TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
15 Setembro 2014
Nº 5879
€0,60 (iva inc.)
TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997
Semanário
Ano CXVIII
Direcção: Sandra Moreno
15 Setembro 2014
Nº 5879
€0,60 (iva inc.)
O regresso às aulas faz-se com abraços, mochilas novas e muita expectativa P. 16 e 17
Reunião de Câmara António Bastos contesta “valores disparatados” das compensações das juntas de freguesia pelo aterro pág. 04
Espargo As férias acabaram e chegou a altura para voltar à escola. O Correio da Feira acompanhou a recepção aos alunos nas Eb 2,3 de Argoncilhe e Canedo.
// Pigeiros
pág. 03
“Raízes do Uíma” - O primeiro grande evento em Pigeiros
“O número de salas construídas está de acordo com as necessidades da escola” P.06 e 07
Maio Clinic abre nos próximos meses com conceito inovador no Concelho mas muda de nome pág. 09
Cultura Espectáculo “Horas” chega ao Convento dos Lóios numa iniciativa da Diocese do Porto pág. 13
Futebol Feirense lidera a Segunda Divisão Nacional de Juniores Série B pág. 22
02
Correio da Feira 15.SET.2014
Mensagem de condolências A administração do Correio da Feira vem por este meio apresentar as suas sentidas condolências à familia do Excelentíssimo Senhor Manuel Alves Portela. A Administração
Não baixar os braços
“Coisas estranhas” estão a passar-se no nosso Concelho!
Recentemente, chegaram ao conhecimento público várias situações cuja estranheza nos deixa perplexos. A invulgaridade dos factos que ocorrem é tão grande que ficamos com dúvidas se os mesmos são verídicos ou fictícios! Porém, para espanto nosso, são reais. Então vejamos:
1- Numa indemnização por constituição de servidão sobre uma área de terreno destinada à obra do “Interceptor de esgotos do rio Inha”, na freguesia de Canedo, a Câmara dispôs-se a pagar verbas de 10 a 30 €/m2, em terrenos situados em Zona Agrícola Nacional! Quando o valor médio dessas indemnizações aplicado no nosso Concelho ronda os 6 a7 €/m2. Coisa estranha e espantosa, mas verídica! 2- Recentemente, a Câmara Municipal passou a exigir a construção do passeio como condição prévia à emissão da licença de construção! Pergunta-se: porquê? Quando é obrigatório que
o arruamento seja pavimentado previamente e automaticamente fica definida a cota de soleira da construção requerida. Com esta exigência, o requerente vai ter duas despesas, porque durante as obras esse passeio vai ser destruído para instalar as infraestruturas de água, saneamento, eletricidade, telefones, gás, etc. Coisa estranha e espantosa, mas verídica! 3- A Câmara Municipal só emite licença de utilização de uma habitação se os muros estiverem revestidos com argamassa, pintados, com grades e portões. Temos conhecimento de muitos casos em que os proprietários não têm dinheiro para esses ex-
cessos de zelo! Coisa estranha, espantosa mas verídica! 4- A Câmara Municipal, na informação que dá sobre os processos de urbanização que tramitam nos seus serviços de licenciamento, recusa colocar a data de entrada desses processos! Ao negar essa informação, a Câmara está a esconder o tempo que cada processo demora na sua tramitação nos serviços técnicos. Porquê esta falta de transparência? Coisa estranha, espantosa mas verídica! Concluindo, estamos em Santa Maria da Feira e não no Entrocamento (terra de fenómenos estranhos e transcendentais),
que Costa era um oportunista, que apenas visava o poder pessoal, fugia ao confronto das ideias e era divisionista. Não tinha projecto e refugiava-se no ataque pessoal. No entanto, é o secretário-geral quem considera que é «o PS associado aos negócios e interesses» que apoia o edil lisboeta. Interessante é ainda o conceito adiantado de que o «PS gosta mais de si» e que o País prefere o Costa. Há aqui algo de confuso e contraditório. Para sossegar os seus seguidores, adianta: «Veremos. Ele partiu à frente, com muitas voltas de avanço». Não desejando polemizar, direi que estas afirmações, além de revelarem algum temor, é que são fracturantes. Se António José Seguro tivesse mostrado segurança, ter-se-ia demitido, poupando tempo e mos-
trando confiança no PS que gosta mais de si. Mesmo não o apoiando, apenas porque considero António Costa melhor candidato a Primeiro-Ministro, teria apreciado o gesto. Mas não podia estar mais de acordo quando Seguro defende que «o sonho é possível, mas não é para amanhã. Querem? Muito bem eu disponibilizo-me. Não querem? Escolham outro.» Desencantado, remata: «Deve haver Primeiros-Ministros de catálogo, mas eu sou de carne e osso». Serenidade é o que se recomenda até ao julgamento das primárias.
sendo inacreditável que no século XXI estas aberrações aconteçam na nossa terra. Onde está a simplificação e agilização prometidas? A estas práticas administrativas há quem chame “criar dificuldades para vender facilidades”. Outros dizem: “Se estas burocracias não existirem, muitas personagens deixam de fazer falta ao sistema”. Estes procedimentos tudo indiciam formas de justificar a existência e importância de determinados lugares na Administração Pública. António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República
Adiar o inevitável! Discordo em absoluto dos apoiantes de António José Seguro em relação ao repto de António Costa. Considero até que a «fuga» do secretário-geral só veio adiar o inevitável. Porque a partir do momento em que António Costa atirou uma pedra para o charco do marasmo em que estagnávamos, se abriu uma avenida de esperança para Portugal e para os portugueses. Observador atento, achei benéfico o desafio, desde logo porque obrigou o «sossegado» dirigente a mexer-se, ele que estava seguro que rumava tranquilo para enfrentar os partidos de direita nas próximas legislativas. Daí o desencanto, que é abrangente. Menos benéfica é a posição dos apoiantes, que se apresenta um tanto ou quanto bizarra. Difere a
sua avaliação consoante o candidato apoiado. Anda na corda bamba, para cá e para lá. É isenta e transparente se beneficiar o «nosso» candidato! Guilherme Pinto, por e-mail, apoia Costa, torna-se duvidoso. Sou convidado, por mensagem, para um jantar do Seguro, é normal. António Costa envia milhões (???) de e-mails, queixam-se os simpatizantes recenseados a Jorge Coelho. Esta dicotomia tem que ser evitada. Definam-se. Somos todos do PS e o único prejuízo para o partido é esta distinção de critérios. E não se esqueçam que após o 28 de Setembro temos que estar todos no mesmo lado da barricada. É assim tão difícil? Afinal todos apregoamos que o governo da direita é que é o nosso adversário! Apoiantes de Seguro adiantam
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José Nuno
Costa adiantou alguns conceitos de interesse: Primárias – «O problema é que estas primárias não resultaram das virtudes da modernização do partido, mas como um truque para me desgastar»; Europeias – «A fragmentação eleitoral das europeias resultou da incapacidade do PS em polarizar a alternativa à derrota histórica da direita»; Ataques – «Tenho mesmo evitado responder aos inúmeros ataques, vários deles, aliás, muito baixos, que me têm sido dirigidos, ou directamente pelo Sec. Geral ou por um conjunto de mercenários que trabalham sob a capa de agências de comunicação».
P.S. – Após gravação desta crónica, em entrevista à “Visão”, António
José Nuno, Santa Maria da Feira
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Correio da Feira 15.SET.2014
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Pigeiros // Primeiro grande evento
“Raízes do Uíma” revitaliza a freguesia
Uma iniciativa da Junta da União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros que uniu as associações das duas terras num fim-de-semana recheado de artesanato, música ao vivo e comes e bebes. Nem a chuva afastou os pigeirenses que não quiseram perder a festa. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
“Conhecíamos as associações das Caldas e as associações de Pigeiros e achamos que era importante criar uma união entre todas” – explica o presidente da Junta da União de Freguesias das Caldas de S. Jorge e Pigeiros, José Martins. Além disso, era essencial revitalizar Pigeiros. “Achamos que era nossa obrigação criar uma dinâmica diferente e preocupamonos com Pigeiros, então decidimos fazer um evento inédito e realizar o primeiro ano em lá” – diz José Martins. “Raízes do Uíma” teve lugar, este fim-de-semana, em Pigeiros, mas alternará, anualmente, com as Caldas de S. Jorge. “Agarramos este nome porque o Uíma une-nos e fazemos parte dele” – salienta o presidente da Junta. A diferença marca este evento que reúne as associações da terra. “Não queríamos fazer mais do mesmo, mais tasquinhas, então optamos por este tipo de evento, com cultura e comida” – elucida. Quanto ao local, só podia ser perto da população. “Aqui eles têm o Parque da Várzea, mas fica um pouco distante, então trouxemos o evento para o meio da população, para criar um momento de alegria, para trazer outras populações de fora e, ao mesmo tempo, mostrar à população de Pigeiros as colectividades que existem” – esclarece José Martins, sobre a escolha da Rua Padre Inácio Costa e Silva. São sete barracas de comes e bebes, duas associações desportivas que vêm “mostrar o seu trabalho e cativar o interesse das pessoas” e alguns artesãos, num total de 14 barraquinhas. “Os artesãos são pessoas da freguesia, alguns tiraram cursos no Espaço 2027 e agora dedicam-se ao artesanato, então estamos a dar uma oportunidade para mostrarem aquilo que bem fazem” – afirma José Martins. O evento contou ainda com dança, animação circense, insufláveis, música na rua, noite de fados, folclore e até uma caminhada com zumba. O autarca estava seguro do sucesso da iniciativa. “Se estamos a fazer um evento praticamente gratuito, cultural, com as associações de Caldas e Pigeiros, em que elas próprias envolveram as pessoas, acreditamos que vai correr bem. Já foi um ganho conseguir que as associações viessem todas e assim Pigeiros sente que estamos na terra deles, de mãos dadas, a trabalhar para
eles” – salienta José Martins. Este é, no entanto, apenas o começo. “Temos de pensar noutros eventos porque não podemos deixar Pigeiros muito tempo sem eventos. É importante criar uma dinâmica diferente da que há aqui e esperamos conseguir” – remata.
Agrupamento de Escuteiros 901, C.C.D. Pigeirense, L.I.A.M, Sandra Almeida, Crival, José Paiva e Rosa Silva, Ninartes. “Começou como um hobby, há dois anos, para me entreter. Entretanto, isto amontoando em casa, via toda a gente a virar-se para o artesanato, então também decidi apostar” – conta Ana Maria Pereira, que veio das “Promove a nossa Caldas de S. Jorge para vender as gastronomia” A chuva assombrava a noite de suas peças. “Vou a feirinhas aqui sexta-feira, mas nem isso afastou à volta e vou-me aventurando, vaos pigeirenses, que não perderam mos ver o que isto vai dar” – afira oportunidade de comer uma ma a responsável da barraquinha sande de febra e beber uma “cer- “Ninartes”. As peças que mais se vejinha”. “Gosto disto, promove a vendem são os gorros e cachecóis nossa gastronomia” – diz Andreia para as crianças, mas também há Pinho, de Pigeiros, que viu a terra porta-moedas, ponchos, casacos, toalhas. “As peças grandes ganhar nova vida nos últie caras ficam” – lamenmos anos. “Agora reata. Trabalha maiolizam-se mais even“Acharitariamente com tos” – revela. Júlia lãs e algodão, Santos, a viver mos que era um gosto que nas Caldas de S. importante criar herdou da avó. Jorge, concorda. “Sempre gos“Antes faziamuma união entre tei, desde pese umas coisas mais foleiras, todas as associa- quena” – confessa. Inspira-se agora está a meções” em revistas e na lhorar” – salienta. Internet e vai proPara a popular, o duzindo. “Apesar da “Raízes do Uíma” é o crise, ainda se vai vendenprimeiro grande evento da freguesia e ela fez questão de do alguma coisinha” – refere. Remarcar presença. “Até fui a casa e centemente, abriu uma página no tornei a vir” – garante. Um evento Facebook, onde já teve uma encojá aprovado em que a melhor parte menda para França, mas continua é o “convívio” ao som da Parada com local fixo no Espaço Caldas 2027. Para a ajudar nas vendas, de Bombos “Rufus e Circus”. A escolha entre as barracas era conta com a filha, Rafaela Mota, muita: Brisa Dourada, Impulso que tem nas pulseiras de elásticos Jovem, Associação Padre Osório, o seu trunfo. “Vi toda a gente a fa-
em madeira: “Bombos, crivos e peneiras, ratoeiras, cabos para alfaias, essencialmente material de construção e agricultura”. A Crival existe há mais de 40 anos, uma herança de família, que ela e os irmãos perpetuam. Utilizam essencialmente a madeira e têm clientes de todo o país, e até de Espanha. Uma empresa de Pigeiros que participa nos eventos da terra. “Isto é muito bom porque as pessoas ficam a conhecer e vem gente de fora” – salienta Olga Ribeiro. A Brisa Dourada, antes conhecida como “Grupo Cultural e Recreativo Saias Amarelas”, também se fez representar. “Acho óptimo estas iniciativas, ainda para mais agora estamos numa união, temos de promover Pigeiros” – realça a presidente, Elsa Costa. Apesar da “pouca publicidade”, porque “foi tudo feito em cima do joelho”, Elsa Costa estava esperançosa. “Vamos ver se o tempo vai ajudar porque em termos de animação zer e também comecei” – conta. tiveram a preocupação de cativar As pulseiras, que “no início demo- o público. De qualquer forma, é o ram a fazer, mas depois de ganhar primeiro ano, é uma experiência, prática é rápido”, fazem-na querer vamos apostar para que o próximo seguir as pisadas da mãe. “Ela já ano seja melhor” – conclui. me anda a ensinar a fazer crochet” O presidente da Associação Padre – diz Rafaela Mota. Osório, Horácio Pinto, também não quis faltar. “Participamos em tudo o que diga respei“Tem de se pensar to a Pigeiros e uma positivo” IPSS não podia Rosa Maria Silva “Trouxedeixar de estar juntou-se à promos o evento presente” – afirfessora de arma Horácio Pintes e lançou-se para o meio da to, lamentando no artesanato. população, para o tempo que “Comecei com se fazia sentir. um curso de criar um momen“Mais uma vez, artes. Antes dito de alegria” temos o infortúnio zia que não tinha de, em tudo o que qualquer jeito mas entramos, o tempo começamos a pegar não ajudar, mas estamos no pincel e a ganhar gosto” – afirma. A sua barraquinha presentes, não só com o objectivo enche-se de pinturas mas, por de angariar fundos, mas também enquanto, “é só um passatempo, de fazer representar a instituição” porque não se pode viver disto”. – refere. Apesar de esperar que O gosto, esse, ultrapassa tudo. “A tudo corra pelo melhor, deixa já alminha mãe diz-me “o dinheiro que gumas notas para o próximo ano. tu perdes” e eu digo “tem de se “Sempre disse que este evento fazer aquilo que se gosta” - salien- é importante, mas terá outra reta. “Raízes do Uíma” é a segunda levância quando for nas Caldas. iniciativa em que participa e para Não é menosprezo para quem é promover o seu trabalho trouxe de Pigeiros, mas as pessoas vão saquinhos, aventais, pulseiras e às Caldas por outras coisas que lá carteiras em cortiça. “Tudo cosido tem, enquanto aqui só se for mesà mão” – garante. Rosa Maria Sil- mo para isto” – explica, acrescenva acha que se “deviam fazer mais tando: “Deveria ser noutro mês, eventos para divulgar os artigos” e mas não houve condições”. “É o sublinha que “tem de se pensar que temos, depois pode melhorarpositivo quando se participa”. “Va- se. Apesar disso, é de salutar tudo mos vender bem e o S. Pedro vai o que seja iniciativas para as associações” – remata. lembrar-se de nós” – frisa. Olga Ribeiro exibe os objectos
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Correio da Feira 15.SET.2014
Reunião de Câmara // António Bastos quer saber critérios de atribuição
Os “valores disparatados” das compensações das juntas de freguesia pelo aterro sanitário num processo conduzido por Alfredo Henriques Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
A reunião de Câmara da passada segunda-feira foi dominada por uma discussão mais acesa entre Emídio Sousa e António Bastos. O vereador do PS abordou o protocolo feito com as juntas de freguesia, no âmbito das compensações pela implantação do aterro sanitário, exigindo saber “quais os critérios definidos, na altura, pelo presidente Alfredo Henriques e pelo vice-presidente Emídio Sousa nas reuniões com as juntas” pois não compreende a disparidade dos valores atribuídos. “Freguesias como Pigeiros, Milheirós, Espargo, Mosteirô, Souto, Nogueira da Regedoura, Sanfins, então governadas pelo PS, apenas receberam entre 50 a 60 mil euros, e Gião, a freguesia mais pequena do Concelho, recebeu entre 100 a 120 mil euros. Que critérios são estes?” – questionou, chamando “valores disparatados” às quantias. “Não consigo entender, como autarca desta Câmara, os critérios utilizados. Até Lamas foi penalizada. Como é possível que Arrifana receba 63 mil euros e S. Paio de Oleiros cento e tal mil euros? Há coisas que ninguém entende” – insistiu. António Bastos reforçou que “a Câmara desconhece em absoluto” os critérios em questão. “Os critérios de atribuição de compensações nunca vieram à Câmara. Já na altura eu chamava a atenção para esta realidade, mas o PSD estava interessado em que assim se mantivesse para fazer da forma que entendia. Não há qualquer junta que não reconheça esta verdade” – realçou. O socialista não esqueceu, ainda, os beneficiários das instituições concelhias. “Na área sul e centro da cidade, não houve uma instituição que tivesse qualquer compensação pela implementação do aterro. Se calhar vão dizer-me que não necessitavam, mas não concordo” – lançou António Bastos, que “como presidente de uma instituição, se sentiu defraudado”. “As instituições foram maltratadas pela Câmara” – apontou. Mas há algumas que não se podem queixar. “O Centro Social de Lobão recebeu 72 mil euros. Se concorreram, quero saber como concorreram e quais os critérios da atribuição. Certamente não existem” – declarou, referindo que o centro “está tal e qual como estava”, ou seja, “sem obras de valores significativos”. “O Centro Social Padre Coelho, em Fiães, também recebeu 173 mil euros. Jamais instituições desta parte [do Concelho] receberam qualquer compensação. A minha instituição
cação a Lobão, vi um funcionário do Centro Social de Lobão a fazer propaganda política à campanha de Emídio Sousa e manifestei o meu descontentamento à direcção do centro” – revelou, adiantando que viu, também, “funcionários do apoio ao domicílio a entrar em casa dos utentes com propaganda do PSD”. “A atribuição de subsídios teve um fundamento: ganhar as eleições au“Um protocolo tárquicas” – apontou, puramente sublinhando: “É preeleitoralista” “Gião, a ciso ir de encontro António Bastos freguesia mais às necessidades exigiu, então, a Emídio Sousa, pequena do Con- de toda a população do Conceque “teve rescelho, recebeu lho e não apenas ponsabilidades servir os interesna entrega das entre 100 a 120 ses de alguns”. compensações”, mil euros” O presidente da que “justificasse Câmara deu, depois, os procedimentos alguns esclarecimentos. com regra e critérios”. “O protocolo foi conduzido “Estes valores têm de ser devidamente justificados para se por Alfredo Henriques e eu tive a saber para que foram entregues e oportunidade de, esporadicamense fazia ou não sentido” – explicou. te, o acompanhar nas reuniões O socialista fez, ainda, questão de com os presidentes de junta. Esreforçar a sua opinião relativamen- ses números são relativos, tinham te ao protocolo entre a Câmara e a a ver, por exemplo, com os investiSuldouro. “Um protocolo puramen- mentos nas freguesias, se tinham te eleitoralista. É aquilo que sinto mais ou menos investimento numa e que certamente sente muita determinada área” – esclareceu gente do Concelho” – realçou, Emídio Sousa, reforçando a sua lembrando um episódio durante total confiança no antigo presidena campanha eleitoral. “Em deslo- te. “Um homem sério, equilibrado certamente não recebeu. Ao ver o quadro das associações, chego à triste conclusão que as associações sociais de Lobão, Canedo, saíram beneficiadas” – afirmou. Outras freguesias, para o vereador, não tiveram a mesma sorte. “Paços de Brandão, Rio Meão… Rio Meão recebeu o triste valor de 10 mil euros” – revelou.
