TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
Desemprego cai dos 15,09% para os 12%
30 Junho 2014
Nº 5872
€0,60 (iva inc.)
Entrevista
P.12 e 13
“Queremos dar um ar de modernidade à freguesia, mantendo o que é tradicional e rural”, Luis Santos, presidente da Junta de Freguesia de Fornos P. 04 e 05
Santa Maria da Feira Lunik obrigada a readmitir os 20 funcionários que despediu em Maio pág. 10
O emprego aumentou em Santa Maria da Feira e esse é um dado que a Câmara Municipal reclama para si. O presidente da autarquia, Emídio Sousa, garante que estratégias como o Bizfeira, a Via Verde Empresas e as missões empresariais têm alcançado “resultados excelentes”.
AC Fornos esteve a um passo de vencer a Taça do Futebol Popular pág. 18
Bailarico à moda antiga anima gentes de Milheirós pág. 03
Cultura Terra dos Sonhos arrecada Prémio de Melhor Animação e Performance Artística pág. 14
Política Encerramento de escolas e centro escolar de Arrifana dão que falar entre PS e PSD pág. 08
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Correio da Feira 07.JUL.2014
A Lei do Ruído e a Câmara da Feira
O Sr. António Cardoso diz-nos, no seu último artigo de opinião, publicado neste semanário, que a aplicação e fiscalização da Lei do Ruído são uma das competências atribuídas às câmaras municipais. Deve ser para rir, pelo menos em Santa Maria da Feira, onde a própria autarquia é a primeira a violar a Lei. Estão eles muito
preocupados com a sua aplicação ou fiscalização. Só podia estar a brincar com os nossos leitores, o caro senhor deputado, do Partido Socialista. Em Santa Maria da Feira, em especial no centro da cidade, sabemos que isso não foi e, infelizmente, parece não ser uma preocupação dos actuais responsáveis pela autarquia. Quando o Sr. António Cardoso se refere ao ruído, motivo das muitas reclamações que afirma chegar à nossa Câmara, de certo que não está a referir-se, unicamente, ao tipo de ruído que tanto prejudica a qualidade de vida dos moradores do centro da cidade. Haverá variadíssimas situações, com origens e consequências distintas.
Apesar de solidário, com todos os que apresentam razões para reclamar, não me é difícil imaginar que haverá situações bem mais graves do que as dos moradores vizinhos ao parque da cidade. O nosso problema não é com o trânsito, ou com o barulho da corrente do rio, muito menos o é com os patos que, tão simpaticamente, vivem no rio Cáster e de certo também não reclamamos o ruído que as árvores fazem, levadas à dança durante a força do vento. Os sons musicais e o riso das crianças, que nos invadem as casas, vindos da academia de música e do Orfeão da Feira ajudam-nos, com tranquilidade, a passar as horas do dia transportando-nos a outros momentos.
Por todas estas razoes este centro, onde vivo, podia ser uma zona invejável, para qualquer português, e só não o é porque os autarcas insistem em degradá-lo. Os motivos são conhecidos e espelham a falta de respeito pelos moradores e a aplicação da tal Lei do Ruído, por parte da nossa autarquia. Como morador não me sinto desprotegido pelo Poder Autárquico, o que sinto é que nem sequer existimos para esses senhores, a não ser, para pagarmos impostos. Pela razão de terem à sua responsabilidade, a aplicação e fiscalização da Lei não se sentem na obrigação de os respeitar? Estão autorizados a violá-los? A situação é, na verdade, insus-
tentável e atingiu os limites do razoável e há muito tempo. Como feirense e morador, cansado de reclamar e não receber nenhuma consideração por parte dos meus autarcas, pergunto-me o que podem os partidos da oposição fazer? O que têm feitos os senhores? Ou será que estamos mesmos entregues a nós próprios e a desconsideração é da totalidade dos políticos e não só dos que actualmente detêm o Poder. Preferia que deixassem o Frei Tomás em paz e fizessem, alguma coisa, em prol da qualidade de vida de todos os feirenses. Jorge de Andrade, Santa Maria da Feira
Não baixar os braços
PSD não convive bem com as práticas democráticas
É sobejamente reconhecido por todos o elevado desinteresse que os cidadãos manifestam pela vida política. A baixa afluência nas últimas eleições europeias confirma a apatia, a insensibilidade pelo regime democrático. A baixa participação cívica é resultado de más práticas políticas levadas a
efeito pelos atuais políticos e de forma muito especial com as orientações seguidas pelos agentes do poder local. São inúmeros os exemplos dessas práticas avessas ao funcionamento democrático das instituições, o que nos leva a considerar que a democracia está em perigo. Práticas ultra-liberais e neofascistas estão a ser recuperadas recorrendo a correntes ideológicas de má memória, muito perigosas para a vida das pessoas. Os principais perigos, são a falta de respeito democrático pelos direitos das pessoas, impedimento de participação cívica dos cidadãos em decisões que afetam as
suas condições de vida. Destaco os seguintes: - A instalação de grandes superfícies comerciais dentro de zonas urbanas, ignorando a vontade das populações abrangidas, é um sinal falta de respeito com as pessoas afetadas. Temos vários casos no concelho. - Centenas de reclamações que os cidadãos fazem junto dos serviços municipais e que ficam sem resposta. Além de pessoas, esses cidadãos são contribuintes que sustentam esses políticos. Haja mais respeito democrático por quem os elegeu!.. - Os planos de atividades e seus orçamentos, a definição dos gran-
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des investimentos municipais deviam ser participados pelos cidadãos. Esta é a cidadania que devia estar disponível numa sociedade democrática. Infelizmente existe um “déficit infinito de cidadania” no nosso concelho. Por último, a prática vergonhosa de só permitir a intervenção do público no fim das reuniões da Assembleia Municipal. Este condicionalismo é uma medida inequívoca de quem não quer ouvir as pessoas. A maioria das pessoas precisa de saber que estas reuniões normalmente terminam às 2/3 horas da manhã. Será correto obrigar os cidadãos a esperar até essa hora para poderem colocar
as suas questões?… só quem não convive bem com a democracia é que tem a pouca vergonha de colocar obstáculos ao não permitir que os cidadãos sejam ouvidos no início de cada reunião. Toda a oposição está contra esta medida, pois não existe nenhuma razão justificativa para este procedimento. Só “ quem tem saudades das prepotências fascistas do passado, do quero, posso e mando” é que pode dar cobertura a estas orientações políticas!..e tem medo de ouvir o povo. António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República
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Correio da Feira 07.JUL.2014
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Milheirós de Poiares // Abraçar e “Os Velhos” juntos no parque do Outeiro
Um dia de caminhada, piquenique e baile que envolveu a comunidade
A Abraçar Milheirós de Poiares está empenhada em dinamizar a freguesia e, desta vez, organizou um dia repleto de actividades, em que não faltou oportunidade para caminhar, almoçar e bailar ao som de música popular. O evento coincidiu com o convívio anual do Grupo Cénico “Os Velhos”, juntando-se todos no parque do Outeiro para uma animada cavaqueira. Daniela Castro Soares
teressante recordar os piqueni- uma maneira de ficarmos todos ques antigos, com os tachinhos a conhecer-nos e, ao fazer este do arroz embrulhados no jornal, convívio, conseguirmos atrair noO baile popular não é novo mas os tradicionais bolinhos de ba- vas pessoas. O pai traz o filho, o este ano o convívio da Abraçar calhau, as pataniscas, aquelas filho traz o amigo, por aí adiante” Milheirós de Poiares abarcou mui- coisas que levávamos quando – explica o presidente do Grupo tas outras actividades. “Decidimos íamos nas excursões. Estivemos Cénico “Os Velhos”, David Pinto, fazer um dia inteiro de actividades todos a lembrar esses bons ve- orgulhoso da actividade e do conporque o lema era “desporto e lhos tempos da nossa infância vívio “agradável” que se gerou. lazer”. Incluímos uma cae juventude” – conta Maria Embora sem data de criação cominhada de cerca de Albina Almeida, que nhecida, estima-se que o grupo duas horas, almotrouxe uma merenda de teatro, hoje com 60 pessoas, “Foi muiçamos e depois recheada para o com idades entre os cinco e os fizemos o baiseu piquenique. 80 anos, seja centenário. “Milheito interessante le. Quem veio arroz rós tem tradição antiga em teatro recordar os piqueni- “Feijoada, à caminhada branco, melão – e vai continuar” – garante David também poques antigos, com os fruta que acom- Pinto, acrescentando que há dia vir ao baipanhava sempre cada vez mais pessoas a juntartachinhos do arroz le e dançar à os passeios – e se ao grupo. embrulhados no vontade, desbolos. Trouxe o de que tivesse rolo tradicional, com A menina dança? jornal” pernas para isso” chocolate por dentro, Ao piquenique, seguiu-se o baile – brinca a presidente que as avós faziam na popular com música tradicional da Abraçar, Maria AlbiPáscoa e que eu continuo do grupo de cavaquinhos “Muna Almeida. Pensado de modo a a fazer” – afirma a presidente da sicoterapia”, da Rusga e de um juntar a comunidade, o dia 29 de Abraçar. Nas mesas, as garrafas convidado especial. “Convidamos Junho começou com uma cami- sobressaíam – de sumo, água, um grupo de concertinas que não nhada, às 9h30, por Milheirós de vinho ou cerveja – mas também é cá da freguesia mas tem elePoiares. “Queríamos sensibilizar se avistavam alguns tupperwares mentos que são nossos conteras pessoas para a necessidade de que escondiam frescas saladas râneos. Vamos ver milheiroenses caminhar. Não é necessário fazer para saborear naquele dia quen- a expressar a sua veia artística” exercício no ginásio, é importante te. A fila, porém, concentrava-se – afirma Maria Albina Almeida. A é que as pessoas saiam, mesmo em redor do grelhador e das pa- tarde contou ainda, pelas 16h00, que seja por aqui pela freguesia” nelas, que deixavam no ar o chei- com a animação das marchas – diz Maria Albina Almeida. rinho a febras, salsicha e arroz populares que, devido à chuva O percurso, de cerca de seis quiló- de feijão. Os equipamentos indis- no dia de S. João, mudaram-se metros, foi desenhado por alguns pensáveis a um piquenique não para o parque do Outeiro. Maria caminheiros milheiroenses. “Não faltaram – cestas, geladeiAlbina Almeida não podia andamos pelas ruas, só por cami- ras, cadeiras, toalhas, estar mais “satisfeita” nhos interiores, pelos campos, na chapéus – nem a com o evento. “Foi “Com esbeira do rio, foi muito interessante” fruta da época, a muito agradável. – afirma a presidente da Abraçar. cereja. Na associação, tas pequenas O objectivo era desfrutar das pai- Para além da acreditamos sagens e “despertar os sentidos”. Abraçar, o escoisas, conseguique, com estas “Para ter um contacto mais directo paço estava coimos criar um clima pequenas com uma natureza que nas ruas p r e e n c h i d o sas, conseguiquase não se tem acesso. A minha com actores mos criar um positivo entre as filha está em Lisboa, veio cá e dis- e familiares do clima positivo pessoas” se “há tantos anos que não sentia Grupo Cénico “Os entre as pessoas” o cheiro dos fetos”. Este cheiro ca- Velhos”, que fez o – refere. racterístico, da erva pisada, senti- seu convívio anual no Os milheiroenses tammos quando caminhamos na bei- mesmo dia. “Foi o destibém estavam entusiasmara do rio ou num parque e não em no que nos juntou e estamos a dos. “Milheirós está a crescer caminhos alcatroados” – explica divertirmo-nos juntos. O facto de muito” – diz Maria Georgina VaMaria Albina Almeida. A caminha- estarem duas associações atraiu lente, que foi ver o marido tocar da começou e acabou no parque mais pessoas e objectivo é mes- no grupo de concertinas e aprode lazer do Outeiro. “É um espaço mo esse: trabalhar em parceria” – veitou para dar uns passinhos de excelente e não vejo necessidade refere Maria Albina Almeida. Uma dança. “É agradável e dá saúde. de pegar em automóveis para nos coincidência “feliz” que trouxe ao Em vez de irmos gastar dinheiro juntarmos e divertirmos, uma vez evento, para além de adesão e ao ginásio, damos umas voltique temos este espaço” – salienta comida oferecida pelo grupo de nhas, faz muito bem” – afirma. Maria Albina Almeida. teatro aos seus membros, jogos Já Maria do Rosário Gonçalves tradicionais “espontâneos”, como veio pela filha, uma das pequeUm piquenique a recordar as cartas e a malha. “Fazemos nas actrizes do grupo cénico “Os há 20 anos um convívio anual Velhos”. “Havia de se fazer mais os tempos antigos “À hora do almoço, foi muito in- e as pessoas adoram porque é eventos destes para levar o nome daniela.soares@correiodafeira.pt
de Milheirós a outros lados” – salienta. A popular aproveitou o almoço oferecido pelo grupo de teatro e, garante, os piqueniques trazem-lhe muitas recordações. “Lembro-me quando era pequenina e ia com os meus pais. Antigamente, faziam-se as rusgas por lugares de Milheirós, onde se juntavam todos a dançar” – recorda. Conceição Oliveira vive no Furadouro, em Ovar, mas vem visitar, com frequência, a filha a Milheirós
de Poiares e não quis perder esta iniciativa. “É divertido, alegre e eu gosto de dançar” – adianta, apelando a que se façam estes bailes semanalmente. “Era bom que se realizasse todos os domingos, principalmente no Verão, porque nós idosos não temos para onde ir e assim vínhamos para aqui” – sugere, ouvindo o som dos cavaquinhos. “Sou minhota e faz-me lembrar a música da minha terra. Ainda agora passou o vira” – diz.
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Correio da Feira 07.JUL.2014
Resposta à entrevista ao presidente da Junta de Sanguedo Na entrevista que o Presidente da Junta de Freguesia de Sanguedo deu a este Jornal no passado dia 30, insiste uma vez mais na mentira, pondo em causa a seriedade e a verdade dos fatos evidenciados pelo PSD e pelo anterior executivo da Freguesia. 1º O Presidente da Junta insiste que “A Junta de Freguesia tinha uma dívida que teve de ser, agora, negociada”, quando, nas últimas três Assembleias de Freguesia, assumiu sempre que recebeu um saldo de €12.567,61, que foi inclusive aprovado por unanimidade em Abril de 2014 (conforme ata que podemos divulgar). Ainda na última Assembleia, a Junta assumiu que este saldo, mas justificou que tinha despesas para pagar como a Eletricidade, Comunicações e Pessoal até final do ano. A Junta de Freguesia está a tentar enganar as pessoas, confundindo despesas correntes do dia a dia que tem que gerir, com despesas efetuadas e não pagas pelo executivo anterior.
