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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

29 Setembro 2014

José Henriques à frente da União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande

Alfredo Henriques e Celestino Portela recebem distinções honoríficas do Município

Os sociais-democratas conseguiram a maioria absoluta. Depois de um ano de impasse, José Henriques está agora em condições de governar a União de Freguesias.

pág. 24

€0,60 (iva inc.)

Concelho

pág. 06

Nuno Crato inaugura nova Eb 2,3 Fernando Pessoa

Nº 5881

pág. 08

Guizande

Caixa das Artes passa para o Matadouro Municipal pág. 07

Centro Social de S. Mamede ocupa Escola do Viso para transformá-la em Centro Cívico pág. 11

Futebol Feirense vence Mafra e segue em frente na Taça de Portugal pág. 18

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Correio da Feira 29.SET.2014

Não baixar os braços

Manter os braços no ar…. Resistindo na defesa de valores

Não baixar os braços significa não desistir de lutar por causas, programas, ideais e princípios.

Esse combate possível num regime democrático só é legítimo se for feito com armas pacíficas.

Na situação presente, o combate às políticas seguidas no nosso país e no nosso Concelho fazse recorrendo à utilização de recursos muito específicos. Uma das armas dessa acção política consiste no uso da pena, tinta e papel, ou se quiserem, no uso de um teclado e de uma impressora, aproveitando a força dos meios de comunicação social e das redes sociais para divulgar o combate às situações de injustiça e

discriminação social que estejam a ocorrer. Esta poderosa arma, que faz cair regimes através da consciencialização da opinião pública, deve ser o veículo preferido no combate político. Esse é o carro de combate utilizado pelo Partido Socialista nas investidas contra as injustiças.

Outro recurso democrático muito utilizado tem sido a promoção de debates políticos nos locais próprios: - Assembleias de Freguesia, Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Assembleia da República. Estas têm sido as “posições tomadas pelo PS para contrariar todas as ilegalidades/ irregularidades detectadas”. Os Vereadores do Partido Socialista de Santa Maria da Feira e do seu Deputado na Assembleia da República têm privilegiado uma actividade muito profícua no desempenho dessas funções.

Apesar de pouco divulgado na comunicação social, o trabalho desenvolvido tem sido reconhecido pelos cidadãos com muito

mérito. Estas têm sido as acções possíveis para “defender as vítimas do sistema”. Se denunciar não chega, que mais pode fazer o maior partido da oposição para mudar as coisas, quando se encontra em minoria nos centros de decisão? É preciso dar conhecimento público dessas acções para mais e melhor consciencialização dos cidadãos.

Só com melhor informação se consegue mais “transparência e verdade” no funcionamento das instituições públicas.

Vivemos num sistema democrático. Este define poderes e competências que regulam o exercício de funções na administração pública e no governo do nosso país. A escolha dos partidos, das pessoas que os representam no exercício do poder, é feita através de eleições respeitando a vontade popular. Ora, se as pessoas não participarem nos actos eleitorais perdem a oportunidade para acusar criticando as decisões e a actuação dos

partidos, em especial os da oposição. Essas pessoas, com a sua abstenção, viabilizaram esses poderes a um Governo, a um Presidente de Câmara, que não desejaram, não gostam e não querem. Mas estes, ao vencerem eleições, ganharam o direito incontestável de governar, porque foram a escolha democrática dos cidadãos. Quem ganha deve governar. Compete às oposições acompanhar, fiscalizar e denunciar as práticas erradas encontradas e deixar para as autoridades fiscalizadoras da governação (Ministério Público, Tribunal de Contas, Tribunal Constitucional) a reposição da verdade e da justiça. Não cabe aos políticos reparar os danos das vítimas de injustiças.

Cabe aos cidadãos recorrerem a esses órgãos exigindo a reparação das injustiças de que são vítimas. Cabe aos políticos (Vereadores, Membros da Assembleia Municipal e Deputados) defenderem, nos órgãos a que

espaço de acção que não é o nosso. Não percebemos a influência, mas, a seu tempo, é bem provável que reconheçamos não ter sido a melhor forma de lidarmos com nós próprios. Não pode dar bom resultado resolver um problema próprio com uma solução alheia.

Pensa bem antes de dar a alguém a possibilidade de opinar sobre a tua vida. Implode-te, vasculha-te, grita; remexe-te até ao último reduto de

ti próprio antes de reconhecer a tua inocuidade. E se mesmo assim não te vislumbras, procura ajuda a descodificar-te e não a aconselharte. O conselho que recebes pode ser tão motivador quão bloqueador.

Sim, porque bloqueador é tudo o que te impede de fazer aquilo que a tua mente deseja e o teu quadro de valências e valores aprova. Salvo raras excepções, o conselho que recebes é a forma do outro ver o

pertencem, esses cidadãos das injustiças de que são alvo. Daí para a frente, os recursos, as reclamações, não atendidos, devem ser apresentados nos órgãos de soberania existentes para o efeito.

São públicas as decisões dos Tribunais a condenar as Autarquias e os governos. Ainda temos presente o recente Relatório do Tribunal de Contas, que arrasa a Câmara da Feira no contrato de concessão de água e saneamento que fez com a Indaqua, obrigando-a a proceder à reposição das legalidades encontradas, que muito tem prejudicado os bolsos dos feirenses.

Realmente é preciso não baixar os braços. É sempre grato receber incentivos de apoio a esse esforço de manter os braços no ar. Obrigado a todos que têm elogiado esta coluna jornalística.

António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

Conselhos, para que vos quero?

Todos temos os nossos conselheiros. Pessoas em quem confiamos

e a quem permitimos ingerência na nossa vida sem que nos sintamos beliscados na nossa liberdade.

Até aí tudo bem. O problema é que, frequentemente, quem sente o poder de aconselhar acaba também por incorrer no erro de julgar.

Julga para nos descredibilizar e de seguida aconselha-nos para nos vincular. O seu conselho é uma espécie de emboscada psicológica que acaba por nos barricar num

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Sandra Moreno

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Administração Jorge de Andrade

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Redacção

Daniela Soares

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teu problema, não a tua forma. É o que o outro faria, não o que tu deves fazer. É o que o outro quer, não o que tu desejas.

Adoptar um conselho é abdicar de ti próprio e agir em nome de outrem. É te refugiares no “tenho de fazer” em vez de assumires o “vou fazer”!

Vítor Pereira, Life Coach

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Correio da Feira 29.SET.2014

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Romariz // Castro cada vez mais dinamizado

Visitar o Castro de Romariz é regressar ao passado O Castro de Romariz esteve, durante séculos, debaixo de terra. Prospecções e escavações arqueológicas permitiram pô-lo a descoberto e oferecê-lo à população. Hoje, para além das visitas guiadas, o Castro é, pontualmente, palco de eventos que unem a comunidade. Mas ainda há mais a fazer. Certamente mais estudos, mas também percursos sinalizados com audioguias que contem histórias aos visitantes.

Daniela Castro Soares

construída de forma a permitir afirma Ana José Oliveira. o escoamento das águas. Es- Também os alunos do Concelho tas acepções são baseadas em têm essa possibilidade. “Todos “Em 1843, um lavrador de Roma- materiais lá encontrados, como os anos fazemos visitas orientariz, que andava aqui a apanhar as lareiras na cozinha, ou o car- das às escolas. Existem contemato, encontrou um tesouro: tibulum – uma mesa em pedra, údos programáticos do 5.º e 7.º 102 moedas e algumas peças vista no pátio central, que servia ano que abordam esta época, em ouro. Foi nessa altura que se de “altar ou mesa de oferendas”, as comunidades” – adianta Ana descobriu este povoado” – conta onde se colocariam “as bebidas José Oliveira, acrescentando a directora do Museu Convento e frutas para o visitante”. “Os ro- que as escolas de fora também dos Lóios, Ana José Oliveira. manos ensinaram-nos a receber vêm, como as do “sul e interior”.

Como responsável pelo Castro bem. Era costume, numa casa Mas não só de estudantes se de Romariz, a história do espaço romana, ter uma mesa faz um Castro. “De há uns anos é algo que não lhe escapa. à entrada para as para cá, o património arqueoló“Nos anos 40, o padre pessoas que ali gico, edificado, está na moda, e da freguesia tomou chegassem se ainda bem, e tem havido maior Espólio algum interesse por servirem” – procura” – refere. Muitas famído Castro de este povoado e, comenta Ana lias, maioritariamente de fora do em colaboração Romariz guardado José Olivei- Concelho, têm requisitado visicom o director do ra, acres- tas guiadas, sob marcação préno Museu Conven- c e n t a n d o via, ao espaço, especialmente Museu de Aveiro, Alberto Souto, fique “um dos no Verão. “Temos tido muitas to dos Lóios gura proeminente v e s t í g i o s visitas. Ainda no dia 14 de Seda área, e com a mais antigos tembro, tivemos uma excursão Câmara Municipal da do Castro data de 50 pessoas” – revela. A penFeira, que assumiu tode 900 a.C., final sar em todos os interessados das as despesas, levaram da Idade do Bronze”. no Castro de Romariz, o Museu a cabo uma série de exploraQuem quiser espreitar o car- Convento dos Lóios organiza ções, durante quatro anos” – ex- tibulum é só passar pelo Museu oficinas associadas ao Castro, plica Ana José Oliveira. A área Convento dos Lóios, onde está nomeadamente de cerâmica, do Castro de Romariz foi assim guardado todo o espólio referen- mas também outros projectos. “posta a céu aberto” depois de te ao Castro de Romariz.

“Temos um projecto pedagógiséculos debaixo de terra. co ligado ao Castro de Romariz Mas os estudos não ficaram por Cada vez mais visitantes chamado “A Cultura da Pedra”, aí. Nos anos 80, a Câmara Muni- interessados porque a pedra era utilizada, cipal, em colaboração com pro- Construídos no alto de montes, normalmente, para grandes fessores e alunos da Faculdade os castros eram a casa de muitos monumentos, sepulturas, não de Letras do Porto, realizou mais povoados, sobretudo, por ques- nas habitações. Estes foram os uma campanha de escavações. tões de defesa. “Eram épocas primeiros testemunhos de utili“Mais científicas, com mais por- conturbadas. Neste povoado, zação da pedra em habitações” menor, para o lado sul” – diz Ana estiveram os “túrdulos velhos”, – esclarece.

José Oliveira. Essas escava- uma tribo que veio da Península ções ajudaram os arqueólogos Ibérica com os celtas e se insta- Há muito ainda a compreender melhor a “urba- lou nesta região. Só mais tarde por descobrir nização destes povoados”, não é que vieram os romanos” – es- Ultimamente, o Castro de Rosó do Castro de Romariz, mas clarece a directora do Museu. O mariz tem sido ainda mais ditambém de outros castros do fosso do Castro de Romanamizado, graças à Norte de Portugal e da Galiza. riz, escavação profunAssociação Voltado Por exemplo, ajudou a perceber da, destinada a ima Poente e aos “De há que nos Castros, compostos por pedir ou dificultar eventos que lá vários tipos de construções, as o acesso à linha têm feito. As uns anos para estruturas redondas são as mais de defesa de visitas guiacá, o património antigas e faziam parte de uma uma fortificação, das que se casa, e não eram, como se pen- é um dos sinais arqueológico está r e a l i z a r a m sava nos anos 60, uma casa em desses tempos. nesses dias, na moda e tem si. O Castro de Romariz, onde Um espaço cheio orientadas pechegou a viver um aglomerado de curiosidades, los membros havido maior populacional de três mil pesso- o Castro oferece da associação, procura” as, é fértil em descobertas. A es- aos visitantes um depois de uma fortrutura domus, uma casa cons- regresso ao passado, mação prévia no Mutruída à maneira romana, foi especialmente àqueles mais seu, reuniram à volta de uma das mais notáveis. Com um interessados na sua história. 600 visitantes. Mas o objectivo tamanho considerável, a casa “Desde os anos 80, os alunos do primórdio era apelar aos romaera muralhada, tinha uma entra- curso de arqueologia vêm para rizenses. “Lembrar à população da principal e outra secundária, aqui fazer as aulas práticas. que têm aqui um património que várias divisões, como pátrio cen- É bom para eles e é bom para deve ser preservado, conhecido tral, cozinha, estábulo, e até era todos nós, enquanto território” – e divulgado, e envolver a comudaniela.soares@correiodafeira.pt

nidade com estas pequenas recriações” – refere Ana José Oliveira, para quem estas acções criam um “sentido de pertença”.

Mas, apesar de toda a dinamização, há ainda muito a fazer pelo Castro de Romariz, nomeadamente, mais escavações. “O povoado continua para ali para o fundo, em todo o plateau deste monte, mas só temos esta área a céu aberto, ainda há muito a descobrir” – conta Ana José Oliveira, frisando, no entanto, que isso não é uma prioridade. “Para nós, não é importante fazer agora uma campanha de escavações, até porque não é só fazer as escavações, há depois todo um trabalho de gabinete. Temos de estudar, lavar, catalogar o que sai daqui. 15 dias de escavações são um, dois, três anos de trabalho de gabinete, dependendo do que encontrarmos” – salienta a directora do Museu.

Por ora, o mais importante é a preservação do Castro. “Todos os anos, fazemos a consolidação de estruturas, para os muros para não caírem. Essa

manutenção é muito importante porque o Inverno, com chuvas, ventos, e até a própria vegetação, dão cabo das estruturas” – realça Ana José Oliveira. É fácil ver os traços da erosão do tempo. Antigamente, as casas eram pintadas e as muralhas muito mais altas. O abandono da terra pelo povoado, no século I d.C, contribuiu para essa erosão. A preservação torna-se, assim, “a prioridade máxima”, o que não significa que não hajam mais ideias para o Castro.

“Gostaríamos de criar percursos no povoado, com sinalética adequada, que não interferissem com as próprias estruturas. Já se vê em alguns povoados, até com passadiços” – adianta Ana José Oliveira, que considera ainda a hipótese da reconstituição da domus ou dos audioguias.

“Para as pessoas fazerem a visita mais facilmente” – afirma.

Visto que o Castro de Romariz é um Imóvel de Interesse Público, desde 1945, qualquer alteração terá de ter o aval da Direcção Geral da Cultura.

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Correio da Feira 29.SET.2014

SOS HOSPITAL: Nuvens ameaçadoras pairam sobre o S. Sebastião pondo em sobressalto a população desta vasta região Entre o Douro e o Vouga Era ainda jovem adolescente e já participava nos cortejos pró hospital, com ensaios no extinto matadouro da Piedade. Posteriormente, homem feito, regressado das Africas às origens, desfeito o império, tive novamente ensejo de pugnar pela “velha aspiração”, como vereador da Câmara Municipal.

Foram contributos de gratidão à terra de acolhimento, onde me sinto par entre pares, igual em direitos e deveres.

O homem sonha, Deus quer e a obra nasce, como disse o poeta!

Hoje o S. Sebastião, ainda que indevidamente localizado apesar do “incómodo” de uns tantos, é uma

realidade risonha, e ainda que ameaçada é o amparo deste povo quando a saúde desvanece.

Crise, económica e financeira, “troika”, cortes indiscriminados, não serão nunca razão suficiente nem álibi para destruir por certo a principal “regalia” herdada do 25 de Abril: o SNS – Serviço Nacional de Saúde.

E o hospital da Feira, conquista árdua de gerações de feirenses, é uma das pérolas deste SNS e o garante de algum bem-estar das populações da Terra de Santa Maria.

Vamos então tentar caracterizar algumas das ameaças e procurar entender as suas causas. Recen-

temente, na imprensa nacional e local, foram mencionadas valências importantes que poderiam ser retiradas ao S. Sebastião, diminuindo assim a sua capacidade. Aparentemente, a reacção pronta de responsáveis locais desvaneceram-nas.

Mais recentemente, ainda as nefastas notícias incidiram sobre a Urgência do hospital, que tem quadro próprio de pessoas que, face às reduções sofridas, tem sido complementado com recurso a tarefeiros. Tal como já aconteceu no ano passado, no Verão, faltam médicos para completar as equipas. A Ordem dos Médicos tem-se manifestado apreensiva e admite

retirar idoneidade formativa ao Hospital da Feira, porque, segundo afirmam os seus responsáveis, «os internos não devem praticar actos para os quais não estão preparados, sem supervisão».

Para aumentar o volume da ameaça, também a Unidade de Cuidados Intensivos e Intermédios está a padecer de males semelhantes.

A sobrecarga do pessoal de enfermagem, que vem provocando paragens e greves nos hospitais deste “enfermo” país, pode vir a constituir mais uma preocupação para o S. Sebastião.

Convém estar em estado de alerta, por enquanto amarelo, digo eu.

As causas, segundo a minha aná-

lise, são de natureza ideológica, mesmo admitindo que a situação financeira do país seja uma desgraça.

O actual Governo, para chegar ao poder, prometeu acabar com o défice e sufocar a crise. Tem feito tudo ao contrário e os portugueses estão cada vez em pior situação.

Mas, verdadeiramente, creio que este governo de coligação de direita o que pretende é destruir o SNS e privatizar o sistema de saúde. Está no seu ADN. Por isso, pelo sim pelo não, daqui lanço um SOS Hospital.

sitivo e concentre-se na resolução do problema ao invés de se centrar em acusações. Procure saber como o seu filho se comporta e está integrado na escola fazendo algumas perguntas ao professor, tais como: Quem são os amigos do meu filho? Como é que o meu filho brinca? Participa nas aulas? Como é que está a decorrer o processo de aprendizagem? Como posso ajudá-lo em casa?

Aproveite para expressar as suas preocupações, relativamente ao seu filho, e não acumule “queixas”.

Mostre-se sempre disponível para colaborar com o professor e para dar continuidade em casa ao trabalho que está a ser desenvolvido na escola. Dessa forma, o seu filho irá ter a percepção de que tem “uma equipa educativa”

capaz de o ajudar e de dar suporte mesmo nos momentos de maior dificuldade.

Esta abordagem abre caminho para uma boa relação entre si e o professor, preparando-o para encontrar a melhor forma de trabalhar com o seu filho através de um programa educacional baseado no conhecimento das suas necessidades emocionais e académicas específicas. A longo prazo, este compromisso de se aliar ao professor poderá eventualmente poupar tempo, na medida em que ambos se sentirão mais apoiados. Para o seu filho, fará toda a diferença!

ra Municipal, de forma a haver um investimento em Sanguedo ao nível da rede viária. Em particular, nas ruas com maior fluxo de trânsito, com são o caso da Estrada Nova, da Rua do Bogalho e da Rua Principal.

Mas também não podemos esquecer as ruas no lugar do Merouço, no lugar da Bouça e da Bela Vista. É necessário um forte investimento na rede viária na nossa Freguesia. A Câmara tem isso como uma prioridade no seu plano programático. É necessário conseguirmos “puxar” esse investimento para Sanguedo, que muitas vezes é deslocado para outras zonas do nosso Concelho, algumas com maiores necessidades que as nossas, mas “temos que puxar a brasa à nossa sardinha”.

No decorrer deste balanço de um ano de mandato, o PSD eleito na Assembleia de Freguesia tem-se esforçado por dar um contributo que impulsione a acção por parte do executivo da Junta. Ao agirmos e intervirmos,

fazemos com que quem está do outro lado não se acomode e não possa fazer de conta que faz. A nossa permanente manifestação é um contributo para exigir mais e melhor para a nossa terra. Durante o último ano, mobilizamos as pessoas para participarem e constituímos duas comissões de trabalho na Assembleia de Freguesia. Estivemos sempre presentes nas mais diversas intervenções de âmbito cultural, desportivo, recreativo ou social. Elogiamos e divulgamos a criação dos novos espectáculos medievais. Estivemos mais próximos das pessoas e das Associações.

Pretendemos, com esta nossa postura de disponibilidade e de proximidade, contribuir para que as pessoas, através de Nós (PSD) ou da Junta de Freguesia, possam melhorar a sua condição de vida.

José Nuno, Santa Maria da Feira

Pais e Professores: Aliados na Educação

Os pais e os professores são os principais agentes na educação das crianças. Os professores possuem os conhecimentos científicos e pedagógicos necessários para ensinar as crianças. Além disso, têm a oportunidade de observar o comportamento da criança no contexto de um grupo de crianças da mesma idade. Os pais, por seu lado, conhecem mais profundamente a criança, ao nível

das suas características, do seu temperamento, das suas preferências e das suas necessidades.

