TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
16 Março 2015
Nº 5905
€0,60 (iva inc.)
MIGUEL PAIVA, ADMINISTRADOR DO CENTRO HOSPITALAR DE ENTRE DOURO E VOUGA
“ENCONTREI UM EXCELENTE HOSPITAL, MAS QUE NÃO ESTARÁ A PASSAR PELO SEU MELHOR PERÍODO”
PÁG. 20 E 21
POLÍTICA PS retira confiança política a Eduardo Cavaco. Contudo, o autarca vai manter o seu lugar na vereação da Câmara Municipal. pág. 10
EUROPARQUE
25 ANOS DE EQUÍVOCOS (II)
Nesta edição: O Protocolo de Fevereiro de 2015 analisado e comentado. pág. 2 e 3
ECONOMIA Exportações de cortiça registaram um aumento de 1,5%, significando um valor de 846 milhões de euros. pág. 17
FUTEBOL Feirense alcança a terceira vitória consecutiva frente ao Braga B (3-1) e está a cinco pontos dos lugares de subida. pág. 28
De projecto de referência europeia a Quinta dos Traquinas
DESTAQUE
EUROPARQUE – 25 ANOS DE EQUÍVOCOS A anatomia possível à resposta remetida pelo governo à “PERGUNTA N.º 728/XII/4.ª” Nesta edição: o Protocolo de Fevereiro de 2015
A NU & CRU Orlando Macedo
Quinta-feira, 19 de Fevereiro de 2015. Exactamente às 15:54 da véspera das “Fogaceiras,” o portal on-line do Governo publicava o “Comunicado do Conselho de Ministros” decorrente da reunião desse dia. O documento – que abria com a aprovação da “Estratégia Nacional de Combate ao Terrorismo”, incluía no ponto 7: “O Conselho de Ministros reconheceu o interesse público do Complexo Europarque e disciplinou os termos da aceitação da dação em cumprimento desse imóvel ao Estado, no âmbito do processo de recuperação de crédito do Estado decorrente das garantias concedidas a operações financeiras contraídas junto da banca. Foram ainda aprovados os termos da autorização de cedência de utilização do Complexo Europarque ao Município de Santa Maria da Feira, por um período de 50 anos, assegurando a manutenção da sua atividade”, pode ler-se ainda…
Anatomia de um puzzle
Peça 1 - Em resposta a questões levantadas pela generalidade da Oposição na Assembleia da República, a 25 de Fevereiro, o Gabinete da Ministra das Finanças avançava – em resposta à “PERGUNTA N.º 728/XII/4.ª”, remetida pelo grupo parlamentar do PS – que o reconhecimento do interesse público, “resulta do facto de o complexo representar um equipamento estratégico âncora da Região Norte, no âmbito do Plano Estratégico do Turismo de Negócios do Porto e Norte de Portugal, contribuindo de forma significativa para a afirmação da Região norte como pólo 02
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de referência do empreendedorismo e da actividade empresarial”. Trata-se de um enquadramento pouco fiável, a roçar o falacioso, até, se quisermos levar em linha de conta dois factos e dois pormenores, em especial: - Factos: O Município de Santa Maria da Feira (MSMF) integra a região de “Turismo do Porto e Norte de Portugal” (TPNP) e a Área Metropolitana do Porto; - Pormenores: O link da página oficial da TPNP dedicada ao “Turismo de Negócios”, promove unicamente dois centros de Congressos: o da “Alfândega do Porto” e o do “Castelo de Santiago da Barra” (Viana do Castelo), com o Europarque a não merecer, sequer, uma nota de rodapé. Já no que toca à Área Metropolitana do Porto, não há notícia de que, por uma única vez que fosse, o problema do EUROPARQUE tenha sido agendado para a reunião magna… Por isso, talvez valha a pena questionar o governo acerca do que quer dizer ao empregar o termo “equipamento estratégico âncora”, ainda mais quando se anuncia outro Centro de Congressos para o Porto, no Pavilhão Rosa Mota… ou então, esperar que um prodígio de engenharia financeira consiga explicar um plano de interacção dos (para já) 4 Centros de Congressos em questão, em proveitosa convivência na Região Norte. Peça 2 - No documento dimanado do governo, a integração do complexo no domínio privado do Estado, justificavase em “cumprimento da regularização de parte da dívida da titular do imóvel Associação Europarque – Centro Económico e Cultural (AE) perante o Estado. A dação é efectuada livre de ónus ou encargos, pelo valor de € 21.400.000, de acordo com a avaliação homologada”. Mais adiante, o documento reconhece que “entre 1993 www.correiodafeira.pt
e 2011, o Estado concedeu à AE sucessivas garantias a operações financeiras junto da banca, estando, desde 2011 a assumir o serviço da dívida, em virtude da incapacidade financeira da Associação”. Ou seja, o Estado, como se diz na gíria, “segurou-se” e dos cerca de 33 milhões de euros que comprometeu no projecto, já recuperou 21,4, estando em vias de recuperar o restante, num exemplo claro de boa-gestão, graças à cautela que impôs na disponibilização de dinheiros públicos. Trata-se de um exemplo que poderia ter sido precedido nos mesmos contornos, em 05 de Dezembro de 1990, o que em última análise garantiria hoje o retorno do investimento ao Município e – por essa via – não a aceitação (altamente condicionada) de um empreendimento “emprestado” por 50 anos, mas a retoma legítima do complexo. Peça 3 - No que refere à cedência do Europarque ao MSMF “pelo prazo de 50 anos” estabelece-se também, o “regresso do Complexo à posse do Estado, na totalidade, caso seja alterada a finalidade, ainda que parcialmente, dos usos associados ao reconhecimento do seu interesse público, ou caso o mesmo complexo seja alterado de forma significativa, sem o consentimento prévio e expresso do Estado (…) Ou seja, com tal condição, o Estado dependura uma “espada de Dâmocles” sobre as gestões municipais (a de Emídio Sousa e as que lhe sobrevierem). E a ironia é que, face à concorrência e às perspectivas económicas a médio-prazo, dentre outros constrangimentos, e atentando em 20 anos de experiência falhada das anteriores administrações, dificilmente restará alternativa à equipa de Emídio Sousa, que não seja… diversificar objectivos (finalidade) e usos associados. Num exercício faz-de-conta, poder-se-ia
cedência a assinar entre o Estado Português e o Município de Santa Maria da Feira alivia a carga de responsabilidade e assegura “musculatura financeira” à autarquia, ou nos sujeitamos a ficar expostos aos caprichos da economia, da política… e de algumas vontades pessoais. Peça 7 – Para esta (des)montagem do “puzzle” há ainda peças de sobra – principalmente duas de difícil encaixe – face aos contornos de imprecisão que apresentam. Uma, a da atitude que o Município se reserva, relativamente aos restantes bens integrantes do complexo (terrenos, estruturas, etc); outra, a que celebra a mais fina ironia: se – como acredito que todos desejamos – Emídio Sousa (e os vindouros) conseguirem levar a tarefa a bom-termo, tal significará que o Estado nos entrega agora o cadáver de um elefante-branco, para o recuperar, operacional, dentro de 50 anos. Cada vez mais esta “conquista” para o município feirense se assemelha com um alívio para o governo… Notas: - Os sublinhados são da nossa autoria; - Na peça anterior, onde se lia Ludgero Castro, deveria estar grafado Ludgero Marques. Apresento o meu pedido de desculpas pela gralha ocorrida.
requalificar, por exemplo, um dos (muitos) pavilhões que tem estado às-moscas adaptando-o para a prática desportiva. Mas por mais que tal fosse rentável (e seria, face à míngua de instalações do género, entre nós) o Governo poderia, se lhe apetecesse, reclamar a devolução do complexo. Elementar… Peça 4 - Não obstante o anterior, o cardápio de imposições governamentais determina ainda que “como contrapartida o Município de Santa Maria da Feira as-
Futuro Centro de Congressos do Porto (Pavilhão Rosa Mota)
Centro de Congressos do Castelo de Santiago da Barra (Viana do Castelo)
Centro de Congressos da Alfândega (Porto)
sume a responsabilidade integral sobre os investimentos necessários para que o Complexo Europarque continue a ser utilizado no âmbito dos fins de interesse público a que se destina, como pólo de desenvolvimento da região, e suporta todas as despesas e encargos de conservação e de manutenção do CE, pelo período da cedência (…) Ainda que haja esperança de que tenha sido prometido a Emídio Sousa um conjunto de “envelopes financeiros” exógeno ao contrato, não é crível que tal se possa repercutir satisfatoriamente por 50 anos de compromisso, com o agravante de que até a mudança de “coloração” de futuros governos poderá fazer perigar apoios. Assim, aperta-se um espartilho legal que poderá vir a comprometer irremediavelmente a gestão municipal de Emídio Sousa e de quem lhe suceder, por muitos e muitos anos… Peça 5 - A fechar o documento, o governo lá condescende no reconhecimento óbvio, dizendo-se que “o MSMF pode estabelecer parcerias com a Área Metropolitana do Porto para dinamização do equipamento, bem como com outros Municípios ou entidades cuja participação o MSMF considere relevante e potenciadora de mais-valias na prossecução do interesse público”. Provavelmente, nem o mais “naiff” dos políticos conseguirá desenhar um cenário em que os Municípios vizinhos – mesmo os da AMTSM – desloquem actividades (e verbas) dos seus territórios para a Feira; ou que a AMP – que até agora tem vivido de costas voltadas para o nosso concelho – fragilize os interesses dos dois centros de congressos do Porto (Alfândega e Pavilhão Rosa Mota) focando-se no malamado Porto-Sul… Peça 6 – Estamos, portanto, perante uma situação em que, ou o documento final de www.correiodafeira.pt
O elefante com pés-de-Barro(s) Pelo “Protocolo do Europarque” de 1990, percebemos que sem se cuidar, o Município de Santa Maria da Feira prescindiu de receitas, construiu estruturas, ofereceu terrenos e serviços; pagou exorbitâncias (sem direito a integrar o capital-social do empreendimento) e viu o nome do concelho enxovalhado, tudo por um projecto em que nunca conseguiu ter voz activa. O EUROPARQUE é-lhe agora entregue em desespero de causa e em condições adversas. O município recebe um cadáver adiado, “um flop”, nas palavras de um ex-presidente da AEP que em apenas três meses passou da promoção da expansão do complexo, “para americano ver”, à confissão de que o Europarque era “um disparate” desde o primeiro momento, numa rábula acerca da viabilidade económica do Complexo protagonizada pelo inefável José António Barros. O arremedo consciência alerta-nos para que a tarefa apresenta-se hoje ainda mais complicada, por via de duas outras falhas associadas: a ausência de programas culturais estruturados no nosso concelho e a ausência de oferta hoteleira, à escala, factores que irão demonstrar que, sem estratégia integrada, está no horizonte a repetição de um “flop” dramático. Cabe a Emídio Sousa mostrar se consegue romper o espartilho em que está metido, entretecido com linhas-de-força tremendas, dentre elas o dédalo de relações e influências “herdadas” do consulado de Alfredo Henriques, e a sombra política do seu antecessor na CMF, sendo claro que tal rompimento não terá de significar o desperdício de experiência acumulada, mas antes a capacidade de poder discernir sem ter de afagar o ego de outros actores. 16.MAR.2015
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PSD NÃO TEM CULTURA DEMOCRÁTICA
OPINIÃO
Margarida Gariso
POLÍTICA NO FEMININO É cada vez mais preocupante a arrogância com o PSD atua na gestão do nosso Município, fazendo tábua rasa da vontade do povo, das virtudes da democracia representativa e das regras da boa gestão autárquica. Nas eleições autárquicas de 2013, o eleitorado do nosso concelho votou em maioria no PSD, mas também indicou claramente que queria o PS na Câmara e na Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira. Pela minha parte, aceito as regras democráticas reconhecendo ao PSD o direito de liderar o nosso executivo, mas pelas mesmas regras não lhe reconheço legitimidade para atuar como se a oposição não existisse, mostrando com isso que despreza dezenas de milhares de leitores e concidadãos feirenses. Em maioria absoluta, o PSD impôs a sua vontade e voltou a não atribuir funções de gestão aos vereadores do PS eleitos pelo povo do concelho de Santa Maria da Feira. É um direito que a democracia lhe dá, mas do qual o PSD abusa permanentemente, pois continua a atuar à frente do Município como se não tivesse de prestar contas a
ninguém, insistindo em esconder atos de gestão que deveriam ser transparentes e debatidos no interesse do Concelho. Há dias, foi o vereador do pelouro da Cultura que em reunião de Câmara escondeu dados de gestão de dinheiros públicos, escamoteando informação sobre o Festival Imaginarius. Agora surge o presidente da Câmara a admitir que anda há cerca de um ano a negociar com o Governo o dossier do Europarque, furtando-se a dar explicações sobre um negócio em que vai comprometer o nosso Município por 50 anos, apresentando-o como um facto irreversível e tentando reduzir a indignação dos vereadores do PS a “traquinices”. O mais grave, é que como vem sendo habitual, os vereadores do PS souberam da novidade pela comunicação social apesar de terem estado sempre presentes em todas as reuniões de Câmara para as quais o presidente Emídio Sousa nunca agendou o assunto, escondendo dos seus pares e restantes forças políticas com assento na Assembleia Municipal, os contornos deste “negócio“ que ultrapassa claramente a sua legitimidade e nos compromete por 50 anos. Não sei com que intenções. E ainda menos se compreende a reprovação pelo Grupo Municipal do PSD da
recomendação apresentada pelo Grupo Municipal do PS na última Assembleia Municipal, onde legitimamente se pediam informações que sustentaram a decisão do presidente da Câmara de assumir sozinho este compromisso em nome do Município e se recomendava à Câmara Municipal: 1. Que atenda à necessidade de clarificar as dúvidas exposta e abra a discussão sobre o futuro modelo de gestão do Europarque, em defesa dos valores sociais, culturais e financeiros do Município; 2. Que por força da longa duração de um compromisso de 50 anos, tome consciência de que é imperioso deixarmos um legado de sustentabilidade aos vindouros, elaborando um plano estratégico para gestão do Europarque, em que sejam ouvidas entidade locais e nacionais de reconhecida competência na matéria, a partir da qual serão estabelecidas as condições em que o município assume a gestão do Europarque.” Como cidadã responsável e comprometida politicamente não posso deixar de pedir ao PSD de Santa Maria da Feira que deixe de tratar a Câmara e a Assembleia Municipal como se fossem o seu quintal e respeite a legitimidade democrática e representativa dos seus parceiros eleitos.
A INVEJA SOCIAL É A VITAMINA QUE FORTALECE O FASCISMO Joaquim Dias
Bloco de Esquerda
A inveja social é uma calamidade que avança ao mesmo tempo que a podridão da sociedade atinge patamares inaceitáveis. A solidariedade tem de ser o centro de ação de uma sociedade progressista, independentemente do histórico (criminal, social ou outro), dos cidadãos que na altura solicitam apoio da sociedade e das suas instituições.
Considerar sequer, como premissa para auxiliar um cidadão ou uma família, o cadastro ou os seus antecedentes sociais, é no mínimo preconceito social, que desrespeita os valores e os princípios pelos quais se rege um cidadão normal com uma escala de valores progressistas e humanos. Colocar como entrave para uma mãe solteira não poder ser ajudada por os serviços sociais de uma autarquia, o facto de ter um namorado, é claramente um acto de esquizofrenia social grave, assente num machismo
feudal, impróprio para quem vive no século XXI. Aqueles que avançam com o argumento de que um partido politico quando se coloca ao lado dos desfavorecidos e excluídos da sociedade, está a fazer aproveitamento político, estão já despidos de clareza intelectual e roçam a barbárie mental. Mas a esses deixo a seguinte questão: quando em vésperas de eleições os políticos que tem assento no cadeirão do poder, prometerem mundos e fundos aos mais desfavorecidos (nem sequer
lhes perguntam se pagam à segurança social) e depois de ganharam as eleições viramlhes a cara para o lado, isso é o quê? Achar-se intelectual e ao mesmo tempo construir narrativas nas redes sociais assentes na inveja social, indiciam muito claramente uma visão da sociedade obscurantista, assente em graves preconceitos contra as vítimas (pobres), de uma sociedade capitalista que esmaga os povos para engordar as algibeiras das elites económicas e financeiras.
Correio da Feira errou
FICHA TÉCNICA
Por lapso, na última edição do Correio da Feira, o artigo de Opinião com o título “Centro Social de Arrifana – Esclarecimento” não foi publicado com a devida assinatura do seu autor João Pinheiro. Pelo erro, pedimos desculpas ao autor do artigo e aos nossos leitores. Administração
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16.MAR.2015
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DELEGAR COMPETĂŠNCIAS CURRICULARES E PEDAGĂ“GICAS DA EDUCAĂ‡ĂƒO NAS AUTARQUIAS É MUNICIPALIZAR A ESCOLA PĂšBLICA AntĂłnio Cardoso,
Deputado do Partido Socialista Ă Assembleia da RepĂşblica
Falar de Educação, sem a viver ou ter vivido com paixĂŁo ĂŠ uma irresponsabilidade muito grave. Fazer grandes dissertaçþes como se deve inovar na Educação, sem saber o que se passa dentro de uma Escola ĂŠ um ato inconsciente que pode ser muito perigoso. Pior, ĂŠ pensar que pela força de um Decreto se pode melhorar a Educação!... As Autarquias podem complementar ao ĂłrgĂŁos de GestĂŁo das Escolas assumindo algumas competĂŞncias que podem ser descentralizadas da Administração Central, mas nĂŁo ĂŠ aceitĂĄvel possuir competĂŞncias sobrepostas com as que devem ser da exclusividade da Direção das Escolas. As Autarquias nĂŁo devem “decidirâ€? a gestĂŁo curricular e pedagĂłgica do projeto educativo de um Agrupamento de Escolas, visto nĂŁo estarem preparadas, nem vocacionadas para o exercĂcio dessas competĂŞncias. As Autarquias podem responsabilizar-se pela construção e manutenção dos edifĂcios, espaços escolares, transportes escolares e participar no Conselho de Escolas. Por outro lado, a gestĂŁo do projeto educativo, do pessoal docente e nĂŁo docente, do refeitĂłrio, bar e papelaria, devem ser da responsabilidade dos ĂłrgĂŁos de direção do Agrupamento de Escolas. Em recente debate sobre Delegação/Municipalização da Educação, ocorrido no ISPAB-Paços de BrandĂŁo, levado a efeito com toda a oportunidade pela concelhia do PS/Santa Maria da Feira, foram equacionadas estas questĂľes. Alguns dos intervenientes consideraram que as propostas do Governo sĂŁo avanços importantes para a Educação. Na oportunidade, outros palestrantes apresentaram uma versĂŁo con-
trĂĄria, considerando que o caminho proposto pelo MinistĂŠrio da Educação ĂŠ muito perigoso condenado a provocar muitos conflitos educacionais!.. Perante as posiçþes defendidas de forma contraditĂłria, respirava-se alguma paixĂŁo partidĂĄria, que permitiu apreciar ideologicamente as partes envolvidas, enriquecendo o tema em debate. Como observador atento Ă s mudanças em curso na Educação, devo manifestar as minhas preocupaçþes com o perigo de existir uma “gestĂŁo bicĂŠfala nos agrupamentos escolaresâ€?. Deixando a retĂłrica das palavras e passando aos atos, passo a descrever uma situação real de conflito educacional num agrupamento de Escolas do nosso concelho: - Uma das Escola primĂĄrias desse agrupamento, com cerca de 30 alunos, aguardava a conclusĂŁo do Centro Escolar local para deixar as instalaçþes onde se encontrava. Como a conclusĂŁo das obras estavam atrasadas, um pequeno grupo de encarregados de educação (trĂŞs),â€?partidariamenteâ€? prĂłximos da responsĂĄvel da Câmara pela Educação) entenderam injustificadamente que os alunos deviam ter aulas em salas modulares, tipo contentores (alugadas pela Câmara) instalados no recreio da EB2,3!.... Estranhamente, pois a Câmara iria suportar despesas evitĂĄveis com alugueres desses contentores, pois a escola tinha boas instalaçþes prĂłprias, o pedido foi atendido. Ouvidos os restantes pais e encarregados de educação (cerca de vinte e sete), estes recusaram por unanimidade essa mudança!.. Consultado o Conselho PedagĂłgico, este, com um voto contra tambĂŠm nĂŁo concordava com essa mudança. Por sua vez a Direção da Escola respeitando a vontade dos pais e encarregados de educação, dos professores e do conselho PedagĂłgico associou-se
a esta contestação de mudança. Perante o impasse criado pela Câmara Municipal, o Diretor Regional de Educação foi chamado a intervir. Perante o confronto de posiçþes e da teimosia do responsĂĄvel da Educação da Câmara Municipal, resignou-se, dizendo Ă Direção da Escola que nada podia fazer pois o dono do edifĂcio era a Câmara Municipal!... Resumindo, trĂŞs pais e encarregados de educação, com influĂŞncias inexplicĂĄveis junto do poder municipal, eventualmente partidĂĄrias, conseguiram que os alunos dessa Escola primĂĄria, fossem instalados em salas modulares/ contentores, dentro da EB2,3, sem o mĂnimo de condiçþes de funcionamento. Alunos com 6-7 anos passaram a partilhar e a conviver o mesmo recreio com alunos com 16-17 anos, sem estarem garantidas as mĂnimas condiçþes pedagĂłgicas de funcionamento‌como se veio a provar, revertendo estas medidas em prejuĂzo da qualidade do ensino aprendizagem desses alunos. Passados quatro anos, revisitando as memĂłrias desse Agrupamento de Escolas, constatamos que trĂŞs dos palestrantes no debate no ISPAB, foram protagonistas decisivos no conflito de gestĂŁo pedagĂłgica que acabo de expor, daĂ as minhas preocupaçþes. As autarquias sĂŁo eleitas recorrendo a aparelhos partidĂĄrios. A Direção da Escolas ĂŠ eleita pela comunidade educativa, como tal nĂŁo estĂĄ ao serviço de clientelas partidĂĄrias, pelo que garante maior independĂŞncia no exercĂcio das funçþes educativas‌ Apesar das coincidĂŞncias, o caso exposto, trata-se de um caso real, onde sĂŁo visĂveis os perigos que correm as escolas em serem partidarizadas!...Assim, pelo exemplo apresentado, podemos facilmente prever a conflitualidade dentro das escolas se as Câmaras Municipais passarem a ter competĂŞncias pedagĂłgicas e curriculares!...
