TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
13 Abril 2015
Nº 5909
€0,60 (iva inc.)
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NA “NOVA” CASA DOS CHOUPOS VAI NASCER UM “CHÃO FÉRTIL” DE IDEIAS E SABERES pág. 02 e 03
ECONOMIA Europarque pode acolher novo investimento na área da Saúde. A proposta vem dos EUA.
A Cooperativa Multissectorial de Santa Maria da Feira está a ultimar aquela que já é a sua nova morada. Ali vão nascer as hortas comunitárias, mas quer-se muito mais. Espera-se que do “Chão Fértil” brotem muito mais do que hortícolas. Pretende-se que dali nasçam ideias, novos projectos e muitas partilhas.
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NATAÇÃO Simão Capitão do Colégio de Lamas sagra-se Campeão Nacional Absoluto. pág. 26
REPORTAGEM
COM O “CHÃO FÉRTIL” NASCEU UMA “CASA PARA TODOS OS FEIRENSES” Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt
A Cooperativa Multissectorial de Santa Maria da Feira tem uma nova casa. A “Casa dos Choupos” está a nascer bem no centro da cidade-sede do Concelho e pretende ser um lugar para todos feirenses. A ideia é que do “Chão Fértil” que ali se está a preparar saiam produtos da terra, mas também novas ideias e muitas partilhas. Na Casa dos Choupos mora um chão fértil. As paredes estão ainda por pintar e o seu interior está a ser ultimado, mas ideias e projectos fervilham um pouco por todos os cantos. A Cooperativa Multissectorial de Santa Maria da Feira ganhou um novo espaço situado bem no centro da cidadesede do Concelho e espera fazer dele um lugar para toda a comunidade feirense. No espaço exterior, ladeado por grandes choupos, não tardará a nascer uma horta comunitária e, no interior, as cadeiras e mesas já são ocupadas por miúdos e graúdos nas mais diversificadas actividades. No próximo Verão, as técnicas da cooperativa esperam já ter casa cheia de pessoas, ideias, projectos e, sobretudo, muitos afectos e sorrisos. Inês Pinho é a nova presidente da Casa dos Choupos – Cooperativa Multissectorial de Santa Maria da Feira e é com os braços bem abertos e um rasgado sorriso que apresenta os cantos daquela que já é a morada da instituição que gere. O espaço assemelha-se a uma pequena quinta, onde impera o verde e uma traça tradicional, ponteada com elementos bem modernos que nos remetem para o presente e futuro. No interior, o senhor Valdemar, funcionário da Casa dos Choupos, trata do tecto de uma das salas. “É o nosso braço direito. E é quem vai tomar conta da horta”. O senhor Valdemar foi um dos muitos desempregos que passou pela Agência Local em Prol do Emprego (ALPE) – gerida pela cooperativa – e não tardou em que as técnicas lhe reconhecessem qualidades para ocupar funções na nova casa da instituição. É funcionário e um “elemento imprescindível”. A contratação revela a ideologia advogada pela Casa dos Choupos. “Trabalhamos de uma forma muito integrada e integradora” – salienta a presidente. Os vários projectos que compõem a cooperativa acabam por se fundir e é natural ver as pessoas que usufruem dos variados serviços circularem de uma valência para outra. “Pretendemos precisamente esta dinâmica” – aponta. E isso faz-se, segundo a dirigente, encontrando caminhos alternativos para quem
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ali apareceu para ser apoiado num ou noutro sector da sua vida… tal e qual como o senhor Valdemar.
