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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

26 Maio 2014

PSD repete vitória em Arrifana

Nº 5866

€0,60 (iva inc.)

Entrevista “Se não formos aceites na Viagem Medieval, teremos um ano catastrófico” Jorge Maga-

pág. 06

lhães, presidente do CD Fiães pág. 04 e 05

S. João de Ver Novo arruamento da freguesia volta à discussão na reunião de Câmara pág. 08

Delfim Silva foi reeleito presidente da Junta de Freguesia de Arrifana. Conquistou mais votos do que a 29 de Setembro do ano passado, mas ainda assim não garantiu a maioria. Contudo, ganhou mais um mandato e vê a tarefa da coligação facilitada.

Imaginarius supera as melhores expectativas pág. 12 e 13

Argoncilhe

Nesta edição mostramos-lhe o mundo dos bebés

Especial bebés

Escola das Cavadas vai mesmo ser vendida em hasta pública pág. 09

(Re)descobrir Aprender a ler aos 74 anos para gerir a mercearia pág. 03

Futebol Juvenis do União de Lamas sagram-se campeões e sobem à divisão nacional pág. 19


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Carta Aberta aos eleitos do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia de Mozelos Escrevo-vos esta carta, em resposta ao comunicado que andaram a entregar em “porta a porta” com o título “Mozelos, terra de quem?”, tendo absoluta consciência que muitos dos dos que vos elegeram não concordam com o seu teor, como já tiveram o ensejo de me comunicar. Os eleitos do PS, perdoem-me o desabafo, vivem numa redoma de vidro, achando que o mesmo é opaco, e que os Mozelenses não vislumbram as vossas contradições, inverdades, e muita maledicência. No vosso comunicado, começam por fazer uma análise dos resultados eleitorais. Pecam pelo tempo tardio, mas relembro-vos que o PSD ganhou as eleições, ainda que sem maioria absoluta. Talvez o PS pretendesse um impasse como sucedeu em Arrifana ou em Lobão, que vão a votos nos próximos tempos…. Agrada-me, dizer, que ao contrário da vossa posição, o CDS/PP soube interpretar a vontade popular e garantir a governabilidade da freguesia… a bem dos Mozelenses!!! Não lembra ao diabo, indicar alguém para Presidente da Assembleia de

freguesia, sem sequer falar com o interessado!!!!! E, depois de saberem que havia sido celebrado um acordo entre o PSD e o CDS/ PP, para assegurar a governabilidade da nossa freguesia. Isto é o quê???? , seguramente uma peça de teatro de 3ª categoria. Só não sei quem é o “ensaiador”!!!, mas sugiro humildemente que faça mais “workshops”! Galopando na vossa maledicência afirmam que “até já fecharam os correios!!!!”. Que se saiba Mozelos continua ter serviços postais e dizem até com melhor atendimento. A questão da marcação da assembleia extraordinária. Escusome a reiterar aquilo que vos foi transmitido no local certo, na própria assembleia de freguesia e já anteriormente por correio electrónico (aquilo a que chamam internet), desafiando-vos a divulgar o seu teor, para cabal esclarecimento. Falemos então da Unidade de Saúde de Mozelos. Ao abandonar a sessão da assembleia, convocada a vosso pedido, sem discutir a questão da unidade de saúde de Mozelos, conseguiram

os vossos intentos… não discutir nada com substância, não apresentar propostas concretas… apenas criar alarido. Relembro que na altura da campanha eleitoral o Partido socialista fez entregar um comunicado, apelando a que os Mozelenses não “abandonassem” a nossa unidade de saúde, por forma a permitir a concretização de uma unidade de saúde familiar, que mereceu a concordância de todas as forças politicas. Agora, alguns meses depois, na última assembleia, quando o PSD e o CDS/PP apresentaram uma moção de protesto contra o facto dos utentes da unidade de saúde estarem a ser contactados pelas USF das freguesias vizinhas, para abandonarem a Unidade de Mozelos e pediam às entidades competentes a substituição do médico aposentado… o que é que fazem??? Abstêm-se!!!!, Que falta de pudor, depois do Sr. Presidente da Junta de Freguesia ter apresentado todas as iniciativas que foi desenvolvendo, para manter a prestação de cuidados de saúde em Mozelos e, ter apelado ao consenso e à

unidade dos Mozelenses, para que se inscrevam e não abandonem a unidade de saúde…. Não, Isso deixou de ser importante. Se a proposta vem do PSD, então não podem votar a favor!!!!, mais parecem uns verdadeiros anarquistas catalães (há governo??? Sou contra!). Mais, a vossa faceta de “Frei Tomás” (olha para o que ele diz e não olhes para o que lhe faz) resulta também de alguns dos elementos do PS que não estão inscritos na nossa unidade de saúde e recusam-se a voltar!!!! Por mim, continuo a não perceber porque tanto declamam a vontade do consenso e da união, quando neste assunto de primordial importância, tomam uma posição se não de confronto, pelo menos de distância… de costas voltadas para os interesses de todos os Mozelenses. Quanto aos fundamentos que apresentei, para não incluir na ordem de trabalhos da sessão da assembleia extraordinária, o assunto requalificação do arraial, saíram reforçados, com a posição que tomaram na última sessão da assembleia de freguesia, a

propósito do relatório e contas referentes ao exercício de 2013. Naquela altura abandonaram a sessão, porque era assunto mais importante que a questão da unidade de saúde de Mozelos. Agora, dias depois, não vi fazer quaisquer pedidos de esclarecimentos, que ora suscitam a esse respeito… como a questão da pedra…???. Fiquei com a impressão que se mostraram satisfeitos com os esclarecimentos dados pela junta de freguesia quanto do valor dos donativos, do custo da obra…, mas se calhar enganeime e, em vez de esclarecidos, ficaram “empedernidos”, tanta foi a pedra que caiu no charco.. Termino, citando Fernando Pessoa, do “Livro do Desassossego”: “QUERER NÃO É PODER. QUEM PÔDE, QUIS ANTES DE PODER SÓ DEPOIS DE PODER. QUEM QUER NUNCA HÁ-DE PODER, PORQUE SE PERDE EM QUERER”. O Presidente da Assembleia de Freguesia de Mozelos, António Eusébio Coimbra Amorim

Não baixar os braços

Não respeitar o direito às diferenças, é não gostar da democracia

Ao contrário do título do presente artigo, começo por comentar o trabalho da responsabilidade do Sr. Paulo Alves de Milheirós de Poiares que mereceu o meu maior respeito pela qualidade e pertinência nas “críticas” produzidas neste semanário. Respeitosamente fustigou o Partido Socialista por não ter defendido a remunicipalização dos serviços de água s e saneamento. Na qualidade de Vereador da Câmara Municipal e assumindo a responsabilidade que caracteriza os Vereadores dos PS, lamentamos não poder defender o regresso dos Serviços de água e saneamento à Câmara

Municipal, visto a situação ser irreversível financeiramente, dado que a indemnização a pagar à concessionária (Indáqua ) é da ordem dos 100 milhões de euros, dinheiro inacessível aos cofres da Câmara. Todavia a crítica é justa, mas é oportuno dizer que esta situação acontece, porque o PSD durante vinte anos (19761996) não fez investimentos em abastecimento de água e saneamento básico. Caso tivesse feito 3-4 % em cada ano, em 1996, teria 80 a 90 % de saneamento no concelho e não necessário privatizar os serviços de água e de saneamento!..Porém, as críticas feitas com objetividade na defesa de ideias e de projetos políticos próprios, merecem ser reconhecidas e respeitadas. O respeito pelo direito à diferença, é um valor democrático. O mesmo não se pode dizer acerca de um comunicado feito pelo Presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver, que de forma

insolente, soez e trauliteira, atacou dois vereadores do Partido Socialista, por estes terem pedido esclarecimentos à forma como estavam a decorrer trabalhos numa obra em S. João de que é fiscalizada pelos serviços técnicos da Câmara Municipal. Quando se esperava que as informações às questões levantadas, fossem fornecidas na Câmara, eis que surge na imprensa local, o vergonhoso comunicado acima referido através de uma cultura caceteira, de caneladas traiçoeiras, a propósito de eventuais diferenças de opinião, se foi esse o caso!... Naturalmente que o assunto foi tratado em reunião de Câmara Municipal. Aí, devia ter sido local próprio onde esse Presidente de Junta, podia e devia pessoalmente tirar todas as dúvidas levantadas e pedir todas as explicações que entendesse pertinentes. Este procedimento teria evitado a imundície espalhada na praça pública, mas só possível, caso

tivesse “dignidade” para o cargo que ocupa. Esteve presente em duas reuniões de Câmara onde estranhamente se manteve calado. Concluindo, registamos uma atitude indigna sem respeito pelo direito à diferença. A terceira parte deste artigo é dedicada à recusa da maioria da Câmara Municipal em autorizar a cedência provisória das instalações da antiga Escola das Cavadas em Argoncilhe à “Associação “Ajuda e Colo”. Esta, embora fazendo parte do Forum Social da Freguesia, reconhecida com um trabalho social interessante, não faz parte da rede concelhia!...ou seja, não está sob a alçada dos serviços municipais. Não sabemos se foi por opção, mas se foi, esse direito de liberdade de estar na sociedade, não pode merecer a exclusão, apesar de ser a única candidata que reunia condições para usufruir das instalações da antiga escola primária para atividades ocupacionais. Mesmo

assim, não foi suficiente, a Câmara prefere trocar o edifício da Escola em patacos, vendendo-o a um particular, deixando Argoncilhe sem um espaço de próprio para a Vila a troco de interesses estranhos!... Este espaço está na memória de centenas ou milhares de Argoncilhenses, pois aí aprenderam as primeiras letras. Aí cresceram e hoje assistem ao desaparecimento ou destruição desse património gravado nas suas memórias. Também aqui o direito à diferença da associação humanitária “Ajuda e Colo” não mereceu o respeito de parte da Câmara Municipal. Quem não respeita o direito à diferença, não se sente bem com o regime democrático!...Assim temos um novo ciclo em Santa Maria da Feira. António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

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Correio da Feira 26.MAI.2014

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Louredo // Grandes superfícies roubam clientes aos pequenos negócios

Aprender a ler aos 74 anos para gerir a mercearia

Nunca a deixaram ir à escola, mas Natércia Oliveira batalhou por este desejo antigo e, assim que a oportunidade surgiu, inscreveu-se nas aulas de alfabetização do Centro Comunitário de Louredo. Agora, já consegue passar recibos e tratar da sua mercearia sem precisar de ajuda. Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Nascida nos Carvalhos mas criada no Vale, Natércia Oliveira começou muito cedo a contribuir para o sustento da casa. “Comecei a trabalhar com seis anos, a buscar achas à serra. Trazia-as para o largo onde havia um senhor que as comprava” – conta Natércia Oliveira. Acompanhada dos quatro irmãos, seguia monte acima, monte abaixo, atrás da mãe. “Junto dela, estávamos protegidos. Éramos como um enxame de abelhinhas atrás dela” – diz Natércia Oliveira. A ida do pai para o Brasil contribuiu para esta precoce incursão no mundo do trabalho. “A minha mãe ficou sozinha connosco e não nos podia pôr na escola” – comenta Natércia Oliveira. Mais tarde, no entanto, alguns dos irmãos conseguiram esse privilégio. “O meu irmão aprendeu a ler com um sapateiro, para escrever para o meu pai, e a minha irmã mais nova foi obrigada a ir para a escola” – recorda a popular, frisando, contudo, que a irmã estava bastante limitada. “A minha mãe não a deixava ir sempre porque precisava de nós a trabalhar, a ir buscar achas à serra, à cabeça, para ganhar dinheiro para o pão. Ela só ia à escola dia sim, dia não” – diz Natércia Oliveira, comentando que, ainda assim, a irmã “tinha uma memória muito boa”. “Perguntava aos colegas “O que fizeste hoje?” e pedia “Ensina-me a escrever Maria, Rosa, Ana”. Enquanto não conseguisse escrever, não deixava aquilo. Ela aprendeu a ler assim” – afirma a popular.

Nunca a deixaram ir à escola, mas ela persistiu

Natércia Oliveira, como uma das irmãs mais velhas, não teve a mesma oportunidade, mas manteve o desejo de aprender a ler e escrever. Quando se casou, mudou-se para Louredo com o marido e, à primeira ocasião, pediu-lhe para ter algumas aulas. “Apareceu aqui a escola à noite, mas ele também nunca me deixou ir. Dizia-me “tivesses ido em pequena”. Portanto nunca fui para a escola” – lamenta Natércia Oliveira. Quis o destino que, aos 74 anos, agora viúva, a popular encontrasse finalmente a possibilidade de concretizar o seu sonho de criança. “O padre anunciou na igreja que havia professoras que ensinavam quem quisesse. Aproveitei logo” – recorda. Começou então as aulas de

alfabetização no Centro Comuni- Oliveira. Graças às aulas de alfatário de Louredo, que frequenta, betização, a popular já consegue sempre que pode, às terças e gerir a mercearia sozinha. “Queria quintas-feiras, à tarde. Nesta saga, fazer o meu trabalho na mercearia ajudam-na os vizinhos, professores e comecei a puxar para ver se reformados que lhe dão aulas, e a conseguia ler as letras nas embasobrinha, que trabalha no centro e lagens. As aulas ajudaram muito, agora sou eu que faço os meus lhe dá boleia. Grande parte deste desejo de livros. O freguês leva arroz, massa ou açúcar e eu escrevo aprender prende-se tamlá no recibo. Quando bém com a sua penão entendo bem, quena mercearia, vou ao livro das situada na Rua do aulas. Estou Emigrante, em “A minha mãe toda contente” Louredo. Natérficou sozinha con- – afirma, admicia Oliveira semtindo, contudo, pre teve alguma nosco e não nos que “ainda lhe dificuldade em podia pôr na escusta muito jungerir o estabetar as letras”. lecimento mas, cola” com a morte do marido e o cresciFregueses mento das filhas, as pediram coisas agravaram-se. “Tenho para não fechar uma mercearia há 44 anos, sem Há 44 anos que tem negócio, mas saber ler. Eu fazia as contas de só há 33 é que abriu a mercearia cabeça e as minhas filhas, quando em sua casa. O primeiro estabelevinham da escola, e o meu marido, cimento que teve ficava no centro que sabia ler e escrever, iam-me da freguesia e a comerciante não ajudando e apontavam o que era esquece esses tempos. “Os frepreciso no livro. Depois fiquei sozi- gueses vinham mas não pagavam nha e a minha filha mais velha, que logo, isso era uma agulha num mora noutro lugar, tinha de vir cá. palheiro. Passavam-se semanas” Era complicado” – refere Natércia – lembra, contando que, apesar de

não saber ler, conhecia o nome das regulares que a procuram “na hora clientes regulares. “Tinha a noção em que é preciso pôr qualquer onde estava o nome e apontava coisa na panela”. A mercearia está a despesa ao lado” – afirma. A bem recheada: há bebidas de toda certa altura, a senhoria do prédio a espécie (água, cerveja, sumo); quis “ficar com a casa para o neto alimentos que apelam à gula (bolalá viver” e Natércia teve de se chas, cereais, marmelada) e outros mudar. “Estava com a ideia de usados no dia-a-dia (arroz, massa, acabar mas as minhas freguesas ovos); e alguns produtos domésticos, como detergentes ou não quiseram. Disseram logo “faça uma mercechampôs. “Não gosto de ter as prateleiras aria em sua casa”. vazias” – salienta Na altura, fiquei Natércia Oliveireticente porque “Tenho uma ra. Se não for pensava que não mercearia há 44 pelos produtos, tinha sítio, mas elas insistiram, vale a pena vianos sem saber sitar esta Loja garantiram que ler” do Pinheiral vinham todas copara relembrar migo. Então feztempos antigos. se um projecto e construiu-se o salão” Há candeeiros de várias lâmpadas, uma – diz Natércia Oliveira, balança de mercado, uma olhando para fora da pequena mercearia. “Antes aqui em cima máquina de costura e um quadro era monte. Esta estrada tem 35 na parede, com 28 anos de exisanos, estou cá há 33” – refere. tência, que lembra os fregueses A comerciante admite, contudo, que pediam fiado. “Vou fazer 75 que o negócio hoje está mais anos em Agosto e o trabalho foi parado porque as grandes super- muito, desde criança. Ainda não fícies roubaram os clientes. “Tenho fechei porque gosto disto. Vou poucos fregueses, os mercados conservando a lojita e tratando das grandes levaram tudo” – lamenta, minhas plantas” – remata Natércia mantendo, ainda assim, os clientes Oliveira.


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Fiães // Jorge Magalhães, presidente do Clube Desportivo de Fiães

“Se não formos aceites na Viagem Medieval teremos um ano catastrófico” A liquidar dívidas contraídas pelas anteriores direcções, a actual equipa de trabalho do CD Fiães tem grandes projectos para o futuro. A residir em casa nova, e com excelentes condições para a prática de voleibol, a única dificuldade reside na obtenção de receita para a associação. Intitulando-se como uma equipa de trabalho e não de peditório, a direcção, liderada por Jorge Magalhães, tem confiança de que, à semelhança do ano anterior, lhe seja atribuída uma taverna na Viagem Medieval. Esta é, segundo o dirigente, de facto, a melhor forma de financiamento para os projectos em mente. Texto: Sónia Sá Pinheiro Fotos: Albino Santos

minar de um sonho de quanto tempo?

no bom caminho.

E o momento da inauguração foi Há quanto tempo esta direcção É um desejo pensado há muitos um grande marco no historial está em funções? anos pela antiga Junta de Fregue- desta colectividade? Esta direcção, com este presiden- sia e, posteriormente, pela Câmara O clube ficou muito triste com a te, está no segundo ano. Já tive Municipal. Penso que o sonho inauguração porque foi, praticacomo vice-presidente dois anos e deste pavilhão terá, seguramente, mente, uma inauguração política, agora estou como presidente. Te- 12 anos. O nosso pavilhão estava esquecendo a desportiva. Foi com mos também a secção de BTT com muito desagrado e estava mais muita mágoa que vimos pessoas e cerca de 20 ciclistas inscritos, que do que na hora de termos uma instituições serem esquecidas, pois é uma modalidade nova. E também casa nova. um pavilhão como este, com contemos o Ténis de Mesa, embora dições excelentes e únicas para a ainda não esteja activa, porque não O que é que atrasou? prática do voleibol, teria que ser tínhamos as condições necessá- O de sempre a falta de dinheiro. divulgado a nível nacional. Temos rias para a prática da modalidade. Havia dinheiro comunitário para um pavilhão com um piso dos meMas já está inscrita na associação construir este pavilhão e por isso lhores do país e mesmo ao nível como nova modalidade. E temos a Junta fez pressão sobre a au- internacional. E prova disso é que outros projectos: a ginástica de tarquia local para avançar com o ainda esta semana tivemos aqui a manutenção e o karaté, que projecto. E cá o temos. Houve treinar a selecção feminina. E, sem já foi modalidade do alguma polémica mas dúvida, os elogios ao pavilhão são clube, e vamos fazer este tipo de obra é dos melhores. O que gostaria era Problemas todos os esforços mesmo assim. de lembrar ao poder político local para voltar a imque o Clube Desportivo de Fiães políticos, abanplementar estas De que polémi- é o clube com mais história da dono da obra pelo duas modalidacas cidade, não só pelo seu passado empreiteiro e escolha falamos? de no clube. como pelo presente. Actualmente, do local foram os en- Numa primeira militamos na segunda divisão naQuantas pessofase foi o sítio. cional, tendo nos últimos anos distraves à contrução as fazem parte Achavam que o putado a pole de subida à primeira do novo Pavidesta direcção? local não era o ide- divisão e por isso merecemos mais O núcleo forte é al mas, na altura, atencão e dedicação, visto que lhão composto por nove não havia mais ne- o clube tem elevado o nome da pessoas. A maioria são nhum que não este. E os cidade de Fiães pelo país fora. E, pais de atletas e depois alguns já projectos comunitários têm que ser agora, estou convencido de que, vinham de direcções anteriores e agarrados na hora e acabou por com estas excelentes e magníficas fomos ficando e falando com al- se decidir fazer aqui. Se não fosse condições, vamos elevar o Clube guns pais. Somos um grupo muito aqui, já não teria sido feito nada. Desportivo de Fiães, a cidade e o coeso e trabalhador. As tarefas Depois a capacidade de lotação concelho de Santa Maria da Feira estão muito bem divididas. O pre- também foi uma das principais ao mais alto patamar do voleibol sidente trata da parte burocrática polémicas e, por fim, o próprio nacional. e os restantes da organização de construtor que não finalizou a obra. equipas e festas. Ninguém tenta Depois surgiram ainda algumas A “casa” está pronta? passar por cima de ninguém. questões políticas que atrasaram Temos aqui condições. Balneábastante a obra sensivelmente rios excelentes, três campos, três cerca de um ano. salas, uma delas para o O que é que vos motivou a agarténis de mesa e outra rar a liderança do clube? Entretanto, estão para a musculação. “PretenÉ o amor à terra e ao clube. Eu satisfeitos? O E é aqui que tedemos chamar não nasci com o voleibol no san- q u e s i g n i fi c a mos ainda uma novos atletas para gue mas a minha vice-presidente para o clube lacuna. A mussim. Praticou muitos anos isto, foi esta obra? culação é uma o clube e apostar na criada dentro do pavilhão, é filha Sim. O futuro actividade funformação, só assim de jogador, dirigente e treinador está aqui. Esdamental para teremos sucesso no e cresceu nisto. Só que sozinhos tamos aqui para a prática deste não conseguimos levar isto a bom i n c e n t i v a r a s desporto e as máfuturo” porto e portanto foi vontade de um p e s s o a s . A g o r a quinas que temos, conjunto de pais de atletas unirem- temos que criar as actualmente, são as se e andarem para a frente com a condições para evoluir. mesmas que o clube associação. Já tivemos mais equipas e adquiriu há mais de 50 anos. escalões outrora. Agora já não E, neste sentido, estão totalmente tínhamos porque o próprio pavi- desadequados. Em todo o caso Este pavilhão é recente. É o cul- lhão não o permitia mas estamos estamos a pensar que, aquando da


Correio da Feira 26.MAI.2014

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Maia. Deu o salto e vai voltar às subida de divisão e a aposta na origens. E estamos a tentar apostar formação, onde é que vão busna formação. Temos cerca de 80 a car receita para os atingir? 100 jovens a praticar voleibol e em Nós não somos uma direcção de dois anos temos que, no mínimo, pedir, somos uma direcção de E que actividade tem actualmen- duplicar esse número. Com este trabalho. Posso-lhe dizer que o Dr. te o clube? treinador, e que fará também a Emídio Sousa nos pediu a subida Temos uma equipa sénior mascu- coordenação da formação, temos de divisão e de facto não é difícil de lino, no Campeonato da segunda garantido este objectivo. Depois a atingir. Estamos é preocupados divisão e Taça de Portugal; temos há os seniores, já contratamos com o dinheiro. Posso-lhe dizer iniciados; infantis femininos e minis quatro novos jogadores para a que, no ano passado, salvamos a masculinos e femininos. Os minis A equipa, porque temos que pôr os nossa época e conseguimos atingir são mistos e os minis B são duas seniores a mexer e a fazer melhor os objectivos pela colaboração e presença, do nosso clube, equipas de cada um dos sexos. para que se comece a fana Viagem Medieval. lar no voleibol, não só Foram 11 dias muito Sempre foi assim? em Fiães, como em “É sempre intensos em que Já tivemos mais. Neste momento, todo o Concelho. a direcção trabapegamos no clube numa fase Somos a única preocupante noite e dia. complicada. Tentamos reestru- associação do uma direcção pro- lhou E o resultado foi turar o clube economicamente e, Concelho a pramuito satisfatóagora, vamos estruturá-lo a nível ticar esta modajectar um futuro rio. E este ano de competição. lidade e há que com uma dívida é extremamenganhar espaço. te fundamental a E de que forma pretende dinami- Os seniores têm às costas” nossa presença. zar o espaço? muita mais visibiÉ uma excelente forNeste momento, ainda estamos lidade no desporto e ma de nos financiarmos. um pouco parados porque o pa- é isso que traz os jovens Como sabemos que não será fávilhão foi inaugurado há cerca de para a modalidade. Basicamente, um mês e estamos em vias de neste contexto desportivo, é esta cil conseguirmos o apoio financeiro assinar um protocolo com a CM a forma de dinamização preten- de que precisamos, através de um patrocinador, ou pela autarquia, que nos vai dar a mais-valia para dida. fazemos a aposta neste evento. fazer qualquer coisa porque ainda nem sabemos em que moldes vai Mas as dívidas não foram da res- Fizemos um excelente trabalho no ano passado. Fomos elogiados, ser gerido este pavilhão. Se é o CD ponsabilidade desta direcção? Fiães, se é a Câmara Municipal. A direcção realmente está preo- tanto pela vereadora do Desporto Ainda não sabemos nada sobre cupada. É preocupante um presi- como pelo Dr. Paulo Sérgio, da isso. Só a partir daí é que podemos dente e uma direcção saber que Feira Viva, e por isso nem nos começar a pensar nas modalida- temos uma dívida à costas e que passa pela cabeça não sermos des novas e puxá-las para a frente, a qualquer momento nos pode seleccionados para a presença na que é esse o nosso objectivo. Pre- trazer problemas. Já pagamos uma Viagem Medieval este ano. Posso tendemos trazer o maior número dívida muito volumosa e tivemos mesmo dizer que se não formos de modalidades possível. o apoio de algumas pessoas para aceites na Viagem Medieval, tereultrapassar essa fase negra do mos um ano catastrófico. Seria um E será agora possível cumprir os clube, porque a dívida já estava em revés nas nossas ideias, e nos nosprojectos a que se propõe? vias de justiça quando foi paga. E sos projectos, a não participação. Agora, temos o problema de todas temos outra de um ex-presidente Aqui não há voluntários, é a própria as associações, que é a questão que também nos deixa preocupa- direcção que trabalha. financeira. Tivemos que reestru- dos com ela. É sempre preocupanturar o clube financeiramente. te uma direcção projectar um futuro E o que é que acontece se não Infelizmente, tivemos dois ex- com uma dívida às costas que não conseguirem a presença neste presidentes que deixaram o clube foi feita por ela. Mas a dívida é do evento? muito tremido e optamos por rees- clube e temos que tentar viver com Se este ano, por algum motivo, não formos contemplados, vai ser truturar o clube. Neste momento, ela e liquidá-la. muito difícil aguentar a época. Ou já pagamos uma dívida muito alta e temos uma outra por pagar, que Mas podemos saber quais os aparece um patrocinador que coné a única coisa que nos falta liqui- motivos que levaram a essa siga igualar a receita da Viagem Medieval, e aqui só vejo a Câmara dar. E agora com esta nova casa, dívida? temos excelentes condições mas Foi má gestão. Gastar dinheiro com Municipal, ou então ponderamos temos que dinamizar o voleibol, uma gestão própria e esbanjar com realizar uma Assembleia Geral mas para isso é preciso dinheiro. jogadores, treinadores e outras coi- para formar nova direcção. Dinheiro para a formação, para sas, numa clara atitude de “posso, contratar seniores que dignifiquem quero e mando”. O mundo mudou Está a tentar dizer que a direcção a casa atingindo, nomeadamente, e o desporto também. E tem que actual se irá demitir do cargo? a primeira divisão e apostar num haver responsabilidade das pes- Sim. Nós temos imensas ideias e treinador. Estamos agradados com soas. A direcção e o presidente projectos. O voleibol não tem receias instalações mas agora levanta- têm que ter noção do que está a tas e só conseguimos cumprir com se o problema financeiro. fazer, porque está a trabalhar aquilo a que nos propusemos se Andamos há cerca de com o dinheiro das pes- tivermos fonte de rendimento para três anos nos prisoas, das instituições. aguentar a temporada. E aqui terá “A direcmeiros lugares a Infelizmente há pes- que ser a Viagem Medieval. Por ção e o presidenlutar na poule. soas que vêm para isso, se não formos contemplados, Temos tido o te tem que ter noção o desporto fazer não será possível mantermos esta apoio da CM, coisas em grande, direcção. Terá que vir alguém com do que está a fazer, da Junta, tee quem paga é apoio financeiro para suportar o porque está a trabamos alguns o clube. É pena clube e aguentar com as dívidas patrocinadoque isso aconte- que vêm de trás. Nós não pedilhar com o dinheiro res, mas isso ça. Infelizmente, os mos dinheiro, pedimos trabalho. das instituições” exemplos não chega. Consão muitos E, sem isso, este clube não tem tratamos um treinano nosso Concelho e futuro. Creio que um dos grandes dor do melhor que há a espero que a crise leve as requisitos, na contemplação das nível nacional para a formapessoas a terem mais consci- tavernas, é a prestação nos anos ção – Rui Pedro – é prata da casa, ência quando tomam conta de uma anteriores e, como fomos, francamente, elogiados, acredito que é de Fiães, nasceu cá e fez toda associação. iremos conseguir. a formação aqui e ganhou agora a Taça de Portugal pelo Castelo da Sendo os vossos objectivos a e nos vá equipar a sala com as máquinas necessárias. Em todo o caso, temos também uns balneários feitos para o futebol.


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Delfim Silva promete sentar-se à mesa com os representantes dos outros partidos

PSD ganha mas volta a não conquistar a maioria

29 Set 2013 Percentagem

25 Mai 2014 - Votos

35

1200

30

25

20

1000

15

10

800

5

0

BE

CDU PSD

UPA PND

Delfim Silva, candidato do PSD, foi novamente eleito para assumir os destinos da freguesia, mas, tal como a 29 de Setembro, não conseguiu a maioria. “Tive sempre a percepção que a maioria absoluta era quase impossível” – salientou o eleito, considerando ter atingido os objectivos a

Rui Ferreira 844 votos

João Pinheiro 163 votos

que se propôs, ou seja, aumentar a votação e conseguir mais um elemento na lista. O social-democrata adianta, desde já, não ver motivos para que não haja uma boa convivência entre os partidos e dá exemplos. “Trabalho na Comissão Administrativa com Rui

“A população reforçou os votos no PSD que vai ter de trabalhar para demonstrar que é melhor do que nós” – comentou Rui Ferreira, candidato do PS à Junta de Freguesia de Arrifana, logo após a divulgação dos resultados. O socialista endereçou felicidades ao vencedor – Delfim Silva -, salientando: “há que respeitar os processos eleitorais”. Com um total de 844 votos, o candidato “rosa” disse ainda: “fizemos o nosso melhor trabalho”.

“Foi pena não se ter virado a página” – lamentou o candidato da UPA (Unidos Por Arrifana). João Pinheiro que, nestas eleições perdeu o seu lugar na Assembleia de Freguesia de Arrifana, salienta, que “o grupo não deixará de exercer a cidadania”. João Pinheiro confessa, contudo, que o resultado não foi uma surpresa e destaca: “Temos a consciência tranquila relativamente àquilo que fizemos. Lutamos para que Arrifana mudasse”.

Ferreira e acredito que ficou com percepção que não queremos mandar, queremos trabalhar para o bem de Arrifana”. Assim sendo, Delfim Silva promete que vai procurar o melhor caminho para a solução, “com a ajuda de todos”. “Agora há que arregaçar as mangas para le-

Alcino Monteiro 292 votos

Antero Resende 844 votos

PS

CDS

600

Brancos Nulos

varmos Arrifana ao patamar que ela merece” – reforça o social-democrata, considerando, contudo, que o tempo perdido nestes meses de impasse “dificilmente será recuperado”. “Mas vamos manter esperança no futuro e com ajuda de todos vamos levar o projecto por diante”, agradecendo aos eleitores a confiança que depositaram em si. “Tinha a percepção da luta titânica para trazer as pessoas a votar, porque estavam revoltadíssimas com a situação em que Arrifana se encontrava, já que a vontade expressa nas urnas não estava a ser respeitada” – conclui. O Delfim Silva destaca não ter medo do futuro e admite que uma reeleição

“Arrifana saiu a ganhar” – aponta Alcino Monteiro, do PND. O candidato viu o seu partido ganhar expressão e não esconde a sua satisfação. “Foi muito bom, estou contente por ser eleito novamente para trabalhar para os arrifanenses e lutar pelo seu bem-estar”. Alcino Monteiro diz-se disponível para coligações, até porque, trabalha com qualquer força. Por isso, não vê qualquer inconveniente em trabalhar com o PSD.

