TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
22 Setembro 2014
Nº 5880
€0,60 (iva inc.)
Nova Eb 2,3 da Feira já é fonte de problemas P. 12 e 13
Economia Única empresa de pirotecnia do distrito de Aveiro fica em Espargo pág. 14
Rio Meão Os acessos à escola, nas horas de entrada e saída dos alunos, são a principal queixa dos pais. O congestionamento de trânsito é total e o caminho a pé não é opção com arruamentos acentuados e sem passeios.
Construção de muro sem licença provoca inundações e graves prejuízos pág. 07
As Marionetas da Feira que encantam qualquer um pág. 03
Cultura Visitas guiadas gratuitas ao Museu do Papel e Museu Convento dos Lóios este fim-de-semana pág. 10
Futebol Iniciados do Feirense e Fiães lideram a série C Segunda Divisão Nacional, pág. 20
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Correio da Feira 22.SET.2014
Realmente é urgente não baixar os braços
Não posso deixar de comentar o artigo de opinião do Sr. Antonio Cardoso publicado na última edição deste semanário com o título “Coisas estranhas” estão a passar-se no nosso Concelho! Na verdade, o que tem de novidade todos estes acontecimentos raros
e incompreensíveis como outros tantos na nossa autarquia? Uma grande parte dos assuntos referenciados pelo Sr. Cardoso são do nosso conhecimento e já mereceram contestação de algumas vítimas desse sistema. Mas uma voz sozinha bradando contra um sistema injusto e desleal, que favorece uns quantos em detrimento da comunidade, dificilmente tem bons resultados. São heranças de três décadas de subserviência às oligarquias protegidas nos sucessivos mandatos do Sr. Alfredo Henriques, que infelizmente teimam em perpetuar-se nesta presidência.
Todas estas situações devem ser denunciadas, merecendo a reprovação de todos os eleitores, independentemente do seu quadrante político. Apresentar-se o Sr. Cardoso nas páginas do Correio da Feira a denunciar estes e muitos outros factos, fico-lhe muito agradecido enquanto feirense. O que muito lamento é que não nos informe sobre as medidas tomadas pelo seu partido para contrariar estes abusos e ilegalidades. A oposição aos regimes, mesmo os ditos democráticos, como os que vivemos nesta última década, tem como cenários mais naturais
as Assembleias de Freguesia, Assembleias Municipais, Executivos Autárquicos e Assembleia da República, e se nesses não conseguirmos fazer prevalecer a razão e a legalidade apela-se à justiça. Por isso questiono o Sr. Cardoso e o maior partido da oposição – o que fez o senhor como vereador e deputado? O que fez o seu partido enquanto oposição para defender as vítimas desse sistema que tanto critica? Aparecer nas páginas de um semanário denunciando o sistema, as injustiças e ilegalidades não é tudo o que esperamos de um vereador ou deputado do maior partido da
oposição, precisamos saber o que têm feito os senhores vereadores e os partidos da oposição e se esgotam todos os recursos para defender os seus concidadãos. A Feira, por muito que nos diga, não é nenhum Concelho considerado fenomenal onde acontecimentos estranhos acontecem e se os há é porque infelizmente os partidos da oposição não estão a fazer o seu papel que é defender os feirenses de situações injustas e ilegais lutando pela igualdade e transparência dos regimes que defendem. Jorge de Andrade, Santa Maria da Feira
Não baixar os braços
Discriminação e ilegalidade em práticas municipais
O tratamento dado a alguns feirenses pela Câmara Municipal a nível dos serviços de saneamento básico é inaceitável. Uns têm direito a rede de saneamento junto às suas habitações, outros, bastantes, têm que recorrer a expensas próprias ao serviço do limpa fossas, pois foi-lhes negado o direito de ter rede de saneamento público às suas portas. Para esclarecer esta discriminação nada melhor do que apresentar um exemplo concreto: - Há mais de dez anos, um cidadão feirense comprou um terreno rústico. Nessa qualidade de não urbanizado, correu riscos em poder construir nessa propriedade! Cem metros mais abaixo,
outro feirense comprou um lote de terreno numa urbanização promovida pela junta de freguesia local e aprovada pela Câmara Municipal. Ao optar pela aquisição de um terreno apto para a construção (numa urbanização), este feirense, conjuntamente com os vinte proprietários dos restantes lotes, estava convencido que as infraestruturas públicas de água e saneamento na urbanização seriam garantidas com maior brevidade. Enganaram-se completamente, porque a “a poderosa concessionária” só lhes fornece a água, visto não ter construído a rede de saneamento. Estranhamente, no artigo rústico adquirido 100 metros mais acima, de “duvidosa” capacidade construtiva, é erigida uma habitação servida com a rede da água e saneamento! Perante esta situação, os compradores dos terrenos na urbanização sentem-se “enganados e discriminados”! Confrontados com esta triste realidade, os proprietários têm que recorrer ao inevitável serviço de
limpa fossas para retirar os esgotos das suas habitações construídas numa urbanização! Perante esta aberração, impotentes para lutar com a Indaqua, pretendem que a água consumida e transformada em esgoto seja recolhida com o mesmo custo como se se tratasse de uma normal ligação de esgotos à rede pública. Confrontado com a necessidade de dar uma solução a esta questão, o Sr. Presidente da Câmara dá um desabafo irresponsável, dizendo que “se o fizesse, levava a Câmara à falência”. Com esta visão deturpada sobre “equidade”, pergunta-se: quantas urbanizações do nosso Concelho não têm rede de saneamento? O Partido Socialista não aceita esta discriminação e exige que seja encontrada uma solução adequada a todas as urbanizações que não tenham rede pública de saneamento. Levar a água a essas urbanizações não é problema para a Indaqua, pois é lucrativo. Então porque não recolhe o esgoto provocado por essa água
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a custos? O Partido Socialista compreende que, tratando-se de pequenos aglomerados de 2, 3 habitações, distanciadas centenas de metros da rede pública, as ligações de água e saneamento poderão não ser consideradas como primeira prioridade, mas dezenas de fogos construídos numa zona urbanizada é inaceitável. As razões economicistas não devem sobrepor-se aos direitos ambientais de qualidade de vida das pessoas! Dada a gravidade desta discriminação, não podemos apoiar estas políticas, bem pelo contrário, devemos combatê-las, porque não servem as populações, mas sim interesses privados. Este é um combate político em que o Partido Socialista não pode baixar os braços. Será oportuno relevar as eternas preocupações do Partido Socialista que sempre acusou a Câmara Municipal de ter feito um contrato ruinoso na concessão de água e saneamento. Ao ser tornado público o Relatório do Tribunal de Contas, vimos comprovadas as
nossas suspeitas da existência de ilegalidades contratuais! - quem o diz é o insuspeito Tribunal de Contas. O Partido Socialista já tinha avisado das perigosas trapalhadas feitas pelos políticos que conduzem os destinos do nosso Concelho na concessão dos serviços de abastecimento de água e saneamento. A actual situação é muito grave, tem que ser corrigida imediatamente Não se trata de uma questão de “rasgar contratos”, mas adequá-los à legislação em vigor. Contratos que não cumprem a lei, são ilegítimos… como tal não são para cumprir. Passados vários meses, até hoje nada foi feito! De que espera a Câmara Municipal para repor a legalidade no contrato de concessão de abastecimento de água e saneamento no nosso Concelho? É preciso dignificar o funcionamento desses serviços. António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República
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Correio da Feira 22.SET.2014
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Mosteirô // Única companhia no país a fazer este trabalho
As marionetas que encantam qualquer um Com séculos de existência, as marionetas há muito que desapareceram das feiras populares mas ainda há companhias de teatro que persistem em mantêlas vivas. Marionetas da Feira é uma dessas companhias, liderada por Rui Sousa, que se apaixonou pela magia destes bonecos animados. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Rui Sousa já trabalhou em várias companhias de teatro até decidir, em 2004, fundar as Marionetas da Feira. Inicialmente sediadas em Paços de Brandão, mudaram-se, por falta de espaço, para Mosteirô, há cerca de um ano, onde agora ocupam uma antiga escola e a preenchem de cor, movimento e muitas histórias. Há marionetas de todos os tamanhos e feitios: esqueletos e morcegos, bailarinas e palhaços, até cangurus e búfalos. Muitas prontas e outras “a nascer” no “bloco operatório”. Um mundo onde o imaginário é rei. “Apaixonei-me pela arte das marionetas de fios” – confessa Rui Sousa, que partilha esta paixão com o restante “núcleo duro” da companhia: Alberto Castelo, director de produção, e Telma Pedroso, ajudante de mão cheia. “Costureira, criadora, mentora” – brinca Rui Sousa. E é preciso muita ajuda pois trata-se de “uma companhia bastante activa”. Desenvolvem conteúdos para o Concelho, nomeadamente para Imaginarius, Viagem Medieval e Terra dos Sonhos, mas também participam em eventos ligados às marionetas, como festivais e espectáculos de teatro, não esquecendo os trabalhos em escolas e com associações. É frequente, aliás, fazerem workshops na sua sede onde convidam crianças a assistir à magia das marionetas. “Além de tudo isto, participamos em programas televisivos. Já fomos ao 5 para a Meia-Noite, vamos várias vezes ao Portugal no Coração, à Praça da Alegria, mas também a programas da SIC, PortoCanal. A nossa primeira grande aparição foi no Jornal Nacional da TVI, em 2008. A partir daí, foi um boom, ganhamos mais visibilidade” – conta Rui Sousa.
Marionetas sempre em cena
As mais de cem marionetas têm de “estar sempre em cena”. “As que saem de cena voltam depois mais tarde no mesmo espectáculo” – refere Rui Sousa. Apenas são expostas em itinerância. “Às vezes vamos fazer espectáculos para fora e levamos as marionetas de um espectáculo que esteja fora de cena para as expor” - afirma. Mais complicado é mesmo criá-las. “Primeiro temos de saber o que a marioneta tem
Rui Sousa e as suas marionetas de fazer, é quase como montar mediante” – comenta Rui Sousa. uma máquina” – garante Rui A inspiração vem “do teatro clásSousa, explicando que o trunfo sico de marionetas de fios que se das marionetas são os seus tru- fazia na Europa”. Em Portugal, seguem as pisadas de grandes ques. “Cada marioneta tem mestres como Manuel Roo seu truque. No caso sado e Joaquim Pinto, deste saxofonista, que percorriam as ele toca o saxofeiras populares fone e depois “No mínimo, com os seus “patem um truque vilhões” improfinal, oferece para ter um bom visados. “Eram uma flor” movimento, a ma- salas de teatro mostra. Criar ambulantes onde a estrutura rioneta tem de ter se fazia teatro de da marioneta marionetas de fios pode demorar 10, 12 fios” com conteúdos de “uma, duas, três variedades. Essa é a semanas”. “No mínossa inspiração maior” nimo, para ter um bom garante. movimento básico, tem de ter 10, 12 fios, mas pode ter muitos mais, dependendo das nos- Única companhia sas exigências. A própria mão no país nesta área pode ter três, quatro, cinco fios, Actualmente, as Marionetas da dependendo do que quisermos Feira são a única companhia no que faça. Pode ter um fio para país que recupera a arte antiga levantar e baixar, dois para osci- da construção e manipulação de lar, três para juntar à outra mão. marionetas de fios, através de Cada fio vai aumentando o movi- espectáculos com as mesmas mento” – explica. temáticas d’outrora. “A fazer maE com os movimentos se contam rionetas de fios com conteúdos pequenas histórias. “Os espec- de circo, música, truques, como táculos de fios são normalmen- faziam Manuel Rosado e Joate de variedades. Por exemplo, quim Pinto, no século XX, neste temos ali um casal de bonecos momento somos os únicos” – asque representa o Brasil e dança segura Rui Sousa, que quer mano samba, e nós criamos um enre- ter viva a tradição. “Não somos do amoroso entre os dois, que se ilusionistas, mas criamos sensaencontram no calçadão no Rio de ções visuais e ilusões. A marioJaneiro. Criamos sem texto ne- neta faz coisas que o humano faz nhum, micro-histórias, sketches, mas se calhar mais pateticamencomo fazem o ilusionista ou o co- te e às vezes com mais magia” –
Bailarina sem cabo de aço res, Madeira, Trás-os-Montes, Alentejo e as crianças não sabem o que é uma marioneta. Primeiro pensam que é um brinquedo, mas quando as vêem a mexer “sozinhas”, há reacções do arcoda-velha” – lembra Rui Sousa. Comentários como “Como é que se está a mexer? És mágico?” são frequentes e mesmo com Rui Sousa a dizer que apenas “está a puxar um fio” as crianças não acreditam, preferindo ficar no mundo da fantasia. Mesmo os adultos que não gostam de marionetas já se encantaram com elas. “Às vezes ouvimos “eu até nem gostava e agora gosto depois de ver os vossos espectáculos”. É engraçado converter as pessoas à marioneta” – diz Rui Sousa, que acredita que “assim como as pessoas gostam de carros antigos e eventos medievais, também podem gostar de marionetas clássicas”. “Estes conteúdos nunca vão morrer” – sublinha. Especialmente se forem refere. temas intemporais. “Além das Mas para preservar a arte é pre- marionetas de fios, também recuciso “treinar um pouco” todos os peramos o teatro Dom Roberto, dias. “Se não for fisicamente, com os Robertos (fantoches) que mentalmente. Às vezes, a se faziam por aí nas praças. construir um boneco, Temos tido a sorte de ir temos de inventar. de novo às feiras e Há coisas que se festas populares e aprendem, tenho estamos a recu“Não somos ali os manuais perar o histórico todos, mas se ilusionistas, mas e a recolocar quisermos criar as marionetas qualquer coi- criamos sensações nessas festas, sa, temos de visuais e ilusões” o que, para nós, recorrer a nós é uma honra e próprios. Ali está um orgulho” – afiro clássico: o esma Rui Sousa. queleto, alguns eleUm espectáculo “para mentos do circo… Mas, toda a gente”. “Os conpor exemplo, o faquir, que engo- teúdos que criamos são sempre le o sabre, não se encontra em direccionados para a família e lado nenhum. O canguru também nunca para um público específinunca vi, estou a criar de raiz” – co. É dos 3 aos 103 anos” – diz aponta. Surpreendente é ainda a Rui Sousa, frisando que “a idade bailarina, que vem nos manuais a ideal é a partir dos três anos pordançar em cima de um cabo de que as crianças já têm facilidade aço, mas que, nas Marionetas da em absorver os conteúdos”. São Feira, aparece liberta. “Tiramo-la espectáculos do “mais popular e do cabo de aço, colocamo-la no tradicional que existe”, sendo que chão e melhoramos os movimen- os Robertos “são feitos exactatos. A do cabo de aço fazia três mente como há 200 anos”. “Conmovimentos e a nossa faz seis, tamos as mesmas históricas: o sete” – refere. O mais recente barbeiro e a tourada” – comenta. projecto, em curso, é a história Mais antigos ou mais jovens, toda cortiça, para promover o Con- dos podem assistir aos espectácelho, que já tem um protótipo, o culos das Marionetas da Feira, “Primitivo”, todo ele feito em cor- sendo que os próximos são no tiça. Festival Cómico da Maia (26 de Setembro a 5 de Outubro) e no Marionetas mágicas Festival Internacional de MarioSão bonecos que surpreendem netas do Porto (10 a 18 de Ouas crianças. “Já fomos aos Aço- tubro).
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Correio da Feira 22.SET.2014
O desenvolvimento das nossas freguesias não se fará à custa da demagogia ou da mentira
No próximo domingo, os habitantes de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, agora irmanados numa União de Freguesias que nos conferiu uma nova força dentro do concelho de Santa Maria da Feira, são chamados às urnas para elegerem quem querem que governe a Junta de Freguesia. Há precisamente um ano, estes mesmos eleitores foram inequívo-
cos em afirmar que queriam José Henriques e o PSD no governo dos destinos destas terras. No entanto, e desde o primeiro dia desse mandato, David Neves e o Partido Socialista, mandando às malvas as mais elementares regras da democracia e motivados por uma obsessiva sede de poder, assumiram-se como autênticas forças de bloqueio, tudo fazendo para tomar de assalto o poder. Corolário desta atitude, todos sabemos, foi a paralisação completa da acção da terceira maior freguesia do Concelho, tendo o processo culminado com a convocação de eleições. Ao longo de um ano, foi por demais evidente a irresponsabilidade socialista em todo este processo,
tendo essa irresponsabilidade um nome e um rosto: David Neves. Acredito que em política, como na vida, devemos reger-nos por princípios e valores, pelo que me causa perplexidade verificar que o principal responsável por tão prolongada paralisação das nossas terras se apresenta novamente ao eleitorado. David Neves fez já demasiado mal a esta União de Freguesias. Mas não. Revelando uma cegueira absoluta, David Neves, não percebendo o alcance da sua despudorada posição, volta a apresentar-se como a principal figura da lista do Partido Socialista, apregoando que, caso venha a ser poder, adoptará uma postura de maior proximidade com os
cidadãos. Pois bem, fazendo uso da demagogia que lhes é tão peculiar, David Neves e o PS continuam a tentar iludir-nos com os seus chavões esvaziados de conteúdo, depois de nos terem já enganado ao longo do último ano. David Neves e PS advogam a proximidade, mas apresentam ao eleitorado candidatos que residem a 600 quilómetros. Um dos membros da sua lista já é eleito da União de Freguesias de Faro (Sé e São Pedro), apresentando-se, agora, a sufrágio para uma união de freguesias de Santa Maria da Feira. David Neves e o PS, num atropelo à lei, apresentam ao eleitorado candidatos que se preparam para ser simultaneamente
membros de órgãos autárquicos de outras freguesias do país. Caso para dizer “bem prega Frei Tomás”. Por isso, é necessário que tenhamos consciência de que o desenvolvimento das nossas freguesias não se fará nunca à custa da demagogia ou da mentira. Domingo é dia de dizermos “basta” a quem pensa que vale tudo para ter o poder, porque nós, habitantes de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, como os outros feirenses, também merecemos ter o nosso próprio projecto de desenvolvimento. Já chega de atrasos.
da Bandeira desde o 25 de Abril. É desta forma que continuamos a deixar que nos enganem, de hora a hora e de notícia em notícia, deixando que nos mostrem “coisas” lindas, mas que na realidade somos o parceiro mais pobre da União Europeia. Pagamos impostos exorbitantes desnecessariamente, tudo provocado por más governações, que têm sido avaliadas como positivas pelos mais altos responsáveis do país, assim como pelos donos da Europa. E para que os portugueses continuem a ser enganados, as máquinas partidárias já se movimentam pelo país através da comunicação social. Uns com primárias e outros com as tais notícias animadoras de crescimento, falando até em baixar impostos. Isto tudo porque estamos a um
passo de mais umas eleições. Na minha opinião, os portugueses devem, em primeiro lugar, fazer um rigoroso exame de consciência, e pensarem no sacrifício que nos tem sido imposto, em especial nesta última década. Os portugueses devem respeitar o direito à cidadania votando. No entanto, sabemos que existem muitas formas de o fazer, retaliando no voto, manifestando o seu descontentamento. É preciso que os políticos sintam que Portugal não é só de alguns mas sim de todos. É preciso entrarem na cena política Homens com coragem para desmantelar vícios criados ao longo destas quatro décadas de Democracia. Porque já chega de atropelos aos portugueses.
