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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVI

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

03 Março 2014

Columbofilia perde adeptos mas ainda move paixões P.16 e 17

Nº 5854

Entrevista

€0,60 (iva inc.)

P. 04 e 05

“A minha meta é um hotel nas Caldas de S. Jorge”, José Martins, presidente da Junta da União de Caldas de S. Jorge e Pigeiros

Nogueira da Regedoura pág. 09

Moradores de bairro social queixam-se de inundações constantes Nos útlimos anos têm sido várias as associações de columbófilos que fecham as portas. Contudo, o mundo das pombas ainda é uma atracção para centenas de praticantes no concelho da Feira. A época de provas começa hoje.

Carnavais de Espargo e Fiães foram os únicos que resistiram à chuva pág. 08 A chuva, o vento forte e o nevoeiro obrigaram ao adiamento da folia em Lourosa, Feira, Mosteirô e Sanguedo.

Argoncilhe

pág. 14

Nova USF vai ser “a melhor unidade de saúde do País”. Obra deverá ficar pronta no prazo de um ou dois meses

Ciclismo

pág. 28

Dirigente Manuel Correia anuncia despedida do ciclismo no dia da apresentação da equipa Liberty Seguros - Feira - KTM


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Correio da Feira 03.MAR.2014

O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor

O menino que deixou de falar (continuação)

Nas sessões posteriores, o João (nome fictício) passou a adotar um comportamento mais ativo procurando verbalizar algo que o incomodava. Os desenhos continuavam a demonstrar agressividade,

ira e também um medo persistente. Parecia querer avançar sem medo para todos os obstáculos mas, ao mesmo tempo, revelava no seu desenho o medo exposto em variadas representações gráficas. Elas traduziam-se sistematicamente na organização do espaço para o seu desenho, pois o desenho era sempre representado nas margens inferiores da folha, como se o João quisesse estar protegido no seu casulo protetor. Verificou-se uma evolução marcada na transmissão das emoções por parte do João, até que na sessão de acompanhamento número seis o João verbalizou o seguinte

«Tenho medo de estar na escola (…) tenho medo das pessoas». Apesar de ser uma expressão carregada de sofrimento, alicerçada num conflito intrapessoal, foi evidente o alívio que o João teve em confidenciar algo que o perturbava e incomodava. Foi por demais evidente que o João queria falar mais, mas não sabia como o fazer, pois tinha receio de ser julgado. O seu silêncio significava um processo de adaptação aos mais variados contextos, que lhe permitia não revelar o que de tão grave lhe aconteceu. Neste sentido, importa que consigamos ter em linha de conta

que a gravidade de determinadas situações não deverão ter a interpretação dos pais, mas olharmos para o que a situação poderá, eventualmente, representar para a criança. E esta interpretação passa, muitas das vezes, despercebida aos pais e o não dialogar sobre uma situação que causa desconforto no filho poderá, em algumas momentos, ser alvo duma interpretação totalmente errónea por parte da criança e promover a construção interpretativa disfuncional da situação e até haver uma desconstrução identitária por parte da criança. Sublinho que, e apesar das diferen-

ças nos estilos/modelos educativos parentais, a comunicação diária entre a díade pais-criança deverá ser sistematicamente adotada por todas as famílias. O verbalizar de acontecimentos, de situações que às vezes não têm carga traumática poderão, em certas situações, transformar-se como patológico ao desenvolvimento da criança pelas atribuições que a mesma pode dar à situação! (Nota: A descrição deste caso continuará na próxima edição),

Nuno Barata, psicólogo clínico

Não baixar os braços

Claras diferenças entre PS e PSD na Câmara Municipal

À medida que vai decorrendo o atual mandato municipal, mais nítidas se tornam as diferenças nas respostas a dar aos desafios do nosso concelho entre o PSD e o PS. Cada vez mais as reuniões de Câmara são marcadas por várias divergências profundas marcadas por estratégias e visões diferentes nas soluções a dar aos problemas e às necessidades dos feirenses. A maioria das propostas do Partido Socialista, resumem-se a melhores práticas

administrativas, sem encargos para o erário público. Citando alguns exemplos: - É inaceitável para o Partido Socialista, que na definição da zona industrial de Romariz/Pigeiros, se deixe um arruamento com 5m que faz ligação ao lugar de Duas Igrejas, quando os terrenos por onde passa esse arruamento são propriedade municipal!...só por teimosia e falta de maturidade política em dar o braço a torcer é que se insiste num arruamento…reconhecer este erro seria um elevado gesto de humildade democrática!... - É inaceitável para o Partido Socialista, a falta de acompanhamento pelos responsáveis municipais na defesa dos interesses dos moradores da imediação do aterro sanitário de Canedo, quando vêm as suas casas as-

soladas com abalos provenientes de explosões das obras que ali se desenvolvem. A violência das explosões é de tal ordem que já provocou fissuras em algumas casas. A empresa proprietária do futuro aterro, a Suldouro, que tem como parceira a Câmara Municipal, assume de forma arrogante que tem um seguro de 5 milhões de euros para pagar todos os prejuízos. Esta tomada de posição é lamentável, pois a empresa arroga o poder do dinheiro para silenciar as populações, recusando-lhes o direito aos seus legítimos protestos na defesa dos seus interesses devido aos prejuízos materiais e morais. Por sua vez, a Câmara Municipal em vez de atender os interesses das populações contra esses excessos, exigindo uma fiscalização rigorosa em parceria

com uma “Comissão de Acompanhamento ao aterro”, ignora as reclamações colocando-se do lado da construtora. Esta postura mostra que temos uma Câmara fraca com os fortes…. e forte com os fracos!... - É inaceitável para o Partido Socialista, que terrenos adquiridos em hasta pública, sujeitos a condições especiais de venda, possam ser transmitidos entre sociedades com os mesmos titulares sem cumprirem as condições de venda em especial a construção de unidades fabris dentro de prazo definidos. Esta permissividade, além de ilegal abre um precedente com consequências incontroláveis com prejuízos para o desenvolvimento do nosso concelho. -É inaceitável para o Partido Socialista, que se permita que em

empreitadas públicas adjudicadas pela Câmara Municipal possam ter dois, três e quatro adiamentos de prazos de execução sem as correspondentes indemnizações contratuais. Ao permitir aos empreiteiros estes adiamentos, a Câmara Municipal está a desvirtuar as condições de concurso através de favorecimentos nos prazos de execução. Esta prática administrativa é ilegal, imoral e prejudicial aos interesses do concelho. Ao facilitar estes adiamentos na conclusão das obras, normalmente com agravamento dos transtornos para as populações, estas obras podiam beneficiar de melhor preço. Por estes caminhos o PS não vai!.... António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

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Correio da Feira 03.MAR.2014

Santa Maria da Feira // Peças já estiveram expostas no Inatel

Uma colecção com mais de 1500 mochos de todos os tamanhos e feitios Fernando Sousa, mais conhecido como “Mocho”, recebeu a alcunha do bisavô que, conta a história, tirou um ninho de mochos. O nome ficou e, para lhe fazer jus, o feirense começou, há mais de 15 anos, uma colecção destas aves da sabedoria, que já lhe preenchem a casa. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

“O meu apelido de Mocho veio do meu bisavô. Dizem, porque eu nunca o conheci, que foi tirar um ninho de mochos, e o nome acabou por ficar. Como parte da minha família era de Barrela, em Travanca, começamos a ser conhecidos como os Mochos de Barrela” – conta Fernando Sousa, que recebeu a alcunha de braços abertos. “Se aqui na Feira perguntar pelo Fernando Sousa, alguns conhecem, mas poucos. Agora se perguntar onde mora o Mocho, toda a gente sabe” – afirma. Para fazer jus ao nome, Fernando Sousa começou, há cerca de 15 anos, a coleccionar mochos. “Foi uma brincadeira que foi crescendo. No início, não tinha a ideia de coleccionar, senão tinha catalogado as peças todas” – diz o feirense. Uma peça comprada, outra oferecida, e foi enchendo a casa com as pequenas aves da sabedoria. “Comprava uma peça aqui, outra ali, e ia muitas vezes ao estrangeiro, em trabalho, de onde trazia sempre um mocho. Depois os amigos souberam e, quando iam para fora, encontravam mochos feitos a partir de vários materiais” – diz Fernando Sousa. Coleccionar mochos tornouse um hobby, quase uma “doença”, como lhe chama o popular, que corria Portugal à procura das singelas criaturas. “Entusiasmei-me e cresceu a vontade de fazer uma colecção. Cada vez que guardava uma peça, queria ir buscar outra, e outra, e outra. Comecei a ir às feiras, às lojas. Onde quer que fosse, comprava” – revela. Hoje, Fernando Sousa tem à volta de 1500 mochos, “muitos parecidos, mas nenhum igual”.

Um jarrão com mochos que custou mais de mil euros Nas prateleiras, há mochos de todos os tamanhos e feitios. Há os peludos, que parecem quase reais, e os feitos em madeira, que são verdadeiras obras de arte, pela quantidade de detalhes que possuem. Há os mais pequenos, que passam despercebidos, e aqueles que preenchem a sala, de tão ostentosos. Há dedais, cachimbos, rádios, colares, anéis, espanta-espíritos, guarda-jóias e até uma calçadeira, uma das últimas peças da colec-

ção, comprada no Furadouro. Para Fernando Sousa, todos são os seus “mochinhos”, mas há alguns especiais. Mais pequeno do que a ponta de um dedo, o feirense mostra um mocho de madeira quase imperceptível. “Fui a Famalicão, de propósito, para ver uma colecção de mochos de uma senhora estrangeira. Ela já coleccionava há mais de 40 anos. Nunca vi nada igual. E deu-me este mocho pequenino. Fiquei tão sensibilizado” – conta Fernando Sousa, que o guarda com “carinho”. “Deu-me porque dava sorte. Dizem que o mocho é a ave da sabedoria e a verdade é que há consultórios médicos, advogados, que usam o mocho como símbolo” – afirma.

“Dizem que os mochos dão sorte, são a ave da sabedoria”

As peças oferecidas dizem-lhe muito e, embora os netos “não queiram saber dos mochos”, ainda lhe vão completando a colecção. “Está aqui esta camisolinha cor-de-rosa, com dois mochos, este estojo, a borracha, que a minha neta pôs aqui. As pessoas vão trazendo, tenho muita coisa oferecida” – aponta o feirense. Mas há uma peça que impressiona, não só pelo seu tamanho, ocupando grande parte da vitrina, mas pelo valor. “A peça mais cara que aqui tenho é este jarrão, todo em estanho. Via-a na Viagem Medieval e queriam 400 contos por ela. Na altura deixei, não me mostrei interessado. Depois soube que havia outras pessoas que a queriam comprar e dei 280 contos (cerca de 1.400 euros) por ela” – diz Fernando Sousa, ainda admirado com quanto gastou em algumas peças. “Comprava e depois perguntava-me “porque é que gastei tanto dinheiro?”. Mas via as peças e queria comprá-las” – afirma. Na sua casa, na Rua Dr. Elísio de Castro, tem peças de 50 cêntimos a mais de mil euros. “Estes limoges, que trouxe de França, quando fui num passeio, também são valiosos” – indica o feirense.

Mochos já estiveram expostos no Inatel

As peças já estiveram, há cerca de cinco anos, disponíveis para fruição pública, durante duas semanas. Fernando Sousa recebeu o convite através de um amigo e expôs os 1200 mochos, que tinha na altura, no Inatel. “O Estinha, que tem uma colecção de objectos dos bombeiros, fez a proposta à Inatel. Depois, como o espaço era muito grande, perguntou-me se eu não queria expor os meus mochos. Deu-me um trabalhão, mas fui” – refere Fernando Sousa. A exposição “encheu a sala”. “As pessoas gostaram, ficaram admiradas como se consegue arranjar tanta coisa diferente. E queriam comprar as peças” – lembra o feirense, que gostava de deixar os seus mochos expostos por mais tempo para que pudessem ser devidamente apreciados. “Este espaço que tenho aqui não é grande e fica muita coisa acumulada. A colecção exposta numas mesas, num espaço em condições, torna-se engraçada porque há muita variedade. Agora tudo ao monte, não se consegue ver” – lamenta Fernando Sousa que, por causa disso, cessou, por ora, a colecção. “Parei porque não tenho condições para ter mais mochos” – diz. Mas essa não é a única razão. “Ultimamente também não tenho visto nada de muito diferente. E já tenho 70 anos, a idade pesa, já não posso andar por aí como andava” – salienta. O coleccionador deixa assim a sua rotina de domingo. “Antes, com a minha mulher, corria todas as feiras ao domingo. Pegava no carro e onde visse montras com mochos, entrava” – recorda. Nessas feiras, Fernando Sousa chegou a pedir aos artesãos para, na hora, lhe fazerem um mocho. “Estava uma senhora, na Viagem Medieval, a fazer peças de arame e eu pedi “faça-me um mocho”. Noutra ocasião, estava um rapaz a esculpir esta pedra. Eu vi que era um mocho e comprei. E ali, ao fundo, há um tronco que também é um mocho. Comprei muitos deles na Viagem Medieval” – revela Fernando Sousa. Apesar de ter estagnado a colecção, as pessoas continuam a querer ver e aparecem lá por casa para apreciar os mochos. “Há muitas pessoas que vêm ver. Já quiseram trazer a televisão, mas eu não estou para isso” – comenta.

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Correio da Feira 03.MAR.2014

União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros // José Martins, presidente da Junta

“A minha meta é um hotel nas Caldas e tenho 99 por cento de certeza que estará pronto nos próximos quatro anos”

Esteve para desistir da vida autárquica, mas o projecto Caldas 2027, iniciado já no final do último mandato, foi o argumento que precisava para voltar a sentir-se motivado. Ganhou as eleições e ganhou também mais uma freguesia. José Martins, presidente da Junta da União de Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros, pelo PSD, vê no turismo a aposta certa para revitalizar os territórios e traçou como meta a construção de um hotel em S. Jorge. Texto: Sandra Moreno Fotos: Pedro Almeida Como está a correr a gestão deste novo território, tendo em conta que a sua área de acção estende-se agora até Pigeiros? Isto é uma situação um pouco diferente, porque uma coisa é gerir uma freguesia que conhecemos bem, outra é juntar uma freguesia distinta, da qual temos uma ideia geral, mas não conhecemos bem ou, pelo menos, não temos um conhecimento tão profundo. No entanto, a experiência do passado tem-nos ajudado a gerir as duas freguesias, ou seja, um território que cresceu para o dobro. Antes tínhamos um território

com, aproximadamente, cinco mil quilómetros quadrados. Agora, temos 10. Antes tínhamos uma população de 2.700 habitantes, agora temos 3.700. A juntar a isto, temos de considerar que Caldas tem determinadas características e Pigeiros tem outras. É fácil gerir essas diferenças quando se pretende unificar territórios? Tenho na equipa pessoas que conhecem e vivem em Pigeiros. Além disso, a freguesia de Pigeiros não é estranha para nós. Éramos vizinhos – agora somos um único território - e sempre houve uma vivência muito grande entre as duas freguesias até ao nível de casamentos. Agora, é

verdade que as pessoas e a sua forma de estar são diferentes. Em relação a Pigeiros, estamos a falar de uma população já muito idosa, o que é um problema que nos apercebemos e que, para nós, é uma novidade. Caldas de S. Jorge e Pigeiros são territórios com velocidades diferentes? Não diria isso. São dois territórios, não muito distantes um do outro, mas diferentes. Isto é como tudo, um homem não é igual a uma mulher ou um homem não é igual a outro homem. Cada um tem a sua forma de estar e nós temos de nos adaptar a isso e temos de ver o que é melhor para cada um dos territórios para ajudar,

o mais possível, a população. É verdade que na freguesia de S. Jorge tínhamos uma estratégia de futuro – o Caldas 2027 – e, em Pigeiros, isso não existiu, ainda que tenhamos já contemplado no projecto algumas situações que se estendem também a Pigeiros, ainda a freguesia era autónoma. É o caso dos caminhos pedonais, que devem ir a Lobão e a Pigeiros, porque temos o rio em comum e o turismo como uma área muito interessante e pela qual devemos enveredar. Ainda assim, o projecto 2027 está muito direccionado para as Caldas de S. Jorge… O projecto já foi pensado numa perspectiva de inclusão, porque

precisamos de todos. Precisamos uns dos outros e, por isso, precisamos dos vizinhos, pelo que, quando elaboramos o projecto, ao nível do rio, S. Jorge e Pigeiros complementam-se. Fizemos a rota dos moinhos e, a verdade, é que a maior parte deles está instalada em Pigeiros e já pensamos as termas e zona de lazer da Várzea como um todo. De qualquer forma, temos que fazer alguns ajustes e temos que criar uma dinâmica diferente. Isso é inequívoco. Contudo, temos uma coisa chamada cultura e mentalidade das pessoas que não podemos ignorar. Temos de arranjar uma forma de que todos se sintam bem numa estratégia de futuro, que ninguém se sinta


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de fora, porque, para nós, Pi- longas. geiros é tão importante como S. Jorge. Importante é também criar O grande trunfo deste territóe estimular parcerias e sinergias rio está, então, no lazer e no entre os dois territórios, pelo que turismo? está já previsto, a 13 e 14 de Não há dúvidas. Basta lemSetembro, um festival brar o lançamento do de colectividades bar Zip Zip, que da União de Frepara muitos era Temos de guesias. Vai ser um projecto arranjar uma forma realizado em falhado, e, Pigeiros e a agora, vêde que todos se sintam ideia é que se o seu bem numa estratégia de a sua locasucesso. futuro, que ninguém se lização vá Se juntarsinta de fora, porque, para alternando. mos o honós, Pigeiros é tão imporO objectivo é tel, estou colocar as cocerto que tante como S. Jorge. lectividades em S. Jorge e interacção. QuePigeiros vão remos que toda a mudar. E isto gente se sinta num só acontece porque território, mas isto não se tivemos uma estratégia faz ligando um interruptor. Este é de captação de investimento, um trabalho que leva o seu tempo ou seja, de motivar particulares e tenho a certeza que as pessoas a investirem na freguesia. Não vão concluir que Pigeiros e S. Jor- é por acaso que S. Jorge é a ge complementam-se. É verdade freguesia com mais investimento que ficamos com muito território ao nível do PRODER e isto não é sem população, mas temos de dito por mim, mas pela ADRITEM nos convencer que a tendência (Associação de Desenvolvimento será para diminuir e não para aumentar o número de habitantes, por isso, é com estes dados que temos de trabalhar. Quais são as principais reivindicações da população de Pigeiros? Neste momento, estamos a dar continuidade a todos os projectos herdados pelo anterior executivo, desde as obras aos apoios que a Junta estava a conceder. Apercebemo-nos, entretanto, que temos de fazer algo mais pelas pessoas com mais idade. Portanto, temos que motivar os jovens para que sejam mais dinâmicos e temos de arranjar apoios para os mais velhos. Pigeiros sofreu um grande surto de emigração e isso deixou marcas na freguesia que está agora mais desertificada. De qualquer forma, acho a freguesia muito interessante e não quero deixar defraudadas as pessoas de lá e que confiaram em nós e estou certo de que vamos fazer um bom trabalho naquele território. E, nas Caldas de S. Jorge, quais são os projectos? Temos um objectivo definido antes da campanha eleitoral, que é ter um hotel na freguesia. Tenho garantias do proprietário em como esse equipamento vai ser uma realidade. Neste momento trabalha-se já no projecto para a concretização do novo hotel das Caldas. Entretanto, neste momento, estamos a terminar o açude, junto ao Zip Zip, vamos abrir o quiosque e o futuro passa por desenvolver o turismo e apostar no rio, entre as termas e a Várzea. A par disto, a casa rural, no Engenho, vai ser outra realidade e com certeza que vai trazer mais gente a S. Jorge e, consequentemente, a Pigeiros, porque, havendo mais território para visitar, as pessoas acabam por fazer estadias mais

Rural Integrado das Terras de que ficar. O que me fez ficar foi o Santa Maria). Somos a freguesia projecto Caldas 2027. Antes deste com maior número de projectos projecto, estava decidido a não aprovados e com o mais eleva- me recandidatar, mas a partir do do montante de investimento. E momento em que me envolvi, tudo isto acontece porque temos mudou. Sou uma pessoa de uma Junta de Freguesia motivações e de deque vai conseguinsafios complexos. do sensibilizar as Tudo o que nos entidades caparecer impazes de nos possível, Pigeiros sofreu financiar e os para mim um grande surto particulares é aliciante de emigração e isso para o invese o “Caltimento na das 2027” deixou marcas na freterra. Além veio espiguesia que está agora disso, temos caçar-me. mais desertificada. uma populaEm Novemção empreenbro de 2012, dedora. começamos a ter aqui formaNo final do último ção, comecei a falar mandato, em entrevista com duas jovens com ao Correio da Feira, disse estar grande capacidade de inovação um pouco cansado das lides e que me foram alertando para autárquicas e, por isso, não vol- algumas situações. Achei que taria a recandidatar-se. Acabou tinham razão e nasceu o Calpor voltar a candidatar-se. O das 2027 e isso motivou-me a que o fez mudar de ideias? ficar, porque tinha de o terminar. A verdade é que, no mandato an- Depois, juntou-se este desafio terior, ponderei mais ir embora do que é Pigeiros e tornou a coisa

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ainda mais interessante. Aí fiquei sem argumentos para não ir a eleições. Fui a eleições e sabia que tinha tantas possibilidades de ganhar como de perder. Contudo, estava certo de que em S. Jorge não perdia, porque o povo sabe o que quer. No entanto, fiquei surpreendido, pela positiva, com a votação massiva. Acho que as pessoas reconhecerem que temos a freguesia bem posicionada. O povo de Pigeiros não me conhece muito bem, mas com o decorrer do tempo farão o seu juízo. A certeza é que tenho tanto amor por Pigeiros como pelas Caldas de S. Jorge. É um projecto para quatro anos? Para já é. Não penso no futuro. O meu grande objectivo é a construção do hotel, estando feito, estarão concluídos os meus objectivos e poderei achar que está na hora de me retirar e de deixar vir outra pessoa. A minha meta é um hotel nas Caldas e tenho 99 por cento de certeza que estará pronto nos próximos quatro anos.


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Correio da Feira 03.MAR.2014

Do Natal do Menino Jesus - O que ficou?

Mensagens e mais mensagens, votos de boas-festas, gestos de solidariedade para com os mais necessitados: - como sempre na Quadra do Natal, preenchem o tempo de antena das rádios e televisões, das páginas dos jornais, enchem as caixas de mensagens dos telemóveis e são motivo dum constante estender de mãos e de grandes abraços entre as pessoas. Mas, mesmo assim, ficam sempre tantos seres humanos à margem de serem contemplados com tais gestos, pelo Natal, quanto mais no resto do ano.

Se pensarmos um bocadinho, devemos tomar consciência de tanta gente que sofre e vive na miséria. Uns, talvez por força do destino, outros, por fatalidades da vida, e quantos mais, por má orientação de vida. Há hoje muita gente que já viveu bem, ou muito bem e gozou a vida, gente que perdeu o emprego, perdeu tudo o que tinha, e agora subsiste dependente de alguma solidariedade humana. E podemos interrogarnos: - mas, que culpa temos nós dessas situações? Cada um de nós até pode pensar assim. No entanto, não teremos, uns mais, outros menos, alguma culta por esta situação? Eu sei que haverá quem me vai “condenar” por fazer este juízo, dizendo que os culpados são os governantes, ou muitos dos próprios que chegaram a essa situação. É verdade! … Mas … será que cada um de nós não poderia ter dado um ou outro passo, para contrariar

esta fatalidade, a que chegou a sociedade do povo português? Para quem já viveu bem e agora se encontra “na mó de baixo” é mais dura a situação, do que, para aqueles que sempre foram pobres. O desemprego é a maior calamidade global na Europa e no mundo, e em Portugal atingiu tal gravidade, que, pelo andar que as coisas levam, não sei onde vamos parar. A governação do país levou-nos a este estado de coisas, fazendonos crer que era o único caminho a seguir. “Sem trabalho não há hipótese de se criar, e onde não há trabalho, não pode haver dignidade”, no dizer do Papa Francisco. E Ele sabe verdadeiramente o que diz. Há dificuldade em descobrir sinais, que permitam vislumbrar alegria e esperança aos homens e mulheres, que ficam sem trabalho, para poderem contribuir para a produção de riqueza. É preciso ter esperança de vida,

onde há tantos sinais de morte, como Deus nos exorta, (Is 43.19.20) e nos diz: “Eis que vou realizar uma obra nova, a qual já começa: Não a vedes? Vou abrir um caminho no deserto, e fazer correr rios na solidão”. Só que, isto é muito difícil de entender, principalmente para quem está desesperado. Essa obra nova a que Deus se refere, pode ver-se: em muitos gestos de gratuitidade; na voz de quem defende a dignidade e o bem comum; naqueles que apostam no desenvolvimento integral da pessoa e no emprego com sustentabilidade; nas familias que exigem os seus direitos sociais para poderem cumprir as suas tarefas; nos vizinhos de proximidade que se chegam para se conhecerem melhor e criar laços de amizade; nos trabalhadores que se unem e são capazes de lutar pela justiça; etc. A esperança não deve morrer. E

para nós, cristãos, devemos fundamentá-la sempre no presépio com o nascimento de Jesus. Tal como em Belém, a realidade do presépio foi aceite por uns e rejeitada por outros, assim nós devemos estar do lado dos que aceitaram a esperança e a redenção. Jesus nasceu pobre, encarnando a vida dos pobres, porque assim quis denunciar as injustiças e dar força à dignidade humana. Todos devemos fazer alguma coisa que nos identifique com o Natal, porque Natal devemos senti-lo todo o ano. E para terminar, só mais esta, do Papa Francisco, (Da Exortação Apostólica Alegria do Evangelho) – “Quem desejar viver com dignidade e em plenitude, não tem outro caminho a seguir, senão conhecer o outro, (o seu próximo) e buscar o seu bem”.

tuação do protagonista, não era crível que tivesse essa conta já sido paga. Falava-se que alguém terá dito que havia uma dívida bizarra. Débito não facturado! Eram então só suspeitas. Está criado aqui um imbróglio que alguém há-de, ou não, desembrulhar. A proposta foi emitida em nome do contribuinte fiscal 506787273 – Junta de Freguesia de Caldas de S. Jorge – e o trabalho foi por esta adjudicado. Não creio muito que tenham celebrado contrato escrito, por estar de todo fora dos hábitos do presidente da Junta. A factura agora já não pode ser emitida ao dono da obra, porque a entidade cliente foi extinta, não havendo agora identificação fiscal do cliente. A nova entidade autárquica, Junta de Freguesia de C. S. Jorge//Pigeiros (contribuinte fiscal 510835333) não pode acolher a factura de trabalho que não só não encomendou, como não pode legalmente

assumir o débito. O resultado mais à vista será o fornecedor cair em pura perda. E se conseguir provar que a não facturação foi cumprimento de ordem do presidente da Junta, esta deve cair em situação de perda de mandato, por incitamento a fuga ao fisco. E… associado a tudo isto há verdadeiramente a irregularidade fiscal, na medida em que um fornecimento executado deve logo dar lugar à emissão da factura, porque implica com prazos de entrega ao Estado de IVA, além de que, se não foi facturado no ano fiscal, fica alterado o resultado fiscal do privado e o resultado contabilístico da Junta. Por outro lado deveria ter havido lugar à emissão de guias de remessa para a deslocação do material desde o local de fabrico até ao da aplicação. Há aqui fraude clara e declarada. E o que dizem a respeito os vogais da anterior Junta? Ter-se-ão apercebido de

que, em caso de detecção da fraude, serão considerados coresponsáveis? E como irão reagir os elementos da nova Junta (o elemento vindo de Pigeiros) e os membros pigeirenses da Assembleia de Freguesia, nomeadamente a Sra. Presidente da Assembleia? E para quando o fecho das contas da extinta freguesia de Caldas de S. Jorge?