A realidade que o atual executivo encontrou, foi um saldo de € 12.567,61 sem uma única fatura por pagar. Como já provamos por diversas vezes, a única fatura que a Junta atual pagou do executivo anterior, foi uma fatura de €360,00 da reparação de uma máquina roçadora (que se encontrava a reparar) e fornecedor só entregou a máquina e a respetiva fatura, após a passagem do mandato. Não se pode querer atirar areia para os olhos das pessoas a tentar confundir despesas correntes com dívidas. 2º O Presidente da Junta, fala em “notícia caluniosa e falsa que demonstra a má-fé de quem a enviou” assumindo que “não pagamos os subsídios de Natal aos funcionários, porque não tínhamos possibilidade de o fazer”. O Presidente da Junta antes de acusar de má-fé, de maldade ou desconhecimento, o PSD e particularmente o seu líder na Assembleia de Freguesia, Filipe Ramos, devia esclarecer as pessoas
em função das contas que aprova em Assembleia de Freguesia. Uma vez mais questionado na última Assembleia de Freguesia de Junho deste ano, a Junta de Freguesia admitiu que tinha a 31 de Dezembro de 2013 um Saldo que foi aprovado por unanimidade no valor de €4.773,93. A questão que colocámos, é como é que a Junta com €4.773,93 não tinha possibilidade de pagar os subsídios de natal aos funcionários se o valor é bastante inferior. E questionamos ainda, porque é que não pagaram os subsídios, mas pagaram as compensações dos três membros do executivo. Nos jornais e junto da população a Junta de Freguesia insiste que não pagou porque não tinha dinheiro, nas contas que aprova para o Tribunal de Contas admite que tem dinheiro, que pagou as compensações do executivo e que não pagou os subsídios, ou porque não quis ou porque se enganou e não sabia bem o Saldo que tinha no final do ano.
3º Na questão relacionada com “o muro privado que está a obstruir a artéria principal de Sanguedo”, a Junta de Freguesia esqueceu-se deliberadamente de mencionar que para além das reuniões que teve com a Câmara Municipal, foi criada uma Comissão em sede de Assembleia de Freguesia, constituída apenas pelos eleitos do PSD e liderada por Filipe Ramos. Esta Comissão promoveu uma reunião entre o Proprietário e a Esposa e a Câmara Municipal. Nessa reunião ficaram definidos os contornos do acordo para a celebração do compromisso referido posteriormente. Enquanto membro da Comissão, Filipe Ramos esteve presente na reunião, tendo ficado responsável por recolher os documentos pessoais dos proprietários e do terreno, e entregar aos técnicos da Câmara Municipal no sentido de elaborarem o respetivo protocolo. Aliás temos provas em nosso poder, desses documentos que entregamos na Câmara Munici-
pal, conforme podemos comprovar se necessário. Não pretendemos de forma alguma por em causa o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal e pela Junta de Freguesia, que sendo feito em prol da nossa Freguesia é sempre positivo, mas está em causa a verdade dos fatos, que nas palavras do Presidente da Junta, essa verdade é sempre destorcida, neste caso omitindo deliberadamente os trabalhos realizados pela Comissão eleita na Assembleia de Freguesia de Abril deste ano. Este direito de resposta é necessário, pois nunca pondo em causa qualquer relação do foro pessoal ou particular, não podemos permitir que a mentira ou a omissão da realidade, prevaleça quando está em causa a análise do desempenho dos agentes e instituições públicas.
celeridade. Uma economia de referência, a Alemã, é uma economia baseada num forte setor industrial que nem a China destrona. Isto porque se baseia num saber de experiência feito e associado a um desenvolvimento tecnológico elevadíssimo. Existem por outro lado, outras economias europeias, que “tremem” com o poder alcançado pelos países que crescem de forma estrondosa e com um elevado PIB Anual. Se esmiuçarmos estas últimas Economias Europeias, elas fragilizam-se devido à terciarização excessiva da economia e ao consumo exarcerbado. São os cidadãos que recorrem massivamente a créditos, não as empresas. Na China, por exemplo, há um controlo muito maior do que se consome e por norma, não se gasta mais, do que aquilo que se ganha. Andar a reboque é ser fraco. É necessária, perspicácia aliada a uma coragem extraordinária, pessoas honestas e determinadas em fazer política de forma limpa. Um país não se desenvolve, se não houver estimulo ao trabalho, ao saber e às mentalidades.
Existe uma inércia geral, quer da população, quer de alguns agentes políticos e existe uma boa parte da população que emigra precisamente porque não vê sinais de futuro. Onde estão os novos empregadores? Como podemos produzir mais? Que meios existem no terreno que o permitam? Que politicas verdadeiramente plausíveis existem para concretizar estes feitos? Quanto tempo demora uma empresa a crescer com solidez e gerar riqueza? Reporto o caso do Marquês de Pombal, mais conhecido pelos gloriosos atos após o terremoto de Lisboa com a reestruturação da cidade, mas não foram os únicos. “Ele criou no Douro a primeira zona de Mercados de Vinho do mundo, (com o objetivo de proteger a atividade vitivinicola, proteger o Comercio Nacional e Internacional,...). Em Lisboa reanimou a Real Fabrica das Sedas; na Marinha Grande, foi a Indústria do Vidro; na Covilhã, Fábricas de Lanificios..... Abriu o caminho à Agricultura, ao Comércio e à Indústria, remodelou a Universidade de Coimbra, introduzindo novos cursos. FOI UM ECONOMISTA
EM AÇÃO”. Com isto ele gostaria que Portugal perdesse a dependência externa e se tornasse um País de uma economia forte e que desse cartas ao mundo. Sobretudo não queria ver esvair-se o ouro dos cofres do Estado, para os países que produziam o que Portugal não conseguia produzir. Estamos numa época completamente diferente e integrados numa Economia de Mercado, mas será que o pensamento poderá ser tão diferente? Não é com certeza em jogos bolsistas, e economias de black-jack, que deram origem à crise de 2008 no sistema bancário acabando por esvaziar os bolsos aos trabalhadores. Não é com este tipo de educação, que vem formando indivíduos, com uma perspetiva de vida cada vez mais vaga, menos empenhada e menos consciente do seu lugar na sociedade e daquilo que terá que fazer inserido nela. É com os vencedores que devemos aprender e trazer para nossa casa esses ensinamentos, procurando adequa-los à nossa realidade.
Filipe Ramos Líder PSD da Assembleia de Freguesia de Sanguedo
Andar a reboque é ser fraco Apesar da minha professa tendência pela direita, não sou nada contra a formação dum BLOCO CENTRAL onde o poder se divida, entre os partidos do arco da governação com o objetivo de procurar o almejado “bem comum” para o povo Português. Concordo que estes partidos devem abstrair-se de interesses partidários e pessoais que dominam completamente as atualidades partidárias e consigam ter uma atitude honesta, clara e pragmática, em vez de fazerem oposição (aquela velha maneira de fazer política por parte de quem não conquistou o poder decisório). Trabalhem conjuntamente com as outras forças ideológicas, tentando no meio das diferenças, que são absolutamente naturais e caraterizam uma sociedade democrática. Procurem e encontrem pontos de convergência, que depois de devidamente tratados possam ser passíveis de se tornarem leis e regras para um povo que assiste passivo à deterioração das suas condições de vida, com promessas de um futuro melhor. Após os esforços pedidos e bem concretizados (desde há 3 anos atrás), da perda de soberania (sob a influência da TROIKA),
não podemos afirmar que o pior já tenha passado e, que no horizonte sejam vistos claros sinais de recuperação económica. Aos empresários ultimamente são dirigidos apelos especiais. Transformaram-se nas estrelas da economia. Para quem quer investir/empreender em Portugal é extraordinariamente dificil porque as medidas de apoio não são verdadeiramente eficazes. Os empresários estão sujeitos a elevadas cargas fiscais e leis que em nada facilitam a implementação de empresas. Sinto-me, muitas vezes, num país onde existem pessoas em estado de transe. Esta intervenção da TROIKA, foi uma anestesia, porque com uma economia tão fraca, com um PIB deste valor, o futuro da nação não está assegurado. Revejo-me nas palavras de alguém “ O FUTURO PORTUGAL SERÁ UM GRANDE LAR DE 3ª IDADE”, mas até para as reformas dessas pessoas é necessário que haja margem orçamental, o que não se prevê, a não ser que algo se altere profundamente. Não são só necessárias as reformas possíveis, mas também as impossíveis e com a máxima
Ana Isabel Sampaio, Espargo
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Fornos // Luís Santos, presidente da Junta de Freguesia
“Queremos dar um ar de modernidade à freguesia, mantendo o que é tradicional e rural para dar o tal misto que tem cativado a população” Reconhece que agora está melhor preparado no sentido em que sabe, depois de quatro anos à frente da Junta de Freguesia, o que realmente é importante em Fornos. Luís Santos foi eleito, por maioria absoluta, para o seu segundo mandato à frente dos destinos de uma freguesia que, destaca, se diferencia por estar próxima da cidade, ter um ar de modernidade, mas preservando o que é rural e tradicional.
Texto: Sandra Moreno Fotos: Pedro Almeida
É um mandato de continuidade? É um projecto de continuidade, mas com mais ambição e com um conhecimento mais profundo das necessidades da freguesia. Concretamente, o que podemos esperar deste executivo? Vamos trabalhar do primeiro ao último dia e projectar a freguesia para que, conscientes de que possamos ou não continuar, quem vier a seguir tenha já trabalho iniciado, ao contrário do que aconteceu connosco, que tivemos de partir do zero. Fornos, no meu entender, é das freguesias do concelho de Santa Maria da Feira melhor localizadas geograficamente, porque faz fronteira com duas cidades S. João da Madeira e Feira – e está a 20 quilómetros do
Porto. Portanto, está próxima de todos os serviços oferecidos pelas cidades. Serviços que a freguesia não tem e, no meu entender, nem deve aspirar a ter. Não fazem falta? Fornos é marcadamente uma freguesia habitacional. Temos alguma indústria que aqui está instalada há muitos anos e que se tem mantido em actividade. Mas, de facto, os espaços habitacionais estão em maioria e isso não é por acaso, já que, segundo os últimos Censos, Fornos foi a freguesia que mais cresceu em termos percentuais no Concelho e na região de Entre Douro e Vouga. Recebemos muitos casais novos que escolhem a nossa freguesia, precisamente, por ser um lugar calmo, seguro e onde as habita-
ções têm preços mais atractivos. Portanto, temos qualidade de vida para oferecer. Fornos tem os transportes públicos necessários pata que a população aceda facilmente aos serviços instalados na cidade da Feira? Não, e essa é a nossa reivindicação. Já fizemos um forcing na Câmara Municipal para alargar o serviço do Transfeira até Fornos. Somos servidos pelo serviço de carreira normal e achamos que não cobre todas as necessidades. Assim sendo, o Transfeira poderia ser uma mais-valia, não tendo sequer que fazer todos os horários. Podia fazer dois horários de manhã e dois à tarde. E estamos a falar de apenas mais dois ou três quilómetros.
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Fornos terá sempre uma ligação umbilical à cidade da Feira… Foi uma mais-valia e um orgulho a freguesia ter conseguido a sua autonomia, no âmbito do processo da Reforma Administrativa e, para isso, a Junta de Freguesia trabalhou muito. Apesar de estarmos na envolvente da Feira, faz todo o sentido manter a nossa identidade, a nossa sede da Junta de Freguesia, a sua proximidade com os habitantes, tendo em conta o crescimento que a freguesia já teve e que se perspectiva que venha a ter. Independentemente disso, a ligação à cidade da Feira existirá sempre, porque fazemos fronteira e todos os serviços estão lá localizados. Portanto, Fornos é ligada umbilicalmente à Feira e encaro isso como uma vantagem e não há qualquer desprimor em dizer que somos dos arredores da Feira. Enquanto Junta, queremos agora dotar a freguesia de melhores ruas e passeios para dar mais segurança quer aos condutores quer aos transeuntes. A freguesia foi esventrada, na sequência das obras de saneamento e, agora, queremos ver a repavimentação feita, como assim foi, aliás, a promessa feita pelo presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa. Nesta altura, estamos a fazer alargamentos e a construir alguns passeios, se bem que estejamos limitados pelo nosso orçamento, porque Fornos não tem grandes fontes de receita. Mas temos estado com cabeça, tronco e membros. Para este mandato, que obra ou obras definiu como prioritárias? Apesar das dificuldades financeiras – e quero ressalvar que a Junta de Freguesia não tem qualquer buraco financeiro, tem as contas todas em dia – há duas ou três obras que considero fundamentais e que vão acontecer este mandato. A primeira é o cruzamento do Farinheiro, e essa depende de nós, a segunda é dar continuidade à empreitada no Centro Cívico da Freguesia, sendo que o projecto já foi aprovado pela Estradas de Portugal e a terceira é uma intervenção, que está já em execução, na rotunda que permite o acesso à Rua Armando Pinto, Rua do Ribeiro e Rua doa Igreja. Entretanto, estamos também a trabalhar no sentido de dar mais respeitabilidade, uma nova cara ao campo de futebol do Boco que, durante muitos anos, esteve abandonado. Já esteve a treinar uma escolinha, mas foi um projecto que não vingou e agora está a ser ocupado por uma equipa sénior de futebol e que revela bastante dinamismo e que tem ajudado, e isso temos de reconhecer, na recuperação daquele espaço, fazendo pequenos reparos nos seus tempos livres com materiais cedidos pela Junta de Freguesia. Por último, a obra fundamental para a freguesia é o
centro escolar. O número de crianças em Fornos justifica esse investimento? Sim, justifica e faz falta à freguesia ter um centro escolar que garanta melhores condições e que garanta que os pais mantenham os filhos aqui na freguesia. Será manifestamente uma mais-valia.
territórios e até poderá conseguir alguma poupança, porque deixa de pagar rendas nos edifícios que estão agora a ser usados.
