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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

Ano CXVI

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

25 Novembro 2013

Arrifana está a seis meses de novas eleições

Nº 5840

€0,60 (iva inc.)

pág. 09

Hospital S. Sebastião homenageia os seus pequenos heróis P. 12 e 13

Na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais, os milagres acontecem quase todos os dias. Enfermeiros e médicos reanimam bebés de idades gestacionais que alguns países não conseguem.

Terra dos Sonhos invade a cidade da Feira já no próximo domingo pág.14

Especial ISPAB

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997

Lourosa

pág. 10

Novo hotel com conceito inovador poderá nascer na cidade. Promotor, para já, não adianta pormenores

Desporto

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Mais de 600 participaram na Primeira Corrida Popular de Santa Maria da Feira

Ver pág. 11


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Correio da Feira 25.NOV.2013

Manifestação das Policias e Forças de Segurança de Legitima à Ilegalidade

Assistimos, na quinta-feira passada, à manifestação das polícias e forças de segurança em frente à Assembleia da Republica. Uma legítima acção de contestação de mais uma classe profissional que reclama contra as medidas de austeridade que afligem o nosso pais. Quem não as contesta? Medidas injustas, inexplicáveis e de resultado duvidoso. Em momentos difíceis é natural que contestemos e os polícias e forças de segurança foram mais uma classe profissional que decidiu usar de um direito que este regime lhes confere. Já são muitas as manifestações a que assistiu o

país nesta legislatura, já lhe perdemos a conta. São mais aceitáveis os protestos que temos assistido do que muitas medidas que nos impõem estes (des) governantes, pior que tudo, quando alguns evidenciam falta de carácter, seriedade e honorabilidade para imporem à nação tanta dificuldade e sofrimento. Todas as manifestações civilizadas, respeitadoras da ordem, do património público ou privado e da integridade física do indivíduo são uma forma que todos temos para expressar o nosso agrado ou desagrado. Infelizmente no passado algumas manifestações não obedeceram a esses critérios e a polícia teve que intervir na tentativa de repor a ordem e salvaguardar a integridade patrimonial. Graças a Deus somos um povo pouco ou nada dado à violência, apesar dos apelos velados à violência que, nestes últimos dias, assistimos por parte de um idoso político.

As escadarias de acesso ao parlamento foram sempre uma zona de segurança e firmemente defendidas pelas forcas da ordem em outras manifestações. Todas as tentativas de subirem ou ocuparem esse espaço, nos protestos que antecederam o das policias e forças de segurança foram e muito bem repelidas pelas autoridades. Por essa razão é incompreensível o que assistimos frente ao Parlamento na última quinta-feira, ainda para mais, quando os protagonistas, (policias) foram os que no passado tiveram que carregar sobre os manifestantes. Contávamos que, no exercício de um direito, mas conhecedores da lei, aqueles manifestantes, representantes da autoridade dessem o exemplo a todos os que se manifestaram e que se manifestarão naquele espaço carregado de simbolismo. Concluímos que no momento de protestar o mote é transgredir, violar e se possível deixar bem a

mensagem que se pretendermos, violamos sem qualquer pudor a ordem e as leis que temos, a nossa responsabilidade de defender e somos obrigados a fazer cumprir à restante população, mesmo quando essa população protesta pelos mesmos motivos que, na quinta-feira passada levaram os polícias e forças de segurança a manifestarem-se. Ficou aberto um precedente gravíssimo e as polícias desautorizaram-se perante todos os portugueses. Quem ganhou com a falta de serenidade desses manifestantes? Ninguém. Nem o estado de direito nem os infractores. Exactamente no mesmo dia escutávamos um antigo Chefe de Estado a exigir a demissão do Exmo. Senhor Presidente da Republica e de todo o Executivo, alertando que Portugal caminha para um estado muito próximo da violência. As afirmações desse senhor não foram mais do que uma incitação à violência escondida em falsos

alertas. No lugar de um apelo à serenidade, união e responsabilidade, comportamentos que devem ser recordados e pedidos em momentos de grande tensão como os que estamos a viver o que Mário Soares fez no seu longo discurso, fazendo lembrar os discursos dos ditadores de outros tempos, foi dividir, espicaçar a irritação dos portugueses apelando à revolta, de forma a demitir um governo e um chefe de estado democraticamente eleitos. Em apenas um dia ficamos falhos de bons exemplos, da parte das forças de segurança e de um antigo Chefe de Estado. Como se não bastasse as dificuldades impostas por uma crise que não é da responsabilidade do cidadão comum, com estes exemplos para onde caminha este regime dito democrático? Jorge de Andrade, Santa Maria da Feira

Não baixar os braços

Tardarão em reconhecer a evidência da injustiça na aplicação do IMI?

Centenas de casas foram reavaliadas para efeitos fiscais, (IMI) imposto Municipal sobre Imóveis, conhecida por antiga décima ou contribuição autárquica. Este imposto aplica-se a todos proprietários

que no caso dos prédios urbanos poderão ser afetados no valor final do imóvel, caso tenham disponíveis redes de abastecimento de água e saneamento e consequentemente no valor da contribuição a pagar. Com o decorrer dos tempos, muitos prédios passaram a ter disponibilidade de acesso às redes públicas de água e saneamento. Também muitos deles sabem que não é provável que nos próximos 20 a 30 anos, terão essa disponibilidade de acesso às redes de água e saneamento. A própria Câmara Municipal assume que serão cerca de 10% a

20% de prédios nessas condições. Em nome da equidade, a Câmara Municipal deveria regularizar essas discrepâncias de tratamento dos cidadãos feirenses. Em recente abordagem a este tema pelos Vereadores do Partido Socialista, foi sugerido que fosse definido mais dois escalões nos valores de Imposto Municipal sobre Imóveis. Presentemente os proprietários de baixos rendimentos devidamente comprovados estão isentos do pagamento de IMI. Os restantes pagam valores intermédios entre o mínimo e o máximo que a Lei determina.

Ora, os novos escalões que o PS defende seriam o valor mínimo que a Lei estipula para quem não tem disponibilidade de água e saneamento e um valor intermédio entre o mínimo e o que o Município definiu, para quem só tem disponível um só serviço, (por razões óbvias só terá disponível a água). Apesar da insistência da oposição, a maioria do executivo não mostrou vontade em aceitar esta proposta. Esta insensibilidade que criticamos é uma manifesta ausência em reconhecer uma evidente e gritante injustiça, que urge corrigir.

Como acreditamos que esta falta de lucidez não será eterna, aguardamos que não demore muito tempo à verdade a vir ao de cima como acontece com o azeite quando misturado na água. Finalizo este artigo, chamando à atenção aos proprietários de baixos rendimentos, inseridos em famílias carenciadas, que devem solicitar a isenção de IMI, junto das Repartições de Finanças das suas áreas de residência. António Cardoso, Deputado do Partido Socialista

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Directora Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt

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Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

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Mozelos // Organizado pelos pais da EB1 Prime para toda a população da freguesia

Um magusto comunitário que juntou castanhas e muita animação Em época de S. Martinho, os magustos predominam. A EB1 Prime, em Mozelos, realizou pela primeira vez este evento e os mozelenses não perderam a oportunidade de participar neste animado convívio. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

O recinto da EB1 Prime, em Mozelos, estava cheio. Logo à entrada, estavam reunidas as crianças a cantar, com os seus chapéus de castanhas, submetidas aos flashes constantes provenientes das máquinas fotográficas que os pais levaram para registar a actuação dos seus filhos. Ao centro, a grande fogueira aguardava pelas castanhas e, ao fundo, viam-se as barraquinhas coloridas, que se sucediam umas às outras. As casas do jardim-de-infância e 1.º ano eram as mais doces já que ofereciam bolos e pequenas lembranças feitas pelos alunos. Seguiam-se a do 2.º ano, com papas de sarrabulho, a do 3.º, com caldo verde, e a do 4.º, com cupcakes. As últimas barracas eram da Associação de Pais, com comes e bebes, e da Biblioteca, que vendia as bebidas mais quentes, como cafés, chás e licores, para afastar o frio que se fazia sentir. “Está espectacular, bem organizado e interessante. Estou a gostar e acho que os pais também estão a gostar muito” – diz uma das assistentes operacionais da escola e dinamizadora da barraquinha do 4.º ano, Conceição Castro. Os pais dos alunos concordam e teceram, também eles, grandes elogios à iniciativa, que passou de boca em boca. “O pai traz o avô, o avô traz o primo, e vê-se muita gente que passamos meses sem ver. Convivemos, conversamos um bocado, e quem quiser janta cá. É um convívio diferente na escola,

houvesse uma receptividade tão grande mas o calor humano supera tudo” – remata Conceição Castro. A realização do magusto foi a estreia da nova direcção da Associação de Pais e Encarregados de Educação da EB1/JI Prime. Apesar de alguns percalços, decorrentes sobretudo da falta de tempo dos encarregados de educação, as coisas acabaram por se encaixar no devido lugar e todos contribuíram como podiam para que não faltasse nada. “Quisemos que fosse um pai/mãe de cada ano a dinamizar a respectiva barraquinha e os bolos foram também os pais que

que não tem nada a ver com livros” – descreve Maria da Conceição Tavares. “Fantástico, não só para nós mas também para os meninos que adoram isto, enche-lhes a alma. Sei disso porque a minha filha adora dançar e cantar” – conta Olinda Pereira, que vem de Lourosa. O factor novidade também contribuiu muito para o sucesso do evento. “Estou cá há 11 anos e é a primeira vez que o S. Martinho é feito cá. Talvez por isso o interesse das pessoas em vir ver. Perante o frio, pensei que não

fizeram e ofereceram à associação para vender” – conta a presidente da Associação de Pais, Fernanda Sousa, que, ainda durante o magusto, ultimava certos detalhes. “Somos novos, não sabemos quantidades, o que fazer. Mas os elementos da associação trabalharam bastante, e tudo está a correr lindamente” – afirma. “Tem de haver muito empenho, dedicação e realmente gostar disto” – diz, por sua vez, Carla Sousa, que também pertence à Associação de Pais.

Castanhas oferecidas como gesto simbólico “É para ajudar a escola, para os meninos, para tentarmos melhorar o que for preciso” – adianta Carla Sousa. Apesar de ser um evento de angariação de fundos, o grande objectivo do magusto era envolver mais os pais. “A finalidade principal é unir os pais, fazer com que se envolvam, por isso é que fizemos esta festa. Isso depois reflecte-se na alegria dos miúdos” – salienta Fernanda Sousa, acrescentando que é igualmente importante reunir a população em torno do mesmo propósito. “O segundo objectivo é integrarmo-nos na comunidade e participarmos na vila de Mozelos, porque ainda há muita dispersão” – refere a presidente da Associação de Pais. Daí o evento ter sido mesmo um “Magusto Comunitário” em que até as castanhas eram oferecidas. “Não achávamos bem as pessoas disponibilizarem-se para fazer tudo e nós não lhes darmos nada. É um gesto simbólico” – explica Fernanda Sousa. Os presentes agradeceram e chamaram-lhe um “miminho”. “Acho muito bem. Se é de graça para nós é sempre bom” – afirma Maria da Conceição Tavares. A noite continuou com muita animação sócio-cultural. Para além das canções das crianças do jardimde-infância, que incluíram o hino da escola, houve teatro da “Maria Castanha”, pelos meninos do 4.º ano, jogos tradicionais e dança. O magusto contou ainda com a actuação do Grupo de Dinamização Cultural de Mozelos, que aceitou logo o convite para dinamizar gratuitamente o evento. Os meninos puderam desfrutar de mais um S.

Martinho. “Fizeram o S. Martinho, no próprio dia, com a fogueira e as castanhas, e divertiram-se muito. Tiveram esse dia só para eles e agora este é o S. Martinho de nós todos, é diferente” – afirma Fernanda Sousa. Próximo na agenda está a participação, pela primeira vez, da escola na Feira de Santa Catarina, que se realiza esta segunda-feira no Parque do Murado, e para a qual os meninos do 4.º ano levarão produtos hortícolas cedidos pelos pais e avós. Segue-se a ida ao teatro pelo Natal e a comemoração do

Dia Mundial da Paz (1 de Janeiro) com uma caminhada pelo Parque do Coteiro. Mas a grande festa é a festa do final do ano, que aguardam sempre com expectativa. “Este ano já começamos bem, fizemos uma coisa em grande com este magusto. Esperemos que seja para continuar e que a festa de Verão seja ainda maior” – realça Carla Sousa, que considera este tipo de iniciativas uma “mais-valia”. Já Fernanda Sousa está satisfeita com este magusto, mas salienta: “Não está mau para o primeiro, mas temos muito para aprender e aperfeiçoar”.


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Argoncilhe // Filomena Vieira, directora do Agrupamento de Escolas

“Acho que devíamos ter aqui o ensino secundário, preferencialmente, profissional” A directora do Agrupamento de Escolas de Argoncilhe, Filomena Vieira, adianta que a escola tem tido uma boa taxa de sucesso, com subidas nos rankings nacionais, fruto talvez do grande trabalho com as associações do Concelho. Frisa que há alunos que gostariam de continuar os estudos na terra e principalmente numa área que a escola tem todas as condições para oferecer: Cozinha e Pastelaria. Texto: Daniela Castro Soares Fotos: Albino Santos Como correu o arranque do ano lectivo? De uma forma geral, correu bem. Em relação ao ano passado, foi bastante mais trabalhoso, por força de alterações na lei que previam a diminuição do número de elementos das direcções. Em termos de alunos, vimos todas as turmas que propusemos aprovadas, à excepção do Curso de Educação e Formação de Pastelaria e Panificação, que não foi aprovado devido à diminuição drástica que houve na rede de oferta formativa a nível nacional. Não fechamos nenhum jardim nem escola e os professores foram todos colocados atempadamente, excepto nas Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC), que é um processo mais lento, moroso. Também ressalvo a questão da técnica do serviço de psicologia e orientação, que está apenas a trabalhar a meiotempo, uma vez que só foi dada autorização para um contrato partilhado com outro agrupamento. Desta feita, notamos que há uma quebra no trabalho que estava a ser desenvolvido. De resto, foi um arranque de muito trabalho mas positivo.

“Mais do que envolvimento, é preciso uma intervenção na comunidade” O número de alunos mantevese? Diminuiu, mas não foi uma diminuição muito drástica, foram à volta de 50 alunos. No total, ficamos com 1400 alunos no Agrupamento. A taxa de sucesso dos alunos é interessante? Nos últimos anos, temos tido uma boa taxa de sucesso e temos inclusivamente subido nos rankings das escolas. Há dois anos fomos convidados pela Fundação Montepio para participarmos no Prémio Escolar Montepio por termos sido uma

das 50 escolas do país que mais evoluiu nos resultados escolares, sendo esse um estudo que eles fazem ao nível do 9.º ano. Já os rankings que saíram ultimamente mostram que a nível de Concelho, de escolas públicas, estamos bem posicionados e, por isso, temos de continuar este trabalho de melhoria constante. A escola tem procurado o envolvimento com a sociedade civil, nomeadamente através do tecido associativo? Temos bastante ligação com as associações da freguesia. A Casa da Gaia, anualmente, implanta aqui o seu quartelgeneral para organizar o seu festival das Danças do Mundo. Também trabalhamos em parceria com o Grupo Musical Estrela de Argoncilhe (GMEA) e com o Rancho Regional de Argoncilhe. Para além disso, temos bastante ligação com as entidades das freguesias que a escola serve, como Nogueira da Regedoura e Sanguedo, de onde também temos alunos. Temos algum trabalho feito em parceria com a Juventude de Sanguedo, que nos cedeu as suas instalações para as aulas das crianças enquanto o JI da Igreja sofria obras de requalificação, que ficaram concluídas no início deste ano lectivo, tendo já aberto com novas instalações. E ainda desenvolvemos trabalho em parceria com a Associação de Desenvolvimento de Nogueira da Regedoura. Temos essa ligação com o meio envolvente, embora queiramos no futuro consolidar e abrir mais essa ligação. Portanto ainda é necessário um maior envolvimento com a comunidade? Sim. Mas mais do que envolvimento, é preciso uma intervenção na comunidade. Acho que a escola está inserida no meio mas tem uma função formativa e tem de dar alguma coisa à comunidade, não é só pedir que colaborem connosco. Uma das linhas orientadoras do nosso projecto educativo para os próximos anos é isso mesmo: a consolidação da identidade do Agrupamento e a ligação com o meio. Essa ligação passa também por fazermos actividades de intervenção na sociedade local.

No ano passado, falou-se na possibilidade da criação de um mega-agrupamento entre Argoncilhe e Lourosa. A ideia acabou por ser abortada. Há alguma possibilidade de essa ideia voltar a estar em cima da mesa? Não sei o que se passa nos corredores da Assembleia da República. É provável que sim, não sei. Mas de facto estivemos nesse corredor da agregação. O que pensa desses megaagrupamentos? A nível administrativo tem desvantagens, mas a desvantagem maior não é administrativa, porque até se pode ganhar em dimensão, escala, e nos procedimentos, que são feitos e repetidos nas várias escolas e que podem ser realizados de forma agregada. Agora em termos pedagógicos é altamente desvantajoso, porque o trabalho de proximidade e de intervenção nas situações que ocorrem diariamente perde-se completamente numa grande organização. A fazer um mega agrupamento, Argoncilhe deveria unir-se a que escola? Temos de considerar uma estratégia concelhia. Se o Concelho entender que a agregação com Lourosa será a mais indicada, estaremos receptivos a isso. Considero que os nossos alunos tendencialmente não se deslocam muito para Lourosa. Quando terminam o 9.º ano, os alunos vão para os Carvalhos, para Lamas, alguns para a Feira e outros gostariam muito de continuar cá. Nós propusemos, nos últimos dois anos, a abertura de um curso profissional na área da Cozinha e Pastelaria, para dar seguimento aos cursos que têm sido desenvolvidos nessa área, mas não foi autorizado. Seria uma mais-valia para esta zona do Concelho e também para fixar os alunos e não os deixar sair, porque estamos situados nesta zona limite, estamos perto de Espinho, de Gaia, e penso que não deveríamos deixar sair os alunos do Concelho. Acho que devíamos ter aqui um ensino secundário, preferencialmente profissional, e numa área que

nós temos condições, já que nos últimos anos requalificamos um espaço que tínhamos para criar instalações próprias para o funcionamento desses cursos. Portanto têm a preocupação de adequar a oferta formativa à zona onde se inserem? Sim. Vivemos numa zona onde temos muitos restaurantes e também estamos próximos de Espinho, do Porto, de Gaia, e os alunos que temos formado aqui, nessa área, têm ido para escolas do ramo, inclusivamente alguns vão para a Feira para o curso de hotelaria. Seria importante dar seguimento à formação desses alunos aqui na escola, e nos últimos anos tínhamos alunos suficientes para formar uma turma. Neste momento o que temos é o curso de serviço de mesa, que está no 2.º ano, e temos uma iniciativa que se chama CREPPE – Cozinha, Restaurante e Padaria Pedagógica. Começou há dois anos e está aberto à co-

munidade. Funciona duas vezes por semana e são os alunos que, na componente prática do curso, preparam a refeição juntamente com o formador e a servem à


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hora de almoço. Quem sabe da iniciativa, adere. Às vezes, para além dos alunos, professores e funcionários, vêm amigos de alunos, ex-alunos e até elementos

da autarquia. A escola sente o problema de turmas com um número excessivo de crianças por turma? Este ano não sentimos. Temos uma média de 20 alunos por turma no 1.º ciclo e pré-escolar, de 22 no 2.º Ciclo e de 25 no 3.º Ciclo. Mas a questão do número de alunos por turma, por si só, não é um factor que influencie directamente o desempenho escolar dos alunos. Mais do que o número excessivo de alunos por turma, são as diferenças que há na mesma turma de alunos que têm diferentes conhecimentos, motivações, expectativas e interesses. É essa heterogeneidade que é muitas vezes difícil de gerir e que influencia bastante o desempenho dos alunos. Em tempos de dificuldades financeiras, o que pode a escola fazer para ajudar os alunos? Para além dos apoios que o Estado dá, nós estamos atentos às

situações que vão surgindo e que infelizmente são muitas. Quando se verifica que a situação do agregado familiar se agravou, em termos económicos, damos um apoio na alimentação. O que ainda falta fazer a nível do Agrupamento? Falta consolidar os resultados escolares que temos obtido. Temos de manter esses resultados e melhorá-los. E, além de melhorar os resultados, melhorar os processos, a prática lectiva. Para além disso, tem de haver uma consolidação do sentimento de pertença ao agrupamento. São várias escolas, há estabelecimentos que estão dispersos por várias freguesias e é importante consolidar essa identidade do agrupamento. Temos de avaliar o nosso trabalho, aquilo que fazemos diariamente, e estarmos continuamente a melhorar. O que a escola tem feito no que toca à inclusão de alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE)? Temos a diferenciação pedagógica que é feita na sala de aula e os apoios que são direccionados para esses alunos. Temos também clubes para eles, como o clube de azulejaria, e a horta pedagógica, em que eles participam. Há ainda o desporto escolar, o boccia, e até houve alunos, no ano passado, que conseguiram algumas medalhas nessa modalidade. Para além disso, há actividades na biblioteca e, no ano passado, fizemos

“Se o Concelho entender que a agregação com Lourosa será a mais indicada, estaremos receptivos a isso”

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parte de um grupo de poucas escolas a nível nacional que integraram o projecto “Todos juntos podemos ler”, que internamente intitulamos “NEEtbook”. É um projecto de desenvolvimento de competências de literacia, a nível da literacia tradicional e digital. O que é necessário para fazer uma boa gestão de um agrupamento? É o que é necessário para fazer uma boa gestão da vida. Vou pegar numa fórmula que no ano passado utilizei numa sessão de orientação vocacional para os alunos do 9.º ano. Disse-lhes que lhes ia dar um TPC, que significa “Trabalho, Paixão e Criatividade”. Trabalho porque é preciso uma dedicação diária e constante; Paixão porque é necessário gostar-se daquilo que se está a fazer; e Criatividade porque todos os dias temos de ter alguma imaginação e inovação para resolvermos as novas situações que nos surgem.


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Tributo a Marcolino Castro

O homem, o cidadão, o feirense No passado Domingo dia 17, foi um dia de grande tristeza para todos nós. O homem a quem todos os Feirenses muito devem, deixou o reino dos vivos. Durante a sua longa vida, foi um grande empresário, um empreendedor, um benemérito. Um grande Feirense. Marcolino Castro. Poucos saberão, mas ainda em tenra idade comecei a sentir a bondade deste grande homem. Na década de 60, tempo em que as famílias viviam com muitas dificuldades, muito mais do que agora, a minha mãe era funcionária da sua empresa Acastrine e, apesar de muito jovem – não tinha ainda completado 30 anos – já era uma das funcionárias mais antigas da casa, pois tinha começado a trabalhar aos 13. O seu patrão, o senhor Marcolino, como ela respeitosa e carinhosamente o tratava, proporcionava aos filhos dos três funcionários mais velhos a possibilidade de gratuitamente frequentarem a Academia de Música da, então, Vila da Feira. Uma das minhas primeiras lembranças de criança, talvez com uns quatro ou cinco anos, foi a participação num concerto no Salão Nobre da Câmara Municipal da Feira, em que tocava ferrinhos. Dia memorável para uma criança que pouco tinha, mas que alguém com

extraordinária bondade proporcionara tamanha felicidade. Outra demonstração da sua grande generosidade acontecia em cada ano a 13 de Março, dia do seu aniversário, quando convidava todos os seus funcionários para um jantar na nossa Estalagem. Nas décadas de 50, 60 e 70 foi o maior empregador da nossa vila e a sua empresa foi uma escola de grandes profissionais que contribuíram para o crescimento em qualidade da indústria de calçado no nosso território. Como amante da terra, Marcolino Castro não poderia deixar de ligarse ao Clube Desportivo Feirense, que, apesar dos seus quase 40 anos de existência, pouco se tinha evidenciado até aí. Com a sua chegada ao Clube e com a paixão que caracterizava as suas convicções, fez do Feirense aquilo que todos conhecemos. Como presidente, pela primeira vez eleito em 15 de Janeiro de 1955, levou o Clube a estrear-se nos campeonatos nacionais, subiu à I Divisão, doou o terreno e construi um estádio em poucos dias, que, a 6 de Agosto de 1962, veria a Assembleia Geral atribuir-lhe o seu nome. Nove anos como presidente e um sem número como dirigente fizeram deste homem a incontornável figura do Clube Desportivo Feirense, celebrizado na frase no jornal “A Bola” “não podemos pagar caro porque queremos pagar sempre”. A partir daqui, todos os que o sucederam tiveram sempre em Marcolino Castro um exemplo a seguir, mostrando a todo o País o quanto o Feirense era diferente,

honrando todos os seus compromissos, independentemente dos resultados desportivos e das divisões em que competia. Marcolino Castro esteve, também, ligado aos Bombeiros Voluntários, como presidente e com todo este legado de apoio às Associações e às pessoas desta terra, a Medalha de Prata de Mérito Municipal atribuída em 2 de Abril de 1987 e o Grau de Comendador em 18 de Maio do mesmo ano, são dois momentos de reconhecimento e de inteira justiça da Câmara Municipal e do Governo da República. Como não podia deixar de ser, também no desporto foi galardoado pela Associação de Futebol de Aveiro e pela Federação Portuguesa de Futebol com a Medalha de Mérito Desportivo. Quis o destino que, muitos anos depois, os nossos caminhos, como na década de 60, se cruzassem novamente. Tive a honra de ser um dos seus sucessores no cargo de presidente da Direcção do Clube Desportivo Feirense, seguindo tambem, o exemplo que ele nos deixou. Independentemente de tudo o que foi feito nos meus 11 anos de presidência, sinto um enorme orgulho ter sido um dos responsáveis pela remodelação do seu estádio, que todos elogiam e que irá, com dignidade, perpetuar o seu nome. Muitos podem achar que falta fazer-lhe a homenagem que ele merece. Tenho a certeza de que ele acha que não. Tentei, ao longo de 11 anos junto dele e da sua família, prestar-lhe uma singela mas merecida homenagem numa das galas do Clube e ele sempre

declinou essa nossa vontade, mas não tenho dúvidas de que a maior homenagem que podíamos ter feito a Marcolino Castro foi a remodelação do seu estádio e dar-lhe a possibilidade de, vivo e ainda em perfeita lucidez, estar presente na sua reinauguração, sentado no camarote presidencial a viver aquele momento. Bastava olhar para ele para se perceber o quanto era um homem feliz. Foi um dia memorável para o senhor Marcolino. Jamais esqueceu aquele dia. Podem alguns não concordar com a obra, mas, hoje, o Estádio Marcolino Castro é um ícone da nossa cidade, admirado por adversários e todos que nos visitam. Os jogos na Primeira Liga, os

muito fez pela cidade e pelo seu clube. Figura incontornável de Santa Maria da Feira, Marcolino Castro foi um líder que marcou pela diferença e que vai deixar muitas saudades. O Clube Desportivo Feirense apresenta á família sentidas

condolências. As cerimónias fúnebres realizaram-se na passada Segundafeira pelas 16h00, na igreja da Misericórdia em Santa Maria da Feira. Em memória do Sr. Marcolino Castro, todas as modalidades do Clube Desportivo Feirense fize-

comentários elogiosos aquando das transmissões em directo para todo o mundo, são razões mais do que suficientes para me repetir: “que melhor homenagem podia fazer-se a Marcolino Castro de que remodelar desta maneira o seu estádio”? Tenho a certeza de que morreu em paz, com a imagem e as emoções vividas em 27 de Novembro de 2011 estampadas na sua memória. A homenagem que ele queria estava concretizada e não foi em vão os ensinamentos que nos transmitiu e o legado que nos deixou. Rodrigo Nunes, Ex-presidente da Direcção do Clube Desportivo Feirense

Marcolino Castro Foi com grande pesar que todos os membros do corpo diretivo do Clube Desportivo Feirense, tomaram conhecimento do falecimento do Sr. Marcolino Castro. Foi Presidente do Clube Desportivo Feirense, durante 9 épocas entre o ano de 1955 e 1981, e o autor da famosa frase “Pagar

pouco para pagar sempre.” Marcolino Castro foi o grande impulsionador na criação e construção do Estádio de futebol, desde á muito personalizado com o seu nome. A perda deste ícone e deste grande Homem, representa um grande vazio, por tudo o que

ram um minuto de silêncio antes dos jogos e todas as bandeiras foram colocadas a meia-haste. Na próxima Quarta-feira, o Feirense recebe o Benfica B e utilizará a braçadeira negra em homenagem deste grande senhor, que muito fez por este Clube e por Santa Maria da Feira.


