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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Sandra Moreno

06 Outubro 2014

Nº 5882

€0,60 (iva inc.)

GDC dinamiza Mozelos há 30 anos com a força da juventude P. 12 e 13

Feira “Os Verdes” apontam “mau funcionamento e deficiente serviço” da cantina e refeitório da Secundária pág. 09

S. João de Ver

Pedro Filipe Soares candidata-se à liderança do Bloco de Esquerda pág. 06

O sucesso do Festival das Sopas pág. 03

Os Soutenses continuam a formar filas, de malga na mão, para provar as típicas sopas da freguesia.

Dimas Pinto dinamiza a imagem desportiva através do seu “Winner Sport Project” pág. 14

Cultura Candidaturas abertas para o Mais Imaginarius até ao dia 11 de Janeiro pág. 11

Futsal Lamas Futsal entra no Campeonato Nacional da Segunda Divisão com vitória convincente pág. 21


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Correio da Feira 06.OUT.2014

Não baixar os braços

Vulgarizar a atribuição de distinções honoríficas... É muito perigoso

Homenagear os cidadãos, as instituições, é um gesto muito nobre de gratidão e de reconhecimento para com quem se notabilizou em trabalhos de defesa de causas e valores. Normalmente, esse trabalho merece o reconhecimento de inúmeras instituições e personalidades. Esse trabalho, vertido em causas e valores, pode desenvolver-se

nos mais diversos domínios da arte, da solidariedade social, da ciência, da cultura, exercícios de cargos públicos, etc. A atribuição de distinções honoríficas deve ser devidamente sustentada por regras e regulamentos, onde deve presidir o rigor e a competência, de forma a prestigiar a atribuição dessas distinções públicas. Se não houver esse cuidado, está a vulgarizar-se essa atribuição de títulos, menorizando a nobreza do mérito atribuído. As instituições, desde a Presidência da República até à Câmara Municipal, têm para o presente efeito estabelecido os seus regulamentos. Recentemente, a nossa Câmara Municipal fez a atribuição de distinções com base

num regulamento sem qualidade, omisso, onde a “leviandade” da decisão encontrada foi o entendimento pessoal de cada Vereador e do seu Presidente. Este procedimento desqualifica a nobreza do acto, sendo redutor ao vulgarizar a atribuição de títulos ou medalhas. Faria sentido que a atribuição de distinções honoríficas fosse previamente sujeita a um escrutínio facultativo por um conjunto de personalidades do Concelho de reconhecida competência e idoneidade. Ao ouvir estas personalidades, a decisão seria mais abrangente e não ficaria ao capricho pessoal deste ou daquele Vereador ou do seu Presidente. A atribuição de títulos é uma matéria muito sensível,

porque mexe com o carácter e idoneidade de cidadãos. Foi público o conhecimento da existência de situações incómodas que teriam sido evitadas se existisse um regulamento claro, objectivo, com o mínimo de qualidade. A existência de um regulamento de qualidade, além de evitar a utilização indevida do nome de cidadãos, não permitia que nomes de cidadãos sejam anunciados na praça pública sem a devida aprovação na devida instância. A falta de reflexão, a ausência de contributos de personalidades do Concelho de reconhecido mérito, deve ser considerada na melhoria do pseudo regulamento de atribuição de distinções honoríficas. O presente regulamento

dará lume para queimares o restolho. Estás depressivo porque não estás motivado. Se analisares bem a tua vida verás que em todos os períodos em que viveste motivado não houve depressão que te vencesse. É uma emboscada da tua mente. Pensas que nada do que vês te é permitido porque nada do que desejas é merecido. A tua mente mantém-te ressentido pelas fatalidades do passado

e angustiado pelas inseguranças do presente, assim, vês o futuro como um fardo que tens de carregar em vez de uma oportunidade que te apetece devorar. De facto, o verdadeiro, natural e mais eficaz antidepressivo é a motivação. A dificuldade é que esta não se prescreve, não se compra. A vantagem é que, simplesmente, se encontra, cria-se. A motivação encontrase na direcção de uma das tuas

é de utilização perigosa devido à impreparação política de alguns protagonistas e pode levar a decisões disformes, como recentemente aconteceu. O modelo actual, que a Câmara tem seguido, tem que ser melhorado com a inclusão de novos critérios no seu regulamento. É necessário que se evite a vulgarização na atribuição de distinções honoríficas, pois desprestigia os cidadãos e as instituições, que merecidamente as recebem, e desvaloriza a importância da Câmara na nobreza do acto de reconhecimento público municipal. António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República

Paixão, o antídoto da depressão!

A depressão é um estado de resignação motivacional. Não adianta arranjares des-

culpas para o infortúnio do teu conformismo, porque cada uma delas vinca, ainda mais, o ciclo depressivo que te submerge. É como procurares nos escombros o estilhaço que te feriu em vez de agarrares o pedaço que te fez sobreviver. Vasculha-te para encontrares pedaços de vida e agarra-os para te manteres à tona a respirar. Eles podem ser a réstia de esperança e, mais importante, a centelha que te

paixões. Segue o impulso, ouve o teu coração e cala a tua mente. A paixão é o fármaco que te faz disparar os níveis de serotonina, aumentar o pulsar cardíaco e oxigenar cada recanto do teu ser. A vida volta, a energia ressuscita e a motivação catalisa-te. Se queres vencer a depressão decide viver uma paixão! Vítor Pereira, Life Coach

Moção de censura e de repúdio apresentada pelo CDS Na última Assembleia de Junta da União de Freguesias de Souto/ Mosteirô, que decorreu no dia 30 de Setembro, os elementos do CDS-PP apresentaram uma Moção de Censura e de Repúdio contra o tesoureiro do elenco executivo, Sr. Zeferino Soares, pelas acusações que o mesmo proferiu visando os elementos do CDS-PP, em especial um dos seus elementos, o Sr. Ângelo Santos.

O Sr. Zeferino Soares referiu-se à forma como o CDS-PP faz política como sendo “de baixo nível e vil pois terão levantado insinuações sobre a vandalização da sua sede de campanha por parte do anterior executivo, bem como na tentativa de manipular a população de Tarei contra a actual presidente, dizendo que esta seria responsável pelo encerramento da escola de Tarei. Continua referindo que já no passa-

do terão tentado passar a mensagem que o então presidente seria responsável pelo encerramento da escola do Padrão, a troco de não encerrar uma escola de Mosteirô. O Sr. Zeferino esclarece que esta escola de Mosteirô é agora a sede do Fórum Ambiente e Cidadania, cedida ao abrigo de um protocolo com a Câmara Municipal. Continua dizendo que em política não pode nem deve valer tudo. Continua

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Redacção

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outras bancadas, e serão estes que decidirão em consciência se estão ou não de acordo com a utilização deste tipo de linguagem insultuosa. Por nós, independentemente de quem sejam os visados, não toleramos esta forma de fazer política. Núcleo do CDS-PP, União de Freguesias Souto/Mosteirô

Se assina o Correio da Feira e não recebe o jornal à segunda-feira, contacte-nos. Queremos prestar-lhe o melhor serviço. Telefone: 256 36 22 86

NUMA BANCA PERTO DE SI Directora

referindo-se ao artigo do jornal publicado, pois vê-se forçado a agir uma vez que foi o principal visado”. Esta citação foi transcrita da acta da Assembleia da União de Freguesias Souto/Mosteirô de 17 de Julho de 2014. Sendo aprovada pela bancada do PS e do PSD com os votos contra do CDS-PP. Esta moção de repúdio ficará à consideração dos elementos das

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Nacional - € 25 Paulo Sérgio Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, nº 513045856 Contribuinte n.º 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda

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Souto // O evento de maior sucesso da AJISCE

Soutenses fazem fila para provar as sopas O Festival das Sopas, em Souto, continua a ser a iniciativa que mais pessoas traz à freguesia e onde se reencontram caras conhecidas ano após ano. O concurso elege a melhor sopa mas o que realmente interessa é o convívio da população que se junta, de malga na mão, em torno da panela. Daniela Castro Soares

faço uma e venho na mesma” – diz Lurdes Teixeira, enaltecendo o evento. “Venham divertirse, as pessoas precisam de ver como é bom comer uma malga de sopa em conjunto” – afirma, revelando que alguns até fazem as suas críticas, a pedir para pôr “mais unha de porco”. “Gosto de ouvir as pessoas a dizer “Há tanto tempo que não comíamos sopa desta, parece a sopa da minha mãe, da minha avó” – termina.

daniela.soares@correiodafeira.pt

O Festival das Sopas já tem mais de duas décadas e é o principal evento da Associação Jovem de Intervenção SócioCultural e Ecológica de Souto. “É um prestígio do povo do Souto. Enaltece as sopas e algumas das pessoas que as fazem” – diz o actual presidente da AJISCE, Fernando Fonseca. As pessoas “já estão habituadas” e participam em massa. “Dizem que se falhar estas pequenas brincadeiras, não é a mesma coisa” – revela. Este ano, o festival contou com 14 barraquinhas, entre associações e famílias, que submeteram a sua sopa à aprovação do júri, composto pela ex-vereadora Conceição Ferreira, o cozinheiro Zé do N’Gola, e o vereador com o pelouro da Cultura, Turismo e Património, Gil Ferreira. “As pessoas gos- teve o Trio Musical e Humorístitam de participar e apresentar co “Os Sekretos”, que deu ania melhor sopa. Não ganham mação ao festival. nada, só prestígio” – afirma o presidente da AJISCE. “Em cinco minutos, Um festival que apela, mas não vai a panela toda” só aos soutenses. “Traz muita Já com a sopa feita, e à espera gente, de Souto, Mosteirô, Fei- da degustação do júri, estavam ra, Travanca…” – enumera Fer- as “4 amigas”: Lurdes Brandão, nando Fonseca, que, apesar de Regina Marques, Clotilde Mar“não gostar muito de sopa”, vai ques e Amélia Brandão. Origiprovando aqui e ali. “Para me nais de Souto, há mais de uma dar a conhecer” – adianta o pre- década que participam neste sidente da AJISCE, no cargo há festival. É um dia diferente, dicerca de um ano. As sopas têm vertido” – diz Lurdes Brandão, nomes diferentes mas que gostava, no entannão variam muito, de ver mais barto porque deve racas. “Devíamos “As pesusar-se excluter mais ajuda, soas gostam sivamente inmais ânimo. gredientes da Devia ganhar de participar e lavoura. Cada uma este ano, apresentar a melhor outra no próxiequipa deve confeccionar, sopa. Não ganham mo, não semno mínimo, 10 pre as mesas, nada, só prestílitros de sopa para ninguém gio” e o repasto será desistir” – afirma posteriormente forLurdes Brandão. necido à população, Mas as 4 amigas não de forma gratuita, que traz têm grande razão de queiconsigo a malga e a colher. O xa porque já ganharam duas trabalho dos grupos começa a vezes com a sua sopa de nameio da tarde e às 20h00 as biças. “Em cinco minutos, vai sopas têm de estar prontas a a panela toda” – aponta Lurserem degustadas. Para acom- des Brandão. “O ano passado panhar, havia ainda sardinhas choveu muito e, ainda assim, assadas, bifanas, broa, bebidas ficamos com a panela vazia e muitos doces, que podiam ser num instante” – acrescenta Readquiridos nas tasquinhas, as- gina Marques, afirmando que sim como outros itens de inte- toda a gente contribui para o resse, sendo que os brinquedos trabalho. “Muita gente traz de para as crianças eram os mais casa, nós fazemos cá a sopa. frequentes. A juntar à festa es- Uns descascam batatas, outros

População enche Largo do Eleito Local

cenouras, e outros enfeitam a fica caro, não é só fazer a sopa” barraca” – diz Regina Marques. – salienta, declarando: “As pesTanto enfeite valeu às 4 Ami- soas não sabem o trabalho que gas o prémio, este ano, para isto dá”. Ainda para mais quana decoração, que se fazia, no do se fazem duas panelas de geral das barracas, exaltan- sopa. “Uma que o regulamento do os tempos antigos, com as manda, de 30 litros, e outra de espigas de milho e as próprias mais 70 litros. E daqui a bocavestes das cozinheiras, que en- dinho já não temos” – descreve. vergavam lenços na cabeça e São quatro pessoas a trabalhar saias compridas. desde o início da tarde para a Há quem participe há uma dé- sopa desaparecer em menos cada no evento, mas Lurdes de nada. “Como vê, as filas são Teixeira pode dizer que parti- grandes e ficamos com pena cipa desde o início, tendo as- quando daqui a meia hora vêm sistido, aliás, de camapedir e já não temos. rote à concepção do Isto é para vermos Festival. “Começou num país em “Isto é para numa brincadeira. que, supostavermos num país Fomos de férias mente, não há em que, supostamen- fome como é com o Sr. Albino Teixeira e te, não há fome como é que as pesele disse que soas saem que as pessoas saem deviam fazer de casa para de casa para comer um concurso de comer uma sopas em Soutigela de sopa” uma tigela de to. Eu achei que – realça. sopa” aquilo não ia dar em Uma sopa que nada” – revela Lurdes leva feijão, batata, Teixeira, presidente da Asnabo, hortaliça, carne de sociação “As Lavradeiras do porco, carne de vaca, entre ouFerral”. Mas enganou-se. O tros ingredientes, e que já levou evento realizou-se e, desde en- o prémio por nove vezes. “E já tão, não mais cessou. “Há pes- fomos à Praça da Alegria represoas que só vimos hoje e ou- sentar este evento” – adianta, tras que me ligam de Lisboa ou frisando que “não é ganhar que do Porto a perguntar se sempre a puxa para vir fazer sopa” mas vai haver festival” – conta Lur- sim o convívio. “Fizemos sete des Teixeira, lamentando, con- anos sem um único tostão, tudo tudo, a diminuição de barracas. suportado por nós. Quando dei“Já fomos a barraca n.º 26. In- xar de haver dinheiro, venho na felizmente a vida, para muitas mesma. Não faço duas panelas pessoas, não está fácil e isto porque fica muito caro, mas

Não se metia pé no Largo do Eleito Local, no passado dia 27 de Setembro, com as filas que se formavam de pessoas à espera que “liberassem” as sopas das panelas. A barraquinha não interessava, podia ser do Centro Social de Souto, d’As Jornaleiras, do Rancho Regional de S. Miguel, da Eb1 Badoucos n.º 5, ou até d’A Família, da Vó Ana, dos Casais Convivas de S. Miguel de Souto. As Sopas também não, havia “sopa das colheitas”, “sopa de abóbora”, “sopa do lavrador” ou “sopa da conversa”. Até nem importava que a sopa vencedora tivesse sido, pela primeira vez, A Sopa da Avó Teresinha. A população dividia-se pelo espaço, apenas interessada em comer uma malga de sopa com a família e amigos. “Não escolho, vou à barraca que calhar” – diz Licínia Santos, soutense de gema, que não falta ao evento. Tem “pena que seja só uma vez por ano” porque “se vê muita gente em Souto” mas admite que a sua sopa preferida não está naquele espaço. “Para mim, a melhor é a da minha mãe, que leva os ingredientes da casa: couve, abóbora, batata, feijão” – adianta. Maria Adelina Teixeira também é de Souto e espera que “o evento continue”. “O convívio é muito bom e traz ânimo” – afirma, para além de que é uma iniciativa única no Concelho. “Não se faz em mais lado nenhum” – salienta. Sem sopa de eleição, aceita qualquer uma. “Todas as sopas são boas” – refere. Fernando Fonseca gosta deste calor do povo soutense, que não se cansa de elogiar. “Há dois meses fizemos aqui um festival de rancho da AJISCE e convidamos alguns ranchos. Foi uma boa festa dos soutenses, gosto muito deste povo” – admite.


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Correio da Feira 06.OUT.2014

As partidas do tempo

Pelo menos cá pelas nossas bandas, como é sabido, o povo de antigamente orientava-se muito bem, através do movimento dos astros, dos sinais da atmosfera e dos ventos da serra e do mar. Não havia enganos nas previsões sobre o estado do tempo que se avizinhava. Sem os satélites, que existem hoje para mostrar o comportamento dos astros, e sem as tecnologias dos tempos modernos, mesmo assim, o povo raramente se enganava nas previsões que fazia sobre o estado do tempo. Se havia sinais de que iria chover, pois chovia e chovia mesmo. E se havia previsões de sol na atmosfera, era sinal de que as “massas de ar quente” indicavam bom tempo. E por bom tempo entende-se haver sol sobre a terra.

Ainda todos se lembram, com certeza, do tempo chuvoso que tivemos durante uma série de meses, no início deste ano. Pois, concretizouse o ditado do povo: - “Quando a lua de Novembro é trovejada, sete meses é molhada”. Confirmou-se o ditado, porque o ditado é fruto do estudo que os nossos antepassados fizeram sobre esse facto. As tais luas cheias dos sete meses foram molhadas, foram chuvosas. O povo estudava o comportamento dos astros e sujeitava-se às suas influências sobre o estado do tempo, que se fizesse sentir em cada região do planeta Terra. E o povo não era enganado pelo tempo que se fazia sentir, fosse do seu agrado ou não, fosse bom ou mau para a lavoura. Nos tempos que correm, com satélites, com toda a tecnologia que existe, quantas vezes os meteorologistas se enganam (ou são enganados), e as previsões que fazem do tempo não batem certo. Ora, isto é um facto que ninguém pode negar. Quantas vezes nos dizem que vai chover, e não chove; que vai estar sol, e ele não aparece; que haverá nuvens e céu encoberto, e o céu aparece limpo! Como se explicam tantas partidas

que o tempo nos prega? – E será o tempo, os satélites, as massas de ar … ou os meteorologistas? – Ou as informações dos meteorologistas deviam ser mais esclarecedoras? Quero dizer: - Quando se informa na televisão, nas rádios, na Internet, que vai estar mau tempo nos dias tais e tais, em todo o país, e até com avisos amarelos e outros… será que vai ser mesmo em todo o país? Ou apenas em alguns pontos, mais a norte, ao centro ou a sul? Andamos a ser enganados com muita frequência e estes enganos por vezes causam grandes transtornos às pessoas. Senão, vejamos o que aconteceu nos últimos dias da semana de 15 de Setembro. Fomos bombardeados, durante três dias seguidos, com a notícia de mau tempo, que se estenderia até à segunda ou terçafeira seguintes, vindo depois dias de sol. Isto seria para todo o país, com indicação de chuva, rajadas de ventos fortes e trovoadas. As pessoas que tinham projectos de realizações ao ar livre, de viagens, de passeios, de eventos de quaisquer espécie, pensaram duas vezes, e muitos desses projectos foram cancelados. Cancelaramnos para evitar riscos de perdas e

danos, no caso de acontecer o que previam os meteorologistas. E não é que os meteorologistas se enganaram, pelo menos em relação à nossa região? – Ou foram enganados pelos astros, pelos satélites, ou por outra realidade qualquer? Pois, o dia 20 decorreu com sol, praticamente durante todo o dia, tendo caído apenas uma pequena chuvada no início da tarde, mas sem causar transtorno; e o dia 21 foi um dia de sol pleno (pelo menos cá por terras da Feira), causando inveja a quem não teve possibilidades de ir para a praia. Foi um belo fim-de-semana, para quem teve condições de o aproveitar. E eu andei mesmo bastante incomodado com esta partida que nos pregaram (seja quem fosse). Pois eu fui, talvez, o primeiro causador de não se realizar a Romaria à Moda Antiga, que estava programada pela Federação das Coletividades, para o dia 21, em Riomeão. Como as notícias eram todas no sentido de que iria estar mau tempo, e a romaria era para se realizar no arraial à volta da capela de Santo António em Riomeão, seria arriscado persistir na ideia de se fazer despesa com farnéis e não só, quando depois ela seria cancelada. Comuniquei

este pensamento aos directores da Federação, eles agradeceram o alerta, estudaram o assunto, e acabaram por cancelar o evento, comunicando a decisão a todas as associações intervenientes. E, afinal, o tempo esteve bom, com sol quente, o que ninguém diria. E eu senti-me enganado (não sei por quem) e andei incomodado durante todo o fim-de-semana com esta história. A Romaria podia ter-se realizado e com sucesso, o que poderá não ser possível noutra data, que venha a ser escolhida para o efeito. Mas não fomos só nós a ter de sofrer esta desilusão. Também Guimarães cancelou a realização da Feira Medieval, que tinha agendado para a mesma data. E o mesmo terá acontecido com outros eventos cá pelas redondezas. Muitos terão sido também cancelados, devido ao “fantasma” do mau tempo, que era anunciado. E, na realidade, o fimde-semana foi bom para aqueles que os não cancelaram, arriscando a sorte. - Serão partidas do tempo? - Ou serão outras causas que não enxergamos? Alberto Gilde, Santa Maria da Feira

sobre o rio que a atravessa como que a brincar, em voltas e contravoltas, tornando-a mais rica em beleza natural e fresca. Vila da Feira, hoje Santa Maria da Feira, porque é cidade, vive, trabalha e renova-se, sempre beijada pelo rio chamado CASTER, que por sua vez prossegue o seu contínuo, mas sempre novo correr ágil, cantador e fresco das águas sempre vivas. O Rio Cáster, apesar de pouco caudaloso foi sempre um rio muito trabalhador. Em tempos distantes, oferecia a sua água para demolhar o linho. Este uso veio a ser posteriormente proibido, porque inquinava as águas com consequências graves para a saúde. Já no meu tempo, que não é pouco, fazia mover uma fábrica de descasque de arroz. Tão bonito que era o palco do trabalhar da rodagem que fazia subir e descer a sua água, numa melodia de cascata natural e fresca que transmitia movimento e musicalidade a quem passava na estrada ao atravessar uma pequena ponte. O seu caudal fez mover muitos moinhos. Recordo aqueles que melhor conheci. O da Ti Mila Espanta com três mós e o moinho de uma só mó particular do Conde de Fijô

na Quinta das Guimbras. Recordoos porque estavam situados no lugar em que vivi, brinquei e cresci. Com que sentimentos de tristeza e revolta os recordo, pois hoje estão completamente abandonados e sujos num percurso rápido para a sua destruição devido à falta de interesse dos superiores dirigentes da minha terra. Estes moinhos humildes, hoje abandonados e sujos, moeram grão, transformaram-no em farinha, que por sua vez se transformou em pão que tanta fome apagou naqueles tempos de vacas magras, difíceis e tristes. Alimentou também um lavadouro público, enorme, onde tanta roupa feirense foi lavada e branqueada. Era um rio trabalhador mas também era um rio muito rico. Nas suas águas nadavam escalos, bogas, trutas, enguias, alfaiates do rio, girinos pretinhos, que se transformavam em rãs que no seu cantar próprio coaxavam, e até pequenas cobras de água. Para se alimentar e tomar banho apareciam os pica-peixes sempre aos pares. Aves pequeninas, irrequietas e lindíssimas cuja penugem apresentava várias cores mas onde predominava o azul vivo nas penas sedosas e brilhantes. Que maravilhoso era o meu Rio

Cáster. Deixem-me chamar-lhe meu porque o percorri muitas vezes descalça e de saia arregaçada para poder passar de umas casas para as outras, pois cada uma tinha, ao fundo do quintal, o seu lavadouro próprio aberto para o rio. É verdade. Nessa altura, a roupa era lavada no rio, de joelhos, metidos em joelheiras feitas de madeira. O rio continuou a correr, a trabalhar e a servir de companhia fresca. Na ponte do centro da cidade, na Rua Direita, hoje desaparecida porque a taparam, atingia o seu auge de companheirismo. Servia de companhia fresquinha nas noites de Verão, quentes e abafadas. A ponte era ponto de encontro de pessoas que se juntavam para conversar e, de quando em vez, cantava-se o fado ou melodias de modinhas populares do tradicional cantar do Coral do Orfeão da Feira. Ao atravessar esta ponte, o Cáster envaidecia-se, aformoseava-se e corria mais depressa com a sua água límpida e transparente. Nesse tempo, o meu Rio Cáster estava limpo e airoso porque era desassoreado. Os donos dos lavadouros particulares limpavam-no de tempos a tempos, livrando-o de acervos de areias e plantas que impediam as águas de correrem

normalmente. Neste relembrar saudoso, um dia qualquer quis ver, ou melhor, visitar o meu rio. Olhei-o, senti-o, quis encontrá-lo, mas não o reconheci. Oh?! Triste fado o do meu rio. Fado de má sorte, de amargura e de agonia da vida que tinha. Alguém o escondeu na maior parte do seu leito e, na que se vê, a água é suja e mal cheirosa. Onde estás meu Rio Cáster? Quantas e variadas afrontas te fizeram, necessárias ou de favores? Transformaram-te num vulgar almocreve de esgotos, abandonaram-te os que não te respeitam e não te valorizam. E tu, meu Rio Cáster, continuas a trabalhar sem queixume, como escravo utilizado e não considerado. As lágrimas assomam aos meus olhos, sinto no coração a tristeza do meu rio e sinto bem fundo a sua incapacidade para se defender. Mesmo assim, continuas a ser o rio trabalhador, mas reduzido à mínima qualidade de vida de um rio que foi rico. Triste fado foi o teu, meu querido rio de brincar, meu querido Rio Cáster. Triste fado.