Fornos está a perder vida, no sentido em que alguns dos seus eventos deixaram de se concretizar ou estiveram em vias de não acontecer, como é o caso do Carnaval ou da Feira Já pensou na utilização que à Moda Antiga? eventualmente poderá ser dada Esta situação algum dia teria de às escolas que serão esvazia- acontecer, ou seja, haver como das? que uma triagem das associaNão. Primeiro vamos ver ções. Até há bem pouco a obra concretizada tempo, por tudo e e depois pensarpor nada se criava Já fizemos se-á nisso. De uma associação um forcing na qualquer forma, e a vida de uma as escolas são Câmara Municipal c o l e c t i v i d a d e propriedade da não se resume para alargar o ser- apenas a ficar à Câmara Municipal e é ela que espera que veviço do Transfeira nha terá de decidir e o dinheiro da até Fornos poderá até queCâmara para fazer rer descentralizar os seus eventos. alguns dos seus serPelo contrário, têm que viços e trazê-los para ser autónomas, dinamizar aqui, para uma desses escolas. as suas actividades e tentarem arSe queremos uma cidade grande ranjar recursos para subsistirem. e com vigor, temos também de No caso do Carnaval, a Junta de chamar aqueles que estão nas Freguesia não tem conhecimento vizinhanças e colocá-los a intera- sobre o estado da associação gir. Portanto, se a Câmara puder ambientalista Ribeira da Lage. descentralizar alguns dos seus Nunca nos deram conta de nada serviços para as freguesias que e, quando soubemos que o Carestão à volta só terá vantagens, naval não ia realizar-se, já estava porque dará mais vida a esses demasiado em cima da data para
podermos fazer alguma coisa. Mas foi com muita pena nossa que esse evento não se realizou, porque é algo que já faz parte da tradição de Fornos. No que se refere à Associação Fornos Cresce – que organizava a Feira à Moda Antiga – comunicou-nos que não tinha verbas nem meios humanos para assumir o evento. Acabaramse os subsídios da Câmara, se calhar não é só em Fornos, mas noutras freguesias que isso acontece, as associações ficam como que amarradas.
que aconteça. Acho importante manter as tradições e este executivo tudo fará para que isso se concretize de facto.
Como classifica a relação deste executivo com a Oposição? É uma relação que espero que seja saudável. Fomos eleitos democraticamente por maioria absoluta pela população de Fornos, que sufragou o nosso projecto, e é esse projecto que estamos a trabalhar. Tudo o que estamos a fazer foi apresentado no nosso programa eleitoral. Se A Junta terá cahá quatro anos aquilo pacidade para que nos predispuseassumir esses mos a fazer podia A Junta de Freeventos nos não ser o que repróximos almente era neguesia não tem anos? cessário para a qualquer buraco freguesia, neste A Junta tem feito um esformandato temos financeiro ço enorme para uma noção real tentar manter das necessidades estas actividades e das nossas posque trazem algum sibilidades. Portanto, dinamismo à terra. A fazemos as obras, que as Feira à Moda Antiga é composta pessoas reconhecem serem mais pela vertente do artesanato, mas do que aquelas que foram feitas também pela vertente associa- nos 20 anos anteriores, e com as tiva. Foi feito convite a todas as contas em dia são factores que só colectividades para participarem nos dão mais alento para continucom uma barraquinha. Algumas ar. Portanto, no fundo queremos responderam, outras não. dar um ar de modernidade à freguesia, mantendo o que é tradicioE o Carnaval? nal e rural para dar o tal misto que Vamos começar a trabalhar para tem cativado a população.
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Correio da Feira 07.JUL.2014
Reunião de Câmara // António Bastos não se conforma com fecho
Encerramento de escolas e centro escolar de Arrifana dão que falar Daniela Castro Soares
necessário em Arrifana porque ainda não se executou? A Câmara tomou decisões políticas em desfavor de Arrifana” – sublinhou. António Bastos
daniela.soares@correiodafeira.pt
O encerramento de seis escolas no Concelho continua a dar que falar. Desta vez, foi o vereador socialista António Bastos que abordou o assunto na última reunião do executivo municipal. “Não posso aceitar que se fechem escolas porque não há alunos. Sei que são cada vez menos, mas o Município nada fez para que este estado de coisas se alterasse” – apontou António Bastos, referindo as políticas de incentivo à natalidade perpetuadas em outros municípios. “Há municípios que têm políticas no sentido de as famílias terem mais filhos e o município da Feira também tem de criar condições. Nós é que ainda não reflectimos, só sabemos dizer que a culpa é do país, nunca é nossa, mas a culpa não morreu solteira” – sublinhou. Quanto às escolas a fechar, o socialista destacou o caso de Arrifana. “Não aceito, de modo algum, que uma escola como a da Carvalhosa tenha de fechar por certos condicionalismos. As crianças e os pais são prejudicados pela ineficácia da carta educativa da Câmara que já se viu que não serve para nada” – declarou, lembrando, ainda, o prometido centro escolar. “Fizeram-se vários centros escolares, mas também é necessário intervir em Arrifana para que as crianças tenham condições de educação e êxito no ensino” – afirmou o vereador, alertando que “não havendo condições, os pais levam as crianças para outras freguesias”. “Grande parte das crianças de Arrifana estão nas escolas de S. João da Madeira porque o município fez um trabalho brilhante nos equi-
“Arrifana era uma das últimas prioridades”
Escola da Caravalhosa - Arrifana pamentos escolares. S. João da Madeira chama a si os populares de Arrifana” – realçou António Bastos, reforçando: “Apelo a que se feche a questão do centro escolar, se não este ano, para o próximo, para que as obras estejam concluídas antes do início do ano lectivo 2015/2016”.
“Sem alunos, não temos hipóteses”
“Também gostava de não ver qualquer escola fechada, mas sem alunos não temos hipóteses. A escola da Carvalhosa ia ficar com cinco alunos do 3.º ano” – explicou o presidente da Câmara, Emídio Sousa. “Ninguém concorda com o encerramento de escolas, mas a taxa de natalidade tem diminuído e isso reflecte-se na comunidade. Há uns anos tínhamos 6000 alu-
nos e agora temos 4500” – esclareceu a vereadora com o pelouro da Educação, Desporto e Juventude, Cristina Tenreiro, realçando que “se queremos reunir boas condições de aprendizagem, temos de ter escolas com, no mínimo, 100 alunos”. “Nós temos seguido a carta educativa e os centros escolares têm dado resposta à comunidade. O encerramento da maior parte das escolas estava previsto na carta educativa. Se encerrassem centros escolares, aí sim, punha-se em causa a carta educativa” – salientou Cristina Tenreiro. A vereadora não aceitou, também, a comparação com S. João da Madeira. “Como pode comparar com S. João? Em 2007, eles tinham nove escolas do 1.º ciclo, nós tínhamos 180. Como se pode comparar estas duas realida-
des? – apontou. Cristina Tenreiro lembrou a “grande aposta na requalificação do parque escolar do 1.º ciclo” para “melhores condições para as crianças”. “Arrifana tem boas condições de aprendizagem” – afirmou. Emídio Sousa enalteceu a carta educativa e alertou que ninguém está livre de ver, também, centros escolares a fechar. “Se continuar esta calamidade [baixa natalidade], não sei se teremos de fechar centros escolares” – avisou. António Bastos voltou à carga, salientando que é preciso compreender as razões que levam os alunos de Arrifana a frequentar escolas em S. João da Madeira. “Isso já acontece há muito tempo. Se só o preocupa agora, é um bocado tarde” – lançou Cristina Tenreiro. “Se o centro escolar era
A vereadora frisou que “os encarregados de educação podem matricular os filhos onde entenderem” e que tendem a escolher a escola com base no seu local de trabalho. “Os pais procuram colocar os filhos perto do seu local de trabalho para poderem, mais facilmente, levá-los e buscá-los. Há 20 anos que S. João da Madeira tem um número de estudantes superior ao número de habitantes por causa do emprego” – disse Cristina Tenreiro, salientando que “não é de agora ou devido a quaisquer más condições” mas sim ao facto de ser um concelho “industrializado e concentrado”. Quanto aos centros escolares, realçou a vereadora, “fazem-se de acordo com a lista de prioridades”. “Fizemos uma priorização e começamos nos locais onde as escolas estavam mais degradadas, como em Lobão, e nas escolas que não tinham espaço para ter todos os alunos ao mesmo tempo e funcionavam em regime de desdobramento” – explicou. Arrifana acabou por ficar para o fim. “Arrifana era uma das últimas prioridades, assim como Canedo, Fornos, Feira. Vamos construindo à medida que podemos” – declarou, realçando que a autarquia levou a cabo outras intervenções como o saneamento e as estradas. “Nós não somos ricos, não temos dinheiro para fazer tudo ao mesmo tempo. Temos de fazer um planeamento rigoroso dando resposta às necessidades municipais” – rematou.
Correio da Feira 07.JUL.2014
Feira // Farmácia Araújo atravessa dificuldades
Farmácias sem serviço 24h e sem medicação necessária
Na última reunião do executivo municipal, a vereadora do PS, Susana Correia, alertou para a situação das farmácias do centro da cidade. “Os utentes do Hospital S. Sebastião estão a sentir dificuldades por não termos farmácias com serviço 24horas” – apontou a vereadora, acrescentando que muitos estão a ser, inclusive, “encaminhados para concelhos vizinhos”. Além disso, sublinha Susana Correia, “há, pelo menos, uma farmácia que raramente tem a medicação necessária”. “Com rupturas graves de stock, nomea-
damente a nível de insulinas, antibióticos” – disse a socialista, referindo-se à Farmácia Araújo, na Feira. A falta de medicamentos leva as pessoas do centro da cidade a procurarem alternativas em Lourosa ou S. João da Madeira. “A Câmara pode fazer alguma coisa?” – questionou Susana Correia. “É um negócio privado, não nos podemos substituir” – salientou o vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques. “Mas é um serviço da cidade, onde o nível de atendimento
durante a noite é elevado” – realçou Susana Correia. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, explicou que, devido a alterações na Lei, as margens das farmácias diminuíram, fazendo com que muitas entrassem em estado crítico. “O que era um negócio rentável, agora convive com muitas dificuldades” – elucidou Emídio Sousa. Face às preocupações expostas pelos socialistas, o presidente da Câmara prometeu fazer uma exposição ao Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.
Santa Maria da Feira // Pela PSP de S. João da Madeira
Detidos por suspeita de tráfico de estupefacientes Cinco homens, com idades compreendidas entre os 25 e 30 anos, foram detidos pela PSP de S. João da Madeira, por suspeita da prática do crime de tráfico de estupefacientes. A detenção ocorreu na sequência de buscas a seis residências situadas em S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Oliveira de Azeméis.
Durante as buscas, foram apreendidas 3.834 doses de pólen de haxixe, uma planta de cannabis, 20 telemóveis, um veículo automóvel, vários cartões de telemóveis e 1.500 euros. As autoridades apreenderam ainda várias armas, nomeadamente uma soqueira, quatro facas e duas armas de fogo, além de
várias munições. Segundo a PSP, alguns dos indivíduos já se encontravam referenciados pela suspeita da prática deste tipo de crime. Os detidos, todos sem profissão, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de S. João da Madeira, para aplicação das medidas de coacção.
Santa Maria da Feira // Foi constituída arguida
Dona de ginásio suspeita de simular assalto A PSP constituiu arguida a proprietária de um ginásio em Santa Maria da Feira por suspeita de ter simulado um assalto ao seu estabelecimento. Segundo a força policial, a empresária apresentou este mês uma queixa por causa de um alegado furto no interior do ginásio. A mu-
lher contou que os ladrões teriam entrado no estabelecimento, partindo o vidro da porta de emergência, e levado 17 máquinas de treino físico. As referidas máquinas estavam apreendidas e a proprietária do estabelecimento era a fiel depositária. A PSP informa, contudo,
que no decorrer das investigação, as máquinas foram encontradas à venda num armazém em Tomar, tendo sido imediatamente apreendidas e depositadas nas instalações da Esquadra Policial de Tomar. A mulher foi constituída arguida e prestou Termo de Identidade e Residência.
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Fotolegenda Foi com alegria e satisfação que o Jardim de Infância de Santo António, em Escapães, realizou a Festa de Finalistas. Foram muitas as surpresas, coreografias, músicas, declamação de poemas… que deixaram os pais e todos os presentes cheios de orgulho e uma dramatização, feita pelos pais, que deixou os filhotes surpresos. A festa culminou com um lanche convívio, não faltando o momento em que se partiu o bolo dos finalistas, homenageando-os.
Pigeiros // Campeonatos começam dentro de três meses
Balneários do campo desportivo na fase de acabamentos O vereador do PS, António Bastos, mostrou-se preocupado, na última reunião do executivo municipal, com o atraso na construção dos balneários sanitários do Campo Desportivo de Pigeiros. “Têm havido
alguns constrangimentos na construção dos balneários. Estamos a dois, três meses dos campeonatos e a minha preocupação é se vão conseguir terminar as obras em tempo útil” – revelou António
Bastos, frisando que “a intervenção deve terminar o mais rápido possível”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, adiantou que a obra, a cargo da Câmara, está na fase de acabamentos. Publicidade
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Correio da Feira 07.JUL.2014
Santa Maria da Feira // Tribunal aceitou providência cautelar
Lunik obrigada a readmitir os 20 funcionários que despediu em Maio
O Tribunal de Santa Maria da Feira aceitou a providência cautelar instaurada pelos cerca de 20 trabalhadores da fábrica de calçado Lunik que foram despedidos apesar das encomendas justificarem horas extraordinárias pelos restantes operários. A rescisão colectiva aconteceu durante o mês de Maio e, em comunicado, a coordenação distrital do BE recorda que a empresa
pretendia pagar as indemnizações aos trabalhadores despedidos de forma faseada, ao longo de 10 anos, com a primeira prestação a ser liquidada apenas em Janeiro de 2015. ”Os trabalhadores contestaram o despedimento e apresentaram uma providência cautelar” – recordam os bloquistas, salientando: “Essa foi hoje aceite pelo Tribunal de Santa Maria da Feira, sendo a
empresa obrigada a aceitar novamente os trabalhadores”. Na origem da acção judicial, está o facto de que “os cerca de 20 trabalhadores terem sido despedidos pela administração da empresa, sediada na cidade-sede do Concelho, apesar de existirem encomendas e trabalho e de os seus colegas serem obrigados a trabalhar mais duas horas por dia para compensar o despedimento”.
Economia // Presidente da Câmara acompanhou os empresários
Delegação luso-suíça visita Concelho com vista a promover novas oportunidades de negócio Uma delegação de empresários luso-suíça visitou esta semana várias empresas de Santa Maria da Feira, ficando a conhecer o que se faz e a qualidade dos nossos produtos. O objectivo é “potenciar novas oportunidades de negócio”, afirmou o presidente da autarquia, Emídio Sousa. “Tratou-se do resultado de mais uma acção de diplomacia económica desenvolvida pelo município junto de mercados estrangeiros, com o objectivo de captar investimento, impulsionar o tecido económico e fomentar consequentemente a criação de emprego” - disse. A visita surgiu na sequência dos contactos mantidos pelo autarca em Genebra (Suíça), em Novembro do passado ano, tendo permitido um melhor conhecimento dos produtos fabricados em Santa Maria da Feira e, ao mesmo tempo, averiguar formas de os colocar nos mercados suíço, norueguês, austríaco, moçambicano, congolês, angolano e argelino através de uma empresa sedeada precisamente
em Genebra. As empresas feirenses contactadas abrangeram fundamentalmente as áreas da cortiça, calçado, produtos alimentares e construção civil. A comitiva luso-suíça “ficou bem impressionada” com o que viu e novas visitas foram de imediato equacionadas para os próximos meses de Setembro e Outubro, de forma a possibilitarem o estabelecimento de contratos de parceria e representação para venda de produtos fabricados por empresas de Santa Maria da Feira no mercado
internacional. “Começamos a recolher os frutos das sementes que temos vindo a lançar internacionalmente” - sublinhou Emídio Sousa. “Internacionalizar para compensar o reduzido mercado português é a trajectória a seguir pelas empresas, numa altura em que a economia e o emprego estão assentes em exportações. Os empresários feirenses compreenderam o desafio e estão a responder ao repto que lhes lançamos. Estão de parabéns e merecem o meu reconhecimento” - acrescentou Emídio Sousa.
