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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVI

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

04 Novembro 2013

Nº 5837

Mérito Municipal 1972 1997

€0,60 (iva inc.)

Eleições “à vista” em Arrifana pág. 11

Entrevista

P. 04 e 05

“Considero-me aquém daquilo que tinha estabelecido como meta”

Raquel Oliveira, presidente do Instituto Superior de Paços de Brandão

Política

PSD ainda não conseguiu consenso para formar executivo da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guizande

Apesar das várias reuniões, o PSD ainda não conseguiu formar executivo em Arrifana. PS CDS e UPA foram contra todas as propostas de coligação “laranja”.

S. João de Ver

pág.13

Souto

pág. 14

Fábio “Areta” conquista amantes do rap

Canedo

pág. 03

Em Rebordelo os jovens não faltam à desfolhada de antigamente

pág. 13

Fundadores da Almisouto podem reaver estatuto de sócios. Sentença do tribunal foi-lhes favorável

Concelho

P. 16 e 17

Unidade de Cuidados na Comunidade ajuda 150 mil feirenses a viver melhor

Hipismo

pág. 28

“Jockey” Augusto Pereira, de Canedo, venceu a Taça de Portugal em 2012 e o último Grande Prémio da Maia


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Correio da Feira 04.NOV.2013

Mobilidade e Segurança

Desde que o antigo Liceu e Ciclo foram construídos, nunca houve por parte da nossa Câmara Municipal e Junta de Freguesia preocupação com a mobilidade e segurança dos jovens que frequentam aquele importante complexo escolar. Se na altura da inauguração das escolas, a Vila da Feira não tinha o movimento rodoviário existente nos nossos dias, a falta de visão desses autarcas é imperdoável e condenável e por causa dela vive-se hoje diariamente naquela

zona a determinadas horas do dia congestionamentos de trânsito e os estudantes momentos de perigo que os espreita sempre que chegam ou abandonam a escola. Criaram-se duas zonas ajardinadas em frente ao Ciclo e Liceu e erigiuse um monumento. Bonito! Pensar onde irão estacionar os vários autocarros que se concentram a determinadas horas do dia para transportarem os filhos do nosso concelho não foi preocupação. Se já na altura foi um erro crasso desses iluminadíssimos senhores, (indivíduos sem preparação para as exigências do desenvolvimento do Concelho), durante estas décadas que as escolas funcionaram também não houve a preocupação nem a vontade de corrigir a asneira. Os condutores dos autocarros são obrigados a estacionar nas vias de trânsito em segunda fila em cima

Arrifana merece mais No dia 29 de Setembro realizaram-se as eleições autárquicas em todo o País e em Arrifana Delfim Silva pelo PSD foi o mais votado com 907 votos, mais 52 votos que o 2º classificado Rui Ferreira pelo PS e já distante do 3º mais votado Alcino Monteiro pelo PND com 308 votos. Existiram 7 listas a concorrer para a Assembleia de Freguesia e 5 delas elegeram membros para a Assembleia não tendo obviamente havido maioria absoluta. O candidato mais votado é automaticamente Presidente da Junta e a eleição dos restantes 4 membros da Junta acontece por votação em Assembleia de Freguesia. Por todo o País aconteceram muitos casos em que não houve maioria absoluta e quer PSD, quer PS, assim como outros partidos, ou se abstiveram ou votaram a favor da tomada de posse da Junta ou pediram para sem incluídos membros de outros partidos para votarem a favor. No dia 22 de Outubro realizou-se a tomada de posse dos 13 membros eleitos para a Assembleia de

Freguesia (5 do PSD, 5 do PS, 1 PND, 1 UPA e 1 CDS), Delfim Silva foi empossado Presidente da Junta e colocou à votação os 4 nomes do PSD para completarem a Junta sendo estes rejeitados pelos membros da oposição. A Assembleia foi interrompida durante uma semana para se chegar a um consenso. Delfim Silva contactou todas as listas e prometeu incluir propostas de todos nos orçamentos, realizar uma auditoria às contas da Junta com a supervisão de todos os partidos e disse ainda que se fosse preciso dava 2 lugares na Junta ao PS ou a outros partidos e o PSD também votaria a favor de membros de outros partidos na presidência da Assembleia de Freguesia. Perante uma sala cheia de Arrifanenses, a Assembleia foi retomada no dia 29 de Outubro e Delfim Silva propôs para votação 2 lugares na Junta para o PS e o próprio PS votou contra. Foi proposta uma lista com João Pinheiro da UPA e Rui Ferreira do PS e os próprios votaram contra.

O amor não conta cromossomas

FICHA TÉCNICA

O titulo bem sugestivo do meu primo Dr, Valdemar Gomes, teve a sua apresentação no passado sábado 12 de outubro, nas instalações da Junta de Freguesia de Ovar, com sala cheia para ovacionar o humanismo e a luta que tem sido também uma guerra contra Directora

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Administração Jorge de Andrade

administracao@correiodafeira.pt

Redacção

André Costa

andre.costa@correiodafeira.pt

Daniela Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Albino Santos

albino.santos@correiodafeira.pt

a exclusão e a diferença de que foram alvo gerações completas de homens e mulheres que tiveram a infelicidade de contar com mais um cromossoma no nº21, quando só deveriam ter dois como a maioria das pessoas. Após as apresentações e elogios da praxe do presidente da junta de freguesia de Ovar e da editora da obra, passou o Dr. Valdemar a dar-nos uma explicação do que consiste o fenómeno trissomia 21, uma “deficiência” que acontece em 1 caso em 1000, sendo pois uma probabilidade muita alta , mas que pode acontecer a qualquer um, tendo sido ele um dos contemplados,

de passeios e os jovens são desembarcados e embarcados cada um por si e Fé em Deus não vá o diabo tecê-las. A somar a isto tudo, a confusão com os carros particulares dos familiares que vão levar e buscar os estudantes, o trânsito normal da cidade, não podemos esquecer que é um dos acessos à autoestrada logo uma das “portas” da nossa cidade. Em hora de maior afluência de trânsito, não é a primeira vez que se assiste a acidentes naquela zona, tendo-se mesmo assistido a conflitos que chegam à pancadaria. Nestas várias décadas de existência do Ciclo e Liceu foram algumas centenas de milhares de jovens, que ao longo destes trinta e muitos anos, diariamente fizeram o caminho de casa/escola/casa caminhando por passeios inacabados.

A Rua Arlindo de Sousa, aberta ao trânsito há décadas, um dos principais acessos ao complexo escolar, continua uma grande parte sem passeios. No Inverno, os miúdos são obrigados a transitarem na via destinada a veículos. Segurança na mobilidade dos nossos jovens não foi uma preocupação dos últimos autarcas. Este ano, muito próximo das eleições autárquicas, testemunhamos a requalificação da Rua Elísio de Castro. A Junta de Freguesia decidiu que, aquela sim urgia da sua atenção. Gastou-se o que foi necessário para se fazer obra. Fezse bonito o que na verdade não era urgente e os nossos jovens que continuem a caminhar na estrada, os condutores dos autocarros que se desenrasquem em estacionar os autocarros e a largar os passageiros sem qualquer segurança e

a PSP que encontre forma de por ordem no transito da zona escolar e não aborreçam o Poder afinal esses miúdos não votam, é a conclusão que podemos fazer sobre a consideração que o antigo regime, dito democrático, tinha dos nossos jovens e de todos nós. È urgente encontrar soluções, elas existem, mesmo ao lado do liceu um excelente espaço para um parque de estacionamento não havendo necessidade de intervir na zona dos jardins em frente às escolas. Resta-nos a esperança que o novo poder eleito, Câmara e Junta de Freguesia ponham os olhos para esta situação e tenham vontade de resolver o problema. Quero acreditar.

Foi proposta outra lista com Alcino Monteiro do PND e António Belo do CDS e os próprios votaram contra. Ao todo foram votadas 8 listas para a Junta e só o PSD votou a favor com todos os outros 8 elementos da Assembleia a votarem contra, com um ou outro voto nulo pelo meio. Os Arrifanenses assistiram com expectativa às votações e no final estavam incrédulos com a atitude infantil dos membros da oposição por preferirem colocar os seus interesses pessoais à frente de Arrifana. Arrifana arrisca-se a ser a única freguesia do País sem Junta. Isto implica que, durante meio ano (até novas eleições), não vai existir Orçamento e não pode negociar obras com a nova Câmara ao contrário do que acontece com as outras freguesias. Assim, não poderão ser satisfeitas as necessidades dos Arrifanenses, não poderão ser organizados eventos ou estimulado o apoio social aos mais desfavorecidos,. Vai ser meio ano parado no tempo caso não haja um consenso. Os membros da oposição

podiam ter-se ainda demitido para forçar eleições e não o fizeram (pelo menos à data que escrevo) e Arrifana está à beira do precipício por 8 pessoas não respeitarem a vontade democrática dos Arrifanenses. Saliento ainda que Delfim Silva e a sua lista do PSD fizeram uma campanha limpa sem ataques pessoais. Por não terem tido maioria absoluta, preferiram não festejar a vitória e logo nos dias a seguir reuniram com todas as outras forças que elegeram membros para a Assembleia, mas parece que não basta ser humilde para convencer Rui Ferreira, António Belo e João Pinheiro. É ainda de salientar a incompatibilidade entre membros da oposição que referiram não querer ir para a Junta se outros membros também fossem. De facto a Junta não é um infantário, mas parece que há quem tenha de crescer em maturidade. Em conversas com membros de outras listas, eles têm referido que não compreendem a postura dos seus líderes e que não se revêem

em tal comportamento. Escrevo este texto porque apesar de uma centena de Arrifanenses terem estado a assistir à tomada de posse, existem vários milhares que vão ser chamados a votar sem saber o porquê dado que votaram há poucos dias. A não ser que entretanto o Governo force os elementos da oposição a um acordo, Arrifana vai ter eleições de novo e será que vai haver uma maioria absoluta? Será que vamos ter os mesmos candidatos? Por exemplo, as concelhias de PS e CDS tentaram ajudar a um consenso mas esbarraram na teimosia de Rui Ferreira e António Belo. Provavelmente, os Arrifanenses vão ficar em casa e dar um cartão vermelho a tanta incompetência e falta de seriedade. Convém lembrar que houve mais abstenção nas eleições de 29 de Setembro com 7 listas a concorrer do que em 2009 com 5 listas. Arrifana merece mais!

mas que não se sente infeliz por isso, pois o Diogo Lopes Gomes, deu-nos uma demonstração de ser uma pessoa integrada, feliz, que ama a sua família e que desfruta dela e que alem disso é campeão de ginástica na sua área e a nível europeu e amante da dança. Não é portanto um “coitadinho” nem um infeliz, graças ao estimulo da Ciência e do Humanismo e de todas as pessoas que temem ao Senhor. Há bem perto de 30 anos trabalhei na edificação de um urbanização de luxo no leste da cidade de Caracas e num dos limites da nossa obra estava uma instituição que acolhia dezenas de homens e

mulheres alguns já de idade com características de trissomia 21. Era espectacular vê-los como interagiam uns com os outros e como realizavam suas tarefas e jogavam basket e outros desportos e como eram mais felizes do que nós os “normais” que tínhamos de fazer por vezes as nossas tarefas com desagrado. Parabéns ao Dr. Valdemar Gomes pelo seu livro e pela sua luta que eu também estendo com extensa simpatia a sua esposa, a Dra. Teresa Lopes. O vosso exemplo é um exemplo de coragem e de que nunca devemos dizer não . Também quero estender os meus

parabéns a uns primos muito especiais, e dizer-lhes que não desistam de amar. Eles são o João e a Teca e sobretudo dizer-vos que sou um sortudo e um malagradecido se algum dia pronunciar a frase: “Não tenho sorte nenhuma”. Destaco também a luta contra a exclusão e a diferença da nossa Camara Municipal da Feira ao dar oportunidade de emprego a jovens que apesar da sua “pequena falha” nos vão dando lições de eficiência aplicação e sobretudo como o sábio Salomão de que “há tempo para tudo”.

Jorge de Andrade, Santa Maria da Feira

José Manuel Oliveira

Carlos Assunção, Tarei

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Trazer Noticias, Lda. Registo na C.R.C.de S. M. Feira, n.º 507619269 Contribuinte n.º 507 619 269 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Trazer Noticias, Lda.

Registo de Empresa n.º 200537 Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Coraze - Oliveira de Azeméis Preço Avulso: 0,60€

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Correio da Feira

04.NOV.2013

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Canedo // Jovens da terra não perdem nenhuma actividade do rancho

Uma desfolhada à moda antiga com danças, cantares e milho-rei O Rancho Folclórico “As Lavradeiras” de Rebordelo fez 41 anos de existência e, como sempre, celebrou o evento recriando a típica desfolhada, que gerou grande animação e convívio entre os populares.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Situada no altaneiro lugar de Rebordelo, numa encosta isolada, a sede do Rancho Folclórico “As Lavradeiras” de Rebordelo encheuse de gente, no passado dia 26 de Outubro, para comemorar o 41.º aniversário da colectividade. Para aquela remota aldeia, o rancho é mais do que uma associação cultural, é um modo de vida que se começa a praticar desde criança. “Fazemos 41 anos de actividade nesta pequena aldeia de Rebordelo, que fica muito distante de tudo, a sete quilómetros da freguesia de Canedo e a 20 do Concelho. Um dia que acabe o rancho, a aldeia praticamente deixa de existir porque não se leva o nome de Rebordelo a lado algum” – diz o presidente do rancho, Adão Carvalho. A festa começou com um animado jantar convívio, no qual estiveram presentes várias caras conhecidas da freguesia e do Concelho, como o recém-eleito presidente da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Paulo Oliveira, e o vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques. “Todos os anos fazem questão de nos visitar nesta altura para nos darem força, alento, para que continuemos a actividade” – agradece Adão Carvalho. O convívio foi ameno, recheado de muita cavaqueira, pratos típicos portugueses e um bom vinho à mistura. No final do evento, cortou-se o enorme bolo que assinalava os anos de existência do rancho desde 1972.

“Amor presente em cada espiga desfolhada”

Mas a actividade que mais marcou a noite foi a desfolhada à moda

antiga. “Todos os anos juntamos as pessoas e fazemos uma desfolhada para que não se deixem morrer os costumes. Preferimos gastar o dinheiro na nossa terra, com os nossos amigos, do que ir fazer um passeio por aí abaixo que pouco nos iria trazer” – afirma o presidente do rancho, descrevendo o processo: “O pessoal junta-se, colhe o milho, trá-lo aqui para a sede e desfolha-o. Depois de desfolhado, guardamo-lo para mais tarde ser moído e comido”. O cultivo daquele alimento é mais fácil na zona porque “Rebordelo é terra de milho”, apesar de serem cada vez menos os agricultores com espigas nos campos. “O milho é aqui dos nossos lavradores. Hoje já se cultiva muito pouco mas no passado não havia quem trabalhasse numa fábrica, era tudo serviço de agricultura” – afirma Adão Carvalho, acrescentando que, se não fosse a ocasião do aniversário, a desfolhada devia ser feita mais cedo.

”Nesta altura a desfolhada já é um bocadinho forçada. Tivemos de guardar as espigas na sede e ainda atrasou mais porque choveu muito a semana passada” – aponta. Antigamente a desfolhada era uma actividade necessária e foi para amenizar o esforço do trabalho que as gentes do campo decidiram juntar-se e dar-lhe um ambiente de festa. Já dizia Simone de Oliveira, na sua canção Desfolhada: “Minha palavra dita à luz do sol nascente / meu madrigal de madrugada / amor presente em cada espiga desfolhada”. Esse ambiente foi recriado na perfeição quando todos os elementos do rancho de Rebordelo se juntaram à volta das espigas e começaram a desfolhá-las. Os homens com o típico chapéu preto e as mulheres com os seus lenços, grandes saias e brincos de ouro cantavam em coro, ao som dos tocadores de acordeão: “O meu amor é o mais lindo”. Aos mais sortudos, saiu o

tão aguardado milho-rei, levando então a cabo a consequente roda dos abraços. “Este é para mim, para eu levar para casa” – disse um dos elementos do rancho que apanhou uma espiga vermelha. Se a alegria de quem encontrou o milho-rei era evidente, não se compara à importância deste achado nos tempos antigos, quando esta era a única oportunidade de os jovens se aproximarem das raparigas de quem gostavam.

“Agora é como se fosse uma família”

Pertencente ao rancho há mais de 12 anos, José Moreira não perde uma desfolhada. “Há muitos jovens que não sabem o que é uma desfolhada. Não sabem o que é aparecer o milho-rei e dar a volta ao grupo a dar um beijo às raparigas. É muito bonito” – conta José Moreira. O amor que o popular tem ao rancho nasceu de

outro amor ainda maior, quando a sua filha conheceu o filho do fundador do rancho de Rebordelo e os dois se apaixonaram. “Eu sou dos Carvalhos, que é bastante longe, e eles trouxeramme para cá nos ensaios. Como eu gosto de folclore, acho que é uma tradição lindíssima, acabei por ficar” – diz José Moreira, que chegou a experimentar o rancho da sua freguesia, mas não gostou. “Não vi uma organização como há aqui” – aponta. O popular acredita que apresentar estas tradições aos jovens é uma maneira de as manter vivas no futuro. “Aqui no rancho, ainda que não sejam de Rebordelo, há muita juventude. Os jovens são os que dão seguimento às nossas tradições. Quando se incentiva a juventude, está a darse continuidade à nossa história” – afirma José Moreira. E por falar em juventude, Maria de Fátima Santos e Fabiana Sousa são das mais novas de entre as 40 pessoas integrantes do rancho. “Ando há muito tempo, desde pequenina. Foi o meu pai que me trouxe. Cresci no meio deste ambiente, acabei por gostar, então fiquei” – afirma Maria de Fátima Santos, de 24 anos e a residir em Vila Maior. A popular destaca o convívio e o bom carácter das pessoas como os melhores aspectos do rancho. Também Fabiana Sousa foi incentivada pelo avô, que já fazia parte do rancho. “O meu avô foi cantador. Resolvi experimentar e gostei. As pessoas aqui são impecáveis” – salienta a jovem de 19 anos, que mora na Lomba. Para Fabiana Sousa, já são oito anos a dançar no rancho e não consegue passar sem esta actividade. “Estive um mês fora, a passar férias, e faltei aos ensaios pela primeira vez. Senti falta porque isto agora é como se fosse uma família” – remata a popular.


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Correio da Feira 04.NOV.2013

Paços de Brandão // Raquel Oliveira, presidente do Instituto Superior de Paços de Brandão

“Considero-me aquém daquilo que tinha estabelecido como meta para este ano lectivo” A presidente do Instituto Superior de Paços de Brandão (ISPAB), Raquel Oliveira, faz um balanço do funcionamento da instituição desde que assumiu a sua presidência no ano passado. Destaca as metas atingidas, como o maior envolvimento com o tecido empresarial e as mudanças a nível organizacional, mas lamenta não ter conseguido finalizar outros objectivos como o ensino diurno e a aposta nas áreas científicas. Texto: Daniela Castro Soares Fotos: Pedro Almeida Como tem sido o arranque do ano lectivo? Está a decorrer dentro da normalidade. Iniciamos o 1.º ano no princípio de Outubro, por isso ainda estamos na fase de acolhimento dos alunos. Em termos de organização, houve entrada de professores novos e isso exigiu uma preparação prévia, mas não teve reflexo directo no início do ano lectivo porque, quando as aulas iniciaram, já estava tudo predeterminado. O trabalho de bastidores foi um bocadinho mais puxado do que no ano passado mas nada que prejudicasse o arranque. O número de alunos aumentou? A nível de procura do 1.º ano sim, agora no contexto geral não. Mesmo o aumento no 1.º ano não é muito significativo, mas tendo em conta a oferta formativa que temos e o panorama geral do país, temos de nos dar por satisfeitos. No ano passado tínhamos entre 100 a 110 alunos e este ano ficamos entre os 80 e os 90. Não é uma quebra muito grande, mas pretendemos sempre mais, como todas as instituições. Quais os cursos mais procurados? Continua a ser Gestão e Contabilidade, apesar de o Marketing este ano ter entrado em disputa e ficarem os dois quase iguais. Mas Gestão e Contabilidade continua definitivamente a ser o mais procurado, sobretudo pela sua aplicabilidade. O nosso curso dá a possibilidade aos alunos de acederem à ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Ficam logo com uma credencial na caderneta profissional, podem exercer mesmo que por iniciativa individual. Muitos dos nossos alunos já são trabalhadores-estudantes e vêm mais à procura de um complemento da sua formação. Procuram uma requalificação talvez porque vêem que a sua área está periclitante e querem abrir mais os horizontes e as possibilidades de progressão. Traçou algumas metas quando assumiu a presidência do ISPAB no ano passado. Essas metas estão a ser cumpridas? Estão a ser cumpridas naquilo que diz respeito ao que é controlável pela instituição internamente. Fui surpreendida com muitas acções externas que não era suposto que tivessem coincidido todas num só ano e muito menos no

ano em que eu regressei à instituição. No entanto, neste primeiro ano, tendo em conta o estado em que a instituição estava e a conjuntura a nível de ensino superior, posso dar-me por satisfeita, mas não completamente realizada. Há ainda muito trabalho para ser feito. A exteriorização do instituto foi uma das prioridades. Em termos internacionais, já estamos a colher os frutos desse trabalho. A nível regional, tinha-se perdido muito, ao longo dos anos, no que toca à relação do instituto com as empresas, e é precisamente esse papel que estamos a trabalhar. Queremos perceber o que é que o meio empresarial necessita a nível de ofertas formativas.

“Gestão e Contabilidade continua definitivamente a ser o mais procurado, sobretudo pela sua aplicabilidade. O nosso curso dá a possibilidade aos alunos de acederem à ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Ficam logo com uma credencial na caderneta profissional, podem exercer mesmo que por iniciativa individual” Poderá aumentar a oferta formativa? Vamos lançar alguns masters agora, em parceria com a Universidade Portucalense e o ISPAGAYA. Queremos oferecer outro tipo de formações para nos aproximarmos mais do mercado de trabalho e das necessidades das indústrias. Muitas vezes é difícil para os empresários perceber o que precisam. Somos nós que temos de ir ter com eles e perceber quais são as suas necessidades e tentar colmatálas. Nesse sentido temos de requalificar, reconverter e tentar encontrar novas saídas profissionais. Temos de ajudar a abrir oportunidades para que o país se desenvolva. Já que eu não posso actuar no país no todo, ao menos

“Neste primeiro ano, tendo em conta o estado em que a instituição estava e a conjuntura a nível de ensino superior, posso dar-me por satisfeita, mas não completamente realizada. Há ainda muito trabalho para ser feito”

na nossa região que consiga marcar a diferença. O envolvimento com o tecido empresarial está a decorrer da forma que esperava? Sem dúvida. Há muito mais abertura do que aquela que eu estava à espera. Mas desde a abertura até à execução vai uma distância muito grande. Hoje em dia o grau de exigência das empresas é elevadíssimo e o tempo é sempre um bem escasso. A maior dificuldade é mesmo gerir agendas, encontrar pontos de disponibilidade. Mas a apetência das indústrias em nos demonstrar quais são as áreas em que precisam de ajuda e a sua cooperação tem sido maior, o que é bastante gratificante e positivo. O ensino diurno pode vir a ser uma realidade? Desde que existam alunos suficientes para abrir uma turma diurna, ela abrirá a qualquer altura. Esse é aliás um dos meus grandes objectivos, mas tem de haver alunos para isso. Não é possível abrir uma turma com quatro, cinco alunos diurnos quando temos outra a funcionar em pós-laboral. Mas todos os anos, enquanto eu aqui estiver, no momento das candidaturas, os dois regimes estarão em pé de igualdade. O aluno pode optar entre qualquer um, sempre com a informação de que nos últimos tempos o regime tem sido pós-laboral. Como estão as relações com o ISVOUGA [Instituto Superior de Entre Douro e Vouga]? Há uma maior parceria, como era sua intenção? Por mais incrível que pareça, acho que sim. O facto de a APESP [Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado] ter tomado a iniciativa de realizar reuniões mais localizadas permitiu isso. Vai também de encontro aos princípios pelos quais nós nos pautamos desde o início, nomeadamente a não concorrência e a coordenação da actividade da oferta formativa e de outro tipo de actividades. Nesta altura já há mais do que isso, há capitalização de recursos humanos, no que toca aos docentes, de ofertas, de contactos, de protocolos. Demos passos significativos nessa efectivação. Era uma aproximação inevitável, na minha opinião. A nível geral, quais as mudanças concretas levadas a cabo desde que regressou ao ISPAB? Durante este último ano o ISPAB teve todas as avaliações possí-


Correio da Feira 04.NOV.2013

veis e imaginárias que uma instituição poderia ter. De certa forma foi bom porque assim não tive de fazer determinado trabalho sozinha, mas também me retirou algum tempo para intervir noutras áreas que não aquelas que eram as mais urgentes. Investimos na contratação de docentes doutorados, na organização dos cursos para as áreas científicas, na dotação de um gabinete de avaliação e qualidade, nas direcções de curso a funcionarem na sua plenitude, numa maior

ligação das cúpulas directivas com a comunidade estudantil. Tudo isso foi possível fazer-se neste curto espaço de tempo. Pode parecer muito, já que fez em Setembro um ano, mas não foi tanto assim. Considero-me aquém daquilo que tinha estabelecido para mim própria como meta para este ano lectivo, mas se calhar talvez tenha sido um pouquinho ambiciosa de mais e o conhecimento da instituição é que acabou por definir o ritmo com que poderia levar a efeito os

meus objectivos. O que ainda falta fazer? Tanta coisa. Os eventos tradicionalmente académicos e científicos, por exemplo, são algo que o ISPAB deveria ter e que tem de caminhar nesse sentido o mais rápido possível. Este ano demos um grande passo ao ter cá o Fibrenamics, da Universidade do Minho. É uma parceria que temos em que os docentes estão inseridos em projectos de investigação. Apesar de serem pro-

“Vamos lançar alguns masters agora, em parceria com a Universidade Portucalense e o ISPAGAYA. Queremos oferecer outro tipo de formações para nos aproximarmos mais do mercado de trabalho e das necessidades das indústrias” jectos feitos por universidades, e em parceria com universidades, têm aplicação directa porque têm empresas e indústrias como parceiros. É uma das áreas em que acho que fiquei aquém porque fui completamente desviada pela necessidade de corresponder às avaliações que foram feitas. A estrutura ainda está muito dependente da pessoa da presidente e isso faz com que não possamos delegar algum tipo de funções. Tinha previsto criar uma tradição de eventos científicos, nomeadamente o incentivo às publicações e a participação dos nossos docentes em jornadas científicas. Efectivamente não consegui fazê-lo com a visibilidade que tinha previsto e gostaria. Em contrapartida, as sementes foram lançadas, começam a brotar e, neste momento, as solicitações já são tantas que eu não sei se o ISPAB conseguirá responder, dentro de um plano de actividades de um ano lectivo, sem prejudicar a actividade lectiva.

