TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Sandra Moreno
29 Dezembro 2014
Nº 5894
€0,60 (iva inc.)
// São João de Ver
No Abrigo “todos os dias são dias de fazer bem feito” P. 12 e 13
CONSULTAS | EXAMES | CIRURGIA Convenção com ADSE, PSP e GNR
Feliz 2015
Telf. 256 303 002 N.º Emergência: 912 788 801 / 918 103 377 Rua Antero Andrade Silva, 135 4520-290 Stª Mª da Feira (300m da Igreja dos Passionistas)
A magia do Teatro de Sombras que encanta os mais pequenos pág. 03
Love in Cork conquista os mercados internacionais pág. 14
Canedo Presépio “Há Festa na Aldeia” potencia o turismo em Porto Carvoeiro pág. 10
Natação Simão Capitão, do Colégio de Lamas, é o primeiro atleta do Concelho a subir a um pódio no Nacional Absoluto de piscina curta pág. 21
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Correio da Feira 29.DEZ.2014
Mensagem da Administração
Mensagem de Ano Novo A breve dias de nos despedirmos do ano 2014 e abraçarmos 2015 a administração do Semanário gostaria de partilhar com os seus estimados leitores algumas decisões e alterações que o Correio da Feira apresentará brevemente. Por motivos de baixa continuada da Directora do Jornal, a Senhora Sandra Moreno irá temporariamente suspender funções. Desejamos o seu breve regresso à liderança desta jovem equipa. Para a substituir convidamos o Senhor Orlando
Macedo que muito gentilmente aceitou o desafio. Presença constante e um crítico muito atento do Correio da Feira é com prazer que presta uma vez mais a sua preciosa colaboração a esta administração. O nosso profundo agradecimento. Durante o mês de Janeiro o Jornal Correio vai apresentar aos seus leitores uma nova paginação. Responsável por essa mudança está o nosso colaborador Pedro Almeida a quem confiamos a missão de levar aos nossos leitores as notícias
do nosso Concelho de mãos dadas com um design sempre moderno e agradável. Estamos certos de ir ao encontro dos nossos leitores. Com a entrada de 2015 o Correio da Feira irá homenagear a pessoa de Dão Florentino de Andrade e Silva, com um trabalho mais alargado, precisamente no ano em que se comemora os cem anos do seu nascimento. Pretendemos dar a conhecer aos Feirenes a obra e a pessoa de um Bispo do nosso Concelho que exerceu funções de Admi-
nistrador Apostólico em sede plena na nossa diocese durante os dez anos de ausência forçada do Bispo Residencial Senhor D. António Ferreira Gomes. O Correio da Feira irá dar continuidade aos debates trazendo à discussão temas de importância para a vida de todos os Feirenses. Continuaremos a dar destaque à opinião dos nossos leitores que connosco colaboram e a todos os que pretendam colaborar com o semanário. O nosso profundo agradecimento.
Continuaremos a nossa missão que é a principal de informar os nossos leitores com a isenção a que sempre nos obrigamos dos acontecimentos locais e nacionais. Desejando a todos os Feirenses um Excelente Ano 2015, agradecemos a confiança e colaboração com o Jornal Correio da Feira.
poder ambicionar uma vida digna do ser humano que somos todos nós. Só com muita Fé e Coragem se aceita este negativismo da vida terrena como penhor duma outra vida de Paz e Amor completo. Estas vivências com problemas levam, muitas vezes, ao sentido de abandono, à melancolia, ao abatimento e à tristeza profunda que incapacitam as pessoas de pensar e sentir correctamente E nesta situação problemática a palavra Coragem deixa de ter significado. A Coragem anula-se e fica a incapacidade e o desânimo. Todavia, na vivência da Humani-
dade, há também os corajosos, os que são capazes de se manter firmes nos desapontamentos diários, tantos e variados e ainda corajosos para olhar e ajudar o outro que desanima, desorienta e chora. Para quem tem Fé, são almas boas que sentem, velam e se empenham na ajuda ao irmão que está aflito e sem ambição. Tudo isto para dizer que a palavra Coragem está presente no pedir e no dar. É preciso ter Coragem para pedir mas também é preciso ter Coragem para dar.. Os desafios de auxílio e Amor a todos aqueles que precisam mais,
aos que são mais infelizes, aos que choram mais e menos têm, são contínuos e diários. E assim sendo, as Vicentinas da Imaculada Conceição de Santa Maria da Feira, na sua acção auxiliadora constante, trabalhosa, reflexiva e amiga, vêm agradecer a todos quantos, de maneira confiante e desinteressada, nos ajudam constantemente a termos Coragem para continuar a nossa missão de presença auxiliadora. Todos os nossos benfeitores são responsáveis pela Coragem firme, na ajuda pedida e retribuída. Agradecemos penhoradamente a Coragem na ajuda do Exmo. Pároco de Santa Maria da Feira,
Padre Eleutério Pais, à Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira, espectacular em auxílio social, aos grandes amigos frequentadores das missas da Igreja Matriz e Capelinha de Nossa Senhora de Campos e ainda a todos os compreensivos auxiliadores anónimos que com sentido de Amor e Coragem nos acompanham voluntariamente. Um muito obrigado a todos cheios de Coragem e reconhecimento. Muito e muito obrigado. Pela Conferência de S. Vicente de Paulo da Imaculada Conceição de Santa Maria da Feira,
A Administração Paulo Fonseca Jorge de Andrade
Opinião
Coragem Coragem, substantivo de origem latina, palavra trissilábica de significado forte para quem é forte e uma palavra auxiliadora para quem se sente firme diante do perigo ou das contrariedades mais que muitas da vida de cada um. Porém, é palavra pesada demais para os fracos, para aqueles cuja perseverança se vai alongando demasiado no tempo e tornando cansativa e destruidora do ânimo dos que vivem em lutas constantes e estranhas, não procuradas nem queridas, que se abatem sobre nós em formas negativas como a doença, a solidão ou necessidades básicas, de maneira a não se
Alcide Campos Brandão
Não baixar os braços
Maior autonomia para as Escolas sim, Municipalização da Escola Pública não!
A gestão da Escola Pública é para este Governo um fardo que ideologicamente pretende entregar às Autarquias e aos privados. Tal medida tem tido, e bem, a oposição das Comunidades Educativas, visto a Autarquia não estar preparada, nem vocacionada, para assumir todas as responsabilidades e as competências da Educação dos Portugueses. Gerir o corpo docente, a sua formação, a sua contratação e os programas curriculares são competências e responsabilidades marcantes na vida
escolar. Esta não é a Educação pensada por Almeida Garrett que doutrinava que “nenhuma Educação pode ser boa se não for eminentemente nacional”. Ora, sendo as Autarquias a gerir a educação de cada concelho, será fácil prever a criação de muitos modelos educativos, onde os instrumentos deixam de estar nas mãos dos artistas, mas sim nas mãos de curiosos que têm o poder do município, sem perceberem nada de educação! O perigo pode tornar-se maior ao satisfazer clientelas partidárias por parte dos responsáveis municipais. É posta em causa a independência do serviço da causa pública, num campo tão sensível como é o da Educação. Caberia aqui uma analogia semelhante. Se as Câmaras Municipais ficassem com a responsabilidade dos Serviços de Saúde. Estas ficariam legitima-
das para decidir a contratação dos médicos e porque não dar palpites na saúde a seguir no seu concelho, etc. As competências e as responsabilidades na Saúde e na Educação têm que ser reguladas pelo Estado, dando as competências de gestão pedagógica, a formação e contratação de professores às Escolas. A gestão do parque escolar, cantinas escolares, edifícios escolares, acção social e transportes ficariam ao cuidado das Autarquias. Simulando uma situação de municipalização, a Câmara contrataria os professores e funcionários, que podia ser contra os interesses da direção da Escola, a quem compete gerir professores e funcionários. O risco de conflito seria iminente, pois os professores e funcionários seriam mandados por quem não é o seu patrão! Presentemente, temos casos
desses conflitos com funcionários que pertencem ao quadro da Câmara Municipal e que resistem às ordens das direções dos Agrupamentos de Escolas! Felizmente são casos pontuais no 1.º ciclo e Jardins-de-infância! Imaginemos a generalização para todo o corpo docente e não docente... Já agora, quanto aos programas curriculares, como podiam os docentes cumprir projetos sem a sua participação? Rejeitariam as recomendações, pois não reconheciam competência às Câmaras Municipais para intervir nos programas escolares…. Descentralizar competências, responsabilidades educativas a nível pedagógico, deve ser feito pelas Escolas (Direção e Conselho Pedagógico). Parque escolar, cantinas escolares, edifícios escolares, ação social e transportes ficariam ao cuidado das Câmaras Municipais.
Devem trabalhar em parceria, visto os objetivos a atingir serem os mesmos. Porém, se a teimosia deste Governo insistir na Municipalização da Escola Pública, temos como primeira consequência a destruição da Escola Pública. É o fim da igualdade de acesso a uma educação para todos, difícil conquista do 25 de Abril. É o voltar ao 24 de Abril, a uma Escola para ricos e outra para pobres, como desejam os saudosistas do Estado Novo. Temos que combater este Governo neo-liberal, que quer acabar com o Estado Social, o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, depois de privatizar e vender os principais setores estratégicos do país aos estrangeiros! António Cardoso, Deputado do PS na Assembleia da República
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Lamas // Alunos do centro de estudos “Cartola do Sábio” de Aveiro
Teatro de Sombras a caminho de Belém
A caixinha mágica do Museu de Santa Maria de Lamas encantou miúdos e graúdos com a história do nascimento do Menino Jesus. Uma actividade lúdica que é repetida ao longo do ano, com diferentes temáticas, e que o Museu já não dispensa. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
A actividade começa com uma breve introdução ao Museu de Lamas, onde se mostram as peças aos mais pequenos e se contam as lendas que perduram no tempo. “Olha, aquele traz uma caveira debaixo do braço” – dizia um dos alunos do centro de estudos “Cartola do Sábio”, de Aveiro, de visita ao Museu naquele dia 19 de Dezembro. “É o S. Francisco, a inspiração dos franciscanos” – explicava a orientadora. Em destaque naquela visita guiada, estava a “Nossa Senhora do Ó”, ou seja, Maria em estado de gravidez. O Museu inclui, na sua colecção, a Senhora do Ó original, em ma-
deira, mas também uma réplica em cortiça, para as crianças poderem sentir mais de perto. “Olhem a forma da barriga, parece um ó, vamos desenhar um ó no ar” – dizia a orientadora, sempre seguida pelos cerca de 15 meninos do 1.º e 2.º Ciclo. “E também tem a ver com a fonética: Ó Virgem, Ó Senhora abençoada” – elucidava, apelando: “Agora, estiquem a barriga e vamos embora. Têm de se mexer porque está frio”. A orientadora explicava que, assim como a Senhora do Ó, há outras, que representam os vários estados, como a Senhora da Anunciação (quando ouve o Anjo), a Senhora das Dores (em
trabalho de parto) ou a Senhora do Leite (quando dá de mamar ao bebé). “Já que ontem (18 de Dezembro) se celebrou o Dia de Nossa Senhora do Ó, que está ali representada, decidimos abordar essa temática” – diz a coordenadora do Museu de Lamas, Susana Ferreira. Na visita, fala-se de “toda a colecção do Museu, com algum ênfase na cortiça”. “Dado que estamos a avançar com a requalificação da sala da cortiça e estamos a integrar cada vez mais réplicas de peças do Museu feitas em cortiça, de modo a potenciar esse núcleo e a tornar a visita acessível a invisuais. Tiramos muito partido dessas peças no serviço educativo porque as crianças podem tocar, mexer, sentir as
sem se distrair por um segundo. Maria aparece no ecrã, recebendo a visita do Anjo, que lhe diz que “ela terá o filho de Deus”. Logo depois, a boa-nova é anunciada a José, em sonhos, para o casal, mais tarde, se reunir, “de mãos dadas”, e prometer tomar conta da criança que está quase a chegar. A caminho de Belém, Maria vai montada no burro e sente que a hora está perto. As luzes na caixinha mágica acendem e apagam, e as personagens aparecem e desaparecem, enquanto a história é contada. Há várias vozes de fundo, em serenos diálogos. Cansados, Maria e José páram num albergue e pedem abrigo. O dono da pensão diz que já não tem espaço. “Apenas um lugar quente
peças de cortiça” – esclarece.
e com palha limpa” – indicandolhes o estábulo. O casal aceita e, à meia-noite, “ouve-se o choro do bebé”. “O filho de Maria nasceu” – anuncia o narrador. Não demora muito até receber as primeiras visitas, dos pastores e Reis Magos, que vinham guiados por uma estrela. “Esta noite em Belém nasceu o Salvador” – ouve-se, para logo de seguida cantarem os anjos. O teatro termina com uma familiar canção: “A todos um Bom Natal”. As crianças acompanham e batem palmas. Mas não só. “Fantástico, nem eu própria tinha esta noção” – dizia, maravilhada, uma das educadoras do centro de estudos, Isabel Sobreiro, acrescentando: “Sem
Teatro de Sombras a caminho de Belém
O Teatro de Sombras estava quase a começar. Com a temática do Natal, e realizado na sala dos presépios, já não faltava muito para as crianças conhecerem a história do nascimento do Menino Jesus. As luzes baixaram, a “caixinha mágica” acendeu e estava na hora do “Caminho até Belém”. Viam-se os vários cenários: a casa de Maria, o quarto de José, a estrebaria, todos indicativos da história que se ia desenrolar. Os meninos, sentados no chão, em almofadas coloridas, assistiam ao espectáculo,
com “A Menina do Mar”, “A Fada Oriana”… Todos os anos temos um ou dois Teatros de Sombras e vamos enquadrando nas temáticas do ano” – afirma. A adesão tem sido muito boa. “Tem sido positiva, é muito gratificante ver a satisfação com que saem daqui” – diz. O público escolar é o público-alvo mas as visitas podem ser adaptadas a “Forma pedagógica famílias e até a seniores. “Este de transmitir ano tivemos outra actividade no as mensagens” “Apostamos muito no Teatro de âmbito do Dia da Música, do IdoSombras porque é uma forma so e do Animal, que foi “Os Múside termos outra vertente artís- cos de Bremen”, em que fizemos tica. Envolve poucos recursos um Teatro de Sombras direciohumanos, é preciso apenas uma nado sobretudo aos seniores” – pessoa para manusear, e toda a revela Susana Ferreira. O Teatro equipa do Museu pode colabo- de Sombras, que dura entre 10 rar no trabalho prévio, nomeada- a 15 minutos, é assim uma acmente na gravação das vozes. tividade para continuar. “Vamos manter, sempre com adaptaÉ um trabalho mais fácil do ções, porque gostamos que, por exemplo, o de inovar. É uma teatro normal” – diz forma pedagógiSusana Ferreica de transmitir ra, adiantando “É muito gratias mensagens, que, este ano, que neste caso o Museu inficante ver a saé explicar às cluiu uma nova tisfação com que crianças todo vertente. “Lano percurso do çamos outra saem daqui” nascimento de proposta, uma Jesus” – afirma. visita dramatiTransmitir a menzada, que ontem sagem a miúdos e [18 de Dezembro] graúdos, que também desenvolvemos. Os meninos assistiram ao teatro e são transportados ao “imagidepois encarnaram as persona- nário infantil”. São actividades gens: Reis Magos, José, Maria, como esta que trazem ao Museu Estrela, Pastores… Foi muito cada vez mais público. “Temos engraçado” – revela. Nesta altu- recebido muitos grupos que vêm ra, a temática foi a época natalí- ao Presépio Cavalinho. Curiocia (tendo o Teatro de Sombras samente, de há três anos para já sido realizado com base no cá, os meses que habitualmente conto “Noite de Natal” de Sophia eram baixos (Novembro a FeveMello de Breyner) mas, ao longo reiro) tornam-se os meses com do ano, a actividade é realiza- mais público. A tendência está a da com outros temas. “Fizemos inverter, temos tido um pico de na Páscoa, fizemos para come- visitantes, o que é óptimo” – diz, morar o Dia Mundial do Teatro satisfeita, Susana Ferreira. esta orientação, iria ser monótono”. A actividade terminou com os papéis invertidos: os meninos foram, eles próprios, fazer o teatro, com a ajuda da orientadora, e terminaram a visita com uma oficina de expressão plástica, em que realizaram um pequeno presépio em cortiça.