Sonho concretizado
As obras que agora decorrem na nova sede da Casa dos Choupos, “com a ajuda preciosa do senhor Valdemar - que ali está, de sorriso aberto, pendurado no escadote, a pintar o tecto – são o concretizar de um sonho para os muitos técnicos que trabalham directa ou indirectamente para a cooperativa. “No fundo, a sede vai servir para cimentar a identidade da própria instituição, para concentrarmos aqui os nossos muitos projectos” – explica. E que identidade é essa da Casa dos Choupos? Inês Pinho sorri. “Boa pergunta…”- comenta, enquanto procura as palavras certas para explicar um projecto que, garante, todos os dias provoca-lhe sorrisos. “É uma casa para todos os feirenses”. E como isso se faz? “Envolvendo a comunidade em todas as actividades, em todos os projectos e acções”. Por isso, a Casa dos Choupos não é mais do que uma instituição que procura, no seio da comunidade feirense,
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encontrar respostas atípicas para as mais diversas problemáticas. “O nosso papel é de facilitador. É o de criar as condições para que as pessoas possam aprender e apreender novas ferramentas, novos conceitos, novos caminhos para ultrapassarem os mais variados obstáculos que a vida lhes coloca”. Criada em 2008, a Casa dos Choupos nasce assim da vontade de várias pessoas, maioritariamente jovens com conhecimentos técnicos, para encontrar as respostas acertadas, adequadas e, sobretudo, diferenciadoras para melhorar a qualidade de vida dos que a procuram. São, por isso, imensos os projectos que a instituição abraça, desde ter a seu cargo o programa “Direitos e Desafios”, que apoia, por exemplo, vítimas de violência doméstica, a acções mais simples, como a organização de feirinhas ao ar livre – as famosas Feirinhas à Noitinha que, regularmente, invadem o centro histórico de Santa Maria da Feira – para promover os saberes do artesanato e, ao mesmo tempo, proporcionar mais oportunidade de tantos feirenses poderem engrossar um pouco mais o seu rendimento financeiro.
Um caminho que pode ser longo
“Interessa, sobretudo, a forma como estamos e nos relacionamos com os outros e esse é um desafio diário e enorme”- avança Inês Pinho, continuando: “por isso, procuramos estar sempre muito atentos à procura das respostas que incluem sempre a participação comunitária”. Na Casa dos Choupos, o lema é, portanto, muito simples: “aqui mostramos, todos os dias, que a comunidade faz parte da resolução dos problemas, porque sem as pessoas não conseguimos fazer nada. Ou seja, não consigo olhar para o nosso trabalho de uma forma unilateral, porque aquilo que fazemos resulta sempre do contacto com todas as pessoas, com todos os nossos parceiros”. A simplicidade do conceito é quase sempre aparente. Inês Pinho reconhece que envolver a comunidade nem sempre é uma tarefa fácil. “É um caminho que pode ser longo. As pessoas não estão habituadas a serem chamadas a reflectirem, a intervirem, a opinarem e quando isso acontece ficam um pouco assustadas” – evidencia. O trabalho das técnicas da Casa dos Choupos é o de escutarem e o de promoverem a todos a confiança necessária para que intervenham e façam ouvir a sua voz. “É um desafio muito interessante e aprendemos muito, todos os dias” – aponta. O objectivo de todo o esforço é sempre a mudança de comportamento, de formas de estar e olhar a vida e o balanço feito pela dirigente é “positivo” . Na “nova” casa dos Choupos pretende-se, por isso, que seja um espaço de encontro, um lugar de saberes, de tradições e também de felicidade. “É uma casa para todos os feirenses” que se espera que, já neste Verão, esteja de portas abertas para acolher os muitos convidados. A horta comunitária vai ser uma realidade. O projecto saiu, finalmente, da gaveta depois de ter sido um dos escolhidos por um programa de financiamento solidário promovido pelos supermercados LIDL e SIC. “Já estamos a preparar o terreno, a fazer as infraestruturas necessárias, como furos e sistemas de rega, para que, no próximo ano, possamos ter feirenses a cultivar o seu pedaço de terra”. No total, serão postos a concurso 25 talhões de terra. A ideia é que a quinta se transforme em “Chão Fértil” – designação do projecto da horta comunitária. E com isto, a Casa dos Choupos pretende que dali não saiam apenas produtos hortícolas. “Esperamos que este seja um chão fértil de ideias, de partilhas, de saberes, de convívios”. A Casa dos Choupos estará assim aberta a toda a comunidade, independentemente da idade ou estrato social. Pode ser um lugar para formações e workshops, oficinas de culinária e artes manuais ou um lugar para simplesmente ler um livro, o ponto de encontro da família, dos amigos.
Empresários de palmo e meio dinamizam 23 negócios Brinquedos de madeira, velas aromáticas e ecológicas, embalagens, compotas e turismo infanto-juvenil são alguns dos ramos de negócio das 23 “em…presas” criadas em 28 jardins de infância e escolas básicas do concelho de Santa Maria da Feira, no âmbito do projecto “Em… preender felicidade no meu concelho”, promovido pela autarquia, Grande Sábio e FapFeira. No próximo sábado, às 10h00, será eleita a “Em…presa Modelo”, no âmbito da Feira das Profissões, a realizar no Europarque. O desafio foi lançado no início deste ano lectivo, no âmbito do plano anual de actividades do Programa de Apoio à Família e Componente de Apoio à Família, com o objectivo de desenvolver nas crianças competências como a iniciativa, responsabilidade, liderança, determinação e, acima de tudo, trabalho de equipa, numa atitude de jogo, diversão e motivação. Aceitaram o desafio 28 jardins de infância e escolas básicas de nove agrupamentos de escolas do concelho, num total de 635 alunos envolvidos. Acompanhadas por um professor ou monitor responsável pelo projecto, as crianças, dos três aos 10 anos, organizaramse em equipas e criaram as suas empresas, seguindo todos os passos necessários: criação de nome, logótipo, eleição dos corpos gerentes, directivos e produtivos, promoção da imagem, execução de plano de negócio e confecção do produto. As verbas angariadas através dos negócios criados serão aplicadas em actividades extracurriculares.