“Investimos na contratação de docentes doutorados, na organização dos cursos para as áreas científicas, na dotação de um gabinete de avaliação e qualidade, nas direcções de curso a funcionarem na sua plenitude, numa maior ligação das cúpulas directivas com a comunidade estudantil” Como está a instituição financeiramente? Acho que está como todas as famílias portuguesas, a esperar que não haja mais cortes. Temos as nossas contas equilibradas. Tem de ser uma gestão muito cuidada, sem grandes voos, o que afecta toda uma estratégia que possamos ter montado. Por mais boas intenções que tenhamos, tudo se paga. A contratação de doutores que tive de fazer este ano está-se a pagar e vai-se pagar. É um investimento. Todas as vezes que peço um curso, o ISPAB tem de pagar 4.000 euros. E se o curso não for aprovado, esse dinheiro vai para o lixo, porque não é reversível. A avaliação vem cá e temos de pagar 4.000 euros para vir cá. Nós somos obrigados a ser avaliados mas temos de pagar por essa avaliação. Tudo isto são custos que, para uma instituição com a dimensão do ISPAB, têm

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de ser muito bem ponderados. Gostava de alargar a oferta formativa pedindo mais duas ou três licenciaturas. Tenho-as, estão desenhadas e existe necessidade delas na região, só que isso implicaria dinheiro para investir e é um investimento que não sei se virá o retorno. Tudo isso é complicado e faz com que as acções que pudéssemos tomar não sejam tão rápidas como o desejável. Mas, neste momento, em termos de contas, estamos controlados. Faço sempre como dizia o meu pai: “Se tens 100 gastas 50, não gastas os 100”. Embora nos últimos tempos a filosofia que mais se veja é “se tens 100, gastas 110, porque podes sempre pedir crédito”. Daí o país estar no estado em que está. Temos de nos pautar pelos velhos princípios, sempre com os pés bem assentes na terra. A polémica relativa ao financiamento das fundações, em que o nome da FEDESPAB [Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão] esteve envolvido… De forma errada. Houve um aproveitamento da notícia. Na altura a questão da FEDESPAB levantouse pelo facto de esta ser conotada como uma fundação de direito público e não de direito privado, já que fazem parte dos fundadores um representante da Junta e um da Câmara. Isto acontece por uma questão de cordialidade, porque uma fundação que se pauta pelos princípios de ensino e desenvolvimento, tinha de ter nos seus fundadores a autarquia representada, como é óbvio, senão nada poderia funcionar. Isto foi confundido com o facto de a Câmara e a Junta poderem ter uma quota-parte e por isso haver financiamentos. Infelizmente isso não acontece, dava-nos muito jeito, mas não acontece. Foram rebatidos esses argumentos e na última lista que foi publicada das fundações a FEDESPAB nem sequer constava dos rejeitados, precisamente porque o processo está no bom caminho. Esse assunto ficou sanado ou trouxe consequências negativas para a instituição? Não sentimos isso. Naquele momento foi complicado, principalmente devido ao modo como a peça passou na TVI. Da forma como passou não foi a fundação, foi o ISPAB. O problema foi esse. Não se falou da fundação, porque se alguém falasse da FEDESPAB, ninguém sabia o que era a FEDESPAB. Mas falou-se no ISPAB e isso levou a que eu tivesse de fazer um esclarecimento público, em que convidei todos os alunos, professores, fundadores, pais, quem quisesse. Foi uma sessão completamente aberta, para colocarem as questões, as dúvidas e tentar esclarecer que o ISPAB não estava em causa. Até porque a FEDESPAB tem dois projectos de ensino: ISPAB e Escola Profissional. Depois da sessão, nunca mais me chegou qualquer tipo de questão. Acho que ficou resolvido.


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Não baixar os braços

Reina a confusão na agregação de freguesias

Uma Lei que nasce torta tarde ou nunca se endireita. As vozes autorizadas no Poder local diziam que esta Lei era uma aberração ou sem pés nem cabeça. Erros atrás de erros foi aplicada no nosso concelho e mal tomaram posse os novos órgãos constituídos começaram a fazer asneiras. Por ironia esse mau exemplo aconteceu na minha freguesia

(Pigeiros) onde de forma atrevida pretendiam mudar as coisas para pior. É inadmissível que os novos responsáveis que chegaram não respeitem as boas práticas de gestão rigorosa, responsável com bons resultados que conseguia dar às populações com melhores serviços que encontraram. Ao invés, começaram por propor aumento dos preços de alguns dos seus serviços. Coincidência ou não esta gente não é de Pigeiros e pelo exemplo dado mostraram que não estavam habituados que a Junta de freguesias estivesse ao serviço das pessoas e não a freguesia ao serviço desses senhores. Estes novos senhores que agora mandam em Pigeiros, não tiveram apoio eleitoral da Freguesia, pois

a maioria não votou neles. Perante as resistências encontradas devem arrepiar caminho sob pena de o seu trabalho não ser bem aceite. Pigeiros não pediu, nem precisa de favores de ninguém e muito menos ser mandado por gente de fora da freguesia. Pigeiros sempre soube qual era o caminho que queria seguir. Apresentou contas públicas com saldos positivos. Os outros têm medo de mostrar as suas contas porquê?...Estarão a esconder alguma coisa? O tempo vai dar clareza a estas dúvidas. Quanto a Pigeiros as coisas são transparentes. As provas estão à vista de todos. Pigeiros tem obras em curso com dinheiros próprios para as acabar e naturalmente vai estar atento e não vai admitir

que as receitas próprias da sua freguesia sejam desviadas da sua terra para outros fins ou que queiram cobrar dinheiro por serviços que até aqui estavam isentos de custas. Como corolário deste início de novela, em recente reunião extraordinária a nova Junta de Freguesia apresentou propostas de aumentos de custos para alguns dos seus serviços. Porém, o bom senso dos membros da Assembleia de Freguesia rejeitou esse aumento de custos. Com este revés, começa mal a nova Junta de Freguesia. É bom que aprenda a respeitar a identidade, a cultura e as tradições dos Pigeirenses. É o mínimo que a população exige. Esperemos que regresse o diálogo,

a participação dos representantes de Pigeiros para que não surjam conflitos entre as pessoas e os novos representantes da agregação das duas freguesias que a todos prejudica. Finalizo como comecei, nada disto teria acontecido se não tivéssemos um governo teimoso que apressadamente aplicou uma reforma vergonhosa com aplicação de medidas cegas contra a vontade das pessoas. A procissão ainda não saiu do adro e os resultados da disparatada reforma administrativa começa a dar péssimos sinais.

vidualizado, próprio de determinado sujeito, enquanto que na dimensão religiosa temos ideais pertencentes de um grupo. A dimensão espiritual carateriza-se por valores e tem uma quota-parte de mistério, quando comparada com a dimensão religiosa que pressupõe celebrações, rituais e também a presença de códigos morais. Todos nós somos seres espirituais mesmo quando nunca pensamos nisso, mas suponhamos que determinado amigo(a) vos cumprimenta com dois beijos ou com um aperto de mão, ao interpretarmos esta acção fazemo-la com recurso à dimensão espiritual, pois o que vemos realmente são dois beijos/

aperto de mão mas quando interpretamos a acção, dizendo por exemplo, foste muito simpático(a), muito atencioso(a), estamos a concluir algo que os nossos olhos não nos permitem constatar, mas que com recurso à dimensão espiritual conseguimos identificar e discernir determinado acto. Esta dimensão é própria e exclusiva do ser humano, pois a satisfação das necessidades pressupõem sempre uma verdade essencial, uma experiência que se quer positiva alicerçada sempre na experiência de cada um. A experiência não surge em determinada faixa etária, pois desde que nascemos já estamos a experien-

ciar tudo o que nos rodeia, fazendoo de acordo com as nossas capacidades e os nossos recursos. Não é por acaso que o bebé chora quando tem fome, esta sensação de fome activa-lhe determinado mecanismo que lhe permite chorar e aqui interpretamos a situação recorrendo à dimensão espiritual. Verificamos, que a espiritualidade é uma certeza integrada em nós mesmos quando nunca pensámos tê-la, mas é com ela que podemos interpretar o que nos rodeia, olhar e perceber o que vemos, discernir o bem do mal.

António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor

A certeza

Quem somos? O que fazemos? Para quê? Quais os benefícios? Estas incertezas fazem parte de um ser racional com necessidades que, quando satisfeitas, tornam-no produtivo e interessado. Produtivo no sentido da procura da satisfação, da recompensa por algo que conquistou e, interessado porque

procura, remexe em algo que lhe dê a produtividade de que necessita. Verifica-se que o Homem é um ser analisado em três dimensões: corpo, mente e consciência, que permitem transferir tudo o que somos, tudo o que fazemos em prol de algo, que se quer benéfico para o próprio e para os que o rodeiam. Todos nós temos uma dimensão espiritual, contudo esta é erroneamente integrada numa dimensão religiosa, pois são distintas entre si. Uma dimensão espiritual assenta num sentido, numa direcção ao passo que na dimensão religiosa temos a presença de crenças. Na dimensão espiritual temos algo indi-

Nuno Barata, psicólogo clínico

Sugere medidas imediatas

BE preocupado com “abandono” dos castros de Romariz e Fiães O património é um elemento fundamental para a cultura e para a identidade e história de um povo! Por isso, deve ser preservado, recuperado e dinamizado culturalmente. O concelho de Santa Maria da Feira é rico em património imóvel, património muito diferente, de épocas distintas e que contam histórias distintas, mas, no final, contam a história do concelho e da população de Santa Maria da Feira. É exatamente porque o património é tão importante e porque o concelho é tão rico nele que o Bloco de Esquerda acha incompreensível como se abandonou o património

no concelho. O Bloco de Esquerda considera que o património do concelho da Feira está abandonado, designadamente os castros de Romariz e Fiães. Em comunicado, o BE acusa a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira de “ter deixado de dar importância a estes tesouros arqueológicos que existem no concelho”. No caso do Castro de Romariz, os bloquistas salientam que o local encontra-se vedado e inacessível à população. “Não há qualquer indicação informativa nas entradas de Romariz sobre a sua existência e a parca sinalética que existe apenas

serve para que as pessoas se possam perder sem nunca encontrar o dito castro” – dizem, continuando: “A estrada de acesso ao Castro convida qualquer visitante a voltar para trás e, mesmo os que consigam chegar até ao local, apenas conseguem ver uma rede verde que veda um monte, sem que se perceba o que está ali. Não existe qualquer informação, qualquer imagem, qualquer contextualização histórica ou descrição. Como o Castro não é visível a partir da rede e como este se encontra vedado, qualquer pessoa que o queira visitar, não pode”.

O caso do Castro de Fiães “é ainda mais preocupante porque se encontra destruído” – acusa o BE. Situado no Monte de Santa Maria, “deduzse que esteja bastante destruído por causa de uma pedreira que ali funcionou e porque, recentemente se licenciaram obras de construção de moradias nos terrenos onde este se localizava. Sabe-se que no passado foram feitas escavações e investigações arqueológicas ao local mas, tudo o que foi feito, perdeu-se no tempo. Hoje resta um amontoado de silvas e de terra que cobriu qualquer vestígio arqueológico daquele que se julga ser o Castro

mais importante da região à época dos celtas”. O Bloco de Esquerda propõe que se tomem medidas imediatas para a valorização patrimonial e cultural destes imóveis, tais como a criação de rotas turísticas, acompanhadas de percursos pedonais e outros; a colocação de placas informativas e descritivas do castro de Romariz, que deverá passar a estar aberto à população. No castro de Fiães entende que devem ser retomados os trabalhos de escavação, investigação e recuperação, protegendo-o e proibindo mais construção nas suas imediações.


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Terra a terra

Arrifana

Arrifana // Dizem os moradores

“Não nos falta nada para vivermos bem” Arrifana foi elevada a vila no dia 8 de Agosto de 1985. Desde então o seu crescimento tem sido notório e as pessoas que lá vivem não escondem o orgulho na sua terra e na sua história. “A festa que aqui se faz da resistência às invasões francesas é muito bonita e emocionante. Mostra a força das pessoas daqui “ – diz Rosário Conceição, habitante de Arrifana. Quando se fala nas características do povo arrifanense, Rosário Conceição é assertiva: “São pessoas simples e alegres que gostam de trabalhar. São pessoas que gostam da sua terra, um pouco bairristas”. Apesar de ser uma vila com alguma indústria e algumas empresas, muitas pessoas trabalham fora de Arrifana. “As coisas não estão fáceis para ninguém e os jovens de cá têm ido cada vez mais para fora de Arrifana trabalhar. Ou vão para S. João da Madeira ou para Santa Maria da Feira, mas também temos gente fora do país a trabalhar” – lembra. Apesar de pertencer ao concelho de Santa Maria da Feira, a vila de Arrifana situa-se na fronteira com S. João da Madeira e, talvez por isso, a população tenha mais ligação à cidade sanjoanense. No entanto, Rosário Conceição considera

a sua localização uma vantagem. “Estamos entre duas cidades e perto das duas o que é bom para as pessoas. Temos o hospital da Feira perto e escolas secundárias em S. João da Madeira também” – diz. Como locais históricos a visitar, a arrifanense não tem dúvidas em destacar o monumento da guerra peninsular, entre outros. “Muitas pessoas vêm cá para ver o Monumento da Guerra Peninsular, mas temos também outros sítios muito bonitos: a capela de Santo Estevão, a casa da Santinha

de Arrifana, a igreja Matriz e a capela de São Pedro” – enumera. Rosário Conceição considera o povo arrifanense privilegiado, uma vez que a vila está bem apetrechada de serviços. “Temos Bombeiros, farmácia, bancos, correios, centro de saúde, bombas de gasolina, algumas lojas e hipermercados. Acho que não nos falta nada para vivermos bem em Arrifana” – remata. O Correio da Feira tentou falar com o secretário da Junta de Freguesia de Arrifana, David Ferreira, mas sem sucesso.

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14

1

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários

2

Grupo Columbófilo de Arrifana

3

Centro de Cultura e Desporto de Arrifana “Hippyes Futebol Clube”

4

Rancho Folclórico “Estrelas Brancas”

5

Clube Desportivo Arrifanense

6

Banda Musical dos Bombeiros Voluntários de Arrifana

7

Associação de Cultura Desporto e Recreio “Dragões de Arrifana”

8

Fábrica da Igreja de Arrifana

9

Conferência de S. Vicente Paulo de Arrifana

10

Associaçao de Cicloturismo “Superar Desafios (SD)”

11

Centro de Cultura e Desporto de Manhôce

12

Associação Os Arrifanenses Futebol Clube

13

Núcleo Desportivo Recreativo e Cultural de Arrifana (JUAT)

14

Bombeiros Voluntários de Arrifana

15

Correios - Posto de Arrifana

16

Unidade de Saúde Familiar Sudoeste

17

Gabinete de Proximidade de Arrifana

18

Junta de Freguesia de Arrifana

19

Centro Social e Paroquial de Arrifana - Centro Infantil

20

Habitação Social de Arrifana (Adoufe)

21

Habitação Social de Arrifana (Manhôce)

22

Centro Social e Paroquial de Arrifana - Centro de Dia/SAD

23

Habitação Social de Arrifana (Monte)

24

Campo de Treinos do Clube Desportivo Arrifanense

25

Pequeno Campo de Jogos do Clube Desportivo Arrifanense

26

Pequeno Campo de Jogos da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Arrifana

27

Pavilhão Desportivo Municipal de Arrifana

28

Pequeno Campo de Jogos da Habitação Social de Arrifana

29

Pequeno Campo de Jogos do Centro de Formação Santa Isabel

30

Pequeno Campo de Jogos de Santo Estêvão

31

Campo de Jogos de Sto. Estevão

32

Campo de Desportivo do Clube Desportivo Arrifanense

33

Escola Básica do 1º Ciclo do Outeiro

34

Jardim de Infância do Bairro

35

Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Arrifana

36

Jardim de Infância de Manhôce

37

Jardim de Infância das Fontaínhas

38

Escola Básica do 1º Ciclo da Carvalhosa

39

DECEL - Centro de Formação Santa Isabel

40

Escola Básica do 1º Ciclo do Bairro

41

Parque de Lazer da Azenha

42

Capela de Santo Estêvão (Nova)

43

Igreja Matriz de Arrifana

44

Capela de Sto. Estevão

45

Capela de S. Pedro das Fontaínhas

46

Casa Senhorial da Rua Burgo de Ryfana

47

Capela de Nossa Senhora do Ó

48

Casa Nobre de Francisco LS Resende

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Zona Industrial de Arrifana

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Estatísticas demográficas de Arrifana

20

Indicador Estatístico População Residente Área Densidade Populacional

6.551 5,29 1.238,37

Habitantes Km2 Hab / Km2

266 315 278 395 4.024 1.273

4,06 % 4,81 % 4,24 % 6,03 % 61,43 % 19,43 %

934 4.344 1.273

14,26 % 66,31 % 19,43 %

População Residente por Escalões Etários 0 – 4 Anos 5 – 9 Anos 10 – 13 Anos 14 – 19 Anos 20 – 64 Anos 65 e + Anos População Residente por Grandes Grupos Etários 0 – 14 Anos 15 – 64 Anos 65 e + Anos Índice de Envelhecimento Índice de Dependência de Idosos Índice de Dependência de Jovens

136,30 29,30 21,50

População Economicamente Activa Taxa de Atividade 57,72

Desempregada Total

Empregada

3.242

2.941

Total

Proc. 1.º Emprego

301

41

Novo Em- Taxa de Desemprego prego 260

9,28

População Empregada por Setor de Atividade Setor Primário Indiv. 6

Setor Secundário

Setor Terciário

%

Indiv.

%

Indiv.

%

0,20

1.491

50,70

1.444

49,10

População Residente por Grau de Escolarização N/ sabe ler nem escrever 244 ind. Taxa de Analfabetismo 4,09 1.º Ciclo Ensino Básico Completo

1.990

A frequentar

300

2.º Ciclo Ensino Básico Completo

1.149

A frequentar

177

3.º Ciclo Ensino Básico

22 Completo

970

A frequentar

227

Ensino Secundário Completo

682

A frequentar

227

Ensino Pós-Secundário Completo

47

A frequentar

13

Ensino Superior Completo

568

A frequentar

180


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Terra a terra

Arrifana 27

38

42

Freguesia desempenha um importante papel de centralidade no contexto local Situada a cerca de quatro quilómetros da sede do concelho de Santa Maria da Feira, a freguesia de Arrifana assume-se como uma das mais dinâmicas e vigorosas do seu município. Administrativamente, Arrifana foi elevada à categoria de vila em 8 de Agosto de 1985, apresentando uma área de 5,29 km2, confinando com as freguesias de Milheirós de Poiares, Escapães, União das Freguesias de São Miguel do Souto e Mosteirô e União das Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Espargo e Sanfins. Arrifana estabelece ainda fronteira entre Santa Maria da Feira e os municípios de São João da Madeira e Oliveira de Azeméis (Cucujães). Durante séculos, atendendo às características orográficas do seu território e à aptidão do solo para essa actividade, a agricultura foi a principal actividade económica da freguesia. No entanto, Arrifana foi das primeiras freguesias do Concelho a acolher a actividade industrial, muito por força do seu posicionamento estratégico face à EN1 (que até meados do século passado foi o principal eixo viário do país) e, igualmente decisivo, o seu posicionamento face aos municípios vizinhos que, desde bem cedo, assumiram posição de relevo no processo de industrialização do país. Ora, perante tal ambiente, não é de estranhar que a indústria do calçado (e actividades conexas), a metalomecânica e a metalúrgica sejam, ainda hoje, os principais subsectores industriais de Arrifana, empregando centenas de pessoas da freguesia e das freguesias limítrofes. Ainda nos dias de hoje, em que se assiste a um crescimento acentuado das acti-

vidades terciárias no tecido económico, é evidente o peso demonstrado pelo sector secundário em Arrifana, actividade que, de acordo com os Censos 2011, emprega mais de 50% da mão de obra da freguesia, por oposição aos 49,10% do sector terciário. O vigor económico de Arrifana é evidente, sendo que a freguesia desempenha um importante papel de centralidade no contexto local, até porque, é densa a rede de serviços e equipamentos públicos da freguesia, disponibilizando uma grande e diversificada oferta às populações. Arrifana é uma terra antiga e detentora de uma história particularmente rica, sendo que, de acordo com diversas fontes documentais, a sua fundação terá raízes árabes. A ancestralidade do seu povoamento poderá também ser atestada por restos pré-históricos e por uma ara romana dedicada a Júpiter encontrados na área. A sede da primitiva igreja foi, nos tempos medievais, no lugar de Manhouce (pequeno agregado a poente), sendo que a designação inicial da freguesia seria de Maniozi (1058), termo que foi evoluindo para Manóci, Manhouci, Manhuce, sendo hoje Manhouce um dos 15 lugares desta freguesia. Ainda no “Censual da Mitra do Porto”, dos meados do século XVI, era identificada como Santa Maria de Manhouce de Arrifana. No ano de 1053, uma senhora de nome Godo, filha de Soeiro e de Gontina, mulher de D. Paio, doou metade dos seus bens próprios ao Mosteiro da Vacariça, nos quais se incluíam certas igrejas, entre as quais a de Manhouce (Maniozi). O altar do Sacramento (datado de 1582) ali permaneceu nas ruínas de

uma capela até 1915, ano liza, tendo aqui pernoitado em que foi retirado para a e, inclusivamente, realizado igreja actual. Em documento milagres. Agradecidos, os de meados dos anos 1800 Arrifanenses celebram a refere-se: “A aldeia onde Rainha Santa com concorestá a matriz (e que se cha- ridos festejos no segundo ma mesmo Arrifana) é arru- domingo de Julho ada e tem boas casas sendo Conta-se também que aqui morreu maior do um frade que muiA indústria do calçado, tas vilas de nome a metalomecânica e a Frei Pasdo reino. É muito coal e que metalúrgica são, ainda a b u n deixou à hoje, os principais freguedante de subsectores industriais águas e, sia (e à de Arrifana. guarda da por isso, Confraria muito fértil, e tem do Santísbonitas e extensas vistas”. simo) uma cruz de pau, Entre a história e as “estó- prometendo que, enquanto rias” do povo, os séculos ela existisse, nunca a peste têm conservado diversas entraria em Arrifana. lendas acerca de Arrifana. Outra lenda da freguesia Uma das mais queridas conta a vida de Ana de Jepelos Arrifanenses lembra a sus Maria José Magalhães, passagem da Rainha Santa também conhecida por SanIsabel por Arrifana, em pere- tinha de Arrifana, que viveu grinação a Santiago, na Ga- no lugar da Rua, na fregue-

sia de Arrifana durante o século XIX. Sobre o assunto, diz-se que “para Arrifana não perder a posse de ser terra dos milagres, há ali actualmente uma “extática” que, segundo dizem, não come nem bebe há muitos anos e está quase sempre ajoelhada na cama a rezar! Está reduzida a uma múmia vivente”. Referia-se, é hoje sabido, à Santinha de Arrifana, que viria morrer a 25 de Março de 1875. Outro momento importante na história de Arrifana, transporta-nos para o período das Invasões Francesas, que, no princípio do século XIX, deixaram marcas no concelho da Feira. A este propósito, está particularmente ligado a Arrifana um episódio de atroz barbaridade. Na freguesia ergue-se o Monumento aos Mártires em memória dos homens fuzilados pelo

exército napoleónico. O massacre, acompanhado do saque da povoação, surgiu como represália à emboscada montada em Riba-Ul e dirigida por um natural de Arrifana, em que perdeu a vida, entre outros, um oficial francês sobrinho do general Soult. O povo, aflito, fugiu a escondeu-se na igreja, mas nem assim escapou aos intentos assassinos dos franceses. Nesse momento, entre homens, mulheres e crianças, terão morrido perto de trezentas pessoas. Só escaparam os que o acaso escondeu por debaixo dos cadáveres. O monumento alusivo a este horrendo episódio (obelisco assente sobre pedestal) foi descerrado em 17 de Abril de 1914, na sequência das comemorações do centenário daquele trágico acontecimento. Publicidade


Correio da Feira

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Arrifana // PS reforça que o único lugar que aceita é o de Oposição

PSD passa mais uma assembleia sem conseguir formar Junta

Ainda não foi desta que o PSD de Arrifana conseguiu formar executivo depois de mais uma sessão da Assembleia de Freguesia inconclusiva, realizada na última terçafeira. Foram oito as votações para coligações possíveis, todas elas inviabilizadas pelos votos contra dos partidos da Oposição. O PSD continuará a marcar assembleias “até que uma das partes tome decisão de renúncia ou houver acordo” mas, se não se chegar a um entendimento, daqui a seis meses poderá haver novas eleições autárquicas em Arrifana. No final da assembleia, o presidente eleito, Delfim Silva, fez questão de discursar sobre as tentativas de negociação e as dificuldades levantadas. “O povo de Arrifana deu vitória ao PSD. Em democracia diz-se que quem ganha deve governar, mas o que vemos aqui é uma democracia subvertida” – sublinhou, culpando o PS pela sua postura “radicalista e incompreensível”. “Vota contra tudo e contra todos e não apresenta soluções. É uma clara política de terra queimada. Depois os arrogantes e prepotentes somos nós” – afirmou Delfim Silva, que lançou também o repto ao CDS e à UPA, pelos obstáculos que têm criado, não se esquecendo de referir que o PND foi o único que esteve sempre disposto a colaborar. “Só pretendem eleições seja a que custo for. Se voltar a acontecer o mesmo, vamos

continuar com a mesma azia e mau hipótese de acordo com o PSD perder? Arrifana não merecia isto” de forma a viabilizar o executivo, os outros candidatos foram cla– disse Delfim Silva. O presidente eleito salientou que ros. Rui Ferreira disse logo que estas atitudes provocam uma apenas aceita ser Oposição. “O “descredibilização do acto eleitoral” PS sempre disse que não faria que desincentiva as pessoas a vo- coligação com o PSD porque tar. “São jogos que mais parecem entende que o PSD não exerce brincadeiras de miúdos. Perdem o a gestão de Arrifana da melhor jogo, ficam aborrecidos e rebentam forma” – afirmou o candidato socialista, não com a bola. Assim aceitando, ninguém joga” – no entanto, afirmou, reforçanO Ministério da Admiresponsabilido que o PSD não nistração Interna devedades pelas vai renunciar. “Ninrá ser notificado desta decisões dos guém nos pode outros paracusar que não situação, podendo notidos. “O PS tentamos tudo, mear uma comissão não é dono mas face a esta administrativa até que da Oposição. posição consero entendimento seja Extrapolar-se tada do PS, CDS possível ou sejam marpara a respone UPA, ficamos sabilização do neste impasse. A cadas novas eleições. PS pela não ver vamos quem capacidade do se apresentará a eleições daqui a seis meses” – PSD viabilizar executivo é faltar rematou. O candidato do PS, Rui com a verdade” – aponta Rui Ferreira, solicitou o uso da palavra Ferreira. para “defender a sua honra” mas Já o CDS-PP e a UPA são concorDelfim Silva negou-lhe o pedido, dantes nas suas exigências: não uma atitude que não agradou aceitam um executivo monocolor. nada à Oposição. “A prepotência “Só vejo possibilidade de formar demonstra-se” – apontou o candi- executivo se integrassem outra força no lugar de secretário ou dato da UPA, João Pinheiro. tesoureiro. Nem tinha de ser o CDS e UPA não querem CDS. Mas o PSD não abriu as executivo monocolor e PS possibilidades todas, a única disponibilidade de lugares é de só vai ser Oposição Contactados pelo Correio da Fei- vogais” – esclareceu o candidato ra para saber se haveria alguma do CDS-PP, António Belo. Foi a

UPA que apresentou a proposta de ocupação do lugar de secretário, acompanhada de uma auditoria que deve ser realizada por uma entidade externa. “Se nos sentássemos à mesa, fossem abertas as negociações e limadas as propostas comuns, seria possível chegar a um entendimento. Desta forma não é possível haver acordo. Estão a tentar fazer-se de vítimas quando arrancaram com a negociação bloqueada” – disse o candidato da UPA, João Pinheiro. Só o candidato do PND, Alcino Monteiro, está completamente disponível. “O problema é que eu não chego sozinho” – lamenta. Alcino Monteiro quer evitar ir a eleições porque lhe traria despesas acrescidas. “Vou concorrer mas não é muito do meu agrado. As eleições não são muito benéficas para mim, os outros têm mais vantagens. Os pequenos não são apoiados, é uma pilha de custos” – esclareceu, acrescentando que não concorda com as atitudes dos outros partidos. “O povo vota, os arrifanenses é que mandam. Há coisas que devemos respeitar. Estão a brincar com a vontade do povo” – aponta. Aos argumentos apresentados, Delfim Silva respondeu que já foram feitas três abordagens aos líderes da Oposição para tentar chegar a acordo. Quanto à cedência do lugar de secretário da

Junta, salienta que “o presidente só pode propor nomes para vogais” e desses vogais depois, numa fase posterior, se definirá qual será o secretário ou o tesoureiro. “Não é uma coisa que antecipadamente se possa definir” – sublinha, acrescentando que os partidos “votaram contra eles próprios”. O presidente eleito refere ainda que a UPA deve lembrar-se que “ficaram três forças políticas à sua frente”. “Por essa ordem de ideias tanto o PS como o PND poderiam ocupar o lugar de presidente. A quarta força política estava a pedir o segundo lugar no executivo” – explica Delfim Silva. Visto que ainda não se conseguiu formar nova Junta, mantém-se em gestão o anterior executivo liderado por Dário Matos. O Ministério da Administração Interna deverá ser notificado desta situação, podendo nomear uma comissão administrativa até que o entendimento seja possível ou sejam marcadas novas eleições. O PSD, com Delfim Silva, ganhou as eleições autárquicas no dia 29 de Setembro. No segundo lugar ficou o PS, seguindo-lhe o PND, a UPA e o CDS-PP. A polémica à volta das eleições em Arrifana começou no próprio dia, em que foi detectado o desaparecimento de dois boletins de voto e, mais tarde, da acta de uma das mesas.


