TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
20 Janeiro 2014
“Quero ver o Concelho com uma posição de maior destaque no panorama nacional” Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal
Nº 5848
Reportagem
€0,60 (iva inc.)
P. 08 e 09
Em Lourosa, 40 atletas aprendem todos os dias a patinar em grande estilo. O Rolar Hóquei Clube há mais de 10 anos que soma vitórias Milheirós de Poiares pág. 06
Campo de tiro já está em funcionamento. Abre as portas aos sábados. Em Junho deverá estar concluído o edifício de apoio
Escapães
pág. 12
Anterior executivo deixa dívida de 98 mil euros e PS chumba revisão orçamental
Lamas
Hoje é dia de cumprir a tradição Especial Fogaceiras
pág. 12
PSD vê o seu Orçamento chumbado pelo PS e pelo movimento independente “Somos Lamas”
Desporto
pág. 16
Feirense vence Santa Clara por 2-0 e sobe um lugar na tabela classificativa
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Correio da Feira 20.JAN.2014
O Mártir São Sebastião e a promessa da fogaça em Santa Maria da Feira
Por mais historiadores e jornalistas, que tenham escrito narrativas todos os anos, sobre São Sebastião e as fogaças, nunca será demais, escrever-se sobre esta matéria, tão importante na vida dos feirenses. Até porque, é preciso despertar a atenção de todos, para que, não se olhe apenas para o bonito da festa, com o cortejo e a procissão, as meninas fogaceiras e os andores, que são parte interessante no dia 20 de Janeiro; mas, mais do que isso, lembrar-nos da razão porque continuamos a celebrar esta festa. E foi nesse sentido, que me vi impelido a escrever também um pouco, sobre a história da vida, (que se sabe), do Mártir São Sebastião e da
fogaça de Santa Maria da Feira. Sebastião, o Santo Mártir de Roma, um cidadão que terá nascido em Narbonne, no século III, foi Capitão da 1ª corte da guarda pessoal dos Imperadores Diocleciano e Maximiano. Era um verdadeiro cristão, como eram os cristãos daquele tempo. E apesar do seu cargo, sempre difundiu a fé e protegeu os mais pobres e necessitados, o que lhe valeu ser descoberto e condenado à morte. O Imperador mandou-o supliciar com setas. Dado como morto, foi abandonado pelos sagitários. Os cristãos tomaram conta dele e curaram-no, o que foi considerado um milagre, devido ao mau estado em que os sagitários o deixaram. Mas ele tinha de morrer martirizado, porque foi apresentar-se ao Imperador, proclamando a sua fé. Diocleciano fê-lo então açoitar até à morte. S. Gregório Magno considera São Sebastião, como o 3º padroeiro de Roma, depois dos Santos apóstolos, Pedro e Paulo. Tem Memória litúrgica, facultativa,
a 20 de Janeiro. É o dia em que os cristãos de todo o mundo celebram festa em honra deste santo; e é o dia em que os cristãos da Feira se unem em torno do seu altar, para pedir proteção ao seu padroeiro E porque Ele foi, enquanto pode, o amparo dos mais pobres e miseráveis de Roma, a ele recorreram os povos de terra da Feira, através dos Condes do Castelo, quando há cinco séculos foram atacados por uma peste, que dizimou familias inteiras em toda a Península Ibérica. Foi feita uma promessa ao Mártir São Sebastião, para que livrasse este povo da catástrofe que o assolava, em que os Condes assumiam o compromisso de fazer uma festa em honra do Santo e mandar cozer broas de grandes dimensões, (broas de pão doce), que depois eram distribuídas pelos mais pobres do condado e os presos das cadeias. E a partir da promessa feita e cumprida, o povo da Feira passou a ter saúde. Todos os anos no dia 20 de Janeiro era celebrada a festa e era cozido
o pão doce, a fogaça, que depois era distribuída pelas gentes mais pobres. Tudo sob a responsabilidade dos condes da Feira. Tradição que durou até 1700, período em que a festividade passou a ser promovida pelos senhores das Terras de Santa Maria da Feira, uma vez que o conde do Castelo da Feira se extinguiu por falta de descendência. E durante 4 anos a festa não se realizou, dando azo ao incumprimento da promessa. Por castigo Divino, (ou coincidência), um novo surto de peste voltou a castigar o povo do concelho e arredores. E nessa altura foi o Infante D. Pedro, irmão de D. João V, que determinou por alvará, que a Câmara assumiria definitivamente a realização da Festa das Fogaceiras. Em 1910, a autarquia invocou a separação entre a Igreja e o Estado, e a festividade passou para as mãos das autoridades civis, a título individual, e para a Santa Casa da misericórdia. Em 15 de Julho de 1939, a Câmara Municipal deliberou voltar a
assumir a realização da Festa das Fogaceiras, tal como ainda hoje é designada. O que se mantém até esta data. Atualmente, fabricam-se fogaças de todos os tamanhos, com maior requinte de doçura e de beleza, que são as delícias e o encanto de quem passa por Santa Maria da Feira. O programa da festa das Fogaceiras, no dia 20 de Janeiro é o tradicional, constando de: Cortejo Cívico, Missa Solene e Bênção das Fogaças, pela manhã; e depois, à tarde, a Tradicional Procissão das Fogaceiras. Nos últimos anos, o programa tem sido enriquecido com outras iniciativas, em alguns dias, antes e depois dessa data. Neste dia, o Burgo enche-se de fogaças de todos os tamanhos, umas certificadas e outras não. E cada um come das que mais gostar… ou que julgue serem as melhores! … Alberto Gilde, Santa Maria da Feira
Não baixar os braços
Razões do pedido da fiscalização da lei do Orçamento Estado 2014
O Partido Socialista requereu a fiscalização sucessiva abstrata e a consequente declaração de inconstitucionalidade das normas contidas nos artigos 33º, 75º,115º e 117º do Orçamento de Estado para 2014, aprovado pela lei nº 83- C/2013, de 31 de Dezembro. Os fundamentos exaustivamente apresentados ao
Tribunal Constitucional, resumemse de forma genérica nas violações do princípio geral da igualdade, da proporcionalidade e da proteção da confiança, ofensivos aos princípios do Estado de Direito. Quanto ao artigo 33º da Lei do Orçamento de Estado para 2014, verifica-se uma diminuição sensível da contrapartida remuneratória pelo trabalho prestado pelos trabalhadores do setor público, que passará a ser aplicado a partir dos 675 euros. Será oportuno recordar que a sua primeira aplicação seria de forma transitória. Já vamos no 4º ano consecutivo agravado com o recente alargamento aos rendimentos mais baixos. A contestação aos termos do artigo
75º da Lei do Orçamento de Estado para 2014, é consequência da restrição ao pagamento dos complementos de reforma antecipada aos trabalhadores de empresas públicas. Estas empresas incentivaram os seus trabalhadores com mais de 55 anos a pedirem a reforma antecipada assegurando o pagamento do complemento de reforma previsto em Acordo de Empresa. Como tal, não pode o Estado cortar este complemento estabelecido num acordo entre as partes, salvo se não quiser ser pessoa de bem. As normas do artigo 115º da Lei do Orçamento do Estado para 2014, ofendem o princípio da proporcionalidade e o princípio da igualdade, pois agravam a redução
das prestações dos doentes e desempregados em 5% e 6%, em dois anos consecutivos. Finalmente, o pedido de fiscalização ao artigo nº 117º da Lei do Orçamento de Estado para 2014, deve-se ao corte parcial ou total de prestações a atribuir ou pagas a título de pensão de sobrevivência em situações de viuvez ou análogas. Pelo exposto a apresentação de um requerimento a pedir a inconstitucionalidade das normas acima citadas, é um imperativo democrático na defesa da justiça dos direitos e garantias consagrados na Constituição. Exigir a defesa do cumprimento da Constituição, particularmente nos direitos mais elementares como a proteção dos
direitos das pessoas é inevitavelmente o caminho a seguir pelo Partido Socialista. Na qualidade de Deputado na Assembleia da República, também subscrevi o pedido inconstitucionalidade dos artigos acima referidos por razões de consciência e justiça social, além de contestar um governo que teima em governar contra a Constituição que jurou fazer cumprir com políticas desastrosas que empobrecem a maioria dos portugueses e simultaneamente promove o crescimento do número de multimilionários em Portugal. António Cardoso, Deputado do Partido Socialista
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Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Feira // Cerca de 100 fogaças saem quentinhas de duas em duas horas
Café Castelo continua a fazer a fogaça como nos tempos antigos Diogo Almeida, proprietário do Café Castelo, orgulha-se de poder proporcionar aos feirenses uma “verdadeira fogaça”, feita da mesma maneira desde que o estabelecimento abriu, em 1943, e cozida em forno a lenha. Quem quiser comprar, deve apressar-se, porque todas as famílias querem ter, nesta época, o doce que representa o Castelo da Feira na sua mesa e as encomendas, oriundas de todo o país, não param de chegar. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
“Eu nasci e cresci com a fogaça” – afirma o proprietário do Café Castelo, Diogo Almeida, que desde os três anos de idade se habituou a ter a confeitaria dos pais como segunda casa. “Vivíamos aqui por cima e, para ir para a escola, tinha de passar pelo café. Pediam-me para ir buscar isto ou aquilo e desde pequeno comecei a ajudar” – conta Diogo Almeida. Não tardou até que fosse envolvido no processo de fazer a fogaça. “Via-os a enrolarem a massa e então pegava num bocadinho, ou o pasteleiro dava-me para a mão, e começava também a enrolar. Aí já estás a aprender” – refere o responsável do estabelecimento. Foi assim que a ligação de Diogo Almeida com a fogaça cresceu, uma ligação que acabou por se estender ao seu filho, sem este precisar de lições. “Nunca lhe ensinei e ele hoje faz fogaça. Claro que vai ter a maneira dele. A mim, foi o meu pai que me ensinou, mas eu não amasso como o meu pai. A fogaça nunca sai igual, há sempre o nosso toque pessoal” – salienta o produtor. O Café Castelo, a primeira confeitaria da Feira, abriu em 1943 e desde então tem feito sempre a fogaça da mesma maneira. “Embora haja outras casas, nós especializamo-nos e isso marca a diferença. A nossa mais-valia é o método, porque ainda se faz fogaça como se fazia naquela altura” – diz Diogo Almeida. Para o produtor, o segredo de uma boa fogaça está na qualidade dos produtos e na maneira como se amassa, puxa e enrola a massa. “A textura final passa um bocado por aí” – explica. Hoje em dia, embora o Café Castelo também produza outros doces (comos caladinhos, croissants, e por aí fora), a fogaça continua a ser o produto de eleição. “A fogaça foi sempre a maior especialidade da casa, é o nosso ex-líbris” – afirma o responsável do estabelecimento.
Forno a lenha faz toda a diferença
Mas talvez o maior trunfo do Café Castelo seja o seu forno a lenha com mais de 70 anos. “Somos os únicos que trabalhamos com forno tradicional a lenha e isso marca a diferença na qualidade, no paladar” – sublinha Diogo Almeida. O produtor afirma que “não há comparação
possível” entre este e os outros fornos. “Vê-se numa coisa tão simples como torrar a amêndoa. Neste forno, a amêndoa fica crocante, enquanto no forno eléctrico fica “masquenta”” – salienta o proprietário do Café Castelo. Diogo Almeida esclarece que a razão está “no tipo de calor” do forno a lenha que não tem concorrente. “Quando o meu pai estava à frente do café, os fornecedores queriam venderlhe um forno eléctrico. Diziam “oh sr. Rogério, isso já não se usa”, e ele respondia “quando tu conseguires fazer esta fogaça, conforme aqui está, num forno eléctrico, eu compro-te” – lembra o responsável pelo estabelecimento. Diogo Almeida está sempre atento e envolvido no processo da fogaça, para assegurar que não há falhas, e por esse motivo pede feedback aos clientes relativamente ao produto. “Uma vez houve um cliente habitual que me ligou a dizer que a fogaça estava menos saborosa. Comecei a pensar e lembrei-me que podia ser da quantidade de ovos. Agora fazemos aos 250 ovos de cada vez, mas na altura fazia-se aos 500. Então passamos a fazer mais fornadas mas mais pequenas, para garantir uma maior homogeneidade e qualidade” – explica o produtor, lembrando um caso recente de sucesso da fogaça, em que três clientes foram ao café e pediram uma fogaça pequena. “Eu não tinha, então sugeri uma fogaça maior e disse “está quentinha, é o ideal, vai num instante”. O que é incrível é que elas acabaram por comer a fogaça toda e no final deram-me razão” – recorda Diogo Almeida.
Hoje é o dia em que se come a melhor fogaça
Em vésperas de Fogaceiras, o Café Castelo está num corrupio. São fornadas de 100 fogaças a sair de duas em duas horas, às quais o proprietário perde a conta. “A primeira fornada demora quatro horas. Chegamos às 3h30 da manhã para estar cá fora às 8h00. Depois o tempo reduz para duas horas e é sempre seguido” – diz o responsável do estabelecimento. Diogo Almeida e os empregados do café começam a fazer a fogaça, não descurando nenhum ingrediente: farinha, ovos, açúcar, manteiga, fermento, água, canela, sal, raspas e sumo de limão. Uns mexem, outros amassam, e alguns enrolam. Por todo o lado, há inú-
meras fogaças a levedar, em forma de espiral, que esperam pelas pinceladas com ovo batido e os quatro cortes, pelas quatro torres do Castelo, para serem levadas ao forno. Quando fica pronta, a fogaça tem de ter um sabor próprio e deve poder ser comida sem faca. “Para estar bem feita, não pode saber a absolutamente nada do que leva. Não pode saber a limão, a canela, não pode estar salgada, nem doce demais. Tem de saber a fogaça e sair às lascas, para se comer à mão” – salienta Diogo Almeida. As encomendas não param de chegar de todo o país. “Às vezes enviamos também para fora. Há muitos feirenses que mandam para os familiares que estão no estrangeiro” – afirma o produtor, que gosta de ter “clientes de todos os anos”. “Acho uma expressão giríssima. Já faz parte da tradição de algumas famílias virem comprar fogaça ao café Castelo nesta altura” - conta. Esta é sem dúvida a altura em que o estabelecimento mais vende este doce típico, que pode ser comprado em diferentes tamanhos. “Há feirenses que nem gostam de comprar fogaça no dia 20 de Janeiro e eu digo “estão tão enganados”. Nesse dia, a fogaça, na minha casa, é melhor do que em qualquer outro dia. É melhor porque só estamos a fazer fogaça. Estamos concentrados naquilo e o processo é contínuo” – esclarece. Diogo Almeida fala por experiência, mas também por gosto, não fosse ele uma “boca doce”. “O problema é que gosto de fogaça, mas não posso estar sempre a comer senão daqui a bocado não caibo na porta. Aqui ninguém deixou de gostar de fogaça, toda a gente come. Às vezes estamos a fazer e esbarra uma fogaça. Enxertamo-la e ela dura cinco minutos” – diz o proprietário do estabelecimento, que só tem elogios para o doce regional. “O nosso ex-líbris é o Castelo e a fogaça representa o Castelo, logo, como doce, torna-se automaticamente ex-líbris. Para mim, a fogaça representa o feirense, a nossa terra” – afirma Diogo Almeida, que é também presidente do Agrupamento de Produtores da Fogaça. Embora o cargo venha com uma responsabilidade acrescida, nada vai mudar no que toca à feitura da fogaça. “Nunca se pensou fazer de outra forma. Enquanto outras pessoas têm uma coisa qualquer e querem transformar em fogaça, nós não. Nós já temos a verdadeira fogaça” – diz o produtor.
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Santa Maria da Feira // Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal
“Quero ver o Concelho com uma posição de maior destaque no panorama nacional”
Disse, durante a campanha eleitoral, que queria uma equipa de 140 mil feirenses a trabalhar a seu lado. Hoje, Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelo PSD, acredita que esse envolvimento é possível, dada a sua postura mais dialogante. Recebe todos munícipes que o procuram e, até da parte da Oposição, nomeadamente dos vereadores do PS, sente que a relação é de cooperação. Acredita que vai iniciar um novo ciclo, até na forma de fazer política. O desenvolvimento económico é a grande missão que traçou para os próximos quatro anos.
Texto: Sandra Moreno Fotos: Albino Santos Como se sente na pele de presidente? Com uma grande responsabilidade, porque gerir um município como o de Santa Maria da Feira é uma tarefa de grande responsabilidade e com muitas dificuldades. Mas sinto-me cheio de força e espero que o município de Santa Maria da Feira venha a beneficiar do meu trabalho. Passaram apenas escassos meses desde que assumiu o cargo de presidente, mas está a corresponder às suas expectativas? Sim. O conhecimento que já tinha da Câmara, pelas funções que desempenhava, já me dava uma noção muito aproximada daquilo que seria a função da presidência. Não há qualquer surpresa. Naturalmente que o trabalho é diferente, a responsabilidade é maior, a coordenação do trabalho de equipa, que compete ao presidente, está a ser feita e, até em termos de relacionamento com a Oposição, tem havido, da minha parte, uma grande abertura à participação nas decisões, a ouvir as propostas e julgo que estamos a ter um trabalho, pelo menos neste início, muito agradável. Da parte dos membros da Oposição, vejo uma grande vontade na procura das melhores soluções, o que me deixa satisfeito, porque isso beneficia o Concelho.
Vai ser um presidente mais dialogante? Já se nota claramente essa postura dialogante, uma postura de procurar as melhores soluções. Temos até colhido algumas sugestões de melhoria das nossas propostas e acho até que este trabalho pode ser melhorado se houver uma postura activa e pro-activa de colaboração. Penso que isso está a acontecer. Portanto, da parte dos vereadores do PS tem havido uma boa atitude.
que respeito e considero, mas noto aqui, claramente, uma postura de trabalho, de ajuda na procura das melhores soluções.
Da parte dos membros da Oposição, vejo uma grande vontade na procura das melhores soluções, o que me deixa satisfeito, porque isso beneficia o Concelho.
Disse, na campanha eleitoral, que queria uma equipa de 140 mil feirenses a seu lado. No dia-a-dia, o que faz para a ter a seu lado? Tenho uma abertura permanente aos munícipes, recebo toda a gente que me procura, procuro sempre encontrar as soluções mais adequadas para os problemas das pessoas e aquele grande envolvimento com o tecido empresarial na busca de negócios, de mercados, está a ser muito importante. Neste aspecto, creio que não tenho defraudado as expectativas das pessoas. Noto o envolvimento das pessoas. Acho que se tivermos este desígnio colectivo de desenvolvimento do Concelho, de aproveitar as capacidades de cada um o melhor possível, e esta postura de abertura da Câmara, seremos mesmo uma equipa de 140 mil.
Acha, então, que pode iniciar uma nova forma de se fazer política no concelho da Feira? É o que estou a tentar a fazer. E, de facto, as coisas estão a acontecer nesse sentido. Naturalmente que a Oposição tem a sua posição própria, tem as suas ideias próprias e, às vezes, até algum constrangimento político,
Levar os empresários feirenses ao mundo e trazer um bocadinho do mundo a Santa Maria da Feira tem sido uma das suas apostas para o desenvolvimento económico. Como está a correr este processo e o que podemos esperar em termos de resultados? Estas missões empresariais têm sido extraordinariamente importantes pelo seu efeito
difusor. É um trabalho que tem de ser feito sucessivamente e com muita paciência, porque, ao conseguirmos que as nossas empresas tenham mercados, que exportem, vão precisar de produzir mais e, assim sendo, vão precisar de contratar mais pessoas. Portanto, é um trabalho que deve continuar a ser feito. Já teve resultados e vai ter ainda mais resultados.
Tenho uma abertura permanente aos munícipes, recebo toda a gente que me procura, procuro sempre encontrar as soluções mais adequadas para os problemas das pessoas A via verde para os empresários está em total funcionamento? A Via Verde Empresas é uma realidade desde o primeiro dia. Qualquer empresário que pretenda contactar a Câmara para tratar dos seus processos, ou de instalação ou de legalização ou de ampliação, tem imediata abertura. Só não são resolvidos aqueles casos que, do ponto de vista legal, sejam impossíveis.
Tem sentido que os empresários têm recorrido a este serviço? Têm. Eu sou o primeiro a recebêlos e depois encaminha-os para o gabinete. Acho que ninguém terá razão de queixa. Esta tarefa a que se propôs no âmbito do desenvolvimento económico, não se traduz em números… Não é fácil de medir… não se vê de imediato. Como espera que, ao longo deste quatro anos, as pessoas percebam este trabalho? Acho que os empresários já estão a perceber. Mas medir, concretamente, este trabalho em números não é uma tarefa fácil, até porque o papel da Câmara é de abrir portas, de facilitar processos, de promover os contactos institucionais, no fundo, facilitar a vida às empresas… depois compete aos empresários desenvolver os seus projectos. Será difícil medir este trabalho, dizer, por exemplo, quantos postos de trabalho se conseguiram ou quanto incremento da exportação se alcançou, até porque isso é informação das próprias empresas que, muitas vezes, nem querem revelar. Provavelmente, vamos chegar à conclusão que baixamos a nossa taxa de desemprego que, actualmente, está nos 14 por cento. Entretanto, as zonas industrias
Correio da Feira 20.JAN.2014
Estamos a estudar a possibilidade de dar mais algum apoio às juntas de freguesia sob a forma de materiais para obras. têm sido muito criticadas… A maioria das nossas zonas industriais está ocupada quase na sua totalidade. Tínhamos uma mais preocupante, que era a de Romariz, mas acho que essa crítica vai deixar de existir. Flexibilizamos bastante o processo de venda dos lotes, nomeadamente, os preços, e, em hasta pública, já vendemos três lotes. É um sinal importante. Na zona industrial de Fiães, foram vendidos também lotes. A par disto, temos o Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM) que está a ser um sucesso. Há um outro trabalho que está a ser feito, relacionado com a realização de uma base de dados de todos os espaços industriais que foram desactivados, para que possam ser reocupados, e já tivemos alguns casos de sucesso. A repavimentação das estradas é, em termos de obras, a prioridade? Em termos de investimento de obra física, não haverá grandes empreitadas, mas temos a questão das estradas. Será um objectivo a cumprir ao longo de vários anos, porque estamos a falar de uma rede viária bastante extensa, sendo que a prioridade será dada às estradas mais degradadas e com mais movimento de tráfego. Esse trabalho já está calendarizado? Estamos a fazer esse trabalho com as juntas de freguesia. Temos, no entanto, já algumas definidas, como, por exemplo, a estrada que liga o E-Leclerc, no Cavaco, Feira, até à rotunda dos Lions, e toda a parte viária junto do hospital S. Sebastião. Os campos sintéticos foram uma promessa sua. Há muitas freguesias interessadas? Estamos a ultimar as regras de candidatura. Vários clubes já nos procuraram para saber essa informação, sendo que as condições são aquelas anunciadas na campanha eleitoral, ou seja, a Câmara Municipal financia um campo sintético por freguesia, até ao máximo de 50 por cento do valor total da obra, até a um limite de 100 mil euros. Já há três ou quatro clubes que estão a desenvolver os projectos. Como tem sido a sua relação com as juntas de freguesia? É uma altura importante, porque querem saber qual o valor a transferir pela Câmara Municipal… Já sabem. Apesar do Orçamento
ter baixado em 17, 6 milhões de euros, não vamos reduzir um cêntimo nas transferências às juntas e até é provável que venham a usufruir de um pequeno aumento. Estamos a estudar a possibilidade de dar mais algum apoio às juntas de freguesia sob a forma de materiais para obras. E como tem sido a sua relação institucional com os presidentes das juntas? Óptima. Já conhecia os autarcas e já reuni com praticamente todos os presidentes de junta e já sei quais são as suas ambições e, na medida do possível, vamos apoiá-los na concretização dessas suas aspirações. Algumas não serão possíveis e eles têm noção disso, porque sabem que falamos verdade. Onde quer que esteja o Concelho daqui a quatro anos? Quero ver o Concelho com uma posição de maior destaque no panorama nacional, porque acho que merece. Somos um dos 15 ou 16 maiores municípios do país, somos um dos maiores municípios exportadores, porque temos aqui alguns dos sectores industriais mais fortes, nomeadamente a cortiça. Queria também um Concelho com mais emprego, e, para mim, quero, daqui a quatro anos, olhar para trás e poder dizer “missão cumprida”. Como tenciona conquistar esse reconhecimento nacional? É um trabalho que não é fácil, é um trabalho formiguinha, porque, normalmente, o foco das atenções é nos concelhos de Porto e Lisboa. Mas, a verdade é que, muitas vezes, as pessoas esquecem-se que quem suporta o país são outros municípios, como é o
caso de Santa Maria da Feira. Importante é também o facto de que actualmente a Feira é concelho número um em termos de gestão PSD. Braga e Cascais têm mais habitantes, mas as suas câmaras são geridas por um executivo de coligação. Sendo o Governo PSD, acha que isso pode ajudar.. Não sei. Às vezes, os santos da casa não fazem milagres…. Espero que valha alguma coisa. Bem, temos um acesso fácil a qualquer ministro ou membro do Governo, dado o conhecimento que já temos das pessoas.
Qualquer pessoa que esteja nesta função de eleito tem de pensar que o seu mandato é de quatro anos e que é nesse espaço de tempo que tem de fazer o seu trabalho. O seu projecto, enquanto presidente da Câmara, é para quatro ou mais anos? Qualquer pessoa que esteja nesta função de eleito tem de pensar que o seu mandato é de quatro anos e que é nesse espaço de tempo que tem de fazer o seu trabalho. Vai dar tudo por tudo neste quatro anos? Irei dar, tudo por tudo, todos os anos, todos os meses, todos os dias. Depois, no final, farei o balanço. Assumiu a pasta da Acção
Social. Pretende introduzir novos projectos ou quer manter o trabalho até agora feito, que, aliás, tem merecido os elogios até dos partidos da Oposição? Quero manter, porque acho que fazemos um trabalho, de facto, muito bom. Temos uma equipa muito boa e não quero abandonar nenhum desses projectos e programas que temos vindo a desenvolver. Quero introduzir - e essa foi também uma das razões que me fez assumir este pelouro - uma agenda para a empregabilidade. Ver a Acção Social não apenas como um sector que intervém para estarmos mais debilitados, mas interligá-lo com o emprego. E, neste aspecto, creio que tenho em mão dois pelouros que se relacionam, que é o da Acção Social e o do Desenvolvimento Económico e Emprego. Na Cultura, podemos esperar algo de novo? Neste momento, o objectivo é manter a programação que temos, nomeadamente, no que se refere aos eventos âncora. Agora, temos em construção a Caixa das Artes que será um grande desafio e vai ser uma novidade para quase todos, mas confio na equipa que tenho e no vereador da Cultura, Gil Ferreira. Vamos ver o que dali vai sair. As associações voltarão, algum dia, a ter o PACC? O PACC, tal e qual como está desenhado, não. O apoio ao associativismo será muito mais pelo mérito. Hoje, damos muito apoio às colectividades, não é em dinheiro, mas sob a forma logística. Muitas vezes, as associações não valorizam, mas representa muito dinheiro.
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E o Europarque? É um assunto que tenho em cima da mesa. É uma preocupação muito grande. Estou, neste momento, em contacto com o Governo, contactos ao mais alto nível … Estou preocupado. Não admito, nem me passa pela cabeça, que o Europarque deixe de ser aquilo para que foi construído. A Câmara já se disponibilizou para participar na gestão futura do Europarque. Os restantes quatro municípios do Entre Douro e Vouga estão receptivos também a participarem nesta gestão e a ajudarem a tornar o Europarque num espaço de referência da Área Metropolitana do Porto. Da parte da Administração Central, de Lisboa, é tudo muito demorado, tudo muito difícil para tomar decisões.
[Europarque] Só morrerá se o Governo não tomar as atitudes que deve de tomar. E não aceito que outra coisa seja feita Receia que aquele espaço acabe por morrer? Não, não receio. Só morrerá se o Governo não tomar as atitudes que deve de tomar. E não aceito que outra coisa seja feita, ou seja, que tome uma medida de envolvimento de todos os municípios para a gestão do Europarque. De outra forma, denunciarei publicamente seja o que for.