Exemplos de empreendedorismo
Todas as sextas-feiras, das 13h30 às
16h30, a equipa da “Far & Queijo”, que labora na EB1 do Farinheiro, em Fornos, arregaça as mangas para produzir embalagens diversificadas para snacks saudáveis. De segunda a sexta-feira, das 16h30 às 18h30, “A Casa da Árvore”, sediada numa casa de madeira construída propositadamente no Jardim de Infância de Santo António, em Escapães, as crianças constroem brinquedos de madeira, para posterior divulgação e venda. Na EB1 de Outeiro, Rio Meão, a “Comporrio” dedica-se ao comércio e fabrico de compotas, das 7h30 às 9h00. A “Olivela”, sediada na EB1 de S. Domingos, produz velas aromáticas e amigas do ambiente a partir de óleos domésticos usados, das 7h30 às 9h00. No Centro Escolar de S. João de Ver o negócio é turismo infanto-juvenil. A agência de viagens “Check-In”, que funciona às terças e quintas-feiras, das 7h30 às 9h00, explora as atracções turísticas de vários países para as crianças e testa o funcionamento de uma agência de viagens. Para além destes cinco projectos, outros 18 são dinamizados diariamente um pouco por todo o concelho de Santa Maria da Feira. Os promotores deste projecto – Município de Santa Maria da Feira, Grande Sábio – Centro de Actividades Educativas e FapFeira – Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do Concelho de Santa Maria da Feira – fazem um balanço muito positivo desta primeira edição e reiteram a importância de incutir nas crianças competências como o espírito de equipa, iniciativa e inovação, “fundamentais para o sucesso da nova geração, que terá de lidar com uma realidade bem diferente no mundo corporativo”.
Cruz Vermelha inaugura loja solidária SANGUEDO A delegação de Sanguedo da Cruz Vermelha inaugura, no próximo sábado, a Loja Solidária da Cruz Vermelha www.correiodafeira.pt
que ficará instalada na rua D. Afonso Henriques, nº 6 r/c, em Santa Maria da Feira. A cerimónia está marcada para as 11h00. 13.ABR.2015
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avenidadasfogaceiras@gmail.com
AVENIDA DAS FOGACEIRAS
Textos: Orlando Macedo
PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou Segunda – feira
Atalaia
…e Inês-é-morta (outra vez)
Ciclicamente, o edifício do antigo Tribunal de Santa Maria da Feira, é notícia pelas piores razões. Desta vez, a polícia terá apanhado um casal de larápios que tentava levar alumínio e cobre do que resta do anteriormente vetusto Palácio da Justiça. Nada de novo, afinal. Trata-se, no entanto, de uma notícia que na última meia-dúzia de anos poderia ter sido rotineira, tantas e continuadas têm sido as incursões de amigos do alheio ao interior do edifício. Computadores, impressoras, secretárias, mobiliário diverso, loiças sanitárias, torneiras, sistemas de iluminação, portas, estores, janelas, vidros, materiais de escrita, e documentos, muitos documentos, têm sido dali retirados e – na maioria dos casos – levados para outras paragens; mas também têm servido de suporte a pequenas patifarias, que por ali se têm feito, nas barbas da polícia e da autarquia, que – a par do responsável-maior Ministério da Justiça – têm pautado as suas acções por um denominador comum: não agem (preventivamente). Reagem (de cada vez que matam Inês). Com a responsabilização a residir numa espécie de limbo, a água vai sendo sacudida do capote do Ministério da Justiça para o da Câmara Municipal e vice-versa. Enquanto isso, plantado frente a um sorvedouro de dinheiros públicos que estava-mesmoali-à-mão na expectativa de uma derrocada anunciada, o (que resta do) edifício tem servido de laboratório para pequenos assaltos, sala-dechuto, carreira de pedrada-aovidro, tela de graffiters, área de alívios fisiológicos e até de abrigo para actividade sexual com carácter de urgência.