Caldas de S. Jorge // Durante o mês de Julho
Termas celebram o Verão com descontos para aquistas Em época de Verão, as Termas S. Jorge programam campanhas promocionais e acções integradas para atrair e acolher os termalistas que, por motivos de saúde, adoptam o turismo termal como opção de férias. Com o repouso e a retemperação de energias de que os termalistas podem desfrutar no balneário, estas propostas conciliam também tempos de lazer, explorando a oferta turística do território. As Termas S. Jorge, no seu papel de unidade prestadora de cuidados de saúde, têm a função de ministrar “o uso da água mineral natural e outros meios complementares para fins de prevenção, terapêutica, reabilitação ou bem-estar”. Contudo, apresentando o termalismo potencialidades associadas ao relaxamento e lazer das populações, o balneário feirense assume também um papel fundamental enquanto produto de turismo de saúde. É neste sentido que o balneário adopta uma oferta de serviços integrada, para que os termalistas complementem a sua terapêutica termal com momentos de repouso, entretenimento e socialização. Para o efeito, em parceria com unidades de alojamento do Concelho suas associadas, as termas garantem
o transporte gratuito entre essas e o balneário, oferecendo ainda um desconto de 10 por cento em tratamentos. Por sua vez, as referidas unidades hoteleiras também prestam tarifas de alojamento especiais aos clientes que sejam termalistas. A estratégia de férias em pleno das Termas S. Jorge passa também pela sugestão de visita aos equipamentos turísticos do Concelho, que, através do projecto em rede “Feira Vale+”, confere aos visitantes descontos de 50 por cento nos bilhetes de entrada de diversos equipamentos. Especificamente para este mês de Julho, o balneário preparou uma campanha direccionada ao público mais interessado nesses recursos turísticos, com condições especiais: na compra de 15 dias de tratamentos, será efectuado um desconto de 15 por cento a esses termalistas. Adicionalmente, os termalistas já clientes terão ainda a vantagem adicional da oferta da taxa de inscrição termal, no valor de 25 euros. A habitual campanha “Faça termas em família” também se mantém. Os grupos familiares serão premiados com um desconto suplementar de três por cento, extensível a cada elemento do agregado.
CIAC INFORMA:
Campanha de recolha de veículos ligeiros de passageiros da marca “Toyota”, modelo “Verso” A “Toyota Caetano Portugal, S.A.” está a levar a cabo uma “Campanha de recolha” relativa aos veículos ligeiros de passageiros da marca Toyota, modelo Verso, produzidos em 2014, devido a um problema relacionado com o filtro de combustível. No filtro de combustível das viaturas envolvidas, o molde em torno do “o-ring” do sensor de nível de água não é adequado, fazendo pouca compressão no “o-ring”. Em consequência, quando o motor é ligado em temperaturas baixas, o combustível pode entrar no sensor e sair pelo orifício de respiro para o exterior do filtro. O representante da marca em Portugal informou, igualmente, que iriam ser enviadas cartas registadas, com aviso de receção, a todos os proprietários a fim de ser realizada uma inspeção e substituição do filtro de combustível, se necessário, e atualização do
Manual de Manutenção nos 66 veículos afetados no mercado nacional. De acordo com a obrigação geral de segurança estipulada no Decreto-Lei n.º 69/2005, de 17 de Março, o referido operador económico informou a DireçãoGeral do Consumidor acerca da presente “Campanha de recolha”. A Direção-Geral do Consumidor no desempenho das suas funções, enquanto Ponto de Contacto nacional do Sistema RAPEX (Sistema Comunitário de Troca Rápida de Informações), transmitiu estas informações às autoridades nacionais de fiscalização do mercado e à Comissão Europeia. Para mais informações, contacte o CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, através da linha verde 800203194 ou por email ciac@cm-feira.pt
Correio da Feira 07.JUL.2014
Fiães // Temeu-se o pior, mas mineiro acabou por sair pelo próprio pé
Bombeiros chamados a procurar homem que entrou numa mina
Mais de duas dezenas de pessoas estiveram envolvidas, na última quinta-feira, na busca de um homem que esteve desaparecido ao longo de hora e meia no interior de uma mina, em Fiães. Já todos se preparavam para o pior cenário, quando o homem surgiu da saída da mina, de sorriso nos lábios, e surpreendido com o aparato que encontrava à sua frente. Rufino Santos, de 52 anos, um mineiro residente em Lobão, esteve longos minutos no interior da mina, sem dar sinal de vida e, por isso, temeu-se o pior. No exterior, um outro homem
que o acompanhou para efectuarem a reparação de uma conduta de água no interior da mina estranhou a ausência e, já preocupado, decidiu ligar para os Bombeiros de Lourosa. Os bombeiros entraram no interior da mina, mas logo desistiram de percorrer todo o caminho, uma vez que a passagem estreitou de forma acentuada. Ainda chamaram várias vezes pelo homem, mas não obtiveram qualquer resposta. Saíram e foi decidido chamar uma equipa cinotécnica especializada para o local. Enquanto se aguardava a
chegada dessa equipa, os receios de quem se encontrava no exterior aumentavam já que o homem não tinha respondido aos apelos dos bombeiros. Quando menos se esperava, o homem surge repentinamente no caminho de acesso à mina, em direcção aos bombeiros e restantes elementos envolvidos no salvamento. Estiveram no local 15 homens e quatro viaturas dos Bombeiros de Lourosa, uma equipa da VMER da Feira e vários elementos da GNR. A equipa cinotécnica acabou por não se deslocar ao local.
CIAC ALERTA: perigos das ‘pilhas botão’ Sabia que todos os anos se registam acidentes infantis relacionados com ‘pilhas botão’? Conheça os principais perigos. ‘Pilhas botão’ são pilhas do tamanho de moedas utilizadas em vários dispositivos de controlo remoto, tais como: comando de carro, de garagem e de televisão, calculadoras, aparelhos auditivos, balança de casa de banho, relógio e brinquedos. Apesar de quase todos os equipamentos possuírem compartimentos próprios para as colocar, muitos destes são facilmente abertos pelas crianças. Considerando a tendência natural de uma criança em levar objetos para a boca, as ‘pilhas botão’ podem causar lesões graves. Quais são os perigos da sua ingestão? Se uma criança engolir uma
‘pilha botão’ há o perigo desta ficar presa na garganta e causar queimaduras graves em menos de 2 horas, podendo mesmo levar à morte da pessoa (mesmo após a remoção da ‘pilha botão’, a queimadura pode agravar-se). Quais são os sintomas? O diagnóstico pode ser muito difícil, dado que os sintomas podem ser similares ao de outras doenças (tais como tosse, baba e desconforto). Em Portugal, entre 2001 e 2013, ocorreram cerca de 100 acidentes. Para que as suas crianças não façam parte da estatística de acidentes, a DGC aconselha: . Guarde as ‘pilhas botão’ fora da vista e do alcance das crianças; . Mantenha equipamentos com ‘pilhas botão’ fora do alcance das crianças, em especial quando o respeti-
vo compartimento para as colocar possa ser facilmente aberto; Deposite as pilhas na reciclagem que lhe é destinada e saiba que, mesmo sem carga, podem ser perigosas; Caso suspeite que a criança engoliu uma ‘pilha botão’, dirija-se de imediato às urgências do hospital mais próximo. Nesta situação, não a deixe comer ou beber e não estimule o vómito. Partilhe esta informação!!! Mais informações em: www.consumidor.pt; http://www.oecd.org/internet/consumer; http://www.oecd.org/internet/consumerproductsafetyworkattheoecd.htm; Contacte também o CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor, através da linha verde (gratuita) 800203194 ou do e-mail ciac@cm-feira.pt
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Fotolegenda
Pelo décimo ano consecutivo a freguesia de Fornos recebeu a Feirinha à Moda Antiga. Numa organização exclusiva da Junta de Freguesia local, a chuva afastou os visitantes, constatando-se uma forte quebra a nível de presenças no recinto, comparativamente aos anos transactos. Publicidade
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Correio da Feira 07.JUL.2014
Economia // Mais de seis mil acessos à Bizfeira
“O emprego está associado ao desenvolvimento económico e é a questão fundamental de sobrevivência no futuro”
O presidente da Câmara, Emídio Sousa, definiu como uma das maiores apostas do seu mandato o emprego e desenvolvimento económico do Concelho. Neste âmbito, incluem-se estratégias como a plataforma Bizfeira, a Via Verde Empresas e as missões empresariais, que têm conseguido “excelentes resultados”, traduzidos em negócios, investimento para o território e uma redução significativa da taxa de desemprego. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Custa-me muito ver os nossos jovens a não conseguir emprego, ver alguém menos jovem que fica desempregado. O emprego está associado ao desenvolvimento económico e é a questão fundamental de sobrevivência no futuro. Quando não temos emprego, não temos maneira de construir os nossos projectos de vida” – frisa o presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, para quem “este é o maior drama de qualquer sociedade”. “Ou leva ao desespero, ou à miséria, ou à emigração. A única forma de o nosso país dar a volta a isto é lutarmos todos pelo emprego” – diz Emídio Sousa, que fez do emprego uma das principais bandeiras do seu mandato. “Esta foi e será a minha grande prioridade. Se conseguirmos, pelo menos, baixar significativamente a taxa de desemprego, será bom para todos” – afirma. Um objectivo que, aliás, já foi cumprido. “Já baixamos a nossa taxa de desemprego para 12%. Tínhamos 15,09% de desempregados, em Janeiro de 2013, e agora estamos com 12,05%. Isto é fantástico” – salienta Emídio Sousa. Apesar de, para o autarca, ter de ser o tecido empresarial a criar emprego, a Câmara avançou com uma série de estratégias no âmbito do desenvolvimento económico. “O emprego público é pouco e mal remunerado. Além disso, já percebemos que, quando há muito emprego público, para pagar às pessoas tem de se cobrar impostos e a nossa economia já está muito sobrecarregada de impostos. Por isso, têm de ser, essencialmente, as empresas e, nesse sentido, facilitamos-lhes a vida, com a Via Verde Empresas, a isenção de taxas… Este trabalho está a dar resultados e temos as nossas empresas fortemente empenhadas” – declara Emídio Sousa, referindo ainda estratégias de desenvolvimento económico como a plataforma online Bizfeira, as missões empresariais e a internacionalização.
Bizfeira com mais de seis mil acessos
A Bizfeira, mais recente ferramenta da Câmara Municipal, destina-se a “todos aqueles que, por todo o mundo, estabeleçam contactos
Emídio Sousa e negócios com Santa Maria da Feira”. Este “poderosíssimo instrumento de Marketing” é um “ambiente virtual onde as empresas podem divulgar o que fazem” e onde os empresários “criam oportunidades”. Apresentada em Março, já conta com 334 empresas, das quais 303 são da Feira, e 412 utilizadores individuais. “Em média, temos quatro empresas registadas por dia” – sublinha Emídio Sousa. Os acessos ao portal já ultrapassaram os seis mil (6.138) com uma média superior a duas mil visitas mensais. “Destas duas mil, 300 foram efectuadas por utilizadores ou empresas fora de Portugal” – acrescenta o presidente da Câmara, enaltecendo estes “dados notáveis”. Nos negócios entre empresas, “a Câmara já não se mete”, mas vai ouvindo o feedback. “Sabemos que um empresário da Feira está
a colocar vinho em Madrid, e vai colocar em Luxemburgo, e outro que está a exportar para a Suíça. Uma empresa que está a exportar, na área da construção civil, para Angola e outra que está a exportar para a Rússia. Estes são os que nos vão dizendo, mas, nestes dois mil, há muitos mais” – enumera Emídio Sousa, realçando que os sectores de actividade presentes na Bizfeira são imensos. “Temos de tudo: calçado, construção civil, torneiras. Temos um tecido empresarial muito diversificado” – sublinha. Para o autarca, a plataforma foi, sem dúvida, uma boa aposta. “Foi uma mais-valia para as nossas empresas” – afirma. A Bizfeira conta com “uma bolsa de procura e oferta de oportunidades” onde “aparece muito emprego”. “Há empresas a pedir pessoas para isto ou para aquilo e as próprias
pessoas podem registarem-se lá e descrever a sua formação” – apela Emídio Sousa.
Via Verde Empresas ajuda empresários
“Apareceram umas centenas de empresas no ano passado e conseguimos legalizar muita coisa. Só não recorre quem não quer” – diz Emídio Sousa, a respeito da Via Verde Empresas. Garantindo “total acompanhamento e aconselhamento a todos os projectos de cariz empresarial que pretendam instalar-se no Concelho”, a Via Verde Empresas recebeu, no início, vários empresários que visavam, sobretudo, a regularização da sua empresa. “A maior parte dos casos estão regularizados ou em vias de regularização” – afirma o presidente da Câmara. Grande parte dos pedidos de licença baseia-se em ampliações que os empresários querem ver legalizadas. “Têm havido muitas ampliações, fábricas que estão a aumentar a produção e querem ampliar, e nós estamos a facilitar” – adianta. Para isso, as empresas recorrem à Via Verde
Empresas por ser um processo mais rápido, fácil e, particularmente, isento de taxas urbanísticas. “Taxas que normalmente têm um peso muito elevado, podem chegar a 40, 50 mil euros. Neste momento, só pagam a taxa mínima do alvará, cerca de 100 euros” – esclarece. O licenciamento tem todo o interesse para os empresários. “Para eles, tem muitas vantagens. Uma empresa que precise de recorrer ao financiamento bancário precisa de uma garantia e, se o imóvel não estiver legalizado, não a pode dar. Se precisa de se candidatar a fundos comunitários, a um processo de internacionalização, seja ao que for, tem de apresentar licença de utilização do imóvel, e isso pode ser inibidor para muitas empresas” – elucida o presidente da Câmara. As empresas perceberam e, neste momento, “a maioria delas tem a situação regularizada”. “Algumas, poucas, não podem, quando se trata de, por exemplo, reservas ecológicas” – salienta Emídio Sousa, reforçando: “Hoje, todas as empresas da Feira que queiram, e muitas já aproveitaram, podem
Correio da Feira 07.JUL.2014
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Plataforma Bizfeira
tentar legalizar-se”.
