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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

02 Fevereiro 2015

O circo chegou à cidade P. 16 e 17

Nº 5899

€0,60 (iva inc.)

FEIRA Hospital S. Sebastião continua debaixo de fogo. As cirurgias têm sido adiadas e o Conselho de Administração não quer ser reconduzido pág. 09

CULTURA Mais Imaginarius atinge recorde de candidaturas. São 159 propostas de 21 países de todo o mundo De terra em terra, os artistas levam a casa às costas, para proporcionar “o maior espectáculo do mundo”. No passado fim de semana, passaram por Santa Maria da Feira e nem o temporal afastou o público.

pág. 15

FUTSAL Feirense vence o Lamas Futsal (3-4) num dérbi electrizante a contar para a 2.ª Divisão Nacional pág. 26


EDITORIAL

MEMÓRIA (in)GRATA Orlando Macedo

direcao@correiodafeira.pt

Vivemos um momento especial, no seio da comunidade, em que a outorga de títulos de reconhecimento social parece querer sublinhar as acções meritórias de cidadãos e instituições que – por razões de dedicação, altruísmo, qualidade de serviço público e, até mero desempenho de funções públicas cometidas – pretende fundar valores de memória grata. E ainda bem. Ora, a notícia de que a Comissão Executiva do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular admitiu recentemente novos municípios na organização – dentre eles, o de Santa Maria da Feira – veio despertar-me a memória para mais um caso em que a marcha do tempo e as mudanças de paradigma, pedem messas à racionalidade. Em plena campanha para as eleições Autárquicas de 2001, Elísio da Costa Amorim, o então candidato do Partido Socialista à

Câmara Municipal de Santa Maria da Feria, apresentava ao eleitorado um rol de propostas interessantes e de grande alcance social, cultural e económico para o Município, a médio e longo prazos. Recordo que – para além do conjunto de preocupações que já então denotava o advogado fianense – emergia também um novo tipo de linguagem e visão estratégica: tanto quanto me lembre, Costa Amorim foi o primeiro a demonstrar, no âmbito político, uma visão estruturada para a problemática da “fileira da cortiça”; e foi o primeiro a defender, como inevitável, a clara viragem do concelho feirense a Norte, na convicção de que, estrategicamente, o município da Feira teria forçosamente de se integrar… no Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular. Os tempos modernos, vieram dizer que tal ambição não era meramente premonitória; era visionária. Lembro-me também de que houve muito boa gente a rir-se da ideia, à socapa; e que outros – entre os quais me incluo – viam nessa visão uma espécie de devaneio

sem sentido prático. Pela parte que me toca, mea culpa. Hoje, outros com mais responsabilidades sociais e políticas, deverão interrogar-se acerca do resultado de julgamentos apressados, tantas vezes prejudicados por visão-curta… Nota: Pelo pressuposto, confesso-me feliz pela adesão do Município ao “Eixo Atlântico”. E fico disponível para aplaudir, quando me for dado perceber quanto é que a coisa nos vai custar; e já agora, que não estamos perante mais um acto de foguetório. Isto é, quando for claro que – para além de uma vontade – há também um plano sério e fundado, com opções estratégicas definidas. Que a correlação não se fique por excursões targovishtianas, ou joue-le-tourianas, protagonizadas por alegres compadres viajando – discricionariamente – a expensas do erário municipal.

OPINIÃO

DECLARAÇÃO DE VOTO CONTRA A ADOÇÃO DE CRIANÇAS POR CASAIS DO MESMO SEXO

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02.FEV.2015

António Cardoso, Deputado do Partido Socialista na Assembleia da República

António Cardoso, deputado do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, votou contra o “projeto- lei do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda nº 656/XII/4ª- Eliminação da impossibilidade de adoção por casais do mesmo sexo, o “projeto- lei do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda nº 655/XII/4ªtendo em vista a procriação medicamente assistida, a adoção e o apadrinhamento civil por casais do mesmo sexo,” o projeto-lei do Grupo Parlamentar do Partido Socialista n.º 753/XII/4ª – elimina a descriminação no acesso à adoção, apadrinhamento civil e demais relações jurídicas e familiares” e o “projeto-lei do PEV n.º 754/XII/4ª- alarga as famílias com capacidade de adoção”, por considerar por imperativos de consciência, não concorda com a adoção de crianças por casais homossexuais, visto a proteção dos direitos da criança serem colocados em causa dado que a família de adoção não reúne a semelhança adequada como se de uma família natural se tratasse. Ou seja, a lei impõe outras restrições que nada têm a ver com a orientação sexual do adotante, mas tendo em vista, numa lógica coerente que conforma o instituto da adoção, o «superior interesse da criança». Na verdade, pretendendo-se que com a adoção se estabeleça um vínculo semelhante ao da filiação, recria-se o normal ciclo da vida, na expectativa de que o adotante possa acompanhar o adotando até este atingir idade adulta. Creio ser inquestionável que a família biológica é, em regra, o ambiente ideal de desenvolvimento de uma criança. Só quando a

família biológica falha, por inúmeras razões por todos nós conhecidas, se procura um outro ambiente familiar que proporcione o seu pleno desenvolvimento. São pois inúmeras as respostas que a realidade nos oferece para ultrapassar a ausência dos progenitores. Os laços de afetividade constroem-se na diversidade que a própria natureza da vida nos proporciona e são neles que o direito procura respostas, reconstruindo, por via do direito, o que a vida destruiu. Não duvido, nem questiono, a capacidade de casais homossexuais proporcionarem o integral desenvolvimento físico, intelectual e moral de uma criança — isso seria negar a evidência. Recusar essa possibilidade a muitas crianças era não só, repito, negar a realidade como ignorar a força que a afetividade humana em si encerra. O que já não compreendo é a intenção de se querer, por força da lei, estabelecer entre um casal homossexual e uma criança os efeitos jurídicos que decorrem da adoção, que tem por finalidade a reconstituição da filiação. A maternidade e a paternidade são conceitos singulares, construídos sobre a essência de todos nós. Podemos juridicamente ficcionar que assim não é, mas isso não terá a força de alterar o que na natureza é. Por isso, entendo que não devemos confundir a possibilidade de casais de pessoas do mesmo sexo criarem uma criança com a admissibilidade de esse casal assumir, conjuntamente, só a paternidade ou só a maternidade, como se de conceitos plurais se tratassem. A filiação é um direito natural, substituído, tanto quanto possível, pela adoção, no interesse da criança. Estender esse regime a casais homossexuais com o argumento de que, à luz do nosso ordenamento jurídico, é possível estes contraírem casamento, é construir um castelo jurídico sem terra por www.correiodafeira.pt

baixo. Aceitar a adoção por casais homossexuais é dar a uma criança duas paternidades, mas negar-lhe uma maternidade, ou vice-versa. Aplaudi a aprovação da lei que admitiu o casamento entre pessoas do mesmo sexo por entender que, no âmbito da liberdade individual, a submissão a um regime jurídico como o casamento apenas vincula a quem ele se quer submeter. Nem colhe, assim, em meu entender, o argumento de que os casais homossexuais têm direito a ter os mesmos direitos que os casais heterossexuais, porque, efetivamente, já o têm. Ambos estão sujeitos aos efeitos pessoais e patrimoniais que o casamento determina. Acresce que não pode confundir-se o conceito de família com o do casamento, como se uma realidade fosse causa necessária da outra. Não o é. Seria, também aqui, negar a evidência, considerar inexistentes as famílias construídas sem que na sua origem esteja a instituição casamento. Em segundo lugar — e o mais importante —, incluir nos direitos decorrentes do casamento o direito à adoção é, antes de mais, ignorar que o direito à adoção é, fundamentalmente, da criança, não dos cônjuges. Entendo ser possível recorrermos a outros institutos que salvaguardam a o direito dos menores e também protegem aqueles que os têm a seu cargo, independentemente da sua orientação sexual. Entendo ainda que as alterações que se pretendem introduzir no instituto da adoção merecem previamente um amplo e profundo debate na sociedade portuguesa quanto ao alcance e consequências daí resultantes. Nesta declaração de voto, não posso deixar de registar a liberdade de voto que o Grupo Parlamentar do PS permitiu aos seus deputados.


(re)DESCOBRIR

MÚSICA, DANÇA E DIVERSÃO CONTAGIAM CINETEATRO

O Cineteatro António Lamoso foi palco, no sábado, de várias danças mundiais. A Associação “Coreto”, especialista no “Folk”, contagiou os participantes com muita música, diversão e, claro, dança. Todas as primeiras quartasfeiras de cada mês, até ao mês de Julho, serão passadas a dançar naquele espaço.

Diogo Rosa

O renovado Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, recebeu, no sábado, a Associação Coreto e as suas famosas danças tradicionais. A “Tertúlia Folk” visa a dinamização deste espaço e, por isso mesmo, todas primeiras quartasfeiras de cada mês, até Julho, serão dia de música, diversão e dança. A Associação para a Promoção de Artes e Culturas Tradicionais, de nome Coreto, nasceu de uma paixão pela música e danças tradicionais. Com o objectivo de partilhar esta paixão, a Associação dança, faz dançar e diverte as pessoas um pouco por todo o país. Marco Marques, um dos pioneiros deste projecto, destacou isso mesmo. “É a paixão pela dança que nos motiva a fazer o que fazemos. Adoramos dançar e fazer dançar” – afirmou Marco Marques. O “Folk” – danças tradicionais de vários países – é a especialidade deste grupo. As oficinas de danças tradicionais serão leccionadas por pessoas instruídas para tal. Lígia Milheiro, membro do Coreto, é uma dessas pessoas. Também pioneira deste projecto, fez questão de referir a importância que esta Associação tem na sua vida. “Aprendi a dançar no Porto, na altura ainda não havia Coreto. Felizmente agora existe e sou muito feliz” – confessou Lígia Milheiro, acrescentado que as pessoas, um pouco por todo o país, gostam de aprender as danças tradicionais e por isso mesmo a maior parte destas oficinas tem bastante adesão. Esta afluência foi verificada em Santa Maria da Feira. Foram muitas as pessoas que, por volta das cinco da tarde, se juntaram no Cineteatro António Lamoso para aprender a dançar. Nas danças tradicionais, o normal é os bailarinos formarem uma grande roda, de forma a poderem circular de maneira mais ordenada. A timidez inicial foi rapidamente ultrapassada, muito por culpa dos instrutores e, claro, da dança. Após um ligeiro aquecimento, ou seja, uns pequenos passos de dança, dançouwww.correiodafeira.pt

se a Valsa. Apesar de esta dança ser mundialmente conhecida, os instrutores partilharam os seus conhecimentos e truques para o baile correr sem problemas. Ao som da música de Miguel Marinho e João Martins, dois conhecidos músicos no mundo do “Folk”, os participantes puseram em prática aquilo que aprenderam. Durante algumas horas a dança foi o prato principal de uma tarde fria. Da Inglaterra à França, da Irlanda à Alemanha, foram várias as danças tradicionais ensinadas e dançadas. Ana Brandão, residente em Gaia, veio até Santa Maria da Feira dançar. “Gosto muito de dançar, gostei muito de aprender estes novos estilos e não consigo escolher um em especial” – referiu, afirmando que, se tiver possibilidade, faz questão de voltar. Por sua vez, Sónia Pereira, residente no Concelho, sabe qual foi a dança que mais gostou. “Gostei muito desta última dança. É muito divertida, activa e bonita. Vou voltar para aprender mais” – confessou. O “Chapelloise”, assim se chama a dança preferida de Sónia Pereira, foi, de facto, a que os participantes mais gostaram, uma vez que fizeram questão de a repetir. No final da tarde, Marco Marques estava satisfeito. “Estávamos um pouco na expectativa pois hoje foi a primeira sessão da Tertúlia “Folk”. Felizmente as pessoas aderiram, aprenderam rápido e dançaram bem. Estou muito feliz” – confessou. Lígia Milheiro partilha a mesma opinião e acrescenta algo que, para ela, é essencial na dança. “Senti que as pessoas gostaram e isso é muito satisfatório. Todos se saíram lindamente, pois trouxeram o material necessário: a vontade de dançar e, essencialmente, o sorriso.” Depois de uma tarde de aprendizagem e de uma noite de baile, onde se pôs em prática os ensinamentos da tarde, a Tertúlia “Folk” continuará, como já referido, nas primeiras quartas-feiras de cada mês e contará, com toda a certeza, com boa disposição e muita dança. 02.FEV.2015

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avenidadasfogaceiras@gmail.com

AVENIDA DAS FOGACEIRAS

Textos: Orlando Macedo

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PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou

Atalaia Teatro de sombras Em abstracto, gosto do que me foi dado conhecer do novo Cine-Teatro António Lamoso. E, em abstracto, gostaria da sua imagem exterior, não fora dar-se o caso de – no que respeita à cor escolhida – o edifício não respeitar minimamente a envolvência, num claro desfoque de harmonia, traduzido tecnicamente por “intrusão visual”. Recorde-se que à época da sua inauguração , na sede do concelho as sessões de cinema eram esporádicas (na Casa do Povo). E foi nesse contexto que o Cine-Teatro da Vila da Feira acabaria por nascer, fruto da vontade e da visão de um grupo restrito de investidores feirenses, cujo núcleo era constituído por Marcolino de Castro, Alcides Branco, Antero Andrade e Silva, Amadeu Sá, os quais acolheriam depois outras figuras, dentre elas António Lamoso que hoje dá – justamente – nome à instituição. Retomando: aquele espaço (que aquando do início da sua construção era destinado a outras funções) acabou por “nascer” para ser cinema. Por isso, do que não gosto mesmo, é da notícia de que o Cine-Teatro António Lamoso, não vai ser… Cine(ma). Não se percebe a opção, nem que se enjeite a possibilidade de proporcionar ao publico feirense o acesso a sessões cinematográficas em circuito comercial. A não ser que não haja distribuidores interessados, ou algum estudo revele que os potenciais espectadores acabarão por ser apenas – e tão só – a habitual “meiadúzia” que uma vez por ano vai à Biblioteca assistir a… Cinema. No fundo, talvez a decisão tenha outra vantagem, estratégica, que é a de não “esvaziar” o cenário montado à volta da realização do Festival de Cinema Luso Brasileiro. Mas a continuar assim, deixo aqui uma humilde proposta: tirem a palavra “Cine” da fachada. E insistam em teatro de sombras.

Segunda – feira

Pois claro… - A semana abriu com o JN a escrever que “só os autarcas querem retomar a regionalização”. Pois; a quem dói, é que sabe… Xuxar no dedo – As autoridades decidiram não destruir as escutas que “revelavam” a espionagem de Almeida Ribeiro a António José Seguro, a mando de José Sócrates. O recluso 44 do Estabelecimento Prisional de Évora, vai poder dormir mais descansado: para já, o “Sol” e o “Correio da Manhã” ficam a xuxar no dedo…

falam de “ratoeiras” para justificar o “chumbo” na prova de avaliação de um terço dos professores contratados; e o ministério revelou como alguns dos visados “caíram” no estratagema: escreveram “à”, em vez de “há”, por exemplo (e vice-versa). Bolas, que os tipos do ministério são exigentes por demais!... Os dedos e os anéis – Um administrador de uma seguradora, revelou que já “há casos de pessoas com dificuldades económicas que cortam dedos para receber indemnizações”. Nada que se compare a casos da saga dos gestores de instituições do Estado que são premiados por conseguirem “cortar-nos os dedos para nos levar os anéis”… Quinta-feira

Terça-Feira R eve l a ç ã o – C i t a d a p e l o “Jornal de Negócios”, a ministra das Finanças disse que “os impostos só baixam com redução da despesa”. Está explicado o mistério da subida da despesa pública... Preocupante – A notícia de que “um terço dos professores contratados, havia chumbado na prova de avaliação” abalou a confiança nas capacidades dos pedagogos a quem confiamos o ensinamento dos nossos filhos. Pode até a avaliação ser (como já se ouviu) uma “pulhice” do Ministério da Educação; mas os resultados são preocupantes. Preconceito – Alberto João Jardim afirmou que “na política não se enriquece” e “o preconceito que existe quanto aos políticos é de tal ordem que daqui a dias vamos ter de pedir dinheiro emprestado para viver”. Não é justo; é preciso fazer qual quer coisa para acudir aos pobres coitados que vivem da política... Já! Quarta-feira

Ratoeira – Fontes sindicais www.correiodafeira.pt

Semântica & Silogismo – As confederações patronais estão de acordo: aumento do salário mínimo “à grega”, destruiria o emprego em Portugal. Também poderiam ter acrescentado que os salários de miséria destroem muitos empregados em Portugal; mas os patrões não gostam de semântica nem silogismos... Sexta-feira

Promitente eufemismo – Segundo o “DN” os vereadores vão ser proibidos de exercer advocacia; mas os deputados não. Trata-se de mais um exemplo de como a chamada “economia paralela” pode muito bem ter muitos rostos ou ser reduzida a promitente eufemismo. Mania da perseguição - O “Correio da Manhã” veio dizer que “Salgado envolve Cavaco”

na mistela do BES. Como se não tivesse bastado o caso BPN, não deixam o homem em paz. Depois queixam-se de que ele não tem tempo para os problemas reais do País... Sábado

Dicotomia – Diz o “Expresso” que os “hospitais portugueses são dos que têm menos camas”. Poderia ter acrescentado “...e dos que têm mais tachos!” Voar baixinho – Já o “DN” diz que a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) fez contas e Portugal só realizou 36% das reformas preconizadas pela “troika”. É pouco mais de um terço do compromisso assumido, mas isso não impede Passos Coelho de todos os dias gabar a sua governação. Olha se tivesse conseguido… 37% !?!... Domingo Revelia - Citado pelo “Públi-

co”, Alberto da Ponte diz que “a RTP reduziu custos em 94 milhões de euros”. Trata-se de um factor que acaba por, afinal, vir dar razão ao ministro Poiares Maduro: resultados positivos conseguidos por administradores do Estado, vêm à revelia da linha do que este governo admite. Das duas, uma - O Instituto Nacional de Estatística revelou que o risco de pobreza continuou a aumentar em Portugal em 2013, afectando já quase dois milhões de portugueses. Reagindo, Pedro Passos Coelho contrapôs que essa “não é a situação que vivemos hoje”. Resumindo: ou o primeiro-ministro demite os responsáveis do INEM, por incompetência; ou melhor será marcar consulta para despiste de Alzheimer… Fontes: Diário de Aveiro; Diário Económico; DN; Expresso; i; JN; Jornal de Negócios; Jornal Digital; Público; SIC


