TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
09 Fevereiro 2015
Nº 5900
€0,60 (iva inc.)
Carnaval vai encher o Concelho de máscaras e fantasia P. 16 a 19
O Carnaval regressa a Arrifana e Fornos, mas Espargo perde a festa. Novidades em Sanguedo e Fiães. “Felicidade” na Feira e “Anos 60” em Lourosa. Caldas, Mosteirô, Paços, Nogueira, Rio Meão e Vale também desfilam
ENTREVISTA
(re)DESCOBRIR
FEIRA
ESPARGO
FUTEBOL
Frederico Martins já fotografou Sara Sampaio, José Saramago e Luís Figo. Internacionalmente reconhecido, fala ao CF sobre o seu percurso
24horas de magia “Côderosa” no pavilhão de Lourosa angariaram fundos para a Associação da Princesa Leonor
Hospital S. Sebastião de novo no centro da polémica. Uma doente apresenta-se para a cirurgia mas não é operada porque a prótese não chegou a tempo
Passos Coelho inaugura a Clínica Lenitudes falando sobre a falta de médicos. O centro médico já tem um protocolo com a Universidade de Aveiro
“As perspectivas são positivas, acredito na manuntenção”. Miguel Avelar, treinador do S. João de Ver, fala da 1.ª fase e dos objectivos para a 2.ª fase do CNS
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TERRAS DA FEIRA E CÉSAR LAMOSO E AS INVERDADES SOBRE O CINETEATRO
FICHA TÉCNICA
OPINIÃO
Jorge de Andrade
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Quando se pretende transmitir um determinado acontecimento ou momento da história, deveria haver um mínimo de conhecimento credível para o fazer; e se o houver, ser-se obrigado a respeitar a verdade dos factos com responsabilidade e isenção. É um direito das gerações mais novas conhecerem a verdade sobre a história e uma obrigação das gerações mais velhas transmiti-la com a devida lisura. Isso não inibe o historiador ou contador da história de ter uma opinião sobre o acontecimento que está a transmitir, não implica um vazio sobre a sua posição, até é bom que a saiba explanar para que quem o escute ou lê, possa perceber a sua posição sobre determinado momento ou facto histórico. Estupidamente, observamos muitas vezes a história a não ser contada na sua totalidade, com factos escondidos, personagens esquecidas ou apagadas. Mas pior que isso é quando a historia é reescrita conforme as conveniências politicas ou pessoais do momento. Uma infelicidade para as novas gerações. Tenho a convicção de que um povo só encontra a sua maturidade quando tranquilamente aceita a sua génese, esforçando-se para corrigir os erros do passado e aperfeiçoando as virtudes. Negar a nossa história, é negar a nossa existência e não perceber as razões do que somos, nem como aqui chegámos e como podemos melhorar o nosso futuro e o dos que nos sucederem. “Tudo o que não nos destrói, torna-nos mais fortes.” (Friedrich Nietzsche) Teria sido mais gratificante que na pequena entrevista ao Senhor César Lamoso sobre o remodelado Cineteatro de Santa Maria da Feira, os leitores do prestigiado semanário Terras da Feira encontrassem a história do Cineteatro sem adulterações ou tentativas de branqueamento da história com o apagar de personagens daquele espaço cultural. Aceito sem nenhuma relutância que o Sr. César Lamoso terá muito mais informação que eu próprio sobre a história do nosso cinema, por essa razão, admira-me o lapso ou a falha propositada e não contestada na entrevista publicada no Terras da Feira sobre a constituição do “esqueleto do que viria a ser o cineteatro...”. Não corresponde à verdade que o grupo que se formou fosse constituído unicamente pelas personagens que refere o artigo publicado no Terras da Feira. Afirmo, com toda a certeza, que nem sequer a apresentação das individualidades referidas no tal artigo respeite a ordem de importância das suas participações no capital da sociedade, mas também penso que isso não é o mais importante. A inverdade é companheira e amiga da desinformação e isso é que é relevante. Neste caso do Cineteatro da Vila da Feira, estamos perante o simples desconhecimento dos factos históricos, ou uma vez mais testemunhamos a omissão da verdade e a tentativa de reescrever a história, quiçá para, neste caso específico, justificar protagonismos? Seja qual for a razão que motiva a entrevistadora ou o entrevistado, lamenta-se que não sejam fiéis à verdade histórica e com isso desrespeitem a memória dos que foram propositadamente esquecidos, face aos que foram lembrados, porque unia-os acima de tudo uma relação de amizade, respeito e consideração.
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09.FEV.2015
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MAGIA “CÔDEROSA” INVADIU LOUROSA
A Associação Creative Dance, de Lourosa, em colaboração com a Associação Princesa Leonor – Aceita e Sorri – organizou 24horas mágicas, no sábado, de pura solidariedade, diversão e música. Durante o fim-desemana, o “Côderosa” foi a cor mais usada pelos habitantes.
Diogo Rosa
O passado fim-de-semana foi de solidariedade em Lourosa. A Associação Creative Dance, da freguesia, em colaboração com a Associação Princesa Leonor – Aceita e Sorri – organizou um movimento solidário que durou 24horas. As 24horas “Côderosa” foram um autêntico sucesso, tendo enchido o Pavilhão Gimnodesportivo de Lourosa com boa disposição, vários workshops e, claro, muita cor. A iniciativa, preparada com total dedicação pelos organizadores, nasceu da vontade que a Associação Creative Dance tem em ajudar as pessoas que mais necessitam. Neste caso, queriam ajudar Diana Pinheiro, que sofre um linfoma raro. Coincidência, ou não, uns dias depois, o canal televisivo TVI passou uma reportagem, de nome “Mães Guerreiras”, onde Vanessa Afonso, mãe da Nonô, era uma das personagens principais. Assim sendo, a associação lourosense decidiu juntar o útil ao agradável e, em colaboração com a Associação de Vanessa Afonso organizou 24 horas “Côderosa”, um evento com o objectivo de recolher sangue, fazer uma tipagem de medula óssea e angariar fundos para a organização da Princesa Leonor. No entanto, estas 24horas solidárias envolveram mais actividades. “Vamos ter várias actividades para divertir o público. As iniciativas, apesar de serem sérias, precisam de momentos de diversão” – afirmou Filipa Oliveira, da Associação Creative Dance. Um workshop de kizomba, uma maratona de zumba e um sarau com bandas locais alegraram o dia de sábado. Ontem, a organização planeou um passeio www.correiodafeira.pt
de BTT. Algumas figuras públicas também se juntaram, gentilmente, a esta causa. João Paulo Rodrigues e Lara Afonso (cara da CMTV) foram os apresentadores de serviço ao longo da tarde. Pedro Barroso e Juliana Rocha (pugilista) foram os padrinhos da dádiva de sangue e tipagem de medula óssea. Para além destas quatro caras conhecidas, juntaram-se ainda Hugo, Inês e Fernando (concorrentes da Casa dos Segredos 5). “Gosto de ajudar as pessoas, mesmo aquelas que não conheço. Diverti-me bastante hoje, foi uma bela tarde” – afirmou Eduarda Silva, de Romariz, que se deslocou de propósito a Lourosa para o evento. As pessoas aderiram, divertiramse e, de uma forma activa, ajudaram quem mais precisa. A Associação Princesa Leonor – Aceita e Sorri – foi fundada por Vanessa Afonso. Hoje em dia é “um propósito de vida”. “Assim que a Nonô faleceu, começámos a trabalhar de forma profissional. Com o tempo, comecei a aperceber-me que gostava muito daquilo que fazia” – explicou Vanessa Afonso. A associação oferece todo o tipo de ajuda possível às pessoas mais necessitadas. Desde roupa a brinquedos, viagens à Disney, entre muitas outras ajudas, a associação é seguida por quase 200 mil pessoas em Portugal. O reconhecimento é, para Vanessa Afonso, mais um motivo para continuar. Visivelmente feliz por participar nestas 24horas solidárias, fez questão de agradecer o convite. “Espero ajudar os outros com a magia “Côderosa”, a cor preferida da Nonô” – terminou. 09.FEV.2015
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avenidadasfogaceiras@gmail.com
AVENIDA DAS FOGACEIRAS
Textos: Orlando Macedo
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PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou
Atalaia Reabilitar, é preciso Há dias, escrevia-se no Expresso que “a reabilitação [urbana] está na moda”; e no “Diário de Notícias” que “embora se note uma crescente aposta nesta área, ainda há muito a fazer”. Ora, se o foco fosse exclusivamente dirigido para o concelho de Santa Maria da Feira, teria de concluir-se que, em termos de reabilitação, aqui, está (quase) TUDO por fazer. Sucessivamente, os vários governos têm vindo a incluir a reabilitação urbana no rol intencionário, a isso correspondendo a criação de linhas de apoio, no âmbito da gestão dos Quadros Comunitários de Apoio (QCA). Porém, quer as intenções do(s) governo(s) quer a abertura daqueles Programas, não se têm revelado capazes de incentivar um sector que tem tudo para reanimar as economias locais, com efeitos seguros a repercutir-se em espiral social, económica e cultural. Sabe-se que actualmente, em Portugal, a reabilitação vale apenas cerca de 7% de todo o volume de construção licenciado, contra uma média europeia que chega aos 36,8%. Aqui ao lado, em Espanha, a intervenção na área da reabilitação urbana tem sido importante boia de salvação para o sector da construção civil (principalmente para as PMEs do sector), ainda a sofrer as consequências da crise de 2008, que tanto nos afectou a nós também. Voltando à nossa escala local, o panorama nem é bom, nem é mau: a verdade é que não há panorama, pura e simplesmente. Nada se fez e nada se faz por cá, em moldes de estratégia integrada. O (pouco) que se vê, tem avançado sem rei nem roque, quase sempre fazendo tábua-rasa das regras instituídas. A explicação não será linear nem de fácil argumentação, mas poderá adiantar-se sem receio de errar, que só por ausência de sensibilidades adequadas e competências específicas não há um documento regulador de tal actividade, entre nós. E – repare-se – temos, por exemplo, um Centro Histórico que não (o) é; e um conjunto patrimonial que, não tarda, deixa de ser…
Segunda – feira Via-verde – Ao julgar que os processos de contraordenações por não-pagamento de portagens, têm “conexão subjetiva”, e não devem ser analisados um a um, um juíz bracarense acaba de desmontar o processo com que o governo – através das Finanças – tem vindo a esmifrar os condutores faltosos, que se viam obrigados ao pagamento de 102 euros de taxa de justiça por cada recurso judicial. Via-verde para a justiça… Etc. & Tal – O JN escreve que um negócio de 700 milhões de euros contratado pelo Grupo Lena com a intervenção de José Sócrates, enquanto primeiroministro, e do falecido Hugo Chávez, parece estar na mira da investigação, na ‘Operação Marquês’. O Grupo Lena já veio desmistificar, realçando que outros governantes, além de José Sócrates, “tiveram semelhante postura, em prol da defesa dos interesses do país”. Bem, se a coisa vai por aí, não tarda temos operações, ‘Conde’, ‘Visconde’, etc. & tal…
Novos usurários – O Bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas, pôs a boca no trombone para dizer que as taxas de juro que o Estado aplica às dívidas fiscais – 20 vezes (?!!) superiores à Euribor a 12 meses – são “usura pura”. Também, há quem lhe chame “roubo” ou “ladroagem”; já o ministério das Finanças chama-lhe “êxito da política fiscal”. Par- de-botas – Disse o jornal ‘Público’ que o director do Estabelecimento Prisional de Évora quer que José Sócrates entregue o par de botas que tem usado na prisão, sob a alegação de que aquele tipo de calçado não será permitido pelo regulamento prisional. Trata-se de uma espécie de pantufas, pelo que, dado que o regulamento determina apenas a proibição do calçado de tipo militar, é de considerar a hipótese de aquele director gostar mais de “entrar de chancas”, ou sofrer do “síndrome das botas cardadas”. Quinta-feira
Terça-Feira
Polivalência – Um brasileiro que denunciou o caso de corrupção conhecido como “Lava Jato”, diz que o esquema de lavagem de dinheiro passava pelo BES. A ser verdade, mostra a polivalência dos rapazes comandados por Ricardo Salgado: actuavam por terra, mar e ar; dos jatos aos submarinos, passando pelos blindados Panduru, tudo o que mexia… comia. Lógica – Em Abril de 2013 o Tribunal Constitucional emitiu a denúncia de “pagamento em excesso” aos Partidos por parte da Assembleia da Republica, aquando das eleições autárquicas de 2009. Diz o ‘i’que, passados mais de cinco anos, a AR ainda não sabe quantas [centenas de milhares de euros] pagou a mais aos Partidos. Tem lógica; o dinheiro não é deles… (e ninguém é demitido?) Quarta-feira
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Tiro e queda – O ‘Negócios’ punha em parangona que os “juros caem para PMEs”. Já não era sem tempo; é que – normalmente – as PMEs caem com os juros… Ingénuo – Acerca da violação do segredo de justiça, o advogado de José Sócrates disse que acha “fantástico” que “esta justiça” seja “capaz de guardar o engº. José Sócrates, mas é incapaz de guardar um monte de papéis.” João Araújo é já o mais forte candidato ao prémio “Ingénuo do Ano”. Sexta-feira
“Podemos” - Se estivessem em liberdade, José Sócrates e Carlos Santos Silva “podiam forjar documentos e dar outro rumo à investigação”, terá dito o Procurador Rosário Teixeira. Circulando pelas avenidas do ‘reino hipotético’, já anteriormente se notara que o preso 44 do EP Évora tinha “ido dentro” porque poderia ir… para fora. E a acusação poderia ser diferente? Poder… podia; mas não era mesma coisa…
Isenção– A capa do JN voltava a pôr o Hospital S. Sebastião na berlinda com o título «Hospital pára operação por falta de material». Mas sejamos justos: se capacidade de gestão pagasse imposto, a Administração do HSS estaria isenta. Sábado
Contra a supercola - A ministra responsável pelo maior “flop” da organização judiciária portuguesa dos “últimos 200 anos”, aparece na capa do ‘i’ a “temer pela separação dos poderes, se o PS for governo”. Alvo de processo-crime no âmbito do célebre “caso Citius”, logo se verá se Paula Teixeira da Cruz irá ou não “sentar-o-cú no mocho”… Lena de Tróia – Segundo o ‘DN’, “o Grupo Lena é o único apontado como corruptor de José Sócrates”. O futuro dirá se à semelhança histórica, a ideia conseguirá ser (ou não) cavalo de tróia no argumentário da “guerra” que travam a Acusação e a Defesa. Domingo
Fundo da questão – O ‘Público’ escrevia que [os alunos] “menos favorecidos têm piores notas em exames de Filosofia”. Se tivesse ido ao fundo da questão, o jornal era capaz de ter grafado que, comparando com os menos-favorecidos, os desfavorecidos nem aos exames de Filosofia conseguem chegar… Merecido biscoito – Citado no “Negócios”, o inefável Marco António voltou às notícias dizendo que Portugal tem “de volta o PS cata-vento das mixórdias ideológicas (...) que fica quer do lado do Syriza, quer do PSOE”. Com as serpentes do reino ocupadas noutros afazeres e esgotado o veneno das Cleópatras, aguarda-se a todo o momento a chegada de um biscoito de agradecimento enviado por Angela Merkl… Fontes: Diário Económico; Dinheiro Vivo; DN; Expresso; i; JN; Jornal de Negócios; Lusa; Público; SIC Notícias
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CELESTINO DE OLIVEIRA MARTINS PORTELA
OPINIÃO
Eduardo Cavaco
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Diversificado, plural e intenso, desde distinto advogado a político, é como homem de cultura apaixonado pela sua terra natal que sobressai e se impõe. Nasceu no dia 20 de Outubro de 1934, como gosta de dizer, pois na certidão de nascimento consta o dia 23. Um apaixonado pela sua e nossa Terra. O Dr. Celestino Portela conhece bem a Feira e a Feira conhece bem o Dr. Celestino Portela. E reconhece nele um vulto maior da nossa cultura e da nossa sociedade e por isso é agora distinguido com a Medalha de Mérito Municipal. Autarca de 1977 a 1979, como Vereador da Primeira Câmara Eleita democraticamente após o 25 de Abril, sob a presidência do Dr. Aurélio Pinheiro. Cumpriu este mandato, num período quente da nossa história, e assim contribuiu para concretizar a - Ampliação dos Paços do Concelho; - Palácio da Justiça; - Zona Industrial do Cavaco; - Zona Industrial do Roligo; - Zona Escolar, Escolas Preparatória e Secundária; - Instalação do Terceiro Juízo da Comarca … Entre muitas outras iniciativas. Como Vereador da cultura, recordamos do seu mandato: Instalação da Biblioteca em condições condignas – aquisição de livros, incluindo o Portugaliae Monumenta Histórica – Edição dos livros do Dr. A. Nogueira Gonçalves: Vila da Feira - Castelo - Convento e Misericórdia; - Concelho de Vila da Feira – História e Arte - Monumento a Manuel Laranjeira, no Largo do Morado, aquando do centenário do nascimento, escultura de José Aurélio - Monumento ao Espírito Feirense no Largo do Areal, escultura de José Aurélio - Saraus no Castelo da Feira Como profissional dedicado, sempre houve tempo para quem dele necessitasse e o dia tinha 24horas se assim fosse preciso, a noite podia ser dia, se um processo, um cliente, assim o exigisse. Mas é como interveniente cultural e as-
sociativista que a sua marca ficará para sempre ligada à história da nossa terra. Desenvolveu intensa actividade no Associativismo local, designadamente na Comissão de Vigilância do Castelo, no Rotary Clube e na Confraria da Fogaça Foi e é na LAF, Liga dos Amigos da Feira, que a sua actividade foi e continua a ser mais relevante. A LAF realizou o primeiro Monumento de Homenagem a Fernando Pessoa, escultura de Aureliano Lima, inaugurado pelo Senhor Presidente da República em 30/11/1983 – já lá vão 32 anos, e o nome e a obra de Fernando Pessoa era então pouco conhecido para a maioria das pessoas, mas não para o Dr. Celestino Portela que é um grande admirador e colecionador da sua obra; A LAF realizou também Monumentos a Henrique Veiga de Macedo, com bustos em Santa Maria de Lamas e Santa Maria da Feira, escultura de Baltazar Bastos/ do Prof. Baltazar; Monumentos ao Professor José Valente de Pinho Leão, com bustos em Milheirós de Poiares e Santa Maria da Feira, escultura de Alves André. Recentemente foi inaugurado um Monumento a Fernando Pessoa, no interior da Escola Preparatória Fernando Pessoa, escultura de Paulo Neves. Desde 2002 que a LAF publica quadrimestralmente a revista VILLA DA FEIRA – TERRA DE SANTA MARIA, de que foram já editados 38 números. Nesta revista, está a história de Santa Maria da Feira, resgatada ao silêncio do tempo, estão preservadas memórias que, de outra forma esquecidas, irremediavelmente perdidas para as gerações vindouras que, assim, têm acessível o que de mais marcante se viveu na sua terra, ali, à distância de uma revista. O Dr. Celestino Portela revela aqui o seu talento literário, incentiva e dá espaço à revelação das personalidades feirenses de maior craveira intelectual e imortaliza os feitos dos que já partiram, mas deixaram marcas relevantes na nossa terra. É nosso privilégio conviver com tão distinto advogado, Homem das artes e da cultura, que sempre nos brinda com discursos brilhantes, um sentido de humor acutilante e divertido, uma inteligência perspicaz, exercida com muita diplomacia e cortesia.
