TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
13 Janeiro 2014
Nº 5847
Entrevista
S. João de Ver garante qualificação para a subida
P. 04 e 05
“Acredito que Lourosa poderá ser, de facto, um exemplo para o Concelho e para a região”, Armando Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Lourosa
Feira
pág. 09
Hospital S. Sebastião com qualificação elevada em partos e tratamento de AVC
Fornos
pág. 08
PSD aprova Plano de Actividades, mas com os votos contra do PS. Socialistas acusam o executivo de “falsas promessas”
A equipa de Francisco Batista venceu o Lourosa por 2-1 e garante o apuramento para a fase de subida à 2.ª Liga.
Reportagem
Arrancaram obras no Cineteatro António Lamoso
Teatro das Fogaceiras volta ao palco da Casa do Povo
pág. 09
pág. 03
Quase, meio século depois o espectáculo das Fogaceiras regressa ao seu antigo lar com actores da época.
P. 12 e 14
Quando a sua casa se transforma num restaurante privado com chef, garçom e decoração à altura
Suplemento
A emblemática sala de espectáculos de Santa Maria da Feira vai transformar-se num “espaço moderno ao nível dos melhores da Europa”.
€0,60 (iva inc.)
Centrais
Nesta edição, contamos-lhe tudo sobre o Feira Hanball Cup 2013
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Não baixar os braços
Rei “ Eusébio”….Único e imortal!...
Fui praticante de futebol. Estava a iniciar a minha prática desportiva e decorria a fase mais fulgurante da carreira de Eusébio da Silva Ferreira ao serviço do Benfica e da seleção Nacional. Foi ao serviço da seleção, mundial de 66, onde mais se notabilizou e onde deu as maiores alegrias a todos os portugueses. Tive o privilégio de ver, ao vivo, o Eusébio a jogar. De forma
simples e elegante, maravilhava e encantava o mundo do futebol. Com todos estes encantos, o meu sentimento desportivo em relação a Eusébio, era muito controverso. Admirava-o ao vê-lo a jogar com a camisola das Quinas, mas não o podia ver a jogar com a camisola do Benfica. Esta controversa paixão de “amor” e de “rejeição” tem uma clara e inequívoca explicação: - a minha amargura devia-se à minha paixão clubística pelo F.C.Porto. Essa tristeza, felicidade dos benfiquistas, era justificada pelo facto do meu clube nunca ter sido campeão nacional de futebol, enquanto o Eusébio vestiu a camisola do Benfica!...Daí a minha antipatia desportiva com Eusébio. Penso que ficou bem esclarecida a minha angústia com
o Eusébio ao serviço do Benfica e a minha grande admiração e simpatia com o Rei Eusébio pelos bons serviços prestados com a camisola de Portugal!... Pretendo com a presente análise sociológica, mostrar como se geram sentimentos doentios nas paixões desportivas dos adeptos de uma modalidade tão absorvente como é o futebol. Explica ainda como é possível depois de tantos escândalos, o futebol resista a esses ataques violentos e consiga arrastar para os seus jogos de futebol multidões impressionantes. Nesta abordagem ao fenómeno do futebol não posso deixar passar o presente momento, para saudar o Sr. Eusébio, agradecendo tudo o que fez por Portugal, especialmente antes do 25 de Abril, que
à excepção de Amália Rodrigues ninguém conseguiu fazer melhor do que ele. O seu desaparecimento físico, inevitável a todos os seres humanos, vem reforçar a sua imortalidade, como rei do futebol. Eusébio foi “único” e será “imortal”. Único, porque tendo atingido uma notoriedade mundial se manteve fiel à humildade das suas origens. Imortal, porque tendo um nome pouco vulgar, Eusébio, será o cognome inesquecível do primeiro Rei de Futebol em Portugal. O desporto, nas suas diversas modalidades, é uma forma de arte… Ser um pintor, um escultor, um actor, um escritor etc. “de excelência”, só é possível ser atingido por quem é artista. Como tal ninguém atinge a “excelência no futebol” se
vazio e que falta de consideração, que abandono e desprezo. É assim que o Velho Claustro do Convento dos Loios continua a sentir-se. Só, abandonado, desprezado… Amigos, continuo a ter, mas alguns vão partindo do mundo em que o pensamento voa mais alto e mais rápido que qualquer máquina de propulsão a jacto e onde é cada vez mais raro ter amigos verdadeiros. E no seguimento da palavra pensamento eu quero lembrar com grande reverência o nome do meu último grande amigo que partiu, que fez a última viagem da vida e se chamava Marcolino Castro. Homem com letra maiúscula, grande amigo da sua terra e das suas gentes, como provam a sua vida de empresário a sua obra social e cívica, repleta de calor humano, até a mim me deixou saudade. É mesmo isso, SAUDADE.
No meu viver contínuo, no meu abandono, na minha solidão, o sentimento que mais me faz sofrer é a saudade. Eu, o Velho Claustro do Convento dos Loios vivo numa saudade envolvente e constante do meu irmão chafariz. Dou comigo continuamente a meditar e a fazer interrogações constantes: Onde estará o meu irmão chafariz? Terá sido vendido? Tê-lo-ão partido? Terá sido roubado? Terá sido levado para qualquer lugar onde a sua água cante para alguém que goste dele? Será que está feliz? Eu, o Velho Claustro do Convento dos Loios, estou tão triste, tão triste que continuo a chorar os meus companheiros. Tenho mesmo que chorar, ter saudade, ser infeliz, incapaz de me fazer valer junto dos culpados desta traição tão feia que foi deixarem-me nu, ao frio da tristeza e do abandono, na essência do meu nascimento e organização
do meu ser, como claustro simples mas airoso. Se tão depressa me despiram, tão rapidamente me tiraram o chafariz e os canteiros por qual razão leva tanto tempo a repô-los no sítio? Porquê, porque será? O que mais me faz tremer e temer é o meu irmão chafariz já não existir. Arrepio-me todo. Éramos pobrezinhos mas elegantes, formávamos um conjunto agradável à vista de qualquer passeante que nos visitasse. Hoje só posso oferecer espaço, é a única coisa de que me orgulho de, neste momento, poder dar. Espaço para as crianças da catequese poderem dar asas à sua vivacidade,correr à vontade, saltar, cantar, sempre que lhes apetece. Sempre não, porque por vezes, O Velho Claustro do Convento dos Loios, passa a ser um espaço importante, ocupando-me com eventos sem a mínima vantagem
não for portador de grandes dotes de artista. Eusébio foi um grande artista. Artista que aterrorizava os defesas e os guarda-redes que temiam as suas jogadas ou os seus potentes remates!..A sua memória será impagável por todos os que gostam de futebol. Os que não gostam, serão obrigados a renderse ao reconhecimento mundial do nome “Eusébio” como embaixador do nome de Portugal. Eusébio, sempre quiseste ser conhecido pela tua humildade, qualidade das grandes figuras. Os Portugueses irão ser gratos contigo e nunca serás esquecido. Eusébio, até sempre… António Cardoso, Deputado do Partido Socialista
Que Frio! . . . Sim que frio, que frio, eu, o velho Claustro do Convento dos Loios, sinto em todo o meu ser de pedra de granito, vinda talvez das pedreiras mais próximas e que já existiam na época do meu nascimento. Não posso renunciar às minhas raízes e por isso sinto tanto frio. Sim, que frio… Que frio físico e principalmente que frio na alma. Na alma que os claustros como eu herdaram e se perpetua no tempo e vai permitindo a observação das etapas da duração da vida das pessoas. Elas vão partindo e eu vou ficando. Vou ficando, sentindo e verificando, continuamente, como é diferente o proceder das pessoas do poder e do mando, ajustado a opiniões de interesses vaidosos e que dêem nas vistas só para mostrar: eu é que mando, eu é que sei e será como e quando eu quiser. Por isso eu, o Velho Claustro do Convento dos Loios sinto frio, que frio, que
para a enorme maioria do povo da minha terra. E então eu, o Velho Claustro do Convento dos Loios fico sujo, degradado e cada vez mais triste, porque na ocasião desses espetáculos já há casas de banho, mas os meus amigos, frequentadores assíduos das cerimónias religiosas e a catequese, continuam à espera das casas de banho que lhes roubaram, e que prometeram reabrir, mas nem eu nem ninguém sabe quando. O tempo é de Natal, é tempo da Terra dos Sonhos, mas para mim o sonho de Natal, foi unicamente um sonho efémero e inconsistente. Ninguém como eu, o Claustro do Convento dos Loios sente tanto frio e tanta falta de calor humano no dirigismo das mãos do poder da minha terra. Que frio, que frio… Alcide Brandão, Santa Maria da Feira
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Correio da Feira 13.JAN.2014
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Santa Maria da Feira // Reposição da peça de 1983 com os mesmos actores principais
“O regresso do filho pródigo à casa onde durante anos a fio se conseguiu entreter o povo” Devido ao arranque das obras no Cineteatro António Lamoso, o tradicional teatro das Fogaceiras regressou, 43 anos depois, à Casa do Povo, onde foi levado a cena inúmeras vezes. A peça “Os Dois Corcundas” promete pôr a plateia a rir naquele que é um espectáculo recheado de caras conhecidas.
Plateia de antigamente
Espectáculos antigos
Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Quase meio século depois, o teatro das Fogaceiras regressa ao seu antigo lar, devido às obras de requalificação no Cineteatro António Lamoso. São muitas as histórias que se associam à Casa do Povo. “Foi aqui que comecei. Lembro-me de uma peça, em que era figurante, que se chamava “Carteira Fatal”. Repetiu-se várias vezes, porque o povo gostou muito. Cada vez que era levada a cena, isto ficava repleto” – recorda um dos actores e directores do Orfeão da Feira, Fernando Sousa, mais conhecido como “Mocho”. Foi essa imagem de casa cheia, em dia de teatro, que ficou gravada na memória dos feirenses. “Sentava-me sempre nos beirais das janelas. Não havia lugar para os pequeninos, as cadeiras eram para os adultos” – afirma outro actor, Valdemar Campos, que não deixa de elogiar a qualidade do elenco da altura. “O teatro da Feira sempre teve actores de excelência, principalmente a nível cómico. Dei aqui muita gargalhada e espero agora conseguir fazer com que quem venha dê muitas mais” – salienta. Já o encenador, Joaquim Teixeira, quando pôs os pés na Casa do Povo, não conseguiu desligar-se das lembranças que iam surgindo dos tempos em que acompanhava as irmãs aos ensaios das peças. “Foi comovente quando cheguei aqui a primeira vez. É o regresso do filho pródigo à casa, onde durante anos a fio se conseguiu entreter o povo” – revela. Recorda actuações de grandes nomes como Joaquim Lamoso, Fernandinho Sá ou Alberto Machado que proporcionavam “conversas hilariantes sobre as pessoas que passavam pela Feira”. Também o actor Ernesto Roberto, ou “Nestinho”, evoca esses “ilustres feirenses”. “Tinha 14 anos e actuei aqui
com a velha guarda, com aqueles que nos ensinaram. Só tenho boas memórias” – conta, lamentando, contudo, que a adesão do público já não seja a mesma. “Antigamente ia-se muito ao teatro das Fogaceiras porque era uma tradição bem vincada. Sou do tempo em que, quando havia peças, esgotava sempre. Havia até a necessidade de pôr filas suplementares. Agora essas pessoas que vinham estão a ficar idosas e os novos não estão a aderir. As tradições perdem-se um bocadinho, mas espero que nunca acabem. É preciso cativar novas pessoas” – sublinha Ernesto Roberto.
Corcundas voltam à cena com os mesmos actores
Visto que a Casa do Povo não reúne as necessárias condições para a realização da tradicional revista (que implicaria uma mudança constante de cenários e personagens), o Orfeão da Feira resolveu repor uma das suas peças mais emblemáticas: “Os Dois Corcundas”. “Teve sucesso na altura. Tivemos casa cheia “Nestinho” e “Mocho” vão voltar a pisar o palco da Casa do Povo.
duas vezes e até fomos com o espectáculo a Barroselas” – conta Fernando Sousa. A peça, levada a cena pela primeira vez em 1983, conta a história de dois corcundas que são sósias. “Fala-se que um deles morreu, então outros aproveitam-se para introduzir alguém que é muito parecido, com o intuito de fazer-se passar por ele. Mas o corcunda, de facto, não morreu e, quando regressa, é uma confusão enorme” – descreve Ernesto Roberto, que promete “diversão do princípio ao fim”. “É uma peça um bocado brejeira, mas é espectactular. Foi das melhores coisas que levamos a cena e das que mais marcaram o pessoal de Santa Maria da Feira” – acrescenta Valdemar Campos. A parte mais caricata é, no entanto, o facto de os actores principais serem os mesmos que entraram na peça original. Os corcundas Baltazar e Dominguinhos são Ernesto Roberto e Valdemar Campos, que, embora semelhantes em palco, fora dele (pelo menos no que toca à memória) são bem diferentes. “Pouco ou nada precisei do papel
porque muita coisa está ainda retida na memória. Foi só recordar alguns detalhes, algumas entradas e saídas” – refere Ernesto Roberto. Já para Valdemar Campos foi mais difícil. “É estranho, há muito pouca coisa que nos lembramos. À partida, devia ler aquilo duas ou três vezes e ter tudo na memória. Mas já foi há 30 anos, já não vamos lá” – afirma Valdemar Campos, que contraria esta dificuldade em decorar texto com um grande poder de improvisação. “Mesmo que eu diga o meu papel todo certinho, já ninguém acredita porque estão habituados à improvisação. Não dá para perceber quando é da peça e quando não é” – comenta. Fernando Sousa e Joaquim Teixeira compõem este elenco inicial, a que depois se juntam mais alguns actores. “Torna-se engraçado reviver” – diz Fernando Sousa. Muitos querem continuar neste meio, mas para Ernesto Roberto, que esteve 15 anos afastado do palco, este será um regresso já com sabor a partida. “Foi uma das primeiras peças em que entrei e agora vai ser o meu
fecho” - adianta. Para estes actores, o Orfeão já é uma “família” que lhes permitiu concretizar uma das suas maiores paixões: o teatro. “É aquilo que gosto: ir para cima de um palco, rir, fazer rir os outros” – diz Fernando Sousa. Para Ernesto Roberto representar “foi sempre uma forma de vida” e para Valdemar Campos é pura “diversão”. “Depois de começar, não queria mais nada” – acrescenta Fernando Sousa, que, do alto dos seus 70 anos, pede mais actores para o grupo. “Se me disser que era altura de parar um bocado, até era capaz de parar e dar lugar a outros, mas e os outros, onde estão? A juventude não vem. Para ir para cima do palco, são sempre os mesmos” – lamenta, sublinhando que, enquanto tiver saúde, não deixará de actuar. “O meu patrão perguntou-me no outro dia “Ainda vais trabalhar aos 100 anos?”, e eu respondi “Se tiver força”” – recorda Fernando Sousa. A Casa do Povo receberá “Os Dois Corcundas” nos dias 19 e 20 de Janeiro, sendo que os bilhetes (400 no total) estão à venda no Orfeão da Feira. “As pessoas devem antecipar-se a arranjar bilhetes, para ambos os dias, porque vai esgotar, de certeza absoluta. Esperemos que seja um grande espectáculo e que deixe saudades como deixou da primeira vez” – afirma Joaquim Teixeira, sublinhando a importância do espaço. “Vamos voltar à casa que viu nascer grandes artistas desta terra e continuar as suas pegadas” – comenta. “E ao mesmo tempo recordar a velhinha Casa do Povo” – remata Fernando Sousa. O director do Orfeão promete, contudo, regressar para o ano com o teatro-revista, “uma coisa em grande”, que já não “malhará tanto nos mesmos” de forma a que os habitantes mais recentes do Concelho possam apreender por completo a dinâmica da peça.
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Lourosa // Armando Teixeira, presidente da Junta de Freguesia
“Acredito que Lourosa poderá ser, de facto, um exemplo para o Concelho e para a região” Armando Teixeira não esconde que há já algum tempo ambicionava poder um dia vir a chefiar a Junta de Freguesia de Lourosa. Acabou por assumir o cargo mais cedo do que esperava por força do falecimento do anterior presidente. Esteve 14 meses como presidente interino e candidatou-se às últimas eleições autárquicas, pelo PSD. Ganhou o executivo e promete transformar Lourosa numa cidade mais bonita. Reconhece que as obras não serão uma prioridade, mas tem na manga vários projectos que acredita serem importantes para conduzir a terra a um lugar de destaque. Texto: Sandra Moreno Fotos: Albino Santos
termos financeiros, consegui criar algum equilíbrio.
Como avalia o seu trabalho na Junta de Freguesia? Estive 14 meses, no mandato anterior, como presidente interino. É verdade que tinha alguma experiência autárquica, especialmente, nas áreas social, associativa e desportiva. Mas, em todo o caso, este último ano, foi, de facto, muito intenso do ponto de vista emocional e profissional, porque não estava preparado. Não escondo que tinha a intenção de, mais tarde, vir a candidatar-me a presidente, mas foi inesperada a forma como isso acabou por acontecer (dado o falecimento do anterior presidente, Sérgio Ribeiro). Além disso, vim ocupar o lugar de alguém que esteve 23 anos na Junta de Freguesia e que tinha inteiramente nas suas mãos as áreas financeira e administrativa. Todos os outros elementos do executivo, incluindo eu mesmo, não estávamos a par de qualquer uma dessas áreas.
Em termos de números estamos a falar de que valores? Sinceramente, não queria divulgar essa informação, porque, dadas as circunstâncias em que as coisas ocorreram, gostaria de preservar a memória das pessoas.
Como encontrou a situação financeira da Junta de Freguesia? Encontrei algumas situações de dívida e tivemos também de reformular a área administrativa. Portanto, havia algumas situações mais preocupantes, mas que o anterior presidente estava já a trabalhar nelas, porque tinha a consciência que era preciso fazer algumas mudanças de procedimentos. Por força do destino, aconteceu-me a mim ter que fazer essas mudanças. Reformulei a parte administrativa e tive de readaptar à realidade a área financeira, até porque, como se sabe, nos últimos três anos, as autarquias sofreram um grande decréscimo em termos orçamentais. Essas dívidas vão condicionar o seu trabalho? A maior luta que travei foi a de me adaptar à realidade e, neste aspecto, a parte administrativa, foi a mais complicada, porque era uma área da qual estava mais afastado. Em
Se conseguimos que os empresários apostem em Lourosa, conseguiremos, por arrasto, outras formas de investimento, porque, naturalmente, o comércio desponta.
Perante a actual realidade, o que pode este executivo fazer por Lourosa? Há obras importantes e que já estão em curso, como é o caso da requalificação das pedreiras e que envolve mais de um milhão e meio de euros de investimento, e que está praticamente concluída, e o centro escolar que ficou pronto nos 14 meses que exerci a presidência interinamente e na qual muito me envolvi para que não fosse uma obra sucessivamente adiada. Outra das obras que me deu grande satisfação, não pelo seu valor, mas pelo significado, foi a criação de mais lugares de estacionamento junto à sede da Junta de Freguesia. Foi uma obra que teve grande importância para as pessoas… E o que se segue agora? Vamos apostar fortemente na área social. Temos uma grande percentagem de desemprego e fasquia importante da população que emigrou, por força dessa situação, pelo que até sentimos algum decréscimo no número de habitantes. Nesse sentido, queremos reforçar as parcerias que já existem com o Centro Social e com a Conferência de S. Vicente de Paulo para que, de facto, possamos minorar a carência social. No Natal, por exemplo, distribuímos bacalhau pelas famílias mais carenciadas e não cobramos um cêntimo a quem esteja desempregado pelo fornecimento de qualquer certidão. Temos muitas formas de ajudar essa gente e acho que estamos a desenvolver um trabalho interessante. Além disto, queremos, através da colaboração de entidades como a Câmara Municipal e a Associação Portuguesa de Cortiça (APCor), a Associação de Industriais de Portugal e outras, promover o empreendedorismo na cidade, aproveitando-se, para isso, as muitas fábricas de cortiça que estão desactivadas. Queremos criar condições para os empresários, e não só os da cortiça, para poderem investir em Lourosa. Neste sentido, estamos a fazer o levantamento de todas as fábricas desactivadas em Lourosa para que a listagem pos-
sa ser enviada para as entidades que possam fazer chegar essa informação aos empresários e potenciais investidores. No fundo, queremos mostrar à região que, em Lourosa, há alternativas que podem ser aproveitadas a nível empresarial. Se conseguimos que os empresários apostem em Lourosa, conseguiremos, por arrasto, outras formas de investimento,
porque, naturalmente, o comércio desponta. Creio que será uma boa aposta, até porque Lourosa está geograficamente bem localizada , servida por uma excelente rede viária. O eixo das cortiças vai avançar? Acredito que sim.
A obra física deixou de ser uma prioridade para a actual Junta? Sinceramente, Lourosa, em termos de equipamentos, está bem servida. Importante é fazermos uma boa manutenção das estruturas que temos. Todos esses equipamentos estão bem aproveitados? Estão. Aliás, não temos que fazer
Correio da Feira 13.JAN.2014
Não há freguesia no Concelho, nem mesmo a própria sede, que tenha tantas associações como Lourosa e com tanta dinâmica publicidade para termos gentes a usufruir dos nossos equipamentos. Há muita gente de freguesias vizinhas que quer vir para Lourosa, quer esteja ligada à área desportiva ou cultural. Toda a gente quer vir para Lourosa. É uma cidade atractiva? Sim. E é já, para si, uma verdadeira cidade? Ainda faltam algumas condições.
Tais como? Fundamentalmente, a requalificação da rede viária. Temos zonas, cujas estradas têm mais de 20 anos. Portanto, a Câmara Municipal deveria estar atenta a essas situações mais antigas. A juntar a isso, é importante requalificar os passeios que estão danificados devido às raízes das árvores. Esta é uma das grandes apostas desta Junta. Não vou dizer que vamos requalificar todas as estradas e passeios, porque implicaria custos muito elevados e temos os pés bem assentes no chão. De qualquer forma, vamos, com certeza, fazer algumas melhorias nesta área durante os próximos quatro anos. A emigração empobreceu a cidade? Não diria que tenha empobrecido, mas perdeu alguma dinâmica e alguma força na área industrial e comercial. Contrariamente, na área
associativa, as gentes de Lourosa continuam a ser extremamente activas. A Junta vai continuar a apostar nas associações? É uma área em que me sinto à vontade. Não há freguesia no Concelho, nem mesmo a própria sede, que tenha tantas associações como Lourosa e com tanta dinâmica e tenho pena que a crise também tenha afectado esta área, porque são cada vez menos os apoios, pelo que, hoje, ser-se dirigente associativo é muito complicado. E o que pode a Junta fazer, tendo em conta que também ela sofreu cortes no orçamento? Muitas vezes, a maior riqueza que uma autarquia pode dar às associações é estar presente e estabelecer parcerias. O maior investimento que a Junta de Lourosa faz é colocar todos os seus equipamentos ao serviço das
associações. Fez referência às pedreiras de Lourosa, é um problema que vai ficar definitivamente resolvido? A situação das pedreiras nunca foi da responsabilidade directa da Câmara Municipal, mas do Ministério do Ambiente, pelo que, muito menos, é uma questão da esfera da Junta. Em todo o caso, fazemos o nosso trabalho que é o de fiscalizar. Agora, a verdade é que ninguém sabe, concretamente, que resíduos estão lá enterrados. Acredito é que as coisas melhoraram muito com esta solução. As pedreiras vão ficar irreconhecíveis. Ainda vai sentir muito orgulho daquele lugar? Vou, vou. Sobre isso não tenho dúvidas. Quando estiver tudo concluído ao nível da zona desportiva, que não engloba apenas os campos de treinos, mas salas de formação, um pavilhão e ginásios, estaremos a falar de uma área que ocupará
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130 metros quadrados, dos quais apenas um terço será ocupado pelos campos de treinos. O resto será preenchido com um parque de lazer gigante, com máquinas de geriatria, dois parques infantis, mesas de ping pong, mesas de xadrez… vamos ter ene equipamentos que vão transformar aquele local por completo. Poder-se-á dizer que , um dia destes, Lourosa será chamada a capital do desporto? Gostaria. Lourosa, no futebol, está na II divisão nacional, no ténis de mesa está na II divisão nacional, a patinagem artística é o melhor clube do distrito de Aveiro e está praticamente em todos os campeonatos europeus, com festivais de patinagem de alto nível, temos uma equipa de taekwondo fantástica… Portanto, classificar Lourosa de capital do desporto não é uma ambição desmedida, mas uma ambição no sentido de sermos cada vez melhores. Acredito que, com as infraestruturas que Lourosa está a preparar, poderá ser, de facto, um exemplo para o Concelho e para a região. Falou-se há pouco tempo na
classificar Lourosa de capital do desporto não é uma ambição desmedida, mas uma ambição no sentido de sermos cada vez melhores. possibilidade de um privado avançar com a construção de um hotel… Vamos tentar dar todo o apoio para que esse projecto seja uma realidade. Acreditamos que pode ser uma mais-valia. Concluído o centro escolar, faltam agora as obras na EB2,3, como reclamam os professores… A escola foi construída há 39 anos e nunca se fez qualquer tipo de obra. É importante que o Ministério da Educação olhe para esta escola, quer no sentido das obras quer na questão curricular, porque Lourosa não pode continuar sem ensino secundário ou profissional. E nós temos condições para isso, basta colocar-nos à prova, porque a Junta está apostada em ajudar o agrupamento a encontrar soluções para alargar o edifício escolar. Não entendo como é que Lourosa tem tanta força e dinâmica e não tem condições para manter aqui os seus jovens. Acredito que se se melhorar as condições, no espaço de três, quatro anos teremos a maior escola do Concelho. Como encara a possibilidade da repartição de Finanças poder vir a fechar? Acredito que isso não vai acontecer, dado o fluxo de utentes que diariamente recebe.
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Foi aprovado por maioria, no passado dia 19 de Dezembro de 2013, em sessão ordinária, o Plano de Atividades e a Proposta de Orçamento para o ano de 2014 (PAO). Desta maioria que aprovou, faz parte o CDS-PP, representado por mim, que em consciência com as medidas propostas, entende serem de momento as mais adequadas à situação política/ económica que vivemos. Na verdade, o CDS-PP, congratula-se, com este (PAO), pois é
resultado de políticas congregadas e convergentes entre PSD e CDS-PP, fruto também, como é do conhecimento geral do acordo político/partidário entre os mesmos partidos. Como é espetável, numa situação de falta de maioria política, haverá sempre entendimentos, que poderão ser certos ou ponderados conforme os casos em análise. Destaco claramente deste (PAO), a ação social, pois este é, um dos pilares da campanha eleitoral do
CDS-PP, que assentou numa política de maior proximidade com as populações, preponderante num cenário de crise macroeconómica que se vive no país, com especial relevância para a área geográfica que diretamente nos diz respeito, a Vila de Mozelos. Não quero, no entanto, deixar de salientar a total abertura política, demonstrada até aqui, pelo atual Presidente da Junta de Freguesia. Primeiro, porque tem demonstrado até aqui, o claro respeito para com o acordo
entre nós assinado, e depois, pelo demonstrar de clara abertura às propostas do CDS-PP, sempre que chamado a intervir. Honra-se também, o CDS-PP, pelo apoio obtido, junto do Grupo Sonae – Continente/Modelo de Mozelos, num esforço conjunto com o Presidente da Junta, para proporcionar a quatro famílias de Mozelos, quatro cabazes de natal, podendo estas famílas, desfrutar de uma época natalícia mais harmoniosa e acolhedora. Caras e Caros Mozelenses, habi-
tantes de Mozelos em geral, O CDS-PP enquanto partido representante da Assembleia de Freguesia, deseja a todos um ano de 2014 cheio de saúde, esperança, prosperidade e sucesso. Que este ano novo se manifeste generoso para todos vós e possa proporcionar à nossa Vila, o desenvolvimento que tanto desejamos. Feliz 2014 Bem – Hajam todos.
e amigos, de olhos fundos e tristes com algumas lágrimas correndo pela face, seus lábios fechados sem um esboço de sorriso, também nos comoveu. Partiram, talvez deixando um sonho de amor a meio do caminho, como quem vai sair da pátria
desterrado e vão comer com outros o pão amassado com fel, embebido de pranto e saudades. A grandiosidade de um homem só é reconhecida quando seu corpo um dia descer à sepultura. Desejamos a todos que partiram e possivelmente irão partir, que
a pátria que vos irá receber vos receba com dignidade, como um dia a nós nos receberam. Parafraseando Martin Luther King como ele direi “Se eu puder divulgar a mensagem que o Senhor deixou, então a minha vida não terá sido em vão”.
