TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVI
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
Milhares na Festa das Fogaceiras P. 04 e 05
27 Janeiro 2014
Nº 5849
Entrevista
€0,60 (iva inc.)
P. 08 e 09
“Por vezes, fico um pouco desapontado com a intervenção da Oposição, Rui Rios, presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura
Escapães
pág. 11
Anterior presidente do executivo, Gastão Valente, nega ter deixado buraco financeiro na Junta de Freguesia
Sanfins
pág. 10
Junta quer alguém a resider no recinto desportivo para evitar deterioração das instalações
Nos Bombeiros, “se queremos servir, temos de aprender a servir”
Arrifana
pág. 10
Continua impasse no executivo. Quarta-feira haverá Assembleia de Freguesia para falar da ausência de uma Junta de Freguesia
P. 12 e 13
Taekwondo
Nem todos chegam a bombeiros, mas são muitos os jovens que se candidatam à missão de servir. O Correio da Feira foi conhecer as motivações dos estagiários das corporações de Arrifana, Feira e Lourosa.
pág. 20
Clube Fúrio de Canedo sagra-se Campeão Nacional de Juniores em Masculinos
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Correio da Feira 27.JAN.2014
Não baixar os braços
Este governo destrói ideológicamente… A vida das pessoas
Logo após o 25 de Abril, a direita intoxicava a consciência das pessoas amedrontando-as com os perigos do comunismo. Nos primeiros anos em regime democrático o Partido Comunista, foi vítima de ataques execráveis dessa direita constituída pelos partidos que agora estão no Governo. Esses partidos, PSD e CDS, acusavam o PC de retirar as casas às pessoas, de não as deixar ter bens próprios,
de ficarem sem direitos individuais, como tal seriam impedidas de acederem a salários e rendimentos diferenciados. Diziam ainda, que teriam que trabalhar até ao fim da vida e quando se encontrassem incapazes para trabalhar, seriam retirados às famílias, abandonados e desterrados em locais inóspitos, etc…Ora, o que está a acontecer é que temos um governo de direita, PSD/CDS, que amedronta os portugueses, obrigando as pessoas a trabalhar até morrer com salários miseráveis, cortando-lhes os direitos sociais, as pensões e reformas etc. As casas para a sua habitação própria são confiscadas pelos bancos, pois as políticas do governo levam as pessoas para o empobrecimento através do desemprego ou com a redução de salários ficando incapazes de cumprir
ficam por aqui. Senão vejamos: a promoção de umas escolas para pobres e outras para ricos, é fomentar a desigualdade de oportunidades para os nossos jovens. O desaparecimento da classe média faz aumentar a diferença de classes. Na saúde, as marcas de desigualdades sociais são chocantes. Temos saúde para pobres nos hospitais públicos e saúde para ricos nos hospitais privados. Os valores de solidariedade estão a ser quebrados com a divisão de classes entre trabalhadores do setor público e privado, entre ricos e pobres e novos e velhos. Esta agenda ideológica, tem que ser recusada pelos portugueses. Estão em causa a preservação de valores fundamentais da maioria das pessoas asseguradas no Estado Social. O país está a ser vítima
as suas obrigações. Esses partidos que acusavam o comunismo capaz de destruir os direitos das pessoas, são hoje os percursores de políticas de destruição social. Perante a evidência destes fatos, somos confrontados com uma perigosa agenda ideológica de destruição do Estado Social uma das maiores conquistas do 25 de Abril. Após 40 anos de democracia, os saudosistas do 24 de Abril, estão a conseguir fazer um ajuste de contas com o 25 de Abril, com o apoio incondicional deste governo. As políticas seguidas com a redução de salários, cortes nas reformas, dos serviços públicos, redução da escolaridade obrigatória dos nossos jovens para o 9º ano, são as marcas evidentes de uma vingança com a história. Mas os ataques ao 25 de Abril não
de políticas que protegem um capitalismo selvagem abraçado a mercados financeiros desumanos, cuja ideologia é desvalorizar a força do trabalho bem como a destruição dos serviços sociais... As ideologias políticas que assentam nos valores básicos da social-democracia, do socialismo democrático e do humanismo democrata-cristão estão a ser destruídas. Os valores civilizacionais construídos depois da 2ª Guerra Mundial têm que ser defendidos contra a orientação ideológica do atual governo servindo o “capitalismo selvagem” e os “grandes grupos e interesses económicos “destruindo a vida da maioria das pessoas”. António Cardoso, Deputado do Partido Socialista
O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor
Quando o trauma pode não estar acessível
A exposição a eventos traumáticos desencadeia um conjunto de mecanismos de reação ansiogénicos e stressores que permitem, num dado momento, à vítima enfrentar aquela condição traumática. Por conseguinte, todos os acontecimentos vivenciados numa determinada situação mais ou menos trágica poderão impedir a vítima de reacionar convenientemente, de enfrentar a leitura da
situação de uma forma o mais capacitante possível. Neste sentido, sabemos que existe numa primeira instância uma reação orgânica que irá ativar mecanismos compensatórios para que o organismo reaja ao desequilíbrio momentâneo provocado pela exposição a situações potencialmente danosas ou maléficas ao próprio. Assim e numa primeira reação todos nós procuramos o sinal de alarme que é dado pela presença de stress, que permite a reação, que permite o ajuizar da situação no entanto, este stress que nos permite inferir e reagir a uma determinada situação poderá rapidamente tornar-se danoso e impedir uma reação capacitante perante a sua nova condição pós-traumática, ou seja, responde de forma desmesurada
ao estímulo provocado por determinada situação. Neste tipo de situações estamos em presença daquilo que se denomina de distress e o individuo quase sempre se torna incapaz de pensar e de se concentrar e mesmo quando determinado estímulo, situação traumática já terminou e, em situações mais severas, não consegue voltar ao estado considerado normativo. Embora nem todos possamos reagir de igual forma existem mecanismos semelhantes em todos aqueles que passam por situações traumáticas, mas a severidade, a duração da exposição a um determinado acontecimento traumático poderá ser sinónimo no agudizar da reação do funcionamento psicológico global. Perante isto, muitas das vezes a
exposição a um acontecimento traumático potenciará, na vítima, a presença de amnésia seletiva. Esta traduz-se por uma inoperacionalidade de acedermos a partes da nossa memória que impedirão a reconstrução de situações, a interligação da informação e consequentemente o seu processamento. Assim sendo, o individuo não consegue aceder a informação específica relacionada com a situação traumática. Por conseguinte, a exposição a uma situação altamente stressante contribui para uma descompensação que desencadeará, em algumas situações, numa amnésia latente. O silêncio da vítima deverá ser respeitado, pois o aceder ou a insistência para que possamos aceder a uma determinada situa-
ção que não desejamos, poderá potenciar a majoração da descompensação na vítima. A vítima conseguirá mais facilmente e nesta situação póstraumática falar sobre a situação ou sobre o que se recorda perante técnicos especializados do que com familiares ou amigos. Importa que estejamos próximos, que estejamos atentos a todas as reações da vítima para que não a pressionemos a falar sobre aquilo que não deseja. O silêncio perante os mais próximos poderá ser fundamental na reconstrução do funcionamento psicológico e na interligação da informação que estava inoperacional ou inacessível. Nuno Barata, psicólogo clínico
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Correio da Feira 27.JAN.2014
Feira // Sopas, caldos, petiscos e muita doçaria à disposição do freguês
Recuperar a comida do tempo dos nossos avós A Universidade Sénior lançou-se no projecto “Sabores das Terras de Santa Maria” em que, através da recolha de receitas junto dos habitantes mais antigos, quer trazer à ribalta um conjunto de sabores já esquecidos e desta forma preservar a gastronomia regional. Uniu-se recentemente a alguns restaurantes do Concelho e levou a cabo a primeira mostra desse trabalho. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
“Vem na sequência de um estudo, que já dura há ano e meio, sobre a gastronomia das Terras de Santa Maria, que antigamente iam do rio Douro ao Vouga e do mar ao rio Arda. Nós pesquisamos a gastronomia tradicional e contactamos pessoas de idade que tinham receitas de mães, avós, tios, vizinhos, amigos” – conta a presidente da direcção da Universidade Sénior da Feira, Maria Augusta Espassandim. Estes contactos permitiram uma recolha exaustiva de inúmeras receitas que a instituição quer deixar gravadas e acessíveis a todos. “Queremos fazer fichas, com o máximo rigor, para entregarmos ao Museu Convento dos Lóios, no sentido de serem transpostas para um livro” – diz Maria Augusta Espassandim. Para além da preservação histórica, este trabalho tem como objectivo redescobrir os sentimentos associados aos sabores do antigamente. “A expressão comida emocional prende-se com o recordar, sentir e reviver os aromas e paladares antigos, assim como a ternura, o quentinho, os afectos da família e amigos que lhes estão associados” – afirma a responsável da instituição, que deseja ainda aliar os sabores antigos aos recentes. “Não matando a identidade das coisas, dos alimentos usados e da maneira como se fazem, podemos usar tudo isto que temos agora e dar uma decoração, uma apresentação, muito mais contemporânea. Não perdemos os antigos e ganhamos futuros” – sublinha Maria Augusta Espassandim.
Primeira mostra reuniu muitos petiscos Para apresentar este trabalho à população, a Universidade Sénior decidiu organizar várias mostras. A primeira reuniu seis restaurantes locais (que aceitaram o convite para concretizar algumas das receitas recolhidas) e teve lugar nos dias 10, 11 e 12 de Janeiro, no emblemático Mercado Municipal de Santa Maria da Feira. Nas barraquinhas podíamos encontrar à venda sopas, caldos e muitos petiscos. “As sopas e os caldos foram a base da alimentação de muita gente neste país, durante largos anos, e os petiscos faziam parte dos merendeiros tradicionais, que depois tomaram o nome chique de piqueniques” – refere Maria Augusta Espassandim. Mas também havia uma grande variedade de doces para os mais gulosos, como pão-de-ló, bola de amêndoa, fogaça, castanhas de
ovo, rabanadas, aletria, leite-creme, bilharacos, entre outros. Embora a venda da doçaria tenha ficado a cargo de elementos da Universidade Sénior, muitos desses produtos eram originários de casas conhecidas como o Trovador, o Café Castelo ou as Delícias da Feira. Já as outras barracas eram geridas pelos próprios restaurantes, que aproveitaram a “oportunidade para divulgar a casa”. “Abrimos há duas semanas e é uma maneira de mostrarmos a nossa cozinha e a qualidade que lhe está inerente” – realça Hélder Ferreira, proprietário do estabelecimento “República”, na Feira. Mas nem por isso deixaram de reconhecer a importância da iniciativa. “São receitas dos nossos avós e bisavós, que as pessoas já esqueceram, e é bom recordar” – afirma Hélder Ferreira, dando como exemplos o pastelão de batata e ovo ou as miudezas de porco “que quase já não se usam na cozinha actual”. Uma opinião consensual à do restaurante Sabores do Campo, com presença na Feira e em Escapães. “São sabores que relembram o passado e é o tipo de comida de que as pessoas mais gostam” – diz uma das funcionárias do estabelecimento, Ana Rita Vieira. Para o proprietário do restaurante Baco.come, no entanto, havia ainda mais razões para aceitar o convite. “Estou a fazer o mestrado em “Fontes de Cultura e Sociedade na Alimentação”, na Universidade de Coimbra, e a minha tese é “A gastronomia em Santa Maria da Feira – Tempo, Espaço e Modos”. Nada mais apropriado do que participar nesta iniciativa, especialmente quando é realizada neste espaço mítico que é o mercado” – realça Vítor Pinho, para quem é essencial preservar as tradições. “É uma ideia que já devia ter sido abraçada há muitos anos. Estou aqui de alma e coração” – afirma. Das iguarias que tinha à disposição na sua barraca, as que fizeram mais fãs foram as papas de caroulo e a sopa de nabiças. “As pessoas ficaram impressionadíssimas e até repetiram a sopa, que é uma coisa rara” – conta Vítor Pinho, acrescentando: “São tudo coisas que existiam na gastronomia desde que eu era miúdo. Dizem-me que a Feira não tem gastronomia, só tem caladinhos e fogaça, e isto prova que tem uma gastronomia riquíssima, apetecível e vendável em que é preciso apostar” – salienta o comerciante.
Música tradicional a acompanhar evento Mas não só no ramo da restauração se ouviam elogios à iniciativa. Os visitantes foram aparecendo e
não deixaram de provar aqui e ali os petiscos que tinham à escolha. “Acho uma iniciativa muito boa porque as pessoas só conhecem as pizzas e as lasanhas. Assim também ficam a conhecer as coisas antigas” – aponta uma popular, Maria Rodrigues. “Reparei que as ementas respeitam o que se fazia nos nossos tempos de meninas e moças” – diz, por sua vez, uma feirense, Belíssima Cabral. A popular não faltou a nenhum dos três dias do evento, para matar a “curiosidade”, e enalteceu a música tradicional que acompanhava a venda e dava o toque final à iniciativa. “Sem música, tudo seria mais melancólico” – afirma. No evento, actuou a “prata da casa”, nomeadamente o Grupo de Cordas e o Grupo de Etnografia e Folclore da Universidade Sénior, e houve noite de fados com a artista Mafalda Campos. Os membros da Universidade Sénior estavam satisfeitos com o resultado do seu trabalho. “Foi bastante exaustivo andar a recolher receitas dos nossos antepassados, mas é um projecto muito interessante” – refere Maria Martins, de Fiães, cujo jantar foi na base do petisco. “Foi formidável. Comi uma boa sopa de nabos, que já não comia há muitos anos, pataniscas e bacalhau frito” – revela, acrescentando: “São sabores que nos reportam a outros tempos”. Já Maria Augusta Espassadim reforça a amplitude do evento. “É uma noite envolvente porque são sabores de vários tipos: sabores daquilo que se prova, degusta e se come; sabores daquilo que se vê, como as danças, os trajes e as caras das pessoas; e sabores do que se ouve, como o saborear da música popular” – sublinha. As próximas mostras ainda não têm data marcada, mas a ementa já está definida. “Seguir-se-á o peixe e depois a carne” – adianta Maria Augusta Espassandim.
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Correio da Feira 27.JAN.2014
Santa Maria da Feira // Gente de todo o país deslocou-se à cidade para ver as 270 meninas com a fogaça à cabeça
Festa das Fogaceiras continua a encantar fiéis e visitantes O voto ao mártir S. Sebastião foi cumprido, na última segunda-feira, nas ruas da cidade de Santa Maria da Feira com a presença de milhares de pessoas. O sol brindou os festejos e, apesar da chuva ter caído durante 15 minutos, ninguém arredou pé do centro histórico da cidade, por onde caminharam as meninas impúberes, vestidas de branco e com a fogaça à cabeça. Este ano desfilaram 270 meninas fogaceiras, todas vestidas de branco, exibindo o pão doce característico dos feirenses na cabeça, oferecido, como voto, a S. Sebastião para livração da peste. “Vim de propósito de Viseu e não é esta chuva que vai estragar tudo. O desfile está muito bonito e quero voltar no próximo ano” – garantiu Maria Ribeiro, que assistiu, pela primeira vez,
à festa mais emblemática do concelho da Feira. A visieense salienta que já conhecia a cidade que visitou aquando da Viagem e diz ter agora ficado surpreendida com as Fogaceiras. “É a primeira vez que venho às Fogaceiras e estou a gostar muito” – reforça. A Festa das Fogaceiras chegou até aos nossos dias com dois traços essenciais: a realização da missa solene, com sermão, precedida da bênção das fogaças, celebrada na Igreja Matriz; e a procissão, que sai da igreja, percorrendo algumas ruas da cidade. O evento arrasta multidões vindas de todo o país, muitos repetem a presença e continuam a partilhar da mesma opinião. “Já cá venho há mais de dez anos. Vim o ano passado e tive pena de não ter havido procissão, por causa da chuva, mas
é das festas mais bonitas do nosso país. Também vou todos os anos à Festa das Flores e esta não fica atrás” – revela Zulmira Silva, de Aveiro. Quem também é um visitante habitual das Fogaceiras é Manuel Soares, de Castelo de Paiva. “Comecei a vir a esta festa em 2003 e, desde então, só falhei duas vezes. Vim o ano passado mas a chuva estragou as coisas” – diz. “O que mais gosto disto são as pequeninas com as fogaças na cabeça e este ano achei que eram mais do que o costume” – refere. Embora a grande atracção da festa seja a procissão das fogaceiras que se realiza na parte da tarde do dia, centenas de curiosos fizeram questão de assistir ao cortejo civil realizado de manhã com saída da Câmara Municipal até à Igreja Matriz.
D. Pio Alves presidiu à homilia da missa solene da Festa das Fogaceiras
“Celebrar S. Sebastião é um convite a aprender do passado, para viver responsavelmente o presente e construir solidamente o futuro” O administrador apostólico da Diocese do Porto, D. Pio Alves, presidiu à missa solene da festividade e não quis deixar passar em claro os feitos do mártir das Terras de Santa Maria, São Sebastião, referindo-o como um exemplo a seguir. “Celebrar os santos não pode ser apenas o exercício de olhar para o passado e para as nossas pessoais necessidades imediatas. Celebrar os santos, celebrar S. Sebastião, é um convite a aprender
do passado para viver responsavelmente o presente e construir solidamente o futuro” – diz. Do discurso do bispo D. Pio Alves fica bem patente a importância “dos momentos extraordinários da vida de S. Sebastião”, santo que serve, segundo ele, de “referência de fidelidade para os cristãos” e, ao ser uma “criatura humana” o torna mais próximo das pessoas. “Não era fácil ser cristão no século III, como não é fácil ser cristão hoje. Então,
como agora, a fidelidade à condição de cristão implicava toda a vida e a vida toda. Com o seu martírio, com a generosa entrega da sua vida, o Santo sela com o seu sangue a irrenunciável condição de discípulo de Jesus Cristo” – refere o bispo. D. Pio Alves abordou, ainda, as dificuldades por que passaram todos os santos em todos os tempos, mas enalteceu a fé e a fidelidade que sempre demonstraram a Jesus Cristo, “consolidan-
do a vitória do Bem, da Verdade, da Esperança”, feitos que o bispo espera não terem sido em vão. “Que seja esse o nosso principal tributo à glória de quantos
nos precederam e que amamos como irmãos na fé; que seja essa a nossa principal mostra de gratidão pelos benefícios recebidos; que a intercessão de S.
Sebastião fortaleça a nossa vontade de sermos mais um elo nesta cadeia de fidelidade, que, pela graça de Deus, faz novas todas as coisas” – apela.
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Vários restaurantes inspiraram as suas refeições no pão doce
Ementas inspiradas na Fogaça da Feira
Baco.come
Em tempo de Fogaceiras, nove restaurantes de Santa Maria da Feira apresentaram ementas que têm a Fogaça como elemento de referência. Orpheu, Renascer, El Puerto de la Cruz, Baco.come, 1715, Cantinho Nobre, Praceta, Taverna e Monhé foram os restaurantes aderentes. Nestes espaços, o cliente é convidado a degustar pratos ou sobremesas em que a Fogaça é fonte de inspiração. O restaurante Orpheu apresentou para degustação: “Fogacinha com Queijo e Compota de Abóbora”; “Pudim de Fogaça com Bagas de Goji”; “Gelado de Fogaça”; “Folhado Misto com Migas de Fogaça”; “Açorda de Fogaça”; e “Camarão e Ninhos com Migas de Fogaça”. O restaurante Praceta sugeriu “Lâminas de Filé, Fogaccia com Tomilho Limão, Bacon, Cenouras Pequenas e Batatas Crocantes” e a Adega Monhé propõe “Carne de Porco com Fogaça”. E sobremesa? “Tiramisu de Fogaça” (Renascer); “Pudim de Fogaça com Gelado de Baunilha” (Baco.Come); “Fogaça à 1715 – fogaça fatiada com queijo da serra e compota de abóbora” (1715); “Fogaça com Porto de 10 anos”
Taverna
Orfeu
El Puerto de La Cruz
Fogaça é sempre rainha
Praceta
(Cantinho Nobre); “Fogacinha com Compota e Vinho do Porto” (El Puerto De la Cruz); e “Fogaça com Vinho do Porto” (Taverna). Esta iniciativa gastronómica inseriuse no programa de animação da Festa das Fogaceiras 2014, promovida pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, em parceria com os restaurantes aderentes.