e ponderado, acima de qualquer do: “Quais os critérios estipulados suspeita” – sublinhou. Quanto pela Câmara para atribuição das às instituições sociais, “muitas compensações? Devia saber-se. A fizeram obras significativas”, apro- Câmara somos todos nós e não o veitando programas comunitários, antigo presidente A ou B. Os critée depois tiveram dificuldades no rios devem ser públicos porque só pagamento. “Demos ajuda para assim podemos entender a gestão pagar as obras, como por exem- da autarquia” – explicou. plo em Fiães” – adiantou Emídio “O presidente Alfredo Henriques Sousa. Em relação às acusa- não está na Câmara, não vou ções “eleitoralistas” de António falar pelos outros” – afirBastos, o presidente da mou Emídio Sousa, Câmara foi breve. “Há adiantando apenas pessoas que têm que, na altura das “Tenho maior afeição por compensações, toda a confianum determinado “viu-se o apoio candidato e isso que era preça na isenção e é algo que não ciso em cada capacidade de Al- f r e g u e s i a ” . podemos evitar” – lançou. Em Escapães, fredo Henriques” disse Emídio Sousa, a verba “Só atirou resultou da necesresponsabilidasidade de obras na des” escola. “Havia terras em António Bastos não ficou satisfeito. “Só atirou responsabi- que já havia escola, não se ia fazer lidades” – afirmou. Emídio Sousa duas. Espargo, por exemplo, teve não gostou. “Não disse isso, não um centro escolar” – adiantou o ponha palavras na minha boca” – presidente da Câmara, motivando sublinhou, repetindo: “Tenho toda a uma intervenção da socialista Suconfiança na isenção e capacidade sana Correia. “Mas a verba de 50 de Alfredo Henriques”. “Não disse mil euros foi lá falada” – frisou a vequais foram os critérios utilizados. readora. António Bastos concluiu. O que foi transmitido às juntas foi “Não houve critérios rigorosos, foi que lhes seria dado 50 mil euros. A por livre arbítrio”. “Foi ponderado Escapães foi dado 135 mil euros” – pelas juntas” – contrariou Emídio realçou António Bastos, salientan- Sousa, encerrando o assunto.
Correio da Feira 15.SET.2014
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Correio da Feira 15.SET.2014
Feira // Cristina Tenreiro, vereadora com o pelouro da Educação, Desporto e Juventude na Câmara Municipal
“O número de salas construídas está de acordo com as necessidades da escola”
Cristina Tenreiro descansa os pais: a nova escola, que abre portas hoje, acolhe todas as turmas da antiga Eb 2,3 Fernando Pessoa. Quanto ao número elevado de alunos por turma, nada a fazer, são exigências do ministério. A vereadora deseja que o arranque do novo ano lectivo decorra de forma tranquila, assegurando que, pelo Concelho, todos os alunos estão colocados. A diminuição de crianças continua a preocupá-la mas este é um problema que só será resolvido, na sua opinião, com a implementação de políticas nacionais de estímulo ao emprego. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Quantos alunos temos este ano no Concelho? Ainda não tenho o número total, mas posso dizer que há diminuição. Os alunos que entram aos três anos têm sido cada vez menos. Como está a correr o arranque do ano lectivo? Está a correr bem. Para já, não há grandes perturbações, mas está a ser muito trabalhoso. No mês de Agosto, as direcções dos agrupamentos têm de preparar todo o arranque: formação de turmas, requisição de professores, toda a angústia dos horários zero, a azáfama dentro dos gabinetes… Mas sempre com uma luz ao fundo do túnel, que é o brilho nos olhos das crianças quando vêm, ansiosas, começar o ano escolar. A situação mais dolorosa, porque é muito trabalho, é a mudança da EB 2,3. Todos já tivemos a experiência de mudar de casa, a quantidade de tralha que se tem, e esta é uma escola nova mas que acaba por receber uma escola que já existia, com um passado histórico muito forte. Estamos com fé que as crianças fiquem encantadas e adorem a escola, que contribuirá ainda mais para uma educação de qualidade. A escola já está completamente pronta? As obras físicas terminaram em finais de Agosto. A razão pela qual ainda temos lá pessoas a trabalhar é porque houve alguns upgrades que não estavam no projecto e que foram agora acrescentados, como a reprografia/papelaria que não tinha balcão, o piso do pavilhão que tinha irregularidades, intervenções que foram até sugestões da própria direcção. A chegada do mobiliário, que só veio agora em Setembro, também atrasou. A nível nacional, há muitas aberturas de escolas e as empresas assumem compromissos e depois começam a fraquejar. Mas na segunda-feira [hoje] vai estar completamente pronta. Uma das principais queixas da antiga escola era a falta de espaço para acolher todos os alunos … A falta de espaço e o estado de conservação do edifício, que era muito frio, não tinha as comodidades necessárias. A nova escola, que acolhe 42 turmas, dá perfeitamente cobertura ao número de alunos existentes no Concelho.
Mas a nova escola tem menos salas do que a antiga Fernando Pessoa. Na fase inicial, foi tudo feito segundo indicação e orientação do Ministério de Educação, nomeadamente da DGEstE. A definição do número de turmas foi estudada para dar resposta aos alunos da cidade. A antiga Eb 2,3, aquando da sua construção, não tinha capacidade para o número de turmas que tem neste momento, foi-se adaptando, reajustando alguns espaços. A nova escola acolhe as turmas todas, não fica nenhuma fora. O número de salas construídas está de acordo com as necessidades da escola. Além disso, na cidade temos salas livres, se for necessário mudar alguns anos. Mas a escola vai abrir no dia 15 com as turmas que formou. É claro que numa turma maior, numa sala específica, os alunos podem ficar mais condicionados, mas o Concelho não pode ter a pretensão de colocar os alunos em todas as escolas que os pais querem. Imaginemos que agora todos os pais de alunos do 5.º ano queriam vir para a nova escola, não podia ser, por isso é que existe uma rede escolar, para haver equilíbrio, senão corríamos o risco de ficarem algumas escolas vazias e outras a abarrotar. Houve sempre muito esse receio [de a escola ser pequena] mas felizmente cabem lá os alunos todos. Mas também temos de ser realistas, o número de alunos está a diminuir e a tendência é serem cada vez menos. Irá chegar o tempo em que na Eb 2,3 Fernando Pessoa teremos salas livres. O que os alunos ganham com a nova escola? Laboratórios, um pavilhão com condições que a antiga escola não tinha, comodidade, porque antes, para ir para os diferentes pavilhões, os alunos tinham de andar à chuva, e agora, desde o momento que entram até que saem, podem estar sempre no interior, excepto quando vão para o pavilhão. Em termos de condições físicas, está muito melhor, tem aquecimento, o refeitório é melhor, a cozinha é a melhor a nível do Concelho … É uma escola que reúne todas as condições para oferecer um ensino de excelência. Mas o essencial não são as condições físicas, elas ajudam, mas o importante é o calor humano que uma escola tem. E a Fernando Pessoa tem isso. Mas, claro, que não vai ser tudo rosas, principalmente neste primeiro período. Os alunos são os
mais receptivos, gostam de tudo o que é novidade, mas há muita gente que há anos tem as mesmas rotinas e vai estranhar, nem tudo vai correr bem, e vai ser uma dor de cabeça. Mas, no geral, as pessoas estão motivadas. Tem tido feedback dos pais? Só tive feedback da Associação de Pais e foi muito positivo. O desconhecimento leva sempre à construção de mitos e havia alguma ansiedade, angústia. Estavam preocupados com os transportes, com a escola ser pequena, diziam que os alunos não cabiam lá, enfim, muitos defeitos. Eu até disse “Credo, uma escola nova e já com tantos defeitos”. Pediram, então, para ir visitar a escola e, quando foi possível, fomos lá e eles gostaram imenso, disseram “não é nada como imaginávamos”, ficaram muito agradados. A escola é bonita, tem uma estátua de Fernando Pessoa, um parque de lazer com bancos, mesas e arcos de madeira, um pavilhão lindíssimo, campo de jogos. As pessoas vão gostar. Não vai haver uma inauguração formal? Vai. Acreditamos que vamos ter a presença de alguém do Governo para vir fazer a inauguração, mas não nos primeiros dias. Convidamos o Ministro da Educação mas, até dia 15, ele tem a agenda muito apertada. Estamos a contar que até ao final do mês haja uma data. O que vai acontecer ao edifício da antiga escola? O que se pretende, e já estão a ser desenvolvidas negociações, é levar a cabo o que foi acordado entre a autarquia e o Ministério da Educação: a transferência do terreno para a Câmara Municipal para nesse espaço ser construído o centro escolar da Feira. Uma parte dos terrenos será depois para requalificação urbana, para a criação de uma rotunda que permita o escoamento do trânsito da Avenida Sá Carneiro, e para a esquadra da polícia. Com a diminuição de alunos, vai ser preciso o novo centro escolar? Vai ser preciso porque a cidade é o único local em que a diminuição não é assim tão significativa. A escola é do plano centenário e é importante mantermos a vitalidade que traz esse espaço ao centro da cidade. Pelo Concelho, os alunos estão todos colocados?
Não tenho conhecimento de qualquer aluno que não tenha tido lugar nas nossas escolas. Tem havido diminuição de alunos e, neste momento, em todo o Concelho, temos salas livres, o que torna, muitas vezes, incompreensível para quem não está dentro do sistema e da legislação em vigor que haja turmas grandes. Cada vez temos turmas maiores, mas não é por falta de espaço, é sim para fazer cumprir a legislação. Só se pode formar nova turma quando
se tem uma turma completa, o que implica que haja uma redução de turmas. No 1.º ciclo, e os pais não ficam agradados com esta situação, muitas vezes isso implica turmas mistas, quando não há número suficiente de alunos para formar uma turma. Imaginemos uma escola só com 15 alunos do 1.º ano. Regra geral, se as outras turmas também estão incompletas, como um 3.º ano com 15 alunos, um 4.º ano com 20, dividem. Metade vai para o 4.º ano
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e a outra metade para o 3.º, em vez do 1.º ano ser uma turma única. Isto acontece no nosso Concelho e a primeira reacção dos pais é não compreenderem. Temos sala, até havia professor, porque não fizeram nova turma? Mas a tutela não autoriza. A crise obriga a reduzir o número de recursos humanos. Alguns pais de alunos da nova Eb 2,3 também se queixaram dessa realidade… Este ano, estive presente na reunião preparatória com a DGEstE, para a organização do novo ano lectivo, e foi das situações em que foram mais rigorosos e intransigentes. Disseram “este ano vamos estar a analisar à lupa a formação das turmas e não vamos autorizar turmas com menos de 26 alunos”. E alertaram logo: “A inspecção estará lá para ver”. A verdade é que muitas escolas já têm inspecção marcada. A da Fernando Pessoa é no final da semana e vêm verificar a formação de turmas e a distribuição de professores. Tem de se completar o horário todo, não
pode ficar uma hora solta, porque se ficar uma hora solta em todos os professores dá mais um horário. Temos de jogar e ver qual a forma de ter menos horários. Não conseguem contrariar este tipo de imposições? Tentamos pressionar, chamar a atenção, mas não temos competência para mais. Outro exemplo, de legislação, é que para a formação de turmas na pré-escola só são considerados alunos os que têm três anos até ao dia 15 de Setembro. Em Mosteirô, a maior parte dos alunos fazem três anos depois dessa data. Só dois é que fazem até dia 15. Formaram-se as turmas e, oficialmente, em excesso só tinham dois alunos, mas tinham 11 até Dezembro. Ainda tentamos, mas disseram logo “a lei é clara, é até 15 de Setembro, e só têm dois alunos, por isso não vamos formar nova turma, especialmente tendo num raio de três quilómetros outro jardim-de-infância com vaga”. Eles vão a estes pormenores. Não é por acaso que estão tantos professores no desemprego. Não é só por causa disso, são vários factores: diminuição de alunos a nível nacional, diminuição da carga lectiva e aumento do número de alunos por turma, que levou a uma grande diminuição no número de horas dos professores. Há escolas que têm vindo a pedir obras há vários anos, como Lourosa. Há previsão de quando as suas preces vão ser atendidas? Previsão não temos, está para abrir um novo quadro comunitário e já foram auscultadas as autarquias para ver as principais necessidades. Na educação, foi logo uma das escolas que apontamos, em que é necessária uma intervenção urgente. Fiães já estava previsto ser intervencionada, entretanto o processo foi suspenso, e esperamos que agora retome. A seguir, a situação prioritária é Lourosa, porque começa a apresentar vários sinais de não ter todas as condições necessárias para os alunos. Os zunzuns, porque ainda não saiu o regulamento do quadro comunitário, são que o novo quadro, apesar de não contemplar grandes verbas para a construção, vai ter uma preocupação especial com as Eb 2,3. Muitas escolas secundárias, jardins-de-infância e Eb1 já foram intervencionados e onde é preciso intervenções de fundo é nas Eb 2,3. Estamos esperançados que o novo quadro as contemple e acreditamos que Fiães, pela Parque Escolar, ou Lourosa, pelo quadro comunitário, serão as próximas a ser intervencionadas. Guizande perdeu a sua única escola. Como fica esta freguesia? Dói muito mas, pela primeira vez, um ano lectivo vai ser marcado por termos uma freguesia sem 1.º ciclo. Tem jardim-de-infância, felizmente, e esperemos que consiga ter crianças para continuar a funcionar. No nosso Concelho, o encerramento de escolas deve-se unicamente a dois factores: ou se construiu um centro escolar e as escolas mais velhas
Nova EB 2,3 Fernando Pessoa abre portas hoje A nova escola já está pronta e, hoje, abre portas para receber os alunos da Fernando Pessoa para o seu primeiro dia de aulas. Neste âmbito, a directora, Regina Gonçalves, lançou um comunicado à imprensa. “É com todo o gosto e sentido do dever que informo que iniciaremos o ano lectivo de 2014/2015, à semelhança dos demais anos, no dia 15 de Setembro” – disse a directora. Regina Gonçalves “assinala com satisfação este início de ano, porque o merece a comunidade, nomeadamente os professores, os alunos, os funcionários, os encarregados de educação e todas as entidades que interagem com este serviço público de educação prestado a nível local”. Mas não só. “Passamos a ocupar com prazer as novas instalações da Escola Básica Fernando Pessoa, no número 278 da Alameda Fernando Pessoa, instalações que foram concebidas segundo os modernos padrões de exigência nacional e europeia” – afirma a directora, a quem “é dada a honra de, como primeiro responsável do Agrupamento, juntamente com a equipa e um grande número de colaboradores, ver iniciar-se um novo ano lectivo, um novo ciclo da vida do Agrupamento, em termos pedagógicos, administrativos e organizativos” Regina Gonçalves quis, assim, dar a sua “saudação em nome pessoal” mas também “em nome de todo o grande número de pessoas que todos os dias dão o melhor de si pela organização e funcionamento daquela grande unidade orgânica, pretendendo sempre os maiores e melhores resultados educativos para as nossas crianças, adolescentes e jovens”. “Mesmo quando as circunstâncias gerais do país não facilitam a imensa tarefa educativa, nós dizemos “presente” num sentido de missão, com todo o nosso tacto de cidadania e a nossa forma profissional de ser, estar e saber” - comenta. Para que a atividade de todos os trabalhadores da educação resulte no êxito desejável, em consonância com as famílias e com as aspirações da sociedade e na resposta aos desafios que se lançam cada vez mais à escola, Regina Gonçalves “solicita, com democrática humildade a cooperação de todos, que será sempre bem-vinda e oportuna”. “Também disponibilizaremos, da nossa parte, em prol da comunidade educativa, os nossos saberes, as nossas energias e o nosso empenho profissional” - termina.