Votos de muitas felicidades nas vossas vidas e que esta opinião vos ajude a mostrar o caminho certo. Sejam fortes e audazes. Só assim vencerão.
Daniel Taipa
Ano Novo Chegou o Ano de 2014. Com ele chegaram novas incertezas futuras. Os jovens continuam a sair do país à procura de oportunidades de trabalho que aqui não encontram. Quem viu a despedida deles nos aeroportos, agarrados aos seus familiares
Alberto Soares Mosteirô
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
A integração da PCDI
Ao longo dos tempos olhávamos para a pessoa com deficiência e incapacidade (PCDI) sem conseguirmos uma resposta eficaz para as suas reais necessidades. Agíamos sistematicamente com o sentimento de pena e insistindo na caridade junto da PCDI e das próprias famílias, que tinham sido alvo do infortúnio. Esta perspetiva de ação muito ligada
aos modelos Caritativos não procurava encontrar respostas sociais, que minimizassem as dificuldades da família, bem como, as dificuldades do próprio. Por conseguinte, assistiu-se a uma evolução bastante expressiva e onde o modelo Biomédico procurou encontrar respostas mais eficazes junto da PCDI e onde existisse realmente um processo de reabilitação. Assim, Portugal conseguiu em meados da década de 70 e após o 25 de Abril, construir um conjunto de medidas de compensação e de reabilitação, que promovessem uma qualidade de vida junto das PCDI e também a existência de medidas de reabilitação que permitissem um acompanhamento mais efi-
caz junto das mesmas. No entanto, o modelo Biomédico que ainda vai vigorando atualmente em algumas esferas sociais e de cuidados assistenciais, foi perdendo algum terreno para o modelo Biopsicossocial que inovou em dois sentidos, a saber: (1) muda o enfoque de que a deficiência e a incapacidade é uma questão individual para uma construção social; (2) introduz os conceitos de compensação e transformação no processo de reabilitação. Por conseguinte, procuramos intervir olhando para a plenitude da PCDI e procurando agilizar todos os recursos necessários para um completo acompanhamento da PCDI. Procura-se, igualmente, dentro
do possível, que as respostas sociais, que a própria sociedade seja sensibilizada para a integração completa destas pessoas, pois poderemos majorar as suas capacidades e minimizar os handicaps que possam ter. Neste mesmo sentido, verificase, atualmente, que o processo de reabilitação baseado no modelo Biopsicossocial procura intervir no sentido de encontrar medidas compensatórias junto da PCDI, mas também no sentido da transformação, ou seja, procurando dotar a PCDI das competências necessárias a uma completa integração na sociedade. E este processo de reabilitação, que nem sempre é totalmente colocado em prática, faz todo o sentido que o promo-
vamos partindo do pressuposto que é a sociedade que gera as diferenças, que estigmatiza as pessoas e que exclui aqueles que considera diferentes. Temos evoluído no sentido de integrarmos cada vez mais as PCDI, dotando-as de competências até então completamente descuradas, integrando-as em processos de educativos e de formação visando a sua inserção no mercado de trabalho. É um trabalho que ainda terá de percorrer um longo caminho, no entanto, as pequenas mudanças do paradigma social faz com que estejamos mais esperançados numa completa integração destas pessoas! Nuno Barata, psicólogo clínico
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Santa Maria da Feira // Na área do Marketing
Fornos // Para transporte de utentes em cadeira de rodas
Isvouga lança revista internacional de investigação
Centro social já tem nova carrinha
O Isvouga, Instituto Superior de Entre Douro e Vouga, com sede em Santa Maria da Feira, através da sua Unidade de Investigação e Internacionalização e sob a direcção editorial de Jorge Remondes de Sousa, acaba de lançar o primeiro número da revista científica de âmbito internacional designada “International Journal of Marketing, Communication and New Media (IJMCNM)”. Os oito artigos que dão corpo a esta primeira edição pertencem a investigadores nacionais e internacionais e foram redigidos em português, espanhol e inglês. As temáticas abordadas cobrem as áreas científicas de marketing, comunicação e novos media, estrategica-
mente seleccionadas pela sua importância e pela escassez de produção científica, sobretudo, no âmbito dos novos media. Podemos encontrar temas tão diversos como: os novos media e a sua relação entre a sociedade civil e o universo político, em Portugal; o papel das celebridades na comunicação de marketing das marcas de luxo e a associação das actrizes de Hollywood Sharon Stone e Andie MacDowell a marcas portuguesas; a importância do marketing interno na dimensão das organizações; análise da crise económica e respectivos reflexos nos grupos de comunicação em Espanha no período compreendido entre 2008 e 2011; as políticas de gestão dos
comentários dos jornais online, entre outros. O Isvouga espera que estes primeiros artigos do IJMCNM, avaliados pelo sistema double blind review por um comité científico de doutores diplomados exclusivamente nas áreas científicas de marketing, comunicação, publicidade e tecnologias, constituam um forte impulso para que outros investigadores submetam os seus estudos para futuras publicações, uma vez que o IJMCNM será publicado semestralmente em 2014, pelo que o número 2 sairá em Junho e o número 3 em Dezembro de 2014. O n.º 1 da revista poderá ser consultado gratuitamente no link: http:// u3isjournal.isvouga.pt/ index.php/ijmcnm/index
Feira // Inscrições até à próxima quarta-feira
Rosto Solidário selecciona voluntários para missão na Croácia A Rosto Solidário, instituição de cariz social de Santa Maria da Feira, procura um voluntário, com idade entre os 18 e os 30 anos, para um projecto, com a duração de 12 meses, a iniciar a 1 de Março, na cidade croata de Petrinja. Os interessados devem enviar o currículo pessoal e uma carta de motivação, preferencialmente em inglês, para o endereço cooperacao@ rostosolidario.pt. O período para a recepção de candidaturas termina na próxima quarta-feira. A missão contempla vários
projectos, que visam o desenvolvimento da comunidade mais idosa de Petrinja, cidade do centro da Croácia que vive assolada pelas nefastas consequências da guerra. As actividades dividem-se entre aulas de informática, actividades lúdicas, apoio a desempregados e acções sociais, como limpar a neve das ruas ou armazenar madeira para combater as baixas temperaturas. É valorizada a motivação para trabalhar em organizações solidárias e com populações carenciadas.
Juntamente com o candidato escolhido pelo Rosto Solidário, partem para Petrinja dois voluntários polacos e um espanhol. O projecto é apoiado pelo Serviço de Voluntariado Europeu (SVE). O financiamento da alimentação, dos transportes e da estadia está assegurado pelo SVE. De recordar que, em 2013, um grupo de voluntárias foi seleccionado pela Rosto Solidário para participar em missões em Tenerife (Espanha) e Belfast (Irlanda do Norte), ao abrigo deste programa.
O Centro Social de Fornos inaugurou a sua nova carrinha para o transporte de idosos em cadeira de rodas. A cerimónia de bênção da viatura decorreu no passado dia 21 de Dezembro e contou
Juventude Popular satisfeita com acção de recolha de alimentos A Juventude Popular da Feira está orgulhosa e grata pelo contributo de todos os feirenses na iniciativa solidária que decorreu nos dias 4 e 5 de Janeiro, no hipermercado Pingo Doce, de Santa Maria da Feira, e que visava a recolha de ali-
e formação, tendo contribuído, assim, para dotar a região e o país de profissionais de elevado perfil técnico, científico e humano, conferindo-lhe, por isso, o estatuto de impor-
mentos para a obra de Frei Gil, sedeada em Lobão. Esta acção enquadra-se no âmbito de um dos pilares deste mandato, a Acção Social, promovendo a proximidade das pessoas, de forma a compreender e minimizar as suas dificuldades.
De acordo com os populares, o resultado foi “magnífico” e superou as expectativas, uma vez que se reuniram imensos produtos, de tal forma que ainda não foi possível quantificar e, assim, oficializar os resultados.
CIAC informa
Prazo para devolução de cauções de serviços públicos foi prorrogado O Centro de Informação Autárquica ao Consumidor (CIAC) do Município de Santa Maria da Feira informa que foi alargado, até ao final de 2015, o prazo para devolução de cauções de serviços públicos. O CIAC informa ainda que existe, neste momento, uma grande afluência de pedidos de cauções na Direção-Geral do Consumidor, pelo que a respetiva análise está a ser demorada. No entanto, todos os consumidores terão uma resposta, em devido tempo. Sobre esta matéria, o CIAC transcreve a notícia abaixo: «Os consumidores vão ter mais tempo para pedir a devolução de cauções de serviços públicos essenciais. O prazo terminava no final do ano, mas vai ser prolongado até ao final de 2015”. Ao mesmo tempo, com
Ispab celebra 24 anos sociação Portuguesa dos Profissionais de Marketing e antigo aluno do Ispab, apresentará um tema inserido na rubrica. Às 20h30 será o momento do cantar de “Parabéns” e partir o bolo de aniversário. Estará também, em exibição, uma exposição de fotografias dos momentos marcantes do Ispab ao longo destes 24 anos. “Vinte e quatro anos de inteira dedicação à promoção e ao desenvolvimento de actividades de ensino
de inauguração da viatura que – salienta – era uma necessidade para a instituição e cuja aquisição só foi possível graças ao esforço do centro social e de alguns grupos paroquiais que contribuíram.
Santa Maria da Feira
Paços de Brandão // Esta segunda-feira
O Instituto Superior de Paços de Brandão (Ispab) está a comemorar o seu 24.º aniversário. O instituto abriu as portas precisamente no dia 11 de Janeiro, sendo que a efeméride será assinalada esta segunda-feira, com um programa comemorativo. Pelas 19h00, iniciar-se-á a sessão solene, seguida da rubrica “Do Ispab para o Mundo”. Daniel Pereira, director executivo & CEO da MindSEO da APPM – As-
com a presença do presidente da Junta, da Direcção do Centro Social, da comissão fabriqueira e de vários populares da freguesia. O pároco Paulo Gomes conduziu a cerimónia simbólica
tante agente de progresso da região Aveiro-Norte, é forte motivo para estar de parabéns e festejar o seu vigésimo quarto aniversário” – escreve a Direcção do Ispab.
vista a facilitar o processo, o Governo vai impor às entidades fornecedoras de eletricidade, gás e água que informem diretamente os clientes que têm direito à restituição do valor da caução, anuncia o secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias - “Vamos aproveitar esta alteração legislativa para estabelecer no diploma a obrigação das entidades prestadores dos serviços informarem também os clientes que têm direito ao montante da caução. Em segundo lugar, aproveitar também esta alteração legislativa para sensibilizar os municípios que são prestadores de serviços de água também a identificarem os seus clientes com direito a caução.” Estão por distribuir pelos consumidores 19 milhões de euros em cauções - parte deste valor resulta de investimento em aplicações
financeiras - e que, entretanto, foram consideradas ilegais. O valor médio das cauções já restituídas ronda os 35 euros. “A Direcção-Geral do Consumidor teve desde o início cerca de 6 mil pedidos. Desses 6 mil pedidos estavam devidamente instruídos e corretamente identificados 571, para uma média de cerca de 35 euros por caução”, explica o secretário de Estado da Economia. Leonardo Mathias sublinha que ainda falta restituir dinheiro a muitos consumidores. “Se o fundo foi constituído com 14 milhões de euros, foram neste momento distribuídos 25 mil euros”, frisa.» Para mais informações, os interessados poderão contactar o CIAC do Município de Santa Maria da Feira, através da linha verde 800203194 ou por e-mail: ciac@cm-feira.pt.
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Santa Maria da Feira // Investimento de cerca de um milhão de euros
Obras no Cineteatro António Lamoso já arrancaram Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Quem passasse, na última quarta-feira, pela Avenida Professor Egas Moniz, em Santa Maria da Feira, não podia deixar de reparar na fachada coberta do Cineteatro António Lamoso. Era o sinal esperado de que as obras de requalificação tinham finalmente arrancado. “Estamos em tempos de cuidar do que possuímos” – disse, ao Correio da Feira, o vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira. O autarca garante que, com esta requalificação, vamos poder contar com um “renovado espaço de produção e fruição artística que garantirá a máxima flexibilidade através de um alargado número de opções cénicas e que certamente terá um reflexo positivo na valorização das políticas culturais do Município”. As mudanças serão muitas. Desde já, se destaca a aposta na acessibilida-
de, com a introdução de acesso e lugares específicos para pessoas com mobilidade condicionada. Será construída uma nova fachada que “servirá de superfície de divulgação dos espectáculos” e no sítio do bar e da bilheteira, que serão relocalizados, ficará agora um espaço com 44 lugares “p a ra e s p e c tá c u l o s de carácter intimista”. O auditório terá a capacidade de 523 lugares sentados e o cineteatro receberá “um espaço aberto destinado à área administrativa ou de produção, assim como um renovado espaço para actividades educativas, designadamente na área da dança”. “Um importante benefício será ainda a instalação de cabine de projecção e o aumento do proscénio” – acrescenta Gil Ferreira. O investimento desta obra, na mais antiga sala de espectáculos da Feira, é de cerca de um milhão de euros (952.642,90€) e espera-se que esteja concluída no prazo de nove meses (270 dias). Gil
Ferreira prefere manter o segredo quanto ao primeiro espectáculo a inaugurar o espaço, dizendo apenas que “será anunciado aquando da comunicação da programação do
segundo semestre”. O vereador mostra-se, no entanto, satisfeito com o arranque da requalificação deste equipamento gerido pela empresa municipal Feira Viva. “Destaco que
a maior valia é mesmo a preservação e modernização de um equipamento emblemático de todos os feirenses. Com a requalificação do António Lamoso, o Concelho possuirá um
equipamento ao nível das melhores salas de espetáculo, multidisciplinares, europeias sem prescindir do caráter identitário do espaço” – comenta Gil Ferreira. Publicidade
Feira // De acordo com análise da Entidade Reguladora da Saúde
Hospital S. Sebastião com qualificação elevada em partos e tratamento de AVC
O Hospital S. Sebastião, de Santa Maria da Feira, obteve uma qualificação elevada em 10 das 14 áreas avaliadas pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) na sua análise anual aos procedimentos dos hospitais do país. A unidade de Santa Maria da Feira atinge a pontuação máxima (nível de qualidade III) nos cuidados intensivos, acidentes vasculares cerebrais, partos
e cuidados pré-natais e ortopedia (concretamente, em artroplastias totais da anca e do joelho). Em domínios de cardiologia (enfarte agudo do miocárdio), cirurgia geral (cirurgia do cólon), ginecologia (histerectomias) e pediatria (cuidados neonatais e pneumonia) o Hospital da Feira atinge o nível de qualidade II. Os três hospitais do Centro Hospitalar do Entre Douro
e Vouga (hospital da Feira, Hospital de S. João da Madeira e Hospital de Oliveira de Azeméis) obtiveram nível de qualidade III em procedimentos de segurança do doente e focalização no utente. A adequação e conforto das instalações são superiores em Santa Maria da Feira. O Hospital de S. João da Madeira obteve uma classificação de nível II e o de Oliveira de Azeméis de nível I.
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Lourosa // Coligação diz que presidente mentiu quanto ao andamento das obras
Concelho // Para diferentes públicos
Emídio Sousa apelida de “insultuosa” acusação da CDU sobre a pedreira
Vésperas de Fogaceiras preenchidas com uma dúzia de propostas de animação
A CDU emitiu um comunicado a acusar o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, de ter mentido em relação à selagem das pedreiras dos Limas e dos Linos em Lourosa. “Deixou-nos estupefactos a resposta do senhor presidente Emídio Sousa que de forma ardilosa omitiu a verdade tendo afirmado quer a obra estava concluída” – pode ler-se no
comunicado do partido, referindose concretamente à selagem da carreira dos Linos e sobre a qual recebeu informação enviada pela Comissão Europeia. Emídio Sousa desmente a acusação da CDU, classificando de “insultuosa” a linguagem utilizada pela coligação. “Lamento a linguagem insultuosa do comunicado, algo que não estou habituado por parte da CDU”
– diz o presidente. “A selagem e a componente ambiental estão concluídas nas duas pedreiras e a CDU é que foi falsa no comunicado” – prossegue. Emídio Sousa acusa, por isso, os comunistas de faltarem à verdade, acrescentando que, nas pedreiras, apenas falta o tratamento da componente paisagística, tema que não foi abordado no comunicado emitido pela CDU.
Fornos // Socialistas acusam executivo de “falsas promessas”
PSD aprova Plano de Actividades, mas com os votos contra do PS Os eleitos do PS da Assembleia de Freguesia de Fornos chumbaram o Plano de Actividades Plurianual apresentado pela Junta de Freguesia. Os socialistas justificaram o sentido de voto com o facto de o documento apresentado pelo PSD, que detém a maioria, não conter a inscrição de verbas para os anos posteriores a 2014. O presidente da Junta de Freguesia, Luís Santos, considera, contudo, ser “completamente irreal apresentar verbas para 2015, 2016 ou 2017 sem que a Câmara Municipal tenha ainda decidido sobre os valores a transferir nesses anos”.
O PS aproveitou ainda a reunião do órgão deliberativo para questionar o PSD sobre as obras do centro escolar, acusando o executivo de utilizar esse projecto apenas como “bandeira eleitoral”. “Relativamente a uma das bandeiras de campanha laranja, o centro escolar, não foi apresentado qualquer avanço do projecto, ou de qualquer prazo para o arranque da obra, o que leva à suspeita da Oposição se será ou não uma falsa promessa do executivo” – apontam os socialistas. O social-democrata Luís Santos desvaloriza a acusação. “É uma
falta de conhecimento” – reage o autarca, entendendo que o PS “apenas quer lançar a confusão. Considero isso política barata, sem qualquer nexo e despropositada” – salienta. De acordo com o presidente da Junta, as obras do centro escolar ainda não avançaram pelo facto de as candidaturas para o quadro comunitário 2014/2020 só se poderem fazer este ano. Em todo o caso, o autarca adianta que o projecto está pronto e o terreno adquirido. Entretanto, prestes a arrancar estão as obras junto à igreja e que consistirão na elevação do piso.
Arrifana // No âmbito de uma parceria com uma universidade e uma escola secundária da Bulgária
Professores búlgaros trocam experiências com colegas da Eb2,3 O Agrupamento de Escolas de Arrifana tem vindo a desenvolver uma parceria, desde 2012, com a Universidade de Sófia “St. Kliment Ohridski” e a Escola Secundária 144 “Narodini Buditeli”, no âmbito do Projecto “Application of ICT in education from university to school based on bulgarian and portuguese experience”. Este projecto, cofinanciado pela Comunidade Europeia através do Ministério da Segurança Social Búlgaro, consiste numa troca de experiências relativamente ao uso das novas tecnologias no processo de ensino/aprendizagem. Neste contexto, no passado mês de Setembro, 15 professores búlgaros pertencentes a estas instituições parceiras estiveram no Agrupamento de Escolas de Arrifana, onde puderam testemunhar in loco a utilização das novas tecnologias. Foi realizado um seminário no Convento dos Lóios onde as novas tecnologias foram abordadas ao nível do pré-escolar, 1º, 2º e 3º ciclos, no âmbito da utilização dos Blogs, Escola Virtual, Biblioteca, Com-
putadores Magalhães, Moodle e Podcast. O projecto culminou com a presença de um grupo de 12 professores do Agrupamento de Escolas de Arrifana na Conferência Internacional “E-Learning in education- an alternative or an integration?” que se realizou em Sófia, Bulgária, entre os dias 28 de Novembro e 2 de Dezembro. Os professores portugueses tiveram um papel activo e esclarecedor das actuais práticas baseadas
na tecnologia e puderam tomar conhecimento de outras práticas implementadas pelos parceiros e seus convidados. De acordo com a directora do agrupamento, Guiomar Silva, esta foi mais uma das muitas experiências positivas em que o Agrupamento de Escolas de Arrifana se tem envolvido e que contribuiu em grande escala para o enriquecimento dos seus intervenientes.
Na semana que antecede a Festa das Fogaceiras, o programa de animação propõe doze novos eventos e actividades, em áreas diversas como teatro, música, gastronomia, performance, desporto e exposições – todos protagonizados por grupos e entidades locais. A semana começa com a VIII Mostra de Fabrico de Fogaça da Feira, no castelo. A partir das 10h30 desta segunda-feira, os produtores mostram como se faz o genuíno pão doce e os provadores convidados cruzam os sabores da Fogaça com queijo e compotas. “Patóa Culinário” é a peça infantil que, no mesmo dia, inicia um périplo pelos estabelecimentos de ensino do pré-escolar do Concelho com o intuito de sensibilizar os mais novos para a origem e a história da Fogaça. Ainda hoje, segunda-feira, às 21h30, no Europarque, o Rotary Clube da Feira promove o evento gastronómico “Fogaça com Todos” – uma prova de vinhos acompanhada de Fogaça e de outras iguarias. Música é a proposta para quintafeira, às 21h30, com a actuação do Trio Ímpar – uma formação invulgar que reúne instrumentos de diferentes famílias – no Museu Vivo da Fogaça, que organiza a iniciativa em parceria com o Orfeão da Feira. Na sexta-feira, às 20h00, o auditório do Rancho Regional de Argoncilhe será palco de uma “Tertúlia Poética Infantil”, onde serão recitados e dramatizados excertos de obras alusivas às comemorações dos 500 anos da Festa das Fogaceiras, numa iniciativa da Câmara Municipal, Grande Sábio e FapFeira. No mesmo dia, às 21h30, as classes de conjunto da Tuna Musical
Mozelense dão um concerto no auditório da associação. A já tradicional cerimónia de entronização de novos confrades da Confraria da Fogaça da Feira realiza-se no sábado, às 10h30, no salão nobre do castelo. Ao fim da tarde, pelas 18h30, o jovem criador feirense Diogo Dias apresenta, no auditório da biblioteca municipal, o seu mais recente projeto “Da Alvorada até ao Amanhecer”, que junta palavras, música, movimento e vídeo, tendo como mote o seu último livro “O Regresso do Regresso à Madrugada de Luz”. A manhã de domingo, será preenchida com actividades desportivas. Pelas 9h30, é inaugurado o primeiro percurso urbano “Rota do Castelo” com uma caminhada que terá início na Praça Gaspar Moreira, organizada pela Câmara Municipal. À mesma hora, parte do largo do Rossio o passeio de BTT “IV Rota à Fogaça”, que vai percorrer vários pontos do Concelho, numa iniciativa do Rotary. Durante o dia de domingo e na segunda-feira, dia 20 de Janeiro, a Praça Gaspar Moreira volta a ser palco da exposição “Reinventar o Traje das Fogaceiras” entre as 10h00 e as 18h00 – uma recriação artística do tradicional vestido branco, organizada pelo Centro de Recursos Educativos Municipal. Nos mesmos dias, o teatro das Fogaceiras sobe ao palco da Casa do Povo com uma comédia hilariante – “Os dois corcundas” – protagonizada pelo grupo de teatro do Orfeão da Feira. Em plena Festa das Fogaceiras, os jovens são convidados a fotografar as vivências no centro histórico e a relação entre o público e o património, numa iniciativa do Rotary Clube da Feira. Publicidade
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Fornos // Diogo Dias vai apresentar o seu projecto no próximo sábado
Jovem criador vai editar livro através de financiamento colaborativo Diogo Dias tem 23 anos e um livro pronto a editar, mas falta-lhe o apoio financeiro. “O Regresso do Regresso à Madrugada de Luz” será o segundo livro “físico” do jovem criador de Fornos. Pelo caminho ficaram três obras, apenas disponíveis online para download gratuito. Diogo encontrou nas plataformas de financiamento colaborativo (crowdfunding) a possibilidade de concretizar o sonho de editar o seu último livro. O projecto é apresentado ao público no próximo sábado, na biblioteca municipal, no âmbito do programa da Festa das Fogaceiras. O processo de crowdfunding é uma forma simples e transparente de angariação de fundos para um projecto através de uma comunidade online que partilha os mesmos interesses. É na plataforma eletrónica PPL
– Crowdfunding Portugal (http:// ppl.com.pt/) que Diogo Dias apresenta e promove o seu projecto – “Da Alvorada até ao Amanhecer” –, que cruza palavras, música e vídeo, e cuja face mais visível é o livro “O Regresso do Regresso à Madrugada de Luz”. Ao registar-se na plataforma e contribuir com o valor mínimo de três euros, os utilizadores terão automaticamente o seu nome na lista de agradecimentos do livro. A partir deste valor, são inúmeras as formas de colaborar: através de pré-compra simples ou com dedicatória personalizada; compra com portes pagos; packs que incluem o projecto musical do autor ou packs especiais para livrarias e bibliotecas, entre outras possibilidades. O pagamento é feito através de cartão multibanco ou paypal, com a garantia de
que o valor será restituído caso o projecto não se concretize. “Quero continuar a editar os meus livros e esta é uma alternativa. É quase um pedido directo que faço ao público” - refere Diogo Dias, que precisará de, pelo menos, 150 pessoas para financiar a edição deste ensaio poético. “Um artista não se alimenta só de palmas. É importante que fique algo que marque o seu percurso” - sustenta. “O livro em papel fica, tem cheiro, empresta-se, transporta uma história” - acrescenta o autor.
Projecto apresentado na biblioteca
No próximo sábado, às 18h30, Diogo Dias (Divagações) apresenta ao público o seu projecto – Entrada Livro “Da Alvorada até
Feira // Esta segunda-feira, ao som dos acordes de violino
Forno do Castelo volta a cozer a Fogaça O Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira realiza, esta segundafeira, no salão nobre do Castelo, a VIII Mostra de Fabrico de Fogaça, integrada no programa da Festa das Fogaceiras, tradição secular celebrada a 20 de Janeiro. Pelas 10h30, os produtores põem as mãos na massa, revelando algumas curiosidades do processo de fabrico deste pão doce típico de Santa Maria da Feira. Ao meio-dia terá início a prova, este ano acompanhada por uma performance de violino, alusiva às Fogaceiras. Com este evento, o agrupamento pretende sensibilizar os produtores de Fogaça da Feira para a importância de manter a receita e o processo de fabrico originais, e valorizar o respeito pelas normas de segurança e higiene na produção deste pão doce secular. Para muitos produtores esta é uma oportunidade para aperfeiçoarem técnicas de confecção da genuína Fogaça da Feira, nomeadamente a forma
como a massa é enrolada e cortada, bem como o tempo de cozedura. São 14 os fabricantes que integram o Agrupamento de Produtores Artesanais de Fogaça da Feira e todos eles foram convidados a participar nesta Mostra de Fabrico. Tal como em edições anteriores, o agrupamento fornecerá os ingredientes necessários para o fabrico da Fogaça, para que sejam respeitados a receita e o processo de fabrico deste pão doce típico de Santa Maria da Feira. Os ingredientes da Fogaça são simples - água, fermento, farinha, ovos, limão, manteiga, canela, açúcar e sal - mas o segredo está na forma como a massa é trabalhada e na temperatura ideal para a cozedura. É este processo que os fabricantes de Fogaça vão seguir, de forma a não descaracterizarem este típico pão doce, que se distingue dos restantes pela receita, formato, cor e textura.