Se esta aliança for criada entre pais e professores existirá uma troca de conhecimentos que se irão complementar, promovendo a construção de uma relação de respeito e de apoio mútuos.

Este envolvimento deverá acontecer desde o início do ano lectivo – agora! Procure agendar uma reunião com o professor do seu filho para que possam, em conjunto, encontrar um horário viável, estabelecendo assim um contacto regular. Nos primeiros encontros, certifique-se que o professor é informado sobre questões familiares (por exemplo divórcio na família, nascimento de uma criança, morte de um familiar, mudança de resi-

dência) ou de saúde (limitações físicas, dificuldades na visão ou audição, alergias, necessidade de medicação num horário específico) que possam ter repercussões no comportamento da criança.

Considerando as limitações de tempo, quer dos pais, quer dos professores, é vantajoso que estabeleçam mecanismos de comunicação formais (reuniões) e informais (via e-mail ou telefone).

Tente ser breve, claro e conciso nas reuniões. Lembre-se que o professor do seu filho é também professor de muitas outras crianças cujos pais desejam a mesma atenção. Ouça o professor com atenção, reconheça o seu ponto de vista e peça-lhe sugestões para a resolução dos problemas escolares. Mantenha um discurso po-

joanacampos.psi@gmail.com Joana Campos Psicóloga Clínica e da Saúde

Um Ano Após as Eleições Autárquicas Faz precisamente hoje um ano que decorreram as eleições autárquicas de 2013. Em Sanguedo, a opção do eleitorado foi uma aposta na mudança.

Apesar do PSD ter “governado” sempre a freguesia, coube ao eleitorado dar uma oportunidade ao PS, manifestando uma alternância democrática. Quem ganhou assumiu os destinos da Freguesia e quem perdeu já teve o tempo suficiente para digerir e compreender a vontade dos Sanguedenses.

Durante os mandatos do PSD, Sanguedo foi sempre se transformando ao longo dos anos.

Construíram-se edifícios como a Sede da Junta e zona envolvente, o parque do Eleito Local, ampliação e construção do Cemitério, toda a zona envolvente do Adro e rotunda da Igreja.

Juntamente com as Associações e com a Câmara Municipal, criaram-se as actuais estruturas da Juventude, do Campo de Futebol, da União Columbófila de Sanguedo, da Cruz Vermelha,

acomodando-se o BTT, o Rancho e a Amiciis nas instalações da Junta. O Castiis é um projecto que nasce da obra de um expresidente do PSD. Dotou-se a freguesia de água e saneamento básico e fizeram-se milhares de metros de alargamentos, asfaltamentos e construção de muros e passeios. Mais recentemente, construiu-se a Capela Mortuária, desenvolveu-se o Parque de São Bartolomeu, criou-se a Zona Industrial e construiu-se um Parque Escolar com duas novas escolas. A freguesia foi dotada de serviços de saúde, educação, de um banco, entre outros.

Um ano após as eleições de 2013, congratulámo-nos por ver que a actual Junta de Freguesia deu seguimento à construção do muro na Rua 1.º de Maio (junto à columbófila das quintas) cujo protocolo e disponibilização de materiais tinham sido já assumidos e assinados com o executivo anterior.

Esperamos sinceramente que,

ao fim de um ano, o actual executivo inicie a construção de obras, que perdurem no tempo e que enriqueçam a nossa Freguesia. O alargamento da rua entre a Igreja e a Junta de Freguesia (em frente à Cruz Vermelha) e a reestruturação do antigo edifício da Junta de Freguesia são dois exemplos de obras que já estavam a ser negociadas pelo anterior executivo. Podem começar por estas obras, aproveitando o que já estava feito. Sabemos que a Câmara Municipal já tem desenvolvido os projectos, do alargamento da rua e do edifício, cabe à Junta de Freguesia deitar mãos à obra e executá-los. Em frente ao “Café do Saúl” não se esqueçam de alargar a rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida. É também urgente uma intervenção imediata na rede viária.

Da nossa parte, manifestamos, desde já, a nossa disponibilidade para, juntamente com o executivo da Junta, reunirmos com os responsáveis da Câma-

Filipe Ramos Líder do PSD da Assembleia de Freguesia de Sanguedo

Correio da Feira 29.SET.2014

Feira // Manifestação aguardava ministro

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Correio da Feira 29.SET.2014

UF Lobão, Louredo, Gião e Guizande // Com 2321 votos

A mensagem de José Henriques deu a maioria absoluta ao PSD José Henriques estava radiante. “É uma alegria ganhar com maioria absoluta” – iniciou. Uma alegria que sabe ainda melhor depois de “um ano de martírio”. “A Oposição nunca quis formar junta e o povo entendeu a mensagem e deu-me a maioria para eu poder governar esta União de Freguesias, que tanto merece” – afirmou José Henriques, realçando que a vitória não é só dele. “A vitória é de toda a gente que está aqui” – referiu. O social-democrata não se mostrou preocupado com a Oposição, que prometeu vigiar as suas acções.

“Eu faço um trabalho honesto e não tenho problema em lidar com a Oposição, é preciso é que trabalhe e ajude, e não ser Oposição só para criticar” – frisou, acrescentando que “podem criticar o que está mal feito desde que avancem com soluções”. “Isso é que é uma boa Oposição” – sublinhou, permanecendo expectante: “Quando se formar o executivo, vamos ver o que vai dar”.

José Henriques prometeu lutar pela freguesia e, diz, vai manter a promessa. “Estarei nos gabinetes dos vereadores a pedir tudo o que acho necessário para as freguesias. Eles não me vão dar tudo, mas estou convencido que me vão

dar alguma coisa” – afirmou, confiante. Para o social-democrata, a peça-chave nesta vitória foi a mensagem. “O que mudou foi a mensagem e o povo reconheceu o meu trabalho” – disse José Henriques, lembrando o difícil percurso. “Fui escamoteado por algumas pessoas que disseram mentiras ao povo e alguns acreditaram” – recordou. A derrota da Oposição deveu-se, segundo ele,

à “prepotência” que demonstraram. “Não quiseram formar junta e não tiveram a hombridade de se de demitir e, por isso, estivemos um ano neste impasse” – salientou.

Para José Henriques, a Oposição não pôs a população em primeiro lugar. “A Oposição não entendeu que o povo está na frente. Temos de estar ao serviço da freguesia, do povo, e não da junta” – afirmou.

O social-democrata “trabalhou,

esclareceu e correu a freguesia” e isso concedeu-lhe a vitória. “O povo foi espectacular e entendeu a minha mensagem” – disse.

Mais tarde, agradeceu às centenas de pessoas presentes junto à sede, num palanque improvisado, que celebravam a sua eleição. “A vitória não foi minha, foi vossa” – salientou. Uma vitória que carrega muita responsabilidade. “Agora há um problema: o que eu tenho de

trabalhar. Vai ser muito complicado mas cá estarei com a minha equipa para ajudar a levar a UF para a frente” – garantiu. José Henriques ficou, assim, encarregue da “terceira maior freguesia do Concelho” e estava satisfeito. “Agradeço, de coração, o que fizeram por mim” – terminou. O ambiente era de grande festa na sede do PSD, onde as bandeiras preenchiam o espaço de um cor-de-laranja forte e onde os sorrisos demonstravam a alegria por mais uma junta conquistada pelos sociais-democratas. Com 2321 votos, o PSD ganhou em todas as localidades e vai governar os destinos da União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande, com uma lista de eleitos de cada uma destas freguesias. Uma maioria absoluta que arrecadou mais 744 votos do que nas passadas eleições autárquicas de 29 de Setembro de 2013, onde apenas conseguiu a maioria relativa. Também na Assembleia de Freguesia, o PSD conquistou mais um mandato (7), o PS perdeu um (5) e o CDS-PP manteve (1).

Depois de um ano de impasse, devido à falta de acordo com a Oposição, o PSD está, finalmente, em condições de viabilizar a junta e governar a UF.

David Neves, PS 1577 votos

David Neves começou por “dar os parabéns ao PSD e ao seu candidato”. “Respeito a vontade do povo. Se acharam que o projecto do PSD é melhor, só tenho de respeitar” – disse David Neves, que se candidatou às eleições na União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande porque achou que “era necessário mudar e fazer mais e maior. “Mas o eleitorado assim não entendeu” – lamentou.

O socialista promete, contudo, “estar atento e defender os interesses da UF”. “Iremos fazer tudo ao nosso alcance para dar sugestões, ideias e fazer parte de um projecto para melhorar as freguesias” – revelou.

“Não há nada mais a fazer” do que respeitar a decisão da população e esperar pela colaboração do PSD. “Se o PSD achar que somos importantes, muito bem, se não, daqui a três

anos haverão novas eleições” – afirmou David Neves, garantindo que não deixará de apresentar as suas sugestões, apesar do resultado eleitoral que deu a derrota ao PS. “O que falhou, no fundo, foi o eleitorado que achou que o nosso projecto era menos interessante e o do PSD era mais forte” – explicou David Neves, apelando ao PSD para que “respeite toda a população e não faça selecção entre quem votou e

quem não votou”. “Somos todos da UF” – lembrou.

O socialista concluiu reiterando que a “partir de hoje há que trabalhar em prol da UF e da população”. “Assumo totalmente a derrota, mas sou uma pessoa de trabalho, lutadora, que vai cumprir o seu mandato e defender os interesses de toda a população da UF, apresentando projectos na assembleia e estando próximo do povo” – concluiu.

Fernando Almeida, CDS-PP 380 votos (sem Guizande)

“As maiores felicidades ao eleito pelo PSD” – começou Fernando Almeida, do CDSPP, revelando que os parabéns já tinham sido dados pessoalmente. “Já o contactei, congratulei pela vitória e desejei um bom trabalho” – conta o centrista. As “felicitações” foram ainda para “todos aqueles que votaram” Fernando Almeida. “Mantivemos o eleito

das últimas eleições” – disse, orgulhoso. Ainda assim, este não era um dia de festa. “É um dia triste para a União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande que não apostou numa equipa jovem e interessada em trabalhar em prol da UF” – sublinhou.

Fernando Almeida garante, contudo, que vai assumir as suas responsabilidades. “Estou

disposto a assumir o meu lugar na Assembleia de Freguesia e a defender os interesses da união” – assegurou. A base continua a ser o programa eleitoral do CDS-PP. “Estou disposto a lutar pelo nosso programa. Sempre fui um bom activo na Assembleia de Freguesia e julgo que poderei fazer um bom trabalho” – salientou Fernando Almeida. O

CDS-PP, que alcançou 380 votos (sem contar com os resultados de Guizande que até ao fecho da edição não tinham sido divulgados), mantém, assim, um eleito na Assembleia de Freguesia. Nas eleições autárquicas de 29 de Setembro de 2013, o CDS-PP tinha conquistado 532 votos na União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande.

Valdemar Pinho, CDU 84 votos (sem Guizande)

Desde 1984 que a CDU não se candidatava à freguesia de Lobão. Desta vez escolheu Valdemar Pinho para liderar a coligação na corrida às eleições da União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande. O candidato ficou em quarto lugar, não conseguindo conquistar um lugar na Assembleia de Freguesia,

com 84 votos (sem contar com os resultados de Guizande que até ao fecho da edição não tinham sido divulgados).

Valdemar Pinho candidatouse com a intenção de trabalhar pela freguesia. “Não sou homem de gravata, sou de calçar umas galochas quando é preciso” – disse, na altura da campanha eleitoral, ao

Correio da Feira. Já tinha alguma experiência na bagagem, tendo feito parte, em 1974, da primeira comissão de trabalhadores e tendo, ainda, concorrido, uns anos mais tarde, pelo MDP/CDE. O trabalho para a Câmara Municipal, enquanto serralheiro, durante 20 anos, permitiu-lhe percorrer as várias fregue-

sias do Concelho e prestar especial atenção à sua terra, Guizande, que para ele “está do mais atrasado que há”.

O “espírito de trabalho” não chegou, no entanto, para conquistar votos suficientes nestas eleições intercalares à União de Freguesias de Lobão, Louredo, Gião e Guizande.

Correio da Feira 29.SET.2014

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Reunião de Câmara // PS aponta falta de planeamento

Caixa das Artes muda-se de Espargo para o Matadouro Municipal O presidente da Câmara, Emídio Sousa, anunciou, na reunião de Câmara da passada segunda-feira, que o pólo 1 do Centro de Criação de Teatro e Artes de Rua (Caixa das Artes) já não vai ser construído, de raiz, em Espargo, mas sim instalado no Matadouro Municipal, que será adaptado para o efeito. “Há um ano iniciou-se a construção, em Espargo.

Passados dois, três meses, o empreiteiro declarou falência e tivemos de abrir novo procedimento. Submetemos agora a anulação deste segundo procedimento porque tomamos a opção política de não construir o pólo 1, das oficinas e indústrias criativas” – informou Emídio Sousa. O projecto de quase três milhões de euros, com fundos comunitários, sofre assim uma alteração de planos porque “entretanto ocorreram factos que levaram a autarquia a reflectir”. “Temos equipamentos, como o Europarque, em que a Câmara poderá vir a integrar a gestão, o Feirapark, onde um edifício virá à posse da autarquia, e outros como o IDIT e o Matadouro Municipal, onde poderíamos perfeitamente alocar o pólo 1” – referiu Emídio Sousa.

A ideia é, então, “recuperar o Matadouro e instalar lá as oficinas”. “O espaço tem condições para isso” – garantiu o presidente da Câmara, acrescentando: “Temos equipamentos importantes no território que podem ser utilizados. Fizemos uma reflexão e propomos que se anule a obra e que se aproveite o antigo Matadouro” – afirmou.

O PS mostrou-se reticente.

“Lamento profundamente que tenhamos de tomar uma posição sem aviso prévio.

Desconhecíamos em absoluto esta decisão. Andam para trás e para a frente, no pára e arranca, antes o pólo 1 era um baluarte e agora deixa de existir” – atirou António Bastos. “Não vamos desistir do pólo 1, vamos desistir de construir o edifício para o pólo 1” – salientou Emídio Sousa.

“Era Espargo e agora vai para o centro da Feira. Era inovador e agora vai para o Matadouro, que não serve as necessidades. Não vamos enganar ninguém, não me iludo com estas situações” – comentou António Bastos, acrescentando que caiu

Matadouro Municipal por terra “a necessidade de construção do pólo 1”. “Assim como a Escola de Hotelaria, o Centro Coordenador de Transportes, o que era necessário antes, hoje já não é” – lançou, sublinhando que “está em causa a formação”.

“Iria ser uma escola tecnicamente preparada para a formação recreativa e cultural e, assim, não vão ter possibilidades de obter essa formação” – salientou, declarando: “São espaços completamente diferentes. Entristece-me enquanto vereador a facilidade como expõe esta mudança.

A mim, não me convence”. O PS, segundo António Bastos, “sempre esteve de acordo com a execução física da obra, sempre votou a favor, mesmo na anulação do primeiro contrato, e vê agora a obra morrer a nascer”.

“Meio milhão de euros que deixamos de gastar”

“Estamos a poupar cerca de três milhões de euros de fundos públicos, 450 mil dos quais fundos da autarquia. É meio milhão de euros que deixamos de gastar” – realçou Emídio Sousa, reiterando que se tratava de “uma opção do actual executivo” porque “desde que o processo se iniciou, muita coisa mudou”.

“Há dois anos, o Europarque não era problema da Câmara e não se perspectivava que viesse a mudar de mãos” – lembrou, afirmando que “é um acto de gestão correcta olhar para as coisas de maneira diferente”. “Deixemos os partidos de lado e olhemos para a nova realidade. Um novo espaço implicaria novos custos de funcionamento e o Matadouro já foi casa de vários trabalhos artísticos” – recordou, acrescentando que, em breve, poderão contar, ainda, com o renovado

Cineteatro António Lamoso e com a Pedreira das Penas para qualquer evento. “Não estamos, de maneira nenhuma, a abandonar o pólo 1, estamos a colocá-lo num sítio diferente” – frisou Emídio Sousa.

O vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira, salientou que há que ter “um olhar atento e inscrito na realidade” e que “as pessoas e os projectos são reflexo do seu tempo”. “Nada obsta a que as prorrogativas previstas para a infra-estrutura do Roligo não possam todas elas ser usadas noutro equipamento” – realçou, enumerando as várias valências previstas para a Caixa das Artes, que podem ser feitas no Matadouro, como as performances e as residências artísticas.

O vereador salientou ainda o impacto que a implementação desta estrutura no Matadouro trará para a cidade, nomeadamente para o comércio local, que beneficiará da visita dos artistas em residência. “Além disso, o Matadouro tem uma carga simbólica, arquitectónica e histórica muito forte. O que os artistas fariam no Roligo podem fazer no Matadouro” – sublinhou, referindo-se, ainda, ao serviço de aprendizagem, que António Bastos mencionou, e poderá também ser fornecido. “Continua a ser uma realidade porque a escolha do espaço cumpre com os requisitos” – informou Gil Ferreira, para quem é “importante recuperar e devolver à comunidade um património inegável”. “É do maior interesse para o território” – rematou.

Espaço no Roligo vai ser “área industrial” A vereadora do PS, Susana Correia, não ficou convenci-

da. “Quando foi apresentada a proposta, foi posta em causa a dimensão do espaço, dada a situação económica que se vivia. Mas invocaram o argumento da necessidade da obra. Afinal, não era assim” – afirmou Susana Correia. “O que vai acontecer àquele espaço no Roligo?” – questionou Eduardo Cavaco.

“Vai ser para área industrial.

O Roligo tem muita procura e,

então, vamos transformar em espaço industrial e vender” – adiantou Emídio Sousa.

“Como empresário, comungo com o que o presidente está a dizer, de não gastar os 450 mil euros. Mas isto já devia ter estado contemplado quando foi a concurso” – apontou Eduardo Cavaco, para quem se devia ter pensado que era melhor não gastar essa verba e recuperar um espaço já

existente. “Deve planear-se primeiro. Se há dinheiro, fazse, se não há, não se faz.

Ao caminhar, temos de ver o terreno que pisamos. Há que analisar as situações e não simplesmente fazer e quem vem atrás que feche a porta” – sublinhou Eduardo Cavaco.

“Na altura, pensamos que era o melhor, construir no Roligo, mas o Europarque foi um factor que nos fez reflectir” – reiterou Emídio Sousa, questionando: “Vale a pena avançarmos com um equipamento com a dimensão do anterior ou aproveitamos o que temos? Aproveitar o Matadouro terá muito menos custos de gestão”. “Não digo que a questão não devia ser repensada, mas isto já devia ter sido planeado, e planeado eficazmente” – rematou António Bastos. A mudança da Caixa das Artes de Espargo para o Matadouro Municipal foi aprovada com cinco abstenções do PS. Publicidade

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Correio da Feira 29.SET.2014

Política // Distinções aprovadas em reunião de Câmara

Alfredo Henriques e Celestino Portela condecorados

Política // Por dificuldade em conciliar cargos

António Cardoso suspende em definitivo funções de vereador

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira. pt

Na última reunião do executivo municipal, submeteram-se a aprovação duas distinções honoríficas. A primeira, proposta pelo presidente da Câmara, Emídio Sousa, homenageava Alfredo Henriques com a Medalha de Ouro do Município. “Foi uma figura que esteve cá durante 34 anos desenvolvendo um trabalho em nome da causa pública” – disse Emídio Sousa. Os vereadores do PS deixaram algumas palavras. “Tive ocasiões em que o contestei porque fez coisas que não achei correctas, mas o povo votou e ele serviu” – sublinhou Eduardo Cavaco, continuando: “Teve algumas coisas erradas mas muitas bem feitas.

Merece homenagem, é justa, especialmente neste momento que os políticos atravessam”.

Um momento, para Eduardo Cavaco, em que “dizem que os políticos são todos maus” e, por isso, “é preciso dar alguma força”. “Santa Maria da Feira deve-lhe isto. Se o Presidente da República já o condecorou, porque não o seu Concelho?”

– rematou.

Isabel Machado concordou. “As distinções devem ser vistas pelas pessoas e não pela política e devem ser dadas enquanto elas são vivas. Pelo trabalho de persistência e dedicação ao Município, não podemos deixar de louvar o seu esforço” – afirmou.