Renascer
Adega Monhé
“Reinventar as Fogaceiras” no Suil Park
Quem visita Santa Maria da Feira no dia 20 de Janeiro não vai embora sem levar ou provar o doce característico da região. A fogaça continua a ser a rainha da festa e os “turistas” não vão embora de barriga vazia. “Todos os anos que cá venho levo uma fogaça para casa. Não só nesta altura, mas sempre que visito a cidade” – começa por dizer José Oliveira, de Sever do Vouga. “Venho aqui muitas vezes por ano e é rara a vez que não compro uma fogaça. Ás vezes até levo duas ou três para oferecer à família. Hoje só levo esta porque a vida está difícil. Vim de longe e estou sem trabalho” – revela. Zulmira Silva, de Aveiro, assistiu à procissão acompanhada do doce feirense, não resistindo a ir devorando a iguaria enquanto acompanhava o desfile. “Adoro fogaça e tento sempre levar uma para casa, mas chego ao fim do dia e já não há nada” – diz, bem disposta, a aveirense.
Comerciantes perdem em relação a outras edições A Festa das Fogaceiras é uma festividade que atrai muita gente. No entanto, para os comerciantes, mais gente não é sinónimo de mais facturação. “É verdade que este ano tem mais gente do que o ano passado, também porque não está a chover. Mas mesmo assim o negócio não tem estado grande coisa” – revela António Teixeira, proprietário de uma tenda de fogaças. “As pessoas passam, olham e até perguntam como é feita a fogaça, mas não compram como há uns anos. Algumas até só levam uma para a família toda, enquanto que, antigamente, uma pessoa comprava três ou quatro para oferecer. Quem vem de fora é quem mais compra, mas está mais fraco do que nos outros anos” – conta.
O Suil Park Shopping, de S. João de Ver, acolhe, até ao dia 28 de Fevereiro, a exposição “Reinventar o Traje das Fogaceiras”. Para ver todos os dias.
Todos os anos, depois da festa, os soldados da paz juntam-se à mesa
Bombeiros de Arrifana juntam-se para celebrar a fogaça A Festa das Fogaceiras é entendida, para muitos, como o pretexto ideal para o encontro e reencontro. É assim nos Bombeiros de Arrifana. Há anos que os soldados da paz participam no cortejo e procissão da festividade concelhia e aproveitam também para confraternizarem e, claro está, provar a famigerada fogaça. Juntam-se todos numa mesa, onde a fogaça é a principal iguaria, acompanhada de alguns enchidos e outros petiscos. O convívio entre os bombeiros é o grande objectivo. “Fazemos este convívio sempre no final da Festa das Fogaceiras. Encontramo-nos durante meia
Cantinho Nobre
hora, ou uma hora, e depois vamos para o Jantar das Esposas que é uma tradição nossa” – conta o comandante Joaquim Teixeira, não sabendo precisar há quanto tempo é promovido este pequeno encontro. “Estou cá há 12 anos e sempre se fez este convívio, por isso acredito que seja realizado há muitos anos” – confessa. Segundo o comandante da corporação, é “um convívio importante” e uma “maneira de estarem todos juntos e agradecer a dedicação e o esforço de todos”, sendo que nem todos os bombeiros podem participar, uma vez que alguém tem de ficar no quartel. “Temos
sempre alguém de piquete, em caso de emergências e temos ainda aqueles que estão fora do nosso Concelho e não podem marcar presença” – recorda Joaquim Teixeira. O presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, Joaquim Milheiro, diz que é “um momento de convívio no final da procissão” que antecede o momento alto do dia que passa pelo Jantar das Esposas. “Estou na Direcção dos Bombeiros há somente dois anos, mas acho esta iniciativa importante porque ajuda a criar coesão no grupo e reforça o espírito de equipa” – remata.
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Correio da Feira 27.JAN.2014
O escaravelho – (escaravelho-da-batata)
O escaravelho é um inseto de nome genérico oriundo da família dos coleópteros, (insetos munidos de 4 asas, sendo duas superiores, duras e impróprias para o voo, que cobrem as duas inferiores, servindo-lhes de estojo); dos pentâmeros, (de cujos, o tarso está dividido em 5 artículos) e dos lamelicórneos, (que têm laminazinhas e córneo), têm cornos muito visíveis e cores
vivas. As larvas têm cor acastanhada inicialmente, tornando-se progressivamente rosada. E os insetos adultos têm forma arredondada e apresentam os élitros listrados, alternadamente de amarelo e preto, atingindo de comprimento entre 10 mm e 12 mm, no máximo. Trata-se de um inseto que se alimenta apenas de solanáceas, (classe de plantas alimentares e medicinais, tais como: o tabaco, a beladona, a batata, o estramónio, etc., (algumas venenosas); plantas, cujas sementes se acham contidas num ovário fechado, que vêm depois a ser os frutos, e têm folhas que são o alimento específico para o escaravelho. É uma espécie indígena dos sopés das montanhas rochosas,
e admite-se que tenha tido a sua origem na região Sul do México, de onde se terá difundido para Norte, como resultado da dispersão da sua planta-hospedeira por intermédio de viajantes espanhóis. A transferência do escaravelho para a batateira deu-se no início do século XVIII, em consequência da introdução do cultivo da batata na América do Norte, vinda da Irlanda; o que deu azo à sua expansão rápida, desde meados do século XIX, para a maior parte dos Estados Unidos e do México, e para a região sul do Canadá. O escaravelho-da-batata veio da América para a Europa através da Espanha, e entrou em Portugal em 1943, segundo consta, apresentando já, entre uma e
duas gerações. É uma praga que pode dar cabo duma cultura de batata, se não houver o cuidado de atacar o mal logo no início do desenvolvimento da planta, com recurso à luta química, com aplicações de inseticidas organoclorados, organofosforados, carbanatos ou piretróides. O número de tratamentos por este processo pode ascender a seis aplicações, durante o período de criação da batateira. O ciclo de desenvolvimento do escaravelho-da-batata começa pelo estado de ovo, larva, pupa e adulto. Os adultos passam o Inverno em diapausa, enterrados no solo a uma profundidade situada entre 5 cm e 30 cm. Mas podem atingir até 60 cm de profundidade, conforme os terrenos,
e podem resistir até uma segunda ou terceira geração. Existem já outros meios de proteção contra o escaravelho-dabatata, para além do recurso à luta química, que são: - a luta biológica, a luta biotécnica, a luta genética e a luta cultural. Mas a mais praticada é realmente a luta química. Talvez por ser a mais prática de executar. Ocorreu-me fazer este trabalho de pesquisa sobre o escaravelho-da-batata, uma vez que se aproxima aí a época da plantação deste tubérculo, o que tem quase sempre associado um ”quebra-cabeças” - a praga do escaravelho. Alberto Gilde, Santa Maria da Feira
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Nogueira da Regedoura // Rui Rios, presidente da Junta de Freguesia
“Não me sentiria bem termos um jardim muito bonito e ao lado depararmo-nos com situações de pobreza extrema” Há 12 anos que está na Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura. Por isso, Rui Rios, actual presidente do executivo, eleito pelo PS, não esconde que a sua liderança é um projecto de continuidade. O autarca defende os princípios herdados pelo seu antecessor Henrique Ferreira e, assim sendo, quer manter a vila como um lugar onde reina a tranquilidade. Eliminar os problemas de carências na população é o seu grande objectivo, a par da construção da USF, um desejo antigo que lamenta ter sido sucessivamente adiado por outras instâncias. Texto: Sandra Moreno Fotos: Albino Santos Como está a correr este início de mandato? O seu antecessor esteve muitos anos a liderar os desígnios da freguesia, está a ser uma sucessão fácil? Sim. Isto, aliás, é a continuação de um projecto. Estive no anterior executivo, já tenho 12 anos de experiência como autarca e, agora, trata-se mesmo de uma sucessão. A equipa basicamente mantém-se, pelo que, a sucessão está a decorrer de forma tranquila e serena. Que projecto gostaria de ter concluído daqui a quatro anos? Aquele que gostaria mesmo de ver concluído era a construção da Unidade de Saúde Familiar (USF). Acho que é uma das obras necessárias. Não penso em grandes empreitadas para Nogueira da Regedoura porque temos de ser realistas. A conjuntura económica do país, as dificuldades da própria Câmara Municipal, reflectem-se na Junta de Freguesia, pois não tem rendimentos próprios e conta com os subsídios oriundos do município. E isso não nos permite ambicionar grandes obras. Na minha opinião, o tempo das grandes obras acabou. Agora, há determinadas empreitadas que gostaria de ver erguidas, como é o caso da USF. É um desejo antigo e, com pena minha e desgosto, já vi outras freguesias serem contempladas com a construção de um equipamento destes, o que me surpreendeu. Nogueira da Regedoura – e acho que não estou enganado – foi a segunda freguesia a ter constituída uma
USF, em parceria com S. Paio de Oleiros, e depois de ter avançado com um projecto de um edifício de raiz, de termos disponibilizado terreno, quer fosse a Norte, Sul, Este ou Oeste, acabamos por ver outras freguesias a avançarem com a construção, mesmo sem existir uma USF, como foi o caso de Argoncilhe. Penso que agora com este novo presidente da Câmara e com um novo ciclo… Acha que se foi deixando para trás Nogueira da Regedoura? Acho que se foi adiando a obra e acho que o nosso parceiro de obra, S. Paio de Oleiros, foi-se arrastando muito na escolha do local para a construção. Foi empatando, empatando, empatando e outros meteram-se na frente. Fomos um pouco prejudicados por isso, mas estou convencido que o actual presidente de Câmara, nos próximos anos, vai lembrar-se de Nogueira da Regedoura e vai satisfazer este nosso pedido. De facto, Nogueira da Regedoura precisa de uma unidade de saúde com condições. Com excepção da USF, Nogueira da Regedoura possui todas as condições para se viver bem? Possui. Temos quase toda a freguesia coberta pelo saneamento básico, pela água da companhia, temos boas acessibilidades… julgo que essas grandes obras que a maior parte das freguesias ambiciona, Nogueira da Regedoura tem. Não temos um pavilhão gimnodesportivo, não temos uma piscina, mas também entendemos que nem todas as freguesias podem ambicionar a ter isso porque são equipamentos
que devem ser pensados numa escala municipal. Não vale a pena tê-los em todas as freguesias e depois não haver procura ou dinheiro para os manter. Isso sai muito caro. O parque de lazer é uma obra que também gostaríamos de fazer. Entendemos que, como estamos perto de Mozelos e fazemos fronteira com o Coteiro, devemos fazer ali um parque já com uma dimensão municipal, que abrangesse as duas freguesias. Temos ali toda aquela parte verde a Norte e o ideal seria fazermos um equipamento para as duas freguesias. Já conversou sobre esse projecto com o seu colega de Mozelos…
Já e há um entendimento, porque é benéfico para as duas freguesias. E os terrenos que entretanto estavam destinados ao parque de lazer? Serão aproveitados para construção de uma pequena zona industrial, conforme o projecto da Câmara Municipal, e que se estenderá até Mozelos. Nogueira da Regedoura manter-se-á, essencialmente, como uma zona residencial? Sim. Trata-se de uma pequena zona industrial. Há quem considere que Nogueira da Regedoura é um dormitório. Não gosto muito da expressão, mas, de facto,
O parque de lazer é uma obra que também gostaríamos de fazer. Entendemos que, como estamos perto de Mozelos e fazemos fronteira com o Coteiro, devemos fazer ali um parque já com uma dimensão municipal, que abrangesse as duas freguesias.
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colmatar essa situações, canalizando muitas das nossas verbas para essas famílias, através da Conferência Vicentina. Ainda, recentemente, actuamos, em parceria com a divisão de Acção Social da Câmara Municipal, numa casa – se é que podemos chamar de casa, porque chovia tanto lá dentro como fora – para recuperarmos o telhado. Queremos eliminar todas estas situações em Nogueira da Regedoura. Não me sentiria bem termos um jardim muito bonito e ao lado depararmo-nos com situações de pobreza extrema em que a Junta de Freguesia não presta auxílio. São muitas as pessoas em situação de carência? São algumas. Há situações para as quais estamos a olhar com muita preocupação porque queremos, de facto, resolver esses problemas. O que o motivou a manter-se nas lides autárquicas, especialmente numa altura como esta, ensombrada pela crise? Quando me candidatei sabia muito bem as dificuldades que ia ter neste mandato. Sabia bem da dificuldade em relação a dinheiros, mas foi pelas pessoas que me candidatei. Não me motivaram as grandes obras, daí que, na minha campanha, ao contrário de outros candidatos, nunca prometi obras, porque tenho a noção da realidade. Portanto, o que as pessoas podem esperar de mim é um presidente próximo delas, pronto a ajudar.
temos aqui a viver muitas pessoas de concelhos vizinhos, mas isso só engrandece Nogueira da Regedoura. Temos excelentes acessibilidades, pelo que a freguesia torna-se apetecível para quem trabalha noutros concelhos e isso deixa-me satisfeito. Daqui a quatro anos, como quer ver Nogueira da Regedoura? Quero ver Nogueira da Regedoura com outro aspecto. Uma das grandes preocupações deste executivo é embelezar a freguesia. Por exemplo, faltam passeios ou os existentes não estão ordenados. Aliás, estou a ir ao encontro daquilo que anunciou o presidente da Câmara [Emídio Sousa] para os próximos quatro
anos. Algumas das freguesias já iniciaram essas obras e entendo que não pode ser tudo feito ao mesmo tempo, mas julgo que, nestes quatro anos, chegará a
Por vezes, fico um pouco desapontado com a intervenção da Oposição. Gostava de a ver mais participativa, mais colaborante
vez de Nogueira da Regedoura. Temos já projectos elaborados para tornar a vila ainda mais agradável para as pessoas se movimentarem e se movimentarem em segurança. O facto de Nogueira da Regedoura estar localizada numa das extremas do Concelho tem, de alguma forma, colocado a freguesia numa situação de esquecimento? Nogueira da Regedoura deve ser vista como uma das entradas do Concelho, mas nem sempre é encarada dessa forma. Acha que o facto de há muitos anos ser liderada pelo PS tem pesado na forma como a Câ-
mara Municipal a olha? No PS, há quem diga que sim, mas eu não quero pensar dessa forma. Acho que depois das eleições, acabam-se os partidos. Nogueira da Regedoura faz parte do Concelho e, por isso, acredito que - tal como para mim na freguesia são todos nogueirenses - para a Câmara Municipal são todos feirenses. Em termos sociais, como está a freguesia? Uma boa parte do nosso Orçamento está canalizada para o apoio social. O desemprego tem batido à porta de muitas pessoas e há muita pobreza envergonhada em Nogueira da Regedoura. Nós tentamos
Com é a sua relação com a Oposição? Estamos sempre abertos a qualquer sugestão, mas a Oposição não tem apresentado muitas propostas. Somos um executivo dialogante e a prova disso é que fizemos um orçamento participativo e contávamos que a Oposição pudesse estar presente, mas só um elemento é que apareceu. Por vezes, fico um pouco desapontado com a intervenção da Oposição. Gostava de a ver mais participativa, mais colaborante e, quando digo colaborante, não quero dizer que esteja de acordo com o executivo, mas que dê sugestões, que questione. Muitas vezes, isso não acontece. Vejo uma Oposição apagada, sem ideias e isso é um pouco desmotivante. Essa postura da Oposição prejudica a freguesia? Não digo isso, porque o executivo está aqui exactamente para colmatar tudo isso. Gostava de ver é uma Oposição com uma outra posição, com uma outra forma de estar. O seu projecto, enquanto presidente, é para quatro ou mais anos? É para quatro anos. E é possível nesse tempo fazer tudo o que tem em mente? Julgo que, em quatro anos, é possível fazer aquilo que disse agora mesmo nesta entrevista.
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Sanfins // CDU lamenta estado de degradação
Argoncilhe
Junta quer alguém a residir “Flor de Aldriz” elege nova Direcção O Grupo Recreativo e Beneficente “A Geral, para eleger os corpos gerentes no recinto desportivo para Flor de Aldriz”, de Argoncilhe, reúne-se, para o biénio 2014-2015. A reunião tem evitar deterioração das instalações na próxima sexta-feira, em Assembleia início marcado para as 21h00. Sanguedo
Assaltantes matam homem de 43 anos Um homem, de 43 anos, foi assassinado, na última segunda-feira, com um tiro de caçadeira, quando se dirigiu à janela de casa, após ter ouvido barulho no café de um irmão. A vítima, que residia por cima do estabelecimento, em Sanguedo, foi atingida na cara e a mãe, de 72 anos, ficou com ferimentos nas mãos. A tentativa de assalto ocorreu por volta das 23h30 de segunda-feira, na Rua Principal,
em Sanguedo. Os assaltantes, que seriam três, tentaram arrombar a porta do café, aparentemente para roubarem a máquina do tabaco. Quando ouviram o barulho do estore a correr, dispararam na direção da janela. Atingiram Augusto Melo na cara. A mãe, Lucinda Pereira, ficou com as mãos cravejadas de chumbos.
Argoncilhe // Dedicada à Festa das Fogaceiras
Casa cheia na Tertúlia Poética Infantil Palco, outrora, de muitas provas realizadas por vários atletas feirenses, as instalações desportivas de Sanfins encontram-se agora abandonadas e em estado deteriorado. A denúncia é feita pela CDU que, em requerimento enviado à Assembleia Municipal, pretende saber que destino será dado ao espaço. Fernando Leão, presidente da Junta da União de Freguesias da Feira, Espargo, Travanca e Sanfins, não nega o estado de abandono em que se encontra o recinto desportivo, mas adianta que “a Junta sozinha não pretende nem pode fazer nada”. “Estas instalações onde muitos dos atletas do Concelho iniciaram a sua atividade desportiva devido à realiza-
ção, por exemplo, das mini olimpíadas, são agora um local vandalizado, abandonado, sem qualquer iluminação tornando-se propício a atos ilícitos” – lê-se no comunicado da CDU, sugerindo que o espaço seja reaproveitado. “Dada a sua localização estratégica, a existência de área livre para o seu alargamento e a existência de elevado número de atletas no Concelho, justifica-se uma reestruturação das instalações desportivas de Sanfins”. Fernando Leão concorda que o espaço seja recuperado. “A primeira coisa a fazer é criar condições no local para ter alguém lá a residir e a tratar das instalações, uma vez que é um local isolado, sem vigilância e propício a actos de van-
dalismo” – diz, defendendo que, caso contrário, mesmo com obras de requalificação e sem ninguém a cuidar e a vigiar o local, “os problemas voltarão a assolar o campo e as instalações voltarão a ficar degradadas”. O presidente refere ter já havido uma reunião com a Comissão de Atletismo do Concelho de modo a ser celebrado um protocolo para a requalificação do local e, segundo diz, “a Junta estará disponível para responder”. “O que pode já ser feito é partir para um projecto camarário para requalificar o campo e as instalações e depois criar as condições necessárias para poder ter alguém no local a tempo inteiro”.
Arrifana // Presidente eleito agendou nova assembleia de freguesia para quarta-feira
Delfim Silva considera “manifesta falta de respeito” não ter ainda resposta A situação em Arrifana, que está sem executivo desde as eleições autárquicas a 29 de Setembro, mantém-se inalterada. O presidente da Junta de Freguesia eleito, Delfim Silva, já comunicou o caso à Secretaria de Estado da Administração Interna, para que esta nomeie uma Comissão Administrativa, mas ainda não obteve qualquer resposta. “A ilação que tiro é que o código de procedimento administrativo não deve ser respeitado. Já passaram dois meses e não há qualquer resposta. É uma manifesta falta de respeito” – aponta Delfim Silva, acrescentando que o prazo de resposta era de 20 dias. O presidente eleito marcou então nova assembleia de
freguesia para esta quartafeira. “Vamos tratar de variadíssimos assuntos que se prendem com a falta de executivo porque, devido à situação em que se encontra a autarquia, tem de ser tomada uma decisão” – afirma Delfim Silva, recordando que a Junta de Freguesia de Arrifana não tem verba no orçamento para pagar os salários dos seus 12 funcionários. Sobre se continuará a exercer até ao prazo limite ou se renunciará para provocar eleições, o presidente eleito prefere esperar para ver. “Primeiro quero ouvir os adversários políticos e ver o que está primeiro: se os interesses de Arrifana, se os interesses partidários” – refere Delfim Silva, acres-
centando: “Eu mantenhome disponível e às vezes com custos próprios”. Ainda assim, a perspectiva de novas eleições na freguesia paira no ar mas Delfim Silva não adianta se voltará ou não a candidatar-se. “O futuro só a Deus pertence” – reforça, admitindo contudo que “a vontade e o respeito pelas instituições são muito poucos”. O Correio da Feira sabe, no entanto, que o PSD já começou a fazer alguns convites, que ainda não chegaram aos ouvidos de Delfim Silva. “Não sei de nada e, a mim, ninguém me convidou para nada, até porque não existe nada. Ninguém sabe o que vai acontecer no futuro, nem na quarta-feira, portanto isso é pura estupidez” – remata.