fecham ou, na maioria dos casos, não há alunos suficientes. Temos de ter o mínimo de razoabilidade e aqui não entra a questão financeira, mas sim a questão pedagógica. Não é saudável uma criança fazer um percurso de quatro anos com um grupo de cinco, seis alunos. Nem um jogo de futebol podem fazer. O factor socialização é muito importante, é necessário que a criança tenha contacto com outras realidades. Ficar fechado ou conviver só com grupos pequenos pode provocar dificuldades de integração posteriormente no 2.º ciclo. Uma escola ideal tem cerca de 100 alunos, quatro turmas, para haver massa crítica, trabalho em grupo. Há sempre aquela fronteira: fecha-se e fica-se sem escola ou continua-se. Guizande tinha de fechar porque só havia cinco alunos, era impensável continuar e toda a gente compreendeu. Procuramos criar condições até ao limite do razoável, mas se continuássemos era a emoção a falar mais alto do que a razão. Muitos pais ainda não compreendem essa realidade e continuam a contestar o fecho de escolas, como aconteceu em Fiães. Essas situações ficaram resolvidas? Compreendemos esses casos, foi muita emoção que esteve em cima da mesa. É o fim, deixa de existir aquele edifício que contribuiu durante tantos anos para a freguesia e que, em muitos casos, foi o pólo de desenvolvimento. Estava ali o conhecimento, o saber, e acima de tudo o barulho, a vida das crianças, e isso tudo acaba. Dói e, muitas vezes, é uma vontade quase irracional de querer continuar. A diminuição de alunos é algo que a inquieta? Inquieta-me e não só a nível concelhio. Penso nos professores, que vão para o desemprego, e isso assustame. Perder uma escola é sinal que aquela freguesia tem pouca vida, está idosa. Há uma necessidade urgente de uma inversão. Têm de haver políticas fortes para parar a tendência de diminuição porque isto a médio e longo prazo põe a causa a nossa sociedade. A Câmara poderia ter aqui algum papel no sentido de promover medidas para impulsionar a taxa de natalidade? Há muitos municípios, principalmente no interior e Alentejo, que já há uns anos têm políticas de incentivo à natalidade, mas os resultados não têm invertido a tendência. Isto não vai lá com políticas locais, tem de ser a nível nacional. Tem de haver um estímulo muito grande ao nível do emprego, criando condições para que a grávida não seja afectada, já que um dos factores que leva à diminuição da natalidade é que a mulher, se quer progredir na carreira, tem de adiar ter filhos, porque não há políticas de emprego facilitadoras da natalidade; reunindo condições de estabilidade, porque muitos casais não têm filhos por estarem em situações precárias. Têm de ser vários Ministérios a trabalhar em
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simultâneo. Não acredito que localmente se possa resolver, porque não é por mais 100 ou 1000 euros que se vai ter um filho, tem de se garantir um conjunto de situações. Penso que isso ainda não foi feito porque estivemos a atravessar um momento difícil, mas acredito que uma das primeiras medidas será um pacote de políticas para inverter essa tendência. Vai demorar uns anos mas depois terá um efeito multiplicador. Outra situação que também me preocupa é a fuga dos nossos jovens para o estrangeiro. É sempre bom os jovens terem contacto com outras realidades, mas quando é por vontade própria, para ganhar competências, e não por obrigação. Com criação de emprego ligado a políticas de incentivo à natalidade, acredito que vamos conseguir dar a volta. Neste novo ano lectivo, quais são as preocupações do pelouro da Educação? No imediato, o que desejo é que Santa Maria da Feira tenha um arranque do ano lectivo dentro da normalidade, que todos cheguem à escola e fiquem deslumbrados com os professores e as condições, e que queiram abraçar um novo ano com grande apetência pelo saber. As principais preocupações do pelouro são o edificado, a construção dos novos centros escolares e a requalificação de alguns espaços para dar cada vez melhores condições de aprendizagem aos alunos; a capacitação da comunidade, proporcionando formação a todas as faixas etárias e garantindo que os jovens completam os 12 anos de escolaridade, porque hoje em dia há muitos licenciados desempregados, o que pode ser uma nuvem cinzenta de desvalorização da escola, mas é preciso reforçar que os licenciados desempregados são os que menos tempo estão no desemprego; e, por fim, procurar que haja uma maior proximidade entre as necessidades do nosso mundo empresarial e a oferta existente no Concelho. Tem de se promover uma mudança de cultura porque há procura de cursos que, neste momento, estão saturados mas como têm a sigla “Dr.” ainda são procurados, enquanto outros cursos técnicos, profissionais, com muita procura no mercado, os alunos e pais, ou por desconhecimento, ou porque o “Dr.” é mais importante, não escolhem. A preocupação é aproximar as necessidades das empresas à oferta das entidades formativas para que os jovens tenham emprego. No terreno isto é mais complexo, é necessário criar-se uma teia de entidades do território, com força, para se conseguir ter os cursos prioritários para o desenvolvimento económico do nosso território. O grande objectivo é formarmos pessoas com criatividade, solidariedade, humanismo, competências, que tenham um desenvolvimento integrado e que sejam saudáveis, felizes, porque só assim conseguem mover a máquina e fazer o mundo andar para a frente.
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Canedo // Partido diz que benfeitorias não são claras
Concelho // António Bastos volta à carga
PS levanta dúvidas sobre acordo entre Câmara e proprietário do terreno onde passa interceptor do Inha
Má reposição de valas continua a prejudicar transeuntes
Na última reunião do executivo municipal, António Bastos voltou a falar na reposição de valas necessária, principalmente, nas freguesias da zona sul do Concelho, como Souto, Feira, Arrifana, Espargo, Mosteirô, Fornos, Escapães. “E certamente noutras” – acrescentou. Freguesias que continuam “fustigadas com o problema da má reposição de valas”. “Causa constrangimentos aos transeuntes” – sublinhou. Cansado de se repetir, António Bastos apontou a “conivência da
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Na última reunião do executivo municipal, o vereador do PS António Bastos mostrou algumas dúvidas relativamente à indemnização por constituição de servidão sobre uma área de terreno destinada à obra do interceptor de esgotos do rio Inha. “Este é um assunto que merece algum cuidado na decisão” – começou, sublinhando que “as plantas não são explícitas”. “O avaliador desconhece por inteiro as confrontações e os artigos sujeitos a expropriação” – salientou António Bastos. Aquando da quarta avaliação ao terreno, “não há desvalorização em qualquer parcela”, pelo contrário. “As benfeitorias podem custar à Câmara 25 mil euros” – realçou, questionando onde estavam o muro e o poço em questão. “Alguma coisa está errada. Na planta, nada disto é elucidativo” – reforçou. O socialista exigiu mais documentos, para uma análise mais detalhada, como um “levantamento rigoroso topográfico”, “fotografias do que deu origem às benfeitorias”, entre outros. “Devemos deixar para a próxima reunião para rever esses documentos porque tomar uma decisão em cima do joelho não é a minha política” – afirmou. O vice-presidente, José Manuel Oliveira, não concordou. “Nenhum desses dados que pediu é relevante” – atirou, explicando que “não vai influenciar a decisão”. “As confrontações não mexem com os valores da
avaliação” – salientou. José Manuel Oliveira não viu, assim, a necessidade para mais documentos. “Esta é a mesma base de trabalhos de todos os outros assuntos que vêm à Câmara e não ponho em causa a idoneidade do técnico” – referiu. António Bastos não gostou. “O vereador desconhece por completo esta realidade. Este procedimento não tem sido habitual e, também eu, não ponho em causa a seriedade nem a capacidade da pessoa em questão, mas não sei se ele foi ao local. Eu fui ao local” – revelou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, explicou, então, os constrangimentos que a obra tinha sofrido. “A empreitada estava a decorrer e tivemos de mudar a ETAR do Inha de local e tivemos de o fazer depressa porque era uma obra com fundos comunitários. Fizemos então um acordo com o proprietário do terreno que aceitou os valores que propusemos. Agora estamos a tentar formalizar o acordo” – esclareceu. Os socialistas não ficaram satisfeitos. Susana Correia perguntou como se justificava 24.800 euros para uma edificação de muro e poço e Mário Oliveira salientou que o PS estava só a “tentar apurar se o negócio foi bem feito”. “Era uma exigência que tínhamos de cumprir” – repetiu Emídio Sousa. “40 mil euros para ocupar um espaço que nem sequer foi ocupado na sua totalidade, só ocuparam um caminho de servidão público…” – apontou António Bastos. “O caminho não é público” – salientou
Emídio Sousa. “Não posso pactuar com os negócios que vocês fazem. Quer dizer, podem entrar no terreno mas para isso têm de pagar bem. É um caminho que serve centenas de propriedades” – sublinhou António Bastos. O socialista continuou. “Se calhar a propriedade seria desvalorizada se o senhor em questão não fosse membro do PSD” – lançou. “Membro do PSD? Desconheço” – afirmou Emídio Sousa. “É membro da Assembleia de Freguesia de Canedo pelo PSD” – adiantou António Bastos. “Se é do PSD, tem bom gosto” – brincou Emídio Sousa, terminando o assunto: “De acordo com o relatório da avaliação, o pagamento total é de 40 mil euros”. O PS não concordou e votou contra neste ponto. “Não concordo com a atribuição deste valor porque na planta do relatório de avaliação da parcela não foram referidas quais as construções demolidas. Além disso, discordo que o interceptor tivesse passado pela propriedade em questão porque passou sobre um caminho” – apontou António Bastos, rematando: “Acho que isto é um caso de Ministério Público porque o processo não é claro”. Mário Oliveira acrescentou que “não estava inequivocamente comprovada a existência de benfeitorias” e Susana Correia frisou que “não estava clara a edificação de muro e poço por 24 mil euros”. José Manuel Oliveira concluiu: “O perito é uma pessoa idónea que visita todos os locais. A avaliação da propriedade é justa e correcta”.
Câmara” neste assunto. “Começo a responsabilizar a Câmara por não ter uma acção mais coesa e forte relativamente à empresa” – declarou, exigindo que “o problema seja revisto rapidamente e se reponha a legalidade”. “Há uma negligência por parte da empresa que executa as obras e talvez a Câmara não tenha capacidade moral para obrigar a empresa a cumprir escrupulosamente o que foi acordado, nomeadamente o caderno de encargos” – salientou.
Argoncilhe // Quatro votos contra dos socialistas
Segunda prorrogação da USF
A USF de Argoncilhe sofreu, na última reunião do executivo municipal, a sua segunda prorrogação. “Proponho uma prorrogação até ao dia 31 de Outubro” – disse o presidente da Câmara, Emídio Sousa. “É mais do mesmo. Votamos contra. A partir da segunda prorrogação, votamos sempre contra” – afirmou o vereador socialista António Bastos, não compreendendo a razão para mais uma prorrogação. “Não se justifica. Dizem que certas alterações impediram o normal desenvolvimento dos trabalhos. Uma alteração do portão, a instalação de
um contador de água… Imaginese se estas alterações fazem com que seja necessário prorrogar obras” – apontou. Emídio Sousa disse que se tratava de uma obra da ARS-Norte “um projecto bonito arquitectonicamente”, muito devido ao arquitecto que é “muito exigente”. “Gosta de ter tudo à maneira dele e isso às vezes leva a alguns atrasos” – explicou, sublinhando a importância de se conceder uma prorrogação graciosa “dado o interesse público da obra”. O PS não concordou e votou contra neste ponto.
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Finanças // IMI mantém-se nos 0,4%
Derrama desce de 1,5% para 1% para as PME Os impostos a serem cobrados no próximo ano foram definidos na última reunião do executivo municipal. “A derrama é de 1,5% sobre o lucro tributável” – afirmou o presidente da Câmara, Emídio Sousa, dando, porém, uma novidade. “Para as pequenas e médias empresas, com volume de negócios inferior a 150 mil euros, propomos a redução de 1,5 para 1%” – adiantou. Esta medida é um “incentivo para incrementar a economia” e deve-se ao facto de existirem “várias empresas destas” pelo Concelho que “em-
pregam muita gente”. A derrama foi aprovada por unanimidade. Já o IMI não foi tão consensual. Emídio Sousa sublinhou que se iria manter a taxa em vigor, de 0,4%, sendo que a taxa máxima é de 0,5%. “Estamos a meio. Sabemos que o IMI pesa sobre as famílias mas é a nossa principal fonte de receita para manter as contas equilibradas” – explicou. Eduardo Cavaco achou, ainda assim, que se deveria reduzir. “Sabemos que há municípios que aplicam a taxa máxima mas também sabemos que as famílias estão a atravessar
um período difícil. Apesar de a Câmara precisar das receitas, as famílias estão a contar tostões e, por isso, o imposto devia reduzir e não manter” – salientou o líder da Oposição. “Neste momento, é o possível” – referiu Emídio Sousa, adiantando que o IMI gera um lucro de cerca de 14 milhões de euros anuais. Em 2012, foi 13 milhões, no ano passado, 14.868 milhões, e este ano situa-se, por ora, nos 11 milhões, mas prevê-se que atinja os 14.659 milhões de euros. “Ao não aplicar a taxa máxima, estamos a prescin-
dir de três milhões de euros, mas temos de continuar a fazer este esforço pelas famílias” – afirmou. “Comparado com 2011, o valor está mais acentuado e devia permitir a redução de impostos para as famílias feirenses” – declarou António Bastos, propondo uma redução do IMI para 3,5%. “Isso sim seria minimamente aceitável. Apresentaram-se como novo ciclo, está na altura de mostrarem o novo ciclo” – realçou. Emídio Sousa não cedeu. “Para cumprirmos com as nossas obrigações – pagar a tempo e horas, dar
apoio social – temos de ter receitas. Quem acha que faz milagres, está a enganar-se a si próprio. Estamos a ser rigorosos e isso já é uma boa forma de apoio à economia local” – afirmou Emídio Sousa, para quem é “ponto de honra” cumprir com as obrigações. “Há uns anos, dizia-se que o IMI ia aumentar e o Estado tirou muitas receitas às autarquias porque dizia que o IMI ia cobrir. Aumentou, mas só ligeiramente. Baixar a derrama já é um bom sinal. Mas eu percebo as posições do PS” – comentou. O PS votou contra neste ponto. Publicidade
Espargo // Procura na hotelaria e restauração em volta já aumentou
Maio Clinic abre nos próximos meses com novo nome
Na última reunião de Câmara, Emídio Sousa adiantou que as obras do Centro Oncológico Maio Clinic, que vai nascer junto ao Visionarium, em Espargo, estão previstas terminar no final do mês. “A inauguração será entre Outubro e Novembro” – revelou, acrescentando que “é muito provável que o centro mude de nome”. Para Emídio Sousa, este é um “equipamento difereciador” que vai trazer “emprego qualificado” para o Concelho. O socialista António Bastos mostrou-se preocupado com a acessibilidade, nomeadamente com a iluminação e os passeios, mas o presidente da Câmara garantiu que, quanto à iluminação, já tinha falado com a EDP e os passeios estão salvaguardados no projecto do centro oncológico. Emídio Sousa comunicou ainda que “já se nota um aumento da procura na hotelaria e restauração” em volta do equipamento.
Centro Oncológico Maio Clinic
Um projecto “constituído com o propósito embrionário de desenvolver uma unidade inovadora e catalisadora na abordagem multidisciplinar da terapia oncológica”. Com construção iniciada em 2009, terá atendimento personalizado, recursos humanos qualifica-
dos, tratamentos de elevada qualidade, ambiente humanizado, técnicas especiais, tecnologia de vanguarda e instalações inovadoras “num enquadramento ecológico exemplar”. Pretende-se que a unidade seja dotada dos seguintes serviços: radioterapia (RT) externa convencional, técnicas especiais de RT, radiocirurgia estereotáxica, braquiterapia e braquiterapia HDR, radioterapia intraoperatória, cirurgia de ambulatório, quimioterapia, internamento, bem como nutrição, psicooncologia, consulta da dor e reabilitação. Com um investimento superior a 10 milhões de euros e a criação líquida de emprego de cerca de 40 profissionais, maioritariamente altamente qualificados, “a região fica dotada de competências técnicas e profissionais inexistentes à data, com vocação e disponibilidades para interagir com as entidades de ensino e de investigação do distrito”. O conceito e a visibilidade no estrangeiro “permitirão uma dinâmica positiva no domínio do Turismo da Saúde razão que, per si, justifica a escolha da região para a implantação deste Centro Oncológico e de Investigação”, que se prevê que possa vir a tratar cerca de mil e quinhentos doentes por ano.
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Lobão // Candidato do PSD prevê ganhar com “maioria absoluta”
José Henriques quer recuperar “o tempo que outros o fizeram perder”
O candidato do PSD à União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guizande mostrou-se empenhado na recuperação “do tempo que outros o fizeram perder”. José Henriques lembrou, na sessão de apresentação da candidatura social-democrata às eleições do dia 28 de Setembro, que apesar de ter ganho as últimas “autárquicas”, “os outros partidos” o “impediram de formar junta”. José Henriques apresentou-se com “disponibilidade total para o exercício do cargo” a que se propõe, rodeado de “uma equipa forte e renovada, formada por homens e mulheres que nutrem uma grande paixão pelas suas terras e estão imbuídos de uma forte vontade de servir e de fazer mais pelas pessoas”. Respeitando a identidade de cada uma das terras da união, o candidato do PSD garantiu que nenhum dos membros da lista “admite perder o que quer que seja do que as freguesias já foram capazes de conquistar”,
antevendo que “todos juntos, numa verdadeira União, somos mais fortes”. Dirigindo-se ao presidente da Câmara, ali presente, José Henriques garantiu que “no dia seguinte às eleições”, prevê “ganhar com maioria absoluta”, estará no seu gabinete “a reivindicar obras e actividades que tragam mais qualidade de vida às pessoas da União de Freguesias”, exortando Emídio Sousa “a marcar na agenda” a dita reunião. “Com manhas e artimanhas conseguiram impedir-nos de realizar obras importantes nas nossas terras. Impediram-nos de celebrar acordos de execução com a Câmara, e de receber as verbas a que tínhamos direito” – lamentou José Henriques, referindo-se ao processo que conduziu a novas eleições, acrescentando: “Estes são factos passados, são memórias, o assunto está encerrado. Agora, mais do que tudo, importa recuperar o tempo que outros nos fizeram perder.” Márcio Moura,
que integra a lista do PSD como representante de Gião, manifestou, na mesma ocasião, vontade de “ouvir, identificar os problemas e implementar melhores soluções” para a freguesia, embora garantindo “especial atenção a todas as freguesias”, assumindo tratar-se de um “compromisso”. “Sem falsas modéstias, temos a melhor equipa, temos um programa ambicioso e realista, temos conhecimento e competência, temos experiência e juventude. Temos uma enorme vontade de servir e de recuperar o tempo que nos fizeram perder” – referiu Marta Costa, que representa Louredo na lista social-democrata, na mesma sessão de apresentação. Já Américo Almeida, que integra a lista por Guizande, antecipou que “a futura Junta PSD será capaz de adoptar critérios e medidas que aos poucos tornem mais homogéneo e equilibrado o desenvolvimento em todo o território da união, reduzindo as suas assimetrias”.
Feira // Iniciativa da Associação Empresarial da Feira
Seminário de Sucessão Empresarial no ISVOUGA O ISVOUGA acolhe, no próximo dia 16 de Outubro, um seminário de “Sucessão Empresarial em Portugal” (A Sucessão na Liderança da Empresa Familiar) que terá lugar no auditório da instituição. Uma iniciativa da Associação Empresarial da Feira que se baseia no facto de “as empresas familiares ocuparem um papel extremamente importante na economia”. “Das 350 mil sociedades a operar em Portugal, 99,5% são PME e 80% são empresas familiares. Nas 1000 maiores, estima-se que as empresas familiares assegurem 35% dos trabalhadores, 29% das vendas e 25% dos lucros. Nestas, a sucessão afigura-se como uma etapa importante, delicada e inevitável. Em Portugal, 50% das empresas familiares não passam para a segunda geração e somente 20% alcança a terceira geração” – explicam. Neste seminário, animado essencialmente por testemunhos de empresários, vai debater-se a continuidade empresarial, enquanto período de transição geracional de “sucessão” nos negócios familiares. O dia começa pelas 9h00 com a recepção dos participantes e, pelas 9h30, a abertura da sessão conta com a presença do presidente da
Câmara Municipal, Emídio Sousa, e o presidente da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira, Artur Dias. Segue-se a palestra “A estratégia das empresas familiares (um desafio de gestão), às 9h50, pela voz de Paulo Madeira dos Santos (ISVOUGA). Pelas 10h30, há espaço para networking e às 10h50 a mesa redonda, moderada por João Luís Sousa (Vida Económica), conta com Joaquim José Heitor (J. J. Heitor, Lda.), Júlio Rodrigues (Reguila) e Catarina Lino (Araújo & Lino). Depois do almoço, pelas 14h30, há “A Sucessão Empresarial na Empresa Familiar” por António Nogueira da Costa (EFConsulting). Nova mesa redonda às 15h00, moderada por Luís Costa (RTP), que conta com Lércio Pinto (Lércio Pinto, Lda. e Citroen), Amaro Bento Silva Araújo e Celso Brandão (F. P. Brandão). O último testemunho dá-se pelas 16h00 com o nome “A perspectiva do Sucedido e do Sucessor” pelas vozes de Mónica Quinta (Exertus Consulting) e António Nogueira da Costa (EFConsulting). Às 17h00, há nova oportunidade para networking. A participação neste seminário é gratuita mas sujeita a inscrição.