António Cardoso teve um discurso diferente. “As medalhas não devem ser atribuídas de forma avulsa ou anunciadas publicamente. Deve ser na Câmara e não na praça pública num jantar de homenagem” – apontou, referindo-se ao discurso de Emídio Sousa no jantar de homenagem a Alfredo Henriques, em Escapães. “Estas homenagens têm de ter a consistência de uma decisão de um conselho de personalidades de mérito por detrás delas. E têm de obter 2/3 da votação. Esta matéria deveria ter sido preparada de outra forma e a Câmara deveria fazer uma reflexão sobre isto” – comentou António Cardoso, admitindo que, nestas circunstâncias, “tinha dificuldade em votar”. “É muito sério. Não tem a ver com as pessoas, mas com os critérios” – salientou o socialista, referindo que já tinha estado, inclusive, numa homenagem a Alfredo Henriques. “O regulamento é insuficiente pois devia

António Cardoso vai deixar a vereação, pelo PS, na Câmara Municipal. “Por dificuldades em cumprir o cargo, vou suspender em definitivo as minhas funções de vereador” – informou, naquela que foi a sua última reunião do executivo municipal, na passada segunda-feira. “Foi com simpatia e agrado que assumi esta função.

Desculpem se alguma vez me excedi ou pisei os calos a alguém, mas esta é a minha forma de estar na política: frontal e aberta” – afirmou, acrescentando que “tem sido substituído com qualidade”. “Sei que tenho sido bem representado”

Alfredo Henriques

– rematou.

O presidente da Câmara, Emídio Sousa, deixou algumas palavras.

“Apesar das nossas divergências, a discussão foi sã e correcta” – comentou, pedindo a António Cardoso que não se esqueça do Concelho em Lisboa. “Sempre que precisarmos de si em Lisboa…

Tem sido sempre esse o espírito dos deputados feirenses na Assembleia da República: acima das questões políticas estão os assuntos que interessam ao Município” – referiu. António Cardoso concordou e garantiu que representaria sempre Santa Maria da Feira.

Política // Jovem advogado feirense

Márcio Correia é o novo presidente da Comissão de Jurisdição do PS Aveiro Celestino Portela incluir um conselho que analisaria as propostas que lá chegassem. Desta forma, o real valor das pessoas pode ser posto em causa” – realçou. Emídio Sousa explicou que, no jantar de homenagem, apenas disse que “ia propor a atribuição da medalha de ouro”. “Há figuras que, para mim, estão acima de qualquer suspeita. Só o facto de ter governado por 34 anos já uma nota de diferenciação” – afirmou, continuando: “Todos reconhecemos a sua honestidade e seriedade.

Não tenho qualquer dúvida que um conselho seria favorável a esta distinção”. O presidente da Câmara reconheceu, contudo, que se tratava de um “regulamento com muitos anos”.

“Concordo que o regulamento mereça uma revisão para não se banalizarem estas distinções” – declarou, lembrando, porém, que a autarquia tem sido “parca em atribuições”. Emídio Sousa deu, assim, indicação para que se proceda à “revisão” do documento e à “criação de um órgão consultivo para dar um parecer”.

A atribuição da Medalha de Ouro do Município a Alfredo Henriques, que lhe confere o título de”Cidadão Honorário de Santa Maria da Feira”, o mais alto galardão atribuído pelo Município, foi aprovada com dez votos a favor e um contra.

Já para Celestino Portela, advogado feirense, estava prevista a Medalha de Mérito Municipal pelo seu “contributo na área da cultura”. “Se há pessoa que conheço bem, é o Dr. Celestino Portela, que fez parte da LAF, da Comissão de Vigilância do Castelo, foi vereador da Câmara… É sobejamente conhecido nesta terra e merece esta homenagem, estando prestes a completar 80 anos” – afirmou Eduardo Cavaco. “Eu não distinguia tanto pelo trabalho político, mas pelo seu envolvimento no movimento associativo e trabalho notável em favor da cultura, história e património da Feira” – referiu Emídio Sousa. A Medalha de Mérito Municipal para Celestino Portela foi aprovada com nove votos a favor e dois contra.

A convite do reeleito presidente da Federação de Aveiro do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, Márcio Correia encabeçou a lista A, no XVI Congresso Federativo de Aveiro do PS, tendo sido eleito, por 78% dos votos dos congressistas, o novo presidente da Comissão Federativa de Jurisdição do Partido Socialista de Aveiro.

Márcio Correia, advogado de 35 anos, de Santa Maria da Feira, sucede a Rocha Andrade, Professor Universitário de Direito na Universidade de Coimbra e antigo sub-secretário de Estado da Administração Interna. Para Márcio Correia, este novo cargo é “um desafio pessoal e um prestígio para a concelhia do PS de Santa Maria da Feira, uma vez que é um militante feirense, e que agora assume a presidência desta Comissão de Jurisdição da Federação do PS Aveiro. Este convite do Pedro Nuno Santos, presidente da Federação, para encabeçar a sua lista, evidencia que o PS concelhio de Santa Maria da Feira está a conseguir provar que tem novos valores no partido, e está a regenerar-se”. Arfirmou Márcio Correia Mais um passo na carreira política do jovem advogado de Santa

Maria da Feira que encara este desafio “com orgulho e muito empenho” nas funções que agora tem à sua responsabilidade.

Correio da Feira 29.SET.2014

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Assembleia Municipal // Arrendamento low cost rejeitado

Hospital e nova EB 2,3 no centro da discussão A carência de pessoal médico e assistentes operacionais no Hospital S. Sebastião e a nova Escola EB 2,3 Fernando Pessoa, concretamente os seus acessos e estacionamento, dominaram boa parte da Assembleia Municipal da passada sexta-feira.

Todas as moções e recomendações apresentadas pelos partidos da Oposição acabaram rejeitadas pela maioria. No entanto, a moção relativa às “graves carências de assistentes de saúde no Hospital S. Sebastião, que coloca em causa os cuidados médicos e de saúde da população”, como descreveu Carla Pereira, do PS, e a recomendação para a requalificação e conclusão dos trabalhos da nova Eb 2,3 Fernando Pessoa deram azo a muitas críticas por parte do PS, CDU e BE ao executivo liderado por Emídio Sousa. Por outro lado, o voto de louvor, também apresentado pelo PS, pela voz de Daniel Gomes, ao Clube Futebol União de Lamas – Hóquei foi aprovado por unanimidade pelos feitos desportivos “nacionais e internacionais” alcançados que serviram de promoção do Concelho.

Seguiu-se o período antes da ordem do dia. Abriu as hostilidades Moisés Ferreira, do BE. “Porque razão os cortes de pavimento, efectuados no âmbito dos trabalhos realizados pela Indaqua, não são aproveitados para a colocação da rede de gás, de forma a não se duplicar trabalhos e custos associados? O que pensa o executivo fazer em relação às cheias que já se fizeram sentir no Concelho, e que tendem a ser mais frequentes com a chegada do Inverno? E como vão proceder para fazer face à evidente falta de médicos em determinadas valências do Hospital S. Sebastião?” – questionou. Emídio Sousa respondeu de forma sucinta, remetendo a impossibilidade de aproveitamento dos cortes de pavimento a questões legais, pelo facto de a execução desses trabalhos ser efectuada por empresas distintas e, quanto à rede de gás, privadas. Na segunda questão, o presidente da Câmara afirmou “não ter situações graves de inundações” e garantiu que iam acontecer os habituais trabalhos de limpeza para precaver eventuais situações.

Já Serafim Guimarães, do PSD, deu a resposta sobre o Hospital.

“Contratamos 18 especialistas, estão em concurso mais 16, e temos autorização para mais oito contratações para o Hospital. Admitimos a necessidade de contratar, mas não há constrangimentos financeiros para a contratação. As dificuldades advêm do quão difícil é encontrar recursos humanos para suprir essas necessidades” – explicou.

Foi então a vez de Filipe Moreira, da CDU, pedir esclarecimentos e demonstrar algumas preocupações sobre o veterinário municipal que desempenha funções no edifício do antigo Matadouro, sendo que “este edifício está degradado e não tem boas condições de salubridade”.

Também sobre o Parque Escolar indicou “falhas estruturais” e perguntou “quantos edifícios escolares e outros edifícios municipais têm, ainda, telhados de fibrocimento com amianto?”, finalizando com um pedido de esclarecimento relativo às Pedreiras de Lourosa e ao facto de a “água proveniente do lençol freático que atravessa as pedreiras ser apenas útil para a rega (ao contrário do inicialmente previsto) dada a presença de metais pesados acima dos valores permitidos”. Emídio Sousa admitiu naturais problemas com a utilização do Matadouro, mas lembrou que este não é o único, nem sequer o principal, edifício utilizado pelo veterinário municipal.

Relativamente ao Parque Escolar,

anunciou que já se encontra um centro histórico, mas não desta concurso a decorrer para que sejam forma”. retiradas as placas de fibrocimento Alguns pontos revestiram-se, aindas cerca de seis escolas que con- da, de especial debate. Sobre a têm esse tipo de material. Concluiu actividade e situação financeira do lembrando que os resultados das Município, Filipe Moreira, da CDU, “análises da água que atravessa revelou algumas preocupações. “A as pedreiras têm melhorado e já informação dos municípios que redá para rega, não para consumo correram ao FAM [Fundo de Apoio humano”. “Antes não davam para Municipal] é pública, nomeadamennada” - sublinhou. te no nosso distrito. O que não é Já o PS, encabeçado por Margari- público é que existem mais quatro da Gariso, preferiu destacar a não municípios do nosso distrito na construção do pólo, na zona de eminência de recorrerem a este Espargo, relativo à Caixa fundo. Fala-se, nos corredas Artes. No entandores da Assembleia “A carênto, o PSD garantiu da República e nas que essa decisão ruas do concelho cia de assistende remodelade Santa Maria tes de saúde no ção, em detrida Feira, que um Hospital S. Sebastião dos municípios mento de nova construção, foi que está na emicoloca em causa os meramente esnência de recorcuidados médicos e rer a este fundo tratégica e que de saúde da po“continuam a é precisamente o apostar no cluster nosso” – comentou, pulação” das indústrias criativas, questionando: ”Esta não estando a aposta, no situação confirma-se? É mesmo, comprometida com essa verdade que, nos meses que andecisão”. tecederam esta assembleia, a Na ordem do dia, todos os pontos Câmara Municipal teve dificuldaforam aprovados, excepto aquele des em efectuar o pagamento dos sobre o “arrendamento low cost no salários aos seus funcionários? É centro histórico de Santa Maria da verdade que o fundo de maneio, Feira”, apresentado pelo PS. Re- porta-moedas, da Câmara Munijeitado pela maioria PSD e CDS, a cipal está vazio?”. Emídio Sousa direita alegou que “propor habitação não perdeu tempo a desmentir os no centro histórico iria gerar conflito rumores: “O endividamento baixou com a diversão nocturna e que faz três milhões de euros. Estamos a sentido falar da dinamização do pagar a 45 dias aos nossos forne-

cedores. Não temos uma situação folgada, mas temos uma situação gerível” – afirmou.

A manutenção da taxa de 5% de IRS e de 0,4% de IMI sofreu votos negativos da maioria da Oposição.

As críticas à taxa de IMI prenderamse, essencialmente, com a não aplicação da taxa mínima de 0,3% e/ou a não inclusão de um regime de excepção para “casais desempregados de baixos rendimentos que deviam ser isentos”, como defendeu a CDU. Já a redução da derrama para sujeitos passivos com um volume de negócios que não ultrapasse os 150 mil euros foi alvo de aceitação de toda a bancada e foi aprovada por unanimidade.

O regulamento do Programa de Apoio a Projectos Culturais foi outro ponto quente, alvo de muitas críticas, nomeadamente do PS e BE. No PS, Margarida Gariso apelidou o programa de “redutor e limitador”, pois “ficam excluídos os apoios à maioria das associações”, e o BE, na voz de Moisés Ferreira, preferiu destacar o “excesso de burocracia associada ao programa que penaliza as pequenas associações que não vão conseguir dar resposta a todos os procedimentos e prazos”.

O PSD optou por lembrar que este regulamento advém de mais de um ano de estudo e recolha de opiniões de todas as associações e Oposição. Emídio Sousa terminou anunciado que “vão decorrer acções de formação e tutoriais e vai ser criado um gabinete de apoio” para ajudar as associações, considerando que “o programa amplia os domínios de apoio e constitui ferramenta de desenvolvimento do movimento associativo”.

Finalmente, o ponto sobre a Pedreira das Penas foi aproveitado, especialmente pela CDU, para questionar o presidente da Câmara sobre como será feita a requalificação ambiental e por que lado dos dois acessos existentes será feito o transporte de terras provenientes das obras: pelo lado do supermercado existente ou das habitações.

Emídio Sousa garantiu que será efectuado pelo acesso ao lado do supermercado. A sessão terminou com a intervenção de alguns munícipes presentes.

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Correio da Feira 29.SET.2014

Feira // Baixa no serviço de hotelaria

Inatel vai transformar-se numa residência para idosos

Espargo // Junta já foi alertada

Limpeza necessária na Zona Industrial

Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

O presidente da Câmara, Emídio Sousa, informou, na última reunião do executivo municipal, que a Fundação Inatel pretende “adaptar o hotel a uma estrutura residencial para idosos”. “Há uns meses pretendiam fechar aquilo, porque estavam a ter um prejuízo brutal, devido à baixa ocupação.

O espaço precisava de obras profundas, ao nível da hotelaria, e a ideia era concessionar ou vender. Agora estão a pensar adaptar para uma estrutura de idosos” – disse Emídio Sousa, comentando que esta é uma “boa alternativa”. “O Concelho fica com mais uma resposta ao nível de idosos” – afirmou.

“Porque não uma pousada da juventude? Atraía mais jovens cá” – sugeriu o vereador socialista António Cardoso. “A Fundação Inatel tem muitas pousadas” – respondeu Emídio Sousa. Já o líder da Oposição, Eduardo Cavaco, gostou da ideia de uma residência para idosos. “É uma infra-estrutura importante para a Feira, a fundação está com muitas dificuldades e são precisos milhões de euros para dar a volta. Isto é uma forma de rentabilizar com menos custos” – referiu Eduardo Cavaco. An-

tónio Bastos mostrou-se mais cauteloso. “Pode colidir com os interesses da Santa Casa ou de outras instituições do Concelho” – alertou António Bastos, acrescentando que “os idosos são menos”.

“São menos? São mais!” – refutou Emídio Sousa, salientando: “Não tenho dúvidas que cada vez são precisas mais infraestruturas destas”. “Eu tenho dúvidas que seja assim. Vocês estão a ver a perspectiva actual, daqui a 10 anos não será assim” – afirmou, sublinhando que “a Segurança Social devia ter um papel fundamental “na observação da construção da residência para idosos, de forma a analisar

“a necessidade da estrutura”.

Emídio Sousa realçou que “não se tratava exactamente de um lar” mas sim de uma estrutura mais na óptica de “turismo sénior”. António Bastos insistiu na importância do parecer da Segurança Social e Emídio Sousa referiu que a decisão estava do lado do CLAS (Conselho Local de Acção Social). “Vão decidir e nós vamos respeitar a decisão” – afirmou, salientando que a residência para idosos seria “boa para o território” e “garantiria os 20 postos de trabalho existentes”. “Além disso, a oferta de hotelaria no Concelho é suficiente” – acrescentou o vice-presidente, José Manuel Oliveira.

S. João de Ver // Devido ao desnível

Rotunda é “praticamente impossível” no cruzamento da Big Cansil O PS sugeriu, na última reunião de Câmara, que se fizesse uma rotunda para substituir o cruzamento da Big Cansil, em S. João de Ver. “O entroncamento é da responsabilidade das Estradas de Portugal mas sugiro que a Câmara lá faça um procedimento idêntico à rotunda junto à Feirense, em Lourosa” – indicou o vereador do PS, António Bastos, referindo que “o que está em causa é o tráfego rodoviário”.

“Os congestionamentos de trânsito nas horas de ponta tornam necessário implementar uma rotunda com, no mínimo, 30 metros de diâmetro” – referiu.

Para o socialista, há demasiados sinais luminosos naquela área.

“A entrada para as Caldas de S. Jorge, Lobão, Canedo tem cinco, seis sinais. É um alfobre de sinais sobre um espaço tão reduzido” – apontou, sublinhando que é preciso “reduzir custos” e poupar energia eléctrica.

Emídio Sousa adiantou que já tinha falado com as Estradas de Portugal sobre o assunto mas que “o desnível muito significa-

tivo” da área torna a construção de “uma rotunda praticamente impossível”. “Tudo é possível” – contrapôs António Bastos. “Tudo é possível até recuar o mar” – ironizou Emídio Sousa. O presidente da Câmara explicou que “uma rotunda numa estrada com movimento tem de ter uma grande dimensão”. “Tecnicamente não é fácil” – sublinhou, garantindo, contudo, que os semáforos hoje já não são tão problemáticos.

“Passo lá todos os dias, na hora de ponta, de manhã, e já não é

um ponto crítico” – assegurou.

António Bastos reiterou que os “custos de manutenção” dos semáforos eram significativos e Emídio Sousa anuiu a falar novamente com as Estradas de Portugal. “Podemos falar mas acho que vou ouvir a mesma resposta de há quatro anos” – afirmou, questionando o socialista: “Sabe quanto custa uma rotunda para ali?”. António Bastos respondeu que o que interessava era a disponibilidade da Câmara para construir a rotunda.

O líder da Oposição, Eduardo Cavaco, chamou a atenção, na última reunião do executivo municipal, para a necessidade de se fazer a limpeza das vegetações na Zona Industrial de Espargo. O vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, informou que a limpeza é da responsabilidade da Junta de Freguesia que “já foi alertada” para a situação.

“Para aquela zona, está planeada uma intervenção” – adiantou, referindo que “o piso será levantado, para regularizar, serão cortadas e replantadas

árvores e refeitos os passeios”.

“Demora sempre algum tempo” – frisou.

Ainda sobre a Zona Industrial, Eduardo Cavaco chamou a atenção para o terreno da Câmara junto à Mazda. “O terreno está a monte e os camiões TIR têm dificuldade em dar a volta.

Podia estudar-se uma forma para circularem melhor, senão têm de fazer muitas manobras” – apontou, sugerindo que, “se o terreno não está lá a fazer nada”, uma parte poderia ser cedida para melhorar os acessos. Emídio Sousa prometeu analisar a situação.

Política // Para mais coerência e transparência

PS quer ver projectos na fase de estudo prévio O vereador do PS, António Bastos, insistiu na premissa, na última reunião do executivo municipal, de que os projectos devem vir a reunião de Câmara antes do concurso público. “A Câmara só é ouvida ou achada na altura do lançamento a concurso. Trimestralmente, deveria ser apresentado o mapa-resumo de todos os projectos com programas de realização que estão a ser executados” – sublinhou, pedindo para ter conhecimento dos projectos realizados pelo gabinete de projectos da Câmara e pelas empresas de elaboração de projectos contratadas.

“Só sabendo o que a Câmara desenvolve é que poderemos saber o que acontece no Concelho” – frisou.

O presidente da Câmara, Emídio Sousa, garantiu que “os projectos vêm sempre à Câmara porque “todos têm de ser aprovados antes da abertura do concurso”.

Quanto às empresas contratadas, Emídio Sousa adiantou que não haviam empresas fixas mas sim “quando a Câmara precisa de algum projecto mais complexo”, abre concurso para as empresas. António Bastos repetiu que “o projecto só vem no final” e que deveria vir “na fase de estudo prévio” para ser mais “coerente, correcto e

transparente”. “A lei prevê as competências da Câmara e o legislador certamente pensou que há coisas que não se compadecem com reuniões quinzenais. Não somos técnicos, não vou discutir com o engenheiro como se faz uma escola. Não somos nós que definimos os projectos” – explicou Emídio Sousa, acrescentando que “no futuro, não haverão tantos projectos de obra física” por falta de verbas. “De qualquer forma, se achar que alguma coisa está mal, diga, eu não me importo de suspender o processo e retomálo posteriormente” – afirmou.

O socialista não concordou. “O projecto deve ser concebido em função do que a Câmara determina” – salientou. “Temos de tomar posições políticas, se queremos uma escola com 42 turmas, pedimos aos projectistas” – referiu Emídio Sousa.

Falou-se, então, em alguns projectos da Câmara, como a pavimentação prevista para a Avenida 5 de Outubro e a requalificação da Pedreira das Penas, que começou na semana passada, e deverá durar entre oito a nove meses. A afluência de camiões na cidade irá aumentar nos próximos tempos devido a esta obra que recebe terra do aterro de Canedo.