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Um Homem inspirado, frontal, competente e independente que a todos nós desafia, colabora e incentiva a fazer mais e mais pela nossa Terra. E assim é, porque se é homem de cultura desde sempre, desde que nos bancos do comboio para Oliveira de Azeméis se recitavam os Lusíadas de cor, desde as idas a Lisboa à procura, nos alfarrabistas, de preciosidades literárias do seu tempo, desde Pessoa aos restantes membros do Orfeu, o colecionismo a alimentar a sede de conhecimento. Sempre a resgatar ao tempo o passado para o tornar presente, aqui e agora. E, porque somos iguais a nós próprios desde sempre, este Homem que em jovem colecionava moedas, medalhas, selos, livros, continuou a colecionar artigos, memórias, estimulando a escrita dos outros, a revelação de poetas, o interesse pela cultura, escrita e investigação do nosso património cultural, desde a pintura, escultura até aos monumentos arquitectónicos. Não podemos esquecer, também, que este apaixonado pela sua terra também teve a sua faceta de mecenas ao doar, em conjunto com a sua irmã Edite, os terrenos para a construção do pavilhão da Lavandeira. O que, neste tempo de valores económicos desmedidos, onde não há limites para o oportunismo, o caráter do verdadeiro “amor” pela sua terra vem incólume ao de cima, pairando sobre a ausência de valores dos nossos dias. Um homem que nunca recuou sobre o que pensava ou sentia (e mesmo que se discorde dele) mas, sem dúvida, um homem completo que recordará sempre um tempo em que não se vivia só para si, em que existiam outros valores que se vão cada vez mais perdendo e em que se tinha a coragem de ser inteiro, de ultrapassar os individualismos, tornando concreto e real, e não simples ideia, a pairar no universo dos intelectuais, que mais do que o indivíduo, está o meio onde está inserido. “Pode orgulhar-se de, subscrevendo o seu poeta de eleição, aos 80 anos, ter realizado a máxima do mesmo “Tudo quanto faças supremamente faze”. “As pessoas fazem as coisas, as coisas não fazem as pessoas”
LÁ VAMOS
SOFRENDO E… LADRANDO Carlos Fontes
A convite da direção deste centenário semanário, convite que aliás aceitei com agrado, uma vez que foi aqui que dei, no final da década de 50, os primeiros passos no jornalismo, muito por culpa de um amigo, na altura colega de trabalho (José Vale, que mais tarde seria chefe de redação desse ex-grande diário nacional que dava pelo nome de «O Primeiro de Janeiro»), vou manter no Correio da Feira uma coluna quinzenal, um espaço que ocuparei para falar de temas que a todos interessam; uns, talvez, polémicos, outros nem tanto, mas com os quais pretendo contribuir para, alertando os poderes (central e local), melhorar certas situações. Naturalmente que não vou agradar a muitos, mas o problema é deles. Pela minha parte, neste Lá vamos,
vou procurar ser justo naquilo que escrevo, consciente que não estou imune ao erro. Porque «errar…». Posto isto… É opinião generalizada, os próprios responsáveis pela gestão municipal têm consciência disso, que a rede viária municipal está caótica. Há anos que a degradação das estradas (e ruas) se vem acentuando. E sem que a Câmara Municipal tome medidas para melhorar a situação. Não há estrada no Concelho que não necessite de uma intervenção urgente, tendente a proporcionar a quem nela circule alguma comodidade. Os buracos proliferam, as armadilhas que dão cabo dos veículos e cabo da paciência aos automobilistas são o «pão nosso de cada dia». Quando é que a Câmara Municipal da Feira, e, também, as Estradas de Portugal (as nacionais não estão em melhor estado que as municipais), resolvem intervir e acabar (ou pelo menos minimizar) este flagelo?
Nós feirenses, que não vivemos só de festas e de viagens promotoras da diplomacia empresarial – parecem ser essas as grandes apostas dos responsáveis autárquicos – vamos sofrendo… e ladrando, como, aliás, é apanágio dos portugueses. Sofremos com as maldades que estes políticos (locais e nacionais) nos impõem, e o que melhor sabemos fazer é ladrar. Isto é, protestar à mesa dos cafés, por vezes fazer romarias para engrossar manifestações, mas na hora em que temos o poder para alterar esta situação, ou fazemos falta de comparência… ou deixamos que tudo continue «cada vez mais na mesma». Para, logo a seguir, continuarmos a ladrar. Assim continuamos a ver morrer portugueses por falta de medicamentos (ou melhor por falta de dinheiro para medicamentos, dinheiro que não falta para banqueiros andarem à solta, porque pagaram cauções de três milhões, uma migalha dos muitos
milhares de milhões que receberam dos impostos dos portugueses); continuamos sem transportes capazes, de estradas (não de autoestradas, que essas são mealheiros das empresas do regime), privados de muitas coisas só acessíveis a meia-dúzia de privilegiados, os tais protegidos por aqueles que deveriam proteger o TODO, e não a minoria detentora do capital. Vale-nos alguma comunicação social que vai denunciando situações confrangedoras, isto apesar de cada vez mais, umas vezes de modo descarado, outras, mais de mansinho, a censura fazer os seus trabalhos sujos. Este é um ano em que todos devemos deixar de ladrar e agir. Da Grécia, onde a democracia deu os primeiros passos, veio-nos o exemplo. Atentemos todos nisso e acabemos, de uma vez por todas, com o lá vamos cantando e rindo… como em tempos de má memória.
ORFEÃO DA FEIRA – 40 ANOS DO SEU RESSURGIMENTO Mingas
Rogério Portela de Almeida, o genuíno e reformado Rei da Fogaça e o decano de um grupo de amigos, que reúne, gastronómica e ininterruptamente, todas as terças-feiras, há 19 anos e à hora de jantar, acrescentou, de sua iniciativa, alguns convidados ao habitual encontro realizado no dia 27 de Janeiro, pelas 20h00, num dos restaurantes da cercania da cidade, o Patalão, na zona do Roligo. Em causa, a comemoração dos 40 anos do lançamento da primeira pedra “ideológica” do ressurgimento de um dos principais pólos de cultura da urbe: O Orfeão da Feira.
Dois dias depois (29 de Janeiro de 1975), o Centro de Cultura e Recreio do Orfeão de Vila da Feira já iniciava a actividade e, em 6 de Fevereiro, publicava no jornal Correio da Feira a convocatória de uma AssembleiaGeral para a apresentação do Relatório de Contas de 1975 e discussão de outros assuntos referentes à colectividade. Em Agosto, tomava posse a Comissão Instaladora, que aprovou os estatutos, publicados em Novembro, projectando a escritura de constituição do Centro de Cultura e Recreio Orfeão de Vila da Feira, assinada a 15 de Outubro, por Rogério Portela de Almeida, Augusto Dias Pais, Horácio Ferreira de Sá e Joaquim dos Santos Teixeira. Neste período, a determinação e o
empenho da Comissão Instaladora sensibilizam e convencem os Condes da Feira, a, num gesto de suprema generosidade, cederem o Solar de Fijô para nele ser instalada a sede da Instituição. Em menos de um ano, levantavase uma colectividade, suportada em alicerces que lhe proporcionam desenvolvimento sadio, tornando-a numa das mais valorosas e relevantes do Concelho. Daí a importância das 20h00, do dia 27 de Janeiro de 1975, quando um grupo de cerca de 15 pessoas se reúne, numa sala do edifício Passionista, com o propósito inabalável de reerguer uma das maiores inovações culturais do nosso Concelho. Daí a soberba vontade de Rogério Portela de Almeida de,
à mesma hora e no mesmo dia, 40 anos depois, comemorar a efeméride, acrescentando, à mesa dos seus habituais amigos, alguns dos “sobrevivos”, que ajudaram e, consigo, colaboraram no maior esboço cultural e patrimonial local, o Centro de Cultura e Recreio do Orfeão da Feira. “Parabéns a Você” e o Fado das Fogaceiras foram, dentre outras suaves melodias, a sobremesa, doce e apetecida, que meia centena de orfeonistas espalhou, em visita de surpresa, encerrando com chave de ouro um registo de acontecimentos memoráveis e tão decisivos na intensa vida da Instituição. O CCROF comemora o presente, ambiciona o futuro, mas orgulha-se do seu passado.
taram na sua total recomposição. E, neste momento, o Velho Claustro do Convento dos Lóios, que nunca deixou de acreditar, sonhando sempre com o seu irmão chafariz cantador e os seus irmãos canteiros com flores vermelhas, sente-se muito feliz e considera: Estou feliz e realizado por ter amigos que me compreenderam, que sonharam e acreditaram no que eu sempre pretendi alcançar. É mesmo assim a filosofia do acreditar. Em todas as situações de impasse, de desequilíbrio laboral, falta de consideração pelos outros e até atrevimento desrespeitoso, nós, os atingidos, precisamos de acreditar para termos força para lutar. Só essa força nos leva a observar, ponderar, lembrar, denunciar e
esperar, muitas vezes sofrendo e chorando. Assim, eu, o Velho Claustro do Convento dos Lóios, só posso estar muito feliz. Tão feliz me sinto que até parece que fiquei vestido e até mais gordinho. Será possível? Saí da minha nudez desagradável e agreste. Sinto-me tão bem que tenho o dever de agradecer àqueles que, contra a vontade de alguns, tiveram a coragem de dar ordens para me fazerem voltar ao ser de nascença, ao conjunto arquitectónico decorado a preceito, segundo os usos ancestrais da época em que nasci.
É PRECISO ACREDITAR Alcide Campos Brandão
Na nossa vida, na vida vivida na sequência dos dias e noites, constante e sem paragens, estamos sempre a acreditar. Acreditar num acontecimento positivo é o acreditar mais usual e curricular. Até o pensar que vamos acordar no dia seguinte é um acreditar na mais simples acepção da palavra e da vida. É um acreditar tão pertencente ao nosso viver que nem nos apercebemos dele, a não ser em situações seriamente problemáticas e de grande incapacidade para as resolver. Vivemos portanto a acreditar. A vida desliza desde o dia em que
nascemos. E neste viver continuado, mesmo sem darmos por isso, acreditamos, acreditamos, acreditamos e queremos sempre acreditar. É este acreditar que forma a nossa maneira de ser, reflectir e proceder. Neste procedimento diário da nossa vida, há um acreditar profundo que nos ensina a observar, lembrar, reflectir, denunciar e esperar. E, neste contexto, é este apanhado de palavras uma reflexão e lembrança da situação em que esteve abrangido o Velho Claustro do Convento dos Lóios, nada dignificante para aqueles que o descaracterizaram e desvalorizaram. Porém teve ele amigos que com ele sofreram, nunca o esqueceram, nunca desistiram e sempre acredi-
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Como sou feliz … Como é preciso sonhar … Como é preciso acreditar … 09.FEV.2015
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ENTREVISTA
“SOU DESTEMIDO, VOU SEMPRE À PROCURA DE NOVOS DESAFIOS” Nelson Costa
Frederico Martins é natural de Santa Maria da Feira, tem 36 anos, e é um dos mais talentosos e reconhecidos fotógrafos de moda. O Correio da Feira foi conhecer o seu percurso e saber mais sobre os trabalhos pelo mundo fora.
Como começou a ligação à fotografia? A sua formação académica nada tem a ver com a fotografia… Eu comecei a fazer fotografia, talvez no meu 12.º ano ou início da faculdade, com uma máquina muito pequena, uma Pentax Auto 110, que eu tinha em casa do meu pai. Fiz uma fotografia do Castelo da Feira com o luar como pano de fundo. Na altura, houve um concurso na Feira e eu fiquei em 3.º lugar com essa fotografia. Fiquei entusiasmado e comecei a procurar mais informação. Entretanto, a Câmara da Feira também promoveu, no Museu Convento dos Lóios, algo que na altura se chamava “O Fórum das Artes”, onde havia uma série de workshops de Verão. Eu fiz o de fotografia, com um grande fotógrafo português, o Aníbal Lemos. Aí a coisa começa a ficar séria, aconteceu tudo muito rápido. No espaço de seis meses, estava completamente “viciado” na fotografia. Mais tarde, acompanhando o meu percurso académico em Ciências Agrárias na Universidade do Porto, fui colaborando com o jornal universitário. Conheci uma série de fotojornalistas que também colaboravam com o jornal, um deles o José Manuel Bacelar, que chegou a ganhar o prémio da Visão – em fotojornalismo – e, como eles acharam que eu tinha talento, foram-me inserindo no meio.