Sónia Gomes Gião
As desigualdades numa Europa pouco solidária
Sinto-me um homem insatisfeito com o meu país. No dia 23 de Agosto, do corrente ano, por força de um ano intenso de trabalho e olhando às condições atmosféricas que o nosso país tem atravessado, resolvi deslocar-me ao país vizinho a fim de aproveitar um pouco de sol, para recarregar as baterias. De regresso ao meu país, vejo serem difundidas notícias animadoras sobre o crescimento do
mesmo. No entanto, as mesmas notícias deixam-me “desconfiado”. São notícias que dão nota de uma subida animadora e de um país competitivo. No entanto, as mesmas não me deixam acreditar, tendo em conta um país com um salário mínimo de 485 euros enquanto se pagam pensões de 170 mil euros a gestores que levaram entidades bancárias quase ao precipício. Como pode um país como o nosso ser competitivo? Nestes poucos dias que passei pelos nossos vizinhos espanhóis, tive a oportunidade de verificar as diferenças entre os deveres fiscais dos dois países. Apresento alguns exemplos. Entre Condeixa e Tomar, na nova exScut, paguei por essa travessia cerca de 15 euros, em contrapartida, em Espanha circulei da Vila
de Zafra até Fuengirola, Costa Del Sol, cerca de 400 quilómetros, em auto-via, estrada correspondente às nossas ex-scuts, e, para que todos os que me lêem fiquem a saber, a importância que paguei por toda essa quilometragem foi 0 euros. No serviço de restauração, é cobrado às entidades económicas pelos serviços prestados, a importância de 10%, enquanto em Portugal pagamos 23%. O salário mínimo em Espanha é de 750 euros, em Portugal todos sabemos o seu valor. Como podem vir para a comunicação social notícias de um país competitivo? Como podem os nossos operadores económicos competir com os nossos parceiros europeus? Continuamos a ser um país de acomodados, vivendo à sombra
Zulmiro Familiar
Uma terra deixada ao abandono Tristeza! Mágoa! Revolta! Assim se descreve o que sinto ao olhar para a terra que me viu nascer. Belas recordações guardo na memória. Recordações que nunca mais serão esquecidas. Diziam eles, aqueles espertos do Governo, que tudo iria ser melhor com a Reforma Administrativa. Por outras palavras, tudo iria ser melhor se acabassemos com muitas freguesias. Para eles, para resolver os problemas que eles criaram tanto em roubos, fraudes, desvios, falências, etc, foi melhor seguir com o caminho mais fácil. Mas este caminho em nada ajudou! As populações estão mais distantes dos serviços básicos a que todos têm direito. Para muitos, ir à Junta de Freguesia era uma alegria pois tinham alguém para falar, alguém que lhes ajudasse a escrever uma carta para mandar para o estrangeiro por causa das reformas, tinham alguém para expor os seus problemas...
ser nada! Claro que prevalece a freguesia maior e a que tem o centro do poder, mas custa-me ver Mosteirô assim. Passeios degradados, limpeza das ruas quase inexistente com ervas com mais de um metro de altura, estradas rebentadas pelas obras de saneamento e mal reparadas ou mesmo deixadas assim... Até o nosso cemitério que, depois de uma grande remodelação e mesmo já tendo sido assaltado, foi esquecido e fica aberto toda a noite. Talvez este executivo queira facilitar a vida aos ladrões... Qualquer dia ainda nos tiram a Igreja, o Campo de Futebol e o Lar de Idosos! É triste mas assim vivemos! E dá gosto viver assim?! Não dá, mas nunca desistirei do sonho de ver Mosteirô muito melhor! Mosteiroenses, não desistam também! Mas agora essas pessoas estão esquecidas! Mosteirô sente isso! Nunca
tivemos CTT, Farmácia ou Parafarmácia nem Multibanco. Pior ainda ficamos: nem temos Junta
de Freguesia. Obrigados estupidamente a ser anexados a uma freguesia vizinha, passamos a
Carlos Silva, Mosteirô
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Concelho // Visita às escolas
Feira // Próximo sábado na Biblioteca
Gabinete da Juventude dá as boas-vindas aos alunos
Laborinho Lúcio fala sobre Cidadania Álvaro Laborinho Lúcio, figura incontornável da Magistratura e da Cultura nacionais, é o orador do colóquio “Os Prazeres da Cidadania”, que terá lugar na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, no próximo sábado, às 21h00. Laborinho Lúcio vem falar sobre a Qualidade de Ser Cidadão, num encontro onde será possível ouvi-lo e questioná-lo. O encontro é organizado pelo Banco de
Tempo de Santa Maria da Feira, em parceria com a Câmara Municipal, e dirige-se a todos aqueles que gostam de aprender e de falar sobre Cidadania. O Banco de Tempo de Santa Maria da Feira é uma rede de apoio social, baseada na gestão do tempo para a troca de serviços, que funciona na Casa do Moinho, junto à Piscina Municipal de Santa Maria da Feira.
Lourosa // Na próxima quarta e quinta-feira
Workshops para Associações de Pais e Encarregados de Educação
Duas equipas do Gabinete da Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira percorreram várias escolas do Concelho, na semana de arranque do ano lectivo, para dar as boas-vindas aos alunos. Esta acção de divulgação abrangeu cerca de mil crianças e jovens de diferentes níveis de ensino. A equipa visitou estabelecimentos de ensino nas freguesias de Argoncilhe, Arrifana, Canedo, Fiães, Lourosa, Paços de
Brandão, Santa Maria da Feira e Santa Maria de Lamas, onde distribuiu material promocional, apresentou o gabinete e convidou os jovens a interagir em algumas das actividades apresentadas. Criado em Março deste ano, o Gabinete da Juventude é um serviço da Câmara Municipal, afecto ao pelouro da Educação, Desporto e Juventude, ao dispor de todos os jovens do Concelho, sustentado por dinâmicas pla-
taformas digitais, num espaço que se constitui como uma fonte de divulgação privilegiada de iniciativas e projectos dirigidos à juventude local. É função deste gabinete difundir e esclarecer os jovens acerca dos programas para a juventude de âmbito regional, nacional e europeu, promovidos por diversas fundações, institutos e agências nacionais e europeias, entre outros, com competências nesta matéria.
Feira // Jorge Baptista explica decisão
Orfeu deixa a cidade O Restaurante Orfeu, em Santa Maria da Feira, deixa a cidade, no próximo domingo, abrindo, com novo conceito, em S. João da Madeira, no dia 1 de Outubro. “Interrompemos um ciclo de 12 anos. O projecto “Orfeu” deixa Santa Maria da Feira e reposiciona-se, em S. João da Madeira, no Restaurante “Tudo aos Molhos...” – revela a gerência. Sem alterar a sua essência mas “reformatando” completamente o serviço, em S. João da Madeira, “todos os dias o almoço será Orfeu e o jantar continuará Tudo aos Molhos”. Numa carta à comunicação social, o proprietário, Jorge Baptista, lamenta este desfecho. “Das milhares de comunicações públicas que fiz até hoje, tanto enquanto jornalista, como no papel de empresário, esta é sem dúvida uma das mais difíceis” – afirma, prosseguindo: “No próximo dia 28 de Setembro, perderei o único “filho” que tive até hoje e os sentimentos, tendo em conta as razões do encerramento do Orfeu são de... Amputação, Revolta, Frustração e Preocupação” – sublinha
Jorge Baptista. A decisão de fechar o Orfeu teve várias razões, a começar pelo IVA. “Tendo em conta a minha visão de como a restauração em Portugal deve ser interpretada, a taxa de 23% é um castigo, uma punição e claramente um verdadeiro atentado à “Arte de Fazer Bem”. Como é possível uma discoteca ou um bar serem abrangidos pelo mesmo valor de IVA de um restaurante ou uma padaria?! Porque é que na Irlanda, também “troikada” em 2012 e a exemplo de vários outros países, foram diferenciadas as taxas sobre o que é alimentação e o que são bebidas?! Claramente porque esta é a única fórmula que permite restabelecer a justiça no sector hoteleiro” – explica. Mas a cidade também contribuiu. “A forma como a cidade da Feira nos recebeu teve altos e baixos e, como em todas as relações, com culpas repartidas. O que nunca pensei ser possível e sempre me deixou fortemente constrangido, nos investimentos, como na gestão
diária, foi a falta de licenciamento do estabelecimento durante 12 anos. Imaginem o que é gerir o que quer que seja, sem nunca saber o dia de amanhã?! Acreditem que nem metade do potencial deste projecto foi exponenciado...” – comenta, salientando: “Por muito polémica que seja esta opinião, acho que ao longo dos últimos dez anos, o apelo que Santa Maria da Feira fez aos seus visitantes, a capacidade e a forma de os seduzir, mudaram imenso. A Feira mudou de rumo e o Orfeu, porventura erradamente, manteve as suas premissas originais. E é curioso mas agora, que vamos embora, pressinto que, a médio/longo prazo, um novo paradigma se vai anunciando... Olhando para o futuro, que é agora o que mais importa, deixo-vos algumas certezas importantes: O Orfeu poderá continuar a responder a qualquer encomenda para casa, tanto em “take away” como em “catering” – garante. Jorge Baptista deixa então o convite para “uma última visita ao Orfeu”, no próximo fim-de-semana.
A FAPFEIRA – Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho de Santa Maria da Feira vai promover dois workshops dirigidos a Associações de Pais e Encarregados de Educação. Os workshops pretendem auxiliar, esclarecer e preparar os dirigentes ou futuros dirigentes destas associações nas tarefas que se propõem desempenhar ao nível do apoio às escolas onde têm os seus filhos a estudar. Em foco, estará o enquadramento geral sobre as várias formas de participação parental nas escolas, agrupamentos e estruturas não agrupadas, assim como ao nível das várias formas de representatividade externa. Durante as sessões, será dada especial aten-
ção às regras base para a criação de uma Associação de Pais, sua adaptação a novas realidades, assim como normas e boas práticas no desempenho dos vários cargos associativos. As sessões serão abertas e gratuitas, podendo nelas participar todos os interessados. Na próxima quarta-feira, o tema será “Representação e criação de Associações de Pais e Encarregados de Educação” e, na quinta-feira, “Eleição e funcionamento dos Órgãos das Associações de Pais e Encarregados de Educação”. Ambos decorrerão entre as 19h00 e as 20h00, no Centro Coordenador de Apoio Parental da FAPFEIRA, e serão orientados pelo presidente da Federação, Luís Barbosa.
UF Lobão, Louredo, Gião e Guizande // Na semana passada
PSD cancela acções de campanha devido a morte de pároco O PSD de Santa Maria da Feira cancelou todas as acções de campanha previstas para o final da semana passada para as eleições intercalares da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guizande devido ao falecimento do padre Acácio Ribeiro de Freitas, pároco de Louredo e Gião. A suspensão de toda a agenda programada assumiu-se como uma homenagem “a alguém que deu muito de si à paróquia feirense e
que era muito querido e respeitado por todos”. O funeral teve lugar na sexta-feira, pelas 10h30, na Igreja de Louredo. A União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande vai a votos no próximo domingo, em eleições intercalares para constituição de nova assembleia local, após os eleitos do PSD naquele órgão autárquico terem renunciado em bloco, esgotadas que foram todas as possibilidades de entendimento com a Oposição.
Correio da Feira 22.SET.2014
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Rio Meão // Entrada de estaleiro fica intransitável
Lamas // Apresentação de livro, exposição e concertos
Construção de muro sem licença provoca graves inundações e prejuízos
Semana de elevação a vila cheia de actividades
A entrada de um estaleiro de lenha e madeira e as casas da Travessa da Estação, em Rio Meão, ficam parcialmente inundadas sempre que ocorrem precipitações mais intensas. A situação arrasta-se desde 2012, depois de o proprietário de um terreno, do outro lado da linhaférrea, ter decidido construir um muro e tapar a linha de água que garantia o escoamento da mesma. Para agravar a situação, segundo informações recolhidas junto do presidente da Junta de Freguesia de Rio Meão, Mário Jorge Reis, nem a Junta de Fre-
guesia nem a Câmara Municipal deram licença para que a obra fosse realizada. O autarca diz ainda que o proprietário do terreno escuda-se numa alegada autorização da REFER, mas esta não possui competência para licenciar a obra. O responsável do estaleiro de lenha já apresentou várias queixas à Câmara e à REFER, mas sem nunca alcançar mais do que promessas, até ao momento não concretizadas, de resolução da situação. Ele tem sido um dos maiores prejudicados pelas constantes inundações, pois
trata-se de um negócio que funciona essencialmente no Inverno. Isto porque, além de se ver obrigado a recorrer, várias vezes, aos bombeiros e Protecção Civil para controlar as inundações, os seus clientes acabam por não entrar no estaleiro com receio de danificar as suas viaturas. Ainda segundo o presidente da Junta, o assunto está entregue à área jurídica da Câmara e a Junta pouco mais pode fazer do que pressionar essas instâncias, além de facultar um camião cisterna para ajudar no controlo das inundações.
Na semana em que se comemora a elevação de Santa Maria de Lamas a vila, há uma série de actividades planeadas. Na quintafeira, realiza-se, no auditório de Lamas, a apresentação do novo livro infantil de Palmira Martins, autora original da freguesia mas agora a residir em Vila Nova de Gaia. O livro intitulado “Carrossel de Sonhos” segue-se a outros títulos como “O Grilinho Tenor”, “O Ecofeitiço e outras Histórias” e “Lagarta Serafina”. São três sessões de leitura, às 9h30, 11h00 e 14h00, e a entrada é gratuita.
No mesmo dia, pelas 21h00, há também um espectáculo de música, no auditório da freguesia, com a actuação de Emanuel Delgado (Factor X), Sonoridade 21 e Ritmare. Na sexta-feira, há mais concertos, desta feita no parque de Lamas, que contará com a presença, pelas 21h30, de Jorge Bandeira, e às 22h30, de José Freitas (Factor X). Durante toda a semana, ainda no âmbito das comemorações, há uma exposição colectiva de fotografia e pintura, no auditório de Lamas.
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Correio da Feira 22.SET.2014
Câmara // No âmbito da 1.ª edição do projecto Tresca em Portugal
Jovens em risco de exclusão social recebem certificados de formação
Concelho // Até 30 de Novembro
Candidaturas para bolsas de estudo abrem no dia 1 de Outubro Os jovens estudantes residentes no concelho de Santa Maria da Feira, com comprovada carência económica e aproveitamento escolar, podem candidatar-se, de 1 de Outubro a 30 de Novembro, ao Programa de Bolsas de Estudo da Câmara Municipal para frequência dos ensinos secundário e superior. As bolsas de estudo serão atribuídas durante nove meses, tempo normal do ano lectivo, aos candidatos que reúnam as condições exigidas. Na apreciação dos pedi-
dos recepcionados, a Câmara Municipal terá em conta, entre outros critérios, a carência económica e o aproveitamento escolar. Os candidatos terão de preencher o formulário que se encontra disponível em www.cm-feira.pt (menu Educação), depois de consultarem atentamente o Regulamento das Bolsas de Estudo, que sofreu alterações. Para mais informações, poderão contactar o Pelouro da Educação da Câmara Municipal, através do telefone 256 370 888 ou e-mail educacao@cm-feira.pt.
Travanca // No salão paroquial
Palestra sobre HPV apela à prevenção e detecção precoce Com o objectivo de alertar para a importância da prevenção e detecção precoce do HPV - Vírus do Papiloma Humano, irá realizarse na próxima sexta-feira, pelas 21h30, no salão paroquial de Quinze jovens de Santa Maria da Feira, com idades entre os 18 e os 25 anos, receberam pelas mãos do presidente da Fundação da Juventude, Ricardo Carvalho, da vereadora da Educação do município feirense, Cristina Tenreiro, e da directora do ISVOUGA, Teresa Leão, os primeiros certificados de formação em “Monitor de Actividades de Tempos Livres”, numa cerimónia que teve lugar nas instalações do Isvouga na passada quarta-feira. Esta é a primeira edição do projecto europeu Tresca em Portugal, tendo envolvido quinze jovens em
risco de exclusão social, previamente identificados pelas instituições de solidariedade social concelhias. Materializado no Curso de Monitor de Actividades de Tempos Livres, este projecto decorreu nos meses de Abril, Maio, Junho, Julho e Agosto no Município de Santa Maria da Feira. Promover o desenvolvimento pessoal, a integração social e a empregabilidade dos participantes, através do desenvolvimento das suas competências sociais e da promoção da primeira experiência no mercado de trabalho, bem como formar monitores
para acompanhamento de ocupações de tempo livre (colónias de férias, viagem medieval) e adquirir competências técnicas e pedagógicas necessárias ao desenvolvimento de acções de tempo livre são os objectivos específicos do projecto Tresca Europe. Saliente-se que os participantes nesta primeira edição terão, igualmente, a oportunidade de, tal como outros jovens europeus, fazerem parte das comemorações da Semana dos Direitos da Juventude, que decorrerá de 23 a 30 de Novembro, em Barcelona.
Travanca, uma palestra conduzida por Mónica Gomes da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O HPV é um vírus que afecta tanto homens como mulheres e provoca diversos tipos de cancro.
Fotolegenda
O Grupo de Dinamização Cultural de Mozelos comemora, este ano, o seu 30.º aniversário. Entre outras iniciativas, a data foi celebrada com um jantar convívio, no passado sábado, na sede da colectividade, ao longo do qual foram atribuídas lembranças aos convidados e distinguidos os associados com mais de 25 anos de ligação à colectividade.
Caldas de S. Jorge // Inscrições a decorrer
“Termalsenior” com novas viagens previstas No âmbito do programa “Termalsenior”, as Termas S. Jorge têm em agenda, até ao final do ano, mais três viagens, alocadas ao Concelho. Após uma série de viagens “Termalsenior” concretizadas, durante esta época termal, que contemplaram diferentes localidades do Concelho, estão agora alocadas novas paragens. No próximo dia 24, iniciará programa termal com inscritos das freguesias de Santa Maria de Lamas, Paços de Brandão e Mozelos. Os meses de Outubro e Novembro serão reservados a residentes de São João Ver, Canedo, Vila Maior e Vale. As inscrições encontramse a decorrer, pelo que todos os interessados deverão dirigir-se, o mais breve possível, às respectivas juntas de freguesia para esclarecimentos e inscrições.