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Correio da Feira 29.DEZ.2014
Textos: Orlando Macedo avenidadasfogaceiras@gmail.com
Passado (im)perfeito A espuma das notícias da semana que passou Segunda-feira
Atalaia A tempestade anunciada
“Negócios”, um dos títulos da Cofina dedicado a assuntos económicos elaborou uma curiosa listagem das que considera terem sido em 2014, as personagens mais poderosas da economia portuguesa. A lista abre com Pedro Passos Coelho, na qualidade de primeiro-ministro, logo seguido do cada vez menos bem-amado, Carlos Costa, governador do Banco de Portugal. Mas logo nas posições seguintes, a aparente ordem natural é estilhaçada, surgindo José Eduardo dos Santos, presidente de Angola e a sua filha, Isabel dos Santos, administradora da Unitel, do BIC e da Nos, nas posições seguintes. O líder da Semapa, Pedro Queiroz Pereira, antecede Joaquim de Sousa Ribeiro, presidente do Tribunal Constitucional, e considerado pelo jornal “o 6.º mais poderoso da economia”, à frente da chefe de governo alemã, Ângela Merkel e Mário Draghi, presidente do Banco Central Europeu. Paulo Portas e Américo Amorim, fecham o grupo dos “dez mais poderosos em 2014”. Até à 50ª posição, o “Negócios” integra Cavaco Silva, enquanto Presidente da República, em 25.º, à frente do Ministro da Economia, Pires de Lima. Pontuando depois entre empresários, surge o juíz Carlos Alexandre (33.º), registando-se ainda a inclusão de mais dois angolanos: o general Kopelipa, Ministro de Estado e chefe da Casa Militar do presidente da República de Angola, em 37.º e António Mosquito, líder do grupo Mbakassy & Filhos com interesses na Soares da Costa. Os critérios utilizados na elaboração da listagem, referem ainda Luís Filipe Vieira, enquanto presidente do SL Benfica (45.º); José Socrates, ainda como presidente do conselho consultivo da farmacêutica Octapharma (47.º) e Ricardo Salgado, apresentado como presidente do Espírito Santo Financial Group, em 48.º. A lista dos 50 nomes mais importantes da economia nacional, em 2014, fecha com Luís Montez, o genro de Cavaco Silva accionista e administrador da Controlinveste. Seja qual for o prisma por que for encarada, a listagem reflecte uma verdade preocupante: poderá não haver nuvens negras no horizonte dos portugueses; mas só um cego não vê que a tempestade já se anuncia…
Caramelos - O advogado João Araújo insistiu em que o carro do ex-primeiro-ministro “nunca passou de Espanha” e referiu que “tudo o que têm contra” Sócrates “são aldrabices”. Depois de o advogado de Perna ter vindo falar em “envelopes fininhos” e de o “Sol” revelar mais uma “fuga de informação” do processo (em que o ex-motorista admite que, afinal, nunca terá ido a Paris) só resta mesmo a derradeira justificação: o homem ia a Badajoz comprar caramelos… Busílis - O Jornal de Negócios, revelou que a percentagem de funcionários a conseguir emprego na instituição de estágio é de apenas 30%, isto depois de o Banco de Portugal ter revelado que um terço dos “empregos” criados no terceiro trimestre de 2014 diz respeito a estágios profissionais. Cruzando tal informação, com os dados da emigração e a desconfiança da União Europeia face aos números do desemprego, restam duas alternativas: ou ninguém sabe fazer contas, no governo; ou a mentira assentou arraiais… (o busílis pode estar na conjugação de ambas as hipóteses…)
Terça-feira
detectadas. Nessa altura, é provável que o “bom coração” já seja substituído por “maus fígados”… Paradoxo(s) - O JN revela que, graças ao sucesso alcançado, a Câmara do Porto quer alargar a zona de reabilitação urbana a outras áreas da cidade. Engraçado é que, na Feira, a CMF parece estar a tentar não alargar a zona de reabilitação urbana a quaisquer áreas do concelho… (também, não se pode alargar algo que não existe, não é?...)
Quinta-feira
Matrioskamente falando - As parangonas da capa do Correio da Manhã, incluíam dois “embrulhos” com laço a condizer: um, o que referia que através do IRS, o “Fisco saca às Famílias 1,4 milhões de euros por hora” (!!?); outro, o que deixa ficar mal o ministro do Ambiente, salientando que “Imposto Verde” impede mais descidas de preço” dos combustíveis em 2015. É a aplicação da técnica das Matrioskas: o benefício é o último a aparecer (e o primeiro a desaparecer). Epitáfio – O orçamento regional da Madeira para 2015, prevê uma verba de 4,2 milhões de euros para o Jornal da Madeira (JM). Mas pelos vistos não é suficiente, pelo que o Governo Regional vai injectar mais 2,6 milhões de euros no matutino, como suprimento. De referir que o JM é detido em 99% pelo Governo Regional, estando o restante (1%) pela Diocese do Funchal. O contrato poderia chamar-se “Epitáfio para uma Decência nado-morta”.
Post-it
o nublad Futuro
de D e p o is cução lo a a u na s r iia o p n a ta lí c istro ter in meiro-m ar que firm a o d in v s uguese “os port e g r a s n vens to de de n u ulação ente do Institu har m u c a lin a id b s o u s re rã não te público te”, o p o horizon ssou-se a vir a Passos Coelh u e s no dro apre e ia P g a lo ro Meteoro conhece futu orológica… re te que não a previsão me d a re á a n
tará saber se no final da maratona que iniciou, José Sócrates será repescado, desclassificado ou definitivamente banido da competição política. Prevenir… é o melhor - O vice-presidente da Assembleia da República e deputado do PSD, Guilherme Silva, disse, em entrevista concedida ao Diário de Notícias que “Alberto João Jardim tem currículo e capacidade para qualquer cargo político nacional na estrutura superior do Estado”. O DN não especificou se o bom do Guilherme estava a fazer figas, quando fez a afirmação; mas pelo sim pelo não, é melhor afastar o Alberto João das decisões de atribuição de subsídios e reforçar os suprimentos de… águas gaseificadas na cantina da AR.
Domingo
Sexta-feira Sem mácula de pecado - O Avante! explicava em primeira-página que foi o “quadro de injustiça na repartição do de rendimento” que levou o PCP a agendá-lo para debate parlamentar. “O país está mais pobre”, e “hoje, 1% da população detém cerca de 25% da riqueza criada pelos trabalhadores”, sustenta o jornal. Embora tais considerações surjam no órgão oficial de um Partido (PC), não se vislumbra mácula de pecado. É a verdade nua e crua. Lei de Chicago - Diz o DN que a Câmara de Cascais expropriou por 162. 144 euros terrenos situados frente à praia de Carcavelos, que o tribunal agora determinou valerem quase 8 milhões e meio. Note-se que a intenção da Câmara era ceder os terrenos a uma universidade privada, que ali queria construir um novo polo “num espaço que transmitisse o estilo de vida californiano aos estudantes”. Americanice por americanice, o problema é que, a CM Cascais terá optado por comportamentos dignos dos Anos Vinte… de Chicago.
Quarta-feira
Pão & Pau - O Fisco fez antecipar para a véspera de Natal o sorteio da “Fatura da sorte”. Tal episódio mostra que, afinal, o pessoal do Fisco também tem bom coração. Segue-se agora o programa de visitas aos alegados fautores das alegadas “190 mil divergências no IVA”,
Doze dúzias (& nada?) - O DN fez contas e descobriu que “durante os últimos três anos, a equipa que investiga o ex-primeiro-ministro José Sócrates abriu um conjunto de mais de 1700 inquéritos. Contudo, destes, apenas 8% (144) chegou a ir a julgamento”. O diário adianta que a “a estatística estará relacionada, com o facto de muitos processos ainda não estarem completos, mas também porque muitos outros foram arquivados por falta de prova”. O DN não revela porém, se alguma das doze dúzias de acusações concretizadas diz respeito às reiteradas violações de segredo de justiça que continuam a desaguar nalguns jornais... Voo rasante - O Jornal Económico glosava em título: “Venda Da TAP Descola Esta Sexta-Feira”, para sublinhar que a alienação da transportadora aérea nacional já poderia avançar a partir desse dia. O futuro dirá até que ponto os erros de pilotagem do processo não irão determinar falha nos motores da privatização; e se nessa altura – a exemplo do que tem sido habitual – não será o Orçamento do Estado voar baixinho, arcando com os prejuízos…
Sábado
O maratonista - O ex-primeiro-ministro José Sócrates “está com uma resistência olímpica” ao “exagero” da medida de coação de prisão preventiva, disse um dos seus advogados. Fal-
Parvoíces - O periódico espanhol El Confidencial dava à estampa um artigo com o significativo título “Portugal, a nova colónia de Angola”, lembrando que “o tecido empresarial português mais importante está hoje em mãos estrangeiras, principalmente angolanas, chinesas e brasileiras”. Ora, sejamos piedosos, perante tais parvoíces; aliás, vê-se logo que, quando o articulista botou opinião, ainda o nosso primeiro-ministro não havia proferido a sua alocução meteorológica de Natal (aquela, com a metáfora das nuvens). Afinal, vem aí a felicidade… Não brincar-em-serviço – Milhares de jovens portugueses completaram um curso superior no estrangeiro, aproveitando o facto de não pagarem propinas ou poderem contar com financiamento da formação. A exemplo, o Público refere os cerca de 200 que estão na Dinamarca, onde o ensino superior é grátis e outros 1200 estão no Reino Unido, com estudos financiados até que arranjem emprego. Ora, no entender dos nossos governantes, a medida é estúpida, dado que impede que os nossos jovens fortaleçam as suas capacidades de sobrevivência. Nós por cá, não brincamos em serviço; por exemplo, exigimos a um jovem desempregado, candidato a estágio profissional, que pague às Finanças uma declaração em que se afiance que… está desempregado.
Avante!; Correio da Manhã; Diário de Notícias; El Confidencial; Jornal do Algarve; Jornal de Notícias; Jornal de Negócios; Lusa; OJE; Sol
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Correio da Feira 29.DEZ.2014
A Cultura é património da Esquerda e de todos
Ao dar-me conta de um texto publicado no Jornal “Terras da Feira”, e que anteriormente também já tinha sido publicado no Jornal “Correio da Feira”, em que o senhor deputado Amadeu Albergaria insiste em promover duas teorias caricatas acerca da Educação e da Cultura, não poderia deixar de tecer as seguintes considerações: – Foi o Partido Socialista que introduziu as maiores reformas de que há memória na Educação, lançan-
do o programa de renovação dos Parques Escolares e instituindo a racionalização e a modernização do sistema de Ensino e dos currículos escolares. - Foi o PSD que agora aproveita a obra lançada pelo PS para se promover, que acabou com programas de requalificação, como o da criação dos centros de “Novas Oportunidades” que a Europa admirava. Foi o PSD que lançou milhares de professores para o desemprego e deixou milhares de alunos sem aulas. Foi o PSD que cortou quase 1.000 milhões de euros na Educação para os aplicar nos seus gabinetes do Governo. - Quanto à questão da Cultura, foi o PS que iniciou um processo de reformas de fundo, liderado por Gabriela Canavilhas, destinadas a alterar o modelo de gestão do
património cultural. - Foi o PSD que desvalorizou a Cultura mal chegou ao Governo, desclassificando a tutela que passou de Ministério para Secretaria de Estado. Foi o PSD que reduziu o Orçamento para a Cultura a níveis ridículos. E é o PSD que não apresenta uma única medida de fundo para a Cultura, a não ser a de cortes e mais cortes orçamentais. Por isso digo ao senhor deputado Amadeu Albergaria que, ao contrário do que ele afirma, a Cultura também é património de esquerda. A grande diferença entre o entendimento que nós, no Partido Socialista, temos dos valores culturais e a que Amadeu Albergaria defende é que nós nunca reduziríamos a discussão da política cultural à
posse ideológica. No PS, entendemos que a Cultura não pode ser partidarizada nem apossada ideologicamente: é de todos e todos somos responsáveis, inclusivamente o PSD, que parece querer apropriar-se dela. Por último, não posso deixar passar em claro a infeliz “cassete” que o senhor deputado Amadeu Albergaria usa para repetir a afirmação infeliz de que a Oposição critica, mas não apresenta alternativas. É tão ridículo que para o desmentir basta reler o que a comunicação social revelou acerca do debate do Orçamento do Estado: de mais de 400 Propostas da Oposição, a maioria do PSD/CDS só deixou passar uma única. Chega? Aliás, na mesma linha do que se passa na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira, de que é
presidente, onde o PSD reprova todas as propostas dos partidos da Oposição. E ainda em relação à situação do País e da troika, impõe-se perguntar: quem está a governar Portugal há mais de três anos e quis ir para além da “troika” como bom aluno que era? A receita é a mesma, quer na Câmara Municipal, quer no Governo da Nação, da mesma cor política, com consequente aumento dramático da pobreza, retrocesso económico e social, que, infelizmente, a grande maioria das pessoas sente, independentemente destas tentativas de ocultação da realidade. Margarida Gariso Líder do Grupo Municipal do Partido Socialista de Santa Maria da Feira
Administração do Hospital de S. M. Feira tem de valorizar mais os seus funcionários
É de lamentar que a Administração do Hospital Entre Douro e Vouga de forma inexplicável ignore, e “maltrate”, os seus funcionários ao estar sistematicamente a não responder a dúvidas, requerimentos e pedidos destes…deixando-os sem resposta! Este tipo de posturas revela a forma de desprezo que a Administração do Centro Hospitalar possui relativamente aos funcionários… Mais estranho é quando é reconhecida a grande dedicação dos trabalhadores do Hospital da Feira, e é a eles que os utentes devem agradecer toda a capacidade e qualidade nos serviços de saúde prestados.
A Administração, se fosse mais sensível humanamente, e menos materialista, poderia disponibilizar melhores meios e condições aos seus trabalhadores. Ganham prémios essencialmente por critérios financeiros, no entanto, também devem ganhar prémios negativos, como uma Administração Hospitalar que poderá não valorizar a dignidade profissional e humana de quem trabalha no Hospital e de quem sofre como doente no mesmo. É urgente uma gestão humana, uma gestão que veja o que os funcionários precisam para darem melhor a quem necessita dos seus cuidados. Não podemos ignorar quem presta serviço de saúde. Os utentes só terão um bom serviço se os funcionários tiverem condições e meios disponíveis. Há que pensar nos recursos humanos e não somente nos recursos financeiros. Há que denunciar estas situações que no final afetam toda a população. E é por essa razão que poderia
simplesmente não responder ao Sr. Alferes Pereira, no seu artigo de Opinião, mas pela boa educação e formação, vou fazê-lo e esclarecer o que de mais básico há na sociedade. Não é necessário ser figura pública para apresentar o desagrado sobre a realidade do Hospital S. Sebastião (Hospital de S. M. Feira) que afeta a população local. Muito menos é necessário ser presidente ou ter cargo oficial político. O 25 de Abril de 1974 deu-nos uma das maiores vitórias – a liberdade de expressão. Só para esclarecer a parte em que tem dúvidas em que situação me apresento para criticar uma má realidade. Apresento-me em primeira instância como cidadão. Depois poderão vir os cargos que ocupo na sociedade civil e até mesmo profissional, enquanto advogado. E se teme o facto de me apresentar como Vice-Presidente da Liga dos Amigos do Hospital, então, eu esclareço que também
me apresento como tal, e com conhecimento de causa para afirmar tudo o que escrevi no artigo anterior. Certamente não acha que iria escrever algo que não fosse possível comprovar. É básico no meu dia-a-dia, enquanto advogado, esta questão. Também é comum os afetados pelas críticas contra-argumentarem com as políticas passadas, governos passados, mas nesse campo, meu caro amigo, todos temos telhados de vidro, e o seu partido vai estando sempre em “todos”, ora coligado com uns ora com outros, como dá mais jeito na ocasião. Portanto, falemos da realidade de hoje e acima de tudo das soluções. Essas é que são difíceis e a coligação PSD/CDS mostra claramente que, para além de difíceis, não tem capacidade para as encontrar e executar. Pois bem, caro camarada Alferes Pereira, esclarecido com a posição em que me manifesto, cidadão, esperamos todos, popu-
lação, que se faça mais pelo que é preciso do que dúvidas sobre as tomadas de posição. Todos os cidadãos têm direito e acima de tudo DEVER de denunciar o que está mal e prejudica quem da saúde pública precisa. Estou ao lado das pessoas, dos doentes e de quem os acompanha. Tenho a certeza que os Administradores do Centro Hospitalar Entre o Douro e o Vouga, que acredito que são competentes, não querem jamais ser chamados à atenção, e estarem constantemente sobre pressão pelas decisões tomadas. Mas para isso há que agir, senão terão sempre a crítica, terão sempre a minha crítica enquanto cidadão, enquanto utente, enquanto político. Pelas pessoas, tomarei as posições públicas que entender, para ajudar a contribuir para o melhoramento dos serviços e infraestruturas públicas. Márcio Correia
Correcção
FICHA TÉCNICA
Na passada edição do dia 22 de Dezembro, publicamos uma fotolegenda sobre a inauguração do renovado showroom da Feirauto e Martins de Sá, em Espargo. Na notícia dizia que o espaço representa a Nissan, o que não é verdade. Pelo lapso, as nossas desculpas.