Fusco – A lei que visava conferir maior transparência e racionalidade a todo o género de apoios que o Estado concede a privados não foi cumprida pela InspecçãoGeral de Finanças pelo segundo ano consecutivo, sem que o Ministério das Finanças explique as razões. Mas como povo é sereno, há que aguardar até que uma alma caridosa proponha a revogação da lei… Lusco-fusco – Acerca do projeto de Lei PS que prevê publicar-se salários pagos pelo Estado na Internet, o PCP considera necessário um “equilíbrio” entre “luz” e “escuridão”. Assim a modos que um “lusco-fusco” em que entre sombras difusas e imagens desvanecidas, os “mesmos” possam continuar a esgueirar-se entre os pingos da chuva…
Terça-Feira
Mecanismo de compensação - O ‘Correio da Manhã’ revelava “Dez Bancos roubados a partir da prisão”. Parece uma espécie de mecanismo de compensação: com o BPN, o Privado e o BES, os depositantes e o Estado foram roubados a partir … do Banco. Debandada - Pormenores de escutas reveladas na comunicação social, revelam alegado envolvimento de magistrados no esquema dos “vistos Gold”. Citando: Juiz presidente do Tribunal da Relação de Lisboa prometeu ao ex-presidente do IRN apoio pessoal e institucional “em tudo o que seja necessário”. Mas “ainda há juízes em Berlim”?... Ou estão em debandada?...
Quarta-feira
Mas a imagem que prevalece é a de um monumento à vergonha, plantado em pleno coração da cidade. E tudo isto poderia ter sido evitado? Poderia. Mas era capaz de não dar jeito a muita gente…
Saber da arte - Rogério Gomes, o antigo patrão de Passos Coelho que está en-
carregado de delinear o programa eleitoral do PSD para as próximas legislativas, tem adjudicado trabalhos e projetos a entidades criadas e geridas por si e pela sua mulher, através de contratos públicos. Lá diz o povo que “quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é burro, ou não sabe da arte…” Drama – O ‘Jornal de Negócios’, citava um estudo internacional do The New Empirical Economics of Management, referindo que “os nossos gestores são dos menos competentes da União Europeia”. E que “pior, só os gregos”. O que o estudo não revela, é o drama que se abate sobre a população, de cada vez que os nossos gestores formam governo(s)...
Quinta-feira
Alívio - Uma notícia do ‘JN’, dava conta de que o executivo da Câmara de Gaia “tem na forja, e bastante avançado, um plano”para permitir aos automobilistas evitar o pórtico de Gulpilhares, na A29. Ouve-se um suspiro de alívio; assim, os nossos autarcas e ex-autarcas ficam dispensados de reagitar a ameaça de encabeçarem marchas contra o pagamento de portagens, se o PS voltar ao governo depois do Verão... (des)Infiltrações - José Braz, um ex-investigador de topo da PJ, disse ao DN que “hoje é claro que o crime organizado infiltrou o aparelho de Estado”. Tá bem; mas e não se pode desinfiltrálo?...
Sexta-feira
Natas & Cervejolas - Falando em Cascais durante a realização de um evento para profissionais de turismo ligados à gastronomia e às bebidas, o ministro da Economia disse que “o turismo de gastronomia tem sido uma das principais ajudas para o desenvolvimento da economia nacional”. Retomada a temática dos pastéis-de-belém, Pires de Lima junta-lhe agora umas
Fontes: Correio da Manhã; DN; Económico; JN; Jornal de Negócios; Lusa; OJE; Público; Sol 04
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cervejolas, enquanto as PME continuam a aguardar pelo Banco de Fomento… Exercício Sado-Maso - Escrevendo acerca da violação do sigilo fiscal, a ‘Visão’ revelava que “empresas com mais acessos à base de dados do Fisco, facturaram 15 milhões de euros” às Finanças nos últimos anos. Há sádicos no Fisco a confundir os contribuintes com masoquistas…
Sábado
Gestão coerente I - A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública deu nota negativa, por falta de competências, à candidatura de uma funcionária do Ministério do Emprego para o cargo de vogal do Programa Operacional de Inclusão Social e Emprego, que gere fundos monetários. Mesmo assim, o governo nomeou-a para o cargo. Ora cá está um caso em que o tal estudo da The New Empirical Economics of Management, se pode aplicar ao governo… Gestão coerente II - O ‘Expresso’ escrevia na capa que “os seis ministros advogados do governo, travaram as indicações da ‘troika’ para liberalizar as sociedades” [de advogados]. O povo, na sua infinita sabedoria, já dizia “cama estreita, nós diante”.