Correio da Feira 15.SET.2014
Mosteirô // Recriação dos 500 anos do foral manuelino da Feira
História local recriada com direito a malabaristas, percussionistas e muitas personagens de época A freguesia de Mosteirô recebeu no passado fim-de-semana o evento “In Illo Tempore”, sob a organização do Fórum Ambiente e Cidadania e a tutela da Junta da União de Freguesias de Souto e Mosteirô, que pretende recriar, anualmente, um pouco da história local. Nesse âmbito, a edição inaugural teve como temática principal os 500 anos do foral manuelino da Feira. O evento, que contou com mais de uma centena de pessoas envolvidas na preparação e recriação, além dos cerca de 20 vendedores, abriu o mercado medieval no sábado, pelas 21h00. No mesmo dia, decorreu o cortejo, ritual da queimada e espectáculos de fogo e som. Já no domingo, pelas 8h45, celebrou-se uma missa em latim e, também durante a manhã, uma arruda. Um dos momentos mais aguardados, o cortejo temático e a leitura da carta do foral, aconteceram, sensivelmente, pelas 15h30.
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Feira // Mário Oliveira alerta
Tribunal de Família pode deixar a cidade Na última reunião do executivo municipal, o vereador do PS Mário Oliveira alertou para a possibilidade de o Tribunal da Feira vir a perder valências. “Soube que há movimentações relativamente há transferência do Tribunal de Família para Espinho. Na origem, estão alguns magistrados que querem essa transferência. A Câmara deve estar atenta para que o tribunal, que serve Castelo de Paiva, Arouca, Feira e Espinho, não perca qualquer valência” – sublinhou, acrescentando que “esta é uma transferência
sustentada por motivos pessoais que, por ora, não se entendem”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, lembrou o trabalho da Câmara, há três anos, em conjunto com a ministra, sobre o mapa judiciário, que resultou na permanência de todas as valências do tribunal na Feira, à excepção da comarca, que ficou na sede do distrito. “Ficamos com muita coisa” – referiu, garantindo que ia “averiguar” mas que temos “jurisdição sobre os concelhos à volta” e não podemos “pensar que tem de ser tudo nosso”.
Fotolegenda
Ao longo do dia, houve ainda malabaristas, percussionistas, recriação de personagens da época, músicas ao vivo, danças no terreiro, torneio apeado e o canto gregoriano na igreja paroquial. O espectáculo de encerramento ocorreu por volta das 22h00. De forma a reduzir ao máximo o investimento nesta produção, o
Fórum socorreu-se de algum material usado na Viagem Medieval, alugou vestuário à mesma, solicitou que alguns dos participantes criassem o seu próprio vestuário e recorreu à cedência de barracas pela empresa municipal Feira Viva. Para o próximo ano, mais um momento da história local será recriado.
Abriu uma fashion store na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro. Chama-se “Paradise” e inaugurou, oficialmente, no passado sábado, com muitos cupcakes e café à mistura. A loja é inovadora no Concelho e conta com grandes marcas como Victor Cool, ICHI, Claus, XSTY, Micaela Oliveira, entre muitas outras.
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Feira // Acesso livre
Espectáculo “Horas” chega ao Convento dos Lóios O projecto “Viagens com Alma no Douro” estreia o espectáculo “Horas”, da Circolando, em Santa Maria da Feira, em duas apresentações únicas, na próxima sexta-feira e sábado, no Convento dos Lóios. O projecto “Viagens com Alma no Douro – A Via para os Novos Mundos” (co-financiado pelo Programa Operacional Regional do Norte – Valorização e Animação do Património Cultural) é a etapa seguinte do trabalho já em curso pelo Secretariado Diocesano de Liturgia do Porto – Departamento de Bens Culturais da Igreja (SDLP/DBCI) de inventariar, dinamizar e tornar mais visível e acessível o património religioso, no âmbito geográfico da Diocese do Porto. “Chama-se “Livro de Horas” aos breviários destinados a leigos, contendo orações para determinados momentos do dia. Crepúsculo, noite, alvorecer. Branco, negro, azul. Um espetáculo-viagem pelos territórios da escuridão e da luz. Dança, canto gregoriano, vídeo, três campos artísticos a trabalhar isoladamen-
te e em diálogo cruzado” – é assim que a organização descreve o projecto. “Este é um lugar de mosteiros que não parou no tempo. Importa mergulhar num certo
imaginário medievalista sem perder o pé da actualidade. Frescos, pinturas murais, esculturas, altos-relevos... Que diálogos com o presente se podem estabele-
cer? Que elementos intemporais importa relevar?” – questionam. O projecto conta com a participação do Coro Gregoriano de Penafiel e o grande desafio foi a
sua integração no espectáculo de forma não totalmente convencional. Procurando fortalecer o cruzamento entre o património religioso da Diocese do Porto, a sua habitação por conteúdos imateriais que interpelem e valorizem esse património e, assim, promover um novo olhar sobre ele e uma vivência que o ligue às artes e à cultura, o projecto “Viagens com Alma no Douro” desafiou a Circolando a levar um espectáculo que reflecte sobre o religioso e o agnóstico, sobre o medieval e o contemporâneo, dialogando entre mundos aparentemente distantes e contrastantes. O espectáculo “Horas”, com direcção de André Braga, produção de Ana Carvalhosa e Cláudia Santos e interpretação de Paulo Mota, Ricardo Machado e do Coro Gregoriano de Penafiel, estreia em Santa Maria da Feira, em duas apresentações de acesso livre, dentro da lotação do espaço, ocupando um ícone muito especial do património religioso da Diocese do Porto: o Convento dos Lóios. Publicidade
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Feira // Sexta edição
Espargo // No dia 28 de Setembro
Concertos, cocktails não alcoólicos e acções de sensibilização na Noite Ponto P
“Energia eólica” será gerada por pais e filhos no sopro das 16 velas
A sexta edição da Noite Ponto P realiza-se no próximo sábado com envolvimento dos bares da zona histórica de Santa Maria da Feira. Concertos, cocktails não alcoólicos e acções de sensibilização são algumas das acções a realizar no âmbito desta iniciativa, direccionada para os frequentadores dos espaços de animação nocturna. À semelhança do ano anterior, 17 bares aderem à Iniciativa Ponto P – Cafetaria, Zona Histórica, DejáVú, República, Porta 13, Rua Direita, Tenalha, Dom Petisco, Sideways, Taberna 66, Escadas para o Céu, Transat, Lusitano, LeGlam, Diamond Club, Kings&Queens e The One – contribuindo para mais uma Mostra de Talentos e disseminação da mensagem que as equipas de voluntários do Ponto
P irão veicular pela zona histórica de Santa Maria da Feira. Durante a Noite Ponto P, os frequentadores dos bares aderentes poderão degustar diferentes cocktails não alcoólicos ao longo da noite e assistir, no Largo Dr. Gaspar Moreira, aos concertos das bandas de garagem inscritas nesta iniciativa. Com vista a incentivar a participação dos jovens do Concelho e a promover o Ponto P e os seus objectivos, os frequentadores nocturnos da zona histórica terão ainda a oportunidade de assistir às actuações do grupo Rufus & Circus e das bandas Gerson Silva, Clepsidra, Paradigma e Cockaine, com encerramento a cargo de Pedro Piaf. O Ponto P é uma iniciativa concelhia de intervenção em contextos
recreativos e de lazer nocturnos, que conta com o apoio do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT). Visa divulgar o trabalho desenvolvido pelos diferentes intervenientes e os seus serviços; esclarecer dúvidas sobre sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis, contracepção e substâncias psicoactivas; e sensibilizar para a prevenção e redução de comportamentos de risco associados ao consumo de substâncias e na área da sexualidade. O Ponto P é representado pelo Núcleo Prevenir (Câmara Municipal de Santa Maria da Feira), Equipa de Rua In Loco (Associação Pelo Prazer de Viver), Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira e Gabinete de Atendimento à Saúde Juvenil (ACES Entre Douro e Vouga).
Feira // 12 oradores, 2 performances e 1 demo
TEDxFeira chega à cidade já no próximo sábado O TEDxFeira volta a juntar em Santa Maria da Feira, no próximo sábado, ideias que merecem ser partilhadas. A segunda edição do evento acontece sob o tema (des)construir e conta com 12 oradores, 2 performances e 1 demo no auditório do Visionarium – Centro de Ciência do Europarque. O programa do evento está alinhado em três sessões que permitirão aos participantes uma viagem pela (des)construção de Mitos, Realidades e Paixões. O evento arranca pelas 10h00, com uma visita livre ao espaço museológico do Visionarium e um convite ao networking. Pelas 10h45, as portas do auditório abrem-se para a sessão de abertura. Logo de seguida, terá início a sessão (des)construir Mitos, que uma vez mais revelará o humorista feirense Joel Ricardo Santos na apresentação. António Capelo abordará os mitos em torno da criação teatral; Bárbara Costa & Daniel Oliveira (des)constroem a mobilidade urbana através de uma
tricicleta muito especial; Ângelo Costa deixará os participantes com os seus sentidos bem alerta; e Maria de Vasconcelos abordará a aprendizagem e os mitos em torno da educação das crianças. Esta sessão terá interpretação para língua gestual portuguesa. Segue-se uma pausa para almoço, onde o networking continuará a marcar presença, e pelas 14h30 terá início a sessão (des)construir Realidades. Filipe Amorim trará consigo o arrojo e o empreendedorismo, abrindo portas a uma inovadora abordagem no complemento da terapia oncológica, pelas palavras de Marine Antunes. António Mendes, o director da RFM, trará consigo uma ideologia muito pessoal em torno da forma como as pessoas olham para as marcas e Álvaro Domingues trocará olhares cruzados entre a cidade e o campo. Após mais uma pausa para networking, pelas 17h30, arrancará a última sessão, que terá as Pai-
xões como mote. Daniel Fonseca trará consigo o seu smartphone e uma forma muito especial de olhar para o mundo. André Freitas, o embaixador estudante da Google, provará que os engenheiros informáticos não são como nos filmes e Ricardo Azevedo contará o seu percurso musical, que transformou um sonho em carreira de sucesso. Por fim, Joana Queiroz Ribeiro trará consigo o exemplo do Prémio Nacional de Indústrias Criativas. O poder das ideias estará em destaque ao longo de nove horas de inspiração, que contemplam ainda performances de Geronyom e the LOYD e uma demo por Ricardo Riscas, o fundador da Lucky Stripes. Ainda há lugares disponíveis para o evento. As entradas, com o valor de 22 euros [inclui almoço], estão à venda através da rede Ticketline [www.ticketline.pt], lojas FNAC, Worten, El Corte Inglés, Agência Abreu e Centros Comerciais Dolce Vita, MMM e Multi Center.
O Visionarium – Centro de Ciência do Europarque está prestes a completar 16 anos de existência, já no próximo dia 28 de Setembro, e naturalmente a efeméride vai ser celebrada com direito a programa e animação a preceito. Uma jornada de Ciência Experimental digna de ser vivida em família. Assim, no último domingo do mês, das 14h00 às 18h00, há um manancial de sessões experimentais, vulgo oficinas, para serem usufruídas por quem quiser juntar-se a este aniversário que, promete o Visionarium, será “uma grande festa”. O mote é mesmo celebrar e pretende-se que a mobilização seja geral. Desta feita, o Visionarium convida os interessados a participarem num preenchido programa de actividades onde impera em simultâneo o rigor científico e o divertimento. Vão poder confeccionar “Gomas de Fruta”, daquelas de “fazer prender os olhos”, ainda que feitas desse combinado “solto” a que damos o nome de gelatina, construir um “Caleidoscópio” ou cultivar “Hortas na Varanda”, que se traduz numa actividade cujo carácter de utilidade, nos tempos que correm, é indiscutível. As actividades decorrem em sessões periódicas marcadas para as 14h30, 15h00, 15h30, 16h00 e 16h30. O momento mais surpreendente está reservado para a actividade “Espectáculo Quebra-Gelo”: um naipe de experiências que possuem como denominador comum o azoto líquido. Aqui, pelas 17h00, vão também ser explicados alguns dos truques que estamos habituados a ver em sessões de ilusionismo/magia, tendo por base alguns argumentos científicos que lhes são intrínsecos. O dia será pródigo em matéria de surpresas reservadas aos participantes, nomeadamente “algo novinho em folha” em matéria de animação infantil. Há ainda duas horas de “Conto Infantil”, 15h30 e 16h30, que despertam sempre o fascínio no público de tenra idade. E não são histórias para dormir, mas sim para “os meninos(as) ficarem mais (d)espertos”, diz a
organização. E se a dimensão científica está assegurada, a vertente lúdica não está menos: “Insufláveis” são sinónimos dos verbos ‘pinchar’ e ‘escorregar’ e vão fazer as delícias dos mais pequenos entre as 15h00 e as 18h00. As crianças podem fazer também “Pinturas Faciais” e, para que a festa encerre de forma condigna, e como todos são “uma fatia” da história do Visionarium, o Centro de Ciência vai convidar toda a gente a soprar as 16 velas e a saborear o bolo de aniversário, por volta das 18h00. O preço destas actividades rondará os 5 euros por pessoa, estando disponíveis pacotes para as famílias. Mais informações pelo telefone 256 370 605/09 ou e-mail info. visionarium@aeportugal.com.
Visionarium continua a divulgar a ciência
O Visionarium – Centro de Ciência do Europarque, sedeado em Espargo, é um dos mais modernos espaços dedicados à divulgação da Ciência. Desde a sua inauguração em 1998, já recebeu mais de um milhão de visitantes, atraídos pelos conteúdos da exposição permanente e pela diversidade de oferta em termos de actividades complementares de cariz marcadamente experimental, onde o estímulo à criatividade e interactividade são a grande aposta. A filosofia de actuação deste equipamento tem vindo a pautar-se ao longo dos últimos 16 anos por uma aposta global de promoção da cultura científica que visa estimular o questionar crítico e o gosto pela experimentação e descoberta, exemplificando de forma simples e interactiva os princípios básicos que regem o Universo. A oferta em permanência de algo de novo aos visitantes é uma tónica constante e decorre de um esforço contínuo em actualizar a programação e um investimento persistente em novos projectos que tem vindo a permitir ao Visionarium a conquista e a fidelização de diversos públicos, designadamente escolar e familiar.
Correio da Feira 15.SET.2014
Rio Meão // Recriação das romarias do início do século XX
Romaria à Moda Antiga anima freguesia A Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira, em conjunto com os ranchos/grupos de folclore do Concelho, organiza a 5.ª edição da iniciativa sob a designação “Romaria à Moda Antiga”. O objectivo é recriar uma romaria dos inícios do século XX. Oriundo de locais distintos, o povo devoto fazia vários quilómetros para agradecer
ao santo, indo à missa e pagando promessas. Trazem o farnel para o almoço, os liteiros para repousarem, o vinho e alguns instrumentos tradicionais para se animarem. Depois da missa, num espírito festivo e de convívio, o povo troca de farnéis, toca, canta e dança, ao som do improviso e do desafio. As crianças brincam no terreiro enfeitado a preceito e os
mais velhos divertem-se com jogos tradicionais. Os feirantes vendem produtos da época, enquanto outros se refrescam na taberna. No leilão do final do dia, as pessoas poderão adquirir alguns produtos doados pelos devotos ao Santo da Romaria. O evento tem lugar no próximo domingo, das 9h00 às 17h00, no Largo de Santo António em Rio Meão.
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Concelho // Museu do Papel, Biblioteca Municipal e Museu Convento dos Lóios
Oficina integrada para seniores assinala os 500 anos do Foral da Feira Depois de se ter revelado um sucesso junto dos mais novos, a oficina integrada “O Rei Manda”, que assinala os 500 anos do Foral da Feira e Terra de Santa Maria, regressa ao Museu do Papel, Biblioteca Municipal e Museu Convento dos Lóios, com sessões direccionadas para seniores, dinamizadas pelos respectivos serviços educativos. De forma sequencial, pretende-se demonstrar aos participantes o material, o conteúdo, a beleza, o valor e a importância da carta de foral na história da Feira e Terra de Santa Maria. Nestas oficinas, os seniores terão a oportunidade de compreender a evolução dos suportes de escrita, nomeadamente do pergaminho, e de fazer a sua folha de papel à mão. Serão ainda sensibilizados para a história e os conteúdos do foral e poderão completar o seu próprio foral, fazendo uma iluminura, com toda a
sua beleza e cor. As oficinas “O Rei Manda” vão decorrer nos três equipamentos culturais, em datas sequenciais: nos dias 17 e 18 de Setembro, no Museu do Papel; nos dias 23 e 24 de Setembro, na Biblioteca Municipal; e nos dias 30 de
Setembro e 1 de Outubro, no Museu Convento dos Lóios, com sessões diárias, às 09h30 e às 14h30. A participação nestas oficinas é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia no Museu do Papel, Biblioteca Municipal e Museu Convento dos Lóios. Publicidade
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Concelho // Alunos continuam a diminuir
Um regresso às aulas com abraços, mochilas novas e muita expectativa As férias acabaram e as crianças têm de voltar ao que é, no fundo, o seu trabalho: a escola. Alguns começaram mais cedo, na quinta e sexta-feira, mas a maior parte regressa hoje para um dia de aulas e reencontro com os amigos. O Correio da Feira acompanhou, aleatoriamente, a recepção aos alunos nas Eb 2,3 de Argoncilhe e Canedo. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Ainda não eram 9h00, na passada sexta-feira, mas os pais já faziam fila à entrada da Eb 2,3 de Argoncilhe. Acompanhados pelos seus rebentos, aguardavam com expectativa a chamada. Uma mãe, ansiosa, fotografava a filha com a nova mochila. É fácil ver as tendências em voga através da indumentária dos mais pequenos. Os rapazes de mochilas e roupas de tons escuros, com apenas a exigência de parecer “cool”, e as meninas mais coloridas, de camisolas estampadas e calças às flores, onde predominava o corde-rosa. Mas, definitivamente, a moda este ano, para as meninas, é a Violetta. Mochilas, cadernos, estojos, roupa, tudo tem a nova estrela musical. Mas não só, outra boneca também se fez notar. A Minnie ressuscita, este ano, com as suas características orelhas pretas e vestidos às bolinhas brancas. Nas paredes, há cubos de madeira com fotografias de alunos. Os pais olham em volta, talvez esperando que os pupilos que entram agora para o 5.º ano possam, um dia, figurar ali. Num canto, está a banca de livros escolares usados, ainda recheada, e pronta a ajudar quem mais precisa. Os meninos conversam e brincam, até que chega uma cara familiar. “Professora!” – grita uma menina. Os pais aproveitam para tirar algumas dúvidas. Mas já não têm de esperar muito. Chega a primeira directora de turma e levanta a placa: 5.º D. Os meninos formam fila, seguidos pelos pais, e entram para o átrio. No entanto, não demora muito para que voltem a juntar-se, no grande salão da escola, para a recepção oficial.
