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TAXA PAGA

4520 Santa Maria da Feira

PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Desde 11 de Abril de 1897

Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII

Semanário

Direcção: Orlando Macedo

30 Março 2015

Nº 5907

€0,60 (iva inc.)

// Argoncilhe

NA ESCOLAGLOBAL OS ALUNOS SOMAM PRÉMIOS

pág. 02 e 03

POLÍTICA Europarque no centro das “politiquices” e um executivo dividido. Na última reunião de Câmara, o PS voltou a acusar o PSD de esconder informação. pág. 08

TURISMO Santa Maria da Feira está ligada em rede às 43 lojas interactivas de turismo do Norte. O novo espaço pode ser visitado no centro da cidade da Feira. pág. 18

FUTEBOL

Não há segredos para tantas medalhas ganhas no Colégio das Terras de Santa Maria e no Externato Paraíso dos Pequeninos. O projecto educativo é sólido e a direcção orgulha-se de manter uma equipa docente estável. Por isso, ali os alunos estão sempre mais entusiasmados com o que há de vir do que em olhar para trás.

Feirense chega à quinta vitória consecutiva, mas continua a quatro pontos dos lugares de subida à I Liga. pág. 21

Evocação de D. Florentino de Andrade e Silva pág. 16 e 17


REPORTAGEM

UMA ESCOLA QUE ACRESCENTA COMPETÊNCIAS AO FUTURO DOS JOVENS

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Um projecto educativo “sólido”, uma equipa docente “estável”, na escolaglobal não há segredos, apenas trabalho. Focam-se no aluno, em motivá-lo, em capacitá-lo, em conhecê-lo a fundo. As crianças não são números e isso leva a que cada vez mais pais apostem neste estabelecimento de ensino. Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

Os prémios somam e seguem. Os alunos do 4.ºA venceram o Conto Infantil Ilustrado, da edição 2015 do Correntes d’Escrita, e a aluna Ana Filipa Oliveira foi distinguida com “Formiguela”, história que escreveu para “Um Concurso Nada Tradicional”. Galardões que dão origem a livros publicados. Medalha atrás de medalha, seja nos rankings escolares, seja em concursos pedagógicos, a escolaglobal (Externato Paraíso dos Pequeninos e Colégio Terras de Santa Maria) está imparável. Qual o segredo? “Não há segredos”, apenas trabalho, garante o director, Nuno Moutinho. “Um projecto educativo sólido, com uma equipa docente estável, que trabalha muitíssimo bem” – enaltece. Os prémios são “o corolário lógico”. “Não trabalhamos para eles, tentamos fazer o melhor no dia-a-dia” – afirma. Um programa de ensino muito à base de projectos. “Acreditamos que tem de ser uma mistura de conhecimentos teóricos e projectos concretos que mobilizem docentes e alunos. Os concursos aparecem nessa lógica. A mistura torna o projecto educativo apelativo para os alunos quando vêem que estão a aplicar conhecimentos, a trabalhar em equipa, para o mesmo objectivo. Assim conseguimos resultados” – explica. É com orgulho que o director viu mais um prémio para a escola, mas adianta que a instituição de ensino sempre investiu na área da literatura. “A escola, quase todos os anos, faz edição de livros. Já publicamos quatro livros, alguns em parceria com a Feira Viva. Temos um livro sobre a Viagem Medieval, à venda no Posto de Turismo da Feira, e um com o Zoo de Lourosa, chamado “Raras aves raras”, também

à venda” – diz Nuno Moutinho. São livros “aconselhados pelo projecto Casa da Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian”, escritos pelos alunos, “muitas vezes em parceria com escritores e ilustradores”. Um “produto cultural” que motiva os estudantes e “se paga a ele próprio”. “Acaba por não ter custos porque os pais, ao adquirir, pagam os recursos. Não temos lucro, mas o projecto é autosustentado, e conseguimos um produto de que nos orgulhamos, que os alunos reconhecem como algo em que contribuíram” – refere.

Aposta em projectos

As ideias não páram. “Estamos sempre com iniciativas novas” – afirma Nuno Moutinho. O mais recente projecto é sobre Transformações Climáticas. “Uma parceria com a Universidade do Porto e Universidade da Islândia em torno de assuntos-chave como transformações climáticas, energias renováveis… É uma parceria com 30 escolas do país, das quais o único colégio privado é o nosso, e vêm cá docentes da UP dar formação aos alunos” – explica, salientando: “É uma parceria que envolve os estudantes ficarem além da hora normal, virem alguns dias nas férias… E mesmo assim precisámos de abrir uma segunda turma porque tivemos o dobro dos alunos que estávamos autorizados a ter”. Tudo isto “tem a ver com o contexto da escola, com a dinâmica”. “Temos de motivá-los. A comunicação é chave, especialmente usando as ferramentas digitais, que são atractivas para eles” – refere. O que também irá contribuir para a motivação é que, depois de receberem a formação, os alunos vão poder transmitila aos colegas mais novos. “A formação é para os alunos do 8.º ano irem à préescola e ao 1.º ciclo desenvolver activi-

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dades com os colegas. Qual é o ganho? Os alunos mais velhos adquirem competências de comunicação, ensino, domínio dos conteúdos, e os mais pequenos vêem personagens mais novas do que os docentes” – afirma Nuno Moutinho. A aposta nos projectos é cada vez mais frequente, não só na escolaglobal, mas em escolas por todo o mundo. “Em Espanha há colégios que estão a fazer todo o seu percurso educativo em torno de projectos. Aboliram horários, conteúdos fixos, porque entendem que só assim a motivação surge. Nós não iremos tão longe, mas acreditamos que os alunos estarem todos mobilizados, com o apoio da equipa docente e pais, em torno de iniciativas concretas, que vejamos que têm utilidade para o processo ensino, é uma boa aposta” – refere.

Parcerias essenciais

Para isso, as parcerias são essenciais. “Não podemos achar que a nossa equipa sabe tudo. Temos de trazer o know-how de outros, procurar quem é expert em determinados assuntos, quem tem competências específicas que nós demoraríamos anos a adquirir. Fazemos isso com o Visionarium, com Cambridge, com a UP, com instituições com competências próprias que nos podem ajudar” – diz, prosseguindo: “Há transferência de conhecimentos para os nossos docentes e há competências que os nossos alunos adquirem que de outra forma não o fariam. As parcerias têm sido chave e é algo que queremos manter”. Os projectos chegam a envolver toda a escola. “Este ano, curiosamente, um dos projectos atravessa todos os alunos (pré-escola ao 12.º ano). Pusemos a fasquia mais alta e envolvemos os 600 alunos da escola” – afirma. Ultrapassam, assim, o projecto “O poder


do mel e da Própolis”, que valeu à escolaglobal um prémio de 15 mil euros, da Fundação Idílio Pinho Ciência na Escola, e que envolveu mais de 200 alunos. “Estamos na fase de obtenção de licenças junto do Infarmed. É mais complicado do que pensávamos. Mal a licença seja adquirida (os cosméticos à base de mel foram feitos no ano passado) iremos colocar à venda, através de uma empresa parceira, a TimberBee” – adianta Nuno Moutinho, focando-se agora no futuro. “Estamos a procurar novos projectos da Fundação. Fomos novamente a escola do país com mais projectos apoiados. No ano passado 10, este ano sete. Temos sempre esta orientação: mais entusiasmados com o que há-de vir do que em olhar para trás” – declara. E o que há-de vir é promissor. “Estamos a pensar replicar o que se faz no Reino Unido ao nível do coding. Ensinar, desde a pré-escola até ao 8.º ano, programação. Já há alunos a trabalhar no departamento informático da UP para que em Setembro possamos arrancar” – adianta. Um projecto ambicioso que “envolve módulos de várias disciplinas”. “Os alunos aprendem como funcionam as máquinas, como funcionam os smartphones que usam… Imagine crianças de quatro anos a explicar rotações” – diz Nuno Moutinho, acreditando que a informática é mais do que ensinar como trabalhar em Word ou Excel.

Procura cada vez maior

Uma escola onde é dada a máxima atenção a cada aluno. “É importante o conhecimento que temos do aluno que faz o processo educativo todo cá. A equipa docente vai conversando e percebendo a melhor estratégia, conhecendo o historial, o que origina um ganho de confiança e respeito” – refere o director, lembrando as iniciativas de transição de ciclo para

atenuar a mudança (os alunos da préescola visitam os do 1.º ano, assistem a actividades e ouvem os colegas a contar quais são as diferenças) e os docentes que leccionam no Colégio e também na pré-escola e 1.º ciclo. “Temos uma série de actividades em que os docentes do Colégio vão ao Externato dar conteúdos. Assim, têm um conhecimento aprofundado das turmas, as realidades vão-se fundindo, é um verdadeiro agrupamento vertical em que vamos mais longe, trabalhamos todos em equipa, há coordenação pedagógica permanente” – explica Nuno Moutinho, acrescentando que no horário dos professores há uma hora prevista para coordenação. “Falamos sobre o caso A, B ou C, para perceber o que se passa, tudo é importante” – sublinha. É este cuidado com os alunos que leva a que a procura continue alta. “Apesar da quebra da natalidade, tem aumentado a procura da escola. Provavelmente pela visibilidade dos prémios” – diz o director, adiantando que “pela primeira vez vão abrir três turmas no 3.º ano”. “E no 1.º ano temos duas turmas cheias e lista de espera para a terceira. Estamos na dúvida se avançamos ou não” – afirma. Isto porque o normal, para a escola, é duas turmas por ano. “É uma mais-valia, permite conhecer os alunos num detalhe enorme e permite que a coordenação entre turmas seja o mais similar possível” – refere. Três turmas será o limite. “Temos alvará para a quarta turma, mas não vamos avançar. Três turmas parece-nos o ideal” – declara.

Alunos não são números

Os pais estão cada vez mais satisfeitos. “É um reconhecimento do Colégio por inovar e apostar em actividades diferentes que não apenas o cumprimento dos programas lectivos” – explica a representante da As-

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sociação de Pais, Estela Ferreira. Os concursos possibilitam uma “competição” saudável entre os miúdos que se “sentem motivados”. “Participam e querem ganhar. Os concursos estimulam a criatividade” – diz. Sobre a escolaglobal, enaltece a dimensão, de duas turmas por ano, que “traz qualidade”. “Os alunos são reconhecidos como pessoas. São um nome e não um número. Para mim, é assustador uma escola com 10 turmas por ano, onde os professores não conhecem o aluno” – refere. Apesar de Estela Ferreira viver “a cinco minutos do Colégio dos Carvalhos”, este acabou por ser preterido face à escolaglobal. “Já conhecia o projecto e decidi arriscar. Não estou arrependida” – garante. Aqui os alunos “sentem-se em casa” pois “passam grande parte da vida” na escola. Um acompanhamento desde o berço à universidade, em que são constantemente desafiados e motivados. “O meu filho gosta de dizer que anda nas Terras Santa Maria” – refere Estela Ferreira. Uma escola que acolhe vários tipos de alunos, alguns que fazem 80 quilómetros, vindos de sítios como Arouca ou Castelo de Paiva. “E contrariamente à noção de que o colégio é para crianças de pais ricos, que é completamente falso, temos muitos alunos de pais que fazem um esforço financeiro muito grande, que em vez de pagarem em 10 prestações, pagam em 12” – revela Nuno Moutinho, sublinhando: “Não queremos ser uma escola elitista, queremos ser uma escola inclusiva, para que o que una os nossos alunos seja a vontade de aprender, o serem exigentes com o projecto educativo, que se entreguem a ele e queiram ser os melhores todos os dias e ganhar competências”. Isto contribui para a “dinâmica da escola no diaa-dia”. “Às vezes estes alunos são os que mais vontade têm, que percebem de forma mais visível o valor acrescentado que lhes damos” – diz o director, realçando: “Poucas são as escolas do ensino particular que funcionam como nós. A maior parte dos colégios acaba por ser para elites, minorias endinheiradas, e não devia ser assim. Qualquer pessoa que olhe para o nosso preçário percebe a filosofia da escola. Temos um compromisso com os pais que não há mais um cêntimo a gastar. Não cobramos dinheiro para visitas de estudo, para prendinhas do Dia do Pai, da Mãe, nada” – garante. Os pais pagam apenas a inscrição e mensalidade e, se assim quiserem, actividades extra, como karaté ou hip-hop, dadas por academias externas. “E todos os alunos aprendem a nadar nas Piscinas Municipais. Está dentro do pacote de serviços educativos. Ao inscrever aqui, as crianças não precisam de andar na natação, no inglês, fora. A escola assume os próprios exames Cambridge. Faz parte do modelo de negócio e do modelo pedagógico” – afirma. O importante é tornar os alunos em melhores pessoas partindo de uma educação “de mãos dadas” com os pais. “Queremos que valorizem o trabalho, que tentem ser úteis, que não façam aos outros o que não queriam que fizessem a eles próprios. Tentem ser competentes naquilo que fazem, contribuam para um futuro melhor, é para isso que batalhamos no dia-adia” – termina.

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avenidadasfogaceiras@gmail.com

AVENIDA DAS FOGACEIRAS

Textos: Orlando Macedo

PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou Segunda – feira

Atalaia

As três fases-da-lua

A reflexão partilhada por Alfredo Henriques no ‘Terras da Feira’ na edição da semana passada, não só adensa a tarefa hercúlea a que o município feirense se acaba de obrigar (ver noutra página, acerca de Reunião de Câmara) como revela pormenores relevantes, a suscitar dúvidas e a confirmar receios. Principalmente porque Alfredo Henriques assina o texto com a autoridade responsável (e responsabilizável) de ex-presidente da Câmara. Mas fazer a apologia de um projecto que todos quiseram (quisemos) de forma anacrónica, e em contexto já mais que decantado, não conseguiu ser suficiente (nem lá perto) para suavizar a explicação dos custos do envolvimento do município num projeto que o ex-presidente da AEP, engº. António Barros definiu como “um flop desde o princípio”. Independentemente da análise fria e racional que merece – e merecerá – o testemunho quase-pungente que Alfredo Henriques fez agora publicar no ‘TF’, cheio de muitos quasenadas e afirmações altamente contestáveis, fica como imagem forte da intervenção, um simbolismo ataviado de ironia: o ex-presidente da câmara estratifica a explicação em três fases da vida do complexo. É que, talqual as fases da Lua, também, de acto, o Eurparque viveu o seu quarto-crescente (1990 - em que nos foi prometido este mundo e o outro a troco de investimentos camarários desajustados ao retorno a obter); lua-cheia (2007 - em que continuaram a prometernos este mundo e o outro a troco de investimentos camarários desajustados ao retorno já obtido); e quarto-minguante (2009 – em que conseguiram voltar a prometer-nos todos os mundos que houvesse e mais algum). Este último estádio do Europarque, acabou por ser a grande-peça da campanha de Alfredo Henriques nas eleições autárquicas de 2013 e eclipsouse menos de meio-ano depois, esgotando-se com a declaração flopística do engº Barros. Nota Final: na qualidade de ex-presidente da autarquia, Alfredo Henriques chama à coresponsabilidade a Oposição. Mas peca por defeito, porque somos todos responsáveis: uns por acção, outros por omissão. Mas nunca é tarde para abrir os olhos…

Juros Zero – A fazer fé nos jornais, muitos bancos já não pagam juros a quem fizer depósitos. Zero; mas se compararmos com o que o BPN e o BES fizeram a quem lá fez depósitos… são óptimas notícias! Denominador comum Marcelo Rebelo de Sousa disse na TVI que o secretário de estado Paulo Núncio “perdeu toda a credibilidade” e ficando ou não no governo “vale zero, em termos de autoridade política”. E então? Claro que fica; zero, é o denominador comum deste governo…

Terça-Feira

Sorte - Um demógrafo da Universidade de Genebra concluiu que os emigrantes portugueses na Suíça vivem mais tempo que os suíços, sendo que a taxa de mortalidade dos portugueses é 10% inferior à dos suíços entre os 25 e 79 anos, mas atinge 65% quando se toma em conta as dimensões sociais. Sorte dos tugas emigrantes; se tivessem ficado por cá, não chegavam à idade de reforma… Na Lista Negra - O JN conta a história de José Valente, um desempregado a quem o Fisco deve 17 mil euros, depois de lhe ter penhorado e vendido a casa em leilão, por causa de 800 euros de IMI por pagar. Azar do Zé, fazer parte da Lista Negra e não ter amigos como o Núncio. Mas nem todos podem fazer parte da Lista VIP, não é?…

Quarta-feira

Maus-da-fita - O ex-minis-

tro Morais Sarmento afirmou aos microfones da Rádio Renascença que “em matéria de acesso a dados pessoais, Portugal é um faroeste”. Pois, mas parece que no caso da Lista VIP, os xerifes é que são os mausda-fita… Burro - A ‘Lusa’ divulgou que um cidadão Brasileiro foi condenado a cinco anos de prisão na China, por vender vistos ilegais. Burro; tivesse ele gasto uns ienes numas latas de spray dourado e a gente recebia os orientais de braços abertos…

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Sábado

Quinta-feira

… pero que las hay - O ‘JN’ escreve que o “presidente da República, primeiro-ministro, vice-primeiro-ministro e secretário de Estado dos Assuntos Fiscais estarão na lista de contribuintes da tal Lista VIP, que, como é sabido, não existe. Como las brujas que no existen; pero que las hay… Vergonha - Nos últimos 15 anos, a Galp não emitiu faturas aos trabalhadores que abastecem os automóveis recorrendo ao cartão de descontos Galp Frota. A denúncia à Autoridade Tributária (AT) foi feita há quatro meses, mas até agora o fisco tem-se mantido em silêncio sobre o assunto. Já nem chega a ser escândalo; é (mais) uma vergonha a pedir a decapitação da administração tributária…

Oportunidade - O ‘Económico’ noticiou que “Cofres quase vazios levam Fitch a cortar ratting da Grécia em dois níveis”. Olha! Aqui está uma boa oportunidade para exportarmos a nossa ministra das Finanças para a Grécia… Calma aí!... - A MURPI – Confederação Nacional de Reformados Pensionistas e Idosos denunciou ao Jornal de Notícias que há pessoas que ficam meio ano à espera para que lhe seja deferido o pedido de reforma. Calma aí!... É preciso manter os cofres cheios…

Domingo

Sexta-feira

À espera de Godot - Um homem que em 2008 comprou um carro em leilão do Fisco, ainda não viu a cor do veículo, nem recebeu o dinheiro de volta. Em 2012, o Estado já foi condenado em Tribunal a devolver-lhe o dinheiro acrescido de juros de mora desde 2008, mas até agora, a Autoridade Tributária tem-se “esquecido” de pagar, alegando que só teve conhecimento da sentença em Dezembro passado. Provavelmente, o Fisco só tem trabalhadores

Fontes: DN; Económico; JN; Lusa; Rádio Renascença; TVI; 04

habilitados em cobranças; para pagamentos, ainda estão à espera de estagiários… Cor-de-rosa - Nos últimos meses a lista negra de devedores passou os 126.000 nomes. Em 2009, contavam-se apenas 68 registos, sendo que o total alegadamente em dívida, fixava-se em 770 mil euros. Afinal, por comparação, a tal Lista VIP era capaz de ter lógica. Deveria era ter-se chamado ListaCor-de-Rosa…

Gozona - O ‘Correio da Manhã’ revela que os “cofres cheios custam 478 milhões de euros por ano”, só em juros. Fazendo as contas, são 39.833 milhões por mês; dava para pagar 78.877 ordenados mínimos mensalmente. Maria Luís Albuquerque ri de quê?... S.f.f. - A parangona do ‘Expresso’ denuncia que a “ministra [da Justiça] manipulou dados sobre pedofilia [18 % de taxa de reincidência e não 80%, como disse]” para fazer aprovar Lei. Paula Teixeira da Cruz queria ficar na história como a autora da “reforma mais importante dos últimos 200 anos, na Justiça”. Está na hora de… reforma-la. S.f.f.