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FREGUESIAS

ASSOCIAÇÃO VERDECERTO ASSUME ESTERILIZAÇÃO DE ANIMAIS ERRANTES Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

PAÇOS DE BRANDÃO A Associação VerdeCerto – Protecção Animal e Ambiental é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, com sede em Paços de Brandão, criada no final do ano passado, mas que já existia como movimento cívico há dois anos. Um projecto de controlo populacional de animais de estimação que quer “complementar o trabalho do Estado”, com uma acção de esterilização e registos em massa, programa CED (capturar/esterilizar/devolver) e resgate de animais. O líder da associação é Miguel Almeida, que se encontra numa “maratona de reuniões para apresentação do projecto” de forma a este poder chegar a canis municipais e intermunicipais, associações, munícipes, “para minimizar o número de abates, abandonos e de crias errantes nas vias públicas”. Uma destas acções de sensibilização decorreu na última reunião de Câmara, em que Miguel Almeida fez questão de explicar o seu projecto. “Comecei pela minha freguesia. Via animais e chamava o canil, mas eles passavam e os animais fugiam. As cadelas reproduziam-se e o problema continuava. Voluntariamente, criei um movimento, esterilizei quatro cadelas. Pagava com o meu ordenado” – descreveu. O movi-

PAVILHÃO DE GIÃO CONTINUA POR ACABAR

FICHA TÉCNICA

A CDU questiona se a Câmara Municipal tem previsto algum plano ou projecto para a finalização ou apoio à finalização do Pavilhão de Gião. Dada a relevância e “potencial da infraestrutura referida e da actual situação financeira das Juntas de Freguesia”, a CDU quer saber se está a ser es-

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Administração Jorge de Andrade

administracao@correiodafeira.pt

Director

Orlando Macedo

direcao@correiodafeira.pt

Redacção

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Daniela Soares

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Nélson Costa

desporto@correiodafeira.pt

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mento “começou a crescer” e a actividade deixou de abarcar só Paços de Brandão para se estender às freguesias limítrofes. “E comecei depois a ser requisitado em Gaia, Porto, Estarreja…” – adianta. Foi então obrigado a criar uma associação. Um trabalho absolutamente voluntário e absolutamente necessário. “Comecei a realizar capturas, comprar armadilhas, aprender técnicas… Há muitas matilhas, estou a resolver, como posso” – diz Miguel Almeida. Mas, para continuar, precisa de ajuda. “Para termos sustentabilidade, temos de ter apoios. Não há dinheiro para esterilizar tantos animais” – alertou Miguel Almeida. Um “trabalho diário” no terreno, onde recebe “queixas de vários particulares” relativamente aos animais errantes. “Fazem queixa ao canil e nada acontece, então recorrem a nós” – disse. Mas Miguel Almeida não se limitou a apresentar a Associação VerdeCerto, também levantou algumas dificuldades. “O Canil Intermunicipal tem um problema: saem de lá animais sem serem esterilizados. É gravíssimo” – realçou, adiantando, ainda, que o “canil tem cadelas a terem crias lá dentro”, o que “agrava mais o problema”. Tudo isto provoca a “superpopulação de animais”. “Não podemos virar a cara aos animais de rua” – frisou. Antes esterilizá-los que abatê-los, diz Miguel Almeida. “Cada animal abatido custa ao Estado cerca de 60 euros” – salientou, contrapondo: “Uma esterilização custa 11 euros”.

tudada alguma “solução sustentável” para a conclusão de um pavilhão, pertencente à Junta da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo, Guizande, parcialmente construído há vários anos. Vítor Marques garante que “a Câmara está a colaborar com a Junta na

O voluntário continuará a fazer este trabalho, e já conta com a ajuda de algumas clínicas, que lhe oferecem uma esterilização por ano. Da Câmara, vai ter de aguardar. “Estamos a fazer as diligências necessárias para saber se podem ou não colaborar connosco” – afirmou Vítor Marques, que já se tinha reunido, anteriormente, com o jovem. O vereador adiantou que a autarquia “está consciente” do número de animais errantes, um problema que “preocupa”, e nesse sentido abriu-se um concurso para a aquisição de um veículo devidamente adaptado para a recolha e acompanhamento dos animais. Miguel Almeida traça objectivos a longo prazo: esterilização dos animais adultos adoptados no canil e associações e a esterilização precoce em crias a partir das seis/oito semanas; esterilização em massa, a preço de custo ou gratuita, realizada pelo veterinário da associação e veterinários voluntários; esterilizações a preço reduzido em clínicas veterinárias com acordo com a associação; participação no CED; campanhas de registos em massa; e fiscalização em parceria com as autoridades. “Estamos muito longe de conseguir colmatar as necessidades. Se for uma associação credível e com trabalho de contributo, a Câmara deve apoiar, como faz a outras associações” – apelou Susana Correia. Quem quiser ajudar a Associação VerdeCerto, pode contactar através do número 916404416.

procura de uma solução”. “Neste momento, estamos em fase de estudo para elaborar um plano, que pode passar por parcerias, que garanta a finalização do pavilhão”. “Acredito que a muito curto prazo será apresentada uma solução” – adiantou ao Correio da Feira.

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, nº 513045856 Contribuinte n.º 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda

Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Gráfica Diário do Minho Preço Avulso: 0,60€

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CAPELA MORTUÁRIA DE RIO MEÃO COM SUBSÍDIO DA CÂMARA A Junta de Freguesia de Rio Meão pediu um subsídio de 67,800 mil euros à Câmara Municipal para a construção da Capela Mortuária na freguesia, um valor que corresponde a 40% da estimativa orçamental. A autarquia deliberou e decidiu que atribuiria, no máximo, um subsídio até 25%, ou seja, até 37,500 mil euros. “É uma questão de interesse público. A Capela de Santo António não tem condições e, por isso, há alguma urgência nesta construção” – frisou José Manuel Oliveira, na última reunião do

executivo. A Câmara atribuiu este apoio “à semelhança de outros apoios” já concedidos para capelas mortuárias. A atribuição do valor será feita conforme o “andamento da obra”, para evitar que apenas o dinheiro da autarquia seja gasto, sem qualquer outro investimento. António Bastos lembrou o caso de Travanca, que também tem em construção uma capela mortuária, há algum tempo. “Travanca também foi apoiada. O terreno foi cedido pela Câmara e deu-se um apoio à constru-

ção, mas esgotou o apoio e a obra parou” – adiantou José Manuel Oliveira. António Bastos acredita que “devia ser da responsabilidade da Câmara fazer estas obras”. José Manuel Oliveira salientou que “era uma competência das Juntas de Freguesia”. “A Câmara devia acabar a obra em Travanca e a Junta ficava a cargo da manutenção” – disse o socialista. “Devemos ser coerentes, essa não foi a política seguida com outras freguesias. Seria injusto” – terminou José Manuel Oliveira.

JANTAR SOLIDÁRIO NO MACUR RIO MEÃO O Macur organiza, na sexta-feira, um jantar de beneficência, nas instalações do seu Centro de Dia, no lugar

de Cardielos, a Rio Meão. O objectivo é angariação de fundos para a aquisição de uma carrinha para transporte de pessoas

com mobilidade reduzida. A participação é sujeita a inscrição obrigatória e a lotação é limitada à capacidade do espaço.

RESÍDUOS E ENTULHO NA RUA VALE DO VOUGA CONDICIONAM ACESSO ESCAPÃES A Rua Vale do Vouga, em Escapães, ainda apresenta sinais das obras de saneamento que ali ocorreram há vários meses. Há resíduos e entulhos na via pública, ali depositados durante as obras de ligação do serviço de saneamento, há mais de um ano, a ocupar a via e a condicionar o acesso às garagens. A situação tem originado uma série de reclamações da população à Junta de Freguesia de Escapães.

Minervina Rocha, presidente da Junta, reconhece o problema e adianta que não é caso único em Escapães, em obras executadas pelo mesmo empreiteiro. “Essa situação na Rua Vale do Vouga tem a ver com as obras de saneamento, mas existem outras com o mesmo problema. A Junta de Freguesia já enviou várias comunicações a reportar a situação à Câmara que, por sua vez, comunicou ao empreiteiro. Sei que até já o fez presencialmente, o problema

é que o empreiteiro ainda não foi lá resolver o problema” – afirma. A Junta de Freguesia podia, neste caso em particular, resolver a questão pelos seus próprios meios. “Mas pensamos que não o devemos fazer porque estaríamos a abrir um precedente. É que existem muitos outros casos idênticos na freguesia, que também resultaram de obras de saneamento do mesmo empreiteiro” – conclui Minervina Rocha.

Masterclasses na Academia de Música PAÇOS DE BRANDÃO A Academia de Música de Paços de Brandão organiza algumas Masterclasses. “Sob a orientação de professores com percursos profissionais de reconhecido mérito no meio musical, e com o objectivo de contribuir para o desenvolvimento da forma-

ção de jovens músicos de todo o país, são promovidos Cursos de Aperfeiçoamento Técnico e Interpretativo” – diz a Academia. De 16 a 18 de Fevereiro, há Masterclass de Guitarra; de 9 a 16 de Março é a ve do Violoncelo; de 20 a 22 de Março há Saxofone; de 21 a 23 de

Março, e nos dias 18, 19, 25 e 26 de Abril, privilegia-se o Violino; nos dias 23 e 25 de Março é o Trompete; de 26 a 28 de Março há Fagote; de 17 a 19 de Abril, é Flauta Transversal; e, por fim, de 25 a 26 de Abril terminam as Masterclasses com Viola D’Arco. www.correiodafeira.pt

Urbanização de Picalhos sem tampas de saneamento

LAMAS O BE alertou, em comunicado, para o facto da Urbanização de Picalhos, em Santa Maria da Feira, estar novamente sem tampas nas condutas de saneamento e de águas pluviais. O BE relembra que “em 2011 ocorreu um acidente nesta urbanização com uma criança, que ficou ferida ao cair numa conduta de saneamento sem tampa”. “Na altura, o vereador responsável pela área, José Manuel Oliveira, prometeu uma rápida fiscalização e actuação do executivo municipal. O que se sabe é que, desde essas declarações até hoje, nada foi feito e tudo continua na mesma. Passaram já quatro anos” – diz o BE. No comunicado, o partido estranha e questiona as razões para a Câmara Municipal ainda não ter resolvido uma situação, alertando que a mesma é ainda mais grave por não ter “qualquer sinalização a alertar para o perigo”. Vítor Marques, vereador Pelouro de Obras Municipais, Proteção Civil, Ambiente e Saúde, afirma que “já deram, em tempos, resposta a esta situação”. “O empreiteiro da obra já lá andou. O problema é que as tampas são lá colocadas e depois são furtadas ou vandalizadas” – refere, acrescentando que “a situação está sinalizada pela Protecção Civil e acredito que não levará muito a tempo a ser resolvida.

S. Valentim com sorteio de uma noite em hotel/spa LAMAS A Junta de Freguesia de Lamas comemora o S. Valentim. Um evento com jantar especial, noite de fados e outras surpresas. A iniciativa tem lugar no dia 14 de Fevereiro, no auditório da Junta, pelas 19h30, e as inscrições, limitadas, podem ser feitas na Junta de Freguesia, com o custo de 20 euros. Há ainda o sorteio de uma noite em hotel/spa. Mais informações através do número 227444790 ou através do e-mail e.geral@jf-santamariadelamas.pt.

Angariação de fundos para “Aprendizes da Nonô” LOUROSA A freguesia de Lourosa recebe, no próximo fim-de-semana, o evento “24h Côderosa”, uma angariação de fundos para a associação “Aprendizes da Nonô” e Dádiva de Sangue e/ou Tipagem de medula óssea em prol de Diana Pinheiro. O evento terá Aula e Concurso de Zumba, Encontro de Grupos de Dança, Largada de Balões, Passeio de BTT, e muitos comes e bebes, e contará com a presença de Vanessa Afonso (mãe da Nonô), Pedro Barroso (actor), Juliana Rocha (pugilista) e dos Anjos. “24h Côderosa” começa às 14h00 de sábado e acaba às 14h00 de domingo, no Gimnodesportivo de Lourosa. A entrada tem o custo de um euro. 02.FEV.2015

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SOCIEDADE

Qualidade e Segurança de Alimentos Perecíveis

JOVEM AUTARCA COM 21 CANDIDATOS O Gabinete da Juventude já validou as 21 candidaturas – número máximo estipulado em regulamento – ao projecto de cidadania activa “Jovem Autarca”, seleccionadas por ordem de chegada. Os jovens candidatos, com idades entre os 13 e os 17 anos, oriundos de nove escolas EB 2,3 e Secundárias do Concelho, vão agora preparar a campanha eleitoral. Aderiram a este projecto as escolas EB 2,3 Paços de Brandão (2 candidatos), EB 2,3 Ferreira de Almeida (1), EB 2,3 de Canedo (2), EB 2,3 de Argoncilhe (5), EB 2,3 e Secundária de Santa Maria da Feira (3), EB 2,3 Fernando Pessoa (3), EB 2,3 Corga de Lobão (2), EB 2,3 e Secundária Coelho e Castro (2) e EB 2,3 António Alves Amorim (1). Dez candidatos a “Jovem Autarca” têm 14 anos, cinco têm 13, três têm 16, dois têm 15 e um tem 17. O sexo feminino está em maioria, com 12 candidaturas validadas. Pioneiro a nível nacional, o projecto “Jovem Autarca”, promovido pela Câmara Municipal, visa promover a participação efectiva dos jovens feirenses nas políticas da Juventude e envolvê-los nos processos de decisão. Candidataram-

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Santa Maria da Feira integra o Eixo Atlântico A comissão executiva do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular aceitou, no dia 20 de Janeiro, os municípios portugueses de Santa Maria da Feira e da Maia e os galegos de Lugo e Corunha, aumentando para 38 o número de concelhos que concentra. “Já fazemos parte desta euroregião e poderemos beneficiar de programas de cooperação transfronteiriços, participando numa estratégia europeia” – afirmou Gil Ferreira, na última reunião do executivo municipal. O Eixo Atlântico é, agora, a terceira área urbana da Península Ibérica, com uma população de cerca de

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se jovens de várias freguesias do Concelho, com idades entre os 13 e 17 anos, devidamente recenseados nas escolas aderentes ao projecto, UF de Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo e JF de Lourosa. Poderão votar os jovens munícipes recenseados, dos 11 aos 17 anos. Segue-se agora a fase de preparação da campanha eleitoral, que decorrerá de 16 a 24 de Fevereiro, com apresentação de manifestos e material de propaganda, e participação em debates entre candidatos. As eleições estão marcadas para 26 de Fevereiro, com urnas de voto nos mesmos locais de recenseamento. A tomada de posse do jovem presidente eleito, que exercerá um mandato de um ano, será a 27 de Fevereiro. No dia 4 de Março realiza-se a primeira reunião de trabalho. Este processo eleitoral é em tudo semelhante ao das eleições autárquicas, com recenseamento obrigatório, apresentação de candidaturas, campanha eleitoral, eleições, tomada de posse e gestão de um orçamento atribuído. Mais informações sobre o projecto “Jovem Autarca” em maisjuventude.cm-feira.pt.

CIAC INFORMA Estudo da Deco alerta para os perigos da carne já picada. Associação pede ainda a proibição da venda. O direito à protecção da saúde e da segurança dos consumidores constitui um dos direitos fundamentais dos consumidores. Cabe à Direção-Geral do Consumidor informar os consumidores e sensibilizá-los para os cuidados que devem desenvolver com vista à protecção da sua saúde e segurança alimentar, designadamente no consumo de bens perecíveis, pelo que se chama a particular atenção dos consumidores para a necessidade de atenderem às condições de higiene e conservação dos alimentos, antes e após a aquisição de produtos alimentares. A defesa da saúde e segurança alimentar dos consumidores assenta na estreita cooperação de entidades públicas do Ministério da Economia e do Ministério da Agricultura e do Mar, estando assim a Direção-Geral do Consumidor a acompanhar as notícias veiculadas pela comunicação social relativas à eventual presença de aditivos potencialmente perigosos e falta de condições de higiene e conservação de carne picada. A Direção-Geral do Consumidor está, assim, em articulação com a entidade responsável pela fiscalização deste sector, a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, aguardando o resultado das averiguações desencadeadas para poder informar cabalmente os consumidores sobre a situação encontrada. Talhos da Grande Lisboa, do Grande Porto e de Setúbal estiveram na mira do teste da PROTESTE a carne de vaca picada vendida a granel. A maioria adiciona sulfitos, aditivos proibidos que mantêm o tom vivo da carne e que podem causar alergias. Além de temperaturas de venda desadequadas – em média, a carne estava conservada a 9ºC, quando a lei prevê um máximo de 2ºC –, a higiene e a conservação falharam em todos os 26 locais visitados. O conselho da DECO é claro: não compre carne já picada. Faça-o em casa, de preferência, ou escolha a peça no talho para picar. Para mais informações poderá contactar o CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor através da linha verde 800203194 ou por e-mail ciac@cm-feira.pt .

sete milhões de habitantes, e a integração de Santa Maria da Feira certamente “beneficiará o território”. A associação foi criada em 1992, em Viana do Castelo, com 18 cidades (nove da Galiza e nove do Norte de Portugal) e é presidida, actualmente, pelo alcaide da Corunha, Carlos Negreira. Na mesma reunião em que se decidiu a integração dos municípios, a comissão aprovou um orçamento de 2,6 milhões de euros para 2015, que aposta na elaboração de uma Agenda Urbana, com a estratégia das cidades da euroregião para a próxima década. www.correiodafeira.pt

ARRIFANA Os Bombeiros de Arrifana receberam, numa iniciativa do Grupo “Os Mosqueteiros”, cinco novos equipamentos individuais de combate a incêndios. A oferta resultou da iniciativa “Vamos Proteger os nossos Heróis”, que decorreu em Agosto, nas lojas Intermarché, Bricomarché e Roady, e permitiu angariar mais de 250 equipamentos. Os Bombeiros de Arrifana foram uma das 51 corporações, de todo o país, a quem o grupo ofereceu equipamentos para melhorar a segurança e a protecção.