COMO ANDA A SUA SAĂšDE? Juliana Lage Enfermeira
Para saber como anda a sua saĂşde, ĂŠ importante avaliar alguns parâmetros gerais, comparando-os com os valores de referĂŞncia normais: t 1SFTTĂ?P BSUFSJBM EFWF FTUBS FO tre os 91 x 61 mmHg e 139 x 89 mmHg; t 'SFRVĂ?ODJB DBSEĂ“BDB EFWF FTUBS entre 60 a 100 batimentos cardĂacos por minuto; t "ĂŽĂžDBS OP TBOHVF FN KFKVN EFWF
ser inferior a 111 mg/dl; t $PMFTUFSPM UPUBM EFWF TFS JOGFSJPS a 190 mg/dl e o colesterol mau (LDL) inferior a 115 mg/dl; t ÂśOEJDF EF .BTTB $PSQPSBM *.$ Peso): deve ser superior a 18 e inferior a 25 Kg/m2 ; altura x altura t $JSDVOGFSĂ?ODJB EB DJOUVSB EFWF ser inferior a 94 cm nos homens e inferior a 80 cm nas mulheres; t 6SJOB EFWF UFS DPS BNBSFMB PV amarela clara e nĂŁo deve ter um cheiro fĂŠtido ou forte; t 'F[FT EFWFN TFS BDBTUBOIBEBT moldadas e com cheiro nĂŁo muito
forte. Estes parâmetros podem ser avaliados na farmåcia ou no centro de saúde, no entanto, alguns deles podem ser avaliados em casa, como a pressão arterial atravÊs de um aparelho digital, o açúcar no sangue atravÊs de um aparelho de glicemia, a circunferência abdominal atravÊs de uma fita mÊtrica e a urina e as fezes atravÊs de observação. Quando estes valores se encontram alterados, podem ser indicativos de vårios problemas de saúde como hipertensão, diabetes,
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insuficiĂŞncia cardĂaca, obesidade, desidratação ou infeção urinĂĄria, por exemplo. Nestes casos, ĂŠ importante consultar o mĂŠdico e o enfermeiro de famĂlia, pois pode ser necessĂĄrio fazer mais exames mĂŠdicos para identificar se estĂĄ com algum problema de saĂşde. Caso isso se verifique, o mĂŠdico deverĂĄ orientar o tratamento adequado, que poderĂĄ incluir apenas alteraçþes na dieta e a prĂĄtica de exercĂcio fĂsico regular, ou o uso de medicamentos. Por estas razĂľes, cuide de si, começando primeiro pela sua saĂşde!
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avenidadasfogaceiras@gmail.com
AVENIDA DAS FOGACEIRAS
Textos: Orlando Macedo
PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou
Atalaia Segunda – feira
O divórcio anunciado O comunicado dimanado pela Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Santa Maria da Feira, retirando a confiança politica a Eduardo Cavaco, só surpreenderá quem andar distraído. Desde há algum tempo que os relatos das reuniões de câmara têm deixado transparecer a falta de coesão entre Eduardo Cavaco (e Isabel Machado) e os restantes vereadores eleitos pelo PS. Curiosamente, mais por omissão do empresário santamariano, que raramente veio a terreiro defender posições – principalmente políticas - do grupo socialista, do que por acção de cariz diverso. Isto, até à realização da última Assembleia Municipal, em que ao demarcar-se claramente do protesto socialista, face à reserva com que Emídio Sousa tem tratado o dossier Europarque, o número-um da lista “rosa” cavou uma distância insanável para os seus parceiros de bancada. Muita tinta há-de ainda correr sobre o assunto, até que se perceba claramente quem é que não se portou bem na matéria. Mas uma coisa é certa: o ónus da questão acaba por sobrar para Eduardo Cavaco, que fica apertado entre dois cenários: se Emídio Sousa lhe confiou pormenores da negociação do Europarque e nãos os disponibilizou aos seus colegas do PS, vinga a tese dos socialistas que o acusam de falta de solidariedade política; caso se venha a confirmar que Emídio Sousa falhou institucionalmente, não informando o executivo (ou seja, todos os vereadores) como sustenta o PS, Eduardo Cavaco fica com isso verdadeiramente condicionado; e não sendo crível que ponha o lugar à disposição, resta-lhe a fuga para a frente: retornar ao discurso de que “o concelho está primeiro”, o que em boa-verdade sempre defendeu na sua campanha eleitoral. O problema poderá estar em que o PS diz não questionar as prioridades de Eduardo Cavaco, mas a sua forma de actuação. E mais uma vez, o que transparece para a opinião pública é que o PS volta a pagar a factura de, pelo menos aparentemente, não ter sabido estruturar a sua candidatura autárquica “em família”, dando razão aos que o acusam de residir aí a grande diferença para o PSD concelhio.
(+1) Saque - O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas revelou que “depois da reavaliação dos imóveis, o agravamento médio do IMI deveria rondar 350% a 400%, mas a cláusula de salvaguarda ajudou a diluir estes aumentos. Agora, prevê-se uma subida média na ordem dos 35% a 40%”. Cá está; quando a gente pensava que já não havia mais margem de manobra, o governo inventa mais um saque ao bolso do contribuinte. Alfaiataria de Belém - A Lusa publicou a extensa lista de predicados que Cavaco Silva diz serem necessários para o desempenho do cargo de Presidente da República. Já não há dúvidas: Durão Barroso foi à alfaiataria encomendar um fato à-medida…
Terça-Feira
Tragédia - O DN titulava que “custos das PPP dispararam”. O número de vítimas entre os contribuintes ainda não está apurado, mas teme-se a repetição de tragédias anteriores… Misericórdia - Uma notícia do Publico revelava que a “Misericórdia comprou em 2008 prédios por 32 milhões de euros”, que seis meses antes haviam custado 18 milhões”. Poderia ter sido “o” golpe-de-misericórdia. Mas ficou-se pelo golpe “na” Misericórdia.
Quarta-feira
Batatas & Tomates – A União Europeia está a exigir a Portugal o reembolso de 143,4 milhões de euros relativos a pagamentos ir-
regulares aos agricultores portugueses nos anos de 2009, 2010 e 2011. Isto é, nem Sócrates nem Passos Coelho se livram de ficar ligados à incúria: enquanto se degladiavam à batatada, alguém se esqueceu de sulfatar os tomates… Homem-da-Lua - Citado pelo ‘OJE’, o ex-ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou que “só soube das dificuldades do BES no final de 2013”, o que vem confirmar – com um atraso de dois anos – que o homem vivia (mesmo) na Lua…
Quinta-feira
“Déjà Vu” - O Fisco lançou um alerta acerca de falsos pedidos de informação, no site das Finanças. Mas não disseram nada sobre (algumas) notificações aos contribuintes… Contraindicações – Uma denúncia publicada em quase todos os diários nacionais, referia que Site do Exército dizia que “ser gay é contraindicado” para os candidatos. Se ser estúpido e homofóbico também fosse contraindicado, não haveria quase ninguém para pegar em armas…
Sexta-feira
Regra - O ministro da Economia, declarou-se “muito satisfeito por em apenas dois meses”, a Bosch ter decidido investir em Portugal em vez de investir noutro sítio”. Estes alemães são fixes: em dois meses, ouviram Pires de Lima, decidiram fazer-lhe a vontade, arranjaram um terreno, avançaram para um projecto, conseguiram aprová-lo, decidiram contratar o dobro de engenheiros portugueses, e lançaram a primeira-pedra. Notável; e tudo porque Pires de Lima lhes pediu… Ingénuos - O “DN” noticia que o PS quer obrigar autarcas a
Fontes: Correio da Manhã; Diário Económico; Dinheiro Vivo; DN; Expresso; i; JN; Lusa;OJE; Público 06
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declarar ligações empresariais e que o BE quer autarcas em exclusividade. A notícia mostra bem a ingenuidade daquela gente… Então, e depois, quem é que há-de querer ir para a política?...
Sábado
Ridículo - Uma notícia esquisita, dá-nos conta de que são pagos, mensalmente, mais de uma centena de subsídios na função pública, dentre eles um para “lavagem do carro”. Se o ridículo matasse, éramos uma nação de defuntos… € 0,33 - Se a UTAO (Unidade Técnica de Apoio Orçamental) tiver feito bem as contas, a dívida portuguesa subiu 6.600 milhões de euros, só em Janeiro. Pela minha parte, aviso desde já que só me responsabilizo por 33 cêntimos. E por isso é que não vou ser candidato, nas próximas eleições legislativas...
Domingo
Os “vês” pelos “bês” – Os funcionários do Fisco andam assustados com a propalada criação de uma Lista VIP, de acesso restrito, alegadamente ponderada depois de terem sido abertos inquéritos contra funcionários que, dizem, terão acedido, sem autorização, aos cadastros fiscais de políticos, grandes empresários e membros da alta finança. É a mania dos nortenhos trocar os vês pelos bês... E andávamos nós a pensar que se tratava de uma lista “bip”, para apitar de cada vez que uns figurões aparentam ter mais do que conseguem justificar… Drama astigmático – Criticando a alegada criação da ‘Lista VIP’ de contribuintes, Francisco Louçã disse “que ninguém pode ser protegido por um biombo”. Aí, o secretário de estado Paulo Núncio suspirou de alívio e pensou nas vantagens de o ex-líder do BE poder estar a necessitar de trocar os óculos. Afinal, onde Louçã vê um biombo, só deverá haver umas inofensivas folhas A4…
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NORTE 2020
NORTE 2020 TRAZ QUATRO MIL MILHÕES DE EUROS PARA A REGIÃO
Daniela Castro Soares
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O Europarque encheu, na passada quarta-feira, para assistir à apresentação do Norte 2020 – Programa Operacional Regional do Norte. Na cerimónia, estiveram presentes empresários, investidores, autarcas, entre muitos outros, que não perderam a oportunidade de ouvir falar do programa de apoios para o desenvolvimento da região Norte. Emídio Sousa deu as boas-vindas. “Estou honrado com a escolha deste local para acolher mais de quatro mil participantes” – afirmou o presidente da Câmara da Feira, lembrando que o Europarque foi, recentemente, entregue à autarquia. “Tenho um sonho: quero que este seja o grande Centro de Congressos do Norte, porque o Norte é a alma de Portugal” – frisou. Emídio Sousa está confiante que “o Europarque que, nos últimos anos, estava menos bem, vai ter nova vida”. “O Europarque não é da Feira, é de Portugal. É para todos nós” – sublinhou, desafiando “os colegas dos municípios vizinhos a desenvolver o equipamento”. “Temos de deixar de olhar para o nosso umbigo” – declarou. O tradicional elogio ao Concelho “exportador” não faltou (“exportarmos o triplo do que importamos) assim como a exaltação da “importância dos fundos”. “Um novo rumo, novas opções” – disse. Acredita que “o caminho certo” passa pela “inovação, industrialização, acção social” mas que não se pode esquecer www.correiodafeira.pt
a “carência de infra-estruturas”. “Não precisamos de auto-estradas, mas as vias urbanas, onde passamos todos os dias, têm de ser reparadas” – realçou. O Norte 2020 é “mais uma oportunidade” para que “o país cresça”. Falou ainda da Bizfeira (representada no Europarque com um espaço promocional), um instrumento essencial de “internacionalização da indústria”. “Vivemos no melhor sítio do mundo, Portugal, temos de ser mais orgulhosos do nosso país” – terminou.
Quatro mil milhões de euros
Era então a vez de Poiares Maduro fazer a abertura. “Este programa é o principal instrumento para o nosso país crescer de forma sustentável e com maior coesão social” – sublinhou. Um país com muitos “desafios” pela frente. “Somos um dos países mais desiguais. É fundamental mudar” – frisou. A meta é “executar cinco por cento do Portugal 2020” ainda este ano, o que, conjugado com os três mil milhões do QREN ainda por entregar, levará a injectar na economia “cerca de quatro mil milhões de euros” – o “valor mais elevado de sempre de fundos europeus num só ano”. Para o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional, é indispensável “fazer bem e garantir resultados”, e isso só se consegue a “ser exigente”. Houve um
desenvolvimento. Há “um reforço de 27% dos programas comparativamente ao último quadro” e “mais de 90% das verbas estão destinadas às regiões de convergência”. A distribuição dos apoios deixará de ter por base a sede da empresa, aplicando-se apenas à região onde a acção tem lugar. “É fundamental o esforço de todos nós. Temos de ser fiéis à exigência que estabelecemos. Só com a procura de excelência se pode concretizar este programa” – terminou.
Dotações financeiras não são “dado adquirido”
“reforço na transparência da aplicação de fundos” e a introdução de novas figuras, como o curador beneficiário, “uma espécie de provedor da justiça para os beneficiários dos fundos europeus”. Os projectos com um investimento superior a 25 milhões de euros terão uma “avaliação pública antes do financiamento” e a simplificação foi uma prioridade, com os regulamentos a reduzirem de 100 para cinco. As candidaturas ficaram menos burocráticas para os cidadãos, que já não têm de entregar ao Estado documentos que o próprio Estado já tem. Para “aumentar a celeridade dos processos”, as autoridades de gestão terão prazos fixos para a selecção de candidaturas (60 dias) e para pagar despesas (45 dias) e toda a informação estará concentrada num portal na Internet. Haverá ainda um provedor do beneficiário, que poderá opinar sobre reclamações apresentadas ou formular sugestões.
Orientação para resultados
O Ministro informou que as verbas para os diferentes estados-membros irão ser atribuídas consoante o seu desempenho e que Portugal foi “um dos únicos estados a replicar esta exigência internamente”. Cada programa tem uma verba alocada, mas, a meio da execução, será avaliado. Aqueles que tiverem melhores
resultados receberão dinheiro vindo dos que apresentem piores resultados, utilizando um mecanismo de reserva de reavaliação, no valor de 6% do programa, ou seja, poderão perder parte do dinheiro se não o executarem com sucesso. As verbas estão assim “sujeitas a redistribuição com base na avaliação” e os melhores resultados terão “um reforço de verbas”. “Não financiaremos projectos, contratualizaremos resultados. A orientação para os resultados é uma novidade fundamental e a âncora para o sucesso do Portugal 2020” – sublinhou o ministro, compreendendo que “suscite receio porque obriga a sair da zona de conforto”. “Mas é fundamental garantir que os projectos justifiquem o financiamento” – declarou. Poiares Maduro colocou ainda “ênfase na cooperação entre todos os actores”. “É necessária coordenação entre empresas para conseguir fazer a diferença” – afirmou. O lema é: “O que é apoiado pelos fundos tem de se traduzir numa mudança”. Para isto, é essencial um “esforço de capacitação” e o “alinhamento” das acções com uma estratégia regional de forma a que os investimentos tenham ligação com o território e se pratique uma política de proximidade. O ministro apontou a região Norte como uma das zonas de convergência que, a par do Centro e do Alentejo, viram as verbas disponíveis reforçadas, com vista à eliminação de assimetrias de www.correiodafeira.pt
José Soeiro, presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão, lembrou que o Portugal 2020 foi concebido com base num “contexto de crise que condicionou muitas opções”. “O desígnio central é recuperar a trajectória de crescimento e emprego” – afirmou, acrescentando que “Portugal deve apostar na competitividade”. “Com mira numa economia aberta ao exterior e na sustentabilidade de recursos” – declarou, falando ainda da “continuidade das boas práticas”. “As dotações financeiras não são um dado adquirido” – alertou José Soeiro. Obviamente que “a orientação para resultados condiciona todo o edifício dos programas operacionais” e que por isso deve “evitar-se ir a todas” (dar dinheiro para tudo) e focar na internacionalização da economia. Recordou ainda que “a Comissão Europeia reconheceu a capacidade de Portugal de boa gestão e aplicação dos fundos”. “Portugal é um dos únicos estadosmembros que não foi objecto de interrupção de pagamentos” – afirmou. O Portugal 2020 é um “desafio para saber utilizar bem os fundos”. Já Emídio Gomes assinalou que o grande objectivo é reduzir a dependência de fundos. “O objectivo não é ter um envelope maior de fundos no futuro, é não ter tanta dependência de fundos estruturais, para deixarmos de ser uma região de convergência” – salientou. O gestor do Norte 2020 lembrou que “executar não é apenas gastar dinheiro, é prestar contas sobre o investimento que foi realizado” e defendeu que “os fundos não devem pagar operações correntes de gestão”. “O envelope regional reforça a política nacional, não se substitui a ela” – frisou.
Fundos não podem ser uma “forma de vida”
O presidente da CCDR-N sublinhou que “quase dois terços da dotação global do programa” estão concentrados no desenvolvimento tecnológico, nas PME e na educação ao longo da vida. “Acreditamos que é com reforço da economia, baseado na inovação e qualificação do emprego, que poderemos ter mudanças na região, com reflexo no rendimento disponível da população” – declarou. Castro Almeida encerrou a cerimónia de lançamento do programa, avisando que o Portugal 2020 afasta quem fazia dos fundos “uma forma de vida”. “Quem fazia dos fundos um negócio vai ter a vida complicada” – alertou o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, realçando que “quem olhar para os fundos como uma forma de enriquecer vai ter mais dificuldades” mas “quem olhar como uma oportunidade para levar à prática projectos sérios de criação de riqueza vai ter a vida mais facilitada”. À tarde, foram apresentados os vários programas operacionais temáticos, como o Programa Operacional do Capital Humano, o Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, o Programa Operacional da Inclusão Social e Emprego e o Programa Operacional da Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos. O Norte 2020, gerido pela CCDR-N, é um instrumento financeiro de apoio ao desenvolvimento desta região. 16.MAR.2015
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POLÍTICA
PS RETIRA CONFIANÇA POLÍTICA, MAS CAVACO MANTÉM O SEU LUGAR NA VEREAÇÃO A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Santa Maria da Feira retirou a confiança política ao vereador Eduardo Cavaco, que, nas últimas eleições autárquicas, encabeçou a lista do PS, como independente. A decisão foi tomada, por unamidade, durante o fim-de-semana, justificada, segundo os socialistas, pelo facto da “atuação do vereador Eduardo Cavaco ter vindo a ser reveladora de que, apesar de ter sido eleito para a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira à frente de uma lista do Partido Socialista, não se identifica com o projecto social e político do PS e não respeita o programa eleitoral com que se apresentou ao eleitorado
feirense, razões pelas quais deixou de ter a confiança política do Partido Socialista”. Eduardo Cavaco, em declarações ao Correio da Feira, não estranha a atitude do PS. “Sou independente, não faço politiquices e defendo aquilo que entendo ser bom para o meu Concelho” – diz. Eduardo Cavaco diz, por isso, que vai manter o seu lugar na vereação da Câmara Municipal, agora como independente e terá a seu lado Isabel Machado, também eleita pela lista do PS. Sobre a vereadora de Paços de Bandão, o PS, em comunicado, diz que a Concelhia aceitou “pelas mesmas razões o pedido manifestado pela vereadora Isabel Machado para
deixar de integrar o grupo de vereadores do Partido Socialista, na Câmara Municipal de Santa Maria da Feira”. Contudo, Eduardo Cavaco desmente, salientando que a autarca manterá as suas funções, também como independente. Eduardo Cavaco garante que vai continuar a defender os interesses do Concelho, na posição de independente, uma posição que, confessa, não vai mudar a sua actuação. “Não faço politiquices. Respeito o PS, mas não estou aqui para alimentar partidos, nem estou aqui à procura de tachos” – advoga, continuando: “Não faço oposição por oposição, não faço terra queimada”.
EMÍDIO SOUSA REPRESENTA A AMP NO PROGRAMA NORTE 2020 Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, foi eleito representante da Área Metropolitana do Porto na Comissão de Acompanhamento do programa comunitário Norte 2020. Esta escolha recebeu o apoio de todos os autarcas presentes na última reunião da Área Metropolitana do Porto, que decorreu em S. João da Madeira. Na mesma reunião, Emídio Sousa lembrou que o Conselho de Ministros de 19 de Fevereiro entregou a gestão do
centro de congressos Europarque à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, culminando um processo de negociação iniciado há mais de um ano entre a autarquia e o Governo. Neste contexto, tratando-se de um equipamento metropolitano, o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira defendeu que a Área Metropolitana do Porto “pode e deve ser um parceiro privilegiado no futuro do Europarque, que é um equipamento de características únicas nesta região”.