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Seguiu-se uma experiência em Angola e um prémio internacional. Como aconteceu? Entre o meu 1.º e 2.º ano de faculdade, nas férias, fui para a Angola. Aí faço um trabalho com o qual ganhei um prémio de uma revista chamada Photo –na altura uma revista de referência no meio da fotografia. Criou-se muito burburinho à volta daquilo, foi das primeiras vezes que um português tinha ganho aquele
prémio. Eu tinha 18 ou 19 anos. Começo a fotografar em 1996 e ganho a edição de 1999 desse concurso, mas em 1998 já estava a trabalhar profissionalmente, quando, nesse Verão, depois de ter estado em Angola, ter participado num concurso, aqui na Feira, do tal “Fórum das Artes” (num concurso de várias artes/categorias – entre elas a fotografia), onde havia um prémio geral. Eu ganhei-o. Fale-nos sobre a sua passagem pela Câmara Municipal da Feira. Que tipo de trabalho fotográfico executava? Nessa altura, o vereador da Cultura era o Carlos Martins e eles acharam que eu tinha ganho esse prémio com uns eventos da Câmara, o que não correspondia à verdade. No entanto, a Câmara chamou-me, viu trabalhos meus e perguntaram se eu queria fotografar, como freelancer, para eles. Foi sem dúvida um suporte e um estímulo enorme. Fazia reportagem dos eventos. Eu apanho toda aquela movida cultural que a Feira viveu na altura, quando esteve cá o Carlos Martins como vereador, que foi realmente extraordinário. Como entrou no mundo da moda? Quando estava a trabalhar para o grupo Edimpresa, onde deu para crescer muito, porque trabalhei com a Exame, a Visão, o Expresso, a Cosmopolitan, a Activa, todo esse universo, e, numa altura em que começa a diminuir muito o número de publicações e de pessoal, deu-se a mudança na minha carreira em termos de género de trabalho fotográfico. Eu venho da reportagem e começo a fazer as primeiras experiências de retrato. Trabalhava com os EZ Special, o Ricardo Azevedo, os Blind Zero, com www.correiodafeira.pt
quem ainda trabalho. Entretanto, em 2005/6 a minha vida pessoal dá uma volta e vou para Londres estudar na Central Saint Martin’s College of Art and Design. Fiz uma espécie de formação à medida sobre gestão (e não tanto da técnica). Tive uma aceitação muito boa, as pessoas gostaram do meu trabalho e aconselharam-me a ficar. Mas eu quis voltar para Portugal, estava a fazer uma casa aqui e, lá está, o estúdio (actualmente é o Bar Lusitano). Voltei e tive a sorte de haver na Feira um visionário, chamado Fernando Sá, que decidiu abrir uma revista chamada Nstyle (na altura Night & Style). Como a 1.ª edição não correu muito bem, pediume ajuda para a 2.ª edição. A Nstyle, depois, acabou por se tornar uma referência no panorama das revistas de moda em Portugal. Todos os melhores fotógrafos de moda do país acabaram por trabalhar com a revista e é aí que eu entro na moda. Actualmente quais são os seus principais clientes e tipos de trabalho? A moda é actualmente 99% do meu trabalho. Tenho alguns clientes fora da moda, mas para coisas muito específicas. Foi o primeiro português a fazer a capa da Cosmopolitan. Como surgiu essa oportunidade? A directora da revista, na altura, confioume a capa, com a Cláudia Vieira, que penso ter sido a primeira portuguesa a fazer uma capa desde que a revista abriu em Portugal. Foi a primeira capa que fiz, tirando da Nstyle. Entretanto, já fiz todas as capas possíveis em Portugal de revistas de referência (Elle, Máxima, Vogue, GQ, etc.). Quando começou a Lalaland studios? O estúdio aparece em 2006/7 na Feira. Por causa da ligação à Nstyle, comecei a trabalhar com marcas de moda, entre elas a Tiffosi. Só que o estúdio rapidamente, num prazo de seis meses, ficou pequeno de mais para o tipo de trabalho que estava a realizar. Entretanto, fui um dia ao Porto procurar espaços disponíveis na Baixa. Não sei porquê, mas percebi logo na altura que a Baixa do Porto ia arrancar. Então encontrei o espaço onde ainda hoje estou a trabalhar. É um espaço de referência na minha área porque é muito bonito (uma sala barroca), mesmo no Campo Mártires da Pátria, em frente ao Jardim da Cordoaria. Actualmente, tenho dois colaboradores fixos, ambos feirenses, e uma estagiária. Um deles é de Santa Maria de Lamas e o outro da Feira. O Pedro Sá e o José Paulo Reis, para mim, sem dúvida, o melhor assistente e photoshoper, respectivamente, do país. Que “famosos” já trouxe a Santa Maria da Feira? Já trouxe muita gente conhecida. O João Pinto (ex-futebolista internacional e actual dirigente da F.P.F.) para fotografar a capa da FHM, Sara Sampaio, Carolina Patrocínio, Sharam Diniz, Jani Gabriel, Ana Sofia, Rúben Rua… O que mais gosta de fotografar? As pessoas. A moda permite trabalhar com uma equipa. Isso é que eu acho www.correiodafeira.pt
interessante. Há uma série de valências, todas elas muito importantes, e o trabalho é uma colaboração e eu gosto disso. A pressão é muito grande, por isso é que não há muitos fotógrafos de moda. Qual a fotografia que mais gosto lhe deu? É difícil escolher. Durante o tempo que trabalhei para a Câmara da Feira tive o gosto de fotografar muitas pessoas que admiro. Desde logo, o José Saramago e o Manoel de Oliveira, que depois voltei a fotografar para um álbum de retratos da Unibanco, através da Edimprensa. A propósito deste livro de aniversário dos 30 anos da Unibanco, fotografamos 30 personalidades de topo em várias áreas. Na altura, fotografei também o Luís Figo, a Elvira Fortunato (cientista portuguesa) que me marcou muito pela conversa que tivemos naquela tarde que estivemos a trabalhar, a actriz Leonor Silveira, o António Mexia. Já trabalhei com a Ana Moura, que é uma mulher lindíssima e muito interessante. Há pouco tempo fiz uma campanha mundial com o Cristiano Ronaldo, que está para sair dentro de 15 dias. Trabalhei há pouco tempo com o Armando Cabral, modelo luso-guineense, a cara das principais marcas de moda. É um ícone da moda e em Portugal ninguém o conhece, nunca recebeu um prémio. Por exemplo, fotografou com a Kate Moss, para a Numéro Magazine (revista de moda francesa), pelo Nick Knight, um dos mais conceituados fotógrafos de moda da actualidade. Sente que as pessoas do concelho da Feira já reconhecem o seu trabalho? Quando venho cá, as pessoas dizem que viram o meu trabalho, que acompanham, que têm admiração por aquilo que faço ou pelas opções que tomei, pelo facto de ter tirado uma licenciatura e ter optado pela paixão e não pela razão. Mas também acho que ainda não fiz nada de especial, se um dia fizer uma carreira internacional à séria, tudo bem. Ainda estou a aquecer, sem falsas modéstias. Há alguma coisa, ou alguém, que ainda não fotografou e gostaria de fotografar na Feira? Eu movo-me mais por projectos artísticos. Motivos e coisas giras haverá sempre na Feira. Quem viveu aquela época do Carlos Martins, olha com algum saudosismo para a Feira actual. Claro que o panorama económico mudou, mas acho que se perdeu muita coisa. Não é tanto na quantidade, mas mais na maneira como os artistas da Feira são envolvidos. Eu acho que na altura do Carlos Martins deu-se espaço para que os artistas do Concelho tivessem um palco em igual circunstância dos outros. Por ser da Feira, a pessoa tinha o benefício e não o oposto. Actualmente, parece-me um pouco ao contrário. O que vê a câmara da lente de uma máquina fotográfica quando foca o Frederico Martins? Eu sou extraordinariamente teimoso. Tive muita gente a desmotivar-me, mas isso dava-me força para querer sempre mais. No entanto, a minha maior virtude é ser destemido. O medo de falhar é uma coisa permanente, mas mesmo assim vou à procura de novos desafios. Por exemplo, hoje tenho uma posição confortável em Portugal, sou o responsável da maior marca de moda nacional, a Salsa, na área das jóias do David Rosas, entre muitos outros, mas mesmo isso deixa-me intranquilo e incompleto. Eu vou para Paris ou para Nova Iorque levar “pancada”. Hoje as agências de moda já me começam a conhecer, já tenho uma relação muito próxima e de grande respeito com algumas agências, mas o meu início em Paris é de total desconsideração, mesmo muito difícil. As coisas não são imediatas. Mas lá está, isso ainda me faz sentir mais motivado. Planos e perspectivas futuras. Vamos ter novidades para 2015? Neste momento, já trabalhei com todos os produtores de moda com quem queria trabalhar. Em Portugal, estou mais ou menos estabelecido, há algumas empresas com as quais ainda quero trabalhar, mas os objectivos estão quase todos cumpridos. Actualmente, estou na segunda fase da carreira, isto é, a carreira internacional. É para esse objectivo que estou a trabalhar neste momento e estamos a conseguir avanços muito significativos. Espero, até ao final do ano, não mudar-me de Portugal, mas trabalhar em Portugal com clientes estrangeiros. Aliás, através da Dsection (revista de dois rapazes do Norte, mas que estão sedeados em Paris com grande prestígio internacional) devo começar a trabalhar, a partir de Março, com a revista Amica, uma das melhores publicações de moda em Itália. 09.FEV.2015
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POLÍTICA
CARLA RODRIGUES RECLAMA ATENÇÃO PARA O CHEDV
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A deputada do PSD Carla Rodrigues reclamou do Ministro da Saúde respostas para a resolução dos problemas dos dois centros hospitalares do distrito de Aveiro. “O senhor ministro disse na sua intervenção que o SNS funciona melhor do que quando este governo assumiu funções, mas admite que há problemas. Justiça lhe seja feita, nunca negou os problemas, nunca se escondeu e sempre os tentou ultrapassar e resolver” – referiu Carla Rodrigues, dirigindo-se a
Paulo Macedo. Segundo nota de imprensa do PSD, a deputada deu os centros hospitalares do Baixo Vouga e de Entre Douro e Vouga como exemplos do que ainda carece de um olhar atento. “Há insuficiência de médicos e enfermeiros, há carência de camas, há constrangimentos nas urgências, isto apesar das contratações que têm sido feitas e do reforço da capacidade instalada, com melhoria das medianas de espera, com
PCP pede requalificação dos Bairros Sociais de Fiães Na última reunião da Comissão de Freguesia do PCP de Fiães, fez-se uma análise da freguesia. A Comissão mostrou-se preocupada com “o abandono em que os Bairros Sociais se encontram”. “Estando informada sobre o estudo que está a ser realizado pela Câmara com a perspectiva de revitalização destes espaços, não se pode deixar de salientar o atraso deste estudo, uma vez que tanto o PCP como a CDU alertam há vários anos para a situação” – salientam, em comunicado, acrescentando que a comissão “irá exigir que o executivo camarário proceda o mais rápido possível à revitalização destas infra-estruturas, tornando-as dignas”. Nas imediações dos Bairros Sociais, diz ainda o PCP, “existem zonas desportivas públicas em avançado estado de degradação, sendo o reflexo da falta de acompanhamento social, uma vez que se encontram assim há vários anos”. A Comissão mostra-se “agradada”, contudo, “com a intervenção decorrida nas imediações das Escolas. “No entanto, apela a que se dê cobro ao buraco no piso que dificulta a circulação e poderá significar um perigo para os condutores e peões” – afirmam pedindo que “se adopte uma sinalética mais ajustada às características da via e do local” pois a actual “é confusa e desadequada”. Ainda quanto às Escolas, afirmam que o executivo camarário garan-
tiu que “iria agilizar uma solução para a falta de protecção entre o passeio e o rio na Rua das Escolas”. “Confirmado, pelo presidente de Junta, o término da obra de revitalização da envolvência das escolas, a Comissão mostra o seu repúdio pelo ainda não solucionamento desta situação, que coloca em risco os peões” – sublinham. Recentemente, segundo o partido, o executivo da Junta procedeu à colocação de duas placas toponímicas em duas limitações da freguesia, “facto que o PCP saúda”. “No entanto, é necessário proceder ao esforço para que se solucione, definitivamente, a questão das fronteiras da freguesia, para que se possa proceder à colocação de informação toponímica em todas as entradas. A inexistência de uma limitação de fronteira consensual com outras freguesias circundantes impede o “pensar” a freguesia de forma integral e, nuns casos, origina duplicação de serviços, noutros o total abandono” – realça o PCP. Por fim, a Comissão apela a que o executivo camarário “proceda à requalificação do piso das estradas e à revogação do corte na iluminação pública, factores que aliados à existência de poucos quilómetros de passeio, tornam a circulação de peões na via perigosa e geram perda de qualidade de vida dos fianenses”. www.correiodafeira.pt
mais intervenções cirúrgicas em ambulatório” – apontou, alertando: “Não é suficiente”. A deputada alerta que “as carências prevalecem”. “E o senhor ministro conhece-as bem, porque está em constante diálogo com as instituições e profissionais, e recentemente visitou o CHEDV e pôde constatar isso” – concluiu, exortando Paulo Macedo a dar “resposta para acalmar as populações do distrito de Aveiro e os seus autarcas, que estão muito preocupados”.
PS propõe prémio para autores de trabalhos sobre as Terras de Santa Maria O Grupo de Vereadores do PS de Santa Maria da Feira, através de Mário Oliveira, propôs para deliberação, na reunião de Câmara desta segunda-feira, a instituição do “Prémio Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira de Almeida – História das Terras de Santa Maria” Uma proposta “inovadora” já que será a primeira vez que uma iniciativa desta natureza será aplicada em Santa Maria da Feira. Trata-se da instituição e implementação de um prémio que tem o objectivo de agraciar bienalmente autores de trabalhos de investigação histórica com temas associados às Terras de Santa Maria. A proposta pretende “motivar e acicatar a investigação histórica acerca das Terras de Santa Maria, bem como relevar a grande importância que o território de Santa Maria sempre teve no âmbito do crescimento e desenvolvimento da nacionalidade Portuguesa”. Para além disso, o prémio recebe o nome de uma figura “ímpar” do estudo da História, fazendo homenagem ao Prof. Dr. Carlos Alberto Ferreira de Almeida (natural de Vila Maior e Catedrático da Universidade do Porto), que “tanta admiração ainda colhe dentro dos meios académicos”. A proposta surge como “uma ferramenta de desenvolvimento da identidade regional das gentes de Santa Maria, como motor para a investigação do legado do povo, e também, como pólo dinamizador associado à importância vital das gentes santamarianas em todo o processo de construção da alma lusitana”.
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PS/Feira com sede na Rua Comendador Sá Couto
VEREADORES SOCIALISTAS VISITAM LOBÃO E LAMAS No âmbito das suas funções, e da estratégia de auscultar os problemas das populações do Concelho, o Grupo de Vereadores do PS esteve no terreno em visita a Lobão e Santa Maria de Lamas. Em Lobão, visitaram a sede do Agrupamento de Escolas da Corga, onde foram informados que o Agrupamento teve, em 2014, nota “Muito Bom” nos domínios de serviço educativo, liderança e resultados escolares. Segundo o PS, o Ministério da Educação pretende que os estabelecimentos de ensino funcionem em rede, “o que na prática não acontece, uma vez que as escolas vêm-se forçadas a ter um espírito competitivo por forma a manterem as suas valências e qualidade de ensino, e também, pela inexistente rede de transportes no Concelho”. Os vereadores verificaram algumas necessidades do estabelecimento, ao nível do aquecimento, da necessidade de intervenção no pavilhão e da construção de uma passagem coberta da escola até ao pavilhão. Os socialistas constataram, depois, “o estado de
degradação de alguns arruamentos de Lobão, o que continua a causar muita preocupação junto das populações, que o transmitiram directamente”. A Rua Corga da Moura, Rua de São Miguel e Av. Nossa Senhora da Hora “mostram o estado absolutamente deplorável dos arruamentos do Concelho, que, neste caso, se mantêm há vários meses”. “O ar de desleixo é tal, que parece estar-se na presença de arruamentos abandonados” – dizem em comunicado. Os vereadores deslocaramse, então, a Lamas, onde encontraram “situações alarmantes”. “O abandono terceiro-mundista a que se encontra votada a Rua da Ribeirinha, com uma enorme cratera que ocupa meia faixa de rodagem, e que abateu devido às cheias da Ribeira de Moure. Assim, encontrou-se nessa zona uma imagem desoladora de abandono e desleixo que não deixa ninguém indiferente” – apontam. Houve ainda oportunidade de verificar “a necessidade de requalificação das margens e curso da Ribeira de Moure e a necessária solução que deve ser dada ao Rio Maior,
no seu curso a montante das traseiras do Colégio de Lamas”. Outras “situações graves” saltaram à vista, como “ruas materializadas em lama, reservatórios de água abandonados e em ruína (causando perigos vários), arruamentos degradados, e intervenções (obras) feitas pela Junta de Freguesia, que revelam a extrema necessidade de apoio técnico, dada a ostensiva falta de cumprimento de boas práticas, qualidade e legislação em vigor”. “Os vereadores puderam verificar no terreno uma realidade absolutamente degradante que manifestamente evidenciou um grande abandono do executivo camarário às populações, por permitir que, dia após dia, persistam gravíssimos problemas que colocam em causa a segurança e o bem-estar de quem circula, e vive, no Concelho” – dizem os vereadores do PS, acrescentando que, da sua parte, “tudo será encetado no sentido de alertar para estas problemáticas com o objectivo último de ver todos estes problemas solucionados no mais curto espaço de tempo”.
A Comissão Política Concelhia do PS anunciou, em comunicado, algumas acções levadas a cabo na sua última reunião, a 30 de Janeiro, no Centro Cultural de S. João de Ver. Uma delas relativa à nova sede. “A aquisição da sede para o PS/Feira é um facto consumado, havendo o registo da escritura no próximo dia 9 de Fevereiro, a sede sita na Rua Comendador Sá Couto, n.º 50, um objectivo alcançado e há muito ambicionado” – diz o PS. Comunicou-se, ainda, que “a Revolução dos Cravos será celebrada com a organização de um jantar no dia 25 de Abril”. Em retrospectiva, Henrique Ferreira falou do grande objectivo da Comissão: “a preparação do projecto a apresentar nas eleições autárquicas de 2017”. “Um propósito que tem ganho forma através de iniciativas como organização de grupos de trabalho para desenvolvimento de actividades; visita a autarquias com serviços de excelência; acompanhamento das necessidades das associações com reuniões colectivas em cada freguesia; reunião com o executivo de cada Junta; organização de fóruns; entre outras” – enumeram os socialistas, salientando que “a CPC está focada em fazer diferente para alcançar um resultado diferente”. “Pretende-se partilhar o conhecimento adquirido e capacitar os grupos de trabalho pelas freguesias para um trabalho de maior proximidade com a população, envolvendo-as na construção do nosso projecto, a quem o mesmo se destina” – afirmam. Na reunião, também intervieram Margarida Gariso, que expôs o trabalho realizado pelo grupo municipal do PS na AM e outras actividades realizadas no âmbito das Comissões Especializadas, de que é coordenadora; Manuel Santos, com a responsabilidade da comunicação, imagem e formação, apresentando as actividades e ideias daquele grupo, que visa a proximidade entre os diversos quadrantes; e Márcio Correia, coordenador dos autarcas eleitos nas freguesias, que descreveu as actividades e os contactos realizados com os autarcas eleitos pelas freguesias do Concelho, “uma actuação próxima e obstinada em alcançar uma melhoria dos grupos de trabalho”. “Neste ponto, ocorreu uma dura e profícua reflexão sobre as necessidades do Concelho, sobre os diversos erros de governação local e actuais melhorias do PS/Feira” - acrescentam. A reunião terminou com “o claro sentimento de união dos presentes, com a vontade de cumprir um trabalho diferente em busca de uma maior eficiência no cumprimento desta missão pública em prol da população”.
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Os Verdes deslocam-se ao aterro de Canedo Continuam hoje as Jornadas Ecologistas do distrito de Aveiro promovidas pelo Colectivo Regional do Partido Ecologista “Os Verdes”. As iniciativas programadas decorrerão no município de Santa Maria da Feira e de Espinho e serão dedicadas
à produção agrícola nacional e aos resíduos. No Concelho, às 14h30, vão ter uma reunião com a direcção da SULDOURO, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, no aterro (edifício exploração) em Canedo. Às
15h30, haverá uma visita e a atribuição de um “girassol alegre” ao aterro. “Na ausência de tecnologia mais avançada até ao momento, é preferível esta solução em comparação com as lixeiras” – dizem Os Verdes, em comunicado. www.correiodafeira.pt
A JSD – Núcleo da UF Santa Maria da Feira, Travanca, Sanfins e Espargo promoveu uma campanha natalícia de recolha de cabazes que superou os anos anteriores. Foram recolhidos cerca de 350kg de alimentos, que foram entregues às Conferências Vicentinas de Sanfins, Espargo e Santa Maria da Feira, para posterior distribuição. 09.FEV.2015
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CENTRO ESCOLAR DE LOUREDO PARTICIPA EM ACÇÃO SOLIDÁRIA
SOCIEDADE
Os formandos do Curso de Aprendizagem de Técnico/a de Turismo Ambiental e Rural, desenvolvido pela Multiformactiva, Formação Profissional, efectuaram uma visita de estudo ao Centro Escolar de Louredo, no dia 28 de Janeiro, com o intuito de agradecer a colaboração dos alunos no seu projecto solidário. Com vista a beneficiar duas instituições – o G.A.S Porto e os Bombeiros de S. João da Madeira – os formandos organizaram um espectáculo de humor solidário, protagonizado pelo humorista Pedro Neves,
cuja receita – rifas vendidas e bens (roupas e brinquedos) recolhidos junto das crianças do Centro Escolar de Louredo – reverteram a favor das instituições. No dia da visita, a responsável pedagógica, Elisabete Lopes, agradeceu os donativos de roupas e brinquedos pelas crianças e a professora e representante do GAS Porto, Mafalda Nogueira, apresentou o projecto GAS Porto, falando da importância de ser solidário. Os meninos da escola também interviram, com perguntas e curiosidades acerca da turma
PROTECÇÃO CIVIL ALERTA PARA PRECIPITAÇÃO, VENTO FORTE E NEVE A Autoridade Nacional de Protecção Civil alerta a população para o período de tempo frio prolongado que se faz sentir em todo o Continente, com temperaturas mínimas no litoral entre 0 e 4 ºC, e no interior temperaturas negativas que podem atingir os -2 e -3 ºC. A ANPC recomenda especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis (crianças, idosos, pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo) e ao piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água ou acumulação de neve ou gelo. O eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado através da adopção de medidas de autoproteção, nomeadamente: evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura; o uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à temperatura ambiente; a protecção das extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol); a ingestão de sopas e bebidas quentes, evitando
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o álcool que proporciona uma falsa sensação de calor; especial atenção com a protecção em termos de vestuário por parte de trabalhadores que exerçam a sua actividade no exterior, e evitar esforços excessivos resultantes dessa actividade. Ainda especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex. braseiras e lareiras), que podem causar intoxicação e levar à morte; assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de braseiras ou lareiras; evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre os aparelhos antes de deitar; adoptar uma condução defensiva em locais onde se forme gelo e neve na estrada; especial atenção por parte das famílias e vizinhos, e das redes sociais de proximidade, às pessoas idosas ou em maior isolamento; e estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança.
