TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
08 Setembro 2014
Nº 5878
€0,60 (iva inc.)
Que cidades temos? P. 6 a 9 Três cidades compõem o concelho de Santa Maria da Feira. Lourosa, Feira e Fiães conseguiram o estatuto graças ao número de habitantes, mas o título parece assentar cada vez melhor. Autarcas e populares estão satisfeitos porque “não tendo tudo o que amam, amam tudo o que têm”.
ARGONCILHE
NOGEIRA DA REGEDOURA
CANEDO + VILA MAIOR + VALE
SANGUEDO
MOZELOS
SÌ O PAIO DE OLEIROS
PA‚ OS DE BRANDÌ O
LOUROSA
GIÌ O + LOUREDO + LOBÌ O +GUIZANDE
FIÃES
SANTA MARIA DE LAMAS
RIO MEÌ O SÌ O JOÌ O DE VER
p‡ g. 13 ROMARIZ
SM FEIRA + SANFINS + TRAVANCA + ESPARGO
Casa do Engenho abre portas cumprindo sonho com 25 anos P.10 e 11
Ao fim de dois anos de obras, a Casa do Engenho abre as portas ao público preservando a tradição em todas as suas vertentes. No total disponibiliza três quartos twin e três duplos.
Ciclismo
MILHEIRî S DE POIARES
ARRIFANA
Caldas de S. Jorge
O novo pavilh‹ o desportivo dever‡ ser uma realidade em breve. A obra foi adjudicada a uma empresa de Braga
CALDAS DE S. JORGE + PIGEIROS
ESCAPÌ ES
UNIÌ O DAS FREGUESIAS SOUTO E MOSTEIRï
S. João de Ver
Liberty Seguros-FeiraKTM arrecada penta na Ta• a Nacional de Circuitos. E Leonel Coutinho faz o tri p‡ g. 21
Especial Regresso às Aulas Saiba como preparar o regresso ˆ escola dos mais novos e conhe• a as ofertas de centros de estudo
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Correio da Feira 08.SET.2014
Mensagem da Administração Apos um Agosto morno em temperaturas, mas quente em acontecimentos nacionais e internacionais, o Correio da Feira desde a semana passada voltou ao conv’vio dos nossos leitores. Aproxima-se uma altura muito importante para todos os portugueses com a aproxima• ‹ o
da campanha eleitoral para as elei• › es legislativas. Por esse motivo, como respons‡ veis pelo seu seman‡ rio regional, parece-nos importante - Administra• ‹ o e Direc• ‹ o Ð reafirmarmos a nossa posição de abertura a todos os partidos pol’ticos e opini› es na observ‰ ncia de um discurso respeitador e
civilizado. Temos consci• ncia de que nestas alturas a imprensa Ž aliciada a Ô colorirÕ partidariamente as folhas dos seus jornais, quer seja na defesa de um determinado partido politico ou na defesa de pol’ticas vigentes. Encontrando-se o Correio da Feira ao servi• o da informa• ‹ o,
do Concelho e seus Concidad‹ os, manteremos o compromisso que assumimos desde a primeira hora como administradores do Jornal em manter as nossas portas abertas a todos os intervenientes e essas interven• › es, que contamos oriundas de todos os quadrantes, jamais reflectirão posições
manter a vigil‰ ncia, porque este Estado que abdica Ž governado por um 1¼ . Ministro que antes de o ser prometeu o cŽ u e a lua, n‹ o aumentar impostos, respeitar as reformas de quem j‡ levou uma vida de tanto sacrif’cio, e mal se apanhou no poleiro lan• ou-nos neste mar de tormenta. ƒ mesmo perturbador porque este Ç assalto perpetrado por uns marginais financeiros vagamente conhecidos e cuja ac•‹ o era crepuscularÈ , a exemplo de outros de fresca mem— ria, se vai perpetuar, e como diz Pedro Norton Ç o que verdadeiramente me indigna Ž que tambŽ m a justi• a do meu pa’s se move ˆ velocidade do oportunismoÈ . S— se move mesmo mais lesta
Ç quando tem de bater em mortosÈ , ou, como nos diz Victor Hugo, nos Ç Miser‡ veisÈ , quando um Valgean porque a filha tem fome rouba um m’sero p‹ o. S— conseguirei dormir tranquilo quando vir atr‡ s das grades, depois de reporem os milh› es desviados para esses Ç caim› esÈ deste sub mundo, esses banqueiros impolutos, sagazes e competentes que afirmavam categoricamente que o Ç Estado Ž um desastre a governar bancosÈ . Ricardo Salgado ˆ cabe•a . ƒ evidente que para entender toda esta Ç novelaÈ Ž preciso conhecer Ç os mistŽ rios da ESCOM (conglomerados empresariais do GES), que envolve directa e indirectamente muita gente importante, ligada ˆ
dos seus administradores ou direc• ‹ o. O Correio da Feira dar‡ o seu contributo para um di‡ logo aberto e uma campanha justa de equidade, sendo certo que o uso desse espa• o Ž da responsabilidade dos actores pol’ticos. A Administração
O DDT* no banco... dos réus Ç No resgate do BES, o governo est‡ a enganar os portuguesesÈ - Paul de Grauwe Se calhar o ru’do levantado a prop— sito do Ç casoÈ BES come•a a ser assustador. Porque d‡ sequ• ncia a epis— dios lament‡ veis vividos em casos similares, que vieram mexer com a bolsa dos portugueses, tem este lament‡ vel caso sido escrutinado por tudo que Ž analista, pol’tico/ econ— mico, competente ou nem tanto, ou, atŽ como Ž o meu caso, por meros futuros lesados, que j‡ sentem a casa a arder. S‹ o muitos e alguns contradit— rios, mas todos eles preocupantes, porque gente bem abalizada da área económica/financeira garante que a Ç conta da fal• ncia dos
Esp’rito Santo vai sobrar para os contribuintesÈ . Sosseguei no entanto um pouco quando ouvi a ministra das Finan• as dar garantias de que, e cito, Ç do bolso dos contribuintes n‹ o sair‡ um euroÈ , para tapar o gigantesco buraco. Menos tranquilo, porém, fiquei quando me lembrei que Marques Mendes Ð arauto ponta de lan•a do governo Ð h‡ menos de um m• s dava como Ç s— lidoÈ o que Ž agora considerado como Ç puro estado t— xicoÈ . Esperan• ado quedei, depois, ao ler num di‡ rio que o Ç Estado abdica de lucro na injec• ‹ o de capital no novo bancoÈ , o tal que Ž Ç bomÈ e bem gerido por Bento. Todavia penso que devemos
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Ç opera• ‹ o Furac‹ oÈ , que actuou como pesca de arrasto que apanhou na rede centenas de empresas. Resta-me concluir que se o DDT vai parar ao banco dos rŽ us, ent‹ o Ç se for culpado merece uns anos valentes de cadeiaÈ . (*DDT - dono disto tudo) JosŽ Nuno PS Ð Visto por Ricardo Araœ jo Pereira o caso Ž mais cor-de-rosa, pois o humorista considera que Ç julgar o antigo banqueiro n‹ o Ž apenas injusto, Ž perigoso: se pusermos RS no banco dos rŽ us, o mais prov‡ vel Ž que o banco dos rŽ us comece a dever dinheiro a toda a genteÈ . José Nuno, Santa Maria da Feira
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Mozelos // Pe•a maior custa cinco mil euros
Santos, presépios, bustos e muitas figuras eternizadas em pedra Um neg— cio que j‡ vem de fam’ lia e que Joaquim Cardoso perpetua atravŽ s da oficina e loja em Mozelos. As encomendas das figuras, maioritariamente religiosas, diminuíram devido à crise, mas o Norte do país e os emigrantes ainda mant• m a chama viva. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Ò J‡ vem do tempo dos meus pais. Eu andava na escola e ajudava quando estavam a trabalhar com os escultores de Belas Artes. Eles trabalhavam o barro e o meu pai passava aquilo a gesso, para depois ir ˆ fundi• ‹ o de bronze. Eu ia vendo e gostavaÓ Ð conta Joaquim Cardoso que, depois de acabar o 6.¼ ano, se dedicou completamente ao neg— cio. Ò Fiquei a trabalhar com o meu pai. Depois ele faleceu, e eu continuei” – afirma. Na loja, em Mozelos, as figuras repetem-se, sobretudo religiosas. Ò O que aparece mais Ž na ‡ rea de santosÓ Ð revela. Vê-se Nossa Senhora de Fátima, o Menino Jesus, S‹ o JosŽ , Os Tr• s Pastorinhos, Santo Ant— nio, entre muito outros. Ë entrada, porŽ m, destaca-se o gigante Cristo-Rei, com 2,5 metros. Ò ƒ preciso um cami‹ o com grua para o carregarÓ Ð diz Joaquim Cardoso. A pe• a, que demorou mais de um m• s a fazer, custa ˆ volta de cinco mil euros e Ž o chamariz da loja. Ò Foram v‡ rias pessoas a ajudar. Tivemos de criar estruturas para segurar. Deu muito trabalho mesmoÓ Ð refere. Para fazer uma pe• a, primeiro Ž preciso ter uma imagem. Ò As pessoas trazem uma fotografia para n— s nos podermos orientar e dizem quantas imagens querem que fa• amos. Temos de criar a partir do papel. Executa-se em barro e depois passa-se a gesso, para se poder fazer a reprodu• ‹ oÓ Ð descreve. A peça final vai para o cliente mas a réplica fica nas mãos de Joaquim Cardoso, que j‡ tem uma vasta colecção, quer na loja, quer na oficina, situadas perto uma da outra. Algumas das pe• as chegaram, inclusive, a estar expostas na cidade da Feira. Ò Talvez exponha novamente” – adianta. De entre as figuras, distingue principalmente os bustos, pe• as que exigem grande rigor pela sua import‰ ncia, como o de Jo‹ o Paulo II, quando veio a Portugal em 1991, o de S‡ Carneiro ou o de AmŽ rico Amorim, feito para os Bombeiros da Feira. Os bombeiros foram, ali‡ s, alguns dos seus maiores compradores, com os Bombeiros de Arrifana, Feira e Ovar a ostentar bras› es de quase tr• s metros feitos por ele e pela sua equipa, actualmente com cinco pessoas. Mas j‡ foi tempos em que as institui• › es, e principalmente as C‰ maras Municipais, pagavam para erigir est‡ tuas. Ò Hoje em dia faz-se menos porque
Joaquim Cardoso mostra as figuras na sua loja as C‰ maras n‹ o t• m dinheiroÓ Ð refere Joaquim Cardoso.
doso. O valor das pe• as varia consoante o material e os detalhes embuNossa Senhora de Fátima tidos, podendo ficar por 150, 750 ou até 2700 euros, mas a diferené a mais vendida Grande parte das pe• as s‹ o feitas ça é notória. “Madeira, ouro fino, por encomenda, mas h‡ algumas, o acabamento Ž outro, repare nas especiais, que Ž obrigat— rio ter em m‹ os com os dedos separados, os stock. Ò ƒ por encomenda, ˆ excep- pormenores mais trabalhados, os ção da Nossa Senhora de Fátima olhares, os rostos, Ž diferente. Se e de outros santos antigos, que a pessoa paga mais ela quer uma temos de ter porque as pessoas coisa bem feitaÓ Ð diz Joaquim CarqueremÓ Ð conta. A imagem de doso sobre as pe• as mais caras, Nossa Senhora é a mais procura- sublinhando que Ò uma pe• a de 150 da pelos clientes e Joaquim Cardo- euros n‹ o pode ter a mesma qualiso atŽ tem uma rŽ plica aproximada dadeÓ . Ò Por muito que se melhore, o da que est‡ em F‡ tima. Ò Vende-se material não é o mesmo” – afirma. sempre a Nossa Senhora, assim Uma pe• a em branco sai sempre mais barata do que uma com como S‹ o JosŽ , Santo cor, podendo a pintura Ant— nio, cora• ‹ o de ficar por mais 10 ou Jesus e cora• ‹ o 15 euros numa pe• a de MariaÓ Ð enu“Vende-se sempequena ou mais mera Joaquim pre a Nossa Senho100 euros numa Cardoso, mospe• a maior. Os trando um dos ra, assim como São tamanhos mŽ cora• › es de José, Santo António, dios s‹ o os que Maria que faz coração de Jesus e acabam por sair muito sucesso mais. Ò Para p™ r nas em s’ tios como coração de MacapelasÓ Ð comenFilipinas, Braria” ta Joaquim Cardoso. sil ou Venezuela. Ainda devido aos roubos, Quem compra santos, as pessoas deixaram de comnormalmente, tem o intuito de os levar para igrejas ou nos prar pe• as em bronze e optam pela tradicionais andores, nas festas imita• ‹ o. Ò Procuram pe• as a imitar populares, mas chegam tambŽ m o bronze porque Ž mais barato e o a pedi-los para substituir os que bronze roubam. Se fosse bronze, foram roubados. Ò Roubaram uma era o dobro do pre• o. Mas parece imagem de madeira no monte de bronzeÓ Ð garante. Ele pr— prio j‡ Santo Andri‹ o, ent‹ o deram-me sofreu na pele as consequ• ncias uma foto e disseram Ò veja se se de gostar do bronze. Ò Foi roubado desenrascaÓ . Era para a prociss‹ o do jazigo da minha m‹ e o medadeste anoÓ Ð lembra Joaquim Car- lh‹ o em bronze do rosto dela que
eu tinha feito. Agora vou ter de fazer um a imitar o bronze. Qualquer coisa lhes serve, nem que seja pouco dinheiroÓ Ð lamenta.
Encomendas diminuem mas emigrantes ainda compram A crise tambŽ m n‹ o passou ao lado de Joaquim Cardoso, que notou
da Feira, PortoÓ Ð diz. Mas os emigrantes tambŽ m s‹ o uma grande fonte de receita. Ò Os emigrantes v• m c‡ , gostam e levam imagens. E mesmo os peregrinos que passam aqui, chama-lhes a aten• ‹ o e p‡ ramÓ Ð conta. Joaquim Cardoso gosta de estar sempre prevenido. Ò J‡ tenho algumas pe• as feitas em branco. Adianto para depois ser s— pintarÓ Ð comenta, lembrando que Ž preciso Ò ter sempre stock a mais porque, algumas pe• as, o cliente quer levar na horaÓ . Joaquim Cardoso j‡ vendeu um pouco para todo o pa’ s, para locais como Castelo de Paiva, Faro, Braga, Vila Nova de Cerveira ou Tabua• a Ð para onde enviou a maior pe• a j‡ feita, um S. Martinho a cavalo de tr• s metros, e mais cerca de 20 pe• as, um padroeiro para cada freguesia Ð e tem clientes Ò de muitos anosÓ que n‹ o faltam, anualmente, com uma encomenda, de s’ tios como Vila Real, Mur• a, Alf‰ ndega da FŽ ou Chaves. Mas n‹ o s— . Ò Tenho encomendas para o estrangeiro, para Fran• a, Alemanha, Su’ • a. Este presŽ pio, por exemplo, j‡ s— falta embalar. Vai para Fran• a, para um emigrante que tem uma churrasqueira e quer l‡ p™ r num cantinhoÓ Ð revela. Joa-
Bustos de S. João Paulo II uma quebra nas vendas. Ò De ano para ano, v‹ o diminuindo. Este ano, notei nas figuras de jardim. As pessoas gostavam de comprar Cristo-Rei, Nossa Senhora de Fátima, S‹ o JosŽ , Santo Ant— nio, algumas floreiras, vasos. Até nisso esmoreceuÓ Ð adianta, dando outro exemplo. Ò Clientes de P— voa de Varzim, Barcelos, Valen• a, este ano só fizeram uma encomenda, quando costumavam fazer duas ou tr• sÓ Ð declara. Ainda assim, as encomendas v‹ o chegando e os clientes fiéis mantêm-se. “Vivo mais com as pessoas aqui dos arredores, principalmente dos concelhos
quim Cardoso tenta sempre Ò fazer conforme os clientes pedemÓ mas o gosto pessoal ninguŽ m lho tira. “Não gosto da arte muito moderna, em que n‹ o se percebe o que l‡ est‡ , a pessoa Ž que tem de descobrir o que a imagem significa. Essas esculturas a mim n‹ o me dizem nadaÓ Ð confessa, explicando: Ò Antigamente usava-se a perfei• ‹ o na esculturaÓ . As pe• as de Joaquim Cardoso, essas, est‹ o ao dispor de qualquer pessoa que queira visitar a loja, e h‡ muito por onde escolher porque, s— em exposi• ‹ o, est‹ o mais de 500 figuras.
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Correio da Feira 08.SET.2014
Hospital S. Sebastião N‹ o pretendemos de modo algum entrar em polŽ micas, que nunca foram e n‹ o ser‹ o importantes para o conhecimento pœ blico e desejado pelos feirenses sobre a constru• ‹ o deste Hospital. Avan• o com este artigo pelo facto de ter lido no Jornal Correio da Feira de 14 de Julho passado, relativamente a esta matŽ ria, uma informação (ou afirmação?) de que os grandes obreiros da constru•‹ o deste hospital teriam sido o anterior Presidente da C‰ mara Municipal Senhor Alfredo de Oliveira Henriques e o Professor Cavaco Silva enquanto Primeiro Ministro deste pa’ s. Esta gratuita afirmação está muito longe de traduzir a verdade sobre este tema, porque para alŽ m de tudo, desvaloriza a enorme e transcendente actividade de personalidades a quem se deve, efectivamente, a constru• ‹ o desta grande obra. No sentido de esclarecer e tambŽ m para que os feirenses tomem conhecimento da gigantesca dimens‹ o da actividade destas personalidades, na consecu• ‹ o do objectivo, Hospital da Feira, que foi sem dœ vida a grande obra do sŽ culo passado nesta cidade, fa• o aqui uma resenha cronol— gica do in’ cio da sua constru• ‹ o, atŽ porque estivemos directamente muito envolvidos neste processo. Por esse motivo farei um breve historial da constru• ‹ o do Hospital da Feira. INêCIO DO PROCESSO Em 1958 e ap— s longos anos de luta dos feirenses para a constru• ‹ o de um hospital (o antigo Quartel dos Bombeiros, na Rua 5 de Outubro, chegou a ser considerado para esse efeito) o Governo deu autorização para a abertura oficial do processo da sua constru• ‹ o. Era ent‹ o Provedor da Santa Casa da Miseric— rdia o Dr. Domingos Caetano de Sousa, distinto mŽ dico da ent‹ o Vila da Feira, entidade que liderava este processo. Em 1960 Ž aprovado pelos MinistŽ rios da Saœ de e Obras Pœ blicas o terreno para a constru• ‹ o do hospital. Em 1967 a Direcção Geral das Constru• › es Hospitalares envia ao Provedor da Santa Casa da Miseric— rdia da Feira c— pia da planta aprovada pelos Ministros das Obras Pœ blicas e da Saœ de e Assist• ncia. Em 1968 Ž adquirido o terreno com 16.420 m2 gra• as aos fundos provenientes de um cortejo concelhio, entretanto realizado para o efeito. Em 1969 Ž aprovado o projecto pelo MinistŽ rio da Saœ de, para um hospital com 265 camas. Em 1971 o Ministro das Obras Pœ blicas Engenheiro Rui Sanches visita e aprova com um louvor, devido ˆ sua localiza• ‹ o, o terreno para a constru• ‹ o do hospital. Em 1972 o Estado inicia o processo de comparticipa• ‹ o com um donativo de 7.210.725$00
(escudos) Em Fevereiro de 1974 Ž projectado o alargamento da área para a sua constru• ‹ o, havendo necessidade de recorrer a um demorado processo de expropria• ‹ o por parte do Estado. Em Julho de 1974 Ž eleita, em plenário pelo povo do concelho, uma Comiss‹ o Pr— -Hospital, para em colabora• ‹ o com a Santa Casa da Miseric— rdia e a C‰ mara Municipal, pressionar o Estado para a t‹ o ansiada constru• ‹ o. Esta Comiss‹ o foi constitu’ da pelos seguintes pessoas: Arnaldo dos Santos Coelho, Artur de Sá Brandão, Rogério Portela de Almeida, Armando Amorim, Joaquim Carneiro, Juvenal Campos e outros dois elementos que desistiram ap— s a 2» reuni‹ o. Esta comiss‹ o decidiu, em reuni‹ o, eleger como seu presidente o Dr. Arnaldo dos Santos Coelho. Esta Comissão tinha por finalidade colaborar com a Santa Casa da Miseric— rdia, presidida pelo Provedor Lu’ s Pereira Campos, mais tarde, por falecimento deste, Ant— nio Martins e igualmente por falecimento, este tambŽ m substitu’ do pelo Dr. Miguel Ferraz e com a C‰ mara Municipal ent‹ o presidida pelo Dr. Arnaldo Coelho, mais tarde Dr. AurŽ lio Pinheiro, depois pelo Senhor Joaquim Carvalho e por œ ltimo Alfredo de Oliveira Henriques. Em reuni‹ o conjunta da Comiss‹ o com a C‰ mara Municipal e Santa Casa da Miseric— rdia foi decidido solicitar o apoio do Dr. José Guimar‹ es dos Santos, que aceitou e passou a integrar o conjunto constitu’ do pela Comiss‹ o, C‰ mara Municipal e Santa Casa da Miseric— rdia. Em 1975 foi esta Comiss‹ o, juntamente com o Presidente da C‰ mara Municipal e o Provedor da Santa Casa da Miseric— rdia recebida pelos Secretários de Estado, Drs. Carlos Macedo e Paulo Macedo, que nos enviaram para o Gabinete de Estudos e Projectos presidido pelo Dr. Caiola da Mota, entidade eminentemente tŽ cnica, com largos poderes para tomar decis‹ o sobre esta matŽ ria t‹ o melindrosa, atendendo ao interesse de outros concelhos. Em 1976 este G.E.P, em reunião em Lisboa, solicitou-nos um estudo com elementos que justificassem a nossa pretens‹ o, considerando que estaria projectado um hospital do tipo H3, isto Ž , regional, para toda esta regi‹ o e que inclu’ a os concelhos de S. Jo‹ o da Madeira, Oliveira de AzemŽ is, tambŽ m pretendentes ˆ constru• ‹ o desse tipo de hospital e ainda Ovar e outros concelhos vizinhos, como Vale de Cambra e Arouca. Perante esta exig• ncia elaboramos, n— s Comiss‹ o, com o apoio da Santa Casa da Miseric— rdia e C‰ mara Municipal um dossier muito completo e que seria determinante na nossa luta com,
especialmente S. Jo‹ o da Madeira, grande candidato ˆ localiza• ‹ o deste hospital. Foram noites e madrugadas de trabalho para a execu• ‹ o de mapas, relat— rios e quadros para sintetizar as poss’ veis vantagens na localiza• ‹ o desta infra-estrutura de saœ de, fundamental para o desenvolvimento do nosso concelho. Em 1977 foi feita uma reuni‹ o nas instalações do G.E.P. em Lisboa, com a presen• a das Comiss› es Hospitalares de Vila da Feira, S. Jo‹ o da Madeira e Oliveira de AzemŽ is. Esta reuni‹ o foi provocada pela insist• ncia da Comiss‹ o Hospitalar, Santa Casa da Miseric— rdia e C‰ mara Municipal da Feira, onde estiveram representadas todas as entidades nacionais e regionais de saúde tais como, Gabinete de Estudos e Projectos, Direc• ‹ o Geral de Saúde, Direcção Geral dos Hospitais, Direcção Geral das Constru• › es Hospitalares, Inspec• ‹ o de Saœ de da Zona Centro, Comiss‹ o Inter- Hospitalar de Coimbra e A.D.S.S. de Aveiro. Esta reuni‹ o teria como objectivo recolher opini› es dos diversos concelhos para definir a localização do tal Hospital H3 e que serviria todo o norte do Distrito de Aveiro para um universo de 350.000 pessoas. Em 1978 foi criada uma comiss‹ o paritária, sob a égide da Administra• ‹ o Distrital da Seguran• a Social, com mandatários da Feira, S. Jo‹ o da Madeira e Oliveira de AzemŽ is para elabora• ‹ o de um programa hospitalar para a regi‹ o. Em 1978 Ž publicado o Decreto Regulamentar n¼ 3/79, criando o Centro Hospitalar Aveiro Norte, com uma Comiss‹ o Instaladora, com representantes dos tr• s concelhos, sendo o da Feira representado pelos Dr. Arnaldo Coelho e Dr. Guimarães dos Santos. Em 1980 o Secretário de Estado da Saœ de aprovou o programa do Centro Hospitalar Aveiro Norte, constitu’ do pelos tr• s concelhos. Em 1981 a Secretaria de Estado da Saœ de e das Obras Pœ blicas entregou ao gabinete de arquitectura Ò CANONÓ a elabora• ‹ o do projecto do Hospital da Feira. Em 1983 foi aprovado o Estudo PrŽ vio do Hospital da Feira, pelo Conselho Superior das Obras Pœ blicas e autorizada a expropria• ‹ o de mais terreno para a necessária implanta• ‹ o do edif’ cio Apesar de algumas movimenta• › es obscuras de nossos conterr‰ neos, que chegaram ˆ suspens‹ o de todas as autoriza• › es dadas pelo Estado, a constru• ‹ o do Hospital da Feira continuou a sua indestrut’ vel caminhada, gra• as ˆ determina• ‹ o de todos os componentes da Comiss‹ o, C‰ mara e Santa Casa. A extraordinária força dos elementos constituintes da Comiss‹ o Pr— -Hospital levou a que a determinada altura o Director Geral das Constru• › es Hospitalares nos
tivesse dito: A Feira vai ter hospital, pois Ž notável a vossa perseverança, determina• ‹ o e exig• ncia, tendo como suporte os vossos argumentos, que realmente justificam a vossa pretens‹ o. A partir daqui, com avan• os e retrocessos foi gigantesca a luta entretanto encetada, tendo como vanguarda a Comiss‹ o do Hospital, liderada por essas duas figuras de enorme valor, Dr. Arnaldo Coelho e Dr. José Guimarães dos Santos, aquele pela tenacidade e capacidade de lideran• a, este pelo grande prest’ gio a n’ vel nacional, graças ao seu extraordinário trabalho no desenvolvimento do tratamento oncol— gico dessa grande institui• ‹ o que Ž o IPO do Porto. ƒ evidente que a C‰ mara Municipal e a Santa Casa da Miseric— rdia, especialmente liderados por Alfredo Henriques e Dr. Miguel Ferraz foram importantes para a abertura das portas pol’ ticas, onde fomos bater, para a concretiza• ‹ o deste objectivo. Foi dif’ cil, muito dif’ cil mesmo, tendo em aten• ‹ o que a determinada altura deste processo de luta pala constru• ‹ o do hospital, um governante natural de S. Jo‹ o da Madeira decidiu sem qualquer justificação que o Hospital da Feira n‹ o seria constru’ do Esse mesmo governante tinha nomeado uma equipa constitu’ da por personalidades com grande conhecimento técnico na área da saœ de, para determinar, sem influência politica, qual o tipo de hospital para esta região, a área abrangente e a sua localiza• ‹ o. O relat— rio dessa equipa tŽ cnica, a que se chamou LIVRO BRANCO, indicava um hospital do tipo H3, para uma popula• ‹ o de 350.000 habitantes a construir na Feira e ,inclusivamente, o local onde se encontra constru’ do. Apesar deste documento que comprovava a nossa tese de justi• a, aquele senhor governante manteve a decis‹ o da n‹ o constru• ‹ o. Disso mesmo nos deram not’ cia dois representante da C‰ mara Municipal que se deslocaram a Lisboa em contraponto da comunicação oficial. Foi enorme a movimenta• ‹ o da Comiss‹ o, C‰ mara e Santa Casa, com confer• ncias de imprensa, nos jornais rádio e televisão, telegramas enviados ao Presidente da Repœ blica e Primeiro-ministro e ainda a responsáveis da Saúde do Pa’ s. Era ent‹ o Primeiro-ministro An’ bal Cavaco Silva. Estava instalada a guerra. Foram anos de luta. Dezenas de viagens a Lisboa, muitas vezes a expensas pr— prias dos responsáveis da Comissão, Câmara Municipal e Santa Casa, sempre com a promessa governamental de que a raz‹ o estaria do nosso lado e que o Hospital na Feira seria uma realidade.