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TRÊS EXEMPLOS GESTÃO DE LAMENTÁVEIS

FICHA TÉCNICA

OPINIÃO

Margarida Gariso

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POLÍTICA NO FEMININO Pensava que os sinais de falta de cultura democrática por parte do senhor presidente da Câmara Municipal, que aqui tenho denunciado, dificilmente me deixariam margem para ser surpreendida com mais algum dos seus atos de gestão, mas o comportamento do dr. Emídio Sousa na última reunião de Câmara ultrapassou todos os limites. Primeiro, o senhor presidente quis reduzir a discussão sobre o Europarque a uma escolha de «quem quer ou não quer o Europarque», como se não estivesse ali em jogo um compromisso por 50 anos e dezenas de milhões de euros de investimento que terão de sair dos cofres do município. Esta atitude de recusa do senhor presidente continuando a esconder dados indispensáveis para poder avaliar-se o acordo de

Juan Carlos da Silva Ferreira

Núcleo do CDS-PP da União de Freguesias de Souto e Mosteirô

Era uma vez um programa eleitoral que tem como seu representante máximo Sr.ª Manuela Teixeira que, legitimamente, foi eleita no dia 29 de Setembro de 2013. Esse programa eleitoral, a ser executado, transformava a União de Freguesias de Souto e Mosteirô na União de Freguesias das Maravilhas. É lamentável que esta senhora, infelizmente a nossa presidente de Junta, tente tapar a realidade com a entrevista fantasiosa no jornal “Único” do dia 16 de Março de 2015. A primeira obra da qual a Senhora presidente tanto se gaba é o projeto envolvente ao campo do Mosteirô FC. Trata-se de uma herança do anterior executivo da freguesia de Mosteirô e foi executada sem passar pelo crivo da Assembleia de Freguesias de Souto e Mosteirô. Em suma, é um projeto órfão que dá para muitos Pais. A Senhora presidente preocupa-se com o aval das Estradas de Portugal justificando, deste modo, a sua inércia na requalificação das estradas que estão sobre a alçada da Junta da União de Freguesias. Nós, CDS-PP, apostamos que este executivo irá inaugurar com pompa e circunstância, aos lanços, conforme o avanço da empreitada, a EN109-4 que é da responsabilidade da

Jorge de Andrade

administracao@correiodafeira.pt

Director

Orlando Macedo

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Redacção

Sandra Moreno

sandra.moreno@correiodafeira.pt

Daniela Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt desporto@correiodafeira.pt

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para as associações, que através deste Regulamento, são reduzidas ao papel de «clientes» dos espaços culturais. Um último exemplo mostra que esta câmara está mais virada para o «show-off» do que para os cidadãos. O dr. Emídio Sousa sabe que há muitos feirenses que se deslocam a Lojas do Cidadão de outros municípios vizinhos para tratar de assuntos pessoais. Mas mesmo assim o nosso Concelho vai ser o único no norte do distrito sem Loja do Cidadão, porque o senhor presidente diz que o município não pode suportar a despesa de compra de um computador e a atribuição da função a um funcionário da autarquia. Os feirenses precisam de saber como é possível o município ter milhões para enterrar num Europarque que já está a consumir 33 milhões de euros de dinheiros públicos e não ter umas centenas de euros para criar um posto de trabalho e prestar um serviço de qualidade aos cidadãos do Concelho.

“ A ILUSÃO” - UM CONTO DE FADAS MANUELA TEIXEIRA NA UNIÃO DE FREGUESIAS DAS MARAVILHAS

Administração

Nélson Costa

cedência de utilização do Europarque entre o Estado e o Município de Santa Maria da Feira, acabou por revelar outra faceta lamentável, ao afirmar que não partilha os seus conhecimentos de gestão com ninguém, porque são seus. O dr. Emídio Sousa pode dizer isto onde e quando quiser, mas o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, não! Com tal atitude, o senhor presidente só contribui para aprofundar a suspeita de que está a tomar decisões sem haver qualquer tipo de estudo prévio e é por isso que foge à questão. O executivo do PSD fez aprovar e publicar o Regulamento de utilização dos Espaços Culturais, sem ter ouvido as associações culturais do Concelho. É mais outro exemplo revelador da visão centralizadora que esta Câmara tem da política cultural. Nem sequer a Federação das Coletividades foi ouvida, com a Câmara Municipal mais uma vez a decidir sobre a cultura de costas voltadas

Estradas de Portugal (EP) e da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Quando acusam o CDS-PP de propor obra que, supostamente faz parte do programa eleitoral que sustenta este executivo, estamos duplamente preocupados. Primeiro, porque desconhecem o seu próprio manifesto eleitoral, pois executam obras que não constam do mesmo (Rua do Ribeiro) vá se lá saber porquê. Segundo, depois de tomarem conhecimento que os habitantes da Rua da Escola de Tarei entregaram ao CDS-PP um Abaixo-Assinado, manifestando a intenção de ver a sua rua requalificada, esta rua, por artes mágicas ou por obra e graça do Espírito Santo, no entendimento da Senhora Presidente Manuela Teixeira consta do seu manifesto eleitoral. Isto deve estar plasmado no manifesto da Freguesia das maravilhas. Este manifesto está no cofre da Senhora Presidente já que o que circulou na campanha eleitoral não faz constar as ruas supracitadas. E que fique bem claro, a única obra reinaugurada e que contou com a presença do Senhor Vereador Vítor Marques, o Fontanário da Gesteira, também deve constar do manifesto da Freguesia das Maravilhas. “Fórum Social coloca Associações a trabalhar em conjunto.” Segundo a nossa querida presidente, o movimento associativo serve para manter a tradição e envolver a comunidade. Todavia, nos últimos 10 anos, o movimento

associativo tem sido minado e tomado de assalto pelo poder do Partido Socialista (PS) com o lema “Controla as Associações e manténs o poder”. O movimento associativo deve, no entender do CDS-PP, ser o orgulho e alma de qualquer povo, independentemente de quem governe. Mais uma vez, em Assembleia de Junta, o CDS-PP apresentou uma proposta de apoio à construção de infra-estruturas desportivas contemplando os 3 clubes de futebol da nossa União de Freguesias (Mosteirô FC, CD Tarei, CD Soutense). A estratégia deste executivo demonstra que tem filhos e enteados. Ao rejeitar a proposta do CDS-PP, tomou partido do projeto do Mosteirô FC, não se querendo comprometer com as similares aspirações do CD Tarei e CD Soutense. Conclusão, estes clubes são filhos de um deus menor. Na Assembleia de 12 de Dezembro de 2013, este executivo foi adjectivado de incompetente pelo Senhor Associações, Vítor Sismeiro. Na realidade, estas afirmações serviram para que, alguns meses depois, se efectivasse um autêntico casamento de interesses entre ambas as partes. Manuela Teixeira, nossa querida presidente, será no carnaval de Mosteirô de 2016, “A Alice no País das Maravilhas”. Espera o CDS-PP que até lá apareça o tal xerife, tão desejado em Mosteirô para que esta fantasia de governação à moda de Souto não consiga domesticar Mosteirô.

Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50

Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, nº 513045856 Contribuinte n.º 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda

Registo no N. R. O. C. S., N.º 100538 Depósito Legal n.º 154511/00 Tiragem: 5.000 exemplares (Tirágem média) Impressão: Gráfica Diário do Minho Preço Avulso: 0,60€

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DEFESA DAS VARIANTES ÀS ATUAIS LIGAÇÕES DA A1 (FEIRA) – MANSORES, (AROUCA) E DA A32 (NÓ CANEDO) - PEDORIDO, (CASTELO DE PAIVA) António Cardoso,

Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República

NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Os projetos de Resolução apresentados pelo PS sobre as variantes às ligações da A32 (nó Canedo) - Pedorido, Castelo de Paiva e A1 (nó da Feira) - Z.I. Mansores, Arouca expressam a concretização do derrube de barreiras viárias que atrofiam o desenvolvimento dos concelhos de Castelo de Paiva e Arouca e parte do concelho de Gondomar (freguesia da Lomba). São pequenos troços viários com menos de 10 km cujo atravessamento torturam quem lá passa. Ao construir variantes a estes pequenos troços em perfil de via rápida é garantir mais rapidez e segurança para quem ali transita particularmente para quem precisa de ser atendido no hospital da Feira. Para o Partido Socialista, dar segurança nos troços de ligação daA1 à A32 (nó de Pigeiros) ao concelho de Arouca e da A32 (nó de Canedo) a

Castelo de Paiva é dar qualidade de vida às gentes de Arouca e de Castelo de Paiva que não merecem as inevitáveis torturas a que são sujeitos. Além de melhorar a segurança na circulação de pessoas e bens, estas duas obras são fundamentais para valorizar as Zonas industriais das Lavagueiras -Pedorido, no concelho de Castelo de Paiva e das Zonas industriais de Escariz e Mansores no concelho de Arouca, tornando-as mais atrativas, competitivas, geradoras de mais emprego. O Partido Socialista está convicto de que a construção destes dois troços irá reforçar a coesão social destes dois concelhos dada a preocupante quebra demográfica ultimamente verificada. Os ganhos obtidos são exponencialmente elevados em termos de qualidade de vida, de mobilidade de pessoas e bens, coesão territorial. É inaceitável que as pessoas do concelho de Arouca, abrangidas pela Área Metropolitana do Porto, (AMP) demorem mais de 1 hora quando

necessitam de se deslocarem ao Porto. É incompreensível esta realidade com obras programadas há décadas continuem a ganhar pó num qualquer gabinete do Terreiro do Paço!.. Não são pedidos megalómanos! Não se está a pedir que a linha do “metro Porto” chegue a Arouca!..mas única e simplesmente a construção de um pequeno troço com menos de 10km!... Na defesa da coesão social e territorial a construção das ligações da A1-A32 (nó Pigeiros) a Arouca e da A32 (nó Canedo) a Pedorido- Castelo de Paiva, será determinante e combaterá os efeitos da interioridade particularmente da elevada desertificação nos concelhos de Castelo de Paiva e Arouca. Na qualidade de Deputado eleito pelo distrito de Aveiro, com a particularidade de ser natural e residente numa freguesia periférica aos dois concelhos, melhor do que ninguém sou testemunha e protagonista sofredor desta incontestável realidade. Por último, considerando que a Variante Arouca-Feira está incluída

como investimento prioritário no Plano Estratégico dos Transporte e Infraestruturas 2014-2020, deverá a Assembleia da República recomendar ao Governo que determine junto do Conselho de Administração das Estradas de Portugal a sua execução imediata e proceda à elaboração imediata do projeto de execução da variante à EN 222 entre Pedorido (Castelo de Paiva) e Canedo (Santa Maria da Feira) e incluir este investimento como prioritário no Plano Estratégico dos Transportes e Infra-estruturas – 2014-2020, possibilitando assim o lançamento desta obra com suporte financeiro do Quadro Comunitário e como projeto âncora para alavancar um conjunto de investimentos industriais, potenciadores da economia local e geradores de emprego. Estas eternas promessas eleitorais estiveram na agenda política dos partidos nos últimos trabalhos parlamentares…foi manifestada concordância unânime dos partidos presentes. Esperamos que as expectativas criadas não saiam defraudadas!...

O ESTATUTO DE DIREITO DE OPOSIÇÃO António Bastos,

vereador do PS da Câmara Municipal da Feira

Na sequência da última reunião de Câmara foi apresentado pelo executivo permanente o Relatório de Avaliação do ano 2014, relativo ao Estatuto do Direito de Oposição. O Direito de Oposição está previsto na Constituição da Republica Portuguesa e na Lei nº 24/98 de 26 de Maio. Diz o mesmo diploma que oposição é a actividade de acompanhamento, fiscalização e crítica das orientações políticas do Governo ou dos órgãos executivos das Regiões autónomas e das autarquias locais de natureza representativa. Ora, em reunião de Câmara pude

referir-me ao Relatório então apresentado como absolutamente vago e com um carácter de pró-forma. Primeiro, porque não concretiza as matérias de facto, em que o executivo prestou os esclarecimentos e documentos solicitados, ou não, referindo apenas expressões do tipo “foi dada resposta, em geral, pelo Executivo Permanente, a pedidos de informação apresentados”. Em segundo lugar, porque o executivo permanente negou-se à cabal e transparente informação sobre assuntos do máximo interesse para que a oposição possa cumprir com o seu dever de acompanhar, fiscalizar e criticar a acção do executivo. Veja-se o exemplo do plano de programação e subsequentes contratações do Imaginarius, cuja informação é continuamente ne-

gada, bem como, o recente processo relativo às negociações do Europarque, em que Vereadores da Câmara Municipal tiveram conhecimento do que se passava através da comunicação social. Ainda sobre a questão emanada do Estatuto do Direito de Oposição pude demonstrar a minha indignação pelo facto do executivo permanente não permitir que os Vereadores da oposição possam solicitar informações directamente nos serviços, sempre que entendam, e necessitem, de se informar sobre os diversos dossiers que pretendem estudar. Para tal, os vereadores precisam de “pedir permissão” ao Vereador do Pelouro, associado ao serviço em causa, para que a informação lhe possa ser prestada.

Com tudo isto, ou seja, falta de transparência e rigor na disponibilização de esclarecimentos, falta de informação sobre processos cruciais da gestão autárquica, e por ultimo, filtragem do acesso à fiscalização dos assuntos camarários, podemos dizer que têm sido deliberadamente criados estorvos para que possa ser realizado o dever de oposição consagrada na Constituição da Republica Portuguesa. Perante tão graves factos, que de forma clara pude referenciar em sede de Reunião de Câmara, nenhum elemento do executivo permanente proferiu uma única palavra que fosse sobre o assunto. Quanto a isso, apenas se pode depreender que “O silêncio consente”. Infelizmente… Emprego

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EUROPARQUE NO CENTRO DAS “POLITIQUICES” DE UM EXECUTIVO DIVIDIDO Daniela Castro Soares

daniela.soares@correiodafeira.pt

POLÍTICA

REUNIÃO DE CÂMARA O acordo, entre o Estado e o município de Santa Maria da Feira, de cedência de utilização do Europarque foi o centro da discussão da última reunião do executivo. Eduardo Cavaco declarou, logo à partida, o seu apoio à autarquia. “Foi uma boa opção. O Europarque tinha duas hipóteses: ou se tornava um elefante branco ou a Câmara assumia” – afirmou, lembrando a intenção das cidades de Porto, Gaia e Matosinhos de ampliar o Pavilhão Rosa Mota. “Não querem nada com o Europarque. Queriam era que passasse aqui um bulldozer. Nós é que temos de preservar. A Câmara deve assumir e fazer parcerias para que o Europarque ande para a frente” – salientou. Para o agora vereador independente, deve passar-se rapidamente à acção. “O contrato está bem, foi o melhor que se conseguiu arranjar, o equipamento vem a custo zero” – referiu, apelando à “dinamização do imóvel” num projecto em que “todos têm de estar unidos”. “Deixemo-nos de politiquices. A Câmara está de parabéns e estou convencido que é competente para desenvolver o Europarque” – realçou.

PS “não sabia de nada”

“O Europarque é um projecto a defender, mas há algumas questões em relação ao acordo de cedência” – afirmou o socialista António Bastos, frisando que “o documento, para o PS, é muito vago”. “A

António Bastos, PS 08

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Câmara tem algum relatório sobre o estado dos edifícios? Sobre as condições de utilização? Sobre os investimentos necessários? – questionou, salientando que o partido “não conhece o plano de acção da Câmara para o Europarque”. “Temos falado muito e chamado mentirosos uns aos outros” – declarou, referindo que o PS apenas sabia dos objectivos do Estado quanto ao Europarque, comunicados numa reunião requisitada por Emídio Sousa, em que este adiantou a “intenção da autarquia de assumir” o equipamento. “Nós, os três vereadores do PS, não sabíamos nada [deste acordo]. Só soubemos quando lemos no Público em finais de Fevereiro. Discordamos da postura da Câmara e, principalmente, do presidente. Não foi sério, nunca nos transmitiu absolutamente nada desta matéria” – revelou. António Bastos quer provas das previsões de Emídio Sousa. “Fala em despesas de manutenção de 300 mil euros e facturação de 750 mil euros. Porque nunca apresentou qualquer estudo económico? O Sr. tem a convicção que vai ser bem-sucedido se a gestão for feita pela Câmara, mas não prova” – apontou, querendo saber “como vai ser feita a gestão do Europarque”. Sem “um documento para apreciar”, o PS pediu que se suspendesse a decisão e trouxesse o estudo “à próxima reunião para analisar profundamente”. “Está a obrigar-me a passar um cheque em branco e isso não faço” – sublinhou.