Fado Fado: quatro letras, uma palavra pequenina, mas que contém o significado imenso de um destino, de uma sorte ou azar que preenche o nosso viver, ou simplesmente a canção portuguesa que, em sons musicais, relata os trabalhos ou, mais precisamente, a luta diária da vida de cada um e, portanto, de todos nós. Como portuguesa que sou, como gosto de fado e como sou feirense, fui assistir a uma “Noite de Fado” no Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira. Devo agradecer reconhecidamente o convite que me foi feito e muito mais devo dizer: Que noite maravilhosa me foi dada assistir… Alguém me segredava ao ouvido: Olhe que o serão de hoje é com a prata da casa. Se assim foi, aplaudo e reverencio todos os fadistas e tocadores que, de livre vontade, actuaram e deliciaram todo o auditório. Gostei muito e muito mais apreciei e senti, como não podia deixar de ser, o Fado “Vila da Feira”, de Luís Góis e António Toscano. Melodia linda, mensagem agradável, simples e feliz sobre a minha terra “formosa e bela” em que sobressai o deslizar sereno do rio que a beija aos pés e segue o seu destino em direcção ao mar. Fado único sobre a minha terra e

Alcide Campos Brandão


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Política // Com moção “Bloco Plural, factor de viragem!”

Economia // Promovida pela Apcorv

Pedro Filipe Soares candidata-se à liderança do BE

5.ª Edição da Gala Anual da Cortiça

O líder do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, expôs, na passada terçafeira, uma moção alternativa à da actual liderança do partido. A moção intitula-se “Bloco Plural, factor de viragem!” e já reuniu mais de 850 subscrições. “Urge regressar às origens e recuperar a identidade do BE num novo contexto político. É preciso recuperar a combatividade, a irreverência, a credibilidade e a criatividade” – lê-se no documento, que não deixa de parte os maus resultados do BE. “O partido/ movimento está enredado num ciclo de derrotas eleitorais com o qual ainda não conseguiu romper, tendo perdido um significativo capital de confiança que foi construindo ao longo de anos” – declara. Desde logo, e reforçado em conferência de imprensa, no mesmo dia, na sede do partido, em Lisboa, o líder bloquista distanciou-se do Partido Socialista. “Não há nenhuma viragem política no PS. Continuam a defender o Tratado Orçamental” – referiu, salientando que o Tratado “ataca direitos fundamentais” dos portugueses. “Não podemos estabelecer entendimento” – disse Pedro Filipe Soares, considerando que o BE errou ao mostrar-se disponível para um entendimento de Governo com o PS, em ocasiões anteriores, e defendendo que é necessário recuperar a combatividade dos bloquistas. “[O BE] foi submisso a outras agendas que não a nossa” - afirmou.

A candidatura de Pedro Filipe Soares será, assim, apresentada na próxima Convenção do BE, que terá lugar a 22 e 23 de Novembro, mas o deputado mantém-se como líder parlamentar, pois acredita não haver “incompatibilidade de posições”. Actualmente com 35 anos, o dirigente feirense foi o primeiro deputado do Bloco a ser eleito pelo círculo eleitoral de Aveiro, em 2009, optando, agora, por se candidatar num momento em que a actual direcção está a repensar o modelo de liderança bicéfala de João Semedo e Catarina Martins, mas em que não está em causa a manutenção de ambos à frente do BE. Sobre a direcção co-partilhada, o líder da bancada do BE reconhece que

não foi compreendida. “Não foi aceite pela população” – afirmou. Pedro Filipe Soares é afecto à ala bloquista da Esquerda Alternativa, que tem divergências com a tendência socialista enveredada por Catarina Martins e João Semedo. A bancada do Bloco, composta por oito deputados, está actualmente dividida entre as duas tendências, com Pedro Filipe Soares, Luís Fazenda, Helena Pinto e Mariana Aiveca de um lado, e João Semedo, Catarina Martins, Mariana Mortágua e Cecília Honório, do outro. Contactado pelo Correio da Feira, Pedro Filipe Soares remeteu quaisquer esclarecimentos adicionais sobre esta candidatura para meados deste mês.

Política // Apresentada por Márcio Correia na última assembleia

PSD chumba proposta do PS sobre requalificação urbana low cost Para promover a recuperação urbana e socioeconómica do Centro Histórico de Santa Maria da Feira, o Partido Socialista, pelo deputado municipal Márcio Correia, apresentou, na última assembleia municipal, uma proposta low cost por forma a captar novos públicos: comercial e social. Segundo o PS, a proposta já tinha sido apresentada no anterior mandato (2009-2013), e o antigo autarca, Alfredo Henriques, concordou, em linhas gerais, remetendo para o pelouro respectivo, mas até à data da última assembleia municipal não haviam dado qualquer resposta. Neste sentido, Márcio Correia apresentou a proposta, que foi recusada pelo PSD com o único argumento de que o centro histórico não estaria “deserto”. O conceito da proposta low cost do PS consiste “no princípio de optimização de recursos, que inclui o princípio básico da adequação

da oferta à procura. Traduz-se numa oferta que consiga aliar uma qualidade espacial, tipológica, de organização do espaço interior, uma criteriosa escolha de materiais e uma localização central, que facilite as deslocações e desencoraje o uso do transporte individual, privilegiando os “modos suaves” de transportes com especial enfoque nas vias pedonais”. Para o Partido Socialista, “a primazia passa por disponibilizar prédios reabilitados com habitações completamente equipadas e mobiladas. O foco é o mercado de arrendamento, mas não exclui a venda propriamente dita, ou a aceitação de soluções mistas, que poderão incluir habitações para venda e para aluguer. A lógica low cost é criar um produto com procura, a custos controlados, e isso poderia atrair novos clientes para o mercado de arrendamento na cidade. Poderia fazer com que turistas, pessoas que estejam em

mobilidade profissional e estudantes estivessem disponíveis para viver numa casa simples, mas funcional, que tivesse a grande vantagem de estar próxima de todos os serviços e comércio, que qualquer pessoa necessita” – explicou Márcio Correia. Ainda no discurso de apresentação, o deputado municipal acrescentou que toda a proposta estava estruturada de forma a criar uma dinâmica positiva entre senhorios e arrendatários com apoios para ambos e no qual o centro urbano iria ganhar com toda a “vida” da movimentação diária. No entanto, o Partido Social Democrata considerou que a zona histórica não estava “deserta” e que, por isso, a proposta não faria sentido, votando contra a mesma. Para o Partido Socialista, “perde-se uma excelente proposta”, mas não desiste e apresentará outras soluções neste campo, futuramente.

A Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor) promoveu, no passado dia 28 de Setembro, a 5.ª Edição da Gala Anual da Cortiça, que teve lugar no Palácio da Bolsa, no Porto. Na gala, que pretende valorizar e reconhecer a excelência de personalidades e/ou entidades que, nos últimos anos, se destacaram e contribuíram para a promoção, desenvolvimento e crescimento do sector e da fileira da cortiça, foram atribuídos sete prémios pelo reconhecimento do trabalho em prol do sector. Os premiados foram: Prémio Floresta – ACHAR (Associação de Agricultores da Charneca), pelos trabalhos de investigação e de promoção que tem desenvolvido em prol do sobreiro; Prémio Informação – Carlos Cabral, enófilo e consultor de vinhos do Pão de Açúcar no Brasil, pelo seu trabalho de promoção da cortiça naquele mercado; Prémio Conhecimento – Valeria Mazzoleni, da Università Cattolica del Sacro Cuore di Milano, pelo seu trabalho de investigação em torno do vinho e da cortiça, desenvolvido no Istituto di Enologia e Ingegneria Agro-Alimentare; Prémio Revelação – Nike, pela utilização da cortiça em dois modelos de ténis – edição especial LeBron X NSW e NIKEiD Air Force 1 series; Prémio Mérito – João Santos Pereira, do Instituto Superior de Agronomia, pelo trabalho de investigação em torno do montado e do sobreiro; Prémio Inovação – NuSpa, Granorte, pela aplicação da cortiça em objectos de decoração e design; Prémio Rolha de Cortiça – Sociedade Agrícola da Herdade da Torre

de Curvo, Lda, pelo seu trabalho de promoção da cortiça nos seus vinhos. O prémio inovação foi o resultado do concurso que a Apcor lançou e que recebeu um conjunto de propostas de produtos inovadores e distintos elaborados com cortiça. Para o presidente da Apcor, João Rui Ferreira, “esta iniciativa visa reconhecer o esforço do sector e de outras áreas de conhecimento que elegeram a cortiça como material e que têm procurado mais e melhores produtos com cortiça. Os premiados revelam isso mesmo.” E continua: “Oferecer produtos com maior valor implica trabalhar internamente ao nível da inovação, da qualidade e da formação.” O dirigente afirma ainda que “a recuperação que o sector operou na última década é um bom exemplo do trabalho conseguido a este nível, mas as exigências mantêm-se e sabemos que é necessário continuar a investir nesta linha estratégica.” O júri da Gala foi constituído pelo presidente da Apcor, João Rui Ferreira, por Helena Pereira, ex-Reitora da Universidade Técnica de Lisboa e professora do Instituto Superior de Agronomia (ISA), e Armando Sevinate Pinto, ex-ministro da agricultura. O evento, que teve o apoio da PT Comunicações, Aon Portugal – Corretores de Seguros, S.A., Bureau Veritas, Dimension Data e LeasePlan – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamentos Unipessoal, Lda., contou com uma forte adesão dos associados da Apcor e de entidades externas ao sector, num total de mais de 200 pessoas.

S. Paio de Oleiros // No Pavilhão Desportivo

Feira de Artesanato realiza-se pela primeira vez S. Paio de Oleiros recebe, pela primeira vez, uma Feira de Artesanato. Organizada pelo CDC Oleiros, com o apoio da Associação dos Artesãos de Santa Maria e da Junta de Freguesia, vai acolher cerca de 15 barracas onde os artesãos vão expor o que fazem. A Feira realiza-se no

próximo fim-de-semana, no pavilhão desportivo da freguesia, e conta ainda com porco no espeto e muita animação. No sábado, a Feira abre às 14h00 e, pelas 22h30, actua o grupo Mário e Hirmino, de Oleiros. No domingo está aberta durante todo o dia e inclui karaoke.


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Política // Para o Plano Municipal da Juventude

Cartão Jovem Municipal é a principal proposta da JS No âmbito do Conselho propomos a implementa- assim, “além de todas produtos disponibilizados Municipal da Juventude, ção/adesão por parte do as vantagens nacionais p e l a s B i b l i o t e c a s , n o s o secretariado da JS Fei- Concelho de Santa Maria e internacionais do car- institutos de formação sura fez algumas propostas da Feira ao Cartão Jovem tão, possuir uma série de perior, nos espectáculos para serem incluídas no Municipal EYC, que já se vantagens municipais”, promovidos no EuroparPlano Municipal da Ju- encontra implementado que poderiam passar pelo que, entre muitas outras”. ventude do próximo ano. em outros concelhos. O “desconto nas mais varia- Este cartão destina-se a “No seguimento dos nos- Cartão Jovem Municipal é das actividades, serviços todos os jovens residentes sos ideais da defesa pelo uma iniciativa que conce- e produtos promovidos/ no Município, com idades apoio às camadas mais de aos jovens munícipes disponibilizados e a dispo- compreendidas entre os 12 e os 30 anos. “O um conjunto alargado nibilizar pelo Município jovens da população, Município fará de vantagens que de Santa Maria da tanto mais quanassim parte p r o m o v e m a Feira, pela emdo se fazem da mais mobilidade presa munisentir de “Medidas exprese a a q u i - cipal Feira forma tão “Defesa pelo e acções que siva inisição de Viva, Asevidente ciativa os efeitos apoio às camadas s e r v i ç o s sociações facilitem o acesjuvenil em áreas Culturais, de uma mais jovens da so dos jovens do existencomo o R e c r e crise deturismo, a t i v a s e vastadopopulação” Concelho a servi- t e e m Portuo despor- D e s p o r t i ra, o plano ços e produgal (mais to, a ocu- v a s , c a s a s municipal de 130 mil p a ç ã o d e comerciais, da juventude tos” portadores de tempos livres, nomeadamente deve ter como Cartão Jovem em as tecnologias de descontos em eseixos prioritários a promoção do sucesso es- informação, entre outras” paços desportivos e cul- Portugal e cerca de quaturais, no acesso à Via- tro milhões na Europa)” colar e da leitura, o empre- – explicam. endedorismo e empregabi- Ao adquirir o Cartão Jo- gem Medieval, no acesso – termina o Secretariado lidade, a cidadania, o de- vem Municipal, os residen- a museus e património Concelhio da Juventude senvolvimento vocacional tes do Concelho de Santa cultural, nas viagens do Socialista de Santa Maria e pessoal, a mobilidade, Maria da Feira poderiam Transfeira, nos serviços/ da Feira. infra-estruturas e tecnologias, incentivo à fixação e atracção de jovens para a Fotolegenda cidade, promoção da arte, cultura e património, ambiente e sustentabilidade, animação e desporto, conhecimento da realidade juvenil, recursos e benefícios” – enumera a JS. Nesta fase, dizem, “não lhes foi concedido tempo suficiente para se debruçarem em específico sobre todos os eixos prioritários supra referidos”, então focaram-se apenas “no desenvolvimento de medidas e acções que facilitem o acesso dos jovens do Concelho a serviços e produtos, nomeadamente culturais, desportivos, turísticos e de lazer, aumentando a oferta dos existentes e disponibilizando aos mesmos acesso a preços mais baixos, contribuindo No passado dia 28 de Setembro, a JSD Lourosa visitou o Grupo Sócio Caritativo da assim para a participação respectiva cidade. O objectivo era compreender a actividade e as dificuldades enfrendos jovens nas actividatadas por este grupo e, dado que apresentava alguma carência de bens alimentares, des culturais, desportia JSD ofereceu-lhes um cabaz. A actividade inseriu-se “na vontade da JSD Lourosa vas, turísticas e de lazer em envolver-se com as associações pertencentes à comunidade”. concelhias”. “Para isso

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Feira // Associação Filosófica e Cultural Áshrama

Centro de Yoga abriu na cidade

A Associação Filosófica e Cultural Áshrama – Centro do Yoga chegou a Santa Maria da Feira. Depois de mais de 12 anos localizada no Porto, o centro passa agora a situar-se na sala 108, do 1.º andar do n.º 2 da Rua de São Nicolau. As inscrições estão abertas até hoje, com 50 por cento de desconto na taxa de inscrição. A Áshrama Santa Maria da Feira promove Yoga para toda a família e comporta, nas suas novas instalações, duas salas, que permitem aulas para adultos e crianças em simultâneo. Segundo a directora do Áshrama Porto e Santa Maria da Feira, a Mestra Catarina Ferreira, “estas novas instala-

ções irão permitir levar Yoga de qualidade e para toda a família em simultâneo, fortalecendo os laços familiares”. “O aumento da capacidade de concentração, uma melhor gestão do stress e da ansiedade – fundamental na preparação de exames e reuniões – a melhoria da qualidade do sono e um estado geral mais saudável e feliz” são alguns dos benefícios do Yoga. Destinadas a pessoas saudáveis de todas as idades (a partir dos três anos), as aulas de Yoga decorrem durante a semana, de segunda a sábado e em horários alargados, incluindo a hora do almoço. Recorde-se que os profes-

sores do Áshrama Santa Maria da Feira são formados e acreditados pela Confederação Portuguesa do Yoga. O Áshrama Santa Maria da Feira vem dar continuidade ao trabalho realizado há mais de 12 anos no Centro do Yoga do Porto da Confederação Portuguesa do Yoga, que tem vindo a desenvolver projectos de divulgação dos benefícios do Yoga junto da população com diversas entidades: Câmara Municipal do Porto (Porto Lazer e Pelouro da Educação) Faculdade de Engenharia, CDUP – Centro Desportivo da Universidade do Porto, Hospital Maria Pia, Fundação Social Bonjóia, entre outros.

Economia // Para promover os seus produtos e negócios

Sala de exposições no Luxemburgo aberta aos empresários feirenses Os empresários de Santa Maria da Feira têm ao seu dispor uma sala de exposições no Luxemburgo, próxima da capital, onde poderão, já a partir do próximo ano, promover os seus produtos e negócios. Uma nova oportunidade de internacionalização proporcionada pela autarquia feirense, através do projecto Bizfeira. O processo de cedência deste novo espaço foi liderado pelo presidente da Câmara, Emídio Sousa, que tem desenvolvido sucessivas acções de diplomacia económica em vários países, na sua maioria em parceria com a diáspora portuguesa. Localizado na cidade de Bascharage, junto à capital luxemburguesa, este espaço de exposições foi colocado à disposição dos empresários feirenses por Manuel Ferreira, empresário luso radicado há 20 anos no Luxemburgo, onde desenvolve o seu negócio de importação de vinhos e produtos alimentares de origem portuguesa – Bexeb – e que brevemente terá um entreposto em Santa Maria da Feira.

“A cedência deste espaço é mais uma oportunidade de excelência para os nossos empresários exporem os seus produtos sem custos de aluguer, num país onde este tipo de acções de promoção externa acarretam custos elevados” – salienta Emídio Sousa. Recorde-se que, no início do ano, o autarca liderou uma missão empresarial à Suíça, que também incluiu a realização de uma mostra de produtos feirenses num espaço cedido gratuitamente pelo banco Millenium de Genebra. O autarca reitera a importância da cooperação estratégica para a área económica, assente numa cultura empresarial cada vez mais voltada para o exterior e, simultaneamente, na captação de investimento para Santa Maria da Feira. Os empresários feirenses interessados em usufruir desta sala de exposições no Luxemburgo devem contactar o Bizfeira através do e-mail bizfeira@cm-feira.pt ou telefones 00351 256 370 803, 00351 926 664 130 e 00351 965 017 029.

