveiro)

0 0

Fiães: Fernando Pais, Nando, Porto, Adegas, Sousa, Jaiminho (Luís Moreira, 61), Frodo (Pedro Sá, 79), Ruben, Cardoso (Paulinho, 33), Alferraz, Badolas T: Vasco Coelho Carregosense: Tiago, Vítor Hugo, Onofre, Tiago Filipe, Ricardo, Zé Américo (Tony, 89), Hugo (Márcio, 45), Tiago Manuel, Pedro Miguel (Tiago Miguel, 65), António, Hélder T: Luis Miguel

Amarelos: Nando, Porto, Sousa, Jaiminho, Luis Moreira, Tiago Filipe, Ze Americo, Marcio Golos: Nada a assinalar.

marcador não se alterou até final, terminando com um nulo. O empate acaba por se aceitar, no entanto a haver um vencedor teria de ser o Fiães pelo número de situações de golo criadas. Este ponto acaba por servir mais ao Carregosense que se mantém perto dos lugares cimeiros, enquanto que a formação feirense se queda pelo meio da tabela, ocupando o nono lugar, perdendo uma boa oportunidade de subir algumas posições. Na próxima jornada a equipa do Fiães desloca-se ao reduto do Paivense que ocupa a 7.ª posição mas que tem apenas um ponto de vantagem sobre os homens de Vasco Coelho.

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 6.ª Jornada AD Sanjoanense 2 2 Águeda Avanca 1 2 Oliveira do Bairro Soutense 1 0 Valonguense AC Famalicão 1 1 Paivense Fiães 0 0 Carregosense Canedo 0 0 Mealhada Esmoriz 0 2 Alba Gafanha 4 1 Milheiroense Mourisquense 1 2 Cucujães Classificação J V E D F - C P Gafanha 6 6 0 0 15 - 2 18 Oliv. Bairro 6 6 0 0 13 - 3 18 Sanjoanense 6 4 1 1 9 - 4 13 Esmoriz 6 4 0 2 8 - 6 12 Alba 5 3 2 0 7 - 3 11 Carregosense 6 3 1 2 6 - 5 10 Paivense 6 2 2 2 9 - 7 8 Canedo 5 2 2 1 2 - 4 8 Fiães 6 1 4 1 8 - 5 7 Mealhada 6 1 4 1 6 - 4 7 Águeda 6 2 1 3 9 - 10 7 Cucujães 6 2 0 4 4 - 10 6 Soutense 6 1 2 3 2 - 6 5 AC Famalicão 6 0 4 2 4 - 7 4 Milheiroense 6 0 4 2 3 - 7 4 Valonguense 6 1 0 5 2 - 13 3 Avanca 6 0 2 4 9 - 13 2 Mourisquense 6 0 1 5 4 - 11 1 Próxima Jornada - 10 de Novembro AD Sanjoanense - Avanca Oliveira do Bairro -Soutense Valonguense - AC Famalicão Paivense - Fiães Carregosense - Canedo Mealhada - Esmoriz Alba - Gafanha Milheiroense - Mourisquense Águeda - Cucujães


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Correio da Feira 28.OUT.2013

Jogo da Jornada // Dérbi concelhio termina em goleada a favor do Lamas

União de Lamas goleia e é líder isolado da prova Antony com um bis acabou por ser o homem do jogo. Rio Meão só conseguiu fazer frente ao maior poderia lamacense nos primeiros 30 minutos, a partir daí só deu União de Lamas. Na quinta jornada da séria A da 2.ª divisão distrital, houve duelo de líderes e um dérbi do concelho. O União de Lamas recebeu e goleou o Rio Meão por esclarecedores 4-0. Os primeiros trinta minutos não faziam antever um resultado tão desnivelado, mas o que é certo é que após o primeiro golo de Antony à passagem dos 33 minutos viria a marcar um ponto de viragem importante na partida. A perder por 1-0, a turma de Rapinha não conseguiu reagir e eclipsou-se no encontro, deixando a equipa da casa comandar por completo o resto da partida. O resultado de 1-0 ao intervalo espelhava aquilo que se tinha passado ao longo dos primeiros 45 minutos. Na segunda metade, só se viu União de Lamas, com Antony, que bisou, Ruizinho e Kaká a ampliaram

Lavandeira e Arrifanenses empatam e Pigeirense goleia no campo do Paraíso No grupo A do campeonato da INATEL, destaque para a goleada do Pigeirense no terreno do Paraíso por esclarecedores 0-6, com Carlos Daniel a fazer 5 golos e Vitinha a completar o placar. Ainda no mesmo grupo, o Nadais recebeu e venceu o Real por 2-0 com Lola e Catrina a fazerem os golos. O Pousadela também venceu na recepção ao Vila Verde com um golo solitário de Dani. No grupo B de salientar o facto do jogo entre o Milheirós de Poiares e o Vale não ter terminado, uma vez que o jogo foi interrompido durante a segunda devido a lançamento de petardos por parte dos adeptos. O Mozelos, no

o placar de forma inequívoca e justa, tal era o domínio da formação lamacense. O Rio Meão não mais chegou perto da baliza defendida por Muller e viu por diversas vezes os pupilos de Jorge Lima estarem C.

F. U. L.

4

II DIVISÃO DISTRITAL - Série A

Estádio Comendador Henrique Amorim

vs

perto do quinto golo. Com o triunfo folgado neste dérbi feirense, o União de Lamas passa a ser líder isolado, deixando o seu adversário a três pontos de distância do topo.

0

União de Lamas: Muller, Manu (Toninho, 59), Ameriquinho, João Marques, Américo, Edu, Maia, Ruizinho, Antony (Ricardo Samu, 73), Kaká (Tony, 67), Samu T: Jorge Lima Rio Meão: Zerrais, Neiva, Hélder, Moisés, Litos (F. Correia, 60), Serginho, Maia, Assunção, Ruben, Jorginho (Jony, 62), Carlitos (Fabinho, 72) T:Rapinha Amarelos: Manu (42), F. Correia (71) e Assunção (88) Golos: Antony (33 e 64), Ruizinho (37) e Kaká (47)

Resultados - 5.ª Jornada Mosteirô F. C. 1 0 Lusit. Lourosa B União de Lamas 4 0 Rio Meão S. Vicente Pereira 1 2 Alvarenga Sanguedo 0 4 Mansores Real Nogueirense 0 2 Romariz F. C. Caldas S. Jorge 0 3 Paços Brandão AD Argoncilhe 0 0 ADC Lobão ACRD Mosteirô 0 0 Macieirense Classificação J V E D F - C P União Lamas 5 5 0 0 13 - 1 15 Rio Meão 5 4 0 1 11 - 6 12 P. Brandão 5 3 2 0 11 - 1 11 Macieirense 5 3 2 0 5 - 1 11 Mansores 5 3 0 2 13 - 6 9 Mosteirô FC 5 3 0 2 10 - 7 9 Alvarenga 5 2 2 1 6 - 5 8 Argoncilhe 5 2 1 2 6 - 8 7 ADC Lobão 5 2 1 2 4 - 7 7 Lourosa B 4 2 0 2 5 - 3 6 Romariz FC 5 2 0 3 7 - 6 6 C. S. Jorge 5 1 1 3 4 - 9 4 Sanguedo 5 1 1 3 1 - 8 4 ACRD Mosteirô 5 0 2 3 2 - 9 2 S. V. Pereira 5 0 0 5 4 - 14 0 Real Nogueir. 4 0 0 4 2 - 13 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Lusit. Lourosa B - ACRD Mosteirô - 09/11 Rio Meão - Mosteirô FC Alvarenga - União de Lamas Mansores - São Vicente Pereira Romariz FC - Sanguedo Paços Brandão - Real Nogueirense- 09/11 ACD Lobão - Caldas de São Jorge Macieirense - AD Argoncilhe

Distritais // O Sanguedo foi a maior desilusão ao ser goleado pelo Mansores

Soutense consegue a primeira vitória no campeonato e o Paços de Brandão foi às Caldas de São Jorge golear a formação local No que respeita à 1.ª divisão distrital foi um fim de semana de emoções distintas para as equipas do concelho, com o Soutense a ser a única equipa a vencer, na recepção ao valonguense, com o único golo da partida a ser da autoria de Churra. De relembrar que o Soutense ainda desperdiçou uma grande penalidade. O Fiães recebeu e empatou sem golos diante do Carregosense, numa partida pobre em oportunidades. O Canedo não fez melhor, ao empatar a zero com o Mealhada em casa. A grande desilusão da jornada foi o Milheiroense que sofreu uma pesada derrota na visita ao terreno

Taça Fundação Inatel

do Gafanha por 1-4, com o golo da formação feirense a ser apontado por Canedo. Na 2.ª divisão distrital série A, o destaque vai para a vitória do União de Lamas na recepção ao Rio Meão, por claros 4-0, com golos de Antony que bisou, Kaká e Ruizinho. Noutro dérbi concelhio. O Paços de Brandão cilindrou o Caldas São Jorge por 0-3, com golos de Candeias, Ramin e Batista. O Sanguedo foi goleado em casa pelo Mansores por 0-4 e o Mosteiro da Feira recebeu e venceu o Lusitânia de Lourosa B por 1-0 com o tento da vitória a ser marcado por

Diogo Santos. O Romariz bateu fora o Real Nogueirense por 0-2, com um bis de Bruno Santos, enquanto que no dérbi entre Argoncilhe e Lobão registou-se uma igualdade sem golos. Com a derrota no reduto do União de Lamas, o Rio Meão deixou a liderança isolada nas mãos do seu adversário, que se distancia com mais três pontos. O Soutense ao conseguir a primeira vitória no campeonato dá um salto na tabela, ultrapassando o seu opositor Valonguense. Quem se afundou ainda mais na classificação foi o Miheiroense que somou a sua segunda derrtoa consecutiva.

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo A

mesmo grupo, foi ao campo do Oliveirense empatar a 3 bolas, enquanto que o dérbi entre o Lavandeira e Os Arrifanenses terminou, também empatado, mas a duas bolas. Para os da casa marcaram Tiaguinho e Grilo e do lado visitante marcou Joanito e um auto-golo. No grupo C o Manhôce perdeu no reduto da ADRAV por 2-1, com o golo visitante a ser da autoria de Hugo Barros. No grupo D as equipas do concelho venceram, ambas fora de portas. O Travanca bateu o Nariz por 0-1 com golo de Mosca e os Hyppyes bateram o Salreu por 1-3 com golos de Rola que bisou e Camacho.

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo B

Resultados - 2.ª Jornada Nadais 2 0 Real Paraíso 0 6 Pigeirense Pousadela 1 0 Vila Verde Folgou Pessegueiro Classificação J V E D F - C P Nadais 2 2 0 0 3 - 0 6 Pousadela 2 2 0 0 3 - 1 6 Pigeirense 2 1 0 1 6 - 1 3 Pessegueiro 1 0 1 0 2 - 2 1 Vila Verde 2 0 1 1 2 - 3 1 Real 2 0 0 2 1 - 4 0 Paraíso 1 0 0 1 0 - 6 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Vila Verde - Nadais Pessegueiro - Pousadela Real - Paraíso- 03/11 Folga Pigeirense

Resultados - 2.ª Jornada Oliveirense FC 3 3 FC Mozelos Lavandeira 2 2 Os Arrifanenses Milheirós Poiares Inter. CRC Vale Folgou União da Mata Classificação J V E D F - C P Os Arrifanen. 2 1 1 0 3 - 2 4 Lavandeira 2 1 1 0 3 - 2 4 Oliveirense FC 1 0 1 0 3 - 3 1 FC Mozelos 2 0 1 1 3 - 4 1 CRC Vale 0 0 0 0 0 - 0 0 Milh. Poiares 0 0 0 0 0 - 0 0 União da Mata 1 0 0 1 0 - 1 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro FC Mozelos - Milheirós de Poiares Os Arrifanenses - Oliveirense FC União da Mata - Lavandeira Folga CRC Vale

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo D

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo C

Resultados - 2.ª Jornada AD Nariz 0 1 RC Travanca Salreu 1 3 Hyppyes FC GD Beira Ria 1 0 Leões do Monte Folgou Carqueijo Classificação J V E D F - C P GD Beira Ria 2 2 0 0 5 - 3 6 Leões do Monte 2 1 0 1 4 - 1 3 RC Travanca 1 1 0 0 1 - 0 3 Hyppyes FC 2 1 0 1 6 - 5 3 Carqueijo 0 0 0 0 0 - 0 0 Salreu 1 0 0 1 1 - 3 0 AD Nariz 2 0 0 2 0 - 5 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Carqueijo - AD Nariz Leões do Monte - Salreu RC Travanca - GD Beira Ria Folga Hyppyes FC

Resultados - 2.ª Jornada Santo André 1 3 Real da Praça ADRAV 2 1 Manhôce FC Perrães 1 2 Rêgo Folgou Talhadas Classificação J V E D F - C P ADRAV 2 2 0 0 4 - 1 6 Real da Praça 2 1 1 0 5 - 3 4 Santo André 2 1 0 1 4 - 3 3 Rêgo 2 1 0 1 2 - 3 3 Manhôce FC 2 0 1 1 3 - 4 1 Perrães 1 0 0 1 1 - 2 0 Talhadas 1 0 0 1 0 - 3 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Santo André - ADRA Visconde Talhadas - Real da Praça Manhôce FC - Perrães Folga Rêgo

Futebol Feminino

Três equipas do concelho no Campeonato Distrital Feminino sub-18 em futebol de 7 Fiães, Sanguedo e Argoncilhe são as equipas que vão representar o concelho da Feira no Campeonato Distrital Feminino de futebol de 7 na categoria sub-18. O sorteio realizou-se no passado dia 22 de Outubro e a data de início dos jogos está marcada para o dia 2 de Novembro. Na jornada inaugural o Fiães rece-

be no seu reduto o Albergaria, enquanto que o Sanguedo é visitado pelo Vaguense. A única formação que começa a prova fora de portas é o Argoncilhe que visita o terreno do Cucujães. De destacar o primeiro dérbi feirense que vai opôr a turma do Argoncilhe frente ao Fiães logo na segunda jornada.