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Colaboração especial Orlando Macedo
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Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
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(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores, não vinculando necessariamente a opinião da direcção)
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Lourosa // Cortiça é um dos mais emblemáticos produtos nacionais
Três sobreiros embelezam rotunda do Casalinho Os três sobreiros plantados na passada segunda-feira, na rotunda de acesso à Zona Industrial do Casalinho, na cidade de Lourosa, simbolizam a importância do sector da cortiça na dinamização da economia, como defendeu o presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa. “A cortiça é um dos mais emblemáticos produtos nacionais e fonte de criação de riqueza e de emprego” – afirmou, salientando que o Município é “um dos mais exportadores de Portugal, sendo responsável por cerca de 70 por cento das exportações da cortiça”. O autarca lembrou que o Concelho é líder mundial na produção de rolhas de cortiça, vedante natural que garante eficiência técnica e um amplo leque de tipologias. “Somos o coração da indústria transformadora da cortiça, onde trabalham cerca de sete mil pessoas” – sublinhou. Emídio Sousa aproveitou a ocasião para aludir à estratégia política da autarquia
ao apostar no desenvolvimento económico - através de iniciativas como as missões empresariais - e a criação de ferramentas, como o BizFeira, a Via Verde Empresas e outras políticas, que “colocam hoje Santa Maria da Feira como um dos concelhos mais empreendedores, mais exportadores e com mais baixa taxa de desemprego”.
A plantação dos sobreiros foi uma iniciativa da Câmara Municipal, Junta de Freguesia de Lourosa e Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) como forma de celebrar o terceiro aniversário da elevação do sobreiro a árvore nacional. Frederico Martins, conhecido fotógrafo, natural de Santa Maria da Feira, apadrinhou a iniciativa.
Lamas // Museu já pensa nas Fogaceiras
A minha fogaça não é de massa, é de cortiça
Já a pensar na Festa das Fogaceiras, o Museu de Lamas prepara uma oficina alusiva à data: “A minha fogaça não é de massa, é de cortiça”. A visita temática e oficina decorrem a partir de 5 de Janeiro e terminam a 31 do mesmo mês. “Vamos fazer uma fogaça no Museu? O desafio é trocar a massa
pela cortiça e o amassar pela colagem. Esta actividade surge como complemento educativo da exposição temporária “São Sebastião: O Voto – A Identidade – A Arte” – diz o Museu. A oficina tem o custo de três euros e decorre das 10h00 às 12h00 e das 14h30 às 16h30.
Fotolegenda
Economia // Inovação mundial
Lusocolchão lancha colchões com cortiça A Lusocolchão, líder em Portugal na produção de colchões, lançou no mercado uma “inovação mundial”: uma linha de colchões com cortiça, em parceria com a Sedacor – Grupo JPS, empresa de referência na produção de produtos inovadores em cortiça. Seguindo o lema “A dormir bem também se protege a Natureza”, as duas empresas associaram-se para proporcionar aos consumidores um colchão com incorporação de materiais sustentáveis em cortiça, incrementando o conforto e a diferenciação: tecidos “Cork’n Roll” e placas “Cork Insu”.
“Hipoalergénica, leve, elástica e compressível, a cortiça tem as características perfeitas para boas noites de sono. Acrescentada à excelência dos colchões Lusocolchão, a camada de cortiça no seu interior proporciona uma solução com benefícios funcionais, antialérgicos e antiestáticos, resistentes, imputrescíveis e resilientes. Este é o material isolante térmico e acústico, impermeável e compressível que nas placas ou no tecido acrescentam claras vantagens aos colchões clássicos. Com tratamentos específicos, a cortiça utilizada acrescenta ainda
maior resistência à humidade, sujidade, gordura e abrasão. Quando conjugada com os restantes materiais, traz mais-valias à ergonomia e durabilidade dos colchões Luso colchão, fazendo desta uma óptima opção para um sono tranquilizador” – enaltece a marca, apelando: “Suave ao toque e com elevada resistência ao atrito, a cortiça é o produto diferenciador, associado a qualidade, criatividade e design. A aposta na investigação e a associação à alta tecnologia potenciam as funcionalidades e o conforto dos produtos de descanso Lusocolchão”.
O Museu de Lamas apresenta uma Exposição de Presépios de Natal Reciclados. No âmbito do Programa de Apoio à Família do Grande Sábio, as escolas do Concelho participaram nesta iniciativa e cada uma realizou o seu original presépio. A exposição estará patente até ao dia 6 de Janeiro.
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Feira // Boccia foi a modalidade com maior número de participantes
Jogos de Natal com mais de 300 seniores
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Sanguedo // Serviços administrativos
Juventude de Sanguedo encerra até 5 de Janeiro A Juventude de Sanguedo informa que os seus servi ços admi nis-
t r at ivos est ar ão encer rados para férias até sábado, retomando o
funcionamento normal a par t ir do dia 5 de Janeir o de 2015.
Concelho // 23 casas receberam a visita da polícia
Estabelecimentos de diversão nocturna inspeccionados A PSP da Feira e a ASAE fizeram uma operação conjunta nos estabelecimentos de diversão nocturna do Concelho. A operação, realizada de madrugada, inspec-
cionou 23 casas e envolveu 16 elementos da PSP e 14 inspectores da ASAE. Foram feitas quatro detenções por usurpação, duas detenções em cumprimento de manda-
do de detenção e por condução de automóvel com uma taxa de alcoolemia de 1,88 g/l e dois estabelecimentos foram encerrados por falta de requisitos de higiene.
Fotolegenda
Os Jogos de Natal Intergeracionais, promovidos pela Câmara Municipal, no âmbito do pograma Movimento e Bem-Estar, continuam a ser um sucesso. A edição de 2014/2015, que decorreu no passado dia 18 de Dezembro, das 9h00 às 12h30, na EB 2,3 Fernando Pessoa, contou com 323 seniores/35 entidades. O Boccia teve 84 participantes, o Bowling 39, a Malha 24, o Lançamento ao Cesto 24, o Badminton e Ténis de Mesa 9, os Dardos 93, a Sueca 28, o Dominó 17 e as Damas 5. No pódio ficaram: Torneio de Damas – 1.º lugar: Fernando Santos, Junta de Freguesia de Lourosa; 2.º lugar: Abel Marques, Centro Social de Souto; 3.º Lugar: Moura, Centro Social de Vila Maior. Torneio de Dominó
– 1.º lugar: Abel Fonseca, Junta de Freguesia de Rio Meão; 2.º lugar: José Rodrigues, Centro Social Padre José Coelho, Fiães; 3.º lugar: Joaquim Reis, CASM, Mozelos. Torneio de Sueca – 1.º lugar: Junta de Freguesia de Romariz; 2.º lugar: Junta de Freguesia da Feira; 3.º lugar: Junta de Freguesia de Espargo. Torneio de Dardos – 1.º lugar: MASSPO, São Paio de Oleiros; 2.º lugar: O Abrigo, S. João de Ver; 3.º lugar: Junta de Freguesia de Paços de Brandão. Lançamento ao cesto – 1.º lugar: Junta de Freguesia da Feira; 2.º lugar: APPV, Mozelos; 3.º lugar: Junta de Freguesia de Lamas. Torneio de Badminton – 1.º lugar: Hélder Pinto, Junta de Freguesia da Feira; 2.º
lugar: Herculano Santos, O Abrigo, S. João de Ver; 3.º lugar: Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares. Torneio de Ténis de Mesa – 1.º lugar: Herculano Santos, O Abrigo, S. João de Ver; 2.º lugar: Hélder Pinto, Junta de Freguesia da Feira; 3.º lugar: Manuel Nascimento, Junta de Freguesia de Paços de Brandão. Torneio de Boccia – 1.º lugar: Centro Social e Paroquial do Vale; 2.º lugar: Junta de Freguesia de Arrifana; 3.º lugar: Centro Social de Vila Maior. Torneio de Bowling – 1.º lugar: Junta de Freguesia de Rio Meão; 2.º lugar: Junta de Freguesia de Espargo; 3.º lugar: AMRCT, Travanca. Torneio de Malha – 1.º lugar: Centro Social de Souto; 2.º lugar: Junta de Freguesia de Espargo; 3.º lugar: APS, Mosteirô.
S. João de Ver // Proprietária, de 54 anos, constituída arguida
Seis cães maltratados e um morto Os militares do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) do Destacamento Territorial de Santa Maria da Feira, no âmbito de uma acção de fiscalização de animais de companhia (abandono de animais), verificaram, no passado
dia 19 de Dezembro, em S. João de Ver, que num terreno de uma habitação se encontravam seis canídeos maltratados e que um deles já se encontrava cadáver. A proprietária dos animais, de 54 anos, foi identificada, constituída
arguida e sujeita a Termo de Identidade e Residência pela suspeita do crime de maus-tratos e abandono de animais de companhia. Os animais foram recolhidos com auxílio do Canil Municipal e da Protecção Civil de Santa Maria da Feira.
Sanguedo // Quatro homens com idades entre os 20 e os 40 anos
Suspeitos do assalto ao Café Melo detidos A PJ do Porto anunciou a detenção de quatro homens suspeitos do assalto ao café Melo, em Sanguedo, que ocorreu em Janeiro e durante o
qual foram alvejadas duas pessoas, uma das quais mortalmente. Em comunicado, a PJ explica que a detenção ocorreu numa operação policial que en-
volveu a Unidade Local de Vila Real, o Departamento de Investigação Criminal de Aveiro e do Comando Territorial e Unidade de Intervenção da GNR.
Os idosos de Fornos puderam desfrutar, no passado dia 7 de Dezembro, de um animado convívio, onde estiveram presentes a Conferência Vicentina e o grupo coral de Fornos, que se reúne ao sábado. Seguiu-se um “maravilhoso” lanche, no salão paroquial da freguesia, ao som da música do grupo de Cavaquinhos de S. Salvador de Fornos. Publicidade
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Canedo // Presidente da ADRITEM inaugura trabalho concebido em cortiça
Presépio HFA potencia turismo no Porto Carvoeiro O presidente da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), Emídio Sousa, considera que o presépio HFA “potencia o turismo” no Porto Carvoeiro, uma histórica aldeia de Santa Maria da Feira que chegou a ser o maior entreposto comercial do Concelho. “A obra, feita em cortiça – representando uma das principais indústrias do Município – enriquece por esta altura do ano um ponto turístico de excelência da região, com a Via Navegável do Douro sob pano de fundo” – disse Emídio Sousa, que no dia 19 de Dezembro inaugurou o trabalho, para apreciar até ao dia 6 de Janeiro de 2015. A peça foi construída pelos habitantes locais, sob a orientação do artista plástico Bruno Capucho, numa iniciativa enquadrada no projecto Há Festa na Aldeia, lançado em 2013 pela ADRITEM. Emídio Sousa aproveitou a ocasião para lembrar que “como forma de valorizar a aldeia” estão previstos alguns projectos, entre eles um percurso pedestre junto ao Inha, financiado pela ADRITEM, através do PRODER, o programa de fundos comunitários para apoio ao desenvolvimento rural.
O presidente da União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Paulo Oliveira, vê “com bons olhos” as iniciativas levadas a cabo pelo “Há Festa na Aldeia”, sublinhando que o presépio, agora inaugurado, “ajuda a promover Porto Carvoeiro”, captando consequentemente mais visitantes. O presépio HFA conta com o patrocínio da Curvideia – carpintaria, Amorim Cork Composites, ELV (Empresa das Lousas de Valongo, SA), Vidros FOCO e Novarroz. Além destes importantes apoios, colaboraram ainda com a ADRITEM a Câmara de Valongo, Câmara da Feira, Câmara de Oliveira de Azeméis, Junta de Freguesia de
“Com os punhos cerrados” eleito melhor filme rano Barbosa, foi a Revelação e “Ventos de Agosto”, de Gabriel Mascaro, levou para casa o Prémio da Crítica. “Permanência”, de Leonardo Lacca, recebeu o Prémio do Público e “A Vida Privada dos Hipopótamos”, de Maíra B. e Matias Mariani, recebeu o Prémio dos Cineclubes. Paulo André foi o Melhor Actor, em “O homem das multidões”, e Beatriz Batarda venceu o prémio de Melhor Actriz por “Yvone Kane”. Nas curtas-metragens, “La llamada”, de Gustavo Vinagre, foi
Valongo, União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, União de Freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba, Ul, Macinhata da Seixa e Madaíl, União de Freguesias de Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz, Junta de Freguesia de Loureiro e a Associação do Parque Temático Molinológico (APTM). “Há Festa na Aldeia” é um projecto pioneiro de desenvolvimento do território, criando um novo foco de atractividade em espaços rurais com características próprias, envolvendo de forma activa a população e estimulando os usos e costumes, as tradições culturais e a gastronomia.
o Melhor Filme. Os portugueses Diogo Costa Amarante, com “As rosas brancas”, e Rodrigo Areias, com “Cinema”, foram distinguidos com o Prémio dos Cineclubes e a Menção Honrosa do Júri, respectivamente. “E”, de Alexandre Wahrhaftig, Helena Ungaretti e Miguel Antunes Ramos, ganhou o Prémio Especial do Júri e “Geru”, de Fábio Baldo, ganhou o Prémio da Crítica. Os prémios foram atribuídos pelo júri da 18.ª edição do Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira.
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Centro Social de Lobão entrega presentes a 31 crianças O Centro Comunitário do Centro Social S. Tiago de Lobão ofereceu, no dia 23 de Dezembro, presentes a 31 crianças de famílias carenciadas, acompanhadas por este serviço. “Esta entrega só foi possível graças aos generosos donativos para o nosso Banco de Brinquedos” – diz a associação, reforçando: “Um simples acto de caridade cria uma onda sem fim!”. O
Centro enaltece a importância da iniciativa. “Sabendo que o brincar promove a expressão de sentimentos, estimula a aprendizagem e desenvolve a capacidade de relacionamento, continuamos a privilegiá-lo para o bom desenvolvimento das crianças” – explicam, terminando: “Sendo assim, o nosso Banco de Brinquedos continua a aguardar donativos”. Publicidade
Feira // No Festival de Cinema Luso-Brasileiro
Num ano em que o festival apresentou o maior número de sempre de longas em competição (dez), apenas “Yvone Kane”, de Margarida Cardoso, era portuguesa (co-produção brasileira), uma opção da organização, reflexo da falta de apoios ao cinema. “Com os punhos cerrados”, de Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, venceu como Melhor Filme e o “Jogo das decapitações”, de Sérgio Bianchi, o Prémio Especial do Júri. “Casa Grande”, de Fellipe Gama-
Lobão // Os donativos são sempre bem-vindos
Localidade: Papel Nacional € 25 / ano
Telefone:
N.º de Contribuinte: Europa € 50 / ano
Resto do Mundo € 65 / ano
Pagamentos: Transferêcia bancária para o NIB: 0010 0000 5106145000194 Cheque / Vale Postal em nome de Efeito Mensagem, Lda Para mais informações contacte-nos
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Correio da Feira 29.DEZ.2014
Feira // Até 16 de Janeiro
Inscrições abertas para meninas Fogaceiras
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Caldas de S. Jorge // Oferta de champanhe, bolo-rei e uvas passas
Passagem de ano na Brisa Dourada A Brisa Dourada comemora a passagem de ano, na próxima quarta-feira. O evento começa às 21h00, na sede da associação, na Rua António Henrique Ribeiro, n.º 15, nas Caldas de S. Jorge, com o custo de cinco euros por pessoa (crianças até
12 anos não pagam). À meianoite abre a mesa de buffet e há oferta de champanhe, bolo-rei e uvas passas. A animação ficará a cargo de MusiBaile. As reservas podem ser feitas através dos números 962 852 118 ou 966 933 608.