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e projecto. Por fim, a coordenadora da escola convidou a visitar o estabelecimento. Foi “a parte mais divertida” do projecto, tendose verificado uma interacção entre os meninos do centro escolar e os meninos “graúdos” a correrem e brincarem no recreio. “Dar é bom, mas receber também” – diz Elisabete Lopes, acrescentando que “com uma equipa unida, empenhada e solidária, as coisas simplesmente, acontecem”. “Ser solidário, não custa nada” – termina.
Doente não é operada porque a prótese não chegou a tempo Uma mulher, de 80 anos, que tinha uma cirurgia marcada, no Hospital S. Sebastião, na passada segunda-feira, para substituir uma prótese antiga na cabeça femoral, não chegou a ser operada. Segundo reportou o Jornal de Notícias, a utente apresentou-se no hospital, no domingo, tendo feito os preparativos para a cirurgia, mas quando aguardava para entrar no bloco, na segunda, disseram-lhe que “a falta de material cirúrgico” não permitia que a operação se realizasse. Os familiares estão indignados e referem que “o hospital tem que ter forma de saber antecipadamente se tem, ou não, tudo o que é necessário para uma operação”. O seu objectivo é denunciar o caso para que a situação não volte a repetir-se. O responsável pela Ortopedia do Hospital de Santa Maria da Feira explicou ao JN que a situação se deveu à “não entrega atempada da prótese encomendada e que a equipa que entrou ao serviço na segunda-feira só deu conta do sucedido quando deu início ao procedimento habitual”. A operação foi reagendada para Março.
PASSOS COELHO RECONHECE FALTA DE MÉDICOS E APELA AO INVESTIMENTO PRIVADO Nelson Costa
ESPARGO Na inauguração da Clínica Lenitudes – Medical Center & Research, em Espargo, Passos Coelho afirmou que o país precisa de “formar mais médicos”. “Talvez haja uma oportunidade para o investimento privado” – referiu. Recusou, no entanto, “que os problemas que têm surgido sejam devido a um desinvestimento na saúde. “Não temos os médicos
de que precisamos, mas não é por falta de dinheiro” – enfatizou. Afirmou que o Governo transferiu para o SNS “financiamentos nunca transferidos em Portugal”, numa altura em que o deficiente serviço das Urgências tem estado sob discussão. A situação levou, inclusive, no mesmo dia, Paulo Macedo ao Parlamento, numa audição requerida pelo PCP. Relativamente à Lenitudes, o primeiro-ministro destacou o facto de “a oncologia não ser uma área em que, por tradição, a oferta pri-
vada se tenha vindo a organizar”. Antes, Emídio Sousa manifestou o seu orgulho por “receber um dos melhores centros de tratamento oncológico”. “Sinto-me gratificado. É o tipo de investimento que queremos na Feira. Investimento potenciador de emprego qualificado” – disse. Abordou as urgências no CHEDV. “A grave escassez de recursos humanos já sinalizada pelo Conselho de Administração há mais de um ano, e por mim ao Secretário de Estado da Saúde, em Abril, não foi
resolvida, por questões burocráticas. O sector da saúde não pode estar sujeito às mesmas regras dos restantes serviços públicos, no recrutamento de pessoas” – afirmou. O Reitor da Universidade de Aveiro, Manuel António Assunção, celebrou, no mesmo dia, um protocolo de colaboração com a clínica, nas áreas do ensino, da investigação científica e técnica, da transferência de conhecimento e da prestação de serviços à comunidade.
Emídio Sousa reconduzido na liderança da ADRITEM O presidente da Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), Emídio Sousa, foi eleito para um novo mandato (2015-2020) à frente da entidade. Os associados da ADRITEM reuniram-se na última sexta-feira em Assembleia Geral – presidida por Hermínio Loureiro, também reconduzido neste órgão – numa altura em que a estrutura, criada em 2007, pretende expandir o seu território de intervenção aos concelhos de S. João da Madeira,
Espinho e Gaia. “A ADRITEM tem cumprido de forma exemplar a sua missão e, neste momento, concelhos vizinhos têm mostrado interesse em aderir, fruto do bom trabalho feito” – disse Emídio Sousa, salientando que 2005 consistirá “num ano de reforço do empenho da parceria responsável pela Estratégia Terras de Santa Maria 2020”, cujo processo está em curso. “O êxito reconhecido que a ADRITEM teve no anterior quadro comunitário foi muito importante,
mas não vamos ficar por aqui” – salientou. Emídio Sousa realçou o pacote de investimento destinado a impulsionar as zonas rurais, inserido no programa comunitário PRODER e gerido pela ADRITEM. A instituição – recorde-se – entre 2007 e 2014 dinamizou projectos que ascendem a quase 12 milhões de euros e ajudaram a criar cerca de 100 postos de trabalho directos. Segundo Hermínio Loureiro, a ADRITEM tem desenvolvido ao
longo da sua actividade “um trabalho meritório”, alavancado novos investimentos e projectos, que não seriam possíveis sem a sua intervenção. “É um parceiro com que podemos sempre contar, activo e facilitador. Por isso, estamos certos de que vai manter no futuro essa dinâmica” – referiu Hermínio Loureiro, que propôs, “pelo trabalho desempenhado”, um voto de louvor à direcção cessante e à equipa técnica da ADRITEM, aprovado por unanimidade e aclamação.
lheirós de Poiares); Centro Escolar de Louredo; EB1 Póvoa (Vale); EB1 Pigeiros; EB1 Presinha (Vila Maior); EB1 Carvalhal (Argoncilhe); EB1 Outeiro (Travanca); e EB1 Espargo. As sessões práticas realizamse nas instalações da Escola de Educação Rodoviária, em Fiães, até final de Março, onde os alunos poderão aplicar os conhecimentos adquiridos. De salientar que o projecto “Pé na Estrada” estende-se também à comunidade sénior, com o “Pé na estrada – seniores”, dirigido aos utentes dos centros sociais de Santa Maria da Feira, e às
crianças dos jardins de infância do Concelho, com o “ Pé na estrada – pequenos”. Os projectos são desenvolvidos através de apresentação multimédia, jogos educativos, expressões e circulação na pista da escola, adequados a cada nível de ensino. A Escola de Educação Rodoviária de Santa Maria da Feira pretende combater a sinistralidade rodoviária através da promoção da educação das crianças como utentes da via pública e a consciencialização dos professores, famílias e comunidade escolar para a importância da prevenção rodoviária.
Alunos do 4.º ano com “Pé na Estrada” Aproximadamente 1000 alunos do 4.º ano do 1.º ciclo do ensino básico do Concelho participam em sessões informativas, com demonstrações práticas, sobre prevenção rodoviária, no âmbito do projecto “Pé na Estrada Médios”, dinamizado pela Escola de Educação Rodoviária. Um projecto em que a principal estratégia passa pela participação activa dos alunos e que se divide em duas linhas de actuação: teórica e prática. As sessões teóricas decorrem, até meados de Fevereiro, em 46 salas de aula de 36 escolas do Concelho: EB1 Sobral (Mozelos);
EB1 Pousadela e Souto (Nogueira da Regedoura); EB1 Aldeia Nova (Lourosa); EB1 Fonte Seca e Souto Redondo (S. João de Ver); EB1 Arraial (Sanguedo); EB1 Milheirós, Cavaco, nº1 e nº2 (Santa Maria da Feira); Centro Escolar de Lobão, EB1 Mirante e Vilares (Canedo); EB1 Chão do Rio e Avenida (Fiães); EB1 Igreja (Mozelos); EB1 Póvoa (Paços de Brandão); EB1 Santo António (Rio Meão); EB1 nº3 (Santa Maria de Lamas); EB1 Bairro e Outeiro (Arrifana); EB1 Mosteirô e Badoucos (Souto); EB1 Aldeia (Sanfins); EB1 Igreja e Santo António (Escapães); EB1 Igreja (Romariz); EB1 Igreja (Mi-
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Centro de saúde de Mozelos continua sem médicos
FREGUESIAS
PERM QUASE PRONTO PIGEIROS O Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM), em Pigeiros, está quase pronto. Um projecto da Associação de Municípios das Terras de Santa Maria que envolve os concelhos de Santa Maria da Feira, Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Arouca. Este é um dos maiores parques empresariais do país e destina-se a acabar com as sucatas à beira da estrada. Tem uma área de 423 mil metros quadrados, equivalente a 44 campos de futebol, e custou cerca de 16 milhões de euros. Metade da verba foi financiada por fundos comunitários e o restante através da venda de lotes. Cada m2 nos lotes custa 30 euros, sendo que por cerca de 60 mil euros os empresários podem ter o local infraestruturado. O parque está também aberto a empresas de outros concelhos do Grande Porto. Já foram vendidos 40 lotes dos 116 disponíveis. “Maioria para sucatas, mas ainda há uma certa resistência dos empresários” – admitiu Emídio Sousa, em declarações ao Jornal de Notícias. Os sucateiros estão resistentes à mudança, por este ser um negócio que envolve uma certa confidencialidade, mas a fiscalização às instalações que se encontram sem licenciamento vai aumentar. “Temos 88 sucatas identificadas na região, sendo a
maioria localizada em Santa Maria da Feira” – explicou o presidente do Conselho de Administração do PERM. O autarca lembra que muitas das actuais sucatas instaladas ao longo da EN1 dão uma imagem “pouco adequada em termos paisagísticos” e “não garantem todas as condições exigidas na protecção do meio ambiente”. “São um problema que urge resolver” – afirmou Emídio Sousa, acrescentando que “o PERM vai transformar-se no ponto de referência neste tipo de negócio, aumentando o potencial de negócio que estiver ali instalado”. Recorda que todos os lotes estão já infra-estruturados e que as empresas “ficam isentas de taxas urbanísticas e com os licenciamentos facilitados”. Pensado originalmente para acolher as empresas que se dedicam ao armazenamento e recuperação de materiais de veículos em fim de vida, o PERM está agora também disponível para outro tipo de empresas, já que os sucateiros não têm aderido como desejado à mudança. Com este equipamento – que funcionará em regime de condomínio, com espaços e serviços comuns, e terá um edifício com auditório, salas de reuniões, escritórios e espaço de restauração – deverão ser criados 200 novos postos de trabalho.
SESSÃO DE DEBATE “VIOLÊNCIA NOS AFECTOS” LOUROSA Num momento “marcadamente influenciado pelas notícias de crescimento do número de casos de violência entre casais, nos mais variados contextos, importa realizar um debate esclarecedor sobre as causas e consequências deste flagelo, e como pode a sociedade e cada um de nós agir para o evitar”. Neste 14
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sentido, realiza-se um debate, na sexta-feira, no auditório da Junta de Freguesia de Lourosa, pelas 21h00, denominado “Violência nos Afectos”. Os intervenientes são Joaquim Gomes (representante da Amnistia Internacional), Marta Faria (psicóloga clínica) e um representante da APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. www.correiodafeira.pt
O centro de saúde de Mozelos continua sem médicos suficientes. “Tendo em consideração a situação vergonhosa e caótica em que se encontra a nossa Unidade de Saúde, mais uma vez estamos a manifestar a nossa revolta e indignação” – diz o PS, em comunicado, questionando: “Onde estão os médicos de família prometidos? Quem são os responsáveis por estes actos de punição cobarde e de esvaziamento propositado da nossa Unidade, que lesa os mozelenses?”. O PS diz que “muitos utentes sem médico de família, com necessidades de acompanhamento e de cuidados de saúde inadiáveis, com a prescrição da medicação a demorar mais de um mês, foram obrigados a recorrer às unidades de saúde vizinhas”. “Sendo incentivados pelos responsáveis pelo sector da saúde, responsáveis que não tiveram capacidade, ou não quiseram defender os utentes de Mozelos” – apontam. O partido avisa que “a dignidade está posta em causa”. “Não pode nem deve haver Mozelenses de primeira (com médico de família) e Mozelenses de segunda (sem medico de família). A saúde não pode nem deve ser um privilégio de alguns. Não nos podemos esquecer da nossa população idosa e vulnerável que mais precisa de cuidados médicos” – salientam. Para o PS, “basta de demagogia dos responsáveis pelo destino desta terra e deste povo, com informações vagas de quem já deitou a toalha ao chão, descartando responsabilidades”. “Acreditamos que verdadeiramente nunca estiveram ao lado da população de Mozelos, ocultando a realidade para defender interesses partidários ou outros, e por isso hoje, todos nós pagamos caro pelos seus erros” – acredita o partido, que “continuará a reclamar e a exigir um direito que é de todos: o direito aos cuidados de saúde”. “Não troquem a nossa Unidade de Saúde pela promessa da construção de um qualquer Pavilhão! Tal nunca aceitaremos” – garante o PS. Também o BE se insurge contra esta questão. “O Governo decidiu avançar com uma solução meramente temporária. Ao mesmo tempo, os comportamentos da Directora do ACES Feira/ Arouca parecem ter como objectivo esvaziar a Unidade de Saúde em causa e não garantir o futuro da mesma. Só isso explica que exista um aviso afixado na Unidade de Saúde a aconselhar os utentes a deslocarem-se a USF de outras freguesias” – aponta o BE, que considera este comportamento “inadmissível” e exige que “o Ministério da Saúde esclareça se ele é feito por instrução do Governo”. “Estamos a falar de uma freguesia com cerca de 8000 habitantes e com mais de 4000 utentes na Unidade de Saúde que têm grandes dificuldades de mobilidade por falta de transportes públicos” – diz o BE. O partido, que questionou o Ministério da Saúde sobre o assunto, diz ainda que “importa esclarecer por que razão a Directora do ACES Feira/Arouca não responde às dúvidas levantadas pela Junta e Assembleia de Freguesia de Mozelos”. Publicidade
COPO DE FOGAÇA PARA DEGUSTAR CHAMOA
CULTURA
FEIRA “Chamo(a)Fogaça” é o novo produto gastronómico de Santa Maria da Feira, que vai ser apresentado quarta-feira, às 22h00, no Café Concerto do Cineteatro António Lamoso. Trata-se de um copo comestível, inspirado na tradicional Fogaça da Feira e revestido a chocolate
no interior, criado especificamente para degustar o já afamado licor Chamoa, conhecido como a “bebida do amor”. Mas o café também fará parte desta nova experiência. Produzido com a mesma massa do tradicional pão doce de Santa Maria da
“ESTAMOS TODOS?” COM JOSÉ PEDRO GOMES
FEIRA O 21.º Encontro de Teatro Paços de Brandão tem o seu terceiro espectáculo agendado para o próximo sábado, pelas 22h00, no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. Este encontro de teatro, organizado pelo CiRAC, tem trazido ao Concelho, nos últimos anos, teatro de qualidade, tanto profissional como amador. Depois do sucesso de “O Último a Rir”, em 2001, a autora, Luísa Costa Gomes, o encenador Adriano Luz, o cenógrafo António Jorge Gonçalves e o actor José Pedro Gomes voltam a juntar-se em “Estamos Todos?”. “No dia do seu próprio casamento, o noivo, o gestor da boda, o padre, o futuro cunhado, a ex-mulher e até um inspector da polícia envolvem-se numa sucessão de peripécias que
parecem não ter fim” – descreve a organização. “Estamos Todos?” é uma comédia escrita para um actor que se “desdobra em múltiplas personagens, cada uma mais hilariante que a outra”. “Estamos Todos convidados a assistir a um espectáculo onde o humor dispensa quaisquer limites” – terminam. A peça tem o custo de 10 euros, havendo um pack “Estamos Apaixonados!!!”, com um desconto especial. Os bilhetes estão à venda no Posto de Turismo de Santa Maria da Feira, no CiRAC e online através do link http://ctantoniolamoso.bilheteiraonline.pt/Comprar/ Bilhetes/24154-estamos_todoscineteatro_antonio_lamoso/. Para mais informações, contactar o CiRAC através do e-mail geral@cirac. pt ou dos telefones 227459829 e 918923529.
“MOSAICOS À SEXTA” CONVIDA ARTISTAS EMERGENTES FEIRA Com a iniciativa “Mosaicos à sexta”, a feirafilme – fotografia e audiovisuais disponibiliza o seu espaço para que artistas e autores emergentes, das mais diversas áreas, possam mostrar o seu trabalho e interagir com o público. “Procuramos projectos de fotografia, cinema, artes plásticas, música, literatura, etc. O conteúdo e a forma das actividades aqui a realizar não tem limites pré-estabelecidos” – diz a organização.