“A expectativa do Município de Santa Maria da Feira é envolver fortemente a Área Metropolitana do Porto no futuro plano estratégico do Europarque, transformando o equipamento numa referência para grandes eventos nacionais e internacionais” - referiu Emídio Sousa. Para o autarca, o Europarque vai ser um espaço dedicado a estimular o tecido económico e industrial da região Norte, a mais exportadora do País, e um importante apoio à internacionalização da economia nacional.
emprego
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UTILIZAÇÃO GRATUITA DOS EQUIPAMENTOS MUNICIPAIS PELAS ASSOCIAÇÕES É “INSUSTENTÁVEL” Daniela Castro Soares
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REUNIÃO DE CÂMARA O Projecto de Regulamento de Utilização de Espaços Culturais, que visa normalizar o funcionamento da Biblioteca Municipal, Museu Convento dos Lóios, Museu do Papel e Cineteatro António Lamoso, foi a deliberação na última reunião do executivo municipal, entrando brevemente no período de consulta pública. Mário
Oliveira propôs “dar um maior apoio às associações” fazendo uma “diferenciação entre terceiros e as associações concelhias” na utilização dos espaços, de forma a contrariar a “política de exclusão do executivo”. “Cada associação podia usufruir, uma vez por ano, de forma grátis, de um destes espaços, de forma a proporcionar uma maior abertura” – afirmou Mário Oliveira, lembrando: “Face aos apoios que já não estão a ser concedidos, é uma maneira de ajudar as associações que estão a
sofrer diversos cortes”. Gil Ferreira explicou que a missão destes equipamentos é o serviço educativo e a realização de actividades culturais, com o Cineteatro a levar a cabo uma programação regular. “A medida que propõe ia obstaculizar com essas missões. Se isentarmos as taxas em 100%, em vez de 50%, não teríamos dias que chegassem para ceder um auditório a cada uma das associações concelhias. Seria insustentável” – salientou, acrescentando que “a
BE VAI LEVAR VARIANTE FEIRA-AROUCA A PLENÁRIO NAASSEMBLEIADAREPÚBLICA O Bloco de Esquerda vai levar a discussão em plenário na Assembleia da República três iniciativas legislativas que pretendem melhorar a mobilidade e as condições de circulação no distrito de Aveiro. Assim sendo, o Bloco de Esquerda leva a discussão as suas propostas para a conclusão da variante à EN 222 entre Pedorido (Castelo de Paiva) e Canedo (Santa Maria da Feira), para a construção do troço do IC35 entre Penafiel e Entre-os-Rios e para a construção urgente da variante Feira-Arouca. O objectivo do Bloco é melhorar as condições de circulação e mobilidade das populações, facilitar as deslocações e melhorar significativamente as condições de segurança das estradas, contribuindo assim para a redução da sinistralidade rodoviária. “Sem a conclusão destas obras, as populações não têm outra alternativa que não seja a circulação por estradas nacionais, cujo traçado sinuoso e más condições colocam vários problemas de segurança e obrigam a tempos médios de viagem extremamente elevados. Para além disso, a dificuldade de acessos dificulta também o desenvolvimento do tecido económico e das empresas da região” – apontam os bloquistas. O BE lembra que, no caso da variante à EN222, as obras foram interrompidas, tendo ficado por concluir apenas 5,8km de estrada. “Apesar de esta ser uma obra reivindicada pelas populações e pela própria comunidade intermunicipal e apesar de exigir um investimento pequeno para
ser concluída, encontra-se parada há anos” - sublinha. Por isso, o bloco propõe que Governo “assuma o projecto de construção da Variante à EN222 Pedorido e Canedo como prioritário e que o dote das verbas necessárias à sua imediata concretização”. Também a variante à EN326 teve início de obra, mas foi apenas concluído um pequeno troço entre Arouca e Mansores, tendo-se abandonado, então, o projecto que permitiria a ligação de Arouca à entrada da A1 em Santa Maria da Feira. “O actual Governo também não parece querer desbloquear a situação porque, apesar de ter incluído a obra no chamado PETI3+, esta figura como uma das únicas obras sem verbas atribuídas, assemelhando-se a uma promessa que foi feita para não cumprir” – lê-se no comunicado do Bloco de Esquerda. Em situação semelhante está a construção do troço do IC35 entre Penafiel e Entre-os-Rios, constante do PETI3+, mas sem se quantificar o investimento que se realizará. O Bloco de Esquerda exige compromissos claros com a população e, por isso, apresenta uma iniciativa legislativa para que se atribuam verbas à variante FeiraArouca, ao troço do IC35 entre Penafiel e Entre os Rios e ao troço da EN222 entre Pedorido e Canedo.”Exigimos ainda o compromisso claro de que as obras começarão de imediato e que não serão apenas promessas atiradas para o caixote do lixo, como tantas outras feitas pelo PSD e CDS”. www.correiodafeira.pt
cedência graciosa poderia afectar a programação destes espaços”. O Projecto foi aprovado com três votos contra (António Bastos, Mário Oliveira e Susana Correia) e duas abstenções (Eduardo Cavaco e Isabel Machado) do PS. “Elitiza o acesso e continua o rol de políticas contra as associações” – declarou Mário Oliveira. Já Emídio Sousa reforçou a importância da “efectiva programação cultural” e da “sustentabilidade garantida” dos equipamentos.
PS pede informações sobre Europarque Margarida Gariso, líder da Assembleia Municipal, pelo PS, solicitou “fotocópias do estudo/avaliação económico-financeira, bem como todas as informações relevantes, que serviram de suporte à tomada de decisão do presidente da Câmara de assumir a cedência do complexo do Europarque ao Município de Santa Maria da Feira, pelo período de 50 anos e que garante a sua sustentabilidade financeira” e “que sejam identificados os prédios e a área abrangida e integrante do Complexo Europarque cedido pelo Governo ao Município de Santa Maria da Feira”.
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REQUALIFICAÇÃO DA REDE VIÁRIA COMEÇA PELA ENTRADA NA CIDADE Daniela Castro Soares
FREGUESIAS
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FEIRA Uma das entradas para a cidade de Santa Maria da Feira vai ser requalificada, e o concurso público já foi aberto, na última reunião do executivo municipal. Em causa estão as Ruas Dr. Cândido Pinho, António Martins Soares Leite e Olival e Avenidas 5 de Outubro e Monumento. O concurso para a pavimentação das estradas que ligam a rotunda do E.Leclerc ao Hospital abre com um valor base de 354,740 mil euros. “Acho bem, os troços devem ser reparados” – afirmou Eduardo Cavaco, salientando, contudo, que é “fundamental” garantir a boa qualidade dos materiais e da feitura do trabalho. “Esse é o segredo” – realçou, exigindo “rigor na fiscalização”. “Para as empresas perceberem que quem quiser trabalhar aqui [Câmara], tem de trabalhar bem” – concluiu. Mário Oliveira, do PS, mostrou outra preocupação. “Na Avenida 5 de Outubro, vamos optar por passeios à mesma cota. É uma via com muito trânsito e, sem dissuasores, pode haver problemas de compatibilidade entre peão e condutor, devido à velocidade dos carros” – avisou, salientando que são precisas “medidas para minimizar” os riscos dos “peões a circular ao mesmo nível que os carros” e para evitar “os veículos em cima dos passeios”.
Passeio versus cota
Emídio Sousa explicou que a técnica de pintar o lancil do passeio de uma cor diferente tem sido utilizada por todo o país em termos de “acessibilidade para todos”. “Há quem defenda o passeio e quem defenda a cota. Nós já fizemos a cota e resultou” – afirmou. Eduardo Cavaco realçou que é preciso “sensibilidade” para um “controlo de velocidade”, Mário Oliveira referiu que há estudos que dizem que “as cores de diferenciação não funcionam” e António Bastos revelou que “causa insegurança às pessoas” que “não podem andar nos passeios porque os carros estão lá estacionados”. “ A discussão prolongou-se sobre qual a melhor solução para a execução da obra e António Bastos voltou a intervir. “Há necessidade de instalar dissuasores, senão daqui a três, quatro, meses há acidentes” – reiterou. Falou ainda da “falta de homogeneidade” com o centro da cidade, onde predomina o cubo de granito ou calcário. “Isto deve ser estudado e não feito em cima do joelho porque quem paga é o erário público” – declarou, fazendo “votos para uma boa obra” que “durante 10/15 anos não necessite de intervenção”.
Cota tem funcionado, “sem atropelos”
José Manuel Oliveira esclareceu que “em vários sítios do centro da cidade os passeios coabitam com a faixa de rodagem”
CAMINHADA PELA LUTA CONTRA O CANCRO PAÇOS DE BRANDÃO O Grupo de Jovens de Paços de Brandão associou-se à Liga Portuguesa contra o Cancro e vai organizar, no dia 26 de Abril, a partir das 9h00, uma caminhada solidária. O valor da inscrição é de três euros por pessoa, com oferta de t-shirt e água. O valor recolhido reverterá para a Liga Portuguesa contra o Cancro que o utilizará nas áreas da educação para a saúde,
diagnóstico precoce do cancro, apoios aos doentes oncológicos e familiares e investigação científica em oncologia. As inscrições já se encontram a abertas, podendo ser feitas no Centro Paroquial de Paços de Brandão nos seguintes horários: sábados, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00; domingos, das 10h00 às 12h30; quartas e sextas, das 17h00 às 19h00.
e que “tem funcionado, sem atropelos”, dando como exemplo a recente obra na Rua do Outeirinho, em Lamas. “Não houve qualquer desvario dos condutores para galgar os passeios. Acidentes podem acontecer em qualquer situação, não estamos imunes” – salientou, realçando que “não podemos partir do princípio que as pessoas vão conduzir mal”. António Bastos contrariou, dizendo que o vice-presidente se estava a esquecer que o Outeirinho “é um troço com 100/150 metros, enquanto a Avenida 5 de Outubro tem mais de 300 metros”. Emídio Sousa afirmou que aquela zona é “fora do centro histórico” por isso não se impõe o cubo de granito ou calcário e que há, inclusive, um debate em torno deste material, que torna difícil “a passagem das senhoras com saltos altos, carrinhos de bebé e idosos”. “O passeio em betuminoso é uma excelente opção, é mais funcional. Quando são ruas em calcário, muitas vezes os peões saem do passeio e vão para rua porque é mais confortável” – referiu. Lembrou que a Câmara já ganhou um prémio no âmbito da mobilidade e que, neste caso, a melhor solução será “ao fim de meio ano ver o impacto e, se necessário, tomar medidas”. “Não me parece errada a solução arquitectónica” – afirmou. A empreitada foi aprovada por unanimidade. “Apraz-me registar o arranque da requalificação da rede viária. É uma das vias com mais trânsito, é a rua de acesso à cidade. Espero que a obra esteja concluída no Verão” – rematou.
Parafusos do saneamento por descobrir Na última reunião do executivo municipal, deliberou-se sobre uma promessa de constituição de servidão administrativa de aqueduto público subterrâneo no âmbito do processo de construção do sistema de drenagem de águas residuais da Bacia da Laje e Cáster. O procedimento foi aprovado por unanimidade, mas mereceu um comentário de António Bastos. “Estou preocupado com a conclusão destas obras, que estavam nos parafusos. Não sei onde estão esses parafusos. Faço votos para que terminem em 2015” – afirmou o socialista.
Irmãs Passionistas apelam à consignação do IRS SANTA MARIA DA FEIRA O Centro Social Santa Cruz, das Irmãs Passionistas, na Cruz, apela a comunidade a consignar os 0,5 por cento do IRS a seu favor. Pode fazê-lo usando o NIF 501 785 450.
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CAIXAS DE VISITA SÃO “CORTADAS A TODA A HORA” FIÃES Os vereadores do PS voltaram a chamar a atenção para algumas situações encontradas durante a sua visita à freguesia de Fiães, como as obras “feitas à pressa” junto à escola Secundária que “demonstram falta de planeamento e ineficiência”. “Foi colocado um bocado de tapete, na altura da campanha eleitoral, e passado um ano já está assim…” – apontou António Bastos. Sobre a EB1 Chão-do-Rio, o socialista elogiou a traça arquitectónica, a “preservar”, mas não “a traça em todos os outros aspectos, que se mantém há 60 anos”, nomeadamente os sanitários e o refeitório, que “não tem o mínimo de condições para os alunos se alimentarem”. “A ASAE, se lá fizesse uma visita, certamente sancionaria a Câmara por não respeitar a legislação vigente. O que a Câmara exige, não pratica” – declarou, considerando a situação da escola “preocupante”. “As condições físicas deste equipamento escolar, onde se educa a comunidade de Fiães, incluem madeira degradada, pavimentos precários e arruamentos em que a qualquer momento se pode ter um acidente. Se eu pertencesse à Associação de Pais, já me teria
manifestado” – salientou. Fez ainda referência ao centro escolar de Fiães, “uma necessidade de ensino na Feira”, que exige “atitudes rápidas e um investimento na educação”. “A Câmara está de costas voltadas para o ensino” – atirou. Já na Zona Industrial do Monte Grande, “a autarquia não tem tido a atitude desejada”. “Há lotes e passeios públicos intransitáveis, com silvados sobre silvados, há anos. A Câmara não faz nada para evitar estas situações” – afirmou. Neste âmbito, também Mário Oliveira alertou para as caixas de visita sem tampa, que são autênticas “armadilhas no pavimento”. Emídio Sousa assegurou que a EB1 Chãodo-Rio seria intervencionada mas que o “investimento seria feito todo de uma vez”. “Estamos a ultimar os detalhes” – referiu. Informou ainda que na Zona Industrial do Monte Grande “os lotes estavam todos vendidos”. Já Vítor Marques adiantou que as caixas de visita foram “repostas diversas vezes”. “São cortadas a toda a hora. É incontrolável” – lamentou. Emídio Sousa e Mário Oliveira propuseram, então, tampas em betão para resolver o problema.
DEMOCRATAS JUNTOS PARA HOMENAGEAR CAMARADA CUNHA S. PAIO DE OLEIROS No passado domingo, dia 8 de Março, em que passaram precisamente cem anos sobre o nascimento do camarada José António Cunha, falecido em 2005, teve lugar em S. Paio de Oleiros uma cerimónia de homenagem que lhe era devida, pelo seu papel e intervenção, não só enquanto lutador anti-fascista e militante comunista, mas também como activista e dirigente associativo, profundamente ligado à defesa dos direitos dos trabalhadores e das camadas populares. Organizada pela Comissão de Freguesia do PCP e com a colaboração da Junta Oleirense, esta homenagem iniciouse com um conjunto de intervenções proferidas na sede da autarquia local, perante dezenas de democratas de vários quadrantes ideológicos, em que foi realçada unanimemente a capacidade de diálogo e o dinamismo de José António Cunha, concretizados em inúmeros projectos e iniciativas de índole cultural e político que impulsionou ao longo de dezenas de anos, em especial na terra que o adoptou – S. Paio de Oleiros. Toda essa dedicação e apego foram, aliás, bem evidenciadas no discurso do professor Anthero Monteiro que assinalou igualmente os principais traços biográficos do José Cunha, desde muito
jovem activo militante comunista, não obstante as perseguições, a repressão, a prisão e a tortura de que foi alvo durante o regime fascista. Após a romagem ao cemitério local, onde foi depositada uma coroa de flores na campa respectiva, seguiu-se um almoço – convívio num conhecido restaurante oleirense, completamente cheio, em que, a par de outros intervenientes, usou da palavra Tiago Vieira, membro do Comité Central do PCP e responsável pela Organização Regional de Aveiro, que, saudando a iniciativa, destacou o seu significado, sobretudo, na altura em que se comemoram os 94 anos do Partido, por cujos ideais revolucionários e de transformação sempre se bateu José António Cunha. Por isso mesmo, o dirigente comunista frisou, no final da sua intervenção, que “a melhor homenagem que lhe poderíamos prestar era seguir o seu exemplo de lutador pelas causas mais nobres da humanidade: progresso e justiça social”. Ao longo da tarde, decorreu ainda no Parque Nossa Senhora da Saúde, para cuja concretização do palco contribuiu José Cunha, a actuação de vários artistas locais e grupos musicais, completando assim o programa de homenagem. www.correiodafeira.pt
JI do Farinheiro ficará sem amianto na Páscoa FORNOS No âmbito da visita dos vereadores socialistas à freguesia de Fornos, foram apontadas algumas situações de “urgente resolução”, reiteradas na última reunião do executivo municipal. Susana Correia chamou a atenção para a cobertura de amianto do Jardim-de-Infância do Farinheiro e para o parque infantil que “precisa mesmo de uma intervenção”. “A sua degradação constitui um perigo para as crianças” – alertou, sublinhando que se deve fazer as devidas melhorias, ainda que futuramente se vá investir no centro escolar. António Bastos disse que o caso era “preocupante” e que “nem a Junta nem a Câmara fazem nada para o resolver”. “Há cinco anos que se fala no centro escolar e se atira a responsabilidade da sua não construção para os fundos comunitários. Isto é uma questão de vontade política para desenvolver” – frisou, chegando à “triste conclusão” que a autarquia está mais preocupada com “pisos sintéticos e pavilhões e não com a educação”. Ainda em Fornos, o socialista lembrou o acesso ao Conservatório de Música, uma “autêntica negligência da Câmara” e da Junta, que deixaram o acesso pedonal e o estacionamento em “estado de degradação” num equipamento que alberga “uma das mais importantes associações concelhias”. Voltou a falar no terreno da Câmara que “hoje virou a lixeira de Fornos”, na Valejada, e que “apenas serviu para fazer um jeito aos antigos proprietários”. “Está votado ao desleixo” – declarou António Bastos. Por fim, Mário Oliveira focou-se no complexo habitacional Encostas do Castelo, habitado maioritariamente por famílias jovens, que têm de viver com “o mau estado dos passeios e situações gravíssimas de aluimentos” que “condicionam a entrada nas garagens”. Emídio Sousa garantiu que o centro escolar de Fornos “estava nos planos”, já com “projecto feito”, mas que só avança quando “haver disponibilidade” de fundos comunitários. Pediu ainda a Vítor Marques para contactar o presidente da Junta de Fornos sobre o empreendimento Encostas do Castelo. O vereador das Obras Municipais, por sua vez, informou que está prevista a retirada do amianto do JI do Farinheiro nas férias da Páscoa.
Concluída substituição de lâmpadas FORNOS A última lâmpada de vapor de mercúrio da iluminação pública do concelho de Santa Maria da Feira será substituída na próxima quarta-feira. O acto será simbolicamente assinalado com uma cerimónia que conta com a presença de presidente da Câmara Municipal, Emídio Sousa, e do director da EDP Distribuição – Direcção de Rede e Clientes Porto, António Santos Ferreira. A lâmpada de vapor de sódio será colocada, na Rua Valejada, em Fornos. Publicidade
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CDU CONTESTA ABATE DE ÁRVORES JUNTO ÀS TERMAS CALDAS DE S. JORGE A Comissão Coordenadora da CDU de Santa Maria da Feira vem a terreiro denunciar o abate “de três árvores de grande porte”, no parque de estacionamento junto ao coreto das Termas das Caldas de S. Jorge. De acordo com a coligação, os “exemplares arbóreos não apresentavam qualquer problema fitossanitário ou interferiam
negativamente no espaço envolvente”. A CDU considera lamentável o abate das árvores, especialmente, por se tratar de uma zona turística, “bastante sensível no que respeita à envolvência e à qualidade dos espaços de fruição pública que urge preservar e defender”. Por isso, “estas intervenções não podem estar ao livre arbítrio de um
qualquer presidente de junta” – lêse no comunicado. A CDU lamenta ainda que “este novo atentado ambiental” não se trate de um caso isolado no Concelho. “Recorrentemente sucedem-se no Município de Santa Maria da Feira cortes e abates indiscriminados de árvores um pouco por todo o lado” – diz a CDU, continuando: “muito recen-
temente assim ocorreu na Zona Industrial do Roligo, em Espargo, e mais grave ainda, junto ao Castelo de Santa Maria da Feira que, apesar de se tratar da intervenção de um proprietário privado, o abate foi feito sem o mínimo critério no que respeita à preservação da mancha verde envolvente de um monumento classificado como património nacional”.
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O DESPORTO VAI ÀS ESCOLAS A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira está a promover, em parceria com os clubes e associações locais, acções de divulgação de diferentes modalidades desportivas em várias escolas do Concelho. O grande objectivo é incentivar as crianças e jovens à prática de actividade física e desportiva regular. As acções de divulgação nas escolas são agendadas através do Gabinete de Projectos Educativos da Câmara Municipal, que articula com os clubes e associações interessados a definição da faixa etária mais ajustada às respectivas modalidades e estabelece o contacto com os agrupamentos de escolas envolvidos. Para as crianças e jovens esta é uma excelente oportunidade para conhecerem e contactarem com novas modalidades em contexto escolar, perspectivando-se a me-
lhoria da sua saúde, bem-estar e qualidade de vida, bem como o aumento do número de praticantes. Para além destas acções durante o ano lectivo, a Câmara Municipal vai proporcionar ainda a possibilidade dos clubes e associações fazerem demonstrações similares nos períodos de férias escolares. No âmbito desta iniciativa, a Câmara Municipal conta, para já, com a parceria do Clube Académico da Feira (hóquei em patins e ténis), Clube Desportivo Feirense (judo), DAO (Viet Vo Dao), Clube Desportivo de Fiães (voleibol e ginástica/trampolins) e Centro Desportivo e Cultural de S. Paio de Oleiros, acompanhando todo o processo. Este tipo de acções incide num universo de cerca de 14 mil crianças e jovens de escolas do pré-escolar, 1º Ciclo, EB 2,3 e Secundárias.