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Correio da Feira 20.JAN.2014
A história é uma referência A História é uma referência, porque conhece-la permite evitar os mesmos erros, servindo também de inspiração para grandes feitos. Com base neste pensamento fui ler, novamente a nossa história. Homens de grandes feitos, corajosos, impetuosos. Os Portugueses têm feitos históricos dignos de poucos. Um pequeno país, com recursos limitados, que se lançou ao mar. Durante seculos vivemos dos proveitos retirados dessa epopeia. Mas nada dura eternamente. O mundo mudou. As mentalidades também. Portugal não quis seguir a mudança. Este pedaço de terra, à qual chamamos Nação, e até podemos considerar um paraíso, aquietou-se. Ao lermos relatos dos tempos idos, mais parece que nos reportamos aos tempos atuais. Causas para tudo isto, são tantas. Os atrasos no progresso, as políticas viciadas, a resistência à
mudança, ……sei lá. O que importa é o aqui, o agora, e o que podemos fazer. E pergunto-me, será que vamos fazer? Será que a partir de agora teremos desenvolvimento sustentável? Será que no futuro se evitarão os erros do passado, e estes inclusive? Não creio. Todos os dias ouvimos as mesmas coisas, chegamos à conclusão que permanentemente se cometem os mesmos erros. Não ouvimos, em nenhum discurso falar num futuro auspicioso, baseado num desenvolvimento económico sustentável. Não se ouve falar em medidas concretas para o desenvolvimento económico, social, enfim ……. A austeridade é um mal necessário. O povo tem que se mentalizar que o Estado Português vive de favores. Que vivemos, e pela frente temos tempos áridos, de enormes dificuldades. Muitos Portugueses emigraram, os felizes. Livram-se do calvário. O que vai ser feito dos que não conseguem?
Portugal, para “bem” de alguns governantes, que dessa forma estúpida querem atrair investimento, é um País de baixos salários, onde não é pago o justo valor pelo trabalho. Isto é estupido, ou não é? Afinal historicamente sempre assim fomos, e historicamente sabemos que não evoluímos por isso. É uma falta de respeito dos governantes para com os seus concidadãos. Governantes esses, que têm como profissão um cargo, que mais não deveria ser que uma entrega pessoal, uma espécie de missão em prol do bem comum. Os cargos governativos estão pejados de habitués que buscam proveitos pessoais, vaidosos. Muitas vezes com gabinetes cheios de diplomas, que mais não são do que pedaços de papel. Já que dos ditos senhores, espremidos, não sai qualquer sumo. Catedráticos, os ditos tecnocratas, que sem experiência de vida, vomitam teorias que são erros comprovados.
A Bendita história …………….. O problema é que na nossa história nunca se fez uma varredura total desta gente. Penso que um dos motivos, é que estas pessoas têm que fazer algo na vida. E a tão ilustres figuras têm que ser dados os ditos “tachos”. Muitos são de famílias conceituadas, por isso na banca ou em cargos públicos, têm que ser encaixados. E também porque somos governados pelos Donos de Portugal. E quem são estes? O povo? O povo não é tido nem achado. São os grandes empresários que necessitam do Estado para terem lucros nos seus negócios. E com isto financiam os partidos. Obviamente, aqueles a quem financiam, têm que lhes dar o respetivo retorno, que não é pequeno. Ou seja, quem é afinal a nossa classe política? Ao fim e ao cabo, não sei. O que sei é que não vejo grande classe política. Não vejo ninguém com coragem suficiente para “ar-
rumar” com estes esquemas, para trabalhar, realmente, em prol do bem comum. Para tal não é necessário um mártir. Nem por sombras. Mas alguém com competência, carater, valores e integridade, bem diferentes da maior parte dos agentes governativos, que nos têm pintado a manta. São precisas politicas sustentáveis, focadas na real resolução dos problemas nacionais, que não favoreçam meia dúzia de pessoas, em detrimento dos milhões que somos, para já, porque qualquer dia, com este êxodo, com a baixa natalidade, nem seremos mais. Lá fora, que imagem têm de nós? Uns miseráveis, mortos de fome, que não se sabem governar, não sabem tirar partido dos recursos que têm. E, são tantos ………. Bem governadinhos, poderíamos ser bem maiores. Ana Isabel Sampaio Comissão Política do CDS-PP de Santa Maria da Feira.
Milheirós de Poiares // Espaço vai contar com 199 lugares sentados
Obras de reconstrução do cineteatro de S. Miguel com final previsto para 12 de Fevereiro As obras de renovação do cineteatro São Miguel, de Milheirós de Poiares terminam no próximo dia 12 de Fevereiro. A garantia é dada pelo presidente da Junta de Freguesia, Augusto Santos. “A data prevista para o fim das obras é dia 12 de Fevereiro” – diz. O atraso deveu-se, segundo o autarca, “a alguns problemas naturais que acontecem depois de se começar uma obra”, muito por culpa do “espaço ser já antigo”. A conclusão será, então, dois dias depois da data idealizada pela autarquia que passava por realizar um dos momentos festivos dos 500
anos do foral manuelino que acrescentou “de Poiares” ao topónimo Milheirós. “Apesar de não podermos efectuar qualquer actividade no cine-teatro S. Miguel no dia 10, poderemos fazê-lo durante os outros dias em que se prolongam as comemorações” – assegura o presidente da Junta. O novo cineteatro vai dispor de 199 lugares e “vai ficar completamente diferente do que estava, com ar condicionado inclusive. Terá as condições ideais e pronto a receber qualquer tipo de evento cultural” – afirma Augusto Santos. Uma das grandes inovações e
melhorias prende-se com o facto de melhorar a visibilidade para o palco, mesmo dos lugares mais afastados. “O espaço anterior descia pouco e quem estava atrás tinha alguma dificuldade em ver. Agora isso não vai suceder, uma vez que foi feita uma maior inclinação para que todos os lugares ofereçam a mesma qualidade de visibilidade” – revela o autarca. A obra está ao cargo da Junta de Freguesia que se candidatou através da ADRITEM e foi contemplada com cerca de 200 mil euros, tendo “apenas” que suportar os restantes 200 mil do valor da construção.
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Lourosa // Clube acolheu recentemente 15 atletas da ADA
Aprender a patinar sobre rodas em grande estilo O Rolar Hóquei Clube de Lourosa já anda há uma década a somar vitórias na patinagem artística. Depois do fecho desta modalidade no Académico da Feira e na Associação Desportiva de Argoncilhe (ADA), o clube lourosense subsiste com um segredo básico: trabalho diário. Pedem mais apoios e a oportunidade de competir no Porto para os seus atletas conseguirem evoluir. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Criado em 2001, o Rolar Hóquei Clube de Lourosa (R.H.C.L.) tinha como finalidade promover e divulgar a patinagem artística e ocupar “sadia e responsavelmente” o tempo livre dos jovens. “É um desporto completo, parecido, nesse aspecto, com a natação. Eles aqui estão ocupados, convivem e é um desporto muito bonito” – afirma a presidente do clube, Isabel Pinho. O R.H.C.L. tem, neste momento, cerca de 40 atletas, com idades entre os quatro e os 19 anos. “Pode praticar-se desde os três anos e esta modalidade não tem termo de idade. Desde que o atleta se sinta bem, pode continuar” – refere Isabel Pinho. Todos os anos, o clube ganha à volta de oito atletas, mas outros acabam por sair. “Podem entrar sete ou oito, mas saem dois ou três por causa dos estudos” – adianta o vice-presidente do clube, António Conceição. Participam, desde 2003, em campeonatos nacionais e internacionais, onde arrecadaram, até agora, vários troféus. “Já temos muitos pódios de show e precisão. No ano passado, tivemos dois segundos lugares” – diz, orgulhoso, António Conceição. Mas este não é um feito fácil e exige muito dos atletas. “Se querem chegar lá acima, têm de trabalhar. Nós estamos aqui para os apoiar, mas as quedas, os choros, as alegrias, é tudo deles” – conta Isabel Pinho. Trabalho é uma das palavras-chave, mas há mais. “Dedicação, disponibilidade, paciência, é preciso muita coisa” – reforça António Conceição. Os atletas treinam três dias por semana mas, às vezes, é necessário muito mais do que isso.
“Há treinos extra que por vezes são essenciais para os atletas” – afirma António Conceição. O vice-presidente realça, contudo, que não se devem prejudicar os estudos em detrimento da patinagem artística. “É uma questão de organizar o tempo” – afirma.
Patinagem artística é um desporto dispendioso
Mas este desporto não é para qualquer carteira. Todo o material, como os patins ou os fatos de competição, fica a cargo dos pais, o que se torna bastante dispendioso e acaba, por isso, por condicionar o número de atletas a integrar o clube. “Não podemos dizer que há uma grande procura porque não é um desporto barato. Mas quem tiver gosto, consegue” – afirma Isabel Pinho, mencionando o clima de entreajuda que existe entre os pais. “Um fato pode rondar os 150 euros. Se há pais que não podem comprar a roupa e há outros que têm, emprestam-se fatos” – refere a dirigente. Os próprios atletas estão conscientes do valor das suas vestimentas. “Eles sabem que gastamos
“É um desporto completo, parecido, nesse aspecto, com a natação. Eles aqui estão ocupados, convivem e é um desporto muito bonito” muito com eles. Quando estão a provar os fatos, sabem o que eles custaram” – sublinha António Conceição. Para além destes “empréstimos”, o clube organiza eventos de angariação de fundos de forma a ajudar os pais no que eles precisem, seja a comprar os fatos que têm de estar sempre de acordo com o tema da competição, seja a reunir o valor necessário para a participação dos filhos nos campeonatos internacionais. “Nós não somos um clube, somos uma família. Aqui preocupamo-nos com todos, desde o mais pequenino até ao maior. São atletas
que conhecemos há muitos anos, com quem estamos grande parte do nosso tempo” – explica a presidente do clube. “A direcção é só nome, mas os pais trabalham todos para o mesmo. Nunca nos viraram as costas, estão sempre a apoiar-nos. Independentemente das dificuldades de cada um, há muita camaradagem. São excepcionais” – comenta António Conceição.
Único clube no distrito com atletas em competição
O trabalho diário dos atletas combinado com o empenho dos pais e dirigentes constitui assim a fórmula do sucesso do Rolar Hóquei Clube de Lourosa. Outros clubes já tentaram ter esta modalidade, como o Académico da Feira ou a Associação Desportiva de Argoncilhe (que fechou em Outubro e cujos 15 atletas pas-
“É raro alguém vir experimentar e não gostar” Os atletas começam muito novos, sendo que alguns nem três anos tinham quando puseram os primeiros patins. “Entrei muito pequenina, faltava um mês para fazer três anos. A minha mãe veio ver um treino e achou piada, então decidiu pôr-me a experimentar” – conta Cláudia Conceição, de 11 anos, que aconselha vivamente a patinagem artística. “É muito divertido. É raro alguém vir experimentar e não gostar” – afirma. A atleta lourosense lamenta, contudo, que os colegas que entraram na sua época já sejam poucos,
e admite que é preciso persistência. “Estou a tentar executar um salto há pelo menos um ano” – revela, confessando que ainda fica nervosa antes das actuações nos campeonatos. Para a jovem, o clube tornou-se numa família. “Aqui damo-nos como irmãos” - adianta. Beatriz Mendes mora em S. Félix da Marinha e fazia parte da Académica de Espinho mas, quando o clube fechou, não hesitou em procurar o R. H. C. L. “Fui continuando porque gostava daquilo que fazia” – revela a atleta de 16 anos, para quem
o melhor da patinagem artística é “a adrenalina”. “Depois das aulas e de um dia cansativo, é bom poder fazer isto” – sublinha. Mas o que a motiva não é só o desporto, mas também o convívio com os colegas. “Uma das melhores coisas que se pode retirar de qualquer desporto são os amigos” – afirma. Rosa Oliveira, que mora na Feira, confirma este espírito e elege como momentos preferidos os esquemas em grupo. A atleta diz que o clube “é um bom local para conviver e arranjar amigos para muito tempo” e apelida-o
de “segunda casa”. “Eu até gostava de tirar o curso de treinadora” – avança. Por ora, vai participando nos campeonatos. “Se fores bom no que fazes, vais representar o teu país a muitos sítios” – realça. Nelson Santos, de 13 anos, é um dos poucos rapazes num desporto predominantemente de meninas. Nunca jogou nem se interessou pelo futebol, e encantou-se pela patinagem artística quando foi assistir a um dos festivais da modalidade em Lourosa. “Gostei e quis experimentar” – revela, admitindo,
porém, que para praticar este desporto teve de abdicar de algumas coisas, como a natação. “É difícil, com a escola, conciliar com os treinos” – sublinha. Entrou mais tarde do que os restantes atletas, com oito anos, mas o ímpeto é o mesmo: “A paixão pela patinagem artística”. E enquanto os pequenos atletas patinam sobre rodas, as mães, para se entreterem enquanto estão à espera dos filhos, decidiram organizar uma aula de ginástica, que funciona agora aos sábados de manhã, no pavilhão da EB 2, 3 de Lourosa.
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“Já temos muitos pódios de show e precisão. No ano passado, tivemos dois segundos lugares”
saram para o R.H.C.L.), mas só em Lourosa a patinagem artística persiste, sendo o Rolar Hóquei o único clube do Concelho com esta modalidade e o único do distrito com atletas em competição, o que também acaba por tornar-se um problema. “No distrito de Aveiro, existem mais clubes, só que em competição, neste momento, só há o Lourosa. Os outros estão todos em fase de iniciação e temos de esperar que eles evoluam” – esclarece António Conceição. No sentido de resolver a situação, o clube intercedeu junto da Associação de Patinagem de Aveiro. “Pedimos à nossa associação para fazer um protocolo com a associação do Porto, para que nós possamos fazer competição no Porto, e estamos à espera de uma resposta. Temos uma grande gama de atletas em competição mas que precisam de
competir, senão não conseguem evoluir e ficam muito limitados. Competir no Porto dava-nos outras asas e os nossos atletas mereciam” – afirma Isabel Pinho. Por ora, os atletas do clube participam nos campeonatos nacionais e tentam obter a classificação para ir aos Europeus. O próximo campeonato é em Março (nos dias 15, 16 e 17) e terá lugar na Nazaré, onde estarão presentes dois quartetos do Rolar Hóquei Clube de Lourosa. “É um trabalho feito em quatro, não é fácil, as pedras têm de estar sempre certinhas, sem falhar” – diz António Conceição. Se ficarem qualificados, seguem para o Campeonato Europeu na Holanda, ficando assim a conhecer mais um país. “Já foram a Itália, Espanha, França, Alemanha, Dinamarca” – enumera o vicepresidente do R.H.C.L, que descreve estas viagens
como uma “experiência distinta” em que se “vê os outros a competir e se sentem as diferenças”. Isabel Pinho, por seu lado, fala do espírito que acompanha os atletas. “Lá estamos todos juntos, somos todos portugueses. Apesar de cada um estar a competir por si próprio, estamos todos a puxar por Portugal. O português é bairrista e, onde vai, faz uma festa” – realça a presidente do R.H.C.L., acrescentando que esta prática é necessária especialmente porque, nesses países, ninguém fala português e, muitas vezes, nem mesmo inglês. “Temos de nos esforçar para perceber a língua deles mas eles não fazem esse esforço” – critica António Conceição.
R.H.C.L. precisa de apoios da Federação Levar os atletas para o estrangeiro envolve, no entanto, muitos custos e os dirigentes pedem, por isso, apoios à Federação de Patinagem de Portugal. “Já fazemos tudo o que podemos e não podemos. Só precisamos de apoios, mais nada” – comenta Isabel Pinho. “O que mais me custa ouvir, no final de um campeonato nacional de show e precisão, é o porta-voz da federação dizer “façam honrar o nome de Portugal”. Mas fazemos à nossa custa, não à custa deles. Não há um pequeno
apoio, não há uma oferta de uma camisola a dizer Portugal” – lamenta António Conceição, criticando ainda o facto de as equipas portuguesas ficarem em hotéis separados. “A federação podia organizar as coisas de maneira a que estivessem todas juntas para conviver. Em Portugal cada um trabalha para si, mas quando vamos para fora não é assim” – afirma o vice-presidente do clube. Embora reconheçam a importância dos campeonatos, é impossível negar que, aquando da realização do Festival de Patina-
gem Artística, o pavilhão de Lourosa fica completamente cheio. Para além dos familiares e amigos dos atletas, há muitos lourosenses, e até pessoas de fora, que vêm só pelo espectáculo que o clube proporciona. “Dizem-nos que fazemos um festival maravilhoso, porque há sempre um tema diferente. Já tivemos o Corcunda de Notre Dame, o Fantasma da Ópera, a Música no Coração. No ano passado foram os anos 80. As pessoas sabem que vai haver um festival e correm para cá” – conta o vice-presidente do clube. Os atletas
dão tudo de si já que este evento é, no fundo, para eles. “A única festa que têm por ano é o festival, que é a festa deles. Tirando isso, é tudo competição” – afirma Isabel Pinho, adiantando que o próximo festival será realizado a 8 de Novembro. Além de um bom espectáculo, este evento acaba por ser também uma excelente forma de “angariar” novos atletas. “A procura por vezes acontece depois dos nossos festivais. Os miúdos vêm ver, gostam e depois aparecem nos treinos” – conta António Conceição. Todo o trabalho do clube contribui ainda para levar o nome de Lourosa além fronteiras. “Sou lourosense e gosto de ver Lourosa acima de tudo” – remata o vice-presidente do R.H.C.L.. Publicidade
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Reunião de Câmara // Pedreira das Penas, na Feira, e EB 2, 3 de Paços de Brandão também estiveram em cima da mesa
Delegação de competências às juntas de freguesia no centro da última reunião do executivo Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
A reunião de Câmara, da passada segunda-feira, começou com uma menção à oferta do Agrupamento de Produtores da Fogaça e da Confraria da Fogaça da Feira, que consistia numa garrafa de vinho do Porto e numa ostentosa fogaça, bem visíveis em cima da mesa do executivo. O vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, falou da Festa das Fogaceiras, que se realiza hoje, e que conta com 27 actividades, sendo que 25 delas envolvem entidades ou associações locais. “Alimentam o sentimento de pertença e de identidade do evento” – afirmou. O vereador fez ainda referência à vinda da artista Katia Guerreiro à Feira, para um espectáculo inserido na sua tournée mundial, e o presidente da Câmara lamentou não poder estar presente porque, no mesmo dia, parte para a Venezuela para comemorar a Festa das Fogaceiras que lá se realiza. Entrando na ordem do dia, discutiuse a delegação de competências nas Juntas de Freguesia. “A Câmara tem de fazer acordo de execução com as freguesias num período de 180 dias após a tomada de posse” – disse Emídio Sousa, apresentando a proposta de acordo. A vereadora socialista Susana Correia sublinhou que era preciso haver uma “definição clara” do que são “pequenas
reparações” de forma a “haver igualdade” e evitar “alguma arbitrariedade”. “Temos de definir bem o que são as pequenas reparações nos estabelecimentos de ensino e definir o seu limite” – apontou. Emídio Sousa admitiu “alguma dificuldade” neste pedido, adiantando que o valor transferido era apenas de 150 euros por sala, e que as juntas já recebem um conjunto de exemplos. O vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, acrescentou que era “completamente impossível discriminar valores e tipos de reparações” pois corre-se o risco de fazer uma lista e excluir algumas situações. A vereadora do PS alertou ainda para a cláusula que frisava que a Câmara disponibilizaria meios, em situações excepcionais, mas apenas se os tivesse na altura, o que pode originar “critérios diferentes para cada junta de freguesia, dependendo do momento em que nos encontramos”. Emídio Sousa salientou que a cláusula era apenas uma “salvaguarda”. Eduardo Cavaco, por seu lado, pediu que os relatórios que as autarquias têm de entregar, entre Junho e Dezembro, venham à reunião de Câmara “para haver mais verdade e para perceberem que há alguém em cima disto”. “Gostava de saber como trabalham” – salientou. Vítor Marques explicou que “compete à assembleia de freguesia
fiscalizar” ao que Eduardo Cavaco respondeu: “Não quero fiscalizar ninguém, quero ter conhecimento”. “As juntas têm de justificar os valores transferidos” – disse, por sua vez, Susana Correia. “Se não entregarem o relatório, não lhes é transferida a verba seguinte” – frisou Emídio Sousa. Susana Correia inquiriu ainda sobre a verba para os jardins e Vítor Marques esclareceu que se estava a fazer um levantamento dos espaços verdes. A Pedreira das Penas, na Feira, foi outro assunto da ordem do dia, com a abertura do concurso público para esta empreitada. “Faz parte do projecto da Caixa das Artes. Quere-
Concelho // Objectivo é eliminar a publicidade ilegal
mos reabilitá-la para que fique um espaço interessante para a cidade, que as pessoas possam usufruir, com espelho de água, passadiços, iluminação” – afirmou Emídio Sousa, adiantando que se tratava de uma obra simples, que iria levar 260 mil m3 de terra, oriunda do aterro de Canedo. Eduardo Cavaco salientou “o problema complicado” que era aquele espaço e Vítor Marques frisou que o objectivo da requalificação era mesmo “eliminar o problema ambiental e tornar o espaço numa zona de lazer”. “Era interessante arrancar com a obra em Junho, se tudo correr bem, e tê-la concluída até ao final do ano” – sublinhou
Emídio Sousa. Em cima da mesa, estava ainda a primeira prorrogação, a título gracioso, da empreitada de requalificação e ampliação da EB 2, 3 de Paços de Brandão. “A obra está concluída há dois anos, já está na segunda fase, de instalação de equipamentos, e estão a pedir uma prorrogação de 30 dias” – disse Emídio Sousa. Vítor Marques explicou que este pedido se devia ao facto de os materiais necessários terem de ser importados. Todos os assuntos da ordem do dia foram aprovados por unanimidade, sendo que vereadores socialistas António Cardoso e António Bastos não estiveram presentes.
Lobão
“Adega do Fado” Placas à entrada das zonas industriais com no Rancho S. Tiago nomes das empresas podem estar a caminho O Rancho Folclórico S. Tiago de tradicionais e de Coimbra, pelas Daniela Castro Soares
Lobão sugere para o próximo dia 8 de Fevereiro um serão de fados. A sede da associação de Lobão vai assim transformar-se, a partir das 20h00, numa “Adega do Fado”, com jantar incluído. Os interessados em ouvir os fados
daniela.soares@correiodafeira.pt
O assunto foi abordado pela vereadora socialista Susana Correia na última reunião do executivo municipal. “O projecto da Associação Empresarial da Feira (AEF), relativamente à indicação das empresas dentro de cada zona industrial, sempre vai para a frente? Faz falta” – apontou Susana Correia, referindo-se às placas a serem colocadas na entrada de cada zona industrial com os nomes das empresas lá situadas. A vereadora socialista frisou que, à falta dessa indicação, as empresas “fazem as próprias placas” e colocam-nas “de forma aleatória”
vozes de António Batista, David Xavier, Margarida Tino e Rosa Ramos, acompanhadas, à guitarra, por Arménio da Costa e Mário Almeida e, à viola, por Manuel Alves, devem proceder à reserva de lugares. A entrada tem um custo de 15 euros.
Souto em sítios como sinais de trânsito, postes de iluminação, rotundas, entre outros. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, disse “desconhecer” o projecto da AEF e reforçou que o tipo de publicidade referida, levada a cabo por privados, é “ilegal”. “Sem-
pre que for detectada, deve ser retirada” – afirmou. Emídio Sousa alertou para o facto de o respectivo painel “custar algum dinheiro”, mas admitiu ser um caminho a seguir. “Se não houver esse projecto, podemos avançar nós. É uma boa sugestão” – rematou.
Banda Musical com nova Direcção Manuel Luís Azevedo é o novo presidente da Banda Musical de Souto. O dirigente foi eleito no início deste mês em reunião da Assembleia Geral. Acompanha-
o, como vice-presidente, Luís Miguel Ferreira, Filipe Brandão, com o cargo de tesoureiro, e Feliciano Pinho, na função de secretário. Publicidade
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Feira // Formalizada parceria com Associação Graal e Zon Optimus
Banco de Tempo já conta com 81 membros e trocou 50 horas de serviços O Banco de Tempo funciona em Santa Maria da Feira desde o dia 12 de Novembro, mas apenas na passada sexta-feira foram assinadas as cartas de parceria entre a Associação Graal, o Município de Santa Maria da Feira e a empresa Zon Optimus, numa sessão presidida por Emídio Sousa, que contou ainda com a presença do anterior presidente da Câmara, Alfredo Henriques. “Hoje é um dia muito feliz para mim. Agradeço ao Graal por ter trazido o Banco de Tempo para o Concelho. Hoje formalizam-se as parcerias mas já tivemos algumas iniciativas” – diz Margarida Portela, responsável pelo Banco de Tempo. “Foi há onze anos que a Câmara decidiu apoiar este Banco, mas só no passado mês de Novembro abrimos portas e hoje contamos com cerca de 81 membros” – prossegue, acrescentando que “desde Dezembro já foram trocadas 50 horas de serviços” entre os associados. O representante da Zon Optimus, José Lino Pinto apelidou a iniciativa de “ideia fantástica”, desejando “força e confiança” para o resto do caminho. Já Emídio Sousa não poupou nos elogios aos feirenses. “É um
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Guizande
“Despertar” organiza passeio à Serra da Estrela A Associação Despertar, de Guizande, em parceria com a VIPBUS, vai organizar um passeio à Serra da Estrela. A viagem está marcada para o dia 16 de Fevereiro, sendo que os interessados deverão
proceder à inscrição até ao próximo dia 2. A associação salienta que a inscrição deve ser feita pelos seus contactos e o valor reverterá para o projecto da escola de música na freguesia.
Fiães
Costa Amorim assume lugar no Conselho Superior da OA Concelho único, de gente fantástica. Somos muito inovadores e temos gente capaz de tudo e com grande capacidade civil” – diz, referindo que “o tempo é o nosso bem mais precioso”. A decorar a Casa do Moinho estiveram várias fotografias de Isabel Leal, todas elas com um traço comum: o coração. A exposição tem por nome “Quem vê corações” e era bem visível a alegria e satisfação da artista por ver as suas obras associadas a esta iniciativa. “Esta exposição tem tudo a ver com o Banco de Tempo porque as pessoas que aqui se inscrevem dão o seu coração aos outros” – refere. Numa cerimónia emotiva, onde
palavras como “coração”, “tempo” ou “amizade” foram várias vezes referidas, alguns membros deram, também, o seu testemunho sobre serviços prestados ou horas despendidas. “Fui chamado para uma reparação de uma máquina de costura e isso deu frutos, uma vez que era uma pessoa com o espírito para este tipo de coisas” – conta Manuel Pinto, membro do Banco de Tempo. Já Manuela Correia solicitou um serviço ao Banco e foi prontamente atendida. “Precisava que me substituíssem um interruptor lá em casa e agora devo duas horas ao Banco que foi o tempo que levaram a prestar-me esse serviço” – partilha.
Costa Amorim, natural de Fiães, foi escolhido para ocupar o lugar de conselheiro no Conselho Superior da Ordem dos Advogados (AO). É a primeira vez que um advogado feirense assume esta
função de destaque na AO. Aliás, Costa Amorim já havia sido o primeiro feirense a sentar-se na cadeira de conselheiro do Conselho Geral da Ordem dos Advogados. Publicidade
Milheiros de Poiares // Falta agora avançar com construção de sede e restaurante
Campo de tiro já está em funcionamento
O novo campo de tiro de Milheirós de Poiares já está em funcionamento. O complexo abriu as portas no passado mês de Outubro, altura em que recebeu a primeira prova da modalidade. A Direcção do Clube de Tiro, presidida por Casimiro Loureiro, espera agora poder dar início à construção do edifício que albergará a sede e um restaurante. O projecto já está aprovado pela Câmara Municipal,
pelo que, segundo Casimiro Loureiro, as obras deverão estar concluídas a meados de Junho. Nessa altura, o campo de tiro de Milheirós de Poiares estará pronto a receber as provas oficiais e contemplará todas as condições para acolher os familiares e acompanhantes dos praticantes da modalidade. O n o v o c a m p o d e ti r o apresenta-se como um dos mais seguros do país, dada a forma como foi
construída a estrutura de lançamento dos pratos. “Em termos de segurança, estamos muito à frente em relação a outros campos e devemos ser aquele que oferece maior segurança em todos os aspectos” – refere o dirigente, acrescentando: “temos duas pranchas de tiro, o que permite estarem até dez atiradores, ao mesmo tempo, em actividade”. O campo de tiro está aberto aos sábados.