N‹ o aceitamos que um simples despacho, sem argumenta• ‹ o que o justificasse, destruísse dezenas de anos de actividade e espectativas absolutamente fundamentadas em argumentos incomparáveis com outras vontades. ƒ ent‹ o que, gra• as a esta movimenta• ‹ o e ao receio da continuidade dos nossos ataques que poderiam p™ r em causa o prest’ gio dessa tal figura politica, surge a promessa do Primeiro-ministro An’ bal Cavaco Silva, numa sua vinda ˆ Feira de que o nosso Hospital seria uma realidade, naturalmente conhecedor da justeza das nossas raz› es e por isso mesmo impedindo a injusti• a da decis‹ o governamental. N‹ o mais do que isto, reconhecendo contudo, que foi um acto importante, como foram tantos outros, que fomos conseguindo ao longo de todos estes anos de luta, com Ministros, Secretários de Estado, Directores, Chefes de Gabinete e tantos outros. Os obreiros da constru• ‹ o do Hospital foram apenas e s— as pessoas da Comiss‹ o Pr— Hospital, Dr. Arnaldo dos Santos Coelho, Dr. José Guimarães dos Santos, Artur Sá Brandão, Rogério Portela de Almeida, Armando Amorim, Juvenal Campos, Joaquim Carneiro, Presidentes da C‰ mara Municipal, especialmente no per’ odo de Alfredo Oliveira Henriques e da Santa Casa da Miseric— rdia, tambŽ m no per’ odo do Dr. Miguel Ferraz, com especial relevo para o Dr. José Guimarães dos Santos, profissional conhecido e reconhecido em todo o Pa’ s e o Dr. Arnaldo dos Santos Coelho, tendo em considera• ‹ o a sua determina• ‹ o e sagacidade. De tal modo que a C‰ mara Municipal, reconhecendo o seu talento e actividade em prol da constru• ‹ o do Hospital, deliberou por unanimidade, atribuir o nome do Dr. Arnaldo dos Santos Coelho ˆ rotunda na frente do hospital, como homenagem à grande figura que foi este mŽ dico na gigantesca luta pelo alcance deste objectivo. ƒ certo que ainda hoje n‹ o entendemos o motivo porque n‹ o foi cumprida essa delibera•‹ o, mas temos esperan• a que venha a ser cumprida a muito curto prazo, atŽ porque se trata de uma homenagem just’ ssima, considerando toda a actividade desenvolvida por este ilustre feirense. Por último, foi com extraordinária satisfação que verificamos que finalmente se concluiu todo este processo, testemunhando o in’ cio do funcionamento em 4 de Janeiro de 1999, na sequ• ncia da publica• ‹ o do Decreto-Lei n¼ 151/98 de 5 de Junho, com grande regozijo de todos os feirenses e orgulho daqueles que foram responsáveis por todo este processo. Artur Brandão (Elemento eleito da Comissão Pró Hospital)
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Concelho // Alguns n‹ o sentiram diferen•a com t’ tulo
As cidades do nosso Concelho S‹ o 21 freguesias, mas apenas tr• s cidades que comp› em o munic’ pio de Santa Maria da Feira. Olhando para a Feira, Fi‹ es e Lourosa, que conseguiram o estatuto de cidade gra• as ao nœ mero de habitantes, vemos que, ao longo dos anos, foram ganhando infraestruturas para acompanhar o t’ tulo. Os autarcas est‹ o satisfeitos e as pessoas tambŽ m porque Ò n‹ o tendo tudo o que amam, amam tudo o que t• mÓ . Daniela Castro Soares
n‹ o apresentariam uma estrutura eminentemente urbana nem t‹ o pouco um conjunto de equipamenUma cidade Ž uma ‡ rea urbaniza- tos necess‡ riosÓ Ð recorda. O t’ tulo da que conseguiu este estatuto, acabou, porŽ m, por despertar nas particularmente, pelo seu nœ mero cidades essas caracter’ sticas. Ò A de habitantes, que pode variar eleva• ‹ o de Fi‹ es e Lourosa a entre algumas centenas e muitos cidades no ano de 2000, assim milh› es. Ainda assim, h‡ outros como a anterior eleva•‹ o a cidacritŽ rios que permitem a eleva•‹ o de da freguesia de Santa Maria de vila a cidade, como uma con- da Feira, ter‡ funcionado como sider‡ vel extens‹ o espacial, um um momento que espoletou um certo padr‹ o de organiza• ‹ o de per’ odo de crescimento e de propriedade, a identificação de um desenvolvimento urbano nestas modo de vida caracter’ stico dos freguesiasÓ Ð salienta JosŽ Manuel cidad‹ os, entre outros, sendo que Oliveira, admitindo, contudo, que este Ž , ainda, um assunto Ò a altera• ‹ o do comporLourosa amplamente discutido. tamento demográfico As cidades s‹ o as do pa’ s e da regi‹ o “Em ter‡ reas mais densafaz com que este mos práticos, a mente povoadas facto n‹ o tenha, do mundo, com nos casos de elevação de uma Xangai, IstamFi‹ es e Lourofreguesia ao título bul e Mumbai a sa, uma reperhonorífico de cidaocupar lugares cuss‹ o clara cimeiros na lista em termos de de não traz, per si, das mais popuganhos populabenefícios imelosas. O termo cicionaisÓ . diatos” dade Ž tambŽ m utiÒ Mas estou conviclizado para descrever to de que o estatuto uma ‡ rea de urbaniza• ‹ o alcan•a do por estas freguecont’ gua que pode abranger di- sias contribuiu para que os seus versas entidades administrativas e habitantes se tenham tornado onde se concentra, normalmente, mais ambiciosos (no bom sentido a oferta de servi• os Ð culturais, da palavra) nos seus anseios. Ao Santa Maria da Feira religiosos, de saœ de, educa• ‹ o, longo destes anos, Ž inequ’ voco consumo Ð , desempenhando, as- que nas nossas tr• s cidades, que sim, a mesma fun•‹ o dos centros s‹ o tr• s importantes p— los dinamiurbanos. zadores locais, tem havido um esforço no sentido de se diversificar Título “espoletou” a oferta ao n’ vel de equipamentos período de crescimento e infra-estruturasÓ Ð acrescenta. No concelho da Feira, s‹ o tr• s as Para JosŽ Manuel Oliveira, as cidades existentes: Feira, Fi‹ es cidades do concelho da Feira s‹ o e Lourosa. Embora a Feira tenha diferenciadoras. Ò A realidade do sido a primeira a receber este es- nosso Concelho assenta numa tatuto, tanto a cidade-sede como grande diversidade que torna o Fi‹ es e Lourosa foram evoluindo nosso Munic’ pio ’ mpar no consignificativamente ao longo dos texto nacional. A nossa hist— ria, anos. O vereador com o pelouro geografia, economia, demografia, do Planeamento, Urbanismo e o nosso associativismo e os nosTransportes, JosŽ Manuel Oli- sos comportamentos sociais n‹ o veira, frisa, no entanto, que s— s‹ o enquadr‡ veis num qualquer a eleva• ‹ o a cidade n‹ o traz padr‹ o-tipoÓ Ð diz, prosseguindo: Fiães quaisquer vantagens. Ò Em ter- Ò O modelo de ocupa•‹ o e de demos pr‡ ticos, a eleva•‹ o de uma senvolvimento territorial do nosso funcionam a velocidades distintas. freguesia ao título honorífico de Concelho assenta, h‡ dŽ cadas, Ò Desempenham papŽ is muito difecidade n‹ o traz, per si, benef’ cios num modelo de centralidades rentes no sistema urbano do imediatos. No entanto, Ž — bvio que locais. Pelo peso hist— riConcelho. Santa Maria o reconhecimento desse estatuto co, econ— mico, social da Feira Ž a sede “O estatupotencia o surgimento de sinergias e demográfico que administrativa, o importantes que, a mŽ dio e a longo conseguiram alto alcançado por p— lo aglutinador prazo, representam uma melhoria can•a r, Lourosa, de uma sŽ rie de estas freguesias da qualidade de vida nessas fre- Fi‹ es e Santa servi• os e de contribuiu para que guesiasÓ Ð explica JosŽ Manuel Maria da Feira equipamentos, Oliveira. Os primeiros tempos sempre se assuos seus habitantes que faz com não foram, no entanto, pacíficos. miram como poque a sua ‡ rea se tenham tornado Ò Tenho ainda bem presente a laridades locais de influência se mais ambiciodiscuss‹ o que houve em torno no que se refere alastre por todo da eleva•‹ o de Fi‹ es e Lourosa. ˆ oferta de servisos” o nosso territ— rio e Na altura, os que defendiam que •o s pœ blicos (correios, atŽ , pelo forte cresciestas freguesias n‹ o deveriam bancos, finanças, escolas, mento dos œ ltimos anos, ter sido elevadas ˆ categoria de equipamentos de saœ de)Ó Ð decla- a concelhos vizinhos. J‡ a for•a cidade acentuavam a t— nica de ra. Tr• s cidades que pertencem motriz do norte concelhio assenta que tanto Fi‹ es como Lourosa ao mesmo territ— rio mas que daniela.soares@correiodafeira.pt
num eixo que se estende a Pa•o s de Brand‹ o, Mozelos, Santa Maria de Lamas, Lourosa, Argoncilhe e Fi‹ es, for• a essa assente numa forte din‰ mica industrial, fundamentalmente ligada ao sector da transforma•‹ o da corti•a Ó . - diz
Estratégia de melhoramento urbano contínuo N‹ o sendo cidades ideais, t• m, para o vereador, um conjunto de atributos dignos de destaque. Ò Santa Maria da Feira apresenta tr• s cidades com um conjunto de predicados que garantem qualidade de vida aos seus habitantes. As nossas cidades, ainda que pequenas do ponto de vista
demográfico, são importantes na geoeconomia local e regional. Não obstante alguns desafios que ainda se nos colocam, Fi‹ es, Lourosa e Santa Maria da Feira s‹ o cidades que apresentam um bom n’ vel de infra-estrutura• ‹ o, parques habitacionais modernos e com qualidade crescente, uma boa cobertura ao n’ vel de equipamentos e servi•o s de natureza pœ blicaÓ Ð enaltece, prosseguindo: Ò Paralelamente, tem havido uma evidente preocupa• ‹ o em garantir um equil’ brio ambiental nestas freguesias, preocupa• ‹ o essa traduzida na implementa• ‹ o de projectos como a recupera• ‹ o das antigas pedreiras de Lourosa ou o Parque e Passadi•o das Ribeiras do U’ maÓ Ð refor•a JosŽ Manuel Oliveira. A estratŽ gia Ž para continuar. Ò Creio que a monitoriza•‹ o de todo este processo n‹ o pode deixar de ser positiva, pelo que considero que o Munic’ pio deve prosseguir nesta estratŽ gia de melhoramento urbano cont’ nuo em todas as freguesias do Concelho”. - afirma A crise, porŽ m, deixou algumas mazelas. Ò Obviamente, o contexto actual do pa’ s trouxe-nos constrangimentos inesperados. As sucessivas redu• › es or• amentais t• m exigido um critŽ rio muito apertado nos investimentos pœ blicos. A complexidade da situa•‹ o econ— mica do pa’ s exige uma maior racionalidade na aplica• ‹ o de dinheiros pœ blicos. Por outro lado, a grave crise econ— mica do pa’ s tem sido acompanhada por outra crise, igualmente complexa e de difícil resolução: a crise demográfica. Tudo implica que se tenha que reequacionar o papel do Estado e das Autarquias, levando a uma maior racionaliza•‹ o dos investimentos. Ainda assim, creio que as nossas cidades, assim como o nosso Concelho, t• m evidenciado um esp’ rito de grande resili• ncia ˆ criseÓ Ð frisa JosŽ Manuel Oliveira, que acredita na filosofia de dar valor ao que se tem. Ò H‡ uma frase que me acompanha h‡ j‡ muitos anos e que, de certo modo, poder‡ ilustrar o que penso n‹ o s— sobre as nossas cidades, mas tambŽ m sobre o nosso Concelho. Essa frase diz que Ò n‹ o tendo tudo o que amo, amo tudo o que tenhoÓ . Ou seja, poder‹ o as nossas cidades n‹ o ser perfeitas e apresentar-nos, diariamente, desafios que exigem de n— s todo o esfor• o e dedica• ‹ o no sentido de os conseguirmos superar. No entanto, tenho a certeza que a esmagadora maioria dos habitantes de Fi‹ es, Lourosa e Santa Maria da Feira valorizam e prezam a qualidade de vida que as suas respectivas cidades lhes proporcionamÓ Ð remata.
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Lourosa
Cidade Capital da Cortiça Com uma ‡ rea de 5,77 quil— metros quadrados, a cidade de Lourosa Ž constitu’ da por vinte e um lugares: Aldeia Nova, Aldeiro, AlŽ m, Azenha, Boco, Cadinha, Casalinho, Casal-Me‹ o, Casas, Espinheira, Giestal, Igreja, Lavoura, Lourosa, Lourozela, Monte, Pa• o, Ribeira, Vendas de Baixo, Vendas Novas e Vila Verde. Em 25 de Setembro de 1985, foi elevada ˆ categoria de vila e, a 19 de Abril de 2001, elevada a cidade, sendo casa, actualmente, de 8.636 habitantes, com uma densidade populacional de 1.496,7 habitantes por quil— metro quadrado. Os nœ meros t• m s ofrido varia• › es ao longo do tempo pois, em 1991, a popula• ‹ o era de 8.113 habitantes e, em 2001, de 9.204 habitantes. Em patrim— nio, Lourosa conta com uma igreja no arraial, uma capela no largo da Feira dos Dez e uma antiga escola hoje transformada no Centro Coordenador de Apoio Parental da Fapfeira. A popula• ‹ o empregada, na cidade, situa-se nos 3534, repartida pela agricultura, silvicultura e pesca (0,79%), indœ stria, constru• ‹ o, energia e ‡ gua (51,64%) e servi• os (47,57%). O sector secund‡ rio continua, assim, a ser o mais forte, n‹ o fosse Lourosa Ò Cidade Capital da Corti• aÓ , albergando 328 empresas da ‡ rea. A estas juntam-se tr• s empresas de cal• ado e 22 de constru• ‹ o, muitas situadas na Zona Industrial do Casalinho. Munida de biblioteca, audit— rio na Junta de Freguesia, piscinas, dois campos de jogos, campo de tŽ nis, pista de atletismo, dois pavilh› es desportivos, dois parques de lazer, um parque ornitol— gico (œ nico no pa’ s), cinco escolas, duas farm‡ cias, USF, posto de correios, reparti• ‹ o de Finan• as, bombeiros e quartel da GNR, Lourosa tem os servi• os essenciais para oferecer ˆ popula• ‹ o. Na ‡ rea social, s‹ o duas habita• › es sociais (Vila Verde e Cadinha), um gabinete de proximidade e um centro social. Com uma massa associativa din‰ mica, s‹ o 26 as associa• › es em activi-
dade na cidade.
“Ser cidade só por ser cidade não chega” O t’ tulo de cidade Ž um tema sens’ vel para o presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, Armando Teixeira. Ò Ser cidade s— por ser cidade n‹ o chega,
Ž preciso maisÓ Ð aponta o autarca, real• ando que Ò Lourosa merece muito mais apoioÓ . Ò Prometia-se mundos e fundos e continua igualÓ Ð revela. Para o presidente, Ò o estatuto n‹ o alterou nadaÓ porque Ò Lourosa n‹ o Ž tratada como cidade, Ž tratada exactamente igual ou pior do que outras freguesias”. “Só ficou com mais responsabilidades. Ser cidade tem custos, o metro quadrado Ž mais caro e torna-se mais dispendioso viver c‡ Ó Ð sublinha. Em tudo o resto, Lourosa ainda Ž Ò tratada como vila ou aldeiaÓ . Ò Nos œ ltimos 12 anos, vi alguns equipamentos a
surgir mas Lourosa merecia muito mais, principalmente em quest› es urban’ sticas. Sinto alguma revolta pela falta de apoiosÓ Ð confessa Armando Teixeira, que pede mais
aten• ‹ o ao Norte da Feira. O presidente quer Ò uma din‰ mica e actividade mais fortesÓ e lamenta que eventos como o Festival da Juventude tenham terminado, referindo que h‡ Ò alguns investimentos necess‡ rios em LourosaÓ . Ò A zona industrial precisa de ser alargada, tem de se criar condi• › es de rede vi‡ ria, que est‡ a ficar degradada, requalificação de
passeios, o acesso ao Zoo podia ser melhorado, o pr— prio Zoo podia ter mais investimento porque Ž dos melhores ao n’ vel da Pen’ nsula IbŽ ricaÓ Ð enumera. Armando Teixeira n‹ o esquece, ainda, uma grande obra que continua no papel. Ò O eixo da corti• a Ž uma obra extraordinariamente importante para o desenvolvimento de Lourosa, que vai ligar a zona industrial de Lourosa ˆ de Fi‹ es, que pode criar mais emprego, e ainda est‡ na gaveta, nunca mais vem c‡ para foraÓ Ð comenta. Armando Teixeira mantŽ m, ainda assim, a esperan• a. Ò Temos perdido muito emprego, perdemos mais de tr• s mil empregos nos œ ltimos 15 anos. Temos de criar condi• › es para recuperar esses empregos, para bem da nossa terraÓ Ð salienta. O autarca lembra, tambŽ m, a Academia Forte Paix‹ o, igualmente importante para a terra. Ò Precisamos de al-
gum alento. Sentimos que algumas coisas est‹ o a faltar para fazer com que Lourosa seja cidade. AlŽ m do nome, tem de ter os requisitos necess‡ rios para ser cidadeÓ Ð remata Armando Teixeira. J‡ o vice-presidente, JosŽ Manuel Oliveira, tambŽ m ele
lourosense, nota evolu• ‹ o na sua cidade. Ò S— alguŽ m muito desatento n‹ o ver‡ o salto qualitativo dado pelas tr• s cidades, onde se inclui Lourosa, bem como pelas restantes freguesias do nosso Concelho em rela• ‹ o ao ano de 2000. Quase sem nos apercebermos, novas infra-estruturas e equipamentos foram aparecendo, dotando Santa Maria da Feira de uma maior urbanidade. Ao longo dos anos, aos poucos e poucos, fomos construindo um territ— rio cada vez mais qualificado o humanizado” – afirma o vereador, enaltecendo a sua terra. Ò ƒ , tal como outras freguesias do Concelho, um bom lugar para viver, mas o territ— rio nunca est‡ Ò acabadoÓ h‡ sempre algo mais e algo melhor a fazerÓ Ð conclui.
Pedreiras de Lourosa no topo dos elogios Ò Vivo c‡ h‡ 60 anos. Gosto da cidade, Ž a terra onde nasciÓ Ð diz Laura Oliveira, criada junto ˆ estrada nacional, que ficou, para sempre, como um dos seus locais preferidos. Ò Marcou a cidadeÓ Ð refere. A popular gosta da din‰ mica caracter’ stica de Lourosa, com eventos como a gin‡ stica ao domingo no parque da cidade, e elogia a zona das pedreiras e a requalificação ambiental em curso. “Futuramente vai ficar bonitoÓ Ð comenta. Garante que os lourosenses s‹ o Ò boa genteÓ e lamenta apenas a falta que fazem ˆ cidade equipamentos como Ò um lar de idosos, um cinema ou um hotelÓ . J‡ Maria Madalena Ferreira Ž original de Lamas mas cedo se mudou para Lourosa com a fam’ lia. Ò Gosto muito de c‡ viverÓ Ð revela a popular, que sentiu diferen• a aquando da eleva• ‹ o a cidade. Ò Ser cidade Ž melhor para n— s porque eles t• m feito coisas para melhorar” – afirma, dando como exemplo a zona das pedreiras. Ò Era um terror, s— ‡ gua e pedras, agora está a ficar mais bonito. No m• s de Agosto, andaram l‡ muitas crian• as nos parquesÓ Ð conta. Gosta de ter tudo Ò pertinhoÓ , como o Pingo Doce ou as v‡ rias padarias espalhadas p e l a ‡ rea, e
sente que vive numa cidade. Ò ƒ uma cidade mas mais sossegada, n‹ o como a cidade do Porto ou Lisboa, Ž mais calmoÓ Ð refere.
