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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Mérito Municipal 1972 1997

Desde 11 de Abril de 1897

Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

04 Agosto 2014

Nº 5876

Edição Gratuita

Viagem Medieval:

Cerca de 300 espectáculos em 33 hectares de história P. 15 a 19

Correio da Feira regressa a 1 de Setembro Como habitualmente, o Correio da Feira vai interromper a sua publicação durante o mês de Agosto. Voltamos ao convívio dos leitores a 1 de Setembro.


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Correio da Feira 04.AGO.2014

Não baixar os braços

Câmara paga verbas milionárias em juros, porque se atrasa no seus pagamentos

Na última reunião de Câmara foi presente uma lista de pagamentos, onde estava indicada uma verba de 180. 000 euros, a referente apagamento de juros em atraso a “um único empreiteiro”.. Este valor de juros sobre pagamento em atraso corresponde a um montante de dívida da ordem de 3 milhões de euros. Sendo uma dívida não faturada, não foi contabilizada no PAEL (programa de Apoio à Economia local). Este e outros pagamentos

de juros por atraso nos pagamentos, vão sendo ressuscitados provocando caos financeiro nas contas públicas do município. Sabemos que muitos fornecedores e empreiteiros menos preparados e com menos poder reivindicativo, recebem tarde e a má horas. Da análise destas anormalidades duas evidências se podem extrair: 1Empreiteiro faz de banqueiro, financia a Câmara, cobra juros e olha pela sua vidinha à custa da Câmara. 2A Câmara utiliza a “esperteza saloia” e tenta aproveitar os fornecedores menos exigentes e com menos poder de contestação com recurso a meios jurídicos explora-os até à exaustão, ficando estes sem direito a receberem juros pelos atrasos dos pagamentos da Câmara.

No epicentro deste turbilhão de relações entre a Câmara, fornecedores e empreiteiros, faz sentido enfatizar uma realidade do conhecimento público. Coincidência ou não, a Câmara tem ao seu serviço um advogado que simultaneamente trabalha para o empreiteiro que cobrou esses juros milionários de 180 000 euros. Esta mistura de interesses promove o lançamento de suspeitas promíscuas muito perigosas e que nos pode levar a concluir a existência de um implícito conflito desse prestador de interesses com a conivência da Câmara Municipal. A confirmar-se estamos perante um caso muito grave pois descredibiliza os serviços prestados. Estas situações não prestigiam as afirmações dos responsáveis municipais quando se vangloriam com os “excelen-

tes acordos” estabelecidos entre a Câmara e os empreiteiros!.. Outros exemplos citados de boas negociações por parte da Câmara no pagamento de juros por atrasos nos pagamentos não passam de boas intenções. E de boas intenções está o Inferno cheio!…. A continuação de serviços prestados na área jurídica nestas condições tem que ser alterada. A Câmara tem que ter um corpo jurídico em exclusividade…são graves demais as suspeições levantadas com a atual situação de funcionamento dos serviços jurídicos. É tempo de seguir novas práticas de gestão. As que foram seguidas no passado recente deixaram marcas para o futuro após terem levado as finanças da Câmara a uma iminente situação

de bancarrota. Após vários anos de desgoverno, em 2012, o endividamento atingiu um montantes tão elevado que forçou a Câmara a recorrer a um empréstimo de 13 milhões de euros através do programa PAEL a pagar em 12 anos. As coisas não estão fáceis e o tão apregoado novo ciclo demora a sentir-se. Medidas de rigor nas contas públicas através de melhores práticas de gestão são uma urgência. O Partido Socialista está atento e demarca-se das práticas seguidas pelo atual executivo que não corta o cordão umbilical que o liga a um passado arrasador para a saúde financeira do nosso Município. António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

O CIAC informa:

O que fazer no caso de cancelamento de voos Em período de férias, e face a algumas notícias da comunicação social que reportam a ocorrência de cancelamento de voos, a Direcção-Geral do Consumidor e o Centro Europeu do Consumidor Portugal alertam os consumidores para os direitos dos passageiros aéreos enquadrados pela legislação em vigor na União Europeia - Regulamento (CE) n.º 261/2004, de 11 de fevereiro, aplicável aos passageiros que partem de um aeroporto localizado num Estado-Membro da União Eu-

ropeia e aos passageiros que partem de um aeroporto localizado num país terceiro com destino a um aeroporto num Estado-Membro. Nesse âmbito, os consumidores têm direito a: - Assistência, que inclui refeições (em função do tempo de espera), bebidas, 2 comunicações (telefone, fax ou e-mail) e, eventualmente, hotel pago até à hora do próximo voo (bem como o transporte entre o hotel e o aeroporto). Se a companhia aérea não propuser esta assistência

espontaneamente, deverão ser guardados, cuidadosamente, todos os recibos para de seguida reclamar o reembolso desses custos. Os passageiros de mobilidade reduzida e as crianças que viajam sós têm prioridade. - Reembolso no prazo de 7 dias do dinheiro já pago ou reencaminhamento para outro destino. A companhia aérea tem ainda a obrigação de proceder ao pagamento de uma indemnização, de valor variável, consoante a distância do voo cancelado,

constante da tabela: • Voo inferior ou igual a 1500 km €250,00 • Voo na UE com mais de 1500 km e fora da UE compreendido entre 1500 e 3500 km €400,00 • Voo fora da UE com mais de 3500 km €600,00 A companhia aérea não terá de efetuar tal pagamento se puder provar que a circunstância que originou o cancelamento é uma “circunstância extraordinária”, tal como as más condições atmosféricas, as greves, o cenário de encerramento de espaço aé-

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reo (por exemplo, por guerra). Nos casos em que tenha comunicado ao consumidor previamente o cancelamento do voo, tal pagamento também não será efetuado. Para mais informações, consulte: http://cec.consumidor. pt/topicos1/viajar/meios-detransporte/aviao.aspx. Poderá sempre contactar o CIAC – centro de Informação Autárquico ao Consumidor, através da linha verde 800203194 ou por email ciac@cm-feira.pt

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S. Paio de Oleiros // Prova não tem carácter regular

Circuito fechado de ciclismo volta às festas de Oleiros Depois de quase cinco anos sem se realizar, a prova de circuito fechado de ciclismo, inserida nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde e Santo António, volta à freguesia de Oleiros, no dia 18 de Agosto. São cerca de 2800 metros de percurso, num evento, organizado pela Bicicletas Alberto Carvalho, em que participam mais de uma dezena de equipas do Norte. Daniela Castro Soares

sempre dá menos trabalho do que organizar. “Não é muito fácil. Tenho de assinalar o percurso, a comissão de festas tem de pedir autorização para realizar a prova, é enviado para a Associação de Ciclismo de Aveiro, para a federação, para a Câmara. Temos parecer da polícia, parecer dos bombeiros, são muitas entidades a organizar uma só prova” - explica. Ainda assim, Alberto Carvalho quer continuar com o projecto, para que não seja mais um a ficar pelo caminho. “Já tivemos uma escola de ciclismo aqui, mas infelizmente tivemos de fechar por falta de apoios. Quem sabe um dia reactivamos” – diz, esperançoso.

daniela.soares@correiodafeira.pt

Alberto Carvalho, à frente da organização do circuito fechado de ciclismo de S. Paio de Oleiros, perdeu a conta aos anos a que esta prova já se realiza. “Eu tinha 11 anos e já se realizava, agora tenho 49 por isso veja” – diz o proprietário da loja Bicicletas Alberto Carvalho, localizada na mesma freguesia. Trata-se de um “circuito muito antigo”, inserido no programa das Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde e Santo António, que atraía imensos participantes. “Chegamos a ter as equipas profissionais todas – Sporting, Porto, Coelima, Coimbrões, Rodovil, Ovarense. Era um circuito muito concorrido porque havia bons prémios e era feito a seguir à Volta a Portugal” – explica Alberto Carvalho, acres- tivemos bons atletas em S. Paio centando que “sempre tiveram ci- de Oleiros, é uma terra que gosta clistas na terra e era uma maneira muito de ciclismo” – reforça. de, quem não se podia deslocar à Volta de Portugal, ver os atletas”. Falta de regularidade Vedetas do ciclismo como Mar- da prova prejudica co Chagas e Fernando Mendes audiência chegaram a marcar presença no Para Alberto Carvalho, é precievento. “Normalmente vinham so que a prova se realize com sempre cá os melhores ciclistas mais frequência porque senão nem mesmo a tradição a salva. do pelotão nacional” – garante. Apesar disso, a prova nunca teve “Já teve mais gente a ver. Mas um carácter regular. “Nunca se como nunca é certo… Se se fifez todos os anos, teve interrup- zesse todos os anos, acabava ções, e já não era realizada há por ser uma tradição e as pessocinco anos” – conta Alberto Car- as vinham. Como se faz um ano valho. A razão prende-se com e só passados dois, três anos se volta a fazer, as pessoas as mudanças na comissão de desligam-se” – alerta festas. “Todos os anos, Alberto Carvalho, muda a comissão de que não deixa festas e nem toda a de acreditar: gente gosta de ci“Sempre tive“Se continuclismo. São capazes de dar 10 mil mos bons atletas, armos a fazer, vamos euros a um artista é uma terra que voltar a ter para estar a tocar grandes taruma hora mas se gosta muito de des de ciclisformos pedir 3000 ciclismo” mo em S. Paio para uma prova de de Oleiros”. ciclismo, que dura uma Este ano, pelo tarde inteira, com muitos menos, a tradição de participantes, se calhar recusam, dizem que é muito dinheiro” “fazer um circuito de ciclismo ou – salienta Alberto Carvalho, que uma prova de atletismo durante apela a que mantenham a prova. as festividades” mantém-se e as “Só queria que isto continuasse, rodas já estão em andamento. No não parasse, era bom para a dia 18 de Agosto, pelas 16h00, freguesia, para os jovens” – as- os ciclistas percorrerão cerca de segura, lembrando a tradição de 2800 metros por volta num perciclismo em Oleiros. “Temos o curso que começa na Avenida Dr. vencedor da Volta a Portugal, em Domingos Coelho, passando de1990, aqui em S. Paio de Oleiros, pois pela Rua Joaquim Francisco tivemos dois ciclistas nas cama- Couto, Rua do Lameiro, Rua do das jovens, um que começa hoje Tojal, Rua Manuel Pinto Barbosa, [30 Julho] a Volta a Portugal (An- Rua Joaquim Francisco Couto, tónio Carvalho) e outro que esteve Rua José Correia, Rua Albertina na selecção nacional de pista até Costa, Rua do Valado, Rua da este ano (Nélson Silva), e sempre Quebrada, Rua Nova da Quebra-

Circuito em Argoncilhe e passeios de BTT da, Rua Dr. Francisco Vale Gui- família de ciclistas. A loja já vem marães e terminando na Rua Dr. do tempo do pai, que tinha em si Domingos Coelho. “a arte de consertar e vender bici“Estou a contar com cadetes e cletas”, e que começou por envoljuniores da zona Norte, que são, ver-se na organização do circuito. por escalão, à volta de 12 equi- “Ao princípio, era a comissão de pas. Se cada equipa trouxer cin- festas que organizava, mas semco, seis atletas, faz um pelotão pre com a ajuda de alguém ligagrande e as estradas também não do ao ciclismo, porque é preciso são tão largas quanto isso para ter conhecimentos para contratar fazer muito mais” – revela Alberto equipas, atletas. Depois ficamos Carvalho, lembrando que a última nós” – esclarece. Apesar de “o prova que realizaram chegou a ter sistema agora ser diferente”, com jovens com idades entre os seis as equipas a ajudarem os atletas e os 25 anos. “É tudo do Norte na compra do material, através porque há mais provas para o sul de importadores que fazem predo país no mesmo dia” – acres- ços mais acessíveis, este envolcenta. A assistência, prevê-se, vimento na organização da também será grande. prova serve também “São umas festas que para impulsionar a costumam ter muita loja Bicicletas Al“Se contigente e este ano berto Carvalho, nuarmos a fazer, o programa é com mais de bom. Vem genvamos voltar a ter 40 anos. “De te de fora ver o vez em quangrandes tardes de do, vêm busciclismo porque na zona da Feira car qualquer ciclismo em S. há muitos atletas coisa para a jovens, nomeadaprova mas é Paio de Oleimente da escola de raro” – admite Alros” ciclismo de S. João berto Carvalho. de Ver, que é forte, e de A prova começou por outras equipas” – refere Alberto “rivalidades” mas logo ganhou Carvalho, não se cansando de força. “Em todas as terras (Paços salientar os benefícios da prova de Brandão, Rio Meão, Oleiros, para a terra. “Reaviva os ante- S. João de Ver, Lourosa) faziapassados ciclistas em S. Paio de se uma prova de ciclismo porque Oleiros e as tradições que temos havia muita gente a fazer ciclismo cá. Já se viveram grandes tardes popular e então havia rivalidades” de ciclismo em Oleiros. Lembro- – explica Alberto Carvalho, que me quando tinha 12 anos, havia participava na prova de Oleiros duas, três provas durante a tarde por ser da terra, mas não a cone a avenida da igreja era um au- seguia apreciar. “Nunca ia muito têntico mar de gente” – recorda. animado para a prova, não sei se era pela responsabilidade. O meu irmão já gostava de correr em S. Uma organização Paio de Oleiros, ganhou algumas que já vem de família Alberto Carvalho pertence a uma vezes” – lembra. Mas participar

Antes da prova de Oleiros, há, na próxima segunda-feira, outra em Argoncilhe, também organizada pela Bicicletas Alberto Carvalho. “É o circuito fechado mais antigo do país” – garante Alberto Carvalho, que já organiza a prova há 10 anos. “Na altura, tínhamos a equipa de ciclismo e temos conhecimentos na federação portuguesa e na Associação de Ciclismo de Aveiro, então contactaram-nos para ver a nossa disponibilidade em ajudar a organizar. Disponibilizamo-nos e até hoje tem corrido bem” – refere Alberto Carvalho. A prova em Argoncilhe, ao contrário de Oleiros, faz-se todos os anos. “Nunca houve um ano em que não houvesse prova” – diz. Inserido na Festa em Honra de Nossa Senhora das Neves, o circuito em Argoncilhe tem uma extensão maior (3200 metros por volta) mas os participantes são os mesmos. Já a assistência será claramente superior. “A prova de Argoncilhe deve ser das provas do país que tem mais pessoal a ver porque já é tradição. As famílias juntam-se para ver a prova e já ficam para jantar. Ainda por cima, é um mês em que os emigrantes estão cá e muitos aproveitam para ir às festas” – afirma Alberto Carvalho. Além de tudo isto, o proprietário da loja de bicicletas aventura-se pelo BTT. “Agora virei-me para o BTT, que está na moda, e, de vez em quando, organizo passeios. Muita gente gosta de andar de bicicleta, mas não gosta de andar na estrada, e eu sou um deles, gosto de andar no meio do monte, ver paisagens, andar à minha velocidade, sem ninguém a chatearme” – declara.


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S. Paio de Oleiros // Cristina Pires, presidente da Junta de Freguesia

“As pessoas têm de voltar a acreditar nos políticos, na Junta de Freguesia” É a primeira mulher eleita em S. Paio de Oleiros para assumir os destinos da Junta de Freguesia. Cristina Pires, do PS, assume que essa condição aliada à juventude lhe dá novas ferramentas para conduzir a vila para um outro rumo. O objectivo é reaproximar a população dos políticos, por forma a que todos persigam um único objectivo - o desenvolvimento da terra. A autarca ressalva, contudo, que os grandes projectos de obra ficaram no passado, dadas as contingências financeiras, e que agora é altura de trabalhar mentalidades, por forma a que o cimento dê lugar a projectos que contribuam para o crescimento social. Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira. pt

Que propostas tem para S. Paio de Oleiros? As propostas foram logo definidas na campanha e depois reforçadas no Plano Plurianual de Actividades. A nossa prioridade foi a criação de um Fórum Social que tem como objectivo tentar reaproximar a Junta de Freguesia da população, porque esta estrutura não se limita à acção social, mas a todas as actividades que acontecem na localidade. Esse foi um dos objectivos e que, embora não seja um projecto muito visível e palpável, é, na minha opinião, muito importante. Através do Fórum, podemos tentar dar resposta às várias solicitações da população, especialmente, numa altura como esta em que são maiores as dificuldades. Não temos respostas para tudo, mas podemos ser uma ajuda, através dos seus vários elementos que são privados, empresas, associações, dirigentes, entre outros. Há outros projectos, aqueles mais concretos e que chamamos ‘do chão’, mas temos noção que o Orçamento, quer da Junta quer da Câmara, obriganos a ser realistas. Sabendo disso, planeamos reestruturar algumas das infraestruturas já existentes. Já pedimos apoio à Câmara Municipal, por exemplo, para que seja dado um arranjo no pavilhão do CCD, melhorar o pavimento de algumas estradas. Além disso, estamos a tentar alterar a localização do estaleiro da Junta de Freguesia para que o espaço no centro da vila, uma zona nobre, seja libertado e transferido para um dos terrenos da Câmara Municipal. Além disso, queremos revitalizar o complexo do antigo hospital, com a ajuda das associações.