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Santa Maria da Feira // Processo está dependente da tutela

Santa Maria da Feira // Equipamento tem custo muito elevado

PSP continua à espera de novas instalações A falta de condições das instalações da PSP de Santa Maria da Feira voltou a ser discutida na última reunião do executivo municipal. Desta feita foi o líder da Oposição, Eduardo Cavaco, que abordou o assunto. “É das piores coisas que já vi. Aquilo está tudo desfeito, não tem condições mínimas, estão todos uns em cima dos outros. É uma situação que me sensibilizou muito” – apontou o vereador do PS. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, prontificou-se a explicar todo o processo, frisando à partida: “O assunto é da competência do Ministério da Administração Interna (MAI)”. Referiu que o secretário de Estado tinha feito uma visita há dois anos e que já lhe tinha sido entregue um dossiê da esquadra. “A solução que defendemos, e que estamos a negociar, é que, assim que a EB 2,3 Fernando Pessoa seja transferida para as novas instalações, se aproveite os cerca de seis mil metros que não vão ser precisos para o jardim-de-infância e 1.º Ciclo para construir a nova esquadra da PSP” – adiantou o presidente da Câmara, salientando que já há um estudo arquitectónico, que envolve a requalificação

e adaptação das salas de aula, e que está “à espera de resposta” tanto do MAI como do Ministério da Educação. Emídio Sousa concordou com Eduardo Cavaco sobre a degradação das instalações. “A esquadra não tem as mínimas condições, não é admissível que os agentes continuem a trabalhar ali. É uma situação que nos indigna e eu já disse que não me responsabilizava por qualquer acidente grave que lá acontecesse. Isto arrastase há dois anos, já fui três vezes a Lisboa por causa deste assunto” – afirmou o presidente da Câmara, acrescentando que nas últimas conversas, o secretário de Estado da Administração interna garantiu que faria nova visita no espaço de um mês. “Chegou a dizer-me que

Falta de projector digital prejudica oferta do Cineclube

estariam a considerar intervenções no actual edifício e eu disse logo que não estava a ver bem a situação” – acentuou. Como solução provisória, há ainda a possibilidade de instalar a esquadra num pavilhão na zona industrial de Espargo, mas também isso está dependente da tutela. “O proprietário do terreno tem muita paciência. Está há dois anos à espera de resposta” – realçou Emídio Sousa. O vereador do PS, António Cardoso, reiterou as preocupações do PS, sublinhando que “a Câmara devia encerrar aquele espaço”. “Chove lá dentro, entra frio. Se não houver acção de força, vamos estar mais alguns anos à espera da boa vontade do Governo” – apontou.

“Como está a situação da máquina do Cineclube?” A questão foi lançada pelo vereador do PS, António Cardoso, na última reunião de Câmara. O vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, explicou que o projector digital era uma lacuna não só do Cineclube mas de várias salas de cinema pelo país, razão por que muitas chegaram inclusive a fechar. Embora sem o projector haja um “conjunto de oferta que estão impossibilitados de disponibilizar” ao seu público, o custo do equipamento é demasiado elevado para que o consigam adquirir. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, adiantou que este era um

problema que poderia ser resolvido com a Caixa das Artes. O assunto surgiu no âmbito do Festival Luso-Brasileiro de Cinema 2013 que se aproxima e cuja parceria entre o Município e o Cineclube da Feira estava em cima da mesa. “Em defesa da sétima arte e de um evento que é um expoente do cinema em Portugal e da sua internacionalização, e aprofunda as relações entre Portugal e o Brasil” – salientou Gil Ferreira. A parceria envolve um apoio de 27 mil euros, a cedência do espaço (auditório da Biblioteca Municipal) e ainda um protocolo com os hotéis do Concelho que permite o alojamento dos realizadores internacionais.

LIGA 2 CABOVISÃO 17ª JORNADA

27 NOVEMBRO | QUARTA-FEIRA

ESTÁDIO MARCOLINO CASTRO | 15H00

FEIRENSE VS

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Correio da Feira 25.NOV.2013

Arrifana // Comissão Administrativa será nomeada pelo Ministério da Administração Interna

Paços de Brandão

“Loop” no CiRAC

Freguesia está a seis meses de novas eleições André Costa andre.costa@correiodafeira.pt

A derradeira oportunidade para o PSD conseguir formar executivo em Arrifana esfumou-se na passada segunda-feira, com as suas propostas a serem todas elas declinadas pelos partidos da Oposição, que não aceitou o convite para integrar a Junta, ao mesmo que sempre votou contra a sua tomada de posse. A UPA, por exemplo, aceitou fazer parte do executivo, mas exigiu o segundo lugar, quando apenas lhe foi atribuído o quarto. Ainda assim era necessário mais um voto a favor

“Se o problema sou eu, saio do meu cargo, porque a minha preocupação é Arrifana e as pessoas de Arrifana” – garante. Delfim Silva

e diante disso o PSD não pode formar o executivo, mesmo oferecendo à Oposição dois dos quatro lugares disponíveis na Junta. Após a terceira proposta para vogal, na qual o social-democrata Delfim Silva nomeou Alcino Monteiro, ter sido chumbada, o presidente eleito deu por encerrada a assembleia e deixou nas mãos do Ministério da Administração Interna a nomeação de uma Comissão Administrativa, enquanto se aguardam eleições intercalares agendadas para daqui a seis meses. Ainda antes do final da Assembleia, o presidente eleito Delfim Silva afirmou que sairia do seu lugar caso isso fosse o melhor para a freguesia. “Se o problema sou eu, saio do meu cargo, porque a minha preocupação é Arrifana e as pessoas de Arrifana” – garante.

Funcionários sem receber até 1 de Janeiro

O presidente eleito Delfim Silva deu a conhecer os valores em dívida deixados pelo anterior executivo liderado pelo seu correligionário

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Dário Matos que estão cifrados em cerca de 132 mil euros, bem como o valor que a Junta tem em caixa e que ronda os 1.637 euros. “Tenho pena dos 12 funcionários que aqui trabalham, sempre com grande dedicaçã,o que chegam ao fim do mês e não recebem o seu salário” – diz Delfim Silva. Recorde-se que a Junta está impossibilitada de gastar um cêntimo que seja até ao dia 1 de Janeiro do

“A situação é dramática e este impasse é mau para a freguesia. Arrifana parou e vai continuar parada durante seis meses”

próximo ano, uma vez que, sem executivo, o Orçamento não pode ser aprovado. “A situação é dramática e este impasse é mau para a freguesia. Arrifana parou e vai continuar parada durante seis meses” – afirma o recém-eleito presidente.

PS e UPA criticam gestão PSD O candidato do PS, Rui Ferreira, não quis deixar passar em branco os últimos anos da gestão da Junta de Arrifana por parte do PSD. “Arrifana está assim há muitos anos. É uma gestão sem rigor e feita a olho e por isso chegou a este ponto” – assevera. Já a UPA, pela voz do seu candidato João Pinheiro, “lamenta ter chegado a este ponto” e diz que “muita gente permitiu isso”. “Temos que conhecer a realidade e começar a reflectir” – atesta.

O Círculo de Recreio, Arte e Cultura (CiRAC), de Paços de Brandão, apresenta, no próximo sábado, o segundo espectáculo do 20º Encontro de Teatro | Paços de Brandão’13. “ Loop não se descreve. Ouvese, vê-se, sente-se. Loop é algo de absolutamente único. O que apenas uma voz faz acontecer em Loop, desde o primeiro minuto, não é igual a nada. Loop está entre a música e a comédia, o ensaiado e o espontâneo, o zero e o infinito.” “Loop – Francisco Menezes” inicia-se às 21h45. Os bilhetes têm um custo único de 10 euros.


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Lourosa // Situado perto da zona industrial do Casalinho

Novo hotel com conceito inovador poderá nascer na cidade Uma ideia inovadora no Concelho e até no país poderá chegar à freguesia de Lourosa, mais concretamente às imediações da zona industrial do Casalinho. “Trata-se de um hotel com um conceito verdadeiramente diferenciador, vocacionado para invisuais e pessoas com dificuldades motoras. É um espaço agradável que vem reforçar uma zona do território de Lourosa” – afirmou o

vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira. O projecto chegou à Câmara devido à declaração de Interesse Turístico Municipal requisitada pelo privado responsável pelo empreendimento em causa, que terá o nome de Alaurus Hotel & SPA. “Mais um hotel na Feira. É uma boa notícia e, olhando ao conceito, é muito interessante e extremamente inovador. Será

uma mais-valia para o Concelho e espero que corra bem” – rematou o presidente da Câmara, Emídio Sousa. O “Correio da Feira” falou com o promotor do novo hotel que não quer adiantar mais pormenores sobre o empreendimento que, para já, é “ainda uma ideia a desenvolver” e “não há qualquer garantia que vá avançar”.

Assembleia Municipal // Para eleger membros da Mesa

Regimento divide PSD e Oposição O Regimento da Assembleia Municipal foi o assunto que mais ânimos aqueceu na última reunião do órgão deliberativo de Santa Maria da Feira, com o PS, pela voz de Margarida Gariso, a discordar da proposta para a Mesa, que consiste em juntar aos seus membros mais um elemento de cada partido. “Não admitimos ser desrespeitados e não vemos razões para se alterar a composição de anos anteriores” – disse a deputada, que apresentou uma proposta alternativa com o Regimento a ser composto por três elementos do PSD, dois do PS e um representante de cada um dos partidos restantes, ficando a mesa excluída. Moisés Ferreira, do BE, sugeriu uma revisão do Regimento, considerando que a “proposta da Mesa e do PS podem e devem ser trabalhadas”, enquanto que o CDS/ PP, na voz de Valter Amorim, “saúda a proposta apresentada pelo PSD”. Já José Manuel Leão, do PSD, é taxativo ao defender a proposta inicial e recorda que “a Mesa não representa o PSD, mas é a que foi eleita para esta Assembleia”. As duas propostas avançaram para votação, com a proposta dos sociais-democratas a ser eleita com cerca de 32 votos a favor, 19 votos contra e apenas uma abstenção. Posto isto, e perante os resultados da votação, o PS recusa fazer parte do grupo de trabalho. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) foi outro dos temas abordados. O executivo propõe baixá-lo de 0,5 por cento para 0,4 por cento, mas PS e BE não concordam. “O Bloco de Esquerda considera que era necessário garantir uma baixa na

generalidade dos impostos municipais, essencialmente na questão do IMI e da Derrama” – aponta Moisés Ferreira. Margarida Gariso, do PS, fez referência a outros concelhos de Aveiro para defender uma baixa no valor do IMI proposto pelo executivo. “É preciso que se saiba que nos 19 concelhos do distrito de Aveiro, há quem tenha o IMI abaixo dos 0,4 por cento” – refere. “Em relação ao IRS, seis municípios também têm valores inferiores à taxa máxima” – acrescentou. A deputada socialista deu ainda o exemplo da Câmara de Lisboa em que António Costa baixou a taxa de IRS para 2,5, bem como o IMI. Em resposta à Oposição, o presidente da Câmara, Emídio Sousa, referiu que não iria entrar em jogos menos sérios para o Concelho. “O Partido Socialista, se baixássemos para 0,36 por cento, pediria para baixar para os 0,35 por cento, só para ficar por cima. Mas isto não é um jogo de quem fica por baixo e de quem fica por cima. É um jogo de seriedade, é um jogo de equilíbrio e o presidente da Câmara propôs uma redução da taxa do IMI significativa” – destacou. A proposta apresentada pelo executivo foi aprovada com 32 votos a favor, 19 contra e uma abstenção. O fornecimento de combustíveis, a eficiência energética da iluminação pública e a construção do pavilhão desportivo de S. João de Ver foram outros dos temas abordados. O Bloco de Esquerda acusa a autarquia de ter proposto os “negócios” do fornecimento de combustíveis e da iluminação pública a poucos dias das eleições, mais concretamente

a 13 dias. “Tomar estas decisões quando estava a 13 dias de sair de mandato, parece-me que não é o mais adequado” – defendeu Moisés Ferreira. No que se refere ao pavilhão desportivo de S. João de Ver, o PS, pela voz de Márcio Correia, apelou ao bom senso da autarquia relativamente a eventuais erros passados. “Referente a este módulo, aquilo que o Partido Socialista vem aqui alertar é para que Câmara Municipal não cometa determinados erros que no passado cometeu, tais como os que acontecerem no pavilhão de Fiães, na pista de atletismo de Sanfins e na piscina de Lourosa. Estes são exemplos onde dinheiros públicos foram mal aplicados e mal gastos” – afirmou, acrescentando: “Até hoje, e desde 2009, o pavilhão de Fiães está por terminar com prejuízo para os contribuintes e para o concelho da Feira”.

Espargo // Empreitada terá de ser cedida a outra empresa

Obra da Caixa das Artes parada por dificuldades financeiras do empreiteiro Foi a ex-presidente da Junta de Espargo e agora vereadora do PS que, na última reunião do executivo municipal, levantou o assunto da Caixa das Artes, em Espargo. “Gostava de saber porque não existe movimento de obra no local” – questionou Susana Correia. O presidente da Câmara respondeu que a razão

prende-se com questões financeiras da empresa de Viseu. “O empreiteiro está com dificuldades e vai até entrar em processo de insolvência. Já manifestou a intenção de ceder a empreitada a outro e penso que será a melhor solução para todos. Tem de se procurar uma empresa aqui da zona” – rematou Emídio Sousa.

Lobão

Arranjo de via na envolvente da igreja pronto em 15 dias A obra de levantamento da estrada, junto à igreja de Lobão, estará concluída num prazo aproximado de duas semanas. “A obra está a ser realizada e ficará terminada nos próximos 15 dias se as condições meteorológicas o permitirem” – assegura o presidente da Junta

de Freguesia, José Henriques. “O empreiteiro está a ultimar o arranjo e as obras correm a bom ritmo no prazo inicialmente estipulado” – prossegue. Para além do levantamento da estrada, a empreitada contempla ainda a remodelação dos passeios.

Argoncilhe

Celebrada festa em honra a S. Martinho A vila de Argoncilhe celebrou a festa em honra do seu padroeiro S. Martinho, cuja imagem foi restaurada. As festividades contaram com uma procissão de

velas e a recriação da lenda do S. Martinho. O ponto alto das festividades ocorreu com a saída da procissão no final da eucaristia dominical. pub

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Rejeitada proposta do PS para maior apoio às associações

O Partido Socialista, pela voz de Margarida Gariso, propôs, nesta Assembleia, um maior apoio às associações concelhias, defendendo que aquelas são um forte suporte a nível cultural, desportivo e social do Concelho. A proposta foi rejeitada e a deputada socialista acusou o executivo de “falta de transparência”, não compreendendo as razões que levaram a esta posição. Em reacção às declarações de Margarida Gariso, Emídio Sousa afirmou que “apresentar esta proposta nesta altura não é nada sério” por parte dos socialistas.

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Com alguns reparos do BE

Aprovados Plano de Actividades e Orçamento da Feira Viva O Plano de Actividades e Orçamento para 2014 da empresa municipal Feira Viva foi um dos pontos discutidos na Assembleia Municipal da passada quarta- feira. Apesar de muita discussão e algumas questões levantadas pela Oposição, o plano acabou mesmo por ser aprovado com 33 votos a favor, 18 abstenções e apenas o voto contra do Bloco de Esquerda. Foram precisamente os bloquistas a questionarem sucintamente este

ponto, pela voz de Moisés Ferreira. “A Câmara tinha capacidade para fazer o mesmo que esta empresa municipal e mais barato” – defendeu o deputado. O BE questionou, ainda, relativamente ao contratoprograma, as cedências, por parte do Município, do Parque Ornitológico de Lourosa, das piscinas municipais, do pavilhão de Arrifana, do cine-teatro António Lamoso e do pavilhão da Lavandeira. Em resposta aos bloquistas, o

presidente da Câmara defendeu a capacidade de gestão da Feira Viva de todos aqueles espaços, bem como a sua rentabilização, a que se junta a organização de grandes eventos culturais no Concelho, nomeadamente a Viagem Medieval. Esclareceu ainda que os cargos ocupados pelos vereadores e por ele próprio no Conselho de Administração da Feira Viva não são remunerados, daí não acarretarem despesas extra.

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Reunião de Câmara // Garantiu presidente di executivo perante as críticas do PS

Só falta fazer “o último suspiro” de obra do saneamento A última reunião do executivo municipal, realizada na passada segunda-feira, envolveu muitos pontos de discussão, pautando sobretudo pela diversidade de temáticas. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, começou por falar sobre a sua viagem à Suíça, nos dias 7 e 8 de Novembro, para participar no seminário do Conselho Europeu sobre o Desenvolvimento e Empreendedorismo nas Comunidades Emigrantes. “Foi uma viagem proveitosa, com muitos contactos, e é provável que um dos grandes empresários venha cá em Dezembro” – referiu Emídio Sousa, adiantando também que o Millenium BCP tinha disponibilizado as suas instalações, em Genebra, para que as empresas feirenses pudessem lá fazer exposições. Outros assuntos abordados foram as viaturas da autarquia e os abrigos de autocarro. No primeiro tema, Emídio Sousa adiantou que ia pedir ao vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, que apresentasse uma proposta que permitisse aos vereadores e funcionários da Câmara conduzir as viaturas de serviço sem necessidade de motorista. “Resultaria numa poupança significativa” – afirmou. No segundo ponto, foi o vereador do PS, António Cardoso, que chamou a atenção para os abrigos de autocarro com fracas condições e que não protegem contra as condições climáticas adversas. “Não prestigia a Câmara da Feira e é uma infraestrutura que devia ser priorizada” – apontou.

Emídio Sousa respondeu que estavam a ser estudados novos abrigos e que o reforço das estruturas demasiado pequenas também poderia ser feito.

Terceira prorrogação para obra de saneamento Na ordem do dia estava ainda a terceira prorrogação da empreitada “Construção do Sistema de Drenagem de Águas Residuais da Bacia B2 – Laje Montante”, desta feita para o dia 26 de Dezembro. “Esta situação é do desagrado da Câmara. O empreiteiro tinha o compromisso de acabar neste prazo, mas não vai conseguir. Teve razão até Abril, Maio devido ao Inverno rigoroso, mas depois podia ter recuperado nos meses de Verão. Faltam 20 quilómetros de condutas” – afirmou Emídio Sousa, adiantando que a empresa em questão “está fortemente em-

penhada em Angola e deslocou os seus meios para trabalhar lá”. “As nossas opções eram rescindir contrato, aplicar multas ou continuar. O empreiteiro garantiu que conseguia e já lhe foi dito que, caso não cumpra agora, depois é aplicada multa” – disse Emídio Sousa. Eduardo Cavaco salientou que havia um problema de atraso de pagamentos, ao que Emídio Sousa prontamente respondeu: “No início sim, mas isso já foi ultrapassado”. O líder da Oposição voltou à carga: “Se for pago a tempo e horas, não há empresa que não trabalhe. Não podemos concordar com isto e deixamos um protesto para que estas situações não aconteçam no futuro. O empreiteiro não cumpriu mas a Câmara também não cumpriu com ele”. António Bastos concordou. “A responsabilidade não é só da

empresa mas também da Câmara que não soube respeitar os compromissos contratuais. Agora não tem legitimidade moral para fazer com que empresa cumpra com a sua responsabilidade” – disse o vereador do PS, acrescentando: “Não era verdade quando se dizia que o saneamento estava nos parafusos. Falta a realização de muita obra”. Emídio Sousa reforçou que a obra no início teve dificuldades financeiras porque o financiamento de sete milhões de euros demorou dois anos a ser aprovado. “Aí o empreiteiro tem razão, a empresa não é culpada por isso, mas agora já não. A candidatura foi aprovada, as verbas fluem e a obra está a correr bem” – afirmou, salientando que percebia a posição do PS mas que era uma obra de interesse para o Concelho e o que faltava fazer era apenas um “peanut”, os

últimos 20 quilómetros de 900 de saneamento. “É o último suspiro de uma obra que nos deu tanto trabalho, mas que nos orgulha tanto” – sublinhou. A prorrogação foi aprovada mas com cinco votos contra da Oposição. Em cima da mesa, estava também a alteração do nome do Gabinete de Apoio ao Empresário que agora passará a chamar-se Gabinete de Desenvolvimento Económico e Empresarial. “Mais do que estarmos à espera que as empresas venham ter connosco, nós vamos ter com elas e expomos os apoios que existem. Temos de apostar fortemente no trabalho conjunto com as empresas porque há potencial de crescimento em alguns sectores do território. Queremos ter uma atitude diferente” – realçou o presidente da Câmara. António Cardoso elogiou a medida dizendo que “poderia ajudar a combater o desemprego”, se envolvesse acções concretas como a personalização dos investidores e a criação de canais mais expeditos que derrubassem as barreiras burocráticas que muitas vezes atrapalham os empresários. O protocolo de colaboração entre a Câmara e a Comissão de Vigilância do Castelo da Feira foi um dos últimos assuntos. “Permite que o espólio arqueológico fique no nosso território, seja tratado e depois exposto no Museu Convento dos Lóios. Uma parte ficará posteriormente no Castelo, quando houver condições” – afirmou o vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira.


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Santa Maria da Feira // Mais de mil prematuros em 2012, a nível nacional

Dia da Prematuridade celebra os pequenos heróis A Escola Secundária da Feira recebeu mais de 200 famílias que mostraram, orgulhosas, os seus rebentos. No meio de insufláveis, pipocas, desenhos e algodão doce, nem parecia que aquelas crianças couberam, um dia, numa palma da mão. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira. pt

A Escola Secundária da Feira, no dia 17 de Novembro, transformou-se num verdadeiro paraíso para os mais pequenos. À sua inteira disposição, tinham insufláveis, pinturas faciais, desenhos para colorir, karaoke e uma banca de pipocas e algodão

doce que parecia saída de uma qualquer feira popular. O mote era o Dia Mundial da Prematuridade que visava celebrar as crianças que nasceram antes das 32 semanas de gestação ou com menos de 1,5Kg de peso. A organização era da Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais (UCIN) do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, que, ao levar a cabo a sua primeira grande

iniciativa, não descuidou nem o mais ínfimo pormenor para que tudo ficasse perfeito para acolher as mais de 200 famílias que confirmaram presença. À entrada, os convidados eram recebidos pelas enfermeiras, que usavam t-shirts com a frase “em ponto pequeno” e lhes indicavam o livro de honra onde podiam deixar os seus testemunhos. Mais à frente, havia um grande mural, onde eram colocadas fotografias recentes dos meninos, à medida que eram trazidas pelos progenitores, que contrastavam largamente com as fotografias de quando eles nasceram, exibidas no datashow que ia passando na parede. Havia ainda dois grandes bolos, com bebés em incubadoras, uma sessão solene para falar da temática e diplomas para os

À sua inteira disposição, tinham insufláveis, pinturas faciais, desenhos para colorir, karaoke e uma banca de pipocas e algodão doce que parecia saída de uma qualquer feira popular prematuros que, com o trabalho das enfermeiras, o cuidado dos pais e a sua própria força, conseguiram sobreviver e são hoje crianças como outras quaisquer. Por toda a decoração, especialmente visível nos muitos balões

que acompanhavam cada uma das actividades, a cor que saltava à vista era o roxo: a cor oficial da prematuridade.

Um em cada 10 bebés nasce prematuro Para além de celebrar os “pequenos heróis”, como são chamados, a iniciativa visava ainda consciencializar os políticos para a necessidade de prevenir o nascimento de prematuros e melhorar os cuidados a estes bebés. “Este evento está integrado numa iniciativa que é a “Socks For Life”, da European Foundation for the Care of Newborn Infants, e o objectivo é tentar que os países europeus aprovem leis que sejam a favor da prematuridade” – diz a assistente hospitalar graduada da UCIN e organizadora da “Manhã da Prematuridade”, Fátima Menezes. Neste sentido, está a decorrer uma votação no site www.enemenemini.com “para que se aceite dez normas fundamentais de modo a que a prematuridade seja reconhecida como um problema e protegida a nível europeu”. Como forma de destacar este objectivo, as enfermeiras da UCIN fizeram ainda um pequeno trabalho em que numa pedra estavam dez pegadas. Uma dessas pegadas era mais pequena e de cor roxa para simbolizar que, hoje em dia, um em cada dez bebés nasce prematuro. Os dados não mentem e Por-

“O objectivo é tentar que os países europeus aprovem leis que sejam a favor da prematuridade” tugal afigura-se como um dos poucos países que aumenta a taxa de prematuridade. Só no ano passado nasceram, a nível nacional, 1078 bebés antes das 32 semanas de gestação e/ou com menos de 1,5 kg. Foram mais 32 do que no ano anterior e as causas são várias: gravidezes tardias, nutrição, tabagismo, álcool ou drogas, stress, recurso à reprodução medicamente assistida e melhorias nos cuidados de saúde obstétricos. Há, porém, uma percentagem significativa de mulheres saudáveis que têm bebés prematuros, sem que haja uma explicação médica, o que inviabiliza uma intervenção atempada. “A grande maioria das vezes os pais fizeram tudo certo, não há que culpabilizar. Nem sempre são causas que nós possamos antever. Estava tudo bem e depois aconteceu” – salienta Fátima Menezes.