Para se candidatar, basta enviar um e-mail para geral@feirafilme.pt, que deve incluir o nome do projecto, em que área se enquadra, de que forma pretende utilizar o espaço, assim como o curriculum vitae dos intervenientes. A empresa, criada em 1998, agora tem novas instalações, na Rua Dr. Vitorino de Sá, em Santa Maria da Feira (antiga loja Sony - Grafonola) e propõe-se, assim, a disponibilizar o seu espaço para eventos culturais. www.correiodafeira.pt
Feira, e respeitando o formato original, proporcionará a experiência única de degustação conjunta de dois ícones da gastronomia do território: a Fogaça e a Chamoa. O novo produto gastronómico resulta de uma parceria do Museu Vivo da Fogaça e do restaurante Praceta.
Dejan Ivanovic em recital no Museu do Papel PAÇOS DE BRANDÃO A Academia de Música de Paços de Brandão encontra-se a realizar os XV Cursos de Aperfeiçoamento Musical. As Masterclasses, de uma série de instrumentos, incluem alguns concertos inovadores. O primeiro acontece já no domingo, pelas 18h00, no Museu do Papel Terras de Santa Maria, com o guitarrista Dejan Ivanovic . O recital, cujo repertório abrange obras desde Bach, Schubert, Lopes-Graça, Mertz a Joaquín Rodrigo, “promete deslumbrar o público presente”. Entre os restantes concertos programados contam-se o Recital pelo ARTrio (Miguel Fernandes - violoncelo, Nuno Soares - violino e Teresa Doutor - piano), em Abril e o Concerto de Encerramento das Masterclasses, em Junho, com a obra “O Carnaval dos Animais”, de C. Saint-Saëns, interpretado pela Orquestra Clássica da AMPB e dois pianos, com Isabel Castro e Marina Rodrigues (concerto integrado no Festival Internacional de Música de Verão de Paços de Brandão). Haverá ainda os Concertos de Encerramento de cada uma das Masterclasses pelos alunos participantes e professores orientadores. Sobre o ciclo bianual, a IX edição do Concurso Nacional “Paços Premium” abordará as modalidades de Violino, Piano e Viola D’Arco, decorrendo entre 27 de Junho e 11 de Julho. O “Concerto de Abertura” será interpretado pelos vencedores das categorias correspondentes às faixas etárias mais elevadas, do concurso do ano transacto, no dia 22 de Abril, pelas 19h00.
S. Valentim no Zoo LOUROSA “Chegou o dia mais romântico do ano: o S. Valentim. Contagiado pelo Cupido, o parque veste-se a preceito para receber todos aqueles que querem marcar este dia de uma forma muito especial” – diz o Zoo de Lourosa. O evento tem lugar no sábado, 14 de Fevereiro, das 14h00 às 18h00, incluído no custo de entrada no parque.
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DESTAQUE
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MÁSCARAS AO ALTO, O CARNAVAL VAI SAIR À RUA Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
Chegou o Carnaval, “ninguém leva a mal”. O único dia do ano em que os feirenses podem ser aquilo que quiserem: reis e rainhas, bruxas e feiticeiros, bombeiros, polícias, enfermeiros e muitas outras personagens. Está na hora de vestir a fantasia e juntar-se à festa.
ARRIFANA RETOMA O CARNAVAL INFANTIL O Carnaval regressa a Arrifana. “Achamos que o castigo que tinha sido implementado não tinha razão de ser” – explica o presidente da Junta, Delfim Silva. Foram anos sem Carnaval, depois do antigo executivo o ter suspendido em protesto pelo fecho da escola de Manhoce. Mas agora os arrifanenses podem “dar largas à alegria”. “Podem voltar a ver nas ruas o
Carnaval infantil e as crianças podem brincar ao Carnaval” – diz Delfim Silva, acrescentando que foi uma “vontade expressa da população”. O desfile tem lugar, no sábado, 14 de Fevereiro, pelas 15h00, para não “entrar em competição” com S. João da Madeira, já que muitas crianças têm familiares e amigos que vão desfilar no Carnaval na terra vizinha.
A partida é do Largo Manuel José Pereira (Largo da Feira dos Quatro), passa pela Avenida 5 de Outubro, Rua dos Bombeiros, Rua Comandante Amorim, Largo da Guerra Peninsular, Rua Américo Resende e acaba novamente na Avenida 5 de Outubro, onde será distribuído um lanche aos participantes. Contará com a participação das crianças dos Jardins-de-
infância, Centro Centro Social e Paroquial, Agrupamento de Escuteiros, Associações e muitos foliões de Arrifana. As EB1 da freguesia escolheram participar no Carnaval em Santa Maria da Feira, que tem lugar no mesmo dia. Espera-se, ainda assim, “muita gente” para ver o corso passar, assim como a participação do Grupo Pimpolhos de Mosteirô.
ESPARGO FICA SEM CORSO CARNAVALESCO Quem fica de fora dos festejos, este ano, é a freguesia de Espargo. A Associação Abrir Horizontes era responsável pela organização do Carnaval mas a “falta de apoios” determinou a cessação desta actividade. “Definimos no início do ano que não tínhamos verba suficiente para continuar com a iniciativa nos mesmos moldes” – informou a responsável, Sónia Teixeira. Os peditórios eram apenas feitos no dia do corso mas o evento contava sempre com apoio da Junta de Freguesia. “A Junta este ano disse-nos que a atribuição dos apoios ia ser diferente e que de-
víamos aguardar. Mas não íamos fazer o Carnaval sem saber se tínhamos apoio ou não” – explica Sónia Teixeira. A Abrir Horizontes abdica, assim, da organização do Carnaval mas continua com a sua escola de música, onde são promovidas sessões de música para crianças e sessões de reiki. O presidente da Junta da UF da Feira, Espargo, Travanca e Sanfins, Fernando Leão, ficou bastante admirado com a justificação da associação e diz que “só apoia quando as pessoas pedem”. “Se querem alguma coisa, falem comigo. Dizer que não sem falar com
as pessoas é má-fé. Ninguém da Abrir Horizontes se reuniu com a Junta para pedir apoio para o Carnaval” – afirmou Fernando Leão, peremptório. O autarca diz que “está num lugar político mas não é político” e que “não pergunta a cor a ninguém”. “A associação está motivada por razões políticas e não em prol da sociedade” – diz. Acha que não faz sentido “haver Carnaval em cada tasquinha” visto que as crianças das escolas da UF se juntam todas no Carnaval da Feira, onde até há prémios. “E as crianças de Sanfins quiseram sair, também no dia 14, e a Junta apoiou. A Junta dá
sempre dinheiro para o Carnaval das crianças, não para o Carnaval de alguns – salientou. Ainda assim, Fernando Leão adianta que já apoiou a Abrir Horizontes em diversas iniciativas, como as tasquinhas, e que recentemente recusou um apoio à associação para uma aparelhagem para a sua festa de Natal em Arada. “Que eu saiba Arada é em Ovar, não na UF Feira, Espargo, Travanca e Sanfins. Quando são os outros a pagar é fácil. Se você fizer uma festa, e sou eu a pagar, você quer marisco. Mas se for você a pagar, come rojões” – rematou.
FORNOS VOLTA A REALIZAR O CARNAVAL O Carnaval de Fornos volta a realizar-se depois de, no ano passado, as colectividades não terem conseguido arranjar 16
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fundos para o levar a cabo. A Junta assumiu o compromisso e conseguiu organizar a festa, denominada “Carnaval de Fornos www.correiodafeira.pt
2015”, que terá lugar na terçafeira de Carnaval, 17 de Fevereiro, pelas 15h00. Vão participar escolas, associações e muitos
fornenses e a Junta garante um apoio para os carros participantes. Mais informações na Junta de Freguesia de Fornos.
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SANGUEDO ACRESCENTA ÁREAS TEMÁTICAS COM RECRIAÇÃO HISTÓRICA O V Cortejo Medieval Carnavalesco, organizado pela Juventude de Sanguedo, terá lugar no Parque do Eleito Local, no domingo, pelas 16h00. O percurso começa no parque e segue pela Rua Principal, Rua P. David Fernandes Coelho, Rua Dr. António Ferreira Pinto, Rua Central, e acaba, de novo, no parque. Espera-se muita animação (percussão), mais figuras típicas da altura – a acrescentar aos nobres, clero, príncipes e reis, haverá cavaleiros e uma Ordem Militar criada
pela JDS, que integrará depois a Viagem Medieval – e diversos comes e bebes. Os Reis são os mesmos, pessoas “conhecidas” e “dadas” à freguesia, António e Elvira da Padaria do Arraial. Um Carnaval “diferente de todos os outros” que presta homenagem ao “Carnaval mais antigo do mundo”. Qualquer um pode participar no evento (desde que “vestido com trajes medievais”) onde são esperadas mais de duas dezenas de pessoas. A grande novidade,
este ano, são as áreas temáticas. Na Praça do Eleito Local, das 9h00 às 19h00, haverá Recriação Histórica. Os visitantes podem desfrutar de jogos medievais/tradicionais, passeios de charrete e ainda uma vasta escolha de produtos medievais. Sete grupos convidados vão participar na iniciativa, juntando-se aos seis da JDS. Caso se venham a verificar más condições climatéricas, o evento será adiado para o dia 22 de Fevereiro.
Queima do Velho
Na terça-feira de Carnaval, há a XII Edição da Queima do Velho, sob a chancela do Rancho Folclórico Santa Eulália de Sanguedo, com apoios da Junta de Freguesia e do comércio e indústria local. O evento “Lendas Medievais em Terras de Sanguedo” começa pelas 15h00, na Praça do Eleito Local, com passeio de figurantes e, pelas 21h00, há a Queima do Velho com “Bruxas de Sanganeto”.
NOGUEIRA COM ALGUMAS SURPRESAS
Caldas de S. Jorge recebe Carnaval com muita “folia”
Nogueira da Regedoura não é excepção e também comemora o Carnaval. O corso sai no domingo, às 15h00, e já se inscreveram 10 grupos, “embora no dia apareçam sempre mais”. O percurso é o mesmo, começando na EB1 da Pousadela, passando pela Igreja, e acabando no Campo de F u te bol da Pousadela. Se
O Carnaval nas Caldas de S. Jorge sai na terçafeira, dia 17 de Fevereiro, pelas 15h00. São seis grupos participantes, até ao momento, e o percurso é idêntico aos outros anos, começando na Rua do Alambique, seguindo para a Rua do Rio Uíma, passando a ponte e acabando nas Termas. Os temas são “livres” mas as pessoas vão sempre “vestidas a rigor”. Um Carnaval cheio de “folia”. “É Carnaval e mais nada”.
c h ove r, o d e s f i l e f i c a p a r a a t e r ç a fe i r a d e C a r n ava l , 1 7 d e F eve r e i r o . Os reis são “surpresa” e as pessoas “têm de aparecer no dia para os con h e c e r e ve r o q u e va i a c o n t e c e r n o d e s f i l e ” . A o r g a n i za ç ã o d o C a r n ava l a n g a r i a f u n d o s p a r a r e a l i za r a fe s t a e dá sempre um contributo monetário aos grupos participantes.
PSP alerta jovens para Bombas de Carnaval A Polícia de Segurança Pública prevê, para o corrente ano, a realização de várias Operações de Segurança e Prevenção, a nível nacional, no âmbito do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade. A operação “Polícia Sempre Presente – Carnaval em Segurança 2015” diz respeito à segurança dos cidadãos durante o período do Carnaval, isto é, entre 12 e 17 de Fevereiro. Pretende-se, nesta altura do ano, “numa atitude proativa e dissuasora, prevenir a criminalidade e a sinistralidade rodoviária em toda a área da PSP, bem como desenvolver junto das comunidades escolares (alunos, professores, funcionários e encarregados de educação) acções de sensibili-
zação que divulguem a adopção de procedimentos preventivos e de autoprotecção, com vista a evitar comportamentos de risco, nomeadamente os associados ao uso de artefactos pirotécnicos e lúdicos, próprios desta época festiva”. Para tal, o Comando Distrital de Polícia de Aveiro, através dos polícias afectos ao Programa Escola Segura, levará a efeito acções de sensibilização em algumas escolas, com os alertas sobre o uso de materiais pirotécnicos, nomeadamente Bombas de Carnaval (explosivos formados por conjuntos de substâncias químicas que, quando iniciadas por uma fonte de energia, produzem efeitos sonoros ou luminosos, mas que
podem resultar em queimaduras graves e mesmo amputações de membros). Os elementos das Equipas de Inactivação de Explosivos e Segurança em Subsolo, das Forças Destacadas da Unidade Especial de Polícia, em serviço no Comando Metropolitano do Porto e no Comando Distrital de Polícia de Viseu, apoiam este Comando nas acções, no que concerne a armas e artigos de pirotecnia, com especial enfoque na perigosidade da sua detenção e utilização ilícita, efectuando demonstrações ao vivo do rebentamento de bombas de Carnaval, em chispes de porco, pretendendo simular os possíveis danos causados na mão humana. Em Santa Maria da Feira, decorre
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uma acção, hoje, na EB 2,3, às 9h00. “Todos os anos existem acidentes que resultam em amputações ou mortes. Recusa-te a transportar produtos com substâncias pirotécnicas. Esse transporte é extremamente perigoso. Por desconhecimento na separação dos produtos, má acomodação nas malas ou fricção nos bolsos das calças podem provocar a sua explosão. Afasta-te das brincadeiras com bombas de Carnaval. A qualquer momento o explosivo pode tornar-se imprevisível e as consequências serem irreversíveis. Se encontrares algum destes objectos, afasta-te e altera um funcionário da escola ou o agente da PSP” – alerta a polícia. 09.FEV.2015
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FIÃES APRESENTA CARNAVAL SALOIO O Carnaval Saloio de Fiães sai à rua, no domingo, pelas 14h30. O percurso começa na Rua do Bolhão (junto à fonte Bufas), passa pela Rua Central, Arraial da Igreja, Rua das Levadas, Rua 25 de Abril e Rua Central. Termina, pela primeira vez,
este ano, no pavilhão da Casa do Povo, onde haverá um animado convívio, para o qual estão todos convidados. O Carnaval de Fiães é conhecido pela aposta na sátira e por ser “um regresso às origens”, “português puro e duro”, com
“máquinas de teatro de rua”, com grande interacção com o público. Na festa, participam 12 associações, mas os populares também podem entrar, se assim o desejarem. Os temas são livres. A organização é das colectividades de Fiães com a
colaboração da Junta de Freguesia e Câmara Municipal. No dia 17 de Fevereiro, há “Queima do Entrudo”, pelas 21h00, no lugar da Pereirinha. Uma tradição para “purificar a terra”. As festas ajudam a “unir a freguesia”.
LOUROSA COMEMORA OS ANOS 60 A 23.ª edição do Carnaval de Lourosa comemora, este ano, os “Anos 60”. O desfile sai no sábado, pelas 15h00, da EB 2,3 de Lourosa. O evento, que junta alunos, pais e docentes, tem a colaboração da Junta de Freguesia, que contribui com a “música e a fanfarra”. “Va-
mos aguardar, este ano promete, as pessoas estão motivadas” – adiantou a directora do Agrupamento de Escolas de Lourosa, Rosa Pais, revelando que algumas professoras já se lembraram dos famosos triquinis para levar no corso.
As verbas para o evento são poucas mas Rosa Pais acredita que “a imaginação e boa vontade” de todos vai ajudar na festa. Os anos 60 surgiram na sequência das comemorações do cinquentenário do Cerco a Lourosa, que aconteceu nessa época. “Para aproximar uma
história de outra história, associar a iniciativa a algo que dissesse muito à cidade” – disse Rosa Pais, acrescentando que se aproveita para sensibilizar os alunos para o acontecimento. No final do Carnaval, serão, como sempre, distribuídos lanches às crianças.
MOSTEIRÔ FAZ O CARNAVAL NOVAMENTE NA ZONA INDUSTRIAL O Carnaval de Mosteirô, organizado pelo Fórum Ambiente e Cidadania, volta a realizar-se na Zona Industrial para conseguirem “controlar as entradas”. A folia
satírica e divertida leva, todos os anos, milhares de pessoas às ruas para comemorar o Domingo Gordo. O Carnaval tem lugar pelas 15h00 e a entrada tem o custo de um
euro. A “festa mais importante de Mosteirô” que “traz mais visitantes” e “com maior impacto na economia” conta com sete grupos mais um de percussão a abrir. O programa
é idêntico ao ano passado, com a entrega de prémios no final, e os reis são uma “surpresa” – pessoas ligadas ao Carnaval – revelada apenas no próprio dia.
PAÇOS DE BRANDÃO COM VÁRIOS GRUPOS CONVIDADOS O Carnaval de Paços de Brandão, acompanhado pela 16.ª Feira do Fumeiro e Doces Tradicionais, conta com um grande número de grupos convidados. A festa começa no sábado, às 12h00, no largo da Igreja, com a Rufada de Bombos (Cirac) e, às 21h00, há 18
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uma actuação do grupo Cultura em Cordas de Paços de Brandão. A noite encerra pelas 21h45 com o Rancho Folclórico C.D.C. de S. Paio de Oleiros. No domingo, pelas 15h00, a tarde de animação fica a cargo do Cirac, com distribuição de rebuçados às crianças, e pelas
17h00 actua o grupo de pop rock Finos e Tremoços. Pelas 21h30, há Noite de Fados no salão nobre da Junta. O Carnaval prossegue na segunda-feira, dia 16, às 21h30, com a Noite da Folia. Pode esperar-se uma actuação de Mário & Hermínio
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e um desfile de máscaras. A festa acaba na terça-feira, dia 17. Com início às 14h45, há o desfile do corso carnavalesco, com carros alegóricos, foliões, grupo de samba e o Grupo de Bombos S. Estêvão de Guetim e o Grupo de Bombos e Artes Circenses do Cirac.
FEIRA VAI “EM...PREENDER FELICIDADE NO MEU CONCELHO” O desfile de Carnaval organizado pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira realiza-se no sábado, a partir das 15h00, inspirado no
tema “Em...Preender Felicidade no Meu Concelho”. Como é habitual, as escolas e instituições participantes vão con-
centrar-se na Avenida Dr. Belchior Cardoso da Costa, junto à Biblioteca Municipal, seguindo depois pela Câmara Municipal, Rua Dr. Vitorino
RIO MEÃO VÊ O DESFILE DA MACUR SAIR A Macur organiza, como sempre, o seu desfile de Carnaval. O corso arranca, no sábado, às 10h30,
do infantário da Macur e termina no Campo de Futebol da freguesia. O evento conta com a par-
ticipação dos meninos do infantário da Macur e dos da EB1 de Santo António.
de Sá, Rua António de Castro Corte Real e Rossio, onde serão atribuídos os prémios aos grupos eleitos pelo júri.