Feira // Com visita guiada e actuação das Tunas

ISVOUGA acolheu mais de uma centena de novos estudantes

Concelho // Através da Câmara e Provedoria Municipal

“Escola + Humana” premeia educação inclusiva A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e a Provedoria Municipal para a Mobilidade atribuíram cinco prémios a escolas e IPSS do Concelho no âmbito da quarta edição do concurso escolar sobre educação inclusiva “Escola + Humana”. Na categoria 1 (Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico), a Associação Centro Social de Escapães arrecadou o primeiro prémio com o trabalho “Hoje e sempre, dê Afectos!”, que contou com o envolvimento de toda a comunidade escolar. A partir da história “O sol quando nasce é para todos”, os participantes construíram o livro das sensações, para crianças cegas. O segundo prémio desta categoria foi atribuído à EB 1 de Farinheiro – Fornos (Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa), que apresentou a concurso uma escultura representativa de um

planeta inclusivo, intitulada “O Caminho para um mundo melhor é dar a todos o devido valor!”. Na categoria 2 (2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico) ganhou o primeiro prémio o Agrupamento de Escolas de Lobão, com um trabalho multimédia, intitulado “Ninguém é diferente”. Foi o culminar de uma das inúmeras acções dinamizadas no âmbito do projecto “Incluir para Integrar”. O segundo prémio desta categoria foi atribuído ao Agrupamento de Escolas Fernando Pessoa pelo trabalho de fotografia “Ser mais…”, que reflecte as várias actividades dinamizadas com o objectivo de catalisar uma educação inclusiva. O CAFAP – Quinta do Ribeiro e Obra de Frei Gil conquistaram o primeiro prémio na categoria 3 (Ensino Secundário), com um trabalho de pintura e desenho, intitulado “Todas as flores do futuro

estão nas sementes de hoje…”, com a participação de crianças e jovens entre os 6 e os 17 anos. Após o enquadramento da actividade e reflexão em torno do tema “Como ajudar e apoiar as pessoas com deficiência na escola e na comunidade”, os alunos recorreram ao jogo colectivo Cadavre Exquis gráfico. Na avaliação dos trabalhos a concurso, o júri teve em conta a capacidade de síntese e objectividade, a adequação técnica ao tema e os contributos para a alteração das práticas quotidianas. O concurso “Escola + Humana” visa fomentar a educação inclusiva, a alteração de atitudes e comportamentos e a eliminação de barreiras sociais, comunicacionais, urbanísticas e arquitectónicas, bem como a inclusão dos cidadãos com deficiência na vida da comunidade escolar e local.

Na abertura oficial do ano lectivo 2014/15 no Instituto Superior de Entre Douro e Vouga (ISVOUGA), na passada quarta-feira, a directora da instituição, Teresa Leão, considerou ser “um momento por excelência para se receber e dar as boas-vindas aos novos estudantes” e apresentar-lhes a cultura de mérito instituída no ISVOUGA. Nesse sentido, expôs os diferentes serviços disponibilizados pela instituição e reforçou a necessidade de os estudantes usufruírem de tudo o que a instituição lhes proporciona para alcançarem o sucesso académico. O presidente da Câmara Municipal e membro do Conselho de Administração, Emídio Sousa, considerou decisivo o envolvimento das novas gerações na consolidação do Concelho. “Temos de ser realmente muito

bons para vencermos neste mercado global e, por isso, contamos com vocês para mantermos esta liderança regional em matéria de exportações” – disse, reafirmando que a Educação, a par com o desenvolvimento económico e a coesão social, assumem um “papel fundamental e estratégico” no actual contexto. “Vivemos o ciclo das pessoas e é nelas precisamente que devemos apostar” – frisou. Na cerimónia, foram entregues os prémios de mérito ao melhor estudante da licenciatura de Engenharia de Produção Industrial e ao melhor estudante de Marketing Publicidade e Relações Públicas da época lectiva 2012/2013. No final, houve visita guiada orientada por colegas da Associação de Estudantes e animação a cargo das Tunas masculina e feminina.


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Feira // Problema está a ser resolvido

PEV preocupado com “deficiente serviço” do refeitório da Secundária Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

“O mau funcionamento e deficiente serviço” da cantina e refeitório da Escola Secundária da Feira volta a estar em cima da mesa, desta vez pela voz do Grupo Parlamentar “Os Verdes”. “Um dos estabelecimentos de ensino intervencionados pela Parque Escolar que, desde a sua inauguração, se debate com problemas sérios de funcionamento ao nível de cantina e refeitório escolar. As situações foram-se resolvendo com mais ou menos dificuldades só que neste ano lectivo atingiu-se o ponto de ruptura” – afirma o partido, segundo o qual esta situação se deve à “massificação do ensino promovida por este Governo, que levou à criação destes mega-agrupamentos sendo que, neste caso, só no estabelecimento sede frequentam as aulas 1900 alunos”. Com esta dimensão, “tudo se torna impessoal” numa escola onde são servidas, em média, seis refeições por minuto. “Mesmo assim, os alunos utentes da cantina chegam a necessitar de mais de duas horas e meia para serem, na íntegra, servidos o que, em muitos casos, faz

com que cheguem atrasados aos primeiros tempos da tarde” – referem “Os Verdes”, acrescentando: “As crianças de mais tenra idade do 2.º ciclo sentem-se atemorizadas, chegando muitas vezes a não almoçar, ou a levar sandes de casa, com medo de levarem falta por não saírem da cantina a tempo das aulas” – sublinham. Os pais já mostraram o seu descontentamento. “Os encarregados de educação e alunos desta escola, um estabelecimento de referência

no ensino secundário, têm vindo a manifestar-se com desagrado junto da directora do estabelecimento desde o início do ano lectivo” – adianta o partido, terminando: “Ainda hoje, após tanta pompa e circunstância, [a escola] padece de defeito de escala e dimensionamento nas suas infra-estruturas, representando as mesmas graves consequências no funcionamento deste estabelecimento de ensino”. Para “Os Verdes”, estes problemas “são inaceitáveis e é urgente

resolvê-los”.

Adaptação de horários e definição de novos espaços

Contactada pelo Correio da Feira, a vereadora com o pelouro da Educação, Desporto e Juventude, Cristina Tenreiro, adiantou que “já tinham conhecimento da situação” e esclareceu que “nos primeiros tempos há sempre uma sobrecarga muito grande de alunos num curto período de tempo”.

“São 800 refeições fornecidas por dia” – sublinhou. A vereadora garantiu que a direcção da escola “já está a tomar medidas”, como a “adaptação de horários” e a “procura de espaços alternativos para refeitório”. A vereadora realça que a escola “tem uma grande capacidade de se reajustar às dificuldades” e reiterou que “são muitas turmas em simultâneo e a pressão é maior”, acrescentando que toda esta situação também se deve “ao grande aumento de jovens, nos últimos anos, que almoçam no refeitório”. “Antes, os alunos que não tinham aulas à tarde iam directamente para casa. Hoje, almoçam primeiro na escola e só depois vão” – explica Cristina Tenreiro, enaltecendo as infra-estruturas da escola. “Temos excelentes condições em termos de cantina e refeitório” – realça. A vereadora acredita que com as medidas que estão a ser tomadas, como a definição de novos espaços e a distribuição da saída dos alunos, “num curto espaço de tempo o problema estará resolvido”. Mas, salienta, “haverá sempre uma espera”, pois, no mínimo, são 300 a 400 alunos a sair ao mesmo tempo. Publicidade


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Feira // Mostra 2014 na Semana Mundial do Aleitamento Materno

UCC promove actividades alusivas à parentalidade A Unidade de Cuidados na Comunidade de Santa Maria da Feira (UCC Feira) organiza, entre amanhã e quinta-feira, a Mostra 2014, que decorrerá no Convento dos Lóios. Uma Mostra de actividades alusivas aos projectos que a UCC desenvolve, e que terão lugar neste e no próximo mês, onde estão incluídos workshops, conferências, actividades lúdicas e uma campanha de solidariedade com a ONGD Rosto Solidário. O programa começa amanhã, pelas 15h00, com uma mesa redonda que debaterá o tema “Contributos do serviço/unidade funcional para a promoção do aleitamento materno”. Pelas 16h45, há o workshop “Alimentação em Bebés de Baixo Peso ou Doentes” orientado pelo Ser-

viço de Neonatologia/Pediatria do CHEDV. Na quarta-feira há pintura de barrigas, pelas 13h30, por Cláudia Morais; o workshop “Nutrição, Saúde e Fertilidade da Mulher”, às 15h30, pela USF Terras de Santa Maria; e também o workshop “Cuidados com os Mamilos”, às 16h30, por Raquel Sousa, conselheira em aleitamento materno. Na quintafeira, os participantes poderão desfrutar do workshop “O brincar dos zero aos 12 meses” pelo URAP ACES Feira/Arouca; e de música para bebés, às 16h00, pela Trupe AMRCT. A Mostra oferece ainda a possibilidade de “tirar uma fotografia da sua barriga/bebé” e de participar no “sorteio de cabaz do bebé”, com o patrocínio da Medela, Mustela e Bebevida.

O evento realiza-se no âmbito da Semana Mundial do Aleitamento Materno mas também assinala os 10 anos de existência da preparação para o parto no Centro de Saúde de Santa Maria da Feira. Os destinatários são a população alvo do projecto da parentalidade, os parceiros da UCC Feira e os profissionais do ACES EDV I – Feira/Arouca, assim como a população em geral. A UCC Feira estabeleceu, para esta primeira Mostra 2014, os seguintes objectivos: divulgar as actividades do projecto da parentalidade da UCC Feira, dar a conhecer os propósitos da Semana Mundial do Aleitamento Materno e aprofundar as suas parcerias nomeadamente através de campanhas de solidariedade.

Caldas de S. Jorge // Redução de preço de 25 por cento

Outono nas Termas com vantagens de época As Termas S. Jorge iniciam agora o período designado de época baixa, com um conjunto alargado de benefícios. O Outono é uma época onde, tradicionalmente, residentes desta área geográfica próxima regressam ao balneário, para a frequência de uma cura termal inicial ou de 2.ª época, usufruindo de condições especiais. Nesta época do ano, as Termas de S. Jorge proporcionam algumas vantagens financeiras, de forma a possibilitar o acesso generalizado ao termalismo, traduzido em cuidados de saúde, seja de reabilitação, prevenção ou promoção. Com o preçário de tratamentos em vigor de época baixa, os interessados usufruem, desde logo, de uma redução de preço em cerca 25%, face à época alta. Paralelamente, mediante prescrição médica com indicação para uma terapêutica termal, o balneário concede um desconto directo de 10%. Já para os termalistas repetentes, a taxa de inscrição será gratuita,

na aquisição de uma série de 15 dias de tratamentos, premiando a fidelização. Beneficiando também da campanha anual “Faça termas em família”, os termalistas poderão ainda obter um desconto extra de 3%, por cada elemento do agregado familiar. Com este conjunto de benefícios, a poupança familiar poderá ser

A Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género distinguiu a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira com o Prémio Viver em Igualdade, pelas boas práticas na integração da dimensão da igualdade de género, cidadania e não-discriminação. “Cabe-me apresentar felicitações pelo excelente trabalho realizado na promoção da igualdade, cuja continuação e desenvolvimento é por esta via incentivado” – lêse no ofício que a presidente da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, Fátima Duarte, dirigiu ao presidente da autarquia feirense, Emídio Sousa, no qual anuncia a decisão do júri da segunda edição do Prémio Viver em Igualdade. A candidatura de Santa Maria da Feira teve por base todas as acções do Município promotoras da igualdade de género, cidadania e não-discriminação, destacandose o historial do projecto Direi-

tos & Desafios, em particular a resposta Espaço Trevo, com intervenção activa na área da violência doméstica e de género, bem como todas as acções integradas no Plano Municipal para a Igualdade de Género, que emergem do Gabinete de Igualdade de Género (acções de sensibilização e formação) e serviços (apoio psicossocial, aconselhamento jurídico e consultoria), destacando-se o Espaço Filhos, resposta criada para apoiar os funcionários municipais no acolhimento e acompanhamento dos seus filhos nas pausas lectivas. O certificado de mérito, atribuído no âmbito do V Plano Nacional para a Igualdade de Género, Cidadania e Não-Discriminação, reconhece e premeia as boas práticas desenvolvidas pelo Município em matéria de igualdade de género. A cerimónia de entrega do prémio está agendada para o dia 24 de Outubro.

GEDE organiza II Festival de Teatro

substancial, tornando-se convidativa a frequência termal, nesta época de Outono e de fim de época termal anual. Ao nível dos programas designados de “saúde termal”, as termas também estenderam benefícios, como a oferta da inscrição, a gratuidade da frequência de ginásio (até final da época termal) e desconto de 10% em tratamentos.

Primeira Grande Noite de Fados na freguesia zade, contará com a presença dos fadistas Miguel Cardoso, Fernanda Silva, José António e Emília Resende e, a acompanhar, na guitarra portuguesa Miguel Silva e na viola Jorge Serra. O evento serve para an-

Câmara da Feira distinguida com o Prémio Viver em Igualdade

Escapães // A partir do próximo sábado

Rio Meão // No pavilhão das colectividades

Rio Meão acolhe a sua primeira Grande Noite de Fados. O evento, organizado pela Associação dos Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira, com o apoio da Câmara Municipal, Junta de Freguesia e grupo Ami-

Concelho // Boas práticas na promoção da igualdade de género

gariar fundos para a associação organizadora e terá lugar no pavilhão das colectividades de Rio Meão, no próximo sábado, pelas 21h30. A entrada inclui jantar e noite de fados e tem o custo de 13 guitarras.

O GEDE (Grupo de Expressão Dramática de Escapães) organiza, a partir do próximo sábado, o seu II Festival de Teatro, no Salão Paroquial de Escapães, pelas 21h15, com a peça “Adão sem Eva”. A história começa no Jardim do Éden, onde Serpentina (a empregada) efectua a limpeza do Paraíso e, não gostando do que faz, coloca Deus em inúmeras confusões, principalmente no que diz respeito à criação do Homem. A comédia é contada através do narrador, uma personagem muito peculiar, e aborda temas do dia-a-dia, como as rotinas de um casal, as disputas entre o homem e a mulher, ciúmes, discussões, amor e espiritualidade. “Tudo isso representado de uma forma irónica e muito divertida” – garante o GEDE. Este é um trabalho “com enorme sucesso”, que estreou em Abril na Casa da Criatividade, em São João da Madeira, e tem agendamento de actuações até Outubro de 2015, sendo uma delas no Auditório de Ramo Grande, na ilha Terceira,

nos Açores. O texto é de Augusto Roberto, a encenação de Ricardo Silva, o elenco composto por Ricardo Silva, Carla Soares, Marisa Gomes, Pedro Santos, Sofia Castro e Cristiana Guerra, o som e luz por Nuno Castro, com o apoio técnico de Sandra Fontes, Ramiro Reis, Jorge Fernando, Carla Costa e José Carlos, e cenografia de Ana Rita Leite. Participam, ainda, no festival, as turmas do 4.º ano do Agrupamento de Escolas de Arrifana, com a adaptação do livro “A água também se lava”, que será representada pelos alunos. No dia 21, pisam o palco do Salão Paroquial de Escapães, pelas 19h00, as escolas de Arrifana, e a de Escapães, e no dia 28 é a vez das escolas de Milheirós, Romariz e Pigeiros, pelas 19h00, desta feito no Centro Cultural de Milheirós de Poiares. No dia 1 de Novembro, o GEDE recebe, ainda, o grupo de Teatro Experimental de Feitos, de Barcelos, no Salão Paroquial de Escapães, pelas 21h15, com a peça Valentim, o Pinga-Amor.


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Cultura // Até 11 de Janeiro

Candidaturas abertas para o Mais Imaginarius

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Sanguedo // Com pinturas faciais, zumba, modelagem de balões

Juventude de Sanguedo organiza Passeios a Cavalo A Juventude de Sanguedo organiza, no próximo domingo, “Passeio a Cavalo – Um dia Diferente”. O evento começa às 9h00, no Parque do Eleito Local, em Sanguedo, e dura até às 19h00, com actividades como pinturas faciais, zumba, mode-

lagem de balões, insufláveis, artesanato e, claro, passeios a cavalo, entre muitos comes e bebes. A marcar presença no dia estarão a Associação Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira e o Grupo de Percussão da associação.

Mozelos // Música, dança e ginástica

Abertas as inscrições para a escola da Tuna Musical Mozelense

Estão abertas, até 11 de Janeiro de 2015, as candidaturas para o Mais Imaginarius, secção do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, que pretende dar espaço a artistas emergentes de todo o mundo com vontade de mostrar o seu trabalho, através de um concurso de criações artísticas. Esta secção abre o desafio aos artistas para a apresentação de propostas que abordem o espaço público nas suas mais diversas percepções, testando formatos e modelos, rumo à construção de novas identidades artísticas. A diversidade, quantidade e qualidade dos projectos que têm sido apresentados a concurso no Mais Imaginarius, ao longo dos últimos anos, revelam a vontade dos artistas em ocupar o espaço público de Santa Maria da Feira e de se expressarem através de múltiplas linguagens no espaço público. Na edição 2015, o Mais Imaginarius reformula o seu conceito, revendo o modelo de selecção de propostas e incluindo a atribuição de um prémio monetário para os três melhores projectos artísticos

apresentados, através da votação de um júri composto por um conjunto de especialistas de escolas artísticas nacionais [ESMAE e DECA – Universidade de Aveiro] e directores de festivais de rua internacionais [GDIF, Reino Unido; Spoffin, Holanda; e FiraTàrrega, Espanha]. O regulamento e formulário de candidatura encontram-se disponíveis em www.imaginarius.pt.

Programa de Apoio à Criação Local

O Imaginarius acaba de lançar um Programa de Apoio à Criação Local, dirigido apenas aos artistas e companhias do Município, perspectivando a difusão nacional e internacional dos projectos a desenvolver para o Imaginarius 2015. O período de candidaturas decorre até 11 de Novembro. As propostas a submeter deverão ser criações originais, focadas na interacção com o espaço público e aptas para apresentação em qualquer estrutura de apoio cénico, tendo em vista a sua difusão nas rotas nacionais e internacionais de festivais congéneres, sempre

com a referência “Criação Imaginarius”. A direcção do Imaginarius avaliará as propostas com base na originalidade, interacção com o público/espaço público, multidisciplinaridade dos colectivos artísticos, capacidade de circulação nas rotas de difusão nacionais e internacionais, e cumprimento dos requisitos do regulamento de candidatura, disponível em www. imaginarius.pt. As propostas deverão ser apresentadas através do e-mail programacao@imaginarius. pt. Os resultados serão divulgados até 30 de Novembro.

Direcção artística mantém-se O Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira vai manter a direcção artística para a próxima edição de 2015. Bruno Costa e Daniel Vilar são dois jovens feirenses que assumem este papel, agora sem a Associação Bússola, e que já se encontram a trabalhar para o evento.

A Tuna Musical Mozelense já abriu as inscrições na sua escola de música, dança e ginástica. “A Tuna tem ao seu dispor excelentes professores, desde formação musical, violino, viola-d’arco, saxofone, trompete, percussão, guitarra, clarinete, violoncelo, contrabaixo, trompa, flauta, piano” – garante a

associação. As inscrições podem ser efectuada de segunda a sextafeira, das 17h00 às 19h00, e aos sábados, das 14h00 às 17h00. No próximo domingo, há um “Open Day”, pelas 15h00, com concerto pedagógico. “Se gostas de tocar, cantar e dançar, aparece! Traz um amigo também” – diz a Tuna.

Lamas // Com apenas 14 anos

Inês Barros é a nova “rapper” do Factor X Inês Barros, original de Santa Maria de Lamas, é a nova rapper do programa Factor X, da SIC. “Além do rap, acho que a minha atitude vai impressionar os jurados” – disse, antes de entrar em palco. E conseguiu. Com apenas 14 anos, a menina, de boné e longos caracóis morenos, surpreendeu com a sua versão de um tema de Macklemore & Ryan Lewis. Um rap no feminino que lhe valeu a passagem dos castings para a 2.ª fase do programa.

Fotolegenda

Mosteirô // Festivais em Alcobaça e Porto

Marionetas da Feira apresentam espectáculos As Marionetas da Feira, de Mosteirô, vão marcar presença em dois festivais do país, a começar pelo 17.º Festival “Marionetas na Cidade”, que dura de quinta a domingo, em Alcobaça. “Tendo já participado em edições anteriores, as Marionetas da Feira regressam a Alcobaça, para participar no “Marionetas na Cidade”, evento dedicado à “produção nacional” e que já é apelidado de “festival nacional de teatro e marionetas” – diz a companhia, que participa com o espectáculo “O Circo das Marionetas”, no sábado, às 15h00, e no domingo, às 16h00, na Praça 25 de Abril, em

Alcobaça, com entrada livre. As Marionetas da Feira integram ainda o 25.º Festival Internacional de Marionetas do Porto, que começa na sexta-feira e dura até ao dia 18 de Outubro, no Porto. “No ano em que o FIMP celebra um quarto do século, as Marionetas da Feira têm a honra de participar neste evento, com a apresentação de peças do Teatro Dom Roberto, a decorrer em espaço público e no qual se inclui o contexto escolar. Esta iniciativa será outra das actividades para os mais pequenos, aos quais o festival dedica uma atenção especial, com o intuito de man-

ter viva a memória da tradição marionetística portuguesa nas gerações mais novas” – explica a companhia. Com “O Barbeiro + Tourada à Portuguesa” há espectáculos, destinados ao público escolar, no dia 16 de Outubro, pelas 10h00, na EB 2,3 do Cerco do Porto; e no dia 17 de Outubro, pelas 10h00, na EB 2,3 Leonardo Coimbra. Com entrada livre, há, no mesmo dia, uma sessão, às 17h00, no Bairro do Lagarteiro; outra, no dia 18 de Outubro, às 11h00, na Estação de Metro da Trindade; e uma última, no mesmo dia, às 17h00, no Bairro da Pasteleira.

A exposição “CAO’s… Arte” foi inaugurada, na passada quintafeira, no Centro Coordenador de Apoio Parental da FAPFEIRA, em Lourosa. Os Centros de Actividades Ocupacionais (CAO) da Casa Ozanam, CerciFeira e Cerci-Lamas mostraram os trabalhos dos seus clientes numa instalação orientada pelo pintor António Honório. O objectivo era “CAOsar” outros olhares sobre as secretas dimensões artísticas de um ser humano com deficiência mental. A exposição estará patente até ao dia 6 de Novembro.