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Escapães // Presidente da Junta garante, contudo, que a freguesia não vai parar
Anterior executivo deixa dívida de 98 mil euros e PS chumba revisão orçamental Os eleitos do PS da Assembleia de Freguesia de Escapães acusam o anterior executivo de Escapães de ter deixado, como herança, uma dívida de cerca de 98 mil euros. Os socialistas, em comunicado, consideram “incompreensível” e criticam o facto de “não ter sido apresentada qualquer justificação”, pelo que votaram contra a revisão orçamental e o Orçamento. A actual presidente da Junta de Freguesia, Minervina Rocha, desvaloriza as acusações. “Vamos tentar pagar às pessoas e vamos continuar a trabalhar e não baixar os braços” – diz a autarca que, no entanto, manifesta-se preocupada com o valor da dívida deixada pelos seus antecessores, pelo que garante “não entrar em loucuras”. Assim sendo, salienta que apresentou um Plano de Actividades que não pretende “investir em obras muito caras”. Das propostas apresentadas, Minervina Rocha mostra-se satisfeita com o “êxito do almoço solidário”, prometendo retomar o Encontro das Colectividades. “Temos outros projectos em estudo e não vamos parar” – sustenta. Perspectiva diferente sobre o Plano de Actividades e Orçamento tem o PS que acusa o PSD de ter “uma visão redutora” e um “orçamento limitado”, daí o voto contra. “ Lamento a situação financeira da Junta. O anterior executivo deixa uma herança bem negra. Os Escapanenses devem saber que o dinheiro da sua freguesia
foi mal gasto e mal aplicado. O PS vai continuar a fazer o seu trabalho de oposição com uma postura séria e construtiva. Sempre informando a população do que acontece, porque só assim se faz política para as pessoas” – aponta o líder da bancada so-
cialista, Vítor Lopes. “A oposição faz o seu trabalho, mas nós não vamos chorar em leite derramado. Escapães não vai parar” – garante a presidente da Junta, salientando ter novos projectos na manga que, para já, prefere não revelar.
Santa Maria de Lamas // Presidente da Junta remete-se ao silêncio
PS e “Somos Lamas” chumba Plano e Orçamento apresentado pelo PSD A Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas entrou em 2014 com o Orçamento chumbado. Na última reunião da Assembleia de Freguesia, os membros da Oposição, composta por quatro eleitos do PS e um do movimento cívico independente “Somos Lamas”, vetaram a proposta apresentada pelo executivo social-democrata, liderado por Óscar Neves. O chumbo desta proposta ficou a dever-se, segundo o comunicado enviado às redacções, “à má execução dos documentos previsionais apresentados, que, para além de não definirem linhas estratégicas para o desenvolvimento de Santa Maria de Lamas, não respeitavam as regras básicas do POCAL, sistema de contabilidade das autarquias locais, contendo erros de cálculo financeiro em grande parte das rubricas orçamentais”. “Apesar de ter havido algumas
reuniões entre as diversas forças eleitas e de o executivo ter integrado, no seu Plano e Orçamento, projectos e actividades sugeridas pelo Partido Socialista, os eleitos desta força partidária, bem como, o eleito pelo movimento cívico independente “Somos Lamas”, foram contundentes na apreciação que fizeram aos documentos finais apresentados na assembleia” – lê-se no comunicado do PS, referindo ainda que “nas suas intervenções, ambas as forças partidárias deram conta do seu grau de frustração e insatisfação perante os documentos previsionais que lhes foram entregues, uma vez que não deixavam perceber qual a verdadeira linha estratégica que o executivo social-democrata pretendia seguir”. A votação final do Plano de Actividades e Orçamento contou,
assim, com quatro votos a favor dos eleitos do PSD, e cinco votos contra, sendo quatro dos eleitos do PS e um do movimento cívico independente “Somos Lamas”, pelo que o documento foi chumbado O chumbo deste orçamento trará consequências à freguesia de Santa Maria de Lamas, que, em 2014, apenas poderá trabalhar com duodécimos, tendo por base os valores financeiros do ano anterior. A Assembleia de Freguesia ficará a aguardar pela nova proposta de Plano de Atividades e Orçamento a ser apresentada, em breve, pelo executivo. Contactado pelo “Correio da Feira”, o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, Óscar Neves, preferir o não comentar o assunto, remetendo para a próxima reunião da Assembleia todas as explicações.
Paços de Brandão // Entregou ainda os fundos angariados na Mini Maratona Solidária
Ispab festejou aniversário com palestras e música
“Vinte e quatro anos de inteira dedicação à promoção e ao desenvolvimento de actividades de ensino e formação, tendo contribuído, assim, para dotar a região e o país de profissionais de elevado perfil técnico, científico e humano, conferindo-lhe, por isso, o estatuto de importante agente de progresso da região Aveiro-Norte, é forte motivo para estar de parabéns e festejar o seu vigésimo quarto aniversário”. É, desta forma, que a Direcção do instituto brandoense analisa os 24 anos que a instituição festejou no passado dia 11. A sessão solene teve início às 19h00, presidida por Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, e com as intervenções de Raquel Oliveira, presidente do Ispab, de Firmino Costa, presidente da Junta de Freguesia de Paços de Brandão, e de João Monteiro,
presidente da Associação Académica do Ispab. “Do Ispab para o Mundo” foi a rubrica que se seguiu, através da qual se pretendeu dar a conhecer, a toda a comunidade, percursos e experiências de antigos alunos. O convidado da noite foi Daniel Pereira, um antigo aluno do Ispab e actual director executivo da APPM – Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing e CEO da MindSEO. Procedeu-se, ainda, à entrega dos fundos angariados na Mini Meia Maratona Solidária do Ispab, organizada pela Associação Académica. O valor arrecadado foi entregue à Conferência de S. Vicente de Paulo. A noite terminou com a actuação da banda “Smoke Patrol”, liderada por um aluno do instituto brandoense.
Santa Maria da Feira // Paróquia fez investimento de 200 mil euros
Recuperado altar-mor da igreja matriz Já está concluído o restauro do altar-mor e do Sagrado Coração de Jesus da igreja matriz de Santa Maria da Feira. As obras estão a cargo da paróquia, liderada pelo padre Eleutério Pais, sendo que, até ao momento, já foram investidos mais de 200 mil euros. O restauro permitiu ainda descobrir uma pintura, com motivos florais, do século XIX e com motivos florais. Com cara lavada estão as imagens do bispo São Nicolau; de São João Evangelista; de Santo Elói, bispo e primeiro patriarca da cidade de Veneza; e de São Lourenço Justiniano. Refira-se que a grande imagem de S. Nicolau, vestido de bispo a abençoar é obra sóbria do século XVII e representa o padroeiro da freguesia. Já S. Lourenço Justiniano é do tipo seiscentista e valiosa por documentar o hábito dos frades lóios, com o seu hábito azul, túnica ou roquete branco, que desce abaixo dos joelhos, murça azul, presa só por um botão e aberta na frente. Seguir-se-á a intervenção nos retábulos de S. Francisco (a ima-
gem é do século XVII), de santo António e de Nossa Senhora de Lurdes (capelas da nave). A recuperação das esculturas de barro inseridas nos oito nichos da nave, de tamanho corrente, do séc. XVIII, serão também restauradas. Representam os quatro dos Evangelistas, sendo que a imagem de S. Lucas está perdida. A igreja matriz de Santa Maria da Feira foi mandada construir por D. Diogo Forjaz e a sua mulher D. Ana de Meneses. A primeira pedra do templo foi lançada em 1560, no local onde existiu uma outra igreja, dedicada ao Espírito Santo. Parece ter demorado a sua construção aproximadamente seis anos, dado que foi inaugurada em 1566. O Santíssimo Sacramento foi solenemente transportado para esta nova igreja a 27 de Dezembro de 1566. De salientar que a igreja não ficou logo totalmente pronta, como hoje a conhecemos, tendo passado por sucessivas obras, de complemento e de alteração, ao longo dos tempos.
Suplemento Especial | Integra a edição nº 5848 de 20 de Janeiro de 2014 | Não pode ser vendido separadamente
Festa das Fogaceiras | 2014
a tradição reinventada
20.JAN.2014
Primeira coluna
A tradição reinventada De uma actividade que abarca três séculos, no CORREIO DA FEIRA tem sobressaído a ligação à Festa das Fogaceiras, entendida, ainda hoje, como a maior manifestação sociocultural do universo Feirense. A cada ano – e sempre! – este semanário tem sido o principal arauto do sentir das nossas gentes, contando e recontando a história (e as estórias) há 117 anos. E é a esse desiderato que voltámos a propor-nos, este ano, através da edição de mais um trabalho especial dedicado ao evento cultural mais marcante da nossa ancestralidade. Na preparação da edição deste trabalho, inteiramente dedicado à temática das Fogaceiras, surgiu de imediato o primeiro e mais difícil desafio, focado a nível da(s) narrativa(s): apreender a visão multifacetada da cultura focaciana em Terras de Santa Maria, projectando-a (recontando-a) com novas roupagens e/ou interpretações do fenómeno identitário que a todos abrange… tem sido – ano após ano – uma tarefa que pede messas à imaginação, sem transigir. Nesse sentido, acaba por emergir a qualidade do Programa das Comemorações, enquanto gerador de matéria datável, registável e transmissível. Daí que nesta edição se destaque o diversificado leque de actividades com que a autarquia, em boa-hora, entendeu marcar os 508 anos da Festa das Fogaceiras. No entanto, há outras pistas, testemunhos e curiosidades à volata do tema da Fogaça, que ilustram reflexos menos evidentes. No mesmo sentido, se dedica espaço à Confraria da Fogaça, instituição que há uma dúzia de anos vem consolidando uma importância crescente, fortemente impulsionada pela sua “alma mater”, Celestino Portela. Numa perspectiva paralela, mas íntima do tema, apresenta-se uma reflexão sobre o processo de certificação da Fogaça da Feira.
Ficha Técnica: Ante-Título: Especial Fogaceiras 2014 Título: A tradição reinventada Produção: “Trazer Notícias, Lda.” - Deptº. Projectos de Informação Especial Cordenação: Orlando Macedo Equipa: Albino Santos, André Costa, Cíntia Aleluia, Daniela Soares, Pedro Almeida. Nota: No tratamento redactorial dos conteúdos deste Suplemento, observou-se a adopção indiscriminada das antiga e nova ortografias da Língua Portuguesa.
Honrar a nossa tradição e identidade O Município de Santa Maria da Feira volta a honrar a tradição, cumprindo o voto ao mártir São Sebastião, no dia 20 de janeiro. Com grande sentido de responsabilidade, assumirei o papel que nesta ocasião é determinado ao presidente da Câmara Municipal – entidade responsável pela organização da festividade – no programa oficial, em particular na Missa Solene e na tradicional Procissão das Fogaceiras. Para o Município, renovar o voto a S. Sebastião é honrar a nossa história e tradição, mas também o compromisso assumido para com as gentes da Feira e das Terras de Santa
Maria. É certo que as pestes dos nossos dias são outras, mas o simbolismo e o sentido da promessa mantêm-se inalterados. Prezo muito a nossa identidade, as nossas raízes e o espírito de partilha que distingue a Festa das Fogaceiras, espelhado na forma singular como a comunidade se envolve na organização desta festividade, seja no programa de animação – através do movimento associativo –, seja na preparação do programa oficial, assegurado pelos funcionários municipais e entidades parceiras. Uma saudação especial às comunidades portuguesas de Caracas (Venezuela), Rio
de Janeiro (Brasil) e Pretória (África do Sul), que continuam ligadas a nós através desta festa emblemática, recriada anualmente nos três países. São Feirenses no Mundo com quem estamos apostados em fomentar relações de amizade e cooperação em várias áreas. Munícipes, visitantes e diáspora têm, assim, um papel fundamental na preservação desta tradição secular. A todos, o meu sentido reconhecimento. Emídio Sousa, Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira
Entrevista-rápida a Gil Ferreira
Tradição das Fogaceiras esperança de renovação cultural Com o aroma das Fogaças a invadir os espaços interiores do Castelo de Santa Maria da Feira, era grande a azáfama dos pasteleiros que no início da semana passada ali foram mostrar como se faz a Fogaça da Feira (contudo, nem tudo, que o segredo – mais que alma do negócio – também faz parte da tradição…). A cozedura, essa, estava entregue às virtudes do aclamado Forno do Castelo, “apenas” o melhor-forno-para-cozer-fogaça, a acreditar nos entendidos… Foi num salão cheio de convidados, pasteleiros, dignitários e muitos elementos da Comunicação Social, que quisemos ouvir Gil Ferreira, o novel vereador do pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (CMF). Correio da Feira – Como é que está a viver esta sua primeira grande prova-defogo, enquanto responsável máximo pela cultura feirense? Gil Ferreira – Com enorme alegria. Para mim, é motivo de um orgulho muito grande intervir no processo de promoção da Festa das Fogaceiras, contribuindo também para perpetuar a fogaça, como produto genuíno e representativo dos nossos valores culturais… Não acha que ao longo dos últimos anos a importância da Festa das Fogaceiras tem vindo a decair, perdendo-se aos poucos o sentimento de pertença, por parte da população do concelho? Não me parece. Tenho vindo a constatar que o sentimento de pertença se mantém e a identidade cultural sai até reforçada, graças ao excelente trabalho que está a fazer o pelouro da Educação, à volta do tema das Fogaceiras. Mas perdeu-se a primazia, face a outras realizações culturais, como o “Imaginárius” ou a “Viagem Medieval”… … são eventos de natureza diferente, realizados em alturas
diferentes do ano… O Programa deste ano parece mais ambicioso, relativamente a outros recentes… O programa sintetiza o ideário da política cultural com que se pretende envolver toda a comunidade; desenrola-se num conjunto de 27 actividades diferentes, com grande variedade de temas, como Desporto, Música, Teatro, Debate… sempre com um traço comum: o contexto identitário, na perspectiva de sociedade vs. história local, com destaque para as produções locais. Qual é a quota-parte de participação de Feirenses no programa? Esmagadora. 25 das 27 actividades são de produção local, concebidas e realizadas a partir das nossa associações. Destaca alguma realização, em especial? O programa das comemorações é extremamente rico e diversificado; mas não posso deixar de assinalar dois eventos, em particular: o regresso do Teatro ao Salão da Casa do Povo e o concerto da Kátia Guerreiro, integrado na sua grande tournée mundial. Diria que estamos perante a perspectiva de uma grande Festa das Fogaceiras?… Sem dúvida. Mas deixe-me dizer que esta tradição também transporta a esperança de renovação do nosso tecido cultural. Acredito muito na Festa das Fogaceiras e nas pessoas e instituições envolvidas…
Festa das Fogaceiras | 2014
a tradição reinventada
03
“Fogaça around the world”
Festa das Fogaceiras é celebrada em três continentes Chega a ser comovente o fervor e a persistência com que os “fogaceiros” de além-mar se apegam à celebração das Fogaceiras. Uns, em nome das reminiscências afectivas; outros, por “contágio”. Mas todos irmanados à volta de uma celebração que, já há muito, exige lugar na nomenclatura do Património Cultural e Imaterial… Santa Maria da Feira, Caracas, Rio de Janeiro e Pretória são os vértices de um fervor cultural assente na Festa das Fogaceiras como denominador comum. Todos os anos, o pão doce com quatro coruchéus é, ali, emblema de uma tradição que – por força da saudade e da vontade – conquistou espaços e afectos no seio da diáspora; “aperfilhou” sensibilidades locais; reclamou espaço cultural representativo; e (a)firmouse, ecoando nas (das) reminiscências seculares com raízes em Terras de Santa Maria. Levado pela diáspora feirense, o sortilégio focaciano revive no Brasil, na Venezuela e na África do Sul, a cada domingo sequente a 20 de Janeiro.
• VENEZUELA No país de Simón Bolívar, a primeira comemoração (melhor, rememoração) oficial da Festa das Fogaças, ocorreu no último ano do século passado, a 23 de Janeiro de 2000, por via da Associação Civil Amigos de Terras de Santa Maria (ACATSM) , em que pontuava o escapanense Rodrigo Ferreira. Actualmente, a Direcção presidida por Ernesto Cardoso, é integrada por António Reis, Américo Pinho e Maria de Lourdes de Almeida (Milú), esta que, acerca da comemoração das Fogaceiras na Venezuela, nos refere que a “a ideia surgiu de um grupo de feirenses que todos os anos se reunia num almoço de confraternização para dar a conhecer
Santa Maria da Feira, mais especificamente Escapães, de donde alguns são oriundos”. Apesar de a instabilidade política de 2003 ter marcado a suspensão da Festa, a ideia ressurgiu e nos últimos anos voltou a cheirar a fogaça no Centro Português de Caracas, ponto de passagem obrigatória dos nossos autarcas, ao longo dos anos. Por lá (e pela Casa da Vila da Feira no Rio de Janeiro) passaram, dentre outros, António Topa, Alfredo Henriques, Strecht Monteiro, Celestino Portela e Emídio Sousa, que este ano regressa, investido agora nas funções de presidente da autarquia santamariana. “Veio a primeira vez como vereador da Câmara e vem agora como Presidente, pelo que a comunidade tem grandes expectativas na visita do Dr. Emidio Sousa, que nos deixou muito boa imagem na sua primeira visita”, diz-nos Milú.
Quinze anos de fogaça caliente Habitualmente, excede o meio-milhar o número de participantes nas comemorações venezuelanas, dentre eles as incontornáveis meninas, transportando as fogaças à cabeça e representantes dos corpos diplomático e consular portugueses, naquele país. Apesar de algumas fogaças seguirem de Santa Maria da Feira para a América do Sul, em Caracas e no Rio de Janeiro também se coze o pão doce com coruchéus, como nos indica Milú. Mas também há indicações – ainda que não-confirmadas – de que a fogaça também vai ao forno em Pretória, capital da África do Sul. Sendo tantas as similaridades, quisemos saber se não valeria a pena promoverse o estreitamento de relações, criando um programa de intercâmbio entre as diversas organizações, sedeadas nos três continentes. A secretária da ACATSM assentiu e recordou que houve “oportunidade de partilhar experiências nas comemorações dos 500 Anos das
Fogaceiras, em Santa Maria da Feira”, para revelar ainda a intenção de convidar as suas congéneres “a participar nas actividades dos 15 anos do nosso evento a realizar-se no ano 2015”.
Caracas
• ÁFRICA DO SUL No país de Nélson Mandela, é a Associação da Comunidade Portuguesa (ACP) que assume a tarefa de organizar a Festa das Fogaceiras. Ainda que sem ter havido oportunidade de recolher indicações precisas, acerca da cronologia da festa, há indícios de que a iniciativa sul-africana radica em 1986, realizando-se depois de forma intermitente. No início deste século, a festa reavivou-se mais uma vez animada por feirenses emigrados, que introduziram as “Fogaceiras” no calendário de actividade da ACP. Mas após anos de grande exuberância, a organização foi-se desvanecendo, a ponto de em 2009 e em 2010, não se ter realizado a rememoração da festa. No entanto, em 2011, a ACP de Pretória voltou a festejar a tradição, promovendo um programa de comemorações que contou com a participação do secretário da Embaixada de Portugal na África do Sul e outros dignitários diplomáticos, consulares e culturais. Sem fugir muito a um modelo préestabelecido, a matriz do programa centra-se habitualmente na realização de um almoço de convívio, seguido do ponto alto das comemorações: o desfile das fogaceiras. Com a simbologia a afirmar-se, ainda e sempre, na representação simbólica das 31 freguesias do concelho da Feira, bem expressa nas faixas envergadas pelas jovens que transportam as fogaças, abre o cortejo o Castelo da Feira, logo procedido do estandarte de S. Sebastião. O programa segue depois com outras actividades culturais e recreativas, encerrando com o tradicional baile das fogaceiras.
Pretória
Rio de Janeiro
Festa das Fogaceiras 2014 em Caracas - Venezuela Programa 11:00 - Apresentação da Banda de Música “Francisco de Miranda” 11:30 - Saída do cortejo para a a Capela do Centro Português de Caracas 12;00 - Missa 13:00 - Procissão 14:00 - Almoço de confraternização no Salão Nobre do Centro Português
15:30 - Reconhecimento ao “Feirense do Ano 2014” (Maria Fernanda S. S. Moreira) 16:00 - Baile com o conjunto musical “Junior Band” 17:00- Grupo Folclórico “Os Lusíadas” - Folclore Português Grupo Folclórico “Dos Patrias” - Folclore Venezuelano 18:00- Baile (“Junior Band”) até às 21:00 horas
Casa da Vila da Feira - Futuro está assegurado, diz o presidente Questão: Que faz um minhoto de Vila Chã, à frente das comemorações das Fogaceiras em Terras de Vera-Cruz?... Respostas: a) Cumpre a vontade estatutária da Casa da Vila da Feira no Rio de Janeiro; b) Presta tributo aos valores fogaceiros, enquanto presa do sortilégio focaciano. Ernesto Boaventura é um minhoto de Esposende, que, como tantos outros, rumou um dia às Terras do Fogo, à procura de melhores dias. Estabelecido à sombra do Corcovado, chegou-se um dia ao Centro Português da Guanabara, onde o Rancho Folclórico Almeida Garrett o acolheu e mimou. Durante muitos anos bailou ali, afirmando-se – ele próprio – enquanto elemento interventivo na vida de uma associação que haveria de fundir-se, mais tarde (1971) com a “Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria” (CVFTSM). Hoje é o presidente da vetusta instituição. De regresso a Santa Maria da Feira, o recém-empossado (2013) membro da Confraria da Fogaça falou ao Correio da Feira acerca da vida da sua instituição. Revelando que o esforço de manter a “Casa” funcional, se ressente do facto de apenas cerca de 200 dos 3.000 associados manterem as quotizações em dia, é ao complexo social e desportivo
que a direcção vai buscar o principal financiamento da sua vida associativa, em que se inclui a promoção anual da Festa das Fogaceiras. Almoços dominicais, sessões de Fado e Folclore, são as actividades que mais marcam a vida da instituição. Inquirido acerca do futuro, o presidente da Casa da Vila da Feira não disfarça a sua preocupação, principalmente pela ausência de valores etnográficos dos novos emigrantes portugueses, que agora aportam ao Brasil. “São gente da ´nova emigração´. São doutores e engenheiros, idos quase todos da região de Lisboa, que não se reveem nos valores do Folclore e da tradição e não querem saber de valores regionais para nada…”, queixa-se Ernesto Boaventura. No entanto, o presidente não teme pelo futuro. “Neste momento, 60 a 70 por cento dos associados, são brasileiros, todos eles conquistados para os valores da cultura familiar e etnográfica. Convivem, divertem-se e saem felizes”, diz, sublinhando que a transmissão de valores está assegurada pelos muitos luso-descendentes e brasileiros que adoram a cultura portuguesa, em especial a santamariana. “Alguns já estão na Direcção da Casa da Vila da Feira e com eles o futuro está assegurado”, revela ainda, confiante.
A ideia de fundar a Casa da Vila da Feira, nasceu de uma visita que o Comendador Manuel Lopes Valente fez a Sanfins, sua terra natal, em 1951/52, depois de uma ausência de 24 anos. De volta ao Rio de Janeiro, contatou amigos como Albertino Alves Ribeiro, José Tomaz dos Reis, José Manuel dos Santos Soares de Sá, Joaquim Marques de Sá, António da Silva Campos e Manuel Correia de Sá com os quais avançaria para a fundação de uma estrutura (à maneira de Consulado das Terras de Santa Maria. À época, M. Lopes Valente integrava a direcção da “Casa dos Poveiros”, cujos membros apoiaram o seu objectivo, a ponto de lhe disponibilizarem instalações para o arranque do projecto. A partir daí, Lopes Valente não mais parou. A 04 de Junho de 1953, Lopes Valente reuniu-se com Albertino Ribeiro, António Campos, José Tomaz dos Reis, José M. Santos Soares no “Bar LUIZ”, na rua da Carioca, nº 39. Nessa altura, a ideia já visava a disseminação, principalmente junto da comunidade feirense, o que justifica a presença de um homem da rádio nesse primeiro encontro. Lançada a semente, a ideia acabaria por germinar numa reunião alargada, já com a presença de dezanove entusiastas (dezasseis feirenses, um sanjoanense, um portuense e um bragantino. Conse-
A BANDEIRA Em 18 de outubro de 1953, Manuel Lopes Valente apresentou o esboço da Bandeira da Casa, da autoria do arquiteto e pintor José Maltieira. Aprovada a simbologia, avançou-se de imediato para a confecção da primeira Bandeira, executada e oferecida José Leite de Pinho, Diretor da Casa Sucena, especialista no ramo. quentemente, a 12 de julho de 1953, era formalizada a fundação da Casa da Vila da Feira. Decorrido pouco mais de um ano, em reunião da Assembleia Geral, de 15 de Setembro de 1954, o Conselho Deliberativo autorizou a emissão de 700 títulos de Sócio-Proprietário, no valor de 10.000,00 Cruzeiros ( moeda brasileira
de então) cada um e também a compra de um prédio que viria revelar-se o verdadeiro “Solar Santamariano”. Entre várias propostas de venda de imóveis apresentadas, foi escolhida a do prédio da rua Haddock Lobo, 195. A compra concretizou-se em 3 de novembro de 1954 e o edifício ainda hoje acolhe a instituição.