Queijo e compotas a acompanhar
Depois da confecção, segue-se, pelo meio-dia, a prova da Fogaça, acompanhada com queijos e compotas. Produtores e provadores deste pão doce típico de Santa Maria da Feira têm sido unânimes em considerar que a Fogaça cozida no forno do Castelo tem um sabor especial. Este ano, o evento contará com a apresentação de duas performances. Pelas 11h15, o jovem criador feirense Diogo Dias fará uma declamação alusiva ao Castelo. Ao meio-dia, Sofia Leandro interpreta ao violino a “Canção da Fogaceira”. Desta forma, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira ajuda a promover jovens os artistas locais e os seus projectos. A Mostra de Fabrico de Fogaça da Feira é organizada pelo Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira, em parceria com a Câmara Municipal, e tem o apoio da Confraria da Fogaça da Feira, Sociedade de Turismo de Santa Maria da Feira, Escola Secundária de Santa Maria da Feira e laticínios MAF.
ao Amanhecer” – no auditório da biblioteca municipal de Santa Maria da Feira. Com a participação dos artistas feirenses Lígia Lebreiro, Simão Valinho, Marisa Freitas e Pedro Piaf, o autor oferece uma mostra completa de abordagens que o livro exalta. O espectáculo tem entrada livre e conta com o apoio da Câmara Municipal. “Na biblioteca todos podem ver e perceber. Apoia o projecto apenas quem quiser” sublinha o jovem criador. Diogo Divagações diz-se totalmente entregue à criação artística. Escreve, transporta os
livros para a música, dá concertos. Cursou Estudos Artísticos em Coimbra, mas desistiu. Não se identificava com muitas das abordagens e métodos de ensino. Reconhece as dificuldades em viver da criação, mas espera poder continuar a escrever, a fazer música, a estar em palco. O jovem não se cansa de salientar o apoio dos pais – “os pais perfeitos” – que tornaram possível a edição do seu primeiro livro – “Pensar-me” –, mas espera contar agora com o apoio de “um público que ao longo do tempo se foi mostrando companheiro”. Publicidade
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Fiães // Workshops têm feito maior sucesso
Quando a sua casa se transforma num restaurante privado com chef, garçom e decoração à altura Alexandre Silva é profissional de hotelaria e lançou-se sozinho na área ao criar, em Outubro, a inovadora AS Cook&Events. À disposição dos clientes estão diversas ofertas, como workshops, catering e até almoços ou jantares temáticos servidos na casa de quem os requisita. Para breve, há doces gourmet, jalecas e um livro para crianças, mas as ideias não param de chegar. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Alexandre Silva, de Fiães, é apaixonado pela hotelaria. “Não sei fazer mais nada. Se a hotelaria desaparece, eu morro” – afirma. É formador, há sete anos, do curso de Serviço de Mesa na EB 2, 3 de Argoncilhe e, em Outubro, lançou-se num novo projecto: a AS Cook&Events. “Surge de uma vontade de investir por conta própria, de ser independente nas minhas ideias e na minha forma de estar” - revela. As várias propostas de trabalho que lhe iam aparecendo também contribuíram para o lançamento do site oficial www.ascookevents.pt, cheio de novas premissas que se querem estender às regiões mais remotas. “Sinto que, relativamente às freguesias mais pequenas, não há ninguém que as ponha no mapa e também quero investir nesses mercados pouco explorados” – salienta Alexandre Silva. Para este projecto, o responsável da AS Cook&Events aposta fortemente nos jovens, que hoje em dia têm cada vez menos oportunidades. “Durante muito tempo, bati à porta de pessoas com algumas ideias e a porta era sempre fechada. Cheguei à conclusão que tinha de arrancar sozinho. Agora quero ser eu a dar a oportunidade às pessoas que também batem às portas” – refere Alexandre Silva, acrescentando que a sua equipa é toda constituída por formadores qualificados oriundos da Escola de Hotelaria e Turismo de Portugal. “Quando pus o site online, três dias depois recebi currículos de pessoas que tinham terminado os estudos há pouco tempo, tentaram de várias formas arranjar emprego, mas levaram sempre um “não” por falta de experiência, embora fossem conhecedores da área. Quero apoiar quem nunca trabalhou porque se não abrimos as portas a esta rapaziada, eles nunca vão ter experiência” – frisa o responsável da empresa.
“Quero apoiar quem nunca trabalhou, porque se não abrimos as portas a esta rapaziada, eles nunca vão ter experiência”
Workshops têm feito sucesso As valências da empresa são muitas, sendo que a que tem tido mais procura são os workshops temáticos. “São, sem sombra de dúvida, a nossa mais-valia” – define Alexandre Silva. O seu grande objectivo é “apoiar os estabelecimentos já no activo na sua promoção junto dos actuais clientes e ao mesmo tempo tentar conquistar novos”. Desta feita, os workshops têm sido realizados através de protocolos com restaurantes, cafés, bares, empresas, IPSS, entre outros, mas não escondem alguns constrangimentos. “Há um problema, que é chegar aos restaurantes e conseguir convencer as pessoas que aquilo é interessante para elas, nomeadamente os proprietários e o próprio cozinheiro. Falta alguma humildade. Se alguém quiser ensinar-me alguma coisa que eu não saiba fazer, quero aprender” – sublinha Alexandre Silva. O responsável da AS Cook&Events frisa que é preferível melhorar os
padrões de qualidade, e adaptarse aos tempos, do que ficar preso ao passado. “Há muitos restaurantes hoje que passamos por eles à noite e estão às moscas. Com um workshop, ganham alguma visibilidade. Eu faço publicidade, ajudo a ter uma oferta que, numa situação normal, não têm, pago para lá estar. Se não for mais nada, falou-se do nome do restaurante. Pergunto-me: o que o têm a perder?” – questiona Alexandre Silva, que admite ainda não ter encontrado parceiros no Concelho, embora “uma das coisas por que gostava de começar na Feira era a restauração”. Por ora, os workshops têm sido realizados em Aveiro, e o próximo já está esgotado. O foco tem sido sobretudo o sushi, mas mais temáticas estão a caminho, como a enologia e o cake design. Alexandre Silva promete, contudo, que estas iniciativas podem chegar brevemente à Feira, nomeadamente a Mozelos.
Comer bem em casa sem ter de cozinhar Mas talvez a valência mais in-
teressante e verdadeiramente inovadora, até ao nível do país, sejam as ofertas de catering privado da AS Cook&Events. Há almoços ou jantares temáticos (com todo o tipo de gastronomia
regional à escolha), pequenosalmoços em família e lanches com massagem podal à disposição do cliente, para que este possa desfrutar de boa comida e algumas surpresas em sua
Suplemento Especial | Integra a edição nº 5847 de 13 de Janeiro de 2014 | Não pode ser vendido separadamente
made in Feirense Fábrica de talentos continua a produzir
… e ao sétimo Torneio, a Organização não descansou
Andebol do CD Feirense vive momentos marcantes
Pão Quente e Pastelaria Santa Maria da Feira | Escapães
13.JAN.2014
Primeira coluna
Nota de abertura Suplemento Especial | Integra a edição nº 5847 de 13 de Janeiro de 2014 | Não pode ser vendido separadamente
made in Feirense Fábrica de talentos continua a produzir
… e ao sétimo Torneio, a Organização não descansou
Andebol do CD Feirense vive momentos marcantes
Pão Quente e Pastelaria Santa Maria da Feira | Escapães
Ainda não se esgotaram os ecos da sétima edição do Torneio “Feira Handeball Cup 2013”, de que fazemos nesta edição uma resenha global. Em termos de competição, o evento traduziu-se por quatro dias de muita emoção e frenesim, conforme se conta mais adiante. Mas no que toca à logística, o esforço da equipa organizativa radica muito mais fundo, através do desenvolvimento de um trabalho de grande valia, que exigiu de um punhado de entusiasta do Andebol o melhor de dedicação e saber. Mas para além do êxito desportivo, por todos – sem excepção – reconhecido, é ainda justo realçar os reflexos sociais e económicos que se fizeram sentir na região (e em especial na cidade da Feira) com enfoque especial no sector da hotelaria. Trata-se de um facto(r) que – mais que merecer reconhecimento – exige reflexão, principalmente por parte dos responsáveis autárquicos e dos industriais de hotelaria. Sem esquecer que no final deste ano… haverá mais. Boa leitura Votos de um excelente Ano-Novo
Ficha Técnica: Título: “FEIRA HANDEBALL CUP 2013” (parte integrante da Edição nº 5.847 do semanário “Correio da Feira”) Produção: “Trazer Notícias, Lda.” - Deptº. Projectos de Informação Especial Cordenação: Orlando Macedo Equipa: Albino Santos, André Ricardo, Armando Melo, Fábio Azevedo, Hélio Teixeira, José Carlos Macedo, Pedro Almeida, Ricardo Almeida, Tiago Quintero, Tojal Trigo e Vítor Correia. Nota: No tratamento redactorial dos conteúdos deste Suplemento, observou-se a adopção indiscriminada das antiga e nova ortografias da Língua Portuguesa.
Rudimentos para uma caracterização precária
O Andebol não tem idade… Segundo a Federação Portuguesa de Andebol, há quem defenda a radicação da modalidade na prática de um “jogo de bola na mão” que já se praticaria na Antiga Grécia, baseado na interpretação dos textos da Odisseia (de Homero); e, na mesma linha, que “durante a Idade Média, os jogos de bola com a mão continuaram a ser praticados principalmente nas cortes, e foram baptizados pelos trovadores como “os primeiros Jogos de Verão”. Sem evidências do necessário rigor de investigação histórica, autores diversos encontram no Andebol resquícios de outros jogos competitivos (desportos, aceite-se) praticados nos finais de 1800 em algumas regiões do norte da Europa e na América do Sul, em especial no Uruguai. Em meados do século retrasado (1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou, no Instituto de Ortrup, um jogo denominado “Haandbold” e determinou suas regras. Na mesma época, os Tchecos conheciam um jogo semelhante chamado “Hazena”. Fala-se também de uma prática similar na Irlanda e Uruguai. Há, actualmente, quem defenda que o Andebol, tal como hoje o conhecemos, deriva do antigo “Raftball”, que se praticava na Alemanha na última década do século XIX; e que, em 191 2, o então Secretário da Federação lnternacional de Futebol, R . Hirschmann, o teria introduzido na prática de desporto ao ar-livre. Apesar da reivindicação dos Uruguaios, no sentido de da “paternidade” do Andebol, não faltam referências ao estabelecimento do “momento” a que se atribui o “nascimento” do Andebol, com quase todas as teorias a coincidir na última década dos anos 1800, como acontece com a referência a Konrad Kech, outro professor de ginástica teutónico, que terá criado um jogo com características muito semelhante às do Andebol. No entanto, nos nossos dias, manda o pragmatismo que se atribua a criação do Andebol – enquanto modalidade desportiva – ao alemão Karl Schelenz, que com apenas 19 anos de idade estabeleceu, em 1919, aquelas que são consideradas as bases do Andebol moderno. Conta-se que, na altura, o
jovem atleta berlinense (mais tarde professor de Educação Física, partiu da reformulação do “Torball” (ver, abaixo) alterando-lhe a denominação para Handbal e estabelecendo novas regras, posteriormente aceites e oficializadas pela então Federação Alemã de Ginástica. Nascia a prática, enquanto desporto oficial. O Malheiral Curiosamente muito antes de o Andebol entrar nos hábitos desportivos, em Portugal, jogava-se na cidade do Porto um jogo muito semelhante, conhecido por “malheiral”, com a designação a reflectir o nome de Porfírio Malheiro, o professor de Educação Física que o criou. Consolidação Um aspecto que se afigura verdadeiramente consensual, é o reconhecimento de que o
período da I Guerra Mundial (1915-1918) foi decisivo para o desenvolvimento do jogo. Em 1919, as regras estabelecidas por Karl Schelenz definiam a participação de 11 jogadores, com as partidas a disputarem-se ao ar-livre, daí advindo a designação de “andebol de campo”. Nos anos 20 a modalidade conheceu um crescimento imparável, disseminando-se internacionalmente. A consolidação da importância do Andebol, chegaria em 1936, com a inclusão da modalidade nos Jogos Olímpicos de Berlim, realizados em 1936. De notar que, nessa altura, os jogos já se disputavam predominantemente em recinto fechado, mas só em 1972, nos Jogos Olímpicos realizados em Munique - Alemanha, se abandonou definitivamente o complemento “de salão”. Verdadeiramente decisivo
Torball: o “avô” do Andebol Torball era um antigo jogo popular que se praticava em finais do século XIX, nos territórios que hoje formam a Alemanha. Caído em desuso desde os finais da segunda década do século passado, ressurgiu recentemente com novo fôlego, no âmbito do que se designa como “actividade motora adaptada”. Joga-se junto ao solo, até uma altura delimitada por três cabos esticados sobre a quadra de jogo. A bola – que praticamente não ressalta – contém guizos no interior para produzir som, destinado a permitir que seja seguida e percecionada por pessoas invisuais ou amblíopes.
Com novas regras, o torball é actualmente um dos jogos de eleição de atletas invisuais, mas também é aberto a outros atletas, desde que joguem vendados. Tratando-se de uma “nova” modalidade em crescendo, regista já o incremento de várias competições internacionais, com especial ênfase no hemisfério ocidental. Repare-se que – entre 8 e 11 de Novembro último, a cidade de Antuérpia (Bélgica) foi palco daquele que foi já o 23º Campeonato Europeu de Torball (“Euro Torball Cup 2013”) com a participação de equipas oriundas da Bélgica, Áustria, França, Itália, Alemanha e Suíça.
para o grande incremento do Andebol a nível mundial, foi aintrodução da variante “de sete” criada nos países nórdicos (Suécia e a Dinamarca). A evolução acabou por acontecer com naturalidade, devido ao rigor do Inverno naqueles países, o tornava impossível praticar a modalidade ao arlivre. Consequentemente, a utilização de salas fechadas acabou por obrigar à diminuição do número de jogadores em campo. Apesar do crescimento da variante, só em 1938 se viria a disputar o primeiro Campeonato do Mundo, sendo necessário esperar até 1954 para que as competições internacionais de Andebol de Sete passassem a ser disputadas com regularidade. O Andebol em Portugal O Andebol de 11 foi introduzido em Portugal em 1929,
no Porto; mas foi preciso esperar dois anos para assistir ao primeiro jogo oficial, a 31 de Janeiro de 1931, ainda no Porto. Apesar disso, o primeiro órgão oficial a ser criado, ainda nesse ano, acabaria por ser a Associação de Andebol de Lisboa, seguido-se em 1932, a Associação de Andebol do Porto. O Andebol de Sete foi introduzido em Portugal em 1949, com o primeiro torneio oficial da modalidade a disputarse no Verão desse ano, em Cascais. Aos poucos, a prática do Andebol de Onze foi decrescendo em todo o mundo, sendo completamente abandonada no final do século passado. Actualmente, há uma nova variante em crescendo: o “Andebol de Praia”, com equipas de apenas 4 jogadores e com regras específicas, adaptadas às condições da prática.
… e ao sétimo Torneio, a Organização não descansou
O pavilhão é um sonho
O Torneio de Natal organizado na Feira pela Secção de Andebol do Clube Desportivo Feirense é uma excelente oportunidade para prestar a minha homenagem ao magnífico trabalho desenvolvido nos últimos anos pela secção de Andebol do Clube Desportivo Feirense. Nascida em Setembro de 2003, e liderada de forma brilhante desde o seu início por Armando Castro, o Andebol no Feirense é hoje uma modalidade perfeitamente sustentável, com uma aposta na formação como grande prioridade
e já com cerca de 150 atletas nos diferentes escalões: Bambis, Minis, Infantis, Iniciados, Juvenis e Juniores, a segunda modalidade do Clube em número de praticantes (a seguir ao Futebol). As condições para a prática da modalidade estão muito longe das ideais, dada a inexistência de um pavilhão que possa responder às necessidades de crescimento e desenvolvimento e que tem como consequência a utilização semanal de quatro pavilhões diferentes: Lavandeira, Escola Secundária da Feira, Escola Fernando Pessoa e Arrifana. Este facto leva a uma logística nada fácil de gerir, mas a verdade é que o empenho e competência dos dirigentes da Secção de Andebol tem contornado todas as dificuldades e somos já um dos maiores clubes do Distrito de Aveiro nos escalões de formação desta modalidade. O sonho de todos os que estão envolvidos no Andebol, e não só, será com certeza a possibilidade de contarem com um Pavilhão onde possa ser
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Pão Quente e Pastelaria
concentrada a prática da modalidade e apoiado o seu natural desenvolvimento no futuro. Eu também sonho com a concretização deste desejo! A criação do Andebol no Feirense foi consequência de uma estratégica do então Presidente Rodrigo Nunes de tornar o clube mais eclético. Hoje são já 10 as modalidades praticadas no Feirense – Ginástica, Andebol, Natação, Cicloturismo, Badmington, Taekwondo, Futsal, Atletismo, Judo, e naturalmente Futebol - o que o tem tornado maior e muito mais abrangente, dando resposta aos desejos e necessidades da população feirense. No início, e tendo consciência que a inexistência de Pavilhão o faria depender de colaborações institucionais, foi necessário optar entre o Andebol, o Voleibol e o Basquetebol. Apesar das modalidades do Voleibol e Basquetebol poderem ter tido sucesso, não tenho dúvidas de que a opção pelo Andebol foi a mais correta. Seria bom
que num curto prazo pudessem haver condições para lançar estas duas modalidades de pavilhão, mas infelizmente, neste momento, isso não é possível. O trabalho apaixonado e competente que tem sido desenvolvido pelo Andebol, patente no grande espirito de equipa dos seus dirigentes e nas iniciativas que têm sido levadas a cabo, é muito importante para o crescimento do Feirense enquanto Clube. Foi com enorme orgulho que participei pelo 3º ano consecutivo no Jantar de Natal do Andebol que reuniu quase 3 centenas de pessoas, entre dirigentes, atletas, familiares e amigos, mostrando a vitalidade e alegria com que vivem a modalidade. A qualidade deste evento tem sido abrilhantada por momentos musicais dos atletas e pela criação de um coro constituído pelos dirigentes e esposas, que espero possa ser apreciado por todos os feirenses na próxima Gala do Clube Desportivo Feirense. O grande rigor de gestão que o Arman-
do Castro tem implementado desde o início da Secção de Andebol do Feirense, é um excelente exemplo para todas as outras modalidades e um importante contributo para tornar o CDFeirense um clube sustentável, dinâmico e acolhedor. O torneio de Andebol organizado em Dezembro último juntou cerca de 600 atletas de 38 equipas de 18 clubes, e decorreu em sete Pavilhões (4 no Concelho da Feira, mais Arada, Maceda e S. João da Madeira) foi o mais recente testemunho da grande capacidade desta secção para organizar grandes eventos numa estratégia de promoção da prática da modalidade. Termino com uma citação do Papa Francisco: “Deus dá as batalhas mais difíceis aos seus melhores soldados”. Parabéns pelo trabalho realizado e que o futuro concretize as merecidas expectativas da Secção de Andebol do Feirense. Celestino Portela, Presidente Assembleia Geral
dias frequentemente se confronta. Sendo certo que todas as referidas modalidades e principalmente a do futebol juvenil, esta por ser a que mais participantes reúne (cerca de 400 atletas), desempenham e assumem uma responsabilidade social determinante, gostaria de deixar uma palavra de reconhecido mérito e apreço ao Andebol, não só por ser a segunda modalidade em termos de atletas inscritos (cerca de 150), mas também pela dinâmica e crescimento que tem conhecido nos últimos anos, pese embora as dificuldades com que se defronta desde as económicas até às fortes limitações em termos de espaço físico (pavilhão) disponível para a prática da modalidade. Em boa verdade, tal facto deve deixar todos os feirenses e particularmente
o Presidente do Clube orgulhoso por poder ter uma secção desportiva com a força, energia e vitalidade imprimida pelos seus dirigentes que de uma forma empenhada têm elevado o nome do FEIRENSE e da região que tão dignamente representam. Exemplos elucidativos do atrás referido, e apenas para citar dois, recentemente teve lugar a Gala do Andebol na Escola Secundária de S.M.Feira com enorme sucesso atestado pela forte adesão de toda a família do Andebol do Feirense presente (mais de 240 pessoas) e o Torneio FEIRA HANDBALL CUP – 2013, que contou com a presença de 38 equipas sendo uma delas espanhola e que teve um estrondoso êxito pese embora as condições climatéricas menos favoráveis que inclusive obrigou à transferên-
cia não prevista de 3 pavilhões. Também por força do atrás exposto, óbvio se torna referir que um novo pavilhão gimnodesportivo faria todo o sentido em S.M.Feira. Os nossos jovens e a população da vasta região feirense merece. Queria deixar aqui um forte apelo, e este seria sem dúvida o maior desejo do Presidente do Clube Desportivo Feirense, que se possa reunir condições para que num futuro próximo tal desiderato seja cumprido. Em nome de uma vida mais saudável e feliz. Muito Obrigado. Vive o Clube Desportivo Feirense,………… Rumo ao Futuro…..
curso, pois todos somos muito importantes para construir uma modalidade mais forte. É essa palavra de incentivo, para que possamos fazer ainda mais e melhor, mesmo que os recursos escasseiem, que queria deixar a atletas, treinadores, dirigentes e seccionistas, pais e encarregados
de educação e outros agentes do universo do Clube Desportivo Feirense. Bem hajam pelo vosso trabalho, dedicação e entusiasmo.
Estrondoso êxito
Caros sócios, atletas, amigos e simpatizantes. O Clube Desportivo Feirense muito próximo de completar 96 anos de vida, assume-se cada vez mais como um parceiro desportivo de referência a nível nacional, não tanto pela sua dimensão, mas principalmente pelo seu papel responsável de intervenção na
sociedade feirense, porque proporciona e desempenha uma função social, política, cultural, económica e desportiva digna de relevo, nomeadamente junto da população mais jovem da região e de todos os feirenses de uma forma geral. Congrega no seu seio um conjunto alargado e crescente de atletas em diversas modalidades desportivas que não só o futebol profissional. Modalidades como a Ginástica, Natação, Cicloturismo, Badmínton, Judo, Taekwondo, Atletismo, Futsal e Andebol reúnem pessoas e atletas de todas as idades que pretendem desenvolver a prática desportiva de uma forma viva e salutar contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida, longe dos vícios e ameaças que a sociedade dos nossos
Saudações Desportivas O Presidente da Direção (Fernando Costa)
Esperança renovada A Federação de Andebol de Po r t u g a l e s t á g ra t a p e l o t ra balho que o Clube Desportivo Feirense tem desenvolvido em prol da modalidade, com uma atenção especial nos escalões de formação. São estes projetos que nos dão ânimo acrescido e uma esperan-
ça renovada quanto ao futuro do Andebol em Portugal. Conhecemos as dificuldades que são vividas pelo movimento associativo, e por isso mesmo mais valorizamos o que tem sido conseguido pelo Feirense. Fazemos votos do melhor êxito p a ra o t ra b a l h o q u e est á e m
Ulisses Pereira Presidente, Federação de Andebol de Portugal
C.D. Feirense é um baluarte da modalidade
Tendo terminado, no passado dia 30.12.2013, o 7.º Torneio FEIRA ANDEBOL CUP, não podia deixar de iniciar este texto com uma referência especial ao mesmo. Realizou-se, pelo 7.º Ano consecutivo, o Torneio de Andebol “FEIRA ANDEBOL
CUP”, torneio que reúne equipas dos escalões Infantis, Iniciados e Juvenis Masculinos e que granjeia cada vez mais prestígio no seio da modalidade, tanto a nível nacional como na vizinha Espanha. Uma organização do CLUBE DESPORTIVO FEIRENSE, que considero importante e de elevada qualidade, parâmetros a que os seus Dirigentes sempre nos habituaram. É um evento de fim de ano, cujo objetivo principal é o de proporcionar mais andebol e um convívio saudável entre todos os participantes que representam Clubes de norte a sul do País e de Espanha. A sua especificidade, pelo elevado
número de equipas intervenientes, diferentes Pavilhões utilizados, no fundo toda a logística trabalhosa e complicada necessária é garantida pela aplicação, cuidado e dedicação de toda a Organização. Por isso, quero aproveitar esta oportunidade para publicamente formular um agradecimento especial ao Clube Desportivo Feirense, aos seus Dirigentes e Técnicos envolvidos neste grandioso Torneio. Agradecer ainda a todos os atletas e árbitros intervenientes a sua aplicação, o convívio salutar entre todos e o fair-play demonstrado, fatores que o engrandecem. Sendo o Clube Desportivo Feirense um Clube de Formação, tem realizado
persistentemente um trabalho digno de realce, participando permanentemente nas Provas Nacionais com classificações altamente meritórias. Quero também realçar o elevado número de atletas do Clube que integram as Seleções Regionais e, alguns deles, as Seleções Nacionais do respetivo escalão. Quero ainda realçar a Sua intervenção na vida associativa, feita de uma forma exemplar, apoiando a realização de Provas Nacionais na Feira e outros eventos na área da formação de árbitros, etc.. Estou certo que o Clube Desportivo Feirense a prosseguir no mesmo rumo e direção e a continuar o mag-
nífico trabalho que tem desenvolvido em toda a formação (do escalão de Bambis a Juniores), sendo já um baluarte da modalidade a nível regional, muito em breve será uma referência nacional. O desenvolvimento desportivo já verificado e a criação nas próximas épocas do Escalão Sénior serão motivos mais que suficientes para que tenham o apoio merecido das Entidades Oficiais e nomeadamente da Autarquia Local. Parabéns Clube Desportivo Feirense! Um bem-haja a todos. João Lemos Presidente da AAA
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Formação e Tolerância
José Carlos Macedo (*) O evento Feira Handball Cup 2013 não foi, tão só, para os atletas de cada clube jogarem e com isso, adquirirem mais experiência e rotinas de jogo. Serviu também outra realidade do jogo que normalmente é pouco apreciada e que quase sempre arca com as culpas dos resultados quando estes não aparecem. Dias maus? Todos temos; mas os de um árbitro de andebol… A Associação de Andebol de Aveiro está empenhada em captar e formar novos árbitros para a modalidade. Para tal deu corpo a um programa de formação de jovens árbitros e aproveitou o Feira Handball Cup 2013 para os testes práticos finais, sob a supervisão de Mário Coutinho, o rosto da Escola de Formação de Árbitros de Andebol do distrito aveirense. Os jovens formandos emprestaram a sua juventude e inexperiência ao evento, deixando, no entanto, bons indicadores para o futuro da arbitragem. É óbvio que muitos foram os riscos corridos, quer pela Escola de Formação quer pela organização do torneio; mas se assim não for, como formar? Quinze foram os jovens juízes de campo, dos vinte e quatro do evento, que tiveram a coragem de enfrentar todos os contingentes do jogo e não se saíram nada mal, com o maior e mais intimidador de todos: o público. Com mais ou menos aplauso, mais ou menos apupos, os jovens árbitros que estiveram no torneio executaram a sua tarefa o melhor que souberam e puderam. Na opinião de alguns, menos bem, pouco positivo? Pois… agora experimente-se assistir, em andebol, a uma partida sem arbitragem! Afinal, se o jogo precisa de arbitragem, é porque entre equipas não se gera consenso quanto à análise de um mesmo lance. Logo, também o papel de um árbitro não é, à partida, fácil. Além disso, se os jogadores cometem infrações durante o jogo, falhando no cumprimento das regras do jogo, então temos de admitir que o árbitro também possa falhar... Assim, há que incentivar os nossos jovens árbitros a amadurecerem nesta função e num jogo nada fácil de ajuizar, como o é o andebol. Esperar que os formadores principais os acompanhem e apoiem como merecem, para que não haja espaço para desistências. Aos formadores indirectos – os clubes e seus apoiantes – que consigam, também eles, perceber o que distingue formação de erro grosseiro. De outra forma, num futuro bem próximo, arriscamo-nos a ter ainda mais jogos sem árbitros nomeados. É necessário mudar comportamentos e atitudes, embora nem sempre seja fácil e contra mim falo). Para bem do andebol, dos momentos bons, dos menos bons e dos quilómetros que já temos no corpo... sejamos mais tolerantes.