ADMINISTRAÇÃO DO CHEDV NÃO QUER CONTINUAR NO CARGO Paulo Macedo visita urgências do S. Sebastião

A chuva de críticas sobre o Hospital S. Sebastião continua e o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga (que integra os hospitais de Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira) revelou que não pretende ser reconduzida. Não se trata de um pedido de demissão, porque o mandato do Conselho terminou a 31 Dezembro de 2014, mas, “por razões de natureza estritamente pessoal”, alguns membros comunicaram ao ministro da Saúde “a vontade de não integrar” o novo Conselho a nomear. Um deles será o presidente, Fernando Martins Silva, que ocupava o cargo há mais de uma década. Paulo Macedo visitou, na passada terça-feira, o Hospital S Sebastião, e verificou, segundo o comunicado da ARS-Norte, que “os tempos de espera encontravam-se dentro dos padrões definidos”. Apesar de “alguns constrangimentos dados a conhecer pelo conselho de administração, a capacidade de resposta do CHEDV tem vindo a melhorar de forma significativa”, afirmaram. O hospital da Feira tem estado debaixo de fogo devido aos elevados tempos de espera no serviço de Urgência e, ainda mais, depois da morte de um homem que aguardou mais de cinco horas por assistência médica. O Ministério Público está a investigar o caso e os familiares de Roberto Pereira já apresentaram uma reclamação de cinco folhas no Hospital, aguardando o resultado da autópsia. Mais tarde, soube-se que a directora do Serviço de Urgência tinha avisado, três dias antes, por e-mail, os seus responsáveis, das deficientes condições em que a assistência estava a ser prestada e do “risco de morrerem doentes por falhas no atendimento”. Segundo o

Expresso, a directora assumiase “muito preocupada e angustiada, gostaria de ser ouvida e orientada para resolver o problema, pois está fora de controlo”. Desde 31 de Dezembro, “as equipas estiveram sempre desfalcadas, com um número de médicos inferior ao que é minimamente necessário para um atendimento adequado”. “A equipa está completamente esgotada e todos os elementos que trabalham no serviço não conseguem aguentar mais”, dizia o e-mail publicado pelo Expresso, continuando: “Não vou repetir o apelo para contratarem mais pessoal, apenas volto a reiterar que tudo o que aconteça neste serviço – atraso na observação dos doentes, com a consequência de morte inesperada – será única e exclusivamente da responsabilidade do conselho de administração, uma vez que não é por falta de conhecimento desta situação, mas por falta de actuação”. Desde o final do ano passado, várias cirurgias têm vindo a ser adiadas no S. Sebastião, de forma a conseguir-se camas para dar resposta ao “continuado afluxo de doentes para internamento através do serviço de Urgência”. Os doentes chegam a ser notificados do adiamento das intervenções no próprio dia. O CHEDV já acrescentou camas aos hospitais da Feira, Azeméis e S. João da Madeira, mas a medida não foi suficiente para impedir o adiamento de cirurgias. Na semana passada, destacou-se o caso de uma mulher, de 50 anos, com cancro de mama, cuja cirurgia teria sido adiada pela segunda vez consecutiva neste Hospital. Um adiamento que Paulo Macedo chamou de “falha” pontual pois as cirurgias oncológicas “têm prioridade”. No mesmo dia em que saiu a notícia, a doente foi contactada pelo Hospital para

se apresentar para ser operada, mas acabou por recusar, pois diz ter “perdido a confiança” no centro hospitalar. Vai agora ser acompanhada no IPO, no Porto. O caso veio desmentir o presidente do conselho directivo da ARS-Norte, que tinha dito que “todas as cirurgias prioritárias estão a ser feitas”. Castanheira Nunes admitiu que a situação no Hospital da Feira é “preocupante” e que estão a procurarse “respostas às necessidades”. “Temos tentado retirar os doentes agudos que estão em estado de convalescença para outras unidades para descongestionar a afluência que se tem verificado” – afirmou, acrescentando que “é um acto de gestão adiar cirurgias não prioritárias”. Entretanto, soubese que Castanheira Nunes, que terminou o seu mandato, vai ser substituído em breve. Os administradores do CHEDV atribuem a situação vivida no S. Sebastião ao surto gripal das últimas semanas e à consequente afluência anormal de doentes aos serviços de Urgência. Também as informações da Direcção-Geral da Saúde vêm “atestando a maior severidade do actual surto gripal”, em comparação com anos anteriores, sendo que o Hospital da Feira regista, desde o início do ano, “um acréscimo significativo de internamentos de doentes, em particular da Medicina Interna, mais 40 a 50 doentes face ao número de camas disponíveis para esses serviços”. Alguns hospitais pelo país, que tinham percentagens de internamento de pessoas que iam às urgências da ordem dos 8%, estão neste momento com cerca de 15%. Em causa estão sobretudo “idosos com múltiplas morbilidades, gripe, mas sobretudo uma grande componente de infecções respiratórias”.

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BE quer reestruturação dos serviços hospitalares “Agora, quando se sabe que o Hospital está a desmarcar cirurgias por falta de camas, o Bloco quer que o Governo, de uma vez por todas, avance para uma reestruturação dos serviços hospitalares” – frisa o Bloco de Esquerda, em comunicado. O partido diz que “nunca é demais lembrar que o Hospital foi dimensionado para servir metade da população que hoje serve e que o encerramento de valências nos hospitais de S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis sobrecarregaram o S. Sebastião”. “Já houve tempo para se ter percebido que as reformas passadas só resultaram na deterioração dos cuidados de saúde e no prejuízo dos utentes. É, por isso, tempo de reverter essas reformas e voltar a apostar num SNS público de qualidade” – salientam. O BE questionou o Ministério da Saúde sobre para quando tenciona reforçar as restantes unidades hospitalares do CHEDV, descongestionando o S. Sebastião, e vai levar à Assembleia da República um projecto de lei para reestruturar as urgências hospitalares, propondo que existam sempre Urgências Básicas onde existem Urgências Médico-Cirúrgicas e Urgências Polivalentes. A medida “melhoraria em muito o atendimento dado nas urgências, separando os casos mais graves dos menos graves e separando os atendimentos”. “Na prática, existiriam mais serviços de urgências, mais profissionais e uma melhor qualidade do SNS” – garantem. 02.FEV.2015

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CLÍNICA LENITUDES QUER DAR VIDA AOS DOENTES COM TECNOLOGIA DE PONTA Daniela Castro Soares

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ESPARGO Especialmente vocacionada para os doentes oncológicos, a Clínica Lenitudes - Medical Center & Research abre, finalmente, ao público, já na próxima quarta-feira. A cerimónia de inauguração tem lugar no Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, pelas 17h30, e será presidida pelo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, com a presença do Ministro da Saúde, Paulo Macedo, e muitos profissionais de relevo da área. Depois da cerimónia, que se realiza na clínica, situada junto ao hotel Ibis, em Espargo, haverá, pelas 20h00, um cocktail seguido de jantar, no Centro de Congressos do Europarque, e, pelas 21h30, o concerto solidário “A Guitarra Abraça”, no auditório, com o anfitrião Mestre António Chainho e com artistas como Pedro Abrunhosa, Ana Bacalhau, Ana Vieira, Cuca Roseta, Paulo de Carvalho, entre outros. A clínica, apresentada na passada sexta-feira, introduz uma realidade multidisciplinar no combate à doença oncológica, reunindo a mais inovadora tecnologia e os melhores especialistas, num edifício ecossustentável, que pretende ser um espaço harmonioso e inspirador. Tem como objectivo ser uma referência nacional e internacional, em particular no diagnóstico e tratamento do doente oncológico, disponível para todos os que entenderem ter nela a sua solução terapêutica e contribuindo para reforçar a oferta do país no Turismo Médico. Projectada para prestar serviços de excelência, a unidade vai oferecer novas capacidades de diagnóstico, beneficiando com imagens ímpares, que permitirão desenhar soluções 10

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de tratamento rápidas e eficazes para os seus doentes, e descobrir novos caminhos na área da investigação. O edifício foi pensado de uma forma funcional para os diversos núcleos de actuação: Medicina Nuclear e Medicina Molecular, Imagiologia, Radioterapia, Cirurgia e Oncologia Médica, que se complementam. Na radioterapia, terá equipamentos que permitirão aplicar as técnicas mais diferenciadoras, de forma precisa, poupando, ao máximo, os tecidos saudáveis. Os doentes serão submetidos durante menos tempo, a uma menor dose de material radioactivo, com maior comodidade. A própria área de tratamento tem um “ambiente controlado” com uma “monotorização constante da radioactividade” e onde o fármaco é guardado dentro de uma “caixaforte”, uma “protecção dentro da proteção” de paredes de betão baritado com 1,90m de espessura. “Um fato à medida de cada doente” pois “não há dois tratamentos iguais” e é “desse rigor que resulta o sucesso”. Embora, a principal vocação destes equipamentos “topo de gama a nível mundial” seja tratar a doença oncológica, possibilitarão tratar, ainda, doentes com patologias cardíacas, do sistema nervoso, e participar em processos de investigação e desenvolvimento de novas técnicas terapêuticas, onde a psiquiatria também entrará. Uma aposta no emprego qualificado, na interacção com Universidades, na formação e estágios, para investigadores portugueses (que poderão regressar ao seu país) e estrangeiros, e restantes profissionais. O edifício foi pensado para uma interacção entre o espaço interior e exterior, onde se destaca a cobertura ajardinada, referenciada como

uma “solução ecológica exemplar”. O essencial é dar a maior “dignidade” possível ao doente e “cultivar a sua privacidade” num “ambiente de proximidade” em que se procura “conferir humanidade ao tratamento”. Pretende-se, assim, acrescentar um Centro Médico de excelência vocacionado para dar vida ao doente oncológico. Com 10 consultórios e 4 quatros individuais (com terraço), este projecto teve um investimento de 20 milhões de euros. “Uma obra pensada com muito amor” – disse o administrador, Hélder Silva, acrescentando: “Dizemnos que não existe nada assim na Europa. Nós temos a pretensão de extravasar fronteiras e contribuir para a economia nacional”. Uma obra que durou “sete, oito meses” mas esteve “interrompida” durante muito tempo. “Coincidiu com a vinda da troika e a empresa de construção com que estávamos a trabalhar insolveu e parou a obra. Tivemos de encontrar uma solução e encontramos, não um mero construtor, mas um parceiro” – revelou Hélder Silva. Um “projecto de resiliência”, “só possível com a lógica de parcerias”, em que o lema é “Apetece acreditar, ter esperanças, confiar, amar a tudo e a todos” (António Gedeão). Uma obra que quer “reduzir as importações” e “evitar que os doentes tenham de ir para o estrangeiro”. O arquitecto, Carlos Pereira, lamentou que “o tempo não permitisse evidenciar certos aspectos”, como a ligação à natureza. “Foi-me pedido um espaço de vida agradável” - revelou. Um “espaço de luz” onde o verde inspira “tranquilidade e confiança” numa unidade com mais de 6000m2, integrada na paisagem. “Convido-vos a voltarem daqui a um ano porque os arranjos exteriores ainda não estão perceptíveis (ár-

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vores, arbustos, ainda a nascer)” – afirmou. O director clínico, Francisco Pimentel, reiterou que o objectivo é prestar cuidados de saúde com “qualidade e segurança”, criando sempre “mais conhecimento de saúde” com a investigação. A ideia para o projecto surgiu “na transição do milénio” através de “um documento que plasmava as necessidades no âmbito da radioterapia”. “O Estado não tinha capacidade para dar cumprimento às necessidades e abriu ao sector privado” – explicou. Da radioterapia, investiu-se no completo “ciclo do doente oncológico”, acrescentando a medicina nuclear, inovadora na região, e a cirurgia, com unidade de ambulatório. “Fomos crescendo e adaptando às necessidades” – referiu. Francisco Pimentel lembrou ainda a necessidade de “criar procedimentos” para tratar o “doente geriátrico oncológico”. “Muitas vezes não são tratados porque são velhos, recebem o mesmo tratamento do que doentes mais novos…” – disse, assumindo o compromisso de “dia para dia ser cada vez melhor”. A administradora, Fátima Andrade, apenas referiu que “os profissionais têm de considerar o doente em primeiro lugar” e que a clínica “prestará cuidados técnicos altamente especializados”. Um projecto que pretende ser “de relação com a comunidade”. “Estamos a dois passos do Visionarium, passam por aqui dezenas de camionetas, podemos fazer um trabalho de coordenação. Paravam aqui 10/15 minutos e nós fazíamos a desmistificação do cancro, falávamos de higiene alimentar, de cuidados de saúde… Seria um instrumento para aumentar a literacia na saúde” – sugeriu Hélder Silva.


“CUIDAR DE QUEM CUIDA” RECEBE PRÉMIO EMPREENDEDORISMO SOCIAL + O projecto “Cuidar de Quem Cuida”, que desenvolve respostas específicas para os cuidadores de doentes com demência no Entre Douro e Vouga e Área Metropolitana do Porto, foi distinguido com o prémio ES+, atribuído no âmbito do Mapa de Inovação e Empreendedorismo Social (MIES), promovido pelo Instituto de Empreendedorismo Social e pelo Instituto P. António Vieira. O MIES tem por base a recolha, análise e avaliação de informação sobre as iniciativas que, de forma rigorosa e utilizando a m e t o d o l o g i a E S + , p e rmitiu o reconhecimento e valorização de projectos que, no silêncio dos dias, promovem soluções inovadoras e sustentáveis capazes de colmatar problemas importantes e negligenciados da sociedade. Distinguiram-se 134 projectos das regiões Norte, Centro e Alentejo, de um total de quatro mil inicialmente identificados. O CASTIIS – Centro de Assistência Social à Terceira Idade e Infância de Sanguedo é a entidade promotora do projecto “Cuidar de Quem Cuida (2014-2016) – que intervém

na região do EDV e AMP – contando com a parceria da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga e o CASO50+ Associação. O financiamento deste projecto decorre do Programa Cidadania Activa, cujos fundos são provenientes do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu, em Portugal geridos pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Gabinetes de Apoio ao Cuidador

Para além dos Grupos de Ajuda Mútua, o projecto “Cuidar de Quem Cuida” disponibiliza, desde Outubro, através dos Gabine-

tes de Apoio ao Cuidador, consultas individualizadas, nos gabinetes ou ao domicílio, com a intervenção de profissionais das áreas d e g eron t olog i a, direito, psicologia e serviço social, que orientam os cuidadores sobre os cuidados de saúde a prestar aos doentes, a legislação aplicável em vários domínios e os apoios sociais e económicos existentes no Concelho, proporcionando ainda apoio psicológico e emocional. Para mais informações sobre o projecto “Cuidar de Quem Cuida”, os interessados devem contactar através do e-mail cuidardequemcuida@castiis.pt ou telemóvel 938 343 804, ou consultar o site www. cuidardequemcuida.com.

FEIRA ELEITA CIDADE AMIGA DA JUVENTUDE A Câmara Municipal foi distinguida com o Prémio Cidade Amiga da Juventude, atribuído pela Casa da Juventude de Guimarães. Este galardão elege a Feira como um dos três melhores municípios do País no que à Juventude diz respeito. Na avaliação das candidaturas, o júri valorizou sobretudo o tipo de infra-estruturas, equipamentos, serviços e apoios que os municípios disponibilizam à Juventude. Numa primeira fase, a Casa da Juventude de Guimarães seleccionou sete au-

tarquias finalistas – Seixal, Barreiro, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, Évora, Caldas da Rainha e Portimão – que têm agora o título de Cidade Amiga da Juventude. Destas, foram seleccionadas três, que se destacam das restantes em matéria de apoio à Juventude: Évora (1º prémio); Santa Maria da Feira (2º prémio) e Seixal (3º prémio). O Prémio Cidade Amiga da Juventude foi instituído pela Casa da Juventude de Guimarães, no âmbito do programa Erasmus+,

propondo-se valorizar os municípios com boas práticas na área da Juventude, promovendo os melhores exemplos e fomentando a sua aplicação noutras autarquias do país. “Pretendemos chamar a atenção para o potencial turístico, económico e social que a Juventude acarreta nas suas dinâmicas, no seu trabalho e na sua dedicação” – referem os promotores desta iniciativa, que brevemente vão entregar os dísticos e troféus correspondentes aos municípios distinguidos. www.correiodafeira.pt

Gás e electricidade com demasiados extras CIAC INFORMA Quando contactam ou são contactados por um comercializador de electricidade e/ou gás natural, com frequência, os consumidores são confrontados com tarifários que, além do fornecimento das energias, incluem outros serviços. Assistência em caso de avaria eléctrica, reparação de electrodomésticos, revisão da instalação a gás ou eléctrica e seguros que cobrem o pagamento da factura, entre outros, são alguns exemplos. Em Novembro de 2014, passámos a “pente fino” os contratos da Endesa, EDP, Galp e Iberdrola. Constatámos que os consumidores estão desprotegidos pois, em todos os contratos, encontrámos cláusulas abusivas que denunciam práticas comerciais desleais. Por exemplo, há empresas que excluem vários electrodomésticos a ser abrangidos pela assistência, tornando o serviço quase inútil. Além disso, associam muitas vezes períodos de fidelização que limitam a mudança de comercializador. Preocupa-nos a proliferação destes produtos sem que exista uma adequada regulamentação ou monitorização. É fundamental delimitar, de modo claro, o tipo e a natureza dos produtos e dos serviços associados aos contratos de energia. Também a adesão, a informação, a facturação e o modo de pagamento dos serviços deve ser independente do fornecimento de energia. Mais: o não pagamento daqueles serviços em nada pode prejudicar a continuidade do fornecimento de electricidade ou de gás natural. É essencial uma fiscalização a fundo à publicidade a estes produtos e ao modo como a contratação é feita. O consumidor não é informado sobre a utilização dos serviços e vê-se confrontado com despesas não previstas ou preso a um contrato de fidelização que dificulta a mudança para outro fornecedor. Enquanto a lei não obrigar os comercializadores a ser claros e definir regras para estes serviços associados, o consumidor tem de fazer contas e informar-se, antes de assinar. Se tiver dúvidas, o melhor é não contratar o serviço. A DECO já comunicou as conclusões do estudo e as nossas reivindicações à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, ao Governo, aos grupos parlamentares e à Comissão Europeia. Para mais informações poderá contactar o CIAC – Centro de Informação Autárquico ao Consumidor através da linha verde 800203194 ou por e-mail ciac@cm-feira.pt .

Zona Industrial do Roligo terá mais lotes ESPARGO A Câmara Municipal deliberou, na última reunião do executivo, a aquisição de um terreno contíguo ao pavilhão onde está a instalada a PSP, na Zona Industrial do Roligo, em Espargo. O objectivo é não só satisfazer as “queixas da PSP” de apenas ter “uma entrada e saída” de viaturas, mas sobretudo alargar a zona e “fazer lotes industriais”. O terreno tinha o preço de 20 euros por metro quadrado, com um preço global de 78, 200 mil euros. A aquisição foi aprovada por unanimidade.