JUNTA REPLICA DIA L – LIMPAR LOUROSA LOUROSA A Junta de Freguesia de Lourosa, em colaboração com várias associações da cidade, leva a efeito o Dia L – Limpar Lourosa. Assim sendo, na próxima quinta-feira, a autarquia vai percorrer as escolas da cidade, atribuindo o pin de Missão Ambiente aos jovens e crianças. No sábado, serão plantadas árvores em vários locais próximos das escolas. O intui-
to desta atividade é, mais do que plantar uma árvore, educar para o apadrinhamento e cuidado continuado que todos devem ter na preservação da natureza. A actividade inicia-se às 9h30 no Parque da Travessa dos Pardais, próximo da EB1 da Aldeia Nova, e culminará, no final da manhã, na Escola EB2/3 António Alves de Amorim.
“A PROPÓSITO” NO MUSEU SANTA MARIA DA FEIRA Lúcia AlmeidaMatos, professora e investigadora, é a convidada do escultor José Aurélio para o segundo encontro “A Propósito”, que vai abordar o tema “Da Medalha ao Monumento: questões de escala”, no próximo
sábado, pelas 16h00, no Museu Convento dos Lóios. Este será o segundo de três encontros com o escultor e o seu convidado, integrados na exposição temporária “Em/Para”, patente naquele espaço museológico.
Apresentados resultados do “Cuidar de Quem Cuida” O Centro de Assistência Social à Terceira Idade e Infância de Sanguedo (Castiis) apresenta quarta-feira os resultados do projecto Cuidar de Quem Cuida. O evento terá lugar no auditório da Biblioteca Mu-
nicipal de Santa Maria da Feira, a partir das 14h30. estarão pressentes todos os parceiros relacionados com o projecto dirigido a fam,iliadres e cuidadores de donetes de Alzeihmer.
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“Falar a verdade a mentir” no palco do “Regional” ARGONCILHE O Rancho Regional de Argoncilhe abre o pano, no próximo sábado, do seu XII Festival de Teatro. Pelo palco da associação passarão vários géneros de peças, tais como comédias, dramas e operetas. O festival prolonga-se até ao dia 2 de Maio, com as sessões a iniciarem-se pelas 21h45, na sede do Rancho Regional de Argoncilhe. No Sábado, dia 21 de Março o XII Festival de Teatro iniciar-se-á com a apresentação pelo Grupo Cénico de Lourosa, da peça “Falar a verdade a mentir”, uma comédia de Almeida Garret, é a peça que abre o evento e é protagonizada pelo Grupo Cénico de Lourosa. Decorrendo no século XIX, mais concretamente em 1845, a peça tem como objectivo principal um firmar de contrato ou acordo de casamento entre Amália e Duarte, cujos pais são amigos. A fim de limitar qualquer contratempo, veremos Amália (jovem filha de Brás Ferreira, um rico comerciante), Joaquina (criada de Amália) e o seu noivo José Félix (criado particular do General Lemos) auxiliar de forma inventiva Duarte (mentiroso compulsivo), tornando reais todas as suas divagações. De conteúdo divertido e uma linguagem bastante acessível, esta peça promete diverti-los. Este espetáculo está inserido no âmbito do Teatro à Roda, iniciativa da Federação das Colectividades de Cultura e Recreio de Santa Maria da Feira.
Comemorados dias da Árvore e da Água SANTA MARIA DA FEIRA A Junta de Freguesia vai assinalar os dias mundiais da Árvore e da Água, celebrados, respectivamente, no sábado e domingo. Assim sendo, a autarquia desafia a comunidade a plantar uma árvore, no sábado, no parque da freguesia, a partir das 9h00; e, no domingo, no mesmo local vai distribuir garrafas de água personalizadas e convida para um almoço de confraternização, sendo que cada participante deverá levar o seu farnel.
Tuna elege novos corpos sociais MOZELOS A Tuna Musical Mozelense realiza, no próximo dia 29, uma Assembleia Geral para apresentação e votação do Relatório e Contas da Direcção e o Parecer do Conselho Fiscal, referente ao exercício de 2014 e eleição dos órgão sociais para o biénio 2015/2016.
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ECONOMIA
EXPORTAÇÕES DE CORTIÇA CRESCEM 1,5%
As exportações portuguesas de cortiça registaram, em 2014, um aumento de 1,5% face a 2013, o que significou um valor de 846 milhões de euros, segundo os dados provisórios lançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No que toca ao volume exportado, a tendência foi contrária, sendo que de 2013 para 2014 registou-se uma diminuição de 9,5%, o que significou uma descida de 201,2 milhares de toneladas para 181,9 milhares de toneladas De destacar, ainda, que de 2009, o pior ano na última década para o sector da cortiça, para 2014 registou-se um aumento de 21,2% nas exportações portuguesas de cortiça, o que, para o presidente da Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), “reflecte a capacidade de resposta deste sector a períodos mais adversos.” O dirigente refere, ainda, que “este crescimento resulta do esforço das empresas na melhoria da performance dos seus produtos, em particular, as rolhas de cortiça e, consequentemente, o reconhecimento do mundo vinícola por este esforço.” O presidente da Apcor regista, ainda, que “para dar continuidade a esta tendência de crescimento devemos olhar para três eixos fundamentais: contribuir activamente para o esforço de ter em Portugal montados que possam produzir mais e melhor cortiça; dar continuidade
ao esforço industrial para o aumento da fiabilidade dos nossos produtos e, ainda, e com particular relevância, o crescimento do valor acrescentado das nossas exportações, suportado, por um lado, na promoção internacional e, por outro, no desenvolvimento de novas soluções.” “É com esta ambição que olhamos para um novo ciclo que se aproxima, certos que os empresários irão, uma vez mais, apoiar a Apcor neste desafio” - conclui o presidente. Ao comparar o valor das exportações de cortiça com as exportações totais do país, regista-se que o sector acompanhou a subida das exportações de Portugal que tiveram um aumento de 1,9% face a 2013. De notar, ainda, que as exportações portuguesas de cortiça representam 1,8% das exportações portuguesas. Em relação às importações portuguesas de cortiça, no ano de 2014, registou-se uma diminuição de 4,3% em valor e 9% em massa, em relação ao período homólogo do ano anterior, atingindo valores de 127,7 milhões de euros e 71,3 milhares de toneladas Da conjugação dos dados anteriormente apresentados, resulta que o saldo da balança comercial de produtos de cortiça, em 2014, cifrou-se em 718,3 milhões de euros, o que equivale a uma taxa de cobertura das exportações face às importações de 662%.
As rolhas de cortiça continuam a liderar as exportações portuguesas de cortiça, assumindo o valor de 592,5 milhões de euros exportados (70%), seguido da cortiça como material de construção com 222,6 milhões de euros (26,3%). De realçar que a exportação de rolhas de cortiça cresceu 3,75% face a 2013, com destaque para as rolhas naturais que cresceram cerca de 5%. Relativamente aos países importadores de produtos de cortiça, a França continua a ser o principal mercado com 18,84% do total exportado, equivalendo a 159,3 milhões de euros, seguido dos EUA com 17,98% e 152,1 milhões de euros. A Associação Portuguesa de Cortiça (APCor) é a única associação nacional que representa a indústria de transformação da cortiça. Nasceu em 1956, em Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, no coração da indústria da cortiça. Possui mais de 270 associados, que representam 80 por cento da produção nacional e 85 por cento das exportações de cortiça e que cobrem todos os sub-sectores da indústria preparação, transformação e comercialização. Promover e valorizar a cortiça e os seus produtos, assim como representar e apoiar as empresas do sector nos mais variados domínios são os objectivos da Apcor.
CINCORK CELEBRA 30 ANOS SANTA MARIA DE LAMAS O Cincork – Centro de Formação Profissional da Indústria de Cortiça celebra, este ano, o seu 30º aniversário e vai assinalar a efeméride com uma sessão comemorativa, amarcada para o próximo dia 25, pelas 10h30, no seu auditório. O evento contará com a presença do secretário de Estado do Emprego, Octávio Oliveira. Entre os convidados para esta sessão destacam-se o presidente da APCOR – Associação Portuguesa de Cortiça, João Rui Ferreira, o presidente da Comissão
Directiva do IEFP – Instituto do Emprego e Formação Profissional, Jorge Gaspar, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa. Salienta-se que o Cincork nasceu em Janeiro de 1985, por acordo protocolar entre o IEFP e a APCOR, como forma de dar respostas às necessidades formativas do sector corticeiro. A missão do CINCORK é compreender os valores, a cultura, as necessidades de formação da fileira da cortiça e da região do Entre Douro e Vouga, por forma a difundir www.correiodafeira.pt
conhecimentos que garantam a competitividade das empresas nos mercados nacional e internacional. É assente nesta missão partilhada que o Cincork tem procurado ser uma referência para toda a fileira da cortiça, ao nível da formação profissional e em termos de confiança, criatividade, crescimento e excelência, sempre com o objectivo de ser reconhecido por todos como legítimo e proactivo representante da indústria na transmissão de conhecimentos. 16.MAR.2015
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(re)DESCOBRIR
UM QUIOSQUE TRANSFORMADO EM LOJA SOLIDÁRIA
A Conferência S. Vicente de Paulo abriu uma loja solidária em Sanfins. Qualquer pessoa pode dirigirse ao espaço e pedir, “sem explicações nem justificações”. Há roupa e calçado, para senhora, homem e criança, e alguns brinquedos.
A distribuição de roupa pelos mais necessitados não é novidade para as voluntárias da Conferência S. Vicente de Paulo. “Havia muitas dádivas de roupa. Recebia as roupas e distribuía por pessoas carenciadas. Até que começou a ficar muito cheio lá em casa” – conta Hermínia Pinho, que se juntou à Conferência na altura em que se casou, motivada pela sogra, que fazia parte do movimento. “Sempre gostei de ajudar os outros” – afirma. As roupas começavam a acumular-se e, então, Hermínia Pinho interveio junto de um membro da Junta de Freguesia com uma sugestão: ocupar o antigo quiosque de Sanfins, que estava “ao abandono”, e aproveitá-lo para uma loja da Conferência Vicentina. A ideia foi aceite, a Junta cedeu o espaço e, a 30 de Outubro do ano passado, inaugurouse a Loja da Conferência Vicentina Nossa Senhora da Ajuda de Sanfins. A loja não é inédita, outros sítios do Concelho também a têm, como é o caso de Arrifana ou S. João de Ver, com formatos mais ou menos semelhantes. O objectivo, no entanto, é o mesmo: ajudar quem mais precisa. “Caiamos, arranjamos as prateleiras e abrimos. Logo na primeira semana as pessoas vieram” – diz Hermínia Pinho. E, desde então, tem “funcionado muito bem”. Há pessoas a dar e pessoas a pedir. “Ainda agora vieram duas raparigas da Malaposta que levaram roupas” – revela. Levam, essencialmente, roupa e calçado de criança, mas também de homem e senhora. Os brinquedos, esses, são menos. “Roupas dadas, dadas são” é o lema que dá vida ao antigo quiosque.
Roupa em bom estado
Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt 18
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As pessoas vêm buscar a roupa que precisam e “quem quiser e puder” deixa uma dádiva para a Conferência continuar a fazer o seu trabalho. Um trabalho que vive das ajudas dos beneméritos e dos peditórios, todos os segundos sábados e domingos do mês, à porta da Igreja de www.correiodafeira.pt
Sanfins. Os populares já conhecem a loja, que não passa um dia sem visitas. “Vem gente de Arrifana, Escapães, Souto…” – enumera Hermínia Pinho, reiterando que o espaço está a aberto a “qualquer pessoa” que pode levar “a roupa que sirva”. Até um pequeno provador tem, para experimentar as peças. “É roupa em bom estado” – salienta outra voluntária, Conceição Moreira, que gosta de ver a felicidade na cara das pessoas que recebem. “Saem daqui todas felizes e nós também ficamos contentes. É gratificante” – afirma. “Quem não precisa oferece, quem precisa vem buscar” – reforça Hermínia Pinho. Todas as semanas “sai roupa”, que até chega a vir do Porto, e as voluntárias ficam com a sensação de missão cumprida, naquela que é uma “vocação” que sempre esteve dentro delas. A loja “já é conhecida na freguesia e arredores” pois, para além dos anúncios do padre na Igreja, a população acaba por comentar entre si e “passar a palavra” deste espaço de “dar e receber”. Quem mais necessita, acaba por aparecer, nem que seja para “pedir umas sandálias”. “Veio cá uma senhora, queria calças para o filho de oito anos, mas não tínhamos. Fiquei triste, vamos tentar arranjar” – garante Conceição Moreira. Sentem-se “abençoadas” quando lhes dizem “isto foi tão bom” ou “as roupas são jeitosas”. “O Senhor dá-nos tanto, não devemos também dar aos outros?” – questiona Conceição Moreira. E a ajuda vai continuar, fazendo chegar às pessoas os bens “de forma gratuita e solidária”, “sem explicações ou justificações”. Quem recebe é depois “livre” para retribuir, ou não, o auxílio. Aberta às sextas-feiras, das 14h30 às 16h00, e aos sábados, das 10h00 às 12h00, é só aparecer na loja da Conferência Vicentina. “Somos todos iguais, somos seres humanos, há que ajudar. Ajudar dá alegria, enriquece” – asseguram as voluntárias, motivadas pela “força e graça de Deus”.
SOCIEDADDE
JOAQUIM GONÇALVES É O NOVO MESTRE DA CONFRARIA DA FOGAÇA SANTA MARIA DA FEIRA Joaquim Gonçalves, professor da Escola Secundária de Santa Maria Feira, foi eleito novo Mestre da Confraria da Fogaça da Feira. A eleição mo início deste mês em Távola Redonda (assembleia geral), na qual foi também aprovado o Relatório e Balanço de Atividades de 2014. A mestrança é agora composta, para além de Joaquim Gonçalves, por Serafim Guimarães (mordomo), Isabel Sousa (mordoma), Arminda Maia (confidente), João Correia (confidente). A Távola Redonda continuará a ter Celestino Augusto Portela como Alvazil, agora coadjuvado por Mário Cancela e Joana Vaz de Oliveira. Depois de agradecer ao Mestre anterior,
César Lamoso, “pelo trabalho e pelo empenho dado à causa confrádica e à Fogaça da Feira”, o novo Mestre da Confraria da Fogaça, Joaquim Gonçalves, declarou que pretende nortear a actividade da Confraria dando continuidade ao trabalho desenvolvido, como por exemplo, na “colaboração estreita com Agrupamento de Produtores com vista à concretização da atribuição da “ Identificação Geográfica Protegida” à Fogaça da Feira”, que está na fase final do processo. Para além das múltiplas actividades de cariz cultural e gastronómico que a Confraria da Fogaça organiza (em breve será anunciado o típico almoço à lampreia), a nova Mestrança pretende também incen-
YÔGA NO CASTELO PARA ASSINALAR “HORA DO PLANETA” S A N TA M A R I A DA F E I R A A Hora do Planeta vai deixar Santa Maria da Feira às escuras, no próximo dia 28, entre as 20h30 e as 21h30. A Hora do Planeta pretende promover a utilização responsável de energia, e convida todos a desligarem a luz entre as 20h30 e 21h30. As Piscinas Municipais de Santa Maria da Feira comemoram esta iniciativa com uma aula de Yôga no Castelo, apenas com a luz das lareiras. O acesso à aula é gratuito, mas requer uma inscrição prévia na secretaria da Piscina da Feira por forma a controlar a lotação do espaço, por esse motivo, as vagas são limitadas. Os participantes deverão levar uma lanterna ou candeia para o Castelo. A iniciativa é promovida pelas Piscinas Municipais em parceria com a Câmara Municipal, a Comissão de Vigilância do Castelo de Santa Maria da Feira e a Associação Proyôga. A Hora do Planeta é um evento organizado pela WWF que começou na Austrália, em 2007.
Desde a sua criação, já conseguiu unir mais de sete mil cidades e vilas em 156 países no mundo. Este ano, o mote é a frase: “Usa o teu poder contra as alterações climáticas” e o embaixador da iniciativa é o surfista Garrett McNamara, conhecido por ter surfado a maior onda do mundo na Nazaré. As Piscinas Municipais associaram-se ainda à iniciativa “É tempo de agir:”2 graus é o limite””, uma acção no âmbito da campanha de Pólo a Pólo da Associação Europeia de Zoos e Aquários, na qual o Zoo de Lourosa participa. A petição solicita o comprometimento da União Europeia no apoio a todas as medidas que ajudem a manter o aquecimento global abaixo dos dois graus centígrados. Esta petição será apresentada na conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas que se celebrará em Paris, em Dezembro de 2015. Pode assinar a petição nas secretarias das Piscinas Municipais, no Zoo de Lourosa ou directamente no site www. poletopolecampaign.org. www.correiodafeira.pt
tivar a adesão à Confraria de elementos de todo o concelho da Feira, de forma a torná-la mais abrangente e participada. Os novos corpos sociais salientaram também que vão dar continuidade ao trabalho desenvolvido com as escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico com vista à sensibilização e divulgação da “ Fogaça da Feira”. Até ao momento, a confaria já divulgou a fogaça junto de cerca de 1000 crianças. Numa primeira fase, a ideia é visitar todos os agrupamentos do Concelho e, numa 2ª fase, assegurar uma visita a, pelo menos, uma escola por freguesia. A assembleia contou com cerca de três dezenas de confrades e terminou em confraternização à volta da fogaça.