(*)Dpto. Marketing, Divulgação e Informação CDF - Andebol
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… e ao sétimo Torneio, a Organização não descansou
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Pão Quente e Pastelaria
VII Feira Handball Cup
Quatro dias inesquecíveis A secção de Andebol do CD Feirense organizou, pelo 7º ano consecutivo, o FEIRA HANDBALL CUP 2013, que terminou a 30 de Dezembro. Trata-se de um torneio internacional de Andebol destinado a atletas dos escalões de infantis (11-12 anos), iniciados (13-14 anos) e juvenis (15-16 anos), com a edição deste ano a decorrer durante 4 dias em 7 pavilhões, dos concelhos de Santa Maria da Feira, Ovar e S. João da Madeira. Armando Melo (c/ Orlando Macedo)
O
Evento desportivo desenrolou-se em 3 pavilhões localizados na cidade da Feira, nomeadamente na Escola EB 2/3 Fernando Pessoa, na Escola Secundária e na Lavandeira e ainda no pavilhão de Arrifana, onde os diversos escalões do andebol do CD Feirense treinam e jogam habitualmente. No entanto, devido ao elevado número de jogos (111, com a participação de 38 equipas) disputados em apenas 4 dias, foi ainda necessário recorrer a mais 3 pavilhões, os da Escola Secundária João da Silva Correia, em S. João da Madeira; e os de Arada e Maceda, em Ovar. Os atletas ficaram instalados na Escola Secundária da Feira, em cuja cantina foram servidas todas as refeições às 38 equipas em competição e onde também foi montado centro de coordenação do torneio. Para organizar o VII Feira Handball Cup a Direcção da secção de Andebol do CD Feirense (CDF) mobilizou cerca de 100 pessoas, em regime de voluntariado, “recrutadas” entre familiares, pais, antigos atletas do clube e amigos, a quem foram distribuídas as mais diversas funções, desde serviços na cozinha, ao transporte das equipas para os jogos, passando pelo secretariado, pelo centro de comunicação e multimédia, pelo apoio aos jogos nos pavilhões. Tratou-se de um trabalho árduo, mas absolutamente necessário para corresponder às exigências de um evento em que o público marcou forte presença ao longo dos 4 dias de competição, e no qual participaram cerca de 750 atletas. Mas no cômputo geral, a dinamização acabou por contar com cerca de um milhar de participantes, dentre atletas, acompanhantes, dirigentes, treinadores, árbitros e organização, numa ordem de grandeza que projecta o Feira Handball Cup como um dos maiores eventos desportivos organizado por um clube do concelho de Santa Maria da Feira.
• 1º dia “… o S. Pedro não quis ajudar” O Torneio iniciou-se no dia 27 de Dezembro (6ª feira). Durante a manhã as equipas começaram a chegar a Santa Maria da Feira, durante o período reservado para acolher os participantes, encaminhar os atletas, treinadores e diretores para os respectivos aposentos, entregar as credenciais e toda a informação sobre o calendário de jogos, localização dos pavilhões, horários a cumprir, explicar o sistema de transporte que a todos estava assegurado, etc. Com a ansiedade pelo início dos jogos a evidenciar-se nos rostos de todos, os primeiros jogos começaram a decorrer logo após o almoço, com os Juvenis a
competir nos pavilhões da Lavandeira e de Arrifana. Estava um dia de muito mau tempo, mas quando os jogos começaram a decorrer ninguém mais se lembrou disso; os primeiros jogos foram disputados com bastante equilíbrio e muito, muito entusiasmo, não só dos atletas, mas também do muito público que fez questão de marcar presença nos pavilhões, mesmo sendo um dia normal de trabalho, dado que muitos pais e amigos acompanharam as equipas de mais longe, com a maioria a ficar alojada nos hotéis locais. Durante a tarde, começaram a surgir alguns problemas nos pavilhões da Lavandeira, do Liceu e de S. João da Madeira; consequência da muita chuva e vento que não paravam, a humidade foi aumentando dentro dos pavilhões, com a condição dos pisos a ficar gradualmente mais escorregadia, colocando assim em causa a integridade física dos atletas. Consequentemente, a organização viu-se obrigada a proceder ao cancelamento de 10 dos jogos programados para esse dia. A situação causou alarme, com muitos a temer que o caos estivesse instalado! “Onde se vão realizar os jogos? Quanto vamos jogar? Será que amanhã o S. Pedro nos vai dar tréguas?...” eram as preocupações mais ouvidas nos pavilhões até ao final da tarde do primeiro dia. Porém, com a experiência que o Andebol do CDF tem vindo a acumular na organização deste tipo de eventos, a que se juntou a necessária tranquilidade e alguma dose de paciência de todos, foi possível reformular todo o calendário previsto para o dia seguinte, e pouco depois do jantar já todas as equipas estavam informadas das alterações de local e horário de jogos. Naturalmente, acabou por ser inevitável a sobrecarga de jogos no sábado para algumas equipas e em alguns pavilhões que evidenciavam boas condições para a prática do andebol, principalmente Arrifana, Maceda e Arada.
• 2º dia “… o S. Pedro decretou tréguas!” Iniciado o 2º dia do Torneio, para agrado de todos o S. Pedro decidiu colaborar, e o que no dia anterior parecia próximo do caos, foi naturalmente normalizado ao longo da grande jornada de sábado, apesar de nos pavilhões de Maceda e Arada os jogos terem terminado por volta das 22h00. Mas não só não consta que alguém tenha apresentado qualquer “reclamação”, como durante aquela longa jornada foi notório a compreensão e colaboração de todos, organização, participantes, e até do público, que não arredou pé dos pavilhões.
Chegou-se assim ao fim do 2º dia de Torneio com o calendário cumprido a 100%. A satisfação de todos os atletas, treinadores e diretores era evidente; apesar do vai-vem constante de pessoas entre os pavilhões e o liceu tudo correu sem quaisquer problemas. As dificuldades do 1º dia já pertenciam ao passado e – na altura – vários participantes fizeram mesmo questão de apresentar os parabéns à Organização, pela forma célere e profissional como foram resolvidos os problemas que haviam surgido.
• 3º dia “… anormalmente, conforme o planeado!” Entrados no 3º e decisivo dia do Torneio, as equipas já só pensavam em quem poderia chegar às finais. Durante um dia em que tudo correu nos pavilhões conforme estava planeado, os jogos foram decorrendo a um ritmo louco; e com a competição ao rubro, durante a tarde começou-se a perceber quais as equipas de cada escalão que se perfilavam para discutir a vitória no Torneio. Nesse dia foi bastante curioso verificar que os responsáveis do “Clube Balonmano Puerto Sagunto”, que veio da região de Valência foi, à “boa maneira portuguesa”, dos que mais se lamentaram das arbitragens; no entanto, sempre com simpatia. De notar que o clube espanhol (cuja equipa profissional de seniores disputa o escalão máximo de andebol no país vizinho), apresentou aqui várias equipas com muita qualidade e muito abrilhantou a VII edição do Torneio, que fez questão de promover na sua página oficial na internet. Ainda relativamente às arbitragens, é
de realçar que a organização do Feira Handball Cup estabeleceu um protocolo de colaboração com a Associação de Andebol de Aveiro, possibilitando uma ótima experiência a alguns jovens árbitros que ainda estavam a concluir a sua formação durante a realização do Torneio.
• 4º dia “… Plano “B” em marcha! Finalmente chegámos ao tão desejado dia das Finais na Lavandeira. Durante a manhã decorreram ainda alguns jogos para fazer os últimos acertos e ajustes nas classificações de cada escalão. E para depois do almoço a romaria estava marcada para o Pavilhão da Lavandeira, mas o S. Pedro, tal como na abertura, fez questão de regressar no encerramento, voltando a “fazer das suas”. As s chuvas intensas estavam de volta e rapidamente colocaram o pavilhão da Lavandeira em más condições, deixando apenas tempo à justa para disputar a nossa tão desejada Final de Infantis, em que o CD Feirense lutou brilhantemente até ao fim, mas foi derrotado pelos seus amigos “Alto do Moinho”. Terminada a 1ª final, faltava disputar ainda mais duas, pelo que – sem que o tempo desse mostras de melhorar – foi necessário colocar rapidamente em marcha o PLANO “B” e em poucos minutos transferir a realização das Finais de Iniciados e Juvenis para outro pavilhão. Era hora de arregaçar as man-
gas; lá fora a chuva não dava tréguas, mas em poucos minutos a Lavandeira ficou vazia e o pavilhão de Arrifana encheu, já ninguém queria perder as duas Finais que faltavam! Em poucos minutos toda a logística foi mudada para Arrifana, e até as transmissões em directo, na internet, foram asseguradas em tempo record. O primeiro jogo – a Final de Iniciados – punha frente-a-frente o repetente “Alto do Moinho” e os espanhóis do “Puerto Sagunto”; e pela segunda vez a equipa do “Alto do Moinho” levou o maior troféu para casa!... Nessa altura, o pavilhão de Arrifana já parecia cheio, mas ao aproximar-se o momento da Final de Juvenis, entre o “Colégio dos Carvalhos” (que apresentava 3 atletas ex-Feirense) e o “Infesta”, a lotação acabou por ficar ficou mesmo completamente esgotada. Na grande Final de Juvenis saiu vencedor a equipa dos Carvalhos, graças a um banco que proporcionava mais soluções ao seu treinador. A festa do Andebol não podia terminar sem a tradicional e sempre muito desejada, principalmente pelos atletas, cerimónia de entrega de prémios, em que todas as equipas (uma por uma) foram chamadas para receber os prémios. A cerimónia contou com a presença do presidente do Clube Desportivo Feirense, representantes da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, e também do Presidente da Associação de Andebol de Aveiro.
De uma tarde magnífica de desporto, lamenta-se a lesão do Gonçalo, brilhante atleta de 15 anos dos Carvalhos, que foi assistido no Hospital S. Sebastião. Depois de observado e tratado teve alta ainda no próprio dia. O Gonçalo foi ainda distinguido como o melhor jogador do Torneio no escalão de Juvenis.
13.JAN.2014
Testemunho directo
Armando Castro, Director
Como o Andebol surgiu na minha vida
O meu filho mais velho começou a jogar no início da secção do andebol de C D Feirense. A partir daí, fui sempre um pai presente nos treinos e jogos (ao fim de semana). Durante duas épocas foi assim, até que me convidaram a fazer parte de um grupo de amigos que eram e ainda são os responsáveis pela secção, comecei então a fazer parte desta equipa que gere a secção de andebol. Entretanto o meu filho mais novo também quis começar a jogar andebol, portanto trabalho dobrado, são sábados e domingos ocupados. Tem sido uma experiência muito positiva, apesar de termos de abdicar do aconchego da casa, da família para estar disponível para treinos, jogos, reuniões, torneios e outros
eventos que se realizem assim como jantares de natal, festas de S. João, etc.. Estando ao serviço deste grupo, também temos uma função de educadores, fazendo com que os miúdos cresçam como homens, mantendo-os ocupados, para que não enveredam por caminhos menos lícitos, pois a sociedade em que nos encontramos é fértil em oportunidades fúteis que os podem levar para situações irreversíveis, e para isso temos de ser bons exemplos. Como iniciei este trabalho com a equipa de iniciados e hoje são os meus miúdos dos juniores, tivemos neste percurso momentos altos e baixos, tendo tido como momento alto a ida a Serpa na subida dos iniciados para a 1ª divisão; e como momento “baixo” a descida dos juvenis para a 2ª divisão (os mesmos atletas). Por outro lado e porque as idades vão avançando, esta equipa hoje é júnior e portanto um problema acrescido pois andam na universidade e as faltas aos treinos – e mesmo a jogos – são mais frequentes, o que é justificável, porque acima de tudo
estão os seus estudos. E também é uma preocupação do clube incentivar ao estudo dando também prémio ao melhor aluno de cada escalão. O nosso objectivo para o futuro, é conseguir formar uma equipa de seniores com estes jovens de que muito me orgulho, pelo respeito e carinho que sinto da parte deles para comigo. Depois de todo este percurso, de mais ou menos 9 anos no andebol, sou distinguido com o premio de Director do Ano, o que muito prezo. Desde já agradeço a todos os meus colegas por me terem elegido como tal, pois também eles o mereciam pelo empenho que têm tido. O que representa para mim este prémio? O reconhecimento do trabalho e preocupação que aplico na função que tenho na secção e na minha equipa. Bem-haja a todos, para que possamos levar o nome do Clube e do Andebol do Clube Desportivo Feirense cada vez mais longe.
1 – Jantar de Natal Este foi o terceiro ano em que a Secção de Andebol do Clube Desportivo Feirense organizou o seu Jantar de Natal e em que tivemos a honra de poder contar com cerca de 3 centenas de pessoas entre atletas, pais, familiares, amigos, fisioterapeutas, treinadores e dirigentes. O encontro teve início com a atuação de um grupo coral, composto por dirigentes e familiares, apoiado pela organista Leonilde Castro e dirigido pela maestrina Saudade Campos, que brindaram os presentes com canções alusivas à quadra natalícia. O jantar, propriamente dito, foi servido com o requinte e a qualidade a que já nos habituaram os alunos da escola Eecundária de Santa Maria da Feira; e após a degustação de pratos deliciosos, passámos à parte recreativa, preenchida com atuações de alguns atletas da secção, intercalando com a atribuição de prémios aos que mais se distinguiram no ano de 2013, contemplando todos os escalões. De salientar a enorme alegria partilhada por todos. Nem mesmo a hora tardia a que acabou o encontro foi motivo para que os presentes se ausentassem antes do término. A todos os envolvidos, o meu muito obrigado.
Orlando Baltazar
Prémio Reconhecimento
Surpresa em tempo de Natal
Há muitos anos que Lucinda Ferreira é a responsável máxima pelos destinos da Escola Secundária de Santa Maria da Feira. E o Clube Desportivo Feirense - Andebol também há muito que sente a sua colaboração de uma forma
muito próxima, numa relação que tem sido fundamental para a realização de eventos com os do Feira Handball Cup e também para o dia-a-dia da modalidade, já que o CDF treina regularmente no espaço escolar que dirige. Logo, o prémio Revelação não faria sentido se não fosse atribuído a uma personalidade como a de Lucinda Ferreira. Tal como proferiu, quando subiu ao palco para receber o prémio que a direcção do Andebol Feirense lhe atribuiu, “a relação com o Feirense é forte e tem dois sentidos. Há uma colaboração estreita, que tem sido proveitosa para ambas as partes e que
assim deve continuar, pois este jantar de Natal é a prova de que estamos todos no bom caminho”. A saber, o evento Feira Handball Cup 2013 não teria sido possível sem um quartel-general sediado na Escola Secundária de Santa Maria da Feira. De sede da Organização, a local de estadia das equipas que ali pernoitaram, passando pela coordenação de transportes e ao acesso controlado às instalações, por questões de segurança dos atletas, tudo se deve à importância que Lucinda Ferreira reconheceu num evento como este. Obrigado, Doutora.
João Cardoso - Atleta do Ano
Mais um produto da “fábrica de talentos” do CDF José Carlos Macedo O corpo técnico coordenado por Manuel Gregório propôs e a direcção aprovou. O pequeno-grande atleta João Cardoso foi o eleito para “Atleta do Ano” do Andebol Feirense. Iniciou-se no escalão de minis e, mesmo não tendo um grande porte atlético, sempre demonstrou uma enorme entrega ao jogo. Em qualquer dos escalões por onde passou, deixou sempre a sua marca no colectivo e nos adversários. Central de posição, João Cardoso foi crescendo de jogo para jogo, de ano para ano, desenvolvendo um estilo de jogo pessoal agressivo, sempre um quebra-cabeças para a defensiva adversária. Rápido a romper e no drible; a atirar à baliza e no passe aos seus companheiros de equipa, é actualmente, como atleta, o resultado de anos de trabalho, de evolução e perseverança, na perseguição do sonho “jogar andebol”, integrando a já notável galeria de talentos “made in Feirense”. A eleição como melhor Atleta do Ano no Andebol Feirense acaba por ser natural. Nos últimos dois
2 – Feira Handeball Cup 2013
anos patenteou dentro de campo todas as suas qualidades, dando cor a grandes exibições colectivas e individuais e arrancando aplausos nas bancadas. Ainda que alvo de vigilância directa por parte do adversário, é no entanto de difícil marcação, tornando-se quase sempre um elemento desequilibrador. Também é veloz e criativo no passe, conseguindo com isso golos espec-
taculares e passes que desarmam as defesas adversárias. Normalmente é o jogador mais concretizador em cada partida mas é a forma como ensaia o remate para golo que o torna brilhante. Na gíria andebolística, João Cardoso “mete a cabeça” e não treme, tal como não teme. O puto é uma máquina de jogar; e o resto… é da (real)idade.
No final de 2013, realizámos mais uma edição do Torneio de Andebol “ FEIRA CUP”, organizado pela secção de Andebol do Clube Desportivo Feirense. E pelo que os atletas, dirigentes e treinadores presentes nos foram transmitindo, penso que o nosso Torneio tem vindo a subir de nível, a ponto de ter sido por eles considerado um dos melhores que se realizam em Portugal. Passaram por esta cidade 38 equipas, oriundas de diversas zonas do país e que competiram nos escalões de Infantis, Iniciados e Juvenis; 15 duplas de arbitragem; e 80 colaboradores da Organização. Do país vizinho, Espanha, veio a conceituada equipa de Puerto Sagunto, dando um cariz internacional a este torneio. Desde já agradeço a todas as pessoas que de uma forma voluntária se envolveram e contribuíram para o sucesso deste evento. De uma maneira especial, agradeço ao coordenador desportivo, Manuel Gregório, pelo seu empenho e dedicação. A todas as equipas presentes o meu muito obrigado por terem ajudado a valorizar este torneio. Uma palavra de agradecimento ao Sr. Presidente do C. D. Feirense, Fernando Costa, a todas as duplas de arbitragem presentes, assim como a todos os convidados, bem como ao muito público que fez questão de marcar presença. Uma vez mais, o meu e o nosso muito obrigado, bem hajam e até ao Torneio “Feira Handeball Cup 2014”.
… e ao sétimo Torneio, a Organização não descansou
07
Pão Quente e Pastelaria
Organização – Logística de transportes
O valor da experiência
Virgílio Tavares (*) Rota dos Pavilhões: Lavandeira ; Arrifana; E.J. Silva Correia; Maceda; Arada Centro de operações: Escola Secundária de Santa Maria da Feira Meios utilizados: Autocarro de 50 lugares + Carrinha de 9 lugares Na edição do torneio FEIRA HANDBALL CUP 2013, o CDF – Andebol propôs-se facilitar meio de transporte para todas as equipas que de uma forma geral não conseguiram ter meios próprios para as suas deslocações durante o torneio. Nalguns casos, e apesar terem o seu próprio meio de transporte, alguns clubes também utilizarem o transporte da organização, pois tinham várias equipas e escalões a jogar em simultâneo em vários pavilhões e não tinham como dar vazão. Foram aproximadamente
180 as equipas (grupo de atletas e dirigentes) que durante os 4 dias do torneio utilizaram os transportes da organização, com uma média de 14 pessoas por cada equipa, o que aponta a cerca de 2520 passageiros transportados em cerca de 1000 quilómetros percorridos nas viagens entre pavilhões. Para organizar os percursos entre pavilhões, tínhamos de ter em atenção a grelha de jogos para cada dia do Torneio. Aconteceu várias vezes que uma equipa jogasse de manhã num pavilhão e de tarde já jogasse noutro, com intervalos de apenas 2 horas entre jogos. Mas também era necessário actuar rapidamente para alterar percursos, devido a alterações ou trocas de horários entre equipas, por diversas razões originadas no decorrer da competição. Foi uma espécie de maratona complexa de viagens durante os 4 dias do Torneio – “sai equipa, entra equipa; sai equipa, entra equipa… – sem tempo para relaxar. E olhando para trás, ficamos com a ideia de que este tipo de logística, para além de dispendiosa e trabalhosa,
também acaba por não ter resultados suficientes em determinadas alturas. Não é fácil conjugar muitas das variáveis ocorridas ao longo dos dias, nomeadamente entregar as equipas nos pavilhões durante os jogos da manhã, que começavam todos à mesma hora; recolher depois as mesmas equipas, para almoçar; voltar a transportá-las para os jogos da tarde; e, finalmente, recolhê-las a todas no fim de cada jogo. A comunicação entre o responsável do transporte e os recintos era permanente e revelou-se fulcral; só assim foi possível sincronizar toda a logística do transporte. No meio destas atribuladas andanças, muitas vezes era preciso estabelecer prioridades nas deslocações, pensar rápido e decidir ainda mais rápido, acerca das melhores soluções para resolver as necessidades das equipas. De salientar que de uma forma geral todas as equipas que utilizaram o nosso transporte foram tolerantes e compressivas relativamente a pequenos atrasos. Até porque os maiores atrasos verificados durante os dias do Torneio tiveram origem em factores externos e
alheios á nossa vontade, nomeadamente uma avaria do autocarro, que ficou completamente imobilizado, mas foi substituído em 30 minutos pela empresa com quem trabalhamos, o que demonstra a sua competência. Outro atraso
anómalo, foi provocado pelo volume de trânsito que durante quase toda a tarde de domingo, dia 29 (último dia do evento “Terra dos Sonhos”) provocou paragens e engarrafamentos. Valeu-nos aí a grande experiência
do motorista em resolver situações complicadas, optando por diversos percursos alternativos que resultaram em ganhos de tempo preciosos. (*) Responsável pela logística do transporte
Prémios 2013 Já é da praxe. Todos os anos, durante o Jantar de Natal, o Andebol do Clube Desportivo Feirense distingue os que mais se distinguem ao longo de cada época. Publicidade Trata-se da outorga de galardões de grande carga simbólica, que procuram traduzir o que de melhor se faz ao longo de um ano inteiro, no seio da modalidade, no Clube. Por isso, para além do desempenho desportivo protagonizado pelos Atletas, nos vários escalões, é t a m b é m a ss i n a l a d o o valor da dedicação e empenho de outros actores imprescindíveis à vida do Andebol Feirense, como – mais uma vez – se percebe pela listagem seguinte. Prémio Académico (Melhor Aluno): Gonçalo Soares, Afonso Silva, Duarte Pinto, Luís Santos e Diogo Tavares Fair-Play (votado entre
SALDOS
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PACK 2 os Atletas): Denis Podolsky, Bernardo Barros, Guilherme Silva, Guilherme Correia, Tiago Leite e Emanuel Coelho Revelação (votado pelos Treinadores): Martim
Silva, Mateus Silva, Rui Marques, Alexandre Dias, Fábio Reis, Nuno Alves e Mário Barbosa Atleta do Ano (votado pelos Treinadores e Dirigentes): João Cardoso
Dirigente do Ano (votado pelos Dirigentes): Baltazar Oliveira Prémio Reconhecimento: Lucinda Ferreira, diretora da Escola Secundária de Santa Maria da Feira.
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última
14.JAN.2014
Informar, não é passado. É futuro
Os projetos fazem-se de pessoas outros, é a base da plataforma para o sucesso da empreitada. CF – Uma das preocupações permanentes, é a sua preocupação em elevar sempre o nível competitivo e qualitativo da competição. Qual o critério usado para alcançar este objectivo? MG – A preocupação é ter sempre as melhores equipas, mesmo sendo melhores que as formações do CD Feirense. Sempre defendi que a evolução consegue-se jogando contra os mais fortes e por isso preocupo-me em convidar sempre equipas competitivas, com vontade de vencer e isso tem-se conseguido de ano para ano. É claro que há regras para participar no evento, mas nada de complicado. Algumas equipas não acedem ao convite por várias razões, que só a elas dizem respeito, sendo que muitas das vezes são as razões de cariz económico que acabam por ditar a ausência de muitos clubes no torneio. Não tivemos todos os clubes de renome e de peso no andebol nacional, mas os que estiveram emprestaram ao Feira Handball Cup de 2013 um enorme nível competitivo, com os três escalões de competição do torneio a trazer à tona muitos futuros talentos, estou certo, do andebol nacional.
Há sete anos atrás Manuel Gregório era o treinador dos “Minis” do CD Feirense. Apostado em fazer um bom trabalho, pegou numa geração de miúdos de oito e nove anos e começou a moldar uma “geração de ouro” no clube. O andebol fogaceiro nunca mais seria o mesmo. Programando de forma intensa a preparação dos seus pequenos atletas, promoveu fins-de-semana completos e repletos de jogos, com intuito de proporcionar muitos minutos de jogo a cada um dos seus pupilos e a experiencia que inegavelmente este tipo de acções proporciona. Os resultados foram aparecendo e os seus pupilos foram amadurecendo e passando de escalão para escalão. Nos dias de hoje, Manuel Gregório completa mais de três anos à frente da formação e competição como coordenador. É em simultâneo treinador da equipa de juvenis que, pelo terceiro ano consecutivo, persegue nova subida de divisão. “Jogar a esse nível é muito mais fácil e gratificante, pois a experiencia a colher e a motivação estão noutro patamar. Os atletas sentem a exigência e libertam melhor as suas qualidades no jogo”, defende. No que concerne ao evento Feira Handball Cup, o coordenador para o andebol feirense é, de facto, a referência maior na organização de todo um evento que tem vindo a inovar de ano para ano – e, de forma
mais visível – nos últimos três anos. Sempre com a preocupação de trazer até Santa Maria da Feira emblemas de grande formação, o coordenador fogaceiro tem conseguido atingir as metas a que se propôs, com o apoio da direcção do clube. O culminar deste tipo de evento, anual, foi de facto, o torneio de 2013 que contou com trinta e sete equipas. Mas não foi só este o objectivo. Como se impunha, ouvimos Manuel Gregório sobre aquele que é considerado o melhor evento de Andebol da época natalícia. José Carlos Macedo Correio da Feira – O formato dos torneios do CD Feirense têm vindo a evoluir há três anos a esta parte. O que está na base desta evolução? Manuel Gregório – A inovação de torneio para torneio, deve-se essencialmente à forma como temos vindo a adquirir e a acumular experiência, o que por sua vez nos tem permitido consolidar informação que, ano após ano, se tem revelado preciosa no sentido da evolução na forma como preparamos todo o evento. O staff diretivo tem sido muito importante, pois sem ele, seria como criar castelos-no-ar. O envolvimento de todos, directores, pais, atletas, treinadores e ex-atletas e muitos
CF – Mas tivemos a vertente internacional… MG – De facto, é também muito importante referir que este ano tivemos aqui uma formação do andebol espanhol, com duas equipas. Vieram com duas formações de iniciados e ficaram muito agradados com o nível de andebol do torneio; e isso, no meio de outros elogios que teceram, é gratificante e motivador para continuar a trabalhar. Para que conste, este emblema espanhol, o Puerto Sagunto de Valência, com enorme tradição andebolística, tem a sua formação sénior a disputar aquela que foi considerada até ao ano transacto, a melhor liga de andebol do mundo, a Liga Asobal, em Espanha. Basta dizer que um jogo de seniores facilmente tem uma assistência de 1.500, 1.600 pessoas. É outra realidade e os dirigentes da formação que estiveram no torneio, que não tinham quaisquer referências do nosso evento, saíram daqui com uma impressão muito positiva e equacionando voltar no final de 2014. A nossa organização surpreendeu-os. CF – Esta edição do evento contou com alguns regressos e registou algumas ausências… MG – É verdade. Por exemplo, o Lagoa que o ano passado venceu em Iniciados e foi finalista vencido em Juvenis, não pôde vir. Efeitos da crise que, por exemplo, não afastou o Xico Andebol, um dos clubes de referência na formação do andebol nacional. Apesar de não estar a atravessar o seu melhor período, não deixou de marcar presença e enriquecer a qualidade do torneio. O AC Lamego, por exemplo, um histórico do andebol que viu um seu atleta ser distinguido como o melhor do esca-
lão de Iniciados, veio ao evento. É um regresso. Enfim, a logística inerente a todas as formações presentes, no Feira Handball Cup, não é pera-doce e necessita de ser sempre bem alicerçada para que os clubes possam competir e atingir os seus objectivos no torneio. Envolve grande esforço e responsabilidade e de uma forma ou de outra, todos os clubes presentes se apresentaram muito bem organizados e com vontade de competir. E, no fundo, o evento pretende mesmo é proporcionar espaço e minutos de competição numa época natalícia que tem sempre algumas paragens. CF – Não retirando importância a nenhum outro clube que esteve no torneio, foi importante ter o FC Porto – Dragon Force entre as equipas convidadas... MG – Sim. É inegável pela força do emblema e até pelo percurso que a sua formação principal está a fazer no campeonato. É um clube com uma filosofia de formação diferente da esmagadora maioria e isso confere sempre qualidade à competição, além de motivar quem contra esta formação joga. CF – O nível de andebol foi o esperado? MG – Penso que o nível deste ano foi ainda melhor do que o do ano passado. Apesar disso, nunca fico satisfeito e para este ano de 2014pretendo conseguir a participação de um clube dinamarquês ou norueguês. Seria importante já que os nórdicos são, neste momento os melhores do mundo e isso traria ainda maior relevo ao nosso torneio, para além de elevar o nível qualitativo da competição. CF – O Feira Handball Cup teve também a preocupação de colaborar com a formação que actualmente é promovida pela Escola de Formação de Árbitros de Andebol de Aveiro... MG – Também. Este torneio é o espaço ideal para dar formação no terreno a novos árbitros da modalidade. O nosso clube está a colaborar com este esforço da associação aveirense e daí que tenhamos contado com o seu contributo durante estes quatro dias. Sem árbitros não há competição e tanto quanto sei, a escola de Aveiro está a trabalhar muito bem este projeto, a colher resultados sólidos e a conseguir o objectivo de municiar o painel da arbitragem no distrito. Isso é importante para que, por exemplo, não haja no futuro mais jogos agendados sem arbitragem nomeada. Devo dizer mesmo que entre os atletas do Feirense, há já interessados em enveredar pela arbitragem no andebol. CF – Novidade do evento foi o tratamento da informação pelo panorama multimédia. Como foi adaptada esta ferramenta ao torneio? MG – A comunicação é importante e sem esta não há divulgação daquilo que temos vindo a fazer. Informar não é passado, é futuro e daí que tivemos de inovar e arriscar numa
forma diferente de comunicar, informar. Assim surgiu a possibilidade multimédia, com a fotografia – tirámos mais de 10.000 fotos em todo o evento – com o vídeo, trabalhando de formas diferentes, com zona mista para entrevistas, com um pequeno estúdio improvisado. Não sendo profissionais, recorremos a parcerias com a Escola Secundária de Santa Maria da Feira e com o Colégio de Santa Maria de Lamas. Pela via protocolar foi-nos concedida a colaboração de seis alunos com frequência em multimédia e o trabalho está à vista nas fotografias obtidas durante o evento e pelas imagens vídeo que estão disponíveis e que patenteiam enorme qualidade. CF – A CDF Andebol TV já vinha sendo falada e acabou sendo realidade. MG – Sim e pela necessidade de uma maior divulgação. Com este trabalho inovador conseguiremos levar o andebol que se faz no clube a outros patamares de divulgação, como o Youtube e o Facebook e isso ser-nos-á muito vantajoso num futuro próximo. O Twitter vai, inclusive, ter uma página com a informação completa deste evento do clube. Vamos procurar também rentabilizar financeiramente estas situações. CF – Esta divulgação vai atrair outros interesses? MG – Espero que sim, sobretudo se forem novos atletas que venham a identificar-se com a nossa filosofia de formação e competição. Se tal acontecer, já teremos alcançado algum do sucesso a que nos propomos neste campo. CF – No futuro a médio-longo prazo, o andebol do CD Feirense corre o risco de perder preponderância e regredir, deitando tudo isto a perder? MG – Os projetos fazem-se de pessoas, mas a estrutura do Andebol Feirense está tão forte que não vejo o risco desta poder ruir, cair. As pessoas sentem-se bem no clube, dirigentes, atletas, corpo técnico e há bom ambiente para trabalhar. Depois, de ano para ano, aumentamos os desafios, tornando determinadas fasquias mais altas e isso leva a que todos trabalhem para a evolução. E é essa atitude que não deixa espaço para as coisas negativas. Há já tanta experiência em toda a direcção do andebol feirense, que se empenha em tudo o que faz, que dificilmente esta permitirá que algo de mau aconteça. Seria, teria de ser uma catástrofe para tal acontecer… mas não me parece, não com esta direcção. A terminar, o coordenador para o andebol do Clube Desportivo Feirense fez questão de sublinhar que “o andebol fogaceiro não é de ninguém” E de facto existe pelos seus atletas e o clube é deles. Eles são os artistas e não são de ninguém. Emprestam o seu esforço, tristezas, alegrias e garra ao clube e este só os pode apoiar, ajudar a voar e a alcançar os seus sonhos. O resto é tão-somente andebol, um jogo.