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Santa Maria da Feira
Onde os serviços se concentram Santa Maria da Feira Ž uma cidade portuguesa da Grande ç rea Metropolitana do Porto, regi‹ o Norte e sub-regi‹ o de Entre Douro e Vouga, estando integrada no distrito de Aveiro. Com uma ‡ rea de 10,24 quil— metros quadrados, uma popula• ‹ o de 12.511 e uma densidade populacional de 1.221,78 habitantes por quil— metro quadrado, a cidade-sede do munic’ pio da Feira tem vindo, ao longo dos anos, sempre a crescer. Em
1991, a popula• ‹ o era de 8.231 e, em 2001, de 11.040. O patrim— nio de Santa Maria da Feira Ž muito antigo e dele destaca-se a Igreja Matriz e Convento dos L— ios, o Mercado Municipal, a Igreja da Miseric— rdia e, sobretudo, o Castelo, testemunho da arquitectura militar e importante p— lo de desenvolvimento da regi‹ o pois era um Ò local de pagamento de tributo privilegiadoÓ com comŽ rcio de produtos v‡ rios Ò pelo que em seu redor se foi instalando a popula• ‹ o, dando origem ˆ actual cidadeÓ , que recebeu este t’ tulo a 14 de Agosto de 1985, sendo anteriormente conhecida como Vila da Feira. Santa Maria da Feira continua a ser uma cidade de servi• os. Com uma popula• ‹ o empregada de 5916, a agricultura, silvicultura e pesca t• m um peso de 0,32%, a indœ stria, constru• ‹ o, energia e ‡ gua de 28,16% e os servi• os de 71,52%. Na cidade, h‡ 29 empresas de corti• a, 18 de cal• ado e 22 de constru• ‹ o, algumas situadas na Zona Industrial do Cavaco. Dispon’ veis para a popula• ‹ o, est‹ o a C‰ mara Municipal, a Biblioteca Municipal, o Museu Convento dos L— ios, o Cineteatro Ant— nio Lamoso, e ainda 12 campos de jogos, dois campo de tŽ nis, qua-
tro pavilh› es desportivos, tr• s piscinas, 10 escolas, um instituto superior e uma universidade sŽ nior, dois parques de lazer, tr• s farm‡ cias, hospital, duas USF, centro de saœ de, posto de correios, conservat— ria de registo civil, predial e comercial, reparti• ‹ o de Finan• as, Tribunal, posto da PSP e quartel da GNR, servi• o de Seguran• a S o cial, bombeiros e posto de turis-
cá se não houvesse qualidade de vida”
“É uma cidade com pernas para andar, mas as infra-estruturas têm de acompanhar o crescimento”
O presidente da Junta da Uni‹ o de Freguesias da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo, Fernando Le‹ o, diz que a Feira Ž uma Ò cidade bonita com qualidade de vidaÓ mas ˆ qual Ò faltam ainda algumas infra-estruturasÓ . Ò Falta um pavilh‹ o, um passeio pedonal na zona junto ao rio C‡ ster, a avenida Europa que tem de ser constru’ mo. da porque a mobilidade Ž Na ‡ rea social, h‡ tr• s ha- o principal problema da cidadeÓ bita• › es sociais (Balteiro, Pi- Ð enumera Fernando Le‹ o, que, calhos e Cavaco), um banco de apesar disso, n‹ o v• com estravoluntariado, um centro de apoio nheza o nœ mero de habitantes ˆ integra• ‹ o de imigransempre a aumentar. tes, um gabinete de Ò As pessoas adquiproximidade, dois “Falta um rem casas devido centros sociais, ˆ s condi• › es pavilhão, um um lar da terceide vida. Em passeio pedonal ra idade, entre termos de esna zona junto ao rio outros servicolas, saœ de, • os municipais Cáster, a avenida Eu- t e m o s p a r a e institui• › es dar resposta. ropa que tem de ser que ajudam os As pessoas n‹ o construída” cidad‹ os nas hoviviam c‡ se n‹ o ras de maior difihouvesse qualidaculdade. de de vidaÓ Ð garante, refor• ando: Ò ƒ uma cidade “As pessoas não viviam com pernas para andar, mas as
infraestruturas t• m de acompanhar o crescimentoÓ . Para Fernando Le‹ o, Ò ser cidade ou vila Ž indiferenteÓ , o que interessa Ž que Ò as pessoas se sintam bemÓ , mas h‡ s’ tios que n‹ o deviam ser elevados a cidade. Ò H‡ cidades que n‹ o deviam ter estatuto porque n‹ o t• m condi• › es. A Feira j‡ tinha qualidade de vida
t‹ o bem como agora. ƒ uma cidade muito bem orientada, tem tudo, n‹ o falta nadaÓ Ð garante Jer— nima Valente, que s— tem elogios para Santa Maria da Feira. Ò Aqui h‡ hospital, tr• s farm‡ cias, ban-
cos, escola, p i s cinas, correios, C‰ mara, e cafŽ s porta sim, porta n‹ o. ƒ outra vida, um ambiente muito agrad‡ vel. N‹ o falta nada, s— falta dinheiroÓ Ð ri-se a popular, que vive Ò no centro da cidadeÓ onde tem tudo o que necessita. Ò Vamos para as aldeias n‹ o h‡ farm‡ cias, n‹ o h‡ nada, aqui tem tudo ˆ beirinhaÓ Ð afirma. Alberto Machado tambŽ m s— consegue enaltecer a cidade. Ò Espl• ndida, maravilhosa, Ž um m‡ ximoÓ Ð comenta. A localiza• ‹ o e os servi• os perto de casa, para o popular, s‹ o o melhor aspecto da e estatuto social enquanto vila. Com terra. Ò Estamos bem servidos, a eleva• ‹ o, a riqueza humana com auto-estrada, caminhos-demanteve-seÓ Ð explica. Os fei- ferro, estamos constantemente renses, para o seu presidente, em contacto com o PortoÓ Ð diz são uma “população pacífica, Alberto Machado, prosseguinserenaÓ . Ò Vejo as pessoas da do: Ò E temos aqui o hospital, a biblioteca, o Orfe‹ o. No que Feira com elevação” – afirma. Ainda que com toca ao aspecto cultutodas as qualidaral, estamos muito “A Feira já des e servi• os bemÓ Ð declara. tinha qualidade essenciais, h‡ Para o popular, sempre algo Ò s— Ž preciso de vida e estatuto que se faria social enquanto vila. acabar com a de maneira crise para que Com a elevação, a diferente. Ò H‡ todos vivam riqueza humana aspectos que humanamente deviam ser penbemÓ . Todos inmanteve-se” sados de outra clusive os feirenforma: apontamenses. Ò O povo da Feira tos em determinadas Ž hospitaleiro, amigo ruas, passeios, planeamento. do seu amigoÓ Ð assegura. E Queria a Feira um bocadinho prova disso Ž a boa rela• ‹ o melhorÓ Ð remata. com as freguesias vizinhas. Ò S‹ o freguesias amigas que se deslocam aqui ˆ cidade onde “Não falta nada, tem o que eles precisam e n‹ o só falta dinheiro” Ò ƒ uma maravilha, nunca esteve têm” – afirma.
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Fiães
Ribeiras do Uíma são ponto de chamariz A confinar com as freguesias de Caldas de São Jorge, Lobão, Sanguedo, Argoncilhe, Mozelos, Lourosa e São João de Ver, a cidade de Fiães tem uma localização geográfica privilegiada, sendo abastecida pelos rios Uíma, Novo, Gualtar ou Zuelas, também conhecido como rio-àsavessas, por correr de poente para nascente. Elevada a cidade em 2000, Fiães tem uma área de 6,38 quilómetros quadrados, com uma população, actualmente, de 7. 991 habitantes. No entanto, ao longo dos anos, a população de Fiães tem vindo a diminuir. Em 1991, eram 8.842 e, em 2001, registavam-se 8.754 fianenses. A densidade populacional é agora de 1.252,51 habitantes por quilómetro quadrado numa cidade que tem como património a Igreja Matriz, a Capela do Adro Velho, o Parque das Ribeiras do Uíma e o Castro de Fiães. No emprego, os sectores secundário e terciário continuam preponderantes. A população empregada situa-se nos 5916 e está dividida em agricultura, silvicultura e pesca (1,14%), indústria, construção, energia e água (45,95%) e serviços (52,91). Em Fiães, há 35 empresas de cortiça, 35 de calçado e 17 de construção, algumas situadas na zona Industrial. Em termos de equipamentos e serviços, a cidade está abastecida de biblioteca, parque de lazer, piscinas municipais, seis campos de jogos (sendo o principal o Campo de Jogos do Futebol Clube de Fiães), três pavilhões desportivos e um municipal, 10 escolas, duas farmácias, USF, dois centros sociais, posto de correios e um balcão da Segurança Social. Há ainda três núcleos de habitação social (Ferradal, Souto e Engenho), um gabinete de proximidade e um projecto de Luta contra a Pobreza. Em actividade, na cidade, estão 14 associações, que dão vida e dinâmica a Fiães.
“Investimentos só foram possíveis depois da elevação”
“A cidade está a sofrer transformações” – começa por dizer o presidente da Junta de Freguesia de Fiães, Valdemar Ribeiro. Um bom exemplo é a zona da ribeira do Rio Uíma, que só merece elogios. “É um local de grande nobreza. Cada vez mais pessoas usam o espaço e sabem cuidar dele” – sublinha, lembrando o projecto “Ribeiras com Vida”, um “trabalho fantástico”, que mobilizou a comunidade em torno da requalificação daquele espaço. “O parque é um verdadeiro ponto de chamariz. Tem uma grande afluência por parte de outras terras por ser um espaço diferente onde se pode observar as aves, a fauna e flora,
e onde há um curso de águas fortes. É uma riqueza que temos” – salienta o presidente, cujos projectos futuros passam por aquela zona. “Queremos um equipamento de apoio para o espaço das Ribeiras, um bar que não estrague a paisagem mas a complemente, rendas. e um parque de meQueremos, também, ligar os vários cami-
cidades. Ainda não temos um plano urbanístico” – acrescenta. Valdemar Ribeiro salienta também o associativismo muito dinâmico e o desenvolvimento da terra no que toca à educação, cultura, desporto, comércio/indústria. “É uma boa terra para se viver” – afirma, frisando, porém, que “Fiães, em termos de território urbanís-
requalificação da zona desportiva, um auditório, que precisamos, porque só temos uma sala na junta que de nobre apenas tem o nome” – diz o presidente, para quem é “necessário um trabalho de requalificação urbana”. “O estatuto de cidade passará por uma requalificação profunda no centro da freguesia” – remata. O presidente da
ta. Fiães é “bastante dinâmica”, com grande tradição cultural e de voleibol, o que a “distingue”, tendo sido, também, “das primeiras freguesias a ter ensino primário e secundário”. Emídio Sousa partilha o entusiasmo pela zona das ribeiras do Uíma, “potenciada pelo passadiço”. “É maravilhosa” – comenta. As ruas e passeios carecem de “melhorias”, porque “a cidade foi crescendo”, e falta uma maior participação das pessoas “na vida colectiva”. “Fiães é um local agradável para se viver mas a ambição não se esgota, gostávamos de ter sempre mais” – conclui Emídio Sousa.
“Tem tudo o que se precisa dentro do possível”
nhos q u e v ã o dar às ribeiras, limpá-los e fazer percursos pedonais” – adianta Valdemar Ribeiro. O autarca admite que a elevação a cidade ajudou na concretização de algumas obras. “Houve investimentos que só foram possíveis depois da elevação a cidade, como as piscinas, o pavilhão” – explica, acrescentando que os benefícios surgiram na forma de equipamentos. “Em termos de construção urbana, temos também a casa do povo, a escola secundária – uma referência no Concelho, com bons números e resultados, e uma Associação de Pais muito presente –, uma unidade de saúde com bons médicos e que funciona bem” – enumera o presidente da Junta, admitindo, contudo, a necessidade de requalificar alguns destes espaços. “É uma cidade em título mas não temos aquele urbanismo que se vê nas grandes
tico, tem dificuldades d e crescimento”. “Outras terras têm um território vasto para construir, nós não” – explica. O que interessa é que “as pessoas se sintam bem” e que se continue a trabalhar pela cidade. “Há passeios e estradas a ter em conta, a
Câmara, Emídio Sousa, é fianense de gema e também enaltece a sua origem. “A nossa terra é sempre a mais bonita. É uma cidade mas gosto mais de a ver como uma pequena aldeia” – confessa o presidente, revelando que o estatuto não fez grande diferença. “Não acelerou nem prejudicou, o desenvolvimento foi natural” – afirma. Uma cidade muito idêntica às outras mas com características que a tornam especial. “Tem os serviços essenciais e pessoas e espaços de que gosto” – comen-
Maryna Yakovenko não é portuguesa mas, desde pequena, abraçou a terra de Fiães. “É uma cidade calma, tem tudo o se que precisa, dentro do possível: tem posto médico, farmácias, banco, escola, piscina, tem tudo perto, o que é bastante importante, principalmente para os idosos, que têm mais dificuldade em deslocaremse a sítios longe, como o hospital” – revela. Mas o que Maryna Yakovenko mais gosta na cidade é o “companheirismo entre as pessoas”. “Conhecemo-nos uns aos outros, ajudamos quando é preciso e quando se junta toda a gente é uma festa” – diz, garantindo que os fianenses “são boas pessoas, acolhedores, como os portugueses”. Para Maryna Yakovenko, Fiães é a sua cidade. “Apesar de não ser como o Porto ou Lisboa, cidades grandes, ou mesmo a Feira, sinto que vivo numa cidade” – garante. Faltam apenas mais parques infantis. “Era bom se tivéssemos mais parques para as crianças, só temos um, não há grande sítio para elas brincarem, na estrada é muito perigoso. Eu tenho um irmão pequenino e acho que isso era bastante importante” – frisa. Já Ercília de Brito não vê Fiães como uma cidade. “Melhorou um bocado mas ainda há muito por fazer. Aqui no centro está bem, mas por aí abaixo…” – aponta a fianense que sentiu “pouca diferença” quando a vila foi elevada a cidade. “Ainda é aldeia” – diz, não esquecendo, porém, que os serviços estão à porta de casa. “Temos os correios perto, estamos à beira de tudo” – afirma Ercília de Brito. A popular gostava de ver na cidade uma “casa para velhinhos”. “Em Lobão, que não é cidade, já tem e aqui não há” – lembra, fazendo ainda comparações com cidades vizinhas. “Lourosa tem muito mais coisas, tem GNR, que aqui também devia ter” – frisa.
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Caldas de S. Jorge // Quartos com nomes de ch‡ s
Casa do Engenho abre ao público aliando a natureza à tradição
Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
Dois anos depois do in’ cio da constru• ‹ o, a Casa do Engenho abriu ontem ao pœ blico na forma de uma casa de campo. Ò A ideia surgiu h‡ cerca de 25 anos e finalmente se concretizou. Eu e o meu pai procuramos sempre requalificar a antiga indústria de papel e conseguimos reconverter e dar uma certa qualidade a este espa• o hist— rico, a esta f‡ brica do in’ cio do sŽ culo XIXÓ Ð conta a respons‡ vel pelo projecto, Maria do CŽ u Silva, que queria que Ò o espa• o continuasse bonito e agrad‡ velÓ . Ò Sempre gostei da paisagem, do meio natural e procurei dar a maior qualidade poss’ vel a esta casa que tem um interesse muito grande em termos arquitect— nicosÓ Ð refor• a. A casa preserva a tradi• ‹ o em todas as suas vertentes. Ò Mantive v‡ rios objectos da Casa do Engenho, como algum do mobili‡ rio, e certos objectos pessoaisÓ Ð revela. Entre esses objectos, est‹ o os leques da m‹ e, que primam pelo
detalhe, cor e indiscutível beleza. branco e vermelho, “Alfazema” com padr› es rosa e roxo e, A preserva• ‹ o destas Ò rel’ quiasÓ antigas fazem da visita à casa de finalmente, Tília, em amarelo e campo uma verdadeira viagem laranja, que inclui tambŽ m um berço à moda antiga, em madeira no tempo. S‹ o tr• s quartos twin e tr• s e pano. Todos estes ch‡ s podeduplos e todo o edif’ cio Ž adap- r‹ o ser experimentados pelos tado a pessoas com mobilidade clientes numa t’ pica ceia. Pelo condicionada. Ò As pessoas com espa• o, h‡ ainda v‡ rias pe• as em vidro e louça, flores mobilidade condicionada em cestas e quadros t• m aqui um espa• o de artistas pl‡ sticos privilegiado com “Sempre com uma recheplataforma elevagostei da paisat— ria que lhes d‡ ada paleta de gem, do meio natural cores. Ò Vamos acesso aos dois procurar que pisosÓ Ð refere e procurei dar a maior Maria do CŽ u qualidade possível a esta seja um espa• o cultural com Silva. O nome casa que tem um interes- telas de v‡ rios dos quartos faz se muito grande em jus aos produtos artistas pl‡ sticos para exposi• ‹ o e da regi‹ o, nomeatermos arquitectóvenda. Desta fordamente aos ch‡ s. nicos” ma, os utentes t• m a Ò Somos apreciadoras oportunidade de comprar de ch‡ s e quisemos que houvesse uma certa articula• ‹ o e h‡ rotatividade de artistas a exporÓ Ð revela Maria do CŽ u Silcom a produ• ‹ o que existeÓ Ð comenta a empreendedora. va, que planeia, ainda, oferecer Ò CamomilaÓ sobressai pelas workshops, nas Ž pocas baixas, nas ‡ reas de literatura, pintura, almofadas amarelas, Ò CidreiraÓ pelo e Ò Hortel‹ Ó pelos tons de dan• a ou mœ sica. Ò Queremos verde, “Urze” distribui-se pelo que seja um espa• o divulgador
da cultura do Concelho e da cultura nacional” – afirma. Nesse ‰ mbito, a Casa do Engenho vai tambŽ m dar a Ò possibilidade aos artes‹ os de venderem os seus produtosÓ . Ò Este Ž o espa• o ideal para venda. Daqui a uns tempos, inclusive, vamos abrir a produ• ‹ o artesanal de chocolate, e a das conservas vai j‡ come• ar, para podermos oferecer aos clientes, e mais tarde serem comercializados fora da casaÓ Ð revela. Uma
ideia que agradou ao presidente da Câmara, Emídio Sousa. “Na altura, quando soube do projecto, uma das iniciativas que mais me entusiasmou foi a do chocolateÓ Ð confessou.
Localização privilegiada junto da Natureza
Beneficiando da sua localização, a Casa de Campo est‡ circundada por uma extensa paisagem natural. Em’ dio Sousa, na sua
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Quarto “Cidreira”
visita ao espa• o, n‹ o deixou de reparar. Ò A paisagem rural Ž œ nicaÓ Ð comentou. Os tons terra s‹ o predominantes, muito porque a madeira Ž o material que se destaca. Para aproveitar ainda mais aquele Ò pulm‹ o verdeÓ , Maria do CŽ u Silva quer fazer alguns Ò circuitos pedestresÓ . Ò Para desfrutar do sossego que as Caldas e particularmente este espa• o t• mÓ Ð sublinha a empreendedora. Com terra• o, piscina e queda de ‡ gua, a Casa de Campo alia a Natureza aos costumes antigos,
como o fabrico do p‹ o, que vai ser recriado na churrasqueira, onde se mantŽ m a masseira original. Ò Para que os utentes possam tomar conhecimento das tradi• › es rurais, saibam como se mo’ a a farinha no moinho, como se fazia o p‹ o na masseira, v• -lo a ser cozido no fornoÓ Ð explica Maria do CŽ u Silva. Tudo isto recorrendo a produtos pr— prios, como o milho. Ò Mantivemos a planta• ‹ o de milho. As propriedades ligadas ˆ Casa do Engenho est‹ o todas em ribeiras
e portanto s‹ o — ptimas para a produ• ‹ o do milhoÓ Ð adianta a empreendedora, frisando: Ò Temos todo o processo desde a plantação do milho até ao produto final, o p‹ o no forno, e assim v• -se como chega o p‹ o que consumimos todos os dias ˆ s nossas casasÓ . O milho ser‡ apenas um dos produtos pr— prios. Ò Vamos procurar ter sempre produtos caseiros. Mesmo quando os clientes almo• arem/jantarem c‡ v‹ o ser utilizados os produtos que cultivamosÓ Ð diz a empreendedora, mostrando as ‡ rvores de fruto no pomar. Mas h‡ mais projectos na mira, como um spa, que j‡ tem espa• o reservado Ò mas s— vai avan• ar daqui a uns anosÓ ; a realiza• ‹ o de pequenos eventos na sala de jantar, como festas de anivers‡ rio ou baptizados; e uma horta pedag— gica. Ò Sou professora e desde o in’ cio sempre disse que queria uma horta pedag— gica para as crian• asÓ Ð revela Maria do CŽ u Silva. Mas Ž preciso calma na concretiza• ‹ o dos planos. Ò A conjuntura econ— mica obriganos a ir passo a passo e tambŽ m temos de ir devagar para manter a qualidadeÓ Ð salienta a empreendedora.
CŽ u Silva, que espera adquirir clientes fiéis. “O conceito de casa de campo Ž procurado por toda a gente. Os estrangeiros gostam muito mas o portugu• s tambŽ m come• a a gostar e vai gostar cada vez mais com o stress da cidade. As pessoas come• am a dar apre• o ao sossego e este refœ gio Ž um bom remŽ dio para o stressÓ Ð comenta, n‹ o se mostrando, assim, receosa da concorr• ncia. Ò Os outros conceitos s‹ o necess‡ rios, n‹ o colidem, e quanto maior o nœ mero de alojamentos
nas Caldas de S. Jorge melhor Ž para as Termas, para a freguesia, para o Concelho e para o pa’ s porque valoriza as nossas paisagens bonitas e lugares sossegados perto do Porto e AveiroÓ Ð declara, esperando que Ò as pessoas achem a Casa do Engenho agrad‡ velÓ . Ò Soube que est‡ previsto um outro espaço e não me aflige absolutamente nada. Este espa• o continuar‡ din‰ mico, inovador e estar‡ sempre ˆ procura de algo de novo para oferecer aos seus utentesÓ Ð remata.