“Há uma bipolarização nítida dos arrifanenses na tentativa de resolver um problema que se vem arrastando há uns meses e, desta maneira, resolveramno” – frisa Antero Resende, candidato da CDU. Antero Resende frisa que “o PSD já poderá constituir junta e terá tudo para apresentar uma proposta de orçamento, expor as suas intenções e verificar depois se reúne apoio”. “Os arrifanenses foram sábios em resolver, de uma vez, o problema, que não se podia arrastar indefinidamente” – remata.

400

200

0

BE

CDU PSD

UPA PND aumenta-lhe as responsabilidades. “Temos de esquecer desavenças, voltar a dar as mãos e levar Arrifana onde ela merece” – diz, continuando: “vamos voltar a disponibilizarmo-

António Belo 170 votos

Mário Costa 55 votos

PS

CDS

Brancos

nos para conversar com todos, todos merecem o mesmo respeito”. “Conto com todos para que embarquemos no mesmo barco para remarmos para o mesmo local” – sustenta.

“Foi o resultado que a população escolheu e temos de respeitar” – diz António Belo, candidato pelo CDS, que, nestas eleições intercalares, conseguiu 170 votos. António Belo recorda que embora o PSD tenha recebido votação, ficou outra vez sem maioria. “Vamos ver o que daqui virá, certamente haverá uma conversa” – aponta centrista, frisando, contudo, que “só há acordo nas condições que já são conhecidas, ou seja, cedência por parte do PSD de um dos dois lugares no executivo para as funções de secretário ou tesoureiro”.

“Espero que as pessoas eleitas tenham o bom senso de resolver a situação da Junta de Freguesia de Arrifana” – comentou o candidato do Bloco de Esquerda. Mário Costa considera que os resultados eleitorais demonstraram uma vontade da população em resolver o impasse da terra e, por isso, concentrou os seus votos nos partidos maioritários PSD e PS. Quanto, ao seu partido, “a intenção do BE foi sempre trazer ideias diferentes


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Reunião de Câmara // Artigo de Amaro Araújo criticado

Novo arruamento em S. João de Ver no centro da discussão Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

O assunto foi abordado pelo vereador do PS, António Bastos, que requisitou a documentação, já pedida numa anterior reunião de Câmara, relativa ao novo arruamento que vai ligar a Avenida Francisco Sá Carneiro à Igreja Matriz, em S. João de Ver. O socialista tinha levantado algumas dúvidas sobre os custos e demora na execução da obra, chegando inclusive a perguntar a razão de esta ter sido orçamentada em 30 mil euros enquanto o procedimento foi a concurso por ajuste directo pelo valor de 149 mil euros. O vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, esclareceu que o valor de 30 mil euros era apenas relativo à rede de drenagem das águas pluviais, enquanto os 149 mil euros eram o valor global da obra. “Posso fazer-lhe chegar a medição completa com todos os elementos” – afirmou Vítor Marques. António Bastos realçou que “quem lhe tinha entregue as primeiras cópias, com aqueles valores, foi a Câmara”, ao que o vice-presidente, José Manuel Oliveira, respondeu que “o vereador apenas tinha pedido cópias de uma determinada parte do projecto”. “Não, pedi cópias de todo o procedimento” – refutou António Bastos, descartando depois o mal-entendido. “Os pormenores não interessam. O que me foi entregue, está entregue e, em tempo oportuno, entregarme-á o resto. Faço as leituras que entendo que devo fazer e o tempo dirá o que vai acontecer” – comentou o socialista.

José Manuel Oliveira reforçou o “equívoco” de números e o presidente da Câmara, Emídio Sousa, mostrou-se confuso. “Mas quer que lhe entregue tudo, ou não?” – questionou. “Eu pedi cópias do processo. Se não me entregaram os documentos completos, é outra questão. Na minha cabeça, não há equívoco nenhum” – reiterou António Bastos, dando o mote a uma prolongada discussão sobre este ponto.

“Este assunto tem de ser esclarecido”

Todos acabaram por dizer que não valia a pena “perder tempo” com a questão em debate e António Cardoso chamou a atenção para a necessidade de se clarificar os meandros do projecto do novo arruamento. “As coisas têm de ser esclarecidas. O papel do vereador é desejar a fiscalização, sob pena de o seu cargo de eleito local não estar a ser cumprido. Lamento, no entanto, toda esta polémica que se tem gerado” – afirmou, referindo-se ao artigo de opinião escrito pelo presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver, Amaro Araújo, em que este se “defendia” das declarações de António Bastos e António Cardoso sobre o arruamento em construção. O líder da Oposição, Eduardo Cavaco, fez questão de mostrar a sua posição. “Não podemos ter um presidente de junta a atacar os colegas da vereação. Para bem da verdade, este assunto tem de ser devidamente esclarecido” – salientou. Emídio Sousa reiterou que aquela era uma empreitada da Junta de Freguesia de S. João de Ver, “por sinal bem executada

e cumpridora com as regras”. “Como sabem, as nossas reuniões de Câmara são públicas. O presidente da Junta terá reagido àquilo que leu, em que se punha em causa a veracidade e transparência do seu trabalho, e respondeu como bem entendeu. Compreendam que não deve ser a Câmara a intervir neste assunto, devem ser os vereadores a falar directamente com o presidente da Junta” – sugeriu Emídio Sousa. António Cardoso reforçou que “todos temos obrigações acrescidas quando exercemos cargos públicos” devendo, sempre, ter “cuidado e respeito”.

“Quem não se sente, não é filho de boa gente”

“Todos os vereadores também

A resposta do presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver, Amaro Araújo, não tardou. “Disseram que andavam a ser achincalhados mas quem achincalhou foram eles. Levantaram suspeitas quando disseram que a obra era um montante (30 mil euros) que não correspondia à realidade. Quando mexem com a minha honestidade, naturalmente revolto-me. Dei resposta, mas não fui tão grosso quanto eles” – disse Amaro Araújo ao Correio da Feira, realçando que “não percebe o porquê da perseguição”. “Eu, quando fui presidente de Junta, nos dois primeiros mandatos, debaixo da bandeira do PS, era sempre uma pessoa muito honesta, não havia dúvidas. Será

que deixei de o ser pelo facto de me ter candidatado pelo movimento de independentes? Não sei qual é a dor, só eles saberão explicar” – salientou. Quanto à demora da obra, Amaro Araújo explica que “está a ser feita por fases”. “Neste momento, está parada. Ainda não tem água da rede, estou a ver se consigo que a Indaqua ou a Câmara coloquem a tubagem, para evitar andar depois a esburacar. Além disso, há um muro que é preciso deitar abaixo, e estou em negociações com a proprietária, para não ter de desviar a rua” – explica Amaro Araújo, sublinhando os constrangimentos financeiros. “Se me perguntasse se eu gostava que a obra andasse mais rápido, claro

que gostaria, mas temos de olhar à situação financeira, porque a Junta agora não tem dinheiro. Eu não faço obra se não tiver dinheiro” – frisa o presidente da junta. Amaro Araújo não compreende as frequentes interrogações sobre a obra na sua freguesia. “Não sei o porquê desta aflição, desta acusação, desta preocupação de andar sempre em cima da obra. Deixem-me trabalhar, deixem-me em paz, porque eu não me meto com ninguém. Não quero é que se metam comigo. E agradecia que esses senhores, quando tiverem dúvidas, me perguntem, que eu respondo. Não tenho nada a esconder. Nós trabalhamos com toda a transparência” – rematou.

Correio da Feira errou

António Cardoso suspende mandato por 90 dias ligação entre a EN1 e Pigeiros, através do PERM, onde o trânsito está interrompido; as propostas de alteração ao regulamento de estacionamento, que “urge adequar a uma melhor realidade”; e os 30 lotes sem utilização espalhados pelas zonas industriais do Concelho. “Espero ver isto resolvido até Agosto” – comentou. O socialista não esqueceu ainda “os processos de obras que continuam a não dar informação sobre a data de entrada”. “Tratase de um dado tão simples e tão importante, que não custa dinheiro e não mexe com progra-

“Às vezes parece” – respondeu Emídio Sousa. “A forma como os procedimentos são tratados é que merecem, da minha parte, algum repúdio. Se sinto que há um mau negócio, que prejudica o erário público, reajo como entendo. Estou de consciência tranquila porque acho que devemos ser directos, espontâneos, realistas e sérios, mesmo que isso venha a ferir susceptibilidades” – afirmou António Bastos, prosseguindo: “A democracia exige rigor e transparência. Estamos aqui para defender o povo e não para ser técnicos habilidosos com as palavras”. O presidente da Câmara encerrou a discussão. “Está a dizer que é sério e os outros não são. As palavras que utiliza são ofensivas” – rematou.

Amaro Araújo reage: “Não percebo o porquê da perseguição”

Câmara // Mário Oliveira será o substituto

A reunião de Câmara, da passada segunda-feira, foi a última a contar com a presença do vereador do PS, António Cardoso, que pediu a suspensão do seu mandato por 90 dias, para integrar outras funções de ordem política e desportiva, fora da residência. “Esta é a última reunião em que estou e, até voltar, gostava de ver algumas questões resolvidas” – afirmou António Cardoso. O vereador abordou temas recorrentes como a correcção no conservatório dos lotes na Zona Industrial de Romariz que estão implementados em Pigeiros; a

têm de ter cuidado com o que dizem. Quando não se usa uma linguagem mais cuidada, as palavras ferem e acontecem estas coisas” – explicou Emídio Sousa, recordando o caso da empreitada em Guizande, em que as declarações de António Bastos foram consideradas ofensivas pelo executivo PSD, e que levou a uma participação ao Ministério Público. “Quem não se sente, não é filho de boa gente. Tem de haver alguma contenção na linguagem, algum cuidado com os termos que usamos, e temos de ser capazes de nos ouvir e respeitar uns aos outros” – afirmou. António Bastos não se reviu nestas palavras. “A forma como me exprimo é simples e não é com o objectivo de atacar” – lançou.

mas informáticos, apenas com uma folha de Excel” – declarou. António Cardoso terminou a sua intervenção fazendo referência a alguns problemas com a rede de água e saneamento, nomeadamente nas freguesias de S. João de Ver e Pigeiros, que em outros locais ainda não está em completo funcionamento. “A Câmara é um espaço para colocar questões de interesse para o Concelho e espero ter feito isso” – rematou. Durante o período de suspensão, o substituto de António Cardoso será Mário Oliveira, do PS.

Na publireportagem com o título “Escola de Hidroterapia e Spa Carla Moreira abre agora na Feira”, publicada na última edição do Correio da Feira, por lapso foi referido que a escola ministrava licenciaturas em fisioterapia e enfermagem, o que não corresponde à verdade. É

ainda mencionado que tem uma pareceria com a Associação Empresarial da Feira, quando, de facto, é com a Associação de Solidariedade S. Gabriel. Além disso, a escola não fez, durante o Open Day, demonstrações de Ayurveda, mas sim de Tailandesa.

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Argoncilhe // Nenhuma das associações preencheu os requisitos

Escola das Cavadas volta à venda em hasta pública Arquivo

Daniela Castro Soares

de espaços do Município” e que a situação da associação pode sempre evoluir positivamente com o tempo. O socialista sugeriu que a Câmara cedesse a Escola das Cavadas à Ajuda e Colo “por um período de dois anos” com a condição de a associação “pertencer à rede social local” e celebrar pro-

tocolos com a Câmara, Segurança Social e Estado, “apresentando mensalmente a informação necessária”. “Era um benefício para as populações locais” – afirmou António Bastos. A vereadora Susana Correia concordou. “Há vários documentos em abono do trabalho desenvolvido por esta

associação junto dos cidadãos, no âmbito de camas articuladas, óculos gratuitos, cabazes. Devemos ceder o espaço e exigir este trabalho solidário, de acordo com os requisitos da Câmara” – salientou Susana Correia. O PS dividiu-se nesta questão, com Eduardo Cavaco e Isabel Machado a discordar dos colegas socialistas e a partilhar a visão da Câmara. “Entendo que não devemos entregar a escola a esta associação” – referiu Eduardo Cavaco. “Não se entrega, tendo em conta os pontos levantados pela Divisão Social. Depois de todo este tempo, a associação já devia estar regularizada e protocolada com a Segurança Social” – disse, por sua vez, Isabel Machado. Emídio Sousa anuiu. “As reservas de Eduardo Cavaco e Isabel Machado são as minhas. A informação da Divisão Social é clara” – declarou o presidente da Câmara, anunciando assim a não atribuição das instalações a qualquer associação. “Face à análise dos pedidos, retoma-se a hasta pública, marcada para o dia 4 de Junho, às 11h00” – referiu. António Bastos e Susana Correia votaram contra.

verdade, visto que temos tido, desde 2007, reuniões nesse sentido” – revela Rosa Castro, que persiste nesta procura por um espaço próprio para a associação. A venda em hasta pública foi então suspensa, as propostas das associações apresentadas e a Ajuda e Colo “disponibilizou toda a documentação solicitada pela Câmara Municipal”. A Divisão Social acabou, no entanto, por dar um parecer negativo à associação por esta não cumprir com os requisitos. “Sobre os protocolos com a Segurança Social, de momento não temos porque para a celebração de

qualquer protocolo será sempre necessário o parecer positivo por parte da Divisão Social. Sabendo nós que a resposta é negativa, entendemos que será mais difícil, para não dizer quase impossível” – explicou Rosa Castro. A presidente da Ajuda e Colo lamenta a decisão da Câmara e garante que a associação sempre se mostrou disponível para atender a qualquer pedido da autarquia. “Estando sempre prontos a cooperar na freguesia, e no Concelho, junto daqueles que mais precisam, e após documentos pedidos para análise e atribuição de ajudas, e fazendo-os

acompanhar das declarações da Junta de Freguesia de Argoncilhe e do contacto com as instituições que trabalham na área social, não percebemos a razão de certos procedimentos” – comenta a Rosa Castro, frisando a importância do trabalho da associação. “Mesmo com muitas dificuldades, continuaremos a trabalhar em prol dos mais necessitados, dando o cabaz alimentar mensal, conforme temos feito ao longo destes nove anos de existência, com o reconhecimento da Segurança Social como IPSS e como pessoa colectiva de utilidade pública” – afirmou Rosa Castro.

daniela.soares@correiodafeira.pt

O futuro da antiga Escola das Cavadas, em Argoncilhe, volta a passar pela venda em hasta pública, depois de as associações que se mostraram interessadas em ocupar o espaço não terem preenchido os requisitos necessários. Tinham sido apresentadas três propostas: grupo Elos, Clube Independente de Argoncilhe e Ajuda e Colo. Depois de uma “cuidada averiguação”, o presidente da Câmara, Emídio Sousa, apresentou, na última reunião do executivo municipal, os resultados. O grupo Elos não apresentou qualquer documentação e pode sempre usufruir de espaço na igreja de Argoncilhe para as suas actividades. O Clube Independente de Argoncilhe é um grupo recente de veteranos que praticam atletismo, com algumas provas de estrada na freguesia, e que “faz mais sentido” ser integrado na Associação Desportiva de Argoncilhe, que possui espaços com balneários. Por fim, a Ajuda e Colo recebeu um parecer negativo da Divisão Social por, entre outras razões, não ter protocolos

com a Segurança Social. “A associação não reúne condições para receber o espaço” – disse Emídio Sousa. O vereador do PS, António Bastos, sublinhou que “independentemente das dúvidas que existem relativamente a esta instituição, todos têm o direito de usufruir

Ajuda e Colo lamenta decisão da Câmara Segundo a presidente da Ajuda e Colo, “após várias reuniões com a Câmara Municipal para a cedência de escola em Argoncilhe, a resposta foi que as escolas da freguesia disponíveis seriam para formação, sendo que não poderiam ser cedidas, e a associação teria de aguardar”. No início do ano, Rosa Maria Castro reuniu-se com o presidente da Câmara e com a responsável pela Divisão Social e, mais uma vez, foi colocada em cima da mesa a questão da cedência de escola, em conjunto com o desejo de criar outras valências como apoio domiciliário

e casa de acolhimento. “Foi-nos dado como resposta que não existia essa necessidade pois no Concelho já haveria instituições suficientes para o fazer” – disse Rosa Castro ao Correio da Feria. Só quando a pretensão da Câmara de vender a Escola das Cavadas foi noticiada na imprensa local, dada a falta de associações interessadas em ocupá-la, é que Rosa Castro levantou a voz. “Com a informação de que nem a Junta nem as associações locais estariam interessadas na Escola das Cavadas, entendemos informar que tal não era

Santa Maria da Feira // Isvouga reforçou parcerias empresariais

Engenharia de Produção Industrial reforça potencial de investigação O Isvouga ( Instituto Superior de Entre Douro e Vouga), através da sua Unidade de Investigação, U3Is, estabeleceu um protocolo com o Centro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia Mecânica (CIDEM) do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP). Através deste protocolo, o Isvouga e o CIDEM promovem o intercâmbio de docentes e investigadores, com a partilha de laboratórios e competências nas mais variadas áreas da engenharia mecânica.

Com a assinatura deste protocolo, pretende-se estimular o sucesso dos estudantes da licenciatura em Engenharia de Produção Industrial, promovendo por esta via o prosseguimento dos estudos, bem como fomentar a investigação aplicada ao tecido empresarial da região EDV. Igualmente com o objectivo estimular a aprendizagem e promover a realização de trabalhos de carácter mais prático, a Licenciatura em Engenharia de Produção Industrial efectivou um conjunto de parcerias com algumas em-

presas de reconhecido prestígio e líderes de mercado: No âmbito da Simoldes, está a ser estudada a possibilidade da produção de painéis interiores para automóveis com revestimento em cortiça, existindo já protótipos. Para esse efeito, a Simoldes disponibiliza os seus laboratórios de ensaios, moldes e diversos materiais, sendo o projecto orientado pelo coordenador da Licenciatura, Nuno Loureiro. Por seu turno, com a Colep, uma das empresas fundadoras da

Fundação Terras Santa Maria, o Isvouga encontra-se a reestruturar os planos de manutenção numa das linhas de litografia e, graças ao acesso ao histórico da manutenção da empresa, encontra-se concretamente a analisar, redesenhar e a implementar os novos planos. Com a VICAIMA, outra empresa de referência nacional, sedeada em Vale de Cambra, está a desenvolver-se um sistema de monitorização do consumo de energia nas linhas de produção, usando os autómatos já exis-

tentes, reprogramando alguns canais e criando software próprio para a leitura e interpretação dos novos dados. Por último, com a empresa FLUIDICA, foi assinado um protocolo que se traduz pelo financiamento da aquisição de materiais e equipamentos que estão a permitir a criação de uma bancada laboratorial dos ciclos frigoríficos. Com este equipamento, será possível aos estudantes do Isvouga testarem e aprenderem, na prática, o funcionamento de um frigorífico ou de uma bomba de calor.


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Fiães // Encerramento da escola continua a dar que falar

EB1 do Soutelo vai mesmo fechar e alunos passam para Chão-do-Rio Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

A vereadora do PS, Susana Correia, mostrou-se preocupada, na última reunião do executivo municipal, com o encerramento da EB1 do Soutelo, em Fiães. “Quero perceber a decisão da Câmara de encerrar uma escola que há dois anos sofreu obras” – afirmou Susana Correia. A vereadora com o pelouro da Educação, Desporto e Juventude, Cristina Tenreiro, fez questão de frisar que “se estava a partir de um pressuposto errado, porque a decisão não compete à Câmara, mas sim ao Ministério da Educação”. “A Câmara só dá o seu parecer” – referiu. A vereadora explicou que a origem desta situação prende-se com a baixa natalidade no país, causa do número decrescente de alunos nas escolas. “Há dois anos, apercebemo-nos que, dada a diminuição do número de matrículas, Fiães não teria alunos suficientes para todas as escolas da freguesia” – elucidou, focando-se nas escolas de Soutelo e Chãodo-Rio. “No âmbito do estudo da rede escolar, percebemos que, a médio prazo, a continuidade das duas não era possível” – comentou. Foi então feita uma reunião com as Associações de Pais das duas escolas, o Agrupamento, a Junta de Freguesia de Fiães e a Câmara Municipal para determinar a melhor solução “uma vez que são escolas emblemáticas”. “O que pesou foi o número de matrículas. Nos quatro anos precedentes, Chão-do-Rio tinha tido mais matrículas” – adiantou a vereadora.

Desta feita, os alunos do 1.º ano começaram a ser apenas inscritos em Chão-do-Rio porque “o número não era suficiente para formar duas turmas”. Os pais da EB1 do Soutelo contestaram esta situação, alegando que “não estavam a deixar os alunos ir para Soutelo”. “Para a autarquia, é irrelevante que fique uma ou outra escola em funcionamento, mas não podem ficar as duas” – salientou Cristina Tenreiro. A Câmara convocou então todos os pais dos alunos do 1.º ano para, em voto secreto, escolherem a escola que queriam para os filhos. “O resultado foi 17 votos para Chão-do-Rio, dois para Soutelo e um voto em branco” – revelou a vereadora. Perante os resultados, a turma ficou em Chão-do-Rio. Neste momento, há 86 alunos em Chão-do-Rio e 18 em Soutelo, sendo que, deste número, 13 estão no 4.º ano e irão, proximamente, ingressar noutra escola, ficando Soutelo com apenas cinco alunos. Apesar de cada Associação de Pais puxar a brasa à sua sardinha, “a escola que irá continuar” será a EB1 de Chão-do-Rio. “A mediatização deste caso revelou as fragilidades da Educação porque, ao fazer investimento em Soutelo, a Câmara mostrou que a Carta Educativa falhou” – afirmou António Cardoso, acrescentando que a escola de Chão-do-Rio necessita de obras. “Espero que se façam a curto prazo” – referiu, sublinhando que “se Chão-doRio entrar em obras, a escola de Soutelo pode ser necessária”. “A comunidade escolar deve decidir e a Câmara deve respeitar, mas não esquecendo os investimentos

feitos” – sublinhou. Cristina Tenreiro não gostou da intervenção do socialista e realçou que “era preciso fazer uma análise cuidada, deixando os partidos de lado”. “A posição da Câmara foi sempre ir de encontro à pretensão da comunidade escolar e procurar o consenso com todos os parceiros” – salientou a vereadora, elucidando que “a EB1 do Soutelo não sofreu qualquer requalificação de fundo, mas sim melhorias ao longo dos anos, como se faz em todas as escolas”. “Soutelo teve uma atenção especial porque houve um grande investimento da AP do Soutelo, que tem sido incansável” – afirmou. Em Chãodo-Rio, “o investimento não foi tão grande porque está prevista uma requalificação mais profunda”. “Quando se decidiu apostar nessa escola, determinou-se que iria haver um investimento maior” – disse a vereadora, acrescentando que “está para sair o projecto”. “Não temos culpa que as crianças não nasçam e, nesse âmbito, vai haver mais decisões de encerramento em cima da mesa. O que interessa é que fiquem numa escola digna e que mantenham boas condições escolares” – sublinhou Susana Correia. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, reforçou que, não havendo crianças, não pode haver duas escolas e que Chão-do-Rio faz mais sentido por estar mais centralizada. “Foi uma decisão democrática da comunidade educativa” – afirmou. O autarca adiantou que a verba para as obras de requalificação já estava acautelada no caderno de encargos e espera que arranquem ainda este ano.

Lourosa // Em homenagem ao falecido presidente da Junta

Escola Básica da Igreja muda para Escola Básica Dr. Sérgio Ribeiro Foi aprovada, na última reunião do executivo municipal, a alteração de denominação da Escola Básica da Igreja para Escola Básica Dr. Sérgio Ribeiro. A mudança surge em homenagem ao falecido presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, que exercia o seu segundo mandato à frente da cidade

quando morreu subitamente. Sérgio Reis Ribeiro, além de presidente da junta, dedicou-se a outras actividades como sócio-gerente de várias empresas, professor de Matemática no Colégio Liceal de Lamas e vice-presidente do Centro Social de Lourosa. Faleceu no dia 17 de Julho de 2012.

Canedo // Por 120 dias

Centro Escolar de Canedo sofre primeira prorrogação Na última reunião do executivo municipal, foi submetida a votação a primeira prorrogação do Centro Escolar de Canedo. As razões apontadas para a prorrogação de 120 dias foram a mudança de empreiteiro, o mau

tempo que se fez sentir e alguns ajustamentos no projecto, nomeadamente alterações na rede de saneamento, que vão permitir “evitar custos posteriores”. Visto ser a primeira prorrogação, o PS não se opôs.

Feira // António Bastos mostra a sua indignação

PS aponta “obras mal executadas” na EN223 Depois de várias chamadas de atenção do vereador do PS, António Bastos, relativamente à necessidade de repavimentação da EN223, eis que agora o socialista se insurge contra as obras realizadas. “Tenho passado e verifico que as obras estão praticamente concluídas, mas continuo a expressar a minha indignação pelas obras mal executadas” – sublinhou António Bastos, na última reunião do executivo municipal,

apelidando a intervenção na estrada de “reparação superficial”. “Quem passar de carro, chega à conclusão que o arruamento está sinuoso. Deve chamar-se a atenção do empreiteiro para que faça a reposição eficiente do pavimento” – declarou. Emídio Sousa solicitou ao vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, que analisasse a questão.

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Fiães // Pais e filhos participaram em palestra

Santa Maria da Feira // Para assinalar o Dia Internacional da Família

Comenius continua a promover vida saudável

Desfile original no Centro Infantil

As escolas e associações do concelho de Santa Maria da Feira que integram o programa europeu Comenius Regio Health4life prosseguem a sua intervenção na promoção de estilos de vida saudáveis e combate ao sedentarismo. Uma palestra sobre alimentação saudável e uma manhã de actividade física marcaram a última semana. No auditório do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro, em Fiães, pais e encarregados de educação assistiram, no dia 16 de Maio, a uma palestra sobre “Alimentação saudável em tempo de crise”, conduzida pela nutricionista da Câmara Municipal. Neste encontro foram abordados temas relevantes como o papel da alimentação no desenvolvimento das crianças e jovens, comportamentos alimentares de risco, alimentação saudável, exemplos de almoços saudáveis e práticos, métodos de preparação e confecção de alimentos, gestão energética na preparação e confecção dos alimentos,

conselhos para gestão, compras, conservação e confecção das refeições, cuidados na reutilização das sobras e pirâmide da dieta mediterrânica. A comunidade escolar do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro foi ainda convidada a participar na iniciativa “Pela tua saúde mexe-te”, promovida pela Lourocoop, que é também parceira do projecto Comenius Regio Health4life. Cerca de 2.600 participantes de várias freguesias do Concelho integraram a caminhada do Dia do Lazer, no dia 18 de Maio, a pé e em veículos

não motorizados. O programa europeu Comenius Regio Health4life continua assim a promover um estilo de vida mais saudável e activo, melhorando a qualidade de vida, combatendo o sedentarismo e incutindo hábitos alimentares mais saudáveis nas crianças e jovens. São este os pressupostos da cooperação europeia no domínio dos métodos e informações sobre a vida saudável, especificamente entre Portugal e Turquia, sendo o Município de Santa Maria da Feira parceiro deste projecto europeu de intercâmbio.

Santa Maria da Feira // Interessados podem subscrever o documento

Newsletter de Planeamento e Urbanismo para fomentar discussão A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira acaba de lançar uma newsletter dedicada às temáticas do planeamento e urbanismo, que visa uma participação mais activa e actuante dos agentes externos no processo de desenvolvimento e qualificação urbanística. A configuração do espaço

público é uma das áreas em destaque neste primeiro número, que apresenta um conjunto de recomendações para a definição de uma paisagem urbana coerente, funcional, segura e representativa de uma cultura de comunidade. Esta edição dedica ainda uma secção as normas de instrução de processos

urbanísticos, destacando dois casos recorrentes de pedido de aperfeiçoamento por falta de objectividade: a memória descritiva e o levantamento topográfico. Os interessados podem subscrever a newsletter de Planeamento e Urbanismo e devem remeter o pedido através do e-mail info@ urbanfeira.net.

Santa Maria de Lamas

Corticeiros promovem debate sobre 25 de Abril O Sindicato dos Operários Corticeiros do Norte, com sede em Santa Maria de Lamas, vai promover, no próximo sábado, um debate sobre os “40 anos da Revolução de Abril”. O

debate contará com a presença do secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, o presidente do sindicato dos corticeiros, Alírio Martins, o sindicalista e militante da Liga Católica, Adelino

Teixeira Carvalho e José Ernesto Cartaxo, sindicalista e ex-preso político. O evento tem início marcado para as 15h00, no auditório da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas.

O Centro Infantil da Feira (CIF) organizou um desfile original para assinalar o Dia Internacional da Família, que envolveu as crianças da instituição, os pais e os irmãos. Numa longa passadeira vermelha, as famílias exibiram a sua imaginação, criatividade e performance, sob o olhar atento do júri. A festa terminou com um animado piquenique colectivo. “Os Países”, “Moda Verão” e “As Tradições Familiares” foram os temas escolhidos para este desfile, que revelou talentos e, acima de tudo, evidenciou um grande

envolvimento e interacção entre as famílias participantes. No final, o júri atribuiu o primeiro prémio individual à família da “namoradinha” Maria Beatriz, o segundo à família do enérgico bodyboarder Gonçalo Dinis e o terceiro ao elegante escocês de kilt Tiago Rodrigues. O prémio para o melhor grupo foi atribuído à representação das “Tradições Familiares”, associadas às diferentes etapas da vida: namoro, casamento, gravidez, baptizado e vivências da terceira idade. Todas as famílias presentes receberam um di-

ploma, independentemente do modo de participação. “Esta festa foi particularmente simbólica para todos nós, uma vez que o tema do nosso projecto educativo para este ano lectivo é precisamente ‘A Família’. Por isso, não quisemos deixar de assinalar o Dia Internacional da Família de uma forma especial e diferente, envolvendo activamente as famílias das nossas crianças, que formam a grande família do CIF”, refere Isabel Sá, directora do Centro Infantil da Feira (Quinta do Castelo).