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Amadeu Albergaria defende descentralização de competências na educação

POLÍTICA

CONCHA ACÚSTICA NO CENTRO DA DISCÓRDIA Daniela Castro Soares

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António Bastos não esteve presente na reabertura do Cineteatro António Lamoso, por se encontrar de férias, mas no seu regresso às reuniões de Câmara, não deixou de se pronunciar sobre a obra. “Estava tudo praticamente bom mas… Existe sempre um “mas” e o “mas” foi o reparo da Maria João relativamente à concha acústica” – apontou o vereador, vendo com “estranheza” este facto já que, disse o socialista, a concha “pertencia ao projecto na fase de concepção da arquitectura de mecânica de cena”. “Falhou alguma coisa” – salientou. Gil Ferreira voltou ao assunto, já mencionado na anterior reunião, dizendo que a “concha acústica nunca esteve no projecto” e que “deriva da má interpretação artística em relação ao momento”. “Aquele espaço nunca serviu para orquestra, não tem fosso de orquestra. O Europarque, esse sim, tem concha acústica e fosso na mecânica, para que as orquestras se possam apresentar. O Lamoso nunca foi projectado com esse fim” – explicou, reiterando que “não é possível aplicar lá uma concha acústica”. “Mas pode sempre melhorar-se e corrigir qualquer situação acústica” – rematou. Vítor Marques acrescentou que “não se estava a fazer uma coisa de raiz”. “Não era para ser nenhuma Casa da Música” – realçou. O vereador lembrou que “toda a gente foi unânime a dar os parabéns” e que “se não fosse a artista, António Bastos nem falaria” da concha. “Isto até parece a fábula da raposa e

das uvas. Não pode comer as uvas, são verdes, não prestam” – comparou, salientando que foi uma obra “sem derrapagens, inaugurada no tempo previsto”. Mas António Bastos não ficou satisfeito e frisou que “um dos objectivos do palco era receber espectáculos sinfónicos” por isso a “concha acústica estava contemplada”, mas “esqueceram-se” dela. “Já estiveram vários artistas, depois do espectáculo inaugural, e ninguém se queixou” – referiu Vítor Marques. “As dificuldades sentemse dentro do palco. Isto podia ter sido evitado se na fase de concepção do projecto se tivesse incluído a concha acústica. Não tínhamos de andar agora a tapar buracos” – reiterou o socialista. José Manuel Oliveira, que presidiu à reunião na ausência de Emídio Sousa, encerrou o assunto. “O vereador Gil foi claro mas, se você ouviu, fez de conta que não ouviu. Este assunto está morto” – rematou.

Cineteatro supera as expectativas Gil Ferreira anunciou que o Cineteatro António Lamoso tem superado as melhores expectativas. “Três dos quatro espectáculos esgotaram. A procura é superior à oferta” – adiantou. Desde que reabriu, o Cineteatro já recebeu 1801 espectadores, com uma taxa de ocupação de 87,6%.

A forte afluência de textos e participações espontâneas que têm chegado ao Correio da Feira levaram ao adiamento da rubrica “SENSAÇÕES SEM FRONTEIRAS”. que será publicada na próxima semana. Aos Leitores apresentamos o nosso pedido de desculpas. 12

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Amadeu Albergaria enalteceu o projecto de descentralização de competências na área da educação, acusando a oposição de não apresentar alternativa. O social-democrata falava numa audição ao ministro da tutela, Nuno Crato, na qual referiu o relatório da OCDE que saúda as políticas seguidas em Portugal. “O reforço das competências dos municípios e dos agrupamentos de escolas na área da educação é um projecto-piloto construído em diálogo ao nível local, proposto e não imposto, quer às escolas, quer aos municípios” – afirmou Amadeu Albergaria. O deputado do PSD contrariou os argumentos do PS: “Não é a passagem, transição ou incentivo da entrega da gestão das escolas a operadores privados; não é um projecto desenhado centralmente e igual para todos; não é uma passagem do vínculo do corpo docente do Ministério da Educação para as câmaras; não é a passagem da gestão do corpo docente dos agrupamentos para as autarquias; e, também, não é um incentivo à dispensa ou à requalificação dos professores”. Amadeu Albergaria enaltece a “metodologia dialogante que está a ser seguida”. “Lamentamos, mas não nos surpreendemos, que, mais uma vez, o PS faça uma coisa no governo e diga outra na oposição” – atirou. Amadeu Albergaria referiu-se ainda ao relatório da OCDE, publicado este mês, onde se destacam “aspectos positivos do nosso sistema educativo, contrariando algumas das vozes mais cépticas, que agora se apressaram a contrariar a própria OCDE”. O social-democrata exemplificou com as referências do relatório ao trabalho na área do ensino vocacional, à preparação dos estudantes para o mercado de trabalho – e à possibilidade de estes alunos, se assim quiserem, poderem continuar os seus estudos para o nível superior –, os esforços no combate ao abandono escolar e a crescente autonomia dada aos agrupamentos de escolas. “O próprio relatório faz referência à descentralização de competências, afirmando-a de grande importância. Talvez isso seja bom para o PS na ajuda à reflexão interna que deve fazer” – concluiu Amadeu Albergaria, reafirmando a predisposição do PSD para “contrariar este discurso catastrofista, destacando as mudanças pontuais que se foram fazendo no sistema educativo”, sempre com o interesse e necessidades dos alunos em mente.

PS quer falar do Plano Municipal de Segurança Rodoviária Margarida Gariso, líder do grupo municipal do PS, pediu o agendamento do tema “Plano Municipal de Segurança Rodoviária” para a próxima sessão da Assembleia Municipal, que se vai realizar em Fevereiro. Após o PS ter alertado e apresentado recomendações à Câmara Municipal para a resolução do estado deplorável da nossa rede viária e dos cortes cegos na iluminação pública, o assunto da segurança rodoviária continua a merecer a atenção dos socialistas já que as estatísticas sobre a sinistralidade rodoviária no nosso Concelho são “preocupantes” e “obrigam a uma acção mais proativa da Câmara Municipal”.


2014 – PS SEMPRE EM ACÇÃO OPINIÃO Margarida Gariso Grupo Municipal do Partido Socialista de Santa Maria da Feira Na qualidade de coordenadora do Grupo Municipal do Partido Socialista de Santa Maria da Feira, (GM/PS) Margarida Gariso (MG) fez chegar à redação uma espécie de “balanço de actividade de 2014”. Pontuando o texto em síntese cronológica, MG relembra a apresentação da moção “Pelo Futuro da Linha do Vale do Vouga”, alertando para a necessidade de se proceder à intervenção profunda na atual Linha – que justificava num extenso rol de argumentos - em que se demonstrava que “a linha é economicamente viável e não são disponibilizadas verdadeiras alternativas à população”. Relembrando que em Abril, o GM/ PS havia esgrimido argumentos para exigir que o Hospital de S. Sebastião se mantivesse como Hospital de Apoio Perinatal Diferenciado, a dirigente socialista focou também a Moção apresentada “contra o escândalo vertido no Decreto-Lei nº 53/2014, que, de forma completamente irresponsável e leviana diz que pelo menos 2 milhões de edifícios em Portugal podem ser reabilitados sem com isso cumprirem uma série de especificações, nomeadamente no que diz respeito à Acessibilidade”, recorda, criticando ainda o facto de a CMFeira “não ter qualquer Plano de Promoção Municipal de Acessibilidade, tendo inclusive optado por ficar voluntariamente de fora das candidaturas ao QREEN e ao POPH”, que financiavam a realização dos respectivos estudos.

Segurança e Educação

No documento – em que o GM/ PS reclama ter estado “sempre

em acção” – refere-se a recomendação à CMF da “elaboração de um levantamento rigoroso da extensão e da gravidade das deficiências da rede viária” do Concelho, “com o objectivo de se determinar um Plano Plurianual de Intervenção exequível e realista”; e que o assunto foi retomado mais tarde, com a apresentação de outra recomendação para a Elaboração de Plano para a Reparação/Requalificação da Rede Viária do Concelho, argumentando que “uma estimativa oficiosa indica-nos a existência de cerca de 500Km de ruas e de estradas no nosso Concelho, sem condições de segurança”. Sustentando que “relacionado com aquela falta de segurança, está o problema da Iluminação Pública (IP), Margarida Gariso recorda que o PS propôs na Assembleia Municipal “um conjunto de soluções destinadas a repor as condições de IP para segurança de pessoas e bens, com economia racional de custos”, criticando o “corte cego, sem estudo, discricionário e em claro desrespeito pelas normas europeias para o sector, como o faz a nossa Câmara Municipal”. Noutro sentido, o texto faz a apologia das várias intervenções produzidas a respeito da área da Educação, exemplificando com a que levou a uma “enérgica intervenção, em Setembro, a propósito das inúmeras deficiências funcionais com que a nova EB 2, 3 abriu no início do Ano Letivo”. Já no que respeita à polémica levantada com a possibilidade de a CMF poder vir a assinar com o governo o “Contrato Interadministrativo de Delegação de Competências”, o PS apresentou proposta de Recomendação na AM, em que defendia que “na defesa da escola pública, e no respeito pelos contratos de autonomia já celebrados, qualquer alteração na configuração da Escola Pública

no concelho da Feira seja antecedida de um amplo processo de auscultação e envolvimento da comunidade educativa” de modo a que “cada Agrupamento/Escola possa pronunciar-se ativamente sobre a matéria”.

Centro Histórico

Outra das propostas que o PS apresentou focou-se em soluções para “contrariar o crescente abandono residencial no Centro Histórico de S. M. da Feira”, para onde os socialistas defenderam a implantação de uma nova política de arrendamento, sugerindo a “criação de um programa de incentivo à colocação de fogos devolutos no mercado de arrendamento a baixo-preço, destinado para habitação e comércio”. A proposta do PS continha outras medidas, como a promoção de uma “Associação de Senhorios do Centro Histórico”, dentre outras e defendia também a isenção de taxas a todos os projectos de requalificação de prédios e de pagamento do IMI durante 5 anos. Com isso, assevera o texto, pretendia-se que “a CMSMF fosse o ‘motor’ da regeneração urbana histórica da cidade da Feira, proporcionando o aparecimento de novas dinâmicas sociais e económicas”. No respeitante ao tema-quente dos “Apoios às Associações de Concelho”, o PS considera “quo o desenvolvimento equilibrado e sustentado, seja a nível nacional ou local, deve ser assumido, nas suas diferentes vertentes e na sua interdependência relacional, sendo da maior importância, quer a definição de políticas sectoriais, quer a relação entre essas políticas públicas”; e que por isso “o PS defendia e continua a defender” a criação de um regulamento que defina claramente “o tipo/âmbito dos apoios a conceder, das condições, prazos e normas de acesso, bem como a necessidade de os

compromissos a assumir entre a CMSMF e as Associações serem formalizados através da celebração de protocolos anuais”.

Justiça para Palácio da Justiça

O título apelativo da Moção que o GM/PS apresentou à AM em Novembro, e em que considerava ser “da maior importância que as forças políticas e autárquicas do Concelho tomassem uma atitude de repúdio pelo desprezo que o Ministério da Justiça e este Governo votam o edifício do Tribunal da Feira”, não chegou para levar a pretensão socialista para diante. “Dramaticamente”, dizem os socialistas, “o PSD votou contra e inviabilizou a pretensão, numa atitude que demonstra bem que para o PSD local, o partido está primeiro que os interesses do Concelho”. Outro dos ‘dossiers’ que o Partido Socialista jamais deixará de agendar, “até que a normalidade se restabeleça”, é o da necessidade de se proceder à renegociação do Contrato com a Indaqua, garantem os socialistas. E terá sido nesse sentido que o PS apresentou à AM “um extenso documento em que sustenta várias medidas que podem e devem ser tomadas para aliviar os elevados encargos que recaem sobre as famílias feirenses, no âmbito do saneamento básico” e a recomendação do “estabelecimento de tarifários sociais, a eliminação do pagamento dos ramais de água e saneamento e a redução da Taxa Interna de Rentabilidade da Indaqua” sem que daí possam advir diminuição da qualidade do serviço, nem aumento de preços. Em adenda, Margarida Gariso faz ainda notar que – à excepção da Moção acerca do Vouguinha – todas as outras “foram rejeitadas pela maioria PSD/CDS”.

PS REÚNE COM EXECUTIVO DA UF DE SOUTO/MOSTEIRÔ No passado dia 22 de Janeiro, ocorreu nova reunião da Comissão Política Concelhia, desta vez, com a Junta de União de Freguesias de São Miguel de Souto e Mosteirô. Participaram nesta reunião Henrique Ferreira, presidente da CPC, Margarida Gariso, líder do grupo municipal do PS, o coordenador dos autarcas locais do PS, Márcio Correia, Margarida Alfama,

membro da CPC, e, da JF, o vogal José Miguel da Silva e a presidente Manuela Teixeira. A comitiva socialista “escutou as obras de mandato deste executivo” que “privilegia a requalificação” de locais como o Largo do Lima, em Souto, a Zona Industrial e a zona envolvente da Igreja, em Mosteirô. Na vertente desportiva, haverá um esforço para se concretizar o relva-

do sintético, apoiando a evolução da prática desportiva local. Debateu-se também algumas projecções para este novo ano. Prioritário, em Mosteirô, “prevêse a pavimentação das ruas que se encontram em terra batida”, enquanto em Souto “prevê-se a conclusão do alargamento da Rua do Ribeiro, a pavimentação da Rua das Escolas, em Tarei, melho-

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ramentos na Travessa da Rua da Volta, em Macieira”. As prioridades consistem, assim, “na requalificação e melhoramento da rede viária e no envolvimento com a população capacitando a freguesia de melhores respostas sociais”. “O PS/Feira estará sempre a apoiar uma governação autárquica em prol das pessoas” – dizem os socialistas, em comunicado. 02.FEV.2015

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CULTURA

MARIONETAS DA FEIRA NA II MOSTRA DE ROBERTOS E MARIONETAS

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Com direcção artística das Marionetas da Feira, a II Mostra de Robertos e Marionetas, que tem lugar na Nazaré, apresenta um conjunto de acções que vão desde espectáculos à formação, passando por exposições e palestras. O primeiro espectáculo decorre já este sábado, pelas 10h00, denominado “O Barbeiro e A Tourada à Portuguesa”, e tem lugar no Mercado da Gafanha da Nazaré, com entrada gratuita. No mesmo dia, pelas 16h00, há “Para que servem as mãos” pelo Teatro e Marionetas de Mandrágora (Espinho), no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, destinado a crianças dos 3-6 anos, com o custo de dois euros. No dia 21 de Fevereiro, realiza-se o espectáculo “Dom Roberto e a Namorada”, pela Companhia A Barraca do Gregório (Faro), que tem lugar no Mercado Costa Nova, pelas 10h00, com entrada gratuita. “O Burro Teimoso” acontece no mesmo dia, pelas 16h00, também d’A Barraca do Gregório, no Centro Cultural, com o custo de dois euros. O espectáculo final é “Robertos e Outras Marionetas”, da Companhia Trulé (Évora), no dia 28 de Fevereiro, pelas

16h00, no mesmo local, com o custo de dois euros. Haverá ainda uma exposição, patente no Centro Cultural até 26 de Abril, onde estão os actuais Dons Roberto e os seus criadores (Bonecreiros), algumas variantes actuais de marionetas descendentes dos clássicos e apresenta a primeira fase de um projecto de Teatro Dom Roberto dedicado ao universo do homem ilhavense. Já a palestra “A Marioneta Terapia – as diversas valências da marioneta” decorre no dia 28 de Fevereiro, pelas 17h00, com oradores como Isabel Andrea (Psicóloga Educacional, Especialista em Expressões Lúdicas e Artísticas), Isabel Barros (Coreógrafa, Licenciada em Teatro. Co-fundadora Balleteatro. Directora do Teatro de Marionetas do Porto e do Museu das Marionetas do Porto), Manuel Costa Dias (Bonequeiro solista) e com o moderador Marcos Fernandes (Jornalista da Rádio Comercial e M80, mestrado em Antropologia em Visual e Licenciatura em Comunicação Social). As Marionetas da Feira apresentarão sketches do espectáculo r/e/t/a/l/h/o/s. Ambas as acções são gratuitas.

OBRA DE UM FEIRENSE NAS “MÃOS” DO PAPA FRANCISCO O Papa Francisco acusou a recepção do livro “Santa Maria de Campos”, uma obra da autoria do feirense Roberto Carlos Reis e do delegado do Conselho Pontifício para a Cultura Dom Carlos Moreira Azevedo. A ideia da oferta do livro a Sua Santidade partiu da sugestão de uma paroquiana. O objectivo seria “lembrar de modo especial o aniversário natalício do Papa Francisco, além de desejar-lhe Boas Festas, pois foi enviado antes da data natalícia, bem como a antiguidade da Capela de Campos que fez anos a 17 de Dezembro” – explica Roberto Carlos Reis. O Papa Francisco incumbiu o seu assessor Peter Wells de agradecer ao historiador santamariano pela lembrança enriquecida pela oferta de orações, numa carta enviada pela secretaria de Estado do Vaticano, datada de 19 de Janeiro de 2015. Roberto Carlos Reis admite que “ficaram todos surpreendidos”. “Embora este Papa já nos tenha habituado a

surpreender, e, naturalmente, estamos muito felizes, já que este gesto reconhece e engrandece a obra que fica aí para durar” – diz. Destaque-se que o livro “Santa Maria de Campos” apresenta documentos manuscritos inéditos, cujo paradeiro era desconhecido e que são de valor incalculável para o conhecimento da história da Terra de Santa Maria, tais como o reconhecimento da doação que o Rei D. Dinis fez da Capela de Santa Maria do Campo, bem como de todas as suas herdades, a S. Nicolau da Feira. Ao percorrer a publicação, o leitor é também remetido para as diversas fases da existência da capela e do culto a Santa Maria, desde a atenção dada pelo monarca D. Dinis passando pela abordagem de outros temas relacionados com a capela e com as Terras de Santa Maria. O livro relembra, ainda, os 25 anos da reconstrução da Capela de Campos, cuja inauguração foi feita em 25 de Julho de 1987. www.correiodafeira.pt

500 anos do topónimo Milheirós “de Poiares” A Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares realiza o encerramento das comemorações dos 500 anos do topónimo Milheirós “de Poiares”. No domingo, há, pelas 10h00, a tradicional Feira Rural, nas galerias do Centro Comercial Dr. Crispim, com “o melhor artesanato e produtos da terra”: doçaria, pão, frutas, vinho, produtos hortícolas, coleccionismo, tasquinhas, etc. Pelas 16h30, tem lugar nas galerias do Centro Cultural uma exposição e, pelas 17h00, no auditório, há um espectáculo musical da Banda da Armada.

JOC organiza Festival das Sopas LOUROSA A Juventude Operária Católica organiza o 3.º Festival das Sopas da Diocese do Porto. O evento tem lugar no próximo sábado, a partir das 19h00, na sede do Centro Cultural e Recreativo “Os Malmequeres de Lourosa”. Conta com a participação de vários restaurantes de Lourosa e Fiães, e por apenas 3 euros, com pão incluído, pode degustar todas as suas especialidades em sopas. “Conte com muita música e animação! Junte-se a nós nesta iniciativa, ajude um movimento de jovens, para os jovens e pelos jovens” – pede a Diocese.