CIAC fornece pistas para gerir orçamento familiar e evitar sobreendividamento SANTA MARIA DA FEIRA Para assinalar o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o Centro de Informação Autárquico ao Consumidor (CIAC) de Santa Maria da Feira promove, dia 17 de Março, às 14h00, uma conferência na Biblioteca Municipal, em parceria com a DECO, centrada nas dificuldades das famílias e qualidade de vida. Neste encontro, que se pretende um espaço de debate e de partilha de conhecimentos e experiências, os oradores convidados vão esclarecer os cidadãos sobre questões relacionadas com o sobreendividamento e fornecer pistas para gestão do orçamento familiar em contextos de crise económica. “Como poupar nas suas facturas da luz, água, gás e telecomunicações” é o primeiro a abordar, por Marta Gil, jurista da DECO. Segue-se a intervenção de Isabel Afonso, advogada e directora do Tribunal Arbitral de Consumo (CICAP), que tem como tema “Como resolver as suas dívidas em caso de dificuldades”. Ana Passos, economista do Gabinete de Apoio ao Sobreendividamento (GAS) da DECO, fará um balanço do funcionamento deste serviço no CIAC, abordando ainda a prevenção e resolução de dificuldades económicas e apontando possíveis soluções jurídicas para ultrapassar uma situação de insolvência. A abertura desta conferência estará a cargo da vereadora do pelouro de Administração e Finanças, Helena Portela, cabendo ao presidente da Câmara, Emídio Sousa, o encerramento da sessão. Os interessados em participar nesta conferência devem contactar o CIAC, através da linha verde 800203194, de segunda a sexta-feira, das 9h00 às 17h00. A entrada é gratuita. 16.MAR.2015
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ENTREVISTA
“QUERO QUE ESTE HOSPITAL VOLTE A SER, SENÃO O MELHOR, UM DOS MELHORES DO PAÍS”
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Não esconde que encontrou um hospital que está a atravessar algumas dificuldades que têm beliscado com a forma como são prestados os cuidados de saúde. Contudo, Miguel Paiva, no administrador do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, acredita que é possível inverter o ciclo e voltar a levar a unidade para um nível de excelência. Que hospital encontrou? Este é um excelente hospital. Tem um edifício relativamente moderno, é bem equipado e tem tido, ao longo dos tempos, um excelente desempenho, seja sob o ponto de vista económico-financeiro, seja sob o ponto de vista técnico. Vejam-se as últimas avaliações do SINAS – Entidade Reguladora da Saúde - que classifica a um nível de excelência clínica praticamente todos os serviços deste hospital. Mas encontrei também um hospital que, nos últimos tempos, tem vivido um período de alguma dificuldade. Tem sofrido uma pressão mediática, fruto de algumas notícias que têm, de alguma forma, posto em causa alguma da capacidade da motivação do pessoal e alguma da credibilidade e da confiança, junto da população, relativamente à sua capacidade em cumprir algumas das suas funções assistenciais. No fundo, encontrei um excelente hospital, mas que, provavelmente, não estará a passar pelo seu melhor período, mas que tem todo o potencial para lá voltar. São apenas as notícias que têm sido publicadas que influenciam os níveis de motivação do pessoal ou, de facto, há problemas internos concretos que contribuem para essa desmotivação? Não vale a pena fazermos de conta de que os problemas não existem. Há, naturalmente, algumas razões que levaram a que se tivesse chegado a este ponto e não tenho dúvidas de que tudo aquilo que tem a ver com alguma desmotivação dos colaboradores deriva de factores intrínsecos e exógenos à instituição. Os factores intrínsecos têm muito a ver com um facto de haver um modelo de gestão histórico que era a de que ela se constituísse por um nível quadros que fosse capaz de corresponder à procura em níveis médios e com uma grande agilidade de contratações nos períodos de picos, ou seja, a instituição sempre teve bolsas de recrutamento e sempre teve instrumentos de recrutamento ágeis para fazer face aos picos de procura, nos momentos em que houvesse maior afluência ao serviço de Urgência ou outros. O que aconteceu foi que, fruto de uma reorganização global do sistema, seja na Saúde, seja em toda a Administração Pública, foi retirada à Administração deste hospital a agilidade para promover esses mecanismos de
contratação suplementares nos momentos de picos. Em cima disso, nos últimos anos, temos vivido, no país, uma dificuldade acrescida, que levou a que houvesse vários cortes na Administração Pública e, portanto, isso acentuou a dificuldade em rapidamente recompor os quadros profissionais nos momentos de necessidade e também contribui para a desmotivação dos funcionários, uma vez que as pessoas não andam mais motivadas com os cortes nos salários. As duas coisas conjugadas levaram, efectivamente, a um clima que não é o melhor. O nosso desafio é inverter esse ciclo. E como se pode inverter esse ciclo? Neste momento, a conjuntura do nosso país já permite alguma abertura, no sentido da recomposição das equipas de profissionais nas unidades onde elas façam falta. E, nesse aspecto, a minha chegada coincide com um compromisso da tutela de nos apoiar em tudo aquilo que sejam pedidos que façamos para recompor as equipas nas áreas mais carenciadas. Portanto, neste momento, devo dizerlhe que o nosso problema não é falta de autorização superior para contratar, não é falta de meios financeiros para poder contratar. A dificuldade está em encontrar, no mercado, profissionais disponíveis para vir para cá rapidamente trabalhar. Parece um paradoxo, mas é verdade. Não é um paradoxo? Na área médica, nas áreas onde temos mais necessidade, como medicina interna, internistas, médicos para a urgência, anestesistas, infelizmente, não só, não há desemprego médico, como há uma grande competição pelos profissionais que, no mercado, estão disponíveis para serem contratados. O que acontece é que o desenvolvimento de um conjunto vasto de unidades privadas que tenham outra agilidade em termos de contratação e tenham possibilidade de oferecer valores substancialmente superiores àquele que nós, por tabela, podemos oferecer aos nossos profissionais, estão a tornar-se muito mais atractivos para os nossos médicos. Temos feito um grande esforço. Este mês entraram já vários médicos, temos mais alguns que entrarão a muito curto prazo, mas o volume total de necessidades médicas vai exigir-nos, durante mais algum tempo, um www.correiodafeira.pt
esforço muito grande. De que número estamos a falar em termos de contratações necessárias? Não posso dizer números. Estamos a fazer esse apuramento de serviço a serviço. Mas temos, efectivamente, em algumas áreas, carências significativas. Depois ainda há outros aspectos que são também complexos. Temos tido um bom apoio da tutela ao nível da determinação e identificação de vagas para preenchimento de novos médicos no nosso centro hospitalar, só que o problema é que os concursos de colocação prolongam-se demasiado no tempo. Só para ter uma ideia, um dos concursos de colocação de médicos de 2013 ainda não chegou ao fim e há concursos
resposta e tem feito com que, em determinados períodos, nomeadamente naqueles de maior procura, estejamos a servir a população em tempos de resposta para além daquilo que está pré-determinado. Isto é de conhecimento público e não vale a pena estar a negar. Aquilo que lhe posso dizer, neste momento, é que estamos a fazer um grande esforço. Desde que aqui entramos no dia 20 de Fevereiro, a nossa directora clínica não tem feito outra coisa a não ser trabalhar para o mais rapidamente possível termos em funcionamento um serviço de urgência que nos garanta, com tranquilidade, seja em momentos de procura menor, seja em momentos de algum acréscimo, uma resposta condizente com aquilo que são os padrões que estão definidos nos protocolos de triagem de Manchester. Estamos a trabalhar afincadamente para chegar a esse objectivo. O hospital sofreu algumas alterações de nível estrutural, passando a cobrir uma área geográfica bastante mais significativa, correspondente a cerca de 350 mil habitantes. A unidade está preparada para responder com eficácia a essa alteração? O alargamento da área geográfica de abrangência correspondeu, ao mesmo tempo, ao alargamento do número de unidades clínicas de resposta para a população e, portanto, a criação do centro hospitalar pôs a gestão conjunta do hospital S. Sebastião, do Hospital S. Miguel, de Oliveira de Azeméis, e o Hospital de S. João da Madeira. E a estratégia foi definida, e bem, procurando aliar dois aspectos: a possibilidade de ganharmos massa crítica naquelas áreas mais complexas (ou seja, para ter um serviço de neonatologia que tem índices dos melhores do Mundo, em termos de resultados de natalidade, tem haver massa crítica. Não pode ter um ou dois serviços de neonatologia para 350 mil pessoas, precisa de ter um muito bom). Portanto, houve necessidade de juntar massa crítica e competência técnica para obtermos serviços altamente qualificados e altamente diferenciados; e, ao mesmo tempo, compatibilizar isso com serviços de proximidade. E é nessa estratégia que o centro hospitalar garantiu a concentração de alguns serviços no Hospital S. Sebastião, porque é a unidade de maior dimensão, onde estão os melhores meios, o melhor edifício, os melhores e mais bem equipados blocos operatórios, e depois, nas outras unidades, serviços de proximidade. Portanto, a perspectiva é uma gestão global, procurando, por um lado, proximidade nos serviços em que essa condição é fundamental e, por outro lado, qualidade nos serviços em que a massa crítica o requer.
de 2014 por concluir. E só no âmbito desses concursos estamos à espera de cerca de uma dezena de médicos, o que é significativo para a nossa unidade. A Urgência tem estado no centro de todas as atenções e envolvida em algumas polémicas. Neste momento, pode garantir que o S. Sebastião tem um serviço de Emergência de confiança? O nosso hospital tem uma Urgência servida por profissionais altamente competentes e dedicados e está extremamente bem preparada para dar uma boa resposta. Tem acontecido que nós não temos conseguido garantir o pessoal em número que seria o ideal para estar afecto àquele serviço, o que tem dificultado a nossa capacidade de
O encerramento de serviços no Hospital S. Sebastião está posto de parte? Fui convidado para aqui estar e foram-me transmitidas determinadas indicações relativamente àquilo que eram os objectivos da tutela e nenhum desses objectivos foi vir para aqui promover o encerramento de algum serviço. O serviço de neonatologia chegou a ser apontado como um dos que podiam ser transferidos… Tenho a convicção de que quando existe um serviço de neonatologia com os melhores índices de performance do mundo, acho que não deve haver ninguém que o queira fechar. Pode garantir, neste momento, que a prestação de cuidados no hospital está de boa saúde e que os utentes podem www.correiodafeira.pt
estar tranquilos? Todos os dias salvamos muitas vidas, fazemos centenas de atendimentos na urgência, milhares de atendimentos, se somarmos todos os serviços que aqui prestamos, e, portanto, genericamente, as pessoas estão satisfeitas com aquilo que obtêm desta instituição. O problema é que isto não é uma fábrica de parafusos ou pregos em que se houver dois ou três defeituosos, num milhão, não há qualquer problema. Aqui tratam-se pessoas e ter uma pessoa que possa ter problemas na sua saúde pelo facto dos serviços não estarem a funcionar de forma mais eficiente é um problema gravíssimo. Basta haver uma, porque é a vida que está em causa. O nosso desafio é esse, é o desafio da busca da perfeição e, portanto, diria que, provavelmente, nenhuma instituição consegue atingir a perfeição. Umas estarão mais próximo do que outras, mas, da nossa parte, sentimos que ainda há algum caminho para fazermos até chegarmos muito próximo dessa perfeição. E quanto à desmotivação dos profissionais… Estamos a trabalhar muito nesse sentido. Quando os mecanismos que temos à nossa disposição para recompensarmos as pessoas pelo trabalho são reduzidos, temos de fazer o seu envolvimento de outra forma, dialogando mais próximo, escutando-as, envolvendo-as na construção das soluções, criando objectivos para que eles se possam desenvolver pessoal e profissionalmente. Estamos a trabalhar muito essa matéria, puxando pela auto-estima, procurando que a imagem e reputação deste hospital para o exterior melhore. Tudo isto são aspectos que compensam alguma dificuldade de sermos altamente competitivos sob o ponto de vista da remuneração. Estamos com uma grande abertura para o diálogo social. Penso que temos todas as condições para conseguir galvanizar as pessoas num projecto de qualidade, no qual todos se revejam e que a população aprecie. Ainda há pouco tempo, este hospital era considerado o melhor do país, portanto, as coisas estão cá, as pessoas não foram todas embora. Por isso, se a matéria-prima está cá, temos é de voltar a agitar as pessoas e fazê-las acreditar que realmente vale a pena o esforço adicional. A Administração tem um papel importante nesse aspecto. Estamos a procurar fazer a nossa parte. Tem todos os instrumentos e recursos disponíveis para cumprir os objectivos a que se propõe? Não me posso queixar. Esta é uma instituição sui generis, porque tem, sob o ponto de vista financeiro, uma situação até bastante estável. Este é o hospital do país que melhor paga aos seus fornecedores. Paga a 30 dias. Portanto, esse não é o nosso problema. Quais são os seus objectivos pessoais para este hospital? Quero que este hospital volte a ser, senão o melhor, um dos melhores do país e que seja visto pela população como uma unidade que lhe dá confiança e que lhe presta um serviço de altíssima qualidade. Espero que daqui a três anos, ainda antes, quando as pessoas fizerem a avaliação daquilo que foi a passagem deste Conselho de Administração que digam e que se sintam satisfeitas. A dimensão do hospital, em termos de edifício, está adequada à prossecução desses objectivos? Estamos a estudar essa matéria. Temos a sensação, neste momento, que ao longo deste mandato será necessário implementar aqui algumas alterações, eventualmente, algum acrescento de capacidade em determinadas áreas. Não queria ir muito mais além do que dizer que estamos a equacionar essa possibilidade, porque, nesta altura, ainda não temos dados concretos sobre o que é e que dimensão. Mas é uma matéria sobre a qual estamos a trabalhar afincadamente. 16.MAR.2015
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SAÚDE
Pé Diabético
A diabetes mellitus é uma doença metabólica, muito frequente, caracterizada pelo aumento da concentração de glicose (açúcar) no sangue. Esse aumento deve-se à diminuição da acção da insulina - hormona produzida pelo pâncreas, responsável pela redução da taxa de glicose no sangue. Pode ser classificada em diabetes tipo I e tipo II. Os órgãos mais afectados pela diabetes são o coração, os olhos, os rins e os pés. O pé diabético é considerado um pé de risco, continuando a ser um grande problema social e económico, que afecta, segundo as estatísticas, 15% do total de diabéticos. As diversas complicações do pé associadas à diabetes revelam-se uma das principais causas para a hospitalização do indivíduo diabético. A neuropatia periférica (alteração da sensibilidade), a angiopatia periférica (comprometimento das artérias, veias e vasos capilares) e o risco elevado de infecção, apresentam-se como as alterações mais frequentes, no que ao pé diz respeito, em indivíduos portadores da diabetes.
A importância da podologia no pé diabético
No tratamento do pé diabético, o podologista, preferencialmente englobado numa equipa multidisciplinar vocacionada para o tratamento desta doença, trata todas as afecções que dizem respeito ao pé, sejam elas patologias da pele e unhas, ou problemas estruturais, funcionais e morfológicos do pé. A consulta de podologia, no que ao pé diabético diz respeito, para além da avaliação vascular (circulação sanguínea) e neuropática (sensibilidade), engloba a avaliação biomecânica ao indivíduo. A avaliação biomecânica, de uma forma geral, consiste
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no estudo dos movimentos mecânicos do organismo e as suas consequências. A forma como o indivíduo apoia o pé no solo, durante o caminhar, pode condicionar e comprometer o restante corpo. No caso concreto do paciente diabético, as zonas de hiperpressão do pé se não forem devidamente e atempadamente identificadas e, posteriormente tratadas, podem originar um factor de risco para a integridade do pé. O excesso de pressão em determinadas zonas do pé, associado à diminuição da sensibilidade característica na diabetes, aumenta significativamente a probabilidade do desenvolvimento de feridas que podem evoluir, em muitos casos, para processos ulcerativos acompanhados de infecção. As alterações vasculares inerentes à diabetes, têm como consequência a diminuição do aporte sanguíneo ao pé, constituindo assim outro factor de risco principalmente no processo de cicatrização. As ortóteses plantares personalizadas (palmilhas feitas à medida do pé), entre outros aspectos, permitem adaptar o posicionamento do pé, dissipando e controlando assim o excesso de pressão plantar, o que permite evitar, muitas vezes, o surgimento de várias alterações patológicas, não só na região em causa, mas também no restante organismo. É fundamental, nesta doença, que tome medidas preventivas. Consultando um podologista poderá reduzir o risco do aparecimento de várias alterações que normalmente evoluem para casos irreversíveis.
Se é diabético, aqui ficam 10 dicas para cuidar dos seus pés:
1 - Lave os pés todos os dias com água e
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sabão neutro, a uma temperatura aproximada de 37 graus. Seque-os cuidadosamente especialmente entre os dedos; 2 - Observe e inspeccione diariamente os seus pés para despiste de possíveis problemas, designadamente bolhas, fissuras, vermelhidão, calosidades, entre outras anomalias. Se tiver dificuldade em fazê-lo, utilize um espelho ou peça auxílio a outra pessoa; 3 - O corte das unhas deve ser efectuado de forma recta e nunca devemos ter a tendência em fazer o contorno da unha. Se necessário, utilize uma lima de cartão para acertar os cantos da unha; 4 - Nunca ande de sapatos sem meias. As meias devem ser de fibras naturais (algodão preferencialmente), sem costuras, de cores claras, e que não sejam muito apertadas na zona da perna; 5 - Inspeccione cuidadosamente o interior do calçado antes de o calçar. Deve também alternar os sapatos e colocalos a arejar frequentemente; 6 - Compre o seu calçado preferencialmente ao final do dia, pois, nessa altura, o pé encontra-se com mais volume; 7 - Não deve andar descalço em nenhuma circunstância, nem mesmo dentro de casa; 8 - Evite aproximar os seus pés de fontes de calor, como é o caso de aquecedores, lareiras, sacos de água quente, entre outros; 9 - Não use calicidas, ou outros produtos químicos no pé; 10 - Mantenha os seus pés sempre bem hidratados, para isso, utilize, de preferência, um creme hidratante próprio para o pé diabético. Miguel Carneiro - Responsável de Podologia Walk’in Clinics
SEMANA SANTA
MERCADO ROMANO DE OLLEIROLOS CONQUISTA PÚBLICO S. PAIO DE OLEIROS Milhares marcaram presença, durante o fim-de-semana, no Presépio da Cavalinho, em S. Paio de Oleiros, que, durante três dias, se transformou num verdadeiro mercado romano. O lugar transformou-se na vila de Olleirolos, onde se viveram os momentos marcantes das últimas horas da vida de Cristo, com mais de uma centena de espectáculos de rua, mais de 500 figurantes voluntários e 20 grupos de animação. O mercado romano da pequena vila de Olleirolos abriu as portas na sexta-feira e assim se manteve até domingo. Pelo meio, muitos espectáculos e recriações históricas animaram o local, paredesmeia com o maior presépio mecânico do mundo. Ali nada foi deixado ao acaso. Os visitantes tiveram a oportunidade de provar petiscos e licores e apreciar variadas artes e ofícios. E como se tratou de um verdadeiro mercado romano, não faltaram patos e até um burro que fizeram as delícias dos mais pequenos. Mas não só. O mercado Romano de Olleiros tranformou-se, em três dias, no maior do país, pelo número de espectáculos apresentados: mais de uma centena, entre os
quais dança de fogo, cânticos, dança de espadas, falcoaria, harpistas, artesãos da época, entre outros. Manuel Jacinto, administrador da empresa de malas e calçado Cavalinho e mentor da iniciativa, considera tratar-se de “mais uma proposta cultural gratuita que traduz a vontade de proporcionar momentos felizes à comunidade, mas também aos visitantes de todo o país que visitam o nosso presépio”. E foi, especialmente, a felicidade estampada no rosto dos mais de 500 voluntários que Manuel Jacinto não apagará da sua memória. “A sua dedicação, o seu carinho, a sua juventude é o que vale a pena registar” nesta que foi a primeira edição do Mercado Romano em S. Paio de Oleiros que já parece ter conquistado o público feirense e não só. O responsável pela organização do evento, que contou também, com o apoio da Junta de Freguesia, garante que foram eles, os voluntários, que tornaram a iniciativa presente. O público não faltou. Milhares de pessoas não perderam a oportunidade de espreitar o mercado de S. Paio de Oleiros, cuja concepção resultou
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de investigações históricas, de modo a corresponder o mais fielmente à época retratada. “O futuro a Deus pertence” – diz Manuel Jacinto quando questionado sobre a possibilidade de repetir o evento. O balanço será feito nos próximos dias e só, então, se perceberá a possibilidade de replicar o evento. “para já, não quero fazer promessas que não possa cumprir” – salienta. Sublinhe-se que o Mercado Romano assinala o encerramento da 10ª edição do “Presépio Cavalinho” que recebeu 700.000 visitantes, desde a abertura em Novembro último. O presépio integra mais de 7500 peças e, desde 2013, detém o recorde do Guiness como a maior representação mecânica de Natal a nível mundial. A Cavalinho é uma marca portuguesa de bolsas e marroquinaria com mais de 30 anos de história, sediada na vila de S. Paio de Oleiros Feira. É reconhecida pela qualidade do seu fabrico artesanal, pela produção exclusiva em Portugal e a utilização de peles nobres e naturais. Desde 2012 dispõe de uma linha de calçado feminina e masculina.
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CULTURA
MUSEU CELEBRA DIA DO PAI E PROPÕE ACTIVIDADES PARA AS FÉRIAS DA PÁSCOA SANTA MARIA DE LAMAS O dia do Pai é um dia especial. E, por isso, o Museu de Santa Maria de Lamas, pretende assinalá-lo. Como em dias especiais se oferecem presentes especiais, o espaço museológico propõe aos mais novos a participação numa oficina de expressão plástica, na qual se convidam os participantes a realizar “um presente especial para o pai mais especial do mundo…o teu!” Após a oficina, haverá ainda a oportunidade de visitar o Museu e conhecer S. José, o pai mais conhecido da História. As oficinas estão patentes até à próxima quinta-feira e o custo é de três euros. “Da floresta ao Museu, que transformações a madeira sofreu!” é a proposta que se segue, a realizar até ao final do mês. Este ano o Museu associa-se à comemoração do Dia da Árvore e da Floresta (21 de Março) com uma visita temática na qual se vão identificar os materiais e as respectivas espécies florestais com as quais foram executadas algumas das peças mais emblemáticas da colecção. Na oficina de expressão plástica será realizado um trabalho alusivo à temática.
EB1 DA VERGADA ENALTECE HISTÓRIA E CULTURA DA TERRA MOZELOS A EB1 da Vergada leva a cabo, entre hoje e sexta-feira, a sua Semana da Leitura. Este ano, o evento tem como tema a “Multiculturalidade”. “Dirigi para uma abordagem à valorização da região” – explica a directora, Isabel Leite. Intitulada “A cultura da nossa terra é a nossa história”, a exposição que está patente na escola integra trabalhos realizados pelos alunos e pais, em qualquer formato, que se enquadrem na temática pedida. “Há uma mãe que vai trazer a roupa de casamento da bisavó, característica da época, para estar exposta” – adianta Isabel Leite.
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A oficina destina-se a grupos escolares do pré-escolar ao 3º ciclo e famílias (possibilidade de adaptação a outros grupos) e têm o custo de três euros. Como vem sendo hábito, o Museu de Santa Maria de Lamas vai proporcionar actividades para as Férias da Páscoa. A iniciativa vai decorrer entre 23 de Março a 2 de Abril e o programa inclui diversas oficinas e visitas temáticas alusivas às tradições pascais. Nestas actividades, desafiam-se os participantes a descobrir na exposição permanente do museu, os elementos, as cores e os aromas da Primavera e da época pascal e por fim recria-los com recurso à cortiça. Sabes de onde vêm as pedras nos rios de Africa? E por que razão o tigre é o rei da selva na China? Queres conhecer o jardim das montanhas desertas do Irão? Anda...vou contar-te estas histórias! A curiosidade é espicaçada pelo museu lamacense que, através do “Sortido de Histórias do Mundo - Hora do Conto (por Virgínia Millefiori)”, pretende desvendar alguns dos “mistérios” do mundo. A actividade destina-se a crianças ( a partir dos três anos) e famílias e decorre no
A exposição pretende englobar uma recolha de línguas, tradições, artesãos, ligados à cultura da terra. “Pedimos a colaboração dos pais porque a pesquisa nunca iria ser tão rica quanto a informação, de vivências, que os familiares podem dar” – explica. A Semana da Leitura terá ainda um mural com as colectividades, visitas a empresas e à Capela de Nossa Senhora da Azenha, um workshop sobre a Primavera e relatos orais de populares, que contarão costumes de época e lendas que passaram de boca em boca, tudo relacionado com a região.