O milagre português Apesar de tudo, Portugal é hoje um dos países que consegue

“Eu nunca tinha visto um bebé na incubadora” O parto é sempre uma experiência assustadora, mas, para estas mães, ainda foi mais intensa porque os seus bebés quiseram conhecer o mundo antes do previsto. “A primeira coisa que pensamos é “será que vai nascer bem” porque temos sempre esse receio, e fora do tempo ainda é pior” – diz uma das mamãs que participou na “Manhã da Prematuridade”, Fernanda Rocha. Hoje a filha Francisca é uma criança como outra qualquer, mas quando com 32 semanas quis vir cá

para fora deu um grande susto à mãe. “Ela esteve na UCIN quase dois meses. Depois leveia para casa e eu não saía. Nem sequer para ir ao supermercado, as pessoas tinham de me fazer as compras” – conta Fernanda Rocha, acrescentando que, quando a bebé nasceu, o tio dizia que se “parecia com uma garrafinha plástica de água”. Também Rosário Ribeiro foi mãe antes do tempo. “Estava em casa quando rebentou a bolsa da água e disse logo ao meu marido “põe o saco no carro que já não venho

embora”” – afirma a popular. Com sete meses, a pequena Marta estava fora da barriga da mãe. Rosário Ribeiro lembra com pena as roupas que não lhe serviam. “Chorei muito. As roupas que as tias do meu marido tinham feito ficavam a “nadar” nela. Mas agora vê-la assim a crescer sem quaisquer problemas compensa tudo” – sublinha. Já Maria Adelaide Dias teve uma experiência bem mais complicada. “Nasceu de repente. Teve de ser cesariana, foi um parto difícil. Eu nunca tinha visto um bebé

na incubadora” – conta. O bebé nasceu com 31 semanas e pouco tempo depois sofreu várias intervenções. “Tinha 20 dias quando tirou metade de um rim. Aos 54 dias teve de ser operado ao estômago” – diz Maria Adelaide Dias. O filho André Filipe é um verdadeiro sobrevivente. “Toda a gente disse que ele, aos 21 dias, não ia resistir, e ele ainda está aí, já tem 11 anos” – afirma. As mamãs só têm elogios para os cuidados das enfermeiras. “Foram espectaculares. Se não fossem elas, não conseguíamos

resistir a tanto” – salienta Fernanda Rocha. Por isso mesmo deslocaram-se à Secundária da Feira para comemorar com elas os seus meninos. “Acho que é muito bom os pais tornarem a encontrar-se, agora com as crianças. Devia ter sido feito há mais tempo” – diz Maria Adelaide Dias. Fátima Menezes agradece, sublinhando que trabalhar com bebés é uma experiência “indizível”. “Vê-los agora, tão crescidos, é fantástico, é de lágrima ao canto do olho. Alguns estão maiores do que eu” – comenta.


Suplemento Especial | Integra a edição nº 5840 de 25 de Novembro de 2013 | Não pode ser vendido separadamente

admirável mundo novo...


25.NOV.2013

Perfil

Primeira coluna

Espécie de “belo-adormecido”, o ISPAB parece já ter recebido o “beijo” (re)iniciático da regeneração objectiva, cujos efeitos se afiguram capazes de o catapultar para os mais elevados níveis de intervenção e influência sócio-profissionais e culturais nas áreas de Ensino que abraçou. A instituição que há pouco mais de duas décadas foi capaz de se afirmar contra quase-tudo e todos, reinventou-se, soube adaptar-se às novas circunstâncias e volta a oferecer qualidade de ensino em patamares de excelência. E está pronta para voltar a ocupar o seu lugar natural…

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Multiplicidade Objectiva Formação Dinâmica, Polivalente e Humanista Assumindo-se como um estabelecimento de ensino dinâmico e versátil que aposta no rigor e na qualidade de ensino em áreas específicas e determinantes para o desenvolvimento da região em que se insere – oferecendo uma diversidade de perspectivas de formação através dos vários cursos de formação inicial e de pós-graduação ministrados – o ISPAB privilegia uma formação polivalente e multifacetada, resultante da consagração de planos de estudos multidisciplinares e da adopção do modelo pedagógico teórico-prático, capaz de dotar os seus diplomados de múltiplas competências, tornando-os aptos a corresponder a um vasto e extenso leque de saídas profissionais. Todos os cursos ministrados no ISPAB estão especialmente orientados para o mercado de trabalho e conduzem à formação de técnicos polivalentes e especializados. O ISPAB outorga o primado do “saber saber”, do “saber fazer” e do “saber ser” numa perspectiva de respeito, promoção e desenvolvimento da pessoa humana. Constituindo um espaço de aprendizagem, o ISPAB é muito mais do que uma mera Escola. É um organismo dinamizador da comunidade em que está integrado e da região a que pertence. É parceiro privilegiado de empresas e outras organizações, com os quais coopera em diversos projectos. É, também, um lugar capaz de proporcionar novas e enriquecedoras experiências, oferecendo um ambiente de convívio e alegria. É, finalmente, uma instituição promotora do espírito de cidadania e de realização da pessoa humana. Missão (dos) Objectivos Estatutários • Promover e desenvolver o ensino, a investigação e a cultura; • Ministrar o ensino superior e conceder títulos e graus académicos nos termos que lhe estão ou venham a estar autorizados pelo Ministério da Educação; • Ministrar cursos de formação, especialização e aperfeiçoamento, ainda que não conferentes de grau académico; • Organizar conferências, seminários e outras actividades de carácter científico e pedagógico; • Organizar e desenvolver acções de prestação de serviços à comunidade no âmbito dos domínios científicos ministrados e numa perspectiva de valorização recíproca; • Promover a formação contínua; • Organizar ou cooperar em actividades de extensão educativa, cultural e técnica; • Promover e dinamizar contactos a nível pedagógico, técnico, científico e cultural com instituições nacionais e internacionais; • Promover acções destinadas a desenvolver a investigação científica no âmbito das suas áreas de formação e noutras julgadas de interesse; • Colaborar com entidades públicas ou privadas, designadamente no âmbito do desenvolvimento regional. Estrutura Orgânica O ISPAB dispõe de uma estrutura orgânica racional e flexível de modo a permitir os ajustamentos tidos por aconselháveis ao normal e mais eficaz funcionamento da instituição. O ISPAB respeita o princípio da independência entre os órgãos de natureza científica ou pedagógica e os órgãos de natureza administrativa ou financeira e assegura a participação de docentes, discentes, pessoal técnico, de investigação, administrativo e auxiliar na sua gestão. Órgãos do ISPAB: A nível geral: • O Presidente do ISPAB; • O Conselho Geral; • O Conselho de Direcção; • O Conselho Técnico-Científico;

• O Conselho Pedagógico; • O Conselho Consultivo; • O Provedor do Estudante; A nível sectorial: • Os Directores de Cursos; • Os Conselho de Cursos.

Do “saber saber” ao “saber ser”, com o pragmatismo a ditar o “saber fazer”, o ISPAB proporciona pistas múltiplas em direcção à realização profissional dos seus Alunos. Licenciaturas

Engenharia Química Visa formar profissionais com elevada qualificação científica e tecnológica no domínio dos processos químicos, físico-químicos e biológicos, que são a base de numerosos processos industriais. Os Engenheiros Químicos formados pelo ISPAB, respondem a todas as exigências do seu sector e estão particularmente aptos para responder às necessidades específicas do tecido industrial da Região.

- Marketing de Eventos - Marketing e Assessoria de Comunicação

Unidades Curriculares Isoladas Assumindo a sua natureza de instituição de ensino superior politécnico e pretendendo diversificar a sua oferta formativa, o ISPAB considera poder e dever alargar a formação inicial a novos públicos, de modo a favorecer a possibilidade de mais cidadãos poderem beneficiar do acesso ao saber, à cultura e à atualização e aprofundamento de competências nas áreas do conhecimento em que desenvolve as suas atividades, numa lógica de formação ao longo da vida. Nesse sentido se manifestou favoravelmente o Conselho Científico do ISPAB, em 2006, deliberando aprovar a frequência de disciplinas isoladas, segundo o preceituado em Regulamento específico, de que se destaca.

Destinatários: Gestão e Contabilidade Consagra um plano de estudos multi-disciplinar, no sentido de dotar os diplomados de múltiplas competências capazes de lhes conferir a aptidão necessária para corresponder às exigências da moderna gestão empresarial. Os Licenciados pelo ISPAB, chegam ao mercado de trabalho dotados de uma visão moderna e adequada aos novos parâmetros de gestão.

Marketing, Publicidade e Relações Públicas Tem como principal objectivo formar especialistas aptos a apresentar e analisar informação, no contexto de actividades de gestão da comunicação, quer em organizações públicas quer em organizações privadas. Todos os anos o ISPAB forma especialistas com capacidade de gerar mais-valias num âmbito fulcral no crescimento das empresas e da promoção dos respectivos produtos e serviços.

Pós –Graduações: - Gestão Ambiental - Gestão Financeira - Gestão da Qualidade - Higiene e Segurança no Trabalho

Candidatos à frequência de Unidades Curriculares Isoladas nos cursos de licenciatura ministrados no ISPAB: • Que sejam titulares de um curso de ensino superior conferente de grau académico; • Que se encontrem a frequentar um curso de ensino superior conferente de grau académico; • Que possuam currículo profissional considerado relevante; • Outros interessados.

Formação Formação Modular Certificada Para além do enriquecimento das competências pessoais e profissionais, a Formação Modular Certificada, permite o acesso a itinerários de qualificação modularizados em Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) e capitalizáveis para uma ou mais qualificações previstas no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ). Tal modalidade assume um conjunto de vantagens para os alunos que não tenham concluído o 9º ano (Curso de Nível 2) ou o 12º ano (Cursos de Nível 4), bem como aqueles que não possuem uma certificação profissional, permitindo capitalizar unidades de formação, tendo em vista a sua certificação posterior nesse percurso.

Formação Pedagógica de Formadores O curso de Formação Pedagógica de Formadores fornece as

técnicas pedagógicas essenciais para o exercício da função de Formador. O curso concede o direito à obtenção do “CAP Certificado de Aptidão Profissional”, junto do IEFP.

Cursos Livres Um Curso Livre é um curso de curta duração que ministra conhecimentos em áreas científicas e profissionais específicas. Os Cursos Livres não conferem grau académico, mas permitem a emissão de um Certificado de competências.

Formação Avançada Curso de Preparação para o Exame e Ingresso na Inspecção Tributária - Preparar os formandos com os conhecimentos específicos a utilizar nos concursos de admissão à categoria de Inspetor Tributário do nível 1, grau 4, da carreira especial de Inspeção Tributária (GAT), do mapa de pessoal da Autoridade Tributária e Aduaneira.

Curso de Preparação Exame de Acesso à OTOC O Curso é dirigido a quem terminou a licenciatura em Gestão, Economia e Contabilidade e pretende actualizar conhecimentos adquiridos ao longo do percurso académico e/ou profissional, tanto numa perspectiva teórica como numa perspectiva prática, nas áreas da Contabilidade Financeira, Contabilidade Analítica e Fiscalidade.

Serviços Administrativos e Financeiros Os Serviços Administrativos tem como função a organização de todas as actividades pedagógicas da vida escolar dos alunos, nomeadamente na recepção e despacho de requerimentos, candidaturas, matrículas e inscrições, gestão de fichas curriculares e do arquivo de processos individuais, emissão de certificados e diplomas e na prestação de informações diversas sobre o funcionamento do Instituto. Os Serviços Financeiros tem como função a organização de todas as actividades financeiras da vida escolar dos alunos e professores.

Serviço de Editorial e Reprografia O Serviço de editorial e reprografia é um serviço de apoio aos alunos e professores com trabalhos de encadernação, fotocópias e artigos de papelaria de primeira necessidade. Na reprografia pode sempre encontrar apontamentos das unidades curriculares e cópias de exames e frequências de outros anos lectivos.

Biblioteca e Centro de Documentação A Biblioteca e Centro de Documentação tem disponível uma vasta colecção de obras bibliográficas, que todos os alunos podem consultar.

Legislação Laboral No âmbito das relações laborais, fulcrais não só à vida das Empresas como à vivência dos Trabalhadores, enquanto executantes da sua actividade profissional, importa conhecer o verdadeiro cerne do desenvolvimento de uma relação laboral, a sua constituição, alteração, cessação, os procedimentos formais e substanciais que norteiam a sua existência. E o preceito ganha ainda mais importância com as recentes alterações ao Código do Trabalho.

Direito da Empresa e dos Negócios Visa proporcionar um conhecimento transversal das organizações empresariais, apresentando uma especial incidência no estudo do Direito das Sociedades comerciais e dos Contratos Comerciais, dado que os principais agentes económicos no actual tráfego jurídico-económico são as empresas organizadas sob forma societária.

Instalações As instalações do ISPAB integram serviços administrativos, gabinetes de professores, 18 salas de aula, 4 laboratórios de informática, 1 laboratório de audiovisuais, 1 laboratório de Projecto Profissional em Simulação Empresarial, 1 Laboratório de Revelação de Fotografia, 1 Laboratório de Química, 1 atelier, um auditório com 270 m2, sala de estudo, salas de convívio, salas de reuniões e sala de docentes. O ISPAB oferece ainda Serviços Académicos, Serviços Financeiros, Biblioteca, Gabinete de Formação, Snack-bar, Sala Associação de estudantes, Sala da Tuna e diversas instalações sanitárias, perfazendo uma área total bruta que se distribui por dois pisos de 4.800 m2, numa área de implantação de 5.500 m2.


admirável mundo novo...

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Entidade Instituidora A entidade instituidora do ISPAB é a Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão - FEDESPAB, pessoa colectiva de direito privado sem fins lucrativos, que assume a responsabilidade pela gestão administrativa, económica e financeira do ISPAB e assegura o apoio à viabilização dos projectos, programas e actividades que permitam uma melhoria do funcionamento do ISPAB e a efectiva realização dos objectivos visados pela sua criação.

Inauguração das actuais instalações pelo então Secretário de Estado do Ensino Superior, Lynce Faria, em 19 de Setembro de 1995.

Síntese Cronológica

Um percurso ímpar 11 de Janeiro de 1991 A escassas 48 horas das Eleições Presidenciais de 1991 (que Mário Soares venceu, tendo obtido 77% dos votos dos feirenses) o então Ministro do Planeamento e Ordenamento do Território, Valente de Oliveira, deslocavase a Paços de Brandão, acompanhado de outras individualidades, para inaugurar o ISPAB – Instituto Superior de Paços de Brandão, na presença da então Directora, Joaquina Damas e de cerca de 200 Alunos (!!...). Tratava-se de “um atrevimento”, e em condições que na altura deram brado face a outros interesses e sensibilidades instalados, caracterizado por contornos ainda hoje mal definidos, o que poderá ajudar a explicar a maisque-notada ausência de representantes do poder local de então.

29 de Outubro de 1991 A data comporta, a um tempo-único, dois momentos particularmente marcantes na história da instituição: chegava a bom termo a luta ciclópica que um punhado de visionários havia empreendido na demanda do que muitos consideravam um sonho inalcançável; e marcava-se o arranque formal da actividade, com a publicação em Diário da República da Portaria nº 1119, I Série-B, nº 249, através da qual o Ministério da Cultura procedia ao “reconhecimento legal do Instituto Superior de Paços de Brandão, pelo Ministério da Educação e dos cursos

superiores de Gestão e Contabilidade, Línguas e Secretariado, Relações Internacionais e Relações Públicas e Publicidade”.

02 de Dezembro de 1993 Dois anos mais tarde, a dinâmica de ensino ministrado no ISPAB já havia mostrado a necessidade de adequar os Planos de Estudos daqueles cursos superiores, factor a que a Portaria nº 1236/93, de 02 de Dezembro deu força legal, autorizando as alterações introduzidas. Ao mesmo tempo, o mesmo documento normativo dava conta de outro testemunho da visão expansionista do Instituto Superior brandoense, com a autorização do funcionamento do curso superior de Engenharia Química Industrial e do funcionamento do curso de estudos superiores especializados em Gestão e Contabilidade e Relações Públicas e Internacionais.

10 de Outubro de 1996 Cinco anos após o arranque formal do ISPAB, a FEDESPAB (Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão) fazia publicar os seus Estatutos em Diário da República, definindo os objectivos da instituição: “A Fundação tem por fins patrocinar actividades de ensino, de educação, de cultura, de investigação e de formação profissional e promover o desenvolvimento social, cultural, científico e tecnológico da população de Paços de Brandão e suas áreas de

influência”, determinava o artigo 4º.

29 de Julho de 1998 O Ministério da Educação autorizava o ISPAB a ministrar “Cursos Bietápicos de Licenciatura”, à luz do respectivo Regulamento Geral aprovado para as Escolas de Ensino Superior Politécnico pela Portaria n.º 413-A/98, de 17 de Julho.

24 de Março de 2006 A data marca o início de uma espécie de “revolução tranquila” no âmago da complexidade de ensino superior em Portugal. Com a publicação do Decreto-Lei n.º 74/2006, o Governo instituía a adesão ao “Processo de Bolonha”, fundamentando-se na necessidade de “garantir a qualificação dos portugueses no espaço europeu, concretizando o Processo de Bolonha oportunidade única para incentivar a frequência do ensino superior, melhorar a qualidade e a relevância das formações oferecidas, fomentar a mobilidade dos nossos estudantes e diplomados e a internacionalização das nossas formações”. Os reflexos fizeram-se sentir a todos os níveis e junto de todos os estabelecimentos de Ensino Superior e o ISPAB não registou excepção, preparando-se adequadamente para as novas realidades dali emergentes.

27 de Agosto de 2007 O Despacho n.º 19 316/2007, publicado em Diário da República, instituía

a iniciativa do ISPAB no sentido da promoção da “adequação dos cursos que se encontra a ministrar e dos graus académicos que está autorizado a conferir à nova organização decorrente do denominado Processo de Bolonha”.

27 de Novembro de 2008 O Despacho nº 30829/2008, de 2711-2008, dava conta da publicação dos Estatutos do ISPAB – remetidos a 19 de Novembro pelo então presidente, José Manuel Carmo da Silva – patenteando assim os seus compromissos social científico, dos quais se destaca:

Princípios Orientadores O ISPAB, no respeito pela legalidade democrática e na observância dos direitos e liberdades fundamentais, outorga o primado ao saber, à investigação, à inovação e à cultura, numa perspectiva de respeito, promoção e desenvolvimento integral da pessoa humana e orienta -se pelos princípios da solidariedade e liberdade académicas, da pluralidade e livre expressão de ideias e opiniões, do direito à informação e da gestão pedagógica participada;

Objectivos e atribuições O ISPAB, enquanto centro de criação, transmissão e difusão da cultura e do saber de natureza profissional, através da articulação do estudo, do ensino, da investigação orientada e

do desenvolvimento experimental, tem como objectivos primordiais: a) Promover e desenvolver a formação humana, cultural, científica e técnica; b) Educar para a vida cívica e para a vida activa no respeito pela ética e pelos direitos humanos; c) Estimular a criação e a difusão cultural e o desenvolvimento do pensamento reflexivo e do espírito científico; d) Incentivar a educação ao longo da vida de modo a permitir a aprendizagem permanente; e) Assegurar a diversificação da formação técnica e profissional; f) Promover a divulgação dos conhecimentos culturais que constituem o património da humanidade com vista a favorecer o entendimento do Homem e do meio em que vive; g) Incentivar a pesquisa, a investigação científica aplicada, o desenvolvimento experimental e a inovação tecnológica; h) Fomentar a interacção com a comunidade envolvente, numa perspectiva de valorização recíproca; i) Promover ou cooperar em acções de defesa ambiental; j) Contribuir, no seu âmbito de actividade, para a cooperação internacional e para a aproximação entre os povos, em especial os países de língua oficial portuguesa e os países europeus; k) Contribuir para o desenvolvimento do País, particularmente da região em que se insere.

Protocolos & Cooperação Redução de Propinas • EPPB - Escola Profissional de Paços de Brandão | Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas | Mutualidade de Santa Maria - Associação Mutualista | Associação Profissional dos Seguranças da Policia Judiciária

Benefícios para Alunos, Docentes e Funcionários

Ordens Profissionais

• Ginasius Health Club Paços de Brandão

• Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

Estágios 1/2 de Publicidade, Lda. | A.R.S. do Centro Sub - Região de Saúde de Aveiro | AEF – Associação Empresarial do Concelho de Santa Maria da Feira | Agência Isolino - Contabilidade e Seguros, Lda. | Agiren, Lda. |Álvaro Coelho & Irmãos, S.A. | Américo Coelho Relvas, Sucrs, S.A. | BestModels, S.A. | Bi-Silque, Artigos para casa e escritório, S.A. |Câmara Municipal de Espinho | Centro Tecnológico da Cortiça | Concorga - José A. Freitas - Agência de Contabilidade, Lda. | CorkSupply - Portugal, S.A. | Couto, Alves & Neves, Lda. | Euromola - Indústria de Colchões de Molas, S.A. | F. M. Gabinete de Contabilidade e Serviços, Lda. | Fábrica de Papel e Cartão da Zarrinha, S.A. |Faurecia, Assentos de Automóveis, Lda. | Feira Viva, Cultura e Desporto, E.M. | FirstModels, unipessoal, Lda. |FRASA, SGPS, S.A. | Fromageries Bel Portugal, S.A. | Hospital São Sebastião, EPE (Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, EPE) | Instituto da Qualidade em Saúde | José A. J. Freitas - Agência de Contabilidade, Lda. | Jovivar - Serviços de Gestão Unipessoal, Lda. | Lactogal, Produtos Alimentares, S.A. | Lei Agência de Documentação, Lda. | M.A. Salgueiro, S.A. | Manuel A. P. Santos - Projectos e Construção, S.A. | Martins Ferreira - Contabilidade e Fiscalidade, Lda. | Numérica - Produções Multimédia, Lda. | Papeleira Portuguesa, S.A. | Pedro Nuno Bastos Lima | Realcork - Indústria Transformadora de Cortiças, Lda. | SDF Portugal - Serviços de Distribuição Frigorífica, Lda. | Sedacor - Sociedade Exportadora de Artigos de Cortiça, Lda. | Serfistoc - Contabilidade e Serviços, Unipessoal, Lda. | Sociedade Portuguesa de Arlíquido, Lda. | Socori - Sociedade de Cortiças de Rio Meão, S.A. | Sorema - Tapedes e Cortinas de Banho, S.A. | SSM - Sociedade de Serviços de Moldes, Lda.


25.NOV.2013

Requalificar é a palavra de ordem

Isabel Machado, Presidente do Conselho de Administração da FEDESPAB

Numa altura em que o Ensino Superior sofre profundamente os efeitos sociais da crise social e económica que vem marcando o quotidiano nacional, não poderia a FEDESPAB – Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão deixar de reagir, na senda do que tem sido uma matriz de intervenção na vida social e académica da região, com ênfase na parceria com o tecido produtivo. Nesse sentido, está em marcha um plano global de reajustamento do modelo estra-

tégico de gestão preconizado pela Fundação, atendendo às várias realidades em que se reflecte a acção do universo fedespabiano, cabendo nesse desiderato o ISPAB - Instituto Superior de Paços de Brandão e a EPPB – Escola Profissional de Paços de Brandão. No caso do ISPAB procedeuse à revitalização do Quadro Docente, através da contratação de novos professores com qualificação adequada aos novos objectivos traçados para a instituição e alargouse o âmbito da prospecção

activa, através da assinatura de protocolos a vários níveis nacionais e internacionais. No que respeita à EPPB, a medida mais visível, mas de efeitos imediatos, foi a de proporcionar a Alunos e Professores maiores e melhores condições físicas e operativas, no que se traduz agora em condições de excelência para a ministração dos nossos Cursos. Temos consciência de que não é fácil nem seguro o caminho que tomamos; mas é o que o imperativo de consciência nos dita, num momento em que o

significado de “requalificação” ganha cambiantes muito além de mera palavra de ordem. Tenho consciência de que face às circunstâncias de toda a ordem, que condicionam o nosso trabalho, é necessário – mais do que nunca – recorrer à capacidade de todos quantos contribuem para a afirmação da nossa prestigiosa instituição. Mas tenho consciência de que esta grande equipa, em que cabem Alunos, Professores, Funcionários e Corpos Sociais, têm as qualidades e capacida-

de necessárias para reafirmar a importância do nosso trabalho, no seio da região em que nos inserimos. Na oportunidade, e em nome do órgão de administração que represento, quero deixar um testemunho de gratidão junto de todos quantos, ao longo dos anos, têm contribuído para o engrandecimento da Fundação de Ensino e Desenvolvimento de Paços de Brandão e das entidades que acolhe. Obrigada

entrevista

À flor-da-pele… Nascida e criada em Paços de Brandão, Raquel Oliveira conhece como poucos as vicissitudes do “seu” ISPAB, onde leccionou de 1992 a 1999. Grande parte da sua vasta experiência de gestão estratégica do ensino, foi adquirida à frente da instituição, no desempenho da respectiva presidência, de 1993 a 1999; e, mais tarde, na estrutura de gestão da Universidade Portucalense. Regressou “a casa” em Setembro do ano passado, com a missão de traçar estratégias de relançamento da imagem do ISPAB no meio do ensino superior. P - Numa entrevista recente, pareceu mostrar-se algo insatisfeita com os resultados do seu deste primeiro ano de gestão… R - Na verdade, a interpretação da minha afirmação, acabou por ser descontextualizada. Foi mais um desabafo, no sentido em a ambição que ponho sempre naquilo que assumo, acabou por ser prejudicada por factores externos, que não podíamos dominar, só isso. Que factores externos?... Coincidiram várias situações decorrentes da burocracia própria universo do ensino superior, que, em termos normais, não se teriam desenrolado ao mesmo tempo. E a juntar a isso, tivemos avaliação dos cursos, das áreas pedagógica e científica.

Resultados? Altamente satisfatórios, claro. Foi reconhecido a nossa qualidade de ensino e temos os nossos Cursos devidamente acreditados.

senvolvimento, com objectivos muito ambiciosos e abrangentes. Está-se a estabelecer um programa de trabalho com o objectivo de permitir conferir graus de Mestrado, Pós-Graduação e Doutoramento em conjunto com universidades do espaço extra-europeu, por exemplo…

Se fizer um balanço da actividade de gestão académica deste primeiro ano… … só pode ser muito positivo! Apesar de o resultado de muitas das iniciativas lançadas só podere ser visível a prazo, temos de estar satisfeitos. O processo de exteriorização do ISPAB já está em marcha através de várias iniciativas, como a da recente assinatura de protocolos com a Universidade Portucalense e ISPGaya. Até aqui, nunca havia sido feito nada semelhante…

Quanto ao programa “Erasmus”… … Já começou o processo operativo; mas posso adiantar que em Fevereiro vamos receber no ISPAB um professor oriundo de uma universidade europeia, para preparar intercâmbios; posteriormente outros hão-de vir, tal como também irão professores e alunos do ISPAB para estabelecimentos-parceiros na Europa.

Quando fala em exteriorização, também contempla internacionalização?... Claro! Aliás, já está em marcha a nossa participação no projecto “Tempus”, da União Europeia. Trata-se de uma oportunidade única de estabelecer relações e parcerias com instituições de ensino superior de vários países, inclusive extra-espaço europeu; no nosso caso, integrámo-nos num projecto conjunto com universidades da Síria, Jordânia, Azerbaijão, Cazaquistão, Alemanha e Holanda, no que promete ser uma experiência muito enriquecedora.