Crianças de escolas EB1 e jardins de infância do concelho de Santa Maria da Feira protagonizaram mais uma edição da Tertúlia Poética Infantil, que encheu de público o auditório do Rancho Regional de Argoncilhe. A Tertúlia Poética Infantil é uma actividade educativa que cruza a escrita e a leitura com o teatro, a poesia, a dança e a música, envolvendo crianças do pré-escolar e 1.º ciclo e toda a comunidade educativa. O objectivo é explorar todos os sentidos e apetências das crianças para diferentes áreas artísticas, tendo como ponto de partida os livros e as leituras. O tema escolhido para esta edição – Festa das Fogaceiras – foi acolhido com entusiasmo, por tudo o que representa para o povo de Santa Maria da Feira: história, tradição, identidade e partilha. Crianças e pais foram protagonistas de um espectáculo marcado pela riqueza e diversidade de apresentações, centradas na mais antiga festividade do Con-
celho e nas lendas mais marcantes do território. No palco, as crianças dramatizaram e recitaram excertos da obra “O Santo Guloso” de Ana Oliveira, “A festa das Fogaceiras e o feriado municipal de Santa Maria da Feira”, de Anthero Monteiro, a “Lenda da concha do mar” e a “Lenda de S. Sebastião”. Participaram nesta sessão as seguintes escolas: Jardim de Infância N.º 2 (Santa Maria da Feira), Jardim de Infância/Escola Básica (S. João de Ver), Jardim de Infância do Pereiro (Milheirós de Poiares), Escola Básica Beira (Gião), com o coro infantil do Programa de Apoio à Família; jardins de infância de Vilares (Canedo), Sobral (Mozelos), Outeiro (Rio Meão), Carvalhal (Argoncilhe), Louredo, Candal (Lobão), Farinheiro (Fornos), Ordonhe e S. Domingos (Argoncilhe); e Escola Básica de Outeiro, Bairro (Arrifana), Outeiro (Rio Meão), S. Domingos e Aldriz (Argoncilhe). A Tertúlia Poética Infantil é uma iniciativa da Câmara
Municipal de Santa Maria da Feira em parceria com o Grande Sábio e a FapFeira.
Programa de Apoio à Família
O Programa de Apoio à Família da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira foi criado para assegurar o acolhimento e o prolongamento das crianças na escola, antes e após o término das aulas, nas EB1 e jardins de infância do Concelho. Durante estes períodos, os técnicos responsáveis procuram proporcionar às crianças um pleno desenvolvimento das suas capacidades, sendo evidenciada uma clara relação entre as actividades lúdicas e as desenvolvidas no âmbito do ensino, educação, desporto, saúde e vida cultural. A relação Escola/Família é uma das preocupações deste programa, que promove e desenvolve regularmente actividades que potenciam a integração e interacção das famílias no processo de desenvolvimento das crianças. Publicidade
Correio da Feira 27.JAN.2014
Escapães // Anterior presidente da Junta nega ter deixado qualquer buraco financeiro
“Se estivesse no executivo, pagaria a dívida de 98 mil euros em meio ano” “Se estivesse no executivo, pagaria a dívida de 98 mil euros em meio ano”. A afirmação é do anterior presidente da Junta de Freguesia de Escapães, Gastão Valente, que, vem a terreiro responder às acusações do PS relativamente às contas da autarquia. Gastão Valente confirma a dívida apontada pelos socialistas, mas nega que a mesma represente qualquer buraco financeiro, “como se quer fazer crer”. Gastão Valente vale-se dos documentos que entregou ao actual executivo, liderado por Minervina Rocha, do PSD, para justificar a sua tese. A dívida de 98 mil euros existe, mas é compensada pelo valor patrimonial de um terreno da Rua António Correia Alves, calculado em 120 mil euros, e que será escriturado em breve. “Por isso, feitas as contas, estamos perante uma dívida que é facilmente resolvida. Aliás, se estivesse no executivo, pagava-a em meio ano” - salienta o ex-autarca, lembrando que a actual presidente era conhecedora da situação, mesmo antes de se candidatar. “Sabia
das contas e sabe que estou disponível para ajudar”. “Magoa-me, depois de todo o esforço que fiz, juntamente com a minha equipa, que agora se fale neste termos” - diz Gastão Valente. O actual membro da Assembleia Municipal salienta ainda que, na passagem de testemunho, deixou um saldo de tesouraria de 17 mil euros e os estaleiros carregados de materiais. “Poderíamos ter liquidado parte da dívida, mas não o fizemos com o acordo do
actual executivo para facilitar o pagamento de ordenados e outras contas”. Situação que, recorda, não aconteceu consigo, quando assumiu a gestão da Junta no primeiro mandato. “Não tinha dinheiro para pagar ordenados, não tinha materiais e nem sequer um projecto de obra para dar seguimento”. Gastão Valente lamenta a forma como tem sido tratada a questão da dívida da Junta de Freguesia, “fazendo-se uma interpretação errada dos números”.
Economia // Delegação da Lunda-Norte recebida na Câmara Municipal
Província angolana procura investidores Santa Maria da Feira é um dos municípios mais cobiçados do País para desenvolver acções de cooperação com Angola, não apenas no domínio empresarial, mas também nas áreas da Educação, Turismo, Desporto e Saúde. Foi esta a mensagem que sobressaiu no encontro da delegação do Governo Provincial da Lunda-Norte com o presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, na última quinta-feira, nos Paços do Concelho. Liderada pela vice-governadora para o sector económico, Deolinda Vilarinho, a delegação da LundaNorte encontra-se em Portugal para promover as potencialidades daquela província angolana e captar investidores e parceiros estratégicos. A delegação vê em Santa Maria da Feira “um muni-
cípio muito interessante” no País, pelo seu dinamismo empresarial e industrial, pela sua localização estratégica e pela forma como conseguiu afirmar-se no panorama regional e nacional, graças à Cultura e ao Turismo. “Estamos a começar, queremos dar o salto e para isso procuramos parceiros e investidores em vários países, entre os quais Portugal” - adiantou a vice-governadora da LundaNorte. Emídio Sousa reforçou as potencialidades do Município em vários domínios e mostrou total abertura e disponibilidade para receber e acompanhar delegações de empresários angolanos ao Concelho, assim como para apoiar uma missão empresarial à Lunda-Norte, perspectivando a internacionalização das empresas
feirenses. “Temos empresas muito fortes, com grande know-how, mas que precisam de expandir os seus negócios através da internacionalização” - frisou o autarca, lembrando as 15 mil empresas existentes no Concelho, com destaque para os sectores do calçado de luxo, cortiça, construção civil, metalomecânica, ferragens, tintas, embalagens, entre outros. O autarca reiterou o empenho do Município no apoio à internacionalização das empresas de Santa Maria da Feira e disponibilizou-se para cooperar com a província da Lunda-Norte nas áreas da educação e formação, facilitando o estabelecimento de parcerias com empresas, escolas profissionais e de ensino superior do Concelho, que possibilitem acolher jovens licenciados da Lunda-Norte.
Fotolegenda Victor Malta foi o vencedor do sorteio realizado pelo hipermercado Pingo Doce, de Santa Maria da Feira, durante a quadra natalícia. O feliz contemplado, natural de Ovar, levou para casa um automóvel Citroën C1 1.0. Cerca de 25 mil cupões foram depositados na tômbola do Pingo Doce, numa campanha em parceria com o concessionário Lércio Pinto.
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Arrifana
Agrupamento de Escolas no Parlamento Jovem
O Agrupamento de Escolas de Arrifana participa, pela segunda vez, no projeto Parlamento dos Jovens 2013/2014, este subordinado ao tema “Drogas - evitar e enfrentar as dependências”. Esta iniciativa é promovida pela Assembleia da República e organizada em colaboração com outras entidades, nomeadamente o Ministério da Educação e Ciência. Tem como objectivo promover a educação para a cidadania e incrementar o interesse dos jovens pela participação cívica e pelo debate de temas actuais. É organizada em três fases, sendo a primeira constituída por debates, eleições e uma Sessão Escolar;
a segunda fase é composta pela Sessão Distrital; e a terceira fase pela Sessão Nacional. Os alunos formaram cinco listas que levaram a cabo uma série de debates com o objectivo de proporcionarem momentos de troca de ideias, de reflexão e divulgação dos seus projectos de recomendação. Um dos debates realizou-se com a presença de um deputado da Assembleia da República, Amadeu Albergaria, que explicou o funcionamento do Parlamento e respondeu às várias questões colocadas pelos alunos, que demonstraram algumas preocupações com a situação actual do país.
Fiães
Filipa Soares eleita presidente do núcleo do PS Filipa Soares é a nova coordenadora da secção de Fiães do Partido Socialista. A jovem fianense, de 27 anos, encabeçou a única lista que se apresentou a sufrágio, e viu os militantes depositarem a sua confiança, não se registando qualquer voto branco ou nulo. Licenciada em Fisioterapia pela Universidade Fernando Pessoa, Filipa Soares pretende continuar com o trabalho do anterior secretariado, defendendo uma maior envolvên-
cia pública na política. Pretende dar atenção na coordenação dos trabalhos com os representantes na Assembleia de Freguesia, mas tem como principais objectivos para este mandato de quatro anos, aumentar a actividade política de secção e o efectivo de militantes, afim de projectar o Partido para fora e ganhar a confiança do eleitorado. Ivo Gomes foi reconduzido no cargo de presidente da Assembleia-geral. Publicidade
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Bombeiros Voluntários de Arrifana
Bombeiros Voluntários de Lourosa
Concelho // Média de idades dos estagiários é de 20 anos
Nos Bombeiros “se queremos servir, temos de aprender a servir” São cada vez mais os jovens que tentam ingressar nos bombeiros, seja como alternativa ao desemprego, seja pela simples vontade de dar o seu contributo à sociedade. Mas esta não é uma tarefa fácil pois exige a aprovação em várias temáticas e testes físicos. O Correio da Feira foi conhecer as motivações dos estagiários das corporações de Arrifana, Feira e Lourosa. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Os Bombeiros tentam captar, desde cedo, os mais novos para as suas corporações. As escolas de infantes (dos 8 aos 14 anos) e de cadetes (dos 14 aos 18 anos) “dão umas luzes” sobre o dia-a-dia dos bombeiros através das mais variadas actividades. No entanto, estas escolas são mais uma ocupação de tempos livres do que outra coisa, já que os jovens que acabam por se tornar, de facto, bombeiros são muito poucos. “Uma escola de infantes é uma coisa muito engraçada, mas a maior parte dos pais vêm depositar os filhos aos bombeiros como se fosse o futebol ou outra coisa qualquer. O fruto acaba por ser muito pequenino. De 20, dois são bombeiros” – diz o comandante dos Bombeiros Voluntários da Feira, Manuel Neto. Normalmente, é a partir dos 17, 18 anos que os jovens começam a investir, mais a sério, nos bombeiros, e o agravamento do desemprego fez com que essa procura aumentasse. “Estava numa altura da minha vida em que não sabia o que fazer. Andava à procura de trabalho e um dia entrei num café e vi o papel das recrutas abertas. Já tinha tido essa ideia há uns anos mas decidi que ia ser agora” – afirma o estagiário Artur Mesquita, de 21 anos, a fazer formação na
Feira. Mas, reforça Manuel Neto, esta é uma actividade e não um emprego. “Nestas alturas de crise, grande parte dos jovens não tem nada para fazer, então vem para os bombeiros. Aparece gente muito boa, que aproveitamos, mas também aparecem alguns com expectativa de trabalho. Um trabalho, efectivamente, não temos” – refere o comandante dos Bombeiros da Feira. Mas também há aqueles jovens que querem simplesmente contribuir para a sociedade. “Estas últimas notícias que vieram a público, do que aconteceu nos fogos, chamaram um pouco essa vocação e a vontade de querer ajudar” – afirma o comandante dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, Joaquim Teixeira. “Decidi incorporar-me nos bombeiros com intenção de ajudar o próximo, de dar o meu melhor naquilo que me for solicitado e possível” – revela outra estagiária da Feira, Vânia Santos, de 21 anos.
“Nestas alturas de crise, grande parte dos jovens não tem nada para fazer, então vem para os bombeiros”
Curiosamente, a maior parte dos jovens estagiários acabaram por se inscrever nos bombeiros devido a um bichinho que já vem de família. “Vim para os bombeiros porque a minha irmã já era bombeira e eu, como passava imenso tempo com ela no quartel, decidi inscrever-me” – diz Maria João Resende, de 19 anos, que vive em Lamas mas quer ingressar na corporação de Lourosa. “Na minha família há muitos bombeiros: o meu avô, pai, irmão e tio” – conta, por sua vez, Sónia Soares, de 17 anos, que faz formação na corporação de Arrifana. O Curso de Instrução Inicial da Carreira de Bombeiro admite estagiários entre os 17 e os 45 anos de idade e é obrigatório para quem quer exercer a actividade. Nas três corporações, a média de idades ronda os 20 anos, sendo que os cursos vão abrindo consoante a procura. Neste momento, Arrifana conta com 17 estagiários, a Feira com 12 e Lourosa com nove.
Formandos gostam de “ir para o terreno” O curso tem seis módulos: quatro ministrados por instrutores do corpo de bombeiros e dois pela Escola Nacional de Bombeiros. Os estagiários são submetidos a avaliações contínuas e, se forem bem-sucedidos, entram depois em estágio em contexto de trabalho, durante meio ano pro-
batório. No final, recebem uma classificação que lhes permitirá ingressar ou não nos bombeiros. “Desde que sejam aprovados, ficam todos. É um reforço para a nossa corporação” – afirma Joaquim Teixeira. A última fase do processo é, normalmente, a mais excitante para os formandos. “Já têm contacto com a realidade” – diz o comandante dos Bombeiros Voluntários de Lourosa, José Carlos Pinto. A importância de “ir para o terreno” é reconhecida por Manuel Neto que conta que, na Feira, assim que os estagiários terminam um módulo da formação, passam logo a acompanhar os bombeiros. “Acabaram o TAT [Tripulante de Ambulância de Transporte] e já estão a acompanhar os piquetes. Foi uma opção nossa porque queremos que também
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Bombeiros Voluntários da Feira
“O curso tem de ser exigente porque eles, no futuro, vão enfrentar grandes desafios” tenham algum conhecimento prático. Quando acabarem o desencarceramento, vão para os acidentes (obviamente sem intervir directamente). E assim sucessivamente” – explica o comandante dos Bombeiros da Feira. Os módulos leccionados abordam várias temáticas: Introdução ao Serviço dos Bombeiros; Equipamentos, Manobras e Veículos; Técnicas de Socorrismo; Técnicas de Salvamento e Desencarceramento; Operações de Extinção de Incêndios Urbanos e Industriais; e Operações de Extinção de Incêndios Florestais. Os formandos têm aulas uma ou mais vezes por semana, apreendendo toda a matéria, mas estando especialmente atentos aos módulos que consideram mais apelativos. “Fizemos desencarceramento e avaliação de vítimas, em que nós éramos as vítimas dos nossos colegas.
Apesar de não ser real, dá-nos traquejo para uma situação lá fora” – diz Maria João Resende. “A área de saúde e o combate a incêndios urbanos e industriais são as minhas áreas predilectas” – afirma, por seu lado, outra estagiária da corporação de Lourosa, Catarina Sousa, de 17 anos, também residente em Lamas. As corporações seguem os moldes do curso desenhado pela Escola Nacional de Bombeiros, mas fazem-lhe os ajustes que acham necessários.
Formação exigente a nível físico e psicológico A formação é rigorosa, física e psicologicamente, mas é necessário que assim o seja. “Tem de ser exigente porque, no futuro, vão enfrentar grandes desafios. Temos de dar todas as condições para que possam prosseguir a carreira de bombeiro” – afirma Joaquim Teixeira. “A formação é exigente, mas se queremos servir, temos de aprender a servir. É essencial que tenhamos uma boa preparação” – refere Catarina Sousa. Mas claro que há actividades mais complicadas do que outras. “A parte mais difícil é o teste de fogo, onde eles efectuam práticas em fogo real, numa edificação,
“Acho que é a melhor escola para a vida porque trabalhamos com a comunidade” a imitar cenários do combate a incêndios urbanos e industriais. Aí é que se vê quem treme das pernas” – adianta Joaquim Teixeira. Já Manuel Neto considera o veículo químico da sua corporação como “o verdadeiro testa-de-ferro”. “Temos de ter o pessoal preparado” – salienta o comandante dos Bombeiros da Feira. Devido ao grau de exigência inerente, não é qualquer pessoa que consegue integrar o curso. Na Feira, conta Manuel Neto, apareceram muitos jovens interessados na formação, mas primeiro tiveram de passar por uma rigorosa selecção, que envolveu os habituais testes físicos e médicos, mas também testes de português e matemática. “O teste de português era para ver qual era a formação ao nível da língua dos bombeiros, porque, em qualquer corporação, é necessário escrever um relatório, descrever uma situação, e deve ter o menor número de erros possível. O teste de matemática era para fazerem cálculos de áreas, de perímetros, de volumes. Quando estamos num combate a incêndio, temos um auto-tanque com uma determinada quantidade de água e temos de saber quando vai acabar essa água” – esclarece o comandante dos Bombeiros da Feira. Mas não só. Os jovens passaram ainda por testes psicotécnicos, realizados por uma psicóloga, e por um teste específico com “perguntas que se fazem nos
exames de primeira, de subchefe, de chefe”. “Alguns acertaram, curiosamente, mesmo sendo leigos nos bombeiros. Por intuição, fizeram um raciocínio inteligente” – diz Manuel Neto, que acredita que o rigor é essencial para preservar a segurança dos cidadãos. Alguns estagiários não aguentam a pressão do curso e acabam por desistir. “Uns por indisponibilidade, outros porque não conseguiram lidar com alguns aspectos, o que nos faz crer que, se estivessem perante algumas situações enquanto bombeiros, poderiam não aguentar. Não basta querer ser bombeiro e, se calhar, é por isso que alguns desistem” – aponta José Carlos Pinto, acrescentando que existem ainda alguns, normalmente com mais valências, que acabam por emigrar para procurar trabalho.
Bombeiros são “uma escola para a vida” Para contrariar estes cenários, as corporações procedem a várias acções de divulgação. “Lourosa tem sido uma das corporações com mais actividades extra-bombeiros” – diz José Carlos Pinto, dando como exemplos as caminhadas, os passeios de BTT, as aulas de zumba ou até as noites de fados. “O objectivo é conseguirmos trazer mais voluntários e mostramos à comunidade o que é ser bombeiro” – revela o comandante dos Bombeiros de Lourosa, para quem a troca de experiências é essencial. “Temos tentado também dinamizar algum intercâmbio para que os nossos estagiários conheçam outras realidades. Fizeram o curso de socorrismo com os estagiários de Ovar e em breve vão juntar-se ao corpo de bombeiros de S. João da Madeira e Oliveira de Azeméis para uma instrução conjunta” – conta José Carlos Pinto, acrescentan-
do: “Quando estamos inseridos num meio, com pessoas de todo o tipo, dá-nos muito saber. Acho que isto é a melhor escola para a vida porque trabalhamos com a comunidade”. Os estagiários que se mantiveram até agora, nas três corporações, estão muito entusiasmados com a actividade que sonham desempenhar. “Estou a adorar. O facto de sairmos daqui, a qualquer hora, para ir socorrer alguém é fascinante” – afirma Vânia Santos. “Não tinha noção do que era a vida de um bombeiro. Via-os na televisão e dizia “aqueles homens têm mesmo muita coragem para se pôr na cabeça do fogo”. Faz muito bem frequentar um corpo de bombeiros, não só pela disciplina, mas pelo enriquecimento pessoal” – conta, por sua vez, o estagiário Paulo Oliveira, de 23 anos, que quer ingressar nos Bombeiros de Arrifana. Já Catarina Sousa e Artur Mesquita encontraram uma família. “Os bombeiros são como uma segunda casa. É uma daquelas partes que, se faltasse, a minha vida não era a mesma coisa” – comenta Catarina Sousa. “Cada vez fico mais ansioso para vir para as formações porque me têm ajudado a crescer imenso em mentalidade. Tudo o que aprendemos servirá mais tarde para ajudar alguém e isso não tem preço” – refere Artur Mesquita. Os jovens reconhecem o papel fundamental dos bombeiros na sociedade. “No fundo nós somos os militares da paz. Não andamos com armas de guerra, as nossas armas são as mangueiras e os carros altamente preparados para abordar qualquer tipo de ocorrência” – diz Paulo Oliveira. “Se os bombeiros parassem, nem que fosse duas horas, a nível nacional, era o descalabro” – realça, por seu lado, Vânia Santos.