Nogueira da Regedoura // Festa de fim de ano
Réveillon del Caribe O Centro Social Luso Venezolano apresenta a sua festa de fim de ano: “Réveillon del Caribe”. O evento tem lugar na quarta-feira, pelas 22h30, e conta com música de Sol Caribe Band e DJ, e a animação de Acento
A Câmara Municipal tem abertas, até 16 de Janeiro de 2015, as inscrições para a participação das meninas do Concelho no Cortejo Cívico e Procissão da secular Festa das Fogaceiras, celebrada a 20 de Janeiro, feriado municipal. As inscrições podem ser feitas na Câmara Municipal (Posto de Turismo e pelouros da Educação e Cultura), nas
EB1 e EB 2,3 do Concelho e nas paróquias. Nas fichas de inscrição, que já foram distribuídas nas escolas, dirigidas às meninas e respectivos encarregados de educação, são apresentadas algumas recomendações e normas de participação no Cortejo Cívico e Procissão. Para poderem participar, as meninas terão de com-
pletar, no mínimo, 8 anos até ao final de 2015. O vestido e todos os acessórios, bem como os sapatos, terão de ser brancos, não sendo permitido o uso de bege ou de qualquer outra cor. À semelhança de anos anteriores, a Câmara Municipal oferece o almoço às meninas Fogaceiras, oriundas de todo o Concelho.
Latino. Com direito a Caipirinha ou Mojito, taça de Espumante, uvas nas doze Badaladas e caldo verde. A lotação é limitada por isso para mais informações ou reservas, contactar o telefone 227 640 204.
Paços de Brandão // No auditório do Cirac
Baile de Coroação dos Reis do Carnaval 2015 O Baile de Coroação de Reis, em Paços de Brandão, acontece já no próximo sábado, no auditório do Cirac. O evento, organizado pela Associação Cultural do Carnaval de Paços de Brandão, começa
pelas 21h30 e dele sairão os Reis do Carnaval 2015. A entrada é 1,5 máscaras e a animação ficará a cargo de Produções J. Almeida. Informações e marcações através do número 910 072 953.
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Correio da Feira 29.DEZ.2014
S. João de Ver // Instituição tem mais de meia centena de funcionários
No Abrigo “todos os dias são dias de fazer bem feito”
O Abrigo é agora uma Unidade Humanitude. Uma distinção que muito honra a instituição, não só porque certifica a excelência dos cuidados que presta, mas também porque é apenas a terceira do país a receber este título. Além disso, conseguiu a certificação para a creche e centro de dia, e prepara agora a do lar. O objectivo é a melhoria contínua. Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Em 1997, o Abrigo iniciou a sua actividade com creche e centro de dia. Mais tarde, adicionou o serviço de apoio ao domicílio e o ATL, que entretanto cessou. “Foi extinto quando se iniciou nas escolas os prolongamentos horários” – adianta a directora do Abrigo, Alexandra Silva. O projecto para a construção de um lar de idosos começou então a ganhar forma e o Porto de Abrigo abriu há dois anos. Além destas valências, e desde 1999, a instituição tem ainda o serviço de atendimento e acompanhamento social às famílias da freguesia de S. João de Ver. Todos estes cuidados vêm de uma casa que não poderia ter outro nome. “Foi neste sentido de acolhimento, da procura, já naquela altura, de sermos uma casa que pudesse acolher quem cá viesse, que surge o Abrigo” – afirma Alexandra Silva. Uma casa que está a crescer muito. “Já somos uma família grande. Neste momento, trabalham cá 54 colaboradores e temos capacidade na creche para 58 crianças, no centro de dia para 30 idosos, no Apoio Domiciliário vamos a casa de 50 famílias e no lar de idosos temos capacidade para 28” – enumera.
Alexandra Silva
serviço. Às vezes, sermos nós a dizer que prestamos um bom serviço é subjectivo e assim é um reconhecimento externo, de Creche e centro de dia alguém que vem ver como tracertificados balhamos e nos diz que estamos Recentemente, o Abrigo viu a fazer bem feito” – esclarece. algumas das suas valências se- Alexandra Silva confessa que rem certificadas. “A certificação “foi muito trabalho mas depois das respostas sociais, creche de estar feito é recompensador”. e centro de dia, foi um desafio “Hoje faz sentido que assim seja que se colocou à equipa de tra- e agora tudo é mais fácil” – subalho. Foi uma opção nossa, de blinha. começarmos a trabalhar O manual “exigente” para essa certificada SS continha ção, de acordo com requisitos de os manuais da Seordem vária. “A Humanitugurança Social, “Como funpara que o nosso de revolucionou a ciona a nossa trabalho diário, cozinha, se e a forma como forma de estar e de c u m p r i m o s nos organizacuidar de pesso- com requisimos, funcionastos de higieas” se de acordo com ne e segurança as orientações da alimentar, como SS. Começamos pelo funciona o processo nível C, o primeiro nível, das compras, a organivimos que tínhamos capacidade zação dos processos dos utenpara mais e, passado um ano, tes, recursos humanos… Dá a fomos para o nível A, o nível de volta à instituição toda, a tudo o excelência. Cumprimos todos que fazemos para podermos ter os requisitos, era um desafio uma creche e um centro de dia que queríamos mesmo ganhar” a funcionar” – elucida Alexandra – explica Alexandra Silva. Mas Silva. A meta seguinte: a certifinão só. “Por outro lado, achamos cação do Porto de Abrigo. “Agora que, pelo respeito que temos de o objectivo é passarmos à certiter pelas pessoas que nos procu- ficação das restantes respostas, ram, temos de prestar o melhor mas também queríamos descan-
sar um bocadinho” – brinca a directora, acrescentando: “Para nós, dizermos que temos uma creche e um centro de dia certificados é muito pouco, porque não somos a creche e o centro de dia, somos “O Abrigo”. A casa é uma só e vamos trabalhar nesse sentido”.
No caminho da Humanitude
Mas, mais importante, foi a distinção como Unidade Humanitude. “É um projecto muito querido por nós que está implementado no Porto de Abrigo. A Humanitude revolucionou a forma de estar e de cuidar de pessoas” – diz Alexandra Silva. Um investimento na
formação das equipas cuidadoras, que “diariamente estão próximas dos idosos”, centrando a sua actuação naquilo que são os pilares fundamentais da Humanitude: “a forma como olhamos, tocamos, falamos com a pessoa”. “É transformador quando as pessoas conseguem incorporar esses princípios. O resultado do trabalho delas é completamente diferente” – sublinha Alexandra Silva. São ensinadas algumas técnicas (mobilização, prestação de cuidados de higiene, etc.) que ajudam no dia-a-dia a conseguir fazer o trabalho “de uma forma mais humana, próxima, gratificante”. “Tanto para a pessoa que é cuidada como para quem está
a cuidar” – acrescenta. A equipa do Abrigo já recebeu esta formação, foi avaliada na prestação dos cuidados e reconhecida com mérito. “Fomos avaliados, várias vezes ao longo do ano, e reconhecidos como Unidade Humanitude” – diz, orgulhosa, Alexandra Silva. Uma distinção inovadora no Concelho e rara em Portugal. “Somos a terceira Unidade Humanitude no país” – afirma a directa do Abrigo, que contrapõe as distinções recebidas. “A certificação vem dizer-nos que a forma como nos organizamos (papéis, documentos, processos) corresponde àquilo que é pretendido. A Humanitude tem a ver com a relação, com a forma como cuidamos das pessoas” – explica, salientando que “a Humanitude é uma opção de caminho”. “Passados dois anos do abrir do Porto de Abrigo, tudo corria bem, as pessoas estavam satisfeitas, reconheciam, vinham inscrever-se, tínhamos uma lista de espera enorme, mas faltava qualquer coisa. Tudo mudou com a Humanitude” – refere. Para Alexandra Silva, é “muito importante dar os meios às pessoas que cuidam”. “É algo que nunca está pronto, ao contrário dos processos e procedimentos. Cuidar de outra pessoa é um processo sempre em construção porque
Correio da Feira 29.DEZ.2014
temos de tentar todos os dias ser melhores. É uma questão de aperfeiçoamento humano na relação e cuidado de outra pessoa” – esclarece. É preciso saber cuidar. “Muitas vezes, e não por maldade ou incompetência, cuidamos erradamente. É muito difícil cuidar. De uma criança é mais fácil, porque todos aprendemos a cuidar de uma criança, mas ninguém aprende a cuidar de um idoso. E no entanto cuidamos sempre” – salienta. E tudo começa com uma escolha criteriosa dos cuidadores. “Requer um perfil muito específico. Quando estamos a recrutar, dizem-nos muitas vezes “adoro trabalhar com crianças”, mas com os idosos é diferente, às vezes dizem coisas muito feias, como por exemplo “eu faço qualquer coisa”. É evidente que não vamos escolher uma pessoa que “faz qualquer coisa” quando se refere a trabalhar com pessoas” – salienta Alexandra Silva, enaltecendo os cuidadores. “Às vezes não é dado o devido valor a quem trabalha com idosos. Um trabalho desgastante, do ponto de vista físico, psíquico e emocional. Se não investirmos na formação e em dar-lhes meios para fazerem as coisas de forma diferente, nunca teremos um bom serviço”
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– salienta Alexandra Silva, adiantando que o próximo objectivo é “estender a Humanitude ao centro de dia e serviço de apoio ao domicílio”.
a famílias, visitas. Nós queríamos que o Porto de Abrigo fosse um espaço aberto, por isso não temos horários para as visitas, de forma a que os familiares, os amigos, possam vir, Boas práticas geram para que seja uma coisa natural. Não nos organizaconvites As boas práticas já trou- mos para receber pessoas xeram ao Abrigo algumas naquele momento, àquela alegrias. “Fomos convida- hora. Podemos receber dos para ir falar sobre a a qualquer momento e a nossa experiência do Porto qualquer hora” – salienta de Abrigo a um congresso Alexandra Silva, que acreinternacional que vai haver dita que “todos os dias são em Setembro em Coim- dias de fazer bem feito e bra” – adianta Alexandra não só aquele momento, Silva. Outras instituições aquele período horário, também já mostraram in- aquela época”. teresse em conhecer o Para os utentes, há um plaAbrigo. “Temos algumas no de actividades rico, que que vêm de fora do Con- inclui, para as crianças, celho para nos conhecer, música, piscina, ginástica, o que é bom, significa que actividades de expressão querem saber como faze- manual, culinária, etc.; e, mos” – diz Alexandra Silva. para os idosos, música, Quando chegam ao Abrigo, croché e muitos passeios. “A animadora todas é o ambiente familiar as semanas orda instituição que ganiza saídas se destaca. “O “Todos ao exterior, que sentimos, aprendemos coisas simou que procua cuidar de uma ples: ir ver ramos fazer o mar, ir à diariamente, criança, mas ninTorreira, ir é estar próxiguém aprende a à igreja x mos de quem cuidar de um ou y, ir ao está connosco idoso” parque. Ree de quem nos centemente, foprocura” – afirma. ram ver a iluminação Uma proximidade que se traduziu numa maior de Natal ao Porto. Procuraabertura. “Fomos conhecer mos que sejam coisas com alguns lares e aquilo que as quais se identificam, em víamos é que não havia função dos interesses, hágrande abertura de portas bitos e gostos de cada um” – explica. Um plano que tem também “objectivos de desenvolvimento, de trabalhar determinadas áreas”. A comunicação de todos os eventos é feita através do site ou Facebook do Abrigo, mas também de um blog privado da creche com acesso restrito para os pais. “A comunicação é muito pensada e cuidada. As instituições devem, cada vez mais, ter essa preocupação. É um factor que, no contexto actual, vai ganhando uma importância maior” – salienta a directora da instituição. Ainda no Abrigo, podemos encontrar a Felizidade, um projecto movido pela entrega de voluntários que dão algum do seu tempo aos idosos e captam as suas histórias de vida para, quem sabe, mais tarde, compilá-las em livro. “Pode ser que consigamos arranjar alguém que nos ajude a editar o livro” – lança. Para 2015, a linha é contínua. “Abriu o quadro comunitário, vamos estar atentos a ver se é possível fazer alguma candidatura para a instituição. Vamos continuar o caminho na formação Humanitude,
porque não é só conseguir, é manter, e queremos realizar algumas iniciativas de angariação de fundos” – adianta Alexandra Silva, sublinhando: “As pessoas acham que não é necessário porque o Abrigo tem um ar muito cuidado e isso é conotado com “há muito dinheiro, não precisam”. É uma ideia errada. Às vezes, parece que só quem está com a casa a cair é que realmente precisa” –
comenta. O Abrigo pede a colaboração das empresas. “Queríamos ver se arranjávamos uma empresa que quisesse apadrinhar a nossa unidade Humanitude, para nos ajudar a: pagar formação, divulgar, criar imagem. Se não tivermos essa ajuda, é difícil” – alerta, reiterando: “Temos de fazer cada vez melhor, e não ter uma imagem de sofrimento e de escassez, para podermos ser apoia-
dos. Acho que devia ser ao contrário. Porque fazemos um bom trabalho, porque nos esforçamos, porque cuidamos bem de quem cá está, era bom que alguém se associasse a isso, como forma de valorização”. Há muita coisa que gostavam de fazer e precisam de um parceiro ao seu lado. “Lanço esse desafio. Se alguém se quiser associar ao Abrigo, nós agradecemos” – termina. Publicidade
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Economia // Cortiça é o material de eleição
Love in Cork, malas que derretem corações A Love in Cork é uma jovem empresa, sedeada em Paços Brandão, que produz malas e carteiras, de design exclusivo, com um dos materiais típicos da zona: a cortiça. Inspirado na mulher moderna e nas características de várias cidades do país e, depois, do estrangeiro (são essas cidades que dão nome aos produtos da última colecção), a Love in Cork nasceu em 2012, ainda que só no ano seguinte se conheceram os primeiros produtos. As razões para optar por este tipo de material têm cerca de 40 anos, os anos que o pai de Liliana e Joana Lopes, criadoras da marca, trabalhou com este material no fabrico de rolhas. Juntou-se a essa paixão um estudo de mercado, o crescimento da cortiça e as circunstâncias de vida das duas descendentes e daí surge a Love in Cork. Joana Lopes, designer, conta a história na primeira pessoa. “Inicialmente começou comigo e com a minha irmã (Liliana Lopes), uma vez que já temos antecedentes familiares na área da cortiça” – diz, prosseguindo: “Olhamos para o mercado e vimos que existia um GAP em termos de acessórios de cortiça. Existia uma ou duas marcas, mas não muita variedade em termos de design. Era tudo muito clássico e ligado ao artesanato. E uma vez que eu estava em Inglaterra e a Liliana numa situação precária em termos profissionais decidimos juntarmo-nos”. A Love in Cork está, neste momento, a passar por uma reestruturação, com a saída de Liliana Lopes. Os destinos da empresa ficam agora com Joana Lopes e Bruno Matias, que também já estava no projecto. A nova estrutura pretende potenciar ainda mais a marca e produtos pois esta equipa ficará totalmente focada na Love in Cork, algo que não aconteceu até agora já que as atenções eram repartidas por dois negócios. “Esta mudança penso que vai ser positiva porque nos iremos focar inteiramente neste projecto. Planeamos que seja uma abordagem diferente. Para haver evolução, tem de haver mudanças” – acredita Joana Lopes. No entanto, os produtos disponíveis, inspiração para as colecções e objectivos continuam os mesmos. “Em termos de produtos, temos todo o tipo de acessórios de mulheres e homens, ainda que aqui não
tenhamos uma grande variedade, mas estamos a evoluir nesse sentido: porta-cartões, porta-moedas, mealheiros, carteiras de senhora, malas, malas de viagem, mochilas, etc.” – afirma a designer, continuando: “Quem cria as colecções sou eu. Quando o faço, tenho de ter em consideração o que dá para fazer com a cortiça. A cortiça não é tão maleável como a pela e às vezes quebra. É necessário avaliar/estudar bem a cortiça e usá-la para saber quanto ela aguenta. Depois, tenhome inspirado nas minhas vivências. Como já estive em vários países, várias culturas, tento aproveitar um pouco isso para colocar nas minhas colecções. Mas o principal objectivo é criar algo adaptável ao dia-a-dia e útil às pessoas e que ao mesmo tempo tenha o seu tradicionalismo, tenha uma coisa portuguesa, a cortiça, e ao mesmo tempo inovadora”. A primeira colecção foi apresentada numa concept store, em Braga, a
Caxuxa. Sendo que, em termos de feiras internacionais, estiveram presentes na Mipel, em Itália, com resultados bastante positivos. “A Mipel, em Milão, correu muito bem. Tivemos bastantes visitas, a aceitação foi muito boa e tivemos, inclusive, reportagens na imprensa italiana e, claro, o mais importante, concretizamos vendas. Foi lá que fechamos, por exemplo, o nosso actual segundo melhor cliente. A participação em feiras é, sem dúvida, um dos nossos principais objectivos para expandir a marca” – afirma a jovem empresária. Apesar de jovem, e demonstrativo do sucesso e potencial da Love in Cork, já é possível encontrar produtos em vários pontos do país e internacionais. “Ainda não temos venda online, mas através do site, Facebook e outras redes sociais podem obter todas as informações que necessitarem e, se quiserem, podemos vender directamente.