Exposição colectiva de desenho na Biblioteca FEIRA A Biblioteca Municipal inaugura, no sábado, às 17h00, uma exposição colectiva de desenho intitulada “Da ima(gem)ginação”, de cinco jovens artistas: André Silva, Cláudia Lopes, Daniela Nunes, Leonel Cunha e Patrícia Geraldes. No contexto da sua programação das artes plásticas, cujo objecto é estabelecer uma relação entre o público e os artistas e objectos artísticos, sobretudo jovens artistas contemporâneos, a Biblioteca terá patente, até 12 de Março, uma exposição colectiva que oferece uma visão actual do desenho enquanto linguagem e destaca a originalidade e inovação com que cinco artistas contemporâneos – um deles, André Silva, natural de Santa Maria da Feira – experimentam uma diversidade de estilos. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 19h00, e aos sábados, das 10h00 às 17h00.

Município representado na FITUR Santa Maria da Feira participa na Feira Internacional de Turismo (FITUR), em Madrid, que tem lugar entre quarta-feira e domingo. Esta é a 35.ª edição deste certame de promoção das regiões e produtos. Um encontro global onde estarão presentes 983 empresas de 165 países e regiões. Estão previstos 120 mil participantes e 97 mil visitantes, assim como jornalistas de 60 países. No stand alusivo à Feira, poderá degustarse fogaça e Chamoa, na quinta-feira e no sábado.


Cantos com Papas e Caldos FEIRA O Orfeão da Feira organiza, no sábado, “Cantos com Papas e Caldos – Foclore e Etnografia”. “Esta iniciativa tem como principal missão divulgar a tradição oral dos cantos “à unha seca” (à capela) e a gastronomia regional caseira do início do século XX” – descreve a organização. O evento tem lugar no salão nobre do Orfeão, pelas 20h00, e a entrada tem o custo de dois euros.

Lenço dos Namorados no Museu de Lamas

“ADÃO SEM EVA” PROMETE 80 MINUTOS DE BOA DISPOSIÇÃO FEIRA “Adão sem Eva”, uma “comédia irónica e divertida” sobre as rotinas do dia-a-dia, é a proposta do Cineteatro António Lamoso, para sábado, às 22h00. Seis actores em palco prometem 80 minutos de boa disposição, ideais para quem gosta de uma boa gargalhada. A história começa no Jardim do Éden, onde Serpentina, a empregada, faz a limpeza do Paraíso, e não gostando

do que faz, coloca Deus em inúmeras confusões, principalmente no que diz respeito à criação do Homem. A comédia é contada através do narrador, uma personagem muito peculiar. A história aborda temas do dia a dia, as rotinas de um casal, as disputas entre o homem e a mulher, ciúmes, discussões, amor e espiritualidade. Tudo isso repre-

sentado de forma irónica e muito divertida. “Adão sem Eva” é o mais recente espectáculo do GEDE (Grupo de Expressão Dramática de Escapães), com encenação de Ricardo Silva, que sobe ao palco com Carla Soares, Marisa Gomes, Pedro Santos, Sofia Castro e Cristiana Guerra. Mais informações e bilheteira online em cineteatro. cm-feira.pt.

MAIS IMAGINARIUS ATINGE RECORDE COM 159 PROPOSTAS DE 22 PAÍSES No ano em que o Mais Imaginarius passa a integrar a programação oficial do festival Imaginarius, as candidaturas recebidas atingem um número sem precedentes – 159 propostas de 22 países – o que representa um aumento de 76% face ao ano anterior. O júri vai agora seleccionar 20 projectos que terão uma participação efectiva no maior festival de Artes de Rua realizado em Portugal. Para além do recorde de candidaturas a este espaço de experimentação, destaca-se ainda o número de países representados (22), muitos deles fora do continente europeu: Estados Unidos, Canadá, Austrália, Brasil, Uruguai, Argentina,

México, Chile, Colômbia, Portugal, Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália, Bélgica, Irlanda, República Checa, Bulgária, Hungria, Roménia, França e Áustria. Nesta edição, o Mais Imaginarius reformula o seu conceito, revendo o modelo de selecção de propostas e incluindo a atribuição de um prémio monetário aos três melhores projectos artísticos apresentados, através da votação de um júri composto por um conjunto especialistas de escolas artísticas nacionais (ESMAE e DECA – Universidade de Aveiro) e directores de festivais de rua internacionais (GDIF, Reino Unido; Spoffin, Holanda; e FiraTàrrega, Espanha).

Para Gil Ferreira, “a estratégia de desafiar as companhias nacionais e internacionais a trazerem as suas criações originais ao Imaginarius, submetendoas à avaliação de um júri internacional de mérito reconhecido e premiando as melhores, justifica esta adesão significativa ao Mais Imaginarius”. “Desta forma, privilegiamos os novos valores da criação artística contemporânea para rua e premiamos a criatividade de projectos pensados para o nosso Festival” – considera Gil Ferreira. A 15.ª edição do Imaginarius vai realizar-se nos dias 22 e 23 de Maio no centro histórico de Santa Maria da Feira. www.correiodafeira.pt

O dia dos namorados está a chegar e o Museu de Santa Maria de Lamas propõe que se celebre esta data a preceito. “O Museu desafia miúdos e graúdos a descobrir a origem e a simbologia dos lenços dos namorados. Na oficina de expressão plástica, propomos a elaboração de um lenço dos namorados com diferentes materiais e técnicas, como a cortiça e a colagem” – diz a organização. A actividade, com o custo de três euros, começa hoje e decorre até ao dia 14 de Fevereiro, das 10h00 às 12h00 e das 14h30 às 16h30.

Grande Noite do Fado LOBÃO O Rancho Folclórico de S. Tiago de Lobão vai realizar mais uma “Grande Noite do Fado”. O evento, com jantar e bebidas incluído, conta com fados de Lígia Ferreira, António Baptista, David Xavier e Emília Resende (Fados Tradicionais e Fados de Coimbra), com Armindo Fernandes à Guitarra e Ni Ferreirinha à Viola. A “Grande Noite do Fado” tem lugar no sábado, pelas 20h00, na sede do rancho, e a entrada tem o custo de 15 guitarras, com lotação limitada.

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ARRIFANA A Banda de Arrifana comemorou, no dia 19 de Janeiro, 212 anos. Pela primeira vez, realizou uma missa solene de comemoração na Igreja Matriz de Arrifana. Publicidade

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REPORTAGEM

A MAGIA DO CIRCO CHEGOU À CIDADE Ensaios do “supercão”

De terra em terra, o Circo Mundial faz o seu caminho, tentando trazer alguma cor aos tempos cinzentos que os portugueses vivem. Os artistas têm uma força e determinação inquestionáveis, enfrentam despesas e prejuízos de bilheteira, correm riscos e enfrentam medos, tudo por um grande amor: “o maior espectáculo do mundo”. O Correio da Feira acompanhou a sua chegada a Santa Maria da Feira.

Família Mariani junta no Circo

Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt 16

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Monta e desmonta, num corrupio sem fim. Os artistas de circo trazem, literalmente, a casa às costas. No passado fim-de-semana, foi a vez de Santa Maria da Feira dar as boas-vindas ao Circo Mundial. Instalado no parque dos Bombeiros, os artistas trabalhavam, afincadamente, para poder proporcionar as melhores condições. Asseguravam a montagem da tenda, moviam os vários equipamentos e treinavam as actuações. Um cão branco, orientado pela artista, subia uma fina escadaria. Era o “supercão” que, chegado lá acima, saltava de uma altura superior a dois metros. A “orquestrar” tudo isto, estava Ruben Mariani. “Somos o circo que mais cidades faz, cerca de 50 por ano” – afirma o responsável, para quem o circo é família. “O meu pai é o dono” – revela. Lembra-se de ir ver, em pequeno, os espectáculos e admirar os artistas. Até se tornar um deles. “Sou o homem-bala” – diz. “A grande atracção” que provoca “mais expectativa, mais emoção”. Mas “o homem-bala é só um momento”. “Se calhar as pessoas vêm para vê-lo, mas, muitas vezes, acabam a falar do número dos cães” – refere. O homem-bala é uma emoção para o público, mas também para Ruben Mariani. “Pode correr mal. Já correu, já parti uma perna e um braço” – revela. Mas continuou. “Era agora com 40 anos que ia ter medo?” - lança.

A Ruben Mariani junta-se a irmã trapezista e o irmão, Mario Mariani. Ele é o domador de tigres, mas também compõe, com Ruben Mariani, uma animada dupla de palhaços. É a Família Mariani, uma família de circo, “um bichinho que consome”. E é por tudo isto, e muito mais, que “o público ainda vem ao circo”, independentemente do sítio ou do tempo que faz. “O circo é sempre uma carta fechada, nunca sabemos o que esperar” – diz Ruben Mariani. As pessoas veêm o espectáculo mas “não dão valor ao que está por trás”. “Não sei o que é estar seis horas na cama. É um trabalho árduo” – sublinha. Ainda mais porque à vida de artista junta-se a de gestor. “Sou artista, faço trabalho de escritório, faço tudo” – refere, lamentando a falta de apoios. “As Câmaras, o Governo, não nos dão condições para trabalhar. Pagamos impostos, como uma empresa, mas ainda temos de fazer esforços para trabalhar” – desabafa, falando de todas as despesas que esta actividade acarreta, como licenças, viagens, estadia dos artistas, entre outras.

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Circo sem animais não cativa

Desistir está fora de questão. “Não podemos baixar os braços” – diz Ruben Mariani, apesar do recente prejuízo, na Madeira, de 50 mil euros. “Proibiram o circo com animais no Funchal, não viram as consequências” – refere. O espectáculo fez-se, do estilo Cirque du Soleil, mas não resultou. “Os portugueses querem circo com palhaços, com animais” – diz Ruben Mariani. Lembra quando começou a fazer de homem-bala, “o primeiro em Portugal”, as pessoas “enchiam o circo”. “Mas não vinham só pelo homem-bala, vinham também pelos tigres, pelas serpentes, pelos crocodilos” – salienta. A falta dos animais vai ser mais uma dificuldade a acrescer ao baixo poder de compra. “As pessoas só vêm ao circo quando têm algum dinheiro. E mesmo assim… Hoje em dia é mais fácil comprar um iPad para entreter uma criança do que sair de casa para vir ao circo” – atira. “Uma pescadinha de rabo na boca” pois quando não há público não há dinheiro para contratar artistas. “Há mais gente que gosta de circo com animais do que gente que gosta de circo sem animais” – declara Ruben Mariani, que tem provas. “No espectáculo na Madeira, tínhamos dois livros: circo com animais e circo sem animais. O livro do circo com animais foi todo preenchido e o outro só tinha 10 folhas escritas” – conta. Os fãs de circo notam que “falta qualquer coisa”. Sobre toda a polémica à volta dos maus-tratos de animais em circos, Ruben Mariani responde: “Somos tão fiscalizados… Ainda hoje veio cá o veterinário. Porque não fazem o mesmo aos outros circos? Se não têm condições, fechem, multem…”. Ruben Mariani sublinha que “não se pode julgar todos circos pela mesma moeda”. “Vêem um animal na televisão com a cabeça de fora e uma jaula a cair aos bocados e depois apontam o dedo a todos os circos. Eu ainda agora comprei uma jaula de 30 mil euros” – diz. Ruben Mariani não gosta de “radicalismos”. “Algumas pessoas vêm defender os animais, mas depois comem man-


teiga. Não sabem que a manteiga vem dos ossos dos animais?” – lança. Acha que as leis deveriam ser melhor definidas. “Quando têm queixas, apreendem os animais. Isso ainda é pior. Os circos têm de ficar com os animais mas não os podem usar nos espectáculos. Como não podem fazer nada com eles, deixam-nos ficar, até morrerem” – afirma. Para ele, “os animais não são só um negócio”. “Sempre tivemos animais. Neste momento, tenho sete tigres, três crocodilos, cinco serpentes e dois cães. E alguns são meus, não os uso nos espectáculos” – refere. O certo é que o espectáculo se aproximava e os 15 artistas tinham de se preparar. “Vamos fazer com que as pessoas saiam satisfeitas” – prometia Ruben Mariani.

O espectáculo está no ar

O público esperava, ansioso, na bilheteira. O temporal era forte, na passada sexta-feira, mas nem o frio, chuva ou vento assustaram as famílias. Já dentro da tenda, era fácil esquecer as nuvens negras. As crianças tiravam fotografias com o Mickey e o calor dos aquecedores e o cheiro a pipocas tornavam o ambiente acolhedor. “Batam palmas, o circo chegou” – ouviu-se. E chegou com quatro ferozes tigres e Mario Mariani na arena. Sob orientação do domador, fazem um percurso de saltos entre bancos e para o anel de fogo. Salta o Willy, salta o Rambo, mas há um que rosna. Ou uma: a Diana. “A fera mais perigosa” arregala os doentes. Silêncio, alguns suspiros, e nervosismo, entre o público. Mas a fera acaba por se render. Para desanuviar, nada melhor do que “Ruben, o palhaço”. Com um apito, orienta o público nas palmas. Uma competição entre bancadas. Não fazem o ritmo certo, zanga-se. Mas até zangado é divertido, com o seu chapéu de coco preto, roupa xadrezada e uns sapatos

grandes demais para os seus pés. E, claro, o indispensável nariz vermelho. O envolvimento da plateia é total. Vem, então, o malabarista, que equilibra bola atrás de bola. Ora rodam sobre uma perna, ora sobre a outra, ora atrás das costas, e já lhes perdemos a conta. O palhaço volta e desta vez quer a ajuda do público. Depois de umas brincadeiras com o apresentador - umas cabeçadas aqui, uns pontapés ali –diverte-se com um jovem casal do público a saltar à corda. É hora da trapezista. Com a música Diamonds de fundo, sobe pano acima, até ficar segura apenas por um pé, suspensa no ar. Ergue-se, com a força do tronco, e volta a enrolar e a desenrolar. De repente, uma queda. O público sustém a respiração. No último minuto, a poucos metros do chão, pára, em pose. Vem aí a Violeta, acompanhada pela treinadora. É o número dos cães que leva o público ao delírio. Vestidos com fatiotas de personagens, caminham em duas patas, como gente grande. A Violeta depressa é acompanhada do (Michael) Jackson, que depois a deixa para dançar com a Shakira. “Abram alas para o Noddy”, que quer provar a sua agilidade nos 100m barreiras. Faltam a Minnie e o Mickey, este último que anda na “corda bamba” entre dois fios. O acto termina com o supercão, que repete a proeza dos ensaios. Chega então o grande momento. Entra o canhão e Ruben Mariani, acenando ao público. Durante largos momentos, aprecia os aplausos, absorve a energia, como que a ganhar coragem. Sobe para o canhão, põe o capacete e os óculos e suspira. “O homembala fará um salto de 12m de altura, a altura da tenda, e vai sobrevoar 30m” – introduzem. “We will rock you” começa a tocar, Ruben Mariani entra e a contagem inicia-se. “5, 4, 3, 2, 1…”. O estouro é brutal, o artista é expelido com força e amparado pelo lençol na outra ponta. Quando se recompõe, o sorriso, de orelha a

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orelha, é inegável. É a magia do circo. As personagens de Madagáscar anunciam o intervalo, dançando ao som de “I Like to Move It”, e abrese a pista às crianças para uma volta de pónei. A segunda parte arranca com a trapezista, que regressa para novos equilibrismos. O cabelo ruivo balança no ar em espargatas ousadas que exigem grande elasticidade. Segue-se, nesta linha, o equilibrista, que, no chão, faz uso de vários cilindros e tábuas para arriscadas proezas. É a vez de Gulliver entrar em palco, com som de Paso Doble. Faz, também, uso de fitas, sobe e desce em segundos, acompanhado das fortes batidas musicais, que abafam a chuva lá fora. Roda com facilidade, em cambalhotas e piruetas, numa dança em pleno ar. A bicharada regressa com os répteis: duas serpentes e três crocodilos. Finalmente, chega a vez da dupla de irmãos palhaços. Mario e Ruben Mariani arrancam gargalhadas do público com um combate de boxe. “Estas barbatanas não me servem” – dizia Ruben, sobre as luvas. “Idiota, isso é para calçar nas mãos” – respondia o irmão. “Qualquer idiota sabe isso” – retorquia Ruben. O espectáculo termina e os artistas despedem-se. “Até sempre”.