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Santa Maria da Feira // Castelo da cidade foi o palco ideal para o evento
Susana Cruz Cabeleireiros - Estética festejou o 10.º aniversário do seu salão numa festa cheia de “glamour” e muita classe
Foto: Humberto Barbosa
O salão Susana Cruz Cabeleireiros - Estética festejou o décimo aniversário no Castelo de Santa Maria da Feira numa cerimónia a fazer lembrar as festas de Hollywood, cheia de “glamour”. Com direito a passadeira vermelha, os convidados eram recebidos ao som magnífico de uma harpa, sendo que a noite foi cheia de surpresas para todos os que marcaram presença. Susana Cruz, gerente do salão, recebia os convidados visivelmente feliz pelo momento e com toda a sua simplicidade com que todos a caracterizam, não esquecendo ninguém. “É uma pessoa simpática e muito simples. Sabe receber as pessoas e isso cativa-nos” – diz Nuno Gomes, cliente e responsável pelo catering da festa. “Quando vou cortar o cabelo gosto de me sentir bem e relaxado e quando vou ao salão da Susana é isso que eu sinto” – acrescenta. Apesar de não ter acompanhado o crescimento de Susana Cruz ao longo destes dez anos, Nuno Gomes diz “não se sentir surpreendido” e augura um “futuro risonho” para o salão. “Quem trabalha como ela trabalha e se empenha e tenta manter a qualidade, só pode ter um futuro promissor e risonho. Espero que conte muitos mais anos e que aproveite tudo o
que lhe está a acontecer.” – deseja. Na altura dos parabéns, a gerente cortou o bolo e viu dezenas de balões serem lançados ao ar, brilhando e iluminando os céus com os desejos de todos os presentes num futuro cheio de mais sucessos. Entre os convidados estavam clientes, empresários e amigos e, todos eles partilham da mesma opinião que a anfitriã “merece este sucesso” e que no futuro mais festas se irão realizar. “Conheço a Susana à algum tempo e para além de trabalhar com ela na área da publicidade, sou também cliente dela. Gostei muito do seu trabalho e fiquei fiel ao seu salão” – confessa Rogério Almeida, responsável da publicidade. “Vejo a Susana sempre a crescer no futuro e sempre com muita qualidade. Quero dar-lhe os meus parabéns por estes dez anos e desejar-lhe as maiores felicidades” – remata. Quem também não deixou de comparecer foi Rosália Cruz, irmã de Susana e deixou o seu testemunho: “A Susana sempre lutou por isto que conquistou até hoje e ela é muito inovadora e por isso é que chegou onde chegou. Para futuro só lhe desejo mais, mais e mais”. “Estava a passar pelo salão, decidi entrar e
Foto: Humberto Barbosa
Foto: Humberto Barbosa
Foto: Humberto Barbosa
desde logo fiquei fã e uma cliente fiel da Susana” – é desta forma que Paula Oliveira, cliente há cerca de um ano do salão, explica de que forma conheceu a gerente. “Adoro o seu trabalho e a sua simpatia, porque é uma pessoa amiga para os clientes e trata-nos muito bem. Espero que continue assim, sempre a crescer e com muito sucesso” – prossegue. “Tenho acompanhado a Susana há muito tempo e é uma das nossas clientes principais” – começa por dizer Arminda Vaz da Great Lengths, empresa fornecedora dos produtos do salão.
“É uma pessoa muito lutadora e muito certa dos seus objectivos. Confesso que de alguma forma me surpreende o seu êxito, por ela não estar em Lisboa nem no Porto. Mas ela está clara em apostar na qualidade e isso marca a diferença, porque ela não cedeu à tentação das dificuldades e manter a qualidade nos produtos e nos serviços” – prossegue. Para o futuro, Arminda Vaz mostra-se confiante nas capacidades de Susana Cruz para atingir as suas metas. “De futuro posso esperar dela tudo, porque quem faz um cesto faz um templo e os ob-
Foto: Humberto Barbosa
jectivos pessoais que ela tiver vão definir o seu futuro” – remata. O espaço Susana Cruz cabeleireiros - estética
fez este evento principal para homenagear os seus clientes, que fizeram questão de estar presentes.
Correio da Feira 27.JAN.2014
A Imponente Muralha da China
Quem visita a China ou se encontra em Pequim em visita de trabalho não deve perder a oportunidade de visitar a Grande Muralha. É visita obrigatória neste imenso e rico país de histórias e construções grandiosas que nos deixam impressionados. A distancia de Pequim à Grande Muralha é pouco mais de setenta quilómetros, menos de duas horas. A Grande Muralha é a maior obra de engenheira militar do mundo. Iniciada a sua construção nos anos 220 a.C. até ao fim do século XV. Mede na sua totalidade mais de sete mil quilómetros e diz-se que é a única construção humana que é visível do espaço. Na sua longa história os chineses foram sempre um povo agricultor, presa fácil para os seus vizinhos nómadas, que em especial nos anos de calamidades, invernos rigorosos ou doenças que vitimavam os seus rebanhos, atacavam com brutal violência as cidades fronteiriças não deixando sobreviventes nem pedra sobre pedra. Um antigo poema chinês retrata bem a imagem que os chineses tinham dos Unos, Manchus e Mongóis: “Não têm campos nem pastagens, apenas ermos onde os ossos brancos jazem entre as areias amarelas…” Foi essa a razão que levou os chineses a construírem muralhas, em frente das suas casas, das cidades e do país, mantendo os violentos e bárbaros vizinhos longe da civilizada
sociedade chinesa. A construção de muralhas estava tão enraizada na mentalidade chinesa que até o caracter para cidade é o mesmo para muralha. O Imperador Zheng ordena o inicio da construção da muralha aproximadamente do ano 220 a.C. e a construção termina com a dinastia Ming já no século XV. Estima-se que mais de milhão e meio de chineses trabalharam nestas obras e que mais de oitenta por cento morreu de subnutrição e de frio, entre soldados camponeses e prisioneiros. A muralha por não ser uma estrutura única apresenta várias características de acordo com a região que atravessa. A sua construção pode ser de blocos de granito, calcário ou tijolos. Na zona dos desertos devido à escassez de matérias a muralha é um complexo de terra calcada com mistura de vegetação. Os muros apresentam uma largura média de sete metros na base e seis no cimo, podendo alcançar uma altura de oito metros. Era uma gigantesca parede que garantia a protecção dos indesejáveis e isolou até ao século passado o Império Chinês e a sua cultura do restante mundo. Esse impressionante muro que domina toda a paisagem a perder de vista em terrenos planos, montanhosos ou desérticos é composto de portas, torres de vigia e fortes onde viviam aquartelados os soldados que defendiam a muralha e que num elaborado sistema de comunicação davam o alarme
comunicando os avanços do inimigo, ou a tranquilidade que se fazia sentir nesses territórios através de fogueiras durante a noite ou sinais de fumo durante o dia mantendo uma vigilância permanente e contacto com a capital do Império que em apenas poucas horas podia dar ordem de marcha a um exército com mais de um milhão de soldados. Quando visitamos a Grande Muralha e passeamos no seu topo subindo íngremes escadas ou se tivermos a sorte de a sobrevoarmos ficamos com a ideia que se trata de uma gigante serpente adormecida sobre um sol ameno.
Esta imponente construção foi considerada Património Mundial da Unesco em 1986 e a China declaraa Símbolo Chinês. No ano de 2007 foi merecidamente nomeada como uma das Novas 7 Maravilhas do Mundo. Consulte o Operador QUADRANTE para mais informações ou para organizar a sua viagem de sonho à China Milenar. O Sensações sem Fronteiras vai marcar presença na ultima publicação de cada mês do Correio da Feira. Jorge de Andrade
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Gião e Lus. Lourosa empatam a dois golos
Clube Fúrio de Canedo campeão nacional
Rio Meão derrotado em casa pelo Caldas
Feirense empata na recepção ao Varzim
Feirense e Lamas Futsal com triunfos suados
O Rio Meão perdeu o dérbi caseiro dianto do Caldas de São Jorge e cedeu terreno na classificação.
Os juvenis do Feirense começaram a fase da manutenção com uma igualdade frente ao Varzim.
O Feirense e o Lamas Futsal alcançaram vitórias difíceis diante do Azagães e Nelas, respectivamente.
Em dérbi concelhio no distrital de futebol feminino, o Gião e o Lourosa quedaram-se a uma igualdade.
O Clube Fúrio de Canedo sagrou-se campeão nacional de junioires por equipas, masculino.
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Campeonato Nacional Seniores
Estádio
Lus. Lourosa termina primeira fase com nova derrota caseira Foto arquivo
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vezes, esteve na cara do guardião contrário sem conseguir fazer o golo. Na primeira situação, o jogador lusitanista atirou por cima,
Lusitânia de Lourosa perdeu os últimos três jogos da prova, sendo que dois deles foram em casa, depois de dois anos sem derrotas.
Árbitro: Tiago Antunes (Coimbra)
Lourosa: Rui Pedro, Sanguedo, António, Vítor Fonseca, Ivo Oliveira, Hugo Silva (Bino, 82), Zé Paulo (Moisés, 72), Andrezinho, Chapinha (Xavi, 74), Batista, Lima T: Martelinho
Anadia: Manuel Gama, Nogueira, Makukula, Marito, Éder, Hugo (Rafa, 85), Viafai (Moácir, 70), Castro, Branco, Zé Miguel (Miguel, 75), Barreto T: Luís Simões
Cesarense: Marco, Américo, Tiago, Hugo, Marquitos, Fogaça (Tó Frangolho, 65), Alex, Careca, Zé Mário (Diogo Mota, 90+2), João Pinto, Paulo Ferreira (Bruno Ansiães, 85) T: Rui França
São João de Ver: Hélio, Ruben Gomes, Américo, Paulo Jorge, Quirino (Márcio, 55), Júlio, Rui Lopes (Léo, 85), Vítor Hugo, Machadinho, Rui Silva, Xavier T: Francisco Batista
Amarelos: Vítor Hugo (35), Quirino (48), Branco (50), Rui Lopes (51), Castro (58) Golos: Rui Lopes (2), Makukula (10), Castro (36 e 45), Júlio (38 e 63)
e na segunda rematou ao lado da baliza. Na resposta, os visitantes criaram perigo, mas Rui Pedro com uma boa defesa evitou o golo dos forasteiros. No entanto, já para lá do minuto 90, o Cesarense acaba por chegar ao golo do triunfo na sequência de um livre lateral. Foi um lance de laboratório, com a bola a ser cruzada e João Pinto a surgir a cabecear no meio da área do Lourosa e a fazer o resultado final de 0-1 favorável aos forasteiros. Com esta vitória, a equipa de Cesar acompanha o São João de Ver na
luta pela subida à segunda liga. Quanto aos Sanjoanenses, terminaram esta fase com uma igualdade a três golos no reduto do Anadia. O encontro iniciou logo com o golo dos forasteiros por intermédio de Rui Lopes, após jogada de Machadinho. Na resposta, o Anadia empatou na sequência de um pontapé de canto por Makukula. Ainda na primeira parte Castro fez o 2-1 e de imediato Júlio restabeleceu nova igualdade. No entanto, em cima do intervalo o mesmo Castro fez o 3-2 com que se chegou ao
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Árbitro: Humberto Teixeira (Porto)
Golos: João Pinto (90+2)
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CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Estádio
Amarelos: Alex (52), Hugo (70), Hugo Silva (74), Ivo Oliveira (82), Bino (90)
O Lourosa despediu-se da primeira fase com nova derrota, sendo a terceira consecutiva nas últimas três jornadas da prova e a segunda em casa. Recorde-se que este jogo realizou-se à porta fechada. Na recepção ao Cesarense, que estava na luta pela passagem à fase da subida, os lusitanistas não demonstraram a mesma qualidade que já foram capazes. Foi uma primeira parte muito equilibrada mas sem grandes ocasiões de golo. Para tal, foi preciso esperar pelo segundo tempo, onde Andrezinho, por duas
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Resultados - 18.ª e Última Jornada Lusit. Lourosa 0 1 Cesarense Cinfães 1 1 AD Grijó Anadia 3 3 São João Ver Estarreja 0 0 Bustelo Sp. Espinho 3 0 Lusitano FCV Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 18 9 5 4 33 - 28 32 Cesarense 18 8 6 4 26 - 18 30 Bustelo 18 6 9 3 23 - 16 27 Cinfães 18 5 8 5 18 - 18 23 L. Lourosa 18 6 5 7 19 - 20 23 Anadia 18 5 8 5 30 - 33 23 AD Grijó 18 4 9 529 - 30 21 Lusitano FCV 18 5 5 8 22 - 34 20 Sp. Espinho 18 4 6 8 17 - 20 18 Estarreja 18 3 7 8 20 - 26 16 O São João de Ver venceu a Série D
O Cesarense é a equipa que vai acompanhar o São João de Ver na fase da subida. Equipa de Francisco Batista foi a vencedora da série. descanso. Na segunda parte Júlio bisou no encontro e estabeleceu o resultado final em 3-3 que se aceita numa fase da época em que já se jogava para cumprir calendário. Tal como o Lourosa vs Cesarens, esta partida também se jogou à porta fechada.
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Jogo da Jornada // Forasteiros arrancaram um triunfo precioso fora de portas
intervalo. No segundo tempo os jogadores da casa entraram mais nervosos, mas logo aos cinco minutos reduziram para 1-2 com um golo de Guga. Numa etapa complementar mais equilibrada, a equipa da casa não conseguiu apresentar o futebol de qualidade que foi apresentando ao longo dos primeiros quarenta e cinco minutos. Quando partia na busca da igualdade o Rio Meão viu-se surpreendido em contra-ataque pelo Caldas São Jorge que chegou ao 1-3, de novo por Russo que bisava no encontro. O melhor que os homens de Miguel Rapinha conseguiram fazer foi reduzir já em cima do apito final para 2-3 através de Johnny. Com este triunfo os forasteiros aproximam-se ligeiramente do seu opositor, ficando agora a escassos 3 pontos do Rio Meão na tabela classificativa.
Campo Padre Joaquim Sousa Lamas
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Rio Meão: Pedro, Fabinho, Maia, Moisés, Litos (Danny, 85), Carlos, Johnny, Assunção, Sérgio Oliveira (Paulo Amorim, 50), Jorginho, Guga T: Miguel Rapinha
Caldas São Jorge: Marco, Sousa, Pereira, Diogo (Rafa, 75), Danny, Xavier I, Joel (Dário, 90+2), João Paulo, Bruno (Xavier II, 72), Russo, Guedes T: Torcato Moreira
Amarelos: Moisés, Carlos, Johnny, Diogo, Danny, Dário
Golos: Russo (25 e 70), Bruno (30), Guga (50) e Johnny (90)
Distritais // Mosteirô vence o Sanguedo em dérbi concelhio e Lamas goleia
Canedo vence em casa o Esmoriz e retoma o caminho dos triunfos na 1.ª divisão distrital O Canedo bateu de forma categórica o Esmoriz em casa por 3-2 depois da goleada sofrida na última jornada. Os golos foram apontados por Ronaldo, Canedo e Alex, sendo que a equipa de João Paulo começou a perder por uma bola a zero e deu a volta ao placar. Já o Fiães empatou na recepção ao Gafanha a um golo, com o tento dos da casa a ser apontado por Frodo. O Soutense também não foi além de uma igualdade a uma bola no dérbi regional diante do Cucujães. O golo dos da casa foi apontado por Motinha. No outro jogo com equipas do concelho, o Milheiroense foi a Avanca perder por 2-1 com Hugo a fazer o único golo dos forasteiros. Com estes resultados o Soutense afundou-se um pouco mais na
tabela classificativa, ocupando agora o penúltimo lugar com três pontos de vantagem do último e em igualdade pontual com o Famalicão.
Segunda divisão distrital Quem segue imparável no que à segunda divisão diz respeito é o União de Lamas. A turma lamacense goleou em casa o São Vicente Pereira por 4-0, com golos de Samu, Kaká, João Marques e Maia. O Mosteirô também atravessa um bom momento depois de novo triunfo, desta feita na recepção ao Sanguedo por 2-1, num dérbi concelhio. Os golos foram de Diogo Santos e Fábio Ferreira para os da casa e Bruno fez o tento de honra dos forasteiros. Outra das equipas que continua a fazer um excelente campeonato
Taça Fundação Inatel
Pigeirense empata e adia apuramento para a próxima fase
Caldas de São Jorge vence dérbi em Rio Meão
O Rio Meão e o Caldas São Jorge defrontaram-se num dérbi do concelho em partida a contar para a 16.ª jornada da segunda divisão distrital de Aveiro. Os homens da casa entraram melhor na partida e dominaram na sua maioria a primeira parte. As primeiras grandes ocasiões pertenceram aos pupilos de Miguel Rapinha que dispôs de alguns lances de perigo consecutivos junto da baliza defendida por Marco. No futebol quem não marca acaba por sofrer, e foi isso que sucedeu em Rio Meão. Os forasteiros aproveitaram o desacerto do seu adversário e na primeira incursão com algum perigo junto da área contrária, o Caldas fez mesmo o primeiro golo por intermédio de Russo. O golo fez bem aos visitantes que cinco minutos volvidos fizeram o 0-2 por Bruno, resultado com que se chegou ao
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é o Lourosa B. Os lusitanistas receberam e venceram o Real Nogueirense com golo de Fabiano, através de grande penalidade. Já o Argoncilhe foi ao reduto do Alvarenga arrancar uma igualdade a um golo, graças a Tiago que fez o tento dos visitantes. Outro dérbi da jornada opôs o Romariz ao Lobão, com os visitantes a vencerem por 1-0 com Roberto a fazer o único golo do encontro. O Paços de Brandão também continua imparável e somou nova goleada. Desta feita a vítima foi o Mosteirô de Arouca que saiu derrotado por uns claros 4-0. Os golos foram marcados por Zé Luís, Manecas, Ratinho e Fausto. Na frente seguem o União de Lamas destacado, seguido pelos pacenses e pelo Lourosa B a oito pontos de distância.
O Pigeirense empatou no reduto do Pesegueiro a duas bolas e não conseguiu garantir a qualificação para a fase seguinte. O resultado foi de 2-2, com Leitão e Patrick a marcarem para os da casa e Vitinha e Carlos Daniel para os visitantes. No outro jogo do grupo A o Pousadela recebeu e bateu o Paraíso por 2-1 com golos de Fabri e Dani. No grupo B o União da Mata e o Vale ficaram-se pelo nulo em dérbi concelhio. Nos outros dois dérbis, os Arrifanense venceram o Mozelos por 2-0 com golos de Miguel e Jacinto e o Lavandeira bateu em casa o Milheirós de Poiares por 2-1. Para os da casa marcou Vitinha por
duas vezes, sendo o segundo golo de grande penalidade, enquanto que Pombas, também de grande penalidade fez o tento de honra dos forasteiros. O Manhôce, no grupo C, empatou no terreno do Santo André a uma bola, com golo de Santos. No que respeita ao grupo D, os Hyppyes foram ao reduto do Carqueijo vencer por 0-3 com golos de Rola, Lisboa e Ruca. Já o Travanca bateu em casa os Leões do Monte por 4-2. Para os da casa marcaram Pipas por duas vezes, Gusto e um auto-golo. Este grupo já tinha os dois primeiros lugares definidos com as duas equipas feirenses já apuradas.