Temos pontos de venda em Braga, Leça da Palmeira, estamos inseridos no centro empresarial da Lionesa (Leça do Balio), um dos principais mercados do Porto, estamos em Lisboa, no Campo Pequeno” – diz Joana Lopes, prosseguindo para os pontos de venda internacionais e onde procura colocar a marca: “A cortiça, em termos de qualidade e preço, é equivalente à pele. Isso faz com que nem todas as lojas queiram comercializar o produto. Além de que nós procuramos concept stores e não lojas normais de rua, de artesanato. Procuramos lojas que tenham um conceito diferente, que comercializem marcas que não se vêem em todos os cantos. Estamos a ter uma boa aceitação internacional, nomeadamente em Itália (que é o nosso mercado mais forte), Alemanha, e estamos a ter contactos, neste momento, com o Brasil, EUA, Canadá e o último que tivemos, mais particular, foi o Cazaquistão, que adveio da nossa participação na Mipel. Com esta alteração da equipa, vamos trabalhar
em ter mais pontos de venda aqui em Portugal”. Joana Lopes faz um balanço positivo deste primeiro ano de existência, projectando também as novidades para o futuro. “Desde que começamos até agora o balanço tem sido positivo. Temos vindo a ganhar notoriedade, quer a nível do mercado português quer internacional, o que tem sido bastante positivo e gratificante ver pessoas que não sabiam o know-how a fazer coisas e a ser reconhecidas no mercado” – diz, continuando: “Neste momento, estamos a delinear o projecto para 2015. Estamos a remodelar o nosso escritório (sede), de forma a ter um showroom. Isso vai permitir que, mal haja colecção para a próxima estação, nós façamos uma apresentação. Com o showroom, esperamos também que as pessoas do Concelho nos venham conhecer” – finaliza a designer e responsável da Love in Cork. Sem dúvida uma marca a seguir com atenção e que promete derreter os corações de muita gente. Publicidade
Estimados Lourosenses, Além dos momentos festivos de excelência da época, esta é propícia a momentos de reflexão. Hoje, mais do que nunca, a sociedade precisa de um renovado espírito de esperança na justiça social. Apesar da época conturbada, mantemos o mesmo esforço de união e empenho, na tentativa de minimizar as dificuldades da nossa Cidade. Relevante será sempre realçar os valores, jamais esquecidos, da solidariedade, fraternidade e igualdade enquanto primazia de vida em sociedade. A Junta de Freguesia de Lourosa renova a todos os Lourosenses, deste modo singelo, votos de Boas Festas, manifestando o contínuo empenho para um próspero e feliz 2015.
Correio da Feira 29.DEZ.2014
Índia - Fatehpur Sikri
De volta a esse imenso país que con- mas sabe-se que, no ano de 1585, fesso o mais favorito dos que já o Imperador muda-se para Lahore tive a oportunidade d e para combater as tribos afegãs. No visitar vamos coentanto, a falta de água e o forte nhecer Fatehpur calor que se faz sentir Sikri também na époconhecida ca seca Fatehpur Sikri pelo nome de são as Cidade Abanrazões mais donada. apontada peA sua história los historiadocomeça com res. um Imperador e Foi a partir de 1892 que um Sufi. a cidade abandonada toma Jalaluddin Muhamnova vida quando arqueólogos mad Akbar sem desdecidem estudar este complexo. cendentes decide imploResponsável pela sua preservação rar a intervenção divina e, e de muitos monumentos indianos, para esse efeito, consulta encontra-se escrito na história da um sábio sufi muito respeiÍndia o nome de um Vice-rei inglês tado de nome Shaikh Salim Chist, Lord Cruzon. que prevê o nascimento do seu A cidade oferece-nos um testemuprimogénito. nho excepcional da arquitectura No local onde foi abençoado com mongol. o nascimento do primeiro dos seus Construída toda em arenito verme-
Buland Darwaza três filhos, Akbar o Grande ordena que se construa uma cidade que, durante dez anos, viria ser a capital do imenso e rico império Mongol. Nascida de um desejo imperial, a construção da cidade não obedeceu a vários critérios fundamentais, limitando por isso a continuidade de existência de vida, em especial para uma cidade capital do império. As verdadeiras razões para o seu abandono não são consensuais,
lho, como muitos dos monumentos que visitamos na Índia, mistura a arquitectura hindu e persa. Pretende o Imperador reviver os esplendores do cerimonial persa mas tendo sempre presente a beleza e detalhes das decorações indianas. Ao chegarmos a Fatehpur Sikri ficamos impressionados pelo Buland Darwaza, com os seus 55 metros de altura, e admirados observamos inscrições da Fé Cristã: “ Jesus Filho
de Mariam disse…” Akbar o Grande foi um liberal no que respeita à religião, insistindo na integração cultural, defendendo a convivência pacífica de várias crenças religiosas. As suas três esposas eram de confissões religiosas diferentes: hindu, islâmica e católica. O seu nome está inscrito pela revista Time como um dos 25 maiores líderes mundiais. Continuando a nossa visita a este maravilhoso complexo imperial, deparamo-nos com a mesquita da cidade, onde podemos observar o túmulo do santo sufi, todo construído em mármore branco puro. A mesquita é considerada uma das mais espaçosas da Índia, podendo acomodar dez mil fiéis. O sumptuoso Diwan-i-Khas, lugar onde o imperador concedia as suas audiências, rico em estilos, deixa-nos deslumbrados com os detalhes sempre trabalhados na pedra vermelha que empresta a todo o complexo uma nobreza extraordinária. À medida que vamos visitando estes palácios, que completam a zona imperial da cidade, somos sempre acompanhados de magníficos jardins muito bem tratados com lagos que amenizam todo ambiente do complexo. Anoop Talao é um enorme e belíssimo tanque que tem bem na sua frente o quarto imperial, onde ainda podemos observar a cama construída em pedra. Este compartimento é conhecido como a Câmara dos Sonhos. Saindo de palácio para palácio, passando por dependências imperiais da cidade abandonada de Fatehpur Sikri, ficamos com a certeza de esta paragem na cidade abandonada não podia deixar de fazer parte do roteiro de viagem para quem visita este imenso destino. Índia, mais que uma viagem, uma experiência de vida… Para mais informações sobre este destino ou para organizar a sua viagem consulte o Operador Quadrante. www.quadranteviagens.pt Jorge de Andrade
Mausoléu de Shaikh Salim
Diwan-i-Khas
Anoop Talao
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Jorge Clara conta tudo sobre o futsal do Feirense
Arrancou a edição de 2014 do Feira Handball Cup
Conheça Adolfo Teixeira, Rui Dolores abriu as treinador do Lourosa portas da sua escolinha
II Seminário “Ideias do Futebol”
O novo treinador lusitanista diz-nos como encontrou a equipa e quais as suas ideias para o futuro.
A “Escolinha do Rui Dolores” conta com 38 atletas e já dá os primeiros frutos.
Seminário organizado por Nélson Pinho, treinador dos Iniciados do Fiães, conta com nomes sonantes do futebol.
Abordados todos os temas “quentes” do passado, presente e do futuro do clube.
Primeiros dois dias do torneio repletos de jogos, muita emoção e um dérbi.
Entrevista
Futebol Formação
Futebol
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CNS // Vitória faz com que S. João de Ver deixe a última posição, por troca com o Gafanha
S. João de Ver vence oito jogos depois Arquivo CF
Oito jogos sem ganhar. Este era o registo da equipa do S. João de Ver até defrontar, fora, o Camacha. Foi na ilha da Madeira que a equipa do Concelho voltou a ser feliz, ao vencer o Camanha por 1-0. Cassamá foi uma autêntica “Pérola no Atlântico” –, ao apontar o golo da vitória. O S. João de Ver entrou para a partida com o mesmo desejo de sempre: vencer. A equipa orientada por Miguel Avelar apresentou-se como tem sido hábito e realizou uma exibição muito no seguimento do que tem apresentado, mas, desta vez, o factor sorte sorriu à
O avançado Cassamá fez o golo que valeu os três pontos, oito jogos depois, e tirou o São João de Ver da última posição da série D do Campeonato Nacional de Seniores equipa do Concelho. A primeira metade da partida foi completamente dominada pelo S. João de Ver. A equipa entrou bem, pressionou bastante o adversário que, por sua vez, não conseguia por em prática o seu jogo. A equipa do Concelho obrigava, constantemente, o adversário a errar e criava, lance após lance, várias oportunidades para inaugurar o marcador. Num dos poucos momentos ofensivos da equipa adversária, o S. João de Ver recuperou a bola e, através de um contra-ataque muito rápido e bem desenhado, fez o primeiro golo da partida, por intermédio de Cassamá. Até ao intervalo a equipa do Concelho podia ter feito, pelo menos, mais um golo e chegar ao intervalo com uma vantagem mais confortável, mas fruto de algum desacerto na hora de finalizar, o resultado não se alterou. Os segundos 45 minutos foram de domínio do Camacha. A jogar em
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CNS // Lusitânia Lourosa consegue o primeiro ponto fora de casa
Lourosa empata em Gondomar O Lusitânia de Lourosa empatou com o Gondomar (1-1), no Estádio São Miguel, em jogo referente à 15.ª jornada da série C do Campeonato Nacional de Seniores. Foi o primeiro ponto conquistado “fora de portas” esta época.
casa, a equipa da Madeira arrastou o S. João de Ver para a sua defesa à procura do empate que, resultado de uma boa organização defensiva da equipa forasteira, não chegou. Por sua vez, o S. João de Ver também dispôs de boas ocasiões para fazer o golo e chegou mesmo a mandar uma bola à barra. Os últimos minutos da partida foram de algum sufoco, o Camacha, com alguma ajuda da equipa de arbitragem, que deu seis minutos de compensação não justificáveis, pressionou e atacou muito, mas, no final da partida, o S. João de Ver alcançou mesmo uma vitória justa, oito jogos depois.
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série D
Resultados - 15.ª Jornada Gouveia 3 1 Marítimo C Camacha 0 1 S. João de Ver Cesarense 1 1 Anadia Lusitano FCV 3 2 Estarreja Gafanha 1 1 AD Sanjoanense Classificação J V E D F - C P Cesarense 15 9 5 1 28 - 12 32 Lusitano FCV 15 8 5 2 23 - 11 29 Estarreja 15 7 4 4 21 - 17 25 Marítimo C 15 7 2 6 16 - 13 23 Sanjoanense 15 5 4 6 14 - 15 19 Anadia 15 4 5 6 12 - 12 17 Camacha 15 4 5 6 12 - 14 17 Gouveia 15 5 2 8 15 - 24 17 S. J. de Ver 15 4 2 9 7 - 22 14 Gafanha 15 3 4 8 11 - 19 13 Próxima Jornada - 04 de Janeiro Anadia - São João de Ver, 15h Estarreja - Cesarense AD Sanjoanense - Lusitano FCV Marítimo C - Gafanha Gouveia - Camacha
Miguel Avelar “Foi uma exibição no seguimento do que temos feito, mas desta vez sem falhas. Fizemos uma óptima primeira parte. Conseguimos arrecadar os três pontos com inteira justiça” Complexo Desportivo do Camacha
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Árbitro: Sandro Soares Camacha: Cárin, Jonas, João Pedro, Tito, Gonçalo, Fabrice, Ikenna, Marco Freitas, Marquinhos, Tita, Prietos Treinador: José Barros São João Ver: Rui Pedro, Tiago Ribeiro, Jorge Abreu, Rui Silva, Seminha, Fábio Cardoso, Martini (Maia), Ministro, Cassamá (Nélson Diogo), Amílcar (Miguel Leite), Vasco Treinador: Miguel Avelar Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Rui Pedro, Tiago Ribeiro, Seminha, Cassamá Cartão Vermelho a Prietos Golo: Cassamá
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Entrou melhor o Gondomar, a pressionar e a tentar marcar cedo. O Lourosa defendia como podia e parecia “curto” no ataque. Nesse período, no mesmo lance, os centrais do Lourosa (uma vez cada um) cortaram a bola que já se encaminhava para a baliza, numa situação em que o guarda-redes Marco esteva estendido no relvado, pedindo infracção contrária. Ainda assim, com o passar do tempo, o Lourosa foi assentando o seu jogo e chegou à vantagem por Fábio Zola (32’). A equipa treinada por Adolfo Teixeira ganhou confiança com o golo e partiu para um final de primeira parte muito positivo. No segundo tempo, o Gondomar apareceu determinado a chegar, pelo menos, ao empate, mas encontrou pela frente uma equipa muito solidária, com grande entrega ao jogo. No entanto, já nos últimos minutos, após uma grande confusão na área do Lourosa, onde o guarda-redes Marco parece carregado em falta, aparece o central Costinha a fazer o golo do empate (87’). A parte final da partida foi emocionante (contrariando a tendência até então), com o Lourosa a desperdiçar soberana ocasião para conquistar os três pontos.
Adolfo Teixeira “Podíamos ter conquistado os três pontos. Foi pena termos sofrido o golo do empate, ainda por cima irregular (por falta sobre o Marco), na parte final. Não gostei da arbitragem”.