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IAPMEI enche Europarque com os prémios PME Excelência 2014

ECONOMIA

ESPARGO A cerimónia PME Excelência 2014, promovida pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI), encheu o Europarque, na passada segunda-feira. No total, foram distinguidas 1845 empresas, num aumento superior a 67% relativamente ao ano anterior. O estatuto PME Excelência é um instrumento de reputação criado pelo IAPMEI para “premiar os melhores desempenhos empresariais em vários sectores” e tem como objectivo “sinalizar o mérito de PME com perfis de desempenho superiores”, contando com a parceria do Turismo de Portugal e dos principais bancos: BPI, Banco Popular, Barclays, CGD, Crédito Agrícola, Millenniumbcp, Montepio, Novo Banco e Santander Totta. O aumento do número das “melhores PME nacionais” está relacionado com o facto de as empresas terem conseguido, em 2013, resultados financeiros muito acima da média nacional. “As PME Excelência melhoraram em média mais de 15% os seus resultados de vendas (a média nacional nas PME foi de 1%), viram aumentado em quase 28% o seu EBITDA (contra 12%), apresentaram uma rendibilidade de capitais próprios de 17,5% (contra 3% da média nacional) e têm uma autonomia financeira de 54,5%, 24,5 pontos percentuais acima da média das em-

presas, que se fica pelos 30%. Aumentaram os activos totais em 10%, registando aumentos médios de 16% do volume de exportações, 2,5 vezes acima dos resultados da estrutura empresarial, que ficou com uns razoáveis 6,4%” – enumera o Instituto. Estas são empresas “predominantemente pequenas”, com 38 trabalhadores em média. Mais de 60% são exportadoras e exportam mais de 25% do total do seu volume de negócios. Quatro distritos concentram mais de 60% das PME Excelência 2014 – Porto, Lisboa, Aveiro e Braga – o que significa que a maior parte (51%) das unidades está no Norte, especialmente nas áreas da indústria, comércio e construção. Lisboa distinguese no ramo dos transportes, serviços e turismo. Como seria expectável, verifica-se a predominância do sector industrial que, com 653 empresas, representa mais de 36% do total das empresas distinguidas. Destas, 98% pertencem à indústria transformadora. Em média, cada uma das PME Excelência do sector industrial emprega 49 pessoas sendo, no total, responsáveis por 32 mil empregos. O seu volume de negócios rondou, em média, 5,4 milhões de euros e as exportações cresceram mais de 12,5%. O comércio apresenta uma quota de quase 29%

(530 empresas) e é o sector com maior produtividade – as vendas por colaborador chegam perto dos 250 mil euros. Responsáveis por mais de 12,7 mil empregos, o volume de negócios destas organizações rondou 5,7 milhões de euros e as exportações aumentaram 12,4%. O turismo ultrapassa os 13% do universo Excelência e é aquele que regista uma maior subida nas exportações, com um crescimento médio de 75%, realidade que o IAPMEI admite ter a ver com a promoção de Portugal como um destino de moda. É também o sector que apresenta a maior evolução em todos os indicadores de desempenho num ano. As “melhores das melhores” no turismo são responsáveis por sete mil postos de trabalho, cada uma empregando, em média, cerca de 30 pessoas. Já no sector dos Transportes, mais do que duplicou o número de empresas distinguidas, e a mesma tendência revelou o sector da construção, que mais do que duplicou o número de empresas distinguidas, agora 83. “Um país que tem cada vez mais PME Excelência é um país em que vale a pena apostar” – disse Paulo Portas, na cerimónia. O vice-primeiro-ministro salientou que este era um dos sinais de confiança na economia portuguesa. “Em 2009

tínhamos 625 PME Excelência, em 2014 já tivemos 1845 e o caminho faz-se andando” – afirmou perante uma plateia constituída por cerca de 2000 representantes das empresas distinguidas. Admitiu que o Governo pode aprender com o “sentido de risco, a aposta em mercados externos e a decisão de fazer melhor” das empresas. “Se o Estado aprender o princípio muito simples de que perder tempo é perder dinheiro, contribuirá para um país economicamente mais saudável” – realçou. Pires de Lima também elogiou o trabalho desenvolvido pelas PME Excelência. “A verdadeira diferença é feita pelo trabalho, pelo engenho, pela ousadia, pela capacidade de inovação, por procurarem a criação de riqueza e emprego em primeiro lugar” – referiu o Ministro da Economia. Já para Miguel Cruz, presidente do IAPMEI, o aumento das PME Excelência é um “sinal claro de mérito e resiliência das empresas, dado que os critérios do ano anterior foram todos mantidos”. As PME Excelência são seleccionadas pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, com base no universo das PME Líder, e o estatuto das “melhores das melhores” destina-se a conferir notoriedade às empresas num “justo reconhecimento do seu mérito e do seu contributo para os resultados da economia”.

Mais de 40 empresas reconhecidas no Concelho Só no concelho da Feira foram reconhecidas 42 empresas. A maioria são Indústrias: 3DC – Intelligent Nature; Abílio P. Carneiro & Filhos; António de Almeida; Azevedos – Indústria, Máquinas e Equipamentos Industriais; Biocape – Importação e Exportação de Cápsulas; Carlos Sousa – Indústria; Cartonagem Cardoso; Cerqueira e Teixeira; Dissoltin – Indústria e Comércio de Dissoluções, Colas 18

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e Tintas; E. C. C. – Empresa de Cartão Canelado; Entreferros – Serralharia e Construções Metálicas; Fábrica de Papel e Cartão da Zarrinha; Factorum Pele-Calçados; Fernando Couto – Cortiças; Flexsol – Indústria de Poliuretanos; Gomes & Filho; Henri & Filhos; J. & J. Santos; Loureiro & Filhos; Lusocal – Artigos para Calçado; M. A. Silva – Cortiças; Neuce-Indústria de Tintas; Norbags – Embalagens www.correiodafeira.pt

e Matérias Primas; Oliveira Santos & Irmão; Rodrigues & Fonseca, Sá & Irmão; Sociedade Transformadora de Papéis Vouga; Soprefa – Componentes Industriais; Sotebor – Sociedade Técnica de Borrachas; Vancal; Woodcap – Indústria de Cápsulas de Madeira. No Comércio foram enaltecidas as empresas Autoflex – Comércio de Tintas e Produtos Químicos; Francisco Pereira de Lima;

Gomsiparts – Equipamentos Industriais; Italmarket; Joaquim Barros; Mourauto – Comércio e Reparações em Veículos; e Planitoi – Importação e Exportação. No Turismo, prémio para Mit e Fixe – Restauração Rápida e para a Tankiu – Restauração Rápida. Nos Serviços foi distinguido o Colégio das Terras de Santa Maria e nos Transportes a empresa Santos & Loureiro – Transportes.


PUBLIREPORTAGEM

QUALCO ENTRA EM FORÇA NO MERCADO DE CONSULTORIA E SERVIÇOS Da simbiose de dois empreendedores, diferentes na sua essência, mas com objectivos idênticos e bem definidos, nasceu a Qualco, uma muito recente empresa de consultoria e serviços, sedeada em S. João de Ver, que promete deixar uma marca indelével na área da segurança, higiene e saúde no trabalho. Com autorização, dada pela ACT (Autoridade para as Condições do Trabalho), para desenvolver esta actividade desde 23 de Dezembro de 2014, tudo começou quando Mário Castro e Nuno Tavares, gerentes da actual Qualco e ex-colegas de trabalho numa outra empresa do mesmo sector, decidiram adquirir uma empresa já constituída e com a mesma denominação, mas com sede em Gondomar, sem actividade até então. “Somos um projecto recente, que presta serviços de Segurança e Saúde no Trabalho, Segurança Alimentar, Formação Profissional, Segurança / Incêndio e Controlo de Pragas Urbanas” – sintetiza Nuno Tavares, prosseguindo: “Pretendemos ser uma empresa inovadora nesta área, no sentido não de prestar um serviço avulso (auditoria, por exemplo) mas sim fazer um acompanhamento directo ao cliente e informá-lo claramente que ao contratar (simplesmente) uma auditoria ou avaliação de riscos não está a dar cumprimento à legislação”. Mário Castro defende a mesma ideia de forma sintomática: “Fazemos finca-pé em prestar serviços de qualidade, inovadores, transparentes e com rigor”. Nesse âmbito, no serviço de Segurança e Higiene no Trabalho, a Qualco assegura o cumprimento integral da legislação em vigor, “nomeadamente a Lei n.º 3/2014, desde a auditoria até ao serviço total, que contempla todas as actividades para dar cumprimento à lei em matéria de higiene e segurança no trabalho. Prestamos todos esses serviços. Por exemplo, avaliações de ruído, avaliações de poeiras respiráveis. Temos uma série de instrumentos para esse efeito” – asseguram os gerentes. Nesta área, “temos dois segmentos de negócio, o sector do comércio e serviços e toda a indústria”. No que concerne a segurança alimentar, a intervenção visa, essencialmente, a implementação do sistema HACCP (sigla internacionalmente reconhecida para Hazard Analysis and Critical Control Point - Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos) junto das empresas ligadas ao sector alimentar. “Todas as empresas que manuseiem alimentos têm que ter forçosamente esse sistema implementado” – lembra Nuno Tavares. Já no que respeita à formação profissional, a Qualco, em parceria com outras empresas, ministra diversos cursos de formação certificada. “Temos cursos genéricos e especializados. Os genéricos estão ligados à

prevenção de riscos profissionais, combate a incêndios, primeiros socorros, etc. Depois temos cursos mais específicos para cada sector de actividade” – assinala o advogado e gerente da empresa, sublinhando que a “formação é obrigatória”. A entidade patronal é obrigada a prover, cada trabalhador, de 35 horas anuais. “Nós prestamos a formação nas instalações da Qualco, nas empresas com as quais temos parceria ou, se o cliente tiver condições apropriadas para isso, na própria empresa” – diz. Além disso, a empresa elabora e executa estudos e projectos de desinfestação e controlo de pragas urbanas e disponibiliza aos seus clientes o serviço de comercialização e verificação / recarga de extintores, bem como outra sinalização de segurança. Nuno Tavares e Mário Castro apostam num serviço de qualidade e inovador pois acreditam que essa será a solicitação do mercado no futuro. É dessa forma que a Qualco se quer diferenciar. Para isso, disponibiliza muito mais do que os habituais, neste segmento de negócio, serviços avulso. “Nós estamos focados em dar um cumprimento absoluto da legislação, numa lógica de proximidade ao cliente. É nosso ponto de honra (dos próprios gerente) visitar pessoalmente cada cliente no prazo máximo de 45 dias. No fundo, o cliente é nosso parceiro” – asseguram. Importa ainda referir o apoio jurídico, exclusivo da Qualco. “Também pretendemos inovar na parte do aconselhamento e protecção jurídica. Por exemplo, o nosso cliente é visitado pela ASAE, GNR ou ACT e connosco terá um apoio de um advogado. Um apoio e aconselhamento jurídico efectivo que também nos diferenciará da concorrência. O aconselhamento jurídico está incluído no nosso leque de serviços, ou seja, os nossos clientes têm essa vanta-

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gem sem ter de pagar mais por isso” – diz Nuno Tavares, finalizando: “As mais-valias da Qualco são a inovação, a qualidade dos nossos técnicos e a transparência e rigor dos nossos serviços”. Os primeiros dias de vida da Qualco têm sido marcados por uma enorme adesão dos (potenciais) clientes visitados, que sentem que a empresa vai precisamente ao encontro das suas necessidades. Desta forma, o número de clientes angariados tem superado largamente as expectativas mais optimistas. “Nestes primeiros dias de actividade, temos tido resultados muito satisfatórios na angariação de clientes, essencialmente, para já, no concelho de Santa Maria da Feira e de S. João da Madeira. As áreas abrangidas são transversais” – acrescenta Mário Castro, numa área que “ainda tem possibilidades, mas só para quem aposta na qualidade”. “Sentimos que há ainda muito mercado para explorar. É por isso que o mencionado “acompanhamento exaustivo e próximo do cliente está elencado na nossa missão de oferecer serviços de qualidade. Aliás, queremos que a qualidade seja uma das nossas marcas distintivas” – volta a destacar o responsável. Actualmente com cinco pessoas nos quadros da empresa, mais cerca de dez comerciais, o objectivo é alargar esse número. “Queremos ter mais (comerciais), a recibos ou a contrato, com objectivos naturalmente diferentes” – assegura Nuno Tavares, dando conta também de outra ambição do duo de gerentes. “A nossa perspectiva futura é crescer nesta área, sempre com rigor e transparência. O objectivo, a médio prazo, é abrir delegações em áreas a estudar. Eventualmente em Trás-os-Montes – Mirandela, mas ainda estamos a analisar. Queremos crescer, mas consolidadamente” – afirmam.

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SAĂšDE

10 dicas para diminuir o seu colesterol Em Portugal, cerca de 70% da população adulta tem o colesterol elevado. O Colesterol ĂŠ uma gordura essencial para o funcionamento do nosso organismo, que tem duas origens: uma parte sintetizada pelo prĂłprio organismo, nomeadamente no fĂ­gado, e outra parte proveniente da alimentação, atravĂŠs a ingestĂŁo de produtos de origem animal, como por exemplo: a carne, os ovos e os lacticĂ­nios. O organismo necessita de colesterol, por fazer parte da estrutura das membranas celulares e ser necessĂĄrio para a formação das hormonas, vitamina D e ĂĄcidos biliares. No entanto, necessita de apenas uma pequena quantidade para satisfazer as suas necessidades. Mas quando se encontra em nĂ­veis elevados no sangue, este tipo de gordura, pode revelar-se bastante prejudicial para o nosso organismo. A Hipercolesterolemia, caracteriza-se pelo aumento das taxas sanguĂ­neas de colesterol, o que leva, muitas das vezes, Ă formação de placas de gordura que se acumulam nas paredes das artĂŠrias, designadas de placas de ateroma, dificultando a circulação sanguĂ­nea e facilitando a sua obstrução (Aterosclerose). Sendo um dos factores de risco para as doenças cardiovasculares, ĂŠ muito importante controlar os seus valores, podendo atravĂŠs de uma anĂĄlise sanguĂ­nea conhecer os seus nĂ­veis de colesterol total, colesterol LDL (“mau colesterolâ€?) e colesterol HDL (“bomâ€? colesterol).

o Produtos de salsicharia e charcutaria, carnes gordas, vĂ­sceras e gema do ovo; o Polvo, lula, chocos, camarĂŁo e bacalhau; o PĂŁo de forma, bolachas, biscoitos,fastfood, batatas fritas de pacote,snacksde chocolate, alguns cereais de pequenoalmoço, produtos de pastelaria e confeitaria, empadas e folhados, bolos embalados, refeiçþes congeladas e embaladas prontas a consumir; 5. Reduza o consumo de carnes gorOs Nutricionistas das, preferindo carnes magras (por daWalk’inClinics sugeex.:frango, peru e coelho), retirando pele e gorduras visĂ­veis e aumente a rem-lhe algumas dicas ingestĂŁo de peixe; para colocar em prĂĄtica 6. .Deve privilegiar os mĂŠtodos de confecção saudĂĄveis com o uso de no seu dia-a-dia: 1. Reduza a quantidade de gordura que especiarias e ervas aromĂĄticas em detrimento do sal. Prefira grelhados, utiliza na sua alimentação diĂĄria; 2. Opte pela utilização de gorduras cozidos e assados com pouca gordura monoinsaturadas existentes no azeite e evite os fritos; e Ăłleo de amendoim (para cozinhar ou 7. Procure ler os rĂłtulos dos alimentos temperar) e que promovem o aumento de forma a poder optar pelo produto do “bom colesterolâ€? e das gorduras po- com menor quantidade de gordura; linsaturadas existentes no peixe gordo 8. Consuma cerca de 1,5l - 2l de ĂĄgua como por ex.: o salmĂŁo, a sardinha, a por dia; cavala, a enguia, e o atum (ricos em 9. Se fuma, tente deixar de fumar porĂĄcidos gordos do tipo Ăłmega-3), pois que reduz o risco de colesterol, alĂŠm de diminuem o risco de doença cardio- promover a sua saĂşde em geral; 10. Pratique exercĂ­cio fĂ­sico de uma forvascular; 3. Consuma diariamente fruta, hortĂ­- ma regular, por exemplo com uma camicolas, cereais integrais e leguminosas, nhada de 30 minutos diĂĄrios. Controle sĂŁo alimentos ricos em vitaminas, sais o seu peso e a sua tensĂŁo arterial. minerais, antioxidantes, e fibras (que Com algumas mudanças nos seus hĂĄbiajudam na redução dos nĂ­veis de co- tos alimentares e no seu estilo de vida, A SPA (Sociedade Portuvai melhorar a saĂşde do seu coração. lesterol); guesa de Aterosclerose) &WJUF BMJNFOUPT SJDPT FN DPMFTUFSPM F Conte com o apoio do seu nutricionista da Walk´inClinics. gorduras saturadas, tais como: recomenda para a popuo Leite e queijos gordos (opte pelas valação em geral: Autor: Dra. Ana Isabel, Nutricionista riedades com baixo teor em gordura); Walk’in Telheiras t /Ă“WFM EF DPMFTUFSPM UPUBM EFWF TFS JOGFSJPS o Natas, manteiga e banha;

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a 190 mg/dl t /Ă“WFM EF $- -%- JOGFSJPS B NH EM t /Ă“WFM EF $- )%- TVQFSJPS B NH EM A ingestĂŁo elevada de alimentos ricos em gorduras saturadas contribui para nĂ­veis aumentados de colesterol, particularmente colesterol LDL (“mauâ€? colesterol). Uma alimentação equilibrada e saudĂĄvel pode ajudar na redução destes valores.

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MELHORES AMIGOS 22

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E se um dia o seu animal desaparecer?! rior!

Fora de casa, os animais ficam expostos a inúmeros e graves perigos, tais como atropelamento, doenças, maus-tratos, rapto ou envenenamento. Além disso, os animais podem desorientar-se ou seguir um potencial parceiro de acasalamento e não conseguir regressar a casa. Igualmente importante é não permitir que os gatos tenham acesso a telhados ou quintais adjacentes, pois correm o risco de cair por algum buraco ou de entrar nalguma casa abandonada de onde não consigam mais sair. As coisas correm sempre bem para quem deixa o seu animal passear sozinho até ao dia em que o animal é atropelado ou desaparece de vez.

2. Passeie sempre o seu cão pela trela! Quando sair para passear o seu cão ou ir ao veterinário, leve-o sempre pela trela, segurando-a firmemente com a mão. Mesmo que o seu cão seja obediente, o instinto está sempre presente. Entre outros imprevistos, o seu cão pode escapar em perseguição a outro animal ou assustar-se com algum ruído forte (como foguetes ou o motor de uma mota) ou com outro animal. Um cão assustado pode facilmente escapar ao seu controlo e fugir.

3. Identifique o seu animal! Todos os dias, desaparecem centenas de animais em Portugal. Esta semana informamos algumas dicas básicas de proteção. Perdidos e desorientados, os animais passam por muitas dificuldades para encontrar alimento, água e abrigo, sendo que muitos deles não sobrevivem aos inúmeros perigos da rua. A prevenção é o melhor remédio!

Como evitar que um animal desapareça?

Infelizmente, não há medidas infalíveis. No entanto, se tentar seguir o melhor que puder as sugestões que se seguem, estará a reduzir significativamente a probabilidade de o seu animal desaparecer.

1. Nunca deixe o seu animal passear sozinho no exte-

Esta simples medida poderá ser a solução no caso de o seu animal se perder. Identifique o seu animal com uma medalha visível com contacto telefónico (dois números de telefone, de preferência) e peça ao veterinário que implante um Microchip de identificação no seu animal (esta medida já é obrigatória por lei para os cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008).

6. Esterilize o seu animal!

Quer seja macho ou fêmea, um animal esterilizado tem muito menos tendência a fugir para responder ao instinto de acasalamento (no caso de gatos, tanto machos como fêmeas, este factor é importantíssimo). Por outro lado, mesmo que uma fêmea esterilizada desapareça, a esterilização protege-a do enorme desespero de ter uma ninhada na rua, sem abrigo nem alimento suficiente para manter as crias; estando esterilizada, a sua cadela/ gata “só” terá de se preocupar em cuidar dela própria. A esterilização oferece ainda outras

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vantagens ao seu animal, como uma vida mais longa e saudável.

7. Seja extremamente vigilante em casos de adopção?!

Se tiver adoptado o seu animal recentemente, se tiver mudado de casa ou se o seu animal tiver de ficar temporariamente num local que lhe é desconhecido (por exemplo, em casa de amigos ou familiares), certifique-se de que o seu animal fica numa área segura da qual não consiga fugir. As fugas pós-adopção são demasiado frequentes. Por favor, tenha ainda mais cuidado nas primeiras semanas de adopção de um animal. O seu animal precisa de tempo para se adaptar ao novo ambiente e às pessoas.