“Preparados para um novo ano?”
A apresentar está a directora do Agrupamento de Escolas de Argoncilhe, Filomena Vieira. “Preparados para um novo ano?” – questiona, recebendo um audível “SIM!” das crianças. Na tela, estão exibidas as várias EB1 de onde vêm os pupilos: Arraial, Aldriz, Argoncilhe, S. Domingos, Carvalhal. Apesar de a EB de Pousadela e a EB de Souto também pertencerem ao agrupamento, como têm contrato de associação com o Colégio de Lamas, os alunos dessas escolas acabam por não escolher a EB 2,3 de Argoncilhe. “Vocês já são muitos mas ainda há mais crianças. São 1300 alunos no total nas
Entrada na EB 2,3 de Canedo várias escolas e, só aqui na escola- facto, servir para a merenda, mas sede, são 498” – conta Filomena também para jogos ou pura conVieira, que anuncia a “nova etapa” versa deitada fora. Mas também que se aproxima onde será neces- há clubes para aproveitar: teatro, música, artes, jornal/rádio, cinema sário “cumprir regras”. Na tela, aparece um edifício de de animação, inovação e criativi12 andares. “O que vocês têm dade, leitura, escrita criativa, e até de fazer é chegar ao topo. Já uma horta pedagógica. “Costuma estão no 5.º, agora é continuar a dar bons morangos” – revela Filosubir” – explica. Depois da “pesa- mena Vieira. A directora não esda responsabilidade”, é hora de quece os resultados dos exames, desanuviar, e para isso entra o que é preciso manter. “Os alunos professor bibliotecário João Reis, estiveram muito bem a português que, com a sua boa disposição, e matemática, acima da média consegue soltar, desde logo, al- nacional, e vocês não podem ficar gumas gargalhadas. “Como não atrás dos vossos colegas!” – avisa. tive tempo para trazer uma história, Filomena Vieira dá, ainda, uma pedi ao meu irmão gémeo” – con- grande novidade “Fomos autorita, ligando “via satélite” ao irmão, zados a abrir uma secção euroque rapidamente aparece na tela. peia de língua francesa” – revela. Uma “experiência nova”, a Uma interacção “de faz de partir do 7.º ano, que conta” que delicia os incrementa o ensino alunos, compene“Os estudo francês e que trados na história coloca uma disdo “Regresso às dantes começam Aulas”, de Aliciplina a ser procomo uma pedra não gressivamente ce Vieira, que leccionada na inclui as avenmuito definida mas língua, sendo a turas de “correr escolhida a disde loja em loja” vão transformar-se ciplina de Físicoà procura dos numa pedra preQuímica. livros e a compra A recepção con“entusiasmante” ciosa” tinua e, na tela, vão do material escolar. aparecendo as palavras O professor sai de cena que agora farão parte do diaenvolto num mar de palmas. Filomena Vieira afirma que os a-dia das crianças. “Disciplinas, pupilos “começam como uma professores, horário, tirar senha, pedra não muito definida mas vão regulamento interno, estatuto do transformar-se numa pedra precio- aluno, cartão magnético” – lê Fisa”. “Queremos que sejam um dia- lomena Vieira, que tenta acalmar mante” – adianta. Para ela, “se os os corações mais palpitantes. “Não alunos quiserem, conseguem fazer se preocupem com a confusão, coisas fantásticas”. “Alguns cole- estamos aqui para ajudar” – gagas vossos ganharam prémios em rante a directora. O objectivo é concursos” – afirma. Um desses incutir-lhes valores como “responprémios deu à escola-sede me- sabilidade, ecologia, solidariedade, sas de piquenique, colocadas no participação, trabalho, colaboraexterior da escola, que podem, de ção, diálogo, respeito”. “Este é o
vosso trabalho, façam-no bem, e lembrem-se: nada se resolve com estalos, mas a conversar” – sublinha, rematando: “Para todos, um óptimo ano. Contamos com vocês, contem connosco”.
“Se correr tão bem como o ano passado, já fico contente”
Depois da recepção, as turmas foram encaminhadas para as respectivas salas, e, posteriormente, fizeram uma visita guiada à escola. Filomena Vieira estava satisfeita, mas cansada depois do arranque de mais um ano lectivo. “Foi trabalhoso, como sempre. A colocação dos professores atrasou cerca de duas semanas” – adianta. Apesar dos 1300 alunos do agrupamento, a diminuição continua a sentir-se. “Questão demográfica, emigração, saída para outras escolas” – enumera. Para facilitar a integração dos novos alunos, introduziu-se os “alunos tutores”. “Alunos do 8.º e 9.º ano que os ajudam a perceber como funciona a escola, no fundo, apadrinham-nos para que eles se possam orientar melhor” – conta Filomena Vieira. A entrada para o 5.º ano, e toda a autonomia que lhe está adjacente, “no início é complicado, mas depois os meninos habituam-se”, garante a directora, que tem as melhores expectativas para este ano. “Espero que seja um bom ano. Tivemos imensos prémios, que nos deixaram muito orgulhosos, por isso se correr tão bem como o ano passado já fico contente” – afirma. Cá fora, alguns pais permaneciam à conversa. Marisol Silva via a filha deixar Aldriz e entrar na Eb 2,3. “Ela queria vir mas se a deixassem na mesma escola não se importava” – afirma. Já habituada a estas
andanças, com um filho mais velho de 19 anos, Marisol Silva aprova a escola-sede. “Não é uma escola problemática” – refere. A única queixa está relacionada com o transporte. “Vai com velocidade, os meninos vão de pé e vai com mais do que a capacidade permitida” – aponta. Patrícia Pinto também levava a filha para começar mais uma etapa, mas tinha o benefício de já conhecer a escola. “Andei cá, logo quando isto abriu” – diz, olhando em volta. “Os amigos, os professores, o desporto escolar, ficam boas memórias” – conta. Boas memórias de tudo, menos da cantina. “A comida não era muito agradável” – afirma. Apesar disso, a escola “deixa saudades”, e este sentimento já começou a ser transmitido à filha que “estava com medo de não chegar a tempo”. “Queria reencontrar os amigos da escola, ficaram todos na mesma turma” – revela. A escolinha era a mesma: Aldriz. “Ganha quase tudo” – elogia Patrícia Pinto, afirmando que a escola tem sido bastante melhorada. “É pena que queiram fechar porque só tem três turmas” – lamenta. Marisol ouve e garante que não vai deixar fechar Aldriz. “Nem que eu vá para o portão” – brinca. Para o novo ano lectivo que se apresenta, as expectativas destas mães são as melhores. “Espero que sejam bons alunos, que se adaptem e que se esforcem porque é de pequeninos que se começa” – salienta Patrícia Pinto.
Rentabilizar ao máximo o tempo de estudo
À chegada à EB 2,3 de Canedo, às 14h30, os encarregados de educação eram muitos e vinham acompanhar os seus rebentos no
Alunos participam na recepção da Eb 2
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primeiro dia de aulas. Pelos corredores, viam-se portas abertas e salas cheias de caras atentas ao director de turma que falava. Na sala do 8.ºC, o professor Elídio Oliveira orientava pais e alunos. “É importante rentabilizar ao máximo o tempo de estudo” – frisava, explicando aspectos importantes como o regulamento interno, as faltas e os cartões que devem ser utilizados com cuidado. Os clubes, para os estudantes, são essenciais porque “quanto mais activos os alunos, melhor para todos”, podendo escolher entre música, artes cénicas, informática, inglês, Parlamento Europeu, desporto, eco-escolas, fotografia, leitura. Já os pais devem estar sempre “atentos, preocupados e presentes”. “É importante a ligação escolacasa para que o aluno sinta que estão a par do que lhe acontece” – salientou Elídio Oliveira, alertando: “Se não mostrarem qualquer teste, perguntem”. Ao director de turma, cabe a tarefa de “ajudar os alunos a integrar-se” e, por isso, é preciso que saiba o que se está a passar com eles. “Têm de me manter informado” – frisou Elídio Oliveira, pedindo, ainda, aos pais que elegessem um “um porta-voz”, que falasse por todos. O professor abordou, então, uma questão da “máxima importância”. “Quando há um furo, um professor que não vem, a escola tem mecanismos para ocupar os alunos. Não estão livres para ir brincar para o recreio” – frisou, salientando que se faltarem às “actividades de substituição” terão falta. Pediu aos estudantes uma “atitude produtiva, com atenção e concentração” e sem “procedimentos disciplinares”. “A sala é local de trabalho e não de conversa” – realçou. A responsabilização dos alunos esteve sempre em
2,3 de Argoncilhe
cima da mesa, não só nos comportamentos errados como no “mochilão”. “Podem deixar as mochilas nos intervalos e hora do almoço mas a escola adverte para que os alunos não tragam objectos de valor porque não nos responsabilizamos por furtos ou danos” – avisou. O telemóvel também foi mencionado. “Hoje em dia é quase uma necessidade mas fora da sala de Filomena Vieira, Argoncilhe aula. Isto é inquestionável e motivo de falta disciplinar” florais, calções curtos e as está habituado” a que a mãe – alertou Elídio Oliveira. “E eternas sapatilhas mostra- assuma um papel de relevo. não venham com “só estava vam que ainda é Verão. “É todos os anos” – refea ver as horas” ou “só esta- Nicole Ferreira e Inês Aze- re. Preferia ter ficado mais va a desligar”. Não podem” vedo, de Canedo, ficaram tempo de férias, porque não – acrescentou a professora na mesma turma: 8.º C. gosta de acordar cedo, mas Augusta Soares, de Edu- Inês Azevedo reprovou, revela que “é bom reenconcação Física, que acompa- no ano passado, e espera trar os amigos”. Já Fernanda nhava a recepção. Elídio conseguir fazer melhor para Moreira trazia os dois filhos: Oliveira lembrou ainda uma não voltar a decepcionar os Francisco e João Estrela, “amiga” que não pode pais. “Foram seis este último a caminho do faltar: a cadernenegas” – con- oitavo ano. “A escola é rata do aluno. “É fessa. Os zoável, mas na conjuntura para andar professo- actual não podemos exigir sempre com res são mais. Pelo menos este ano o aluno e r a z o - os professores estão todos “Quanto mais acti- “áveis”, os pais colocados” – comenta. Ainda devem vêm a s assim, o mochilão “não a vos os alunos, mela todos a p e - convence”, fica “preocupada” os dias” lhor para todos” nas al- quando há um furo, porque – aconseguns, e não sabe o que os filhos “filhou, apongosta de cam a fazer”, e os trabalhos tando a “imadisciplinas de casa “são demasiados”. ginação fértil” como Física “Não se lembram que os pais dos estudantes. ou Tecnológica. trabalham até tarde” – apon“Não podem comprar outra A amiga, Nicole Ferreira, a não ser que fique inequi- está mais virada para as vocamente provado que a línguas e elege o Francês e primeira se perdeu porque o Inglês. “Gostava de seguir senão temos uma cader- Comunicação ou Turismo” – neta limpinha para mostrar revela. Para ela, a escola é aos pais e outra cheia de “fixe” e é bom estar com os recados” – contou. No final colegas. da recepção, algumas autorizações foram distribuídas “Gostava que para os pais assinarem. comunicassem Os corredores começavam, mais com os pais” agora, a ser preenchidos A mãe de Inês Azevedo, pelos alunos. Alguns pasMaria de Lurdes Fernansavam, tentando descortinar des, concorda. “A escola as novas caras, outros coné boa” – afirma. Os proversavam, em roda, sobre fessores são “simpáticos” as férias passadas, mas e só a comida não agrada. mais alegres eram aqueles “Mas também a minha fique viam os amigos e corlha é um bocado esquisita riam para abraçá-los, depois na comida” – admite. Já de três meses afastados. Olinda Baptista, eleita pelo Laços na cabeça, motivos terceiro ano representante dos pais, é mais directa. “A escola é razoável” – refere, queixando-se do director de turma. “Temos diferenças de opinião, não são pessoas muito abertas” – aponta. A mãe de Francisco Baptista Silva, que vai agora para o 8.º C, “não participa” tanto como gostaria na educação do filho. “Gostava que comunicassem mais com os pais” – afirma, salientando que “os professores deviam impor mais disciplina em vez de se queixarem do mau comportamento dos alunos”. Apesar disso, o percurso do filho “tem sido tranquilo”. Francisco Baptista Silva “já
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Paulo Dias, Canedo ta. João Estrela está satisfeito e já escolheu o seu caminho: Desporto. “Mas vai ter de se esfolar” – sublinha a mãe. O director do Agrupamento de Escolas de Canedo, Paulo Dias, conta que tem sido um “arranque dentro do normal, tranquilo” em que “só falta colocar um professor”. Este ano, são 889 alunos no agrupamento, com uma redução de 5,5% relativamente ao ano passado. “Alguma emigração e quebra na natalidade” – explica Paulo Dias, acrescentando que se antes a quebra se via no 1.º Ciclo, este ano viu-se, mais, no 2.º Ciclo. “Já progrediu” – afirma. No 1.º Ciclo, é o director que articula a recepção aos pais, enquanto no 2.º Ciclo é o director de turma, um
“cargo por excelência”. “É o rosto da escola, o que contacta com alunos, pais, colegas” – sublinha Paulo Dias. Apesar dos avisos, o director garante que “o telemóvel não é um problema” na escola. “Não temos muitas situações” – assegura. Nem o telemóvel, nem o mochilão, que não agradou a alguns pais. “Tínhamos cacifos com condições péssimas que tiveram de ser retirados. Além disso, a sua segurança não era total. Curiosamente, o número de queixas relacionadas com pertences diminuiu com o mochilão, porque os alunos são responsabilizados” – revela. Para este novo ano lectivo, Paulo Dias quer apenas “melhorar resultados”. Publicidade
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Correio da Feira 15.SET.2014
Canedo // No estabelecimento do Nordeste concelhio há duas décadas que se fazem fotografias especiais
Na FotoBarbosa há 20 anos que persiste a vontade de oferecer aos clientes o que de melhor há e se faz no ramo Situada em Canedo, a FotoBarbosa há 20 anos que capta momentos únicos, através das lentes das objectivas. Marisa Barbosa, uma das responsáveis pelo estabelecimento comercial salienta que, feito o balanço, pode considerar que “foram anos de sucesso, com dificuldades em muitos deles, é certo, mas que foram sempre sendo ultrapassadas da melhor forma”. “Conquistamos muitos clientes e fizemos muitos amigos e temos a plena convicção de que não ficaremos por aqui” – frisa. Marisa Barbosa recorda que foram muitas as mudanças que, ao longo das últimas duas décadas, ocorreram no mercado da fotografia. “Passamos pelo apogeu e pelo declínio abrupto da fotografia analógica” – aponta, continuando: “No início dos anos 2000, com o advento da fotografia digital, desapareceu um pouco do romantismo associado à actividade do fotógrafo, de tal forma, que se pode considerar que a nossa profissão é neste momento banalizada e desvalorizada por muitos”. Na sua perspectiva, está instalada uma cultura do imediatismo em que qualquer um, com uma máquina fotográfica digital ou telemóvel, se considera fotógrafo. “A maioria das pessoas perdeu a paciência e disposição para esperar pela impressão das fotografias. Tem tudo de estar pronto “já”!” – lamenta. Por isso, actualmente, a grande dificuldade dos fotógrafos é transmitir ao cliente a mensagem de que se quer um trabalho bem feito e cuidado tem de esperar. “Felizmente, no último ano a nossa percepção é de que a mentalidade estará a começar a mudar novamente” - regista. E para que essa mudança de mentalidade ocorra, Marisa Barbosa salienta ser necessário manter uma postura de constante actualização em relação aos últimos avanços tecnológicos. “No início dos
anos 2000 fizemos um investimento bastante significativo num mini-lab digital que, com o avan-
ço da fotografia digital, já teve de ser substituído. Mas é isto que nos caracteriza. A vontade de
trazermos aos nossos clientes o que de melhor há e se faz no nosso ramo”- destaca.
Por isso, na FotoBarbosa, as recordações que marcam vidas são muitas, porque “quando se trabalha, como nós, predominantemente em reportagem social, todas as fotografias são especiais. Os clientes são fotografados, na maioria das vezes, em situações muito intimas, familiares, de grande alegria, em que uma simples fotografia de grupo tem todo o significado do mundo”. Os serviços disponibilizados pelo estabelecimento comercial de Canedo são variados. “Fazemos tudo o que se possa associar à fotografia, apesar de a nossa maior valência ser a reportagem social (baptizados, comunhões e casamentos) e a fotografia de estúdio. A concorrência é uma matéria, com a qual, a equipa de fotógrafos da FotoBarbosa não se preocupa. “Como é evidente, não conhecemos todos os serviços e o tipo de atendimento dos nossos colegas, de tal forma que possa dizer que somos melhores ou piores do que eles em algum aspecto” – afirma Marisa Barbosa, ressalvando: “o que podemos afirmar é que Foto Barbosa oferece um serviço personalizado, que tenta sempre fazer os possíveis para ir de encontro às necessidades e expectativas dos clientes”. Num futuro breve, Marisa Barbosa pretende fazer uma pequena remodelação do espaço e manter o ritmo regular de remodelação dos equipamentos, por forma a manter a qualidade dos serviços que o estabelecimento oferece. E neste caminho de 20 anos de sucesso, Marisa Barbosa não esquece também o papel da Associação Comercial da Feira. “A AEF foi sempre uma força para os seus associados na divulgação dos mesmos e na tentativa de criar melhores condições de trabalho, quer pela divulgação quer pela criação de iniciativas promocionais” - remata.