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Correio da Feira 06.OUT.2014

Mozelos // Prémio Manuel Laranjeira é a actividade mais conhecida

GDC dinamiza Mozelos há 30 anos com a força da juventude

O Grupo de Dinamiza- vezes toma decisões precipitadas por outro lado, consegue ser ção Cultural de Mozelos mas, dinâmica, explosiva, impulsionar completa, este ano, três e mover muita coisa. O facto do décadas de vida. São GDC ter uma direcção jovem faz que abane um bocadinho muitas as actividades com as coisas” – afirma o presidente culturais, desportivas e da associação, apelando a que artísticas que realizam os jovens participem nesta aven“O GDC, para mim, é uma regularmente, mas o gru- tura. escola de vida porque fazemos po distingue-se, sobretu- actividades para que os jovens do, por ter uma direcção se complementem e consigam um pouco mais de cultura” composta só por pessoas ganhar – salienta. na casa dos 20 anos. Uma das associações Actividades que a juventude mais jovens do Concelho mobilizam Apostando na cultura, artes e que pretende continuar a desporto, o GDC tem uma série de actividades em carteira. inovar.

“Somos 1100 sócios inscritos dos quais à volta de 300 estão envolvidos nos projectos que daniela.soares@correiodafeira.pt desenvolvemos. Temos a Viagem O Grupo de Dinamização Cultural Medieval, um dos mais imporde Mozelos (GDC) começou como tantes, mas também o Torneio um grupo de teatro que ensaiava de Santa Catarina, o I Band no salão paroquial. “Éramos um Festival” – enumera Miguel Pinto, grupo de jovens chamados “Força não esquecendo a vertente desViva”, com idades entre os 16 e portiva. “Temos actividades como 24 anos, ligados à paróquia” – a ginástica feminina, o zumba, a diz um dos fundadores do GDC, expressão hip-hop” – descreve, António Pinto. Na altura, o grupo acrescentando que “a zumba é, achou necessário “encontrar neste momento, a actividade com outras formas de recriação e mais envolvimento”. As activirealização cultural”. “Não existia dades regulares realizam-se na grande oferta em Mozelos, a não sede da associação, em funcioser a Tuna Musical Mozelense, namento desde 2001, por onde que apenas tinha o ensino da mú- passam semanalmente cerca de sica. Nós entendíamos que havia 300 pessoas. Para o presidente, o outras formas de expressão que GDC “é abrangente no que toca à precisávamos de proporcionar participação juvenil”. “O objectivo aos jovens e, então, criamos a principal é incentivar os jovens associação” – conta António Pin- para que consigam, através do to. A associação foi constituída GDC, ter um futuro melhor” – reem 1984 e, desde o início, como fere Miguel Pinto. associação juvenil. “Na composi- Mas a iniciativa do grupo mais ção dos associados, mais de 75% reconhecida a nível concelhio é tinham de ser jovens com menos o Prémio Manuel Laranjeira. “Na altura em que criamos o de 30 anos” – explica o prémio, falava-se muifundador do grupo, to das instituições, afirmando: “Daí até “O facto sobrepunham-se aqui foi sempre a instituições à andar”. do GDC ter uma aspessoa humaCuriosamente, direcção jovem na” – sublinha hoje, à frente Pinto. da associação, faz com que abane António Neste âmbito, está o filho Miguel Pinto, de um bocadinho as e porque a Junta os desafiou a apenas 21 anos, coisas” desenvolver uma democraticamenactividade para as te eleito, há poucomemorações do prico menos de um ano. meiro ano da elevação de “Costumo dizer que nasci dentro da associação” – confes- Mozelos a vila (1990), surgiu o sa Miguel Pinto, que apesar da Prémio Manuel Laranjeira. “Foi tenra idade encara este cargo um sucesso, acabou por ultrapascom seriedade. “O cargo de sar o âmbito da freguesia e, neste presidente envolve responsabi- momento, tem uma importância lidade. Quando estamos com os concelhia, que toda a gente reamigos temos uma postura, mas conhece e valoriza” – diz António quando estamos numa reunião Pinto. A essência do prémio conde direcção, onde há uma ordem tinua. “Surgiu no sentido de estar de trabalhos e temos de chegar atento às pessoas porque sem a um consenso, há uma forma elas as instituições não duram” de estar diferente e muitas vezes – salienta. Alfredo Henriques foi temos de tomar decisões com- o homenageado deste ano, na plicadas” – revela. Miguel Pinto categoria Acção Social, mas ouacredita na força da juventude, tros nomes soantes do Concelho que distingue esta associação, já foram distinguidos como Antócom uma direcção composta só nio Joaquim, Anthero Monteiro, por jovens na casa dos 20 anos. Américo Resende ou Fernando “A juventude é impulsiva e muitas Ferreira. “As categorias são arte, desporto, cultura e acção social e Daniela Castro Soares

Miguel Pinto, presidente do GDC


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Correio da Feira 06.OUT.2014

Mozelos // Prémio Manuel Laranjeira é a actividade mais conhecida

GDC dinamiza Mozelos há 30 anos com a força da juventude

O Grupo de Dinamiza- vezes toma decisões precipitadas por outro lado, consegue ser ção Cultural de Mozelos mas, dinâmica, explosiva, impulsionar completa, este ano, três e mover muita coisa. O facto do décadas de vida. São GDC ter uma direcção jovem faz que abane um bocadinho muitas as actividades com as coisas” – afirma o presidente culturais, desportivas e da associação, apelando a que artísticas que realizam os jovens participem nesta aven“O GDC, para mim, é uma regularmente, mas o gru- tura. escola de vida porque fazemos po distingue-se, sobretu- actividades para que os jovens do, por ter uma direcção se complementem e consigam um pouco mais de cultura” composta só por pessoas ganhar – salienta. na casa dos 20 anos. Uma das associações Actividades que a juventude mais jovens do Concelho mobilizam Apostando na cultura, artes e que pretende continuar a desporto, o GDC tem uma série de actividades em carteira. inovar.

“Somos 1100 sócios inscritos dos quais à volta de 300 estão envolvidos nos projectos que daniela.soares@correiodafeira.pt desenvolvemos. Temos a Viagem O Grupo de Dinamização Cultural Medieval, um dos mais imporde Mozelos (GDC) começou como tantes, mas também o Torneio um grupo de teatro que ensaiava de Santa Catarina, o I Band no salão paroquial. “Éramos um Festival” – enumera Miguel Pinto, grupo de jovens chamados “Força não esquecendo a vertente desViva”, com idades entre os 16 e portiva. “Temos actividades como 24 anos, ligados à paróquia” – a ginástica feminina, o zumba, a diz um dos fundadores do GDC, expressão hip-hop” – descreve, António Pinto. Na altura, o grupo acrescentando que “a zumba é, achou necessário “encontrar neste momento, a actividade com outras formas de recriação e mais envolvimento”. As activirealização cultural”. “Não existia dades regulares realizam-se na grande oferta em Mozelos, a não sede da associação, em funcioser a Tuna Musical Mozelense, namento desde 2001, por onde que apenas tinha o ensino da mú- passam semanalmente cerca de sica. Nós entendíamos que havia 300 pessoas. Para o presidente, o outras formas de expressão que GDC “é abrangente no que toca à precisávamos de proporcionar participação juvenil”. “O objectivo aos jovens e, então, criamos a principal é incentivar os jovens associação” – conta António Pin- para que consigam, através do to. A associação foi constituída GDC, ter um futuro melhor” – reem 1984 e, desde o início, como fere Miguel Pinto. associação juvenil. “Na composi- Mas a iniciativa do grupo mais ção dos associados, mais de 75% reconhecida a nível concelhio é tinham de ser jovens com menos o Prémio Manuel Laranjeira. “Na altura em que criamos o de 30 anos” – explica o prémio, falava-se muifundador do grupo, to das instituições, afirmando: “Daí até “O facto sobrepunham-se aqui foi sempre a instituições à andar”. do GDC ter uma aspessoa humaCuriosamente, direcção jovem na” – sublinha hoje, à frente Pinto. da associação, faz com que abane António Neste âmbito, está o filho Miguel Pinto, de um bocadinho as e porque a Junta os desafiou a apenas 21 anos, coisas” desenvolver uma democraticamenactividade para as te eleito, há poucomemorações do prico menos de um ano. meiro ano da elevação de “Costumo dizer que nasci dentro da associação” – confes- Mozelos a vila (1990), surgiu o sa Miguel Pinto, que apesar da Prémio Manuel Laranjeira. “Foi tenra idade encara este cargo um sucesso, acabou por ultrapascom seriedade. “O cargo de sar o âmbito da freguesia e, neste presidente envolve responsabi- momento, tem uma importância lidade. Quando estamos com os concelhia, que toda a gente reamigos temos uma postura, mas conhece e valoriza” – diz António quando estamos numa reunião Pinto. A essência do prémio conde direcção, onde há uma ordem tinua. “Surgiu no sentido de estar de trabalhos e temos de chegar atento às pessoas porque sem a um consenso, há uma forma elas as instituições não duram” de estar diferente e muitas vezes – salienta. Alfredo Henriques foi temos de tomar decisões com- o homenageado deste ano, na plicadas” – revela. Miguel Pinto categoria Acção Social, mas ouacredita na força da juventude, tros nomes soantes do Concelho que distingue esta associação, já foram distinguidos como Antócom uma direcção composta só nio Joaquim, Anthero Monteiro, por jovens na casa dos 20 anos. Américo Resende ou Fernando “A juventude é impulsiva e muitas Ferreira. “As categorias são arte, desporto, cultura e acção social e Daniela Castro Soares

Miguel Pinto, presidente do GDC


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Workshop de pintura (2014)

Jantar convívio para celebrar os 30 anos todos os anos mudamos o tema e o âmbito (local ou concelhio)” – afirma António Pinto, adiantando que para o próximo ano o tema será a Cultura e um mozelense distinto sairá premiado. Mas as actividades não páram por aqui, nem podem parar. “Sempre fomos uma associação voltada para a actualidade, voltada para mobilizar a juventude. Quando sentimos falta de público, é porque essa actividade não está a ter o sucesso necessário, logo temos de inovar, criar uma nova actividade, para que a juventude não desista do associativismo, que é tão importante” – reforça Miguel Pinto. “Café com Curtas” é a próxima actividade agendada, para o dia 25 de Outubro, mas também iniciativas de Bookcrossing, com vista a “espalhar livros por Portugal e não só”. “Estamos em movimento” – garante o presidente. No futuro, aposta-se no audiovisual. “Há pouco tempo fizemos um investimento em termos de audiovisual e a nossa secção de teatro está a trabalhar com vídeo e fotografia, a tentar criar algo novo” – lança Miguel Pinto.

Três décadas a dinamizar Mozelos

Já são três décadas de vida de uma das associações mais jovens do Concelho. “O GDC tem vindo a desenvolver um bom trabalho, sempre com a preocupação de estarmos voltados para o nosso público-alvo, quando desenvolvemos qualquer actividade. O mais importante para nós é que, para eles, essa actividade faça sentido. Às vezes dão-nos alguns raspanetes mas só temos de fazer com que os erros não se repitam e melhorar” – revela Miguel Pinto, enaltecendo o percurso da associação. “O balanço é muito positivo, começando pelas infra-estruturas, que no início não existiam, ou eram emprestadas. Hoje, temos autonomia ao ponto de investir em equipamentos para que os nossos associados te-

nham a vontade de vir cá. O GDC sendo que esta, no fim de contas, foi surgindo e, neste momento, também não ficou com o espaço. é uma associação conhecida no “Era um terreno destinado ao Concelho” – diz Miguel Pinto. Um GDC mas, na altura, atribuíram a dos momentos marcantes durante outra associação, mais alinhada estes 30 anos foi a “trigerminação com a Junta. Depois, a associacultural”. “Descobrimos que exis- ção disse que não o queria, e tia em Portugal alguns Mozelos ficamos num impasse, não ficou para além deste e fizemos um para ninguém. Foram 10 anos de intercâmbio entre as associações desencontros com os políticos que lá existiam e as daqui” – con- mas a expectativa é que esta geta. Tudo começou com uma carta ração, que começa do zero, conrecebida, por engano, destinada à siga resolver a questão da sede Associação Cultural e Desportiva e deixar a sua marca na história de Mozelos, que resultou num da colectividade” – frisa António intercâmbio entre Santa Maria da Pinto. O objectivo é construir “um Feira, Paredes de Coura e Viseu. pequeno auditório” onde se possa “Nenhum de nós sabia da exis- fazer projecções de vídeo, espectência uns dos outros. Foi muito táculos experimentais de teatro, interessante, foi uma descoberta, sessões de poesia, colóquios. “É em termos culturais e geográficos o que faltava e estava previsto no somos muito parecidos” – diz An- projecto. É a expectativa para a tónio Pinto, revelando que todos próxima década” – afirma António os sítios têm um planalto e que “a Pinto, que garante “haver vontade estrada romana passa nas três da Junta e da Câmara” para localidades”. resolver esta situação, Para os 30 anos, o sendo que a demoGDC decidiu fazer ra prende-se com “Vamos uma retrospecti“questões buroapostar na parva, dividida em cráticas”. “Para décadas. “No organizaticipação juvenil, uma primeiro trição privada era mestre, fizemos na criatividade e no rápido, fazia-se uma referência numa semana, reforço de infra- mas à forma como o para a insGDC surgiu, com tituições públicas estruturas” teatro, música, exé complicado” – posições de pintura; esclarece, frisando: No segundo trimestre, “Mas se pressionarem, focamo-nos na segunda década, conseguem. É uma questão de onde surgiu a possibilidade de querer avançar por aí”. “Estamos construir a nossa sede. Com um a aguardar e vamos ver se há apoio de 40 mil euros, fizemos possibilidade de recuperar esse uma obra no valor de 100 mil eu- terreno e construir algo que faça ros. Houve muita mobilização e, com que a associação tenha capor isso, é um marco importante pacidade para dar mais cultura” na nossa história; No terceiro – acrescenta Miguel Pinto. trimestre, comemoramos a ter- António Pinto vê com bons olhos ceira década onde houve alguns o trabalho do filho e da actual contratempos, nomeadamente, direcção. “Está a correr bem a parte da nossa sede não ser experiência, esta geração nova construída porque este terreno tem feito um bom trabalho, em aqui ao lado foi desvinculado termos de participação, fazem da nossa associação” – adianta questão de estar em todas as faMiguel Pinto. ses do processo, e vão conseguir Um terreno da autarquia que por chegar mais longe do que nós” “questiúnculas políticas” acabou – comenta, elogiando o GDC. por ser cedido a outra associação, “Mais de 1000 pessoas passaram

Torneio de Santa Catarina (2014)

1.ª Pedra (1998)

Zumba Pink Party (2014) algum tempo cá. O que é igual desde a primeira hora é a participação juvenil, o experimentar, o depois vê-se se resulta, próprio da juventude, com a sua aprendizagem, crescimento. Ainda estão a experimentar, a fazer coisas, a corrigir, a tentar ser melhor, mas o essencial é a participação juvenil” – afirma. Também o presidente do Grupo de Dinamização Cultural

de Mozelos enaltece a associação de que, no fundo, sempre fez parte. “O GDC é um laboratório criativo e contemporâneo. Vamos apostar na participação juvenil, na criatividade e no reforço de infra-estruturas e espero que a associação permaneça amiga, inovadora, a fornecer actividades únicas e a enriquecer a juventude” – conclui.


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São João de Ver // Projecto de dinamização da imagem desportiva

Winner Sport Project dá uma nova vida aos clubes desportivos O “Winner Sport Project” é um projecto oficialmente criado em Setembro do ano passado, mas a ideia começou a ser criada e idealizada na cabeça do seu fundador, Dimas Pinto, muito tempo antes. O jovem empreendedor e “autodidacta”, como faz questão de sublinhar, começou por desenvolver uma enorme paixão pela fotografia, desenvolveu depois competências nas artes gráficas e web design e depois associou-lhe uma vertente comunicativa e de marketing. Daí até agregar estas valências num negócio próprio ligado, essencialmente, ao desporto foi um pequeno e natural passo. “A ligação ao desporto vem dos tempos em que joguei futebol nos escalões de formação. Depois ainda estive ligado a um clube do concelho de Santa Maria da Feira na parte técnica e directiva. Podemos dizer que dado o gosto pelo desporto em geral, e o futebol em particular, é natural que o projecto que eu queria criar, para dar azo às minhas ideias criativas, estivesse ligado a essa área” – afirma Dimas Pinto. E assim nasceu o “Winner Sport Project” um projecto que visa a dinamização da imagem desportiva. A particularidade desta empresa é a forma como consegue esse objectivo. “Não somos simplesmente um prestador de serviços ou um produtor de conteúdos para venda dos clubes, somos um parceiro. É assim que queremos ser vistos pelos clubes. Procuramos disponibilizar uma série de ferramentas, para que daí o clube tire mais-valias, mas sempre com um papel discreto e de retaguarda. O papel principal,

Dimas Pinho no seu espaço de trabalho em S. João de Ver Produtos criados pelo empreendedor

em tudo o que fazemos, pertence sempre ao nosso parceiro (clube)” – destaca o responsável deste projecto. A forma de o fazer materializase na capacidade que a equipa “Winner Sport Project” tem para desenvolver um conjunto significativo de produtos, “sem custos

para os clubes, mas com ganhos sobre as vendas e patrocínios” – refere Dimas Pinto. A imensidão de produtos merece ser destacada. “Fazemos cadernetas de cromos, posters e portefólios personalizados, álbuns desportivos, calendários e revistas, pois temos capacidade para efectuar todo o

tipo de impressão digital. Mas não disponibilizamos simplesmente esses produtos ao clube, damos também todo o tipo de apoio, até logístico, para que a sua comercialização seja um sucesso e deixe os seus adeptos e simpatizantes satisfeitos” – explicou o coordenador Dimas Pinto.

Além disso, este projecto é também o parceiro ideal para qualquer clube que queira impulsionar a sua marca. Concretamente proporcionando apoio na realização de torneios, com a criação, por exemplo, de calendários e capas de apresentação para a organização entregar aos clubes participantes, dinamização do mesmo nos canais de comunicação tradicional e redes sociais, entre outros. Todo este trabalho pode, posteriormente, servir para os clubes / associações angariarem novos patrocínios, pois são um excelente “cartão-de-visita para apresentar junto do patrocinador. Os clubes ganham poder negocial” – refere o responsável. Com uma equipa composta pelo seu responsável, dois elementos em estágio profissional e um estágio curricular (resultante de uma parceria com uma escola do Concelho), o crescimento e sucesso deste projecto tem sido exponencial. Das parcerias com clubes do Concelho como Milheiroense, Vilamaiorense (Nordeste Feira Cup), São João de Ver e Fiães, a “Winner Sport Project” expandiu-se para clubes de Gondomar, Gaia, Porto, Lisboa e até Alentejo e a realização do 1.º Torneio Capital do Móvel – Paços de Ferreira, com a participação de quatro clubes da Primeira Liga, V. Guimarães, Boavista, Sporting de Braga e o clube da casa, Paços de Ferreira, ou, mais recentemente, do Torneio Ovarense Basket. Este crescimento e expansão deverá, em breve, resultar em mais um acrescento à equipa para dar resposta a todos os parceiros já garantidos e em carteira.


Correio da Feira 06.OUT.2014

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Feira // Casa referência em pronto-a-vestir

Loja Djanira marca a diferença há 33 anos

Quando se fala em Djanira, loja de pronto-a-vestir situada no centro de Santa Maria da Feira, fala-se de requinte e bom gosto. Uma casa com mais de três décadas a elevar os padrões de beleza e a dar a conhecer aos feirenses o que de melhor se faz no mundo da moda. Paula Martins, fundadora da loja, começou no ramo do pronto-avestir precisamente no concelho de Santa Maria da Feira. Na altura uma pequena loja, mas já com o nome de Djanira. O porquê de optar por uma loja de roupa advém do gosto pela moda e merece ser contada: “Há coisas que são marcantes na vida das pessoas. Aos três anos, ainda muito miudinha, entrei com a minha mãe numa das lojas de roupa mais importantes de Lourenço Marques, Moçambique, e o dono falou com a minha mãe para saber se eu podia passar modelos para ele. Fui e a partir daí fui fazendo outras passagens, até ter de parar por não ter altura suficiente. Mas a paixão pela moda manteve-se. Ao abrir um negócio tinha de ser ligado à área. A Djanira nasceu dessa paixão” – conta a fundadora. A casa foi crescendo, sempre com o desígnio de marcar a diferença, trabalhando e oferecendo aos seus clientes as melhores marcas do mercado. Se juntarmos o atendimento personalizado e a simpatia da Paula Martins e Isabel Lourenço, colaboradora e “braço direito” neste projecto, ao amor pelo que fazem, e que emana de cada canto da loja, percebe-se o sucesso e durabilidade desta casa. Actualmente, dada toda a conjuntura que se vive no país, a Djanira trabalha com menos marcas, mas com as que trabalha fá-lo cada vez melhor. Na loja pode encontrar marcas de referência como a Fornarina, Fracomina, Lauren Vidal, Kocca, Cristinaeffe

(pronto-a-vestir), Pedro Garcia, Luís Onofre, Paco Gil (calçado) e Roccobarocco (malas), só para dar alguns exemplos. Ou seja, as opções de qualidade continuam a não faltar. Na loja, vende-se também acessórios de moda e calças, entre outras peças. Mas não é só neste aspecto que a Djanira se soube adaptar. “Antigamente só trabalhávamos com marcas de gama alta, agora não. Continuamos a privilegiar a qualidade, mas temos produtos, dentro dessa premissa, de gama média, média/alta e alta. Os preços oscilam muito, mas, neste momento, temos uma vasta gama de produtos muito acessíveis. Vamos muitas vezes ao estrangeiro, onde consegui-

mos adquirir peças a preços muito competitivos em produtos de qualidade. Actualmente, podemos concorrer com as outras lojas em termos de preços, mas com muita qualidade de produto e diferença. Não colocamos qualquer coisa na nossa loja” – sublinha Isabel Lourenço. O conceito da casa é que não muda. Uma loja multi-marca, que gosta de se diferenciar pela qualidade do produto que dispõe e pelo atendimento, para um público muito abrangente. “Estamos direccionados para duas vertentes: as jovens e as senhoras. Para ambos os públicos, temos preços mais acessíveis e outros mais altos. Criamos um equilíbrio e isso faz

com que entrem na nossa loja jovens de 19/20 anos, passando pelas senhoras de 30, 40, 50, e até 60 anos” – afirma Isabel Lourenço, o outro rosto marcante da Djanira. Refira-se que Isabel Lourenço, e a cumplicidade com a fundadora Paula Martins, é outra das bases para o sucesso da loja. Aliás, a criadora da loja não deixa de o sublinhar. “Trabalhamos juntas há 20 anos. Eu quero que a Isabel seja o novo rosto da Djanira. Ela é o meu braço-direito em tudo e é quem está à frente da loja. Eu, neste momento, estou mais dedicada à parte da decoração da loja” – afirma. Outra das imagens de marca da Djanira é a sua decoração.