Também elegeu como prioritário, a readequação às realidades sócio-profissionais da desta região… Sim. E nesse sentido, já encetámos acções de reaproximação ao tecido produtivo, procurando perceber melhor as necessidades com que as empresas se deparam, ao mesmo tempo que procuramos sensibilizar para as vantagens que o ISPAB pode proporcionar nesse contexto. Foi nesse sentido que promovemos aqui recentemente uma acção com técnicos da Universidade do Minho e é nesse

E em termos de objectivos, já há resultados palpáveis? O processo está em de-

sentido que vamos avançar para a celebração de protocolos de colaboração com empresas da região… No fundo, estamos perante a retoma dos grandes desígnios do ISPAB… De alguma forma, sim. É necessário devolver ao ISPAB a importância que já teve; e por isso investimos tanto em estruturas de apoio, na contratação de novos docentes doutorados e na adequação de cursos destinados a áreas científicas… Aliás, é nesse sentido que estamos já a preparar o lançamento de um novo curso para o próximo ano-lectivo… Em que área? Ainda não devo revelar. Vamos com calma… Mas o ensino superior está a atravessar uma crise grave, com perdas substanciais no número de alunos… É verdade e nós não temos sido imunes a isso, embora possamos afirmar que a redução do número de alunos está de acordo com o que se observa a nível nacio-

nal, com as outras instituições congéneres. Mas essa realidade vinca ainda mais a necessidade de sermos criteriosos e assertivos em relação ao lançamento de novos cursos… E é isso que estamos a fazer.

Poderá dizer-se que está em marcha um plano de recuperação do tempo perdido? Digamos que esse é um dos desafios. Assumo que é necessário reposicionar o ISPAB no lugar a que tem direito; e isso tem de ser feito através de acções e intervenções ponderadas… Por exemplo… …por exemplo? Ao fim de mais de 20 anos, o ISPAB assume pela primeira vez, este ano, a representação do ensino superior no Conselho Municipal de Educação…


admirável mundo novo...

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O País precisa desta nova mentalidade

Numa altura em que o ensino superior privado enfrenta sérias dificuldades, motiva-

das pela redução do número de alunos – reflexo da atual conjuntura e da baixa da natalidade –, as instituições têm pela frente o grande desafio de se adaptarem a esta nova realidade. Têm, necessariamente, de se tornarem mais competitivas, mais arrojadas e mais atrativas para os jovens e as empresas, de forma a dar resposta efetiva às necessidades de ambos. Estes novos desafios colocamse, naturalmente, ao ISPAB que,

estando inserido numa zona fortemente industrializada, com pessoas empreendedoras capazes de desenvolver negócios e assumir as dificuldades inerentes, reúne condições de excelência para tirar partido deste enorme potencial. Reconheço que muito trabalho foi feito neste campo, mas os tempos que vivemos exigem ainda mais das pessoas e das instituições; exigem uma nova forma de atuação, que passa por uma maior articulação

com o tecido empresarial e pelo reforço de parcerias com outras organizações; exigem mais ensino profissional e mais saber-fazer. Santa Maria da Feira é um dos municípios mais procurados da região para viver, sobretudo pelas condições que oferece ao nível da localização, saúde, cultura e educação. O vasto parque escolar de que dispomos permite que os alunos frequentem aqui os vários graus de ensino, sendo

o Superior fundamental para fixar a população no território. Nesta linha, o ISPAB tem dado um bom contributo para a formação dos nossos jovens, que cada vez mais se veem confrontados com a necessidade de encontrar soluções de proximidade no patamar da formação superior. Dou os meus parabéns ao ISPAB pelo trabalho válido que tem realizado e deixo uma palavra de incentivo a toda a equipa responsável por esta

instituição, para que consiga contornar os efeitos de uma crise generalizada que, é certo, tem condicionado muitas empresas e instituições, mas, em contrapartida, despertou consciências para a necessidade de novas formas de trabalhar, mais ambiciosas e destemidas, em vários domínios. O País precisa desta nova mentalidade.

as funções de Vereador da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. O ensino politécnico, tal como foi concebido, é um ensino com um caráter eminentemente prático, aplicado, técnico ou profissional, constituindo, também por isso, um eixo fundamental no desenvolvimento dos territórios e comunidades onde se insere. Os desafios que temos pela frente não são fáceis. É necessária uma permanente adequação da oferta formativa

às necessidades locais e regionais em termos de quadros qualificados, estimulando a interação entre as escolas, as instituições e o tecido económico e social. O ISPAB faz parte de um concelho de empreendedores – o de Santa Maria da Feira –, com um tecido empresarial que se constitui hoje como um dos motores da economia portuguesa. Penso, pois, que devemos apelar à responsabilidade social dos nossos empresários, chamá-los para

a educação e com eles criar uma plataforma que junte as instituições de ensino e a Autarquia, com os objetivos de combater o abandono e o insucesso escolar, incutir o espírito empreendedor nas novas gerações e apoiar os jovens na procura ou criação da sua primeira experiência de trabalho. O ISPAB, pela sua experiência, pode e deve desempenhar um papel ativo neste desafio que deixo. Um desafio de quem confia nas pessoas e nas suas institui-

ções. A aposta na formação e na qualificação é, porventura, o melhor investimento que os jovens e as suas famílias podem fazer para enfrentar o futuro. Desejo a todos os que fazem o dia a dia desta casa onde se constrói o futuro, em especial aos estudantes, um bom início de ano letivo.

Emídio Sousa Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

Papel fulcral

Em 1991 o Ministério da Educação reconhecia legalmente o Instituto Superior de Paços de Brandão. Davam-se então

os primeiros passos naquela que viria a ser uma instituição de referência em Terras de Santa Maria, desempenhando um papel fulcral no desenvolvimento económico, social e cultural da região. Desta instituição saíram já vários estudantes que se lançaram no mercado de trabalho, honrando a formação que aqui lhes foi ministrada. Posso testemunhá-lo porque tive a oportunidade de trabalhar, de forma muito próxima, com alguns deles quando exerci

Amadeu Albergaria, Coordenador na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da AR

A importância da Associação Académica no Contexto do Ispab

João Monteiro, presidente da Associação Académica A Associação Académica do ISPAB (AA) existe por e para os alunos, no meu ponto de vista era necessário descolar a imagem

da associação académica, como mera organizadora de festas, como a Semana do Caloiro ou a Queima das Fitas. A nossa equipa tem como objetivos principais a realização de atividades culturais e sociais, que complementem a nossa formação académica enquanto pessoas activas na sociedade. É necessário consciencializarmonos de que, como pessoas com um nível superior de formação, devemos ter um papel mais ativo na sociedade, enquanto

mais-valia, no apoio a ramos importantes para o nosso país, como a solidariedade social, cultura e desporto, por exemplo.

Actividades multifacetadas Para este ano lectivo a AA, tem agendadas várias atividades, como uma “Feira do Livro” que terá lugar no ISPAB, numa iniciativa conjunta com o nosso parceiro Livraria Menezes, com a presença de um orador convidado, que fala-

rá sobre um livro escrito por si. Organizamos em conjunto com a Conferência Vicentina de Paços de Brandão a “1ª Mini MeiaMaratona ISPAB Solidário”, com que pretendemos angariar fundos para serem distribuídos por famílias mais carenciadas. No âmbito curricular, estamos a tentar desenvolver a “1º Job Shop Empresarial”, com o objetivo de divulgar um maior conhecimento sobre as necessidades do mercado de trabalho, sobre o que procuram as empresas na hora de recruta-

rem os seus colaboradores, e a importância do ensino superior. E claro que também organizaremos a “Queima das Fitas” que é sempre um momento importante para qualquer estudante universitário. Um dos nossos primeiros objetivos foi criar parcerias com empresas, de forma a oferecermos vantagens aos nossos associados e tentar de certa forma cativálos para o associativismo. Há já duas parcerias activas, com o Ginasius Health Club, e com a Papelaria/Livraria Meneses, aos

quais agradecemos desde já a disponibilidade e o apoio. A Associação é para todos; portanto, todos os alunos do ISPAB podem e devem usufruir das parcerias. É importante que os estudantes dinamizem o instituto, participando neste tipo de atividades, de forma a integrarem-se e a promover o ISPAB. Fica o convite a todos os habitantes do concelho da Feira a para participar nestas atividades e virem conhecer o ISPAB.

Diana Faustino – 22 anos … representa uma tradição de grande união entre alunos e professores.

Ana Oliveira – 26 anos … é uma Família. E tal como uma Família proporciona-nos grandes alegrias…

Ricardo Pereira – 29 anos … é união. E já diz tudo.

Novos horizontes Para além das habituais cerimónias e actividades alusivas, o arranque deste ano-lectivo ficou ainda marcado pela assinatura de Protocolos de Cooperação Académica entre o ISPAB e a Universidade Portucalense e ISPGAYA, culminando um processo de negociações i n te n s o, co n d u z i d o p e l a presidente do ISPAB, Raquel Oliveira. A vinculação visa a imple-

mentação de cooperação académica entre o ISPAB e os seus nóveis parceiros, com o objectivo de promover acções nos domínios do ensino e da prestação de serviços. Nesse sentido vão ser criados cursos livres, cursos de formação co n t í n u a , c u r s o s d e e sp e c i a l i z a ç ã o, g ra d u a d o s e pós-graduados; mas os aspectos de cooperação na área cultural, também estão

contemplados nos acordos assinados no salão nobre do ISPAB. Na vertente prática, os aspectos da cooperação vão ser estabelecidos através de planos de trabalho, a elaborar pelas estruturas operativas dos cooperantes, atendendo às áreas de conhecimento específicas, e seguindo sempre as dire ct r i zes di m an adas das respectivas Instituições.

Arlindo Carvalho – 38 anos … é um estabelecimento de Ensino Superior em que todos nos consideramos parte de uma Família.

Cátia Malta – 21 anos ... representa valores futuros, que nós procuramos estabelecer e levar para fora da instituição

O ISPAB…

Daniela Morais – 19 anos … é uma grande Família; isto é o que sinto cada vez que chego ao ISPAB…


...& mais estas

25.NOV.2013

The Best Marketing Idol

O desafio

Manuela Marinho é originária de Fafe e descobriu o ISPAB quase por acaso. Desenvolvendo actividade profissional na área das Relações Públicas, nunca desistiu de procurar uma via de autorealização que a projectasse na área que escolheu; e por isso,

diz que “após uma pesquisa e ter comparado os cursos equivalentes em outras instituições e as respectivas cadeiras, percebi que o ISPAB seria a melhor opção. Considerei que seria uma mais-valia para a minha vida profissional, com o plano de curso mais adequado”. Sobre o ISPAB, afirma a “marketeer” minhota que “é uma instituição com um potencial fantástico, com excelentes professores e com profissionais fantásticos, de um profissionalismo incrível. Transmitem-nos conhecimentos teóricos valiosos, mas também nos mostram como as coisas funcionam na prática e no mercado de trabalho”, sublinha ainda. Trata-se, afinal de um conjunto de mais-valias circunstanciais que encaixam como uma luva no perfil de quem se

auto-caracteriza por “estar sempre um pequeno passo à frente; saliento-me pela pró-actividade, responsabilidade, criatividade e níveis de excelência; promovo a diferença e as novas ideias que prometem revolucionar o mercado”; e escolheu como lema-de-vida uma máxima de Walt Disney: “All our dreams can come true, if we have the courage to pursue them!” (“Todos os nossos sonhos poderão ser realizados, se tivermos a coragem de lutar por eles”).

Ir mais longe… Habituada a lutar pelos seus objectivos, Manuela Marinho aceitou corresponder ao desafio lançado aos Alunos do ISPAB pela Prof.ª Susana Alves, no sentido da participação no concurso “The Best Marketing Idol”. Apesar dos

condicionalismos impostos pela sua vida profissional, a ispabiana decidiu-se pela reformulação de um trabalho que havia apresentado no âmbito da cadeira de “Teoria e História das Relações Públicas”, lecionada pelo Dr. Joaquim Guerra e redirecionou-o para “A Comunicação Below-theLine”, focada numa estratégia de “ativação de marca”. Tentou, foi selecionada… e diz ter vivido uma experiencia fantástica. “Foi difícil, exigiu algumas noites a trabalhar no projeto, dedicação… mas no final foi gratificante. Senti-me pequenina, em comparação com os outros concorrentes, pois era a única aluna a fazer ainda a licenciatura; todos os outros finalistas tinham terminado o mestrado e alguns estavam mesmo a fazer doutoramento. Contudo estava

lá… a representar-me a mim mesma e ao ISPAB”, acrescenta com indisfarçável orgulho. Apesar de ser a única aluna a competir com licenciados, Manuela Marinho conseguiu ultrapassar várias etapas de selecção, acabando por atingir um lugar de destaque entre os dez finalistas. Ser selecionada para “The Best Marketing Idol”, deixou outras marcas na jovem estudante de Marketing, Publicidade e Relações Públicas do ISPAB: “Representa a confirmação de que podemos ir mais longe, que não nos devemos acomodar. Por razões profissionais tenho muito pouca disponibilidade; contudo, se nos acomodarmos à ideia de que não temos tempo e se não arriscarmos, nunca saberemos se somos capazes de mais um salto…”

fundadoras. Mas há mais: só se entra para a Germanitate Kapikua por convite e com o acordo mínimo de 3 das Irmãs. Passado esse primeiro nível de aceitação, passa-se a “Irmã-aspirante”; e só após uma cerimónia iniciática, é que se é aceite como “Irmãefectiva”…

Foto Wall na entrada do ISPAB foi feito por nós; fizemos um vídeo com a história e os melhores momentos do Instituto, que ainda hoje continua a circular na Internet. Fazemos festasconvívio, praxes, colaborámos em momentos como a abertura solene do ano escolar, etc...”, rememoram as Irmãs. Entretanto, estão a ser planeadas acções para 2014, mas no horizonte (já para a próxima quinta-feira) está a realização da “praxe” em conjunto com a “Vinum Vinculum”, seguindo-se a organização das comemorações do 1º aniversário da “Germanitate Kapikua”, em Dezembro.

Entrega de Diplomas

Paletes de dinamismo

Caminhada na natureza

A irreverência no feminino

Germanitate Kapikua O nome nasceu da junção de “Irmandade” com a “Capicua” do dia 12-12-12, correspondendo a uma decisão consensual no sentido de se autodenominarem em conformidade; nascia assim a “Germanitate Kapikua” (GK). E como se trata de um grupo exclusivamente protagonizado no feminino, rapidamente encontraram analogia na imagética do pavão: “sendo ele imponente, majestoso e vaidoso... Esse é o nosso logotipo e o nosso nome”, justificam. Vontade de criar o grupo, já se notava há muito, mas faltava dar o primeiro-passo. O click decisivo acabaria por ocorrer no dia em

os confrades “Vinum Vinculum” (ver nesta edição) se deram a conhecer e as desafiaram a seguir-lhes o exemplo. Nesse mesmo dia, as futuras Irmãs decidiram que não podiam deixar passar mais tempo e abraçaram o desafio. A iniciativa desenvolveu-se a partir de uma conversa entre Manuela Marinho e Isabel Machado (Presidente da FEDESPAB e ex-aluna); de seguida entraram Alzira Fardilha, Mónica Reia e Vanessa Rodrigues, que ainda hoje constituem o núcleo e assumem “a força” da Irmandade. Logo de início ficou decidido que a missão da GK

seria a promoção do convívio, da união, como forma de continuar a juntar as ex, com as actuais alunas, contribuindo assim para a dinamização do ISPAB, como aliás, os Estatutos revelam: “A Irmandade tem por objecto social a promoção, divulgação, valorização, defesa cultural, dos costumes e tradições académicas do Instituto Superior de Paços de Brandão (ISPAB) e a exclusividade feminina”. Ora, irmandade académica que se preze, não dispensa rituais… “Para se poder fazer parte da Irmandade, é necessário mostrar vontade em ajudar e em conviver”, estabelecem as

Realizações e projectos Feita a festa de “lançamento”, a GK assumiu logo a organização das comemorações do aniversário do ISPAB. “Modéstia à parte, foi um sucesso, que nos deu muito trabalho e muito prazer. O

Confraria promove valores Ispabianos A confraria Vinum Vinculum nasceu da vontade de alguns alunos e antigos alunos de manterem o vinculo ou a ligação com o ISPAB, mas sempre com o propósito de contribuir para o engrandecimento da instituição. É uma associação informal, mas tem estatutos próprios e para se ser membro, é necessário convite e o patrocínio de algum confrade; após a análise de alguns fatores

fundamentais – como caracter e comportamento académico, entre outos – é que será decidido se o confrade será ou não aceite. Atualmente a Confraria é composta por 11 elementos e terá sempre de se manter em número impar, para efeitos de tomada de decisão de forma democrática. Temos procurado manter em funcionamento, desde sempre, uma rede de networking entre Ispabianos, tentando, de um ponto de vista institucional,

sabermos sempre que parceiros precisam do quê, de modo a podermos dar indicações sobre quem – dentre os estudantes ou antigos estudantes – possa fornecer o produto ou serviço que cubra essa necessidade. Acreditamos na praxe como forma de integração e em conjunto com a Irmandade pomos em prática um procedimento com que, anualmente, tentamos demonstrar que a praxe pode ser divertida, desafiadora e enriquecedora do ponto de vista

intelectual. Temos por objetivo a organização de jantares mensais, em restaurantes de preferência diferentes de cada vez, de forma a contribuir para o comercio local de Paços de Brandão e das freguesias que a rodeiam, o que é também uma forma de aproximar o ISPAB ou os seus estudantes da população local. Fazemo-lo sempre com a capa de estudante a marcar cada cadeira e a bandeira da Confraria hasteada em algum local perto

da mesa onde nos sentamos. Os projetos futuros passam por ações de solidariedade e de apoio às ações realizadas quer pela Irmandade, quer pela AA ISPAB, quer pelo próprio ISPAB, sempre que necessário. O nosso nome é para nós muito importante e o nosso lema é “o que nos junta é o vinho mas o que nos une é algo transcendental”. Resumindo: o vinho não é importante; mais importante é o vinculo que temos entre nós, a Instituição, e quem nos rodeia.

Uma Tuna muitaloca

Loco-mui-Tuna reconhecido unanimemente como o “principal impulsionador e ideólogo” da Tuna. O nome surgiu da homenagem à antiga locomotiva que passava nos Paços Nobres de Brandão, o não menos famoso “Vouguinha”. Distinguindo-se pelo seu espírito e jovialidade académicos, a “Loco-mui-Tuna” é composta por alunos e ex-alunos de diferentes regiões do país, mantendo uma unidade que tem levado a alegria das suas

Em 1997, a LmT editava o seu primeiro registo fonográfico, gravado e produzido em Paços de Brandão (Aurastudio -Numérica)

músicas por todo o País. Actualmente, o grupo diz prestar “homenagem àquela

grande primeira «últimaceia», celebrando com vinho os vários prémios que temos arrecadado nos vários festivais em que participámos. A nossa devoção é constante, pois temos o ícone do Vinho nos nossos emblemas e o nosso lema é: Procurai o Vinho! Pois, tal como diz o ditado, in Vino Veritas (no vinho está a verdade)!” (adaptado da página oficial da Loco Mui Tuna – link de www.ispab.pt)

Ficha Técnica

No princípio, eram as farras. As cantorias, regadas com boa dose de vinho, seguiram-se normalmente. “Certo dia, bem ao estilo da última-ceia e em intensa comunhão de pão e vinho, levámos as coisas a vias de facto e, assim, nasceu a “Loco-mui-Tuna”, no dia 14 de Janeiro de 1992”, reza a estória oficial da tuna brandoense. E isso, graças sobretudo ao esforço de Luís “Guimarães” Rodrigues,

Fundada em 2006 a secção de futsal da Associação dos Antigos Alunos do ISPAB, já tem um título de campeão distrital (2.ª divisão - 2012/13). Actualmente, leva o simbolo dos ISPAB a todo os distrito, na disputa do campeonato da 1.ª divisão distrital Título: “Admirável Mundo Novo” (parte integrante da Edição nº 5840 do semanário “Correio da Feira”) Produção: “Trazer Notícias, Lda.” - Deptº. Projectos de Informação Especial Direcção: Orlando Macedo Colaboração: Alunos do 12-º Ano -Curso Profissional Técnico de Comunicação, Daniel Vilar, Elisabete Silva, Fernanda Bastos, Goretti Sousa, Isabel Vieira, João Monteiro, Joaquina Ventura, José Lino, Manuela Marinho, Marco Reis, Pedro Almeida, Ricardo Mota, Sara Martins Nota: No tratamento redactorial dos conteúdos deste Suplemento, observou-se a adopção indiscriminada das antiga e nova ortografias da Língua Portuguesa.


admirável mundo novo...

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A importância da escola na comunidade

Cada um de nós traz dentro de si a representação do que é uma escola, por conta das experiências que vivenciamos neste universo. É na escola que acontecem coisas da maior importância para as nossas vidas. Inevitavelmente, ela deixa de ser apenas um campo de troca de conhecimentos e introduz uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de trocas, principalmente as afeti-

vas, resultantes de frustrações, realizações, competitividade e dificuldades de relações interpessoais. Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá que, com a ajuda dos professores e pais, um indivíduo se vai constituindo como ser pensante, questionador. Penso que a melhor forma de educar é levar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, como me sugere o que vejo no quotidiano. Os alunos conseguem ter um melhor rendimento quando são olhados com carinho, respeito e sabem que alguém se importa realmente com eles, seja em casa ou na escola. De certa forma, na Escola Profissional de Paços de Brandão,

tentamos incutir nos professores a ideia de que o aluno não deve apenas ser visto enquanto tal, mas também como pessoa que é. É importante, para mim, que os professores se consciencializem que devem estar atentos aos comportamentos e atitudes dos alunos, para que possam, na medida do possível, intervir atempadamente nas diversas situações de risco que, muitas vezes, colocam em perigo o sucesso educativo do aluno e a sua formação enquanto pessoa, cidadão que deve ser. É por isso que na nossa Escola um professor não é meramente um professor, é, acima de tudo, um educador. Sem que se faça um juízo de valor dessa situação, constatase, atualmente, que alguns pais

delegam à escola muitas outras funções: a de educar, transmitir valores, autoridade, respeito e até exercer funções de maternagem e paternagem, pois, a bem da verdade e sem generalizações, pode-se dizer que alguns pais se esquivam de responsabilidades que originalmente seriam deles. Na Escola Profissional de Paços de Brandão procuramos contrariar essa tendência. Aqui, “arrastamos” os pais e a comunidade até nós. É impossível colocar à parte escola, família e sociedade, pois, se o indivíduo é aluno, filho e cidadão, ao mesmo tempo, a tarefa de ensinar não compete apenas à escola, porque o aluno aprende também através da família, dos amigos, das pessoas que ele considera significativas, dos meios de comunicação,

do quotidiano. Sendo assim, é preciso que professores, família e comunidade tenham claro que a escola precisa contar com o envolvimento de todos. Se não mantivermos uma parceria, todos perderão com isso. É necessário que família e escola se encarem responsavelmente como parceiras de caminhada, pois, ambas são responsáveis pelo que produz, podendo reforçar ou contrariar a influência uma da outra. Família e escola precisam criar, através da educação, uma força para superar as dificuldades dos dias de hoje, construindo uma identidade própria e coletiva, atuando juntas como agentes facilitadores do desenvolvimento pleno do educando. Na Escola Profissional de Paços

de Brandão, local em que desenvolvemos grande parte do nosso trabalho, há grande vontade em ajudar a criar uma sociedade preparada para enfrentar os desafios do futuro, há profissionais que tentam dar o melhor de si para e pelo seus alunos. Aqui as portas estão sempre abertas para os pais e para todos aqueles que queiram auxiliar na difícil missão de educar. Aqui acompanho o lançar de sementes novas a cada dia que passa, para que floresça um amanhã melhor para todos e cada um de nós. Olhem para nós, porque olharemos por vós. Estamos aqui!

vive imerso num (saudável) dilema: “Assusta-me estar a terminar o curso e ainda não me ter decidido. Gosto de estar aqui, mas também há uma hipótese de ir tirar um curso de pilotagem…”revela com sincera preocupação. Já o irmão, Jimmy, parece ter menos dúvida. Apaixonado por mecânica, confessa que, quando chegou, tinha como prioridade ingressar no Cincork; e hoje, o velho sonho de “sempre querer ser mecânico” parece assombrar o futuro marketeer: “No final do ano lectivo se verá”, afiança despreocupado. Seja como for, os irmãos vivem

na certeza de que não vão defraudar as expectativas de “da Tia Milú, que há muitos anos vive na Ilha do Sal um alemão”. Afinal, foram eles que os incentivaram a trocar o calor do arquipélago pelos ares de Paços de Brandão.

da Loco-mui-Tuna; os irmãos Adilson e Jimmy, estão na EPPB como peixe-na-água, graças à sua proverbial simpatia. Talvez a coisa dê em pilotagem, em marketing ou mecânica industrial... Bem; em última análise, há sempre a banda “Black and Withe EPPB”!

José Lino Ferreira de Barros, Diretor da Escola Profissional de Paços de Brandão

Alunos provenientes dos PALOP, fazem parte da Família...

Prestígio da EPPB já ultrapassou o (seu) Cabo Bojador… Entre a mais de centenae-meia de alunos que enchem de cor e sons as instalações da Escola Profissional de Paços de Brandão, evoluem jovens vindos de Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe. Mas para além da proveniência africana, que têm eles em comum?... Carla Correia, de 20 anos, veio do Tarrafal, nome maldito do imaginário da resistência portuguesa dos tempos do fascismo. Quando saiu da Ilha de Santiago, para estudar, tinha Lisboa como destino; mas os amigos “puxaram-na para Paços de Brandão”, onde se aplica agora no Curso Técnico de Serviços Jurídicos, tal como Léo Barros (21 anos) que veio

de S.Tomé e Príncipe. Carla, a mais tímida do grupo, quer acabar o curso e ir tentar a sorte em Lisboa, onde vai poder contar com o apoio de familiares estabelecidos na capital; mas Léo está decidido a ir mais longe: “quando sair da Escola, quero entrar no ISPAB”, revela com determinação o jovem reservado que gosta de “sair à noite para dançar”. Em termos de integração social, a Carla beneficiou do apoio dos amigos cabo-verdianos que a precederam na EPPB e já conheciam os cantos à casa, enquanto o santomense diz que “nem foi difícil, nem foi fácil; eu é que sou meiofechado” confessa com um sorriso que parece desmentir a afirmação.

O caso dos irmãos Adilson, de

22 anos e Djanmilson (Jimmy para os amigos) de 19 anos, é algo diferente. Por influência da família vieram ambos há dois anos para casa de familiares em Mozelos, onde durante os primeiros tempos as coisas foram um pouco estranhas, com a vizinhança intrigada pela a presença de “dois pretos grandes na casa do senhor Roberto”. Mas a simpatia natural dos jovens originários de Cabo-Verde depressa se impôs. Chegaram em Outubro à escola, mas “numa semana, já conhecia a EPPB toda”, revela o sorriso tranquilo de Adilson, logo sublinhado pelo irmão: “…e em Dezembro já estávamos a tocar na Festa de Natal da escola!” Quando deixaram Santa Maria, na Ilha do Sal, o mais velho dos irmãos já havia ouvido falar da EPPB e vinha determinado a tirar o Curso Técnico de Comunicação. Mas hoje

Rafael Pinto, 22 anos “… é uma Escola em que se pode conviver com os professores.”

Nídia Costa, 23 anos “… é união. É como se fôssemos todos uma Família, todos estão sempre disponíveis para ajudar.