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo A
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo B
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Pousadela 2 1 Paraíso Pessegueiro 2 2 Pigeirense Vila Verde 0 1 Real Folgou Nadais Classificação J V E D F - C P Pousadela 11 10 1 0 26 - 4 31 Pigeirense 11 8 1 2 35 - 8 25 Nadais 11 7 2 2 26 - 9 23 Pessegueiro 11 4 3 4 16 - 18 15 Real 11 4 0 7 13 - 14 12 Vila Verde 12 2 1 9 14 - 45 7 Paraíso 11 0 0 11 5 - 37 0 Última Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Paraíso - Nadais Pigeirense - Pousadela Real - Pessegueiro - 02/02 Folga Vila Verde
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada União da Mata 0 0 CRC Vale Os Arrifanenses 2 0 FC Mozelos Lavandeira 2 1 Milheir. Poiares Folgou Oliveirense FC Classificação J V E D F - C P Lavandeira 11 9 2 0 21 - 7 29 Milh. Poiares 10 6 1 3 16 - 10 19 Os Arrifanen. 11 4 5 2 17 - 12 17 CRC Vale 11 3 4 4 12 - 12 13 União da Mata 11 2 6 3 12 - 13 12 FC Mozelos 11 2 3 6 13 - 20 9 Oliveirense FC 11 0 3 8 13 - 30 3 Última Jornada - 01 de Fevereiro Milheirós de Poiares - Oliveirense FC CRC Vale - Lavandeira FC Mozelos - União da Mata Folga Os Arrifanenses
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo C
CAMPEONATO FUNDAÇÃO INATEL - 1.ª Fase - Grupo D
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Talhadas 1 4 Rêgo Real da Praça 3 1 Perrães Santo André 1 1 Manhôce FC Folgou ADRA Visconde Classificação J V E D F - C P ADRAV 11 8 2 1 25 - 5 26 Rêgo 11 8 0 3 27 - 13 24 Real da Praça 11 6 3 2 29 - 16 21 Manhôce FC 11 3 5 3 22 - 19 14 Perrães 11 4 0 7 18 - 19 12 Santo André 12 2 2 8 9 - 26 8 Talhadas 11 2 0 9 7 - 39 6 Última Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Perrães - ADRA Visconde - 02/02 Manhôce FC - Talhadas Rêgo - Real da Praça Folga Santo André
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 17.ª Jornada Canedo 3 2 Esmoriz Fiães 1 1 Gafanha AC Famalicão 2 3 Mourisquense Soutense 1 1 Cucujães Avanca 2 1 Milheiroense AD Sanjoanense 2 1 Alba Oliveira do Bairro 1 1 Mealhada Valonguense 0 1 Carregosense Paivense 3 4 Águeda Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 17 13 3 1 34 - 10 42 Oliv. Bairro 17 11 5 1 42 - 19 38 Gafanha 17 11 4 2 32 - 15 37 Alba 17 10 4 3 25 - 12 34 Esmoriz 17 10 1 6 21 - 21 31 Águeda 17 8 4 5 28 - 20 28 Avanca 17 8 3 6 33 - 26 27 Carregosense 17 7 5 5 17 - 16 26 Canedo 17 7 5 5 23 - 33 26 Fiães 17 5 8 4 29 - 22 23 Paivense 17 4 6 7 26 - 28 18 Mealhada 17 3 7 7 17 - 23 16 Cucujães 17 4 3 10 18 - 34 15 Milheiroense 17 2 8 7 15 - 23 14 Mourisquense 17 4 2 11 21 - 29 14 AC Famalicão 17 2 5 10 15 - 28 11 Soutense 17 2 5 10 13 - 28 11 Valonguense 17 2 2 13 12 - 38 8 Próxima Jornada - 02 de Fevereiro Valonguense - Paivense Oliveira do Bairro - Carregosense AD Sanjoanense - Mealhada Avanca - Alba Soutense - Milheiroense AC Famalicão- Cucujães Fiães - Mourisquense Canedo - Gafanha Esmoriz - Águeda
Resultados - 13.ª e Penúltima Jornada Carqueijo 0 3 Hyppyes FC AD Nariz 2 5 Salreu RC Travanca 4 2 Leões do Monte Folgou GD Beira Ria Classificação J V E D F - C P Hyppyes FC 11 10 0 1 25 - 7 30 RC Travanca 12 8 2 2 21 - 7 26 Leões do Monte11 5 1 5 18 - 14 16 GD Beira Ria 11 4 3 4 11 - 11 15 AD Nariz 11 2 3 6 13 - 26 9 Salreu 11 2 2 7 12 - 21 8 Carqueijo 11 2 1 8 13 - 27 7 Última Jornada - 01 de Fevereiro Hyppyes FC - AD Nariz Leões do Monte - Carqueijo Salreu - GD Beira Ria Folga RC Travanca
II DIVISÃO DISTRITAL - Série A
Resultados - 16.ª Jornada União de Lamas 4 0 S. Vic. Pereira Mosteirô F . C. 2 1 Sanguedo Lusit. Lourosa B 1 0 Real Nogueirense Rio Meão 2 3 Caldas S. Jorge Alvarenga 1 1 Argoncilhe Mansores 1 0 Macieirense Romariz F. C. 0 1 ADC Lobão Paços de Brandão 4 0 ACRD Mosteirô Classificação J V E D F - C P União Lamas 16 14 1 1 43 - 5 43 P. Brandão 16 10 5 1 36 - 11 35 Lourosa B 16 11 2 3 33 - 14 35 Mansores 16 10 2 4 41 - 22 32 Macieirense 16 8 5 3 22 - 16 29 Mosteirô FC 16 8 3 5 32 - 24 27 Alvarenga 16 7 5 4 17 - 16 26 Rio Meão 16 6 4 6 27 - 30 22 ADC Lobão 16 6 4 6 16 - 21 22 C. S. Jorge 16 5 4 7 19 - 29 19 Sanguedo 16 4 4 815 - 24 16 ACRD Mosteirô 16 4 3 9 15 - 27 15 Argoncilhe 16 4 3 9 15 - 27 15 Romariz FC 16 3 1 12 14 - 33 10 S. V. Pereira 16 2 2 12 21 - 40 8 Real Nogueir. 16 0 2 14 11 - 44 2 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro ACRD Mosteirô- União de Lamas São Vicente Pereira - Mosteirô F . C. Sanguedo - Lusitânia de Lourosa B Real Nogueirense -Rio Meão - 01/02 Caldas de São Jorge - Alvarenga - 01/02 Argoncilhe - Mansores Macieirense - Romariz F. C. ADC Lobão - Paços de Brandão
18
Correio da Feira 27.JAN.2014
Juniores B // “Fogaceiros” venciam por 2-0 a cinco minutos do final da partida
Feirense desperdiça vantagem de dois golos em período de descontos Na primeira jornada da fase de manutenção, o Feirense não conseguiu bater o Varzim, depois de ter estado a vencer por 2-0 a cinco minutos do final do encontro. Entrou bem a turma de Tiago Oliveira que desperdiçou uma boa oportunidade logo nos instantes iniciais para abrir o marcador. Na sequência de um livre lateral, um jogador “fogaceiro” saltou à vontade na pequena área mas falhou o cabeceamento com a bola a sair ao lado da baliza defendida por Rafa. Foi apenas um aviso para o que viria a suceder pouco depois. Também através de uma bola parada, os “azuis” chegaram à vantagem através de um auto-golo de Marco Cardoso que desviou para a própria baliza, fazendo o 1-0 que se arrastou até ao intervalo. A segunda parte começou logo com o segundo golo do Feirense por intermédio de Manuel Nunes que ampliou o placar para 2-0. Sem que nenhuma equipa estivesse a ser claramente superior, o
FEIRENSE VARZIM
O Feirense começou a disputa pelo títuo nacional de iniciados com uma empate na visita ao reduto do Leixões. Os “fogaceiros” podem queixar-se, sobretudo, da falta de eficácia, depois de terem desperdiçado inúmeras oportunidades para chegar ao 1-3. Quem não marca acaba por sofrer e o Leixões voltou a passar para a frente a dois minutos do final do encontro. Valeu ao Feirense um enorme coração e espírito de luta. Os pupilos de Pedro Alves não baixaram os braços e Nuno, em cima do minuto 70 bisou e restabeleceu a igualdade, salvando um ponto à sua equipa. O resultado acaba por penalizar mais os visitantes que, caso fossem mais acertivos na hora de rematar à baliza poderiam muito bem ter vencido a partida.
2 2
Árbitro: Ana Amorim Feirense: Léo, Cerqueira, Manuel Sousa, Antunes, Nuno Costa, Leandro Almeida, Eduardo (Manuel, 62), Diga (João Tavares, 60), Manuel Nunes, João Bernardo (Igor, 40), João Santos T: Tiago Oliveira Varzim: David, Rafa, Paulo Martins, Francisco, Álvaro Milhares, João Azevedo (Joel Marques, 60), Marco, Fábio, Rui Neta, Daniel Silva (André Costa, 60), Bruno Quintas (Alex, 40) T: Francisco Tobias
Feirense mostrava mais eficácia. A reacção visitante apenas surgiu aos 76 minutos, com o recém entrado André Costa a reduzir para 2-1. Depois, já para lá dos 4 minutos de compensação
dado por Ana Amorim, o Varzim chega à igualdade na sequência de uma falta sobre Manuel que passou ao lado da juíz e Álvaro aproveitou para fazer o 2-2 final.
Juniores C // Feirense esteve a perder por duas ocasiões mas não cedeu
Jogo de reviravoltas termina empatado a três golos
Complexo Desportivo Feirense
LEIXÕES FEIRENSE
3 3
Árbitro: Valdemar Maia (Braga) Leixões: David, Edu, Guilherme, Sarmento, Andrade, Correia (Chico, 35), Malu (Bernardo, 67), Gonçalo, Rodrigo, António, Hugo T: Hélder Nunes Feirense: Roberto, Vitinha, Rafa, Joel, Jorge, Leandro, Francisco, Padinha (Vareiro, 63), Ruben, Afonso (Batistuta, 50), Nuno T: Pedro Alves Amarelos: Vitinha (46), Jorge (51), Batistuta (66) Golos: Rodrigo (6), Ruben (21), Nuno (25 e 70), António (47), Sarmento (68)
2.ª Fase Ap. Campeão - Sér. Norte
Resultados - 1.ª Jornada Leixões 3 3 Feirense Vitória Guimarães 2 0 Sp. Braga U. Micaelense 0 4 F. C. Porto Classificação J V E D F - C F. C. Porto 1 1 0 0 4 - 0 V. Guimarães 1 1 0 0 2 - 0 Leixões 1 0 1 0 3 - 3 Feirense 1 0 1 0 3 - 3 Sp. Braga 1 0 0 1 0 - 2 U. Micaelense 1 0 0 1 0 - 4 Próxima Jornada - 02 de Fevereiro Feirense - U. Micaelense,11h Sp. Braga - Leixões F. C. Porto - Vitória SC
Golos: Leandro Almeida (23), Manuel Nunes (41), André Costa (76), Álvaro Milhazes (80+5)
Resultados - 1.ª Jornada Boavista 2 3 Leixões AD Sanjoanense 1 2 Penafiel Feirense 2 2 Varzim Gondomar 1 1 Padroense Classificação J V E D F - C P Boavista 1 0 0 1 2 - 3 25 Leixões 1 1 0 0 3 - 2 23 Penafiel 1 1 0 0 2 - 1 22 Sanjoanense 1 0 0 1 1 - 2 22 Feirense 1 0 1 0 2 - 2 17 Varzim 1 0 1 0 2 - 2 16 Gondomar 1 0 1 0 1 - 1 13 Padroense 1 0 1 0 1 - 1 5 Próxima Jornada - 02 de Fevereiro Leixões - Gondomar Penafiel - Boavista Varzim - AD Sanjoanense Padroense - Feirense, 11h
“Fogaceiros” queixam-se de falta sobre Manuel na jogada que dá o golo da igualdade.
Feirense
NACIONAL DE INICIADOS
Estádio do Futebol Clube de Perafita
Amarelos: Antunes (7), Fábio (23), Paulo Martins (50), Rui Neta (60)
NACIONAL DE JUVENIS
2.ª Fase Manut./Desc. - Série B
Departamento de formação do clube entregou cabaz à Associação Frei Gil de Lobão
P 3 3 1 1 0 0
O Feirense começou a fase de apuramento de campeão com uma igualdade. Na próxima jornada a equipa recebe o U. Micaelense.
Juniores A // “Fogaceiros” acabaram a partida com três jogadores expulsos
Feirense termina primeira fase com uma vitória O Feirense terminou a primeira fase com um triunfo na recepção ao Penafiel, acabando no segundo lugar em igualdade pontual com o Boavista. Numa partida para cumprir calendário, o árbitro Bruno Pinto decidiu complicar e foi mesmo a figura do encontro ao expulsar três elementos dos azuis com vermelho directo. Na altura já o Feirense vencia por 1-0 com golo de Joãzinho aos 28 minutos. Ao contrário do que possa transparecer pelas admoestações, o jogo decorreu sem grandes problemas com as duas equipas focadas, apenas, em vencer o encontro. Para a história fica o resultado que favorece o Feirense, mas que foi insuficiente para vencer a primeira fase.
Complexo Desportivo Feirense
FEIRENSE PENAFIEL
1 0
Árbitro: Bruno Pinto (Guarda) Feirense: Nuno, Mica, Magolo, Joca, Miguel, João, Vasco (Duarte, 55), Vieira (Pedro Torres, 80), Manú, Yorn, Ratinho (Yevhen, 55) T: Nuno Santos Penafiel: Francisco, Bessa, Ricardo Oliveira, Reis, Carlos (Hugo, 55), Chantre (Jaime, 62), Miguel Pinto, Emídio, Fábio Ferreira (Maomé Inja, 62), Leonardo, César T: Nélson Lopes Amarelos: Vasco (53), Magolo (75), Nuno (90) Vermelhos: João (55), Rui Moreira (90+4) e Pedro Torres (90+4)
Golos: João (28)
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 18.ª e Última Jornada Canidelo 0 0 Padroense AD Sanjoanense 4 3 Mesão Frio Torre Moncorvo 0 2 Salgueiros Sp. Espinho 0 0 Boavista Feirense 1 0 Penafiel Classificação J V E D F - C P Boavista 18 13 2 3 68 - 13 41 Feirense 18 13 2 3 36 - 20 41 Sanjoanense 18 8 3 7 44 - 30 27 Sp. Espinho 18 8 3 7 32 - 30 27 Padroense 18 7 4 7 33 - 29 25 Canidelo 18 7 4 7 38 - 44 25 Penafiel 18 7 3 8 38 - 35 24 Mesão Frio 18 7 3 8 35 - 42 24 Salgueiros 18 6 3 9 31 - 37 21 T. Moncorvo 18 0 1 17 10 - 85 1 O Boavista venceu a Série B
À semelhança do que vem sendo hábito em anos anteriores, o departamento de formação do Feirense voltou a mostrar-se solidário para com uma instituição do concelho. O cabaz foi entregue pelas mãos de Fernando Costa, presidente do Clube Desportivo Feirense e de Manuel Teixeira, director da formação. Desta feita coube à Associação “Obra do Frei Gil”, de Lobão, o papel de contemplado com esta iniciativa. Atletas, Sócios e familiares, todos eles contribuiram
para o cabaz, desde alimentos de todo o tipo a materiais escolares, tudo em conformidade com uma lista que a própria insituição fez chegar ao clube. Quem também se juntou a esta iniciativa foram os hipermercados Pingo Doce e Recheio. Em representação da instituição estiveram a directora técnica Maria Santos, Célia Moreira, educadora social, a técnica de serviço social Liliana Moreira e Emanuel, um dos muitos jovens que pertencem à Associação da “Obra do Frei Gil”, de Lobão.
Correio da Feira 27.JAN.2014
Futsal Feminino // Formações feirenses proporcionaram um excelente espectáculo de futsal na Corga
ACD Gião e Lusitânia de Lourosa empatam num dérbi escaldante Pavilhão da Escola Secundária da Corga
ACD GIÃO LOUROSA
2 2
Lourosa: Renata, Estela, Juliana (1), Piolho (1), Cabral, Diana Paiva, Diana Cruz, Viviana, Liliana, Silvana, Fabiana, Tânia T: António Pinto
duvidoso com uma adversária. Ao intervalo o resultado era de 0-1 favorável às forasteiras que mantiveram a baliza inviolável nos primeiros 20 minutos de jogo, à semelhança do encontro diante do Always Young. No segundo tempo as jogadoras da casa chegaram à igualdade, mas permitiram, pouco depois, que as lusitanistas voltassem a
passar para a frente do marcador, desta feita por intermédio de Piolho. O Gião nunca baixou os braços e já nos últimos cinco minutos voltou a marcar, restabelecendo a igualdade que se manteve até final da partida. Este empate não favorece nenhuma das formações que perderam uma bela oportunidade de se aproximarem dos lugares cimeiros depois da derrota do Ossela no terreno do Always Young que passa a ser o novo líder da prova.
Resultados - 18.ª Jornada S. Pedro Castelões adiado ARCA PARC 9 4 GRC Telhadela CAP Alquerubim 3 7 Casa do Benfica Always Young 3 2 Ossela ACD Gião 2 2 Lusitânia Lourosa AMUPB Futsal 4 2 NEGE Classificação J V E D F - C P Always Young 17 15 0 2 114 - 18 45 Ossela 17 14 1 2 131 - 22 43 Lusit. Lourosa 18 13 3 2 92 - 25 42 ACD Gião 18 13 2 3 88 - 37 41 PARC 18 8 4 6 71 - 46 28 Casa do Benfica18 8 1 9 62 - 94 25 AMUPB Futsal 16 6 3 7 48 - 71 21 S.P. Castelões 15 6 1 828 - 45 19 NEGE 18 4 2 12 48 - 72 14 ARCA 17 3 4 10 30 - 54 13 Telhadela 18 2 1 15 47 - 158 7 CAP Alquerub. 18 0 2 16 28 - 145 2 Próxima Jornada - 31/Jan. a 2 de Fevereiro NEGE - São Pedro Castelões ARCA - PARC - 02/02 GRC Telhadela - CAP Alquerubim Casa do Benfica em Aveiro - Always Young Ossela - ACD Gião - 31/01, 21,30h Lusitânia de Lourosa - AMUPB Futsal,17h
3.ª Divisão Nacional // “Fogaceiros” são mais líderes
1.ª Divisão Distrital // ISPAB volta aos triunfos
O Azagães entrou muito bem no jogo e chegou à vantagem de 2 golos perante um Feirense com dificuldades em se adaptar às dimensões reduzidas do pavilhão e de colocar em prática a sua forma habitual de jogar. O Feirense reagiu e ao intervalo registava-se um empate a três. Na segunda parte o Feirense foi mais personalizado, chegou à
vantagem e não mais permitiu a recuperação do Azagães. Já o Lamas Futsal arrancou uma vitória a ferros frente ao ABC Nelas, um dos candidatos à subida. A turma de Luís Alves perdia por 2-3 a três minutos do final, mas com o guarda-redes subido conseguiu virar o resultado nos instantes finais, vencendo por 4-3 e aproximandose do seu adversário na tabela.