Alberto Gilde, Santa Maria da Feira

Indício de fraude fiscal Além de haver claro indício de fraude na área fiscal, terá sido criada uma situação que, pelo menos em termos teóricos, é absolutamente irresolúvel. É dito, sem segrego, pelos pontos de encontro de tertúlias, e terá sido objecto de abordagem em sede de Assembleia de Freguesia (23/12/2013) que determinado fornecedor apresentou, algum tempo antes de Setembro (eleições), proposta à Junta de Freguesia de C. S. Jorge (Contribuinte fiscal 506787273) para execução de determinados trabalhos – fornecimento e instalação de certo tipo de equipamento urbano. A proposta mereceu acolhimento e o proponente executou a encomenda. Fica sem interesse saber-se se houve consulta a outros possíveis fornecedores, por se tratar de trabalho de alguns milhares de euros. Os vencedores das eleições, ou empolgados ou prevendo boa

hipótese de golpear, ordenaram ao fornecedor que não facturasse (deveria ter sido facturado logo que terminado o trabalho, portanto algum tempo antes das eleições) e que instruiriam mais tarde sobre a facturação. E o certo é que o trabalho, de vários milhares de euros, não foi ainda facturado (à data em que isto é escrito) e, avento eu, é capaz de ter ficado agendado para facturação em 2014. Mas … muitos gatos enterrados ficam de rabo à vista, a Junta, agora de C. S. Jorge//Pigeiros, tendo a mesma personagem central, e conhecida como lerda nas contas e na sua prestação, num arremedo de prestação de contas, fecho do exercício até à tomada de posse na nova Autarquia, exibiu uma lista de dívidas – balancete de fornecedores. E, nessa lista, não aparecia o nome desse fornecedor. Como se tratava de vários milhares de euros e pela forma conhecida de ac-

José Pinto da Silva, Caldas de S. Jorge NOTA: No tal balancete, além de valores errados atribuídos a alguns fornecedores, há algumas dívidas, de valores diversos, que nem sequer constam. Mostra a balbúrdia que vai no organismo. A Assembleia de Freguesia não estará disponível para pedir uma auditoria às contas da Junta, de vários mandatos? Fica a nota para a Sra. Presidente da Assembleia.


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Concelho // Feira, Lourosa, Mosteirô e Sanguedo

Mau tempo obriga a adiar Carnavais A chuva, vento forte e nevoeiro que se fizeram sentir no passado fim-de-semana obrigaram ao adiamento de várias festas e desfiles de Carnaval que estavam planeados pelo Concelho. Os foliões de Lourosa, Feira, Mosteirô e Sanguedo deixaram-se contagiar pelo cinzento do céu e ficaram em casa à espera de melhor tempo para usar as suas fantasias. Feira e Lourosa previam sair à rua no sábado, mas tiveram de adiar o Carnaval para o fim-de-semana. A Feira, com o mote “Os Afectos na minha Terra”, passou para este sábado, pelas 15h00, com arranque na Avenida Dr. Belchior Cardoso da Costa; enquanto Lourosa, que vai celebrar este ano o desporto, começa o corso na EB 2,3 “em data a designar”. “O empenho de toda a comunidade escolar, e a expectativa criada pelas crianças envolvidas, justificam a realização desta actividade fora do pe-

ríodo de Carnaval” – refere a organização do Carnaval da Feira. Mosteirô e Sanguedo estavam agendados para domingo, mas também tiveram de remarcar. Em Mosteirô, a festa de angariação de fundos para o Carnaval, de acesso livre, ficou para sábado e o desfile para domingo. Na freguesia, o Carnaval realiza-se pela primeira vez este ano na zona industrial, tendo início pelas 15h00. Também no domingo, sairá o Cortejo Medieval Carnavalesco de Sanguedo, com os seus reis, nobres, clero, e muito mais animação. Começará pelas 15h30 no Parque do Eleito Local. Resistentes, foram Espargo e Fiães que, apesar das condições climatéricas adversas, realizaram, ainda assim, o Carnaval. Espargo contrariou a chuva e percorreu as ruas da freguesia com carros alegóricos, bombos, freiras e monges, pinturas faciais, perucas e óculos

XXL, motivos africanos e muitas vestes coloridas. Em Fiães, os foliões permaneceram dentro do pavilhão da freguesia e fizeram a festa à sua maneira. Todos vestiram a respectiva personagem, fosse capitão, fada ou camponês, mas eram os cabeçudos que predominavam pelo espaço. Esperam-se mais festas de Carnaval na próxima terça-feira e domingo, se o tempo ajudar.

“As Bestas Traiçoeiras” no arraial O Rancho Folclórico Santa Eulália, de Sanguedo, promove amanhã, terça-feira, a Queima do Velho. A recriação medieval vai já na sua 11ª edição, sendo que este ano tem como tema “As Bestas Traiçoeiras”. A cena teatral vai ser interpretada a partir das 21h00, no arraial da freguesia.

Carnaval de Fiães

Carnaval de Fiães

Carnaval de Espargo Carnaval de Espargo

Carnaval de Espargo

Carnaval de Espargo

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Nogueira da Regedoura // Falta de luz nas garagens, ratos e um poste que entra em curto circuito também preocupam

Moradores do bairro social queixam-se de inundações constantes

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Santa Maria da Feira // Até 4 de Abril

Candidaturas abertas para restaurantes, tabernas e feira franca da Viagem Medieval

André Costa andre.costa@correiodafeira.pt

Moradores queixam-se de inundações provocadas pela chuva devido à falta de limpeza e manutenção do mato nas traseiras das moradias do bairro social de Nogueira da Regedoura. “A água desce pelo monte e alaga o terraço, entrando água para dentro de casa. As outras casas têm um muro que impede a passagem da água, mas nós não temos” - conta Armando Silva, um dos moradores, sendo também o seu vizinho, José Costa, afectado pelo mesmo problema. “Já avisámos a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, mas vão empurrando a responsabilidade um para o outro e nada se resolve” – diz Armando Silva. Ao lado da habitação de José Costa encontram-se, segundo o morador, outras duas moradias desabitadas e não é feito qualquer tipo de limpeza ao terraço que se encontra repleto de ervas e silvado, originando o aparecimento de ratos e outro tipo de animais. “Não posso abrir a minha porta porque corro o risco que entre algum rato em casa. Que façam limpeza às outras duas casas ou que as aluguem a alguém” – refere José Costa. Os dois moradores queixam-se, ainda, da falta de luz nas garagens por carência de um outro contador. “Se quisermos vir às garagens de noite não temos luz. Somos obrigados a ter outro contador só para ter luz na garagem” – revela Armando Silva.

Poste junto das árvores origina preocupação Maria Pinto Silva é uma das habitantes do bairro e já perdeu a conta dos sustos que apanhou devido ao poste de electricidade situado por trás da sua casa. “As árvores estão acima dos fios eléctricos e com o vento entram em contacto e provocam cortes de energia” – diz a moradora. “Já liguei para a EDP e o que me dizem é para falar com a Junta, indicando que é ela que tem de resolver o problema porque a EDP não pode cortar as árvores” – acrescenta. O temporal que este ano se tem feito sentir tem provocado alguns sustos a Maria Silva. “Vem algum vento e vai logo a luz abaixo e ouvimos um grande estouro,

parecem relâmpagos e as folhas que caem até vêm queimadas” – conta, acrescentando que os estrondos já fizeram vizinhos saírem de suas casas devido ao susto. Confrontado com estas situações, o presidente da Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura, Rui Rio, mostrou-se surpreendido e afirmou não ter conhecimento de tais situações. “À Junta não chegou qualquer tipo de queixa e ninguém nos contactou acerca desse problema” – diz. “Estou a ter conhecimento desses casos através da comunicação social” – acrescenta o autarca. Rui Rio garantiu, no entanto, que irá “dar ordem para que alguém se desloque ao local e averigue quais são realmente os problemas”.

Fiães // “Fraca iluminação e conclusão da estrada são da responsabilidade da Câmara”, diz presidente da Junta

CDU critica estado da Estrada Real A CDU mostra-se preocupada com a rua da Estrada Real na Zona Industrial do Monte Grande, em Fiães, referindo que a “rua não se encontra concluída, estando ao abandono e servindo como depósito de resíduos urbanos e de aterros”. Em comunicado, os comunistas apontam, ainda, “a fraca iluminação pública do local e a inexistência de grelhas protectoras nas caixas de águas pluviais”. “Esta situação, com vários anos, representa um transtorno para a população residente no local e também para as empresas

instaladas nesta Zona Industrial. Aliada à não conclusão da estrada, a sinalização horizontal nas suas imediações é desajustada e confusa” – pode ler-se no mesmo comunicado. Confrontado com a questão, o presidente de Junta da Freguesia de Fiães, António Valdemar, fala num “problema de longa data”. “Vamos sinalizar o local de forma a proibir a colocação de resíduos de aterros” – garante. Quanto à deficiente iluminação da rua, o autarca remete essa responsabilidade para os cortes energéticos da Câmara municipal de Santa

Maria da Feira. “Com a poupança de energia alguns locais foram penalizados e o corte não foi devidamente feito, e agora temos que corrigir esse problema” – diz António Valdemar. Em relação à não conclusão da estrada, o presidente da Junta da Freguesia de Fiães é taxativo: “A rua é o tal eixo das cortiças e é a Câmara que tem esse processo. É uma obra de grandes custos com a ligação da zona industrial à Estrada Nacional-1”. Quanto à sinalização do local, António Valdemar diz que “vai ser corrigida juntamente com a realização da obra”.

Até 4 de Abril, decorre o período de candidaturas para restaurantes, tabernas e feira franca (artesãos, mercadores, regatões e místicos) da Viagem Medieval em Terra de Santa Maria, o maior evento de recriação histórica medieval do País. Os programas da consulta e regulamentos de participação encontram-se disponíveis no site www.viagemmedieval.com. A área alimentar da Viagem Medieval - restaurantes e tabernas - é um espaço de animação e convívio, que pretende dar a conhecer ao público, residente e visitante, os sabores e hábitos alimentares característicos da época medieval. Os restaurantes proporcionam momentos de criatividade no que respeita à criação das ementas, à forma de apresentação dos pratos

e à decoração dos respectivos espaços.Com os mesmos objectivos, as tabernas destinam-se à confecção de refeições rápidas e ligeiras, de acordo com o enquadramento medieval. Por sua vez, as feiras representam uma das expressões mais interessantes do período medieval, constituindo locais privilegiados de negócio, de encontro e de lazer, a que acorriam centenas de pessoas. Durante a Viagem Medieval, artesãos, mercadores, regatões e místicos dos quatro cantos do reino de Portugal instalam-se em Santa Maria da Feira para fabricarem e comercializarem os seus produtos. Este ano, a Viagem Medieval em Terra de Santa Maria vai realizarse de 31 de Julho a 10 de agosto e vai recriar episódios do reinado de D. Sancho II. Publicidade

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Feliz Aniversário O Avô Serafim felicita o aniversário de Pedro Cardoso Neves, que faz 16 anos no dia 05 de Março.


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Mozelos // Corticeira Amorim disponibilizou a matéria-prima

ModaLisboa vai usar cortiça em diferentes espaços do evento As próximas colecções da ModaLisboa irão desfilar sobre um piso de cortiça, que será o material cenográfico em destaque na 42.ª edição do evento, a decorrer entre sexta-feira e domingo, no Pátio da Galé. As propostas para o Outono/Inverno da época 2014/2015 serão subordinadas ao lema “Vision” e a cortiça foi a escolhida para decorar não apenas a passerelle, mas também para revestir diferentes áreas sociais do evento, como a Sala de Desfiles, o “Club”, o “Wonderoom” e os bastidores. Eduarda Abbondanza, presidente da Associação ModaLisboa, defende, em declarações à Lusa e citada pelo Porto Canal, que “a cortiça é um património nacional, uma indústria muito importante na economia nacional e uma excelente matéria-prima ecológica”. Defendendo também que o evento que dirige constitui “uma plataforma de comunicação que desde sempre teve como missão a divulgação da produção e design nacionais”, Eduarda Abbondanza realça: “pretende-se nesta edição associar a

cortiça à Moda, conferindo-lhe uma multiplicidade de utilizações”. De acordo com o projecto dos arquitectos Rita Muralha e Raul Santos, toda a cortiça utilizada na cenografia e no design dos interiores da ModaLisboa foi disponibilizada para o efeito pela Corticeira Amorim, com sede em Mozelos, num leque de opções que, integrando diferentes texturas e expressões

cromáticas, revelam também as capacidades acústicas e térmicas desse material. O aglomerado de cortiça expandido que a dupla de arquitetos Herzog e de Meuron utilizou em 2012 no Serpentine Gallery Pavilion, por exemplo, volta agora a ser utilizado no revestimento de paredes interiores do Pátio da Galé e em mobiliário especificamente composto para o

evento. Para Carlos de Jesus, director de Comunicação e Marketing da Corticeira Amorim, há “uma clara sintonia” entre o posicionamento da empresa ao nível da inovação e o perfil da ModaLisboa. “Depois de vermos a cortiça ser utilizada em eventos semelhantes em grandes capitais da moda, era importante esta associação a um

palco nacional” - explica o responsável, considerando que “esta é uma forma privilegiada” de colocar “um público tão vasto em contacto com as soluções de cortiça e as suas mais-valias estéticas, de conforto e de sustentabilidade”. A 42.ª edição da ModaLisboa propõe-se, segundo a organização, “antecipar e criar o futuro da indústria da moda” em Portugal. Nesse sentido, apresentará em primeira mão “a excelência e a ousadia” das colecções concebidas pelos designers Valentim Quaresma, Alexandra Moura, Nuno Baltazar, Lidija Kolovrat, Saymyname, Luís Carvalho, Ricardo Preto, Luís Buchinho, Nuno Gama, Aleksandar Protic, Ricardo Andrez, Pedro Pedro, Dino Alves, Miguel Vieira e Filipe Faísca. Já as propostas do chamado “Sangue Novo” serão assinadas por Catarina Oliveira, Sofia Macedo, Ina Koelln, Nair Xavier, Cristina Real, Patrick de Pádua, Olga Noronha e a dupla Sara Seidi e Rúben Damásio. O designer convidado desta edição do evento é, por sua vez, o polaco Lukasz Jemiol.

Santa Maria da Feira // “História de Cassandra” retrata o dia a dia de uma menina de 10 anos com uma doença neurodegenerativa

Lotação esgotada no auditório da Biblioteca Municipal para a apresentação do documentário de Simão Silva O jovem cineasta feirense, Simão Silva, de 16 anos, apresentou o seu primeiro documentário no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. A apresentação contou com lotação esgotada, com a receita de bilheteira e todos os lucros da longa-metragem a reverterem a favor da compra de uma carrinha especializada para Cassandra, uma menina de 10 anos com uma doença neurodegenerativa. O filme contou com a participação especial de Catarina Gouveia, conhecida actriz feirense, bem como dos pais da menina. Simão Silva estava visivelmente satisfeito com o produto final. “Na minha opinião, o resultado final ficou fantástico. O filme vai transmitir aquilo que me transmitiu a mim, ou seja, vai demonstrar a grande força de vontade da Cassandra no seu dia-a-dia” – diz o jovem cineasta. “Gostei essencialmente da experiência nova que foi fazer o meu primeiro documentário. O objectivo era criar impacto e que as pessoas se emocionassem ao ver o filme, e acho que consegui isso. Vi pessoas a chorar e é aí que se vê se o trabalho foi bem conseguido” – remata Simão Silva. A adesão das pessoas foi enor-

me e rapidamente se venderam todos os bilhetes disponíveis para a estreia. “A sala esgotou na terceira semana em que começaram a ser vendidos os bilhetes. Agora temos nova apresentação no próximo dia 15 de Março em Oliveira de Azeméis” – revela Simão Silva. “A nível de DVD’s, vamos tentar conseguir uma distribuidora para fazer a edição, caso não seja possível seremos nós a fazer isso, com os lucros a reverterem todos para a causa

da Cassandra” – garante o jovem feirense. Os pais de Cassandra, Romeu Correia Nunes e Maria da Graça, também participaram nas gravações e a ideia inicial passava mais por um pequeno vídeo. “Inicialmente a minha ideia era só fazer um pequeno vídeo, e já tinha falado com o Simão sobre isso. Mas depois começaram a surgir outras ideias e o Simão acabou por fazer um documentário sobre o dia-a-dia da Cassan-

dra” – conta o pai que já conhecia alguns trabalhos do jovem Simão Silva. “Eu já tinha este sonho de gravar um dia da vida da Cassandra e já tinha alguns vídeos antigos dela, mas este documentário tem o objectivo de mostrar as suas dificuldades no dia-a-dia para mostrar às pessoas e sensibilizá-las” – refere Romeu Correia Nunes. A mãe Maria da Graça gostou do documentário, considerando que “retrata na perfeição o dia-a-dia da Cassandra e demonstra as dificuldades que as crianças com esta deficiência têm”. “Inicialmente, a ideia foi arranjar uma melhor condição para a Cassandra porque cada vez mais tem falta de equilíbrio. E cada vez mais ficávamos fechados dentro de casa, sendo uma doença que não tem cura” – aponta Romeu Nunes. “O nosso objectivo é conseguir uma carrinha adaptada e não estava à espera desta ajuda enorme do Simão, nem que tanta gente aderisse e nos ajudasse. A ideia de doar as receitas partiu do Simão e é incrível num miúdo de 16 anos” - prossegue. Quanto ao facto de ser orientado por um jovem de 16 anos, o pai Romeu não poupa nos elogios ao cineasta. “Foi fantástico

trabalhar com ele, deixou-nos à vontade para tudo” – revela. Catarina Gouveia, conhecida actriz feirense que já participou em várias novelas, também não quis deixar de dar o seu contributo para a causa da Cassandra. “Já conhecia a Cassandra desde Setembro do ano passado. E até foram os pais dela que entraram em contacto comigo. Acontece que tomei conhecimento do caso e que ela precisava de fundos para a carrinha adaptada e depois percebi que ela é de muito perto, de Oliveira de Azeméis” – conta a actriz. “Desde esse contacto que mantenho ligação com ela. Na altura estabeleceuse uma grande cumplicidade. Entretanto o Simão falou comigo para dar o meu testemunho no filme e claro que aceitei de imediato. É de louvar a atitude do Simão” - prossegue. Mais experiente no mundo das filmagens, Catarina Gouveia não deixou de elogiar o trabalho de Simão, apontando-lhe um futuro auspicioso na área. “Foi fácil trabalhar com ele. Fomos gravar para o Europarque e é claro que ele ainda tem um grande caminho de aprendizagem pela frente mas admiro muito um jovem com objectivos bem definidos” - refere.


Correio da Feira 03.MAR.2014

Lobão // Organização espera recolher uma tonelada de alimentos

“Caminhar ajuda” dá a volta à freguesia para apoiar os mais carenciados Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

“Queríamos fazer no Natal, mas as condições atmosféricas não eram as ideais, então apontamos para agora” – revela o presidente da Associação de Pais (AP) da EB1 da Igreja de Lobão, Rui Mota. Preocupados com “as lacunas de alimentação na freguesia”, os pais sentiram “vontade de ajudar” e decidiram organizar uma caminhada solidária. “Os alimentos angariados vão ser distribuídos pelas instituições de Lobão, e vão dar para ajudar muitos alunos carenciados. Vamos conseguir dinamizar a escola, o evento e a própria freguesia” – afirma Rui Mota. Os pais escolheram a caminhada porque “está na moda e abrange mais gente”. “Todos podem participar, desde netos a avós” – salienta Rui Mota.

Para além da recolha de alimentos, a Associação de Pais visa ainda promover o exercício físico, o convívio social e os locais mais “interessantes” da freguesia, como o passadiço na margem do rio Uíma. “É uma zona onde muita gente vai caminhar e queremos que a conheçam” – diz Rui Mota. O percurso de cerca de oito quilómetros, com a duração de uma hora e meia, dá “uma volta à freguesia”, começando e acabando no Largo do Eleito Local, em Lobão. Para participar, basta levar um bem alimentício, de preferência “com grande data de validade e de fácil transporte”, como massa ou arroz. Os alimentos revertem a favor da Obra do Frei Gil, que tem “algumas carências”, e do Centro Social de Lobão, que, “com as suas diversas valências, consegue mais facilmente identificar as necessidades da freguesia”.

Quem não quiser fazer o percurso, tem outras actividades à escolha, como aulas de zumba e hip-hop, dança infantil, pinturas faciais, insufláveis, entre outros. O evento contará ainda com figuras públicas das áreas do desporto e solidariedade, que ainda não estão confirmadas. “Esperamos casa cheia. A nossa expectativa é que consigamos cerca de mil pessoas e uma tonelada de alimentos, mas julgo que vamos ultrapassar esses números” – adianta Rui Mota, que está a tentar arranjar ainda mais apoios. “Às vezes não é preciso apoiar com dinheiro, basta auxiliar na logística” – sugere. A caminhada realiza-se no dia 27 de Abril, pelas 10h00, e a organização incentiva este tipo de eventos. “É de louvar, apoiar e fazer força para que continuem a existir porque trazem muito ânimo às pessoas” – sublinha Rui Mota.

S. João de Ver // António Bastos, do PS, apelida-a de “obra eleitoral”

“Abre-se a avenida e agora está parada” Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt Na última reunião do executivo municipal, o vereador socialista António Bastos mostrou-se preocupado com a construção do novo arruamento, que vai ligar a Avenida Francisco Sá Carneiro à Igreja Matriz, em S. João de Ver. “A obra iniciou-se em Setembro e suspendeu a partir de Outubro. Tratase claramente de uma obra eleitoral” – apontou António Bastos, acrescentando que “se foi adjudicada, tem prazos para terminar”. “Os sanjoanenses podem sentir-se feridos com esta situação. A obra é da Junta mas devia ser da Câmara” – disse. O vereador criticou ainda o facto de o projecto não ter sido levado previamente a reunião de Câmara. “Sabemos que vai ser uma plataforma com 20/25 metros de largura e quatro faixas rodagem, com separador ao centro, mas nunca vimos o projecto na Câmara. Visto que desconheço tudo em relação a esta obra, sugiro

que apresentem o projecto em nome da boa gestão e da transparência” – sublinhou António Bastos. O vice-presidente, José Manuel Oliveira, mostrouse surpreendido. “Nunca viu o projecto na Câmara? Fico perplexo” – afirmou, adiantando que tanto o acordo com a paróquia, para a cedência de terrenos, como o desenho do traçado da avenida passaram pela Câmara. “Foi uma avenida desenhada, protocolada e acordada na Câmara” – salientou José Manuel Oliveira. Mas António Bastos não concordou. “Apresentar o estudo para fazer o protocolo é preliminar. Depois vem o projecto de licenciamento e a seguir o projecto de execução. O que se apresentou foi o estudo básico, eu quero o projecto de execução física da obra. Desejamos saber os pormenores da adjudicação” – explicou António Bastos. O líder da Oposição, Eduardo Cavaco, seguiu na mesma linha. “Abre-se a avenida e agora está parada. Era importante esclarecer o que vai ser feito

ali” – sublinhou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, garantiu que, na próxima reunião, o PS teria a informação solicitada. Ainda em S. João de Ver, António Bastos pediu uma intervenção profunda na Rua Dr. António Sampaio Maia. “Era tempo de a Câmara fazer uma visita à rua que liga S. Bento à igreja. Está completamente atrofiada. Aquilo é o centro da vila e temos de tratar os espaços com dignidade urbanística” – salientou António Bastos, acrescentando que devia ser definido um plano de alinhamento eficaz para alargar aquela rua. “É mais importante tratar destes arruamentos do que fazer avenidas sem sentido” – apontou o vereador socialista. José Manuel Oliveira adiantou que se tratava de uma rua “com casas de um lado e do outro” e onde fazer qualquer intervenção seria “muito difícil”. “A nova avenida vai ajudar a resolver esse problema porque vai facilitar o acesso à zona da igreja” – esclareceu José Manuel Oliveira.