Lourosa

“Mãe, Pai… Sou Finalista!” em debate “Mãe, Pai…Sou finalista!” é o tema do workshop que vai realizar-se na próxima sexta-feira, no Centro Coordenador de Apoio Parental (CCAP) da FAPFEIRA, em Lourosa, a partir das 21h00. Destinado a pais, professores e educadores, pretende-se com esta iniciativa

esclarecer as dúvidas e receios sobre a transição do Pré-Escolar para o 1º Ciclo do Ensino Básico. O período de transição do ensino pré-escolar para o 1º ciclo do Ensino Básico é palco de grandes expectativas e preocupações. O CCAP considera urgente que os educadores se envolvam no

processo e quer promover o envolvimento das famílias, para que este momento seja encarado com mais naturalidade, confiança e segurança. A frequência do workshop é gratuita e sujeita a préinscrição para ccap@fapfeira.pt ou através do número 220805045. Publicidade


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Meo Imaginarius // Espectáculos “Boo” e “Quo” lotados

Balanço “extremamente positivo” da 14.ª edição do Imaginarius Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“O balanço é extremamente positivo, na medida em que tivemos 502 artistas, oriundos de nove países distintos, que partilharam as suas criações de natureza artística com a comunidade em Santa Maria da Feira. A verificar pela afluência a esta edição do festival, não foi só a comunidade feirense mas sim a comunidade do Porto e Norte de Portugal que marcou presença” – diz o vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, que não podia estar mais orgulhoso da 14.ª edição do Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, este ano MEO Imaginarius. “Estamos extremamente satisfeitos com estes resultados, que são o reflexo do trabalho de uma equipa maioritariamente composta pelos recursos endógenos do Município, capitalizados em prol de uma realização diferenciadora com impacto nos stakeholders locais” – afirma Gil Ferreira, frisando que o festival “é um forte dinamizador da economia local e gera capital humano, na medida em que o contacto com outras culturas, outros artistas e outras visões do mundo deixa valor no

território, o que certamente se irá repercutir numa sociedade melhor”. Visto ser um festival de entrada livre, é “impossível dar um número exacto” de espectadores presentes. “No entanto, superamos as nossas melhores expectativas, uma vez que tivemos, na zona envolvente das piscinas municipais e na sede do

Orfeão da Feira, a praça completamente lotada para assistir ao “Boo”, o macroespectáculo da companhia Cirkvost” – revela Gil Ferreira, acrescentando que também o espectáculo de encerramento “Quo” “deixou lotada a rua adjacente ao Rossio e imediações”. A elevar a fasquia, esteve também o espaço Imaginarius Infantil. “Foi

uma das novidades deste ano e correu muito bem. Através do pelouro da Educação, conseguimos controlar o acesso e na sexta-feira tivemos um número superior a mil crianças que percorreram o espaço Imaginarius Infantil e segmentaram as suas experiências culturais e artísticas num projecto que se quer de capacitação e formação

de novos públicos” – explica Gil Ferreira, admitindo que esta nova secção “foi um desafio”. “Não foi um mero alargamento de horário pois a soma de conteúdos perfaz um total de 128 horas de programação. Foi um desafio que nos impusemos a nós próprios e, como todos os desafios, teve as suas dificuldades, mas parece-nos uma aposta ganha” – salienta o vereador. Para próximas edições, “há sempre muitos aspectos a melhorar”. “Num país que enfrenta uma série de desafios, racionalizar é um desafio premente. Estamos a fazer os devidos relatórios para analisar e realizar os upgrades necessários ao evento” – afirma, focando-se em áreas que serão certamente aperfeiçoadas, como a componente Sabores Imaginarius. “Apesar de ter registado adesão no Mercado Municipal, queremos que seja um projecto ainda mais forte, na medida em que a gastronomia é uma expressão de criação artística e que pode potenciar muito o destino de Santa Maria da Feira, designadamente através da transformação de produtos locais e regionais, como a fogaça, noutras aplicações que muito podem elevar o nosso Concelho” – refere Gil Ferreira.


Correio da Feira 26.MAI.2014

Meo Imaginarius // Mais de 1300 crianças usufruíram do espaço

Imaginarius Infantil leva os mais pequenos a conhecer as artes de rua Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

O Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, que nesta 14.ª edição assumiu a denominação MEO Imaginarius, estreou uma nova secção chamada “Imaginarius Infantil”, com temáticas, horários e espaços ajustados aos mais pequenos. “Isto tem vindo paulatinamente a ser construído, há cerca de oito, nove anos. Fomos incluindo alguma programação para o público infantil dentro da programação principal, até que chegamos ao ponto em que já era digno criar uma secção própria. Este ano, abrimos o Imaginarius Infantil com projectos específicos para as nossas crianças, dos dois aos 12 anos” – explica a responsável pela secção, Ana Carvalhinho, acrescentando que se mantiveram alguns cruzamentos com a restante programação do festival. Os projectos do Imaginarius Infantil que os mais pequenos puderam usufruir foram um workshop de tecido aéreo, o espectáculo “Décadas de Sonho”, a pintura do mural “1 Voo Sobre a Imaginação” e uma visita à estrutura de bamboo. Na sexta-feira, o espaço estava recheado de cores, artistas e crianças. Uns, divertidos, na barraca do Meo Kids, giravam a roleta e brincavam com os malabares. Outros, expectantes, aguardavam a sua vez de experimentar o workshop de tecido aéreo. Os artistas ajudavam as crianças do Centro Infantil da Feira a subir para os tecidos, negros e roxos, pendurados nas árvores do Rossio. Estas, curiosas, deixavam o medo para trás e balouçavam de um lado para outro, ora de pé, ora deitadas. “É mesmo fixe” – diz Duarte Sá, um dos alunos que mora “pertinho” do Rossio, e que não tirou os olhos dos artistas vestidos de preto com maquilhagem colorida. “Gostei, foi giro” – comenta, por sua vez, a pequena Inês Costa, mais interessada em comer o seu lanche de bolachas Maria do que

em responder às perguntas.

Despertar o sentido crítico

Além das escolas, as famílias também não quiseram perder a oportunidade de mostrar o Imaginarius aos filhos. “Foi pura coincidência. Passamos, vimos toda esta parafernália de equipamentos, aproveitamos e viemos dar uma vista de olhos” – conta Rui Murteira, que, apesar de residir na Feira, tem andando “um bocadinho foragido em relação ao Imaginarius”, até que a secção para as crianças despertou a sua curiosidade. “Acho excepcional e é uma maneira de estar em família, trazermos os miúdos e divertirmo-nos um bocadinho” – comenta. Graças às várias actividades programadas, o número de crianças esperado, só para sexta-feira, já tinha sido ultrapassado. “Superou a nossa expectativa de procura. Neste momento, temos, no recinto, cerca de 1300 crianças a usufruir de tudo o que o Imaginarius tem para oferecer. Estamos muito satisfeitos e só demonstra que o Concelho tem vindo a praticar esta dinâmica e que o público está muito receptivo” – salienta Ana Carvalhinho, frisando a importância da presença das crianças no festival. “A nossa função é educar novos públicos, novas experiências, começar a preparálos, desde pequenos, para terem uma perspectiva e um poder de crítica diferente” – afirma. Desde cedo que os mais pequenos foram incluídos na programação do Imaginarius. “A primeira participação no Imaginarius com crianças foi numa parada de andas. Desde aí, todos os anos, sempre agregados a uma companhia profissional, levamos a cabo projectos pedagógicos, e a adesão sempre foi muito boa” – conta Ana Carvalhinho. A preferência do público mais pequeno levou a organização a fazer tudo para que ficassem “mais confortáveis”. “O ano passado tivemos vários espectáculos com o envolvimento

da comunidade escolar e então passamos a programação para a tarde, quando as famílias e as crianças se sentem mais confortáveis. Estamos a tentar fazer pedagogicamente o mais correcto, desde os horários aos projectos” - refere. Apesar de não conseguir chegar a todas as crianças, Ana Carvalhinho já fica satisfeita se algumas delas puderem participar nas actividades. “É um Concelho muito grande, temos imensas crianças. Só entre o pré-escolar e 1.º ciclo são oito mil crianças. Aquelas que passarem por aqui já marcam a diferença, aprimorando a sua educação não formal nos nossos eventos” - declara.

Espírito do Imaginarius mantém-se

Ainda assim, Ana Carvalhinho garante que a essência do Imaginarius não se vai desvanecer. “Não queremos perder a linha do Imaginarius com esta secção infantil até porque não pretendemos agradar a toda a gente ou que nos comparem com a Disney. Queremos é ter ofertas para todo o tipo de gostos para que as crianças possam conhecer e criticar. Obviamente que temos noção que nem todas vão gostar. Este não é um projecto de massas, é um projecto que, se atingir 30% das crianças, já surtiu o efeito pretendido” – frisa, sublinhando que o importante é “dar a conhecer o que existe nas artes e no teatro de rua” e “acrescentar mais conhecimento a este público jovem que está a crescer e que poderá tornar-se mais interessado e participativo em espectáculos futuros”. “Daqui a uns anos, se continuarmos com esta dinâmica e este propósito consciente, as crianças da terra vão tornar-se adultos que procuram novos espectáculos, que vêm ao Imaginarius porque cresceram com isto” – afirma Ana Carvalhinho, garantindo que, no próximo ano, o trabalho continua, sempre “corrigindo todas as pequenas lacunas que forem encontrando, reforçando e abrindo a mais crianças”.

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Correio da Feira 26.MAI.2014

Santa Maria da Feira // Inscrições abertas para casting

Lourosa // Com ateliê “Aves que já foram ovo”

Viagem Medieval recruta Homens de Armas e Artistas Circenses

Zoo celebra Dia Mundial das Crianças

Encontram-se abertas, até 1 de junho, as inscrições para o casting de recrutamento de Homens de Armas (guerreiros) e Artistas Circenses (acrobatas, malabaristas, contorcionistas e outras artes do circo), que integrarão espectáculos da Viagem Medieval. Dirigido a maiores de 18 anos, o casting terá lugar no dia 7 de Junho, às 15h30 (Homens

de Armas) e às 16h30 (Artes Circenses), na envolvente da Piscina Municipal de Santa Maria da Feira. Os candidatos às Artes Circenses devem fazer-se acompanhar dos respectivos acessórios (massas, fitas, diábolo, malabares, entre outros). Os interessados em participar no casting devem inscrever-se no

site www.viagemmedieval.com. Organizada pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho, a 18.ª Viagem Medieval realiza-se de 1 a 10 de agosto, no centro histórico da cidade, e vai recriar o reinado de D. Sancho II, quarto rei de Portugal.

Santa Maria da Feira // “Contantinas”, de Luís Carmelo

Contos à concertina na Biblioteca Municipal O actor e narrador oral Luís Correia Carmelo apresenta “Contantinas” na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, na próxima sextafeira, às 21h30 – um serão de contos à concertina, onde a palavra e a música andam de mãos dadas. A entrada é livre. Esta iniciativa marca o encerramento da IV Estafeta de Contos: conto com(tigo), que percorreu

bibliotecas escolares e pólos de leitura, com a participação de contadores de estórias do concelho de Santa Maria da Feira. Luís Correia Carmelo tem formação de actor mas tornou-se um prodigioso narrador oral e um investigador das formas e conteúdos do seu ofício, com mestrado feito sobre a morte nos contos tradicionais.

As suas histórias, contadas à concertina, numa performance onde palavra e a música andam de mãos dadas, permitem-nos uma viagem emocionante pelo que de melhor se faz na narração oral em Portugal. Todos aqueles que partilham o amor pela leitura e pelas histórias são convidados para este serão de contos.

Feira // Para manter estratégia negocial

Comparticipação da MEO no Imaginarius fica no segredo dos deuses O vereador do PS, António Cardoso, questionou a Câmara, na última reunião do executivo, sobre a comparticipação da MEO no Imaginarius. “Qual o montante da comparticipação financeira?” – perguntou. O vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira não quis, contudo, revelar a contribuição

da empresa no festival. “Não me parece que seja de interesse revelar, de momento, o valor em questão porque, no futuro, se quisermos arranjar outros parceiros estamos limitados por esse valor” – explicou, dando, no entanto, a oportunidade aos socialistas de conhecerem o valor, à porta fechada. “Se quiserem, dou-vos

esse valor com outra privacidade, para protegermos os melhores interesses do Município” – afirmou. Emídio Sousa referiu a “estratégia negocial que poderá ser prejudicada” ao revelar o valor e frisou que “certas negociações exigem alguma prudência”. “Não vejo inconveniente na reserva” – referiu António Cardoso.

Ovoscópio, Ovoteca, Ovos-moles, tantas coisas para dizer, contar e saber sobre o universo de interesse que rodeia as nossas mais jovens aves, saídas da casca há muito pouco tempo. As aves têm particularidades muito interessantes enquanto jovens, seja porque se conseguem camuflar com o meio envolvente, e são totalmente diferentes dos progenitores, também por isso e com esse objectivo, seja porque nascem de ovos com colorações e aspecto que nunca imaginamos para um ovo, ou porque vivem os primeiros tempos de vida em ninhos que são verdadeiras obras de arte. Desde o que acontece nos sump-

tuosos rituais de acasalamento até ao nascimento, tudo será abordado de uma forma interactiva com os visitantes, em jeito de ateliê, através de uma exposição com ninhos, ovos, suportes explicativos audiovisuais e outras demonstrações práticas e de manuseamento, acompanhadas pelo staff especializado do único parque ornitológico do país, o zoo de Lourosa. Um Dia Mundial da Criança comemorado em dois dias. Na sexta-feira, haverá uma sessão dedicada às visitas escolares, pelas 15h00, e no domingo, dia 1 de Junho, duas sessões pelas 15h00 e pelas 16h30. “Aves que já foram ovo” é o tema da iniciativa.

Paços de Brandão // No âmbito do festival do CiRAC

Concerto dos Laureados marcado para sábado O CiRAC (Círculo de Recreio, Arte e Cultura), de Paços de Brandão, prossegue com a programação do seu 37º Festival Internacional de Música de Verão. O Concerto dos Laureados é o próximo evento. Trata-se de um concerto que visa dar a oportunidade a jovens músicos, com enorme qualidade, de estarem inseridos numa programação de um grande Festival de Música. Este concerto parte de uma parceria com o Festival Folefest, celebrado há vários anos atrás, que traz a Paços de Brandão jovens acordeonistas de enorme valor, que tiveram em destaque no referido Concurso. Um desses músicos é Fábio Palma, natural do Algarve, jovem acordeonista de eleição que, com apenas 22 anos, conta no seu curriculum vários primeiros prémios em diversos concursos. Fábio Palma apresentar-se-á a solo, trazendo ao Jardim da Casa da Portela a música “Five views on Gulag State” de Viktor Vlassov. Ainda em representação do Concurso Folefest, o All Libitum Trio, formado em 2010, tocará dois temas, um dos quais de Paulo Jorge Ferreira, mentor do Folefest. O concerto contará

ainda com a participação de mais três músicos em representação do Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La Salette”, mais uma parceria neste festival. Este ano, o FIMUV oficializou a parceria com este festival que tem sido um sucesso estrondoso na classe dos sopros, considerado por muitos “o mais importante concurso de música e único relativamente às suas características…”. Num espaço que parece ter sido talhado para este tipo de instrumentos, a Casa da Portela receberá Carlos Leite, no Trompete, um dos vencedores deste concurso na categoria. Outro jovem músico, o clarinetista Victor Hugo Fernandes trará ao Festival o tema “Fantasie” de Widmann. Rui Miguel Cunha, por sua vez, mostrará os seus créditos no saxofone e demonstrará a todos a razão da confiança que lhe foi reconhecida para ser um dos músicos escolhidos pela organização do Concurso Terras de La Salette para os representar. O Concerto terá lugar num espaço de beleza ímpar, a Casa da Portela, em Paços de Brandão, no próximo sábado, pelas 21h30 e será de entrada livre.


Especial bebé Emoção de uma gravidez pág. 03

Os milagres que todos os dias acontecem na sala de partos do “S. Sebastião” P. 04 e 05

Conselhos úteis para cuidar do seu bebé

O mundo cor-de-rosa para pequenas princesas

P. 06 a 09

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O diálogo da psicologia ou psicologia do leitor

Construam-se novos bebés

O processo de maturação emocional e construção de expetativas por parte dos casais atuais pressupõe uma sólida formulação afetivo-relacional pelo desejo em terem um bebé. Este bebé fruto de uma relação que se entende, infelizmente nem sempre acontece, como funcional e de caráter adaptativo promove o crescimento individual de cada elemento do casal e também, na maioria dos casos, a uma reformulação da tríade pensar-sentir-comportarse. Esta tríade evidencia uma reestruturação que a maioria dos casais consegue de forma autónoma alcançar, no entanto, muitos deles não se conseguem por si só reestruturar nas novas expetativas, nos novos desejos, nos novos comportamentos ou até nas possíveis rotinas que se alterarão com a presença do bebé. Assim sendo, se o casal não apresentar harmonia relacional, comunicação simétrica permanentemente, o processo de gravidez poderá, em muitas situações relacionais, conduzir ao conflito comunicacional, ao não entendimento das expetativas sobre a gravidez e sobre o futuro do bebé, bem como, ao não entendimento de serem capazes de redefinir o processo de atenção, a partilha de carinho e amor por mais um elemento na família. Por conseguinte, e apesar de pensarmos que não é necessário nenhuma preparação para se ter um filho, o que sabemos é que a realidade nos diz precisamente o contrário. E se a prática clínica associada à informação que todos nós conseguimos interpretar, poderemos assumir que este é um processo que tem de ser trabalhado por todos ou então nem todos os casais estarão preparados para terem um bebé. Importa que percebamos que ter um bebé pode ser um processo mais ou menos fácil, contudo o difícil será ajustarem-se a essa

realidade! Perante isto, sabemos que os momentos de felicidade por uma gravidez desejada poderão permitir uma maior capacitação e adaptação do casal grávido. Poderá parecer estranho o recurso ao casal grávido, mas deveremos entender como tal. O investimento é de ambos, o desejo tem de ser de ambos, a diferenciação de tarefas é delineada por ambos, os cuidados prénatais e pós-natais têm de ser obrigatoriamente entendidos e executados por ambos. Nunca mas nunca fará sentido assumirmos qualquer ação como sendo da responsabilidade da mulher grávida. E este sim poderá ser um aspeto pelo qual deveremos repensar as nossas estratégias educativas e modelos culturais, pois num casal importa que a tónica seja dada na redefinição de papéis, na aprendizagem dum novo modelo relacional, bem como, numa capacidade de ajustamento a um contexto relacional ligeiramente diferente daquilo a que os elementos dos casais estavam habituados. É caso para dizer que deveremos conseguir construir uma nova forma de família! Assim sendo, e partindo do pressuposto que o casal funciona duma forma ajustada o processo de gravidez será sempre um sinal de presença afetivo-relacional e onde o casal deverá potenciar o diálogo, as carícias e dialogar com a barriga da mamã, pois haverá um entendimento da harmonia, da tranquilidade no meio intrauterino. É um período de grande investimento e que a construção dum contexto sem conflitos, sem discussões potenciará todo um desenvolvimento e criará condições únicas para que o período pós-natal ocorra sem grandes sobressaltos. O nascimento do bebé promoverá um novo sistema familiar, o casal com um bebé, que promoverá alteração na dinâmica relacional, na capacidade de interpretar novos estímulos dados pelo bebé, bem como, entenderem que o tempo para o casal diminui, pois terá de haver redefinição da relação e atenção para um terceiro elemento. O bebé exigirá extrema atenção e isso implicará menor tempo para o casal!

O casal terá que obrigatoriamente se redefinir, enquanto casal com um bebé, e agir em conformidade, pois só assim haverá entendimento entre os elementos do casal e haverá uma maior capacidade de investir afetivamente e de forma diferenciada no bebé e no elemento do casal. Nos primeiros tempos após o nascimento verificamos que se estabelece uma relação extremamente fusional entre a díade mãe-bebé, que sendo perfeitamente natural poderá levantar dificuldades no outro elemento do casal. Existem alguns casais em que o pai apresenta dificuldades por esta relação, sentindo-se excluído da tríade relacional. Isto acontece, pois não há um completo entendimento do processo de ajustamento a uma nova realidade relacional e afetiva. O bebé ao contatar com o seio da mãe (importa que a amamentação seja efetuada) inicia e estabelece a criação dum vínculo extremamente importante para o processo de estruturação da personalidade do bebé.

Apesar de todos os períodos pré-natais serem também eles igualmente importantes, este primeiro marco que pressupõe o ato da sucção implica, por si só, um vínculo extremamente importante. Ainda que possamos afirmar que o que pode estar em causa é somente o princípio do prazer pelo alimento, o que sabemos é que é neste momento de maior fusão entre bebé e mãe, a personalidade do bebé se estrutura duma forma mais capacitante. O bebé começa a interpretar as situações, os contextos e também as suas necessidades e motivações. Embora saibamos, que as necessidades mais básicas terão de ser as primeiras a serem alcançadas, é por demais evidente que as necessidades de amor e pertença devem ser rapidamente alcançadas pelo bebé. Estas dependem da qualidade afetivo-emocional que a mãe, em primeira instância, consegue transmitir ao bebé e posteriormente o pai também deverá ser parte fundamental em todo este processo afetivorelacional. A capacidade

que o bebé ao longo do seu desenvolvimento consegue na interpretação de uma outra figura importante na sua vida, o pai, torna-se também importante no caminhar da estruturação da personalidade. Outro aspeto importante e que muitos pais não entendem como sendo um marco fundamental, é a capacidade do bebé reagir ao desconforto ou ao medo. Muitos pais acham este processo natural e descuram muitas vezes a razão pela qual o bebé chora insistentemente ou demonstra algum incómodo pela situação ou contexto. Sabemos que o foco atencional do bebé é evidente e é capaz de diferenciar oscilações contextuais, situacionais e até de pessoas. Este contato com diferentes realidades é importante para o desenvolvimento do bebé, no entanto, importa que os pais consigam interpretar as reações do mesmo. O choro por exemplo pode ser uma resposta emocional e comportamental diferenciada e que poderá significar medo, desconforto, choro ou pedir a presença dum

significativo. E o choro importa que seja interpretado pelos pais, importa que entendam e reflexionem sobre as diferentes intensidades e frequências do choro. Embora saibamos que não existem bebés ideais no que às suas reações dizem respeito, o que sabemos é que muitos dos comportamentos dos bebés são o reflexo da qualidade relacional existente entre o casal. E esta relação já influência o desenvolvimento do feto, do bebé no meio intrauterino. A presença do bebé pode em algumas situações desestruturar o sistema familiar, pois os pais não se adaptam a uma nova realidade e os bebés são o reflexo deste desajustamento. Seria importante que não idealizássemos bebés perfeitos como se construíssemos novos bebés, pois eles são apenas aquilo que o casal lhes dá. Construam-se novos bebés mas sabendo de antemão que a construção a efetuar será a de novos pais! Nuno Barata, psicólogo clínico


Correio da Feira 26.MAI.2014

A chegada de um filho é encarada com grande expectativa e muitas dúvidas

A emoção de uma gravidez O nascimento de um filho é um momento marcante para a vida de qualquer casal. Os preparativos para a chegada do pequeno rebento são encarados com grande emoção, mas também com expectativa e dúvidas. A partir do momento em que a mulher descobre que está grávida, o mundo transforma-se. E começa logo dentro de si. As transformações no corpo são gigantescas. É normal a grávida querer saber tudo sobre a forma como o bebé está a crescer dentro de si.

Décima à 12.ª semana

14.ª à 18.ª semana

Todas as estruturas básicas do bebé estão formadas à 14.ª semana. O sistema

Nesta altura, por volta da décima semana, já se vislumbram as pernas, os braços e o nariz. Os olhos es-

e a 24.ª semana. Esta fase é marcada pelo desenvolvimento dos sentidos: o cheiro, o paladar, a audição, a visão e o tacto. O bebé começa assim a ouvir tudo o que se passa à sua volta, nomeadamente a voz da mãe.

24.ª à 28.ª semana

Por esta altura, o bebé já terá hipótese de sobreviver fora do útero, com assistên-

Primeiro trimestre

Quando a mulher descobre que está grávida, já uma revolução aconteceu dentro do seu corpo. A descoberta, em regra, acontece por volta da quarta semana de gestação.

Quinta à sétima semana

Com cinco semanas, o embrião é tão pequeno como uma cabeça de alfinete, mas já todos os órgãos estão em desenvolvimento. O coração do bebé começa a bater na sexta semana e desenvolvem-se também os rins e delineiase um primeiro esboço da cabeça. No final da sétima semana, o embrião já cresceu o dobro e terá agora a dimensão de um feijão. O seu corpo começa a ganhar forma, desenvolvemse os olhos, a boca e a língua.

Oitava à nona semana

Na oitava semana, iniciase a ossificação do esqueleto. O cérebro e o coração desenvolvem-se a um ritmo cada vez maior. Por volta da nona semana, o embrião pesa mais ou menos uma grama.

Terceiro trimestre

O último trimestre começa às 29 semanas. Na 30.ª semana, o bebé já mede 40 centímetros e pesa cerca de 1,5 quilograma. Já distingue a luminosidade da escuridão.

31.ª à 36.ª semana

tão bem desenvolvidos. Na 11.ª semana já é considerado um feto, já dá pontapés, muito embora a mãe não os sinta. No final do primeiro trimestre, quase todos os órgãos e estruturas vitais do feto estão formados.

Os cuidados pré-natais são fundamentais para uma gravidez saudável e para um pleno desenvolvimento do bebé. Segundo trimestre

Por volta da 13.ª semana, o bebé já tem um rosto cada vez mais humano. Começam a formar-se as cordas vocais.

circulatório estará bem desenvolvido, os ossos cada vez mais fortes e as pernas e os braços cada vez maiores. Além disso, já começou a desenvolver a habilidade de agarrar e poderá ser capaz de chuchar no dedo. À 18ª semana, as feições humanas estão completas. Nas meninas, o útero e as trompas de Falópio estão formados, e nos meninos os genitais já são perceptíveis, embora possam estar escondidos durante as ecografias. Por esta altura, a mãe poderá começar a sentir os movimentos do bebé.

19.ª à 23.ª semana

Na 19.ª semana, o bebé já deverá pesar cerca de 250 gramas e medir cerca de 15 centímetros. Também, nesta altura, já será possível identificar, através da ecografia, o sexo do bebé e, se bem que seja mais seguro, fazê-lo entre a 20.ª

O que levar para a maternidade Para a mãe:

está em franco desenvolvimento. À 27.ª semana, pesa cerca de um quilograma e mede cerca de 30 centímetros. O bebé poderá perceber alguns estímulos exteriores, respondendo ao toque ou assustando-se com barulhos fortes.

-Duas a três camisas de dormir, largas com abertura à frente. -Cuecas de algodão ou descartáveis - Sutiã de amamentação e discos absorventes - Chinelos de quarto e duche - Toalhas de banho - Estojo de higiene pessoal (sabonete champô, pensos higiénicos…) - Boletim de grávida, exames e documentos de identificação - roupa para vestir no regresso a casa

Para o bebé

- quatro a seis mudas de roupa (interior e exterior), meias de algodão ou carapins - duas fraldas de pano - Toalhas de banho - fraldas descartáveis e toalhetes - gorro - mantinha

cia médica adequada. De qualquer modo, o sistema respiratório ainda

Com 31 semanas, o bebé passa por outro salto de crescimento. Durante 34.ª semana, o bebé começará a colocarse na posição final, preparando-se para o nascimento. Efectivamente, se o bebé decidir nascer

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A grávida precisa de adoptar uma alimentação adequada para manter ou melhorar a sua saúde e, simultaneamente, criar condições para o parto e proporcionar um desenvolvimento fetal normal nesta altura, já terá 99 por cento de probabilidades de conseguir sobreviver. À 36.ª semana já tem cerca de 2,7 quilogramas e medirá 48 centímetros.

37.ª semana à 40.ª semana

O bebé está pronto para viver fora do útero. Publicidade


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Santa Maria da Feira // Hospital S. Sebastião é uma referência no que toca a nascimentos

Os milagres que todos os dias acontecem numa das melhores salas de partos do país Sónia Sá Pinheiro Aberto há sensivelmente 15 anos é no Núcleo de Partos do Centro Hospitalar entre Douro e Vouga que o fenómeno do nascimento tem maior expressão. Considerado um dos núcleos com melhores resultados a nível nacional, por aqui passam grávidas, maioritariamente, dos concelhos da Feira, Arouca, São João da Madeira, Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis e Castelo de Paiva. Nos últimos anos, este é também o local de eleição para o nascimento dos pequenos príncipes e princesas das gestantes, dos concelhos vizinhos, de Vila Nova de Gaia e Espinho, em parte pelas excelentes condições proporcionadas.

O primeiro contacto com a unidade

O primeiro contacto que as futuras mamãs têm com os profissionais desta unidade hospitalar é por volta das sete semanas de gestação, data em que, os respectivos médicos de família, devem encaminhar as gestantes para o designado Protocolo 1. Desta consulta, resultam a realização de uma ecografia de datação, a determinação do risco da grávida, a colheita de sangue para o rastreio bioquímico, assim como o agendamento da ecografia de primeiro trimestre (por volta das 12/13 semanas), para despiste de eventuais más formações fetais. Segundo este processo, e não se tratando de uma grávida de risco, a futura mamã é então devolvida ao centro de saúde, onde será acompanhada pelo seu médico.

laços com as utentes, tranquilizando-as para o processo de gravidez e parto. “A forma como a grávida se comporta durante a gravidez depende muito deste primeiro contacto” – referiu Teresa Paula Teles, directora do serviço de obstetrícia e ginecologia do CHEDV, para quem o segredo

tacto é retomada por volta das 35 semanas, período em que o acompanhamento passa a ser efectivo nesta unidade. Entrando na chamada “recta final” da gravidez, é altura de abrir o processo no hospital, sendo agendada uma outra consulta, por volta das 38 semanas, no centro de saúde, e uma última, por volta das 40 semanas, nesta mesma unidade, onde é realizado o ponto de situação e agendado o parto para cerca de uma semana depois.

Papás convidados para um tour pelo núcleo de partos

Este é um primeiro passo muito importante também para os profissionais desta unidade, uma vez que, segundo os mesmos, é a primeira oportunidade de criarem

reside na confiança depositada nos profissionais. E, se desde cedo há uma preocupação destes profissionais em tranquilizar as futuras mamãs para o processo de parto, a continuidade do con-

Com uma total abertura para o utente e de forma a dotar os futuros papás de todos os conhecimentos para o momento que se aproxima, o Hospital de São Sebastião (integrado no CHEDV), realiza diversas sessões de esclarecimento. Agendadas para todas as segundas e quartas-feiras de cada mês, durante as manhãs, e sem necessidade de agendamento prévio as futuras mamãs e os acompanhantes assistem a uma palestra dada por uma enfermeira parteira, onde podem aproveitar para esclarecer dúvidas. O final da sessão culmina com um tour dos papás pelas instalações do CHEDV, onde visitam o piso 6 (unidade de obstetrícia/ala de internamento), assim como o nú-

cleo de partos situado no piso 3. Nesta mesma sessão, os papás ficam a conhecer as diferentes fases do processo, desde a sua entrada na instituição, aquando do início de trabalho de parto, até ao momento da alta hospitalar, passando por todas as salas e pelo bloco operatório do núcleo. O final da visita culmina com a oferta de alguns miminhos para as futuras mamãs, patrocinados pelos diversos laboratórios. E, porque o acompanhamento e o esclarecimento das grávidas é fundamental, os profissionais da Unidade Hospitalar de Entre Douro e Vouga têm em ideia implementar alguns serviços complementares. A primeira medida passará por criar, a curto-médio prazo, uma sessão para as futuras mamãs, no final do primeiro trimestre de gestação (perto da ecografia das 12 semanas), de forma a desmistificar e tirar dú-

vidas em relação à alimentação, ao exercício físico e actividade sexual. Também nos planos desta equipa está a implementação de uma página web, de forma a facultar às gestantes toda a informação relativa à lista do que necessitam levar para o hospital (para si e para os bebés).

Equipas médicas sempre disponíveis

À frente deste núcleo, as futuras mamãs podem encontrar, 24 horas por dia, profissionais especializados. Assim, numa equipa que ronda os 90 profissionais qualificados, disponíveis estão sempre três médicos obstetras e uma equipa de enfermeiros que troca de turnos três vezes por dia. Na ala de obstetrícia, as utentes podem contar com a colaboração, durante o turno da manhã, de três enfermeiras e duas assistentes operacionais. No período

Curiosidades: Este núcleo tem uma taxa de cesarianas de 26%. Primeiros a nível nacional com taxas de epidural, durante o trabalho de parto, acima dos 90%. No caso de grávidas com contraindicações, são usados outros métodos de anestesia de forma a minimizar a dor.