Correio da Feira

28.OUT.2013

Juniores A // Má primeira parte e eneficácia na segunda ditam primeiro desaire

Golo de Yevhen perto do fim evita derrota do Feirense

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Juniores B // Azuis podiam ter feito mais golos

Feirense cilindrou o Boavista e mantém liderança isolada antes da visita ao FC Porto

Padroense tornou-se na primeira equipa a roubar pontos ao Feirense e esteve perto de conseguir o triunfo. Lesões de Miguel e de Yorn complicaram as contas ao técnico Nuno Santos.

O Feirense desperdiçou no passado sábado os primeiros dois pontos na recepção ao Padroense, um dos clubes da cauda da tabela. Entraram melhor os forasteiros na partida, surpreendendo a turma de Nuno Santos, chegando ao golo na sequência de um canto, com a bola a sobrar ao segundo poste para Luís fazer o remate certeiro. Estava feito o 0-1 aos 15 minutos. O Feirense estava pela primeira vez em desvantagem numa partida deste campeonato. Os azuis da Feira não conseguiram reagir de imediato e só nos últimos minutos do primeiro tempo surgiram lances de perigo junto da baliza do Padroense. Até então jogava-se um futebol muito pelo ar, com o jogo muito concentrado no meio-campo. O descanso chegou com o resultado favorável aos visitantes. Na segunda metade as coisas foram completamente diferentes, com os fogaceiros a jogarem quase sempre perto da área contrária e a criarem inúmeras oportunidades para chegar ao empate. A falta de eficácia e a boa exibição do guardião do Padroense foram adiando o golo que viria a surgir já perto do final, por intermédio de Yevhen, que apareceu bem ao segundo poste respondendo a um cruzamento da esquerda de Vasco. Era um prémio mais do que me-

Juniores C

Primeira volta imaculada do Feirense O Feirense terminou a primeira volta com um pleno de vitórias. Na visita ao Taboeira, a formação orientada por Pedro Alves não deu hipóteses e goleou por 0-4. Como o próprio resultado indica, os azuis da Feira foram claramente superiores, mais equipa e não fosse algum desacerto na finalização poderia ter feito mais golos. O Taboeira não conseguiu criar lances de perigo durante toda a partida. Não poderia ter imaginado uma primeira volta melhor a equipa do Feirense, somando nove vitórias em outras tantas jornadas, partindo para a segunda metada da prova com uma vantagem confortável.

recido pela entrega demonstrada pelos pupilos de Nuno Santos que ainda tentaram chegar à vitória mas já era tarde de mais.

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 8.ª Jornada Feirense 1 1 Padroense Canidelo 4 1 Mesão Frio AD Sanjoanense 4 2 Salgueiros Torre Moncorvo 0 12 Boavista Sp. Espinho 1 1 Penafiel Classificação J V E D F - C P Feirense 8 7 1 0 17 - 4 22 Boavista 8 6 0 2 27 - 5 18 Mesão Frio 7 4 1 2 13 - 11 13 Sp. Espinho 8 4 1 3 13 - 12 13 Sanjoanense 8 4 0 4 20 - 13 12 Canidelo 8 4 0 4 17 - 15 12 Penafiel 8 3 2 3 19 - 16 11 Padroense 8 2 1 5 10 - 12 7 Salgueiros 7 1 1 5 10 - 17 4 T. Moncorvo 8 0 1 7 3 - 44 1 Próxima Jornada - 02 de Novembro Padroense - Canidelo Mesão Frio - AD Sanjoanense Salgueiros - Torre Moncorvo Boavista - Sp. Espinho Penafiel - Feirense, 15h Campo José Oliveira Santos

TABOEIRA FEIRENSE

Árbitro: Nuno Vaz (Viseu)

0 4

Taboeira: Henrique, Fábio, Rocha, Gonçalo, Valente, Bastos, Barbosa, Santos, Miguel, André, Jedson (Afonso, 42) T: Miguel Oliveira Feirense: Ricardo, Almeida, Rafa, Joel, Jorge, Padinha (Nuno, 35), Francisco (Vasco, 60), Afonso (João Carvalho, 56), Neto (Batistuta, 35), Magalhães, Gonçalo (Leandro, 35) T: Pedro Alves

Amarelos: Nada a assinalar. Vermelho: Santos (63)

Golos: Almeida (6), Jorge (55), Nuno (60) e Batistuta (69)

Complexo Desportivo do Feirense

1

vs

Árbitro: João Sousa (Porto)

1

Feirense: Nuno, Mica, Joca, Renato, Pedro Silva (Vieira. 58), João Santos, Vasco, Sandro, Joãozinho, Yorn (Manu, 58), Migue (Yevhen, 12) T: Nuno Santos Padroense: João, Nuno, Gonçalo, Luís, Miguel, José, Luís Simão, Armando, Paulo Soares (David, 45), Paulo Almeida (Romário, 45), Ricardo Carvalho (João Rosas, 69) T: António Luís Amarelos: Nada a assinalar. Golos: Luís (15) e Yevhen (85)

NACIONAL DE INICIADOS - Série C

Resultados - 9.ª Jornada Repesenses 1 3 Oliveirense Taboeira 0 4 Feirense AD Sanjoanense 3 1 Lusitano FCV O Crasto 0 3 Académico Viseu Gondomar 0 2 Avanca Classificação J V E D F - C P Feirense 9 9 0 0 23 - 5 27 Oliveirense 9 7 1 1 22 - 4 22 Gondomar 9 6 1 2 15 - 9 19 Sanjoanense 9 4 1 4 14 - 10 13 Taboeira 9 4 0 5 10 - 20 12 Repesenses 9 3 1 5 10 - 11 10 Avanca 9 3 1 5 13 - 14 10 Acad. Viseu 9 3 1 5 11 - 12 10 Lusitano FCV 9 1 2 6 6 - 15 5 O Crasto 9 0 2 7 7 - 31 2 Próxima Jornada - 03 de Novembro O Crasto - Gondomar AD Sanjoanense - Académico de Viseu Taboeira - Lusitano FCV Repesenses - Feirense, 11h Oliveirense - Avanca

Depois de uma primeira parte mais equilibrada, o Feirense superiorizou-se e poderia ter feito mais golos. Guarda redes Dobrescu acabou por ser o melhor em campo ao evitar maior goleada. O Feirense recebeu o Boavista e despachou a turma portuense por claros 3-0. O resultado é desnivelado mas poderia ter sido bem mais. Foi uma partida equilibrada durante os primeiros 45 minutos, onde o Boavista ainda conseguiu mostrar algum futebol, mas acabou por ser a turma da casa a sair para o descanso em vantagem, fruto do golo de Henrique em cima dos 45 minutos. Na segunda parte as coisas foram um pouco diferentes e só deu Feirense e...Dobrescu. O guardião boavisteiro teve uma exibição memorável evitando um resultado bem mais pesado para a sua equipa. Foi defendendo tudo e mais alguma coisa, com intervenções de enorme dificuldade. Os golos de Leandro Ribeiro aos 51’ e de Manuel aos 65’, não espelham a superioridade fogaceira ao longo de todo o segundo tempo. Aos 70 minutos, Dobrescu saiu lesionado apoós uma defesa estrondosa, defendendo uma bola que levava o selo de golo. Até final os homens de Tiago Oliveira foram desperdiçando mais oportunidades de ampliar o marcador e, mesmo abrandando o ritmo de jogo as situações iam surgindo junto da baliza do Boavista, mas o resultado manteve-se inalterável. Foi uma vitória categórica e importante do Feirense que se mantém na liderança isolada da prova com um ponto de avanço em relação ao segundo classificado, o FC Porto. Na próxima jornada a turma da Feira fecha a primeira volta com uma visita, precisamente, ao reduto dos dragões.

Complexo Desportivo do Feirense

FEIRENSE BOAVISTA

Árbitro: Ana Amorim (Aveiro)

3 0

Feirense: Ima, Dani, Sousa, Reis, Bifes, Leandro Almeida, Leandro Ribeiro (Eduardo, 58), Igor (João Tavares, 63), Manuel, Luís (Marcelo, 71), Henrique T: Tiago Oliveira Boavista: Dobrescu (David, 70), Igor, Ruben, Carlos, Tiago, Baldaia, Diogo, Patrick, Guimarães, Rui Bento (Joanito, 55), Vítor Neto (André Sousa, 55) T: Almeidinha

Amarelos:Tiago (20), Ima (51), Bifes (52) e Leandro Almeida (75)

Golos: Henrique (45), Leandro Ribeiro (51) e Manuel (65)

NACIONAL DE JUVENIS - Série B

Resultados - 8.ª Jornada Feirense 3 0 Boavista Penafiel 3 1 Padroense Gondomar 0 2 Rio Ave Varzim 1 1 Leixões AD Sanjoanense 1 5 F. C. Porto Classificação J V E D F - C P Feirense 8 6 1 1 14 - 4 19 F. C. Porto 8 6 0 2 25 - 6 18 Rio Ave 8 5 2 1 12 - 4 17 Varzim 8 3 2 3 14 - 9 11 Boavista 8 3 2 3 11 - 16 11 Padroense 8 3 1 4 10 - 13 10 Leixões 8 2 3 3 8 - 13 9 Gondomar 8 2 1 5 10 - 15 7 Penafiel 8 2 1 5 6 - 14 7 Sanjoanense 8 1 1 6 6 - 22 4 Próxima Jornada - 03 de Novembro Boavista - Penafiel Padroense - Gondomar Rio Ave - Varzim Leixões - AD Sanjoanense F. C. Porto -Feirense, 11h


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Correio da Feira 28.OUT.2013

Futsal Feminino // Piolho com cinco golos foi o destaque no triunfo do Lourosa sobre o CAP Alquerubim

Gião e Lusitânia de Lourosa regressam às vitórias Depois dos desaires na ronda anterior, as equipas do concelho voltaram aos bons resultados com duas vitórias robustas e claras. Piolho do Lourosa esteve em bom plano ao apontar 5 golos.

O Gião voltou este fim-de-semana às vitórias no campeonato distrital feminino ao vencer na deslocação ao terreno do Nege por 2-5. Depois da pesada derrota no reduto do Always Young, nada melhor do que um triunfo convincente fora de portas. Os golos da turma orientada por António Queirós foram apontados por Marisa e Carina S., com um bis cada, e Joana Madanços. A formação da casa reduziu por Sara e Inês, sem nunca colocar em causa o trinufo da equipa feirense. O Lusitânia de Lourosa respondeu da melhor forma à eliminação da Taça no dia anterior frente ao Póvoa Futsal. A turma orientada por António Pinto não deu a mínima Pavilhão Gimnodesportivo de Lourosa

LOUROSA

CAP ALQUERUBIM

9 1

Lourosa: Renata, Viviana, Juliana, Piolho (5), Estela (3), Liliana, Diana Almeida, Bibiana, Cabral (1), Bárbara, Diana Cruz, Silvana T: António Pinto CAP Alquerubim: T: Márcia, Ana, Nicole, Márcia, Anabela, Filipa, Sara, Susana, Rute (1), Inês

FPF aposta forte no Futsal

Rufino Ferreira

hipótese ao CAP Alquerubim e aplicou uma goleada das antigas, com o resultado final de 9-1 a não surpreender. Destaque para Piolho que foi a autora de cinco golos, bem como Estela que assinou um “hat-trick”, sendo o outro tento da formação

lourosense da autoria de Cabral. O golo das visitantes surgiu através de um livre directo por intermédio de Rute. É o regresso às vitórias do Lourosa depois do empate na jornada anterior na deslocação ao reduto do PARC.