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dia 29. Entretanto, diariamente, o museu tem aberta ao público a sua exposição permanente. Popularmente apelidado de “Museu da Cortiça”, o Museu Santa Maria de Lamas constitui um caso particular na história da museografia portuguesa do século XX. Um acervo singular, recuperado e reorganizado a partir de 2004, que exibe perante o seu público colecções de Arte Sacra, Estatuária Portuguesa, Etnografia, Ciências Naturais, Escultura em Cortiça/aglomerado de Cortiça e Arqueologia industrial - maquinaria usada nos primórdios da Industria transformadora de Cortiça - que evidencia as potencialidades desta matéria-prima e reflecte a identidade da comunidade local. Também diariamente, pode ser visitada a exposição “Cortiça: Estórias da História”. Com esta exposição, o Museu pretende exibir e potenciar o núcleo museológico da cortiça, o trabalho de recuperação do espólio e da área que o integra, bem como transmitir o estudo identitário da vertente industrial e artística da sala da cortiça.
AMAR promove VII Festival da Canção RIO MEÃO A Academia de Música e Artes de Rio Meão (AMAR) vai promover o VII Festival da Canção Intermunicipal. Serão realizados três castings que terão lugar, no próximo sábado, pelas 21h00, na sede do Rancho Regional S. Tiago de Lobão; no dia 28, pelas 21h00, na sede da Junta de Freguesia de Maceda, Ovar; e, no dia 11 de Abril, pelas 21h00, no pavilhão das Colectividades de Rio Meão. A final está marcada para o dia 27 de Junho, a partir das 21h30, no Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira.
JUV-Diverte regressa na Páscoa SANGUEDO O Espaço JUV-DIVERTE “Férias da Páscoa”, da Juventude de Sanguedo, está de regresso. A iniciativa decorre entre os dias 23 de Março e 2 de Abril, entre as 14h00 e as 18h00. Os ateliês dirigem-se a crianças e jovens, com idades compreendidas entre os quatro e 14 anos, que poderão experimentar artes plásticas, actividades desportivas, actividades culturais e jogos tradicionais. As inscrições estão abertas.
‘UNSPOKEN WORDS # a drawing matter’ em exposição
CÃO À CHUVA ESTREIA ‘LULLABY’ NO IMAGINARIUS A companhia Cão à Chuva, do feirense Rui Paixão, está a ultimar a sua primeira criação para o festival Imaginarius. ‘Lullaby’ é um projecto de clown e teatro físico, criado em três semanas de residência artística no antigo matadouro de Santa Maria da Feira. O espectáculo, que vive de uma intensa interacção com o público, está agora a ser testado em diferentes eventos de rua. Depois de uma primeira abordagem à Praça Gaspar Moreira, em Santa Maria da Feira, Rui Paixão testou o espectáculo no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo, com ensaios abertos em Évora e Beja, e em várias ruas do Porto. ‘Lullaby’ é um convite directo à participação do público. Proporciona uma performance interactiva, com humor e dinâmica, que abre espaço ao jogo de
improviso entre um palhaço e o espectador. Uma aventura em busca do riso, da cumplicidade e da emoção, alimentada pela música ao vivo. Rui Paixão define o projecto Cão à Chuva como “a resposta à necessidade de invadir o espaço público, o espaço real, e transformá-lo”. O jovem artista de Santa Maria da Feira considera a experiência criativa no Matadouro “um espaço, um tempo, um isolamento que permitiu levantar toda a proposta de espectáculo”. “O Matadouro é um espaço inspirador e tranquilo para exorcizar vontades artísticas” - reforça. O espectáculo ‘Lullaby’, criado no âmbito do Imaginarius 365, estreia a 22 de Maio, primeiro dia do Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira, e repete a 23.
FEIRA CARD CUSTARÁ CINCO EUROS Os preços do Feira Card foram definidos na última reunião do executivo municipal. O custo será de cinco euros para o público e de quatro euros para grupos/famílias, acrescentando o valor do IVA. Para os parceiros da restauração e hotelaria, interessados em comercializar o cartão turístico, o valor será de um euro. Emídio Sousa enalteceu o “conjunto de vantagens associadas a este produto”. O cartão turístico Feira Card foi apresentado pela Câmara Municipal, integrada no stand do Porto e Norte de Portugal, na BTL – Feira Internacional de Turismo, no Parque das Nações, em Lisboa, entre os dias 25 de Fevereiro a 1 de Março. Visa promover o destino Santa Maria da Feira
enquanto Palco de Experiências. Os portadores deste cartão (turistas e visitantes, nacionais e estrangeiros) passam a beneficiar do acesso gratuito, ou a tarifas competitivas, a diversos produtos e serviços turísticos disponíveis no território. “Com o Feira Card pretendemos estimular a visita a Santa Maria da Feira e possibilitar aos portadores do cartão a oportunidade de prolongarem a sua estadia, usufruindo das ofertas disponibilizadas, seja na visita aos principais equipamentos turísticos, seja na restauração, comércio local e programação cultural do Cineteatro António Lamoso” – adiantou, na altura, Gil Ferreira, acrescentando que “o grande objectivo é motivar o regresso”. www.correiodafeira.pt
A partir do próximo sábado até 7 de Maio, a Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira vai ter patente uma exposição de pintura do artista plástico Paulo Moreira, que tem como ponto de partida o desenho. ‘UNSPOKEN WORDS # a drawing matter’ combina vários suportes e técnicas, que remetem para o desenho no seu contexto actual, mas também para os limites e formas que assume. Abrangendo uma grande variedade de suportes, do papel ao cartão, da tela à madeira, e de técnicas ou meios, do simples lápis riscador, ao marcador, à lata de aerossol, do uso da luz néon ao vídeo e à forma tridimensional, o desenho evidencia-se nas cerca de 20 obras que Paulo Moreira escolheu para expor na sala polivalente da Biblioteca Municipal. “Falar do processo que levou à concretização desta exposição é falar do desenho – o desenho em manifesta pulsão” - sublinha o artista plástico.
Performance multimédia
Na inauguração da exposição, no próximo sábado, às 17h00, Paulo Moreira apresenta uma performance multimédia que cruza a linguagem vídeo com a música. Uma viagem à realidade contemporânea sob o olhar de uma câmara que vai captando imagens do mundo por onde passa. O itinerário - umas vezes real outras imaginado - tem início numa das localidades de Santa Maria da Feira (S. João de Ver) e termina na praça Gendarmenmarkt, em Berlim. Neste projecto, Paulo Moreira assume o vídeo e conta com a colaboração de Pedro Magano, nos instrumentos electrónicos, e de Pedro Piaf, na guitarra eléctrica.
O Zoo celebra Dia do Pai com desconto de 50% na entrada LOUROSA No Zoo de Lourosa o Dia do Pai é celebrado à séria, e com duas datas. Na próxima quinta-feira e domingo, o parque recebe os melhores e mais amigos pais do planeta. Numa dupla perfeita, pais e filhos vão ter oportunidade de viver momentos especiais naquele que é o único parque ornitológico do país. Usufruindo de um cenário encantador, e na companhia de algumas das aves mais surpreendentes do mundo, esta é a oportunidade perfeita para os filhos homenagearem os seus verdadeiros heróis. E porque este dia é dedicado a pais e filhos, e mesmo que não sejamos pais, somos, pelo menos, filhos, nestes dias haverá desconto de 50% no valor de entrada para todos os visitantes (não acumulável com outras promoções ou descontos).
Dia de Poesia na Voltado a Poente ROMARIZ A Associação Cultural Voltado a Poente promove, no domingo, o Dia da Poesia, dedicado às mulheres. As poetisas Florbela Espanca e Natália Correia estarão em destaque. O evento está marcado para as 14h30. 16.MAR.2015
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MOTOR FEIRA 26
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MOTOR FEIRA RECEBEU MILHARES DE VISITANTES NA SUA PRIMEIRA EDIÇÃO
1.º Salão automóvel de seminovos com garantia, realizado no Europarque, acolheu cerca de cinco mil visitantes, ao longo de quatro dias. Muito foram os que encontraram o “carro ideal” com descontos que atingiram, em alguns casos, 15 mil euros.
O lema apresentado pela Associação Empresarial de Santa Maria da Feira – A.E. Feira, entidade organizadora do Motor Feira, 1.º Salão automóvel de seminovos com garantia, era “qual o carro ideal?” e ao longo de quatro dias, de 12 a 15 de Março, muitos foram os que concretizaram esse ensejo. Quem entrava no salão de exposições Europarque deparavase com um cenário capaz de fazer palpitar os corações de qualquer “amante” das quatro rodas. Um “stand gigante”, com centenas de veículos, de 23 marcas, com descontos que atingiram, em alguns casos, os 15 mil euros, financiamentos com 0% de juros e todos com garantia.
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Garagem de Arrifana (Audi, VW, Skoda, Mitsubishi), Baviera (BMW), Nasamotor (MercedesBenz, Smart), Entreposto (Renault, Dacia, Peugeot, Nissan, Hyundai), M. Coutinho (Fiat, Lancia, Alfa Romeu, Ford, Seat), Caetano Auto (Toyota, Lexus), Litocar (Opel, Honda) e Lércio Pinto (Citroen, Kia), oitos dos principais concessionários do Distrito fizeram valer a pena cada uma das milhares de visitas ao 1.º salão automóvel – Motor Feira e todas, sem excepção conseguiram fazer negócios. “Todas as marcas já venderam, umas mais do que outras naturalmente. Temos uma empresa de comunicação a fazer o relatório
diário de vendas para depois fazermos o balanço final do evento. A Nasamotor, até sábado, já tinha feito oito negócios e também está a vender novos, o que é curioso. A Feira acaba por abrir portas para outras vendas. As pessoas vêem a viatura usada e depois o veículo novo também passa a opção” – afirmou António Lamoso, membro do concessionário e responsável pela organização do Motor Feira. Também contactada pelo Correio da Feira, a Garagem de Arrifana mostrou-se satisfeita garantindo ter “conseguido concretizar vários negócios no Motor Feira”. Mas a oferta não se extinguiu às quatro rodas. A Harley Davidson Porto, nas duas rodas, a Cruz Ver-
melha, ARAN, Remax, Melom, HC Seguros, a Escola de Condução Medieval deram um carácter mais diversificado e completo ao evento. Para completar a organização, houve esplanada a servir comidas e bebidas, um insuflável que fez as delícias dos mais pequenos e promotoras sempre disponíveis a ajudar e informar quem procurava encontra o “carro ideal”. Tiago Neves, de Vila Nova de Gaia, um dos muitos visitantes do Motor Feira era o espelho da satisfação com o evento. “É uma boa iniciativa, num local propício para este tipo de eventos. Ando à procura de carros de preço mais baixo e tenho visto muitos interessantes, com bons descontos e sem juros”
– garantiu. Sucesso do Motor Feira depende das sinergias criadas entre os concessionários António Lamoso mostrou-se satisfeito com a primeira edição, ainda que consciente das possibilidades de melhoria a adoptar em edições seguintes. “É um evento que foi realizado pela primeira vez. Não tínhamos muito a noção de qual seria a resposta e o que ia acontecer, mesmo o público não tinha essa noção. Entretanto, como estive cá diariamente, apercebo-me que as pessoas quando cá chegavam ficavam surpreendidas. Muitos pensaram que é uma feira de usados, mas de facto é uma feira de semi-novos, organizada e com concessioná-
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rios” – afirma, prosseguindo “temos pessoas que aqui estiveram três dias, ou até os quatro, acompanhados, muitas vezes, por pessoas diversas (com o pai, esposa, filho) ”. Domingo foi o dia de maior afluência de visitantes. Se até sábado, o Motor Feira tinha recebido cerca de três mil visitantes, o último dia do evento praticamente duplicou esse número. Ainda que o balanço seja provisório pois os dados de domingo ainda não estavam totalmente disponíveis até ao fecho desta edição, o responsável pelo evento apontou outra das suas forças. “Outra das mais-valias do evento são as sinergias criadas entre os concessionários. Não podemos vir para aqui com “rivalidades”. Pelo contrário, temos de estar todos unânimes no conceito e unidos no sucesso do evento. Quanto melhor estiver determinado stand, melhor estará a Feira, ou seja, aumentam as possibilidades de negócio para todos os concessionários presentes. Naturalmente que depois cada um faz a sua gestão de clientes” – garante, sublinhando de seguida que “o balanço que faço é positivo, especialmente se considerarmos que foi a primeira edição”. António Lamoso prosseguiu com o balanço e apontou baterias para o futuro. “Como estive cá permanentemente, percebi que também os concessionários foram, ao longo dos dias, adaptando-se e entendendo melhor o conceito e potencial de uma Feira automóvel. Foram, por assim dizer, aperfeiçoando-se. É natural porque é o primeiro evento do género na Feira” – disse, continuando “a haver uma próxima edição, como esperamos, o conceito será o mesmo, mas a ideologia será diferente, porque temos de estar todos unidos. O sucesso depende de garantirmos que esteja muita gente, para se fazer bons negócios”. Para o final ficaram os elogios ao Europarque. “O espaço é fantástico para este tipo de evento, tem condições excelentes. Reunimos todas as condições para termos um excelente evento anual se for essa a intenção de todos, claro está, melhorando ainda alguns aspectos” – finalizou António Lamoso. Relembre-se que o Motor Feira - 1.º Salão Automóvel de seminovos com garantia, é um evento comercial, idealizado e organizado pela Associação Empresarial de Santa Maria da Feira – A.E. Feira, que teve entrada gratuita e parque de estacionamento, igualmente aberto ao público.
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S. JoĂŁo Ver perde na contra o Gafanha (2-3)
AgressĂŁo a menor em jogo feminino
Fiães vence e garante a manuntenção
S. JoĂŁo Ver apresentou as suas equipas
Derrota caseira deixa a equipa sanjoanense cada vez mais perto da descida aos distritais.
Argoncilhe - Sousense terminou com agressĂŁo Ă atleta Mariana Pereira (Argoncilhe) de 17 anos.
Os fianense apenas precisavam de um ponto, mas garantiram a vitĂłria frente ao Repesenses (2-1).
Conheça os rostos dos Sub-23, Juniores, Cadetes e Escolas da Moreira Cogelados-Feira-KTM.
Futebol
Futebol
Iniciados
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DESPORTO
TERCEIRA VITĂ“RIA CONSECUTIVA DO FEIRENSE NĂŠlson Costa desporto@correiodafeira.pt
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O Feirense venceu o Sp. Braga B (3-1), em jogo relativo Ă 34ÂŞ jornada da II Liga, disputado no EstĂĄdio Marcolino de Castro, em Santa Maria da Feira, ficando a cinco pontos dos lugares de subida. II LIGA O Feirense entrou bem no encontro, a pressionar o conjunto de Braga, enquanto a equipa orientada por Abel ferreira, tentava explorar o contra-ataque. A equipa de Santa Maria da Feira viu a sua estratĂŠgia dar resultados aos 37 minutos, altura que o jovem mĂŠdio Fabinho converteu uma grande penalidade, a castigar falta do defensor NĂşrio sobre CafĂş, lance onde o atacante fogaceiro mostrou toda a sua experiĂŞncia. O inĂcio da segunda parte trouxe uma inversĂŁo dos papĂŠis. Foi o Sp. Braga B a entrar melhor e a ser recompensado com o golo do empate, autoria de Dolly Menga (53’), que aproveitou uma desatenção da defensiva contrĂĄria. As emoçþes sĂł regressaram nos dez minutos finais, com duas expulsĂľes
para os bracarenses e dois golos para os fogaceiros. Primeiro foi Geraldo a ser expulso, apĂłs entrada muito dura sobre Jefferson (83’), apenas quatro minutos depois de ter entrado em campo. Depois, aos 87 minutos, Boly fez falta na ĂĄrea sobre Diogo Fonseca e foi expulso. Na sequĂŞncia do lance, tambĂŠm Dolly Menga foi expulso por protestos. Aproveitou o Feirense para retomar a vantagem, atravĂŠs da grande penalidade convertida por Luiz Phellype. A jogar com oito unidades, o Sp. Braga B ainda sofreu o terceiro golo, em perĂodo de compensação, num remate de Luiz Phellype jĂĄ dentro da ĂĄrea. Esta foi a terceira consecutiva do Feirense, depois de a meio da semana ter vencido no terreno do Benfica B (1-0, com golo de CafĂş).
MAIS DOIS PONTOS PERDIDOS NA COMPENSAĂ‡ĂƒO Lourosa empatou em Pedras Rubras (1-1) com um golo sofrido na compensação. SĂŁo jĂĄ nove os pontos perdidos nos Ăşltimos minutos da partida.
CNS Jå parece sina. O Lourosa continua, consecutivamente, a perder pontos com golos sofridos nos últimos minutos das partidas. Desta vez aconteceu na deslocação a Pedras Rubras, em jogo referente à 5.ª jornada da 2.ª fase de manutenção, sÊrie C. A formação orientada por Adolfo Teixeira entrou bem e voltou a fazer um bom jogo. Criou oportunidades de golo, conseguiu marcar primeiro, autoria de NÊlson (50’), e ia conseguindo gerir o resultado atÊ 28
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que, quando jå poucos esperavam, o Pedras Rubras chegou ao empate atravÊs de uma grande penalidade (90’+2’), convertida por Alex a castigar mão na årea de Rui Jorge. O defensor lusitanista tinha entrada dois minutos antes para segurar o resultado. Ainda antes do golo do empate, o Lourosa viu um golo apontado por Ricardo Correia ser anulado por pretenso fora-de-jogo. Com o empate o Lourosa continua em 6.º, lugar que pode dar descida. www.correiodafeira.pt
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Feirense Sp. Braga B
3 1
Estådio Marcolino de Castro à rbitro: Carlos Xistra Feirense: Makaridze; Barge, Tonel, Henrique, Igor Rocha, Jefferson, Ruben Oliveira, Fabinho (HÊlder Rodrigues, 60’), Diogo Fonseca (Tiago Jogo, 84’), Ouattara (Luiz Phellype, 60’), Cafú Treinador: Pedro Miguel Sp. Braga B: Tiago Så; Oto’o, Boly, Núrio, Pedro Monteiro, Vukcevic, Nuno Valente (Didi, 46’), Osuchukwu (Geraldo, 74’), Sanå, Fåbio Santos, Agdon (Dolly Menga, 46’) Treinador: Abel Ferreira Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a Fåbio Santos (14’), Cafú (17’), Fabinho (33’), Núrio (51’), Dolly Menga (54’ e 87’), Luiz Phellype (68’), Boly (70’ e 86’) e Tiago Så (89’). Cartão vermelho directo a Geraldo (83) e por acumulação de amarelos para Boly (86’) e Dolly Menga (87’). Golos: Fabinho (37’ g.p), Dolly Menga (53’), Luiz Phellype (87’ g.p e 90’+1’)
Pedras Rubras
1
Lourosa
1
EstĂĄdio Municipal Pedras Rubras Ă rbitro: Albano Correia Pedras Rubras: Ricardo; JoĂŁo (Van Zeller, 55’), Alex, Samuel (Biscoito, 66’), TĂł, Seidi, AbĂlio, Marcos, Cheta, JoĂŁo Pedro, Chuca (Diogo, 79’) Treinador: AntĂłnio Pedro Gonçalves Lusitânia Lourosa: Marco; Tiago Ferreira, AntĂłnio, Ricardo Correia, Ivo, Joel Silva, NĂŠlson, MoisĂŠs (Ricardo, 65’), Lima (Rui Jorge, 90’), Allan, Pedro Silva (Zola, 73’) Treinador: Adolfo Teixeira Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Ricardo Correia (20’), MoisĂŠs (37’), Ivo (74’), Rui Jorge (90’+1’), Alex (90’+2’) Golos: NĂŠlson (50’) e Alex (90’+2’ g.p.)
futebol
MAU INĂ?CIO DECISIVO PARA A DERROTA
Nos quinze minutos iniciais o S. JoĂŁo Ver sofreu dois golos que foram decisivos para nova derrota. A formação sanjoanense estĂĄ cada vez mais longe da manutenção. CNS Parece nĂŁo haver forma da equipa orientada por Francisco Baptista regressar Ă s vitĂłrias. O S. JoĂŁo Ver recebeu e perdeu frente ao Gafanha (3-2), em jogo referente Ă 5.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase, estĂĄ em Ăşltimo lugar e cada vez mais longe da manutenção. Entrou melhor o Gafanha e logo aos cinco minutos, na sequĂŞncia de um canto, Hugo inaugurou o marcador para os forasteiros. Dez minutos depois, numa rĂĄpida jogada de contra-ataque, AparĂcio apareceu na ĂĄrea do S. JoĂŁo Ver e ampliou a vantagem. A perder muito cedo por 2-0, Francisco Baptista decidiu reagir de imediato. Tirou o mĂŠdio Ministro e colocou Manu ao lado de AmĂlcar na frente de ataque dos visitados (24’). Uma alteração que trouxe, quase de imediato, resultados prĂĄticos. Manu (35’), tambĂŠm na sequĂŞncia de um
canto reduziu a desvantagem para 2-1, resultado que se manteve atĂŠ ao intervalo. Na 2.ÂŞ parte foi o S. JoĂŁo de Ver a entrar melhor, tendĂŞncia que se adensou depois do Gafanha ficar a jogar com dez elementos, por expulsĂŁo de Mateus (53’). No entanto, num erro da defensiva da casa, depois de uma escorregadela em zona proibida, Alex apareceu isolado e fez o 3-1 para o Gafanha (67’). Pouco depois o S. JoĂŁo Ver desperdiçou soberana ocasiĂŁo para reduzir, quando Rui Silva falhou uma grande penalidade (78’). Em perĂodo de compensação, apĂłs mau atraso de Gui, o S. JoĂŁo Ver chegou mesmo ao 3-2, por AmĂlcar, mas jĂĄ demasiado tarde para conseguir chegar, pelo menos, ao um empate que a equipa do Concelho merecia, pelo que fez na segunda parte.