Correio da Feira 15.SET.2014
Check-up Regresso às aulas SABIA QUE... um acompanhamento nutricional e podológico periódico, tem um impacto positivo no crescimento, desenvolvimento motor e cognitivo das crianças e adolescentes? A Walk’in Clinics tem ao seu dispor uma Equipa multidisciplinar, constituída por Médicos, Enfermeiros, Médicos Dentistas, Podologistas e Nutricionistas, vocacionada para a promoção da saúde e prevenção da doença para que os nossos jovens tenham um futuro próspero e saudável. Por estes motivos, para o início deste ano lectivo, os Podologistas e os Nutricionistas da Walk’in Clinics, conciliaram os seus saberes para promover uma avaliação a todas as crianças e jovens dos 4 aos 16 anos, que consiste numa AvaliaçãoNutricionalgratuitaou por uma Avaliação de Podologia Infantil. O serviço de Nutrição Clínica daWalk’in Clinics é 100% personalizadoeadequado às necessidades das crianças e adolescentes, tendo em conta os hábitos diários, os horários, a disponibilidade económica, as preferências, a história clínica, dados antropométricos e bioquímicos. Cada criança tem alimentos preferidos e preteridos. Hábitos alimentares e estilos de vida diferentes e horários variados. Na consulta de nutrição encontraremos a melhor forma de criar hábitos saudáveis. A Podologia infantil ou Podopediatria é uma vertente da Podologia especializada, na investigação, prevenção, diagnóstico e tratamento especializado do pé da criança, que é fundamental para assegurar um crescimento correto e prevenir o aparecimento de alterações que afetam o pé e consequentemente as suas repercussões no restante organismo. Sabia que as crianças obesas apresentam um risco elevado
de terem problemas a nível dos pés, pernas, joelhos, pelve (bacia) e coluna, quer a curto, médio ou longo prazo? Para além das patologias estruturais e funcionais existem outros exemplos de problemas que atingem frequentemente as crianças levando-as à consulta de Podologia tais como: lesões da pele e unhas (unhas encravadas), excesso de transpiração e verrugas plantares. Até 30 de Setembro, a Walk’in de Santa Maria da FeiraCONVIDA-O/A a trazer os seus filhos para um “CHECK-UP Regresso às aulas”, GRATUITOFaça já a sua marcação através do número 256 242 150 ou dirija-se à Clínica Walk’in, localizada no Lugar de Vila Boa, Feira, Pingo Doce de Stª Maria da Feira. Por Nutricionista Ricardo Gonçalves e Podologista José Pedro Ferreira
Podologista José Pedro Ferreira
Nutricionista Ricardo Gonçalves
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Correio da Feira 15.SET.2013
Correia fala sobre a saida do Sport Ciclismo SJ Ver
Feirense Futsal apresentou o plantel
Dérbi sem chama
Lusitânia só sabe ganhar na condição de visitado
Fiães alcança primeira vitória
Fiães e Milheiroense empataram sem golos no arranque da 1.ª Divisão Distrital
Equipa do Lourosa registou a segunda vitória caseira em outros tantos jogos
Inciados batem Beira-Mar por uns contundentes 3-0.
Dezassete anos depois treinador de cliclismo vai à procura de novos sonhos.
Equipa de futsal dos fogaceiros apresentou-se com mais um nome sonante.
Futebol
Futebol
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Entrevista
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2.ª Liga // Empate justo no Marcolino de Castro
Feirense continua sem ganhar
Ao cabo de sete jogos, a equipa da Feira continua sem saber o que é vencer na II Liga. Nem mesmo a jogar em casa e com uma unidade a mais no terreno, durante 19 minutos, foi suficiente para o Feirense alcançar o tão desejado triunfo. Os fogaceiros mantêm-se, desta forma, no último lugar da tabela classificativa.
Um empate sem golos foi o resultado obtido pelo Feirense na recepção ao Freamunde, em jogo referente à sexta jornada da II Liga. O nulo no resultado acaba por traduzir fielmente o que se passou dentro das quatro linhas, muita entrega das duas equipas, mas pouca inspiração. Desde o início do encontro que se notou
uma enorme vontade do Feirense em atingir a tão desejada vitória. Apesar da entrega notava-se igualmente bastante ansiedade. Por outro lado, o Freamunde era uma equipa mais tranquila. Não foi de estranhar, portanto, que a primeira oportunidade de relativo perigo tenha pertencido aos forasteiros. Remate de Jô para defesa, relaSEGUNDA LIGA PORTUGUESA
Estádio Marcolino de Castro
0
vs
0
Árbitro: Artur Soares Dias Assistentes: Rui Licínio e João Silva; 4.º Árbitro: Bruno Rodrigues Tondela: Makaridze, Barge, Carvalho, Tonel, Igor, Jefferson, Cris (Diogo Fonseca 67’), Fabinho, Hélder Rodrigues (Leandro Borges 51’), Hugo Moreira, Luiz Phellype (Tiago Jogo 83’) Treinador: Pedro Miguel
Feirense: Marco, Bruno Santos (Hugo Lopes 65’), Luís Pedro, Pedro Monteiro, Huguinho, Robson, Daniel Barbosa, Pedrinho, Jô, Fausto Lourenço (Rui Raínho 62’), Ansumane (Dally 85’).
Amarelos: Cris 11’, Bruno Santos 44’, Huguinho 51’, Carvalho 59’, Fausto Lourenço 62’, Ansumane 85’ e Barge 86’. Vermelhos: por acumulação a Huguinho 61’ e Carvalho 80’.
Resultados - 6.ª Jornada Atlético CP 0 1 Acad. Viseu Sp. Braga B 1 2 Trofense Oliveirense 1 0 Tondela Oriental 0 0 Benfica B Leixões 2 1 Desportivo Aves Maritimo FeirenseB 10 30 Beira-Mar Freamunde UniãoFarense Madeira 11 00 V. F. Guimarães C. Porto B B Sporting B Portimonense Sp. Covilhã 00 03 Chaves Santa Clara 0 0 Olhanense Classificação J V E D F - C P Benfica B 6 4 1 1 12 - 5 13 Freamunde 6 4 1 1 9 - 2 13 Chaves 6 3 3 0 10 - 5 12 Oliveirense 6 4 0 2 6 - 5 12 União Madeira 6 3 2 1 8 - 4 11 Farense 6 3 1 2 4 - 5 10 Tondela 7 2 4 1 7 - 6 10 Sporting B 6 3 1 2 8 - 4 10 Olhanense 6 2 3 1 10 - 6 9 Santa Clara 6 2 3 1 6 - 6 9 Portimonense 6 2 3 1 5 - 4 9 Beira-Mar 6 2 2 2 9 - 8 8 Leixões 6 2 2 2 8 - 9 8 Acad. Viseu 6 2 2 2 6 - 8 8 Desp. Aves 6 2 1 3 6 - 10 7 Oriental 6 1 4 1 4 - 4 7 Sp. Covilhã 6 1 3 2 8 - 12 6 Trofense 6 Atlético CP 6 2 1 1 2 3 3 8 5 -- 9 7 7 5 Maritimo B 6 2 1 3 5 - 9 7 V. Guimar. B 6 1 2 3 8 - 9 5 F. C. Porto B 6 1 1 4 5 - 9 4 Sp. Braga B 6 1 1 4 5 - 9 4 Feirense 7 0 2 5 6 - 13 2 Próxima Jornada - 17 de Setembro Tondela - Feirense, 1-0 Olhanense - União da Madeira F. C. Porto B - Oriental Chaves - Sporting B Académico de Viseu - Sp. Braga B Trofense - Marítimo B Desportivo das Aves - Oliveirense Beira-Mar - Farense Benfica B - Atlético CP Freamunde - Leixões V. Guimarães B - Sp. Covilhã - 11/10 Portimonense - Santa Clara- 12/10
tivamente fácil, de Makaridze. Até ao intervalo, só mais um lance de registo, Barge remata, já perto da área, junto ao poste esquerdo da baliza defendida por Marco. O início do segundo tempo não trouxe grandes novidades, as defesas superiorizavam-se, invariavelmente, aos ataques. Até que, aos 61 minutos, se deu a primeira expulsão do encontro. O lateral esquerdo do Freamunde, Huguinho, leva o segundo amarelo no espaço de dez minutos e deixa a sua equipa a jogar em
inferioridade numérica. Depois da expulsão, o Feirense cresceu um pouco. O treinador, Pedro Miguel, fez entrar mais um avançado, Diogo Fonseca, e tirou um médio, Cris. O Feirense estava agora com mais tempo em processo ofensivo, ainda que sem nunca criar grandes oportunidades de golo. A equipa da casa continuava a jogar muito mais com o coração do que com a cabeça. Até que surgiu a segunda expulsão do jogo, desta vez foi Carvalho, após entrada a pés juntos, a deixar a sua equipa
com dez elementos em campo e a equilibrar o encontro, também nesse capítulo. Até ao final da partida, sinal mais para o Freamunde. Ainda que o Feirense nunca tenha deixado de tentar chegar à vitória, especialmente através do jogo directo, foram do Freamunde, muito mais sereno, os dois últimos lances de algum perigo. Primeiro num livre de Robson e depois num cabeceamento de Luís Pedro. Resultado justo, numa partida não muito bem jogada e sem grandes oportunidades de golo.
Taça A.F. Aveiro // Cinco equipas do Concelho ficam pelo caminho
Mosteirô e Argoncilhe vencem os dérbis Mosteirô e Argoncilhe saíram vencedores dos dérbis frente a Arrifanense e Lobão, respectivamente, ditados pelo sorteio da 1.ª eliminatória da Taça, passando à ronda seguinte. As duas partidas não defraudaram as expectativas. Jogos com muita emoção e intensidade,
especialmente o encontro que colocou frente-a-frente Mosteirô e Arrifanense. A partida só ficou resolvida na decisão por grandes penalidades, 5-4 para o Mosteirô depois de uma igualdade a dois no tempo regulamentar. Das equipas do Concelho também se apuraram o Sanguedo e o Paços
Resultados da 1.ª Eliminatória Macieirense – Caldas de São Jorge, 2-0 Mosteirô FC – Arrifanense, 2-2 (5-4) G.P. Marcadores: (Alemão e Fábio Ferreira), (Amorim e Pedro Nunes) Argoncilhe – Lobão, 1-0 Marcador: Nogueira
Pinheirense – Sanguedo, 0-1 Marcador: Brinquinho Macieira de Cambra – Paços de Brandão, 1-4 Marcadores: Auto-golo, Carlitos, Nandinho e Pedro Sá. Romariz – Alvarenga, 1-5 Marcador: Octávio Rio Meão – ACRD Mosteirô, 0-1
de Brandão que venceram, fora de casa, Pinheirense e Macieira de Cambra, respectivamente. Destaque ainda para a equipa de Paços Brandão, que acabou o encontro com oito atletas da formação. Pelo caminho, ficaram também Caldas S. Jorge, Romariz e Rio Meão.
TAÇA DISTRITAL
Resultados - 1.ª Eliminatória Macieirense 2 0 Caldas S. Jorge Mosteirô F. C. 2 2 Arrifanense * Argoncilhe 1 0 Lobão Pinheirense 0 1 Sanguedo Macieira Cambra 1 4 Paços Brandão Romariz 1 5 Alvarenga Rio Meão 0 1 ACRD Mosteirô * 5-4 Após G.P.
Correio da Feira 15.SET.2014
Estádio do Lusitânia de Lourosa
Lusitânia de Lourosa
Sobrado Árbitro: José Pedro Laranjeira
Campeonato Nacional de Seniores // São João de Ver não teve a mesma sorte
Lusitânia vence na recepção ao Sobrado O Lusitânia de Lourosa garantiu de forma justa os três pontos na recepção ao Sobrado, ao vencer por 2-1, garantindo assim a invencibilidade no campeonato na condição de visitado. Num encontro em que voltou a sofrer algumas contrariedades, a equipa da casa colocou-se em vantagem à passagem da meia hora de encontro, num belo golpe de cabeça do central, Rui Jorge (pouco antes tinha cabeceado ao poste). O Sobrado só conseguiu responder no segundo tempo ao empatar a partida, através de uma grande penalidade, a castigar
falta na grande área de Rui Jorge, concretizada por João Miguel. Mas durou pouco o empate. O ponta-delança, Allan, de cabeça, recolocou o Lourosa em vantagem. Depois vieram as contrariedades para os locais. Primeiro, Allan a sair lesionado, logo após o golo marcado e, já perto do fim, saiu lesionado o guarda-redes Hugo (beneficiou da lesão do titular Marco para chegar à titularidade) e entrou o jovem guardião. Na outra partida, o S. João de Ver perdeu 1-0 no terreno do Gafanha, mas, especialmente por aquilo que fez após estar em des-
vantagem no marcador, merecia melhor sorte. A primeira parte foi de ligeiro ascendente do Gafanha, mas com poucas lances de perigo para as duas partes. Já na etapa complementar, a formação da casa chega à vantagem, por Barreto, que após receber cruzamento da direita, ultrapassou o guarda-redes Rui Pedro e rematou para a baliza deserta, estabelecendo o resultado final. Até ao final, o S. João de Ver tudo fez para chegar, pelo menos, à igualdade, dispôs de claras oportunidades de golo, mas não logrou esse objectivo.
1ª Distrital // Dérbi entre o Fiães e o Milheiroense na jornada inaugural
Empate sem golos no primeiro dérbi
2 1
Lusitânia de Lourosa: Hugo (Rui Gonçalves, 85’), Márcio, Bino, Rui Jorge, António, Tiago Ferreira, Zola, Lima, Allan (Pedro Sá, 74’), Nelson (Moisés, 60’) e Benvindo. Treinador: Joaquim Martins Sobrado: Miguel Matos, Carlos Pinto (Lino, 80’), Rui Filipe, Tiago Dias, Carlão I, Carlão II, André Soares, João Miguel (Tozé, 80’), Fabú (Fernandes, 54’), Hugo Oliveira e Bruno Almeida. Treinador: Manuel Pinheiro Amarelos: André Soares (28’), Zola (35’), Bruno Almeida (42’), Tiago Dias (57’), Rui Filipe (90’) e a Hugo Oliveira (90’+2’). Golos: Rui Jorge (31’), João Miguel (66’ de grande penalidade) e Allan (68’). CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série C
Resultados - 3.ª Jornada Cinfães 3 1 Pedra Rubras Coimbrões 2 0 Sp. Espinho Gondomar 0 0 Salgueiros 08 Lusit. Lourosa 2 1 Sobrado Moimenta Beira 1 4 Sousense Classificação J V E D F - C P Coimbrões 3 3 0 0 8 - 4 9 Gondomar 3 2 1 0 4 - 1 7 Salgueiros 08 3 2 1 0 4 - 1 7 Cinfães 3 2 0 1 8 - 4 6 L. Lourosa 3 2 0 1 4 - 4 6 Sobrado 3 1 1 1 9 - 5 4 Sousense 3 1 1 1 5 - 3 4 Sp. Espinho 3 0 0 3 0 - 4 0 Pedra Rubras 3 0 0 3 4 - 9 0 Moim. Beira 3 0 0 3 3 - 14 0 Próxima Jornada - 21 de Setembro Pedras Rubras - Moimenta da Beira Sp. Espinho - Cinfães Salgueiros 08 - Coimbrões Sobrado - Gondomar Sousense - Lusitânia de Lourosa, 15h
Estádio do Bolhão
Fiães CD Fátima Árbitro: Nélson Cardoso
0 0
Fiães: Fernando Pais, Adegas, Sousa (Joel 77’), Jaiminho, Ginho, Tiago, Vasco, Zé Pedro, Renato, Paulo Ferraz, Badolas (Justo 77’). Treinador: Miguel Oliveira. CD Fátima: João Pedro, Hugo, Zé Carlos, Diogo, Zé António, Luís Filipe, Luís Pedro, Machadinho (Sérgio André 93’), Zé Pereira, (Guilherme 77’), Tiago André (Sandro 68’), João Francisco. Treinador: André Teixeira. Amarelos: a Jaiminho, Paulo Ferraz, Joel, Zé António, Luís Filipe, João Francisco e Sandro.
A ronda inaugural da 1.ª divisão tinha como um dos principais atractivos o jogo entre o Fiães e o Milheiroense, um dérbi com pouco público, pouca emotividade e nenhum golo. Não era este, certamente, o encontro que todos esperavam. Esperava-se maior intensidade, própria da rivalidade que sempre acompanha estes jogos.
Todavia, o facto de estarmos ainda em início de época e as equipas estarem à procura de assimilar processos, bem como os jogadores à procura da melhor forma, pode justificar o jogo menos conseguido das duas formações. Ainda assim, registe-se um ligeiro ascendente do Fiães ao longo da maior parte da partida, chegou a enviar duas
bolas à barra por Sousa e Jaiminho, mas sem nunca finalizar com sucesso, nem conseguir um domínio avassalador. O resultado final acaba por se ajustar ao que se viu durante os 90 minutos, premeia a capacidade defensiva das equipas e castiga a pouca criatividade ofensiva. Nos restantes encontros em que estavam envolvidas equipas
do Concelho, três resultados distintos. A União de Lamas recebeu e venceu a Ovarense por 2-0, golos de Samu e João Marques. O Canedo não foi além do empate a uma bola na deslocação ao terreno do Paivense, com golo de Luís Moreira e, finalmente, o Soutense perdeu 3-0 em casa do Alba.
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Complexo Desportivo da Gafanha da Nazaré
Gafanha S.J. Ver Árbitro: Sandro Soares
1 0
Gafanha: Luís, Rita, Lobo, Cílio Souza, Guilherme (Sillas 53’), Hugo Paulo, Ricardo Sousa, Rafa, Alexis, Mateus (Nanu 63’), Barreto (Mark 79’). Treinador: Carlos Miguel. S. J. Ver: Rui Pedro, Seminha, Rui Silva, Fábio, Tiago Ribeiro, Jorge Abreu, Nélson (Cassamá 58’), Américo (Ministro 75’), Manu (Amílcar 64’), Cláudio, Vasco. Treinador: Manuel Pinheiro. Amarelos: Barreto (78’), Mark (82’), Ministro (84’), Fábio (90’), Rui Silva (90’+3’). Golos: Barreto (66’).