Pavilhão Desportivo da Gafanha da Encarnação

Taça de Portugal

NEGE GIÃO

2 5

Nege: Joana, Sara (1), Ines (1), Catia, Cristiana, Mariana, Beatriz, Vanessa, Maria, Paula, Ana e Daniela Gião: Sonia, Corina, Carina F., Marisa (2), Jeniffer, Ana, Patricia, Carina S. (2), Joana Madanços (1) T: António Queirós

O Lusitânia de Lourosa terminou a sua participação na Taça de forma precoce ao perder por 2-3 no terreno do Póvoa Futsal. O jogo realizou-se no passado sábado, um dia antes de defrontarem o CAP Alquerubim para o campeonato.

Taça de Portugal // As quatro expulsões não refletem a pouca dureza da partida

por acumulação, enquanto que do lado do ISPAB se registou, também, um duplo amarelo e consequente vermelho. Ambas as equipas atingiram rapidamente as cinco faltas e beneficiaram disso mesmo para fazerem um golo cada na sequência de livre directo. Embora tivessem havido quatro expulsões e muitas faltas, o jogo não foi duro, mas também não foi de grande qualidade. Ainda assim foi à turma feirense que pertenceram as melhores oportunidades e o desnível no placar poderia ter sido bem diferente, não fosse o guardião do Atómicos estar em tarde inspirada. Acaba por ser um resultado justo, talvez a pecar por escasso, tais foram as situações de perigo criadas

pelo ISPAB, mas num mau jogo de futsal, safam-se os nove golos e a vitória da equipa de Santa Maria da Feira que soma, assim, dois triunfos consecutivos. Pavilhão Municipal de Oliveira do Bairro

ISPAB

ATÓMICOS

DISTRITAL FEMININO

Resultados - 5.ª Jornada Telhadela 4 0 ARCA Casa do Benfica 4 5 S. Pedro Castelões Ossela 3 1 PARC Lusitânia Lourosa 9 1 CAP Alquerubim AMUPB Futsal 0 6 Always Young NEGE 2 5 ACD Gião Classificação J V E D F - C P Always Young 5 5 0 0 49 - 4 15 Ossela 5 5 0 0 45 - 4 15 Lusit. Lourosa 5 4 1 0 36 - 5 13 ACD Gião 5 4 0 1 28 - 12 12 Casa do Benfica 5 3 0 2 26 - 24 9 NEGE 5 2 0 3 20 - 32 6 PARC 5 1 1 3 15 - 16 4 S.P. Castelões 4 1 0 3 8 - 17 3 AMUPB Futsal 3 1 0 2 6 - 17 3 Telhadela 5 1 0 4 13 - 57 3 ARCA 4 0 0 4 1 - 12 0 CAP Alquerub. 5 0 0 5 5 - 52 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro ARCA - NEGE São Pedro Castelões - Telhadela PARC - Casa do Bwnfica em Aveiro CAP Alquerubim - Ossela Always Young - Lusitânia de Lourosa, 21h ACD Gião - AMUPB Futsal,21h 7.ª Jornada - 10 de Novembro ARCA - São Pedro Castelões Telhadela - PARC Casa do Bwnfica em Aveiro - CAP Alquerubim Ossela - Always Young Lusitânia de Lourosa - ACD Gião, 17h NEGE - AMUPB Futsal

I DIVISÃO DISTRITAL

ISPAB vence Atómicos por 5-4 e conquista segundo vitória consecutiva O ISPAB conseguiu o seu segundo triunfo seguido depois das duas derrotas iniciais. Apesar de defrontar o último classificado as coisas não foram tão fáceis como se poderia esperar, muito por culpa própria e mérito do guardião contrário. A formação feirense não teve uma exibição ao seu melhor nível, mas poderia ter goleado a frágil equipa do Atómicos. O resultado ao intervalo era de 2-1 favorável à turma de Paços de Brandão, mas poderia ser bem mais dilatado não fosse a pouca eficácia na finalização. Na segunda parte a toada manteve-se, com os árbitros a apitarem demasiadas faltas e a exibirem cartões ao desbarato. Do lado do Atómicos foram três as expulsões

Opinião

5 4

ISPAB: Daniel, Picareta, Serra, Fábio (3), Cancela, Ramalho, Bruno, Pedrinha, Igor (2), Mesquita T: Pedro Ribeiro Atómicos: Hugo, Carlos, Samuel (1), Vasco (1), Sandro, Tiago, Miguel, Abílio, Leandro, Alexandre (1), Zé Miguel (1), Gonçalo T: José Correia

Resultados - 4.ª Jornada ARCA 3 2 ADREP Juventude Fiães #### Sp. Silvalde Esgueira 3 4 AD Casal Angeja 3 5 D. Sanjoanense Futsal Azeméis 6 3 Saavedra Guedes Atómicos 4 5 AAA ISPAB ACD Urrô 2 1 Clube Albergaria Bairros 4 1 Beira-Mar Classificação J V E D F - C P Fut. Azeméis 4 3 0 1 24 - 13 9 Beira-Mar 4 3 0 1 18 - 11 9 Sp. Silvalde 3 3 0 0 13 - 6 9 D. Sanjoanen. 4 3 0 1 15 - 12 9 Juvent. Fiães 3 2 1 0 15 - 4 7 Saavedra G. 4 2 1 1 16 - 12 7 Bairros 4 2 1 1 11 - 8 7 ARCA 4 2 0 2 10 - 9 6 ADREP 4 2 0 2 11 - 13 6 AAA ISPAB 4 2 0 2 11 - 14 6 ACD Urrô 4 1 1 2 12 - 17 4 C. Albergaria 4 1 0 3 12 - 13 3 Esgueira 4 1 0 3 13 - 15 3 Angeja 4 1 0 3 9 - 19 3 AD Casal 4 1 0 3 12 - 23 3 Atómicos 4 0 0 4 8 - 21 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro ARCA - Juventude de Fiães, 17h Sp. Silvalde - Esgueira AD Casal - Angeja Dinamo Sanjoanense - Futsal Azeméis Saavedra Guedes - AAA ISPAB - 03/11, 18h Atómicos - ACD Urrô - 03/11 Clube Albergaria - Bairros ADREP - Beira-Mar

Analisando o último relatório e contas da FPF (2011/2012), poderemos chegar a algumas interessantes conclusões. No que toca ao número de praticantes de Futsal por associação distrital, Aveiro encontra-se na 4ª posição com 2039 Futsalistas inscritos, logo atrás de Leiria (2614), Porto (5277) e Lisboa (5279), o que atesta a força do Futsal Aveirense no espectro nacional, num universo total de mais de 120.000 praticantes federados. Quantos aos custos da FPF com as selecções de Futsal, é notória a forte aposta que a entidade federativa vem efectuando ao longo dos anos, assim na temporada 2011/2012, foram investidos 303.808,71€ com a Selecção Nacional Sénior Masculina em provas oficiais. Quanto a custos em provas e torneios não oficiais, a Selecção Sénior Masculina teve um custo de 135.180,65€, a Selecção Feminina de 101.859,17€ e a Selecção Masculina de Sub 20 de 6.434,90€. O Torneio Inter-Associações Futsal Masculino “Sub-20” teve um custo total de 82.303,58€, por fim a Taça de Portugal de Futsal levou dos cofres da FPFP um total de 114.310,18€. Quanto à análise do orçamento federativo para 2013/2014,estão previstos os seguintes gastos com as selecções de Futsal em competições internacionais (oficiais e particulares): Selecção Nacional Futsal AA, 568.290,00€, Selecção Nacional Futsal Sub-21, 102.869,00€ e com a Selecção Nacional Feminina Futsal AA, 152.084,00€. Não poderemos deixar de concluir que existe uma aposta fortíssima por parte da FPF, no Futsal, sendo que no tocante à Selecção Nacional Sénior Masculina temos já assegurado a sua presença no Euro 2014 que se realizará em Fevereiro na Bélgica e onde Portugal entrará como um dos naturais candidatos ao ceptro europeu. Quanto à selecção Sénior Feminina, esta irá disputar em Dezembro o 4º Torneio Mundial, que se realizará na Venezuela, partindo também esta como uma das fortes candidatas à vitória final na competição, depois de no último torneio mundial, que se realizou em Oliveira de Azeméis, a mesma ter alcançado a prata em competição vencida pelas brasileiras. Sendo a FPF, uma federação multidesportiva, que engloba para além do Futebol, o Futebol de Praia e o Futsal, é notório que o Futsal tem crescido e ganho protagonismo no seio da mesma, o que não deixará de estar relacionado com a visão ampla e inovadora dos seus actuais dirigentes, a quem reconheço elevado mérito e competência.


Correio da Feira

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Taça de Portugal // A turma feirense atirou por três vezes a bola aos postes da baliza do adversário e só na segunda parte chegou ao golo

Juventude de Fiães segue em frente na Taça de Portugal ao bater a Prodeco por 1-0

Fruto de ter sido finalista vencido da Taça de Aveiro da última temporada, o Juventude de Fiães garantiu acesso a esta prova, uma vez que o vencedor Feirense tem acesso directo por disputar os campeonatos nacionais. O jogo frente ao Silvalde está agendado para dia 28 de Dezembro.

Jogo bastante dividido com a equipa fianense a ter as melhores ocasiões de golo. Moisés foi o autor do único golo da partida a oito minutos do final. Apesar de actuar nos campeonatos nacionais a Prodeco nao foi superior à Juv. de Fiães. André Costa andre.costa@correiodafeira.pt A Juventude de Fiães continua em frente na Taça de Portugal depois de vencer a Prodeco por 1-0. Apesar da diferença de escalão, a turma feirense nunca foi inferior ao seu opositor, bem pelo contrário. Foi uma partida equilibrada com as duas formações a privilegiarem a posse de bola, jogando grande parte do encontro em cinco para quatro. Os comandados de António Teixeira tiveram as melhores oportunidades para marcarem, mas não foram felizes na eficácia. As três bolas aos postes é um bom exemplo dessa mesma ineficácia ofensiva. A equipa criava as situações mas pecava na hora de fazer o golo.

Pavilhão Escola Secundária de Fiães

JUV. FIÃES PRODECO

Juv. Fiães: Fábio, Moisés (1), Bifes, Carlos, Maritx, Bubu, Artur, Bruninho, Paulo Russo, Mitkh T: António Teixeira

Foi com o resultado empatado a zero que os dois conjuntos chegaram ao intervalo, coisa rara num jogo de futsal que, normalmente oferece vários golos. No segundo tempo a toada manteve-se, com as equipas a tentarem manter o mais tempo possível a posse de bola, mas com a Juven-

tude de Fiães a continuar a ter as melhores situações, com jogadores a surgirem na cara do gurdião contrário e a perderem no duelo individual com Sérgio. O nulo subsistia e a bola teimava em não entrar, até que a oito minutos do final, Moisés resolveu dar um safanão na monotonia do

marcador e colocou a turma da casa na frente do placar. Até final a Prodeco apostou no cinco para quatro na ânsia de chegar ao empate e o Fiães respondia na mesma moeda com o objectivo de fazer o segundo. Nada mudou até final e a equipa fianense segue em frente na prova.

Taça de Portugal // Equipas do concelho seguem em frente na Taça de Portugal com vitórias fora de portas

Lamas Futsal e Feirense vencem fora e garantem passagem à 2.ª eliminatória da prova

Prodeco: Sérgio, Luís, Gonçalo, Leonel, João, Vítor Santos, Paulo, André, Bruno, José Cruz, Nuno Sousa, Miguel T: António Faina

Pavilhão de Priscos

PRISCOS LAMAS FUTSAL

1

3

Priscos: Nao foi possivel aceder a ficha do jogo

No Feirense destaque para o regresso de Russo à competição e logo com dois golos, depois de ter cumprido castigo. O Lamas Futsal fez o suficiente para seguir em frente na Taça. O Feirense entrou melhor no jogo, mais pressionante e a criar dificuldades na defensiva do Neiva, mas foi a formação da casa a marcar primeiro contra a corrente do jogo. A equipa orientada por Joaquim Augusto não se deixou ir a baixo e chegou ao empate pouco depois. Continuaram os fogaceiros a controlar e a dominar a partida mas foi com o resultado em 2-1 para o Neiva que se chegou ao intervalo. Na segunda metade o Feirense voltou a entrar melhor e comandou todo o jogo, chegando rapidamente à vantagem. A partir do momento que os azuis da Feira chegaram à liderança não mais a largaram e

1 0

Lamas Futsal: Telmo (1), Pedro Sousa (1), Miguel Ângelo, Feliciano (1), João Paulo, Ribas, Wilson, João Maio T: Luís Alves

Pavilhão da EB 2/3 São Julião de Freixo

NEIVA FEIRENSE

2

6

Neiva: N\ao foi possivel aceder a ficha de jogo.

foram criando situações atrás de situações, terminando o encontro com o resultado fixado em 2-6 a favor da turma de Santa maria da Feira que segue em frente na Taça de Portugal. O Lamas Futsal jogou no reduto do Priscos e venceu por 1-3. Ao intervalo o resultado era favorável

à turma feirense que vencia por 0-1. Foi uma partida totalmente controlada pelos homens de Luís Alves que, apesar de não criarem o mesmo número de oportunidades como em outros jogos, acabou por ser eficaz e a fazer um jogo inteligente, procurando ter posse de bola. Na segunda parte a equipa

do Priscos, que jogou sempre de forma muito organizada, abriu um pouco mais na busca do empate e o Lamas aproveitou para chegar ao 0-3. Já nos instantes finais, a formação da casa arriscou o cinco para quatro e a um minuto do final conseguiu reduzir para o 1-3 com que terminou o encontro.