Condições privilegiadas para seniores
Recorde-se que o “Termalsenior” é um programa de Turismo de Saúde dirigido a seniores, prevendo condições privilegiadas, na realização de uma terapêutica termal. São desígnios das Termas S. Jorge contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos seus destinatários, possibilitar o usufruto de um período de férias e lazer, estimular a interacção social, dar a conhecer os serviços
prestados pelo balneário e potenciar a actividade económica da região. Pela sua preocupação social, apresenta-se aos termalistas inscritos neste programa certas condições privilegiadas: transporte gratuito (mediante horário, circuito e local de recolha definido) e descontos financeiros, entre 10% a 15%, aplicável nos tratamentos termais, consoante os escalões definidos pelo cartão
“Feirasenior”, se associado. O programa prevê ainda a realização de um rastreio nutricional/avaliação de qualidade vida, pelo centro de nutrição do balneário. Após três anos do seu arranque, o retorno deste projecto social é bastante positivo, visível pela adesão e repetição de frequência de termalistas, que por meio deste programa usufruem da
oportunidade de fazerem termas, ultrapassando barreiras de acessibilidades e mobilidades em condições financeiras vantajosas. Pelos testemunhos obtidos, este programa responde às necessidades dos seus participantes, sendo sinónimo de promoção de saúde e sociabilização. O ano de 2014 está marcado pelo alcance do Termalsenior a novas fronteiras territoriais, nomeadamente ao concelho de São João da Madeira, com a parceria da respectiva Junta de Freguesia, tendo sido acolhido com grande satisfação, por parte dos munícipes sanjoanenses, com manifesta adesão de interesse. Por parte da administração da Sociedade de Turismo, haverá intenções para este projecto continuar a percorrer novos territórios. As Termas S. Jorge aguardam por todos os termalistas até 29 Novembro, altura em que encerra a época termal’14.
Correio da Feira 22.SET.2014
Economia // Emídio Sousa estimula parcerias com Malawi
África na rota das empresas feirenses
O presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, recebeu esta semana uma delegação de empresários do Malawi de visita ao Concelho, liderada por um empresário feirense radicado naquele país há largos anos e que está ligado ao sector da construção civil. O autarca aproveitou a ocasião para reafirmar a importância de os empresários feirenses encararem o continente africano como “um mercado de oportunidades”. “Os países africanos têm um elevado potencial e devem ser bem estudados e considerados por parte
dos nossos empresários” – disse Emídio Sousa, que reuniu com a comitiva do Malawi e a acompanhou nas visitas a unidades fabris de diferentes sectores industriais, das quais resultaram vários negócios e o conhecimento dos muitos produtos fabricados no território. “Sabemos que o relacionamento económico de Portugal com este país é bastante incipiente, mas considero que apresenta um mercado interessante, com sinais de crescimento. Além disso, o apoio de alguém que está no país há mais de 50 anos pode ser
uma boa ajuda e uma porta de entrada” – sublinhou. O Malawi – com cerca de 16 milhões de habitantes – é um dos países vizinhos de Moçambique. O traço mais marcante da sua geografia é o lago Malawi ou Niassa, terceiro mais extenso de África, que ocupa cerca de um quarto do país, com aproximadamente 31.000 quilómetros quadrados. A economia deste país africano baseia-se na agricultura, mas apenas 1/3 das terras é cultivável. O principal produto de exportação é o chá, que é cultivado em plantações nas terras altas.
Feira // Funcionários queixam-se de salários em atraso
Lunik garante pagar subsídios de férias até ao final do próximo mês A Lunik continua na ordem do dia. Alguns funcionários da empresa, que preferem manter o anonimato, apresentaram queixa sobre salários em atraso. “O mês de Junho não foi pago na totalidade, não foram pagos os 15 dias que se trabalhou em Agosto e há funcionários que não receberam o subsídio de férias” – apontam. A administração da Lunik, Fábrica de calçado, SA, “confirma que pela primeira vez, em 50 anos, não conseguiu pagar no prazo legalmente previsto o subsídio de férias da totalidade dos seus colaboradores. Mais informa que os mesmos foram devidamente infor-
mados desta realidade, com a antecedência possível, tendo sido explicadas as causas que estiveram na base deste incumprimento” – disse fonte da administração ao Correio da Feira. A Lunik assume, porém, “o compromisso de liquidar os valores devidos aos trabalhadores, sendo a expectativa dos gestores da empresa que tal possa ser garantido até ao final de Outubro de 2014, desde que não se verifiquem nem cancelamentos de encomendas, nem atrasos nos pagamentos dos clientes” – informou a empresa. Empenhada em retomar o volume de negócios, a
Lunik garante que tem feito tudo ao seu alcance. “A administração tem enveredado todos os esforços para garantir a totalidade dos compromissos de tesouraria, tendo esta decisão sido tomada porque não existia alternativa possível” – garantem. A Lunik, nega, contudo, as acusações de salários em atraso. “Relativamente ao facto de não terem recebido a totalidade do mês de Junho e os 15 dias em Agosto, a administração refuta de todo as afirmações veiculadas, encontrando-se liquidados todos os vencimentos, com excepção do já referido subsídio de férias” – sublinham.
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Arrifana // Empresa garante que está a atenuar o problema
BE denuncia “odores pestilentos” vindos a empresa Luís Leal e Filhos O Bloco de Esquerda denunciou, em comunicado, “os odores pestilentos” provenientes da empresa Luís Leal e Filhos, SA, localizada em Arrifana, que têm “causado incómodos” à população. “O odor pestilento que vem da sua laboração é uma recorrente ameaça à qualidade de vida das populações de S. João da Madeira e de Santa Maria da Feira” – acusam, sublinhando que “nos últimos tempos o cheiro provocado por esta empresa agravouse substancialmente”. Luís Leal, responsável pela empresa, garantiu ao Correio da Feira que tudo estão a fazer para atenuar o problema. “Há técnicos a trabalhar nessa área para poder garantir a qualidade do ar. Investimos em equipamento para minorar a situação” – assegura Luís Leal, acrescentando
que a empresa possui um sistema online de monitorização de odores “precisamente para controlar”. O BE acusa ainda a empresa, com actividade no tratamento, transformação e valorização de subprodutos animais, de poluição ambiental. “Já por diversas vezes foi investigada e condenada ao pagamento de multas por descargas ilegais e poluição de linhas de água, nomeadamente da ribeira da Lage” – afirma o partido. Luís Leal desmente estas acusações. O BE sublinha que “os problemas nunca têm sido ultrapassados” e sugere a criação de uma comissão de avaliação. “Já em 2010, aquando da consulta pública para a renovação da licença ambiental para a empresa Luís Leal e Filhos, SA, o Bloco de Esquerda defen-
deu que se deveria proceder à formação de uma Comissão que integrasse técnicos e especialistas das Universidades do Porto e de Aveiro, assim como da Agência Portuguesa do Ambiente, no sentido de avaliar as emissões poluentes da empresa e a eficácia das técnicas, procedimentos e equipamentos instalados. Esta mesma comissão deveria traçar procedimentos a que a empresa estaria obrigada no sentido de minorar o impacto ambiental da laboração” – comenta. Para o partido, desde que o problema começou, “nada se alterou e a população continua a sofrer” e, por isso, “mantém a sua posição sobre a necessidade de inspeccionar a empresa e obrigar à adopção de outros procedimentos e equipamentos”. Publicidade
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Correio da Feira 22.SET.2014
Paços de Brandão // Jornadas Europeias do Património
Descobrir as profissões do papel através de visitas guiadas gratuitas
Sanguedo // Na Escola Básica de Arraial
Projecto Gitacines aprofunda cultura cigana Em Sanguedo, a cultura cigana foi tema de trabalho. “O Projecto Gitanices foi elaborado tendo em conta o elevado número de alunos de etnia cigana a frequentar o Jardim de Arraial e a Escola Básica de Arraial havendo necessidade de aprofundar o conhecimento da sua cultura para uma melhor integração no quotidiano escolar e comunidade local” – explica a professora Fer-
nanda Sousa. Várias temáticas relacionadas com a etnia cigana foram trabalhadas pelos alunos dos quatro anos de escolaridade da escola e pelas crianças do jardim-de-infância, trabalhos agora expostos no 1.º andar da EB de Arraial. “Tratou-se de um Projecto bastante enriquecedor pois permitiu um novo olhar sobre o Povo Cigano” – diz Fernanda Sousa.
Espargo // Dia 4 de Outubro
Passeio anual vai ao Douro Vinhateiro
No próximo fim-de-semana, o público do Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão, terá a oportunidade de descobrir, através de visitas guiadas gratuitas, às 15h00 e às 16h00, as antigas profissões ligadas à produção manual e industrial do papel. Esta iniciativa faz parte do programa de comemorações das Jornadas Europeias do Património 2014, dedicadas ao tema “Património, sempre uma descoberta”, com cerca de 500 actividades em 130 concelhos de todo o país, envolvendo a participação de mais de 300 entidades públicas e privadas.
A visita dará a conhecer profissões como o Laurente (mestre papeleiro da produção de papel folha a folha), o Ponidor (que colocava as folhas de papel sobre as baetas) e a Lavadina (que colocava as baetas ou buréis para as folhas de papel), ligadas à produção manual do papel, característica dos séculos XVII e XIX. Haverá ainda a descoberta das “novas” profissões das fábricas de papel do início do século XX, que marcaram uma nova forma de estar e de ser de toda uma comunidade, contribuindo para uma nova e mais desenvolvida identidade. O Homem das Galgas (que co-
locava o papel velho no moinho de galgas), o Pilateiro (que fazia a refinação da pasta de papel na Pila Holandesa), o Maquinista e o ajudante, a Botadeira (que escolhia e botava o papel a secar) e as Saqueiras (que faziam os cartuchos de papel) são algumas das profissões a encontrar nos dias 26, 27 e 28 de Setembro. Também o Museu Convento dos Lóios, em Santa Maria da Feira, vai assinalar as Jornadas Europeias do Património com a realização de visitas guiadas gratuitas aos seus espaços museológicos, dedicados à história e cultura do Concelho.
O passeio anual “Abrir Horizontes” promovido pela Junta da União de Freguesias da Feira, Travanca, Espargo e Sanfins vai passar, este ano, pela Régua, Pinhão e Tabuaço. A actividade, a realizar-se no dia 4 de Outubro, começa às 8h00 e conta com
almoço e viagem de comboio para conhecer o Douro Vinhateiro. As crianças até aos oito anos pagam apenas 12,5 euros, enquanto os adultos pagam 25 euros. As inscrições podem ser efectuadas na Junta de Freguesia de Espargo.
Feira // Projecto multidisciplinar integra programação do Imaginarius 365
Companhia Persona apresenta MAPear
Feira // Num dos “festivais mais afamados”
Grupo de Danças e Cantares do Orfeão visitou a Madeira
A Companhia Persona, de Santa Maria da Feira, apresenta, no próximo sábado, às 22h00, no Mercado Municipal, o resultado dos quatro laboratórios criativos que realizou no âmbito do projecto multidisciplinar MAPear, financiado pela Direcção Geral das Artes. Explorando a actividade de alguns dos personagens que “habitam” ou “habitaram” o Mercado Municipal, a
apresentação de MAPear tem por base as técnicas desenvolvidas ao longo de quatro laboratórios artísticos, que passam a incorporar o know-how da companhia. O resultado desta residência artística será apresentado ao público como um mosaico dinâmico e inclusivo. Integrada na programação do Imaginarius 365, esta apresentação tem entrada gratuita.
Feira // Actividades do Rotary Clube da Feira organiza O Grupo de Danças e Cantares Regionais do Orfeão da Feira levou até ao arquipélago da Madeira os usos e costumes das Terras da Feira, entre os dias 29 de Agosto e 5 de Setembro. O Grupo deslocou-se a convite do Grupo de Folclore da Ponta do Sol para participar no seu Festival Internacional de Folclore, que se realizou no dia 30 de Agosto, na Avenida da Praia da Ponta do Sol, perante milhares de pessoas que,
entusiasticamente, aplaudiram trajes, danças e cantares apresentados pelos grupos presentes. O Festival da Ponta do Sol é um dos festivais mais afamados especialmente pela “sua excelente organização” e decoração única de beleza inigualável”, diz o Orfeão. A par com a participação neste festival, o GDCROF esteve também presente na Semana Europeia da Cultura a convite do Grupo de Folclore da
Boa-Nova, no festival do Grupo de Folclore de Machico e novamente na Ponta do Sol, onde apresentou um quadro etnográfico que retratou os domingos à tarde do início do século passado. “De enaltecer, a forma carinhosa e cuidada com que o Grupo de Folclore da Ponta do Sol recebeu o grupo feirense, que trouxe consigo muito boas memórias e momentos que ficarão gravados na história do grupo” – revela o Orfeão.
Exposição de trabalhos no Museu Convento dos Lóios O Rotary Clube da Feira preparou mais um conjunto de actividades para o mês de Setembro. O programa começou com um piquenique, no dia 14 de Setembro, pelas 13h00, na Quinta de Santo António, em Lobão. No próximo sábado, há uma exposição dos trabalhos, na sala polivalente do
Museu Convento dos Lóios, do concurso de desenho “Viagem Medieval na Rua”, com a divulgação do resultado e entrega de prémios. Finalmente, na próxima segundafeira, pelas 21h30, há uma reunião com a presença dos jovens que participaram em campos de férias de Rotary International.
Correio da Feira 22.SET.2014
Lourosa // Ida a escolas e caminhada pela cidade
Dia L – Lourosa Limpa pela defesa do ambiente
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Concelho // Milheirós, Feira, Lourosa, Arrifana e Oleiros
Chegou a altura das desfolhadas As desfolhadas sucedem-se pelo Concelho. Em Milheirós de Poiares, a Abraçar volta a recuperar tradições e organiza “À Volta do Milho” pela terceira vez. A desfolhada à moda antiga contará com a actuação do Rancho Folclórico “As Florinhas” das Caldas de S. Jorge e com muita comida tradicional, como broa caseira, rojões e sopa à lavrador. O evento realiza-se no próximo sábado, pelas 18h00, no adro da igreja. Caso o S. Pedro não ajude, passará para o salão paroquial. Em Arrifana, há, no mesmo dia, uma desfolhada, pelas 21h00, organizada pelo Rancho Recreativo Estrelas Brancas de Arrifana e Agrupamento de Escuteiros 1285, no Largo Manuel José Pereira, junto à igreja. O Orfeão da Feira realiza a sua
“Esfolhada do Resto”. Pelas 21h30 de sábado, na eira do Orfeão, em Santa Maria da Feira, há “demonstração de usos, costumes e músicas dos tempos de antanho”. Já o Rancho Folclórico CDC de S. Paio de Oleiros leva a cabo a “Recriação da Tradicional Desfolhada” no Parque Nossa Senhora da Saúde, no sábado, pelas 21h30, em S. Paio de Oleiros. Por fim, o Zoo de Lourosa, no domingo, pergunta “Onde está o milho-rei?”. “Chegou a hora da desfolhada! Um momento de convívio e de festa, onde novos e velhos se reúnem para desfolhar espigas, à espera que apareça o milho-rei” – descreve o parque ornitológico. A actividade tem lugar das 14h30 às 17h30 e está incluída no custo de entrada no parque.
Milheirós de Poiares // Um evento tradicional
Feira Rural no próximo domingo A feirinha rural realiza-se, mais uma vez, no largo da Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares. Com música ao vivo e muitas barraquinhas, a “Dia L – Lourosa Limpa” volta a agitar a cidade. Depois da recolha de lixos em alguns pontos críticos, em Maio passado, onde se destacaram a Feira dos Dez e as zonas protegidas, pela quantidade de entulho, o grupo Dia L organiza, no próximo sábado, uma caminhada por Lourosa. “A caminhada tem sempre um grande impacto” – diz o responsável pelo grupo, Filipe Sousa. “Uma caminhada pelo ambiente” que arrancará da Junta de Freguesia de Lourosa, pelas 9h30, e passará pela estrada principal e por alguns pontos estratégicos da cidade, onde se verificará o seu estado de limpeza, se colocará alguma sinalética ambiental e se instalará
recipientes de lixo. Um dos locais obrigatórios será, novamente, a Feira dos Dez, onde pretendem distribuir sacos do lixo pelos feirantes para os sensibilizar para a necessidade de limpar o espaço depois do mercado. A caminhada terminará, simbolicamente, junto ao Parque do Rio Maior. Na passada quinta-feira, o grupo Dia L fez uma acção de sensibilização nas escolas de Lourosa (Casal Meão, Igreja, Aldeia Nova e Eb 2,3), entregando algum material às crianças, como separadores de livros e cartas de jogar, alusivo à importância da reciclagem e “do quanto essa separação contribui para a manutenção de uma cidade mais
limpa e saudável para todos”. “As crianças ganhando o gosto convencem os pais” – diz Filipe Sousa. O grande objectivo destas acções é “a prevenção, educação e manutenção da limpeza nos espaços públicos da cidade”. Uma iniciativa da Junta de Freguesia de Lourosa que, para o presidente Armando Teixeira, é um “trabalho por excelência”. “É bom para toda a gente” – comenta. O autarca garante que o grupo de voluntários “continuará atento” e sempre a lutar contra “o vandalismo e a falta de civismo”. “Continuamos a alertar para a importância que cada cidadão tem na manutenção e limpeza dos diversos espaços” – salienta a junta de freguesia.
Caldas de S. Jorge // Populares assistiram às danças
Festa das Colheitas e Festival de Folclore animam a freguesia A Festa das Colheitas regressou, ontem, para a sua nona edição, no parque das Termas de Caldas de S. Jorge, acompanhada do 8.º Festival de Folclore, em que a programação era recheada. Pelas 15h45, houve o tradicional desfile dos grupos de folclore e às 16h00 começaram as actuações. Os grupos participantes foram o Grupo de Danças e Cantares das Margens do Rio Uíma, das Caldas, – anfitrião – o Grupo Folclórico “Andorinhas de Espargo”, de Espargo, e o Rancho Folclórico da Ribeira, de Ponte de Lima.
feira chama os milheiroenses mas também outros populares do Concelho, numa iniciativa promovida pela junta de freguesia.
Fotolegenda
O Grupo Coral da Juventude de Sanguedo teve a oportunidade de, no passado dia 14 de Setembro, cantar numa Missa Oficial na Basílica da Santíssima Trindade, em Fátima. “Foi com imenso orgulho que a JDS viu o seu Grupo Coral, composto por 40 coralistas, cantar em Fátima” – revelou a associação.