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Santa Maria da Feira // Primeira edição teve grande sucesso

Pequeno-almoço positivo para deixar as pessoas mais felizes

O Restaurante Orfeu, em Santa Maria da Feira, volta a realizar um pequeno almoço positivo. Depois do êxito da primeira edição, que contou com 24 inscritos, a iniciativa prossegue a sua missão: “conquistar mais sorrisos e potenciar até ao limite a felicidade dos portugueses”. A ideia partiu de estudos mais recentes sobre a felicidade que indicam que “o prazer e o significado que atribuímos ao que somos e fazemos tem a maior relevância”. “Pensar em cada dia na forma de obter prazer no que fazemos e dotar as nossas acções de significado, podem aumentar a nossa felicidade interna e transformar o ambiente que nos rodeia”

– explica a organização. Assim, para que o índice de felicidade dos portugueses volte a aumentar, e para que a semana de trabalho comece da melhor forma, o “Orfeu” quer proporcionar um amanhecer diferente, em conjunto com o projecto “Emoção +”, responsável por todo este conceito, que desenvolverá as actividades. Para um momento de maior positividade, o pequenoalmoço será aliado a exercícios de respiração e do riso, informações científicas sobre a felicidade, música e momentos surpreendentes. Pretende-se melhorar a qualidade de vida dos presentes através de actividades de impacto positivo,

networking, convívio e quebra da rotina. O pequeno-almoço terá lugar no dia 11 de Novembro, das 8h00 às 9h30, com as acções em grupo a decorrerem entre as 8h30 e as 9h00 (podendo o pequeno-almoço ser tomado antes ou depois das mesmas, no horário que for mais conveniente aos participantes). O custo individual é de oito euros e as inscrições são limitadas a 20 pessoas, sempre com reserva. Sendo empresas ou grupos (em exclusividade) poderão ser alinhadas outras datas ou locais, sendo portanto possível operar o evento em catering e sempre sob orçamento.

Canedo // Marcas são visíveis na infraestrutura

Falta de prudência e piso escorregadio na origem dos acidentes na ponte do Inha Os estragos provocados por acidentes ocorridos na ponte do Inha, em Canedo, são bem visíveis e levam alguns dos seus utilizadores a reclamarem por mais medidas de segurança. O piso molhado, a pouca sinalização e alguma imprudência por parte dos condutores são os factores apontados como causa da maioria dos acidentes que ali ocorrem. A Junta de Freguesia destaca que nunca recebeu qualquer queixa, mas, dado o número significativo de acidentes, já procurou informar-se. A falta de cautelas e o excesso de velocidade são, na opinião de Joaquim Silva, morador da zona, a principal causa dos sinistros. Admite que são várias as pessoas que se queixam das condições da ponte mas, na sua perspectiva, o problema reside na condução. “As pessoas vêm com muita velocidade por aqui abaixo e depois não conseguem parar a tempo” – aponta Joaquim Silva “Na minha opinião a ponte não tem perigo algum, o único perigo são as pessoas conduzirem sem cuidados e se o piso estiver molhado ainda pior” – prossegue. Quanto à sinalização, Joaquim Silva é assertivo: “O local está bem sinalizado, mas as pessoas pouco ligam a isso. Quem não conhece a estrada arrisca mais e claro que corre mais riscos de ter um acidente” – afirma,

Ciac Informa

DECO lança petição para reduzir fidelização de 24 meses nas telecomunicações

A DECO lança a 29 de outubro uma petição com o objetivo de reduzir o período de fidelização de 24 meses nos serviços de telecomunicações, que motiva, todos os anos, milhares de queixas dos consumidores à associação de defesa do consumidor. “Este ano, até agora, já recebemos mais de 34 mil reclamações sobre telecomunicações e o assunto mais reclamado deste setor tem sido o período de fidelização”, disse à Lusa Paulo Fonseca, jurista da DECO, lembrando que, desde 2005, aquele setor lidera o “ranking” de reclamações enviadas à associação. A DECO considera que os períodos de 24 meses de fidelização – que a lei das comunicações prevê – não têm justificação e que impedem que haja um verdadeiro mercado, limitando o consumidor nas suas escolhas. Depois de reunidas pelo menos quatro mil assinaturas, a DECO quer entregar a petição na Assembleia da República, pedindo uma alteração da lei no sentido de diminuir o prazo máximo legal de fidelização dos atuais 24 meses e de impor critérios e limites aos encargos cobrados nesse período caso o consumidor opte pela mudança de operador. A associação vai lançar o site www.liberdadenafidelização.

pt, no qual é disponibilizada a petição, um simulador sobre os períodos de fidelização praticados no mercado e a possibilidade de enviar aos respetivos operadores um email a pedir informações sobre os consumidores que desconhecem as condições dos seus períodos de fidelização contratados. “Nos últimos dois anos a realidade portuguesa mudou muito e muitos consumidores já não têm a capacidade financeira de suportar custos acordados há mais de ano e meio”, explicou o jurista da DECO, acrescentando que chegam a ser cobradas aos consumidores penalizações entre os 700 e os 800 euros. A associação considera ainda que 24 meses é um período “excessivo e desincentivador” da mudança de operador, penalizando os consumidores, não só porque impede novas e melhores ofertas, mas também porque não responde aos desafios da sociedade portuguesa atual. Outra das críticas dirigidas pela DECO é o impedimento de se poder beneficiar de ofertas mais vantajosas oferecidas pelo mercado por causa desse período de fidelização. Para mais informações pode contactar o CIAC-Centro de Informação Autárquico ao Consumidor através da linha verde 800 203 194 ou por email ciac@ cm-feira.pt .

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lembrando que os acidentes são mais frequentes no sentido CanedoGondomar.

Junta não recebeu qualquer queixa

Paulo Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Canedo, desconhecia a existência de tantos acidentes na ponte do Inha e salienta que nunca qualquer queixa lhe chegou às mãos relativamente a questões de segurança daquela infraestrutura. “Não recebemos qualquer queixa e apenas tomámos conhecimento através da comunicação social” – diz. Na opinião do autarca, os vários acidentes registados na ponte do Inha remetem para a falta de cuidado de

quem a atravessa, não respeitando a sinalização lá existente. Paulo Oliveira diz ter, entretanto, procurado saber mais sobre este assunto. “Já estive no local e verifiquei os estragos causados pelos acidentes. Já comunicámos à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e às Estradas de Portugal. Informeime, também, junto das Estradas de Portugal e disseram-me que foi feita uma vistoria à ponte ainda o ano passado e que ela apresenta segurança estrutural” – garante. Do ponto de vista do presidente da junta de Canedo, colocar sinalização luminosa no local seria uma das medidas que ainda poderiam ser tomadas para minimizar o número de acidentes.

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04.NOV.2013

União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guizande // Nova reunião esta quinta-feira

PSD ainda não conseguiu formar governo no executivo O PSD ainda não conseguiu formar executivo na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guizande. Após uma primeira reunião falhada para tentar eleger os quatro vogais para a Junta de Freguesia, os eleitos de todos os quadrantes partidários voltaram a sentar-se à mesma mesa, mas sem sucesso. De acordo com um comunicado dos eleitos do PSD, o presidente eleito, o socialdemocrata José Henriques, fez sucessivas propostas, sempre rejeitadas pelo PS e pelo CDS. “A primeira proposta passava por quatro vogais do PSD, apresentados ao eleitorado pelo partido vencedor e com os quais o presidente eleito desejaria trabalhar. Rejeitada esta proposta, uma outra foi apresentada, prevendo três vogais do PSD, a que se juntaria o cabeça de lista do PS, David Neves. Também rejeitada. Seguiu-se a apresentação de outras quatro soluções diferentes, tendo como

denominador comum a distribuição de dois vogais para PSD e dois para o PS, sempre com o nome de David Neves incluído. Todas sucessivamente rejeitadas pelo PSD e pelo CDS” – lê-se no comunicado. Perante isto, o presidente eleito perguntou ao cabeça de lista do PS se tinha alguma sugestão de nomes que quisesse apresentar, para eventual acolhimento na sua proposta, ao que ele sugeriu uma lista com exclusão de todos os elementos do PSD e a inclusão de três vogais do PS e um do CDS. “Trata-se de uma proposta inaceitável, já que, a ter acolhimento, deixaria o presidente eleito completamente isolado” – escrevem os sociais-democratas. Assim sendo, para o PSD, a posição do PS provoca “estranheza, considerando que o presidente da Comissão Concelhia deste partido afirmou publicamente que “quem vence as eleições deve

governar” e o próprio cabeça de lista em Lobão garantiu que faria tudo o que estivesse “ao seu alcance para que se resolva o problema”. “Como parece perfeitamente evidente, não podíamos aceitar tal proposta, desde logo porque seria contrária à vontade das populações, que escolheram o PSD para governar a união de freguesias. Resultou clara a falta de vontade do PS para encontrar uma solução, tão apregoada pelo senhor David Neves” – dizem os eleitos “laranja”. A reunião terá continuidade na próxima quinta-feira, pelas 21h00, no mesmo local. “O presidente eleito e os demais eleitos do PSD mantêm disponibilidade para o diálogo tendente a encontrar uma solução que ponha fim ao impasse, sempre em respeito pela lei e pelos resultados eleitorais, na defesa do interesse das populações das freguesias da União”.

Souto // Sentença foi favorável a António Andrade e Ângelo Santos

Tribunal decreta que fundadores da Almisouto podem reaver estatuto de sócios Os fundadores da Associação de Lazer de S. Miguel de Souto (Almisouto), António Andrade e Ângelo Santos, poderão novamente fazer parte da associação. Depois de terem sido excluídos como sócios, com acusações de “gestão danosa, danos patrimoniais e desrespeito pelo nome da instituição”, viram agora o processo movido por eles contra a Almisouto, por se sentirem “ofendidos, lesados e até enxovalhados”, ter uma sentença que lhes foi favorável. “Demorou mas chegou. Costuma-se dizer que a justiça tarda mas não se engana e de facto foi o aconteceu neste processo” – dizem os dois visados em comunicado à imprensa. Segundo a sentença do tribunal, António Andrade e Ângelo Santos terão de ser reinscritos como sócios da associação, ficando com o

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Santa Maria de Lamas

Condutor foge depois de deixar dois carros em chamas Despistou-se, colidiu com outro automóvel que se encontrava estacionado e, já com os dois carros em chamas, fugiu do local. Foi desta forma que o condutor de um Renault Mégane agiu num acidente que assustou os moradores próximos à rua do Outeiro, em Santa Maria de Lamas. O alerta, segundo o Correio da Manhã, foi dado por um popular para a GNR do posto de Santa Maria de Lamas, pelas 05h00 da última quarta-feira que, de imediato, avisaram os bombeiros de

Lourosa. Quando os soldados da paz chegaram, os dois automóveis já estavam tomados pelas chamas. Segundo apurou o CM, tudo começou quando o condutor do Renault Mégane se despistou e colidiu com um Seat Ibiza que estava estacionado junto à faixa contrária. Assim que embateu, o incêndio terá deflagrado de imediato. O caso está a ser investigado pela GNR, que já terá identificado o proprietário do Renault Mégane.

Mozelos // Queda de 5,1 por cento relativamente a igual período de 2012

Lucros da Corticeira Amorim caem para 25,1 milhões A Corticeira Amorim, de Mozelos, anunciou, na última semana, um resultado líquido positivo de 25,1 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma redução de 5,1 por cento quando comparado com igual período de 2012. Em comunicado, a empresa liderada por António Rios de Amorim explicou que a quebra, para além de justificada por uma estimativa de imposto sobre o rendimento de

14 milhões de euros, “foi também fortemente influenciada pela taxa de câmbio da principal divisa de exportação (dólar americano), especialmente desfavorável no terceiro trimestre do exercício”. No mesmo documento, o conselho de administração propôs a convocatória de uma assembleia geral para que se avance com a distribuição de reservas livres no valor de seis cêntimos por acção.

Romariz // Novo executivo tomou posse na passada quinta-feira

Candidato do PS denuncia ilegalidade no atraso da tomada de posse

mesmo número que tinham anteriormente. No documento pode lerse ainda que os factos suscitados não constituíram qualquer dano patrimonial para a associação. Fonte da Almisouto adiantou ao Correio da Feira que as candidatu-

ras dos dois ex-associados serão submetidas a votação na próxima assembleia, que ainda não tem data marcada, na qual os sócios decidirão se António Andrade e Ângelo Santos regressam à associação.

Fotolegenda O Instituto Superior de Paços de Brandão (Ispab) assinalou, na última quinta-feira, a abertura do ano lectivo 2013/2014. O presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, e o deputado da Assembleia da República, Amadeu Albergaria, marcaram presença no evento. Foram ainda assinados os protocolos de cooperação com a Universidade Portucalense e o ISPGAYA.

O cabeça de lista do PS à Junta de Freguesia de Romariz, Carlos Fonseca, denunciou, em comunicado, o atraso na realização da tomada de posse das novas Assembleia e Junta de Freguesia. O autarca refere que “o presidente da Assembleia de Freguesia cessante deve dar posse aos novos autarcas eleitos 20 dias após o definitivo dos resultados eleitorais”. Em Romariz, o apuramento definitivo foi feito no dia 3 de Outubro, o que significa, segundo Carlos Fonseca, que a tomada de posse deveria ter tomado lugar até ao dia 23 de Outubro. Para esclarecer esta situação, o cabeça de lista do PS enviou uma carta ao presidente da Assembleia

de Romariz, mas até ao momento não tinha obtido qualquer resposta. “É muito grave, do ponto de vista do funcionamento das instituições, bem como dos órgãos autárquicos e da democracia em Portugal, aquilo que se está a passar, e ainda mais grave, me parece, a lentidão com que este processo está a ser tratado” – aponta Carlos Fonseca. O novo executivo e Assembleia de Romariz tomaram posse na passada quinta-feira. O Correio da Feira tentou contactar o presidente da Assembleia de Freguesia cessante, Anacleto Costa, para esclarecer a situação, mas, por pedido do mesmo devido a compromissos de agenda, os seus esclarecimentos foram remetidos para a próxima semana. Publicidade


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S. João de Ver // Gravou o seu primeiro CD há dois anos

Fábio “Areta” conquista amantes do rap Fábio Assunção, mais conhecido por Areta, é natural de S. João de Ver e um apaixonado pela música, nomeadamente o rap. Começou com 10 anos a prestar mais atenção e a interessar-se por este estilo musical. “Já ouvia rap desde muito pequeno, mas foi por volta dos 10 anos que comecei a prestar mais atenção. Aquilo começou a cativar-me, ouvia Boss AC, Barrako 27, tudo da velha escola” – revela. As coisas começaram mais a sério numa brincadeira na escola quando Fábio foi convidado a participar numa “battle” de improviso, promovida pela rádio. “Aceitei o desafio, fui para casa e comecei a pesquisar o que era uma “battle” de improviso, pois não fazia ideia do que se tratava” – conta. “No dia da “battle”, no intervalo anterior escrevi uma letra, na minha inocência, tinha 13 anos na altura. No entanto, perdi na mesma o desafio, mas isso foi um começo” – prossegue. A partir daí, o jovem sanjoanense foi aperfeiçoando e escreveu a sua primeira letra mais a sério “dedicada a uma rapariga”.

Experiência de vida como inspiração para

as suas músicas

As letras das suas músicas têm um denominador comum: a sua história de vida. “Nas minhas músicas, falo muito da vida, porque a minha nunca foi fácil, não foi um mar de rosas e tento transmitir isso nas letras que escrevo” – expõe. “Foi muito complicado, mas felizmente hoje está tudo bem. No entanto, passei por muito e foi talvez isso que me levou a escrever e a ir mais alto, porque tudo o que escrevo é sobre o que vivo, não invento nada” – remata. O nome artístico Areta é uma espécie de homenagem e uma forma de não deixar cair esse nome no esquecimento, muito por culpa do seu padrinho. “O meu falecido padrinho era tratado como Areta, tinha essa alcunha, e foi como uma homenagem, apesar de algumas pessoas já me chamarem de pequeno Areta” – diz. “Quando o meu padrinho morreu decidi ficar com esse nome como homenagem e para não deixar o nome Areta morrer” – prossegue. Fábio teve a sua primeira actuação com 14 anos na escola, tendo já as suas músicas e letras próprias. Aconteceu numa festa de Natal, na presença dos

seus amigos e colegas. Gravou o seu primeiro CD há dois anos em sua casa, completamente da sua autoria e produção. O

trabalho chama-se “Areta Pressuposição Conservada”. É uma compilação de sete músicas e todas originais.

O rapper feirense ainda não teve grandes apoios nem procurou editoras ou produtoras, mas não descarta um dia mais tarde essa hipótese. “Eu sei que é bom ter esses apoios e que tenho um dia que procurar esse caminho para continuar nesta carreira, mas primeiro quero aperfeiçoar as minhas coisas. Tenho o meu estúdio, tenho alguns euros investidos e vou crescendo aos poucos por mim. Quando vir que sou capaz de voos mais altos, sou capaz de procurar uma editora” – assegura. Por enquanto, as suas actuações centram-se em bares e discotecas, embora no próximo mês tenha sido convidado a participar num concerto de solidariedade da Liga Portuguesa Contra o Cancro, a realizar no Europarque de Santa Maria da Feira, no dia 23 de Novembro, juntamente com outros grupos convidados. Mais recentemente, Areta começou a gravar alguns videoclips que têm sido vistos no Youtube, o último dos quais intitulado “A dor não é eterna”. Salienta que tem recebido elogios e incentivos de muitos dos que ouvem as suas músicas pela primeira vez.


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Paços de Brandão // Vendas anuais desceram de 40 para 5 mil euros nos últimos dois anos

Numérica tem nome assegurado na praça mas a crise dos CD´s não lhe passa a lado Uma editora especializada em jazz e música erudita que tem o segundo maior estúdio de gravação do Norte do país. Apesar da sua qualidade e reconhecimento na praça, a Numérica enfrenta a crise no mercado dos CD’s e luta pela sua sobrevivência. Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Desde cedo, a música fez parte da vida de Fernando Rocha. Integrou várias bandas e dedicou-se a esta actividade, em paralelo com as aulas na Faculdade de Belas-Artes, durante toda a sua adolescência até perto dos 25 anos, quando teve de escolher que rumo iria dar à sua vida. “Eu não queria dar aulas, não queria ser professor, e naquele tempo a única oportunidade na música era andar a dar concertos nas festinhas e isso também não era muito apelativo” – conta Fernando Rocha. Foi então que pensou que abrir um estúdio poderia ser uma boa ideia. “Apercebi-me que sempre que queríamos gravar tínhamos de ir a Lisboa. Aqui no Porto só havia um estúdio, o Rangel, e achei que havia espaço para mais um. Fui para os Estados Unidos da América, tirei o curso de Engenharia de Som, voltei e em 1985 abri o estúdio” – recorda. Visto que Fernando Rocha é original de Paços de Brandão e era lá que os seus pais tinham um terreno, foi o sítio escolhido para instalar o estúdio. Começou como uma estrutura pequena, que depois foi crescendo para se adaptar às necessidades. Cinco anos depois, o músico resolveu complementar a oferta, criando a editora Numérica. “Tínhamos gravado dois discos de jazz e andávamos a bater à porta das editoras a ver se alguma editava o trabalho. Ninguém queria saber daquilo. Só queriam editar aquilo que era super comercial. Então pensei que se calhar haveria espaço para uma editora com outro tipo de perfil, com outro tipo de linha editorial, e foi aí que surgiu a Numérica” – descreve Fernan-

do Rocha. Os dois artistas de jazz eram Miguel Braga e André Sarbib, que foram os primeiros contratados pela editora.

Mais de 300 discos editados

Inicialmente a Numérica especializou-se em jazz e música erudita, mas houve uma altura em que Fernando Rocha decidiu expandir horizontes e abrir espaço para outros estilos como o rock e o pop. Com mais de 300 discos editados, o que dá uma média de um disco por mês, já passaram pela Numérica nomes como o maestro António Victorino d’Almeida, Paulo de Carvalho, Sérgio Godinho, Rui Reininho, Paulo Gonzo, entre muitos outros. Hoje a editora cinge-se novamente aos estilos iniciais. “Essa aposta tornou-a única, diferenciou-a das outras editoras. Todos os artistas de música erudita e jazz começaram a vir cá” – adianta Fernando Rocha. O risco compensou, principalmente se tivermos em conta que o grupo que mais vendeu foi o Coro de Câ-

mara de Lisboa. Já o último artista a entrar na carteira da Numérica foi Cândido Lima, com um disco duplo em que canta as suas obras com outros músicos. Para o responsável pela Numérica, o sucesso da editora resultou de três factores: a especialização na música erudita e jazz, a experiência adquirida ao longo dos anos e as condições oferecidas. A razão aliás para ter ficado em Paços de Brandão tem muito a ver com o espaço onde está inserido. “Tenho condições aqui que não teria noutro sítio. Em Lisboa ou no Porto possivelmente seria um melhor negócio, mas seria numa cave ou num apartamento, nunca teria um grande jardim à volta” – afirma Fernando Rocha. Para além da envolvente, a editora conta ainda com o segundo maior estúdio de gravação do Norte do país e um piano bastante exclusivo. “Não há muitos sítios onde se possa meter um quarteto, um quinteto, ou mais pessoas. Já tive aqui mais gente a gravar. E o piano de cauda de concerto também contribui muito

para o sucesso. É muito bom para a área da música clássica e do jazz, sendo procurado também por isso” – explica o responsável pela editora.

Crise no mercado dos CD’s obriga a outras apostas

Apesar do seu nome reconhecido na praça, a Numérica, assim como todas as editoras a nível global, sofre com a crise no mercado dos CD’s. “O mercado dos CD’s está uma desgraça porque os espaços de venda estão a diminuir. A FNAC acabou com a concorrência” – começa por dizer Fernando Rocha, acrescentando que a Numérica teve de criar pontos de venda, com os seus CD’s à consignação, tendo hoje perto de 30 pontos de venda no país. Além disso, investiram na Internet, através da Amazon e do iTunes, sendo este último de momento o mais rentável. Ainda assim, o contexto actual fez com as vendas decrescessem exponencialmente. “Descemos de 40 para 5 mil euros em termos de vendas anuais. Nestes últimos dois anos

foi uma grande quebra” – diz o responsável pela editora, sublinhando que hoje em dia só nos concertos musicais o público compra CD’s. A solução para contrariar este cenário foi abranger novos serviços. “Formamos pacotes. O músico vem cá e pode escolher o pacote que quer: pode só gravar; pode gravar, fazer a mistura e a masterização; pode escolher um vídeo, fotografias e fazer uma webpage” – afirma o fundador da Numérica, para quem o objectivo de momento é manter-se acima da linha de água. “A meta neste momento é sobreviver, perceber como é que, com esta mudança, nos vamos adaptar e conseguir manter o projecto da Numérica a funcionar, porque está complicado. Os CD’s estão a sair, como meio vão desaparecer, portanto vai ser tudo muito virado para a Internet” – afirma, Fernando Rocha, rematando: “Uma editora só faz sentido numa abordagem de know-how, experiência, em que possa criar parcerias com os músicos e facilitar a produção”.

Novo filme a caminho Para além da música, Fernando Rocha também se dedica a outras áreas. “Interesso-me por vídeo, cinema, fotografia, acho que estão todos ligados” – refere. Neste sentido, a Numérica oferece a possibilidade aos músicos de gravarem videoclips. “É muito raro, mas se formos solicitados fazemos” – diz o responsável da editora. Neste momento, no entanto, a base de todas as atenções de Fernando

Rocha é a sétima arte. “Estou a escrever um argumento original. Não vou revelar nada porque o filme funciona muito da surpresa” – aponta, adiantando apenas que o mais difícil está a ser a construção dos diálogos e que a inspiração para a história lhe surgiu num sítio caricato: o duche. Fernando Rocha não é estranho nestas andanças. O filme “Trânsito Local”, uma

comédia negra que contava a história de um ex-recluso a tentar subir na vida, foi a sua primeira experiência no cinema. Uma película “no budget”, como gosta de referir, que contou com a participação de nomes conhecidos como Rui Reininho, Paulo Gonzo, António Victorino d’Almeida, Pedro Lima, Carla Maciel, entre outros. O filme não ficou como Fernando Rocha quis, ainda estava muito “verde” e os

problemas de orçamento e questões técnicas provocaram alguns obstáculos, e por isso não insistiu para que fosse comercializado. Foi apenas exibido no Fantasporto e no Europarque, tendo, neste último, enchido a sala de público. O responsável da Numérica garante que, apesar dos aspectos negativos, foi uma boa aprendizagem e que lhe será muito útil no próximo projecto.