A ala está actualmente com uma baixa de nascimentos. Em números, frente ao mesmo período homólogo, a 30 de Abril deste ano, registavam-se menos 16 partos. O hospital tem um serviço de neo-natologia dos melhores do país.


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da tarde estão disponíveis duas enfermeiras e duas assistentes operacionais e, durante a noite, o mesmo número de enfermeiras e apenas uma auxiliar. No núcleo de partos, dos cerca de 37 enfermeiros alocados, cada turno possui duas parteiras, uma enfermeira anestesista, uma enfermeira instrumentista, uma no recobro, uma enfermeira circular e uma enfermeira de admissão. A esta equipa, juntam-se ainda os três obstetras, acima mencionados, e um médico anestesista (ao serviço exclusivamente do núcleo 24h por dia). Os turnos são das 8h00 às 14h00, das 14h00 às 20h00 e das 20h00 às 8h00 da manhã. Os horários de visita são das 11h00 às 20h00, sendo que no período inicia, até às 15h00, apenas pode entrar um acompanhante; e após o restante tempo há duas visitas rotativas por cada puérpera.

“Com uma total abertura para o utente e de forma a dotar os futuros papás de todos os conhecimentos para o momento que se aproxima, o Hospital de São Sebastião (integrado no CHEDV), realiza diversas sessões de esclarecimento” Um dos núcleos mais bem equipados do país

Sendo, actualmente, uma referência a nível nacional, o núcleo de partos de Santa Maria da Feira é um exemplo a seguir. Além das salas de dilatação confortáveis, independentes e com televisão (os quais permitem ao casal maior tranquilidade), fazem ainda parte as salas de parto (para uma segunda fase) dotadas de uma box onde é possível prestar os primeiros cuidados ao recém-nascido acabado de nascer. A box possui reanimador, aspirador e toda a medicação inerente à chegada do bebé ao mundo – injecção vitamina k e desinfecção ocular. No centro do núcleo existe também um pequeno bloco operatório de forma a proporcionar que em menos de cinco minutos se possa avançar para uma cesariana. “Se o bebé entrar em sofrimento temos capacidade de, em menos de cinco minutos, iniciarmos uma cesariana, porque temos o privilégio de ter um bloco operatório ao lado de todas as outras salas” – indicou orgulhosamente a directora desta unidade a qual considera ser “umas mais valia que quase

nenhum outro hospital tem”, permitindo assim à equipa trabalhar com muita segurança. Esta é, de todas as fases do processo, a única onde os acompanhantes não podem estar presentes com as futuras mamãs. Em parte pela dimensão do bloco e também por uma questão de higiene, evitando assim o aumento do risco de infecções. Junto ao bloco operatório, encontra-se, também, uma central de monitorização contínua de cardiotactografia. Nesta sala, os profissionais vigiam, 24 horas por dia, a frequência cardíaca do bebé, até um total de oito mamãs, que é a capacidade do próprio núcleo.

A hora de receber o bebé

Eis que chega o momento tão esperado. O nascimento do bebé marca não só os pais como os profissionais desta unidade que, especializados na área de prénatal, sentem-se uns privilegiados por poderem partilhar este momento com os mais recentes papás. Aquando do nascimento do bebé, esta unidade permite aos acompanhantes cortarem o cordão umbilical e até vestirem, pela primeira vez, os seus pequenos tesouros. E, embora as regras da instituição não permitam o uso de máquinas fotográficas e de filmar, as profissionais são sempre muito benevolentes e tentam fazer de tudo para proporcionar aos pais os melhores momentos das suas vidas. Por isso, caso os pais pretendam tirar uma foto, após a devida solicitação, o pedido é atendido. A única condição exigida é não incluir nas imagens captadas os profissionais da instituição. É, então, preocupação desta mesma equipa permitir que o bebé mame, ainda no núcleo de partos. E, sendo necessário à mamã estar duas horas de vigilância, ainda neste sector, para vigiar as eventuais perdas de sangue, esta é a oportunidade de fazer a primeira tentativa de amamentação. Logo que a mamã esteja pronta, o bebé fica com ela na mesma cama, até irem para o sexto piso, onde ambos passarão as habituais 48 horas (72 horas no caso de cesariana) até ser dada a respectiva alta.

Serviços complementares da unidade

Cada criança que nasce no CHEDV, tem disponível um conjunto de serviços. Assim, caso não nasça ao fim-de-semana, é nesta unidade que efectua o primeiro rastreio auditivo, o qual permite avaliar a função sensorial do recém-nascido. É também nesta unidade que recebe as primeiras vacinas e que o irão proteger nos primeiros meses de vida. Da lista de vacinação, constam a Hepatite B e a BCG. Igualmente importante é o Sistema Ser Cidadão. De segunda a Sábado, da parte da

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Neo-natologia: Considerado um dos serviços mais bem equipados, a nível nacional, é na neo-natologia que se encontram os recém-nascidos com problemas no período neo-natal e precisam de maior vigilância e, muitas vezes, de cuidados intensivos. É também aqui que são recebidos os bebés prematuros que, a partir das 24 semanas de gestação, são acolhidos nas incubadoras de forma a serem acompanhados até ao fim de termo. Transferidos, na sua maioria, directamente do núcleo de partos, a esta unidade também chegam

bebés que, vindos do exterior, entram pelo serviço de urgência. Com regras extremamente apertadas, a unidade, aberta das 08h às 24h, apenas permite a entrada dos pais dos bebés ali internados, recebendo crianças até aos 28 dias de idade. Nesta unidade, com um forte dispositivo de segurança, os pais apenas podem trazer uma chupeta - a qual é esterilizada aquando a entrada do recém-nascido – um brinquedo lavável ou uma foto do irmão, a qual é incluída numa mica também esterilizada. Roupa, fraldas e produtos de higiene são de uso

exclusivo da unidade. O serviço tem também uma unidade de isolamento, que acolhe crianças com idades até aos três meses, com quadros respiratórios urgentes e que necessitam de ventilação. Com taxas de ocupação de cerca de 10% dos nascimentos, desta equipa fazem parte sete médicos, um dos quais ao serviço 24 horas por dia. Nesta ala, existem quatro unidades intensivas (com ventilador e monitorização completa) e quatro unidades de intermédios (com berço e incubadora).

Uma equipa privilegiada É com uma forte emotividade que a equipa de enfermeiros do CHEDV cuida das mamãs e dos recém-nascidos. Para esta equipa, composta por cerca de 37 enfermeiros, esta é a especialidade mais bonita de toda uma vez que lida com a chegada de um novo ser. “É uma situação indescritível pegar num bebé acabado de nascer e entregá-lo à mãe e ao pai” – referiu Anabela Brêda, enfermeira-chefe desta unidade hospitalar, para quem tarde, o gabinete de registo civil disponibiliza uma funcionária que garante que cada criança nascida nesta unidade saia registada. Futuramente, está-se a tentar implementar o sistema Notícia de Nascimento. Com este novo serviço, será permitido atribuir, a cada criança, uma número de utente, sem a necessidade da mãe fazer a deslocação ao centro de saúde.

“Sendo, actualmente, uma referência a nível nacional, o núcleo de partos de Santa Maria da Feira é um exemplo a seguir.” Fortes medidas de segurança desde o nascimento

O nascimento de um bebé nesta unidade é algo de extrema importância para a instituição. Por isso, há vários anos, está implementada a utilização de pulseiras electrónicas em todos os nascimentos. As mesmas

é sempre uma grande “emoção pegar num bebé e entregá-lo a quem o gera”. “Somos uns privilegiados por trabalhar nesta área e é muito compensador irmos na rua e sermos abordados pelas mamãs e papás que agradecem pelo trabalho realizado” – confessou a mesma profissional, admite que os primeiros partos realizados são sempre vividos com muita emoção. E, porque o lado humano está sempre muito presente, esta equipa tem por são colocadas no tornozelo dos recém-nascidos (no momento do nascimento) e apenas retiradas quando o mesmo recebe alta. Também são colocadas duas pulseirinhas de identificação no bebé – uma no pulso e outra no tornozelo. À saída do Centro Hospitalar, o segurança do piso apenas permite a saída dos bebés quando é realizada a entrega dos documentos (enviados do

hábito fazer uns miminhos para as mamãs que recebem os seus petizes nos dias de Natal e Passagem de Ano. “Temos sempre mãos habilidosas e criamos um enxoval para as mamãs do Natal e Ano Novo com casaquinho, carapins, touca e uma fraldinha bordada. É um miminho que não abdicamos” – mencionou a enfermeira-chefe, que se orgulha de todo o trabalho realizado em prol da unidade de partos e obstetrícia. piso 6) e de umas das pulseiras. Também é preocupação desta equipa o perfeito acondicionamento dos recém-nascidos para o transporte. Cabe às enfermeiras de serviço confirmarem que o bebé está perfeitamente colocado no babycoque antes de abandonar a enfermaria, situação confirmada, de novo, pelo segurança do piso.


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Dar ou não a chupeta? É nos primeiros meses de vida que a maior sensibilidade do bebé se centra na boca e é através dela que o bebé contacta com o mundo exterior. Portanto, para a criança a sucção funciona como uma das principais formas de exploração do seu corpo e do mundo que o rodeia. A sucção não-nutritiva assume um papel facilitador do ajustamento e interação da criança com o meio ambiente e pode manifestar-se, por exemplo, através do uso da chupeta. O termo anglo-saxónico pacifier(significa chupeta em inglês) parece sábio e acertado. O seu que se encontra instituído culturalmente. No entanto, este tema é controverso pois, se por um lado, não é recomendado o seu uso devido à possível influência na amamentação ou na saúde oral da criança, por outro a sua utilização voltou a despertar interesse devido ao efeito preventivo na Síndrome de Morte Súbita do Lactente. Um estudo realizado na Argentina em 2009 concluiu que em bebés de termo, saudáveis, que estivessem a ser amamentados com sucesso às 2 semanas de vida e cujas mães se encontrassem motivadas para amamentar até aos 6 meses, a recomendação da utilização da chupeta não diminuiria a prevalência de aleitamento materno exclusivo aos três meses. Outro estudo realizado em 2011 concluiu que a utilização da chupeta em crianças nascidas dentro do tempo, já com a amamentação estabelecida, não afetou significativamente a prevalência e/ou duração da amamentação exclusiva e parcial. Por outro lado, de entre todos os potenciais benefícios da utilização da chupeta, o que mais se destaca e que se encontra fortemente suportado pela evidência científica é a redução da Síndrome de Morte Súbita do Lactente, sendo o efeito mais quando a criança está a dormir. Incentivando o uso da chupeta, é provável que uma morte por Síndrome de Morte Súbita do Lactente pudesse ser evitada para cada

2733 crianças que usam chupeta quando colocada para dormir. Um estudo de mestrado realizado este ano em Portugal permitiu concluir que a utilização da chupeta parece prevenir a Síndrome de Morte Súbita do Lactente, não só pelo efeito protetor da chupeta na respiração durante o sono, como também através da posição que o lactente adota para dormir, evitando a posição de “barriga para baixo”, fator de risco para a Síndrome de Morte Súbita do Lactente. A sucção não-nutritiva está associada ao prazer e satisfação do bebé assim, a sua utilização irá promover menos movimento durante o sono, reduzindo a probabilidade de a criança se voltar em decúbito ventral/lateral ou colocar roupa da cama/objetos sobre a

sua cabeça prevenindo asfixia acidental. Relativamente à saúde oral da criança o uso da chupeta,após os dois anos, leva a alterações significativas na maxila. No que respeita à incidência de cáries, num acompanhamento efetuado a crianças não se observaram diferenças estatísticas significativas relativamente à prevalência de cáries em crianças com hábito de sucção não-nutritiva até aos 18 meses de idade. Em suma, a chupeta pode ser fornecida para prevenir a Síndrome de Morte Súbita do Lactente, desde que seja usada com moderação. O uso da chupeta não deverá ser desencorajado podendo ser especialmente benéfico nos primeiros 12 meses de vida. Os riscos começam a igualar

os benefícios em torno dos 12 meses de idade e parecem aumentar após os dois anos de idade, sendo após os 12 meses a idade ideal para o início da cessação do uso da chupeta. No entanto, relembra-se se a criança recusar a chupeta, não deve ser forçada a mantê-la. A chupeta não deve ser revestida com qualquer solução doce e deve ser limpa com frequência, bem como, substituída regularmente. A decisão de dar (ou não) a chupeta é uma decisão dos cuidadores. Trata-se de uma escolha pessoal sendo que, o mais importante é que os pais tenham conhecimento sobre este tema e que se sintam bem com a sua opção. A Walk’in Clinics preocupa-se consigo e com a sua família. Estamos disponíveis para es-

clarecer as suas questões e para acompanhá-lo em cada situação. Se já tiver subscrito o nosso Plano de Saúde Walk’in, terá acesso a Consultas Médicas de Urgência ilimitadas e gratuitas, sempre que precisar, e ser-lhe-á ainda atribuído um Médico Assistente (equivalente a um Médico de Família tradicional) e um Enfermeiro Care Manager, enfermeiro que é o gestor dos processos clínicos do cliente, bem como, o responsável pelo acompanhamento regular de todos os seus cuidados de saúde. Não hesite em contactar-nos, estamos ao seu dispor, 7 dias por semana, das 10h às 22h. Enfermeira Especialista Pediatria Denise Araújo – WalkinClinics Santa Maria da Feira


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Leite materno sim ou não? Segundo a Organização Mundial de Saúde, o leite materno é a melhor alimentação que o bebé pode ter até aos seis meses de vida. Este é um alimento muito completo e o mais adequado para o seu filho. Contém as proteínas, gorduras, açúcares, vitaminas e minerais apropriadas ao organismo do bebé, e ainda vários fatores de proteção. Além disso, é económico (não precisa de ser comprado) e está pronto a qualquer hora e sempre na temperatura certa! E se acha que o seu leite é fraco, não pense nisso! Não existe leite materno fraco, todas as mulheres produzem leite bom, completo e em quantidade suficiente. Aliás, a quantidade de leite produzida vai depender essencialmente do seu bebé e do quanto ele estimula as suas glândulas mamárias – quanto mais ele mamar, mais leite irá produzir. A quantidade de leite tambem pode ser influenciada pelo stress, diminuindo a produção se estiver muito stressada. Não se esqueça que nos primeiros dias o seu leite vai ser mais amarelado e transparente, chamado colostro. Não se assuste, é este leite que vai satisfazer as necessidades do bebé na primeira semana de vida. Na sua composição nutricional contém menos gordura e hidratos de carbono e mais proteínas; é ainda muito concentrado em sódio, potássio, cloro e anticorpos. Mais tarde o leite fica mais esbranquiçado e mais pobre nesses minerais. A composição nutricional do seu leite modifica-se de acordo com as necessidades do seu bebé. Mesmo no decorrer da mamada o leite muda: no início é mais aguado (apropriado para tirar a sede) e no final mais gorduroso (para tirar a fome). Existem algumas contraindicações na amamentação: se tiver alguma infeção (por exemplo vírus da imunodeficiência humana – SIDA) ou se precisar tomar algum medicamento que possa passar para o seu bebé, não será indicado amamentar. Fale sempre com o seu médico sobre a medi-

cação e a possibilidade de ser prejudicial para o seu bebé; informe-o que está a amamentar de forma a não correr qualquer risco. Claro que se não pode ou não quer amamentar, existem outras formas de o alimentar – as fórmulas lácteas. Esses leites resultam da transformação do leite de vaca, para o tornar o mais parecido possível com o leite humano. O regime desse tipo de leite segue as mesmas regras do leite materno, o bebé deve ser o único a decidir a quantidade e as horas da refeição. As

quantidades que vêm indicadas nas latas são apenas indicativas. Quanto à proporção de pó para água deve ser: 1 medida (do produto) para 30 ml de água, conforme o que estiver escrito no rótulo. Ao oferecer este leite, prefira os copinhos apropriados ou dê o leite à colher. Se decidir pelo biberão, não alargue o orifício da tetina. Mas deixamos-lhe um conselho: amamente o seu bebé exclusivamente até que ele complete os 6 meses de vida, ou prolongue o máximo que puder. Depois dos 6 meses

deve complementar a alimentação do seu filho com outros alimentos – inicia-se a diversificação alimentar – mas mantenha a amamentação pelo menos até aos 2 anos de idade! A Walk’in Clinics preocupa-se consigo e com a sua família. Estamos disponíveis para esclarecer as suas questões e para acompanhá-lo em cada situação. Se já tiver subscrito o nosso Plano de Saúde Walk’in, terá acesso a Consultas Médicas de Urgência ilimitadas e gratuitas, sempre que precisar, e

ser-lhe-á ainda atribuído um Médico Assistente (equivalente a um Médico de Família tradicional) e um Enfermeiro Care Manager, enfermeiro que é o gestor dos processos clínicos do cliente, bem como, o responsável pelo acompanhamento regular de todos os seus cuidados de saúde. Não hesite em contactar-nos, estamos ao seu dispor, 7 dias por semana, das 10h às 22h. Enfermeira Especialista Pediatria Vânia Junqueira – Walk-in Clinics Santa Maria da Feira


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Massagem ao bebé

O que é a massagem Shantala «Sim, os bebés têm necessidade de leite, mas muito mais de serem amados e receberem carinho, serem levados, embalados, acariciados, pegos e massageados» Shantala, uma mãe Indiana, desenvolveu a massagem Shantala nos seus filhos: uma técnica simples, amorosa, mas muito profunda de mimar e desenvolver laços afectivos com os seus filhos, enquanto lhes oferece bem-estar, alívio de cólicas, relaxamento, bem como ajuda no bom desenvolvimento psicomotor do bebé. Esta técnica milenar, descoberta por um médico francês que visitou a Índia e viu Shantala a

massajar os seus filhos numa calçada em Calcutá, pode ser usufruída pelo bebé já a partir do primeiro mês. Apesar de se um toque carinhoso, a Shantala tem um toque profundo e forte, não é superficial; faz alongamentos e trabalha a musculatura e as articulações do bebé. Há quem acredite que a massagem Shantala influencia até na formação da personalidade da criança, uma vez que a faz sentir muito amada e plena; e quem

LEBOYER recebe amor, aprende a amar e retribuir. As crianças Shantala serão adultos equilibrados, tranquilos, inteligentes e possivelmente contribuirão para a paz no mundo… e isso seria provavelmente o que a mãe Shantala aspirava. Pode encontrar a massagem Shantalaem Santa Maria da Feira na Clinifeira – clínicamédica (932273170 | clinifeira@gmail.com)


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As cólicas do bebé - por que acontecem e o que fazer? Bebés completamente saudáveis são capazes de chorar entre uma e três horas por dia, no total, sem que haja nada de anormal. Como não podem fazer nada sozinhos, os bebés precisam dos outros para conseguir a comida, o calor e o conforto de que precisam. Chorar é o único jeito que o bebê tem de comunicar essas necessidades. No começo, pode ser desesperante tentar descobrir exatamente qual a necessidade: ele está com fome? Com frio? Com sede? Com tédio? Quer colo? Com o tempo, porém, você vai começar a distinguir um pouco melhor cada choro do bebé. Normalmente os pais conseguem distinguir o chorar do bebê quando se trata de dor de barriga. O bebê fica vermelho, ou chora logo depois de mamar. As cólicas são dores muito fortes causadas pela acumulação de gases no aparelho gastrointestinal ainda imaturo do recém nascido. Geralmente as cólicas pioram no início da noite. Durante esta crise de dor, o bebé pode apresentar dificuldade em mamar, dormir, elimina gases e fica irritado, provocando situação de grande stress para os pais. Estes gases são decorrentes do ar que engolem quando mamam

ou usam a chupeta. As cólicas são comuns em bebés desde o nascimento, principalmente depois dos 15 dias, seguindo até os três meses de vida, normalmente ocorrem no mesmo horário. Raramente acontece em bebés com mais de seis meses de idade. Chegando à conclusão que são cólicas, poder-se-ão manter mais calmos, o que ajudará muito na

maneira de conduzir o quadro. 1. Tente aquecer a barriga do bebé colocando-o em contato com a mãe, pois este aconchego recorda-lhe o período intra-uterino. 2. Massajar o abdómen do bebé com creme ou óleo neutro para facilitar o deslizamento, fazendo movimentos no sentido horário (ponteiro dos relógios) para ajudar na libertação dos gases e faça também movimentos com as

perninhas do bebé como se este estivesse a pedalar, dobrando-as contra o abdómen e esticandoas. 3. Deslizar uma das mãos no sentido da base do peito em direção ao ventre como se estivesse a “esvaziar” a barriga do bebé. Estes procedimentos podem ser realizados durante 2 minutos cada um, de 4 a 5 vezes por dia, eles ajudam o bebé a não

ter cólicas ou a aliviar a dor na hora das crises. Mas, atenção, não precisa de aplicar todos os procedimentos como se fosse um rodízio. Aplique um procedimento, se ele já for suficiente não precisa realizar os outros. 4. Não interromper a amamentação! O leite materno não é a causa da cólica. O alimento de referência durante os 6 primeiros meses de vida é o leite materno, perfeitamente adaptado a todas as necessidades do bebé, pela sua constituição, proporcionando-lhe a melhor saúde possível. O leite materno é o melhor alimento para o seu bebé! 5. A mãe poderá evitar ingerir alimentos como café, chocolate, ovos, feijão, repolho, couve, brócolos, couve-flor, ... Que podem causar cólica ao bebé. Nada de chá - Não faça uso de chás para resolver o problema. O chá pode provocar ainda mais cólica já que o intestino do bebé ainda está imaturo. Ou o chá, por ter um efeito calmante, faz seu bebé dormir, mas não resolve a cólica. 6. Em último caso, o pediatra poderá prescrever um medicamento específico que estimule a eliminação dos gases melhorando o desconforto do bebé.

Porque “bolsa” o bebé e como pode evitar? Cerca de 40% dos recém-nascidos bolsa regularmente. A pior fase é aos 4 meses. Existe uma diferença entre o bolsar e vomitar. O vómito geralmente é mais forçado e em quantidade maior que a bolsada. Quando bolsa o bebé, parece nem perceber, ao contrário do vómito. O “bolsar” não é nada mais nada menos do que o refluxo gastroesofágico. Quando o alimento, ou seja, o leite ingerido pelo bebé, retorna ao esófago, após ter atingido o estômago, juntamente com o conteúdo gástrico. O refluxo pode ser fisiológico (normal) ou patológico (anormal). Quando é fisiológico, o bebé ganha peso adequadamente, regurgita pequenas quantidades após as mamadas, geralmente devido ao ar deglutido durante a mamada. Isto pode ocorrer devido a uma “pega” incorreta ao

seio materno, choro, ou grandes quantidades de alimento. Quando o refluxo for anormal, a frequência de retorno dos alimentos ao esófago é bastante elevada, podendo causar desnutrição, problemas respiratórios e dores abdominais.

Principais medidas para evitar o Bolsar

Apoiar o bebé nos braços durante a amamentação, com a cabeça e tronco alinhados entre si, de forma que o abdomen da mãe toque o abdomen do bebé. Liberar as narinas do bebé para facilitar a respiração durante as mamadas, fazendo com que o queixo do bebé toque o seio materno. A boca do bebé deve abocanhar boa parte da mama e não somente sugar o mamilo. Quando for necessário usar o biberão, este deve estar sempre

elevado, com o bico todo preenchido de leite para impedir que a criança engula muito ar. Colocar sempre o bebé para “arrotar” após mamadas, em posição ereta, junto ao tórax materno, apoiando sua cabeça e tronco. Manter a cabeceira do berço erguida em 30 graus, com a criança deitada sobre o seu lado esquerdo. Não é seguro colocar a almofada mas é possível colocar uma espuma por baixo do colchão para que o bebé fique com a cabeça mais elevada ou colocar calços por baixo dos pés da cabeceira do berço. Mantenha um ambiente tranquilo durante as mamadas. Reduza o barulho e outras distrações e tente não deixar o bebé ficar com muita fome antes de começar a amamentar. Se ele estiver distraído ou faminto, tem mais chances de engolir ar junto com

o leite. O ar depois precisa de ser libertado e aí bolsa ou regurgita um pouco do alimento com o ar que tem de sair. Se o bebé estiver a ser alimentado pelo biberão, certifique-se que o buraco no bico não seja muito pequeno, o que o deixará frustrado e o fará engolir ar. Por outro lado, se o buraco for muito grande, ele poderá engasgar-se porque o leite será abundante. Deixe a barriga do bebê sem apertos. Verifique se a calça ou fralda não estão muito apertadas. E não aperte a barriga na hora de colocar o bebé para arrotar. Não balance o bebé após a mamada. Deixe-o na posição mais em pé possível por meia hora ou mais. Assim, a gravidade irá ajudá-lo. Não alimente seu bebé demais. Se o recém-nascido golfa a cada mamada, ele pode estar comendo mais do que aguenta. Tente

alimentá-lo um pouco menos e veja se ele está satisfeito. Se o seu bebé regurgita enquanto dorme, tente elevar a sua cabeça no berço. Não é seguro colocar um travesseiro mas é possível colocar uma espuma em baixo do colchão para elevar a cabeça ou colocar calços em baixo dos pés da cabeceira do berço (verifique a segurança desses calços para que o berço não escorregue ou tombe). A boa notícia é que por volta dos 6, 7 meses, ou quando eles aprendem a sentar sozinhos, a maioria dos bebés para de regurgitar. Mas alguns ainda continuam até o primeiro aniversário. Regurgitar não é nada sério se, mesmo colocando o excesso para fora, o bebé continua a ganhar peso como deve. Converse com o seu pediatra e certifique-se que seu bebê está engordando conforme o esperado.

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Fiães // Crianças já reconhecem Eva Ramos na rua

Avó Kika encanta os mais pequenos com as suas histórias Eva Ramos deu vida à Avó Kika graças ao afilhado, que a resgatou da fibromialgia. Desde então, tem marcado presença em várias terras, nunca esquecendo o seu fato de lavradeira e as suas “historinhas” originais que passam mensagens. Já adaptadas a peças de teatro, poderemos, brevemente, ver as histórias da Avó Kika publicadas.

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“A fibromialgia já me fez sofrer muito, agora não faz, mas também me trouxe muita coisa boa. Se não fosse a fibromialgia, a Avó Kika não existia” – diz Eva Ramos. Quando começou a luta com a fibromialgia, a sua vida era um autêntico buraco negro. “Foi uma fase muito complicada. Os meus dias eram passados entre a cama e o sofá, sempre de robe e pijama. Não saía à rua e quando os meus filhos e marido chegavam a casa, não tinha qualquer ânimo” – conta Eva Ramos. Naquela altura, a doença ainda não era conhecida, nem mesmo pelos médicos, e a fianense sofreu o descrédito de muitos. “Além da doença, tive de arcar com a fama, porque há 25 anos ninguém sabia o que era isto, então diziam que não ia trabalhar porque não queria. Ouvir esses comentários, ao fim de 23 anos de trabalho, mexeu muito comigo” – afirma Eva Ramos, que até pensou em desistir de actividades que a ajudavam a ultrapassar as dores, como a catequese e o teatro. “No dia das actuações, punha-me a pensar “O que esta gente dirá? Estas coisas eu faço, mas outras não”, porque as pessoas não entendiam como podia fazer aquilo mas não ir trabalhar, apesar de essas actividades serem só umas horas, sem grande esforço físico” – explica. Foi o afilhado, João, que a veio

resgatar de todo este sofrimento. “Estava mesmo a bater no fundo, até que um dia, e considero isto um milagre na minha vida, nasceu o meu afilhado” – diz Eva Ramos. A irmã, que sempre teve esse desejo mas estava reticente devido às dores de Eva Ramos, acabou por deixar o filho com ela. “Comecei a ter de sair da cama

“Alguns vêem em mim a avó que não têm, e que gostariam de ter, e outros vêem a avó que têm em casa” porque tinha ali uma criança que precisava de mim. O meu afilhado trouxe-me muita coisa depois disso” – sublinha. A irmã e cunhado ainda lhe ofereceram alguma remuneração para cuidar do filho, mas Eva Ramos recusou terminantemente. “Diziam-me que eu estava presa por causa dele e eu respondia que estava muito pior antes de ele chegar, porque agora até saía de casa para ir levá-lo e buscá-lo à escolinha. Antes, numa escala de dores, eu estava no 1 (muito mau). À medida que fui passando tempo com ele, consegui chegar ao 10 (muito bom). A minha vida mudou completamente e a

Eva voltou a ser a Eva” – frisa a fianense. Com esta alegria reencontrada, as ideias começaram a surgir. “O meu afilhado inspirou-me e puxou-me para estas coisas. Quando ele foi para a pré-primária, comecei a ficar novamente muito tempo sozinha em casa. Então, pensei que tinha de arranjar alguma coisa” – recorda a fianense, que, ao olhar para o afilhado, que gostava de dançar, lembrou-se de propor à Amicaf a formação de um grupo de dança para crianças. Um grupo orientado por ela, “pura carolice”, que ainda hoje persiste, “mas com uma professora de dança”.

Avó Kika começa na escola do afilhado

A Avó Kika surge pouco tempo depois. “Um dia, ao levá-lo à escola, lembrei-me de uma roupa que tínhamos aqui de uma peça de teatro, de lavradeira, e achei que era engraçado compor uma personagem. Então, propus à professora vestir-me de avozinha e vir contar uma história” – diz Eva Ramos, que começou na Escola da Avenida, em Fiães, numa completa surpresa para o pequeno João. “Não disse nada ao meu afilhado, que ficou impávido, mas meio desconfiado, a olhar para mim. Mais tarde, acabei por lhe perguntar “Sabes quem é a Avó Kika?” e ele respondeu “Sei, madrinha, és tu”” – conta Eva Ramos, que nunca mais parou. “Adorei fazer aquilo e os miúdos reagiram bem, então a profes-

sora pediu-me para continuar” - afirma. Não tardou até que os restantes alunos a começassem a reconhecer. “As crianças acabaram por perceber que eu era a

“Se não fosse a fibromialgia, a Avó Kika não existia” Avó Kika. Ao sair, já como Eva, gritavam “Tchau, Avó Kika”. Hoje os miúdos conhecem-me, sabem que sou a Avó Kika, não consigo esconder. Passo muitas vezes na rua e ouço “Avó Kika!”, é giro, acho muito engraçado” – diz Eva Ramos. No princípio, Eva Ramos pegava nas histórias dos filhos “que tinha lá por casa” e lia para as crianças. Mais tarde, um con-

vite da professora do afilhado acabou por dar origem a novas histórias saídas da imaginação da fianense. “A educadora do João, um dia, pediu-me para escrever uma história. Fiquei admirada, mas aceitei o desafio. Ela queria uma história sobre a transição da pré-escola para a primária, que envolvesse a mascote dos meninos, a coelhinha Rosita, e a avó Kika. Foi assim que nasceram as minhas histórias” – diz Eva Ramos, que já escreveu mais de uma dezena de contos. “Já podiam ter sido publicadas, o convite foi feito, mas por desmazelo meu ainda não foram” - explica. Podem não estar em livro, mas já subiram a cena. “Já foram postas em palco duas das minhas histórias, uma das quais para um espetáculo de solidariedade em que pedimos alimentos para o Grupo de Assistência de Fiães” – lembra


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Eva Ramos, que tenta que as histórias passem sempre uma mensagem. “Tento sempre nas minhas histórias dar-lhes alguma coisa de positivo” - afirma.