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Correio da Feira 22.SET.2014
Feira // Pais dos alunos apontam defeitos
Uma escola nova com muito para melhorar Apesar de lhe reconhecerem mais-valias, como a qualidade das instalações, a lista de defeitos, aos olhos dos encarregados de educação, continua a aumentar, naquela que é uma escola construída de raiz. Entre as queixas sobre a nova EB 2,3 da Feira, destacam-se, sobretudo, os acessos. Nas horas de entrada e saída, o congestionamento do trânsito é total, e uma das principais razões é que os acessos - acentuados, distantes e sem passeios - não são adequados para as crianças fazerem o trajecto a pé. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
O dia aberto à comunidade, na nova Eb 2,3 da Feira, permitiu aos encarregados de educação, no passado sábado, conhecer, por dentro, o escola onde estudam as suas crianças. As instalações são novas mas as pessoas e os meios são os mesmos” – começou a directora da escola, Regina Gonçalves. A visita guiada levava os pais pelos corredores da escola, onde era impossível ignorar o forte cheiro a tinta ainda latente e, sobretudo, as paredes brancas, vazias de cores. Ao contrário da escola antiga, que incluía quatro edifícios, a nova Eb 2,3 desenrolase num “espaço único”. As salas, preparadas para 30 alunos, estão bem sinalizadas, com letras grandes pintadas na porta, e incluem dois quadros, um branco e um interactivo, e um computador para o professor. São bastante espaçosas, assim como todas as divisões da escola. Para além destas, há salas de educação visual, música, físicoquímica, ciências e TIC, equipadas com tudo o que é necessário ao ensino da disciplina. Algumas salas permanecem inacabadas, como a biblioteca. “A Câmara garantiu-nos que, durante esta semana, enviaria as estantes” – adiantou Regina Gonçalves. A escola conta ainda com auditório, refeitório, salas e gabinetes de professores, serviços administrativos, gabinete médico e muitos cacifos para os alunos. “São 1026 cacifos para 1160 alunos. Ainda faltam alguns” – disse Regina Gonçalves sobre os cacifos que, na nova escola, são “maiores” e vão ser apenas para um aluno e não três. “Dá vontade de voltar a estudar” – admirava um dos encarregados de educação. Devido à “limitação de salas de aula”, o auditório e dois dos seis gabinetes de professores estão a ser utilizados como salas de aulas. Muitas das divisões da nova escola têm duas portas de acesso, o que permite uma maior fluidez de movimentos. No exterior, há mesas de pingue-pongue, um campo de futebol e basquetebol, um pavilhão que inclui campo desportivo, sala de ginástica e balneários, e um “grupo escultório” em homenagem a Fernando Pessoa, da autoria de Paulo Neves, oferecido pela Liga dos Amigos da Feira, em colaboração com a Câmara Municipal. A escola foi “pensada em termos de segurança” e inclui o equipamento mais moderno. “Não há
Congestionamento do trânsito à hora do almoço muitas escolas que tenham laboratórios com este equipamento” – salientou Regina Gonçalves. Os pais escutavam atentamente a directora. “E o piso não é escorregadio?” – questionava uma mãe. “Em termos de impermeabilidade, o piso é melhor, mas estamos a analisar” – garantiu a directora. Os meninos iam respondendo que “sim” sempre que questionados se “gostavam” da nova escola. “Quem não gosta de uma coisa nova?” – brincava uma das mães. Regina Gonçalves lamentou que “não tenha sido possível concluir algumas coisas” mas não se cansou de salientar que foram “finsde-semana e noites de trabalho para que tudo estivesse direitinho para receber os alunos”. “É muito trabalho, mas é com gosto que fazemos” – assegurou.
Elogios às instalações mas com algumas notas No geral, os encarregados de educação estavam satisfeitos. “Acho esplêndido, só espero que as crianças aproveitem” – disse Balbina Santiago, que tem o neto a estudar na escola. “Está bonito, agradável, as salas bem iluminadas e confortáveis” – afirmou. O filho, Xavier Santiago, concordou. “As instalações são fantásticas,
super modernas, têm todas as condições para se dedicarem ao estudo” – referiu. Já Anabela Bernardes, apesar de achar que “no global, está bom”, encontrou, desde logo, algumas situações preocupantes. “O acesso ao ginásio não tem cobertura, as escadas estão desprotegidas, em alguns sítios não há escoação das águas pluviais…” – enumerou, acrescentando: “No Norte chove muito, queremos saber como vão ser geridos estes dias de chuva”. Ainda assim, Anabela Bernardes não deixou de elogiar “o acolhimento dos alunos” com os estudantes mais velhos a ajudarem na integração. “Em vez de gozarem connosco, ajudaram” – disse a filha, que entrou para o 5.º ano. A presidente da Associação de Pais, Maria Manuel Santos, deu nota positiva ao estabelecimento. “Gosto muito da escola” – afirmou. Para ela, não há problemas de maior e, tudo o que é apontado, “com o tempo vai passando”, não gostando de fazer comparações com a antiga EB 2,3 Fernando Pessoa. “Não podemos comparar. Era uma escola com muitos anos que, quando abriu, também não estava, logo, tudo bem” – afirma. Maria Manuel Santos garante, no geral, que o feedback dos pais tem sido “bastante” bom. “E de certeza
que hoje gostaram do que viram e acham que os filhos estão bem entregues” – refere. Os alunos nem se fala. “Os meus filhos dizem que só falta uma piscina” – brinca Maria Manuel Santos, rematando: “Conseguiram no dia de abertura ter as condições necessárias para receber os alunos”.
“O fim do mundo” nos acessos à escola
Já se ouviram várias queixas sobre a nova escola, como o facto de ter menos salas do que antiga ou ter turmas muito grandes, mas há uma situação que, para os pais, ultrapassa todas as outras: os acessos à escola nas horas de entrada e saída dos alunos. Na hora do almoço, é fácil constatar o total congestionamento de trânsito e as filas que se prolongam por vários quilómetros. Os estacionamentos ficam cheios e há carros em todo o lado: em cima de passeios, da passadeira, no lugar dos autocarros, que vêm todos ao mesmo tempo. Os condutores buzinam, impacientes, com pressa, alguns já conhecendo os habituais “transgressores” que estacionam em segunda fila. As crianças, paradas em frente à passadeira, sacam dos telemóveis e telefonam aos pais. “Onde estás? Estou à beira
da rotunda” – o discurso repetese, seguido do olhar em volta. Um aceno de mão. Os carros param, em frente à escola, no meio da rotunda ou no meio do caminho, para deixar entrar os estudantes, empancando, ainda mais, o acesso e tornando a circulação, praticamente, impossível. Ana Saraiva esperava, à porta da escola, pela saída das filhas. “Preferia a anterior EB 2,3. Eu moro perto do Continente e as minhas filhas iam a pé para a escola” –
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afirmou, salientando que a falta de transportes e os maus acessos para fazer o trajecto a pé têm contribuído para este “caos” de trânsito. “Os meninos não vão subir por este ermo e o outro lado ainda é pior porque nem passeios tem” – apontou, acrescentando que “é uma escola nova com todo o conforto, mas a nível de acessos está muito mau”. Devido a esta situação, Ana Saraiva teve de alterar toda a sua rotina. “Nós, pais, tivemos de nos desdobrar. Por acaso, alteraram-me o horário, agora só entro às 13h45, senão fosse isso não sei como faria” – revelou. Obrigada a estacionar “na outra ponta do lar”, faz o mesmo percurso do carro para a escola do que as filhas faziam de casa para a antiga EB 2,3. “Eu fiz o percurso a pé e fiquei sem fôlego. As minhas filhas jamais o vão fazer, ainda por cima de mochila às costas” – declarou. A verdade é que algumas crianças seguiam a pé num percurso acentuado e sem passeios, obrigadas a desviar-se de carros e autocarros. Um aluno, inclusive, caminhava com grande dificuldade, mudando constantemente a posição da mochila, e cantando, sozinho, para aguentar a subida. Anabela Bernardes chamou ao trânsito “o fim do mundo”. “É um horror” – lançou. Mas mantém-se optimista. “Vai melhorar porque muitos pais vão deixar de trazer as crianças e elas vão começar a vir a pé ou de bicicleta” – referiu, sugerindo que se crie “uma ciclovia desde a Cruz ou do centro da cidade”. “Se na Primavera já houver passeios, a minha filha vem a pé” – adiantou. Xavier Santiago explica que a “semana de muita chuva” também não ajudou ao trânsito. “Há que nos adaptarmos. Deixei o meu filho na outra ponta da escola
Caminho de acesso sem passeios e ele veio a pé” – revelou, incitando a que se “melhorem alguns arruamentos para ficar com condições de segurança”. Para Maria Manuel Santos, “é tudo uma questão de hábito. Quando comecei a vir cá, a escola também me parecia muito longe, mas agora que venho todos os dias já não parece” – garantiu. Salienta, contudo, que a culpa do congestionamento de trânsito não é só dos acessos. “A culpa também é de muitos pais que estacionam em segunda fila. Mas, desde que a polícia está cá, as coisas têm melhorado” – assegurou. Quanto aos acessos a pé, Maria Manuel Santos indica o mais adequado. “O melhor acesso é do Pingo Doce” – afirmou, esperando que os restantes acessos sejam melhorados “brevemente”.
“As mudanças causam sempre transtornos”
A vereadora com o pelouro da Educação, Juventude e Desporto, Cristina Tenreiro, começa por dizer que “as mudanças causam sempre transtornos”. “Com facilidade se esquece o passado e os caos de trânsito na antiga escola” – afirma, salientando que, nos primeiros quinze dias, “a frequência de pais é sempre maior”. “Vai diminuindo ao longo do tempo” – garante, acrescentando que os alunos farão, depois, o percurso de transportes públicos ou a pé. Quanto à falta de passeios, a vereadora assegura que alguns “já estão a ser feitos” e mais se seguirão. “Além disso, está em curso a construção de uma zona de estacionamento junto ao pavilhão que vai permitir um maior escoamento” – refere. Mas isso não chegará. “É
necessário haver também algumas regras de civismo, como a prioridade nas paragens de autocarro, os carros não podem estacionar lá” – salienta. Cristina Tenreiro explica que, “dentro dos terrenos da Câmara, aquele era o que reunia melhores condições” e mostra-se confiante de que a escola trará uma nova vida àquela zona. “Na altura em que foi construída a antiga Eb 2,3, à volta só havia campos. A escola foi um factor de desenvolvimento. Também para esta zona estão perspectivadas novas vias e urbanizações” – assegura. A directora do Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa, Regina Gonçalves, garante que os alunos se estão a adaptar bem. “É natural que, a princípio, tenha surgido a estranheza, o encantamento e, dadas as condições meteorológicas, alguma hesitação inicial. Era a novidade, o conforto, mas também a falta de hábito na ocupação dos novos espaços. Entretanto, alunos, professores e funcionários foram-se adaptando com satisfação ao novo ambiente físico, mais moderno e mais acolhedor” – afirma. Quanto aos acessos à escola, Regina Gonçalves lembra que na antiga escola os carros eram obrigados a retornar pois “não havia outra saída do perímetro envolvente”, enquanto que, na nova escola, “a fluidez de trânsito e o estacionamento são mais fáceis, até porque há duas vias de acesso”. Ainda assim, as pessoas param em frente da escola como se ali estivessem a observar, a estudar”. A directora compreende que “para quem mora na cidade, fica um pouco mais longe, mas não tanto que a habituação não ultrapasse”.
“Por outro lado, as horas de maior movimento de entrada ou de saída serão sempre mais complicadas, mas nunca como em relação às anteriores instalações” – assegura. Para resolver as situações de congestionamento de trânsito, o melhor aliado tem sido a PSP, mas Regina Gonçalves pede a cooperação dos pais. “Os melhores colaboradores
para a disciplina do trânsito e do estacionamento serão naturalmente os utilizadores” – comenta. No que toca às instalações, há muitas mais-valias. “A nova escola organiza os locais de aprendizagens num ordenamento físico mais parecido com o disponibilizado por uma conceção mais urbana, de maior proximidade e mais facilitadora dos ser-
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viços, do acompanhamento e da supervisão” – explica, elogiando “os mais e melhores laboratórios, maior conforto nas salas, melhor abrigo contra a intempérie” e, ainda, a “preocupação com o nível de segurança”. Com todas as condições necessárias, Regina Gonçalves está pronta para o novo ano lectivo, pretendendo “imprimir alguma diferença, que se refletirá, numa lógica de melhoria contínua, na organização, funcionamento e apreciação desta grande unidade orgânica”. “Não quero ainda deixar de referir a atitude de todos aqueles que utilizam este novo espaço. Houve uma enorme compreensão para as limitações com que nos debatemos inerentes a um processo de mudança concomitante com o início do ano escolar: alunos, funcionários e encarregados de educação. Um exemplo vivo do sentido da educação: a compreensão, tolerância e o saber viver com o outro” - sublinha.
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Espargo // Única empresa de pirotecnia do distrito de Aveiro
MCS abrilhanta os céus das festas populares
A empresa MCS Pirotecnia é actualmente a única empresa da especialidade em todo o distrito de Aveiro. Manuel Correia da Silva, responsável pela empresa, pegou na MCS Pirotecnia, com mais de meia centena de anos, e que tem passado pela família de geração em geração. Inicialmente, quando ainda tinha a companhia do pai na condução dos destinos da empresa, a concorrência era muita, “existiam muitas empresas do ramo no Concelho”, mas as alterações aos requisitos legais exigidos pelas legislações mais recentes levaram muitas dessas empresas a fechar “por causa da falta de condições, especialmente no que diz respeito ao espaço (área entre armazéns) e à distância em relação às infra-estruturas limítrofes”. “Muitos não conseguiram acompanhar as exigências, mas nós fomos actualizando e acompanhando as mesmas. Neste momento, já estamos a trabalhar com os técnicos para cumprir com as novas exigências” – afirma o responsável da MCS, antes de concluir: “Mas concorrência existe na mes-
ma. O pessoal do Norte começou que algumas preferem não trabalhar a perceber que eu era o único da connosco dada a nossa actividade, zona e tem vindo para cá, atacar o ou então pedem-nos preços altíssimercado. O transporte hoje é fácil. mos” – lamenta. Todavia, a maior Além disso, o mercado é livre”. Mas mágoa de Manuel Silva é mesmo a não deixa de ser “bonito e um enor- mudança de mentalidades. “Antigame orgulho” ser a única empresa da mente, os negócios eram feitos com área no distrito. outro respeito. Hoje troca-se O grande problema é uma pessoa por meia que todas estas exidúzia de cêntimos, gências implicam sem sequer dizer avultados invesnada a ninguém” – Empresa com timentos para comenta Manuel mais de 50 anos uma indústria Silva. que não passa que passa de geraao lado da criIndústria ção em geração sazonal se. “A distância de segurança é Com apenas mais fundamental, e foi uma pessoa a trabapreciso aumentá-la, lhar na empresa, para depois tivemos de instaalém do seu proprietário, lar dispositivos e sistemas no a MCS faz no seu armazém a mesmo âmbito: alarmes, pára-raios montagem (mistura das pólvoras) do e bocas-de-incêndio. E tudo isto tem foguete. Isto porque há muita coisa custos” – referiu Manuel Silva. Isto que tem de ser comprada fora (a tudo numa indústria considerada de parte do artifício) já que a legislação risco, o que faz aumentar o preço de assim o obriga. Este é a grande parte outros imperativos legais, tais como do trabalho de Inverno, pois esta os seguros obrigatórios. “Isto quan- é uma indústria sazonal, que vive do as seguradoras nos aceitam por- essencialmente do Verão. “Vendo
principalmente nos meses de Maio, Silva não se cingem ao distrito. Aliás, Junho, Julho, Agosto e em Setem- actualmente, a MCS “além da Feira bro, mas muito menos” – declara e Aveiro, vende muito para fora do Manuel Silva. Uma altura em que Concelho”. Para o Porto, Gaia, Olidecorrem as festas populares no veira de Azeméis, Vale de Cambra e país. Isto porque os seus principais Trás-dos-Montes. Quanto ao futuro clientes são as festas e as suas da empresa, o seu responsável comissões. “Além disso, garante que continuará a fazer como somos os únitudo para manter o negócio activo e a abrilhantar os cos no distrito, al“Muitos céus das festas popuguns dos nossos não conseguilares, tão caracteríscolegas conticas do nosso país. correntes do ram acompanhar as Norte, que traexigências, mas nós “Enquanto tiver forças, com maior ou balham para o fomos actualizando e menor dificuldade, Sul, servemnão deixarei de tense dos nossos acompanhando as armazéns para tar manter esta casa mesmas” depósito. Para aberta, até porque já tenho aqui muito dinheiparticulares é que ro investido. Apesar de os temos pouca procunegócios estarem complicados ra” – afirma o responsável. “Daí para a frente temos o Natal e por esta altura, isto ainda tem proPáscoa, mas muito menos, e depois cura” – assegura. O que não pode é tentar armazenar o que é possível garantir é que o negócio continuará para atacar novamente no Verão” na família, concretamente nas mãos de uma das suas três filhas. “Se – sintetiza. Ainda que seja a única empresa não for mais nada, pode servir para de pirotecnia no distrito de Aveiro, aluguer do espaço. É sempre patrios clientes da empresa de Manuel mónio” – finaliza.
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Romariz // “Agricultura é chave na dinamização económica”
Emídio Sousa visita projecto agrícola O presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, considerou que “a agricultura é chave na dinamização económica” e que os jovens podem encontrar neste sector uma solução para os problemas financeiros e de falta de emprego que atravessam. “A agricultura é um sector fundamental para a economia local, porque tem um enorme potencial criador de riqueza e emprego” – disse Emídio Sousa. “A diplomacia económica que estamos a desenvolver em Santa Maria da Feira pode ser muito útil para ajudar os jovens agricultores feirenses a conquistar novos mercados de exportação para os produtos agrícolas nacionais de qualidade” – acrescentou. O autarca falava, na segunda-feira passada, no final de uma visita às instalações da empresa Careplants, localizada em Romariz, acompanhado pela coordenadora da ADRITEM, Teresa Pouzada. A Careplants, uma empresa jovem criada em 2013, conta com a
experiência profissional de mais de uma dezena de anos dos seus sócios fundadores na área da fruticultura, estando especializada na cultura do mirtilo. A empresa ampliou recentemente as suas instalações com uma zona de berçário que acolhe as plantas provenientes de laboratório, procede ao seu envasamento mecanizado e
cuida da sua engorda em viveiro ao ar livre. A Careplants possui uma capacidade de envasamento de 20 000 plantas diárias e uma aérea de viveiro com capacidade superior as 200 000 plantas, desta forma permite colocar ao dispor dos seus clientes diferentes cultivares a preços competitivos durante todo o ano.
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Economia // Iniciativa da Associação Empresarial
Seminário sobre “Oportunidades de Negócio e Investimentos no Brasil” A Associação Empresarial da Feira organiza, na próxima quinta-feira, um seminário sobre “Oportunidades de Negócio e Investimentos no Brasil”. O evento surge no âmbito da parceria com a Oporto Brazil, empresa de consultoria estratégica e financeira para o mercado brasileiro, com mais de 10 anos de experiência na pesquisa de oportunidades de negócio no Brasil e no apoio à entrada das empresas estrangeiras neste mercado. É “um evento de especial pertinência pois o bom desenvolvimento da economia associado à sua elevada dimensão fazem do Brasil uma excelente alternativa para as empresas portuguesas promoverem os seus produtos e serviços, pelo que se torna relevante mostrar todos os aspectos deste mercado, desde as potencialidades às dificuldades” – diz a AEFeira. O evento, que decorre no Museu Convento dos Lóios, começa às 14h00, com a recepção e credenciamento dos participantes
e, pelas 14h30, dá-se a abertura solene pelo presidente da AEF. Às 14h45, fala o consûl/embaixador do Brasil no Porto e às 15h00 há uma intervenção sobre “o momento actual da economia brasileira e as oportunidades de negócio no mercado brasileiro para as empresas portuguesas” por Sérgio Castro (OPorto Brazil). Pelas 15h20, dá-se a apresentação das “potencialidades do Estado do Maranhão” e às 15h40 há uma intervenção sobre “Enquadramento Fiscal e Jurídico” no mercado brasileiro por Fernanda Garcia do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento. Às 16h00, realiza-se a apresentação das “potencialidades do Estado de Minas Gerais” e às 16h20 ouve-se o testemunho de duas empresas portuguesas com operações no Brasil. O encerramento faz-se às 16h30 pelo presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa. Às 16h40 há coffee break e, por fim, às 17h00 há reuniões de esclarecimento b2b com as empresas interessadas.