Estádio de São Miguel
1
vs
1
Árbitro: Bruno Nunes Gondomar: Luís Filipe; Bruninho (Ivo, 83’), Costinha, Pan, Joel, Yaya Bamba (Júlio, 71’), Salif, Yi Guo (Nuno Pereira, 61’), Pedro Lisboa, Nélson Oliveira, Djibril Sarr Treinador: José Alberto Lusitânia Lourosa: Marco; Tiago Ferreira, António, Fernando, Nélson (Ricardo, 15’), Ivo, Andrezinho, Moisés, Pedro Silva (Pedro Sá, 67’), Lima, Fábio Zola Treinador: Adolfo Teixeira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Andrezinho (45’+1’), Moisés (74’), Fernando (74’), Marco Sá (87’)
Golos: Fábio Zola (32’) e Costinha (87’)
CAMPEONATO NACIONAL SENIORES - Série C
Resultados - 15.ª Jornada Moimenta Beira 2 2 Sp. Espinho Pedras Rubras 1 2 Salgueiros 08 Cinfães 2 1 Sobrado Coimbrões 2 0 Sousense Gondomar 1 1 Lusit. Lourosa Classificação J V E D F - C P Salgueiros 08 15 8 5 2 18 - 7 29 Cinfães 15 7 7 1 23 - 12 28 Coimbrões 15 8 4 3 24 - 17 28 Sousense 15 8 1 6 26 - 18 25 Gondomar 15 5 5 5 16 - 17 20 Sobrado 15 4 7 4 23 - 19 19 Pedras Rubras15 4 3 8 14 - 20 15 Moim. Beira 15 4 3 8 17 - 30 15 L. Lourosa 15 4 2 9 11 - 22 14 Sp. Espinho 15 3 3 9 11 - 21 12 Próxima Jornada - 04 de Janeiro Salgueiros 08 - Sp. Espinho Sobrado - Pedras Rubras Sousense - Cinfães Lusitânia de Lourosa - Coimbrões, 15h Gondomar - Moimenta da Beira
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Lusitânia Lourosa // Em entrevista, Adolfo Teixeira fala-nos da sua experiência enquanto treinador principal de uma equipa sénior nos nacionais
“Só tenho a agradecer ao plantel e à direcção o apoio que tenho recebido” Adolfo Teixeira tem 49 anos e uma vida dedicada ao futebol. Uma forte paixão que não deixou mesmo quando a vida lhe pregou algumas partidas. Depois de mais de 20 anos a treinar nos escalões de formação, é o treinador da equipa principal do Lusitânia de Lourosa, no Campeonato Nacional de Seniores, desde Novembro, sucedendo ao demissionário Joaquim Martins. Quando e como reagiu ao convite do presidente José Manuel Almeida para suceder a Joaquim Martins no comando da equipa principal do Lourosa? Quais os objectivos propostos e contrato? Na altura quem falou comigo foi o Vítor Manaia, juntamente com a direcção. Se o Joaquim Martins tivesse sido despedido eu não teria aceitado o convite, mas como foi ele que se demitiu…estivemos a ponderar até porque havia a paragem no campeonato a seguir ao jogo do Espinho. Pediram-me para fazer esse jogo e depois víamos. Fui a Espinho, com três treinos, e como treinador interino. Na terça-feira seguinte fizeram-me o convite oficial para ficar como treinador principal. Quanto ao contrato é a prazo. Tenho a noção que as coisas precisam de melhorar e temos de conquistar vitórias. Os objectivos propostos são conquistar o máximo de pontos possíveis nesta fase para depois conseguir a manutenção. Entrou à 10.ª jornada com uma derrota em Espinho. Como encontrou a equipa? O pior mesmo foi o aspecto psicológico porque os jogadores tinham uma relação mesmo muito forte com o Joaquim Martins. Em termos anímicos a equipa estava abatida e até um pouco surpresa pelo pedido de demissão do anterior técnico. Ao quarto jogo (depois de duas derrotas e um empate frente ao lí-
der Salgueiros) chegou a primeira vitória. O que mudou na equipa? Este Lourosa já é mais à imagem do Adolfo Teixeira? Eu e o Joaquim Martins somos muito amigos, mas em termos de ideias de jogo há, naturalmente, diferenças. Tentei essencialmente passar mais agressividade à equipa, mais à imagem da identidade do Lourosa e sua massa adepta. Este é um clube à parte em relação aos outros. Move muita gente e muita paixão. É preciso que os atletas sintam isso e saibam que estão num clube que lhes dá projecção. Depois é tentar levar os jogadores a atingir um nível mais de acordo com aquilo que é esperado, dada a sua qualidade. Temos miúdos novos, entre os 21 e os 24 anos, que ainda não conseguiram atingir esse nível. Mas o que mais me preocupei foi dar essa tal agressividade. Podemos não jogar sempre bem, mas temos de estar sempre no limite. Mesmo assim, o Lourosa é 9.º (após derrota com o Moimenta da Beira), com segundo pior ataque e defesa. O que falta para melhorar? Acho que falta aquele click, falta a explosão dos jogadores porque a qualidade está lá. Não tenho dúvidas que o Lourosa tem um bom plantel. Há ali uma posição ou outra mais carente, mas se analisarmos bem, vê-mos que uma boa parte dos golos sofridos é de grande penalidade, de livres laterais, ou seja, de bola para-
Percurso de Adolfo Teixeira no futebol Adolfo Teixeira tem 49 anos. Como atleta, começou a sua carreira nos iniciados do Fiães. No ano seguinte, ainda como iniciado de segundo ano, foi para o Feirense onde fez toda a sua restante formação. As boas prestações garantiram-lhe um lugar nos seniores do Feirense onde esteve três épocas. Transferiu-se depois para o Lusitânia de Lourosa onde apenas esteve uma época. Seguiu-se os Dragões Sandinenses, duas épocas, e Oliveirense. Em Oliveira de Azeméis, no decorrer na sua segunda época a defender as cores do clube local teve de ser operado ao tendão de aquiles. É por essa altura que lhe diagnosticado um problema de diabetes que o impossibilitou de continuar a jogar futebol, acabando assim, prematuramente, a sua carreira de futebolista. Mas a paixão pelo futebol não mais se perderia. Como treina-
dor, começou a treinar muito, cedo com 28 anos. Na altura como treinador adjunto dos juvenis e juniores do Lusitânia Lourosa. Esteve no clube de Lourosa durante duas época e meia. Daí passou para o Feirense onde permaneceu por 11 anos, apenas interrompidos por uma época, em que regressou a Lourosa para coordenar a formação. Depois de mais duas épocas nos juniores do Feirense veio uma curta paragem, seguindo-se, novo regresso a Lourosa, em Fevereiro de 2013. Na época seguinte (2013/2014) manteve-se nos juniores e garantiu a subida à 2.ª Divisão Nacional. Começa a época 2014 / 2015 como treinador principal dos juniores do Lourosa na 2.ª Divisão Nacional. Em Novembro torna-se treinador da equipa sénior do Lourosa a disputar o Campeonato Nacional de Seniores, série C, sucedendo a Joaquim Martins.
da. De jogo corrido sofremos poucos golos. Penso que também falta um pouco de sorte. Por exemplo, frente ao Sousense, foi isso que tivemos, uma pontinha de sorte. Depois falta também mais confiança. Porque de resto temos boas condições. É verdade que o relvado às vezes nos dá problemas, mas com o sintético (Academia Forte Paixão) até isso vai ficar resolvido. É importante ter um campo de apoio. Qual avaliação que faz do plantel? Pretende reforços? E se sim para que posições? Ainda não nos sentamos para conversar sobre isso. Há uma ou outra posição que nos devemos reforçar. Eu acredito no plantel, acredito neste grupo, acredito que tem capacidade para mais. Em todos os planteis há uma outra carência, mas estou satisfeito com a atitude deles. Depois da recuperação do Joel (que está lesionado), penso que nos faz falta um homem a nível defensivo e outro para o ataque. Qual o balanço que faz até agora da sua experiência nos seniores do Lourosa? Penso que positivo. Em termos de qualidade de treino, de raça e de crer só tenho de estar satisfeito com os atletas. Só tenho a agradecer ao plantel e à direcção o apoio que tenho recebido. Tive sempre na formação e cada vez se torna mais complicado treinar jovens, mas este Lourosa tem um grupo fantástico. Era treinador dos juniores. Esta aposta em si também significa uma aposta na formação ou é apenas o reflexo do seu trabalho? Se sim, podemos esperar mais “Pedros Silvas”? Quem? Acho que é um pouco das duas coisas. Um prémio que me deram pelo trabalho que venho desenvolvendo ao longo de 21 anos e pela subida. A aposta nos juniores é muito subjectiva. É preciso que as pessoas percebam que não é por ter a academia que vão logo aparecer muitos jogadores para os seniores. Só ao fim de quatro ou cinco anos é que se vai fazer notar. Mas há jogadores com qualidade nos juniores para representar o Lourosa. Fundamentalmente aqueles que sentem o clube. Mas também não é fácil chegar lá porque o plantel dos seniores é muito longo. Mas destacaria, neste momento, o guarda-redes (Rui), que veio do Espinho e é top, depois tem três que são da formação do clube o Bruno, Viditos e o Vítor Sá que têm muita qualidade. Há
ainda o Jonas, que é defesa central e também é muito bom. Mas com um plantel tão extenso (28 jogadores) nos seniores não é fácil chamá-los, nem mesmo para os treinos (embora o façamos). Razão para este “trauma” a jogar fora de casa (nenhuma vitória)? Fora de casa, quase em todos os jogos tivemos a vencer por 1-0 e depois acabamos por perder. Uns dizem que é por causa dos sintéticos. Depois é a parte psicológica. Por outro lado, em casa, a equipa encontra um apoio entusiástico, mas também uma massa adepta muito exigente. Qual a mensagem que gostaria de lhe passar? Tenho 49 anos, nasci em Lourosa e aqui faço toda a minha vida. Sempre fui respeitado, por isso, só tenho que lhes agradecer. Só lhes peço um pouco mais de paciência porque não podemos viver iludidos. As pessoas têm de perceber que neste momento o importante é vencer e tirar a equipa do “fosso”. E só depois é que vêm as boas exibições. Também gosto de futebol atractivo, mas acima de tudo gosto de raça. Qual a avaliação que faz à CNS,
em geral, e à série C em particular? Na série C há uma ou duas equipas que, em termos de qualidade, está um pouco acima. Depois as restantes são muito equilibradas. Agora, comparativamente com a série D, esta é muito mais intensa em termos de futebol jogado. Os jogadores são mais rápidos, mais agressivos. As equipas têm mais adeptos a apoiar. No entanto, acho que foi um erro acabar com a 3.ª divisão porque se tirou mais oportunidades aos jovens portugueses de jogar nos nacionais. Ambições futuras do treinador Adolfo Teixeira. Não vivo obcecado. Tenho a minha vida estabilizada. Tenho uma empresa, juntamente com mais dois sócios que me têm ajudado muito a conciliar a vida profissional com o Lourosa. Mas também tenho as minhas ambições. Gostava muito de ser adjunto de um grande treinador. Ser adjunto do Mourinho, por exemplo, isso sim era fantástico, nem que fosse entregar coletes. Acima de tudo porque fazia o que gosto, porque adoro futebol. É uma das minhas maiores paixões. Passo os fins-de-semana a ver jogos.
Entrevista realizada antes da derrota com o Moimenta da Beira e o empate em Gondomar
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Correio da Feira 29.DEZ.2014
Taça Distrito de Aveiro // Fim-de-Semana com saldo positivo
Dérbi equilibrado sorri ao Mosteirô No único dérbi na 2.ª Eliminatória da Taça Distrital, o Mosteirô levou a melhor sobre o Argoncilhe ao vencer por 3-2. Fiães e Sanguêdo também seguem para a próxima eliminatória, após vencerem Oliveira do Bairro e Luso F. C., respectivamente. A 2.ª Eliminatória da Taça Distrital opôs o Mosteirô ao Argoncilhe, um dérbi entre duas equipas do concelho da Feira. O jogo era a eliminar e, como tal, ambas as equipas deram o que tinham e podiam para seguir para a próxima fase. A partida foi bastante equilibrada, muito disputada a meio campo e qualquer clube podia ter saído vencedor, uma vez que foram muitas as oportunidades de golo para ambos os lados. Venceu quem aproveitou melhor essas oportunidades. O Mosteirô, líder da Segunda Divisão Distrital levou a melhor e segue, assim, para a próxima eliminatória da
Parque de Jogos de Santo André
Mosteirô
3
Argoncilhe
2
Árbitro: Joel Cardoso
Mosteirô: Hélder (Diogo Alves, 34’); Mário, Arménio, Hélder Rodrigues, Tiago, Carlos, Tiago Barbosa, Rui (Hugo Silva, 70’), Marcelo, Filipe, Ricardo (Fábio Ferreira, 60’) Treinador: Joaquim Cardoso Argoncilhe: Rui Silva; Tiago Neves, Pedro Guedes, Tiago Ribeiro, Pedro Oliveira, Leandro Silva (Rui Sousa, 60’), José Luís (Sérgio Castro, 70’), André Pimenta (Ricardo Vieira, 80’), Rogério Silva, Tiago Silva, Vítor Hugo Treinador: Arlindo Cabral Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Mário, Arménio, Tiago Barbosa; Tiago Neves, Leandro Silva Golos: Ricardo, Hugo Silva, Pedro Guedes (A. G.); Tiago Neves, Leandro Silva
competição. Nesta 2.ª Eliminatória da Taça Distrital também estavam em jogo o Fiães e o Sanguêdo. A equipa que disputa a Primeira Divisão Distrital deslocou-se a Oliveira do Bairro, para jogar com a equipa local. O jogo era complicado e terminou empatado a zero, mas a equipa do Concelho foi superior
Eliminatória positiva para as equipas do Concelho. Das quatro que estavam em jogo, só o Argoncilhe ficou pelo caminho. Fiães, Mosteirô e Sanguedo seguem para a próxima eliminatória.
nas grandes penalidades (4-3) e segue para a próxima fase. Pelo mesmo caminho segue o Sanguêdo. A equipa do Concelho recebeu e venceu o Luso, equipa da cidade do Barreiro. O jogo não começou da melhor maneira, o Sanguêdo esteve a perder por 2-0, mas conseguiu dar a volta e vencer por 3-2.