Família inspira histórias da Avó Kika

A inspiração para as escrever vem, claro, das pessoas que a rodeiam. “Na primeira história, fui pescar coisas dos meninos, o que eles gostavam que se escrevesse. Fiz um apanhado e nasceu a história da coelhinha Rosita que vive numa quinta com a Avó Kika, o Avô Dinito e o neto João” – diz Eva Ramos. Avó Kika é Eva “Francisca” Ramos, o Avô Dinito é o marido Bernardino e o neto João é mais uma homenagem ao afilhado. Mas as referências à família não ficam por aqui. “A coelhinha Rosita também já foi ao hospital visitar a prima Anita, uma história baseada na altura em que a minha filha, Ana, teve a bebé” – lembra Eva Ramos, agradecendo o grande apoio da família nestas aventuras. “A minha família acha isto um máximo. Já todos viram a avó Kika, até a minha neta” – conta a fianense, que agora é avó de verdade, com uma neta de 16 meses. “Devo ser a avó que mais netos tem no mundo” – brinca. Mas não só de família se fazem as histórias. “Às vezes, pedem-me para escrever sobre determinados temas. Na primeira história, falei das várias coisas que tinha na quinta para que os meninos percebessem que os legumes fazem bem. Na semana da leitura, escrevi sobre uma biblioteca, para incentivá-los à leitura” – enumera. Estas histórias são escritas e encadernadas por ela, que deixa, sempre onde vai, um exemplar. “Abro a história e pergunto-lhes o que falta, porque não tem desenhos. Eles dizem “faltam os desenhos” e eu ofereço, onde vou, a história e convido-os a fazer os desenhos. Quando lá voltar, eles mostramme” – afirma Eva Ramos, que dá vida às palavras. “Faço voz

de velhinha, corcunda, com a bengala. Alguns vêm ajudar-me, levam-me, dão-me uma cadeira para me sentar” – conta. A saga da Avó Kika já a levou pelas várias freguesias do concelho da Feira (Lamas, Lourosa, Fiães, Mozelos, Sanguedo) e também para outros sítios como S. João da Madeira, Arouca, Espinho, Porto e até ao Algarve.

“Se eu conseguir ajudar uma criança aqui e acolá, já valeu a pena a Avó Kika ter nascido” Roupa é essencial ao papel

Para fazer a Avó Kika, é, contudo, indispensável “vestir” o papel. “A roupa tem de ser sempre aquela. Eu, no início, vinha buscar a roupa, levava-a e depois tornava a pô-la no sítio, porque não era minha, era da Amicaf. Um dia, cheguei aqui e a roupa não estava” – conta Eva Ramos. Tinha sido emprestada a uma pessoa de outra terra e a fianense depressa constatou que não ia conseguir recuperá-la a tempo. “Eu pensei “vou ter de me desenrascar de outra forma”. Tentei, vesti-me o mais avó possível, com uma saia preta pelo joelho, disse que era a minha roupa de domingo, mas não pegou. Os miúdos não me ligaram nenhuma porque eu não era a Avó Kika” – conta, acrescentando que lhe diziam que “com a outra roupa ficava mais bonita”. Eva Ramos decidiu então falar com o presidente da Amicaf, que acabou por lhe ceder a roupa. “Agora não sai de minha casa porque não posso ficar desprevenida” – sublinha, mostrando-se grata pela roupa e tintas de maquilhagem dadas pela associação.

Sempre que surge um convite para contar histórias, a fianense aceita, e já tem alguns em vista, mas ainda sem data. Para além de escolas, a Avó Kika já foi a lares de idosos, festas de colectividades, hospitais, aniversários, entre outros. Foi, inclusive, numa visita a um lar que lhe ofereceram o colorido saco onde guarda as suas histórias. “Determinei que seria, dali para a frente, o saco da Avó Kika” – diz. A última visita foi ao Núcleo de Apoio à Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica de Santa Maria da Feira. “Foi uma forma de mostrar às pessoas que o facto de termos algumas limitações não significa que precisamos de nos fechar em casa” – salienta. Para além das histórias da Avó Kika, há as histórias de Eva Ramos, ao longo desta sua experiência, em que encontrou, pelo caminho, crianças que a marcaram. Uma, no fim de uma actuação, abraçou-a para não mais a largar e, quando a Avó Kika lhe perguntou se estava tudo bem, viu nos olhos da criança pura tristeza. Mais tarde, soube que os pais do menino estavam em processo de divórcio. Outra situação, foi a de uma menina que conhecia de vista, filha de uma colega de trabalho da irmã, que se encontrava muito em baixo e em vias de consultar um psicólogo. Numa das visitas da Avó Kika, esta chamou a menina, sem saber o que se passava com ela, para contar a história da coelhinha Rosita. Aquele pequeno gesto, viria Eva Ramos a saber depois, mudou completamente a vida da criança. “Às vezes pergunto-me porque as crianças gostam tanto da Avó Kika. O que me disseram foi que alguns vêem em mim a avó que não têm, e que gostariam de ter, e outros vêem a avó que têm em casa” – esclarece Eva Ramos. “Apaixonada por aquilo que faz”, não cobra qualquer dinheiro por estas visitas. “Se eu conseguir ajudar uma criança aqui e acolá, já valeu a pena a Avó Kika ter nascido” – remata.

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Gião // Página do Facebook mais de quase 1500 gostos

O mundo cor-de-rosa dos acessórios para pequenas princesas O projecto saiu da cabeça de Silvana Santos, emigrada em França mas natural de Gião, que viu na filha recém-nascida a sua maior fonte de inspiração. A página Mademoiselle’s Bow tem pouco mais de três meses mas os acessórios coloridos e originais lá presentes, como fitas e elásticos, estão a fazer sucesso entre os internautas portugueses. Este é um nicho de mercado ainda por explorar e a artesã já sonha em voltar a Portugal para abrir uma loja. Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“Em busca de um futuro melhor”, Silvana Santos partiu para França, em 2010, levando consigo o marido e deixando para trás a terra natal de Gião. “Um futuro que, na altura, Portugal não conseguia oferecer” – descreve. Dois anos depois, surge a pequena Lara, filha do casal, que vem dar à mãe um duplo presente, inspirando-a para um novo projecto. “Numa fase inicial, comecei com a criação de objectos decorativos para quarto de bebés/crianças, mas cedo percebi que não era a área que mais me cativava. Decidi, então, arriscar na criação de acessórios femininos direccionados para o público mais pequeno. Foram muito bem aceites e dei-me conta que este era um “mundo” que eu tinha curiosidade em explorar” – conta Silvana Santos. A 13 Fevereiro de 2014, nasce a página do Facebook “Mademoiselle’s Bow” “e, com ela, a certeza de que este era o caminho”. Com estudos na área da educação de infância, Silvana Santos sempre teve um lugar especial no coração

para as artes manuais. “A disciplina de Educação Visual era das minhas favoritas nos tempos de escola, principalmente quando eram aulas de desenho livre, de invenção” – recorda. A “Mademoiselle’s Bow” permitiu-lhe desenvolver esta paixão, através do fabrico de acessórios de cabelo para bebés e crianças. “Tenho laços, headbands, bandoletes e ganchos. Recentemente, apostei na criação de um lenço de pescoço unisexo” – diz Silvana Santos. A artesã inspira-se em vários estilos, mas elege o boho chic e o hippie como preferidos. “São caracterizados pela descontracção, pela leveza, pela cor e pelos padrões. Transmitem simplicidade e conforto” – descreve. Mas não só.

Silvana Santos retira também ideias de modas passadas. “As rendas e os bordados estão muito presentes nas minhas peças. Costumo caracterizar este lado da marca como um “passado no presente”. No fundo, a Mademoiselle’s tem dois lados: o descontraído e alegre e o chique e romântico” – afirma. Grande parte das peças são feitas em tecido, podendo depois ser conjugado com elásticos, cordões, cetim, pérolas. “Quando penso numa peça, penso também que materiais serão mais adequados para conseguir o resultado que pretendo. A partir daí, surge a fase do “testar”, em que se coloca em prática e se percebe se é mesmo possível dar vida a tal criação” – revela.

Fotografia é outra paixão

Aliada à criação dos acessórios, está a mostra através da fotografia, outra grande paixão de Silvana Santos. “Nos últimos meses, tenho lido e estudado alguns princípios fundamentais que me têm ajudado bastante. Sou completamente amadora mas tento conseguir boas fotografias através dos poucos meios que tenho, dentro da minha sala e usando a minha filha e as filhas de amigos como modelos” – conta a artesã. Todas as peças exibidas nas fotografias são personalizáveis a nível de tamanho, cor e, nalguns casos, de modelo. “São peças que podem ser usadas tanto por bebés como por adultos, excepto os artigos feitos especialmente para determinadas idades” – refere Silvana Santos. Mas quem quiser uma peça à sua medida também pode pedir. “Se me pedirem para fazer uma peça totalmente diferente, aceitarei com todo o gosto” – afirma, dando como exemplo um caso concreto. “Uma mãe gostou dos meus artigos e queria algo especial para a filha usar no baptizado do irmão. Forneceu-me a cor do vestido e dos sapatos a usar naquele dia e falou-me nos seus gostos, dandome liberdade para criar. Dá-me um certo nervosismo e medo (que a pessoa não aprove a peça) mas tem um gosto especial!” – relata Silvana Santos. As encomendas, para já, têm vindo somente de Portugal, mas a artesã está entusiasmada. “Este início tem sido tão bom e com tanto trabalho que, sinceramente, não tive tempo para pensar no mercado francês. Para dizer a verdade, os portugueses são o meu público-alvo. Mas obviamente que, se aparecerem oportunidades em França, não as

rejeitarei” – declara. Com mais de 1500 gostos na página do Facebook, os clientes vão-se tornando regulares. “Tenho alguns que já vão na segunda e terceira encomendas. Tenho inclusive uma cliente que no mesmo dia em que recebeu a sua primeira encomenda, fez pedido para a próxima” – adianta. Os acessórios que mais têm saído são a headband “Boho Chic” e a “Coroa de flores”. “A primeira foi a que me ajudou a crescer pois foi partilhada por muitas páginas no Facebook e a segunda recebeu um aumento de encomendas neste último mês, sendo bastante requisitada para baptizados” – refere. O feedback tem sido muito positivo. “O retorno tem sido espectacular, principalmente tendo em conta que esta “viagem” começou há apenas três meses!” – diz Silvana Santos, que,

“A

Mademoiselle’s Bow ajuda-me a esquecer um pouco as saudades e faz-me sentir mais perto

do meu país”

citando alguns dos seus internautas, refere palavras como “fantástica”, “diferente”, “única”, “profissional”, “inovadora” e “original” para caracterizar a Mademoiselle’s Bow. “Acho que é tudo o que qualquer marca gostaria de ouvir. É muito bom sentir reconhecimento pelo nosso trabalho, independentemente do que se faz” – declara.

Inovação e muito amor

O factor-chave para este sucesso é a inovação. “Quando criei a Mademoiselle’s Bow, tinha como objectivo marcar a diferença porque, no fundo, acessórios bons e bonitos já existem. As minhas peças são simples, porém, os modelos utilizados são (ou eram), na sua grande maioria, pouco utilizados por bebés e crianças. As headbands “Boho Chic” e “Princesse” são modelos normalmente escolhidos para adultos. Eu “peguei” neles e dei-lhes o toque infantil e o modernismo que me pareciam necessários” – conta, sublinhando que “a originalidade de alguns artigos é o que chama a

atenção das pessoas”. “Comecei a utilizar bordado em peças que não eram roupa, como por exemplo, nas faixas de cabelo” – acrescenta. Além de tentar introduzir algo novo no mercado, Silvana Santos coloca muito amor em cada artigo que faz. “Tento que cada peça transmita o amor com que foi feita. Eu não envio peças que, aos meus olhos, me pareçam imperfeitas. Sou capaz de fazer e refazer vezes sem conta, até obter o resultado desejado, mesmo que isso envolva custos adicionais. Sou insatisfeita por natureza e, mais do que dinheiro, é paixão” – comenta. Começou pelo Facebook por ser “uma das maiores plataformas a nível de publicidade que existe neste momento”, onde “é possível chegar a uma grande quantidade de pessoas de forma rápida e sem custos”, mas Silvana Santos não quer parar por aí. “É um objectivo abrir loja em Portugal” – revela, frisando, contudo, “ter plena consciência dos muitos obstáculos pelo caminho”. “Sonho e penso nisso mas estou focada no presente. Sou uma pessoa com muitos sonhos mas todos eles são pensados ao pormenor. Não gosto de “voar” sem ter a certeza que terei asas suficientemente fortes para me segurarem durante o caminho. Até lá, existe muito a provar, especialmente a mim mesma” – reforça, salientando que, para já, há que investir no negócio actual. “Ainda existe muito a trabalhar, a melhorar, a aprender.

Estou focada na criação de novos modelos e em dar a conhecer a Mademoiselle’s Bow. Aos poucos vão surgindo propostas por parte de outras pessoas e a marca vai crescendo, mas está longe de ser aquilo que pretendo” – comenta. Num nicho de mercado com ainda muito por explorar, Silvana Santos não é mulher de desistir. “Penso que já não existe muito a inventar mas sim a inovar. Actualmente, passamos pelo uso e abuso de laços. Conhece alguma menina que não use laços? São bonitos, cada vez mais originais (eu mesma os vendo) mas os acessórios de crianças são muito mais que laços. Acho que está na altura de deixarmos as nossas crianças bonitas com outro tipo de adornos” – refere. A artesã planeia realizar cursos avançados de costura para que, “um dia, a Mademoiselle’s Bow seja mais do que uma marca de acessórios”. “A única certeza é que continuarei a trabalhar para conseguir alcançar o verdadeiro sucesso!” – realça. Por ora, o projecto vai dando para matar as saudades do país que nunca sai do seu coração. “De certa forma, a Mademoiselle’s Bow ajuda-me a esquecer um pouco as saudades e faz-me sentir mais perto do meu país. Voltar a Portugal é uma prioridade, provavelmente das primeiras na minha lista de desejos. Não há dinheiro que substitua a presença dos que mais amamos. E, mais do que antes, sinto que Portugal tem muito para me oferecer” – remata.


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Atenas… para Amar

Atenas

Escuto com regularidade, de quem teve a oportunidade de visitar a Grécia que, “em Atenas só estive de passagem” destacando a visita à Acrópole. A Capital da Grécia não é sedutora, quero dizer, que não ficamos imediatamente apaixonados pelo berço da nossa civilização. Quem procurar o encanto e fascinação imediata, facilmente ficará decepcionado. Atenas é uma Diva consciente das suas virtudes. História, Religião, Arte, Cultura, Política e muita diversão nocturna, são os seus atributos. Para a

Sentinelas do Parlamento de Atenas conhecer há que ir explorando-a sem pressas e com um bom guia para que nenhuma informação fique por transmitir. Aí todos os seus encantos se despem aos nossos olhos e no lugar de uma paixão nasce um amor, daqueles que se tornam eternos porque ficam alicerçados no conhecimento, respeito e vivências. Com aproximadamente 4 milhões de habitantes, Atenas até há uma década atrás era uma cidade caótica. Frequentemente aparecia nos noticiários e documentários televisivos como das capitais europeias mais poluídas, resgatada do negativo unicamente pela sua oferta histórica, arqueológica e artística. Graças às Olimpíadas de 2004 muito mudou. A cidade recebeu um novo aeroporto internacional, abriram-se novos acessos a Atenas, rasgaram-se novas avenidas,

Desportos na antiga Grécia

o sistema de metro melhorou substancialmente, preocupandose os gregos com um dos seus maiores problemas, a limpeza da cidade. Atenas tornou-se mais linda e moderna. É verdade que a factura foi pesada e contribuiu para o endividamento do país culminando na crise económica que vivem mergulhados actualmente os gregos. Transformada numa moderna e cosmopolita cidade europeia, Atenas tem uma vida intensa nocturna. Restaurantes, teatros, bares e famosos night-club’s pro-

Vida nocturna em Atenas liferam nas melhores zonas da capital encontrando-se as mais divertidas e bem frequentadas na marginal. São os Super Clubes de verão, dispondo a maioria de uma piscina e acesso directo ao mar. A diversão dura até de manhãzinha e sai-se directo para a praia. Para o turista, muito em especial

aquele que só pretende ficar em

Bairro Plaka Atenas uma ou duas noites, a vida gira em torno do bairro Plaka mesmo no centro da cidade no sopé da Acrópole. Aqui podemos encontrar imensas lojas de recordações, ourivesarias, galerias de arte e uma oferta de restaurantes e bares para todos os gostos. Durante o passeio por este antigo e apaixonante bairro podemos encontrar muitos vestígios arqueológicos e nessas ruelas que se vão tornando cada vez mais estreitas acabando em escadarias po- Stoa de Átalo demos chegar a Acrópole o ex-líbris Ateniense. Mas deste lugar falaremos bre-

vemente. Mesmo ao lado do Bairro Plaka, aparece-nos a Ágora Antiga, centro antigo político e religioso de Atenas. O principal edifício é o Stoa de Átalo, construído pelo rei Átalo de Pérgamo em 159 a.C. Este majestoso edifício de dois andares foi reconstruído em 1956 e transformado em museu, albergando muitos dos achados históricos da Ágora Antiga. Outras das pérolas de Atenas é o teatro de Herodes Ático ou o Odeon. Construído em 161 a.C. possui uma acústica excepcional e ainda hoje é usado para concertos. Verdadeiramente espectacular é o impressionante Estádio Panathinaiko ou Kallimarmaron em grego que significa - Beleza em Mármore. Foi construído em 566 a.C. Após varias reconstruções foi remodelado para a realização dos primeiros jogos olímpicos da era moderna em 1896, com capacidade para oitenta mil espectadores sentados. É inteiramente construído em mármore branco do Monte Pentélico.

Teatro Odeon Atenas é também a porta de entrada ou saída para quem deseja fazer um inesquecível cruzeiro pelas ilhas gregas e conhecer uma Grécia encantadora que ficará eternamente na memória de todos os que elegeram este destino para as suas férias e tão importante para o turismo internacional.

Estádio Olímpico do Panathinaikos

Para mais informações sobre este destino consulte o Operador Quadrante www.quadranteviagens.pt Jorge de Andrade


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Lamas sobe à I Divisão com título de campeão

Canedo festeja subida à I Divisão Distrital

Jovem feirense supera prova de 100 kms

Mister Feirense renova contrato e fala da época

CD Feirense vai criar Escolinha de Futsal

Luís Miguel representa a CAL e está apurado para o Ultra Trail du Mont Blanc

Numa curta entrevista, Pedro Miguel fez o balanço da época e promete melhores resultados

Com a abertura dos novos escalões o Feirense futsal pretende apostar na formação e terá uma escola

O União de Lamas tirou vantagem da derrota do Avanca e sagrou-se campeão distrital

O Juventude de Canedo terminou a época com festejos de subida à I Divisão Distrital

Modalidades

Entrevista

Especial Futsal

Juvenis

Futsal

pág. 23

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pág. 20

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Juniores // Lusitânia aumenta vantagem e sagra-se campeão antecipadamente

Lusitânia sobe aos nacionais como campeão No dérbi entre equipas concelhias, o Lusitânia tirou vantagem, frente ao Feirense SDUQ arrecadando o título de campeão e subindo aos nacionais a duas jornadas do fim. À 16ª jornada do Campeonato da I Divisão Distrital, o Lusitânia FC, bateu o rival Feirense SDUQ por dois golos. 2-0 foi o resultado final de uma partida que pôs frente a frente o primeiro e o segundo classificados. Com 40 pontos, a equipa de Lourosa entrou em campo mentalizada de que a vitória permitiria arrecadar o tão desejado título de campeão. Foi com esse espírito que a equipa da casa se apresentou ao rival, não facilitando a progressão da equipa visitante. O resultado saltou à vista e as investidas realizadas levaram à

vitória da equipa da casa que, com este resultado deu o primeiro alento do dia à direcção do clube. Com esta vitória a direcção do Lusitânia FC atinge um dos seus objectivos para a temporada

que se prendia com a subida de uma das suas equipas aos nacionais. Os três pontos agora recebidos permitem também, a duas jornadas do fim, atribuir o título de campeão da I Distrital à mesma equipa.

Futsal // Feirense encerra temporada com entrega de faixas de campeões aos jogadores

Feirense entrega faixas de campeões após derrota em casa frente ao Azagães

O Feirense Futsal aproveitou, a última jornada do Campeonato Nacional da III Divisão Nacional, para fazer a entrega das faixas de campeões, aos seus jogadores. Esta atribuição foi o culminar de uma tarde onde a equipa dos azuis e brancos receberam em casa, o Azagães. Num jogo típido de fim de temporada, o Feirense apresentou-se desfalcado, com quatro baixas de extrema importância. Mesmo assim a equipa caseira dominou o jogo, numa primeira parte marcada por paragem e resposta e sem oportunidades de golo. Na segunda parte o Feirense apanhou-se a perder e fez mexidas,

Pavilhão da Lavandeira

FEIRENSE AZAGÃES

4 5

A: Francisco Costa e Rui Silva Feirense Futsal: Daniel, Mino (1), Russo, Banana, Claudinei (2), Dani, Teixeira (1), Fuka, Michael, Cenoura T: Joaquim Augusto

conseguindo virar o resultado do jogo. Os últimos minutos da partida foram decisivas e perante a desconcentração dos fogacei-

ros, que ofereceram dois golos ao adversário o Azagães deu a volta ao marcador vencendo por 4-5.

Azagães: Pião, Messi (2), Tiago, Paulo Bastos (1), Jorge (1), China, Calu, Diogo, Pio (1), Carlos T: Paulo Lima

III DIVISÃO NACIONAL - Série B

Resultados - 26.ª e Últina Jornada ABC Nelas 6 1 Lamas Futsal Prodeco 6 4 SPG Lamego Académica de Leça 6 6 Gondomar Futsal Sangemil 5 6 Leões Valboenses SC Sabugal 5 2 União Santana Sp. Moncorvo 2 6 Rio de Moinhos CD Feirense 4 5 ACD Azagães Classificação J V E D F - C P CD Feirense 26 19 4 3 166 - 102 61 ABC Nelas 26 18 3 5 152 - 63 57 Lamas Futsal 26 18 3 5 117 - 79 57 Leões Valboen. 26 15 4 7 119 - 81 49 Sangemil 26 13 8 5 130 - 79 47 ACD Azagães 26 11 5 10 131 - 127 38 Gondomar Futsal 26 11 5 10 111 - 109 38 SPG Lamego 25 11 1 13 108 - 127 34 Académ. Leça 26 9 5 12 112 - 132 32 Sp. Moncorvo 26 9 3 14 85 - 101 30 Rio de Moinhos 24 9 1 14 97 - 132 28 Prodeco 25 6 3 16 97 - 136 21 União Santana 26 3 3 20 75 - 152 12 SC Sabugal 26 4 0 22 89 - 169 12 O CD Feirense venceu a Série B


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CNS-Subida // Malapeiros encerram época sem pontos

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CNS - Manutenção // Lourosa vence e garante manutenção

São João de Ver perde frente ao campeão distrital

Arquivo

Equipa concelhia esteve presente nos festejos do campeão distrital, em jogo da última jornada que terminou em derrota fogaceira. Num jogo para cumprir calendário, a equipa de São João de Ver deslocou-se, no passado Sábado, ao terreno do Freamunde, tendo sido batido por 3-0. Com subida garantida o Freamunde, campeão distrital, apostou num plantel constituído, maioritariamente, por jogadores com menor tempo de utilização. E cedo demonstrou que a aposta ía gerar frutos. Barbosa inaugurou o marcador, aos primeiros 14 minutos, deixando sem reacção Pedro Albergaria. Poucos minutos depois Ricardo Teixeira, ampliou a vantagem. Perante um jogo em que nada havia a perder, o ritmo foi calmo, mesmo perante os festejos nas bancadas caseiras, onde os adeptos contavam os minutos para dar início à festa. A segunda parte não deixa grandes lembranças a nível de oportunidades de golos. Num jogo tranquilo e típico de fim de época Complexo Desportivo Freamunde

FREAMUNDE S. JOÃO DE VER

3 0

Árbitro: Hélder Lamas (Braga) Freamunde: Dany, Edu, Baptista, Diogo Vila, Tiago André, Inzagui, Barbosa, Pedrinho (B. Monteiro, 60), Lio (Joel, 70), Davi (Danilo, 53), Ricardo Teixeira T: Carlos Pinto S. João Ver: Pedro Albergaria, Cancela, João Correia, (Martini, 70), Ruben Gomes, Paulo Jorge, Júlio, Rui Lopes, Vitor Hugo, Vitor Hugo II (Quirino, 46), Machadinho (Xavi, 68), Rui Silva T: Francisco Baptista

Amarelos: Vitor Hugo II (26), Rui Lopes (54), Inzagui (68) Golos: Barbosa (14), Ricardo Teixeira (20), Joel (87)

o Freamunde ainda aumentou a vantagem, com mais um golo, saído desta vez dos pés de Joel, ao cair do pano.

CAMPEONATO NAC. SÉNIORES 2.ª Fase (Subida) - Zona Norte

Resultados - 14.ª e Última Jornada Boavista 3 0 Cesarense Bragança 1 1 Vizela Freamunde 3 0 São João de Ver Vit. Guimarães B 4 1 Limianos Classificação J V E D F - C P Freamunde 14 10 3 1 23 - 5 33 V. Guimarães B 14 8 4 2 29 - 13 28 Vizela 14 8 3 3 25 - 12 27 Boavista 14 7 2 5 19 - 14 23 Bragança 14 4 3 7 20 - 20 15 S. J. de Ver 14 4 2 8 15 - 31 14 Cesarense 14 3 2 9 10 - 27 11 Limianos 14 1 3 10 8 - 27 6 O Freamunde venceu a Zona Norte

CAMPEONATO NAC. SÉNIORES 2.ª Fase (Man./Desc.) - Série D

Resultados - 14.ª e Última Jornada Estarreja 2 2 Sp. Espinho Bustelo 1 3 Cinfães Lusitano FCV 3 1 Anadia Lusitânia Lourosa 2 1 AD Grijó Classificação J V E D F - C Cinfães 14 8 2 4 19 - 11 Anadia 14 6 4 4 17 - 14 Lusitano FCV 14 7 3 4 16 - 11 Lourosa 14 5 4 5 11 - 10 Sp. Espinho 14 5 4 5 18 - 17 Estarreja 14 6 2 6 12 - 19 AD Grijó 14 4 3 7 19 - 23 Bustelo 14 2 4 8 10 - 17 O Cinfães venceu a Série D

P 35 35 31 28 27 27 26 23

Lourosa decide campeonato nos últimos minutos de jogo Numa partida de nervos, o Lourosa festejou a manutenção, fazendo o Grijó cair. Este foi um final feliz para a equipa concelhia após atravessar sérias dificuldades. A partida previa-se de grande dureza, naquela que era a última jornada do campeonato nacional de séniores, fase de manutenção. Frente a um Grijó, que tinha como objectivo lutar pela permanência, o Lourosa procurou a estabilidade, numa luta agressiva, do ponto de vista, emotivo. 2-1 foi o resultado da partida, a qual ficou decidida praticamente ao cair do pano. A equipa concelhia, a jogar em casa, entrou em campo, preocupada, mas convicta do que pretendia desta última jornada. Num jogo equilibrado, as oportunidades foram surgindo de ambas as partes, embora a defesa estivesse atenta a cada passo dos adversários. Vindos do intervalo sem inaugurar o marcador, o Grijó adiantou-se, ao marcar, aos 73 minutos da partida o único golo da equipa forasteira, oriundo de uma grande penalidade. Manuel Pinto colocava assim o Lourosa no Play-Off,

numa curta visita da equipa da casa até ao inferno. Mas o Lourosa não se convencia e continuava a dar luta. O feitiço parecia virar-se contra o feiticeiro e, aos 84 minutos, também fruto de uma grande penalidade, Lima fez o Lourosa voltar a acreditar, colocando a equipa na permanência ao igualar o marcador. A equipa concelhia mantinha-se firme e, dois minutos depois Mauro marcou e confirmou o resultado, deixando o Lourosa mais descançado mesmo ao cair do pano. Em poucos minutos as equipas viajaram do céu ao inferno e, numa partida francamente equilibrada, a tarde do passado Sábado tornouse de glória, embora muito sofrida. Face aos resultados do passado fim-de-semana, em que tudo estava por decidir, o Lourosa mantémse neste campeonato, juntamente com o SC Espinho que, ao vencer o Estarreja, atirou aquela equipa para o Play-Off.

Estádio do Lusitânia

LOUROSA GRIJÓ

2 1

Árbitro: João Mendes (Santarém) Lourosa: Rui Pedro, Sanguedo, Rui Jorge, António, Ivo Oliveira, Vitor Fonseca, Moisés (Lima, 75), Andrézinho (Chapinha, 75), Batista (Hugo Silva, 62), Mauro, Quim Pedro T: Joaquim Martins Grijó: Hélder, Seminha, Bino, Flávio (Bruno Costa, 85), Artur, Óscar, Pedro Teixeira, André, Manuel Pinto (Penantes, 80), Careca (Marmelo, 44), Pedro Sá T: Guilherme Baldaia

Amarelos: Rui Jorge (26), Andrézinho (29), Vitor Fonseca (34), Sanguedo (71), Mauro (86) Golos: Manuel Pinto (73), Lima (84), Mauro (86).


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Distritais II Divisão // Apuramento melhor segundo

CDPB arrecada três pontos em Beira-Vouga À segunda jornada de acesso à primeira liga distrital (poule), a equipa do CD Paços de Brandão foi a Beira-Vouga vencer por 0-2. Com este resultado a equipa brandoense fica a depender apenas de si, estando actualmente com três pontos. Numa partida muito disputada por ambas as equipas, o visitante fogaceiro entrou bem, dominando a primeira parte de jogo. Os resultados cedo estiveram à vista e aos seis minutos da partida Fausto inaugura o marcador, contrariando o resultado da jornada passada. A equipa da casa ainda deu trégua mas Feiteira não hesitou e aos 37

minutos fez o 0-2, deixando a equipa do CDPB mais descansada. A segunda parte não alterou os comportamentos, a equipa da casa continuou a mostrar trabalho e fez pressão sobre a equipa brandoense criando ocasiões de golo, que contudo não foram concretizados, fruto de uma boa gestão por parte da equipa forasteira. Num jogo bem disputado em que a arbitragem foi razoável, o CD Paços de Brandão arrecada assim os três pontos possíveis de alcançar. No próximo fim-de-semana a equipa concelhia folga, assistindose ao frente a frente entre o BeiraVouga e o Calvão. Arquivo

II DIVISÃO DISTRITAL

Apuramento 2.º Melhor Classificado

Resultados - 2.ª Jornada Beira-Vouga 0 2 Paços Brandão Folgou União de Lamas Classificação J V E D F - C P Paços Brandão 2 1 0 1 2 - 1 3 Calvão 1 1 0 0 1 - 0 3 Beira-Vouga 1 0 0 1 0 - 2 0 Próxima Jornada - 01 de Junho Calvão - Beira-Vouga

Eleições no Mosteirô FC No passado dia 16 de Maio a Associação Mosteirô Futebol Clube reuniu, em assembleia geral, onde se discutiu e aprovou, por unanimidade, as contas referentes ao ano desportivo de 2013/2014. A direcção comunica que a associação irá realizar eleições para os novos corpos sociais, para o ano 2014/2015, no dia 31 de Maio pelas 17 horas, na sede da associação. Todos os sócios estão convocados para a votação. A formalização de candidatura aos novos corpos sociais da associação, poderá ser realizada, até ao dia 30 de Maio de 2014, junto do presidente da Assembleia eleitoral usando o número 962089081. O regulamento eleitoral encontra-se no blogue: mosteirofutebolclube@ blogspot.com.