Missões empresariais pelo mundo
“Estamos a envolver as empresas nas missões empresariais. Hoje, temos os nossos empresários sensibilizadíssimos para as questões do mercado internacional, da procura de novos mercados, das exportações. Ainda ontem soube que numa feira de emprego na Galiza esteve presente uma empresa de Rio Meão porque percebeu esta realidade e estava a tentar arranjar comerciais para vender os seus produtos em Espanha” – revela. O principal objectivo das missões empresariais é a atracção de investimento estrangeiro para o território e, nesse sentido, Emídio Sousa tem viajado um pouco por todo o mundo. “Temos ido lá e eles têm vindo cá. Está a haver negócios nos dois sentidos” – adianta, enumerando visitas a países como Suíça, França, Angola e Luxemburgo. “O Luxemburgo é um país que estamos a trabalhar há bastante tempo e que é capaz de ter alguns resultados porque
tem uma comunidade portuguesa muito forte. Devemos ter novidades muito breve” – lança. Os negócios prosperam. “Isto é contagiante, é belíssimo. Começo a sentir um envolvimento da comunidade, dos empresários, dos professores, das próprias pessoas que andam à procura de emprego” – afirma Emídio Sousa, reforçando que todo o trabalho da Câmara resultou na baixa da taxa de desemprego. “Há um ano tínhamos mais de 10 mil desempregados, neste momento estamos com 8,900” – afirma o presidente da Câmara, que quer ver este número baixar ainda mais. “Os objectivos devem ser difíceis mas atingíveis e, quando os atingimos, temos de estabelecer novos, mais ambiciosos, ou seja, os objectivos nunca se atingem” – frisa Emídio Sousa, prosseguindo: “Naturalmente que o nosso objectivo de diminuir o desemprego já está atingido, estamos nos 12%, mas o próximo objectivo é baixá-lo para um dígito, para menos de 10%. Quando o atingir, vou querer que seja menos porque ainda temos
Outra preocupação de Emídio Sousa é a desadequação entre as ofertas de trabalho existentes e a formação base das pessoas. “Neste momento, temos um problema: não temos pessoas para trabalhar em algumas indústrias, onde é preciso uma especialização, porque se abandonou o ensino profissional. Hoje, um jovem, muitas vezes, faz uma licenciatura numa área em que não há grande procura e não consegue emprego e, quando consegue, é a ganhar o salário mínimo; e um jovem do curso técnico-profissional, de determinadas áreas, ganha, logo de início, 800, 900 ou 1000 euros” – realça, dando o exemplo dos
acabadores de calçado. “Ainda no outro dia fui visitar uma fábrica de calçado e perguntei o que faltava e disseram-me “acabadores de calçado”. São quase engenheiros químicos porque têm de saber qual o tipo de produto que se deve aplicar no material consoante as suas características. Eu perguntei “os acabadores são procurados?” e a pessoa disse-me “se tiver um, contrato-o já amanhã e pago 1000 euros por mês” – conta Emídio Sousa, frisando que “os nossos jovens precisam de perceber, sem serem forçados, que o ensino profissional, o empreender, o fazer, hoje é tão ou mais importante do que tirar um curso superior” porque permite ter “uma profissão que é valorizada pelo mercado de trabalho”. Para atenuar este desfasamento, a autarquia pôs mãos à obra. “Esse é o trabalho que estou a fazer com
Emídio Sousa. A Câmara funciona como um “intermediário”, indicando ao cliente quem é o vendedor. “Estamos a fazer este intercâmbio e já tivemos investidores estrangeiros que foram ver alguns desses espaços que não são da Câmara. Pelo menos um deles deve fechar negócio dentro dos próximos dias, o que é muito bom para o Concelho” – afirma. Alguns lotes já atribuídos em zonas industriais permanecem
sem construção. “Há duas situações: os lotes que foram comprados e que o comprador tinha por obrigação construir em x tempo, e outros que não têm essa obrigação porque foi feita uma permuta em que eles davam o terreno e, em vez de dinheiro, recebiam lotes” – explica Emídio Sousa, garantindo que a Câmara vai fazer pressão nos lotes em que já passou o prazo. “Sei que alguns compradores
demasiada gente desempregada, e isso é uma das coisas que me tira o sono” – refere.
Desadequação entre emprego e formação
os centros de formação porque há 300, 400 postos de trabalho para preencher na área têxtil e não temos pessoal com formação. Já estive reunido com a Modatex [Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confecção e Lanifícios] e vamos tentar fazer alguns módulos de formação para dar resposta” – revela Emídio Sousa, focando-se nos jovens. “Temos de fazer perceber à nossa juventude que aqui há oportunidades do arco-da-velha. Nós somos um país pequenino, temos 10 milhões de habitantes, qualquer cidade na China tem 20, 30 milhões, temos de ser muito bons” – remata, garantindo que todas as estratégias de desenvolvimento económico da Câmara vão continuar em força incluindo as “germinações com outros países, viradas para o mercado internacional”, nomeadamente países da Europa e até no mundo árabe, “um mundo que não damos a atenção devida mas são milhões de pessoas, potenciais clientes e consumidores”.
Zonas industriais preenchidas “Hoje, a Câmara tem muito poucos lotes para venda. Na Zona Industrial de Fiães não temos nenhum, está tudo vendido, em Lourosa também” – afirma Emídio Sousa. Em Canedo, há dois lotes para venda, em Espargo três e o Feirapark vai receber, em breve, “duas empresas do Concelho em processo de ampliação”. O PERM, “que não é da Câmara, é da Associação de Municípios, tem bastantes lotes, mas ainda
não está concluído”, e a Zona Industrial de Romariz viu recentemente três lotes serem vendidos em hasta pública. “Para além dos lotes da Câmara, estamos a fazer uma bolsa de oferta e procura onde figuram as fábricas fechadas, armazéns abandonados, ou na banca, porque há muitos clientes que querem arrendar/ comprar e muitas vezes não querem comprar um lote, querem uma fábrica já feita” – comenta
que tinham projectos ficaram um bocado condicionados quando começou a crise em 2009/2010. Neste momento, estamos a fazer o levantamento e a contactar todos os que tinham a intenção de construção para fazer o ponto da situação. Penso que poderemos dar um prazo mínimo para eles definirem se querem avançar ou não e, se não avançarem, teremos de exercer direito de ressarcimento” – conclui.
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Santa Maria da Feira // Na “Categoria de Produção”
Terra dos Sonhos arrecada Prémio de Melhor Animação / Performance Artística em Evento O Parque Temático de Natal de Santa Maria da Feira arrecadou o Prémio Melhor “Animação/Performance Artística em Evento”, na “Categoria Produção”, no âmbito da ExpoEventos. Este é o primeiro prémio que a Terra dos Sonhos conta num palmarés, relativo àquela que foi a sua 6.ª edição. Com um percurso de construção e continuidade na busca de conteúdos de excelência, o Parque Temático de Natal, que marca o mês de Dezembro em Santa Maria da Feira, é já um evento estratégico para o território. Apostando cada vez mais no desenvolvimento de competências de entidades locais e associações que, de ano após ano, optimizam as suas capacidades de índole criativa e de inovação.
Em 2013, foram mais de 60 mil os visitantes que passaram pela Quinta do Castelo, num ano em que o castelo, ex-líbris da cidade, foi inte-
grado no Parque Temático de Natal, dando-lhe maior dimensão, com mais de 300 horas de animação em 20 dias de evento.
Santa Maria da Feira // No próximo sábado
Cidade transforma-se em cenário para mega sessão fotográfica A “InFocus” vai organizar um evento pioneiro em Santa Maria da Feira, que juntará 30 fotógrafos e 30 modelos numa mega sessão fotográfica nas ruas da cidade, durante todo o dia. Esta superprodução aliará ao evento parceiros, das diferentes áreas (pronto-a-vestir, cabeleireiros, maquilhadoras, entre outros), que quiseram juntar-se à iniciativa e participar activamente no evento, fomentando, desta forma, o comércio local. O objectivo centra-se na promoção do networking entre diversos intervenientes do mundo da moda numa sessão fotográfica de larga escala, sendo que todos os intervenientes terão acesso ao resultado das sessões - as fotografias - tornando-as numa excelente ferramenta de
Santa Maria da Feira // Promovido pela Viagem Medieval
Workshop de teatro para actores amadores
Estão abertas as inscrições para um workshop de teatro, dirigido a actores amadores, que pretendam participar na Viagem Medieval, especificamente na área temática do grupo TEN_TART, que orienta esta formação. O curso é gratuito, mas tem inscrições limitadas. O workshop será realizado em Santa Maria da Feira, nos dias 28,
29 e 30 de Julho, sob a orientação de formadores de expressão dramática, produção e caracterização e da produtora executiva do grupo TEN_TART, responsável pela formação teórica. Os interessados em participar devem inscrever-se através do email animacao@viagemmedieval. com ou telefone 256 370 884.
Feira / / Primeiro dia vai incluir, este ano, espectáculos de grande formato
PS quer descontos para os jovens na Viagem Medieval
divulgação do seu negócio, produto ou serviço. O evento encerra com um desfile, a decorrer no Mercado Municipal, no final do dia. As inscrições para fotógrafos e
modelos encontram-se abertas. Mais informação e inscrições estão disponíveis através da página facebook do evento (facebook.com/ infocus.feira) ou através de telefone (914161700 - César Coriolano).
Fotolegenda Escapães acolheu este fim-de-semana, o seu já tradicional Encontro das Colectividades. Há nove anos que o evento se repete na freguesia levando centenas de escapanenses e não só a visitarem a localidade. Nesta edição, para além dos petiscos e da animação, destacouse a apresentação de um novo grupo de folclore da terra – “Vozes da Eira”. Actuou ontem, domingo, à noite.
O vereador do PS, Mário Oliveira, propôs, na última reunião do executivo municipal, um desconto para os jovens no preçário da Viagem Medieval. “Vivemos tempos difíceis em que o flagelo do desemprego afecta os jovens. Por isso, proponho que seja concedido um desconto de 50% aos jovens portadores de cartão de estudante ou cartão jovem. É uma causa justa e que merece atenção” – afirmou Mário Oliveira. O vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, frisou, desde logo, que “todas as propostas para favorecer os jovens são pertinentes” mas que “já estão salvaguardadas as políticas de inclusão”.
“O primeiro dia e o acesso durante grande parte do horário são gratuitos e há desconto em pré-venda para que as pessoas possam adquirir a pulseira de forma antecipada e com um preço diferenciado” – garantiu. A proposta deve, no entanto, “ser formulada à comissão da organização da Viagem Medieval”, diz Gil Ferreira, pois a competência de fixar o preçário é deste órgão tripartido, composto pela Câmara, Feira Viva e a Fecofeira. O vereador aproveitou para anunciar que, este ano, no âmbito da “democratização de meios”, os visitantes vão poder assistir aos espectáculos de grande formato já a partir do primeiro dia da Viagem Medieval.
Fiães
Três dias de Festa das Colectividades No próximo fim-de-semana, Fiães vai acolher a sua habitual “Festa das Colectividades - Fiães a Andar 2014”. Ao longo de três dias, a partir de sexta-feira, a animação não vai faltar. Treze colectividades vão estar presen-
tes e o evento contará ainda com mostra de artesanato, animação musical e actuações de várias associações. Prevista está também a tradicional caminhada, uma aula gratuita de zumba e outra de ginástica.
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Canedo // Estabelecimento há 20 anos que está de portas abertas
No Jardim Bar os clientes estão sempre em primeiro lugar Inaugurado em Novembro de 1993, o Jardim Bar, de Canedo, faz um balanço “muito positivo” da sua actividade. Álvaro Pinto, responsável pelo estabelecimento, diz-se muito satisfeito com o trabalho desenvolvido ao longo dos 20 anos do Jardim Bar, admitindo, contudo, que o caminho nem sempre se revelou fácil. “Passamos por momentos bons, por outros menos bons, mas o que mais me marcou foi, sem dúvida, a festa do 20º aniversário. No dia da inauguração não pensava manter-me tanto tempo no mercado” – diz, frisando: “Hoje, o Jardim Bar é a minha paixão”. Com uma vertente de café-bar, o estabelecimento de Canedo dá assim resposta às exigências de vários tipos de clientes. Está de portas abertas, todos os dias, das 7h30 às 2h00 da manhã, permitindo adoptar um conceito de café durante o dia e um conceito de bar durante a noite, com um ambiente um pouco diferente. A versatilidade é assim uma das apostas de Álvaro Pinto. “Jardim Bar, o teu espaço, o teu ambiente. Este é o nosso lema” – destaca. O bom atendimento é uma das exigências de Álvaro, pelo que é a sua primeira preocupação em termos de gestão do bar. O respeito e a educação são também, na sua perspectiva, imprescindíveis para garantir o sucesso de qualquer espaço comercial. A aliar a estas características, o proprietário frisa os serviços que o bar oferece, como um espaço
de jogos, Internet e uma área envolvente, ideal para esplanada. A facilidade de parqueamento é outra das mais-valias do Jardim Bar. A animação é outra das atracções do bar, pelo que há sempre um cuidado na programação regular que inclui concertos acústicos, desfiles de moda e de penteados e noites temáticas. Por isso, no Jardim Bar todos os clientes são bem vindos. “O bar
está de portas abertas a todo o público” – refere o proprietário, ressalvando, no entanto, que a parte da noite apresenta um ambiente mais jovem. “Mas temos clientes de todas as idades. São todos bem vindos, desde o avô até ao neto”. Transformar o Jardim Bar numa casa de sucesso “não foi fácil”. Álvaro Pinto recorda o empenho, a dedicação e muito trabalho que
tem investido no estabelecimento para que, ao longo dos anos, se vá adaptando aos novos desafios e tentar acompanhar a evolução”. Por isso, dar continuidade a esta política de trabalho é, na perspectiva de Álvaro Pinto, o caminho a seguir. “E sabemos que, em 10 em 10 anos, é preciso mudar o visual, a decoração”. “Vamos festejar o 21º aniversário em Novembro e esperar sinais
positivos da economia para chegar aos 30 anos” - aponta. Para os meses que se avizinham, o Jardim Bar promete muita animação. “A nossa freguesia, nesta época, recebe a visita dos muitos emigrantes, o ambiente muda muito. Há mais alegria, música e festas, animação. As caipirinhas, a sangria e a poncha madeirense são algumas das especialidades da casa.
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Preparação do leito da Ferida
“Uma Ferida? O que fazer?! Basta desinfectar e pronto!” Frequentementenos deparamos com pequenos acidentes quotidianos que causam feridas. Cortes superficiais, abrasões, queimaduras, são feridas rotineiras que muitas vezes desvalorizamos e nem procuramos um serviço de saúde. “Basta desinfectar e pronto!”. Este comportamento pode atrasar a resolução do problema e, ainda, trazer complicações para todo o processo de cicatrização.