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Guizande // Projecto do Centro Cívico já arrancou

Escola do Viso é a nova casa do Centro Social S. Mamede Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt

A luta já durava há vários anos, mas só agora o Centro Social de S. Mamede, de Guizande, conseguiu um espaço definitivo para se instalar. A Escola do Viso foi-lhes cedida pela Câmara Municipal por 51 anos e as obras de adaptação ao Centro Cívico, que querem construir, já estão em curso. “Já temos o projecto aprovado para a ampliação da escola para a construção do Centro Cívico, que tem de ficar pronto até ao final do ano” – adianta o presidente do Centro Social, Joaquim Santos. A fachada “não será alterada” mas sim a parte traseira que “já foi demolida”. Esta é uma obra com fundos comunitários do PRODER, cuja candidatura foi feita através da ADRITEM, e cujo valor total rondará os 300 mil euros. “A escola é o local ideal, só peca por ser no extremo da freguesia, não ser central” – diz Joaquim Santos.

O Centro Social de S. Mamede, fundado em 2009, nunca teve uma sede física, ou seja, nunca chegou a iniciar a actividade. “Era só a constituição da associação”

– afirma Joaquim Santos. Durante anos, tentaram, de todas as maneiras, conseguir um terreno para a sede, mas vários contratempos tornaram esta missão num plano gorado. Inicialmente, a ideia era construir um centro social no valor de meio milhão de euros e a associação chegou a tentar candidatar-se ao quadro comunitário da

altura, mas “os fundos acabaram”.

Mais tarde, surgiu o PRODER, que permitia um financiamento até 200 mil euros, e a associação aproveitou a oportunidade, mas teve de “adaptar o projecto às suas possibilidades”. O prazo de término da obra tornava, contudo, “construir de raiz impossível” e por isso propuseram à Câmara

ocupar a Escola Primária do Viso, que estava desactivada por falta de alunos.

Concedido o pedido, eis que surge novo problema: a sustentabilidade.

“Já há este equipamento em Gião, Louredo. Se fossemos a construir um centro social, não tínhamos utentes” – explica Joaquim Santos. A solução encontrada foi

fazer então um Centro Cívico.

“Num centro social, tínhamos de contratar no mínimo 12 pessoas, não tínhamos hipóteses. O Centro Cívico só obriga a ter duas pessoas” – diz Joaquim Santos. Mas o projecto não se desvia muito da ideia original. “Vai funcionar como um centro social, vai ter centro de dia, apoio domiciliário” – descreve, salientando, porém, que “não será só para idosos”. “Vai acolher gente de todas as faixas etárias” – sublinha, acrescentando que os avós poderão almoçar com os filhos e netos. O grande objectivo do Centro Cívico é “dar às pessoas mais velhas a oportunidade de se juntarem num convívio agradável” e em que haja “o complemento da juventude”. Joaquim Santos tem a certeza que o Centro será “uma mais-valia para a freguesia”, que também merece um equipamento como este, pois “tirará as pessoas da solidão e dar-lhes-á mais qualidade de vida”. Foi um longo percurso mas que agora está prestes a culminar. “Tivemos de galopar. Muita gente disse que não íamos conseguir. Hoje dizem que merecíamos uma estátua” – conta Joaquim Santos.

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Concelho // Europarque será palco de espectáculo orquestral e coral

Concertos solidários celebram a Música O município de Santa Maria da Feira celebra a Música, de quarta a domingo, com concertos solidários, associados a causas humanitárias e projectos sociais locais, e apontamentos musicais em espaços públicos improváveis, no âmbito da iniciativa “Encontros com a Música”. O público é convidado a contribuir com bens ou produtos alimentares à entrada dos concertos, que têm entrada gratuita.

Na quarta-feira, Dia Mundial da Música, a Orquestra Criativa de Santa Maria da Feira junta-se a alguns convidados locais (Shared Files, Lúcia Rodrigues, Canto Nosso & Orquestra de Milheirós de Poiares, The Loyd e Vânia Lopes) para um concerto a favor das vítimas das cheias na Sérvia, às 21h30, no Centro Cultural de Milheirós de Poiares.

A Igreja Matriz de Santa Maria da Feira será palco de um concerto, na sexta-feira, às 21h30, protagonizado pelo Coro da Sé Catedral do Porto, a favor do projecto Cegonha & Companhia – Casa dos Choupos, que apoia grávidas adolescentes e jovens mães e pais em situação de risco social no Concelho.

Imponente concerto no Europarque

No sábado, às 21h30, sobem ao palco do grande auditório do Europarque a Orquestra de Jovens de Santa Maria da Feira e seis grupos corais do Concelho (AM Oleirense, CCR Orfeão da Feira, CIRAC – Paços de Brandão, Juventude de Sanguedo, Tuna Esperança – Santa Maria de Lamas e Tuna Musical Mozelense) para um imponente concerto, que pretende demonstrar o enorme potencial cultural e musical das associações locais.

Este espectáculo será uma exaltação da música orquestral e coral, com cerca de duas centenas de músicos e coralistas em palco, e que, em uníssono, vão interpretar importantes obras musicais. Os bens alimentares angariados neste concerto rever-

Feira // No Restaurante do Lago

Rotary homenageia António Rios de Amorim O Rotary Clube da Feira vai reconhecer, “em reunião festiva de jantar”, o mérito profissional de António Rios de Amorim, Comendador da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial e presidente do Conselho de Administração da Corticeira Amorim, SGPS, S.A. A homenagem tem lugar no Restaurante do Lago, no Europarque, na próxima sexta-feira, pelas 20h00.

Lourosa // Com psicóloga Joana Martins

Truques e Dicas para um Ano de Sucesso na Escola terão a favor do Banco Alimentar da associação Rosto Solidário, que apoia famílias carenciadas ou em situação de risco social no Concelho.

O auditório do Centro LusoVenezolano, em Nogueira da Regedoura, será palco, no domingo, às 14h30, do tradicional “Encontro de Bandas de Santa Maria da Feira”, protagonizado pela Banda de Música de Arrifana, Banda Musical de S. Tiago de Lobão, Sociedade Banda Musical do Souto e Banda Marcial do Vale. Este concerto solidário reverterá a favor do Mercado da Solidariedade – Cruz Vermelha Portuguesa (Sanguedo), que apoia famílias em situação emergente de risco social.

Entre 1 e 5 de Outubro, a Música também vai ao encontro das pessoas nas escolas, centros sociais e hospitais, mas também em improváveis espaços públicos do Concelho. Momentos protagonizados por músicos e artistas locais, associações concelhias, academias e escolas de música.

Uma iniciativa da Câmara Municipal que pretende celebrar o Dia Mundial da Música, os Encontros com a Música de 2014 propõemse enaltecer a arte e a poética da música através dos valores da partilha e solidariedade.

O programa completo encontrase disponível em www.cm-feira. pt (menu Cultura).

Música em Paços de Brandão A Academia de Música de Paços de Brandão também comemora o Dia Mundial da Música, na próxima quarta-feira, pelas 19h15, com um concerto interpretado por três formações desta escola artística: Percupaços (ensemble de instrumentos de percussão e piano), Orquestra Clássica Juvenil (cordas e sopros) e Orquestra de Sopros (sopros e percussão).

O programa reunirá várias obras. Percupaços, com direcção artística de Marcelo Pinho, incluirá “Easy Latin”, de E. Kopetzki; “ Oye Como Va”, de Arr. de Will Rap (Tito Puente/ Carlos Santana) e “Eine Kleine Tischmusik”, de Manfred Menke.

A Orquestra Clássica Juvenil tocará “Fantaisie Op. 35” para duas flautas, de Fr. et Ch. Doppler (Arr.: Valdemar Sequeira), pelas mãos dos solistas Simão Pinto e Bárbara Silva e direcção musical de Hélder Tavares. E a Orquestra de Sopros actuará com “An Indoor Overture” (Arr.: Arnaldo Costa), “com um “extra” final” e com direcção musical de Arnaldo Costa.

A FAPFEIRA - Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho de Santa Maria da Feira continua a organizar workshops na área da educação. “No início do ano lectivo, vale o ditado: “Enquanto o mar é bonança, são todos bons marinheiros”. Mas e quando vem a tempestade e as águas não são tão serenas? O que falha? O que podem os pais e encarregados de educação fazer? O Centro Coordenador de Apoio Parental da FAPFEIRA sugere-lhes: “Truques e Dicas para um Ano de Sucesso na Escola”.

Este será o tema do próximo workshop a realizar no CCAP, amanhã, pela 21h00. Nesta sessão, orientada pela psicóloga Joana Martins, da JANGADA, serão analisadas as principais queixas que chegam da escola e dos pais e é destinada a todos os que desejam profundamente que os seus educandos tenham sucesso na escola: boas notas, boa conduta, muitos elogios...

Será ainda elaborada uma “Carta de Recomendações para pais e filhos” que incluirá as ideias de todos os participantes, com dicas

para um ano escolar feliz. A inscrição é gratuita através do e-mail: ccapapfeira.pt.

Exposição “CAO’s… Arte”

Mas há mais para descobrir no CCAP. “CAO’s... Arte” é o mote da próxima exposição a estar patente na galeria do espaço. Os Centros de Actividades Ocupacionais (CAO) da Casa Ozanam, da CerciFeira e da Cerci-Lamas vão mostrar trabalhos dos seus clientes, numa instalação orientada pelo pintor António Honório, “CAOsando” outros olhares sobre as secretas dimensões artísticas de um ser humano com deficiência mental. Os CAO’s acolhem adultos com deficiência mental grave ou profunda, promovendo o desenvolvimento pessoal e a inclusão social em todas as suas dimensões. Ali, desenvolvem-se programas de índole artística, desportiva e de participação social e ateliers de manualidade, como de artefactos em pele, bordados e pintura. A exposição será inaugurada na quinta-feira, às 14h00, e os trabalhos podem ser vistos até ao dia 6 de Novembro.

Feira // Psicólogo Eduardo Sá é convidado especial

Jornadas da Educação com inscrições abertas As VIII Jornadas da Educação, a realizar nos dias 24 e 25 de Outubro, na Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, organizadas pela Câmara Municipal, com o apoio da Porto Editora, já têm as inscrições abertas. Vinte oradores credenciados, entre os quais o reputado psicólogo Eduardo Sá, vão reflectir sobre a escola que temos e a escola que

queremos.

Ao longo de dois dias, serão debatidos cerca de 15 temas enquadrados em cinco painéis: “Crescer Hoje”, “Olhar a Aprendizagem”, “Sou Mais que as Minhas Limitações”, “Adolescer Hoje” e “Abolir o Bullying”. As Jornadas da Educação pretendem proporcionar aos agentes educativos a oportunidade de partilhar e favo-

recer o intercâmbio de práticas educativas consideradas exemplares, para melhor compreender os desafios e obstáculos na área da Educação.

“Cada vez mais a sociedade reclama responsabilidade, tolerância e democracia na Educação, e estes valores só podem ser manifestos se a participação dos pais, professores e educadores

for activa e cooperante” - lê-se no texto de apresentação das jornadas, que enfatiza ainda a importância de “objectivar a construção de uma sociedade mais justa, que respeite e valorize as diferenças físicas, psíquicas, mentais, culturais e económicas, oferecendo concretas possibilidades de participação social com qualidade de vida”.

Os interessados em participar nas VIII Jornadas da Educação devem inscrever-se através do telefone 256 370 806 ou e-mail jornadasdaeducacao@gmail. com. As inscrições são gratuitas, mas limitadas à lotação da sala. O programa completo das jornadas e a ficha de inscrição encontramse disponíveis no site www.cmfeira.pt (menu Educação).

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Feira // Seminário da AEF sobre oportunidades de negócio

Brasil tem “possibilidades de investimento infinitas” Um seminário subordinado ao tema “Oportunidades de Negócio e de Investimentos no Brasil”, organizado pela Associação Empresarial de Santa Maria da Feira (AEF), em parceria com a Oporto Brasil, empresa de consultoria estratégica e financeira para o mercado brasileiro, decorreu na passada quintafeira, no Museu Convento dos Lóios. O seminário contou com a presença do cônsul/ embaixador do Brasil no Porto, Gilson Fonseca Júnior, e com o presidente da Câmara Municipal da Feira, Emídio Sousa, que ficou com as honras de abertura e fecho do evento, aproveitando a oportunidade para enaltecer o trabalho da AEFeira, agradecer a presença do embaixador do Brasil no Porto e definir o Concelho como “exportador” com um povo que “faz bem”.

Seguiu-se a intervenção do cônsul que, apesar de curta, era das mais esperadas pelos empresários presentes na sala. Depois de proceder aos habituais agradecimentos e elogiar o Museu Convento do Lóios, o cônsul deixou, desde logo, aquela que seria a ideia-chave deste seminário e a que os empreendedores e empresários da Feira devem lembrar se decidirem avançar para investimentos em terras de Vera Cruz. “O Brasil é um país enorme e complexo, mas as possibilidades de investimento são infinitas.

No entanto, cada Estado tem realidades distintas. Assim, compreender a lógica de um Estado é mais fácil do que compreender o Brasil inteiro.

Esse deve ser o foco do investidor para que tenha sucesso: encontrar um nicho e compreender como funciona o Estado onde procura uma

Seminário contom com personalidades de renome na área oportunidade de negócio ou investimento. Desta forma, minimiza os riscos sempre inerentes a um qualquer investimento” – resumiu o cônsul.

A sessão prosseguiu com a intervenção de Sérgio Castro (Oporto Brasil) que deu conta do actual momento da economia brasileira e as

oportunidades de negócio desse mercado para empresas portuguesas. “O Brasil é a sexta maior economia do Mundo, mas, mesmo assim, mantém uma grande margem de crescimento” – disse Sérgio Castro, em representação de uma empresa com cerca de 11 anos de experiência na consultoria estratégica e

financeira para o mercado brasileiro. Mesmo apontando o mercado brasileiro como atractivo, mas com obstáculos à entrada, o orador viria a destacar novamente a importância de “estudar e focar-se em determinada região ou Estado”. Já a oradora Fernanda Garcia, do Instituto Brasileiro do Desenvolvimen-

to, apresentou uma intervenção direccionada para o enquadramento fiscal e jurídico no mercado brasileiro, dando uma ideia aos presentes da como é burocrático o sistema do país. No final de cada uma das intervenções, foram apresentadas as potencialidades de dois Estados brasileiros, concretamente o do Maranhão e de Minas Gerais.

Após o discurso de encerramento, houve lugar para reuniões de esclarecimento (com os convidados presentes) aproveitadas pelos empresários do Concelho para conhecer mais pormenores sobre as possibilidades de negócio e investimento no Brasil. Assim terminou mais uma iniciativa da AEFeira, que serviu essencialmente para ajudar os interessados a saber como abrir as portas de um mercado em expansão, como o brasileiro.

Espargo // Balanço do 16.º aniversário

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Visionarium já recebeu mais de um milhão e meio de visitantes Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

O Visionarium completou, ontem, 16 anos, e o balanço de mais de uma década a inovar no Concelho é positivo. “Como primeiro Centro de Ciência português criado de raiz, o Visionarium tem tido uma acção pioneira na promoção da cultura científica do país, tornando-se uma instituição de referência nacional em matéria de ensino experimental das ciências.

Ao longo do seu percurso de vida, o grande mérito desta instituição tem sido precisamente o saber ajustar da sua missão pedagógica à realidade social, política e cultural que o assiste, perseverando valores de inovação em matéria de ciência e tecnologia” – diz a instituição.

A comprová-lo, estão os “mais de um milhão e meio de visitantes, atingidos em 16 anos de existência” que, para o Visionarium, “são sinónimo da

importância que a Instituição detém na promoção do ensino não-formal das ciências e no contributo para a divulgação da ciência em geral”.

Com um estatuto já bem definido, o Visionarium afigura-se, cada vez, mais como uma primeira escolha da população.

“Sendo um dos preferenciais locais de eleição em matéria de visitas escolares e destino para muitas famílias em período de férias e fins-desemana, o Visionarium constitui com certeza um importante pólo de atractividade para o concelho de Santa Maria da Feira. A proximidade criada com as instituições de ensino locais permite às crianças e jovens do Concelho o acesso a novas práticas de ensino e o envolvimento em projectos e actividades educativas complementares aos planos curriculares do sistema ensino” – afirma o Visionarium. O futuro, esse, é incerto. “A área da educação reflecte, neste momento, dificuldades ine-

rentes a um contexto geral de complexidade, que se impõe na própria gestão estrutural das instituições de ensino, na realidade empresarial do país e na própria economia familiar. O somatório destes factores resulta num cenário penoso, que o Visionarium terá obrigatoriamente que saber ultrapassar, ajustando mais uma vez a sua maneira de estar aos seus públicos, limando arestas e procurando ir de encontro às suas necessidades. A captação de investimento externo será fundamental para a implementação de projectos inovadores em áreas distintas do conhecimento científico, capazes de atrair novos públicos e de conferir ao Visionarium novos e mais motivos de visitação” – adianta a instituição.

Os 16 anos foram assinalados, ontem, com uma programação recheada de actividades para as famílias onde imperou o rigor científico e o divertimento.

Mozelos // Na comemoração do seu 20.º aniversário

Associação Pelo Prazer de Viver promove encontro de bandas A Associação Pelo Prazer de Viver organiza, em Mozelos, o primeiro encontro dos Amigos do Bombo. O evento, que está incluído nas comemorações do seu 20.º aniversário, visa promover

os grupos do Concelho. No próximo sábado, no Parque do Murado, estarão presentes, pelas 19h00, os grupos Sempre a Bombar (Associação Pelo Prazer de Viver), Rufus e Circus

(Santa Maria da Feira), Os Tambores (Santa Maria da Feira), A RUA’DA (Mosteirô), Os Vale Tudo (Mozelos), A Trupe (Milheirós de Poiares), e os convidados Bombos com Alma (Braga).

Visite-nos em www.correiodafeira.pt

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Feira // Com convidados como António Capelo e Maria de Vasconcelos

Lamas // No dia 31 de Outubro

TEDxFeira (des)construiu mitos, realidades e paixões

Noite de Halloween no Museu

A segunda edição do TEDxFeira decorreu no passado dia 20 de Setembro, no Visionarium – Centro de Ciência do Europarque, em Santa Maria da Feira, com o mote da (des)construção. Ao longo do dia, três sessões TEDx focaram mitos, realidades e paixões, com a presença de diversos oradores que deram voz às suas ideias. Os 100 participantes que acorreram ao local voltaram a esgotar o evento, tal como havia acontecido no ano passado, nessa altura com a Criatividade Urbana em destaque.

Joel Ricardo Santos regressou como apresentador de um dia único de inspiração, agarrando o público desde o primeiro minuto.

A manhã teve início com a sessão (des)construir MITOS e a talk de António Capelo que abordou uma reflexão sua em torno da criação teatral e da capacidade imaginativa do Ser Humano. Logo de seguida, Bárbara Costa e Daniel Oliveira, ambos feirenses, apresentaram a tricicleta Raioo, um projecto do Instituto Politécnico de Viana do Castelo que promete desmitificar os paradigmas da

mobilidade urbana. Ângelo Costa “deu voz” à comunidade surda, fazendo o público reflectir em torno desta limitação do corpo humano. Geronyom falou das suas viagens e da sua forma de abordar o mundo e a música, com uma paixão extraordinária. Para fechar a manhã, Maria de Vasconcelos (des)construiu os mitos da aprendizagem através do seu projecto “As Canções da Maria”.

A primeira pausa para networking abriu o apetite para o almoço e permitiu ao público experimentar a tricicleta Raioo e experienciar ao vivo como pode a comunidade surda “ouvir” música. A tarde arrancou com a sessão (des) construir REALIDADES e com Filipe Amorim a transmitir uma verdadeira lição de empreendedorismo aos presentes, logo após a perfomance dos feirenses the LOYD. Marine Antunes destacou os projectos da Associação Cancro com Humor e António Mendes, director da RFM, provou aos presentes que as pessoas não gostam de marcas. Para fechar a segunda sessão, Álvaro Domingues centrou a sua reflexão na

dicotomia entre o campo e cidade e as suas ligações cruzadas. Um novo momento de networking potenciou a partilha e a interacção entre os presentes, antes do arranque da sessão (des) construir PAIXÕES, onde Daniel Fonseca provou que a paixão da fotografia poderá estar nas mãos de qualquer um, através de um smartphone. Seguiram-se André Freitas, embaixador estudante da Google em Portugal, que mostrou a sua paixão pela informática, e Ricardo Riscas, fundador da Lucky Stripes, que demonstrou ao vivo como é possível construir guitarras a partir de caixas de charutos. O dia terminou com Ricardo Azevedo a partilhar memórias, desde a banda de garagem até uma carreira musical de sucesso.