20.JAN.2014
Canção da Fogaceira
Música: Paulo de Sá Letra: Carlos Morais Data: 1942 I Fogaceira linda e nova, Deixa-me tirar a prova Duma fogaça das tuas; Vendendo-as assim a esmo, São pedaços de ti mesmo Que vendes por essas ruas! II Quando vais, ó fogaceira, Vender fogaças à feira, Vais tão cheiinha de graças Que nos gestos e meneios As fogaças lembram seios E os seios lembram fogaças! III Tuas fogaças loirinhas São certamente irmãzinhas Das fogaças do teu peito; Só assim, dessa maneira Se compreende, ó fogaceira, Que as vendas todas a eito! (Estribilho: Fogaceira minha, Que linda que és Com a chinelinha Toda bordadinha Na ponta dos pés; Quando vais andando, Tens o encantamento, De rosas dançando, De lírios bailando Nas asas do vento!) I Fogaceira linda e nova, Deixa-me tirar a prova Duma fogaça das tuas; Vendendo-as assim a esmo, São pedaços de ti mesmo Que vendes por essas ruas! II Quando vais, ó fogaceira, Vender fogaças à feira, Vais tão cheiinha de graças Que nos gestos e meneios As fogaças lembram seios E os seios lembram fogaças! III Tuas fogaças loirinhas São certamente irmãzinhas Das fogaças do teu peito; Só assim, dessa maneira Se compreende, ó fogaceira, Que as vendas todas a eito! Celestino Portela
in www.confraria-fogaca.pt
Confraria A confraria tem uma origem antiquíssima e nasceu com um espírito piedoso, tendo em vista realizar em comum práticas religiosas ou de caridade. O seu desenvolvimento foi grande, com ligação a um Santo e uma Ordem Religiosa. Algumas cometeram abusos e desvirtuaram a sua finalidade, consagrando-se a banquetes e espectáculos. A congregação do Concílio Tridentino (1595) proibiu as Confrarias de Varões nos Conventos das Religiosas. Existem ainda em todas as terras com carácter acentuadamente religioso ou de solidariedade, ligados a Santos e às Misericórdias. A confraria evoluiu no sentido social, surgindo então como um conjunto de pessoas que têm as
mesmas ideias, afinidades ou sentimentos. Visam o convívio social, usam um vestuário que sugere o que era usado pelos Frades das ordens religiosas, como elemento de identificação e de solenidade. As coisas de identidade social são causa de uma intensa proliferação de confrarias, que surgem ligadas a um produto que se deseja promover, defender a sua genuinidade e fomentar o convívio social entre os seus membros. Assistimos ao aparecimento de confrarias em todas as terras, e, naturalmente ao convívio das confrarias entre si, promovendo a sua concentração e o intercâmbio de conhecimentos, culturas, etnografias, culinária, gostos e paladares. A ligação de muita amizade entre
o povo feirense e Fernando Pessa, apreciador e divulgador da Fogaça da Feira, foram o Querer e o Sonho de uma confraria que nasceu a 15 de Abril de 2002, com intenso entusiasmo que faz divisar uma longa e pujante vida. Santa Maria da Feira foi de extrema felicidade ao criar a Confraria da Fogaça da Feira, uma ligação perfeita entre o religioso e o laico, entre a promessa e o cumprimento, o fabrico e o consumo, o Homem e a Mulher, dentro de um Espírito Feirense que asseguram, sem fins lucrativos, a defesa e divulgação da Fogaça da Feira, e a sua relação com a gastronomia e o artesanato, a arte, a ciência e a literatura. Celestino Portela
A Confraria da Fogaça da Feira A 15 de Abril de 2002, foi formalmente constituída a Confraria da Fogaça da Feira, tendo por finalidade promover, estudar e defender a Fogaça, considerando o seu valor histórico, bem b) Divulgação e defesa das caractecomo divulgar e preservar rísticas específicas da genuína fogaça as características específicas da Feira; da genuína Fogaça da Feira. c) Apoio e promoção de iniciativas que visem um melhor conhecimento Com a escritura constitutiva, das relações entre a fogaça e todas culminava-se um processo as tradições ligadas ao domínio de que nasceu da vontade de gastronomia, das artes, de literatura, da história e da cultura. alguns estudiosos e defensores da cultura fogaceira, O Traje e o Selo com especial apontamento A Fogaça é um símbolo centenário para o advogado Celestino das Terras de Santa Maria da Feira. A realização de um traje que marcasse Portela. a solenidade, a herança histórica e a (…) Artigo 4º Objectivos 1 – São objectivos da Associação promover o estudo, defesa e divulgação da fogaça da Feira e a sua relação com a gastronomia e artesanato, a arte, a ciência e a literatura, quer directamente, quer em complemento de outras actividades histórico-culturais. 2 – Para prossecução de tais objectivos, deverá proceder, nomeadamente; a) Promoção, estudo e defesa da fogaça, considerando o seu valor histórico;
grandiosidade desta tradição secular obrigou a uma aturada pesquisa dos costumes e tradições medievos. O solene traje é constituído por uma capa de inspiração quinhentista. O uso de brocado dá-lhe um toque de nobreza e distinção concedendo-lhe ao mesmo tempo, a sua imponência protocolar. O gorro, inspirado nas formas da fogaça, é o complemento chave desta indumentária. Se, por um lado, permite a identificação dos confrades, por outro lado, irá conter os elementos de distinção hierárquica – através do
jogo cromático das cintas. A cor, elemento de extrema importância pela impressão visual que produz, foi escolhida para simbolizar os tons dessa única e afamada iguaria que é a fogaça. As insígnias têm a forma de Escudo, com o Brazão dos Pereiras, em corte vertical, na metade esquerda; no quartel inferior direito, o Castelo, símbolo da Terra de Santa Maria; no quartel superior
A Festa das Fogaceiras in www.confraria-fogaca.pt A “Festa das Fogaceiras” apareceu-nos datada de 1505, altura em que o País foi fustigado por uma “epidemia brava e cruel”, a peste. Então os Condes do Castelo e da Feira, ramo nobre criado em 14 de Janeiro de 1452, apelaram ao Mártir S. Sebastião para que acabasse com o morticínio dos Feirenses, prome¬tendo-lhes a realização de uma festa anual, onde o “voto” seria a “fogaça”! Até 1700 - data em que o Condado do Castelo e da Feira se extinguiu por falta de descendência, passando os seus domínios para a “Casa do Infantado” - a “Festa das Fogaceiras” foi promovida pelos senhores das Terras de Santa Maria da Feira, habitantes do paço intra-muros do Castelo. Daí, e durante quatro anos, a
festa foi suspensa, reatando-se a tradição de seguida, e até 1749, por iniciativa das famílias mais abastadas do Concelho. Verificouse entretanto novo surto de peste e em 1753, por Alvará de 30 de Julho, o Infante D. Pedro, irmão de D. João V, determinou à Câmara Municipal que assumisse definitivamente a realização da
“Festa das Fogaceiras”, para o que dispenderia 30.000 réis! Esta determinação foi justificada com a vontade do povo e a existência “imemorial” do voto. Por isso, o voto foi cumprido pela Câmara Municipal até 1910, altura em que, invocando-se a separação entre a Igreja e o Estado, a festa passou a ser realizada por autoridades civis, a título indivídual, e pela Santa Casa da Misericórdia. No dia 15 de Julho de 1939, a Câmara Municipal deliberou retomar a responsabilidade de realização da festa, decisão que se mantém agora como atribuição assumida pelo poder autárquico concelhio.
direito, o forno e, em movimento giratório, a fogaça, que simboliza a partilha por todos
Festa das Fogaceiras | 2014
veja pormenores em www.cm-feira.pt
O programa da Festa das Fogaceiras desenrola-se até março. Participe
a tradição reinventada
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20.JAN.2014
Município defende a genuína Fogaça da Feira
Certificação poderá ser passo decisivo Numa nota de imprensa dimanada a partir do gabinete de comunicação da autarquia, o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, vem recomendar aos turistas e visitantes a opção pela “genuína Fogaça da Feira” e alertar para “as imitações e falsificações que por estes dias proliferam pela cidade e arredores”. Notoriamente, aquela nota – datada de 18 de Janeiro e que surge aparentemente como informação promocional final, junto dos media – aponta mais longe, permitindo vislumbres de concertação com outras tomadas de posição e declarações, como as que abaixo se reproduzem, proferidas pelo presidente do Agrupamento de Produtores da Fogaça da Feira (APFF). Diz Emídio Sousa que “a Fogaça da Feira é o ícone da nossa gastronomia e o símbolo votivo da Festa das Fogaceiras. Tem uma história e um saber-fazer que temos obrigação de preservar; e tem um impacto significativo na economia local e no turismo da região Norte, que podemos potenciar, promovendo e defen-
dendo o produto”. Significativamente, a nota assegura que o autarca tem acompanhado com interesse o processo de certificação do tradicional pão doce de Santa Maria da Feira (conduzido pelo Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira, com o apoio da Confraria da Fogaça da Feira) que visa a obtenção do selo “IGP – Indicação Geográfica Protegida”.
Fogaça vai a França No mesmo texto, em que se sublinha o facto de ser a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira a entidade organizadora da Festa das Fogaceiras, surge outro apontamento significativo, dando conta de que “a autarquia está fortemente empenhada
na preservação e promoção da genuína Fogaça da Feira”, não apenas a nível nacional, onde já é sobejamente conhecida, mas também no estrangeiro. Neste âmbito, a Autarquia está a apoiar a participação de produtores do pão doce secular na “Feira de Tours”, que vai realizarse no próximo mês de Maio, em França. “Portugal é o país convidado de honra da Feira, em que será promovido o que de melhor se faz no nosso País. Para além da indústria de Santa Maria da Feira, teremos, com muito orgulho, representada a Fogaça da Feira no certame, esperando que se revele como uma das grandes atrações gastronómicas”, adianta Emídio Sousa.
Emídio Sousa vai a Caracas A diáspora feirense também comemora anualmente a Festa das Fogaceiras (ver pág. 3) num processo rememorativo em que a ligação às origens se assume como factor importante e decisivo para a preservação dos valores fogaceiros. Ao longo dos últimos anos, o município vem dando mostras de assumir a importância dos eventos da “Fogaceiras” levados a cabo por feirenses (e não só) radicados noutros países, aond tem feito
deslocar representantes da autarquia. É nesse âmbito que o presidente da câmara vai representar o Município na Festas das Fogaceiras de Caracas, no próximo dia 26. “Em Santa Maria da Feira prezamos muito a nossa identidade e as nossas tradições e, acima de tudo, o espírito de união e partilha que caracteriza a Festa das Fogaceiras, que é também celebrada em Caracas (Venezuela), Rio de Janeiro (Brasil) e em Pretória (África do Sul), pelas comunidades
portuguesas”, justifica Emídio Sousa. A nota remata ainda com uma mensagem adequada aos nossos tempos: “Renovar, ano após ano, o voto ao mártir S. sebastião é honrar a nossa história e tradição e o nosso compromisso para com as gentes de Santa Maria da Feira e Terras de Santa Maria, cientes de que as pestes dos nosso dias são outras, mas certos de que o sentido e simbolismo do voto se mantêm inalterados”, sublinha ainda o presidente da câmara.
Agrupamento anda(va) “ser enganado há oito anos”...
Certificação da fogaça condicionada a “ajustamentos” Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
“O que estamos a tentar certificar é a receita, o nome e o feitio da Fogaça da Feira” – explica o presidente do Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira (APFF), Diogo Almeida. Aparentemente, trata-se de uma luta de há muitos anos, que oficialmente começou em 2006, mas, no dizer do actual presidente da APFF, só arrancou verdadeiramente há cerca de dois anos. “Acho que nós, produtores, andámos a ser enganados”, desabafou, para revelar depois que “foi uma firma especializada que ficou de tratar do processo, mas quando comunicámos com o ministério, nada tinha dado entrada. Estivemos a pagar milhares de euros e ninguém tinha conhecimento do processo fogaça da Feira no Ministério da Agricultura...”, lamenta Diogo Almeida. Diz o presidente que, assim que assumiu o cargo, tomou as rédeas do processo, que se encontra agora na fase do acerto de alguns detalhes. “Já tivemos a visita de uma responsável do Ministério da Agricultura e, mais do que nunca, penso que estamos no bom caminho. Agora é uma questão de ajustamentos, porque tudo o que nos pediram é subjectivo”, considera Diogo Almeida, alongando-se ainda em vários exemplos de alterações a fazer, como definir o que é o “saber-fazer local”; não apor validade no produto
e legalizar, para encarar a possibilidade de congelação; ou ainda, distinguir, em termos de datas, a produção de Fogaça (que é mais antiga) da Festa das Fogaceiras. A preocupação revelada com os detalhes deve-se ao facto de que, uma vez certificado o produto, será extremamente difícil fazerlhe alterações. “Tivemos de refazer o processo todo, que tinha 18 páginas e agora tem sete. Já estamos numa parte altamente pormenorizada, em que se vai à vírgula”, conta Diogo Almeida.
Contra a fogaça-brioche Depois de ser aprovado pelo Ministério da Agricultura, o processo vai a Conselho de Ministros e – se tudo estiver em ordem – receberá então a identificação IG (Indicação Geográfica). “É uma certificação em território nacional que estamos a contar conseguir ainda este ano”, diz o presidente do Agrupamento; mas não é tudo. “Depois, o processo segue para Bruxelas, que tem meio ano para responder, para que aprove o IGP (Indicação Geográfica Protegida)”, descreve Diogo Almeida, acrescentando que “o processo é moroso” mas necessário para “separar o trigo do joio”. E avança: “Estamos a certificar para ter a certeza de que as pessoas não são enganadas, para que não comprem ‘fogaça-brioche’; Assim, quando quiserem comprar, vão procurar a fogaça certificada, com
a garantia de que ela é feita conforme a receita tradicional, com qualidade”, defende o produtor, salientando ainda que, “uma vez certificada, não vai ser qualquer um que vai poder fazer fogaça. Vamos fazer com que nem toda a gente possa vender; se quiserem vender, estarão sujeitos às regras. Haverá um caderno de especificações que tem de ser seguido à risca, porque senão haverá inconformidade, sujeita a sanções”, avisa Diogo Almeida. Desvendando mais pormenores restritivos, o presidente do Agrupamento de Produtores de Fogaça da Feira sublinha que é “estritamente proibido adicionar qualquer ingrediente à receita”; e que “as pessoas têm de olhar para uma fogaça e perceber o que é a verdadeira fogaça”. “Se todos os produtores fizessem a fogaça bem feita, ganhávamos todos, porque haveria cada vez mais gente a comprar. Agora, se chega aqui uma pessoa, que não conhece a fogaça, e compra uma porcaria qualquer, a que deram o nome de fogaça, prova e interroga-se: ‘isto é que é a fogaça da Feira? Tanta fama…, mas afinal isto não é nada’. Essa pessoa nunca mais compra fogaça”, afiança Diogo Almeida, que já teve essa experiência com um amigo. A certificação irá evitar tais situações. “É exactamente aí que o certificado vai marcar a diferença”, remata com convicção.
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O executivo da União de Freguesias da Feira, Espargo, Sanfins e Travanca saúda todos quantos contribuem para fazer da Festa das Fogaceiras um acontecimento ímpar no panorama cultural português
Festa das Fogaceiras | 2014
a tradição reinventada
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Um processo… sui generis
I.G.P versus D.O.P “Certificação da Fogaça” é um quase-neologismo, em que circuncricção geográfica em apreço. Para requerer registos IGP ou DOP se projecta uma espécie de protecção do produto-fogaça Principais diferenças entre Apesar de o requerimento de registos e da circunscrição da sua área de produção. Mas o que IGP ou DOP estarem praticamente reIGP e DOP está em cima da mesa é o acrónimo “IGP”, significante Aparentemente similares, as certifica- servados a agrupamentos de produtode “Indicação Geográfica Protegida”, pelo qual os res- ções contêm, no entanto, “pequenos” res ou de transformadores (através de denominado Conselho Regulador) ponsáveis pela dita “certificação” parecem ter optado (ou pormenores diferenciadores, que, um não obstante, podem vir a revelar-se em casos excepcionais, a determinar alguém por eles). Mas poder-se-ia ter optado por uma determinantes em certas circuns- caso-a-caso, é admissível a subscrição de um processo por um cidadão, de certificação “DOP” – Denominação de Origem Protegida, tâncias. Enquanto a IGP indica que o vínculo índole jurídica singular. muito mais abrangente e de mais-valia institucional?... A IGP - Indicação Geográfica Protegida
A DOP – Denominação de Origem Protegida
A denominação integra o nome de uma região ou de um lugar determinado (podendo, em casos excepcionais, corresponder a um país) destinando-se a servir de suporte à designação de um produto (alimentar ou agrícola) que seja comprovadamente originário da área geográfica em apreço; que possua qualidades e características específicas e determinadas, dentre elas uma reputação exclusiva, ligadas à origem geográfica; e cuja produção, transformação ou elaboração sejam levadas a cabo – comprovadamente – em tal zona geográfica definida.
A denominação reporta ao nome de uma região, de um determinado lugar, (podendo, igualmente em casos excepcionais, corresponder a um país). Tem como objectivo designar um produto alimentar ou agrícola que seja comprovadamente originário da área geográfica em apreço, tal como a IGP; mas exige que as qualidades e/ou características fundamentais (do produto) sejam consequência directa e exclusiva do meio geográfico, atentando nos seus factores naturais e humanos, intrínsecos; e que a produção, transformação ou elaboração, se efectuem – comprovadamente – na
com o território deve estar plasmado em pelo menos uma das fases do processo de produção, a DOP exige que a denominação de um produto, suas produção, transformação e elaboração tenham lugar na zona geográfica em apreço, sob regras de especialização reconhecida e comprovada, factores que determinam uma vinculação ao território de forma absoluta e determinante, no caso da DOP.
Pistas Para melhor se perceber as condicionantes de um processo de Certificação IGP ou DOP, recolhemos uma série de indicadores obrigatórios; alguns, aparentemente comezinhos, outros a exigir capacitação técnica adequada.
Para se poder exibir a certificação, é necessário: • Nome aprovado do produto, com a denominação de origem ou a indicação geográfica de origem • Descrição do produto e principais características físicas, químicas, microbiológicas ou organolépticas • Delimitação da zona geográfica indicada • Elementos que provem que o produto é originário dessa zona geográfica • Elementos que justifiquem o vínculo entre o produto e o meio geográfico indicado • Descrição do método de obtenção do produto, e se for o caso, dos métodos locais, cabais e constantes, bem
como informação sobre o processo de embalagem efectuado na zona geográfica limitada para salvaguardar a qualidade, garantir a origem, ou assegurar o controlo de qualidade • O nome e a direcção das autoridades ou organismos competentes, encarregados de verificar o cumprimento do indicado na lista de condições aprovada • Qualquer norma específica de etiquetagem para o produto em questão • Eventuais requisitos que devam cumprir-se em virtude de disposições comunitárias ou nacionais.
Importante Em todo o caso, o processo determina-se finalmente no seio da União Europeia, já que o sistema de registo internacional de denominações de origem rege-se pelo Acordo de Lisboa, relativo à Protecção das Denominações de Origem e seu Registo Internacional (este, adoptado em 1958 e revisto em Estocolmo em 1967). O Regulamento do Acordo de Lisboa modificado mais recentemente entrou em vigor a 1 de Abril de 2002.
Escola do Farinheiro recria desfile das fogaceiras
Valorizar a tradição fortalecer laços familiares A Escola Básica do 1.º ciclo do Farinheiro, em Fornos, promoveu uma actividade diferente e divertida para os alunos e respectivos familiares, a pretexto do tema das Fogaceiras.
André Costa andre.costa@coreiodafeira.pt O evento contou com a presença de várias personalidades do concelho, dentre elas os vereadores dos pelouros do Desporto, Educação e Juventude e da Cultura, Turismo e Museus, respectivamente, Cristina Tenreiro Gil Ferreira; da directora do Agrupamento de Escola de Santa Maria da Feira; e das Associação de Pais e direcção da Escola. Cada um dos educandos encarregou-se de elaborar um boneco representativo do desfile desta época festiva para todos os feirenses, num trabalho que teve como objectivo valorizar as tradições e incutir nos mais pequenos a cultura do concelho de forma, ao mesmo tempo, pedagógica e divertida.
Envolver os pais no projecto, foi mais uma forma encontrada para preservar os valores familiares e ajudar a fortalecer laços afectivos. Foram apresentados mais de 30 bonecos, todos eles feitos com materiais reciclados e à espera da avaliação dos convidados. No final, todos eles saíram vencedores, com alguns alunos a dizerem poemas alusivos à Festa das Fogaceiras.
Protagonistas O pequeno Duarte, que mostrava com orgulho o espaço deixado pela queda de um dente, prontamente apresentou o seu boneco. “Fiz o boneco com garrafas grandes velhas; e a fogaça fi-la com garrafas mais pequeninas”, revelando ainda: “A minha mãe é que me
ajudou, porque sozinho era difícil”. Já o rebelde Francisco, também quis ir-se embora sem, por sua vez, explicar como construiu a sua figura. “Eu e os meus pais fizemos o boneco também com garrafas e sacos do lixo”, explica. Leonor, mais envergonhada, lá foi dizendo que foram “a avó a mãe e a tia” que a ajudaram na elaboração da sua fogaceira. No final, o vereador Gil Ferreira mostrava-se satisfeito com a iniciativa. “É uma acção muito oportuna e muito feliz. Reforça o envolvimento na construção que tem por base a nossa história. É precisamente nestas idades que se incutem valores de família e de identidade cultural e vejo esse futuro com grande esperança”, rematou, com convicção.
última
20.JAN.2014
Outras Fogaças; outras lendas; outros padroeiros… A Fogaça feirense não está sozinha, no universo do paladar focaciano. Acompanham-na as Fogaças de Alcochete e de Palmela, em suas formas mais franzinas, dadas a fantasia na forma (ao caso, da palmelense). Ainda assim, todas elas se afirmam em coincidências várias, nos aspectos simbológicos e votivos. • Fogaça de Palmela A Fogaça palmelense, cuja estrutura e aspecto a relacionam mais com os biscoitos, é um dos produtos gastronómicos mais representativos da região do Sado e está intimamente ligada à história e vivência das gentes palmelenses, que professam, ainda hoje, grande devoção a Santo Amaro. À imagem do que por cá se faz, a 15 de Janeiro – dia que o calendário religioso reservou para o santo nascido em Roma, no século VI – a comunidade palmelense revive a tradicional Bênção das Fogaças na sua Igreja Matriz, recriando um ritual que noutros tempos tinha como objectivo pedir saúde e proteção de colheitas e animais. De acordo com a tradição, os biscoitos eram oferecidos ao Santo como pagamento de promessas, projectando-se nas formas das Fogaças a simbologia do propósito a que se destinavam. Aliás, o que explica a multiplicidade de formas e feitios, deixados ao livre arbítrio (ou inspiração) dos voventes, ao tomar assim, a representação da graça pretendida. O ritual fogaceiro foi recuperado pela Confraria Gastronómica de Palmela, sendo oseus confrades, trajados a rigor, quem leva ao altar as fogaças, numa cerimónia aberta à participação de todos.
A receita Descritas como “muito aromáticas e de sabor inconfundível”, as Fogaças de Palmela chegam até nós através de várias receitas familiares, todas elas cheias de tradição… e segredo. Ingredientes: 1 kg de massa de pão; 1 kg de açúcar; 1 kg de farinha; 50 g de canela; 1 ovo; 50 g de erva doce; ½ cálice de aguardente; sumo de 1 laranja; 100 g de banha. Modo de Preparação: Amassa-se a massa de pão com a banha derretida, junta-se o ovo e a aguardente e o sumo de laranja. Estando bem amassado, junta-se a farinha, canela e erva-doce, ficando uma massa homogénea. Estica-se a massa com um rolo e corta-se em vários feitios, pinta-se com ovo e coze-se em forno a 200º.
O padroeiro Santo Amaro, filho de um senador romano, tinha apenas doze anos de idade quando foi entregue aos cuidados de São Bento, fundador da Ordem
Beneditina. Rapidamente as elevadas qualidades do jovem fizeram dele um exemplo a seguir, acabando o imaginário por reservar-lhe um feito único, premiando-lhe as virtudes do amor, na oração e no silêncio: foi recompensado pela sua obediência, andando sobre as águas. Diz a lenda que São Bento teve a visão de um confrade a afogar-se num açude, sem ninguém por perto que o pudesse ajudar, pedindo por isso a Amaro que o fosse salvar. Num ápice, Amaro pediu a São Bento que o abençoasse, invocou a graça de Deus e sem hesitar, correu e andou sobre as águas sem se afundar. Agarrando o confrade, levou-o para a margem sem se aperceber, sequer, do que conseguira. Quando Amaro se deu conta do que sucedera, atribuiu os méritos ao seu mestre, São Bento. O episódio valeu-lhe a comparação com São Pedro (que, por falta de fé, se afundou nas águas do mar, quando tentou andar sobre elas) e o reconhecimento de seus pares. Factualmente, refere-se que, com alguma naturalidade, foi sendo encarado como o herdeiro espiritual de São Bento e seu sucessor, apontando-se-lhe como principais virtudes as castidade, humilde, caridade e a obediência. Falecido em 584, Santo Amaro é o padroeiro dos transportadores, dos ferroviários e dos galegos em Portugal. A flor de Liz representada no seu escudo, remete para a introdução da Ordem beneditina em França.
• Fogaça de Alcochete A fogaça típica de Alcochete, é uma espécie de pão adocicado apresentando-se como um bolo de simplicidade quase espartana, na linha dos pães doces que se fazem em Portugal. Uma das particularidades marcantes da fogaça alcochetense, assenta no método de cozedura, que a apresenta bem cozida à superfície quase estaladiça, mas algo encruadas no miolo. Ao longo dos tempos, o seu peso tradicional sempre rondou um quilo, mas a adaptação aos tempos modernos tem levado à produção de fogaças mais pequenas, com pesos variados entre os duzentas e cinquenta e os quinhentos gramas. À semelhança da fogaça santamariana, apresenta-se com um sabor óptimo a canela e limão…,
Ingredientes 1 kg de farinha de trigo; 750g de
açúcar amarelo; 250g de manteiga derretida; 250ml de leite; Sumo e raspa de 1 limão; 1 colher de chá de fermento; 4 colheres de sopa de canela; 1 gema de ovo batida, para pincelar.
Preparação Juntar todos os ingredientes numa tigela, com excepção do leite, que se deve ir adicionando aos poucos, visto que o sumo de limão varia na quantidade. Amassar bem até formar uma bola de massa homogénea e que se despegue das mãos. De seguida, dividir a massa nas proporções desejadas e fazer bolas com a mesma. Forrar um tabuleiro de forno com papel vegetal, em que se colocam as bolas de massa, achatando-as um pouco. Pincelar com a gema de ovo e dar uns golpes superficiais com uma faca. Vai ao forno a 200 graus, entre 25 a 35minutos, consoante o tamanho das fogaças e o gosto pessoal.
A padroeira É à Virgem da Atalaia que os alco-
chetenses votivam a sua Fogaça. Há mais de 600 anos que o povo transmite a lenda de que “em tempos idos”, num dos dias em que os pescadores da terra se fizeram ao mar, surgiu inesperadamente um vendaval tão forte, que até as esperanças se perderam! Nessa altura, um barqueiro, sentindo-se naufragar, gritou em desespero pela Virgem Santíssima, pedindoLhe protecção. Garante a lenda que a expressão da fé foi tão grande, que a Senhora apareceu, surgindo do monte da Atalaia... E logo ali o vendaval amainou, permitindo à embarcação chegar com a tripulação, sã e salva, a Alcochete. A fé desses barqueiros consolidouse e como reconhecimento passaram a ir em procissão ao monte da Atalaia, oferecer à Virgem uma bandeira e a miniatura do seu barco. Aparentemente sem ligação directa ao sentimento votivo, a bola morena e adocicada a que deram o nome de Fogaça, acabou por surgir como bolo emblemático associado à romaria da Virgem da Atalaia.
E mais esta… A prima mais afastada da nossa Fogaça, é a Focaccia, uma italiana de reminiscências genovesas, que acabou por se disseminar um pouco por toda a Itália. Para além do nome (assume-se étim) pouco mais tem a ver com a nossa fogaça. Trata-se de uma espécie de bola, achatada e macia, em geral coberta com sal grosso, azeite e alecrim; mas também aceita carnes de conserva, por exemplo. Na Itália é usualmente consumida como aperitivo ou acompanhamento de entradas de refeição.
Correio da Feira 20.JAN.2014
Santa Maria da Feira // O jovem integra o Quarteto Costa
Violino Tomás Costa vence Prémio Inatel 2014 O violinista feirense, Tomás Costa, violino, foi o vencedor do Prémio INATEL 2014 – Solistas com a Orquestra Académica Metropolitana. O Prémio Inatel premeia a qualidade artística dos Alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra (ANSO) e contou com a participação de 17 candidatos que se apresentaram a concurso com os seguintes instrumentos: clarinete, violoncelo, flauta, piano, trombone, trompete, trompa, viola, violino, fagote e tuba. Tomás Costa tem 18 anos e reside em Santa Maria da Feira, de onde é natural. Começou a aprendizagem do violino em 1997, com quatro anos de idade, na Academia de Música de Santa Maria da Feira, na classe de método Suzuki, inicialmente com Augusto Trindade e depois com António Fernando Silva. Complementarmente, entre 2001 e 2005, estudou com Daniel Rowland, então concertino da Orquestra Gulbenkian. Desde 2006 é aluno de um dos mais conceituados intérpretes e professores portugueses de violino, Aníbal Lima. A primeira vez que se apresentou individualmente em público foi no ano 2000, no Europarque, com sete anos de idade, num concerto de homenagem à pianista e pedagoga Gilberta Xavier de Paiva (fundadora da Academia de Música de Santa Maria da Feira, do Conservatório de Aveiro e da Academia de Santa Cecília, de Lisboa). Um ano depois, em Abril de 2001, tocou pela primeira vez como solista com orquestra numa digressão por Itália da Orquestra de Jovens do Concelho da Feira dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira, tendo interpretado o Concerto de Vivaldi em Lá menor em
Diogo Costa (3.º da esquerda para a direita) integra o Quarteto Costa Génova, Asti e Alessandria. Em 2004 estreou-se como solista com orquestra profissional em concertos realizados com a Orquestra das Beiras, em Aveiro e Albergaria-a-Velha. Em 2005 participou pela primeira vez numa masterclass realizada no estrangeiro, na Holanda, no âmbito do Stift Muziek Festival de Weerselo. Em Dezembro do mesmo ano apresentou-se como solista no Concerto Comemorativo dos 50 anos da Academia de Música de Santa Maria da Feira, no Grande Auditório do Europarque, interpretando o Concerto para Violino em Sol maior de Mozart. Em 2006 participou pela primeira vez num concurso (Concurso Santa Cecília do Curso de Música Silva Monteiro, no Porto), obtendo o primeiro lugar entre dezassete concorrentes. Em Julho de 2009 conquistou o 1.º prémio no Con-
curso Internacional de Violino do Fundão, no Nível V (até 18 anos de idade) e em Setembro de 2010 obteve o 2.º lugar no Prémio Jovens Músicos da Antena 2 (nível médio: até 18 anos de idade). Já realizou masterclasses com Gerardo Ribeiro, Daniel Rowland, Aníbal Lima, Sergey Kravchenko, entre outros. Tomás Costa tem um violino Capela, de 2002. Tomás Costa, Prémio Inatel 2014, apresentar-se-á como solista em concerto com Orquestra Académica Metropolitana, em Março. Entretanto, o músico feirense integra a programação da Festa das Fogaceiras, estando marcado, para o próximo domingo, um concerto do Quarteto Costa – Música de Câmara para Cordas, do qual faz parte. O quarteto é formado por quatro alunos da Academia Nacional Superior de Orquestra, dois deles feirenses.