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 33.ª e Penúltima Jornada Canedo 1 1 Águeda Fiães 0 1 Esmoriz AC Famalicão 0 2 Gafanha Soutense 2 3 Mourisquense Avanca 3 0 Cucujães AD Sanjoanense 5 1 Milheiroense Oliveira do Bairro 2 1 Alba Valonguense 1 3 Mealhada Paivense 3 0 Carregosense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 33 25 4 4 76 - 24 79 Gafanha 33 23 7 3 70 - 25 76 Oliv. Bairro 33 21 6 6 72 - 39 69 Alba 33 18 8 7 51 - 30 62 Águeda 33 17 6 10 60 - 41 57 Esmoriz 33 16 6 11 42 - 41 54 Avanca 33 16 4 13 64 - 54 52 Fiães 33 13 12 8 57 - 36 51 Carregosense 33 12 10 11 35 - 35 46 Canedo 33 10 10 13 37 - 56 40 Soutense 33 9 11 13 40 - 44 38 Paivense 33 9 10 14 44 - 45 37 Mealhada 33 8 10 15 35 - 49 34 Mourisquense 33 10 3 20 40 - 57 33 Milheiroense 33 7 11 15 36 - 60 32 Cucujães 33 7 8 18 37 - 63 29 AC Famalicão 33 4 10 19 24 - 52 22 Valonguense 33 2 4 27 26 - 99 10 Última Jornada - 01 de Junho Esmoriz - Canedo Gafanha - Fiães Mourisquense - AC Famalicão Cucujães - Soutense Milheiroense - Avanca Alba - AD Sanjoanense Mealhada - Oliveira do Bairro Carregosense - Valonguense Águeda - Paivense

Distritais I Divisão // Equipas concelhias perdem pontos na penúltima jornada

Fiães SC recebe em casa o Esmoriz e perde pontos

À penúltima jornada do campeonato distrital da I Divisão, a equipa do Fiães recebeu em casa, o Esmoriz saindo vencido por 0-1. A equipa fianense entrou bem em jogo, tendo visto desperdiçada uma oportunidade de golo, logo aos primeiros minutos, dos pés de Sousa. O Esmoriz, convicto do resultado pretendido, deu luta, carregou sobre a baliza de Fernando Pais e, à terceira tentativa, conseguiu que a bola furasse as redes da baliza caseira. A equipa da casa ainda tentou dar a volta ao resultado, nos primeiros 45 minutos, mas ao final da primeira parte, o marcador dava vantagem à equipa forasteira. Já na segunda parte a luta pelo empate continuou. O Fiães não baixou os braços e ao longo da partida mostrou ter estado sempre por cima. Contudo um Esmoriz sempre atento dificultou a tarefa, à equipa da casa, controlando muito bem o jogo. O empate teria sido, de facto, o resultado mais justo nesta 33ª jornada. Já o Canedo, também em casa, recebeu o RD Águeda, não tendo conseguido arrecadar mais do que um ponto. A equipa do

Canedo entrou bem mas, uma desconcentração da defesa, fez a equipa visitante inaugurar o marcador, logo nos primeiros cinco minutos de jogo. A jogar com alguns atletas, com menos tempo de jogo nesta temporada, o Canedo tentou sempre alcançar o empate, o qual acabou por ser conseguido aos 88 minutos, dos pés de Alex. Perante uma partida em que o Águeda defendeu muito

bem este acabou por ser um resultado justo. Ainda no mesmo campeonato de registar o jogo entre o Soutense e o UD Mourisquense. A jogar em casa a equipa concelhia não conseguiu arrecadar pontos perdendo por uma magra vantagem de 2-3. Resultado semelhante teve o também concelhio Milheiroense que, em visita ao vizinho sanjoanense foi batido por 5-1.

CCD Nadais organiza matança do porco e reune dezenas de sócios, jogadores e adeptos Cumprindo o calendário de eventos que proporcionam angariar receita para a próxima temporada, o CCD Nadais realizou, no passado Sábado, um jantar de convívio destinado a sócios, jogadores e simpatizantes do clube. O local escolhido, para acolher este evento, foi o Parque de Lazer da localidade, que se encheu de mais de uma centena de foliões. Marcando o final de temporada, este repasto foi o culminar de uma tradicional matança do porco, onde foram atribuídos diversos “Globos de Ouro”.

Prémios: Melhor garrafão, Revelação do ano, Melhor Swag, Pior desculpa para não treinar, Cromo de serviço e Cabelos Pantene

Veteranos do CD Feirense juntos nos 25 anos da subida do clube à I Divisão No passado Sábado, o Complexo Desportivo do Feirense foi o ponto de encontro dos veteranos do CD Feirense, para a comemoração dos 25 anos da subida do clube à primeira divisão. Presentes estiveram cerca de 30 pessoas, entre elas o plantel da época e a direcção. O encontro culminou com um jantar convívio.


Correio da Feira 26.MAI.2014

Juvenis // Lamas vence e beneficia de derrota do rival sagrando-se campeão

União de Lamas sagra-se campeão distrital em casa À penúltima jornada do campeonato da II Divisão Distrital de Juvenis, o União de Lamas saiu vitorioso ao festejar a sagração de campeão distrital e a subida à I Divisão. Esta dupla comemoração foi o resultado de um conjunto de factores que aliou a vitória desta equipa, frente ao Vilamaiorense e a derrota da equipa do rival Avanca. A manhã de Domingo já antecipava a festa. Num frente a frente, em casa, com a equipa do vizinho Vilamaiorense, a equipa do União de Lamas entrou muito bem, convicta de que a vitória levaria à subida de divisão. E foi neste espírito que, logo nos primeiros quinze minutos, a equipa da casa antecipou-se, tomando a vantagem por duas bolas. Perante este resultado a equipa da casa relaxou, tendo permitido, ao Vilamaiorense aproximar-se no marcador. As equipas partiram então para intervalo com o marcador a assinalar o 2-1. Na segunda parte, a equipa lamacense entrou forte, criando perigo à baliza do visitante e aumentando, rapidamente, a

vantagem para 4-1. O Vilamaiorense ainda tentou reagir e num lance, que levantou algumas dúvidas à equipa da casa, ganhou uma grande penalidade, fazendo assim o 4-2. No entanto o Lamas mostrou-se superior, acabando por fazer mais um golo e permitindo uma descontraída vitória por 5-2. Os festejos já estavam assim preparados quando, a derrota do

Avanca, em Oliveira do Bairro, ditou uma dupla vitória. O União de Lamas sagra-se assim campeão distrital, a uma jornada do fim. Em festejos Artur Pedrosa, treinador da equipa do União de Lamas confessou que é uma sagração mais que merecida visto o Lamas ser “a equipa mais forte e mais competente da época.

2º Torneio de Pousadela Está a decorrer, no estádio do CPT Pousadela, a segunda edição do Torneio de Futebol Pousadela. Com data agendada aos Sábados, os jogos deste fim-de-semana ditaram a vitória do Lavandeira frente aos Leões do Monte (5-1) e do Pousadela frente aos Hyppies FC por 4-0. No dia 31, último dia do evento, os Leões do Monte defrontam os Hyppyes pelas 15h e o Pousadela bate-se com o Lavandeira, pelas 17h.

Torneio Minis em Arrifana Arrifana vai receber, no próximo fim-de-semana, o 10º Torneio Terras de Santa Maria. Organizado pelo Clube Desportivo Arrifanense, este evento de Futebol 7 - Sub 8 tem início pelas 09:30h e irá juntar os escalões Minis de vários concelhos. CD Arrifanense, CD Feirense, GD Milheiroense, AC Cucujães, FC Cesarense, Fiães SC, ADRC Vilamaiorense, CD Paços de Brandão e LFC Lourosa são as equipas concelhias presentes. A complementar a lista estão também as equipas do FC Porto, SL Benfica, UD Oliveirense, Boavista FC, CD Estarreja, ADF Anta e SC Espinho. O torneio será realizado no Estádio Maria Carolina Leite Resende Garcia.

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Correio da Feira 26.MAI.2014

Especial Futsal // As captaçoes já estão a decorrer e estão abertas a todos os jovens do concelho e arredores

Feirense vai criar novos escalões e abre uma Escolinha de Futsal para apostar na formação Com apenas um ano de trabalho com os escalões de Benjamins e Juvenis, Miguel Rosário, coordenador da formação do Feirense Futsal está a trabalhar na criação de novos escalões já para a próxima temporada.

vembro, e que integrará meninos dos 4 aos 8 anos. Com treinos previstos aos Sábados, no Pavilhão da Escola Secundária de Santa Maria da Feira, a ideia é permitir que os mais pequeninos tenham as primeiras noções da modalidade. Fazer uma boa recepção, um bom passe, aprender a gostar da modalidade e auto-disciplinarem-se serão as bases desta escola, de forma a que, aquando a chegada ao momento da competição, primeiro escolherem a equipa do Feirense e depois não terem que passar pelo processo de aprendizagem total.

Sónia Sá Pinheiro desporto@correiodafeira.pt Já era uma ideia em mente e por isso, a imposição da Federação Portuguesa de Futsal, veio apenas dar o pontapé de partida para a implementação dos escalões de formação do Feirense, associados à modalidade. Actualmente, com equipas de Benjamins e Juvenis implementadas há um ano, a próxima temporada avizinha-se de grandes mudanças com a criação do projecto ‘Feirense em Crescimento’, o qual permitirá a criação dos escalões de infantis e juniores. As captações já estão a decorrer e aliam-se à abertura da Escolinha de Futsal do CD Feirense já no próximo mês de Outubro.

Formação dos escalões com jovens do concelho

Com o intuito de tornar o clube uma referência na formação de jovens e, num futuro próximo, criar condições para que estes jovens possam integrar o plantel sénior, o CD Feirense tem inscrições abertas para os diversos escalões da modalidade. O projecto inicial lançou duas equipas - Benjamins e Juvenis - e contou com a adesão de alguns jovens do concelho, parte deles oriundos da Casa do FCP, em Lourosa. Com as equipas organizadas, em finais de Agosto do ano passado, a equipa de Juvenis foi-se compondo, até ao início do campeonato, num total de 11 jogadores integrados. Já os Benjamins foi uma tarefa árdua. Com data prevista de arranque do campeonato, por volta do mês de Outubro, a equipa técnica iniciou as captações nas escolas, e o arranque foi dado apenas com seis elementos na composição do plantel. Entretanto os “meninos”

Nuno Rosário coordenador dos escalões de formação

Os objectivos dos escalões para a próxima temporada Equipa de Juvenis do futsal foram dando a conhecer a modalidade e a equipa acabou por ser constituída por 10 jogadores os quais, facilmente, conseguiram progredir, apreendendo as regras básicas da modalidade.

Maioria dos jovens são primeiras inscrições

Dos cerca de 23 elementos que actualmente estão integrados no Feirense Futsal, cerca de 15 são novas inscrições na associação, o que dá um alento maior a esta equipa de trabalho. Segundo Miguel Rosário, coordenador da formação feirense este factor é bastante importante uma vez que permite uma margem de progressão diferente. “Sabemos que quer em Juvenis, quer em Juniores, é muito difícil apanhar jogadores de primeira inscrição no futsal, porque a maior parte deles já tem colocação nos clubes e por isso não podemos dizer que esses jogadores são de formação do Feirense” - referiu o responsável.

tel e por isso a ideia é compôr o plantel com alguns elementos da formação.

Captação a decorrer

Aberto a todos os atletas e potenciais atletas que pretendam conhecer melhor a modalidade e vestir a camisola dos azuis e brancos, as inscrições para os diversos escalões do Feirense Futsal já se encontram abertas. O local escolhido para o efeito é o Pavilhão da Escola Secundária de Santa Maria da Feira onde os jovens podem ter o primeiro contacto com a modalidade. Das 20 às 21h, a captação é destinada aos jovens dos 9 aos 10 anos (Benjamins) e dos 11 aos 12 anos (Infantis). Uma hora mais tarde decorrem as captações para os restantes escalões, destinados a jovens dos 12 aos 19 anos.

Guarda-redes são as gran-

Juniores irão reforçar o plantel sénior

Certo é que no Feirense estes e outros jovens, que pretendam abraçar a modalidade, terão melhores condições do que em qualquer outro clube, em parte, pela enorme projecção que a instituição tem e pelo facto de que, num futuro próximo, os jovens que componham a equipa de Juniores neste arranque de temporada terão integração na equipa sénior a qual está, actualmente, na II Divisão Nacional. E a garantia é mesmo essa. A trabalhar em parceria com o técnico Joaquim Augusto, a coordenação das camadas jovens sabe que a competição em que os séniores se encontram levará, forçosamente, à necessidade de reforçar o plan-

Equipa de Benjamins

des lacunas

Sendo que na próxima época, metade dos actuais Benjamins passam para os Infantis, para integrar este segundo escalão já foram aparecendo alguns jovens que, por intermédio de colegas ou mesmo nas escolas, foram tendo o primeiro contacto com esta modalidade. A grande falha reside mesmo nos guarda-redes, uma vez que, actualmente, o único elemento dessa posição em campo transitou dos Benjamins para os Infantis. Contudo todas as posições são importante de preencher e por isso o Feirense vai apostar na promoção da modalidade, junto das escolas.

Escolinha de Futsal destinada aos mais pequenos O culminar do projecto será mesmo a criação de uma Escolinha de Futsal a qual deverá abrir portas, por volta dos meses de Outubro e No-

Para os plantéis de Juniores e de Juvenis, o grande objetivo é ser competitivo e lutar por lugares que possam dar acesso à Fase do Nacional. Neste sentido, qualquer um dos plantéis, vai ser composto entre 12 e 14 atletas e as equipas técnicas terão um preparador físico, que vai programar todos os aspectos relacionados com as cargas físicas; um ou dois treinadores de guardaredes, que ficaram responsáveis pelo treino especifico desta posição; e um treinador adjunto. Para o plantel de Infantis, o objetivo é dar continuidade ao trabalho de adaptação à competição e continuar a aumentar os níveis de competitividade, o plantel terá de ser aumentado e reforçado e a equipa técnica será composta por um treinador e um treinador adjunto. Já nos Benjamins, o objetivo é criar rotinas disciplinadoras nos futuros pupilos, e dotar estes de qualidades técnicas e tacticas. O plantel não terá limite de jogadores, uma vez que nesta idade é necessário um grande número de atletas, e a equipa técnica terá um treinador e um treinador adjunto.


Correio da Feira 26.MAI.2014

II Divisão Distrital // Arrifana também brilha em casa

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Opinião

Canedo empata e sobe à I Divisão

Juventude de Canedo em festa

Rufino Ferreira

A última jornada foi decisiva para a equipa do Juventude ao alcançar a tão desejada subida de divisão. O canedense André festejou o marco individual ao ser considerado o melhor marcador da II Divisão Distrital. À última jornada da II Divisão Distrital, o Juventude de Canedo finalmente festeja a subida à I Divisão, ao empatar, em casa com o Luso por 4-4. A equipa forasteira adiantou-se no marcador, tendo o Canedo igualado, imediatamente, a seguir. A segunda parte foi muito mais disputada. O Juventude adiantouse no marcador, fazendo o 2-1, numa segunda metade em que teve muito mais posse de bola que a equipa visitante. No entanto isso não foi suficiente e logo depois sofreu dois golos seguidos. Nos últimos minutos da partida a estatégia da equipa canedense alterou passando a jogar de cinco. A mudança produziu o efeito desdejado e a dois minutos do fim, o Juventude conseguiu empatar. O 4-3 é marcado no minuto final, de livre directo. O Luso empatou num remate coincidente com o apito final. Com esta partida intensa de última jornada, o Canedo fesEscola EB 2,3 Corga-Gião

JUV CANEDO AC LUSO

4 4

A: Fernando Almeida, Jorge Costa Juv Canedo: Ricardo, Marquinhos, Márcio, Nuno, Berna, André (4), Marcelo, Quelhas, Sampaio, Roger, Zé Fernando, Bruno T: Augusto Costa AC Luso: Hélder (1), Iuri, Rui Sérgio, Rui Jorge, Nuno, Luis, Fernando (1), João (2), Carlos, Nuno André, Fábio T: Sandro Santos

teja assim a subida de divisão e confirma o título de André, como melhor marcador da II Divisão Distrital, com 44 golos. Já por terras de Arrifana, num jogo para cumprir calendário, mas sempre com o intuito de vencer, a equipa do CD Arrifanense entrou um pouco adormecida e não conseguiu impor os seus atributos para marcar o primeiro golo. No entanto a equipa forasteira não conseguia lances de perigo, até que na primeira oportunidade que teve, inaugurou o marcador. Os arrifanenses acordaram e quando tudo faziam para empatar o jogo, o CRECUS volta a marcar e a ampliar a vantagem. A partir do segundo golo do CRECUS, a equipa de Arrifana tomou totalmente conta do jogo e conseguiu empatar o jogo ainda antes do intervalo. Na segunda parte, houve um domínio avassalador do Arrifanense. O CRECUS não marcou qualquer golo e a equipa arrifanense foi aumentando as oportunidades de golo e o marcador diversas vezes. Um jogo fluído e de qualidade, fizeram com que o Arrifanense conseguisse uma excelente vitória. No próximo final de semana o CD Arrifanense tem a final four da Taça de Aveiro, em Vale de Cambra, num jogo de meia-final a ser disputado contra o, também concelhio, Juventude de Fiães. Escola EB 2,3 Arrifana

ARRIFANENSE CRESCUS

8 2

Arrifanense: Show, Valter, Quirino (2), Tiago Pinho, Francês (2), Flávio Silva (2), Ricardo Pinho, André Castro (1), Marco Leite, Fábio (1), Ramirez, Bruno Cardoso T: Jorge Pereira Crecus: Fábio Marques (1), Valter Silva (1), Renato Vaia, Ruben Ferreira, João Viegas, Márcio Fernandes, Daniel Morgado, Pedro Simão, Fábio Marcelino T: Alexandre Melo

I Divisão Distrital // Fiães e ISPAB terminam época

Juventude de Fiães abalroa Atómicos O Juventude de Fiães tirou a barriga de miséria ao bater o Atómicos SC, em Oliveira do Bairro, por 1-9. Numa partida em que o Juventude entrou em força, mostrando a garra escondida nas últimas jornadas, a primeira parte foi totalmente dominada pelos santa marianos, que ao intervalo já contavam com uma vantagem por três golos. Na segunda parte a equipa do Fiães apresentou uma estratégia diferente. E se, nos primeiros 30 minutos, o plantel apresentou cinco jogadoMunicipal Oliveira do Bairro

ATÓMICOS SC JUV FIÃES

res da final four, a segunda parte contou com a participação dos juniores, os quais aumentaram, ainda mais, a margem de vitória. Já do lado do ISPAB, também a jogar em fora, nada a registar de relevante. Num jogo típico de fim de campeonato, sem intensidade, a equipa dos estudantes terminaram a temporada com um empate a uma bola. A jogar em Arouca, frente ao Urrô, os Antigos Alunos do ISPAB tiveram um resultado justo naquela que foi uma partida para cumprir calendário. Pavilhão Municipal de Arouca

1 9

A: Nuno Silva, Tiago Gomes, Hugo Matos Atómicos SC: Hugo Carvalho, Alexandre, Samuel, Tiago, Vitor (1), João, Miguel, Leonardo, Gonçalo, João A., Bruno T: João Correia Juv Fiães: Ruben, Paulo Russo (1), Bruninho, Maritef (2), Bifes, Cadete, Emídio, Bubu, Mica, Miguel Santos, Artur (4), Mich (1) T: António Teixeira II DIVISÃO DISTRITAL

ACD URRO AAA ISPAB

1 1

A: Carlos Castanheira ACD Urro: Feliciano, Carlos, Tavares, Vilar (1), Paulo Silva, Sérgio Freitas, Douglas, José Teixeira, Jorge Bastos, Pedro Lopes T: José Gonçalves AAA ISPAB: Ruben, Cancela, Fábio, Ramalho, Nelson, Lucho (1), Mesquita, Serra T: Flávio Fontes

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 26.ª e Última Jornada CD Arrifanense 8 2 CRECUS GD Beira Ria 2 6 FC Barcouço Juvent. Canedo 4 4 Atlético do Luso Ossela 11 1 ADC Lourizela Branca Activa 5 3 AD Travassô CAP Alquerubim 2 9 GD Carmo Folga GD Gafanha Classificação J V E D F - C P Ossela 24 20 1 3 119 - 44 61 Arrifanense 24 16 3 5 108 - 59 51 Gafanha 24 14 3 7 105 - 63 45 Juv. Canedo 24 13 5 6 107 - 74 44 Atlético Luso 24 12 7 5 97 - 69 43 Lourizela 24 11 5 8 86 - 84 38 CRECUS 24 11 4 9 64 - 57 37 Travassô 24 10 4 10 81 - 84 34 GD Carmo 24 8 4 12 79 - 82 28 Branca Activa 24 7 5 12 63 - 72 26 Barcouço 24 6 1 17 68 - 112 19 CAP Alquerub. 24 4 4 16 43 - 104 16 Beira Ria 24 1 0 23 30 - 146 3

Resultados - 30.ª e Última Jornada ACD Urrô 1 1 AAA ISPAB ACD Bairros 2 5 Futsal Azeméis Beira-Mar 9 2 AJ Angeja Clube Albergaria 2 4 CP Esgueira Atómicos 1 9 Juventude Fiães Saavedra Guedes 4 7 ARCA D. Sanjoanense 1 6 Sp. Silvalde ADREP 8 3 AD Casal Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 30 25 3 2 156 - 66 78 Fut. Azeméis 30 25 3 2 143 - 66 78 Saavedra G. 30 19 6 5 141 - 94 63 Juvent. Fiães 30 18 5 7 111 - 71 59 Bairros 30 16 6 8 129 - 90 54 AAA ISPAB 30 15 4 11 116 - 115 49 D. Sanjoanen. 30 12 4 14 113 - 107 40 ARCA 30 11 7 12 102 - 98 40 Sp. Silvalde 30 12 4 14 94 - 93 40 ACD Urrô 30 11 7 12 90 - 102 40 Esgueira 30 11 6 13 98 - 98 39 ADREP 30 10 6 14 82 - 88 36 C. Albergaria 30 8 3 19 100 - 124 27 AD Casal 30 8 0 22 112 - 186 24 Angeja 30 5 0 25 69 - 162 15 Atómicos 30 1 2 27 58 - 154 5

O Ossela sagrou-se Campeão Distrital

O Beira-Mar sagrou-se Campeão Distrital e sobe ao Nacional de Futsal

No passado sábado a Juventude de Canedo alcançou a subida à prova rainha do Futsal Aveirense, após empatar a quatro bolas com o Atlético do Luso. Jogando na Corga de Lobão e perante uma bancada repleta de adeptos de ambas as formações, a Juventude de Canedo sabia que um ponto bastaria para alcançar a subida. André Sousa, o artilheiro mor da prova, brindou os adeptos com quatro golos da sua autoria e levou à loucura os Canedenses. Com esta subida, o nosso Concelho terá quatro equipas em 2014/2015 na 1ª Divisão Aveirense. Se por lá já militavam a Juventude de Fiães e o ISPAB, chegarão agora o Arrifanense de Jorge Pereira e o Canedo de Augusto Costa. Tenho em mim a esperança que os quatro clubes irão dar bem conta do recado e teremos bom futsal todas as semanas nos pavilhões Concelhios na próxima temporada. Por outro lado, no próximo fim-de-semana realizar-se-á no pavilhão municipal de Vale de Cambra, a final four da Taça Aveirense. Assim no próximo sábado a partir das 15h30m, Arrifanense e Juventude de Fiães irão lutar por um lugar na final da prova. Se na teoria o favoritismo estará do lado dos fianenses, será certamente um excelente partida de futsal que merecerá que o público se desloque massivamente para assistir à mesma. Na segunda meia-final, que começará logo de seguida, às 17h30 de Sábado, a Futsal Azeméis de Ricardo Canavarro terá que vencer o Saavedra Guedes de José Romão, caso queira disputar a final do troféu. A grande final da competição será no próximo Domingo, a partir das 18h30m, no pavilhão Municipal de Vale de Cambra, sendo certa a presença de uma equipa feirense nessa final. Por fim, recordo que nem só de seniores é feito e futsal e no que à formação diz respeito, quem melhor o faz no nosso Concelho é a Juventude de Fiães, que irá disputar no próximo domingo o acesso à final da Taça Aveirense de Juniores masculinos, tendo que vencer para tal, a turma do CRECUS.


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Correio da Feira 26 MAI.2014

Atetismo

CAL presente na Meia Maratona de Cortegaça No passado dia 11 realizou-se, em Cortegaça, a XXX edição da Meia Maratona onde o CAL - Clube Atletismo de Lamas participou com 18 atletas. Numa prova que contou com cerca de 1000 atletas, de 75 equipas, os desportista da CAL percorreram a totalidade dos 21.075 quilómetros. Paralelamente realizou-se também a tradicional caminhada de sete quilómetros. Os atletas do CAL estiveram em bom plano, registando alguns recordes pessoais. Destaque para Adelino Sérgio Gomes, que sendo a sua primeira Meia Maratona percorreu-a num tempo que foi para além das suas expectativas. As classificações foram as seguintes: Nuno Silva 1:21:59; Filipe Fontes 1:29:14; Rui Correia 1:29:59; Miguel Barbosa 1:32:42; José Coelho 1:34:52; Francisco Costa 1:38:42; José Moreira 1:39:20; Lucídio Dias 1:43:08; Carlos Cardoso 1:44:50; Joaquim Paulino 1:48:38; Adelino Sérgio Gomes 1:52:50; Constantino Santos 1:54:44; Bruno Pinho 1:56:58; Hélder Silva 2:07:58; Tiago Poças 2:09:54 e Paula Miguel que também corria pela primeira vez a meia maratona, concluindo com 2:09:54.

Oleiros recebe Grande Prémio de Atletismo O Grupo Desportivo de São Paio de Oleiros leva a efeito, no próximo dia 06 de Julho, o XXVI Grande Prémio de Atletismo de S. Paio de Oleiros. Numa prova em que haverá classificação individual em todos os escalões, colectivamente também será apurada uma classificação jovem - composta pelos somatórios dos dez primeiros lugares dos escalões de Benjamins, Infantis, Iniciados, e Juvenis, Mas/Fem - e uma outra Senior com os escalões de Juniores, Seniores, Veteranos, Mas/Fem, saindo vencedora a equipa que obter maior número de pontos. Relativamente aos prémios haverá troféus para os primeiros três classificados de cada escalão, assim como uma t-shirt técnica para os escalões Júnior, Sénior e Veteranos, Masculinos e Femininos, que concluam a prova. Os interessados podem realizar a sua inscrição até ao dia 4 Julho no portal LAP2GO.COM, não se aceitando inscrições por telefone. As inscrições têm o valor de 3 euros quando realizadas de dia 06 a 29 de Junho. Após essa data têm o valor de 4 euros. Os atletas não federados poderão participar na prova por 5 euros. Esta prova contará com a colaboração da LAP2GO, RUN FOR FEIRA e Associação de Atletismo de Aveiro. Os atletas devem apresentar-se no local de partida antes 15 minutos do início da prova, apresentando a devida identificação.

BTT // O evento está integrado nas comemorações do CD Fiães

I Maratona de BTT promete animar a cidade de Fiães

de 100, 50 e 25 euros, respectivamente, já os vencedores da meia-maratona terão acesso a troféus e vários brindes. Previsto está também um prémio para a equipa inscrita com o maior número de atletas, assim como o sorteio, ao longo de todo o evento, de vários brindes e ofertas, sempre ligados ao mundo desta modalidade.

Inscrições abertas

A cidade de Fiães recebe, no próximo dia 08 de Junho, a I Maratona de BTT. Da responsabilidade organizacional da secção de Ciclismo e BTT do Clube Desportivo de Fiães, o evento está integrado nas comemorações do aniversário da colectividade fianense.

Uma manhã de convívio e mui-

Avenida do Brasil, Loja nº472 | 3700-068 S. João da Madeira Telm: 910 426 948 | 964 753 988

Tendo por objectivo integrar a população local com a colectividade, o evento conta com uma maratona e uma meia maratona na área de BTT e fará os inscritos percorrer cerca de 30 a 50 quilómetros, respectivamente. As expectativas são grandes numa manhã que promete muito convívio e onde está prevista a entrega de vários prémios e brindes. E, se os primeiros três classificados da Maratona terão direito a um prémio monetário

Badminton

Artes Marciais

Badminton Feirense promove even- DAO atribui CAP em to para divulgação da modalidade dia de comemoração O Pavilhão da Escola EB 2-3 Fernando Pessoa, em Santa Maria da Feira, recebeu, no passado Sábado, o terceiro Torneio de Divulgação, organizado pela secção de Badminton do CD Feirense em parceria com a Associação de Badminton de Aveiro. Presentes estiveram cerca de 50 atletas, muitos deles acompanhados pelas suas famílias, pertencentes ao Feirense, AMRC Travanca, Clube de Albergaria, Associação Académica de Espinho, Novasemente e CCR Maceda, num dia animado e bem passado. Na primeira fase, os jogos foram disputados até aos 11 pontos e os atletas, que passaram às fases finais dos respectivos escalões, realizaram jogos de 21 pontos até às finais. No total, realizaram-se 170 jogos. De destacar os medalhados feirenses Sara Santos, com o terceiro lugar Sub-

Precisa-se

FUNERAIS * TRANSLADAÇÕES CREMAÇÕES * ARTIGOS RELIGIOSOS

tos prémios

Sónia Sá Pinheiro desporto@correiodafeira.pt

Já com cerca de 90 inscritos, o evento desportivo, que promete agitar a freguesia de Fiães, tem as inscrições abertas até ao próximo dia 7 de Junho. As mesmas poderão ser realizadas, via web, através da página de facebook cdfbiketeam ou através do site http://cdfbiketeam.wix.com/cdfbiketeam. Neste caso a data limite de inscrição é o dia 03 de Junho. Prazo mais prolongado está previsto, a nível de inscrições presenciais, directamente na sede do CDFiães, onde a data limite é a véspera do certame. Os primeiros quilómetros da prova são em percurso urbano, onde o acompanhamento inicial será realizado pelo Grupo de Motards de Fiães. A prova terá início pelas 09:30h e o local de encontro é o Pavilhão Municipal de Fiães. Para todos os interessados o custo da inscrição é de 10 euros, sem almoço e 15 euros com repasto incluído. As senhoras inscritas não pagam.

Cozinheiro de segunda ou ajudante de cozinha para snack-bar na zona de Lourosa contactar 963 037 546 a partir das 18h

15, e Mariana Lopes, com o primeiro lugar Sub-13. No evento também marcaram presença o Presidente do Clube Desportivo Feirense, Fernando Costa, e o Vice-presidente para as modalidades amadoras, Eugénio Almeida.

No passado Sábado dia 17 de Maio a DAO – Associação Cultural e Desportiva organizou o Dia TRAN SU, em Paços de Brandão, no Pavilhão Gimnodesportivo do GRIB. O Dia TRAN SU consistiu num Estágio de VIET-VO-DAO que evocou o pensamento, filosofia e técnica de Mestre TRAN HUU HA, figura ímpar das Artes Marciais falecido a 15 de Maio de 2004. As quatro dezenas de praticantes da DAO, entre crianças, jovens e adultos a que se juntaram uma dezena, vindos do Porto e Braga tiveram a oportunidade de participar no estágio que foi orientado pelos discípulos directos de Mestre TRAN, entre outros, os Mestres Filipe Leite de Sousa, os Professores Fernando Gonçalves, Luís Brás e Pedro Nuno Rodrigues. O dia foi igualmente preenchido por exames para 4.º CAP (graduação anterior a cinto negro) em que os praticantes António Sousa e Diogo Alves superaram com inegável qualidade. Após o estágio foi oportunidade para ao jantar em sã confraternização se falar sobre a vida de Mestre TRAN.