O ISPAB e o Juventude Fiães venceram nas recepções ao Urrô e Atómico, respectivamente. Os pacenses até começaram o jogo a sofrer dois golos, mas conseguiram reagir e chegaram ao intervalo com o empate a duas bolas. Na segunda parte o ISPAB arrancou em definitivo para a vitória, chegando ao 6-2. Ainda antes do final os visitantes reduziram
Pavilhão da Casa do Povo de Cesar
III DIVISÃO NACIONAL - Série B
Pavilhão Escola EB 2,3 Paços de Brandão
Feirense e Lamas Futsal com vitórias difíceis mas preciosas
AZAGÃES
FEIRENSE
5 7
Azagães: China, Paulo Bastos (1), Messi (1), Jorge, Tiago (1), Pião, Beto, Padeiro (1), Carlos Filipe (1), Diogo, Braga, Piu T: Paulo Lima
Feirense: Dani, Mino, Calão (1), Banana, Fuka, Nuno Couto, Kaka (3), Teixeira (1), Russo (1), Ivo (1), Claudinei, Michael T: Joaquim Augusto
Pavilhão Henrique Amorim
LAMAS FUTSAL ABC NELAS
4 3
Lamas Futsal: Telmo, Vítor Amorim, Feliciano, P. Sousa (1), João Maio (2), Ribas, Miguel Ângelo, Hélio (1) T: Luís Alves
ABC Nelas: Luís, Berto (1), Fábio (1), Júlio (1), Cláudio, Ricardinho, Russo, Rafa, Cruz T: Augusto Assunção
Resultados - 13.ª Jornada Lamas Futsal 4 3 ABC Nelas SPG Lamego 9 7 Prodeco Gondomar Futsal 4 2 Académica Leça Leões Valboenses 2 2 Sangemil União Santana 5 2 SC Sabugal Rio de Moinhos 6 2 Sp. Moncorvo ACD Azagães 5 7 CD Feirense Classificação J V E D F - C P CD Feirense 13 10 3 0 79 - 50 33 ABC Nelas 13 9 1 3 65 - 37 28 Lamas Futsal 13 9 0 4 59 - 38 27 Leões Valboen. 13 7 3 3 56 - 45 24 Gondomar Futsal 13 7 1 5 59 - 50 22 ACD Azagães 13 6 1 6 66 - 62 19 Sangemil 13 4 6 3 55 - 40 18 SPG Lamego 13 6 0 7 60 - 65 18 Sp. Moncorvo 13 5 2 6 47 - 57 17 Académ. Leça 13 4 1 8 48 - 58 13 União Santana 13 3 3 7 47 - 60 12 Rio de Moinhos 13 4 0 9 44 - 73 12 Prodeco 13 3 1 9 48 - 63 10 SC Sabugal 13 3 0 10 45 - 80 9 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Rio de Moinhos- ACD Azagães União Santana- Sp. Moncorvo Leões Valboenses - SC Sabugal Gondomar Futsal - Sangemil- 02/02 SPG Lamego- Académica de Leça Lamas Futsal - Prodeco - 02/02, 17h ABC Nelas - CD Feirense, 17h
ISPAB e Juventude de Fiães vencem jogos caseiros
ISPAB URRÔ
6 3
Urrô: Ruben Santos, Andrade, Tavares (1), Vilar, Paulo Silva (1), Feliciano, Teixeira, Douglas (1), José, Bastos, Freitas T: José Gonçalves
JUV. FIÃES ATÓMICOS
para o 6-3 final. Quanto ao Fiães, a turma de António Teixeira bateu o Atómicos numa partida de pouca qualidade onde os fianenses se deixaram influenciar pelo mau jogo adversário. Os da casa falharam na finalização e venciam por 3-1 ao intervalo. No segundo tempo a qualidade decaiu, registando um 5-3 no final do encontro. I DIVISÃO DISTRITAL
ISPAB: Ruben, Cancela, Fábio Pereira (1), Tiago Oliveira, Ramalho (1), Bruno Barbosa, Pedrinha (1), Igor, Lucho (2), Ivan, Mesquita (1), Picareta T: Fábio Fortes
Pavilhão Escola EB 2,3 de Lourosa
Opinião
Arbitragem Aveirense merece respeito
DISTRITAL FEMININO
ACD Gião: Ana, Carina (1), Joana, Kaka (1), Corina, Marisa, Sérgia, Jeny, Sónia, Marlene, Patrícia T: Francisco Moreira
O Gião e o Lourosa protagonizaram uma bela partida de futsal no Pavilhão da Escola Secundária da Corga. A jogar em casa e com o novo técnico Francisco Moreira no banco, o Gião precisava vencer para ultrapassar as suas oponentes na classificação. No entanto, foram as forasteiras a chegarem à vantagem por intermédio da capitã Juliana Rodrigues após lance
19
5 3
Juv. Fiães: Fábio, Bruninho, Bubu (1), Paulo Russo (1), Moisés (1), Tono, Rui, Maric (1), Artur (1), Neto, Mix T: António Teixeira
Atómicos: Carlos, Alex (2), Daniel Bastos, Teixeira, Varão (1), João, Bruno, Miguel Rocha T: João Almeida
Resultados - 15.ª Jornada AAA ISPAB 6 3 ACD Urrô Futsal Azeméis 2 2 ADC Bairros AJ Angeja 1 8 Beira-Mar CP Esgueira 5 1 Clube Albergaria Juventude Fiães 5 3 Atómicos ARCA 3 4 Saavedra Guedes Sp. Silvalde 3 4 D. Sanjoanense AD Casal 1 5 ADREP Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 15 13 1 1 81 - 29 40 Fut. Azeméis 15 12 2 1 72 - 33 38 Juvent . Fiães 15 10 3 2 62 - 37 33 Saavedra G. 15 9 5 1 66 - 42 32 Bairros 15 9 3 3 73 - 46 30 ACD Urrô 15 6 4 5 50 - 52 22 D. Sanjoanen. 15 6 3 6 50 - 47 21 ADREP 15 6 3 6 37 - 35 21 AAA ISPAB 15 6 2 7 50 - 58 20 Sp. Silvalde 14 6 1 7 43 - 41 19 Esgueira 15 4 3 8 46 - 50 15 ARCA 15 4 3 8 45 - 51 15 AD Casal 15 5 0 10 58 - 101 15 C. Albergaria 15 3 2 10 44 - 57 11 Angeja 15 2 0 13 32 - 76 6 Atómicos 14 0 1 13 23 - 77 1 Próxima Jornada - 08 e 09 de Fevereiro Sp. Silvalde - AD Casal ARCA - Dinamo Sanjoanense Juventude de Fiães - Saavedra Guedes, CP Esgueira- Atómicos AJ Angeja - Clube Albergaria Futsal Azeméis - Beira-Mar AAA ISPAB - ADC Bairros, 18,30h ACD Urrô - ADREP- 09/02
Rufino Ferreira O fim-de-semana desportivo, ficou marcado pela agressão de que foi vítima o árbitro aveirense William Santos, no decorrer da partida Arrifanense vs Barcouço, a contar para a 12ª jornada do campeonato da 2ª divisão Aveirense de Futsal. Quando faltavam poucos segundos para o final da primeira parte e com um resultado favorável aos de Arrifana por 3-0, um Futsalista do Barcouço, na sequência de uma falta assinalada pelo referido árbitro, decidiu recorrer à violência para demonstrar a sua divergência de opinião, desferindo uma cabeçada no árbitro. Em consequência da bárbara agressão, William Santos teve mesmo que receber assistência médica no Hospital S. Sebastião em Santa Maria da Feira. Lamentando e repudiando veemente o sucedido, considero ser tempo de a violência ser irradiada do desporto, pois os valores porque este se rege, não são compatíveis com a violência. O Desporto na sua essência é superação, é elevar fasquias, atingir o patamar da perfeição, com todo o esforço e dedicação que são inerentes a quem pretende atingir o sucesso. Confesso ter uma admiração profunda pela arbitragem aveirense, sendo esta liderada com mestria por Neves Coelho, Presidente do Conselho de Arbitragem da AFA, que com uma visão de futuro e idealizando como meta colocar o nosso distrito no topo da arbitragem nacional, é com agrado que vejo aveirenses no quadro dos melhores árbitros nacionais e europeus. Sem o trabalho deste incansável Homem, que tratou de idealizar um projecto que rende agora frutos, Aveiro não estaria agora a ser motivo de caso de estudo, sendo a verdadeira escola de árbitros nacional. Não será por conseguinte estranho, que o árbitro aveirense Eduardo Coelho, marque nova presença num europeu de Futsal, desta feita o Euro 2014 que se realizará de 28 de Janeiro a 8 de Fevereiro. Se Eduardo Coelho está no topo da arbitragem mundial e serve de exemplo a vários árbitros como William Santos, que vêm nele um exemplo, desejo que não seja a violência gratuita praticada por energúmenos, que leve a que mais jovens abracem a arbitragem e lutem pelo seu sonho. Desejo assim, a William Santos as rápidas melhoras. Ao Eduardo Coelho de quem tenho orgulho em poder chamar de Amigo, que este Euro seja a demonstração cabal da qualidade da arbitragem aveirense e nacional.
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Correio da Feira 27.JAN.2014
2.ª Divisão Distrital
Hóquei Patins
Ténis de Mesa
Académico da Feira empatou a Juventude Canedo perde três golos em casa com o Paço de Rei em casa O Académico da Feira empatou Campeonato Nacional da 2ª Divi- Última Jornada: Académico da A Juventude de Canedo saiu derrotada na recepção ao Lourizela depois de estar por duas vezes em vantagem no marcador. Os atletas de Celso Henriques não conseguiram segurar a vantagem e sairam mesmo derrotados por 3-4, perdendo uma boa oportunidade de se aproximar dos lugares da frente da classificação. Já o encontro entre o Arrifanense e o Barcouço não chegiou, sequer, ao intervalo. O atleta dos visitantes, Mauro Morais perdeu a cabeça e terá, alegadamente, agredido um dos árbitros com uma cabeçada, tendo este sido transportado para o hospital. Aquando da interrupção, o Arrifanense vencia por 3-0. Pavilhão Escola EB 2,3 de Arrifana
ARRIFANENSE
3 0
* interrompido antes do intervalo
BARCOUÇO
Arrifanense: Marco Leite, B. Silva, Valter Melo, Quirino (1), Flávio Silva, B. Cardoso, R. Pinho, André Castro (1), André Costa, Fábio Ferreira, Ramirez, João Tavares T: Jorge Pereira Barcouço: Emanuel Trancho, Mauro Morais, Freitas, Rosário, Renato, Hugo, José Trancho, Nélson Heleno, Álvaro Quintero, Bráulio
Pavilhão Desportivo da Junta de Freguesia de Canedo
JUV. CANEDO LOURIZELA
3 4
Juv. Canedo: Ricardo, Márcio, N. Martins, Berna, Zé Fernando, A. Sousa (2), Quim Pereira, T. Quelhas, T. Sampaio, Sílvio, P. Conceição, Roger (1) T: Celso Henriques Lourizela: F. Bastos, Ferreira, N. Ventura, A. Silva (1), P. Costa, J. Figueiras, Junqueira (1), P. Santos, João Pereira (1), M. Santos, Guerra T: José Outeiro
3-3 com o Paço de Rei, em jogo a contar para a 17ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira. Ao intervalo a equipa da casa vencia por 1-0. Jogo entre duas equipas que tentam a fuga aos lugares de despromoção. Após uma primeira parte equilibrada, o Académico da Feira entrou na segunda parte na disposição de resolver o jogo rapidamente. No entanto, a equipa da casa desperdiçou diversas oportunidades claras de golo. O Paço de Rei não baixou os braços e em 30 segundos marcou dois golos, virando o resultado para 1-2. Faltavam ainda 11 minutos para o final. O Académico da Feira reagiu e chegou à igualdade a dois golos, mas os visitantes fizeram o terceiro golo a um minuto do final. Finalmente a 15 segundos do final do jogo David Sá marcou o golo do empate num emocionante jogo de hóquei em patins. Para o Paço de Rei marcaram Carlos Mata dois golos e Hugo Barbosa. O Académico da Feira alinhou e marcou com Sérgio Costa, Artur Couto, Marco Dias, Pedro Silva (1 golo) e Hugo Gonçalves – cinco inicial – David Sá (1 golo), Tiago Pinto (1 golo), Marcelo Dias e Ricardo Fernandes. Treinador: Rui Tavares. Árbitros: José Monteiro e Cristiano Martins, ambos da A.P. Minho.
são, Zona Norte: 3-3, Sobreira - Infante Sagres jogo interrompido devido ao piso escorregadio, Lavra – Sanjoanense no Domingo à noite. Na classificação, o CD Póvoa é o líder com 46 pontos, em 2º lugar segue a Sanjoanense com 41 pontos e menos um jogo e em 3º lugar o Riba de Ave com 38 pontos. O Académico da Feira ocupa o 14º lugar com 12 pontos. Próxima Jornada: Sanjoanense Académico da Feira, Sábado, dia 1 de Fevereiro, às 18 horas, no Pavilhão dos Desportos em São João da Madeira.
Camadas Jovens Regional de Juvenis: 16ª Jornada: Académico da Feira – Pesseg. Vouga 5-4. Próxima Jornada: HC Mealhada – Académico da Feira, Sábado, dia 1, às 15,30 horas. Regional de Iniciados – Apuramento 7º/14º lugar: 10ª Jornada: Académico da Feira – Pesseg. Vouga 9-3. Próxima Jornada: Académico da Feira - Sanjoanense, Domingo, dia 2, às 11 horas. Regional de Infantis – Apuramento Campeão: 8ª Jornada: HC Mealhada – Académico da Feira 4-3. Próxima Jornada: Académico da Feira – Oliveira do Hospital, Domingo, dia 2, às 10 h. Regional de Juniores:
II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte
Resultados - 17.ª Jornada CD Cucujães 4 3 CAR Taipense Riba D'Ave HC 5 0 GDC Fânzeres AA Espinho 3 2 Famalicense AC HC Marco 3 4 Juvent. Pacense ACR Gulpilhares 6 6 CD Póvoa CP Sobreira Int. CI Sagres Académico Feira 3 3 HC Paço de Rei CRPF Lavra 4 4 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P CD Póvoa 17 15 1 1 96 - 63 46 Sanjoanense 17 13 3 1 106 - 56 42 Riba D'Ave HC 17 12 2 3 89 - 58 38 AA Espinho 17 11 3 3 79 - 49 36 Famalicense 17 9 2 6 62 - 58 29 Juvent. Pacense16 8 3 5 100 - 62 27 CI Sagres 17 8 2 7 98 - 88 26 HC Marco 17 7 2 8 66 - 69 23 ACR Gulpilhares17 6 4 7 73 - 79 22 CRPF Lavra 16 5 2 9 68 - 80 17 CD Cucujães 16 5 1 10 57 - 86 16 CAR Taipense 15 4 2 9 56 - 69 14 GDC Fânzeres 17 4 1 12 49 - 88 13 Acad. Feira 17 3 3 11 72 - 109 12 CP Sobreira 16 2 4 10 69 - 90 10 HC Paço de Rei 17 2 3 12 69 - 105 9 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro GDC Fânzeres - CAR Taipense Famalicense AC - Riba D'Ave HC Juventude Pacense - AA Espinho CD Póvoa - HC Marco CI Sagres - ACR Gulpilhares HC Paço de Rei - CP Sobreira AD Sanjoanense - Académico da Feira, 18h CRPF Lavra - CD Cucujães
Campeonato Nacional de Trial apresentado em S.M. Feira A apresentação da época 2014 do Campeonato Nacional de Trial 4x4 que decorreu no passado dia 19 de janeiro, no Castelo de Santa Maria da Feira. A quarta edição do Campeonato Nacional de Trial conta com o regresso a duas localidades bem conhecidas do trial português – Santa Maria da Feira e Alenquer – e a estreia de 2 clubes organizadores – Clube Ecomotor de Torres Vedras e Clube TT de Mação. A prova em Santa Maria da Feira está agendada para o dia 16 de Março, com a organização a ficar a cargo da Soluções TT.
II DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 12.ª Jornada CD Arrifanense Int. FC Barcouço GD Beira Ria 0 8 Atlético do Luso Juvent. Canedo 3 4 ADC Lourizela Ossela 28-Jan AD Travassô Branca Activa 4 4 GD Carmo CAP Açquerubim 3 7 GD Gafanha Folga CRECUS Classificação J V E D F - C P Ossela 10 10 0 0 54 - 18 30 Lourizela 11 8 1 2 42 - 27 25 Arrifanense 10 7 1 2 42 - 23 22 Gafanha 12 7 1 4 49 - 34 22 Juv. Canedo 11 6 1 4 54 - 32 19 Atlético Luso 11 5 3 3 39 - 29 18 CRECUS 11 4 3 4 22 - 20 15 Travassô 10 4 1 5 33 - 36 13 GD Carmo 11 3 3 5 31 - 37 12 Branca Activa 11 2 2 7 26 - 39 8 Barcouço 10 2 1 7 27 - 49 7 CAP Alquerub. 11 1 3 7 17 - 43 6 Beira Ria 11 1 0 10 15 - 64 3 Próxima Jornada - 08 e 09 de Fevereiro CRECUS -CD Arrifanense - 09/02, 18h FC Barcouço - GD Beira Ria Atlético Luso - Juventude de Canedo, 18h ADC Lourizela - Ossela AD Travassô - Branca Activa GD Carmo - CAP Alquerubim Folga GD Gafanha
Feira – Pesseg. Vouga, Domingo, dia 2, às 17 horas. Regional de Juniores - 9ª Jornada: Oliveirense - Académico da Feira 6-7. Com este triunfo o Ac. Feira está a uma vitória do título Regional. Ultima Jornada no Domingo às 17 horas: Académico da Feira - P. Vouga.
Lourosa com boas prestações em juniores No passado dia 19 de Janeiro, o Centro de formação de ténis de mesa de Lourosa recebeu o Campeonato distrital individual e pares de iniciados e juniores. No escalão de juniores os destques vão para as vitórias de Marco Silva e Eduarda Pereira em pares mistos, de Daniel Monteiro e Leonardo Pereira em pares masculinos, de Eduarda Pereira e Dalila Rato em pares femininos e o único título individual pertenceu a Eduarda Pereira na categoria de singulares femininos.
Natação
Clube Colégio de Lamas com recorde de clube na Maia O Clube Colégio de Lamas participou a convite da equipa local e fez-se representar por 13 nadadores dos escalões juniores e Seniores sob orientação do seu técnico Paulo Ferreira. Destaques para o recorde do clube obtido por Simão Capitão nos 400 estilos e o 4º lugar aos 50 livres, sendo que Beatriz Cardoso obteve um recorde pessoal nos 200 bruços ficando em 9ª, assim como nos 400 estilos.
Atletismo
O CAL na 16ª Meia Maratona Manuela Machado em V. do Castelo Todos os atletas do Clube Colégio de Lamas finalizaram a prova, tendo vários conseguido bater os seus recordes pessoais na distância. Destaque para as estreias de Américo Gomes, João Gomes e Luís Correia. Na Caminhada que se realizou inserida na Meia Maratona foram mais de 950 as pessoas que se juntaram num domingo, com algum sol, para fazer esta magnífica caminhada e assim percorrer algumas ruas desta bela cidade. O ambiente foi fantástico entre todos os participantes e o donativo de 1.919,00€ foi entregue à Cruz Vermelha de Viana do Castelo.
Natação // “Fogaceiros” fizeram-se representar com 22 atletas conseguindo 39 recordes pessoais
CD Feirense vence a Taça de Aveiro em Estarreja com um total de 26 finais No dia 17 de Janeiro o Clube Desportivo Feirense esteve na Taça da Associação de Natação de Aveiro que decorreu nas piscinas municipais de Estarreja, participando com 22 atletas. Neste torneio participaram 14 Clubes num total de 233 atletas. A particularidade deste Campeonato foi a existência
de fase de eliminatórias e fase de finais, só pontuando para a classificação final os resultados obtidos nas finais. Colectivamente o Clube Desportivo Feirense alcançou presença em 17 finais A e 9 finais B, estabeleceu 37 novos recordes pessoais e garantiu que a Taça ANA
voltasse novamente para a “casa Feirense”. Todo o esforço e dedicação em prol da classificação colectiva foram premiados com o prémio máximo desta competição, que contou ainda com o incansável apoio da claque que criou um grande ambiente de competição.
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Correio da Feira 27.JAN.2014
Taekwondo // Eduardo Sousa foi medalha de prata nos Jogos da Lusofonia
O Clube Fúrio de Canedo sagrou-se campeão nacional de juniores
O Clube Fúrio de Canedo participou este sábado no campeonato Nacional de juniores com 2 atletas masculinos e um feminino. Nesta que é a maior prova a nível nacional, o clube, conseguiu obter 2 campeões Nacionais e um 3º classificado. Diogo Gomes e Carlos Brito, os únicos atletas a representar o clube na parte masculino, subiram a mais alto lugar do pódio, sagrando-se campeões Nacionais de juniores, tendo assim cem por cento de eficácia na parte masculinoa. Já Jéssica
Gomes, na parte feminina obteve o 3º lugar da classificação. Mas ainda, com esta excelência da representação masculina, ao mais alto nível, o clube sagrou-se também Campeão Nacional por equipas Masculinos, sendo este um feito para todos, e estamos muito orgulhosos destes atletas, que pela 1º vez trazem para o nosso distrito um 1º lugar Nacional por equipas masculinos. Assim, mais uma vez, o Clube Fúrio de Canedo mostrou estar ao mais alto nível, esta época, com grandes objetivos, que por
sinal tem sido atingidos. No domingo, no nacional de cadetes a atleta Joana Freitas, sagrou-se campeã nacional, mais um título neste fin de semana.
Eduardo Sousa é medalha de prata nos Jogos da Lusofonia O atleta eduardo sousa, nos Jogos da Lusofonia apenas perdeu na final por margem minima alcançando a medalha de prata.