Espargo // Parecer negativo da PSP devido a antecedentes da zona
Pedido de alargamento de horário da “Cool Disco” indeferido Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
A empresa proprietária do estabelecimento “Cool Disco”, situado na Zona Industrial do Roligo, em Espargo, submeteu à Câmara um pedido de alargamento do horário de funcionamento do espaço, que acabou por ser indeferido, na última reunião do executivo municipal. “É no mesmo sítio onde estava o Maria.pt. Embora as zonas industriais sejam normalmente um bom local para discotecas, porque não perturbam, este espaço fica perto de habitações e durante anos tivemos reclamações dos moradores” – explicou Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, acrescentando que o que perturba não é o funcionamento do espaço em si, mas a entrada e saída das pessoas a altas horas da madrugada.
A autorização foi pedida por um ano, mas devido aos antecedentes da zona, a PSP e a Câmara acabaram por dar um “parecer não favorável”. O estabelecimento, que abriu há dois meses, continua assim a funcionar até às quatro da manhã, sendo-lhe concedidas ocasionalmente licenças precárias para eventos. “Vamos manter esta prática, estando sempre alerta para excessos” – afirmou Emídio Sousa. O vereador socialista Eduardo Cavaco alertou para o facto de que “se os jovens não encontrarem sítio para onde ir na Feira, procuram noutros lados”. Já a vereadora do PS, e expresidente da Junta de Freguesia de Espargo, Susana Correia, confirmou os “maus momentos” vividos com o Maria.pt, que ficava “paredes-meias com habitações”. “O civismo das pessoas na entrada e saída das discotecas não é
nenhum. Há poluição, há ruído, há os chamados ralis, para ver quem tem o carro mais potente” – descreveu Susana Correia, sublinhando que se deve ter cuidado com as licenças pontuais porque todas as semanas há uma festa disto ou daquilo. A vereadora com o pelouro da Administração e Finanças, Helena Portela, afirmou que “iam analisar os pedidos pontualmente e daqui a algum tempo reveriam a situação”. “Sempre que houver reclamações, a licença é suspensa de imediato” – adiantou. Emídio concluiu o assunto salientando que “não se pode ser fundamentalista” até porque o espaço se “tem comportado bem” e uma discoteca é um negócio, logo é importante para a economia. “Gosto muito de discotecas mas longe da minha casa” – rematou Susana Correia. O indeferimento foi aprovado por unanimidade.
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Santa Maria da Feira // No próximo dia 31, na Biblioteca Municipal
RCF volta a premiar os melhores do Concelho na Gala de Mérito A cooperativa da Rádio Clube da Feira vai reeditar a Gala de Mérito Concelhio RCF, que tem como objectivos premiar as entidades e personalidades que se destacaram em diferentes áreas: Desporto, Cultura, Acção Social, Artes, Eventos, Protecção Civil, Associativismo e Personalidade do Ano. O evento vai ter lugar na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, no próximo dia 31, sendo que são nomeados, para a área do Desporto, como “Clube do Ano”, o Clube Desportivo Feirense, Lusitânia de Lourosa, Clube Desportivo Soutense, EFAPEL Glassdrive e Liberty Seguros-Santa Maria da Feira-KTM; para “Dirigente do Ano”, Vítor Teixeira (Lusitânia de Lourosa); Maria Celeste Rato (presidente da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro); Virgílio Oliveira (S. João de Ver); Alfredo Amadeu (Fiães) e Manuel Teixeira (Feirense/Camadas Jovens); para “Treinador do Ano”, Martelinho (Lusitânia de Lourosa/Futebol), Tony Rato (Lusitânia de Lourosa/Ténis de Mesa), Paulo Ferreira (Colégio de Lamas/Natação), Manuel Correia (Liberty Seguros-Santa Maria da Feira-KTM/Ciclismo) e Paulo Neto (pai) (ACRDE/Atletismo). Será ainda distinguido o “Atleta do Ano”, estando nomeados Mauri Gomez (FTCTENIS/Ténis), Paulo Neto (filho) (ACRDE/Atletismo), Simão Capitão (Colégio de Lamas/ Natação), Joni Brandão (EFAPEL Glassdrive/Ciclismo) e Joana Cunha (Lobos Negros/Taekwondo). Para o “Prémio Carreira” a escolha será feita entre Saúl Fernandes (Lourocoop), Carlos Malta (C.D.C. S.Paio de Oleiros), António Júlio (GRIB-Grupo Recreativo Independente Brandoense); Serginho (Feirense/Futsal), Maria Fernandes (Lourocoop/Atletismo). Na área da Cultura, estão nomeados o Orfeão da Feira, Cirac, Liga dos Amigos da Feira, Casa da Gaia, AMAR – Rio Meão. No que diz respeito aos eventos associativos, foram seleccionados Danças
do Mundo (Casa da Gaia), Festival de Música de Paços de Brandão (Cirac), musical “O Nazareno” (Orfeão da Feira), Festival Doce (Juventude Inquieta), Festival das Sopas (AJISCE – Souto). Já para Dirigente do Ano estão nomeados Pedro Silva (Juventude de Sanguedo), Domingos Florim (Casa da Gaia), José Roberto Silva (Orfeão da Feira), Adão Carvalho (Rancho Folclórico “As Lavradeiras” de Rebordelo) e Vítor Pais (Banda Musical de S. Miguel de Souto). Para os eventos do ano a escolha poderá ser feita entre a Semana Santa, Viagem Medieval, Imaginarius, Terra dos Sonhos e Festival de Cinema Luso-Brasileiro. Na categoria das Artes estão nomeados Iria Perestrelo (soprano), Ricardo Vieira (pianista), Carla Mota (artesanato), Catarina Gouveia (actriz) e Paulo Ferreira (tenor). A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, o Centro Social de Santa Cruz das Irmãs Passionistas, a Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira e a Liga dos Amigos do Hospital de S. Sebastião são as entidades nomeadas para “Melhor Trabalho na Acção Social”. Na categoria de “Melhor Trabalho na Área da Protecção Civil” estão nomeadas a Associação Humanitária dos Bombeiros de Arrifana, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Santa Maria da Feira, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, PSP e GNR. Carlos Martins; Alfredo Henriques; Emídio Sousa; Eduardo Pereira e Ernesto Boaventura são os nomeados para a “Personalidade do Ano”. A votação decorre em http://www. radioclubedafeira.pt/. O sistema apenas aceita um voto por participante em cada categoria. Ao participar uma segunda vez do mesmo IP, será eliminado o voto anterior e contabilizado o último.
Vale
Banda Marcial encerra celebrações do centenário A Banda Marcial do Vale fechou, em Dezembro, o seu programa de comemoração do 100.º aniversário, com um concerto que contou com a presença do bispo feirense. D. Carlos Azevedo. Ao longo do ano que findou, a banda realizou 38 eventos culturais, realizados nas freguesias de Louredo e do Vale. As celebrações do centenário abrangeram vários géneros artísticos, destacando-se as presenças das Bandas Militares do Exército e da Força Aérea, Banda de Zamora (Espanha), Bandas Filarmónicas, Bandas
Juvenis, Teatro, Tunas Musicais e Académicas, Ranchos Folclóricos, Grupos de Instrumentos (concertinas, cavaquinhos, etc.), Música Ligeira, Coros e Canto Lírico, Workshops, Cursos de Direcção e de Interpretação com figuras reconhecidas nacional e internacionalmente tais como o Prof. Hugues Kesteman (fagote), Prof. António Saiote (clarinete), Prof. Nuno Pinto (clarinete), José Ignácio Petit (Espanha). No total, a programação da banda envolveu uma assistência superior a 9.310 pessoas que assistiram à actuação de 4.150 artistas.
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Correio da Feira 20.JAN.2014
A rotina matinal de uma estudante da Eb2,3 Fernando Pessoa
Todos os caminhos vão dar à escola
Os alunos dos 8º ano de escolaridade da EB2,3 Fernando Pessoa, em Santa Maria da Feira, visitaram, na última terça-feira, a redacção do Correio da Feira. Centenas de alunos ficaram a conhecer a história do jornal mais antigo do Concelho e, colocandose na pela de um jornalista, entregaram uma reportagem sobre as viagens que, todos os dias, fazem de suas casas para a escola. O resultado é agora publuicado nesta página. O começo de cada dia é uma coisa simples e banal, está nas nossas rotinas, no modo automático. No entanto, se olharmos
com atenção, vemos a azáfama de cada dia, em cada pessoa, logo pela manhã: é o carro à frente que não anda, são os peões que atravessam sem ser nas passadeiras, são os minutos que parecem passar muito mais depressa. Estes, entre outros, são os problemas de todos os alunos que, todas as manhãs, se dirigem para a escola. As suas rotinas matinais, consumidoras de todos os minutos, que sempre vão dar, não a Roma, e sim à escola. São oito horas da manhã e o despertador toca. Tenho exatamente trinta minutos para me levantar, vestir, arranjar, tomar o pequeno-almoço e chegar à escola. O relógio não para a sua marcha e todos os minutos contam. Para muitos o dia começou ainda mais cedo, mas mais uns minutos de sono, é um dos privilégios de quem vive perto do local de estudo. Depois da correria habitual para estar pronta a tempo, saio de casa para um novo dia. Vou de carro com os meus pais. O
barulho rangente do portão da garagem é o mesmo desde que sou pequena. É tão familiar que o reconheceria em qualquer lado. Faz parte da rotina. Tal como eu, muitos outros alunos também estão a sair de casa. É o caso da minha vizinha do primeiro andar, que todos os dias vejo, dentro do carro com os seus pais, mochila já às costas, a acenar-me como forma de cumprimento. Fazemos parte da rotina uma da outra. Mal o portão fecha, com o seu barulho estrondoso atrás de nós, o meu pai faz o mesmo gesto automático e desliga o rádio. A este silêncio, todos nos benzemos. É hora de rezar. Rezamos em conjunto, concentrados no que estamos a dizer. Naturalmente, há movimento lá fora, mas nestes minutos não presto atenção ao mundo para lá das portas do carro. Assim que terminamos, com o gesto final de bênção, o rádio volta a ser ligado e a minha atenção volta a concentra-se no mundo exterior. Durante este percurso, com a
curta duração de cerca de sete minutos, existem duas paragens, ambas com o mesmo propósito: ir buscar dois amigos que vão comigo para a escola. A Bia já está cá fora, sentada à nossa espera. Assim que o carro vira a esquina da rua onde ela mora, vejo-a a levantar-se. O meu pai para o carro sempre no mesmo local: mesmo em frente à porta do prédio. O som do abrir da porta, um familiar “Bom dia!” antes de a porta voltar a fechar e o carro arrancar de novo. Já só falta o João, que vive numa rua muito movimentada. A viagem até sua casa exige muitas paragens no trânsito para deixar passar os peões, normalmente outros alunos a caminho das suas aulas, nas passadeiras. O João espera por nós sempre no mesmo sítio, ainda dentro do seu prédio. “Bom dia! Obrigado por me levar!”, diz assim que entra no carro. Continuamos a nossa viagem. Uns metros à frente, surge um cheiro muito familiar a pão. Vem
de uma padaria, que a essa hora já tem as portas abertas para os primeiros clientes. Neste ponto do percurso, com a aproximação à escola, o trânsito é cada vez mais intenso e alguns pais fazem um desvio para os filhos não chegarem atrasados. Avançamos mais um pouco no trânsito e acabamos por sair do carro numa rua lateral à escola. Só assim conseguimos chegar a horas. Muitos outros alunos fazem o mesmo. Percorremos os metros finais até à escola e encontramos sempre amigos pelo caminho. Vamos a conversar e a rir até ao portão de entrada, onde a confusão é ainda maior, com alunos e professores a entrar no recinto escolar e vários carros a bloquear a rua de acesso à escola. Ao longe, vejo sempre os autocarros, com o barulho alto dos seus motores, a deixar os alunos que transportam na paragem. Entramos na escola, prontos para mais um dia. Teresa Ribas N°25 — 8°B
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
Bullying
Ao longo dos últimos tempos temos assistido a um crescente aumento de notícias relacionadas com casos de bullying. Ora não sendo esta prática incomum no nosso país, creio que a divulgação dada a estas situações tem revelado uma crescente preocupação de toda
a sociedade. Por conseguinte, importa sublinhar que esta forma de violência silenciosa quase que obriga a vítima «a chorar para ela mesmo», procurando silenciar a sua dor e sofrimento por todos aqueles que o rodeiam e cumulativamente vai deixando marcas severas na vítima. Neste sentido, todos os atos perpetuados pelos agressores são, na maioria das situações, pouco visíveis, uma vez que, utilizam formas de jogo patológico que não deixa marcas físicas. Assim sendo, as formas de humilhação e perseguição persistente junto da vítima vai progressivamente aniquilando-
a e destruindo-a. Constrói-se um ciclo de persistência agressiva que promovem a desconstrução da autoimagem e autoestima que, muitas das vezes, quase que tornam a vítima completamente dependente deste rodopio de constantes agressões. A vítima procura sair mas não consegue, parecendo enredada nesta teia de agressividade constante. Assim sendo, deveremos estar atentos a possíveis alterações comportamentais da criança/ jovem, bem como, alterações das suas rotinas diárias. A constante exposição a este tipo de ações promoverá alterações
significativas, podendo iniciarse com alterações no padrão do sono, menor capacidade comunicacional ou longos períodos de silêncio, bem como, evitamento perante as figuras mais significativas. A vítima sofre sozinha com o desejo de expor tudo aquilo por que está a passar, no entanto, por medo, vergonha e até mesmo humilhação vai ocultando, escondendo. Apesar de algumas vezes passar despercebido, a comunidade escolar, os pais e outros significativos deverão estar atentos a possíveis alterações comportamentais, pois a vítima não agirá, não comunicará da
mesma forma. Sendo uma problemática democrática, ou seja, transversal a todas as classes sociais e inclusiva, pois nenhuma criança é excluída à priori…tudo e todos são alvos apetecíveis por parte do(s) agressor(es). Importa que estejamos atentos para que adotemos formas proactivas de sinalização e de intervenção junto da vítima e agressores. O silêncio da vítima significará muito, no entanto, não poderemos continuar a não ver o real significado deste silêncio! Nuno Barata, psicólogo clínico
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A sua Dor de Cabeça não o deixa em paz? Tente perceber o porquê! A cefaleia, vulgarmente conhecida por dor de cabeça, pode apresentar-se como o primeiro sintoma de alerta para uma doença do sistema nervoso. A maioria dos pacientes que recorrem à observação médica sofrem de cefaleias primárias (enxaquecas e cefaleias de tensão), ou cefaleias benignas e reversíveis (cefaleias associadas à febre e hipertensão arterial). Ao ser identificada, a cefaleia pode conduzir ao diagnóstico precoce, bem como ao plano terapêutico adequado à alteração em questão.
Causas mais prováveis de cefaleia • Situações de stress • Aumento da Tensão Arterial • Sinusite • Rinite Alérgica • Hipocoagulação • Traumatismo crâneo encefálico • Neoplasia conhecida • Doente com imunossupressão ou imunodeficiência • Infecção do Sistema Nervoso Central • Hemorragia • Aneurisma sem rotura
Tratamento Na ausência de sinais/sintomas ou patologia de risco associada à cefaleia e particularmente quando o paciente apresenta um historial clinico de cefaleia recorrente, deve ser instituida terapêutica sintomática com anti-inflamatórios não esteróides ou analgésicos, associados a antieméticos, se houver náuseas e vómitos. Se mesmo após o tratamento a dor persistir, não deve automedicar-se, mas sim, procurar nova avaliação Médica. Cada paciente é único e deve ser avaliado como tal, pelo que, o plano terapêuti-
co deve ser instituido pelo seu Médico, não descurando o acompanhamento da evolução do seu estado clínico.
A importância da observação por Profissionais de Saúde São várias as doenças graves que apenas se manifestam por cefaleia, daí a importância duma avaliação Médica e de Enfermagem de forma cuidada e
personalizada. Todos os dados são relevantes até chegarmos ao diagnóstico final, portanto não deixe nada por dizer. A Equipa de Enfermagem tem o papel de crucial de proceder a uma recolha de dados iniciais, questionando o paciente sobre as várias alterações sentidas, tentanto perceber os factores de risco inerentes à sua situação clinica, acompanhando o paciente
e vigiando o seu estado clinico. Após observação, poderá necessitar de realizar exames complementares de diagnóstico, como Análises Sanguíneas, Ressonância Magnética,TAC ou Punção Lombar.
situação. Para que possa sentir-se seguro de cada decisão a tomar, a sua chamada é sempre atendida por um Enfermeiro, com o intuito de solucionar a sua inquietação. Não hesite em contactar-nos, estamos ao seu dispor Todos os Dias das 10h às 22h.
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Enfermeira Marlene Conceição, Walk-in clinics Santa Maria da Feira
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Mosteirô vence dérbi com o Argoncilhe
Mozelense Samu sonha chegar à 1.ª Liga
Fiães e Milheiroense seguem na Taça
Lourosa derrotado em casa pelo Always Young
Feirense vence Leceia e segue em frente na Taça
Fiães e Milheiroense são as equipas que restam na Taça distrital depois da eliminação de Sanguedo.
As jogadores lusitanistas venciam por 1-0 ao intervalo, mas foram incapazes de manter a vantagem.
“Fogaceiros” foram a Oeiras arrancar um triunfo muito suado e avançam na Taça de Portugal.
Em jogo de acerto de calendário, o Mosteirô recebeu e bateu o Argoncilhe por claros 3-0 em Souto.
Samu joga nos juniores do Boavista mas já foi chamado aos seniores por qutro ocasiões e como titular.
Futebol
Futsal
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Reportagem
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2.ª Liga // “Fogaceiros” ultrapassam Santa Clara
Feirense retoma trilho das vitórias O Feirense foi aos Açores bater o Santa Clara por 0-2 com Porcellis, que representava os açorianos na temporada passada, a fazer os dois golos da formação azul. Depois da derrota na jornada anterior em casa diante do Desportivo das Aves, os homens de Pedro Miguel alcançaram a segunda vitória fora de portas frente a uma adversário directo na fuga pela despromoção. Com uma exibição personalidada, os “fogaceiros” foram muito eficazes, algo que tem faltado em muitos dos jogos realizados esta época. Aos 20 minutos o ponta de lança brasileiro emprestado pelo Braga fez o primeiro tento, numa
altura em que o Feirense controlava o encontro e não deixava o Santa Clara criar grande perigo. No segundo tempo, o mesmo Porcellis bisou e bateu pela segunda vez o guarda-redes feirense Serginho, fazendo o 0-2 aos 56 minutos. De relembrar que o Feirense terminou o encontro com mais dois homens em campo devido às expulsões de Seddiki por duplo amarelo e de Ruizinho, este com vermelho directo já perto do apito final deRui Rodrigues. O triunfo permite aos azuis ultrapassarem o seu adversário na tabela. LIGA 2 CABOVISÃO
Resultados - 25.ª Jornada Beira-Mar 3 2 Atlético CP Marítimo B 1 1 Chaves Tondela 0 0 Acad. Viseu Sp. Braga B 3 0 Sp. Covilhã Portimonense 0 2 Benfica B Santa Clara 0 2 Feirense Trofense 1 1 Sporting B Desportivo Aves 2 0 Farense Leixões 2 3 Oliveirense
Estádio de São Miguel
vs 0
2
Árbitro: Rui Rodrigues Santa Clara: Serginho, Sandro, Seddiki, Pedro Cervantes (Ruizinho, 60), Pacheco, De Leonço, Minhoca, Igor (JP, 76), Miguel, Paulo Arantes, Hugo Santos (J. Ventura, 57) T: Horácio Gonçalves Feirense: Paiva, Ícaro, Sténio, Tiago Jogo, Tonel, Diogo, Cris (Carvalho, 90), Jorge Gonçalves, Barge (Zé Pedro, 59), Valente (Xavier, 79), Porcellis T: Pedro Miguel Amarelos: Sténio (10), Sandro (19), Ícaro (37), Seddiki (39 e 55), Diogo (61), Barge (61), Valente (77), Carvalho (90+3) Vermelhos: Seddiki (55) e Ruizinho (87) Golos: Porcellis (20 e 56)
Penafiel 1 0 F. C. Porto B Moreirense 3 0 União Madeira Classificação J V E D F - C P Moreirense 25 13 9 3 40 - 15 48 F. C. Porto B 25 13 5 7 30 - 22 44 Benfica B 25 12 7 6 55 - 34 43 Portimonense 25 13 4 8 37 - 31 43 Penafiel 25 11 10 4 25 - 15 43 Sporting B 25 13 3 9 37 - 31 42 Sp. Covilhã 25 12 4 9 27 - 24 40 Desp. Aves 25 11 5 9 22 - 20 38 Tondela 25 10 7 8 30 - 25 37 Chaves 26 10 6 10 30 - 39 36 Marítimo B 25 10 6 9 20 - 21 36 Farense 25 9 7 9 27 - 23 34 Sp. Braga B 26 10 4 12 30 - 34 34 União Madeira 25 9 5 11 33 - 30 32 Leixões 25 9 5 11 27 - 32 32 Beira-Mar 25 8 7 10 28 - 31 31 Feirense 25 5 12 8 21 - 29 27 Acad. Viseu 25 7 6 12 22 - 23 27 Santa Clara 25 7 4 14 20 - 28 25 Trofense 25 5 10 10 22 - 37 25 Oliveirense 25 5 7 13 31 - 50 22 Atlético CP 25 4 7 14 15 - 35 19 Próxima Jornada - 22 e 25 de Janeiro Atlético CP - Portimonense Farense - Santa Clara - 25/01 Beira-Mar - Trofense F. C. Porto B - Desportivo das Aves Sporting B - Leixões Benfica B - Penafiel Oliveirense - Moreirense União da Madeira - Tondela Chaves - Sp. Braga B, 1-1 Académico de Viseu - Sp. Covilhã Feirense - Marítimo B,16h
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Campeonato Nacional Seniores // Lusitanistas disseram adeus à fase da subida Estádio do Sp. Club São João de Ver
São João de Ver derrotado em casa pelo Cinfães
vs 1
São João Ver: Hélio, Rúben Gomes, Américo, Paulo Jorge, Quirino (Vitinha, 67), Júlio, Rui Lopes (Léo, 52), Vítor Hugo, Machadinho (Xavi, 65), Rui Silva, Xavier T: Francisco Batista
Depois de ter garantido o apuramento para a fase da subida na jornada passada, o São João de Ver perdeu na recepção ao Cinfães por 1-3. O técnico Francisco Batista fez algumas alterações e colocou em campo jogadores menos utilizados como o guardião Hélio, Paulo Jorge ou Xavier, habitualmente suplentes. A partida começou equilibrada, com os da casa em ritmo de treino. Quem aproveitou essa menor agressividade foi o Cinfães que ainda na primeira parte chegou ao 0-3, aproveitando três erros defensivos dos sanjoanenses, tudo isto até ao minuto 40. A reacção do São João de Ver surgiu nos instantes finais do primeiro tempo através de uma grande penalidade por mão na bola de um defensor visitante após cabeceamento de Júlio. Na transformação do castigo máximo o capitão Américo não desperdiçou e reduziu o placar para 1-3, resultado com que se chegou ao descanso, depois de Júlio ter desperdiçado logo de seguida uma soberana ocasião de baliza aberta. Os segundos 45 minutos não trouxeram nada de novo à partida que se foi arrastando até final, sem que os branco-rubros fizessem algo para mudar o rumo dos acontecimentos. Apesar da derrota, o São João de Ver já tinha garantido o primeiro lugar desta série D.
Cinfães: Pedro Miguel, Luís Carvalho, Eduardo, Faneca, Hélio, Mário, Ismael, Gomes (Clodoaldo, 70), Vítor Hugo (Machado, 90), Joel (Pedro Rodrigues, 83), Diogo Lamelas T: Arlindo Gomes
Lourosa diz adeus à fase da subida O Lourosa perdeu no reduto do Grijó por 2-0 e disse, assim, adeus à fase da subida. Os lusitanistas foram irreconhecíveis ao longo do encontro e acabaram por sair justamente derrotados. O próximo encontro é em casa mas à porta fechada frente ao Cesarense.
vs 2
0
Árbitro: Ricardo Lourenço (Portalegre) AD Grijó: Nuno, Seninha, Bruno Volta, Flávio, Artur, Óscar, Pedro Ferreira, André Soares (Cláudio, 88), Amílcar, Manuel Pinto (Bruno Costa, 79), Pedro Sá T: Guilherme Baldaia Lourosa: Rui Pedro, Sanguedo, António, Vítor Fonseca, Bino (Ivo Oliveira, 42), Batista, Moisés (Chapinha, 58), Andrezinho, Lima, Mauro, Inverno (Hugo Bazuca,78) T: Martelinho Amarelos: Bino (33), António (50), Mauro (56), Bruno Volta (59), Vítor Fonseca (69) Vermelho: Mauro (65) Golos: Manuel Pinto (34) e André Soares (51)
Especialista em todos os trabalhos ocultos. O Prof. é um astrólogo experiente e aconselha rapidamente sobre todos os problemas de amor, negócios, inveja, família, amarrações, magia negra, impotências sexuais etc…resultados na mesma semana. T/ dias das 9h – 20 h Santa Maria da Feira (Centro) 969 586 195 e 915 879 058
Amarelos: Ismael (22), Diogo Lamelas (30), Eduardo (44), Rui Lopes (50), Xavi (71) Golos: Vítor Hugo (19 e 40), Joel (28) e Américo (44, g.p)
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Estádio Municipal de Grijó
Astrólogo Africano
Avenida do Brasil, Loja nº472 | 3700-068 S. João da Madeira Telm: 910 426 948 | 964 753 988
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Árbitro: Adelino Crespo (Santarém)
Prof. Yakhoub
FUNERAIS * TRANSLADAÇÕES CREMAÇÕES * ARTIGOS RELIGIOSOS
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Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Cesarense 2 1 Sp. Espinho AD Grijó 2 0 Lusit. Lourosa São João de Ver 1 3 Cinfães Bustelo 1 0 Anadia Lusitano FCV 2 1 Estarreja Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 17 9 4 4 30 - 25 31 Cesarense 17 7 6 4 25 - 18 27 Bustelo 17 6 8 3 23 - 16 26 L. Lourosa 17 6 5 6 19 - 19 23 Cinfães 17 5 7 5 17 - 17 22 Anadia 17 5 7 5 27 - 30 22 AD Grijó 17 4 8 5 28 - 29 20 Lusitano FCV 17 5 5 7 22 - 31 20 Estarreja 17 3 6 8 20 - 26 15 Sp. Espinho 17 3 6 8 14 - 20 15 Última Jornada - 26 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - Cesarense, 15h Cinfães - AD Grijó Anadia - São João de Ver, 15h Estarreja - Bustelo Sp. Espinho - Lusitano FCV
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Jogo da Jornada // Em jogo de acerto de calendário os azuis foram superiores
Demasiado Mosteirô para muito pouco Argoncilhe
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Taça Distrital // Restam duas equipas feirenses
Fiães e Milheiroense seguem em frente na taça e Sanguedo é eliminado Em fim de semana de taça distrital de Aveiro, das três equipas feirenses ainda em prova, apenas o Sanguedo disse adeus à prova. Na recepção ao Esmoriz a turma da casa saiu derrotada por 2-3, com os golos a serem apontados por Chá e por Freitas. O Fiães, deslocou-se ao terreno do Macieirense e garantiu o apuramento para a próxima eliminatória com um triunfo bastante suado mas merecido com um golo sem resposta. O tento dos forasteiros
foi da autoria de Sousa que deu o passaporte aos fianenses em Macieira de Sarnes. Mais acessível foi a vitória do Milheiroense na recepção ao Couvelha. A formação de Milheirós de Poiares venceu por 2-0 com os golos a serem apontados por Maia e Bilinho, garantindo a qualificação para a próxima ronda da prova. As duas equipas que seguem ainda em prova a representar o concelho fazem parte da primeira divisão distrital de Aveiro.