Feirense: Dani, Faísca, Russo (2), Cenoura (1), Pio, Nuno Couto, Michael, Claudinei, Fuca (2), Banana, Teixeira (1) T: Joaquim Augusto


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Correio da Feira 28.OUT.2013

Ciclismo // Jantar na passada sexta feira juntou antigas glórias do SJ de Ver

Hóquem em Patins // David Sá fez os 4 golos

Noite de homenagem a Manuel Correia

Académico da Feira derrotado 8-4 pelo Lavra

Várias gerações de campeões, corredores que passaram pelo Sport Ciclismo de S. João de Ver, incluindo a primeira Sub 23 de 1998-99, juntaram-se em noite de homenagem a Manuel Correia, diretor desportivo da Liberty Seguros-Santa Maria da

Feira-KTM e o que tem o maior número de vitórias no ciclismo de formação. União, sacrifício, conquista, trabalho e humildade, foram os predicados escolhidos pela equipa 2013 que venceu três títulos de campeão nacional, na Pista de

Sangalhos, conquistou a Taça de Portugal, através de Frederico Figueiredo, e lutou até ao risco pelo triunfo na Volta a Portugal do Futuro, com David Rodrigues a ser o melhor Sub 23, segundo na geral individual, atrás do profissional António Carvalho.

Natação // Clube Colégio de Lamas com bons resultados em Infantis e Juvenis

Luis Soares brilha com duas vitórias na Piscina Fluvial Portuense A equipa de Santa Maria da Feira foi uma das mais representadas com cerca de 23 nadadores. Luís Soares destacou-se com vitórias nas provas de 200 metros costas e 200 metros estilos e dois recordes do clube.

A Piscina do Clube Fluvial Portuense acolheu a primeira prova de preparação de Infantis e Juvenis da Associação de Natação do Norte de Portugal. Participaram 406 atletas (197 masculinos e 209 femininos) em representação de 16 clubes. O Clube Colégio de Lamas esteve representado por 23 nadadores dos quais 15 infantis e 8 juvenis, sendo uma das equipas mais representadas nesta prova. A equipa feirense obteve uma prestação geral de muito bom nível, já que esta ainda num período de Preparação para as principais provas e a maioria obteve já melhoria nos seus recordes pessoais. Foram obtidos 45 recordes pessoais,14 Tac´s Zonais, 6 TAC Nacionais e 2 recordes do clube absolutos, o que demonstra a boa prestação dos nadadores Lamecenses. Destaque para Luis Soares com 2 TAC Nacionais e duas vitorias absolutas e recordes do clube absolutos nas provas de 200 costas e 200 estilos.

Luís Filipe Higino

II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte

O Académico da Feira foi derrotado por 8-4 pelo Lavra, jogo a contar para a 4ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, jogo realizado no Pavilhão Custódio Antunes, em Leça da Palmeira. Ao intervalo o Lavra já vencia por 3-1. O Lavra marcou logo no primeiro minuto do jogo e abriu caminho para uma vitória sem contestação. David Sá marcou os 4 golos do Académico da Feira, que neste jogo alinhou com dois jovens atletas ainda juniores. O Académico da Feira alinhou com Luís Canavarro, Pedro Silva, João Moreira, David Sá e Tiago Pinto – cinco inicial – Marcelo Dias, Hugo Gonçalves, Eduardo Xavier, Avelino Almeida e Ricardo Fernandes. Treinador: Rui Tavares. Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte: Resultados da 4ª Jornada: Fânzeres - CD Cucujães 7-3, Famalicense – Taipense 3-2, Juventude Pacense - Riba de Ave 5-5, CD Póvoa - Académica de Espinho 2-8, Infante Sagres HC Marco 5-7, Paço de Rei – Gulpilhares 4-6, Sanjoanense – Sobreira 7-3, Lavra - Académico da Feira 8-4. Na classificação, a Sanjoanense segue isolada na frente com 12 pontos, em 2º lugar segue a Académica de Espinho com 10 pontos e em 3º lugar o CD Póvoa com 9 pontos. O Académico da Feira ainda não pontuou e ocupa o 16º lugar. Próxima Jornada: CD Cucujães Académico da Feira, Sábado, dia 2 de Novembro, às 18 horas, no Pavilhão do Clube Desportivo Cucujães.

Resultados - 4.ª Jornada GDC Fânzeres 7 3 CD Cucujães Famalicense AC 3 2 CAR Taipense Juventude Pacense 5 5 Riba D'Ave HC CD Póvoa 2 8 AA Espinho CI Sagres 5 7 HC Marco HC Paço de Rei 4 6 ACR Gulpilhares AD Sanjoanense 7 3 CP Sobreira CRPF Lavra 8 4 Académico Feira Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 4 4 0 0 30 - 11 12 AA Espinho 4 3 1 0 19 - 8 10 CD Póvoa 4 3 0 1 18 - 19 9 CRPF Lavra 4 2 1 1 19 - 13 7 Riba D'Ave HC 4 2 1 1 19 - 14 7 CI Sagres 4 2 0 2 25 - 23 6 GDC Fânzeres 4 2 0 2 17 - 15 6 ACR Gulpilhares 4 2 0 2 21 - 20 6 HC Marco 4 2 0 2 14 - 14 6 Famalicense 4 2 0 2 8 - 11 6 Juvent. Pacense 4 1 2 1 16 - 17 5 CP Sobreira 4 1 0 3 20 - 23 3 CAR Taipense 3 1 0 2 11 - 14 3 HC Paço de Rei 4 1 0 3 16 - 23 3 CD Cucujães 3 0 1 2 8 - 21 1 Acad. Feira 4 0 0 4 17 - 32 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro GDC Fânzeres - Famalicense AC CAR Taipense - Juventude Pacense Riba D'Ave HC - CD Póvoa AA Espinho - CI Sagres HC Marco - HC Paço de Rei ACR Gulpilhares - AD Sanjoanense CP Sobreira - CRPF Lavra CD Cucujães -Académico da Feira, 18h

Camadas Jovens:

Regional de Juvenis: 3ª Jornada: O Académico da Feira folgou. Próxima Jornada: Académica de Coimbra - Académico da Feira, Sábado, dia 2, às 16 h. Regional de Iniciados: 4ª Jornada: Académico da Feira – Académica de Coimbra 3-5. Próxima Jornada: O Académico da Feira folga. Regional de Infantis: 2ª Jornada: Académico da Feira – Anadia 15-0. Próxima Jornada: Académico da Feira - Arazede, Domingo, dia 3, às 10 horas. Torneio de Abertura de Juniores: Próxima Jornada: Académico da Feira - Oliveirense, Domingo, dia 3, às 18 horas, no Pavilhão da Lavandeira.

Voleibol // Fianenses venceram o segundo set

Boas prestações de outros nadadores lamacenses

Alexandre Amorim com o 2º lugar aos 200 bruços com RP e TAC Nacional; Gabriel Pereira com 9º lugar na geral Juvenil com TAC Zonal aos 200 costas; Tiago Barbosa foi 7º infantil aos 200 bruços com RP e Tac Zonal; Mariana Ribeiro obteve 1 RP aos 200 mariposa sendo 2º lugar infantil com Tac Zonal na 1ª vez que nadou a prova e foi 2ª nos 200 estilos e 3ª nos 400 livres com Tac´s Zonais; Alexandre Coelho com dois novos RP aos 200 bruços e 200 costas; Mariana Lima com 2 RP aos 200 bruços e 200 costas; Iris Sá alcançou 2 RP aos 200 costas e 200 estilos; João Pimentel obteve 2 RP aos 200 costas e 200 bruços; Diogo Andrade com 1 RP aos 200 costas e outras duas provas de boa qualidade; Cátia Pinheiro obteve uma boa prova de 200 bruços com RP, assim como nos 200 costas;

Marcelo Rocha obteve 2 RP aos 400 livres e aos 200 estilos sendo que neste ultimo alcançou TAC Zonal; Beatriz Fontes alcançou dois novos RP aos 200 costas e 200 estilos; David Silva obteve 2 RP aos 400 Livres e 200 mariposa; Rodrigo Reis alcançou 3 novos RP nas provas de 200 mariposa , 200 estilos com TAC Zonal e 400 livres; Alfredo Coelho obteve 3 RP aos 400 livres ficou em 1º da sua idade e aos 200 bruços e 200 costas obteve tempos muito proximos aos Tac´s Zonais; Mariana Pinto alcançou 2 RP aos 200 costas e 200 bruços; Maria Queirós alcançou 3 RP aos 400 livres, 200 costas e 200 bruços, sendo que na prova de costas ficou proxima do Tac zonal; Ana Sousa com 2 RP aos 200 costas e 200 bruços; Ines Martins alcançou RP aos 200 bruços; Eduardo Melo, Ines Pinto e Sofia Pinto estrearam-se nas provas oficiais desta época em bom nivel.

CD Fiães cede primeira derrota no reduto do Ala de Gondomar por 3-1 O CD Fiães perdeu no passado sábado na deslocação ao Pavilhão do Ala de Gondomar por 3-1. Começou melhor a turma da casa ao entrar melhor e a vencer de forma inequívoca o primeiro set, demosntrando alguma superioridade. A equipa orientada por Nuno Neves reagiu bem e igualou a partida ao vencer o segundo parcial depois uma bela resposta. Nos restantes sets, a turma fianense

não se conseguiu encontrar e acabou por perder os seguintes parciais. Foi a primeira derrota da formação feirense neste campeonato. O técnico Nuno Neves fez alinar Marco Gomes, Becas (capitão), Rui Mota, Rodrigo Souza, José Oliveira, Luís Silva, Tiago Carneiro (libero), Tiago Santos, Ricardo Leite, Simão Ferreira e Daniel Grilo e André Sousa, Treinador Nuno Neves

Patinagem Artística O Rolar Hóquei Clube de Lourosa vai realizar no próximo dia 2 de novembro, pelas 21 horas, no pavilhão gimnodesportivo de Lourosa o seu XI festival de

patinagem artística. O tema para este ano é “ anos 80” e a organização conta com a presença de vários Clubes e muitos atletas a patinar.


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28.OUT.2013

Atletismo // Meia Maratona “Cidade de Ovar” e Corrida do Parque à Noite

Clube Atletismo de Lamas representado em Ovar

Numa organização do AFIS/OVAR – Atletas Fim de Semana, decorreu no passado dia 6 de Outubro a 25ª Meia Maratona “Cidade de Ovar” na distância de 21,0975 Km e a 13ª Caminhada com 8200m. A prova registou a sua segunda maior enchente do seu historial, com 1.733 atletas a cortar a linha da meta. Para muitas centenas de atletas, esta é a prova mais bem organizada, podendo-se dizer que é a prova das três realidades: tem estrada, floresta, mar e, sobretudo, muita gente a ladear as ruas por onde passam os Atletas e Caminheiros, apoiando-os e incitando-os a seguirem em frente, face ao esforço e ao cansaço que iam sentindo. A prova deste ano foi vencida pelo

atleta Rui Silva, do SL Benfica, pela segunda vez consecutiva, com o tempo de 01:04:33. Em femininos venceu a atleta Cláudia Pereira com 37 anos, em representação da JOMA, com o tempo de 01:13:39. Os atletas do CAL (Clube Atletismo de Lamas) estiveram em bom número, na Meia Maratona (12) e na Caminhada (8), esta sem carácter competitivo. Os tempos dos atletas do CAL na Meia Maratona foram bons, com especial destaque para dois deles, Miguel Barbosa que fez uma prova magnífica, com o tempo de 1h14m43s e Américo Gomes que participou pela 1ª vez nesta meia maratona, tendo percorrido a distância em 1h55m36s. Os restantes atletas realizaram a

prova com os seguintes tempos: Nuno Silva, 1h20m40s; Filipe Fontes, 1h22m26s; Tiago Oliveira, 1h28m59s; Rui Correia, 1h31m28s; José Coelho, 1h34m51s; Francisco Costa, 1h37m44s; Constantino Santos, 1h45m17s; Lucídio Dias, 1h46m21s; José Moreira, 1h46m56s; Joaquim Paulino, 1h52m49s e Ernesto Carvalho, 2h14m18s. Os Caminheiros do CAL (6), também estiveram em evidência na Corrida do Parque à Noite, na cidade do Porto, no dia 5 de Outubro, com a distância de 8000m, cuja temática era o Conde Drácula. Ninguém morreu de susto e todos se divertiram imenso e fizeram excelentes tempos com 1h19m38s mesmo na escuridão.