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Concelho // Director geral da empresa, desvaloriza acusações e diz que “está tudo a ser tratado”

Bloco de Esquerda acusa Feira Viva de ter uma gestão “muito displicente” das piscinas do Concelho As piscinas do concelho de Santa Maria da Feira e a sua gestão por parte da empresa municipal Feira Viva, Cultura e Desporto, são alvo das críticas do Bloco de Esquerda que acusa a empresa de “falta de cumprimento com as suas obrigações” no que respeita à manutenção dos equipamentos. Relativamente à piscina de Fiães, o Bloco de Esquerda fala em “infiltrações de águas da chuva”, facto agravado por ocorrer junto a uma instalação eléctrica. “É notório que a segurança de utentes e trabalhadores não está salvaguardada e está em causa” – aponta o partido da Oposição. Para além dos problemas em Fiães, os bloquistas referem, também, que “as luzes de emergência estão apagadas nas piscinas das cidades de Lourosa e Santa Maria da Feira”. “Esta empresa tem

um orçamento situado muito perto dos cinco milhões de euros, mas no entanto tem uma gestão muito displicente e de um amadorismo latente” – diz o Bloco de Esquerda, que acusa ainda a Feira Viva de cometer uma “grosseira violação da lei e um desrespeito enorme pelos trabalhadores” por não ter um médico de trabalho para os seus funcionários. Paulo Sérgio Pais, director geral da empresa Feira Viva, Cultura e Desporto, diz que a “situação das infiltrações já foi tratada e já se interveio nos tectos falsos, faltando unicamente a parte exterior, nomeadamente o varandim”, sendo que para isso o director geral fala em “necessidade de bom tempo” para levar a cabo esse trabalho. Relativamente aos outros pontos referidos pelo Bloco de Esquerda, Paulo Sérgio classifica essas situações

como “normais de piscinas”. “São lâmpadas de energia que têm um período de durabilidade e logicamente se desgastam e têm de ser substituídas” – explica. “Temos um bom contrato de medicina no trabalho que está dentro da lei” – responde o director geral da empresa relativamente às acusações dos bloquistas sobre a Feira Viva não ter médico de trabalho. Para além das piscinas, o Zoo de Lourosa também foi visado. “O BE teve conhecimento que nos últimos anos nem fardas a empresa tem fornecido aos trabalhadores” – atiram os bloquistas. Sobre esse tema, Paulo Sérgio é taxativo: “Obviamente que os trabalhadores têm algumas fardas com muito uso. É efectuado um processo natural de substituição à medida que se vão desgastando”. Publicidade


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Reunião de Câmara // Transfeira foi outro tema quente

Aterro sanitário de Canedo no centro da discussão Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

Na reunião de Câmara, da passada segunda-feira, os vereadores socialistas trouxeram à discussão as queixas dos moradores relativamente ao aterro sanitário de Canedo. “A população sentese prejudicada com as obras do aterro. Reclamam que existem trabalhos durante a noite, que o centro da vila é constantemente atravessado por camiões e que estão a ser utilizados explosivos para a execução física da obra” – apontou António Bastos, prosseguindo: “O presidente da Junta diz que estão a ser criadas feridas na população, mas as feridas já foram criadas há uns anos com as tomadas de posições dos autarcas sobre o aterro. Quem vai sofrer as consequências são as pessoas de Canedo, porque um aterro tem o mesmo objectivo do que uma lixeira”. António Cardoso também se manifestou sobre o assunto. “Há ainda inúmeras queixas de fissuras, de cima a baixo, nas habitações. A Câmara tem responsabilidades e deve estar ao lado dos munícipes, cujos direitos não podem ser atropelados em nome de um progresso discutível” – afirmou. O vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, começou por mostrar o seu desagrado relativamente ao discurso de António Bastos. “Sinto-me ferido na minha honra com as suas palavras. Fui e continuo a ser contra o aterro sanitário. Tudo fizemos, na altura, para que não fosse localizado em Canedo” – salientou Vítor Marques. O vereador garantiu que estão a ser tomadas as medidas necessárias para diminuir o impacto na população, como medições com sismógrafo, atendimento semanal das pessoas e até o ajustamento do horário de trabalho da empresa “para que não se incomodasse as pessoas”. “Queriam das 7h00 às 20h00 e nós pedimos que fosse das 9h30 às 19h00” – referiu Vítor Marques, acrescentando que a Suldouro tinha um seguro no valor de cinco milhões de euros para “qualquer prejuízo que fosse causado e que seja da responsabilidade da empresa”. O vereador lembrou ainda que António Bastos não podia “dar uma no cravo e outra na ferradura”. “Na altura, quando conseguimos contrapartidas pelo aterro, disse que essa verba não devia ser empregue em Canedo, mas sim onde a Câmara entendesse, e agora está preocupado com a população” – apontou Vítor Marques. “O que eu sempre defendi foi que os cinco milhões deviam ser entregues à autarquia, que iria atribuí-los com

“A população sente-se prejudicada com as obras do aterro” - diz António Bastos seriedade e transparência. Claro que parte desse dinheiro poderia ser para Canedo, mas não da forma como foi distribuído: à pressa e com objectivos eleitoralistas” – salientou António Bastos. Vítor Marques garantiu que os cinco milhões “continuavam salvaguardados num protocolo entre a Junta de Freguesia de Canedo e a Suldouro”. “A Câmara tomou a posição mais cómoda e fugiu deste debate. Condeno esta mentalidade capitalista” – apontou, por sua vez, António Cardoso. “O dono da obra é a Suldouro” – rematou Emídio Sousa, ao que o vicepresidente, José Manuel Oliveira, acrescentou que a única coisa a fazer era “acompanhar” porque se tratava de “uma questão de direito particular”.

Socialistas querem mais cobertura da Transfeira Na ordem do dia, estava a abertura do concurso público para o serviço de transporte colectivo regular de passageiros na Feira, que é feito pela Transfeira. “O actual concurso termina em Maio/Junho e vamos abrir um novo por três anos. O percurso vai desde a zona do Complexo, em Sanfins, até ao Roligo, em Espargo” – afirmou Emídio Sousa. Eduardo Cavaco questionou se os autocarros não passariam por todas as freguesias da UF Feira, Espargo, Travanca e Sanfins. “Não podemos pensar nisso porque iria onerar os custos. Teríamos de ter dois veículos porque senão ia demorar muito tempo a fazer todo o percurso, o que desincentivaria os utentes” – explicou José Manuel Oliveira, acrescentando que “pode ser considerado no futuro um projecto mais alargado”. “É preciso um

estudo mais abrangente porque ao alargar poderia colidir com outras carreiras concessionadas” – salientou. Já a vereadora socialista Susana Correia alertou para o prazo demasiado prolongado. “Três anos é muito tempo para assegurar a mobilidade. As pessoas precisam de ir ao centro da cidade e, neste momento, não estamos a acompanhar nem a servir as necessidades delas” – sublinhou. Emídio Sousa respondeu que o percurso poderia ser, posteriormente, alargado a outras freguesias, como S. João de Ver e Fornos. “E há a hipótese de se criar um serviço da Transfeira para a zona norte do Concelho: Fiães, Lourosa, Lamas, Mozelos” – revelou o presidente da Câmara, acrescentando que é preciso “reunir com os concessionários para racionalizar os transportes”. Emídio Sousa adiantou ainda que, actualmente, a Transfeira não é rentável. “A tarifa social, de 50 cêntimos, não é actualizada há 12/13 anos. Hoje em dia, o valor seria de um euro e tal. Está a dar prejuízo, mas é um grande benefício para a população” – disse o autarca, avisando que, mais cedo ou mais tarde, teria de haver um ajustamento. “O operador disse-nos que, se a tarifa fosse actualizada, já seria rentável. Teremos de actualizar qualquer coisa para depois não dar um salto tão grande” – declarou. Todos os vereadores do PS votaram contra neste ponto.

2.ª prorrogação para a EB 2, 3 de Paços de Brandão Outros assuntos também estavam na agenda. A empreitada de requalificação e ampliação da EB

2, 3 de Paços de Brandão sofreu a segunda prorrogação, em menos de dois meses, novamente devido ao material. “Pedem mais 60 dias devido ao incumprimento dos fornecedores na entrega do material importado de Itália. Temos todo o interesse em que se resolva o mais rápido possível” – afirmou Vítor Marques. Os vereadores do PS não concordaram. “Não podemos aceitar estas prorrogações permanentes. O empreiteiro é responsável pelos materiais, tem de os ter em armazém e não pode delegar a culpa ao fornecedor. Se está dependente e não tem os equipamentos a tempo e horas, alguma coisa está mal. De ser aplicada uma multa” – salientou Eduardo Cavaco. “Trata-se de ares condicionados, não está a causar qualquer entrave ao funcionamento da escola. Os contratempos surgem e proponho que se conceda uma prorrogação graciosa” – referiu Emídio Sousa, tentando explicar que as empresas hoje têm dificuldades de financiamento que não lhes permitem ter o equipamento em armazém durante muito tempo. O vereador do PS não ficou convencido. “Quase todas as reuniões há prorrogações de prazo. A Câmara tem de começar a punir devidamente para as empresas perceberem que não andamos aqui a dormir” – afirmou Eduardo Cavaco. Todos os vereadores do PS votaram contra a prorrogação. Também os pontos “Contrato de manutenção de centro de dados”, “Assessoria técnica para a elaboração e acompanhamento de plano de comunicação e relações públicas para a presidência do Município de Santa Maria da Feira” e “Implementação de

projecto de reforço da competitividade territorial e empresarial do Concelho” sofreram vários votos contra do PS. Os socialistas insistiram na premissa de que se deve aproveitar melhor os serviços da autarquia e, se for necessário contratar, não escolher sempre as mesmas empresas, para não alimentar “lobbies”, dando oportunidade à concorrência, nomeadamente a firmas locais ou que ofereçam preços mais baratos. O executivo PSD reforçou a importância de conhecer as empresas com quem a Câmara já colabora há algum tempo e a qualidade do trabalho que lhes está inerente. “A Feira tem de ser conhecida para poder atingir um patamar de exclusividade. Na comunicação, é fundamental termos bons profissionais, senão não damos o salto que precisamos” – afirmou Emídio Sousa. Na concessão do direito de ocupação de lojas no Mercado Municipal, Emídio Sousa defendeu a necessidade de se discutir o futuro daquele espaço. “Estamos a pensar agendar uma reunião para debater o mercado” – adiantou, alertando que “qualquer intervenção lá é extremamente difícil” porque se trata de um sítio classificado patrimonialmente pelo IGESPAR [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico]. Por fim, António Cardoso pediu mais atenção para os assuntos que os socialistas trazem à reunião da Câmara. “Este é um espaço importante onde se abordam temas importantes que estão a ser adiados” – alertou, acrescentando que as respostas da autarquia têm sido “zero”. “Ou a Câmara ignora ou sente-se incapaz de resolver” – lançou.


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Feira // Chafariz do Convento dos Lóios também vai ser reposto

S. João de Ver // Passaram quatro meses desde inauguração do centro

Estátua de D. Manuel I colocada em frente à Biblioteca Municipal

Centro escolar “bonito” mas acessos mantêm-se na mesma

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt No início do mês, a Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira ganhou um novo inquilino: a estátua de D. Manuel I. “Está melhor do que quando estava no estaleiro, mas ainda assim não sei por que foi colocada ali. Aquela estátua estava no Tribunal” – apontou o vereador do PS, António Cardoso, na última reunião do executivo municipal. “Recordamos o passado, vivemos o presente mas temos de perspectivar o futuro. Este foi o momento oportuno, no âmbito da comemoração dos 500 anos da atribuição do foral manuelino, de colocar a estátua para fruição pública” – disse o vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, prosseguindo: “Colocamos na biblioteca porque tudo abona a seu favor: os técnicos mostraram interesse na estátua e a biblioteca é uma plataforma de acesso ao conhecimento onde está guardado o histórico do município, inclusive o foral”. Mas houve outra razão mais forte: a segurança. “Também a colocamos lá por uma questão prática, relacionada com a viabilidade do recinto e o facto de ter vigilância 24 horas por dia” – afirmou Gil Fer-

reira. “Como é uma estátua de bronze, ali está mais segura. Nos últimos tempos, têm acontecido muitos roubos de bronze e, se esta estátua estivesse num local menos vigiado, tínhamos receio de que pudesse haver algum furto ou até vandalismo” – salientou, por sua vez, o presidente da Câmara, Emídio Sousa, acrescentando que a estátua foi “colocada temporariamente num sítio melhor” para “usufruto da população”. “Muita gente gostou e agora quer deixá-la lá definitivamente” – adiantou Emídio Sousa. António Cardoso reforçou a ligação de D. Manuel I ao Tribunal e Gil Ferreira respondeu que “o que tem a ver com o território é o foral”. “Não são todos os municípios que o têm, podemos orgulhar-nos disso” – sublinhou Gil Ferreira. O vereador admitiu, contudo,

que poderia ser estudado, mais tarde, o retorno da estátua de D. Manuel I à zona do Tribunal. Outros “elementos que marcaram a história e o património” também não foram esquecidos. António Cardoso questionou o executivo sobre o “paradeiro” do Monumento aos Autarcas, antigamente localizado em frente à Câmara Municipal. Gil Ferreira revelou que “estava a ser estudada a sua recolocação”, que depende também da própria escultora, mas que, pelo simbolismo, poderia ser na altura da comemoração dos 40 anos do 25 Abril. “E o chafariz do Convento dos Lóios? É uma referência, todos recordamos os peixinhos lá a nadar” – disse António Cardoso. Gil Ferreira adiantou que o “chafariz vai ser reposto”, mas está dependente da obra em curso no espaço.

Concelho // Algumas freguesias assumiram projecto como seu

Projecto “Você está aqui” pode ser retomado O projecto “Você está aqui” foi relembrado pela vereadora do PS, Susana Correia, na última reunião do executivo municipal. “É um projecto interessante e benéfico para o Concelho, que tem carência de sinalética. Mas, das 31 freguesias, apenas algumas foram contempladas. Apelo para a necessidade de levarmos a cabo este projecto por todo o Concelho” – disse Susana Correia. A vereadora socialista declarou que é fácil “perdermo-nos por falta de sinalética de qualidade” e

frisou que é “importante existir algo que nos ajude a saber onde estamos e por onde andamos”. O vice-presidente, José Manuel Oliveira, afirmou que se tratava de um projecto já com alguns anos que visava melhorar a sinalética de orientação e trânsito no Concelho. “Fizemos cerca de 25 projectos para as freguesias. Algumas assumiram o projecto como seu e concretizaram-no, outras não” – adiantou José Manuel Oliveira, acrescentando que este era um projecto que inicial-

mente contava com fundos comunitários. “Quando o desenvolvemos, tínhamos a intenção de o candidatar a fundos. Entretanto esses fundos terminaram e nós não tivemos capacidade financeira para o fazer” – admitiu o vice-presidente. José Manuel Oliveira reforçou, contudo, que continua a ser uma “projecto importante” e que irá averiguar “se a Câmara tem verba” para o realizar. “Se houver oportunidade, vamos avançar” – assegurou, ainda, o presidente da Câmara, Emídio Sousa.

O vereador socialista António Bastos, na última reunião de executivo municipal, chamou a atenção para a envolvente do novo centro escolar de S. João de Ver. “A inauguração do centro educativo foi em meados de Setembro. Passaram quatro meses e os arruamentos e infraestruturas de acesso mantêm-se na mesma. Isto preocupa-me” – afirmou António Bastos, voltando a alertar para a demora em cumprir os prazos das obras. “É óbvio que o centro está bonito, mas há obras que estão adjudicadas e já deviam estar concluídas. Lamento profundamente

mas não posso pactuar com estas situações” – frisou, acrescentando que “tem de se zelar pelo interesse das populações, especialmente dos pais das crianças” e que “é tempo e hora de a Câmara mudar de atitude e fazer

o que deve ser feito”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, pediu ao vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, para averiguar a situação dos acessos.

Feira

PCP celebra os seus 93 anos A Comissão Política Concelhia do PCP de Santa Maria da Feira vai assinalar o 93º aniversário do partido. A efeméride

vai ser comemorada na próxima sexta-feira, com um jantar comemorativo, marcado para as 19h00, no restaurante Moinho,

em Lobão e com a participação de Octávio Augusto, do comité central. As inscrições para o jantar estão abertas. Publicidade


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Correio da Feira 03.MAR.2014

Argoncilhe // Obra deverá estar concluída no prazo de dois meses

Santa Maria da Feira // Até à próxima sexta-feira

Nova USF vai ser “a melhor unidade de saúde do país”

Inscrições abertas para o Curso de Monitor de Actividades de Tempo Livre

A nova unidade de saúde da freguesia de Argoncilhe deve ficar concluída nos próximos meses e é já anunciada pelo presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira como “a melhor do país”. Emídio Sousa, em declarações à Lusa e citado pelo Porto Canal, afirma que a obra está a decorrer a bom ritmo, encontrase na fase final de construção e “deverá ficar concluída dentro de um ou dois meses”. “Vai ser a melhor unidade de saúde do país e tem uma estética lindíssima, graças ao projecto do arquitecto Nuno Sampaio” - garante o presidente da Câmara. A estrutura está a ser construída de raiz na Rua das Cruzes, em frente à Escola EB 2.3 de Argoncilhe, e, quando operacional, irá funcionar como Unidade de Saúde Familiar, devendo servir um universo estimado de 14.000 utentes. O investimento em causa ronda os 1,2 milhões de euros e é suportado pelo Ministério da Saúde, que, ao abrigo de um contrato-programa específico, entregou à autarquia local a execução da obra. Com uma área bruta de 948 metros quadrados distribuídos por dois pisos, a nova unidade de Argoncilhe apresentará, ao nível do rés-do-chão, uma zona de recepção, uma sala de espera e vários gabinetes médicos e sa-

las de enfermagem. Numa cota inferior, o segundo piso contará com uma copa, uma sala de reuniões e a maior parte das áreas técnicas do edifício, como a sua central térmica, uma das unidades de ventilação, a área de apoio informático, os vestiários e os depósitos de material. O projecto de Nuno Sampaio definiu ainda uma zona com cerca de 210 metros quadrados que, ficando disponível para uma eventual expansão da unidade, beneficiará da proximidade às instalações mecânicas já instaladas no local. A memória descritiva do projecto refere, aliás, que, pela sua forma,

“este edifício ‘ponte’ tem uma sobreavaliação relativamente às estruturas que é compensada com a vantagem de possibilitar a expansão do imóvel no futuro com um custo muito reduzido, de forma a responder a possíveis aumentos demográficos da freguesia”. O documento acrescenta que “houve ainda uma particular preocupação com o impacto visual de todo o edifício na zona, mais especificamente na relação com a escola que fica a uma cota mais elevada, daí resultando um cuidado tratamento da ‘quinta fachada’ da obra”, que é a sua cobertura”.

Santa Maria de Lamas // Pires de Lima esteve na APCor

Ministro anuncia 7,3 milhões de euros para “ex-líbris da produção nacional” O ministro da Economia anunciou, na última terça-feira, uma campanha de promoção internacional da cortiça, no valor de 7,3 milhões de euros, que representa “uma parceria virtuosa” em prol do “exlíbris da produção nacional”. Em causa está o projecto InterCork II, que é financiado em 80 por cento pelo Compete - Programa Operacional Temático sobre Factores de Competitividade e em 20 por cento pela APCOR - Associação Portuguesa da Cortiça, que pretende reforçar em novos mercados a imagem da rolha natural e dos materiais de construção e decoração no mesmo material. “A campanha visa, no fundo, dar continuidade ao excelente trabalho de promoção e valorização internacional da cortiça e produtos a ela associados, como ex-líbris da nossa produção nacional” disse António Pires de Lima no lançamento do projecto na sede

da APCor, em Santa Maria de Lamas. Esta é já a sexta campanha de comunicação desenvolvida pelo sector desde 1990 e, para o ministro, constitui “uma parceria privado-pública virtuosa”, que reflecte “a forma admirável como este sector tem feito a reinvenção do seu negócio, com uma atitude empreendedora num sector tradicional”. Para Pires de Lima, é aliás, “graças a esta atitude de inconformismo e procura de valorização permanente que a cortiça é hoje percepcionada como um produto de muito maior valor acrescentado do que acontecia no passado”. Realçando que o sector tem registado um crescimento médio de quase cinco por cento ao ano entre 2009 e 2013, o governante afirma que a fileira da cortiça “tem contribuído para o sustentar do bom resultado global das exportações portuguesas” e constitui, por

isso, “um exemplo daquilo que o Governo está a tentar incentivar a economia e o sector industrial a fazer”. Pires de Lima observa também que, “pela primeira vez em 70 anos, a diferença entre a exportação de bens e serviços e as importações resultou [para Portugal] num saldo positivo, de 104 por cento”, pelo que esse e outros sinais positivos têm que deixar de ser referidos com desconfiança em discursos de “picardia política”. “A confiança - a psicologia - também tem um valor na economia e não é pequeno” - disse o ministro, em declarações à Lusa. “Sem confiança não se consegue construir nem crescer, portanto não me peçam para ir atrás daqueles que estão permanentemente a desconfiar dos sinais positivos e dos sinais de capacidade das nossas empresas e dos nossos empresários” - conclui.

Até ao próximo dia 7 de Março, estão abertas as inscrições para o Curso de Monitor de Actividades de Tempo Livre, que decorrerá de Abril a Agosto, nas instalações da antiga escola EB1 de Vendas Novas, em Lourosa. O curso, integrado no projecto “Tresca Europe”, da Fundação da Juventude, destina-se a jovens dos 18 aos 25 anos, com habilitações literárias mínimas ao nível do 6º ano de escolaridade. A ficha de inscrição está disponível em www.fjuventude.pt/TrescaEurope. Com uma componente de formação em contexto de trabalho, o curso de Monitor de Actividade de Tempo Livres contempla 125 horas de formação em sala e 160 horas de formação em contexto de trabalho. O curso prevê ainda a atribuição de subsídio de transporte e de alimentação. Baseado na formação dos jovens durante os seus tempos livres, o projecto Tresca Europe, da Funda-

ção da Juventude, é um programa de inclusão sócio laboral, que envolve jovens e entidades sociais de Portugal, Espanha e Itália. Promover o desenvolvimento pessoal, a integração social e a empregabilidade dos participantes, através do desenvolvimento das suas competências sociais e da promoção da primeira experiência no mercado de trabalho, bem como formar monitores para acompanhamento de ocupações de tempo livre (colónias de férias, viagem medieval) e adquirir competências técnicas e pedagógicas necessárias ao desenvolvimento de acções de tempo livre são os objectivos específicos do projecto Fresca Europe. Os interessados podem obter mais informações junto da Fundação da Juventude (telefone 223 393 530 | e-mail pcardoso@fjuventude. pt) ou da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (telefone 256 370 887 | e-mail tferreira@ cm-feira.pt).

S. Paio de Oleiros

“Alcoólicos Recuperados” reúne-se em Assembleia Geral A Associação dos Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira reúne-se, em Assembleia Geral, no próximo dia 22 para apresentação e votação

do Relatório de Actividades e Contas de 2013. A sessão tem início marcado para as 20h00, no edifício da MASPO, em S. Paio de Oleiros.

Lourosa e Milheirós de Poiares // Apenas centros de distribuição

Câmara contra encerramento dos CTT “A ameaça ao fecho de serviços públicos é impressionante. É preciso tomar uma posição. Temos de bater o pé e defender os serviços, ou então vão todos para Lisboa e ficamos pendurados no Terreiro do Paço. Esta é uma questão que nos une, em defesa do Concelho” – declarou o vereador do PS, António Cardoso, na última reunião do executivo municipal. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, garantiu que “estavam a acompanhar a situação” e que a Câmara estava “contra o encerramento dos CTT”, quer em Louro-

sa, quer em Milheirós de Poiares. “Vamos agendar uma reunião para reivindicar que os serviços não fechem” – assegurou. O vice-presidente, José Manuel Oliveira, salientou que, quando se falava em encerramento dos CTT, não era do serviço ao público, mas sim do centro de distribuição, “onde os carteiros vão buscar a correspondência”. “Querem juntar Lourosa e Espargo o que, sendo apenas o centro de distribuição, para a população terá um impacto relativo” – afirmou Emídio Sousa. Publicidade

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Caldas de S. Jorge // Equipa é a mesma desde o início

Contralex completa 20 anos com nome assegurado na praça Apesar de oferecer uma vasta gama de serviços na área da construção civil, o restauro é a actividade da Contralex que mais se destaca. O gerente, Alexandre Pinto, fala sobre as dificuldades da profissão e insiste que a empresa é das poucas a ter “tudo legal”. Por ora, a grande obra em curso é o restauro da igreja de Lourosa. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

Constituída em 1994, a Contralex Construções Alexandre sucedeu a uma empresa “de âmbito familiar” já existente. “O meu pai tinha a Pinto & Ferreira que, uns anos depois, evoluiu para a Contralex, comigo na gerência” – diz o responsável da empresa, Alexandre Pinto. A sucessão deveu-se à “necessidade de desenvolver uma empresa mais eficiente, que incorporasse métodos de gestão actuais, principalmente ao nível económico-financeiro”. A Contralex, com sede nas Caldas de S. Jorge, especializa-se na reabilitação de imóveis habitacionais, mas também executa projectos de raiz, sejam eles de carácter habitacional, industrial, comercial ou serviços. Já fez intervenções em sítios tão heterogéneos como pavilhões industriais, centros sociais, lojas comerciais, entre muitos outros. O bichinho da construção civil foi incutido, desde cedo, em Alexandre Pinto. “Vem de família, sempre gostei. Formei-me em desenho de construção civil e depois fui dando os passos necessários para o desenvolvimento de uma empresa. No início, era uma coisa muito básica, trabalhava-se com outros métodos. Depois evoluímos, e agora estamos a dar-nos bem” – conta o empresário. De todas as actividades da empresa, é o restauro que mais lhe chega ao coração. “A empresa faz vários tipos de trabalho, mas o restauro é um vício meu” – admite Alexandre Pinto, que teve de batalhar para conseguir a licença necessária para a execução desta actividade. “Desde sempre lutei para ter o alvará de restauro de património porque tenho muito carinho pelos edifícios históricos” – realça o responsável da Contralex.