“Tenho a noção que é uma casa lindíssima. Temos a loja dividida em cubos, por estilos, organizados por temas, quase que se formam uma espécie de secções, dando à loja um ar elegante, mas ao mesmo tempo leve” – afirma Paula Martins. Isabel Lourenço reforça a ideia: “Não há muitas assim no Norte do país no comércio dito tradicional. Damos especial atenção a esse aspecto”, dando a palavra novamente à fundadora para esta concluir “não fazemos nada sem ser pensado, tudo tem uma regra e um significado. Mesmo o que compramos é rigorosamente seleccionado”. O balanço destes anos é naturalmente muito positivo e essa decoração e atendimento muito contribuem para isso. “É verdade que temos uma decoração muito interessante, um serviço de atendimento personalizado, mas tudo isso faz parte da nossa escola. No entanto, isso parece inibir algumas pessoas, mas aquelas que acabam por entrar logo percebem que estavam enganadas e que não há razões para isso. Somos acessíveis e atendemos bem todos os clientes e temos preços acessíveis a todos eles” – referem. Regressando ao segredo para o sucesso, Isabel Lourenço fez questão de referir a contributo da Associação Empresarial da Feira para o mesmo, nomeadamente no esforço que esta associação tem feito para divulgar o que se faz na Feira e os eventos organizados, como as passagens de modelo em que a loja Djanira faz questão de participar. É assim a casa Djanira, um nome incontornável do panorama do Norte do país no pronto-a-vestir que pela ambição, empreendedorismo e paixão ainda apresentadas pelos seus dois rostos, promete continua a sobressair pela qualidade e diferença.


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Correio da Feira 06.OUT.2014

Mazda6 Station Wagon 2.2 ‘Skyactiv’

Familiar com… Alma e Movimento Em finais da década de 80 e início da década de 90 do séc. XX, a MAZDA iniciou uma nova forma de estar no difícil e cada vez mais competitivo Mundo da Indústria Automóvel, da qual sairia aquele que é o maior ícone da empresa fundada por Jujiro Matsuda: o MX-5 Roadster. A partir daí, a marca nipónica não mais parou de evoluir e inovar, através da estratégia que denominou de “Zoom Zoom”, na qual se insere o novo estilo de design “KODO – A Alma do Movimento”, e também na nova Tecnologia SKYACTIV, que tem como um dos seus principais expoentes a familiar Mazda6 2.2 SKYACTIV – D 150 Evolve HS Navi Wagon. Já há alguns anos que este vosso articulista não tinha oportunidade de se sentar aos comandos de uma viatura MAZDA, e assim experimentar todas as novas sensações e emoções que a marca oferece nos seus novos produtos. Aceite o convite, lá fomos nós à descoberta de tudo o que esta viatura encerra. O primeiro olhar à Mazda6 2.2 SKYACTIV-D 150 Evolve HS Navi Wagon deixa-nos apreensivos, mas ansiosos em enfrentar a imponência e agressividade das suas linhas e a descoberta de tudo o que elas encerram. O novo design da Mazda6 é o que mais nos chama à atenção, de imediato, já que as linhas adoptadas na frente da viatura são bastante agressivas, mas uma cuidada análise por todo o conjunto acaba por nos mostrar que estamos perante um produto harmonioso e atractivo, mas ao mesmo tempo altivo e desafiante. Agradados com o conhecimento entretanto adquirido, rapidamente partimos à descoberta de tudo o que encerra o INTERIOR da Mazda6 2.2 SKYACTIV-D 150 Evolve HS Navi Wagon. Também aqui os designers efectuaram um bom trabalho e o resultado final é uma forma bastante harmoniosa, simples e de muito bom gosto. A localização dos instrumentos de leitura e demais controlos são facilmente reconhecidos, e a gestão da condução apoiada por um ecrã de 3.5 polegadas colocado no centro do painel de instrumentos. Os bancos são bastante confortáveis e envolventes, com excelente nível de acabamento, oferecendo assim um toque de requinte ao condutor e passageiros. Um ecrã de 5.8 polegadas, colocado no centro da consola central, permite-nos o táctil acesso aos sistemas de áudio (com sistema de som ‘surround’ de 11 altifalantes da Bose) e navegação (sistema Tom Tom), os quais podem também ser comandados a partir do comando rotativo do HMI, localizado na base da consola

central, atrás da alavanca da caixa de velocidades. A habitabilidade da nova Mazda6 é magnífica, acolhendo bem a presença de cinco adultos de dimensão média, pelo que chegou a hora de nos fazermos à ESTRADA. Excelentemente apoiado pelo novo motor 2.2, esta nova Mazda6 revela-se pelo seu excelente desempenho em estrada, na qual a tecnologia SKYACTIV nos irá permitir um nível de condução muitíssimo agradável e, ao mesmo tempo, cientes de estarmos a bordo de uma viatura com um elevado nível de segurança. O generoso impulso dos 150cv de potência deste grupo propulsor e a rápida resposta às solicitações geradas pelo condutor, colocaramnos logo em ‘alerta’ para o seu desempenho, mas logo os níveis foram baixando à medida que os quilómetros foram sendo cumpridos, tudo graças à grande maneabilidade, estabilidade e rapidez do conjunto, independentemente do tipo de piso ou do ritmo adoptado em estrada. Resultado, ficamos agradavelmente surpreendidos com as diversas tecnologias introduzidas pela Mazda, o “i-stop” e o “i-ELOOP”, sem esquecer o “i-ACTIVESENCE” (a mais moderna tecnologia Mazda na ajuda à identificação pelo condutor de

situações de risco e colisão), as quais, aliadas à Tecnologia SKYACTIV, nos permitiu um excelente equilíbrio de condução e desempenho, com a agradável surpresa de termos terminado a experiência com uma boa média de consumo. É certo que ficamos ao longe da média apontada pelo construtor (6 l/100km, contra os 4.2 l/100km), mas também temos a noção que nada fizemos para a atingir! Agradados pelo nível de condução segura e relaxada que a Mazda6 2.2 SKYACTIV-D 150 Evolve HS Navi Wagon nos proporcionou, foi chegado o momento de terminar esta experiência, acedendo à ba-

gageira, cuja generosa capacidade é de 522 litros, ou 1.664 litros com os bancos reclinados, para daí retirarmos os nossos pertences. A ‘nova’ geração Mazda está muito melhor, notando-se claramente a evolução que o construtor sediado em Hiroshima (Japão) vem desenvolvendo a partir do final da década de 80, pelo que só nos resta agradecer à MAZDA Portugal a oportunidade concedida, que nos permitiu estar ao volante desta “Familiar com…Alma e Movimento”, graças ao seu amplo espaço interior e de bagagem, e ao seu magnífico desempenho geral, o que, por certo, a torna numa das viaturas mais aprazíveis no seu segmento de mercado.


Correio da Feira 06.OUT.2014

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Outros Animais!! Esta semana Iniciamos um conjunto de artigos dedicados aos amigos saltitões e roedores. Outros animais de companhia - O coelho

O coelho é um excelente animal de companhia. Características que fazem dele um bom candidato para viver numa casa pequena estão: é um animal silencioso; a sua pelagem não deita cheiro e, à exceção dos coelhos de pelo comprido, a higiene da pelagem não requer mais do que uma escovagem semanal; tende naturalmente a fazer as necessidades sempre no mesmo sítio o que torna muito fácil ensiná-lo a ir à liteira; a alimentação não é cara; pode permanecer grandes períodos do dia na sua gaiola.

facilmente os 6 Kg. Os coelhos são animais sociais e vivem em colónias hierarquizadas. No estado natural, saem da toca para se alimentarem de ervas e outros vegetais durante a noite até de madrugada, regressando ao seu esconderijo. São animais territoriais e dispõem de glândulas para marcar território e exprimir a sua dominância (glândulassub-mentonianas - o coelho raspa o queixo nos objetos; glândulas perianais e glândulas inguinais – com que a coelha marca

papel (não se deve colocar areia de gato porque liberta muito pó e pode ser ingerida) e deve ser mudada 2 vezes por semana. A urina do coelho contém muito cálcio que pode deixar incrustações alcalinas no fundo do WC; para as remover melhor, pode utilizar-se vinagre na lavagem. Os coelhos têm uma coluna vertebral frágil. Devem ser pegados com cuidado para evitar a fratura das

regularidade. Muito importante é dar apenas medicamentos que estejam indicados para coelhos (muitos dos produtos utilizados para cães ou gatos, são mortais para eles).

vértebras lombares. Temperaturas elevadas podem provocar a morte, por isso, é extremamente importante evitar viagens durante os dias quentes ou deixar a gaiola ao sol. Como com outros animais de estimação, devem ser desparasitados interna e externamente com alguma

A vacinação deve ser feita para prevenir as principais doenças como mixomatose e doença vírica hemorrágica, doenças fatais. Devem ser dadas quando o coelhinho é bebé e repetidas uma vez por ano. Os coelhos tornam-se adultos por volta dos 6 a 8 meses. As fêmeas

Cuidados de saúde

Um pouco de História

O coelho é originário da Península Ibérica. Devido ao elevado número destes animais, os Fenícios chamaram à região I SpahIm, que significa “país dos coelhos”, donde derivou o nome “Hispania”. A criação destes animais para consumo já data do Império Romano. No século XI, provavelmente importado pelos monges, que os criavam em grandes espaços para se reproduzirem livremente, o coelho atravessou os Pirenéus. No século XVI, devido à pouca quantidade de comida e pouco espaço que o coelho requer, associado à grande velocidade com que se reproduz, constituiu a reserva de carne ideal para as grandes viagens dos exploradores ocidentais, “conquistando”, assim, o mundo. No século XIX, com a abolição dos privilégios senhoriais, apareceram os primeiros cunicultores que permitiram uma seleção consciente de diferentes raças. Atualmente existem mais de 32 raças de coelhos domésticos que se distinguem pela sua pelagem, conformação e peso. O coelho anão, versão miniatura destinada à companhia, é a última“encarnação” da utilização deste fantástico animal, pelo homem.

Biologia

A esperança média de vida ronda os 6 a 8 anos. Um adulto de raça anã pesa geralmente de 1 a 2 Kg, sendo frequente encontrar-se coelhos adultos com 800 g ou menos. Os coelhos anões belier pesam ligeiramente mais, entre 1.6 e 3 Kg. Já as raças gigantes como o “Gigante da Flandres” supera muito

os seus filhos), os machos marcam mais território que as fêmeas. O coelho de companhia tem hábitos diurnos e é sociável com o seu dono mas é mais feliz se tiver companhia. As fêmeas coabitam mais facilmente se forem habituadas desde cedo. Já com os machos, a coabitação pode ser difícil se estes não forem castrados. O coelho pode, ainda, coabitar facilmente com outras espécies, sendo vulgar partilharem a gaiola com porquinhos da índia.

Cuidados a ter com o coelho Alimentação

• O coelho deve comer uma ração própria. O feno é imprescindível, ele confere o equilíbrio intestinal necessário e é fundamental para o desgaste dos dentes. Deve oferecer-se fruta e legumes verdes (maçã, uvas, couves, salsa, cenouras…). Água fresca sempre à disposição (normalmente um coelho bebe o dobro da quantidade de comida ingerida).

Higiene

Deve ter-se o cuidado de verificar a saúde da pelagem e da pele. O WC deve conter uma liteiraprópria, pellets de madeira ou pellets de

devem ser castradas (ovariohisterectomica) a partir dos 6 meses de idade para prevenir adenocarcinoma uterino (cancro do útero). A castração nos machos evita a marcação de território e torna-os mais sociais. Deve ter-se em atenção a saúde dos dentes. A má oclusão dentária provoca o crescimento exagerado dos dentes fazendo com que o coelho não consiga comer, beber chegando, por vezes, a causar lesões graves na boca (perfurações). Para todos os animais de companhia, e o coelho não é exceção, o exercício físico é fundamental para o bom desenvolvimento físico e psicológico. Sempre que possível deve soltar o seu coelho numa zona isenta de riscos para a saúde e bemestar dele, não esquecendo que todos os coelhos gostam de roer fios elétricos e outros materiais que poderão ser bastante prejudiciais. Quando soltar o coelho não esqueça de deixar ao seu alcance o WC; ele irá lá fazer as necessidades. Atualmente existem muitos Centros Médico-Veterinários com consulta especializada para esta espécie. Um acompanhamento Médico Veterinário é essencial.

Dica da enfermeira Sara

Sabia que entrou no dia 1 de outubro a nova Lei que criminaliza maus-tratos contra animais

Um breve resumo; “Quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos a um animal de companhia é punido com pena de prisão”. A legislação, publicada em Diário

da República a 29 de agosto, refere que “quem, sem motivo legítimo, infligir dor, sofrimento ou quaisquer outros maus tratos físicos a um animal de companhia é punido com pena de prisão até um ano ou com pena de multa até 120 dias”. A mesma lei indica que para os que efetuarem tais atos, e dos quais “resultar a morte do animal, a privação de importante órgão ou membro ou a afetação grave e permanente da sua capacidade de locomoção”, o mesmo será “punido com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa

até 240 dias”. Em relação aos animais de companhia, a lei determina que, “quem, tendo o dever de guardar, vigiar ou assistir animal de companhia, o abandonar, pondo desse modo em perigo a sua alimentação e a prestação de cuidados que lhe são devidos, é punido com pena de prisão até seis meses ou com pena de multa até 60 dias”. Temos todos a obrigação de denunciar situações de maus tratos. Enfermeira Veterinária, Hospital Veterinário das Travessas


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Correio da Feira 06.OUT.2013

S. João de Ver empata frente ao Cesarense

Dani Alves foi o herói

Feirense continua imparável

Primeiro empate no Campeonato Nacional de Seniores

Marcou os dois golos e deu a vitória ao Soutense no dérbi frente ao Canedo

A equipa de juniores mantém-se na liderança após vitória em Espinho

Futebol

Futebol

Futebol

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II Liga // A primeira vitória continua teimosamente a não aparecer

Resultados - 10.ª Jornada Feirense 2 2 Benfica B F. C. Porto B 7 0 Olhanense Oliveirense 2 1 Sp. Braga B Santa Clara 0 0 Desportivo Aves Maritimo B 2 5 Atlético CP Oriental Leixões 01 00 Chaves Académico Viseu União Madeira Sporting B 12 21 Freamunde Trofense Beira-Mar 1 3 Portimonense Farense 1 1 V. Guimarães B Sp. Covilhã 4 0 Tondela Classificação J V E D F - C P Freamunde 10 7 1 2 15 - 4 22 Oliveirense 10 6 2 2 13 - 10 20 Benfica B 10 5 4 1 20 - 12 19 União Madeira 10 5 2 3 15 - 9 17 Chaves 10 4 5 1 14 - 11 17 Farense 10 5 2 3 9 - 8 17 Sp. Covilhã 9 4 3 2 14 - 12 15 Portimonense 9 4 3 2 10 - 6 15 Beira-Mar 10 4 2 4 13 - 14 14 Tondela 10 3 5 2 10 - 12 14 Leixões 9 4 2 3 11 - 12 14 Sporting B 10 4 2 4 12 - 10 14 F. C. Porto B 10 4 1 5 15 - 11 13 Acad. Viseu 10 3 4 3 13 - 13 13 Olhanense 10 3 3 4 13 - 17 12 Santa Clara 9 2 5 2 8 - 10 11 Desp. Aves 9 2 3 4 6 - 11 9 Marítimo 10 -- 13 20 10 V. Guimar.B B 10 9 23 31 46 13 9 Atlético CP 10 2 3 5 15 - 17 9 Sp. Braga B 9 2 2 5 11 - 14 8 Oriental 9 1 5 3 4 - 7 8 Trofense 9 2 1 6 10 - 14 7 Feirense 9 0 4 5 9 - 16 4 Próxima Jornada - 11 a 22 de Outubro Tondela - União da Madeira- 11/10 V. Guimarães B -. Portimonense- 18/10 Académico de Viseu - Sporting B - 18/10 Benfica B - Farense - 19/10 Sp. Braga B - Feirense, 16h Freamunde - Oriental Atlético CP - Leixões Chaves - Santa Clara Oliveirense - Marítimo B Desportivo das Aves - F. C. Porto B Olhanense - Beira-Mar Trofense - Sp. Covilhã

Estádio Marcolino de Castro

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Jovem de Santa Maria da Feira é virtual campeão na categoria X30

Futebol

Modalidades

O Lourosa foi uma sombra de si mesmo e saiu derrotado da deslocação a Moimenta da Beira. A equipa de Lourosa ainda não venceu fora de casa esta época.

recém-entrado Diogo Fonseca, chega ao 2-2 final que dá mais justiça ao resultado, ainda que a haver um vencedor esse teria de ser o Feirense.

SEGUNDA LIGA PORTUGUESA

Ivo Pinto, natural de Lourosa, na primeira convocatória do selecionador Fernando Santos

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Lourosa deixa uma pálida imagem

Ainda não foi desta que o Feirense venceu na II Liga. Nove jogos sem vencer. Mais um empate, quarto na prova e segundo consecutivo, desta vez frente ao Benfica B. Este empate a duas bolas mantém a equipa da Feira no último lugar. num remate em moinho. Até ao final o Feirense partiu em busca da igualdade, já o adversário tentava segurar a vantagem. Até que a sete minutos do final, o

Jorge Amaral campeão nacional de karting

CNS // Segunda derrota consecutiva do Lusitânia de Lourosa para o campeonato

Dois golaços afastam o Feirense da vitória

Excelente arranque de partida do Feirense. Logo nos três primeiros minutos de jogo a equipa fogaceira criou duas boas oportunidades de golo. Em comum tiveram o lado por onde nasceram, o direito, onde especialmente Barge foi sempre um perigo. No primeiro lance o remate final de Gonçalo Abreu, regressou de lesão e mostrou ser uma mais-valia, foi bem defendido por Miguel Santos, no segundo, Cafú viu o seu remate ser interceptado para canto por um defensor contrário. Os dados estavam lançados, o Feirense fechava muito bem os espaços para a sua baliza e estava forte na pressão ao portador da bola, já o Benfica tinha mais bola, mas sentia muitas dificuldades para criar perigo. Quando já ninguém pensava que o zero a zero se fosse alterar até ao intervalo, eis que o árbitro assinala, aos 44 minutos, grande penalidade a favor da equipa da casa. Fabinho, chamado a converter, não perdoou e deu justiça ao marcador. Apesar de se tratar de um penálti muito discutível, pode-se dizer que se escreveu direito por linhas tortas. A segunda parte foi bem mais repartida, com ascendente dos forasteiros nos primeiros 20 minutos desse período. Logo aos 52 minutos o Benfica B chega ao empate. Grande golo de Rui Fonte com um remate cruzado fora da área. Já aos 65 minutos, o Benfica B dá a cambalhota no marcador. Outro golaço. Desta vez é Víctor Andrade a marcar

Jovem de Lourosa pode estrear-se na Selecção A

vs

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Árbitro: João Pinheiro (A.F. Braga) Auxiliares: Miguel Silva, Jorge Fernandes. 4.º Árbitro: Paulo Vieira. Feirense: Makaridze; Barge, Tonel, Agostinho Carvalho, Igor Rocha; Jefferson, Cris (Pedró 66’), Fabinho (Diogo Fonseca 78’); Tiago Jogo, Gonçalo Abreu (Hélder Rodrigues 63’), Cafú. Treinador: Pedro Miguel. Feirense: Miguel Santos; Nelsinho, Fábio Cardoso, Marcos Valente, Rebocho (Victor Andrade 60’); Lindelof, João Amorim, Renato Sanches (Dolly Menga, int.); Gonçalo Guedes (Dawidowicz 70’), Hélder Costa, Rui Fonte. Treinador: Hélder Cristóvão Amarelos: Marcos Valente 13’, Fábio Cardoso 44’ e Fabinho 48’. Golos: Fabinho 45’ (g.p), Rui Fonte 52’, Victor Andrade 65’ e Diogo Fonseca 83’.