Recomendação da Tia Milú

Uma Escola com visão Muito provavelmente, a Carla nunca irá derrotar a timidez e enfrentar a máquina fotográfica com um sorriso; o Léo – que de S. Tomé tem “saudades das farras de Natal e de fim-de-ano” – apaixonouse pelo universo fedespabiano e (quem sabe?) é bem capaz de criar a antítese expressiva

( Ah… afinal, que têm eles em comum? Chegaram por recomendação de amigos e adoram a EPPB. Porque, como traduz Léo Barros, num insuspeitado registo “rapper”, ‘a Escola Profissional de Paços de Brandão / É uma Escola com visão’ Yeah! ´bora lá rappar esta…

Hélder Boaro, 20 anos “...a Escola que nos prepara para o nosso futuro e onde enriquecemos o valor, como pessoas”.

Regina Oliveira, 17 anos “é uma Escola onde há grande cumplicidade entre director, professores e alunos.

A EPPB…

Daniel Oliveira, 23 anos “é das melhores escolas em que andei. Os professores estão sempre disponíveis para nos ouvir”

Vitor Coelho, 21 anos “… é a minha segunda casa”


25.NOV.2013

Ăşltima


Correio da Feira 25.NOV.2013

Os nossos resultados são muito bons. Eles sobrevivem cada vez mais e com menos sequelas” “Quando começamos, reanimávamos bebés de idades gestacionais que alguns países europeus não reanimavam” os melhores resultados a nível neonatal. “Os nossos resultados são muito bons. Eles sobrevivem cada vez mais e com menos sequelas” – afirma Fátima Menezes, acrescentando que até se fala do “milagre português”, “que foi passar de ser um dos países com a pior mortalidade pré-natal da Europa para passar a ser um dos paí-

ses com a melhor mortalidade pré-natal do mundo”. O sucesso deve-se não só a novas técnicas como o uso de corticosteroides antes do parto pré-termo, que ajudam à maturação respiratória e até cerebral do feto, mas também, no caso da UCIN da Feira, à devoção dos próprios pais. “A nossa equipa é boa, mas os nossos doentes são melhores. Os pais são empenhados e é isso que faz a diferença nos nossos bons resultados” – garante a especialista, acrescentando que, para além do trabalho da unidade, deve haver um acompanhamento posterior da criança na sua entrada na comunidade. A UCIN da Feira sempre foi pioneira na sua área, desde que abriu com o hospital em 1999. “Quando começamos, reanimávamos bebés de idades gestacionais que alguns países europeus não reanimavam. Fazemos isso porque eles conseguem, são capazes e hoje estão aí bem na comunidade” – conta Fátima Menezes. A UCIN recebe “qualquer bebé que tenha um problema que não seja compatível com ficar à beira da mãe”, sendo que o limiar de sobrevivência são as 23 semanas. “Ninguém no mundo, a não ser os japoneses, reanimam abaixo das 23 semanas” – diz a especialista, frisando que o trabalho da unidade é

essencial e que cada dia que os técnicos consigam prolongar o parto é uma “pequena vitória” porque faz decrescer a possibilidade de sequelas ou óbito. “O bebé destas pequenas idades não sobrevive sem estes cuidados e a diferença é mesmo essa” – afirma.

especialista, salientando que a UCIN serve todo o território de Arouca. “Entre o Grande Porto e Coimbra, a única UCIN é a da Feira. Se a fecharem, as soluções para os papás de Arouca serão apenas essas duas” – aponta.

Fátima Menezes realça contudo que, com a taxa de natalidade a descer, a reorganização é necessária. “Nós acreditamos que tem de haver reestruturação das unidades. Chega a um ponto que não há necessidade de tantas uni-

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dades abertas. Mas, se for feita, que seja no melhor interesse das crianças e dos seus pais. Por isso as associações de pais deviam ser chamadas como parceiros efectivos para discutir esse assunto” – conclui.

UCIN poderá estar de saída da Feira No entanto, a UCIN poderá estar de saída da Feira. Fátima Menezes não confirma a transferência da unidade para o Hospital de Gaia, mas admite a possibilidade de uma reestruturação. “Provavelmente terá de ser feita uma reorganização para poupar os recursos que sabemos ser escassos mas deve ser pensada com cabeça, tronco e membros. Tem de ser planeado pensando única e exclusivamente no bem-estar das crianças e das suas famílias” – diz a Publicidade


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Correio da Feira 25.NOV.2013

Santa Maria da Feira // Para celebrar a abertura da Terra dos Sonhos

Pai Natal desfila pela cidade com mais 100 personagens mágicas

Fiães

Espectáculo de solidariedade no salão paroquial Na próxima sexta-feira, a empresa AS Cook&events, vai realizar em Fiães um espectáculo de solidariedade, cuja receita reverte a favor do Núcleo de Apoio à Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica, de Santa Maria da Feira, para a aquisição de material de apoio aos doentes. O evento tem início às 21h00 no Salão Paroquial de Fiães.

Os bilhetes podem ser adquiridos através do número 917866571 ou do endereço electrónico: geral@ ascookevents.pt. O custo é de cinco euros para adultos e de três euros para crianças até aos dez anos. A organização dispõe de um espaço com educadoras de infância que tomarão conta das crianças durante o evento, totalmente grátis.

Santa Maria de Lamas

Abertas inscrições para Concurso de Presépios

O Parque Temático de Natal Terra dos Sonhos abrirá as suas portas para muita animação e um mês de magia. O primeiro dia do mês do Natal chega à cidade com festa, cor e alegria, animado por uma Grande Parada que invade as ruas de Santa Maria da Feira a partir das 11h00. O Pai Natal traz consigo as personagens que habitarão a Quinta do Castelo até 29 de Dezembro, de quarta-feira a domingo. Os

Piratas vão lá estar, assim como a Branca de Neve, o Sr. Sono e a D. Birra, os habitantes da Lapónia, a Princesa Nora e os seus amigos, muitas diversões, a Mini Disco não podia faltar, a rampa de Snowtubing e de trenós, a ponte himalaia, a parede de escalada, o duplo slide, Dragões fantásticos, músicos palhaços e marionetas cheias de vida. Tudo isto para ver pelas ruas da cidade no próximo domingo, a partir

das 11h00 desde a rotunda da saída da A1 (Cruz) até à Quinta do Castelo. A Quinta do Castelo abre portas pelas 13h00 para o programa “Portugal em Festa” da SIC, numa emissão especial em directo da Terra dos Sonhos, durante seis horas de programa, entre as 14h00 e as 20h00. Nesse dia o acesso à Terra dos Sonhos terá o preço especial de quatro euros.

Santa Maria da Feira // No próximo domingo

“O Som ao Redor” abre mais uma edição do Festival de Cinema Luso-brasileiro O 17º Festival de Cinema Lusobrasileiro de Santa Maria da Feira arranca já este domingo, com o filme “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho. A película foi indicada para representar o Brasil nos Oscars. A sessão acontece no auditório da Biblioteca Municipal, às 21h00. O Festival de Cinema LusoBrasileiro, promovido pelo Cineclube da Feira, a acontecer de 1 a 8 de Dezembro, é um espaço de eleição para o confronto amigável entre duas cinematografias ligadas pela mesma língua. O festival reforça a aposta no cruzamento entre o cinema emergente (marca indelével de Santa Maria da Feira) e os autores consagrados, sendo que, nesta edição, a organização decidiu, “num gesto de solidariedade com um sector mergulhado numa crise preocupante”, evocar o cinema português, dedicando a totalidade dos programas especiais a cineastas portugueses. Neste quadro, a obra de Pedro Costa será alvo de um debate moderado por José Miguel Gaspar e organizado sob três perspectivas: da crítica, do realizador e da sua “família” cinematográfica (técnicos, actores, etc). Foi ainda eleito Joaquim Sapinho como realizador em foco,

assinalando o seu “surpreendente cinema” através de uma retrospectiva integral, onde será possível rever “Corte de Cabelo”, filme que fez furor na década de 90 e redescobrir um filme raro como “Julião Sarmento”. Patrick Mendes foi a escolha para a secção “sangue novo”, que funciona como uma antecipação de cineastas do futuro. Há, ainda, espaço para a dupla João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata (programa especial), que assim fazem a ponte com a anterior edição do festival, na qual saíram vencedores. Este programa especial é também o pretexto para prestar uma singela homenagem a Paulo Rocha, falecido no ano passado, através da exibição de “Allegoria Della Prudenza”, filme realizado para o Festival de Veneza. O festival tem um conceito de mistura. É nesse sentido que surge a “sessão afectos”, composta por filmes de dois nomes por quem o festival nutre uma admiração indisfarçável – Paulo Abreu e Helena Ignez. Aberto à abrangência de públicos, o festival lança, este ano, o dia “Avós & Netos”, constituído pela sessão infantil e sessão sénior, visando resgatar a dimen-

são social do cinema. A selecção oficial é composta por seis longas metragens e 28 curtas metragens, revelando uma tendência para uma representatividade aproximada de cada cinematografia. A competição de longas metragens, manifesta o crescente interesse do festival pelas primeiras obras, indo ao encontro de uma aposta no sentido de descoberta. Mas, o destaque vai para a exibição do filme “E Agora? Lembra-me” de Joaquim Pinto, uma obra pendular entre a natureza e o amor, do mais arrebatador que já viu no cinema português. Nas curtas metragens, teremos o reencontro com alguns habitués de Santa Maria da Feira (João Nicolau, Karen Black, Carlos Conceição, etc) e, por outro lado, uma legião de estreantes no festival (Filipe Matzembacher, André Tentúgal, Diogo Faggiano, etc) que justificam a maior atenção. O “Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho será o filme de abertura e “Olho Nu”, de Joel Pizzini vai encerrar o festival. O primeiro é o filme indicado para representar o Brasil nos Óscares. O segundo é uma incursão no universo artístico e existencial de Ney Matogrosso.

A Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas vai, pelo oitavo ano consecutivo, o Concurso de Presépios entre os dias 19 Dezembro e 2 de Janeiro, com exposição no parque da freguesia.

Os interessados deverão efectuar a sua inscrição até 6 de Dezembro, na sede da Junta de Freguesia. As inscrições podem ser feitas por lugar de freguesia, por associação, escola ou a título individual.

S. Paio de Oleiros

Matiné Dançante junta 400 seniores A terceira matiné dançante do programa de actividade física para seniores “Movimento e BemEstar 2013-2014” juntou cerca de 400 seniores no pavilhão gimnodesportivo de S. Paio de Oleiros, numa tarde repleta de convívio e boa disposição. Esta actividade de incentivo á prática de exercício físico da po-

pulação sénior, promovida pelo município feirense, contou com o apoio do Movimento de Apoio Social a S. Paio de Oliveiro – MASSPO, da Fundação Sá Couto e ao CDC de S. Paio de Oleiros. A próxima matiné dançante decorre amanhã, terça-feira, no Salão do Centro Social de Argoncilhe.

Santa Maria da Feira // Com 62 por cento dos votos

Tiago Heitor eleito presidente da Juventude Socialista Tiago Heitor foi eleito o novo presidente da Juventude Socialista de Santa Maria da Feira, com 62 por cento dos votos. Tiago Heitor apresentou-se a sufrágio “Por uma JS Feira mais forte”, assentando o seu projecto em três pilares fundamentais: experiência e organização; participação

e crescimento; e coordenação democrática. Tiago Heitor é advogado, natural e residente em Santa Maria da Feira, dirigente da Associação Humanitária dos Bombeiros da Feira e presidente da Mesa da Assembleia da Liga dos Amigos do Hospital São Sebastião.

Santa Maria da Feira // De 30 de Novembro a 19 de Janeiro

Helena Dias expõe na Biblioteca Municipal No contexto da programação de artes plásticas da Biblioteca Municipal, vai estar patente ao público, a partir do próximo sábado, a exposição de pintura “ Vibrantes”, de Helena Dias. Helena Dias, natural de Viana do Castelo e residente em Oliveira de Azeméis, formada no curso pintura da Escola Superior de Belas Artes, sempre viveu focada na arte, paixão de uma vida. Nesta exposição, Helena Dias apresenta-nos, como refere Elisa Braga “jardins vibrantes desenha-

dos em paletas de cor, das rosas da primavera, das alamedas de camélias brancas, no inverno interrompido por raios de sol trespassando a folhagem verde brilhante”.


Correio da Feira 25.NOV.2013

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Enfermagem: Hemorragia Nasal Um Possível Sinal de Alerta Hemorragia Nasal ou epistaxis, como é conhecida cientificamente, trata-se da ruptura dos vasos sanguíneos que se encontram na cavidade nasal devido a fragilidade, ferimento, inflamação ou problemas de coagulação. Na maioria dos casos o sangramento provém da área de Kiesselbach, que se localiza na parte mais interna do septo nasal, com maior irrigação. Este fenómeno está presente em 60% da população, com maior incidência em crianças até os dez anos de idade e adultos com mais de cinquenta anos. É de salientar que a Hemorragia Nasal pode apresentar-se inicialmente como uma alteração grave, mas a maioria dos casos são benignos. Factores que desencadeiam a Hemorragia Podemos referir como factores principais: a fragilidade da cavidade nasal, trauma, inflamação das mucosas, alterações na coagulação, anemia, deformidades anatómicas (desvio do septo nasal), alergias (sinusite, rinite alérgica), neoplasias, utilização de spray nasal ou inalação de produtos químicos. Hemorragia Nasal num Doente Hipertenso A Hemorragia Nasal apresenta-se como um sinal de alerta para possíveis alterações na tensão arterial, sendo a Hipertensão Arterial um dos factores mais importantes. Deve, portanto vigiar regularmente a sua Tensão Arterial e estar atento a possíveis mudanças no seu organismo. Dores de cabeça, tonturas, suores, visão turva, cansaço fácil, falta de força muscular, são alguns dos sintomas relevantes para um diagnóstico precoce. Controle a sua Tensão Ar-

terial. Pode procurar aconselhamento junto da Equipa de Enfermagem que a Walk’in Clinics tem ao seu dispor. Agende a sua consulta e crie um plano de avaliação ajustado às suas necessidades. Estamos disponíveis para o aconselhar e acompanhar de forma personalizada. Juntos, vamos ajudá-lo a descobrir e conhecer o seu organismo!

O que fazer? Em caso de Hemorragia Nasal, deve: • Pressionar a asa nasal sobre o lado afectado, até que pare de sangrar; • Sentar-se, sem inclinar a cabeça para a frente ou para trás; • Manter a compressão entre 5 a 10 minutos, libertando gradualmente; • Aplicar gelo envolvido em compressas sob a narina que sangra; • Colocar algodão em forma de rolo na narina que sangra - o que irá facilitar o tamponamento. • Evitar assoar o nariz nas 2 horas seguintes. Caso a Hemorragia não cesse entre 15 a 20 minutos, deve procurar avaliação médica. A Walk’in Clinics tem ao seu dispor uma Equipa Médica e de Enfermagem, que o podem auxiliar e informar sempre que necessário. Não hesite em contactarnos, estamos ao seu dispor, todos os dias, das 10h às 22h. As suas chamadas são atendidas sempre por um Enfermeiro, que irá esclarecer as suas dúvidas, efectuando um atendimento e acompanhamento diferenciado de acordo com as suas necessidades. Enfermeira Marlene Conceição, Walk’in Santa Maria da Feira


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Correio da Feira 25.NOV.2013

Primeira Corrida Popular foi um sucesso

Equipas do concelho seguem em frente na Taça

Argoncilhe e Caldas empatam sem golos

Feirense regressa à competição com triunfo

Pousadela volta a vencer e destaca-se na liderança

Em dérbi concelhio, o Argoncilhe recebeu e não foi além de um nulo frente ao Caldas São Jorge.

Turma de Nuno Santos não acusou a paragem de duas semanas e venceu o Canidelo.

Aproveitando a folga do Nadais, o Pousadela ampliou a vantagem no topo do grupo A.

Prova juntou mais de 600 participantes e superou as expectativas da organização.

Feirense, Lamas Futsal e Juventude Fiães continuam em prova na taça de Portugal.

Futebol

Futebol

Inatel

Atletismo

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2.ª Liga // Golo de Valente aos 90’ evita derrota em Alvalade

Campeonato Nacional de Seniores // Martelinho foi expulso pelo árbitro Sandro Soares

Feirense empata ao cair do pano

Lourosa soma terceiro empate seguido em casa

O Feirense foi a Alvalade arrancar um empate diante do Sporting B. Depois de ter visto o seu adversário chegar à vantagem através de uma grande penalidade, os homens de Pedro Miguel não desistiram e já em cima do apito final, Ricardo Valente fez a igualdade e deu um ponto precioso à sua equipa. A jogar em casa, a turma de Abel Ferreira apostava tudo em igualar, ainda que provisoriamente, o Moreirense na liderança do campeonato. No entanto foi o Feirense quem entrou melhor e esteve quase sempre por cima até ao golo leonino. Aos 74 minutos, o recém entrado Manafá é derrubado dentro de área e Esgaio não desperdiçou e colocou os leões na frente do marcador. A vantagem do Sporting era claramente injusta, uma vez que o Feirense antes disso dispôs de duas soberanas ocasiões para se adiantar no placar. Primeiro por intermédio de Rena que chegou ligeiramente atrasado a um cruzamento perfeito do capitão Jorge Gonçalves quando estavam Estádio José de Alvalade sé.c XXI

vs 1

1

Árbitro: Jorge Sousa Sporting B: Luís Ribeiro, Hugo Sousa, Semedo, Wallyson (Iuri, 59), Nuno Reis, Esgaio, Riquicho, Luka, Fokobo, Cristian (João Mário, 83), Betinho (Manafá, 65) T: Abel Ferreira Feirense: Paiva, Ícaro, Tiago Jogo (Ruben Oliveira, 82), Xavier, Tonel, Cris, Zé Pedro, J. Gonçalves (Ricardo Barros, 82), Rena (Valente, 75), Barge, Porcellis T: Pedro Miguel Amarelos: Hugo Sousa (24), Rena (71), Xavier (73), Luka (90+3) Golos: Esgaio (74, g.p) e (Valente (90)

decorridos 51 minutos. Pouco tempo depois foi Barge quem não aproveitou novo cruzamento da direita para bater o guardião Luís Ribeiro. O que é certo é que a partir do golo, o Sporting tomou conta da partida e o Feirense não mais incomodou a defensiva leonina. Quando parecia estar tudo decidido, Ricardo Valente de fora da área com um belo remate fez o empate e colocou alguma justiça no resultado já para lá do minuto noventa. Na próxima quarta feira o Feirense recebe o Benfica B. LIGA 2 CABOVISÃO

Resultados - 16.ª Jornada Portimonense 2 1 Sp. Covilhã Santa Clara 0 1 Sp. Braga B Trofense 1 0 Acad. Viseu Desportivo Aves 2 0 Marítimo B Leixões 1 1 Moreirense Atlético CP 2 1 União Madeira Beira-Mar 1 0 Chaves Penafiel 1 1 Tondela F. C. Porto B 1 1 Farense

Benfica B 4 3 Oliveirense Sporting B 1 1 Feirense Classificação J V E D F - C Portimonense 16 10 3 3 26 - 15 Moreirense 16 9 5 2 31 - 11 Penafiel 15 8 6 1 15 - 5 Sporting B 16 9 2 5 25 - 20 F. C. Porto B 16 8 4 4 18 - 14 Sp. Covilhã 17 8 3 6 21 - 19 Tondela 16 7 5 4 24 - 20 Benfica B 16 6 6 4 35 - 25 Marítimo B 16 7 3 6 14 - 13 Desp. Aves 16 6 5 5 15 - 12 União Madeira 17 6 4 7 23 - 20 Leixões 16 6 4 6 18 - 19 Beira-Mar 17 5 6 6 19 - 19 Sp. Braga B 17 6 3 8 19 - 24 Chaves 16 6 3 7 17 - 27 Farense 16 4 7 5 13 - 12 Oliveirense 16 4 4 8 24 - 35 Atlético CP 16 4 3 9 11 - 23

P 33 32 30 29 28 27 26 24 24 23 22 22 21 21 21 19 16 15

Santa Clara 16 4 3 9 11 - 23 15 Trofense 16 4 2 10 13 - 19 14 Feirense 17 2 7 8 14 - 26 13 Acad. Viseu 16 2 7 7 11 - 22 13 Próxima Jornada - 27 de Novembro Farense - Sporting B Oliveirense - F. C. Porto B Feirense - Benfica B Tondela - Portimonense Marítimo B - Santa Clara União da Madeira - Trofense, 4-0 Moreirense - Desportivo das Aves Sp. Braga B - Leixões Chaves - Atlético CP Sp. Covilhã - Beira-Mar, 1-0 Académico de Viseu - Penafiel

Estádio do Lusitânia FC Lourosa

vs 0

0

Árbitro: Sandro Soares (Leiria) Lourosa: Hugo, Bino, Andrezinho (Zé Paulo, 80), Hugo (Moisés, 45), Lima (Xavi, 69), Mauro, Inverno, Vítor Fonseca, António, Sanguedo, Batista T: Martelinho

Num jogo agradável de se seguir, o Lourosa não conseguiu regressar aos triunfos perante o seu público e somou o terceiro empate consecutivo a jogar em casa. Começou melhor a turma de Martelinho, mas respondeu bem o Espinho com duas boas oportunidades para marcar. O guardião Chico esteve em bom plano com um punhado de boas defesas a

negar o golo Lourosense. A toada manteve-se na segunda parte com o equilíbrio a perdurar até final. O empate aceita-se e é o resultado mais justo, mas se terminasse com golos acentaria melhor ao que se passou em campo. De salientar o golo anulado ao Lourosa por alegado fora de jogo, lance que valeu a expulsão de Martelinho por protestos.

SJ de Ver vence Estarreja e consolida liderança O São João de Ver recebeu no seu reduto o Estarreja e venceu por 2-0, consolidando a liderança isolada da competição, aproveitando a goleada sofrida pelo Lusitano diante do Bustelo. A turma de Francisco Batista entrou bem na partida e a practicar um bom futebol, mas a primeira parte ficou pautada pelo equilíbrio entre as duas formações. Na segunda parte a equipa feirense entrou forte e a criar dificuldades à defensiva contrária, mas o golo não surgia. À passagem do minuto 60, João Pedro, na sequência de um pontapé de canto colocou o São João de Ver na frente do placar, dando justiça ao resultado. O golo teve o condão de despertar o Estarreja que se abriu um pouco mais e permitiu aos sanjoanenses criar mais lances de perigo e chegaram ao 2-0 por intermédio de Rui Lopes, fixando o resultado final. Com este triunfo a formação de Francisco Batista destaca-se na frente e continua na senda dos bons resultados.

Estádio Sp. Clube São João de Ver

vs 2

0

Árbitro: André Almeida (Ponta Delgada) São João Ver: Saul, Márcio, Cancela, João Pedro (Xavier, 80), Fredy, Américo (Rui Lopes, 71), Júlio, Vítor Hugo, Vitinha (Ruben Gomes, 65), Machadinho, Rui Silva T: Francisco Batista Estarreja: Pedro Monteiro, Justiça, Gustavo, Nuno Cruz, Bruninho, Rui Pinho (Carlitos, 63), André, Costa, Alexis (Toni, 70), Hélder Ferreira (Stephan, 85), Nélson T: Sandro Bote Amarelos: Rui Silva (27), Fredy, (64), Hélder ferreira (35), João Pedro (75), Ruben Gomes (83), Carlitos (90+4) Golos : João Pedro (60) e Rui

Lopes (82)

Sp. Espinho: Chico, Bosingwa, Zé Carlos, Fábio Gonçalves, Allan, João Dias (Joca, 90), Pedro Couto (Ricardinho, 63), René (Lapa, 77), Katalin, Tiago, Pipa T: Fernando Gomes Amarelos: Mauro (27), João Dias (68), Allan (75), Bosingwa (83 e 85), Xavi (89), Tiago (90+3), Katalin (90+4) Vermelho: Bosingwa (85) Golos: Nada a assinalar.

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D

Resultados - 10.ª Jornada Bustelo 5 0 Lusitano FCV S. João de Ver 2 0 Estarreja AD Grijó 1 1 Anadia Cesarense 2 2 Cinfães Lusit. Lourosa 0 0 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 10 6 2 2 18 - 13 20 Bustelo 10 3 6 1 12 - 7 15 Cinfães 10 3 5 2 11 - 8 14 Anadia 10 3 5 2 20 - 20 14 Lusitano FCV 10 3 5 2 16 - 18 14 L. Lourosa 10 3 4 3 8 - 8 13 Cesarense 10 2 5 3 12 - 13 11 AD Grijó 10 1 6 3 14 - 16 9 Estarreja 10 2 3 5 13 - 17 9 Sp. Espinho 10 1 5 4 7 - 11 8 Próxima Jornada - 01 de Dezembro Sp. Espinho - Bustelo Lusitano FCV -São João de Ver, 15h Estarreja - AD Grijó Anadia - Cesarense Cinfães - Lusitânia de Lourosa, 15h


Correio da Feira 25.NOV.2013

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Jogo da Jornada // Empate deixa as duas formações na cauda da tabela

Argoncilhe e Caldas São Jorge empatam em dérbi do concelho Campo do Centro Social de Argoncilhe

ARGONCILHE CALDAS S. J.

0 0

Argoncilhe: Ribeiro, Daniel (Neves, 71), Luís, China (Guedes, 74), Félix, Tiago, Vieira (Edu, 64), Pimenta, Soares, Rui Pedro, Rodolfo T: Lino Pedrosa

Num dos dérbis desta jornada da 2.ª divisão distrital colocou frente a frente o Argoncilhe e o Caldas São Jorge, registando-se uma igualdade sem golos. Foi um jogo apático de parte a parte sem grandes lances de perigo junto das duas balizas, onde os dois guardiões passaram quase por completo ao lado do encontro. O Argoncilhe tentou sempre jogar o seu futebol, de forma descomplexada e em busca da vitória, enquanto que o seu adversário

procurou jogar de uma forma mais cínica e pragmática, jogando sempre no erro do seu opositor. A jogar em casa a formação de Lino Pedrosa ainda usufruiu de alguns lances de maior perigo mas sem conseguir incomodar verdadeiramente o guardião Marco. O resultado final acaba por assentar bem face ao que se passou em campo e as duas equipas contiuam na metade inferior da tabela classificativa, com o Caldas em situação mais preocupante.

Caldas São Jorge: Marco, Fábio, Ricardo, André, Bruno, Zé Diogo (Brito, 73), Javier (Vasco, 76), João Afonso (João Vieira, 89), João Paulo, Pedro Silva, André Guedes

Amarelos: João Vieira (90)

Golos: Nada a assinalar.