Um “fraquinho” pelas igrejas Alexandre Pinto já perdeu a conta às obras que estiveram a seu cargo. “Só sei que, em média, faço 15 restauros por ano” – adianta. As

principais intervenções da Contralex são em centros sociais, escolas primárias e polidesportivos. “E também trabalhamos para as Câmaras, como a da Feira, de Oliveira de Azeméis, mas deixei isso um bocado de parte porque não consigo combater ao nível de preços” – lamenta. Mas o que Alexandre Pinto gosta mesmo de fazer são restauros em igrejas. “Já restaurei umas 12, 13 igrejas” – diz, elogiando estes espaços de devoção cristã. “São as que necessitam de mais carinho e onde surgem muitas surpresas. Nas Caldas de S. Jorge, havia uma igreja que, ao retirarmos os altares laterais para reabilitar a talha, descobrimos uns frescos atrás. O altar nunca mais voltou a entrar e procedemos à recuperação desses frescos” – conta Alexandre Pinto. Para o empresário, o restauro é vital. “É preciso ter carinho pelas obras porque já deitamos muita coisa abaixo. Se não preservamos, depois não há história” – salienta. Em curso, neste momento, o responsável da Contralex tem “meia dúzia de obras”, mas destaca o restauro da igreja de Lourosa como a principal. “Restauramos por fora e por dentro e fizemos uma ampliação, na parte

de trás, onde ficaram as novas salas de catequese” – refere. Visto tratar-se de “uma igreja pequena para a freguesia que é”, o projecto incluiu ainda o aumento do coro, que tem agora capacidade para cerca de 100 pessoas. “Consegue ver-se melhor o padre, que também virá mais para a frente, para perto das pessoas” – adianta. Este é um restauro que começou há cerca de um ano e prevê-se que termine em Abril. “Já podia estar terminada há muito tempo, mas é melhor demorar e ficar bem, do que inaugurar no dia certo e depois dar problemas” – comenta Alexandre Pinto, sublinhando as dificuldades inerentes ao restauro. “Numa obra nova basta cumprir os projectos do princípio ao fim, no restauro é preciso ter dezenas de cuidados” – declara.

Empresa distingue-se por ter “tudo legal” Alexandre Pinto insiste nesta questão: a Contralex é das poucas empresas no ramo da construção que tem “tudo legal”, e isso só traz dificuldades. “As empresas fogem, porque se paga muitos impostos, e depois apresentam orçamentos com os quais eu não consigo com-

petir, porque a diferença entre os custos que tenho e os custos que outros, que não pagam impostos, têm são grandes. A economia está a levar a isto” – alerta. O empresário garante que a Contralex se distingue das restantes pela “honestidade, carinho e dedicação” que põe no seu trabalho. “Não é à toa que uma empresa de construção com 20 anos nunca foi posta em tribunal. Não é assim tão vulgar quanto isso. Acontece porque, qualquer erro que a empresa faça, dá-se a cara. Seja qual for o prejuízo, temos de assumi-lo” – salienta. Mesmo as empresas que a Contralex subcontrata têm de ter a mesma qualidade. “Não vou a um qualquer, muito menos atrás do preço. Vou a uma empresa que funciona mais ou menos como nós e que cumpre as regras que exigimos” – garante o empresário. Para a execução das obras, Alexandre Silva conta com a ajuda dos seus 27 trabalhadores, muitos dos quais se mantêm nos quadros da empresa desde o início. “Os nossos funcionários têm quase todos 20 anos de casa, e vão fazendo formações para se manterem actualizados. É isso que nos leva a ser bons

no campo” – assegura. Os funcionários e os produtos de qualidade. “Temos de utilizar bons materiais porque senão não há durabilidade. Com cópias de produtos, que têm a mesma cara mas não são iguais, em vez de o trabalho durar 30, 40, 50 anos, dura dois, três, quatro” – avisa Alexandre Pinto, salientando que “a parte mais importante é a que não se vê”. “O que está à face é apenas maquilhagem. Melhor ou pior, é fácil de retocar. Agora, o que não se vê é difícil e nunca fica igual como se fosse bem feito de raiz” – sublinha, comentando que actualmente “surge muita concorrência a obter produtos mais económicos mas que não são tão bons”. Por todos os trabalhos conseguidos, e pelos bons resultados, o balanço de 20 anos de Contralex só podia ser positivo. “Mesmo com austeridade, é positivíssimo. Continuo a manter todas as pessoas nos quadros, pago os devidos impostos, cumpro com tudo o que é bancos, Finanças, Segurança Social. Trabalhar legal, neste momento, é a dificuldade das empresas, mas eu faço questão. Se todos fizéssemos isso, o nosso país estaria bem melhor” – comenta Alexandre Pinto.


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Concelho // Modalidade é um desporto de família e é dos mais praticados em Portugal

As paixões e as dificuldades do mundo da columbofilia André Costa

çamos” - lembra.

andre.costa@correiodafeira.pt

“A modalidade consiste em corridas de animais, neste caso de pombos, havendo uma evolução no aproveitamento das capacidades que estes animais têm” – começa por esclarecer o presidente da Associação Columbófila do distrito de Aveiro, Luís Silva, relativamente ao que é a modalidade da columbofilia. “Inicialmente foram utilizados como correio, daí a denominação de pombos-correios, aliás ainda se usam em alguns pontos do globo onde as novas tecnologias não são utilizadas” – acrescenta na sua explicação. “Os columbófilos entenderam, a dado momento, que aproveitando essa capacidade nata que esta raça de pombos tem, podem fazer-se corridas com eles” – refere Luís Silva. A columbofilia é um desporto que anda à volta disto, mas depois há várias nuances. “Há competições relativas à beleza dos pombos, aos mais dotado fisicamente em função de características que se chamam os parâmetros standards do pombo-correio” - explica. “Está devidamente regulamentado a nível mundial e há uma competição mundial que são, no fundo, as nossas olimpíadas, nas quais os pombos vão para vários países e competem lá, também em função das características físicas, aspectos de beleza. Só podem participar nessas exposições os que participam nas corridas” – prossegue o presidente da Associação, também ele um amante deste desporto e praticante há vários anos. Quem também não esconde a sua enorme paixão pelos pombos é o vice-presidente, Valdemar Xará. “É como um vício comparável ao tabaco. É uma paixão que tenho há muitos anos, do tempo em que aqui o nosso presidente ainda nem era nascido, ou seja, em 1956” – conta, visivelmente orgulhoso do seu “vício”. “É uma grande paixão e a columbofilia é o segundo maior desporto português logo a seguir ao futebol. Temos milhões de atletas e um casal que não tenha o vício de ir passear a melhor coisa é praticar a columbofilia, porque as mulheres gostam e prende um homem. Somos obrigados a estar em casa para soltar os pombos de manhã e à tarde, não podemos sair de casa e a mulher sabe onde nós estamos” – refere Valdemar Xará no seu jeito muito característico. O vice-presidente lamenta, contudo, o alheamento da juventude em relação à modalidade. “A juventude, neste momento, tem a Internet e outras ocupações que nós não tínhamos quando come-

Mais difícil captar novos columbófilos

“Neste momento estamos a ser um pouco acusados pelos columbófilos de que devíamos fazer mais pela captação de jovens, contudo, temos que reconhecer que esta modalidade tem a exigência de estarmos sempre presentes para dar de comer aos animais e soltá-los algumas vezes por dia” – elucida Luís Silva. “Isso obriga aos columbófilos estarem perto de casa e no tempo que comecei na columbofilia a oferta de ocupação de tempos livres era menor, sobretudo, na aldeia, porque embora a modalidade se tenha desenvolvido durante muito tempo nos grandes centros urbanos como Lisboa e Porto, as grandes cidades, neste momento, são as que mais praticantes perdem” – aponta o presidente. “Eu próprio, tendo um filho com 23 anos e uma filha com 15, não quis no momento em que eles atingiram a idade com que eu entrei para este mundo, convencê-los a seguirem esta actividade, convicto de que eles não poderiam depois fazer aquilo que eu fiz, já que nunca tive a necessidade de viajar ou ausentar-me de casa por muito tempo. Trabalho a 500 metros da minha residência e, de vez em quando, saio do trabalho e vou a correr dar de comer aos pombos” – revela o dirigente.

Falsas questões afastam as pessoas A estes constrangimentos, juntamse outros que tornam a modalidade cada vez menos apetecível. “Colocam-se questões de proximidade com os vizinhos, mitos e argumentos falsos, como por exemplo, a ideia de que os pombos são prejudiciais à saúde humana, porque se confundem os pomboscorreios com os pombos das praças. São animais diferentes, desde logo, porque os columbófilos tratam dos seus pombos como se fossem pessoas. Os pombos têm que ter saúde, ser bem tratados e bem ensinados” - explica. As dificuldades financeiras são para o vice-presidente, Valdemar Xará, uma outra falsa questão. “Não vou por aí, porque um fumador gasta mais do que um columbófilo. A não ser que se tenha duzentos ou trezentos pombos, mas isso já é demais” - afirma. “Antigos grandes jogadores de futebol portugueses como o Chalana ou o Zé Carlos eram columbófilos. Lembro-me do Benfica ir jogar à Bélgica e de eles dizerem que eram columbófilos e logo a seguir muitos columbófilos deramlhes pombos” – conta o apaixo-

Luís Silva, presidente da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro nado Valdemar Xará, explicando depois as diferenças de treinar um pombo e um jogador de futebol: “Um treinador de pombo-correio tem mais sabedoria do que um treinador de futebol. O jogador de futebol sabe que não pode fazer isto ou aquilo. Um pombo já não e é preciso muito conhecimento para saber lidar com eles”.

O lado feminino da columbofilia

“Eu diria que quase todos os columbófilos de top são apoiados pelas esposas. Sobretudo, os que têm uma actividade profissional que lhes ocupa muito tempo. As esposas que estão em casa anulam essa falha e mesmo quando têm horários distintos trabalham em equipa” – diz Luís Silva relativamente ao papel desempenhado pelas mulheres no mundo da columbofilia. “Em minha casa, a minha mulher não se interessa muito em cuidar dos pombos,

mas é solidária comigo em tudo que é columbofilia, porque, para além de ser columbófilo, isto de ser dirigente também nos ocupa muito tempo e temos de ir a vários sítios” – conta. A grande maioria dos praticantes desta modalidade são casais e isso não é visível a toda a gente. “Normalmente são dois columbófilos lá em casa, mas ela não tem tanta visibilidade, desde logo, porque os pombos estão no nome dele por norma. Poderiam fazer uma sociedade mas isso implicaria o pagamento de mais uma cota e também por isso, muitas vezes, a esposa está escondida. Mas também há o oposto, ou seja, o marido é o columbófilo, mas as pombas estão nome da esposa” – elucida o dirigente Luís Silva, acrescentando ter algumas “iniciativas para tornar mais visível a participação das mulheres, sendo que nas festas de entrega de prémios é frequente os columbófilos

fazerem questão de dizer que a esposa foi a principal responsável pelo sucesso e o braço direito por todo o apoio que deram”. “Tenho um exemplo na minha colectividade muito engraçado: Quando os pombos chegam a casa, o homem faz questão de não estar presente porque diz que os pombos entram mais depressa lá para dentro se for a mulher a recebê-los”. Recorde-se que nas provas, quanto mais depressa as pombas entram para o interior do pombal, mais depressa é feita a constatação do momento da chegada. Qualquer volta a mais que os pombos façam, é tempo perdido na contagem final. “Ainda hoje estamos convencidos que a columbofilia é um desporto da família. Já fomos cerca de 16 ou 17 mil famílias a nível nacional, hoje seremos por volta de 11 ou 12 mil. Teve realmente um grande decréscimo porque as pessoas vão chegando ao limite de idade e vão


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abandonando e depois não há, de facto, columbófilos novos a entrar. De todas essas, cerca de 1.400 são do distrito de Aveiro” – remata o presidente da Associação.

Santa Maria da Feira // Na próxima sexta-feira

Os contratos públicos e o novo código em análise na Biblioteca Municipal

Razões para o encerramento das colectividades “Estou convencido de que as associações columbófilas fecham pela perda de sócios. Num determinado momento pode acontecer que uma colectividade com 20 ou 30 indivíduos possa ficar reduzida a quatro ou cinco e a partir daí não faz sentido a sua continuidade. Mas temos casos de algumas que estavam paradas e que voltam ao activo” – refere o dirigente, acrescentando que “em tempos fomos mais de 80 colectividades e, neste momento, somos apenas 70 no distrito de Aveiro”. Quanto às questões financeiras para se iniciar nesta actividade, o presidente da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro é taxativo: “Em termos de custos isso é tudo muito relativo. A questão que se coloca é: vai comprar pombos ou não? Isso só aí já faz toda a diferença. Por norma os columbófilos quando se iniciam na columbofilia não compram pombos. Recorrem aos columbófilos que já existem, conhecidos ou amigos, e fazem uma equipa com pombos oferecidos” – elucida Luís Silva. “Agora, se essa pessoa tiver ideias muito objectivas de crescer e de melhorar e de ir à procura de qualidade terá de comprar pombos. E isso desde logo vai mexer com o orçamento, porque se quiser ir comprar pombos para a sua reprodução e pombos de qualidade, não é bem contratar o Cristiano Ronaldo e metê-lo a jogar. É contratar o pai e a mãe do Cristiano Ronaldo, supondo que eles vão ter mais filhos iguais aos do Cristiano Ronaldo, mas podendo ocorrer o caso de as coisas não saírem tão bem” – explica o dirigente. No entanto, para além dos pombos, é necessária a construção de um pombal e quanto a isso os gastos são mais elevados. “É

preciso um pombal e pode gastarse, dependendo do que se quer fazer, se maior ou mais pequeno, uns bons milhares de euros. A manutenção de um pombo custa cerca de 10 euros por mês em termos de alimentação e tratamento. Depois há os gastos inerentes à participação em competições que podem duplicar esse valor e não será muito mais que isto. A manutenção de uma colónia de pombos média de 100 pombos custará aproximadamente 1.500 euros por ano, já com tudo incluído, desde vacinas a outros tratamentos” – esclarece Luís Silva.

As particularidades da columbofilia

As competições de columbofilia não são tão lineares como à partida se pode pensar, nomeadamente para os mais leigos nesta matéria. O presidente Luís Silva considera difícil realizar uma prova que agrade a todos os participantes. “Não é fácil fazer uma prova em simultâneo para o país todo. Quando se colocam as pessoas em competição é adequado que estejam todos em maior igualdade possível em termos de condições de participação. Se nós fizermos uma prova com solta em Faro, e o país todo participar, os pombos de Faro fazem um quilómetro ou dois e os pombos de Castelo de Paiva fazem 600. Ou seja, não estão a competir em condições de igualdade” - explica. Por tudo isso, a polémica entre

columbófilo e associações é constante. “Tem havido alguma polémica ao longo dos anos, mas isso é algo inerente ao próprio desporto. Há colegas que reclamam, de facto, uma prova de nível nacional e nós temos uma prova desse nível organizada pela federação de columbofilia que a solta é feita em Barcelona. Esta é a prova onde as diferenças são mais atenuadas em termos de distâncias.” – refere Luís Silva. “É sempre um desporto em que a justiça e igualdade não é muito linear. Há indivíduos que se no dia da prova está vento norte, dizem que os do sul são beneficiados porque o vento faz os pombos descerem um bocado. Quem for perfeccionista vai colocar sempre em causa o resultado apontando várias razões para não ter ganho. Mas nós já sabemos que é assim e no nosso distrito há sempre polémica, sobretudo, nas provas de velocidade mais curtas” – conta o dirigente associativo. A columbofilia tem estado sempre de mãos dadas com a tecnologia, de forma a aperfeiçoar o apuramento dos vencedores das provas, mas nem sempre foi assim. “Sou do tempo em que os cálculos de quem ganhou a prova eram feitos à mão com uma calculadora e demorava-se dois dias a fazer a classificação de uma prova” – recorda Luís Silva. “Agora os computadores fazem isso num ápice”.

Perda de sócios para outras associações é o principal motivo dos encerramentos

Colectividades de Columbofilia são obrigadas a fechar portas Algumas das colectividades de columbofilia do concelho de Santa Maria da Feira têm sido “obrigadas” a fechar portas. Américo Mota, presidente da colectividade columbófila de Canedo, aponta a falta de sócios para o seu fecho. “O grande motivo para o nosso encerramento foi a falta de sócios. Éramos poucos e não oferece grande motivação às pessoas a nível desportivo” – diz Américo Mota. Na sua colectividade, o presidente era mesmo o único sócio natural de Canedo a fazer parte do clube e a escassez de tempo e de disponibilidade das

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pessoas levou a que Américo Mota fechasse a sociedade há cerca de dois anos. A colectividade de Vila Maior, presidida por Fernando Príncipe, também se encontra encerrada. “Uns começaram a desistir e ficamos só dois na sociedade e não fazia sentido continuar e deixamos de correr” – diz o presidente. “Isto é um ciclo. Uns mudam de colectividade e outros vão atrás e depois também não é um desporto barato e deixaram de dar apoios. Também os prémios não eram tão atractivos e os columbófilos mais pequenos perdiam com isso” – es-

clarece Fernando Príncipe. Também a colectividade columbófila da Vergada não resistiu e acabou por fechar portas, ainda que por razões ligeiramente diferentes. “O falecimento da pessoa que estava à frente da sociedade foi uma grande perda e as pessoas foram mudando de colectividade” – diz Joaquim Almeida, presidente da associação. Quanto a uma possível reabertura o dirigente considera “difícil” e considera que “cada vez há menos columbófilos, o que tem levado a alguns encerramentos de colectividades”.

O “Código dos Contratos Públicos” é o tema da sessão de esclarecimento que o município de Santa Maria da Feira vai promover na próxima sexta-feira, pelas 14h00, no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira. Dirigida a eleitos locais, funcionários de Juntas de Freguesias, membros de associações culturais, desportivas e recreativas, bem como instituições de solidariedade social e funcionários municipais, a sessão vai abordar as noções básicas do Código dos Contratos Públicos, identificando os passos necessários para o acesso e registo nos portais DRE e BaseGov e para o procedimento de ajuste directo. Inscrições em http://codcontratospublicos.pt.vu. Com a duração de quatro horas, das 14h00 às 18h00, os participantes poderão ver esclarecidas as questões relacionadas com os códigos de contratos públicos e suas implicações na acção diária, as entidades adjudicantes, a contratação subsidiada, as noções gerais dos procedimentos pré-contratuais, a escolha do procedimento com vista à formação do contrato e o valor do mesmo, o ajuste directo (regime geral e simplificado), a organiza-

ção processual do procedimento administrativo de contratação, os critérios de adjudicação e as plataformas electrónicas de contratação (portal do contratos públicos e a Diário da Republica Electrónico). Todas estas questões terão como material de suporte o Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, na sua versão actual. Com esta sessão de esclarecimento, pretende-se, por um lado, dotar os intervenientes de conhecimentos básicos sobre o Código dos Contratos Públicos e a sua aplicação prática às necessidades do dia-a-dia e, por outro lado, sensibilizar os participantes para o cumprimento da legislação (passos necessários) e das obrigações de publicitação nas adjudicações, tais como o dever de efectuar o seu registo no Diário da Republica (DRE) e no portal dos Contratos Públicos (BaseGov). Sérgio Araújo, coordenador técnico do município de Santa Maria da Feira, será o orador desta sessão de esclarecimento, cuja abertura será feita pela vereadora do pelouro de Administração e Finanças, Helena Portela, e o encerramento pelo presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa.

Feira // Para manter a tradição

Câmara dá tolerância de ponto no Carnaval O presidente da Câmara, Emídio Sousa, anunciou, na última reunião do executivo municipal, que será concedida tolerância de ponto, amanhã, dia de Carnaval, aos trabalhadores da autarquia. “Vou conceder a tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval aos funcionários

municipais. O governo não vai dar, mas nós queremos dar para manter a tradição” – afirmou Emídio Sousa. A Feira junta-se assim aos cerca de 120 municípios no país que conservaram a tolerância de ponto neste dia, contrariando as indicações do governo central.

Santa Maria da Feira

Alunos de Ovar visitam Lar S. Nicolau Os alunos do Externato S. Miguel, de Ovar, visitaram, no Dia Mundial do Doente (celebrado a 11 de Fevereiro ), o Lar de Idosos S. Nicolau, gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Santa Maria da Feira, com um único e grande objectivo: resgatar a auto estima e minimizar o sofrimento dos doentes. Levar alegria aos pacientes de todas

as idades, mostrar ao doente que ele está vivo e presenteálos com o sorriso sincero e humilde de uma criança foram os grandes propósitos da direcção e professores da Instituição. Todas as crianças foram muito bem recebidas, apresentaram canções de alegria, animo e amor, oferecendo no final da sua visita uma flor feita por eles.


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Correio da Feira 03.MAR.2014

Herpes Zóster (Zona) O Herpes Zóster, ou Zona, é uma doença infecciosa que pode provocar grande impacto na qualidade de vida dos doentes e que, em alguns casos, pode ser difícil de tratar. É provocada pela reactivação do Vírus Neurotrópico da Varicela Zóster (VVZ) que permanece latente na raiz de um gânglio nervoso e que, em condições adversas como o declínio da imunidade celular, toma expressão. Embora o processo de reactivação não seja totalmente conhecido existem factores de risco associados como: • idade • imunossupressão por doença ou uso de medicação imunossupressora • traumatismo mecânico • raça branca • género feminino Não é possível saber quando e quem virá a ter um episódio de Zona, e qual o grau de atingimento, contudo a doença inicia com uma fase aguda e evolui, em alguns casos, para uma fase crónica, a Nevralgia pós-Herpética (NPH), sendo esta a complicação mais frequente da Zona. Tanto a incidência da Zona como a da NPH aumentam com a idade, o que determina a sua epidemiologia.

Epidemiologia • O risco de ter um episódio de Zona durante a vida é de 1 em cada 4 indivíduos, aumentando com a longevidade • A maioria dos casos, 66%, ocorre em indivíduos com mais de 50 anos • Praticamente todos os adultos estão em risco de poder vir a ter Zona (>

reduz a severidade e duração da doença, assim com a sua mais temível complicação - a NPH.

Conclusão

Figura 1 - Evolução do Herpes Zóster

Figura 2 - História natural da doença

95%) • Em 90% dos casos de Zona os indivíduos são imunocompetentes

Clínica A Zona apresenta-se geralmente com dor aguda severa (muitas vezes como uma queimadura), com uma erupção cutânea (podendo ser vesicular), na maioria das vezes unilateral e não ultrapassando a linha média, e de localização torácica, podendo contudo aparecer numa qualquer outra região do corpo. A Zona desaparece após a cicatrização da erupção cutânea mas pode persistir durante meses a anos - dor crónica - sendo esta a complicação mais frequente que aparece em 1 de cada 5 doentes.

Complicações da doença As complicações apare-

cem em quase 1 por cada 2 doentes com mais de 60 anos, sendo as mais frequentes a NPH e o Zóster Oftálmico. Podem aparecer outras complicações como a pneumonite, a hepatite, a necrose retiniana aguda, a sobre infecção das lesões vesiculares, a meningoencefalite e outras lesões nervosas que, conjuntamente com a idade, aumentam o risco de hospitalização.

Nevralgia pós-Herpética Dor crónica, angustiante, que, quando de longa duração, tem impacto no estado funcional do doente assim como na sua qualidade de vida.

Herpes Zoster Oftálmico Outra complicação temível é o Zóster Oftálmico que aparece em 10-20% dos casos de Zona. As seque-

las podem ser graves e frequentes, com uma prevalência 50 a 72%, podendo originar doença ocular crónica e perda de visão. Esta complicação aumenta com a idade e está mais ligada à incidência da NPH comparativamente com outras localizações de Zona.

Tratamento A maioria das terapêuticas da Zona, e suas complicações, são parcialmente eficazes e destinam-se a limitar a replicação viral, a dor e a inflamação, acelerando a resolução da doença. Demonstraram-se melhores resultados com a instituição precoce do tratamento com antivirais, idealmente nas 72h após o início da erupção cutânea. A vacina para o herpes Zóster reduz o risco de desenvolver a infecção e

O risco de emergência do Herpes Zóster aumenta com a idade, sendo a maior incidência a partir dos 50 anos e da NPH a partir dos 60 anos. O aumento da esperança de vida justifica uma adaptação das recomendações vacinais à 3ª idade. O envelhecimento da população aponta para uma crescente carga da doença, com os inerentes custos sociais, mentais, físicos e funcionais, diminuindo em muito a qualidade de vida do paciente, o que torna emergente um atitude preventiva, que parece ter encontrado resposta nas Recomendações Europeias, e no Consenso do Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, com as seguintes indicações para a vacinação dos adultos com mais de 60 anos: • A partir dos 60 anos Sem evidência de vacina prévia, deve vacinar • Revacinação - Ainda não determinado • Admissão em Lar - Sem evidência de vacina prévia, deve vacinar Assim, brevemente em Portugal, será comercializada a primeira e única vacina viva contra a Zona (Herpes Zóster) e Nevralgia pós-Herpética com um esquema de uma dose em injecção subcutânea para indivíduos com 50 e mais anos. Dra. Maria José Luis e Enfermeiro Marcos Pires - Walk’in Telheiras


Correio da Feira 03.MAR.2014

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Nesta edição procuramos sensibilizar os donos para o que os nossos amigos pensão e como reagem.