Vale recebe crianças a comemorar o Carnaval O cortejo de Carnaval vai preencher as ruas do Vale. Organizado pela Associação de Pais da EB1 do Vale e do Jardim-de-Infância da Póvoa, sai no domingo, durante a tarde, e o trajecto vai desde a escola da Póvoa ao Largo do Pessegueiro.
E outras actividades... Ciência disfarçada de Carnaval É já nos próximos dias 16, 17 e 18 que têm lugar as Oficinas de Carnaval no Visionarium. Além do Baile de Carnaval na tarde de terça-feira, o programa tem iniciativas divertidas para os três dias de folia carnavalesca. A abrir, no dia 16, nada melhor que deitar mão às iguarias predilectas da criançada. Cakepops e Lollipops abrem o apetite e do menu fazem
parte ingredientes secretos. O isomalte, extraído da beterraba, é exemplo de como saborear doces sem ameaça dos efeitos maléficos do açúcar. Haverá ainda tempo para “Diabruras de Carnaval”, ou seja, jogos tradicionais. Uma animada caça ao tesouro temática encerra o dia com o “Caça Caretas”, uma busca incessante por um troféu arrepiante
escondido em local secreto. Chega o grande dia, 17, e vivam as “Divertidas Travessuras”. São fumarolas, baba viscosa e bolas que pincham sem parar. Permanganato de potássio, látex, glicerina, corantes e outros reagentes estão na base destas soluções pegajosas e bizarras. Mas à tarde é que é bom porque piratas e princesas vão ter um baile
a condizer. Mas também confettis, máscaras e pinturas, danças e diabruras… No último dia, 18, os jardins são mote para uma expedição rumo à descoberta das espécies vegetais e animais que por lá habitam e que também se mascaram em defesa das transformações da natureza. E, em jeito de recordação, fazem-se “Doces Mascarilhas” que todos levarão.
do Batalhão de Caçadores n.º 4” – diz a organização. A actividade decorre das 9h30 às 16h45 e tem
o custo de um euro (por aluno) para turmas e dois euros para o público em geral.
Oficina de Carnaval nos Lóios O Museu Convento dos Lóios realiza, até sexta-feira, uma oficina de Carnaval. “Com materiais reuti-
lizáveis e muita criatividade, esta oficina propõe brincar ao Carnaval, inspirados no equipamento militar
Máscaras de Papel em Paços de Brandão O Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão, promove, entre amanhã e sextafeira, oficinas de Carnaval para famílias e escolas. A proposta é
criar máscaras de papel, utilizando diferentes papéis e cartões, dando asas à imaginação e criatividade de miúdos e graúdos. As oficinas vão realizar-se das
10h00 às 11h00 e das 14h00 às 15h00, mas requerem marcação prévia (mínimo de dez participantes e máximo de 25). Para adultos, o valor da inscrição é de três euros.
Crianças e seniores pagam apenas 1,5 euros. Mais informações e marcações através do novo contacto telefónico 256 370 850 ou e-mail geral@museudopapel.org.
a fantasia e a boa-disposição e a altura do ano em que nos podemos transformar no n o s s o s u p e r- h e r ó i p r e fe r i d o
ou em qualquer personagem do nosso imaginário” – diz o Zoo de Lourosa, que celebra a data. A actividade decorre na
terça-feira de Carnaval, 17 de Fevereiro, das 14h30 às 17h30, e é gratuita, incluída no custo de entrada do parque.
Museu de Lamas e prepare a sua máscara! Mas atenção, esta não é uma máscara qualquer… É uma máscara veneziana semelhante àquelas que os nobres da cidade italiana utilizavam para frequentar os bailes organizados pelo
povo para que ninguém os reconhecesse” – explica o Museu. Ambas as actividades decorrem até à próxima segunda-feira, 16 de Fevereiro, das 10h00 às 12h00 e das 14h30 às 16h30 e têm o custo de três euros.
Carnaval no Zoo “O dia de Carnaval é aguardado com muita ansiedade por todas as crianças. Esta é a festa onde reina a alegria,
Animais e Máscaras Venezianas Com base na obra musical “O Carnaval dos Animais”, do compositor Saint – Saëns, propõe-se descobrir e recriar os sons dos animais presentes no Museu de Santa Maria de Lamas. Como é Carnaval, na oficina de ex-
pressão plástica, dá-se asas à fantasia, criando máscaras inspiradas nos animais explorados no Museu. O Museu organiza ainda a oficina “Máscaras Venezianas”. “Uns dias antes, venha até ao
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PETRA CIDADE DOS NABATEUS Jorge de Andrade
Al-Khazneh - O Tesouro
Situada no vale do rio Jordão, encontra-se um reino considerado como um exemplo de paz e estabilidade nesta conturbada região. A Jordânia torna-se independente depois da II Guerra Mundial mas foi no reinado de Hussein que o país adquiriu estabilidade e acima de tudo prestígio na comunidade internacional. A nossa primeira visita a este reino é para conhecermos a antiga capital dos Nabateus a cidade de PETRA. Duzentos e cinquenta quilómetros separam a capital da Jordânia Aman da Cidade de Petra. Cercada por altas montanhas de arenito rosa, que garantiu uma protecção natural dos invasores, foi durante séculos um ponto de encontro das principais rotas que comercializavam entre o Mediterrâneo e o Oriente Próximo, África, e Índia. Construída pelos Nabateus por volta do século VI antes de Cristo, acabaria por ser ocupada pelos Romanos. Fortemente atingida por tremores de terra que provocam um declínio lento mas ainda durante esta ocupação chega atingir o título de Sé Arcebispal. Os árabes conquistam a cidade em 636 mas a distância da estrada de peregrinação a Meca dita o seu abandono. No século XII, os cruzados constroem um forte e a cidade volta ao seu antigo esplendor mas de pouca duração. Petra torna-se uma lenda tal como Tróia ou Atlântida, tendo sido redescoberta por um jovem explorador suíço Johann Ludwig Burckhardt no início do século dezanove. A visita começa por um estreito e sinuoso canhão construído entre dois impressionantes desfiladeiros que não distanciam mais de dois metros entre si. Os mais aventureiros podem percorrer a pé os mil metros até ao fim, havendo a opção da caleche.
Recomendo o passeio a pé, apesar do frio que se sente, durante as primeiras horas da manhã, vale bem a pena porque durante o percurso podem apreciar várias obras de arquitectura que passam despercebidas a quem faz de caleche. Os aquedutos, e os pequenos templos a Deuses há muito esquecidos são algumas das obras que se observam nesta impressionante passagem, o Caminho Siq. A poucos metros do fim do caminho, a luz do Sol teima em contornar o sinuoso caminho, mas nada nos prepara para a impressionante vista que nos espera. É impossível ficar indiferente à grandiosa fachada esculpida no arenito rosa. É de uma elegância, simetria e grandiosidade ímpares. O Al-Khazneh ou O Tesouro é um templo/túmulo e o seu interior, como o de todos os monumentos em Petra, é desprovido de qualquer enfeite. A nossa visita continua pelo vale de Petra, na verdade uma cidade necrópole. As Tombas Reais ou Jebel Khubtha são três túmulos construídos na rocha conhecidos como Muro de Rei. Um grandioso anfiteatro romano totalmente construído na rocha albergava oito mil pessoas. O fim da nossa visita está próximo, mas só os mais aventureiros conseguem atingir o topo. Fazer uma subida de mais de 45 minutos por degraus escavados na rocha não é para todos. Há a possibilidade de subir de burro mas a experiência com turistas também me demonstrou que nem todos se atrevem. Aconselho vivamente a não perderem, subam de burrito, sempre acompanhado de guias, e desçam a pé, por mais que os guias vos entusiasmem a fazêlo de burro não o aconselho, as vertigens e desequilíbrios são frequentes e podem acabar em acidente.
Al-Madba
Tombas Reais
Túmulos na cidade de Petra
Anfi-Teatro de Petra
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Chegados ao Mosteiro ou Al-Madba, vão descobrir que a coragem que tiveram que encontrar valeu bem a pena. Novos estudos defendem que este grandioso edifício foi construído para fins astronómicos. Aproveite e aprecie a estonteante, imponente e bela paisagem acompanhado de um reconfortante chá de menta. Em 1985, Petra foi considerada Património da Humanidade e em 2007 foi eleita uma das Novas 7 Maravilhas do Mundo. Apesar de ser um fã de Petra penso que havia outros monumentos ou conjuntos arqueológicos bem mais merecedores dessa distinção. Para organizar a sua viagem ou informações sobre o destino consulte o Operador Quadrante www.quadranteviagens.pt
Milheiroense vence Canedo em jornada tribulada (2-0)
Feirense vence MarĂtimo (3-0)
Correio da Feira apoia caderneta do FiĂŁes
Feirense perde com o Benfica (20-23)
Jornada marcada pela interrupção do U. Lamas à gueda por alegada falta de segurança.
Iniciados alcançam 1.ª vitória na 2.ª fase do Nacional - Apuramento Campeão Norte - e Ê 2.º atrås do FC Porto.
Lançamento da caderneta de cromos de futebol do Fiães contou com presença de atletas, dirigentes e presidente de câmara e junta.
Juvenis do Feirense sofreram a primeira derrota da ĂŠpoca frente ao Benfica, no PavilhĂŁo da Lavandeira.
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DESPORTO
FEIRENSE REGRESSA ÀS VITÓRIAS NÊlson Costa desporto@correiodafeira.pt
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O Feirense regressou Ă s vitĂłrias, derrotando, no passado sĂĄbado, o Aves por 1-0, em jogo referente Ă 26ÂŞ jornada da II Liga, disputado no EstĂĄdio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira. II LIGA Depois de quatro jogos sem vencer para a II Liga, o Feirense entrou em campo com vontade de retomar o rumo das vitĂłrias. No entanto, foi o Aves quem criou o primeiro lance de perigo num remate de Jorge Ribeiro, aos cinco minutos, com o guarda-redes Paiva a defender para canto. O Feirense respondeu quase de imediato. O avançado CafĂş aproveitou uma desatenção na defesa avense e quase inaugurou o marcador, aos sete minutos, mas a bola saiu um pouco ao lado da baliza defendida pelo “veteranoâ€? Quim. A primeira parte foi decorrendo equilibrada, mas as oportunidades de golo sĂł voltaram a aparecer nos minutos finais. Novamente CafĂş, a fechar a
Desmentidas notĂcias relativas Ă legalização de jogadores estrangeiros
FEIRENSE Em comunicado de imprensa, o Feirense, “desmentiu categoricamente “ as notĂcias veiculadas por ĂłrgĂŁos de comunicação social que colocavam o Feirense entre os clubes com alegadas irregularidades na legalização de jogadores estrangeiros, designadamente referente ao cumprimento das novas regras impostas pelo SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Em causa estĂĄ a ausĂŞncia de autorização de residĂŞncia ou visto adequado Ă prĂĄtica desportiva. A este respeito diz o comunicado que “o Feirense pauta sempre a sua postura pelo rigor e pelo cumprimento integral das suas obrigaçþes e a legalização dos jogadores estrangeiros, nĂŁo foge Ă regraâ€?.
primeira parte (44’), cabeceou por cima da barra da baliza do Aves. A segunda parte praticamente começa com o único golo da partida. Aos 49 minutos. Fabinho fez o 1-0 para o Feirense, na transformação de uma grande penalidade assinalada pelo årbitro João Capela, por derrube (no limite da årea), de Mauro Caballero sobre Gonçalo Abreu. No entanto, a vantagem não trouxe maior tranquilidade à equipa orientada por Pedro Miguel, que denotou dificuldades para suster a resposta do Aves. O Aves teve uma grande oportunidade para empatar num remate de Jorge Ribeiro (87’). Todavia, o resultado não se alterou. Nota, ainda, para a expulsão de Gonçalo Abreu (90’).
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Feirense Chaves
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Estådio Marcolino de Castro à rbitro: João Capela Feirense: Paiva; Micael, Tonel, Henrique, Paulo Grilo, Cris, Tiago Jogo (Ouattara, 72’), HÊlder Castro, Fabinho (Jefferson, 86’), Gonçalo Abreu, Cafú (Luiz Phellype, 65’) Treinador: Pedro Miguel
Aves: Quim, Leandro, Miguel Vieira, Romaric, Jorge Ribeiro, Grosso, Tito (JosÊ Valente, 87’), Ruben Neves (Rafinha, 63’), Perdigão, Pedro Pereira (Platiny, 77’), Mauro Caballero Treinador: Emanuel Simþes Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Tito (34’), Mauro Caballero (49’), Micael (59’) e Tonel (80’) Cartão vermelho directo a Gonçalo Abreu (90’) Golos: Fabinho (49’ g.p.)
Iniciativas no âmbito da construção da Academia Forte Paixão
RECOLHA DE FUNDOS No passado dia 24 de Janeiro, a JSD Lourosa visitou as obras da Academia Forte Paixão, acompanhados por elementos da direcção do clube Lusitânia de Lourosa e pelo presidente da junta, Armando Teixeira. O objectivo desta visita foi compreender a fase em que se encontra a construção da Academia, considerada, pela JSD, como www.correiodafeira.pt
um projecto fulcral para a cidade. Por isso, a JSD decidiu fazer um donativo para este projecto. Ainda no âmbito da recolha de fundos para a construção da Academia Forte Paixão, realizou-se no passado såbado, um dÊrbi (jogo amigåvel) entre a equipa local e o S. João de Ver. Venceram os forasteiros por 1-0, com golo de Maia. 09.FEV.2015
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ENTREVISTA
Miguel Avelar, natural de S. João de Ver, é aos 38 anos o treinador principal do clube da sua terra natal. Com jogador, teve uma carreira curta, abandonou aos 28 anos, mas ligada a vários clubes do Concelho. Como treinador saltou, esta época, directamente dos juvenis para os seniores do S. João de Ver preparando-se para disputar a 2.ª fase do CNS.
ACREDITO NA MANUTENÇÃO PORQUE TENHO UM GRUPO DE JOGADORES FANTÁSTICOS
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O plantel sofreu grandes alterações para esta época. Foi decisivo para o 10.º lugar (último) da 1.ª fase da Série D do Campeonato Nacional de Seniores (CNS)? O S. João de Ver começa (esta época) do zero, com uma equipa totalmente nova em que apenas transitaram dois jogadores da época passada. Posteriormente regressou o Américo e, mais recentemente, o Xavier, ou seja, praticamente são quatro jogadores do ano passado. Apesar disso, penso que fizemos um início positivo. Na 5ª jornada tínhamos 10 pontos, tínhamos uma equipa que defendia bastante bem, mas depois perdemos duas pedras importantes para essa coesão. A partir daí a equipa tremeu um pouco, também por falta de experiência. Nas últimas quatro jornada, voltamos a ter resultados positivos, só perdemos com o Anadia, ganhámos na Camacha, empatamos com o Estarreja e com a Sanjoanense. A equipa está-se a recompor.
A aposta nos jovens foi algo pensado (faz parte do projecto) ou uma necessidade? O projecto assentava em manter o S. João de Ver vivo com um orçamento bastante baixo. Pediram-me para aproveitar os jovens da casa e outros jovens do Concelho, de clubes como o Feirense, Oliveirense, no primeiro ano de sénior. O projecto assenta num plantel bastante jovem, mas com muito valor e se esta equipa se conseguir a manutenção, como eu espero, porque vejo a equipa a crescer de dia para dia, poderá ter, no futuro, promessas muito boas e interessantes. Tenho aqui jogadores com bastante cultura, tanto desportiva como técnica. São jogadores jovens com muito valor. Tenho sete ou oito jogadores jovens talentos, em que cinco deles são titularíssimos, que poderão ter um futuro risonho se continuarem com esta entrega. Eu tenho um grupo fantástico, um plantel bastante unido. Por isso não quis muitos reforços, porque para reforçar tem de ser uma mais-valia. As mais-valias custam
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dinheiro e o nosso orçamento não dá para mais. Propuseram-me não mexer no plantel e eu aceitei. É com estes que vamos à “guerra” e acho que temos tudo para ficar nesta divisão, porque a equipa está em crescendo. A equipa denota já a confiança que tinha no início do campeonato. Nós na 5ª jornada tínhamos dez pontos e praticávamos um jogo bastante vistoso, a partir daí começaram as lesões, os castigos, as desistências por motivos de trabalho e a equipa começou a sentir mais dificuldades. Qual o balanço que faz da 1ª fase? Sente que podiam ter feito melhor? Se o campeonato acabasse agora estava a ser hipócrita se dissesse que é positivo, mas não acaba e ainda podemos chegar ao objectivo da manutenção. O balanço acaba por ser positivo, a equipa consegue manter-se nessa luta, uma luta terrível, jogo a jogo, porque não vai ser fácil, mas nós estamos mentalizados para as dificuldades. O nosso
disponíveis, vamos ter uma palavra a dizer. Vão ser 14 batalhas onde nós vamos estar incluídos para tentar fazermos o melhor e penso que nos vamos manter. Se não o conseguirmos, vamos acabar de cabeça erguida, porque o S. João de Ver começou este ano do zero, a tentar ombrear com equipas que têm outro poderio financeiro e que não têm nada a ver com a nossa dimensão actual. O S. João de Ver estava habituado a equipas fantásticas e a grupos de trabalho com outra moral e experiência. Era uma equipa que esteve junta 7/8 anos e que se desmembrou este ano. Mas nós ficamos aqui para tentar fazer o melhor, ou seja, a manutenção, mas se não der é acabar de cabeça levantada porque estamos a fazer um trabalho espectacular.