“Liberdade” para falar

O socialista afirmou ainda que “se o projec-

to não tiver um parceiro forte, como a AMP, pode tornar-se num vazio de ocupação”. A pergunta-chave mantinha-se: “O que pretende para o futuro do Europarque?”. Isabel Machado assumiu outra postura. “Estou numa posição, de vereadora independente, que me faz sentir mais liberta. Sem politiquices, posso falar como gosto” – afirmou, prosseguindo: “Faz 25 anos em Dezembro que fomos o Concelho escolhido para acolher o maior centro de congressos do país. Vamos para a frente porque o tempo urge. Foquemo-nos nos pontos fortes e fracos, nas oportunidades e ameaças. Os estudos valem o que valem, o que nos faz trabalhar é sermos good makers”. Eduardo Cavaco seguiu a mesma linha. “Como vereador independente, venho defender os interesses do Concelho, e não do partido A ou B. Não tenho medo de nada, não estou à espera de arranjar posições” – salientou, repetindo que “os estudos valem o que valem”. “Houve muitos estudos económicos, ganhouse muito dinheiro. São as pessoas que têm a capacidade de dar a volta às situações” – declarou, atirando: “O Bastos fala o que tiver de falar, a minha posição é contrária. Eu comungo da posição dos feirenses, defendo o que acredito, não defendo demagogia” – realçou. É preciso “deixarmo-nos de conversas e filosofias”. “Não falta quem queira fazer parcerias. Sr. presidente, vá para a frente. Doa a quem doer” – sublinhou. “O facto de estarmos num partido não nos impede de darmos a nossa opinião. Os colegas sempre puderam opinar” –

Eduardo Cavaco, independente www.correiodafeira.pt

Isabel Machado, ind


esclareceu Susana Correia, afirmando que “nem a simples análise SWOT, de que fala a Isabel, é facultada”. “Não temos dados que possam sustentar uma votação para 50 anos e não acredito que a convicção seja a base da decisão” – referiu. “É estúpido pensar-se que estamos a fazer politiquice com um equipamento destes. Não estou aqui para fazer política pelo partido A ou B, não sou militante. Tenho uma visão estratégica para o Europarque e não é esta. A proposta que apresentam é igual a zero. É o momento de parar e reflectir para tomar uma decisão séria” – disse, por sua vez, António Bastos. Eduardo Cavaco não gostou. “Nunca chamei estúpido a ninguém. Esse termo tem o meu repúdio. Há termos que não podem ser utilizados. Estamos numa sala de gente honesta” – frisou.

QueremosoEuroparqueounão?

Emídio Sousa pediu “moderação”. “Senão isto torna-se uma barbárie e não um país democrático. Pode haver diferenças de opinião, mas com elevação” – alertou. Sobre o Europarque, lembrou que o equipamento estava a ser entregue ao Município a custo zero. “Falar em estudos de mercado, receitas futuras… O que o PS tem de definir é se quer que o Europarque funcione na Feira. Não podemos dizer “queremos se…”. Ou queremos ou não queremos” – sublinhou. Agradece sugestões, mobilização para eventos, mas “o modelo de gestão vai ser definido depois”. “Vamos ouvir gente que percebe mais do assunto” – referiu. Avisou que os estudos não dão garantias e que o Europarque constitui “60 milhões de euros investidos no território”. “Ninguém nos perdoaria se estivesse ao abandono. É difícil, é um desafio? Sim, mas vamos fazer com que seja um grande instrumento de desenvolvimento. É um trabalho que temos de fazer todos, somos capazes” – declarou. Quanto às “convicções” de que falou o PS, disse: “Não partilho o meu bloco de apontamentos, nem os meus conhecimentos de gestão. São meus. Claro que há coisas que todos sabemos, que a estrada de acesso

dependente

tem de ser reparada, que a fachada tem de ser limpa… Mas o que está aqui em causa é: aceitamos a oferta do Estado ou não? É só isto” – atirou. José Manuel Oliveira foi mais longe: “Mesmo que o Europarque signifique um custo, temos a obrigação de pegar nele e rentabilizá-lo”.

Questão de fé

António Bastos respondeu a Emídio Sousa: “O Sr. fique com as suas convicções, nós temos as nossas, sabemos como devemos agir. O Europarque é um equipamento de referência e merece todas as salvaguardas, mas o modelo de gestão devia estar patente”. “Não é o modelo de gestão que estamos a votar, oportunamente serão dadas mais informações, esse é o passo seguinte” – afirmou o autarca. Mário Oliveira mostrou-se confuso. “Parece uma questão de fé. Uns acreditam, outros não. Quando pedimos dados concretos, continua-se neste vazio de documentos” – declarou, salientando que se está a avaliar com base no “eu acho que”. “Os documentos existem? Começo a duvidar” – admitiu, avisando: “Prefiro que o Europarque esteja em ruínas do que o Município. Quero salvar o Europarque, mas não a qualquer custo”. “Este é um equipamento doado gratuitamente. Tudo o resto são conjecturas” – afirmou Emídio Sousa. O acordo de cedência foi aprovado, com votos a favor do executivo PSD, de Eduardo Cavaco e Isabel Machado, e votos contra de António Bastos, Mário Oliveira e Susana Correia. “Sempre defendemos que a Câmara encontrasse uma solução para a gestão do Europarque, mas não temos informação concreta sobre a situação económica, potencialidades, parcerias…” – declarou Mário Oliveira, salientando que se trata de uma acção de “marketing e palavras bonitas”. Emídio Sousa lembrou que estavam a receber um equipamento “sem rendas” e “sem dívidas” do Estado com o qual “o Município é livre de fazer o que entender”. “É o melhor para o Concelho. Vamos dar continuidade a um projecto que sempre sonhamos” – terminou Eduardo Cavaco.

Emídio Sousa, presidente da Câmara www.correiodafeira.pt

PS “exige” saber por que razão Câmara “esconde” informações sobre o Europarque A Comissão Política Concelhia do PS vem a terreiro manifestar o seu desagrado pela forma como a Câmara Municipal está a conduzir o processo do Europarque. Os socialistas, em comunicado, salientam que durante a reunião do executivo municipal da passada segundafeira, os vereadores do Partido Socialista “voltaram a ser confrontados com a recusa do senhor presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira em apresentar dados concretos que sustentassem a sua pretensão de vincular o Município ao compromisso de garantir o funcionamento do Europarque pelos próximos 50 anos, sendo de referir que o assunto estava em debate, agendado com o nº 4 da Ordem do Dia”. De acordo com Henrique Ferreira, presidente da Concelhia “rosa”, “apesar de os vereadores do PS terem voltado a manifestar a sua total disponibilidade para analisar em profundidade as condições em que se insere o ponto em discussão, em qualquer altura e trabalhando em conjunto com o restante executivo, o senhor presidente voltou a recusar o contributo oferecido, insistindo em fazer aprovar um “Auto de Cedência de Utilização e de Aceitação”, cujos conteúdos à luz da falta de outros elementos, são gravosos para o Município, pois limitam a esfera de actuação e competências do Município”. Neste seguimento, considera a Concelhia, pela voz do seu presidente, que, por força da atitude revelada na reunião de Câmara de segunda-feira passada, a Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Santa Maria da Feira “teme que a verdadeira razão para que o senhor presidente da Câmara não mostre os estudos económicos de que fala para justificar o negócio, é que os mesmos não existam, ou existam apenas na sua cabeça ou nos blocos de apontamentos que o Dr. Emídio Sousa diz que não mostra porque são dele”. “Ninguém minimamente sério poderá questionar que Partido Socialista esteja fortemente empenhado em encontrar soluções para a viabilização do Europarque e vê com bons olhos que seja o Município de Santa Maria da Feira a assumir a sua gestão” – vinca, continuando: “mas que fique bem claro que o PS não aceita fazê-lo a qualquer preço, nem aceita pactuar num compromisso que vai custar dezenas de milhões de euros aos cofres municipais, sem que possa avaliar contrapartidas de interesse para o Município”. No comunicado enviado às redacções, o PS diz ainda que, até este momento, “o Europarque já custou aos bolsos dos contribuintes muito mais de 33 milhões de euros, pelo que pretendemos acautelar que não continua a crescer esta dívida e a pender, no final, para os mesmos do costume pagarem”. Neste sentido, a CPC/PS-Feira “exige saber o que é que está por trás da recusa em mostrar tais elementos de análise e lamenta a falta de cultura democrática e de transparência política com que o senhor presidente Emídio Sousa tem conduzido este assunto, escondendo sistematicamente informação aos vereadores do PS, ao mesmo tempo que a tem disponibilizado à comunicação social e a outros”. “Para o Partido Socialista em primeiro lugar está a defesa dos interesses do Município e dos cidadãos feirenses, seja qual for o governo da nação. Depois do fracasso do Europarque e dos prejuízos de milhões de euros que causou ao Estado e ao Município de Santa Maria da Feira, ninguém pode arrogar-se de esconder aos feirenses os contornos de um compromisso de 50 anos” – conclui o PS. 30.MAR.2015

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MÁRCIO CORREIA RECLAMA MAIS APOIO DA CÂMARA PARA AS ASSOCIAÇÕES

PS DIZ QUE ESTATUTO DO DIREITO DE OPOSIÇÃO É “DOCUMENTO DE FAZ-DECONTA” “O relatório não passa de um documento de faz-de-conta” – apontou o vereador do PS António Bastos, na última reunião do executivo municipal, acerca do Estatuto do Direito de Oposição. Disse que “está habituado a ler o documento há quatro anos seguidos” e que “não muda nada”. “Fala-se em novo ciclo mas não há nada que modifique em relação ao anterior ciclo. As políticas são iguais” – declarou. O socialista afirmou que “não é só participar nas reuniões ou votar contra ou a favor” e que “não basta só entregar um plano de actividades em que nada consta do plano de intervenção” a não ser “poucas obras”. “Não sabemos do plano e só conhecemos os projectos na sua última fase, a de execução. Nem sequer vemos o estudo prévio” – referiu. Lembrou o “compromisso

sério que assumiu com os eleitores da Feira”, que “os autarcas devem desempenhar funções de acompanhamento, fiscalização e crítica”. “É um direito plasmado na Constituição. Porque razão os planos não vêm à reunião de Câmara? Não sei o que se passa nos gabinetes. Se tenho o direito de fiscalizar, porque me é vedada a entrada nos gabinetes da Câmara? Não vou retirar documentos, vou analisá-los” – salientou. O socialista reiterou que o Estatuto do Direito de Oposição é “vago” e “uma autêntica farsa”. “Revejam as vossas atitudes, porque não são as mais transparentes. Se tenho responsabilidade no executivo, tenho o direito de averiguar” – terminou. Emídio Sousa não quis prolongar o assunto e disse apenas que a opinião de António Bastos tinha ficado “registada”.

Márcio Correia, presidente do Orfeão da Feira, apela a que, em 2016, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira aumente o valor monetário disponível para o Programa de Apoio a Projectos Culturais (PAPC). “Cem mil euros para o conjunto de mais de 400 associações que a Câmara Municipal diz existir é um valor insuficiente” - garante o presidente de uma das maiores associações do concelho da Feira. Para o dirigente, as associações culturais e recreativas das 23 freguesias merecem mais dinheiro atribuído pela Câmara, “porque desempenham um papel essencial na qualidade de vida da sociedade e elevam as raízes culturais do nosso concelho por Portugal e pelo mundo”. “Após seis anos sem qualquer apoio ao movimento cultural e recreativo e, por conseguinte, a centenas de associações feirenses e milhares de voluntários, a autarquia avança com o PAPC, mas ainda com grandes restrições orçamentais”, aponta. Na sua perspectiva, é preciso englobar mais associações e ter uma maior abrangência geográfica. O presidente do Orfeão reconhece que o primeiro passo já foi dado pela Câmara ao elaborar o PAPC, mas salienta ter ainda uma “amplitude demasiado reduzida”. Lembra ainda que, em 2008 e em 2009, o orçamento do Município tinha contemplado para o antigo Plano de Apoio ao Associativismo 700 mil euros e 1 milhão e duzentos mil euros, respectivamente. “Se a realidade económica de então da Câmara era diferente, e as opções culturais eram prioritárias, a verba para 2015 está muito abaixo do necessário com apenas 100 mil euros” - nota. O também ex-vereador do PS sugere a criação de uma bolsa de ideias criativas para pequenas associações e projectos de intervenção cultural mais interactivos com a comunidade local com parcerias com Instituições de Solidariedade Social. “A Câmara Municipal tem “obrigatoriamente” um dever de gratidão para com as associações, porque jamais poderá “pagar” a sua importância local na substituição de acções camarárias que, naturalmente, implicariam um gasto de dinheiro público acentuado” – frisa, considerando que o aumento da verba camarária para as associações deverá ser anual, até atingir os 6% a 8% do valor total do seu orçamento, o que rondará o meio milhão de euros.

Nasamotor apresenta a nova estrela da Mercedes - CLA Shooting Brake ESPARGO A Nasamotor recebeu, na última sexta-feira, o n ovo m o d e l o , C L A S h o o t i n g Brake, num ambiente descontraído na sua concessão em Santa Maria da Feira. O concessionário faz, por isso, um convite aos clientes para um test-drive à mais recente estrela MercedesBenz. A revelação do novo modelo da Mercedes decorreu com uma recepção dos convidados, seguida de um cocktail volante e, mais tarde, brindou-se ao humor com uma actuação especialíssima de Pedro Neves. As proporções desportivas de cortar a respiração e um idioma de design poderosamente dinâmico já tornaram o CLA inconfundível na sua versão 10

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Coupé de quatro portas. Agora, é seguido por mais um ícone de design, o CLA Shooting Brake. A altura reduzida e a linha de contorno do tejadilho com estilo coupé alongado e o habitáculo baixo constituem as principais características de design do seu perfil distinto. Também a ligeira inclinação descendente da linha do tejadilho, que cria significativamente mais espaço em altura do que o Coupé. O CLA Shooting Brake (comprimento/largura/altura: 4630/1777/1435 mm) estará disponível inicialmente com dois motores Diesel e três motores a gasolina, bem como com tracção integral 4MATIC, custando apenas mais 600 euros do que o coupé de quatro portas. www.correiodafeira.pt


FREGUESIAS

ESTADO CAÓTICO DAS ESTRADAS VOLTA À DISCUSSÃO

António Bastos, vereador do PS, voltou a falar no “estado caótico das estradas”, principalmente na área sul do Concelho. “Emídio Sousa [presidente da Câmara] dizia que o arranjo das estradas era uma prioridade, mas já se arrasta há ano e meio. Até que enfim que surgiu agora o primeiro concurso, mas só depois deste tempo todo de mandato” – sublinhou. O socialista alertou que a autarquia estava “muito atrasada” e que, claramente, o arranjo das estradas “não era uma prioridade”, o que o deixa “perplexo”. “O presidente dizia numa entrevista que tem seis milhões de euros para as es-

tradas. Já tem um plano de intervenção alinhado com as Juntas?” – questionou o vereador, apontando: “A única coisa que sabemos é o estado das ruas e a obra que foi agora a concurso. Porque razão a Câmara não tem conhecimento do plano de intervenção nas estradas? Só o presidente e os vereadores é que devem saber”. António Bastos “não concorda” com estas situações e exige “saber tudo o que é desenvolvido”. “Fala em gastar seis milhões. Onde? Como? Ninguém sabe. Apresente o plano com as estradas contempladas para fazermos uma apreciação, porque assim

PROJECTO DA CASA DOS CHOUPOS ENTRE O ‘MAIS PARA TODOS’

fotolegenda

O Orfeão da Feira foi palco para a 1ª edição da exposição para noivos “Yes We Do”. O certame foi organizado por um pequeno grupo de empresários feirenses, para colmatar a falta de um evento central na área de Santa Maria da Feira que promova os fornecedores da região na área dos casamentos. “Temos como objectivo repetir e melhorar para que os feirenses não tenham que procurar, fora do Concelho, produtos ou serviços que encontram em quan-

ninguém se entende. Não comungo com o tipo de política que desenvolvem” – frisou. Emídio Sousa explicou que as obras estão contempladas no Plano de Actividade e Orçamento, que já foi a reunião de Câmara. “É o grande instrumento de planeamento do Município, sujeito a ajustes ao longo do ano” – afirmou. O autarca referiu ainda que “num ano e cinco meses” estava “muito satisfeito com o desempenho da Câmara” e que “a rede viária era o grande desafio” que tinham de enfrentar. “Um desafio que precisa de muito financiamento, mas com uma gestão rigorosa vamos conseguir” – assegurou.

tidade e com muita qualidade dentro de portas. Esperemos que seja o início de um grande pojecto” – diz a organização. Estiveram presentes lipas design, mSousa, Quinta da Costa, Filipe Santos fotografia, Evasão, Alquimia Ourivesarias, Sweet wedding massagens, Humberto Barbosa, Quinta Santiago, Minimal Photo, Bridel Boudoir, A J Freitas (bolos), Won, Joana Andrade, Clickviagens.com Feira e Claudia Assunção Maquilhadora. www.correiodafeira.pt

SANTA MARIA DA FEIRA O projecto ‘Chão Fértil’, da cooperativa Casa dos Choupos, foi um dos vencedores do movimento ‘Mais para Todos’, projecto de solidariedade da responsabilidade do LIDL Portugal, ao qual se associou a SIC Esperança. Dos mais de 700 projectos candidatos, foram seleccionados 54, que vão ajudar cerca de 16 mil pessoas em todo o país. O projecto ‘Chão Fértil’ – um dos dois seleccionados no distrito de Aveiro – vai permitir a criação de um espaço para desenvolvimento da Agricultura Biológica na freguesia de Santa Maria da Feira, especificamente no terreno envolvente à Casa dos Choupos, que estará disponível para a comunidade. Com este projecto pretende-se estimular a prática da Agricultura Biológica na comunidade, através de formação, sensibilização e actividades que envolvam, prioritariamente, desempregados de longa duração, seniores, crianças e jovens que estudem no Concelho, mas também todos os interessados nesta área e em projectos de envolvimento comunitário. A preparação do terreno já está em curso, prevendose que, brevemente, este seja um espaço fértil em produtos agrícolas, actividades, trocas de saberes e encontros de ideias. Graças ao movimento ‘Mais para Todos’, criado para ajudar a implementar projectos que, por falta de financiamento se encontravam suspensos, o ‘Chão Fértil’ de Santa Maria da Feira será uma realidade. 30.MAR.2015

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ALUNOS REPRESENTAM JOVENS DO DISTRITO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA CANEDO A EB2,3 de Canedo é a única escola do concelho de Santa Maria da Feira que integra o Parlamento dos Jovens 2014/2015 e cujos representantes, em Maio, deslocar-se-ão a Lisboa, à Assembleia da República, para debaterem as suas ideias numa sessão daquele órgão. A eleição dos alunos de Canedo decorreu na cidade de Vagos, numa sessão distrital do Parlamento dos Jovens que juntou 105

jovens do 3º ciclo de escolaridade, pertencentes a 35 escolas do distrito de Aveiro. Durante todo o dia, os alunos deputados debateram os seus projectos em torno da questão do “Combate ao insucesso escolar”, tendo sido elaborado o projecto de recomendação do círculo de Aveiro a ser apresentado e defendido na sessão nacional que decorrerá na própria Assembleia da República, nos dias 4 e 5 de Maio. Nesta sessão, foram

ainda eleitos as cinco escolas e respectivos alunos deputados que representarão o distrito. A EB2,3 de Canedo foi a segunda escola mais votada, a única do concelho de Santa Maria da Feira, e os seus deputados, André Leonor e Filipa Martins, estarão em Lisboa para dar voz às ideias defendidas pelos jovens. Filipa Martins foi ainda escolhida entre os seus pares para ser porta-voz do círculo eleitoral de Aveiro.