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Atletismo // Clube também representado em SJM

Feirense com participação na Meia Maratona de Ovar e na Meia Sportzone 2013 A secção de atletismo do CD Feirense participou em Setembro Meia Maratona Sportzone e em Outubro na Meia Maratona de Ovar. A representar as cores a equipa estiveram os seguintes atletas: Françelino Resende,Rodrigo Nunes,Orlando Valente,Antonio Castro e Jorge Gonçalves. Destaque para Francelino Resende que foi 5º no escalão Veterano 1. Na Meia Sportzone 2013, Francelino Resende foi 39.º com o tempo de 01h:12m:26s. Orlando Valente terminou em 138.º, Rodrigo Silva em 158.º e Jorge Gonçalves em 635.º. Na Meia Maratona Ovar participaram os atletas Antônio Moreira ,Francelino Resende,Lino Ferreira, Orlando Valente,Joel Correia,Rodrigo Nunes,José Oliveira,Jorge Gonçalves ,Antônio Castro,Aberlado Gomes e Francisco Reis. Destaque para as participações

de Antônio Moreira,Francelino Resende,Lino Ferreira e Rogério Campos que completaram a prova com tempo inferior a 01h:20m:00s.

Grande Prémio 11 Outubro São João da Madeira

No passado dia 12 de Outubro, o CD Feirense participou no Grande Prêmio 11 Outubro em São João da Madeira com18 atletas. Destaques para os pódios de Diogo Sousa, 3.º em Infantil e Barbara Oliveira, 3.ª em Juvenis. Participaram no evento Diogo Sousa, Roberto Sá, Nelson Canedo, Luis Oliveira, Fábio Castro, Rui Moreira, Eduardo Leça, Barbara Oliveira, Jorge Luz, Jorge Gonçalves, Antônio Castro, Francelino Resende, Rogério Campos, José Sousa, Joel Correia, Ricardo Coelho e Aberlado Gomes.

Ciclismo // Última prova da época de 2013

Vitória em Santarém para Ricardo Gomes na classe Paraciclismo

Corrida e Caminhada dos Ossos Saudáveis No passado dia 20 de Outubro comemorou-se o Dia Mundial da Osteoporose. Numa iniciativa da Associação Portuguesa de Osteoporose, conjuntamente com a Runport.com teve lugar a quarta edição da Corrida & Caminhada dos Ossos Saudáveis numa distância de cinco quilómetros, percorrido em grande animação, em ambas as modalidades, num percurso entre a Rotunda da Boavista e o Palácio de Cristal. A principal razão desta corrida e caminhada foi a de alertar a população para a extrema importância da manutenção de ossos em boas

condições e levar à prevenção da deterioração dos mesmos. A prova foi vencida em masculinos pelo atleta Afonso Galhardo, do CPT Bairro De Carcavelos, com o tempo de 14m35s. Em femininos venceu a atleta Sílvia Oliveira, da EARO, com o tempo de 17m14s. O CAL – Clube Atletismo de Lamas fez-se representar em ambas as provas, na Corrida por 6 atletas, na Caminhada por 10 elementos. Todos estiveram em bom nível, tendo obtido boas classificações na corrida, já que a caminhada não tinha fins competitivos. Os tempos de chegada dos atle-

tas do CAL foram as seguintes: Constantino Santos, 20m34s; Lucídio Dias, 21m02s; Francisco Costa, 21m43s; Ernesto Carvalho, 24m40s; Miguel Matos, 25m32s e Manuel Silva, 27m50. Com destaque para Constantino Santos que obteve o 1º lugar do Escalão M60 e ainda para Manuel Silva que depois de algum tempo de inactividade regressou às corridas. Já os Caminheiros fizeram o percurso em ambiente de alegria e muita animação, tendo obtido melhores tempos que em outras caminhadas de igual dureza.

Decorreu no passado dia 19 a última etapa da Taça de Portugal de XCM em Santarém onde Ricardo Gomes conquistou a vitória na classe Paraciclismo. Foi uma prova bastante dura devido às fortes chuvas que no dia anterior assolaram o percurso, ficando todo ele enlameado, tornando assim o piso mais pesado e com dificuldades. No entanto o atleta de Santa Maria da Feira controlou o esforço seguindo no grupo dos federados das diversas categorias, e passado uns 5 kms antes da zona de separação descolou do grupo e atacou na subida para aproximar-se cada vez mais do seu adversário.

Na entrada da separação para meia maratona restavam os dois isolados e passando alguns kms Ricardo Gomes Volta a atacar na subida e consegue a ultrapassagem. Isolado na frente, o paraciclista feirense deu sempre o máximo, cheio de adrenalina, atrás da mota da organização, aumentando, assim, a vantagem sobre os seus directos adversários e a partir daí foi sofrer até ao fim. Esta foi a primeira vitória de Ricardo Gomes na competição ao mais alto nível e, sem dúvida, a melhor maratona do ano. No final as palavras foram curtas mas eloquentes: “Fiquei bastante orgulhoso” - disse.


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28.OUT.2013

Andebol // Infantis do Feirense começam da melhor forma o campeonato

Em Avanca a vitória foi azul e branca

Andebol

São Paio de Oleiros derrotado em casa pelo FC Gaia por 23-25 O jogo iniciou em toada equilibrada até aos 10 minutos, mas um aumento de intensidade defensiva por parte dos da casa e uma exibição soberba do guarda redes caseiro possibilitou um parcial de 4-0 que provocou o aumento da ansiedade dos forasteiros. Os contra-ataques sucediamse e em ataque organizado os atletas do CDC encontravam soluções fáceis de finalização. No final da primeira parte o CDC vencia por confortáveis 18-11. Depois do Intervalo os gaienses surgiram com outra postura defensiva e atacante, aproveitando um ligeiro baixamento de intensidade de jogo dos da casa para ao longo da segunda parte equilibrarem o resultado, conseguindo a vitoria nos ultimos minutos.

Os infantis do CD Feirense não podiam ter começado melhor o seu campeonato. O anfitrião foi o AA Avanca num jogo que foi ganho pelos fogaceiros sem margens para dúvidas. Jogando um andebol rápido e certeiro, os jovens feirenses venceram o seu primeiro desafio no campeonato por 23-37. Treinados por Fábio Cardoso e Daniel Martins, o grupo feirense vai agora defrontar em casa a formação do Cd S.Bernardo “B” a contar para a segunda jornada do campeonato do escalão.

Outros resultados da formação

Os minis do CD Feirense “A” iniciaram a temporada da melhor forma. Deslocaram-se a São João da Madeira para defrontar a AD Sanjoanense “B” e venceram por 13-16 numa partida bastante equilibrada. Em juvenis, os comandados de Manuel Gregório não facilitam

no arranque de campeonato. O calendário colocou-os a jogar a quarta jornada no Monte, Murtosa, frente ao ACD Monte. O jogo não teve grande história com uma segunda parte melhor conseguida para os blues que tiveram no adversário um polo de baixo ritmo de jogo. No final 18-31. A equipa “A” de iniciados seguiu exemplo da “B” e também venceu. Foi a 19/10/2013 que a equipa “B” do CD Feirense em andebol disputou, por antecipação de calendário, este fimde-semana desportivo. Jogou então a quinta jornada e venceu a formação do ACD Monte por 22-24. Por seu turno a equipa “A” dos azuis e brancos recebeu e bateu o SC Espinho a contar para a quarta jornada do seu grupo. Jogo equilibrado na primeira metade (14-13 ao intervalo) com a segunda parte a pertencer à formação que soube manter o melhor discernimento competitivo. Venceu o

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CD Feirense por 30-26. Os juniores continuam sem vencer. No passado fim-desemana, tiveram trabalho difícil perante o visitante AA Avanca. Numa partida recheada de emotividade, os blues deixaram fugir na ponta final do jogo a possibilidade de obterem a sua primeira vitória e perderam mesmo por dois golos de diferença (27-29). No passado fim-de-semana a competição também não correu como esperado. Tendose deslocado a Estarreja, a formação sob comando de Pedro Magalhães teve tarefa complicada frente a uma equipa forte do Estarreja AC com melhores argumentos a atacar e a defender. O maior número de exclusões do anfitrião não foi aproveitado pelos feirenses que sucumbiram, no final, por 37-25. Os blues folgam na próxima jornada e são a única equipa do grupo “B” que ainda não venceu.

Bancada bem preenchida em noite que foram recolhidos donativos a favor da campanha por Eduardo Um obrigado sentido a todos que contribuiram para a campanha “Vamos ajudar o Eduardo” por-

Resultados das camadas jovens

PO.05 Nac.Juniores 2 Div. AA Avanca 28-23 CDC S.Paio Oleiros PO.07 Nac.Juvenis 2 Div. AA Avanca 26-21 CDC S.Paio Oleiros PO.08 Nac.Iniciados 1 Fase AD Sanjoanense 34-22 CDC S.Paio Oleiros PO.15 Nac.Infantis CD S.Bernardo B 19-35 CDC S.Paio Oleiros PO.06 Regional Minis AD Sanjoanense A 12-37 CDC S.Paio Oleiros

Hóquei em Campo

União de Lamas regressa às vitórias com goleada no reduto do Futebol Benfica por 0-6 O União de Lamas deslocouse à capital para defrontar o sempre difícil Futebol Benfica. Ambos os clubes procuravam o acesso ao segundo posto da classificação da fase regular. Tudo se perspetiva para ser um jogo combativo. O União de Lamas nos primeiros minutos foi pressionante, contudo foi o conjunto lisboeta a dispôs das primeiras oportunidades de golo. A meio da primeira parte, Zinho abria o marcador numa

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jogada de insistência e volvidos alguns minutos, catita ampliava a vantagem por intermédio de um canto curto. O intervalo chegava e logo no início da segunda parte, catita colocaria um ponto final na tentativa de resposta do Benfica com mais dois tentos e mesmo no término da partida, João Santos apontava o sexto golo da parida. Na próxima jornada,3 de Novembro, desloca-se à cidade do Porto para defrontar o GD Viso.

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tador de uma doença rara e que precisa de ajuda financeira para efectuar os tratamentos necessários para que tenha no futuro alguma qualidade de vida. Os donativos atingiram o total de 248.37 Euros entregues ao pai do Eduardo.

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RESULTADOS CAMADAS JOVENS

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 7.ª Jornada Paços Brandão 3 2 Arouca Sp. Espinho 1 2 Esmoriz Feirense 4 0 São João Ver Paivense 2 1 Lusit. Lourosa Arrifanense 0 2 Fiães Classificação J V E D F - C P Feirense 7 6 0 1 27 - 9 18 Paivense 7 5 1 1 18 - 13 16 Lourosa 7 5 0 2 24 - 5 15 P. Brandão 7 4 1 2 14 - 15 13 Fiães 7 4 0 3 15 - 13 12 S. J. de Ver 7 3 1 3 12 - 17 10 Arrifanense 7 2 1 4 14 - 8 7 Arouca 7 2 1 4 16 - 19 7 Esmoriz 7 1 0 6 7 - 37 3 Sp. Espinho 7 0 1 6 7 - 18 1 Próxima Jornada - 02 de Novembro Arouca - Fiães Esmoriz - Paços de Brandão São João de Ver - Sp. Espinho Lusitânia de Lourosa - Feirense Paivense - Arrifanense

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul

Resultados - 7.ª Jornada Pampilhosa 0 1 Taboeira Estarreja 1 0 Águeda Cucujães 7 0 Furadouro Ovarense 2 0 Milheiroense Alba 3 2 Oliveira do Bairro Classificação J V E D F - C P Estarreja 7 6 0 1 14 - 3 18 Cucujães 7 3 3 1 16 - 6 12 Milheiroense 7 3 3 1 14 - 7 12 Alba 7 3 2 2 15 - 8 11 Oliv. Bairro 7 3 1 3 17 - 12 10 Taboeira 7 3 1 3 10 - 10 10 Águeda 7 2 3 2 13 - 9 9 Pampilhosa 7 2 2 3 11 - 11 8 Ovarense 7 2 1 4 14 - 18 7 Furadouro 7 0 0 7 1 - 41 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Taboeira - Oliveira do Bairro Águeda - Pampilhosa Furadouro - Estarreja Milheiroense - Cucujães Ovarense - Alba

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série A

Resultados - 5.ª Jornada União de Lamas 0 0 Argoncilhe Fiães 3 2 ADC Lobão Paços Brandão 1 2 Sanguedo Folgou Canedo Classificação J V E D F - C P Sanguedo 4 4 0 0 13 - 4 12 P. Brandão 5 4 0 1 13 - 7 12 Fiães 4 2 2 0 9 - 5 8 União Lamas 4 1 2 1 5 - 4 5 ADC Lobão 4 1 0 3 4 - 9 3 Argoncilhe 5 0 2 3 6 - 11 2 Canedo 4 0 0 4 3 - 13 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Argoncilhe - Canedo ADC Lobão - União de Lamas Sanguedo - Fiães Folga Paços de Brandão