As talks estarão, em breve, disponíveis no YouTube oficial TEDx Talks, permitindo difundir de forma mais vasta a mensagem dos oradores TEDxFeira 2014. Uma vez mais, o poder das ideias esteve em destaque em Santa Maria da Feira, através de um evento TEDx, que promete regressar em breve.

Feira // Iniciativa do Núcleo de Reiki

Um evento que celebra a gravidez O Núcleo de Santa Maria da Feira – APR vai realizar um evento gratuito, aberto à comunidade, em especial para as grávidas, oferecendo-lhes um evento muito positivo e especial,

com aula de preparação para o parto, terapia de reiki, concerto com gongos e taças tibetanas, além de várias ofertas para os futuros papás e bebés. A iniciativa visa reforçar

a experiência da maternidade e da parentalidade e toma lugar no próximo domingo, às 14h30, na Casa do Moinho, junto ao Parque da Cidade, na Feira.

Milheirós de Poiares // Com actuação da Rusga

Noite de S. Miguel anima freguesia A Abraçar Milheirós de Poiares continua a dinamizar a sua freguesia com vários eventos culturais.

Depois do evento “À Volta do

Milho”, no passado sábado, há, hoje, a Noite de S. Miguel (padroeiro da freguesia). Às 20h00, há uma missa solene em honra de

S. Miguel e, pelas 21h00, a Rusga de Milheirós de Poiares actua no salão paroquial, liderada pela Maria Cantadeira.

O Museu de Santa Maria de Lamas celebra o Halloween. “Na noite mais misteriosa do ano, a noite das bruxas, convidamos famílias e amigos a trajar a rigor e a partir à descoberta do lado mais “aterrador” do Museu!” – diz a organização. O evento acontece na noite de 31 de Outubro, pelas 21h30, com o custo de “2 abóboras” para os adultos e “1 abóbora” para as crianças. Visitas orientadas com a feiticeira Henriqueta exigem marcação prévia.

“A feiticeira vai receber e guiar os visitantes num caminho que oculta o lado mais aterrador do Museu e convida-os também a entrar no ”Laboratório de Aracnologia” – descreve o museu. Pelas 22h30, “o ambiente cénico da noite será intensificado” pela participação do Grupo RITMARE, do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, um grupo de percussão que alia a exploração tímbrica de diversas fontes sonoras a uma surpreendente componente cénica. Composto por cerca de 50 alunos, realiza trabalhos originais, que se inspiram nos sons e ritmos do quotidiano.

Mas há mais por descobrir. “Cortiça: Estórias da História – Exposição temporária” está disponível para o público, diariamente, com o custo de 2 a 3 euros. “Dando continuidade ao Projecto de Reorganização Museológica e Museográfica, em curso no Museu desde 2004, é chegado o momento de avançar com o mais ambicioso desafio do Museu: a requalificação da designada “Sala da Cortiça”, que iniciamos com a exposição temporária “Cortiça – Estórias da História”. Com esta mostra,

pretendemos exibir e potenciar este núcleo museológico, o trabalho de recuperação do espólio e da área que o integra, bem como transmitir o estudo identitário da vertente industrial e artística deste espaço” – afirma o museu.

As oficinas também continuam em voga no Museu, sob marcação prévia. “O mistério do desaparecimento das roupas do sobreiro – Apresentação da história + oficina” é destinado a crianças e jovens do pré-escolar ao secundário e tem o custo de três euros. “Esta é uma história que se passa num certo dia de Verão, quando um grupo de homens retira a “roupa” a um sobreiro ainda novato. Este vive num monte alentejano e, cansado de esperar, decide procurar os homens. No caminho, encontra vários animais e outros sobreiros que lhe explicam para onde foi afinal a sua “roupa”, a cortiça. Depois de pensar com as suas bolotas, chega à conclusão que há um museu que tem uma sala cheia de objectos feitos com cortiça…” – adianta o Museu. “As Estações do Ano no Museu – visita dramatizada + oficina” destina-se a crianças desde o pré-escolar ao 2.º Ciclo e tem o mesmo custo de três euros. “Conta a história da viagem aparente que o Sr. Sol faz em torno da terra, que demora 365 dias. Durante a viagem, o Sr. Sol vai parando nas quatro estações onde se diverte aproximadamente três meses… Para terminar, propomos a realização de um trabalho de artes plásticas, sobre a estação do ano onde o Sr. Sol se está a divertir na data da visita” – contam.

Canedo // Com desfolhada à moda antiga

Rancho de Rebordelo comemora o 42.º aniversário O Rancho Folclórico “As Lavradeiras de Rebordelo” vai festejar, no próximo sábado, 42 anos de existência. O evento será assinalado,

como sempre, com uma desfolhada à moda antiga, pelas 20h00, na sede do rancho. O convívio social e a dança são garantidos.

Feira // Restaurante deixa a cidade

Orfeu realiza o último pequeno-almoço positivo Em forma de despedida, o Orfeu organiza hoje, pelas 8h15, o seu último pequeno-almoço positivo. “Contamos com a presença dos mais arrojados, simpáticos, felizes e madrugadores clientes Orfeu, para duas despedidas: Uma pequenina, de um Verão aos solavancos; A outra, uma despe-

dida grande, enorme, de quase 13 anos de inolvidáveis, marcantes e saborosos momentos Orfeu” – diz a organização. O encontro é de manhã cedo para um lugar nesta “aventura de ser feliz à segundafeira”. “Desta vez, não espere pelo próximo pequeno-almoço positivo” – despede-se o Orfeu.

Fiães // Próximo domingo

Caminhada para “conquistar a boa forma” O Programa “Andar a Pé”, promovido pela Câmara Municipal em parceria com as juntas de freguesia, passa, no próximo domingo, por Fiães, com o objectivo de “conquistar a boa forma”

numa altura de “cair da folha”. O percurso circular urbano é de 10 quilómetros e arranca do Monte das Pedreiras, pelas 9h30. As inscrições são feitas na Junta de Freguesia de Fiães

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Publireportagem // Marca de confiança no retalho de avicultura

Casa dos Frangos expande instalações a pensar nos seus clientes A Casa dos Frangos, empresa de comércio a retalho, com distribuição de produtos avícolas de São João da Madeira, expandiu recentemente as suas instalações, com a abertura de um novo e moderno estabelecimento, com excelentes condições, que visam servir ainda melhor o cliente em termos de higiene e qualidade.

Com 24 anos de existência, o negócio, propriedade do casal Manuel Costa e Maria Costa, inicialmente dedicado, em exclusivo, ao comércio de carnes brancas, prosperou para uma PME Líder (nos últimos quatro anos e em contraciclo com o panorama do país) equipada com as mais recentes inovações na área do frio, que lhe permitem vender, segundo o responsável, “tudo o que seja aves, coelho, congelados, legumes e, mais recentemente, peixe”, além da distribuição efectuada por transportes adequados para o efeito.

A necessidade de adicionar estas novas instalações tem o preceito de “dar resposta ao volume de negócios actual da Casa dos Frangos e garantir que o cliente sai cada vez mais satisfeito com a qualidade dos produtos”. “A

qualidade dos produtos oferecidos sempre foi a base para nos expandirmos. Com o aumento das vendas (a quantidade de vendas sobe consecutivamente nos últimos quatro anos) o outro estabelecimento já não chegava para responder a todas as exigências” – afiança Manuel Costa.

A expansão da empresa não se restringe às suas instalações.

Também a área de acção da Casa dos Frangos tem-se estendido no país. Assim, “ainda que grande parte dos clientes sejam do concelho da Feira, têm clientes desde o Porto até Aveiro”. Deste modo, é garantida a presença da marca registada da Casa dos Frangos SJM em muitos dos produtos confeccionados ou comercializados por talhos, restaurantes, hotéis e mercearias (toda a área de retalho) das referidas zonas em geral e em particular do nosso Concelho.

Mas os objectivos de alargamento da área de clientes não se ficam por aqui, nem somente por Portugal. “Pretendemos partir para a internacionalização. Já equipamos estas novas instalações com fábrica de desmanche

e túnel de congelação a pensar na possibilidade de exportar. A internacionalização é parte integrante das minhas ideias para o futuro da Casa dos Frangos” – garante Manuel Costa. Ainda falando em crescimento, a empresa emprega, neste momento, nove trabalhadores, mais quatro desde a abertura do novo pavilhão/armazém e o seu proprietário espera não ficar por aqui.

“Ponderamos contratar mais alguém, concretamente para a área de desmanche” - adianta.

Relativamente a fornecedores, estes são maioritariamente nacionais. “De fora só alguns congelados” – garante Manuel Costa, sublinhando, de seguida, que também nesta matéria o importante é mesmo a qualidade dos produtos.

Mas desengane-se quem pensa que o sucesso da Casa dos Frangos está relacionado com a área de negócio ou que esta está imune à crise. Segundo Manuel Costa, a avicultura é um negócio complicado, especialmente para quem faz criação. “Nós não fazemos criação, só compra, desmanche, venda e distribuição.

Para nós, que não nos dedica-

Rodrigues & Araújo, Lda Telef. 256 827 899 Rua João Correia, 210 - S. João da Madeira Sede: Rua do Brasil, 1002 - São João da Madeira

mos à criação, os negócios ainda se vão aguentando, mas podia estar melhor porque não é fácil ter preços competitivos para fazer frente às grandes superfícies.

Ainda assim, para quem cria está muito pior, bastante complicado mesmo” – sustenta.

Mas então qual é o grande segredo do sucesso da Casa dos Frangos? O que leva esta empresa a manter o aumento das vendas, e a quase não sentir os efeitos da crise, é simples.

“Trabalho, muito trabalho. Estou aqui de domingo a domingo, a

partir das 5h30 até as 21h00.

Depois, claro, a qualidade dos nossos produtos e a confiança que os mesmos garantem aos nossos consumidores ” – garante Manuel Costa.

A Casa dos Frangos é, por isto tudo, um exemplo a seguir e um estabelecimento a visitar, seja na sua primeira loja, e sede, na Rua do Brasil, seja nas novas instalações, na Rua João Correia, ambas em São João da Madeira, seja à mesa de um qualquer restaurante ou casa do Concelho.

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Filipinas - Ilha de Boracay

Acabadinhos de entrar no Outono, é precisamente nesta estação que muitos portugueses começam a pensar em destinos quentes a convidarem à praia e a momentos de completo relaxe, “carregando baterias” para ultrapassar os meses melancólicos de chuva do nosso Inverno.

O destino que propomos é Asiático, num arquipélago comBoracay posto por mais de sete mil ilhas – As Filipinas – e a ilha de eleição é das mais pequenas – Boracay. A sua localização no centro do arquipélago protege-a das intempéries que, normalmente, atingem estas ilhas nos meses mais húmidos, que são os meses de Junho a Novembro.

As Filipinas ainda não são a primeira opção dos portugueses quando se começa a pensar num destino de férias, mas só por desconhecimento, pois a diversidade é tão rica como o seu número de ilhas. Dos milenares terraços de arroz, às suas tribos indígenas, até ao movimento cosmopoli-

ta da capital Manila. Explorar navios da armada japonesa, afundados durante a Segunda Guerra Mundial, nadar com o maior peixe do planeta – o tubarão baleia – fotografar o mais pequeno primata – o tarsius – ou entrar no mundo silencioso de um rio subterrâneo, são as inúmeras opções que temos à nossa espera neste arquipélago ainda tão nosso desconhecido.

Localizada a apenas 315 quilómetros da capital, a ilha de Boracay é o lugar mais turístico das Filipinas e a sua grande atracção são as belíssimas praias de areias brancas, entre elas a praia de Puka, considerada uma das mais belas praias do mundo.

Uma história liga o nome de Boracay a uma palavra nativa – Borac – que significa branco de algodão, fazendo a ligação às suas areias brancas e macias, como a textura do açúcar.

Com apenas 7,2 quilómetros, podemos percorrê-la de bicicleta e somos presenteados com diferentes tipos de visitas.

White Beach é a mais turística de todas as praias e onde se encontram os grandes resorts, oferecendo uma

Tarsius

Manila

Tubarão Baleia

Fauna marinha grande variedade de restaurantes, bares e cafés. O pôr-do-sol é um momento a não perder, poucas praias oferecem tão belo cenário como esta.

Para quem gosta de desportos aquáticos, Bulabog é o local perfeito. Protegida por um recife, reúne todas as condições para a prática de kitesurf e windsurf.

Para quem quer sossego e casais em lua-de-mel, a praia de Balinghai é a opção ideal, com vários resorts que levam os detalhes ao pormenor.

Os amantes de golfe não foram esquecidos neste paraíso filipino, oferecendo um campo ao nível internacional com dezoito buracos.

Praia de Bulabog

E a completar todo este cenário idílico está a gastronomia. A influência da cozinha espanhola é evidente mas o exotismo asiático está sempre presente. O prato nacional é o leitão assado na brasa, recheado de papaia e folhas de tamarindo. Ainda que menos condimentada que a cozinha de outros países asiáticos, a pimenta, o alho e o gengibre são presenças constantes.

Durante a noite, dezenas de castelos de areia, construídos à beiramar e iluminados por mil velas, juntam-se às luzes dos restaurantes e bares que animam pela noite dentro os turistas que fizeram a fantástica opção de eleger Boracay nas Filipinas como o seu destino

Praia de Bailinghai

Castelo de areia

Pôr-do-sol em White Beach de Férias.

Para mais informações sobre as Filipinas, ou outro destino, consulte o Operador Quadrante. www.quadranteviagens.pt Jorge de Andrade

Leitão

Correio da Feira 29.SET.2014

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Agradecimento público aos nossos Clientes Com cerca de dois anos e meio de funcionamento e já com largos milhares de clientes atendidos, a Walk’in Clinics não se limitou a aumentar a oferta de prestadores de cuidados de saúde em Portugal, pois, tem ainda contribuído fortemente para uma mudança de paradigma, no que diz respeito ao acesso das pessoas a cuidados de saúde primários, no sistema de saúde Português.

Os resultados até agora alcançados são muito positivos e prova disso são as várias manifestações de satisfação e agradecimento que temos recebido dos nossos clientes, seja através de carta, facebook, email ou telefone. Desde a data de abertura das clínicas, temos vindo a fazer um questionário de qualidade a todos os clientes Walk’in, mostrando-nos que 90% dos inquiridos têm classificado com nota de excelência, os serviços que lhes foram prestados!

O acompanhamento regular dos nossos doentes é uma das linhas de força da nossa intervenção, especialmente desde que lançámos recentemente um Plano de Saúde, pioneiro em Portugal, que permite ao cliente ir ao médico, sempre que precisar, sem ter de pagar mais por isso, e ter um acompanhamento personalizado através de um Médico Assistente e de um Enfermeiro Care Manager dedicado. É muito gratificante para todos os nossos Profissionais de Saúde poder saber que os nossos clientes estão satisfeitos com os níveis de qualidade dos nossos serviços e com a competência dos nossos profissionais de saúde. E é também o que nos motiva a continuar a estar disponíveis 7 dias por semana, das 10h às 22h, com o máximo empenho e profissionalismo!

Esta semana decidimos dedicar esta crónica a todos os clientes da Walk’in Clinics, agradecendolhes o reconhecimento que nos têm transmitido, pela qualidade dos nossos serviços clínicos. Muito Obrigado!

A equipa Walk’in

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Correio da Feira 29.SET.2013

CFU Lamas vence a Supertaça de Portugal

Dérbi sem golos

Fiães deixa fugir o Feirense em iniciados

Arrifanense vence Romariz na 2.ª Divisão Distrital

Lusitânia volta a golear em futsal feminino

O Fiães empatou e viu o rival da Feira isolar-se no Nacional de Inciados

A equipa de Arrifana venceu o dérbi à moda da Feira

Nova vitória robusta com 8 golos marcados

Vitória em Lousada garante título que não conquistava à 10 anos

Canedo e Milheiroense empatam 0-0 em jogo muito táctico

Futebol

Futebol

Futsal

Hóquei em Campo

Futsal

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Arquivo CF

ronda. E nem mesmo o cartão vermelho a Hugo Pina do Mafra, aos 89 minutos, alterou de sobremaneira essa toada. Até ao final, destaque para outra expulsão, desta feita no Feirense com Micael Freire a levar segundo amarelo, e respectivo vermelho, já muito perto do minuto 120.

Nas grandes penalidades, mais competência para o Feirense.

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Já o Lusitânia de Lourosa não teve a mesma sorte, saindo derrotado por 2-0 na deslocação ao terreno do Alcanenense.

Primeira parte equilibrada e sem grandes lances de perigo.

Esse equilíbrio só foi desfeito com uma grande penalidade, muito duvidosa, a favorecer a equipa da casa. O árbitro principal, bem perto do lance, ia deixar jogar, mas o auxiliar dá-lhe a indicação de grande

penalidade. Aproveitou o Alcanenense para se adiantar no marcador, vantagem que soube guardar até ao último apito da primeira parte.

No segundo tempo, o Lourosa entrou bem, controlava o jogo e dispunha de boas oportunidades de golo, no entanto desperdiçadas. Até que, completamente contra a corrente do jogo, após uma jogada de contra-ataque da equipa de Alcanena que acaba num canto, sofre o dois a zero.

O Lourosa não quebra com este golpe, mas sentiu o mesmo. Por outro lado, os anfitriões (muito fortes fisicamente) baixam as linhas e jogam com o relógio a seu favor. Ainda assim, muito perto do final o Lourosa ainda desperdiça mais duas soberanas ocasiões de golo. Acaba o sonha da Taça para o Lusitânia de Lourosa, mas sai deixando uma boa imagem e de cabeça erguida.

Estádio Doutor Mário Silveira

Estádio Joaquim Maria Batista

Lourosa sai de cabeça levantada

1

vs

1

2

vs

0

(2-3 após grandes penalidades) Árbitro: Tiago Antunes (A.F. Coimbra)

Taça de Portugal // Lourosa perde deixando uma boa imagem

Feirense vence nas grandes penalidades O Feirense está na terceira eliminatória da Taça de Portugal, onde poderá encontrar equipas da I Liga, após vencer o Mafra por 3-2 nas grandes penalidades, após empate a uma bola nos 120 minutos de jogo.

Ainda não foi desta que a equipa

de Santa Maria da Feira venceu uma partida no tempo regulamentar, mas o Feirense passou à próxima eliminatória, mesmo que só o tenha feito na marcação das grandes penalidades. Foi um jogo muito disputado, ainda que nem sempre bem jogado. O Feirense não rubricou uma grande exibição, mas teve a sorte que lhe faltou noutras partidas do campeonato, em que jogando bem não venceu. Carvalho foi o herói do encontro ao marcar a grande penalidade decisiva e

Baixinho, do Mafra, o vilão pelos motivos contrários.

Relativamente aos 120 minutos de jogo corrido, marcou primeiro o Feirense, por Jefferson à passagem dos 41 minutos. No entanto, quinze minutos depois, a equipa de Mafra chegou à igualdade, aproveitando da melhor forma uma grande confusão na área da defensiva fogaceira.

O jogo seguiu com as duas equipas receosas de sofrer um golo que pudesse deitar por terra o sonho da passagem à próxima

Mafra: Filipe Leão, João Oliveira, Sandro, Baixinho, Ruca, Hugo Pina, Vasco Varão (Laurindo 83’), Léo, Alisson (Nuno Gomes, 112’), Wang, (Terry, 46’), Rui Varela.

Treinador: Jorge Simão.

Feirense: Márcio Paiva, Barge, Tonel, Carvalho, Igor Rocha, Jefferson, Tiago Jogo (H. Rodrigues, 108’), Cris, Fabinho (Pedró, 78), Diogo Fonseca (Micael Freire, 71), Cafú.

Treinador: Pedro Miguel.

Amarelos: Tonel (21’), Jefferson (31’), Barge (48’), Leão (60’), Pina (42’), Micael Freire (90’) e Laurindo (113’) Vermelhos: por acumulação de amarelos, para Hugo Pina (89’) e Micael Freire (119’)

Golos: Jefferson 41’, Vasco Varão 56’.