Vende-se

Autocaravana pronta a trabalhar com alvarás quem estiver interessado contactar 919 407 076 ou 919 854 046


Correio da Feira 26.MAI.2014

Atletismo // Jovem sofreu lesão no joelho mas manteve-se em prova

Luís Miguel supera objectivo ao terminar prova de 100kms O feirense Luís Miguel Conceição alcançou, no passado dia 16 de Maio, a final da prova Ultra Trail da Serra de São Mamede, em Portalegre, a qual lhe deu a qualificação para o The North Face Ultra Trail Du Mont-Blanc. Numa prova com início à meia noite e cujo regulamento obrigava ao término no prazo máximo de 24 horas, o jovem, natural de São João de Ver, pôs à prova os seus limites, concluindo os 100 quilómetros de dureza em terreno desnivelado.

Prova dura e em ritmo de progressão livre

O Ultra-Trail da Serra de São Mamede é um evento que integra várias provas de corrida/progressão a pé em plena natureza, em regime de semiautonomia. Cada prova desenrola-se numa única etapa, num ritmo de progressão livre, num tempo limitado. A representar o CAL - Clube de Atletismo de Lamas, Luís Miguel partiu para a prova com determinação e confiança de que reunia as condições necessárias para

enfrentar este desafio. Atravessou cenários de todo o tipo, mas sempre com disposição para enfrentar qualquer adversidade, independente do quão difícil parecesse.Até aos 50km foi sempre bem posicionado e com um tempo bastante bom, contudo uma lesão no joelho impossibilitou-o de percorrer da mesma forma o restante percurso. Mas a motivação era maior e, tendo por objectivo terminar a prova, o ex-maratonista e

Atletismo // ACRDE com 15 pódios

também responsável pela Night Runners Santa Maria da Feira, não se deixou abalar tendo passado a meta de uma prova extremamente dura, com temperaturas acima dos 30º. Nesta prova qualificativa o CAL arrecadou o 305º na classificação geral e 135º na classificação de escalão sénior, dos 18 aos 35 anos. A prova foi terminada em 20h:28:37s por parte do jovem feirense.

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Hóquei em Patins // Próxima época em preparação

Académico da Feira agenda Assembeia Geral Luis Filipe Higino O Clube Académico da Feira tem uma Assembleia Geral agendada para a próxima sexta-feira, dia 30 de Maio, às 21 horas, na sede da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira. Um dos pontos da assembleia é a eleição dos corpos gerentes para o biénio 2014/2016. Entretanto a actual direcção presidida por Amadeu Pinto com mandato até 30 de Junho, independentemente de quem seja eleito na próxima assembleia, está já a preparar a próxima época. Assim mantém-se a aposta na formação de jovens hoquistas desde os Benjamins até aos Juniores. Também está a ser estudado um possível

regresso de uma equipa feminina de hóquei em patins. Quanto à equipa principal do Académico da Feira, que foi despromovida para a III Divisão Nacional, a direcção do clube está também a preparar a sua nova constituição, mas para já ainda não existem novidades, quer a nível de treinador quer a nível de jogadores.

Resultados das Camadas Jovens

Torneios de Encerramento: Iniciados: 1ª Jornada: AC Feira – Anadia 4-2. Infantis: 1ª Jornada: AC Feira – Anadia 12-0.

Ciclismo // Taça de Portugal vem para Oliveira de Azeméis

Liberty Seguros Feira no pódio da Taça de Portugal

Andebol

Atletas sobem ao pódio no Juniores facilitam e perdem Olímpico Jovem Distrital Em dia de eleições europeias, os

No passado fim de semana o Atletismo da ACRDE, deslocou-se a Aveiro para participar com oito atletas no Olímpico Jovem Distrital. Dos atletas presentes, três eram iniciadas femininas, três nos Iniciados Masculinos e dois Juvenis Masculinos. No decorrer das provas, nos dois dias, subiram ao pódio por 15 vezes, 14 individuais e uma vez coletivamente, mais precisamente em segundo lugar nos masculinos. Individualmente de realçar os quatro pódios em primeiro lugar do atleta Paulo Neto nos 110m barreiras, no salto em comprimento, nos 100m e no salto em altura com a excelente marca de 2,01m que iguala o recorde distrital de salto em altura em pista ar livre. De destacar mais atletas que subiram ao lugar mais alto do pódio. A atleta Beatriz Santos, que ficou em primeiro lugar no lançamento de peso com 10,93m

- marca de qualificação para o campeonato Nacional de Juvenis - e ainda é atleta iniciada de primeiro ano. Ainda ficou em primeiro lugar no lançamento de dardo, segundo lugar no salto em altura e terceiro lugar no salto em comprimento. Já Beatriz Duarte ficou em primeiro lugar no salto em comprimento com 4,95m e foi segunda classificada nos 80m. Nos Iniciados Masculinos, Filipe Ferreira foi segundo no salto em altura, Tomás Ferreira foi terceiro nos 100m barreiras e no salto em altura e Rúben Rocha foi segundo no lançamento de dardo. Assim os atletas da ACRDE conquistaram sete pódios em primeiro lugar, cinco pódios em segundo lugar e três pódios em terceiro lugar. Também com excelentes resultados estiveram presentes os seguintes atletas, Miguel Ferreira e Barbara Pessoa.

juniores feirenses receberam a formação congénere do S.Bernardo. A contar para uma das fases do campeonato regional da presente época desportiva, ambas as formações apresentaram nas suas fileiras atletas do escalão juvenil, tendo estes contribuído positivamente para o desenrolar do jogo. Em concreto, a partida correu mal na primeira metade para os fogaceiros que, com muitas falhas técnicas, pouco concentrados, acabariam por permitir que o visitante se alargasse no resultado atrás do qual a formação de Pedro Magalhães acabaria por correr, melhor, só no segundo tempo. Após “ceder” meia parte do jogo de avanço ao adversário e posições corrigidas dentro das quatro linhas para a segunda metade, o “sete” azul e branco da Feira recuperaria até à diferença de dois golos mas seria posteriormente incapaz de aproveitar as vantagens numéricas de que dispôs para conquistar o comando do marcador. A formação de Aveiro conseguiu sempre retaliar mesmo com castigos de dois minutos de exclusão e acabou mesmo por vencer por quatro golos de vantagem. O segundo parcial foi feirense por 17-15. Este jogo é relativo à última jornada mas ainda faltam algumas partidas de jornadas anteriores.

A região do Algarve assistiu ao arranque da Taça de Portugal, Elites e Sub 23, competição ganha por Frederico Oliveira, equipas clube, em 2013, pela Liberty SegurosSanta Maria da Feira, depois das conquistas de Rafael Silva, 2012, e do feirense Luís Afonso, 2011. No Troféu Restaurante Alpendre, Paulo Silva subiu ao pódio, entre os melhores corredores de 1.º ano. Depois de estupenda demonstração de garra e de talento na Clássica de Padron, o jovem corredor do Sport Ciclismo de S. João de Ver foi, apenas, superado por César Martingil, Cartaxo, e por Gaspar Gonçalves, Anicolor. A vitória, na geral, foi do gaiense Daniel Freitas, o melhor Sub 23 de 2013, pela LA Alumínios Antarte. Já equipa de Cadetes, liderada por Arménio Silva, esteve no pódio da 2.ª prova da Taça de Portugal, 1.º Grande Prémio da Trofa-Crédito Agrícola. Terceira posição por equipas e tudo em aberto na Taça, Zona Norte, com dois vencedores diferentes nas provas já disputadas. Saliência para Filipe Rocha, campeão nacional de estrada, 2013, de Cadetes. No seu 1.º ano como ciclista júnior, Rocha fez ter-

ceiro na cidade da Trofa, na tarde da vitória de Hugo Nunes, Silva & Vinha-ADRAP-Sentir Penafiel. A Liberty Seguros-Feira-KTM fechou na segunda posição, por equipas, em prova pontuável para a Taça Regional da Associação de Ciclismo do Porto. As Escolas continuam a conseguir excelentes resultados. Em Coimbra, Mariana Almeida foi distinguida melhor atleta feminina, depois de obter a vitória em Juvenis, femininas, e magnífico 3.º lugar na Geral. No 25.º Grande Prémio Arca de Noé, Canidelo-Gaia, a campeã regional do Porto conseguiu o 2.º lugar, atrás de Raquel Queirós, ASC-Focus Team. No Grande Prémio da Tensai, Viana do Castelo, os atletas Benjamins, Iniciados, Infantis e Juvenis prestigiaram o nome do clube, que ajudou a formar o campeão mundial de estrada, Rui Costa. A Taça de Portugal, Elites e Sub 23, prossegue nos dias 14 e 15 de Junho, em Oliveira de Azeméis. O Memorial Bruno Neves, Nogueira do Cravo, promete trazer milhares para as estradas, em Terras de Santa Maria, na homenagem ao campeão do sorriso.


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Correio da Feira 26.MAI.2014

Entrevista // Renovou contrato por mais um ano e promete melhores resultados

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

“Foi uma época muito difícil e um ano atípico” JUNIORES DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 16.ª Jornada Paços Brandão 2 3 Alba Fiães 2 0 Taboeira Pampilhosa 4 3 Cucujães Estarreja 2 1 São João Ver Lusit. Lourosa 2 0 Feirense Classificação J V E D F - C P Lourosa 16 14 1 1 40 - 13 43 Feirense 16 10 2 4 37 - 21 32 Fiães 16 10 2 4 34 - 19 32 Estarreja 16 8 6 2 28 - 10 30 Alba 16 7 3 6 27 - 26 24 Cucujães 16 6 3 7 29 - 33 21 P. Brandão 16 5 2 9 31 - 40 17 Pampilhosa 16 4 1 11 24 - 49 13 S. J. de Ver 16 3 2 11 23 - 34 11 Taboeira 16 1 2 13 18 - 46 5 Penúltima Jornada - 31 de Maio Lusitânia Lourosa - Paços Brandão Alba - Fiães Taboeira - Pampilhosa Cucujães - Estarreja Feirense - São João de Ver

Ainda sem avançar informação sobre a próxima temporada, Pedro Miguel fez o balanço da época passada e já está a trabalhar para corrigir os erros passados. Sónia Sá Pinheiro desporto@correiodafeira.pt O CD Feirense anunciou, recentemente, a renovação do contrato do técnico principal Pedro Miguel. Entre os treinos de observação para captação de novos reforços e a preparação da pré-temporada, o técnico dos azuis e brancos falou com o Correio da Feira, para dar a conhecer o balanço da temporada que terminou.

Que balanço faz da temporada? Este ano foi atípico. Nunca aconteceu na minha carreira um ano assim. Fizemos 50 pontos - 25 fora e 25 em casa - e resultados destes não podem voltar a acontecer. Temos que inverter.

Mas o objectivo foi cumprido? O objectivo, que era a manutenção, foi atingido. Mas admito que tivemos uma época muito difícil.

O que é que correu menos bem?

Tivemos um início de época muito difícil. A forma como chegamos ao clube não permitiu preparar a pré-época, não houve tempo. Depois houve um rodopio de entrada e saída de jogadores. Andámos a fazer os jogos da Taça da Liga, praticamente todos, sem o plantel definido. À quinta jornada o mercado fechou e ainda nos faltava cerca de quatro jogadores. No primeiro jogo os nossos centrais foram o Pedro Santos, que passou de Juvenil a titular nos séniores e o Carvalho. Como treinador dá-me um certo prazer lançar os miúdos mas confesso que é demasiado cedo para alguns.

A falta de jogadores foi a principal dificuldade? Tivemos muitas dificuldades.

DISTRITAL DE JUNIORES I DIVISÃO - Série dos Últimos

À sexta jornada o plantel estava praticamente fechado, mas foi à pressa. Foi tudo em cima do joelho e tendo sempre a condicionante monetária, que falou mais alto. Perdemos muitos jogadores para outras equipas porque não tínhamos capacidade financeira para os contratar. Naturalmente, no primeiro terço do campeonato, de 14 jogos perdemos sete e ganhamos um ou dois. Nos outros 28 perdemos apenas cinco. Houve uma evolução e melhoramos. Fizemos uma segunda volta melhor.

Já pensou na próxima temporada? Ainda é cedo para falar nisso. Mas quase que me atrevo a dizer que a próxima temporada vai ser melhor do que esta. As dificuldades financeiras vão continuar a existir, porque o CD Feirense não tem a mesma capacidade financeira de há uns anos atrás, mas acredito que vamos fazer melhor. Se conseguirmos os jogadores que idealizamos, se conseguirmos ter um plantel base definido com 13 ou 14 jogadores e deixar apenas dois ou três espaços em aberto, as coisas correrão melhor.

O que é que falta ao plantel do Feirense? Temos poucos golos. Falta eficácia em termos de finalização. Temos falta de efi-

cácia em termos ofensivos e temos, essencialmente, que melhorar a performance em casa. Nós tomamos, nesta época, uma ou outra decisão precipitada. E a actual condição financeira obriga-nos a uma escolha mais acertada. É impossível acertar num plantel inteiro, mas a selecção será muito apertada e vamos tentar acertar.

A renovação foi uma surpresa?

Já vinhamos a conversar há várias semanas. Não estávamos a chegar a consenso mas acabamos por chegar a entendimento. Havia coisas às quais eu não iria abdicar.

Foi um acordo difícil de alcançar? É fácil chegar a acordo. Se eu estiver satisfeito com o clube, o que e o caso, é fácil o entendimento. Depois também houve jogadores que se valorizaram muito nesta época, apesar de não termos os resultados desejados. Mesmo assim a direcção acreditou no trabalho que fizemos e acredito mesmo que este próximo ano, embora possa ser uma temporada também difícil, será melhor que a que passou. Há muita sintonia entre treinador e direcção. Creio que foi uma renovação que deixou satisfeitas ambas as partes.

Resultados - 16.ª Jornada Furadouro 1 1 Esmoriz Paivense 0 0 Águeda Ovarense 1 6 Arrifanense Arouca 6 1 Milheiroense Oliveira Bairro 0 3 Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Arouca 15 12 2 1 45 - 18 38 Sp. Espinho 15 9 2 4 45 - 15 29 Oliv. Bairro 16 9 2 5 35 - 22 29 Arrifanense 16 8 3 5 46 - 24 27 Paivense 16 7 5 4 39 - 25 26 Milheiroense 16 7 2 7 31 - 34 23 Águeda 16 5 7 4 31 - 22 22 Esmoriz 16 4 3 9 32 - 36 15 Ovarense 16 3 3 10 17 - 50 12 Furadouro 16 0 1 15 10 - 85 1 Penúltima Jornada - 31 de Maio Oliveira do Bairro - Furadouro Esmoriz - Paivense Águeda - Ovarense Arrifanense - Arouca Sp. Espinho -Milheiroense

DISTRITAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada União de Lamas 1 0 Sanguedo Mealhada 4 0 São João Ver Soutelo 8 0 Estrela Azul Avanca 4 1 Cesarense Águas Boas 0 2 Gafanha Classificação J V E D F - C P Gafanha 17 13 1 3 50 - 19 40 Soutelo 17 11 2 4 44 - 19 35 Avanca 17 9 4 4 35 - 14 31 Cesarense 17 9 3 5 32 - 20 30 Sanguedo 17 7 5 5 27 - 19 26 Águas Boas 17 6 2 9 30 - 40 20 União Lamas 17 5 4 8 27 - 33 19 Estrela Azul 17 4 2 11 19 - 48 14 S. J. de Ver 17 3 4 10 20 - 50 13 Mealhada 17 3 3 11 24 - 46 12 Última Jornada - 31 de Maio Sanguedo - Águas Boas São João de Ver - União de Lamas Estrela Azul - Mealhada Cesarense - Soutelo Gafanha - Avanca

JUVENIS DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 16.ª Jornada Oliveirense 7 0 Arouca Sp. Espinho 5 0 Carregosense Avanca 1 2 Feirense Gafanha 5 0 Fiães Taboeira 3 1 Paivense Classificação J V E D F - C P Oliveirense 16 13 2 1 41 - 6 41 Taboeira 16 12 3 1 40 - 13 39 Gafanha 16 9 3 4 48 - 12 30 Feirense 16 9 3 4 32 - 21 30 Sp. Espinho 16 8 5 3 34 - 24 29 Arouca 16 7 0 9 28 - 37 21 Avanca 16 5 3 8 20 - 31 18 Paivense 16 4 1 11 23 - 38 13 Fiães 16 3 0 13 11 - 37 9 Carregosense16 0 0 16 9 - 67 0 Penúltima Jornada - 01 de Junho Taboeira - Oliveirense Arouca - Sp. Espinho Carregosense - Avanca Feirense - Gafanha Paivense - Fiães

DISTRITAL DE JUVENIS I DIVISÃO - Série dos Últimos

Resultados - 16.ª Jornada Alba 4 2 Paços Brandão Anadia 5 1 Estarreja AD Sanjoanense 0 0 Beira-Mar Arrifanense 2 5 Mealhada Milheiroense 0 2 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 16 10 4 2 31 - 15 34 Lourosa 16 10 2 4 32 - 24 32 Alba 16 10 0 6 48 - 29 30 Mealhada 16 9 1 6 44 - 30 28 Sanjoanense 16 8 3 5 29 - 23 27 P. Brandão 16 7 3 6 35 - 25 24 Anadia 16 7 3 6 23 - 23 24 Estarreja 16 5 3 8 31 - 36 18 Arrifanense 16 4 1 11 30 - 34 13 Milheiroense 16 0 0 16 3 - 67 0 Penúltima Jornada - 01 de Junho Milheiroense - Alba Paços de Brandão - Anadia Estarreja - AD Sanjoanense Beira-Mar - Arrifanense Lusitânia de Lourosa - Mealhada

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Oliveirense 4 1 Anta Oliveira do Bairro 3 0 Avanca Soutelo 3 1 Gafanha União de Lamas 5 2 Vilamaiorense Águeda 1 0 Cesarense Classificação J V E D F - C P União Lamas17 12 3 2 44 - 22 39 Avanca 17 9 5 3 31 - 15 32 Oliveirense 17 9 3 5 37 - 26 30 Oliv. Bairro 17 8 4 5 29 - 26 28 Gafanha 17 7 2 8 26 - 24 23 Anta 17 6 2 9 26 - 37 20 Vilamaioren. 17 5 4 8 17 - 23 19 Cesarense 17 6 0 11 20 - 40 18 Águeda 17 5 2 10 19 - 27 17 Soutelo 17 5 1 11 19 - 28 16 Última Jornada - 01 de Junho Anta - Águeda Avanca - Oliveirense Gafanha - Oliveira do Bairro Vilamaiorense - Soutelo Cesarense - União de Lamas

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Últimos - Série A

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Fiães 9 0 Argoncilhe São João de Ver 3 2 Canedo Lusit. Lourosa 5 0 Relâmpago Nog. Paços Brandão 8 0 CRC Vale Sp. Espinho 6 2 São Martinho Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 17 15 0 2 69 - 16 45 Lourosa 17 13 1 3 60 - 15 40 Fiães 17 10 1 6 46 - 24 31 P. Brandão 17 10 1 6 41 - 22 31 Canedo 17 10 0 7 40 - 31 30 S. J. de Ver 17 9 2 6 41 - 25 29 Relâmp. Nog.17 5 3 9 19 - 38 18 São Martinho 17 4 2 11 26 - 74 14 CRC Vale 17 2 2 13 15 - 61 8 Argoncilhe 17 0 2 15 14 - 65 2 Última Jornada - 01 de Junho Argoncilhe - Sp. Espinho Canedo - Fiães Relâmp. Nogueirense - São João de CRC Vale - Lusitânia de Lourosa São Martinho -Paços de Brandão

DISTRITAL DE JUVENIS II DIVISÃO - Últimos - Série B

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Mosteirô F. C. 1 1 São Vic. Pereira Ovarense 2 1 Macieira Cambra Esmoriz 2 3 Arada Cucujães 5 1 São Roque Folgou Rio Meão Classificação J V E D F - C P Cucujães 15 11 1 3 42 - 28 34 Esmoriz 15 9 1 5 29 - 21 28 Ovarense 15 8 3 4 27 - 20 27 Rio Meão 15 8 2 5 34 - 26 26 S. V. Pereira 16 6 5 5 24 - 22 23 São Roque 15 4 6 5 20 - 32 18 Arada 15 5 1 9 27 - 27 16 Mac. Cambra 15 2 5 8 15 - 27 11 Mosteirô FC 15 1 4 10 11 - 26 7 Última Jornada - 01 de Junho Macieira de Cambra -Mosteirô F. C. Arada - Ovarense São Roque - Esmoriz Rio Meão - Cucujães Folga São Vicente Pereira

INICIADOS DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 16.ª Jornada Anta 5 1 Oliveirense Gafanha 1 1 Sp. Espinho AD Sanjoanense 1 0 Feirense Anadia 1 0 Fiães Cesarense 0 2 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Fiães 16 12 1 3 33 - 8 37 Anta 16 10 2 4 32 - 16 32 Lourosa 16 10 1 5 23 - 14 31 Sp. Espinho 16 8 4 4 26 - 19 28 Anadia 16 8 0 8 22 - 25 24 Cesarense 16 6 1 9 26 - 38 19 Feirense 16 4 6 6 24 - 17 18 Sanjoanense 16 5 3 8 16 - 23 18 Oliveirense 16 3 2 11 9 - 34 11 Gafanha 16 2 4 10 13 - 30 10 Penúltima Jornada - 01 de Junho Cesarense - Anta Oliveirense - Gafanha Sp. Espinho - AD Sanjoanense Feirense - Anadia Lusitânia de Lourosa - Fiães

DISTRITAL DE INICIADOS I DIVISÃO - Série dos Últimos

Resultados - 16.ª Jornada Arouca 1 0 Paços Brandão Estarreja 0 2 Avanca Beira-Mar 3 1 Oiã Taboeira 2 0 São João Ver Paivense 7 1 Vilamaiorense Classificação J V E D F - C P Arouca 16 12 1 3 36 - 18 37 Beira-Mar 16 11 1 4 39 - 16 34 Oiã 16 10 1 5 34 - 21 31 Avanca 16 9 1 6 27 - 20 28 P. Brandão 16 8 3 5 31 - 17 27 Paivense 16 7 2 7 35 - 23 23 Estarreja 16 5 2 9 24 - 26 17 Taboeira 16 3 3 10 13 - 32 12 Vilamaioren. 16 3 3 10 20 - 58 12 S. J. de Ver 16 2 3 11 14 - 42 9 Penúltima Jornada - 01 de Junho Paivense - Arouca Paços de Brandão - Estarreja Avanca - Beira-Mar Oiã - Taboeira Vilamaiorense - São João de Ver


Correio da Feira 26.MAI.2014

25

Voleibol // Enis alit nulla aci et lamcommy nulla corem ipit, si.Metue modolor sumsan ercilit eu feui blaor at praestrud modoluptat lum velit praesed dit utat

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Série dos Primeiros

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Fermedo 2 1 Sp. Espinho Mealhada 0 2 Vaguense Tarei 2 1 Oliveirinha Oliveira do Bairro 1 0 União de Lamas Alba 2 1 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Oliveirense 17 11 2 4 33 - 15 35 Fermedo 17 10 3 4 47 - 30 33 Tarei 17 9 5 3 36 - 19 32 União Lamas 17 8 5 4 33 - 18 29 Oliv. Bairro 17 7 5 5 24 - 22 26 Alba 17 7 4 6 43 - 24 25 Vaguense 17 5 3 9 16 - 23 18 Oliveirinha 17 5 3 9 22 - 31 18 Sp. Espinho 17 3 5 9 20 - 33 14 Mealhada 17 1 3 13 22 - 81 6 Última Jornada - 01 de Junho Sp. Espinho~- Alba Vaguense - Fermedo Oliveirinha - Mealhada União de Lamas - Tarei Oliveirense - Oliveira do Bairro

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Últimos - Série A

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Silvalde 0 0 Anta Esmoriz 5 1 Argoncilhe Lusit. Lourosa 3 2 Relâmpago Nog. Paços Brandão 3 0 Canedo Fiães 1 3 Paivense Classificação J V E D F - C P Relâmp. Nog.17 13 1 3 41 - 17 40 Esmoriz 17 10 4 3 40 - 17 34 Silvalde 17 8 6 3 26 - 23 30 Paivense 17 9 2 6 39 - 26 29 Anta 17 7 6 4 28 - 18 27 P. Brandão 17 5 4 8 23 - 26 19 Canedo 17 4 6 7 22 - 22 18 Lourosa 17 5 2 10 16 - 34 17 Fiães 17 2 6 9 23 - 32 12 Argoncilhe 17 3 1 13 13 - 56 10 Última Jornada - 01 de Junho Anta - Fiães Argoncilhe - Silvalde Relâmpado Nogueirense - Esmoriz Canedo - Lusitânia de Lourosa Paivense - Paços de Brandão

DISTRITAL DE INICIADOS II DIVISÃO - Últimos - Série B

Resultados - 17.ª e Penúltima Jornada Arrifanense 4 0 Cucujães Ovarense 2 2 Milheiroense Carregosense 1 2 Fiães Feirense 3 1 Arouca Macieira Cambra 0 0 Unidos Rossas Classificação J V E D F - C P Feirense 17 13 1 3 61 - 21 40 U. Rossas 17 11 4 2 37 - 11 37 Carregosen. 17 11 2 4 40 - 18 35 Fiães 17 9 3 5 32 - 23 30 Arrifanense 17 9 0 8 34 - 26 27 Ovarense 17 6 3 8 30 - 41 21 Mac. Cambra 17 5 5 7 23 - 28 20 Arouca 17 4 3 10 22 - 42 15 Milheiroense 17 4 2 11 28 - 45 14 Cucujães 17 1 1 15 9 - 61 4 Última Jornada - 01 de Junho Cucujães - Macieira de Cambra Milheiroense - Arrifanense Fiães - Ovarense Arouca - Carregosense Unidos de Rossas - Feirense

INFANTIS INFANTIS A Grupo 1 - Série Premium

Resultados - 11.ª Jornada Beira-Mar 1 0 Anta Taboeira 3 4 Fermentelos Paços Brandão 2 2 Feirense Oliveirense 1 6 Anadia Classificação J V E D F - C Feirense 11 9 1 1 42 - 16 Beira-Mar 11 7 3 1 29 - 14 Anadia 11 4 4 3 27 - 17 Anta 11 3 4 4 21 - 23 Fermentelos 11 4 1 6 29 - 33 P. Brandão 11 3 2 6 11 - 24 Oliveirense 11 3 2 6 22 - 40 Taboeira 11 1 3 7 13 - 27 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Oliveirense Fermentelos - Beira-Mar Feirense - Taboeira Anadia - Paços de Brandão

P 28 24 16 13 13 11 11 6

INFANTIS A Grupo 1 - Série Gold A

Resultados - 11.ª Jornada Lusit. Lourosa 4 1 Paramos Ovarense 1 3 Arrifanense Tarei 0 5 Sp. Espinho Cesarense 3 0 São João de Ver Classificação J V E D F - C P Lourosa 11 9 0 2 43 - 9 27 Paramos 11 9 0 2 40 - 14 27 Sp. Espinho 11 8 0 3 43 - 21 24 Arrifanense 11 8 0 3 39 - 18 24 Cesarense 11 3 2 6 21 - 26 11 Ovarense 11 3 1 7 29 - 50 10 S. J. de Ver 11 1 2 8 21 - 52 5 Tarei 11 0 1 10 10 - 56 1 Próxima Jornada - 31 de Maio Paramos - Cesarense Arrifanense - Lusitânia de Lourosa Sp. Espinho - Ovarense São João de Ver - Tarei

INFANTIS A Grupo 1 - Série Gold B

Resultados - 11.ª Jornada Macieira Cambra 2 9 AD Sanjoanense Vilamaiorense 4 3 Paivense Fiães 3 1 Bustelo Salesianos 10 1 Unidos Rossas Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 11 8 1 2 83 - 18 25 Vilamaioren. 11 7 1 3 49 - 30 22 Paivense 11 7 0 4 53 - 22 21 Salesianos 11 6 2 3 43 - 32 20 Fiães 11 6 1 4 25 - 20 19 Bustelo 11 4 1 6 46 - 32 13 Mac. Cambra 11 2 2 7 28 - 53 8 Unid. Rossas 11 0 0 11 10 - 130 0 Próxima Jornada - 31 de Maio AD Sanjoanense - Salesianos Paivense - Macieira de Cambra Bustelo - Vilamaiorense Unidos de Rossas - Fiães

INFANTIS A Grupo 2 - Série Premium

Resultados - 15.ª Jornada Calvão 1 6 União de Lamas Fermedo 0 0 Caldas S. Jorge Rio Meão 1 0 Soutelo Bom-Sucesso 3 1 LAAC Vista Alegre 1 3 Milheiroense Classificação J V E D F - C P Milheiroense 15 13 2 0 62 - 20 41 União Lamas 15 12 3 0 53 - 13 39 C. S. Jorge 15 9 5 1 51 - 23 32 Calvão 15 6 1 8 33 - 38 19 Fermedo 15 4 5 6 28 - 27 17 Vista Alegre 15 4 5 6 27 - 32 17 Bom-Sucesso 15 5 1 9 38 - 51 16 Soutelo 15 4 4 7 26 - 42 16 Rio Meão 15 3 2 10 14 - 50 11 LAAC 15 0 2 13 14 - 50 2 Próxima Jornada - 31 de Maio União de Lamas - Vista Alegre Caldas de São Jorge - Calvão Soutelo - Fermedo LAAC - Rio Meão Milheiroense - Bom-Sucesso

INFANTIS A Grupo 2 - Série Gold A

Resultados - 9.ª Jornada Taboeira 4 2 Esmoriz Vaguense 0 3 Feirense AD Sanjoanense 2 1 Anadia Estarreja 2 2 Oliveirense Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C Sanjoanense 8 5 3 0 30 - 12 Feirense 8 5 1 2 29 - 5 Anadia 8 4 1 3 23 - 12 Taboeira 8 3 2 3 20 - 24 Vaguense 8 3 2 3 15 - 20 Esmoriz 8 3 1 4 18 - 28 Argoncilhe 8 3 0 5 13 - 29 Oliveirense 8 2 1 5 10 - 24 Estarreja 8 0 5 3 12 - 16 Próxima Jornada - 12 de Abril Argoncilhe - Esmoriz Taboeira - Feirense Vaguense - Anadia AD Sanjoanense - Oliveirense Folga Estarreja

INFANTIS A Grupo 2 - Série Gold B

Resultados - 15.ª Jornada Arada 2 0 Anta União de Lamas 0 1 Sp. Espinho Fiães 2 3 Milheiroense Mosteirô F. C. 3 0 Furadouro Folgou Arouca Classificação J V E D F - C P Arada 13 10 2 1 57 - 12 32 Arouca 13 9 1 3 57 - 26 28 Anta 14 9 0 5 55 - 26 27 União Lamas 13 7 0 6 29 - 27 21 Fiães 14 6 2 6 36 - 42 20 Milheiroense 13 6 2 5 30 - 44 20 Mosteirô F.C. 13 4 3 6 31 - 31 15 Sp. Espinho 13 4 0 9 34 - 44 12 Furadouro 14 0 0 14 13 - 90 0 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Mosteirô F. C. Sp. Espinho - Arada Milheiroense - União de Lamas Arouca - Fiães Folga Furadouro