Conceito diferenciador “não colide com outras ofertas” Apoiado pela ADRITEM, a Casa de Campo Ž o terceiro espa• o de hotelaria na freguesia, mas Maria do CŽ u Silva n‹ o est‡ preocupada. Ò S‹ o conceitos completamente diferentes. Esta Ž uma casa de campo e n‹ o turismo de habita• ‹ o. As pessoas t• m a possibilidade de alugar os quartos ou a casa na sua exclusividade, ou seja, t• m a possibilidade de uma maior privacidadeÓ Ð explica Maria do CŽ u Silva, que, neste sentido, planeia, em Dezembro, realizar uma ceia de Natal. Ò Hoje em dia, j‡ h‡ muitas pessoas que n‹ o querem ter trabalho, querem uma ceia mais descansada, e por isso vamos disponibilizar esta op• ‹ o para festejarem c‡ o NatalÓ Ð descreve. Uma casa de campo pensada em conjunto com a fam’ lia que conta com Ò atendimento personalizado, nœ mero reduzido de pessoas e simpatia ao receberÓ . Ò Se desejarem tomar algo a meio da manh‹ ou da tarde, t• m essa possibilidade, enquanto num hotel ou pens‹ o h‡ horas marcadas e isso Ž dif’ cil de conseguirÓ Ð aponta Maria do
Emídio Sousa visita Casa do Engenho
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Caldas de S. Jorge // Oriundos de S. Jo‹ o da Madeira
Duplicou número de seniores que usufruem de tratamento das termas Ap— s o sucesso do primeiro per’ odo realizado em Junho, duplicou o nœ mero de participantes inscritos no programa de turismo de saœ de Ð Ò TermalseniorÓ , oriundos de S. Jo‹ o da Madeira, para este segundo per’ odo, ascendendo a meia centena de participantes neste primeiro ano de parceria entre as Termas de S. Jorge, das Caldas de S. Jorge, e os seniores do concelho vizinho. Ap— s tr• s anos do seu arranque no concelho de Santa Maria da Feira, em 2014 o programa de termalismo sŽ nior das Termas S. Jorge foi alargado a todo o territ— rio do EDV Ð Entre o Douro e o Vouga, sendo S. Jo‹ o da Madeira o concelho pioneiro. O Ò TermalseniorÓ Ž um programa de turismo de saœ de, destinado em especial a seniores e seus acompanhantes, pretendendo proporcionar-lhes as condi• › es privilegiadas para dedicarem tempo ˆ sua saœ de e bem-estar, atravŽ s da realiza•‹ o de uma terap• utica termal, de 15 dias. No fundamento do Ò TermalseniorÓ , estiveram presentes diversos des’ gnios: melhorar a qualidade de vida e o bem-estar dos seniores; possibilitar-lhes o usufruto de um per’ odo de fŽ rias e lazer, face ˆ s actuais dificuldades financeiras; estimular a interac• ‹ o social,
enquanto factor de combate ˆ solid‹ o e exclus‹ o; dar a conhecer os servi• os prestados nas Termas de S. Jorge, promovendo os recursos tur’ sticos e de saœ de do territ— rio do EDV e, por fim, dinamizar e potenciar a actividade econ— mica da regi‹ o. Este programa de termalismo, que possui tambŽ m uma preocupa• ‹ o social, apresenta condi•› es privilegiadas. A extens‹ o do programa a S. Jo‹ o da Madeira s— Ž poss’ vel pelo acordo de parceria celebrado com a Junta de Freguesia, que garante o transporte gratuito. Por seu turno, o balne‡ rio termal con-
cede aos seniores sanjoanenses benefícios financeiros especiais : oferta da inscri• ‹ o termal (no valor de 25€) e um desconto de 10%, aplic‡ vel nos tratamentos termais e pre•o s de Ž poca baixa. De 4 a 25 de Setembro, os seniores sanjoanenses estar‹ o em tratamento termal. O programa termina com uma visita guiada a um equipamento tur’ stico de Santa Maria da Feira. As Termas S. Jorge est‹ o vocacionadas para terap• uticas do foro reum‡ tico, mœ sculo-esquelŽ tico, vias respirat— rias e pele e est‹ o abertas atŽ 29 de Novembro.
Santa Maria da Feira // No curso de Engenharia de Produ•‹
o Industrial
ISVOUGA inicia estudos de equipamentos energéticos Durante o ano acadŽ mico de 2013/2014 o ISVOUGA desenvolveu, em parceria com a Flu’ dica, um equipamento para testes de equipamentos friogŽ neos e de equipamentos de frio e calor. O trabalho do aluno finalista da licenciatura em Engenharia de Produ• ‹ o Industrial, Paulo Santos, foi coordenado pelo Professor Doutor Nuno Cal• ada Loureiro, docente do ISVOUGA, e contou com a especial colabora•‹ o do engenheiro Jorge Silva, da Flu’ dica. A principal vantagem deste equipamento Ž que permite simular uma máquina frigorífica e bomba de calor em alguns regimes de trabalho e com v‡ rios friogŽ neos. As máquinas frigoríficas e as bombas de calor s‹ o equipamentos que permitem o arrefecimento ou aquecimento de espa• os com baixa necessidade de energia sendo normal os ’ ndices de performance destes equipamentos serem superiores a 100%.
Equipamento construído com a equipa de desenvolvimento. Ao centro Paulo Santos, à esq. Eng.º Jorge Silva, à direita Prof. Doutor Nuno Calçada Loureiro O equipamento projectado, œ nico no mercado, permite o estudo laboratorial do consumo de energia, da resposta dos equipamentos, ou atŽ de temperaturas atingidas para um vasto leque de situa• › es. Com esta parceria, o ISVOUGA disponibiliza mais um servi• o ˆ s indœ strias e dotou a licenciatura de Engenharia de Produ• ‹ o Industrial de um novo instrumento
pedag— gico importante na ‡ rea tŽ rmica. A parceria com a Flu’ dica, empresa relativamente recente (fundada em 1987), mas com provas dadas nas ‡ reas tŽ rmicas e energŽ ticas, demonstrou as potencialidades da coopera• ‹ o entre as indœ strias e o ensino superior nas ‡ reas do I&D&I e de transfer• ncia de tecnologia.
Guizande // Diz que se trata de mais um caso de incœ ria da C‰ mara
CDU denuncia lixeira na Travessa das Fogaceiras A CDU vem a terreiro denunciar o que considera mais um atentado ambiental no concelho de Santa Maria da Feira, desta feita, na Travessa das Fogaceiras, em Guizande. A coliga• ‹ o aponta o dedo a um dep— sito de lixo e entulho, cuja exist• ncia atribui ˆ Ò incœ ria e insensibilidade da gest‹ o PSD nas quest› es ambientaisÓ . Ò N‹ o se pense, porŽ m, que se trata de um caso isolado ou acidental. Atentados deste tipo t• m-se repetido com crescente frequ• ncia
um pouco por todo o Concelho ao longo de mandatos sucessivos, contrariando as promessas e juras dos respons‡ veis aut‡ rquicos de os combaterem e erradicarem, nomeadamente nos per’ odos eleitoraisÓ Ð escreve a CDU, em comunicado enviado ˆ s redac•› es. Os elementos da CDU consideram que este Ò Ž mais um dos graves problemas que afectam a qualidade de vida dos feirenses, mas que n‹ o merece da C‰ mara Municipal e da sua maioria a aten•‹ o e interven•‹ o devidaÓ .
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Concelho // Professoras desempregadas arrega•a m mangas
As vantagens de frequentar um centro de estudos O centro de estudos Ž um conceito relativamente recente, mas que tem ganho cada vez mais adeptos. Seja para ajudar a passar no exame, melhorar as notas do pr— ximo per’ odo lectivo ou, simplesmente, passar o tempo de forma proveitosa, os centros de estudo est‹ o em for•a no Concelho e t• m como principal objectivo guiar os estudantes no seu percurso escolar. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira. pt
Os centros de estudo s‹ o todos diferentes, cada um apostando numa determinada filosofia de ensino, mas a base Ž a mesma: ajudar crian• as e jovens no seu percurso escolar. Ò Temos como principal objetivo o sucesso escolar dos nossos alunos, dando apoio di‡ rio ao estudo bem como na realiza• ‹ o dos trabalhos de casa, prepara• ‹ o para testes e exames nacionaisÓ Ð explica a professora Cristina Concei• ‹ o, do centro de estudos Nota M‡ xima. Ò O nosso centro de estudos preocupa-se com o sucesso escolar dos nossos alunos, mobilizando-os no sentido de obterem/recuperarem os seus resultados, motivando-os para atingirem mais e melhor, ou seja, a excel• nciaÓ Ð diz a professora Juliana Fidalgo do centro de estudos PŽ Ante PŽ , descrevendo: Ò Colmatamos as dificuldades de aprendizagem, a aquisi• ‹ o de informa• ‹ o e conhecimento, nas diversas disciplinas que constituem o plano curricular dos alunos, desenvolvendo neles a capacidade de resolver diferentes tipos de problemas, usando racioc’ nios l— gicos, estimulando atitudes positivas face ao estudo e ˆ escola, auto-confian• a, autonomia e sentido de responsabilidade perante o seu percurso escolar, e promovendo o gosto pela leituraÓ . J‡ o centro de estudos Pula e Avan• a tem outras metas. Ò O nosso objectivo Ž ensinar e ensinar a estudar. E tambŽ m ajudar a Ò aliviarÓ a preocupa• ‹ o que os encarregados de educa• ‹ o t• m com os estudos dos seus
Nota Máxima
educandosÓ Ð diz a professora descurar do trabalho extra que Rosa Resende, explicando: Ò O deve ser sempre feito para alŽ m ritmo que se vive hoje parece das portas de um centro de que veio encurtar as horas de estudoÓ . Ò O trabalho aqui feito, cada dia. O que leva, por ques- dependendo do aluno, pode n‹ o t› es profissionais, a que cada ser o suficiente para se atingir os vez mais os pais tenham menos objectivos a que o aluno e entempo de qualidade com os carregado de educa• ‹ o se seus filhos. A exaust‹ o prop› emÓ - lembra. de um dia de traba“O nosso lho, e de um dia Nota centro de estudos de aulas, muitas Máxima preocupa-se com o suvezes seguidos O centro de cesso escolar dos nossos com actividades estudos Nota alunos, mobilizando-os no extracurriculaM‡ xima, em sentido de obterem/recuperes, leva a que Arrifana, est‡ rarem os seus resultados, fazer os trabaaberto desde motivando-os para atingilhos de casa ou o dia 8 de Derem mais e melhor, ou estudar em casa zembro de 2012 seja, a excelência” juntos seja sin— nimo com Ò o objectivo de frustra• ‹ o e cresde dar apoio ao escente preocupa• ‹ o para tudoÓ . Ò Decidimos abrir ambas as partes. Assim, os pois somos duas colegas que alunos aqui recorrem a n— s t’ nhamos este gosto e ambas
Nota Máxima
para os apoiar, tornando mais Ò leveÓ o trabalho de casa para os encarregados de educa• ‹ oÓ Ð afirma Rosa Resende, frisando que, Ò no entanto, n‹ o se pode
trabalh‡ vamos neste ramo (explica• › es e apoio ao estudo)Ó Ð conta uma das coordenadoras, Juliana Fidalgo, que escolheu Arrifana por uma quest‹ o estratŽ gica. Ò Abrimos em Arrifana pois, na altura, tinha pouca ofertaÓ - conta. O centro tem dispon’ veis as op• › es de Ò apoio ao estudo, realiza• ‹ o de trabalhos de casa e prepara• ‹ o para testes e examesÓ , sendo que Ò as ofertas s‹ o sempre pensadas de acordo com as necessidades dos alunos e paisÓ . O mais procurado continua a ser, no entanto, Ò o apoio ao estudoÓ por ser Ò di‡ rioÓ . De momento, ainda est‹ o a contabilizar o nœ mero de alunos a receber no pr— ximo ano lectivo mas, pela experi• ncia, n‹ o ser‡ muito diferente do que aquele que tiveram durante estes tr• s meses. Ò No per’ odo de fŽ rias,
Nota Máxima a procura Ž a mesma visto que trabalhar e os pais est‹ o a trabalhar e os tambŽ m para conviver e terem filhos assim podem continuar a o tempo livre ocupado de forma estudar e a realizar actividadesÓ lœ dica e Ð diz a coordenadora. A mŽ dia divertidaÓ Ð elucida. de idades costuma rondar os 11 anos e h‡ alunos Pula e Avança que acompanham Um projecto de Cl‡ u“Os alunos as professoras j‡ dia Santos e Rosa h‡ algum temResende, o cenaqui recorrem a po. Ò Apesar de tro de estudos nós para os apoiar, s— estarmos Pula e Avan• a, tornando mais “leve” em Souto, surnestas instala• › es h‡ dois giu por for• a o trabalho de casa anos, temos das circunst‰ npara os encarregaalunos que j‡ cias. Ò A Rosa Ž dos de educaest‹ o connosco licenciada como h‡ cerca de cinco professora do 1.¼ ção” anosÓ Ð garante CrisCiclo do Ensino B‡ tina Concei• ‹ o, para sico, desde 2008, e dava quem os pais escolhem estes acompanhamento e apoio na servi• os devido ao Ò acompanha- realiza• ‹ o dos trabalhos de casa mento di‡ rio para a realiza• ‹ o e prepara• ‹ o para as provas dos trabalhos de casa e prepa- finais. Na altura, estava apenas ra• ‹ o para testes, visto terem em regime de part-time nas apoio a todas as disciplinasÓ . Actividades de Enriquecimento Ò Nas fŽ rias, ficam connosco Curricular (AEC). Eu sou licenpois a maioria dos pais est‹ o a ciada em Arquitectura desde
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2005, sendo membro efectivo da Ordem dos Arquitectos desde 2006 e Formadora (CAP). Na altura, estava a exercer arquitectura em regime de part-time e tambŽ m dava aulas de mœ sica nas AECÓ Ð descreve Cl‡ udia Santos, frisando: Ò Dada a nossa situa• ‹ o profissional, sab’ amos que t’ nhamos de fazer algo para criar o nosso pr— prio emprego, para alŽ m de que tanto eu como ela j‡ d‡ vamos algumas explica• › es particularesÓ . Assim, em Mar• o de 2012, surge um novo centro de estudos em Souto. Ò Souto porque ambas vivemos l‡ a nossa inf‰ ncia e achamos que Ž um local bom para qualquer crian• a crescer. ƒ uma pequena vila que tem uma localiza• ‹ o privilegiada, uma vez que em 10 minutos conseguimos chegar a Ovar, Santa Maria da Feira ou S‹ o Jo‹ o da Madeira. Souto consegue manter ainda a Ò magiaÓ de um local que vive muito ligado ˆ s nossas origens, aos pequenos h‡ bitos e rela• › es que nas cidades n‹ o se tem tempo nem espa• o para ter (a pequena horta, o galinheiro,
Pé Ante Pé mos cada vez mais, a maioria dos alunos tem capacidades de superar as suas dificuldades sozinhos, mas n‹ o sabem como faz• -lo. N‹ o queremos ser a Ò muletaÓ do aluno, queremos sim que ele aprenda a gerir e a ser capaz de encontrar o seu mŽ todo de estudoÓ Ð esclarece Rosa Resende. Outro aspecto essen-
Pé Ante Pé
etc)Ó Ð enaltece Cl‡ udia Santos, n‹ o deixando, porŽ m, de lembrar os aspectos menos positivos. Ò No entanto, Souto n‹ o consegue oferecer locais para os jovens se fixarem e isso est‡ a trazer um problema sŽ rio ˆ vila, que Ž a falta de crian• as. Os casais mais novos est‹ o a fixarse nas cidades pr— ximas (onde encontram oferta de habita• ‹ o), fazendo com que os soutenses j‡ n‹ o estejam mais em Souto e vemos assim o nœ mero de crian• as a reduzir cada vez maisÓ Ð explica a coordenadora, para quem Souto continua a ser uma boa aposta. Ò A oferta/concorr• ncia n‹ o Ž tanta como numa das cidades referidas, para alŽ m de que os custos tambŽ m s‹ o mais baixos (consegue-se espa• os para alugar com rendas mais em conta)Ó Ð sublinha. O conceito do Pula e Avan• a Ò Ž , e ser‡ sempre, o estudoÓ . Ò No entanto, o nosso objectivo principal, mais do que ensinar esta ou aquela matŽ ria, Ž ensinar a Estudar. Hoje em dia Ž esse o problema com que nos depara-
cial Ž a motiva• ‹ o. Ò Para alŽ m das dificuldades encontradas no meio escolar, grande parte dos alunos n‹ o se sente motivado com a escola, com o querer ser bom naquilo que faz. Tentamos sempre mostrar que devemos dar o nosso melhor onde quer que estejamosÓ - revela. Para isso, t• m v‡ rias ofertas dispon’ veis: Ò Prepara• ‹ o prŽ -
Pé Ante Pé
escolar - orientada essencialmente para alunos que ir‹ o ingressar pela primeira vez na escola; Estudo acompanhado Ð do 1.¼ ao 3.¼ ciclo; Explica• › es Ð a todas as disciplinas desde 1.¼ ciclo ao Secund‡ rio (recorrendo a professores experientes), Aulas de mœ sica Ð em classe ou individual (Guitarra e/ou Piano)Ó . No per’ odo de fŽ rias, dinamizam Ò actividades diversas, como oficinas e visitas a museus ou idas ˆ praiaÓ . Ò Pontualmente, organizamos tambŽ m workshops direccionados para os mais velhos (Costura, Cake Design, etc.) e actualmente estamos a come• ar a implementar um projecto direccionado para eventos, com local pr— prio para os realizar (festas de anivers‡ rio etc.)Ó Ð adianta Cl‡ udia Santos. As ofertas s‹ o pensadas Ò tendo em aten• ‹ o a procura e as necessidades apresentadas pelos encarregados de educa• ‹ o e o meio onde o centro est‡ inseridoÓ pois, explica a coordenadora, Ò certas actividades t• m mais receptividade do que outrasÓ . Mais procurados, em per’ odo escolar, s‹ o Ò o apoio ao estudo, onde os alunos realizam os trabalhos de casa e estudam para os testes, e as explica• › es individuaisÓ e, em per’ odo de fŽ rias, Ò o centro Ž procurado para que os alunos possam realizar os trabalhos de fŽ rias e para que fa• am uma pequena revis‹ o de conteœ dos leccionados ao longo do ano lectivoÓ . Apesar do pouco
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tempo dos pais, Ò o per’ odo de de estudos que ajude o aluno fŽ rias Ž o menos concorridoÓ . a melhorar notas ou a passar Ò Julgamos que isto se deve ˆ de ano, procuram um local com localiza• ‹ o do Pula e Avan• a. um conceito com que se identifiSouto, sendo uma vila, ainda quem, porque, afinal de contas, vive muito (e bem) sobre o apoio os filhos v‹ o passar l‡ muitas familiar e assim as crian• as no horas. Assim, para alŽ m do que per’ odo de fŽ rias acabam sem- eles t• m de aprender, aquilo que pre por ter com quem ficar: av— s, poder‹ o vir a ser Ž uma preocutios, etc. Da’ a nossa oferta de pa• ‹ o constante dos pais: em fŽ rias normalmente assentar em que adulto se v‹ o transformar. actividades pontuais, como ofici- Entre a escola, as escolhas e nas sobre determinados temas, os ideais que v‹ o aprendendo, que se desenvolvem em duas, a crian• a vai-se transformando tr• s tardes, permitindo, assim, naquilo que Ž hoje e no que ser‡ que as crian• as, mesmo sem amanh‹ Ó - salienta. estarem inscritas no centro a tempo inteiro, Pé Ante Pé possam ter activiPŽ Ante PŽ Ž o “Dada a dades diferentesÓ centro de estunossa situação Ð explica Rosa dos mais recenResende. Nesprofissional, sabía- te neste rol de te momento, o espa• os que centro acolhe mos que tínhamos de t• m como miscerca de 45 esfazer algo para criar s‹ o ajudar os tudantes, Ò entre estudantes no o nosso próprio alunos em expliseu caminho. ca• › es, apoio ao Ò PŽ ante PŽ Ž um emprego” estudo e aulas de espa• o de estudo/ mœ sica (sendo a sua aprendizagem, aberto maioria alunos de Guitardesde Abril de 2014, que ra)Ó . A mŽ dia de idades ronda os se dedica inteiramente aos seus 10 anos e alguns j‡ eram alunos alunos e ˆ (re)constru• ‹ o do das professoras antes de estas conhecimento pensando seminiciarem o projecto. Ò Temos pre na resolu• ‹ o de problemas/ crian• as a quem j‡ d‡ vamos dificuldades das fam’ lias, eleexplica• › es antes de abrirmos o vando assim o nosso m‡ ximo centro de estudos e que depois ao seu bem-estarÓ Ð elucida a continuaram connosco. Temos coordenadora Juliana Fidalgo, alunos, por exemplo, que co- que iniciou este projecto pela me• aram no primeiro ano da situa• ‹ o complicada em que prim‡ ria e hoje est‹ o no 7.¼ anoÓ se encontram os professores Ð revela a coordenadora. portugueses. Ò Porque somos
Pula e Avança estudo Ž a principal preocupa• ‹ o dos paisÓ . TambŽ m neste centro de estudos o per’ odo de fŽ rias Ž menos concorrido que o resto do ano. De momento, s‹ o cerca de 15 crian• as a desfrutar do PŽ Ante PŽ , com uma mŽ dia de idades que vai dos oito aos 13 anos. Para a coordenadora, o principal motivo que leva os pais a deixarem os filhos num destes espa• os Ž a Ò falta de tempo para os acompanharem e ajudarem nas suas dificuldadesÓ .
Vantagens para as crianças
Pula e Avança
Para Cl‡ udia Santos, o principal motivo que leva os pais a inscreverem os filhos num centro de estudos Ž Ò a falta de disponibilidade necess‡ ria para o acompanhamento dos seus educandosÓ . Ò O espa• o escola exige cada vez mais dos alunos e, muitas vezes, isso torna-se desgastante para toda a fam’ lia. AlŽ m disso, com as reformas curriculares que temos assistido, muitos encarregados de educa• ‹ o n‹ o se acham capazes de acompanhar os seus educandosÓ Ð explica, prosseguindo: Ò Tem vindo a crescer tambŽ m uma outra preocupa• ‹ o junto dos encarregados de educa• ‹ o, pois mais do que procurarem um centro
professoras sem coloca• ‹ o, jovens e com vontade de aprender e ensinarÓ Ð afirma, n‹ o tendo dœ vidas em escolher S. Jo‹ o de Ver como casa. Ò S. Jo‹ o de Ver foi o local de elei• ‹ o pelo facto de uma de n— s ser de c‡ e pela escassez de centro de estudos na localidadeÓ Ð adianta. Em termos de ofertas, h‡ Ò explica• › es individuais, sala de estudo, actividades extra-curriculares, programas de fŽ rias e transporte escolarÓ e todas s‹ o desenvolvidas Ò sempre com base nas dificuldades e necessidades de cada fam’ liaÓ . Mais procuradas, em per’ odo de escola, s‹ o Ò a sala de estudo e as explica• › esÓ e, nas fŽ rias, Ò o
As coordenadoras s— conseguem encontrar benef’ cios nos centros de estudo. Ò A vantagem para as crian• as Ž frequentarem um centro que tem como principal preocupa• ‹ o que elas estudem para que se tornem melhores alunas mas tambŽ m e, n‹ o menos importante, que se tornem crian• as com autonomia, responsabilidade e iniciativa, pois temos a preocupa• ‹ o que aprendam os conteœ dos leccionados, mas que o fa• am da forma mais aut— noma poss’ vel j‡ que, como todos sabemos, ao longo da nossa vida, vamos deparar-nos com situa• › es onde temos de fazer as nossa escolhas de forma aut— noma e sem uma Ò muletaÓ a auxiliarÓ Ð esclarece Rosa Resende. Ò Uma das grandes vantagens do centro de estudos Ž que, no mesmo espa• o, Ž poss’ vel ter explica• › es ou estudo acompanhado, fazer a prepara• ‹ o para os exames nacionais e ter apoio na realiza• ‹ o de trabalhos de grupo. Temos instala• › es confort‡ veis, com bons acessos, e perto da escola b‡ sica de S. Jo‹ o de Ver. Outra vantagem para os pais Ž a comodidade que o centro de estudos proporciona, porque
temos servi• o de transporte e preocupam com os trabalhos vamos buscar as de casa nem com o estudo dos crian• as ˆ escola. A op• ‹ o filhos, depositando em n— s essa tarefa. Os alunos, pela sala de estudo esses, sentem-se sai mais barata do “Além mais apoiados, que as mais confiantes, explica• › es indidos estudos, viduais porque na escola, tiram há um grande con- as suas dœ via’ se priviledas e, por isso, gia o ensino vívio entre eles e em pequenos conseguem um assim fazem novos m e l h o r a p r o gruposÓ Ð diz Juliana Fidalgo. veitamentoÓ Ð amigos” Ò No nosso entenafirma Cristina Concei• ‹ o, conder, s‹ o muitas as cluindo: Ò AlŽ m dos vantagens, principalestudos, h‡ um grande mente nos dias de hoje, e m q u e o s p a i s t • m p o u c o conv’ vio entre eles e assim fatempo livre, pois assim n‹ o se zem novos amigosÓ .