Já lá está sediada a Associação de Desenvolvimento de S. Paio de Oleiros, a Biblioteca, a Associação Musical Oleirense, a Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares e outras. Portanto, já lá está instalada uma série de associações, mas queremos trazer novos parceiros, jovens empreendedores, implementar formações, enfim, promover uma série de actividades que façam renascer aquele espaço. A juntar a tudo isto, há as pequenas repavimentações de estradas que temos vindo a concretizar com a ajuda da Câmara Municipal, que muito nos tem apoiado. Depois há um grande projecto que ansiámos que é a requalificação da via junto ao presépio da Cavalinho.

própria Junta e queria que ele percebesse isso, porque interessa-me que as pessoas visitem S. Paio de Oleiros e que visitem o comércio local. Sendo assim, interessa-me que haja aqui um acordo com o responsável pelo presépio, por forma a concretizar estes objectivos.

E como é que isso pode ser feito? Já demos alguns passos, como por exemplo, com a introdução, no ano passado, da Via Sacra ao Vivo, feita ao longo da Rua da igreja até ao presépio e com mais de 200 figurantes. A estratégia é tentar criar locais de paragem, criar um roteiro à dimensão da pequena escala de S. Paio de Oleiros, através do qual se possam informar as pessoas sobre onde podem comer, parar para descansar, entre outros dados. Daí a importância da mudança de localização do estaleiro para que, no seu lugar, possa nascer um jardim, O que pretende fazer nessa um espaço de merendas, um zona? lugar onde as pessoas possam Temos um grande projecto para parar e descansar. Portanto, a aquela zona, porque é essa rua estratégia é simples e passa, que traz meio milhão de pessoas sobretudo, pelo envolvimento à nossa vila. Portanto, quería- da empresa Cavalinho e das asmos ver a estrada pavimentada sociações para que seja criado e os passeios requalificados, o tal roteiro com indicações dapor forma a dar maior sequilo que as pessoas podem gurança a quem nela usufruir em S. Paio de circula. Oleiros. É um projecto para ser construído QuereO presépio da paulatinamente, mos revitalizar Cavalinho, mas já tivemos uma iniciatialgumas pequeo complexo do va privada, nas vitórias e, antigo hospital, mudou S. exemplo disso, é Paio de o proprietário da com a ajuda das Cavalinho Oleiros? permiassociações Mudou. E uma tir que, no próximo das minhas priano, as associações meiras preocupaestejam fixas no inções quando assumi terior do presépio e posa Junta de Freguesia foi falar sam também angariar algum com o principal responsável dinheiro. pelo presépio e tentar fazê-lo perceber que nós também esta- Falou há pouco na necessimos envolvidos e empenhados. dade de aproximar a Junta da No fundo, ao fazer esta grande população. O executivo estava loucura do presépio, sem querer, afastado da população? envolveu nela toda a população, Senti que, de facto, as pessoas os empresários à sua volta, a tinham necessidade de uma

maior aproximação. Senti que realizar algum dos seus proa Junta esteve um bocadinho jectos. Um exemplo concreto afastada. A Junta não pode disso, é o Festival da Juventude responder a todas as necessi- que vai acontecer no final do dades das pessoas, mas acre- Verão e que será concretizado dito piamente, como política, com base no apoio dado pelas que há estratégias, opções e associações e pela empresa decisões que podemos tomar Cavalinho. O evento irá cone essa reaproximação com as gregar diferentes actividades e pessoas é importante, porque diferentes gerações. as pessoas têm de voltar a acreditar nos políticos, S. Paio de Oleiros na Junta. Acreditar tem uma actividaPenso que na Cristina, acrede cultural foras pessoas e ditar na equipa, te? as associações já porque, se não Sim. Tem muita houver essa reestão a mudar menta- actividade culaproximação, tural. lidades para que seja não poderei perseguido um objec- C o m o é q u e estabelecer obtivo único: o desenjectivos e criar quer S. paio de projectos. Oleiros daqui a volvimento da quatro anos? vila Essa reaproximação Mais unida. Penso é só num sentido, ou que as pessoas e as seja, naquilo que a Junta pode associações já estão a mudar dar às pessoas, ou o executivo mentalidades para que seja também vai solicitar da popu- perseguido um objectivo único: lação alguma contribuição? o desenvolvimento da vila. Aliás, O Fórum Social engloba os dois actualmente, as pessoas não canais, as duas correntes. Pode podem achar que, tendo em conhaver a necessidade do fórum ta a situação financeira do país, ou da Junta necessitarem da vou trazer um pavilhão para aqui ajuda de algum particular para ou construir um auditório. Temos


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aqui em S. Paio de Oleiros. No início, confesso, que tinha receio que, pelo facto de ser mulher, as pessoas não me iriam levar a sério, mas esses medos dissiparam-se, porque constatei que as pessoas reconheceram o meu mérito pessoal, académico e profissional. Portanto, deixei de ser a miúda de Oleiros, conhecida por todos, e passei a ser a senhora presidente, na qual todos reconhecem o seu valor. Como é a sua relação com a Oposição? É sempre complicado. Acho que a Oposição ainda não conseguiu digerir a derrota nas eleições. Mas espero que, com o passar do tempo, venha a conseguir fazê-lo e que, nas assembleias de freguesia, as suas críticas venham a ser construtivas e não mesquinhices. A nossa relação tem sido um bocadinho difícil, porque ainda não conseguem agir como Oposição, mas como partido que sofreu uma derrota.

que saber usar os recursos disponíveis no Concelho e manternos abertos a uma ligação intermunicial, inter-freguesias. Podemos trazer novos espaços

verdes, mas não equipamentos de grande dimensão. Por exemplo, tenho vindo a lutar pela construção de uma cobertura no Parque Nossa Senhora da

Saúde para que a realização das actividades seja possível durante quase todo ano. O facto de ser mulher tem aju-

dado na sua tarefa de gerir a Junta de Freguesia de S. Paio de Oleiros? Fui a primeira mulher a ser eleita para presidente de Junta

Quais são as suas ambições políticas? Quando me candidatei, não tinha quaisquer pretensões. Achava que era o momento de fazer alguma coisa pela minha freguesia e, ganhando ou ficando na Oposição, ainda que os papéis sejam diferentes, sempre podia fazer alguma coisa, pelo que as minhas ambições políticas não passavam disso mesmo, de um lugar na Assembleia de Freguesia. Agora que ganhámos, confesso que gosto muito do que faço e sinto que sou uma política, mas de uma geração e estirpe diferentes. Portanto, já ambiciono, nunca se sabe, chegar um dia a vereadora ou a um papel ainda mais importante. É um desafio e gosto de desafios e se um dia o convite surgir, não vou virar as costas. Publicidade


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Reunião de Câmara // Regulamento não encontrou consenso

PS apelida Programa de Apoio aos Projectos Culturais de “redutor” e prevê “morte anunciada” de muitas instituições Daniela Castro Soares

década, Gil Ferreira garante ter como objectivo “a protecção dos melhores interesses da globalidade das associações que trabalham com a diferenciação”.

daniela.soares@correiodafeira.pt

O PSD apresentou, na última reunião de Câmara, uma proposta de regulamento para o Programa de Apoio aos Projectos Culturais. O vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, informou que o programa segue o mote “Ajuda o teu semelhante a levantar a carga mas não a levá-la” e que as “linhas estratégicas” já foram apresentadas às associações, numa reunião em que todas foram convidadas mas apenas 49 marcaram presença. O programa sustenta-se na “participação activa dos agentes culturais” e no “incentivo às acções em organizações colaborativas”, de forma a “rentabilizar recursos”, preservando sempre valores como “a sustentabilidade e consistência dos projectos”. Estes têm de ter, obrigatoriamente, “raízes locais”, com ligações a produtos, história ou património local. Há ainda a ter em conta “a responsabilidade e inclusão social” e a “capacitação do tecido associativo”, apostando sempre na máxima da criatividade. Com “transparência, igualdade de acesso e rigor”, transporta-se, pouco a pouco, a “identidade” do Concelho. A estes critérios, poderão juntar-se outros, porque as associações terão, posteriormente, “oportunidade de se pronunciar” sobre o documento, que já foi enviado. “A grande maioria está de pleno acordo. As que não responderam, podemos assumir que “quem cala, consente” ou então estão à espera do período de discussão pública” – adiantou Gil Ferreira. As “observações” que algumas deixaram foram já “plasmadas na proposta”.

“Fica excluída a esmagadora maioria das associações”

O PS fez ouvir a sua posição sobre o documento pela voz de Mário Oliveira, que começou por dizer que “teria sido útil para os vereadores se tivessem tido acesso às opiniões das associações de forma a poderem fazer uma análise”. “O desenvolvimento equilibrado e sustentado deve ser assumido” – frisou, apelando a que se levem a cabo “relevantes políticas para a educação, cultura e acção social”. Mas um “concelho vivo e dinâmico” é também “reconhecido a partir do papel do seu movimento associativo” que contribui como “elemento de construção identitária”. “Incentiva a participação, promove uma cidadania activa e garante uma acrescida qualidade de vida às populações” – sublinhou Mário Oliveira, enaltecendo o “associativismo bastante expressivo e dinâmico” do

“Acolhemos todas as propostas concretas do PS”

Concelho e exigindo “ao poder local” uma “atenção continuada à dinâmica das associações” para “garantir e criar condições para mais e melhor desenvolvimento”. Apesar de a Câmara “reconhecer a importância, esforço e trabalho das associações”, a proposta apresentada não agradou ao PS, para quem os incentivos ao associativismo devem inserir-se num contexto de “valoração do exercício criativo de competências”. “De acordo com a matriz ideológica do PS, entendemos que a proposta é limitadora, redutora e restrita porquanto só apoia projectos culturais, descurando completamente as vertentes associadas aos apoios às actividades regulares, investimento e actividades pontuais” – apontou Mário Oliveira, alertando que “ficam excluídas de apoios municipais a esmagadora maioria das associações” que necessitam desses mesmos apoios para o seu trabalho. “Deveria ser muito mais abrangente” – sublinhou. O PS apresentou, então, algumas sugestões, como a alteração da estrutura de apoio financeiro. “A maioria PSD pretende apoiar cada projecto apenas em 50% do seu valor, e dessa metade apenas 40% no início, o que corresponde a um apoio efectivo líquido inicial que se cifra em 20% do valor do projecto, o que nos parece manifestamente insuficiente” – explicou o PS, propondo que “em lugar de apoiar 40% do valor do projecto no seu início, se apoiasse o mesmo em 60%”. Também no número de anos a laborar, a Câmara foi “demasiado severa”, ao definir que apenas as associações com, pelo menos, quatro anos de actividade comprovada se possam

candidatar. “Os apoios deverão ser concedidos a associações constituídas há dois anos” – afirmou Mário Oliveira, salientando que estão “perfeitamente inseridas no meio associativo”. Os socialistas acharam, ainda, a composição do júri “parcial” porque “não representa todas as sensibilidades políticas” na Câmara Municipal, cujas opiniões “só podem desenvolver e valorizar as decisões”, e sentiram falta de cláusulas de incumprimento que “penalizem as duas partes” e não apenas as associações. Por fim, Mário Oliveira referiu que os critérios de avaliação das candidaturas são “complexos e subjectivos” e que não existem “adequados instrumentos de mensurabilidade”.

“Apoiar os projectos meritórios das colectividades”

O vice-presidente, José Manuel Oliveira, ficou surpreso com a acusação de parcialidade do júri visto que é “deliberado em reunião de Câmara” e há a intenção de nomear um vereador do PS. “O que ouvi foi uma série de banalidades e filosofias que não são apreciáveis. Concretamente, o que propõem para melhorar? Só ouvi duas propostas” – afirmou José Manuel Oliveira, propondo que se “discuta ponto a ponto para melhorar o que for possível”. Apesar de “aberto a sugestões”, o vice-presidente frisou que este era um documento “trabalhado com as associações”, havendo o compromisso de “ter isto fechado até Outubro”. “Queremos levar o documento à assembleia de Setembro. Se atrasarmos, depois só em Dezembro” – lembrou José Manuel Oliveira. Já o vereador

com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, mostrou-se “estupefacto” com a proposta de introdução de cláusulas que prejudicam a Câmara. “Estamos a zelar pela Câmara ou a penalizá-la? Isso é auto-flagelar” – salientou. José Manuel Oliveira concordou. “Ninguém introduz cláusulas penalizadoras para a própria empresa” – repetiu. Gil Ferreira fez questão de deixar algumas palavras. “Este é um projecto que envolve três propostas para três programas de apoio. Um para projectos culturais, outro para o desenvolvimento desportivo e um último de apoio à criação de infraestrutruras e equipamentos” – esclareceu Gil Ferreira. Separam-se as vertentes para haver mais “clareza e transparência” e para defender os interesses da autarquia. “Cumpre-nos zelar pelos dinheiros públicos garantindo que não alavancamos a subsidiodependência. Se vamos apoiar as colectividades do Concelho? Não, vamos apoiar os projectos meritórios que as colectividades entenderem propor para o desenvolvimento do território” – explicou, dando exemplos como recriações, apoio na pesquisa e edição, festivais de música, escolas que ensinam a tocar instrumentos tradicionais, etc. “Torneios de sueca terão o seu espaço mas não serão apoiados com dinheiros públicos” – sublinhou. O vereador declarou ainda que os critérios são “super objectivos”, como orçamentos, fontes de receita, público-alvo, ligação ao território, cruzamentos artísticos, inclusão de artistas e criativos locais, inovação e criatividade, etc. “Isto é tudo mensurável” – realçou. Como “ser associativo” há mais de uma

“Já percebi a filosofia do programa mas não pactuo com ela. Apenas 10 a 20% das associações serão contempladas. Da minha freguesia [Espargo], duvido que alguma das associações possa ser contemplada, porque vivem de actividades mais reduzidas, como encontros de bilhar, e não com esta pompa e circunstância” – apontou a socialista Susana Correia. “Um encontro de amigos para jogar bilhar não tem de ser apoiado” – afirmou José Manuel Oliveira. Eduardo Cavaco concordou. “Não sou a favor da subsidiodependência, pelo contrário, e já estive em muitas associações. Mas ninguém é detentor da verdade. Somos todos do Concelho e todos temos responsabilidades” – alertou, referindo que deve haver “abertura para conversar” e “discutir ponto a ponto” ou então deve formar-se uma “comissão para preparar o documento”. As propostas inicialmente apresentadas pelo PS voltaram a estar em cima da mesa e, depois de algum debate, os sociais-democratas aceitaram alterar para 60% o apoio da autarquia e 2 anos de actividade das associações. Ainda assim, o PS não ficou satisfeito. “Relativamente a esta matéria, divide-nos a questão conceptual“ – disse Mário Oliveira. “Então, têm de nos apresentar um projecto alternativo. De resto, acolhemos todas as propostas concretas do PS” – salientou José Manuel Oliveira. A proposta foi aprovada com três votos contra de António Bastos, Mário Oliveira e Susana Correia e duas abstenções de Eduardo Cavaco e Isabel Machado. “O programa deve ser desenvolvido no seio das associações e não com base nos projectos culturais. Com a aprovação deste programa, muitas instituições têm morte anunciada” – declarou António Bastos. Eduardo Cavaco agradeceu a “abertura da Câmara para fazer alterações” e Mário Oliveira reforçou que a proposta “não coadune” com a filosofia do PS. Os sociais-democratas também fizeram declarações de voto. “O programa, que pretende normalizar a tipologia de apoios, enceta objectivos de extrema importância para o desenvolvimento do território” – afirmou Gil Ferreira. “Não conseguimos discutir filosofias porque teríamos de ter uma proposta alternativa que o PS não apresentou” – rematou José Manuel Oliveira.