Dica do enfermeiro Andre Recentemente, a Ordem dos Médicos Veterinários lançou o serviço “FindMyPet – Ponto de Encontro de Animais Perdidos”, uma plataforma online pioneira que potencia e permite o encontro de animais perdidos – cães e gatos: www.findmypet.omv.pt O maior dos cuidados com os nossos amigos pois dependem de nós. Boa Semana


FiĂŁes e Soutense empatam a trĂŞs

Feirense empata no arranque da 2.ÂŞ fase

Lourosa Feminino perde na final

PavilhĂŁo de FiĂŁes volta a dar problemas

Depois de estar a perder 3-1, o Soutense chegou ao empate com dois golos no periodo de descontos.

Iniciados do Feirense empataram em Braga (0-0) na jornada de abertura da 2.ÂŞ fase - apuramento campeĂŁo.

O Lusitânia de Lourosa foi derrotado pelo Veiros (0-2) na final da Taça Distrital, disputada em Maceda.

Falta de energia e humidade do piso impediu as equipas do FiĂŁes de efectuarem alguns dos seus treinos.

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DESPORTO

FEIRENSE EMPATE SEM GOLOS COM O OLHANENSE NĂŠlson Costa desporto@correiodafeira.pt

O Feirense empatou sem golos frente ao Olhanense, no EstĂĄdio JosĂŠ Arcanjo, em jogo referente Ă 25.ÂŞ jornada da II Liga. A equipa orientada por Pedro Miguel aumentou para quatro o nĂşmero de partidas sem vencer II LIGA A primeira parte começou com ritmo lento e nem sempre bem jogada. Ainda assim, foi o Feirense a entrar melhor, com Jefferson a rematar ao lado, no primeiro e Ăşnico lance dos fogaceiros com relativo perigo em toda a primeira metade. A partir daĂ­, o jogo manteve-se equilibrado, com muita a posse da bola a meio-campo, mas foi o Olhanense que criou as duas melhores ocasiĂľes atĂŠ ao intervalo, ambas desperdiçadas pelo avançado uruguaio Mastriani 18’ e 41’). Na segunda parte o Olhanense, treinado por Jorge PaixĂŁo e a viver momentos conturbados - os jogadores avançaram na passada quinta-feira com um prĂŠ-aviso de rescisĂŁo, tentou assumir o jogo,

Mais duas novas contrataçþes

FEIRENSE Mais duas caras novas à disposição do tÊcnico Pedro Miguel. O mÊdio HÊlder Castro (na foto), ex-Târgu Mures da RomÊnia, de 29 anos, e Paulo Grilo, ex-Penafiel, de 23 anos, que tanto pode jogar a lateral esquerdo como a mÊdio centro/esquerdo. No caso de HÊlder Castro trata-se de um regresso a Santa Maria da Feira onde jå jogou durante quatro Êpocas, a última das quais, em 2011/2012, na 1.ª Divisão Nacional.

porĂŠm sem grande criatividade para ultrapassar a barreira defensiva do conjunto de Pedro Miguel, que jĂĄ contou com o reforço Henrique. AtĂŠ ao final da partida as duas melhores ocasiĂľes de golo pertenceram aos algarvios. Na primeira Henrique negou o golo a Mastriani em cima da linha (74’) e no segundo, jĂĄ em perĂ­odo de compensação, foi o guarda-redes Paiva e a barra que desviaram da baliza um cruzamento/remate do nigeriano Femi Balogun. O nulo registado no final do encontro premeia o bloco defensivo da formação de Santa Maria da Feira e castiga a falta de eficĂĄcia do Olhanense, numa partida onde a qualidade nem sempre apareceu.

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Olhanense

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Feirense

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EstĂĄdio JosĂŠ Arcanjo Ă rbitro: OlegĂĄrio Benquerença Olhanense: Svedkauskas; Duarte Machado, Nuno Diogo, Diakhite, Pedrelli, Rodrigo AntĂłnio (Giraldo, 48’), Diogo Melo, Celestino, Femi Balogun, David Viana (Weldon, 68’), Mastriani Treinador: Jorge PaixĂŁo Feirense: Paiva; Mika, Henrique, Tonel, Barge, Jefferson, Cris, Fabinho (HĂŠlder Rodrigues, 84’), Tiago Jogo, Gonçalo Abreu (Cafu, 61’) e Luiz Phellype (Diogo Fonseca, 70’) Treinador: Pedro Miguel Acção Disciplinar: CartĂŁo Amarelo a Pedrelli (22’), Gonçalo Abreu (57’), Jefferson (69’) e Tiago Jogo (86’)

Golos: nada a assinalar

Correio da Feira apoia o desporto do Concelho Num esforço de aproximação, cada vez m a i o r, a o d e s p o r t o em geral e às equipas do Concelho em particular, bem como a todos os munícipes, o jornal Correio da Feira decidiu associarse ao lançamento da colecção de cromos do Fiães Sport Clube. A data do lançamento estå marcada para 7 de Fevereiro. www.correiodafeira.pt

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futebol

GOLOS NOS DESCONTOS DECIDEM DÉRBI

Fim-de-semana negativo para as equipas do Concelho. SĂł o UniĂŁo de Lamas venceu, em casa, o Oliveira do Bairro. Canedo e Milheiroense foram derrotados fora de casa, e FiĂŁes e Soutense empataram a trĂŞs.

I DISTRITAL Fiães e Soutense encontraram-se à 19.ª Jornada para mais um dÊrbi entre equipas do Concelho. A partida foi muito disputada, teve muitos golos e terminou empatada a três. Começou melhor o Fiães, que logo aos 15 minutos inaugurou o marcador, por intermÊdio de Tiago. A vencer a equipa da casa recuou no terreno e permitiu que o Soutense tomasse conta do jogo, de forma a explorar o contra-ataque. No entanto, a equipa visitante conseguiu empatar, ao minuto trinta. No entanto, o jogo só teve empatado dez minutos, uma vez que Ginho voltou a colocar o Fiães em vantagem. A segunda metade da partida foi mais intensa.

O FiĂŁes, aos 75 minutos, fez o 3-1 e quase decidiu o jogo. PorĂŠm, aos 91, VĂ­tor Manuel reduziu o marcador para 3-2 e quando ninguĂŠm esperava, Fernando Jorge empatou a partida no Ăşltimo lance do jogo. Quanto Ă s restantes equipas do Concelho, sĂł o UniĂŁo de Lamas conseguiu vencer. A equipa da Feira venceu o Oliveira do Bairro, por 3-1, e estĂĄ a um ponto do primeiro lugar. Por sua vez, o Canedo foi derrotado pelo Esmoriz, fora de casa, por uma bola a zero. Quem tambĂŠm perdeu fora de casa foi o Milheiroense. A turma orientada por AndrĂŠ Teixeira deslocou-se a Castelo de Paiva, para jogar equipa local, o Paivense, e foi derrotada por 1-0.

Rio MeĂŁo

1

Arrifanense

1

Campo Padre Joaquim Sousa Lamas Ă rbitro: Marco Pereira

Rio MeĂŁo: Ricardo; Tiago, HĂŠlder, Manuel, Carlos, AmĂŠrico, Ivo, JosĂŠ Diogo, Rui, Bruno, Pedro Treinador: Magolo

Arrifanense: Higuita, Riscas, Ricardo, Renato, AndrĂŠ (Steeve), Ruizinho, Pedro Nunes (Chiquinho), Abelha, Amorim, Coutinho, Leandro (Zidane) Treinador: Rui Couto

DesperdĂ­cio arrifanense dita empate II DISTRITAL Em jogo da 17.ÂŞ Jornada, Rio MeĂŁo e Arrifanense empataram a uma bola. O dĂŠrbi foi bem jogado, muito disputado e limpo. A partida foi muito emotiva. Ambas as equipas entraram com o objectivo claro de nĂŁo perder pontos, mas nem por isso apostaram tudo na defesa. O Arrifanense, quarto classificado da 2.ÂŞ Distrital, fez uso do seu favoritismo e atacou mais que o adversĂĄrio, o que lhe valeu muitas oportunidades de golo. No entanto, o clube sĂł concretizou uma dessas oportunidades, por intermĂŠdio de Steeve. Por sua vez, o Rio MeĂŁo nĂŁo foi tĂŁo ofensivo mas foi mais eficaz. 24

02.FEV.2015

Acção Disciplinar: Nada a assinalar

A equipa bateu-se bem, explorou bem o contra-ataque e conseguiu criar algumas dificuldades à defesa adversåria. No final, o resultado aceita-se. Quanto às restantes equipas do Concelho, o Romariz voltou a perder, desta feita 6-1 frente ao Alvarenga. Noutro dÊrbi entre equipas do Concelho, o Paços de Brandão goleou o Caldas S. Jorge, por 4-0, e manteve o primeiro lugar. Quem tambÊm venceu foi o Mosteirô e o Sanguedo, o São Martinho e o Mosteirô de Arouca, respectivamente, por 2-0 e 3-0. O Argoncilhe perdeu em casa, 1-0, com o Mansores.

FiĂŁes

3

Soutense

3

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Estådio do Bolhão à rbitro: João Cabo Fiães: Fernando; Almeida, Jaminho (Bilinho 80’), Ginho, Roberto (Joel 85’), Samu, Tiago, Vasco, Renato, Chaves, Badolas (Joãozinho 90’) Treinador: Miguel Oliveira

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Soutense: Pedro; Neves, SĂŠrgio, VĂ­tor Manuel, Nuno, Rui Miguel (FĂĄbio AndrĂŠ 75’), Mota, Mauro, Fernando Jorge, FĂĄbio (JoĂŁo Filipe 80’), Bruno (Daniel 75’) Treinador: Paulo RogĂŠrio Acção Disciplinar: CartĂŁo Amarelo a Jaiminho, Vasco, Chaves; VĂ­tor Manuel, Mauro, Fernando Jorge Golo: Tiago (15’), Ginho (40’), Roberto (75’); Neves (30’), VĂ­tor Manuel (91’), Fernando Jorge (94’)

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Pousadela e Mozelos empatam no jogo da jornada INATEL Na SÊrie A, Pousadela e Mozelos, jå apurados, jogaram entre si e empataram a uma bola. Rosårio, para o Pousadela, e Bruno Reis, para o Mozelos, fizeram os golos. Na SÊrie B, o jå apurado Lavandeira venceu o União da Mata 2-1. No outro jogo do grupo, Nadais e Palhota empataram. Na SÊrie C, o jå apurado Travanca foi derrotado pelo Fornos. Luís Miguel fez três golos e foi o herói da partida, apurando o Fornos para a próxima fase. O Hippies, apesar de ter vencido, ficou pelo caminho. Na SÊrie D, a jå apurada ADRAV venceu o Salreu por 5-0. O R. Praça tambÊm venceu, mas ficou a três pontos do apuramento. O sorteio da 2.ª fase realiza-se a 5 de Fevereiro.

Golos: JosĂŠ Diogo; Steeve

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FEIRENSE DERROTA BOAVISTA

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Ă€ segunda jornada o Feirense estreou-se a vencer na fase de manutenção. A equipa do Feirense realizou uma Ăłptima exibição e respectiva vitĂłria. O Boavista, teoricamente um dos adversĂĄrios mais fortes nesta fase, foi presa fĂĄcil para a equipa do Concelho

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JUVENIS Na primeira jornada da segunda fase do Nacional, o Feirense jogou com o Boavista, em casa, e venceu por 2-0. Uma boa vitória para a equipa do Concelho, que tem como ambiçþes garantir a manutenção. A equipa do Feirense entrou mal na partida, completamente a dormir, e sofreu durante os primeiros quinze minutos da partida. No entanto, o Boavista não conseguiu criar grandes oportunidades de golo. Com o passar do tempo o Feirense conseguiu equilibrar o jogo, acertou

as marcaçþes e passou a jogar mais perto da årea adversåria. A troca de bola foi a principal arma da equipa do Concelho, que com a sua boa circulação conseguiu destabilizar as marcaçþes adversårias e criar perigo. Num desses lances de perigo, ao minuto 30, a equipa da casa chegou ao golo, por intermÊdio de Xavi. O resultado de 1-0 ao intervalo aceitavase. Na segunda metade o rumo da partida não se alterou muito. A equipa do Boavista continuava a correr muito, sempre atrås da bola, o que acabou por

desgastar os seus jogadores, que quebraram fisicamente. O Feirense aproveitou, começou a jogar de forma mais rĂĄpida e chegava com alguma facilidade Ă baliza adversĂĄria. Ă€ passagem do minuto 70, Francisco fez o segundo golo na sequĂŞncia de um canto. O resultado nĂŁo mais se alterou e a equipa do Concelho acabou por vencer por duas bolas a zero o Boavista. Com esta vitĂłria, o Feirense igualou o Boavista no primeiro lugar da tabela classificativa.

Feirense

2

Boavista

0

Complexo Desportivo CD Feirense Ă rbitro: HĂŠlder Lamas Feirense: Ivo; Rodrigo, H u g o , J o r g e , Va l e n t e , Manel, Dani (Vasco 54’), Diga, Xavi (Francisco 63’), JoĂŁo Costeira (Maia 68’), Miccoli Treinador: Vasco Coelho Boavista: FĂĄbio; Rio, Ruben, Tiago, Portela, TomĂĄs (Paulinho 80’), Henrique (Guilherme 51’), Gabi, Tevan (Santana 61’), Ricardo, Gonçalo Treinador: JosĂŠ Tavares

Acção Disciplinar: Nada a assinalar

Golos: Xavi (30’), Francisco (70’)

Feirense arranca com um empate em Braga

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INICIADOS O Feirense arrancou a 2.ÂŞ Fase do Nacional – apuramento campeĂŁo norte – com um empate frente ao Braga (0-0), no EstĂĄdio das CamĂŠlias. Numa grande partida de futebol, ambas as equipas entraram para vencer, com grande intensidade de jogo. O perigo rondava as duas balizas, mas a primeira grande oportunidade de golo pertenceu aos bracarenses. Remate Ă barra da baliza defendida por Alex na sequĂŞncia de um livre directo (10’). No entanto, o Feirense nĂŁo baixou as linhas e tambĂŠm criava perigo. Na segunda parte o ritmo manteve-se e o jogo viria a terminar como começou. Muito rĂĄpido e com boas oportunidades de golo. SĂł as boas exibiçþes dos dois guarda-redes mantiveram o nulo. JĂĄ o FiĂŁes começou a 2.ÂŞ Fase do Nacional – Manutenção – com uma inesperada derrota frente ao Repesenses (2-1). No entanto, atĂŠ entrou muito bem no jogo. Marcou cedo, numa boa jogada ofensiva, atravĂŠs de Couto e teve algumas boas oportunidades para ampliar a vantagem, sendo o 1-0 ao intervalo justo. Na segunda parte o Repesenses entrou mais agressivo e atravĂŠs de um canto chega ao empate. Depois, novamente atravĂŠs de um lance de bola parada chegou Ă vantagem. O FiĂŁes tentou responder, mas a equipa de Viseu nĂŁo deixou fugir a vantagem.

Sp. Braga

0

Repesenses 2

Feirense

0

FiĂŁes

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Campo das CamĂŠlias

EstĂĄdio Montenegro Machado

Ă rbitro: Abel Silva

Ă rbitro: AntĂłnio Castro

Sp. Braga: Carlos; Dias, Vítor, Duarte, Tomås (Vilela, int.), Rúben, Diogo (Flåvio, 67’), Lucas, Alberto, Nuno (Casanova, 57’), Neto (Tiago Antunes, int.) Treinador: Luís Ricardo

Repesenses: Marcelo; Arrais (Romeu, 35’), Jesus, Maurício, Tiago (Alex, 28’), Machado, Tiago, Leandro, Bruno (David, 35’), Diogo (Coentrão), Hugo (Antunes, 64’) Treinador: Ricardo Fernandes

Feirense: Alex; Gonçalo Filipe, Vicente, Henrique, Pedro Rosas, Kiko, Nuno Oliveira (Tono, 65’), Costa, Henrique Afonso, Rui Silva, Chico (Vieira, 55’) Treinador: JosĂŠ Carlos

FiĂŁes: Gonçalo; Rui, R. Filipe (JoĂŁo, 35’), Duarte, Pimenta, Gonçalo, Ribeiro (Lucas, 53’), Motinha, Couto, AndrĂŠ (PrĂ­ncipe, 62’), Gabi Treinador: NĂŠlson Pinho

Acção Disciplinar: CartĂŁo Amarelo para Neto (14’), Dias (30’), Gonçalo Filipe (42’), Vilela (56’), Henrique (59’), Rui Silva (69’)

Acção Disciplinar: Nada a assinalar

Golos: Nada a assinalar

Golos: Couto (8’), Jesus (46’ e 53’)

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futsal

FEIRENSE VENCE DÉRBI ELECTRIZANTE

O Feirense foi ao Pavilhão Comendador Henrique de Amorim vencer o Lamas Futsal (4-3) em mais um dÊrbi emocionante e electrizante, à imagem dos últimos disputados pelas duas formaçþes.

II NACIONAL Jogadas de belo efeito, golos, incerteza no marcador e muita emoção, característica deste tipo de partidas, Ê o balanço final de mais um dÊrbi opondo o Lamas e o Feirense. Na primeira parte assistiu-se a um jogo muito tåctico, com as equipas a respeitarem-se e a procurar não correr riscos. O Lamas tinha mais posse de bola, enquanto o Feirense tinha as linhas mais baixas, mas mostrava-se muito personalizado e ter a lição bem estudada, anulando os pontos fortes do adversårio. Neste período, golos só nos últimos segundos e um para cada lado, curiosamente ambos de grande penalidade (o lance do golo do Lamas resultou na expulsão de Kakå). Na segunda parte o Lamas apareceu mais atrevido e alcançou

Arrifanense, FiĂŁes e Canedo vencem Fim-de-semana positivo para as equipas do Concelho. Arrifanense, FiĂŁes e Canedo venceram, respectivamente, o Sporting Silvalde, Bairros e ADREP. A Ăşnica equipa que nĂŁo ganhou foi o ISPAB, que empatou frente ao ARCA.

boas oportunidades de golo. JĂĄ o Feirense respondia em contraataques sempre incisivos e perigosos. Foi desta forma que o Feirense se adiantou no marcador pelo ainda jĂşnior Bruno Santos. O jogo continuou na mesma toada e, em mais dois lances muito bem delineados pelos fogaceiros, o resultado ĂŠ dilatado para 1-4. Com este resultado LuĂ­s Alves, treinador do Lamas, vĂŞ-se obrigado a arriscar tudo com o guarda-redes avançado. É desta forma que chega ao 2-4 (na sequĂŞncia do golo o ĂĄrbitro expulsa Ivo – lance muito contestado pelos visitantes). Logo de seguida o Lamas reduz para a diferença mĂ­nima com mais de 2 minutos ainda por jogar. Os minutos finais foram de muita emoção, mas o resultado nĂŁo mais se alterou.