Correio da Feira 13.JAN.2014
casa. “Vamos imaginar que saiu à noite no sábado, e no domingo quer acordar tarde e ter um bom pequeno-almoço à sua espera. Nós levamos o pequeno-almoço a sua casa, com produtos sempre portugueses, desde o sumo ao doce” – descreve Alexandre Silva, acrescentando que o objectivo é “pensar sempre em algo para a pessoa não ter de se deslocar”. Nem deslocar-se, nem sujar a cozinha, porque a AS Cook&Events dispõe dos seus próprios materiais, um investimento pessoal de Alexandre Silva. “Só utilizamos o mínimo, como o fogão ou o forno, porque é confeccionado na hora, não levamos nada pré-feito. Tudo o resto é nosso. No final, deixamos um miminho para cada pessoa” – conta. Por norma os pacotes são para duas pessoas, tudo acima disso é negociado, sendo que quanto mais pessoas, mais barato fica para cada um. Até os workshops podem ser adaptados a este formato. “Arranja 10 ou 12 amigos, pego na minha cozinha móvel, chego a sua casa e dou-lhe um workshop de sushi” – afirma Alexandre Silva. Por ser um conceito ainda atípico em Portugal, os pedidos de almoços/jantares em casa tardam a chegar. “Há a questão da privacidade. Até que ponto as pessoas querem aceitar alguém em sua casa?” – salienta Alexandre Silva. Mas o próprio preço elevado das ofertas acaba por ser também uma condicionante. “Têm de ser pessoas da classe média-alta. Uma pessoa que não tenha capital, não pode convidar 12 pessoas para ir a casa fazer um workshop” – refere o responsável da AS Cook&Events, evidenciando as vantagens de ter uma refeição
em pleno lar. “Há um chef de cozinha e um empregado de mesa particular. Vai ser bem atendido, vai comer bem, vai estar no conforto de sua casa, só tem a ganhar” – enumera, deixando a dica para o Dia de S. Valentim que se aproxima. “Faça uma surpresa à sua mulher, leve-a a dar uma volta e quando chega a casa tem um jantar bem feito num espaço bem decorado” – sugere. Os preços disponibilizados no site são para sítios abrangidos pelo raio de acção da empresa (Aveiro, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia). Para locais mais longe, os preços terão de ser ajustados. Se os clientes não quiserem que seja em casa, a AS Cook&Events pode alugar um espaço.
“Vai ser bem atendido, vai comer bem, vai estar no conforto de sua casa, só tem a ganhar”
Ideias não param de chegar Outra componente muito importante em que a empresa investe é a solidariedade. Já colaboraram com o Núcleo de Apoio à Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica de Santa Maria da Feira, quando os ajudaram a conseguir uma marquesa, para que os seus doentes pudessem fazer reiki, através da organização de um espectáculo de angariação de fundos. Foram ainda ao Jardim-de-infância de
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Igreja, em Sanguedo, no âmbito da Semana da Alimentação, mostrar aos mais pequenos a importância da fruta. Os meninos rapidamente se entusiasmaram a fazer espetadas de fruta, muito por causa das belas histórias da Avó Kika, que acompanhavam os alimentos. Esta personagem infantil é outra aposta de Alexandre Silva, que quer chegar às crianças interligando os contos com a comida. “Um dos problemas dos pais é que as crianças comam aquilo que realmente deveriam comer. Tenho percebido que, às vezes, se introduzirmos uma cenoura, ou outra coisa qualquer, numa história, a criança depois acaba por comer quando está no prato” - refere. Nesse sentido, um dos próximos projectos será o lançamento de um livro com histórias didácticas e receitas para crianças. Mas não só. O que não falta a Alexandre Silva são ideias. Já em desenvolvimento está uma linha de doces gourmet e outra de jalecas profissionais (fardas de cozinha) 100% produzidas em Portugal e cozidas à mão. Outros projectos são um roteiro gastronómico, que percorra restaurantes típicos portugueses, ainda desconhecidos, com gravações em vídeo da confecção de algumas das suas especialidades; o aproveitamento da loja online do site para dar espaço a produtores artesanais; a introdução no site da empresa de vídeos de culinária, mas realizados em lugares diferentes, como sítios públicos, para que as pessoas que passam também desfrutem e interajam. O responsável da empresa fala ainda, por alto, em apostar na deslocação dos clientes para um sítio recolhido, como a Serra da Freita, onde lhes será proporcionada uma refeição e alguns “miminhos”; e também na concretização dos mais originais pedidos de casamento. Alexandre Silva admite que tudo isto é ambicioso para “a conjuntura não muito favorável do país” mas tem esperança que “a coisa vai correr bem”. Publicidade
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Empresa é gerida pela segunda e terceira geração da família
Marca JJ Heitor Shoes lançada em ano de cinquentenário da empresa A JJHeitor, empresa fundada por Joaquim José Heitor, comemorou recentemente o seu 50.º aniversário e nos dias de hoje a sua gestão é assegurada pela terceira geração da família Heitor. O seu desenvolvimento tem por base um modelo de crescimento sustentado alicerçado numa rigorosa selecção das matérias-primas, tanto na qualidade do produto como no cumprimento de prazos. A grande prioridade é assegurar uma forte presença no mercado internacional. “Temos capacidade industrial para vários mercados em termos de exportação, como os Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Bélgica e outros países” – diz Joaquim Heitor, um dos administradores da empresa. “Já somos exportadores desde 1985” – acrescenta. De realçar, ainda, que a empresa também trabalha atualmente com marcas portuguesas como a “PORTDANCE”, “RUTZ” e “GUAVA”.
O nascimento da JJ Heitor Shoes
O mais recente desafio da empresa é o lançamento da própria marca, a JJ Heitor Shoes, em 2013, em que a inovação no design e a qualidade da produção se conjugam. “A marca é uma situação recente que começou em Setembro de 2013, precisamente na altura da celebração dos 50 anos da empresa” – começa por contar Vasco Heitor, outro dos administradores da empresa. “Surgiu essa oportunidade e começamos a trabalhar com mais afinco” – prossegue. A JJ Heitor Shoes foi apresentada na MICAM, tornando-se numa rampa de lançamento importante, uma vez que daí viriam a surgir uma série de situações para a marca, como a Rússia a despontar como principal alvo. “Estamos a tentar estabelecer contactos com o mercado russo, mas também com o chinês e até mesmo nos Estados Unidos. São três mercados distintos” – refere. “Começamos nesta altura em que o mercado está difícil e temos essa noção. Quando se fala numa marca nova o agente ou distribuidor fica sempre apreensivo” – aponta Joaquim Heitor. “Nas lojas quando se apresenta uma marca nova os clientes não estão muito abertos
e receptivos” – reforça.
Matérias-primas da melhor qualidade Uma rigorosa selecção de matérias-primas dá o início ao processo produtivo. Peles, solas e forros das melhores proveniências nacionais e internacionais fazem parte de um procedimento que caracteriza uma forma de estar no mercado. A tecnologia incorporada, em todas as fases do processo, viabiliza patamares relevantes de ganhos em produtividade e qualidade. Uma forte componente de trabalho manual é também um factor decisivo na mais valia do produto final. Recentemente a integração do design na proposta de serviço veio valorizar a oferta, como elemento diferenciador de grande qualidade.
JJHeitor distinguida com o Prémio Gapi Inovação 2013 JJHeitor candidatou-se aos prémios Gapi Inovação, uma iniciativa conjunta do INPI, APPICAP´S e CTCP, na categoria Projecto de Investimento e de Organização Industrial. O prémio ficou a dever-se à metodologia utilizada pela empresa para a criação da sua marca própria, JJHeitor Shoes, recentemente lançada, metodologia que não é habitualmente praticada pela grande maioria das PME´S Portuguesas. Do ponto de vista da organização foi tido em conta o facto da JJHeitor estar em fase de implementação de um sistema de avaliação de desempenho que premeia os colaboradores que mais contribuíram para que a empresa atinja os objectivos anualmente traçados.
Marca teve presença na edição da Moda Lisboa A JJ Heitor Shoes esteve representada na última edição da Moda Lisboa, acompanhando as criações do famoso estilista português Nuno Baltazar. Os sapatos da JJHeitor, com aspectos cobra, peles naturais e metálicas contribuíram para enriquecer as propostas do criador e não passaram despercebidos durante o desfile.
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Feirense vence dérbi diante do Lamas Futsal
São João de Ver garante fase da subida à 2.ª Liga
Feirense falha acesso à fase dos primeiros
Juv. Fiães perde em casa frente ao líder
Eduardo Sousa vai representar Portugal
Os juvenis do Feirense perderam com o FC Porto em casa e disseram adeus à fase dos primeiros.
Fianenses venciam ao intervalo o líder Beira-Mar, mas no segundo tempo os aveirenses deram a volta.
O atleta do Clube Fúrio de Canedo foi chamado à selecção nacional para os Jogos da Lusofonia.
“Fogaceiros” perdiam por 2-3 a três minutos do fim, mas viraram o resultado num grande jogo de futsal.
Lourosa não perdia em casa desde Maio de 2011, mas voltou a sair derrotado no dérbi com o SJ Ver.
Futebol
Futsal
Taekwondo
Futsal
Futebol
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2.ª Liga // “Fogaceiros” não perdiam há nove jogos consecutivos para o campeonato Estádio Marcolino de Castro
Feirense derrotado em casa pelo Desp. Aves André Costa andre.costa@correiodafeira.pt O Feirense voltou a perder, nove jogos depois na recepção ao Desportivo das Aves por 0-1, muito por culpa da péssima entrada na segunda parte. Na primeira metade registou-se uma igualdade a zero, mas até entrou bem a equipa da casa com Porcellis a desperdiçar uma soberana ocasião após cruzamento na direita de Jorge Gonçalves. O ponta de lança brasileiro cabeceou à vontade já dentro de área mas saiu completamente ao lado da baliza de Quim. Sem que nenhuma das equipas estivesse a dominar o jogo, os visitantes responderam aos 26 minutos através de Andrew que já dentro de área descaido para a esquerda atirou para fora. O momento alto do primeiro tempo surgiu já perto do intervalo com Cris a permitir a defesa da tarde ao experiente Quim que voou para a bola e sacudiu para canto. O nulo no final dos primeiros 45 minutos reflete a realidade do que se passou, com as duas equipas muito equivalentes. No segundo tempo os pupilos de Pedro Miguel entraram irreconhe-
cíveis e permitiram aos forasteiros tomarem conta do jogo e ter mais bola. Paiva evidenciou-se logo aos quatro minutos da etapa complementar com uma defesa de recurso após desvio de Diogo para a própria baliza ao segundo poste. Este foi apenas um aviso para o que viria a suceder pouco depois. Aos 55 minutos, Andrew aproveitou da melhor forma um cruzamento de Pedro Pereira na direita para desviar com o pé direito, batendo o guardião “fogaceiro” e fazendo o primeiro e único golo da partida. Pelo que se vinha assistindo na segunda parte o Desportivo das Aves era um justo vencedor. A reacção do Feirense apenas surgiu aos 76 minutos com Fábio, que tinha entrado para o lugar de Ricardo Valente a rematar à entrada da área com perigo, vendo a bola ser bloqueada por um defensor quando esta se encaminhava para a baliza. Pouco depois, Cris e Zé Pedro não conseguem fazer melhor com os seus remates a serem interceptados perto da linha de golo após grande incursão de Barge pela esquerda. Já com Ricardo Barros e Xavier em campo, os azuis da Feira estavam apostados no chuveirinho,
vs 0
1
Árbitro: Paulo Batista Feirense: Paiva, Carvalho, Tonel, Diogo (Xavier, 64), Barge (Barros, 82), Sténio, Zé Pedro, Cris, Ricardo Valente (Fábio, 64), Jorge Gonçalves, Porcellis T: Pedro Miguel Desp. Aves: Quim, Tito, Pedro Pereira (Ruben Neves, 75), Andrew (Grosso, 83), Romaric, Jorge Ribeiro, Vasco Rocha, Filipe Sousa, Rafael, Fábio Martins (Renato, 68), Luís Manuel T: Fernando Valente
Amarelos: Fábio Martins (7), Filipe Sousa (30), Pedro Pereira (45), Jorge Gonçalves (59), Jorge Ribeiro (85), Barros (85), Rafael (87), Renato (88), Fábio (90+4)
Golos: Andrew (55) lançando bolas para a área tentando aproveitar a confusão para chegar ao empate, no entanto faltou sempre alguma frieza na hora de atirar para o golo. Ainda em cima do apito final de Paulo Batista, Jorge Gonçalves dispôs de uma livre directo em zona fronta à entrada da área, mas atirou ligeiramente por cim das redes da baliza defendida por Quim. Esse foi o último lance da partida que viria a terminar com a vitória dos visitantes por uma bola a zero. O técnico Pedro Miguel pode queixar-se de falta de opções no banco, uma vez que sem Tiago Jogo e Ícaro, castigados, a equipa ficou visivelmente enfraquecida a todos os níveis e as opções de banco eram na sua maioria jogadores inexperientes vindos da formação do clube.
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Sem Tiago Jogo e Ícaro, ambos castigados, o Feirense não conseguiu ser a mesma equipa, perdendo algum fulgor, sobretudo, no meio-campo. LIGA 2 CABOVISÃO
Resultados - 24.ª Jornada F. C. Porto B 2 0 Portimonense Oliveirense 2 2 Santa Clara Atlético CP 1 1 Trofense Feirense 0 1 Desportivo Aves Farense 1 0 Leixões Benfica B 4 2 Beira-Mar Sporting B 0 1 Penafiel Chaves 0 1 Moreirense Sp. Covilhã 1 0 Tondela Acad. Viseu 2 0 Marítimo B União Madeira 1 2 Sp. Braga B Classificação J V E D F - C P Moreirense 24 12 9 3 37 - 15 45 F. C. Porto B 24 13 5 6 30 - 21 44 Portimonense 24 13 4 7 37 - 29 43 Sporting B 24 13 2 9 36 - 30 41 Sp. Covilhã 24 12 4 8 27 - 21 40 Benfica B 24 11 7 6 53 - 34 40 Penafiel 24 10 10 4 24 - 15 40 Tondela 24 10 6 8 30 - 25 36 Chaves 25 10 5 10 29 - 38 35 Desp. Aves 24 10 5 9 20 - 20 35 Marítimo B 24 10 5 9 19 - 20 35 Farense 24 9 7 8 27 - 21 34 União Madeira 24 9 5 10 33 - 27 32 Leixões 24 9 5 10 25 - 29 32 Sp. Braga B 25 9 4 12 27 - 34 31 Beira-Mar 24 7 7 10 25 - 29 28 Acad. Viseu 24 7 5 12 22 - 23 26 Santa Clara 24 7 4 13 20 - 26 25 Feirense 24 4 12 8 19 - 29 24 Trofense 24 5 9 10 21 - 36 24 Atlético CP 24 4 7 13 13 - 32 19 Oliveirense 24 4 7 13 28 - 48 19 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro Beira-Mar - Atlético CP Marítimo B - Chaves Tondela - Académico de Viseu - 18/01 Sp. Braga B - Sp. Covilhã- 18/01 Portimonense - Benfica B- 18/01 Santa Clara -Feirense, 13,30h Trofense - Sporting B - 18/01 Desportivo das Aves - Farense - 18/01 Leixões - Oliveirense Penafiel - F. C. Porto B Moreirense - União da Madeira- 18/01
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Futebol
Abriu novo curso de treinadores de futebol A Associação de Futebol de Aveiro tem inscrições abertas para o curso de Treinadores de Futebol Grau I - UEFA “C”. A data final para o envio das candidaturas é até às 12h00 do dia 7 de Fevereiro. Os cursos de treinadores de futebol encontram-se agora enquadrados no Programa Nacional de Formação de Treinadores do IPDJ, pelo que a sua estrutura formativa e organizativa sofre alterações profundas para que seja possível cumprir os requisitos legais e, simultaneamente, os pressupostos necessários ao enquadramento UEFA.
Feirense
Sténio apontado a clube grego O médio defensivo do Feirense Sténio é apontado ao clube grego Ofi Creta. O internacional caboverdiano esteve algum tempo parado devido a lesão numa fase inicial da temporada, mas desde que voltou à competição que se tem apresentado a bom nível, coincidindo com a recuperação do clube no campeonato. Aos 25 anos, o médio tem contrato até 2015, mas o Feirense pode vê-lo sair já em Janeiro caso surja uma proposta vantajosa para o clube.
Feirense
Reforços para Pedro Miguel Zé Mário e Diogo Mota, atletas do Cesarense, podem estar na mira dos “fogaceiros”. Os dois jogadores estiveram em bom plano no jogo de treino com o Feirense e ao que parece não passaram despercebidos ao técnico Pedro Miguel.
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Campeonato Nacional Seniores // Lourosa não perdia em casa desde 2011
São João de Ver vence dérbi e garante 1.º lugar
Paços de Brandão dá a volta e vence já nos descontos
Equipa de Francisco Batista garantiu matematicamente a passagem à fase da subida e o primeiro lugar. Lusitanistas cairam para o quarto lugar a um ponto do segundo. André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Num dos dérbis mais apetecíveis do concelho de Santa Maria da Feira, o São João de Ver foi ao reduto do seu vizinho e grande rival Lusitânia de Lourosa vencer por 2-1, garantindo desde logo a qualificação para a fase da subida e o primeiro lugar da série D. Com o terreno muito mal tratado devido ao mau tempo que tem assolado o país, as duas equipas lutaram muito, mas tornou-se complicado practicar um bom futebol. Aos 25 minutos, um erro de Rui Jorge muito bem aproveitado por Júlio viria a dar o primeiro golo aos visitantes. O defesa lusitanista tentou fintar dentro de área e o experiente avançado sanjoanense aproveitou para inaugurar o placar. Na resposta, Batista através de um livre directo, obrigou o guardião Saul, que regressou à baliza dos branco rubros, a uma defesa complicada para canto. As condições do relvado não permitiam melhor futebol e os lances de bola parada eram sempre muito perigosos. Rui Silva na transformação de um livre rematou forte e rasteiro e beneficiou do estado do campo para fazer o segundo golo da sua equipa. O guarda redes lusitanista Rui Pedro não ficou, ainda assim, isento de culpas uma vez que a bola entra a meio da baliza e ainda bate no pé do guardião. Quando já se espera que o 0-2 fosse o resultado até ao descanso, Mauro aproveitou um ressalto e uma bola perdida na área do São João de Ver e reduziu o marcador par 1-2, deixando tudo em aberto para o segundo tempo. Na segunda parte o Lourosa entrou forte e mais agressivo e viu um golo ser anulado por alegada falta sobre o guarda redes Saul na sequência de um canto aos 51 minutos, um lance muito discutido pelos homens da casa e que levantou algumas dúvidas, uma
Erros individuais do Lourosa e eficácia do São João de Ver acabaram por ser decisivos no resultado final. A turma da casa queixa-se do golo anulado a Batista na etapa complementar.
vez que Saul se encontrava fora da pequena área. Pouco depois é Quirino quem está perto de fazer o 3-1 mas atirou rasteiro ao lado da baliza contrária. O Lourosa nunca baixou os braços e no último suspiro, o capitão Andrezinho disparou do meio da rua, fazendo a bola embater com violência na barra da baliza defendida por Saul. O resultado não mais se alterou e foi quebrada a imbatibilidade de Martelinho enquanto técnico lusitanista em jogos caseiros. O
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Resultados - 16.ª Jornada Cesarense 4 0 AD Grijó Lusit. Lourosa 1 2 S. João de Ver Cinfães 1 2 Bustelo Anadia 3 1 Lusitano FCV Estarreja 2 1 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 16 9 4 3 29 - 22 31 Cesarense 16 6 6 4 23 - 17 24 Bustelo 16 5 8 3 22 - 16 23 L. Lourosa 16 6 5 5 19 - 17 23 Anadia 16 5 7 4 27 - 29 22 Cinfães 16 4 7 5 14 - 16 19 AD Grijó 16 3 8 5 26 - 29 17 Lusitano FCV 16 4 5 7 20 - 30 17 Sp. Espinho 16 3 6 7 13 - 18 15 Estarreja 16 3 6 7 19 - 24 15 Próxima Jornada - 19 de Janeiro Cesarense - Sp. Espinho AD Grijó - Lusitânia Lourosa, 15h São João de Ver - Cinfães, 15h Bustelo - Anadia Lusitano FCV - Estarreja
Treinador Lourosa Martelinho
“É um resultado injusto porque o São João de Ver não fez nada para ganhar o jogo. Oferecemos brindes e somos penalizados. Mereciamos o empate e a estrelinha que eles tiveram no primeiro jogo nós hoje não tivemos”
Jogo da Jornada // Romariz perde dérbi caseiro
São João de Ver com este triunfo garantiu o primeiro lugar e consequente apuramento para a fase da subida à segunda liga nacional de futebol. Estádio do Lusitânia FC Lourosa
O dérbi concelhio entre o Romariz e o Paços de Brandão terminou com triunfo dos visitantes por 1-2. Foi um jogo emocionante e apenas resolvido nos minutos finais, com o golo da vitória a surgir apenas depois dos 90 minutos por Peixinho. Foi uma primeira parte bastante equilibrada com as duas equipas sempre muito agressivas na luta pela posse do esférico. O Romariz vencia aos 84 minutos por 1-0, mas os brandoenses deram a volta e chegaram ao triunfo que permite continuar nos lugares cimeiros da prova. Durante o encontro, os pacenses atiraram por três vezes a bola ao travessão da baliza defendida por Bruno. Os visitantes foram sempre superiores ao longo de toda a partida e demonstraram o porquê da diferença em termos classificativos das duas formações.