TAÇA DISTRITO DE AVEIRO
2.ª Eliminatória Mourisquense 4 3 Mealhada CRAC 0 2 Bustelo Avanca 3 4 Calvão Cucujães 3 2 Esmoriz Oiã 9 0 ACRD Mosteirô Mosteirô F. C. 3 2 Argoncilhe Oliveira do Bairro 3 4 Fiães Sanguedo 3 2 Luso FC
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Futebol // A escola de futebol nasceu em 2012 e está sediada em Travanca
Rui Dolores projecta jovens futebolistas para o futuro Rui Filipe Dolores Azevedo. Este é o nome de um dos mais consagrados futebolistas nascidos no concelho de Santa Maria da Feira. Rui Dolores – assim conhecido no Mundo do Futebol – passou por clubes como Beira-Mar, Boavista e Paços de Ferreira, tendo acabado a carreira no Mansores. Formado nas escolas do Feirense, o agora treinador adjunto do Freamunde é, também, responsável máximo de um projecto que o próprio começou, dia 16 de Julho de 2012: “A Escolinha do Rui Dolores.” Toda esta história começou um pouco por acaso. Rui Dolores foi abordado por alguns pais de jovens jogadores do Feirense pouco utilizados, com o objectivo de lhes avaliar o talento. Não dizendo que não a um desafio, Rui Dolores aceitou e, durante um mês, treinou esses miúdos na sua terra natal, em S. João de Ver. “Treinámos durante um mês no campo sintético ao lado das piscinas, em S. João de Ver. Ao início eram só oito miúdos mas com o tempo foram aparecendo cada vez mais” – confessou o ex-futebolista. Um mês depois, fruto do bom trabalho realizado, os pais voltaram a abordar Rui Dolores, mas desta vez solicitando a continuidade dos treinos. Satisfeito com a proposta,
Rui Dolores lançou a ideia de abrir uma escola com o seu nome que foi, naturalmente, aceite. Assim, desta forma inesperada, Rui Dolores começava a concretizar mais um sonho. “Sempre pensei em abrir uma escola de Futebol com o meu nome. Este desporto é a minha vida e eu adoro crianças, portanto fazia todo o sentido” – afirmou o feirense. Hoje a escola está aberta há dois anos e acolhe crianças dos três aos onze anos, pois dispõe de escalões adequados para essas idades. Dentro desta margem, a escola aceita rapazes e raparigas, algo que deixa o seu responsável máximo bastante orgulhoso. “Na nossa escola jogam três meninas, mas há equipas ou escolas
onde isso não é usual. Temos 38 membros e todos têm o mesmo direito em jogar” – esclareceu Rui Dolores. Apesar de ainda só ter três escalões, a escola está a trabalhar para dar seguimento a este projecto e, claro está, para isso é necessário dar continuidade ao trabalho até então realizado. Assim sendo, a organização ambiciona criar mais escalões sem, no entanto, descurar o acompanhamento já existente nos escalões mais antigos. Esse acompanhamento é muito importante na evolução dos jogadores e, segundo Rui Dolores, “deu muito trabalho a conseguir”. “Ao início as coisas foram complicadas. Eram muitos jovens de várias idades e não é fácil lidar sozinho com tudo. Felizmente com a ajuda de alguns pais as coisas tornaram-se mais fáceis. Nestes dois anos e meio de escola posso dizer que o balanço é positivo” – remata o organizador máximo desta escola. Para este balanço positivo em muito contribuiu a estratégia de crescimento adoptada pela organização da escola. “Inicialmente haviam jogadores que não sabiam conduzir uma bola. Fruto da nossa estratégia, hoje em dia temos miúdos no Benfica ou no Porto e outros a serem observados” – confessa Rui Dolores. Porém, convém não esquecer que muitos destes miúdos foram “resgatados” ao Feirense por não terem talento, o que pode indiciar que o clube máximo na formação do Concelho esteja a trabalhar mal. Para Rui Dolores, isso não é verdade. “Em dois anos pode haver uma evolução muito grande. Alguns jogadores vieram para aqui com seis anos e agora têm nove. Eu não acredito que o Feirense trabalhe mal, simplesmente acho que é diferente treinar crianças de seis e nove anos” – esclarece Rui, acrescentando ainda que “em tudo aquilo que faço, faço com máxima dedicação e esforço. Talvez por obrigar os meus jogadores a treinarem assim é que as coisas estão a sair bem.” Os treinos – que decorrem terças e quintas, das 18H00 às 19H30 e, por vezes, sábados às 11H00
– não são tudo, mas, para Rui Dolores, são muito importantes. Para este novo treinador, algo muito importante é a técnica. “Em todos os treinos eu faço questão que os miúdos treinem muito os passes e a recepção de bola. É importante nestas idades induzir-lhes o hábito da recepção orientada, levantar a cabeça e passar” – afirma Rui Dolores. Para treinos tão completos e exigentes, a escola conta com condições muito boas. Cortesia das pessoas de Travanca – local onde reside a escola – a escola tem
podem dizer que jogam” – afirma o técnico de nível dois. Todas estas condições e resultados são fruto de um trabalho de esforço e dedicação por parte de Rui Dolores e dos seus adjuntos, mas não só. Para a escola estar de pé são necessários apoios, que, segundo afirma o responsável máximo desta escola, nunca faltaram. “Todas as pessoas a quem pedi ajuda estão a ajudar. O Travanca e a Junta de Freguesia da Feira têm sido espectaculares” – confessa o ex-futebolista, acrescentando que
todo o tipo de balizas, barreiras “a publicidade nas camisolas fez para aperfeiçoar a marcação de baixar os custos. Para além disso, livres, barreiras para saltos, etc. todos os atletas pagam uma cota Para além disso, os balneários mensal de 20€” – afirma. Mas são excelentes, apesar de, neste não só os apoios financeiros são momento, estarem uns em importantes. Os apoios dos pais construção só mesmo são, também, bastante para a escola. Toimportantes para o bom das estas boas funcionamento da Escola de condições poescola. Para tal, futebol do exdem resultar é imperativo que em bons renenhum pai interfutebolista profissultados. No fira nas decisões sional já conta com do técnico, seja entanto, isso é algo que nos treinos ou 38 jovens atletas não muito relnos jogos. Estas inscritos evante para Rui e outras regras Dolores. “Este fazem com que a ano saíram dois escola cresça a cada jogadores importantes dia que passa. Para 2015 e os resultados não são tão vão acontecer, a partir de Março, bons como eu desejava. No en- captações de jovens jogadores tanto, o importante nestas idades para os mais diversos escalões. é que os jovens joguem. Só assim Quem sabe, não estará na escola é que eles podem evoluir e esse orientada por Rui Dolores um fué o meu objectivo. Todos aqui turo valor do futebol nacional…
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Feirense Futsal // Jorge Clara, presidente do Feirense, esclarece todas as situações quentes da modalidade do clube
Jorge Clara assume ter encontrado “muita instabilidade e uma situação muito difícil”
Arouquense de nascimento, mas feirense do coração, Jorge Clara é um conhecido empresário do ramo da hotelaria, em Santa Maria da Feira. Assumiu a presidência do futsal do Feirense no início da época, onde encontrou um cenário difícil. Em entrevista, falou de todas essas situações e dos contornos da saída do treinador Joaquim Augusto e, consequente, entrada de Luís Almeida . Como aconteceu a sua ligação ao clube e ao futsal? Fui jogador de futebol e na tropa comecei a jogar futsal filiado. Estive sempre ligado ao desporto. E o futsal é uma modalidade que eu gosto. Não quero falar do passado, só do presente. A mim só me interessa o meu projecto e aquilo que quero fazer. Assim, uns amigos ligados ao Feirense, entre o final da época passada e início desta, fizeram-me a proposta, dizendo que eu era a pessoa indicada, para pegar na modalidade. Depois de ponderar, aceitei. Quando entrei, ninguém me disse como funcionava até então o clube. Começaram logo a acontecer coisas muito difíceis. Não havia estabilidade. Fale-nos do Feirense futsal. Estrutura, recursos humanos… Como lhe disse o que encontrei foi muito difícil. Não estava à espera de tantas dificuldades. Perdemos jogadores das camadas jovens porque não havia onde treinar. Ficamos sem dois coordenadores. Entretanto, convidamos outras pessoas para a estrutura e depois, com o apoio do presidente do clube (Fernando Costa) e do vice-presidente das modalidades amadoras Eugénio Almeida, que tem sido incansável (faz o que pode e o que não pode), as coisas começaram a estabilizar.Mas ainda não temos as condições todas que queríamos. Por exemplo, pagamos os pavilhões camarários, para as camadas jovens treinarem. Além disso, depois começamos a aparecer os fantasmas. Gente que se diz feirense, mas não o é. Pessoas que só falam das conquistas, mas que escondem as coisas más. A instabilidade também aconteceu na equipa sénior, o que não ajudava nada em tudo o resto. A época passada acabou em apoteose com um título e subida de divisão, este ano começou atribulado com a saída do treinador e resultados negativos. O que falhou na preparação desta época? Como lhe disse a equipa sénior também viveu momentos de grande instabilidade. Quando entrei, acho que nem todos os que já cá estavam ficaram satisfeitos. Porque eu tenho outra maneira de fazer as coisas, mais rigorosa. Havia quem quisesse ser, ao mesmo tempo, treinador, director e até presidente e ignoravam toda a gente. Inclusivamente a mim. Tentavam passar por cima das pessoas. E as coisas assim não podem funcionar. Tem de haver
satisfeito com a escolha e trabalho do novo treinador? Foi a direcção toda em conjunto que escolheu o Luís Almeida. Pela pessoa e pelo currículo. Quais os objectivos para esta época (pedidos a Luís Almeida)? Quer que lhe seja sincero? Se calhar, neste momento, o Feirense não tem todas as condições necessárias para uma equipa da 2.ª divisão Nacional. Estamos a criar essas condições. Por tudo isto, o objectivo só pode ser a manutenção. O plantel está cada vez mais curto, poucas opções e saídas importantes. Razões dessas saídas, nomeadamente do Tasaka e Costinha? A maior parte foi embora pela condição financeira. Mas saíram com uma boa relação connosco. Saíram para voltar para a 1.ª divisão, onde já tinham estado. Eles eram maisvalias, mas pela situação financeira e porque não gosto de “cortar as pernas aos jogadores” aceitei o pedido deles para saírem.
união. Os problemas começaram logo aí, na pré-época. Aliás, nessa fase, só fiquei, pela promessa que fiz aos meus amigos. Na realidade, quais foram as razões da saída do treinador Joaquim Augusto? A saída foi pacífica? Eu gosto de falar a verdade. Não tenho nada a temer. Sou honesto e sincero. O Joaquim Augusto despediu-se, mas eu assumo que, no dia anterior, tinha estado com um treinador (Luís Almeida) porque se o Joaquim Augusto não se despedisse de manhã, eu próprio o despediria às 21 horas. Eu assumo essa responsabilidade por inteiro. Houve muitas pressões de fora. Que eu não percebia nada, pressões sobre o Luís Almeida, que para mim é dos melhores treinadores de futsal, mas os resultados agora estão a aparecer. Aconteceram pressões para essas pessoas voltarem ao
clube já depois do Luís Almeida ser o treinador. Queriam-se infiltrar novamente. Como é que pode haver estabilidade num clube assim? Mas eu sabia que agora tínhamos um bom treinador e um plantel curto, mas com qualidade para dar a volta. Porque essas pessoas, quanto a mim, queriam que nós perdêssemos jogos para dizerem que fomos nós que destruímos o Feirense. Mas não. Nós estamos a construir o Feirense e as provas estão a começar a aparecer. O Joaquim Augusto não se despediu de mim. Não me disse nada a mim. Pelo que sei, mandou uma sms para quase todos menos para mim e para o director desportivo. Depois colocou um comunicado numa rede social. Não sei se adivinhou, ou lhe disseram, que ia ser despedido e antecipou-se. A decisão da minha parte estava tomada. O porquê da escolha de Luís Almeida para o substituir? Está
O plantel precisa ser reforçado? Já há nomes? Quantos e para que posições? O plantel já é curto e há jogadores que, pela situação profissional, nem sempre conseguem treinar, como é o caso do Orlando (que entretanto saiu) e do Pedro Baião. Mas o nosso treinador tem sido excelente. É uma pessoa fantástica e um bom treinador. Estamos a trabalhar no aspecto das aquisições. Ainda não tenho nomes (entretanto entraram dois jogadores – ver caixa ao lado), mas precisamos de dois ou três jogadores. Guarda-redes em princípio não. Temos um júnior a quem o nosso mister augura um bom futuro. Aliás o treinador não faz grandes exigências, sabe que tem capacidade para fazer uma boa equipa, mesmo com poucos jogadores. Como aliás se tem visto. O treinador está a par de todas as movimentações. Ando para contratar jogadores há dois meses, mas não está fácil. Já me aconteceu ter tudo acordado verbalmente e depois, no acto de
Reforços e Saídas
assinatura, mudarem os termos desse acordo, pedindo mais dinheiro. Tenho outro exemplo, que posso dar, com o Pinheirense. Fiz um acordo verbal, com o presidente Marco Vigário, para a vinda de três jogadores deles em troca de dois nossos. Entretanto, aconteceram mudanças no Pinheirense, com a entrada de pessoas para a estrutura (e que foram conhecidas oficialmente), e fecharam-nos as “portas”. Estávamos à espera das dispensas deles, mas esse dia nunca chegava. Deixaram de me atender o telemóvel. Quando ligaram já era tarde porque, de minha parte, já não havia condições para o negócio e os nossos jogadores já tinham ido para outro lado (Rio Ave). Que mensagem gostaria de deixar ao actual plantel, e para os que ainda podem entrar, e para os adeptos e claque? Qual o futuro da modalidade no Feirense? Quem vier agora vai encontrar um clube totalmente estável e a cumprir todas as promessas. Aquilo que eu prometi aos jogadores, vocês no fim da época podem-lhes perguntar, eu vou cumprir. Não vou falhar com nada. Garanto uma coisa, enquanto eu estiver no futsal, no final de cada época, se tiver que sair, não sairei com dívidas. Cada época devia ser trabalhada na época anterior senão é difícil. Mesmo assim tenho aguentado o clube porque tenho muitos amigos. Arranjei muito dinheiro em patrocínios por causa dessas amizades. Pessoas que me ajudaram e que para o ano, se ficar, ainda ajudam mais, porque aquilo que eu falar com elas também será cumprido. A câmara só apoia no pagamento das inscrições das camadas jovens, mais nada. Eu já estou a trabalhar para a próxima época, mesmo que depois não fique. Se eu conseguir implementar o meu projecto, acho que podemos fazer coisas bonitas para o futsal do Feirense. Para os adeptos e claque peço que estejam connosco que estão com as pessoas certas. Se estiverem connosco também nos dão força para arriscar mais, mas com passos certos.
Já depois da entrevista ao Correio da Feira, Jorge Clara confirmou oficialmente dois reforços para o plantel e mais uma saída. Entraram os alasTiago Sampaio, de 25 anos, ex-Juventude de Canedo e André Castro, esquerdino de 26 anos, ex-Dínamo Sanjoanense e que já tinha passado pelas camadas jovens do clube. Em sentido contrário, registou-se a saída do pivô Orlando, por motivos profissionais.
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Futebol // Organizado por Nélson Pinho, treinador dos iniciados do Fiães
II Seminário “Ideias de Futebol” conta com a presença de grandes nomes do futebol Realiza-se na próxima sexta-feira, 2 de Janeiro de 2015, no auditório da Junta de Freguesia de Argoncilhe, o II Seminário “Ideias de Futebol”, organizado por Nelson Pinho, treinador dos iniciados do Fiães S.C., que militam no Campeonato Nacional do referido escalão de formação e a realizar uma excelente época. Este ano a iniciativa conta com um leque de oradores que são referências no futebol nacional, dois dos quais naturais do concelho de Santa Maria da Feira, concretamente Nuno Baptista, ex-treinador do Al-Ahli Jeddah, da Arábia Saudita e Pedro Martins, actual treinador do Rio Ave F.C. Do painel de convidados fazem também parte António Dias (presidente do F.C. Penafiel), Marco Aurélio Carvalho (ex-jornalista da Sport Tv e ex-director de comunica-
ção do S.C. Braga), Manuel Cajuda (treinador de referência do futebol nacional que passou, entre outros, pelo S.C. Braga e Vitória de Guimarães, além de várias experiências pelo estrangeiro), Miguel Lopes (treinador adjunto do F.C. Penafiel) e ainda Tarantini (capitão do Rio Ave F.C). Nélson Pinho congratula-se por conseguir juntar tantas figuras do futebol português, de diversas áreas e de competência reconhecida. Depois do sucesso que foi o I Seminário “Ideias de Futebol”, o objectivo e a ambição é de que todos os intervenientes saiam enriquecidos pela troca de ideias e experiências. As inscrições podem ser realizadas através de email (ideiasdefutebol@hotmail. com) ou contacto telefónico (912714816).
Feirense // Jogo treino frente à equipa pacense, orientada por Paulo Fonseca
Natação // Jovem do Colégio de Lamas é o primeiro atleta do Concelho a obter um pódio nacional absoluto
Feirense empata com o Paços Simão Capitão conquista o bronze no Ferreira O Paços de Ferreira empatou, no sábado passado (27 de Dezembro), frente ao Feirense (2-2). Ao intervalo os pacenses venciam por 1-0 e chegou mesmo a ter dois golos de vantagem, com golos de Bruno Moreira e Rúben
Ribeiro, mas o Feirense acabou por chegar ao empate por intermédio de Cris e Seidi. O particular ficou ainda marcado pela lesão do avançado peruano Hurtado, do Paços Ferreira, que abandonou o jogo com queixas no joelho direito.
2.ª Distrital // Romariz ainda não conseguiu qualquer ponto esta época
Caldas S. Jorge vence Romariz (4-1) Caldas de S. Jorge e Romariz aproveitaram a paragem do campeonato para meter o calendário em dia, já que tinham menos um jogo, pois não disputaram a primeira jornada. Nesta partida levou a melhor o Caldas S. Jorge (4-1), com golos de
Russo (2) e Ricardo (2). Com esta vitória o penúltimo classificado da 2.ª Distrital atingiu os sete pontos. O tento de honra da equipa visitante foi marcado por Falcão. Recorde-se que o Romariz é último e ainda não conseguiu pontuar esta época.
Voleibol // Jogo de preparação frente à equipa do primeiro escalão
Fiães recebe Académica de Espinho Na próxima sexta-feira, 2 de Janeiro de 2015, pelas 20 horas, aproveitando a paragem dos campeonatos nacionais, o Desportivo de Fiães recebe em jogo de preparação, no pavilhão municipal, a Académica de Espinho, que parti-
cipa no Campeonato Nacional da 1ª Divisão da modalidade. O jogo deverá servir, ainda, para a equipa fianense apresentar os seus novos reforços, entre eles o internacional Nuno Silva, que representou o Sporting de Espinho.