Derrota pesada a averbada pelo Lusitânia de Lourosa no Estádio Eduardo Requeijo Alves, casa do Moimenta da Beira, formação que só tinha derrotas esta temporada na prova. Aliás, esta é uma vitória histórica para o Moimenta da Beira pois é a primeira no Campeonato Nacional de Seniores. Entrada horrível da Lusitânia de Lourosa. Os primeiros 25 minutos de jogo foram provavelmente o pior que se viu da equipa esta temporada. O seu treinador deu conta disso mesmo ao fazer a primeira alteração logo aos 23 minutos de jogo. No entanto, a equipa continuava apagada, ainda que tivesse agora mais bola e até tivesse enviado uma bola aos

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série C

Resultados - 5.ª Jornada Pedras Rubras 1 0 Sp. Espinho Cinfães 1 1 Salgueiros 08 Coimbrões 0 0 Sobrado Gondomar 0 2 Sousense Moimenta Beira 3 0 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Salgueiros 08 5 3 2 0 9 - 2 11 Sousense 5 3 1 1 10 - 4 10 Coimbrões 5 3 1 1 8 - 8 10 Cinfães 5 2 2 1 9 - 5 8 Gondomar 5 2 2 1 5 - 4 8 Sobrado 5 1 3 1 10 - 6 6 Pedras Rubras 5 2 0 3 7 - 10 6 L. Lourosa 5 2 0 3 5 - 10 6 Moim. Beira 5 1 0 4 7 - 16 3 Sp. Espinho 5 0 1 4 0 - 5 1 Próxima Jornada - 12 de Outubro Sp. Espinho - Moimenta da Beira Salgueiros 08 - Pedras Rubras Sobrado - Cinfães Sousense - Coimbrões Lusitânia de Lourosa - Gondomar, 15h

ferros (na única acção positiva da primeira parte da equipa de Lourosa). Ainda assim, acaba por sofrer o primeiro golo, já muito perto do intervalo. No descanso, Joaquim Martins esgota as substituições tentando alterar o rumo dos acontecimentos. Mas pouco se alterou. Os jogadores não reagiam. Já o Moimenta da Beira, muito mais motivado, acreditava cada vez mais na primeira vitória. Essa atitude deu novamente frutos. Aos 70 minutos, Binaia de grande penalidade, após falta dentro da área de Rui Jorge, fez o 2-0. Já muito perto do final, ainda houve tempo para a equipa da casa chegar aos 3-0 e levar à loucura os seus (muitos) adeptos presentes no estádio. O resultado final de 3-0 pode ser exagerado pelos números em questão, mas espelham a apatia generalizada apresentada pelos atletas do Lusitânia Lourosa. Essa ideia foi, de resto, partilhada pelo seu treinador que, no rescaldo da partida, mostrou a sua insatisfação com o comportamento dos seus atletas. Estádio Municipal Eduardo Requeijo Alves

Moimenta da Beira

0

Lusitânia Lourosa

0

Árbitro: Fernando Lopes

Moimenta da Beira: Márcio, Daniel, Élio, Peixoto, Patrício, Seminário, Ivo Xina (Luís Carlos 79’), Vítor (Ruizinho 77’), Miguel (João 67’), Binaia, Sorrilha. Treinador: Febras Lusitânia Lourosa: Marco, Márcio, Rui Jorge, António, Bino, João Pedro (Nélson 23’), Andrezinho (Pedro Sá ao intervalo), Moisés, Fábio Zola, Lima, Benvindo (Allan ao intervalo) Treinador: Joaquim Martins Amarelos: Élio 29’, Rui Jorge 70’, Bino 83’ Golos: Sorrilha 44’, Binaia 70’ (g.p), Seminário 89’


Correio da Feira 06.OUT.2014

1ª Distrital // Das restantes equipas do Concelho apenas o União de Lamas venceu

CNS // Resultado justo em Oliveira de Azeméis

S. João Ver empata pela primeira vez O S. João Ver não foi além de um empate sem golos na deslocação ao Estádio do Mergulhão, onde defrontou o Cesarense. Foi o primeiro empate na competição para as duas equipas. Empate a zero entre o Cesarense e S. João de Ver no Campeonato Nacional de Seniores. Um resultado que se ajusta ao que se passou dentro das quatro linhas. Na primeira parte o Cesarense esteve melhor, teve uma bola no poste, por Mauro Mendes (melhor marcador da prova com sete golos) que podia levar a equipa da casa para o intervalo em vantagem. Não o conseguiu. Na segunda parte os papéis inverteram-se. Houve mais S. João Ver. A mensagem de Miguel Avelar ao intervalo surtiu efeitos, pois a equipa veio mais confiantes para disputar o jogo pelo jogo. A equipa do concelho de Santa Maria da Feira jogava agora com mais tranquilidade e com bola no pé. Por outro lado, o Cesarense

CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D

Resultados - 5.ª Jornada Cesarense 0 0 S. João de Ver Lusitano FCV 2 0 Anadia Gafanha 1 2 Estarreja Gouveia 2 1 AD Sanjoanense Camacha 0 1 Marítimo C Classificação J V E D F - C P Estarreja 5 4 0 1 7 - 5 12 Cesarense 5 3 1 1 11 - 5 10 Sanjoanense 5 3 1 1 7 - 4 10 Lusitano FCV 5 2 2 1 7 - 4 8 S. J. de Ver 5 2 1 2 2 - 2 7 Marítimo C 5 2 0 3 3 - 4 6 Gouveia 5 2 0 3 4 - 9 6 Gafanha 5 1 2 2 4 - 5 5 Anadia 5 1 1 3 5 - 7 4 Camacha 5 0 2 3 3 - 8 2 Próxima Jornada - 12 de Outubro São João de Ver - Camacha, 15h Anadia - Cesarense Estarreja - Lusitano FCV AD Sanjoanense - Gafanha Marítimo C - Gouveia

respondia com um futebol mais directo. A ponta final da partida acabaria por ser electrizante, com parada e resposta de ambas as equipas. Acaba bem a partida o S. João Ver, com o Cesarense,

XVII Gala dos treinadores do distrito de Aveiro // Emídio Sousa e Jornal Correio da feira entre os distinguidos

Prémio “Alto Prestígio” para Gilberto Madaíl

Realizou-se no passado sábado a XVII Gala dos treinadores de futebol, uma festa convívio de encerramento da época (adiada devido Campeonato do Mundo realizado neste Verão) destinada a galardoar os treinadores aveirenses que se tenham distinguido, principalmente ao serviço do Futebol/Futsal do distrito, bem como outros técnicos e agentes desportivos aveirenses que se tenham notabilizado ao serviço dessas modalidades, nacional e internacionalmente. Entre os prémios mais importantes, destaque para o prémio “Preito Gratidão à C.M. Feira”, recebido pelo seu presidente

Emídio Sousa, pelo apoio concedido ao Núcleo e reconhecimento pelo grande contributo dado pelo desenvolvimento desportivo do Concelho e para o prémio “Alto Prestígio”, recebido por Gilberto Madaíl (anterior presidente da Federação Portuguesa de Futebol), pelos relevantes e valiosos serviços prestados ao futebol nacional/ internacional. Destaque ainda para o Prémio Imprensa (Regional) para órgãos de comunicação social, recebido pelo Jornal Correio da Feira, e para o prémio de melhor classificado da II Liga, recebido pelo treinador do Feirense, Pedro Miguel.

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Dani Alves resolve para o Soutense

Estádio do Mergulhão

FC Cesarense S. João de Ver Árbitro: Hugo Pacheco

0 0

FC Cesarense: Ricardo, Rena, Hugo Silva (Bruno Silva 52’), Rúben Gomes, Tó Frangolho (Tiago 69’), Mauro Mendes, Abulai, Léo, Batista (Belinha 20’), Careca, Vítor Fonseca. Treinador: Martelinho. S. João Ver: Rui Pedro, Seminha, Fábio Silva, Rui Silva, Tiago Ribeiro, Jorge Abreu, Martini, Ministro (Nélson Diogo 54’), Américo, Vasco (Cassamá 80’), Amílcar (Miguel Leite 69’). Treinador: Miguel Avelar. Amarelos: Hugo Silva 22’, Seminha 48’, Martini 58’, Abulai 61’, Américo 72’, Rui Silva 83’, Careca 87’. Vermelhos: Vítor Fonseca e Fábio Silva aos 66’.

como admitiu o seu treinador, a responder, mas a não querer destapar muito atrás porque um ponto é sempre melhor do que nenhum. O resultado final ajusta-se, num jogo muito repartido.

2.ª Distrital // Rio Meão rouba os primeiros pontos ao Arrifanense

Mosteirô entre os líderes

Empate a uma bola entre o Arrifanense e o Rio Meão, num dos dois dérbis da jornada. Mosteirô venceu e lidera juntamente com o Alvarenga. O Arrifanense fazia parte dos líderes antes desta ronda e o Rio Meão seguia logo atrás, com menos dois pontos. Por tudo isso, e por se tratar de um dérbi, esperava-se uma boa partida. As expectativas não saíram defraudadas. Empate a uma bola, com golos de Ruizito para os da casa e Rúben Brito para os forasteiros. Aproveitou da melhor forma o deslize do Arrifanense o Mosteirô. Venceu 2-1 em casa do S. Martinho, golos de Diogo Santos e Fábio Ferreira, e partilha a liderança da prova com o Alvarenga que também venceu. A terceira jornada contou ainda com mais um dérbi do Concelho, na recepção do Caldas S. Jorge ao Paços Brandão. Vitória para os forasteiros por 2-1. Pelo Caldas S. Jorge marcou Rúben, pelo Paços Brandão marcaram Zé Américo e Diogo Pais. Já o Sanguedo venceu pela primeira vez na competição. Vitória na condição de visitado, por uma bola a zero, sobre o ACRD Mosteirô. O golo solitário foi apontado por André. Finalmente, o Romariz voltou a perder e desta vez por números esclarecedores. Foram goleados por 4-0 em casa dos, já referenciados, líderes Alvarenga.

No dérbi à moda da Feira, levou a melhor o Soutense alcançando a primeira vitória no campeonato e ultrapassando o seu rival da partida. O Canedo continua sem vencer. Ambas as equipas entravam em campo à procura da primeira vitória da competição. Este facto revestia o dérbi entre o Soutense e o Canedo de ainda maior importância. Começaram melhor os visitantes. Entrada muito forte do Canedo com bons momentos de futebol durante a primeira meia hora da partida, perante um Soutense algo ansioso, talvez fruto da goleada sofrida na ronda anterior. Até que chega o momento que viria a alterar o rumo dos acontecimentos. Grande confusão entre a defesa e guarda-redes do Canedo, David, com este a ficar mal na fotografia e a sofrer o 1-0. Marcou Dani Alves, para o Soutense. A partir desde momento passou a estar melhor a equipa da casa. A segunda parte não alterou muito o rumo dos acontecimentos relativamente ao que se assistiu a partir do golo Parque de Jogos de S. Miguel

Soutense Canedo

2 0

Árbitro: Renato Oliveira

Soutense: Pedro, Churra, Neves, Nuno Pinho, Leandro, Mauro, Fruta, Rui Silva (Vítor 78’), Dani Alves, Cardoso (Valente 89’), Roma. Treinador: Borges. Canedo: Davis, Manú, Pedrinho, Zé Luís, Bruno, Canedo, Luís Moreira, Tavares (João Cardoso 60’), Denis, Diogo (Alex 48’), João. Treinador: João Paulo. Amarelos: Luís Moreira 34’, Nuno Pinho 42’, Churra 58’, Fruta 67’, Bruno 70’, Leandro 72’, João 73’, Roma 79’, Canedo 92’. Golos: Dani Alves aos 32’ e 90+3’.

inaugural. O Canedo mostrava nervosismo e o Soutense tranquilidade. O jogo decorreu com oportunidades para ambas as equipas, mas mais para os visitados que enviaram duas bolas aos ferros. Até que chegou o segundo golo para o Soutense. Foi já no período de compensação dado pelo árbitro, novamente por Dani Alves, e numa altura em que o Canedo arriscava tudo. O resultado final acaba por se aceitar. O Soutense segue agora com quatro pontos, já o Canedo mantém dois pontos e ainda não ganhou ao fim de quatro jogos na prova. Nos restantes encontros a envolver equipas do Concelho apenas o União de Lamas ganhou. Vitória pela margem mínima sobre o Avanca, em casa destes. Marcou Joca. O Fiães foi a casa do Cucujães empatar a uma bola. Pelos fianenses marcou Paulo Ferraz. Finalmente, o Milheironse perdeu 2-0 na recepção ao Esmoriz.

I DIVISÃO DISTRITAL

Resultados - 4.ª Jornada Milheiroense 0 2 Esmoriz Soutense 2 0 Canedo Mealhada 3 1 Paivense Cucujães 1 1 Fiães Calvão 0 0 Alba Ovarense 2 1 Mourisquense Oliveira do Bairro 1 1 Carregosense Águeda 1 1 Bustelo Avanca 0 1 União de Lamas Classificação J V E D F - C P Bustelo 4 3 1 0 7 - 2 10 Esmoriz 4 3 0 1 6 - 3 9 União Lamas 4 3 0 1 4 - 3 9 Alba 4 2 2 0 6 - 2 8 Águeda 4 2 2 0 6 - 2 8 Cucujães 4 2 2 0 5 - 3 8 Fiães 4 1 3 0 6 - 4 6 Mealhada 4 2 0 2 8 - 8 6 Milheiroense 4 1 2 1 2 - 3 5 Carregosense 4 1 1 2 6 - 5 4 Paivense 4 1 1 2 7 - 7 4 Calvão 4 1 1 2 1 - 3 4 Soutense 4 1 1 2 5 - 9 4 Mourisquense 4 1 0 3 4 - 6 3 Ovarense 4 1 0 3 4 - 9 3 Avanca 4 0 2 2 2 - 4 2 Canedo 4 0 2 2 1 - 4 2 Oliv. Bairro 4 0 2 2 2 - 5 2 Próxima Jornada - 12 de Outubro Milheiroense - Soutense Canedo - Mealhada Paivense - Cucujães Fiães - Calvão Alba - Ovarense Mourisquense - Oliveira do Bairro Carregosense - Águeda Bustelo - Avanca Esmoriz - União de Lamas


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Correio da Feira 06.OUT.2014

Nacional Iniciados // Fiães empata na deslocação a Viseu e deixa o Feirens

Feirense vence e aproveita deslize dos rivais As duas equipas do Concelho em prova continuam sem derrotas. No entanto, nesta ronda só o Feirense venceu e lidera. O Fiães empatou em casa, mas manteve o terceiro lugar na classificação. O Feirense venceu na recepção ao Beira-Mar, por duas bolas a uma. Uma vitória que mantém os feirense na liderança isolada da prova e que se começou a adivinhar desde o primeiro minuto. Uma entrada forte da equipa da casa que teve os seus efeitos aos 20 minutos com o primeiro golo da partida, autoria de Costa. O golo não fez o Feirense baixar a intensidade, continuando a criar perigo junto da baliza contrária. No entanto, bem perto do fim da primeira parte o Beira-Mar chega à igualdade, através de uma grande penalidade. Não esmoreceu o Feirense. Entrou com tudo na segunda parte,

NACIONAL DE INICIADOS - Série C Resultados - 6.ª Jornada Fiães 0 0 Repesenses Gondomar 1 1 Académico Viseu AD Sanjoanense 1 1 Avanca Feirense 2 1 Beira-Mar Gafanha 1 0 Oliveirense Classificação J V E D F - C P Feirense 6 4 2 0 11 - 5 14 Sanjoanense 6 3 2 1 10 - 5 11 Fiães 6 2 4 0 7 - 3 10 Gondomar 6 1 5 0 6 - 5 8 Gafanha 6 2 2 2 6 - 7 8 Oliveirense 6 1 3 2 4 - 5 6 Avanca 6 1 3 2 8 - 9 6 Repesenses 6 1 2 3 5 - 9 5 Acad. Viseu 6 0 4 2 5 - 7 4 Beira-Mar 6 1 1 4 6 - 13 4 Próxima Jornada - 12 de Outubro Fiães - Gondomar, 11h Repesenses - Oliveirense Beira-Mar - Gafanha Avanca - Feirense, 11h Académico de Viseu - AD Sanjoanense

chegando novamente à vantagem. Marcou Henrique à passagem dos 46 minutos. Até ao final ambas as equipas continuaram a procurar o golo. O Feirense procurava o golo da tranquilidade e o Beira-Mar da igualdade, mas o resultado não mais se alterou. Vitória justa dos anfitriões. Já o Fiães não foi além de um empate na recepção ao Repesenses. O Fiães entrou logo de início a querer ter o controlo da bola, enquanto o adversário manteve-se Complexo Desp. CD Feirense

Campo de Treinos Fiães SC

Feirense

2

Fiães

0

Beira-Mar

1

Repesenses

0

Árbitro: Rafael Formoso

Feirense: Alex, Vasco Coelho (Gonçalo Filipe 35’), Henrique, Kiko, Pedro Rosas (Edu 35’), Vieirinha (Gonçalo Santos 35’), Nuno Oliveira (Fred 35’), Rui Silva, Carlos (Schneider 45’), Costa, Filipe Guerra. Treinador: Prof. José Carlos

Fiães: Telmo; Rui; João; Duarte; Pimenta; Gonçalo; Ribeiro (Gabi 35’); Motinha; Couto; André; Tiago (Ricardo 60’). Treinador: Nélson Pinho

Beira-Mar: Chico, Rafa, Pires, Robim, Rúben, Melo (Gui 45’), Tomás, Faustino, Danilo, Tiago, Jorge (Alain 50’). Treinador: Nuno Laranjeira. Amarelos: Jorge 47’, Rafa 63’

Repesenses: Marcelo; Arrais; Jesus; Maurício; Leandro; Vitória; Machado (Covelo 65’); Hélder (Alex 35’); Diogo (Bruno 35’); David (Loureiro 35’); Hugo (Antunes 54’). Treinador: Ricardo Fernandes Amarelos: Ribeiro e Duarte.

Golos: Costa 20’, Rafa 34’ (g.p.), Henrique 46’.

O colectivo fez a diferença

o primeiro golo a chegar aos 27 minutos, por Diga. A partir daí, e até ao intervalo, o Penafiel subiu as suas linhas, mas sem efeitos práticos. Na segunda parte, nova entrada forte dos fogaceiros e logo aos dez minutos da etapa complementar chegam ao 2-0 final. A partir daí, fazendo essencialmente uso do já referenciado sentido colectivo, a equipa forasteira soube sempre controlar o jogo e chega a uma vitória justa.

Feirense cada vez mais líder O Feirense foi a casa da equipa de Espinho vencer por dois golos sem resposta. Uma vitória importantíssima que coloca a equipa de Santa Maria da Feira cada vez mais isolada na liderança da prova, pois beneficiou igualmente da derrota do Padroense, na recepção ao Penafiel. Os fogaceiros até nem entraram bem na partida. Apareceram algo desconcertados e não tão fortes como é habitual. Ainda assim, pertenceu ao Feirense as melhores oportunidades de golo na primeira parte. Na segunda parte Nuno Manta, treinador do Feirense, rectificou alguns aspectos e a equipa entrou muito melhor. Fez dois golos, só por culpa própria não fez mais, e não deu hipóteses ao adversário que só teve uma oportunidade de golo em toda a partida. Vitória indiscutível do Feirense. Já o Lusitânia de Lourosa não teve a mesma sorte perdendo uma partida que dominou quase por completo. O jogo resume-se em poucas palavras. Os forasteiros a jogar e o Gondomar a marcar. Enquanto o Lourosa jogava em ataque contínuo e organizado, o Gondomar tinhas as linhas baixas e aproveitava o contra-ataque, levando a melhor desta forma. Derrota injusta e penalizadora para aquilo que fez a equipa de Lourosa ao longo de todo o encontro. Estádio S. Miguel

Gondomar

Árbitro: João Calado

Nacional Juvenis // Segunda vitória no campeonato da equipa da Feira Vitória por duas bolas a zero da equipa do Feirense, na deslocação a Penafiel para jogar contra a equipa local. Segunda vitória dos feirenses na competição que os aproxima do segundo lugar. Um resultado que espelha o grande sentido colectivo da equipa de Santa Maria da Feira. Os atletas colocaram sempre o colectivo à frente do individual e isso trouxe resultados muito positivos. Entrada forte do Feirense com

sempre bem organizado a defender, fechando bem os espaços para a sua baliza. Na segunda parte o Fiães intensificou o seu domínio e conseguiu criar algum perigo através de lances de bola parada. Contudo o Repesenses foi sempre muito coeso e das poucas vezes que atacou criou perigo, tendo mesmo a última oportunidade de golo da partida. O resultado aceita-se apesar do maior domínio territorial e de posse de bola do Fiães. Boa arbitragem.

Nacional Juniores // Lourosa perdeu em casa de um adversário directo na luta pelo play-off de promoção

Lusitânia Lourosa

2 0

Árbitro: João Santos

Gondomar: Diogo, Carlos, Machado, David, João (Flávio 60’), Rui (Dani 45’), André (Diogo Santos 23’), Gonçalo, Bernardo, Hugo, Ivo. Treinador: Rúben Carvalho. Lusitânia Lourosa: Rui, Vítor Sá, Bruno, Diogo Rocha, Vidic, Russo, Serginho, Jonas (Xavi 80’), Pedro Silva, Reis (João Dias 64’), Tiago (Zequinha 58’). Treinador: Adolfo Teixeira.

NACIONAL DE JUNIORES II DIVISÃO - Série B

Resultados - 6.ª Jornada Canidelo 0 0 AD Sanjoanense Padroense 1 3 Penafiel Repesenses 2 1 Vila Real Gondomar 2 0 Lusit. Lourosa Sp. Espinho 0 2 Feirense Classificação J V E D F - C P Feirense 6 5 1 0 14 - 2 16 Padroense 6 4 0 2 14 - 7 12 Gondomar 6 3 2 1 6 - 5 11 Canidelo 6 3 1 2 7 - 6 10 Sanjoanense 6 2 3 1 10 - 3 9 Lourosa 6 3 0 3 5 - 11 9 Penafiel 6 2 2 2 7 - 6 8 Vila Real 6 1 1 4 5 - 16 4 Sp. Espinho 6 1 0 5 7 - 13 3 Repesenses 6 1 0 5 6 - 12 3 Próxima Jornada - 11 de Outubro Penafiel - Repesenses Feirense - Canidelo, 15h Gondomar - Sp. Espinho AD Sanjoanense - Padroense Lusitânia de Lourosa - Vila Real, 15h Parque Desp. SC Espinho

Sp. Espinho Feirense

0 2

Árbitro: Pedro Campos

Sp. Espinho: Diogo, Organista, Edgar, Manú, Cristiano, Bruno Sousa (Kaká 78’), Mendes (Leandro 75’), Guga, Xixa, Guerra (Rui Vinho 40’), Alex. Treinador: João Ferreira.