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Paços de Brandão // Fachas negras mostram a tristeza do povo

Festa dos Arcos sai à rua... mas sem os arcos A freguesia de Paços de Brandão está de luto. Pela primeira vez, em mais de 150 anos, a famosa Festa dos Arcos não teve arcos. Firmino Costa, presidente da Junta de Freguesia, esclarece que a comissão de festas não teve meios para fazer sair os arcos. A população está desiludida e, sobre isso, não há dúvidas. Faixas negras decoram a vila, mostrando luto pela ‘morte’ de uma das tradições mais antigas da freguesia brandoense. A Festa dos Arcos tem mais de 150 anos e ontem, domingo, voltou a celebrar-se, mas sem os arcos decorados pelo povo e que tanto furor faziam entre brandoenses e forasteiros. “Acredito que as pessoas estejam desiludidas, mas nas reuniões que convoquei, enquanto presidente da associação responsável pela Festa dos Arcos,

Fotolegenda

Estão finalmente concluídas as obras de requalificação da Rua do Padre Zé e Rua do Outeirinho, em Santa Maria de Lamas. Uma empreitada bastante demorada que envolveu negociações com alguns proprietários das casas em volta para recuarem os muros de forma a se proceder ao alargamento da estrada. “As obras estão prontas, mas continuamos a pressionar proprietários” – adiantou o vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, na última reunião do executivo municipal. ninguém compareceu” – explica Firmino Costa, salientando ser impensável a Junta de Freguesia assumir essa responsabilidade. “Lamento que os arcos não saiam à rua, mas a tradição só morrerá se o povo assim decidir” – diz, referindo que, no próximo

ano, nada impede que os arcos não voltem à ruas de Paços de Brandão, a não ser mesmo a vontade do povo. “Estive nove anos à frente da associação. Agora, é a vez de outros tomarem a rédeas e isso só não acontece se não quiserem” – conclui.

Concelho // PSD garante que “não se detectou qualquer favorecimento”

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Socialistas alertam para “promiscuidade” na contratação de empresas ligadas a funcionários da Câmara Na última reunião do executivo municipal, estava submetida a votação a prestação de serviços diversos por ajuste directo, que suscitou algumas notas de alerta por parte dos vereadores socialistas. “No que concerne às empresas ligadas a funcionários da Câmara, que fornecem alguns serviços à autarquia, pode haver aqui algum inconveniente ou

promiscuidade” – avisou António Bastos. O líder da Oposição, Eduardo Cavaco, foi mais alongado. “Vamos pôr os nomes às coisas. O meu interesse é o Concelho e é preciso cuidado com as pessoas que trabalham aqui e concorrem. Tem de se ver se está tudo bem, se fica tudo bem… É uma promiscuidade que não aceito e não tenho problema em dizer que é

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fulano ou sicrano” – apontou Eduardo Cavaco. Esta nota já tinha sido dada em reuniões anteriores e a vereadora com o pelouro da Administração e Finanças, Helena Portela, garantiu que “o assunto foi visto com todo o cuidado” e que “não se detectou qualquer favorecimento”. “Podemos voltar a averiguar e ter atenção redobrada” – afirmou Helena Portela.

Feira // Na Rua Moinho das Campainhas

Projecções de gravilha motivam queixas dos moradores O vereador do PS, Mário Oliveira, alertou, na última reunião do executivo municipal, para a situação vivida na Rua Moinho das Campainhas, na Feira. As obras a decorrer naquela zona, para ligar o abastecimento de água ao reservatório do Cavaco, têm motivado muitas “queixas de moradores”. “A pavimentação foi feita há três dias mas solicito a limpeza da via devido às projecções de gravilha” – pediu o socialista. O vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, admitiu o “problema” na zona do Cavaco e afirmou que “têm havido algumas queixas e com razão”. “Falei com as pessoas que fizeram bem em apontar os transtornos que estavam a sofrer. Já se sabe que o desenvolvimento de qualquer obra causa transtornos, mas estamos a tentar

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minimizá-los o mais possível” – garantiu. Vítor Marques explicou que foi preciso “esperar cinco, seis semanas para a vala estabilizar e se poder repavimentar” e que foi uma “repavimentação provisória”. “Tanto na Avenida 5 de Outubro

como na Rua dos Bombeiros Voluntários, vamos depois pavimentar toda a estrada” – assegurou. O vereador informou que já tinha pedido ao empreiteiro para “varrer a gravilha” e que, na rua principal, isso estava tratado.

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Romariz // Posto de farmácia pode ser solução

Farmácia vai ser deslocalizada para a Feira

Lourosa // Esteve mais de meia hora na água a lutar contra a corrente

Jovem salvo por oito nadadoressalvadores em Espinho Um jovem de 17 anos, residente em Lourosa, esteve, na última quarta-feira, mais de meia hora na água a lutar contra a corrente, na praia da Baía, em Espinho. O jovem tentou a todo o custo chegar à margem, mas sem sucesso. Engoliu água e perdeu as forças. Acabou por ser salvo do mar por oito nadadores-salvadores. Foi hospitalizado e não corre risco

de vida. De acordo com o Correio da Manhã, o alerta foi dado às 9h00 por vários populares que estavam no areal. A vítima estava exausta, mas ainda conseguiu cooperar no salvamento e esteve sempre consciente. O jovem estava no mar com os amigos quando aconteceu a tragédia. Alguns populares ainda o tentaram ajudar.

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daniela.soares@correiodafeira.pt

A farmácia de Romariz deverá, brevemente, transferir-se para a cidade-sede de forma a garantir a sua subsistência e colmatar, assim, uma necessidade da Feira. A intenção foi comunicada na passada reunião de Câmara pelo vice-presidente, José Manuel Oliveira, face a um ofício enviado pelo Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde. “A transferência é para prestar mais serviços à cidade e preencher as lacunas que existem. Analisamos, tem os requisitos para uma transição viável e obedece às distâncias exigidas” – afirmou José Manuel Oliveira, alertando, contudo, que “a transferência pode colocar a descoberto a freguesia de Romariz”. “Romariz perderia a sua farmácia mas a ideia é que se abra, no mesmo local, um posto de farmácia. Tem menos custos e sustenta apenas um técnico de farmácia” – explicou, adiantando que “salvaguardado o posto, a Câmara devia emitir um parecer favorável”. Os vereadores do PS dividiramse. O líder da Oposição, Eduardo Cavaco, concordou. “Logo que Romariz não fique desguarnecido, é a lei da concorrência, não me oponho” – declarou. Já Susana Correia quis ver o parecer da Assembleia de Freguesia de Romariz. “Não é obrigatório” – disse José Manuel Oliveira, informando, porém, que o presidente da Junta de Freguesia de Romariz tinha sido consultado sobre o assunto. “Para resolver um problema na Feira, podemos estar a criar outro em Romariz. Temos de ter a garantia do posto” – salientou a vereadora. José Manuel Oliveira

explicou que não podia dar a “garantia definitiva” porque a decisão final cabe ao Infarmed e à proprietária da farmácia de Romariz, que também gere a farmácia de Milheirós de Poiares. “Se nenhuma situação se colocar, a Câmara vai solicitar a abertura de um posto” – assegurou o vice-presidente. “Ainda assim, mantém-se o risco” – apontou Susana Correia. “Muito ténue” – reiterou José Manuel Oliveira.

“Desconhecemos a vontade das populações”

Para António Bastos, a autarquia “não se deve intrometer” no assunto. “Compete à Junta e à Assembleia de Freguesia de Romariz a decisão sobre a deslocalização” – realçou. O socialista admitiu ter a “consciência de que são precisas mais farmácias a laborar na cidade da Feira” mas que esta é uma decisão que “não se pode tomar de ânimo leve”. “Sem que os responsáveis locais se pronunciem, não podemos tomar uma decisão segura porque desconhecemos a vontade das populações de Romariz e próximas” – referiu António Bastos, não concordando que “um alvará conseguido para Romariz seja deslocalizado para a Feira por motivos económicos”. “É um risco muito grande para as pessoas daquela freguesia que podem ficar sem essa valência ou com um posto apenas durante alguns meses. Tem de haver a segurança que vai existir um posto e, neste momento, ninguém sabe se isso vai acontecer” – sublinhou, reiterando que se recusa a “tomar uma decisão tão importante para as populações em cima do joelho”. Eduardo Cavaco reforçou a sua posição favorável. “Estamos a viver um momento diferente do

passado. As farmácias são um negócio onde se ganhou muito dinheiro, mas hoje já não se ganha. O custo de gestão permanente é elevado e pode levar à falência. Temos de ter essa sensibilidade” – afirmou Eduardo Cavaco, enaltecendo a alternativa do posto de farmácia. “Tem uma estrutura mais leve e são precisos menos técnicos” – disse. José Manuel Oliveira explicou que “a lei permite que as farmácias alterem, dentro do Concelho, para outros locais” e que, face às dificuldades financeiras, “ao não permitir a transferência, está a pôr-se em risco as duas farmácias [Romariz e Milheirós de Poiares]”. O vicepresidente propôs, então, que se desse um parecer favorável à deslocalização e se enviasse um ofício ao Infarmed “para abrir um posto em Romariz de forma a colmatar a lacuna da transferência”. “A população da Feira vai ter mais oferta e salvaguardava-se esta situação em Romariz com o ofício” – rematou. Susana Correia e António Bastos não ficaram convencidos. “Não é garantia porque não temos resposta do Infarmed” – disse Susana Correia. “Devemos assegurar a vontade das pessoas e ter pareceres formais das duas entidades: Assembleia e Junta de Freguesia” – afirmou António Bastos, concluindo: “Não estou à vontade para votar a favor sem os dizeres da população”. António Bastos votou, assim, contra. Susana Correia e Mário Oliveira abstiveram-se, enquanto Eduardo Cavaco e Isabel Machado votaram a favor. Com os restantes votos do executivo PSD, o parecer da Câmara sobre a transferência da farmácia de Romariz para a Feira foi favorável.


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Ambiente // Em Lobão e Fiães durante Agosto e Setembro

‘Há vida no Uíma’ propõe workshops, eventos e caminhadas orientadas Workshops de “Fotografia de Paisagem” e “Zeladores do Uíma”, cursos de Observação e Identificação de Aves (iniciação e avançado), observação de fauna no Uíma e várias caminhadas orientadas são as iniciativas propostas pelo projecto “Há Vida no Uíma” para os meses de Agosto e Setembro. Todas as actividades (gratuitas, mas com inscrição obrigatória e limitada ao número de vagas) são realizadas no Parque das Ribeiras do Uíma e/ou no Zoo de Lourosa. Para participar, os interessados

devem contactar o Gabinete do Ambiente do Município de Santa Maria da Feira (telefone 256 370 800 | e-mail uima@cm-feira.pt) ou o Zoo de Lourosa (telefone 227 459 822).

“Há vida no Uíma”

A Bacia Hidrográfica do Rio Uíma é um dos principais locais de valor paisagístico e ambiental do Concelho de Santa Maria da Feira. Numa secção de cerca de 2,5km deste rio, nasceu o Parque das Ribeiras do Uíma, situado num vale encaixado entre as povoações de

Actividades propostas: . 5, 7, 19, 21 e 26 de Agosto: Caminhadas orientadas no passadiço do Parque das Ribeiras do Uíma; . 10 e 23 de Agosto: Observação de Fauna no Uíma; . 15 de Agosto: Curso de Observação e Identificação de Aves (Nível II - avançado); . 16 de Agosto: Workshop “Fotografia de Paisagem@; . 30 de Agosto: Workshop “Zeladores do Uíma”; . 3, 5, 9, 11, 15, 17 e 19 de Setembro: Caminhadas orientadas no passadiço do Parque das Ribeiras do Uíma; . 6 e 14 de Setembro: Observação de Fauna no Uíma.

Fiães e Lobão. Para este local, único no que respeita à riqueza ambiental e paisagística, foi desenvolvido o projecto “Há vida no Uíma”, que inclui uma

série de iniciativas, destinadas à população em geral, com o objectivo de divulgar a biodiversidade do Rio, promover a ligação afectiva da população ao espaço ribeirinho e

levar a comunidade local a adoptar um papel activo na defesa do ambiente e na redução dos impactos negativos de algumas acções do homem nestes ecossistemas. Publicidade


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Pigeiros // Desde a última quarta-feira

Trânsito automóvel já circula na via de acesso ao PERM

A Rua da Laje (Malaposta) – que liga a EN1 à Rua 25 de Abril (Várzea / Pigeiros) e que dá acesso ao Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM) – abriu, na última quarta-feira, ao trânsito automóvel,

após interrupção devido a obras relacionadas com a implementação do PERM. Concebido de raiz para o sector da recuperação e reciclagem de materiais, o PERM é dotado de

uma determinante importância para a requalificação ambiental desta sub-região e, ao mesmo tempo, fortemente potenciador de uma actividade económica que contribuirá para um desenvolvimento sustentável.

Objectivos do PERM

Características do PERM

. Criação de uma área de acolhimento empresarial concebida de raiz para o sector da recuperação e reciclagem de materiais; . Melhoria e controlo das condições de exercício de actividade de recuperação e comercialização de materiais; . Relocalização das organizações empresariais dedicadas ao sector localizadas na área territorial da AMTSM; . Criação de serviços específicos de utilidade colectiva nas áreas da recuperação e reciclagem de materiais; . Permitir o desenvolvimento de indústrias tecnológicas relacionadas com a recuperação de materiais; . Potenciar o desenvolvimento e a criação de novos postos de trabalho.

. Área Total Bruta : 432.000 m2; . Lotes: 116, com uma área média de 2000 m2; . Estacionamento: será assegurado dentro de cada lote de acordo com o P.D.M., prevendose um total de 2936 lugares para veículos ligeiros e pesados; . Área Total do Estacionamento: 29.355 m2; . Área Total de Arruamentos: 59.500 m2; . Área Total de Passeios: 24.670 m2; . Área destinada a equipamentos: 27.620 m2; . Área total de zonas verdes: 200.300 m2.

Feira // Edifício de Turismo e Arruamento da Quinta de Santo António

António Bastos quer que se cumpram os prazos das obras

O vereador do PS, António Bastos, fez questão, na última reunião do executivo municipal, de sublinhar a importância de se cumprirem os prazos e critérios estabelecidos no que toca às obras em curso. A primeira intervenção, neste sentido, foi no âmbito da reabilitação do Edifício de Turismo e Cultura de Santa Maria da Feira, adjudicada por cerca de 300 mil euros, e em que se submetia a votação trabalhos a mais na ordem dos oito mil euros. “Trata-se da requalificação de

um prédio antigo e claro que só se podia averiguar o seu estado mediante intervenção. Mas deve haver respeito pelo programa de trabalhos, cronograma financeiro e caderno de encargos. E atenção aos prazos de execução física da obra porque não pode haver derrapagem” – apontou António Bastos. Também na empreitada do Arruamento Sul da Quinta de Santo António, o socialista fez o mesmo comentário, acrescentando que “até Agosto faz votos de ver a obra concluída”.