Taça Fundação Inatel André Costa andre.costa@correiodafeira.pt O Mosteirô, a jogar em terreno emprestado, no Campo de Jogos de São Miguel, em Souto, venceu de forma clara o Argoncilhe em acerto de calendário. Desde o apito inicial que a turma orientada por José Julião mostrou ser superior ao seu adversário e, logo nos minutos iniciais, o trinco Guima disferiu um forte pontapé do meio da rua, com a bola a embater com estrondo na barra da baliza defendida por Bruno Ribeiro que se limitou a olhar para o esférico. Este foi o primeiro lance de verdadeiro perigo e o aviso para o que viria a suceder pouco depois. Na sequência de um livre, a bola atravessa toda a área do Argoncilhe e sobra para o capitão do Mosteirô, Diogo Santos que não teve dificuldades em bater o guardião contrário e fazer o 1-0 favorável aos da casa. A vantagem justificava-se em pleno para a equipa que jogava mais perto da baliza adversária e que controlava
a partida a seu belo prazer. Depois de uma meia-hora inicial onde a turma da casa actuava constantemente no meio-campo dos forasteiros, os últimos quinze minutos foram de maior equilíbrio, mas sem ocasiões de golo. No segundo tempo o Argoncilhe não conseguiu contrariar a supremacia do Mosteirô e aos 55 minutos, Rama aproveitou uma defesa incompleta de Bruno Ribeiro após remate de Diogo Santos para ampliar o placar favorável aos azuis. Com o resultado em 2-0, a equipa da casa limitava-se a controlar os acontecimentos, sem que o Argoncilhe conseguisse criar perigo perto da baliza defendida por Hélder que foi um autêntico espectador ao longo de todo o encontro. Á entrada para os últimos dez minutos, Neca aproveitou da melhor forma um belo cruzamento de Rama na esquerda para fechar o placar em 3-0 para os pupilos de José Julião. Acaba por ser um resultado justo com a vitória a sorrir à melhor equipa em campo.
Hyppyes bate Travanca e garante qualificação no grupo D
Campo de Jogos de São Miguel (Souto)
vs 3
0
Árbitro: Carlos Silva Mosteirô: Hélder, Machado, Leitinho, Arménio, Peixinho (Xavi, 33), Guima, Tiago (Bruno Silva, 61), Pedro Barros (Rui, 77), Diogo Santos, Neca, Rama T: José Julião
Argoncilhe: Bruno Ribeiro, Rogério, Luís, João Tavares, Bruno Gomes (Filipe Fontes, 75), Tiago, Hélder, Pedro Silva, Rodolfo (Eduardo, 60), Miguel (Tiago Neves, 60), Miguel, Ruben T: Luís Freitas Amarelos: Machado, Arménio, Pedro Barros, Diogo Santos, Bruno Ribeiro, Hélder, Miguel, Ruben Golos: Diogo Santos (22), Rama (55) e Neca (78)
Juniores A // “Fogaceiros” somam segundo jogo consecutivo sem vencer
Feirense empata no reduto do Padroense Os juniores do Feirense voltaram a não vencer, desta feita na visitao ao terreno do Padroense. Depois da pesada derrota em Espinho na jornada anterior, os pupilos de Nuno Santos, com o apuramento já garantido para a fase seguinte, não foram além de uma igualdade a uma bola numa partida em que venciam ao intervalo por 0-1 com golo de Ratinho aos 21 minutos. No segundo tempo os “fogaceiros” deixaramse empatar com Renato a fazer o tento dos homens da casa aos 55 minutos. Com esta igualdade o Feirense viu o Boavista afastar-se no primeiro lugar, levando para a derradeira jornada dois pontos de vantagem. Os azuis recebem o Penafiel, enquanto que os “axadrezados” vão ao reduto do Sp. Espinho.
Campo Sintético do Padroense
PADROENSE FEIRENSE
1 1
Árbitro: João Lamares (Porto) Padroense: João, Pina, Caseira, Renato, Edu, Hélder, Simão (Chico, 45), Jorge, Paulinho (André Machado, 45), Messi (Davi, 70), Cruz T: Fernando Pereira Feirense: Nuno, Mica, Pedro Santos, Joca, Renato, Joãozinho, Vasco, Duarte (Magolo, 85), Ratinho (Alex Sandro, 75), Yorn, Yevhen (Miguel, 60) T: Nuno Santos Amarelos: Hélder (7 e 80), Mica (43), Pina (74), Chico (75), Magolo (90) Vermelho: Hélder (80) Golos: Ratinho (21) e Renato (55)
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Padroense 1 1 Feirense Mesão Frio 3 3 Canidelo Salgueiros 1 0 AD Sanjoanense Boavista 6 0 Torre Moncorvo Penafiel 6 0 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Boavista 17 13 1 3 68 - 13 40 Feirense 17 12 2 3 35 - 20 38 Sp. Espinho 17 8 2 7 32 - 30 26 Sanjoanense 17 7 3 7 40 - 27 24 Padroense 17 7 3 7 33 - 29 24 Penafiel 17 7 3 7 38 - 34 24 Mesão Frio 17 7 3 7 32 - 38 24 Canidelo 17 7 3 7 38 - 44 24 Salgueiros 17 5 3 9 29 - 37 18 T. Moncorvo 17 0 1 16 10 - 83 1 Última Jornada - 25 de Janeiro Canidelo - Padroense AD Sanjoanense - Mesão Frio Torre Moncorvo - Salgueiros Sp. Espinho - Boavista Feirense - Penafiel, 15h
O Hyppyes recebeu e venceu o Travanca por 1-0, graças a um golo de Bruno Silva. Com este triunfo a formação da casa garante desde logo o primeiro lugar e apuramento para a próxima fase da competição, tal como o Travanca que já está apurado em segundo. No grupo A, o Pigeirense aplicou uma goleada das antigas ao Vila Verde, vencendo por esclarecedores 8-2. Os golos dos da casa foram apontados por Pedro, Nandinho, Jorge, um bis de Cadete e um “hat-trick” de Carlos Daniel. No dérbi do grupo, Nadais e Pousadela empataram a uma bola, com Catrina a marcar para os da casa e Dani para os forasteiros, sendo que o empate deixa o Nadais no terceiro lugar, ultrapassado pelo
Pigeirense. No outro encontro, o Pessegueiro foi ao reduto do Paraíso vencer por 1-2 com dois golos de Damian. Apesar da vitória, a equipa feirense está já afastada da próxima fase. No que ao grupo B diz respeito, o já apurado Lavandeira foi ao terreno da Oliveirense ganhar por 2-4, com Vitinha a apontar três golos e Antero a fazer o tento restante. Num dos dérbis deste grupo, o Milheirós de Poiares recebeu e bateu o União da Mata por 4-2 com uma exibição de sonho de Pombas que apontou os quatro golos da sua equipa. Para os forasteiros marcaram Tozé e Alex. O Vale e os Arrifanenses empataram a um golo com Fábio a marcar para os da casa e Pereira a responder para os forasteiros.
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo A
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo B
Resultados - 11.ª Jornada Pessegueiro 1 1 Nadais Vila Verde 3 0 Paraíso Real 0 3 Pigeirense Folgou Pousadela Classificação J V E D F - C Pousadela 9 9 0 0 23 - 2 Nadais 10 7 1 2 25 - 8 Pigeirense 9 7 0 2 25 - 4 Pessegueiro 9 3 2 4 12 - 15 Real 10 3 0 7 12 - 14 Vila Verde 10 2 1 7 12 - 36 Paraíso 9 0 0 9 3 - 33 Próxima Jornada - 18 de Janeiro Pigeirense - Vila Verde Nadais - Pousadela Paraíso - Pessegueiro Folga Real
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo C
P 27 22 21 11 9 7 0
Resultados - 12.ª Jornada Rêgo 2 1 Santo André Perrães 1 2 Talhadas ADRA Visconde 1 0 Real da Praça Folgou Manhôce FC Classificação J V E D F - C P ADRAV 11 8 2 1 25 - 5 26 Rêgo 10 7 0 3 23 - 12 21 Real da Praça 10 5 3 2 26 - 15 18 Manhôce FC 10 3 4 3 21 - 18 13 Perrães 10 4 0 6 17 - 16 12 Santo André 11 2 1 8 8 - 25 7 Talhadas 10 2 0 8 6 - 35 6 Penúltima Jornada - 25 de Janeiro Talhadas - Rêgo Real da Praça - Perrães Santo André - Manhôce FC Folga ADRA Visconde
Resultados - 12.ª Jornada Oliveirense FC 2 4 Lavandeira CRC Vale 1 1 Os Arrifanenses Milheir. Poiares 4 2 União da Mata Folgou FC Mozelos Classificação J V E D F - C P Lavandeira 10 8 2 0 19 - 6 26 Milh. Poiares 9 6 1 2 15 - 8 19 Os Arrifanen. 10 3 5 2 15 - 12 14 CRC Vale 10 3 3 4 12 - 12 12 União da Mata 10 2 5 3 12 - 13 11 FC Mozelos 10 2 3 5 13 - 18 9 Oliveirense FC 11 0 3 8 13 - 30 3 Penúltima Jornada - 25 de Janeiro União da Mata - CRC Vale Os Arrifanenses - FC Mozelos Lavandeira - Milheirós de Poiares Folga Oliveirense FC
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo D
Resultados - 12.ª Jornada GD Beira Ria 0 0 AD Nariz Salreu 1 4 Carqueijo Hyppyes FC 1 0 RC Travanca Folgou Leões do Monte Classificação J V E D F - C P Hyppyes FC 10 9 0 1 22 - 7 27 RC Travanca 11 7 2 2 17 - 5 23 Leões do Monte10 5 1 4 16 - 10 16 GD Beira Ria 11 4 3 4 11 - 11 15 AD Nariz 10 2 3 5 11 - 21 9 Carqueijo 10 2 1 7 13 - 24 7 Salreu 10 1 2 7 7 - 19 5 Penúltima Jornada - 25 de Janeiro Carqueijo -Hyppyes FC AD Nariz - Salreu RC Travanca - Leões do Monte Folga GD Beira-Ria
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Futsal Feminino // Lusitanistas venciam ao intervalo
O Lusitânia de Lourosa recebeu o Always Young numa partida em que se defrontavam as duas primeiras classificadas da prova. No duelo pela liderança as visitantes levaram a melhor e acabaram por vencer por 2-4. Foi uma partida muito interessante onde se viram duas belas equipas de futsal na quadra. As lusitanistas mais apostadas em contra-atacar permitiram às suas adversárias ter mais posse e mais iniciativa. No entanto os lances de perigo foram surgindo com maior incidência junto da baliza das visitantes, com Piolho sempre muito irrequieta e ainda dentro dos primeiros dez minutos fez o 1-0 inaugural numa jogada de contra-ataque, aproveitando uma falha da última defensora do Always Young. Até ao intervalo o resultado não se alterou, muito por culpa da guardiã lusitanista, Renata, que fez uma série de excelentes defesas nos instantes finais do primeiro tempo. Em poucos minutos a guarda-redes que já foi chamada a representar a selecção de Aveiro foi chamada a intervir por várias vezes, correspondendo sempre
2 4
Lourosa: Renata, Juliana, Piolho (1), Diana Cruz, Estela, Dani Lopes, Diana Paiva, Viviana, Fabiana (1), Cabral, Silvana T: António Pinto Always Young: Andreia, Paula, Alexandra (1), Nanda (1), Claudia (1), Diana, Xana (1), Daniela, Margarida, Cátia, Ana T: Hermes Fernandes
Pavilhão Municipal de Estarreja
AMUPB FUTSAL ACD GIÃO
de forma superior, adiando o golo das suas oponentes e aguentando a sua baliza inviolável até ao descanso. O Lourosa vencia ao intervalo por uma bola a zero. No reatamento a turma de Hermes Fernandes entrou melhor e foi transformando a sua superioridade em termos de posse de bola em ocasiões de golo, empurrando o Lourosa para trás. Não foi com grande surpresa que as visitantes viraram o resultado e rapidamente chegaram ao 1-4, com golos de Alexandra, Nanda, Cláudia e Xana. Já nos segundo finais, Fabiana ainda reduziu para as lusitanistas, fixando o resultado em 2-4 favorável às visitantes.
Gião vence e cola-se ao Lourosa
O Gião foi a Estarreja vencer o AMUPB Futsal e aproveitou a derrota do Lourosa para ficar somente a um ponto da turma lusitanista em vésperas de receber a turma de António Pinto. Os golos de Marisa e de Ana deram o triunfo às visitantes no segundo jogo de Fernando Almeida no banco de suplentes a orientar a equipa.
DISTRITAL FEMININO
Pavilhão Gimnodesportivo de Lourosa
ALWAYS YOUNG
Opinião
Luta pelo título feminino promete ser intensa
“Fogaceiros” continuam a fazer história no futsal
Lourosa perde em casa frente ao Always Young
LOUROSA
Taça de Portugal // Feirense vence em Oeiras
1 2
AMUPB Futsal: Andreia, Sara (1), Andreia, Ana, Daniela, Fanny, Diana
ACD Gião: Marisa (1), Ana, Carina, Corina, Marlene, Carina, Sónia, Patricia, Joana (1) T: Fernando Almeida
Resultados - 17.ª Jornada NEGE 3 3 ARCA GRC Telhadela 1 4 S. Pedro Castelões Casa do Benfica 3 3 PARC Ossela 13 0 CAP Alquerubim Lusitânia Lourosa 2 4 Always Young AMUPB Futsal 1 2 ACD Gião Classificação J V E D F - C P Ossela 16 14 1 1 129 - 19 43 Always Young 16 14 0 2 111 - 16 42 Lusit. Lourosa 17 13 2 2 90 - 23 41 ACD Gião 17 13 1 3 86 - 35 40 PARC 17 7 4 6 62 - 42 25 Casa do Benfica17 7 1 9 55 - 91 22 S.P. Castelões 15 6 1 8 28 - 45 19 AMUPB Futsal 15 5 3 7 44 - 69 18 NEGE 17 4 2 11 46 - 68 14 4 13 ARCA 17 3 4 10 30 - 5 Telhadela 17 2 1 14 43 - 149 7 CAP Alquerub. 17 0 2 15 25 - 138 2 Próxima Jornada - 25 de Janeiro São Pedro Castelões - ARCA PARC - GRC Telhadela CAP Alquerubim - Casa do Benfica em Aveiro Always Young - Ossela ACD Gião - Lusitânia de Lourosa, 21h AMUPB Futsal - NEGE
O Feirense continua a fazer história no panorama do futsal nacional. A turma de Joaquim Augusto que contou com o forte apoio da claque azul que marcou forte presença em Oeiras, deixou para trás o Leceia, vencendo por 4-5, com o golo da vitória a surgir nos últimos dois segundos da partida. Ao intervalo o resultado era de 2-3 favorável aos “fogaceiros”, com dois golos de Calao e um de Teixeira. No segundo tempo a equipa ainda fez o 2-4, mas permitiu ao seu adversário chegar à igualdade a jogar em cinco para quatro. E foi dessa forma que as duas formações atacaram os últimos cinco minutos, jogando com o guarda-
redes avançado. Nesse aspecto o Feirense foi mais feliz, com Ivo a fazer o tento do triunfo a pouco mais de um segundo do final. Pavilhão da Escola Secundária Aquilino Ribeiro
LECEIA FEIRENSE
4 5
Leceia: Rodrigo, Cris, Kiko, Ricardinho, Bernardo, Buba (1), Zé Manel (1), Neca (1), Edu (1), Diogo, Gonçalo, Gago T: Nuno Santos Feirense: Dani, Fuka, Mino, Calao (2), Banana, Daniel, Russo, Ivo (2), Teixeira (1), Michael, Cenoura, Kaka T: Joaquim Augusto
1.ª Divisão Distrital
ISPAB empata fora e Juv. Fiães vence em Albergaria O ISPAB voltou a desiludir, desta feita na visita ao reduto da ADREP, cedendo uma igualdade a uma bola. A turma pacense vinha de uma derrota em Oliveira de Azeméis frente a um dos líderes da tabela e não conseguiu regressar às vitórias, mantendo-se numa posição a meio da tabela classificativa.
Juventude Fiães vence em Albergaria Já a Juventude de Fiães foi a Albergaria derrotar o Clube local por 2-5, com golos de Moisés, Artur, Neto e um bis de Paulo Russo. A equipa de António Teixeira entrou muito forte na partida e cedo chegou à vantagem de dois golos. A vencer por 0-2 a formação fianense relaxou e baixou o ritmo de Pavilhão Dr. João de Carvalho
ADREP ISPAB
1 1
ADREP: Não foi possível aceder à ficha de jogo. ISPAB: Vítor, Tiago, Bruno, Igor, Mesquita, Pikareta, Fábio, Ramalho, Nelson, Pedrinha, Cancela T: Fábio Fortes
Pavilhão Municipal de Albergaria
C ALBERGARIA JUV. FIÃES
2 5
Clube Albergaria: David, Veigas, Hugo (1), Tiago Santos, Ruben Oliveira, Paulo Sousa, Fred (1), Daniel, Nogueira, Santos, Marco, Pedro T: José Bastos Juv. Fiães: Fábio, Bruninho, Moisés (1), Paulo Russo (2), Bubu, Tono, Maric (1), Artur, André, Neto (1), Mix T: António Teixeira
jogo, facto aproveitado pelos da casa para equilibrarem a contenda e ganharem novo ânimo. Ainda antes do intervalo o Clube Albergaria chegou mesmo à igualdade a dois golos, resultado com que se foi para o descanso. No segundo tempo, a Juventude Fiães reagiu bem ao empate e esteve melhor, mais consistente e facilmente chegou ao 2-5. Desta feita a equipa da Feira não baixou o ritmo e não permitiu qualquer reacção do seu adversário, conseguindo o triunfo que deixa a equipa ainda na luta pelos ugares de topo.
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 14.ª Jornada ADREP 1 1 AAA ISPAB ACD Urrô 1 3 Futsal Azeméis ADC Bairros 8 2 AJ Angeja Beira-Mar 3 0 CP Esgueira Clube Albergaria 2 5 Juventude Fiães Atómicos 2 2 ARCA Saavedra Guedes 4 3 Sp. Silvalde D. Sanjoanense 10 3 AD Casal Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 14 12 1 1 73 - 28 37 Fut. Azeméis 14 12 1 1 70 - 31 37 Bairros 14 9 2 3 71 - 44 29 Saavedra G. 14 8 5 1 62 - 39 29 Juvent. Fiães 13 9 2 2 54 - 31 29 ACD Urrô 13 6 3 4 44 - 43 21 Sp. Silvalde 13 6 1 6 40 - 37 19 D. Sanjoanen. 14 5 3 6 46 - 44 18 ADREP 14 5 3 6 32 - 34 18 AAA ISPAB 14 5 2 7 44 - 55 17 ARCA 14 4 3 7 42 - 47 15 AD Casal 14 5 0 957 - 9 6 15 Esgueira 14 3 3 8 41 - 49 12 C. Albergaria 14 3 2 943 - 52 11 Angeja 14 2 0 12 31 - 68 6 Atómicos 13 0 1 12 20 - 72 1 Próxima Jornada - 25 de Janeiro AAA ISPAB - ACD Urrô, 18h Futsal Azeméis - ACD Bairros AJ Angeja - Beira-Mar CP Esgueira - Clube Albergaria Juventude de Fiães - Atómicos, 21h ARCA - Saavedra Guedes Sp. Silvalde - Dinamo Sanjoanense AD Casal - ADREP
Rufino Ferreira Este fim-de-semana, não pude deixar de acompanhar um jogo que se revestia de alta relevância para a possível decisão do título feminino Aveirense de Futsal. Em Lourosa defrontaram-se Lusitânia de Lourosa e a equipa sensação da prova, o Always Young. Numa primeira parte bem disputada, terei de realçar a excelente exibição da valorosa guardiã lusitanista Renata Sona, que com um punhado de boas intervenções, conservou a magra vantagem que as pupilas de Tozé levaram para o descanso. Porém, o intervalo parece ter feito mal às canarinhas e numa segunda parte totalmente dominada pelas futsalistas de Hermes Fernandes, Presidente e Treinador do Always Young, a vitória sorriu às forasteiras por esclarecedores e justos 2-4. De realçar na equipa do Always Young, a atleta Cláudia Dias, de uma qualidade a justificar pisar já na próxima temporada os palcos do campeonato nacional feminino. No lado Lusitanista, para além da Guardiã Renata Sona, destaco Juliana Rodrigues, Diana “Piolho” e Fabiana Pereira, valores seguros do nosso Futsal. No próximo fim-de-semana o campeonato feminino terá excelentes partidas, com destaque para o Always Young vs Ossela e o Gião vs Lusitânia de Lourosa. O Gião, agora já sem a alçada técnica de António Queirós, substituído interinamente por Fernando Almeida, quererá provar que os objectivos a que se propôs no início da temporada, a luta pelo título, não seriam assim tão descabidos e para tal quererá com certeza levar de vencida a formação lourosense, que por seu lado, estará ferida no orgulho depois da derrota caseira averbada nesta jornada. Quanto ao Ossela, as futsalistas de Joel Santos, terão de mostrar força e arreganho na partida com o Always Young, se quiserem almejar a conquista do ceptro Aveirense. Atendendo a que só ficarão a faltar quatro jornadas para o final do campeonato, poderá muita coisa decidir-se nestes dois jogos, que certamente merecerão toda a atenção da minha parte, pois futsal não é só para Homens, e estas meninas jogam que se fartam.
Correio da Feira 20.JAN.2014
2.ª Divisão Distrital
Arrifanense e Juv. Canedo vencem fora Arrifanense e Juventude Canedo alcançaram dois importantes triunfos fora de portas. A turma de Arrifana foi ao reduto do Luso vencer por 2-5 preservando o segundo lugar e mantendo a distância pontual para os rivais de Canedo. Quirino e Fábio Silva fizeram dois golos casa e Ramirez apontou o outro tento. Já a Juventude de Canedo foi a Travassô bater os locais por 5-7, mas venciam ao intervalo por 0-4. Sílvio destacou-se com três golos, André Sousa e Tiago Sampaio bisaram e completaram o marcador. A vitória deixa a turma de Celso Henriques na quarta posição a três pontos do grupo dos segundos classificados. Pavilhão Municipal do Luso
ATL. LUSO ARRIFANENSE
2 5
Atl. Luso: Hélder, Simões, Rui Pedro, Vicente (1), Nuno Melo, Rochinha, João Oliveira, Ferraz, Nuno Soares (1), Fábio, Pina, Noé T: Sandro Machado Arrifanense: Bruno Garcia, B. Silva, Valter Melo, Quirino (2), Micael, M. Leite, F. Silva (2), R. Pinho, A. Castro, F. Ferreira, Ramirez (1), João Paulo Tavares T: Jorge Pereira
Pavilhão de Travassô
AD TRAVASSÔ JUV. CANEDO
5 7
AD Travassô: Diogo, Ricardo, Erineu (1), Rui Pinheiro, Sandro Lopes, João Marques, Ricardo Luís, Francisco, Jorge Lopes (2), Pedro Andrade (1), Fábio Santos (1)
Juv. Canedo: Ricardo, Márcio, Nuno Martins, Berna, Zé Fernando, André Sousa (2), Quim Pereira, Tiago Quelhas, Tiago Sampaio (2), Sílvio (3) T: Celso Henriques
II DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 11.ª Jornada FC Barcouço 3 2 CRECUS Atlético do Luso 2 5 CD Arrifanense ADC Lourizela 7 2 GD Beira Ria AD Travassô 5 7 Juvent. Canedo GD Carmo 2 4 Ossela GD Gafanha 7 1 Branca Activa Folga CAP Alquerubim Classificação J V E D F - C P Ossela 10 10 0 0 54 - 18 30 Arrifanense 10 7 1 2 42 - 23 22 Lourizela 10 7 1 2 38 - 24 22 Juv. Canedo 10 6 1 3 51 - 28 19 Gafanha 11 6 1 4 42 - 31 19 Atlético Luso 10 4 3 3 31 - 29 15 CRECUS 11 4 3 4 22 - 20 15 Travassô 10 4 1 5 33 - 36 13 GD Carmo 10 3 2 5 27 - 33 11 Branca Activa 10 2 1 7 22 - 35 7 Barcouço 10 2 1 7 27 - 49 7 CAP Alquerub. 10 1 3 6 14 - 36 6 Beira Ria 10 1 0 9 15 - 56 3 Próxima Jornada - 25 de Janeiro CD Arrifanense - FC Barcouço, 17h GD Beira Ria - Atlético do Luso Juventude de Canedo - ADC Lourizela, Ossela - AD Travassô Branca Activa - GD Carmo CAP Alquerubim - GD Gafanha Folga CRECUS
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Reportagem // Jovem feirense já efectuou quatro jogos a titular pelos seniores e quer chegar à 1.ª Liga
Mozelense Samu é uma das grandes promessas do Boavista aos 17 anos Fábio Silva é natural de Mozelos e passou pelo Paços de Brandão antes de chegar a Benfica e FC Porto. Actualmente é uma das promessas do Boavista às portas do regresso à 1.ª Liga. André Costa andre.costa@correiodafeira.pt Fábio Samuel Silva, mais conhecido por “Samu” no mundo do futebol, tem 17 anos, é natural de Mozelos e joga nos juniores do Boavista, tendo já efectuado quatro partidas como titular pela equipa principal dos “axadrezados”. Quer ser jogador profissional e actuar nos melhores clubes da Europa. Por cá, espera estrear-se na 1.ª liga pelo clube nortenho. Apesar de tenra idade, o jovem médio já passou por clubes como o Paços de Brandão, o Benfica e o FC Porto. Aliás, é no clube brandoense que Samu começa a dar os primeiros chutos na bola, permanecendo até aos 8 anos, altura em que rumou, por pouco tempo, a Lisboa. Ainda na mesma altura saiu e foi jogar durante quatro épocas nos “dragões” de onde saiu para o Bessa. “Jogar no Estádio do Bessa é uma sensação única. Sempre joguei em estádios normais, pequenos, muitos até em pelado. A primeira vez que lá entrei fiquei maravilhado” – recorda o jovem jogador. O actual técnico boavisteiro é o antigo campeão pelo clube Petit, e Samu não esconde o lado positivo disso mesmo. “Ser treinado por ele tem grandes vantagens. Ainda por cima jogou numa posição parecida com a minha e dá sempre bons conselhos. Aprendo imenso com o Petit” – diz. Para além do treinador, Fábio Silva tem como companheiros de equipa jogadores experientes como Frechaut, Pedro Santos, Fary ou Ricardo Silva. “São jogadores com muita experiência e ensinam-me muito. Quando voltei para os juniores depois de ter feito quatro jogos a titular nos seniores eles sempre me apoiaram. Diziam coisas do género “tu ainda és novo, tens que amadurecer, mas nunca desistas e continua a trabalhar como tens feito”. E é isso que faço, trabalho todos os dias para chegar mais longe” – assegura, enaltecendo um companheiro em particular: “o Frechaut tem sido uma ajuda
Jogadores experientes são forte apoio para Samu. “O Frechaut tem sido uma ajuda importante para mim e tem-me apoiado muito”
muito importante para mim, temme apoiado muito”.
O “miúdo das botas vermelhas” e o interesse do FC Porto Samu deu nas vistas desde muito cedo. Começou por jogar no Paços de Brandão mas desde logo despertou a cobiça de clubes de maior nomeada. “No Paços costumávamos ir a um torneio em Espanha e chegámos a ir ao Porto fazer um jogo de treino. Lembro-me de na altura jogar de chuteiras vermelhas e alguém do Porto reparou em mim. Como não sabiam o meu nome trataram-me por “miúdo das botas vermelhas”. A partir daí mostraram interesse e acabei por ir para o Porto” – recorda. Antes disso, Fábio Silva ainda teve uma curta experiência no Benfica. “Fui a Lisboa fazer um treino com mais dois colegas e no fim chamaram o meu nome. Como era muito novo e os meus colegas não ficaram eu também não quis ficar” – conta. “Depois houve um torneio de Carnaval e o Benfica convidou-me para jogar por eles e acabámos por ganhar. Como ainda não tinha a academia tornou-se complicado ficar lá e vim embora” – prossegue. Logo de seguida surgiu o convite do FC Porto e acabou por jogar nos “dragões” durante quatro temporadas. O percurso nos azuis e brancos, no entanto, terminou ao quarto ano de dragão ao peito e seguiuse o Boavista, clube que representa até hoje. “O clube mostrou-se interessado em mim. Quando fui lá gostei das condições e da forma como falaram comigo e fiquei. Na altura tive ainda uma proposta do Feirense” – confessa.