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 4.ª Jornada Soutense 1 7 Cesarense São João de Ver 1 2 São Vic. Pereira Arada 2 3 Carregosense Classificação J V E D F - C P Cesarense 4 3 1 0 18 - 2 10 Carregosense 4 2 2 0 6 - 4 8 S. J. de Ver 4 2 1 1 11 - 7 7 S. Vic. Pereira 4 2 0 2 4 - 6 6 Arada 4 0 1 3 5 - 13 1 Soutense 4 0 1 3 4 - 16 1 Próxima Jornada - 09 de Novembro Carregosense - Soutense Cesarense - São João de Ver São Vicente Pereira - Arada

DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 7.ª Jornada Arrifanense 1 2 Sp. Espinho Arouca 5 1 Milheiroense Paços Brandão 2 2 Fiães AD Sanjoanense 2 0 Lusit. Lourosa Feirense 2 1 Paivense Classificação J V E D F - C P Feirense 7 7 0 0 17 - 2 21 Sanjoanense 7 5 1 1 24 - 6 16 Sp. Espinho 7 4 1 2 17 - 10 13 Lourosa 7 4 0 3 11 - 8 12 P. Brandão 7 3 1 3 14 - 8 10 Arouca 7 3 1 3 13 - 10 10 Paivense 7 2 1 4 7 - 9 7 Fiães 7 1 3 3 6 - 9 6 Arrifanense 7 2 0 5 7 - 16 6 Milheiroense 7 0 0 7 2 - 40 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Sp. Espinho - Paivense Milheiroense - Arrifanense Fiães - Arouca Lusitânia Lourosa - Paços de AD Sanjoanense - Feirense - 02/11

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série A

Resultados - 5.ª Jornada Argoncilhe 1 13 Sp. Espinho Relâmpago Nog. 1 5 Canedo São Martinho 0 5 Anta Folgou Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 5 5 0 0 29 - 7 15 Vilamaioren. 3 2 1 0 16 - 2 7 Anta 4 2 1 1 10 - 5 7 Canedo 4 2 0 2 15 - 9 6 Relâmp. Nog. 4 1 0 3 4 - 16 3 São Martinho 5 1 0 4 3 - 23 3 Argoncilhe 3 0 0 3 2 - 17 0 Próxima Jornada - 03 de Novembro Sp. Espinho -Vilamaiorense Canedo - Argoncilhe Anta - Relâmpago Nogueirense Folga São Martinho

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série B

Resultados - 5.ª Jornada Lusit. Lourosa 2 1 Paços Brandão São João de Ver 0 2 União de Lamas Fiães 0 1 Esmoriz Folgou CRC Vale Classificação J V E D F - C P União Lamas 4 4 0 0 12 - 0 12 Lourosa 4 3 0 1 12 - 5 9 S. J. de Ver 4 2 0 2 9 - 5 6 P. Brandão 5 2 0 3 11 - 7 6 Esmoriz 4 2 0 2 6 - 14 6 Fiães 5 1 0 4 5 - 11 3 CRC Vale 4 1 0 3 8 - 21 3 Próxima Jornada - 03 de Novembro Paços de Brandão - CRC Vale União de Lamas - Lusitânia de Esmoriz - São João de Ver Folga Fiães

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série C

Resultados - 5.ª Jornada Cesarense 8 0 Rio Meão Cucujães 0 1 São Roque Mosteirô FC 1 0 Arada Folgou São Vicente Pereira Classificação J V E D F - C P São Roque 4 4 0 0 6 - 1 12 Cesarense 4 3 0 1 15 - 6 9 Mosteirô FC 5 2 0 3 5 - 6 6 Rio Meão 5 2 0 3 5 - 14 6 S. Vic. Pereira 4 1 2 1 3 - 3 5 Cucujães 4 1 1 2 6 - 7 4 Arada 4 0 1 3 1 - 4 1 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Rio Meão - São Vicente Pereira São Roque - Cesarense Arada - Cucujães - 03/11 Folga Mosteirô FC

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 7.ª Jornada Vilamaiorense 0 5 Paços Brandão São João de Ver 2 1 Paivense Arouca 0 2 Fiães Sp. Espinho 2 2 Lusit. Lourosa Feirense 1 1 Anta Classificação J V E D F - C P Fiães 7 6 1 0 15 - 1 19 Feirense 7 4 2 1 16 - 7 14 Anta 7 4 1 2 30 - 12 13 Lourosa 7 3 4 0 23 - 6 13 Sp. Espinho 7 3 1 3 20 - 14 10 P. Brandão 7 3 1 3 17 - 11 10 S. J. de Ver 7 3 0 4 10 - 19 9 Arouca 7 2 0 5 9 - 13 6 Paivense 7 1 2 4 6 - 15 5 Vilamaioren. 7 0 0 7 2 - 50 0 Próxima Jornada - 03 de Novembro Paços de Brandão - Anta Paivense - Vilamaiorense Fiães - São João de Ver Lusitânia de Lourosa - Arouca Sp. Espinho -Feirense

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul

Resultados - 7.ª Jornada Avanca 1 3 Beira-Mar Anadia 7 0 Estarreja Taboeira 0 1 Oiã Oliveirense 2 0 Gafanha AD Sanjoanense 3 1 Cesarense Classificação J V E D F - C P Anadia 7 6 1 0 21 - 5 19 Sanjoanense 7 6 0 1 17 - 4 18 Beira-Mar 7 5 1 1 17 - 11 16 Oliveirense 7 4 0 3 12 - 8 12 Gafanha 7 4 0 3 10 - 8 12 Cesarense 7 4 0 3 10 - 12 12 Oiã 7 2 1 4 12 - 16 7 Estarreja 7 1 1 5 5 - 18 4 Taboeira 7 0 1 6 4 - 13 1 Avanca 7 0 1 6 4 - 17 1 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Beira-Mar - Cesarense Estarreja - Avanca Oiã - Anadia - 02/11 Gafanha - Taboeira Oliveirense - AD Sanjoanense

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série A

Resultados - 5.ª Jornada Canedo 0 4 Anta Sp. Espinho 6 0 Relâmpago Nog. Paivense 3 3 Fiães Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C P Fiães 4 3 1 0 13 - 5 10 Paivense 5 3 1 1 11 - 6 10 Sp. Espinho 4 3 0 1 14 - 4 9 Anta 5 3 0 2 8 - 6 9 Relâmp. Nog. 4 1 0 3 3 - 10 3 Canedo 4 1 0 3 4 - 12 3 Argoncilhe 4 0 0 4 2 - 12 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Anta - Argoncilhe Relâmp. Nogueirense - Canedo - 02/11 Fiães - Sp. Espinho Folga Paivense

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série B

Resultados - 5.ª Jornada Lusit. Lourosa 1 1 Fiães Paços Brandão 0 6 Fermedo Esmoriz 3 0 Silvalde Folgou União de Lamas Classificação J V E D F - C P Fermedo 4 4 0 0 26 - 3 12 União Lamas 4 4 0 0 9 - 0 12 Lourosa 4 1 2 1 2 - 2 5 Fiães 5 1 2 2 8 - 12 5 Esmoriz 5 1 2 2 6 - 10 5 Silvalde 4 1 0 3 2 - 12 3 P. Brandão 4 0 0 4 1 - 15 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Fiães - União de Lamas Fermedo -Lusitânia de Lourosa - 03/11 Silvalde - Paços de Brandão Folga Esmoriz

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série C

Resultados - 5.ª Jornada Feirense 2 1 Tarei Unidos Rossas 2 1 Arouca Milheiroense 0 4 Arrifanense Cucujães 0 5 Carregosense Classificação J V E D F - C P Feirense 5 5 0 0 27 - 4 15 Tarei 5 4 0 1 15 - 2 12 Carregosen. 5 3 1 1 17 - 7 10 Arrifanense 5 2 2 1 9 - 4 8 Arouca 5 2 0 3 8 - 12 6 Cucujães 5 1 1 3 3 - 17 4 Unid. Rossas 5 1 0 4 4 - 18 3 Milheiroense 5 0 0 5 2 - 21 0 Próxima Jornada - 03 de Novembro Tarei - Carregosense Arouca - Feirense Arrifanense - Unidos de Rossas Milheiroense - Cucujães

INFANTIS A - Grupo 1 - Série A

Resultados - 2.ª Jornada Anta 8 1 Paivense Paramos 5 2 Vilamaiorense Lusit. Lourosa 2 0 Salesianos Fiães 2 3 Sp. Espinho São João de Ver 0 9 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Anta 2 2 0 0 17 - 2 6 Sp. Espinho 2 2 0 0 16 - 2 6 P. Brandão 2 2 0 0 13 - 0 6 Fiães 2 1 0 1 5 - 5 3 Lourosa 2 1 0 1 3 - 3 3 Paramos 2 1 0 1 5 - 6 3 Paivense 2 1 0 1 4 - 9 3 Salesianos 2 0 0 2 2 - 5 0 Vilamaioren. 2 0 0 2 3 - 14 0 S. J. de Ver 2 0 0 2 0 - 22 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Salesianos - Anta Paivense - Vilamaiorense Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa Paços de Brandão - Fiães Paramos - São João de Ver

INFANTIS A - Grupo 1 - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Bustelo 1 3 Oliveirense Arrifanense 3 0 Cesarense Mac. Cambra 1 8 AD Sanjoanense Tarei 0 8 Ovarense Unidos Rossas 0 22 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 2 2 0 0 26 - 2 6 Sanjoanense 2 2 0 0 23 - 1 6 Oliveirense 2 2 0 0 20 - 1 6 Ovarense 2 2 0 0 20 - 1 6 Bustelo 2 1 0 1 5 - 4 3 Arrifanense 2 1 0 1 5 - 4 3 Cesarense 2 0 0 2 1 - 7 0 Tarei 2 0 0 2 0 - 23 0 Mac. Cambra 2 0 0 2 1 - 25 0 Unid. Rossas 2 0 0 2 1 - 34 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro AD Sanjoanense - Bustelo Oliveirense - Cesarense Ovarense - Macieira de Cambra Feirense - Tarei Arrifanense - Unidos de Rossas

INFANTIS A - Grupo 2 - Série A

Resultados - 2.ª Jornada Anta 3 5 União de Lamas Sp. Espinho 1 7 Esmoriz Argoncilhe 14 2 Fiães Folgou Caldas de São Jorge Classificação J V E D F - C P Argoncilhe 2 2 0 0 20 - 3 6 União Lamas 2 2 0 0 16 - 3 6 C. São Jorge 1 1 0 0 4 - 1 3 Esmoriz 2 1 0 1 8 - 7 3 Anta 2 0 0 2 4 - 9 0 Fiães 1 0 0 1 2 - 14 0 Sp. Espinho 2 0 0 2 1 - 18 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Esmoriz - Anta União de Lamas - Caldas de São Jorge Fiães - Sp. Espinho Folga Argoncilhe

INFANTIS A - Grupo 2 - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Feirense 10 0 Milheiroense Fermedo 3 3 Arouca Sanjoanense 12 0 Rio Meão União de Lamas 0 3 Arada Classificação J V E D F - C Sanjoanense 2 2 0 0 25 - 0 Feirense 2 2 0 0 15 - 2 Fermedo 2 1 1 0 10 - 3 Arada 2 1 0 1 3 - 7 Rio Meão 2 1 0 1 3 - 12 Arouca 2 0 1 1 5 - 8 União Lamas 2 0 0 2 0 - 6 Milheiroense 2 0 0 2 0 - 23 Próxima Jornada - 02 de Novembro Rio Meão - Feirense Milheiroense - Arouca Arada - Sanjoanense Fermedo -União de Lamas

P 6 6 4 3 3 1 0 0

INFANTIS A - Grupo 2 - Série C

Resultados - 2.ª Jornada Estarreja 2 3 Soutelo Oliveirense 8 1 S. M. Murtoense Milheiroense 8 0 Furadouro Folgou Mosteirô FC Classificação J V E D F - C P Milheiroense 2 2 0 0 25 - 0 6 Oliveirense 2 1 1 0 10 - 3 4 Soutelo 2 1 1 0 5 - 4 4 Mosteirô FC 1 0 1 0 2 - 2 1 Estarreja 2 0 1 1 4 - 5 1 Furadouro 1 0 0 1 0 - 8 0 S.M. Murtoense 2 0 0 2 1 - 25 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro São Marítimo Murtoense - Estarreja Soutelo - Mosteirô FC Furadouro - Oliveirense Folga Milheiroense

INFANTIS B - Série A

Resultados - 2.ª Jornada Anta 0 1 Sanguedo Canedo 2 5 Sp. Espinho Fiães 0 1 Lusit. Lourosa Folgou Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 2 2 0 0 8 - 2 6 Vilamaioren. 1 1 0 0 8 - 1 3 Lourosa 1 1 0 0 1 - 0 3 Canedo 2 1 0 1 7 - 8 3 Sanguedo 2 1 0 1 4 - 5 3 Fiães 2 0 0 2 0 - 4 0 Anta 2 0 0 2 1 - 9 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Sp. Espinho - Anta Sanguedo - Vilamaiorense Lusitânia de Lourosa - Canedo Folga Fiães