Fotolegenda

A estrada da Lage, que liga a EN1 a Pigeiros, está pronta. Os condutores têm melhores condições de circulação, mas quem antes utilizava a velhinha fonte da Lage, está agora interdito de o fazer. Depois das obras, a fonte ficou vedada, como exemplifica a foto enviada por um leitor do Correio da Feira. Publicidade


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Economia // Presidente da Câmara aproveitou para lhes mostrar a “BizFeira”

Jornalistas alemães e italianos viajaram pelo “admirável mundo da cortiça” A cooperação estratégica para a área económica, assente numa cultura empresarial cada vez mais voltada para o exterior e, simultaneamente, na captação de investimento, é uma das “bandeiras” do Plano Estratégico de Desenvolvimento Económico e Emprego para Santa Maria da Feira, reafirmou o presidente da autarquia, Emídio Sousa. “Santa Maria da Feira contribui de forma decisiva para a imagem de excelência dos produtos fabricados em Portugal, sobretudo pela qualidade e inovação. Estamos, por isso, cada vez mais apostados em internacionalizar o nosso talento e a nossa criatividade, porque sabemos fazer e temos muita gente a fazer bem” - disse. O autarca falava no final de um ciclo de visitas de jornalistas alemães e italianos ao Concelho, numa Iniciativa de promoção internacional da cortiça dinamizada pela Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor). Convidar líderes de opinião, jornalistas e influenciadores a visitar Portugal para viver “o admirável

mundo da cortiça” tem sido uma das actividades de destaque dos projectos de comunicação da Apcor. No programa actualmente em curso, o InterCork II – Promoção Internacional da Cortiça, esta actividade continua a merecer destaque, sendo que a Apcor, desde Maio, está já a receber

nomes de relevo dos mais importantes meios de comunicação internacionais. O objectivo é permitir que “os visitantes percebam o valor natural, económico e social desta matéria-prima tão importante para Portugal, o potencial dos produtos de cortiça, e levem consigo uma bagagem de infor-

mação que possa ser produzida em artigos e outros meios de divulgação”. De realçar que em cada encontro, para além do intenso programa relacionado com a fileira da cortiça – com visitas que vão desde o montado até às unidades industriais –, junta-se à cortiça outros temas como o vinho, a gastrono-

mia ou a cultura nacional. O presidente da Câmara Municipal – num trabalho de parceria com a Apcor - tem recebido os grupos de jornalistas internacionais, aproveitando para mostrar também as potencialidades do Concelho em outros sectores de actividade e divulgar a plataforma de negócios “Bizfeira”. Publicidade


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Canedo // Festejos em honra de S. Lourenço voltam a integrar programação

Há Festa na Aldeia em Porto Carvoeiro com o Douro sob pano de fundo O Há Festa na Aldeia prossegue rio, mas também um oásis para o nos dias 16 e 17 de Agosto em descanso ou reviver as historias Porto Carvoeiro, em Canedo, locais” - salienta. uma localidade onde, noutros O programa arranca oficialmentempos, o seu porto fluvial che- te no sábado (16 de Agosto), a gou a ser o maior entreposto co- partir das 11h00, mas no dia anmercial do Concelho, submergi- terior decorrerá a Procissão das do pela construção da Barragem Velas, às 21h30, enquadrada na de Crestuma/Lever. festa em honra de S. Lourenço. O programa, que promete muita Marionetas com Memória, pela animação, engloba os festejos Associação Cultural e Musical em honra de S. Lourenço, anti- de Canedo, e as actuações ga romaria recuperada pelo Há do Grupo de Cavaquinhos do Festa na Aldeia em 2013. TAS e do Grupo de Concer“São várias as propostinas “Com Tradicortas para um fim-dedes” são propostas “O princisemana diferenpara o primeiro pal encanto deste na aldeia de dia, que fecha Porto Carvoeiro, com o concerto ta aldeia da freguesia com o rio Doudos Karrossel, de Canedo é o seu ro sob pano de que sobem ao enquadramento paisafundo” - afirma palco juntagístico que queremos Emídio Sousa, mente com o com estas iniciativas presidente da Rancho Folclóentidade promorico de São Pevalorizar” tora, a Associação dro de Canedo, de Desenvolvimenseguido pelo Baile to Rural Integrado das da Aldeia. Terras de Santa Maria (ADRI- No domingo (17), a missa em TEM). honra de S. Lourenço, às 10h00, “O principal encanto desta aldeia seguida pela tradicional proda freguesia de Canedo é o cissão, abre a programação, seu enquadramento paisagís- que inclui teatro (Companhia tico que queremos com estas Marimbondo) e música (Rancho iniciativas valorizar”, atraindo Folclórico “Cravos e Rosas”). novos visitantes que encontram Jogos Tradicionais, canoagem, aqui uma zona privilegiada para quarta ronda do Campeonato práticas de lazer e desporto no HFA, Mercado da Aldeia – com

produtos locais e petiscos – e exposições são outros dos motivos de interesse. Destaque ainda para a exposição de teares patente durante o fim-de-semana e que resulta da iniciativa “Arte na Aldeia”, que decorreu no início do ano em Porto Carvoeiro. Patrocinada pela empresa “A.M. Representações Têxtil”, sedeada em Rebordões, Santo Tirso, esta acção permitiu que os participantes recebessem ensinamentos tendo em vista a decoração de alguns espaços do seu próprio território. “Há Festa na Aldeia” é um projecto pioneiro de desenvolvimento do território, criando um novo foco de atractividade em espaços rurais com características próprias - Areja, Couce, Porto Carvoeiro, Ul e Vilarinho de S. Roque, precisamente as cinco “Aldeias de Portugal” em Terras de Santa Maria. Promovido pela ADRITEM - em parceria com os municípios de Albergaria-a-Velha, Gondomar, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira e Valongo -, o projecto financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER) propõe o envolvimento activo da população, estimulando os usos e costumes, as tradições culturais e a gastronomia.

Santa Maria de Lamas // Em campanha desenvolvida pela APCor

Designer de interiores norte-americano O reconhecido designer de interiores americano Vern Yip é o mais recente embaixador da cortiça. Yip é conhecido do público pelo facto de ser uma figura televisiva ligada a programas de design de interiores. Dois exemplos são “o programa da sua autoria: Deserving Design with Vern Yip’, transmitido pela HGTV; e a recém-concluída quarta temporada do programa ‘Design Star’, exibido em horário nobre, também pela HGTV. “A cortiça como material de revestimento e pavimento transmite serenidade e simplicidade e, por isso, está em harmonia perfeita com a natureza. Uma variedade alargada de novos acabamentos oferece um estilo único e moderno e que se encaixa na perfeição na casa de todas as pessoas” - refere Vern Yip. Como demonstração desta preferência, o designer Vern Yip renovou o piso do seu apartamento com pavimento em cortiça, abrindo a porta de sua casa aos meios de comunicação social, no dia 29 de Julho, em Nova Iorque.

Reconhecido pelo seu estilo “clean”, dá especial atenção aos detalhes, sendo que muitos dos elementos das suas criações reflectem a influência das suas

viagens de infância pela Ásia, América Latina e Europa. As suas criações têm uma grande abrangência, contemplando renovações em programas de

TV até projectos de oito dígitos de investimento para clientes reconhecidos na América do Norte. Vern Yip junta-se a um conjun-

to de outros embaixadores da cortiça, destacando-se: Carlo Cracco – Chef – Itália; Carlos Cabral – enófilo – Brasil; Eva Brenner – apresentadora de TV e designer de interiores – Alemanha; Charles Philip Arthur George – Príncipe de Gales – Reino Unido; Mark Selby – Jogador profissional de snooker – Inglaterra; Roland Joffé – Cineasta – Inglaterra; Yann Arthus-Bertrand – Fotógrafo, jornalista, ambientalista – França; Siza Vieira - Arquitecto – Portugal; Rob Schneider - Actor – Protagonista da campanha “Save Miguel” – EUA; Paul Morrison - Produtor do documentário da BBC “Cork – Forest in a bottle” – Inglaterra; José Mourinho - Treinador de futebol – Portugal (pela participação na campanha no Reino Unido); Jordi Bonet, arquitecto da Sagrada Familia - Espanha; Candice Olson - designer de interiores e apresentadora de TV - EUA; Allen Hershkowitz, cientista sénior do NRDC – EUA; Daryl Hannah – Actriz – EUA; e Philippe Guigal, Ampuis, Viticultor – França.


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Viagem Medieval // Bilhetes experiência são a grande novidade

O desafio de recriar a Idade Média em 33 hectares Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

A Viagem Medieval em Terra de Santa Maria já arrancou, na passada quinta-feira, e o vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, tem altas expectativas para esta 18.ª edição. “As expectativas são as melhores, aos mais diversos níveis, sobretudo, no que toca ao envolvimento das pessoas, já verificável pelas ruas da cidade” – afirma Gil Ferreira, referindo-se aos visitantes logo no primeiro dia do evento. O vereador lembra que a Viagem é, todos os anos, um “desafio” pois “implica recriar a idade média em 33 hectares” e, especificamente, “um novo período da história”. Este ano recua-se ao século XIII, ao reinado de D. Sancho II, quarto rei de Portugal, uma época marcada por conflitos e confrontos e a conquista do Alentejo. “Uma figura considerada por muitos como o rei ausente” – diz Gil Ferreira. São 291 espectáculos, 135 horas de animação e 32 áreas temáticas, num evento orçamentado em 970 mil euros, que envolve 83 entidades participantes e 362 voluntários, presentes no centro histórico de Santa Maria da Feira até ao dia 10 de Agosto. São 11 dias de burgo medieval, em que são aguardados 500 mil visitantes, numa organização tripartida da Câmara Municipal, Feira Viva e Federação das Colectividades. Das várias performances, Gil Ferreira destaca o espectáculo “Tomada d’Elvas” que mobiliza cerca de 200 actores. “Um número bastante significativo” – refere. A primeira tentativa da tomada de Elvas foi uma operação militar conjunta com Leão e, aos 16 anos, D. Sancho II, tem o seu primeiro confronto militar, aproveitando para ganhar prestígio e consolidar o trono de Portugal. Mas será por volta de 1230 que se concretiza a conquista desta praça pelos bravos cavaleiros da Ordem de Santiago. Pela primeira vez, o espectáculo de grande formato teve apresentação no dia da abertura da Viagem, nas margens do rio Cáster, com entrada gratuita.

Bilhetes Experiência para encarnar espírito medieval

A grande novidade este ano são os bilhetes experiência. “Permitem adequar o nível de envolvimento do visitante à Viagem. Pode optar por uma simples viagem guiada ou trajar à época. Os mais arrojados podem ser cavaleiros por um dia e participar nos espectáculos” – adianta Gil Ferreira. Este produto turístico inovador, que permite aos visitantes viver o evento de uma forma mais intensa e sensorial, inclui a possibilidade de almoçar nos restaurantes do evento com personagens medievais, jantar no Povoado com o Mestre Jeromelo, assistir ao Torneio Medieval trajado e na tribuna, entre outras. Com cores e personagens de outros tempos, a Viagem vive, além dos espectáculos, da gastronomia medieval, dinamizada pelas associações, dos artesãos e da animação circulante, com acrobatas, malabaristas e músicos que deambulam e animam as feiras e os lugares com as suas exibições. São caracterizações, imitações e outras representações de cenas do quotidiano medieval que, chegando a um lugar, actuam e interagem com o público.

Gil Ferreira não esquece ainda a “Festa na Praça”, um espectáculo para a família, onde um jovem cristão decide preparar a maior festa que a praça já vira para conquistar o coração de uma bela moura. Convida músicos, acrobatas, saltimbancos, bailarinas, cavaleiros e muitas gentes para deslumbrar a moura e todos os que por aquela praça passavam. Mas, em tempos de guerra, as festas na fronteira nem sempre terminavam bem. Será na tensão do reecontro que o amor do jovem cristão é posto à prova. E o “Grito dos Tambores”, com animação no Largo Gaspar Moreira, onde as gentes da vila têm por riqueza as festas e romarias e não falta a música e o ritmo percutido nos tambores. É o troar desses tambores que faz a alegria das gentes que, em tempos de guerra, vivem cada dia como se fosse último. O “Castelo d’El Rei”, acrescenta o vereador, será também palco de “espectáculos e experiências”, num desafio permanente de qualificação.

Banhos de S. Jorge, Feira Franca e Ceias Medievais Nas áreas temáticas, há os Banhos

de S. Jorge, na Quinta do Castelo. “A recriação valoriza a actividade termal” – afirma Gil Ferreira. No séc. XII, já D. Afonso Henriques tratava das suas enfermidades em “Banhos Públicos”, consagrando os benefícios “milagrosos” das águas minerais naturais que, até aos dias de hoje, evidenciam os seus efeitos curativos e preventivos na saúde. Há massagens, banhos pulverizados nas pernas, circuito de banhos, chá e repouso ao som de melodias de harpa. Este ano, o cenário está iluminado por uma lanterna solar de nome LUCI, produzida pela YONOS, lembrando os tempos em que a luz eléctrica não existia. E a Feira Franca, envolvendo 218 participantes, que animava regularmente as praças da cidade e era o local onde se comprava e vendia e se faziam os melhores negócios. O bulício económico começava logo ao amanhecer e as transacções comerciais realizavam-se num ambiente de descontracção, onde, ali ao lado, eram apresentados os acrobatas ou os músicos. Aos feirantes, concediam-se privilégios, a protecção régia, promovendo-se as melhores condições de segurança

para os comerciantes. De realçar ainda as Ceias Medievais, na antiga estalagem, dinamizadas pela Sociedade de Turismo. “El Rei, D. Sancho Il, faz saber que, aos seis e aos oito dias do mês de Agosto, do Ano da Graça de dois mil e catorze, haverá um grande banquete Real, na Estalagem” – diz o convite. Um repasto medieval, com uma ementa recheada de iguarias, em que não faltará teatro, música, dança, lutas de armas e outras performances, para reviver as noites de folia da corte. “Com um enquadramento fabuloso, as pessoas poderão desfrutar de gastronomia e animação diversificada” – garante Gil Ferreira, que apela ao público para que não perca a oportunidade de visitar a Viagem Medieval. “A Viagem é um conjunto de experiências aglutinadoras para o nosso território em que o desafio é a animação no tempo. Venham viajar connosco no reinado de D. Sancho II” – lança. Para entrar no evento, pode adquirir a pulseira, este ano feita de cortiça, com o custo de cinco euros, ou então o bilhete diário, de dois euros durante a semana e três ao fim-de-semana. Publicidade


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Viagem Medieval // Coroas de flores predominam

Um regresso ao passado com porco no espeto, doces conventuais, artesanato, animais e muitas personagens históricas Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Os pendões medievais preenchem os edifícios, as placas sinalizadoras páram os visitantes, para lhes contar as histórias dos espectáculos que ali se vão realizar, e os comerciantes, trajados a rigor, ostentam, orgulhosos, as peças que têm para vender nas barracas que, por vezes, são autênticos fortes. Há muita bijutaria, peças em madeira e artigos únicos mas a verdadeira rainha da festa é, definitivamente, a coroa de flores. Multiplicam-se as tendas que a vendem, disponível nas mais variadas cores, e multiplicam-se também as visitantes que não perdem a oportunidade de se passearem pelo recinto com ela à cabeça. Há meninas pequenas, jovens adolescentes e até senhoras adultas com coroas de flores, mas talvez a sua mais ilustre representante seja uma cadela que corre, pelo espaço, envergando uma coroa amarela. O tricô preenche as árvores e bancos enquanto as fitas arcoíris cobrem o céu, enchendo de cor a cidade que, nesta altura, vive da Viagem Medieval. As crianças pedem, por favor, aos pais que lhes comprem um brinquedo antigo, como os cavalos de pau, as espadas e escudos de madeira ou as bonecas de pano, tudo feito à mão pelos artesãos. Também os adultos se perdem com as toalhas bordadas a ponto cruz, os artefactos religiosos ou os brincos, pulseiras, colares e afins da tradicional filigrana. Há ainda barracas com artigos menos comuns, como sabão de toda a espécie, pelo Lago dos Feitiços, junto ao jardim com o símbolo medieval, vemos espanta-espíritos, olhos turcos contra a inveja e mau-olhado e cartomantes que prevêem o futuro. Um passeio pelo shuk (mercado árabe) leva-nos para países distantes, com tapetes elaborados e bules de chá, gran-

des túnicas e lenços da dança do profissionalismo” – afirma. Para ventre, candeeiros e lanternas ela, é “a melhor feira da Europa”. típicas, e até mulheres que fa- “Está no Guiness” – brinca. Uma zem tatuagens de henna. Mesmo feira que Virgínia Santos tem os espaços para relaxar, com visto crescer e que aproveita os panos em volta, os para levar mais longe o bancos pequenos seu trabalho. “Levae a música tradimos a arte ao en“A anicional, comporcontro de quem mação, organitam uma cultura não entra nas muito própria. zação, tem muita galerias” – diz. As suas peças “Não há ne- qualidade e dá gos- s ã o “ ú n i c a s nhuma feira to ver o empenho no mercado” e como esta” “têm feito sucese profissionaVirgínia Santos so”, especialmenvem de Coimbra, te os presépios, em lismo” há 14 anos, para exterras lusas e alémpor as suas peças resfronteiras. “Já estive em tauradas na Viagem Medieval. Itália, França, Espanha, Bélgica, “Vim mostrar a arte sacra, a linha Brasil” – enumera. de pintura de peças barrocas, e Com uma escola de pintura em fui muito bem acolhida” – diz Vir- Coimbra, Virgínia Santos admite gínia Santos, que só tem elogios que, apesar das dificuldades do para o evento. “Não há nenhuma país, é uma afortunada. “Vivo feira como esta. A animação, daquilo que gosto, que é pintura” organização, tem muita qualida- – remata. Este ano, pela primeira de e dá gosto ver o empenho e vez, o Museu da Fogaça conta