“É a primeira vez que a EB 2, 3 de Canedo consegue alcançar este sucesso. Tal feito se deve ao trabalho colaborativo entre alunos e professores envolvidos neste projeto mas também graças às notáveis características dos deputados agora eleitos: combatentes, persistentes, excelentes oradores, convictos, sérios e ambiciosos” – dizem as professoras coordenadoras do projecto, Susana Ferreira e Anabela Mota.

“É PRECISO TER LATA” CONTA COM A PRESENÇA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS

Câmara quer cais de acostamento de cruzeiros no Porto Carvoeiro

CANEDO Pelo terceiro ano consecutivo, o Agrupamento de Escolas de Canedo (AECanedo) participa na iniciativa “É Preciso Ter Lata! – Canstruction Portugal 2015”, que decorre, até quarta-feira, nas instalações do Estádio Municipal de Braga. A iniciativa “É preciso Ter Lata” é o único evento oficial Canstruction na Europa. Trata-se de uma causa contra a fome e, ao mesmo tempo, de um desafio à capacidade de mobilização das comunidades educativas. É, acima de tudo, um projecto de cidadania empreendedora na forma de um concurso onde se valoriza a capacidade artística e solidária das diferentes comunidades. Pretende-se a construção de esculturas com latas de comida que serão expostas a concurso e, no final, os alimentos enlatados são doados às instituições de solidariedade social ou a projectos comunitários indicados pelas equipas. Nesta edição, o AECanedo apresentará a escultura intitulada “Pórtico do Solidário Anónimo” que pretende homenagear todos os que, de uma forma silenciosa, anónima e altruísta, contribuem para as causas solidárias. Constitui-se por três colunas gregas, de altura variável, unidas sequencialmente na parte superior por duas arquitraves que dão ao conjunto um sentido de unidade. Para o efeito, conseguiu recolher um total de 1183 latas de alimentos (feijão, grão de bico, salsichas e atum) num total de aproximadamente 600 quilos de comida que, findo o projecto, serão doadas à Mercearia Solidária da

CANEDO O Programa Estratégico de Reabilitação Urbana de Porto Carvoeiro foi debatido na última reunião do executivo municipal. A Câmara pretende, naquele “ponto de contacto com o Rio Douro”, criar um cais para acostamento de cruzeiros. “É um processo complicado, andei com ele durante sete anos, como vereador, mas há agora uma luz ao fundo do túnel” – disse Emídio Sousa, presidente da Câmara adiantando que a autarquia vai levar a cabo um estudo para a construção do cais. “A Câmara anda há mais de 12 anos com este processo. É uma zona muito difícil para fazer um porto” – alertou Eduardo Cavaco, vereador independente, admitindo, contudo, que “ficava bonito” se o projecto fosse concretizado. “O novo quadro comunitário prevê verbas para zonas de reabilitação urbana. Um cais per si não atrai mais pessoas, mas fomentando o desenvolvimento estratégico, levando os privados a investir… Só assim conseguiremos transformar aquela zona” – afirmou José Manuel Oliveira, vice-presidente.

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União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior. Com esta obra, a única representativa do concelho de Santa Maria da Feira, tentará igualar o sucesso do ano anterior uma vez que o AECanedo foi distinguido com o prémio de Melhor Escultura EPTL 2014 entre 17 escolas e 170 participantes. www.correiodafeira.pt

Federação vota Relatório de Actividades SANTA MARIA DA FEIRA A Federação das Colectividades, Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira reúne-se, em assembleia geral, amanhã, terça-feira. Em discussão estará o Relatório de Actividades e Contas de 2014. A sessão está marcada para as 21h00.


Lourosa ganha mais cor com plantação de árvores

ALTERAÇÕES NO SENTIDO DE TRÂNSITO PARA AUMENTAR A VISIBILIDADE S. JOÃO DE VER As alterações ao sentido de trânsito nas imediações do centro escolar de S. João de Ver têm causado alguns transtornos aos condutores locais, disse Mário Oliveira, vereador do PS, na última reunião do executivo municipal. “Estão a originar alguma confusão na zona. As pessoas não percebem a razão da mudança” – afirmou o socialista. Contactado pelo Correio da Feira, o presidente da Junta de S. João de Ver, Amaro Araújo, explica que as mudanças ocorreram há 15 dias e que os habitantes foram sendo informados “pessoalmente”. “Alteramos para travar a velocidade. Foi muito bem concebido. Claro que quando há uma mudança, as pessoas reagem, acontece em todo o lado, mas é uma questão de hábito” – diz o autarca.

Amaro Araújo garante que as pessoas começam a interiorizar os novos sentidos de trânsito e que está tudo “no bom caminho”. “Está a rolar bem. Tenho pena que não tenhamos feito há mais tempo” – afirma, sublinhando que “pior do que mal feito é nada fazer”. “Se futuramente entendermos que não está bem, mudamos” – assegura. Uma das ruas visadas por esta mudança foi a Rua das Caniças, agora com parte do troço em sentido único, não sendo possível a saída desta rua para a estrada 109-4. A mudança surgiu para combater a “falta de visibilidade” naquela “rua estreita”. Já entre a Rua Fernando Pessoa e a Rua de S. Bento houve um “alargamento” para aumentar a visibilidade e evitar acidentes.

PASSEIOS NA MINHA TERRA COM DESTINO A PÓVOA DO VARZIM E BRAGA Braga e Póvoa de Varzim são os destinos a visitar pelos seniores de Santa Maria da Feira, no âmbito do programa Passeios na Minha Terra 2015, promovido pela Câmara Municipal. Até Setembro, serão dinamizadas 30 visitas culturais. As inscrições decorrem até 31 de Maio. Do roteiro fazem parte visitas ao Santuário da Nossa Senhora do Sameiro e Sé Catedral de Braga, Igreja Românica de S. Pedro de Rates, e Casa e Igreja-Mausoléu da Beata Alexandrina, em Balasar, com paragem para lanche na cidade de Póvoa de Varzim. Para além do enriquecimento cultural que

proporcionam, os Passeios na Minha Terra, dirigidos a seniores com 60 ou mais anos, promovem a partilha de saberes, estreitando e reforçando os laços de amizade entre os participantes. Os interessados em participar podem inscrever-se na Divisão de Acção Social e Qualidade de Vida da Câmara Municipal ou através do e-mail divisão.social@cm-feira.pt, nos centros sociais, juntas de freguesia e uniões de freguesias. Mais informações no site da Rede Social, em http://rede-social. cm-feira.pt/noticias/passeios-na-minhaterra-2015. www.correiodafeira.pt

LOUROSA No fim-de-semana em que arrancou a Primavera, Lourosa ganhou mais cor verde. Diversas árvores foram plantadas em vários locais da cidade e as preocupações ambientais foram tema de conversa. A iniciativa foi da Junta de Freguesia que realizou acções de sensibilização e formação ambiental para os cuidados a ter com a natureza em todas as escolas da cidade. Foram nesse dia distribuídos materiais educativos por todos os jovens das EB 1 e da EB 2/3 e forma ainda nomeados os missionários do ambiente. Nesse fim-de-semana foram também plantadas diversas árvores, nomeadamente, no Parque da Travessa dos Pardais, apadrinhada pela EB1 de Aldeia Nova; no Parque 9 de Julho, EB do Calvário-Dr. Sérgio Ribeiro; no Parque do Rio Maior, EB1 de Casalmeão; por fim na EB 2/3 no seu interior. A acção contou com a presença do presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, Armando Teixeira, do vereador do pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Vitor Marques, da directora do Agrupamento de escolas António Alves Amorim, Rosa Pais, e de várias associações, professoras e cidadãos.

Assaltada agência da CGD em plena luz do dia FIÃES Dois homens, um dos quais encapuzado e com uma arma de fogo, assaltaram, na manhã da última segunda-feira, a dependência da Caixa Geral de Depósitos (CGD), na Rua Principal do Bolhão, em Fiães, tendo levado uma quantia não divulgada. Apesar de o balcão se situar à face de uma estrada com muito movimento, o assalto foi rápido e ninguém se terá apercebido do que aconteceu na agência. O duo entrou na dependência por volta das 10h00, quando ali estavam vários clientes. Exigiu dinheiro, pedido que foi rapidamente atendido pelos funcionários, e fugiu. Um dos clientes sofreu uma indisposição e teve de ser assistido pelos bombeiros. O balcão da CGD está naquele local há cerca de 15 anos e não há memória de ter sido alguma vez assaltado. No local estiveram a GNR de Lourosa e a Polícia Judiciária do Porto.

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SAÚDE 14

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COLOCAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS: DIABETES MELLITUS, UM FACTOR DE RISCO A implantologia é uma área da medicina dentária que visa a reabilitação oral dos doentes com ausência parcial ou total de dentes, com próteses fixas ou removíveis. Consiste na colocação cirúrgica de um dispositivo, o implante, num espaço intraósseo, onde possa ficar estabilizado, com o propósito de suporte das peças protéticas. Embora já documentados vários casos de sucesso nesta área, ainda existem tentativas de reabilitações que falham. Muitas das falhas estão relacionadas com a fase cirúrgica de colocação dos implantes. Uma variedade de factores tem sido considerada, tal como o desenho do implante, factores directamente relacionados com a cirurgia (experiencia do profissional, técnica) e factores de risco como doenças sistémicas ou hábitos sociais como o tabaco. Com a evolução tanto dos materiais, assim como das técnicas, a atenção está actualmente mais centrada nos factores de risco do paciente.

A Diabetes Mellitus é um desses factores de risco. Evidencias clinicas e epidemiológicas demonstram que indivíduos com diabetes tendem a ter maior prevalência e maior severidade de doenças periodontais. A doença periodontal é caracterizada pela inflamação gengival, presença de bolsas entre dente e gengiva aderida, perda de aderência do tecido periodontal e, em fases mais avançadas, reabsorção de osso alveolar. As modificações patológicas da doença periodontal geralmente são mais graves em pacientes diabéticos não controlados e a invasão bacteriana não é igualmente controlada pelos mecanismos de defesa do organismo humano. A Diabetes Mellitus tem sido descrita como uma contra-indicação relativa, no que toca ao procedimento cirúrgico da colocação de implantes dentários. O risco de infecções pós-operatorias é muito superior, quando comparado com pacientes que não a têm. No entanto, foi estabelecido que, pacien-

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tes com valores de glicemia controlados regularmente não representam o mesmo risco que aqueles que não a têm controlada. Doentes com Diabetes Mellitus necessitam de um cuidado acrescido na monitorização da sua saúde oral, e deverão ter um acompanhamento periódico com visitas ao seu dentista a fim de regular o estado dos implantes, dentes e gengivas certificandose de que estão saudáveis. A Walk’in Clinics tem um Corpo clínico, experiente e disponível para o acompanhar, procurando a melhor solução para a sua saúde. Uma população informada está sempre mais protegida. Venha visitar-nos na Galeria Comercial do Pingo Doce. Walk´In Clinics. Mais saúde, sempre do seu lado! Dr. Francisco Pegado Walk In Clinics Santa Maria da Feira


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FAR&QUEIJO: UM CASO SÉRIO DE SUCESSO QUE JUNTA ALEGRIA E SABORES DA TERRA Chama-se Far&Queijo É uma empresa de sucesso e muito especial. Lá mora a alegria das crianças da Eb1 do Farinheiro, em Fornos. Todas as sextas-feiras, à tarde, a sala de aula transforma-se numa unidade de produção de embalagens de cortiça e papel recheadas de queijinhos e bolachinhas. O negócio revelou-se um caso sério de sucesso. Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt

“A criança deve saber que nada acontece de graça, por acaso, e que existe um caminho a ser percorrido. Mas que, com perseverança, dá para chegar lá. Esse caminho tem que ser divertido. Afinal, o sonho é a nossa paixão. O que temos de mais precioso, o que nos move. Por isso, nas escolas, para ajudar a despertar o pequeno empreendedor que há em cada criança”, nasceu o projecto ”Em… preender felicidade no meu Concelho”. O desafio, lançado pelo Município, foi agarrado em várias escolas do território feirense, com os mais variados projectos de empresas. Na EB1 do Farinheiro, em Fornos, os pequenos empresários dedicam agora todas as sextas-feiras à tarde à Far&Queijo. A empresa é especialista na construção de embalagens criativas que guardam os famosos queijinhos da empresa Lactimaf, de Fornos, e doçuras “emprestadas” por uma pastelaria da terra, envolvidas em cortiça e papel, matérias-primas que levam longe o nome do Concelho. O sucesso está garantido e os alunos têm apresentado o seu produto em várias eventos. Este mês, aproveitaram a Feira dos 20, na cidade da Feira, para comercializar as suas embalagens recheadas que, praticamente, esgotaram logo nas primeiras horas da manhã. Carolina Reis, de 10 anos de idade, é a presidente da Administração e explica o conceito da empresa: “Criamos embalagens de cortiça e cartão”. Os produtos

são desenvolvidos por todos, já que na escola todos trabalham para a empresa. “Até mesmo os meninos do pré-escolar”. E os resultados não poderiam ser mais satisfatórios. O stock da empresa está sempre a esgostar, porque as embalagens têm feito furor dentro e fora da comunidade escolar. Com o dinheiro angariado das vendas, os meninos pretendem viajar até à Disneyland, em Paris, e proporcionar aos pequenos do préescolar, umas férias divertidas na praia. Carolina Reis já perdeu a conta às embalagens que foram vendidas. Sabe que todas as semanas confeccionam novas para satisfazer as muitas encomendas. Contam com o apoio das professoras que se dizem apaixonadas por este projecto e que tem servido para revelar capacidades escondidas de alguns alunos que até manifestavam algumas dificuldades de aprendizagem. A empresa é totalmente gerida pelos alunos que assumem funções e postos de trabalho diversificados, por forma a que os resultados sejam os esperados. “Todos colaboram” – aponta, orgulhosa, Carolina Reis, que conta com o apoio do vice-presidente, Renato Matos, de nove anos. A Far&Queijo já é bem conhecida na freguesia e, não só, porque os alunos não perdem uma oportunidade para mostrar, na rua, os seus produtos. E há embalagens para todos os gostos, inteiramente desenhadas e manufacturadas pelas crianças. Contam com o apoio do Museu de Papel, de Paços de Brandão, e com a Corticeira Amorim, de Mozelos. Cada embalagem contém dois queijinhos, duas bolachinhas, tostas ou www.correiodafeira.pt

fogacinhas. “Os nossos parceiros, numa fase inicial, desconfiaram um pouco deste projecto, mas assim que viram as nossas embalagens e o empenho dos alunos, ficaram, encantados” – revelam as professoras do “Farinheiro”, Sónia Carvalho, Cristina Silva e Paula Silva. As docentes salientam ainda que o trabalho é imenso, mas nesta empresa a diversão é tarefa obrigatória. “É um ambiente descontraído” – apontam. A empresa Far&Queijop está aberta à comunidade todas as sextas-feiras à tarde. As portas da sala de aula abrem-se para receber encomendas ou apenas para satisfazer a curiosidade dos interessados em conhecer o trabalho dos empresários de palmo e meio.. No total, aderiram ao projecto “Em…preender Felicidade”, 24 escolas do Concelho que fundaram, assim, 24 empresas. A melhor empresa será eleita no dia 18 de Abril, numa sessão que acontecerá no Europarque, em Espargo. Com este projecto, pretende-se educar crianças felizes e bem-sucedidas, capazes de realizar os próprios sonhos. Pois essa capacidade é justamente o que está por trás do empreendedorismo. Planear agir, lidar com as frustrações e chegar a um resultado são ensinamentos que podem – e devem ser passados às crianças. Como? Usando pequenos exemplos, valorizando as ideias, estando sempre ao lado. Todas as crianças nascem com potencial para empreender, mas essa capacidade pode ser perdida ao longo da vida. Para isso, a escola deve identificar oportunidades e lutar por elas. 30.MAR.2015

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EVOCAÇÃO DE D. FLORENTINO DE ANDRADE E SILVA

D. FLORENTINO

ELEMENTOS DO LEGADO DOUTRINAL Professor universitário e sociólogo português o Professor Teixeira Fernandes foi pioneiro na introdução da Sociologia e do ensino académico da Sociologia em Portugal. Doutorado em Sociologia pela Universidade Gregoriana (Roma - Itália). É também padre da Igreja Católica Romana, ordenado a 5 de Agosto de 1962, sendo, na contemporaneidade, Juiz jubilado do Tribunal Eclesiástico da Diocese do Porto. Acompanhou o percurso de D. Florentino de Andrade e Silva enquanto Bispo e esses laços não se quebraram apos a resignação do ilustre Bispo Português, a ponto de D. Florentino ter confiado à sua guarda todo o seu vasto acervo pessoal. “Para a Historia da Diocese do Porto: D. Florentino de Andrade e Silva: obras e movimentos, escritos pastorais: 19591969”;

“Dom Florentino de Andrade e Silva, Contemplação Pensamento e Acção”;

“Relações entre a Igreja e o Estado no Estado Novo e no pós 25 de Abril de 1974”.