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Resultados - 3.ª Jornada Lusitano FCV 3 1 Cesarense Gafanha 1 0 S. João de Ver Gouveia 0 2 Anadia Marítimo C 0 1 Estarreja Camacha 0 0 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 2 1 0 5 - 2 7 Cesarense 3 2 0 1 6 - 3 6 Estarreja 3 2 0 1 3 - 3 6 Lusitano FCV 3 1 2 0 5 - 3 5 Gafanha 3 1 1 1 2 - 2 4 Anadia 3 1 0 2 4 - 4 3 S. J. de Ver 3 1 0 2 1 - 2 3 Marítimo C 3 1 0 2 2 - 3 3 Gouveia 3 1 0 2 1 - 6 3 Camacha 3 0 2 1 1 - 2 2 Próxima Jornada - 21 de Setembro Cesarense - Camacha São João de Ver - Lusitano FCV, 15h Anadia - Gafanha Estarreja - Gouveia AD Sanjoanense - Marítimo C
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 1.ª Jornada Carregosense 1 2 Cucujães União de Lamas 2 0 Ovarense Paivense 1 1 Canedo Fiães 0 0 Milheiroense Alba 3 0 Soutense Mourisquense 2 3 Mealhada Bustelo 2 0 Calvão Avanca 1 1 Oliv. Bairro Esmoriz 1 2 Águeda Classificação J V E D F - C P Alba 1 1 0 0 3 - 0 3 União Lamas 1 1 0 0 2 - 0 3 Bustelo 1 1 0 0 2 - 0 3 Cucujães 1 1 0 0 2 - 1 3 Mealhada 1 1 0 0 3 - 2 3 Águeda 1 1 0 0 2 - 1 3 Paivense 1 0 1 0 1 - 1 1 Canedo 1 0 1 0 1 - 1 1 Fiães 1 0 1 0 0 - 0 1 Milheiroense 1 0 1 0 0 - 0 1 Avanca 1 0 1 0 1 - 1 1 Oliv. Bairro 1 0 1 0 1 - 1 1 Carregosense 1 0 0 1 1 - 2 0 Mourisquense 1 0 0 1 2 - 3 0 Esmoriz 1 0 0 1 1 - 2 0 Ovarense 1 0 0 1 0 - 2 0 Calvão 1 0 0 1 0 - 2 0 Soutense 1 0 0 1 0 - 3 0 Próxima Jornada - 21 de Setembro Canedo - Esmoriz Milheiroense - Paivense Soutense - Fiães Mealhada - Alba Cucujães - Mourisquense Calvão - Carregosense Ovarense - Bustelo Oliveira do Bairro - União de Lamas Águeda - Avanca
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Correio da Feira 15.SET.2014
Nacional Juniores // Lusitânia regressa às vitórias
Nacional Iniciados // Feirense e Fiães venceram fora de casa
Feirense é líder apesar do empate
Fiães vence convincentemente em casa do anterior líder
Mesmo de não tendo ido além de um empate na deslocação ao terreno do Sanjoanense, o Feirense beneficiou da derrota do Padroense, em casa do Lusitânia de Lourosa, para se isolar na liderança da competição. Jornada muito positiva para as equipas de juniores do Concelho, no nacional da categoria. Um empate para o Feirense e uma vitória para o Lusitânia que resultaram, respectivamente, em liderança e vice-liderança. Mas vamos por partes. O Feirense empatou na difícil deslocação a São João da Madeira. Os fogaceiros foram sempre a equipa mais perto do golo, especialmente na primeira parte, mas nunca conseguiram ultrapassar o guarda-redes contrário. A equipa do Sanjoanense Centro de Formação Desportiva de S. J. Madeira
AD Sanjoanense
Feirense
0 0
só foi particularmente perigosa em situações de bola parada. O que os jovens do Feirense não sabiam é que, ao mesmo tempo, o vizinho Lusitânia vencia o Padroense (com quem partilhavam a liderança antes desta jornada) e garantiam, com o empate, a liderança isolada. Já o Lusitânia deu uma excelente resposta à goleada sofrida na ronda anterior e aos 16 minutos já vencia pela margem mínima, golo do defesa central Jonas. O Estádio do Lusitânia de Lourosa
Lusitânia de Lourosa
Padroense
Árbitro: Emanuel Rocha
1 0
Árbitro: Luciano Maia
AD Sanjoanense: Rui, Migueis, Flávio, Lisboa (Teles 36’), Edu (Aloísio 36’), António (Marcelo 63’), Joel, Paulinho, Mendonça, Meireles, Filipe. Treinador: Carlos Santos
Lusitânia de Lourosa: Rui, Jaime, Vitor Sá, Jonas, Serginho, Pedro Nuno (Reis 80’), Bruno, Russo, Zequinha (Tiago 58’), David, Daniel (Mica 72’). Treinador: Adolfo Teixeira
Feirense: Gima, Relvas, Zé Martins, Leandro, Nandinho, Pinheiro (Pichelin 65’), Leandro Ribeiro (Eduardo 80’), Duarte, Júnior, Vieirinha, Yevhen (Tavares 90’). Treinador: Nuno Manta
Padroense: Leonardo, Cardoso, Nuno, Pereira, Alves (David 62’), Renato (Ricardo 35’), André, Taipa (Rui 72’), Diogo, Hélder, Chico. Treinador: António Luís
Amarelos: Flávio 8’, Leandro Ribeiro 21’, Duarte 21’, Pinheiro 32’, Teles 56’, Vieirinha 83’ e Júnior86’. Vermelhos: Por acumulação a Duarte 90’.
Amarelos: André 59’ e Russo 92’. Golos: Jonas 15’.
golo madrugador, único da partida, trouxe a tranquilidade que a equipa da casa necessitava para regressar às vitórias, frente a uma equipa mais experiente nestas andanças dos nacionais. Mesmo recuando as suas linhas e apostando mais em transições rápidas, o Lusitânia controlou quase sempre bem o adversário e o jogo. A tradicional garra fizeram o resto e catapultaram o Lusitânia para a segunda posição, logo atrás do Feirense.
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 3.ª Jornada AD Sanjoanense 0 0 Feirense Penafiel 1 1 Gondomar Vila Real 1 0 Sp. Espinho Repesenses 0 1 Canidelo Lusit. Lourosa 1 0 Padroense Classificação J V E D F - C P Feirense 3 2 1 0 7 - 1 7 Padroense 3 2 0 1 4 - 2 6 Lourosa 3 2 0 1 3 - 7 6 Sanjoanense 3 1 2 0 6 - 0 5 Gondomar 3 1 2 0 2 - 1 5 Vila Real 3 1 1 1 2 - 5 4 Sp. Espinho 3 1 0 2 5 - 5 3 Canidelo 3 1 0 2 2 - 4 3 Penafiel 3 0 2 1 1 - 3 2 Repesenses 3 0 0 3 2 - 6 0 Próxima Jornada - 20 de Setembro Feirense - Lusitânia de Lourosa, 17h Gondomar - AD Sanjoanense Sp. Espinho - Penafiel Canidelo - Vila Real Padroense - Repesenses
O Fiães alcançou a sua primeira vitória no campeonato e logo frente à equipa que ocupava, até então, o primeiro lugar, o Beira-Mar. Um triunfo por números convincentes (3-0), que não deixa margem para dúvidas. Os jovens do Fiães rubricaram a melhor exibição, das três já realizadas, em jogos oficiais. Estiverem sempre bem, a pressionar muito desde a primeira fase de construção da equipa contrária e a marcarem em momentos cruciais. Inauguraram o marcador a fechar o primeiro tempo e entraram a marcar, na etapa complementar, beneficiando de um golo na própria baliza, num lance infeliz de Pires. A cinco minutos do fim, Gonçalo restabeleceu o resultado final. Já o Feirense alcançou uma vitória esperada frente ao “lanterna-vermelha”, Repesenses. Os fogaceiros dominaram a partida ao longo dos 70 minutos, criando as melhores oportunidades de golo. O resultado Estádio Montenegro Machado
Repesenses Feirense Árbitro: Nuno Miguel Vaz
Repesenses: Gui, Leandro, Marinho, Jesus, Covelo, Machado, Vitinha, Alex, Loureiro, Hélder (Patrício 45´), Bruno (Hugo 35’). Treinador: Ricardo Feirense: Alex, Vasco Coelho, Henrique, Kiko, Pedro Rosas, Vieira, Nuno Oliveira (Edu 35’), Rui Silva, Carlos (Fred 57’), Costa (Pedrinho 68’), Filipe (Gonçalo Filipe 35’). Treinador: Prof. José Carlos Amarelos: Costa 10’ e Jesus 52’. Golos: Gonçalo Filipe 50’ e Rui Silva 69’.
Futebol // Torneio Quadrangular de Juniores do GD Milheiroense
Lourosa B vence o Arrifanense na final No último sábado, 13 de Setembro, realizou-se o Torneio Quadrangular de juniores do Grupo Desportivo Milheiroense e o Lusitânia de Lourosa B foi o grande vencedor, levando a melhor sobre o Arrifanense na final por 2-1. A equipa de Lourosa tinha derrotado nas meias-finais a equipa da casa. Já o Arrifanense tinha levado de vencida a formação da União de Lamas. O Milheiroense acabou o torneio em último lugar, saindo derrotado pela equipa de Lamas no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar. Entretanto, no fim-de-semana anterior, a
equipa sénior do Milheiroense apresentou o seu plantel para 2014/15 num jogo contra a equipa júnior do Clube Desportivo Feirense. O Milheiroense venceu por 3-0, com golos de Cabel, Machadinho e Joel Amaral. Foram apresentados os seguintes jogadores e equipa técnica: Plantel Filipe (ex-Sanjoanense), Cabel (exSanjoanense), João (ex-Cesarense), Machadinho (ex-São João de Ver), Zé Carlos (ex-Espinho), Ricardo (ex-Paços
0 2
de Brandão), Sérgio (ex-Junior), Chinês (ex-Junior), Sandro (ex-Junior Feirense), Joel Amaral (ex-Milheirós de Poiares/Inatel), João Ribeiro, Hugo, Charneca, Toninho, Securé, Alfredo, Gito, Zé Tono. Treinador: André Teixeira Treinador de Guarda-Redes: Vitinha No próximo domingo, durante o intervalo do jogo da equipa sénior frente ao Paivense, a contar para a 2.ª jornada do campeonato distrital da I Divisão, serão apresentadas todas as suas equipas de formação.
final de 2-0 acaba por espalhar a superioridade da equipa de Santa Maria da Feira. Estádio Mário Duarte
Beira-Mar Fiães Árbitro: Márcio Torres
0 3
Beira-Mar: Chico, Alain, Pires, Rosim, Diogo (Rúben 46’), Rafa, Tomás, Faustino (Tiago 45’), Melo, Samuel (Gui 45’), Jorge. Treinador: Luís Fiães: Telmo, Rui Santos, Duarte (Joãozinho 45’), Rui, Ribeiro, André, Gabi, Tó, Gonçalo, Couto, Motinha (Tavares 60’). Treinador: Nélson Pinho Amarelos: Melo e Rui. Golos: Gabi 34’, Pires (a.g.) 40’ e Gonçalo 65’.
NACIONAL DE INICIADOS - Série C Resultados - 3.ª Jornada Repesenses 0 2 Feirense Avanca 2 1 Académico Viseu Beira-Mar 0 3 Fiães Oliveirense 0 0 Gondomar Gafanha 0 2 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 2 1 0 5 - 2 7 Fiães 3 1 2 0 5 - 2 5 Feirense 3 1 2 0 4 - 2 5 Avanca 3 1 1 1 5 - 5 4 Beira-Mar 3 1 1 1 4 - 6 4 Oliveirense 3 0 3 0 1 - 1 3 Gondomar 3 0 3 0 1 - 1 3 Acad. Viseu 3 0 2 1 3 - 4 2 Gafanha 3 0 2 1 1 - 3 2 Repesenses 3 0 1 2 3 - 6 1 Próxima Jornada - 21 de Setembro Académico de Viseu - Repesenses Fiães - Avanca, 11h Gondomar - Beira-Mar AD Sanjoanense - Oliveirense Feirense - Gafanha, 11h
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Futsal // Apresentação do plantel para a época 2014/15
Feirense perde em jogo de apresentação O Feirense fez a apresentação da sua equipa de futsal em três acções distintas. Na sexta-feira, decorreu a apresentação do plantel, seguido de um jantar de confraternização. Já no sábado, o Feirense recebeu o Gualtar, em jogo de apresentação, saindo derrotado desse confronto.
Plantel 2014/15 Daniel Vieira, Nuno Couto, Tasaka (ex-Modicus); Costinha (ex-Rio Ave), Nando Lara (ex-Beira-Mar), João Leite (ex-KPRF Moscovo), Ivo Oliveira, Kaká, Bruno Moreira (ex-Gualtar), Russo, Pedro Carvalho (ex-Freixieiro), Diogo Silva (ex-ACR Vale Cambra), Orlando Coelho (ex-Erdre Atlantique), Calão e Milson (ex-Boavista). Treinador: Joaquim Augusto Treinador Adjunto: Nuno Almeida Preparador Físico: Paulo Paz Treinador G. Redes: Rui Amorim Massagista: José Luís Nogueira Presidente: Jorge Clara Director Desportivo: Vítor Hugo Pais Técnico Equipamentos: Joaquim Resende Directores: José António, Roger Ferreira e Sérgio Oliveira
A equipa de futsal do Feirense foi derrotada, este sábado, pela formação do Gualtar, de Braga, por 2-5, na partida que serviu de apresentação aos sócios e simpatizantes dos fogaceiros. Os golos da equipa da casa foram apontados por Kaká e Nando Lara. Perante uma equipa mais rotinada e com princípios de jogo muito bem definidos, o Gualtar foi segundo classificado da 2.ª divisão, série A, na época passada, o Feirense foi incapaz de contrariar o melhor futsal da equipa adversária. Apesar da derrota, o Feirense mostrou que tem um plantel com boas e variadas soluções para se bater na 2.ª divisão, bastando para tal adquirir processos e
Futsal // Torneio Cidade de Lourosa
automatismos de jogo. Qualidade existe. Já no dia anterior, a equipa do Feirense tinha promovido uma
sessão dedicada aos sócios e imprensa onde deu conta do plantel para a próxima época. A grande novidade da relação
Anfitriões perdem na final frente ao Futsal Azeméis Realizou-se ontem a final do Torneio de futsal da Cidade de Lourosa com a participação da equipa da casa. Mas o Lusitânia não resistiu ao maior poderio do Futsal Azeméis e perdeu. O resultado final foi de 4-0, espelhada a superioridade da equipa de Oliveira de Azeméis. Mais uma vez parece ser uma das mais sérias candidatas à subida aos nacionais. No jogo de atribuição do terceiro e quarto lugares, o Azagães não deu hipótese ao Arrifanense, vencendo por 4-2. No dia anterior as equipas tinham
disputado os jogos de acesso à final. Na primeira partida o Futsal Azeméis venceu o Arrifanense por 5-1, num encontro disputado com muita intensidade, por vezes em excesso (três expulsões, uma delas por agressão e outra após acesa discussão onde se envolveram, inclusivamente, elementos dos dois bancos de suplente). Mais pareceu um encontro oficial. A outra partida foi mais equilibrada, só se encontrando o vencedor na marcação de penáltis. Vitória para o Lusitânia de Lourosa por 7-6.
de atletas entregue à comunicação social é a inclusão do veterano internacional João Leite (ex-KPRF Moscovo). Segundo informações recolhidas, o credenciado atleta fará parte do plantel da próxima época, a menos que surja alguma proposta do estrangeiro, financeiramente irrecusável. A confirmar-se, este seria um excelente reforço para a equipa orientada pelo treinador Joaquim Augusto que viu sair, durante a semana, um dos jogadores mais importantes da época passada, Teixeira, que rumou ao Operário, dos Açores. A noite de sexta terminou com um jantar de confraternização com a presença de atletas, equipa técnica e corpo directivo.
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Correio da Feira 15.SET.2014
Reportagem // Manuel Correia está de partida do Sport Ciclismo de S. João de Ver para agarrar outros sonhos
“Não me marcaram as vitórias, mas a forma de ser dos jovens com quem trabalhei” Diz que não é magia. Mas das suas mãos nascem campeões. Manuel Correia está a despedir-
se do Sport Ciclismo de S. João de Ver, ao fim de 17 anos como treinador de centenas de jovens
As conquistas de Manuel Correia 1998 a 2014 – Director Desportivo Sport Ciclismo São João de Ver 2001 – Prémio Fair play na 2ª Gala de Mérito Concelhio 2002 – Treinador do Ano (Gala de Mérito Concelhio RCF) 2012 – Treinador do Ano (Gala de Mérito Concelhio RCF) 2013 – Treinador do Ano (Gala de Mérito Concelhio RCF) - Vencedor Volta a Portugal Futuro (2004, 2005, 2006, 2007, 2011, 2012 e 2014) - Campeão nacional estrada (2008, 2010, 2011 e 2012) - Campeão Nacional C/R (2004,2005 e 2011) - Campeão Nacional pista Perseguição individual (2011, 2012 e 2013) - Campeão Nacional Pista Pontos (2011 e 2012) - Campeão Nacional pista Perseguição equipas (2011/2012/2013 e 2014) - Campeão Nacional pista Velocidade( 2012 e 2013) - Vencedor Taça de Portugal (1998, 2004, 2009, 2011, 2012, 2013 e 2014) - Vencedor Troféu RTP (2008) - Vencedor Ranking nacional (2007 e 2008) - Vencedor Volta à Madeira (2006 e 2010) - Vencedor Volta Feira (2010) - Vencedor da Juventude Volta Corunha (2010) - Vencedor da Juventude Volta Feira (2011) - Vencedor Montanha V. Corunha (2011) - Vencedor da Juventude Volta Corunha (2011) - Vencedor Prémio Mortágua (2011) - Vencedor Prova de abertura (2001, 2006, 2007, 2008, 2012 e 2013) - Vencedor Clássica Mungia Bilbao (2012) -Vencedor Juventude Volta Corunha (2012) - Vencedor Montanha Volta Corunha (2012) - Vencedor Juventude Volta Volta Feira (2012) - Vencedor 2.º etapa Volta Corunha (2012) - Vencedor Montanha Volta Corunha(2012) - Vencedor Juventude Volta Lugo (2012) - Vencedor Montanha Volta Lugo(2012) - Vencedor Metas Volantes Volta Lugo (2012) - Vencedor Juventude Prémio Abimota (2012) - Vencedor da Clássica de Padron (2012) - Vencedor da Juventude Troféu Cidade Azemeis (2012) - Vencedor da Juventude Volta Galiza (2013) - Vencedor 1.ª etapa Volta Corunha (2013) -Vencedor Troféu Luso Galaico ( 2013) - Vencedor Montanha Volta Madrid (2013) - Vencedor Juventude Prémio Liberty Seguros/Volta Terras Stª. Maria (2014) - Vencedor Juventude Volta Bairrada (2014) - Vencedor clássica de Santiago Compostela (2014) - Vencedor da 1.ª e terceira etapa Volta ao Futuro (2014) - Vencedor da Juventude Volta Futuro (2014)
ciclistas. Para trás, deixa um palmarés invejável: mais de 50 campeões. Manuel Correia põe agora um ponto final à sua passagem pelo clube de S. João de Ver para manter-se livre para agarrar outros sonhos, outros voos. É uma decisão ponderada. A saída do Sport Clube de S. João de Ver acontece, segundo o treinador, de forma natural. “Como tudo na vida, chega sempre o momento em que se fecha um ciclo” – diz. O momento chegou ao fim de 17 anos a formar jovens ciclistas dos escalões de formação. E Manuel Correia fê-lo bem. O currículo que apresenta é prova disso. Poderse-ia dizer que se trata de magia, mas o treinador rejeita o adjectivo. “Sempre tive jeito para falar com as pessoas, com os jovens”. E isso, no ciclismo, “uma modalidade tão exigente, é fundamental”. Sabe bem do que fala. Foi, também ele, ciclista. E também ele conheceu o sabor das vitórias. Arrecadou medalhas entre o período de 1982 e 1995. Nesse ano, abandonou a competição, mas não as duas rodas. Tornou-se mecânico ao serviço da equipa de ciclismo do Boavista. Mas essa experiência seria curta. Em 1998, integrava a equipa do Sport Ciclismo de S. João de Ver. Alguém notou nele capacidades que transcendiam as de mecânico. Começa uma carreira como director desportivo e responsável pelo treino de jovens ciclistas. “A forma como lido com as pessoas… isso é um privilégio” – aponta. E essa foi a característica que sobressaiu e que o levou a conquistar o coração dos jovens que, nas suas mãos e com as suas palavras, se tornariam campeões. Rui Costa, o campeão mundial, foi um desses exemplos. “Assim que deixei a competição, notei que as pessoas gostavam de me ouvir” – relata. E isso é, na sua perspectiva, o que mais importa e faz toda a diferença quando se lida com jovens, com sonhos, com frustrações, com aspirações e até com o sofrimento. “Nestes anos todos, aprendi muito, porque não basta saber falar, é preciso escutar e saber fazer os outros ouvir”. E quando isso acontece, Manuel Correia não tem dúvidas de que grande parte das vitórias está conquistada. “Aprendemos todos. Ao longo destes anos, os miúdos aprenderam comigo, mas eu também aprendi com eles… e muito”. Aprende-se, sobretudo,
Correio da Feira 15.SET.2014
“a transformar as fraquezas em força”. Uma máxima que o treinador realça ser imprescindível no ciclismo. E exemplo disso, foi o que aconteceu ainda este ano. “Tínhamos um grupo menos bem preparado e, ainda assim, conseguimos uma vitória em equipa na Taça de Portugal. E isso foi muito importante” – recorda. A vitória emprestou a força necessária para brilhar na Volta ao Futuro. “Tinha matéria para usar como incentivo. Fomos mais unidos do que nunca e conseguimos ultrapassar todos os obstáculos” – conta. Valeu a pena acreditar e, mais uma vez, Manuel Correia não tem dúvidas de que a magia nasceu desse seu dom de falar, escutar e saber fazer-se ouvir. “Perdi muitas noites a delinear estratégias, a pensar de que forma poderia incentivar os jovens e notei, da sua parte, uma vontade e um querer tão grandes… de facto, esta, por ser a última volta ao serviço do S. João de Ver, foi a mais enriquecedora”.