Gladiadores, bobos da corte e nobres donzelas Na área da restauração, os manjares só podem ser tradicionais. Cada “tasquinha” tem o seu porco no espeto e as filas crescem para comer as famosas sandes de porco ou pernil assado num ambiente de convívio ao ar livre. Mas há quem prefira as sandes de presunto ou o habitual pão com chouriço. Os copos, são negros e pesados e parece que foram polidos para a ocasião. À entrada das tabernas, os empregados fazem o que podem para chamar o público. Trajados a rigor, perguntam se já almoçamos ou jantamos, entre gladiadores, bobos da corte e nobres donzelas de tranças que encantam os transeuntes. Para os mais gulosos, a escolha é infindável. Cada lugar para onde se olhe, há um bolo diferente, que capta o olho e o estômago. De destacar o pão-de-ló de Ovar, as fitas de carpinteiro ou qualquer doce conventual que não dispense uma peça da artesã chamada os ovos-moles, mas também os “Bucha e Estica”. Manuela Aleicrepes artesanais, um sucesso xo também reside em Coimbra, entre os visitantes. Aqui e ali, mas já foi habitante da Feira são frequentes as meninas a durante muitos anos, daí a comer “o fruto do amor”, participação na Viagem maçãs caramelizadas Medieval. “Particicujo carmim reluzia “É um pei durante sete à luz do sol. O anos, depois fiz evento muito número de pesum interregno soas aumentava completo, vão mese voltei este à medida que o mo ao pormenor, e ano” – conta. dia ia acabanNa sua barraquando entro aqui do e as línguas ca, encontramisturavam-se parece que recuo no mos sobretudo naquele que era tempo” colares, que dão um verdadeiro nas vistas pelos misto de culturas intrincados detalhes, onde estavam presenmas também bijutaria tes espanhóis, ingleses, vária em tecido, pele, cortiça, esfranceses e alemães. camas. “Faço bijutaria desde que “Participamos desde a primeira me conheço” – afirma Manuela edição” – diz Flávia Soares, da Aleixo. A feira comporta ainda Casa do Pão-de-Ló de Ovar artigos medievais, como armas e Cardoso. O negócio corre bem, brasões de família, instrumentos “as pessoas vão comprando” de música e peças com motivos e desfrutando da Viagem. “É africanos, onde predomina o um evento espectacular, onde marfim. vem muita gente, já conhecido


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até a nível internacional” – afirma a comerciante. Algumas pessoas juntamse em torno das caixinhas de pão-de-ló, que devoram lentamente, enquanto outras preterem os doces aos salgados, ficando-se pelos queijos, enchidos, tremoços e azeitonas, regados a uma boa sangria. Há coxas de rã e caracóis para os mais corajosos e uma vasta gama de frutos secos à disposição. “As pessoas compram os frutos secos por serem tão bons” – garante Rosa Cunha, que vende frutos secos caramelizados, oriundos de Óbidos, numa das primeiras barracas junto à igreja. “Adoramos a Viagem Medieval, é a melhor feira, vem muita gente” – refere. Vida na aldeia com os animais Mas há muito mais do que comércio local. Pelo percurso, encontra-se animação diversa: grupos de bombos, algumas dançarinas do ventre e até animados palhaços que brincam com os visitantes à hora das refeições. Volta e meia passam, em fila, liderados pela bandeira da cruzada, soldados, de lança em punho, dando ordens de marcha, ou também algumas bailarinas que dançam ao som das castanholas. Quem for mesmo interessado por

recriação histórica, tem à isso, não me canso de vir sua disposição o “povoa- cá” – garante. Gostou da do”, uma representação novidade dos Bilhetes Exexacta da vida na aldeia, periência e das melhorias onde todos estão trajados no acesso a pessoas com à medieval, alguns de ar- mobilidade condicionada madura, outros com vestes e continua a colecionar as de lã, e ainda aqueles que pulseiras. “Acho bem este envergam turbantes. Nas ano ser em cortiça porque casinhas, vemos as mulhe- é um material da terra” res empenhadas – afirma. Já Rute no tricô, ou a Resende vem dançar em de Pedroso “Gosto roda no e está enmuito das roumeio da cantada. praça, e pas, da música, do “ G o s t o os hodas ambiente, da convi- muito mens a roupas, vência, da comida e d a m ú trabalhar a madeira sica, do das fogaças” ou o ferambiente, ro, sempre da convivênacompanhacia, da comida dos dos seus fie das fogaças” éis amigos, quer sejam – conta. Há três anos a cães, cavalos, burros ou frequentar a Viagem, Rute dromedários. Mais à fren- Resende nunca assistiu a te, há ainda uma grande um espectáculo da noite. diversidade de aves de ra- “À noite é muita confusão, pina para conhecer, como prefiro vir de manhã por falcões, águias, mochos e causa da bebé” – explica. corujas. As crianças ficam Ana Costa, de Perosinho, fascinadas com os bichos acha “engraçado” este “remas ainda mais com os gresso ao passado”. “Rejogos tradicionais, como trata a realidade de outros o tiro ao alvo, a luta de tempos” – comenta. Com bastões ou o andar em um saco de frutos secos andas. na mão, e depois de já ter “Adoro a Viagem Medie- experimentado a ginjinha, val. É um evento muito só lhe faltava mesmo ascompleto, vão mesmo ao sistir a um teatro. “Gostava pormenor, e quando entro de ver um espectáculo no aqui parece que recuo no Castelo” – revela, apetempo” – diz Susana Lima, lando: “Quem gostar de uma lourosense que não eventos históricos, venha, perde uma edição. “Melho- mas não venha de saltos ra de ano para ano e, por altos”.

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Momentos únicos de uma recriação ímpar

A Viagem Medieval é feita de tudo. De pequenos e grandes momentos. De espectáculos de tirar o fôlego, de recriações que rasgam sorrisos, de palavras, sons, cheiros e sabores. Ao longo desta semana, o centro da cidade da Feira é um pouco de tudo isto.

s Tomada d’Elva

Torneio Medieval

Acampamento Árabe

Estrebaria

o torneio Cortejo para

Arqueiros

Animação de rua Falcoaria

Povoado

D’el Rey

medieval


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Santa Maria da Feira // Durante a Viagem Medieval, Termas de S. Jorge oferecem momentos de tranquilidade

Novidades presenteiam visitantes dos “Banhos Públicos” Pela nona edição consecutiva, os Banhos S. Jorge integram o programa da Viagem Medieval, como área temática, retratando as práticas ancestrais do termalismo. Até ao próximo domingo, todos os visitantes do evento são convidados a “banhos e unguentos”, perante o cenário romântico da Quinta do Castelo. Esta recriação histórica dinamizada pelas Termas S. Jorge pretende valorizar a actividade termal, comprovando a sua importância ao longo dos tempos. Já no séc. XII, D. Afonso Henriques tratava das suas enfermidades em “Banhos Públicos” consagrando os benefícios “milagrosos” das águas minerais naturais que, até aos dias de hoje, evidenciam os seus efeitos curativos e preventivos na saúde. Visitantes e turistas do evento rendem-se aos encantos dos “Banhos S. Jorge”, fazendo deste ponto uma paragem obrigatória de roteiro para descanso e retemperação de energias. Aqui, deixam-se conquistar por expe-

riências diferenciadoras, contemplando o cenário romântico da quinta do Castelo e as suas grutas artificiais, apreciadas ao som de melodias de harpa e pelo paladar de um chá aromático. Esta edição contará com mais novidades, para surpreender todos os visitantes, especial-

mente aqueles que ano após ano revisitam este espaço temático. Performances de dança, novos pacotes de experiências, arrojados penteados medievais, ambientação com lanternas solares serão algumas delas que marcarão a diferença. Na anterior edição, os packs de

experiência tiveram muita aceitação, pelo que se manterão, convidando visitantes a explorar novas sensações. Como exemplo, estão os packs: “Enamorados”, “Nobres infantes” e “Cortes de família”, que sugerem programas que integram massagens diferenciadas, para cada público, com

preços mais acessíveis. O bilhete de adulto mantém-se inalterável, no valor de dois euros. As crianças até aos três anos têm entrada gratuita e nas idades entre os quatro e 10 anos o bilhete custa um euro. As Termas S. Jorge convidam todos os visitantes dos Banhos S. Jorge a conhecer o balneário e a realizar uma terapêutica termal. Neste sentido, encontra-se inserida na brochura do espaço um vale de 25 euros, equivalente à oferta da inscrição termal, a utilizar até ao final da época termal. Adicionalmente, durante o período do mês de Agosto, os termalistas poderão beneficiar de um desconto de 10% em tratamentos. A todos os termalistas do balneário será mantido o convite de visita ao espaço, com a oferta de entrada, na apresentação do seu boletim de tratamento termal’14. A ambientação do espaço conta também com o apoio de alguns parceiros locais, como a Progresso Plantas, Artecer e Yonos.


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Santa Maria da Feira // Daniela Sá é a mentora da marca Najha que assina sapatos, malas e outros produtos

Designer feirense apresenta moda em cortiça

Transforma a cortiça em peças únicas. Daniela Sá é natural de Santa Maria da Feira e é mentora da marca Najha que assina malas e carteiras, artigos de marroquinaria e sapatos concebidos a partir da matéria-prima nobre do Concelho. A “Najha” já conseguiu visibilidade no mercado interno e externo, com representação em vários pontos do mundo, destacando-se o Canadá, México, China, Hong Kong, Itália, França, Espanha. No que respeita a Portugal, a Najha está presente um pouco por todo o país, em lojas multimarcas de renome. A marca

guem: uma identidade única, assenta em valores como a sustentabilidade ambieninovadora e forte que tal do planeta, pelo resultam numa gama A “Najha” que, para a conde artigos que vai já conseguiu fecção dos seus ao encontro dos gostos do conprodutos, Daniela visibilidade no merSá só utiliza prosumidor, “com cado interno e exterdutos naturais consistência na como a cortiça no, com representação qualidade e exe o algodão 100 em vários pontos do clusividade na produção”. por cento orgânimundo co certificado. O design e a moda Desta forma, e de estão bem presentes acordo com a designer nos artigos desenhafeirense, os produtos Najha dos pela jovem designer, têm características que os distin- pelo que cada colecção é inspirada

num tema em que são associadas linhas actuais e as tendências de cada estação. Os materiais – “únicos e nobres” – são a cortiça, usada em várias cores, com toque suave, resistente e impermeável à água; e o algodão 100% orgânico (certificado), usado nos forros. Daniela Sá salienta ainda que a qualidade é um dado garantido em cada peça Najha. “Cada artigo é manuseado individualmente e todos os pormenores são cuidadosamente trabalhados. Os detalhes técnicos são pré-definidos de forma a conferir a cada produto a

qualidade pretendida” – explica a empreendedora. Entretanto, pela primeira vez, a Najha estará presente na Viagem Medieval de Santa Maria da Feira, onde terá uma loja que se manterá aberta até ao final do mês de Agosto. O espaço está situado no centro da cidade de Santa Maria da Feira, na Rua Dr. Roberto Alves, e estará aberta, durante a Viagem Medieval, entre as 10h00 e as 24h00 e, posteriormente, das 10h00 às 19h00, estando fechada entre as 12h30 e as 14h30 para almoço.

Santa Maria de Lamas // APCor e Filcork são algumas das entidades envolvidas

Constituído Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça Foi formalmente constituído o Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça (CCSC), que se localizará no Observatório do Sobreiro e da Cortiça, em Coruche. Trata-se de um fórum de partilha e articulação de conhecimentos, capacidades e competências, que congrega os agentes eco-

nómicos envolvidos na fileira da cortiça, produtores e industriais, com os agentes das áreas da investigação, da divulgação e da transferência de conhecimento, potenciando a cooperação e o reforço da qualidade da produção de matéria-prima e dos processos industriais.

Filcork A Filcork - Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça - é a primeira associação interprofissional do sector florestal em Portugal reconhecida oficialmente através do Despacho n.º 24543/2008, Diário da República, 2.ª série N.º 190 - 1 de Outubro de 2008, Alvará de Reconhecimento de 22 de Outubro de 2008. A Filcork é constituída pelas seguintes associações: •Estádio da Produção: - ACHAR-Associação de Agricultores da Charneca (Chamusca); - AFLOBEI-Associação de Produtores Florestais da Beira Interior; - AFLOSOR-Associação de Produtores Florestais da Região de Ponte de Sôr;

- ANSUB-Associação de Produtores Florestais do Vale do Sado; - APFC-Associação de Produtores Florestais do Concelho de Coruche; - SUBERÉVORA-Associação de Produtores Florestais da Região de Évora; •Estádio da Transformação: - APCor-Associação Portuguesa da Cortiça. O seu modelo de participação assegura a presença igualitária entre os estádios da produção e da transformação, sendo uma organização dedicada aos problemas do conjunto da fileira, constituindo um interlocutor institucional credível e eficaz na defesa dos interesses da cortiça.

O CCSC pretende ter uma acção determinante na fileira, promovendo mais investigação aplicada, inovação e boas práticas suberícolas e garantindo a transferência e divulgação do conhecimento. O CCSC tem como membros fundadores o Ministério da Agricultura e do Mar, a Câmara Municipal de Coruche, a Universidade de Évora, a Universidade de Trás-os-Montes

e Alto Douro, o Instituto Superior de Agronomia, a AIFF - Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Florestal, a FILCORK - Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça, a APCOR – Associação Portuguesa da Cortiça, o Centro Tecnológico da Cortiça, a UNAC – União da Floresta Mediterrânica, a Companhia das Lezírias, o Instituto

de Conservação da Natureza e Florestas I. P. e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I. P.. Portugal renova, assim, uma aposta de qualidade no futuro de uma fileira da qual é líder incontestado, convocando o que de melhor existe a nível mundial em termos de conhecimento, tecnologia e experiência.


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Espargo // Segunda edição decorre a 20 de Setembro

A autora de “As Canções da Maria” é presença confirmada no TEDxFeira 2014 Maria de Vasconcelos é a mais recente confirmação no painel de oradores do TEDxFeira 2014. A médica psiquiatra estará no Visionarium, em Espargo, no próximo dia 20 de Setembro, para partilhar com os participantes do TEDxFeira um pouco mais da sua perspectiva (des) construtiva sobre a aprendizagem. Maria de Vasconcelos é autora de “As Canções da Maria”, uma ferramenta de ensino que tem como objectivo ensinar a matéria da escola a cantar, como que a brincar, tornando a aprendizagem mais fácil, porque tudo é mais fácil a cantar. Aprendeu guitarra e depois violino no Conservatório, foi Assistente de Histologia e Embriologia na FCML, trabalhou como manequim na Elite, apresentou diversos programas na RTP e foi animadora do Programa da Manhã da Rádio Comercial, tendo estado “em cena” em várias salas do país e depois na TVI com o “Homem que Mordeu o Cão”. São já seis os oradores confirmados para a segunda edição do TEDxFeira. A Maria de Vasconcelos e aos já anunciados André Freitas, Daniel Fonseca e Marine Antunes, juntam-se Filipe Amorim e Álvaro Domingues. Filipe Amorim (33 anos) é gestor de recursos humanos, com experiência em coaching, mas há muito que as suas paixões o levaram além da sua formação base. Filipe é apaixonado por música, bodyboard e surf, actividades

que o levaram a compreender outras formas de agir e a tornar-se empreendedor. No seu percurso, fundou o Manda-te e a Lineupsurfhouse. Ao TEDxFeira 2014, Filipe Amorim traz uma reflexão em torno da dor e do prazer. Será que somos motivados por aquilo que nos apaixona? Ou será que mediamos a nossa existência em torno da fuga à dor? Álvaro Domingues (Melgaço, 1959) é geógrafo e professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, onde também é investigador no CEAU-Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo. Para além das suas funções docentes, na Universidade do Porto e noutras universidades, publica com regularidade sobre temáticas

relacionadas com a geografia urbana, o urbanismo e a paisagem. Das suas publicações mais recentes, destacam-se: A Rua da Estrada (2010) e Vida no Campo (2012), ed. Dafne, Porto, o qual venceu um dos prestigiados prémios de edição da revista LER/ Booktailors 2012, na categoria de melhor fotografia original. A segunda edição do TEDxFeira decorrerá no dia 20 de Setembro, no Visionarium – Centro de Ciência do Europarque, com o mote de (des)construir. Os bilhetes têm o custo de 22 euros e estão à venda na rede Ticketline, lojas FNAC, Worten, El Corte Inglés, Agência Abreu, Agência ABEP e Centros Comerciais Dolce Vita, MMM e Multi Center.