Campo dos Valos
vs 1
2
Árbitro: José Pereira da Silva Romariz: Bruno, Hélder (Fábio, 68), H. Daniel, João, Renato, Gabriel, Marcelo (Daniel, 63), Pedro, Tiago, Jorge, Filipe T: José Carlos Paços Brandão: Belinha, Zé Luís, Batista, Neto, Cueca, Ramin, Feiteira, Candeias (ratinho, 45), Diogo (fausto, 64), Manecas (Peixinho, 75), Sá Dias T: Neto Amarelos: Zé Luís (11), Jorge (17 e 90+1), João (74), Cueca (81), Filipe (85) Amarelos: Jorge (90+1)
Golos: Jorge (47), Daniel (p.b. 84) e Peixinho (90+4)
vs 1
2
Árbitro: António Gralha (Santarém) Lourosa: Rui Pedro, Bino, Rui Jorge, Andrezinho, Lima, Mauro, Sanguedo (Inverno, 62), Joel, Chapinha (Hugo, 78), Moisés (Xavi, 62), Batista T: Martelinho
São João Ver: Saul, Cancela, Pedro Correia, Ruben Gomes, Américo (Márcio, 88), Quirino, Júlio, Vítor Hugo, Machadinho, Rui Silva (Rui Lopes, 75), Xavier (Paulo Jorge, 65) T: Franciso Batista
Amarelos: Rui Silva (18), Cancela (26), Sanguedo (40), Lima (45), Bino (70), Inverno (73), Xavi (85), Saul (86), Batista (90) Vermelho: Pedro Correia (82)
Golos: Júlio (25), Rui Silva (37) e Mauro (43)
Distritais // União de Lamas segue na frente
Canedo goleado em Águeda Na primeira divisão distrital o Canedo foi a Águeda ser goleado de forma copiosa por 7-0. Quem também não teve melhor sorte foram o Soutense que perdeu na Mourisca por 2-0 e o Milheiroense que saiu derrotado por 1-2 em casa com a Sanjoanense com Tiago Charneca a fazer o único tento dos feirenses. A única equipa do concelho a triunfar foi o Fiães na deslocação ao reduto do Esmoriz por 0-2 com golos de Sousa e Jaiminho. Em dérbi concelhio na segunda divisão, o União de Lamas goleou o Sanguedo em casa por 4-0 com golos de Ministro, Rochinha, Kaká e Leandro. Outro dérbi opôs o Lourosa B e o Caldas com os da casa a vencerem por 3-1. Para a turma lourosense marcaram Justo, Pedro e Tiago, com Bruno a reduzir para os forasteiros. Já II DIVISÃO DISTRITAL - Série A
Treinador São João Ver Francisco Batista
“Concretizamos um grande objectivo a que nos propusemos no início da época. Já ninguém nos pode tirar o primeiro lugar deste campeonato e isso deve-se a este grupo de trabalho fantástico. Somos uma família”
Resultados - 15.ª Jornada Romariz F. C. 1 2 Paços Brandão Mansores 2 1 ADC Lobão Alvarenga 2 1 Macieirense Rio Meão 2 1 AD Argoncilhe Lusit. Lourosa B 3 1 Caldas S. Jorge Mosteirô F. C. 3 1 Real Nogueirense União de Lamas 4 0 Sanguedo S. Vic. Pereira 1 2 ACRD Mosteirô Classificação J V E D F - C P União Lamas 15 13 1 1 39 - 5 40 P. Brandão 15 9 5 1 32 - 11 32 Lourosa B 15 10 2 3 32 - 14 32 Mansores 15 9 2 4 40 - 22 29 Macieirense 15 8 5 2 22 - 15 29 Alvarenga 15 7 4 4 16 - 15 25 Rio Meão 15 6 4 5 25 - 27 22 Mosteirô FC 14 6 3 5 27 - 23 21 ADC Lobão 15 5 4 6 15 - 21 19 Sanguedo 15 4 4 7 14 - 22 16 C. S. Jorge 15 4 4 7 16 - 27 16 ACRD Mosteirô 15 4 3 8 15 - 23 15 Argoncilhe 14 4 2 8 14 - 23 14 Romariz FC 15 3 1 11 14 - 32 10 S. V. Pereira 15 2 2 11 21 - 36 8 Real Nogueir. 15 0 2 13 11 - 43 2 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro União de Lamas - São Vicente Pereira Mosteirô F. C. -. Sanguedo Lusitânia Lourosa B - Real Nogueir.- 25/01 Rio Meão - Caldas de São Jorge Alvarenga - Argoncilhe Mansores - Macieirense Romariz F. C. - ADC Lobão Paços de Brandão - ACRD Mosteirô
o Rio Meão recebeu e venceu o Argoncilhe por 2-1 com golos de Guga e Sérgio Oliveira para os da casa e Neves fez o golo de honra para os visitantes. Em outras partidas com participação feirense, o Lobão foi a Mansores perder por 2-1 com Hugo a fazer o golo da formação visitante. O Mosteirô venceu na recepção ao Real Nogueirense por 3-1. Os tentos dos da casa foram de Fábio Ferreira, Neca e Roma. Com os resultados que se registaram este fim de semana, o União de Lamas segue líder incontestável da segunda divisão distrital com o Paços de Brandão e o Lourosa B logo a seguir na tabela. Na primeira divisão, o Fiães aproximou-se do Canedo que é o melhor classificado do concelho nesta prova. I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 16.ª Jornada 0 Canedo Águeda 7 2 Fiães Esmoriz 0 2 AC Famalicão Gafanha 1 0 Soutense Mourisquense 2 4 Avanca Cucujães 3 1 2 AD Sanjoanense Milheiroense 2 Oliveira do Bairro Alba 2 1 Valonguense Mealhada 0 0 Paivense Carregosense 3 Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 16 12 3 1 32 - 9 39 Oliv. Bairro 16 11 4 1 41 - 18 37 Alba 16 10 4 2 24 - 10 34 Gafanha 15 10 3 2 29 - 13 33 Esmoriz 16 10 1 5 19 - 18 31 Avanca 15 7 3 5 30 - 23 24 Carregosense 16 6 5 5 16 - 16 23 Canedo 16 6 5 5 20 - 31 23 Fiães 15 5 7 3 27 - 19 22 Águeda 15 6 4 5 22 - 16 22 Paivense 16 4 6 6 23 - 24 18 Mealhada 16 3 6 7 16 - 22 15 Milheiroense 16 2 8 6 14 - 21 14 Cucujães 16 4 2 10 17 - 33 14 Mourisquense 16 3 2 11 18 - 27 11 AC Famalicão 16 2 5 9 13 - 25 11 Soutense 16 2 4 10 12 - 27 10 Valonguense 16 2 2 12 12 - 37 8 Próxima Jornada - 26 de Janeiro Canedo - Esmoriz Fiães - Gafanha AC Famalicão - Mourisquense Soutense - Cucujães Avanca - Milheiroense AD Sanjoanense - Alba Oliveira do Bairro - Mealhada Valonguense - Carregosense Paivense - Águeda
Correio da Feira 13.JAN.2014
Juniores B // “Fogaceiros” perderam com FC Porto
Derrota deixa Feirense fora do play-off de campeão O Feirense perdeu com o FC Porto por uma bola a zero e disse adeus ao sonho de se qualificar para a fase de apuramento do campeão. Mas mesmo que tivesse vencido, a turma de Tiago Oliveira ficaria pelo caminho, uma vez que o Rio Ave goleou na visita ao vizinho Varzim por 5-1. Quanto à partida frente aos dragões, os “fogaceiros” nunca se conseguiram impôr perante um adversário visivelmente superior e com outro toque de bola. Ainda assim o equilibrio foi nota dominante durante grande parte do primeiro tempo, mas na etapa final o FC Porto foi melhor e criou vários lances de perigo junto da baliza de Leonardo que esteve muito
bem durante o encontro com um punhado de belas defesas. Na segunda parte os visitantes aceleraram mais e o recém entrado Generoso que substituiu o apagado Idrissa, fez o 0-1 na primeira vez que tocou na bola, com um belo cabeceamento a bater o guardião feirense. Até final o FC Porto foi controlando a partida e o Feirense apenas conseguia criar algum sobressalto na defensiva contrária através de lançamentos longos para as costas do sector mais recuado dos dragões tentanto aproveitar a velocidade de Henrique, mas foram raras as vezes que a bola lhe chegava em boas condições para criar perigo.
NACIONAL DE JUVENIS - Série B
Resultados - 18.ª e Última Jornada Penafiel 0 0 Boavista Gondomar 1 3 Padroense Varzim 1 5 Rio Ave AD Sanjoanense 2 1 Leixões Feirense 0 1 F. C. Porto Classificação J V E D F - C P F. C. Porto 18 16 0 2 52 - 10 48 Rio Ave 18 11 4 3 37 - 16 37 Feirense 18 10 3 5 29 - 21 33 Boavista 18 7 3 8 25 - 32 24 Padroense 18 6 4 8 27 - 30 22 Varzim 18 6 2 10 23 - 30 20 Penafiel 18 5 4 9 21 - 35 19 Leixões 18 4 6 8 22 - 34 18 Sanjoanense 18 5 3 10 23 - 41 18 Gondomar 18 4 3 11 25 - 35 15 O F. C. Porto venceu a Série B
Taça Fundação Inatel
Primeira fase sem derrotas
Partida entre Arrifanenses e Milheirós de Poiares interrompida
O Feirense empatou na recepção ao Taboeira na última jornada da prova, a três golos. O grande objectivo para este jogo era manter a invencibilidade e isso foi conseguido, terminando, assim, o campeonato sem qualquer derrota. Frente ao Taboeira os “fogaceiros” deixaram-se empatar já depois da hora numa partida em que houve duas reviravoltas no placar. Complexo Desportivo Feirense
FEIRENSE TABOEIRA
3 3
Árbitro: Diogo Pinto (Viana do Castelo) Feirense: Ricardo, Vítor Alves, João Santos (Daniel Silva, 35), Pedro Pinto (Bruno Oliveira, 65), Jorge Silva, Leandro Santos, Francisco, Pedro Portal (Afonso, 35), Ruben (Caetano, 60), André Costa (Carlos Pinto, 35), Nuno Rocha T: Pedro Alves Taboeira: Henrique, Fábio (Miguel, 35), Casal, Rocha, Bernardo, Morais (Bastos, 35), Bernar, Gonçalo, Gerson (Lopes, 45), Simão (André, 27), Afonso T: Miguel Oliveira
Amarelos: Bernardo (58) Golos: André Costa (14), Gonçalo (17), Pedro Pinto (p.b. 30), Francisco (40), Daniel Silva (50), Lasca (70+1)
NACIONAL DE INICIADOS - Série C
Complexo Desportivo Feirense
vs 0
Juniores C
1
Árbitro: Augusto Costa (Aveiro) Feirense: Leonardo, Eusébio Ribeiro, Daniel Reis, Pedro Antunes, Bifes, João Tavares, Marcelo (Manuel, 60), Luís Pinto (João Bernardo, 67), Henrique, Diga, Eduardo (João Santos, 67) T: Tiago Oliveira FC Porto: Nico, Francisco, Sandro, Varesão, David, Ruben Neves, José Pedro (Madia, 75), Isata, Idrissa (Generoso, 53), Cardoso (Paulo Alves, 67), Mata T: José Guilherme Amarelos: Nada a assinalar.
Resultados - 18.ª e Última Jornada Oliveirense 0 4 Repesenses Feirense 3 3 Taboeira Lusitano FCV 2 1 AD Sanjoanense Académico Viseu 4 1 O Crasto Avanca 0 0 Gondomar Classificação J V E D F - C P Feirense 18 15 3 0 50 - 10 48 Oliveirense 18 13 2 3 35 - 12 41 Gondomar 18 10 5 3 25 - 14 35 Sanjoanense 18 8 4 629 - 18 28 Repesenses 18 7 4 7 22 - 15 25 Taboeira 18 7 2 9 28 - 38 23 Avanca 18 5 4 9 21 - 26 19 Acad. Viseu 18 4 3 11 20 - 31 15 Lusitano FCV 18 4 3 11 17 - 34 15 O Crasto 18 1 2 15 13 - 62 5
Golos: Generoso (56)
O Feirense venceu a Série C
Juniores A // Derrota deixa “fogaceiros” em igualdade pontual com o Boavista
Feirense goleado na visitao ao Sp. de Espinho O técnico Nuno Santos promoveu bastantes alterações no onze inicial na partida diante do Sp. de Espinho e isso foi decisivo no desenrolar do encontro que terminou com a goleada por 5-0 favorável aos da casa. O Feirense não conseguiu contrariar o jogo do adversário e sucumbiu de forma inglória num dérbi regional antigo. Alex, do lado do Espinho foi o grande destaque ao apontar um “hattrick” e dizimando a defensiva feirense. Esta derrota deixa a turma da Feira no segundo lugar da classificação em igualdade pontual com o Boavista à partida para a última jornada do campeonato. Apesar do desaire a formação de Nuno Santos já tem garantido o apuramento para a fase da subida desde a jornada anterior.
Parque Desportivo do Sporting Clube de Espinho
SP. ESPINHO FEIRENSE
5 0
Árbitro: Augusto Costa (Aveiro) Sp. Espinho: João Reis, Ivo (Paulinho, 65), Nuno Resende, Edgar Rios, Jota, Estrela, Pedro Martins, Daniel Silva (Hélder Cardoso, 70), Mauro, Alex (Neto, 76), Jó T: João Ferreira Feirense: Rui Moreira, Mica, Magolo, João Leandro, Pedro Joel (Miguel Silva, 50), João Pereira, Vieira, Yevhen (Diogo Pereira, 62), Joãozinho, Emanuel Alves, Duarte (Gui, 78) T: Nuno Santos
Amarelos: Jó (60), Ivo (65), Alex (70), Mica (70), João Leandro (89)
Golos: Alex (17, 63 e 75), Nuno Resende (23) e Mauro (27)
17
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 16.ª Jornada Padroense 4 3 Mesão Frio Canidelo 3 2 Salgueiros AD Sanjoanense 4 4 Boavista Torre Moncorvo 0 4 Penafiel Sp. Espinho 5 0 Feirense Classificação J V E D F - C P Boavista 16 12 1 3 62 - 13 37 Feirense 16 12 1 3 34 - 19 37 Sp. Espinho 16 8 2 6 32 - 24 26 Sanjoanense 16 7 3 6 40 - 26 24 Padroense 16 7 2 7 32 - 28 23 Mesão Frio 16 7 2 7 29 - 35 23 Canidelo 16 7 2 7 35 - 41 23 Penafiel 16 5 4 7 29 - 32 19 Salgueiros 16 4 4 8 26 - 34 16 T. Moncorvo 16 0 1 15 10 - 77 1 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Padroense - Feirense, 15h Mesão Frio - Canidelo Salgueiros - AD Sanjoanense Boavista - Torre Moncorvo Penafiel - Sp. Espinho
O jogo entre os Arrifanense e o Milheirós de Poiares a contar para o grupo B foi interrompido por decisão do árbitro da partida. Noutra partida do grupo, o União da Mata empatou em casa com o Oliveirense a um, com Rosário a fazer o golo dos da casa. O Vale foi a Mozelos vencer por 1-3 com golos de Figas e um bis de Tiago, enquanto que Diogo reduziu para os da casa. No grupo A destaque para o dérbi entre Pessegueiro e Nadais que terminou empatado a uma bola. Para os da casa marcou Bruno e Lola fez o tento dos forasteiros. O Pigeirense foi ao reduto do Real vencer por claros 0-3 com um bis de Carlos Daniel e outro de Vitinha. O Pigeirense aproveitou da melhor forma o empate do Nadais para se aproximar do seu rival, ficando a um ponto e com menos um jogo.
O Manhôce, única equipa de Santa Maria da Feira presente no grupo C bateu em casa o Rêgo por 3-1 com golos de Silva e de Diogo por duas vezes. Apesar do triunfo a turma feirense já se encontra distante do segundo lugar que daria acesso à fase seguinte. Em jogo a contar para o grupo D, os Hyppyes foram ao reduto dos Leões do Monte vencer por uma boa a zero, com Bruno Silva a dar a vitórias aos visitantes. O Travanca recebeu e bateu o Salreu pelo mesmo resultado, com Fernando a fazer o único tento da partida. Com estes triunfos, as duas equipas do concelho continuam na liderança do grupo e com a qualificação quase assegurada, restando, agora, saber quem fica no primeiro lugar, sendo que o Travanca é segundo e tem mais um jogo.
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo A
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo B
Resultados - 11.ª Jornada Pessegueiro 1 1 Nadais Vila Verde 3 0 Paraíso Real 0 3 Pigeirense Folgou Pousadela Classificação J V E D F - C Pousadela 9 9 0 0 23 - 2 Nadais 10 7 1 2 25 - 8 Pigeirense 9 7 0 2 25 - 4 Pessegueiro 9 3 2 4 12 - 15 Real 10 3 0 7 12 - 14 Vila Verde 10 2 1 7 12 - 36 Paraíso 9 0 0 9 3 - 33 Próxima Jornada - 18 de Janeiro Pigeirense - Vila Verde Nadais - Pousadela Paraíso - Pessegueiro Folga Real
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo C
P 27 22 21 11 9 7 0
Resultados - 11.ª Jornada Talhadas 0 6 ADRA Visconde Manhôce FC 3 1 Rêgo Santo André 1 0 Perrães Folgou Real da Praça Classificação J V E D F - C P ADRAV 10 7 2 1 24 - 5 23 Real da Praça 9 5 3 1 26 - 14 18 Rêgo 9 6 0 3 21 - 11 18 Manhôce FC 10 3 4 3 21 - 18 13 Perrães 9 4 0 5 16 - 14 12 Santo André 10 2 1 7 7 - 23 7 Talhadas 9 1 0 8 4 - 34 3 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro Rêgo - Santo André Perrães - Talhadas - 19/01 ADRA Visconde - Real da Praça Folga Manhôce FC
Resultados - 11.ª Jornada União da Mata 1 1 Oliveirense FC FC Mozelos 1 3 CRC Vale Os Arrifanenses Int. Milheir. Poiares Folgou Lavandeira Classificação J V E D F - C P Lavandeira 9 7 2 0 15 - 4 23 Milh. Poiares 8 5 1 2 11 - 6 16 Os Arrifanen. 9 3 4 2 14 - 11 13 União da Mata 9 2 5 2 10 - 9 11 CRC Vale 9 3 2 4 11 - 11 11 FC Mozelos 10 2 3 5 13 - 18 9 Oliveirense FC 10 0 3 7 11 - 26 3 Próxima Jornada - 18 de Janeiro Oliveirense FC -Lavandeira CRC Vale - Os Arrifanenses Milheirós de Poiares - União da Mata Folga FC Mozelos
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo D
Resultados - 11.ª Jornada Leões do Monte 0 1 Hyppyes FC RC Travanca 1 0 Salreu Carqueijo 1 3 GD Beira Ria Folgou AD Nariz Classificação J V E D F - C P Hyppyes FC 9 8 0 1 21 - 7 24 RC Travanca 10 7 2 1 17 - 4 23 Leões do Monte10 5 1 4 16 - 10 16 GD Beira Ria 10 4 2 4 11 - 11 14 AD Nariz 9 2 2 5 11 - 21 8 Salreu 9 1 2 6 6 - 15 5 Carqueijo 9 1 1 7 9 - 23 4 Próxima Jornada - 18 de Janeiro GD Beira Ria - AD Nariz Salreu - Carqueijo Hyppyes FC - RC Travanca Folga Leões do Monte
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Correio da Feira 13.JAN.2014
3.ª Divisão Nacional // A três minutos do final da partida os forasteiros venciam por 2-3
FEIRENSE
Feirense bate Lamas Futsal num dérbi de grande qualidade Feirense e Lamas Futsal proporcionaram um belo espectáculo de futsal e deliciaram as vistas de quem esteve presente no Pavilhão da Lavandeira que se encontrava a rebentar pelas costuras. Foi uma partida verdadeiramente emocionante até final, fazendo juz a um dérbi concelhio com muita história. No entanto, no que ao futsal diz respeito, este foi o primeiro embate entre estes dois emblemas. No primeiro jogo disputado por Feirense e Lamas Futsal da modalide, o azuis acabaram por levar a melhor, vencendo por 6-3. Mas até começou melhor a turma de Luís Alves que viu João Paulo dar vantagem à sua equipa ainda nos instantes iniciais da partida. Reagiu bem a turma da casa que viria a igualar a contenda pouco depois
por intermédio de Calao. Com o resultado empatado nenhuma das formações se encontrava por cima nem dominava o encontro. No entanto, ainda antesa do intervalo, Kaká, que viria a ser decisivo no desfecho da partida, acabou por fazer o 2-1 e levar o Feirense para o descanso em vantagem. No segundo tempo, os rubro-negros entraram melhor e a meio da etapa complementar colocou-se por cima do jogo. Pedro Sousa fez o 2-2 e pouco depois João Maio colocou de novo o Lamas Futsal na liderança do marcador e a dominar a partida. Pouco depois os lamacenses ainda dispuseram de uma boa oportunidade para ampliar a vantagem, mas não foram eficazes na hora de finalizar.
1.ª Divisão Distrital // ISPAB perde em Ol. Azeméis
Juv. Fiães derrotado em casa pelo líder Beira-Mar
A meio da primeira parte, o guarda-redes do Beira-Mar acabou expulso depois de derrubar um homem do Fiães que ia isolado para a baliza. No entanto a formação orientada por António Teixeira não aproveitou os dois minutos em superioridade numérica para fazer golo. Golo esse que surgiu perto do descanso por intermédio de Bubu que deu vantagem à equipa da casa. Até ao intervalo não houve mais golos e o resultado era de 1-0 favorável aos da casa. No segundo tempo, os aveirenses entraram mais pressionantes e foram criando algumas oportunidades de golo, sempre com
LAMAS FUTSAL
6 3
T: Joaquim Augusto
Lamas Futsal: Telmo, João Paulo (1), Bacalhau, Vítor Amorim, Pedro Sousa (1), Feliciano, Júnior, Miguel Ângelo, João Maio (1), Hélio T: Luís Alves
III DIVISÃO NACIONAL - Série B
Os “fogaceiros” demoraram um pouco a reagir à desvantagem e apenas com cinco para quatro conseguiram responder. A três minutos do final da partida o jogo acaba por virar, literalmente, do avesso. Kaká por duas ocasiões no espaço de um minuto faz dois golos e passa o Feirense para a frente do placar, completando um “hat-trick”. Logo de seguida, Calao bisa no encontro e coloca paraticamente um ponto final no jogo, dando dois golos de vantagem aos azuis da Feira. O Lamas Futsal já não conseguiu responder e viu o seu adversário ampliar o resultado por intermédio de Claudinei na marcação de uma livre directo já no último minuto da partida, fazendo o 6-3 com que terminou o jogo. Pavilhão da Escola EB 2,3 de Lourosa
Pavilhão Municipal de Oliveira de Azeméis
JUV. FIÃES BEIRA-MAR
1 4
Juv. Fiães: Fábio, Paulo Russo, Bubu (1), Moisés, Artur, Tono, Rui, Miguel, Neto, Bruninho, Miguel Costa T: António Teixeira
Fábio em grande evidência. A 11 minutos do final, os visitantes chegam ao empate e a partir daí foram-se superiorizando e com alguma naturalidade foram ampliando a vantagem. O Fiães pode queixar-se de si mesmo, uma vez que falhou por algumas ocasiões lances de um para um frente ao guardião contrário.
ISPAB derrotado em Oliveira de Azeméis No outro jogo que contou com o ISPAB, o Futsal Azeméis não teve grandes dificuldades em vencer por 5-2, justificando o lugar que ocupa na tabela em igualdade pontual com o líder Beira-Mar. Quem se distanciou ainda mais do topo foram os brandoenses que estão no meio da tabela classificativa.
Somos aquilo que fazemos e criamos
Feirense: Dani, Calao (2), Fuka, Banana, Mino, Kaká (3), Claudinei (1), Michael, Ivo, Teixeira, Russo, Nuno Couto
Resultados - 12.ª Jornada CD Feirense 6 3 Lamas Futsal ABC Nelas 11 2 SPG Lamego Prodeco 4 3 Gondomar Futsal Académica Leça 6 2 Leões Valboenses Sangemil 2 2 União Santana SC Sabugal 5 1 Rio de Moinhos Sp. Moncorvo 3 4 ACD Azagães Classificação J V E D F - C P CD Feirense 12 9 3 0 72 - 45 30 ABC Nelas 11 8 1 2 56 - 29 25 Lamas Futsal 12 8 0 4 55 - 35 24 Leões Valboen. 12 7 2 3 54 - 43 23 Gondomar Futsal 11 6 1 4 51 - 42 19 ACD Azagães 12 6 1 5 61 - 55 19 Sangemil 12 4 5 3 53 - 38 17 Sp. Moncorvo 12 5 2 5 45 - 51 17 SPG Lamego 12 5 0 7 51 - 58 15 Académ. Leça 12 4 1 7 46 - 54 13 Prodeco 12 3 1 8 41 - 54 10 União Santana 12 2 3 7 42 - 58 9 SC Sabugal 12 3 0 9 43 - 75 9 Rio de Moinhos 12 3 0 9 38 - 71 9 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Lamas Futsal - ABC Nelas - 26/01, 17h SPG Lamego - Prodeco Gondomar Futsal - Académica de Leça- 26/01 Leões Valboenses - Sangemil União Santana - SC Sabugal Rio de Moinhos - Sp. Moncorvo ACD Azagães - CD Feirense, 16h
Beira-Mar: Nuno, Dudu, Hernâni, Nando Lara, Gil (3), Pedro, Mauro, Hugo, Francisco, Bruno, Diogo, Vilarinho (1)
A Juventude Fiães saiu derrotada na recepção ao líder da prova, o Beira Mar por 1-4. A turma fianense defrontou uma das melhores equipas do campeonato e conseguiu colocar bastantes dificuldades apesar do resultado expressivo. O Beira-Mar foi sempre a equipa que controlou mais o jogo em termos de posse de bola, no entanto o Fiães foi quem mais perigo criou, sobretudo nos primeiros 20 minutos em lances de contra-ataque e ataque rápido. Por várias vezes surgiram homens fianenses na cara do guardião contrário, mas pecavam na hora de finalizar.
Opinião
Pavilhão da Lavandeira
FUTSAL AZEMÉIS ISPAB
5 2
Futsal Azeméis: Inácio, Rui (2), Hélder (1), Bruno (1), Ruben, Joel (1), Paulo, André, Filipe, Hugo
ISPAB: Vítor, Tiago, Bruno (2), Igor, Mesquita, Pikareta, Fábio, ramalho, Nelson, Pedrinha, Cancela T: Fábio Fortes
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 13.ª Jornada Futsal Azeméis 5 2 AAA ISPAB AJ Angeja 3 4 ACD Urrô CP Esgueira 3 4 ADC Bairros Juventude Fiães 1 4 Beira-Mar ARCA 2 2 Clube Albergaria Atómicos Sp. Silvalde Int. AD Casal 3 7 Saavedra Guedes ADREP 1 1 D. Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 13 11 1 1 70 - 28 34 Fut. Azeméis 13 11 1 1 67 - 30 34 Saavedra G. 13 7 5 1 58 - 36 26 Bairros 13 8 2 3 63 - 42 26 Juvent. Fiães 12 8 2 2 49 - 29 26 ACD Urrô 12 6 3 3 43 - 40 21 Sp. Silvalde 12 6 1 5 37 - 33 19 ADREP 13 5 2 6 31 - 33 17 AAA ISPAB 13 5 1 7 43 - 54 16 D. Sanjoanen. 13 4 3 6 36 - 41 15 AD Casal 13 5 0 8 54 - 86 15 ARCA 13 4 2 7 40 - 45 14 Esgueira 13 3 3 7 41 - 46 12 C. Albergaria 13 3 2 8 41 - 47 11 Angeja 13 2 0 11 29 - 60 6 Atómicos 12 0 0 12 18 - 70 0 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro ADREP -AAA ISPAB, 18h ACD Urrô - Futsal Azeméis - 19/01 ADC Bairros - AJ Angeja Beira-Mar - CP Esgueira Clube Albergaria - Juventude de Fiães, Atómicos - ARCA - 19/01 Saavedra Guedes - Sp. Silvalde - 19/01 Dinamo Sanjoanense - AD Casal
Rufino Ferreira Corria o ano de 2007 quando fui com o Eng. António Topa, figura proeminente do nosso distrito, para assistir a uma partida de futsal do “seu” Vilamaiorense, à época, um dos porta-estandartes do futsal feminino aveirense. Confesso que a meio da partida comecei a pensar o porquê de não existir em Fiães nenhuma equipa de futsal. Da interrogação passei para a idealização e, consequentemente, tomei a primeira decisão, que passava pela criação de uma equipa de futsal em terras fianenses. Com imodéstia agora confesso que, se bem o pensei, melhor o fiz. Tratei no imediato de juntar um grupo alargado de jovens que, tal como eu, eram, na altura, maioritariamente estudantes universitários, para, juntos, darmos corpo ao sonho. Atendendo a que não tínhamos qualquer verba em mãos para criar uma associação de raiz, pegamos na Associação Juventude de Fiães que, apesar de criada em 2003, estava na altura inactiva. Resolvida a questão jurídica da associação, que nos permitia abraçar a filiação junto da Associação de Futebol de Aveiro, passamos para questões logísticas, tais como obter horas de pavilhão, aquisição de material desportivo, etc. Assim, encetei conversações junto da autarquia feirense, que nos disponibilizou horas de pavilhão para treinos e jogos, desde que assumíssemos o compromisso de federar a equipa, o que fizemos logo na temporada 2007/2008. Alojado o clube na Escola Secundária de Fiães, constatamos que não existiam marcações de campo oficiais no pavilhão. Por conseguinte, fomos nós próprios, munidos de fita métrica, pincéis e tinta, que colocámos as marcações no piso. Por fim, tivemos que encontrar um técnico com habilitação legal para assumir a equipa e arranjar atletas para incorporar a mesma. Ao mesmo tempo, palmilhávamos todas as ruas de Fiães e arredores à procura de apoios monetários para que o sonho pudesse tornar-se realidade. Felizmente conseguimos levar o barco a bom porto, e jamais esquecerei aqueles que nos apoiaram na altura, ainda que estes sejam em número reduzido comparativamente com os que nos desejavam o insucesso (algo muito típico no nosso país). Com este exemplo vos digo que “palavras leva-as o vento”. Na vida somos aquilo que fazemos e criamos, não sendo a tenra idade ou a falta de meios obstáculos a nada, desde que trabalhemos afincadamente para alcançarmos o êxito.