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Concelho // Projectos da UCC ajudam mais de 150 mil utentes

Unidade de Cuidados na Comunidade promove serviços de saúde mais próximos da população

A unidade abriu há dois anos e, desde então, o número de pessoas que a procuram tem vindo sempre a aumentar. A sua mais recente aposta são os cursos de preparação para o parto em Lobão. Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“O centro de saúde, na sua configuração antiga, deixou de existir desde 2008, quando foi criado o agrupamento ACES Feira-Arouca, que engloba o centro de saúde da Feira e o de Arouca. Decorrendo dessa reforma, foram reestruturadas as unidades funcionais e uma das unidades que surgiu de novo foi a Unidade de Cuidados na Comunidade” – conta o coordenador da UCC, José Leite. Na altura em que a unidade foi criada, o centro de saúde estava em obras, o que acabou por beneficiar a alocação dos espaços. “Houve um arranjo agradável e ficamos com alguma autonomia dentro do centro de saúde” – afirma José Leite. A UCC é uma unidade funcional, à semelhança das Unidades de Saúde Familiar e das Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, que presta cuidados de saúde, dá apoio psicológico e social de

âmbito domiciliário e comunitário e actua na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção. A sua missão é contribuir para a melhoria do estado de saúde da população da sua área de intervenção, que abrange essencialmente a parte sul do Concelho, visando a obtenção de ganhos em saúde. O trabalho da UCC é realizado em colaboração com outras unidades existentes para assegurar respostas integradas, articuladas e diferenciadas.

Projectos que abrangem múltiplas áreas

São vários os projectos de que a UCC dispõe: Saúde Escolar, Equipa de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), Saúde Reprodutiva, Crianças e Jovens em Risco, Cuidar de Quem Cuida, Gabinete de Apoio ao Doente Ostomizado (GAUO), e participação na Rede Social e no Rendimento Social de Inserção.

Dada a diversidade e dimensão dos projectos, é difícil definir um número médio de utentes. “Como não havia outras UCC, acabamos por dar resposta concelhia. O único projecto que temos exclusivo da nossa área de influência, na prática, é a Saúde Escolar. Os restantes são

de âmbito concelhio” – adianta José Leite. Possíveis de concretizar, são os números da ECCI, que tem uma capacidade para 20 utentes e está completamente lotada; da Saúde Reprodutiva que já abarcou cerca de 350 grávidas; e do projecto Cuidar de Quem Cuida, que abrange

por ano à volta de 40 cuidadores informais e suas famílias. “No geral, devemos ter cerca de 150 mil utentes” – aponta o coordenador da UCC. Para realizarem o trabalho em mãos, os técnicos dispõem nas suas instalações de cinco salas. A primeira é um gabinete partilhado onde há pequenas reuniões e atendimento personalizado. Seguese a sala do GAUO, que é a única resposta em ambulatório e focada no indivíduo e não em grupos, onde prestam cuidados especializados e fazem a distribuição de material necessário. A terceira sala é onde está a ECCI, constituída por um conjunto diverso de profissionais que trabalham com os utentes dependentes da rede nacional de cuidados continuados, nomeadamente na prestação de cuidados ao domicílio. “É como se fosse uma unidade de internamento, mas o internamento funciona na casa das pessoas, onde fazemos as intervenções que forem precisas” – explica José Leite. Há


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ainda uma sala para a realização de actividades e acções de formação, e outra dedicada sobretudo à equipa da Saúde Reprodutiva.

Aposta na prevenção e promoção da saúde

A Saúde Escolar é uma das respostas mais recentes e importantes do ponto de vista da prevenção, sendo uma das suas actividades principais as acções de sensibilização nas escolas. “Há uma falta de tradição desta metodologia de diagnóstico. Até aqui chamavam os profissionais de saúde pontualmente, em pequenas coisas que surgiam, pequenos problemas, para dar apoio. Agora trabalhamos, com as várias entidades envolvidas, desde o início do ano, em que fazemos um levantamento das situações e tentamos perceber quais as necessidades mais prementes” – explica José Leite. Dado ao grande número de escolas existentes no Concelho, este projecto cinge-se apenas a três agrupamentos situados dentro da área de intervenção da UCC: o Agrupamento Doutor Carlos Alberto Ferreira de Almeida, o Agrupamento de Escolas de Arrifana e o Agrupamento Fernando Pessoa. As acções são destinadas a crianças e jovens, desde a pré-escola até ao Secundário, mas também aos professores, encarregados de educação e funcionários. “Somos sempre muito bem recebidos. É um trabalho novo, as pessoas estão ansiosas pela nossa participação. Da parte das crianças temos encontrado bastante receptividade e entusiasmo. Se calhar isso prendese por abordarmos os assuntos de uma forma diferente” – afirma o coordenador da UCC. Para este ano, os temas considerados prioritários foram o bullying, higiene e posturas e a sexualidade. Esta última está inserida dentro do Programa Regional de Educação Sexual (PRES) em que se trabalha inicialmente com os professores e depois faz-se as intervenções com os alunos. Em simultâneo dinamizase um Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, nas EB2,3 e Secundárias, que abrange não só a dimensão da sexualidade mas também outros problemas de saúde. A frequência das acções vai sendo negociada com a escola, dependo da disponibilidade dos envolvidos,

mas no Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno a UCC pretende intervir uma vez por mês.

Aulas de preparação para o parto em Lobão

Para as futuras mamãs, também são muitas as actividades oferecidas. Existem cursos de preparação para o parto e parentalidade, massagem

infantil, apoio na amamentação e recuperação pós-parto. Há ainda o projecto Cegonha e Companhia que acompanha as grávidas adolescentes e seus bebés até estes completarem dois anos de idade. Para além disto, levam a cabo actividades mais lúdicas como encontros de grávidas ou pintura de barrigas, cuja meta é “promover a vinculação entre mãe, pai e bebé”.

“Agora vamos iniciar os cursos de preparação para o parto em Lobão. Decorrente da análise do trabalho que temos vindo a fazer, concluímos que havia uma necessidade de investir na melhoria da acessibilidade naquela área do Concelho” – adianta José Leite. A taxa de frequência das grávidas, mães e crianças era menor daquela zona concelhia, então decidiram “aproximar a resposta

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à população no sentido de melhorar a cobertura”. As aulas gratuitas começaram na passada quinta-feira, nas instalações do Rancho S. Tiago de Lobão, e já com lotação esgotada de 14 casais. “Futuramente, dependendo do feedback desta primeira experiência, pensamos implementar lá outros cursos como o de recuperação física pós-parto e o de massagem infantil” – acrescenta a interlocutora do projecto Saúde Reprodutiva, Vânia Coimbra. Não é a primeira vez que os serviços prestados pela UCC são descentralizados. “Na Parentalidade, neste momento, estamos com um curso em Sanguedo, no CASTIIS, para grávidas adolescentes de etnia cigana” – adianta Vânia Coimbra. Também o projecto Cuidar de Quem Cuida já passou por diversas freguesias do Concelho, como Feira, Escapães, Lourosa e Lobão. Mas não é possível chegar a todo o lado. “Temos uma limitação de recursos. Por muito que gostássemos de dar resposta a tudo, teríamos dificuldade se fossemos sendo solicitados em grande número para todos os locais” – lamenta o coordenador da UCC. Devido a serem ainda recentes, as UCC não existem em todos os centros de saúde. “Os ACES que não têm estão a sentir-se um pouco na obrigação de os criar porque através dessas unidades conseguem obter alguns recursos que não têm nas unidades tradicionais” – comenta José Leite, que garante que haveria espaço para mais UCC. “No nosso ACES caberiam mais algumas UCC. Sei que neste momento há uma candidatura a decorrer em Arouca e aqui no nosso Concelho caberia mais uma ou duas” – afirma. Estas unidades têm aumentado o seu número de utentes, tanto pela procura dos mesmos, como pela referenciação dos hospitais e médicos de família. “Até aqui tem havido um crescimento, quer do número de utentes nos vários projectos, quer da própria equipa. Crescemos e agora estamos numa fase de melhorar a qualidade, aperfeiçoando as respostas damos às pessoas” – salienta José Leite, acrescentando que está a ser preparado um plano de acção que incluirá novas ideias como, por exemplo, um trabalho mais alargado com os cuidadores informais de pessoas doentes.


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Porquê Vacinar?! (Cães) A vacinação é fundamental para prevenir doenças infeciosas. Para manter o seu animal saudável é necessário antes de tudo tê-lo vacinado. É um processo simples e pode poupar-lhe muitas visitas ao Veterinário e mesmo a vida do seu amigo. Em Portugal é apenas obrigatória a vacina contra a raiva. Mas as restantes vacinas são da mesma forma importantes para a saúde do seu animal, tais como a vacina contra a esgana, parvovirose, leptospirose, hepatite infeciosa canina, tosse do canil, piroplasmose e leishmaniose.

Vacinação Cão Os cachorros lactantes nascidos de fêmeas vacinadas recebem imunidade materna durante as primeiras semanas de vida. Desta forma, a vacinação deve iniciar-se logo que os anticorpos maternos deixam de conferir imunidade. As vacinas não são inócuas e só devem ser administradas quando indicado, não devendo ser administradas em animais debilitados, doentes e indevidamente desparasitados.

Esgana A esgana é uma doença viral multissistémica que pode incluir implicação multifocal. Os sinais variam em função da virulência, das condições ambientais, da idade e do estado imunológico do cão. São afetados com mais frequência os cachorros não vacinados. Inicialmente podem predominar sinais respiratórios como descarga nasal, tosse, vómitos e diarreia. Os sinais neurológicos surgem uma a três semanas depois do cachorro se recuperar da patologia sistémica. Incluindo hiperestesia, rigidez cervical e convulsões, podendo levar à morte do animal. A vacinação contra a esgana

faringite, tosse hemorragia nasal e gastrointestinal. Pode haver também a presença de sinais nervosos como: desorientação, depressão, coma e convulsões, A vacinação deve ser feita entre as seis e as oito semanas de idade e devem ser feitos mais dois reforços cada 3 a 4 semanas. A revacinação é anual.

Parvovirose A parvovirose é provocada por parvovírus canino. O animal manifesta sintomas cinco a doze dias depois de ter sido infectado. A sintomatologia depende da virulência do vírus e das defesas do animal. Os cães de raça Doberman Pinscher, Rottweiller, Pit-bull e Labrador Retriever são

Tosse de Canil

Doenças prevenidas por vacinação Raiva Não há casos de raiva animal e humana em Portugal há muitos anos, pelo facto da vacinação ser obrigatória. A raiva é uma doença infeciosa que afecta mamíferos, tais como cães e humanos. O vírus da raiva provoca encefalomielite fatal nos cães. A fonte de infecção pode ocorrer por mordedura de um animal infectado. Os sinais iniciais podem incluir alterações de comportamento como depressão, demência ou agressividade. Geralmente os cães apresentam hipersalivação, dificuldade de deglutição e sinais neurológicos tais como incoordenação motora. Em Portugal é obrigatório vacinar todos os cães a partir dos três meses de idade e deve ser feito reforço vacinal anualmente.

Plano Vacinal Cão

tospira, podendo ser transmitida ao Homem. As leptospiras provocam infecção através de lesões cutâneas ou mucosas intactas. A transmissão ocorre por ingestão de tecido, terra, água e comida infectada. No cão o fígado e o rim são os órgão alvo, desenvolvendo insuficiência renal e/ou hepática. Os cães devem receber três doses de vacinas separadas 3-4 semanas e o reforço deve ser cada seis meses.

deve ser feita entre as seis e as oito semanas de idade e devem ser feitos mais dois reforços cada 3 a 4 semanas. A revacinação é anual.

Hepatite Infeciosa Canina A hepatite infeciosa canina é uma doença infecto-contagiosa viral, provocada por adenovírus canino tipo 1 (CAV-1). Transmite-se por via oronasal. Os sinais clínicos apresentados pelos animais afetados caracterizam-se por: febre, vômitos, diarreia, dor abdominal,

mais susceptíveis à infecção do que as outras raças. A destruição das criptas intestinais provocada pelo vírus pode levar a vómitos, diarreia, hemorragia gastrointestinal. Em cachorros jovens pode provocar choque séptico levando à morte do animal. A vacinação deve ser feita a partir das 6 semanas de idade e com dois reforços cada 3 a 4 semanas. As revacinações são anuais.

A tosse do canil ou traqueobronquite infeciosa canina é uma patologia aguda muito contagiosa, localizada nas vias aéreas. É produzida por um ou vários agentes infeciosos: Bordetella bronchiseptica, adenovírus canino tipo 2 ou vírus de parainfluenza canina. Os cães apresentam uma tosse aguda e intensa que se pode exacerbar com o exercício físico. Existem duas vias de administração da vacina:subcutânea e intranasal. Os cães devem receber duas doses de vacinas separadas 2-3semanas.As revacinações são anuais.

Piroplasmose A piroplasmose é causada por um parasita da família dos protozoários chamado piroplasma e, mais particularmente, Babesia canis. É transmitida pelas carra-

A Leptospirose é provocada por uma bactéria espiroqueta Lep-

Semanas 28

31

sim

sim

Leishmaniose A Leishmaniose é uma doença provocada por um protozoário do género Leishmania, que causa alterações cutâneas, mucocutâneas e viscerais em cães, humanos e outros mamíferos. As lesões cutâneas são caracterizadas por descamação, engrossamento da pele e úlceras muco-cutâneas (boca, focinho. orelhas e almofadas), e crescimento excessivo das unhas. Na forma visceral pode ocorrer artrite, glomerulonefrite e uveíte. É uma doença crónica debilitante que pode levar à morte. Deve ser feita a vacinação em cachorros com mais de seis meses, após realização de teste serológico negativo. São realizadas dois reforços com intervalo de três semanas. A revacinação deve ser anual. Ser dono de um animal implica garantir que ele não se infete, nem transmita doenças a outros animais e, por vezes, até a humanos. Assim, é essencial que o animal seja desparasitado e devidamente vacinado. Consulte o seu centro de atendimento veterinário, para a correta elaboração de um plano vacinal.

Dica da enfermeira Sara

Leptospirose

Vacinas 6 8 10 11 13 20 23 25 Bivalente* sim Tosse do Canil sim sim Polivalente** sim sim sim Raiva Piroplasmose sim sim Leishmaniose sim * Parvovirose e esgana ** Parvovirose, esgana, leptospirose, hepatite infeciosa canina, parainfluenza

ças infectadas.. Em alguns cães surge icterícia (cor amarelada das mucosas e da pele). A vacinação deve ser administrada a partir do 5º mês de idade e deve ser feito reforço 3-4 semanas mais tarde.

Sabia que o Outono é das estações do ano mais propicia a infestações por parasitas intestinais, em animais de estimação? Alguns parasitas intestinais podem ser transmissíveis de animais para humanos e vice-versa, o que torna a desparasitação uma intervenção

importante para o bem-estar de ambos. Por ser um Passo tao importante para a saúde do seu animal, deve ser feito mesmo antes da primeira vacina (por volta das 3-4 semanas de idade) e deve repetir-se quinzenalmente até ás 16 semanas durante toda a a vida. Não esqueça: a desparasitação deverá ser sempre recomendada por um Veterinário, tendo em conta o peso e a idade do seu animal. Enfermeiro Veterinário, Hospital Veterinário das Travessas


Correio da Feira

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Cratera de Ngorongoro Aqui quero ficar!

Ngorongoro Crater Lodge A Cratera de Ngorongoro foi a última proposta do Sensações sem Fronteiras, hoje va mos apresentar-lhe algumas sugestões de unidades hoteleiras para quem visita este magnífico parque natural e quer ficar alojado com vista para uma das mais belas paisagens do continente Africano. As opções não são muitas se quisermos ficar alojados nas bordas da cratera, mas abrangem as várias categorias; Luxo, 5, 4, 3 Estrelas.

aos anos 70. Tem um varandim com uma vista que apaixona os amantes da fotografia. Mantém uma manutenção cuidada e de serviço afável. O hotel além de oferecer a visita obrigatória ao interior da cratera organiza visitas ao parque arqueológico de Olduvai Gorge (Garganta de Olduvai), apelidado o berço da humanidade onde podemos apreciar pegadas de hominídeos com mais de 3.600 anos preservadas em rocha vulcânica.

Ngorongoro Wildlife Lodge ***

Ngorongoro Sopa Lodge ****

Construído nos anos setenta foi pioneiro nas bordas da cratera. Todos os quartos oferecem vista para uma paisagem idílica. De decoração muito simples desde dos quartos às áreas comuns. Esta atmosfera transporta-nos

Chegados ao hotel, ali mesmo na recepção somos presenteados com uma paisagem que receamos ser impossível melhor, tendo a piscina como ultimo elemento de construção. Com um bom serviço sempre

Vista exterior do Ngorongoro Wildlife Lodge

Vista exterior do Ngorongoro Sopa Lodge

Vista exterior do Ngorongoro Serena Lodge muito prestável todo o conjunto está esplendidamente bem inserido na paisagem e a decoração é étnica e muito colorida. Serviço eficiente e muito amigável.

Ngorongoro Serena Lodge ***** Construído muito discretamente para se confundir com a natureza

mais famosas paisagens de África. Todo o hotel transpira elegância e conforto num autêntico ambiente natural.

Restaurante exterior do Ngorongoro Crater Lodge

Ngongoro Crater Lodge *****Luxo Com uma das melhores vistas para a cratera, este conjunto de vários edifícios que parecem imitar uma vila nativa

Quarto do Ngorongoro Serena Lodge

é difícil detectar-se na paisagem. Cercado pela floresta tropical todo o edifício é construído em pedras vulcânicas arredondadas. O interior é confortável e decoração muito étnica mas onde o conforto dos hóspedes é a primeira preocupação. Gazelas Thomson, girafas, elefantes e outros habitantes da cratera são elementos decorativos pintados nas paredes. O bar e restaurante no segundo piso oferecem uma vista para uma das

apaixona de imediato os seus hóspedes. Não é difícil observarmos búfalos, girafas e até mesmo os tímidos elefantes a vaguear pelos jardins. Em estilo palaciano com pisos de madeira polida, poltronas em couro e uma mistura dramática de móveis e estilos, incluindo lustres de cristal colocados em tectos altos cobertos de tafetá e cortinas de seda que encerram este ambiente luxuoso. A magnífica sala de jan-

tar cria-nos a sensação do luxo vivido nos grandes transatlânticos do inicio do século passado enquanto o salão-bar transporta-nos a uma antiga casa de campo inglesa. É uma ousadia fascinante de mistura de estilos e temas concorrentes que de alguma forma parece funcionar E neste ambiente a excelência é tudo o que se pode esperar do serviço. Todos os nossos desejos

nos aparecem imediatamente satisfeitos, fi camos com a sensação que, antes do pedido alguém já tinha descoberto o pretendido. Para outras informações consulte o Operador QUADRANTE e deixe que uma equipa de profissionais organize a sua viagem. www.quadranteviagens. pt Jorge de Andrade


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Correio da Feira 04.NOV.2013

São João de Ver regresa á liderança

Turma de Francisco Batista venceu no terreno do Cinfães por 1-2 e voltou à liderança do campeonato.

Júniores terminam primeira volta na frente

Pupilos de Nuno Santos bateram o Penafiel fora de portas e fecham primeira volta invictos.

Feirense vence e aproveita deslize do Lamas Futsal

Futebol

Futebol

Futsal

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Vitória suada diante do Ac. Leça e desaire inesperado do Lamas deixa azuis na frente da tabela. pág. 24

Arrifanense vence derbi em Canedo

Quatro atletas do Lourosa na selecção de Aveiro

Arrifanense foi a Canedo derrotar a formação local por 3-4 num jogo verdadeiramente emocionate.

Selecção de Aveiro de futsal feminino esteve representada com quatro jogadoras do Lourosa.

Futsal

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2.ª Liga // Regressos felizes de Guima, Luciano e Henrique Nunes a Santa Maria da Feira

Feirense perde derbi com Oliveirense e marca passo

vs

3

Árbitro: Nuno Almeida Feirense: Marco, Ícaro, Carvalho, Túlio (Marcelo, 64), Sténio, Tiago jogo (Cris, 83), Xavier (Ricardo Barros, 67), Zé Pedro, Jorge Gonçalves, Barge, Porcellis T: Pedro Miguel Oliveirense: João Pinho, Sérgio, Paulinho, Guima, Carela (Luciano, 76), Godinho, Rui Lima (Laranjeira, 90+3), Valdinho (Laurindo, 66), Alphonse, Banjai, Steven T: Henrique Nunes Amarelos: Jorge Gonçalves (33), Túlio (43), Carvalho (45), Steven (55 e 61), Sténio (57) Vermelho: Steven (61) Golos: Jorge Gonçalves (24), Carela (36), Guima (47), Carvalho (a.g. 85)

Guima marcou o segundo e Luciano esteve na origem do terceiro golo da Oliveirense. Fogaceiros voltam a perder em casa a jogar contra dez elementos. André Costa

andre.costa@correiodafeira.pt O Feirense voltou a marcar passo no estádio Marcolino de Castro na recepção à vizinha Oliveirense e não conseguiu responder da melhor forma à pesada derrota da última jornada diante do Moreirense. Com Carvalho no lugar do lesionado Tonel e com o regresso de Sténio à titularidade, Xavier foi a maior surpresa no onze inicial, acabando por ser dos melhores em campo. Entrou melhor a turma da Feira com Zé Pedro a desperdiçar a primeira grande oportunidade ao falhar o remate já dentro da pequena área logo aos 10 minutos. Dois minutos volvidos, é Porcellis quem volta a ter o golo à sua mercê mas não consegue desfeitear o guardião João Pinho. Dominava o encontro a equipa de Pedro Miguel e o golo surgiu

com naturalidade. Aos 24 minutos, num livre à entrada da grande área contrária, Jorge Gonçalves fez o primeiro tento e colocou o Feirense a vencer, repondo justiça no resultado. A vencer por 1-0 a equipa da casa adormeceu um pouco e os homens de Henrique Nunes cresceram e foram criando perigo em lances de bola parada. O golo da igualdade viria mesmo a aparecer através de um canto apontado por Rui Lima, com Godinho a cabecear para o fundo das redes da baliza de Marco. Estava feito o empate à passagem do minuto 36 e foi assim que se chegou ao intervalo, sendo um resultado que se aceitava pela boa resposta da turma de Oliveira de Azeméis. A segunda parte começou praticamente com o segundo golo da Oliveirense. Na sequência de nova bola parada, o esférico fica a pingar na área e Guima aproveita a sobra para colocar a sua equipa em vantagem na partida. Era um regresso de sonho ao Marcolino de Castro para o avançado formado no Feirense. A perder por 1-2, os fogaceiros partiram para cima do adversário em busca de nova igualdade. Porcellis teve na cabeça soberana oportunidade para marcar mas atirou ao lado após um dos muitos bons cruzamentos de

Xavier, um dos mais mexidos da formação azul. Entre os 55 e os 61 minutos, Steven, lateral da formação visitante vê dois cartões amarelos e o consequente vermelho. À semelhança do jogo com o Moreirense, o Feirense passava a jogar contra 10 à entrada para a última meia hora. Pedro Miguel fez entrar Marcelo e Ricardo Barros e a equipa passou a apostar mais nos cruzamentos para a área e as ocasiões de golo iam-se sucedendo umas atrás das outras, com Porcellis a dispor das duas mais claras. A persistência viria a dar frutos e aos 73 minutos, após cruzamento de Marcelo, o mesmo Porcellis desta feita não perdoa e volta a empatar o encontro. Quando se esperava um Feirense mais acutilante e mais perto da vitória, em novo lance de bola parada, Rui Lima cruza para a área e Carvalho, incomodado pelo exFeirense Luciano, é infeliz no corte e coloca a bola na própria baliza, fazendo o resultado final. Derrota inglória do Feirense que teve lances suficientes para vencer o jogo. A eficácia e as bolas paradas decidiram este derbi para o lado da Oliveirense, numa partida que marcou os regressos de Guima, Luciano e o técnico Henrique Nunes a Santa Maria da Feira.

Xavier e Sténio foram dos melhores do Feirense, eles que foram duas novidades no onze inicial. O médio emprestado pelo Braga deixou bons apontamentos para o futuro.

Treinador Feirense Pedro Miguel

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LIGA 2 CABOVISÃO

Estádio Marcolino Castro

2

Futsal

“O jogo resume-se a três lances de bola parada em que levamos três golos. Começamos melhor e fizemos um golo quando já tinhamos tido uma oportunidade antes. Na segunda parte entrámos a perder e depois da expulsão tivemos várias ocasiões em que deviamos ter feito mais golos”

Resultados - 13.ª Jornada Santa Clara 1 2 Penafiel Desportivo Aves 1 0 Leixões Chaves 1 1 Farense Acad. Viseu 0 1 F. C. Porto B Sp. Covilhã 2 0 Benfica B União Madeira 2 3 Sporting B Marítimo B 17-Nov Portimonense Moreirense 4 0 Trofense Tondela 2 0 Atlético CP Sp. Braga B 2 4 Beira-Mar Feirense 2 3 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Moreirense 13 9 2 2 29 - 9 29 Penafiel 13 7 5 1 13 - 4 26 F. C. Porto B 13 7 3 3 15 - 11 24 Portimonense 12 7 2 3 21 - 13 23 Sporting B 13 7 1 5 17 - 17 22 Sp. Covilhã 13 6 3 4 17 - 13 21 Marítimo B 12 6 3 3 12 - 8 21 Tondela 13 6 3 4 20 - 17 21 Benfica B 13 5 5 3 26 - 15 20 Leixões 13 5 3 5 15 - 16 18 Sp. Braga B 14 5 2 7 18 - 23 17 Desp. Aves 14 4 5 5 11 - 11 17 Chaves 12 5 2 5 13 - 20 17 Oliveirense 13 4 4 5 19 - 24 16 Beira-Mar 13 3 6 4 16 - 16 15 União Madeira 13 4 3 6 13 - 14 15 Santa Clara 13 4 2 7 12 - 15 14 Farense 13 2 6 5 7 - 11 12 Atlético CP 13 3 3 7 9 - 18 11 Feirense 12 2 5 5 8 - 17 11 Acad. Viseu 13 2 4 7 10 - 17 10 Trofense 13 0 6 7 8 - 20 6 Próxima Jornada - 06 de Novembro Portimonense - Moreirense Trofense - Tondela Desportivo das Aves - Sp. Braga B Atlético CP - Sp. Covilhã Beira-Mar - Académico de Viseu Penafiel - Marítimo B Farense - Oliveirense Leixões - Santa Clara Sporting B - Chaves F. C. Porto B -Feirense Benfica B - União da Madeira

Treinador Oliveirense Henrique Nunes

“Na primeira parte com 11 contra 11 foi um jogo equilibrado com as duas equipas a procurarem o golo. Depois dos primeiros 15 minutos estivemos por cima até ao intervalo. Com menos um jogador tivemos a sorte do jogo mas acho que foi merecida. Pelo que fizemos com 10 penso que a vitória foi justa”


Correio da Feira

04.NOV.2013

Campeonato Nacional de Seniores // Martelinho continua sem perder em casa ao serviço do Lourosa

Lusitânia de Lourosa com empate inglório Jogo emocionante até final prolonga série sem vencer da turma lourosense. Equipa de Martelinho esteve a vencer por três ocasiões mas permitiu sempre a recuperação. O Lourosa voltou a não conseguir aguentar vantagem no marcador, e desta vez até esteve por três ocasiões na frente do marcador. Começou melhor a turma feirense que se colocou em cantagem logo aos 16 minutos através de uma grande penalidade convertida por Batista. O Grijó reagiu bem e à passagem do minuto 25, aproveitando defesa incompleta de Rui Pedro, Artur oportuno fez a igualdade que se arrastou durante 10 minutos, altura em que Inverno abriu o livro e apontou um belo golo, colocando de novo o Lourosa em vantagen. Quando já se pensava que o intervalo ia chegar com os da casa a vencer, o ex-São João de Ver Amílcar tratou de igualar a partida numa altura em que Martelinho já pedia o fecho do primeiro tempo,

3

3

Árbitro: Sérgio Gândio (Guarda) Lourosa: Rui Pedro, Bino, Andrezinho (Zé Paulo,87), Hugo Silva (Moisés, 87), Mauro, Inverno, Vítor Fonseca, Xavi (Janota, 65), António, Natista T: Martelinho

Grijó: Hélder, Minha, Bruno Volta, Vítor Hugo, Artur, Cláudio, Pedro Ferreira, Penantes, Amílcar, André, João T: Guilherme Baldaia

Amarelos: Andrezinho, Mauro, António

quando já se jogavam dois minutos para lá da hora. No reatamento voltou a entrar mais forte a formação do Lourosa que, através de nova grande penalidade, Batista repetiu a façanha e bisou no encontro fazendo o 3-2. O guardião Hélder ainda adivinhou o lado e tocou mesmo na bola mas foi incapaz de impedir o golo.