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Pode a sua empresa pagar kilómetros e ajudas de custo? A Acountia é a mais recente marca de Contabilidade e Apoio à Gestão, constituindo uma imagem única de solidez e responsabilidade na área da contabilidade em Portugal, contando com 40 escritórios nacionais, 200 profissionais e uma carteira de mais de 3.000 clientes empresariais. A sua nossa missão é transformar o mundo dos negócios através de aconselhamento de gestão e desenvolvimento de líderes, contribuindo para a evolução da sociedade através do desenvolvimento das empresas. Este mês debruçamo-nos sobre o tema das ajudas de custo e kilómetros pagos aos colaboradores. incluindo os gerentes ou sóciosgerentes pois têm a natureza de trabalhadores por conta de outrem e, como qualquer outro trabalhador, podem receber as ajudas de custo e quilómetros, mesmo que não recebam renumeração, quando se desloquem ao serviço da entidade patronal, e se destinem a compensar os gastos da compensação
por utilização da viatura própria. É necessário acautelar a justificação não só para a dedução do IRC, mas também a dedução a nível do IRS.
Atribuição de quilómetros
Se a viatura não pertencer à entidade, tanto os gastos de combustíveis como as portagens ou estacionamento não são aceites fiscalmente como gastos, excepto se a viatura usada na deslocação for do colaborador, gerente, sócio-gerente ou administrador e existir a atribuição dos designados quilómetros. No entanto, não estão incluídos no âmbito da compensação por utilização da viatura própria, os quilómetros atribuídos pelas deslocações de casa para o trabalho (e vice-versa), devendo este encargo ser considerado como gasto com o pessoal, sendo o montante acrescido ao ordenado do trabalhador, gerente, sócio-gerente ou administrador, estando sujeito a tributação em sede de IRS e segurança social.
Atribuição de ajudas de custo
O regime de atribuição de ajudas de custo encontra-se regulamentado no Decreto-lei n.º 106/98, de 24 de Abril, sendo as empresas privadas livres de estabelecer os montantes e as condições em que essas ajudas são abonadas. Tem como pressuposto e finalidade exclusiva, a atribuição de uma compensação, devendo ser entendida como um complemento ao salário, motivada por um acréscimo de despesas a efectuar pelo colaborador, gerente, sócio-gerente ou administrador em resultado de deslocações do seu local de trabalho habitual, efectuadas ao serviço da empresa, e que se destinam a ser acrescidos por essa deslocação. Assim sendo, estas não devem ser utilizadas como um simples acréscimo à remuneração, devendo a sua atribuição ocorrer quando efectivamente se incorre em despesas com alimentação e alojamento, em consequência de deslocações do
chamado domicílio necessário ao serviço da entidade patronal. Na consideração do valor real a abonar terá de ter em consideração o período do dia em que se dá a deslocação, e se são deslocações diárias que se realizem para além de 20 quilómetros do domicílio necessário, ou deslocações por dias sucessivos que se realizem para além de 50 quilómetros do mesmo domicílio.
Tributação em IRS e Segurança Social
Não há lugar a tributação em sede de IRS e de Segurança social se os montantes pagos para os quilómetros não excederem 0,36 euros por quilómetro, para as ajudas de custo o montante diário máximo de 50,20 euros, aquando da atribuição de quilómetros e ajudas de custo aos seus colaboradores, gerentes, sócios-gerentes ou administradores que estejam ao serviço da entidade patronal. As mesmas ficam sujeitas a tributação, na esfera da categoria
A, na parte que excedam os limites legais.
Mapa de controlo
Com o intuito de justificar a existência de deslocações, as entidades efectuam um mapa de quilómetros e ajudas de custo, onde devem constar vários elementos: identificação de viatura e do proprietário (local de partida), itinerário percorrido (local de chegada; início - dia e hora), tempo de permanência (regresso - dia e hora), objectivo, quilómetros percorridos. Nas ajudas de custo devem constar os seguintes elementos: identificação do trabalhador, itinerário percorrido - local de destino; tempo de permanência (início - dia e hora; regresso - dia e hora), objectivo e o montante atribuído. Se não for elaborado o respectivo mapa, tais verbas não são aceites como gastos para efeitos fiscais, excepto se forem integralmente tributadas na esfera do trabalhador em IRS e Segurança Social.
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Feira // Loja celebra o seu 10.º aniversário
HP jóias mantém a aposta na diferença Em Setembro de 2004, as portas da hp jóias abriram-se na Feira. Dez anos de existência marcados pelas constantes adaptações impostas pela realidade que o sector da joalharia, em particular, e o estado do país, em geral, atravessam. No entanto, sem nunca deixar de procurar marcar a diferença. É esta capacidade de adaptação às novas realidades, juntamente com a aposta na diferença e a qualidade da sua joalharia, que justificam a longevidade e reconhecimento da hp jóias. Inicialmente, a loja da Feira surgiu para “expandir o negócio, procurar o dia-a-dia, o cliente que não conhecia, o cliente de passagem” e porque “é o centro do Concelho” – afirma o responsável pela joalharia, Hugo Oliveira. Já que, como fez questão de sublinhar, apesar da hp jóias da Feira fazer uma dezena de anos, a marca, essa, já tem 17 anos. “Na altura, o objectivo era trabalharmos com as duas casas (a primeira loja era também no Concelho, mas em Lobão, em parceria com a irmã). Trabalhávamos bem, eram outros tempos” – sublinha. No entanto, por questões de segurança, “após quatro assaltos e uma outra tentativa”, a irmã decidiu fechar a primeira loja, a 14 de Fevereiro de 2005, e ele acabou por ficar sozinho com a loja da Feira. O conceito da hp jóias sofreu, naturalmente, algumas mutações ao longo dos anos, mas sem nunca abdicar da qualidade do produto oferecido. “Continuamos a trabalhar, a nível nacional, com as melhores empresas de joalharia e ouro. Tentamos manter o mesmo nível de peças, sempre actualizando um pouco, começamos a trabalhar pratas, abdicamos dos relógios, continuamos a trabalhar um segmento alto de joalharia, mas começamos com outro tipo de coisas que não trabalhávamos na outra loja” – destaca o responsável. Com uma gama de produtos tão variados não é de estranhar que também os preços dos mesmos variem. “Hoje vendem-se peças a partir dos 15/20 euros, mas temos outras que podem chegar aos 10/20 mil euros. Dificilmente ultrapassa esses valores, mas essas peças existem e nós temos como as conseguir, basta o cliente querer” – explica Hugo Oliveira. Logicamente que o público que visita hoje a loja é também ele mais abrangente. “A harmonia que a loja tem trouxe cá muita gente jovem. Habitualmente, a joalharia não era frequentada por jovens. Mas hoje já começa a ser. No nosso caso, talvez porque também so-
mos jovens e temos artigo jovem, alguém de 20 anos não se vai sentir deslocado aqui. Vai ouvir uma boa música, vai sentir-se à vontade para falar connosco. Colocamos as pessoas à vontade” – diz Hugo Oliveira. Mas também o cliente de mais idade se vai sentir bem na hp jóias pois “adaptam-se a todo tipo de cliente”. Quanto aos principais clientes, esses continuam a ser as mulheres. A constante readaptação ao mercado e a imagem da loja trouxe, como referido, um público mais jovem, “os filhos dos nossos clientes”, como define Hugo Oliveira, através do tal produto “mais económico”. “Mas ainda são as mulheres o nosso principal cliente. As mulheres de média idade, principalmente. Mas não há dúvida que o melhor cliente é o homem. O homem se
entra na loja já entra por um motivo concreto. Entra para comprar e em cima da hora” – sustentou o gerente da hp jóias. Mas há mais características que diferenciam a hp jóias relativamente a outras joalharias, concretamente a comunicação e marketing da empresa. “Damos muito valor a essa área e ao contacto com o cliente. Sempre nos demos a conhecer, trabalhamos esse aspecto. Continuamos a fazer uma comunicação muito personalizada porque trabalhamos directamente com o cliente. Enviamos, por exemplo, postais, convites, e não abdicamos de um cartão (físico) de boas festas. Penso que é uma mais-valia continuarmos a fazer essa comunicação mais personalizada” – aponta. A celebração de datas como esta é também, habitualmente,
um período aproveitado para fazer algum tipo de balanço. E a conclusão é positiva mesmo tendo em conta as dificuldades atravessadas. “Há quatro anos, o balanço seria bem mais positivo. Fizemos algum sucesso quando chegamos, marcamos a diferença. Nos últimos tempos, não estamos totalmente satisfeitos porque as coisas tiveram um decréscimo. Mas temos conseguido adaptarmo-nos. Aliás, mesmo o sector tem sofrido muitas alterações e a nossa adaptação tem de ser constante. Mas não estou insatisfeito” – revela o responsável da hp Jóias. Hugo Oliveira salientou ainda a contribuição da Associação Empresarial da Feira para o sucesso da loja, concretamente com a possibilidade que dá à sua loja
de participar e fechar orgulhosamente, todos os anos desde que abriu portas há dez anos atrás, o evento Moda Feira. Mas o responsável também faz questão de referir que a hp jóias faz por isso, pois empenha-se bastante em trazer todos os anos algo de inovador ao evento. “Desde o nosso primeiro ano de existência que fechamos o evento. E tentamos trazer sempre algo diferente e inovador ao mesmo tempo. Estamos a representar a nossa casa para muita gente e queremos tirar mais-valias do evento, por isso, gostamos de criar sempre algo diferente” refere. Aguardamos, assim, com expectativa, para ver o que tem para nos oferecer a hp jóias para o próximo Moda Feira e para os próximos anos.
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Novidades do Mundo Automóvel Classe C Station
A NASAMOTOR, concessionário Mercedes-Benz, apresentou nos seus ‘showroom’ de Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia e Porto o mais recente produto da marca germânica disponível no mercado nacional, a NOVA… Classe C Station. A Mercedes-Benz expandiu a família do Classe C com a nova Station da
marca, a qual se apresenta com um design impressionante e dinâmico, pormenores de classe superior, um alto nível de versatilidade e tecnologia inovadora, flexibilidade e um volume de carga ainda maior do que no modelo anterior. O seu interior sofisticado evidencia o luxo moderno com vários apontamentos de design. Adicionalmente, com os seus
sistemas de assistência e graças à sua construção leve inteligente, oferece não só os mais elevados padrões de segurança, aerodinâmica excepcional e motores económicos, como também estabelece novas referências de eficiência no seu segmento. A nova Station é também o palco para a estreia mundial dos serviços Mercedes ‘connect me’ que,
entre outras características, permitem ligar ao veículo a partir de qualquer lugar e em qualquer altura, climatizar, fechar ou abrir o veículo, podendo ainda o condutor consultar online o nível actual do depósito. Sendo um veículo espaço-
Concept C4 Cactus Na próxima edição do Salão Automóvel de Paris, que decorrerá de 4 a 19 de Outubro, a CITROEN apresentará, entre outros, o novo “Concept C4 CACTUS Airflow 2L”, veículo que regista um consumo de 2 litros de combustível por cada 100 km. Verdadeiro laboratório de ideias, o “Concept C4 Cactus Airflow 2L” traduz-se num concentrado de tecnologias e de savoir-faire que ilustra a iniciativa e a capacidade de inovação da CITROËN para dar resposta aos desafios do automóvel do presente e do futuro. A enorme concentração de
veículos nas zonas urbanas, as exigências ambientais e a forte pressão económica colocam o consumo de combustível no centro das preocupações dos clientes, motivando a CITROEN à apresentação de um veículo que regista valores de consumo inéditos no mercado: 2l/100 km. A marca do ‘Double Chevron’ optou por desenvolver este projecto a partir do já conhecido modelo C4 Cactus, oferecendo ainda mais design, mais conforto, mais tecnologia útil, com um orçamento controlado. Mais do que qualquer outro veículo, o C4 Cactus presta-se a um exercício
so, elegante e desportivo, acompanha as pessoas modernas e activas nas compras, nas férias ou na prática de desportos, sendo completamente adequado para famílias. Continuando na sua origem a tradição dos Classe C Station, que respon-
deram sempre às mais variadas exigências de vida, com um carácter desportivo e um espírito inovador, o produto agora apresentado pela NASAMOTOR será, em breve, tema de uma análise mais detalhada nas páginas do Correio da Feira.
BMW Série 2 particularmente ambicioso: imaginar um conceito tecnológico de muito baixo consumo, simultaneamente sedutor e com bom desempenho, graças a uma ainda maior optimização do design (com uma evolução aerodinâmica de 20%), à diminuição da resistência ao rolamento (pneus Tall&Narrow), ao trabalho feito na redução de peso (diminuindo o peso total do carro em 100 kg) e à introdução da tecnologia Hybrid Air, que gera um ganho de 30% nos consumos. Sem dúvida um produto ao qual o Correio da Feira voltará em breve! A rede de concessionários BAVIERA apresenta no próximo fim-de-semana o mais recente produto BMW, o “Série 2 Active Tourer”. Este novo produto da marca Bávara é uma prova incontestável de que é possível combinar perfeitamente a funcionalidade e a estética. O visual exterior do BMW Série 2 Active Tourer estabelece novas referências neste segmento de veículos, no que respeita ao compor-
tamento dinâmico, enquanto no generoso interior reina uma constante sensação de leveza, independentemente da quantidade de carga. Os materiais de elevada qualidade e os frisos interiores em cores subtis combinam com as amplas superfícies vidradas e com o tecto de abrir panorâmico opcional, que oferece um interior extremamente luminoso. No capítulo da motorização, o novo “BMW Série 2 Active
Tourer” está equipado com motores BMW TwinPower Turbo a gasolina e também a diesel, bastante ágeis na entrega da potência, capazes de uma extraordinária capacidade de resposta, mesmo nos baixos regimes, bastante económicos e de baixos consumos e emissões de CO2. O novo “BMW Série 2 Active Tourer”, em breve regressará às páginas do Correio da Feira.
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Correio da Feira 22.SET.2013
Juvenis do Feirense Andebol entram a ganhar
Futsal de qualidade em torneio do Lamas Futsal
Lusitânia averba a segunda derrota
Iniciou-se o Campeonato da 2.ª Distrital
FeirenseeFiãesnaliderança do Nacional de Iniciados
A equipa de Lourosa perdeu 3-1 na deslocação ao terreno do Sousense
Arrifanense, Mosteirô e Lobão entram a ganhar na competição
As duas equipas do Concelho vencem os seus jogos e beneficiam da derrota da Sanjoanense
No arranque do campeonato os fogaceiros venceram o Estarreja por 35-20
Equipa da casa venceu um jogo e perdeu outro, mas deixou boas indicações
Futebol
Futebol
Futebol
Modalidades
Futsal
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2.ª Liga // Ainda não foi desta que o Feirense venceu
Campeonato Nacional de Seniores // Regresso às vitórias
Empate justo
São João de Ver chega à vitória no último minuto
O Feirense empatou a uma bola na recepção ao Chaves. A equipa da Feira continua sem vencer na II Liga e cedeu o segundo empate consecutivo na condição de visitado. E vão oito! Oito jogos (12 em todas as competições) sem vencer da equipa fogaceira. Desta vez o adversário foi o Chaves, mas mesmo marcando primeiro o Feirense não conseguiu segurar a vantagem e cedeu novo empate em casa. Numa primeira parte com muito pouco futebol, a única oportunidade real de golo, nesse período, aconteceu aos 35 minutos quando Cris atirou de cabeça ao travessão, depois da bola embater num jogador contrário. O espectáculo melhorou muito no segundo tempo. Reentrou para o terreno melhor o Feirense e che-
gou à vantagem aos 55 minutos, pelo veterano atacante Cafú. Bom trabalho de Tiago Jogo que coloca na área e João Vicente, do Chaves, ao tentar aliviar acaba por colocar a bola nos pés de Cafú que rematou cruzado para o fundo das redes. Mas foi sol de pouca dura. Três minutos volvidos o Chaves chegou ao empate. Desta vez foi a defesa fogaceira a ficar mal na fotografia. Luís Pinto apareceu solto na área, perto da marca dos 11 metros, e encostou para a baliza de Makaridze. Havia ainda muito tempo para jogar. As equipas entregaram-se ao jogo. Ambos os treinadores quiseram vencer colocando mais atacantes em campo, mas o resultado não se alterou. Em termos globais foi um resultado justo.
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SEGUNDA LIGA PORTUGUESA
Resultados - 8.ª Jornada União Madeira 2 3 Benfica B Beira-Mar 0 2 F. C. Porto B Santa Clara 1 3 V. Guimarães B Oliveirense 3 3 Académico Viseu Maritimo B 2 3 Tondela Leixões 21 11 Trofense Feirense Chaves Farense Oriental 10 02 Portimonense Olhanense Sp. Braga B 4 2 Atlético CP Sporting B 22-Set Freamunde Sp. Covilhã 0 0 Desportivo Aves Classificação J V E D F - C P Benfica B 8 5 2 1 17 - 9 17 Freamunde 7 5 1 1 11 - 2 16 Chaves 8 4 4 0 14 - 8 16 União Madeira 8 4 2 2 11 - 7 14 Oliveirense 8 4 2 2 9 - 8 14 Tondela 8 3 4 1 10 - 8 13 Farense 8 4 1 3 5 - 6 12 Olhanense 8 3 3 2 12 - 7 11 Beira-Mar 8 3 2 3 10 - 10 11 Leixões 8 3 2 3 10 - 12 10 Sporting B 7 3 1 3 10 - 7 10 F. C. Porto B 8 3 1 4 8 - 9 10 Acad. Viseu 8 2 4 2 10 - 12 10 Maritimo B 8 3 1 4 8 - 12 9 Portimonense 7 2 3 2 5 - 5 9 Santa Clara 7 2 3 2 7 - 9 9 Sp. Braga B 8 2 2 4 10 - 12 8 Desp. Aves 8 2 2 1 3 5 3 9 6 -- 12 10 7 8 Trofense 8 V. Guimar. B 7 2 2 3 11 - 10 8 Oriental 8 1 4 3 4 - 7 7 Sp. Covilhã 7 1 4 2 8 - 12 7 Atlético CP 8 1 3 4 9 - 13 6 Feirense 8 0 3 5 7 - 14 3 Próxima Jornada - 01 de Outubro Atlético CP - Oliveirense Desportivo das Aves - Oriental Chaves - União da Madeira Académico de Viseu - Marítimo B Benfica B - Santa Clara Sp. Braga B - Leixões V. Guimarães B - Beira-Mar Freamunde - Sp. Covilhã Olhanense - Farense Trofense - Feirense, 16h Portimonense - F. C. Porto B Tondela - Sporting B
Estádio Marcolino de Castro
1
vs
1
Árbitro: Jorge Sousa Assistentes: Álvaro Mesquita e Sérgio Jesus. 4.º Árbitro: António Filipe Alves Feirense: Makaridze, Barge, Tonel, Pedro Santos, Igor Rocha, Jefferson, Tiago Jogo (Diogo Fonseca 81’), Cris (Hélder Rodrigues 74’), Fabinho, Hugo Moreira (Zé Mário 32’), Cafú. Treinador: Pedro Miguel. Chaves: Paulo Ribeiro, João Góis, Ícaro, Paulo Monteiro, João Vicente, João Vieira (Luís Barry 78’), Bruno Magalhães, Tarcísio, João Reis (Arnold 58’), Hugo Santos (João Patrão 70’), Luís Pinto. Treinador: Luís Norton de Matos.