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Regresso às aulas em Segurança Para as crian• as o in’ cio do ano letivo Ž uma alegria! Para os pais constitui um motivo de preocupa• ‹ o a v‡ rios n’ veis. Do material escolar ao vestu‡ rio, passando pelas desloca• › es e alimenta• ‹ o, h‡ muito para organizar. NESTE REGRESSO Ë S AULAS A DIRE‚ Ì O-GERAL DO CONSUMIDOR RECOMENDA: • Planeie as suas compras, compare pre• os e n‹ o se precipite; • Faça um levantamento do material de que a crian• a necessita e do or• amento dispon’ vel; • Verifique se existe material do ano letivo anterior em bom estado que possa ser aproveitado e/ou reutilizado; • Envolva as crianças no planeamento das compras estimulando-as a elaborar uma lista dos materiais de que efetivamente necessitam; • Se optar por levar as crianças às compras, explique previamente o que podem comprar. N‹ o compre por impulso!
Na escolha da mochila Uma mochila pesada, mal concebida e transportada de forma incorreta pode ser prejudicial para a saœ de das crian• as. • Escolha uma mochila adequada ˆ estatura da crian• a que n‹ o seja demasiado pesada quando vazia (uma mochila para crian• a vazia n‹ o deve pesar mais do que meio quilo); • Prefira os modelos anat— micos, com al• as largas e acolchoadas. Para se certificar que está a
o ano escolar; • Aproveite este regresso ˆ s aulas para abordar o tema do consumo ambientalmente respons‡ vel optando, se poss’ vel, por cadernos e agendas com folhas recicladas, pastas e embalagens com materiais reciclados, l‡ pis produzidos com madeiras certificadas de reflorestamentos e atŽ canetas produzidas com materiais biodegrad‡ veis.
Na compra do equipamento elétrico
comprar o modelo adequado, a criança deve experimentar a mochila.
Na utilização da mochila A mochila deve estar bem colocada nos ombros para proteger as costas. As al• as da mochila devem ser reguladas para que esta fique colocada acima das ancas da crian• a. A mochila e o respetivo conteúdo não devem exceder 10% do peso corporal da criança (ex. para uma crian• a de 25 Kg, a mochila n‹ o deve pesar mais do que 2,5 Kg). O conteœ do da mochila deve ser regularmente verificado para assegurar que a crian• a s— transporta diariamente o material de
que necessita. A mochila nunca deve ser transportada na m‹ o ou num s— ombro.
Na escolha do material escolar Na compra de material escolar deve dar-se prioridade ˆ qualidade e durabilidade dos produtos e prestar-se aten• ‹ o ˆ rotulagem e ˆ s instru• › es constantes nas embalagens dos mesmos. • Prefira as borrachas, canetas e l‡ pis tradicionais, sem aromas ou perfumes. Procure, preferencialmente, as tintas de base aquosa e sem solventes; • Verifique se nas réguas, esquadros e afins, a escala e os nœ meros s‹ o leg’ veis e se n‹ o t• m arestas cor-
tantes; • Escolha dossiers e cad-
ernos mais resistentes para que estes durem todo
Quando adquirir um equipamento elŽ trico como, por exemplo, um computador ou uma m‡ quina calculadora, tenha em aten• ‹ o que este tipo de produtos tem obrigatoriamente de ter aposta, de modo vis’ vel, leg’ vel e indelŽ vel, a Ò marca• ‹ o CEÓ no pr— prio equipamento ou, na sua falta, na embalagem, nas instru• › es de utiliza• ‹ o ou na documenta• ‹ o relativa ˆ garantia do produto. A marca• ‹ o CE Ò Conformidade Europeia” significa
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que o produto est‡ conforme com os requisitos legais aplic‡ veis. Ž constitu’ da pelas iniciais CE, de acordo com o seguinte
grafismo: • Preste particular atenção à rotulagem e prefira equipamentos que lhe garantam melhores níveis de eficiência energética. Na dœ vida aconselhe-se junto do profissional; • Antes de comprar qualquer produto verifique se é possível a sua troca e/ou devolução e em que condições o vendedor se dispõe a fazê-lo; • Guarde sempre o recibo de compra para efeitos de garantia. Salvo nas situações de mau uso, quando o produto apresente defeitos dentro do prazo de garantia de 2 anos, dever‡ contactar o vendedor para que este proceda à reposição da conformidade. Em caso de arrependimento da compra efetuada pela internet, dispõe de 14 dias para resolver o contrato sem qualquer encargo ou de justificação.
Na escolha do vestuário
No regresso às aulas também é necessário organizar o guarda-roupa das crianças para determinar o que serve, o que pode ser passado aos irmãos mais novos e o que precisa de ser comprado. Na compra do vestu‡ rio a componente segurança também deve estar presente! Quando fizer as suas compras preste particular atenção à roupa com cordões. Anualmente registam-se em todo o mundo acidentes causados por cordões fixos e des l i zantes no vestu‡ rio para criança, c o m cons e -
quênc i a s graves e por vezes fatais. Estes acidentes recaem, essencialmente, em dois grupos etários: • crianças até aos 8 anos: os cordões fixos, na zona do capuz, podem ficar presos em equipamentos de jogo e recreio, tais como escorregas, originando estrangulamentos, por vezes fatais; • Crianças mais velhas, até aos 14 anos: os cordões fixos e deslizantes, na zona da cintura e das bainhas inferiores das peças
de vestuário, podem ficar presos em ve’ culos em movimento, nas portas de autom— veis, autocarros, elevadores e nas bicicletas, provocando ferimentos graves ou mesmo a morte das crianças, por arrastamento ou atropelamento. Para proteção das crianças, evite comprar este tipo de roupa, dando preferência a roupa que permita às crianças deslocaremse e brincarem em segurança.
vis’ veis pelos espelhos do ve’ culo! Assim, as manobras, nomeadamente a de marchaatrás, devem ser realizadas com especial cuidado.
Nas deslocações a pé
No regresso às aulas, a redução da acidentalidade rodovi‡ ria Ž uma das prioridades a ter em conta.
Ensine à criança as regras de segurança e acompanhe-a algumas vezes no percurso para a escola chamando a atenção para a necessidade de: • Caminhar sempre do lado de dentro dos passeios; • Nas bermas, caminhar sempre de frente para os veículos; • Respeitar a sinalização e atravessar as vias sempre nas passadeiras.
No automóvel
Para atravessar
No transporte
A utilização correta dos sistemas é necessário: de retenção (cadeirinhas •Olhar para o lado esquerou bancos elevatórido, e depois para o os) Ž indispens‡ vel lado direito e novaA alipara transpormente à esquerda mentação sautar as crianças para conformar em segurança. que os ve’ culos dável em ambiente Qualquer que estão parados; escolar é muito imseja a dist‰ n•Atravessar na portante na preven- perpendicular e cia, o percurso ou a velocisem correr; ção da obesidade dade, as crian•Atravessar infantil. ças com menos quando o sinal lude 12 anos de minoso para peões idade e menos de estiver verde; 1,35 m de altura devem •Atravessar sempre na estar sempre seguras por um passadeira. Na ausência de passistema de retenção homologa- sadeira, escolher um s’ tio com do e adaptado ao seu tamanho boa visibilidade para ambos os e peso. lados de forma a verem e a serem vistos pelos condutores; A Direção-Geral do •No atravessamento entre veículos estacionados na faixa de Consumidor lembra: • A entrada e a saída do veículo rodagem, parar no limite entre devem ser sempre efetuadas do os ve’ culos estacionados, olhar à esquerda, direita, esquerda e lado do passeio; • As crianças nem sempre são certificar-se de que os condu-
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e variedade de alimentos. O pequeno-almoço é a refeição principal do dia. Por isso, deve ser sempre tomado em casa e incluir leite ou iogurte, cereais de prefer• ncia integrais, p‹ o de mistura e fruta da Ž poca. O almo• o deve incluir uma sopa, um prato quente (confecionado preferencialmente sem gorduras nem frituras) e fruta para alŽ m do copo de ‡ gua ou sumo sem g‡ s. As refei• › es intercalares - merendas a meio da manh‹ e da tarde - devem incluir iogurte ou leite, uma fatia de p‹ o de mistura e uma pe• a de fruta.
Dê preferência às refeições no refeitório ou bar na escola Caso a crian• a leve as refei• › es para a escola assegure-se que os alimentos s‹ o acondicionados em recipientes adequados. Opte por recipientes que lhe garantam qualidade, verificando a sua rotulagem e seguindo as instru• › es de conserva• ‹ o. D• prefer• ncia a recipientes que contenham a men• ‹ o Ò Pr— prio para alimentosÓ ou o s’ mbolo:
Segurança na internet A seguran• a das crian• as e dos adolescentes Ž um compromisso de todos. tores de ambos os lados est‹ o a Para garantir a utilização da inceder-lhe passagem. ternet com seguran• a e dotar as A preven• ‹ o Ž sempre a melhor crian• as das compet• ncias e ferop• ‹ o de seguran• a! ramentas necess‡ rias para beneficiarem em pleno do mundo Na escolha digital, a Dire• ‹ o-Geral do Conda alimentação sumidor recomenda: A alimenta• ‹ o saud‡ vel em am- • Opte por colocar o computador biente escolar Ž muito importante com acesso ˆ internet numa dina preven• ‹ o da obesidade in- vis‹ o da casa onde todos pasfantil. sam a maior parte do tempo; A nova Roda dos Alimentos con- • Instale no computador uma ferstitui um bom guia para a escol- ramenta que filtre e bloqueie o ha alimentar di‡ ria, transmitindo, acesso a determinados conteœ de forma simples, orienta• › es dos (ex: pornografia, violência, para uma alimenta• ‹ o saud‡ vel, etc.); isto Ž : • Utilize a internet em conjunto • completa - com ingestão de ali- com as crianças, nem que seja mentos de cada grupo e de, pelo por curtos per’ odos de tempo, menos, 1,5 litro de ‡ gua diari- para de algum modo conhecer amente; as suas habilidades e prefer• n• equilibrada - ingerindo uma cias; quantidade de alimen• Tenha sempre pretos proporcional sente que a particiao tamanho do A segupa• ‹ o numa rede grupo, respeitsocial implica a rança das criando o nœ mero partilha de inde por• › es reforma• ‹ o, inanças e dos adocomendado; cluindo fotogra• Variada - colescentes é um fias, que em mendo alimenm‹ os erradas compromisso de tos diferentes pode ser peridentro de cada todos. gosa. Sensibilize grupo. os seus filhos para Para saber mais soesta realidade; bre a nova Roda con• Recorde aos menores sulte o portal do Consumidor em uma máxima da história do cawww.consumidor.pt. puchinho vermelho: Ò Nunca falar De forma a adquirir e manter um nem confiar num estranho”. estilo de vida saud‡ vel, aliada a uma alimenta• ‹ o salutar, Ž Para ti que vais iniciar aconselh‡ vel: um novo Ano Escolar... • a prática regular de uma ativiPara tornar o teu estudo mais dade f’ sica e a manuten• ‹ o de eficaz... peso adequado; ...não te esqueças de gerir o • a utilização de métodos cutempo e estabelecer objetivos. lin‡ rios saud‡ veis, tendo em • Programa os períodos de tematenção a quantidade, qualidade
po para estudar; • Escolhe um local (biblioteca, quarto, sala de estudo, etc.) com iluminação adequada; • Instala-te confortavelmente mas lembra-te de que a postura (o modo como estás sentado) Ž muito importante, pois para alŽ m de um cansa• o mais r‡ pido, eventuais dores s‹ o motivo de distra• ‹ o e de menor rendimento; • Evita qualquer tipo de distração desligando o telem— vel, o televisor ou outros equipamentos, tal como consolas; • Separa as disciplinas e matérias, agrupando as que dizem respeito ao mesmo assunto; • Faz resumos, pequenos tópicos e/ou diagramas de rela• ‹ o das matŽ rias estudadas, para melhor compreens‹ o; • sublinha a matéria que tiveres de memorizar com um marcador fluorescente e experimenta lê-la em voz alta se puderes; • utiliza a internet com cuidado
porque o desconhecido pode trazer perigos sérios. Não faças downloads de conteúdos (textos, fotos, filmes, vídeos ou outros) cuja origem desconheces ou estejam protegidos por direitos de autor. Nunca respondas a e-mails nem estabele• as conversação com pessoas que não conheces; • Estuda com regularidade e com a devida anteced• ncia pois se assim o fizeres ainda terás tempo para esclarecer dœ vidas com colegas e professores, sem a pressão da proximidade das datas dos testes.
Para tornar a tua navegação na net mais segura... Antes de colocares um post, enviares uma mensagem ou foto, fazeres download de um ficheiro, jogo ou programa ou comprares algo online... ...p‡ ra e pensa
• Conheces e confias na pessoa com quem estás a conversar; • Conheces e confias no conteúdo que estás a partilhar ou descarregar? ...p‡ ra e pensa • Na hipótese da tua informação ir ter a um s’ tio inesperado. parar e pensar antes de clicar • É a proteção mais eficaz para ti, para os teus amigos e para o teu computador!
E já agora...
• Sabias que tens direitos que se encontram previstos na lei? • Conheces bem esses direitos ou já ouviste falar deles? • Sabias que, apesar de muito jovem, já és um “consumidor” e destinat‡ rio da publicidade? Fala com os teus professores e vai ao Portal do Consumidor - www.consumidor.pt - para saberes mais! Bom ano escolar!
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S. João de Ver // Obra foi adjudicada a empresa de Braga
Santa Maria da Feira // No dia 4 de Outubro
Tudo pronto para o arranque do pavilhão desportivo
Biblioteca Municipal acolhe Encontro Nacional do Voluntariado em Saúde O 6.¼ Encontro Nacional do Voluntariado em Saœ de realiza-se a 4 de Outubro em Santa Maria da Feira, organizado pela Federa• ‹ o Nacional de Voluntariado em Saœ de em parceria com a Liga dos Amigos do Hospital S. Sebasti‹ o e apoio do Munic’ pio de Santa Maria da Feira. O evento, subordinado ao tema geral Ò O Papel do
Voluntariado na Saœ deÓ , tem como objectivos, para alŽ m do encontro de volunt‡ rios do campo da saœ de de Portugal, o tratamento de v‡ rios subtemas, relacionados com aspectos e áreas específicas do desempenho do voluntariado, como por exemplo, nos cuidados prim‡ rios, nos cuidados em pediatria e nos cuidados paliativos;
e o papel das terapias complementares. Ser‡ tambŽ m tratado o tema Ò O Papel do Voluntariado no Servi• o Nacional de Saœ deÓ , por personalidade do sistema pœ blico da saœ de. O encontro Ž aberto a todos os pœ blicos e decorre no audit— rio da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, a partir das 9h00.
UF Lobão, Gião, Louredo e Guizande
PSD apresenta candidatura
Ainda n‹ o h‡ datas, mas Ž dado garantindo que S. Jo‹ o de Ver vai receber o t‹ o desejado pavilh‹ o desportivo. A obra foi adjudicada a uma empresa de Braga, pelo que os trabalhos dever‹ o iniciar-se em breve. Para j‡ , reina a satisfa• ‹ o entre populares e o presidente da Junta, Amaro Araœ jo. Ò ƒ uma boa not’ ciaÓ Ð assevera Amaro Araœ jo, lem-
brando que a constru• ‹ o do pavilh‹ o desportivo Ž tambŽ m uma empreitada Ò muito desejadaÓ pelo presidente da C‰ mara Municipal de Santa Maria da Feira, Em’ dio Sousa. Por isso, garante que, na sua freguesia, todos est‹ o satisfeitos, pelo que agora, Ò interessa come• ar a obra o quanto antesÓ . As datas não estão definidas, mas Amaro Araœ jo
Milheirós de Poiares // Associa•‹ de Maria Ant— nia Azevedo
espera ter novidades j‡ durante esta semana, uma vez que tem agendada reuni‹ o com os servi• os camar‡ rios. O pavilh‹ o vai ser erguido junto ao campo do Ervedal e Ž o cumprimento de uma antiga reivindica• ‹ o do povo. Ò ƒ de facto uma obra importante, olhando atŽ para a dimens‹ o de S. Jo‹ o de VerÓ Ð conclui Amaro Araœ jo.
o Abra•a r apresenta novo livro
“O voo da Joaninha” apresentado no pólo da Biblioteca Municipal Por iniciativa da Associa• ‹ o Abra• ar Milheir— s de Poiares, na pr— xima sexta-feira, o p— lo da Biblioteca Municipal de Milheir— s de Poiares vai acolher o evento de apresenta• ‹ o do livro infantil Ò O voo da JoaninhaÓ . Ò Na horta biol— gica, um dos ovos da Joaninha Ž arrastado por um jacto de sapon‡ ria e perde-se.
Futebol A Unidade de Cuidados Continuados Dr. Manuel Neves, do Centro Social de Escap‹ es, est‡ prestes a abrir as portas. A obra est‡ conclu’ da e, durante esta semana, a institui•‹ o dever‡ come•a r a receber inscri•› es dos utentes.
Mais tarde, a Borboleta descobre uma larva de joaninha e tenta salv‡ -la, mas aparece o Melro e engole-a. Ser‡ que a larva de joaninha consegue sobreviver e libertar-se?...Ó A autora Ž natural de CŽ sar, no concelho de Oliveira de AzemŽ is, reside em S. Jo‹ o da Madeira e mantŽ m estreita liga-
• ‹ o a Milheir— s de Poiares. Com licenciatura em Educa• ‹ o de Inf‰ ncia e Mestrado em Arte e Educa• ‹ o pela Universidade Aberta, Maria Ant— nia Azevedo tem forma• ‹ o de desenho e ilustra• ‹ o no CFPIC de S. Jo‹ o da Madeira e aulas de pintura, desenho e escultura no Centro de Arte de S. Jo‹ o da Madeira.
JosŽ Henriques, candidato do PSD ˆ Uni‹ o de Freguesias de Lob‹ o, Gi‹ o, Louredo e Guizande, vai apresentar a sua candi-
datura ˆ s elei• › es aut‡ rquicas intercalares na pr— xima sexta-feira no Centro Cultutal de Lob‹ o, ˆ s 21h30.
As elei• › es intercalares na Uni‹ o de Freguesias de Lob‹ o, Gi‹ o, Louredo e Guizande est‹ o marcadas para o pr— ximo dia 28.
Escapães
População homenageia Alfredo Henriques A popula• ‹ o de Escap‹ es vai realizar uma festa de homenagem a Alfredo Henriques, expresidente da C‰ mara
Municipal de Santa Maria da Feira, no pr— ximo s‡ bado. O programa ter‡ in’ cio ˆ s 10h00, com uma missa
na Igreja de Escap‹ es, seguindo-se a homenagem com almo• o, no Pavilh‹ o Gimnodesportivo de Escap‹ es, ˆ s 12h00.
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Gatos escondidos…com rabos de fora! Finalmente se conheceu o fim da investigação e julgamento dos arguidos no processo Ò Face OcultaÓ . As condenações foram justas e admir‡ veis, porque envolvem pessoas com altos cargos em empresas importantíssimas a nível nacional, em crimes muito graves. O principal arguido respondia por uma enormidade de crimes económicos e fiscais que em muito lesam o Estado e a Na• ‹ o. Neste processo, houve muitos Ò rabos de foraÓ envolvendo políticos e governantes no ativo na altura dos crimes, provas que acabarão destruídas e pessoas que acabar‹ o impunes. ƒ assim que tudo tem acontecido e por mim n‹ o aconteceria mais. Vaticino que os recursos subsequentes, assim como a mudan• a de governo para o partido que Ò assistiuÓ passivo a estes crimes (n‹ o acredito que n‹ o soubessem do que acontecia), vai levar a que estes arguidos acabem por n‹ o ser castigados como deveriam. A velha justiça continua a favorecer os mais ricos e desfavorece os pobres. Se fossem outros desgra• ados quaisquer teriam que empenhar os pr— prios — rg‹ os internos para pagar ˆ sociedade os danos que lhe causaram. E continuam os velhos h‡ bitos, os velhos jogos de poder, os mesmos abusos. Os velhos do Restelo apesar de moribundos, não se afastam de vez. E no fim quem paga Ž o povo. E se h‡ governante sŽ rio, que tome medidas
corretas, mas que desagrada a esse mesmo povo, é crucificado e sabe que o seu desempenho n‹ o ser‡ reconhecido. Devo dizer que considero esta legislatura corajosa. Podem ainda estar no poder alguns daqueles que provocaram este lament‡ vel cen‡ rio que vivemos. Mas quem governa f‡ -lo com raz‹ o, tomando medidas impopulares, mas necess‡ rias. P› e a casa em ordem, faltando na minha opini‹ o mais medidas de dinamiza• ‹ o da economia. E se me dizem que Ž necess‡ rio estragar tudo o que est‡ feito, com medidas eleitoralistas, digo que s‹ o um bando de loucos, obstinados por permanecer no poder. Se vejo o principal partido da oposição esbracejando internamente, numa luta com promessas que cheiram a Ò mofoÓ , antiquadas, baseadas em ideias da velha guarda, de que política se faz contrariando quem governa, digo que n— s estamos malucos ao apoia-los. Eles n‹ o fazem melhorÉ se o fizessem, não tinham colocado a Troika c‡ e n‹ o tinham dado o golpe de miseric— rdia fatal na nossa fr‡ gil economia. O socialismo Ž bom efetivamente, se houver uma economia que o suporte. Se ou• o a velha guarda deste partido falar de Marx e Engels, e todo aquele discurso, sinto-me presa a uma passado que quase não existe. E pergunto-me onde est‹ o os pensadores atuais?
Aqueles que podem conduzir o pensamento humano a um novo e adaptado est‡ gio, face ˆ r‡ pida evolu• ‹ o que sofremos nas œ ltimas dŽ cadas. E mesmo que surjam, é necess‡ rio preservar os valores mais sólidos que existem. E estes professam-se no humanismo e na defesa dos interesses dos seres humanos acima de tudo, assim como a defesa do meio que o envolve. ƒ complicado de facto, ali‡ s, bem complexo. Os Ò treinadores de bancadaÓ do costume falam mal de todos, e falta-lhes lucidez e capacidade de raciocínio, julgo mesmo que o facilitismo apoderou-se da sociedade. Todos gostariam de varrer estes indivíduos corruptos, que só têm interesse nestes jogos de poder (os Ò habituŽ sÓ do costume). Mas acredito que nas próximas elei• › es tudo acontecer‡ como sempre. E l‡ v• m tambŽ m os messi‰ nicos, apontando os erros, e colocando os dedos nas feridas. Mas não dão exemplo, e falo deste eurodeputado fant‡ stico que veio colocar a descoberto o que de facto acontece no parlamento europeu. Mas que continua l‡ e diz que n‹ o sai, porque precisa desse rendimento. E já tem outros cargos políticos em mente. Se faz milagres, n‹ o acredito. Porque n‹ o Ž uma andorinha que faz a primavera.