A partir do momento em que tornou a estar em desvantagem, o Grijó partiu para cima do seu adversário e chegou a nova igualdade à passagem do minuto 83 da autoria de Bruno Volta. Embora continue sem perder em casa, os comandados de Martelinho aumentam a série de jogos sem vencer no campeonato.

Golos: Batista (16, g.p. e 63, g.p.), Artur (25), Inverno (35), Amílcar (45+2) e Bruno Volta (83)

São João de Ver alcança triunfo suado mas saboroso no reduto do Cinfães

O São João de Ver continua na senda das vitórias ao derrotar fora o Cinfães de João Manuel Pinto por 1-2. A turma de Francisco Batista fez uma primeira parte de muito bom nível onde comandou por completo a partida e jogou a seu belo prazer. Não foi com surpresa que a formação sanjoanense chegou à vantagem por intermédio de Machadinho, na sequência de um belo lance ce contra-ataque. Os homens da casa ficaram a protestar, reclamando fora de jogo que o experiente árbitro André Gralha não deu ouvidos. Quando era de esperar a reacção da equipa do Cinfães, foi de novo o São João de Ver quem voltou a marcar, desta feita pelo inevitável Júlio, e que golo. O ponta de lança dos branco rubros aproveitou a passividade do defesa

Estádio Municipal Prof. Cerveira Pinto

1

vs

2

Árbitro: André Gralha

Cinfâes: Pedro Miguel, Luís, Miguel Mendes (Daniel, 71), Eduardo, Hélio, Gomes (Ruizinho, 61), Miguel Moreira, Bruno, Vieirinha, Joel, Mário Pereira T: João Manuel Pinto

São João de Ver: Saul, Márcio, Cancela, João Correia (Xavier, 70), Fredy, Américo (Rui Lopes, 82), Júlio, Vítor Hugo, Vitinha, Machadinho (Ruben Gomes (90+2), Rui Silva T: Francisco Batista

contrário Hélio para tabelar com Machadinho e à entrada da área o experiente avançado desferiu um pontapé de pé esquerdo com a bola a entrar no àngulo superior da baliza defendida por Pedro Miguel. Estava feito o 0-2 que se prolongou até ao intervalo. Na segunda parte os homens da casa entraram melhor e a mostrar outra atitude. Logo no reatamento

viram um golo ser anulado por falta sobre Saul na sequência de um pontapé de canto. No entanto, a pressão do Cinfães veio a dar frutos e à entrada para os últimos 10 minutos do encontro, Joel ainda conseguiu reduzir o placar. De realçar a expulsão de Rui Lopes já para lá do minuto 90, ele que tinha entrado no decorrer do segundo tempo.

O São João de Ver foi o grande vencedor da jornada. Para além de ter ganho o seu jogo, triunfou também em muitos outros campos. Os empates do Anadia e do Lusitanos frente a Bustelo e Estarreja, respectivamente, permitiram à turma de Francisco Batista assumir a liderança isolada da prova com 16 pontois, mais 3 que o segundo classificado e 4 sobre o terceiro. Quem se voltou a afundar na tabela foi o Lourosa que continua a atravessar um deserto de vitórias com o empate na recepção ao Grijó. Foi uma partida emocionante que rendeu seis golos e onde os homens de Martelinho desperdiçaram três vantagens no marcador. A grande sensação foi o Sp. Espinho que venceu em casa o Cesarense e aproximou-se pontualmente das equipas que estão na zona crítica da tabela. Na próxima jornada o São João de Ver recebe o Anadia e o Lourosa visita o reduto do Cesarense. O Campeonato vai parar durante uma semana e regressa no dia 17 de Novembro.

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D

Sanjoanenses mantêm liderança isolada da prova e ampliam vantagem

Primeira parte de grande qualidade dos homens de Francisco Batista valeu mais três pontos no campeonato. Júlio apontou o golo da tarde com um remate bem colocado.

Seis golos em Lourosa

São João de Ver volta a assumir a liderança

Estádio do Lusitânia FC Lourosa

vs

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Amarelos: Fredy (23), Américo (35), Mário Pereira (58), Bruno Teixeira (59), Luís Carvalho (73), Rui Lopes (86 e 90+5)

Resultados - 8.ª Jornada Sp. Espinho 1 0 Cesarense Lusit. Lourosa 3 3 AD Grijó Cinfães 1 2 S. João de Ver Anadia 0 0 Bustelo Estarreja 1 1 Lusitano FCV Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 8 5 1 2 14 - 11 16 Lusitano FCV 8 3 4 1 15 - 12 13 Anadia 8 3 3 2 17 - 17 12 L. Lourosa 8 3 2 3 8 - 8 11 Cinfães 8 2 4 2 6 - 5 10 Cesarense 8 2 3 3 10 - 11 9 Bustelo 8 1 6 1 5 - 6 9 Estarreja 8 2 3 3 12 - 13 9 AD Grijó 8 1 5 2 12 - 12 8 Sp. Espinho 8 1 3 4 6 - 10 6 Próxima Jornada - 17 de Novembro Cesarense - Lusitânia de Lourosa, 15h AD Grijó - Cinfães São João de Ver - Anadia, 15h Bustelo - Estarreja Lusitano FCV - Sp. Espinho

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Vermelho: Rui Lopes (90+5) Golos: Machadinho (18), Júlio (26) e Joel (78)

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Correio da Feira 04.NOV.2013

Taça Distrital // Auto-golo de Pesquina decidiu eliminatória na 1.ª parte

Sanguedo segue em frente na Taça ao vencer o Avanca

Turma de Santa Maria da Feira segue para a próxima eliminatória com triunfo magro diante do Avanca num jogo equilibrado e de muita luta de ambas as partes. O Sanguedo recebeu e venceu a formação do Avanca por uma bola a zero, através de um autogolo de Pesquina a meias com o seu guarda-redes Fábio. Numa partida pautada pelo equilíbrio a meio-campo, com as duas equipas a lutarem até final pela passagem à próxima eliminatória da Taça Distrital de Aveira, acabou por ser a formação feirense a levar a melhor. À entrada para o último quarto de hora da primeira parte, Pesquina ao atrasar a bola para o seu guarda-redes acaba por fazer auto-golo. O guardião dos forasteiros não fica isento de culpas, uma vez que deixou a bola passar por baixo do pé e já não foi a tempo de evitar que esta ultrapassasse a linha de baliza.

Estava feito o primeiro e único golo da partida quando estavam decorridos cerca de 32 minutos de jogo. Na segunda parte as coisas não se alteraram e até pertenceram ao Sanguedo as melhores ocasiões para ampliar a vantagem. O Avanca foi arriscando à medida que o tempo ia avançando, mas o golo do empate não estava perto de acontecer. Foi um jogo em que as oportunidades de golo se repartiram, mas a turma da casa foi quem teve os lances mais claros ao longo de toda a partida. Os muitos cartões amarelos mostrados pelo árbitro Carlos Mendes espelha um pouco daquilo que foi este jogo. Embora não se tenha tratado de um jogo duro, a luta foi sempre intensa com bastantes duelos a meio campo pela posse de bola. Ninguém tirou o pé e acabou por ser um desafio muito bem disputado com a sorte a sorrir à equipa que mais fez por isso. Acaba por ser um resultado justo e a diferença mínima espelha aquilo que se passou em campo, com o Sanguedo a seguir em frente na competição.

Campo da ADC Sanguedo

1

vs

Árbitro: Carlos Mendes

0

Sanguedo: Soneca, Augusto (Henrique, 83), Renato, Bruno, Pedro, Joel, André, Paulo Sérgio, Brinquinho (Freitas, 80), Tita (Cláudio, 53), Nogueira

Avanca: Fábio, Pesquina (Diogo Valente, 35), Tiago, Miguel, Luís, Zé Luís (Diogo Almeida, 51), Lino, Bernardes, Cassamá (André Costa, 75), Moreira, Parreira Amarelos: Pedro (35), Cassamá (40), Zé Luís (45), Brinquinho (47), Tiago (57), Moreira (58), Miguel (70), Nogueira (75), Diogo Valente (85), André (90) e Renato (90+1) Golos: Pesquina (32, a.g.)

Taça Distrital // Tarde negra no que toca às equipa feirenses na Taça

Soutense, Fiães e Milheiroense também seguem em frente na Taça Das dez equipas de Santa Maria da Feira em prova na competição, apenas o Soutense, o Fiães, o Sanguedo e o Milheiroense conseguiram a qualificação para a próxima ronda. O Soutense foi ao reduto do Águas Boas golear por 0-4 com golos de Mota, Roma e um bis de Ian, enquanto que o Milheiroense bateu em casa o Cucujães por 2-0 com golos de Hugo e Bilinho. O Fiães não teve dificuldades em despachar o Fermentelos por 3-0, com golos de Jaiminho e um bis de Paulinho. Nos outros jogos a envolverem equipas do concelho, o Lobão perdeu em casa com o Mealhada por

0-4, o Mosteirô foi derrotado pelo Mourisquense por 1-2 com Alemão a fazer o golo. O União de Lamas perdeu frente ao Paivense por 1-3 e o Argoncilhe foi derrotado em casa pelo LAAC por 0-2. O Rio Meão foi goleado no reduto do carregosense por 2-5 com Sérgio e Maia a serem os autores dos golos. A grande surpresa foi o Canedo, ao perder no terreno do Furadou por 1-2 com o golo de Alex a ser insuficiente para impedir o desaire.

Acerto de calendário na 2.ª Divisão Distrital

O jogo entre o Real Nogueirense e o Lourosa a contar para a primeira

jornada da 2.ª Divisão Distrital de Aveiro foi disputado este fim de semana, aproveitando a paragem da Taça. A formação feirense venceu po claros 1-4 com golos de Justo, Miguel Vieira e um bis de Hugo.

TAÇA DISTRITAL

Resultados - 2.ª Eliminatória Paivense 3 1 União de Lamas AD Sanjoanense 3 2 Gafanha Águas Boas 0 4 Soutense Argoncilhe 0 2 LAAC Milheiroense 2 0 Cucujães Furadouro 2 1 Canedo CD Luso 1 3 Esmoriz Fiães 3 0 Fermentelos Carregosense 5 2 Rio Meão UD Mourisquense 2 1 Mosteirô FC Alvarenga 3 2 São Roque ACD Lobão 0 4 Mealhada Sanguedo 1 0 Avanca

Taça Fundação Inatel

Nadais e Pousadela continuam na senda das vitórias No grupo A o Nadais e o Pousadela somam por vitórias os três jogos realizados. Na visita ao Vila Verda a formação do Nadai venceu por 2-5 com golos de Simão, Lola, Luís Santos e um bis de Diogo. Já o Pousadela também na condição de visitante bateu o Pessegueiro por 1-3 com Joel, Fabry e Dany a marcarem para turma feirense. Os Arrifanenses golearam no grupo B na recepção ao Oliveirense por 4-1, com os golos a serem da autoria de Miguel, Miguelito, Paulito e Carvalho. O Mozelos perdeu em casa no derbi com o Milheirós de Poiares por 2-4, com Gui a fazer um dos golos, sendo que o outrou foi na

própria baliza. Ainda no mesmo grupo, o Lavandeira foi ao terreno do União da Mata bater os locais por 0-1, com Miguelzinho a dar o triunfo aos visitantes. No grupo C, o Manhôce recebeu e venceu o Perrães por 3-1 com Pedro e Nuno, por duas ocasiões a fazerem os golos do triunfo, dando a primeira vitória á turma de Santa Maria da Feira. O Travanca, no grupo D, não foi além de um empate sem golos no seu reduto no embate frente ao Beira Ria. Nesta ronda folgaram o Pigeirense, o Vale e os Hyppyes, no que às equipas do concelho dizem respeito.

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo A

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo B

Resultados - 3.ª Jornada Vila Verde 2 5 Nadais Pessegueiro 1 3 Pousadela Real 5 0 Paraíso Folgou Pigeirense Classificação J V E D F - C Nadais 3 3 0 0 8 - 2 Pousadela 3 3 0 0 6 - 2 Pigeirense 2 1 0 1 6 - 1 Real 3 1 0 2 6 - 4 Pessegueiro 2 0 1 1 3 - 5 Vila Verde 3 0 1 2 4 - 8 Paraíso 2 0 0 2 0 - 11 Próxima Jornada - 09 de Novembro Nadais - Pessegueiro Paraíso - Vila Verde Pigeirense - Real Folga Pousadela

P 9 9 3 3 1 1 0

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo D

Resultados - 3.ª Jornada Carqueijo 2 2 AD Nariz Leões do Monte 2 0 Salreu RC Travanca 0 0 GD Beira Ria Folgou Hyppyes FC Classificação J V E D F - C GD Beira Ria 3 2 1 0 5 - 3 Leões do Monte 3 2 0 1 6 - 1 RC Travanca 2 1 1 0 1 - 0 Hyppyes FC 2 1 0 1 6 - 5 Carqueijo 1 0 1 0 2 - 2 AD Nariz 3 0 1 2 2 - 7 Salreu 2 0 0 2 1 - 5 Próxima Jornada - 09 de Novembro Hyppyes FC - Leões do Monte Salreu - RC Travanca GD Beira Ria - Carqueijo Folga AD Nariz

Resultados - 3.ª Jornada FC Mozelos 2 4 Milheir. Poiares Os Arrifanenses 4 1 Oliveirense FC União da Mata 0 1 Lavandeira Folgou CRC Vale Classificação J V E D F - C P Os Arrifanen. 3 2 1 0 7 - 3 7 Lavandeira 3 2 1 0 4 - 2 7 Milh. Poiares 1 1 0 0 4 - 2 3 Oliveirense FC 2 0 1 1 4 - 7 1 FC Mozelos 3 0 1 2 5 - 8 1 CRC Vale 0 0 0 0 0 - 0 0 União da Mata 2 0 0 2 0 - 2 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Oliveirense FC -União da Mata FC CRC Vale - FC Mozelos Milheirós de Poiares - Os Folga Lavandeira

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo C

P 7 6 4 3 1 1 0

Resultados - 3.ª Jornada Santo André 0 3 ADRAV Talhadas 0 2 Real da Praça Manhôce FC 3 1 Perrães Folgou Rêgo Classificação J V E D F - C P ADRAV 3 3 0 0 7 - 1 9 Real da Praça 3 2 1 0 7 - 3 7 Manhôce FC 3 1 1 1 6 - 5 4 Rêgo 2 1 0 1 2 - 3 3 Santo André 3 1 0 2 4 - 6 3 Perrães 2 0 0 2 2 - 5 0 Talhadas 2 0 0 2 0 - 5 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro ADRA Visconde - Talhadas Rêgo - Manhôce FC Perrães - Santo André Folga Real da Praça

Futebol Feminino

Fiães derrotado em casa pelo Sousense

A formação feminina do Fiães perdeu em casa diante do Sousense, somando a segunda derrota no campeonato que é liderado pelo Viseu 2001. A equipa fianense ocupa a sexta posição com 3 pontos à frente do Murtoense, do Canelas 2010 e do Esmoriz. Na próxima ronda a turma feirense visita o reduto do Mocidade Eirolense no dia 10 de Novembro.

CAMPEONATO DE PROMOÇÃO DE FUTEBOL FEMININO - Série B

Resultados - 4.ª Jornada Esmoriz N/Real. S. Mart. Murtoense Vila FC 1 2 Mocid. Eirolense Fiães 0 4 UD Sousense Canelas 2010 0 9 Viseu 2001 Folgou Pasteleira Classificação J V E D F - C P Viseu 2001 4 4 0 0 46 - 1 12 Pasteleira 3 3 0 0 18 - 2 9 Moc. Eirolense 4 2 1 1 5 - 6 7 UD Sousense 4 2 1 1 7 - 10 7 Vila FC 4 1 1 2 4 - 5 4 Fiães 3 1 0 2 4 - 27 3 S. M. Murtoense 2 0 1 1 1 - 4 1 Canelas 2010 3 0 0 3 2 - 15 0 Esmoriz 3 0 0 3 1 - 18 0 Próxima Jornada - 10 de Novembro Pasteleira - Esmoriz São Martinho Murtoense - Vila FC Mocidade Eirolense -Fiães, 15h UD Sousense - Canelas 2010 Folga Viseu 2001


Correio da Feira

04.NOV.2013

Juniores A //

Expulsão de Renato por acumulação de amarelos não colocou em causa o triunfo

Feirense fecha primeira volta com vitória em Penafiel

23

Juniores B // Última jornada da primeira volta

FC Porto vence na recepção ao Feirense e é líder na viragem do campeonato

A turma de Nuno Santos reagiu bem ao empate caseiro diante do Padroense na passada jornada e voltou aos triunfos ao bater o Penafiel por 2-3 antes de nova paragem no final da primeira volta.

Os juniores do Feirense reencontraram-se com o caminho dos triunfos após o desaire na recepção ao Padroense. Na jornada que fechou a primeira volta, os pupilos de Nuno Santos foram a Penafiel bater a equipa local por 2-3. As duas formações entraram bem no encontro, com intensidade na disputa de todos os lances, mas os penafidelenses conseguiram um maior ascendente até meio do primeiro tempo. Essa supremacia reflectiu-se no marcador à passagem do minuto 20, com Carlos a fazer o primeiro para o Penafiel após um livre lateral batido para dentro da área defendida por Nuno. A perder, os forasteiros reagiram e chegaram ao empate já perto do intervalo, com golo de Ratinho. Depois disso o Feirense ainda dispôs de lances para chegar ao descanso em vantagem, mas o resultado não se alterou até lá. Na segunda parte entrou melhor a turma visitante que chegou á liderança logo no reatamento, com Vasco a dar vantagem aos azuis. Mesmo na frente do placar, os fogaceiros continuaram por cima e em busca do terceiro golo, que viria a surgir aos 70 minutos na transformação de uma grande penalidade, por intermédio de Yorn. Nos últimos dez minutos o Feirense viu Renato levar o segundo amarelo e consequente vermelho.

Juniores C

Feirense perde os primeiros pontos O Feirense perdeu os primeiros pontos no campeonato na visita ao reduto do Repesenses, na primeira jornada da segunda volta. A turma de Pedro Alves entrou bem e teve algumas boas oportunidades ao longo da primeira parte para chegar ao intervalo a vencer, mas o nulo permanceceu. Na segunda metade o jogo foi mais equilibrado, mas sempre com o Feirense a procurar chegar ao triunfo a dispôr de uma outra ocasião para o conseguir, no entanto o 0-0 manteve-se até final. O árbitro Ricardo Morais de Bragança esteve um pouco no centro das atenções com algumas decisões a prejudicarem a formação de Santa Maria da Feira.

Com mais um em campo o melhor que o Penafiel conseguiu foi reduzir a desvantagem através de Miguel, novamente na sequência de uma bola parada.

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 9.ª Jornada Padroense 3 3 Canidelo Mesão Frio 4 3 AD Sanjoanense Salgueiros 5 1 Torre Moncorvo Boavista 2 0 Sp. Espinho Penafiel 2 3 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 9 8 1 0 20 - 6 25 Boavista 9 7 0 2 29 - 5 21 Mesão Frio 8 5 1 2 17 - 14 16 Canidelo 9 4 1 4 20 - 18 13 Sp. Espinho 9 4 1 4 13 - 14 13 Sanjoanense 9 4 0 5 23 - 17 12 Penafiel 9 3 2 4 21 - 19 11 Padroense 9 2 2 5 13 - 15 8 Salgueiros 8 2 1 5 15 - 18 7 T. Moncorvo 9 0 1 8 4 - 49 1 Próxima Jornada - 23 de Novembro Boavista - Penafiel Salgueiros - Sp. Espinho Mesão Frio - Torre Moncorvo Padroense - AD Sanjoanense Canidelo -Feirense, 15h Estádio Montenegro Machado

REPESENSES FEIRENSE

0 0

Árbitro: Ricardo Morais (Bragança)

Repesenses: Cláudio, Quiroga, Amaral, Xaveta, José, Hugo A., Hugo J., Jorge, João (Bernardo, 35), Simão (Luís, 25), Fábio (Diogo, 47) T: Fernando Loureiro Feirense: Roberto, Almeida, Rafa (Vasco, 35), Joel, Jorge, Leandro, Francisco, Afonso (Rúben, 55), Batistuta, Magalhães (Bruno, 45), Nuno (Padinha, 35) T: Pedro Alves

Amarelos: Jorge (33), Magalhães (44), Amaral (63), Francisco (70) e Luís (70+2)

Golos: Nada a assinalar.

Campo de Treinos n.º1 de Penafiel

2

vs

Árbitro: Sérgio Soares (Porto)

3

Penafiel: Francisco, Paulo Bessa, Carlos (João, 51), Ricardo, José, Emídio, Miguel, Fábio, César, Fábio Ferreira (Maomé, 16), Hugo T: Arlindo Gomes Feirense: Nuno, Mica, Joca, Renato, Joãozinho, Vasco (Miguel, 83), Sandro, Manu (Gui, 88), Yorn (Vieirinha, 75), Ratinho T: Nuno Santos Amarelos: Renato (29 e 82), Emídio (31), Manu (33), Fábio (36), Miguel (90+3), Hugo (90+4) e Paulo Bessa (90+4) Vermelho: Renato (82) Golos: Carlos (20), Ratinho (41), Vasco (49), Yorn (70, g.p.), Miguel (88)

NACIONAL DE INICIADOS - Série C

Resultados - 10.ª Jornada O Crasto 0 2 Gondomar AD Sanjoanense 1 0 Académico Viseu Taboeira 1 3 Lusitano FCV Repesenses 0 0 Feirense Oliveirense 1 0 Avanca Classificação J V E D F - C P Feirense 10 9 1 0 23 - 5 28 Oliveirense 10 8 1 1 23 - 4 25 Gondomar 10 7 1 2 17 - 9 22 Sanjoanense 10 5 1 4 15 - 10 16 Taboeira 10 4 0 6 11 - 23 12 Repesenses 10 3 2 5 10 - 11 11 Avanca 10 3 1 6 13 - 15 10 Acad. Viseu 10 3 1 6 11 - 13 10 Lusitano FCV 10 2 2 6 9 - 16 8 O Crasto 10 0 2 8 7 - 33 2 Próxima Jornada - 10 de Novembro Avanca - O Crasto Gondomar - AD Sanjoanense Académico de Viseu - Taboeira Lusitano FCV - Repesenses Feirense - Oliveirense, 11h

Pupilos de Tiago Oliveira perdem pela segunda vez na competição e são ultrapassados pelo FC Porto na liderança da tabela. Golo madrugador dos dragões complicou ainda mais as contas. Numa altura em que começou a tirar o curso de treinador nível III da UEFA, juntamente com Zé Mário e Nuno Campos, adjuntos de Vilas Boas e Paulo Fonseca, respectivamente, o técnico feirense Tiago Oliveira esperava terminar a primeira volta na frente do campeonato. No entanto, o poderio do FC Porto veio ao de cima e o Feirense foi incapaz de contrariar esse facto. Um golo cedo acabou por dar alguma tranquilidade à formação da casa que começou a controlar o jogo a partir daí. A perder desde muito cedo, o Feirense sofreu um pouco perante o ímopeto ofensivo dos azuis e brancos até ao intervalo. Na segunda metade, os homens de Tiago Oliveira entraram melhor, com outra atitude e mais confiança. O que é certo é que, quem acaba por fazer novo golo é o FC Porto, ampliando para 2-0 a sua vantagem no marcador. O segundo tento acaba por matar o jogo e o 3-0 surge com alguma naturalidade através de uma grande penalidade. O Feirense ainda teve uma soberana ocasião para reduzir o placar, mas desperdiçou um castigo máximo já perto do final da partida. O resultado manteve-se intocável até ao fim e com o triunfo do Rio Ave a turma da Feira cai para a terceira posição a dois pontos do FC Porto. Acabou por ser um resultado que não espelha as diferenças entre as duas equipas, apesar dos fogaceiros terem estado uns furos a baixo do que têm vindo a fazer neste campeonato.

Centro de Treinos e Formação Desportiva Porto/Gaia

FC PORTO

FEIRENSE

Árbitro: Sérgio Soares (Porto)

3 0

FC Porto: Nico,Isata, Sandro, Jorge, David (Ruben barbosa, 62), Ruben Neves, Bruno Costa, cardoso (Tiago, 70), Idrissa (Zé Nuno, 60), Moreto, Mata T: José Guilherme Feirense: Ima, Dani, Sousa, Alex, Bifes, Leandro Almeida, Leandro Ribeiro (Eduardo, 53), Igor, Manuel (Diga, 40), Luís (Marcelo (40), Henrique T: Tiago Oliveira

Amarelos: Isata (43), Alex (65), Leandro Almeida (65), Sandro (70) e Bruno Costa (72) Vermelho: Igor (70) Golos: Bruno Costa (2), Jorge (48) e Ruben Neves (60)

NACIONAL DE JUVENIS - Série B

Resultados - 9.ª Jornada Boavista 3 0 Penafiel Padroense 2 2 Gondomar Rio Ave 1 0 Varzim Leixões 2 2 AD Sanjoanense F. C. Porto 3 0 Feirense Classificação J V E D F - C P F. C. Porto 9 7 0 2 28 - 6 21 Rio Ave 9 6 2 1 13 - 4 20 Feirense 9 6 1 2 14 - 7 19 Boavista 9 4 2 3 14 - 16 14 Varzim 9 3 2 4 14 - 10 11 Padroense 9 3 2 4 12 - 15 11 Leixões 9 2 4 3 10 - 15 10 Gondomar 9 2 2 5 12 - 17 8 Penafiel 9 2 1 6 6 - 17 7 Sanjoanense 9 1 2 6 8 - 24 5 Próxima Jornada - 10 de Novembro Leixões - F. C. Porto Rio Ave - AD Sanjoanense Padroense - Varzim Boavista - Gondomar Penafiel -Feirense, 11h


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Correio da Feira 04.NOV.2013

3.ª Divisão Nacional // Lamas Futsal foi surpreendido em Moncorvo (5-3)

Pavilhão da Lavandeira

Feirense recupera liderança com triunfo muito suado

FEIRENSE

AC. DE LEÇA

Opinião

6 3

Burinhosa, um clube único no País

Feirense: Dani, Russo, Fuka (1), Faísca, Teixeira (1), Nuno Couto, Banana (2), Michael, Claudinei (2), Ivo, Cenoura, Piu T: Joaquim Augusto

Ac. de Leça: Não foi possível aceder à ficha técnica.