Ténis // A atleta brandoense foi uma das três tenistas escolhidas para o Campeonato da Europa
Filipa Martins vai representar a selecção ncional na Turquia no escalão de sub-14 Depois de uma época de grandes vitórias, Filipa Martins, do Clube de Ténis de Paços de Brandão (CTPB) atinge a primeira posição do ranking português de ténis e é convocada para representar Portugal em Istambul no Winter Cup, sub-14. Filipa Martins é uma das três atletas portuguesas a ser convocada para representar a seleção nacional no campeonato de seleções da Europa, Winter Cup, que vai ser realizado de 29 de Janeiro a 2 de Fevereiro em Istambul, Turquia. A equipa portuguesa, dirigida pelo selecionador nacional de sub-14, Manuel Costa Matos, discute com Bielorrússia, Dinamarca, Geórgia, Grã-Bretanha, Holanda, Turquia e Ucrânia um dos dois lugares da fase final, em Vestec, na República Checa, de 14 a 16 de Fevereiro. Atualmente número 1 nacional do ranking de sub-14, Filipa Martins tem vindo a demonstrar resultados positivos no mundo do ténis. Venceu os dois torneios mais importantes do fim do ano, de nível A e B, realizados em Coimbra. No torneio chamado
“Prova B” venceu os oitavos-definal e quartos-de-final por duplo 6-0, frente a Carolina Cardoso (ET Maia) e Bárbara castro (CT Coimbra), respetivamente. Na meia-final levou a melhor sobre Rita Moreira Silva, pelos parciais de 6-3 e 6-2. Já na final, venceu sem qualquer dificuldade Maria Inês Fonte, por 6-1 e 6-2. Na mesma prova, Filipa Martins sagrou-se vencedora de pares, juntamente com a atleta portuense, Marta Gomes. A dupla
venceu na meia-final Rita Moreira/ Maria Fonte, por 4-5(2), 4-0 e 4-1. Na final, ganharam a Filipa Baptista (CIT Leiria) e Inês MAia (TCF Foz), por 6-2, 6-1. A boa prestação da atleta do clube de Paços de Brandão não tem passado despercebida aos olhos dos selecionadores nacionais. Depois de ter sido convocada para representar a seleção portuguesa em França,e Inglaterra, a tenista pacense vai agora à Turquia.
Andebol
S. P. de Oleiros empata em Santo Tirso Numa noite com pouco público nas bancadas, o CDC S. Paio de Oleiros recebeu o Gin S.Tirso num jogo em que opunha o último classificado ao primeiro, disputado por ambas as equipas numa intensidade elevada durante todo o jogo. Certos da necessidade de pontuar o mais possivel nesta fase os atletas do CDC iniciaram o jogo de uma forma agressiva tanto no ataque como na defesa mantendo ao longo de todo o jogo uma diferença de golos de dois golos, apesar do outro lado estar uma equipa que tem liderado o campeonato e que tem uma equipa com nivel e qualidade de jogo para a 1.ª divisão e que soube aproveitar o desgaste natural dos atletas da casa para nos últimos segundos do jogo conseguirem um empate que foi festejado como se tivesse sido uma vitória
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RESULTADOS CAMADAS JOVENS DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 2.ª Jornada Sanguedo 2 0 Estrela Azul Águas Boas 0 0 S. João de Ver União de Lamas 0 1 Cesarense Mealhada 0 3 Gafanha Soutelo 3 1 Avanca Classificação J V E D F - C P Cesarense 2 2 0 0 6 - 0 6 Gafanha 2 2 0 0 5 - 1 6 Sanguedo 2 1 1 0 4 - 2 4 Soutelo 2 1 0 1 4 - 3 3 Avanca 2 1 0 1 3 - 3 3 União Lamas 2 1 0 1 2 - 2 3 S. J. de Ver 2 0 2 0 2 - 2 2 Águas Boas 2 0 1 1 0 - 2 1 Estrela Azul 2 0 0 2 1 - 4 0 Mealhada 2 0 0 2 0 - 8 0 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Cesarense - Sanguedo Estrela Azul - São João de Ver Gafanha - União de Lamas Avanca - Mealhada Águas Boas - Soutelo
DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Últimos - Série A
Juvenis - CDC Paio Oleiros 25 - 26 CAI Conceição Iniciados - ACD Monte 30 - 33 CDC S.Paio Oleiros Iniciados - CDC Paio Oleiros 34 22 CD Feirense B Infantis - CDC S.Paio Oleiros 43 24 S.Bernardo A Minis - CDC S.Paio Oleiros 29 - 15 ACD Monte
Resultados - 2.ª Jornada Canedo 1 1 Arada São Vic. Pereira 3 1 Fiães Soutense 2 5 Lobão Argoncilhe 0 2 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P S. V. Pereira 2 2 0 0 6 - 2 6 Lobão 2 2 0 0 7 - 3 6 P. Brandão 2 1 0 1 3 - 3 3 Soutense 2 1 0 1 5 - 6 3 Fiães 2 1 0 1 2 - 3 3 Canedo 2 0 1 1 1 - 2 1 Arada 2 0 1 1 2 - 4 1 Argoncilhe 2 0 0 2 1 - 4 0 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Lobão - Canedo Arada - Fiães Paços de Brandão - Soutense São Vicente Pereira - Argoncilhe
Ciclismo
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Camadas Jovens
S. J. Ver e Manuel Correia nomeados para Gala de Mérito Distinguido em Espanha, Gala Pedaleo, Espanha, na Gala da Confederação do Desporto de Portugal e na Associação de Ciclismo de Aveiro, o Sport Ciclismo de S. João de Ver está nomeado para Clube do Ano da Gala de Mérito Concelhio da Rádio Clube da Feira (RCF). Os títulos de campeões nacionais de Estrada, de Pista, de BTT, XCO, e de Ciclocross, reforçam a expectativa de nova conquista, em Santa Maria da Feira, na Gala que terá lugar no próximo dia 31, no auditório da Biblioteca Municipal. A nomeação sucede pelo segundo ano consecutivo, com Manuel Correia, diretor desportivo da Liberty Seguros-Feira-KTM, a estar, de novo, entre os eleitos para Treinador do Ano, após brilhante triunfo na gala de 2013, à semelhança do corredor feirense Joni Brandão, campeão nacional de estrada. Antigo vencedor da Volta a Portugal do Futuro, pelo S. João de Ver, Joni pedala para atleta do ano. Por sua vez, a Liberty Seguros Portugal acaba de ser nomeada uma das 100 melhores empresas europeias e de alcançar o título de “Campeã Nacional” absoluta.
Resultados - 2.ª Jornada Anta 0 2 Gafanha Águeda 0 2 Avanca Oliveirense 1 0 Vilamaiorense Oliveira do Bairro 4 2 Cesarense Soutelo 2 0 União de Lamas Classificação J V E D F - C P Avanca 2 2 0 0 6 - 2 6 Gafanha 2 2 0 0 4 - 0 6 Oliv. Bairro 2 1 1 0 4 - 2 4 Cesarense 2 1 0 1 5- 5 3 Soutelo 2 1 0 1 3 - 3 3 União Lamas 2 1 0 1 3 - 4 3 Oliveirense 2 1 0 1 1 - 2 3 Vilamaioren. 2 0 1 1 0 - 1 1 Águeda 2 0 0 2 2 - 50 Anta 2 0 0 2 2 - 6 0 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Vilamaiorense - Anta - 01/02 Gafanha - Avanca Cesarense - Oliveirense União de Lamas - Oliveira do Bairro Águeda - Soutelo
DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Últimos - Série A
Resultados - 2.ª Jornada Argoncilhe 2 3 Relâmpago Nog. Sp. Espinho 2 1 Canedo Fiães 3 3 CRC Vale São João de Ver 7 1 São Martinho Lusit. Lourosa 2 0 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Lourosa 2 2 0 0 14 - 1 6 S. J. de Ver 2 2 0 0 10 - 2 6 Sp. Espinho 2 2 0 0 7 - 1 6 Relâmp. Nog. 2 2 0 0 5 - 3 6 Canedo 2 1 0 1 3 - 2 3 Fiães 2 0 1 1 4 - 5 1 CRC Vale 2 0 1 1 4 - 6 1 Argoncilhe 2 0 0 2 2 - 5 0 P. Brandão 2 0 0 2 0 - 7 0 São Martinho 2 0 0 2 2 - 19 0 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro CRC Vale - Argoncilhe Relâmpago Nogueir. - Canedo - 01/02 São Martinho -Fiães Paços de Brandão - São João de Ver Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa
TRAQUINAS B - Série B
Resultados - 11.ª Jornada Anta 1 5 Paços Brandão Milheiroense 3 10 Salesianos Arrifanense 1 4 Feirense Folgou São João de Ver 27.JAN.2014 Classificação J V E D F - C P Feirense 10 9 1 0 68 - 15 28 Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feuiP. blaor lum velit praesed dit utat Brandãoat praestrud 10 9 0 1 modoluptat 58 - 12 27 Salesianos 9 4 0 5 30 - 25 12 Anta 9 3 2 4 30 - 28 11 S. J. de Ver 9 3 0 6 31 - 33 9 Arrifanense 8 2 1 5 29 - 30 7 JUVENIS FUTSAL DISTRITAL DE JUVENIS INFANTIS A - Grupo 1 - Série A INFANTIS B - Série A Resultados - 19.ª Jornada Milheiroense 9 0 B 0 - 9Série 5 - B108 0 TRAQUINAS Ossela 9 2 Beira-Mar II DIVISÃO - Últimos - Série B Resultados - 14.ª Jornada Resultados - 14.ª e Última Jornada Próxima Jornada- -11.ª 01 de Fevereiro Resultados Jornada Atómicos 5 1 Saavedra Guedes Anta 3 0 Paços Brandão Resultados - 2.ª Jornada Vilamaiorense 1 4 Canedo CP Esgueira 3 4 CRECUS 1 5- Arrifanense Paços Brandão Paços deAnta Brandão Vilamaiorense 7 3 Sp. Espinho S. Vic. Pereira 2 1 Arada Veiros 2 5 CD Escapães Sanguedo 6 7 Fiães 3 10 Milheiroense Salesianos Paivense 4 3 Salesianos GRC Telhadela 2 4 D. Sanjoanense Salesianos Anta Mosteirô F. C. 2 3 São Roque Sp. Espinho 5 1 Lusit. Lourosa ACR Vale Cambra 1 2 Juventude Fiães Lusit. Lourosa 9 1 São João Ver 1 - 4Milheiroense Arrifanense Feirense Ovarense 4 1 Rio Meão São João de Ver Folgou Anta Folgou CD Feirense Fiães 0 1 Paramos Esmoriz 2 3 Cucujães Folgou SãoFeirense João de Ver Classificação Classificação Folga Classificação J V E D F - C P CAMPEONATO DE PROMOÇÃO Folgou Macieira de Cambra J V E D F - C P Classificação D. Sanjoanen. 18 16 1 1 120 - 20 49 J V E D F - C P DE FUTEBOL FEMININO Série B Classificação Sp. Espinho 12 11 0 1 70 16 33 J V E D F - C P CD Escapães 18 15 1 2 87 - 34 46 Anta 14 13 1 0 91 - 11 40 J V E D F - C P Ossela 17 14 0 3 99 - 27 42 Lourosa 12 10 0 2 53 - 16 30 P. Brandão 14 12 0 2 67 - 12 36 FeirenseResultados 10 92- 12.ª 1 Jornada 0 M.68Murtoense - 15 28 Atómicos 17 13 0 4 80 - 34 39 3 Pasteleira S. Ovarense 2 2 0 0 6 - 1 6 Fiães 12 9 0 3 45 - 22 27 Sp. Espinho 14 8 2 4 78 - 42 26 P. BrandãoEsmoriz 10 90 70 Mocid. 1 58 Eirolense - 12 27 CRECUS 18 7 5 6 47 - 45 26 S. V. Pereira 2 1 1 0 3 - 2 4 Sanguedo 12 4 1 7 30 - 54 13 Paramos 14 8 2 4 38 - 24 26 ACR V. Cambra 18 6 3 9 36 - 60 21 Salesianos Vila FC 9 42 10 UD 5 Sousense 30 - 25 12 Cucujães 1 1 0 0 3 - 2 3 Esgueira 17 5 4 8 63 - 64 19 Lourosa 14 5 4 5 39 - 28 19 Canedo 12 3 2 7 26 - 44 11 CAMPEONATO DE PROMOÇÃO Fiães Anta 9 30 14 2 Viseu 4 302001 - 28 11 Beira-Mar 17 6 1 10 32 - 70 19 Arada 2 1 0 1 3 - 3 3 Vilamaioren. 14 5 1 8 31 - 51 16 Vilamaioren. 12 2 1 9 27 - 53 7 DE FUTEBOL FEMININO - Série B Juvent . Fiães 18 5 3 10 44 - 84 18 São Roque 2 1 0 1 3 - 4 3 Paivense 14 5 0 9 30 - 42 15 S. J. de VerFolgou 9 Canelas 3 0 62010 31 - 33 9 Anta 12 1 0 11 11 - 57 3 Veiros 17 5 2 10 43 - 60 17 Classificação Resultados 12.ª Jornada Salesianos 14 4 1 9 33 - 64 13 Rio Meão 2 1 0 1 4 - 6 3 Arrifanense 8J V22 3E1 S.D5 M.29 -- 30 7 Saavedra Gued.18 5 2 11 31 - 76 17 FMurtoense C P Pasteleira S. J. de Ver 14 2 1 11 19 - 109 7 Mac. Cambra 1 0 1 0 1 - 1 1 Telhadela 18 4 3 11 43 - 69 15 Viseu 2001 Esmoriz 11 2 33 Milheiroense 9 11 00 700 Mocid. 90 89 5 Eirolense -- 108 0 O Sp. Espinho venceu a Série A Fiães 14 1 2 11 17 - 60 5 Mosteirô FC 2 0 0 2 3 - 5 0 CD Feirense 17 0 1 16 25 - 107 1 Moc. Eirolense 11 8 - 01 2 Fevereiro 34 - 18 25 1 de Vila FC 2 UD Sousense Próxima Jornada Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Esmoriz 2 0 0 2 4 - 6 0 Pasteleira Fiães 11 60 14 1 Viseu 4 492001 - 17 19 INFANTIS B - Série B CD Feirense - Beira-Mar, 15h São João de Ver - Anta de Brandão Vila Paços FC 11 Canelas 5 2- Arrifanense 42010 24 - 19 17 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Folgou CRECUS- Atómicos Resultados - 14.ª e Última Jornada Paços de Brandão - Vilamaiorense S. M. Murtoense 9 4 2 - Anta 3 19 - 14 14 Salesianos CD Escapães - CP Esgueira,20,30h Classificação São Roque - São Vicente Pereira- 01/02 Paramos 0 2 Cortegaça Sp. Espinho - Paivense UD Sousense 11 4 2 5 17 28 14 Dinamo Sanjoanense - Veiros J Ver V -E D F - C P São João de Milheiroense Arada - Macieira de Cambra Fiães 1 0 Esmoriz Juventude de Fiães - GRC Telhadela,15h Paramos - Salesianos Fiães 10 2 1 7 12 7 Viseu 2001 11 11 0 0 89 -- 74 2 33 Rio Meão - Mosteirô F. C. - 01/02 Folga Feirense ACR Vale de Cambra - Ossela- 02/02 São João de Ver 2 1 Paços Brandão Canelas 2010 10 0 3 7 4 30 3 Fiães - Lusitânia de Lourosa Moc. Eirolense 11 8 1 2 34 - 18 25
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Correio da Feira
RESULTADOS CAMADAS JOVENS
FEMININO
Cucujães - Ovarense Folga Esmoriz
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série dos Primeiros
Resultados - 2.ª Jornada Sp. Espinho 1 0 Oliveirinha Alba 0 2 Vaguense Fermedo 0 0 União de Lamas Mealhada 1 1 Oliveirense Tarei 2 0 Oliveira Bairro Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 2 2 0 0 3 - 1 6 União Lamas 2 1 1 0 6 - 1 4 Oliveirense 2 1 1 0 2 - 1 4 Vaguense 2 1 0 1 3 - 2 3 Tarei 2 1 0 1 2 - 1 3 Fermedo 2 0 2 0 2 - 2 2 Oliveirinha 2 0 1 1 2 - 3 1 Oliv. Bairro 2 0 1 1 1 - 3 1 Alba 2 0 1 1 1 - 3 1 Mealhada 2 0 1 1 2 - 7 1 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro União de Lamas - Sp. Espinho Oliveirinha - Vaguense Oliveirense - Fermedo- 01/02 Oliveira do Bairro - Mealhada Alba - Tarei
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Últimos - Série A
Resultados - 2.ª Jornada Anta 5 1 Relâmpago Nog. Fiães 1 1 Argoncilhe Silvalde 3 2 Canedo Esmoriz 0 2 Paivense Lusit. Lourosa 1 0 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Anta 2 2 0 0 8 - 1 6 Paivense 2 2 0 0 6 - 0 6 Fiães 2 1 1 0 4 - 3 4 Silvalde 2 1 0 1 3 - 4 3 Relâmp. Nog. 2 1 0 1 3 - 5 3 Lourosa 2 1 0 1 1 - 4 3 Canedo 2 0 1 1 2 - 3 1 Esmoriz 2 0 1 1 0 - 2 1 Argoncilhe 2 0 1 1 1 - 4 1 P. Brandão 2 0 0 2 2 - 4 0 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Canedo - Anta Relâmpago Nogueirense Paivense - Silvalde Paços de Brandão - Esmoriz Fiães - Lusitânia de Lourosa - 01/02
DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Últimos - Série B
Resultados - 2.ª Jornada Cucujães 0 2 Fiães Macieira Cambra 3 0 Milheiroense Arrifanense 5 1 Arouca Ovarense 0 1 Unidos Rossas Carregosense 2 1 Feirense Classificação J V E D F - C P Arrifanense 2 2 0 0 7 - 1 6 U. Rossas 2 1 1 0 2 - 1 4 Carregosen. 2 1 1 0 3 - 2 4 Milheiroense 2 1 0 1 6 - 3 3 Feirense 2 1 0 1 5 - 2 3 Ovarense 2 1 0 1 4 - 4 3 Fiães 2 1 0 1 2 - 2 3 Mac. Cambra 2 1 0 1 3 - 4 3 Arouca 2 0 0 2 4 - 9 0 Cucujães 2 0 0 2 0 - 8 0 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Arouca - Cucujães Fiães - Milheiroense Unidos de Rossas - Arrifanense - 01/02 Feirense - Ovarense - 01/02 Macieira de Cambra - Carregosense
INFANTIS A - Grupo 1 - Série B
Resultados - 14.ª Jornada Bustelo 0 4 Feirense Cesarense 2 3 Ovarense Oliveirense 2 1 AD Sanjoanense Macieira Cambra 7 2 Unidos Rossas Tarei 0 5 Arrifanense Classificação J V E D F - C P Feirense 14 13 0 1 158 - 8 39 Oliveirense 14 13 0 1 96 - 11 39 Sanjoanense 14 12 0 2 119 - 15 36 Arrifanense 14 9 0 5 63 - 32 27 Ovarense 14 9 0 5 58 - 52 27 Bustelo 14 6 0 8 52 - 55 18 Mac. Cambra 14 4 0 10 24 - 87 12 Cesarense 14 2 0 12 22 - 56 6 Unid. Rossas 14 2 0 12 27 - 163 6 Tarei 14 0 0 14 5 - 145 0 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Unidos de Rossas - Bustelo Feirense - Cesarense Ovarense - Oliveirense Arrifanense - AD Sanjoanense Tarei -Macieira de Cambra
INFANTIS A - Grupo 2 - Série A
Resultados - 14.ª e Última Jornada Caldas S. Jorge 8 0 Sp. Espinho União de Lamas 2 1 Argoncilhe Esmoriz 13 2 Fiães Folgou Anta Classificação J V E D F - C União Lamas 12 12 0 0 55 - 9 C. São Jorge 12 9 1 2 70 - 12 Argoncilhe 12 6 1 5 54 - 25 Esmoriz 12 6 1 5 52 - 31 Anta 12 5 1 6 37 - 32 Sp. Espinho 12 2 0 10 24 - 85 Fiães 12 0 0 12 16 - 114
F 41 33 28 23 26 23 9
-
C 17 23 20 24 26 27 46
P 33 21 19 17 15 13 3
O São João de Ver venceu a Série B
INFANTIS B - Série C
Resultados - 14.ª e Última Jornada Mosteirô F. C. 0 7 Arrifanense São João de Ver 0 12 Feirense AD Sanjoanense 8 1 Milheiroense Tarei 0 7 Salesianos Classificação J V E D F - C Sanjoanense 14 12 1 1 145 - 11 Feirense 14 11 2 1 102 - 13 Arrifanense 14 10 1 3 83 - 17 Salesianos 14 8 0 6 50 - 43 Milheiroense 14 6 1 7 61 - 46 Mosteirô FC 14 3 1 10 29 - 77 Tarei 14 2 0 12 32 - 104 S. J. de Ver 14 1 0 13 8 - 199
P 37 35 31 24 19 10 6 3
A AD Sanjoanense venceu a Série C
P 36 28 19 19 16 6 0
O União de Lamas venceu a Série A
INFANTIS A - Grupo 2 - Série B