Amarelos: Cris 40’ e Zé Mário 57’.
Golos: Cafú 55’ e Luís Pinto 58’.
A equipa de São João de Ver chegou ao golo da vitória, e único da partida, por Cassamá, ao minuto 90 tendo jogado mais de 45 minutos com dez elementos em campo. Vitória muito sofrida e saborosa a alcançada pelo São João de Ver na recepção ao Lusitano. Em partida a contar para a quarta jornada do campeonato, o São João de Ver regressou às vitórias depois da derrota da semana passada, frente ao Gafanha. Jogo muito pobre aquele a que se assistiu na primeira parte. Qualidade de jogo muito baixa de ambas as equipas e muitas paragens. Ainda assim dois lances de registo. Aos oito minutos Amílcar não chega ao golo por centímetros, após cruzamento de Ministro e aos 44 minutos (um minutos depois do primeiro amarelo) duplo amarelo e consequente expulsão para o lateral direito da equipa da casa, Cardoso. No primeiro amarelo por carga faltosa sobre um adversário e no segundo por mão na bola. O São João de Ver ficava reduzido a dez elementos durante o pouco que restava da primeira parte e toda a segunda.
A expulsão obrigou Miguel Avelar, treinador dos visitados, a substituir ao intervalo o médio Ministro por Seminha, para ocupar a lateral direita, e a alterar toda a estratégia para o segundo tempo. O São João de Ver deu a iniciativa de jogo ao Lusitano. Ainda assim, em contra-ataque era a equipa da casa a criar mais perigo. Até que ao minuto Estádio do São João de Ver
S. J. Ver Lusitano Árbitro: Humberto Teixeira
1 0
S. J. Ver: Rui Pedro, Cardoso, Rui Silva, Fábio, Tiago Ribeiro, Jorge Abreu, Martini, Américo (Nélson Diogo 76’), Ministro (Seminha 45’), Amílcar (Cassamá 63’), Vasco. Treinador: Manuel Avelar. Lusitano: Nuno, Marco, Calico, Sérgio, Álvaro (Carlitos 75’, Vieirinha (Pires 76’), Costinha, Miguel (Braz 58’), Moura, Zé Rui, Tiago. Treinador: Rui Cordeiro. Amarelos: Cardoso 43’, Sérgio 70’, Álvaro 75’, Braz 85’, Nélson Diogo 86’e Vasco 90’. Vermelhos: Cardoso 44’ Golos: Cassamá 90’.
90 chega o momento da partida. Na sequência de um canto o suplente Cassamá faz o golo que valeu os três pontos. Até ao final do encontro o Lusitano colocou os seus centrais a jogar na área contrária, na tentativa desesperada de chegar ao empate, mas sem efeitos práticos.
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Resultados - 4.ª Jornada Cesarense 5 2 Camacha S. João de Ver 1 0 Lusitano FCV Anadia 1 1 Gafanha Estarreja 2 1 Gouveia AD Sanjoanense 1 0 Marítimo C Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 4 3 1 0 6 - 2 10 Cesarense 4 3 0 1 11 - 5 9 Estarreja 4 3 0 1 5 - 4 9 S. J. de Ver 4 2 0 2 2 - 2 6 Lusitano FCV 4 1 2 1 5 - 4 5 Gafanha 4 1 2 1 3 - 3 5 Anadia 4 1 1 2 5 - 5 4 Marítimo C 4 1 0 3 2 - 4 3 Gouveia 4 1 0 3 2 - 8 3 Camacha 4 0 2 2 3 - 7 2 Próxima Jornada - 05 de Outubro Cesarense - São João de Ver, 15h Lusitano FCV - Anadia Gafanha - Estarreja Gouveia - AD Sanjoanense Camacha - Marítimo C
Correio da Feira 22.SET.2014
1ª Distrital // Canedo foi a única equipa do Concelho a perder
Campeonato Nacional de Seniores // Tarde infeliz para o defesa Rui Jorge
Lourosa volta a perder na condição de visitante Segundo jogo fora de portas para o campeonato e segunda derrota para o Lusitânia de Lourosa. Grande penalidade cometida e expulsão de Rui Jorge com influência decisiva na partida.
Derrota por 3-1 do Lusitânia na deslocação a Foz de Sousa, Gondomar. A equipa de Lourosa continua sem ganhar na condição de visitante. Na primeira parte o domínio da partida pertenceu ao Sousense, ainda que parecesse fazer parte da estratégia do Lourosa. O objectivo era consentir esse domínio ao adversário e depois apostar na velocidade de Zola e Benvindo para chegar à baliza contrária. No entanto, nenhuma das estratégias resultou em golos no primeiro tempo. A segunda parte teve mais motivos de interesse. Logo aos dez minutos da etapa complementar, Tiago Silva ameaçou a baliza do Lourosa ao atirar por cima com o jovem guardaredes Rui Gonçalves (exibição positiva na estreia como titular) já batido. No minuto seguinte responde o Lourosa, mas com mais eficácia. Desta vez o goleador Allan é que aparece a servir. Zola concluiu, inaugurando o marcador, numa altura em que até era o Sousense quem estava
melhor no encontro. Mesmo assim, sentindo que a sua equipa estava a perder o meio-campo, Joaquim Martins fez entrar, logo após o golo, Andrezinho que regressa aos relvados depois de longa paragem por lesão. O pior veio depois. Rui Jorge comete falta clara (dúvidas se dentro ou fora da área) e o árbitro apita para a marca dos 11 metros. Tiago Silva chamado a converter não perdoou e refez a igualdade. Estavam de-
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série C
Resultados - 4.ª Jornada Pedras Rubras 2 1 Moimenta Beira Sp. Espinho 0 0 Cinfães Salgueiros 08 4 0 Coimbrões Sobrado 1 1 Gondomar Sousense 3 1 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Salgueiros 08 4 3 1 0 8 - 1 10 Coimbrões 4 3 0 1 8 - 8 9 Gondomar 4 2 2 0 5 - 2 8 Cinfães 4 2 1 1 8 - 4 7 Sousense 4 2 1 1 8 - 4 7 L. Lourosa 4 2 0 2 5 - 7 6 Sobrado 4 1 2 1 10 - 6 5 Pedras Rubras 4 1 0 3 6 - 10 3 Sp. Espinho 4 0 1 3 0 - 4 1 Moim. Beira 4 0 0 4 4 - 16 0 Próxima Jornada - 05 de Outubro Pedras Rubras - Sp. Espinho Cinfães - Salgueiros 08 Coimbrões - Sobrado Gondomar - Sousense Moimenta Beira -Lusitânia Lourosa, 15h
2ª Distrital // Jogo entre o Caldas S. Jorge e Romariz adiado.
Nenhuma equipa do Concelho perdeu na jornada inaugural O campeonato distrital da 2ª divisão arrancou ontem e o grande destaque vai para o facto de nenhuma das seis equipas do Concelho, que entraram em acção, ter perdido. Indo por partes, metade das equipas, Arrifanense, Mosteirô e Lobão, venceu e a outra metade, Rio Meão, Sanguedo e Paços Brandão, empatou. No entanto, ainda fica por disputar o dérbi entre Caldas S. Jorge e Romariz que foi adiado para o dia dois de Novembro. No dérbi da jornada, Sanguedo e Paços Brandão empataram num encontro com seis golos. Para a equipa da casa, o Sanguedo, marcaram Javier (por
duas ocasiões) e Brinquinho, para o Paços Brandão foi Samú quem bisou e Feiteira fez o outro tento. O Arrifanense recebeu e venceu o Real Nogueirense. Golos de Ruizito e Zidane. Já o Mosteirô e o Lobão alcançaram o mesmo resultado, vitória por uma bola a zero. Os primeiros foram vencer ao Monsores com golo de Fábio Ferreira e o Lobão venceu em casa o ACRD Mosteirô, com golo de Roberto. Finalmente, o Rio Meão empatou a uma bola na deslocação ao terreno do São Martinho. Marcou Ivo para os visitantes. O Argoncilhe folgou nesta primeira jornada. Para a próxima semana vamos ter quatro dérbis que prometem muita emoção em vários campos do Concelho. A saber: Romariz – Arrifanense, Rio Meão – Caldas S. Jorge, Mosteirô – Sanguedo e o Argoncilhe – Lobão.
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Empate no dérbi entre Soutense e Fiães
corridos 65 minutos. Mas a tarde infeliz de Rui Jorge teria mais um capítulo. Viu o segundo amarelo aos 70 minutos e na sequência da falta, novamente Tiago Silva converte o livre de forma exemplar para o 2-1. O Lourosa, mesmo com uma unidade a menos tentou subir as suas linhas, mas acabou por sofrer um terceiro golo que sentenciou a partida, depois de uma jogada de contra-ataque concluída por Zé Augusto. Estádio 1.º Dezembro, Foz de Sousa
Sousense Lusitânia de Lourosa Árbitro: Ricardo Coimbra
3 1
Sousense: Isaac, Salvador, Vítor Andrade, Zé Augusto, Chico (Raul 74’), Vítor Hugo, Bruno Cunha, Igor (Paulo Freixo 80’), Fabinho (Luís Costa 73’), Paulinho, Tiago Silva. Treinador: Filipe Cândido. Lusitânia de Lourosa: Rui Gonçalves, Márcio, Rui Jorge, António, Bino (Pedro Sá 74’), Nélson (Andrezinho 56’), Tiago Ferreira, Lima (Pedro Silva 74’), Benvindo, Allan, Zola. Treinador: Joaquim Martins. Amarelos: Rui Jorge 64’, Tiago Silva 80’, Luís Costa 89’. Vermelhos: Rui Jorge 70’. Golos: Zola 56’,Tiago Silva 65’ (g.p.) e 70’, Zé Augusto 84’.
II DIVISÃO DISTRITAL - Série A
Resultados - 1.ª Jornada Alvarenga 3 2 Macieirense Arrifanense 2 0 Real Nogueiren. Caldas S. Jorge #### Romariz São Martinho 1 1 Rio Meão Sanguedo 3 3 Paços Brandão Mansores 0 1 Mosteirô F. C. Lobão 1 0 ACRD Mosteirô Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C P Arrifanense 1 1 0 0 2 - 0 3 Alvarenga 1 1 0 0 3 - 2 3 Mosteirô FC 1 1 0 0 1 - 0 3 Lobão 1 1 0 0 1 - 0 3 São Martinho 1 0 1 0 1 - 1 1 Rio Meão 1 0 1 0 1 - 1 1 Sanguedo 1 0 1 0 3 - 3 1 P. Brandão 1 0 1 0 3 - 3 1 C. S. Jorge 0 0 0 0 0 - 0 0 Romariz 0 0 0 0 0 - 0 0 Argoncilhe 0 0 0 0 0 - 0 0 Macieirense 1 0 0 1 2 - 3 0 Mansores 1 0 0 1 0 - 1 0 ACRD Mosteirô 1 0 0 1 0 - 1 0 Real Nogueir. 1 0 0 1 0 - 2 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Real Nogueirense - Alvarenga Romariz - Arrifanense Rio Meão - Caldas de São Jorge Paços de Brandão - São Martinho Mosteirô F. C. - Sanguedo ACRD Mosteirô - Mansores Argoncilhe - Lobão Folga Macieirense
Soutense e Fiães encontraramse na tarde de ontem em dérbi do Concelho. O resultado foi um empate a duas bolas. Até ao golo inaugural da partida o jogo esteve morno e com poucas oportunidades de golo. Marcou primeiro o Soutense. Boa jogada pela direita e João Filipe a fazer o 1-0 à passagem do minuto 28. Respondeu quase de imediato a equipa de Fiães. Na sequência de uma jogada de insistência pela direita, Tiago aproveitou a confusão na área do Soutense para empatar a partida. Poucos minutos antes, Ginho tinha desperdiçado soberana oportunidade de chegar ao empate. Numa segunda metade de primeira parte de “loucos”, o Soutense viria a chegar novamente à vantagem. Bruno a aparecer isolado, perto da grande área, faz o 2-1 numa boa jogada de contra-ataque. A segunda parte acabou por trazer menos incidência ao encontro. A intensidade típica dos dérbis estava lá, mas faltavam os golos. O Soutense tentava fazer correr o relógio e o Fiães procurava pelo menos o empate. O retomar das emoções da partida ficou guardado para os últimos minutos de jogo. O Fiães chega ao empate aos 89 minutos, por Renato, num remate fora da área. A bola ainda Parque de Jogos de S. Miguel
Soutense Fiães Árbitro: Diogo Santos
2 2
Soutense: Higuita, Vítor, Fábio, Nuno, Sérgio, Mauro, Rui Filipe, Rui Miguel (Manuel António 87’), Fábio Alexandre (João Filipe 39’), Fernando Jorge, Bruno. Treinador: Rogério. Fiães: Fernando Pais, Adegas, Jaiminho, Ginho,Vilinho (Justo 35’), Tiago (Sousa 56’), Vasco, Zé Pedro, Renato, Paulo Ferraz, Badolas (Joel 60’). Treinador: Miguel Oliveira. Amarelos: Higuita, Nuno, Bruno, João Filipe, Ginho, Vilinho e Badolas. Golos: Rui Filipe 28’, Tiago 35’, Bruno 40’, Renato 89’.
bateu no poste antes de entrar. No último lance do jogo, Jaiminho atira ao poste e quase dá cambalhota no marcador, mas o resultado fica nos 2-2. O resultado acaba por se ajustar aos acontecimentos da partida. Arbitragem muito criticada por ambas as equipas. Nos restantes encontros envolvendo equipas do Concelho só o Canedo perdeu. Mais concretamente 1-0 na recepção ao Esmoriz. O Milheiroense, depois do empate em Fiães na ronda passada, recebeu e venceu o Paivense. Os golos da equipa da casa foram marcados por Filipe e Machadinho. Finalmente, o União de Lamas voltou a vencer. 1-0 em casa do Oliveira do Bairro com o tento solitário a ser apontado por Vítor Hugo. A equipa de Santa Maria de Lamas conta por vitórias os dois jogos realizados até ao momento e lidera a prova.
I DIVISÃO DISTRITAL
Resultados - 2.ª Jornada Canedo 0 1 Esmoriz Milheiroense 2 1 Paivense Soutense 2 2 Fiães Mealhada 1 2 Alba Cucujães 1 0 Mourisquense Calvão 1 0 Carregosense Ovarense 1 2 Bustelo Oliveira do Bairro 0 1 União de Lamas Águeda 0 0 Avanca Classificação J V E D F - C P Alba 2 2 0 0 5 - 1 6 União Lamas 2 2 0 0 3 - 0 6 Bustelo 2 2 0 0 4 - 1 6 Cucujães 2 2 0 0 3 - 1 6 Águeda 2 1 1 0 2 - 1 4 Milheiroense 2 1 1 0 2 - 1 4 Mealhada 2 1 0 1 4 - 4 3 Esmoriz 2 1 0 1 2 - 2 3 Calvão 2 1 0 1 1 - 2 3 Fiães 2 0 2 0 2 - 2 2 Avanca 2 0 2 0 1 - 1 2 Paivense 2 0 1 1 2 - 3 1 Canedo 2 0 1 1 1 - 2 1 Oliv. Bairro 2 0 1 1 1 - 2 1 Soutense 2 0 1 1 2 - 5 1 Carregosense 2 0 0 2 1 - 3 0 Mourisquense 2 0 0 2 2 - 4 0 Ovarense 2 0 0 2 1 - 4 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Paivense - Soutense Canedo - Milheiroense Fiães - Mealhada Alba - Cucujães Mourisquense - Calvão Carregosense - Ovarense Bustelo - Oliveira do Bairro União de Lamas - Águeda Esmoriz - Avanca
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Correio da Feira 22.SET.2014
Nacional Juniores // Feirense venceu na recepção ao Lusitânia de Lourosa e mantém liderança
Feirense vence o dérbi
Uma grande penalidade (muito contestada pelos forasteiros) convertida por Yehven, deu a vitória aos fogaceiros, numa partida que colocava frentea-frente o primeiro e o segundo classificado do campeonato. Era sem dúvida o jogo mais aguardado da jornada na série B da 2ª divisão do nacional de juniores. Não só por se tratar de um sempre intenso dérbi, mas também porque opunha o líder a um dos vice-líderes da competição, separados entre si por apenas um ponto. Apesar da vitória, não entrou bem na partida o Feirense, algo apático e a ver no que dava o jogo. Já o Lusitânia apareceu no relvado com as suas linhas mais recuadas, a jogar um pouco mais na expectativa do erro adversário. Assim, o jogo foi sempre muito dividido e posicional na primeira parte, contudo com alguns momentos de bom futebol e ocasiões de relativo perigo nas imediações das duas balizas, mais para a equipa da casa, mas sem golos. O início da etapa complementar não trouxe grandes novidades ao figurino do encontro. O Feirense com mais bola e o Lusitânia a
apostar mais no contra-ataque. Até que aos 65 minutos aconteceu o lance que viria a definir a partida. Grande penalidade a favor dos visitados, assinalada pelo árbitro da partida, mas muito contestada pela equipa de Lourosa. Imune aos protestos, Yevhen converteu a penalidade e, da marca dos 11 metros, fez o único golo do jogo. A partir desse momento o Lusitânia bem tentou chegar ao empate, Complexo Desportivo do CD Feirense
Feirense Lusitânia de Lourosa
1 0
Árbitro: João Almeida
Feirense: Gima, Relvas, Zé Martins, Leandro Almeida, Nandinho, Pinheiro, Leandro Ribeiro (Eduardo 59’), Tavares (Óscar 68’), Júnior (Antunes 90’), Vieirinha (cap.), Yevhen. Treinador: Nuno Manta Lusitânia de Lourosa: Rui, Jaime, Vitor Sá, Jonas, Serginho, Tiago, Bruno, Russo (Reis 45’), Gil (Zequinha 45’), David (cap.), Dani (Mica 73’). Treinador: Adolfo Teixeira Amarelos: Serginho (22’), Leandro Almeida (47’), Tiago (65’), Bruno (86’) e Eduardo (90’). Golos: Yehven (65’) de grande penalidade.
mas foi precisamente depois do 1-0 que a equipa da Feira acentuou mais o seu domínio, criando mais duas grandes ocasiões de golo, mas mais uma vez pecou na finalização. O Lusitânia também chegou a acercar-se da baliza contrária, mas sem resultados práticos. Vitória e resultado que acaba por se ajustar aos acontecimentos do encontro, ainda que fique a dúvida sobre o lance que ditou o mesmo.
NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B
Resultados - 4.ª Jornada Feirense 1 0 Lusit. Lourosa Gondomar 1 0 AD Sanjoanense Sp. Espinho 0 2 Penafiel Canidelo 3 1 Vila Real Padroense 3 1 Repesenses Classificação J V E D F - C P Feirense 4 3 1 0 8 - 1 10 Padroense 4 3 0 1 7 - 3 9 Gondomar 4 2 2 0 3 - 1 8 Canidelo 4 2 0 2 5 - 5 6 Lourosa 4 2 0 2 3 - 8 6 Sanjoanense 4 1 2 1 6 - 1 5 Penafiel 4 1 2 1 3 - 3 5 Vila Real 4 1 1 2 3 - 8 4 Sp. Espinho 4 1 0 3 5 - 7 3 Repesenses 4 0 0 4 3 - 9 0 Próxima Jornada - 27 de Setembro Feirense - Gondomar, 17h AD Sanjoanense - Sp. Espinho Penafiel - Canidelo Vila Real - Padroense Lusitânia de Lourosa - Repesenses,
Futebol // Vencedores do torneio Vilamaiorense Nordeste Feira Cup
Mais de seis mil pessoas passaram pelo Complexo Desportivo Vilamaiorense O Vilamaiorense, equipa organizadora, venceu no escalão de infantis B, numa final disputada contra o Taboeira. Decorreu nos dias 13 e 14 de Setembro, no Campo do Padrão, Vila Maior - Santa Maria da Feira, o Vilamaiorense Nordeste Feira Cup com a presença de 62 equipas de jovens promessas do nosso futebol, para a época 2014/15, nos escalões de Infantis A, Infantis B, Benjamins A, Benjamins B,
Traquinas A e Traquinas B. Entre os participantes figuraram equipas de renome como o F. C. Porto e o Benfica. Passaram cerca de seis mil pessoas pelo complexo desportivo do clube de Santa Maria da Feira. A organização esteve mais uma vez exemplar, recebendo variados elogios das equipas em prova. Os jogos decorreram ao longo das manhãs e tardes dos referidos dias com uma frequência de meia em
meia hora. Lista de vencedores por escalão: Infantis A SC Espinho Infantis B ARD Vilamaiorense A Benjamins A FC Porto Benjamins B ADF Anta – Os Baixinhos Traquinas A Lusitânia de Lourosa
Nacional Iniciados // As duas equipas do Concelho presentes na competição venceram os seus encontros
Feirense e Fiães repartem liderança Jornada muito positiva para o Feirense e Fiães no nacional de iniciados da 2ª divisão, série C. Ambas as equipas, a jogar em casa, venceram os seus opositores e, beneficiando da derrota do anterior líder, Sanjoanense, em casa frente à Oliveirense, alcançaram a liderança repartida na prova com oito pontos em quatro jornadas. O Feirense venceu 3-1 o Gafanha, mas chegou a estar a perder. Entrou mal a equipa fogaceira e só acordou com o golo do Gafanha aos 18 minutos. Costa, perto do intervalo, chegou ao empate e deu o embalo necessário para uma segunda parte mais positiva. O 2-1 chegou aos 50 minutos por Filipe, na sequência de uma jogada de contra-ataque e o 3-1 numa grande penalidade, já perto do fim. Vitória justa. Já o Fiães alcançou uma vitória, pela margem mínima, na recepção ao Avanca. Numa exibição bem menos conseguida que na jornada passada frente ao Beira-Mar, o Fiães só chegou ao golo perto do final do encontro. Ribeiro fez Campo Treinos Fiães
Fiães Avanca
1 0
Árbitro: Vítor Ferreira
Repesenses: Telmo, Rui Santos, Duarte, Rui (Joãozinho 66’), Ribeiro (Rúben 67’), André, Gabi, Tó, Gonçalo, André Cardoso, Motinha (Tavares 60’). Treinador: Nélson Pinho Feirense: Leandro, André, Rui Pedro, Diogo, Pedro, António, Gonçalo, Pacheco, Diogo Silva, Gonçalo Oliveira, Luís Filipe.
Golos: Ribeiro 62’.
o golo que garantiu a vitória. Até ao final o Avanca tudo fez para chegar ao empate, mas esteve muito bem a defensiva do Fiães a segurar os três preciosos pontos. Complexo Desportivo do CD Feirense
Feirense Gafanha
3 1
Árbitro: Luís Guimarães
Feirense: Alex, Vasco Coelho (Vicente 54’), Henrique, Kiko, Pedro Rosas (Francisco 60’), Vieira (Gonçalo Santos 35’), Nuno Oliveira (Carlos 35’), Rui Silva, Gonçalo Filipe (Fred 57’), Costa, Filipe Guerra. Treinador: Prof. José Carlos Gafanha: Filipe, Miguel, Alex, Joraf, Gui, Edú, Ricardo, Igor, Tomás, Afonso, Zé Rocha. Treinador: Wilson Silva Golos: Igor 18’, Costa 34’, Filipe 50’, Francisco (g.p) 65’.
NACIONAL DE INICIADOS - Série C Resultados - 4.ª Jornada Académico Viseu 0 1 Repesenses Fiães 1 0 Avanca Gondomar 2 1 Beira-Mar AD Sanjoanense 1 2 Oliveirense Feirense 3 1 Gafanha Classificação J V E D F - C Fiães 4 2 2 0 6 - 2 Feirense 4 2 2 0 7 - 3 Sanjoanense 4 2 1 1 6 - 4 Oliveirense 4 1 3 0 3 - 2 Gondomar 4 1 3 0 3 - 2 Avanca 4 1 1 2 5 - 6 Repesenses 4 1 1 2 4 - 6 Beira-Mar 4 1 1 2 5 - 8 Acad. Viseu 4 0 2 2 3 - 5 Gafanha 4 0 2 2 2 - 6 Próxima Jornada - 28 de Setembro Repesenses - Gafanha Avanca - Gondomar Oliveirense - Feirense Beira-Mar - AD Sanjoanense Académico de Viseu - Fiães
P 8 8 7 6 6 4 4 4 2 2
Correio da Feira 22.SET.2014
Futsal Feminino // Lusitânia de Lourosa arranca em força no campeonato
Lusitânia começa com uma goleada Arrancou da melhor forma o campeonato para a equipa feminina de futsal do Lusitânia. Uma vitória, com números expressivos, na recepção ao NEGE. Boa vitória no seu primeiro jogo numa época em que as expectativas voltam a ser altas. A vitória e a superioridade do Lusitânia começou a desenhar-se bem cedo na partida. Com cinco minutos decorridos já a equipa da casa vencia por três bolas a zero. Perante uma formação muito jovem e ainda, claramente, em fase de construção e à procura de criar automatismos, o Lusitânia impôs o seu jogo com naturalidade. Ainda assim, talvez por causa
DISTRITAL FEMININO
Resultados - 1.ª Jornada Veiros 5 0 ARCA Telhadela 3 2 S. Pedro Castelões Always Young 11 0 CAP Alquerubim PARC 8 1 CB Estarreja Lusitânia Lourosa 8 1 NEGE Folgou AMUPB Futsal Classificação J V E D F - C P Always Young 1 1 0 0 11 - 0 3 PARC 1 1 0 0 8 - 1 3 Lusit. Lourosa 1 1 0 0 8 - 1 3 Veiros 1 1 0 0 5 - 0 3 Telhadela 1 1 0 0 3 - 2 3 AMUPB Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 S.P. Castelões 1 0 0 1 2 - 3 0 ARCA 1 0 0 1 0 - 5 0 CB Estarreja 1 0 0 1 1 - 8 0 NEGE 1 0 0 1 1 - 8 0 CAP Alquerub. 1 0 0 1 0 - 11 0 Próxima Jornada - 26 a 28 de Setembro S. Pedro Castelões - Veiros - 27/08 CAP Alquerubim - Telhadela Casa Benfica Estarreja - Always Young - 27/08 NEGE - PARC- 26/09 AMUPB Futsal -Lusitânia de Lourosa, 18h Folga ARCA
da celeridade com que chegou aos 3-0, a equipa de Lourosa abrandou um pouco o ritmo de jogo, acabando mesmo por sofrer um golo antes do intervalo, resultado com que acabou a primeira parte. No segundo tempo, as atletas do Lusitânia entraram determinadas a elevar novamente o ritmo de jogo e a procurar construir um resultado mais dilatado. E conseguiram, alcançando mais cinco golos sem resposta. O resultado final de 8-1 espelha o jogo bem conseguido da equipa comandada por Zé Paulo Almeida. As atletas mantiveram-se quase sempre determinadas e concentradas. O principal destaque individual do encontro pertenceu à atleta Piolho. Fez cinco golos, facto sempre de distinguir. Mas não foi só pelos golos que se destacou, rubricou globalmente, quer nos aspectos ofensivos quer nos defensivos, uma exibição muito positiva.
Pavilhão da Escola EB 2/3 de Lourosa
Lusitânia de Lourosa
8
NEGE
1
Árbitro: Vítor Alves e Filipe Matos
Lusitânia de Lourosa: Renata, Tânia Paiva; Liliana Baptista, Diana Paiva, Ticha, Viviana, Fabiana, Diana Rosadas, Piolho, Diana Cruz, Silvana, Estela. Treinador: Zé Paulo Almeida.
NEGE: Maria Helena, Maria João; Barbara Vieira, Mariana Vaz, Luana, Beatriz, Cristiana, Paula Graça, Alicia Viegas, Sara Oliveira. Treinador: André Graça.
Golos: Piolho(5), Estela (2), Diana Paiva; Luana.
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Futsal // Torneio organizado pelo Lamas Futsal vencido por equipa de Gaia
Lamas com uma vitória e uma derrota em torneio triangular O Jaca, equipa de Vila Nova de Gaia, venceu o torneio triangular organizado pelo Lamas Futsal. Foram três jogos muito disputados aqueles realizados no Pavilhão do União de Lamas. Muitos golos, boas jogadas e grandes defesas, proporcionando belos momentos de futsal. O Lamas venceu um jogo, o primeiro, e perdeu outro, contra o Jaca, que viria a ser decisivo para a definição o vencedor do torneio. No primeiro jogo, estiveram frente-a-frente as duas equipas convidadas, Jaca e Académico de Leça. Num jogo onde a equipa de Gaia assumiu mais as despesas ofensivas, enquanto a de Leça da Palmeira apostava no erro do adversário. O resultado final foi um empate a duas bolas. No segundo encontro, entrou em acção a equipa da casa. O adversário foi o Académico de Leça e o Lamas venceu por uns convincentes 5-1. Um jogo muito positivo da equipa do Lamas que se apresentou muito forte
no encontro, alternando com alguma frequência o sistema táctico entre o 3-1 e o 4-0. O resultado só não foi mais dilatado devido à grande exibição do guarda-redes contrário. Para o terceiro jogo, ficou a decisão do vencedor do torneio, Jaca ou Lamas Futsal. Levaram a melhor os primeiros. Mas o resultado final de 6-2 não faz jus ao equilíbrio registado na partida. O Lamas até foi a equi-
pa com mais posse de bola, criou inúmeras oportunidades de golo, mas do outro lado encontrou uma formação muito competente no contra-ataque, que soube anular os pontos fortes do Lamas e que foi letal em jogadas de estratégia. No próximo fim-de-semana o Lamas Futsal volta a participar e organizar um torneio, com as presenças de Gualtar, Feirense e Cohaemato.
Futsal // Torneio de Fiães também contou com a presença do Lusitânia de Lourosa
Fiães perde a final nas grandes penalidades A equipa sénior de futsal do Fiães organizou, no sábado passado, um torneio que contou também com a presença do Miramar Império, Lusitânia de Lourosa e Branca Activa. O vencedor foi o Miramar ganhando na final precisamente à equipa da casa, mas só na marcação das grandes penalidades e por 2-0. No tempo regulamentar registou-se um empate a duas bolas. Aliás, o equilíbrio foi a nota dominante do torneio. Em quatro partidas, apenas uma não se decidiu nos penáltis. No primeiro jogo do dia jogaram Miramar e Lourosa. Partida muito repartida que terminou num 2-2. Nas grandes penalidades foi mais feliz o Miramar que garantiu assim lugar na final. Seguiu-se o jogo mais desequilibrado do torneio, entre a equipa da casa e o Branca Activa. O Fiães superiorizou-
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se em praticamente toda a partida vencendo por 5-0, reservando também o seu lugar na final. Antes do jogo decisivo, que foi vencido, como referimos anteriormente, pelo Miramar, houve lugar ao jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar entre o Lourosa e o Branca Activa. Para
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não variar, terminou em empate (1-1) e vitória do Lourosa em penáltis. No próximo fim-de-semana o Fiães fará o seu jogo de apresentação, pelas 17 horas, no Pavilhão EB 2/3 Corga de Lobão, frente à equipa do Covao do Lobo que milita na 2.ª Divisão Nacional.
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DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão
Correio da Feira 22.SET.2014
Andebol // Primeira derrota na segunda jornada da competição
S. Paio de Oleiros sai derrotado do confronto com o Boavista A equipa de andebol do S.Paio de Oleiros perdeu por 31-25 na deslocação a casa do Boavista, numa partida bastante disputada e intensa. Ao intervalo os do Bessa venciam por dois golos, no entanto, no recomeço os oleirenses cedo igualaram o resultado e a toada de equilíbrio manteve-se até ao momento chave do jogo. O S. Paio de Oleiros com a posse
de bola e o Boavista com menos dois jogadores em campo, por exclusões temporárias, não conseguiu aproveitar essa vantagem e na resposta os axadrezados marcaram golos preciosos que lhes deram um alento extra para os momentos finais. A partir desse momento, os oleirenses tiveram de arriscar ataques mais curtos, mas não foram bem sucedidos e
em rápidos contra-ataques os bavisteiros dilataram a diferença do marcador para números que não ilustram o equilíbrio real que existiu ao longo de todo o encontro Entretanto, ao longo da semana anterior, o S. Paio de Oleiros ficou a saber que o Académico de Viseu será o seu adversário na 1ª eliminatória, zona 2, da Taça de Portugal.
Andebol // Vitória sobre o Estarreja AC na primeira jornada da prova
Juvenis do Feirense com estreia em grande na 1ª divisão
JUNIORES DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão
Resultados - 1.ª Jornada Paços Brandão 2 2 Avanca Fiães 2 1 Sp. Espinho Paivense 3 3 Cucujães Estarreja 0 2 Alba Gafanha 1 3 Feirense Pampilhosa 1 1 Arrifanense Sanguedo 1 3 Arouca São João de Ver 4 1 Soutelo Oliveira Bairro 3 1 Taboeira Classificação J V E D F - C S. J. de Ver 1 1 0 0 4 - 1 Alba 1 1 0 0 2 - 0 Feirense 1 1 0 0 3 - 1 Arouca 1 1 0 0 3 - 1 Oliv. Bairro 1 1 0 0 3 - 1 Fiães 1 1 0 0 2 - 1 P. Brandão 1 0 1 0 2 - 2 Avanca 1 0 1 0 2 - 2 Paivense 1 0 1 0 3 - 3 Cucujães 1 0 1 0 3 - 3 Pampilhosa 1 0 1 0 1 - 1 Arrifanense 1 0 1 0 1 - 1 Sp. Espinho 1 0 0 1 1 - 2 Estarreja 1 0 0 1 0 - 2 Gafanha 1 0 0 1 1 - 3 Sanguedo 1 0 0 1 1 - 3 Taboeira 1 0 0 1 1 - 3 Soutelo 1 0 0 1 1 - 4 Próxima Jornada - 27 de Setembro Avanca - Oliveira do Bairro Sp. Espinho -Paços de Brandão Cucujães - Fiães Alba - Paivense Feirense - Estarreja Arrifanense - Gafanha Arouca - Pampilhosa Soutelo - Sanguedo Taboeira - São João de Ver
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DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão
confortáveis oito golos de diferença (20-12). Na segunda parte a equipa manteve o ritmo sempre demasiado intenso, para que os rapazes de Estarreja pudessem discutir o resultado. Na equipa do Feirense destaque para o rigor defensivo e para Carlos Madureira, que apesar da marcação individual de que foi alvo, praticamente desde o inicio, cotou-se como o melhor marcador da tarde.
Pelo CD Feirense alinharam: Rui Leite, César (6), Heitor (4), Carlos (7), Cardoso (6), Rui Oliveira (3), Tó-Zé (4), Miguel (2), João Freitas (3) e Pedro Ribeiro. Treinador: Manuel Gregório Na próxima jornada, o CD Feirense viaja até Alcobaça para defrontar o Cister SA, no Pavilhão da Escola D. Pedro I, dia 27 de Setembro, pelas 15h00.
Hóquei em Patins// Apresentação prevê igualmente uma acção de solidariedade
Académico da Feira apresenta-se no próximo Sábado No próximo Sábado, dia 27 de Setembro, o Académico da Feira apresenta as suas equipas de hóquei em patins e os seus atletas, em todos os escalões etários (desde os Benjamins até aos Seniores), no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Ao mesmo tempo, em colaboração com a associação
de solidariedade Rosto Solidário, o Académico da Feira irá promover uma recolha de alimentos destinados a apoiar famílias carenciadas. Para o efeito solicita a colaboração mediante a oferta de um pacote ou embalagem de alimentos. No dia seguinte, 28 de Setembro, tem início o Campeonato Regional de Iniciados
de hóquei em patins. O Académico da Feira recebe a Sanjoanense, no Pavilhão da Lavandeira, em partida com início marcado para as 11 horas. Ainda nesse mesmo dia, uma hora antes, a contar para o Campeonato Regional de Infantis, o Académico da Feira recebe, também na estreia, igualmente a equipa da Sanjoanense.