As obras literárias da autoria do Professor Teixeira Fernandes, traduzem-se por um conjunto de trabalhos incontornáveis para os seriamente interessados em estudar ou conhecer melhor o período do múnus episcopal do Bispo nascido neste Concelho, na freguesia de Mosteirô, e que durante dez anos administrou a Diocese do Porto, num período de vivência conturbada no seio da Igreja Portuguesa. O texto que o ‘Correio da Feira dá hoje à estampa, é um contributo decisivo para a percepção da importância da acção de D. Florentino em termos da intensidade e probidade que imprimiu à sua administração eclesial. Está ali repercutido os principais traços de uma personalidade férrea e marcante do Bispo mosteiroense. A Direcção

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D. Florentino de Andrade e Silva Professor Dr. António Teixeira Fernandes

Nascido nas Terras de Santa Maria da Feira, D. Florentino de Andrade e Silva expandiu-se muito para além do seu espaço e do seu tempo. Dotado de uma alma superior de homem e de Bispo, passou a vida fazendo o bem. Abraçou, desde cedo, um ideal a que entregou, em total generosidade, a sua existência. Sentia a atracção irresistível pelas coisas belas, nas quais se revelam hierofanias, procurando fazer da vida e da acção coisas belas pera Deus e para os homens. O que é belo não o é simplesmente porque agrada o olhar e os sentidos, mas pela verdade que o domina. Dentro das almas que são belas e irradiam beleza, já algo de infinito e de divino se esconde para se manifestar em expressão constante da vida. Começando por ser educador de jovens, sempre neles procurou desenvolver o sentido humano da existência e a orientação fundamental para a verdade. Mais tarde, já investido em funções episcopais, recebeu com alegria o anúncio do Concílio Vaticano II, empenhando-se com vivo entusiasmo na sua plena realização na vida das pessoas. Era para ele um imperativo a evangelização e a essencial fidelidade à Verdade. Entendia que “todas as messes de bem que aloiram nos campos do mundo provêm de sementes de verdade. Ao contrário, a inadequawww.correiodafeira.pt

ção do pensamento com a verdade está na raiz das desgraças que afligem os homens. Essa inadequação, joio que nasce de erros, ignorância e paixões, só pode permitir esperanças falaciosas: mas essas não são as que se precisam”. A preocupação com a formação para a verdade resulta da convicção de que o homem é feito para ela e que somente ela será capaz de o libertar. É missão da Igreja abrir-se aos homens para lhes comunicar a Verdade. Essa verdade não é, todavia, somente um absoluto de conhecimento, mas também absoluto de Deus. Desinteressada no seu infinito bem-fazer, a sua solicitude orienta-se para o testemunho. Na realidade, “a Igreja

D. Florentino de Andrade e Silva


D. Florentino na consagração das Terras de Santa Maria

D. Florentino com João Paulo II e D. Alberto Cosme do Amaral não ambiciona o poder, a riqueza, a glória, o domínio. As suas ambições estão condensadas naquele sentido místico atribuído à palavra do Senhor na cruz: “Sitio” – Tenho sede. Como Cristo, a Igreja tem uma sede imensa de salvação para todos os homens”. Mas, não sendo dominadora, também “não pode, é certo, enjeitar a autoridade divina em que foi investida, mas exerce-a sem autoritarismo a prol do bem comum”. Humilde nas suas certezas – que eram as do Evangelho –, o que desejava era comunicá-las. A exigência de fidelidade à verdade leva D. Florentino a denunciar os erros que apareciam, à data, e ainda hoje campeiam por toda a parte, em crescente expansão. Novas formas de paganismo afloravam e “uma das manifestações mais funestas do paganismo hodierno é, sem dúvida, a negação ou o desconhecimento da dignidade e intangíveis direitos da pessoa humana, com o cortejo

enorme e terrivelmente consequente de injustiças e de atropelos”. Mas o século passado aparecia ainda ensombrado por outros fantasmas de negação, como era o materialismo, que se encontrava entre as grandes aberrações existenciais do tempo, que tinha na sua base um outro erro, o laicismo. Um dos perigos que corria o Cristianismo era o de não se discernir claramente da mentalidade secularizada que então grassava. Não existe negação de Deus que não acarrete consigo negação do homem e da sua dignidade. Tanto o liberalismo como o marxismo serão portadores de ideologias negadoras da dignidade humana. Ao lado desses males, se difundia ainda um existencialismo ateu, o cientismo e o ateísmo. A ciência e a técnica não darão resposta às questões últimas da vida do homem, menos ainda podem atingir o mundo sobrenatural ou responder às aspirações mais elevadas e profundas do homem, oferecendo um lenitivo aos seus sofrimentos e cumprimento aos seus anseios. Na sua doutrina pontifical, considerava ociosas as meras especulações nefelibatas, insistindo na construção de cristãos em total autenticidade. A Igreja é portadora de verdades eternas que estão para além das circunstâncias de cada espaço, de cada tempo e de cada conjuntura. São essas verdades fundamentais e não as opiniões individuais, egoístas e falíveis, que constituem o seu anúncio. A sua grande paixão era a verdade na caridade, porque a verdade liberta e o amor transforma. Situando-se no plano dos princípios, www.correiodafeira.pt

lançou a luz do Evangelho sobre as questões do trabalho, das relações humanas nas empresas, sobre problemas económicos e sociais em geral e ainda sobre o mundo da política. A toda esta visão presidiam os princípios da justiça e da caridade. Sempre concebeu o homem como inserido numa história santa, na trama de uma economia salvífica que o ultrapassa. A visão cristã da história é a de uma escatologia, em que a noção de fim (eschaton) desempenha um papel capital. Na sua actividade pastoral de Bispo, se exprimiu uma vontade contínua de renovação e de inovação clarividente, preocupado com o bem da Igreja e com a sua vivência mais intensa e extensa. Disso deixou marcas indeléveis, bem visíveis ainda, em empreendimentos promovidos e em obras instituídas. Os anos que acompanharam a realização do Concílio Vaticano II, se foram tempos de alguma turbulência, foram igualmente fecundos em realizações, com progressos na inteligência da fé e na revelação de grandes generosidades. Um mundo novo surgia para a Igreja, que se dava conta de que um povo cristão só pode existir numa civilização evangelizada. Constituídos os ambientes da vida sob forma secular, tornar-se-lhe-ia o Cristianismo estranho. Salientar essa acção é prestar um serviço à verdade, um preito à justiça e uma homenagem à memória de quem se cumpriu na história humana e eclesial como Bispo. A sua vida não foi o cumprimento de um destino, mas uma vontade que se assume e consome como vocação. Importa salientar a obra, o mérito e a memória.

D. Florentino de Andrade e Silva 30.MAR.2015

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LOJA INTERACTIVA DO TURISMO PROMOVE SUCESSO DO CONCELHO

CULTURA

SANTA MARIA DA FEIRA A partir de hoje Santa Maria da Feira fica ligada em rede às 43 lojas interactivas de turismo da região Norte. A inauguração do equipamento de Santa Maria da Feira decorreu na última terça-feira, com a presença de Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal. A nova Loja Interactiva de Turismo vai funcionar em horário diurno, mas a promotora virtual, instalada no Rossio, disponibiliza informação turística 24 horas por dia em três línguas. Suportes de informação que Melchior Moreira acredita que vão impulsionar ainda mais Santa Maria da Feira, que considera tratar-se de “um território de experiências, com iniciativas fabulosas, como o Imaginarius, a Viagem Medieval e a Terra dos Sonhos”. E, por isso, “o Porto e Norte é um parceiro activo que apoia e quer promover o sucesso de Santa Maria da Feira”, concelho que, na sua perspectiva contribui também para o êxito do turismo da região Norte, “graças a eventos únicos que nos dão visibilidade regional e nacional”. Para Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, este revelou-se “mais

GASTRONOMIA TÍPICA DA REGIÃO VOLTOU À MESA DE CINCO RESTAURANTES SANTA MARIA DA FEIRA A cidade voltou a juntar-se à iniciativa ‘Fins de Semana Gastronómicos’ do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), que promove a gastronomia do norte do país. Ensopado de eirós e tigelada de fogaça com mirtilos foi a proposta dos cinco restaurantes aderentes do concelho: Adega Monhé, Baco.com, Cantinho Nobre, Praceta e Renascer. Um menu especialmente confeccionado para acolher os visitantes no último fim-de-semana, que coincidiu com o início das celebrações da Semana Santa em Santa Maria da Feira. As Terras de Santa Maria encontravam-se, outrora, abastadas de eirós (enguias), uma espécie comum nos rios do concelho, do Uíma ao Inha, que desagua no

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um acontecimento notável em Santa Maria da Feira”, que serviu também para recuperar um edifício emblemático em ruínas no centro histórico, onde outrora funcionou a Delegação Escolar da Feira. O édil considera que o novo espaço dedicado ao turismo vem dar resposta a uma estratégia de desenvolvimento económico do Concelho. “Soubemos desenvolver ao longo de 20 anos a oferta cultural do Concelho. Apostamos na cultura através de grandes eventos” – salientou o autarca, manifestando que sempre considerou “a cultura como algo importante para o território e que pode atrair turistas”. As Lojas Interactivas de Turismo são um projecto pioneiro a nível mundial que visam unir toda a região Norte em rede. De acordo com Isabel Castro, responsável pelo projecto Lojas Interactivas de Turismo do Porto e Norte de Portugal, o equipamento feirense terá um espaço para promoção dos produtos premium de Santa Maria da Feira e outro espaço para produtos da região. Tem uma mesa interactiva com informação em três línguas, que dá acesso a toda a informação turística da região Norte.

Douro. Por isso, e numa época do ano em que os eirós abundam nesta região, ensopado de eirós e tigelada de fogaça com mirtilos foi a proposta do município de Santa Maria da Feira para esta edição dos ‘Fins de Semana Gastronómicos’. Os Fins de Semana Gastronómicos decorrem de uma estratégia de acção concertada da TPNP com 60 municípios da Região, no sentido de posicionar o produto estratégico “Gastronomia e Vinhos” numa perspectiva de contemporaneidade, de novos horizontes e desafios revestidos de competitividade e competência através da salvaguarda da nossa herança riquíssima de tradições e origem de produtos, privilegiando o saber adquirido. www.correiodafeira.pt

Porto e Norte de Portugal apoia Europarque Melchior Moreira, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, aproveitou ainda a ociasão da inauguração da Loja Interactiva de Turismo de Santa Maria da Feira para congratular o presidente da Câmara “pela decisão política acertada em relação ao Europarque”, considerando que o equipamento de Espargo é importante para o Turismo de Negócios. “É um dos produtos com enormes potencialidades, mas tem de ser trabalhado. Temos esta lacuna no Porto e Norte” – frisou, entendendo que “temos em Santa Maria da Feira uma infraestrutura que pode dar resposta ao Turismo de Negócios, ou seja, o Europarque”. “O Europarque é uma esperança para o turismo do Porto e Norte de Portugal” – conclui. Emídio Sousa agradeceu o apoio manifestado por Melchior Moreira no que se refere ao Europarque. “Se todos nós na Região Norte nos empenharmos na rentabilização do Europarque, ele tem potencial. É um equipamento que a região deve abraçar” – sublinhou o presidente.

Escola faz exposição fotográfica sobre a I Grande Guerra ARRIFANA No âmbito das comemorações do Centenário da I Grande Guerra, está a decorrer na Escola Básica de Arrifana, uma exposição fotográfica relativa a este acontecimento histórico que foi determinante no percurso da história contemporânea europeia e mundial e cujos efeitos envolveram, marcaram e determinaram significativamente a História de Portugal. Dado que a História é feita de homens, o estabelecimento escolar considera importante compreender as suas dimensões individuais e colectivas, pelo que é destacada a participação de Portugal neste conflito. “Considera-se que é importante reflectir sobre o impacto da I Guerra Mundial em Portugal, contribuindo também por essa via para a valorização da nossa história e para a manutenção na memória coletiva do que foi esse período da nossa História” – escrevem os professores. Entre 1914 e 1918, partiram para a Guerra mais de 100 000 soldados portugueses. Combateram em África, lutaram na Flandres, tendo-se registado quase 40 000 baixas. Morreram quase oito mil homens, outros tantos ficaram feridos; seis mil ficaram desaparecidos e mais de sete mil foram feitos prisioneiros.


ABERTAS INSCRIÇÕES PARA O IMAGINARIUS OFF SANTA MARIA DA FEIRA O Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira tem abertas as inscrições para o Imaginarius OFF, uma nova secção do festival, paralela à programação oficial, que cede espaço aos artistas de rua para, de forma autónoma, mostrarem o seu trabalho ao grande público durante o evento. A direcção do Imaginarius já definiu os locais de apresentação para estes artistas de rua, a quem cabe assegurar todas as necessidades técnicas e logísticas. A organização cede apenas um ponto de corrente eléctrica. Para cada um dos espaços definidos para o Imaginarius OFF – na rua Dr. Roberto Alves, Rua Dr. Vitorino de Sá, Rua dos Descobrimentos e Rua António Castro Corte Real – será definido um cronograma

de possibilidades de utilização de hora a hora. Os artistas interessados podem pré-reservar até duas apresentações por dia. As condições de participação estão disponíveis no site do festival (www.imaginarius. pt). Os pedidos de informação e inscrições deverão ser remetidos através do e-mail off@imaginarius.pt. Com esta nova secção, o Imaginarius pretende reforçar Santa Maria da Feira como capital portuguesa das Artes de Rua, disponibilizando o espaço público aos artistas de rua durante todo o ano. Organizado pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens, o 15º Imaginarius realiza-se nos dias 23 e 24 de Maio, no centro histórico de Santa Maria da Feira.

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ARGONCILHE O Grupo Recreativo e Beneficiente “Flor de Aldriz” celebra a Páscoa, com dois espectáculos agendados para serão do próximo domingo. O grupo de danças orientais Raksgia-Zayn e a peça “As Aventuras do 312” são as propostas em carta. A entrada é livre.

Louroteatro está de volta LOUROSA A Associação Cultural e Artística da Lourocoop promove mais uma edição do Louroteatro. A 15.ª edição é até 2 de Abril. A primeira peça “O Último Luar”, interpretada pelos actores da casa, vai passar pelo palco do Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, pelas 21h30. Segue-se, no dia 28, o drama “Amar Português”, também interpretada pela organição, e já vai ocupar o palco do salão da Lourocoop, aliás, como todas as restantes peças da programação. A 11 de Abril, é a vez da comédia, com “Os Dois Menecmos”, da Ultimacato- Cem Soldos, de Tomar. “O Oráculo” encerra a programção, no dia 2 de Maio.

Na quarta há danças tradicionais no Cineteatro SANTA MARIA DA FEIRA O ritual repete-se todas as primeiras quartas-feiras de cada mês, no “Café Concerto À4HÁ”, e o dia 1 de Abril não é excepção. Às 21h30, da próxima quarta-feira, as sonoridades e coreografias de músicas e danças tradicionais de todo o mundo tomam conta do foyer do Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira. Tertúlia Folk é um baile conduzido pela Associação Coreto, com música ao vivo e danças tradicionais, para todos os públicos, em ambiente de tertúlia, onde a partilha de um sorriso e a partilha de uma dança é presença permanente de uma viagem por outras terras e outros tempos. Já na última quarta-feira de cada mês, o “Café Concerto À4HÁ” destaca os novos valores da música portuguesa, sendo ainda palco de concertos de fado e jazz, e espaço de intervenção cultural das associações e artistas locais. Mais informações no site cineteatro.cm-feira.pt ou através do e-mail cineteatro@cm-feira.pt.

Ritmare Colégio Liceal Lamas

Grupo de Danças Urbanas Colégio de Lamas

Teatro e danças orientais no “Flor de Aldriz”

Bailanosdeus Escola Básica Paços Brandão

A VI Feira de Artes Performativas encheu o auditório do Cineteatro António Lamoso, dia 20 de Março, por onde passaram sete projectos a concurso. Os Ritmare, do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas, arrecadaram o primeiro lugar. Em segundo ficou o grupo Bailanosdeus, da Escola Básica de Paços de Brandão e em terceiro o Grupo de Danças Urbanas do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas. Pelo palco do Cineteatro passou ainda um grupo convidado, da Giselle Academia de Dança. A apresentação da Feira de Artes Performativas esteve a cargo de Joel Ricardo Santos e a banda convidada – Música na Alma – actuou no foyer do Cineteatro.

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Queima dos Judas para celebrar a Primavera MILHEIRÓS DE POIARES A Queima do Judas de Milheirós de Poiares celebra em 2015 “Judas Submarinó-Iscariotes”. Num espectáculo multidisciplinar que reúne música, teatro, animação de rua e pirotecnia, celebrar-se-á a chegada da Primavera, e exorcizar-se-á o fim dos dias invernais de chuva, frio… e medo. A carga satírica e reflexiva de um tema actual promete, mais uma vez, surpreender todo o público presente na praia fluvial da Mâmoa no próximo sábado, a partir das 23h00. A organização do evento está a cargo do grupo de coordenação Queima do Judas 2015, Junta de Freguesia de Milheirós de Poiares e Associação Abraçar Milheirós de Poiares, com o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira 30.MAR.2015

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SENSAÇÕES SEM FRONTEIRAS 20

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PNSERENGETI, TANZÂNIA O GRANDE SANTUÁRIO DO REINO ANIMAL Dificilmente se encontra uma África mais viva que a das planícies de Serengeti. Nesta savana sem fim, desenrola-se, desde os primórdios dos tempos, um dos ciclos da Natureza mais enigmáticos e impressionantes à face da Terra. Texto de Marco C. Pereira Fotos de Marco C. Pereira e Sara Wong

À imagem da sua extensão queniana Masai Mara, o Serengetitem lugar cativo nos ecrãs de TV. O nome e o lugar tornaramse míticos. Ocupam um espaço próprio na mente de todos os que se deixam fascinar pelos mistérios da vida animal. Esse imaginário só pode ser verdadeiramente enriquecido com uma viagem para as profundezas da Tanzânia. Nunca mais nos esqueceremos nem que tivemos esse privilégio nem da grande odisseia que por lá se desenrola. Nestes confins africanos, até a mais insignificante iniciativa se tem que submeter a um respeito sagrado pela Natureza. Aproximamo-nos do encerrar de mais um dia entre as colinas gentis e pejadas de acácias. Estamos de regresso ao Serena Safari Lodge que disseminou as suas estruturas com óbvia influência arquitectónica das habitações da etnia Masaipor uma encosta mais abrupta que as restantes. Seduz-nos um cume oposto e perguntamos qual é o melhor caminho para lá chegar. Quando sabemos a resposta, temos que ir escoltados por um guia do lodge e um outro do Parque Nacional Serengeti. Samson – assim se chama o protector de cabeça rapada – carrega uma metralhadora AK-46. “Meus amigos, ainda ontem ao fim do dia estava um clã de leões naquele monte onde vocês querem ir. Pelo que apurámos, já de lá saíram mas percebem porque temos que ir bem precavidos, não percebem?”