CARLOS DANIEL RESOLVE COMO SEMPRE Pigeirense vence dĂŠrbi em casa do Pousadela (2-0) com dois golos do goleador Carlos Daniel, que voltou a ser decisivo para a vitĂłria.
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INATEL O avançado goleador Carlos Daniel voltou a resolver para o campeão Pigeirense. No jogo grande da 5.ª jornada da Taça Fundação Inatel, a formação de Pigeiros deslocou-se a Pousadela e venceu por 2-0, com os golos a serem apontados por Carlos Daniel. As duas equipas partilhavam a liderança do grupo A – apuramento de campeão, à partida para este encontro. Com a vitória alcançada o Pigeirense chega à liderança isolada e då um passo importante rumo às meias-finais. Jå o Pousadela fica com cinco pontos de avanço sobre o 3.º, ADRAV, isto porque a equipa de S. João da Madeira venceu o Rêgo (3-1), no outro jogo da jornada. Jå no grupo B o Lavandeira manteve a liderança mesmo sem jogar, com mais três pontos que Travanca e Fornos. As duas equipas do Concelho jogaram entre si, numa partida sem golos. No outro jogo do grupo B – apuramento de campeão, o Leþes do Monte perdeu em casa com o Carqueijo, numa partida que rendeu sete golos (3-4). O Carqueijo estå a três pontos do 2.º lugar.
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Gafanha
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EstĂĄdio Sp. Clube SĂŁo JoĂŁo de Ver
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S. JoĂŁo Ver
Ă rbitro: Daniel Cardoso
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S. JoĂŁo Ver: Rui Pedro; Seminha, Jorge Abreu, JoĂŁo Pedro, Tiago Ribeiro, Ministro (Manu, 24’), AmĂŠrico, Rui Silva, Miguel Silva (CassamĂĄ, 65’), Vasco (NĂŠlson, 60’), AmĂlcar Treinador: Francisco Baptista Gafanha: LuĂs; Mateus, Pedro (Gui, 64’), Barreto, Manu, LuisĂŁo, Alex, AparĂcio, Hugo (Mark, 70’), Rato (Ladeira, 80’), Lobo Treinador: Carlos Miguel Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Ministro (20’), Rui Silva (25’), AmĂŠrico (35’), Mateus (36’ e 53’), Seminha (55’), JoĂŁo Pedro (61’), LuĂs (78’), Tiago Ribeiro (81’). CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelos, a Mateus (53’) Golos: Hugo (5’), AparĂcio (15’), Manu (35’), Alex (67’), AmĂlcar (90’+3’)
Jogo acaba com agressĂŁo a uma atleta menor FEMININO No passado dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, escreveuse mais uma pĂĄgina negra no futebol nacional, quando, apĂłs o apito final da partida entre o Argoncilhe e o Sousense, a atleta Teresa Vieira, de 40 anos, da equipa de Gondomar, agrediu com uma violenta cabeçada Mariana Pereira, de 17 anos, Mariana Pereira, atleta do da equipa da casa, Argoncilhe agredida no jogo em jogo a contar frente ao Sousense para a 19Âş jornada da sĂŠrie B do Campeonato de Promoção de Futebol Feminino, prova organizada pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), disputado no Parque da ConcĂłrdia, em Nogueira da Regedoura, Santa Maria da Feira. O episĂłdio, sempre de lamentar, reveste-se de maior gravidade pelo facto de se tratar de uma agressĂŁo a uma menor. A polĂcia identificou a atleta em causa e os pais da atleta Mariana Pereira vĂŁo interceder judicialmente contra a agressora. O caso segue tambĂŠm para o Conselho de Justiça da FPF, que vai analisar e decidir o castigo a aplicar Ă jogadora do Sousense. 16.MAR.2015
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UNIĂƒO DE LAMAS MAIS LONGE DA SUBIDA A formação lamacense nĂŁo foi alĂŠm de um empate sem golos na recepção ao Carregosense. Soutense e Canedo foram as Ăşnicas equipas do Concelho a vencer na 24.ÂŞ jornada.
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I DISTRITAL Depois da pesada derrota da jornada passada, no terreno do Bustelo, o UniĂŁo de Lamas, orientado por AntĂłnio Remelgado, entrou em campo apostado em regressar Ă s vitĂłrias para nĂŁo deixar fugir, ainda mais, o trio da frente composto pelo lĂder Bustelo e pelos vice-lĂderes Alba e Ă gueda. A jogar em sua casa, no EstĂĄdio Comendador Henrique Amorim, os lamacenses dominaram a partida desde o primeiro minuto, mas pecaram invariavelmente na finalização. Quando os homens de Santa Maria de Lamas acertavam com a baliza era o guarda-redes do Carregosense ClĂĄudio a negar os intentos da equipa do Concelho. JĂĄ nos Ăşltimos dez minutos do encontro, a equipa da casa ainda se queixou de dois lances que podiam ter alterado o rumo dos acon-
tecimentos. Aos 80 minutos ficaram a pedir livre à entrada da årea e aos 83 reclamam grande penalidade por pretenso derrube a Joca dentro da årea. Resultado injusto para o União de Lamas que merecia conquistar os três pontos. Das restantes equipas do Concelho, aconteceram duas vitórias, um empate e uma derrota. Soutense e Canedo, a lutar pela manutenção, venceram fora de casa e pelo mesmo resultado (1-2), Mealhada e o Calvão, respectivamente. Pelo Soutense marcaram Mota e Fernando Jorge. Pelo Canedo, que alcançou a terceira vitória consecutiva, marcaram Alex e Bolas. O Fiães empatou sem golos em Oliveira do Bairro e, finalmente, o Milheiroense saiu derrotado da deslocação ao terreno do Cucujães (1-0).
PAÇOS BRANDĂƒO CONTINUA NA PERSEGUIĂ‡ĂƒO AO LĂ?DER MANSORES A equipa de Paços BrandĂŁo venceu o dĂŠrbi feirense frente ao Romariz (0-3) e continua um ponto atrĂĄs do lĂder Mansores, que tambĂŠm venceu o seu encontro da jornada. II DISTRITAL Num dos dois dĂŠrbis da 23.ÂŞ jornada, o Paços BrandĂŁo deslocou-se ao terreno do “lanternavermelhaâ€? Romariz, ainda sem conquistar qualquer ponto no campeonato, e venceu tranquilamente por 3-0, com golos de SamĂş (dois) e Pinto de SĂĄ. O Paços de BrandĂŁo continua a perseguição ao lĂder Mansores que venceu o Caldas S. Jorge (1-4). Pela equipa do Concelho marcou RĂşben Neves. O outro dĂŠrbi da jornada, opĂ´s o Arrifanense ao LobĂŁo e terminou sem golos. No Ăşltimo lugar do pĂłdio estĂĄ o MosteirĂ´ que alcançou uma difĂcil vitĂłria no terreno do Real Nogueirense (3-2). Marcaram para a equipa do Concelho FĂĄbio (dois golos) e Rama. O Sanguedo tambĂŠm venceu, mas no terreno do S. Martinho (1-0). Com a vitĂłria alcançada o Sanguedo ultrapassou o Arrifanense na 6.ÂŞ posição. Marcou ZĂŠ para a equipa do Concelho. Finalmente, o Argoncilhe perdeu na deslocação a Alvarenga (1-0). 30
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F. U. L.
Lamas
0
Carregosense
0
EstĂĄdio Comendador Henrique Amorim Ă rbitro: Carlos Mendes
Lamas: Muller; Marcelo, Joel, Toninho, AmĂŠrico Rocha, Joca, Nuno Fruta (KĂĄkĂĄ, 73’), Xavi, VĂtor Hugo, Bazuca (FĂĄbio Raul, 39’), Tiago Fernandes (MĂĄrcio, 39’) Treinador: AntĂłnio Remelgado
Carregosense: ClĂĄudio; Leandro, JoĂŁo Marcelo, AntĂłnio Jorge (Deco, 55’), Miguel Gomes (Toni, 86’), Nuno Filipe, AndrĂŠ Ferreira, Vitinha (Barbosa, 80’), Bruno, JoĂŁo Carlos, Pedro Miguel Treinador: LuĂs Miguel
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Nuno Filipe (19’), Bazuca (25’), Bruno (47’), Joel (83’), Fåbio Raul (85’), Pedro Miguel (86’)
SeminĂĄrio “da Liderança e AnĂĄlise do Jogo Ă Organização do Treinoâ€? FORMAĂ‡ĂƒO O NĂşcleo de Treinadores de Futebol do Distrito de Aveiro com o apoio e colaboração da ANTF, da Câmara Municipal de Ovar e da A. F. Aveiro, vai realizar, no prĂłximo dia 28 de Março na Escola de Artes e OfĂcios, em Ovar, uma acção de formação, certificada pela FPF e IPDJ, contando com 1,2 Unidades de CrĂŠdito para a revalidação da CĂŠdula de Treinador de Futebol. O seminĂĄrio subordinado ao tema “da Liderança e AnĂĄlise do Jogo Ă Organização do Treinoâ€? conta com os prelectores JosĂŠ Neto, docente do ISMAI, VĂtor Maçãs, docente da UTAD e Miguel Leal, treinador do primodivisionĂĄrio Moreirense F.C. As inscriçþes podem ser efectuadas atĂŠ ao dia 24 de Março e tĂŞm preços mais reduzidos para os sĂłcios da ANTF, com quotas em dia. Para mais esclarecimentos ou proceder Ă inscrição deve contactar JosĂŠ LuĂs Correia, vice-presidente do NĂşcleo de Treinadores de Futebol do Distrito de Aveiro, atravĂŠs do contacto de telemĂłvel 911 172 976 ou atravĂŠs do correio electrĂłnico jose.soarescorreia@ hotmail.com.
FIĂƒES GARANTE MANUTENĂ‡ĂƒO NOS NACIONAIS O FiĂŁes venceu o Repesenses (2-1) e garantiu a manutenção nos nacionais para a prĂłxima ĂŠpoca. O Feirense tambĂŠm ganhou, mas estĂĄ fora do apuramento para o play-off de campeĂŁo. 1
Feirense GuimarĂŁes
0
FiĂŁes
2
Repesenses
1
EstĂĄdio do BolhĂŁo
Complexo Desp. CD Feirense
Ă rbitro: Diogo Pinto
à rbitro: João Lamares Feirense: Alex; Vasco Coelho (Gonçalo Filipe, int.), Vicente, Henrique, Pedro Rosas (Filipe Guerra, int.), Kiko, Nuno Oliveira (Edu, 62’), Costa, João Pinto (Shneider, int.), Vieira (Gonçalo Santos, 55’), Rui Silva Treinador: JosÊ Carlos Guimarães: Rafa; Mårcio, Farrim, Pedrosa (Amândio, int.), Afonso (Migue, 60’), Gabi, Diogo, Tomås, Guerra, AndrÊ (ZÊ Pedro, 51’), Pedras Treinador: Vasco Gonçalves Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Vieira (45’), AndrÊ (49’), Guerra (50’), Costa 859’), Gonçalo Santos (68’)
FiĂŁes: Telmo; Rui, JoĂŁo, Duarte, Pimenta, Gonçalo, Tavares (Ribeiro, 35’), Motinha (PrĂncipe, 60’), Couto (Cardoso, 65’), AndrĂŠ (Gabi, 35’), Tiago (Lucas, 35’) Treinador: NĂŠlson Pinho Repesenses: Marcelo; Arrais, Jesus, MaurĂcio (Diogo, 35’), Tiago, Machado, HĂŠlder, Leandro, Bruno, Romeu (Alex, 35’), Hugo Treinador: Ricardo Fernandes
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Duarte (70’). Cartão vermelho a Leandro (70’) Golos: Tiago (2’), Duarte (56’), Hugo (48’)
Golos: João Pinto (32’)
INICIADOS A formação do Fiães, orientada por NÊlson Pinho, recebeu e venceu o Repesenses e garantiu o seu lugar nos nacionais da próxima Êpoca, quando ainda faltam seis jogos para terminar a 2.ª fase. O Fiães entrou muito forte, a pressionar bem o portador da bola, e aproveitou um deslize da defensiva do Repesenses para inaugurar o marcador, logo aos dois minutos, atravÊs de Tiago. A primeira parte foi completamente dominada pelos jovens fianenses, que com futebol agradåvel iam criando boas situaçþes de golo, mas a eficåcia não foi a melhor. Na segunda parte o jogo foi mais equilibrado, com o Fiães a ter uma ocasião clara para marcar atravÊs de Couto e na sequência dessa jogada o Repesenses, em contra ataque, chega à igualdade. Contudo o golo da vitória e que traz justiça ao marcado, chegou atravÊs de Duarte num cabeceamento, no seguimento de um pontapÊ de canto. Bom jogo de futebol. O Fiães mantÊm tambÊm a liderança do grupo C da 2.ª fase – manutenção. O Feirense tambÊm venceu, na recepção ao V. Guimarães (1-0), mas jå estå matematicamente fora do play-off de campeão. O Feirense entrou melhor, mas só chegou à vantagem perto do intervalo (32’), num livre indirecto dentro da årea, finalizado por João Pinto. Na segunda parte os fogaceiros souberam gerir a vantagem e justificaram os três pontos conquistados.
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Feirense empata na Madeira frente ao MarĂtimo (0-0) e mantĂŠm a liderança MarĂtimo
0
Feirense
0
Complexo Desportivo do MarĂtimo
Um empate sem golos, na deslocação ao ArquipÊlago da Madeira, garantiu a manutenção da liderança na 2.ª Fase – Promoção, Zona Norte aos jovens do feirense, orientados pelo tÊcnico Nuno Manta.
Ă rbitro: SĂŠrgio Soares
MarĂtimo: Igor; Ă lvaro, Brito, Paulo, Miguel, Henrique (MĂĄrcio, 75’), Barata, Teles, Alexandre (Marcelino, 85’), Nani (Afonso, 45’), LindonĂĄ Treinador: Rui Melo
Feirense: Ima; ZĂŠ Martins, Leandro Almeida, Hugo, Nandinho, Duarte, LuĂs Couto (Diga, 80’), Pinheiro, JoĂŁo Alves (Ă“scar, 70’), Vieira, Yehvan (Nuno Fernandes, 85’) Treinador: Nuno Manta
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Henrique (55’) e Duarte (55’)
JUNIORES Grande partida de futebol a que se assistiu na Madeira, entre dois dos principais candidatos ao play-off de campeĂŁo. O lĂder Feirense deu a iniciativa de jogo ao seu adversĂĄrio, que teve mais posse de bola, para depois apostar no contra-golpe. Apesar de ter mais bola, o MarĂtimo teve menos oportunidades de golo. No entanto, logo aos sete minutos, podia ter inaugurado o marcador. O Feirense respondia com contra-ataques perigosos. Foi assim atĂŠ ao intervalo e assim começou a segunda parte. As duas equipas mantiveram-se fiĂŠis Ă s suas estratĂŠgias no reatamento, com os mesmos resultados do primeiro tempo. AtĂŠ que a 15 minutos do fim, o jogo muda radicalmente. O Feirense tomou as rĂŠdeas
do encontro e dispĂ´s de soberanas ocasiĂľes de golo. SĂł mesmo a grande exibição do guarda-redes contrĂĄrio evitou que os forasteiros inaugurassem o marcador. Aos 85 minutos, Yehvan remata para defesa de Igor e na recarga Leandro cabeceia para nova intervenção do guardiĂŁo. JĂĄ nos Ăşltimos segundos de jogo o Feirense ainda enviou uma bola Ă trave, depois de mais uma defesa “impossĂvelâ€? do guardaredes madeirense. Apesar do assalto final Ă baliza contrĂĄria, por parte do Feirense, o nulo manteve-se e o resultado acaba por ser justo. JĂĄ o Lourosa empatou em casa contra o Canidelo (1-1) e mantĂŠm a quinta posição que pode dar descida aos distritais.
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futsal
JUVENTUDE FIĂƒES EMPATA COM ARCA E SAI DO PĂ“DIO
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Juv. FiĂŁes
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PavilhĂŁo Escola EB 2/3 Corga GiĂŁo Ă rbitro: Valter Pinho e Paulo Santos Juventude FiĂŁes: Cinco inicial: FĂĄbio; Maritos, Artur, Miguel, Ricardo Suplentes: Pikareta; Bubu, MoisĂŠs, Paulo Russo Treinador: AntĂłnio Teixeira
ARCA: Cinco Inicial: LuĂs Santos; SĂŠrgio Novo, Cristiano Silva, Rui Guedes, Augusto Suplentes: FlĂĄvio Tavares; Tiago Mota, Pedro Lemos, Fabian Lopes, FĂĄbio Carrinho Treinador: LuĂs Fonseca Golos: Ricardo (3), Maritos, Miguel, MoisĂŠs; FĂĄbio Carrinho (2), Tiago Mota, Cristiano Silva, Pedro Lemos, LuĂs Santos
A equipa de FiĂŁes quase perdia o encontro frente ao ARCA, depois de estar a ganhar 5-2. E sĂł chegou ao 6-6 final com um golo nos Ăşltimos segundos. I DISTRITAL Foi um Juventude de FiĂŁes desfalcado aquele que se apresentou no pavilhĂŁo na recepção ao ARCA, em jogo referente Ă 21.ÂŞ jornada. Mesmo com muitas ausĂŞncias e alguns elementos limitados fisicamente entre os convocados o Juventude de FiĂŁes chegou ao intervalo a vencer pela margem mĂnima (3-2). Na segunda parte a formação fianense, orientada por AntĂłnio Teixeira entrou bem e fez mais dois golos chegando a uma vantagem confortĂĄvel de 5-2 que se manteve atĂŠ sete minutos do final da partida, altura em que a equipa FiĂŁes “desapareceuâ€? do jogo. Sem ex-
plicação aparente, o FiĂŁes adormeceu e sofreu quatro golos praticamente seguidos ficando a perder por 6-5. SĂł um golo a escassos trĂŞs segundos do fim da partida evitou uma inesperada derrota. Com este resultado os fianenses deixam fugir o Ossela no Ăşltimo lugar do pĂłdio. As restantes equipas do Concelho presentes no campeonato perderam todas. O Arrifanense (8.Âş) perdeu em casa da ADREP (3-2), o Juventude de Canedo perdeu na recepção ao vice-lĂder Saavedra Guedes (3-1) e, finalmente, o ISPAB foi “esmagadoâ€? pelo lĂder isolado Futsal AzemĂŠis (9-1).
II NACIONAL O Famalicense AtlĂŠtico Clube derrotou expressivamente o Clube Desportivo de FiĂŁes na Ăşltima jornada da 1ÂŞ volta da 2ÂŞ fase do Campeonato Nacional da 2ÂŞ DivisĂŁo. Os famalicenses, que comandam, juntamente com a AcadĂŠmica de SĂŁo Mamede (venceu por 3-1 o VC de Viana) a tabela classificativa, triunfaram por 3-0, e os parciais de 25-23,25-18 e 25-20. Mais uma vez a formação fianense foi “traĂdaâ€? pela sua irregularidade exibicional. Iniciou bem o jogo, atĂŠ quase ao final do 1Âş set comandou o marcador (por vezes com um avanço substancial), mas na recta final baqueou e deixou que os locais fechassem o parcial por 25-23. Praticamente acabaram aqui as dĂşvidas quanto ao vencedor do jogo. Evidenciando grande apatia e
descrença, os fianenses acabaram derrotados nos dois sets seguintes e praticamente hipotecaram as possibilidades de chegar ao tĂtulo e Ă consequente subida Ă 1ÂŞ DivisĂŁo. Terminada a 1ÂŞ volta, o comando ĂŠ repartido pelo Famalicense e AcadĂŠmica de SĂŁo Mamede, com 12 pontos, seguidos do Clube Volei de Oeiras, que venceu o MarĂtimo por 3-2, com oito pontos. O Desportivo de FiĂŁes continua com cinco pontos, mais um que o CV de Viana e o MarĂtimo, Ăşltimos classificados, que no prĂłximo sĂĄbado visita o FiĂŁes. Destaque para a equipa B, participante no Nacional da 3ÂŞ DivisĂŁo, que venceu ontem o S. C. de Mirandela por 3-0. Nos escalĂľes de formação, os Cadetes masculinos perderam com a equipa da Academia JosĂŠ Moreira, por 3-0.
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DERROTA EM FAMALICĂƒO (PRATICAMENTE) ARREDA O FIĂƒES DA 1.ÂŞ DIVISĂƒO O FiĂŁes perdeu frente ao Famalicense (3-0) e estĂĄ jĂĄ a sete pontos da liderança, partilhada pela AcadĂŠmica de SĂŁo Mamede e a formação de FamalicĂŁo, com 12 pontos conquistados, em cinco jogos realizados.
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modalidades
Juniores do Feirense derrotados pelo Boavista O Feirense voltou a não ter a estrelinha da sorte e perdeu na recepção ao Boavista (35-39), em partida referente à 2.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão de juniores.