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Cultura // Carlos Martins está ligado à sétima arte há 20 anos e espera estrear longa-metragem em 2015

Feira é o concelho mais votado para a rodagem de “Um filme de todos”

Lançado em Abril de 2014, o projecto “Um Filme de Todos” surge com o objectivo de desenvolver um filme tendo em atenção as audiências de cinema em Portugal, onde o “público” participa desde o início com criatividade colectiva, como membros das equipas e com poder de decisão através de votações para tudo o que desejam ver a acontecer. O motor do projecto assenta nas redes sociais, em particular no Facebook, e foi dividido em duas fases. A primeira fase, já em curso, visa a produção de 18 curtas-metragens promocionais, numa série intitulada “Prólogos”, a realizar uma por cada distrito do continente durante sete meses. Sendo os argu-

mentos e principais actores candidatos de todo país e seleccionados pelo público, e actores secundários, bem como equipas adicionais seleccionadas em cada distrito. O público sugeriu a realização destas curtas, de norte a sul do país, sendo os primeiros distritos sugeridos Vila Real, Aveiro, Viseu, Guarda e Bragança. Neste momento, estão a decorrer as votações para a selecção dos concelhos e localidades para filmar as curtas. Em Aveiro, Santa Maria da Feira é o concelho mais votado, reunindo 85 por cento das escolhas dos votantes. Quase a atingir os 3.000 seguidores e mais de 200 candidatos (actores, argumentistas etc), o projecto

está a exceder as expectativas e a aceitação dos portugueses. Com mais de 1.000 seguidores em menos de uma semana a participar nas votações distritais, o projecto abre no dia 30 de Julho as votações para as primeiras cinco sinopses de vários candidatos, seguindo-se o concurso de actores para essas personagens. Este conceito de “crowdsourcing criativa” foi desenvolvido e posto em prática pelo promotor / produtor Carlos Martins, cuja carreira passou pela Universal Pictures em Los Angeles, durante nove anos, e em colaboração com vários elementos ligados a diferentes áreas criativas e artísticas em Portugal.

Viagem Medieval // PS aponta “falta de vontade política” da Câmara

Proposta de descontos para jovens rejeitada Foi finalmente submetida a votação a proposta do PS sobre o desconto de 50% no bilhete e pulseira da Viagem Medieval para os jovens portadores de cartão de estudante ou cartão jovem. “Estamos a 28 de Julho e a Viagem inicia-se a 31. Faltam dois dias úteis para o início do evento e qualquer acção tomada hoje seria impossível de implementar” – começou por explicar o vice-presidente, José Manuel Oliveira, que presidia à reunião de Câmara da passada segunda-feira. “Além disso, há vários períodos sem pagamento, nomeadamente

durante a semana até às 15h00 e ao fim-de-semana durante a manhã, por isso, os jovens têm a faculdade de ir mais cedo” – elucidou. José Manuel Oliveira referiu, então, que o PSD ia “votar contra” porque a proposta “não tem efeito prático e, contas feitas, põe em causa a sustentabilidade da Viagem Medieval”. “Não vamos perder receita sob pena de usarmos dinheiros do Município” – salientou. O PS votou, claro, a favor mas os votos contra dos sociais-democratas ditaram a rejeição da proposta. Mário Oliveira, do PS, quis

fazer uma declaração de voto. “Este apoio às camadas mais jovens da população surge numa altura de crise devastadora em que é preciso dar algum incentivo a esta importantíssima faixa etária. Tal medida não pretende pôr em causa a sustentabilidade do evento até porque poderiam já existir descontos ainda que mais modestos. Se tal não aconteceu, foi devido a uma falta de vontade política dos actores do executivo” – declarou, deixando ainda no ar a ideia de se incluir, em Viagens futuras, apoios a “famílias numerosas”.

Responsável de Manutenção

Prestigiada empresa do sector industrial na zona de Santa Maria da Feira pretende reforçar a sua estrutura com um Responsável de Manutenção. Será sua missão profissional a gestão da área da Manutenção. Terá de assegurar a correta e eficaz instalação e manutenção de todos os equipamentos, bem como desenvolver e implementar planos de melhoria dos procedimentos e de redução de custos. Deverá ter formação superior em Engenharia Mecânica e experiência mínima de dois anos em função similar. Será fundamental ter competências técnicas de manutenção (mecânica, elétrica, hidráulica e pneumática), bem como competências de liderança. Valorizamos um profissional confiante, ambicioso e com capacidade de motivação, sendo essencial demonstrar espírito de equipa e disponibilidade, assim como conhecimentos de legislação ambiental e línguas estrangeiras. Oferecemos integração em empresa internacional sólida com perspetivas e carreira. Resposta a este jornal nº 5876 ou via e-mail para comercial@correiodafeira. pt referência jornal nº5876


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Santa Maria da Feira // Unidade está localizada no coração da cidade

Hotel dos Lóios – uma escolha para quem gosta de um acolhimento familiar

O ambiente familiar e acolhedor do Hotel dos Lóios, localizado bem no coração da cidade de Santa Maria da Feira, faz desta estrutura uma das unidades hoteleiras mais procuradas na região. Não dispõe das valências dos hotéis de grande dimensão, até porque não se localiza numa cidade grande, mas não poupa noutras qualidades como a simpatia, a disponibilidade a todo tempo, o acolhimento familiar, a atenção ao pormenor, a satisfação de necessidades particulares. “Tentamos fazer com que o nosso cliente seja “quase” da família, que se sinta em casa” – salienta Cristina-Mil Homens, directorageral do hotel. Cristina Mil Homens reconhece que, em termos de relação preçoqualidade, a cidade tem uma oferta pouco diferenciada. “Somos basicamente todos similares, independentemente das categorias” – diz a responsável, salientando que, nessa base, o hotel que gere se diferencia “pela estrutura mais simples de acolhimento e pelo tratamento particular que nos é permitido ter, principalmente, pela pequena dimensão da nossa estrutura”. “Mesmo com o hotel cheio é possível sabermos o nome de todos os nossos clientes” – destaca Cristina-Mil Homens, garantindo

ser essa forma de estar que “permite-nos tratar os clientes de uma forma muito particular”. Por outro lado, e em termos de estrutura física, a unidade hoteleira dispõe de quartos de “excelente dimensão, muito bem insonorizados com uma decoração sóbria, mas de qualidade”. A estratégia até agora perseguida pela unidade hoteleira é para manter, por forma, a continuar a proporcionar estadias confortáveis e agradáveis, para que os turistas e visitantes levem a melhor impressão da cidade. “Queremos ser uma referência de qualidade e conforto e continuar a evoluir e a melhorar os serviços que prestamos” – frisa a directora-geral do hotel, avançando ser intenção explorar melhor o mercado “bussines”, no que respeita a aluguer de salas para workshops, reuniões de trabalho, pequenas conferências e outras situações deste género. Entretanto, já este ano, a unidade hoteleira apresentou uma novidade – “pequenos-almoços de negócios”. Com esta valência, o hotel abre a sala dos pequenosalmoços para pequenos grupos de empresários, onde podem reunir e desfrutar de um pequeno-almoço buffet, numa sala com vista para o Castelo. Num futuro próximo, a unidade não tem, no entanto, qualquer

intenção de aumentar o número de estrelas, porque as alterações exigidas “não são exequíveis”. Aliás, Cristina Mil-Homens lembra que a evolução da residencial dos Lóios para hotel não foi um projecto pensado e desenvolvido pela estrutura. “Este processo resultou da obrigatoriedade de todos os estabelecimentos hoteleiros em se adaptarem à nova lei dos empreendimentos turísticos. 2010 foi o ano em que terminava o prazo para as unidades hoteleiras se requalificarem e decidirem em que categoria poderiam ficar. No nosso caso, que éramos uma Pensão de 2ª Categoria, tínhamos duas opções: evoluir para a categoria de hotel e verificar quantas estrelas poderíamos atingir ou ficar “parado no tempo” e optar pela categoria de “Alojamento Local”” – conta a responsável, prosseguindo: “Vimos então aqui uma excelente oportunidade para evoluirmos e para requalificarmos a nossa unidade hoteleira. Pela análise da Portaria nº 326/2008 e dos seus requisitos, verificamos que tínhamos condições e características para nos enquadrarmos na categoria de Hotel 2 estrelas. Trabalhamos no melhoramento de algumas questões e candidatamonos a essa categoria. Em Outubro de 2010, recebemos a vistoria do Turismo de Portugal e obtivemos a confirmação dessa categoria. A partir daí alteramos a nossa designação, logótipo e imagem. Podemos dizer que foi uma boa aposta optarmos pela requalificação, apesar dos custos inerentes, em vez de ficarmos como “alojamento local””. Actualmente, o Hotel dos Lóios tem um leque variado de clientes, tendo a honra de já ter recebido dois Prémios Nobel – José Saramago e D. Ximenes Belo (Bispo de Díli) e vários artistas nacionais e internacionais. “São situações pontuais, mas temos sido uma opção nos eventos culturais que acontecem na cidade” – aponta

Cristina Mil-Homens. No dia-a-dia, o hotel recebe, maioritariamente, clientes empresariais, sejam empresários, quadros técnicos, técnicos de vendas ou outros. Na época de Verão, o mercado turístico aumenta visto que também aumenta o número de pessoas que visita a cidade. “Durante a época da Viagem Medieval, 90 por cento do mercado é turístico e o restante prende-se com a actividade empresarial” - refere. O segredo para manter a sustentabilidade do negócio está, segundo Cristina Mil-Homens, na apresentação um serviço de qualidade a bom preço. “Não tem sido fácil… As pessoas são hoje excessivamente exigentes em termos de serviços e da sua qualidade e não querem pagar caro” – diz a directora-geral. “Assim não é fácil. Fazemos vários tipos de promoções nas plataformas de reservas, na nossa página no facebook e através de maillings. Estamos atentos a tudo o que

acontece neste eixo Aveiro-Porto, sejam acontecimentos desportivos, culturais ou empresariais e tentamos captar negócio. Fazemos vários contactos com novas empresas, e mantemos contacto constante com as empresas já nossas clientes, tentando não deixar “arrefecer” a ligação com elas” – explica. Ao longo do seu percurso, o Hotel dos Lóios contou com o apoio da Associação Empresarial da Feira (AEF). Cristina Mil-Homens salienta que a AEF “evoluiu muito nos últimos 10 anos e tem feito um excelente trabalho junto das empresas do Concelho. Seja pelas propostas apresentadas como pelos serviços que presta aos seus associados”. Neste sentido, considera “muito importante” ter este apoio empresarial. “A AEF tem participado activamente em muitas iniciativas e eventos organizados na cidade e isso é muito importante para um hotel como o nosso” - conclui.


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Santa Maria da Feira // Utentes têm à sua disposição instalações modernas, atendimentos personalizados e todas as especialidades dentárias

Patrícia Roxo: Clinica de excelência focada no paciente A Clínica Médico-Dentária Drª Patrícia Roxo, com sede em Santa Maria da Feira, coloca à disposição dos feirenses os mais desenvolvidos processos na abordagem da saúde e estética oral, sustentados em equipamentos tecnológicos de ponta, monitorizados por uma equipa altamente qualificada nas diversas áreas da odontologia. “A nossa proposta é inovadora, abrangendo desde as várias áreas da medicina dentária à associação das especialidades” – realça a directora da clínica, Patrícia Roxo. A responsável abriu a clínica há 13 anos e continua a firme de que “foi uma boa decisão”. “Quando concluí a minha licenciatura e respectiva especialização, determinei, como objectivo, abrir uma clínica médico-dentária, apresentando-se o concelho de Santa Maria da Feira como um mercado com potencial interesse económico face ao objectivo elencado” - salienta. Na sua perspectiva, a heterogeneidade populacional das freguesias do concelho de Santa Maria da Feira contribui para a constituição de uma carteira de pacientes diferenciados, mas muito exigentes “e para os quais temos orgulho em trabalhar. São eles que todos os dias exigem da nossa equipa um serviço que persegue a excelência”. Por isso, “a nossa função é criar soluções confortáveis, estéticas e criativas. Queremos contribuir para a saúde oral e felicidade dos nossos pacientes, melhorando a sua imagem, fazendo crescer a sua auto-estima, promovendo o seu sorriso” – destaca a médica -dentista. A clínica funciona em instalações modernas, recentemente remodeladas que transmitem desde a área de recepção até aos consultórios de atendimento, um clima de conforto e comodidade a todos os utentes. A isto, juntam-se as preocupações com a formação dos funcionários. “O processo de formação dos nossos colaboradores é contínuo. Além de vermos a nossa qualidade avaliada e reconhecida pela ERS

no projeto SINAS@Saúde.Oral, estamos em fase avançada do nosso processo de certificação da qualidade” – adianta Patrícia Roxo.

Histórias felizes e muitos sorrisos

Num olhar clínico para a saúde oral dos feirenses, a médica não tem dúvidas. “Os feirenses preocupamse com a sua saúde oral. Desde as crianças e adolescentes até às pessoas de idade mais avançada, é notória uma crescente preocupação pela saúde e estética das suas bocas” – destaca, prosseguindo: ”enquanto que no passado a ida ao dentista acontecia em função da dor, assiste-se hoje a visitas regulares e preventivas durante as quais são efectuados check-up e discutidas, entre o profissional de saúde dentária e o paciente, as acções necessárias à manutenção ou restauração da cavidade bucal”. São, por isso, muitas as histórias felizes que acontecem na Clínica Médica Dentária Patrícia Roxo e que culminam em sorrisos. “Ao longo destes 13 anos de carreira vários acontecimentos me emocionaram. O relacionamento com as crianças é divino, com os adolescentes é estimulante, com os adultos o respeito mútuo é gratificante e com os seniores é de aprendizagem contínua” – diz a responsável que guardou na memória um episódio: “destaco aquele que, pelo efeito representa

uma referência. Um paciente meu, assíduo, do sexo masculino, licenciado e com idade que ronda os 50 anos, decidiu colocar uma prótese fixa que seguiu-se à reabilitação prévia da cavidade oral. Iniciou-se a fase de tratamento e preparação da prótese, tendo chegado o dia,

ansiosamente esperado por ele, para a aplicação da prótese definitiva. Pacientemente entregamonos de modo tranquilo, ele e eu, à realização da tarefa. Quando concluída e finalizados os trabalhos de higienização, entreguei-lhe um espelho para que pudesse avaliar

o trabalho. Estupefacto, olhou-se ao espelho e chorou! De facto era outra pessoa” – conta, concluindo: “estes episódios despertam em nós, profissionais da saúde, emoções indescritíveis. Orgulho misturado com admiração pelo utente e um profundo respeito pelo ser humano”. Este é também, na sua opinião, o melhor exemplo para mostrar que não há qualquer motivo para ter medo de ir ao dentista. “O médicodentista alivia a dor, não a provoca” – realça, pois, actualmente, existem técnicas que minimizam qualquer situação de receio. “Utilizamos o gel, prévio ao anestésico local, garantindo ao paciente a confiança e o conforto necessários ao desenvolvimento tranquilo da consulta que o próprio acompanha através

de monitor disponibilizado para o efeito”.