Descemos a encosta do Serena e subimos a rival. Chegamos ao topo ofegantes e o cenário de 360º ainda nos corta mais a respiração. Para onde quer que contemplemos, admiramos uma África pura e majestosa, feita de pastos a perder de vista, salpicados por árvores espinhosas que nem sempre resistem aos caprichos dos elefantes. Se apuramos o olhar ou usamos os binóculos ou as teleobjectivas, detectamos núcleos numerosos daqueles paquidermes, também de búfalos, de zebras e de girafas isto para mencionar apenas os espécimes mais visíveis. Nessa mesma noite, queremos deslocar-nos do quarto para a área central e de refeições do lodge e também para isso temos que chamar protecção. “Já nos cruzámos com um pouco de tudo

aqui no espaço do hotel. Búfalos, leopardos, leões e até elefantes. Por norma, a esta hora, os hóspedes estão com vontade de comer e não de ser comidos mas isto é Tanzânia a sério! HakunaMatata“. Sossegam-nos com o “está tudo bem” emswahili que o clássico Disney “Rei Leão” tornou famoso mas...nenhum cuidado é demais. Na madrugada seguinte, entendemos ainda melhor porquê. Saímos de jipe pouco depois de o sol nascer. Algumas dezenas de quilómetros depois, estamos a entrar numa zona irrigada da planície e o Serengeti exibe-nos todo o seu esplendor. Um enorme bando de marabus desce de uma árvore sem folhas e disputa um www.correiodafeira.pt

charco com uma trupe conflituosa de hipopótamos, babuínos, com zebras e impalas. Uma coluna de elefantes percorre uma alameda ervada paralela à estrada por que seguimos. Subitamente, Moses, o condutor e guia, detém o jipe e comunica-nos, satisfeito: “estão com imensa sorte!” Uma caravana poeirenta de gnus migratórios, evita os ataques lúdicos de alguns elefantes mais jovens e aproxima-se da via de terra batida. Esperamo-los nós e os passageiros de vários outros jipes. A frente da manada pressente perigo e hesita mas acaba por retomar a sua marcha. Do lado oposto, um grupo numeroso de leões aguarda agachado. Esperamos que a fêmea mais próxima ataque a qualquer momento enquantoos gnus correm a poucos metros. A sua investida nunca se chega a consumar. Quando já todos os gnus passaram, a poeira assenta. Vemos esta leoa a juntar-se a companheiros mais distantes que arrastam dois espécimesazarados para a sombra de uma grande árvore, enquanto os restantes continuavam a suaincessante migração para melhores pastagens. Por estes episódios e por outros, é que o Serengeti é considerado, sem disputa, uma das sete maravilhas naturais de África. Para maisinformações sobre o destinoouparaorganizar a suaviagem, consulte o OperadorQuadrante. www.quadranteviagens.pt


UniĂŁo de Lamas ainda sonha com a subida

Feirense a um pequeno passo da subida

Juventude de Canedo vence Esgueira (4-2)

13.Âş Open Internacional de Canedo

Vitória sobre o Alba (1-0), alcançada no minuto 90 premite aos lamacenses acalentar esperanças.

Triunfo na recepção ao Moreirense (2-1) garante a manuntenção do 1.º lugar, com mais quatro pontos que o 2.º.

Formação orientada por Augusto Costa estå cada vez mais perto da manuntenção na 1.ª Divisão Distrital.

Pavilhão Gimnodesportivo de Canedo encheu-se para assistir aos combates. Balanço supera todas as expectativas.

Futebol

Juniores

Futsal

Taekwondo

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DESPORTO

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Arquivo CF

E VĂƒO CINCO!

NĂŠlson Costa desporto@correiodafeira.pt

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O Feirense venceu no passado sĂĄbado o AtlĂŠtico (3-1), no EstĂĄdio da Tapadinha, em Lisboa, alcançando a quinta vitĂłria consecutiva, em jogo a contar para a 35.ÂŞ jornada da II Liga. II LIGA Foi o Feirense quem entrou melhor no encontro. A formação orientada por Pedro Miguel apresentou-se em campo muito moralizada, fruto das quatro vitĂłrias consecutivas anteriores, e aproveitou a notĂłria ansiedade demonstrada pelos atletas do AtlĂŠtico que vivem uma situação difĂ­cil na luta pela manutenção. Na primeira parte sĂł o Feirense chegou Ă baliza contrĂĄria com perigo, tendo chegado ao intervalo em vantagem graças ao golo de Fabinho, obtido Ă passagem da meia hora de jogo. Pouco antes, jĂĄ Barge tinha ameaçado com uma bola ao poste (27’). O segundo tempo nĂŁo podia ter começado pior para o clube da Tapadinha. No espaço de cinco minutos a equipa de LĂĄzaro Oliveira (que no final da partida anunciou a saĂ­da do comando tĂŠcnico do AtlĂŠtico) ficou reduzida a nove

elementos, primeiro por expulsĂŁo de Lopez (52’), por acumulação de amarelos, e depois de Quinaz (57’), que viu um vermelho directo, por palavras dirigidas ao ĂĄrbitro da partida, pouco depois de ter entrado. Apesar de jogar em inferioridade numĂŠrica, o AtlĂŠtico chegou ao empate, numa grande penalidade marcado por Jota (64’), a castigar falta de Igor Rocha sobre Tiago Duque. Depois do empate, o AtlĂŠtico recuou para tentar segurar o ponto, mas o Feirense soube aproveitar a superioridade numĂŠrica para chegar novamente Ă vantagem, por Ouattara (71’), ex-jogador do AtlĂŠtico. Cinco minutos depois, Luiz Phellype, de cabeça e apĂłs cruzamento de Gonçalo Abreu, fez o 3-1 final. Com este resultado o Feirense continua a quatro pontos dos lugares de subida.

LOUROSA PERDE (MERECIDAMENTE) EM GONDOMAR VitĂłria justa do Gondomar frente ao Lourosa (2-0), em jogo relativo Ă 7.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase – manutenção, sĂŠrie C.

CNS Foi um Lourosa apĂĄtico aquele que se apresentou no EstĂĄdio S. Miguel, em Gondomar, para defrontar a equipa local, lĂ­der da sĂŠrie C. Logo aos quatro minutos, na sequĂŞncia de um canto (o Lourosa revelou sempre grandes debilidades a defender bolas paradas) a equipa da casa esteve perto de marcar, mas Marco fez uma boa defesa. AlĂŠm de um golo anulado, onde o atacante do Lourosa parece de facto estar em fora-de-jogo, a equipa lusitanista nĂŁo criou mais nenhum lance de perigo na

1.ª parte. Na 2.ª parte o Gondomar marca cedo, por NÊlson, na transformação de uma grande penalidade, a castigar mão de Lima na årea. Adolfo Teixeira respondeu com a entrada de Zola e Pedro Silva e assistiu-se ao melhor período do Lourosa na partida. No entanto, na sequência de um canto, Gil de cabeça estabeleceu o 2-0 final para o Gondomar. Após o tÊrmino do encontro, Adolfo Teixeira colocou o seu lugar à disposição, mas a direcção do Lourosa terå recusado. www.correiodafeira.pt

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AtlĂŠtico

1

Feirense

3

EstĂĄdio da Tapadinha Ă rbitro: Jorge Ferreira AtlĂŠtico: Igors Labuts,; Pedro Almeida, Gregory, Tiago Duque, Kiki, Ibrahim, Silas (Quinaz, 46’), Jota, PalĂĄcios (Thomas, 68’), LĂłpez, Bata Treinador: LĂĄzaro Oliveira Feirense: Giorgi Makaridze; Barge, Henrique, Agostinho Carvalho, Igor Rocha (Diogo Fonseca, 70’), Jefferson, Fabinho, R Ăş b e n O l i ve i r a ( T i a g o Jogo, 53’), Gonçalo Abreu, Luiz Phellype, CafĂş (Ouattara, 57’) Treinador: Pedro Miguel Acção Disciplinar: CartĂŁo Amarelo a CafĂş (18’), Lopez (22’ e 52’), Pedro Almeida (48’), Ibrahim (56’), Diogo Fonseca (77’), Barge (79’) e RĂşben Oliveira (90’+2’). CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelos, a LĂłpez (52’). CartĂŁo vermelho directo a Quinaz (57’). Golos: Fabinho (30’), Jota (64’, g.p.), Ouattara (71’), Luiz Phellype (76’)

Gondomar

2

Lourosa

0

Estådio de S. Miguel à rbitro: Pedro Ferreira Gondomar: Luís Filipe; Baldaia (Miguel, 86’), Pam, Gil, Joel, Lisboa, NÊlson, Yaya (Salif, 86’), Tiago Gomes, Yi (Pinto, 80’), Djibril Treinador: JosÊ Alberto

Lusitânia Lourosa: Marco; Tiago Ferreira (MĂĄrcio, int.), AntĂłnio, Ricardo Correia, Ivo, Joel Silva, Xavi (Zola, 66’), MoisĂŠs (Pedro Silva, 66’), NĂŠlson, Lima, Allan Treinador: Adolfo Teixeira Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Tiago Gomes (22’), Tiago Ferreira (30’), Yaya (34’), Lima (55’), Pam (57’), AntĂłnio (71’), Baldaia (82’), Zola (90’+3’) Golos: NĂŠlson (56’, g.p.), Gil (84’)

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futebol

S. JOĂƒO DE VER CADA VEZ MAIS ĂšLTIMO MarĂ­timo C

2

S. JoĂŁo Ver

0

Campo Adelino Rodrigues Ă rbitro: Carlos Macedo

MarĂ­timo C: Marco; Agrela, LuĂ­s Miguel, Caio, China, Kiko, Dino (Belo, 90’+3’), HĂŠlder, Sanchez (Serge, 88’), Vieira, Elton (Kevin, 78’) Treinador: NĂŠlson Gouveia S. JoĂŁo Ver: TiagĂŁo; Seminha, Jorge Abreu (Tiaguinho, 70’), JoĂŁo Pedro, Xavier, Tiago Ribeiro, Ministro, Miguel, Vasco (CassamĂĄ, 63’), Rui Silva, Manu Treinador: Francisco Baptista Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a JoĂŁo Pedro (40’), Rui Silva (50’), Manu (75’), LuĂ­s Miguel (86’), Tiago Ribeiro (90’+2’). CartĂŁo vermelho directo a Kiko (69’). Golos: Dino (30’), Sanchez (80’)

CNS O S. JoĂŁo de Ver perdeu na deslocação ao Funchal, onde defrontou o MarĂ­timo C (2-0), e estĂĄ mais sĂł no Ăşltimo lugar da 2.ÂŞ fase – manutenção, sĂŠrie D. A derrota averbada no ArquipĂŠlago da Madeira, em jogo referente Ă 7.ÂŞ jornada, deixa os sanjoanenses numa situação, ainda mais, complicada na luta pela permanĂŞncia nos campeonatos nacionais. Começou melhor o MarĂ­timo C e quase marcou logo aos trĂŞs minutos, aproveitando uma falha defensiva do S. JoĂŁo de Ver, mas TiagĂŁo (substitui o habitual guarda-redes titular Rui Pedro, indisponĂ­vel para esta partida) respondeu Ă altura. Depois do perĂ­odo inicial, o S. JoĂŁo de Ver (com muitas ausĂŞncias) equilibrou e Manu

teve soberana ocasiĂŁo para inaugural o marcador, mas isolado permitiu a defesa a Marco. O jogo estava partido e aos 30 minutos chegou o primeiro golo, e para os insulares. Foi Dino a corresponder da melhor forma a um cruzamento de Agrela. Na segunda parte entrou melhor a equipa do Concelho e cedo se viu em vantagem numĂŠrica apĂłs expulsĂŁo (vermelho directo) do capitĂŁo Kiko. Apesar de jogar com dez, o MarĂ­timo C soube gerir o encontro. A dez minutos do final o MarĂ­timo ainda ampliou a vantagem numa rĂĄpida jogada de contra-ataque, concluĂ­da por Sanchez. O S. JoĂŁo de Ver acaba por ser castigado pelas carĂŞncias ofensivas evidenciadas.

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GOLO DE JOCA GARANTE TRIUNFO IMPORTANTE Joca, do União de Lamas, marcou aos 90 minutos o golo que valeu a vitória (e a aproximação) frente ao vicelíder Alba. - .-/- 01 .- 2"-2+

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C.

F. U. L.

Alba

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1

UniĂŁo Lamas

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EstĂĄdio Comendador Henrique Amorim Ă rbitro: Leonardo Marques UniĂŁo Lamas: Muller; Marcelo, Joel, JoĂŁo Marques, AmĂŠrico Rocha, Joca, Xavi (Edu, 71’), VĂ­tor Hugo (Castro, 83’), FĂĄbio Raul, MĂĄrcio (KakĂĄ, 83’), FĂĄbio QueirĂłs Treinador: AntĂłnio Remelgado Alba: Carvalheira; NenĂŠ, Aidos, Casal, HĂŠlder (Sucena, 70’), ZĂŠ Bastos, Pisquina (Cica, 78’), Alex, Rui, Cuca (TotĂł, 53’), Resende Treinador: Hugo Oliveira Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Cuca (2’), Joca (36’), NenĂŠ (48’ e 64’), MĂĄrcio (49’), FĂĄbio Raul (57’), Casal (59’). CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelos, a NenĂŠ (64’). CartĂŁo vermelho directo a Joca (91’). Golos: Joca (90’)

I DISTRITAL Num jogo fundamental para o UniĂŁo de Lamas, onde sĂł a vitĂłria permitia acalentar alguma esperança na subida, os lamacenses viram o Alba dispor das duas primeiras grandes oportunidades de jogo. Apesar de pertencer ao Alba as Ăşnicas ocasiĂľes de golo, a partida mantevese equilibrada durante os 45 minutos iniciais. Na segunda parte, o Lamas entrou melhor e passou a dominar o encontro. DispĂ´s, tambĂŠm, de um par de oportunidades de golo (desperdiçadas) e ficou a jogar em superioridade numĂŠrica, por expulsĂŁo (duplo amarelo) de NenĂŠ (64’). No entanto, contrariamente ao esperado, o perĂ­odo apĂłs a expulsĂŁo foi de novo equilĂ­brio. Com o passar dos minutos, os lamacenwww.correiodafeira.pt

ses começaram a saber aproveitar a vantagem numĂŠrica e acentuaram o domĂ­nio, mas sem marcar. Chegados aos minutos finais, o encontro ficou partido e podia ter “caĂ­doâ€? para qualquer um dos lados, mas foi o Lamas a chegar ao golo que valeu o triunfo (90’), por Joca, apĂłs livre lateral, brilhantemente executado por KakĂĄ. Quanto Ă s restantes equipas do Concelho, todas a jogar fora de casa, nenhuma venceu. Milheiroense e Canedo empataram frente a, respectivamente, Ovarense (2-2) e O. Bairro (3-3). Pelo Milheiroense marcaram Filipe e Ricardo Martins. Enquanto o Soutense e o FiĂŁes perderam, respectivamente, frenta ao CalvĂŁo e Avanca. Pela equipa do Souto marcou Barroco.


MOSTEIRÔ VENCE DÉRBI ATRIBULADO

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O MosteirĂ´ venceu no terreno do Rio MeĂŁo (3-2), num jogo com muitas incidĂŞncias. No outro dĂŠrbi concelhio da 25.ÂŞ jornada, o Sanguedo venceu em casa do Arrifanense (2-1). II DISTRITAL DĂŠrbi muito atribulado o que opĂ´s o Rio MeĂŁo ao MosteirĂ´. Cinco golos, um penĂĄlti, uma expulsĂŁo, dois guardaredes substituĂ­dos por lesĂŁo, 18 minutos de compensação e muitos outros lances polĂŠmicos Ă mistura. A 1.ÂŞ parte foi equilibrada, com um golo para cada lado. Marcou primeiro o Rio MeĂŁo, por Manel (16’), respondeu o MosteirĂ´, Ă passagem da meia hora por Peixinho. Na 2.ÂŞ parte entrou melhor a equipa da casa e chegou novamente Ă vantagem, atravĂŠs de uma grande penalidade (muito contestada pelos visitantes), convertida por Serginho, lance do qual resultou na (aparentemente grave) lesĂŁo e substituição do guarda-redes do MosteirĂ´, Diogo. O empate chegou pouco depois. Num lance disputado, o guarda-redes Ricardo, do Rio MeĂŁo, fica lesionado e esten-

Rio MeĂŁo

2

MosteirĂ´

3

Campo Centro Social Argoncilhe

dido no chĂŁo, aproveitando MarcelĂŁo, do MosteirĂ´, para colocar a bola no fundo da baliza deserta. Ricardo teve necessidade de ser assistido e substituĂ­do. O resultado final viria a ser estabelecido no primeiro dos 18 minutos de compensação dados pelo ĂĄrbitro. RĂşben, num lance de contraataque, deu os trĂŞs pontos ao MosteirĂ´. A partida nĂŁo terminaria sem antes acontecer a expulsĂŁo de AlemĂŁo, do MosteirĂ´. No outro dĂŠrbi da jornada, o Sanguedo venceu o Arrifanense (1-2), com golos de AndrĂŠ e ZĂŠ. O Argoncilhe venceu o Real (0-1), com golo de Élson e o Caldas S. Jorge o S. Martinho (2-1), com bis de Russo. JĂĄ o LobĂŁo empatou em casa do Macieirense (3-3). Marcaram Roberto (dois) e Miguel pardal. Finalmente o Romariz perdeu contra o MosteirĂ´ de Arouca (1-3).