Os 20 factos que os donos de animais devem ter sempre presentes, vistos por eles. Estas lições de vida são fáceis de esquecer no meio do nosso mundo atarefado, sempre na azáfama social, mas quando nos lembrarmos que nós somos o mundo dos nossos amigos, estas 20 verdades tornam se inesquecíveis. 1. Não me ignores por muito tempo. Eu poderei viver apenas 10 a 15 anos. Parece ser para sempre quando estás longe de mim e dói- me o coração quando não sei onde estás. 2. Leva me a passear a sítios novos onde possa conhecer novas pessoas e animais amigos. Poderei ter medo ao princípio, mas se segurares a minha patinha durante estas novas experiencias eu aprenderei a ser mais confiante e confiável para com outros, eu adoro conhecer novos amigos. 3. Não me abandones quando chegar um novo membro à família. Ele também é a minha família e eu amá-lo-ei e protegerei como te amo e te protejo. 4. Não fiques chateado comigo quando salto para cima de ti. Eu gosto tanto de ti que às vezes fico tao ansioso por te abraçar. 5. Ensina me coisas novas. Eu adoro fazer te feliz, ensina-me o que queres que faça. Aprender é um óptimo exercício e eu gosto tanto de aprender como de correr no parque. 6. Não fiques frustrado comigo e não desistas de mim. Eu não percebo a tua linguagem, mas dou o meu melhor para perceber. Dá- me tempo para perceber o que queres de mim, o que eu mais quero é agradar-te. 7. Não descarregues o teu stress em cima de mim. Independentemente de como o teu dia correu eu fico sempre feliz por te ver, e farei o que puder para que o teu dia corra melhor. 8. Dá-me conforto quando estou assustado. Eu sinto me sempre melhor quando estou contigo e pode apenas demorar um breve momento até eu

compreender que coisas novas não me vão magoar. 9. Por mais coisas que tenhas de fazer, tenta dar me um bocadinho de atenção todos os dias. É isso que realmente desejo, estar contigo significa tudo para mim. 10. Não me deixes na rua quando está demasiado frio ou calor. Eu não tenho para onde ir para me sentir mais quente ou mais fresco e não sei como agir se estiver aflito. 11. Não te esqueças das pequenas coisas que me fazem saudável e feliz. As minhas patas doem me se as minhas unhas estiverem muito compridas e sinto me melhor se estiver escovado limpinho e sem chocas, até posso ficar doente se os meus dentes estiverem muito sujos, são só uns minutos do teu tempo para cuidar de mim, e faz me tao bem. 12- Confia em mim. Eu confio em ti com todo o meu coração. Tu significas tudo no mundo para mim. 13. Não te chateies comigo por muito tempo. Tu tens o teu trabalho, os teus amigos, os teus entretenimentos. Eu apenas te tenho a ti. 14. Fala comigo. Eu posso não entender as tuas palavras mas entendo a tua expressão os teus gestos e o teu tom de voz. 15. Trata me sempre com carinho. Tem em atenção a maneira como me

tratas, eu nunca esqueço, quanto mais carinho me deres mais forte fica a nossa ligação. 16. Por favor não me batas. Lembra-te que tenho dentes e consigo facilmente esmagar os ossos da tua mão, mas eu escolho não morder porque te amo, se fiz algo de errado não foi para te chatear, por favor ajuda me a compreender como não repetir, prefiro muito mais dar te beijinhos do que te aborreças comigo. 17. Faz- me perceber quando fiz algo que te deixa feliz. Nada no mundo deixa me mais contente. Eu consigo perceber quando estás contente comigo e se souber o que te fez sorrir, podes apostar que tentarei fazer de novo e de novo e de novo e de novo… 18. Presta atenção se não estiver em mim. Antes de praguejares por ser preguiçoso, ou pouco cooperante, por favor verifica se algo me está a incomodar. O meu coração pode estar a ficar velhinho,

posso estar doente até com dores. 19. Toma conta de mim quando for velhinho como cuidas-te quando eu era pequenino. Quando era novo passaste muito tempo a dar me festinhas no meu pelo fofinho, o meu pelo já não esta tao fofinho e já não sou pequenino mas o meu amor

por ti é mais forte que nunca. 20. Acompanha-me nas viagens difíceis. Eu compreendo que é difícil para ti, mas por favor fica comigo até ao final. Tudo é melhor, mais fácil e mais seguro para mim se estiveres ao meu lado. Lembra te, eu amo te muito.

Dica da enfermeira Sara

Cuidados a ter quando levo o meu amigo ao veterinário:

Comecemos pela viagem, gatos e cães de pequeno porte sempre em transportadoras, a ida ao veterinário pode ser stressante, se estiverem aconchegados no se cantinho sentem se mais confiantes e protegidos quando solicitados pelos inúmeros odores

de outros animais. Cães de medio e grande porte sempre de trela. Um confronto numa sala de espera é mais facilmente evitável se os nossos bichinhos estiverem controlados. Se o seu amigo tiver um feitio difícil, um açaime posto em casa é sempre recomendável tanto na sala de espera como na própria consulta, o médico veterinário sabe como agir, mas o controlo parte sempre do dono. Um animal bem controlado é sempre mais fácil de tratar. Se o seu amigo estiver nervoso faça a ficha e aguarde no

exterior, peça á enfermeira que o avise na altura de entrar para o consultório. Marque consulta; por norma o tempo de espera é mais reduzido. Esqueceu a trela? O açaime? Não se iniba, peça um emprestado no centro veterinário. “Lembre se a nossa Liberdade acaba quando a dos outros começa.” Bom Carnaval não se esqueça da fatiota. Enfermeira Veterinária, Hospital Veterinário das Travessas


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Correio da Feira 03.MAR.2014

Arrifanense e Juv. Canedo empatam (3-3)

Equipa de ciclismo do S.J. Ver apresenta-se

Lourosa e São João de Ver vencem em casa

Feirense bate Leixões em jogo emocionate

Soutense vence Fiães e segue em frente na Taça

O Lourosa e o São João de Ver venceram em casa o Bustelo e o Vizela, respectivamente.

Os iniciados do Feirense venceram em casa o Leixões por 4-3 numa partida cheia de emoção.

O Soutense eliminou o Fiães da Taça no desempate de grandes penalidades depois do empate a três.

O dérbi da segunda divisão distrital de futsal entre Arrifanense e Canedo terminou empatado.

A formação de cisclismo do S. João de Ver apresentou-se na Biblioteca Municipa da Feira.

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2.ª Liga // “Fogaceiros” começaram com todo o gás, mas no regresso a Santa Maria da Feira o técnico Quim Machado levou um ponto

Feirense e Chaves anulam-se no Marcolino de Castro numa tarde infeliz dos guarda-redes Foto Arquivo André Costa andre.costa@correiodafeira.pt O Feirense, que não contou com o capitão Jorge Gonçalves por lesão, não conseguiu melhor do que uma igualdade a uma bola na recepção ao Desportivo das Chaves, no regresso de Quim Machado, antigo treinador “fogaceiro”, ao Marcolino de Castro. Como tem sido hábito e já se tinha verificado no jogo frente ao Académico de Viseu, a turma de Pedro Miguel voltou a entrar muito forte na partida, a trocar muito bem a bola e a criar dificuldades à defensiva contrária. Logo aos cinco minutos o estreante a titular Valdinho tirou um cruzamento de regra e esquadro para a cabeça de Porcellis, mas o ponta de lança brasileiro, sozinho, atirou por cima da baliza de Nuno Dias. No minuto seguinte foi a vez do jovem Fabinho tirar as medidas à baliza do Chaves ao atirar à meia volta com a bola a sair rente ao poste esquerdo. O Feirense continuou a carregar em busca do golo e, aos 17 minutos, novamente Porcellis no cabeceamento para uma grande defesa de Nuno Dias para canto, após cruzamento de Tiago Jogo da direita do ataque “fogaceiro”. A resposta dos forasteiros surgiu aos 22 minutos, através de um livre, com Bura a cabecear para defesa apertada de Paiva que desviou a bola para a barra, evitando o golo do Chaves. No entanto, acabaram por ser os visitantes a inaugurar o marcador. À passagem do minuto 33, o mesmo Bura aproveitou uma má saída de Paiva num cruzamento ao segundo

Paiva lesionou-se e acabou mesmo substituído por Marco Rocha numa tarde infeliz dos guarda-redes, que não ficaram livres de responsabilidades nos dois golos. Estádio Marcolino de Castro

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Árbitro: Carlos Espadinha

poste para fazer o primeiro golo da partida. Na sequência do lance o guardião feirense lesionou-se, acabando substituído por Marco aos 39 minutos. Até ao intervalo o resultado não se alterou, com a turma de Quim Machado em vantagem. O segundo tempo começou, praticamente, com uma boa oportunidade para o 2-0. Kuca surgiu na cara de Marco que foi rápido a sair e a defender com o pé. Pouco depois, o recém entrado Hélder Rodrigues que substituiu Valente ao intervalo, amorteceu de peito para remate perigoso de Tiago Jogo ligeiramente ao lado da baliza de Nuno Dias. Aos 63 foi a vez de Hélder Rodrigues rematar rasteiro junto ao poste esquerdo da baliza dos forasteiros.

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O golo da igualdade apareceu de forma algo inesperada, com o guardião chavense a dar um enorme contributo. Diogo arrancou da esquerda, cortou para o meio e rematou de pé direito fora de área fraco e à figura de Nuno Dias, mas o guarda-redes deixou a bola escapar por entre as mães, dando como se diz na gíria, um “frango” de todo o tamanho. Até final foi ao Feirense que pertenceu a melhor ocasião e de novo por Porcellis que em boa posição dentro de área atirou por cima, desperdiçando uma excelente ocasião para dar a vitória aos azuis da Feira. Continua sem vencer nos jogos caseiro a turma de Pedro Miguel que vinha de uma excelente exibição no reduto do União da Madeira.

Feirense: Paiva (Marco, 39), Ícaro, Tonel, Diogo, Barge, Cris, Fábio Carvalho, Tiago Jogo (Sténio, 80), Valente (Hélder Rodrigues, 45), Valdinho, Porcellis T: Pedro Miguel

Chaves: Nuno Dias, Bura, Ricardo Chaves (Siaka Bamba, 85), Luís Pinto, Kuca, João Góis, Bruno Magalhães, Arnold (Mário Mendonça, 87), Barry, Nélson, Miguel Ângelo T: Quim Machado

Amarelos: Miguel Ângelo (15), Barge (40), Ícaro Silva (61)

Golos: Bura (33), Diogo (65)

LIGA 2 CABOVISÃO

Resultados - 32.ª Jornada Benfica B 2 1 Santa Clara Penafiel 1 1 Desportivo Aves Feirense 1 1 Chaves Oliveirense 0 2 Académico Viseu F. C. Porto B 1 0 Tondela Sporting B 1 0 Sp. Covilhã Portimonense 3 0 Leixões Trofense 3 1 Marítimo B Atlético CP 1 0 Sp. Braga B

Beira-Mar 1 3 Moreirense Farense 1 1 União da Madeira Classificação J V E D F - C P F. C. Porto B 32 18 6 8 39 - 26 60 Moreirense 32 15 13 4 48 - 21 58 Benfica B 32 16 9 7 64 - 40 57 Penafiel 32 14 14 4 32 - 17 56 Portimonense 32 16 6 10 46 - 35 54 Sporting B 32 15 6 11 42 - 36 51 Desport. Aves 32 14 8 10 30 - 25 50 Tondela 32 13 8 11 33 - 29 47 Chaves 32 13 8 11 40 - 43 47 Acad. Viseu 32 13 6 13 35 - 26 45 Farense 32 11 10 11 33 - 32 43 Sp. Covilhã 32 12 6 14 31 - 35 42 Beira-Mar 32 11 7 14 34 - 39 40 Feirense 32 8 15 9 31 - 36 39 Marítimo B 32 11 6 15 26 - 36 39 União Madeira 32 11 6 15 40 - 39 39 Sp. Braga B 32 11 5 16 36 - 45 38 Leixões 32 9 6 16 33 - 43 36 Santa Clara 32 9 7 16 28 - 36 34 Trofense 32 7 11 14 29 - 51 32 Oliveirense 32 8 8 16 42 - 61 32 Atlético CP 32 6 9 17 22 - 43 27 Próxima Jornada - 09 de Março Desportivo das Aves - Portimonense Marítimo B - Beira-Mar Sp. Braga B - Penafiel Sp. Covilhã - Farense União da Madeira - Oliveirense Santa Clara - Trofense Leixões - Atlético CP Moreirense - Feirense, 16h Chaves - F. C. Porto B Académico de Viseu - Sporting B Tondela - Benfica B

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CNS - Subida // Sanjoanenses vencem com dois golos de levantar o estádio

Taça Distrital // Milheiroense eliminado da prova

Enorme classe de Júlio no regresso às vitórias caseiras do São João de Ver

Soutense mais feliz na eliminatória com o Fiães

O São João de Ver bateu em casa o Vizela por 2-1 no regresse aos triunfos perante o seu público. Numa primeira parte muito equilibrada e sem grandes ocasiões de golo, o futebol foi fraco com um terreno pesado a não ajudar aos artistas. No entanto, o jogo valeu pela segunda parte, com a emoção dos golos e a boa reacção do São João de Ver. Marcou primeiro o Vizela, através de Luís Ferraz um livre em que tentou cruzar, mas ninguém tocou na bola e isso traiu Saul que não conseguiu reagir a tempo. A partir daí só deu São João de Ver. A turma de Francisco Batista partiu para cima do Vizela e aos 63 minutos, Cancela fez um golo de grande qualidade. Na sequência de uma canto a bola sobrou para a entrada da área com o jogador sanjoanense a disferir um pontapé com a bola a entrar no ângulo superior direito da baliza defendida por Tiago Oliveira que não teve qualquer hipótese de defesa. Já nos ultimos dez minutos, os branco-rubros acabaram por chegar ao golo do triunfo, da autoria

do experiente goleador Júlio. O avançado arrancou do meio-campo e deixou três jogadores para trás até chegar perto da baliza e rematar para o fundo das redes forasteiras. Ao São João de Ver valeu o grande coração e enorme classe de Júlio que deu os importantes três pontos à equipa sanjoanense.

vs 2 Árbitro: João Pinto (Lisboa)

P 9 6 6 4 4 3 1 1

Vizela: Tiago Oliveira, Diogo (André Pinto, 86), Diogo Lopes, Talocha, Tiago, Camará (Hélder Oliveira, 79), Luís Ferrazm Diogo Machado, Miguel Ribeiro (Filipe, 66), Rui Pereira, Fininho T: Emanuel Simões Amarelos: Júlio (4), Xavier (52), João Pedro (55), Márcio (72), Rui Pereira (75), Diogo (82)

Golos: Luís Ferraz (56), Cancela (63), Júlio (83)

CNS - Manutenção // Desperdiçou uma grande penalidade

Estádio do Lus. Futebol Clube de Lourosa

Golo solitário de Lima dá triunfo ao Lus. Lourosa O Lusitânia de Lourosa recebeu e venceu o então líder Bustelo por 1-0, ultrapassando a turma de Oliveira de Azeméis no primeiro lugar. Foi uma partida muito bem disputada com oportunidades de golo repartidas para os dois clubes, com a incerteza no resultado constante até final da partida. O golo de Lima, à passagem do minuto 63 acabou por desiquilibrar as contas do vencedor. O mesmo Lima, ainda falhou uma grande penalidade a cinco minutos do fim num lance que valeu o segundo amarelo a Dani e consequente expulsão. As condições do relvado não eram as melhores mas as duas equipas mostraram momentos de bom futebol. Uma nota de destaque para Quim Pedro, ex-jogador do rival São João de Ver que fez a sua estreia e logo a titular com a camisola do Lourosa.

O triunfo permite aos lusitanistas assumirem a liderança da prova com dois pontos de vantagem sobre o Bustelo.

CAMPEONATO NAC. SÉNIORES 2.ª Fase (Man./Desc.) - Série D

Resultados - 3.ª Jornada Anadia 0 0 Cinfães AD Grijó 3 3 Sp. Espinho Lusitano FCV 3 0 Estarreja Lusitânia Lourosa 1 0 Bustelo Classificação J V E D F - C Lourosa 3 2 1 0 3 - 0 Bustelo 3 1 1 1 3 - 1 Lusitano FCV 3 2 0 1 4 - 2 AD Grijó 3 1 2 0 7 - 6 Anadia 3 0 3 0 2 - 2 Sp. Espinho 3 1 2 0 5 - 3 Cinfães 3 0 1 2 1 - 3 Estarreja 3 0 0 3 0 - 8 Próxima Jornada - 09 de Março Cinfães - Lusitânia de Lourosa, 15h Sp. Espinho - Anadia Estarreja - AD Grijó Bustelo - Lusitano FCV

1

São João de Ver: Saul, Márcio, Cancela, João Pedro, Ruben Gomes (Rui Lopes, 60), Américo, Júlio, Vítor Hugo, Machadinho (Xavi, 75), Rui Silva, Xavier (Paulo Jorge, 79) T: Francisco Batista

CAMPEONATO NAC. SÉNIORES 2.ª Fase (Subida) - Zona Norte

Resultados - 3.ª Jornada São João de Ver 2 1 Vizela Limianos 0 0 Cesarense Freamunde 3 0 Boavista Vit. Guimarães B 3 2 Bragança Classificação J V E D F - C Freamunde 3 3 0 0 7 - 0 S. J. de Ver 3 2 0 1 4 - 2 V. Guimarães B 3 2 0 1 4 - 3 Bragança 3 1 1 1 4 - 3 Boavista 3 1 1 1 1 - 3 Vizela 3 1 0 2 4 - 3 Limianos 3 0 1 2 0 - 5 Cesarense 3 0 1 2 0 - 5 Próxima Jornada - 09 de Março Vizela - Vitória de Guimarães B Cesarense - São João de Ver, 15h Boavista - Limianos Bragança - Freamunde

Estádio Sport Clube São João de Ver

P 19 17 16 16 16 14 13 8

vs 1

0

Árbitro: Marco Gomes (Leiria) Lus. Lourosa: Rui Pedro, Sanguedo, Rui Jorge, António, Ivo Oliveira, Vítor Fonseca, Lima (Nélson, 90), Moisés, Batista (Hugo Silva, 78), Bino, Quim Pedro (Mauro, 66) T: Joaquim Martins Bustelo: Janita, Miguel Bruno, Azevedo (Tiago, 66), Almeida (Zé Pedro, 87), Diego (Marcelo, 77), Dani, Ayrton, Miguel, Paiminha, Renato, Luís T: Miguel Oliveira Amarelos: Vítor Fonseca (6), Sanguedo (39), Dani (41 e 85), Almeida (53) Vermelho: Dani (85)

Golos: Lima (63)

O Soutense e o Fiães empataram a duas bolas, mas no desempate de grandes penalidade a turma da casa levou a melhor, vencendo por 5-4, com Higuita a defender a grande penalidade decisiva, colocando o Soutense na próxima eliminatória da Taça Distrital de Aveiro. Quanto aos noventa minutos, foi um jogo bem disputado numa primeira parte sem grandes ocasiões. A partida ganhou grande emoção nos últimos 20 minutos com quatro golos, divididos pelas duas equipas. O Fiães adiantou-se no marcador por intermédio de Jaime Alves aos 72 minutos, bisando, o mesmo jogador, aos 75, fazendo o 2-0 a favor da turma de Vasco Coelho. A reacção do Soutense fez-se sentir de imediato e cinco minutos volvidos Fernando Jorge reduziu para a turma de Borges, lançando o jogo para os últimos dez minutos da partida. A equipa da casa foi sempre acreditando e no primeiro minuto de compensação, o mesmo Fernando Jorge voltou a facturar e a empatar a partida num final de jogo completamente alucinante, levando o encontro para o desempate por grandes penalidades. Na lotaria, o Soutense levou a melhor e, após igualdade a quatro golos na primeira série de cinco grandes penalidades, na morte súbita Higuita acabou por ser decisivo ao defender a última grande penalidade e colocando a sua equipa na eliminatória seguinte.

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A outra equipa ainda em prova do concelho, o Milheiroense, também empatou a duas bolas no reduto do Alba, perdendo depois nas grandes penalidades por 4-3. Os golos foram apontado por Tono e Bilinho. Parque de Jogos de S. Miguel (Souto)

vs 2

2

Árbitro: Pedro Oliveira Soutense: Higuita, Churra, Paulinho, Jorginho, Mauro, Huguito (Rui Silva, 73), Roma (Dani, 67), Sandro, Motinha, Fernando Jorge, Rogério (Folha, 81) T: Borges Fiães: F. Pais, Marco Couto, Jorge, Adegas, André Sousa (João Miguel, 87), Jaime Alves, André Lima (Álvaro, 57), Ruben (Zé Pedro, 86), Luís, Pedro Oliveira, Bruno Pinto T: Vasco Coelho Amarelos: Pedro Oliveira (57), Motinha (87), João Miguel (90+1)

Golos: Jaime Alves (72 e 75), Fernando Jorge (80 e 90+1)


22

Correio da Feira 03.MAR.2014

Juniores C // Golo do triunfo foi apontado por Tiago nos instantes finais do jogo

Milheirós de Poiares e Pousadela desclassificados

Feirense volta aos triunfos numa partida cheia de emoção frente ao Leixões Complexo Desportivo Feirense

FEIRENSE LEIXÕES

4 3

Árbitro: Duarte Oliveira (Braga) Feirense: Leandro, Vareiro, Leandro Santos, Pedro, Guga (Carlos, 45), Magalhães, Francisco, Bruno (Tiago, 57), Ruben (João Santos, 35), Afonso, Nuno T: Pedro Alves

Feirense e Leixões proporcionaram um jogo cheio de emoções com incerteza do resultado até final. Levou a melhor a turma de Pedro Alves, confirmando o triunfo por 4-3 já muito perto do apito final do árbitro. Ao intervalo a vantagem era da equipa da casa, mas até foram os forasteiros a adiantarem-se no marcador por intermédio de António, aos 24 minutos. O Feirense reagiu bem e Francisco, na cara do guarda-redes não desperdiçou e igualou a partida a cinco minutos do intervalo. Em cima do descanso, Ruben fez o 2-1 à boca da baliza, aproveitando um chapéu de Nuno sobre o guardião Fábio, com a bola a parar em cima da linha. Num terreno difícil de se jogar, com várias poças de água, as

duas equipas lutaram sempre até ao limite e a segunda parte foi muito bem disputada. O Feirense fez o 3-1 por Bruno Oliveira aos 53 minutos, mas a turma de Matosinhos nunca baixou os braços e empatou a partida em menos de cinco minutos. Primeiro foi António, que bisou no encontro e pouco depois, na sequência de um livre lateral, o defesa Sarmento restabeleceu a igualdade. Até final as duas equipas procuram a vitórias, com lances de perigo a surgirem perto das duas balizas, mas foram os “fogaceiros” mais felizes. Aproveitando uma boa assistência de Francisco, Tiago que tinha saído do banco, bateu pela quarta vez o guardaredes Fábio e fixou o resultado final em 4-3 para o Feirense.

Leixões: Fábio, Sarmento, Tiago, Brenlha, Andrade (Léo, 35), Gui, Malu, Pedro (Gonçalo, 35), Rodrigo, António (Beni, 65), Edu (Hugo, 35) T: Hélder Nunes Amarelos: Guga (41), António (64), Leandro (70+2) Golos: António (24 e 58), Francisco (30), Ruben (35), Bruno (53), Sarmento (62), Tiago (67)

NACIONAL DE INICIADOS

2.ª Fase Ap. Campeão - Sér. Norte

Resultados - 6.ª Jornada Feirense 4 3 Leixões Sp. Braga 1 4 V. Guimarães F. C. Porto 6 0 U. Micaelense Classificação J V E D F - C P F. C. Porto 6 5 1 0 20 - 1 16 V. Guimarães 6 4 1 1 10 - 6 13 Feirense 6 2 4 0 12 - 8 10 Sp. Braga 6 2 1 3 9 - 13 7 Leixões 6 1 1 4 10 - 15 4 U. Micaelense 6 0 0 6 2 - 20 0 Próxima Jornada - 09 de Março U. Micaelense -Feirense, 11h Leixões - Sp. Braga V. Guimarães - F. C. Porto

Juniores A // Feirense dispuseram de algumas boas oportunidades para vencer

“Fogaceiros” demasiado perdulários não foram além de uma igualdade diante do Gil Vicente O Feirense não foi além de uma igualdade a uma bola na recepção a um dos líderes até esta jornada, o Gil Vicente, que perdeu os seus primeiros pontos nesta fase. Depois do desaire da última jornada no Bessa, os “fogaceiros” procuravam o regresso às vitórias, mas a ineficácia na hora de atirar para o golo impediu a equipa de levar os três pontos. Entrou melhor a equipa de Barcelos, liderada pelo ex-jogador do clube e do Benfica, Nandinho, chegando à vantagem aos 18 minutos por Vágner, na sequência de um livre lateral. O médio apareceu solto a cabecear para o fundo das redes da baliza de Nuno. Reagiu bem o Feirense e foi em busca do empate, que viria a surgir à passagem do minuto 31 do primeiro tempo, de grande penalidade. Num lance algo confuso dentro de área dos gilistas a bola ressaltou para o braço de um defensor visitante com o árbitro a apontar para a marca do castigo máximo. Chamado a bater, João-

zinho não tremeu e restabeleceu o empate com que se chegou ao intervalo e ao final da partida. Na segunda parte, Duarte, Vieirinha e Manú tiveram nos pés a oportunidade de dar o triunfo aos azuis da Feira, mas foram demasiado perdulários, com o empate a um golo a persistir até ao apito final, originando a divisão de pontos no Complexo Desportivo do Feirense.