Como actuar? A primeira actuação, e uma das mais essenciais, é a limpeza da ferida. Uma correta limpeza da ferida permite remover detritos estranhos; reduzir o risco de infecção por microrganismos; hidratar a superfície da ferida; diminuir o desconforto e dor no local e promover a cicatrização. Existe uma diversa variedade de produtos indicados para a limpeza das feridas, mas vulgarmente utilizamos antissépticos, como a Iodopovidona e o Peróxido de Hidrogénio - Água Oxigenada - que, na verdade, podem prejudicar a cica-
trização. Os antissépticos interagem com os microrganismos da ferida, destruindo-os, mas, ao mesmo tempo, destroem as células biológicas responsáveis pela cicatrização, por isso, devem ser seleccionados e utilizados em situações específicas, que o Enfermeiro, como profissional competente e habilitado, avalia, identifica e discute. Assim, a limpeza das feridas deve ser realizada com soluções não iónicas como o Cloreto de Sódio 0,9% - Soro Fisiológico ou com água tépida.
Em casa aconselhamos: - Uma correta higienização das mãos (antes e após limpeza da ferida); - Limpeza da ferida com água ou Soro Fisiológico; - Por irrigação, ou seja, em jacto, não muito forte, directamente no leito da ferida; - Evitando esfregar com algodão, compressa ou pano, pois tal não remove os microorganismos e acaba por colocar corpos estranhos no
leito da ferida. E atenção, a limpeza da ferida não deve ser traumática, lesando ainda mais o tecido cutâneo.
E depois? O que fazer? Habitualmente acabamos por deixar a ferida exposta - “ao ar” -, no entanto tal atrasa todo o processo de cicatrização. A cicatrização em ambiente seco apenas é adequada num determinado tipo de feridas, feridas isquémicas. A cicatrização em ambiente húmido leva a uma epitelização duas vezes mais rápida e melhores resultados estéticos em comparação com a terapia em ambiente seco. Por este motivo, nunca se deve secar o leito da ferida. Por sua vez, uma ferida com um penso fica zprotegida de microrganismos e outras agressões externas.
Verdades e Mitos “O que arde cura.” Mito. Alguns produtos como o álcool etílico (Etanol), a água oxigenada (Peróxido de Hidrogénio), a lixívia (Hipoclorito d e S ó d i o) ,
são utilizados incorrectamente na limpeza de feridas, causando dor, irritação, agressão dos tecidos e a famosa sensação de “ardor”. Este tipo de produtos não apresentam benefícios para o leito da ferida e podem até prejudicar o processo de cicatrização. Além disso, muitas vezes, a sensação de queimadura causada por estes produtos leva a um “sopro” na ferida, o que leva à sua contaminação com microorganismos. “O mel é utilizado no tratamento de feridas.” Verdade. O mel de Manuka, tratado em laboratório, é utilizado no tratamento de diferentes tipos de feridas, com resultados bastante positivos em feridas complexas. A Walk’inClinics apresenta uma equipa de Enfermagem competente e com os recursos essenciais para cuidar e mais eficientemente cicatrizar os diferentes tipos de feridas. O s
subscritores do Plano de Saúde Walk’in têm acesso a preços ainda mais competitivos, e contacto directo e gratuito com a sua Enfermeira Care Manager! O Plano de Saúde Walk’indá-lhe acesso a Consultas Médicas de Urgência ilimitadas e gratuitas, sempre que precisar, e ser-lhe-á ainda atribuído um Médico Assistente (equivalente a um Médico de Família tradicional) e um Enfermeiro Care Manager, enfermeiro que é o gestor dos processos clínicos do cliente, bem como, o responsável pelo acompanhamento regular de todos os seus cuidados de saúde. Não hesite em contactar-nos, estamos ao seu dispor, 7 dias por semana, das 10h às 22h. Enfermeira, Inês Mendes, Walk’in Telheiras- Walk’in Telheiras
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“Mãe podemos ter um animal cá em casa?!! Podemos, podemos, sim, sim…” Esta semana tentaremos ajudar os pais quando a questão do animal de estimação surgir pelos nossos pequenotes. As famílias com crianças devem prestar especial atenção na escolha de um animal para juntar à família. Certas raças ou mesmo animais não são boa companhia para crianças. É impossível listar o melhor amigo das crianças, já que depende muito da personalidade do animal e também deaspetos como educação, idade tamanho. Depende também da personalidade da criança, e idade crianças mais velhas podem entender melhor o comportamento, carácter e as necessidades de um animal de estimação, enquanto as crianças mais pequenas podem ser tentadas a perturbar o animal, independentemente do seu estado de espírito.
Vamos por partes Os Cães
Quando se trata de crianças, existem muitos fatores que determinam se o cão vai ou não aceitar segui-las. Um dos mais importantes é o treino adequadoem obediência. Até o cãoestar treinado, não permita que as crianças estejam a sós com ele. Deve haver sempre um adulto a supervisionar a sua
suas crianças.
Os Gatos
interação. E não só o cão tem que ser treinadomas também as crianças precisam ser ensinadas a como comunicar corretamente com o cão e como agir diante do seu novo amigo de quatro patas. Preste atenção à idade e tamanho do cão. A melhor solução é adquirir um cão adulto habituado a conviver com crianças. Um cachorro precisa de ser treinado e exige mais cuidados que podem transf o r m a r - s e n u m a tarefa difícil, principalmente com crianças pequenas casa. Não opte por um cão grande se as suas crianças são pequeninas e evite
Dica da enfermeira Sara
Na sua busca por um novo amigo, tenha em hipótese a visita a um canil municipal ou associação. A adoção de um destes animais, pode ter um papel educativo sensibilizando a criança
para o dever de dar uma segunda oportunidade a quem precisa. E lembre se fale com o seu médico Veterinário, tenha as noções de custos trabalho e dedicação para ter um ambiente saudável em casa, para que todos possam usufruir uns dos outros. Boa semana. Enfermeira Veterinária, Hospital Veterinário das Travessas
comprar um cão pequeno se os seus filhos são préadolescentes, evitando assim que ambos, crianças e cão, saiam magoados durante as brincadeiras. Outro ponto importante a considerar é a personalidade do cão. A sua escolha deve inclinar-se para um cão que reúna a inteligência com um nível de energia moderado e que tenha uma personalidade dócil. Existem raças que são melhores para crianças do que outras. Labradores e Golden Retrievers são excelentes com crianças e são muito inteligentes mas precisam de fazer exercício ou podem tornar-se hiperativos (e não vai querer isso). Os Caniches são também uma boa escolha, pois são muito inteligentes e podem apresentar-se em diferentes tamanhos, embora a manutenção do seu pelo possa ser uma desvantagem. Beagles são outra excelente opção, são amigos, inteligentes e fáceis de ensinar. O Pastor Alemão é das raças mais leais e protetoras para com as crianças da sua família desde que devidamente treinados. Por último mas não menos importante um cão rafeiro ou um cruzado pode ser uma boa opção. São divertidos, inteligentes e equili-
brados, e geralmente têm menos problemas de saúde em relação a algumas raças puras. Na sua buscado novo membro da família, deve ter o cuidado de visitar o local onde se encontra o animal, criador ou abrigo de animais abandonados. É importante a comunicação com os tratadores dos animais parase certificar de que aquele animal é o indicado para a sua família e obter informações sobre a personalidade e temperamento do mesmo. Deve ficar com a certeza de que é a melhor escolha para o seu estilo de vida e para as
Idade de Adoção. Os gatos, adultos ou bebés, são excelentes animais de companhia para a família. Se considerar adotar um gatinho, a idade ideal é entre os 2 e 3 meses. Nesta idade, fase de aprendizagem, eles decidem quem é amigo ou não; brincam muito e dormem pouco. As brincadeiras com as crianças devem ser vigiadas, pois apesar da tenra idade já têm unhas bem afiadas. Os gatos podem ser uma boa escolha para primeiro animal de estimação das crianças. Comparativamente aos cães os gatos têm uma manutenção menor, porque não necessitam de ir á rua, não requerem banhos frequentes, não tem a energia dos cães e são fáceis de manter dentro de casa. Contudo, nem todos os gatos aceitam bem as crianças. Alguns gatos preferem brincar sozinhos ou simplesmente não gostam de brincar; outros são muito
brincalhões. Por isso, antes de escolher o seu gato deve ter em conta a raça e o temperamento. Quando trouxer o gato para casa observe a primeira interação entre este e a sua criança. No início o gato pode mostrar-se tímido, especialmente se rodeado por muita gente, levando por vezes a esconder-se, morder ou arranhar. Deve dar tempo para ele se sentir confortável e seguro antes de o apresentar á criança. Deve também, ter o cuidado de ensinar às crianças como se pega num gato e a nunca o provocar. Dependendo da idade da criança pode ensinar-lhe como alimentar e cuidar do seu novo amigo. Após ter escolhido o seu animal, este e a sua criança serão cúmplices para a vida, o que pode ser verdadeiramente mágico. E não se esqueça! Com crianças ou adultos mas especialmente com os mais pequenos, amigos sempre desparasitados e vacinados, consulte o seu centro Médico Veterinário.
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ACRDE continua a subir ao pódio
André Sousa distinguido no futsal
Vilamaiorense quer estar nos nacionais
Atletas de Lourosa entre os primeiros
Irmão Amaral são favoritos na Taça
Com o sintético a coordenação das camadas jovens diz que a união permitirá chegar aos nacionais
Cinco atletas do Ténis de Mesa de Lourosa disputaram o campeonato nacional com bons resultados
Irmãos naturais de Lamas estão na frente do campeonato e são apontados como favoritos
Jovens atletas de diversos escalões subiram aos pódios de Aveiro e Luso nos nacionais e distritais
Jovem do Juventude de Canedo distinguido, na Gala Unidos ao Futsal, como melhor marcador
Reportagem
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Futebol // Com dois anos de actividade a equipa concelhia alcançou as finais nacionais
Atlético Clube de Fornos ficou a um passo de arrecadar a Taça de Futebol Popular A equipa dominou totalmente a partida contudo a falta de concretização atirou os fogaceiros para as grandes penalidades, o que acabou por ser uma ‘maça envenenada’.
margem mas faltou-nos a concretização” - referiu José Moreira, o qual fez ainda uma chamada de atenção à passividade da equipa de arbitragem. “Houve um conjunto de entradas dos adversários e o árbitro deu amarelos, quando estávamos a falar de lances muito duros” - justificou o técnico fornense, o qual admitiu que uma arbitragem mais justa poderia ter levado a um resultado diferente.
Sónia Sá Pinheiro desporto@correiodafeira.pt No passado Sábado, a equipa do Atlético Clube de Fornos deslocouse ao Estádio da Barrinha, em Esmoriz, na disputa da final nacional da Taça de Futebol Popular. 4-5 foi o resultado, obtido em grandes penalidades, e que deu a vitória ao adversário Laborim. Num jogo em que a equipa concelhia dominou totalmente toda a partida, a falha deveu-se à falta de concretização do AC Fornos. Após o período oficial de jogo, e ainda sem golos, a ansiedade tomou conta dos atletas concelhios ditando o resultado final.
Muito trabalho mas sem se traduzir em golos
Estiveram muito perto de arrecadar a Taça, mesmo assim a
Locais fizeram questão de acompanhar a equipa
equipa do AC Fornos fez história no concelho, ao disputar esta final nacional. Criada apenas há dois anos a equipa deu, ao longo desta temporada, o seu melhor, mostrando garra e convicção. E foi com esta atitude que entraram em campo. Com o objectivo bem traçado a equipa fornense destacou-se na tarde de Sábado, ao dominar e provocar o caos a um adversário mais lento e menos eficaz.
Milhares na caminhada em Homenagem a Jacinto Nogueira
Decorreu ontem, na freguesia de Lamas, a Caminhada em Homenagem a Jacinto Nogueira, o sócio do União da Mata FC falecido, no Natação início do ano, vítima de doença prolongada. Ao evento, organizado por aquela colectividade, e que teve um cariz solidário, acorreram mais de mil pessoas dando o seu contributo para ajudar o IPO do Porto. A receita rendeu pouco mais de 12 mil euros, valor este que foi dado a conhecer no início da caminhada. O mau tempo, que se fez sentir no início da manhã, fez a evento atrasar para o início da tarde, a qual foi pautada por muito convívio.
Despreocupado esteve sempre o guarda-redes concelhio que teve, pouco mais de uma oportunidade, para exibir o seu valor defensivo. A equipa concelhia foi, de veras, mais poderosa, dominadora e activa. Contudo a falta de eficácia, na conclusão das jogadas, levou a que o marcador não fosse inaugurado. Beneficiou com isto o Laborim que, no período de grandes penalidades, provocou mais tensão ao
adversário, deixando os atletas do AC Fornos desconfortáveis e ansiosos. Esta situação levou a um bloqueio e a equipa comandada por José Moreira acabou por ver a taça lhe ser ‘roubada’, pelo adversário que, pouco mérito teve, durante toda a partida. Após o jogo o mister fornense demostrou tristeza, lamentando o resultado. “Podíamos ter ganho por alguma
A acompanhar a equipa da terra, até Esmoriz estiveram dezenas de adeptos que, usufruindo de um autocarro fretado pela Junta de Freguesia local, assistiram ao jogo, dando motivação. Também o autarca Luís Santos, fez questão de os acompanhar tendo ainda, naquela noite, chamado os representantes da equipa ao palco da Feiinha à Moda Antiga. Para o presidente da Junta de Freguesia de Fornos ver a equipa da terra, chegar às finais da taça, é uma “honra” e por isso os atletas merecem todo o mérito. Com isto o social-democrata parabenizou a equipa demonstrando o seu apoio pessoal e institucional.
Amadeu Pinto mantém-se na presidência do Académico da Feira por mais um ano Luís Filipe Higino Amadeu Pinto foi eleito presidente da direcção do Clube Académico da Feira pelo período de um ano, em assembleia geral realizada na passada sexta-feira, na sede da Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira. Os associados presentes aceitaram e aprovaram a proposta da assembleia geral, presidida por António Topa, a qual pretendia eleger uma lista liderada por Amadeu Pinto por um ano apenas, para o período de 2014/15. Esta solução foi criada após não ter sido apresentada qualquer outra lista, evitando assim, desta forma, que o clube caísse num vazio directivo. Amadeu Pinto desde 2006 à frente
do clube, completou oito anos como presidente e vai iniciar o seu quinto mandato, mas desta vez apenas só por um ano.