Árbitro: Hélder Malheiro (A. F. Lisboa)

Alcanenense: Vítor, Pedro Gil, Wilson, Luanderson, Peu (Renan 81’), Filipe Faia, Paulo Jorge (Bruno Braz 64’), Kelvin, Dhiego (Elton 58’), Wemerson, Cláudio.

Treinador: José Torcato.

Lusitânia Lourosa: Marco, Márcio, Fernando, António, Bino, Nélson, Andrezinho (Allan 58’), Lima, Benvindo, João Pedro (Bazuca 73’), Pedro Sá (Pedro Silva 58’).

Treinador: Joaquim Martins.

Amarelos: Fernando 27’, Luanderson 33’, Bino 36’, João Pedro 42’, Peu 43’, Dhiego 50’, Bruno Braz 73’, Wemerson 81’, Allan 91’.

Golos: Kelvin 28’ (g.p), Elton 59’.

Correio da Feira 29.SET.2014

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1ª Distrital // Fiães alcançou a primeira vitória no campeonato

Canedo e Milheiroense anulam-se Campo das Valadas

Canedo Milheiroense

0 0

Árbitro: Leandro Costa

Canedo: David, Márcio, João, Delfim (Zé Luís 82’), Bruno, Pedrinho, Denis, Luís Moreira (Emanuel 81’), Canedo, Alex, Paulinho (Bocas 69’).

Treinador: João Paulo.

Milheiroense: João Pedro, Hugo, Zé Carlos, Scuré, Toninho, Luís Filipe, Cabel, Machadinho, Gui (Zé António 55’), Charneca (Sandro 75’), João Ribeiro.

Treinador: André Teixeira.

Treinador: Miguel Oliveira.

Amarelos: Filipe 48’, João 56’, Cabel 79’, Delfim 80’.

No dérbi da Feira, Canedo e Milheiroense empataram sem golos, em partida muito táctica. Já o Fiães recebeu e venceu o Mealhada, conquistando a primeira vitória na prova. O U. Lamas viu o seu jogo adiado.

No dérbi da jornada que terminou empatado a zero, as duas equipas do Concelho anularam-se acabando

o resultado por ser justo, pois nenhuma equipa merecia ganhar ou perder. Começou melhor o Canedo, surpreendendo o adversário com a utilização de três defesas. Uma táctica audaz, mas sem resultados práticos. Apenas conseguiu ter mais bola, obrigando o Milheiroense a utilizar o futebol directo para a velocidade dos seus atacantes. Primeira parte com poucas ocasiões de golo, aliás apenas uma real oportunidade de golo para cada equipa. Na segunda parte os papéis inverteram-se. O Milheiroense assumiu as despesas

do jogo e obrigou o Canedo a jogar mais directo. O jogo foi correndo, mas as oportunidades não apareciam e nem as substituições alteraram o panorama da partida.

Só mesmo aos 81 minutos se voltou a fazer sentir o perigo junto de uma das balizas. David, em duas ocasiões no mesmo lance, a evitar o golo do Milheiroense. Resultado justo, num bom duelo táctico, mas pouco vistoso.

No outro encontro em que entrava em campo uma equipa do Concelho, o Fiães chegou finalmente à

vitória, depois de dois empates nas jornadas anteriores. O adversário foi o Mealhada e os números não deixam grande margem para dúvidas.

3-1 foi o resultado final, com golos de Jaiminho, Vilinho e Badolas (de grande penalidade). O jogo União de Lamas frente ao Recreio de Águeda foi adiado para o dia 1 de Outubro, pelas 20h30m, no Estádio do Recreativo de Águeda, devido à equipa visitante ainda estar na Taça de Portugal (entretanto eliminada na ronda disputada no passado sábado e domingo).

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 3.ª Jornada Paivense 4 1 Soutense Canedo 0 0 Milheiroense Fiães 3 1 Mealhada Alba 1 1 Cucujães Mourisquense 1 0 Calvão Carregosense 4 1 Ovarense Bustelo 2 0 Oliveira do Bairro União de Lamas 1-Out Águeda Esmoriz 2 1 Avanca Classificação J V E D F - C P Bustelo 3 3 0 0 6 - 1 9 Alba 3 2 1 0 6 - 2 7 Cucujães 3 2 1 0 4 - 2 7 União Lamas 2 2 0 0 3 - 0 6 Esmoriz 3 2 0 1 4 - 3 6 Fiães 3 1 2 0 5 - 3 5 Milheiroense 3 1 2 0 2 - 1 5 Paivense 3 1 1 1 6 - 4 4 Águeda 2 1 1 0 2 - 1 4 Carregosense 3 1 0 2 5 - 4 3 Mourisquense 3 1 0 2 3 - 4 3 Mealhada 3 1 0 2 5 - 7 3 Calvão 3 1 0 2 1 - 3 3 Avanca 3 0 2 1 2 - 3 2 Canedo 3 0 2 1 1 - 2 2 Oliv. Bairro 3 0 1 2 1 - 4 1 Soutense 3 0 1 2 3 - 9 1 Ovarense 3 0 0 3 2 - 8 0 Próxima Jornada - 05 de Outubro Milheiroense - Esmoriz Soutense - Canedo Mealhada - Paivense Cucujães - Fiães Calvão - Alba Ovarense - Mourisquense Oliveira do Bairro - Carregosense Águeda - Bustelo Avanca - União de Lamas

2ª Distrital // Nos restantes dérbis do Concelho vitórias para Rio Meão, Mosteirô e Argoncilhe

Arrifanense soma nova vitória em dérbi contra o Romariz O Arrifanense venceu o Romariz, a jogar em casa destes, num dos quatro dérbis do Concelho da jornada. A equipa da Arrifana soma por vitórias os dois jogos até agora realizados na prova.

Assistiu-se a um bom jogo, muito disputado e típico de um dérbi, o realizado no Campo dos Valos que opôs o Romariz, que se estreava na competição depois do jogo da primeira jornada ter sido adiado, e o Arrifanense, que vinha de uma vitória na jornada inaugural. A primeira parte foi mais equilibrada que a segunda.

Logo aos 15 minutos, Ricardo do Romariz atirou ao poste. Já com meia hora de jogo o Arrifanense chega ao 0-1, por Stevie. Na segunda parte, e especialmente após a expulsão de Ricardo aos 55 minutos, o Arrifanense teve mais oportunidades de golo e mais domínio na partida. Ainda assim, o Romariz nunca deixou de lutar mesmo com menos uma unidade em campo. Já

perto do final o Arrifanense fez o segundo golo e esclareceu qualquer dúvida que pudesse existir quanto ao vencedor do encontro. Boa partida de futebol mesmo que com um Romariz ainda em construção e um Arrifanense com dificuldades de se adaptar ao pelado do Campo dos Valos. Arbitragem muito contestada pela equipa da casa, especialmente no lance que viria a resultar no 0-2 e num lance em que pedem grande penalidade, mas o árbitro entendeu que a

falta era fora da área.

Nos restantes encontros a envolver equipas do Concelho destaque principal para as vitórias, nos dérbis, do Rio Meão por 2-1 na recepção ao Caldas S. Jorge, com golos de Diogo e Rúben Brito para os da casa e de Rúben para os forasteiros, do Mosteirô na recepção ao Sanguedo por 1-0 (o único tento foi apontado por Alemão) e do Argoncilhe, também na condição de visitado e também por uma bola a zero, sobre o Lobão, com

o golo da vitória a ser alcançado por Tiago. Finalmente, a outra equipa do Concelho, o Paços de Brandão, goleou por cinco bolas a um na recepção ao São Martinho. Marcaram para os visitados Feiteira (por duas vezes), Nandinho, Samú e Nélson.

Campo dos Valos

Romariz Arrifanense Árbitro: António Gomes

0 2

Romariz: Cardoso, Vítor, João, André, Óscar, Ferreira, Ricardo, Octávio, Marco, Rodolfo, Filipe.

Suplentes utilizados: Gabi, Gil, Dani.

Treinador: Rui Marques.

Arrifanense: Pataco, Kiko, Stefan, Riscos, André, Ovelha, Ruizinho, Valter, João Tavares, Amorim, Steve.

Suplentes utilizados: Zidane, Coutinho, Pedro Nunes.

Treinador: Hugo Resende Amarelos: Ferreira, Octávio, Óscar; André, Ovelha, Ruizinho, Stevie.

Vermelhos: Ricardo.

Golos: Stevie e Amorim

II DIVISÃO DISTRITAL - Série A

Resultados - 2.ª Jornada Real Nogueirense 2 3 Alvarenga Romariz 0 2 Arrifanense Rio Meão 2 1 Caldas S. Jorge Paços Brandão 5 1 São Martinho Mosteirô F. C. 1 0 Sanguedo ACRD Mosteirô 0 2 Mansores Argoncilhe 1 0 Lobão Folgou Macieirense Classificação J V E D F - C P Arrifanense 2 2 0 0 4 - 0 6 Alvarenga 2 2 0 0 6 - 4 6 Mosteirô FC 2 2 0 0 2 - 0 6 P. Brandão 2 1 1 0 8 - 4 4 Rio Meão 2 1 1 0 3 - 2 4 Argoncilhe 1 1 0 0 1 - 0 3 Mansores 2 1 0 1 2 - 1 3 Lobão 2 1 0 1 1 - 1 3 Sanguedo 2 0 1 1 3 - 4 1 São Martinho 2 0 1 1 2 - 6 1 C. S. Jorge 1 0 0 1 1 - 2 0 Macieirense 1 0 0 1 2 - 3 0 Romariz 1 0 0 1 0 - 2 0 ACRD Mosteirô 2 0 0 2 0 - 3 0 Real Nogueir. 2 0 0 2 2 - 5 0 Próxima Jornada - 05 de Outubro Macieirense - Real Nogueirense Alvarenga - Romariz Arrifanense - Rio Meão Caldas de São Jorge - Paços de São Martinho -Mosteirô F. C. Sanguedo - ACRD Mosteirô Mansores - Argoncilhe Folga Lobão

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Correio da Feira 29.SET.2014

Nacional Juniores // Lourosa também venceu e mantém-se na luta pelo apura- Nacional Iniciados // Fiães empata na deslocação a mento para o play-off de promoção Viseu e deixa o Feirense fugir

Feirense vence e convence O Feirense venceu na recepção ao Gondomar, por esclarecedores 4-1, mantendo a liderança no campeonato, num jogo com duas expulsões, uma para cada lado.

Adivinhava-se uma partida difícil para o Feirense, esta recepção ao Gondomar, equipa que também tem legítimas aspirações de apuramento para o play-off de promoção. No entanto, os fogaceiros acabaram por transformar este jogo numa vitória convincente, ainda que tenham sofrido alguns sustos, especialmente na parte inicial.

O encontro começou com as duas equipas assentes na sua estratégia de jogo. O Feirense queria e tinha mais posse de bola, jogava mais em ataque organizado, enquanto o Gondomar, que tinha as suas linhas defensivas mais baixas, apostava em transições rápidas para as costas da defesa contrária. Até ao golo inaugural foi o Gondomar a criar as principais oportunidades de golo, no âmbito dessa sua estratégia. O Feirense criava bons lances pelos dois flancos, Leandro Ribeiro e Nandinho em destaque, mas estes acabavam, invariavelmente, resolvidos pela defensiva contrária. A excepção era as situações de canto, Complexo Desportivo do CD Feirense

Feirense Gondomar

4 1

Árbitro: Daniel Cardoso

Feirense: Gima, Relvas, Antunes, Leandro Almeida, Nandinho (Neiva 80’, Pinheiro (Pichelin 60’), Leandro Ribeiro (Igor 70’), Duarte, Júnior, Vieirinha (cap.), Yevhen.

Treinador: Nuno Manta.

Gondomar: Diogo, Igor (Carvalho 41’), Rui Nogueira, Flávio (David 41’), João Oliveira, Filipe Ferreira, André (Diogo 58’), Gonçalo, Bernardo, Hugo, Ivo. Treinador: Rúben Carvalho.

Amarelos: Pinheiro 6’, Duarte 23’, Rui Nogueira 24’, Ivo 26’, João Oliveira 27’, Pichelin 70’, Gonçalo 86’. Duplo amarelo a Rui Nogueira 50’, Pichelin 92’ Golos: Yehven 30’ (g.p.), 55’ (g.p.), Júnior 37’, Pinheiro 53’, Hugo 75’.

VENDE-SE

onde o Gondomar pareceu sempre tremer. Já o Gondomar conseguia cria muito perigo com as bolas nas costas, especialmente pelo seu flanco esquerdo, onde Ivo criou muitas dificuldades ao lateral direito fogaceiro, Relvas, na primeira parte.

Até aos 30 minutos, duas grandes oportunidades e uma bola à trave do Gondomar e uma oportunidade, na sequência de um canto, para o Feirense. Até que aparece o golo inaugural do Feirense. Grande penalidade, muito contestada pelos gondomarenses dentro e fora do relvado, assinalada pelo árbitro e Yehven a fazer o 1-0.

A partir daqui o jogo mudou de figura. O Feirense continuava a ter mais posse, mas passou a criar mais situações de perigo. E oito minutos depois chega aos 2-0. Lance que delicia qualquer adepto de bom futebol. Nandinho tira um cruzamento

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 5.ª Jornada Feirense 4 1 Gondomar AD Sanjoanense 4 2 Sp. Espinho Penafiel 1 2 Canidelo Vila Real 1 6 Padroense Lusit. Lourosa 2 1 Repesenses Classificação J V E D F - C P Feirense 5 4 1 0 12 - 2 13 Padroense 5 4 0 1 13 - 4 12 Canidelo 5 3 0 2 7 - 6 9 Lourosa 5 3 0 2 5 - 9 9 Sanjoanense 5 2 2 1 10 - 3 8 Gondomar 5 2 2 1 4 - 5 8 Penafiel 5 1 2 2 4 - 5 5 Vila Real 5 1 1 3 4 - 14 4 Sp. Espinho 5 1 0 4 7 - 11 3 Repesenses 5 0 0 5 4 - 11 0 Próxima Jornada - 04 de Outubro Canidelo - AD Sanjoanense Padroense - Penafiel Repesenses - Vila Real Gondomar -Lusitânia de Lourosa, 15h Sp. Espinho -Feirense, 15h

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milimétrico, após bela jogada pela esquerda, para um cabeceamento, não menos espectacular de Júnior.

O intervalo veio a seguir, mas ficava a ideia que o vencedor estava encontrado.

E assim foi. A segunda parte foi completamente dominada pelo Feirense.

Logo aos 50 minutos Rui Nogueira, do Gondomar, foi expulso com duplo amarelo por falta por trás e, na sequência do livre, o Feirense faz 3-0.

A bola embateu na barreira e sobrou para Pinheiro facturar. Pouco tempo depois nova grande penalidade para o Feirense. Novamente Yehven a fazer o 4-0. O Gondomar, com menos um em campo, ainda reduziu, mas a partir daqui o jogo teve pouca história. O Feirense dominava o jogo a seu belo prazer e o Gondomar, mesmo com muita abnegação, nada podia fazer para alterar o rumo dos acontecimentos. Até ao final destaque para nova expulsão, desta vez para o Feirense e para Pichelin que havia entrado aos 60 minutos.

Lusitânia Lourosa cumpre e vence o último classificado

O Lourosa também venceu nesta ronda e está na terceira posição da prova, a três pontos do primeiro lugar que garante apuramento para o play-off de promoção. Uma vitória justa da melhor equipa em campo.

O Lusitânia marcou cedo, no entanto, o Repesenses, em último lugar e sem nada a perder, arriscou tudo, e chegou ao empate ainda antes do intervalo. Na segunda parte, o Lusitânia de Lourosa voltou a tomar conta do jogo e, depois de perder duas ou três grandes ocasiões de golo, chegou ao 2-1 final. Depois do segundo golo da equipa de Lourosa, o Repesenses quebrou animicamente e não mais se conseguiu levantar.

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Feirense vence e aproveita deslize dos rivais Os jovens feirenses foram a Oliveira de Azeméis vencer a equipa local por 2-1, mesmo acabando a partida com menos dois atletas, e aproveitou o empate do Fiães para se isolar na liderança da prova.

Numa partida muito disputada e com bons momentos de futebol, o Feirense entrou melhor e aos dois minutos de jogo inaugurou o marcador, autoria de Rui Silva.

Mesmo em vantagem a formação de Santa Maria da Feira não tirou o pé do acelerador e não recuou as suas linhas. Manteve-se no domínio da partida e aos 20 minutos viria a chegar, com toda a justiça, ao 2-0. Desta vez foi o jovem Nuno Oliveira a facturar. O intervalo chegou com o Feirense a deixar belos momentos de futebol. No entanto, o panorama da segunda parte viria a alterar-se significativamente. O Oliveirense reduz a vantagem logo no início da etapa complementar, por Pedro Mergulhão, e ganha novo alento na partida. Esse ânimo viria a aumentar aos 55 minutos quando Vicente, do Feirense, via o segundo amarelo e deixava a sua equipa com dez elementos.

Pouco depois é Francisco a ver cartão vermelho e o Feirense ficava com nove. A partir daqui a Oliveirense assumiu uma postura muito ofensiva, enquanto ao Feirense pouco mais restava a fazer que defender e tentar segurar, a todo o custo, os três pontos. E assim foi. Grande entrega e atitude dos miúdos do Feirense a conseguirem excelente vitória.

Já no Ac. Viseu contra Fiães, começou melhor a equipa forasteira a dominar por completo a primeira parte, com várias oportunidades de golo e bom futebol, enviando duas bolas à Estádio 1.º Maio

AC Viseu Fiães

1 1

Árbitro: António Bragança

Repesenses: Tomé, Alexandre, Rafael, Costa, Lourenço, Filipe, Bacalhau, Néné (João 59’), André, Diogo (Vasco 50’), Ruben.

Treinador: Carlos Santos.

Feirense: Gonçalo (Telmo 35’), Rui, João, Duarte, Pimenta, Gonçalo, Ribeiro (Tavares 60’), Motinha, Couto, André, Tiago (Gabi 35’).

Treinador: Nélson Pinho Golos: Tiago 13’, João 60’.

trave. O 0-1, registado ao intervalo, era muito lisonjeiro para os rapazes de Viseu. Na segunda parte, mais do mesmo, o Fiães a falhar a obtenção do segundo golo com mais uma bola à trave da baliza adversária. Já o Académico de Viseu apenas em lances de bola parada conseguia chegar à baliza fianense. No entanto, a dez minutos do fim, num dos raros lances de ataque do Ac.Viseu surgiu o golo do empate. Um autêntico balde de água gelada para o Fiães, dadas as inúmeras oportunidades de golo criadas e a superioridade evidenciada ao longo de todo o encontro.

Centro de Formação Ápio Assunção

UD Oliveirense Feirense

1 2

Árbitro: Bruno Pereira

UD Oliveirense: Ricardo Cardoso, Diogo Rúben (Leandro 35’), Miguel Moreira (Filipe Pinho 35’), César, Daniel Silva (Ilídio 68’), Guilherme (Tomás 52’), Pedro Ferreira, Pedro Mergulhão, José Sacramento, Duarte, Fábio Pereira.

Treinador: Canana.

Feirense: Alex, Vicente, Henrique, Kiko, Pedro Rosas, Vieirinha (Gonçalo Santos 50’), Nuno Oliveira (Francisco 61’), Rui Silva, Carlos (Gonçalo Filipe 35’), Costa, Filipe Guerra (Edu 35’).

Treinador: Prof. José Carlos Amarelos: Kiko 20’, Carlos 31’, Vicente 42’, Rui Silva 46’, Alex 67’.

Duplo amarelo: Vicente 55’.

Vermelho: Francisco 65’.

Golos: Rui Silva 2’, Nuno Oliveira 20’, Pedro Mergulhão 39’.