INFANTIS B - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Anta 1 1 Fiães Cortegaça 0 1 São João de Ver Esmoriz 1 3 Paços Brandão Folgou Paramos Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 2 2 0 0 4 - 2 6 Fiães 2 1 1 0 6 - 2 4 Anta 2 1 1 0 3 - 1 4 P. Brandão 1 1 0 0 3 - 1 3 Paramos 1 0 0 1 0 - 2 0 Esmoriz 2 0 0 2 3 - 6 0 Cortegaça 2 0 0 2 1 - 6 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro São João de Ver - Anta Fiães - Paramos Paços de Brandão - Cortegaça Folga Esmoriz


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Correio da Feira 28.OUT.2013

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

INFANTIS B - Série C

Resultados - 2.ª Jornada Mosteirô FC 0 9 AD Sanjoanense Arrifanense 16 0 São João de Ver Feirense 11 0 Tarei Milheiroense 3 1 Salesianos Classificação J V E D F - C P Arrifanense 2 2 0 0 19 - 1 6 Milheiroense 2 2 0 0 9 - 4 6 Feirense 2 1 1 0 12 - 1 4 Sanjoanense 2 1 1 0 10 - 1 4 S. J. de Ver 2 1 0 1 2 - 16 3 Salesianos 2 0 0 2 2 - 6 0 Mosteirô FC 2 0 0 2 0 - 11 0 Tarei 2 0 0 2 3 - 17 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Tarei - Mosteirô FC AD Sanjoanense - São João de Ver Salesianos - Feirense Arrifanense - Milheiroense

INFANTIS B - Série D

Resultados - 2.ª Jornada Ovarense 0 2 Cucujães AD Sanjoanense 0 6 Oliveirense Folgaram Feirense e Carregosense Classificação J V E D F - C P Feirense 1 1 0 0 15 - 0 3 Oliveirense 1 1 0 0 6 - 0 3 Carregosense 1 1 0 0 2 - 0 3 Cucujães 1 1 0 0 2 - 0 3 Ovarense 2 0 0 2 0 - 4 0 Sanjoanense 2 0 0 2 0 - 21 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Feirense - Ovarense Cucujães - Carregosense Folgam Oliveirense e AD Sanjoanense

BENJAMINS A - Série A

Resultados - 3.ª Jornada Paivense 3 1 Anta Vilamaiorense 14 0 Canedo Argoncilhe 0 5 Sanguedo Folgou Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 3 3 0 0 41 - 1 9 Sp. Espinho 2 2 0 0 14 - 1 6 Paivense 3 2 0 1 5 - 6 6 Anta 3 1 0 2 6 - 10 3 Sanguedo 3 1 0 2 6 - 25 3 Argoncilhe 2 0 0 2 1 - 15 0 Canedo 2 0 0 2 3 - 18 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Anta - Argoncilhe Canedo - Paivense Sanguedo - Sp. Espinho - 03/11 Folga Vilamaiorense

BENJAMINS A- Série B

Resultados - 3.ª Jornada Fiães 0 6 Anta União de Lamas 8 1 CRC Vale Paços Brandão 4 3 São João de Ver Lusit. Lourosa 3 2 Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Anta 3 3 0 0 37 - 3 9 P. Brandão 3 3 0 0 12 - 7 9 S. J. de Ver 2 1 0 1 11 - 5 3 União Lamas 2 1 0 1 11 - 5 3 Lourosa 3 1 0 2 8 - 13 3 Fiães 3 1 0 2 4 - 14 3 CRC Vale 3 1 0 2 6 - 36 3 Vilamaioren. 3 0 0 3 2 - 8 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Anta - Paços de Brandão CRC Vale - Fiães União de Lamas - Lusitânia de São João de Ver - Vilamaiorense

BENJAMINS A- Série C

Resultados - 3.ª Jornada Feirense 7 0 Fermedo Rio Meão 0 6 Arouca Esmoriz 1 6 Fiães Lusit. Lourosa 1 10 Arrifanense Classificação J V E D F - C Arouca 3 3 0 0 19 - 3 Feirense 3 3 0 0 19 - 3 Esmoriz 3 2 0 1 18 - 7 Fiães 3 2 0 1 16 - 5 Arrifanense 3 1 0 2 13 - 15 Fermedo 3 1 0 2 4 - 14 Rio Meão 3 0 0 3 0 - 17 Lourosa 3 0 0 3 2 - 27 Próxima Jornada - 02 de Novembro Fermedo - Esmoriz Arouca - Feirense Rio Meão - Lusitânia de Lourosa Fiães - Arrifanense

P 9 9 6 6 3 3 0 0

BENJAMINS A- Série D

Resultados - 3.ª Jornada Arada 1 6 AD Sanjoanense Cesarense 15 0 Fajões Feirense 18 0 Unidos de Rossas Cortegaça 5 2 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Feirense 3 3 0 0 31 - 0 9 Cesarense 3 3 0 0 23 - 0 9 Sanjoanense 3 2 0 1 31 - 5 6 Cortegaça 3 2 0 1 19 - 11 6 Arada 3 1 0 2 9 - 11 3 Milheiroense 3 1 0 2 6 - 9 3 Unidos Rossas 3 0 0 3 1 - 30 0 Fajões 3 0 0 3 0 - 54 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro AD Sanjoanense - Feirense Fajões - Arada Cesarense - Cortegaça Unidos de Rossas - Milheiroense

BENJAMINS A- Série E

Resultados - 3.ª Jornada Ovarense 3 1 Cucujães Tarei 0 6 Valecambrense AD Sanjoanense 12 1 Macieira Cambra Carregosense 1 4 Bustelo Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 3 0 0 21 - 2 9 Valecambren. 3 3 0 0 14 - 2 9 Ovarense 3 2 0 1 13 - 9 6 Bustelo 3 2 0 1 8 - 5 6 Mac. Cambra 3 1 0 2 11 - 22 3 Cucujães 3 0 1 2 5 - 8 1 Tarei 3 0 1 2 3 - 13 1 Carregosense 3 0 0 3 1 - 15 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Cucujães - AD Sanjoanense Valecambrense - Ovarense Tarei - Carregosense Macieira de Cambra - Bustelo

BENJAMINS B- Série A

Resultados - 3.ª Jornada Sanguedo 4 1 Anta Sp. Espinho 1 1 União de Lamas Lusit. Lourosa 2 2 Vilamaiorense Cortegaça 3 0 Fiães Classificação J V E D F - C P Lourosa 3 2 1 0 21 - 4 7 União Lamas 3 2 1 0 13 - 1 7 Sanguedo 3 2 0 1 10 - 11 6 Vilamaioren. 3 1 2 0 12 - 5 5 Sp. Espinho 3 1 2 0 4 - 3 5 Cortegaça 3 1 0 2 4 - 17 3 Anta 3 0 0 3 2 - 9 0 Fiães 3 0 0 3 2 - 18 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Anta - Lusitânia de Lourosa União de Lamas - Sanguedo Sp. Espinho - Cortegaça Vilamaiorense - Fiães

BENJAMINS B- Série B

Resultados - 3.ª Jornada São João de Ver 3 4 Anta Fiães 7 0 Vilamaiorense Paços Brandão 13 2 CRC Vale Esmoriz 0 6 Caldas S. Jorge Classificação J V E D F - C P Anta 3 3 0 0 16 - 5 9 C. S. Jorge 3 3 0 0 11 - 2 9 Fiães 3 2 0 1 20 - 6 6 P. Brandão 3 2 0 1 18 - 5 6 S. J. de Ver 3 1 0 2 21 - 7 3 Esmoriz 3 1 0 2 8 - 10 3 Vilamaioren. 3 0 0 3 0 - 20 0 CRC Vale 3 0 0 3 2 - 41 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Anta - Paços de Brandão Vilamaiorense - São João de Ver Fiães - Esmoriz CRC Vale - Caldas de São Jorge

BENJAMINS B- Série C

Resultados - 3.ª Jornada Milheiroense 5 1 Cucujães AD Sanjoanense 2 6 Salesianos Feirense 11 0 Cesarense Carregosense 0 15 Arrifanense Classificação J V E D F - C Arrifanense 3 3 0 0 21 - 4 Salesianos 3 3 0 0 16 - 4 Feirense 3 2 0 1 26 - 3 Milheiroense 3 2 0 1 10 - 5 Sanjoanense 3 1 0 2 11 - 11 Cesarense 3 1 0 2 3 - 14 Cucujães 3 0 0 3 3 - 16 Carregosense 3 0 0 3 3 - 36 Próxima Jornada - 02 de Novembro Cucujães - Feirense Salesianos - Milheiroense AD Sanjoanense - Carregosense Cesarense - Arrifanense

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BENJAMINS B- Série D

Resultados - 3.ª Jornada Válega 0 3 Ovarense Oliveirense 6 2 Valecambrense Furadouro 3 4 AD Sanjoanense Folgou Cucujães Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 3 0 0 29 - 5 9 Ovarense 3 2 0 1 18 - 8 6 Oliveirense 2 2 0 0 13 - 7 6 Furadouro 2 1 0 1 9 - 7 3 Cucujães 2 0 0 2 5 - 12 0 Valecambren. 2 0 0 2 3 - 16 0 Válega 2 0 0 2 0 - 22 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Ovarense - Cucujães Valecambrense - Válega Oliveirense - Furadouro Folga AD Sanjoanense

TRAQUINAS A- Série A

Resultados - 3.ª Jornada Lusit. Lourosa 0 13 Anta Fiães 7 0 Vilamaiorense União de Lamas 0 4 Canedo Cortegaça 2 2 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Fiães 3 3 0 0 16 - 1 9 Sp. Espinho 3 2 1 0 24 - 2 7 Canedo 3 2 0 1 21 - 6 6 Cortegaça 3 1 2 0 10 - 3 5 Vilamaioren. 3 1 1 1 6 - 8 4 Anta 3 1 0 2 13 - 9 3 União Lamas 3 0 0 3 0 - 18 0 Lourosa 3 0 0 3 1 - 44 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Anta - União de Lamas Vilamaiorense - Lusitânia de Lourosa Fiães - Cortegaça Canedo - Sp. Espinho

TRAQUINAS A - Série B

INICIADOS FUTSAL Zona Norte

TRAQUINAS A - Série C

Resultados - 3.ª Jornada Esmoriz 0 10 Anta Paços Brandão 1 8 Lusit. Lourosa Arouca 3 3 Fermedo Folgou São João de Ver Classificação J V E D F - C P Anta 2 2 0 0 17 - 1 6 Lourosa 3 2 0 1 13 - 7 6 Fermedo 3 1 1 1 10 - 8 4 S. J. de Ver 2 1 0 1 5 - 9 3 P. Brandão 3 1 0 2 8 - 13 3 Esmoriz 3 1 0 2 7 - 16 3 Arouca 2 0 1 1 4 - 10 1 Próxima Jornada - 02 de Novembro Anta - Paços de Brandão São João de Ver - Arouca Lusitânia de Lourosa - Fermedo Folga Esmoriz

Resultados - 3.ª Jornada Cesarense 12 1 Milheiroense AD Sanjoanense 1 2 Feirense Paços Brandão 12 1 Arada Folgou Arrifanense Classificação J V E D F - C Cesarense 3 3 0 0 24 - 3 P. Brandão 2 2 0 0 15 - 2 Feirense 2 2 0 0 10 - 2 Milheiroense 3 1 0 2 7 - 22 Arada 3 1 0 2 5 - 21 Sanjoanense 3 0 0 3 5 - 10 Arrifanense 2 0 0 2 2 - 8 Próxima Jornada - 02 de Novembro Milheiroense - Paços de Brandão Feirense - Cesarense Arada - Arrifanense Folga AD Sanjoanense

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TRAQUINAS A - Série D

Resultados - 3.ª Jornada Macieira Cambra 8 0 Cucujães Loureiro 2 9 Oliveirense Ovarense 4 0 Valecambrense Folgou AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 2 2 0 0 27 - 2 6 Cucujães 3 2 0 1 5 - 10 6 Oliveirense 2 1 0 1 10 - 5 3 Loureiro 3 1 0 2 9 - 11 3 Valecambren. 3 1 0 2 7 - 12 3 Ovarense 2 1 0 1 5 - 12 3 Mac. Cambra 3 1 0 2 11 - 22 3 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Cucujães - Ovarense - 03/11 Oliveirense - Macieira de Cambra Valecambrense - AD Sanjoanense Folga Loureiro