Correio da Feira 13.JAN.2014
Andebol // Coordenador do andebol do Feirense acompanhou o Wisla Plock
2.ª Divisão Distrital
Manuel Gregório realizou estágio com um dos melhores treinadores do Mundo
Arrifanense e Juv. Canedo sofrem derrotas caseiras O Arrifanense e o Juventude de Canedo perderam nas recepções ao Lourizela e Gafanha do Carmo, respectivamente. Os verde e brancos sairam derrotados por 2-4, enquanto que o Canedo perdeu por 2-5. A turma de Arrifana só se pode queixar de si mesma, uma vez que dispôs de vários lances para fazer mais golos, mas não conseguiu concretizar. Para isso contriubui muito a excelente exibição do gurada-redes contrário Bastos que fez uma exibição de enorme qualidade impedindo o Arrifanense II DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 10.ª Jornada CRECUS 2 2 Atlético do Luso CD Arrifanense 2 4 ADC Lourizela GD Beira Ria 2 1 AD Travassô Juvent. Canedo 2 5 GD Carmo Ossela 7 3 GD Gafanha Branca Activa 1 1 CAP Alquerubim Folga FC Barcouço Classificação J V E D F - C P Ossela 9 9 0 0 50 - 16 27 Arrifanense 9 6 1 2 37 - 21 19 Lourizela 9 6 1 2 31 - 22 19 Juv. Canedo 9 5 1 3 44 - 23 16 Gafanha 10 5 1 4 35 - 30 16 Atlético Luso 9 4 3 2 29 - 24 15 CRECUS 10 4 3 3 20 - 17 15 Travassô 9 4 1 4 28 - 29 13 GD Carmo 9 3 2 4 25 - 29 11 Branca Activa 9 2 1 6 21 - 28 7 CAP Alquerub. 10 1 3 6 14 - 36 6 Barcouço 9 1 1 7 24 - 47 4 Beira Ria 9 1 0 8 13 - 49 3 Próxima Jornada - 18 de Janeiro FC Barcouço - CRECUS Atlético do Luso - CD Arrifanense, 18h ADC Lourizela - GD Beira Ria AD Travassô - Juventude de Canedo, 18h GD Carmo - Ossela GD Gafanha - Branca Activa Folga CAP Alquerubim
de sair com outro resultado desta partida. Já a Juventude Canedo não conseguiu contrariar o seu adversário, deixando-se surpreender em casa pelo Gafanha do Carmos e permitindo o seu adversário ultrapassar em termos classificativos. Pavilhão da Escola EB 2,3 de Arrifana
ARRIFANENSE ADC LOURIZELA
2 4
Arrifanense: Bruno Garcia, B. Silva, Valter Melo, Quirino, Micael, Marco Leite, Fábio Silva, Ricardo Pinto, André Castro (1), Fábio Ferreira (1), Ramirez, João Paulo Batista T: Jorge Pereira ADC Lourizela: Bastos, Sérgio Ferreira (1), Ventura, A. Silva (1), Paulo Costa (1), Junqueira, Paulo Santos, João Pereira, Mário, Guerra, Raul (1), Rui Ventura T: José Manuel Santos
Pavilhão da Escola Secundária de Ílhavo
JUV. CANEDO GD CARMO
2 5
Juv. Canedo: Ricardo, Pedro, Márcio, Nuno, Berna, André, Quim Pereira, Tiago Quelhas, Tiago Sampaio, Roger, Zé Fernando, Sílvio T: Celso Henriques GD Carmo: Não foi possível aceder à ficha de jogo.
Futsal Feminino
Lourosa sobe à liderança e Gião regressa aos triunfos O Lourosa foi ao reduto do CAP Alquerubim golear o lanterna vermelha da tabela classificativa por uns expressivos 8-1, com Estela em grande destaque ao apontar quatro golos. O triunfoi permite às lusitanistas ascenderam ao primeiro lugar da tabela. Após saída da equipa técnica liderada por António Queirós, o Gião apresenta-se coeso e com bastante determinação para contornar esta situação da melhor forma, sendo mesmo, Fernando Almeida, vice-presidente do clube a assumir a liderança técnica da equipa neste jogo. Notou-se a mudança em relação ao sistema táctico que a equipa apresentava. No entanto a turma de Gião voltou às vitórias na recepção ao Nege por 4-0 depois da goleada sofrida em casa perante o Always Young por 2-9. Pavilhão da Esc. Sec. de Albergaria-a-Velha
CAP ALQUERUBIM LUS. LOUROSA
DISTRITAL FEMININO
Resultados - 16.ª Jornada ARCA 3 0 GRC Telhadela S. Pedro Castelões 0 2 Casa do Benfica PARC 3 3 Ossela CAP Alquerubim 1 8 Lusitânia Lourosa Always Young N/Real. AMUPB Futsal ACD Gião 4 0 NEGE Classificação J V E D F - C P Lusit. Lourosa 16 13 2 1 88 - 19 41 Ossela 15 13 1 1 116 - 19 40 Always Young 15 13 0 2 107 - 14 39 ACD Gião 16 12 1 3 84 - 34 37 PARC 16 7 3 6 59 - 39 24 Casa do Benfica16 7 0 9 52 - 88 21 AMUPB Futsal 14 5 3 6 43 - 67 18 S.P. Castelões 14 5 1 8 24 - 44 16 NEGE 16 4 1 11 43 - 65 13 ARCA 16 3 3 10 27 - 51 12 Telhadela 16 2 1 13 42 - 145 7 CAP Alquerub. 16 0 2 14 25 - 125 2 Próxima Jornada - 17 e 18 de Janeiro NEGE - ARCA GRC Telhadela - S. Pedro Castelões Casa do Benfica em Aveiro - PARC Ossela - CAP Alquerubim - 17/01 Lusitânia de Lourosa - Always Young, 17h AMUPB Futsal -ACD Gião, 21h
Pavilhão Municipal da EB 2,3 da Corga
1 8
CAP Alquerubim: Anita, Nicole, Rute, Tânia, Maria, Andreia, Filipa, Anabela, Inês, Mónica, Inês Matos Lus. Lourosa: Dani Lopes, Estela (4), Liliana, Baptista, Diana Marques (1), Cabral (1), Silvana, Diana Almeida, Diana Cruz (1), Diana Paiva, Viviana, Piolho (1) T: António Pinto
19
ACD GIÃO NEGE
4 0
ACD Gião: Ana, Corina (2), Carina S, Carina F. (1), Marisa, Jeniffer, Patricia, Marlene, Sergia (1), Sónia, Joana T: Fernando Almeida NEGE: Juka, Cristiana, Paula, Inês, Catia, Daniela, Beatriz, Maria, Mariana
André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Manuel Gregório, responsável pela secção de andebol do Feirense conviveu, ao longo de três semanas, com um dos melhores treinadores do Mundo na modalidade, o espanhol Manolo Cadenas, ao participar num estágio na Polónia e numa digressão pela Alemanha. O técnico dos azuis e brancos, natural de S. Paio de Oleiros – onde o andebol é desporto-rei – acompanhou, assim, um dos melhores clubes europeus da modalidade, o Wisla Plock, numa digressão pela Alemanha, outra das grandes potências mundiais do andebol, e assistiu de perto ao trabalho de um dos melhores treinadores do mundo, o espanhol Manolo Cadenas, actual seleccionador de Espanha. “Para mim foi um privilégio estar onde muitos gostavam de estar” – revela o treinador, referindo-se a Manolo Cadenas como sendo uma “pessoa simples que adora o andebol e faz da modalidade a sua vida”. A grande diferença em relação aos outros é o facto de querer sempre melhorar” – aponta Manuel Gregório. Esta oportunidade surgiu na carreira do treinador feirense através de Ricardo Costa, antigo internacional português em andebol, ex-jogador de Manolo Cadenas e actual técnico-adjunto do FC Porto. “Foi das melhores experiências a nível técnico e táctico” – diz o
“Para mim foi um privilégio estar onde muitos queriam estar. Vimos muitos vídeos e trocámos ideias. Desde então que ligamos todas as semanas um ao outro”
treinador, salientando o quanto aprendeu com as vivências do orientador espanhol, designadamente, a forma como se adaptou a uma nova realidade e a um novo país e lidou com as dificuldades que teve de passar a nível familiar” – conta o coordenador do andebol do Feirense. “Vimos muitos vídeos juntos e trocámos algumas ideias e tive a honra de fazer alguns trabalhos de rectificação de movimentos de atletas para ele” – acrescenta.
Vontade em aperfeiçoar e aprender “Conhecer a realidade de um dos melhores clubes da Europa com óptimas condições e privar com um treinador que partilha tudo que tem, desde ideias a métodos de treino foi muito enriquecedor. Perguntou-me o que procurava no estágio e respondi que queria melhorar a defesa” – afirma Manuel Gregório. “Desde então que todas as semanas ligamos um com o outro de forma a partilhar concepções” – prossegue. Depois deste estágio realizado na Polónia com passagem pela Alemanha, o coordenador do andebol do Feirense prepara-se para fazer, no início deste ano, o curso Master Coach EHF.
Melhorar o andebol do Feirense Armando Castro é o director da modalidade no Feirense e Manuel Gregório realça a sua importância para o desenvolvimento da modalidade no clube. “É uma pessoa que, desde o primeiro dia, me deu todo o apoio em todas as iniciativas” – refere. Em relação ao futuro, o técnico é taxativo: “O meu futuro passa por ajudar o Feirense a tornar-se cada vez melhor. Mais a longo prazo, gostava de levar o andebol do Feirense à primeira divisão. Temos estrutura, falta é tempo, pois estamos a construir a casa por baixo”.
Manuel Gregório acredita piamente na formação do clube e no caminho que está a traçar. “Evolui muito no Feirense porque temos uma estrutura diferente de outros clubes. Aqui dá-se primazia em
“É uma pessoa (Armando Castro) que sempre me apoiou em todas as iniciativas. O meu futuro passa por ajudar o Feirense e chegar com o clube à primeira divisão” formar homens e depois atletas, para que se sintam bem no clube, incluindo os pais” – garante. “Temos colocado jogadores nas selecções jovens regionais e alguns na selecção nacional” – remata.
Perder peso levou-o ao andebol O gosto pela modalidade surgiu muito cedo na vida de Manuel Gregório, com influências familiares por motivos de saúde e condição física. “O bichinho apareceu graças à minha mãe que me inscreveu no andebol para que perdesse peso. Pensava que ia jogar basquetebol er não estava nada familiarizado com o andebol, mas a paixão dos treinadores com quem trabalhei, sobretudo o Alberto Rocha que foi o meu primeiro orientador no SP Oleiros, fez-me sentir o mesmo por esta modalidade” – confessa. A maior influência como treinador foi de Ricardo Tavares que orientou Manuel Gregório na liga profissional ao serviço do Sp. Espinho. O actual coordenador do andebol do Feirense passou dois anos na turma de Espinho e três nos “fogaceiros”. Enquanto jogador sénior ainda juntou o cargo de treinador dos mais pequenos.
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Ginástica // Equipa teve vários atletas nos lugares mais altos do pódio
Hóquei Patins
Feirense no pódio nos distritais de DTM Boa exibição do Ac. Feira perante o líder CD Póvoa
O Feirense marcou presença no pódio no Campeonato Distrital de duplo Mini-trampolim, prova realizada no Pavilhão Municipal de Vila do Conde. A ginástica do Clube Desportivo Feirense fez-se representar com 8 atletas nos escalões de Infantis, Iniciados, Juvenis e juniores.
Luís Filipe Higino
Resultados da prova Nos infantis Érica Sampaio foi segunda classificada em feminino e Miguel Vilaça repetiu o lugar em masculinos. No escalão de iniciados, Rafael Sampaio foi primeiro e António Vilaça ficou-se pelo terceiro posto em termos de masculinos. Nos femininos, Inês Brandão foi
terceira colocada. Em juvenis, Ana Melissa venceu a sua prova à frente de Anita Lima que foi segunda classifica-
da em femininos. Já Beatriz Silva foi primeira no escalão de juniores em femininos.
Voleibol // Fianenses vão discutir subida à primeira divisão nacional
CD Fiães apurado para a fase dos primeiros
Camadas Jovens
Os Seniores Masculinos do CD Fiães jogaram Sábado no Pavilhão da Casa do Povo com o Ala de Gondomar, vencendo o jogo por 3-1 apurando-se assim para a Fase dos Primeiros. O primeiro objectivo foi, assim, cumprido. Alinharam pelo CD Fiães, Becas (capitão), Gil Amorim, Marco Gomes, Rodrigo Souza, Luís Silva, Daniel Pereira, Tiago Carneiro (libero), Rui Mota, Tiago Santos, Daniel Grilo, André Sousa e Paulo Batista (libero), orientados pelos treinadores Nuno Neves e Ricardo Leite. O Clube jogará em casa para a Taça de Portugal na próxima Quarta Feira pelas 21H com o Atlântico da Madalena.
Regional de Juniores: 7ª Jornada: Académico da Feira – Vigor Mocidade 11-4. Próxima Jornada: Académica de Coimbra – Académico da Feira, Domingo, dia 19, às 17,45 horas, em Coimbra. Regional de Juvenis: 14ª Jornada: Académico da Feira – Académica de Coimbra 2-2. Próxima Jornada: CD Cucujães – Académico da Feira, Sábado, dia 18, às 15,30 horas. Regional de Iniciados – Apuramento 7º/14º lugar: 7ª Jornada: Oliveirense – Académico da Feira 0-5. Próxima Jornada: Académico da Feira – CD Cucujães, Sábado, dia 18, às 11 horas. Regional de Infantis – Apuramento Campeão:
Taekwondo
Eduardo Sousa do Fúrio de Canedo chamado a representar a selecção nacional nos Jogos da Lusofonia O atleta Eduardo Sousa, do clube Fúrio taekwondo de Canedo, foi convocado para representar a seleção nacional, nos jogos da lusofonia, que decorrerão no período de 18-29 de Janeiro, do corrente ano, em Goa (Índia). Mais uma vez o clube, freguesia e o concelho, são representados por atletas ao serviço da selecção, mostrando assim o mérito e o trabalho desenvolvido sempre ao mais alto nível. Depois de já por diversas vezes ter representantes nas seleções nacionais ao longo de todos estes anos que o clube trabalha em prol de grandes objetivos, vendo agora mais uma vez todo o trabalho ser reconhecido a nível nacional e internacional.Eduardo Sousa, depois de se ter sagrado, na
O Académico da Feira foi derrotado por 3-5 pelo CD Póvoa. Primeira parte muito conseguida e com boa circulação de bola por parte dos jogadores do Académico da Feira, que jogaram de igual para igual perante o líder do campeonato. Ao intervalo registava-se assim uma igualdade a três golos. Na segunda parte o CD Póvoa chegou ao triunfo por 3-5, fazendo valer sobretudo a sua maior experiência, perante a boa réplica da equipa da casa, que nunca baixou os braços. O Académico da Feira alinhou e marcou com Sérgio Costa, Artur Couto, Marco Dias, João Moreira e Hugo Gonçalves - cinco inicial – David Sá (3 golos), Tiago Pinto, Pedro Silva, Marcelo Dias e Ricardo Fernandes. Treinador: Rui Tavares.
época anterior, campeão nacional de sub-21 e seniores, e ter já representado a seleção nacional, no opem de Madrid, obtendo o 5.º posto, também iniciou esta nova época com excelentes prestações em todas as prova que participou de préépoca. Em Ribeira (Espanha), Pontevedra (Espanha), Seixal e no Campeonato Distrital, este mesmo atleta alcançou sempre o 1.º lugar da sua categoria.O clube e todos os seus atletas, saíram também bem representados de todas estas provas como foi sendo noticiado.O Clube Fúrio de Canedo volta, assim, a dignificar o concelho, e pretende nesta nova época que decorre, continuar a lutar para trazer ainda mais títulos e resultados que possa elevar o nome do clube.
6ª Jornada: Académico da Feira – Académica de Coimbra 1-5. Próxima Jornada: Oliveirense – Académico da Feira, Domingo, dia 19, às 10 horas. Encontros Convívios de Escolares: 6ª Jornada: Académico da Feira – Cenap de Cacia/A, adiado. Próxima Jornada: Cenap de Cacia/B – Académico da Feira. Encontros Convívios de Benjamins: 7ª Jornada: Académico da Feira – Académica de Coimbra 4-3. Próxima Jornada: H.A. Cambra/B – Académico da Feira. II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte
Resultados - 15.ª Jornada HC Paço de Rei 6 9 AD Sanjoanense CI Sagres 5 4 CRPF Lavra Académico Feira 3 5 CD Póvoa Juventude Pacense 12 4 CP Sobreira Famalicense AC 4 4 ACR Gulpilhares GDC Fânzeres 3 8 HC Marco CAR Taipense 4 5 AA Espinho Riba D'Ave HC 8 3 CD Cucujães Classificação J V E D F - C P CD Póvoa 15 14 0 1 84 - 53 42 Sanjoanense 15 12 2 1 94 - 47 38 Riba D'Ave HC 15 10 2 3 79 - 58 32 AA Espinho 15 9 3 3 67 - 46 30 Famalicense 15 9 2 4 56 - 46 29 CI Sagres 15 8 0 7 84 - 74 24 Juvent. Pacense14 7 2 5 90 - 53 23 ACR Gulpilhares15 6 2 7 61 - 67 20 HC Marco 15 6 2 7 54 - 61 20 CAR Taipense 13 4 2 7 53 - 60 14 CRPF Lavra 15 4 2 9 61 - 74 14 GDC Fânzeres 15 4 1 10 48 - 74 13 CD Cucujães 14 4 1 9 48 - 75 13 CP Sobreira 15 2 4 9 65 - 84 10 Acad. Feira 15 3 1 11 59 - 96 10 HC Paço de Rei 15 2 2 11 60 - 95 8 Próxima Jornada - 18 de Janeiro CAR Taipense - HC Paço de Rei GDC Fânzeres - AA Espinho Famalicense AC - HC Marco Juventude Pacense - ACR Gulpilhares CD Póvoa - CP Sobreira CI Sagres - Académico da Feira, 16,30h HC Paço de Rei - CRPF Lavra AD Sanjoanense - CD Cucujães
Ténis de Mesa // Turma feirense começou o ano da melhor forma
Juventude Sanguedo continua lider na 2ª divisão
A Juventude de Sanguedo entrou da melhor forma em 2014. Este sábado deslocou-se a Vilar do Paraíso, para defrontar o Grupo Dramático. O encontro para a 5ª jornada de ténis de mesa do campe-
onato nacional da 2ª divisão serie 3, que a equipa de Sanguedo venceu pela margem máxima de 4-0. A grande novidade do jogo foi mesmo a estreia do atleta júnior Domingos Santos
chamado à equipa principal pela primeira vez esta época. No próximo fim de semana , a equipa de sanguedo recebe os seus vizinhos do LFC Lourosa para mais um dérbi regional.
Correio da Feira 13.JAN.2014
Comunicado // Clube Futebol União de Lamas
União de Lamas emite comunicado a desmentir entrevista do ex-presidente do clube a rádio local “Na passada segunda-feria, em entrevista que concederam ao expresidente do C. Futebol União de Lamas, Sr. Manuel Fontes, foram proferidas algumas aleivosias e inverdades, que nos parecem ser susceptíveis de ofensa o teor proferido” - pode ler-se no comunicado emitido pelo clube relativo à entrevista do anterior líder lamacense. O primeiro ponto do desmentido prende-se com o facto de Manuel Fontes ter dito na entrevista que o Presidente da Assembleia Geral nunca lhe tinha enviado cartas registadas. No comunicado pode lerse o seguinte: “Como prova disso, informa-se que a primeira carta registada foi-lhe enviada no dia 19/07/2013, e a segunda, enviada através do nosso advogadoem 10/10/2013, conforme cópias em anexo”. Para além desse facto, o comunicado fala, no ponto 2, sobre
declarações do ex-presidente do União de Lamas acerca do actual líderdo clube, José das neves Alves. “Foi dito ainda que o actual Presidente não mandava no clube. Ser Presidente não é ser dono do clube. Há que saber distinguir as competências de um presidente, e as atribuições da direcção (...) A gestão feita pelo Sr. Manuel Fontes resume-se em duas palavras: ignorância e incompetência. A sua postura foi nula, e a sua personalidade não é digna para o cargo que ocupoui neste grandioso clube. Há que saber assumir os erros e não arranajr desculpas para escamotear a verdade” - está explícito no comunicado do União de Lamas. No mesmo comunicado pode lerse que relativamente a todas as outras declarações proferidas “o processo foi encaminhado para o tribunal e encontra-se em segredo de Justiça”.
POSTO DE VENDA São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO
Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar
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RESULTADOS CAMADAS JOVENS DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Fiães 4 0 Arouca Paços Brandão 6 1 Esmoriz Sp. Espinho 0 1 São João Ver Feirense 0 0 Lusit. Lourosa Arrifanense 2 3 Paivense Classificação J V E D F - C P Feirense 17 12 3 2 59 - 22 39 Fiães 17 10 3 4 38 - 26 33 Lourosa 17 9 3 5 50 - 19 30 P. Brandão 17 8 5 4 33 - 32 29 Paivense 17 8 3 6 34 - 36 27 S. J. de Ver 17 7 4 6 25 - 32 25 Arrifanense 17 5 4 8 35 - 28 19 Arouca 17 4 4 9 33 - 44 16 Sp. Espinho 17 3 4 10 20 - 32 13 Esmoriz 17 1 3 13 19 - 75 6 Última Jornada - 18 de Janeiro Arouca - Arrifanense Esmoriz - Fiães São João de Ver - Paços de Brandão Lusitânia de Lourosa - Sp. Espinho Paivense - Feirense
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Oliveira do Bairro 0 1 Taboeira Pampilhosa 2 0 Águeda Estarreja 7 1 Furadouro Cucujães 2 1 Milheiroense Alba 4 2 Ovarense Classificação J V E D F - C P Estarreja 17 14 1 2 39 - 10 43 Cucujães 17 10 3 4 43 - 22 33 Alba 17 9 5 3 47 - 17 32 Pampilhosa 17 8 4 5 32 - 18 28 Milheiroense 17 7 3 7 28 - 24 24 Oliv. Bairro 17 7 2 8 32 - 25 23 Taboeira 17 7 2 8 23 - 26 23 Águeda 17 5 5 7 24 - 28 20 Ovarense 17 3 3 11 26 - 39 12 Furadouro 17 1 0 16 7 - 92 3 Última Jornada - 18 de Janeiro Taboeira - Alba Águeda - Oliveira do Bairro Furadouro - Pampilhosa Milheiroense - Estarreja Ovarense - Cucujães
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Paivense 2 0 Sp. Espinho Arrifanense 4 1 Milheiroense Arouca 0 0 Fiães Paços Brandão 2 1 Lusit. Lourosa Feirense 1 0 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Feirense 17 13 4 0 49 - 13 43 Arouca 17 9 3 5 42 - 23 30 Sp. Espinho 17 8 5 4 37 - 24 29 Paivense 17 8 3 6 30 - 16 27 Sanjoanense 17 7 4 6 38 - 21 25 Fiães 17 7 4 6 20 - 22 25 Lourosa 17 8 0 9 24 - 28 24 P. Brandão 17 6 3 8 27 - 26 21 Arrifanense 17 5 2 10 22 - 37 17 Milheiroense 17 0 0 17 9 - 88 0 Última Jornada - 19 de Janeiro Sp. Espinho -Feirense Milheiroense - Paivense Fiães - Arrifanense Lusitânia de Lourosa - Arouca AD Sanjoanense - Paços de Brandão
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Anta 3 1 Paços Brandão Vilamaiorense 1 3 Paivense São João Ver 2 1 Fiães Arouca 0 2 Lusit. Lourosa Feirense 1 2 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Fiães 17 13 2 2 37 - 7 41 Sp. Espinho 17 11 1 5 55 - 27 34 Anta 17 10 3 4 59 - 21 33 Lourosa 17 9 5 3 46 - 16 32 Feirense 17 8 4 5 35 - 21 28 Arouca 17 7 0 10 20 - 32 21 P. Brandão 17 6 2 9 30 - 27 20 Paivense 17 4 4 9 27 - 42 16 S. J. de Ver 17 5 1 11 22 - 48 16 Vilamaioren. 17 1 0 16 10 - 100 3 Última Jornada - 19 de Janeiro Paços de Brandão - Feirense Paivense - Anta Fiães - Vilamaiorense Lusitânia de Lourosa - São João de Sp. Espinho - Arouca
INFANTIS A - Grupo 2 - Série B
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 12.ª Jornada Feirense 14 0 União de Lamas Arouca 3 3 Arada Milheiroense 2 3 Rio Meão AD Sanjoanense 5 1 Fermedo Classificação J V E D F - C P Feirense 12 11 1 0 76 - 4 34 Fermedo 12 9 1 2 40 - 16 28 Sanjoanense 12 8 1 3 67 - 16 25 Rio Meão 12 6 0 6 19 - 43 18 Arouca 12 4 2 6 40 - 32 14 Arada 12 3 2 7 12 - 36 11 União Lamas 12 3 1 8 11 - 44 10 Milheiroense 12 0 0 12 9 - 83 0 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro AD Sanjoanense - Feirense União de Lamas - Arouca Arada - Milheiroense Fermedo -Rio Meão
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Cesarense 1 1 Beira-Mar Avanca 0 2 Estarreja Anadia 1 1 Oiã Taboeira 0 2 Gafanha AD Sanjoanense 0 4 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Anadia 17 14 2 1 48 - 12 44 Cesarense 17 10 3 4 33 - 25 33 Sanjoanense 17 10 2 5 36 - 16 32 Oliveirense 17 10 0 7 27 - 22 30 Beira-Mar 17 8 5 4 30 - 23 29 Gafanha 17 9 2 6 29 - 22 29 Estarreja 17 6 1 10 19 - 36 19 Oiã 17 4 2 11 31 - 37 14 Taboeira 17 2 3 12 12 - 39 9 Avanca 17 1 2 14 12 - 45 5 Última Jornada - 19 de Janeiro Beira-Mar - AD Sanjoanense Estarreja - Cesarense Oiã - Avanca Gafanha - Anadia Oliveirense - Taboeira