Todas as especialidades

Na Clínica Médico-Dentária Drª Patrícia Roxo, os utentes têm à sua disposição todas as especialidades inseridas na Medicina Dentária:

Higienização, Dentisteria Estética, Cirurgia, Implantologia, Endodontia, Ortondontia preventiva e fixa, Próteses fixas e removíveis, Radiologia digital, Branqueamento; além das especialidades de psicologia e terapia da fala. “A equipa que connosco trabalha é pluridisciplinar e fortemente humanizada. Composta por médicos e assistentes de medicina dentária qualificados, tratamos todos os pacientes de modo diferenciado transmitindo uma imagem de profissionalismo, respeito e simpatia” – garante a dentista, continuando: “aplicamos todos os princípios de segurança em tratamentos dentários, especialmente, na área da Biossegurança”. A Clínica MédicoDentária - Dra. Patrícia Roxo, dispõe ainda de uma sala de esterilização completa, garantindo o controlo de qualidade e da esterilização dos seus instrumentos. Para além dos cuidado e preocupação com os seus utentes, a Clínica Médico-Dentária tem atenção para o meio que a rodeia. “A solidariedade assume um papel relevante na nossa actividade. Colaboramos com várias instituições locais favorecendo o apoio a camadas sociais mais desfavorecidas. A sucessão de problemas de saúde dentária gerados pelas crises económicas do país levam-nos a equacionar um programa de mais alargado e alinhado com as instituições de solidariedade social feirenses”. A clínica está licenciada pela Entidade Reguladora da Saúde, obedecendo aos requisitos relativos à organização e funcionamento, recursos humanos e instalações técnicas para o exercício da actividade de Clínica Dentária. Em fase de conclusão está a certificação de qualidade pela norma internacional ISO 9001, o que alavancará a clínica ainda mais na busca pela melhoria contínua e sistemática.


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Mykonos - o Paraíso numa Ilha

Rua no centro de Mykonos Quem é que não pensou um dia fazer as malas e fugir para um paraíso? Vou propor-lhe um e não muito longe de nós – Myko-

luz e do Sol e a divindade parece ter atribuído à ilha com o seu nome todos os seus atributos. A ilha tornou-se famosa a

Atenas Mykonos

nos. É um dos destinos de férias mais concorrido da Europa e do mundo, famoso pelas suas praias e pequenas enseadas com um mar calmo e de águas temperadas de um azul-turquesa transparente. A capital Chora é um labirinto de ruelas estreitas que serviam para confundir os piratas. A arquitectura das casas é em forma de cubo, todas caiadas de branco para ajudar a tornar o seu interior mais fresco durante os meses de Verão e sempre coloridas pelas imensas buganvílias que descem preguiçosamente nas varandas de balustradas pintadas de azul. Na mitologia grega, Mykonos é filho de Apolo, Deus da

partir dos anos 50 do século passado, quando um grupo de jovens de famílias gregas milionárias fez dela o seu destino de eleição. Mas é com Jacqueline Onassis que Mykonos se torna em destino do jet-set internacional. Devido a isso, podemos hoje encontrar imensas joalharias e pequenas lojas de extremo bom gosto que oferecem aos seus clientes as últimas colecções das mais conceituadas marcas de vestuário. Nos anos 80, a ilha é transformada no paraíso gay mais famoso do mundo, encontrando estes no ambiente destas paragens, um tanto libertino e descontraído, o destino ideal para umas férias sem constran-

Vista geral de Chora gimentos. Actualmente, o ambiente é eclético sem nunca ter perdido a elegância e a diversão que sempre caracterizou este destino de férias. Mas Mykonos não é só glamour, é também uma ilha jovem, alegre e sempre muito animada. Para além da sua capital Chora, os locais mais apetecíveis aos jovens são o parque de campismo Paradise Beach Resort and Camping mesmo em frente à praia Paradise. Da Paradise Beach, galgando por montes áridos,

Paradise Beach

Little Venice os mais aventureiros são acompanhados por uma paisagem impressionante até chegarem à mais divertida e concorrida de todas as praias da ilha, a Super Paradise Beach, não aconselhável a quem quer sossego, já que os bares animam a praia até o sol se pôr com música e muita animação. A vida nocturna é agitada e diversificada, seja nas praias maiores, como a Super Paradise e Paradise que mantêm os bares abertos até altas horas ao som de música electrónica, seja na

cidade, que oferece até ao nascer do sol todos os tipos de ambientes. A zona de Little Venice, na capital, é um conjunto de casas construídas no século XVI literalmente penduradas sobre o mar, onde podemos encontrar os mais famosos restaurantes de peixe e mariscos. A paisagem é idílica, muito procurada pelos amantes de fotografia e é um cartão-de-visita da ilha. Outro ponto fotográfico da cidade é a zona dos moinhos de vento que se descobre logo quando se chega de barco. São cinco e foram

Festa na praia

construídos pelos venezianos no século XVI. Se pretender conhecer um pouco da cultura grega, pode fazer um cruzeiro de barco ate à histórica ilha de Delos. Santuário dedicado aos deuses gémeos Apolo e Artemis, foi um dos três mais importantes centros religiosos da Grécia Antiga. Um paraíso tão perto e com muito para oferecer. Uma experiencia a não perder! Para mais informações ou reservar a sua viagem consulte o Operador QUADRANTE www.quandranteviagens.pt


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Cancro Oral

O Cancro Oral é definido pelo conjunto de tumores malignos que afectam a cavidade oral, desde os lábios até às amigdalas. É o sexto cancro mais frequente e as suas localizações mais comuns são na mucosa abaixo da língua, nos bordos laterias da língua e no palato mole - ‘céu da boca’. A esmagadora maioria dos casos de cancro oral (90%) são designados por carcinomas, uma vez que afectam a camada epitelial da mucosa oral, sendo o seu índice de mortalidade muito elevado, em grande parte devendo-se

ao diagnóstico tardio; é mais frequente nos homens, acima dos 45 anos, aumentando a sua prevalência até aos 65 anos de idade. O álcool e o tabaco são considerados os factores de risco destes tumores malignos. O fumo do proveniente do tabaco tem um forte efeito carcinogénico nas células, sendo responsável por diversas alterações morfologicas da mucosa oral. Estima-se que 8 em cada 10 doentes de cancro oral consuma ou tenha consumido tabaco, tendo estes doentes

fumadores 5 a 7 vezes mais probabilidade de desenvolverem estas patologias. Assim, hábitos menos saudáveis com estes dois anteriormente referidos, devem ser fortemente desencorajados e substituídos por estilos de vida com mais qualidade e saúde. A manifestação do cancro oral é variável, mas geralmente apresenta-se sob a forma de mancha (vermelha ou branca, na maioria das vezes), de consistência mais dura ou atrvés de uma úlcera que não cicatriza. Estas lesões são, normalmente, assintomáticas

apresentando caracteristicas dolorosas apenas mais tardiamente. O seu diagnóstico precoce vai ser determinante no tratamento, que na maioria das vezes consiste em radioterapia e em cirurgia de remoção. Apesar dos avanços médicos, de diagnóstico e tratamento, este cancro apresenta ainda uma grande taxa de mortalidade, e estima-se que 6 em cada 10 doentes não sobrevivem 5 anos após o seu diagnóstico. Desta forma, a prevenção é a chave para o sucesso destes tumores malignos. Devem ser

feitas consultas regulares com Médico Dentista e Médico de Familia aliadas com um estilo de vida saudável. A Walk’in Clinics aposta forte na prevenção e Oferece a Consulta de Avaliação de Saúde Oral, em horário alargado, das 10h às 22h, com Médicos Dentistas altamente qualificados e preparados para diagnosticar todo o tipo de patologias da boca.

Autor: Drª Joana Pinto, Médica Dentista - Walk’in Santa Maria da Feira


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Parasitas externos mais comuns no cão e no gato Estamos na altura dos bichinhos, nesta edição damos enfase aos bichinhos que teem a mania de infernizar a vida aos nossos amigos. Pulgas

As pulgas são os parasitas externos mais frequentemente encontrados nos nossos animais de estimação. O perigo associado às pulgas reside no facto de elas não provocarem “apenas” comichão aos nossos cães e gatos. Com efeito, elas são veículos de transmissão de doenças para os animais e humanos, uma vez que elas podem transmitir parasitas internos intestinais como a ténia Dipylidium caninume parasitas sanguíneos como a bactéria Bartonella sppe outras menos frequentes. Os sinais clínicos apresentados variam consoante a frequência da exposição do animal às pulgas, do

tempo que o animal permanece infestado, da presença de infeções secundárias e do grau de sensibilidade individual dos animais. Muitos cães e gatos apresentam quadros de alergia à picada da pulga, pois a pulga injeta saliva na pele antes de sugar o sangue. Estes, normalmente, apresentam prurido (comichão), alopécia (peladas), pelo quebrado, pápulas e máculas eritematosas com crostas. Muitos desenvolvem dermatite húmida (mais frequente na região das costas, barriga e face interna das coxas). Seborreia e infeções da pele também são um problema secundário à infestação por pulgas. Alguns animais imunologicamente debilitados, como cachorros e

gatinhos e animais velhos, podem desenvolver anemias. O diagnóstico é fácil de executar. Penteia-se o animal sobre uma superfície húmida e branca (lençol branco) onde as fezes da pulga em contacto com a humidade da superfície deixa uma mancha vermelha de sangue não digerido. O tratamento consiste na aplicação de um antiparasitário externo próprio para a espécie a que se destina, devendo dar-se atenção às doses indicadas para não promover a resistência das pulgas a esse medicamento.Muitoimportante: não utilizar em gatos os desparasitantes que são indicados só para cães; determinados produtos provocam intoxicações muito

Dica da enfermeira Sara

O seu veterinário é o seu segundo melhor amigo!

Ora ai estão as férias Outra vez, e para relembrar, alguns conse-

lhos. • Amigos sempre vacinados e desparasitados • Microchip (não descure a identificação é a sua melhor esperança de encontro caso se perca). • Informe se no seu Centro Veterinário se aconselham algum colega para a zona onde vão de férias. • Leve um brinquedo ou objecto familiar

• Nunca deixe o seu amigo no carro • Agua sempre • Um kit de primeiros socorros veterinario. Boas Ferias !!! Enfermeira Veterinária, Hospital Veterinário das Travessas

graves nos gatos. O controlo passa pelo tratamento de todos os animais do agregado familiar, da eficácia do tratamento (dar muitos banhos ao animal, reduz a eficácia do tratamento), do contacto do animal com outros animais infestados e do combate às pulgas nos locais frequentados (jardins, casa, automóvel).

Carraças

As carraças dos cães e gatos pertencem à família Ixodidae. As carraças fêmeas, após ingerirem o sangue dos nossos animais, aumentam até 120 vezes o seu peso, podendo medir 1 cm de comprimento e parecer-se com um feijão. O macho mantém-se pequeno, com aspeto de “caranguejo minúsculo” e muitas vezes encontra-se “acoplado” à fêmea. As carraças são veículos de transmissão de várias doenças graves e potencialmente fatais para os animais de estimação e humanos, vulgarmente designadas por febre da carraça. Estas doenças são causadas por protozoários, bactérias, nematodes ou vírus transmitidos aquando da picada da carraça. Em Portugal, as doenças mais frequentemente diagnosticadas nos cães são: -Piroplasmoses - Babesiose (Ba-

besia spp., Theileria), Hepatozoonose Hepatozoon spp.) - Filarioses –Dipetalonema (Acanthocheilonema spp., Cercopithifilaria spp.) - Bartoneloses (Bartonella spp.) - Doença de Lyme (Borrelia spp.) - Erliquiose (Ehrlichia canis) - Rickettsia conorii - Encefalite – Flavivirus A presença de carraças pode ser melhor detetada pelo proprietário, através da observação dos sítios de densidade de pelo menor (interior das orelhas, espaços interdigitais, axilas). O tratamento consiste na remoção das carraças agarradas, com pinça própria e aplicação de desparasitantes externos (pipetas, coleiras) e, uma vez mais, é da maior importância respeitar as normas do fabricante quanto às doses e espécies (cão ou gato) em que se pode aplicar. Se o animal tiver tido carraças e estiver doente, consulte rapidamente o seu médico veterinário e informe-o da ocorrência das carraças. Durante os meses de calor, evite passear o seu animal em zonas com ervas altas. Após os passeios, faça uma vistoria à pele e pelo do animal para retirar as carraças antes destas se fixarem à pele.


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Taça da Liga // Feirense perdeu em casa à segunda jornada

Feirense lutou até ao último minuto pelo golo mas sempre sem concretização Estádio Marcolino de Castro

0

vs

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Árbitro: Rui Oliveira FEIRENSE: Paiva, Agostinho Carvalho, Tonel, Igor (Micael Freire, 68), Hélder Rodrigues (Diogo Fonseca, 57), Tiago Jogo, Cafú, Fabinho, Cris, Zé Mário (Gonçalo Abreu, 57), Barge T: Pedro Miguel ATLÉTICO: Igors, Kiki, Tiago Duque, Pedro Ribeiro, Manuel Liz, Bjorn, Silas, Ouattara (Parreira, 78), Gregory, Luis Cortez (Zhong 90+2), Pedro Almeida T: Rui Nascimento

À segunda jornada, da primeira fase da Taça da Liga, o CD Feirense recebeu, em casa, o Atlético saindo derrotado por três golos. Bjorn, Ouattara e Manuel Liz foram os marcadores de serviço dos alcantarenses.

Feirense entrou com vontade de vencer

Face a um adversário, fortemente defensivo, o Feirense entrou com uma postura ofensiva no jogo e, desde cedo, mostrou que ía dar luta, na conquista dos três pontos em disputa, tendo como objectivo seguir em frente na competição. Aos 11 minutos, na sequência de um canto a favor do visitante, Gregory elevou-se mais alto do que os defesas e cabeceou à barra

da baliza de Paiva, na primeira grande oportunidade de golo do encontro. Os fogaceiros, sempre com a iniciativa de jogo, procuravam chegar à área adversária com perigo, mas esbarrava sempre na enorme parede defensiva montada pelo técnico Rui Nascimento. Cafú e Tiago Jogo dispuseram de boas ocasiões para inaugurar o marcador mas foi novamente o Atlético, em mais uma jogada de contra-ataque, a criar mais uma oportunidade de golo flagrante. Mas Paiva opôs-se com enorme categoria ao parar o remate de Luis Cortez que levava o selo de golo. Perto do intervalo o Feirense poderia ter inaugurado o marcador, mas o remate de Carvalho saiu ligeiramente ao lado da baliza

Fotolegenda

do gigante Igors.

Mesmo a perder os azuis procuraram o golo

A segunda parte foi quase uma fotocópia da primeira metade, com o Feirense a tomar a iniciativa de jogo e a jogar sempre perto da área adversária. Mas, perante vários lances de contra-ataque, os alcantarenses chegaram ao golo, aos 60 minutos, por intermédio de Bjior que, lançado por Outtara, entrou isolado na área e bateu o desamparado Paiva. A perder, os azuis mantiveram a busca pelo golo mas voltaram a sofrer com mais uma jogada de contra-ataque, aos 73 minutos, concluída com êxito por Ouattara com um grande golo. Aos 85 mi-

Feirense perde frente ao Trofense

Também na terceira jornada, a equipa fogaceira não teve sorte, ao perder, na Trofa, por uma bola. Num jogo de nervos, em que ao

Amarelos: Ouattara, Diogo Fonseca

Golos: Bjorn (60’), Ouattara (73’), Manuel Liz (85’)

longo dos 90 minutos a bola rolou, de baliza a baliza, a equipa da casa acabou por inaugurar o marcador, já no período de descontos (90+3). O jogo realizou-se ontem tendo sido dominado pelo Trofense. As próximas jornadas levam o Feirense a Guimarães, a 09 de Agosto, pelas 16h. No dia 13 o jogo em casa é frente ao Desportivo das Aves. No dia 17, o Marcolino de Castro é palco do FeirenseXOlhanense.

CDPB inicia trabalhos este mês A equipa sénior do CDPB inícia trabalhos, no próximo dia 16 de Agosto às 10h. Durante a semana, e a partir de 18 de Agosto, os treinos realizamse após as 19h30. Hélder Neto lidera a equipa técnica. Para já renovaram Zé Manel, Luís Belinha, Neto, Zé Luís, Fausto, Pedro Sá (ex-júnior), Diogo Pais e F. Ferreira.

Apresentação Num ambiente de grande animação dezenas de pessoas juntaram-se, no passado fim-de-semana, para comemorar o 42.º aniversário do CPT Pousadela. Provas de todo-o-terreno, jogos tradicionais e futebol foram algumas das actividades, em que reinaram o porco no espeto, os rojões e as tradicionais papas de sarrabulho.

nutos Diogo Fonseca esteve muito perto de reduzir a desvantagem no marcador e relançar a sua equipa no jogo mas, novamente em contra-ataque, foram os visitantes quem voltaram a fazer funcionar o marcador, através de um remate colocado de Manuel Liz. Já em período de descontos Cafú teve nos pés a possibilidade de marcar o tento de honra dos fogaceiros mas Igors, com uma boa defesa, negou a possibilidade ao atacante.