ANDEBOL Os azuis do Feirense entraram determinados em conseguir vencer, em casa, uma equipa axadrezada recheada de jogadores mais experientes e de grande valia, que jå estão habituados a outros palcos pois jogam habitualmente pelos seniores. No entanto, os fogaceiros, com uma formação composta por muitos juvenis, deram uma excelente rÊplica, estando mesmo muito perto de alcançar a vitória. O jogo foi sempre muito disputado com incerteza no resultado sempre presente, no entanto, a formação do Bessa esteve qua-
XAVIER CERDEIRINHA DO CLAMAS É CAMPEĂƒO REGIONAL INFANTIL NATAĂ‡ĂƒO Realizaram-se no fimde-semana de 7 e 8 de Março os Campeonatos Regionais de Infantis de piscina curta da Associação de Natação do Norte de Portugal, na Piscina Municipal de Felgueiras. Em competição estiveram 244 atletas (121 masculinos e 123 femininos) em representação de 18 equipas. O ColĂŠgio de Lamas esteve representado por 20 atletas, sob orientação tĂŠcnica de Paulo Ferreira. Os resultados obtidos foram de bom nĂvel, com um campeĂŁo regional, um vice-campeĂŁo regional e um bronze regional, para alĂŠm dos pĂłdios houve tambĂŠm um Tac Nacional, 20 Tac´s Zonais e 42 recordes pessoais. Destaque particular para Xavier Cerdeirinha que se sagrou campeĂŁo regional infantil nos 100 bruços com Tac Nacional de VerĂŁo. Foi ainda 4Âş aos 200 bruços com Tac zonal e obteve Tac zonal aos 100 e 200 costas. TambĂŠm em destaque esteve Alfredo Coelho que obteve trĂŞs Tac´s zonais, sendo que obteve o 4Âş lugar aos 100 livres e 5Âş aos 100 bruços, Bruna Tavares que obteve trĂŞs 4Âş lugares aos 100
livres e 100 e 200 bruços todos com Tac´s zonais, Mariana Pinto obteve Tac zonal aos 100 livres e 100 bruços, as estafetas de 4x 100 livres foi vice-campeĂŁ regional e a de 4x 100 estilos foi bronze regional com a participação de Nuno Almeida, Xavier Cerdeirinha, Manuel Oliveira, LuĂs Pereira e Samuel Martins, ambas as estafetas apuradas para o campeonato zonal infantil. Em representação do ColĂŠgio de Lamas nos Campeonatos Regionais de Infantis tambĂŠm estiveram os seguintes atletas: Nuno Almeida, Miguel Cardoso, Marcos Martins, Samuel Martins, Manuel Oliveira, LuĂs Pereira, Jorge Santos, Rui Santos, InĂŞs Campos, Carlota França, Beatriz Mendes, Sara Oliveira, Ana Pereira e Carolina Rocha. www.correiodafeira.pt
se sempre na liderança, mas na segunda parte e jå muito perto do final, o Feirense conseguiu a reviravolta no marcador, mas algumas falhas em ataque planeado e tambÊm em contra-ataque liquidaram as aspiraçþes da formação do Feirense. Pelo CD Feirense alinharam e marcaram: João Costa, Nuno Reis (4), Tiago Leite, Rui Cunha (4), CÊsar Macedo, João Cardoso (3), António Oliveira (1), Mårio Barbosa (2), Nuno Alves (4), Pedro Capitão, Heitor Silva (4), Pedro Machado (13), Marcelo Cunha e Rui Leite.Treinador: Manuel Gregório.
S. Paio de Oleiros averba derrota pesada ANDEBOL O S. Paio de Oleiros perdeu na recepção ao FC Gaia por nĂşmeros esclarecedores (17-31), em jogo referente Ă 22.ÂŞ jornada da 1.ÂŞ fase do Campeonato Nacional da 2.ÂŞ DivisĂŁo, Zona Norte. Com um inĂcio de jogo forte e determinado o FC Gaia veio vencer em S. Paio de Oleiros num jogo que ao intervalo estava 7-16. No reatamento o S. Paio de Oleiros conseguiu encurtar a desvantagem atĂŠ aos seis golos, mas essa reacção terminou com um contra-ataque falhado que podia animar o jogo e que teve o resultado inverso. A partir desse momento o FC Gaia voltou a ficar mais forte e atĂŠ ao final alargou a vantagem para nĂşmeros pesados. Os oleirenses estĂŁo no 12.Âş e antepenĂşlti(( ()( * +, ( +,mo lugar da tabela % . / + $
" # $ % classificativa. Resultados dos escalþes de formação Juvenis: AD Afifense, 36 - CDC S. Paio Oleiros, 26 Iniciados: CDC S.Paio Oleiros, 53 -AD Sanjoanense B, 9 Infantis: CDC S.Paio Oleiros, 33 - Cai Conceição, 23 Minis G A: CDC S.Paio Oleiros A, 27 - SC Espinho A, 19 Minis G C: SC Espinho B, 26 - CDC S.Paio Oleiros B, 12
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União de Lamas empata com o Clube Futebol Benfica (3-3)
GONÇALO AMORIM É O N.º 1 PORTUGUÊS O sanguedense Gonçalo Amorim venceu a final de juniores do XVII Torneio Internacional de Ténis de Mesa, frente ao internacional português Paulo Silva, e subiu ao 1.º lugar do ranking nacional da categoria. TÉNIS DE MESA Realizou-se no passado fim-de-semana (14 e 15 de Março), na Póvoa de Varzim, o XVII Torneio Internacional de Ténis de Mesa, prova de classificação A para juniores e seniores. O XVII Torneio Internacional contou com a presença de 267 atletas, em representação de 50 clubes, oriundos de todo o país, mais seis equipas de Espanha, e uma de Benin e da Nigéria. Gonçalo Amorim atleta da Juventude de Sanguedo esteve em evidência, ao vencer a classe de juniores. Já há muito considerado um dos melhores juniores de Portugal, Gonçalo Amorim bateu na final o internacional português e campeão nacional em vários escalões, o atleta de Penafiel Paulo
Silva por 3-2. Recorde-se que Paulo silva é actualmente titular indiscutível do trio de atletas que compõem a selecção nacional de juniores. Com este resultado e depois de vencer o torneio de Vila Real no inicio do Mês, Gonçalo Amorim sobe ao 1º lugar do ranking nacional de juniores. André Silva outro júnior da Juventude de Sanguedo, passou a fase de grupos, marcando presença também ele no mapa final de 32 atletas, somando assim 12 pontos para o seu ranking pessoal. O jovem atleta sanguedense só foi eliminado da prova, pelo internacional português Manuel Balazeiro, do Guilhabreu, por 3-1.
13.º Open Internacional de Taekwondo contará com 420 atletas TAEKWONDO Fecharam as inscrições de atletas para o 13.º Open Internacional da modalidade, prova pontuável para o ranking nacional, a realizar-se nos dias 28 e 29 Março, no Pavilhão Gimnodesportivo de Canedo. Os atletas inscritos superaram todas as expectativas e a organização, a cargo do Clube Furio Taekwondo de Canedo, em parceria com a Câmara Municipal, a União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior e a Federação Portuguesa de Taekwondo, viu-se obrigada a prorrogar o número de atletas em prova para lá do previsto, para um total de 420 participantes, em representação de 40 equipas, 12 das quais vindas da “vizinha” Espanha. As inscrições fecharam na passada quarta-feira. O Clube Furio Taekwondo de Canedo estará presente no 13.º Open Internacional de Taekwondo com 25 atletas distribuídos pelos vários escalões. Será um evento de grande dimensão, estando previstas a presença, ao longo dos dois dias de prova, de cerca de 4000 pessoas, entre atletas, restantes elementos das equipas e público. O palco do evento está a ser preparado para o efeito, pois está a 34
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Obras de remodulação no Pavilhão de Canedo
ser alvo de obras de remodelação, a ser concluídas até ao início da prova. No dia 28 de Março, primeiro dia de competição, entram em prova os benjamins, infantis e juvenis. Para o dia 29 de Março estão marcadas as competições de cadetes, juniores e seniores. Pode aceder a mais informações sobre o 13.º Open Internacional de Taekwondo na página de Facebook do Clube Furio Taekwondo de Canedo ou através do site www.opencanedo.com. www.correiodafeira.pt
HÓQUEI EM CAMPO O União de Lamas deslocou-se ontem ao Estádio Francisco Lázaro, em Lisboa, para defrontar o Clube Futebol Benfica, em jogo a contar para a 8.ª jornada do Campeonato Nacional da modalidade. Num campo sintético de areia muito difícil, perante um oponente forte e a contas com diversas ausências de jogadores, devido a lesões e compromissos profissionais, o União de lamas conseguiu recuperar de uma desvantagem de 3-1, registada ao intervalo, e empatar a partida a três golos. Pelo clube do concelho da Feira marcaram Pedro Pinto Catita, André Vivas e Luís Cardoso. No início da partida os dois conjuntos dispuseram de algumas e boas oportunidades de golo. A meio da primeira parte, os homens de Lisboa abriam o marcador, aproveitando um erro da defesa lamacense. Passados cinco minutos, Pedro Pinto catita igualava a partida, mas o clube da casa chegava ao intervalo a vencer por 3-1. O segundo tempo foi próspero em oportunidades de golo, entre elas, e talvez a mais flagrante, uma grande penalidade desperdiçada pelo União de Lamas. Os últimos dez minutos de jogo foram de grande emoção e a equipa rubro negra chegou ao empate a três bolas. Com este resultado, o conjunto de Santa Maria de Lamas caiu para o terceiro posto, a três pontos do primeiro, o GD Carris. No próximo fim-de-semana o adversário do União de Lamas será a AD Lousada Hockey.
Infantis do Académico da Feira em bom plano HÓQUEI EM PATINS A equipa de infantis do Académico da Feira venceu por 3-2 a Académica de Coimbra, em jogo a contar para a 4.ª jornada do Campeonato Nacional de Infantis, disputado no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Com uma exibição de grande nível e contrariando o favoritismo atribuído à equipa de Coimbra, os jovens hoquistas do Académico da Feira conseguiram uma vitória que lhes permitiu alcançar o rival da jornada na última posição do pódio. O Académico da Feira alinhou (e marcou) com André Couto, Rodrigo Soares (1 golo), Pedro Gomes (1 golo), Diogo Mendes, Rafael Lemos (1 golo), Ana Sofia Reis, Pedro Resende, Joana Silva e Pedro Silva. Treinador: Miguel Pereira. Resultados completos da 4ª jornada do Campeonato Nacional de Infantis, de Sub-13, Zona B Académico da Feira - Académica de Coimbra 3-2, HC Mealhada – Gulpilhares 0-10, AA Espinho - F.C. Porto 1-9. Classificação: F.C. Porto 12 pontos, Gulpilhares 9, Académico da Feira e Académica de Coimbra 6, AA Espinho 3 e HC Mealhada 0. Na próxima jornada o Académico da Feira recebe a A.A. Espinho. Entretanto, o Campeonato Nacional da 3ª Divisão de séniores fez nova pausa para a realização de mais uma eliminatória da Taça de Portugal. Entretanto na próxima jornada do Nacional da 3ª Divisão, a realizar-se no dia 22 de Março, o Académico da Feira desloca-se ao terreno do H.C. Santarém, Pavilhão Municipal de Santarém. Destaque também para o jogo entre o Vila Boa do Bispo e a Académica de Coimbra, terceiro e segundo classificado, respectivamente. Recorde-se que o 1º classificado sobe directamente à 2ª Divisão Nacional e o segundo classificado fica apurado para uma liguilha de acesso a essa mesma divisão, juntamente com os segundos classificados da Zona Norte e da Zona Sul.
APRESENTAÇÃO DAS EQUIPAS MOREIRA CONGELADOSFEIRA-KTM A formação de ciclismo de S. João de Ver deu a conhecer as suas equipas de Sub-23, Juniores, Cadetes e Escolas em simultâneo com a apresentação da 24.ª Volta às Terras de Santa Maria-Troféu Fernando Mendes. CICLISMO A Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira acolheu, na passada sexta-feira, a presentação das equipas, de quatro escalões, Moreira CongeladosFeira-KTM, nova designação da formação de ciclismo de S. João de Ver. Entre as mais de 160 pessoas presentes na plateia encontravam-se antigas e actuais glórias da modalidade. Em paralelo decorreu a apresentação da 24.ª Volta às Terras de Santa MariaTroféu Fernando Mendes, uma prova a decorrer nos dias 18 e 19 de Abril. Alguns minutos antes das 18 horas, momento para o qual estava marcada oficialmente a apresentação da equipa de S. João de Ver, que tem na Moreira Congelados o seu novo primeiro patrocinador, o átrio da biblioteca municipal assistiu a convívio entre glórias como Alberto Carvalho, Joaquim Andrade, que lidera a equipa de Sub-23, Neca Mendes, Guilherme Rocha, Manuel Durão, Manuel Vilare actuais profissionais como Rafael Silva, Filipe Cardoso, Jóni Brandão, Luís Afonso, Frederico Oliveira, Diogo Santos. Outros como Cândido Barbosa, Manuel Petiz e Venceslau Fernandes, também estiveram presentes para apoiar os seus filhos que defenderão as cores do ciclismo de S. João de Ver nesta época. Eles que juntamente com a maioria dos restantes atletas da equipa já aguardavam o momento da apresentação oficial. Era o início “em grande” da sessão que seguiu para a habitual foto de todos os atletas dos quatro escalões da Moreira Congelados-Feira-KTM, Sub-23, Juniores, Cadetes e Escolas, passando depois para o interior da biblioteca do Concelho que mais vencedores da Volta a Portugal viu nascer. Fernando Vasco, presidente da direcção do Sport Ciclismo S. João de Ver mostrava-se “consciente das dificuldades, mas com a mesma vontade de sempre de formar, acima do ganhar. O apoio incondicional da Câmara da Feira, bem como os patrocínios da Moreira Congelados, Osvaldo Silva está com o clube desde o início,
e da KTM são fundamentais para seguirmos um caminho de sucesso que percorremos até aqui” – afirmou. Em representação da Câmara da Feira esteve Cristina Tenreiro, vereadora do desporto. “O Sport Ciclismo de S. João de Ver, através das equipas Moreira Congelados-Feira-KTM, orgulha Santa Maria da Feira e toda a região que adora ciclismo. A Câmara da Feira está desde 1998 com o clube, através do protocolo de formação desportiva, pelo que representa este trabalho. Estou confiante para 2015, que começou da melhor forma com o título de campeã nacional, em Pista, da feirense Ana Azenha” - destacou. Por sua vez, Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, também fez questão de sublinhar a capacidade formada da equipa do Concelho. “Esta escola é alfobre de ciclistas. Daqui continuam a sair muitos nomes que hoje formam o pelotão nacional e internacional. Apesar das dificuldades, o S. João de Ver tem tudo para continuar a ser bem-sucedido” – garantiu. Um fim de tarde prometedor para a equipa Moreira Congelados-FeiraKTM que deu assim o “tiro de partida” oficial para a nova época. Sub-23 Com liderança de Joaquim Andrade, conta com Ana Azenha, campeã nacional de Pista, Daniel Simões, Fábio Mansilhas, Fábio Oliveira, Fernando Valente, João Pereira, João Santos, João Silva, José Afonso, Marcelo Vieira, Nuno Pereira, Ricardo Teixeira, Tiago Ferreira e Venceslau Fernandes. Juniores João Costa lidera a equipa formada por André Azevedo, André Rodrigues, António Rocha, Cláudio Neves, Fábio Paiva, Filipe Rocha, Nuno Fernandes, Ricardo Correia, Ricardo Mota, Tiago Santos e Vítor Costa. Cadetes Ana Costa, António Almeida, António Ferreira, Bruno Costa, Diogo Barbosa, Diogo Pinho, Eduardo
SUB-23
JUNIORES
CADETES
ESCOLAS
Cunha, Gabriel Pinho, João Camos e Miguel Trancho são os ciclistas do escalão, com António Correia como director desportivo. Escolas Carlos Pinho assume a liderança dos mais pequenos, com João Rebelo como diretor. Ciclistas iniciados são três: Cristiano Santos, David Ferreira e Luís Moreira. Diogo Sousa, Gabriel Ferreira e Carlos Petiz são infantis. Como juvenis: André Paiva, António Araújo, Carlos Araújo, Diogo Faustino, João António, João Matos e Mariana Almeida.
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24.ª Volta às Terras de Santa Maria-Troféu Fernando Mendes A prova igualmente apresentada na passada sexta-feira, que percorrerá as 31 freguesias do Concelho, decorrerá nosdias 18 e 19 de Abril. O início da prova está marcado para o Largo da Câmara Municipal e a chegada será em S. João de Ver, no Monumento ao Ciclista. No dia 19 de Abril haverá duas meias etapas. Um contra relógio individual e o Circuito do Castelo. Joaquim Andrade, líder dos Sub-23 da Moreira Congelados-Feira-KTM, venceu a prova em 1992 e 1993. 16.MAR.2015
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TABELAS CLASSIFICATIVAS JUNIORES
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Feirense conquista 22 medalhas nos interdistritais no escalĂŁo de infantis NATAĂ‡ĂƒO No fim-de-semana de 7 e 8 de Março, a equipa de infantis de natação do Feirense participou no Campeonato Interdistrital de Infantis, conquistando a brilhante marca de 22 medalhas. A competição foi organizada pela Associação de Natação de Aveiro, Coimbra e Leiria e teve lugar nas Piscinas Municipais da Mealhada. Estiveram em prova 328 atletas, em representação de 43 clubes. A comitiva feirense fez-se representar por 14 atletas, acompanhados do seu treinador Antero Almeida e do delegado JosĂŠ Domingues. Dos 22 pĂłdios alcançados, quatro foram tĂtulos de campeĂŁo regional, sendo a segunda equipa com mais medalhas da Associação de Natação de Aveiro. Registo ainda para os seis TAC’s Nacionais (tempo de acesso ao Campeonato Nacional de Infantis), 16 TAC’s Zonais (tempo de acesso ao Campeonato Zonal Norte de Infantis) e 43 novos recordes pessoais. Destaque particular para a nadadora Matilde Domingues que se sagrou campeĂŁ regional aos 100 e 200 metros bruços (ambos com TAC Nacional), e vice-campeĂŁ regional aos 100 metros livres (TAC Nacional) e aos 100 metros mariposa (TAZ Zonal), para o atleta Manuel Pinhoque que se sagrou campeĂŁo regional aos 100 metros costas (TAC Nacional), vice-campeĂŁo regional aos 100 metros livres (TAC Nacional) e aos 200 metros costas (TAC Zonal) e ainda foi 3Âş aos 200 metros livres (TAC Nacional) e para o nadador Rodrigo Coelho que se sagrou campeĂŁo regional aos 200 metros mariposa (TAC Zonal) e 3Âş aos 100 metros mariposa (TAC Zonal). Para alĂŠm destes atletas, que se sagraram campeĂľes regionais, tambĂŠm alcançaram lugares de pĂłdios os seguintes atletas: Ema Silva foi vicecampeĂŁ regional aos 100 e 200 metros costas (TAC Zonal a ambos) e 5Âş lugar aos 100 metros livres (TAC Zonal), Gabriel Carvalho foi vice-campeĂŁo regional aos 100 e 200 metros bruços (TAC Zonal a ambos), AndrĂŠ Pais fez 3Âş lugar aos 200 metros costas (TAC Zonal) e Bernardo Tavares fez 3Âş lugar aos 100 metros livres (TAC Zonal). Fizeram, ainda, parte da delegação feirense os atletas Ana Rita Correia, Rodrigo Gomes, Gonçalo Correia, Beatriz Costa, Sara Coelho, Daniel Dias e VĂtor Hugo Correia. Para alĂŠm da excelente prestação individual, tambĂŠm as estafetas feirenses estiveram em grande plano, tendo a estafeta infantil A (Manuel Pinho, Gabriel Carvalho, Rodrigo Coelho e Daniel Dias) conquistado o 2Âş lugar aos 4x100 metros estilos, com TAC Zonal, e 3Âş lugar aos 4x100 metros livres, tambĂŠm com TAC Zonal, e 4x200 metros livres e a estafeta infantil B (Rodrigo Gomes, VĂtor Hugo Correia, AndrĂŠ Pais e Bernardo Tavares) conquistado o 2Âş lugar aos 4x100 e 4x200 metros livres e o 3Âş lugar aos 4x100 metros estilos. A prĂłxima prova, para este escalĂŁo, serĂĄ o Campeonato Zonal Norte de Infantis, que se vai realizar em Vila Praia de Ă‚ncora, onde o Feirense vai estar presente com 9 atletas, a maior delegação de sempre do Feirense nos referidos campeonatos. 36
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Postos de Venda Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão CafÊ ZÊ da Micas Quiosque Santo António CafÊ Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge CafÊ São Jorge Fiães CafÊ Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas CafÊ do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) CafÊ–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos CafÊ do Murado Quiosque Santa Lu-
zia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena CafĂŠ Vergada Sanguedo CafĂŠ Melo CafĂŠ DanĂşbio LobĂŁo Padaria Jardim II Papelaria LiperlĂĄs Casa Gama CafĂŠ Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro GiĂŁo Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. CafĂŠ Papelaria Heleoan CafĂŠ Suldouro Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz MilheirĂłs de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque HĂĄbitos Padaria Snack Seara CafĂŠ Zubel Bombas BP Bombas CEPSA SanďŹ ns CafĂŠ Primavera EscapĂŁes Bazar MarlĂş CafĂŠ Afri-Bar Fornos CafĂŠ Andrade CafĂŠ AngĂŠlica MosteirĂ´ Padaria Espaço Doce Oliveira de AzemĂŠis Bombas REPSOL CucujĂŁes
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