Resultados - 14ª e Última Jornada Feirense 5 2 Fermedo Arouca 2 3 AD Sanjoanense Milheiroense 3 0 União de Lamas Rio Meão 3 0 Arada Classificação J V E D F - C P Feirense 14 13 1 0 85 - 9 40 Fermedo 14 10 1 3 45 - 23 31 Sanjoanense 14 9 1 4 73 - 22 28 Rio Meão 14 7 0 7 24 - 46 21 Arouca 14 4 2 8 45 - 42 14 Arada 14 4 2 8 16 - 40 14 União Lamas 14 4 1 9 18 - 50 13 Milheiroense 14 1 0 13 13 - 87 3 O Feirense venceu a Série B
INFANTIS A - Grupo 2 - Série C
Resultados - 14.ª e Última Jornada Mosteirô F. C. 1 1 Oliveirense Soutelo 1 2 Milheiroense S. M. Murtoense 3 2 Furadouro Folgou Estarreja Classificação J V E D F - C Milheiroense 12 12 0 0 105 - 11 Oliveirense 12 7 2 3 48 - 24 Soutelo 12 7 1 4 57 - 35 Estarreja 12 6 1 5 62 - 22 Mosteirô FC 12 5 2 5 29 - 32 Furadouro 12 1 0 11 16 - 9 1 S.M. Murtoense 12 1 0 11 14 - 116 O Milheiroense venceu a Série C
Folgou Anta Classificação J V E D S. J. de Ver 12 11 0 1 Anta 12 6 3 3 P. Brandão 12 6 1 5 Esmoriz 12 5 2 5 Cortegaça 12 4 3 5 Fiães 12 4 1 7 Paramos 12 1 0 11
INFANTIS B - Série D
Resultados - 14.ª e Última Jornada Cucujães 2 3 AD Sanjoanense Feirense 4 3 Oliveirense Folgaram Ovarense e Carregosense Classificação J V E D F - C P Feirense 10 10 0 0 85 - 8 30 Oliveirense 10 8 0 2 54 - 12 24 Carregosense 10 5 1 4 27 - 46 16 Cucujães 10 3 1 6 16 - 27 10 Sanjoanense 10 3 0 7 14 - 53 9 Ovarense 10 0 0 10 8 - 58 0 O Feirense venceu a Série D
TRAQUINAS B - Série A
Resultados - 8.ª Jornada Lusit. Lourosa 2 1 Fiães Sp. Espinho 9 2 Vilamaiorense Anta 9 0 Sanguedo Classificação J V E D F - C P Lourosa 8 6 1 1 36 - 14 19 Fiães 8 6 0 2 57 - 10 18 Anta 8 5 0 3 37 - 12 15 Sp. Espinho 8 4 1 3 50 - 13 13 Vilamaioren. 8 2 0 6 27 - 49 6 Sanguedo 8 0 0 8 0 - 109 0 Penúltima Jornada - 08 de Fevereiro Anta - Lusitânia de Lourosa Fiães - Sp. Espinho Sanguedo - Vilamaiorense
TRAQUINAS B - Série B
P 36 23 22 19 17 3 3
Resultados - 11.ª Jornada Anta 1 5 Paços Brandão Milheiroense 3 10 Salesianos Arrifanense 1 4 Feirense Folgou São João de Ver Classificação J V E D F - C P Feirense 10 9 1 0 68 - 15 28 P. Brandão 10 9 0 1 58 - 12 27 Salesianos 9 4 0 5 30 - 25 12 Anta 9 3 2 4 30 - 28 11 S. J. de Ver 9 3 0 6 31 - 33 9 Arrifanense 8 2 1 5 29 - 30 7 Milheiroense 9 0 0 9 5 - 108 0 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Paços de Brandão - Arrifanense Salesianos - Anta São João de Ver - Milheiroense
Esmoriz 10 60 1 2 4 8 49 5 - 17 51 Pasteleira 11 Vila Próxima FC 11 5 - 02 2 de4 Fevereiro 24 - 19 Jornada S. M. Murtoense 9 Murtoense 4 2 3 -19 - 14 São Marítimo Esmoriz UD Sousense 11 Eirolense 4 2 5- Vila 17 FC - 28 Mocidade Fiães 10 2 1 7 12 UD Sousense - Fiães - 74 Canelas 2010 10 0 3 7 4 Viseu 2001 - Canelas 2010- 30 Esmoriz 10 0Pasteleira 2 8 5 - 51 Folga Próxima Jornada - 02 de Fevereiro CAMPEONATO DISTRITAL São Marítimo Murtoense - Esmoriz Mocidade-Eirolense Vila FC FEMININO FUT /7 -- SUB/18 UD Sousense Fiães Resultados - 10.ª -Jornada Viseu 20012- Canelas 2010 1 Vaguense Ovarense Folga4Pasteleira 0 Argoncilhe Cesarense
2 19 17 14 14 7 3 2
Sanguedo 1 5 Clube Albergaria Cucujães 0 5 Mocid. Eirolense Fiães 0 2 S. Marit. Murtoense Folga Esmoriz Classificação J V E D F - C P C. Albergaria 9 8 1 0 58 - 8 25 S. M. Murtoense 10 8 1 1 44 - 11 25 Moc. Eirolense 9 8 0 1 48 - 8 24 Ovarense 9 5 1 3 19 - 25 16 Cesarense 9 5 0 4 24 - 22 15 Cucujães 9 4 2 3 18 - 14 14 Fiães 9 3 2 4 27 - 18 11 Argoncilhe 9 2 1 6 6 - 31 7 Sanguedo 9 2 0 7 20 - 54 6 Esmoriz 9 1 0 8 11 - 49 3 Vaguense 9 0 0 9 9 - 44 0 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Esmoriz - Ovarense Vaguense - Cesarense Argoncilhe - Sanguedo Clube Albergaria - Cucujães Mocidade Eirolense -Fiães Folgou São Marítimo Murtoense
FUTSAL JUNIORES FEMININO FUTSAL
Resultados - 13.ª Jornada Ossela 7 2 Lusitânia Lourosa Escola Gondomar 3 1 Leões Tardariz Ases Leça 0 7 Barranha Rest. Avintenses 2 0 SC Canidelo Novasemente 0 1 PARC Classificação J V E D F - C P Ossela 13 12 1 0 100 - 6 37 Barranha 13 10 3 0 71 - 13 33 Rest. Avintenses12 10 0 2 70 - 17 30 Esc. Gondomar 13 5 4 4 40 - 24 19 Lusit. Lourosa 13 6 1 6 37 - 30 19 Leões Tardariz 13 5 2 6 46 - 38 17 SC Canidelo 13 3 4 6 24 - 34 13 Novasemente 13 3 1 9 24 - 53 10 PARC 13 2 0 11 5 - 78 6 Ases Leça 12 0 0 12 2 - 126 0 Próxima Jornada - 01 de Fevereiro Lusitânia Lourosa - Rest. Avintenses, 15h Leões Tardariz - Ossela Barranha - Escola de Gondomar SC Canidelo - Novasemente PARC - Ases Leça
JUNIORES FUTSAL Zona Norte
Resultados - 18.ª e Última Jornada Futsal Azeméis 2 4 ACR Vale Cambra Saavedra Guedes 5 3 Lusitânia Lourosa Juventude Fiães 8 1 CRECOR Din. Sanjoanense 9 6 Lamas Futsal Folgou Ossela Classificação J V E D F - C P Ossela 16 14 0 2 95 - 40 42 CRECOR 16 12 2 2 105 - 41 38 Saavedra Gued. 16 12 1 3 93 - 51 37 Juvent . Fiães 16 12 0 4 113 - 50 36 D. Sanjoanen. 16 5 0 11 62 - 99 15 ACR V. Cambra 16 4 1 11 47 - 80 13 Lamas Futsal 16 4 1 11 64 - 101 13 Lusit. Lourosa 16 4 1 11 55 - 93 13 Futsal Azeméis 16 2 0 14 37 - 116 6 O Ossela venceu a Zona Norte
Folga Saavedra Guedes
INICIADOS FUTSAL Zona Norte
Resultados - 19.ª Jornada Lusit. Lourosa 0 4 Saavedra Guedes ACR Vale Cambra 1 3 Juventude Fiães GDC Lordelo 4 8 Ossela PARC 2 6 CRECOR CD Escapães 2 3 GDC Sanfins Fundo de Vila 0 2 D. Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Ossela 19 18 0 1 186 - 49 54 Fundo de Vila 19 17 0 2 160 - 37 51 D. Sanjoanen. 19 14 0 5 134 - 53 42 CRECOR 19 12 0 7 79 - 43 36 Juvent. Fiães 19 11 0 8 80 - 51 33 PARC 19 11 0 8 90 - 80 33 GCD Sanfins 19 10 1 8 63 - 88 31 CD Escapães 19 6 2 11 44 - 62 20 Lordelo 19 5 0 14 64 - 94 15 ACR V. Cambra 19 4 0 15 25 - 106 12 Saavedra Gued.19 3 1 15 29 - 114 10 Lusit. Lourosa 19 1 0 18 22 - 199 3 Próxima Jornada - 01 a 03 de Fevereiro Juventude Fiães - Saavedra Gued. - 03/02, Ossela - ACR Vale de Cambra CRECOR - GDC Lordelo - 02/02 GDC Sanfins - PARC, 10,30h Dinamo Sanjoanense -CD Escapães , 9,30h Fundo de Vila - Lusitânia de Lourosa, 17h
INFANTIS FUTSAL
Resultados - 17.ª Jornada Din. Sanjoanense 4 1 CCR Maceda CC Barrô 3 1 Fundo de Vila Ossela 8 4 ACR Vale Cambra CRECUS 2 3 PARC CAP Alquerubim 8 2 CP Esgueira ADREP 14 1 AD Travassô CD Escapães 5 2 Novasemente Folgou GRC Telhadela Classificação J V E D F - C P Ossela 16 14 2 0 115 - 38 44 CC Barrô 16 12 1 3 76 - 32 37 CAP Alquerub. 16 11 1 4 88 - 48 34 PARC 16 9 3 4 76 - 50 30 D. Sanjoanen. 15 9 1 5 86 - 54 28 ADREP 16 8 2 6 78 - 41 26 CD Escapães 16 8 2 6 60 - 52 26 CRECUS 16 7 3 6 51 - 48 24 Fundo de Vila 16 7 3 6 54 - 54 24 Telhadela 15 7 2 6 66 - 62 23 Novasemente 16 5 2 9 56 - 54 17 ACR V. Cambra 16 5 2 9 42 - 71 17 AD Travassô 16 4 0 12 49 - 112 12 CCR Maceda 16 1 0 15 29 - 118 3 CP Esgueira 16 0 0 16 23 - 115 0 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Fundo de Vila - CCR Maceda ACR Vale de Cambra - CC Barrô PARC - Ossela - 01/02 CP Esgueira - CRECUS AD Travassô - CAP Alquerubim - 01/02 Novasemente - ADREP- 01/02 GRC Telhadela - Dinamo Sanjoanense Folga CD Escapães
BENJAMINS FUTSAL
Resultados - 17.ª Jornada CC Barrô 6 2 Belazaima GRC Telhadela 12 2 Saavedra Guedes Novasemente 0 7 ADREP ACR Vale Cambra 14 0 CRECUS Din. Sanjoanense 4 1 GDC Lordelo CCR Maceda 11 0 CAP Alquerubim CD Feirense 2 5 PARC Folgou GCD Sanfins Classificação J V E D F - C P ADREP 16 14 2 0 149 - 29 44 CC Barrô 16 13 2 1 144 - 40 41 GDC Lordelo 15 12 2 1 167 - 21 38 Telhadela 16 11 2 3 100 - 53 35 CCR Maceda 15 10 1 4 107 - 44 31 D. Sanjoanen. 16 9 2 5 103 - 65 29 Belazaima 16 7 5 4 95 - 51 26 PARC 15 7 2 6 80 - 76 23 Novasemente 16 6 1 9 58 - 94 19 ACR V. Cambra 16 5 1 10 80 - 77 16 GCD Sanfins 15 5 1 9 67 - 90 16 CD Feirense 16 5 1 10 42 - 78 16 CAP Alquerub. 16 2 0 14 21 - 187 6 Saavedra Gued.16 0 1 15 32 - 166 1 CRECUS 16 0 1 15 21 - 195 1 Próxima Jornada - 01 e 02 de Fevereiro Belazaima -GCD Sanfins - 01/02, 18h Saavedra Guedes - CC Barrô ADREP - GRC Telhadela CRECUS - Novasemente GDC Lordelo - ACR Vale de Cambra CAP Alquerubim - Dinamo Sanjoanense PARC - CCR Maceda Folga CD Feirense
Correio da Feira 27.JAN.2014
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Postos de venda Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17
Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro Louredo Bombas REPSOL
Caldas de São Jorge Café São Jorge
Romariz Quiosque de Romariz
Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho
Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC
Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL
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Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada
Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe
Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica Mosteirô Padaria Espaço Doce
Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA
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Correio da Feira 27.JAN.2014
S. João de Ver // Apenas 14 das 27 lojas estão ocupadas
“Sempre acreditei no Suil Park e continuo a acreditar” Nove anos depois da sua abertura, o único shopping do Concelho encontra-se aquém das expectativas. O Continente continua a ser o espaço mais procurado, mas são necessárias novas lojas para atrair o público de volta à galeria. Para contrariar a crise, a gerência aposta nos eventos temáticos e em recuperar as sessões de cinema diárias. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira. pt
“O Suil Park abriu há nove anos, com as lojas todas, numa altura em que a palavra crise não existia” – conta uma das gerentes do espaço, Marisa Santos. Situado no mesmo local da antiga fábrica de lacticínios Suil, em S. João de Ver, o shopping preservou a fachada e o nome do icónico espaço, tendo atraído, desde o início, muitos curiosos. “Trabalhou-se muito bem e houve grande procura durante os primeiros quatro anos” - afirma Marisa Santos. Mas a chegada da crise não perdoou e uma quebra acentuada começou a sentir-se. “As coisas foram-se complicando e alguns lojistas optaram por fechar. Uns pela conjuntura do mercado, outros porque as empresas deixaram de laborar naqueles sectores. E nós sabemos que isto é um ciclo” – salienta a responsável pelo espaço. Para Marisa Santos, o conceito pensado para o Suil Park era bom, mas os resultados não corresponderam às expectativas. “Quando o Suil nasceu, íamos ter algumas lojas âncora, como o Modelo, a TMN, a Vodafone, a Tanara, que são nomes conhecidos. Mas a ideia não era termos lojas dos megas, era termos o comércio tradicional num horário mais alargado. Inicialmente correu muito bem, mas depois as coisas acabaram por não funcionar” – diz a gerente do Suil Park, acrescentando que, para além do contexto económico, foram os boatos depois criados à volta do shopping que também o prejudicaram. “Criou-se o mito que há lojas cá que são extremamente caras e que não vale a pena investir, o que é mentira” – realça Marisa Santos.
Continente tem 40 mil entradas por mês O Suil Park tem uma capacidade de 27 lojas, mas apenas 14 estão, neste momento, ocupadas. Por loja, trabalham cerca de dois funcionários, em áreas tão vastas como a restauração, os seguros ou as telecomunicações. Das lojas mais antigas que ainda permanecem, desde a abertura do estabelecimento em 2005, destacam-se o cabeleireiro, a loja de roupa, a óptica, o quiosque e o Continente. É este último, aliás, que sustenta o Suil, sendo o espaço mais procurado
por quem visita o shopping. São cerca de 40 mil pessoas por mês que constituem “entradas reais” no hipermercado. “É aquela loja de proximidade que traz cá o cliente. Estamos inseridos numa zona residencial e, com as portagens, a estrada nacional tem muita mais afluência” – refere Marisa Santos, acrescentando: “Estamos muito bem localizados e este acaba por ser um bom ponto de passagem”. Marisa Santos foi das primeiras lojistas a aderir ao Suil Park, com a abertura do “Marisa Santos – Cabeleireiros”. Mais tarde, com a diminuição da procura, a comerciante quis dar a volta à situação e integrou o conselho de administração do shopping, do qual também faz parte Joaquim Limeira, responsável pela loja de roupa “Kavalo’s”. “Sempre acreditei no Suil Park e continuo a acreditar. Tenho pena que algumas pessoas tenham desistido e esquecido que ele existe” – afirma Marisa Santos, adiantando que, no espaço de um ano, se conseguiu trazer mais visibilidade para a galeria. “O Suil tem vindo a desencostar. Esteve um bocadinho perdido, mas tem sido feito um trabalho árduo no sentido de voltar a ouvir-se falar dele” – salienta.
Eventos, cinemas e mais lojas são o caminho Para “reanimar” o Suil Park, Marisa Santos tem apostado na realização de diversas iniciativas. “Temos feito alguns eventos, parcerias, tentado trazer cá colectividades, e já levamos a cabo eventos ligados à beneficência” - enumera. Neste momento, têm patente uma exposição das Fogaceiras, que poderá ser visitada até 28 de Fevereiro, e já estão a planear o próximo evento solidário, que vai prestar auxílio a uma criança feirense com necessidades especiais. Os eventos, divulgados nas redes sociais, têm ajudado a chamar mais pessoas para o espaço. “As pessoas começam novamente a ouvir falar no Suil Park, vêm cá e notam que há uma dinâmica diferente” – afirma Marisa Santos, reforçando que este é “um trabalho de todos”. A gerente lamenta, contudo, “os orçamentos reduzidos”, que não permitem realizar todos os eventos desejados. Em andamento, está ainda a construção de um parque de estacionamento coberto, uma obra que ficará a cargo do Continente. “Contamos
que na próxima Primavera já esteja pronta” – adianta a gerente do shopping. Como projectos futuros, Marisa Santos quer recuperar os cinemas, fechados há mais de dois anos. “Estamos a pensar arrancar com eles. Há uma série de situações que têm de ser desbloqueadas, mas estamos a tratar disso” – afirma a gerente, acrescentando que um dos grandes problemas são as máquinas antigas. “As máquinas digitais são muito caras. Às vezes vamos conseguindo pôr um ou outro filme, mas são filmes antigos. Estamos a trabalhar no sentido de voltar a colaborar com uma empresa de cinema” – adianta. O cinema seria, na sua opinião, uma mais-valia para o Suil Park. “Somos o único cinema aqui na zona, tirando S. João da Madeira” – afirma. O shopping tem três salas de cinema, “devidamente equipadas”, com capacidade para 350 pessoas, que, por ora, são aproveitadas por terceiros. “Às vezes disponibilizamos as salas, gratuitamente, se precisarem para palestras, congressos, o que for necessário” – refere a gerente do Suil Park. Mas, para Marisa Santos, o que realmente faz falta à galeria são mais lojas. “Se tivermos lojas de outros serviços, ajudamonos uns aos outros. O cliente em vez de fazer quilómetros, acaba por ficar aqui. Não tendo essas lojas, é como um banco sem uma perna” – afirma a responsável pelo espaço. Marisa Santos acredita que existem algumas lojas “essenciais” para assegurar “a procura e continuidade dos clientes”, e dá alguns exemplos: sapataria, florista, restaurante fast-food, loja de lingerie ou de utilidades. A gerente fala com “conhecimento de causa”, de pessoas que procuram esses serviços, e acrescenta outros espaços que também poderiam resultar, como um centro de estudos com ATL e explicações, mas a funcionar num horário pós-laboral, ou o novo conceito de ginásios low-cost.
Marisa Santos já tem algumas empresas em mira, mas ainda não quer avançar. “Temos algumas apalavradas, mas estão em estudo, vamos ver” – afirma, salientando as vantagens do
Suil Park. “É um espaço bonito, agradável, acolhedor, e é perto. As pessoas não têm de fazer muitos quilómetros, é funcional, e está enquadrado à medida do que precisamos” – remata.