Plantel do Académico da Feira quase definido
O plantel da equipa principal do Académico da Feira, que vai competir na III Divisão, na próxima época, está quase definido. Assim, renovaram o guarda-redes Sérgio Costa, Tiago Pinto, Marco Dias, Artur Couto, João Moreira, Pedro Silva e Hugo Gonçalves e foi promovido o júnior Avelino Amorim. Entra o guardaredes André Maia que estava inactivo e que regressa ao clube e entra ainda
Bruno Sousa que também estava inactivo na época passada. Saíram o guarda-redes Luís Canavarro para o H.A. Cambra e saíram também, por motivos profissionais, o guarda-redes Ricardo Fernandes e Marcelo Dias. Quanto a David Sá ainda não renovou. O treinador é Alexandre Fernandes que treinou o Estrela e Vigorosa na época passada. O sorteio do Nacional da III Divisão está marcado para o dia 14 de Agosto.
Resultados
Iniciados 8.ª Jornada Sanjoanense - Ac Feira 3-2
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Reportagem // Vilamaiorense continua a formar craques para os três grandes
Novo sintético é uma oportunidade para levar as camadas jovens aos nacionais Sónia Sá Pinheiro
desporto@correiodafeira.pt
“É um caso de sucesso”. É desta forma que a coordenação do ADR Vilamaiorense caracteriza o clube que tem formado centenas de jovens, grande parte deles, actualmente, integrados nos três grandes – SL Benfica, Sporting CP e FC Porto. Neste momento, com perto de 200 atletas, dos quatro aos 17 anos, o ADR Vilamaiorense é um clube de referência a nível da formação, preparando-se agora para avançar com o projecto de relvado sintético, que foi uma das contrapartidas da construção do aterro sanitário em Canedo.
Dos 200 atletas apenas 25 são da terra
Contando com uma população inferior a 2000 habitantes, a freguesia de Vila Maior possui uma taxa anual de nascimentos muito baixa. Mesmo assim o clube tem crescido, não sentido a necessidade de abrir, anualmente, um período dedicado a captações. “Não fazemos captações. Todos os anos aparecem-nos aqui meninos a querer integrar o clube, maioritariamente, por intermédio de outros atletas que já cá estão” – refere André Amorim, coordenador das camadas jovens do clube. Oriundos, na sua maioria, do concelho da Feira e concelhos limítrofes, apenas cerca de 25 meninos são vilamaiorenses. E a procura, por parte de jovens de Sandim, Lobão, Canedo, Lamas, Fiães e Feira, tem sido uma constante em parte, pela “fama” que o clube tem ganho, fruto dos títulos obtidos. “Nos últimos cinco anos tivemos à volta de 20 jogadores a sair para os três grandes – Benfica, Sporting e Porto” – afirma o também treinador das camadas jovens vilamaiorenses, lembrando que, só este ano, dois dos atletas da formação do clube saíram para o Benfica, no ano passado, já havia saído um e, há dois anos, o FC Porto veio buscar outros dois atletas.
População local enche as bancadas
Francamente orgulhosa pelo trabalho desenvolvido, a coordenação destes cerca de 200 jovens é da responsabilidade de André Amorim e António Pereira que, há cinco anos, aceitaram o repto lançado pelo mentor da colectividade, António Topa. Por trás encontra-se uma vasta equipa que, por amor à colectividade, decidiu também abraçar o projecto e dar muitas alegrias à população lo-
cal. “Vila Maior é muito pequenina e não tem quase nada. Tirando o Centro Social, somos a única colectividade da freguesia e, por isso, somos muito acarinhados pela população” – conclui o responsável, salientando ser muito comum ter as bancadas cheias de populares em dias de jogo.
Futsal feminino terminou por inflexibilidade da AFA
Actualmente com 14 equipas em competição, todas nos escalões de formação de futebol 7 e 11, o clube cessou, no ano transacto, a modalidade de futsal feminina, por inflexibilidade da Associação de Futebol de Aveiro. “No ano passado o treinador foise embora. Havia uma prova extra e nós tentamos falar com dois treinadores, mas um trabalha por turnos e não podia e o outro queria uma verba muito elevada e nós não podíamos suportar esse custo” - conta André Amorim, referindo que escreveu, na altura, uma carta à Associação de Futebol de Aveiro (AFA), predispondo-se a ser o treinador da equipa de futsal feminino vilamaiorense durante a prova extra. Licenciado em Educação Física, mestre em Educação Física Escolar, doutorando em Ciências de Desporto e tendo o curso de futebol, aliado a um vasto currículo de treino da modalidade, André Amorim pediu, então, para poder participar na prova extra, como treinador, evitando o pagamento de cerca de 60 euros por cada um dos 14 jogos agendados. Perante
este pedido a AFA mostrou-se inflexível referindo que “não iria abrir um precedente”. Desta forma, o clube viu-se obrigado a pagar a multa inerente, tendo deixado a informação prévia, naquele organismo, de que não se responsabilizava se as jogadoras fossem embora. Foi precisamente nesse momento que as atletas começaram a dispersar, tendo levado à cessação da modalidade no ADR Vilamaiorense.
Segredo passa pelo modelo de jogo e de treino Com uma grande fama e prestígio na formação de pequenos craques, deste clube têm saído muitos bons jogadores, mas também alguns treinadores que acabaram por integrar clubes de referência. “Para termos uma ideia no ano passado tivemos três jogadores, que já não são nossos, na selecção nacional de sub-16. Formaram-se aqui e dois deles deles estão no Porto e outro está no Gafanha” - acrescenta o coordenador. E quando questionado sobre a chave de sucesso, o responsável não hesita em garantir que é “o modelo de jogo e de treino utilizado no clube”. Aqui temos uma forma de trabalhar e seguimos um modelo de jogo e de treino específico. Temos, por exemplo, uma bola por jogador. É uma política nossa” - refere o coordenador, acrescentando que “para um menino ser bom tem que trabalhar muito com o objecto de trabalho. En-
quanto não se fizer da bola gato e sapato é impossível jogar, porque a qualidade não é a mesma”. É por isso, a partir dessa base, que os pequenos craques, que representam o vilamaiorense, iniciam os seus treinos, tentando alcançar a tão desejada relação bola-jogador, a qual dará acesso ao jogo colectivo. “Enquanto o menino não souber dominar a bola não pode jogar. Há que saber dominar a bola, saber fintar, saber passar. Enquanto não se conseguir trabalhar a bola não faz sentido ter um jogo de quatro a quatro, ou de cinco a cinco” - explica André Amorim. E, segundo a coordenação vilamaiorense, é precisamente nas bases que a maioria dos clubes falha. “Quando colocamos os meninos a jogar quatro a quatro, sem saberem dominar a bola, há sempre um mais evoluído e que vai ter mais sucesso e os outros começam a desmotivar” - afirma o técnico desportivo, lembrando que “os meninos têm que ter sucesso para ter motivação”.
Anseio é formar bons jogadores
Com um vasto rol de títulos distritais, é com orgulho que a equipa técnica vilamaiorense mostra a sala de troféus da sede do clube, embora refira que o anseio deste grupo de trabalho é formar bons jogadores. “Queremos formar bons jogadores, queremos que os meninos se divirtam e que pratiquem desporto” - menciona André Amorim, referindo que “o mais importante não são os títu-
los, porque ganhar títulos não significa ter os melhores jogadores” - conclui. E, porque a ideia é continuar a ser reconhecido como um clube de referência a nível de formação, o Vilamaiorense pretende dar continuidade ao trabalho de “futebol de rua”. “Hoje em dia perdeu-se muito o futebol de rua. Mas aqui a tradição ainda perdura. A qualquer hora os meninos chegam aqui, o campo está sempre aberto, há sempre duas bolas disponíveis e aqui não há praticamente trânsito o que convida ao futebol de rua - explica. E, a par desse treino pessoal, em Vila Maior cada escalão treina três vezes por semana, cerca de 1h45 minutos, sendo o campo de dimensões muito reduzida para alcançar a táctica desejada. “Aqui temos quatro campos de futebol 7 e o nosso modelo de jogo é baseado no facto de que o campo não deve ser muito grande. Quanto mais curto o espaço for mais técnica os meninos adquirem em jogo, mais vezes tocam na bola, mais pressão têm” - afirma o técnico vilamaiorense. Por isso, nesta ‘casa’ os meninos quando integram o clube, jogam um contra um e só nos últimos 10 minutos é que lhes é dada a oportunidade de jogar em grupos de cinco. Os campos estão assim divididos em áreas de 10x10 ou 10X5, permitindo que os futuros craques toquem, fintem e lancem a bola cerca de 200 vezes.
Novo sintético permitirá um salto qualitativo grande
A notícia de que a colectividade iria ter um relvado sintético, fruto das contrapartidas da construção do aterro em Canedo, fez aumentar a ansiedade na coordenação deste clube. Pensando no projecto como potenciador de um acréscimo a nível qualitativo, André Amorim vê a União de Freguesias como algo bom, acreditando que o caminho a traçar deverá passar por uma união dos clubes do Vale, Canedo e Vilamaiorense, evitando que se continue a perder jogadores para o Feirense e o Beira-Mar. “Acredito que o Nordeste do Concelho, neste caso Canedo, pode ser uma referência concelhia a nível de formação. E, por isso, o objectivo, que entendo que deve ser conjunto, deverá passar por criar e ter as equipas de Iniciados, Juniores e Juvenis nos nacionais” - refere o técnico vilamaiorense, lembrando que a construção do sintético permitirá aos atletas ter excelentes condições a nível de infraestrutura.
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Ténis de Mesa // Prova realizada no Seixal
Atletas de Lourosa entre os primeiros do campeonato nacional
No último fim-de-semana de Junho, o clube de ténis de mesa de Lourosa deslocou-se ao Seixal, com cinco atletas, para disputar o campeonato nacional individual e pares, em cadetes. A boa prestação dos atletas concelhios valeu-lhes destaque, nos 16 primeiros classificados, tendo Leonardo Pereira, em cadetes masculinos, arrecadado o nono lugar. Também o atleta Daniel
Monteiro mostrou o seu potencial, ao alcançar a 11.ª posição. No escalão de cadetes femininos, Eduarda Pereira realçou-se com o sétimo lugar. Quanto aos pares masculinos a dupla Marco Silva e Gonçalo Brandão (CPO), alcançaram o quinto lugar, e Daniel Monteiro e Leonardo Pereira, o sexto. Nos pares femininos Dalila Rato e Eduarda Pereira ficaram em oitavo.
Futsal // Paulo Russo e o capitão Maric mantêm-se
Juventude de Fiães com quatro novas contratações O Juventude de Fiães deu a conhecer, ao longo da última semana, quatro novas contratações. Da lista fazem parte Tiago Relvas, mais conhecido por Picareta, e que trocou o ISPAB pela equipa fianense. Também a esta ‘casa’ chegou Eurico Silva que, na época transacta representou JACA. Ricardo Rodrigues é a terceira contratação para a próxima época do Juventude de Fiães, e que, despe a camisola do
CRECOR. De regresso, à modalidade, está também Miguel Ribeiro que, após um período de ausência, volta à competição com as cores fianenses. A nível de renovações, confirmados estão já Mário Martins (Maric), Fábio Preda, Moisés Carvalho, Artur Costa, Ricardo Nobre (Bife), Paulo Silva (Paulo Russo), Bruno Santos e Miguel Costa (Mix). João Cadete, Junior fianense, passará a integrar o plantel sénior.
Natação // Estafeta feminina fez história no clube ao trazer medalha de bronze
Infantis do Colégio de Lamas alcançaram três títulos regionais Decorreu, nos passados dias 28 e 29 de Junho, na Piscina Municipal de Vila Nova de Famalicão, a edição anual do Campeonato Regional de Infantis de Verão. Nesta prova, organizada pela Associação de Natação do Norte de Portugal (ANNP), e onde estiveram presentes 235 nadadores de 18 clubes distintos, o Colégio de Lamas fez-se representar por quatro atletas masculinos e 10 femininos, sob orientação do técnico Paulo Ferreira. Nesta prova o clube concelhio destacou-se, ao obter três títulos de campeão regional, um de vice campeão e três bronzes regionais. Foram ainda arrecadados 11 TAC´s Nacionais de verão e 39 recordes pessoais, demonstrando assim a grande qualidade da prestação dos nadadores lamecenses.
Alfredo Coelho arrecadou dois títulos
Nesta prova nacional o atleta lamacense Alfredo Coelho destacou-se ao trazer, para casa, dois títulos de campeão regional, aos 100 livres e aos 200 estilos. Nas mesmas provas alcançou TAC´s Nacionais de Verão. Também aos 200 e aos 400 livres os o atleta subiu ao pódio, para receber o bronze regional, ambos com TAC Nacional. Também de destacar as provas realizadas pela atleta Mariana Ribeiro, a qual se sagrou campeã regional, aos 200 mariposa, com TAC Nacional de verão, sendo também vice campeã regional aos 100 mariposa, e bronze aos 100 livres. Obteve ainda RP (recorde pessoal) aos 800L.
Atletas lamacenses entre os melhores
Diogo Andrade foi quinto aos 200 bruços, com RP; sexto classificado aos 100 bruços com RP e oitavo, aos 200 estilos, também com RP. Já Mariana Pinto e Inês Gales foram ambas sétimas classificadas, aos 100 bruços e 100 mariposa respectivamente. Esta última, foi ainda, 14.ª aos 200 bruços com RP. Maria Queirós foi oitava, aos 100 costas e nona classificada, aos 200 costas. Já a colega Íris Sá foi 12.ª, aos 200 livres, com RP. Também em oitavo ficou Cátia Pinheiro, aos 100 bruços, com novo RP. Mariana Pereira, foi 13.ª, aos 100 costas com novo RP. Beatriz Fontes foi 16.ª, aos 200
Futsal // CD Feirense
Jovens demonstraram o valor da formação fogaceira
I Maratona de 36 horas
BTT // Evento integra-se na Mostra de Artesanato
Lobão recebe sexta edição da Maratona de BTT V.C. Bike A vila de Lobão vai ser palco, no próximo dia 13 de Junho, pelas 09h, da sexta edição da Maratona BTT V.C. Bike. Com duas vertentes distintas, os atletas amadores poderão inscrever-se na prova de maratona, comprometendo-se a percorrer cerca de 60 quilómetros, ou meia-maratona, vendo reduzida a distância para 40 quilómetros. As inscrições estão em aberto e
podem ser realizadas através do Facebook: https://www.facebook. com/maratonabttvcbike.vcbike, do email: maratonabttbcbike@gmail. com, ou dos números 966 172 076 e 913 419 159. A participação tem o valor de 10 euros para atletas masculinos, 5 euros para femininos e 15 euros com almoço. O encontro arrancará do Largo do Eleito Local.