Feirense: Ima, Relvas, Antunes, Leandro Almeida, Nandinho, Pinheiro, Leandro Ribeiro (Igor 73’), Duarte, Júnior (Óscar 73’), Vieirinha, Yevhen (Tavares 80’). Treinador: Nuno Manta Amarelos: Organista 38’, Duarte 45’, Guga 62’, Bruno Sousa 75’

Golos: Yehven 71’ e Óscar 88’

Golos: Flávio 66’ e 74’ NACIONAL DE JUVENIS - Série B

Pina Manique (campo n.º 3)

Penafiel

0

2

Feirense

Árbitro: Sandra Santos

Penafiel: Pizzas, Maga, Leandro, Tiago, Mendes, Mário, Queirós, (Miranda 50’), João António (Saraiva 50’), Pardal (Cardoso 50’), Márcio, Amílcar. Treinador: Hélder Sousa

Feirense: Ivo, Rodrigo Cabral, Hugo, Fred, Valente, Manuel, Francisco Ferreira (Chico 63’), Diga, Xavi (João Costeira 55’), Vasco, Pedro (Miccoli 75’). Treinador: Prof. Vasco Coelho

Amarelos: Cartão amarelo a Tiago 28’

Golos: Diga 27’, Vasco 50’

Resultados - 5.ª Jornada Leixões 1 2 F. C. Porto Paços Ferreira 0 0 Padroense Penafiel 0 2 Feirense Boavista 3 0 Oliveirense Académico Viseu 1 0 Régua Classificação J V E D F - C F. C. Porto 5 5 0 0 12 - 3 Boavista 5 3 0 2 19 - 5 Leixões 5 3 0 2 9 - 7 Padroense 5 2 2 1 8 - 5 Feirense 5 2 2 1 9 - 7 Oliveirense 5 1 2 2 8 - 9 P. Ferreira 5 1 2 2 4 - 5 Acad. Viseu 5 1 2 2 3 - 10 Penafiel 5 0 3 2 7 - 14 Régua 5 0 1 4 2 - 16 Próxima Jornada - 12 de Outubro Feirense - Leixões, 11h F. C. Porto - Boavista Oliveirense - Académico de Viseu Régua - Paços de Ferreira Padroense - Penafiel

P 15 9 9 8 8 5 5 5 3 1


Correio da Feira 06.OUT.2014

II Divisão // Feirense empatou em Paredes na semana em que perdeu o treinador

Lamas arranca a todo o gás

II DIVISÃO NACIONAL - Série B

No arranque do campeonato da II Divisão Nacional de futsal, série B, o Lamas recebeu e venceu o AJAB Tabuaço. Vitória por 5-3. Mas até nem começou bem a equipa da casa. Praticamente começou a partida a perder, ainda empatou, mas o Tabuaço voltou a colocar-se em condição de vantagem, ainda antes do intervalo. Na segunda parte esteve melhor a formação de Santa Maria de Lamas, apresentou uma boa dinâmica ofensiva e colocou-se em vantagem. Quando faltavam cerca de cinco minutos

1.ª Divisão Distrital Futsal // Juventude Canedo estreia-se na prova com um empate

Fiães vence no arranque

O Fiães arrancou o campeonato distrital da 1.ª divisão de futsal com uma vitória na recepção ao Bairros. A equipa fianense foi mesmo a única equipa do concelho de Santa Maria da Feira a vencer. Um início prometedor do Juventude Fiães que já tinha deixado boas indicações ao longo da pré-época. Estas boas indicações ficam de sobremaneira reforçadas com esta vitória, perante um adversário que na época passada tinha sido quinto classificado, logo atrás, precisamente, do Fiães. Também aguardada com expectativa era a recepção do Juventude Canedo à ADREP, na estreia, nesta divisão, da equipa da casa. Os anfitriões, no entanto, não foram além de um empate. Outra equipa do Concelho em estreia na 1.ª Divisão foi o Arrifanense. Mas teve menos sorte a equipa da Arrifana. Perdeu 4-2 na deslocação ao pavilhão do Silvalde. Finalmente, o ISPAB foi goleado por cinco bolas a zero no terreno do ARCA. Uma derrota muito pesada da equipa de Paços Brandão. Relativamente aos restantes jogos da jornada inaugural, não envolvendo equipas da Feira, o grande destaque vai para a vitória “estrondosa” (pelos números envolvidos) do Futsal Azeméis na recepção ao Azagães. 7-1 foi o resultado final num jogo que opôs dois dos grandes candidatos à subida.

para terminar a partida, e com o resultado em 4-2 para os da casa, o Tabuaço arriscou tudo colocando o guarda-redes avançado. A jogar nessa situação, os forasteiros ainda reduziram, mas viram o Lamas, no último minuto, chegar ao 5-3 final. Bom arranque de prova para o Lamas Futsal. Já o Feirense não foi além de um empate na deslocação a Paredes. Numa semana atribulada para os fogaceiros, com a saída do seu treinador Joaquim Augusto, até começaram bem a

Resultados - 1.ª Jornada Cohaemato 6 7 Sangemil Marítimo 1 5 Arsenal Parada Paredes 2 2 CD Feirense JACA 1 2 Desp. Ordem Lamas Futsal 5 3 AJAB Tabuaço Classificação J V E D F - C Arsenal Parada 1 1 0 0 5 - 1 Lamas Futsal 1 1 0 0 5 - 3 Sangemil 1 1 0 0 7 - 6 Desp. Ordem 1 1 0 0 2 - 1 Paredes 1 0 1 0 2 - 2 CD Feirense 1 0 1 0 2 - 2 Cohaemato 1 0 0 1 6 - 7 JACA 1 0 0 1 1 - 2 AJAB Tabuaço 1 0 0 1 3 - 5 Marítimo 1 0 0 1 1 - 5 Próxima Jornada - 11 de Outubro AJAB Tabuaço - JACA Desp. Ordem - Cohaemato Paredes - Arsenal Parada Marítimo -CD Feirense Sangemil -Lamas Futsal

Pavilhão Escola EB 2,3 Paredes

Centro de Formação Ápio Assunção

Paredes

2

Lamas Futsal

5

Feirense

2

AJAB Tabuaço

3

Árbitro: Hugo Mendes e José Silva

P 3 3 3 3 1 1 0 0 0 0

partida. No entanto, não aconteceram golos até ao intervalo. Na segunda parte volta a entrar forte o Feirense e chega a uma vantagem confortável de 2-0, golos de Ivo e Russo. No entanto, o Paredes viria a chegar à igualdade, mercê de dois autogolos. Costinha e o guarda-redes Nuno Couto foram os infortunados.

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Paredes: Neves, Sérgio, João; Esteves, Roberto, Manuel, Sá, Renato, Celso, Carlitos, Xico, Pena. Treinador: Paulo Sousa

Feirense: Tasaka, Nuno Couto, Dani; Kaká, Ivo, Costinha, Preto, Pedro Baião, Russo. Treinador: Paulo Paz.

Golos: Russo, Ivo; Costinha (autogolo), Nuno Couto (autogolo).

Árbitro: João Salgueiro e Alexandre Costa

Lamas Futsal: Cinco iniciais: Rui Rocha; Kéké, Cereja, Teixeira, Vítor Amorim. Suplentes utilizados: Ribas, Ceguinho, João Maio, Kukes. Treinador: Luís Alves AJAB Tabuaço: Cinco iniciais: Cera; Ângelo, Barreira, Tiaguinho, André. Suplentes utilizados: Serginho, Tiago Marques, Miguel Ângelo, Pedro Esteves. Treinador: Bruno Fernandes

Golos: Kéké (2), Teixeira (2), Cereja.

Na passada quarta-feira, a direcção do feirense anunciou ter chegado a acordo para a rescisão de contrato com o treinador Joaquim Augusto. Joaquim Augusto

Ténis de Mesa // Início prometedor da Juventude Sanguedo

Vitória no arranque do campeonato Iniciou-se no passado sábado o Campeonato Nacional de ténis de mesa da 2ª divisão nacional de Honra.Nesta 1ª jornada a equipa de Sanguedo recebeu e venceu o Vitoria S.C. Guimarães por quatro a um.O encontro foi dirigido pelo árbitro Joaquim Pinto da Associação Ténis de Mesa do Porto e teve a duração de 2 horas e 30 minutos.Os vimaranenses vinham com a lição bem estudada e dis-

postos a lutar pela vitória, mas os sanguedenses queriam assegurar uma boa entrada no campeonato e garantir os quatro pontos. Jogaram pela Juventude de Sanguedo Gonçalo Amorim, Tiago Fontes, Paulo Moreira e Rafael Vaz. No próximo sábado a equipa de Sanguedo desloca-se à Maia para defrontar o S.Cosme, um dos candidatos à subida à 1ª divisão nacional.

Karting // João Amaral, pode chegar ao vice-título

Jorge Amaral virtual campeão nacional de karting

Jorge Amaral é virtual campeão nacional de karting da categoria X30, a classe rainha da modalidade em Portugal. No kartódromo de Fátima, palco da quarta e penúltima prova do campeonato, o piloto de Santa Maria da Feira garantiu o lugar intermédio do pódio, resultado que é suficiente para matematicamente assegurar o título. Contudo, para

fazer a festa do título, Jorge Amaral tem de comparecer na quinta e última prova, agendada para 15 e 16 de Novembro e que será disputada em Braga. Na cidade minhota, João Amaral – irmão de Jorge –, também vai lutar para que os festejos sejam a dobrar, pois poderá sagrar-se vice-campeão nacional na mesma categoria.

Andebol // Terceira derrota consecutiva na deslocação a Fafe

Jovem equipa do S. Paio de Oleiros não resiste ao poderio do Fafe O Ac. Fafe venceu no seu reduto o S. Paio de Oleiros. Apesar da boa resposta dos adversários, a equipa de Fafe manteve ao longo de todo o jogo uma intensidade elevada demonstrando em campo que tinha mais argumentos para ganhar. A equipa de S. Paio de Oleiros, recheada de jovens vindos da sua formação, provou em jogo que tem qualidade e capacidade para crescer enquanto equipa, mas perante uma equipa madura como a do Fafe ter qualidade e vontade

não chega e a experiência levou a melhor. A primeira parte foi muito disputada. Ao intervalo o S. Paio de Oleiros perdia por 16 -14, resultado que permitia sonhar com uma possível reviravolta no resultado, mas a equipa fafense, ao longo da segunda parte, mostrou ter mais consistência e como não falhou nos momentos cruciais do jogo o marcador foi acumulando uma diferença cada vez maior, que se fixou, no final da partida, em onze golos (34-23).


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Correio da Feira 06.OUT.2014

DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

Resultados - 3.ª Jornada Oliveira do Bairro 0 3 Feirense Oliveirense 3 3 Gafanha AD Sanjoanense 9 0 Paivense Sp. Espinho 8 3 Águeda Alba 1 2 Lusit. Lourosa Arouca 0 1 Carregosense Avanca 5 1 União de Lamas DISTRITAL Fiães 1DE2 JUVENIS Taboeira I Divisão 2 1 Anadia Beira-Mar Classificação Resultados - 3.ª Jornada J V0 3E Feirense D F - C P Oliveira do Bairro Sanjoanense 3 33 03 Gafanha 0 18 - 0 9 Oliveirense Sp. 3 39 00 Paivense 0 15 - 5 9 ADEspinho Sanjoanense Avanca 3 38 03 Águeda 0 9 - 2 9 Sp. Espinho Taboeira 3 21 12 Lusit. 0 7 Lourosa - 4 7 Alba Alba 3 20 01 Carregosense 1 8 - 4 6 Arouca Fiães Avanca 3 25 01 União 1 4 de - Lamas 3 6 Beira-Mar Fiães 3 21 02 Taboeira 1 4 - 3 6 FeirenseBeira-Mar 3 22 01 Anadia 1 5 - 4 6 Lourosa 3 2 0 1 5 - 5 6 Classificação Oliveirense 3J V1 1E D 1 8F - 5C 4P Anadia 8 - 60 49 Sanjoanense 3 13 10 10 18 Arouca 4 - 53 93 Sp. Espinho 3 13 0 20 15 Carregosense 3 31 0 02 92 - 23 93 Avanca Gafanha Taboeira 3 20 1 02 74 - 13 4 71 União Lamas 3 20 0 13 82 - 10 Alba 4 60 Oliv. Bairro Fiães 3 20 0 13 40 - 39 60 Beira-Mar 3 20 0 13 43 - 15 3 60 Paivense Feirense 3 20 0 13 53 - 15 4 60 Águeda Lourosa 3 -211 0e 121 de5Outubro - 5 6 Próxima Jornada OliveirenseFeirense 3 1 - Beira-Mar 1 1 8 - 5 4 Anadia Gafanha3- Oliveira 1 1 do 1 Bairro 8 - 6 4 Arouca Paivense 3 1- Oliveirense 0 2 4 - 3 3 Carregosense 0 2 2 - 3 3 Águeda3- AD1 Sanjoanense Gafanha 0 1 -2Sp.4 Espinho - 13 1 Lusitânia de 3Lourosa União Lamas 3 0 0 - Alba 3 2 - 10 0 Carregosense Oliv. Bairro 0 0 - 3Arouca 0 - 9 0 União de3 Lamas Paivense Taboeira 3 0 - Avanca 0 3 3 - 15 0 Águeda Anadia 3 - Fiães 0 0 - 311/103 - 15 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Feirense DE - Beira-Mar DISTRITAL JUVENIS Gafanha - Oliveira do Bairro IIPaivense Divisão- -Oliveirense Série A Resultados Jornada Águeda - AD- 2.ª Sanjoanense 0 5 Lusit. CRC Vale Lusitânia de Lourosa - Sp. Lourosa Espinho 1 2 AAA Canedo Carregosense - AlbaISPAB 4 0 Paivense Fiães União de Lamas - Arouca 0 São Martinho Anta 3 - Avanca Taboeira Vilamaiorense 0 Argoncilhe - 11/10 Anadia - 1Fiães Paços Brandão 6 1 Sp. Espinho Folgou São João de Ver Classificação J V E D F - C P Fiães 2 2 0 0 11 - 0 6 AAA ISPAB 2 2 0 0 10 - 2 6 Anta 2 2 0 0 4 - 0 6 Lourosa 1 1 0 0 5 - 0 3 P. Brandão 1 1 0 0 6 - 1 3 S. J. de Ver 1 1 0 0 4 - 1 3 Canedo 2 1 0 1 4 - 4 3 Vilamaioren. 2 1 0 1 2 - 4 3 Argoncilhe 2 0 0 2 0 - 2 0 Sp. Espinho 1 0 0 1 1 - 6 0 Paivense 2 0 0 2 2 - 7 0 São Martinho 2 0 0 2 0 - 10 0 CRC Vale 2 0 0 2 1 - 13 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro CRC Vale - Canedo As. Antigos Alunos ISPAB - Fiães Paivense - Anta - 11/10 São Martinho -Vilamaiorense São João de Ver - Paços de Brandão Lusitânia de Lourosa - Sp. Espinho Folga Argoncilhe

JUNIORES FEMININO FUTSAL

CAMPEONATO PROMOÇÃO FEMININO - Série B

Resultados - 3.ª Jornada Barranha 2 0 Lusit. Lourosa Rest. Bras-Oleiro 1 3 SC Canidelo Rest. Avintenses 3 1 Novasemente Escola Gondomar 21-Out Juv. Gondomar Juventus Triana 1-Nov FCS Romão JUNIORES FEMININO Folgou Rio Ave FCFUTSAL Resultados - 3.ª Jornada Classificação Barranha J V2 0E Lusit. D F Lourosa - C P Rest. Bras-Oleiro Rest. Avintenses 3 13 30 SC 0 Canidelo 7 - 1 9 Rest. Avintenses Barranha 2 32 10 Novasemente 0 13 - 0 6 EscolaTriana Gondomar Gondomar Juventus 2 21-Out 2 0 Juv. 0 10 - 3 6 Juventus Triana Lourosa 3 11-Nov0 FCS 2 8Romão - 4 3 SC Canidelo Folgou 2 Rio 1 Ave 0 FC 1 3 - 3 3 Juv. Gondomar Classificação 2 1 0 1 4 - 6 3 Esc. Gondomar 0J V0 E 0 D 0 F0 - C 0 P 0 Rest. Avintenses 30 30 0 0 70 - 10 90 FCS Romão Barranha 21 20 0 01 13 Rio Ave FC 1 - 02 60 Juventus Triana 2 20 0 02 10 Novasemente 2 - 38 60 Lourosa 4 03 Rest. Bras-Oleiro 3 01 0 32 18 - 22 SCPróxima CanideloJornada 2 - 111 e012 1de Outubro 3 - 3 3 Juv. Gondomar 2 1 0 1 4 6 3 SC Canidelo - Barranha Esc.Novasemente Gondomar -0 Rest. 0 Bras-Oleiro 0 0 0 -- 12/10 0 0 FCS RomãoGondomar 0 0- Restaur. 0 0 Avintenses 0 - 0 0 Juventude Rio AveFCS FC Romão1 - Escola 0 0 Gondomar 1 1 - 2 0 Novasemente 0 0 2Triana 2 - 8 0 Rio Ave FC2 - Juventus Rest. Bras-Oleiro 3 0 de0 Lourosa 3 1 - 22 0 Folga Lusitânia Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro SC Canidelo - FUTSAL Barranha JUNIORES Novasemente - Rest. Resultados - 3.ªBras-Oleiro Jornada - 12/10 Juventude Gondomar Avintenses 4 D. Sanjoanense ARCA 5- Restaur. FCS Romão - Escola Gondomar Juventude Fiães 6 2 CD Feirense Rio Ave FC - Juventus Triana Beira-Mar 2 1 ACR V. Cambra Folga Lusitânia de Lourosa Ossela 7 2 Lamas Futsal Futsal Azeméis 6 1 CP Esgueira CRECUS 5 3 Saavedra Gued. Atómicos 2 3 Telhadela Classificação J V E D F - C P Ossela 3 3 0 0 20 - 7 9 Beira-Mar 3 3 0 0 16 - 5 9 Futsal Azeméis 3 3 0 0 12 - 2 9 Juvent. Fiães 3 2 1 0 17 - 8 7 ARCA 3 2 1 0 15 - 13 7 Telhadela 2 2 0 0 8 - 5 6 CRECUS 2 2 0 0 8 - 5 6 Atómicos 2 0 0 2 9 - 11 0 Saavedra Gued. 2 0 0 2 6 - 10 0 CP Esgueira 2 0 0 2 3 - 9 0 ACR V. Cambra 3 0 0 3 4 - 10 0 Lamas Futsal 2 0 0 2 3 - 11 0 D. Sanjoanen. 3 0 0 3 10 - 22 0 CD Feirense 3 0 0 3 6 - 19 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Dinamo Sanjoanense - Atómicos- 11/10 CD Feirense - ARCA, 15h ACR Vale Cambra -Juventude Fiães , 18h Lamas Futsal - Beira-Mar - 11/10, 21h Esgueira - Ossela - 11/10 Saavedra Guedes - Futsal Azeméis Telhadela - CRECUS

RESULTADOS CAMADAS JOVENS Resultados - 3.ª Jornada

JUNIORES DISTRITAL DE JUNIORES I Divisão

Resultados - 3.ª Jornada Avanca 1 1 Sp. Espinho Paços Brandão 1 0 Cucujães Fiães 1 0 Alba Paivense 2 3 Feirense Estarreja 1 1 Arrifanense Gafanha 3 4 Arouca Pampilhosa 0 1 Soutelo Sanguedo 1 0 Taboeira Oliveira Bairro 6 2 São João Ver Classificação J V E D F - C P Arouca 3 3 0 0 11 - 4 9 Oliv. Bairro 3 3 0 0 11 - 4 9 Feirense 3 3 0 0 7 - 3 9 P. Brandão 3 2 1 0 6 - 3 7 Fiães 3 2 1 0 4 - 2 7 Arrifanense 3 1 2 0 5 - 3 5 Alba 3 1 1 1 5 - 4 4 Sanguedo 3 1 1 1 3 - 4 4 Soutelo 3 1 1 1 3 - 5 4 S. J. de Ver 3 1 0 2 9 - 11 3 Taboeira 3 1 0 2 5 - 7 3 Paivense 3 0 2 1 8 - 9 2 Cucujães 3 0 2 1 4 - 5 2 Avanca 3 0 2 1 4 - 5 2 Sp. Espinho 3 0 1 2 3 - 6 1 Estarreja 3 0 1 2 1 - 4 1 Pampilhosa 3 0 1 2 1 - 6 1 Gafanha 3 0 0 3 5 - 10 0 Próxima Jornada - 11 de Outubro Sp. Espinho - Oliveira do Bairro Cucujães - Avanca Alba - Paços de Brandão Feirense - Fiães Arrifanense - Paivense Arouca - Estarreja Soutelo - Gafanha Taboeira - Pampilhosa São João de Ver - Sanguedo

DISTRITAL DE JUNIORES II Divisão - Série A

Resultados - 2.ª Jornada Canedo 0 1 Ovarense Lusit. Lourosa 2 0 Milheiroense Furadouro 2 2 Mosteirô F.C. Arada 0 2 Cesarense Argoncilhe 0 1 Relâmpago Nog. S. Vic. Pereira 0 4 Macieira Cambra União de Lamas 2 1 Carregosense Folgou São João de Ver Classificação J V E D F - C P Cesarense 2 2 0 0 15 - 1 6 Mac. Cambra 2 2 0 0 5 - 0 6 Ovarense 2 2 0 0 3 - 1 6 Lourosa 2 1 1 0 2 - 0 4 Carregosense 2 1 0 1 7 - 2 3 Arada 2 1 0 1 3 - 2 3 Canedo 2 1 0 1 3 - 2 3 União Lamas 1 1 0 0 2 - 1 3 Relâmp. Nog. 2 1 0 1 1 - 3 3 Mosteirô FC 2 0 2 0 2 - 2 2 Furadouro 2 0 1 1 3 - 15 1 S. J. de Ver 1 0 0 1 1 - 2 0 Argoncilhe 2 0 0 2 0 - 2 0 Milheiroense 2 0 0 2 1 - 5 0 S. Vic. Pereira 2 0 0 2 0 - 10 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro São João de Ver - Canedo - 12/10 Ovarense - Lusitânia de Lourosa Milheiroense - Furadouro Mosteirô F. C. - Arada Cesarense - Argoncilhe Relâmpago Nogueirense - S. Vic. Macieira de Cambra -União de Lamas Folga Carregosense