Distritais // Técnico Carlos Fonseca demitido após derrota pesada em casa

União de Lamas goleia em Romariz e mantém-se na liderança enquanto que o Soutense se deixou ultrapassar pelo Avanca O União de Lamas foi a Romariz golear a formação local por esclarecedores 0-4, com golos de Edu, Rochinha e um bis de Benni, resultado que ditou a demissão do técnico Carlos Fonseca do comando da turma de Romariz. Outro dos dérbis desta jornada da 2.ª divisão do campeonato distrital, o Lobão recebeu e bateu o Sanguedo por 2-0 com golos de Hugo e Roberto. O Lourosa B foi a Alvarenga perder por 2-1, com Justo a fazer o golo de honra dos forasteiros. O Mosteirô arancou uma igualdade a duas bolas, com golos de Xavi e Alemão e o Rio Meão venceu o Mosteirô de Arouca por uma bola a zero com golo de Ruben. Quem continua com os bons resultados é o Paços de Brandão que recebeu e venceu o S. Vicente Pereira por 3-2, com Batista, Feiteira e Sá Dias a marcarem para os locais. Na 1.ª divisão distrital o grande destaque vai para a derrota do Soutense no terreno do Avanca por 5-2 depois de estar a vencer por 0-2. Os golos da turma feirense foram apontados por Rui Silva e Alex, naquele que foi um fim de semana para esquecer para as equipas do concelho. O Fiães foi a Oliveira do Bairro empatar a um golo, com Badolas a fazer o tento

dos fianenses. Quem conseguiu resultado idêntico foi o Canedo na visita ao Valonguense, com Mário a marcar para os visitantes. Já o Milheiroense foi derrotado no reduto do Águeda por 2-1, com Oliveira a fazer o golo de honra da

turma de Milheirós de Poiares. Em relação à jornada anterior, no jogo entre o Soutense e a Sanjoanense, de rectificar os marcadores da turma sanjoanense. Os golos foram apontados por Stefan e

II DIVISÃO DISTRITAL - Série A

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 8.ª Jornada Rio Meão 1 0 ACRD Mosteirô Alvarenga 2 1 Lusit. Lourosa B Mansores 2 2 Mosteirô F. C. Romariz F. C. 0 4 União de Lamas Paços Brandão 3 2 S. Vic. Pereira ADC Lobão 2 0 Sanguedo Macieirense Int. Real Nogueirense AD Argoncilhe 0 0 Caldas S. Jorge Classificação J V E D F - C P União Lamas 8 7 0 1 19 - 3 21 P. Brandão 8 5 3 0 20 - 4 18 Macieirense 7 5 2 0 10 - 1 17 Mansores 8 5 1 2 22 - 11 16 Rio Meão 8 5 1 2 15 - 10 16 Lourosa B 8 5 0 3 16 - 9 15 Mosteirô FC 8 4 2 2 16 - 11 14 ADC Lobão 8 4 2 2 8 - 8 14 Alvarenga 8 3 2 3 9 - 10 11 Sanguedo 8 2 2 4 6 - 10 8 Argoncilhe 8 2 2 4 6 - 13 8 C. S. Jorge 8 1 3 4 5 - 13 6 Romariz FC 8 2 0 6 7 - 17 6 ACRD Mosteirô 8 1 2 5 6 - 13 5 S. V. Pereira 8 1 0 7 10 - 22 3 Real Nogueir. 7 0 0 7 4 - 24 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Rio Meão - Alvarenga Lusitânia Lourosa B - Mansores - 30/11 Mosteirô F. C. - Romariz F. C. União de Lamas - Paços de Brandão São Vicente Pereira - ADC Lobão Sanguedo - Macieirense Real Nogueirense -Argoncilhe - 30/11 ACRD Mosteirô -Caldas de São Jorge

Catarino. Resultados - 9.ª Jornada Avanca 5 2 Soutense AD Sanjoanense 2 0 AC Famalicão Oliveira do Bairro 1 1 Fiães Valonguense 1 1 Canedo Paivense 1 1 Esmoriz Carregosense 0 0 Gafanha Mealhada 2 1 Mourisquense Alba 3 0 Cucujães Águeda 2 1 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Gafanha 9 8 1 0 18 - 3 25 Oliv. Bairro 9 7 2 0 19 - 6 23 Sanjoanense 9 7 1 1 16 - 4 22 Esmoriz 9 6 1 2 12 - 7 19 Alba 8 5 2 1 12 - 5 17 Fiães 9 3 5 1 18 - 10 14 Águeda 9 4 1 4 13 - 13 13 Canedo 8 3 4 1 7 - 8 13 Carregosense 9 3 3 3 8 - 9 12 Mealhada 9 2 4 3 8 - 7 10 Paivense 9 2 3 4 13 - 13 9 Avanca 9 2 3 4 17 - 19 9 Milheiroense 9 1 5 3 7 - 11 8 AC Famalicão 9 1 4 4 6 - 10 7 Cucujães 9 2 1 6 4 - 14 7 Soutense 9 1 2 6 5 - 17 5 Valonguense 9 1 1 7 5 - 22 4 Mourisquense 9 0 1 8 7 - 17 1 Próxima Jornada - 01 de Dezembro Soutense - Águeda AC Famalicão - Avanca Fiães - AD Sanjoanense Canedo - Oliveira do Bairro Esmoriz - Valonguense Gafanha - Paivense Mourisquense - Carregosense Cucujães - Mealhada Milheiroense - Alba

Taça Fundação Inatel

Três dérbis concelhios no Grupo B terminam empatados e Pousadela segue imparável somando novo triunfo no Grupo A O destaque desta jornada da Taça Fundação Inatel de Aveiro vai direitinho para os três dérbis que se jogaram no Grupo B, registandose três igualdades. O Vale recebeu o União da Mata e não foi além de uma igualdade a duas bolas. Marcaram para os da casa Valter e Tiago, enquanto que Mário Cardoso e Ricardo Joel fizeram os tentos dos visitantes. Também com um enmpate a dois se ficou o jogo entre Mozelos e Arrifanenses, com Silva e um auto golo de Cruz para a turma mozelense e Hélio e Miguel a responderem para a formação forasteira. No outro jogo deste grupo, Milheirós de Poiares e Lavandeira não foram além de um nulo no marcador. Quem só sabe vencer neste campeonato é o Pousadela que regista cinco vitórias em outros tantos jogos. Desta feita a vítima foi o Paraíso que, a jogar em casa não foi capaz de fazer frente ao maior poderio da formação feirense. O Pousadela venceu por 0-3 com golos de Vítor Vieira e um bis de Dani, deixando a equipa cada vez mais isolada na liderança do grupo A. O outro encontro do grupo deu vitória do Pigeirense na recepção

ao Pessegueiro por 1-0 com golo de Carlos Daniel. Com este triunfo a turma de Pigeiros iguala o Nadais no segundo lugar com 12 pontos. No grupo C, a única equipa a representar o concelho da Feira é o Manhôce que cedeu um empate caseiro diante do Santo André, com Pedro a fazer o golo da turma feirense. Com este resultado o Manhôce continua distante dos lugares cimeiros. Quem aproveitou da melhor forma a folga do Beira Ria foram os Hyppyes que ao vencer em casa o Carqueijo por 3-0 passou para o comando isolado do grupo D com mais dois pontos que o segundo classificado. Os golos da formação feirense foram apontados por Jorge, Canelas e Rola. A outra equipa do concelho em prova neste grupo é o Travanca que foi ao reduto dos Leões do Monte empatar a uma bola, com o tento forasteiro a ser da autoria de Gustavo. Com este empate, o Travanca mantém a vantagem para o seu adversário desta jornada mas falhou a aproximação aos dois primeiros lugares que, em caso de triunfo se colava no segundo posto com os mesmos pontos do Beira Ria.

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo A

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo B

Resultados - 6.ª Jornada Paraíso 0 3 Pousadela Pigeirense 1 0 Pessegueiro Real 3 0 Vila Verde Folgou Nadais Classificação J V E D F - C P Pousadela 5 5 0 0 10 - 2 15 Pigeirense 5 4 0 1 13 - 3 12 Nadais 5 4 0 1 12 - 3 12 Real 5 2 0 3 10 - 6 6 Pessegueiro 5 1 1 3 5 - 10 4 Vila Verde 6 1 1 4 8 - 17 4 Paraíso 5 0 0 5 2 - 19 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Nadais - Paraíso Pousadela - Pigeirense Pessegueiro - Real Folga Vila Verde

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo D

Resultados - 6.ª Jornada Hyppyes FC 3 0 Carqueijo Salreu 0 0 AD Nariz Leões do Monte 1 1 RC Travanca Folgou GD Beira Ria Classificação J V E D F - C P Hyppyes FC 5 4 0 1 13 - 6 12 GD Beira Ria 5 3 1 1 7 - 5 10 RC Travanca 5 2 2 1 6 - 3 8 Leões do Monte 5 2 1 2 7 - 4 7 AD Nariz 5 1 2 2 4 - 8 5 Salreu 5 1 1 3 5 - 9 4 Carqueijo 4 0 1 3 3 - 10 1 Próxima Jornada - 30 de Novembro AD Nariz - Hyppyes FC Carqueijo - Leões do Monte GD Beira Ria - Salreu Folga RC Travanca

Resultados - 6.ª Jornada CRC Vale 2 2 União da Mata FC Mozelos 2 2 Os Arrifanenses Milheir. Poiares 0 0 Lavandeira Folgou Oliveirense FC Classificação J V E D F - C P Lavandeira 5 3 2 0 8 - 3 11 Os Arrifanen. 6 2 3 1 11 - 8 9 União da Mata 5 2 2 1 7 - 4 8 Milh. Poiares 5 2 1 2 6 - 5 7 FC Mozelos 5 1 2 2 9 - 10 5 CRC Vale 4 1 1 2 4 - 6 4 Oliveirense FC 4 0 1 3 6 - 15 1 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Oliveirense FC -Milheirós de Poiares Lavandeira - CRC Vale - 01/12, 15h União da Mata - FC Mozelos Folga Os Arrifanenses

CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo C

Resultados - 6.ª Jornada Rêgo 8 0 Talhadas Perrães 3 2 Real da Praça Manhôce FC 1 1 Santo André Folgou ADRA Visconde Classificação J V E D F - C P ADRAV 5 4 1 0 13 - 3 13 Rêgo 5 4 0 1 16 - 4 12 Perrães 5 3 0 2 11 - 7 9 Real da Praça 5 2 2 1 11 - 8 8 Manhôce FC 5 1 2 2 8 - 9 5 Santo André 6 1 1 4 5 - 14 4 Talhadas 5 0 0 5 0 - 19 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro ADRA Visconde - Perrães Talhadas - Manhôce FC Real da Praça - Rêgo Folga Santo André


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Correio da Feira 25.NOV.2013

Juniores // Após duas semanas de paragem o Feirense venceu em Canidelo

Juniores B // Resultado final peca por escasso

Tarde de muitos golos no regresso à competição

Feirense vence em Gondomar e mantém-se na perseguição ao líder

O Feirense voltou a vencer o Canidelo na viragem do campeonato. As duas semanas de paragem na competição não retiraram os homens de Nuno Santos do caminho das vitórias.

O Feirense foi ao reduto do Gondomar bater a formação da casa por uma bola a zero, com o golo a sair do banco, mais propriamente de Leandro Ribeiro. A formação da casa só deu mostras de si na parte final do encontro e através de futebol directo, com bolas bombeadas para o meiocampo visitante. Ao longo da partida o Feirense esteve sempre por cima do seu adversário, não deixando o Gondomar reagir e na primeira parte os homens de Ricardo Galarias não conseguiam sair do seu meio-campo defensivo. Foram desperdiçadas algumas ocasiões por parte da turma de Santa Maria

Os comandados de Nuno Santos foram ao reduto do Canidelo bater os locais por 3-5, numa tarde de muita eficácia de parte a parte. Apesar dos oito golos registados no encontro, não foi uma partida com tantas oportunidades como o resultado pode fazer crer. Começou bem o Feirense que chegou ao intervalo a vencer com dois golos sem resposta, primeiro por Ratinho aos 15 minutos e aos 30’ por intermédio de Joãozinho na transformação de uma grande penalidade. O Canidelo respondeu bem no segundo tempo e, com uma entrada fortíssima, conseguiu chegar ao empate, com o 2-2 a chegar de grande penalidade. No entanto, o Feirense reagiu muito bem e voltou a tomar a dianteira no marcador por Manu que, pouco depois viria a bisar e a recolocar os azuis a vencerem por dois golos de diferença. Perto do final João Marques ainda reduziu para os locais, mas Fábio, já para lá dos 90’ com um auto-golo confirmou o triunfo fogaceiro por 3-5. Embora não tenham feito um grande jogo, os pupilos de Nuno Santos fizeram por justificar a vitória numa partida que revelou uma enorme eficácia de parte a parte. Com o triunfo, o Feirense mantém a liderança destacada no campeonato.

Juniores C

Feirense foi a Viseu vencer o Lusitano FCV A turma de Pedro Alves soma e segue no campeonato nacional de iniciados. Desta feita foi a vez do Lusitano sucumbir às mãos do Feirense, mostrando-se incapaz de fazer frente ao maior poderio dos fogaceiros. O 0-1 ao intervalo não era demosntrativo do valor das duas equipas, sendo que a formação da casa estacionou o autocarro à frente da baliza defendida por Miguel. No segundo tempo os azuis ampliaram o marcador por duas ocasiões e fixaram o resultado final em 0-3. De notar, ainda, que o Lusitano jogou com dez elementos a partir do minuto 39 com a expulsão de Tiago.

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Parque de Jogos Manuel Marques Gomes

vs 3

5

Árbitro: Duarte Oliveira (Braga) Canidelo: Bruno, Hugo (Carriça, 53), Didi (Caracol, 45), Henrique, Fábio, João Marques, Tiago, Zé ferreira, Ricardo, Rui, André T: Carlos Machado

Feirense: Nuno, Zé Martins, Mica, Joca, Miguel, Joãozinho, ratinho, Vieirinha (Duarte, 88), Manu, Yorn (Magolo, 90+1), Vasco (Gui, 83) T: Nuno Santos Amarelos: Joãozinho (28), Zé Martins (53), Miguel (84) Golos: Ratinho (15), Joãozinho (30, g.p.), Ricardo (53 e 53, g.p.), Manu (69 e 74), João Marques (84) e Fábio (90+2, a.g.)

NACIONAL DE INICIADOS - Série C

Resultados - 13.ª Jornada Avanca 0 2 AD Sanjoanense O Crasto 0 5 Taboeira Gondomar 2 1 Repesenses Académico Viseu 0 1 Oliveirense Lusitano FCV 0 3 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 13 12 1 0 33 - 6 37 Oliveirense 13 10 1 2 27 - 8 31 Gondomar 13 9 2 2 21 - 11 29 Sanjoanense 13 7 2 4 23 - 11 23 Repesenses 13 5 2 6 17 - 14 17 Taboeira 13 5 1 7 18 - 26 16 Avanca 13 4 1 8 18 - 22 13 Acad. Viseu 13 3 2 8 13 - 19 11 Lusitano FCV 13 2 2 9 10 - 24 8 O Crasto 13 0 2 11 9 - 48 2 Próxima Jornada - 01 de Dezembro Taboeira - AD Sanjoanense Repesenses - O Crasto Oliveirense - Gondomar Feirense - Académico de Viseu, 11h Lusitano FCV - Avanca

Campo 1.º de Maio (Viseu)

LUSITANO FEIRENSE

NACIONAL DE JUVENIS - Série B

Estádio de São Miguel

Resultados - 10.ª Jornada Boavista 6 0 Penafiel Salgueiros 3 3 Sp. Espinho Mesão Frio 2 1 Torre Moncorvo Padroense 3 1 AD Sanjoanense Canidelo 3 5 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 10 9 1 0 25 - 9 28 Boavista 10 8 0 2 35 - 5 24 Mesão Frio 9 6 1 2 19 - 15 19 Sp. Espinho 10 4 2 4 16 - 17 14 Canidelo 10 4 1 5 23 - 23 13 Sanjoanense 10 4 0 6 24 - 20 12 Padroense 10 3 2 5 16 - 16 11 Penafiel 10 3 2 5 21 - 25 11 Salgueiros 9 2 2 5 18 - 21 8 T. Moncorvo 10 0 1 9 5 - 51 1 Próxima Jornada - 30 de Novembro Feirense - Boavista, 15h Penafiel - Salgueiros Sp. Espinho- Mesão Frio Torre Moncorvo - Padroense AD Sanjoanense - Canidelo

GONDOMAR FEIRENSE

da Feira, muitas delas salvas pelo guarda-redes Mesquita que fez um par de belas defesas. Na segunda parte o técnico Tiago Oliveira fez entrar Leandro Ribeiro e essa alteração acabaria por se revelar acertada, uma vez que foi quem viria a fazer o golo da vitória à passagem do minuto 65. Pelo que a equipa vinha fazendo, o golo acabou por surgir tarde tal foi sempre a superioridade do Feirense ao longo dos 80 minutos. O resultado apenas peca por escasso devido ao desacerto na finalização. Com a vitória a turma da Feira continua na peugada do FC Porto e não desarma na luta pelo primeiro lugar.

0 1

Árbitro: Sérgio Grelho (Guarda) Gondomar: Mesquita, Oliveira, Vítor (Freitas, 70), Filipe, Diogo, Marco (Rodrigo, 60), Rocha, Zé Pedro (Crovch, 40), Raúl Soares, Rochinha, João Castro T: Ricardo Galarias Feirense: Ima, Dani, Sousa, Tavares, Bifes, Leandro Almeida, João Santos (Leandro Ribeiro, 40), Diga, Marcelo, Luís (Igor, 65), Edu (Henrique, 40) T: Tiago Oliveira

Amarelos: Zé Pedro (39) e Rocha (80)

Golos: Leandro Ribeiro (65)

Resultados - 12.ª Jornada Rio Ave 2 1 Leixões Padroense 0 1 F. C. Porto Boavista 1 0 AD Sanjoanense Penafiel 3 2 Varzim Gondomar 0 1 Feirense Classificação J V E D F - C P F. C. Porto 12 10 0 2 36 - 9 30 Feirense 12 8 1 3 19 - 12 25 Rio Ave 12 7 2 3 17 - 9 23 Boavista 12 6 2 4 20 - 19 20 Penafiel 12 5 1 6 15 - 22 16 Varzim 12 4 2 6 17 - 16 14 Padroense 12 3 2 7 14 - 20 11 Gondomar 12 3 2 7 16 - 22 11 Sanjoanense 12 3 2 7 12 - 27 11 Leixões 12 2 4 6 13 - 23 10 Próxima Jornada - 01 de Dezembro Feirense - Rio Ave, 9h Leixões - Padroense F. C. Porto - Boavista AD Sanjoanense - Penafiel Varzim - Gondomar

Ex-autarca recebeu uma camisola com o seu nome

0 Lusitânia de Lourosa prestou homenagem a Alfredo Henriques 3

Árbitro: Bruno Pinto (Guarda) Lusitano: Miguel, Piri (Ricardo, 35), Figueiredo, Renato, Paulo, Matos, Ruben (Monteiro, 35), Morgado, Tiago, Hugo (Peixe, 67), Bruno (Edgar, 60) T: Rui Ferreira

Feirense: Ricardo, Vitinha, Vidigueira, Leandro, Padinha, Portal (Rafa, 35), Nuno (Neto, 50), Magalhães, Bruno Oliveira (Ruben, 35), Afonso (Caetano, 47), Vasco (Batistuta, 35) T: Pedro Alves

Amarelos: Magalhães (68) Vermelho: Tiago (39) Golos: Leandro (3 e 65) e Batistuta (46)

Afredo Henriques, na companhia do presidente da Câmara Emídio Sousa e do vice-presidente José Manuel Silva recebeu das mão do

presidente do Lusitânia de Lourosa, José Manuel e do tesoureiro Nuno Lamas, uma lembrança em jeito de homenagem.


Correio da Feira 25.NOV.2013

Taça de Portugal // Juv. Fiães continua a surpreender toda a gente com Fábio em destaque nas grandes penalidades

Ronda perfeita para as equipas do concelho na Taça de Portugal Pavilhão Escola EB 2/3 de Lourosa

JUV. FIÃES

5 5

CAXINAS FEIRENSE

4 9

Juv. Fiães: Fábio, Moisés, Bacalhau, Bifes (1), Maritx (1), Ruben, Bubu (2), Artur, Carlos, Paulo Russo (1), Mix T: António Teixeira

Caxinas: Guilherme, Paulo (2), André, Zé Miguel, Ruben, João (1), Faneca, Ivo, Marafona (1)

São João: Raul, Gui, Ruizinho, Zito, Gralho (2), Telmo, Mário, Brito (1), Luizinho, Miguel (1), André (1), Pedro T: Ricardo Soles

Feirense: Nuno Couto, Mino, Calão (3), Banana (1), Fuka, Ivo (1), Teixeira (1), Cenoura, Michael, Russo (2), Kaka (1)

T: Toni Marbalhas

T: Joaquim Augusto

Pavilhão Comendador Henrique de Amorim

Foi um fim de semana de sonho para as equipas feirenses no que à Taça de Portugal diz respeito. Juventude Fiãe, Lamas Futsal e Feirense seguem em frente na prova com vitórias distintas. A Juventude Fiães, única equipa das distritais ainda em prova, sofreu mas venceu o São João da Nacional por 8-7 após desempate nas grandes penalidades, depois de uma igualdade a 4 no tempo

regulamentar e um 5-5 no final do prolongamento. O empate a cinco foi conseguido a 2 segundo do fim pelo São João num lance muito polémico, onde os da casa defendem que a bola não chegou a ultrapassar a linha de golo. O jogo foi para grandes penalidades e aí brilhou o guardião Fábio que manteve a equipa em prova na Taça, seguindo para a ronda seguinte.

1.ª Divisão Distrital // Juv. Fiães também venceu

ISPAB regressa ás vitórias na recepção ao Silvalde

O ISPAB recebeu e bateu o Silvalde por 4-2 numa partida bem disputada, com a turma da casa a vencer por 1-0 ao intervalo. No segundo tempo o golo do empate do Silvalde acordou o ISPAB que rapidamente chegou ao 4-1, reduzindo os forasteiro perto do final para o 4-2 final. Pavilhão da EB 2,3 de Paços de Brandão

ISPAB SILVALDE

4 2

ISPAB: Vítor, Cancela, Serra, Fábio, Tiago (1), Ramalho, Bruno, Pedrinho, Igor (2), Nélson, Mesquita (1), Picareta T: Pedro Ribeiro Silvalde: Nuno, Miguel, Américo, André, Nuno Claro (2), Bruno Silva, Tiago, Lino, Ricardo, João, Ricardo Passos T: Vítor Lopes

A Juventude de Fiães bateu o Angeja por 2-6 em jogo antecipado desta jornada que se realizou na passada quinta feira. I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 8.ª Jornada CP Esgueira 1 2 ADREP AJ Angeja 2 6 Juventude Fiães Futsal Azeméis 6 1 ARCA AAA ISPAB 4 2 Sp. Silvalde ACD Urrô 10 2 AD Casal ADC Bairros 8 2 D. Sanjoanense Beira-Mar 5 5 Saavedra Guedes Clube Albergaria 11 5 Atómicos Classificação J V E D F - C P Fut. Azeméis 8 6 1 1 44 - 21 19 Beira-Mar 8 6 1 1 40 - 18 19 Juvent . Fiães 7 5 2 0 34 - 14 17 Bairros 8 5 2 1 37 - 19 17 Saavedra G. 8 4 3 1 41 - 28 15 Sp. Silvalde 7 4 1 2 23 - 16 13 ADREP 8 4 0 4 21 - 23 12 AAA ISPAB 8 4 0 4 32 - 35 12 ACD Urrô 8 3 2 3 30 - 32 11 D. Sanjoanen. 8 3 2 3 25 - 31 11 AD Casal 8 3 0 5 33 - 53 9 Esgueira 8 2 2 4 26 - 27 8 C. Albergaria 8 2 0 6 29 - 34 6 ARCA 7 2 0 5 16 - 24 6 Angeja 7 1 0 6 15 - 35 3 Atómicos 8 0 0 8 15 - 51 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro CP Esgueira - AJ Angeja Juventude de Fiães - Futsal Azeméis, 21h ARCA - AAA ISPAB, 17h Sp. Silvalde - ACD Urrô AD Casal - ADC Bairros Dinamo Sanjoanense - Beira-Mar Saavedra Guedes - Clube Albergaria - 01/12 ADREP- Atómicos

O Lamas teve uma vitória convincente perante um adversário difícil que lutou sempre pelo resultado até ao 0-2 em que já jogava com cinco para quatro, aproveitando o guarda redes lamacense Telmo para matar o jogo. A 40 segundos do final a turma de Luís Alves ainda fez o terceiro, resultado um pouco pesado para a réplica que o Vermoim deu nesta partida. Já o Feirense garantiu uma vitória categórica em Vila do Conde frente ao Caxinas por escarecedores 4-9, numa exibição de grande nível protagonizada pela formação de Joaquim Augusto, com o

LAMAS FUTSAL VERMOIM

0 3

Lamas Futsal: Telmo (1), Vitor Amorim, Ribas, P. Sousa, Miguel Ângelo (1), Wilson, João Maio (1), João Paulo, Diogo T: Luís Alves

Vermoim: Nuno, Tiago Soares, Tiago Gonçalves, Filipe, Bruno Dias, Armando, André, Bartolo, Ricardo Pimentelo, João Maia, João Sousa, Hugo Silva T: Manuel Castro

recente reforço Calão a fazer um “hat-trick”. Grande prestação das formações do concelho na Taça de Portugal até ao momento.

Futsal Feminino // Equipas com balizas invioláveis

Lourosa e Gião com vitórias fora de portas O Lourosa foi ao reduto do Nege vencer por 0-3, conseguindo a segunda vitória em dois dias, uma vez que na passada sexta feira a turma lourosense se tinha deslocado ao pavilhão do Always Youns, triunfando por 1-2, em jogo de atraso relativo à 6.ª jornada do distrital feminino. Já o Gião regressou aos triunfos depois da goleada sofrida na passada jornada em casa diante do Ossela. A turma de António Queirós reagiu bem a esse desaire e atropelou de forma contundente a formação da Casa do Benfica por 0-11 com destaque para Marlene e Marisa que foram autoras de quatro golos cada. Com estes resultados as formações do concelho mantêm-se nos lugares cimeiros mas ainda longe do líder Ossela. Pavilhão Desportivo do Nege

NEGE

LOUROSA

Opinião

A Frieza dos números

Pavilhão Desportivo de Vila do Conde

8-7 após g.p.