INFANTIS B - Série Premium

Resultados - 15.ª Jornada Anadia 2 2 Feirense Beira-Mar 7 2 Fermentelos Sp. Espinho 2 6 CB Estarreja Oliveira do Bairro 1 0 São João de Ver AD Sanjoanense 1 3 Mourisquense Classificação J V E D F - C P CB Estarreja 15 13 2 0 78 - 10 41 Mourisquense 15 12 1 2 50 - 18 37 Feirense 15 10 3 2 73 - 26 33 Oliv. Bairro 15 8 2 5 38 - 28 26 Anadia 15 6 5 4 52 - 42 23 Beira-Mar 15 6 1 8 43 - 40 19 Sanjoanense 15 5 2 8 21 - 50 17 Sp. Espinho 15 3 1 11 37 - 69 10 S. J. de Ver 15 3 1 11 21 - 59 10 Fermentelos 15 0 0 15 9 - 80 0 Próxima Jornada - 31 de Maio Feirense - AD Sanjoanense Fermentelos - Anadia Casa Benfica Estarreja - Beira-Mar São João de Ver - Sp. Espinho Mourisquense - Oliveira do Bairro

INFANTIS B - Série Gold A

Resultados - 15.ª Jornada Válega 2 4 Anta Feirense 6 0 Arrifanense Oliveirense 6 0 Lusit. Lourosa Carregosense 3 1 Paços Brandão Folgou Fiães Classificação J V E D F - C P Oliveirense 14 12 0 2 55 - 20 36 Anta 14 8 0 6 44 - 35 24 P. Brandão 14 7 1 6 33 - 28 22 Feirense 13 5 3 5 27 - 26 18 Válega 13 5 3 5 35 - 38 18 Carregosense 13 4 5 4 30 - 34 17 Lourosa 13 4 1 8 27 - 39 13 Arrifanense 13 3 3 7 23 - 33 12 Fiães 13 4 0 9 27 - 48 12 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Carregosense Arrifanense - Válega Lusitânia de Lourosa - Feirense Fiães - Oliveirense Folga Paços de Brandão

INFANTIS B - Série Gold B

P 18 16 13 11 11 10 9 7 5

Resultados - 15.ª Jornada Cortegaça 2 0 Milheiroense Canedo 4 4 Sanguedo Esmoriz 2 3 Cucujães Salesianos 4 1 Oliveirense Folgou Severfintas Classificação J V E D F - C P Esmoriz 14 11 1 2 62 - 31 34 Salesianos 13 8 2 3 47 - 22 26 Milheiroense 14 8 2 4 43 - 31 26 Cucujães 13 7 2 4 35 - 30 23 Cortegaça 13 7 1 5 27 - 26 22 Severfintas 13 5 4 4 40 - 46 19 Oliveirense 14 3 2 9 24 - 35 11 Canedo 13 1 4 8 23 - 44 7 Sanguedo 13 0 2 11 21 - 57 2 Próxima Jornada - 31 de Maio Milheiroense - Salesianos Sanguedo - Cortegaça Cucujães - Canedo Severfintas - Esmoriz Folga Oliveirense

INFANTIS B - Série Gold C

Resultados - 15.ª Jornada São João de Ver 0 4 Anta Tarei 2 4 Paramos Mosteirô F. C. 0 5 Vilamaiorense Fiães 7 1 Ovarense Folgou AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Fiães 13 12 0 1 63 - 12 36 Sanjoanense 13 8 3 2 45 - 25 27 Ovarense 14 8 3 3 39 - 33 27 Paramos 13 8 1 4 44 - 15 25 Vilamaioren. 13 6 3 4 51 - 16 21 Tarei 13 3 2 8 29 - 48 11 Mosteirô F.C. 14 3 2 9 24 - 50 11 Anta 14 2 4 8 19 - 44 10 S. J. de Ver 13 1 0 12 18 - 89 3 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Fiães Paramos -São João de Ver Vilamaiorense - Tarei AD Sanjoanense - Mosteirô F. C. Folga Ovarense

BENJAMINS BENJAMINS A - Série Premium

Resultados - 15.ª Jornada Anadia 5 3 Anta Gafanha 5 3 Avanca AD Sanjoanense 1 4 Feirense Taboeira 4 2 Vilamaiorense Vaguense 3 5 Fiães Classificação J V E D F - C P Gafanha 15 10 3 2 48 - 19 33 Feirense 15 10 1 4 44 - 19 31 Anadia 15 8 2 5 39 - 28 26 Taboeira 15 8 1 6 48 - 40 25 Avanca 15 7 3 5 34 - 36 24 Vilamaioren. 15 7 2 6 43 - 31 23 Fiães 15 7 1 7 39 - 33 22 Anta 15 6 1 8 41 - 44 19 Sanjoanense 15 4 2 9 27 - 41 14 Vaguense 15 0 0 15 18 - 90 0 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Vaguense Avanca - Anadia Feirense - Gafanha Vilamaiorense - AD Sanjoanense Fiães - Taboeira

TRAQUINAS TRAQUINAS A - Série Premium

Resultados - 15.ª Jornada Sp. Espinho 1 3 Anta Feirense 0 2 Oliveira do Bairro Cucujães 10 1 Mealhada AD Sanjoanense 8 0 Cesarense Estarreja 4 3 Anadia Classificação J V E D F - C P Anta 15 15 0 0 59 - 16 45 Oliv. Bairro 15 10 1 4 60 - 27 31 Anadia 15 9 2 4 58 - 34 29 Estarreja 15 8 1 6 46 - 57 25 Cucujães 15 8 0 7 38 - 36 24 Sanjoanense 15 7 0 8 50 - 39 21 Cesarense 15 6 1 8 35 - 53 19 Feirense 15 3 1 11 26 - 48 10 Sp. Espinho 15 3 1 11 21 - 47 10 Mealhada 15 3 1 11 28 - 62 10 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Estarreja Oliveira do Bairro - Sp. Espinho Mealhada -Feirense Cesarense - Cucujães Anadia - AD Sanjoanense

BENJAMINS B - Série Premium

Resultados - 15.ª Jornada Estarreja 3 5 Anta Beira-Mar 2 3 Anadia Gafanha 10 0 Furadouro AD Sanjoanense 5 2 Arrifanense Vilamaiorense 1 0 Ribeira Azenha Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 15 12 1 2 67 - 19 37 Anadia 15 11 0 4 64 - 35 33 Gafanha 15 9 4 2 58 - 23 31 Vilamaioren. 15 6 5 4 38 - 39 23 Anta 15 6 4 5 38 - 24 22 Beira-Mar 15 7 0 8 33 - 31 21 Arrifanense 15 6 3 6 41 - 49 21 Ribeira Azenha15 5 3 7 31 - 41 18 Furadouro 15 2 0 13 13 - 84 6 Estarreja 15 1 0 14 24 - 62 3 Próxima Jornada - 31 de Maio Anta - Vilamaiorense Anadia - Estarreja Furadouro - Beira-Mar Arrifanense - Gafanha Ribeira da Azenha - AD Sanjoanense

TRAQUINAS B - 2.ª Fase - Série A

Resultados - 9.ª e Penúltima Jornada Lusit. Lourosa 7 1 Salesianos Paços Brandão 3 0 Anta Feirense 4 2 Fiães Classificação J V E D F - C P P. Brandão 9 8 0 1 36 - 12 24 Anta 9 6 1 2 31 - 14 19 Feirense 9 5 1 3 22 - 21 16 Fiães 9 3 2 4 23 - 21 11 Lourosa 9 3 0 6 25 - 24 9 Salesianos 9 0 0 9 11 - 56 0 Última Jornada - 31 de Maio Salesianos - Feirense Anta - Lusitânia de Lourosa Fiães - Paços de Brandão

TRAQUINAS B - 2.ª Fase - Série B

Resultados - 11.ª Jornada Anta 7 6 Milheiroense São João de Ver 3 4 Vilamaiorense Sp. Espinho 4 2 Arrifanense Folgou Sanguedo Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 9 7 0 2 59 - 15 21 Vilamaioren. 9 7 0 2 65 - 23 21 S. J. de Ver 10 7 0 3 52 - 17 21 Anta 9 6 0 3 40 - 32 18 Arrifanense 10 4 0 6 34 - 20 12 Sanguedo 9 1 0 8 6 - 72 3 Milheiroense 10 1 0 9 24 - 102 3 Próxima Jornada - 31/05 e 1 de Junho Milheiroense - Sp. Espinho Vilamaiorense - Anta - 01/06 Sanguedo - São João de Ver Folga Arrifanense

CAMPEONATO DISTRITAL FEMININO - FUT /7 - SUB/18

Resultados - 21.ª e Penúltima Jornada Vaguense 0 1 Ovarense Argoncilhe 1 0 Cesarense Clube Albergaria 16 0 Sanguedo Mocid. Eirolense 7 0 Cucujães S. M. Murtoense 6 1 Fiães Folga Esmoriz Classificação J V E D F - C C. Albergaria 19 18 1 0 127 - 14 Moc. Eirolense 19 16 0 3 99 - 17 S. M. Murtoense20 14 2 4 77 - 22 Ovarense 19 10 3 6 38 - 41 Cesarense 19 10 1 8 45 - 50 Cucujães 19 8 5 6 34 - 32 Fiães 19 5 4 10 47 - 52 Argoncilhe 19 5 3 11 14 - 50 Sanguedo 19 3 2 14 32 - 120 Vaguense 19 2 2 15 22 - 68 Esmoriz 19 2 1 16 22 - 91 Última Jornada - 31 de Maio Ovarense - Esmoriz Cesarense - Vaguense Sanguedo - Argoncilhe Cucujães - Clube Albergaria Fiães - Mocidade Eirolense Folgou São Marítimo Murtoense

P 55 48 44 33 31 29 19 18 11 8 7

JUVENIS FUTSAL Taça Distrital - Série A

Resultados - 10.ª e Última Jornada CD Escapães 3 2 ACR Vale Cambra CP Esgueira 2 1 Saavedra Guedes Folgou GRC Telhadela Classificação J V E D F - C P CD Escapães 8 6 0 2 31 - 19 18 CP Esgueira 8 5 0 3 33 - 27 15 ACR V. Cambra 8 3 2 3 23 - 21 11 GRC Telhadela 8 2 2 4 20 - 30 8 Saavedra Gued. 8 1 2 5 15 - 25 5 O CD Escapães venceu a Série A

JUVENIS FUTSAL Taça Distrital - Série B

Resultados - 10.ª e Última Jornada Beira-Mar 11 1 CD Feirense CRECUS 6 2 Veiros Atómicos 7 2 Juventude Fiães Classificação J V E D F - C P Atómicos 10 9 1 0 59 - 16 28 CRECUS 10 6 1 3 37 - 25 19 Beira-Mar 10 5 1 4 44 - 35 16 Veiros 10 4 2 4 32 - 34 14 Juvent. Fiães 10 3 1 6 35 - 40 10 CD Feirense 10 0 0 10 18 - 75 0

Resultados - 10.ª e Última Jornada Lusit. Lourosa 3 6 Juventude Fiães D. Sanjoanense 6 1 Clube Albergaria Saavedra Guedes 2 3 CRECUS Classificação J V E D F - C P D. Sanjoanense 10 9 1 0 70 - 14 28 CRECUS 10 8 0 2 51 - 22 24 C. Albergaria 10 5 0 5 23 - 33 15 Juvent. Fiães 10 4 2 4 39 - 24 14 Saavedra Gued. 10 2 1 7 14 - 51 7 Lusit. Lourosa 10 0 0 10 13 - 66 0 O Dinamo Sanjoanense venceu a Série A INICIADOS FUTSAL Taça Distrital - Série B

Resultados - 10.ª e Última Jornada PARC 6 2 GRC Telhadela Belazaima 5 1 GCD Sanfins CAP Alquerubim 5 2 ADREP Classificação J V E D F - C P GCD Sanfins 10 8 0 2 52 - 26 24 PARC 10 7 0 3 61 - 39 21 Belazaima 10 6 0 4 41 - 24 18 CAP Alquerubim 10 4 0 6 36 - 36 12 GRC Telhadela 10 4 0 6 33 - 38 12 ADREP 10 1 0 9 13 - 73 3 O GCD Sanfins venceu a Série B

P 24 16 7 6 6

O CRECUS venceu a Série A

Resultados - 10.ª e Última Jornada Saavedra Guedes 11 1 ACR Vale Cambra FC Barcouço 1 20 D. Sanjoanense Folgou Juventude de Fiães Classificação J V E D F - C P Juvent. Fiães 8 7 0 1 102 - 21 21 Saavedra Gued. 8 7 0 1 65 - 19 21 D. Sanjoanense 8 4 0 4 62 - 36 12 ACR V. Cambra 8 2 0 6 31 - 38 6 FC Barcouço 8 0 0 8 11 - 157 0 A Juventude de Fiães venceu a Série B

O Beira-Mar venceu a Série C

INICIADOS FUTSAL Taça Distrital - Série A

JUNIORES FUTSAL Taça Distrital - Série A

JUNIORES FUTSAL Taça Distrital - Série B

Resultados - 10.ª e Última Jornada Beira-Mar 5 0 CRECOR Atómicos 12 3 Futsal Azeméis Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 8 7 1 0 40 - 17 22 CRECOR 8 6 1 1 54 - 20 19 Atómicos 8 3 0 5 37 - 36 9 Futsal Azeméis 8 3 0 5 20 - 46 9 Lusit. Lourosa 8 0 0 8 23 - 55 0

O Atómicos venceu a Série B

FUTSAL

Resultados - 10.ª e Última Jornada CRECUS 8 2 AJ Angeja ARCA 9 9 GD Gafanha Folgou Lamas Futsal Classificação J V E D F - C CRECUS 8 8 0 0 59 - 29 ARCA 8 5 1 2 56 - 43 GD Gafanha 8 2 1 5 56 - 60 Lamas Futsal 8 2 0 6 41 - 57 AJ Angeja 8 2 0 6 30 - 53

JUNIORES FUTSAL Taça Distrital - Série C

INICIADOS FUTSAL Taça Distrital - Série C

Resultados - 10.ª e Última Jornada AJ Angeja 12 0 ARCA CD Escapães 2 4 CRECOR AD Travassô 2 3 Ossela Classificação J V E D F - C Ossela 10 9 0 1 85 - 22 AD Travassô 10 8 0 2 82 - 21 CRECOR 10 7 0 3 64 - 25 CD Escapães 10 3 1 6 40 - 60 ARCA 10 1 1 8 30 - 68 AJ Angeja 10 1 0 9 13 - 118

P 27 24 21 10 4 3

O Ossela venceu a Série C

INICIADOS FUTSAL Taça Distrital - Série D

Resultados - 10.ª e Última Jornada GDC Lordelo 3 4 Beira-Mar ACR Vale Cambra 2 6 GD Gafanha Fundo de Vila 1 4 CC Barrô Classificação J V E D F - C Fundo de Vila 10 8 0 2 54 - 16 CC Barrô 10 7 2 1 55 - 18 Beira-Mar 10 6 1 3 40 - 31 GD Gafanha 10 4 1 5 32 - 50 GDC Lordelo 10 3 0 7 33 - 39 ACR V. Cambra 10 0 0 10 8 - 68 O Fundo de Vila venceu a Série D

P 24 23 19 13 9 0


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Correio da Feira 26.MAI.2014

RESULTADOS COLUMBÓFILIA GRUPO COLUMBÓFILO DE FIÃES

ZONA NORTE SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE LOUROSA

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Bernardino Rodrigues - 1.341,75 (Média) 2.º Rufino Silva - 1.299,8100 3.º Rufino Silva - 1.299,7013 4.º Alberto Silva - 1.297,1359 5.º Fernando Costa - 1.248,9682 6.º Soares & Silva - 1.267,6914 7.º Manuel António - 1.266,6445 8.º Manuel António - 1.266,5419 9.º Bernardino Rodrigues- 1.266,0732 10.º Manuel António- 1.263,1557 Classificação Geral 1.º Vitor Costa - 5785 Pontos 2.º Manuel Oliveira - 5599 Pontos 3.º Carlos Carneiro - 5475 Pontos

UNIÃO COLUMBÓFILA SANGUEDO

DE

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Ruben Helder R. Carneiro - 1.281,8072 (Média) 2.º Mariana & Luana - 1.272,8713 3.º Ruben Helder Ribeiro Carneiro - 1.269,8781 4.º Mariana & Luana - 1.269,6026 5.º Mariana & Luana - 1.269,5007 6.º Amadeu Manuel Mota Silva - 1.267,5105 7.º Vitor M G Marques Silva - 1.266,8309 8.º Vitor M G Marques Silva - 1.264,9359 9.º António Lopes Batista - 1.264,6894 10.º Vitor M G Marques Silva - 1.264,6372 Classificação Geral 1.º Vitor M G Marques Silva - 5424 Pontos 2.º Manuel Pereira Silva - 5319 Pontos 3.º Manuel Ribeiro Oliveira - 5292 Pontos

UNIÃO COLUMBÓFILA DAS QUINTÃS

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Elísio Alexandre O Amorim - 1.266,4610 (Média) 2.º Manuel Silva Ferreira Carneiro 1.262,9995 3.º Manuel Silva Ferreira Carneiro 1.262,6911 4.º Irmãos Guedes - 1.259,7767 5.º Irmãos Guedes - 1.259,6742 6.º António Silva & Jaime Silva 1.259,1840 7.º José Ferreira Lopes 1.255,8463 8.º Manuel Silva Ferreira Carneiro 1.250,9806 9.º Elísio Alexandre O Amorim 1.243,1794 10.º Manuel Silva Ferreira Carneiro 1.243,0611 Classificação Geral 1.º Manuel Silva Ferreira Carneiro - 2726 Pontos 2.º Irmãos Guedes - 2655Pontos 3.º Elísio Alexandre O. Amorim - 2647 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE ROMARIZ

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Dinis Cardoso - 1.239,215 (Média) 2.º David Pinho - 1.237,7003 3.º Alberto Gomes Oliveira - 1.235,5701 4.º Alberto Gomes Oliveira - 1.235,0767 5.º Antéro Jesus Rocha - 1.234,0432 6.º David Pinho - 1.230,0200 7.º Antéro Jesus Rocha - 1.229,5964 8.º Álvaro Valente & Micael Silva - 1.229,3767 9.º Delfim Santos - 1.229,0594 10.º Bruno Costa - 1.227,8642 Classificação Geral 1.º Bruno Filipe Oliveira Costa - 1929 Pontos 2.º Antéro Jesus Rocha - 1912 Pontos 3.º David António Moreira Pinho - 1851 Pontos

UNIÃO COLUMBÓFILA SANTA MARIA DE LAMAS

DE

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Euclides Vieira Leite - 1.282,0439 (Média) 2.º Euclides Vieira Leite - 1.271,2150 3.º Euclides Vieira Leite - 1.263,5474 4.º Joaquim Ferreira Silva - 1.261,9518 5.º José Alberto F. Alves Pinho - 1.257,7484 6.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 1.254,6368 7.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 1.254,5365 8.º Arlindo Alves Martins - 1.253,6085 9.º Arlindo Alves Martins - 1.252,9073 10.º Euclides Vieira Leite - 1.252,8249 Classificação Geral 1.º Manuel Pinto Coelho Rocha - 3409 Pontos 2.º Euclides Vieira Leite - 3386 Pontos 3.º Arlindo Alves Martins - 3235 Pontos

Resultados - 11.ª Prova Fundo (Granada III) 1.º António Gomes - 1.409,9183 (Média) 2.º António Gomes - 1.394,6747 3.º António Ribeiro - 1.361,4798 4.º Domingos Soares - 1.351,5489 5.º Rufino Sousa - 1.342,8335 6.º Domingos Soares - 1.337,4434 7.º Jorge Pereira - 1.337,2319 8.º Francisco Moreira - 1.323,5292 9.º Serafim Coelho - 1.312,1806 10.º Jorge Pereira - 1.319,0954 Classificação Geral 1.º Jorge Manuel Jesus Pereira - 2546 Pontos 2.º António Gomes Ribeiro - 2471 Pontos 3.º Telmo Eduardo Amorim Pereira - 2353 Pontos

ASSOCIAÇÃO REC. COLUMBÓFILA DE SÃO JOÃO DE VER

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º José Jesus - 1.272,0782 (Média) 2.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 1.271,1843 3.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 1.260,0613 4.º Manuel Fernando C Assunção - 1.257,2989 5.º Américo Ribeiro Lopes - 1.257,0111 6.º Jorge Manuel Oliveira Gomes - 1.256,9226 7.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 1.255,7484 8.º Adão Pereira Pinho - 1.254,3718 9.º António Firmino P G Costa - 1.251,5934 10.º Américo Ribeiro Lopes - 1.251,2008 Classificação Geral 1.º António & Roberto - 2372 Pontos 2.º Vitor Manuel Pereira G Costa - 2348 Pontos 3.º Américo Ribeiro Lopes - 2306 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA PÁTRIA

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Nuno M. Casanova Moreira - 1.295,7359 (Média) 2.º Maximino Lima Gomes Silva - 1.271,4456 3.º Maximino Lima Gomes Silva - 1.266,5821 4.º Joaquim Domingos G Ferreira - 1.265,9853 5.º Rufino Neto & Joel - 1.265,4129 6.º Maximino Lima Gomes Silva - 1.265,3195 7.º Arménio Jesus Oliveira - 1.264,9216 8.º Carlos Miguel Silva Sousa - 1.263,3747 9.º Arménio Jesus Oliveira - 1.258,4412 10.º Arménio Jesus Oliveira - 1.257,7138 Classificação Geral 1.º Rufino Neto & Joel - 3641 Pontos 2.º Domingos Gomes Pinho Campos - 3399 Pontos 3.º Arménio Jesus Oliveira - 3380 Pontos

GRUPO COLUMBÓFILO DE MOZELOS

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º Paulo Jorge Silva Sousa - 1.267,1516 (Média) 2.º Domingos José Silva Pereira - 1.259,0919 3.º Paulo Carlos Dias Silva - 1.254,1556 4.º Américo Barros Almeida - 1.253,9479 5.º Rogélio Alves Pinho - 1.250,8723 6.º Cândido Pereira Alves - 1.247,3166 7.º Luis Manuel Silva Santos - 1.243,3247 8.º Henrique Silva Sousa - 1.238,4858 9.º Cândido Pereira Alves - 1.237,6987 10.º Domingos José Silva Pereira - 1.234,8710 Classificação Geral 1.º Paulo Jorge Silva Sousa - 2451 Pontos 2.º Américo Gomes Oliveira - 2112 Pontos 3.º Domingos José Silva Pereira - 2066 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA SANTIAGO DE LOBÃO

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (Montemor) 1.º M G SAD - 1.298,9391 (Média) 2.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.272,2002 3.º M G SAD - 1.267,8678 4.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.267,6603 5.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.267,2492 6.º António Manuel Silva Oliveira - 1.266,6472 7.º Manuel Pinto Oliveira - 1.265,0891 8.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.263,7655 9.º Vitor Fernando Almeida - 1.263,6050 10.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 1.263,4591 Classificação Geral 1.º M G SAD - 5811 Pontos 2.º Elísio Manuel Ribeiro Silva - 5707 Pontos 3.º António Manuel Silva Oliveira - 5634 Pontos

ZONA CENTRO

Postos de Venda

SOCIEDADE COLUMBÓFILA REC. CULTURAL DE TRAVANCA

Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19)

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (V. Alentejo) 1.º Luís Resende - 1.245,9289 (Média) 2.º Armando Santos & Gaspar Santos - 1.233,1933 3.º José Silva - 1.231,4962 4.º Manuel Silva - 1.299,3192 5.º Serralharia Oliveira & Chico - 1.224,8069 6.º José Silva - 1.224,5929 7.º José Silva - 1.222,6987 8.º Manuel Silva - 1.222,3110 9.º Avelino Santos - 1.220,5807 10.º Manuel Silva - 1.218,1957 Classificação Geral 1.º José Luis Gonçalves Silva - 2892 Pontos 2.º Armando Santos & Gaspar Santos - 2755 3.º Luis Eduardo Dias Resende - 2677 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANFINS

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (V. Alentejo) 1.º Adelino Silva - 1.224,5874 (Média) 2.º Ramiro Valente & Carlos Santos - 1.223,7159 3.º Adelino Silva - 1.222,1906 4.º António Gomes Costa - 1.215,7133 5.º Adelino Silva - 1.215,5630 6.º António Costa - 1.214,6995 7.º António Costa- 1.212,9294 8.º António Gomes Costa - 1.212,6770 9.º António Costa - 1.208,5685 10.º Adelino Silva - 1.207,2538 Classificação Geral 1.º António Gomes Costa - 1261 Pontos 2.º Adelino Moreira Silva - 1202 Pontos 3.º Os Pereiras - 1188 Pontos

CENTRO COLUMBÓFILO DE SÃO JOÃO DA MADEIRA

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (V. Alentejo) 1.º Rufino Neto & Joel - 1.264,1148 (Média) 2.º Rufino Neto & Joel - 1.251,5242 3.º Os Silvas - 1.250,4343 4.º Fernando Pinto - 1.248,2742 5.º Pinheiro & Mourinho - 1.248,1826 6.º Fernando Pinto - 1.247,6456 7.º António Pinho & André Pinho - 1.245,4680 8.º Manuel Sousa Santos - 1.244,1900 9.º Elísio Silva - 1.244,1114 10.º M G SAD - 1.243,0282 Classificação Geral 1.º Rufino Neto & Joel - 3938 Pontos 2.º Pinheiro & Mourinho - 3620 Pontos 3.º Fernando Conceição Pinto - 3597 Pontos

SOCIEDADE COLUMBÓFILA DE SANTA MARIA DA FEIRA

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (V. Alentejo) 1.º António Marques S Cavaco - 1.244,2017 (Média) 2.º Rogério Santos - 1.239,1115 3.º Rogério Santos - 1.236,6790 4.º A Humberto & Barros & Vieira - 1.233,0122 5.º Os Pereiras - 1.229,8561 6.º António Manuel Sousa Cardoso - 1.228,7820 7.º Os Pereiras - 1.228,3958 8.º Os Pereiras - 1.226,2545 9.º António Pinho & André Pinho - 1.222,4995 10.º Rogério Santos - 1.220,7594 Classificação Geral 1.º Os Pereiras - 2661 Pontos 2.º Rogério Santos - 2648 Pontos 3.º António Marques Santos Cavaco - 2638 Pontos

GRUPO COLUMBÓFILO ARRIFANA

Resultados - 12.ª Prova Velocidade (V. Alentejo) 1.º Adriano Oliveira - 1.236,0364 (Média) 2.º Fernando Castro - 1.232,8124 3.º Manuel Ferreira - 1.231,2875 4.º Fernando Castro - 1.228,4469 5.º José Silva - 1.227,3320 6.º Manuel Ferreira - 1.224,6160 7.º Manuel Ferreira - 1.223,4968 8.º Jaime Pinho - 1.219,5286 9.º Manuel Leite - 1.217,5334 10.º Adriano Moutinho Oliveira - 1.216,1856 Classificação Geral 1.º Manuel Luis Cunha Ferreira - 2120 Pontos 2.º Manuel António Ferreira Leite - 2086 Pontos 3.º Jaime Oliveira Pinho - 1843 Pontos

Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde

Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica Mosteirô Padaria Espaço Doce Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP Travanca Padaria do Troncal Santa Maria da Feira Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (Pingo Doce) Papelaria Atlântico Norte Quiosque do Feirense Quiosque do Rossio Quiosque a Desportiva Papelaria Alimá Quiosque do Cavaco Bombas REPSOL Kioske E’LECLERC Supermercado Passerele Casa AMGA Quiosque/Bazar Nova Cruz Papelaria Manual da Alegria Grijó Gladys São João da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.ª Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lusíada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.ª Avenida) Bombas BP


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Feira // Remax é líder em mediação imobiliária em Portugal e no Mundo

Nova agência Remax abre em Santa Maria da Feira “A decisão da abertura da loja na Feira resultou de uma cuidada análise de mercado e da necessidade de estarmos mais próximos dos clientes deste extenso Concelho. Já actuávamos na Feira, mas com a abertura da loja desenvolvemos uma estratégia de posicionamento mais forte e direccionada para os imóveis do Concelho” – explica o responsável pela nova agência Remax, na Feira, José Loureiro. Inaugurado na passada sextafeira, as expectativas para este espaço são altas. “Temos um grupo de profissionais qualificados e conhecedores deste mercado, o que nos leva a acreditar no potencial de sucesso deste novo empreendimento” – diz José Loureiro, garantindo que objectivo é “alcançar uma boa quota de mercado no Concelho e vir a assumir-se como a imobiliária de referência da cidade, reunindo um conjunto de imóveis e empreendimentos para servir a

procura que está em tendência de crescimento”. Desta nova agência pode esperar-se, acima de tudo, “muito trabalho e empenho no serviço ao cliente”. “O profissionalismo na abordagem aos negócios, desde a angariação, à venda e ao acompanhamento pós venda,

a honestidade e a dedicação serão tónicas da nossa atitude” – frisa José Loureiro, salientando algumas características que distinguem a Remax de outras empresas, como: o enfoque dado ao proprietário, que é informado da evolução de todo o trabalho em torno do seu imóvel e recebe

um plano de marketing onde o agente Remax investe para a concretização do negócio, sendo que a responsabilidade da exclusividade tem revelado inúmeras vantagens para os clientes; e a colaboração entre agências Remax , que permite negócios partilhados, onde o agente tem acesso a clientes e imóveis de toda a rede Remax, o que lhe dá a possibilidade de partilhar negócios com todos os agentes a nível local, nacional e internacional, uma vantagem que permite concretizar mais negócios do que em qualquer imobiliária tradicional. A esta lista, pode ainda acrescentar-se a projecção da marca, quer nos meios de comunicação nacional quer na Internet, onde surge em praticamente todos os motores de busca imobiliária nacionais e internacionais; a formação dos agentes, obrigatória e essencial para o seu desempenho; e a presença da Remax em feiras

internacionais , onde divulga os seus imóveis quer a emigrantes quer a potenciais investidores estrangeiros. “Mas a característica mais importante da Remax, que a diferencia de todas as outras agências e redes imobiliárias, é o facto de ter um atendimento diferenciado aos proprietários, o que não acontece nas agências tradicionais” – sublinha José Loureiro. A Remax é líder em mediação imobiliária em Portugal e no Mundo, assente num conceito de êxito com 35 anos, e opera em mais de 85 países. Em 2013, transaccionou cerca de 20 mil imóveis, concretizando um volume de vendas de 1,1 mil milhões de euros, que representa uma subida de 30% face ao ano anterior. Só em Portugal, a Remax tem cerca de 200 agências, que prestam serviços de mediação mobiliária: transacção de imóveis na compra e venda, arrendamento e trespasse de espaços de uso privado e comercial. Publicidade

S. João de Ver

Lugar da Albergaria celebra a Festa em honra da Nossa Senhora da Hora

Foto arquivo

A tradicional festa em honra da Nossa Senhora da Hora, no lugar de Albergaria, em S. João de Ver, repete-se no próximo fim-desemana, a partir de sexta-feira. O destaque da programação da edição deste ano vai para sábado, às 20h30, com a procissão de velas como encerramento do mês de Maria.

No domingo, Dia Mundial da Criança, às 10h00, celebrar-se-á a missa campal, seguida de majestosa procissão. A partir das 15h00, as crianças estão convidadas a festejarem o seu dia com uma tarde cheia de surpresas. Estarão presentes três escolas de dança, palhaços, magia, insufláveis, entre outras entidades.

Sanfins

Festival das colectividades a partir de sexta O Movimento Associativo de Sanfins juntamente com a Junta da União de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, vão organizar no próximo fim-de-semana, a 5ª Festa das Colectividades de Sanfins, que tem como objectivo colocar à disposição das colectividades

e instituições da freguesia, um meio de estas conseguirem obter fundos para os fins estatutários a que se propõem, assim como proporcionar à comunidade um fraterno convívio. Durante três dias, haverá música e muita animação na zona de lazer da freguesia.


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