Campeonato Nacional Absoluto de Piscina Curta Decorreu nos passados dias 19,20 e 21 de Dezembro mais uma edição do Campeonato Nacional Absoluto de Portugal de Piscina Curta. Destaque especial para Simão Capitão, atleta do colégio de Lamas, que fez história, pois pela primeira vez um atleta do concelho de Santa Maria da Feira, na modalidade em questão, subiu a um pódio absoluto. Simão Capitão obteve o bronze nacional absoluto com o 3.º lugar na final A dos 50m bruços, com o magnífico tempo de (28.63), a poucos centésimos do recorde nacional. O jovem atleta apenas foi suplantado na prova pelo nadador André Gonçalo do Leixões e pelo internacional Carlos Almeida do Estrelas de S.J. Brito. Na prova estiveram presentes 390 nadadores (238 masculino e 152 femininos) em representação de 71 clubes. O dia foi histórico para o Colégio de Lamas pois, além de Simão Capitão, esteve representado por mais três atletas que também obtiveram Tac´s para estes campeonatos dos escalões juniores e seniores, sob orientação do técnico Paulo Ferreira. Além do memorável pódio conquistado, o Colégio de Lamas obteve seis recordes do clube absolutos, sete finais, 12 tac´s nacionais e
oito recordes pessoais. Individualmente, Simão Capitão obteve ainda final A nos 100m bruços sendo nono classificado, enquanto nos 200m bruços fez final B, assim como nos 100m estilos onde foi terceiro na final B, com recorde do clube (59.60). Já João Capitão foi finalista dos 50m bruços com novo recorde pessoal (29.92) e obteve novo recorde pessoal aos 100m bruços, Luís Soares esteve também em grande plano já que alcançou três recordes do clube absolutos aos 50m, 100m e 200m costas com Tac´s nacionais, assim como o
novo recorde pessoal aos 200m estilos (também Tac nacional). Destaque ainda para as estafetas de 4x50m estilos e 4x100m estilos que melhoraram os seus tempos obtendo recorde do clube absoluto na primeira especialidade, com as boas prestações de Luís soares, Simão Capitão, Rodrigo Silva e João Capitão. Brilhante forma de encerrar este primeiro macrociclo, para os quatro atletas, em particular, e para o Colégio de Lamas em geral, demonstrando o nível elevado a que os atletas do clube do Concelho se têm exibido nesta época.
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LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR
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Andebol // Já arrancou a VII edição do Feira Handball Cup
Jogo de abertura opôs a equipa de minis do Feirense a um conjunto lisboeta A bola já rola. Começou no passado sábado, dia 27 de Dezembro, a VII edição do Feira Handball Cup, a decorrer até 30 de Dezembro, em oito pavilhões distribuídos pelo concelho de Santa Maria da Feira e concelhos limítrofes. A edição deste ano do Feira Handball Cup, que conta com o apadrinhamento do atleta internacional Tiago Rocha, a jogar na Polónia, teve o seu jogo de abertura às 14 horas, no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira, na categoria de minis e opôs a equipa B do Feirense ao Galinheiras, formação de Lisboa. O resultado final foi a vitória dos jovens lisboetas por 31-10. Ao longo da tarde os jogos foram-se sucedendo com destaque para a participação das equipas do Concelho e dos “gigantes” do andebol, como o F.C. Porto, Sporting, Benfica, ABC Braga e Ginásio do Sul. No final do primeiro dia, em minis o Feirense contava com uma vitória e uma derrota com a equipa A e duas derrotas da equipa B. O S. Paio Oleiros com duas vitórias, uma delas sobre o F.C. Porto. Também em infantis teve melhor sorte a equipa de Oleiros (uma vitória) do que o Feirense (uma derrota). Já em iniciados o cenário foi negativo para as duas
formações, com duas derrotas para cada uma. Finalmente, em juvenis o Feirense fez prevalecer a sua qualidade vencendo o 1.º Maio. O segundo dia de competição trouxe um dérbi em minis, com vitória do S. Paio de Oleiros sobre o feirense B. De resto, um dia com três derrotas (duas em minis com a equipa B e uma em infantis) e duas vitórias para o feirense, uma em juvenis (S. Mamede) e outra em minis, com a equipa A, frente
ao Águeda. O S. Paio Oleiros, além da vitória no dérbi, registou uma vitória em infantis, frente ao Ginásio do Sul B, e outra em iniciados, frente ao Estarreja. Durante o dia de hoje decorrerão os jogos decisivos de apuramento para as finais, a disputar no dia 30 de Dezembro. O Feirense está em boa posição para lá chegar em minis (com a equipa A) e em juvenis. Já o S. Paio de Oleiros tem melhores hipóteses em minis e infantis.
Atletismo // Formação de Escapães acaba o ano civil com muita competição
ACRDE com final de 2014 repleto de provas e divertimento No passado fim-de-semana o atletismo da ACRDE esteve presente com 12 atletas no Torneio de Natal, realizado na pista de atletismo de Aveiro. A formação de Escapães fez-se representar no escalão de benjamins com os seguintes atletas: Marco Monteiro, Fábio Pereira, Hélder Almeida e Alex Gonzalez, Infantis, Inês Santos, Carolina Oliveira, Beatriz Melo e Beatriz Monteiro, Iniciados, Tomás Ferreira, Barbara Pessoa, Beatriz Duarte e Juvenis, Miguel Ferreira. Por outro lado, a atleta iniciada Beatriz Santos foi a Braga à pista coberta participar no Pentatlo. Já no passado sábado, dia 27 de Dezembro, a ACRDE esteve presente, com quatro atletas, no 1.º corta-mato de Valdágua, em Valga. O atleta Rafael Santos conquistou o 1.º lugar na prova para Benjamins A, onde também participou Marco Monteiro. Já em Benjamins B estiveram presentes os atletas, Alex Gonzalez e Fábio Pereira. Ainda antes do Natal, no dia 21 de Dezembro, os atletas benjamins
Resultados - 11.ª Jornada Aguiar de Sousa 2 5 Canários B.F.C. Laborim B.F.C. 2 0 G.D. Fajões A.D.R. Quintas 3 2 Real C. Recarei Cabomonte 1 1 U.C. Cruzeiro // Tabelas F. C. Cadinha 3 2 Sanguedo C.V.P. STOP F.C. 1 0 M. Móveis LIGA DEC.F.C. FUTEBOL POPULAR Ases Pedroso 2 1 G.D.J. MUNICÍPIO OVAR F. DO C. JotaEme F. C. Padrão 5 0DE Resultados - 11.ª Jornada Classificação J V2 5E Canários D F - B.F.C. C P Aguiar de Sousa STOPLaborim FC 11 29 0 G.D. 2 26Fajões - 8 27 B.F.C. GDJ Pedroso 11 83 2 Real 1 28C.-Recarei 8 26 A.D.R. Quintas Ases CFC 11 71 31 U.C. 1 39Cruzeiro - 17 24 Cabomonte ADR Quintas 11 63 32 Sanguedo 2 24 - 13C.V.P. 21 F. C. Cadinha M. MóveisSTOP F.C. 11 61 30 M. 2 Móveis 22 - 12 21 Real Recarei 11 62 1 G.D.J. 4 22 Pedroso - 12 19 Ases C.F.C. FC JotaEme 11 5 40 F.2 C.20Padrão - 10 19 F. C. JotaEme Canários BFC Classificação 11 6 0 5 20 - 21 18 J V5 2E D4 25 F - 17 C 17 P Laborim BFC 11 STOP FC 26 - 17 8 17 27 FC Cadinha 11 59 20 42 21 GDJFajões Pedroso 11 48 02 71 16 28 - 31 8 12 26 GD Ases CFC 39 - 23 17 10 24 Cabomonte 11 27 43 51 14 ADR Quintas 24 - 38 13 21 Sanguedo CVP 11 26 13 82 21 7 M. Móveis 22 - 30 12 21 UC Cruzeiro 11 16 23 82 12 5 Real Recarei 22 - 37 12 19 Aguiar Sousa 11 16 1 94 13 4 FC Padrão JotaEme 11 11 15 04 10 2 10 20 -- 39 10 19 FC 3 Canários BFC Jornada 11 6 - 04 0 de 5 Janeiro 20 - 21 18 Próxima Laborim BFC 11 5 2 4 25 - 17 17 Canários B.F.C. -F. C. JotaEme, 10h FC Cadinha 11 5 2 4 21 - 17 17 G.D. Fajões - Aguiar de Sousa.com GD Fajões 11 4 0 7 16 - 31 12 Real C. Recarei - Laborim B.F.C Cabomonte 11 2 4 5 14 - 23 10 U.C. Cruzeiro - A.D.R. Quintas Sanguedo CVP 11 2 1 8 21 - 38 7 Sanguedo C.V.P. Team - Cabomonte, 10h UC Cruzeiro 11 1 2 8 12 - 30 5 M. Móveis -F. C. Cadinha, 9h Aguiar Sousa 11 1 1 9 13 - 37 4 G.D.J. Pedroso - STOP F.C. FC Padrão 11 - 1Ases0 C.F.C., 10 10 10h - 39 3 F. C. Padrão Próxima Jornada - 04 de Janeiro Canários B.F.C. -F. C. JotaEme, 10h CAMPEONATO PROMOÇÃO G.D. Fajões - Aguiar de Sousa.com FEMININO Série BB.F.C Real C. Recarei - Laborim Resultados Jornada U.C. Cruzeiro- -11.ª A.D.R. Quintas 3 -1Cabomonte, Vila FC Eirolense 10h Sanguedo C.V.P. Team 0 Seia FC M.Sousense Móveis -F. 3C. Cadinha, 9h Argoncilhe S. Félix 1 -0STOP G.D.J. Pedroso F.C.Marinha U.F.Ferreirense S. M. Murtoense 10h C. Padrão - 7Ases7 C.F.C., Fiães 0 7 Viseu 2001 Folgou Canelas 2010 Classificação J V E D F - C P Viseu 2001 10 9 1 0 61 - 5 28 Sousense 10 8 1 1 31 - 8 25 U. Ferreirense 10 7 2 1 47 - 15 23 Murtoense 10 6 2 2 45 - 13 20 Vila FC 10 6 0 4 28 - 17 18 Canelas 2010 10 5 1 4 32 - 13 16 Eirolense 10 4 0 6 29 - 34 12 Seia FC 10 2 1 7 6 - 25 7 Argoncilhe 10 2 1 7 5 - 42 7 S. Félix Marinha10 0 2 8 4 - 53 2 Fiães 10 0 1 9 4 - 67 1 Próxima Jornada - 04 de Janeiro Fiães - Canelas 2010, 15h União Ferreirense - Viseu 2001 Argoncilhe - S. Marítimo Murtoense,15h Vila FC - São Félix da Marinha Sousense - Eirolense Folga Seia FC
JUNIORES FEMININO FUTSAL
e infantis da ACRDE marcaram presença em mais uma edição dos Jogos de Atletismo, realizados em São João da Madeira e com a responsabilidade dos Serviços Sociais desse concelho e da Associação de Atletismo de Aveiro. A formação de Escapães fez-se representar por 11 atletas. Finalmente, no dia anterior, a ACRDE esteve presente, com oito atletas, no Torneio “Aos Seus Lugares”, realizado na pista de atletismo de
Aveiro. Convívio de Natal do atletismo da ACRDE Noutro âmbito, no dia 26 de Dezembro, o atletismo da ACRDE realizou o convívio de Natal 2014, no DolceVita de Ovar. O convívio foi composto por partidas de bowling e jantar e contou com a presença de todos os atletas, sendo também aberto a pais, familiares e amigos. Estiveram presentes cerca de 60 pessoas.
Resultados - 13.ª Jornada Rest. Brás-Oleiro 0 4 Lusit. Lourosa Rest. Avintenses 6 3 SC Canidelo Esc. Gondomar 1 4 Novasemente Juventus Triana 1 4 Juv. Gondomar Rio Ave FC 3 0 FCS Romão Folgou Barranha Classificação J V E D F - C P Rest. Avintenses 12 12 0 0 70 - 10 36 Juv. Gondomar 12 8 1 3 36 - 22 25 Juventus Triana 12 8 0 4 51 - 21 24 Novasemente 12 8 0 4 32 - 24 24 Barranha 11 7 0 4 49 - 11 21 Rio Ave FC 12 7 0 5 23 - 20 21 SC Canidelo 12 4 1 7 25 - 27 13 Lourosa 12 4 1 7 20 - 22 13 Rest. Bras-Oleiro 12 3 0 9 24 - 61 9 Esc. Gondomar 12 2 1 9 20 - 51 7 FCS Romão 11 0 0 11 5 - 83 0 Próxima Jornada - 03 e 04 de Janeiro Lusitânia Lourosa - Barranha - 04/01, 15h Juv. Desp. Gondomar - Escola Gondomar FCS Romão - Juventus Triana SC Canidelo - Restauradores Brás-Oleiro Novasemente - Restauradores Avintenses Folga Rio Ave FC
LIGA DE FUTEBOL POPULAR DO MUNICÍPIO DE OVAR
TAÇA CIDADE ESMORIZ - 8.º Final - 2.ª mão F. C. Cadinha 2 0 A.D.R. Quintas M. Móveis 4 2 Cabomonte G.D. Fajões 5 1 F. C. Padrão Real C. Recarei 1 1 Ases C.F.C. STOP F.C. 3 4 Canários B.F.C. F. C. JotaEme 5 0 Sanguedo C.V.P. G.D.J. Pedroso 2 2 Laborim B.F.C. Aguiar de Sousa 0 3 U.C. Cruzeiro
JUNIORES FUTSAL
Resultados - 15.ª Jornada Atómicos 8 4 ARCA Juvent. Fiães 9 4 D. Sanjoanense Beira-Mar 7 4 CD Feirense Ossela 12 0 ACR V. Cambra Futsal Azeméis 7 4 Lamas Futsal CRECUS 8 3 CP Esgueira GRC Telhadela 5 1 Saavedra Gued. Classificação J V E D F - C P Beira-Mar 15 14 1 0 84 - 36 43 Ossela 15 13 1 1 107 - 31 40 GRC Telhadela 15 12 0 3 74 - 48 36 Juvent. Fiães 15 10 1 4 81 - 58 31 CD Feirense 15 9 1 5 75 - 68 28 Futsal Azeméis 15 8 1 6 73 - 54 25 ARCA 15 7 2 6 82 - 87 23 Saavedra Gued.15 6 1 8 57 - 66 19 CRECUS 15 6 0 9 47 - 59 18 D. Sanjoanen. 15 4 0 11 61 - 101 12 Lamas Futsal 15 3 0 12 62 - 78 9 Atómicos 15 3 0 12 76 - 108 9 CP Esgueira 15 3 0 12 42 - 82 9 ACR V. Cambra 15 3 0 12 42 - 87 9 Próxima Jornada - 03 e 04 de Janeiro Dinamo Sanjoanense - ARCA- 03/01 CD Feirense - Juventude de Fiães , 15h ACR Vale de Cambra - Beira-Mar Lamas Futsal - Ossela - 03/01, 21h CP Esgueira - Futsal Azeméis- 03/01 Saavedra Guedes - CRECUS GRC Telhadela - Atómicos
CAMPEONATO VETERANOS
Resultados - 14.ª Jornada Lusit. Lourosa 2 1 Arrifanense Pigeiros 1 1 D. Sandinenses Canelas 6 4 São Roque Cucujães 3 3 União de Lamas Lobão 1 2 Argoncilhe Canedo 0 2 Valecambrense São João de Ver 3 3 Fiães Carregosense 2 3 Guisande Folgou Serzedo Classificação J V E D F - C P S. J. de Ver 13 10 2 1 36 - 14 32 Serzedo 12 10 1 1 28 - 8 31 União Lamas 12 9 2 1 40 - 16 29 Guisande 14 8 3 3 37 - 24 27 Lourosa 13 8 3 2 21 - 11 27 Canelas 11 8 1 2 30 - 15 25 Cucujães 13 5 3 5 29 - 24 18 Valecambren. 11 5 3 3 21 - 16 18 Argoncilhe 13 6 0 7 24 - 27 18 Pigeiros 12 5 2 5 20 - 20 17 Carregosense 12 5 1 6 32 - 29 16 Fiães 13 3 4 6 18 - 22 13 Arrifanense 13 3 1 9 13 - 30 10 D. Sandinen. 13 2 3 8 20 - 30 9 Canedo 11 2 0 9 8 - 26 6 São Roque 13 1 2 10 21 - 58 5 Lobão 13 0 1 12 10 - 37 1 Próxima Jornada - 17 de Janeiro Serzedo - Lusitânia de Lourosa Arrifanense - Pigeiros D. Sandinenses - Canelas São Roque - Cucujães União de Lamas - Lobão Argoncilhe - Canedo Valecambrense - São João de Ver Fiães - Carregosense Folga Guisande
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