JUNIORES FUTSAL
Resultados - 1.ª Jornada Juventude Fiães 2 2 ARCA Beira-Mar 8 2 D. Sanjoanense Ossela 7 2 CD Feirense Futsal Azeméis 2 0 ACR V. Cambra CRECUS adiad Lamas Futsal Telhadela adiado CP Esgueira JUNIORES FUTSAL adiado Saavedra Gued. Atómicos Resultados - 1.ª Jornada Classificação Juventude FiãesJ V2 2E ARCA D F - C P Beira-MarBeira-Mar 1 18 02 D.0 Sanjoanense 8 - 2 3 Ossela Ossela 1 71 20 CD 0 Feirense 7 - 2 3 Futsal Azeméis Futsal Azeméis 1 21 00 ACR 0 2V. -Cambra 0 3 CRECUS adiad Lamas Juvent. Fiães 1 0 1 0 2 -Futsal 2 1 ARCA Telhadela 1 adiado 0 1 CP 0 Esgueira 2 - 2 1 CRECUS Atómicos 0 adiado 0 0 Saavedra 0 0 - Gued. 0 0 Lamas Futsal Classificação 0 0 0 0 0 - 0 0 Atómicos 0J V0 E0 D0 F0 -- C 0 P0 Beira-Mar Saavedra Gued. 10 10 00 00 80 -- 20 30 Ossela 10 10 00 00 70 -- 20 30 Telhadela Futsal Azeméis 10 10 00 00 20 -- 00 30 CP Esgueira Juvent. Fiães 11 00 10 01 20 -- 22 10 ACR V. Cambra ARCA CD Feirense 11 00 10 01 22 -- 27 10 CRECUS 0 0 0 0 0 - 0 0 D. Sanjoanen. 1 0 0 1 2 - 8 0 Lamas Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro Atómicos 0 0 0 0 0 - 0 0 JUVENIS -0Atómicos Saavedra ARCA Gued. 0 FUTSAL 0 - 028/090 - 0 0 Din. Sanjoanense Zona Telhadela 0 -Juventude 0Norte 0 0 Fiães, 0 - 015h0 Feirense Resultados CP CD Esgueira 0- Beira-Mar 0- 1.ª0Jornada 0- 28/09, 0 -15h0 0 ACR Vale de 1Cambra Ossela 3 0 9 0-CD Juventude Fiães ACR V. Cambra 1Escapães 0 - 28/09 - 2 0 Futsal1 01-Out - Futsal Azeméis, Futsal CD Lamas Feirense 0 0 PARC 1 2 - 21h7 0 CP Esgueira CRECUS Vale Cambra1 adiad D.ACR Sanjoanen. 0 0 CD1Feirense 2 - 8 0 Guedes - Telhadela - 28/09 Futsal Azeméis D.Saavedra Sanjoanense Próxima Jornada -927 1e 28 de Setembro Saavedra Guedes 2 6 Ossela ARCA - Atómicos - 28/09 Classificação Din. Sanjoanense -Juventude Fiães, 15h J V E D F - C P CD Feirense - Beira-Mar - 28/09, 15h D. Sanjoanen. 1 1 0 0 9 - 1 3 ACR Vale de Cambra - Ossela- 28/09 CD Escapães 1 1 0 0 9 - 3 3 Lamas Futsal - Futsal Azeméis, 21h Ossela 1 1 0 0 6 - 2 3 CP Esgueira - CRECUS Lamas Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 Saavedra Guedes - Telhadela - 28/09 PARC 0 0 0 0 0 - 0 0 ACR V. Cambra 0 0 0 0 0 - 0 0 CD Feirense 0 0 0 0 0 - 0 0 Saavedra Gued. 1 0 0 1 2 - 6 0 Juvent. Fiães 1 0 0 1 3 - 9 0 Futsal Azeméis 1 0 0 1 1 - 9 0 Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro CD Escapães - Lamas Futsal, 20h30 Ossela - Juventude Fiães - 28/09, 15h PARC - ACR Vale de Cambra CD Feirense - Dinamo Sanjoanense,15h Futsal Azeméis - Saavedra Guedes
RESULTADOS CAMADAS JOVENS
JUVENIS
Os Juvenis do CD Feirense fizeram a sua estreia no Campeonato Nacional da 1ª Divisão 2014-15, com uma vitória robusta em casa por 35-20 frente ao Estarreja AC. Apesar de algumas baixas de relevo no plantel, o CD Feirense dominou por completo a partida contra o Estarreja AC, os fogaceiros entraram na partida a todo o gás e rapidamente foram ampliando o resultado, chegando ao intervalo com uns
Resultados - 1.ª Jornada Paços Brandão 4 2 Fermedo Arouca 1 2 Anta Taboeira 4 1 Gafanha Tarei 1 3 Mealhada Lusit. Lourosa 0 2 Cesarense Anadia 0 4 Sp. Espinho Feirense 4 1 Beira-Mar Oliveira do Bairro 3 1 AD Sanjoanense 3 1INICIADOS UniãoDISTRITAL de Lamas DE Oliveirense Classificação I Divisão J V E D F - C P Resultados - 1.ª Jornada Sp. Espinho 1 1 0 0 4 - 0 3 Paços Brandão 4 2 Fermedo Taboeira 1 1 0 0 4 - 1 3 Arouca 1 2 Anta Feirense 1 1 0 0 4 - 1 3 Taboeira 4 1 Gafanha P. Brandão 1 1 0 0 4 - 2 3 Tarei 1 3 Mealhada Mealhada 1 1 0 0 3 - 1 3 Lusit. Lourosa 0 2 Cesarense Cesarense 1 1 0 0 2 - 0 3 Anadia 0 4 Sp. Espinho Oliv. Bairro 1 1 0 0 3 - 1 3 Feirense 4 1 Beira-Mar União Lamas 1 1 0 0 3 - 1 3 Oliveira do Bairro 3 1 AD Sanjoanense Anta 1 1 0 0 2 - 1 3 União de Lamas 3 1 Oliveirense Arouca 1 0 0 1 1 - 2 0 Classificação Fermedo 1J V0 0E D1 2F -- 4C 0P Tarei Sp. Espinho 11 01 00 10 14 -- 30 03 Lourosa 11 01 00 10 04 -- 21 03 Taboeira Sanjoanense 11 01 00 10 14 -- 31 03 Feirense Oliveirense 11 01 00 10 14 -- 32 03 P. Brandão Gafanha 11 01 00 10 13 -- 41 03 Mealhada Beira-Mar 11 01 00 10 12 -- 40 03 Cesarense Anadia 11 01 00 10 03 -- 41 03 Oliv. Bairro Próxima Jornada União Lamas 1 - 127 e0 280de 3Setembro - 1 3 Anta Fermedo1-União 1 0de0Lamas 2 - 1 3 Anta - Paços Arouca 1 de0 Brandão 0 1 1- 27/09 - 2 0 Fermedo Gafanha 1 0 - Arouca 0 1 2 - 4 0 Mealhada Tarei 1 0 - Taboeira 0 1 1 - 3 0 Lourosa Cesarense 1 0 0- Tarei 1 0 - 2 0 Sp. Espinho -Lusitânia Sanjoanense 1 0 0 de 1 Lourosa 1 - 3 0 Oliveirense Beira-Mar 1 0 - 0Anadia 1 1 - 3 0 Gafanha 1 0 0- Feirense 1 1 - 4 0 AD Sanjoanense Oliveirense Beira-Mar 1 - Oliveira 0 0 1do 1Bairro - 4 0 Anadia 1 0 0 1 0 - 4 0 Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro Fermedo -União de Lamas Anta - Paços de Brandão - 27/09 CAMPEONATO PROMOÇÃO Gafanha - Arouca Mealhada --Taboeira FEMININO Série B Cesarense Resultados - 2.ª- Tarei Jornada 4 3 Canelas União Ferreirense 2010 Sp. Espinho -Lusitânia de Lourosa 7 Viseu 2001 Argoncilhe Beira-Mar0 - Anadia Vila FC 1 0- Feirense Murtoense AD Sanjoanense Sousense- Oliveira 5 0 S.doFélix Marinha Oliveirense Bairro Seia FC 11-Out Eirolense Folgou Fiães Classificação J V E D F - C P Vila FC 2 2 0 0 7 - 0 6 Viseu 2001 1 1 0 0 7 - 0 3 Sousense 1 1 0 0 5 - 0 3 U. Ferreirense 1 1 0 0 4 - 3 3 Murtoense 2 1 0 1 1 - 1 3 Seia FC 0 0 0 0 0 - 0 0 Eirolense 0 0 0 0 0 - 0 0 Fiães JUNIORES 0 0 FUTSAL 0 0 0 - 0 0 Resultados Canelas 2010 1 0- 1.ª0Jornada 1 3 - 4 0 Juventude Fiães2 20 20 ARCA Argoncilhe 2 0 - 8 0 Beira-Mar S. Félix Marinha 2 80 20 D. 2 Sanjoanense 0 - 11 0 Ossela 7 2 CD Feirense Próxima Jornada - 27 de Setembro Futsal Azeméis 2 0 ACR V. Cambra Canelas 2010 -Argoncilhe CRECUS adiad Lamas Futsal Fiães - União Ferreirense Telhadela adiado CP Esgueira Viseu 2001 - Vila FC Atómicos Saavedra Gued. Murtoenseadiado - Sousense Classificação S. Félix da Marinha - Seia FC J V E D F - C P Folga Eirolense Beira-Mar 1 1 0 0 8 - 2 3 Ossela 1 1 0 0 7 - 2 3 Futsal Azeméis 1 1 0 0 2 - 0 3 Juvent. Fiães 1 0 1 0 2 - 2 1 ARCA 1 0 1 0 2 - 2 1 CRECUS JUNIORES 0 0 FUTSAL 0 0 0 - 0 0 Resultados Lamas Futsal 0 0- 1.ª0Jornada 0 0 - 0 0 Juventude Fiães0 20 20 ARCA Atómicos 0 0 - 0 0 SaavedraBeira-Mar Gued. 0 80 20 D.0 Sanjoanense 0 - 0 0 Telhadela Ossela 0 70 20 CD 0 Feirense 0 - 0 0 Futsal Azeméis CP Esgueira 0 20 0 ACR 0 0V. -Cambra 0 0 CRECUS ACR V. Cambra 1 adiad 0 0 Lamas 1 0 -Futsal 2 0 Telhadela CD Feirense 1 adiado 0 0 CP 1 Esgueira 2 - 7 0 Atómicos D. Sanjoanen. 1 adiado 0 0 Saavedra 1 2 - Gued. 8 0 Classificação Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro J V E D F - C P ARCA - Atómicos - 28/09 Beira-Mar 1 1 0 0 8 - 2 3 Din. Sanjoanense -Juventude Fiães, 15h Ossela 1 1 0 0 7 - 2 3 CD Feirense - Beira-Mar - 28/09, 15h Futsal Azeméis 1 1 0 0 2 - 0 3 ACR Vale de Cambra - Ossela- 28/09 Juvent. Fiães 1 0 1 0 2 - 2 1 Lamas Futsal - Futsal Azeméis, 21h ARCA 1 0 1 0 2 - 2 1 CP Esgueira - CRECUS CRECUS 0 0 0 0 0 - 0 0 Saavedra Guedes - Telhadela - 28/09 Lamas Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 Atómicos 0 0 0 0 0 - 0 0 Saavedra Gued. 0 0 0 0 0 - 0 0 Telhadela 0 0 0 0 0 - 0 0 CP Esgueira 0 0 0 0 0 - 0 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 0 - 2 0 CD Feirense 1 0 0 1 2 - 7 0 D. Sanjoanen. 1 0 0 1 2 - 8 0 Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro ARCA - Atómicos - 28/09 Din. Sanjoanense -Juventude Fiães, 15h CD Feirense - Beira-Mar - 28/09, 15h ACR Vale de Cambra - Ossela- 28/09 Lamas Futsal - Futsal Azeméis, 21h CP Esgueira - CRECUS Saavedra Guedes - Telhadela - 28/09
Resultados - 1.ª Jornada Oliveirense 4 0 Oliveira Bairro AD Sanjoanense 3 0 Feirense Sp. Espinho 4 1 Gafanha Alba 3 2 Paivense Arouca 3 0 Águeda Avanca 3 1 Lusit. Lourosa Fiães 2 1 Carregosense Anadia 4 1 União Lamas Beira-Mar 0 2 Taboeira Classificação J V E D F - C P Oliveirense 1 1 0 0 4 - 0 3 Sanjoanense 1 1 0 0 3 - 0 3 Sp. Espinho 1 1 0 0 4 - 1 3 Arouca 1 1 0 0 3 - 0 3 Anadia 1 1 0 0 4 - 1 3 Avanca 1 1 0 0 3 - 1 3 Taboeira 1 1 0 0 2 - 0 3 Alba 1 1 0 0 3 - 2 3 Fiães 1 1 0 0 2 - 1 3 Paivense 1 0 0 1 2 - 3 0 Carregosense 1 0 0 1 1 - 2 0 Lourosa 1 0 0 1 1 - 3 0 Beira-Mar 1 0 0 1 0 - 2 0 Feirense 1 0 0 1 0 - 3 0 Gafanha 1 0 0 1 1 - 4 0 Águeda 1 0 0 1 0 - 3 0 União Lamas 1 0 0 1 1 - 4 0 Oliv. Bairro 1 0 0 1 0 - 4 0 Próxima Jornada - 28 de Setembro Oliveira do Bairro - Beira-Mar Feirense - Oliveirense Gafanha - AD Sanjoanense Paivense - Sp. Espinho Águeda - Alba Lusitânia de Lourosa - Arouca Carregosense - Avanca União de Lamas - Fiães Taboeira - Anadia
INICIADOS DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão
Resultados - 1.ª Jornada Paços Brandão 4 2 Fermedo Arouca 1 2 Anta Taboeira 4 1 Gafanha Tarei 1 3 Mealhada Lusit. Lourosa 0 2 Cesarense Anadia 0 4 Sp. Espinho Feirense 4 1 Beira-Mar Oliveira do Bairro 3 1 AD Sanjoanense União de Lamas 3 1 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 1 1 0 0 4 - 0 3 Taboeira 1 1 0 0 4 - 1 3 Feirense 1 1 0 0 4 - 1 3
FEMININO
FUTSAL
VETERANOS CAMPEONATO VETERANOS
Resultados - 2.ª Jornada Argoncilhe 3 0 Fiães União de Lamas 0 2 Guisande São Roque 1 7 Carregosense D. Sandinenses 1 3 São João Ver Arrifanense 2 1 Canedo Serzedo 2 0 Lobão Lusit. Lourosa 2 1 Cucujães Pigeiros adiad Canelas Folgou Valecambrense Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 2 2 0 0 8 - 3 6 Arrifanense 2 2 0 0 4 - 1 6 Guisande 2 2 0 0 4 - 1 6 Carregosense 2 1 1 0 9 - 3 4 Lourosa 2 1 1 0 3 - 2 4 Argoncilhe 2 1 0 1 4 - 2 3 Serzedo 2 1 0 1 3 - 2 3 Cucujães 2 1 0 1 3 - 3 3 Canelas 1 0 1 0 1 - 1 1 União Lamas 2 0 1 1 2 - 4 1 Valecambren. 0 0 0 0 0 - 0 0 Pigeiros 0 0 0 0 0 - 0 0 Canedo 1 0 0 1 1 - 2 0 D. Sandinen. 1 0 0 1 1 - 3 0 Fiães 1 0 0 1 0 - 3 0 Lobão 2 0 0 2 0 - 4 0 São Roque 2 0 0 2 3 - 12 0 Próxima Jornada - 27 de Setembro Valecambrense - Argoncilhe Fiães - União de Lamas Guisande - São Roque Carregosense - D. Sandinenses São João de Ver - Arrifanense Canedo - Serzedo Lobão - Lusitânia de Lourosa Cucujães - Pigeiros Folga Canelas
Correio da Feira 22.SET.2014
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Correio da Feira 22.SET.2014
Concelho // No projecto “Um Filme de Todos”
Santa Maria da Feira foi o concelho mais votado Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Os resultados já saíram e Santa Maria da Feira foi o concelho eleito do distrito de Aveiro. Além disso, de todos os concelhos apurados para as filmagens do projecto “Um Filme de Todos”, foi o que obteve a maior percentagem de votação. Guarda, com 42,6%, Mogadouro, com 33,9%, Santa Maria da Feira, com 53,6%, Vila Real, com 29,6%, e Viseu, com 44%, foram os mais escolhidos pelos votantes. Sobre estes resultados, o produtor André de Oliveira, que ficará com a responsabilidade das filmagens na Feira, só tece elogios. “É uma mensagem muito simples: conseguimos mobilizar as pessoas e ligá-las ao projecto e isso é óptimo. Esta fase foi a concurso durante algumas semanas e através da divulgação e do apelo de algumas pessoas, os feirenses, e não só, decidiram participar com o seu voto e eleger Santa Maria da Feira” – explica André de Oliveira. Para o nosso Concelho, André de Oliveira concorreu com o guião “O guru playboy” e ganhou. “Cada um dos candidatos a guionista tinha à partida uma série de per-
sonagens e enredos base para desenvolver. No meu caso, escolhi o personagem “Rafael” que tinha algumas directrizes como por exemplo ter vinte e poucos anos, ser um “self-made guru”, seguidor fiel dos ensinamentos orientais, mas que adaptava esses ensinamentos aos seus interesses pessoais” – conta André de Oliveira, continuando: “Rafael” é também um rapaz bonito e atraente, filho de um rico industrial que captava a atenção do sexo feminino com muita facilidade até que um dia conheceu uma mulher que lhe virou a cabeça do
avesso. Então, basicamente, a partir daqui, decidi escrever uma sinopse que foi seleccionada em concurso, através das votações online na página do projecto no Facebook, e após essa fase desenvolvi o guião para esta curtametragem”.
“Um concelho excelente para filmar”
André de Oliveira vive em Santa Maria da Feira e garante que será um bom cenário para a curtametragem. “Geograficamente, é um concelho excelente para filmar. Temos das mais variadas
zonas verdes até zonas bastante urbanizadas e com uma arquitectura interessante” – diz André de Oliveira. A data para início de filmagens ainda não está definida. “Estamos a fazer todos os possíveis para ainda filmarmos este ano uma série de curtas-metragens. Em princípio, a primeira curta-metragem a ser filmada será aqui na Feira” – adianta. Serão cinco curtas-metragens, numa primeira fase, denominadas “Prólogos”, filmadas nos cinco concelhos seleccionados. Brevemente, novo casting abrirá, desta feita, para os actores.
”Um Filme de Todos” é um projecto que pretende “revolucionar o panorama do cinema português” e “nasceu de uma ideia dos produtores Carlos Martins e Svetlana Bakushina”, que possuem “uma experiência enorme na área do cinema e audiovisuais”. O objectivo é “democratizar o cinema em Portugal e explorar novas formas de produzir, financiar e criar cinema no nosso país”. “Tendo em conta a dificuldade que novos artistas têm em iniciar a sua carreira neste tipo de áreas, Carlos Martins decidiu desenvolver uma plataforma online, através do Facebook, onde as pessoas que quiserem, profissionais, semi-profissionais e mesmo não-profissionais, podem efectivamente participar no projecto, desde as votações online e castings para atores, guiões, etc., a participar activamente no processo da produção e criação dos diversos filmes que irão ser realizados nos próximos meses” – explica André de Oliveira. A ideia passa por “produzir uma série de curtas-metragens que irão levar a uma longa-metragem e ir filmando o projecto por todo o país”. O impacto de “Um Filme para Todos” continua a crescer e já são mais de sete mil gostos na página do projecto no Facebook. Publicidade