Rufino Ferreira Pavilhão Municipal de Torre de Moncorvo

SP. MONCORVO

LAMAS FUTSAL

3 5

Sp. Moncorvo: Zé Rachado, André, Sérgio, Márcio, Ruben (1), Tiago, Hélder (1), Honorato, Toneto (1), Esperto, Bino (2) T: Jorge Paiva Lamas Futsal: Telmo, Vitor Amorim, Ribas, Feliciano (1), P. Sousa (1), Miguel Ângelo, Wilson, João Maio (1), João Paulo T: Luís Alves

III DIVISÃO NACIONAL - Série B

Feirense não ganhou para o susto e o resultado final acaba por ser enganador perante as dificuldades. O Lamas Futsal foi surpreendido no terreno do Moncorvo e perdeu a liderança. O encontro entre o Feirense e o Académico de Leça iniciou-se com as equipas a estudarem-se mutuamente, com um futsal muito táctico nos primeiros minutos. Com o decorrer do jogo as oportunidades começaram a surgir junto das duas balizas, e ambos os guarda-redes cotaram-se em bom plano.

O Feirense acabaria por chegar ao intervalo a vencer pela margem mínima através de um golo do experiente Claudinei. Para a segunda parte estava reservada toda a emoção. Depois de chegar ao 2-0, os azuis adormeceram e permitiram que a turma visitante fizesse a reviravolta no marcador e se colocasse em vantagem com pouco mais de 5 minutos para jogar. Depois de nova expulsão de Russo e em inferioridade numérica o Feirense deu uma mostra de raça e carácter, e conseguiu voltar para a frente do marcador, acabando por dilatar a vantagem nos instantes finais quando o adversário já jogava com o quinto elemento. O Lamas Futsal foi a grande sur-

presa pela negativa nesta jornada ao perder em Moncorvo por 5-3. A má entrada dos lamacenses na partida acabou por ser decisiva para o resultado final. O Torre de Moncorvo chegou ao intervalo a vencer por 3-2, nas únicas três vezes que os da casa chegaram perto da baliza do Lamas. Na segunda metade a turma feirense tentou emendar o resultado mas foram os adversários quem voltaram a marcar. A perder por dois golos de diferença, a equipa de Luís Alves procurou recuperar e ainda chegou ao 4-3, mas quando arriscou o 5 para 4 viu o Moncorvo fechar o placar no 5-3 final. Com estes resultados o Feirense retoma o primeiro lugar, ultrapassando o Lamas Futsal.

1.ª Divisão Distrital // AOmmolor summy non utationse tatet aut iure dolobor secte

Juventude de Fiães vence no terreno do Arca e ISPAB derrotado pelo S. Guedes O Juventude de Fiães teve um jogo tranquilo na visita ao pavilhão do Arca, vencendo por 2-4. Ao intervalo o resultado estava fixado em 0-2 para a turma orientada por António Teixeira. Na segunda parte a formação da casa deu um ar da sua graça e ainda reduziu para 1-2, mas logo de seguida os fianense voltaram a ampliar para dois golos de vantagem. O Arca volta a aproveitar uma desatenção dos visitantes para fazer o segundo, mas pouco depois o Fiães matou o jogo com 2-4 final. Fábio Lopes, do Arca, foi expulso nos instantes finais por agressão. O ISPAB saiu derrotado na visita ao pavilhão do Saavedra Guedes por 7-4.

Na primeira parte as equipas equivaleram-se mas foram os da casa a sair para o descanso a vencer por 2-0. No reatamento entrou melhor o S. Guedes que chegou ao

4-0. Na parte final a turma feirense tentou reagir mas era já tarde de mais e o jogo estava controlado, terminando com 7-4 a favor da turma de José Romão.

Pavilhão da Arca

Pavilhão Irmãos Farinhas

ARCA

JUV. FIÃES

2 4

S. GUEDES ISPAB

7 4

ARCA: Luís Santos, Pedro, Tiago Mota, Pedro Lemos (1), Fábio Lopes, Sérgio, Jorge, Paulo, André Castro, Fábio Silva, Sérgio Novo, Fábio (1) T: Luís Fonseca

Saavedra Guedes: Ricardo, Nuno Seco (1), Carlos (1), hugo, Luís Ventura, Ricardo Soares (2), Juan Matos (1), Joel (1), Daniel, Vítor (1), Bruno, Nuno Pereira T: José Romão

Juv. de Fiães: Fábio, Moisés (1), Bubu, Bifes, Maritx (2), Tono, Bacalhau, Carlos, Neto, Bruninho (1), Paulo Russo, Mich T: António Teixeira

ISPAB: Daniel, Tiago, Paulo Serra, Fábio Pereia (1), Tiago Oliveira, Ricardo, Bruno Soares (1), Pedrinho, Igor, Mesquita, Nélson (2), Diogo T: Pedro Ribeiro

Resultados - 5.ª Jornada ACD Azagães 21-Dez SPG Lamego Rio de Moinhos 3 5 Gondomar Futsal Sp. Moncorvo 5 3 Lamas Futsal Sangemil 5 3 Prodeco CD Feirense 6 3 Académica Leça União Santana 4 6 Leões Valboenses SC Sabugal 3 4 ABC Nelas Classificação J V E D F - C P CD Feirense 5 4 1 0 27 - 17 13 Lamas Futsal 5 4 0 1 29 - 17 12 Leões Valboen. 5 4 0 1 26 - 15 12 ABC Nelas 5 4 0 1 20 - 13 12 Gondomar Futsal 5 3 1 1 21 - 15 10 União Santana 5 2 2 1 25 - 24 8 Sangemil 5 2 1 2 16 - 11 7 Sp. Moncorvo 5 2 1 2 17 - 18 7 SPG Lamego 4 2 0 2 18 - 13 6 SC Sabugal 5 2 0 3 17 - 26 6 ACD Azagães 4 1 0 3 18 - 22 3 Prodeco 5 0 1 4 15 - 24 1 Académ. Leça 5 0 1 4 7 - 23 1 Rio de Moinhos 5 0 0 5 15 - 33 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Leões Valboenses - CD Feirense, 16h Gondomar Futsal - União Santana- 10/11 SPG Lamego - Rio de Moinhos Lamas Futsal - ACD Azagães - 10/11, 17h ABC Nelas - Sp. Moncorvo Prodeco - SC Sabugal Académica de Leça - Sangemil

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 5.ª Jornada ARCA 2 4 Juventude Fiães Sp. Silvalde 2 2 Esgueira AD Casal 5 4 Angeja D. Sanjoanense 2 2 Futsal Azeméis Saavedra Guedes 7 4 AAA ISPAB Atómicos 2 3 ACD Urrô Clube Albergaria 3 4 Bairros ADREP 1 3 Beira-Mar Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 5 4 0 1 21 - 12 12 Juvent. Fiães 4 3 1 0 19 - 6 10 Fut. Azeméis 5 3 1 1 26 - 15 10 Sp. Silvalde 4 3 1 0 15 - 8 10 Saavedra G. 5 3 1 1 23 - 16 10 Bairros 5 3 1 1 15 - 11 10 D. Sanjoanen. 5 3 1 1 17 - 14 10 ACD Urrô 5 2 1 2 15 - 19 7 ARCA 5 2 0 3 12 - 13 6 ADREP 5 2 0 3 12 - 16 6 AAA ISPAB 5 2 0 3 15 - 21 6 AD Casal 5 2 0 3 17 - 27 6 Esgueira 5 1 1 3 15 - 17 4 C. Albergaria 5 1 0 4 15 - 17 3 Angeja 5 1 0 4 13 - 24 3 Atómicos 5 0 0 5 10 - 24 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Juventude de Fiães - ADREP, 21h Esgueira - ARCA Angeja - Sp. Silvalde Futsal Azeméis - AD Casal AAA ISPAB - Dinamo Sanjoanense, 18,30h ACD Urrô - Saavedra Guedes - 10/11 Bairros - Atómicos Beira-Mar - Clube Albergaria

Na passada quarta-feira, a convite da equipa de Futsal do Burinhosa, desloquei-me até essa pequena Aldeia com menos de 700 habitantes, situada em Pataias, Concelho de Alcobaça. O facto de numa aldeia, existir futsal, nada terá de anormal, porém o extraordinário, é o facto de estarmos a falar do líder da série B do campeonato nacional da 2ª Divisão de Futsal. Tratei logo de conhecer a sua história, tendo ficado logo a saber que na aldeia havia um ringue de cimento, onde o clube começou a dar os primeiros passos na modalidade. Alguns anos volvidos um grupo de habitantes resolveu transformar o seu velho ringue, num pavilhão de excelência. Nas palavras dos seus dirigentes, em muito ajudou as boas relações com o poder de Lisboa, que enviou dinheiro em boa remessa e de um conterrâneo, filho da terra, imigrado pelas terras do Tio Sam. Por cima do velho ringue, foi então construído um imponente pavilhão, dotado de Bar, um bom piso de jogo multidisciplinar, balneários espaçosos e em bom número, sala de apoio médico dotada de máquinas de fisioterapia, salas de convívio, um museu para albergar os troféus do clube, sala para os técnicos e tudo aquilo que qualquer dirigente desportivo gostaria que as instalações do seu clube fossem e tivessem. Tendo o pavilhão sido inaugurado em Setembro de 2006, o clube amealhou a partir dessa data um sem número de vitórias e troféus, o que fez com que o sonho dos habitantes de uma pequena aldeia, levasse o seu pequeno clube desde os distritais da 3ª associação distrital do país (Leiria) até à 2ª divisão nacional. Se na temporada transacta os comandados de Kitó Ferreira, alcançaram a 4ª posição no 2º escalão do Futsal português, esta temporada o clube não vai de modas e a ambição é a subida à 1ª divisão nacional. Quanto a receitas, sendo o pavilhão propriedade do clube, o aluguer dos diversos espaços gera retorno, o bar é explorado pelo próprio clube e encontra-se aberto todos os dias da semana. E quando chega ao fim de semana, é uma verdadeira romaria, estando os jogos desde os iniciados aos seniores completamente repletos de entusiásticos adeptos. Para se ter uma ideia, o clube no seu último jogo de seniores em casa, arrecadou só em bilheteira 500€. E assim, vos conto a história de um clube que se fez em torno da união dos seus habitantes e que certamente deixará corados de inveja, todos os seus adversários.


Correio da Feira

04.NOV.2013

2.ª Divisão Distrital // Jogo emocionante até final com Quirino em destaque ao apontar dois golos

Derbi concelhio sorriu ao Arrifanense no reduto da Juventude de Canedo Foi um belo espectáculo que Juventude de Canedo e Arrifanense proporcionaram a quem assitiu à partida. À maior eficácia dos forasteiros respondeu a equipa da casa com uma enorme atitude e muito coração, conseguindo reduzir a diferença.

Pav. Junta de Freguesia de Canedo

JUV. CANEDO ARRIFANENSE

3

4

Juv. Canedo: Ricardo Soares, Quim Pereira, Sílvio (1), André Sousa (1), Tiago Sampaio (1), Zé Fernando, Amílcar, Márcio, Pedro, Bernardo, Tiago Quelhas, Nuno André T: Celso Henriques Arrifanense: Bruno Garcia, Bruno Silva, André Castro (1), Quirino (2), Tiago Pinho, Marco, Micael, Marcelo, Ricardo, Fábio, Miguel Ramirez, João Paulo, Marcelo (1) T: Jorge Pereira

II DIVISÃO DISTRITAL

André Costa andre.costa@correiodafeira.pt O derbi entre o Juventude de Canedo e o Arrifanense foi hino ao futsal, com as duas equipas a proporcionarem um belo espectáculo. A emoção manteve-se até final e o resultado nunca esteve fechado até ao apito final. Entrou muito melhor a formação orientada por Jorge Pereira que cedo chegou à vantagem por intermédio de Marcelo. Por esta altura o jogo estava dividido mas foi de novo a equipa verde e branca quem chegou ao segundo, desta feita por André Castro, levando o resultado em 0-2 para o intervalo. No reatamento a turma de Celso Henriques vinha decidida a mudar o rumo dos aconteci-

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mentos. Carregou mais e foi criando situações de golo, mas foi novamente o Arrifanense a fazer o 0-3, com Quirino a facturar. A equipa da casa acusou o toque e passou por um período de desnorte, aproveitado pela formação visitante para ampliar a vantagem para quatro golos sem resposta, com o capitão Quirino a bisar no encontro.

A partir daí a Juventude de Canedo reencontrou-se a reiniciou o domínio que execeu durante grande parte do primeiro tempo. A equipa da casa conseguiu reduzir por intermédio de Ti a g o S a m p a i o . P a s s a d o s 30 segundos, Sílvio marcou o segundo golo, enviando, 4 minutos depois, uma bola ao poste. O 3º golo foi apontado

pelo André Sousa e o Arrifanense assumiu uma postura mais defensiva no restante tempo de jogo e conseguiu impedir que as diversas oportunidades que a equipa da casa criou se materializassem em golos. Assistiu-se a um jogo intenso jogado no limite com as duas equipas a valorizarem este derbi até ao último suspiro.

Resultados - 3.ª Jornada GD Carmo 1 2 AD Travassô GD Gafanha 3 1 Lourizela CAP Alquerubim 0 5 Atlético Luso Branca Activa 6 0 Barcouço Ossela 4 2 CRECUS Juvent. Canedo 3 4 CD Arrifanense Folga Beira-Ria Classificação J V E D F - C P Ossela 3 3 0 0 15 - 3 9 Travassô 3 3 0 0 9 - 4 9 Arrifanense 2 2 0 0 10 - 3 6 Lourizela 3 2 0 1 11 - 5 6 Gafanha 3 2 0 1 8 - 4 6 Atlético Luso 3 2 0 1 8 - 8 6 Juv. Canedo 3 1 1 1 14 - 7 4 CRECUS 3 1 1 1 7 - 7 4 Branca Activa 3 1 0 2 8 - 10 3 GD Carmo 2 0 0 2 1 - 5 0 Beira-Ria 2 0 0 2 1 - 9 0 CAP Alquerub. 3 0 0 3 1 - 12 0 Barcouço 3 0 0 3 2 - 18 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Lourizela - GD Carmo Atlético do Luso - GD Gafanha FC Barcouço - CAP Alquerubim CRECUS - Branca Activa- 10/11 CD Arrifanense - Ossela, 17h Beira Ria -Juventude Canedo, 17h Folga Travassô

Futsal Feminino // Viviana e Juliana repetem chamada equanto que Renata e Fabiana estreiam-se nas convocadas

Quatro jogadoras do Lusitânia de Lourosa chamadas a representar a selecção de Aveiro de futsal feminino As atletas lourosenses representam o concelho na selecção de Aveiro e sonham chegar a outros patamares. Conciliar vida pessoal com a carreira no futsal é a grande dificuldade para as jogadoras. Viviana de 19 anos e Juliana de 17, são as duas jogadoras do Lourosa que repetem as chamadas á selecção de Aveiro de futsal feminino. Começaram a representar o distrito com 14 anos e desde então são presença assídua nas convocatórias. As estreantes Fabiana de 17 anos e Renata com 19 fizeram a sua estreia e mostram-se orgulhosas e confiantes. “Não esperava a chamada mas é bom para eu evoluir e é um orgulho. Espero continuar a ser convocada” – diz a jovem Fabiana. Quanto à guarda-redes lourosense Renata, esta chamada à selecção é boa

para a confiança. “É uma sensação muito boa e tenho ganho mais confiança desde que fui chamada. As coisas têm corrido bem” – revela. Juliana aponta a chegada à selecção nacional como grande objectivo no futuro. “Um dos meus grandes objectivos é chegar ao topo, à selecção nacional, mesmo. Tenho que trabalhar no máximo e dar tudo de mim e acredito no meu valor. As minhas colegas também são uma ajuda para eu evoluir” – assegura a jogadora. Quem também partilha dos mesmos objectivos é Fabiana que, questionada quanto ao seu futuro a jovem não hesita em responder: “Sei que é complicado mas quero o mesmo que a Juliana que é chegar à selecção. Quero muito fazer carreira no futsal, mas sei que é muito difícil e não sou uma pessoa muito positiva” – diz. Apesar de sonhar em chegar ao patamar máximo do futsal feminino, a guardiã Renata tem noção das dificuldades: “Sempre gostei de futsal e é um gosto para

mim, mas não vejo isso como um futuro, apesar de desejar uma dia jogar na selecção. Quanto a seguir carreira, no feminino é muito complicado” – lembra. Viviana é mais pragmática e

aponta para outros objectivos. “Eu não falo em chegar à selecção porque sei que é muito difícil, mas quero ajudar o Lourosa a subir à nacional. Esse é um dos meus grandes objectivos já para

este ano” – destaca. A nível mais pessoal todas elas esperam encontrar trabalho nas suas áreas e, se possível, conciliar isso com uma carreira no futsal.


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Correio da Feira 04.NOV.2013

Reportagem // Fiães, Sanguedo e Argoncilhe vão representar o concelho no Campeonato Distrital Feminino de Futebol de 7 sub-18

Fiães é a única equipa que repete a experiência mas desta vez um pouco mais a sério O Fiães parte para o segundo ano com este projecto, liderado pelo técnico Filipe Pádua, que teve início a época passada numa fase experimental, sob a orientação do actual treinador da equipa sénior feminina. “As miúdas entusiasmaram-se e começaram a bater o pé para se criar um projecto mais a sério” – conta o técnico. “Decidiu-se, então, criar duas equipas, uma de futebol de 11 para seniores, e outra de futebol de 7 para juniores” – prossegue. Quanto à divulgação do projecto, Filipe Pádua diz que foi feito algum trabalho mas nada de especial: “Houve alguma publicidade mas o que funcionou mais foi o “passa a palavra” entre elas. A maior parte já cá estava o ano passado”. O espaço de treino e a dificuldade de conciliar o horário das aulas

com o início dos treinos são os maiores obstáculos. “A grande dificuldade é a disponibilidade de algumas jogadoras em conciliar as aulas com os treinos e o espaço. Como existem vários escalões de formação, torna-se complicado encontrar capacidade no nosso campo para tanta gente” – relata. Quanto ao principal objectivo, Filipe Pádua é taxativo: “Esperamos dignificar o clube e o concelho. Queremos que elas se sintam bem em estar aqui e fazer desta equipa o pilar dos seniores no futuro” – remata. Maria Martins, de 15 anos, é a capitã fianense. “Jogo futebol desde os 9 anos e fizeram-me o convite através de uma amiga para vir para o Fiães e decidi experimentar. Estou aqui desde o ano passado e tenho esperança de prolongar a minha carreira” - conta.

Primeira vez do Sanguedo no Campeonato Feminino de Futebol de 7 O Sanguedo vai participar pela primeira vez neste campeonato. Segundo o técnico Artur Rodrigues a ideia partiu das atletas. “Isto começou por intermédio da minha filha e da filha do Sr. Cancela, numa brincadeira que já leva dois anos” – conta. “Elas andavam aqui a treinar mas não tinham competição e, depois resolvemos apostar neste projecto” – prossegue. Ao longo dos últimos dois anos, o Sanguedo vinha tendo um grupo de jogadores a treinar regularmente, que vão ser agora o núcleo das cerca de 16 atletas que compõem o plantel. Artur Rodrigues destaca, ainda, o facto do campo de treino ser pelado, o que dificultará no futuro deslocações a campos relvado. “Jogar em relvado é muito

diferente e agora no Inverno com o terreno pesado cria ainda mais dificuldades” – refere. O técnico do Sanguedo apoia a decisão da Associação de Futebol de Aveiro em criar esta competição e, apesar de ter tido uma única experiência a nível feminino, treinando uma equipa amadora de futsal, não esconde as dificuldades em comparação com o futebol masculino. A capitã é Mariana Pereira de 16 anos e já jogou no Feirense mas nunca como federada e a paixão por este desporto já vem de muito pequena. “Jogo futebol por vontade própria sem influências de ninguém. Desde pequena sempre gostei de jogar futebol e espero ganhar a Taça e que a equipa seja unida” – assegura.

Argoncilhe apresenta-se com objectivos futuros bem traçados Nuno Pereira é o técnico responsável pela formação feminina do Argoncilhe que vai participar no Campeonato Distrital de Futebol de 7 em sub-18. O treinador tem no currículo uma passagem pelo futebol feminino no Feirense. “Já trabalhei como treinador de futebol feminino no Feirense numa segunda divisão nacional na época 2010/2011, mas em termos de futebol de 7 é a primeira vez” – revela. “Quando me ligaram disseram que tinham um projecto, que a equipa ia ser federada e eu aceitei” – conta. “Como não é uma experiência nova para mim sinto-me um bocado à vontade e não tive qualquer obstáculo sobre isso” – prossegue. O plantel já contava com algumas atletas que treinavam no

Argoncilhe na época passada e o objectivo é criar bases para o futuro, uma vez que Nuno Pereira aponta outras equipas como estando noutro patamar. “A grande dificuldade passa pelo nível técnico e táctico em que temos que trabalhar mais aprofundadamente com algumas atletas, uma vez que existem equipas mais evoluídas nesses aspectos” – remata. “Do tempo que tenho trabalhado com a equipa tenho notado uma evolução, não muito acentuada, mas a bom ritmo que nos dão esperança para o futuro” – assegura o treinador Nuno Pereira. Mais a médio e longo prazo o técnico aponta outros voos, quer a nível de classificação, quer a nível de processos de jogo.


Correio da Feira

04.NOV.2013

Hóquei em Patins // Formação feirense alcançou a primeira vitória na prova

Académico da Feira vence em Cucujães por 3-7 Luís Filipe Higino O Académico da Feira venceu por 7-3 ao C.D. Cucujães, jogo a contar para a 5ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, jogo realizado no Pavilhão do Clube Desportivo Cucujães. Foi a primeira vitória do Académico da Feira no campeonato e logo num “derby” regional. A equipa da casa marcou primeiro, mas o Académico da Feira virou o jogo a seu favor e ao intervalo já vencia por 3-2. Na segunda parte a equipa de Santa Maria da Feira embalou para a vitória com uma boa exibição e conseguiu uma vitória folgada. O Académico da Feira alinhou com Ricardo Fernandes, Pedro Silva, João Moreira (1 golo), David Sá (3 golos) e Tiago Pinto (2 golos) – cinco inicial – Artur Couto, Marcelo Dias, Hugo Gonçalves, Simão Pinho (1 golo) e Luís Canavarro. Treinador: Rui Tavares. O Cucujães alinhou com Pedro Sereno, Duarte Resende (1 golo), Gabriel Teixeira, Tiago Oliveira (1 golo) e Miguel Oliveira (1 golo) – cinco inicial – João Teles, André Silva, Marcelo Santos, Fábio Cunha e José Martins. Treinador: Carlos Gonçalves. Árbitros: Cláudia Rego e Cristiano Jardim, ambos da A.P. Minho. Campeonato Nacional da 2ª Divi-

são, Zona Norte: Resultados da 5ª Jornada: Fânzeres – Famalicense 3-6, Riba de Ave - CD Póvoa 3-8, Académica de Espinho - Infante Sagres 4-2, HC Marco - Paço de Rei 5-2, Gulpilhares – Sanjoanense 3-8, Sobreira – Lavra 4-6, CD Cucujães - Académico da Feira 3-7. O jogo Taipense - Juventude Pacense não se realizou. Na classificação, a Sanjoanense segue isolada na frente com 15 pontos, em 2º lugar segue a Académica de Espinho com 13 pontos e em 3º lugar o CD Póvoa com 12 pontos. O Académico da Feira ocupa o grupo dos 12ºs classificados, juntamente com o Taipense, o Sobreira e o Paço de Rei, todos com 3 pontos. Próxima Jornada: Académico da Feira - Sobreira, Sábado, dia 9 de Novembro, às 18,30 horas, no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira.

Camadas Jovens:

Regional de Juvenis: 5ª Jornada: Académica de Coimbra - Académico da Feira 4-2. Próxima Jornada: Académico da Feira – CD Cucujães, Sábado, dia 9, às 15 horas. Regional de Iniciados: 5ª Jornada: O Académico da Feira folgou. Próxima Jornada: Académico da Feira – Bom Sucesso, Domingo,

II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte

Resultados - 5.ª Jornada GDC Fânzeres 3 6 Famalicense AC CAR Taipense N/Real. Juventude Pacense Riba D'Ave HC 3 8 CD Póvoa AA Espinho 4 2 CI Sagres HC Marco 5 2 HC Paço de Rei ACR Gulpilhares 3 8 AD Sanjoanense CP Sobreira 4 6 CRPF Lavra CD Cucujães 3 7 Académico Feira Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 5 5 0 0 38 - 14 15 AA Espinho 5 4 1 0 23 - 10 13 CD Póvoa 5 4 0 1 26 - 22 12 CRPF Lavra 5 3 1 1 25 - 17 10 HC Marco 5 3 0 2 19 - 16 9 Famalicense 5 3 0 2 14 - 14 9 Riba D'Ave HC 5 2 1 2 22 - 22 7 CI Sagres 5 2 0 3 27 - 27 6 GDC Fânzeres 5 2 0 3 20 - 21 6 ACR Gulpilhares 5 2 0 3 24 - 28 6 Juvent. Pacense 4 1 2 1 16 - 17 5 CAR Taipense 3 1 0 2 11 - 14 3 CP Sobreira 5 1 0 4 24 - 29 3 HC Paço de Rei 5 1 0 4 18 - 28 3 Acad. Feira 5 1 0 4 24 - 35 3 CD Cucujães 4 0 1 3 11 - 28 1 Próxima Jornada - 09 de Novembro Famalicense AC - CD Cucujães Juventude Pacense - GDC Fânzeres CD Póvoa - CAR Taipense CI Sagres - Riba D'Ave HC HC Paço de Rei - AA Espinho AD Sanjoanense - HC Marco CRPF Lavra - ACR Gulpilhares Académico da Feira - CP Sobreira, 18,30h

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Andebol // Taça de Portugal de Séniores

S. Paio Oleiros eliminado em casa diante do Ac. S. Mamede por 20-32 Em partida a eliminar com 10 minutos iniciais de sonho e um parcial de 6-1 os sorrisos no público foram esmorecendo ao longo dos 10 minutos seguintes até o resultado estar em 10-10 para nos 10 minutos finais da primeira parte os sorrisos desapareceram pois a equipa da casa nesse período não marcou qualquer golo e os academistas terminaram a vencer por 10-18. A eliminatória estava sentenciada esta Académica de S.Mamede está bem recheada em qualidade e quantidade de jogadores, bastava-lhes gerir uma segunda parte quase sem história na

qual os atletas do CDC S.Paio de Oleiros tentaram diminuir a diferença mas os Academistas estavam demasiado empenhados e não o permitiram. Desta vez David não venceu o Golias. Nacional Juvenis 2 Div. CDC S.Paio Oleiros 30-24 ACD Monte PO.08 Nacional Iniciados 1 Fase CDC S.Paio Oleiros 16-15 SC Espinho PO.15 Nacional Infantis CDC S.Paio Oleiros vfc Ilhavo Ac PO.06 Regional Minis CDC S.Paio Oleiros 34-08 AA Avanca

Andebol // Vitória convincente no derbi (16-30)

Iniciados “A” serviram derrota nas Travessas em S. João da Madeira

dia 10, às 11 horas. Regional de Infantis: 3ª Jornada: Académico da Feira – Arazede 6-2. Próxima Jornada: Académico da Feira – Oliveira Hospital, Domingo, dia 10, às 10 h. Torneio de Abertura de Juniores: Próxima Jornada: Pesseg. Vouga – Académico da Feira, Sábado, dia 9, às 17 horas.