Lamas Futsal 3 Feirense

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PavilhĂŁo Comendador Henrique de Amorim

Ă rbitro: JoĂŁo Salgueiro e Alexandre Costa Lamas Futsal: Cinco Inicial: Rocha; VĂ­tor Amorim, Cereja, Teixeira, HĂŠlio Suplentes: Diogo; Ribas, DĂŠrcio, Hugo, Miguel Ă‚ngelo, Kukes, KekĂŠ Treinador: LuĂ­s Alves Feirense: Cinco inicial: Nuno Couto; Fuka, Bruno “Pretoâ€?, Russo, Ivo Suplentes: Dani; Tiago Sampaio, Pedro BaiĂŁo, Bruno Santos, KakĂĄ Treinador: LuĂ­s Almeida Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Ivo (6’ e 37), Teixeira (6), KakĂĄ (16 e 19), Rocha (19’), Miguel Ă‚ngelo (21), Russo (37) CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelo, a KakĂĄ (19) e Ivo (37) Golos: Teixeira (19’21’’ g.p.), Kukes (37’15’’), Hugo (37’38’’); Bruno “Pretoâ€? (19’29’’ g.p.), Bruno Santos (28’), Pedro BaiĂŁo (29’), Ivo (35’40’’)

LOUROSA DERROTADO NA FINAL DA TAÇA Final Four da Taça Distrital Feminina 1/2 Finais Lourosa 6 - 1 PARC Pindelo

I DISTRITAL O Arrifanense recebeu o Sporting Silvalde e venceu por quatro bolas a zero. A equipa da casa dominou o jogo todo, criou bastantes oportunidades de golo e foi um justo vencedor. Tiago Pinho foi o herói da partida ao apontar dois golos. Com este resultado, a equipa de Arrifana subiu ao dÊcimo posto. Quem tambÊm venceu foi o Juventude de Fiães, por 5-3, o Bairros. A equipa do Concelho, a jogar fora, teve uma partida complicada, frente a um adversårio difícil, mas fruto da sua boa exibição conseguiu a vitória. TambÊm fora de casa, o Juventude de Canedo venceu o ADREP por 4-2. Este resultado permitiu à equipa de Santa Maria da Feira aproximar-se do Bairros, actual sexto classificado. A única equipa a não vencer foi o ISPAB. A equipa de Paços de Brandão, perante o seu público, não foi alÊm de um empate a quatro com o ARCA. A equipa do Concelho, com este empate, manteve o nono lugar, com 19 pontos, mas viu o Arrifanense aproximar-se. 26

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Veiros 4 - 3 Casa do Benfica de Aveiro

Final

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Lourosa 0 - 2 Veiros

TAÇA DISTRITAL FEMININO Jogou-se no passado fim-de-semana, no PavilhĂŁo de Maceda, a Final Four da Taça Distrital Feminina de Futsal. No passado sĂĄbado, dia das meiasfinais, a equipa do Lourosa derrotou o PARC Pindelo por uns claros 6-1. No outro jogo das meias-finais, o Veiros derrotou a Casa do Benfica de Aveiro, por 4-3, e seguiu para a final. O derradeiro jogo disputou-se no passado domingo e a vitĂłria sorriu Ă equipa do Veiros, que foi superior Ă turma do Concelho e venceu-a por 2-0. A primeira parte foi dominada na totalidade pela equipa de Estarreja. Forte na pressĂŁo, rĂĄpida na circulação e muito coesa defensivamente, a equipa do Veiros criou bastantes dificuldades ao Lusitânia Lourosa, que www.correiodafeira.pt

não conseguiu reagir ao golo sofrido logo aos quatro minutos de jogo, marcado por Sandrina. O intervalo fez bem à equipa do Concelho, que entrou para a segunda metade da partida com outra atitude. A perder, o Lourosa arriscou mais e fez dez minutos muito fortes, tendo mesmo desperdiçado vårias ocasiþes de golo. Com o passar do tempo a equipa do Concelho foi obrigada a arriscar e, a cerca de sete minutos do fim, começou a jogar com guarda-redes avançado, algo que lhe foi fatal. A seis minutos do fim, Ana Isabel, após boa jogada colectiva, fez o segundo golo do Veiros. O marcador não mais se alterou e o Veiros, primeiro classificado da Distrital, levou a taça para casa de forma justa.


REPORTAGEM

ACADÉMICO DA FEIRA: UM CLUBE EM CRESCIMENTO Com pouco mais de 40 anos de existência, o Académico da Feira é um dos mais antigos clubes do Concelho. Ténis, taekwondo e hóquei patins são, para já, as únicas modalidades de instituição que pretende, ainda, criar uma equipa de Futebol e Atletismo. A aposta na formação é a norma na casa. Diogo Rosa

Foi no dia 29 do mês de Março de 1972 que foi fundado um dos mais antigos clubes de Santa Maria da Feira. Então com o nome de “Texas Futebol Clube”, o Académico da Feira conta com mais de 40 anos de incríveis histórias. Uma delas é a própria forma como esta instituição nasceu. Há cerca de 40 anos foi construído um ginásio – ainda hoje utilizado pelo Académico – e, sem que nada o fizesse prever, esse espaço desportivo começou a ser utilizado para se praticar as mais diversas modalidades. Estava dado, assim, início ao Académico da Feira. Amadeu Pinto é o actual presidente do clube, depois de muitos anos dedicados ao mesmo. “É uma honra ser presidente do Académico” – afirma. Desde que tomou posse, Amadeu Pinto tem tentado fazer crescer o clube, não só a nível desportivo, como também a nível financeiro. É precisamente nas finanças, revela o presidente, que está um dos problemas deste clube. “Todos os clubes têm dificuldades, nós não fugimos à regra” – confirmou Amadeu Pinto, acrescentando, ainda, que o encerramento do bar do clube foi um duro revés nas contas e que, por isso mesmo, está a tentar recuperar o negócio por um preço simbólico. Para além deste “pequeno problema”, o presidente afirmou, também, que as infra-

estruturas do clube não são as melhores, uma vez que não têm a capacidade necessária para as práticas desportivas que lá se realizam. No entanto, apesar desse inconveniente, o Académico tem três modalidades em funcionamento: o ténis, taekwondo e o hóquei em patins. No primeiro desporto acima referido, há, confessa o presidente, um campeão regional. “Temos cerca de 80 atletas e um deles é campeão regional” – afirma Amadeu Pinto. No que toca a esta modalidade, o Académico tem uma escola de formação e participa, também, em várias competições. Segundo o presidente, o trabalho do técnico, Pedro Castro, está a ser positivo. “O Pedro tem feito um bom trabalho. Os resultados estão a começar a aparecer e, por isso mesmo, nota-se que há uma boa evolução.” A Escola de Ténis do Clube Académico da Feira (ETCAF) é onde se dão os primeiros passos no mundo no ténis. Apesar de a ETCAF utilizar as infra-estruturas da Feira Viva, esta escola é totalmente independente dessa instituição, pertencendo, sublinha, ao Académico da Feira. Para além do ténis, existe, também, o taekwondo. Esta é uma modalidade recente, uma vez que para as pessoas poderem competir, têm de estar federadas. Como tal, o Académico da Feira aliou-se a esta modalidade.

Escola de Ténis do Clube Académico da Feira

Por último, o Académico da Feira tem, também, o hóquei patins como modalidade, dispondo de cerca de 140 atletas, com os seniores a disputar a 3.ª Divisão Nacional. Neste desporto, a maior parte dos atletas são de Santa Maria da Feira. A modalidade é completamente amadora, o que faz com que os desportistas não aufiram nada no final do mês. No entanto, o clube oferece-lhes o material necessário para esta prática desportiva – o que já por si é caro - dá-lhes, de vez em quando, um prémio ou paga um jantar para motivar a equipa. Para Amadeu Pinto, estes “pequenos gestos” são essenciais para o bom funcionamento da equipa. Estas três modalidades são, para já, as únicas que o clube tem, uma vez que uma das vontades do presidente é aumentar o número de desportos do clube. “Foi-nos proposto construir uma equipa de Voleibol, estamos a analisar, mas aquilo que queria era reactivar o futebol Inatel e o atletismo” – confessou Amadeu Pinto. Com pouco mais de 40 anos de história, o Académico da Feira é um dos mais antigos clubes do Concelho. A aposta na formação é a imagem de marca desta instituição, uma vez que assim o clube nunca cairá no esquecimento e, quem sabe, durará mais 40 anos.

Equipa sénior de hóquei em acção www.correiodafeira.pt

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Modalidades

HUMIDADE DO PISO NO PAVILHÃO DE FIÃES CANCELA OS TREINOS Não sendo novidade, uma vez que antes já tinha acontecido algo semelhante, o Pavilhão Municipal de Fiães esteve durante uns dias interdito à prática desportiva.

VOLEI Além da falta de energia que manteve o recinto às escuras na passada sexta-feira – o problema já foi resolvido, mas apenas parcialmente - a humidade no piso não permitiu às equipas do C.D. Fiães fazerem a sua habitual preparação. Relativamente a esta questão, a direcção do clube tem-se mantido em silêncio. Isto apesar do desconforto dos atletas e dos seus técnicos que, numa altura crucial da temporada, encaram com alguma intranquilidade a situação. Os responsáveis do clube esperam, com a chegada no passado sábado do presidente da Câmara, que a situação se resolva. A equipa sénior inicia no próximo

Ac. Feira vence o Marinhense (5-4) HÓQUEI PATINS O Académico da Feira regressou às vitórias no Campeonato Nacional da 3.ª Divisão – Zona Centro – numa semana marcada pela perda de seis pontos na secretaria, precisamente, do Marinhense, seu adversário na jornada. Esta situação acabou por beneficiar o clube da Feira (três desses pontos perdidos diziam respeito à vitória do Marinhense frente ao Académico da Feira, na 1.ª volta) que assim regressou à vice-liderança do campeonato. Resultados das Camadas Jovens Regional de Juniores: 14ª Jornada: Académico da Feira – HC Viseu 10-2. Regional de Juvenis: 22ª Jornada: Cenap - Académico da Feira 2-6. Regional de Iniciados: 22ª Jornada: Anadia - Académico da Feira 5-11. Regional de Infantis: 22ª Jornada: Anadia - Académico da Feira 0-14. O Académico da Feira classificou-se em 2º lugar, apurando-se para o Nacional de Infantis Encontros de Escolares: 10ª Jornada: HC Mealhada - Académico da Feira 1-7. Encontros de Benjamins: 10ª Jornada: HC Mealhada/A - Académico da Feira 0-20.

ACRDE com três vitórias em Triatlo

Ac. Feira

5

SC Marinhense

4

Pavilhão da Lavandeira Árbitro: Paulo Almeida Ac. Feira: Diogo Costa (GR); Artur Couto, Bruno Sousa, João Moreira, David Sá, Pedro Silva, Tiago Pinto, Avelino Amorim, Marco Dias, Sérgio Costa (GR) Treinador: Alexandre Fernandes SC Marinhense: Rodrigo Santos (GR); Marco Gomes, Nuno Batista, Tomé Barros, Pedro Botas, André Ramos, David Gonçalves “Esteves”, Simão Clemente; Márcio Ornelas (GR) Treinador: Horácio Honório

Golos: David Sá (2), João Moreira, Marco Dias, Tiago Pinto; André Ramos, David Gonçalves “Esteves” (2), Simão Clemente

Consulte a tabela classificativa na página 30.

S. Paio de Oleiros não resiste ao Fafe ANDEBOL Em S. Paio de Oleiros, o Fafe confirmou o favoritismo e venceu o S. Paio de Oleiros por 14-37, numa partida em que os fafenses ao intervalo já venciam por 6-19. Com um sistema defensivo agressivo, que mantinha os atletas do Oleiros longe da linha dos seis metros, um guarda-redes, Marinho, inspirado (quase intransponível) e transições fortes e eficazes, o Fafe não deu hipóteses. A formação de Fafe uma formação demonstrou, mais uma vez, em S. Paio de Oleiros, ser uma equipa que vale pelo colectivo e pelo ritmo intenso que coloca no seu jogo. 28

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sábado a fase que a poderá levar à 1.ª Divisão Nacional. Daí que, a não serem tomadas medidas urgentes que evitem a humidade no pavilhão – ventilação insuficiente e ausência de aquecimento – está comprometida a temporada das equipas do clube, sobretudo a de seniores, aquela que mais aspirações alimenta. Entretanto, existe a possibilidade de alguns dos jogos da final da Taça de Portugal Masculina serem disputados no Pavilhão Municipal de Fiães. Hoje, para uma avaliação das condições do pavilhão, desloca-se a Fiães um responsável pela Federação Portuguesa de Voleibol. Podendo, também aqui, a humidade prejudicar esta possibilidade.

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ATLETISMO No fim-de-semana passado, o atletismo da ACRDE deslocou-se a Aveiro para o Triatlo Técnico Distrital e o Campeonato Distrital de Juniores, com 11 atletas, dois deles no nesta última prova, onde Beatriz Duarte foi 2ª classificada no salto em comprimento. Já no Triatlo os atletas da ACRDE subiram ao pódio por cinco vezes, três delas em 1º lugar. Nomeadamente: Carolina Oliveira em infantis, Beatriz Santos em iniciadas e Rafael Santos que se sagrou campeão distrital de infantis masculinos, apesar de ainda ser Benjamim B. Também no pódio, em 2º lugar ficou Tomás Ferreira (com a mesma pontuação do 1º) e em 3º o Filipe Ferreira. No total a ACRDE arrecadou nesta prova três títulos distritais em quatro possíveis. Ainda participaram os seguintes atletas: Marco Monteiro, Inês Santos, Beatriz Monteiro, Barbara Pessoa e Miguel Ferreira.

Feirense estreia-se na 2ª fase em casa com o Benfica ANDEBOL Depois de uma 1ª Fase irrepreensível, em que a formação do C.D. Feirense contou por vitórias todos os 18 jogos realizados, segue-se a 2ª Fase do Nacional, certamente bem mais complicada para a equipa do Concelho. No entanto, a formação feirense está altamente motivada e confiante. O primeiro jogo será frente ao S. L. Benfica, em joga a ser disputado no Pavilhão da Lavandeira, dia 7 de Fevereiro. Para além do S. L. Benfica e do C. D. Feirense, vão disputar esta prova o Sporting C. P., o Alto do Moinho, Alavarium e Sismaria.


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TABELAS CLASSIFICATIVAS JUNIORES -, .&,. / -0 12,3&0 , - $

ETCAF SAGRA-SE BICAMPEĂƒ REGIONAL DE EQUIPAS SUB-14 TÉNIS Pelo segundo ano consecutivo, a equipa sub-14 da ETCAF (Escola de TĂŠnis do Clube AcadĂŠmico da Feira) sagrou-se campeĂŁ regional de equipas da Associação de TĂŠnis de Aveiro. Num campeonato em que participaram apenas trĂŞs equipas, a ETCAF somou vitĂłrias nas duas jornadas, apĂłs derrotarem a equipa da AEJ (S. JoĂŁo da Madeira) por 4-1 e a equipa do CT AzemĂŠis por 3-2, garantindo desde logo o tĂ­tulo de campeĂŁo regional e apuramento para o Campeonato Nacional de Equipas, que

irå decorrer em Julho. Os atletas do clube da Feira estiveram em excelente plano, extremamente motivados e empenhados em alcançar o melhor resultado possível para a equipa. Os atletas que representaram a ETCAF em mais este título regional de sub-14 foram: Afonso Oliveira, Vasco Cayolla, Carlos Esteves, Rafael Resende, Rodrigo Pinho, Rodrigo Araújo e Nuno Araújo. A ETCAF contou ainda com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, com a cedência de uma carrinha para o transporte da equipa.

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Taekwodo do Canedo volta a mostrar a sua qualidade TAEKWODO O Clube Furio Taekwodo Canedo ficou em 2.Âş lugar por equipas masculinas, nos Campeonatos de Portugal (“a prova rainhaâ€? do campeonato nacional de seniores). A prova decorreu no dia 24 de Janeiro, no Seixal. Numa prova de elevado nĂ­vel, os atletas de Canedo igualaram o lugar obtido na ĂŠpoca passada e superaram-se a nĂ­vel individual. Eduardo Sousa revalidou o tĂ­tulo de campeĂŁo nacional pela quinta vez consecutiva e assim reforça a liderança do ranking nacional da sua categoria.

Diogo Gomes, com apenas 17 anos, chegou ao segundo lugar do pódio, eliminando nas meias-finais pelo nº 1 do ranking nacional, numa das categorias mais competitivas, e Bruno Oliveira alcançou o 3.º posto do pódio. Com estes resultado o Canedo mostra, uma vez mais, o seu crescimento, sendo o clube do distrito com melhores resultados de sempre a nível nacional. Na prova participaram ainda Rita Rodrigues, Ezequiel Gomes, Carlos Brito, Ricardo Santos e Gabriela Faria.

Natação do Feirense brilha em Vila Meã e S. João da Madeira ANDEBOL No passado fim-desemana de 24 e 25 de Janeiro, a secção de natação do Clube Desportivo Feirense participou em duas competiçþes diferentes. Enquanto a equipa de infantis participou, extra competição, no Torneio Regional de Infantis da Associação de Natação do Norte de Portugal, realizado nas piscinas de Vila Meã, acompanhada do tÊcnico Antero Almeida, a equipa de cadetes esteve presente no II Torregi, realizado nas piscinas de S. João da Madeira, acompanhada do tÊcnico AndrÊ Bastos. Os atletas feirenses apresentaram-

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se ao mais alto nĂ­vel nas duas competiçþes. Em Vila MeĂŁ, os atletas infantis feirenses mostraram todo o seu potencial e alcançaram feitos notĂĄveis, nomeadamente com vĂĄrios TAC’s Nacionais. Em S. JoĂŁo da Madeira foram alcançados seis pĂłdios, sendo que o grande destaque da delegação feirense vai para a sua estafeta, constituĂ­da por Rui Pinho, Rafael Santos, AndrĂŠ Paiva e Gabriel Pinho que conquistou o 1Âş lugar nas provas de 4x100 metros livres e 4x100 metros estilos, tendo, em ambas, deixado a estafeta que ficou em segundo lugar a mais de 13 segundos.

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