JUVENIS DISTRITAL DE JUVENIS I Divisão

Resultados - 3.ª Jornada Oliveira do Bairro 0 3 Feirense Oliveirense 3 3 Gafanha AD Sanjoanense 9 0 Paivense Sp. Espinho 8 3 Águeda Alba 1 2 Lusit. Lourosa Arouca 0 1 Carregosense Avanca 5 1 União de Lamas Fiães 1 2 Taboeira Beira-Mar 2 1 Anadia Classificação J V E D F - C P Sanjoanense 3 3 0 0 18 - 0 9 Sp. Espinho 3 3 0 0 15 - 5 9 Avanca 3 3 0 0 9 - 2 9 Taboeira 3 2 1 0 7 - 4 7

DISTRITAL DE JUVENIS II Divisão - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Carregosense 1 3 Milheiroense Fermedo 5 2 Arrifanense Cesarense 5 0 Unidos Rossas Esmoriz 4 0 Arada S. Vic. Pereira 0 2 São Roque AD Sanjoanense 4 1 Tarei Cucujães 1 2 Rio Meão Classificação J V E D F - C P Cesarense 2 2 0 0 9 - 0 6 Sanjoanense 2 2 0 0 9 - 2 6 Fermedo 2 2 0 0 8 - 2 6 São Roque 2 2 0 0 3 - 0 6 Milheiroense 2 1 1 0 5 - 3 4 Arrifanense 2 1 0 1 13 - 5 3 Esmoriz 2 1 0 1 4 - 1 3 Tarei 2 1 0 1 3 - 4 3 Rio Meão 2 1 0 1 3 - 6 3 Cucujães 2 0 1 1 3 - 4 1 S. Vic. Pereira 2 0 0 2 0 - 4 0 Unidos Rossas 2 0 0 2 0 - 8 0 Arada 2 0 0 2 0 - 8 0 Carregosense 2 0 0 2 1 - 14 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Carregosense - Fermedo - 11/10 Arrifanense - Cesarense Unidos de Rossas - Esmoriz- 11/10 Arada - São Vicente Pereira São Roque - AD Sanjoanense- 11/10 Tarei - Cucujães Milheiroense - Rio Meão

INICIADOS DISTRITAL DE INICIADOS I Divisão

Resultados - 3.ª Jornada Fermedo 1 9 Anta Paços Brandão 3 1 Gafanha Arouca 2 1 Mealhada Taboeira 4 0 Cesarense Tarei 0 2 Sp. Espinho Lusit. Lourosa 0 2 Beira-Mar Anadia 2 1 AD Sanjoanense Feirense 3 0 Oliveirense União de Lamas 0 1 Oliveira Bairro Classificação J V E D F - C P Anta 3 3 0 0 13 - 2 9 Sp. Espinho 3 3 0 0 9 - 0 9 Feirense 3 3 0 0 10 - 2 9 Taboeira 3 3 0 0 10 - 2 9 União Lamas 3 2 0 1 7 - 2 6 P. Brandão 3 2 0 1 7 - 5 6 Oliv. Bairro 3 2 0 1 4 - 3 6 Cesarense 3 2 0 1 4 - 5 6 Anadia 3 2 0 1 5 - 7 6 Mealhada 3 1 0 2 5 - 5 3 Arouca 3 1 0 2 4 - 6 3 Beira-Mar 3 1 0 2 5 - 7 3 Oliveirense 3 1 0 2 3 - 6 3 Gafanha 3 1 0 2 5 - 8 3 Tarei 3 0 0 3 2 - 7 0 Sanjoanense 3 0 0 3 3 - 8 0 Lourosa 3 0 0 3 0 - 7 0 Fermedo 3 0 0 3 3 - 17 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Anta - União de Lamas - 11/10 Gafanha - Fermedo Mealhada -Paços de Brandão Cesarense - Arouca Sp. Espinho - Taboeira Beira-Mar - Tarei AD Sanjoanense - Lusitânia de Oliveirense - Anadia Oliveira do Bairro - Feirense

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série A

Resultados - 2.ª Jornada Anta 5 0 Paços Brandão Silvalde 2 1 União de Lamas CS Vilamaioren. 0 4 Relâmpago Nog. Lusit. Lourosa 1 6 Vilamaiorense Argoncilhe 1 1 Fiães Paivense 2 0 Canedo Folgou Sp. Espinho Classificação J V E D F - C P Vilamaioren. 2 2 0 0 10 - 3 6 Silvalde 2 2 0 0 3 - 1 6 Anta 2 1 1 0 5 - 0 4 Fiães 2 1 1 0 6 - 2 4 Argoncilhe 2 1 1 0 2 - 1 4 Relâmp. Nog. 2 1 0 1 4 - 1 3 Paivense 1 1 0 0 2 - 0 3 Sp. Espinho 1 0 1 0 0 - 0 1 União Lamas 2 0 1 1 1 - 2 1 P. Brandão 2 0 1 1 0 - 5 1 Canedo 2 0 0 2 0 - 3 0 CS Vilamaior. 2 0 0 2 2 - 8 0 Lourosa 2 0 0 2 2 - 11 0 Próxima Jornada - 12 de Outubro Sp. Espinho - Anta Paços de Brandão - Silvalde União de Lamas - C. Soc. Relâmpago Nogueir. - Lusit. Lourosa Vilamaiorense - Argoncilhe Fiães - Paivense Folga Canedo

DISTRITAL DE INICIADOS II Divisão - Série B

Resultados - 2.ª Jornada Paramos 4 3 Feirense Caldas S. Jorge 2 3 AD Sanjoanense Salesianos 1 0 Milheiroense S. Vic. Pereira 1 4 Esmoriz Arada 1 3 São João Ver Arrifanense 3 0 Mosteirô F. C. Folgou Unidos de Rossas Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 2 2 0 0 11 - 1 6 Sanjoanense 2 2 0 0 4 - 2 6 Salesianos 2 2 0 0 2 - 0 6 Feirense 2 1 0 1 8 - 4 3 Arrifanense 1 1 0 0 3 - 0 3 Esmoriz 2 1 0 1 4 - 2 3 C. S. Jorge 2 1 0 1 4 - 4 3 Paramos 2 1 0 1 4 - 4 3 Arada 2 0 1 1 2 - 4 1 Mosteirô FC 2 0 1 1 1 - 4 1 Milheiroense 2 0 0 2 1 - 3 0 Unidos Rossas 1 0 0 1 0 - 5 0 S. Vic. Pereira 2 0 0 2 1 - 12 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Unidos de Rossas - Paramos- 11/10 Feirense - Caldas de São Jorge - 11/10 AD Sanjoanense - Salesianos Milheiroense - São Vicente Pereira Esmoriz - Arada São João de Ver - Arrifanense Folga Mosteirô F. C.

Canelas 2010 1 1 Argoncilhe Fiães 0 9 U. Ferreirense Viseu 2001 5 0 Vila FC Murtoense 0 1 Sousense PROMOÇÃO S.CAMPEONATO Félix Marinha 5-Out Seia FC FEMININO - Série B Folgou Eirolense Resultados - 3.ª Jornada Classificação Canelas 2010 J V1 1E Argoncilhe D F - C P Viseu 2001 Fiães 2 20 09 U.0 Ferreirense 12 - 0 6 Viseu 2001 FC - 3 6 U. Ferreirense 2 25 0 Vila 0 13 SousenseMurtoense 2 20 01 Sousense 0 6 - 0 6 VilaS.FCFélix Marinha 3 25-Out0 Seia 1 7FC- 5 6 Murtoense Folgou 3 1Eirolense 0 2 1 - 2 3 Canelas 2010 Classificação 2 0 1 1 4 - 5 1 Argoncilhe 3J V0 1E D2 1F - 9C 1P Seia 02 02 0 0 12 0 - 0 06 ViseuFC 2001 Eirolense 0 - 03 06 U. Ferreirense 02 02 0 0 13 Fiães 12 02 0 10 06 - 90 06 Sousense VilaFélix FC Marinha 23 02 0 21 07 - 11 5 06 S. Murtoense 3 1 - 19 0 de2 Outubro 1 - 2 3 Próxima Jornada Canelas 2010 2 0 -1Fiães 1 4 - 5 1 Argoncilhe ArgoncilheVila FC3 - Canelas 0 1 22010 1 - 9 1 Seia FC Sousense 0 -0Viseu 0 020010 - 0 0 Eirolense Seia FC 0 -0Murtoense 0 0 0 - 0 0 Fiães Eirolense -1 S. 0Félix0 da1 Marinha 0 - 9 0 S. Félix Marinha 2 0 Ferreirense 0 2 0 - 11 0 Folga União Próxima Jornada - 19 de Outubro Argoncilhe - Fiães Vila FC - Canelas 2010 Sousense - Viseu 2001 I DIVISÃO Seia FC -DISTRITAL Murtoense Resultados - 1.ª Jornada Eirolense - S. Félix da Marinha Futsal Azeméis 7 1 ACD Azagães Folga União Ferreirense

FEMININO

FUTSAL

Juvent. Canedo 2 2 ADREP ACD Urrô 1 4 Ossela Sp. Silvalde 4 2 CD Arrifanense Juventude Fiães 3 2 ACD Bairros ARCA 5 0 AAA ISPAB CP Esgueira 0 2 Saavedra Guedes D. Sanjoanense 1 1 GD Gafanha Classificação J V E D F - C P Futsal Azeméis 1 1 0 0 7 - 1 3 ARCA 1 1 0 0 5 - 0 3 Ossela 1 1 0 0 4 - 1 3 Saavedra G. 1 1 0 0 2 - 0 3 Sp. Silvalde 1 1 0 0 4 - 2 3 Juvent. Fiães 1 1 0 0 3 - 2 3 D. Sanjoanen. 1 0 1 0 1 - 1 1 GD Gafanha 1 0 1 0 1 - 1 1 Juv. Canedo 1 0 1 0 2 - 2 1 ADREP 1 0 1 0 2 - 2 1 ACD Bairros 1 0 0 1 2 - 3 0 CP Esgueira 1 0 0 1 0 - 2 0 Arrifanense 1 0 0 1 2 - 4 0 ACD Urrô 1 0 0 1 1 - 4 0 AAA ISPAB 1 0 0 1 0 - 5 0 ACD Azagães 1 0 0 1 1 - 7 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro ACD Azagães - Dinamo Sanjoanense ADREP - Futsal Azeméis Ossela - Juventude de Canedo, 17h CD Arrifanense - ACD Urrô, 17h ACD Bairros - Sp. Silvalde AAA ISPAB - Juventude de Fiães, 18h Saavedra Guedes - ARCA - 12/10 GD Gafanha - CP Esgueira

DISTRITAL FEMININO

Resultados - 3.ª Jornada ARCA 2 1 S. Pedro Castelões Veiros 6 0 CAP Alquerubim Telhadela 3 3 CB Estarreja Always Young 7 1 NEGE PARC 6 4 AMUPB Futsal Folgou Lusitânia de Lourosa Classificação J V E D F - C P Always Young 3 3 0 0 22 - 2 9 Veiros 3 3 0 0 15 - 0 9 PARC 3 3 0 0 19 - 7 9 Telhadela 3 2 1 0 8 - 5 7 Lusit. Lourosa 2 2 0 0 16 - 3 6 ARCA 2 1 0 1 2 - 6 3 CB Estarreja 3 0 1 2 5 - 15 1 S.P. Castelões 3 0 0 3 3 - 9 0 AMUPB Futsal 2 0 0 2 6 - 14 0 NEGE 3 0 0 3 4 - 20 0 CAP Alquerub. 3 0 0 3 0 - 19 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro CAP Alquerubim - ARCA Casa Benfica Estarreja - Veiros NEGE - Telhadela AMUPB Futsal - Always Young - 12/10 Lusitânia de Lourosa - PARC, 17,30h Folga São Pedro Castelões

JUNIORES FEMININO FUTSAL

Resultados - 3.ª Jornada Barranha 2 0 Lusit. Lourosa Rest. Bras-Oleiro 1 3 SC Canidelo Rest. Avintenses 3 1 Novasemente Escola Gondomar 21-Out Juv. Gondomar Juventus Triana 1-Nov FCS Romão Folgou Rio Ave FC Classificação J V E D F - C P Rest. Avintenses 3 3 0 0 7 - 1 9 Barranha 2 2 0 0 13 - 0 6 Juventus Triana 2 2 0 0 10 - 3 6

JUVENIS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 3.ª Jornada ACR Vale Cambra 0 8 CD Escapães Lamas Futsal 4 17 Juventude Fiães D. Sanjoanense 18 1 PARC Saavedra Guedes 2 0 CD Feirense Ossela 13 0 Futsal Azeméis Classificação J V E D F - C P Ossela 3 3 0 0 30 - 3 9 D. Sanjoanen. 2 2 0 0 27 - 2 6 CD Escapães 2 2 0 0 17 - 3 6 Saavedra Gued. 3 1 1 1 6 - 8 4 Juvent. Fiães 3 1 0 2 21 - 24 3 PARC 2 1 0 1 4 - 18 3 Futsal Azeméis 3 0 1 2 3 - 24 1 CD Feirense 1 0 0 1 0 - 2 0 ACR V. Cambra 2 0 0 2 0 - 11 0 Lamas Futsal 1 0 0 1 4 - 17 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro CD Escapães - Din. Sanjoanense,20h30 Juventude Fiães - ACR V. Cambra - 12/10, Lamas Futsal - Ossela - 12/10, 10h PARC - Saavedra Guedes CD Feirense - Futsal Azeméis, 15h

INICIADOS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 2.ª Jornada GCD Sanfins 2 5 Fundo de Vila CRECOR12 0 D. Sanjoanense CD Feirense 3 2 Novasemente CD Escapães 4 1 PARC Azagães #### Lusitânia Lourosa Folgou Lordelo Classificação J V E D F - C P CRECOR 2 2 0 0 31 - 0 6 CD Escapães 2 2 0 0 10 - 3 6 CD Feirense 2 2 0 0 7 - 4 6 GCD Sanfins 2 1 0 1 16 - 5 3 Lordelo 1 1 0 0 4 - 0 3 Fundo de Vila 2 1 0 1 5 - 6 3 Azagães 0 0 0 0 0 - 0 0 Lourosa 1 0 0 1 2 - 6 0 PARC 2 0 0 2 3 - 8 0 Novasemente 2 0 0 2 2 - 22 0 D. Sanjoanen. 2 0 0 2 0 - 26 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro Lordelo - GCD Sanfins, 18h Fundo de Vila - CRECOR D. Sanjoanense -CD Feirense, 9h30m Novasemente - CD Escapães, 11h30 PARC - Azagães - 12/10 Folga Lusitânia de Lourosa

INFANTIS FUTSAL Zona Norte

Resultados - 1.ª Jornada Fundo de Vila 3 5 PARC CD Escapães 7 8 Lordelo CCR Maceda 4 3 Din. Sanjoanense Lusitânia Lourosa 1 5 Novasemente Folgou GCD Sanfins Classificação J V E D F - C P Novasemente 1 1 0 0 5 - 1 3 PARC 1 1 0 0 5 - 3 3 Lordelo 1 1 0 0 8 - 7 3 CCR Maceda 1 1 0 0 4 - 3 3 GCD Sanfins 0 0 0 0 0 - 0 0 CD Escapães 1 0 0 1 7 - 8 0 D. Sanjoanen. 1 0 0 1 3 - 4 0 Fundo de Vila 1 0 0 1 3 - 5 0 Lourosa 1 0 0 1 1 - 5 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro PARC - CD Escapães - 11/10, 15h Lordelo - CCR Maceda Din. Sanjoanense -Lusitânia Lourosa , 11h Novasemente -GCD Sanfins - 11/10, 10h Folga Fundo de Vila

BENJAMINS FUTSAL

Resultados - 1.ª Jornada ADREP 5 2 CCR Maceda CAP Alquerubim 2 15 Saavedra Gued. CC Barrô 3 7 Telhadela CRECUS adiad CD Arrifanense PARC adiado Travassô D. Sanjoanense 4 3 ACR V. Cambra Folgou Novasemente Classificação J V E D F - C P Saavedra Gued. 1 1 0 0 15 - 2 3 Telhadela 1 1 0 0 7 - 3 3 ADREP 1 1 0 0 5 - 2 3 D. Sanjoanen. 1 1 0 0 4 - 3 3 CRECUS 0 0 0 0 0 - 0 0 Arrifanense 0 0 0 0 0 - 0 0 PARC 0 0 0 0 0 - 0 0 Travassô 0 0 0 0 0 - 0 0 Novasemente 0 0 0 0 0 - 0 0 ACR V. Cambra 1 0 0 1 3 - 4 0 CCR Maceda 1 0 0 1 2 - 5 0 CC Barrô 1 0 0 1 3 - 7 0 CAP Alquerub. 1 0 0 1 2 - 15 0 Próxima Jornada - 11 e 12 de Outubro CCR Maceda - Dinamo Sanjoanense- 11/10 Saavedra Guedes - ADREP Telhadela - CAP Alquerubim Novasemente - CC Barrô Travassô - CRECUS- 11/10 ACR Vale de Cambra - PARC Folga CD Arrifanense

VETERANOS CAMPEONATO VETERANOS

Resultados - 4.ª Jornada União de Lamas adiad Valecambrense São Roque 1 2 Fiães D. Sandinenses 5 5 Guisande Arrifanense 1 0 Carregosense Serzedo 1 0 São João Ver Lusit. Lourosa 1 0 Canedo Pigeiros 6 2 Lobão Canelas 2 1 Cucujães Folgou Argoncilhe Classificação J V E D F - C P Guisande 4 3 1 0 17 - 7 10 Lourosa 4 3 1 0 6 - 2 10 S. J. de Ver 4 3 0 1 11 - 5 9 Serzedo 4 3 0 1 7 - 2 9 Arrifanense 4 3 0 1 6 - 4 9 Carregosense 4 2 1 1 14 - 8 7 Pigeiros 2 2 0 0 7 - 2 6 Argoncilhe 3 2 0 1 6 - 3 6 União Lamas 3 1 1 1 5 - 4 4 Canelas 2 1 1 0 3 - 2 4 Cucujães 4 1 0 3 4 - 6 3 Fiães 3 1 0 2 2 - 7 3 D. Sandinen. 3 0 1 2 10 - 13 1 Valecambren. 1 0 0 1 1 - 2 0 Canedo 3 0 0 3 1 - 6 0 Lobão 4 0 0 4 2 - 12 0 São Roque 4 0 0 4 5 - 22 0 Próxima Jornada - 11 de Outubro Argoncilhe - União de Lamas Valecambrense - São Roque Fiães - D. Sandinenses Guisande - Arrifanense Carregosense - Serzedo São João de Ver - Lusitânia Lourosa Canedo - Pigeiros Lobão - Canelas Folga Cucujães


Correio da Feira 06.OUT.2014

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Correio da Feira 06.OUT.2014

Publireportagem // Empresa de Rio Meão

Areabranca com arquitectura e design de interiores exclusivos acessíveis a todos A Areabranca é uma empresa do concelho de Santa Maria da Feira, mais precisamente de Rio Meão, constituída por uma equipa jovem e dinâmica, que presta essencialmente serviços de arquitectura e design de interiores, tendo como principais ambições ter clientes felizes e desmistificar a ideia de que os projectos nestas áreas estejam acessíveis apenas a classes sociais mais altas. Foi num gabinete de arquitectura em Espinho, onde ambas se encontravam a estagiar, que Juliana Soares e Tânia Cabral, fundadoras deste projecto, se conheceram. A empatia foi imediata. “Temos um método de trabalho muito parecido e completamo-nos como profissionais: uma é mais técnica, a outra é mais criativa” – conta-nos Tânia Cabral. Os tempos que se seguiram, mesmo com percursos profissionais distintos, serviram para cimentar a amizade e a ideia de projecto que se veio a materializar na Areabranca. Actualmente, a equipa é constituída por quatro pessoas. Às duas sócias fundadoras, juntam-se um artista 3D e um engenheiro web. “A Areabranca é um projecto completo. Costumamos dizer que actuamos

desde o primeiro esboço do projecto de arquitectura até aos pormenores. O cliente pode fazer connosco todas as fases da construção e decoração da sua casa” – afirma a responsável. Mas não é só pela polivalência que este projecto se distingue. “Somos uma equipa que ama o que faz e primamos pela qualidade dos nossos produtos. Pensamos que é isso que nos distingue, assim como a garra de uma equipa jovem que pretende que a arquitectura e o design de interiores seja acessível a todos” – destaca a responsável.

Com uma carteira de clientes já bastante abrangente para uma empresa ainda com grande margem de progressão, a Areabranca trabalha tanto com particulares como com empresas. “Temos vários projectos de decoração de interiores em casas particulares. Fizemos, mais recentemente, o stand para uma marca de acessórios em cortiça para a Feira de Milão, Mipel. Criamos o site para o Condomínio Siriará, no Brasil. A nível de arquitectura, encontramonos com alguns projectos em curso, nomeadamente remodelações de

habitação e estabelecimentos comerciais” – sintetiza Juliana Soares. Em curso estão também outros trabalhos de design de interiores. O balanço destes primeiros meses da Areabranca, assente em muito esforço e dedicação, não podia ser mais positivo. No entanto, ainda há muito por onde crescer e as fundadoras da Areabranca não querem parar de inovar. “Estamos sempre a pensar em novas ideias. Queremos que a Areabranca seja uma empresa que tenha, essencialmente, a confiança e o carinho dos nossos clientes. No próximo

mês, a nossa loja online vai estar funcional, e lá poderão adquirir os produtos com a nossa marca” – diz a responsável. Precisamente no momento em que se celebra o Dia Mundial da Arquitectura (na primeira segunda-feira de Outubro), a empresa Areabranca é já um sinónimo de inovação e qualidade na especialidade, no concelho de Santa Maria da Feira. Para mais informações, mail: geral@areabranca.pt Morada: Largo Santo António, nº58 4520473 Rio Meão Publicidade


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