pensamento é, jogo a jogo, tentar os três pontos, com dedicação, e tentar ombrear com as outras equipas com mais poderio. Vai ser um campeonato extremamente difícil, mas nós cá estamos para cumprir o objectivo com humildade, porque temos aqui jogadores a subir muito de rendimento e a ganhar experiência nesta divisão. A equipa revelou sempre muita irregularidade, capaz de vencer o líder Lusitano ou empatar com o Estarreja (3.º) e Sanjoanense (5.º) e depois perder (3-0) com o Gouveia (8.º). Como explica esta irregularidade? Cada jogo tem a sua história. Focou-me quatro jogos, esta equipa consegue surpreender com equipas com outro poderio e consegue ombrear com elas todas, por isso é que acredito na obtenção dos objectivos. Há jogos onde as opções são escassas em algumas posições, o plantel não é muito extenso. Temos algumas carências, vamos aproveitando a prata da casa. Já estamos a aproveitar juniores para integrar os treinos e houve jogos em que tive de meter um médio a central. Em Gouveia estávamos a fazer um jogo fantástico, tivemos a lesão do central,
Há reforços para a 2.ª fase? A falta de golos preocupa-o? Preocupa-me, mas como tenho dito, na 5ª jornada tínhamos três golos marcados, dois sofridos e dez pontos conquistados. A equipa demonstra uma capacidade defensiva enorme, agora temos um défice de ataque enorme. Temos de ser realistas, a manta tapa de um lado e destapa do outro, temos de encontrar um equilíbrio emocional e táctico para chegar às vitórias. Quanto aos golos temos um jogador bastante experiente, que é o Amílcar, que tem feito um trabalho excepcional, mas que ainda não tem aparecido nos golos. Nós temos falhado bastantes oportunidades golos, é verdade, a equipa tem um défice enorme no último terço porque os outros atletas são bastante jovens e nos duelos com outros jogadores, mais experientes, geralmente perdem e isso nota-se bastante.
não tinha mais ninguém para a posição, tive de meter o João Pedro Médio). São estes pequenos detalhes que fazem a diferença. Agora, continuo a dizer, se conseguirmos manter o espírito dos últimos quatro jogos, nós vamos ter uma palavra a dizer e vamos lutar jogo a jogo para manter o S. João de Ver na divisão que merece, que é a CNS. No entanto, defendeu sempre este jovem plantel… Acredito que tenho um plantel com verdadeiros homens. Há muitos bons jogadores por aí, mas só são jogadores até ao pescoço, do pescoço para cima a qualidade começa a perderse porque pensam que são uns extraterrestres ou uns “Ronaldos”, mas aqui não. Aqui eu tenho um grupo de jogadores talentosos, muitos deles vindos de clubes vizinhos com outro nome, que têm vindo a adquirir processos, que têm estado sempre a aumentar a sua qualidade e por isso eu só tenho que os defender. Tenho um grupo de jogadores fantásticos que trabalha até à exaustão, mas há detalhes onde, a este nível, ainda é preciso mais um bocado, mas eu penso que se estiverem todos
Quais as perspectivas para a 2ª fase. Acredita na manutenção? Acredito na manutenção. As perspectivas são positivas. Não faço promessas, mas vamos jogar jogo a jogo e depois, no fim, faz-se as contas. Já foi abordado para a próxima época ou depende da manutenção? Não estou preocupado com o futuro, o futuro a mim não me diz nada. Estou preocupado com o presente e estou de consciência tranquila e quero acabar a época www.correiodafeira.pt
como a comecei, de cabeça levantada. Eu sou uma pessoa de S. João de Ver, gosto bastante do clube, vejo o clube há 30 anos e quero o melhor para o clube. E o melhor passa por uma estabilidade grande a nível de toda a estrutura. Não fui abordado para nada, ninguém me convidou e eu também quero acabar a época para pensar o que vou fazer no futuro. Acho que, muito provavelmente, os resultados ditarão o meu futuro e ele poderá passar por aqui ou não. Num cenário hipotético, naturalmente não desejado, admite ficar como treinador mesmo que desça aos distritais? Admito, porque só as pessoas frágeis é que abandonam e eu nunca abandonarei este clube que gosto bastante. Eu também sou um grande adepto deste clube, aliás já antes de se proporcionar ser treinador. Nunca abandonarei este clube. Se descer, vou ser julgado como as outras pessoas, deixo à consideração, mas será sempre um gosto e uma honra ser treinador desta equipa. Apesar de os resultados não serem os esperados, orgulho-me deste grande grupo de trabalho. O que pode prometer para esta 2ª fase? Como está a moral do plantel? O último lugar, no nosso caso, não explica rigorosamente nada. Eu tenho um grande grupo de trabalho, adoro treinar estes miúdos. Agrada-me porque estão aqui todos de alma e coração. Nós temos feito grandes jogos, só espero que as pessoas apoiem este grupo de trabalho, que apesar de ser bastante jovem é um grupo de trabalho que poderá ficar marcado na história do S. João de Ver se conseguir a almejada manutenção. Vai ser muito complicado, mas espero que as pessoas apoiem e se dediquem ao clube porque vai ser uma luta terrível. É o que espero dos adeptos, que apoiem porque se há pessoa que gosta do S. João de Ver sou eu e estou aqui para dar o “corpo às balas.” Apesar de não termos reforços, porque a conjuntura financeira não permite, vamos fazer tudo o que for possível para alcançar a manutenção. Penso que se conseguirmos uma maior concentração e mais frieza na finalização e controlo do jogo, acho que poderemos chegar longe. 09.FEV.2015
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futebol
MILHEIROENSE VENCE DÉRBI FRENTE AO CANEDO
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Milheiroense e Soutense mais fortes que Canedo e Paivense, respectivamente. FiĂŁes empata a trĂŞs na Mealhada. Jogo entre UniĂŁo de Lamas e Ă gueda interrompido aos 22 minutos, devido a uma invasĂŁo de campo. I DISTRITAL Milheiroense e Canedo encontraram-se, Ă 20.ÂŞ Jornada, para mais um dĂŠrbi. A partida começou equilibrada, com o Canedo a jogar na expectativa e o Milheiroense a procurar chegar ao golo o mais cedo possĂvel. Esta estratĂŠgia adoptada pela equipa da casa resultou em cheio, pois, ao minuto 18, Martins inaugurou o marcador. Com o golo sofrido o Canedo subiu no terreno, mas a expulsĂŁo de JoĂŁo Carlos, ao minuto 30, alterou os planos dos forasteiros. O Canedo voltou a jogar mais recuado, Ă espera da oportunidade para contra-atacar, que nĂŁo aparecia. A equipa da casa, por cima do jogo, chegou ao 2-0, por volta dos 60 minutos, depois de um golo
de ZĂŠ AntĂłnio. Com este tento a equipa tranquilizou e geriu bem o jogo atĂŠ ao apito final do ĂĄrbitro. Quanto Ă s restantes equipas do Concelho, o maior destaque vai para o jogo entre o UniĂŁo de Lamas e o Ă gueda, que foi interrompido Ă passagem do minuto 20. Tudo porque alguns minutos antes, KakĂĄ, jogador do Lamas, fez um golo que o ĂĄrbitro anulou, alegando que a bola teria saĂdo e, por isso mesmo, seria pontapĂŠ de baliza. Depois disso um adepto invadiu o campo e o ĂĄrbitro optou por acabar a partida. Nos restantes jogos, o Soutense venceu, em casa, o Paivence (4-1) e o FiĂŁes empatou na Mealhada a trĂŞs bolas.
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EstĂĄdio do BolhĂŁo Ă rbitro: Eduardo Rocha Milheiroense: JoĂŁo Silva; Sandro, ScorĂŠ, Alfredo, Toninho, ZĂŠ Carlos, Cabel (ChinĂŞs 74’), Ricardo Martins, ZĂŠ AntĂłnio (Gui 68’), Charneca, SĂŠrgio (JoĂŁo Ribeiro 59’) Treinador: AndrĂŠ Teixeira Canedo: David; FĂĄbio, FĂĄbio Jorge, Pedro, ClĂĄudio (Diogo 87’), AndrĂŠ, LuĂs AntĂłnio, MĂĄrio, JoĂŁo Carlos, FlĂĄvio, Denis (Emanuel 45’) Treinador: JoĂŁo Paulo Acção Disciplinar: CartĂŁo Amarelo a JoĂŁo Silva, ScorĂŠ (2), Cabel, ZĂŠ AntĂłnio, JoĂŁo Ribeiro; FĂĄbio, Pedro, LuĂs AntĂłnio, MĂĄrio, JoĂŁo Carlos (2) CartĂŁo Vermelho a ScorĂŠ; JoĂŁo Carlos
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Golos: Tiago Martins (18’), ZÊ António (60’)
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EQUILĂ?BRIO E DESACERTO NA FINALIZAĂ‡ĂƒO DITAM EMPATE NO DÉRBI DOIS EMPATES E UMA VITĂ“RIA EM TRĂŠS DÉRBIS REALIZADOS NO PASSADO FIMDE-SEMANA. ROMARIZ VOLTA A PERDER, DESTA FEITA EM CASA DO MACIEIRENSE. LOBĂƒO E RIO MEĂƒO TAMBÉM SAĂ?RAM DERROTADOS DOS RESPECTIVOS JOGOS. Arrifanense
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Paços Brandão
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Campo Padre Joaquim Sousa Lamas
II DISTRITAL A 18.ª Jornada ditou três dÊrbis entre equipas do Concelho. O primeiro, que envolvia Arrifanense e Paços de Brandão, 4.º e 2.º classificado, respectivamente, foi muito equilibrado. A primeira metade da partida foi totalmente dominada pela equipa visitante, que atacou mais, defendeu melhor e dispôs das melhores oportunidades para marcar, chegando mesmo a enviar duas bolas à barra. A segunda metade, porÊm, foi o inverso. O intervalo fez bem à equipa da casa, que regressou mais agressivo na pressão, o que dificultava a circulação de bola do adversårio. O Arrifanense jogava bem, não dava espaços e dominou a se24
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gunda parte do inĂcio ao fim. No entanto, a falta de eficĂĄcia ofensiva, Ă semelhança do adversĂĄrio na primeira parte, prejudicou a equipa da casa. No final da partida, o empate ĂŠ um resultado justo. Nos restantes dĂŠrbis, o MosteirĂ´ venceu, fora de casa, o Caldas S. Jorge por uns claros 3-0. Por sua vez, Sanguedo e Argoncilhe empataram a zero. O Romariz, Ăşltimo classificado, voltou a perder, desta feita com o Macieirense, por 5-1. Quem tambĂŠm perdeu foi o Rio MeĂŁo, fora de casa, por 1-0 contra o Alvarenga. TambĂŠm fora de casa, o LobĂŁo foi derrotado pelo Mansores, que ĂŠ o novo lĂder da 2.ÂŞ Distrital. www.correiodafeira.pt
Ă rbitro: Carlos Mendes Arrifanense: Higuita; AndrĂŠ (VĂtor), Rui Pedro, Riscas, Ricardo, Abelha, Pedro Nunes (Leandro), Ruizinho, Coutinho, Amorim, Steeve (Zidane) Treinador: Rui Couto Paços BrandĂŁo: Pedro Moreira; Ruben Silva, Carlos, Daniel, Fausto (FĂĄbio Ferreira), Carlos Manuel, Nelson (Diogo Pais), Nuno Matias (Nelson), Ricardo, JoĂŁo Santos, Fernando Serra Treinador: Neto Acção Disciplinar: CartĂŁo Amarelo a Higuita, Rui Pedro, Ricardo, Abelha, Steeve; Fausto, Carlos Manuel, Nuno Matias, Ricardo
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Feirense vence MarĂtimo (3-0) com dois golos do suplente Edu. O FiĂŁes venceu o Oliveirense (2-1).
INICIADOS O Feirense alcançou a 1.ÂŞ vitĂłria na 2.ÂŞ Fase do Nacional – apuramento campeĂŁo norte – frente ao MarĂtimo, em jogo referente Ă 2.ÂŞ jornada, disputado na Feira. A “chaveâ€? do encontro saiu do banco. Edu entrou ao intervalo e contribuiu decisivamente para a vitĂłria com dois golos (46’ e 61’). Na primeira parte o domĂnio pertenceu Ă formação da Feira, no entanto, apesar dos muitos cantos conquistados, as oportunidades escassearam (apenas uma, aos 15’, por Kiko). ApĂłs o intervalo o Feirense apareceu mais objectivo e eficaz. AlĂŠm dos dois golos de Edu, tambĂŠm Henrique Afonso marcou. Uma estreia a marcar do jovem ex-Gafanha. Com esta vitĂłria justa, o Feirense ĂŠ 2.Âş,
Feirense vence Paços de Ferreira e ĂŠ lĂder isolado A equipa juvenil do Feirense venceu, fora de portas, o Paços de Ferreira e aproveitou da melhor maneira o deslize do Boavista, que empatou frente ao Penafiel. JUVENIS O Feirense deslocaram a Paços de Ferreira, para jogar contra a equipa local, e levou a melhor, tendo vencido o seu adversĂĄrio por 1-0. A partida foi de sentido Ăşnico, com o Paços de Ferreira a jogar com uma linha defensiva muito baixa, praticamente no Ăşltimo terço do terreno, e com o Feirense a tentar ultrapassar essa muralha defensiva. A primeira metade da partida nĂŁo foi muito rica em oportunidades de golo, algo que nĂŁo aconteceu nos segundos 40 minutos. No segundo tempo a equipa do Concelho entrou mais rĂĄpida a circular a bola, fazendo-a chegar de um lado ao outro do campo de com alguma facilidade. Foi precisamente atravĂŠs de uma excelente troca de bola, que começou no guarda-redes, que nasceu o golo do Feirense. Numa jogada toda ao primeiro toque, a equipa do Concelho conseguiu marcar o Ăşnico golo da partida, por intermĂŠdio de Xavi. Com a vantagem no marcador, o Feirense controlou o jogo e nĂŁo permitiu ao Paços de Ferreira – uma equipa forte fisicamente, mas mĂĄ tecnicamente – oportunidades de golo. Com esta vitĂłria, a equipa do Concelho ĂŠ lĂder isolada da 2.ÂŞ Nacional, fase de Manutenção, com mais dois pontos que o Boavista.
atrås do Porto. TambÊm o Fiães alcançou a 1.ª vitória na 2.ª Fase do Nacional – no caso da Manutenção –na recepção ao Oliveirense. Na primeira parte a equipa de Oliveira de AzemÊis jogou com uma atitude muito defensiva e a formação fianense não conseguiu entrar na muralha defensiva dos visitantes. Na segunda parte o Fiães continuou a dominar o jogo e Gabi fez dois golos no espaço de quatro minutos, trazendo justiça ao resultado. A Oliveirense ficou abalada, mas depois começou a reagir e, jå perto do fim do encontro, conseguiu reduzir. Vitória justa da equipa fianense, que com este resultado alcança a Oliveirense na liderança desta fase.
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MarĂtimo
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Complexo Desp. CD Feirense
Campo de Treinos FiĂŁes SC
Ă rbitro: Hugo Pacheco
Ă rbitro: JoĂŁo Almeida
Feirense: Alex; Gonçalo Filipe, Vicente, Henrique, Pedro Rosas, Kiko, Nuno Oliveira (Vasco Coelho, 57’), Costa, Henrique Afonso (João Pinto, 52’), Rui Silva, Chico (Edu, int.) Treinador: JosÊ Carlos
Fiães: Telmo; Rui, R. Filipe, Duarte, João, Gonçalo, Ribeiro, Motinha (Cardoso, 66’), Couto (Tavares, 60’), AndrÊ (Tiago, 35’), Gabi Treinador: NÊlson Pinho
MarĂtimo: Cris; Diogo, Vilan, RĂşben, Filipe, SĂĄ Pinto (DĂŠlio, int.), Dinis, PlĂĄgio, Miguel (LuĂs, 45’), AnagĂŠnio (Rafa, 52’), Bernardo (Tiago, int.) Treinador: Marco Camacho
Oliveirense: Ricardo; Tomås, CÊsar; M. Moreira, Ricardo, Filipe, Tiago (Gato, 60’), Viegas (Marinheiro, 35’), Diogo (Leandro, 35’), Sacra, AndrÊ Treinador: NÊlson Canana
Acção Disciplinar: Nada a assinalar Golos: Edu (46’ e 61’), Henrique Afonso (48’)
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Sacra e AndrÊ Golos: Gabi (48’ e 52’), Leandro (68’)
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Paços de Ferreira
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Feirense
Campo de Treinos da Mata Real à rbitro: Pedro Maia Paços de Ferreira: Ricardo; Tiago, HÊlder, Manuel, Carlos, AmÊrico, Ivo, JosÊ Diogo, Rui, Bruno, Pedro Treinador: Magolo Feirense: Francisco; Vitinha, Hugo, Fred, Valente, Manuel, Francisco Ferreira (Dani 63’), Diga, Xavi (Batistuta 71’), Vasco, Micolli Treinador: Vasco Coelho
Acção Disciplinar: Cartão Vermelho a Teixeira
Golo: Xavi (45’)
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futsal
LAMAS FUTSAL EMPATA EM CASA DO LĂ?DER ORDEM
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O Lamas empatou em Lousada frente ao lĂder Ordem (3-3) e deixou-se apanhar, no 2.Âş lugar, pelo Jaca que venceu o Feirense (4-2), no PavilhĂŁo da Lavandeira.