Atletismo // Feirense esteve representado na Maratona do Porto

O CAL NA 23ª VOLTA A SILGUEIROS – VISEU percorreu os 15Km em 48m25s, já em femininos venceu a atleta Andreia Jesus da ACRSD-NAPO com o tempo de 59m06s. O CAL – Clube Atletismo de Lamas fez-se representar nesta Volta a Silgueiros, pelo atleta Filipe Fontes, Vet. 1, tendo brilhantemente alcançado o 3º lugar no seu escalão com o tempo de 56m07s.

Clube Desportivo Feirense com participação no Porto

No passado dia 20 de Outubro, a Associação Social Desportiva Cultural e Recreativa de Silgueiros (Viseu) realizou a 23ª Volta a Silgueiros. A realização da prova contou com a colaboração de instituições locais, municipais e nacionais. A Associação S.D.C.R pôde assim realizar a sua 23ª volta a Silgueiros que decorreu num traçado paisagístico de grande beleza permitin-

do aos atletas usufruir, não só da prova em si mesma, mas também da componente lúdica que o percurso permitia. A prova foi aberta a participantes maiores de 20 anos, quer femininos quer masculinos nos escalões de Seniores e Veteranos - 1,2,3, e 4. A prova foi vencida em masculinos, pelo atleta Ricardo Pereira da A. C. R. Cambra/Vouzela que

Participaram na Maratona Porto (42.197km) os atletas Lino Ferreira com o tempo de 2:44:49, Orlando Valente que fez 2:52:57 e Rodrigo Nunes com 3:07:23. Na Family Race (16 km) correramFrancelino Resende. com o tempo de 00:56:49, Antônio Castro com 01:05:00 e Jorge Gonçalves que terminou a prova em 01:05:58. Na Caminhada, Lúcia Oliveira e Graça Neves foram as representantes feirenses. Destaque para Lino Ferreira no 3º Escalão M40 Campeonato Nacional Veteranos e Rodrigo Nunes 2° Escalão M50 Campeonato Nacional Veteranos.

CD Feirense vence com estrondo em S. João da Madeira por 16-30, assumindo a liderança destacada no seu grupo. Com esta vitória, os fogaceiros deixam o adversário com as contas muito complicadas relativamente ao apuramento para a segunda fase do presente campeonato. Na primeira volta a AD Sanjoanense tinha derrotado o Feirense na Lavandeira pela diferença de dois golos (26-28) mas, no jogo de hoje, o Feirense, mais forte, já vencia ao intervalo por 8-12, e na segunda parte, a equipa orientada por Saul Alves foi dilatando o resultado com uma exibição perfeita, onde se destacou o guarda-redes Rui Leite com uma grande exibição entre os postes, impedindo o adversário de marcar. A partida teve poucas exclusões de dois minutos, uma para os fogaceiros e duas para os sanjoanenses, empatando nos cartões amarelos, dois para cada lado. O azuis são agora primeiros isolados no grupo “D” com 13 pontos em cinco jogos, tendo apenas perdido pontos, precisamente em casa, frente à

AD Sanjoanense, no jogo da primeira volta. A formação “B”, no grupo “C”, deslocou-se a Avanca e derrapou por dois golos. Perdeu por 27-25 numa partida emotiva e equilibrada, em que dispuseram de mais livres de sete metros que o adversário mas a equipa feirense não teve a sorte do jogo. Sem exclusões de dois minutos em toda a partida, foi, no entanto, insuficiente no aproveitamento das três cometidas pelos da casa, não traduzindo em golos a vantagem numérica. Destaque para a pontaria afinada do Ricardo Silva com 11 tiros certeiros e para a estreia promissora do Bruno Sousa coroada com o seu primeiro golo ao serviço do Feirense. A equipa já cumpriu a folga de calendário e recebe agora o CD S.Bernardo “B” no próximo dia 10/11/2013, às 15 horas no Pavilhão da Lavandeira. A equipa “A” recebe o CD S.Paio de Oleiros também a 10/11/2013, às 17 horas no mesmo pavilhão, em jogo que fecha a primeira fase do campeonato. Já está apurada para a fase seguinte.


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Correio da Feira

04.NOV.2013

Hipismo // Jovem jockey feirense corre com as cores da quadra do Quimanos

Augusto Pereira venceu último Grande Prémio

Patinagem Artística // XI Festival em Lourosa

No XI Festival de Patinagem Artística participaram o Rolar Hóquei clube de Lourosa, a Ass. Desportiva de Argoncilhe, o CD Cucujães, a Escola Dramática e Musical Valboense, o Lagonense FC, o par de dança Alberto Coelho e Fátima Moreira, o Centro Social

e Paroquial de Alfena, Mariana Ribeiro do AGPA, o Clube de Patinagem de Baguim, o HC da Mealhada, a AA Coimbra, o HC de Fão, o Grupo Nun’Alvares, o Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo e o atleta Paulo Santos do AGPA.

Ténis de Mesa O ténis de mesa de Lourosa participou no 16.º Torneio do Ala de Gondomar com os seguintes resultados: em cadetes femininos Eduarda Pereira foi 13ª e Dalila Rato foi 15ª. Em cadetes masculinos, Leonardo Pereira foi 13º, Daniel Monteiro 23º e Marco Silva foi 32º. Em infantis masculinosLeonardo Pereira foi 3º e em equipas o LFCL conquistou também o mesmo posto.

Juventude de Sanguedo deslocouse hoje a Ovar para defrontar a equipa local ARC Ponte Nova em jogo a contar para a 2ª jornada do campeonato da 2ª divisão de tenis de mesa. Os Jovens de Sanguedo venceram o jogo por 3-2 num encontro bem disputado, com bons momentos de tenis de mesa. A equipa de sanguedo ainda não perdeu, ocupando o topo da tabela classificativa.

Natação

André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Augusto Pereira de 21 anos monta desde os seus 8 anos e a nível oficial corre desde os 16. A prova de estreia foi na Maia em que se qualificou em 4.º lugar, seguindose uma vitória na Trofa cerca de uma semana mais tarde. Desde muito cedo se previa um futuro de sucesso para este jovem “jockey”. O Grande Prémio é a prova rainha, aquela que dá mais dinheiro em Portugal e a que toda a gente ambiciona ganhar e foi já a correr para a quadra Quimanos que Augusto Pereira conquistou o seu Grande Prémio. “As provas mais importantes que ganhei foi a Taça de Portugal em 2012 e o Grande Prémio, mas ganhei também muitas outras provas” – destaca. O jovem feirense já teve dois cavalos mas corre por outras quadras.

“A última prova que venci foi o Grande Prémio na Maia a correr pelo Quimanos” – lembra. A paixão de Augusto Pereira pelos cavalos vem desde muito novo e tudo por influência dos vizinhos. “Os meus vizinhos tinham cavalos e desafiavam-me a ir para cima dos cavalos e caía muitas vezes. Comecei a ganharlhe gosto e mais tarde decidi por vontade própria começar a correr” – conta. O seu primeiro treinador teve um papel preponderante na sua carreira de “jockey”, uma vez que foi quem o lançou e apostou no seu potencial. Comprou os primeiros cavalos para Augusto montar onde foi aprendendo e melhorando a sua performance. Recheado de títulos individuais, o jovem de Canedo tem como objectivo ainda, uma vitória no estrangeiro. “Ganhar um Grande Prémio lá fora seria algo único

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para mim” – confessa. “A única vez que corri no estrangeiro foi em Ourense” – prossegue. Em Dezembro, o jockey feirense vai representar a quadra Quimanos em Sevilha, quadra a que está de momento ligado contratualmente a nível de campeonato. É uma parceria que tem dado frutos e com bons resultados, no entanto há uma prova que deixou um sabor amargo. “Há duas semanas numa prova fiquei em terceiro quando podia perfeitamente ter ganho. Andei sempre a correr por fora e perdi muito tempo” – relata. Apesar da experiência em cima de cavalos, Augusto Pereira já teve alguns sustos, nomeadamente numa corrida de festa em que partiu um braço e uma perna depois de uma queda aparatosa, coisa que nunca o impediu de continuar a fazer aquilo que gosta e lhe dá prazer.

Clube Colégio de Lamas com pódios na Preparação O destaque da prova vai para João Capitão que alcançou 2 podios de 3º lugar junior nas provas de 200 bruços e 200 mariposa; Beatriz Cardoso obteve um novo RC abs na prova dos 1500 livres ficando em 5º lugar junior; Simão Capitão alcancou o podio de 2º lugar na prova dos 200 bruços e alcançou novo RP aos 200 costas; Filipa Andrade obteve novo RC abs. aos 200 costas ficando em 6º lugar junior; Joel Peixoto alcançou novo Rec clube abs. aos 1500livres; Cátia Batista foi 10º lugar senior nos 200 mariposa; Joana silva alcançou o 3º lugar aos 200 bruços com novo RP; Carolina Pais foi 8ª nos 200 bruços; Andre Couto obteve 2 novos RP aos 200 mariposa e 200 bruços; Antonio Ferreira com 2 RP aos 200 bruços e costas;Artur Ferreira com 1 RP

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aos 200 bruços; Daniel Coimbra com 1 RP aos 200 bruços; Ivo Almeida alcançou 2 ovos RP aos 200 mariposa e 400 estilos; João Guedes com 2RP aos 200costas e 400 estilos; Nuno Feiteira com 2 RP aos 200costas e bruços; Nuno Pinto com RP aos 200 bruços; Tiago Araujo com 2 novos RP aos 200costas e 200bruços; Tiago silva com RP aos 200 bruços; Tiago santos nadou proximo ao seu RP aos 200 costas mostrando que esta recuperar bem da sua lesão; . Referência final para as estafetas feminina e masculina dos 4x 200 livres constituída por Joana silva, Cátia Batista, Rita Pereira e Beatriz Cardoso no feminino e Simão C., Artur Ferreira, Joel peixoto e João Capitão no masculino pois alcançaram ambas recordes do clube absolutos.

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RESULTADOS CAMADAS JOVENS

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 8.ª Jornada Arouca 1 2 Fiães Esmoriz 0 0 Paços Brandão São João de Ver 1 1 Sp. Espinho Lusit. Lourosa 2 2 Feirense Paivense 0 3 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 8 6 1 1 29 - 11 19 Lourosa 8 5 1 2 26 - 7 16 Paivense 8 5 1 2 18 - 16 16 Fiães 8 5 0 3 17 - 14 15 P. Brandão 8 4 2 2 14 - 15 14 S. J. de Ver 8 3 2 3 13 - 18 11 Arrifanense 8 3 1 4 17 - 8 10 Arouca 8 2 1 5 17 - 21 7 Esmoriz 8 1 1 6 7 - 37 4 Sp. Espinho 8 0 2 6 8 - 19 2 Próxima Jornada - 09 de Novembro Arrifanense - Arouca Fiães - Esmoriz Paços de Brandão - São João de Ver Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa Feirense - Paivense

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul

Resultados - 8.ª Jornada Taboeira 1 2 Oliveira do Bairro Águeda 2 0 Pampilhosa Furadouro 0 5 Estarreja Milheiroense 0 3 Cucujães Ovarense 1 1 Alba Classificação J V E D F - C P Estarreja 8 7 0 1 19 - 3 21 Cucujães 8 4 3 1 19 - 6 15 Oliv. Bairro 8 4 1 3 19 - 13 13 Alba 8 3 3 2 16 - 9 12 Águeda 8 3 3 2 15 - 9 12 Milheiroense 8 3 3 2 14 - 10 12 Taboeira 8 3 1 4 11 - 12 10 Pampilhosa 8 2 2 4 11 - 13 8 Ovarense 8 2 2 4 15 - 19 8 Furadouro 8 0 0 8 1 - 46 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Alba - Taboeira Oliveira do Bairro - Águeda Pampilhosa - Furadouro Estarreja - Milheiroense Cucujães - Ovarense

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série A

Resultados - 6.ª Jornada Argoncilhe 0 0 Canedo ADC Lobão 1 1 União de Lamas Sanguedo 2 0 Fiães Folgou Paços de Brandão Classificação J V E D F - C P Sanguedo 5 5 0 0 15 - 4 15 P. Brandão 5 4 0 1 13 - 7 12 Fiães 5 2 2 1 9 - 7 8 União Lamas 5 1 3 1 6 - 5 6 ADC Lobão 5 1 1 3 5 - 10 4 Argoncilhe 6 0 3 3 6 - 11 3 Canedo 5 0 1 4 3 - 13 1 Próxima Jornada - 09 de Novembro Canedo - ADC Lobão União de Lamas - Sanguedo Fiães - Paços de Brandão Folga Argoncilhe

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 5.ª Jornada Carregosense #### Soutense Cesarense #### São João Ver São Vic. Pereira 09-Nov Arada Classificação J V E D F - C P Cesarense 4 3 1 0 18 - 2 10 Carregosense 4 2 2 0 6 - 4 8 S. J. de Ver 4 2 1 1 11 - 7 7 S. Vic. Pereira 4 2 0 2 4 - 6 6 Arada 4 0 1 3 5 - 13 1 Soutense 4 0 1 3 4 - 16 1 Próxima Jornada - 16 de Novembro Soutense - São João de Ver Cesarense - Arada Carregosense - São Vicente Pereira

DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 8.ª Jornada Sp. Espinho 0 0 Paivense Milheiroense 1 2 Arrifanense Fiães 2 0 Arouca Lusit. Lourosa 1 2 Paços Brandão AD Sanjoanense 3 3 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 8 7 1 0 20 - 5 22 Sanjoanense 8 5 2 1 27 - 9 17 Sp. Espinho 8 4 2 2 17 - 10 14 P. Brandão 8 4 1 3 16 - 9 13 Lourosa 8 4 0 4 12 - 10 12 Arouca 8 3 1 4 13 - 12 10 Fiães 8 2 3 3 8 - 9 9 Arrifanense 8 3 0 5 9 - 17 9 Paivense 8 2 2 4 7 - 9 8 Milheiroense 8 0 0 8 3 - 42 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Feirense - Sp. Espinho Paivense - Milheiroense - 09/11 Arrifanense - Fiães Arouca - Lusitânia de Lourosa Paços de Brandão - AD Sanjoanense

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série A

Resultados - 6.ª Jornada Sp. Espinho 1 3 Vilamaiorense Canedo 5 0 Argoncilhe Anta 1 0 Relâmpago Nog. Folgou São Martinho Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 6 5 0 1 30 - 10 15 Vilamaioren. 4 3 1 0 19 - 3 10 Anta 5 3 1 1 11 - 5 10 Canedo 5 3 0 2 20 - 9 9 Relâmp. Nog. 5 1 0 4 4 - 17 3 São Martinho 5 1 0 4 3 - 23 3 Argoncilhe 4 0 0 4 2 - 22 0 Próxima Jornada - 10 de Novembro Vilamaiorense - Canedo Argoncilhe - Anta Relâmpago Nogueirense - São Folga Sp. Espinho

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série B

Resultados - 6.ª Jornada Paços Brandão 7 3 CRC Vale União de Lamas 3 3 Lusit. Lourosa Esmoriz 0 4 São João Ver Folgou Fiães Classificação J V E D F - C P União Lamas 5 4 1 0 15 - 3 13 Lourosa 5 3 1 1 15 - 8 10 S. J. de Ver 5 3 0 2 13 - 5 9 P. Brandão 6 3 0 3 18 - 10 9 Esmoriz 5 2 0 3 6 - 18 6 Fiães 5 1 0 4 5 - 11 3 CRC Vale 5 1 0 4 11 - 28 3 Próxima Jornada - 10 de Novembro CRC Vale - União de Lamas Lusitânia de Lourosa - Esmoriz São João de Ver - Fiães Folga União de Lamas

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série C

Resultados - 6.ª Jornada Rio Meão 2 1 S. Vic. Pereira São Roque 3 1 Cesarense Arada 2 1 Cucujães Folgou Mosteirô FC Classificação J V E D F - C P São Roque 5 5 0 0 9 - 2 15 Cesarense 5 3 0 2 16 - 9 9 Rio Meão 6 3 0 3 7 - 15 9 Mosteirô FC 5 2 0 3 5 - 6 6 S. Vic. Pereira 5 1 2 2 4 - 5 5 Cucujães 5 1 1 3 7 - 9 4 Arada 5 1 1 3 3 - 5 4 Próxima Jornada - 10 de Novembro São Vicente Pereira - São Roque Cesarense - Arada Cucujães - Mosteirô FC Folga Rio Meão

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 8.ª Jornada Paços Brandão 1 3 Anta Paivense 6 2 Vilamaiorense Fiães 3 1 São João Ver Lusit. Lourosa 1 2 Arouca Sp. Espinho 1 0 Feirense Classificação J V E D F - C P Fiães 8 7 1 0 18 - 2 22 Anta 8 5 1 2 33 - 13 16 Feirense 8 4 2 2 16 - 8 14 Lourosa 8 3 4 1 24 - 8 13 Sp. Espinho 8 4 1 3 21 - 14 13 P. Brandão 8 3 1 4 18 - 14 10 Arouca 8 3 0 5 11 - 14 9 S. J. de Ver 8 3 0 5 11 - 22 9 Paivense 8 2 2 4 12 - 17 8 Vilamaioren. 8 0 0 8 4 - 56 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Feirense - Paços de Brandão Anta - Paivense - 09/11 Vilamaiorense - Fiães São João de Ver - Lusitânia de Arouca - Sp. Espinho

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul

Resultados - 8.ª Jornada Beira-Mar 4 4 Cesarense Estarreja 5 0 Avanca Oiã 2 4 Anadia Gafanha 2 2 Taboeira Oliveirense 0 5 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Anadia 8 7 1 0 25 - 7 22 Sanjoanense 8 7 0 1 22 - 4 21 Beira-Mar 8 5 2 1 21 - 15 17 Gafanha 8 4 1 3 12 - 10 13 Cesarense 8 4 1 3 14 - 16 13 Oliveirense 8 4 0 4 12 - 13 12 Oiã 8 2 1 5 14 - 20 7 Estarreja 8 2 1 5 10 - 18 7 Taboeira 8 0 2 6 6 - 15 2 Avanca 8 0 1 7 4 - 22 1 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro AD Sanjoanense - Beira-Mar Cesarense - Estarreja Avanca - Oiã Anadia - Gafanha - 09(11 Taboeira - Oliveirense - 09/11

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série A

Resultados - 6.ª Jornada Anta 3 1 Argoncilhe Relâmpago Nog. 0 0 Canedo Fiães 1 3 Sp. Espinho Folgou Paivense Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 5 4 0 1 17 - 5 12 Anta 6 4 0 2 11 - 7 12 Fiães 5 3 1 1 14 - 8 10 Paivense 5 3 1 1 11 - 6 10 Relâmp. Nog. 5 1 1 3 3 - 10 4 Canedo 5 1 1 3 4 - 12 4 Argoncilhe 5 0 0 5 3 - 15 0 Próxima Jornada - 10 de Novembro Argoncilhe - Relâmpago Nogueirense Canedo - Fiães Sp. Espinho - Paivense Folga Anta

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série B

Resultados - 6.ª Jornada Fiães 0 4 União de Lamas Fermedo 7 0 Lusit. Lourosa Silvalde 3 1 Paços Brandão Folgou Esmoriz Classificação J V E D F - C P Fermedo 5 5 0 0 33 - 3 15 União Lamas 5 5 0 0 13 - 0 15 Silvalde 5 2 0 3 5 - 13 6 Esmoriz 5 1 2 2 6 - 10 5 Lourosa 5 1 2 2 2 - 9 5 Fiães 6 1 2 3 8 - 16 5 P. Brandão 5 0 0 5 2 - 18 0 Próxima Jornada - 10 de Novembro União de Lamas - Fermedo Lusitânia de Lourosa - Silvalde Paços de Brandão - Esmoriz Folga Fiães

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série C

Resultados - 6.ª Jornada Tarei 4 1 Carregosense Arouca 2 5 Feirense Arrifanense 2 0 Unidos Rossas Milheiroense 1 1 Cucujães Classificação J V E D F - C P Feirense 6 6 0 0 32 - 6 18 Tarei 6 5 0 1 19 - 3 15 Arrifanense 6 3 2 1 11 - 4 11 Carregosen. 6 3 1 2 18 - 11 10 Arouca 6 2 0 4 10 - 17 6 Cucujães 6 1 2 3 4 - 18 5 Unid. Rossas 6 1 0 5 4 - 20 3 Milheiroense 6 0 1 5 3 - 22 1 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Cucujães - Tarei - 10/11 Carregosense - Arouca - 10/11 Feirense - Arrifanense Unidos de Rossas - Milheiroense

INFANTIS A - Grupo 1 - Série A

Resultados - 3.ª Jornada Salesianos 0 11 Anta Paivense 3 1 Vilamaiorense Sp. Espinho 5 5 Lusit. Lourosa Paços Brandão 8 0 Fiães Paramos 2 0 São João Ver Classificação J V E D F - C P Anta 3 3 0 0 28 - 2 9 P. Brandão 3 3 0 0 21 - 0 9 Sp. Espinho 3 2 1 0 21 - 7 7 Paramos 3 2 0 1 7 - 6 6 Paivense 3 2 0 1 7 - 10 6 Lourosa 3 1 1 1 8 - 8 4 Fiães 3 1 0 2 5 - 13 3 Vilamaioren. 3 0 0 3 4 - 17 0 Salesianos 3 0 0 3 2 - 16 0 S. J. de Ver 3 0 0 3 0 - 24 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Anta - Sp. Espinho Vilamaiorense - Salesianos Paivense - Paramos Lusitânia Lourosa - Paços Brandão Fiães - São João de Ver

INFANTIS A - Grupo 1 - Série B

Resultados - 3.ª Jornada AD Sanjoanense 10 1 Bustelo Oliveirense 7 0 Cesarense Ovarense 3 1 Mac. Cambra Feirense 12 0 Tarei Arrifanense 15 1 Unidos Rossas Classificação J V E D F - C P Feirense 3 3 0 0 38 - 2 9 Sanjoanense 3 3 0 0 33 - 2 9 Oliveirense 3 3 0 0 27 - 1 9 Ovarense 3 3 0 0 23 - 2 9 Arrifanense 3 2 0 1 20 - 5 6 Bustelo 3 1 0 2 6 - 14 3 Cesarense 3 0 0 3 1 - 14 0 Mac. Cambra 3 0 0 3 2 - 28 0 Tarei 3 0 0 3 0 - 35 0 Unid. Rossas 3 0 0 3 2 - 49 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Bustelo - Ovarense Cesarense - AD Sanjoanense Oliveirense - Arrifanense Macieira de Cambra -Feirense Tarei - Unidos de Rossas

INFANTIS A - Grupo 2 - Série A

Resultados - 3.ª Jornada Esmoriz 5 3 Anta União de Lamas 2 0 Caldas S. Jorge Fiães 6 7 Sp. Espinho Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C P União Lamas 3 3 0 0 18 - 3 9 Argoncilhe 2 2 0 0 20 - 3 6 Esmoriz 3 2 0 1 13 - 10 6 C. São Jorge 2 1 0 1 4 - 3 3 Sp. Espinho 3 1 0 2 8 - 24 3 Anta 3 0 0 3 7 - 14 0 Fiães 2 0 0 2 8 - 21 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Anta - Fiães Caldas de São Jorge - Esmoriz Sp. Espinho -Argoncilhe Folga União de Lamas

INFANTIS A - Grupo 2 - Série B

Resultados - 3.ª Jornada Rio Meão 1 6 Feirense Milheiroense 3 6 Arouca Arada 0 7 Sanjoanense Fermedo 4 0 União de Lamas Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 3 0 0 32 - 0 9 Feirense 3 3 0 0 21 - 3 9 Fermedo 3 2 1 0 14 - 3 7 Arouca 3 1 1 1 11 - 11 4 Arada 3 1 0 2 3 - 14 3 Rio Meão 3 1 0 2 4 - 18 3 União Lamas 3 0 0 3 0 - 10 0 Milheiroense 3 0 0 3 3 - 29 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Feirense - Arada Arouca - Rio Meão Milheiroense - Fermedo AD Sanjoanense - União de Lamas

INFANTIS A - Grupo 2 - Série C

Resultados - 3.ª Jornada S. M. Murtoense 0 7 Estarreja Soutelo 3 2 Mosteirô FC Furadouro 1 4 Oliveirense Folgou Milheiroense Classificação J V E D F - C P Oliveirense 3 2 1 0 14 - 4 7 Soutelo 3 2 1 0 8 - 6 7 Milheiroense 2 2 0 0 25 - 0 6 Estarreja 3 1 1 1 11 - 5 4 Mosteirô FC 2 0 1 1 4 - 5 1 Furadouro 2 0 0 2 1 - 12 0 S.M. Murtoense 3 0 0 3 1 - 32 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Estarreja - Furadouro Mosteirô FC - S. Martinho Murtoense Oliveirense - Milheiroense Folga Soutelo

INFANTIS B - Série A

Resultados - 3.ª Jornada Sp. Espinho 5 0 Anta Sanguedo 5 4 Vilamaiorense Lusit. Lourosa 9 1 Canedo Folgou Fiães Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 3 3 0 0 13 - 2 9 Lourosa 2 2 0 0 10 - 1 6 Sanguedo 3 2 0 1 9 - 9 6 Vilamaioren. 2 1 0 1 12 - 6 3 Canedo 3 1 0 2 8 - 17 3 Fiães 2 0 0 2 0 - 4 0 Anta 3 0 0 3 1 - 14 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Anta - Lusitânia de Lourosa Vilamaiorense - Sp. Espinho Canedo - Fiães Folga Sanguedo