INFANTIS A - Grupo 2 - Série C
INFANTIS A - Grupo 1 - Série A
Resultados - 12.ª Jornada Anta 4 0 Salesianos Vilamaiorense 3 2 Paivense Lusit. Lourosa 2 5 Sp. Espinho Fiães 2 6 Paços Brandão São João Ver 2 5 Paramos Classificação J V E D F - C P Anta 12 11 1 0 83 - 11 34 P. Brandão 12 11 0 1 64 - 9 33 Sp. Espinho 12 8 2 2 75 - 30 26 Paramos 12 6 2 4 31 - 23 20 Lourosa 12 4 4 4 30 - 24 16 Vilamaioren. 12 4 1 7 22 - 44 13 Paivense 12 4 0 8 25 - 33 12 Salesianos 12 3 1 8 26 - 58 10 S. J. de Ver 12 2 0 10 17 - 99 6 Fiães 12 1 1 10 16 - 58 4 Próxima Jornada - 18 de Janeiro Sp. Espinho - Anta Salesianos - Vilamaiorense Paramos - Paivense Paços de Brandão - Lusitânia São João de Ver - Fiães
INFANTIS A - Grupo 1 - Série B
Resultados - 12.ª Jornada Bustelo 0 4 AD Sanjoanense Cesarense 1 6 Oliveirense Macieira Cambra 4 7 Ovarense Tarei 0 21 Feirense Unidos Rossas 0 7 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 12 11 0 1 143 - 8 33 Sanjoanense 12 11 0 1 113 - 13 33 Oliveirense 12 11 0 1 89 - 8 33 Arrifanense 12 8 0 4 56 - 27 24 Ovarense 12 7 0 5 50 - 47 21 Bustelo 12 6 0 6 49 - 46 18 Mac. Cambra 12 3 0 9 17 - 74 9 Cesarense 12 2 0 10 20 - 48 6 Unid. Rossas 12 1 0 11 17 - 154 3 Tarei 12 0 0 12 3 - 132 0 Próxima Jornada - 18 de Janeiro Ovarense - Bustelo AD Sanjoanense - Cesarense Arrifanense - Oliveirense Feirense - Macieira de Cambra Unidos de Rossas - Tarei
INFANTIS A - Grupo 2 - Série A
Resultados - 12.ª Jornada Anta 3 2 Argoncilhe Caldas S. Jorge 12 0 Fiães União de Lamas 2 1 Esmoriz Folgou Sp. Espinho Classificação J V E D F - C União Lamas 10 10 0 0 48 - 8 C. São Jorge 10 7 1 2 61 - 12 Argoncilhe 10 6 1 3 53 - 22 Esmoriz 11 5 1 5 39 - 29 Anta 11 4 1 6 32 - 30 Sp. Espinho 10 2 0 822 - 72 Fiães 10 0 0 10 14 - 9 6 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Sp. Espinho - Anta Argoncilhe - Caldas de São Jorge Fiães - União de Lamas Folga Esmoriz
P 30 22 19 16 13 6 0
Resultados - 12.ª Jornada Estarreja 2 3 Milheiroense Mosteirô F. C. 3 2 Furadouro Soutelo 17 0 S. M. Murtoense Folgou Oliveirense Classificação J V E D F - C P Milheiroense 10 10 0 0 97 - 8 30 Oliveirense 10 7 1 2 47 - 22 22 Soutelo 10 6 1 3 50 - 31 19 Mosteirô FC 10 5 1 4 26 - 25 16 Estarreja 10 4 1 5 48 - 22 13 Furadouro 9 1 0 8 12 - 69 3 S.M. Murtoense11 0 0 11 11 - 114 0 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Oliveirense - Estarreja Milheiroense - Mosteirô F. C. Furadouro - Soutelo Folga S. Marítimo Murtoense
INFANTIS B - Série A
Resultados - 12.ª Jornada Anta 0 4 Fiães Vilamaiorense 0 3 Lusit. Lourosa Sanguedo 2 3 Sp. Espinho Folgou Canedo Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 11 10 0 1 65 - 15 30 Lourosa 10 9 0 1 46 - 10 27 Fiães 10 7 0 3 31 - 15 21 Sanguedo 10 4 1 5 23 - 41 13 Vilamaioren. 10 2 1 7 25 - 42 7 Canedo 10 1 2 7 18 - 43 5 Anta 11 1 0 10 11 - 53 3 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Canedo - Anta Fiães - Vilamaiorense Lusitânia de Lourosa - Sanguedo Folga Sp. Espinho
INFANTIS B - Série B
Resultados - 12.ª Jornada Anta 4 0 Esmoriz Paramos 0 2 Paços Brandão Fiães 2 3 São João de Ver Folgou Cortegaça Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 11 10 0 1 39 - 16 30 Anta 11 6 2 3 31 - 21 20 P. Brandão 10 6 1 3 26 - 14 19 Esmoriz 10 4 2 4 21 - 23 14 Cortegaça 10 3 2 5 22 - 24 11 Fiães 10 2 1 7 18 - 26 7 Paramos 10 1 0 9 9 - 42 3 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Cortegaça - Anta Esmoriz - Paramos Paços de Brandão - Fiães Folga São João de Ver
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Correio da Feira 13.JAN.2014
Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat
RESULTADOS CAMADAS JOVENS BENJAMINS A- Série E
INFANTIS B - Série C
Resultados - 12.ª Jornada Mosteirô F. C. 2 2 Milheiroense São João de Ver 1 10 Salesianos AD Sanjoanense 12 0 Tarei Feirense 4 1 Arrifanense Classificação J V E D F - C Sanjoanense 12 10 1 1 129 - 9 Feirense 12 9 2 1 84 - 13 Arrifanense 12 8 1 3 64 - 17 Salesianos 12 7 0 5 42 - 35 Milheiroense 12 5 1 6 41 - 37 Mosteirô FC 12 3 1 8 29 - 64 Tarei 12 2 0 10 32 - 85 S. J. de Ver 12 1 0 11 7 - 168 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Feirense - Mosteirô F. C. Milheiroense - São João de Ver Salesianos - AD Sanjoanense Arrifanense - Tarei
P 31 29 25 21 16 10 6 3
INFANTIS B - Série D
Resultados - 12.ª Jornada Ovarense 0 1 AD Sanjoanense Carregosense 1 4 Oliveirense Cucujães 1 3 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 9 9 0 0 81 - 5 27 Oliveirense 8 7 0 1 47 - 7 21 Carregosense 9 4 1 4 24 - 45 13 Cucujães 8 3 1 4 13 - 20 10 Sanjoanense 8 2 0 6 10 - 48 6 Ovarense 10 0 0 10 8 - 58 0 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro AD Sanjoanense - Carregosense Oliveirense - Cucujães Folgam Ovarense eFeirense
BENJAMINS A - Série A
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Sanguedo 2 6 Anta Sp. Espinho 5 0 Canedo Argoncilhe 0 24 Vilamaiorense Folgou Paivense Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 11 11 0 0 161 - 5 33 Sp. Espinho 11 8 1 2 54 - 17 25 Anta 12 6 1 5 48 - 47 19 Paivense 11 6 0 5 3 3 - 33 18 Canedo 11 4 1 6 26 - 51 13 Sanguedo 11 2 1 8 21 - 84 7 Argoncilhe 11 0 0 11 15 - 121 0 Última Jornada - 18 de Janeiro Canedo - Sanguedo Vilamaiorense - Sp. Espinho Paivense - Argoncilhe Folga Anta
BENJAMINS A- Série B
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada São João de Ver 1 6 Anta Vilamaiorense 8 1 CRC Vale Paços Brandão 4 2 União de Lamas Lusit. Lourosa 1 0 Fiães Classificação J V E D F - C P Anta 13 13 0 0 126 - 12 39 P. Brandão 13 10 1 2 73 - 40 31 União Lamas 13 8 1 4 43 - 25 25 Lourosa 13 5 1 7 41 - 34 16 S. J. de Ver 13 5 1 7 31 - 40 16 Vilamaioren. 13 5 0 8 26 - 32 15 Fiães 13 3 0 10 23 - 56 9 CRC Vale 13 1 0 12 11 - 135 3 Última Jornada - 18 de Janeiro Anta - Lusitânia de Lourosa CRC Vale - São João de Ver União de Lamas - Vilamaiorense Fiães - Paços de Brandão
BENJAMINS A- Série C
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Fiães 12 0 Fermedo Arrifanense 2 1 Arouca Esmoriz 2 0 Rio Meão Lusit. Lourosa 0 18 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 13 13 0 0 104 - 6 39 Fiães 13 10 1 2 113 - 13 31 Esmoriz 13 10 1 2 75 - 22 31 Arrifanense 13 6 1 6 53 - 42 19 Arouca 13 6 1 6 46 - 43 19 Fermedo 13 2 0 11 13 - 71 6 Rio Meão 13 2 0 11 12 - 78 6 Lourosa 13 1 0 12 12 - 153 3 Última Jornada - 18 de Janeiro Fermedo - Lusitânia de Lourosa Arouca - Fiães Rio Meão - Arrifanense Feirense - Esmoriz
BENJAMINS A- Série D
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Unidos de Rossas 0 10 AD Sanjoanense Milheiroense 11 0 Fajões Feirense 8 2 Cesarense Cortegaça 3 2 Arada Classificação J V E D F - C P Feirense 13 13 0 0 163 - 7 39 Cesarense 13 11 0 2 97 - 25 33 Cortegaça 13 8 1 4 63 - 36 25 Sanjoanense 13 8 0 5 78 - 18 24 Arada 12 4 0 8 37 - 59 12 Milheiroense 12 3 1 8 35 - 47 10 Unidos Rossas 12 2 0 10 17 - 104 6 Fajões 12 0 0 12 2 - 196 0 Última Jornada - 18 de Janeiro AD Sanjoanense - Cortegaça Fajões - Unidos de Rossas Cesarense - Milheiroense Arada - Feirense
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Macieira Cambra 5 3 Cucujães Bustelo 4 3 Valecambrense AD Sanjoanense 12 0 Tarei Carregosense 0 5 Ovarense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 13 12 1 0 87 - 10 37 Bustelo 13 10 1 2 54 - 26 31 Ovarense 13 10 0 3 73 - 23 30 Mac. Cambra 13 6 1 6 57 - 59 19 Valecambren. 13 5 1 7 41 - 52 16 Cucujães 13 2 4 7 20 - 42 10 Carregosense 13 0 3 10 12 - 61 3 Tarei 13 0 3 10 13 - 84 3 Última Jornada - 18 de Janeiro Cucujães - Carregosense Valecambrense - Macieira de Cambra Tarei - Bustelo Ovarense - AD Sanjoanense
BENJAMINS B- Série A
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Vilamaiorense 4 2 Anta Fiães 1 3 União de Lamas Lusit. Lourosa 4 4 Sp. Espinho Cortegaça 2 5 Sanguedo Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 13 10 3 0 84 - 11 33 Sp. Espinho 13 7 5 1 61 - 20 26 União Lamas 13 8 2 3 40 - 15 26 Lourosa 13 7 3 3 57 - 21 24 Sanguedo 13 4 3 6 32 - 52 15 Anta 13 3 2 8 23 - 36 11 Fiães 13 3 0 10 18 - 68 9 Cortegaça 13 1 0 12 14 - 106 3 Última Jornada - 18 de Janeiro Anta - Cortegaça União de Lamas - Vilamaiorense Sp. Espinho -Fiães Sanguedo - Lusitânia de Lourosa
BENJAMINS B- Série B
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada CRC Vale 0 14 Anta Caldas S. Jorge 3 1 Vilamaiorense Paços Brandão 0 2 Fiães Esmoriz 2 5 São João de Ver Classificação J V E D F - C P Anta 13 11 0 2 83 - 18 33 S. J. de Ver 13 9 1 3 64 - 20 28 C. S. Jorge 13 9 1 3 59 - 18 28 Fiães 13 7 2 4 53 - 18 23 P. Brandão 13 7 0 6 34 - 25 21 Esmoriz 13 5 0 8 46 - 43 15 Vilamaioren. 13 2 0 11 13 - 66 6 CRC Vale 13 0 0 13 11 - 155 0 Última Jornada - 18 de Janeiro Anta - Esmoriz Vilamaiorense - CRC Vale Fiães - Caldas de São Jorge São João de Ver - Paços de Brandão
BENJAMINS B- Série C
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Cesarense 2 2 Cucujães Arrifanense 6 1 Salesianos Feirense 2 4 AD Sanjoanense Carregosense 1 12 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Arrifanense 13 12 0 1 92 - 12 36 Feirense 13 10 0 3 94 - 16 30 Milheiroense 13 9 0 4 68 - 31 27 Sanjoanense 13 8 0 5 69 - 49 24 Salesianos 13 6 0 7 38 - 46 18 Cesarense 13 4 2 7 21 - 48 14 Cucujães 13 1 2 10 15 - 80 5 Carregosense 13 0 0 13 16 - 131 0 Última Jornada - 18 de Janeiro Cucujães - Carregosense Salesianos - Cesarense AD Sanjoanense - Arrifanense Milheiroense - Feirense
BENJAMINS B- Série D
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada AD Sanjoanense 2 1 Valecambrense Cucujães 8 2 Oliveirense Furadouro 11 1 Válega Folgou Ovarense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 11 11 0 0 91 - 14 33 Furadouro 11 9 0 2 67 - 26 27 Cucujães 11 5 1 5 37 - 37 16 Oliveirense 11 5 1 5 28 - 47 16 Ovarense 11 5 0 6 39 - 35 15 Válega 11 2 1 8 20 - 67 7 Valecambren. 12 0 1 11 16 - 72 1 Última Jornada - 18 de Janeiro Ovarense - Furadouro Oliveirense - AD Sanjoanense Válega - Cucujães Folga Valecambrense
TRAQUINAS A- Série A
TRAQUINAS B - Série B
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Canedo 3 0 Anta Sp. Espinho 2 0 Vilamaiorense União de Lamas 0 7 Fiães Cortegaça 5 1 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Fiães 13 11 1 1 94 - 6 34 Sp. Espinho 13 10 1 2 62 - 11 31 Vilamaioren. 13 8 2 3 61 - 14 26 Cortegaça 13 6 3 4 30 - 21 21 Canedo 13 6 1 6 41 - 36 19 Anta 13 6 0 745 - 25 18 Lourosa 13 1 0 12 6 - 152 3 União Lamas 13 0 0 13 2 - 76 0 Última Jornada - 18 de Janeiro Anta - Cortegaça Vilamaiorense - Canedo Fiães - Sp. Espinho Lusitânia de Lourosa - União de
Resultados - 9.ª Jornada São João de Ver 0 5 Paços Brandão Milheiroense 0 15 Feirense Anta 6 3 Arrifanense Folgou Salesianos Classificação J V E D F - C P Feirense 8 8 0 0 60 - 10 24 P. Brandão 8 7 0 1 45 - 10 21 Anta 7 3 1 3 25 - 19 10 S. J. de Ver 8 3 0 5 31 - 30 9 Arrifanense 7 2 1 4 28 - 26 7 Salesianos 7 2 0 5 17 - 22 6 Milheiroense 7 0 0 7 1 - 90 0 Próxima Jornada - 18 de Janeiro Paços de Brandão - Milheiroense Salesianos - São João de Ver Feirense - Anta Folga Arrifanense
TRAQUINAS A - Série B
FEMININO
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Lusit. Lourosa 0 5 Anta Paços Brandão 2 7 São João de Ver Arouca 2 1 Esmoriz Folgou Fermedo Classificação J V E D F - C P Anta 10 10 0 0 85 - 3 30 Lourosa 12 8 1 3 41 - 23 25 S. J. de Ver 11 8 0 3 36 - 25 24 Fermedo 11 4 1 6 31 - 35 13 Esmoriz 10 3 0 7 23 - 38 9 P. Brandão 11 2 0 9 18 - 76 6 Arouca 11 1 2 8 17 - 51 5 Última Jornada - 18 de Janeiro Anta - Arouca São João de Ver - Fermedo Esmoriz - Paços de Brandão Folga Lusitânia de Lourosa
TRAQUINAS A - Série C
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Arada 3 3 Milheiroense Arrifanense 0 9 Feirense Paços Brandão 4 1 AD Sanjoanense Folgou Cesarense Classificação J V E D F - C P Feirense 11 10 1 0 61 - 8 31 Cesarense 11 9 0 2 73 - 20 27 P. Brandão 11 7 1 3 50 - 35 22 Arrifanense 11 5 0 6 22 - 34 15 Arada 11 2 2 7 22 - 67 8 Sanjoanense 11 1 2 8 19 - 44 5 Milheiroense 12 1 2 9 27 - 66 5 Última Jornada - 18 de Janeiro Feirense - Arada AD Sanjoanense - Arrifanense Cesarense - Paços de Brandão Folga Milheiroense
TRAQUINAS A - Série D
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Valecambrense 4 2 Cucujães AD Sanjoanense 8 3 Oliveirense Ovarense 5 2 Loureiro Folgou Macieira de Cambra Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 11 11 0 0 84 - 14 33 Oliveirense 11 8 0 3 68 - 26 24 Loureiro 11 5 0 6 35 - 30 15 Ovarense 11 4 0 741 - 58 12 Valecambren. 11 4 0 724 - 44 12 Cucujães 12 4 0 8 19 - 50 12 5 9 Mac. Cambra 11 3 0 8 26 - 7 ÚItima Jornada - 18 de Janeiro Oliveirense - Valecambrense Loureiro - AD Sanjoanense Macieira de Cambra - Ovarense Folga Cucujães
TRAQUINAS B - Série A
Resultados - 6.ª Jornada Lusit. Lourosa 2 2 Sp. Espinho Anta 13 1 Vilamaiorense Sanguedo 0 16 Fiães Classificação J V E D F - C P Fiães 6 5 0 1 52 - 7 15 Lourosa 6 4 1 1 30 - 10 13 Anta 6 4 0 2 27 - 8 12 Sp. Espinho 6 2 1 3 19 - 11 7 Vilamaioren. 6 2 0 4 22 - 36 6 Sanguedo 6 0 0 6 0 - 78 0 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro Vilamaiorense - Lusitânia Lourosa Sp. Espinho -Sanguedo Fiães- Anta
CAMPEONATO DE PROMOÇÃO DE FUTEBOL FEMININO - Série B
Resultados - 11.ª Jornada Mocidade Eirolense 5 3 Pasteleira UD Sousense 4 1 Esmoriz Viseu 2001 Vila FC Canelas 2010 0 2 Fiães Folgou São Maritimo Murtoense Classificação J V E D F - C P Viseu 2001 9 9 0 0 69 - 1 27 Moc. Eirolense 10 7 1 2 27 - 18 22 Pasteleira 10 6 1 3 47 - 14 19 Vila FC 9 4 2 3 21 - 12 14 UD Sousense 10 4 2 4 16 - 26 14 S. M. Murtoense 8 3 2 3 16 - 12 11 Fiães 9 2 1 6 12 - 60 7 Canelas 2010 10 0 3 7 4 - 30 3 CAMPEONATO DISTRITAL Esmoriz 9 0 2 7 5 - 44 2 Próxima Jornada Janeiro FEMININO - FUT- 19 /7 de - SUB/18 Pasteleira - São Marítimo Murtoense Resultados 8.ª Jornada Esmoriz - Mocidade Eirolense Esmoriz Argoncilhe Vila FC -0UD 2Sousense Fiães -1Viseu 12 2001 Ovarense Clube Albergaria Folga Canelas 2010
Cesarense 1 2 Mocid. Eirolense Sanguedo 2 8 S. Marit. Murtoense CAMPEONATO Cucujães 2 2DISTRITAL Fiães FEMININO - FUT /7 - SUB/18 Folga Vaguense Resultados - 8.ª Jornada Classificação J V0 2E Argoncilhe D F - C P Esmoriz C. Albergaria 7 61 12 1 Clube 0 51Albergaria - 6 19 Ovarense S. M. Murtoense 8 16 21 Mocid. 1 38 Eirolense - 10 19 Cesarense Moc. Eirolense 7 26 80 S.1 Marit. 26 -Murtoense 8 18 Sanguedo Cucujães Cucujães 7 24 2 Fiães 1 17 - 5 14 Cesarense 7 4Vaguense 0 3 19 - 20 12 Folga Fiães 8 3 2 3 27 - 16 11 Classificação Ovarense 7J V3 E 1 D3 14 F - 24 C 10 P 7 Argoncilhe 6 - 24 C. Albergaria 7 62 1 04 51 6 19 S. M. Murtoense 87 62 10 15 38 Sanguedo 19 - 10 32 19 6 Moc. Eirolense 7 60 0 17 26 8 18 Vaguense 7 - 38 0 Cucujães 78 40 20 18 17 5 14 Esmoriz 7 -- 48 0 Cesarense 7 4 -018 de 3 Janeiro 19 - 20 12 Próxima Jornada Fiães 8 3 2 3 27 - 16 11 Vaguense - Esmoriz Ovarense 7 3 1 3 14 - 24 10 Argoncilhe - Ovarense Argoncilhe 7 2 1 4 6 - 24 7 Clube Albergaria - Cesarense Sanguedo 2 0 -Sanguedo 5 19 - 32 6 Mocidade 7Eirolense Vaguense 7 0 0 7 - 38 0 São Marítimo Murtoense7 - Cucujães Esmoriz 8 0 Fiães 0 8 7 - 48 0 Folgou Próxima Jornada - 18 de Janeiro Vaguense - Esmoriz Argoncilhe - Ovarense Clube Albergaria - Cesarense Mocidade Eirolense -Sanguedo JUNIORES FEMININO FUTSAL SãoResultados Marítimo Murtoense - Cucujães - 11.ª Jornada 1 Fiães 1 Lusitânia Lourosa Barranha Folgou
FUTSAL
Ases Leça Leões Tardariz Escola Gondomar SC Canidelo Ossela PARC Restaur. Avintenses 7 1 Novasemente Classificação J V E D F - C P Ossela 10 9 1 0 77 - 3 28 Barranha 11 8 3 0 57 - 12 27 Rest. Avintenses10 8 0 2 59 - 16 24 Lusit. Lourosa 11 5 1 5 30 - 21 16 Esc. Gondomar 10 4 3 3 33 - 16 15 Leões Tardariz 10 4 2 4 33 - 28 14 SC Canidelo 10 3 3 4 21 - 24 12 Novasemente 11 2 1 8 16 - 52 7 PARC 10 1 0 9 3 - 59 3 Ases Leça 9 0 0 9 2 - 100 0 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - Escola Gondomar, Leões Tardariz - Barranha SC Canidelo - Ossela PARC - Restauradores Avintenses Novasemente - Ases Leça - 19/01
JUNIORES FUTSAL Zona Norte
Resultados - 16.ª Jornada Ossela 15-Jan Lusitânia Lourosa Futsal Azeméis 14-Jan CRECOR Saavedra Guedes 10 3 Lamas Futsal Juventude Fiães 16-Jan Din. Sanjoanense Folgou ACR Vale de Cambra Classificação J V E D F - C P Ossela 14 12 0 2 83 - 36 36 CRECOR 13 11 1 1 92 - 27 34
JUNIORES FUTSAL Zona Norte
Resultados - 16.ª Jornada Ossela 15-Jan Lusitânia Lourosa Futsal Azeméis 14-Jan CRECOR Saavedra Guedes 10 3 Lamas Futsal JUNIORES Juventude Fiães 16-JanFUTSAL Din. Sanjoanense Norte Folgou Zona ACR Vale de Cambra Resultados - 16.ª Jornada Classificação Ossela J 15-Jan V E Lusitânia D F - Lourosa C P 14-Jan Futsal Azeméis Ossela 14 12 0 CRECOR 2 83 - 36 36 Saavedra Guedes 10 1 3 Lamas CRECOR 13 11 1 92 Futsal - 27 34 Juventude Fiães Sanjoanense Saavedra Gued. 14 16-Jan 11 0 Din. 3 85 - 45 33 Folgou 13 ACR9Vale Juvent. Fiães 0 de4Cambra 93 - 40 27 Lusit. Lourosa Classificação 13 4 1 8 48 - 80 13 J V E 10 D 48 F -- 87 C 12 P D. Sanjoanen. 14 4 0 Ossela 14 12 0 10 2 41 83 -- 70 36 10 36 ACR V. Cambra 14 3 1 CRECOR 13 11 1 1 92 27 34 Lamas Futsal 13 3 1 9 44 - 83 10 Saavedra Gued. 12 14 11 0 11 3 25 85 -- 91 45 33 Futsal Azeméis 1 0 3 Juvent. Fiães 13 9 0 4 93 - 40 27 Penúltima Jornada - 18 de Janeiro Lusit. Lourosa 13 4 1 8 48 - 80 13 ACR Vale D. Sanjoanen. 14de4Cambra 0 10- Ossela 48 - 87 12 Lusitânia de Lourosa Azeméis, ACR V. Cambra 14 3 -1Futsal 10 41 - 70 15h 10 CRECOR Saavedra Lamas Futsal 13 3 1 9 Guedes 44 - 83 10 Lamas Futsal - Juventude de Fiães, 15h Futsal Azeméis 12 1 0 11 25 - 91 3 Folga Dinamo Sanjoanense Penúltima Jornada - 18 de Janeiro ACR Vale de Cambra - Ossela JUVENIS FUTSAL Lusitânia de Lourosa - Futsal Azeméis, 15h Resultados - 17.ª Jornada CRECOR Saavedra Guedes Atómicos 5 1 Beira-Mar 7 2 CD CP Esgueira Lamas Futsal - Juventude deFeirense Fiães, 15h 4 Sanjoanense 0 Saavedra Guedes Veiros Folga Dinamo GRC Telhadela 4 5 CRECUS ACR Vale Cambra 0 6 CD Escapães 4 5 D. Sanjoanense Juventude Fiães Folgou Ossela Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 16 14 1 1 111 - 16 43 CD Escapães 16 13 1 2 79 - 30 40 Ossela 14 11 0 3 79 - 22 33 Atómicos 14 11 0 3 63 - 29 33 CRECUS 16 6 4 6 40 - 39 22 ACR V. Cambra 16 6 3 7 33 - 53 21 Beira-Mar 16 6 1 9 30 - 61 19 Saavedra Gued. 16 5 2 9 30 - 65 17 Esgueira 15 4 4 7 54 - 60 16 Veiros 15 5 1 9 38 - 52 16 Telhadela 16 4 3 9 39 - 62 15 Juvent. Fiães 16 4 3 9 41 - 75 15 CD Feirense 16 0 1 15 24 - 97 1 Próxima Jornada - 18 de Janeiro CD Feirense - Atómicos, 15h Saavedra Guedes - CP Esgueira CRECUS - Veiros CD Escapães - GRC Telhadela,20,30h Dinamo Sanjoanense - ACR Vale de Cambra Juventude Fiães - Ossela, 15h Folga Beira-Mar
INICIADOS FUTSAL Zona Norte
Resultados - 17.ª Jornada Lusit. Lourosa ACR Vale Cambra GDC Lordelo 3 1 Saavedra Guedes PARC 3 1 Juventude Fiães CD Escapães 3 6 Ossela Fundo de Vila 2 0 CRECOR D. Sanjoanense 7 2 GDC Sanfins Classificação J V E D F - C P Ossela 17 16 0 1 170 - 41 48 Fundo de Vila 17 16 0 1 156 - 34 48 D. Sanjoanen. 17 12 0 5 121 - 52 36 PARC 17 11 0 6 84 - 66 33 CRECOR 17 10 0 7 66 - 40 30 GCD Sanfins 17 9 1 7 59 - 82 28 Juvent. Fiães 17 9 0 8 67 - 49 27 CD Escapães 17 6 2 9 4 1 - 52 20 Lordelo 17 5 0 12 59 - 76 15 Saavedra Gued. 17 2 1 14 25 - 113 7 ACR V. Cambra 16 2 0 14 20 - 101 6 Lusit. Lourosa 16 1 0 15 19 - 181 3 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro Saavedra Guedes - ACR Vale de Cambra Juventude Fiães - GDC Lordelo- 19/01, 15h Ossela - PARC CRECOR -CD Escapães - 19/01, 10,30h GDC Sanfins - Fundo de Vila, 10,30h D. Sanjoanense - Lusitânia Lourosa , 9,30h
INFANTIS FUTSAL
Resultados - 15.ª Jornada AD Travassô 5 7 GRC Telhadela CP Esgueira 3 6 CD Escapães PARC 1 2 ADREP ACR Vale Cambra 2 7 CAP Alquerubim Fundo de Vila 5 3 CRECUS CCR Maceda 3 11 Ossela CC Barrô 7 0 Din. Sanjoanense Folgou Novasemente Classificação P J V E D F - C Ossela 13 11 2 0 98 - 32 35 CAP Alquerub. 14 10 1 3 77 - 42 31 CC Barrô 13 10 1 2 62 - 29 31 D. Sanjoanen. 14 8 1 5 82 - 53 25 PARC 14 7 3 4 69 - 45 24 Fundo de Vila 14 7 3 4 52 - 44 24 CRECUS 14 7 2 5 47 - 43 23 ADREP 14 6 2 6 55 - 39 20 Telhadela 14 6 2 6 62 - 59 20 CD Escapães 14 6 2 6 50 - 47 20 Novasemente 14 5 2 7 51 - 45 17 ACR V. Cambra 14 5 1 8 36 - 61 16 AD Travassô 14 4 0 10 45 - 93 12 CCR Maceda 14 1 0 13 28 - 104 3 CP Esgueira 14 0 0 14 20 - 98 0 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro CCR Maceda - CC Barrô Fundo de Vila - Ossela - 19/01 - 19/01 ACR Vale de Cambra - CRECUS PARC - CAP Alquerubim- 19/01 CP Esgueira - ADREP AD Travassô - CD Escapães , 16h Novasemente - GRC Telhadela Folga Dinamo Sanjoanense
BENJAMINS FUTSAL
Resultados - 15.ª Jornada CAP Alquerubim 2 9 PARC GDC Lordelo 12 1 CD Feirense CRECUS 1 14 CCR Maceda ADREP 4 3 Din. Sanjoanense Saavedra Guedes 1 8 ACR Vale Cambra Belazaima Novasemente GCD Sanfins 5 9 GRC Telhadela Folgou CC Barrô Classificação J V E D F - C P GDC Lordelo 14 12 2 0 166 - 17 38 ADREP 14 12 2 0 135 - 26 38 CC Barrô 14 11 2 1 126 - 36 35 Telhadela 13 10 1 2 80 - 41 31 CCR Maceda 14 9 1 4 96 - 44 28 Belazaima 13 6 4 3 81 - 37 22 D. Sanjoanen. 13 6 2 5 85 - 59 20 PARC 14 6 2 6 75 - 74 20 GCD Sanfins 13 5 1 7 62 - 72 16 ACR V. Cambra 14 4 1 9 63 - 70 13 Novasemente 12 4 1 7 44 - 73 13 CD Feirense 14 4 1 9 35 - 73 13 CAP Alquerub. 14 2 0 12 21 - 171 6 Saavedra Gued. 14 0 1 13 26 - 149 1 CRECUS 14 0 1 13 19 - 172 1 Próxima Jornada - 18 e 19 de Janeiro GCD Sanfins - CC Barrô - 18/01, 10,30h Belazaima - GRC Telhadela- 18/01 Saavedra Guedes - Novasemente ADREP - ACR Vale de Cambra CRECUS - Dinamo Sanjoanense GDC Lordelo - CCR Maceda CAP Alquerubim -CD Feirense, 16h Folga PARC
Correio da Feira 13.JAN.2014
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