II NACIONAL Naquele que era o “jogo-grandeâ€? do cartaz da 15.ÂŞ jornada, o Lamas Futsal (2.Âş classificado) deslocou-se a Lousada para se tentar aproximar, pontualmente, do lĂder Ordem. As expectativas criadas em redor da partida nĂŁo saĂram defraudadas. Grande jogo de futsal e muita emoção. Com uma entrada de rompante, a equipa de Santa Maria de Lamas alcançou uma vantagem de dois golos, autoria de Cereja e Hugo. No entanto, o Ordem reagiu bem e mostrou a razĂŁo de liderar a competição. Reduziu a desvantagem, numa infelicidade de Teixeira (marcou na prĂłpria baliza), e chegou ao empate, ainda antes do intervalo, por intermĂŠdio de Ricardo. Na segunda parte foi o Ordem a entrar melhor e a chegar, pela primeira vez na partida, Ă vantagem. Era agora a vez de o Lamas reagir e
chegar ao empate, por HÊlio, perto do final do encontro. Bom espectåculo na Lavandeira. O Jaca adiantou-se no marcador fruto de um erro dos fogaceiros. Todavia, o Feirense reagiu, conseguindo o empate e, jå perto do fim da primeira parte, de livre directo, acabou por passar para a frente do marcador. Os dois golos foram apontados por Fuka. Na segunda parte o Feirense procurou gerir a vantagem, o que conseguiu atÊ aos minutos finais. Sem alteraçþes no marcador, o Jaca, nos últimos 5 minutos, apostou no guarda-redes avançado e empatou. A partir daqui qualquer equipa podia ter vencido, com a sorte a surgir para os forasteiros, que jå dentro do último minuto se adiantaram no marcador e nos últimos segundos acabaram por dilatå-lo.
JUVENTUDE FIĂƒES ELIMINADO DA TAÇA DISTRITAL TAÇA DISTRITAL Futsal AzemĂŠis e Juventude FiĂŁes brindaram os adeptos de Futsal com um excelente jogo, digno de dois dos melhores clubes da 1.ÂŞ Distrital de Aveiro. O jogo foi muito bem disputado, com um ritmo muito rĂĄpido e com muitos golos. O Juventude de FiĂŁes foi ligeiramente superior durante quase todo o jogo, tendo estado diversas vezes a vencer o adversĂĄrio. A equipa do Concelho marcou os dois primeiros golos, deixou-se empatar e ainda sofreu mais um. No entanto, de uma forma justa, o Juv. FiĂŁes empatou novamente o jogo, desta feita a trĂŞs, e chegou mesmo a estar a vencer por 5-3. No entanto, a equipa da casa conseguiu chegar novamente Ă igualdade e Ă vantagem de 6-5. Este foi o resultado final de um excelente jogo de 26
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Feirense
2
Ordem
3
Jaca
4
Lamas Futsal
3
PavilhĂŁo da Lavandeira
PavilhĂŁo CCD Ordem
Ă rbitro: RĂşben Rocha e Carlos Dias
Ă rbitro: MĂĄrio Silva e VĂtor Rocha
Feirense: Cinco Inicial: Nuno Couto; Fuka, Bruno Preto, Russo, Pedro BaiĂŁo Suplentes: Dani; Michael, Tiago Sampaio, Bruno Santos Treinador: LuĂs Almeida
Ordem: Cinco inicial: FĂĄbio; Rocha, Panado, AndrĂŠ, Hugo Suplentes: RĂşben; Ricardo, Palhacinho, MĂĄrio, Manu, Eduardo, Pedro, Edu, Rafa Treinador: Arnaldo Coelho
Jaca: Cinco inicial: Joca; Tito, João Vieira, Hugo, Zezinho Suplentes: Artur, Bruno; AndrÊ, Kikas, Robinho, Carlitos Treinador: Élio Almeida
Lamas Futsal: Cinco Inicial: Pistolas; VĂtor Amorim, Cereja, Teixeira, Kukes Suplentes: Rocha; DĂŠrcio, Hugo, Miguel Ă‚ngelo, KekĂŠ, JoĂŁo Maio, HĂŠlio Treinador: LuĂs Alves
Golos: Robinho (0-1), Fuka (1-1), Fuka (2-1), Zezinho (2-2), JoĂŁo Vieira (2-3), Zezinho (2-4)
Golos: Cereja (0-1), Hugo (0-2), Teixeira (1-2 p.b.), Ricardo (2-2), Rocha (3-2), HĂŠlio (3-3)
Lourosa Feminino ganha e ĂŠ terceiro
Futsal, que ditou a passagem do Futsal AzemÊis. Nota ainda para a equipa do Fiães ter ficado revoltada com a arbitragem praticada durante o jogo. Quanto às restantes equipas do Concelho ainda em prova, só o Lourosa segue em frente. O Lusitânia jogou contra o Branca Activa, fora de casa, e venceu por 3-2. Jå o ISPAB, a outra equipa do Concelho, seguiu o mesmo caminho que o Fiães, tendo ficado pelo caminho depois da derrota por 7-3 frente ao Bairros. ! "# $ % & ' ! !
Futsal AzemĂŠis
6
Juv. FiĂŁes
5
PavilhĂŁo Municipal de Oliveira de AzemĂŠis Ă rbitro: Bruno Amorim e Hugo Santos Futsal AzemĂŠis: Cinco inicial: Ricardo Moreira; Rui Gomes, Marcelo, Pedro Sousa, Rui Ribeiro Suplentes: HĂŠlder, Renato, Bruno, Joel Silva, Paulo Azevedo, Marco Lopes, Hugo Soares Treinador: Ricardo Canavarro Juventude FiĂŁes: Cinco inicial: FĂĄbio; Russo, Miguel, Bubu, Artur Suplentes: Picareta, Mika, Maritos, Mix, MoisĂŠs, Bruninho, Ricardo Treinador: AntĂłnio Teixeira Golos: Marcelo (3), HĂŠlder, Hugo Sousa; Russo, Miguel, Bubu (2), Mika
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1.ª DISTRITAL FEMININO A equipa feminina de futsal do Lourosa deslocou-se a Aguada de Baixo, Aveiro, para defrontar o ARCA, penúltimo classificado da Distrital Feminina. A equipa do Concelho entrou forte na partida, a trocar bem e råpido a bola, o que causava bastantes dificuldades ao adversårio. Bem cedo na partida a equipa do Lusitânia Lourosa conseguiu fazer dois golos, o que lhe trouxe mais tranquilidade para o resto do desafio e lhe valeu mais um golo. A equipa do ARCA, sem criar grandes oportunidades de golo, ainda reduziu para 3-1, mas o Lourosa, que nunca baixou a intensidade do seu jogo, marcou mais dois golos e fez o 5-1 final. A equipa do Concelho
fez uma boa exibição, nunca deixou a equipa adversĂĄria acreditar que seria possĂvel obter um resultado positivo e mereceu totalmente a vitĂłria. Com este resultado, o Lourosa igualou o PARC, no terceiro posto, com 34 pontos. '()* (*+ ,-(.(./ 0 1 4 % & ! &! ' ( ) -. ) , / *+ # , ! # 2 3 $ " # $ %&
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REPORTAGEM
A Caderneta de Cromos do Fiães é patrocinado, entre outros, pelo Correio da Feira e a Winner Sport Project, empresa de S. João de Ver
FIÃES LANÇA CADERNETA DE CROMOS DO FUTEBOL O Fiães lançou, no passado sábado, a sua Caderneta de Cromos do futebol. Todos os jogadores e equipa técnica, de todos os escalões, aparecem nesta Caderneta. A Winner Sport Project e o Correio da Feira são, entre outros, dois dos patrocinadores deste projecto que já é um hábito no clube. FIÃES Foi no passado sábado o lançamento oficial da Caderneta de Cromos do Fiães. Esta iniciativa não é nova no clube, pois, há dois anos, o Fiães realizou uma iniciativa idêntica. Alguns atletas de vários escalões, treinadores, dirigentes e adeptos do clube fizeram questão de estar presentes nesta data especial para a instituição, assim como o presidente da Câmara da Feira, Emídio Sousa, e o presidente da Junta de Freguesia de Fiães, António Valdemar Ribeiro. Lino Moreira, presidente do Fiães Sport Clube, foi o primeiro a falar e a dar início à cerimónia. Visivelmente orgulhoso, mas com poucas palavras, Lino fez questão de referir o quanto o clube trabalhou para concretizar este objectivo e relembrou que ainda há muito para fazer. “Este projecto há muito que está a ser pensado e deu muito trabalho a concretizar. Felizmente correu tudo bem, mas ainda temos um longo caminho
pela frente” – afirmou o presidente. Este caminho que ainda se tem de realizar é o campo de treinos sintético. Esta nova academia de treinos é, para o Presidente da Junta de Freguesia de Fiães, um sonho que tem tudo para se tornar realidade. António Valdemar Ribeiro congratulou, ainda, o Fiães pelo esforço que faz para proporcionar a todos os seus atletas as melhores condições possíveis. “A junta de freguesia congratula o Fiães por todo o esforço que faz pelos seus atletas. Este clube dignifica muito a terra e o Concelho. Espero que, dentro em breve, possamos inaugurar o novo campo de treinos” – confessou Valdemar Ribeiro, antes de dar a palavra ao Presidente da Câmara Municipal. Natural de Fiães, Emídio Sousa mostrouse orgulhoso por esta iniciativa e destacou a importância de a Caderneta de Cromos ser em papel. “Como fianense, aplaudo bastante esta iniciativa. Aplau-
do, também, o facto de a caderneta ser em papel. Este modo tradicional é importante para, um dia mais tarde, reavivarmos a memória” – afirmou Emídio Sousa. Esta Caderneta de Cromos conta com algumas parcerias. A Winner Sport Project, empresa de São João de Ver, é uma delas. Dimas Pinto, gestor desta empresa, acredita que esta caderneta vai ser um sucesso. Assim como esta empresa, o Correio da Feira também patrocina esta iniciativa e oferecerá, às três primeiras pessoas que completarem a colecção, um fim-de-semana no Gerês e ainda dez anuidades do jornal para os dez primeiros a completarem a página que o jornal tem direito na caderneta. Aos interessados, esta Caderneta está à venda no Bar do Clube, no Café Monte Carlo, Café Florestal e ainda no quiosque das bombas de gasolina Galp de Fiães.
Grupos do INATEL já sorteados INATEL Os grupos da 2.ª fase do Inatel já foram sorteados. As dez melhores equipas da 1.ª fase foram divididas em dois grupos de cinco, onde as equipas jogarão entre si por duas vezes. No Grupo A coincidiram três dos quatro campeões da 1.ª fase. Pousadela, Pigeirense e Adrav, vão partilhar o grupo com o Mozelos e o Regô. Já no Grupo B, o Travanca é o único campeão e vai partilhar o grupo com o Fornos, Lavandeira, Carqueijo e os Leões do Monte. Desta fase sairão os dois primeiros classificados de cada grupo, que disputarão a meia-final e, desse jogo, surgirão os dois finalistas e, consequentemente, a melhor equipa do Inatel de Aveiro. www.correiodafeira.pt
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MODALIDADES 28
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JUVENIS DO FEIRENSE SOFREM 1ª DERROTA DA ÉPOCA FRENTE AO BENFICA ANDEBOL No primeiro jogo da 2ª fase do Campeonato Nacional de Juvenis da 1ª divisão, o Feirense recebeu o Benfica, num Pavilhão da Lavandeira praticamente cheio, averbando a primeira derrota da época (23-20). O encontro até começou melhor para os azuis que rapidamente conquistaram alguma vantagem no marcador, até que após o primeiro time-out pedido pela equipa técnica do Benfica, os encarnados conseguiram equilibrar o marcador, che-
gando mesmo ao intervalo em vantagem por um golo (10-9). Na segunda parte a história repete-se. o Feirense entrou forte e virou o marcador a seu favor, esteve mesmo em vantagem, mas novo time-out voltou a acalmar a formação do Benfica que galvanizada pela espectacular exibição do seu guarda-redes, e com o aproximar do final da partida, virou o marcador a seu favor. Na próxima jornada, a realizar-se no dia 21 de Fevereiro, o Feirense viaja até Lis-
INÍCIO DE ANO TRIUNFANTE PARA O CTPB TÉNIS Em pouco mais de um mês, o CTPB já conseguiu arrecadar cinco troféus de torneios de ténis nacionais, graças ao bom desempenho dos atletas. O clube de ténis brandoense não podia ter começado melhor o ano de 2015, com vários atletas a alcançarem grandes resultados nos torneios nacionais de ténis de diversos escalões. É o caso de Maria Santos, Ricardo Coelho, João Azevedo e Francisco Santos, que até agora já garantiram à freguesia quatro títulos de vencedores e um outro de segundo lugar. Com apenas dez anos de idade, Maria Santos conquistou, aquele
que foi apenas o seu segundo torneio de carreira, o Torneio Abertura Porto de Mós, em Leiria, do escalão de sub-12. O técnico do CTPB, Gustavo Figueiredo, salienta a boa performance da aluna. “Tem feito um bom percurso com apenas 10 anos. Acho que temos aqui um futuro promissor” - conclui. No escalão de sub-18, Ricardo Coelho sagrou-se vencedor de singulares e pares no 4º Torneio Juvenil Cidade de Ovar. Finalmente, o Torneio de Ano Novo de sub-18, organizado pelo CTPB, teve como vencedor o brandoense João Azevedo.
DESPORTIVO DE FIÃES CILINDRADO NA MADEIRA VOLEIBOL Não fosse o triunfo da equipa feminina de infantis e o fim-de-semana passado teria sido um autêntico desastre para o voleibol fianense. Na Madeira, no jogo que inaugurava a 2ª fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, a formação sénior, apontada como uma das maiores candidatas à subida ao escalão maior do voleibol nacional, foi positivamente cilindrada pela do Marítimo. Perdeu por 3-0 (25-11,25-20 e 25-14), deixando na Pérola do Atlântico uma pálida imagem do seu real valor. A sua exibição, de tão pobre, não pode ser justificada pelo facto de, na semana que antecedeu o jogo, a preparação, porque o Pavilhão Municipal de Fiães não
apresentou condições (humidade e água a cair no recinto de jogo), não ter sido a melhor. Segue-se, no próximo sábado, a recepção ao CV de Viana. Só mesmo um triunfo pode relançar a candidatura dos fianenses à 1ª Divisão. A equipa B também não teve melhor sorte no Nacional da 3ª Divisão. Perdeu em Amares e… por 3-0. Salvou-se a equipa feminina de infantis que lá vai cumprindo a sua missão. Venceu, em Resende, o Anreade, por 3-0, para alegria do grupo e dos seus seguidores, cada vez em maior número como se tem constatado pelo número de presenças aos seus jogos. www.correiodafeira.pt
boa (Pavilhão Municipal Casal Vistoso) para defrontar a formação do Sporting que nesta primeira jornada obteve uma vitória convincente sobre a formação do Alavarium. Pelo CD Feirense alinharam: Rui Leite, Nuno Reis (1), César Macedo (3), Rui Cunha (1), João Cardoso (4), António Oliveira (2), Heitor Silva (1), Miguel Costa, Carlos Madureira (5), Oleksandr, Pedro Capitão, Gonçalo Leite (3) e Marcelo Cunha. Treinador: Manuel Gregório
S. Paio de Oleiros mantém-se na senda das derrotas ANDEBOL Num duelo de vizinhos, a Sanjoanense/Mário Rui Lda. recebeu e bateu o S. Paio de Oleiros, por 33-28, em jogo antecipado da 21.ª jornada da 2.ª Divisão Nacional. A primeira metade decorreu pautada pelo equilíbrio no marcador, em virtude da eficácia atacante de ambas as equipas (18-17). Na segunda metade a equipa da casa acertou a eficácia defensiva e fugiu no marcador, alcançando uma vitória tranquila.
Académico da Feira venceu em Ponta Delgada com boa exibição HÓQUEI PATINS O Académico da Feira venceu por 7-2 o HC Ponta Delgada, em jogo realizado no Pavilhão Desportivo Sidónio Serpa, em Ponta Delgada, a contar para a 14ª jornada do Campeonato Nacional da 3ª Divisão, Zona Centro. Com a arbitragem de Rui Jorge Martins da Associação de Patinagem de Ponta Delgada, o Académico da Feira alinhou com Sérgio Costa, João Moreira, Pedro Silva (1 golo), Tiago Pinto (1 golo) e David Sá (3 golos). Jogaram ainda Avelino Amorim (1 golo), Marco Dias (1 golo), Artur Couto, Bruno Sousa e Diogo Costa. Treinador: Alexandre Fernandes. Para a equipa da casa marcaram Cláudio Figueiredo e Nélson Calisto. O Académico da Feira realizou uma boa exibição neste encontro realizado nos Açores e resolveu o jogo logo na primeira parte. Assim, ao intervalo a equipa de Santa Maria da Feira já vencia por 5-1. Na segunda parte o Académico da Feira geriu bem a vantagem e obteve uma vitória importante por 7-2, numa altura em que faltam apenas oito jogos para o final do campeonato. A Académica de Coimbra, o Académico da Feira e o Vila Boa do Bispo são as equipas melhores colocadas na classificação para a corrida da subida de divisão.
Atletas da ACRDE sobem ao pรณdio por 15 vezes ATLETISMO A ACRDE deslocou-se a Aveiro, no dia 7 de Fevereiro, com 18 atletas dos escalรตes de formaรงรฃo para disputar o Campeonato Distrital de Lanรงamentos Longos e o Torneio de Carnaval. A ACRDE subiu por 15 vezes ao pรณdio, sendo cinco deles no lugar mais alto do pรณdio. Assim, sรฃo campeรตes distritais os seguintes atletas: nos benjamins, Rafael Santos 1ยบ no lanรงamento do anel e no lanรงamento do vortex, nos infantis, Hรฉlder Almeida e Carolina Oliveira 1ยบ no lanรงamento de dardo, nas iniciadas, Beatriz Santos 1ยช no lanรงamento de disco. Em 2ยบ lugar ficaram Beatriz Duarte no lanรงamento de dardo, Carolina Oliveira e Hรฉlder Almeida no lanรงamento de disco, Miguel Ferreira e Filipe Ferreira no lanรงamento de dardo e Marco Monteiro no lanรงamento do anel e no lanรงamento do vortex e em 3ยบ lugar ficaram Beatriz Santos e Tomรกs Ferreira no lanรงamento de dardo e Beatriz Monteiro no lanรงamento de disco. No Torneio de Carnaval participaram, tambรฉm com boas marcas e algumas vitรณrias, os seguintes atletas: os benjamins Francisca Oliveira, Tiago Ferreira e Fรกbio Pereira, os infantis Alex Gonzalez e Carolina Santos e os iniciados Barbara Pessoa e Beatriz Melo. Os atletas foram acompanhados pelos treinadores Paulo Neto e Paulo M. Santos.
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