NACIONAL DE JUNIORES

II DIVISÃO-2ª Fase Subida - Zona

Resultados - 4.ª Jornada Norte Boavista 8 0 Angrense Freamunde 1 0 Tondela Feirense 1 1 Gil Vicente Classificação J V E D F - C Boavista 4 4 0 0 13 - 1 Gil Vicente 4 3 1 0 6 - 2 Freamunde 4 2 0 2 4 - 4 Feirense 4 1 1 2 8 - 6 Tondela 4 1 0 3 4 - 5 Angrense 4 0 0 4 1 - 18 Próxima Jornada - 08 de Março Angrense - Freamunde Tondela - Feirense, 15h Gil Vicente - Boavista

P 12 10 6 4 3 0

Complexo Desportivo Feirense

FEIRENSE GIL VICENTE

Inatel - Ap. Campeão

1 1

Árbitro: Gonçalo Nunes (Coimbra)

Feirense: Nuno, Mica, Pedro Santos, Joca, Renato, Duarte (Magolo, 73), Vasco, Vieirinha (Yevhen, 73), Manú, Joãozinho, Sandro (Yorn, 57) T: Nuno Santos Gil Vicente: Ivan, Martins, Inácio, Zé, Henrique, Eira, Vágner, André (Márcio, 65), Ailton (Dias, 87), Platiny, Cláudio (Emre, 72) T: Nandinho Amarelos: Henrique (52), Joãozinho (78), Platiny (80), Pedro Santos (87), Magolo (90+1)

Golos: Vágner (18), Joãozinho (31, gp)

O Pousadela e o Milheirós de Poiares foram desclassificados do Campeonato da Inatel devido aos incidentes no jogo da primeira jornada do grupo A da séria de apuramento do Campeão. No que ao grupo B diz respeito, o Pigeirense empatou no reduto da ADRAV, como golos de Rafa, Carlos Daniel e Luís Castro. Para a ADRAV marcaram Joel, Andrade e Imam. No outro jogo os Hyppyes bateu o Travanca por 2-1, com golos de Fábio para os da casa e Abílio para os forasteiros.

2.ª Fase - Apuramento Campeão Série 1 - Grupo B

Resultados - 3.ª Jornada ADRA Visconde 3 3 Pigeirense Hyppyes FC 2 1 RC Travanca Classificação J V E D F - C Pigeirense 3 2 1 0 9 - 4 ADRAV 3 1 2 0 5 - 4 Hyppyes FC 3 1 1 1 3 - 6 RC Travanca 3 0 0 3 2 - 5 Próxima Jornada - 15 de Março Pigeirense - ADRA Visconde RC Travanca - Hyppyes FC

P 7 5 4 0

Inatel - Taça Reconhecimento

Nadais goleia em casa o Santo André e é líder do grupo C O Nadais goleou o Santo André por 4-0, com golos de Paulinho, Mika e um bis de Diogo. Este triunfo permite à equipa de Santa Maria da Feira chegar ao primeiro lugar em igualdade pontual com a Oliveirense com seis pontos casa. No grupo C o Mozelos foi ao reduto do Real da Praça vencer por 3-1, com golos de Luís Bastos por duas vezes para os da casa e Andrés Santos, sendo que Tiago Alves marcou para o Mozelos, quer conquistou a sua primeira vitória. O União da Mata foi a Perrães golear por 4-1. Os golos foram apontados por Vasco, André Oliveira e um bis por duas vezes. No grupo E o jogo entre o Leõs do Monte e o Pessegueiro foi adiado devido a falta de energia, ficando o encontro adiado para o próximo dia 8 de Março. Os Arrifanense foram ao Vale

vencer por 1-0 num dérbi do concelho. O único golo do jogo foi apontado por Miguel, dando o triunfo aos forasteiros pela margem mínima e assegurando o primeiro lugar isolado do grupo com mais três pontos que o seu adversário desta ronda. A partida entre o Manhôce e o Beira Ria também foi adiado para o proximo dia 8 de Março.

2.º Fase - Taça Reconhecimento Série 2 - Grupo D

2.ª Fase - Taça Reconhecimento Série 2 - Grupo E

Resultados - 3.ª Jornada Real da Praça 3 1 FC Mozelos Perrães 1 4 União da Mata FC Classificação J V E D F - C P Real da Praça 3 2 1 0 8 - 5 7 União da Mata 3 1 2 0 8 - 5 5 FC Mozelos 3 1 1 1 4 - 5 4 Perrães 3 0 0 3 3 - 8 0 Próxima Jornada - 15 de Março FC Mozelos - Real da Praça União da Mata FC - Perrães

2.ª Fase - Taça Reconhecimento Série 2 - Grupo F

Resultados - 3.ª Jornada Carqueijo 3 2 Vila Verde CRC Vale 0 1 Os Arrifanense FC Classificação J V E D F - C P Os Arrifanenses3 3 0 0 10 - 1 9 CRC Vale 3 2 0 1 8 - 1 6 Carqueijo 3 1 0 2 3 - 8 3 Vila Verde 3 0 0 3 3 - 14 0 Próxima Jornada - 15 de Março Vila Verde - Carqueijo Os Arrifanenses FC - CRC Vale

2.ª Fase - Taça Reconhecimento Série 2 - Grupo C

Resultados - 3.ª Jornada Oliveirense FC 8-Mar Salreu Nadais 4 0 Santo André Classificação J V E D F - C Nadais 3 2 0 1 12 - 3 Oliveirense FC 2 2 0 0 8 - 1 Salreu 2 1 0 1 1 - 7 Santo André 3 0 0 3 0 - 10 Próxima Jornada - 15 de Março Salreu - Oliveirense FC Santo André - Nadais

Resultados - 3.ª Jornada AD Nariz 0 2 Talhadas Leões do Monte N/Re Pessegueiro Classificação J V E D F - C Leões do Monte 2 2 0 0 9 - 2 Pessegueiro 2 1 1 0 5 - 2 Talhadas 3 1 0 2 3 - 6 AD Nariz 3 0 1 2 3 - 10 Próxima Jornada - 15 de Março Talhadas - AD Nariz Pessegueiro - Leões do Monte

P 6 6 3 0

P 6 4 3 1

2.ª Fase - Taça Reconhecimento Série 2 - Grupo G

Resultados - 3.ª Jornada Manhôce FC 8-Mar Beira Ria Real 5 2 Paraíso Classificação J V E D F - C Real 3 1 2 0 7 - 4 Beira Ria 2 1 1 0 5 - 1 Manhôce FC 2 1 1 0 4 - 3 Paraíso 3 0 0 3 4 - 12 Próxima Jornada - 15 de Março Beira Ria -Manhôce FC Paraíso - Real

P 5 4 4 0


Correio da Feira 03.MAR.2014

2.ª Divisão Distrital // Técnico Augusto Costa estreou-se no banco da Juventude de Canedo com igualdade

Dérbi feirense cheio de emoção termina empatado em Arrifana Arrifanense e Juventude de Canedo defrontaram-se no pavilhão da escola EB 2,3 de Arrifana em partida a contar para a jornada 16 da segunda divisão distrital de Aveiro. Num dérbi bem quentinho como já tinha sido o encontro relativo à primeira volta, em Canedo, nenhuma das formações se conseguiu superiorizar à outra, terminando com uma igualdade a três bolas. Até entrou melhor a turma de Jorge Pereira que, logo após o pontapé inicial ainda dentro dos primeiros 10 segundos se adiantou no marcador através de André Castro que conclui da melhor forma uma jogada rápida da formação da casa. A perder por 1-0, a Juventude de Canedo assumiu as despesas da partida, com mais posse de bola, mas permitindo ao Arrifanense criar lances de algum perigo junto da baliza de Ricardo Soares. O maior domínio territorial dos visitantes acabou por dar frutos e, à entrada para os últimos dez minutos do primeiro tempo, Pedro Conceição restabeleceu a igualdade para a equipa agora comandada por Augusto Costa. O empate arrastou-se até ao intervalo e espelhava exactamente o equilíbrio que as duas equipas vinham demonstrando. Na segunda metade entrou melhor a turma forasteira que se colocou em vantagem dentro dos primeiros

três minutos, graças a um golo do guardião Ricardo Soares que, na tentativa de fazer um lançamento longo com os pés, acabou por surpreender Bruno Garcia que calculou mal o tempo de salto à bola, tendo esta sobrevoado o guarda-redes da casa e entrando na baliza. Estava feito o 2-1 para a Juventude de Canedo sem que nada o fizesse prever. A reacção do Arrifanense fez-se sentir e a boa exibição do guardião canedense foi adiando o golo da igualdade. Golo esse que viria a surgir por intermédio de Quirino, aproveitando uma defesa incompleta de Ricardo Soares para restabelecer a igualdade. Nos últimos minutos ainda houve

tempo para mais dois golos. Primeiro foi Flávio Silva a dar nova vantagem ao Arrifanense, mas pouco depois André Sousa voltou a empatar a contenda, estabelecendo o resultado final. O jogo terminou com algumas picardias próprias de um dérbi desta dimensão e com uma igualdade a três golos que se aceita, uma vez que nenhuma das equipas se superiorizou de forma evidente à outra. Augusto Costa foi o treinador escolhido para substituir Celso Henriques no comando técnico da turma da Juventude de Canedo. O técnico conta no seu currículo com passagens pelo Luso Venezolano, Crecor, São João de Ver e FCC Lourosa.

II DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 16.ª Jornada AD Travassô 6 2 GD Carmo ADC Lourizela 3 3 GD Gafanha Atlético do Luso 11 1 CAP Alquerubim FC Barcouço 3 5 Branca Activa CRECUS 4 1 Ossela CD Arrifanense 3 3 Juvent. Canedo Folga GD Beira Ria Classificação J V E D F - C P Ossela 13 11 1 1 64 - 26 34 Lourizela 15 9 3 3 57 - 43 30 Arrifanense 13 9 2 2 58 - 28 29 Gafanha 15 8 2 5 60 - 44 26 Juv. Canedo 15 7 3 5 71 - 49 24 Atlético Luso 14 6 5 3 57 - 37 23 CRECUS 15 6 3 6 36 - 32 21 Travassô 14 6 2 6 47 - 45 20 GD Carmo 14 4 3 7 39 - 50 15 Branca Activa 15 4 3 8 37 - 48 15 Barcouço 14 4 1 9 40 - 63 13 CAP Alquerub. 15 2 4 9 28 - 64 10 Beira Ria 14 1 0 13 17 - 82 3 Próxima Jornada - ´08 de Março GD Carmo - ADC Lourizela GD Gafanha - Atlético do Luso CAP Alquerubim - FC Barcouço Branca Activa - CRECUS Ossela - CD Arrifanense, 21h Juventude de Canedo - GD Beira Ria,18h Folga AD Travassô

Pavilhão da Escola E/B 2,3 de Arrifana

ARRIFANENSE JUV. CANEDO

3 3

Arrifanense: B. Garcia, V. Melo, B. Silva, Quirino (1), Michael, M. Leite, Flávio Silva (1), R. Pinho, A. Castro (1), F. Ferreira, Miguel Ramirez, João Paulo Tavares T: Jorge Pereira

Juv. Canedo: R. Soares (1), P. Conceição (1), Márcio, B. Martins, Bernardo, J. Pereira, A. Sousa (1), Marcelo, T. Quelhas, T. Sampaio, Rogério, Marquitos T: Augusto Costa

3.ª Divisão Nacional // Lamacenses chegaram ao triunfo nos minutos finais a jogar no cinco para quatro

Lamas Futsal vence no Sabugal e o Feirense goleia o Cruzeiro Santana O Lamas Futsal foi ao reduto do Sp. Sabugal lograr um importante e difícil triunfo por 4-2. Ao intervalo o resultado era de uma igualdade a uma bola. Começou bem o Lamas e adiantou-se no marcador numa das muitas situações de golo que dispuseram ao longo dos primeiros 20 minutos. No entanto, essa falta de eficácia viria a ser determinante para o desfecho do primeiro tempo. Os homens da casa não baixaram os braços e, no único lance de perigo junto da baliza de Telmo, o Sabugal chegou ao empate por intermédia de Fábio, fixando o resultado final da primeira parte numa igualdade a um golo. Os lamacenses apenas se podiam queixar de si próprios por não chegar ao descanso em vantagem. Na segunda parte a história foi-se repetindo. Os forasteiros falham golos atrás de golos e permitiram ao seu adversário acreditar num bom resultado. À entrada para os

III DIVISÃO NACIONAL - Série B

últimos cinco minutos o Sabugal passa mesmo para a frente através de um golo de Pestana. A perder por um golo, o técnico visitante apostou no cinco para quatro e o Lamas Futsal foi para cima do seu opositor, conseguindo dar a volta ao marcador e chegando ao triunfo final por 4-2, num final de partida electrizante. Já o Feirense não teve dificulda-

des em golear em casa o Cruzeiro Santana por 10-2, com Mino a completar um “hat-trick”, Calão, Russo e Cenoura a bisarem e Ivo a fazer o outro golo dos “fogaceiros”. Ao intervalo a turma de Joaquim Augusto já vencia por 4-1, completando a goleada na segunda parte, chegando ao 10-2 final. O triunfo mantém a equipa na liderança isolada da prova.

Pavilhão Municipal do Sabugal

Pavilhão da Lavandeira

SC SABUGAL

LAMAS FUTSAL

2 4

SC Sabugal: Tata, Marcos, Fábio (1), Artur, Mika, Capela, Pestana (1), Dinis, João Luís, Cláudio, Sérgio, Hugo

Lamas Futsal: Telmo, Diogo, André Costa, Vítor Amorim (1), Ribas (1), M. Ângelo, Feliciano (1), Wilson, Pedro Sousa, João Maio, Hélio (1) T: Luís Alves

FEIRENSE

CR. SANTANA

10 2

Feirense: Hugo, Mino (3), Calão (2), Banana, Fuka, Nuno Couto, Russo (2), Ivo (1), Teixeira, Cenoura (2), Claudinei, Kaká T: Joaquim Augusto

Cruzeiro Santana: Azevedo, Bruno, Ruben, Léo, Petita, Jorge, Cerqueira (2), Moura, Bruno Maniche, Nelo, David

Resultados - 17.ª Jornada CD Feirense 10 2 União Santana Rio de Moinhos 6 5 Leões Valboenses ACD Azagães 3 3 Gondomar Futsal Sp. Moncorvo 3 4 SPG Lamego SC Sabugal 2 4 Lamas Futsal Sangemil 2 5 ABC Nelas Académica Leça 8 8 Prodeco Classificação J V E D F - C P CD Feirense 17 13 4 0 106 - 63 43 ABC Nelas 17 12 2 3 90 - 45 38 Lamas Futsal 17 12 1 4 81 - 50 37 Leões Valboen. 17 10 3 4 81 - 57 33 Gondomar Futsal 17 8 3 6 73 - 65 27 Sangemil 17 6 7 4 71 - 52 25 SPG Lamego 17 8 1 8 79 - 85 25 ACD Azagães 17 7 3 7 83 - 80 24 Sp. Moncorvo 17 6 3 8 59 - 68 21 Rio de Moinhos 17 6 1 10 65 - 93 19 Académ. Leça 17 4 3 10 70 - 90 15 União Santana 17 3 3 11 54 - 88 12 Prodeco 17 3 2 12 61 - 90 11 SC Sabugal 17 3 0 14 58 - 105 9 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Leões Valboenses - União Santana Gondomar Futsal - Rio de Moinhos- 09/03 SPG Lamego - ACD Azagães Lamas Futsal - Sp. Moncorvo - 09/03, 17h ABC Nelas - SC Sabugal Prodeco - Sangemil Académica de Leça - CD Feirense, 19h

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Opinião

Balanço ao Campeonato Feminino Aveirense

Rufino Ferreira Jogou-se este fim-de-semana a 22ª jornada e última do Campeonato Feminino Aveirense de Futsal. O Always Young, sagrouse campeão nesta edição de 2013/2014. Não seria de todo previsível este desfecho, mas mérito seja dado ao seu técnico Hermes Fernandes, que logrou um título inédito e meritório. A 2ª posição foi ocupada pelo Ossela, na teoria apontado como o grande favorito à conquista do ceptro, porém a teoria não se materializou na prática. Destaque ainda para as equipas do Lusitânia de Lourosa, Gião e PARC Pindelo, que alcançaram os lugares seguintes da tabela classificativa, sendo de enaltecer o excelente futsal praticado por estas equipas. Quanto aos destaques individuais, à partida para a derradeira jornada, Cláudia Dias do Always Young liderava a tabela do prémio Unidos ao Futsal, que elege a artilheira do Campeonato, com 40 golos obtidos, Raquel Silva da PARC Pindelo colocou a bola no fundo da Rede por 36 vezes e Filipa Ferreira do Ossela festejou o golo em 33 momentos distintos. Confesso um enorme orgulho em ter sido o mentor da criação destes troféus, pois até esta temporada inexistia qualquer prémio individual para atletas, nem eram oficiais os número de golos obtidos e os seus respectivos marcadores. Com este pequeno gesto, penso ter contribuído um pouco para a evolução e interesse a colocar nas provas distritais aveirense, na variante Futsal. De destacar também, que Always Young e Ossela irão agora disputar a Taça Nacional, prova esta que dá acesso à participação na próxima edição do campeonato nacional, caso alcancem a fase final da competição. Aproveito para desejar as maiores felicidades na prova a ambas, acalentando a esperança de na próxima edição da prova maior do Futsal Feminino Luso possamos ter mais equipas aveirenses em prova, lembrando que nesta já participam as formações do Novasemente e do Veiros. Por fim recordo que militam actualmente na prova aveirense 12 equipas, ocupando o nosso distrito a 5ª posição na tabela de associações com mais equipas, logo atrás de Lisboa (26 equipas), Porto (22), Leira (15) e Coimbra (13). Seria por conseguinte interessente promover esforços para alcançarmos a 3ª posição do Ranking, sendo necessário para tal a criação de mais equipas federadas na próxima temporada.


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Correio da Feira 03.MAR.2014

Distrital Feminino // Falha de energia adia jogo do Gião

1.ª Divisão Distrital // Vitórias das equipas feirenses

Juv. Fiães e ISPAB vencem com goleadas

Lus. Lourosa termina prova com triungo folgado Fotos arquivo

O Lusitânia de Lourosa terminou da melhor forma o campeonato distrital feminino ao golear em casa a formação da Casa do Benfica de Aveiro por 6-1. As lusitanistas não tiveram grandes dificuldades em bater a formação de Aveiro com golos de Fabiana, Cabral, Juliana, Liliana, Cabral e um bis de Estela. A turma comandada por António Pinto acabou a prova no terceiro lugar logo atrás do Ossela que se quedou pelo segundo lugar, sendo a grande favorita para a conquista do campeonato que ficou entregue ao Always Young, de forma algo surpreendente, mas em termos práticos merecido. Em relação ao Gião, ainda não terminou o campeonato uma vez que o seu jogo não terminou

DISTRITAL FEMININO

A Juventude de Fiães deslocouse a Espinho para defrontar o Silvalde, logrando um triunfo claro e robusto por 5-0. Maritx, com um “hat-trick”, foi a grande figura do encontro. Ao intervalo registava-se já uma vantagem folgada de três golos sem resposta. No segundo tempo os visitantes fizeram mais dois e fixaram o resultado final em 5-0. De referir, ainda, que o atleta do Silvalde, João Pereira, acabou expulso depois de cortar uma bola que se dirigia para a baliza com o braço, fazendo as vezes do seu guarda-redes. Acabou por ser um

jogo simples para o Fiães que somou mais três pontos nesta primeira divisão distrital de Aveiro. O ISPAB recebeu e goleou o lanterna vermelha Atómicos por 6-2, mantendo-se na senda das vitórias. Maritx com um “hat-trick” foi a grande figura do encontro, com os restantes golos a serem apontados por Bubu e Artur. Ao intervalo o resultado era de 4-1 favorável à turma de Flávio Fontes, completando o resultado final de 6-2 já na segunda parte. A diferença de valores individuais ficou bem patente entre as duas

Pavilhão da Escola E/B 2,3 de Paços de Brandão

Nave Desportiva Municipal de Espinho

ISPAB ATÓMICOS

6 2

ISPAB: Vítor, Lucho (1), Igor (1), Ramaho, Nélson, Mesquita, Barbosa, Pedrinha (1), Tiago (1), Ivan, Cancela (1), Ruben T: Flávio Fontes

Atómicos: J. Filipe, Samuel, Gonçalo, Teixeira, Daniel, Vítor (2), Leonardo, Hugo, Alex, J. Almeida, R. Nunes, Gonçalo Ferreira T: João Almeida

SP. SILVALDE JUV. FIÃES

0 5

Sp. Silvalde: B. Silva, Américo, Ricardo Leite, João Pereira, R. Passos, J. Mendes, Renato, T. Almeida, Lino, A. Mendes, Carlos Sousa T: Vítor Lopes Juv. Fiães: Fábio, F. Santos, Bubu (1), Maritx (3), Moisés, Ruben, Mika, Bifes, Artur (1), Bruninho, Mix, Paulo Russo T: António Teixeira

equipas, com a classificação a ser o retrato exacto dessas mesmas diferenças. I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 19.ª Jornada ADREP 3 2 ARCA Sp. Silvalde 0 5 Juventude Fiães AD Casal 3 2 CP Esgueira D. Sanjoanense 8 4 AJ Angeja Saavedra Guedes 2 6 Futsal Azeméis Atómicos 2 6 AAA ISPAB Clube Albergaria 6 3 ACD Urrô Beira-Mar 5 2 ACD Bairros Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 19 16 2 1 96 - 35 50 Fut. Azeméis 19 15 2 2 83 - 39 47 Juvent. Fiães 19 13 3 3 76 - 43 42 Saavedra G. 19 11 6 2 81 - 56 39 Bairros 19 10 4 5 81 - 59 34 AAA ISPAB 19 9 2 8 70 - 73 29 ADREP 19 8 3 8 48 - 47 27 ACD Urrô 19 7 6 6 64 - 65 27 Sp. Silvalde 19 8 1 10 55 - 58 25 D. Sanjoanen. 19 7 3 9 65 - 64 24 Esgueira 19 6 4 9 59 - 61 22 ARCA 19 6 3 10 60 - 68 21 AD Casal 19 7 0 12 75 - 115 21 C. Albergaria 19 4 2 13 57 - 73 14 Angeja 19 3 0 16 46 - 98 9 Atómicos 19 1 1 17 35 - 97 4 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Juventude de Fiães - ARCA, 21h CP Esgueira - Sp. Silvalde AJ Angeja - AD Casal Futsal Azeméis - Dinamo Sanjoanense AAA ISPAB - Saavedra Guedes, 18,30h ACD Urrô - Atómicos - 09/03 ACD Bairros - Clube Albergaria Beira-Mar - ADREP

Resultados - 22.ª e Última Jornada CAP Alquerubim 1 9 PARC Always Young 7 0 S. Pedro Castelões ACD Gião Int. ARCA AMUPB Futsal 2 4 GRC Telhadela Lusitânia Lourosa 6 1 Casa do Benfica NEGE 0 8 Ossela Classificação J V E D F - C P Always Young 22 20 0 2 154 - 20 60 Ossela 22 18 1 3156 - 26 55 Lusit. Lourosa 22 17 3 2 109 - 29 54 ACD Gião 21 15 2 4 101 - 47 47 PARC 22 12 4 6 89 - 51 40 S.P. Castelões 22 10 1 11 44 - 60 31 Casa do Benfica22 8 2 12 71 - 117 26 AMUPB Futsal 22 6 4 12 56 - 98 22 ARCA 21 4 4 13 33 - 61 16 NEGE 22 4 2 16 48 - 89 14 Telhadela 22 4 1 17 63 - 186 13 CAP Alquerub. 22 0 2 20 30 - 170 2

devido a falta de luz e serão cumpridos os 10 minutos que faltam em dia a decidir pela Associação de Futebol de Aveiro. Até se dar a falha de energia, a turma orientada por Francisco Moreira vencia por 3-1, com golos de Corina e um bis de Carina. As gianenses já têm o quarto lugar garantido, sendo que o que possa vir a suceder nos dez minutos que restam jogar desta partida frente ao ARCA, em nada irá alterar a classificação final das duas equipas. Pavilhão da Escola E/B 2,3 de Lourosa

LUS. LOUROSA CASA BENFICA

6 1

Lus. Lourosa: Estela (2), Diana Amleida, Fabiana (1) Juliana (1), Diana Paiva, Silvana, Renata, Cabral (1), Viviana, Liliana (1), Diana Cruz T: António Pinto Casa do Benfica: Marta, Adelaide, Carina, Guida (1), Filipa, Carla, Erika, Sandra, Inês, Cidália

Pavilhão da Escola E/B 2,3 da Corga

ACD GIÃO ARCA

3 1

ACD Gião: Sônia, Marlene, Kaká, Marisa, Corina (1), Carina (2), Patrícia, Bruna T: Francisco Moreira ARCA: Dani, Tita, Inês, Joana Patrícia (1), Natasha, Brenda, Maria, Ana

O Always Young sagrou-se Campeã Distrital

Ténis de Mesa

LFC Lourosa sagra-se campeão distrital de juniores por equipas No passado domingo, o LFC Lourosa sagrou-se campeão distrital por equipas em juniores masculinos, num total de 7 equipas. Após a primeira e segunda volta conseguiu o título sem nenhuma derrota e com atletas de 11, 12 e 13 anos, (Leonardo Pereira, Daniel Monteiro e Marco Silva, respetivamente), quando a competição é para atletas com mais de 15 anos. Também fomos vice-campeões por equipas em seniores femininos, com 2 atletas bastante novas: Dalila Rato de 13 anos e Eduarda Pereira de 14 anos, juntamente com as seniores: Leila Rato e Bárbara Maia.