De “8” a “10” e o sonho “blaugrana”
O jovem feirense define-se como um médio que gosta de fazer o último passe, mas nem sempre foi assim. “Jogava muito como 8,
mas agora tenho adaptado uma posição mais de 10. Sinto-me à vontade nos dois papéis mas a 10 estou mais perto da baliza, de fazer a assistência ou de marcar golo” – explica. Embora seja um jogador de meio-campo, Samu já jogou como extremo ou lateral em clubes anteriores. Em termos de referências, o mozelense escolhe João Moutinho a nível nacional como grande exemplo. “Identifico-me muito com João Moutinho, com a sua forma de jogar e o que faz em campo” – refere. “A nível internacional admiro o Fabregas e o Wilshere” – acrescenta, reforçando que em termos mais jovens “tem gostado de William Carvalho” do Spoting. Embora portista desde pequeno, o talentoso jovem gostava de jogar na 1.ª Liga ao serviço do Boavista e acalenta o sonho de um dia representar o Barcelona e actuar ao lado de grandes ídolos da sua posição no terreno.
Regresso aos juniores para ajudar a equipa Depois de se ter estreado pela equipa principal no Campeonato Nacional de Seniores, e logo como
Apesar dos 17 anos, o jovem médio mozelense já passou por alguns clubes importantes como o Benfica, o FC Porto e agora o Boavista. titular, Samu regressou aos juniores para ajudar e não vê isso como um passo atrás. “Fiz quatro jogos pelos seniores, mas agora tenho jogado pelos juniores para ajudar a equipa a atingir os objectivos da subida” – revela, uma vez que o Boavista atravessava algumas dificuldades na 2.ª divisão nacional. “O meu objectivo imediato é chegar com os juniores à 1.ª divisão nacional, que é outro nível competitivo” – acrescenta. Quanto ao futuro no clube, o médio tem falado com os dirigentes e há uma aposta na formação, o que abre boas perspectivas de futuro. “Dizem-me que ainda sou jovem e que o meu tempo vai chegar. Tenho contrato de formação até final da próxima época e depois se verá” – aponta.
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Raid Trial à Fogaça
Prova foi um sucesso e fez as delícias de todos
Hóquei Patins
Chuva de golos no empate entre Inf. Sagres e Ac. Feira Luís Filipe Higino
A prova arrancou no Castelo de Santa maria da Feira pelas 9h30 e contou com cerca de 90 viaturas e 200 participantes. Apresentou um trajecto escorregadio devido à chuva que tem caído, o que dificultou a tarefa aos participantes.
Os osbtáculos durante o circuito fizeram as delícias de quem participou num dia de muita diversão e entreajuda entre todos os participantes. Foi um dia bastante positivo para a organização do evento.
Atletismo // Boas prestações dos atletas feirenses
Atletas da ACRDE com dez pódios em Aveiro No passado fim-de-semana o Atletismo da ACRDE esteve presente em Aveiro com 6 atletas a participar no Campeonato Distrital de Juniores e no torneio de Benjamins. No Campeonato Distrital de Juniores, estiveram presentes 2 atletas, onde Paulo Neto se sagrou Campeão Distrital no salto em altura e nos 60m barreiras, ainda subiu ao 2º lugar nos 60m, também com recordes pessoais nos 60m e nos 200m esteve presente a atleta Anaís Resende. Paulo Neto estará presente no Campeonato Nacional
de Juniores em Pombal nos dias 8 e 9 de Fevereiro. Já no torneio para Benjamins estiveram presentes 4 atletas da ACRDE, que subiram ao pódio por 7 vezes com, Rafael Santos 1º no lançamento de Vortex, 2º nos 60m e 3º no salto em altura, Hélder Almeida 1º nos 60m, 2º no salto em altura e nos 120m, na estafeta 4x20m a equipa constituída por Hélder Almeida, Fábio Pereira, Marco Monteiro e Rafael Santos subiram ao pódio no 2º lugar.
Andebol
São Paio de Oleiros empata na Madeira diante do Maritimo O CDC S. Paio de Oleiros deslocou-se à Madeira para defrontar o Marítimo e trouxe um empate que pode ser um bom tónico para os jogos que se seguem. A primeira parte decorreu equilibrada com os jogadores de ambas as equipas empenhados em defenderem de uma forma agressiva e dura e em ataques longos para não permitirem que o adversário utilizasse o contra-ataque. Na segunda metade a dupla de arbitragem minhota empenhada em demonstrar que não tem qualidades para jogos deste nível inclinou o retangulo de jogo. A jogarem durante a maior parte da segunda parte em situação de inferioridade numérica os Oleirenses fecharam os punhos e alimentados pela indignação crescente derivada
da actuação despropositada da dupla de arbitragem, deixaram que a garra aparecesse, prontos a venderem caro uma possivel derrota. A 5 minutos do fim num dos raros contra-ataques do jogo, o guarda redes insular saiu da baliza para interceptar um passe e chocou com o atacante, o que resultou num cartão vermelho e numa exclusão de dois minutos de um jogador. Com superioridade numérica os visitantes fizeram o empate e pouco depois fizeram o 19-20. O jogo ainda não tinha terminado e as exclusões “estranhas” para os jogadores do CDC também não e, apesar de toda a valentia que demonstraram não conseguiram impedir que o Maritimo fizesse o empate a 20 segundos do fim.
O Académico da Feira empatou com o Infante Sagres pelo surpreendente resultado de 10-10, em jogo a contar para a 16ª jornada. Ao intervalo o Académico da Feira vencia por 4-3. Os feirense estiveram perto de vencer, pois estiveram em vantagem durante quase todo o jogo, com o Infante Sagres sempre a procurar recuperar as desvantagens, o que conseguiu, pois já na parte final do encontro chegou ao empate final a dez golos. Grande jogo de hóquei em patins com uma autêntica chuva de golos. Para o Infante Sagres marcaram António Cruz (6), Joaquim Dias (2) e Xavier Resende (2). O Académico da Feira alinhou e marcou com Ricardo Fernandes, Artur Couto, Marco Dias (3 golos), João Moreira (3) e Hugo Gonçalves - cinco inicial – David Sá (2), Tiago Pinto (2), Pedro Silva, Marcelo Dias e Luís Canavarro. Treinador: Rui Tavares.
Camadas Jovens Regional de Juniores: 8ª Jornada: Académica de Coimbra – Académico da Feira 3-7. Próxima Jornada: Oliveirense – Académico da Feira, Domingo, dia 26, às 18 horas. Regional de Juvenis: 15ª Jornada: CD Cucujães – Académico da Feira 3-7. Próxima Jornada: Académico da Feira – Pesseg. Vouga, Sábado, dia 25, às 15 horas. Regional de Iniciados – Apuramento 7º/14º lugar: 8ª Jornada: Académico da Feira – CD Cucujães 3-0. 9ª Jornada: Académico da Feira – Bom Sucesso 8-4. Próxima Jornada: Académico da
Feira – Pesseg. Vouga, Domingo, dia 26, às 11 horas. Regional de Infantis – Apuramento Campeão: 7ª Jornada: Oliveirense - Académico da Feira 3-3. Próxima Jornada: HC Mealhada – Académico da Feira, Domingo, dia 26, às 10 horas. Encontros Convívios de Escolares: 7ª Jornada: Cenap de Cacia/B – Académico da Feira 1-5. Próxima Jornada: Académico da Feira – Oliveira do Hospital. Encontros Convívios de Benjamins: 8ª Jornada: H.A. Cambra/B – Académico da Feira 2-2. Próxima Jornada: Académico da Feira – Arazede. II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte
Resultados - 16.ª Jornada CAR Taipense 0 5 Riba D'Ave HC GDC Fânzeres 1 9 AA Espinho Famalicense AC 4 9 HC Marco Juventude Pacense 6 6 ACR Gulpilhares CD Póvoa 6 4 CP Sobreira CI Sagres 10 10 Académico Feira HC Paço de Rei 6 7 CRPF Lavra AD Sanjoanense 8 5 CD Cucujães Classificação J V E D F - C P CD Póvoa 16 15 0 1 90 - 57 45 Sanjoanense 16 13 2 1 102 - 52 41 Riba D'Ave HC 16 11 2 3 84 - 58 35 AA Espinho 16 10 3 3 76 - 47 33 Famalicense 16 9 2 5 60 - 55 29 CI Sagres 16 8 1 7 94 - 84 25 Juvent. Pacense15 7 3 5 96 - 59 24 HC Marco 16 7 2 7 63 - 65 23 ACR Gulpilhares16 6 3 7 67 - 73 21 CRPF Lavra 16 5 2 9 68 - 80 17 CAR Taipense 14 4 2 8 53 - 65 14 CD Cucujães 15 4 1 10 53 - 83 13 GDC Fânzeres 16 4 1 11 49 - 83 13 Acad. Feira 16 3 2 11 69 - 106 11 CP Sobreira 16 2 4 10 69 - 90 10 HC Paço de Rei 16 2 2 12 66 - 102 8 Próxima Jornada - 25 de Janeiro CD Cucujães - CAR Taipense Riba D'Ave HC - GDC Fânzeres AA Espinho - Famalicense AC HC Marco - Juventude Pacense ACR Gulpilhares - CD Póvoa CP Sobreira - CI Sagres Académico da Feira - HC Paço de Rei, CRPF Lavra - AD Sanjoanense
Hóquei de Sala
União de Lamas apura-se para fase final O União de Lamas conseguiu o apuramento para a fase final de sala a disputar a 1 e 2 de Fevereiro em Lisboa, quando ainda faltam duas jornadas para terminar a fase regular. A equipa lamacense irá deslocar-se na próxima quintafeira, 23 de janeiro, ao pavilhão da Académica de Espinho para disputar o segundo posto e recebe no próximo sábado, no seu reduto a jovem equipa de Mirandela.
Jogadores feirenses no título europeu de Portugal em Zagreb A seleção portuguesa disputou esta semana o campeonato europeu, divisão C, em Zagreb, Croácia. Os “Linces” contaram com dois jogadores do concelho, o guarda-redes Roberto Nogueira e André Vivas, avançado. Quando se previa um grande europeu para André Vivas, este num lance com dois adversários lesionou-se com gravidade, ficando impossibilitado de ajudar a equipa das quinas. Roberto Nogueira esteve em quatro dos cinco jogos do conjunto português. Portugal levou de vencida a Hungria por 9-3, Finlândia por 10-3, País de Gales por 5-2 e perdeu com a equipa da casa, Croácia por 4-3. Este domingo a selecção nacional sagrou-se campeã europeia na divisão C ao derrotar a Turquia por 9-5. O Pavilhão de Zelina apresentou em diversos jogos lotação esgotada e no jogo de Portugal foi tremenda a festa antes e depois do jogo.
Ténis de Mesa
Atletismo
Juventude de Sanguedo segura liderança e invencibilidade
Lourocoop nos campeonatos de Inverno de Pista
Em jogo a contar para a 6ª jornada, do campeonato nacional da 2ª divisão serie 3, a juventude de sanguedo recebeu e venceu o Lusitânia FC Lourosa por 3-2. A equipa de Lourosa que apostou numa formação forte, para este encontro com a Juventude de Sanguedo actual líder e invicta no campeonato. Os lusitanistas estiveram mesmo a vencer por 2-1, mas a equipa de sanguedo estava decidida em manter a liderança no campeonato e virou o resultado para o 3-2 final. O jogo seria decidido entre o ainda júnior de Sanguedo Gonçalo Amorim e o experiente atleta Kleiver Rodrigues do LFC Lourosa. o atleta de Sanguedo não se deixou intimidar e venceu o desafio por um claro 3-1.
Gonçalo Amorim e Miguel Rato convocados para representar a selecção da ATM Porto Gonçalo Amorim vai representar a selecção de juniores da ATM Porto e o técnico Miguel Rato irá orientar a equipa da Associação ténis de mesa do Porto nos dias 1 e 2 de Fevereiro, no pavilhão Municipal das Manteigadas (Setúbal), para Torneio Inter-Seleções Regionais.
Leonardo Pereira campeão distrital Leonardo Pereira do LFCL sagrouse campeão distrital de infantis masculinos no passado dia 12 de janeiro. Prova que decorreu nas instalações do Centro de formação de ténis de mesa de Lourosa.
A equipa feminina da Lourocoop, participou nestes campeonatos de Inverno de Pista, realizados em Aveiro, tendo as suas atletas obtido as seguintes classificações: Vet. 60 anos - Maria Alice Fernandes 1º nos 3000m Marcha (18,11,86); 1º nos 60m e 1º nos 200m Vet. 40 anos - Natália Santos 1º nos 3000m Marcha (22,46,55); 1º nos 60m e 1º nos 200m Vet. 40 anos - Anabela Santos 1º em Salto em Altura; 1º em Salto em Comprimento; 1º no Peso Vet. 45 anos - Maria Resende 1º nos 200m Estafeta - 4x200m 1º- Fátima Resende-Maria Fernandes-Anabela Santos-Natália Santos Por equipas o Lourocoop foi 1.º classificado com 87 pontos.
Correio da Feira 20.JAN.2014
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RESULTADOS CAMADAS JOVENS DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Norte
DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 18.ª e Última Jornada Arouca 2 1 Arrifanense Esmoriz 2 2 Fiães São João de Ver 4 2 Paços Brandão Lusit. Lourosa 3 2 Sp. Espinho Paivense 0 1 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 18 13 3 2 60 - 22 42 Fiães 18 10 4 4 40 - 28 34 Lourosa 18 10 3 5 53 - 21 33 P. Brandão 18 8 5 5 35 - 36 29 S. J. de Ver 18 8 4 6 29 - 34 28 Paivense 18 8 3 7 34 - 37 27 Arrifanense 18 5 4 9 36 - 30 19 Arouca 18 5 4 9 35 - 45 19 Sp. Espinho 18 3 4 11 22 - 35 13 Esmoriz 18 1 4 13 21 - 77 7
Resultados - 18.ª e Última Jornada Sp. Espinho 1 1 Feirense Milheiroense 0 4 Paivense Fiães 1 0 Arrifanense Lusit. Lourosa 2 1 Arouca AD Sanjoanense 2 2 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Feirense 18 13 5 0 50 - 14 44 Arouca 18 9 3 6 43 - 25 30 Paivense 18 9 3 6 34 - 16 30 Sp. Espinho 18 8 6 4 38 - 25 30 Fiães 18 8 4 6 21 - 22 28 Lourosa 18 9 0 9 26 - 29 27 Sanjoanense 18 7 5 6 40 - 23 26 P. Brandão 18 6 4 8 29 - 28 22 Arrifanense 18 5 2 11 22 - 38 17 Milheiroense 18 0 0 18 9 - 92 0
O Feirense venceu a Zona Norte
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série dos Primeiros
DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Zona Sul
O Feirense venceu a Zona Norte
O Estarreja venceu a Zona Sul
Resultados - 1.ª Jornada Avanca 4 2 Anta Gafanha 2 0 Oliveirense Vilamaiorense 0 0 Oliveira do Bairro Cesarense 3 1 Soutelo União de Lamas 3 2 Águeda Classificação J V E D F - C P Avanca 1 1 0 0 4 - 2 3 Gafanha 1 1 0 0 2 - 0 3 Cesarense 1 1 0 0 3 - 1 3 União Lamas 1 1 0 0 3 - 2 3 Vilamaioren. 1 0 1 0 0 - 0 1 Oliv. Bairro 1 0 1 0 0 - 0 1 Águeda 1 0 0 1 2 - 3 0 Anta 1 0 0 1 2 - 4 0 Oliveirense 1 0 0 1 0 - 2 0 Soutelo 1 0 0 1 1 - 3 0 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Anta - Gafanha Águeda - Avanca Oliveirense - Vilamaiorense - 25/01 Oliveira do Bairro - Cesarense Soutelo - União de Lamas
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série dos Primeiros
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Últimos - Série A
Resultados - 18.ª e Última Jornada Taboeira 4 3 Alba Águeda 0 0 Oliveira do Bairro Furadouro 0 4 Pampilhosa Milheiroense 0 0 Estarreja Ovarense 3 3 Cucujães Classificação J V E D F - C P Estarreja 18 14 2 2 39 - 10 44 Cucujães 18 10 4 4 46 - 25 34 Alba 18 9 5 4 50 - 21 32 Pampilhosa 18 9 4 5 36 - 18 31 Taboeira 18 8 2 8 27 - 29 26 Milheiroense 18 7 4 7 28 - 24 25 Oliv. Bairro 18 7 3 8 32 - 25 24 Águeda 18 5 6 7 24 - 28 21 Ovarense 18 3 4 11 29 - 42 13 Furadouro 18 1 0 17 7 - 96 3
Resultados - 1.ª Jornada São João de Ver 2 2 Sanguedo Estrela Azul 1 2 União Lamas Cesarense 5 0 Mealhada Gafanha 2 1 Soutelo Avanca 2 0 Águas Boas Classificação J V E D F - C P Cesarense 1 1 0 0 5 - 0 3 Avanca 1 1 0 0 2 - 0 3 União Lamas 1 1 0 0 2 - 1 3 Gafanha 1 1 0 0 2 - 1 3 S. J. de Ver 1 0 1 0 2 - 2 1 Sanguedo 1 0 1 0 2 - 2 1 Estrela Azul 1 0 0 1 1 - 2 0 Soutelo 1 0 0 1 1 - 2 0 Águas Boas 1 0 0 1 0 - 2 0 Mealhada 1 0 0 1 0 - 5 0 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Sanguedo - Estrela Azul Águas Boas - São João de Ver União de Lamas - Cesarense Mealhada - Gafanha Soutelo - Avanca
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Últimos - Série A
Resultados - 1.ª Jornada Fiães 1 0 Canedo Soutense 3 1 Arada Lobão 2 1 Argoncilhe Paços Brandão 1 3 São Vic. Pereira Classificação J V E D F - C P Soutense 1 1 0 0 3 - 1 3 S. V. Pereira 1 1 0 0 3 - 1 3 Fiães 1 1 0 0 1 - 0 3 Lobão 1 1 0 0 2 - 1 3 Canedo 1 0 0 1 0 - 1 0 Argoncilhe 1 0 0 1 1 - 2 0 Arada 1 0 0 1 1 - 3 0 P. Brandão 1 0 0 1 1 - 3 0 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Canedo - Arada São Vicente Pereira - Fiães Soutense - Lobão Argoncilhe - Paços de Brandão
Resultados - 1.ª Jornada Canedo 2 0 Argoncilhe Relâmpago Nog. 2 1 Fiães CRC Vale 1 3 São João Ver São Martinho 1 12 Lusit. Lourosa Paços Brandão 0 5 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Lourosa 1 1 0 0 12 - 1 3 Sp. Espinho 1 1 0 0 5 - 0 3 Canedo 1 1 0 0 2 - 0 3 S. J. de Ver 1 1 0 0 3 - 1 3 Relâmp. Nog. 1 1 0 0 2 - 1 3 Fiães 1 0 0 1 1 - 2 0 Argoncilhe 1 0 0 1 0 - 2 0 CRC Vale 1 0 0 1 1 - 3 0 P. Brandão 1 0 0 1 0 - 5 0 São Martinho 1 0 0 1 1 - 12 0 Próxima Jornada - 26 de Janeiro Argoncilhe - Relâmpago Sp. Espinho -Canedo Fiães - CRC Vale São João de Ver - São Martinho Lusitânia Lourosa - Paços Brandão
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Últimos - Série B
Resultados - 1.ª Jornada Macieira Cambra 1 1 S. Vic. Pereira Arada 2 1 Mosteirô F. C. São Roque 0 2 Ovarense Rio Meão 3 2 Esmoriz Folgou Cucujães Classificação J V E D F - C P Ovarense 1 1 0 0 2 - 0 3 Arada 1 1 0 0 2 - 1 3 Rio Meão 1 1 0 0 3 - 2 3 Mac. Cambra 1 0 1 0 1 - 1 1 S. V. Pereira 1 0 1 0 1 - 1 1 Cucujães 0 0 0 0 0 - 0 0 Mosteirô FC 1 0 0 1 1 - 2 0 Esmoriz 1 0 0 1 2 - 3 0 São Roque 1 0 0 1 0 - 2 0 Próxima Jornada - 26 de Janeiro São Vicente Pereira - Arada Mosteirô F. C. - São Roque Ovarense - Rio Meão Esmoriz - Cucujães Folga Macieira de Cambra
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Norte
Resultados - 18.ª e Última Jornada Paços Brandão 0 6 Feirense Paivense 2 0 Anta Fiães 12 0 Vilamaiorense Lusit. Lourosa 1 0 São João de Ver Sp. Espinho 1 0 Arouca Classificação J V E D F - C P Fiães 18 14 2 2 49 - 7 44 Sp. Espinho 18 12 1 5 56 - 27 37 Lourosa 18 10 5 3 47 - 16 35 Anta 18 10 3 5 59 - 23 33 Feirense 18 9 4 5 41 - 21 31 Arouca 18 7 0 11 20 - 33 21 P. Brandão 18 6 2 10 30 - 33 20 Paivense 18 5 4 9 29 - 42 19 S. J. de Ver 18 5 1 12 22 - 49 16 Vilamaioren. 18 1 0 17 10 - 112 3 O Fiães venceu a Zona Norte
DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Zona Sul
Resultados - 18.ª e Última Jornada Beira-Mar 0 1 AD Sanjoanense Estarreja 1 1 Cesarense Oiã 2 0 Avanca Gafanha 1 1 Anadia Oliveirense 3 0 Taboeira Classificação J V E D F - C P 18 14 3 1 49 - 13 45 Anadia Sanjoanense 18 11 2 5 37 - 16 35 Cesarense 18 10 4 4 34 - 26 34 Oliveirense 18 11 0 7 30 - 22 33 Gafanha 18 9 3 6 30 - 23 30 Beira-Mar 18 8 5 5 30 - 24 29 Estarreja 18 6 2 10 20 - 37 20 Oiã 18 5 2 11 33 - 37 17 Taboeira 18 2 3 13 12 - 42 9 Avanca 18 1 2 15 12 - 47 5 O Anadia venceu a Zona Sul
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 1.ª Jornada Vaguense 1 2 Sp. Espinho Oliveirinha 2 2 Fermedo União de Lamas 6 1 Mealhada Oliveirense 1 0 Tarei Oliveira do Bairro 1 1 Alba Classificação J V E D F - C União Lamas 1 1 0 0 6 - 1 Sp. Espinho 1 1 0 0 2 - 1 Oliveirense 1 1 0 0 1 - 0 Oliveirinha 1 0 1 0 2 - 2 Fermedo 1 0 1 0 2 - 2 Oliv. Bairro 1 0 1 0 1 - 1 Alba 1 0 1 0 1 - 1 Vaguense 1 0 0 1 1 - 2 Tarei 1 0 0 1 0 - 1 Mealhada 1 0 0 1 1 - 6 Próxima Jornada - 26 de Janeiro Sp. Espinho - Oliveirinha Alba - Vaguense Fermedo - União de Lamas Mealhada - Oliveirense Tarei - Oliveira do Bairro
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Últimos - Série A
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Últimos - Série B
Resultados - 1.ª Jornada Milheiroense 6 0 Cucujães Fiães 0 2 Arrifanense Arouca 3 4 Ovarense Unidos Rossas 1 1 Carregosense Feirense 4 0 Macieira Cambra Classificação J V E D F - C P Milheiroense 1 1 0 0 6 - 0 3 Feirense 1 1 0 0 4 - 0 3 Arrifanense 1 1 0 0 2 - 0 3 Ovarense 1 1 0 0 4 - 3 3 U. Rossas 1 0 1 0 1 - 1 1 Carregosen. 1 0 1 0 1 - 1 1 Arouca 1 0 0 1 3 - 4 0 Fiães 1 0 0 1 0 - 2 0 Mac. Cambra 1 0 0 1 0 - 4 0 Cucujães 1 0 0 1 0 - 6 0 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Cucujães - Fiães Macieira de Cambra -Milheiroense Arrifanense - Arouca Ovarense - Unidos de Rossas - 25/01 Carregosense - Feirense
INFANTIS A - Grupo 1 - Série A
Resultados - 13.ª Jornada Sp. Espinho 0 5 Anta Salesianos 4 2 Vilamaiorense Paramos 6 1 Paivense Paços Brandão 3 0 Lusit. Lourosa São João Ver 1 1 Fiães Classificação J V E D F - C P Anta 13 12 1 0 88 - 11 37 P. Brandão 13 12 0 1 67 - 9 36 Sp. Espinho 13 8 2 3 75 - 35 26 Paramos 13 7 2 4 37 - 24 23 Lourosa 13 4 4 5 30 - 27 16 Vilamaioren. 13 4 1 8 24 - 48 13 Salesianos 13 4 1 8 30 - 60 13 Paivense 13 4 0 9 26 - 39 12 S. J. de Ver 13 2 1 10 18 - 100 7 Fiães 13 1 2 10 17 - 59 5 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Anta - Paços de Brandão Vilamaiorense - Sp. Espinho Paivense - Salesianos Lusitânia Lourosa - São João de Ver Fiães - Paramos
INFANTIS A - Grupo 1 - Série B
P 3 3 3 1 1 1 1 0 0 0
Resultados - 1.ª Jornada Argoncilhe 0 3 Anta Relâmpago Nog. 2 0 Silvalde Canedo 0 0 Esmoriz Paivense 4 0 Lusit. Lourosa Paços Brandão 2 3 Fiães Classificação J V E D F - C P Paivense 1 1 0 0 4 - 0 3 Anta 1 1 0 0 3 - 0 3 Relâmp. Nog. 1 1 0 0 2 - 0 3 Fiães 1 1 0 0 3 - 2 3 Canedo 1 0 1 0 0 - 0 1 Esmoriz 1 0 1 0 0 - 0 1 P. Brandão 1 0 0 1 2 - 3 0 Silvalde 1 0 0 1 0 - 2 0 Argoncilhe 1 0 0 1 0 - 3 0 Lourosa 1 0 0 1 0 - 4 0 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Anta - Relâmpago Nogueirense Fiães - Argoncilhe Silvalde - Canedo Esmoriz - Paivense- 26/01 Lusitânia Lourosa - P. Brandão -
Resultados - 13.ª Jornada Ovarense 5 3 Bustelo AD Sanjoanense 5 0 Cesarense Arrifanense 2 5 Oliveirense Feirense 11 0 Macieira Cambra Unidos Rossas 8 2 Tarei Classificação J V E D F - C P Feirense 13 12 0 1 154 - 8 36 Sanjoanense 13 12 0 1 118 - 13 36 Oliveirense 13 12 0 1 94 - 10 36 Arrifanense 13 8 0 5 58 - 32 24 Ovarense 13 8 0 5 55 - 50 24 Bustelo 13 6 0 7 52 - 51 18 Mac. Cambra 13 3 0 10 17 - 85 9 Cesarense 13 2 0 11 20 - 53 6 Unid. Rossas 13 2 0 11 25 - 156 6 Tarei 13 0 0 13 5 - 140 0 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Bustelo - Feirense Cesarense - Ovarense Oliveirense - AD Sanjoanense Macieira de Cambra - Unidos de Rossas Tarei - Arrifanense
INFANTIS A - Grupo 2 - Série A
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Sp. Espinho 2 5 Anta Argoncilhe 0 1 Caldas S. Jorge Fiães 0 5 União de Lamas Folgou Esmoriz Classificação J V E D F - C P União Lamas 11 11 0 0 53 - 8 33 C. São Jorge 11 8 1 2 62 - 12 25 Argoncilhe 11 6 1 4 53 - 23 19 Esmoriz 11 5 1 5 39 - 29 16 Anta 12 5 1 6 37 - 32 16 Sp. Espinho 11 2 0 9 24 - 77 6 Fiães 11 0 0 11 14 - 101 0 Última Jornada - 25 de Janeiro Caldas de São Jorge - Sp. Espinho União de Lamas - Argoncilhe Esmoriz - Fiães Folga Anta