CONSTITUIÇÃO DE SERVIDÃO ADMINISTRATIVA PARA CONSTRUÇÃO DO «SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUAS RESIDUAIS DA BACIA DA LAGE E CÁSTER» — CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA MARIA DA FEIRA Nos termos e para os efeitos previstos na parte final do n.2 1 e no n.2 2 do artigo 17.9 do Código das Expropriações (Lei n.2 168/99, de 18 de setembro), ficam notificados os proprietários e demais interessados de que o Senhor Secretário de Estado da Administração Local, por despacho de 8 de julho de 2014, publicado no Diário da República, 2.2 série, n.2 137, de 18 de julho de 2014, a pedido da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, determinou que: 1 — Os bens imóveis a onerar, com caráter de urgência, pela constituição de servidão administrativa de aqueduto público subterrâneo, necessária à construção do «Sistema de Drenagem de Águas Residuais da Bacia da Lage e Cáster, constam do seguinte mapa:
Ana Isabel Sampaio Espargo
In memoriam…
Joaquim de Sousa Barros Vitima de um violento acidente de via• ‹ o no penœ ltimo dia do ano de 2010, faleceu ontem na sua resid• ncia este nosso Amigo. Passou, assim, quatro penosos anos de sofrimento, sempre acompanhado pela maior dedica• ‹ o de seus familiares. O Joaquim do Mistura, como era conhecido, ou o Senhor Joaquim Carteiro, era uma figura típica de Lourosa onde residia e de Argoncilhe onde desempenhava, com o maior brio e compet• ncia, a sua fun• ‹ o de Carteiro dos CTT. Como a ‡ rea da minha resid• ncia em Ordonhe, nos idos anos da dŽ cada de 60 do sŽ culo passado, fazia parte do seu giro de servi• o, muito cedo travei conhecimento com a sua Pessoa. E ele, por sua vez, muito me estimava, nunca se cansando de tecer elogios ˆ Senhora D. Isaura, minha M‹ e, que o acarinhava sobremaneira ao receber a correspond• ncia que nos era endere• ada, sendo certo que sempre era presenteado com duas bolachitas e um c‡ lice de licor ou de Vinho do PortoÉ Ò MestreÓ Joaquim do
Mistura nunca se esquecia de me referir este facto sempre que me via e muito para alŽ m do falecimento de minha saudosa M‹ e. Durante todo o tempo que o conheci no desempenho das suas fun• › es, e, para alŽ m disso, enquanto aposentado do servi• o, sempre encontrei nele uma Pessoa respeitadora, chefe de Família exemplar e amigo dos seus, brincalh‹ o bem disposto sempre pronto a dizer uma piada, sem nunca ofender quem quer que fosse. Era sua companheira insepar‡ vel a velha bicicleta Ò pasteleiraÓ , na qual se deslocava a Ò passo de boi” e na qual, afinal, sofreu o brutal acidente que o havia de vitimar. O Joaquim do Mistura encontrava-me muitas vezes em diversos funerais de Lourosa, a que acorria com muita frequ• ncia. E, ent‹ o, dirigia-se a mim recordando os tempos em que me ia entregar a correspond• ncia, como acima disse, e, sabendo que eu escrevia neste velho Jornal refer• ncias a Amigos que iam falecendo, um
dia, meio sŽ rio, meio a brincar, disse-me Ò Senhor Lima: pe• o-lhe que, quando eu morrer, escreva duas palavrinhas a meu respeito; e n‹ o se esque• a da minha bicicleta!Ó . Retorqui-lhe palavras de circunst‰ ncia, talvez referindo que s— Deus sabia quem iria primeiroÉ Afinal, chegou já a sua hora e eu aqui estou a satisfazer o seu pedido, ao mesmo tempo que lhe rendo a minha mais sincera homenagem. Mas, como referiu o Celebrante nas suas exéquias, o Joaquim Mistura, pela sua bondade, já se encontrar‡ na plenitude do gozo da bondade divina. Agora praza a Deus aliviar a dor da separa• ‹ o a seus familiares. A mem— ria do saudoso ausente permanecer‡ no sentimento dos amigos que o acompanharam na sua œ ltima viagem (e tantos foram!), como se viu. Que descanse em paz. Manuel Magalhães de Lima, Feiteira, Carvalhos
2 — A faixa de servidão apresenta uma área total de 6.220 m2 e implica os seguintes encargos: Ocupação permanente do subsolo na zona de instalação da conduta; Proibição de plantação de árvores e arbustos de qualquer espécie, cuja raiz atinja profundidades superiores a 0,80 m; Proibição de qualquer construção; Obrigação de os atuais e subsequentes proprietários, arrendatários ou a qualquer outro título possuidores dos terrenos reconhecerem a servidão administrativa de aqueduto público subterrâneo, bem como a zona subterrânea de incidência, Rua José Estêvão, n.° 137, 4.° a 7.°, 1169 — 058 Lisboa Tel: 213 133 000 Fax: 213 528 177 www.portaLautarquico.pt E-mail: geral@dgal.pt mantendo livre a respetiva área, e a consentirem, sempre que se mostre necessário, no seu acesso e ocupação pela entidade beneficiária da servidão, nos termos e para efeitos do preceituado nos artigos 1.9 e 2.9 do Decreto-Lei n.9 34.021, de 11 de outubro de 1944. “CORREIO DA FEIRA” nº 5878 de 08/09/2014
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Santa Maria da Feira // Em Outubro e Novembro
Câmara promove sessões de formação para associações O Munic’pio de Santa Maria da Feira vai promover sess› es de esclarecimento sobre os Ô Programas de Apoio a Projectos CulturaisÕ e Ô Europa CriativaÕ a 11 de Outubro, na Biblioteca Municipal, bem como uma ac• ‹ o de forma• ‹ o de Ò Marketing Digital e Gest‹ o das Redes SociaisÓ , nos dias 8 e 15 de Novembro, no Isvouga. Estas sess› es formativas Ð dirigidas ˆ massa associativa, agentes culturais, jovens criativos e empreendedores na ‡ rea da cultura do Concelho Ð s‹ o gratuitas, mas requerem inscri• ‹ o prŽ via obrigat— ria. A forma• ‹ o para associa• › es Ž a nova aposta do munic’pio de Santa Maria da Feira que pretende assim Ò dotar os agentes associativos de um conjunto de conhecimentos e ferramentas que lhes permita desenvolver e potenciar com autonomia os projectos a que se propõem ao longo do ano”, afirma Gil Ferreira, vereador respons‡ vel pela pasta do associativismo do munic’pio de Santa Maria da Feira, salientando ainda que Ò formar as associa• › es Ž , nos dias de hoje,
um dos vectores fundamentais de apoio ao associativismoÓ . Para 11 de Outubro, est‹ o agendadas duas sess› es de esclarecimento no audit— rio da biblioteca municipal, com o objectivo de dar a conhecer os programas de apoio a projectos culturais e associativos, existentes em Portugal e na Europa.
A primeira, cujo in’cio est‡ previsto para as 10h00, ser‡ conduzida por Cristina Cunha, do Instituto Portugu• s do Desporto e Juventude, e por um representante da Direc• ‹ o Regional de Cultura do Norte, que v‹ o apresentar os Programas de Apoio a Projectos Culturais e Associativos em Portugal. A segunda, cujo in’cio ser‡ ˆ s
14h30, ser‡ orientada por dois representantes do Centro de Informa• ‹ o Europa Criativa Ð Susana Costa Pereira (Subprograma Cultura) e Manuel Claro (subprograma Media) Ð que v‹ o elucidar os presentes sobre os programas de apoio a projectos associativos, existentes na Europa. A frequ• ncia nestas sess› es de
esclarecimento Ž gratuita, mas obrigat— ria. As inscri• › es dever‹ o ser efectuadas atŽ 9 de Outubro, no Pelouro da Cultura, Turismo, Biblioteca e Museus ou atravŽ s do e-mail pelouroctbm@cm-feira.pt Nos dias 8 e 15 de Novembro, vai realizar-se no Isvouga a ac• ‹ o de forma• ‹ o Ò Marketing Digital e Gest‹ o das Redes SociasÓ para dirigentes associativos. A sess‹ o decorrer‡ das 10h00 ˆ s 13h00 e das 14h00 ˆ s 17h00 e ser‡ ministrada por Jorge Remondes, especialista em comunica• ‹ o, marketing e redes sociais e professor no Isvouga e ISAG, que, ao longo destes dois dias, vai dotar os formandos de conhecimento pr‡ tico nos dom’nios do Marketing Digital e Gest‹ o das Redes Sociais. Limitada a 25 formandos por sess‹ o (atŽ ao m‡ ximo de dois formandos por associa• ‹ o), os interessados em frequentar esta ac• ‹ o de forma• ‹ o ter‹ o de efectuar a sua inscri• ‹ o Ð gratuita Ð atŽ 31 de Outubro, no Pelouro da Cultura Turismo, Biblioteca e Museus ou atravŽ s do e-mail pelouroctbm@ cm-feira.pt.
Opinião
O Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira foi à terra dos “cagarros”
Partiram no dia 25 de Agosto do aeroporto S‡ Carneiro, num avi‹ o da SATA com destino ˆ Ilha de santa Maria Ð A•o res, 40 elementos do Grupo de Dan•a s e Cantares Regionais da Feira, que foram recebidos no aeroporto de Santa Maria, pelo Grupo Folcl— rico da Casa do Povo do Santo Espirito. Foi uma estadia de troca de conhecimentos, entre os componentes dos dois Grupos, de grande import‰ ncia para ambos; mas, mais enriquecedora para o Grupo do continente, em contacto direto com o povo duma ilha pequenina, com 97 quil— metros quadrados e ˆ volta de 5.500 habitantes, como Ž a ilha de santa Maria. O Grupo do continente regressou no dia 01 de Setembro, fazendo o mesmo percurso da ida, com a bagagem a abarrotar de conhecimentos culturais daquela ilha a•o riana. Surpreenderam-se os Grupos,
um ao outro, por todas as raz› es a seguir referidas: - porque n‹ o se conheciam; porque se tratava duma ilha pouco falada na g’ria das andan• as do folclore; porque foi um œ ltimo recurso para o Grupo do continente, (ap— s v‡ rias tentativas para ir ˆ ilha de S. Miguel, que n‹ o foi poss’vel este ano); porque o Grupo mariense n‹ o tinha nos seus planos receber alguŽ m este ano, e decidiu dar a oportunidade ao Grupo visitante; enfim!... Foi tudo surpreso para ambos. Mas, felizmente, foi uma surpresa muito, mas muito feliz para os dois! Para uns, porque encontraram quem os recebeu, da melhor maneira poss’vel, tal como estavam habituados nas desloca•› es que anteriormente fizeram a outras ilhas, com toda a simpatia, carinho e disponibilidade, atributos pr— prios do povo a• oriano, de modo geral; - para os outros, porque receberam um Grupo de pessoas habituadas a estas andan•a s, sempre compreensivos, simp‡ ticos, divertidos e portadores de uma bagagem repleta de atributos da cultura das antiguidades populares, do continente, que mostraram e encheram o Ò olho grandeÓ dos marienses. O Grupo feirense participou apenas em duas festas, dentro do programa que os esperava;
uma na Maia e outra no IlhŽ u, na ponta de S‹ o Louren•o . E foi o suficiente para ter uma plateia de gente, que se deslocou de todos os pontos da ilha, para assistir e aplaudir a mostra de antiguidades populares, que em ambos os espet‡ culos foram evidenciadas. N‹ o se cansavam os assistentes de bater palmas e de pedir mais e mais! - E porqu• a ilha de Santa Maria ser conhecida por terra dos Ò cagarrosÓ ? Porque ali abunda, (ou melhor), abundavam noutros tempos umas aves mar’timas com esse nome, que se alimentam do chi-
charro ou carapau, e porque o povo mariense tambŽ m utilizava muito esse peixe para a sua alimenta• ‹ o. E os Ò cagarrosÓ davam sinal aos pescadores onde havia cardumes de carapaus, quando mergulhavam para os apanhar. O carapau Ž um peixe que anda muito ao de cima nas ‡ guas, atŽ porque Ž perseguido por peixes de grande porte, que se alimentam dele, como Ž o caso do atum e do albacor. Mas, a raz‹ o das gentes da Ilha de Santa Maria terem a alcunha de Ò cagarrosÓ Ž mais devida ao facto de terem procurado os ovos e as pr— prias crias dos Ò cagarrosÓ ,
para matar a fome em tempos de misŽ ria que por l‡ passaram, atŽ meados do sŽ culo passado. A Ò cagarraÓ p› e apenas um ovo por ano e a nidificação destas aves é feita nas escarpas. Por tanto, em s’tios muito perigosos de acesso para o homem. Muitos morriam nas escaladas ˆ procura dos ovos, para matar a fome ˆ fam’lia. E o mesmo acontecia com a apanha dos Ò cagarrinhosÓ , as crias daqueles ovos que escapavam ˆ s m‹ os dos famintos. Apanhavam-nos, esfolavam-nos e comiam-nos fritos. Os ovos das cagarras s‹ o maiores do que os nossos maiores ovos de galinha. E devido a esta devasta• ‹ o da espŽ cie naquela Ž poca, hoje o Ò cagarroÓ Ž uma ave protegida e pouco se reproduz. Por este conhecimento, e por muitas outras raz› es de conhecimentos, que n‹ o cabem no espa• o duma not’cia de jornal, podem os leitores ficar com a ideia de como Ž grandeÉ uma pequena ilha, como Ž a ilha de Santa Maria! E, se um dia poderem, visitem-na e ver‹ o como Ž rica culturalmente e prop’cia para uns dias de paz e sossego. Alberto Gilde, Santa Maria da Feira
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Santa Maria da Feira // Actor do Porto e cantor feirense v‹ o falar sobre as suas Pigeiros // Associa•› experi• ncias
António Capelo e Ricardo Azevedo encerram o programa do TEDxFeira 2014
O programa da segunda edi• ‹ o do TEDxFeira est‡ encerrado. Ant— nio Capelo e Ricardo Azevedo s‹ o os œ ltimos nomes a ser anunciados para mais um dia intenso de inspira• ‹ o, que este ano ter‡ lugar no Visionarium, em Espargo, no dia 20 de Setembro. Ant— nio Capelo [1956] frequentou o curso de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, mas acabou por se profissionalizar como actor, em 1977. O Porto tem sido, desde h‡ muito, a sua cidade de actividade, tem trabalhado como actor e encenador na Seiva Trupe, TEAR, A Barraca, Emsemble e Teatro do Bolh‹ o. Fundou o FITEI e a ACE Ð Academia Contempor‰ nea do Espect‡ culo. Dirigiu o Teatro AcadŽ mico do Porto, sendo actualmente director do Teatro do Bolh‹ o. Ant— nio participou em diversas produções cinematográficas e televisivas, tais como Capit‹ es de Abril, A J— ia de ç frica, Inspector Max, A Ferreirinha, Ilha dos Amores, Liberdade 21, Esp’rito Indom‡ vel, Rosa Fogo ou Doida por Ti. No TEDxFeira Ant— nio Capelo promete uma reflexão em torno da vida teatral na cidade do Porto.
Ricardo Azevedo [1977] cresceu em Santa Maria da Feira e desde muito cedo o mundo da mœ sica o apaixonou. O Ricardo sonhou, lutou e com determina• ‹ o fez nascer um conjunto de projectos que lhe permitiram chegar bem longe no dif’cil mundo da mœ sica. Dos hits dos EZ Special ˆ carreira a solo, muitos foram os desafios e obst‡ culos, mas a garra permitiulhe chegar alŽ m-fronteiras. O Ricardo estar‡ no TEDxFeira com a sua mem— ria e as suas aventuras, provando que baixar os braços é um desafio que não está ao seu alcance. A determina•‹ o como fonte de sucesso num momento de uma viagem œ nica. A lista de oradores TEDxFeira fica, então, completa com as 12 talks que ser‹ o divididas ao longo de nove horas e tr• s sess› es TEDx. O programa inclu’ ç lvaro Domingues [A Rua da Estrada, FAUP], AndrŽ Freitas [Embaixador Estudante Google em Portugal], å ngelo Costa [Federa• ‹ o das Associa•› es de Surdos], Ant— nio Capelo [Actor, Director do Teatro do Bolh‹ o/ACE], Ant— nio Mendes [Director RFM], B‡ rbara Costa & Daniel Oliveira [Raiooo], Daniel
Fonseca [Fundador do iPhoneography], Filipe Amorim [Fundador do Manda-te], Joana Queiroz Ribeiro [Indœ strias Criativas], Maria de Vasconcelos [As Can•› es da Maria], Marine Antunes [Cancro com Humor], Ricardo Fonseca [Mœ sico]. O TEDxFeira incluir‡ , ainda, uma demo por Ricardo Riscas [Lucky Stripes] e duas performances a cargo de Geronyom, um mœ sico universal, e the LOYD. A apresenta•‹ o do evento voltar‡ a estar a cargo do comediante feirense Joel Ricardo Santos. Com o apoio de V‰ nia Ferreira, o TEDxFeira ter‡ interpreta• ‹ o integral das comunica• › es dos quatro oradores da sess‹ o (des) construir MITOS para l’ ngua gestual portuguesa. Esta ac• ‹ o permitir‡ aumentar a acessibilidade do evento aos portadores de limita•‹ o auditiva, tornando-o mais plural. Os bilhetes est‹ o ˆ venda atravŽ s da rede Ticketline [www.ticketline. pt, FNAC, Worten, El Corte InglŽ s, Ag• ncia Abreu, CC Dolce Vita, CC Mundicenter], com o custo de 22 euros. O acesso ao evento inclui as refei• › es para nove horas imersivas de inspira•‹ o.
es animam ruas da freguesia
Animação durante três dias com “Sabor e Cultura na Rua” Est‡ fechado o programa de anima•‹ o para o evento Ra’zes do U’ma - Sabor e Cultura na Rua, que ter‡ lugar em Pigeiros para o próximo fim-de-semana. A iniciativa vai juntar as associa•› es, colectividades e grupos das Caldas de S. Jorge e de Pigeiros e tem como objectivo a divulga•‹ o dos seus trabalhos, bem como apoiar o seu desenvolvimento. Para o ser‹ o de sexta-feira est‡ previsto, a partir das 20h00, a Parada Bombos Ò Rufus & CircusÓ, seguido das 21h30, de um espect‡ culo de dan• a, com as actua•› es do Free Dance (Canedo) e do Grupo Dance, de Pigeiros. Ë s 22h15, ter‡ lugar a anima•‹ o circense, com a Trupe, de Milheir— s. A Dan• a Rua Ò Flash MobÓ, dos Impulso Jovem, sobe ao palco a partir das 22h45, seguida de apontamentos de anima•‹ o circulante, pela Juventude Inquieta. Pelo espaço, haverá ainda insufláveis e
divertimento com carros da Escola Rodovi‡ ria de Fi‹ es. No s‡ bado, a partir das 19h00, actua a associa• ‹ o Voltado a Poente Ð VaP Cavaquinhos. Pelas 21h30, os Ritmare sobem ao palco, seguida de uma Noite de Fados com Vanessa Almeida, Jorge Serra, na viola, e Ant— nio Marramaque, na guitarra. A noite encerra, pelas 23h30, com Mœ sica na Rua (Passa Calhas) e Impulso Jovem. Uma Caminhada com Zumba, pela sec•‹ o Atletismo C. S. Jorge Sport Club abre a anima• ‹ o de domingo, a partir das 9h00. Pelas 16h00, actua o Grupo de Dan•a s e Cantares Margens Rio U’ma Ð Saias Amarelas e, uma hora mais tarde, haver‡ um momento de dan•a , com os Flechas de S. Paio de Oleiros e o Grupo Dance Pigeiros. A tarde termina, pelas 18h30, com o espect‡ culo do Grupo de Dan•a s e Cantares Margens Rio U’ma Ð Saias Amarelas.
Argoncilhe // Certame anima noites de sexta-feira, s‡ bado e domingo
“Clapton’s Addiction” actuam no II Festival da Juventude A œ nica banda nacional de tributo a Eric Clapton, que integra um mœ sico de Santa Maria da Feira (o guitarrista Alberto Costa), ir‡ actuar no 2.¼ Festival da Juventude, que decorre em Argoncilhe, de sexta-feira a domingo, no Parque de Lazer local. A Ò ClaptonÕ s AddictionÓrealizar‡ o seu concerto ˆ s 22h00, de sexta-feira. A banda Ž composta por Jo‹ o Belchior (voz/guitarra), Alberto Costa (guitarra), Francisco Seabra (teclados), Albano Assun• ‹ o (baixo) e Francisco Ò KilloÓBeir‹ o (bateria). ClaptonÕ s Addiction | Tributo a Eric Clapton prop› e-se fazer em todos os concertos uma viagem pela carreira de dŽ cadas do compositor/mœ sico/intŽ rpetre ingl• s, proporcionando ao pœ blico a interpreta• ‹ o de mœ sicas t‹ o variadas quanto o s‹ o Ò BadgeÓ, Ò Bad LoveÓ, Ò CrossroadsÓ, Ò LaylaÓ
ou ainda Ò Wonderful TonightÓ e Ò Drifting BluesÓ, passando pelos incontorn‡ veis Ò Sunshine of Your LoveÓ, Ò White RoomÓou Ò CocaineÓ(original de JJ Cale) celebrizado por Clapton) e vers› es muito caracter’ sticas de Ò Mr. SlowHandÓde temas como Ò I Shot the SheriffÓ(Bob Marley) ou Ò KnockinÕ on HeavenÕ s DoorÓ (Bob Dylan). A noite de sexta-feira termina com anima• ‹ o proporcionada pelos Djs Rui Cabe• as e Miguel Nuno. No s‡ bado, na Noite Mundo, a organiza• ‹ o prop› e, a partir das 21h00, Gerson, seguida da actua• ‹ o dos DTM, Ru• a e Xester. A partir das 0h00, entra em palco os Artereggae e. ˆ s 2h00, os II Minis DJ. O ser‹ o de domingo ser‡ dedicado ao tema Sunset, com o DJ Barbosa, a partir das 17h00, e DJ Van Groove, a partir das 19h00.
Romariz // Para este ano lectivo, para v‡ rios cursos
Escola de Música tem inscrições abertas A Escola de Mœ sica de Romariz tem inscri•› es abertas para este ano lectivo, para os cursos regulares de Canto e TŽ cnica Vocal, Clarinete, Flauta Transversal, Guitarra (Viola), î rg‹ o, Percuss‹ o (Bateria), Piano, Saxofone, Trompete, Violino, e Violoncelo. Estar‹ o tambŽ m em funcionamento diversos cursos livres para alunos de todas as idades, bem como o curso especial de Violino Ò CordalinosÓ,para crian• as a partir
dos tr• s anos de idade. Ser‹ o ainda leccionadas as disciplinas de Inicia• ‹ o Musical (para crian• as a partir dos 4 anos), Preparat— rio, Forma• ‹ o Musical, Coro e Orquestra, Hist— ria da Mœ sica, Acœ stica Musical, e An‡ lise e TŽ cnicas de Composi• ‹ o. Os interessados poder‹ o obter mais informa• › es pelos telefones 96 4083675 e 96 5110785, pelo endere• o electr— nico e es-
colamusicaromariz@gmail.com, no Facebook em Escola Mœ sica Romariz ou nos estabelecimentos de Romariz e da Zona Industrial do Roligo, em Espargo. A Escola de Mœ sica de Romariz iniciou a sua actividade em 1994 e funciona, desde 2003, em instala•› es pr— prias que incluem, para alŽ m de diversas salas de aula, um audit— rio, uma sala de alunos, e um vasto espa• o exterior que os alunos podem usar nos seus
tempos livres. A partir do ano lectivo de 2012/2013, a expans‹ o dos nossos servi• os passou pela abertura de um p— lo na Zona Industrial do Roligo, em Santa Maria da Feira, com a designa• ‹ o de es schola, onde se mant• m a oferta e a experi• ncia que os 20 anos de actividade proporcionam. Nesta escola, os alunos podem frequentar cursos regulares seguindo os programas oficiais, ou
optar por diferentes cursos livres, adaptados aos diferentes interesses e idades de cada aluno. Outros projectos dinamizados pela Escola de Mœ sica de Romariz, tais como o Coro de C‰ mara, a Orquestra Turduli Veteres Consort, e a Orquestra dos Cordalinos, permitem aos alunos aperfei•o ar as suas compet• ncias musicais, bem como participar em diversos concertos e espect‡ culos musicais.