Hóquei Patins

Ingleses treina na Lavandeira com vista à participação no torneio da Páscoa Federação Inglesa de Hóquei em Patins, tem treinado ao longo desta semana no pavilhão da Lavandeira. Já tem acontecido noutros momentos (pelo menos fazem a deslocação até este espaço durante duas vezes por ano), a próxima vinda desta seleção está programada para a altura da Páscoa.

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Correio da Feira 03.MAR.2014

Atletismo

Clube Atletismo de Lamas com participação nos 10Km de Avintes

Hóquei Patins // Turma feirense continua em situação complicada na tabela

Académico da Feira derrotado no reduto do Sobreira por 4-3 Luís Filipe Higino

Realizou-se no passado domingo 23-02-2014, na vila de Avintes, Vila Nova de Gaia, a mítica prova “os 10Km de Avintes”, edição que contou com 760 inscrições, em representação de 93 equipas, sendo que 636 atletas terminaram a prova o que constituí um recorde. Também São Pedro decidiu ajudar á festa, enviando tempo primaveril e fazendo com que centenas de pessoas pudessem usufruir de uma manhã dedicada à corrida nas 3 vertentes colocadas à disposição pela organização (Corrida 10Km, Mini Corrida 2Km e Caminhada de 5km na qual participaram 104 Caminheiros). Os atletas e o muito público, que compareceu em massa para assistir às provas, encheram a Vila de cor e alegria, transformando o evento em mais um grande sucesso. A corrida foi vencida, em masculi-

nos por Hugo Santos, da Xistarca, com o tempo de 32m13s deixando o segundo classificado, Artur Rodrigues, do Benaventense a seis segundos de diferença, em femininos por Rosa Madureira, do FC Penafiel com o tempo de 39m07s. O Clube Atletismo de Lamas, desde há muitos anos participa nesta prova e nesta edição fez-se representar por um naipe de oito atletas na Corrida (10Km) e quatro na Caminhada (5Km). Todos concluíram as respectivas provas. Os atletas do CAL realizaram a prova nos seguintes tempos: Nuno Silva, 39m08s; Filipe Fontes, 40m39s; Lucídio Dias, 47m14s; Francisco Costa, 49m04s; Joaquim Paulino, 50m14s; Paulo Fortunato, 52m51s; Miguel Matos, 1h02m06s e Ernesto Carvalho, 1h05m28s.

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O Académico da Feira foi derrotado por 4-2 pelo Sobreira, em jogo a contar para a 21ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, Zona Norte, de hóquei em patins, jogo realizado no Pavilhão do Sobreira, Paredes. Ao intervalo a equipa da casa já vencia por 1-0 e na segunda parte o Sobreira esteve sempre em situação de vantagem apesar do equilíbrio no marcador. O Académico da Feira não aproveitou assim os deslizes dos seus concorrentes directos na luta pela manutenção no escalão secundário e mantém-se a dois pontos do Fânzeres, equipa que ocupa o lugar acima da linha da manutenção. O Académico da Feira alinhou e marcou com Sérgio Costa, Artur Couto, João Moreira, Hugo Gonçalves (1 golo) e Marco Dias – cinco inicial – David Sá, Tiago Pinto, Pedro Silva, Marcelo Dias (1 golo) e Ricardo Fernandes. Treinador: Rui Tavares. Na classificação o CD Póvoa é o líder isolado agora com 58 pontos, em 2º lugar segue a San-

joanense com 49 pontos e em 3º lugar o Riba de Ave com 44 pontos. O Académico da Feira ocupa o 13º lugar com 18 pontos. Próxima Jornada: Académico da Feira - Gulpilhares, Sábado, dia 8 de Março, às 18,30 horas, no Pavilhão da Lavandeira em Santa Maria da Feira.

Camadas Jovens Campeonato Nacional de Juniores – Zona Norte/B: 2ª Jornada: Académico da Feira – F.C. Porto 1-8. Próxima Jornada: Académico da Feira – Infante Sagres, Domingo, dia 9, às 17 horas. Taça de Aveiro em Iniciados: 1ª Jornada: Pesseg. Vouga – Académico da Feira 2-4. Taça de Aveiro em Infantis: 1ª Jornada: HC Mealhada – Académico da Feira 2-4. Encontros Convívios de Escolares: 11ª Jornada: Académico da Feira – Anadia 15-0. Próxima Jornada: Académico da Feira – HC Mealhada. Encontros Convívios de Benjamins: 14ª Jornada: Académico da Feira – Bom Sucesso 20-0.

Próxima Jornada: H.A. Cambra/A – Académico da Feira.

II DIVISÃO NACIONAL - Zona Norte

Resultados - 21.ª Jornada CD Cucujães 5 7 Famalicense AC GDC Fânzeres 2 7 Juvent. Pacense CAR Taipense 5 7 CD Póvoa Riba D'Ave HC 3 4 CI Sagres AA Espinho 6 1 HC Paço de Rei HC Marco 7 5 AD Sanjoanense ACR Gulpilhares 3 1 CRPF Lavra CP Sobreira 4 2 Académico Feira Classificação J V E D F - C P CD Póvoa 21 19 1 1 121 - 78 58 Sanjoanense 21 15 4 2 128 - 74 49 AA Espinho 21 14 3 4 94 - 58 45 Riba D'Ave HC 21 14 2 5 111 - 78 44 Juvent. Pacense21 11 3 7 123 - 81 36 Famalicense 21 11 2 8 76 - 70 35 CI Sagres 21 10 2 9 114 - 103 32 HC Marco 21 10 2 9 94 - 92 32 ACR Gulpilhares21 8 4 9 87 - 95 28 CD Cucujães 21 7 2 12 75 - 105 23 CRPF Lavra 20 6 2 12 81 - 98 20 GDC Fânzeres 21 6 2 13 60 - 101 20 Acad. Feira 21 5 3 13 88 - 124 18 CP Sobreira 20 3 5 12 86 - 108 14 CAR Taipense 21 4 2 15 70 - 94 14 HC Paço de Rei 21 3 3 15 85 - 134 12 Próxima Jornada - 08 de Março Juventude Pacense - Famalicense AC CD Póvoa - GDC Fânzeres CI Sagres - CAR Taipense HC Paço de Rei - Riba D'Ave HC AD Sanjoanense - AA Espinho CRPF Lavra - HC Marco Académico da Feira - ACR Gulpilhares, CP Sobreira - CD Cucujães

Ténis de Mesa

Gonçalo Amorim terminou no segundo lugar no X Torneio IFC Torreense do Seixal

Ténis de Mesa // Atleta detinha o título nacional

Leonardo Pereira do LFC Lourosa sagrou-se vice-campeão nacional em Mirandela

Leonardo Pereira do LFCL e Inês Batista do CTM Mirandela sagraram-se Vice-campeões nacionais em pares mistos de infantis, perdendo na final com Tiago Li do São Roque e Maria Matos do CTM Chaves, respec-

tivamente, por 3-0. No ano passado o atleta lourosense foi campeão nacional na mesma classe em pares singulares e este ano conseguiu a prata, tendo sido dois bons anos para este atleta

O mesa tenista da Juventude de sanguedo atingiu a final do X Torneio IFC Torrense no Seixal, prova de classificação Nacional A. Depois de vencer na fase de grupos todos os adversários, teve no mapa final que ultrapassar os atletas João Neves do SL Benfica, João Reis do CSD Camara de

Lobos, José Francisco do Vitória de Setúbal e Alessio Peter de Angola. A Final foi disputada entre Goncalo Amorim e Guilherme Faria com triunfo para o sadino por 3-1.

Seniores entram na 2ª volta a vencer A equipa de seniores masculinos da

Juventude de Sanguedo entrou da melhor forma na 2ª volta do campeonato nacional da 2ª divisão nacional serie 3. A turma de Sanguedo, actual líder invicta, deslocou-se no passado fim de semana a Espinho, para defrontar a equipa local. Os sanguedenses venceram por um claro 4-1, e mantém-se, assim, na 1ª posição da tabela classificativa.


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Correio da Feira 24.MAR.2014

Atletismo

Benjamins do atletismo da ACRDE com dois pódios no 1.º Cross das Fogaceiras

No passado sábado dia 1 de Março, o Atletismo da ACRDE esteve presente no 1º CROSS DAS FOGACEIRAS em S. M. da Feira com 5 atletas, num dia de muita chuva o que tornou o terreno pouco praticável, mas uma verdadeira demonstração do que é um cross. Dos atletas da ACRDE, é de salientar os lugares de pódio conquistados no escalão de Benjamins por Marco Monteiro em 2º e de Rafael Santos em 3º lugar. Acima de tudo a coragem e determinação de todos, que chegaram ao fim das provas todos castanhos, bem cobertos de lama. Também participaram os seguintes atletas, Fábio Pereira, Beatriz Monteiro e Carolina Oliveira.

Atletas do ACRDE conquistaram 12 pódios no campeonato distrital de lançamentos longos No passado sábado dia 08 de Fevereiro, o Atletismo da ACRDE esteve presente no Campeonato Distrital de lançamentos longos em Aveiro com 14 atletas, onde subiram ao pódio por 12 vezes com os seguintes atletas, Beatriz Monteiro 1ª no dardo e 2ª no disco, Beatriz Santos 1ª no disco e 3ª no dardo, Hélder Almeida 1º no lançamento de vortex, Rúben Rocha 1º no disco, Rafael Santos 2º no lançamento de vortex, Fábio Pereira 2º no lançamento do anel, Tiago Santos 3º no dardo, Beatriz Melo 3ª no dardo Carolina Oliveira 3ª no disco e Filipe Ferreira 2º no dardo.

Também com boas marcas estiveram presentes em provas do campeonato e em provas extras os seguintes atletas, Inês santos, Beatriz Duarte, Barbara Pessoa e Miguel Ferreira.

ACRDE com seis atletas no grande prémio “Os Ílhavos”

A ACRDE deslocou-se a Ílhavo no dia 23 de fevereiro para participar no 31º Grande Prémio de OS ÍLHAVOS com 7 atletas onde se destacaram os seguintes pódios, Marco Monteiro em 1º lugar e Rafael Santos em 2º lugar no escalão de Benjamins, por equipas as infantis femininas ficaram em 3º lugar com Beatriz Melo, Beatriz Monteiro e Carolina Oliveira. Também com boa prestação estive presente o atleta, Fábio Pereira.

Natação Adaptada // Nadadores feirenses trazem 15 títulos nacionais

Feira Viva conquista 1º lugar de equipas no CNINA’14

No rescaldo das duas jornadas de 23 de fevereiro do CNINA – Campeonato Nacional de Inverno de Natação Adaptada, no complexo da Piscina Municipal de Vila Franca de Xira, da responsabilidade da FPDD – Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência e da ANDDEMOT – Associação Nacional de Desporto para Pessoas com Deficiência Motora, a Feira Viva Natação Adaptada sai como equipa sensação de entre os 23 clubes participantes. De entre eles dos quais as equipais de maior referência nacional e com tradição Paraolímpica como o F.C.Porto, Sporting, Gesloures, Leixões S.C., Louletano, Sporting de Aveiro, por exemplo, com cerca de 100 atletas no total. Assim, foram batidos 8 recordes nacionais, 3 por Ivo Rocha, 2 para Amadeu Cruz e 2 para Rúben Linhares. Foi ainda deste

“lote” de atletas Premium que saíram os mínimos nos tempos conseguidos para o Campeonato da Europa do IPC – Comité Paraolímpico Internacional – Ivo Rocha nos 400m livres e nos 200m estilos e Rúben Linhares nos 50m livres. Os 9 nadadores da Feira Viva Natação Adaptada realizaram 35 provas, alcançando os seguintes resultados: 1º Lugar: Tiago Silva (S5) 50m Costas, Ivo Rocha (S6) 400mLivres, 100m Livres, 200m Estilos, 50m Livres, Ruben Linhares (S8) 400mLivres, 100m Livres, 50m livres, Beatriz Alves (SB6) 100m Bruços, 100m Livres, 50m Livres, Amadeu Cruz (S11) 100m Mariposa e 400m Livres; 2º Lugar: Adriana Reis (S21) 100m Mariposa, Beatriz Alves (S6) 100m Costas, Diogo Santos (S21) 100m Costas; 3º Lugar: Bruno Reis 100m Livres, 100m Costas, Paulo Barbosa 50m Livres, Diogo Santos 50m Livres.

Ténis

Catarina Moutinho conquista segundo lugar na categoria de sub-12 em Espinho

Equipa de Escapães representada em Estarreja com sete atletas Mais uma vez, os atletas da ACRDE, marcaram a diferença ao subir ao pódio no Grande Prémio de Estarreja onde estiveram presentes 7 atletas de vários escalões. No pódio estiveram os Benjamins Masculinos ao alcançar o 2º lugar por equipas com, Rafael Santos, Marco Monteiro e Fábio Pereira, no escalão de infantis femininas as atletas, Inês Santos, Beatriz Monteiro e Carolina Oliveira subiram ao 2º lugar por equipas. Também esteve presente o atleta Paulo Santos.

Atleta Catarina Moutinho esteve em destaque ao terminar na 2ª posição, sendo seguida por Luísa Baptista, também da

ETCAF, que ficou no 3º lugar do grupo. Catarina Moutinho conquistou, assim, o seu primeiro troféu.


Correio da Feira 03.MAR.2014

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Ciclismo // Equipa de ciclismo do Sport Clube São João de ver apresentou as equipas e viu Manuel Correia despedir-se do clube

Liberty Seguros-Feira-KTM apresenta-se na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira

Personalidade do Ano na Gala da Confederação do Desporto, por indicação da Federação Portuguesa de Ciclismo, Clube do Ano, formação, na Gala Pedaleo, Espanha, o Sport Ciclismo de S. João de Ver foi distinguido pela Associação de Ciclismo de Aveiro (ACA), em plena apresentação das equipas Liberty Seguros-Feira-KTM, no repleto auditório da Biblioteca da Feira. “Pelo trabalho notável que desenvolve há anos, pela força demonstrada no presente, este é o clube mais representativo da associação”, elogia Joaquim Cêrca, presidente da direção da ACA. Depois da atuação dos violinistas Inês e Hugo, talentos feirenses, os mais de 70 atletas, Escolas, Cadetes, Juniores e Sub 23 receberam estrondosa ovação. E uma mensagem do campeão mundial Rui Costa. “Gostava muito de estar presente, mas não foi possível por razões profissionais. O chefe Manuel Correia é uma peça essencial em todo o meu percurso. Muito obrigado por tudo o que me ensinou. Aos atletas, desejo entusiasmo, porque estão bem entregues. Trabalhem muito, ouçam o chefe Correia, os vossos diretores desportivos e sejam humildes”, declara o também campeão nacional de contrarrelógio. O irmão, Mário Costa, esteve presente e foi ao palco, à semelhança de Filipe Amorim, Filipe Cardoso, Edgar Pinto, César Fonte, Ricardo Vilela, André Cardoso, André Vital, David Vaz, Diogo Reis, Ivo, José Sousa, Luís Pinheiro, José Vaz, Rafael Silva, Luís Afonso, todos eles treinados pelo “chefe Correia, em momentos inesquecíveis”.

Manuel Correia anucia “final de um ciclo”

A surpresa dos antigos corredores comoveu Manuel Correia. “Tantos momentos bons com os meus meninos. Temporadas que ficam para sempre, à semelhança da ligação que temos e que vamos continuar a ter. Fico feliz que, apesar de alguns não terem continuado a correr, tenham singrado na vida. Para mim, fechou-se um ciclo no Sport

Ciclismo de S. João de Ver. Obrigado a todos os patrocinadores, ao longo de todos estes anos, e a quem faz verdadeiro trabalho de equipa. Há alturas em que temos que tomar decisões e esta é uma delas”, realça Correia, ele que, a pulso, é decisivo para aquilo que é o ciclismo do S. João de Ver. Seguiu-se a apresentação do 6.º Grande Prémio Liberty Seguros-Volta às terras de Santa Maria, de 25 a 27 de Abril. No dia em que se festeja a Revolução dos Cravos, a etapa Feira-Lordelo abre as hostilidades. Dia 26, sábado, a 2.ª etapa sai e chega à cidade da Maia, Cidade Europeia do Desporto. A prova encerra dia 27, com o contrarrelógio por equipas no Europarque, de manhã, e o Circuito do Castelo-Troféu Fernando Mendes, à tarde. A homenagem aos patrocinadores, pela direção do S. João de Ver, veio na sequência do prémio recebido na Gala do Desporto. “São muitos anos de trabalho que culminam com este reconhecimento extraordinário, mérito, coletivo, de todos os nossos patrocinadores e de quem trabalha o clube. Partilhamos esse feito com todas as empresas que acreditaram e acreditam neste projeto. Para nós, é um orgulho e sentida responsabilidade termos, connosco, marcas que dignificam o mercado e elevam-no pelos quatro cantos do mundo”, enfatiza o presidente Fernando Vasco. “Este clube é um exemplo para o país, pela forma como atuais e antigos ciclistas lutam, não desistem e vencem na vida”, acrescenta Emídio Sousa, presidente da Câmara da Feira. “A onda azul Liberty Seguros não para de crescer e para isso contribui a dimensão deste clube exemplar”, releva Rodrigo Esteves, diretor de Marketing. “O trabalho em equipa faz toda a diferença. Orgulha-nos a ligação ao S. J. Ver e queremos, juntos, fazer sempre melhor”, garante Vladimir Alves, pela KTM Portugal. “É bom sentir paixão no trabalho que este clube desenvolve. É assim que continuamos a fazer crescer esta modalidade tão linda!” exclama Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.


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Correio da Feira 03.MAR.2014


Correio da Feira 03.MAR.2014

Atletismo

Chuva não impediu que a 1.ª Cross das Fogaceiras fosse um enorme sucesso A primeira corrida Cross das Fogaceiras de Santa Maria da Feira foi um enorme sucesso, apesar do mau tempo que se fez notar no passado sábado. Centenas de atltetas participaram nesta prova debaixo de chuva, mas sempre com um grande espírito competitivo. Na categoria de benjamins A a vitória sorriu ao atleta feirense Rafael Coelho nos masculinos e Lara Fonseca em feminino. Em benjamins B em masculinos o vencedor foi André Graça e Inês Silva venceu a prova feminina. Em infantis os triunfos couberam a Beatriz Costa e Nélson Canedo. Já em iniciados, Luís Oliveira venceu em masculinos Mara Resende foi primeira nas meninas. Ana Reis e Fábio Castro venceram as suas provas na categoria de juvenis, sendo que nos juniores as triunfos sorriram a Bárbara Oliveira e a Davide Silva. Na prova principal feminina, Andreia Santos foi a mais rápida, com o segundo lugar a sorrir a Vanda Ribeiro e o terceiro posto a ser de Susana Vilela. Na categoria de veteranas, Fátima Pinho terminou no primeiro lugar da classificação.

A prova rainha da tarde de sábado teve como grande vencedor o atleta do XIstarca, Hugo Daniel Santos, seguido de Adrião Rodrigues do Benfica e de Hugo Pinto da Juventude Vidigalense. Nos veteranos, Paulo Pereira foi o mais rápido, vencendo a prova.

Prémios colectivos Em termos colectivos a equipa Associação De Cultura e Desporto De Cesar foi primeira em Benjamins B e a Associação Amigos do Seixo Branco foi líder em infantis. Em iniciados a vitória coube à equipa dos Serviços Sociais Pessoal Municipio São João Madeira, tendo também conquistado a primeiro lugar na categoria de juvenis, logo seguida da equipa do Clube Desportivo Feirense, formação que arrecadou o primeiro posto em juniores. Em termos colectivos femininos, o GRECAS - Vagos foi o grande vencedor. Já na categoria de masculino, o Clube Desportivo Feirense conquistou o primeiro lugar, à frente do Grupo Desportivo e Cultural de Guilhovai e do Caldas de S. Jorge Sport Clube.

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Correio da Feira 03.MAR.2014

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

JUNIORES

INICIADOS

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Primeiros

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 5.ª Jornada Cucujães 7 4 Paços Brandão São João de Ver 1 3 Fiães Estarreja 2 0 Pampilhosa Taboeira 2 4 Lusit. Lourosa Feirense 3 1 Alba Classificação J V E D F - C P Feirense 5 5 0 0 18 - 3 15 Lourosa 5 5 0 0 15 - 3 15 Fiães 5 3 1 1 12 - 7 10 Estarreja 5 3 1 1 8 - 3 10 Alba 5 2 1 2 11 - 8 7 P. Brandão 5 2 0 3 14 - 17 6 Cucujães 5 2 0 3 11 - 16 6 S. J. de Ver 5 1 0 4 7 - 10 3 Taboeira 5 0 1 4 6 - 18 1 Pampilhosa 5 0 0 5 5 - 22 0 Próxima Jornada - 08 de Março Paços de Brandão - Taboeira Fiães - Cucujães Pampilhosa -São João de Ver Estarreja - Feirense Lusitânia de Lourosa - Alba

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Últimos

Resultados - 5.ª Jornada Arrifanense 8 1 Furadouro Milheiroense 2 1 Paivense Arouca 2 1 Ovarense Águeda 2 2 Oliveira Bairro Sp. Espinho 4 2 Esmoriz Classificação J V E D F - C P Arouca 5 5 0 0 15 - 5 15 Milheiroense 5 4 0 1 15 - 11 12 Paivense 5 3 0 2 12 - 5 9 Esmoriz 5 2 1 2 13 - 10 7 Sp. Espinho 5 2 1 2 8 - 6 7 Águeda 5 1 3 1 6 - 7 6 Oliv. Bairro 5 1 2 2 7 - 7 5 Ovarense 5 1 2 2 5 - 6 5 Arrifanense 5 1 1 3 10 - 9 4 Furadouro 5 0 0 5 3 - 28 0 Próxima Jornada - 08 de Março Furadouro - Águeda Paivense - Arrifanense Ovarense - Milheiroense Arouca - Sp. Espinho Oliveira do Bairro - Esmoriz

JUVENIS DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 5.ª Jornada Feirense 1-Mai Anta Fiães 3 0 Gafanha Anadia 1 0 AD Sanjoanense Sp. Espinho 2 1 Cesarense Lusit. Lourosa 2 0 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Fiães 5 4 0 1 11 - 2 12 Anadia 5 4 0 1 9 - 6 12 Lourosa 5 3 1 1 9 - 4 10 Sp. Espinho 5 3 1 1 9 - 6 10 Feirense 4 2 2 0 13 - 2 8 Anta 4 2 1 1 9 - 5 7 Cesarense 5 2 0 3 7 - 14 6 Sanjoanense 5 1 1 3 5 - 9 4 Gafanha 5 0 0 5 3 - 14 0 Oliveirense 5 0 0 5 1 - 14 0 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Anta - Sp. Espinho Gafanha - Feirense AD Sanjoanense - Fiães - 09/03 Anadia - Lusitânia de Lourosa Cesarense - Oliveirense - 09/03

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Últimos

Resultados - 5.ª Jornada Oiã 2 1 Arouca São João de Ver 1 0 Estarreja Taboeira 2 1 Beira-Mar Avanca 2 1 Paivense Vilamaiorense 1 1 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P P. Brandão 5 4 1 0 15 - 1 13 Oiã 5 3 0 2 14 - 7 9 Beira-Mar 5 3 0 2 8 - 5 9 Paivense 5 3 0 2 9 - 7 9 Arouca 5 2 1 2 11 - 6 7 Vilamaioren. 5 2 1 2 9 - 15 7 Estarreja 5 2 0 3 6 - 8 6 Avanca 5 2 0 3 4 - 9 6 Taboeira 5 1 1 3 4 - 12 4 S. J. de Ver 5 1 0 4 3 - 13 3 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Arouca - Avanca Estarreja - Oiã Beira-Mar - São João de Ver Taboeira - Vilamaiorense - 08/03 Paivense - Paços de Brandão

INFANTIS INFANTIS A Grupo 2 - Série Premium

Resultados - 5.ª Jornada Feirense 0 4 Oliveirense Fiães 0 1 Sp. Espinho Gafanha 1 1 Avanca Carregosense 1 2 Taboeira Paivense 2 3 Arouca Classificação J V E D F - C P Oliveirense 5 4 0 1 11 - 3 12 Taboeira 5 3 2 0 11 - 4 11 Gafanha 5 3 1 1 11 - 3 10 Feirense 5 3 1 1 10 - 8 10 Sp. Espinho 5 3 0 2 10 - 8 9 Arouca 5 3 0 2 12 - 11 9 Avanca 5 1 2 2 4 - 8 5 Paivense 5 1 0 4 9 - 12 3 Fiães 5 1 0 4 4 - 10 3 Carregosense 5 0 0 5 2 - 17 0 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Oliveirense - Carregosense Sp. Espinho -Feirense Avanca - Fiães - 08/03 Gafanha - Paivense Taboeira - Arouca

Resultados - 4ª Jornada União de Lamas 6 0 Rio Meão Caldas S. Jorge 7 0 LAAC Soutelo 0 5 Bom-Sucesso Milheiroense 5 1 Fermedo Vista Alegre 2 1 Calvão Classificação J V E D F - C P Milheiroense 4 4 0 0 18 - 2 12 União Lamas 4 3 1 0 16 - 4 10 Calvão 4 3 0 1 14 - 7 9 C. S. Jorge 4 2 2 0 18 - 8 8 Vista Alegre 4 1 3 0 3 - 2 6 Fermedo 4 1 1 2 10 - 12 4 Bom-Sucesso 4 1 0 3 13 - 20 3 Rio Meão 4 0 1 3 3 - 11 1 Soutelo 4 0 1 3 3 - 17 1 LAAC 4 0 1 3 1 - 16 1 Próxima Jornada - 08 de Março Fermedo - União de Lamas Rio Meão - Caldas de São Jorge LAAC - Soutelo Calvão - Milheiroense Bom-Sucesso - Vista Alegre

DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Últimos

INFANTIS A Grupo 2 - Série Gold A

Resultados - 5.ª Jornada Beira-Mar 4 3 Alba Mealhada 2 2 Anadia Arrifanense 1 2 AD Sanjoanense Estarreja 8 0 Milheiroense Lusit. Lourosa 1 3 Paços Brandão Classificação J V E D F - C P Mealhada 5 4 1 0 17 - 6 13 Beira-Mar 5 3 1 1 12 - 6 10 Sanjoanense 5 3 1 1 8 - 5 10 Lourosa 5 3 1 1 10 - 8 10 Estarreja 5 2 1 2 16 - 8 7 Anadia 5 2 1 2 7 - 10 7 Alba 5 2 0 3 12 - 11 6 P. Brandão 5 2 0 3 10 - 13 6 Arrifanense 5 1 0 4 11 - 9 3 Milheiroense 5 0 0 5 0 - 27 0 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Alba - Estarreja Anadia - Beira-Mar AD Sanjoanense - Mealhada Arrifanense - Lusitânia Lourosa Milheiroense - Paços de Brandão -

Resultados - 4.ª Jornada Argoncilhe 2 1 Oliveirense Esmoriz 1 9 Anadia Taboeira 3 3 Estarreja Vaguense 2 2 AD Sanjoanense Folgou Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 3 2 1 0 18 - 3 7 Taboeira 4 2 1 1 12 - 12 7 Anadia 4 2 0 2 19 - 9 6 Sanjoanense 3 1 2 0 11 - 3 5 Vaguense 4 1 2 1 8 - 9 5 Esmoriz 3 1 1 1 4 - 10 4 Estarreja 3 0 3 0 7 - 7 3 Oliveirense 4 1 0 3 6 - 14 3 Argoncilhe 4 1 0 3 4 - 22 3 Próxima Jornada - 08 de Março Estarreja - Argoncilhe Oliveirense - Esmoriz Anadia - Feirense AD Sanjoanense - Taboeira Folga Vaguense

INFANTIS A Grupo 2 - Série Gold B

INFANTIS B - Série Gold C

Resultados - 4.ª Jornada Anta 2 4 Fiães Sp. Espinho 0 4 Arouca Furadouro 1 12 União de Lamas Mosteirô F. C. 3 3 Arada Folgou Milheiroense Classificação J V E D F - C P Arouca 4 4 0 0 20 - 6 12 Fiães 4 2 1 1 13 - 16 7 Anta 4 2 0 2 22 - 10 6 União Lamas 3 2 0 1 14 - 8 6 Milheiroense 3 2 0 1 10 - 12 6 Arada 3 1 2 0 11 - 5 5 Mosteirô F.C. 4 1 1 2 16 - 11 4 Sp. Espinho 3 0 0 3 5 - 18 0 Furadouro 4 0 0 4 5 - 30 0 Próxima Jornada - 08 de Março União de Lamas - Anta Fiães - Sp. Espinho Arouca - Milheiroense Arada - Furadouro Folga Mosteirô F. C.