INFANTIS A - Grupo 2 - Série B
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada AD Sanjoanense 3 4 Feirense União de Lamas 7 3 Arouca Arada 4 1 Milheiroense Fermedo 3 2 Rio Meão Classificação J V E D F - C P Feirense 13 12 1 0 80 - 7 37 Fermedo 13 10 1 2 43 - 18 31 Sanjoanense 13 8 1 4 70 - 20 25 Rio Meão 13 6 0 7 21 - 46 18 Arouca 13 4 2 7 43 - 39 14 Arada 13 4 2 7 16 - 37 14 União Lamas 13 4 1 8 18 - 47 13 Milheiroense 13 0 0 13 10 - 87 0 Última Jornada - 25 de Janeiro Feirense - Fermedo Arouca - AD Sanjoanense Milheiroense - União de Lamas Rio Meão - Arada
INFANTIS A - Grupo 2 - Série C
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Oliveirense 0 1 Estarreja Milheiroense 6 2 Mosteirô F. C. Furadouro 2 6 Soutelo Folgou S. Marítimo Murtoense Classificação J V E D F - C P Milheiroense 11 11 0 0 103 - 10 33 Oliveirense 11 7 1 3 47 - 23 22 Soutelo 11 7 1 3 56 - 33 22 Estarreja 11 5 1 5 49 - 22 16 Mosteirô FC 11 5 1 5 28 - 31 16 Furadouro 10 1 0 9 14 - 75 3 S.M. Murtoense11 0 0 11 11 - 114 0 Última Jornada - 25 de Janeiro Mosteirô F. C. - Oliveirense Soutelo - Milheiroense São Marítimo Murtoense - Furadouro Folga Estarreja
INFANTIS B - Série A
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Canedo 4 0 Anta Fiães 7 1 Vilamaiorense Lusit. Lourosa 6 1 Sanguedo Folgou Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 11 10 0 1 65 - 15 30 Lourosa 11 10 0 1 52 - 11 30 Fiães 11 8 0 3 38 - 16 24 Sanguedo 11 4 1 6 24 - 47 13 Canedo 11 2 2 7 22 - 43 8 Vilamaioren. 11 2 1 8 26 - 49 7 Anta 12 1 0 11 11 - 57 3 Última Jornada - 25 de Janeiro Vilamaiorense - Canedo Sanguedo - Fiães Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa Folga Anta
INFANTIS B - Série B
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Cortegaça 2 2 Anta Esmoriz 2 0 Paramos Paços Brandão 1 4 Fiães Folgou São João de Ver Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 11 10 0 1 39 - 16 30 Anta 12 6 3 3 33 - 23 21 P. Brandão 11 6 1 4 27 - 18 19 Esmoriz 11 5 2 4 23 - 23 17 Cortegaça 11 3 3 5 24 - 26 12 Fiães 11 3 1 7 22 - 27 10 Paramos 11 1 0 10 9 - 44 3 Última Jornada - 25 de Janeiro Paramos - Cortegaça Fiães - Esmoriz São João de Ver - Paços de Brandão Folga Anta
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat
RESULTADOS CAMADAS JOVENS
INFANTIS B - Série C
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Feirense 6 0 Mosteirô F. C. Milheiroense 19 1 São João de Ver Salesianos 1 8 AD Sanjoanense Arrifanense 12 0 Tarei Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 13 11 1 1 137 - 10 34 Feirense 13 10 2 1 90 - 13 32 Arrifanense 13 9 1 3 76 - 17 28 Salesianos 13 7 0 6 43 - 43 21 Milheiroense 13 6 1 6 60 - 38 19 Mosteirô FC 13 3 1 9 29 - 70 10 Tarei 13 2 0 11 32 - 97 6 S. J. de Ver 13 1 0 12 8 - 187 3 Última Jornada - 25 de Janeiro Mosteirô F. C. - Arrifanense São João de Ver - Feirense AD Sanjoanense - Milheiroense Tarei - Salesianos
INFANTIS B - Série D
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada AD Sanjoanense 1 3 Carregosense Oliveirense 4 1 Cucujães Folgaram Ovarense eFeirense Classificação J V E D F - C P Feirense 9 9 0 0 81 - 5 27 Oliveirense 9 8 0 1 51 - 8 24 Carregosense 10 5 1 4 27 - 46 16 Cucujães 9 3 1 5 14 - 24 10 Sanjoanense 9 2 0 7 11 - 51 6 Ovarense 10 0 0 10 8 - 58 0 Última Jornada - 25 de Janeiro Cucujães - AD Sanjoanense Feirense - Oliveirense Folgam Ovarense e Carregosense
BENJAMINS A - Série A
Resultados - 14.ª e Última Jornada Canedo 4 0 Sanguedo Vilamaiorense 14 0 Sp. Espinho Paivense 7 3 Argoncilhe Folgou Anta Classificação J V E D F - C Vilamaioren. 12 12 0 0 175 - 5 Sp. Espinho 12 8 1 3 54 - 31 Paivense 12 7 0 5 40 - 36 Anta 12 6 1 5 48 - 47 Canedo 12 5 1 6 30 - 51 Sanguedo 12 2 1 9 21 - 88 Argoncilhe 12 0 0 12 18 - 128
P 36 25 21 19 16 7 0
Resultados - 14.ª e Última Jornada Anta 2 2 Lusit. Lourosa CRC Vale 0 6 São João de Ver União de Lamas 3 0 Vilamaiorense Fiães 5 8 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Anta 14 13 1 0 128 - 14 40 P. Brandão 14 11 1 2 81 - 45 34 União Lamas 14 9 1 4 46 - 25 28 S. J. de Ver 14 6 1 7 37 - 40 19 Lourosa 14 5 2 7 43 - 36 17 Vilamaioren. 14 5 0 9 26 - 35 15 Fiães 14 3 0 11 28 - 64 9 CRC Vale 14 1 0 13 11 - 141 3 O Anta venceu a Série B
O Vilamaiorense venceu a Série A Resultados - 14.ª e Última Jornada Anta 12 1 Esmoriz Vilamaiorense 2 1 CRC Vale Fiães 0 1 Caldas S. Jorge São João de Ver 3 0 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Anta 14 12 0 2 95 - 19 36 S. J. de Ver 14 10 1 3 67 - 20 31 C. S. Jorge 14 10 1 3 60 - 18 31 Fiães 14 7 2 5 53 - 19 23 P. Brandão 14 7 0 7 34 - 28 21 Esmoriz 14 5 0 9 47 - 55 15 Vilamaioren. 14 3 0 11 15 - 67 9 CRC Vale 14 0 0 14 12 - 157 0
BENJAMINS B- Série C
P 39 33 27 24 21 14 8 0
BENJAMINS B- Série D
P 42 34 31 22 19 9 6 3
O Feirense venceu a Série C Resultados - 14.ª e Última Jornada AD Sanjoanense 3 0 Cortegaça Fajões 1 3 Unidos de Rossas Cesarense 8 3 Milheiroense Arada 0 12 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 14 14 0 0 175 - 7 42 Cesarense 14 12 0 2 105 - 28 36 Sanjoanense 14 9 0 5 81 - 18 27 Cortegaça 14 8 1 5 63 - 39 25 Arada 13 4 0 9 37 - 71 12 Milheiroense 13 3 1 9 38 - 55 10 Unidos Rossas 13 3 0 10 20 - 105 9 Fajões 13 0 0 13 3 - 199 0
Resultados - 14.ª e Última Jornada Ovarense 2 4 Furadouro Oliveirense 6 4 AD Sanjoanense Válega 1 7 Cucujães Folgou Valecambrense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 12 11 0 1 95 - 20 33 Furadouro 12 10 0 2 71 - 28 30 Cucujães 12 6 1 5 44 - 38 19 Oliveirense 12 6 1 5 34 - 51 19 Ovarense 12 5 0 7 41 - 39 15 Válega 12 2 1 9 21 - 74 7 Valecambren. 12 0 1 11 16 - 72 1 A AD Sanjoanense venceu a Série D TRAQUINAS A- Série A
Resultados - 14.ª e Última Jornada Anta 4 1 Cortegaça 7 0 Canedo Vilamaiorense Fiães 2 3 Sp. Espinho Lusit. Lourosa 0 2 União de Lamas Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 14 11 1 2 65 - 13 34 Fiães 14 11 1 2 96 - 9 34 Vilamaioren. 14 9 2 3 68 - 14 29 Anta 14 7 0 7 49 - 26 21 Cortegaça 14 6 3 5 31 - 25 21 Canedo 14 6 1 7 41 - 43 19 União Lamas 14 1 0 13 4 - 76 3 Lourosa 14 1 0 13 6 - 154 3 O Sp. Espinho venceu a Série A
TRAQUINAS A - Série C
Resultados - 14.ª e Última Jornada Feirense 2 0 Arada AD Sanjoanense 3 5 Arrifanense Cesarense 8 2 Paços Brandão Folgou Milheiroense Classificação J V E D F - C P Feirense 12 11 1 0 63 - 8 34 Cesarense 12 10 0 2 81 - 22 30 P. Brandão 12 7 1 4 52 - 43 22 Arrifanense 12 6 0 6 27 - 37 18 Arada 12 2 2 8 22 - 69 8 Sanjoanense 12 1 2 9 22 - 49 5 Milheiroense 12 1 2 9 27 - 66 5 O Feirense venceu a Série C
TRAQUINAS A - Série D
Resultados - 14.ª e Última Jornada Oliveirense 7 2 Valecambrense Loureiro 0 2 AD Sanjoanense Macieira Cambra 3 4 Ovarense Folgou Cucujães Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 12 12 0 0 86 - 14 36 Oliveirense 12 9 0 3 75 - 28 27 Loureiro 12 5 0 7 35 - 32 15 Ovarense 12 5 0 7 45 - 61 15 Valecambren. 12 4 0 8 26 - 51 12 Cucujães 12 4 0 8 19 - 50 12 Mac. Cambra 12 3 0 9 29 - 79 9 A AD Sanjoanense venceu a Série D
O Arrifanense venceu a Série C
BENJAMINS A- Série C
O Feirense venceu a Série D
Resultados - 14.ª e Última Jornada Anta 6 0 Cortegaça União de Lamas 1 2 Vilamaiorense Sp. Espinho 3 2 Fiães Sanguedo 0 2 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 14 11 3 0 86 - 12 36 Sp. Espinho 14 8 5 1 64 - 22 29 Lourosa 14 8 3 3 59 - 21 27 União Lamas 14 8 2 4 41 - 17 26 Sanguedo 14 4 3 7 32 - 54 15 Anta 14 4 2 8 29 - 36 14 Fiães 14 3 0 11 20 - 71 9 Cortegaça 14 1 0 13 14 - 112 3
Resultados - 14.ª e Última Jornada Cucujães 3 0 Carregosense Salesianos 3 1 Cesarense AD Sanjoanense 0 1 Arrifanense Milheiroense 1 10 Feirense Classificação J V E D F - C Arrifanense 14 13 0 1 93 - 12 Feirense 14 11 0 3 104 - 17 Milheiroense 14 9 0 5 69 - 41 Sanjoanense 14 8 0 6 69 - 50 Salesianos 14 7 0 7 41 - 47 Cesarense 14 4 2 8 22 - 51 Cucujães 14 2 2 10 18 - 80 Carregosense 14 0 0 14 16 - 134
TRAQUINAS A - Série B
Resultados - 14.ª e Última Jornada Anta 6 0 Arouca São João de Ver 6 0 Fermedo Esmoriz 5 1 Paços Brandão Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P Anta 11 11 0 0 91 - 3 33 S. J. de Ver 12 9 0 3 42 - 25 27 Lourosa 12 8 1 3 41 - 23 25 Fermedo 12 4 1 7 31 - 41 13 Esmoriz 11 4 0 7 28 - 39 12 P. Brandão 12 2 0 10 19 - 81 6 Arouca 12 1 2 9 17 - 57 5 O Anta venceu a Série B
BENJAMINS B- Série A
O Anta venceu a Série B
BENJAMINS A- Série B
BENJAMINS A- Série D
A AD Sanjoanense venceu a Série E
BENJAMINS B- Série B
O Vilamaiorense venceu a Série A
Resultados - 14.ª e Última Jornada Fermedo 3 0 Lusit. Lourosa Arouca 0 7 Fiães Rio Meão 0 7 Arrifanense Feirense 9 0 Esmoriz Classificação J V E D F - C Feirense 14 14 0 0 113 - 6 Fiães 14 11 1 2 120 - 13 Esmoriz 14 10 1 3 75 - 31 Arrifanense 14 7 1 6 60 - 42 Arouca 14 6 1 7 46 - 50 Fermedo 14 3 0 11 16 - 71 Rio Meão 14 2 0 12 12 - 85 Lourosa 14 1 0 13 12 - 156
BENJAMINS A- Série E
Resultados - 14.ª e Última Jornada Cucujães 4 2 Carregosense Valecambrense 8 4 Macieira Cambra Tarei 2 5 Bustelo Ovarense 1 5 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 14 13 1 0 92 - 11 40 Bustelo 14 11 1 2 59 - 28 34 Ovarense 14 10 0 4 74 - 28 30 Mac. Cambra 14 6 1 761 - 67 19 Valecambren. 14 6 1 749 - 56 19 Cucujães 14 3 4 724 - 44 13 Carregosense 14 0 3 11 14 - 65 3 Tarei 14 0 3 11 15 - 89 3
TRAQUINAS B - Série A
Resultados - 7.ª Jornada Vilamaiorense 3 4 Lusit. Lourosa Sp. Espinho 22 0 Sanguedo Fiães 4 1 Anta Classificação J V E D F - C P Fiães 7 6 0 1 56 - 8 18 Lourosa 7 5 1 1 34 - 13 16 Anta 7 4 0 3 28 - 12 12 Sp. Espinho 7 3 1 3 41 - 11 10 Vilamaioren. 7 2 0 5 25 - 40 6 Sanguedo 7 0 0 7 0 - 100 0 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - Fiães Sp. Espinho -Vilamaiorense Anta - Sanguedo
TRAQUINAS B - Série B
Resultados - 10.ª Jornada Paços Brandão 8 1 Milheiroense Salesianos 3 0 São João de Ver Feirense 4 4 Anta Folgou Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 9 8 1 0 64 - 14 25 P. Brandão 9 8 0 1 53 - 11 24 Anta 8 3 2 3 29 - 23 11 S. J. de Ver 9 3 0 6 31 - 33 9 Salesianos 8 3 0 5 20 - 22 9 Arrifanense 7 2 1 4 28 - 26 7 Milheiroense 8 0 0 8 2 - 98 0 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Anta - Paços de Brandão Milheiroense - Salesianos Arrifanense - Feirense Folga São João de Ver
FEMININO CAMPEONATO DE PROMOÇÃO DE FUTEBOL FEMININO - Série B
Resultados - 12.ª Jornada Pasteleira 2 3 S. M. Murtoense Esmoriz 0 7 Mocid. Eirolense Vila FC 2 1 UD Sousense Fiães 0 14 Viseu 2001 Folgou Canelas 2010 Classificação J V E D F - C P Viseu 2001 11 11 0 0 89 - 2 33 Moc. Eirolense 11 8 1 2 34 - 18 25 Pasteleira 11 6 1 4 49 - 17 19 Vila FC 11 5 2 4 24 - 19 17 S. M. Murtoense 9 4 2 3 19 - 14 14 UD Sousense 11 4 2 5 17 - 28 14 Fiães 10 2 1 7 12 - 74 7 Canelas 2010 10 0 3 7 4 - 30 3 Esmoriz 10 0 2 8 5 - 51 2 Próxima Jornada - 02 de Fevereiro São Marítimo Murtoense - Esmoriz Mocidade Eirolense - Vila FC UD Sousense - Fiães Viseu 2001 - Canelas 2010 Folga Pasteleira
INICIADOS FUTSAL Zona Norte
CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO - FUT /7 - SUB/18
Resultados - 9.ª Jornada Vaguense 1 4 Esmoriz Argoncilhe 0 3 Ovarense Clube Albergaria 2 1 Cesarense Mocid. Eirolense 17 0 Sanguedo S. Marit. Murtoense 4 1 Cucujães Folga Fiães Classificação J V E D F - C C. Albergaria 8 7 1 0 53 - 7 S. M. Murtoense 9 7 1 1 42 - 11 Moc. Eirolense 8 7 0 1 43 - 8 Cucujães 8 4 2 2 18 - 9 Ovarense 8 4 1 3 17 - 24 Cesarense 8 4 0 4 20 - 22 Fiães 8 3 2 3 27 - 16 Argoncilhe 8 2 1 5 6 - 27 Sanguedo 8 2 0 6 19 - 49 Esmoriz 9 1 0 8 11 - 49 Vaguense 8 0 0 8 8 - 42 Próxima Jornada - 25 de Janeiro Ovarense - Vaguense Cesarense - Argoncilhe Sanguedo - Clube Albergaria Cucujães - Mocidade Eirolense Fiães - São Marítimo Murtoense Folgou Esmoriz
P 22 22 21 14 13 12 11 7 6 3 0
FUTSAL JUNIORES FEMININO FUTSAL
Resultados - 12.ª Jornada Lusitânia Lourosa 5 2 Escola Gondomar Leões Tardariz 1 7 Barranha SC Canidelo 1 6 Ossela PARC 1 9 Rest. Avintenses Novasemente 8 0 Ases Leça Classificação J V E D F - C P Ossela 12 11 1 0 93 - 4 34 Barranha 12 9 3 0 64 - 13 30 Rest. Avintenses11 9 0 2 68 - 17 27 Lusit. Lourosa 12 6 1 5 35 - 23 19 Leões Tardariz 12 5 2 5 45 - 35 17 Esc. Gondomar 12 4 4 4 37 - 23 16 SC Canidelo 12 3 4 5 24 - 32 13 Novasemente 12 3 1 8 24 - 52 10 PARC 12 1 0 11 4 - 78 3 Ases Leça 11 0 0 11 2 - 119 0 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Ossela - Lusitânia de Lourosa, 17h Escola Gondomar - Leões Tardariz - 25/01 Ases Leça - Barranha Restauradores Avintenses - SC Canidelo Novasemente - PARC
JUNIORES FUTSAL Zona Norte
JUVENIS FUTSAL
Resultados - 18.ª Jornada CD Feirense 1 10 Atómicos Saavedra Guedes 0 6 CP Esgueira CRECUS 3 3 Veiros CD Escapães 3 2 GRC Telhadela D. Sanjoanense 5 2 ACR Vale Cambra Juventude Fiães 1 8 Ossela Folgou Beira-Mar Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 17 15 1 1 116 - 18 46 CD Escapães 17 14 1 2 82 - 32 43 Ossela 16 13 0 3 90 - 25 39 Atómicos 16 12 0 4 75 - 33 36 CRECUS 17 6 5 6 43 - 42 23 ACR V. Cambra 17 6 3 8 35 - 58 21 Esgueira 16 5 4 7 60 - 60 19 Beira-Mar 16 6 1 9 30 - 61 19 Veiros 16 5 2 9 41 - 55 17 Saavedra Gued.17 5 2 10 30 - 71 17 Telhadela 17 4 3 10 41 - 65 15 Juvent. Fiães 17 4 3 10 42 - 83 15 CD Feirense 17 0 1 16 25 - 107 1 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Ossela - Beira-Mar - 26/01 Atómicos - Saavedra Guedes CP Esgueira - CRECUS Veiros - CD Escapães, 16h GRC Telhadela - Dinamo Sanjoanense- 26/01 ACR Vale Cambra -Juventude de Fiães, Folga CD Feirense
Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada ACR Vale Cambra 2 8 Ossela Lusitânia Lourosa 2 4 Futsal Azeméis CRECOR 3 3 Saavedra Guedes Lamas Futsal 4 6 Juventude Fiães Folgou Dinamo Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Ossela 16 14 0 2 95 - 40 42 CRECOR 15 12 2 1 104 - 33 38 Saavedra Gued. 15 11 1 3 88 - 48 34 Juvent. Fiães 15 11 0 4 105 - 49 33 Lusit. Lourosa 15 4 1 10 52 - 88 13 D. Sanjoanen. 15 4 0 11 53 - 93 12 ACR V. Cambra 15 3 1 11 43 - 78 10 Lamas Futsal 14 3 1 10 48 - 89 10 Futsal Azeméis 14 2 0 12 32 - 102 6 Última Jornada - 25 de Janeiro Futsal Azeméis - ACR Vale de Cambra Saavedra Guedes - Lusitânia de Lourosa, Juventude de Fiães - CRECOR,15h Dinamo Sanjoanense -Lamas Futsal, 15h Folga Ossela
Resultados - 18.ª Jornada ACR Vale Cambra 1 0 Saavedra Guedes Juventude Fiães 10 1 GDC Lordelo Ossela 8 4 PARC CRECOR #### CD Escapães GDC Sanfins 1 4 Fundo de Vila D. Sanjoanense 11 1 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Ossela 18 17 0 1 178 - 45 51 Fundo de Vila 18 17 0 1 160 - 35 51 D. Sanjoanen. 18 13 0 5 132 - 53 39 PARC 18 11 0 7 88 - 74 33 Juvent. Fiães 18 10 0 8 77 - 50 30 CRECOR 17 10 0 7 66 - 40 30 GCD Sanfins 18 9 1 8 6 0 - 86 28 CD Escapães 17 6 2 9 41 - 52 20 Lordelo 18 5 0 13 60 - 86 15 ACR V. Cambra 18 4 0 14 24 - 103 12 Saavedra Gued.18 2 1 15 25 - 114 7 Lusit. Lourosa 18 1 0 17 22 - 195 3 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Lusitânia de Lourosa - Saavedra Guedes, ACR Vale Cambra -Juventude de Fiães , GDC Lordelo - Ossela PARC - CRECOR CD Escapães - GDC Sanfins - 25/01, 20,30h Fundo de Vila - Dinamo Sanjoanense- 25/01
INFANTIS FUTSAL
Resultados - 16.ª Jornada CCR Maceda 0 10 CC Barrô Fundo de Vila 1 7 Ossela ACR Vale Cambra 2 2 CRECUS PARC 4 3 CAP Alquerubim CP Esgueira 1 9 ADREP AD Travassô 3 5 CD Escapães Novasemente 3 4 GRC Telhadela Folgou Dinamo Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Ossela 14 12 2 0 105 - 33 38 CC Barrô 14 11 1 2 72 - 29 34 CAP Alquerub. 15 10 1 4 80 - 46 31 PARC 15 8 3 4 73 - 48 27 D. Sanjoanen. 14 8 1 5 82 - 53 25 CRECUS 15 7 3 5 49 - 45 24 Fundo de Vila 15 7 3 5 53 - 51 24 ADREP 15 7 2 6 64 - 40 23 CD Escapães 15 7 2 6 55 - 50 23 Telhadela 15 7 2 6 66 - 62 23 Novasemente 15 5 2 8 54 - 49 17 ACR V. Cambra 15 5 2 8 38 - 63 17 AD Travassô 15 4 0 11 48 - 98 12 CCR Maceda 15 1 0 14 28 - 114 3 CP Esgueira 15 0 0 15 21 - 107 0 Próxima Jornada - 25 e 26 de Janeiro Dinamo Sanjoanense - CCR Maceda CC Barrô - Fundo de Vila Ossela - ACR Vale de Cambra - 25/01 CRECUS - PARC CAP Alquerubim - CP Esgueira ADREP - AD Travassô CD Escapães - Novasemente - 25/01, 11,15h Folga GRC Telhadela
BENJAMINS FUTSAL
Resultados - 16.ª Jornada GCD Sanfins 2 12 CC Barrô Belazaima 5 5 GRC Telhadela Saavedra Guedes 4 5 Novasemente ADREP 7 3 ACR Vale Cambra CRECUS 2 9 Din. Sanjoanense GDC Lordelo adiado CCR Maceda CAP Alquerubim 0 5 CD Feirense Folgou PARC Classificação J V E D F - C P ADREP 15 13 2 0 142 - 29 41 GDC Lordelo 14 12 2 0 166 - 17 38 CC Barrô 15 12 2 1 138 - 38 38 Telhadela 15 10 2 3 88 - 51 32 CCR Maceda 14 9 1 4 96 - 44 28 Belazaima 15 7 5 3 93 - 45 26 D. Sanjoanen. 15 8 2 5 99 - 64 26 PARC 14 6 2 6 75 - 74 20 Novasemente 15 6 1 8 58 - 87 19 GCD Sanfins 15 5 1 9 67 - 90 16 CD Feirense 15 5 1 9 40 - 73 16 ACR V. Cambra 15 4 1 10 66 - 77 13 CAP Alquerub. 15 2 0 13 21 - 176 6 Saavedra Gued.15 0 1 14 30 - 154 1 CRECUS 15 0 1 14 21 - 181 1 Próxima Jornada - 26 de Janeiro CC Barrô - Belazaima GRC Telhadela - Saavedra Guedes Novasemente - ADREP ACR Vale de Cambra - CRECUS Dinamo Sanjoanense - GDC Lordelo CCR Maceda - CAP Alquerubim CD Feirense - PARC, 10h Folga GCD Sanfins
Correio da Feira 20.JAN.2014
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Postos de venda Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge
Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica Mosteirô Padaria Espaço Doce
Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho
Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL
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Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP
Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro
Cucujães Bombas CEPSA
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Grijó Gladys São João da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.ª Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lusíada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.ª Avenida) Bombas BP Bombas REPSOL Bombas REPSOL II Bombas GALP Bombas PETRO ZONA Tabacaria Santa Maria Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Gloria Espargo Bombas GALP Castelo de Paiva Bombas REPSOL
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Correio da Feira 20.JAN.2014
Santa Maria da Feira // Escritor, com 71 anos, apresenta o livro no próximo dia 1
Flávio Capuleto estreia-se no romance com “Inferno no Vaticano” “Há um morto nas catacumbas do Vaticano. Francesco Barocci, curador do Tesouro, é encontrado sem vida na Sala das Relíquias. Foi assassinado: chuparam-lhe o sangue. Há bispos e cardeais em pânico. Um português, o inspector Luís Borges, e uma simbologista, a escaldante Valeria Del Bosque, encarregam-se da investigação. Um tesouro que todos conhecem e todos querem esconder, uma conspiração que ameaça o Papa, uma sociedade secreta que semeia as igrejas de cadáveres. São estes os mistérios que o inspector e a simbologista têm de decifrar. Uma batalha cruel, florentina, com mais ouro e sexo do que incenso e mirra”. É este o enredo do primeiro
romance de Flávio Capuleto. “In fe rn o no Vati cano” é um romance atrevido, chocante e erótico. Flávio Capuleto tem 71 anos. Estudante vagabundo, autodidacta convicto, leu “Romeu e Julieta” aos 11 anos, o que explica a mudança do apelido para Capuleto. Leu muito, viveu mais: de um escritório de advogados a soldado em Angola, passando por uma fábrica de malas de viagem, fez tudo até ser dono de um aviário de frangos. Fartou-se. Não queria frangos, queria livros. Começou por vendê-los, como distribuidor, às livrarias. Decidiu, agora, escrevê-los e é como se a sua vida começasse de novo. “Inferno no Vaticano” vai ser apresentado na Biblioteca Mu-
Sanguedo
Juv-Setas celebra 25 anos O grupo de teatro da Juventude de Sanguedo, Juv-Setas, comemora este mês o seu 25º Aniversário, pelo que a efeméride será assinalada com a apresentação e lançamento de um livro comemorativo que relata o seu trajecto. A apresentação do livro está marcada
para o dia 8 de Fevereiro, pelas 16h30, na sede da associação e contará com a presença de Rui Sérgio (actor, encenador, director da Fundação INATEL de Lisboa e director do Teatro da Trindade), assim como de outros elementos ligados ao Teatro Nacional.
Lourosa
CDU propõe nova comissão de acompanhamento das pedreiras A CDU propõe a criação de uma nova Comissão Acompanhamento da Recuperação das pedreiras Lourosa, que dê continuidade ao trabalho da anterior estrutura e desenvolva todos os proce-
dimentos de acompanhamento inerentes a um processo desta índole. A proposta já foi enviada ao presidente da Mesa da Assembleia Municipal, Amadeu Albergaria.
Paços de Brandão nicipal de Santa Maria da Feira, no próximo dia 1, pelas 17h00. A apresentação do livro estará a cargo do historiador feirense, Roberto Carlos.
Tiago Sousa eleito presidente da JP Tiago André Sousa é o novo presidente do núcleo da Juventude Popular de Paços de Brandão. Licenciado em ciências farmacêuticas, secretário da Juventude Popular da Feira, conselheiro nacional da Juventude Popular e militante, desde
2003. Acompanha-o, no cargo de secretária, Ana Sofia Castro Andrade, formada em Técnicas Administrativas, militante desde 2013, e Diogo Coelho de Sousa, tesoureiro, licenciado em Economia, vogal da JP Feira e militante desde 2013.