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A Selecção de Aveiro participou, de 22 a 28 de Junho, no Torneio ‘Lopes da Silva’, em Almada. Sob a jurisdição da Associação Distrital de Setúbal, presentes estiveram 22 selecções, na disputa por um lugar nas finais do torneio. A representar a Selecção aveirense estiveram três jovens da formação do CD Feirense que bem demonstraram, o trabalho desenvolvido, nos escalões de formação do clube fogaceiro. Pedro Rosa, Carlitos e João Pinto foram os convocados, tendo experienciado uma semana de grande convívio com centenas de atletas.
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costas e obteve novo RP aos 100 livres. Por sua vez Ana Sousa obteve dois RP, aos 100 e 200 bruços, com a 19.ª posição em ambas as provas. David Silva, obteve o sexto lugar, aos 200 mariposa e novo RP aos 100 mariposa. A estafeta de 4x 100 livres feminina, constituída por Íris Sá, Inês Gales, Sofia Gales e Mariana Ribeiro alcançaram a medalha de bronze, fazendo assim história nestes campeonatos , já que, pela primeira vez, o clube alcança um pódio, em estafetas femininas, neste escalão. Ficam assim apurados, para os Nacionais de Infantis, em São João da Madeira, sete nadadores com nove provas individuais e dois estafetas, fazendo jus à qualidade destes nadadores.
A secção de futsal do Clube Desportivo Feirense realiza, no fim-desemana de 26 e 27 de Julho, a I Maratona de 36horas da modalidade. Este evento, que irá decorrer no Pavilhão da Lavandeira, terá início às 8h do dia 26 de Julho e irá terminar, apenas às 20h do dia seguinte. A participação neste evento está sujeita à inscrição no valor de 200 euros, havendo ainda prémios monetários destinados ao primeiro e segundo lugares, nos valores de 800 e 400 euros, respectivamente.
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Correio da Feira 07.JUL.2014
Juventude de Sanguedo em festejos
Atletismo // Também os Infantis e Benjamins B subiram ao pódio
Paulo Neto sobe ao pódio na nacional de Juniores
No passado fim-de-semana o atleta de Escapães, Paulo Neto, esteve presente no Campeonato Nacional de Juniores que decorreu na pista do Luso. A envergar as cores da ACRDE o jovem atleta Juvenil competiu em três das quatro provas possíveis, uma vez que tinha marca de qualificação para os 400M barreiras, prova onde não esteve presente. No salto em comprimento Paulo Neto foi quarto, com 6,62cm - apenas a três centímetros do terceiro lugar - tendo obtido, no salto em altura, a mesma classificação, ao alcançar a mesma marca do terceiro posicionado. Já na última prova, o atleta subiu ao terceiro lugar do pódio, com 14.88s de marca, na prova dos 110m barreiras. Com este resultado Paulo Neto obteve a melhor marca pessoal nas barreiras de Juniores. Num campeonato acima do seu escalão, o atleta da ACRDE pautou-se assim por uma presena positiva, arrecadando a sexta medalha desta época a nível nacional.
Sete atletas ACRDE com 10 pódios em Aveiro
Também de parabéns estiveram os sete atletas Infantis e Benjamins B que, no decorrer deste mês, representaram a ACRDE no Campeonato Distrital de Infantis, em Aveiro. Os jovens subiram ao palco por 10 vezes, uma das quais o primeiro lugar colectivo em Infantis Femininas. Individualmente os atletas de Escapães subiram ao pódio por nove vezes, quatro em primeiro lugar, três em segundo e dois em terceiro lugar. De realçar os quatro títulos distritais de Beatriz Monteiro nas provas de 60M barreiras, salto em altura, lançamento de peso e salto em comprimento. Já Carolina Oliveira ficou em segundo lugar nos 60M barreiras e em terceiro no salto em altura. Inês Santos subiu ao segundo lugar do pódio no salto em altura e Hélder Almeida, ainda atleta Benjamim ficou em segundo lugar nos 150M. Por fim Beatriz Melo ficou em terceiro lugar no lançamento de dardo.
André Miranda arrecada terceira posição nos nacionais
Natação A secção de atletismo do CDFeirense esteve representada, no passado fim-de-semana, no Campeonato Nacional de Juniores, através do atleta André Miranda. Presente em duas provas distintas o jovem alcançou o terceiro lugar, quer nos 5000M, com o tempo de 15:12, quer nos 3000M obstáculos, com tempo de 09:43.
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A associação Juventude de Sanguedo está a comemorar o 29.º aniversário. As festividades arrancaram ontem, com a realização de uma missa, na Igreja Paroquial daquela freguesia e que pretendeu homenagear todos os sócios falecidos e respectivos familiares. Para o próximo dia 12, a colectividade tem agendado um jantar de aniversário, no restaurante Cruzeiro de Fiães, o qual também servirá como uma forma de angariação de fundos. O preço varia entre os 10 (crianças) e os 35 (casal) euros, sendo gratuito para crianças até aos três anos. O custo individual é de 20 euros por pessoa. Os interessandos podem ainda confirmar presença, até ao dia 8, através dos números 919 858 572 ou 227 459 433. Durante o repasto serão condecorados alguns sócios e entidades.
Presentes e também com bons resultados estiveram ainda Tiago Santos e Fábio Pereira.
22 pódios no Luso
No fim-de-semana de 21 e 22 de Junho, o Atletismo da ACRDE, esteve presente nos campeonatos distritais de Iniciados e Juniores com 10 atletas. A disputar as provas no centro de estágio do Luso, os jovens subiram ao pódio por 22 vezes, duas delas por equipas. Do resultado realce para o primeiro lugar nos Iniciados Masculinos, apenas com três atletas e segundo lugar nas Femininas. A nível individual os atletas de Escapães sagraram-se campeões Distritais por cinco vezes. Dos títulos alcançados três foram nos Iniciados com Beatriz Duarte nos 80M e no salto em comprimento e Filipe Ferreira no salto em altura e dois nos Juniores com Paulo Neto nos 110m barreiras e 400M barreiras. Em segundo lugar subiram ao pódio os seguintes atletas Beatriz
Santos no lançamento de peso e no lançamento de disco; Barbara Pessoa, nos 80M barreiras, Rúben Rocha no lançamento de disco e Filipe Ferreira no quadruplo salto. Em terceiro lugar, subiram ao pódio Tomás Ferreira, nos 100M barreiras e no salto em altura; Rúben Rocha, no lançamento de peso e no lançamento de dardo; Filipe Ferreira, no salto em comprimento; Beatriz Santos, no lançamento de dardo e no salto em comprimento; Beatriz Monteiro, ainda atleta Infantil, no lançamento de peso e nos 250M barreiras; e Beatriz Duarte no quadruplo salto. Também com bons resultados estiveram presentes as infantis Beatriz Melo e Carolina Oliveira. Ao todo o atletismo da ACRDE representado por três atletas nos Iniciados Masculinos, três Infantis Femininas, três Iniciadas Femininas e um Júnior, alcançou 22 pódios.
Karting
Jorge Amaral é favorito na Taça de Portugal Jorge Amaral está a ser um dos principais protagonistas do campeonato nacional de karting. O piloto de 19 anos de idade venceu as primeiras provas, disputadas nas pistas de Vila Real e de Leiria e, na terceira jornada, realizada no Bombarral, foi segundo classificado, resultados que lhe permitem estar na liderança da competição com uns expressivos 192 pontos, ‘cedendo’ apenas 18 em 210 possíveis. Face à sua performance, os aficionados pelo karting apontou o piloto de Santa Maria da Feira como um dos principais candidatos à vitória na Taça de Portugal de karting que será disputada no KIRO – Kartódro-
mo Internacional da Região Oeste, mas num circuito, cuja configuração é diferente do que aquela que encontrou no início de Junho, a contar para o campeonato nacional. “Confesso que não gosto muito de correr no Bombarral, mesmo no circuito habitual que está estipulado para a Taça de Portugal. Por estar na liderança do campeonato nacional é natural que me apontem como favorito à vitória, mas a verdade é que existem vários pilotos capazes de vencer. Esta é uma prova única, disputada apenas num fim de semana, pelo que podem existir muitas surpresas. Vou, como sempre, dar o meu melhor” - referiu o jovem.
Futebol
CDPB realiza assembleia a 18 O Clube Desportivo de Paços de Brandão realiza, no próximo dia 18 de Julho, a assembleia geral. Com início às 21 horas, na sede do clube, da ordem de trabalhos destaca-se a apresentação das contas, da última época, assim como a eleição dos órgãos sociais do clube, para o biénio 2014/2016. Além da apresentação e aprovação do orçamento para a época desportiva de 2014/2015, será ainda discutida a criação de um bilhete especial de sócio para jogos, em casa, da equipa sénior.
Futsal
Unidos ao Futsal premiaram André Sousa O jovem do Juventude de Canedo André Sousa, considerado o melhor marcador desta época daquele clube, foi premiado naquela que foi a terceira gala dos Unidos ao Futsal. Realizado, no último fim-de-semana de Junho, em Oliveira de Azeméis, a organização teve a votos várias nomeações, distribuídas por diversas áreas da modalidade. Dos cerca de oito jovens que representavam o concelho, ao palco foram chamados, André Sousa, destacado como melhor marcador da II distrital de Aveiro, com 44 golos. Também o CD Feirense teve lugar a prémio ao ser distinguido, por se sagrar campeão da III Divisão Nacional, nesta útima temporada.
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Correio da Feira 07.JUL.2014
Correio da Feira 07.JUL.2014
Miss Feirense
Mês de Junho
Ana Rita Rocha Almeida tem 22 anos e é a Miss Feirense do mês de Junho. Natural de Santa Maria da Feira a jovem tem como hobbies praticar desporto e dançar e afirma que o seu clube de eleição é o Futebol Clube do Porto.
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Santa Maria da Feira // No dia 20 de Setembro e bilhetes já estão à venda
Lobão // Organizada pelo Rancho Folclórico S. Tiago de Lobão
TEDx promove conferência para XII Mostra de Artesanato anima “(Des)construir” caminhos para o sucesso Largo do Eleito durante três dias A segunda conferência TEDx regressa a Santa Maria da Feira, no próximo dia 20 de Setembro, no Visionarium – Centro de Ciência do Europarque, em Espargo, com o tema “(Des)construir”. A desconstrução será o ponto de partida das apresentações de 12 oradores que irão partilhar, na primeira pessoa, os projectos e as experiências que mudaram as suas vidas, desvendando os segredos de sucesso. Os três primeiros oradores confirmados para a conferência são André Freitas, Marine Antunes e Daniel Fonseca. André Freitas, 21 anos, é embaixador da Google em Portugal e integra o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers). No 4º ano do Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, cumpriu o sonho de ser convidado a transportar os segredos da Google a jovens estudantes de todo o país, servindo de ponte com as oportunidades que a empresa pode gerar. Marine Antunes, 24 anos, é fundadora e presidente da Associação “Cancro com Humor” e do Movimento “Careca Power”. É licenciada em Comunicação Social com um curso de “stand-up
comedy”. É oradora de palestras humorísticas, “blogger” e autora do livro “Cancro com Humor” e da peça de teatro infantil “É Cancro, é pois é”. Escreve humor e poesia, fez “slam poetry”, letrista e dinamiza actividades para doentes oncológicos. Daniel Fonseca, 38 anos, é o fundador do movimento “iPhoneography”. É autor de uma colecção de fotografias que aumenta ao ritmo do dia-a-dia e das viagens. A estratégia é simples: utilizar diferentes aplicações para dar vida às imagens, como se tivessem sido captadas por equipamentos profissionais. Assim nasceu uma nova forma de olhar o mundo que já lhe valeu um “IPP Award”. Os organizadores do TEDx Feira, Bruno Costa e Daniel Vilar, afirmam que o objectivo da conferência “é inspirar e motivar a audiência para as suas vidas, através de um conjunto de oradores que partilharão ideias e projectos, desconstruindo mitos, realidades e paixões, impulsionando a capacidade de assumir o risco e dar o passo rumo ao sucesso”. Os bilhetes do TEDxFeira 2014 já estão à venda, através da rede Ticketline, FNAC, Worten, El Corte Inglés, Agência Abreu, Centro Comerciais Dolce Vita e Mundicenter.
O preço é de 17 euros até 31 de Julho e de 22 euros a partir de 1 de Agosto. O TED (sigla de Technology, Entertainment, Design /Tecnologia, Entretenimento, Design) é uma associação sem fins lucrativos que nasceu nos Estados Unidos da América em 1984, a partir do impacto de um evento em que líderes mundiais, como Bill Clinton, Bill Gates, Paul Simon ou Al Gore, expuseram as suas paixões e motivações. Este evento rapidamente se transformou numa referência internacional que gerou a solicitação de experiências TED. Nesta base, nasceu o conceito TEDx, um modelo de organização independente, que se rege pelas normas gerais aprovadas pelo TED e que permite a implementação desta experiência em todo o mundo, através de eventos locais, adaptados às diferentes realidades. TEDx é um evento sem fins lucrativos de dimensão global, que reúne pessoas capazes de realizarem conversas inspiradoras, com o objectivo de mudar a vida dos participantes e, quem sabe, mudar o Mundo. O TEDx já chegou a mais de 130 países e 1100 cidades, com um número de eventos realizados superior a 4000, tendo produzido mais de 15.000 conversas em todo o Mundo.
O Largo do Eleito Local, em Lobão, vai acolher, a partir da próxima sexta-feira, a XII Mostra de Artesanato, organizada pelo Rancho Folclórico S. Tiago de Lobão. Na sexta-feira, o serão, a partir das 21h30, será preenchido com música, a cargo da Orquestra Juvenil S. Tiago de Lobão, B’On, Paranóia e 100Sentidos. No sábado, pelas 15h00, realiza-se a VIII Concentração de Motos, seguindo-se, uma hora mais tarde, as actuações dos Tocadores Juvenis do Rancho Folclórico S. Tiago de Lobão e da Remaldeira do Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão. Pelas 20h15, haverá arruada, pelo São Tiago a Rufar e a actuação do HHSP – Academia Fernanda. O XXIX realizar-se-á a partir das 22h00, com a par-
ticipação do rancho anfitrião, o Rancho Regional Folclórico Candosa, da Tábua (Beira Alta); Rancho Regional de Fradelos (Vila Nova de Gaia); Rancho Regional de Fânzeres (Gondomar); e Grupo Folclore Etnográfico da Boa Nova (Madeira). No Domingo, está prevista, a partir das 9h00, a 6.ª Maratona BTT – VC Bike e, meia hora mais tarde, IX Concentração de Carros Antigos. A tarde será dedicada ao folclore, a passarem pelo palco, a partir das 16h00, o Rancho Folclórico da Maceira (Leiria), a Associação Recreativa e Rancho Folclórico S. Cosme de Gemunde (Maia), Rancho Folclórico Etnográfico Terras Santa Maria (Feira) e o Grupo Folclórico do Centro Social e Paroquial de Alfena. O conjunto musical “Verticais” anima a noite, a partir das 21h30.