INFANTIS B - Série Premium

Resultados - 4.ª Jornada Feirense 6 2 Sp. Espinho Fermentelos 1 3 São João de Ver CB Estarreja 4 0 Oliveira do Bairro Mourisquense 4 2 Beira-Mar AD Sanjoanense 1 5 Anadia Classificação J V E D F - C P Feirense 4 3 1 0 23 - 5 10 CB Estarreja 4 3 1 0 17 - 2 10 Anadia 4 3 1 0 16 - 9 10 Mourisquense 4 3 0 1 13 - 7 9 Oliv. Bairro 4 2 0 2 5 - 8 6 S. J. de Ver 4 2 0 2 6 - 12 6 Beira-Mar 4 1 0 3 11 - 10 3 Sanjoanense 4 1 0 3 4 - 13 3 Sp. Espinho 4 0 1 3 8 - 15 1 Fermentelos 4 0 0 4 1 - 23 0 Próxima Jornada - 08 de Março Beira-Mar - Feirense Sp. Espinho - Fermentelos São João de Ver - Casa Benfica Estarreja Anadia - Mourisquense Oliveira do Bairro - AD Sanjoanense

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JUNIORES FEMININO FUTSAL

Resultados - 18.ª e Última Jornada Lusitânia Lourosa 10 0 Ases de Leça Leões Tardariz 0 2 SC Canidelo Barranha 3 1 PARC Escola Gondomar 4 1 Novasemente Ossela 0 1 Rest. Avintenses Classificação J V E D F - C P Ossela 18 16 1 1 128 - 12 49 Rest. Avintenses18 16 0 2 104 - 24 48 Barranha 18 13 3 2 83 - 23 42 Lusit. Lourosa 18 10 1 7 56 - 33 31 Esc. Gondomar 18 7 4 7 62 - 39 25 SC Canidelo 18 7 4 7 37 - 36 25 Leões Tardariz 18 6 3 9 51 - 57 21 Novasemente 18 3 2 13 28 - 70 11 PARC 18 3 0 15 9 - 89 9 Ases Leça 18 0 0 18 4 - 179 0 O Ossela sagrou-se Campeão

Resultados - 5.ª e Penúltima Jornada Lamas Futsal N/Rea Juventude Fiães Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P Juvent. Fiães 2 2 0 0 19 - 6 6 Lamas Futsal 3 1 1 1 18 - 18 4 Lusit. Lourosa 3 0 1 2 13 - 26 1 Última Jornada - 08 de Março Juventude Fiães - Lusitânia Lourosa, 15h Folga Lamas Futsal

JUNIORES FUTSAL Série dos Últimos - Série D

Resultados - 5.ª e Penúltima Jornada Din. Sanjoanense 3 6 ARCA AJ Angeja 3 2 ACR Vale Cambra Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 5 4 0 1 36 - 15 12 ARCA 5 4 0 1 32 - 15 12 AJ Angeja 5 1 0 4 15 - 30 3 ACR V. Cambra 5 1 0 4 13 - 36 3 Última Jornada - 08 de Março ARCA - ACR Vale de Cambra AJ Angeja - Dinamo Sanjoanense

JUVENIS FUTSAL

INFANTIS B - Série Gold B

Resultados - 4.ª Jornada Milheiroense 3 8 Esmoriz Sanguedo 4 5 Severfintas Oliveirense 7 0 Canedo Salesianos 4 0 Cortegaça Folgou Cucujães Classificação J V E D F - C Esmoriz 4 4 0 0 21 - 9 Severfintas 4 2 2 0 12 - 10 Cucujães 3 2 1 0 8 - 4 Milheiroense 4 1 2 1 13 - 13 Salesianos 4 1 1 2 8 - 6 Oliveirense 4 1 1 2 12 - 11 Cortegaça 3 1 0 2 6 - 9 Canedo 3 0 1 2 3 - 12 Sanguedo 3 0 0 3 5 - 14 Próxima Jornada - 08 de Março Canedo - Milheiroense Esmoriz - Sanguedo Severfintas - Cucujães Cortegaça - Oliveirense Folga Salesianos

FUTSAL

JUNIORES FUTSAL Série dos Últimos - Série C

INFANTIS B - Série Gold A

Resultados - 4.ª Jornada Anta 1 2 Oliveirense Arrifanense 6 1 Fiães Paços Brandão 1 2 Feirense Carregosense 3 2 Válega Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C Oliveirense 4 4 0 0 15 - 5 Arrifanense 3 2 0 1 12 - 3 Anta 4 2 0 2 10 - 9 Lourosa 3 2 0 1 4 - 4 Feirense 3 1 1 1 3 - 4 Carregosense 4 1 1 2 6 - 10 P. Brandão 4 1 0 3 7 - 8 Válega 3 1 0 2 6 - 9 Fiães 4 1 0 3 5 - 16 Próxima Jornada - 08 de Março Feirense - Anta Oliveirense - Arrifanense Fiães - Lusitânia de Lourosa Válega - Paços de Brandão Folga Carregosense

Resultados - 4.ª Jornada Anta 3 3 Mosteirô F. C. Paramos 0 1 AD Sanjoanense Ovarense adiado Tarei Fiães 7 0 São João de Ver Folgou Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Fiães 4 4 0 0 24 - 2 12 Vilamaioren. 3 2 1 0 13 - 0 7 Sanjoanense 4 2 1 1 5 - 8 7 Mosteirô F.C. 4 1 2 1 7 - 12 5 Tarei 2 1 0 1 7 - 5 3 Anta 4 0 3 1 6 - 7 3 Ovarense 3 0 2 1 2 - 13 2 Paramos 3 0 1 2 2 - 5 1 S. J. de Ver 3 0 0 3 2 - 16 0 Próxima Jornada - 08 de Março Tarei - Anta Mosteirô F. C. - Paramos AD Sanjoanense - Vilamaiorense São João de Ver - Ovarense Folga Fiães

P 12 8 7 5 4 4 3 1 0

Resultados - 23.ª Jornada Ossela 8 1 Saavedra Guedes CD Feirense 2 3 CRECUS Beira-Mar 1 3 CD Escapães Atómicos 8 2 Juventude Fiães CP Esgueira 5 2 ACR Vale Cambra Veiros 5 3 GRC Telhadela Folgou Dinamo Sanjoanense Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanen. 21 18 2 1 139 - 29 56 Ossela 21 18 0 3 135 - 31 54 CD Escapães 21 16 2 3 96 - 42 50 Atómicos 21 15 1 5 97 - 45 46 CRECUS 21 9 5 7 56 - 54 32 Juvent. Fiães 22 8 3 11 63 - 105 27 Beira-Mar 21 8 2 11 42 - 78 26 Esgueira 21 6 5 10 80 - 82 23 Veiros 21 7 2 12 58 - 81 23 ACR V. Cambra 22 6 3 13 42 - 85 21 Saavedra Gued.21 6 2 13 36 - 89 20 Telhadela 22 5 3 14 58 - 86 18 CD Feirense 21 0 2 19 31 - 126 2 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março CRECUS - Saavedra Guedes CD Escapães - CD Feirense, 20,30h Dinamo Sanjoanense - Beira-Mar ACR Vale de Cambra - Atómicos - 09/03 GRC Telhadela - CP Esgueira- 09/03 Veiros - Ossela Folga Juventude de Fiães

INICIADOS FUTSAL Apuramento do Campeão

Resultados - 2.ª Jornada CRECUS 5 9 Ossela AD Travassô 0 6 Fundo de Vila Classificação J V E D F - C Ossela 2 2 0 0 12 - 5 Fundo de Vila 2 1 1 0 10 - 4 CRECUS 2 0 1 1 9 - 13 AD Travassô 2 0 0 2 0 - 9 Próxima Jornada - 04 de Março AD Travassô - CRECUS Ossela - Fundo de Vila

BENJAMINS FUTSAL

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INICIADOS FUTSAL Série dos Últimos - Série A

Resultados - 2.ª Jornada GCD Sanfins 6 0 Lusitânia Lourosa CAP Alquerubim 17 0 Clube Albergaria Folgou GD Gafanha Classificação J V E D F - C P CAP Alquerub. 2 2 0 0 21 - 1 6 GCD Sanfins 2 1 1 0 8 - 2 4 GD Gafanha 1 0 1 0 2 - 2 1 Lusit. Lourosa 2 0 0 2 1 - 10 0 C. Albergaria 1 0 0 1 0 - 17 0 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Clube Albergaria - GCD Sanfins - 08/03, 16h Lusitânia de Lourosa - GD Gafanha, 11h Folga CAP Alquerubim

INICIADOS FUTSAL Série dos Últimos - Série C

Resultados - 2.ª Jornada ADREP 2 6 CD Escapães GRC Telhadela 3 2 Juventude Fiães Folgou Belazaima Classificação J V E D F - C P CD Escapães 2 2 0 0 12 - 7 6 Belazaima 1 1 0 0 5 - 2 3 GRC Telhadela 2 1 0 1 8 - 8 3 Juvent. Fiães 1 0 0 1 2 - 3 0 ADREP 2 0 0 2 4 - 11 0 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março Juventude de Fiães - ADREP- 09/03, 15h CD Escapães - Belazaima, 20,30h Folga GRC Telhadela

INICIADOS FUTSAL Série dos Últimos - Série D

Resultados - 2.ª Jornada CRECOR11 0 AJ Angeja PARC 8 3 ACR Vale Cambra Folgou Dinamo Sanjoanense Classificação J V E D F - C P PARC 2 2 0 0 19 - 3 6 CRECOR 2 2 0 0 14 - 1 6 D. Sanjoanense 1 0 0 1 1 - 3 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 3 - 8 0 AJ Angeja 2 0 0 2 0 - 22 0 Próxima Jornada - 08 e 09 de Março ACR Vale de Cambra - CRECOR- 09/03 AJ Angeja - Dinamo Sanjoanense Folga PARC

INFANTIS FUTSAL

Resultados - 22.ª Jornada PARC 3 2 ACR Vale Cambra CP Esgueira 1 8 Fundo de Vila AD Travassô 4 4 CCR Maceda Novasemente 1 1 CC Barrô GRC Telhadela 3 2 CRECUS CD Escapães 1 7 CAP Alquerubim ADREP adiado Din. Sanjoanense Folgou Ossela Classificação J V E D F - C P Ossela 20 17 3 0 138 - 48 54 CC Barrô 21 16 2 3 112 - 41 50 CAP Alquerub. 20 15 1 4 116 - 61 46 PARC 21 12 4 5 97 - 69 40 Fundo de Vila 21 11 3 7 86 - 67 36 ADREP 19 10 2 7 89 - 47 32 D. Sanjoanen. 19 10 1 8 97 - 76 31 CRECUS 20 9 3 8 69 - 57 30 CD Escapães 20 9 3 8 76 - 69 30 Telhadela 20 9 3 8 85 - 79 30 Novasemente 21 7 3 11 68 - 73 24 ACR V. Cambra 21 5 2 14 51 - 91 17 AD Travassô 21 4 1 16 62 - 143 13 CCR Maceda 21 3 1 17 51 - 141 10 CP Esgueira 21 0 0 21 30 - 165 0 Próxima Jornada - 04 de Março Dinamo Sanjoanense - PARC ACR Vale de Cambra - CP Esgueira Fundo de Vila - AD Travassô CCR Maceda - Novasemente Ossela - GRC Telhadela CRECUS -CD Escapães, 15h CAP Alquerubim - ADREP Folga CC Barrô

Resultados - 22.ª Jornada ADREP adiado Saavedra Guedes CRECUS 0 6 Belazaima GDC Lordelo 10 3 GCD Sanfins CAP Alquerubim 1 13 CC Barrô PARC 4 3 GRC Telhadela CD Feirense 6 2 Novasemente CCR Maceda 6 3 ACR Vale Cambra Folgou Dinamo Sanjoanense Classificação J V E D F - C P GDC Lordelo 21 18 2 1 213 - 28 56 ADREP 20 16 3 1 166 - 38 51 CC Barrô 21 16 2 3 182 - 52 50 Telhadela 21 14 2 5 125 - 64 44 D. Sanjoanen. 20 13 2 5 138 - 74 41 CCR Maceda 20 13 1 6 132 - 61 40 Belazaima 20 10 6 4 124 - 57 36 PARC 20 9 3 8 104 - 107 30 Novasemente 21 8 2 11 82 - 118 26 ACR V. Cambra 21 7 1 13 102 - 102 22 GCD Sanfins 20 7 1 12 93 - 118 22 CD Feirense 20 6 1 13 50 - 94 19 CAP Alquerub. 21 2 0 19 26 - 246 6 Saavedra Gued.19 0 1 18 34 - 197 1 CRECUS 21 0 1 20 22 - 237 1 Próxima Jornada - 04 de Março Saavedra Guedes - CRECUS Belazaima - GDC Lordelo GCD Sanfins - CAP Alquerubim, 10,30h CC Barrô - PARC GRC Telhadela -CD Feirense, 15h Novasemente - CCR Maceda ACR Vale de Cambra - Dinamo Sanjoanense Folga ADREP

CAMPEONATO DE VETERANOS

Resultados - 21.ª Jornada Lusit. Lourosa 1 2 União de Lamas Canelas 2 3 Valecambrense Pigeiros 6 2 São Roque Sanfins 0 5 Sandinense Carregosense adiado Cucujães Argoncilhe 2 0 Fiães Canedo 1 2 Serzedo Arrifanense adiad AD Sanjoanense Guisande 1 3 São João de Ver Classificação J V E D F - C P União Lamas 21 16 2 3 60 - 26 50 S. J. de Ver 20 13 6 1 65 - 18 45 Pigeiros 20 11 6 3 46 - 28 39 Argoncilhe 21 10 7 4 42 - 35 37 Sanjoanense 20 10 5 5 36 - 23 35 Valecambren. 21 9 75 44 - 40 34 Serzedo 19 9 5 5 31 - 20 32 Canelas 20 8 8 4 30 - 23 32 Sandinense 19 9 4 6 39 - 37 31 Lourosa 21 8 6 7 33 - 31 30 Cucujães 20 7 8 5 44 - 35 29 Canedo 20 4 7 9 29 - 44 19 Guisande 21 4 5 12 26 - 47 17 Carregosense 19 4 4 11 33 - 47 16 Fiães 20 3 6 11 24 - 39 15 São Roque 19 4 3 12 33 - 59 15 Arrifanense 20 3 5 12 28 - 57 14 Sanfins 21 0 4 17 17 - 56 4 Próxima Jornada - 15 de Março Valecambrense - União de Lamas São Roque - Canelas Sandinenses - Pigeiros Cucujães - Sanfins Fiães - Carregosense Serzedo - Argoncilhe AD Sanjoanense - Canedo São João de Ver - Arrifanense Guisande - Lusitânia de Lourosa

NUMA BANCA PERTO DE SI


Correio da Feira 03.MAR.2014

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Correio da Feira 03.MAR.2014

Espargo // Centro oncológico inovador

Maio Clinic pronta até ao final do ano O presidente da Câmara, Emídio Sousa, anunciou, na última reunião de Câmara, que as obras na Maio Clinic, localizada junto ao Visionarium, em Espargo, iriam ser retomadas no próximo mês, depois de um interregno, desde o seu início em 2011, devido a problemas de financiamento. “Estive num encontro, em Lisboa, com a empresa que está a construir a Maio Clinic. Apresentaram os novos parceiros e informaram que as obras arrancarão em Março” – adiantou Emídio Sousa, garantindo que a Câmara tem estado a “acompanhar” o processo e que não vai colocar obstáculos à empresa. “O município está disponível para ajudar” – afirmou. O presidente da Câmara comunicou que a empresa tinha conseguido assegurar uma “vertente internacional”, com capitais do Brasil, China e Espanha, e que este era

um investimento de 15 milhões de euros, tendo cinco já sido gastos na empreitada. Constituída com o propósito de desenvolver uma unidade inovadora e catalisadora na abordagem multidisciplinar da terapia oncológica, a Maio Clinic propõe-se ser uma unidade de oncologia de excelência e um centro de investigação de referência. “Será um centro de tratamento oncológico com o equipamento mais avançado do mercado. O director clínico é o Dr. Francisco Pimentel, antigo director do Hospital da Feira, que está a desenvolver investigação na área do tratamento oncológico, em parceria com as termas” – revelou Emídio Sousa. Calcula-se que sejam mais de 1500 os pacientes que virão a beneficiar desta infra-estrutura. “Pode transformar o Concelho num exportador de serviços, com

Opinião

Luz clientes do mundo inteiro: Angola, Iraque, Marrocos” – disse Emídio Sousa. O presidente da Câmara assegurou que “a mobilidade será mais fácil, rápida e económica” e que criará “emprego para alguns dos nossos jovens”. As obras, diz Emídio Sousa, estarão terminadas antes do fim do ano. “Teremos a clínica a funcionar até ao final deste ano” – declarou. A vereadora socialista Susana Correia chamou a atenção para a zona envolvente do espaço. “O Município também tem de acompanhar a envolvente e não fazer como fez no Europarque: o edifício está bem mas deixou-se os passeios e as ruas no mesmo estado” – alertou Susana Correia. Emídio Sousa assegurou a sua “preocupação” com a envolvente e garantiu ter como objectivo “apoiar o desenvolvimento económico no Concelho”.

Lourosa // Único parque ornitológico do País tem nova atracção

O “Colhereiro” veio de Barcelona e é a mais recente espécie da colecção Nasceram em Março de 2013 no Zoo de Barcelona e chegaram a Lourosa em Janeiro. Depois da recomendada quarentena, o casal de Colhereiros juvenis já pode ser visto no único parque ornitológico do País. A vinda destas aves fez parte de uma das muitas iniciativas de troca ou cedência de espécies entre os zoos de todo o mundo, membros das principais associações zoológicas como AIZA – Associação Ibérica de Zoos e Aquários, EAZA – Associação Europeia de Zoos e Aquários e WAZA – Associação Mundial de Zoos e Aquários. Estas iniciativas visam a diversificação das várias colecções dos parques zoológicos a nível mundial e a conservação e procriação em cativeiro, acções nas quais o Parque Ornitológico de Lourosa tem tido, ao longo dos últimos anos, um papel activo, chegando a registar mais de 65 movimentos de animais num ano. Os novos habitantes do zoo estão em idade juvenil que os distingue na idade adulta, já que esta espécie tem particulares características sendo juvenil, reprodutora ou não reprodutora. O seu estatuto de conservação é pouco preocupante e a sua distribuição é bastante disseminada um pouco por todo o globo já que, sendo aves migradoras, podem ser encontradas em diversas épocas do ano em pontos do globo da Europa à Ásia, passando pelo Golfo Pérsico, Este

e Oeste Africano, China e Sri Lanka. Vivem em lugares onde a água seja dominante – lagos, lagoas, charcos e pequenos pântanos - já que a sua alimentação se baseia em insectos, répteis, peixes, larvas e algas. A ponta do bico em forma de colher confirma o nome atraente e curioso, sendo que é exactamente esta forma de colher que lhe proporciona uma maior superfície de bico, sendo esta ideal para o seu método de alimentação que envolve o movimento da cabeça

de um lado para o outro através da água. O bico, aberto alguns centímetros, pode estar parcial ou totalmente submerso e fechase apenas sobre objectos que tocam o interior da “colher” que contém numerosos detectores de vibração. Como resultado de terem hábitos alimentares parcialmente nocturnos, dormem frequentemente durante o dia. Quando está mau tempo, descansam de frente para o vento, evitando que este penetre a plumagem.

LUZ, palavra tão pequenina e tão grande no preenchimento de espaço sem tamanho, quando inundado pela sua luminosidade tão diáfana e tão influente no dia a dia de todos nós. Bem essencial e próximo do nosso viver, essencial no deslizar das nossas vidas que no simples facto de se ausentar, reduz ao nada e ao desnorte de todos nós, seres viventes e activos, habituados que estamos à sua presença na roda viva da existência humana. Ficamos parados, reduzidos à capacidade do sentido do tacto, facto tão redutor na projecção das nossas acções de movimento de trabalho e lazer, que nos faz sentir indefesos, incapazes e limitados. A LUZ é, por isso, muito querida e bem acolhida quando brilha e dá côr e encanto às nossas vidas, no rolar da sua duração. Porém, esta LUZ vinda da electricidade, vinda do sol ou de qualquer outra fonte não é a única. Há uma outra Luz que brilha nas nossas existências e que ninguém, mesmo ninguém, sabe de onde vem. Essa LUZ especial dá-nos força interior para amarmos, para empreendermos acções de trabalho particular e social e conduz-nos também para a prática do Bem. Para a prática de um Bem, expresso que está neste pequenino texto, escrito por alguém crente num espírito superior e divino que transcende toda a nossa compreensão e racionalismo: Onde houver ódio que eu leve o amor Onde houver ofensa que eu leve o perdão Onde houver discórdia que eu leve a união Onde houver dúvida que eu leve a fé Onde houver erro que eu leve a verdade Onde houver desespero que eu leve a esperança Onde houver a tristeza que leve a alegria Onde houver trevas que eu leve a LUZ

É esta LUZ que nos sensibiliza para irmos ao encontro de pessoas a quem tudo falta, ao encontro de gente igual a nós mas de quem esta LUZ se ausentou. Nós, feirenses, somos sensíveis ao que se passa na nossa freguesia e correspondemos com respeito a situações sociais menos fáceis e mais tristes de nossos concidadãos. E nós, as Vicentinas da Conferência de S. Vicente de Paulo da Imaculada Conceição de Santa Maria da Feira que conhecemos e acompanhamos bem de perto muitas famílias com enormes dificuldades económicas, para as compreender, acompanhar e auxiliar estamos muito reconhecidas às pessoas da nossa terra. A todos queremos agradecer o trabalho conjunto, activo e presente, conseguido numa caminhada de confiança e entreajuda constante. Muito sensibilizadas, agradecemos ao Sr. Padre Eleutério ao Sr. Presidente da Junta de Freguesia, catequistas, frequentadores das missas da Igreja Matriz e da Capelinha de Campos, a todos os que nunca recusam uma oferta quando lhes pedimos auxílio, algumas delas até a viverem fora da Freguesia da Feira mas cujo coração não deixa de amar e sentir feirense e ainda a todas as pessoas que nos entregaram os seus donativos. Perante esta colaboração amiga e desinteressada só temos de dizer muito e muito obrigado. Mais uma vez lembro um ditado antigo e popular repleto de sentimento humano e profundo na sua meditação: Mãos que não dais O que é que esperais? Profundamente reconhecidas e agradecidas a todos os nossos benfeitores, somos a: Alcide Brandão, Santa Maria da Feira (CONFERÊNCIA DE S. VICENTE DE PAULO DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE SANTA MARIA DA FEIRA)

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