NACIONAL DE INICIADOS - Série C Resultados - 5.ª Jornada Repesenses 1 3 Gafanha Avanca 2 2 Gondomar Oliveirense 1 2 Feirense Beira-Mar 0 3 AD Sanjoanense Académico Viseu 1 1 Fiães Classificação J V E D F - C P Feirense 5 3 2 0 9 - 4 11 Sanjoanense 5 3 1 1 9 - 4 10 Fiães 5 2 3 0 7 - 3 9 Gondomar 5 1 4 0 5 - 4 7 Oliveirense 5 1 3 1 4 - 4 6 Avanca 5 1 2 2 7 - 8 5 Gafanha 5 1 2 2 5 - 7 5 Repesenses 5 1 1 3 5 - 9 4 Beira-Mar 5 1 1 3 5 - 11 4 Acad. Viseu 5 0 3 2 4 - 6 3 Próxima Jornada - 05 de Outubro Fiães - Repesenses, 11h Gondomar - Académico de Viseu AD Sanjoanense - Avanca Feirense - Beira-Mar, 11h Gafanha - Oliveirense

Correio da Feira 29.SET.2014

Futsal Feminino // Chegaram a estar a perder por duas bolas a zero

Lusitânia volta a aplicar “chapa 8” Segundo jogo no campeonato, segunda goleada com oito golos marcados da Lusitânia de Lourosa. Excelente arranque das atletas treinadas por Zé Paulo Almeida. Oito são também o número de golos já conseguidos pela atleta Piolho na competição.

No entanto, o diferença no marcador não espelha as dificuldades sentidas pelo Lusitânia de Lourosa. Chegaram a estar a perder por 2-0, depois de um arranque onde se deixaram surpreender pela pressão e postura adversária. Com o decorrer do encontro o Lourosa foi-se adaptando às dificuldades causadas pelo AMUPB e deu a volta ao resultado ainda antes do intervalo. 2-3 registava o placar no fim do primeiro tempo. Já a segunda metade foi praticamente toda dominada pelas forasteiras.

Aproveitaram o natural adiantamento da equipa contrária e

DISTRITAL FEMININO

Resultados - 2.ª Jornada S. Pedro Castelões 0 4 Veiros CAP Alquerubim 0 2 Telhadela CB Estarreja 1 4 Always Young NEGE 2 5 PARC AMUPB Futsal 2 8 Lusitânia Lourosa Folgou ARCA Classificação J V E D F - C P Always Young 2 2 0 0 15 - 1 6 Lusit. Lourosa 2 2 0 0 16 - 3 6 PARC 2 2 0 0 13 - 3 6 Veiros 2 2 0 0 9 - 0 6 Telhadela 2 2 0 0 5 - 2 6 S.P. Castelões 2 0 0 2 2 - 7 0 ARCA 1 0 0 1 0 - 5 0 AMUPB Futsal 1 0 0 1 2 - 8 0 CB Estarreja 2 0 0 2 2 - 12 0 NEGE 2 0 0 2 3 - 13 0 CAP Alquerub. 2 0 0 2 0 - 13 0 Próxima Jornada - 26 a 28 de Setembro S. Pedro Castelões - Veiros - 27/08 CAP Alquerubim - Telhadela Casa Benfica Estarreja - Always Young - 27/08 NEGE - PARC- 26/09 AMUPB Futsal -Lusitânia de Lourosa, 18h Folga ARCA foram ampliando o marcador. A equipa da casa, por outro lado, não conseguiu ser tão perigosa

AMUPB

2

Lusitânia de Lourosa

8

21

Futsal // Canedo venceu o Lourosa em encontro particular

Canedo mostra os reforços com uma vitória

AMUPB: Rosa Correia; Tânia Silva, Cristiana, Maria Pereira, Sara, Ana Soares, Ana Teixeira, Bárbara, Elisabete, Cátia, Andreia Silva.

Treinador: Joaquim Neno.

Lusitânia de Lourosa: Renata; Diana Paiva, Ticha, Viviana, Diana Rosadas, Piolho, Diana Cruz, Silvana, Estela.

Treinador: Zé Paulo Almeida.

Golos: Ana Teixeira, Ana Soares; Piolho(3), Diana Rosadas (2), Diana Cruz, Silvana, Viviana.

como na primeira parte e a cada golo sofrido foi acreditando menos na reviravolta.

A equipa de futsal do Canedo mostrou o seu plantel aos seus sócios e simpatizantes, num encontro de carácter particular frente ao vizinho Lusitânia de Lourosa. Numa partida dividida em três partes de 20 minutos, o Canedo venceu por 4-3. Mas o resultado era o menos importante neste encontro. A partida serviu essencialmente para os adeptos do Canedo verem os novos reforços em acção, nomeadamente, Carlos Filipe (ex-Azagães), Serginho (ex-Dinamo Sanjoanense), Cancela e Bruno (ex-ISPAB), Hélder Conceição e Miguel armando (o último clube foi o Lusitânia de Lourosa).

Quanto aos objectivos para a próxima época, presidente e treinador, Licínio Loureiro e Augusto Costa respectivamente, afinaram pelo mesmo diapasão “o nosso objectivo principal é a manutenção. Este clube só tem três anos de futsal e é a primeira vez que vamos estar nesta divisão”. Relativamente ao plantel, o professor Augusto Costa diz que está satisfeito com os reforços, “acho que são elementos que nos vão ajudar a alcançar os nossos objectivos”. Quanto a mais entradas no plantel “é difícil que aconteça.

No Canedo os atletas não recebem nada, por isso é complicado conseguir contratações”.

Modalidades

Hóquei Patins // Resultados do Académico da Feira

Hóquei em Campo // Lamas entra da melhor forma na nova época

Infantis entram a ganhar

Resultados das Camadas Jovens:

CFU Lamas vence a Supertaça de Portugal

Regional de Iniciados: 1ª Jornada: Académico da Feira – Sanjoanense 1-5.

Regional de Infantis: 1ª Jornada: Académico da Feira – Sanjoanense 4-3.

Entretanto, no passado sábado

A época oficial de hóquei campo começou da melhor forma para a equipa de Santa Maria de Lamas ao conquistar, no passado sábado, a Supertaça Carlos Fernandes, troféu que não conquistava há dez anos e que contou com a oposição do campeão nacional, AD Lousada.

Disputada no complexo municipal de Lousada, o CFU Lamas derrotou o conjunto da casa por claros 5-1. Para a equipa de Lamas marcaram Zinho, por três vezes, Roberto Nogueira e Ricardo Cunha.

o Académico da Feira apresentou, no Pavilhão da Lavandeira, as suas equipas de hóquei em patins nos diversos escalões etários. Já a sua equipa sénior estreia-se no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão da modalidade, no próximo domingo, frente ao Paço de Rei.

Karting // Penúltima prova da categoria será disputada no próximo fim-de-semana

Irmãos disputam o campeonato nacional na mesma categoria

Andebol // S. Paio de Oleiros perdeu em casa com o S. Bernardo

Segunda derrota consecutiva Derrota por 31-20 do S. Paio de Oleiros na recepção ao S. Bernardo na terceira jornada do campeonato nacional da 2.ª divisão de andebol. Números que não demonstram as dificuldades encontradas pelo S. Bernardo. Numa noite em que se fez a recolha de donativos

em favor do Duarte, o muito público presente assistiu a um jogo vivo e vibrante, com golos de belo efeito numa toada equilibrada. Inicialmente a dupla de arbitragem com um critério amplo deixou jogar, o que é positivo quando não se ultrapassa o limite do razoável, o que pode

nem sempre ter acontecido pois num desses lances um atleta do S. Paio de Oleiros acabou lesionado. Terminado o critério amplo voltou a haver jogo jogado e os atletas do S.Paio de Oleiros amenizaram a diferença no resultado, apoiados por uma forte claque.

Não é inédito, mas é muito pouco comuns dois irmãos travarem um “duelo” por um título de Campeão Nacional de Karting na mesma categoria. Os irmãos Jorge Amaral e João Amaral vão se apresentar no próximo fim-de-

semana (quatro e cinco de outubro, no Kartódromo de Fátima, no qual será disputada a quarta e penúltima prova do Campeonato Nacional de Karting, nas primeira e segunda posições, respectivamente, da classificação geral.

INICIADOS FUTSAL Zona Norte

22

Correio da Feira 29.SET.2014

DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

Resultados - 2.ª Jornada Oliveira do Bairro 0 2 Beira-Mar Feirense 2 1 Oliveirense Gafanha 0 6 AD Sanjoanense Paivense 1 3 Sp. Espinho Águeda 0 4 Alba Lusit. Lourosa 2 1 Arouca Carregosense 0 1 Avanca UniãoDISTRITAL de Lamas 0DE1 JUVENIS Fiães I Divisão Taboeira 3 3 Anadia Classificação Resultados - 2.ª Jornada J V0 2E Beira-Mar D F - C P Oliveira do Bairro Sanjoanense 0 9 - 0 6 Feirense2 22 01 Oliveirense Sp. Espinho 2 20 06 AD 0 Sanjoanense 7 - 2 6 Gafanha Alba Paivense 2 21 03 Sp. 0 Espinho 7 - 2 6 Avanca Águeda 2 20 04 Alba 0 4 - 1 6 Fiães 0 3 - 1 6 Lusit. Lourosa2 22 01 Arouca Anadia 2 10 11 Avanca 0 7 - 4 4 Carregosense Taboeira 2 10 11 Fiães 0 5 - 3 4 União de Lamas Oliveirense 2 13 03 Anadia 1 5 - 2 3 Taboeira Arouca 2 1 0 1 4 - 2 3 Classificação Beira-Mar 2J V1 0E D1 2F - 2C P 3 Lourosa Sanjoanense 2 12 0 10 39 - 40 36 Feirense Sp. Espinho 2 12 0 10 27 - 42 36 Carregosense Alba 2 02 0 20 17 - 32 06 Paivense Avanca 2 02 0 20 34 - 61 06 União Fiães Lamas 2 02 0 20 13 - 51 06 Oliv.

Bairro 2 01 01 20 07 - 64 04 Anadia Taboeira Águeda 2 01 01 20 05 - 73 04 Oliveirense 2 03 Gafanha 2 01 0 21 15 - 10 Arouca 2 -104 0e 051 de4 Outubro - 2 3 Próxima Jornada Beira-Mar 2 Bairro 1 0 -Feirense 1 2 - 2 3 Oliveira do Lourosa Oliveirense 2 1 - 0Gafanha 1 3 - 4 3 Feirense 2 1 - 0Paivense 1 2 - -04/10 4 3 AD Sanjoanense Carregosense 2 0 -0Águeda 2 1 - 3 0 Sp. Espinho Paivense 2 de 0 Lourosa 0 2 3 --04/10 6 0 Alba - Lusitânia União Lamas 0 0 2 1 - 5 0 Arouca2 - Carregosense Oliv. Bairro 0 0de 2Lamas 0 - 6 0 Avanca -2 União Águeda 2 -0Taboeira 0 2 0 - 7 0 Fiães Gafanha Beira-Mar 2 -0Anadia 0 2- 04/10 1 - 10 0 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro Oliveira do Bairro -Feirense DISTRITAL DE JUVENIS Oliveirense - Gafanha II Divisão Série A - 04/10 AD Sanjoanense - Paivense Resultados - 1.ª- Águeda Jornada Sp. Espinho 1 CRC Vale AAA ISPAB 8de Lourosa - 04/10 Alba - Lusitânia 2 3 Canedo Paivense Arouca - Carregosense 0 7 deFiães SãoAvanca Martinho - União Lamas 1 Anta Argoncilhe Fiães 0- Taboeira São JoãoBeira-Mar de Ver 4- Anadia 1 Vilamaiorense - 04/10 Lusit. Lourosa 4-Jan Paços Brandão Folgou Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P AAA ISPAB 1 1 0 0 8 - 1 3 Fiães 1 1 0 0 7 - 0 3 S. J. de Ver 1 1 0 0 4 - 1 3 Canedo 1 1 0 0 3 - 2 3 Anta 1 1 0 0 1 - 0 3 Lourosa 0 0 0 0 0 - 0 0 P. Brandão 0 0 0 0 0 - 0 0 Sp. Espinho 0 0 0 0 0 - 0 0 Paivense 1 0 0 1 2 - 3 0 Argoncilhe 1 0 0 1 0 - 1 0 Vilamaioren. 1 0 0 1 1 - 4 0 CRC Vale 1 0 0 1 1 - 8 0 São Martinho 1 0 0 1 0 - 7 0 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro CRC Vale - Lusitânia de Lourosa Canedo - As. Antigoa Alunos ISPAB Fiães - Paivense Anta - São Martinho Vilamaiorense - Argoncilhe - 04/10 Paços de Brandão - Sp. Espinho Folga São João de Ver

Resultados - 1.ª Jornada Fundo de Vila 0 4 Lordelo D. Sanjoanense 0 14 GCD Sanfins Novasemente 0 19 CRECOR PARC 2 4 CD Feirense Lusitânia Lourosa 2 6 CD Escapães Folgou Azagães Classificação J V E D F - C P CRECOR 1 1 0 0 19 - 0 3 GCD Sanfins 1 1 0 0 14 - 0 3 Lordelo INICIADOS 1 1 0FUTSAL 0 4 - 0 3 CD CAMPEONATO Escapães 1 1 0VETERANOS 0 6 - 2 3 Zona Norte CD Feirense 1 1 0 0 4 - 2 3 Resultados Jornada Resultados - 3.ª 1.ª Jornada Azagães 0 0 0 0 0 - 0 0 Fundo de Vila 10 42 Lordelo Valecambrense Argoncilhe PARC 1 0 0 1 2 - 4 0 D. Sanjoanense UniãoSanfins de Lamas Fiães 0 143 GCD Fundo de Vila 1 0 0 1 0 - 4 0 Novasemente Guisande 80 191 CRECOR São Roque Lourosa PARC 1 0 0 1 Feirense 2 - 6 0 Carregosense 52 44 CD D. Sandinenses D. Sanjoanen.

1 0 0 1 0 - 14 0 Lusitânia Escapães São JoãoLourosa de Ver 32 61 CD Arrifanense Novasemente 1 0 0 1 0 - 19 0 Folgou Azagães Canedo 0 3 Serzedo Classificação PróximaLobão Jornada de Outubro 0- 042e 05Lusit.

Lourosa V0 E1 dePigeiros D Vila, F 10h30 - C P GCDCucujães SanfinsJ - Fundo CRECOR 1 1 Sanjoanense 0 0 19 - 0 3 CRECOR Folgou - Dinamo Canelas - 05/10 GCD 1 0 0 -1405/10, - 11h 0 3 CDSanfins FeirenseClassificação -1Novasemente Lordelo CD Escapães 0E 0D 20h30 4F -- C0 P3 J1 V1 - PARC, CD Azagães Escapães- Lusitânia 0 6 - 16h Guisande 31 31 0de 0 Lourosa, 0 12 - 22 93 CD Feirense Folga 1 1 Lordelo 0 0 4 - 2 3 S. J. de Ver 3 3 0 0 11 - 4 9 Azagães 0 0 0 0 0 - 0 0 Carregosense 3 2 1 0 14 - 7 7 PARC 1 0 0 1 2 - 4 0 Lourosa 3 2 1 0 5 - 2 7 Fundo de Vila 1 0 0 1 0 - 4 0 Serzedo 3 2 0 1 6 - 2 6 Lourosa 1 0 0 1 2 - 6 0 CAMPEONATO Argoncilhe 3 2 VETERANOS 0 1 6 - 3 6 D. Sanjoanen.

11 05 -- 14 Resultados Arrifanense 31 20- 3.ª00 Jornada 4 60 Novasemente 11 05 -- 19 Valecambrense União Lamas 31 110 012 Argoncilhe 4 40 Próxima Jornada Fiães de Pigeiros 1 10- 0403e 05União 0de 1Outubro - Lamas 0 3 Guisande GCD Sanfins 10h30 Cucujães 3 - Fundo 18 01 deSão 2Vila,3Roque - 4 3 CRECOR - Dinamo Carregosense Canelas 1 05 Sanjoanense 14 D.0 Sandinenses 1 --05/101 1 CDJoão Feirense São de Ver1- Novasemente Valecambren.

03 01 Arrifanense 1 - 05/10, 1 - 11h 2 0 CD Escapães D. Sandinen.

2 0 - PARC, 03 Serzedo 2 20h30 5 - 8 0 Canedo AzagãesLobão - Lusitânia Canedo 2 0 de 02 Lourosa, 2 1 Lourosa - 16h 5 0 Lusit.

Folga Fiães Cucujães 2 0 Lordelo 01 Pigeiros 2 0 - 6 0 Lobão 3 0 Canelas 0 3 0 - 6 0 Folgou São Roque Classificação 3 0 0 3 4 - 20 0 Próxima Jornada J V - E04 de D Outubro F - C P Guisande 3 3 - 0Valecambrense 0 12 - 2 9 União de Lamas S. J. de VerSão3Roque 3 0-Fiães 0 11 - 4 9 D. Sandinenses Carregosense 3 2 1-Guisande 0 14 - 7 7 Arrifanense Lourosa 3 2- Carregosense 1 0 5 - 2 7 SerzedoSerzedo 3- São 2 João 0 1de 6Ver- 2 6 Lusitânia de3 Lourosa Argoncilhe 2 0 -1Canedo 6 - 3 6 Arrifanense Pigeiros 3 2 - Lobão 0 1 5 - 4 6 Canelas União Lamas 3 1- Cucujães 1 1 5 - 4 4 Pigeiros Folga 1 Argoncilhe 1 0 0 1 - 0 3

RESULTADOS CAMADAS JOVENS

JUNIORES DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

Resultados - 2.ª Jornada Avanca 1 2 Oliveira Bairro Sp. Espinho 1 3 Paços Brandão Cucujães 1 1 Fiães Alba 3 3 Paivense Feirense 1 0 Estarreja Arrifanense 3 1 Gafanha Arouca 4 0 Pampilhosa Soutelo 1 1 Sanguedo Taboeira 4 3 São João Ver Classificação J V E D F - C P Arouca 2 2 0 0 7 - 1 6 Feirense 2 2 0 0 4 - 1 6 Oliv. Bairro 2 2 0 0 5 - 2 6 Alba 2 1 1 0 5 - 3 4 P. Brandão 2 1 1 0 5 - 3 4 Arrifanense 2 1 1 0 4 - 2 4 Fiães 2 1 1 0 3 - 2 4 S. J. de Ver 2 1 0 1 7 - 5 3 Taboeira 2 1 0 1 5 - 6 3 Paivense 2 0 2 0 6 - 6 2 Cucujães 2 0 2 0 4 - 4 2 Avanca 2 0 1 1 3 - 4 1 Sanguedo 2 0 1 1 2 - 4 1 Soutelo 2 0 1 1 2 - 5 1 Pampilhosa 2 0 1 1 1 - 5 1 Sp. Espinho 2 0 0 2 2 - 5 0 Estarreja 2 0 0 2 0 - 3 0 Gafanha 2 0 0 2 2 - 6 0 Próxima Jornada - 04 de Outubro Avanca - Sp. Espinho Paços de Brandão - Cucujães Fiães - Alba Paivense - Feirense Estarreja - Arrifanense Gafanha - Arouca Pampilhosa - Soutelo Sanguedo - Taboeira Oliveira do Bairro -São João de Ver

DISTRITAL DE JUNIORES II Divisão - Série A

Resultados - 1.ª Jornada Ovarense 2 1 São João Ver Milheiroense 1 3 Canedo Mosteirô F.C. 0 0 Lusit. Lourosa Cesarense 13 1 Furadouro Relâmpago Nog. 0 3 Arada Macieira Cambra 1 0 Argoncilhe Carregosense 6 0 S. Vic. Pereira Folgou União de Lamas Classificação J V E D F - C P Cesarense 1 1 0 0 13 - 1 3 Carregosense 1 1 0 0 6 - 0 3 Arada 1 1 0 0 3 - 0 3 Canedo 1 1 0 0 3 - 1 3 Ovarense 1 1 0 0 2 - 1 3 Mac. Cambra 1 1 0 0 1 - 0 3 Mosteirô FC 1 0 1 0 0 - 0 1 Lourosa 1 0 1 0 0 - 0 1 União Lamas 0 0 0 0 0 - 0 0 S. J. de Ver 1 0 0 1 1 - 2 0 Argoncilhe 1 0 0 1 0 - 1 0 Milheiroense 1 0 0 1 1 - 3 0 Relâmp. Nog. 1 0 0 1 0 - 3 0 S. Vic. Pereira 1 0 0 1 0 - 6 0 Furadouro 1 0 0 1 1 - 13 0 Próxima Jornada - 04 de Outubro Canedo - Ovarense Lusitânia de Lourosa - Milheiroense Furadouro - Mosteirô F. C. Arada - Cesarense Argoncilhe - Relâmpago Nogueirense São Vicente Pereira - Macieira Cambra União de Lamas - Carregosense Folga São João de Ver