FUTSAL JUNIORES FUTSAL Zona Norte

Resultados - 6.ª Jornada Ossela 4 2 CRECOR Futsal Azeméis 3 5 Lamas Futsal Saavedra Guedes 6 5 D. Sanjoanense ACR Vale Cambra 9 0 Lusitânia Lourosa Folgou Juventude de Fiães Classificação J V E D F - C P Ossela 6 5 0 1 28 - 12 15 Juvent. Fiães 5 4 0 1 39 - 13 12 Saavedra Gued. 5 4 0 1 27 - 17 12 CRECOR 5 3 1 1 23 - 14 10 Lusit. Lourosa 5 2 1 2 18 - 30 7 Lamas Futsal 5 2 0 3 16 - 20 6 D. Sanjoanen. 6 2 0 4 16 - 23 6 ACR V. Cambra 6 1 0 5 18 - 27 3 Futsal Azeméis 5 0 0 5 8 - 37 0 Próxima Jornada - 02 de Novembro Lusitânia de Lourosa - Ossela, 17h CRECOR - Futsal Azeméis Lamas Futsal - Saavedra Guedes, 21h D. Sanjoanense -Juventude de Fiães, 15h Folga ACR Vale de Cambra

JUVENIS FUTSAL

Resultados - 6.ª Jornada Beira-Mar 1 5 Ossela Saavedra Guedes 2 5 Atómicos CRECUS 1 1 Esgueira CD Escapães 4 3 Veiros D. Sanjoanense 12 0 Telhadela Juventude Fiães 1 1 ACR Vale Cambra Folgou CD Feirense Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 6 5 1 0 40 - 4 16 CD Escapães 6 4 1 1 23 - 14 13 Ossela 5 4 0 1 20 - 5 12 Atómicos 5 4 0 1 23 - 13 12 CRECUS 6 3 2 1 18 - 13 11 Saavedra Gued. 6 3 1 2 14 - 13 10 Telhadela 6 2 2 2 11 - 23 8 Esgueira 5 1 3 1 14 - 16 6 Beira-Mar 5 1 1 3 12 - 16 4 Veiros 5 1 0 4 8 - 17 3 CD Feirense 4 0 1 3 7 - 14 1 ACR V. Cambra 5 0 1 4 1 - 20 1 Juvent. Fiães 6 0 1 5 7 - 30 1 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Beira-Mar - CD Feirense, 15h Atómicos - CRECUS Esgueira - CD Escapães, 15h Veiros - Dinamo Sanjoanense Telhadela - Juventude de Fiães - 03/11, Ossela - ACR Vale Cambra - 03/11 Folga Saavedra Guedes

Resultados - 6.ª Jornada ACR Vale Cambra 5 2 Lusitânia Lourosa Saavedra Guedes 2 5 Lordelo Juventude Fiães 6 2 PARC Ossela 9 1 CD Escapães CRECOR 2 5 Fundo de Vila GCD Sanfins 5 4 D. Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Fundo de Vila 6 6 0 0 54 - 10 18 Ossela 6 5 0 1 64 - 13 15 PARC 6 5 0 1 33 - 15 15 GCD Sanfins 6 4 0 2 24 - 24 12 D. Sanjoanen. 6 3 0 3 39 - 16 9 CRECOR 6 3 0 3 23 - 17 9 Lordelo 6 3 0 3 28 - 22 9 Juvent. Fiães 6 3 0 3 18 - 22 9 CD Escapães 6 3 0 3 12 - 17 9 ACR V. Cambra 6 1 0 5 9 - 44 3 Saavedra Gued. 6 0 0 6 6 - 35 0 Lusit. Lourosa 6 0 0 6 4 - 79 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro ACR Vale de Cambra - Saavedra Guedes GDC Lordelo -Juventude de Fiães, 11h PARC - Ossela CD Escapães - CRECOR- 02/11, 20,30h Fundo de Vila - GCD Sanfins - 02/11, 17h Lusitânia de Lourosa - D. Sanjoanense, 11h INFANTIS FUTSAL

Resultados - 4.ª Jornada Fundo de Vila 5 6 Din. Sanjoanense ACR Vale Cambra 4 3 CCR Maceda PARC 2 4 CC Barrô CP Esgueira 0 10 Ossela AD Travassô 2 3 CRECUS Novasemente 3 5 CAP Alquerubim Telhadela 3 4 CD Escapães Folgou ADREP Classificação J V E D F - C P Ossela 4 4 0 0 38 - 8 12 CAP Alquerub. 4 4 0 0 27 - 7 12 CC Barrô 4 4 0 0 21 - 6 12 CRECUS 4 3 1 0 13 - 6 10 ADREP 3 3 0 0 25 - 4 9 D. Sanjoanen. 3 3 0 0 29 - 8 9 CD Escapães 3 3 0 0 22 - 6 9 Telhadela 3 1 0 2 9 - 11 3 Fundo de Vila 4 1 0 3 14 - 18 3 ACR V. Cambra 4 1 0 3 8 - 23 3 PARC 4 0 1 3 14 - 19 1 Novasemente 4 0 0 4 7 - 17 0 AD Travassô 4 0 0 4 6 - 34 0 CP Esgueira 4 0 0 4 1 - 34 0 CCR Maceda 4 0 0 4 5 - 38 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Fundo de Vila - ACR Vale de Cambra CCR Maceda - PARC- 02/11 CC Barrô - CP Esgueira Ossela - AD Travassô - 02/11 CRECUS - Novasemente ADREP - Telhadela Dinamo Sanjoanense -CD Escapães, 11h Folga CAP Alquerubim

BENJAMINS FUTSAL

Resultados - 4.ª Jornada Saavedra Guedes 1 11 GCD Sanfins ADREP 4 4 CC Barrô CRECUS 1 14 Telhadela GDC Lordelo 12 0 Novasemente CAP Alquerubim 1 12 ACR Vale Cambra PARC 4 4 Din. Sanjoanense CD Feirense 1 7 CCR Maceda Folgou Belazaima Classificação J V E D F - C P GDC Lordelo 4 4 0 0 40 - 1 12 ADREP 4 3 1 0 27 - 8 10 CCR Maceda 4 3 0 1 27 - 10 9 CC Barrô 4 2 2 0 35 - 12 8 D. Sanjoanen. 4 2 1 1 32 - 23 7 ACR V. Cambra 4 2 0 2 30 - 14 6 Telhadela 3 2 0 1 21 - 10 6 Novasemente 4 2 0 2 16 - 22 6 PARC 3 1 1 1 12 - 10 4 GCD Sanfins 3 1 1 1 13 - 12 4 CD Feirense 3 1 0 2 8 - 17 3 Belazaima 2 0 2 0 5 - 5 2 Saavedra Gued. 4 0 0 4 6 - 41 0 CRECUS 4 0 0 4 6 - 49 0 CAP Alquerub. 4 0 0 4 5 - 49 0 Próxima Jornada - 02 e 03 de Novembro Belazaima - Saavedra Guedes- 02/11 GCD Sanfins - ADREP- 02/11, 10,30h CC Barrô - CRECUS Telhadela - GDC Lordelo Novasemente - CAP Alquerubim ACR Vale de Cambra - PARC Dinamo Sanjoanense -CD Feirense, 9h Folga CCR Maceda


Correio da Feira

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Correio da Feira 28.OUT.2013

Santa Maria da Feira // Peça está exposta numa das paredes do edifício da Câmara Municipal

Autor de escultura concebida para o Imaginarius premiado pela APCor Vhills, autor da escultura ‘Diorama Cork Faktory’ – criada propositadamente para o festival Imaginarius – foi distinguido com o prémio “Revelação” pela Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) em mais uma Gala da Cortiça que, este ano, teve lugar no Convento do Espinheiro, em Évora. Recorde-se que Vhils, o artista plástico com origens no graffiti e na street art, de seu verdadeiro nome Alexandre Farto, desenvolveu, a convite da direcção artística do Imaginarius — Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, pela primeira vez, uma peça em cortiça com sete metros de altura, 3,5 metros de comprimento e 80 centímetros de profundidade. O resultado da escultura que, acima de tudo, pretende homenagear a indústria corticeira da região, tem o rosto de um

trabalhador da cortiça e está exposta numa parede exterior da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. A Gala Anual da Cortiça pretende valorizar e reconhecer a excelência das personalidades e entidades que, ao longo dos anos, ajudaram na promoção, crescimento e desenvolvimento do setor da cortiça. Nesta Gala, a APCOR atribui sete prémios em sete categorias de diferentes áreas: Inovação, Revelação, Mérito, Informação, Floresta, Rolha de Cortiça e Reconhecimento. O júri de premiação foi composto pelo presidente da APCOR, João Rui Ferreira, pela ex-reitora da Universidade Técnica de Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia, Helena Pereira, e pelo atual assessor do Presidente da República e exministro da Agricultura, Armando Sevinate Pinto.

Concelho // Noite de Halloween

Espargo // No dia 9 de Novembro

Município propõe animação ‘arrepiante’ “Loucura dos 50” no Europarque para a noite mais assustadora do ano A noite de Halloween está a chegar. Como tal, várias são as propostas de animação que a autarquia feirense, em parceria com o Projecto Alquimia, preparou para esta noite fantasmagórica. “Contos Assombrados” é o nome da iniciativa levada a cabo em dez bares do centro histórico de Santa Maria da Feira na noite da próxima quinta-feira, com início a partir das 22h30. Por sua vez, o projeto “Casa Assombrada” volta a entreter, desta vez na Escola Sede do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro (Fiães), as crianças e jovens que frequentam o Programa de Apoio à Família (PAF) e a Componente de Apoio à Família (CAF). Celebrar o Halloween na Rua é, então, a proposta para a noite da próxima quinta-feira, em dez bares do centro histórico de Santa Maria da Feira. Dom Petisco, Lusitano, Rua Direita, Porta 13, Sideways, Taberna 66, Escadas para o Céu, Kings & Queens, Sem Nexus e Zona Histórica são os bares que acolhem esta iniciativa, transformando os seus espaços em ambientes mágicos e fantasmagóricos, criando um

cenário adequado ao tema com o mínimo de recursos cenográficos. Durante a noite, as personagens das histórias fantásticas, saídas dos sonhos e pesadelos mais profundos e que preenchem o imaginário, ganham vida, esperando, assim, assombrar os transeuntes numa qualquer esquina do centro histórico.

“Casa Assombrada”, “Bruxinhas de Trapos!” e “Doces e Travessuras”

Para assinalar o Halloween, também os mais novos têm preparados várias iniciativas, à semelhança do que tem acontecido nos últimos dois anos, designadamente a “Casa Assombrada”, a exposição “Bruxinhas de Trapos!” e a actividade “Doces e Travessuras”. O Projecto Alquimia e os alunos do Curso Profissional de Animador Sociocultural do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro vão dinamizar a “Casa Assombrada”, na próxima sexta-feira, na sede do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro, em Fiães, com a

recriação de personagens ligadas ao imaginário fantástico. Entre as 21h00 e as 22h00, a festa será direcionada para as crianças dos Jardim-de-infância e EB1 do Concelho e, entre das 22h30 às 00h00, será dirigida aos alunos das EB2/3 e Secundárias de Santa Maria da Feira. Paralelamente, até 4 de Novembro, estará patente no Centro Comercial Suil Park, em S. João de Ver, a exposição “Bruxinhas de Trapos!”, elaborada pelos alunos do programa de apoio à família da educação pré-escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) do Concelho e organizada pela Câmara Municipal, em parceria com a Grande Sábio, entidade responsável pela dinamização do Programa de Apoio à Família no 1º Ciclo. Na sexta-feira, será levada a cabo a iniciativa “Doces e Travessuras” nas imediações das pré-escolas e escolas do 1º CEB aderentes ao projeto, na qual as crianças vão de casa em casa pedir doces, através da pergunta “Doces ou travessuras?”. Várias “partidas” serão pregadas a quem responder “travessura”.

O Europarque, em Espargo, recebe, no próximo dia 9 de Novembro, a peça “Loucura dos 50”, que conta a história de quatro amigos que se encontram uma noite para comemorar a festa do quinquagésimo aniversário de Quim Fonseca, isto quando Xavier Santos, António Sousa e Manuel Ribeiro já ultrapassaram também a fasquia dos 50. Há uma mão cheia de anos que estes amigos não se reúnem. António Sousa, o psicólogo, mudou-se temporariamente para o estrangeiro, fruto de uma paixão. Xavier Santos esteve detido injustamente. E Quim Fonseca (guionista) e Manuel Ribeiro (produtor de tv) chatearam-se. Embora tivessem trabalhado juntos durante todos estes anos, fizeramno sempre de costas voltadas… Tanto que Quim Fonseca nem o

convida para a sua festa dos 50 anos. São os amigos que decidem levá-lo, com o intuito dos dois porem para trás das costas o motivo do rompimento da amizade… Motivo esse que vamos descobrindo ao longo da peça, que decorre em duas partes: o início da noitada e o depois da noitada. Ou seja, desde o pretensioso “diz que faz” ao mentiroso “diz que fez”… Durante a hora e meia de “Loucura dos 50” fazemos uma viagem cómica – mas ao mesmo tempo real – ao universo dos homens de 50 anos: os seus problemas, os seus desejos, os problemas para matar os desejos… e muita gabarolice, claro, que também faz parte. A peça sobe ao palco a partir das 21h45 e o preço dos bilhetes ronda entre os oito e os 12 euros.


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