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CD Paços de Brandão faz Mosteirô com apresentação inovadora plantel formado
JunioresdoFeirensecontrolam o jogo frente ao Penafiel
Atletismo de Oleiros já tem prova marcada
Mais de 60 equipas em torneio do Vilamaiorense
Equipa de Nuno Manta manteve a sua posi• ‹ o de superioridade, mas n‹ o venceu a partida
M‡ rio Santos Ž o nome escolhido para orientar o atletismo de S. Paio de Oleiros. A primeira prova Ž no dia 19
A ACR Vilamaiorense promove o Nordeste Feira Cup que vai juntar, no próximo fim-de-semana, mil atletas
CD Pa•o s de Brand‹ o apresenta equipa perante plateia de 400 s— cios.
O Mosteir™ FC apresentou no s‡ bado os atletas que formam a equipa da Ž poca 2014/2015
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Taça de Portugal // Menos sorte teve o S. Jo‹ o de Ver que perdeu contra o 2ª Liga // Equipa de Pedro Martins ainda n‹ o conseguiu arrecadar qualquer vit— ria Riachense
Lusitânia vence o Fátima e garante lugar na 2ª eliminatória Foram empolgantes as disputas da Ta• a de Portugal. O Lusit‰ nia de Lourosa venceu, em casa, o F‡ tima, enquanto que, no reduto do Riachense, o S. Jo‹ o de Ver perdia por 3-4. Quatro anos depois, o Lusit‰ nia de Lourosa voltou a disputar a Ta• a de Portugal. No œ ltimo s‡ bado, o est‡ dio dos auri-negros encheu-se e os adeptos puderam assistir ˆ vit— ria do Lourosa frente ao F‡ tima. A equipa da casa venceu por 3-2, numa partida sofrida, mas sempre empolgante. Zola, do Lusit‰ nia, inaugurou o marcador ao minuto 26, naquela que foi a sua segunda tentativa de furar as redes do F‡ tima, que, ali‡ s, s— viria a criar perigo ao guardi‹ o lusitanista j‡ no tempo de compensa• ‹ o da primeira parte. Na segunda metade da partida, o Campo Coronel M‡ rio Cunha
CA Riachense São João de Ver
F‡ tima alterou a sua estratŽ gia. Subiu nas linhas e ganhou terreno, provocando v‡ rias ocasi› es de perigo, das quais resultaram dois golos. O Lusit‰ nia, contudo, n‹ o se ficou e conseguiu desigualar o marcador, acabando por sair vitorioso, com um resultado final de 3-2. A equipa de Lourosa garantiu o seu lugar na 2» eliminat— ria da Ta• a de Portugal. Joaquim Martins, tŽ cnico do Lourosa, real• ou o trabalho desempenhado pela equipa advers‡ ria, mas destacou comportamento dos seus jogadores que, na sua perspectiva, souberam gerir o jogo. Ò Nunca pensaram que tinham o tudo ganhoÓ Ð disse, no final da partida. Sobre o Fátima, que h‡ 22 anos n‹ o defrontava o Lusit‰ nia, Joaquim Martins reconheceu que Ò n‹ o veio passear. Veio lutar e n— s lutamos contraÓ . Garantida a fase da segunda eliminat— ria da Ta• a de Portugal, o Est‡ dio do Lusit‰ nia de Lourosa
4 3
Lusitânia de Lourosa
CD Fátima
3 2
ç rbitro: Fábio Pilo
ç rbitro: Luciano Maia
CA Riachense: Telmo, João Alves, Saúl, Galrinho, Rodrigues (Natalino 80’), Marquitos (Júlio 64’), Mauro (Jardel 78’), Lemos, Séninho, Bernardo, Carioca Treinador: Paulo Costa SPG São João de Ver: Rui Pedro, Seminha, Rui Silva, Cardoso, Tiago Ribeiro, Jorge Abreu (Fábio 60’), Cláudio (Cassamá 73’), Martini, Maia, Vasco, Manu (Ramin 83’) Treinador: Miguel Avelar Amarelos: Saúl 3’, Jorge Abreu 6’, Martini 29’, Lemos 34’, Cláudio 56’, Vasco 59’, Carioca 65’ Vermelho: Martini 82’ Golos: Mauro 7’, Vasco 17’, Manu 33’, Carioca 37’, Cassamá 70, Lemos 83’ e Bernardo 91’
Lusitânia de Lourosa: Marco, Márcio, Rui Jorge, Fernando, Ivo Oliveira (Bino 39’), Nelson (Moisés 85’), Tiago Ferreira, Lima, Benvindo, Zola, Alan (Pedro Sá 77’) Treinador: Joaquim Martins CD Fátima:Rodolfo, Hassan (Apollo 58’), João Damil, Walnei, André Fontes, Tuga, Amâncio (Érico 71’), Tiago Fernandes (Alcides 80’), Idelino, Da Silva, Tiago Figueiredo Treinador: Ricardo Monsanto Amarelos: André Fontes 50’, Fernando 65’, Tiago Figueiredo 67’, Márcio 70’, Tuga 71’, Da Silva 92’ e Marco 93’ Golos: Ferreira 28’, Delino 37’, Alan 58’, Tiago Figueiredo 65’ G.P. e Fernando 74’
treinador lourosense queria agora poder defrontar a Ò pior equipaÓ para passar ˆ fase seguinte. Ò No fundo, quer’ amos ir o mais longe poss’ vel. Esse Ž o nosso objectivoÓ Ð remata. A Ta• a de Portugal volta-se a jogar no dia 28 de Setembro. Entretanto, na pr— xima semana, o Lourosa regressa ao campeonato e defronta, em casa, o Sobrado.
S. João de Ver fora Taça Menos sorte teve o S. Jo‹ o de Ver que saiu derrotado do confronto com o Riachense e, por consequ• ncia, fora da competi• ‹ o da Ta• a de Portugal. A equipa de S. Jo‹ o de Ver perdeu por 3-4, num jogo muito bem disputado. A primeira parte do confronto, a equipa da casa, ou seja, o Riachense, mostrou melhor desempenho, acabando mesmo por inaugurar o marcador. O S. Jo‹ o de Ver, contudo, soube responder e, meia hora depois, furava as redes da equipa advers‡ ria. A primeira metade do confronto terminou com um empate a duas bolas. Na segunda parte do jogo, o S. Jo‹ o de ver entrou melhor em campo. Teve oportunidades flagrantes de golo que só viria a concretizar com um golo de canto. A reviravolta do resultado aconteceria a 10 minutos do final da partida, com um pénalti assinalado contra a equipa de Lourosa. O F‡ tima atingia o empate e, em cima do minuto 90, fez o golo da vit— ria.
TAÇA DE PORTUGAL
1.ª Eliminatória Lusitano FCV 2 0 Estarreja Sp. Espinho 3 1 Camacha Lusit. Lourosa 3 2 Fátima Riachense 4 3 S. J. de Ver
Feirense perde na deslocação ao Tondela O Feirense saiu derrotado do confronto frente ao Tondela, por 1-0, em jogo antecipado da II Liga. Na desloca• ‹ o ao reduto do Tondela, a equipa fogaceira revelou alguma falta de energia, postura que, ali‡ s, foi replicada pela equipa anfitri‹ . TozŽ Marreco, do Tondela, inaugurou o marcador aos 19 minutos. Mas isto n‹ o significa que o Tondela se revelasse uma equipa brilhante, mas a verdade Ž que soube aproveitar bem a œ nica oportunidade de golo que teve ao longo dos 90 minutos da partida. Na segunda parte do jogo, Pedro Martins, treinador do Feirense, fez entrar Luiz Phellype, numa tentativa de dar mais poder
ofensivo ˆ forma• ‹ o, que ocupou, assim, o lugar de Ruben. Dez minutos depois voltou a refor• ar o ataque com a entrada de ZŽ M‡ rio para o lugar do desgastado HŽ lder Rodrigues. Do lado do Tondela, a estratŽ gia assentou no refor• o do meio-campo, com a entrada de Bruno Monteiro que, no entanto, revelaria desconcentra• ‹ o ao ver dois amarelos em tr• s minutos, acabando expulso aos 79 minutos. O Feirense sempre foi tentando chegar ˆ igualdade, mas sem criar jogadas de perigo evidente, mesmo em superioridade numŽ rica que a expuls‹ o de Cafu, aos 85 minutos, acabou por equilibrar. SEGUNDA LIGA PORTUGUESA
Est‡ dio Jo‹ o Cardoso
vs 1
0
Árbitro: Iancu Vasilica Assistentes: Nuno Fraguito e Bruno Pereira Tondela: Rui Nereu, Pica, Deyvison, Fábio Pacheco, Tiago Barros (Amar Zildzovic 75’), Edú Machado, Pedro Araújo, Carraça, André Carvalho, Piojo (Bruno Monteiro 57’), ToZé Marreco (Joel 67’) Treinador: Carlos Pinto Feirense: Makaridje, Barge, Pedro Santos, Tonel, Igor, Jefferson, Rúben (Luís Phellype 45’), Tiago Jogo (Fabinho 67’), Hélder Rodrigues (Zé Mário 55’), Moreira, Cafú Treinador: Pedro Miguel Amarelos: Cafú 18’, Tiago Barros 21’, Igor 55’, Jefferson 62, Bruno Monteiro 76’ e Amar Zildzovic 81 Vermelhos: Bruno Monteiro 79’ e Cafú 85’ Golos: ToZé Marecco 20’
Resultados - 7.ª Jornada (Antecipado) Tondela 1 0 Feirense Resultados - 4.ª Jornada (Em atraso) Académico Viseu 2 0 Trofense Resultados - 3.ª Jornada (Em atraso) V. Guimarães B 3 3 Leixões Classificação J V E D F - C P Benfica B 5 4 0 1 12 - 5 12 Freamunde 5 4 0 1 9 - 2 12 Tondela 6 2 4 0 7 - 5 10 Sporting B 5 3 0 2 8 - 4 9 Chaves 5 2 3 0 7 - 5 9 Oliveirense 5 3 0 2 5 - 5 9 Olhanense 5 2 2 1 10 - 6 8 União Madeira 4 2 2 0 7 - 3 8 Santa Clara 5 2 2 1 6 - 6 8 Desp. Aves 5 2 1 2 5 - 8 7 Farense 5 2 1 2 3 - 5 7 Marítimo B 5 2 1 2 4 - 6 7 Oriental 5 1 3 2 4 - 4 6 Atlético CP 5 1 2 1 5 - 6 5 Leixões 5 1 2 2 6 - 8 5 Sp. Covilhã 4 1 2 2 7 - 8 5 Portimonense 4 1 2 1 4 - 4 5 V. Guimar. B 5 1 2 1 8 - 8 5 Acad. Viseu 5 1 2 2 5 - 8 5 Beira-Mar 4 1 1 2 5 - 6 4 Trofense 5 1 1 3 6 - 8 4 F. C. Porto B 5 1 1 3 5 - 8 4 Sp. Braga B 5 1 1 3 4 - 7 4 Feirense 6 0 1 5 6 - 13 1 Próxima Jornada - 12 a 14 de Setembro Sp. Braga B - Trofense -12/09 Atlético CP - Académico de Viseu - 12/09 Santa Clara - Olhanense Oriental - Benfica B Farense - F. C. Porto B Feirense - Freamunde,17h Oliveirense - Tondela Leixões - Desportivo das Aves Marítimo B - Beira-Mar Sp. Covilhã - Chaves - 14/09 União da Madeira - V. Guimarães B Sporting B - Portimonense
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Nacional de Juniores // Lusit‰ nia, pelo contr‡ rio, sofre goleada na Sanjoanense
Feirense controla jogo e empata com o Penafiel Mantendo sempre o controlo do jogo, os Juniores do Feirense empataram, por 2-2, com o Penafiel. A equipa da casa, o Feirense, nunca cedeu o jogo para o advers‡ rio, n‹ o apresentando qualquer dificuldade em manter-se em posi• ‹ o de superioridade. O Penafiel manteve-se sempre recuado em campo, jogando com linhas baixas e n‹ o criando oportunidades de perigo. Acabou por aumentar esta apatia ao sofrer uma penalidade que lhe reduziria a equipa para 10 unidades. J‡ o Lusit‰ nia de Lourosa n‹ o gozou da mesma sorte. A equipa jœ nior deslocou-se ˆ Sanjoanense, onde perdeu por 6-0. A equipa de Lourosa come• ou mal a partida e ao minuto 8Õ , j‡ a Sanjoanense inaugurava o marcador, num lance de bola parada. A qualidade da equipa da casa veio ao de cima, quando repetiu o feito: mais tr• s lances de bola parada resultariam em concretiza• › es, aumentando o marcador. O Lourosa tentou segurar o jogo, mas acabou por perder a oportunidade de re-
duzir o marcador, na parte final da primeira parte. Na segunda metade da partida, os juniores do Lusit‰ nia acabaram por sofrer mais tr• s golos, dando uma retumbante vit— ria ˆ Sanjoanense Complexo Desportivo do Feirense
CD Feirense Penafiel
2 2
ç rbitro: Fernando Cunha
CD Feirense: Ima, Relvas, José Martins, Leandro, Nandinho, Nuno Fernandes, Leandro Ribeiro (Eduardo 85’), Duarte, Júnior (Costa 75’), Vieirinha (Tavares 90’), Ieven T: Nuno Manta Penafiel: Miranda, Luís Filipe, Paulo, Fábio (Miguel Ribeiro 70’), César (Ruben 45’), Rui Pedro, Dani, Martins, Chico, Ráfa, Carlos (Vítor Barbosa 45’) T: Nelson Lopes Amarelos: Paulo 22’, Júnior 45’, Ievan 92’ e Miguel Ribeiro 94’(Diogo, 45), Vermelho directo: Luís Filipe 42’ Golos: Duarte 40’, Vieirinha 93’
Complexo Desportivo da AD Sanjoanense
Sanjoanense
Lourosa
6 0
ç rbitro: João Ramos
Lourosa: Rui, Jaime, Ráfa, Jonas (Pedro Nuno 40’), Vitor Sá, Bruno, Diogo Ribeiro, Ramos, Tiago, Xavi (Mika 70’), Diogo (Dani 40’) T: Adolfo Teixeira Amarelos: Bruno 48’
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 2.ª Jornada AD Sanjoanense 6 0 Lusit. Lourosa Feirense 2 0 Penafiel Gondomar 0 0 Vila Real Sp. Espinho 4 2 Repesenses Canidelo 0 2 Padroense Classificação J V E D F - C P Feirense 2 2 0 0 7 - 1 6 Padroense 2 2 0 0 4 - 1 6 Sanjoanense 2 1 1 0 6 - 0 4 Gondomar 2 1 1 0 1 - 0 4 Sp. Espinho 2 1 0 1 5 - 4 3 Lourosa 2 1 0 1 2 - 7 3 Penafiel 2 0 1 1 0 - 2 1 Vila Real 2 0 1 1 1 - 5 1 Repesenses 2 0 0 2 2 - 5 0 Canidelo 2 0 0 2 1 - 4 0 Próxima Jornada - 13 de Setembro AD Sanjoanense - Feirense, 17h Penafiel - Gondomar Vila Real - Sp. Espinho Repesenses - Canidelo Lusitânia de Lourosa - Padroense, 17h
Futebol // Perdeu por 3-4
Caldas de S. Jorge mostra equipa em jogo com a Cesarense
O Caldas de S. Jorge apresentou o seu plantel para a Ž poca 2014/2015 e recebeu, no s‡ bado passado, no parque desportivo, o Cesarense em jogo de estreia, perdendo por 3-4. Plantel: Pedro (ex. Lourosa B), Miguel (ex. Lourosa B), Moutinho (ex. Canedo), Ruben (ex. Canedo), Paulo (ex. Rio Me‹ o, Cadete (ex. Soutense, Marco, D‡ rio, Sousa, R‡ fa, Xavier, Bruno, Russo, Guedes e Joel Treinador: Torcato Moreira
Nacional de Juvenis // Por 3-3
NACIONAL DE JUVENIS - Série B
Feirense empata em jogo apático com o Padroense Os Juvenis do Feirense empataram, por tr• s bolas, com o Padroense. Numa partida que se revelou ap‡ tica, a equipa fogaceira entrou melhor do que a advers‡ ria, mas logo perdeu f™ lego ao sofrer uma grande penalidade que garantiu o primeiro golo do Padroense, aos 14 minutos. A
equipa forasteira acabaria por alargar o marcador ao concretizar mais um golo, mesmo antes do final da primeira parte. Na segunda parte da partida, o Feirense conseguiu virar o resultado a seu favor com golos de Hugo e Batistuta, mas logo o Padroense respondeu com o empate.
Resultados - 4.ª Jornada Feirense 3 3 Padroense Oliveirense 4 1 Leixões Régua 0 7 Boavista Acad. Viseu 0 0 Paços Ferreira F. C. Porto 6 1 Penafiel Classificação J V E D F - C F. C. Porto 3 3 0 0 9 - 2 Leixões 4 3 0 1 8 - 5 Padroense 3 2 1 0 8 - 4 Boavista 4 2 0 2 16 - 5 Oliveirense 4 1 2 1 8 - 6 Feirense 4 1 2 1 7 - 7 P. Ferreira 4 1 1 2 4 - 5 Penafiel 4 0 3 1 7 - 12 Acad. Viseu 4 0 2 2 2 - 10 Régua 4 0 1 3 2 - 15 Próxima Jornada - 05 de Outubro Leixões - F. C. Porto Paços de Ferreira - Padroense Penafiel - Feirense, 11h Boavista - Oliveirense Académico de Viseu - Régua
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Nacional Iniciados // Resultado id• ntico teve o Fi‹ es
Feirense empata frente à Sanjoanense Os Iniciados do Feirense empataram, a uma bola, na desloca• ‹ o ˆ Sanjoanense. A equipa fogaceira entrou bem no jogo, mas a pouco e pouco, a forma• ‹ o de S. Jo‹ o da Madeira foi ganhando velocidade, criando mais situa• › es de perigo. Marcaria o primeiro golo da partida ao minuto 50, na marca• ‹ o de grande penalidade. Reduzida a 10 elementos, a equipa do Feirense chegaria ˆ igualdade, com um pontapŽ de Rui, aos 65 minutos. O Fi‹ es empatou, a uma bola. A equipa dos Iniciados de Fi‹ es foi mais dominadora na primeira parte do confronto e inaugurou o marcador numa boa jogada colectiva. Na segunda metade do jogo, o Fi‹ es perdeu for• a e a Oliveirense aproveitou
NACIONAL DE INICIADOS - Série C Resultados - 2.ª Jornada AD Sanjoanense 1 1 Feirense Fiães 1 1 Oliveirense Gondomar 0 0 Gafanha Avanca 2 2 Repesenses Académico Viseu 2 2 Beira-Mar Classificação J V E D F - C Beira-Mar 2 1 1 0 4 - 3 Sanjoanense 2 1 1 0 3 - 2 Oliveirense 2 0 2 0 1 - 1 Acad. Viseu 2 0 2 0 2 - 2 Feirense 2 0 2 0 2 - 2 Gondomar 2 0 2 0 1 - 1 Gafanha 2 0 2 0 1 - 1 Fiães 2 0 2 0 2 - 2 Avanca 2 0 1 1 3 - 4 Repesenses 2 0 1 1 3 - 4 Próxima Jornada - 14 de Setembro Repesenses - Feirense, 11h Avanca - Académico de Viseu Beira-Mar - Fiães, 11h Oliveirense - Gondomar Gafanha - AD Sanjoanense
Complexo Desportivo da AD SanjoanenseVer
AD Sanjoanense
Feirense
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ç rbitro: Cláudio Pereira
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para tomar conta da partida. Os iniciados fianenses falharam algumas oportu-
AD Sanjoanense: João Santos, Paulinho, Paulo Santos, Dani, Ráfa (Belém 40’), Nuno Soares, Tiago (André Duarte 45’), Tino, Chico, Vasco, Pedro Treinador: Tiago Moreira Feirense: Alex, Vasco Coelho (Carlos 55’), Vicente, Kiko, Pedro Rosas (Gonçalo Santos 65’), Vieira (Filipe 35’), Fred (Edú 35’), Henrique, Rui, Costa, Chico (Pedrinho 35’) Treinador: José Carlos Amarelos: Ráfa, Pedro, Vasco Coelho, Vicente e Henrique (Diogo, 45), Golos: Belém (G.P. 50’) e Rui 65’
nidades e a 10 minutos do fim do jogo, a Oliveirense chegou ao empate.
Correio da Feira 08.SET.2014
Futebol // O CD Pa•o s de Brand‹ o juntou todos os atletas da academia numa sess‹ o diferente
Futebol Mil atletas no Vilamaiorense Nordeste Feira Cup
Lotação esgotada para ver equipa e participar em acto solidário Uma apresenta• ‹ o diferente, levou cerca de 400 pessoas ao Audit— rio da Academia de Mœ sica de Pa• os de Brand‹ o, para a apresenta• ‹ o de todas as equipas ligadas ao clube. Manuel Oliveira, seccionista da equipa de juniores, deu in’ cio ˆ sess‹ o, destacando que o clube tem ao seu servi• o 22 elementos ligados aos — rg‹ os sociais; 30 seccionistas; 33 treinadores; tr• s funcion‡ rios; um respons‡ vel pelo bar; seis fisioterapeutas; 21 veteranos; 23 seniores; 200 atletas da forma• ‹ o e 20 ginastas. Estiveram presentes todos os escal› es do clube desde os Bambis aos Veteranos, incluindo a classe de gin‡ stica, que foram desfilando no palco da Academia, equipa a equipa. No final, a surpresa surgiu na ajuda humanit‡ ria a um atleta JosŽ Ant— nio capit‹ o do Leix› es - que sofre de esclerose lateral amiotr— fica,na qual todos os presentes foram convidados a
Plantel Equipa Técnica: HŽ lder Neto; Vitor Cunha e Augusto Directores Responsáveis: ArmŽ nio Martins e JosŽ Ant— nio Permanências - ZŽ Manel,Lu’ s Belinha,Neto,Batista,F‡ bio Ferreira,Fausto,Ze Lu’ s,Feiteira,Diogo Pais, Manecas, Daniel, e Carlos Duarte (regresso). Candeias, Samu
beber, em simult‰ neo e em pŽ , uma pequena garrafa de ‡ gua e aconselhados a ofertar um donativo para esta causa, sendo indicado o NIB de apoio. Ë sa’ da todos os presentes receberam uma esferogr‡ fica com as cores do clube. No s‡ bado de tarde, e a partir
Futebol // Jogo de apresenta•‹ equipa do Furadouro
o decorreu contra a
Mosteirô com equipa pronta para a nova época
das 14h00, o palco foi o Est‡ dio D. Zulmira S‡ e Silva, onde todas as equipas efectuaram o seu jogo de apresenta• ‹ o, destacando-se o jogo da equipa dos seniores contra os veteranos. O CD Pa• os de Brand‹ o fez uma apresenta• ‹ o diferente aos s— cios e simpatizantes.
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Ex.juniores - Nelson Pinto, Rui Filipe ,Ruben Filipe, e Pedro S‡ Entradas - ZŽ AmŽ rico (ex. J.D.Carregosense),Carlitos( ex.J.A.Riome‹ o), Pedro S‡ (II) (ex-Fi‹ es S.C.), Nandinho (ex-CFUni‹ o Lamas) e Samu (ex-Canedo).
Futebol // Perdeu por 0-2
Fiães SC defronta o Coimbrões em jogo de apresentação
A ACR Vilamaiorense vai promover, no próximo fimde-semana, o Vilamaiorense Nordeste Feira Cup 2014, que contar‡ com a participa•‹ o de 62 equipas dos Infantis A e B, dos Benjamins A e B e dos Traquinas A e B. Estar‹ o presentes duas equipas do F.C. Porto e quatro do Benfica. No total, entrar‹ o em campo cerca de mil atletas.