INFANTIS B - Série B

Resultados - 3.ª Jornada São João de Ver 4 0 Anta Fiães 1 2 Paramos Paços Brandão 5 3 Cortegaça Folgou Esmoriz Classificação J V E D F - C S. J. de Ver 3 3 0 0 8 - 2 P. Brandão 2 2 0 0 8 - 4 Fiães 3 1 1 1 7 - 4 Anta 3 1 1 1 3 - 5 Paramos 2 1 0 1 2 - 3 Esmoriz 2 0 0 2 3 - 6 Cortegaça 3 0 0 3 4 - 11 Próxima Jornada - 09 de Novembro Anta - Paços de Brandão Paramos -São João de Ver Cortegaça - Esmoriz Folga Fiães

P 9 6 4 4 3 0 0


30

Correio da Feira 04.NOV.2013

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

INFANTIS B - Série C

Resultados - 3.ª Jornada Tarei 3 7 Mosteirô FC AD Sanjoanense 30 0 São João de Ver Salesianos 2 1 Feirense Arrifanense 3 0 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Arrifanense 3 3 0 0 22 - 1 9 Sanjoanense 3 2 1 0 40 - 1 7 Milheiroense 3 2 0 1 9 - 7 6 Feirense 3 1 1 1 13 - 3 4 Salesianos 3 1 0 2 4 - 7 3 Mosteirô FC 3 1 0 2 7 - 14 3 S. J. de Ver 3 1 0 2 2 - 46 3 Tarei 3 0 0 3 6 - 24 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Mosteirô FC - Salesianos São João de Ver - Tarei AD Sanjoanense - Arrifanense Feirense - Milheiroense

INFANTIS B - Série D

Resultados - 3.ª Jornada Feirense 16 1 Ovarense Cucujães 1 1 Carregosense Folgaram Oliveirense e Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Feirense 2 2 0 0 31 - 1 6 Carregosense 2 1 1 0 3 - 1 4 Cucujães 2 1 1 0 3 - 1 4 Oliveirense 1 1 0 0 6 - 0 3 Ovarense 3 0 0 3 1 - 20 0 Sanjoanense 2 0 0 2 0 - 21 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Ovarense - Oliveirense Carregosense - Feirense Folgam AD Sanjoanense e Cucujães

BENJAMINS A - Série A

Resultados - 4.ª Jornada Anta 8 3 Argoncilhe Canedo 4 3 Paivense Sanguedo 0 6 Sp. Espinho Folgou Vilamaiorense Classificação J V E D F - C Vilamaioren. 3 3 0 0 41 - 1 Sp. Espinho 3 3 0 0 20 - 1 Anta 4 2 0 2 14 - 13 Paivense 4 2 0 2 8 - 10 Canedo 3 1 0 2 7 - 21 Sanguedo 4 1 0 3 6 - 31 Argoncilhe 3 0 0 3 4 - 23 Próxima Jornada - 09 de Novembro Sp. Espinho - Anta Argoncilhe - Canedo Paivense - Vilamaiorense Folga Sanguedo

P 9 9 6 6 3 3 0

BENJAMINS A- Série B

Resultados - 4.ª Jornada Anta 14 3 Paços Brandão CRC Vale 1 8 Fiães União de Lamas 3 0 Lusit. Lourosa São João de Ver 1 2 Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Anta 4 4 0 0 51 - 6 12 P. Brandão 4 3 0 1 15 - 21 9 S. J. de Ver 3 1 0 2 12 - 7 3 União Lamas 3 2 0 1 14 - 5 6 Lourosa 4 1 0 3 8 - 16 3 Fiães 4 2 0 2 12 - 15 6 CRC Vale 4 1 0 3 7 - 44 3 Vilamaioren. 4 1 0 3 4 - 9 3 Próxima Jornada - 09 de Novembro Vilamaiorense - Anta Paços de Brandão - CRC Vale Fiães - União de Lamas Lusitânia de Lourosa - São João de

BENJAMINS A- Série C

Resultados - 4.ª Jornada Fermedo 0 7 Esmoriz Arouca 1 10 Feirense Rio Meão 5 1 Lusit. Lourosa Fiães 5 1 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 4 4 0 0 29 - 4 12 Esmoriz 4 3 0 1 25 - 7 9 Fiães 4 3 0 1 21 - 6 9 Arouca 4 3 0 1 20 - 13 9 Arrifanense 4 1 0 3 14 - 20 3 Rio Meão 4 1 0 3 5 - 18 3 Fermedo 4 1 0 3 4 - 21 3 Lourosa 4 0 0 4 3 - 32 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Arrifanense - Fermedo Esmoriz - Arouca Feirense - Rio Meão Lusitânia de Lourosa - Fiães

BENJAMINS A- Série D

Resultados - 4.ª Jornada AD Sanjoanense 1 2 Feirense Fajões 0 14 Arada Cesarense 3 2 Cortegaça Unidos de Rossas 3 2 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Feirense 4 4 0 0 33 - 1 12 Cesarense 4 4 0 0 26 - 2 12 Sanjoanense 4 2 0 2 32 - 7 6 Arada 4 2 0 2 23 - 11 6 Cortegaça 4 2 0 2 21 - 14 6 Milheiroense 4 1 0 3 8 - 12 3 Unidos Rossas 4 1 0 3 4 - 32 3 Fajões 4 0 0 4 0 - 68 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Milheiroense - AD Sanjoanense Feirense - Fajões Arada - Cesarense Cortegaça - Unidos de Rossas

BENJAMINS A- Série E

Resultados - 4.ª Jornada Cucujães 0 8 AD Sanjoanense Valecambrense 2 7 Ovarense Tarei 2 2 Carregosense Macieira Cambra 2 8 Bustelo Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 4 4 0 0 29 - 2 12 Ovarense 4 3 0 1 20 - 11 9 Bustelo 4 3 0 1 16 - 7 9 Valecambren. 4 3 0 1 16 - 9 9 Mac. Cambra 4 1 0 3 13 - 30 3 Tarei 4 0 2 2 5 - 15 2 Cucujães 4 0 1 3 5 - 16 1 Carregosense 4 0 1 3 3 - 17 1 Próxima Jornada - 09 de Novembro Bustelo - Cucujães AD Sanjoanense - Valecambrense Ovarense - Tarei Carregosense - Macieira de Cambra

BENJAMINS B- Série A

Resultados - 4.ª Jornada Anta 2 2 Lusit. Lourosa União de Lamas 1 0 Sanguedo Sp. Espinho 14 0 Cortegaça Vilamaiorense 10 0 Fiães Classificação J V E D F - C P União Lamas 4 3 1 0 14 - 1 10 Lourosa 4 2 2 0 23 - 6 8 Vilamaioren. 4 2 2 0 22 - 5 8 Sp. Espinho 4 2 2 0 18 - 3 8 Sanguedo 4 2 0 2 10 - 12 6 Cortegaça 4 1 0 3 4 - 31 3 Anta 4 0 1 3 4 - 11 1 Fiães 4 0 0 4 2 - 28 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Fiães - Anta Lusitânia de Lourosa - União de Sanguedo - Sp. Espinho Cortegaça - Vilamaiorense

BENJAMINS B- Série B

Resultados - 4.ª Jornada Anta 8 0 Paços Brandão Vilamaiorense 2 6 São João de Ver Fiães 6 0 Esmoriz CRC Vale 0 18 Caldas S. Jorge Classificação J V E D F - C P C. S. Jorge 4 4 0 0 29 - 2 12 Anta 4 4 0 0 24 - 5 12 Fiães 4 3 0 1 26 - 6 9 S. J. de Ver 4 2 0 2 27 - 9 6 P. Brandão 4 2 0 2 18 - 13 6 Esmoriz 4 1 0 3 8 - 16 3 Vilamaioren. 4 0 0 4 2 - 26 0 CRC Vale 4 0 0 4 2 - 59 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Caldas de São Jorge - Anta Paços de Brandão - Vilamaiorense São João de Ver - Fiães Esmoriz - CRC Vale

BENJAMINS B- Série C

Resultados - 4.ª Jornada Cucujães 0 11 Feirense Salesianos 2 5 Milheiroense AD Sanjoanense 17 1 Carregosense Cesarense 0 8 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Arrifanense 4 4 0 0 29 - 4 12 Feirense 4 3 0 1 37 - 3 9 Salesianos 4 3 0 1 18 - 9 9 Milheiroense 4 3 0 1 15 - 7 9 Sanjoanense 4 2 0 2 28 - 12 6 Cesarense 4 1 0 3 3 - 22 3 Cucujães 4 0 0 4 3 - 27 0 Carregosense 4 0 0 4 4 - 53 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Arrifanense - Cucujães Feirense - Salesianos Milheiroense - AD Sanjoanense Carregosense - Cesarense

BENJAMINS B- Série D

Resultados - 4.ª Jornada Ovarense 1 2 Cucujães Valecambrense 2 7 Válega Oliveirense 1 9 Furadouro Folgou AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C Sanjoanense 3 3 0 0 29 - 5 Furadouro 3 2 0 1 18 - 8 Ovarense 4 2 0 2 19 - 10 Oliveirense 3 2 0 1 14 - 16 Cucujães 3 1 0 2 7 - 13 Válega 3 1 0 2 7 - 24 Valecambren. 3 0 0 3 5 - 23 Próxima Jornada - 09 de Novembro AD Sanjoanense - Ovarense Cucujães - Valecambrense Válega - Oliveirense Folga Furadouro

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TRAQUINAS A- Série A

Resultados - 4.ª Jornada Anta 9 1 União de Lamas Vilamaiorense 23 0 Lusit. Lourosa Fiães 7 0 Cortegaça Canedo 1 8 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Fiães 4 4 0 0 23 - 1 12 Sp. Espinho 4 3 1 0 32 - 3 10 Vilamaioren. 4 2 1 1 29 - 8 7 Anta 4 2 0 2 22 - 10 6 Canedo 4 2 0 2 22 - 14 6 Cortegaça 4 1 2 1 10 - 10 5 União Lamas 4 0 0 4 1 - 27 0 Lourosa 4 0 0 4 1 - 67 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Sp. Espinho - Anta União de Lamas - Vilamaiorense Lusitânia de Lourosa - Fiães Cortegaça - Canedo

TRAQUINAS A - Série B

Resultados - 4.ª Jornada Anta 17 0 Paços Brandão São João de Ver 4 1 Arouca Lusit. Lourosa 1 3 Fermedo Folgou Esmoriz Classificação J V E D F - C P Anta 3 3 0 0 34 - 1 9 Fermedo 4 2 1 1 13 - 9 7 Lourosa 4 2 0 2 14 - 10 6 S. J. de Ver 3 2 0 1 9 - 10 6 Esmoriz 3 1 0 2 7 - 16 3 P. Brandão 4 1 0 3 8 - 30 3 Arouca 3 0 1 2 5 - 14 1 Próxima Jornada - 09 de Novembro Fermedo - Anta Esmoriz - São João de Ver Arouca - Lusitânia de Lourosa Folga Paços de Brandão

TRAQUINAS A - Série C

Resultados - 4.ª Jornada Milheiroense 2 8 Paços Brandão Feirense 5 3 Cesarense Arada 1 8 Arrifanense Folgou AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Cesarense 4 3 0 1 27 - 8 9 P. Brandão 3 3 0 0 23 - 4 9 Feirense 3 3 0 0 15 - 5 9 Arrifanense 3 1 0 2 10 - 9 3 Milheiroense 4 1 0 3 9 - 30 3 Arada 4 1 0 3 6 - 29 3 Sanjoanense 3 0 0 3 5 - 10 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Arrifanense - Milheiroense Paços de Brandão - Feirense Cesarense - Sanjoanense Folga Arada

TRAQUINAS A - Série D

Resultados - 4.ª Jornada Cucujães 3 2 Ovarense Oliveirense 9 2 Macieira Cambra Valecambrense 0 5 AD Sanjoanense Folgou Loureiro Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 3 0 0 32 - 2 9 Cucujães 4 3 0 1 8 - 12 9 Oliveirense 3 2 0 1 19 - 7 6 Loureiro 3 1 0 2 9 - 11 3 Ovarense 3 1 0 2 7 - 15 3 Valecambren. 4 1 0 3 7 - 17 3 Mac. Cambra 4 1 0 3 13 - 31 3 Próxima Jornada - 09 de Novembro AD Sanjoanense - Cucujães Ovarense - Oliveirense Macieira de Cambra - Loureiro Folga Valecambrense

FEMININO CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO - FUT /7 - SUB/18

Resultados - 1.ª Jornada S. Mart. Murtoense 1 2 Mocid. Eirolense Fiães 2 3 Clube Albergaria Cucujães 4 0 Argoncilhe Sanguedo 6 4 Vaguense Cesarense 6 2 Esmoriz Folga Ovarense Classificação J V E D F - C P Cucujães 1 1 0 0 4 - 0 3 Cesarense 1 1 0 0 6 - 2 3 Sanguedo 1 1 0 0 6 - 4 3 Moc. Eirolense 1 1 0 0 2 - 1 3 C. Albergaria 1 1 0 0 3 - 2 3 Ovarense 0 0 0 0 0 - 0 0 S. M. Murtoense 1 0 0 1 1 - 2 0 Fiães 1 0 0 1 2 - 3 0 Vaguense 1 0 0 1 4 - 6 0 Argoncilhe 1 0 0 1 0 - 4 0 Esmoriz 1 0 0 1 2 - 6 0 Próxima Jornada - 09 de Novembro Clube Albergaria - São Martinho Murtoense Argoncilhe - Fiães Vaguense - Cucujães Esmoriz - Sanguedo Ovarense - Cesarense Folgou Mocidade Eirolense

FUTSAL JUNIORES FUTSAL Zona Norte

Resultados - 7.ª Jornada Lusitânia Lourosa 2 6 Ossela CRECOR16 0 Futsal Azeméis Lamas Futsal 5 7 Saavedra Guedes D. Sanjoanense 1 11 Juventude Fiães Folgou ACR Vale de Cambra Classificação J V E D F - C P Ossela 7 6 0 1 34 - 14 18 Juvent. Fiães 6 5 0 1 50 - 14 15 Saavedra Gued. 6 5 0 1 34 - 22 15 CRECOR 6 4 1 1 39 - 14 13 Lusit. Lourosa 6 2 1 3 20 - 36 7 Lamas Futsal 6 2 0 4 21 - 27 6 D. Sanjoanen. 7 2 0 5 17 - 34 6 ACR V. Cambra 6 1 0 5 18 - 27 3 Futsal Azeméis 6 0 0 6 8 - 53 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Ossela - ACR Vale de Cambra Futsal Azeméis - Lusitânia de Lourosa, 15h Saavedra Guedes - CRECOR- 10/11 Juventude de Fiães - Lamas Futsal - 10/11, Folga Dinamo Sanjoanense

JUVENIS FUTSAL

Resultados - 7.ª Jornada Beira-Mar 4 1 CD Feirense Atómicos 5 0 CRECUS Esgueira 3 4 CD Escapães Veiros 0 6 D. Sanjoanense Telhadela 2 3 Juventude Fiães Ossela 6 3 ACR Vale Cambra Folgou Saavedra Guedes Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 7 6 1 0 46 - 4 19 CD Escapães 7 5 1 1 27 - 17 16 Ossela 6 5 0 1 26 - 8 15 Atómicos 6 5 0 1 28 - 13 15 CRECUS 7 3 2 2 18 - 18 11 Saavedra Gued. 6 3 1 2 14 - 13 10 Telhadela 7 2 2 3 13 - 26 8 Beira-Mar 6 2 1 3 16 - 17 7 Esgueira 6 1 3 2 17 - 20 6 Juvent. Fiães 7 1 1 5 10 - 32 4 Veiros 6 1 0 5 8 - 23 3 CD Feirense 5 0 1 4 8 - 18 1 ACR V. Cambra 6 0 1 5 4 - 26 1 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro CD Feirense - Ossela, 15h Saavedra Guedes - Beira-Mar CD Escapães - Atómicos, 20,30h Dinamo Sanjoanense - Esgueira Juventude de Fiães - Veiros, 15h ACR Vale de Cambra - Telhadela- 10/11 Folga CRECUS

INICIADOS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 7.ª Jornada ACR Vale Cambra 0 2 Saavedra Guedes Lordelo 2 3 Juventude Fiães PARC 2 8 Ossela CD Escapães 0 2 CRECOR Fundo de Vila 8 3 GCD Sanfins Lusitânia Lourosa 0 15 D. Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Fundo de Vila 7 7 0 0 62 - 13 21 Ossela 7 6 0 1 72 - 15 18 PARC 7 5 0 2 35 - 23 15 D. Sanjoanen. 7 4 0 3 54 - 16 12 CRECOR 7 4 0 3 25 - 17 12 Juvent. Fiães 7 4 0 3 21 - 24 12 GCD Sanfins 7 4 0 3 27 - 32 12 Lordelo 7 3 0 4 30 - 25 9 CD Escapães 7 3 0 4 12 - 19 9 Saavedra Gued. 7 1 0 6 8 - 35 3 ACR V. Cambra 7 1 0 6 9 - 46 3 Lusit. Lourosa 7 0 0 7 4 - 94 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro Saavedra Guedes - Lusitânia de Lourosa, Juventude Fiães - ACR V. Cambra - 10/11, Ossela - Lordelo CRECOR - PARC- 10/11 GCD Sanfins - CD Escapães , 10,30h Dinamo Sanjoanense - Fundo de Vila

INFANTIS FUTSAL

Resultados - 5.ª Jornada Fundo de Vila 3 2 ACR Vale Cambra CCR Maceda 1 7 PARC CC Barrô 8 3 CP Esgueira Ossela 14 3 AD Travassô CRECUS 1 2 Novasemente ADREP 2 2 Telhadela Din. Sanjoanense 6 2 CD Escapães Folgou CAP Alquerubim Classificação J V E D F - C P Ossela 5 5 0 0 52 - 11 15 CC Barrô 5 5 0 0 29 - 9 15 D. Sanjoanen. 4 4 0 0 35 - 10 12 CAP Alquerub. 4 4 0 0 27 - 7 12 ADREP 4 3 1 0 27 - 6 10 CRECUS 5 3 1 1 14 - 8 10 CD Escapães 4 3 0 1 24 - 12 9 Fundo de Vila 5 2 0 3 17 - 20 6 PARC 5 1 1 3 21 - 20 4 Telhadela 4 1 1 2 11 - 13 4 Novasemente 5 1 0 4 9 - 18 3 ACR V. Cambra 5 1 0 4 10 - 26 3 CP Esgueira 5 0 0 5 4 - 42 0 CCR Maceda 5 0 0 5 6 - 45 0 AD Travassô 5 0 0 5 9 - 48 0 Próxima Jornada - 09 e 10 de Novembro ACR Vale Cambra - Din. Sanjoanense- 10/11 PARC - Fundo de Vila- 10/11 CP Esgueira - CCR Maceda AD Travassô - CC Barrô Novasemente - Ossela Telhadela - CAP Alquerubim- 10/11 CD Escapães - ADREP, 11,15h Folga CRECUS

BENJAMINS FUTSAL

Resultados - 5.ª Jornada Belazaima ~14 1 Saavedra Guedes GCD Sanfins 2 8 ADREP CC Barrô 16 0 CRECUS Telhadela 2 2 GDC Lordelo Novasemente 8 2 CAP Alquerubim ACR Vale Cambra 4 4 PARC Din. Sanjoanense 2 3 CD Feirense Folgou CCR Maceda Classificação J V E D F - C P GDC Lordelo 5 4 1 0 42 - 3 13 ADREP 5 4 1 0 35 - 10 13 CC Barrô 5 3 2 0 51 - 12 11 CCR Maceda 4 3 0 1 27 - 10 9 Novasemente 5 3 0 2 24 - 24 9 ACR V. Cambra 5 2 1 2 34 - 18 7 Telhadela 4 2 1 1 23 - 12 7 D. Sanjoanen. 5 2 1 2 34 - 26 7 CD Feirense 4 2 0 2 11 - 19 6 Belazaima 3 1 2 0 19 - 6 5 PARC 4 1 2 1 16 - 14 5 GCD Sanfins 4 1 1 2 15 - 20 4 Saavedra Gued. 5 0 0 5 7 - 55 0 CAP Alquerub. 5 0 0 5 7 - 57 0 CRECUS 5 0 0 5 6 - 65 0 Próxima Jornada - 10 de Novembro ADREP - Belazaima CRECUS -GCD Sanfins, 11,30h GDC Lordelo - CC Barrô CAP Alquerubim - Telhadela PARC - Novasemente CD Feirense - ACR Vale de Cambra, 10h CCR Maceda - Dinamo Sanjoanense Folga Saavedra Guedes


Correio da Feira

04.NOV.2013

POSTO DE VENDA

Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan

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Café Suldouro Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica Mosteirô Padaria Espaço Doce Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP Travanca Padaria do Troncal Santa Maria da Feira Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (Pingo Doce) Papelaria Atlântico Norte Quiosque do Feirense Quiosque do Rossio Quiosque a Desportiva Papelaria Alimá Quiosque do Cavaco Bombas REPSOL Kioske E’LECLERC Supermercado Passerele Casa AMGA Quiosque/Bazar Nova Cruz Papelaria Manual da Alegria Grijó Gladys São João da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.ª Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lusíada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.ª Avenida) Bombas BP Bombas REPSOL Bombas REPSOL II Bombas GALP Bombas PETRO ZONA Tabacaria Santa Maria Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Gloria Espargo Bombas GALP Castelo de Paiva Bombas REPSOL


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Correio da Feira 04.NOV.2013

Santa Maria da Feira // Mais Imaginarius 2013

Premiados do “Mais” apresentam espectáculo no Imaginarius em 2014 Marco Ferreira, Marta Angelozzi e o Coletivo Ar_Search vão integrar a programação do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua em 2014, como resultado do prémio obtido no Mais Imaginarius 2013. Os três premiados já estão em contacto no sentido de definir um modelo de projecto que cruze diferentes linguagens artísticas num só espectáculo, que será apresentado na edição de 2014 do Imaginarius. Dos 23 projectos apresentados no Mais Imaginarius, provenientes de oito países nas áreas de Graffiti, Performance, Música, Teatro, Circo, Instalação e Dança, a organização do Festival Ima g i n a r i u s p r e m i o u M a r c o Ferreira, Marta Angelozzi e o Coletivo Ar_Search pelos projectos apresentados no Mais Imaginarius em 2013 – “réplica… éplica… éplica”, “live imaginary landscape” e “peças para piano e bicho de madeira”, respectivamente. Apesar da qualidade e da quantidade das candidaturas recepcionadas, todos os projectos demonstraram “uma forte vitalidade na criação, nomeadamente nacional, digna de ser apoiada e estimulada com persistência e segurança”revelou Hugo Cruz, director artístico do Imaginarius, no seu texto de apresentação do festival. Recorde-se que o Prémio Mais Imaginarius foi atribuído pela primeira vez este ano durante a

décima terceira edição do Imaginarius, através do qual a organização pretendeu incentivar outras abordagens ao espaço público de Santa Maria da Feira, bem como privilegiar as propostas que questionem e integrem a comunidade local. “É uma grande honra estar entre os artistas seleccionados para o festival” - referiu Marta Angelozzi quando questionada sobre a im-

portância do prémio Mais Imaginarius, afirmando ainda que “esta é uma grande oportunidade para colaborar e partilhar o trabalho com os outros artistas”. Também Ana Guedes, responsável pela concepção do projecto “peças para piano e bicho de madeira”, partilhou desta opinião, dizendo que “a participação no Festival através do Mais Imaginarius permite que projectos

Santa Maria da Feira // Quinta do Castelo volta a receber a terra de todos os encantos

Os sonhos de Natal estão de regresso à Quinta do Castelo A partir do próximo dia 1 de Dezembro, e até ao dia 29, a Quinta do Castelo, em Santa Maria da Feira, abre, mais uma vez, as portas para acolher o Parque Temático de Natal - “Terra dos Sonhos”. Este ano, passear-se-ão pelo recinto mais de 150 personagens. São 20 dias de Natal, com mais de 300 horas de animação. A Terra dos Sonhos, como evento, nasceu em 2008, sendo que conta a sua 6ª edição em 2013. A organização Feira Viva, Cultura e Desporto e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que têm como propósito dinamizar de forma lúdica e pedagógica o último trimestre do ano. Em 2012 mais de 50 mil visitantes passaram, em 16 dias, pela Terra dos Sonhos. A Terra dos Sonhos foi idealizada como um espaço temático com o intuito de gerar experiências únicas e memoráveis ao público familiar e escolar. Recuperando as figuras e histórias do imaginário infantil, as fábulas, as lendas, os contos de fadas e o encanto de Natal, que continuam a prender

as atenções de todos, a Terra dos Sonhos é a porta de entrada para um mundo mágico. Aos adultos permite-lhes resgatar a magia que está guardada na memória

de todos, nas crianças desperta o melhor das suas fantasias estimulando a imaginação e a criatividade, em momentos de estreita partilha com os pais.

multidisciplinares estejam representados e encontrem públicos de circuitos diferentes do habitual”, assegurando ainda estar “convicta que esta interacção apenas seria possível através da participação num festival como o Mais Imaginarius, pela inclusão de projectos multidisciplinares num contexto maior de ofertas como o Festival Imaginarius”. Para Marco Ferreira, o Mais Ima-

ginarius “é um formato que abre portas a espectáculos menos “main stream”… são projectos sobretudo de jovens criadores, com novas influências, e que merecem ter um local que apoie as suas instituições”. Os três premiados têm agora em mãos a criação de um espectáculo, que integrará a programação do Imaginarius em 2014 e que cruza num só projecto as três áreas artísticas dos vencedores – Dança, Artes Plásticas e Visuais e Música. A partir de Fevereiro, Marco Ferreira, Marta Angelozzi e o Coletivo Ar_Search dão assim início à criação deste novo projecto, com ensaios exaustivos que se prolongarão durante um mês e meio. Marco Ferreira acredita que este projecto “será bastante híbrido e único no que toca ao produto final”, onde a transdisciplinaridade é de facto a palavra de ordem neste processo de diálogo entre os três intervenientes. “Tem sido um processo enriquecedor, ainda em construção, mas que promete ser uma viagem muito aliciante” - salienta a responsável pela concepção do projecto interpretado pelo Colectivo Ar_ Search. Para Marta Angelozzi “o processo de intercâmbio vai ser muito interessante. Artistas que empregam ferramentas e linguagens diferentes, e que não se conhecem, podem criar algo de extremamente interessante e imprevisível”.

Santa Maria de Lamas // Em exposição

Museu apresenta estórias da cortiça

O Museu de santa Maria de Lamas propõe para o mês de Novembro uma visita à sua exposição temporária “Cortiça: Estórias da História”. A mostra marca o início do mais ambicioso desafio do museu: a requalificação da designada “Sala da Cortiça”. Ao mesmo tempo, estará ainda

patente o Bazar de Natal, que decorre até 20 de Dezembro. A edição de 2013 do Bazar de Natal do Museu integra artigos exclusivamente realizados em cortiça nas oficinas do Serviço Educativo. O Bazar de Natal está também presente na Livraria Vício das Letras em Santa Maria da Feira.


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