SÃO JOÃO

19

DISTRITAL FEMININO

Resultados - 9.ª Jornada S. Pedro Castelões 2 1 PARC ARCA 2 2 CAP Alquerubim GRC Telhadela 1 14 Always Young Casa do Benfica 0 11 ACD Gião Ossela 11 1 AMUPB Futsal NEGE 0 3 Lusitânia Lourosa Classificação J V E D F - C P Ossela 9 9 0 0 79 - 8 27 Always Young 9 7 0 2 72 - 9 21 ACD Gião 9 7 0 2 46 - 20 21 Lusit. Lourosa 9 6 2 1 46 - 13 20 PARC 9 4 1 4 40 - 24 13 S.P. Castelões 8 4 1 3 18 - 24 13 Casa do Benfica 9 4 0 5 34 - 53 12 NEGE 9 2 1 6 27 - 44 7 ARCA 8 1 2 5 10 - 25 5 AMUPB Futsal 7 1 2 4 13 - 36 5 Telhadela 9 1 1 7 24 - 89 4 CAP Alquerub. 9 0 2 7 17 - 81 2 Próxima Jornada - 30 de Novembro NEGE - PARC CAP Alquerubim- S. Pedro de Castelões Always Young - ARCA ACD Gião - GRC Telhadela,21h AMUPB Futsal - Casa do Benfica em Aveiro Lusitânia de Lourosa - Ossela, 17h

Pavilhão Desportivo de Aveiro

0 3

CASA BENFICA GIÃO

0 11

Nege: Juka, Cátia, Daniela, Cristiana, Inês, Vanessa, Mariana, Maria Helena, Beatriz, Paula, Sara T: Joaquim Neno

Casa do Benfica: Erica, Carina, Inês, Faneca, Ana, Kaka, Joana

Lourosa: Juliana (2), Diana Almeida, Estela (1), Piolho, Silvana, Cabral, Diana Cruz, Liliana, Tânia, Renata, Viviana T: António Pinto

Gião: Ana, Marlene (4), Carina, Corina, Marisa (4), Patricia, Sónia, Jeniffer Joana (1), Sergia, Carina S. (2) T: António Queirós

Rufino Ferreira

Analisando os clubes federados aveirenses, poderemos facilmente constatar que a maioria destes, não possuem escalões de formação. Começando pela 1ª Divisão Sénior Masculina, num total de 16 equipas em competição, 5 não possuem camadas jovens (Bairros, Silvalde, ISPAB, Casal e Urrô). Na 2ª Divisão Sénior Masculina, que comtempla apenas 13 equipas em prova, são 8 as que não sabem o que é ter “cantera”( Luso, GD Carmo, Lourizela, Arrifanense, Barcouço, Juventude de Canedo, Branca Activa e Beira-Ria). Nota de destaque, nas provas nacionais masculinas, apenas Azagães é excepção à regra, sendo que todas as restantes apostam já na formação (Covão do Lobo, CRECOR, Lamas Futsal ACR Vale de Cambra e Feirense). Por fim, no que toca ao sector feminino, tendo o campeonato aveirense 12 equipas em prova, apenas 3 possuem camadas jovens (Ossela, Lusitânia de Lourosa e PARC Pindelo). Na prova nacional feminina, militam as espinhenses do Novasemente e do Veiros, sendo que destas, apenas Novasemente possuiu formação. A frieza dos números, pode indicarnos e justificar várias questões que impossibilitam uma maior evolução do Futsal Aveirense. Justifica talvez a dificuldade dos clubes em obterem jogadores de valor para as suas equipas seniores, pois como não os formam, ou jogam com o que lhes aparece, ou têm que desembolsar para recrutarem fora, o que não produzem em casa. Por outro lado é bem visível, que as selecções aveirenses estão constantemente arredadas das final four das provas nacionais interassociações, sendo facilmente batidas por associações que têm apostado na formação de talentos. Deverá pois ser tempo de uma profunda reflexão, sendo a meu ver hora de se definir um plano estratégico para o futsal aveirense, promovendo metas, etapas e objectivos a médio e curto prazo, para que esta clivagem em relação às restantes associações distritais seja dirimida. Sendo por conseguinte, importante uma mudança de paradigma tanta de quem gere a associação aveirense, dos clubes e dos próprios técnicos, que infelizmente também eles contribuem para a fraca qualidade da formação. Sendo inúmeros os técnicos que trocam o ensinamento dos princípios básicos de jogo, pelo vulgar “pontapé para a frente”, interessandose estes, mais pelos resultados imediatos, do que pela formação de atletas.


20

Correio da Feira 25.NOV.2013

Atletismo // Prova juntou mais de 600 participantes e está já agendada para 2014

Corrida Popular de Santa Maria da Feira revelou-se um enorme sucesso

Foi uma manhã animada aquela que brindou a estreia da Corrida Popular de Santa Maria da Feira, uma prova preparada em apenas mês e meio e que mostrou, pela qualidade organizativa, que tem pernas para andar, a avaliar pela opinião geral dos atletas participantes, entre a prova de 10 quilómetros e Mini e Caminhada de 4 500 metros.

A organização, a cargo da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Atletas.net e Feirense, também deu sinais de satisfação pelo sucesso evidente da primeira edição e não tem dúvidas que será possível, já no decorrer do próximo ano, duplicar o número de participantes efectivos no evento. Na vertente mais competitiva destaque para a vitória de Paulo

Voleibol // Equipa fianense ainda venceu o 3.º set

CD Fiães derrotado em casa por 1-3 pelo Leixões

A formação do CD Fiães saiu derrotada do confronto diante do Leixões na passada sexta feira por 1-3. A turma da casa entrou bem nos dois sets inaugurais, chegando a conseguir boas vantagens, mas na parte final a equipa leixonense mostrou-se mais forte e cabaou por levar a melhor.

Depois de vencer o teceiro set a turma de Fiães cedeu no set decisivo e o Leixões acabou por vencer o desafio por 1-3. O Voleibol do Fiães vai organizar no próximo dia 1 de Dezembro um almoço em Mozelos em jeito de comemoração do 57.º aniversário. As inscrições estão abertas a toda a gente junto da direcção do clube.

Académico da Feira venceu por 5-4 o HC Marco

Pereira, do Núcleo de Atletismo de Cucujães, atleta que concluiu os 10 quilómetros do percurso em 33:01 minutos, seguido de António Silva, do Argoncilhe, com 33:27 minutos e a fechar os lugares do pódio António Teixeira do Vila Boa do Bispo, de Marco de Canaveses, três segundos depois do seu antecessor. No sector feminino a vitória foi para uma atleta da casa. A ainda júnior Bárbara Oliveira, do Feirense, venceu destacada a prova, com o tempo de 44:50 minutos, com Matilde Baptista, do Mozelense e Maria Costa dos Veteranos de Ovar nos lugares imediatos do pódio.

Prova já está agendada para o próximo ano Carlos Manuel Silva, da organização do evento ficou satisfeito com esta primeira edição. “Ultrapassou as expectativas e já está agendada nova edição para o próximo ano” - garante.

Andebol

CDC S. Paio de Oleiros perde com S. Mamede Em noite fria pouco convidativa a folias e festejos o CDC S. Paio de Oleiros recebeu a AA S.Mamede para mais uma jornada do campeonato. A primeira parte decorreu num ritmo de baixa intensidade com ataques planeados previsiveis que esbarravam nas defesas e resultavam em rápidos contra ataques. Ao intervalo o resultado estava em 6-13 mais por demérito do CDC S.Paio de Oleiros do que pelo que nos demonstrou a S.Mamede que jogou neste período de uma forma cínica no aproveitamento do maior numero dos erros alheios. No início da segunda parte os da casa pareceram querer despertar e reduziram a desvantagem, mas logo os forasteiros aumentaram o seu ritmo de jogo e voltaram a repor a diferença que pouco variou até final.

O Académico da Feira venceu por 5-4 ao HC Marco, em jogo a contar para a 8ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, jogo realizado no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira. Ao intervalo registava-se uma igualdade a três golos. Foi um jogo em que o equilíbrio e a alternância no marcador foram as notas dominantes. O Académico da Feira fez um bom jogo e já na 2ª parte reagiu ao resultado adverso de 3-4 com dois golos, passando para a frente do marcador. No último lance do jogo, o guarda-redes feirense Ricardo defendeu um livre directo, segurando para o Académico da Feira uma importante vitória. O Académico da Feira alinhou e marcou com Ricardo Fernandes, João Moreira, Pedro Silva (2 golos), David Sá (3 golos) e Tiago Pinto – cinco inicial – Artur Couto, Marco Dias, Hugo Gonçalves, Marcelo Dias e Luís Canavarro. Treinador: Rui Tavares. Para o HC Marco marcaram José Cabral dois golos, Pedro Costa e João Tavares. Árbitros: Teófilo Casimiro da A.P. Ribatejo e Paulo Carvalho da A.P. Leiria. Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte: Resultados da 8ª Jornada: Juventude Pacense - CD Cucujães 8-1, CD Póvoa – Famalicense 3-1, Infante Sagres – Fânzeres 11-1, Paço de Rei – Taipense 5-5, Sanjoanense - Riba de Ave 6-2, Lavra - Académica de Espinho 3-6, Académico da Feira - HC Marco 5-4, Sobreira – Gulpilhares 6-2. Na classificação, a Sanjoanense segue isolada na frente com 22 pontos, em 2º lugar segue o CD Póvoa com 21 pontos e em 3º lugar a Académica de Espinho e Famalicense, ambos com 18 pontos. O Académico da Feira, o Taipense e o Sobreira repartem o 11º lugar, todos com 7 pontos. Próxima Jornada: Académica de Espinho - Académico da Feira, Sábado, dia 30 de Novembro, às 18,30 horas, no Pavilhão Arquitecto Jerónimo Reis, em Espinho. Camadas Jovens: Regional de Juvenis: 8ª Jornada: Académico da Feira – HC

Resultados - 8.ª Jornada Juventude Pacense 8 1 CD Cucujães CD Póvoa 3 1 Famalicense AC CI Sagres 11 1 GDC Fânzeres HC Paço de Rei 5 5 CAR Taipense AD Sanjoanense 6 2 Riba D'Ave HC CRPF Lavra 3 6 AA Espinho Académico Feira 5 4 HC Marco CP Sobreira 6 2 ACR Gulpilhares Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 8 7 1 0 55 - 21 22 CD Póvoa 8 7 0 1 39 - 28 21 AA Espinho 8 5 3 0 37 - 21 18 Famalicense 8 5 0 3 23 - 22 15 Riba D'Ave HC 8 4 1 3 33 - 34 13 ACR Gulpilhares 8 4 0 4 39 - 42 12 Juvent. Pacense 7 3 2 2 35 - 24 11 CRPF Lavra 8 3 2 3 38 - 35 11 HC Marco 8 3 1 4 30 - 34 10 CI Sagres 8 3 0 5 47 - 39 9 CP Sobreira 8 2 1 5 40 - 42 7 CAR Taipense 6 2 1 3 25 - 31 7 Acad. Feira 8 2 1 5 38 - 51 7 GDC Fânzeres 8 2 0 6 25 - 43 6 HC Paço de Rei 8 1 2 5 30 - 42 5 CD Cucujães 7 1 1 5 19 - 44 4 Próxima Jornada - 30 de Novembro Juventude Pacense - CD Póvoa Famalicense AC - CI Sagres GDC Fânzeres - HC Paço de Rei CAR Taipense - AD Sanjoanense Riba D'Ave HC - CRPF Lavra AA Espinho - Académico da Feira, 18,30h HC Marco - CP Sobreira CD Cucujães - ACR Gulpilhares

Mealhada 1-8. Próxima Jornada: Bom Sucesso – Académico da Feira, Sábado, dia 30, às 15 horas. Regional de Iniciados: 8ª Jornada: Académico da Feira – Sanjoanense 2-2. Próxima Jornada: Académica de Coimbra – Académico da Feira, Domingo, dia 1, às 11 horas.

Infantis do Académico da Feira na fase final do Regional Regional de Infantis: 6ª Jornada: Arazede – Académico da Feira 1-3. A equipa de infantis do Ac. Feira, treinada por Nani, ficou apurada para a fase final. Regional de Juniores: Próxima Jornada: Vigor Mocidade – Académico da Feira, Sábado, dia 30, às 15,30 h. Encontros Convívios de Benjamins: 2ª Jornada: Académico da Feira – Oliveira do Hospital 4-0. Próxima Jornada: Bom Sucesso – Académico da Feira.

Atletismo // ACRDE com atletas distinguidos A Ass. de Atletismo de Aveiro vai levar a cabo mais uma vez a entrega de Distinções aos Melhores atletas, Técnico, Juiz e Clube 2012/2013. Este ano o Atletismo da ACRDE vai estar mais uma vez presente,

desta feita com 4 distinções. Beatriz Santos, melhor atleta infantil feminina, Filipe Ferreira, melhor atleta infantil masculino, Paulo Neto, melhor atleta juvenil masculino e Paulo Neto, treinador do ano.

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Correio da Feira 25.NOV.2013

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Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 11.ª Jornada São João de Ver 1 1 Arouca Esmoriz 4 5 Arrifanense Lusit. Lourosa 1 3 Fiães Paivense 1 1 Paços Brandão Feirense 2 0 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Feirense 11 9 1 1 39 - 13 28 Fiães 11 7 1 3 24 - 17 22 P. Brandão 11 6 3 2 20 - 18 21 Paivense 11 5 2 4 20 - 25 17 Lourosa 11 5 1 5 29 - 15 16 Arouca 11 4 2 5 25 - 23 14 Arrifanense 11 4 1 6 24 - 18 13 S. J. de Ver 11 3 4 4 16 - 22 13 Sp. Espinho 11 2 2 7 13 - 22 8 Esmoriz 11 1 1 9 12 - 49 4 Próxima Jornada - 30 de Novembro Arouca - Lusitânia de Lourosa Esmoriz - São João de Ver Fiães - Paivense Paços de Brandão - Feirense Sp. Espinho -Arrifanense

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul

Resultados - 11.ª Jornada Furadouro 0 1 Taboeira Águeda 0 4 Alba Milheiroense 2 0 Oliveira do Bairro Ovarense 1 1 Pampilhosa Cucujães 4 1 Estarreja Classificação J V E D F - C P Estarreja 11 9 0 2 26 - 8 27 Alba 11 6 3 2 29 - 9 21 Cucujães 11 6 3 2 26 - 12 21 Águeda 11 4 4 3 18 - 15 16 Pampilhosa 11 4 3 4 24 - 14 15 Milheiroense 11 4 3 4 16 - 15 15 Taboeira 11 4 2 5 14 - 18 14 Oliv. Bairro 11 4 1 6 19 - 21 13 Ovarense 11 2 3 6 17 - 25 9 Furadouro 11 1 0 10 6 - 58 3 Próxima Jornada - 30 de Novembro Taboeira - Milheiroense Águeda - Furadouro Oliveira do Bairro - Ovarense Pampilhosa- Cucujães Estarreja - Alba

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série A

Resultados - 9.ª Jornada Sanguedo 5 0 Argoncilhe Paços Brandão 1 3 Canedo Fiães 0 3 União de Lamas Folgou ADC Lobão Classificação J V E D F - C P Sanguedo 8 8 0 0 24 - 5 24 P. Brandão 8 4 1 3 16 - 13 13 União Lamas 8 3 3 2 12 - 8 12 Fiães 7 2 3 2 10 - 11 9 ADC Lobão 7 2 2 3 8 - 10 8 Argoncilhe 8 0 4 4 6 - 16 4 Canedo 8 1 1 6 6 - 19 4 Próxima Jornada - 30 de Novembro Argoncilhe - Paços de Brandão ADC Lobão - Sanguedo Canedo - Fiães Folga União de Lamas

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 7.ª Jornada Arada 2 1 Soutense São João de Ver 2 3 Carregosense São Vic. Pereira 1 1 Cesarense Classificação J V E D F - C P Cesarense 7 4 2 1 27 - 5 14 S. J. de Ver 7 4 1 2 18 - 12 13 Carregosense 7 3 4 0 12 - 9 13 S. Vic. Pereira 7 3 2 2 9 - 9 11 Arada 7 1 1 5 8 - 24 4 Soutense 7 0 2 5 8 - 23 2 Próxima Jornada - 07 de Dezembro Soutense - São Vicente Pereira São João de Ver - Arada Cesarense - Carregosense

DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte

Resultados - 11.ª Jornada Resultados - 11.ª Jornada Fiães 2 0 Paços Brandão Fiães 2 3 Sp. Espinho Paivense 2 2 Feirense Milheiroense 1 3 Feirense Lusit. Lourosa 0 0 Anta Lusit. Lourosa 1 0 Paivense Sp. Espinho 10 0 Vilamaiorense AD Sanjoanense 1 1 Arrifanense Arouca 4 2 São João Ver Paços Brandão 1 1 Arouca Classificação Classificação J V E D F - C P J V E D F - C P Fiães 11 9 2 0 25 - 3 29 Feirense 11 9 2 0 32 - 9 29 Anta 11 6 3 2 37 - 15 21 Sanjoanense 11 6 3 2 33 - 14 21 Lourosa 11 5 5 1 35 - 10 20 Sp. Espinho 11 6 3 2 28 - 17 21 Sp. Espinho 11 6 1 4 37 - 17 19 Lourosa 11 6 0 5 16 - 18 18 Feirense 11 5 4 2 22 - 11 19 Arouca 11 5 2 4 24 - 16 17 Arouca 11 5 0 6 17 - 20 15 Paivense 11 4 2 5 19 - 10 14 P. Brandão 11 4 2 5 23 - 18 14 P. Brandão 11 4 2 5 18 - 19 14 Paivense 11 2 3 6 16 - 26 9 S. J. de Ver 11 3 0 8 15 - 37 9 Fiães 11 3 3 5 13 - 15 12 Vilamaioren. 11 0 0 11 5 - 75 0 Arrifanense 11 3 1 7 12 - 23 10 Milheiroense 11 0 0 11 6 - 60 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Paços Brandão - Lusitânia Lourosa Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Paivense - Fiães Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa Anta - Sp. Espinho - 30/11 Milheiroense - Fiães Vilamaiorense - Arouca Paivense - AD Sanjoanense - 30/11 São João de Ver - Feirense Arrifanense - Paços de Brandão Arouca - Feirense

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série A

Resultados - 9.ª Jornada Anta 3 2 Sp. Espinho São Martinho 0 3 Vilamaiorense Relâmpago Nog. 2 1 Argoncilhe Folgou Canedo Classificação J V E D F - C P Anta 8 6 1 1 19 - 7 19 Sp. Espinho 8 6 0 2 35 - 15 18 Vilamaioren. 7 4 2 1 22 - 4 14 Canedo 7 3 1 3 22 - 12 10 Relâmp. Nog. 7 3 0 4 10 - 20 9 São Martinho 8 1 1 6 6 - 31 4 Argoncilhe 7 0 1 6 4 - 29 1 Próxima Jornada - 01 de Dezembro Sp. Espinho- São Martinho Canedo - Anta Vilamaiorense - Relâmpago Folga Argoncilhe

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série B

Resultados - 9.ª Jornada Esmoriz 1 3 Paços Brandão Fiães 2 2 CRC Vale São João de Ver 2 1 Lusit. Lourosa Folgou União de Lamas Classificação J V E D F - C P Lourosa 8 5 1 2 23 - 10 16 P. Brandão 8 5 0 3 24 - 11 15 S. J. de Ver 7 5 0 2 17 - 7 15 União Lamas 7 4 2 1 17 - 8 14 CRC Vale 8 2 2 4 18 - 34 8 Esmoriz 8 2 0 6 9 - 28 6 Fiães 8 1 1 6 8 - 18 4 Próxima Jornada - 01 de Dezembro Paços de Brandão - Fiães União de Lamas - Esmoriz CRC Vale - São João de Ver Folga Lusitânia de Lourosa

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série C

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul

Resultados - 11.ª Jornada Oiã 1 3 Beira-Mar Estarreja 2 1 AD Sanjoanense Gafanha 2 3 Cesarense Oliveirense 1 3 Avanca Taboeira 1 6 Anadia Classificação J V E D F - C P Anadia 11 9 1 1 36 - 10 28 Sanjoanense 11 8 1 2 29 - 7 25 Cesarense 11 7 1 3 20 - 18 22 Beira-Mar 11 6 3 2 25 - 18 21 Gafanha 11 5 1 5 18 - 20 16 Oliveirense 11 5 0 6 14 - 17 15 Estarreja 11 4 1 6 13 - 21 13 Oiã 11 3 1 7 21 - 25 10 Taboeira 11 1 2 8 8 - 26 5 Avanca 11 1 1 9 10 - 32 4 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Beira-Mar - Gafanha Estarreja - Oiã Cesarense - Oliveirense Avanca - Taboeira Anadia - AD Sanjoanense - 30/11

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série A

Resultados - 9.ª Jornada Fiães 1 1 Anta Paivense 2 0 Argoncilhe Sp. Espinho 2 1 Canedo Folgou Relâmpago Nogueirense Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 7 6 0 1 23 - 6 18 Fiães 8 5 2 1 18 - 10 17 Anta 8 5 1 2 14 - 8 16 Paivense 8 4 1 3 13 - 11 13 Relâmp. Nog. 7 2 1 4 10 - 12 7 Canedo 8 2 1 5 6 - 15 7 Argoncilhe 8 0 0 8 4 - 26 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Anta - Paivense Relâmpago Nogueirense - Fiães Argoncilhe - Sp. Espinho Folga Canedo

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série B

Resultados - 9.ª Jornada Resultados - 9.ª Jornada Arada 0 3 Rio Meão Silvalde 2 0 Fiães Mosteirô F . C. 3 3 S. Vic. Pereira Esmoriz 0 1 União de Lamas Cucujães 2 0 Cesarense Paços Brandão 0 0 Lusit. Lourosa Folgou São Roque Folgou Fermedo Classificação Classificação J V E D F - C P J V E D F - C P São Roque 7 5 1 1 11 - 6 16 União Lamas 8 8 0 0 19 - 1 24 Cesarense 8 5 0 3 22 - 11 15 Fermedo 7 6 0 1 39 - 5 18 Rio Meão 8 5 0 3 12 - 15 15 Esmoriz 8 3 2 3 13 - 11 11 Cucujães 7 2 2 3 9- 9 8 Lourosa 8 2 3 3 3 - 13 9 S. Vic. Pereira 8 1 5 2 10 - 11 8 Silvalde 8 3 0 5 8 - 18 9 Mosteirô FC 8 2 2 4 8 - 13 8 Fiães 8 1 2 5 9 - 24 5 Arada 8 1 2 5 4 - 11 5 P. Brandão 7 0 1 6 2 - 21 1 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Rio Meão - Mosteirô F . C. Fiães - Esmoriz - 30/11 Fermedo - Silvalde São Roque- Arada União de Lamas - Paços de Brandão São Vicente Pereira - Cucujães - 01/12 Folga Lusitânia de Lourosa Folga Cesarense

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série C

Resultados - 9.ª Jornada Arrifanense 1 2 Tarei Arouca 1 3 Cucujães Milheiroense 2 2 Carregosense Unidos Rossas 2 5 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 9 9 0 0 49 - 10 27 Tarei 9 8 0 1 30 - 4 24 Carregosen. 9 5 2 2 28 - 13 17 Arrifanense 9 3 2 4 13 - 10 11 Unid. Rossas 9 3 0 6 15 - 25 9 Cucujães 9 2 2 5 7 - 28 8 Arouca 9 2 0 7 11 - 31 6 Milheiroense 9 0 2 7 6 - 38 2 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Tarei - Milheiroense Arouca - Arrifanense Carregosense - Unidos de Rossas Feirense - Cucujães - 30/11

INFANTIS A - Grupo 1 - Série A

Resultados - 6.ª Jornada Anta 20 0 São João Ver Vilamaiorense 2 5 Paços Brandão Paivense 0 4 Sp. Espinho Salesianos 3 2 Paramos Lusit. Lourosa 3 0 Fiães Classificação J V E D F - C P Anta 6 6 0 0 54 - 6 18 P. Brandão 6 5 0 1 29 - 4 15 Sp. Espinho 6 4 1 1 35 - 12 13 Paramos 6 4 0 2 16 - 10 12 Lourosa 6 3 1 2 21 - 12 10 Paivense 6 3 0 3 13 - 16 9 Fiães 6 1 0 5 8 - 26 3 Vilamaioren. 6 1 0 5 11 - 31 3 Salesianos 6 1 0 5 8 - 28 3 S. J. de Ver 6 1 0 5 6 - 56 3 Próxima Jornada - 30 de Novembro Fiães - Anta São João de Ver - Vilamaiorense Paços de Brandão - Paivense Sp. Espinho - Salesianos Paramos - Lusitânia de Lourosa

INFANTIS A - Grupo 1 - Série B

Resultados - 6.ª Jornada Bustelo 14 2 Unidos Rossas Cesarense 0 9 Feirense Oliveirense 3 0 Ovarense AD Sanjoanense 7 1 Arrifanense Macieira Cambra 1 0 Tarei Classificação J V E D F - C P Feirense 6 6 0 0 64 - 4 18 Sanjoanense 6 6 0 0 45 - 5 18 Oliveirense 6 5 0 1 33 - 4 15 Ovarense 6 4 0 2 29 - 10 12 Arrifanense 6 3 0 3 31 - 14 9 Bustelo 6 3 0 3 25 - 27 9 Mac. Cambra 6 2 0 4 9 - 40 6 Unid. Rossas 6 1 0 5 10 - 70 3 Cesarense 6 0 0 6 3 - 29 0 Tarei 6 0 0 6 2 - 48 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Tarei - Bustelo Unidos de Rossas - Cesarense Feirense - Oliveirense Ovarense - AD Sanjoanense Arrifanense - Macieira de Cambra

INFANTIS A - Grupo 2 - Série A

Resultados - 6.ª Jornada Anta 7 2 Sp. Espinho Caldas S. Jorge 4 1 Argoncilhe União de Lamas 13 0 Fiães Folgou Esmoriz Classificação J V E D F - C P União Lamas 5 5 0 0 33 - 3 15 C. São Jorge 5 4 0 1 26 - 7 12 Argoncilhe 5 3 1 1 26 - 10 10 Anta 6 2 1 3 20 - 18 7 Esmoriz 5 2 0 3 15 - 17 6 Sp. Espinho 5 1 0 412 - 35 3 Fiães 5 0 0 5 10 - 52 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Sp. Espinho -Caldas de São Jorge Argoncilhe - União de Lamas Fiães - Esmoriz Folga Anta

INFANTIS A - Grupo 2 - Série B

Resultados - 6.ª Jornada Feirense 3 0 AD Sanjoanense Arouca 8 0 União de Lamas Milheiroense 0 4 Arada Rio Meão 0 2 Fermedo Classificação J V E D F - C P Feirense 6 6 0 0 34 - 3 18 Fermedo 6 5 1 0 24 - 6 16 Sanjoanense 6 3 1 2 35 - 8 10 Arouca 6 3 1 2 25 - 13 10 Arada 6 3 0 3 8 - 17 9 Rio Meão 6 2 0 4 8 - 26 6 União Lamas 6 0 1 5 1 - 26 1 Milheiroense 6 0 0 6 4 - 40 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Fermedo -Feirense AD Sanjoanense - Arouca União de Lamas - Milheiroense Arada - Rio Meão

INFANTIS A - Grupo 2 - Série C

Resultados - 6.ª Jornada Estarreja 1 3 Oliveirense Mosteirô F . C. 1 4 Milheiroense Soutelo 5 1 Furadouro Folgou São Marítimo Murtoense Classificação J V E D F - C P Milheiroense 5 5 0 0 38 - 3 15 Soutelo 5 4 1 0 26 - 10 13 Oliveirense 5 3 1 1 18 - 11 10 Estarreja 6 2 1 3 23 - 11 7 Mosteirô FC 5 2 1 2 14 - 13 7 Furadouro 5 0 0 5 3 - 30 0 S.M. Murtoense 5 0 0 5 7- 51 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Oliveirense - Mosteirô F . C. Milheiroense - Soutelo Furadouro - São Marítimo Murtoense Folga Estarreja