Ă rbitro: Carlos Novais Rio MeĂŁo: Ricardo (Maganinho, 70’); Rato, Manel, Guedes, Serginho, Maia, HĂŠlder, Soares (Ivo, 67’), Diogo (RĂşben, 80’), Edu, Ruca Treinador: AntĂłnio Magolo MosteirĂ´: Diogo (HĂŠlder, 58’); Gabi, ArmĂŠnio, Maio, Leitinho, Guima (RĂşben, 85’), MarcelĂŁo, Peixinho, Marcelo (AlemĂŁo, int.), Rama, Jorge Treinador: Joaquim Cardoso Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Maia (25’), MarcelĂŁo (32’), Soares (63’), AlemĂŁo (73’ e 90’+5’). CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelos, a AlemĂŁo (90’+5’) Golo: Manel (16’), Peixinho (30’), Serginho (55’, g.p.), MarcelĂŁo (67’), RĂşben (90’+1’)

JORNADA TRIUNFAL PARA AS EQUIPAS DO CONCELHO INATEL As quatro equipas do concelho de Santa Maria da Feira, presentes na 2.ª fase de apuramento de campeão, que estiveram em acção na 7.ª jornada da competição venceram todas. Pousadela, Mozelos, no grupo A, Travanca e Lavandeira, no grupo B, receberam e venceram, respectivamente o Rêgo, ADRA Visconde, Carqueijo e Leþes do Monte. No grupo A, o Pousadela venceu sem dificuldades o Rêgo (3-0), marcaram Castro e Dani (dois), e igualou o Pigeirense no topo da

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classificação. Jå o Mozelos alcançou a primeira vitória na 2.ª fase frente ao ADRA (2-1). Jå no grupo B, o Lavandeira, orientado por HÊlder Reis, confirmou o favoritismo e venceu concludentemente o Leþes do Monte (3-0), com golos de Vitinha, Miguelzinho e Isaac. Finalmente, o Travanca ganhou pela margem mínima ao Carquejo. O único golo do encontro foi apontado por Vítor. Com as vitória alcançadas, o Lavandeira e Travanca distanciaram-se do Fornos que folgou na 7.ª jornada.

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FEIRENSE MAIS PERTO DA SUBIDA

Feirense

2

Moreirense

1

Complexo Desportivo C. D. Feirense à rbitro: Renato Gonçalves

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Feirense: Ima; ZĂŠ Martins, Leandro Almeida, Alex, Nandinho, Duarte, LuĂ­s Couto (Vasco, 75’), Pinheiro (Diga, 86’), JoĂŁo Alves (JĂşnior, 75’), Vieira, Yehvan Treinador: Nuno Manta Moreirense: JoĂŁo; NĂŠlson, ZĂŠ LuĂ­s, MĂĄrcio (Caleb, int.), Ferreira, Freitas (Baldaia, 75’), Mateus (Jonas, 73’), Almeida, Rui Pereira, Rui Jesus, Dani Treinador: Armindo Cunha Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Alex (63’), Mateus (70’), Baldaia (81’), Leandro (85’)

Golos: Alex (3’), Almeida (64’), Vieirinha (85’)

O Feirense recebeu e venceu o Moreirense (2-1), em jogo referente Ă 7.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase – promoção, Zona Norte, e estĂĄ cada vez mais perto da subida. JUNIORES EstĂĄ mais prĂłximo o sonho da subida Ă 1.ÂŞ nacional. O Feirense venceu e estĂĄ na liderança da zona norte, agora com mais quatro pontos que o duo de perseguidores, composto por Vizela e MarĂ­timo. Começou muito bem o Feirense e inaugurou o marcador logo aos trĂŞs minutos, num remate espantoso ao ângulo do central Alex, a sensivelmente 30 metros da baliza do Moreirense. Mesmo apĂłs o golo inaugural, o Feirense continuou por cima na partida, perante um adversĂĄrio a apostar nas transiçþes. Na 2.ÂŞ parte o Moreirense melhorou, muito por causa da entrada de Caleb. O

ganês, muito poderoso fisicamente, criou dificuldades à defensiva fogaceira. O ascendente do Moreirense teve resultados pråticos aos 64 minutos. Almeida, na sequência de um livre lateral, empatou o encontro. Depois da igualdade, o Moreirense recuou e o Feirense foi à procura do golo da vitória, alcançado aos 85 minutos, numa grande jogada individual de Vieirinha que, depois de deixar para trås meia equipa contråria, à entrada da årea, rematou com pouca força, mas contou com a infelicidade do guardaredes João para garantir os três preciosos pontos para a formação da Feira.

FIĂƒES REFORÇA LIDERANÇA

Rio Ave

3

Feirense

0

Campo de Treinos do Rio Ave FC (Arcos) à rbitro: João Matos Rio Ave: Xavier; Dani, Pedro Nuno, Filipe (Barreto, 48’), Jota, Rodrigo, Rafa, Miguel Silva, Benni, Celso (Vítor Francisco, int.), Didi Treinador: Luís Silva

O FiĂŁes venceu o Avanca (3-1) e jĂĄ tem quatro pontos de avanço na liderança da 2.ÂŞ fase – manutenção. O Feirense perdeu em Vila do Conde na Ăşltima jornada da fase de apuramento de campeĂŁo.

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Feirense: Alex; Vasco Coelho, Vicente, Henrique, Filipe Guerra (Shneider, 46’), Kiko, Nuno Oliveira (AntĂłnio, 66’), Costa, JoĂŁo Pinto, Vieira (Pedro Rosas, int.), Rui Silva Treinador: JosĂŠ Carlos Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Vicente (32’ e 39’), Shneider (55’), Henrique (59’), Kiko (64’), Benni (65’)

INICIADOS O FiĂŁes ganhou de forma justa na recepção ao Avanca (3-1) e aproveitou os deslizes da Oliveirense e do Gafanha para consolidou o seu primeiro lugar, tendo mais quatro pontos e seis pontos, respectivamente, de vantagem sobre os seus mais directos opositores. O Avanca entrou praticamente a ganhar no jogo, com o golo de Semedo. No entanto, a equipa de FiĂŁes, nĂŁo se intimidou e partiu para uma excelente exibição. O golo do empate surgiu perto do intervalo e a reviravolta aconteceu nos primeiros quinze minutos da segunda parte. O resultado atĂŠ poderia ter sido mais dilatado, devido Ă grande intensidade que a equipa caseira colocou no jogo. JĂĄ o Feirense terminou a 2.ÂŞ fase – apuramento do campeĂŁo, zona norte, no 5.Âş lugar fruto de mais uma derrota. Na deslocação a Vila do Conde, os fogaceiros perderam 3-0 contra o Rio Ave, ainda com possibilidades de apuramento para o play-off de campeĂŁo. O Feirense atĂŠ foi a primeira equipa a criara perigo com o remate Ă trave de Rui Silva, mas Didi (16’) foi quem inaugurou o marcador para os da casa. O segundo chegaria ainda antes do intervalo, atravĂŠs de uma grande panalidade. JĂĄ no 2.Âş tempo, numa altura em que o Feirense jogava reduzido a dez elementos, VĂ­tor Francisco (55’) estabeleceu o 3-0 final. www.correiodafeira.pt

Golos: Didi (16’), Pedro Nuno (32’ g.p.), Vítor Francisco (55’)

FiĂŁes Avanca

3 1

EstĂĄdio do BolhĂŁo Ă rbitro: AndrĂŠ Santos FiĂŁes: Telmo; Rui, Rui Filipe (JoĂŁo, 35’), Duarte, Pimenta, Gonçalo, Ribeiro (Tavares, 53’), Motinha, Couto, AndrĂŠ (RĂşben, 55’), Tiago (Gabi, 35’) Treinador: NĂŠlson Pinho Avanca: Leandro; Marques, J.P, Tiago, NĂŠnĂŠ (QueirĂłs, 61’), Pacheco, J. Pinto, Farias, Pestinha, Semedo, Bazuca (Gonçalo, 49’) Treinador: Nuno Tavares Acção Disciplinar: Nada a assinalar. Golos: Semedo (6’), Ribeiro (32’), Motinha (40’), Duarte (50’)


futsal

Arquivo CF

LAMAS FUTSAL INICIA 2.ÂŞ FASE COM UM EMPATE

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II NACIONAL O Lamas Futsal empatou no pavilhĂŁo da Cohaemato (2-2) em jogo adiado, referente Ă jornada inaugural da 2.ÂŞ fase – manutenção, sĂŠrie B. Uma partida que fica inevitavelmente marcada pelo “festivalâ€? de oportunidades de golos desperdiçadas pelos homens de Santa Maria de Lamas, umas vezes por ineficĂĄcia e outras por mĂŠrito do guarda-redes contrĂĄrio. A primeira equipa a desbloquear o marcador foi a formação da casa. ShĂłias fez o 1-0, apĂłs erro defensivo do Lamas, a sensivelmente cinco minutos do intervalo, resultado que se manteve atĂŠ ao final da 1.ÂŞ parte. Logo no inĂ­cio do 2.Âş tempo, a formação orientada por LuĂ­s Alves

restabeleceu a igualdade. João Maio foi o autor do golo do empate (23’). No entanto, contra a corrente do jogo, foi a Cohaemato e chegar novamente à vantagem, por intermÊdio de Dinho, e novamente na sequência de um erro defensivo dos lamacenses. No entanto, o experiente atleta da Cohaemato viria a ser expulso alguns minutos depois de ter marcado. Aproveitou o Lamas Futsal a superioridade numÊrica para restabelecer o empate, por intermÊdio de Kukes. AtÊ ao final o resultado não mais se alterou. Empate injusto para o Lamas Futsal que esteve maioritariamente por cima ao longo dos 40 minutos de jogo.

Cohaemato

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4

Esgueira

2

II DISTRITAL O Lusitânia Lourosa alcançou a terceira vitória consecutiva em casa do Casal (5-2), e m j o g o r e fe r e n t e à 19.ª jornada. Com mais esta vitória os lusitanistas mantêm o segundo lugar (só atrås do líder inquestionåvel Atómicos), em igualdade pontual com o AtlÊtico do Luso, mas com menos um jogo. Jå a equipa feminina venceu o Telhadela (1-4) e lidera, em parceria com a Casa do Benfica de Aveiro, a Prova Extra, 2.ª fase, sÊrie A. )) *)+),-. *),/ )/

Lamas Futsal

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PavilhĂŁo da Cohaemato Ă rbitro: Tiago QueirĂłs e Nuno Oliveira Cohaemato: Cinco Inicial: Leandro; ShĂłias, Jorge, Moura, Koeman Suplentes: Berto, Poeta; Dinho, Diogo, Faleiro, Bruno, Tiago Leite, Cruz Treinador: JoĂŁo Campos e Tiago Madureira Lamas Futsal: Cinco Inicial: Rocha; Hugo, VĂ­tor Amorim, Cereja, JoĂŁo Maio Suplentes: DĂŠrcio, KĂŠkĂŠ, Miguel Ă‚ngelo, Kukes, Teixeira Treinador: LuĂ­s Alves

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Golos: Shóias (15’), João Maio (23’), Dinho (28’), Kukes (35’)

JUVENTUDE CANEDO APROXIMA-SE DA MANUTENĂ‡ĂƒO Juv. Canedo

Terceira vitĂłria consecutiva do Lourosa

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Juventude Canedo: Cinco Inicial: HĂŠlder Conceição; SĂŠrgio Ribeiro, Marco Pinheiro, Carlos Filipe, Bruno Gomes Suplentes: Jorge Silva; Nuno Martins, Rui Barbosa, Tiago Quelhas, RĂłgerio Costa, Rui Silva, Nuno Duarte Treinador: Augusto Costa Esgueira: Cinco Inicial: Pedro Neves; Ricardo Nogueira, Patrick, JoĂŁo, HĂŠlder Correia Suplentes: Daniel TorrĂŁo; Hugo Martins, Paulo Pereira, TomĂŠ Matos, Ă“scar, Daniel Reis Treinador: Carlos Nascimento Golos: Marco Pinheiro (2), Rui Barbosa, HĂŠlder Conceição; Ricardo Nogueira (2)

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I DISTRITAL O Juventude Canedo venceu o Esgueira (4-2), em a jogo a contar para a 23.ª jornada, disputado na Corga de Gião. Com a vitória alcançada a formação orientada por Augusto Costa deu um passo importante rumo à manutenção. A primeira parte foi equilibrada, mas com ligeiro ascendente do Canedo, conforme registava o marcador ao intervalo (1-0). Os cinco minutos iniciais da 2.ª parte foram electrizantes, com um golo para cada lado. Em desvantagem, o Esgueira decidiu arriscar com guarda-redes avançado,

quando faltavam sete minutos para o final. Logo após o risco assumido pelo Esgueira, o Canedo chegou ao 3-1, por intermÊdio do guarda-redes HÊlder Conceição, com um remate de baliza a baliza. Pouco depois, ainda a jogar de 5x4, os visitantes reduziram, mas logo o Juventude Canedo respondeu com o 4-2 final. Das restantes equipas do Concelho, só o Fiães perdeu. Derrota em casa do Silvalde (4-1). Arrifanense e ISPAB venceram, ambos na condição de visitantes, respectivamente, o Dínamo Sanjoanense (4-2) e ADREP (2-1).

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MODALIDADES 26

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O 13.º Open Internacional de Canedo superou todas as expectativas, afirmando-se definitivamente como a maior competição a nível nacional de Taekwondo.

OPEN INTERNACIONAL DE CANEDO AFIRMA-SE NO PANORAMA NACIONAL TAEKWONDO Realizou-se no passado fim-de-semana o 13.º Open Internacional de Canedo, prova pontuåvel para o ranking nacional, no renovado Pavilhão Gimnodesportivo de Canedo. A organização a cargo do Clube Furio Taekwondo de Canedo, em parceria com a Câmara Municipal, a União de Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior e a Federação Portuguesa de Taekwondo, foi um enorme sucesso pois foram superadas todas as expectativas criadas em redor do evento. Se no såbado pavilhão esteve esgotado, no domingo a afluência foi de tal forma massiva que muitos foram os que tiveram de assistir aos combates de pÊ e se mais lugares houvesse, mais estariam ocupados. Um sucesso estrondoso que eleva o evento ao patamar mais alto a

nĂ­vel nacional da modalidade. No entanto, para MoisĂŠs Silva, presidente do Clube Furio Taekwondo de Canedo, o sucesso da 13.ÂŞ edição sĂł pode surpreender os mais desatentos. “Esta azĂĄfama ĂŠ normal. Para quem acompanha o taekwondo de Canedo isto ĂŠ perfeitamente normal. JĂĄ foi assim noutras ediçþesâ€?. Quem tambĂŠm nĂŁo ficou indiferente ao sucesso do 13.Âş Open Internacional de Canedo foi a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, que prometeu voltar a apoiar a prĂłxima edição. O presidente da autarquia EmĂ­dio Sousa marcou presença na manhĂŁ do Ăşltimo dia do evento, enquanto Cristina Tenreiro, vereadora com o pelouro da Educação, Cultura, Desporto e Juventude, passou no PavilhĂŁo Gimnodesportivo de Canedo na tarde do mesmo dia. A vereadora subli-

DESPORTIVO DE FIĂƒES DERROTADO EM VIANA (3-0) VOLEIBOL O Desportivo de FiĂŁes averbou no passado sĂĄbado, em Viana do Castelo, a sua quarta derrota em sete jogos disputados na 2.ÂŞ fase do Nacional da 2.ÂŞ DivisĂŁo de voleibol. Diante de uma equipa menos credenciadas da competição, os fianenses nĂŁo conseguiram sequer somar um ponto e, pior que isso, deram uma pĂĄlida imagem do valor dos jogadores que a integram. Os fianenses acabaram derrotados por 3-0 (25-22, 25-22 e 2513) e agora ocupam o penĂşltimo lugar da competição, com mais um ponto (nove) que o MarĂ­timo, que com oito pontos ĂŠ Ăşltimo classificado. “A jogar assim ninguĂŠm estranha as nossas derrotas. Os nossos jogadores estĂŁo desmotivados, parecem perdidos em campo. Faz pena assistir aos jogos, tĂŁo fracas sĂŁo as suas prestaçþes. Temos de repensar todo o nosso voleibol sĂŠnior. Assim nĂŁo pode continuarâ€? - diz, nada satisfeito com a equipa, Jorge MagalhĂŁes, presidente da direcção do clube. Quem nĂŁo desarma, e continua a evidenciar ascendente na competição, ĂŠ a AcadĂŠmica de

SĂŁo Mamede que foi a Oeiras vencer por 3-1 o Clube Volei. O Famalicense, 2.Âş classificado com menos um ponto (16) que a formação de SĂŁo Mamede, derrotou em casa o MarĂ­timo por 3-1. Em seniores B, a equipa do Desportivo de FiĂŁes, que disputa o Nacional da 3.ÂŞ DivisĂŁo, venceu em casa o Senhorense por 3-0. JĂĄ os cadetes masculinos – as equipas femininas nĂŁo jogaram -- perderam, por 3-0, com o Vilacondense. O Desportivo de FiĂŁes reĂşne-se, na prĂłxima 6.ÂŞ feira (pelas 21 horas), no pavilhĂŁo municipal, em assembleia Geral ordinĂĄria para marcar a data das eleiçþes dos seus corpos sociais para o biĂŠnio de 2006/17 e para discutir assuntos de interesse para o clube. (( ()(*+, -& (,-&. / *0 " %

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nhou “a impressionante moldura humanaâ€? que encheu o pavilhĂŁo. â€œĂ‰ uma alegria ver Canedo com esta pujança. Esta a exceder todas as expectativas. Isto ĂŠ desportoâ€? – afirmou Cristina Tenreiro. No sĂĄbado, primeiro dia de provas, estiveram em competição os benjamins, infantis e juvenis. A equipa Jovens d’Ouro foi a grande vencedora na geral por equipas. O Clube Furio Taekwondo de Canedo alcançou o segundo lugar, enquanto a Associação Desportiva de GrijĂł obteve o Ăşltimo lugar do podia. No domingo, entraram em prova os cadetes, juniores e seniores. A grande vencedora foi a Selecção Galega de Cadetes, seguida da Selecção galega de Juniores. A equipa da casa, Clube Furio Taekwondo de Canedo, completou o pĂłdio.