As relações que fazem creser
De saída do clube que o acolheu ao longo de quase 20 anos, Manuel Correia salienta que leva consigo muitas recordações. “A mais importante é saber que consigo compreender os atletas que treino, consigo manter uma relação. Falamos sobre tudo”. E, mesmo depois dos atletas partirem para outros clubes, a relação mantém-se. “Ainda hoje, mantenho uma relação com os primeiros corredores que treinei” – afirma, acrescentando: “E é esse tipo de relação que nos faz crescer e aquilo que, todos os dias, me motiva”.
O orgulho de ver nascer campeões
São vários os nomes de destaque do ciclismo que nasceram das mãos de Manuel Correia. “É um orgulho muito grande, mas o mérito é deles, porque não se fazem omoletes sem ovos” – regista. “No caso de Rui Costa, foi fácil de perceber que estava perante um campeão, mas noutros nem tanto… Rafael Silva, por exemplo, foi daqueles que queria muito lá chegar, mas nunca pensei que viesse a vencer a Volta de Portugal do Futuro” – diz. Manuel Correia admite que o ciclismo é uma modalidade individual, mas também a mais colectiva que conhece. “É preciso envolver a equipa, temos de dar oportunidade a todos e é importante fazer entender esse conceito aos jovens” – destaca.
Fim de um ciclo
Ao cabo de quase duas décadas ao serviço do S. João de Ver, Manuel Correia sente que está na altura de fechar um ciclo na sua vida e dar espaço para que outros se iniciem. “Aquilo que tinha para fazer no S. João de Ver foi feito e, por isso, começam a faltar argumentos para continuar aqui”.
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O ciclista Início de carreira no ano de 1981 ao serviço do Gulpilhares como aspirante - Campeão nacional de rampa 1982 – Clube Desportivo de Travanca - Campeão nacional de rampa - Campeão nacional perseguição individual pista - Vencedor juventude Grande Prémio Jornal de Notícias 1983 e 1984 – Ascende ao escalão de Júniores ao serviço do Gulpilhares - Campeão nacional de rampa - Campeão nacional perseguição individual pista - Vencedor Volta a Trás-os-Montes - Vencedor Grande Prémio de Sintra (1983) - Vencedor Volta a Vila do Conde (1984) 1985 – Alguerra Componauto - Vencedor Volta a Trás-os-Montes - Vencedor Grande Prémio Descobrimentos 1986 – 1.º ano como profissional ao serviço do Sporting Clube de Portugal - Vencedor Grande Prémio Rota da Luz - 8.º na Volta a Portugal - 2.º Juventude Volta a Portugal - 2.º Montanha Volta a Portugal - Vencedor última etapa Grande Prémio Loures 1987 – Recer Sangalhos 1988 e 1989 – Ruquita Feirense - Vencedor Grande Prémio Aveiro Vilar Formoso (1988) - Vencedor Grande Prémio Jornal Notícias (1988) - 7º Volta a Portugal (1988) - Vencedor Prémio das Beiras (1989) 1990 – Sicasal Acral - Vencedor montanha Prémio Joaquim Agostinho - 11º Volta a Portugal - 4º na chegada à Senhora da Graça da Volta a Portugal 1991 – Calbrita Lousa - 2.º na Volta ao Alentejo - Vencedor montanha Volta ao Alentejo 1992 – Maia Jumbo - 4.º Grande Prémio Jornal de Notícias 1993 – Imporbor Feirense - 2.º Grande Prémio Joaquim Agostinho - Vencedor 2.ª etapa Prémio das Beiras 1994 e 1995 – Janotas e Simões - 15.º Volta a Portugal - 5.º Grande Prémio Jornal de Notícias - 5.º Prémio das Beiras 1996/1997 – Mecânico ao serviço da equipa Boavista 1999 – Curso de Treinador nível I 2003 – Curso de Treinador nível II 2009 – Curso de Treinador nível III Confessa que sai sem qualquer perspectiva, mas não esconde que existem algumas oportunidades à espreita. “Não tenho nada adquirido, mas sonho manter-me ligado ao ciclismo profissional” – reconhece. Diz-se um homem ambicioso e isso está espelhado na sua carreira. “Fui sempre mais do que um director desportivo. Fui sempre um motor e tentei construir algo mais do que aquilo que me era exigido”.
Correr ao mais alto nível faz parte dos seus planos, mas admite que, para esse sonho, Portugal é muito limitado. Certo é que adora trabalhar com jovens e disso não pretende abdicar. Guarda memórias de todos com quem trabalhou. “Não me marcaram as vitórias, mas a forma de ser dos jovens e encontrá-los e tê-los sempre à minha volta, mesmo aqueles que estão noutros patamares, é o meu maior orgulho” – remata.
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Correio da Feira 15.SET.2014
Andebol // Ronda inaugural da 2.ª divisão nacional
S. Paio Oleiros entra a ganhar no campeonato A equipa de andebol do S. Paio de Oleiros recebeu e venceu o AA S. Mamede, por 22-20, na primeira jornada do campeonato. Fazendo jus à sua condição de visitante, apesar das dificuldades encontradas para finalizar na primeira parte, a jovem equipa de Oleiros alcançou um excelente resultado. Depois de se colocar em vantagem, o que só foi conseguido à entrada para os dez minutos finais, a equipa não mais vacilou, mantendo a coesão defensiva até à vitória final. Registe-se que, no fim-de-semana anterior, o CDC S. Paio de Oleiros teve o seu jogo de apresentação contra os juniores do ABC, derrota por 30-25. A equipa apresentou o plantel versão 14/15. Uma formação muito jovem, num projecto a médio/longo prazo, mas com ambições redobradas onde o principal destaque vai para a entrada do credenciado técnico,
Prof. Mário Santos (ex-ISMAI). Da mesma equipa chegou igualmente o guarda-redes Tozé. Os outros dois reforços chegaram dos juniores do Colégio dos Carvalhos,
Renato Silva e Guilherme Oliveira. Da época passada mantêm-se 13 atletas, ao que se juntaram três jogadores vindos dos escalões de formação.
Atletismo // Prova está marcada para 19 de Outubro
Mário Santos assume comando dos seniores do CDC S. Paio de Oleiros Mário Santos, doutorado na FCDEF, em Corunha; Mestre em Alto Rendimento Desportivo pela U. Porto, treinador de andebol de Grau III e docente no Instituto Universitário da Maia, ex-coordenador das selecções jovens nacionais e ex-seleccionador nacional de sub18, é o novo técnico do andebol do CDC S. Paio de Oleiros. No alto rendimento, treinou o Boavista FC, AD Fafe, Académico do Funchal, AC Fafe, MaiaStars, CPN, FC Maia, Sporting da Horta e ADA Maia/Ismai; na formação, treinou a AD Sanjoanense, o CDUP, o Académico do Porto, o F.C.Porto, o Beira-Mar e o A.C.Fafe. Tem vários títulos na-
cionais e regionais, quer no alto rendimento quer na formação. Foi atleta internacional pela equipa das quinas e jogou no CDUP, na AD Sanjoanense, no Sporting C. Portugal, no F.C.Porto, no BeiraMar e no Boavista F.C. Nos restantes escalões do clube, são treinadores Pedro Guedes (Juniores), Tó Ferreira (Juvenis), Joaquim Barbosa (Iniciados), Luís Sousa (Infantis) e Mário Lopes (Minis e Bambis). Ilidio Ferreira, João Tavares Pereira, Carla Castro, Amadeu Couto , Alberto Ganicho, José Tavares e Pedro Bernardes integram o corpo de dirigentes para as camadas jovens.
Ténis // Convocados para a selecção Sub21 da A.T. Aveiro
ETCAF representada CAMPEONATO VETERANOS em mini-estágio da selecção
Resultados - 1.ª Jornada Catarina Moutinho, Cayolla de Setembro, nas instalações da Fiães adiad Vasco Valecambrense e Afonso Oliveira, da ETCAF, AEJ - Ténis, em S. J. Madeira. As 2 1 Ãrgoncilhe Guisande foram três dos seis presenAtletismo // Organização da ACRDE – Atletismo de Escapães 2 2atletas Carregosense União de Lamas atletas realizaram uma sessão de tes no mini-estágio da Roque selecção treino sob a orientação dos selecSão João de Ver 5 2 São SUB12 Canedo da Associação de Ténis cionadores, Pedro Castro (ETCAF) adiad D. Sandinenses de Aveiro, que decorreu no dia 10 e Tiago Silva (AEJ - Ténis). Lobão 0 2 Arrifanense Cucujães 2 1 Serzedo CAMPEONATO VETERANOS Canelas 1 1 Lusit. Lourosa Resultados - 1.ª Jornada Folgou Pigeiros Fiães adiad Valecambrense Classificação 2 1 Ãrgoncilhe Guisande J V E D F - C P 2 2 União de Lamas Carregosense S. J. de Ver 1 1 0 0 5 - 2 3 São João de Ver 5 2 São Roque Arrifanense 1 1 0 0 2 0 3 Arrancou no passado fim de das Terras de Santa Maria. Canedo adiad D. Sandinenses Guisande o 1Campeonato 1 0 0 2 - Vete1 3 semana O Campeonato conta com a Lobão 0de2 dez Arrifanense Cucujãesorganizado 1 1 0 0pela 2 - Asso1 3 ranos participação equipas Cucujães Serzedo 2 1 Carregosense 1 0 1 0 2 2 1 ciação de Atletas Veteranos do Concelho. União Lamas 1 0 1 0 2 - 2 1 Canelas 1 1 Lusit. Lourosa Canelas 1 0 VETERANOS 1 0 1 - 1 1 CAMPEONATO Folgou Pigeiros LourosaResultados 1 0- 1.ª1 Jornada 0 1 - 1 1 Classificação Fiães 0 adiad 0 0 Valecambrense 0 0 - 0 0 Fiães J V E D F - C P Valecambren. 0 02 01 Ãrgoncilhe 0 0 - 0 0 Guisande S. J. de Ver 1 1 0 0 5 - 2 3 Canedo 0 02 02 União 0 0 de - Lamas 0 0 Carregosense Arrifanense 1 1 0 0 2 - 0 3 D. Sandinen. 0 0Roque - 0 0 São João de Ver0 05 02 São Guisande 1 1 0 0 2 - 1 3 Pigeiros Canedo 0 adiad 0 0 D.0 Sandinenses 0 - 0 0 Cucujães 1 1 0 0 2 - 1 3 ArgoncilheLobão 1 0 02 Arrifanense 1 1 - 2 0 Carregosense 1 0 1 0 2 - 2 1 SerzedoCucujães 1 02 01 Serzedo 1 1 - 2 0 União Lamas 1 0 1 0 2 - 2 1 Lobão Canelas 1 01 01 Lusit. 1 0 Lourosa - 2 0 Canelas 1 0 1 0 1 - 1 1 São Roque Folgou 1 0Pigeiros 0 1 2 - 5 0 Lourosa 1 0 1 0 1 - 1 1 Classificação Próxima Jornada - 20 de Setembro Fiães 0 0 0 0 0 - 0 0 J V E D F C P Argoncilhe - Fiães Valecambren. 0 0 0 0 0 - 0 0 Realizou-se no domingo passado às pretensões da organização, organizadores e dos patrocínios S. J. de Ver 1 1 0 0 5 2 3 União de Lamas - Guisande Canedo 0 0 0 0 0 - 0 0 a 10ª edição da caminhada Tiago esta edição foi coroada de êxito, angariados, para todos os partiArrifanense 1 1- Carregosense 0 0 2 - 0 3 São Roque Sá, levada a cabo pela ACRDE não só pela adesão registada, cipantes, um saco, uma t-shirt, D. Sandinen. 0 0 0 0 0 - 0 0 Guisande 1 1- São 0 João 0 2de-Ver1 3 D. Sandinenses - Atletismo de Escapães, que como pelas condições ofereci- água, pão e fruta, tornando a CucujãesArrifanense 1 1 - 0Canedo 0 2 - 1 3 Pigeiros 0 0 0 0 0 - 0 0 contou com a participação de das aos participantes. Num ano exigência da caminhada mais fácil CarregosenseSerzedo 1 0 - Lobão 1 0 2 - 2 1 Argoncilhe 1 0 0 1 1 - 2 0 cerca de 3000 pessoas. A cami- particularmente especial em que de cumprir. Como já tinha aconUnião Lamas de1 Lourosa 0 1 0- Cucujães 2 - 2 1 Serzedo 1 0 0 1 1 - 2 0 Lusitânia nhada pelas ruas da freguesia de a caminhada chega à dezena de tecido em anos anteriores, houve Canelas Pigeiros 1 0 - Canelas 1 0 1 - 1 1 Lobão 1 0 0 1 0 - 2 0 Lourosa Folga1 Valecambrense 0 1 0 1 - 1 1 Escapães visa honrar a memória anos, a organização conseguiu aquecimento e relaxamento com São Roque 1 0 0 1 2 - 5 0 Fiães 0 0 0 0 0 - 0 0 de Tiago Sá. Indo de encontro assegurar, fruto do esforço dos a Professora Mara. Próxima Jornada - 20 de Setembro Valecambren. 0 0 0 0 0 - 0 0 Argoncilhe - Fiães Canedo 0 0 0 0 0 - 0 0 União de Lamas - Guisande D. Sandinen. 0 0 0 0 0 0 0 ESTE ESPAÇO PODE ESTE ESPAÇO PODE ESTE ESPAÇO PODE São Roque - Carregosense Pigeiros 0 0 0 0 0 - 0 0 SER SEU 1 0 0 1 1 - 2 0 SEU SER SEU D.SER Sandinenses - São João de Ver Argoncilhe TERRENO PARA Arrifanense - Canedo Serzedo 1 0 0 1 1 - 2 0 PubliciteLobão por menos PubliciteSerzedo por menos Publicite por menos CONSTRUÇÃO EM MILHEIRÓS 1 0 0 1 0 - 2 0 - Lobão DE POIARES, ÁREA TOTAL de 1€ dia de 1€ dia - Cucujães de 1€ dia São Roque 1 0 0 1 2 - 5 0 Lusitânia de Lourosa 840 m2. ZONA CALMA E Próxima Jornada - 20 de Setembro Pigeiros - Canelas Contacte-nos: Contacte-nos: Contacte-nos: Argoncilhe - Fiães VISTA DESAFOGADA. Folga Valecambrense comercial@correiodafeira.pt comercial@correiodafeira.pt União de Lamas - Guisande comercial@correiodafeira.pt PREÇO 23.500€. Roque - Carregosense ou 967 439São762 ou 967 439 762 ou 967 439 762 CONTACTO 91 478 39 50 D. Sandinenses - São João de Ver Arrifanense - Canedo Serzedo - Lobão Lusitânia de Lourosa - Cucujães
Cerca de 300 participantes na Caminhada Tiago Sá
CAMPEONATO VETERANOS
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Correio da Feira 15.SET.2014
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Correio da Feira 15.SET.2014
Escapães // Começou a receber pacientes na passada segunda-feira
Primeira Unidade de Cuidados Continuados do Concelho já abriu portas A Unidade de Cuidados Continuados Dr. Manuel Neves, do Centro Social de Escapães, abriu as portas ao público no início do corrente mês. Na passada segunda-feira, a unidade recebeu os seus primeiros pacientes. Esta nova Unidade de Cuidados Continuados é a primeira do Concelho, o que é motivo de enorme orgulho, mas também responsabilidade, para o presidente da Associação do Centro Social de Escapães, Albino Neves. “Receber pacientes de todo o país, ver o carinho com que são tratados pelos nossos profissionais, é um orgulho para mim, assim como para Escapães e para o Concelho” – afirmou. Sobre a construção do edifício que dá corpo a esta nova valência do centro social, Albino Neves admite que existiram “muitos avanços e recuos”, relacionados essencialmente com
questões burocráticas. Mas oito anos depois da celebração do protocolo, viu finalmente chegada “a bom porto a concretização deste sonho”. A Unidade de Cuidados Continuados Dr. Manuel Neves criou 24 novos postos de trabalho, contanto com todas as especialidades legalmente
Lamas // Para comemorar o Dia Mundial da Música e o Halloween
Música, feiticeiros e bruxas no Museu de Lamas As actividades para o mês de Outubro já estão definidas no Museu de Santa Maria de Lamas. No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Música, ao longo de todo o mês, o museu convida as crianças e famílias a assistirem à aventura “Os músicos de Bremen – Teatro de Sombras e Oficina”. A actividade conta com sessões das 10h00 às 12h00 ou das 14h30 às 16h30 e tem o custo de três euros. Para além disso, há “Magos, feiticeiros e bruxas de palmo e meio – visita e oficina”, destinado a grupos do pré-escolar
e 3.º ciclo, para comemorar o Halloween. Neste sentido, o Museu lança um desafio às crianças: “Venham trajados a rigor e por cá experimentem as mais pavorosas pinturas faciais. A feiticeira Henriqueta vai guiar os seus aprendizes num caminho que oculta o lado mais aterrador do Museu, convida-los a entrar no ”Laboratório de Aracnologia” e surpreendê-los com muitas doçuras e travessuras” – convidam. Com sessões das 10h00 às 12h00 ou das 14h30 às 16h30, a actividade tem um custo de três euros.
exigidas para o efeito. Não estão previstos novos projectos, num futuro mais próximo, para o Centro Social de Escapães, mas é objectivo do presidente Albino Neves “recuperar algumas das instalações” de forma a manter o bom estado de conservação das mesmas. Publicidade