JUVENIS DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

Resultados - 2.ª Jornada Oliveira do Bairro 0 2 Beira-Mar Feirense 2 1 Oliveirense Gafanha 0 6 AD Sanjoanense Paivense 1 3 Sp. Espinho Águeda 0 4 Alba Lusit. Lourosa 2 1 Arouca Carregosense 0 1 Avanca União de Lamas 0 1 Fiães Taboeira 3 3 Anadia Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 2 2 0 0 9 - 0 6 Sp. Espinho 2 2 0 0 7 - 2 6 Alba 2 2 0 0 7 - 2 6 Avanca 2 2 0 0 4 - 1 6

DISTRITAL DE JUVENIS II Divisão - Série B

Resultados - 1.ª Jornada Arrifanense 11 0 Carregosense Unidos Rossas 0 3 Fermedo Arada 0 4 Cesarense São Roque 1 0 Esmoriz Tarei 2 0 S. Vic. Pereira Rio Meão 1 5 AD Sanjoanense Milheiroense 2 2 Cucujães Classificação J V E D F - C P Arrifanense 1 1 0 0 11 - 0 3 Cesarense 1 1 0 0 4 - 0 3 Sanjoanense 1 1 0 0 5 - 1 3 Fermedo 1 1 0 0 3 - 0 3 Tarei 1 1 0 0 2 - 0 3 São Roque 1 1 0 0 1 - 0 3 Milheiroense 1 0 1 0 2 - 2 1 Cucujães 1 0 1 0 2 - 2 1 Esmoriz 1 0 0 1 0 - 1 0 S. Vic. Pereira 1 0 0 1 0 - 2 0 Unidos Rossas 1 0 0 1 0 - 3 0 Arada 1 0 0 1 0 - 4 0 Rio Meão 1 0 0 1 1 - 5 0 Carregosense 1 0 0 1 0 - 11 0 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro Carregosense - Milheiroense - 04/09 Fermedo -Arrifanense Cesarense - Unidos de Rossas Esmoriz - Arada São Vicente Pereira - São Roque AD Sanjoanense - Tarei Cucujães - Rio Meão

INICIADOS

FEMININO

DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

CAMPEONATO PROMOÇÃO FEMININO - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Fermedo 0 4 União de Lamas Anta 2 0 Paços Brandão Gafanha 3 1 Arouca Mealhada 1 2 Taboeira Cesarense 2 1 Tarei Sp. Espinho 3 0 Lusit. Lourosa Beira-Mar 2 3 Anadia AD Sanjoanense 1 3 Feirense Oliveirense 2 0 Oliveira Bairro Classificação J V E D F - C P Sp. Espinho 2 2 0 0 7 - 0 6 União Lamas 2 2 0 0 7 - 1 6 Feirense 2 2 0 0 7 - 2 6 Taboeira 2 2 0 0 6 - 2 6 Cesarense 2 2 0 0 4 - 1 6 Anta 2 2 0 0 4 - 1 6 Mealhada 2 1 0 1 4 - 3 3 P. Brandão 2 1 0 1 4 - 4 3 Oliv. Bairro 2 1 0 1 3 - 3 3 Oliveirense 2 1 0 1 3 - 3 3 Gafanha 2 1 0 1 4 - 5 3 Anadia 2 1 0 1 3 - 6 3 Arouca 2 0 0 2 2 - 5 0 Tarei 2 0 0 2 2 - 5 0 Sanjoanense 2 0 0 2 2 - 6 0 Beira-Mar 2 0 0 2 3 - 7 0 Lourosa 2 0 0 2 0 - 5 0 Fermedo 2 0 0 2 2 - 8 0 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro Fermedo - Anta Paços de Brandão - Gafanha Arouca - Mealhada Taboeira - Cesarense Tarei - Sp. Espinho Lusitânia de Lourosa - Beira-Mar Anadia - AD Sanjoanense - 04/10 Feirense - Oliveirense União de Lamas - Oliveira do Bairro

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série A

Resultados - 1.ª Jornada Paços Brandão 0 0 Sp. Espinho União de Lamas 0 0 Anta Relâmpago Nog. 0 1 Silvalde Vilamaiorense 4 2 CS Vilamaioren.

Fiães 5 1 Lusit. Lourosa Canedo 0 1 Argoncilhe Folgou Paivense Classificação J V E D F - C P Fiães 1 1 0 0 5 - 1 3 Vilamaioren. 1 1 0 0 4 - 2 3 Silvalde 1 1 0 0 1 - 0 3 Argoncilhe 1 1 0 0 1 - 0 3 P. Brandão 1 0 1 0 0 - 0 1 Sp. Espinho 1 0 1 0 0 - 0 1 União Lamas 1 0 1 0 0 - 0 1 Anta 1 0 1 0 0 - 0 1 Paivense 0 0 0 0 0 - 0 0 Relâmp. Nog. 1 0 0 1 0 - 1 0 Canedo 1 0 0 1 0 - 1 0 CS Vilamaior. 1 0 0 1 2 - 4 0 Lourosa 1 0 0 1 1 - 5 0 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro Anta - Paços de Brandão Silvalde - União de Lamas - 04/09 C. Soc. Vilamaiorense - Relâmpago Lusitânia de Lourosa - Vilamaiorense Argoncilhe - Fiães Paivense - Canedo Folga Sp. Espinho

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série B

Resultados - 1.ª Jornada Feirense 5 0 Unidos Rossas AD Sanjoanense 1 0 Paramos Milheiroense 1 2 Caldas S. Jorge Esmoriz 0 1 Salesianos São João de Ver 8 0 S. Vic. Pereira Mosteirô F. C. 1 1 Arada Folgou Arrifanense Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 1 1 0 0 8 - 0 3 Feirense 1 1 0 0 5 - 0 3 Sanjoanense 1 1 0 0 1 - 0 3 C. S. Jorge 1 1 0 0 2 - 1 3 Salesianos 1 1 0 0 1 - 0 3 Mosteirô FC 1 0 1 0 1 - 1 1 Arada 1 0 1 0 1 - 1 1 Arrifanense 0 0 0 0 0 - 0 0 Paramos 1 0 0 1 0 - 1 0 Milheiroense 1 0 0 1 1 - 2 0 Esmoriz 1 0 0 1 0 - 1 0 Unidos Rossas 1 0 0 1 0 - 5 0 S. Vic. Pereira 1 0 0 1 0 - 8 0 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro Paramos -Feirense - 04/09 Caldas de São Jorge - AD Sanjoanense Salesianos - Milheiroense São Vicente Pereira - Esmoriz Arada - São João de Ver Arrifanense - Mosteirô F. C. Folga Unidos de Rossas

Resultados - 3.ª Jornada Canelas 2010 1 1 Argoncilhe Fiães 0 9 U. Ferreirense Viseu 2001 5 0 Vila FC Murtoense 0 1 Sousense S. Félix Marinha 5-Out Seia FC Folgou Eirolense Classificação J V E D F - C P Viseu 2001 2 2 0 0 12 - 0 6 U. Ferreirense 2 2 0 0 13 - 3 6 Sousense 2 2 0 0 6 - 0 6 Vila FC 3 2 0 1 7 - 5 6 Murtoense 3 1 0 2 1 - 2 3 Canelas 2010 2 0 1 1 4 - 5 1 Argoncilhe 3 0 1 2 1 - 9 1 Seia FC 0 0 0 0 0 - 0 0 Eirolense 0 0 0 0 0 - 0 0 Fiães 1 0 0 1 0 - 9 0 S. Félix Marinha 2 0 0 2 0 - 11 0 Próxima Jornada - 19 de Outubro Argoncilhe - Fiães Vila FC - Canelas 2010 Sousense - Viseu 2001 Seia FC - Murtoense Eirolense - S. Félix da Marinha Folga União Ferreirense

FUTSAL JUNIORES FUTSAL

Resultados - 2.ª Jornada ARCA 8 7 Atómicos D. Sanjoanense 4 9 Juvent. Fiães CD Feirense 2 6 Beira-Mar ACR V. Cambra 3 6 Ossela Lamas Futsal 1 4 Futsal Azeméis CP Esgueira 2 3 CRECUS Saavedra Gued. 3 5 Telhadela Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 2 2 0 0 14 - 4 6 Ossela 2 2 0 0 13 - 5 6 Futsal Azeméis 2 2 0 0 6 - 1 6 Juvent. Fiães 2 1 1 0 11 - 6 4 ARCA 2 1 1 0 10 - 9 4 Telhadela 1 1 0 0 5 - 3 3 CRECUS 1 1 0 0 3 - 2 3 Atómicos 1 0 0 1 7 - 8 0 CP Esgueira 1 0 0 1 2 - 3 0 Saavedra Gued. 1 0 0 1 3 - 5 0 Lamas Futsal 1 0 0 1 1 - 4 0 ACR V. Cambra 2 0 0 2 3 - 8 0 CD Feirense 2 0 0 2 4 - 13 0 D. Sanjoanen. 2 0 0 2 6 - 17 0 Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro ARCA - Atómicos - 28/09 Din. Sanjoanense -Juventude Fiães, 15h CD Feirense - Beira-Mar - 28/09, 15h ACR Vale de Cambra - Ossela- 28/09 Lamas Futsal - Futsal Azeméis, 21h CP Esgueira - CRECUS Saavedra Guedes - Telhadela - 28/09

JUVENIS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 2.ª Jornada CD Escapães 8-Out Lamas Futsal Ossela 11 1 Juventude Fiães PARC 3 0 ACR Vale Cambra CD Feirense adiad D. Sanjoanense Futsal Azeméis 2 2 Saavedra Guedes Classificação J V E D F - C P Ossela 2 2 0 0 17 - 3 6 D. Sanjoanen. 1 1 0 0 9 - 1 3 CD Escapães 1 1 0 0 9 - 3 3 PARC 1 1 0 0 3 - 0 3 Saavedra Gued. 2 0 1 1 4 - 8 1 Futsal Azeméis 2 0 1 1 3 - 11 1 Lamas Futsal 0 0 0 0 0 - 0 0 CD Feirense 0 0 0 0 0 - 0 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 0 - 3 0 Juvent. Fiães 2 0 0 2 4 - 20 0 Próxima Jornada - 27 e 28 de Setembro CD Escapães - Lamas Futsal, 20h30 Ossela - Juventude Fiães - 28/09, 15h PARC - ACR Vale de Cambra CD Feirense - Dinamo Sanjoanense,15h Futsal Azeméis - Saavedra Guedes

INICIADOS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 1.ª Jornada Fundo de Vila 0 4 Lordelo D. Sanjoanense 0 14 GCD Sanfins Novasemente 0 19 CRECOR PARC 2 4 CD Feirense INICIADOS 2 6FUTSAL Lusitânia Lourosa CD Escapães ZonaAzagães Norte Folgou Resultados - 1.ª Jornada Classificação Fundo de Vila J V0 4E Lordelo D F - C P D. Sanjoanense CRECOR 1 01 14 0 GCD 0 19Sanfins - 0 3 Novasemente GCD Sanfins 1 01 190 CRECOR 0 14 - 0 3 PARC Lordelo 1 21 40 CD 0 Feirense 4 - 0 3 Lusitânia Lourosa1 21 60 CD CD Escapães 0 Escapães 6 - 2 3 CD CAMPEONATO Feirense Folgou 1 1 Azagães 0VETERANOS 0 4 - 2 3 Classificação AzagãesResultados 0 0- 3.ª0 Jornada 0 0 - 0 0 D1 F2 - C4 P0 PARC Valecambrense1J V10 E02 Argoncilhe CRECOR 01 190 de - Lamas 04 30 Fundo de VilaFiães1 10 03 União GCD Sanfins 01 142Roque -- 06 30 Lourosa Guisande11 810 001 São Lordelo 0 Sandinenses 4 - 0 3 Carregosense11 510 004 D. D. Sanjoanen.

1 0 - 14 0 CD Escapães 1 1 0 0 6 - 2 3 São João de Ver 3 1 Arrifanense 0 Novasemente CD Feirense 11 10 00 01 40 -- 19 2 3 Próxima Jornada Azagães Canedo 0 00- 0403e 05Serzedo 0 de0Outubro - 0 0 00 02 deLusit.

Lobão1 - Fundo Lourosa PARCGCD Sanfins 1 Vila, 2 10h30 - 4 0 0 1 Cucujães Pigeiros CRECOR Dinamo Sanjoanense Fundo de Vila 1 0 0 1 0 --05/104 0 CAMPEONATO CD FeirenseFolgou -1Novasemente Lourosa 0 Canelas 0VETERANOS 1 - 205/10,- 11h 6 0 CD Escapães- -3.ª PARC, 20h30 Resultados Jornada D. Sanjoanen. Classificação 1 0 0 1 0 - 14 0 Azagães - Lusitânia J V1 de D F - 16h C P 2E Lourosa, Valecambrense Argoncilhe Novasemente 1 0 0 1 0 - 19 0 Folga Guisande Fiães 3 30 Lordelo 03 União 0 12 de - Lamas 2 9 Próxima Jornada - 04 e 05 de Outubro S. J. deGuisande Ver 3 38 01 São 0 11Roque - 4 9 GCD Sanfins - Fundo de Vila, 10h30 Carregosense 3 25 14 D.0 Sandinenses 14 - 7 7 Carregosense CRECOR - Dinamo Sanjoanense- 05/10 Lourosa 3 2 1 0 5 - 2 7 3 São João de Ver Arrifanense CD Feirense - Novasemente - 05/10, 11h SerzedoCD 3 20 - PARC, 03 Serzedo 1 20h30 6 - 2 6 Canedo Escapães Argoncilhe 3 20 de 02 Lourosa, 1 6 Lourosa - 16h 3 6 Lusit.

AzagãesLobão - Lusitânia Arrifanense 3 20 Lordelo 01 Pigeiros 1 5 - 4 6 Cucujães Folga

VETERANOS

Cucujães 3 1 0 2 3 - 4 Canelas 1 0 1 0 1 - 1 Valecambren. 1 0 0 1 1 - 2 D. Sandinen. 2 0 0 2 5 - 8 Canedo 2 0 0 2 1 - 5 Fiães 2 0 0 2 0 - 6 Lobão 3 0 0 3 0 - 6 São Roque 3 0 0 3 4 - 20 Próxima Jornada - 04 de Outubro União de Lamas - Valecambrense São Roque -Fiães D. Sandinenses -Guisande Arrifanense - Carregosense Serzedo - São João de Ver Lusitânia de Lourosa - Canedo Pigeiros - Lobão Canelas - Cucujães Folga Argoncilhe

3 1 0 0 0 0 0 0

União LamasFolgou 3 1 Canelas 1 1 5 - 4 Pigeiros Classificação 1 1 0 0 1 - 0 Cucujães 3J V1 0E D2 3F - C4 Guisande 31 30 01 0 12 Canelas 1 - 21 S. J. de Ver 31 30 0 01 111 - 42 Valecambren.

Carregosense D. Sandinen. 32 20 10 02 14 5 - 78 Lourosa 32 20 10 02 51 - 25 Canedo Serzedo 32 20 0 12 60 - 26 Fiães Argoncilhe 3 20 0 13 60 - 36 Lobão Arrifanense 4 São Roque 3 20 0 13 54 - 20 União LamasJornada 3 1 - 104 de1 Outubro 5 - 4 Próxima Pigeiros 1 1 - 0Valecambrense 0 1 - 0 União de Lamas Cucujães São3Roque 1 0-Fiães 2 3 - 4 CanelasD. Sandinenses 1 0 1-Guisande 0 1 - 1 Valecambren.

1 0- Carregosense 0 1 1 - 2 Arrifanense D. Sandinen.

0 João 0 2de 5Ver- 8 Serzedo 2- São Canedo 2 0 0 -2Canedo 1 - 5 Lusitânia de Lourosa Fiães 2 0 0 2 Pigeiros - Lobão 0 - 6 Lobão Canelas 3 0- Cucujães 0 3 0 - 6 São Roque Folga 3 Argoncilhe 0 0 3 4 - 20 Próxima Jornada - 04 de Outubro União de Lamas - Valecambrense São Roque -Fiães D. Sandinenses -Guisande Arrifanense - Carregosense Serzedo - São João de Ver Lusitânia de Lourosa - Canedo Pigeiros - Lobão Canelas - Cucujães Folga Argoncilhe

4 3 P3 91 90 70 70 60 60 60 4 3 3 1 0 0 0 0 0 0

Correio da Feira 29.SET.2014

23

Postos de Venda Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II

Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica

Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL

Mosteirô Padaria Espaço Doce

Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO

Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP

Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada

Travanca Padaria do Troncal

Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA

Santa Maria da Feira Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (Pingo

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Correio da Feira 22.SET.2014

Feira // Manifestação aguardava ministro

Nuno Crato inaugura nova Eb 2,3 Fernando Pessoa Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Uma manifestação composta por meia centena de professores desempregados, em representação dos quatro mil pelo país, aguardava, cá fora, o Ministro da Ciência e Educação, Nuno Crato, que veio, na passada sexta-feira, inaugurar a nova Eb 2,3 Fernando Pessoa, na Feira. Os gritos eram audíveis, desde longe, e faziam soar a palavra “Demissão!”. Mas não só. “Alunos sem aulas e nós queremos trabalhar” – repetia o mar de vozes descontentes. Ainda mais fortes eram os cartazes, um dos quais com a fotografia de Nuno Crato e a frase “Perdoa-me, senhor, porque eu menti”. Os manifestantes faziam uso de apitos, buzinas e tachos, controlados por um cordão policial, que acabou por identificar algumas pessoas.

“Os ladrões estão no Governo e a polícia identifica professores” – disse alguém, pelo megafone.

Dentro da EB 2,3, Nuno Crato teve uma melhor recepção. O coro da Academia de Música da Feira interpretou várias canções de renome, naquele que foi o início de uma visita guiada pela escola, que oferece o ensino articulado da música. Nuno Crato

Descerrar da placa viu e ouviu tudo, agradado, e interagiu com alunos e professores.

Os estudantes circulavam, alguns mais interessados, correndo à volta do Ministro, e outros completamente alheios à sua presença, conversando no recreio ou jogando à bola. Na sala de professores, eram só elogios. “A outra escola estava toda remendada, aqui dá outro prazer” – dizia uma professora. Nuno Crato sorriu e agradeceu.

No auditório, a directora do Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa, Regina Gonçalves, abriu

os discursos. “Esta é a conclusão de um projecto que a população ansiava” – disse a directora, enaltecendo os “melhores e mais actuais parâmetros da escola”, que acolhe 1160 alunos, 41 turmas, 90 professores e 31 auxiliares. “O patrono, Fernando Pessoa, deve estar a contemplar com eterna satisfação” – rematou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, mostrou-se “orgulhoso”. “Este é o corolário do investimento que o Município fez na educação” – afirmou, lembrando que o projecto, com um investimento global na

ordem dos 6,3 milhões de euros, suportado por fundos comunitários e verbas do orçamento do Ministério da Educação, tinha sido iniciado por Alfredo Henriques.

Um investimento na Educação que incluiu a construção de 15 centros escolares no Concelho numa “extraordinária parceria com o Ministério da Educação”.

Emídio Sousa lembrou a Nuno Crato as qualidades da Feira, o segundo maior Concelho exportador a nível nacional, mostrandose disponível para trabalhar na diminuição da discrepância entre

a oferta formativa e as necessidades das empresas. “Temos de, rapidamente, ocupar o espaço da antiga escola, para o adaptar ao novo centro escolar. Apelo a que avancemos com a permuta” – concluiu Emídio Sousa, dirigindose a Nuno Crato.

“Para mim é um prazer imenso estar num Concelho que puxa pelo país” – disse Nuno Crato, realçando a necessidade de preparar os jovens para o futuro e criar emprego. Mas o importante, no momento, era a escola nova.

“Uma escola bonita, agradável, com espaços amplos e modernos, muita luz …” – enumerou, salientando que era “uma escola construída com os requisitos de qualidade mas sem luxos” numa filosofia de “economia de recursos”. “Temos o necessário aqui: professores e funcionários empenhados, sintonia com autarquia e pais” – adiantou o Ministro, para quem os “professores são a peça central” e “o apoio dos pais é decisivo”. Questionado, mais tarde, sobre os manifestantes, apenas disse: “Estamos num dia de festa, numa escola nova, vi professores contentes”, assumindo, contudo, que “houve erros” na colocação e que “estão a trabalhar para corrigi-los”.

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