Balanço positivo da Moreira CongeladosFeira-KTM na Alentejana CICLISMO Terminou a 33.ÂŞ Volta ao Alentejo com a Moreira Congelados-Feira-KTM, de S. JoĂŁo de Ver, a registar uma prestação positiva. Seis ciclistas feirenses chegaram ao final da prova. Ricardo Teixeira foi o melhor classificado entre os ciclistas da Moreira Congelados-Feira-KTM, alcançado o 16.Âş lugar na geral da juventude (sub-23). Tiago Ferreira (18.Âş), Venceslau Fernandes (22.Âş), FĂĄbio Oliveira (30.Âş), FĂĄbio Mansilhas (42.Âş) e JoĂŁo pereira (46.Âş) foram os restantes resistentes da equipa do Concelho. Relativamente Ă 5.ÂŞ e Ăşltima etapa, o holandĂŞs Johim Ariesen (Metec-TKH) conseguiu a segunda vitĂłria pessoal em etapas da Volta ao Alentejo, no dia da consagração do polaco Pawel Bernas, treinado por Darius Bigos, antigo ciclista do Feirense e da Sicasal, na dĂŠcada de 90. Os Ăşltimos 175,1 kms, AlcĂĄcer do Sal-Reguengos de Monsaraz, ditaram um emocionante sprint, com Ariesen a conseguir a vitĂłria, seguido por Samuel Caldeira, W52-Quinta da Lixa, e por Daniel Freitas, Anicolor. Na geral individual Delio Fernandez, W52-Quinta da Lixa, foi 2.Âş e James Oram, Team Axeon 3.Âş (e vencedor na geral da juventude, sub-23). A Activejet Team foi a grande vencedora por equipas. No final da prova Joaquim Andrade, director desportivo da Moreira Congelados-FeiraKTM, fez um balanço positivo da equipa do Concelho. “A equipa respondeu bem. O JoĂŁo Pereira e o Venceslau Fernandes fizeram a sua primeira Alentejana, que ĂŠ sempre das competiçþes mais difĂ­ceis, especialmente para os mais jovens. Terminaram seis corredores, em crescendo e a subirem posiçþes na geral, e poderiam ter acabado os oito, nĂŁo fossem as quedas. Claro que queremos sempre mais e vamos continuar a trabalhar forte. Os resultados sĂŁo, sempre, consequĂŞncia do trabalho que ĂŠ feitoâ€?.


ANDEBOL SĂĄbado foi dia de jogo grande na Lavandeira. O Feirense recebeu o Sporting Clube de Portugal em jogo decisivo para as aspiraçþes de ambas as equipas, na luta pelo 2.Âş lugar do Campeonato Nacional de juvenis – 1.ÂŞ divisĂŁo, lugar que ainda pode dar acesso Ă fase final com vista Ă atribuição do tĂ­tulo de campeĂŁo nacional do escalĂŁo. O pĂşblico correspondeu inteiramente e encheu por completo o pavilhĂŁo acrescentando a este jogo um colorido que todos desejam e gostam de ver nos jogos de andebol. O encontro começou sob o domĂ­nio

claro da formação do Feirense, que chegou a ter uma vantagem de três golos, atÊ que a formação do Sporting optou por fazer algumas marcaçþes individuais e conseguiu jå muito perto do intervalo passar para a frente do marcador. 14-17 era o resultado ao intervalo, favoråvel aos lisboetas. Após o descanso o equilíbrio m a n t eve - s e , c o m o S p o r t i n g sempre na frente, mas sem conseguir uma vantagem superior a um/dois golos. O Feirense nos últimos dez minutos teve mesmo algumas oportunidades de chegar ao empate, mas alguma infelicidade nos contra-ataques

Foto: CD Feirense - Andebol

FEIRENSE PERDE COM SPORTING EM DIA DE “CASA CHEIAâ€? (26-31) e uma ou outra falha tĂŠcnica em momentos decisivos, prontamente aproveitados pelo adversĂĄrio, possibilitaram ao Sporting conquistar uma vantagem decisiva para alcançar uma vitĂłria que os coloca em posição privilegiada para conquistar o tĂŁo desejado acesso Ă fase final. Embora matematicamente ainda seja possĂ­vel, com esta derrota a equipa do Feirense estĂĄ praticamente afastada da fase final. Pelo Feirense alinharam e marcaram: Rui Leite, Nuno Reis (7), Guilherme Correia (1), Cesar Macedo (2), JoĂŁo Cardoso (10), AntĂłnio Oliveira, Heitor Silva (2), Miguel Costa

(3), OleksandrPodolsky, Nuno Alves (1), Gonçalo Leite, Marcelo Cunha e Luís Lourenço.Treinador: Manuel Gregório

Outros resultados dos escalþes de formação:

Minis | S. Paio de Oleiros 24-23 Feirense “Aâ€? Infantis |S. Bernardo 42-20 Feirense “Bâ€? Infantis |SC Espinho 30-16 Feirense “Aâ€? Iniciados | S. Paio de Oleiros 35-22 Feirense Juniores | Feirense 29-28 AcadĂŠmico FC

ACADÉMICO DA FEIRA DERROTADO EM CASA EM DIA DE 43.Âş ANIVERSĂ RIO HĂ“QUEI PATINS O AcadĂŠmico da Feira foi derrotado (4-5) pelo Pesseg. Vouga, em jogo a contar para a 18.ÂŞ jornada do Campeonato Nacional da 3ÂŞ DivisĂŁo, realizado no PavilhĂŁo da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Em dia de 43Âş aniversĂĄrio, o AcadĂŠmico da Feira foi derrotado em casa com alguma surpresa. O jogo atĂŠ começou muito bem para a equipa da casa que a meio da primeira parte jĂĄ vencia por 4-0. No entanto, o Pesseg. Vouga nĂŁo baixou os braços e aos poucos foi recuperando confiança e deu mesmo a volta ao marcador de 4-0 para 4-5. Pelo AcadĂŠmico da Feira alinharam e marcaram: SĂŠrgio Costa; JoĂŁo Moreira (3 golos), Marco Dias, Tiago Pinto (1 golo) e David SĂĄ – cinco inicial – Pedro Silva, Artur Couto, Avelino Amorim, Bruno Sousa e Diogo Costa. Treinador: Alexandre Fernandes.

Campeonato Nacional de Infantis

Em jogo antecipado da 6.ÂŞ jorna-

da do Campeonato Nacional de Infantis (sub-13), zona B, o F.C. Porto venceu por 8-0 ao AcadÊmico da Feira, em jogo realizado no Pavilhão Municipal de Fânzeres, Gondomar. O AcadÊmico da Feira alinhou com AndrÊ Couto, Rodrigo Soares, Pedro Gomes, Diogo Mendes, Rafael Lemos, Ana Sofia Reis, Pedro Resende e Pedro Silva. Treinador: Miguel Pereira. Classificação: F.C. Porto 18 pontos (+1 jogo), AcadÊmica de Coimbra e Gulpilhares 9, AcadÊmico da Feira 7 (+ 1 jogo), AA Espinho 4 e HC Mealhada 0.

Torneio Internacional da PĂĄscoa de Santa Maria da Feira

Realiza-se nos próximos dias 3 e 4 de Abril o Torneio Internacional da Påscoa de Santa Maria da Feira em hóquei em patins. O torneio tem a organização do AcadÊmico da Feira, da Federação Inglesa de Hóquei e da Câmara Municipal

da Feira e engloba jogos em sete escalþes etårios de formação, ou seja, benjamins, escolares, sub-13, sub-15, sub-17, sub-20 e femininos sub-17.

deira, em Santa Maria da Feira, e pelo PavilhĂŁo de Maceda, Ovar.

Escalþes/Equipas Participantes: Benjamins: C. A. Feira; CENAP; H.C. Paço Rei e A.C.R. Gulpilhares Escolares: C. A. Feira; H. C. Cambra; H.C. Paço Rei e A.C.R. Gulpilhares Sub-13: C. A. Feira; A.D. Sanjoanense; H.C. Paço Rei e Estrela e Vigorosa S. Sub-15: C. A. Feira; Seleção Inglaterra; A.C.R. Gulpilhares e AcadÊmico F.C. Sub-17: C. A. Feira; Seleção Inglaterra; A. A. Espinho e C.D. Póvoa Sub-20: C. A. Feira; Seleção de Inglaterra; A. A. Espinho e H. C. Paço Rei Feminino Sub-17: Seleção da Inglaterra; G.D.C. Fânzeres e Seleção de Aveiro Os jogos vão ser realizados e distribuídos pelo Pavilhão da Lavan-

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UniĂŁo de Lamas vence GD Viso (6-0) HĂ“QUEI CAMPO O UniĂŁo de Lamas deslocou-se Ă cidade do Porto para defrontar o 5.Âş classificado da fase regular, o GD Viso. O conjunto de Santa Maria de Lamas começou algo nervoso e o seu bloco defensivo passou por momentos de muito trabalho. Todavia, a entrada em campo de Zinho viria a dar mais esclarecimento ofensivo e com

os dois golos apontados pelo mesmo, o UniĂŁo de Lamas via-se a vencer por 2-0 ao intervalo. A segunda parte foi de total domĂ­nio dos rubronegros com Catita, Ricardo Cunha, por duas ocasiĂľes e LuĂ­s Cardoso a marcarem. Este Ăşltimo a culminar uma belĂ­ssima jogada de ataque. Com este resultado, e com a vitĂłria do GD Carris sobre www.correiodafeira.pt

o Sport Clube do Porto e da AD Lousada sobre o Juventude HC, a equipa feirense continua em 3.º lugar a um ponto do 2.º e a dois do 1.º classificado. O campeonato irå fazer uma pausa na Påscoa e no dia 11 de Abril, o União de Lamas desloca-se a Lousada para jogar a meia-final da Taça de Portugal, a qual Ê detentor do trofÊu. 30.MAR.2015

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1.ÂŞ Braçada Feirense em destaque com 11 pĂłdios NATAĂ‡ĂƒO No passado fim-de-semana a equipa da 1.ÂŞ Braçada da secção de natação do Clube Desportivo Feirense participou no II Torneio da categoria que se realizou na Piscina da Branca, em Albergaria-a-Velha. A competição foi organizada pela Associação de Natação de Aveiro e contou com a presença de 97 nadadores em representação de dez clubes. O Feirense esteve representado por oito atletas, acompanhados dos tĂŠcnicos Antero Almeida e Sara Ferreira e do delegado Marco Santos. A delegação feirense e s t eve e m g r a n d e destaque na prova, alcançando 11 lugares de pĂłdio, distribuĂ­dos por trĂŞs primeiros lugares, quatro segundo lugares e quatro terceiros lugares. HĂĄ que destacar a prestação da atleta Maria JoĂŁo Ribeiro que ganhou as duas provas em que participou, 25 metros (m) bruços e 50m livres, de Nuno Costa, 1.Âş lugar nos 25m costas e 2.Âş lugar nos 50m livres, Martim Costa, 2.Âş lugar nos 25m costas e 3.Âş lugar nos 50m livres, Daniel Santos, 3.Âş lugar nas provas de 25 metros livres e 25m bruços, Tiago Marques, 2Âş lugar nos 25m livres e Eduardo Santos, 3.Âş lugar nos 25m costas. Em grande plano esteve tambĂŠm a estafeta mista, composta pelos atletas Daniel Santos, Eduardo Santos, Tiago Marques, Mafalda Santos, Maria JoĂŁo Ribeiro e Nuno Costa, que conquistou o 2.Âş lugar entre as 12 estafetas em competição. A geração de atletas presentes, a mais nova da secção de natação do Feirense, provou, na ĂĄgua, que o futuro da natação fogaceira ĂŠ promissor. 28

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TABELAS CLASSIFICATIVAS JUNIORES

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18.Âş TORNEIO INTER-ESCOLAS DE LOUROSA

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FUTEBOL 7 Realizou-se no fim-de-semana de 21 e 22 de Março o 18.Âş Torneio Inter-Escolas de Lourosa – Futebol de 7, no PavilhĂŁo Gimnodesportivo de Lourosa, organizado pelo gabinete de desporto da Junta de Freguesia. O torneio, aberto a todas as escolas bĂĄsicas de 1.Âş Ciclo do Agrupamento de Escolas de Lourosa (pĂşblicas e privadas), contou com a presença de cerca de 90 crianças/ atletas, com idade mĂĄxima de 11 anos (femininos ou masculinos), em representação de seis escolas/equipas. A Escola EB1 CasalmeĂŁo, de Lourosa, foi a vencedora do torneio ganhando na final a Escola EB1 Sobral, de Mozelos, perante um pavilhĂŁo repleto de assistĂŞncia (cerca de 600 pessoas). Os vencedores receberam o trofĂŠu das mĂŁos do presidente da Junta de Freguesia de Lourosa, Armando Teixeira. TambĂŠm presentes no 18.Âş Torneio Inter-Escolas de Lourosa estiveram as escolas de Prime, Vergada, ambas de Mozelos, SĂŠrgio Ribeiro e Aldeia Nova, de Lourosa. Ao longo dos dois dias de torneio nĂŁo faltaram, ainda, espectĂĄculos, animação e algumas surpresas. No sĂĄbado, dia 21 de Março, alĂŠm dos jogos referentes Ă fase de grupos e as meias-finais, houve lugar Ă actuação de zumba - Severina Nascimento e Ă realização de jogos tradicionais. Enquanto no domingo, 22 de Março, alĂŠm dos jogos que definiram as posiçþes de cada escola participante no torneio, ainda houve um jogo entre pais e um espectĂĄculo de patinagem artĂ­stica a cargo do Rolar HĂłquei Clube Lourosa. Finalmente, estiveram presentes no dia da final, e na condição de convidados, o futebolista internacional portuguĂŞs Tonel, actualmente a representar o Feirense, o guarda-redes Rui Gonçalves do Lusitânia de Lourosa, o jovem futebolista Bruno Silva, natural de Lourosa e que representa os infantis do F.C. Porto e Carla Oliveira, tambĂŠm do F.C. Porto e de Lourosa, mas na modalidade de boccia.

Sandra Bastos nos quartos-de-final da Liga dos Campeþes Feminina ARBITRAGEM A årbitra Sandra Braz Bastos, da Associação de Futebol de Aveiro, natural de Lobão, concelho de Santa Maria da Feira, dirigiu no passado domingo, nomeada pela UEFA, entre as alemãs do Frankfurt e as britânicas do Bristol, referente à 2ª mão dos quartosde-final da Liga dos Campeþes Feminina, realizado no Estådio Am Brentano Bad, em Frankfurt.


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UTENTES DE PSIQUIATRIA MOSTRAM A CRIAÇÕES FEITAS À MÃO SANTA MARIA DA FEIRA Aproveitam as datas festivas para expor os seus trabalhos e, por isso, na última semana, os utentes do Ateliê Terapêutico do Hospital de Dia de Psiquiatria do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga estiveram no “S. Sebastião”, em Santa Maria da Feira, com uma banca recheada de artigos repletos de cor e criatividade. Porta-chaves, colares, chinelos, caixas decorativas, ovos da Páscoa, carteiras, blocos de notas, cachecóis são alguns dos muitos artigos feitos pelas mãos dos utentes, que puderam ser apreciados e adquiridos pela comunidade. Não é a primeira vez que o grupo de utentes do Hospital de Dia de Psiquistaria, instalado no Hospital de S. João da Madeira, mostra os resultados das sessões terapêuticas que frequenta. Desta vez, foi

escolhida a semana que antecede a Páscoa para colocar em exposição os trabalhos que vão fazendo ao longo dos dias, como forma de terapia. São artigos feitos à mão e que têm como objectivo ultrapassar as doenças de foro psicológicos que sofrem, na maior parte dos casos, depressões. No total são oito os utentes que, nesta altura, dão vida a este ateliê. “Trata-se de uma abordagem diferente como forma de tratamento das suas doenças mentais” – explica Estefânia Larez, terapeuta do hospital. Na verdade, os ateliês fazem parte de uma prescrição médica. “Pode não substituir a medicação, mas, na maioria dos casos, promove a sua redução” – explica Vanda Pinho, enfermeira-chefe do serviço de Psiquiatria. Esta abordagem, como fórmula terapêutica, é recente e

tem resultados muito satisfatórios. “Ajuda-nos a ver o doente numa outra perspectiva” – aponta Estefânia Larez. No que toca ao utente, promove a ocupação dos seus tempos livres, desperta-lhes interesses novos na sua vida e até já constitui para muitos uma nova fonte de receita para o seu orçamento familiar. Cativá-los para estes ateliês nem sempre é fácil, mas assim que os utentes se envolvem, apaixonamse. E os resultados estão à vista. Objectos feitos à mão, onde impera a criatividade. O dinheiro angariado com a venda dos artigos será usado pelo ateliê para adquirir novos materiais para os utentes usarem na confecção dos seus produtos e darem asas à sua imaginação. Pelo Hospital de Dia de Psiquiatria

passam, por dia, uma média de 50 utentes. De acordo com Vanda Pinho, são utentes de todas as idades e oriundos de todas as classes sociais. “Há mais mulheres do que homens é um facto, mas porque elas procuram ajuda mais cedo. Quando os homens se decidem a procurar ajuda médica já estão, muitas vezes, numa fase muito adiantada da demência” – explicita. Vanda Pinho nota ainda que as estatísticas mostram que, no universo dos 300 mil utentes do Centro Hospital de Entre Douro e Vouga, um por cento sofre de doença mental. “Nos últimos tempos, verificou-se um aumento da população que recorre aos nossos serviços, derivado, em parte, da própria situação económica em que vive o país” – evidencia. Na maioria dos casos, os doentes sofrem de depressão. Publicidade

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