INFANTIS B - Série A

Resultados - 6.ª Jornada Anta 3 2 Canedo Vilamaiorense 2 6 Fiães Sanguedo 0 2 Lusit. Lourosa Folgou Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 5 5 0 0 34 - 6 15 Lourosa 5 5 0 0 28 - 5 15 Fiães 5 3 0 2 12 - 9 9 Sanguedo 5 2 0 3 11 - 26 6 Vilamaioren. 5 1 0 4 18 - 25 3 Canedo 5 1 0 4 13 - 24 3 Anta 6 1 0 5 6 - 27 3 Próxima Jornada - 30 de Novembro Canedo - Vilamaiorense Fiães - Sanguedo Lusitânia de Lourosa - Sp. Espinho Folga Anta

INFANTIS B - Série B

Resultados - 6.ª Jornada Anta 3 2 Cortegaça Paramos 1 4 Esmoriz Fiães 0 1 Paços Brandão Folgou São João de Ver Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 5 5 0 0 20 - 4 15 P. Brandão 5 4 0 1 15 - 8 12 Anta 6 3 2 1 12 - 12 11 Esmoriz 5 1 2 2 10 - 10 5 Fiães 5 1 1 3 8 - 12 4 Paramos 5 1 0 4 5 - 16 3 Cortegaça 5 0 1 4 6 - 14 1 Próxima Jornada - 30 de Novembro Cortegaça - Paramos Esmoriz - Fiães Paços de Brandão - São João de Ver Folga Anta


22

Correio da Feira 25.NOV.2013

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

INFANTIS B - Série C

Resultados - 6.ª Jornada Mosteirô F . C. 1 13 Feirense São João de Ver 1 13 Milheiroense AD Sanjoanense 5 0 Salesianos Tarei 0 10 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 6 5 1 0 61 - 1 16 Arrifanense 6 4 1 1 34 - 8 13 Milheiroense 6 4 0 2 28 - 12 12 Feirense 6 3 2 1 32 - 7 11 Salesianos 6 3 0 3 20 - 13 9 Mosteirô FC 6 1 0 5 9 - 34 3 Tarei 6 1 0 5 13 - 47 3 S. J. de Ver 6 1 0 5 5 - 80 3 Próxima Jornada - 30 de Novembro Arrifanense - Mosteirô F . C. Feirense - São João de Ver Milheiroense - AD Sanjoanense Salesianos - Tarei

INFANTIS B - Série D

Resultados - 6.ª Jornada Carregosense 9 2 AD Sanjoanense Cucujães 0 3 Oliveirense Folgaram Feirense e Ovarense Classificação J V E D F - C P Feirense 4 4 0 0 43 - 1 12 Oliveirense 4 4 0 0 28 - 0 12 Carregosense 5 2 1 2 12 - 20 7 Cucujães 4 1 1 2 3 - 8 4 Sanjoanense 4 1 0 3 5 - 32 3 Ovarense 5 0 0 5 3 - 33 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro AD Sanjoanense - Cucujães Oliveirense - Feirense Folgam Ovarense e Carregosense

BENJAMINS A - Série A

Resultados - 7.ª Jornada Sanguedo 1 1 Canedo Sp. Espinho 0 8 Vilamaiorense Argoncilhe 0 9 Paivense Folgou Anta Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 6 6 0 0 82 - 3 18 Sp. Espinho 6 4 0 2 24 - 13 12 Canedo 6 3 1 2 19 - 24 10 Anta 6 3 0 3 25 - 17 9 Paivense 6 3 0 3 19 - 16 9 Sanguedo 6 1 1 4 9 - 42 4 Argoncilhe 6 0 0 6 4 - 67 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Anta - Canedo Sanguedo - Vilamaiorense - 01/12 Sp. Espinho - Paivens Folga Argoncilhe

BENJAMINS A- Série B

Resultados - 7.ª Jornada Lusit. Lourosa 1 6 Anta São João de Ver 2 0 CRC Vale Vilamaiorense 1 2 União de Lamas Paços Brandão 14 0 Fiães Classificação J V E D F - C P Anta 7 7 0 0 72 - 7 21 P. Brandão 7 5 1 1 40 - 25 16 União Lamas 7 5 1 1 24 - 10 16 S. J. de Ver 7 3 0 4 17 - 23 9 Vilamaioren. 7 2 0 5 8 - 15 6 Lourosa 7 2 0 5 17 - 26 6 Fiães 7 2 0 5 14 - 37 6 CRC Vale 7 1 0 6 8 - 57 3 Próxima Jornada - 30 de Novembro Anta - CRC Vale São João de Ver - União de Lamas Vilamaiorense - Fiães Lusitânia de Lourosa - Paços de

BENJAMINS A- Série C

Resultados - 7.ª Jornada Lusit. Lourosa 0 6 Fermedo Fiães 9 0 Arouca Arrifanense 7 3 Rio Meão Esmoriz 0 5 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 7 7 0 0 67 - 4 21 Fiães 7 6 0 1 57 - 6 18 Esmoriz 7 5 0 2 38 - 14 15 Arrifanense 7 3 1 3 30 - 25 10 Arouca 7 3 1 3 23 - 29 10 Fermedo 7 2 0 5 11 - 37 6 Rio Meão 7 1 0 6 8 - 43 3 Lourosa 7 0 0 7 3 - 79 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Fermedo - Arouca Fiães - Rio Meão Arrifanense - Feirense Lusitânia de Lourosa - Esmoriz

BENJAMINS A- Série D

Resultados - 7.ª Jornada Cortegaça 2 1 AD Sanjoanense Unidos de Rossas 8 1 Fajões Milheiroense 0 4 Cesarense Feirense 13 1 Arada Classificação J V E D F - C P Feirense 7 7 0 0 79 - 3 21 Cesarense 7 6 0 1 39 - 10 18 Cortegaça 7 5 0 2 36 - 16 15 Sanjoanense 7 4 0 3 47 - 10 12 Arada 7 2 0 5 24 - 39 6 Unidos Rossas 7 2 0 5 13 - 48 6 Milheiroense 6 1 0 5 9 - 21 3 Fajões 6 0 0 6 1 - 101 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro AD Sanjoanense - Fajões Unidos de Rossas - Cesarense Milheiroense - Arada Cortegaça - Feirense

BENJAMINS A- Série E

Resultados - 7.ª Jornada Carregosense 1 3 Cucujães Macieira Cambra 10 3 Valecambrense Bustelo 7 3 Tarei AD Sanjoanense 5 2 Ovarense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 7 7 0 0 48 - 4 21 Bustelo 7 6 0 1 35 - 12 18 Ovarense 7 5 0 2 44 - 17 15 Mac. Cambra 7 3 1 3 31 - 37 10 Valecambren. 7 3 0 4 20 - 29 9 Cucujães 7 1 1 5 10 - 29 4 Carregosense 7 0 2 5 7 - 34 2 Tarei 7 0 2 5 9 - 42 2 Próxima Jornada - 30 de Novembro Cucujães - Valecambrense Macieira de Cambra -Tarei Bustelo - Ovarense Carregosense - AD Sanjoanense

BENJAMINS B- Série A

Resultados - 7.ª Jornada Cortegaça 3 6 Anta Vilamaiorense 5 0 União de Lamas Fiães 0 11 Sp. Espinho Lusit. Lourosa 6 1 Sanguedo Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 7 5 2 0 40 - 6 17 Sp. Espinho 7 4 3 0 33 - 6 15 Lourosa 7 4 2 1 33 - 10 14 União Lamas 7 4 1 2 22 - 8 13 Sanguedo 7 3 1 3 19 - 20 10 Anta 7 2 1 4 13 - 18 7 Cortegaça 7 1 0 6 8 - 54 3 Fiães 7 0 0 7 3 - 49 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Anta - União de Lamas Vilamaiorense - Sp. Espinho - 01/12 Fiães - Sanguedo Cortegaça - Lusitânia de Lourosa

BENJAMINS B- Série B

Resultados - 7.ª Jornada Esmoriz 1 4 Anta CRC Vale 1 7 Vilamaiorense Caldas S. Jorge 1 1 Fiães Paços Brandão 0 1 São João de Ver Classificação J V E D F - C P C. S. Jorge 7 6 1 0 37 - 5 19 Anta 7 6 0 1 48 - 10 18 S. J. de Ver 7 5 0 2 36 - 13 15 P. Brandão 7 4 0 3 23 - 14 12 Fiães 7 3 1 3 27 - 9 10 Esmoriz 7 2 0 5 24 - 27 6 Vilamaioren. 7 1 0 6 10 - 35 3 CRC Vale 7 0 0 7 4 - 96 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Anta - Vilamaiorense CRC Vale - Fiães Caldas de São Jorge - São João de Esmoriz - Paços de Brandão

BENJAMINS B- Série C

Resultados - 7.ª Jornada Carregosense 1 3 Cucujães Cesarense 3 0 Salesianos Arrifanense 9 1 AD Sanjoanense Feirense 7 3 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Arrifanense 7 7 0 0 55 - 5 21 Feirense 7 5 0 2 48 - 11 15 Milheiroense 7 5 0 2 37 - 14 15 Cesarense 7 3 1 3 13 - 24 10 Sanjoanense 7 3 0 4 34 - 31 9 Salesianos 7 3 0 4 18 - 20 9 Cucujães 7 1 1 5 8 - 42 4 Carregosense 7 0 0 7 5 - 71 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Cucujães - Salesianos Cesarense - AD Sanjoanense Arrifanense - Milheiroense Carregosense - Feirense

BENJAMINS B- Série D

Resultados - 7.ª Jornada Furadouro 4 3 Ovarense AD Sanjoanense 11 1 Oliveirense Cucujães 1 4 Válega Folgou Valecambrense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 6 6 0 0 55 - 7 18 Furadouro 5 4 0 1 27 - 12 12 Oliveirense 6 3 1 2 18 - 29 10 Cucujães 6 2 1 3 17 - 18 7 Ovarense 6 2 0 4 23 - 24 6 Válega 6 2 0 4 13 - 32 6 Valecambren. 5 0 0 5 5 - 36 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Ovarense - Valecambrense AD Sanjoanense - Válega Furadouro - Cucujães Folga Oliveirense

TRAQUINAS A- Série A

JUVENIS FUTSAL

TRAQUINAS B - Série B

Resultados - 7.ª Jornada Cortegaça 1 0 Anta Canedo 0 4 Vilamaiorense Sp. Espinho 3 1 Fiães União de Lamas 0 1 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Fiães 7 6 0 1 62 - 4 18 Sp. Espinho 7 5 1 1 36 - 5 16 Vilamaioren. 7 5 1 1 36 - 8 16 Cortegaça 7 3 3 1 17 - 11 12 Canedo 7 3 1 3 27 - 21 10 Anta 7 2 0 5 24 - 16 6 Lourosa 7 1 0 6 2 - 99 3 União Lamas 7 0 0 7 1 - 41 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Anta - Vilamaiorense Canedo - Fiães Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa Cortegaça - União de Lamas

Resultados - 3.ª Jornada Milheiroense 0 9 Paços Brandão São João de Ver 2 0 Salesianos Anta 1 5 Feirense Folgou Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 3 3 0 0 31 - 2 9 P. Brandão 3 3 0 0 19 - 3 9 S. J. de Ver 3 1 0 2 4 - 13 3 Arrifanense 1 0 1 0 2 - 2 1 Anta 2 0 1 1 3 - 7 1 Salesianos 2 0 0 2 2 - 6 0 Milheiroense 2 0 0 2 0 - 28 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Paços de Brandão - Anta Salesianos - Milheiroense Feirense - Arrifanense Folga São João de Ver

TRAQUINAS A - Série B

FEMININO

Resultados - 10.ª Jornada Saavedra Guedes 0 13 Ossela CRECUS 6 0 CD Feirense CD Escapães 8 0 Beira-Mar Juventude Fiães 3 7 Atómicos ACR Vale Cambra 3 2 CP Esgueira GRC Telhadela 3 2 Veiros Folgou Dinamo Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Ossela 9 8 0 1 62 - 10 24 D. Sanjoanen. 9 7 1 1 53 - 8 22 CD Escapães 9 7 1 1 38 - 19 22 Atómicos 9 7 0 2 40 - 20 21 CRECUS 9 4 2 3 25 - 20 14 Beira-Mar 9 4 1 4 20 - 27 13 Saavedra Gued. 9 4 1 4 18 - 29 13 Telhadela 10 3 3 4 20 - 40 12 Esgueira 9 2 3 4 30 - 32 9 Juvent . Fiães 10 2 1 7 23 - 52 7 Veiros 9 2 0 7 17 - 35 6 ACR V. Cambra 9 1 2 6 12 - 35 5 CD Feirense 8 0 1 7 10 - 41 1 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Saavedra Guedes - CRECUS CD Feirense - CD Escapães, 15h Beira-Mar - Dinamo Sanjoanense Atómicos - ACR Vale de Cambra CP Esgueira - GRC Telhadela Ossela - Veiros - 01/12 Folga Juventude de Fiães

CAMPEONATO DE PROMOÇÃO DE FUTEBOL FEMININO - Série B

INICIADOS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 7.ª Jornada Arouca 0 12 Anta Fermedo 1 2 São João de Ver Paços Brandão 0 5 Esmoriz Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P Anta 6 6 0 0 57 - 2 18 S. J. de Ver 6 5 0 1 22 - 13 15 Esmoriz 6 3 0 3 19 - 20 9 Lourosa 6 2 1 3 16 - 16 7 Fermedo 6 2 1 3 15 - 18 7 P. Brandão 6 1 0 5 8 - 43 3 Arouca 6 0 2 4 8 - 33 2 Próxima Jornada - 30 de Novembro Lusitânia de Lourosa - São João de Fermedo - Esmoriz Arouca - Paços de Brandão Folga Anta

TRAQUINAS A - Série C

Resultados - 7.ª Jornada Arada 1 11 Feirense Arrifanense 3 1 AD Sanjoanense Paços Brandão 4 5 Cesarense Folgou Milheiroense Classificação J V E D F - C P Feirense 6 6 0 0 35 - 6 18 Cesarense 6 5 0 1 40 - 14 15 P. Brandão 6 4 0 2 32 - 16 12 Arrifanense 6 3 0 3 16 - 16 9 Arada 6 2 0 4 12 - 43 6 Milheiroense 6 1 0 5 14 - 38 3 Sanjoanense 6 0 0 6 10 - 26 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Milheiroense - Feirense Arada - AD Sanjoanense Arrifanense - Cesarense Folga Paços de Brandão

TRAQUINAS A - Série D

Resultados - 7.ª Jornada Valecambrense 0 9 Oliveirense AD Sanjoanense 2 1 Loureiro Ovarense 10 6 Macieira Cambra Folgou Cucujães Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 6 6 0 0 45 - 5 18 Oliveirense 6 4 0 2 36 - 11 12 Cucujães 6 4 0 2 13 - 21 12 Loureiro 6 3 0 3 17 - 15 9 Ovarense 6 2 0 4 20 - 31 6 Valecambren. 6 1 0 5 8 - 30 3 Mac. Cambra 6 1 0 5 19 - 45 3 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Cucujães - Oliveirense - 01/12 Valecambrense - Loureiro Resultados - 2.ª Jornada AD Sanjoanense - Macieira de Cambra 4 3 Vilamaiorense Lusit. Lourosa Folga Ovarense

TRAQUINAS B - Série A

Sanguedo 0 11 Sp. Espinho TRAQUINAS Série A 4 -Fiães Anta 3 B Resultados 2.ª Jornada Classificação D F - C P Lusit. LourosaJ V4 3E Vilamaiorense Fiães Sanguedo 2 20 11 0 Sp. 0 18 - 3 6 Espinho Lourosa Anta 2 23 04 Fiães 0 6 - 4 6 Sp. Espinho Classificação 2 1 0 1 12 - 2 3 Anta 2J V1 0E D1 7F - 5C 3P Vilamaioren. 2 02 0 20 18 4 - 83 06 Fiães Lourosa 4 06 Sanguedo 2 02 0 20 06 - 25 Sp. Espinho 1 0 e 1 de12Dezembro - 2 3 Próxima Jornada2 - 30/11 Anta Fiães - Lusitânia 2 1 0de 1Lourosa 7 - 5 3 Vilamaioren. 2 0 0 2 4 -- 01/12 8 0 Vilamaiorense - Sp. Espinho Sanguedo Sanguedo 2 0 0- Anta 2 0 - 25 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Fiães - Lusitânia de Lourosa Vilamaiorense - Sp. Espinho - 01/12

Resultados - 7.ª Jornada Esmoriz 1 3 Vila FC Pasteleira 10 0 Fiães S. Marit. Murtoense 0 0 Canelas 2010 Mocid. Eirolense Viseu 2001 Folgou UD Sousense Classificação J V E D F - C Pasteleira 6 5 1 0 39 - 4 Viseu 2001 5 5 0 0 52 - 1 Moc. Eirolense 6 4 1 1 17 - 8 S. M. Murtoense 5 2 2 1 8- 6 Vila FC 7 2 2 3 10 - 10 UD Sousense 6 2 2 2 8- 17 Fiães 6 1 0 5 7 - 50 Canelas 2010 6 0 2 4 3 - 20 Esmoriz 5 0 0 5 2 - 30 Próxima Jornada - 08 de Dezembro Fiães - Esmoriz, 15h Canelas 2010 - Pasteleira Viseu 2001 - São Marítimo Murtoense UD Sousense - Mocidade Eirolense Folga Vila FC

P 16 15 13 8 8 8 3 2 0

CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO - FUT /7 - SUB/18

Resultados - 4.ª Jornada Argoncilhe 0 4 Mocid. Eirolense Vaguense 0 5 S. Marit. Murtoense Esmoriz 1 0 Fiães Ovarense 1 1 Cucujães Cesarense 6 2 Sanguedo Folga Clube Albergaria Classificação J V E D F - C P Cucujães 4 3 1 0 13 - 1 10 S. M. Murtoense 4 2 1 1 12 - 4 7 Ovarense 3 2 1 0 10 - 4 7 C. Albergaria 3 2 1 0 9 - 5 7 Cesarense 3 2 0 1 13 - 9 6 Moc. Eirolense 3 2 0 1 7 - 5 6 Sanguedo 4 2 0 2 14 - 16 6 Fiães 4 1 1 2 8 - 7 4 Esmoriz 4 1 0 3 5 - 14 3 Argoncilhe 4 0 1 3 2 - 14 1 Vaguense 4 0 0 4 5 - 19 0 Próxima Jornada - 30 de Novembro Clube Albergaria - Argoncilhe Mocidade Eirolense - Vaguense São Marítimo Murtoense - Esmoriz Fiães - Ovarense Cucujães - Cesarense Folgou Sanguedo

FUTSAL JUNIORES FUTSAL Zona Norte

Resultados - 10.ª Jornada Ossela 9 1 Futsal Azeméis ACR Vale Cambra 2 8 Saavedra Guedes Lusitânia Lourosa 5 12 Juventude Fiães CRECOR 9 2 Din. Sanjoanense Folgou Lamas Futsal Classificação J V E D F - C P Ossela 9 8 0 1 48 - 17 24 CRECOR 9 7 1 1 59 - 18 22 Juvent . Fiães 9 7 0 2 78 - 27 21 Saavedra Gued. 9 7 0 2 50 - 32 21 D. Sanjoanen. 9 3 0 6 28 - 51 9 Lusit. Lourosa 9 2 1 6 33 - 61 7 ACR V. Cambra 9 2 0 7 26 - 42 6 Lamas Futsal 8 2 0 6 30 - 50 6 Futsal Azeméis 9 1 0 8 16 - 70 3 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Saavedra Guedes - Ossela Juventude Fiães - ACR Vale Cambra, 18h D. Sanjoanense -Lusitânia Lourosa - 30/11, Lamas Futsal - CRECOR- 30/11, 21h Folga Futsal Azeméis

Resultados - 10.ª Jornada Lusitânia Lourosa 0 12 Juventude Fiães Ossela 16 0 Saavedra Guedes CRECOR 4 2 ACR Vale Cambra GCD Sanfins 6 1 Lordelo D. Sanjoanense 10 3 PARC Fundo de Vila 7 0 CD Escapães Classificação J V E D F - C P Fundo de Vila 10 10 0 0 101 - 16 30 Ossela 10 9 0 1 106 - 19 27 Juvent . Fiães 10 7 0 3 50 - 25 21 CRECOR 10 7 0 3 39 - 24 21 GCD Sanfins 10 6 1 3 41 - 40 19 D. Sanjoanen. 10 6 0 4 69 - 30 18 PARC 10 5 0 5 47 - 44 15 CD Escapães 10 3 1 6 14 - 29 10 Lordelo 10 3 0 7 36 - 46 9 Saavedra Gued.10 2 0 8 15 - 62 6 ACR V. Cambra 10 1 0 9 12 - 67 3 Lusit. Lourosa 10 0 0 10 6 - 134 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro Juventude de Fiães - Ossela, 15h Saavedra Guedes - CRECOR- 30/11 ACR Vale de Cambra -GCD Sanfins, 16h GDC Lordelo - Dinamo Sanjoanense PARC - Fundo de Vila CD Escapães Lusit . Lourosa - 30/11,

INFANTIS FUTSAL

Resultados - 8.ª Jornada PARC 10 3 Din. Sanjoanense CP Esgueira 2 5 ACR Vale Cambra AD Travassô 2 4 Fundo de Vila Novasemente 7 1 CCR Maceda GRC Telhadela 4 8 Ossela CD Escapães 2 5 CRECUS ADREP 5 4 CAP Alquerubim Folgou CC Barrô Classificação J V E D F - C P Ossela 7 7 0 0 65 - 17 21 CC Barrô 7 6 0 1 34 - 17 18 CAP Alquerub. 7 5 1 1 43 - 18 16 D. Sanjoanen. 7 5 0 2 50 - 27 15 ADREP 7 4 1 2 37 - 23 13 Fundo de Vila 8 4 1 3 34 - 27 13 CRECUS 7 4 1 2 22 - 18 13 CD Escapães 7 4 0 3 30 - 26 12 ACR V. Cambra 8 3 1 4 20 - 31 10 PARC 8 2 3 3 36 - 28 9 Telhadela 7 2 2 3 28 - 29 8 Novasemente 8 2 0 6 18 - 25 6 AD Travassô 8 2 0 6 25 - 60 6 CCR Maceda 8 1 0 7 15 - 59 3 CP Esgueira 8 0 0 8 8 - 60 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro PARC - CP Esgueira ACR Vale de Cambra- AD Travassô Fundo de Vila - Novasemente CC Barrô - GRC Telhadela Ossela - CD Escapães - 30/11, 15h CRECUS - ADREP Dinamo Sanjoanense - CAP Alquerubim Folga CCR Maceda

BENJAMINS FUTSAL

Resultados - 8.ª Jornada CRECUS 4 4 Saavedra Guedes GDC Lordelo 10 2 Belazaima CAP Alquerubim 1 13 GCD Sanfins PARC 2 7 CC Barrô CD Feirense 2 8 GRC Telhadela CCR Maceda 11 4 Novasemente Din. Sanjoanense 9 3 ACR Vale Cambra Folgou ADREP Classificação J V E D F - C P GDC Lordelo 8 7 1 0 70 - 10 22 ADREP 7 6 1 0 58 - 13 19 CCR Maceda 7 6 0 1 55 - 22 18 CC Barrô 8 5 2 1 75 - 24 17 Telhadela 7 5 1 1 47 - 19 16 D. Sanjoanen. 7 3 1 3 48 - 39 10 ACR V. Cambra 8 3 1 4 42 - 35 10 GCD Sanfins 7 3 1 3 39 - 35 10 Novasemente 8 3 1 4 37 - 49 10 Belazaima 6 2 2 2 39 - 20 8 PARC 7 2 2 3 33 - 36 8 CD Feirense 7 2 1 4 17 - 32 7 Saavedra Gued. 7 0 1 6 11 - 78 1 CRECUS 8 0 1 7 15 - 93 1 CAP Alquerub. 8 0 0 8 10 - 91 0 Próxima Jornada - 30/11 e 1 de Dezembro ADREP - CRECUS Saavedra Guedes - GDC Lordelo Belazaima - CAP Alquerubim- 30/11 GDC Sanfins - PARC - 30/11, 10,30h CC Barrô - CD Feirense, 16h GRC Telhadela - CCR Maceda Novasemente - Dinamo Sanjoanense Folga ACR Vale de Cambra


Correio da Feira 25.NOV.2013

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Correio da Feira 25.NOV.2013

Santa Maria da Feira // Alfredo Henriques foi homenageado pelo Rotary Clube

Homenageado o ex-autarca que para muitos será sempre o “senhor presidente” Alfredo Henriques, expresidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, foi homenageado na passada sexta-feira e recebeu pelas “mãos” do Rotary Clube da Feira a distinção de personalidade do ano. O evento decorreu no Europarque, em E s par go, e c o n to u com a presença de inúmeras personalidades do Concelho e até com uma mensagem enviada pelo Presidente da República, Cavaco Silva. “É com muito gosto que presto homenagem a Alfredo Henriques. A sua longevidade, enquanto autarca, é demonstrativa da gratidão da população de Santa Maria da Feira. Tive oportunidade de contactar com ele como primeiro-ministro e como Presidente da República” – escreveu Aníbal Cavaco Silva. Ao longo dos seus 32 anos como autarca, seis como vereador e 28 como presi-

dente de Câmara, Alfredo Henriques foi e é admirado por quem trabalhou a seu lado. “Fomos adversários mas sempre amigos. Mereceu comandar os feirenses porque eles assim

o quiserem sempre. É de um humanismo notável” – testemunhou António Cardoso, deputado do PS e adversário político de Alfredo Henriques ao longo dos anos. Quem também

quis prestar homenagem ao ex-presidente foi o músico Ricardo Azevedo, dedicando duas canções, sendo que a segunda ficou a meio, uma vez que o cantor emocionou-se e

não conseguiu terminar. “Agradeço tudo que Alfredo Henriques fez pela minha terra e pela minha carreira” – disse o músico visivelmente emocionado. O secretário de Estado, Castro Almeida, também fez questão de marcar presença no jantar e deixar o seu testemunho. “Se me pedirem para falar em dez autarcas de referência, o nome de Alfredo Henriques tem de surgir porque ele suscitou o respeito de todos os demais” – referiu o escapanense e ex-presidente da Câmara de S. João da Madeira. Já o actual presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa não deixou de mencionar a carta de Cavaco Silva como um exemplo daquilo que foi o ex-autarca. “O facto do Presidente da República ter enviado esta mensagem diz muito. Dá-nos uma pequena ideia do mérito de Alfredo Henriques. Acho que o vou chamar sempre de “senhor

presidente”. É um homem extraordinariamente inteligente e de uma grande humanidade” – afirmou. No final, o homenageado da noite, Alfredo Henriques, falou do seu percurso até chegar a presidente de Câmara e relatou as dificuldades e o prazer que de presidir o Concelho, mostrando-se orgulhoso e satisfeito pela obra deixada e agradecendo os discursos da noite. “Quero deixar uma palavra de agradecimento a todos que aqui falaram. Só a amizade vos traria até aqui. Penso que sempre tomámos as melhores decisões para o nosso Concelho e actuámos sempre com bom senso. Vivi sempre com a sensação que não fazia tudo que podia porque exigia sempre mais de mim. O que vivi na Guiné deu-me conhecimentos de liderança e de humanidade, que me permitiram governar este Concelho de outra maneira” – declarou.


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