Torneio Quadrangular no Milheiroense O GD Milheiroense vai promover, no pr— ximo s‡ bado, um Torneio Quadrangular, a partir das 9h00. O torneio conta com a presen• a do Grupo Desportivo Milheiroense, Clube Desportivo Arrifanense, Lusit‰ nia de Lourosa e o Clube de Futebol Uni‹ o de Lamas Entretanto, no dia 21 de Setembro, no intervalo do jogo a contar para a 2.¼ jornada do Campeonato Distrital da I Divis‹ o, entre o Milheiroense e o Paivense, o clube de Milheir— s de Poiares vai apresentar todas as equipas de forma•‹ o.
Voleibol
Captação de atletas para voleibol feminino do CDA O Clube Desportivo Arrifanense j‡ iniciou os treinos de capta•‹ o para a 2014/15 do voleibol feminino. Os treinos decorrem no pavilh‹ o desportivo da EB2,3 da freguesia e podem comparecer crian• as e jovens com idades compreendidas entre os oito e os 18 anos. O Parque de Jogos de Santo AndrŽ , em Mosteir™ , foi palco, no œ ltimo s‡ bado, para o clube da terra apresentar aquela que ser‡ a sua equipa sŽ nior para a Ž poca 2014/2015. O jogo de apresenta•‹ o decorreu contra a equipa do Clube Desportivo Furadouro e o Mosteir™ FC perdeu por 2-3.
nio; Leitinho; F‡ bio; Guima; Gabi; Peixinho; Jorge Brand‹ o; Marcelo; Xavi; Alem‹ o; Rama; Rui; Neca; Diogo; Ricardo (Padeiro) (ex. Macieirense); Marcelo (ex. Esmoriz); M‡ rio (s/clube) e Rœ ben (s/clube) Treinador: JosŽ Cardoso
Plantel: HŽ lder; Diogo Alves; ArmŽ -
Massagista: Sim‹ o Amorim
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O Est‡ dio do Bolh‹ o, em Fi‹ es, encheu para a apresenta• ‹ o do plantel sŽ nior para a nova Ž poca. No jogo de apresenta•‹ o, o Fi‹ es SC recebeu o SC Coimbr› es. A equipa da casa perdeu por 0-2. Plantel: Renato (ex-Bustelo), Tiago (exBustelo), Vasco (ex-Paivense), Ginho (ex-Paivense), Bilinho (ex-Milheiroense),
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AndrŽ zinho (ex-Sanguedo), Justo (ex-Lourosa), Jony (ex-Junior), Roberto (ex-Junior), Joel (exJunior), M‡ rio (ex-Junior), Samu (ex-Junior), Jo‹ ozinho (ex-Junior), Neves (ex-Junior), Dani (ex-Canedo), ZŽ Miguel, Fernando Pais, Tiaguinho, Paulo Ferraz, ZŽ Pedro, Adegas, Jaiminho, Badolas, Jo‹ ozinho Treinador: Miguel Oliveira
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Correio da Feira 08.SET.2014
Andebol // Primeiro jogo decorre a 20 de Setembro
Atletismo // No pr— ximo dia 21
Juvenis do CD Feirense já em preparação
Sport Clube de S. Jorge promove prova e caminhada para seniores e veteranos A Sec• ‹ o de Atletismo do Caldas de S. Jorge Sport Club, em colabora• ‹ o com a RUNFORFEIRA), vai organizar uma prova de atletismo na freguesia. A prova realizar-se-‡ no dia 21 de Setembro, a partir das 10h30, nas ruas da vila das Caldas de S. Jorge. Ter‡ in’ cio no Jardim das Termas, numa dist‰ ncia de 8.300 metros e encontra-se aberta a seniores e veteranos (masculinos e femininos). Paralelamente ocorrer‡ uma caminhada numa dist‰ ncia de 4.000
metros. Como Ž comum a este tipo de prova/ evento, a organiza• ‹ o da Sec• ‹ o de Atletismo do Caldas de S. Jorge Sport Club, atravŽ s do projecto RUNFORFEIRA, C‰ mara Municipal da Santa Maria da Feira e Junta de Freguesia das Caldas de S. Jorge e Pigeiros, est‡ empenhada em criar uma envolv• ncia, bem como v‡ rias din‰ micas, que possam valorizar o evento e proporcionar a atletas e pœ blico um ambiente animado e com v‡ rios motivos de interesse.
Fotolegenda
Os juvenis do CD Feirense est‹ o de regresso aos treinos para se prepararem para o primeiro jogo do campeonato nacional da 1.» divis‹ o, no qual v‹ o defrontar, em casa, o Estarreja AC. A partida est‡ marcada para o dia 20 de Setembro. Para esta nova Ž poca, e depois de alcan• ado o objectivo de competir na 1.» divis‹ o, nada Ž deixado ao acaso, pelo que a prŽ -Ž poca est‡ em marcha para que a equipa atinja o seu sonho, ou seja, alcan• ar um lugar de relevo no panorama do andebol nacional, ficando entre as 10 melhores. Para a Ž poca 2014-2015, a equipa ser‡ basicamente composta por jogadores que asseguraram
Outros resultados Juniores FC Gaia 33 -34 CD Feirense Ac. S. Mamede 28 Ð 28 CD Feirense Juvenis CD Feirense 40 Ð festa
36 FC In-
o regresso ˆ 1.» divis‹ o, mas ser‡ refor• ada com o regresso de um atleta formado no clube e que na œ ltima Ž poca representou o C. Carvalhos, podendo ainda ser integrado algum atleta promovido dos iniciados, que, ali‡ s, alcan• aram o 3.¼ lugar no campeonato nacional de iniciados 2013-2014.
Juvenil Carlos Madureira de regresso ao CD Feirense O promissor lateral esquerdo formado no CD Feirense e que na œ ltima Ž poca representou o ColŽ gio dos Carvalhos, est‡ de regresso ao CD Feirense. Naturalmente que a recente subida dos juvenis do CD Feirense ao campeonato nacional da 1.» Divis‹ o muito contribuiu para elevar o forte desejo do atleta de regressar a casa e ao seu clube do cora• ‹ o. Depois de uma Ž poca muito proveitosa ao servi• o do C. Carvalhos, orientada pelo Internacional Portugu• s Ricardo Costa, que recentemente assumiu a lideran• a dos seniores do ISMAI do principal escal‹ o nacional, o
desejo de regressar ao Feirense falou mais alto e foi f‡ cil tomar esta decisão, confidenciou-nos Carlos Madureira.
CD Feirense “apadrinhou” apresentação da AA Avanca A convite da AA Avan• a, o CD Feirense esteve presente nos jogos de apresenta• ‹ o das suas equipas de Iniciados, Juvenis e Juniores aos seus adeptos. Os Iniciados abriram a jornada com o jogo que foi totalmente dominado pelos fogaceiros, que venceram por 18 Ð 38. No segundo jogo,a toada manteve-se e a supremacia dos juvenis do CD Feirense foi de tal forma que voltou a assistir-se a uma partida desnivelada conforme espelha o resultado final: AA Avanca 16 Ð 35 CD Feirense. No jogo dos mais velhos reservado para o final da manhã, os juniores da AA Avanca foram mais fortes e, embora o jogo tenha sido equilibrado, no final a balan• a pendeu para os da casa, por números algo expressivos: AA Avanca 30 Ð 21 CD Feirense
Feirense tem inscrições abertas para “PINGO DOCE-15.! Corrida do Castelo-1! Caminhada Professor Baltazar” Castelo-1! Caminhada Professor BaltazarÓ. A prova tem o seu início e fim na Rua Ferreira de Castro, em Santa Maria da Feira, e nela podem participar atletas de todas as idades, federados e n‹ o federados, desde que se encontrem de boa saœ de e com prepara• ‹ o f’ sica apta a esfor•o s, pelo que se aconselha os participantes a efectuarem um
Clube: Romariz FC
Clube: ADC Sanguedo
Treinador: Rui Marques
Treinador: Batista
Entradas: Gil (ex. Palmaz), Dani (ex. Palmaz), AndrŽ (ex. Lourosa B), M‡ rcio (ex. JUAT), Edœ (ex. Nogueirense), Ivo (ex. Lob‹ o), î scar (ex. Furadouro), Filipe (ex. S. V. Pereira), Oct‡ vio (ex. Pinheirense), Ricardo Oliveira (ex. Pinheirense), Vitor (ex. Macieirense), Jimmy (ex. F.C Lusitano Ð Sui• a), Miguel Reis (ex. Fi‹ es), Paulo Ferreira (ex. Palmaz), Jordan (s/clube), Permanências: Gaby, Jo‹ o, Pedro Costa
Andebol // TŽ cnico apresenta vasto curr’ culo
O Clube Desportivo Feirense, com o apoio da C‰ mara Municipal de Santa Maria da Feira, da Uni‹ o de Freguesias de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo e da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira, leva a efeito no dia 19 de Outubro, pelas 9 horas, uma prova de estrada denominada Ò PINGO DOCE-15.! Corrida do
A Uni‹ o de Freguesias das caldas de S. Jorge e Pigeiros homenagearam, em Agosto, o CCD Pigeiros, pelo seu desempenho no campeonato do Inatel. A festa da entrega das faixas de campe‹ o decorreu no restaurante Taverna, nas Caldas de S. Jorge.
controlo mŽ dico algumas semanas antes da prova. ƒ dos atletas n‹ o federados a responsabilidade pela sua participa• ‹ o, devendo assegurarem-se que n‹ o apresentam qualquer contraindica• ‹ o mŽ dica para a pr‡ tica da corrida em competi•‹ o. As inscri•› es ser‹ o online e devem ser efectuadas em www.runforfeira.ot ou www.lao2zo.com.
Entradas: Jhavier (ex. C. S. Jorge), ç lvaro (ex. Fi‹ es), Dani (ex. Jun. Fi‹ es), Coelho (ex. Lourosa B), ZŽ (ex. Junior)
Saídas: Paulo SŽ rgio (Mansores), Tita (Pedroso), Chico (Pedroso), Rochinha (Lob‹ o), Soneca (D. Sandinenses) Permanências: Filipe, Bruno, Tiago, AndrŽ , Pinta, Pedro, Joel, Brinquinho
Clube: JA Rio Meão
Clube: ADC Lobão
Treinador: António Magolo
Treinador: Beto
Treinador Adjunto: Ramiro Treinador Guarda-Redes: Maganinho Entradas: Diogo (ex. C. S. Jorge), Mickael (s/clube), Soares (ex. Argoncilhe), M‡ rio Rato (ex. P. Brand‹ o), Ricardo (ex. Cucuj‹ es) Permanências: Pedro, Cris, Neiva, Litos, ZŽ Rodrigues, Pereira, Maia, Fabinho, Serginho, Raœ l, Jorginho, Ruben Brito, Ivo, Dani
Entradas: Bruno (ex. Romariz), Carlos (ex. C. S. Jorge), AmŽ rico (ex. C. S. Jorge), Rochina (ex. Sanguedo), Tiago (ex. Jun. Canedo), Jorge )ex. Romariz) Saídas: Pedro (Argoncilhe), Dani (Fi‹ es) Permanências: Fernando, Gusto, Marcelo, JosŽ Carlos, AndrŽ Pinho, Paulo Pinho, Hugo Pinho, ZŽ Eduardo, Pardal, Mar‹ o, Marco, Roberto
Correio da Feira 08.SET.2014
Ciclismo // Leonel Coutinho faz o tri
Penta da Liberty Seguros-Feira-KTM na Taça Nacional de Circuitos
Em sete provas, cinco vit— rias, no escal‹ o dos Sub 23, e um triunfo na classificação geral do Circuito da Moita, através de Leonel Coutinho. S‹ o nœ meros que revelam a capacidade da armada de S. Jo‹ o de Ver no final de uma temporada marcada pelo triunfo na 22.» Volta a Portugal do Futuro Liberty Seguros e na Taça de Portugal, por Ruben Guerreiro, Ciclista do Ano, Sub 23, com Samuel Magalhães a sagrar-se vice-campeão nacional de estrada e campe‹ o nacional de Pista, OMNIUM. “Leonel Coutinho é o melhor sprinter português da actualidade.” A afirmação de Manuel Correia, revela a forma como o corredor da Campeã, Vila Real, termina a temporada. Venceu os profissionais na Moita, fez 3.¼ na P— voa de Varzim e esteve, de novo, em grande no I Circuito Cidade de Viseu, em plena Avenida Europa, habitual palco da Volta a Portugal Liberty Seguros. Com a presença do vencedor da 76.» Volta a Portugal, Gustavo Veloso, e do Ciclista
Profissional do Ano, Edgar Pinto, o circuito foi de ataques constantes. A chegada, no final das 30 voltas, teve decis‹ o ao sprint. Leonel Coutinho, muito bem colocado, ficou a centímetros da vitória, com Pedro Paulinho a rubricar o terceiro triunfo na Taça Nacional, depois de ter ganho na Curia e em Alcobaça. “Mais uns metros e Coutinho superava o Pedro Paulinho. Est‡ muito bem, cada vez mais confiante e merece uma oportunidade entre as equipas profissionais. Sei bem o trabalho que o Leonel sempre realizou, o seu esforço, a sua dedicação, porque capacidade esteve sempre l‡ . Depois de v‡ rios contratempos ao longo do ano, ele mais do que ninguém merece tão bons resultados” - acrescenta Manuel Correia. Ò Estou naturalmente feliz, mas queria a vit— ria. ƒ um p— dio recheado de frutos do trabalho do grande chefe Manuel Correia. A vitória foi de Pedro Paulinho, LA Alumínios Antarte, com Rafael Sil-
va, Efapel-Glassdrive a ser 3.¼ . O meu muito obrigado à equipa, que é família, amigos, patrocinadores, familiares, amigos e o chefe que tanto me deu para ser o que sou” - salientou Leonel Coutinho. Em sete provas, Taça Nacional de Circuitos Record, a Liberty Seguros-Feira-KTM fez história, com cinco vit— rias consecutivas, três delas através de Leonel Coutinho, em Sub 23 e um triunfo na classificação geral. Na Moita, 74.¼ anivers‡ rio do Moitense, deixou para trás todos os profissionais, algo que já não sucedia desde 2012. Ganhou na P— voa de Varzim, equipas clube, com impressionante mar de gente, apenas superado pelos profissionais Rafael Silva e Daniel Freitas. No escalão de juniores, o Sport Ciclismo de S. Jo‹ o de Ver associouse à homenagem a Joaquim Leão, vencedor da Volta a Portugal em 1964 e campe‹ o nacional em seis ocasi› es. O I G.P. Internacional Joaquim Le‹ o teve como vencedor Rui Oliveira, Bairrada.
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Correio da Feira 08.SET.2014
Honda Civic Tourer - Espaço é o argumento dominante
Joaquim Oliveira H‡ cerca de um ano travamos conhecimento com o Ô novoÕ produto da Honda, o Civic Diesel, viatura que nos surpreendeu positivamente, pelo que, ao acedermos a novo convite da Honda Portugal, ficamos na expectativa sobre quais as surpresas que poderiam vir Ô dentroÕ da nova Honda Civic TOURER, mas estas excederam as nossas previs› es mais optimistas! O exercício ‘station’, nem sempre Ž atingido na plenitude pelas marcas na altura de transformarem os seus modelos autom— veis numa vers‹ o mais familiar, mas os engenheiros da Honda refizeram toda a sec•‹ o traseira do Civic, aumentando-a em 23 cms, conferindo ao seu novo produto Ð TOURER - a verdadeira finalidade da viatura que queriam colocar no mercadoÉu ma station! Assim, e gra•a s ao critŽ rio utilizado, a Honda colocou no mercado uma Ô stationÕ que ƒ a melhor op• ‹ o que existe dentro do segmento mŽ dio, e mesmo atŽ superior ˆ de alguns modelos de gama mais alta, já que nos oferece uns fabulosos 624 litros de espaço de bagagem, os quais são extensíveis aos 1668 litros quando se rebatem os bancos traseiros, que assumem uma posi• ‹ o totalmente plana, oferecendo assim ao utilizador um espa• o de carga verdadeiramente fant‡ stica!
Interior Continuando no interior da CIVIC TOURER, de referir que a mesma mantém os chamados ‘bancos m‡ gicosÕ j‡ utilizados na vers‹ o autom— vel, os quais permitem várias configurações dos assentos com simples movimentos de ajuste. Na mala existe ainda um compartimento inferior ao nível do piso, o qual pode ser também utilizado como espa• o de carga ou, se
essa for a op•‹ o do propriet‡ rio, colocar uma roda de socorro, uma opção extra ao oferecido na viatura. Num pequeno compartimento, logo ˆ entrada da mala, temos um espa• o para guardar a chapeleira, e uma Ô redeÕ de substituição para se utilizar quando os bancos forem rebatidos e o
espa•o ocupado com carga. Nesse mesmo compartimento existe ainda um pequeno compressor para insuflar os pneus da viatura sempre que necess‡ rio. Os interiores mantêm a excelente qualidade de constru•‹ o j‡ vista no CIVIC, utilizando bons materiais e mantendo em alta a habitabilidade e conforto que já lhe conhecíamos. Também já conhecíamos as excelentes sensa• › es de seguran• a que proporciona a quem a conduz, com a vantagem da TOURER nos oferecer uma nova direc•‹ o assistida (elŽ ctrica), gra• as ˆ qual é possível um tipo de condução mais precisa, independentemente do tipo de piso que se nos apresente. Ali‡ s, Ž de referir que a CIVIC TOURER, oferece um sistema que
permite a escolha de tr• s diferentes tipos de suspens‹ o traseira, que pode ser Ô ajustadaÕ consoante o tipo de piso, carga ou condu•‹ o que se pretenda, a Confort, a Normal ou a Din‰ mica. De salientar que a TOURER Ž a primeira viatura do mundo a ser equipada com
s‹ o um dos principais argumentos desta motoriza• ‹ o, continuando a garantir um excelente nível de andamento e consumos dignos de registo. Como já lhe conhecíamos as suas capacidades, desta feita n‹ o nos preocupamos com o tipo de condu• ‹ o da viatura, mas ainda assim não foi difícil «fugir» a uma média de 5.0ltrs/100, o que considero espectacular. A HONDA tem também ao dispor a TOURER em vers‹ o gasolina, com motor de 1.8 litros i-VTEC de 142cv, transmiss‹ o manual
18 polegadas e seis diferentes modelos de jante. Na hora de decidir, os preços base que oscilam entre os 25.900 e os 33.000 euros. Conclus‹ o Esta nova Civic TOURER tem no Ô espa•o Õ , um dos seus principais argumentos face ˆ concorr• ncia, aliando a isso a beleza de linhas por demais evidente da Ô stationÕ , onde destacamos a sec• ‹ o lateral traseira, pelo harmonioso e fino traço, os quais conferem à TOURER um nível de elegância bastante elevado e altamente atraente. Conforto, economia, eleg‰ ncia e ESPA‚ O, s‹ o as qualidades
de seis velocidades, e ainda a possibilidade de caixa automática de cinco rela•› es por mais 1.700 euros. A TOURER vem equipada com jantes em liga leve de 17 polegadas, havendo ainda a op• ‹ o
que na hora de decidir devem ser tomados em linha de conta.
este tipo de op•‹ o ˆ suspens‹ o traseira, a qual ganha agora mais agilidade, conforto e dureza, se essa for a op•‹ o escolhida.
Equipamento A TOURER oferece um elevado nível de equipamento, como sejam a climatiza•‹ o autom‡ tica, vidros elŽ ctricos, regulador de limite de velocidade, sistema de auxílio ao estacionamento e a navega• ‹ o com ecr‹ t‡ ctil, dependendo o nível de extras da versão a adquirir. A HONDA disponibiliza ainda v‡ rios diferentes Ô PacksÕ de acess— rios opcionais, os quais podem ser aplicados em qualquer das tr• s op• › es TOURER ao dispor: Sport, Lifestyle e Executive. O motor Ž o 1.6i-DTEC de 120cv, que já conhecíamos do CIVIC Diesel. Os seus 300Nm de binário
O Ò Correio da Feira / Altas Rota• › esautoÓ estar‡ de volta muito brevemente com o Teste a mais uma viatura familiar, a Ô novaÕ É Mazda6 Station Wagon 2.2 Ô SkyactivÕ . A NÌ O PERDER!!!
Agradecemos ˆ HONDA Portugal a disponibilização de uma unidade da Civic Tourer Ô LifestyleÕ . Eu GOSTEI !!!
Correio da Feira 08.SET.2014
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Correio da Feira 08.SET.2014
Santa Maria da Feira // De 1 a 5 de Outubro
Concertos solidários ajudam projectos sociais locais e vítimas das cheias na Sérvia Mœ sica e solidariedade v‹ o Ô andar de m‹ os dadasÕ de 1 a 5 de Outubro em diversos espa• os pœ blicos do Concelho de Santa Maria da Feira. Este ano, a iniciativa Ô Encontros com a Mœ sicaÕ apresenta uma programa• ‹ o solid‡ ria e inclusiva, que apela ao contributo de cada indiv’duo para distintas causas sociais de ‰ mbito local, nacional ou internacional. Os concertos, quase todos protagonizados por artistas, agrupamentos ou associa•› es do Concelho, s‹ o gratuitos, mas apelam ˆ generosidade e solidariedade de todos os feirenses, atravŽ s da doa•‹ o de um bem ou produto alimentar por pessoa na entrada de cada espect‡ culo. Para assinalar o Dia Mundial da Mœ sica (1 Outubro), o Munic’pio de Santa Maria da Feira realiza, de 1 a 5 de Outubro, mais uma edi• ‹ o dos Ô Encontros com a Mœ sicaÕ , apresentando um diversificado leque de concertos que, de uma forma singular, enaltecem a arte e poŽ tica da mœ sica, atravŽ s da partilha e solidariedade entre pessoas. Assim, no dia 1 de Outubro, pelas
21h30, a Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira e alguns convidados (The Loyd, Sim‹ o Djm‹ o, etc.) reœ nem-se para um concerto solid‡ rio a favor das v’timas das cheias na SŽ rvia, no Centro Cultural de Milheir— s de Poiares. A 3 de Outubro, o Coro da SŽ Catedral do Porto actua, pelas 21h30, na Igreja Matriz de
Santa Maria da Feira. Os bens ou produtos angariados neste concerto revertem a favor do projecto Ò Cegonhas & CompanhiaÓ , desenvolvido pela Casa dos Choupos para apoiar gr‡ vidas adolescentes, jovens m‹ es e pais em situa• ‹ o de risco social, residentes no Concelho de Santa Maria da Feira.
A Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira e os grupos corais concelhios Ð A.M. Oleirense, Casa da Gaia, C.C.R Orfe‹ o da Feira, CIRAC, Juventude de Sanguedo, Tuna Esperan• a, Tuna Musical Mozelense, Grupo Musical de S. Paio de Oleiros Ð sobem ao palco do audit— rio do Europarque a 4 de Outubro,
pelas 21h30, para mais um concerto solid‡ rio, desta vez a favor do Ò Banco AlimentarÓ , da associa• ‹ o Rosto Solid‡ rio. No dia 5 de Outubro, pelas 14h30, as quatro bandas filarmónicas do Concelho Ð Banda de Mœ sica dos Bombeiros Volunt‡ rios de Arrifana, a Banda Musical de S. Tiago de Lob‹ o, a Sociedade Banda Musical de Souto e a Banda Musical do Vale Ð juntam-se no Centro Social Luso-Venezolano para mais um Ò Encontro de BandasÓ , demonstrando o que de melhor fazem na mœ sica e na promo•‹ o da cultura e identidade local de Santa Maria da Feira. Este concerto solid‡ rio reverte a favor do apoio que a Cruz Vermelha Portuguesa Ð Sanguedo tem prestado no aux’lio a fam’lias em situa• ‹ o emergente de risco social, residentes no Concelho de Santa Maria da Feira. Do cartaz dos Ò Encontros com a Mœ sicaÕ constam tambŽ m pequenos apontamentos musicais e ac•› es que, de 1 a 5 de Outubro, levam a mœ sica ao encontro das pessoas em escolas, centros sociais, hospitais ou em inusitados espa•o s pœ blicos do Concelho.