No dia 5 de Setembro vai decorrer, no Auditório da Academia de Música de Paços de Brandão, pelas 20h a apresentação de todas as equipas do clube, desde os Bambis aos Veteranos. O evento conta com a presença dos atletas, treinadores, ginastas, directores e pais de atletas. Já no dia 6 de Setembro, a partir das

14h, o palco será o estádio D. Zulmira Sá e Silva, que receberá todas as equipas e a classe de ginástica, numa apresentação aos sócios e simpatizantes do clube.

Bilhete especial para sócios

Conforme aprovação, na última Assembleia, a direcção do clube decidiu que, nos jogos em casa da equipa sénior, todos os sócios vão ajudar o clube adquirindo um bilhete especial de dois euros. Nos restantes casos, ou seja público em geral, o bilhete custará quatro euros.

Formação Futebol 11 inicia a 18 de Agosto

Os escalões de formação de futebol de 11, iniciam os treinos a 18 de Agosto. Os Juniores, sob a orientação técnica de José Coelho, têm hora de início às 11h; os Juvenis A, comandados por João Sousa, treinam às 10h30; os Juvenis B, comandados por Ivan Silva, têm treinos agendados a partir das 18h; e os Iniciados, sob a orientação técnica de João Ribeiro, treinam às 8h45.

Futebol 7 arranca a 1 de Setembro

No futebol de sete, os trabalhos iniciam no dia 1 de Setembro, com os treinos agendados a partir das 18h15, para as equipas de Infantis A e B; Benjamins A e B; Traquinas A e B; Petizes A e B e Bambis.


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Entrevista // Luís Guimarães, presidente do Clube Desportivo Arrifanense

Arrifanense avança com equipa sénior e prepara-se para dar luta aos primeiros Sónia Sá Pinheiro desporto@correiodafeira.pt

O eleito é o Hugo Resende, que treinou os Arrifanenses. Este jovem saberá trabalhar esta equipa muito bem, porque faz um excelente trabalho. E mais de 90% do plantel já trabalhou com ele e ficou muito satisfeito ao saber quem era o escolhido.

Luís Guimarães já esteve no clube, há cerca de quatro anos e, por motivos profissionais, abandonou a instituição. Este ano, através de amigos, decidiu agarrar no clube, com o intuito de o dinamizar. Num final de tarde de alguma disponibilidade, o actual presidente abriu as portas da instituição e falou ao Correia da Feira sobre os projectos para esta nova época. Como é que chega a presidente do Arrifanense? Eu sou da opinião de que no futebol as coisas devem ter um timing de três ou quatro anos. E há que inovar, ter uma cara nova, tentar dar uma lufada de ar fresco e mostrar que as coisas não estão paradas. Em finais de Junho realizou-se uma primeira assembleia que se tornou inconclusiva. Na altura eu queria saber se havia gente capaz e interessante para agarrar o clube. Se existisse eu teria dado prioridade, porque não tenho, propriamente, tempo em abundância. Mas não surgiu ninguém. E, para não deixar no vazio o clube, um grupo de amigos falou comigo, com vontade de avançar. E acabamos por informar que estaríamos aptos para agarrar no Arrifana, embora sempre com abertura para incorporar, na nossa lista, elementos da anterior que quisessem manter-se ao serviço do clube. Na segunda assembleia foi então feita a fusão do meu grupo de trabalho, com todos os que pertenciam à anterior comissão. E foi, no início de Julho, que se deu esta tomada de posse. O que propõe este grupo de trabalho? Um das nossas apostas é realizar uma campanha histórica em termos de associados. É uma das coisas que está mais débil no clube. Temos, sensivelmente, 200 sócios num universo de mais de 10.600 habitantes. É irrisório. Nessa situação tenho a certeza que o lançamento da equipa sénior é uma vantagem muito grande. Temos várias parcerias em andamento para os sócios adquirirem descontos e a ideia é tentar chegar a todas as faixas etárias. Descontos em gasóleo, nos dentistas e afins são algumas das propostas

Podemos saber quem fará parte do plantel? Serão miúdos formados no Arrifanense, ex-juniores, jogadores que estiveram aqui e acolá porque não tínhamos como dar continuidade. Miúdos que quiseram vir para cá mal souberam que iríamos ter equipa este ano. Se a equipa for da terra, chama mais pessoas ao campo. Perto de 90% são jogadores da casa. Neste momento ainda não posso referir nomes mas temos algumas “trutas”. Dentro de dias tudo ficará decidido.

que estão em cima da mesa. E qual é o objectivo? O objectivo é atingir os 1000 sócios. É possível, apesar de acharem que estou a ser lunático. Seria uma vitória estrondosa. Angariar sócios é uma coisa que está completamente parada em Arrifana. Creio que, com os seniores, vamos conseguir chamar as pessoas. Os seniores são a identidade de um clube. Com uma equipa sénior será mais fácil chegar aos sócios e as parcerias que estamos a tentar realizar contribuem muito para alcançar à meta proposta. Acho que não é descabido, é possível. De que forma pretendem aumentar a massa associativa? Apenas com os descontos? Temos várias situações em curso para atrair as pessoas na adesão. Também poderemos fazer um porta-a-porta. Pensamos em várias estratégias como, aquando a apresentação da equipa sénior, realizar uma festa, um convívio com alguém a actuar. Alguém que chame as pessoas até nós para lhes mostrar o que é estar cá dentro. Numa campanha de sócios com sucesso poderíamos segurar várias despesas anuais. É uma das campanhas

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mais fortes em que vamos apostar. É uma aposta até pessoal. O clube perdeu sócios com a extinção temporária dos seniores? Não tenho dúvidas. Há seis ou sete anos que estamos sem equipa sénior, por falta de capacidade financeira para suportar a equipa. Os sócios são uma parte muito importante no clube. A extinção da equipa provocou uma queda no número de sócios e conseguir conquistá-los, sem seniores, é complicado. O Arrifanense nunca morreu, continuou a trabalhar mas num enorme esforço financeiro vamos avançar com os seniores. É o passo mais importante para conquistar os sócios. Mover massas irá levar a ter muito mais atletas nas camadas jovens. O Arrifana tinha sempre pessoas nas bancadas. As pessoas aqui são bairristas e concentram-se quando há futebol sénior. Criam uniões e isso fará a força do clube. A equipa de trabalho é grande? Somos pouco mais de 20 e confesso que deveríamos ser mais, para diluir o trabalho entre todos. Mas de uma forma ou outra todos contribuem, dentro da sua disponi-

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bilidade. Depois há situações que tentamos banir. Por exemplo, evitar que um director seja director do filho. Eu tentei fazer isso mas não é possível. Porque duplica o trabalho e as deslocações. Ou seja trazem o filho aos treinos num dia e noutro voltam para o exercício das funções. Isso não é viável, não há membros suficientes para realizar isso. E não é só no Arrifanense, é geral. É uma situação que não me agrada mas que, por falta de recursos humanos, temos que considerar. Muito se tem falado na criação da nova equipa sénior. Já temos novidades? Tem sido uma equipa montada muito com o trabalho do Alexandre. Temos uma equipa já completa, com 22 ou 23 elementos no máximo. Porque a estratégia é compensar os juniores com uma ida aos seniores. É uma forma de os estimular e, aquando de uma lesão, iremos inserir um júnior nessa equipa. É uma motivação extra que vamos facultar. Neste momento irá ser possível a um júnior a integração no plantel. E já temos o nome do técnico que comandará a equipa?

Qual será o lugar deste Arrifanense? Teremos bons jogadores. Peixes graúdos, para o nível do nosso futebol. Será um plantel para andar lá em cima. É uma equipa nova, com miúdos que se conhecem há muitos anos e com uma ou duas ‘trutas’, com idade mais avançada. O plantel será algo engraçado. Honestamente esta é a melhor opção: usar jogadores que passaram por cá. Há jogadores que preferem jogar aqui de borla do que a receber noutros clubes. E isso é bom. Temos um relvado, que ajuda muito e temos boas condições para uma equipa de seniores. E qual o orçamento desta equipa? O orçamento para esta época, para a equipa sénior, ronda os 16 ou 17 mil euros. O clube irá arranjar forma de angariar estes valores. Está já a trabalhar os patrocínios, desde o equipamento aos outdoors e o funcionamento normal do clube, também nos dá alguma estabilidade. E a partir daí temos que ser nós. Gostava de ver uma união das colectividades da freguesia na realização de eventos e, a curto-médio prazo, é nisso que iremos trabalhar. Além disso também iremos ter algumas receitas extras, de jogos e vamos iniciar a remodelação do bar e da fachada do nosso campo.

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Correio da Feira 04.AGO.2014

Ciclismo

Filipe Rocha sobe ao pódio em Montalegre Milhares de pessoas na Serra do Larouco, assistiram à brilhante prova do fogaceiro Filipe Rocha, naquela que foi a última etapa da 9.ª Volta a Portugal Liberty Seguros, Juniores e chegada dos Elites e Sub 23. O jovem atleta, júnior de primeiro ano, correu com garra, arrecadando a segunda posição na chegada raínha e terceiro na geral, em cerimónia efectuada no Multiusos de Montalegre.

“Estou feliz! Chegar ao pódio, logo na primeira volta, é algo de inesquecível, mas nada se consegue sozinho. Dedico este terceiro lugar aos meus colegas, amigos de uma grande equipa, aos meus pais, que me apoiam sempre, ao chefe Luís Pinheiro e aos patrocinadores” - referiu em comunicado o atleta. Filipe Rocha é filho de José Rocha, antigo corredor profissional da Ruquita-Feirense.

Clube: CD Feirense

Clube: SC São João de Ver

Clube: LFC Lourosa

Treinador: Pedro Miguel

Treinador: Miguel Avelar

Treinador: Joaquim Martins

Entradas: Miguel Assunção (regresso de empréstimo), Mika (regresso de empréstimo), Joca (júniores), Miguel Silva (júniores), Renato Maia (júniores), Yorn (júniores), João Santos (júniores), Gonçalo Abreu, Zé Mário, Cafú, Diogo Fonseca Saídas: Carlos, Diogo Cunha, Pires, Rafa, Ludovic, Marcelo, Filipe Babo, Samir, Fonseca, Marcão, Williams, Luciano Permanências: Márcio Paiva, Carvalho, Tonel, Pedro Santos, Renato Andrade, Sérgio Barge, Cris, Fábio Carvalho, Ruben Oliveira, Tiago Jogo, Hélder Rodrigues, Vasco Rodrigues

Entradas: Cardoso (ex-Fiães), Sérginho (ex-Rio Meão), Henrique (ex-Pigeiros), Tiago Ribeiro (ex-Carregosa), Tiagão (ex-Junior), Freitas (ex-Junior) , Manu (ex-Junior), Miguel Leite (ex-Oliveirense), Tiaguinho (ex-Junior), Rui Pedro (ex-Lourosa), Fábio (ex-Benfica Macau), Seninha (ex-Grijó), Fábio Cassama (ex-Avanca), Cláudio (exCanedo), Vasco Rodrigues (Feirense) Saídas: Rui Lopes, João Pedro, Márcio, Vitor Hugo, Cancela, Vitinha, Júlio, Ruben Gomes, Xavi, Leonardo, Ruben Sousa, Élio, Cândido Costa

Entradas: Por Definir

Saídas: Por Definir

Permanências: Por Definir

Permanências: Martini, Rui Silva

Clube: LFC Lourosa

Clube: Arrifanense

Clube: AAA ISPAB

Treinador: Zé Mário

Treinador: José Pereira

Treinador: Por definir

Entradas: Miguel Pais, félix, Bruno Rodrigues, Hélder Reis (Fadu), Nelson Silva, Bruno Mendes, Vitor Ferreira, Tono, Márcio, Pedro Neves (Lucho), Fábio Pereira, Gusto

Saídas: Nao Aplicável

Entradas: Por definir

Entradas: Por definir

Saídas: Por definir

Saídas: Por definir

Permanências: Por definir

Permanências: Por definir

Permanências: Não Aplicável

Natação Feirense

Atletas foram a Lisboa disputar os nacionais Nos dias 24, 25, 26 e 27 de Julho, o Clube Desportivo Feirense participou nos Campeonatos Nacionais Juvenis e Absolutos de Portugal – OPEN, que tiveram lugar, nas Piscinas Olímpicas do Jamor, em Lisboa. O Clube contou com a presença de quatro atletas, sob orientação técnica de André Bastos. Esta competição que contou, pela primeira vez, com a participação de variadas selecções e clubes estrangeiros, levou a um grande nível de competitividade face à presença de atletas suecos, ingleses, irlandeses, brasileiros, italianos, franceses e espanhóis. O primeiro dia foi marcado pela prova do atleta Job Silva, nos 50m costas que, ao nadar em 28s48, conseguiu a 25ª posição geral e quarto lugar Júnior. Já no dia 25, o mesmo atleta representou os azuis, na prova de 200m costas que,

ao nadar em 2m13s71, conseguiu a 27ª posição geral e segundo lugar Júnior. Por fim, no dia 26, Job Silva, nos 100m costas, alcançou a 26ª posição geral e terceiro lugar Júnior, ao nadar em 1m01.36. Ainda no mesmo dia realizou-se a estafeta de 4x50m estilos masculina, constituída por Job Silva (Costas-28s31), André Correia (Bruços-31s71), Emanuel Pinho (Mariposa-26s32) e João Ferreira (Crol-26s67) que, ao nadar em 1m53s05, alcançaram a 19ª posição geral. No dia 27, último desta competição, o Feirense fez-se representar pela estafeta de 4x100m estilos masculino, constituída por Job Silva (Costas-1m00s94), André Correia (Bruços-1m11s12), Emanuel Pinho (Mariposa58s94) e João Ferreira (Crol59s99), que ao nadar em 4m10s99 alcançaram a 19ª posição geral.

Clube: Juventude Fiães

Clube: CD Feirense

Clube: Lamas Futsal

Treinador: António Teixeira

Treinador: António Augusto

Treinador: Luís Alves

Entradas: Ricardo Rodrigues (exCRECOR), Miguel (ex-Lamas), Picareta (ex-ISPAB), Mané (ex-Mirandela), Diogo (Ex-Custóias), Valeroots (ex-Invicta), Eurico (ex-JACA)

Entradas: Tasaka (ex-Modicus), Costinha ( ex-Rio Ave), Milson ( ex- Boavista), Diogo Silva (ex- ACR Vale Cambra), Bruno Moreira (ex-Gualtar)

Entradas: Kukes (ex-Boavista), Teixeira (ex-ACR), Hugo (ex-ACR), Cereja (exACR), Paulinho (ex-Junior), Tiago (exFiães), Ceguinho (ex-CRECOR)

Saídas: Bubu

Saídas: Claudinei, Michael, Daniel, Cenoura

Saídas: Pedro Sousa, Feliciano, Telmo, Wilson, André Costa

Permanências: Fábio, Paulo, Bife, Bruno, Mix, Maric, Artur, Moisés

Permanências: Nuno Couto, Dani, Russo, Calão, Kaka, Fuka, Ivo, Teixeira, Mino, Banana

Permanências: Vitor Amorim, Miguel Ângelo, Élio, João Maio, Ribas, Diogo

Clube: Juventude de Canedo

ETCAF nas finais do Torneio Sub 14

Treinador: Por definir Entradas: Hélder Conceição, Bruno Cancela (ex-ISPAB) e Miguel Armando (ex-FC Lourosa) Saídas: Márcio, Pedro Conceição, Bruno Rodrigues Permanências: Nuno Kassumov, Bernardo Soares, Marco Pinheiro, André Sousa, Roger Costa, Tiago Sampaio, Tiago Quelhas, José Fernando

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Tlf.: 256 313 349 geral@arthotel.com.pt

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Na passada quartafeira a atleta da ETCAF, Catarina Moutinho, foi finalista no torneio SUB14 que decorreu no Furadouro, perdendo frente a Bruna Almeida - 68º nacional / Lousada TA - por 6/0 e 6/4. Destaque também para Joana Sousa que atingiu as meias finais.

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