Domingo
A explicação dos pássaros - Um estudo da Pordata revela que o número de beneficiários da Caixa Geral de Aposentações que ganham mais de quatro mil euros, aumentou 5% no ano passado, a maior subida de todos os escalões. A Pordata não refere, mas é muito provável que a maior parte da remuneração dessas pensões milionárias, esteja garantida pelos cortes nas pensões sociais… Continhas a final - O exministro Valente de Oliveira, avisa no ‘Público’ que “se Passos não ganhar eleições [legislativas] terá de pôr lugar à disposição”. Ou seja, as contas fazem-se no fim; e os acertos serão a doer…
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PARABÉNS PELOS 118 ANOS DE VIDA O Jornal Correio da Feira completou no dia 11 deste mês mais um aniversário. São 118 anos de responsabilidade noticiosa ao serviço do nosso Concelho. Os tempos que vivemos para a imprensa regional e mesmo a nacional não são fáceis e a contribuição dos nossos assinantes, lei-
tores e anunciantes é elemento essencial da nossa sobrevivência, agradecemos-lhe a confiança e amizade depositada no Correio da Feira. À direcção, à jovem equipa e a todos os nossos colaboradores um profundo e sentido agradecimento pela sua dedicação.
A todos desejamos um futuro promissor e que o Correio da Feira possa continuar a fazer parte das vossas vidas. Paulo Fonseca Jorge de Andrade Administração
FICHA TÉCNICA
OPINIÃO
ONDE PÁRA A POLICIA?...
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Jorge de Andrade Santa Maria da Feira
Durante os fins-de-semana os actos de vandalismo e incivilidade são uma constante no centro de Santa Maria da Feira. Grafitis nas paredes, lançamento de foguetório ou bombas de Carnaval a altas horas da noite; distúrbios na via publica, danificação da propriedade privada, baldes e contentores do lixo incendiados ou virados e arrastados para o meio da estrada e ali abandonados, com o propósito de provocar graves acidentes; sinalética arrancada e destruída, são acções que ocorrem todos as noites em todos os fins-de-semana. Mas para complementar, urina-se, defeca-se e vomita-se nas entradas de residências, fazem-se corridas de automóveis a alta-velocidade ao som de buzinadelas estridentes, e muito mais, que temos presenciado nesse que é considerado o centro histórico da cidade. É evidente que este titulo atribuído ao centro da cidade, de histórico só tem o nome, porque se a esse titulo – Histórico – tivesse associado as condicionantes e as regras que normalmente lhe regulam o funcionamento, haveria então, penso eu, o interesse de o preservar salvaguardando todo o conjunto patrimonial que o denomina, quer seja publico ou privado e os direitos de quem ali reside desde de sempre. Como residente, testemunho que nos últimos meses a situação tem vindo a piorar e os jovens frequentadores da noite de Santa Maria da Feira vivem um clima libertino em que agem com a incivilidade
Administração Jorge de Andrade
administracao@correiodafeira.pt
Director
Orlando Macedo
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Redacção
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Nélson Costa
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que acima refiro, com o maior à-vontade e gozando de completa impunidade. Não dispondo de métodos de vigilância e de persuasão capazes de exigir a responsabilização cívica urgente de forma a apresentar à justiça os desordeiros, a única réstia de esperança é a presença da força policial. Mas a policia PSP anda desaparecida daquela zona e só se lhe reconhece intervenção quando chamada a intervir para impor a ordem pública. Não adianta dizer-nos que estão presentes na noite à paisana, porque não se vê nem se sente que alguma coisa tenha mudado. Se for verdade, conclui-se que essa opção não tem demonstrado resultados positivos e em nada contribui para um melhor relacionamento entre os moradores e os frequentadores da vida nocturna. Há quem afirme que a PSP tem um acordo com os empresários dos bares, a troco de não sei o quê. Vantagens? Não vejo nenhumas! Enquanto esta situação se for deteriorando, saímos todos a perder, moradores e empresários da noite. O que devia ser mais um cartão de visita para a nossa cidade – a Vida Nocturna – passa a ser um género de cancro social. Veja-se o exemplo da noite em Lisboa, nos Bairros mais turísticos e movimentados da capital. Durante muitos anos a noite pareceu ter ganho direitos sobre os residentes; hoje as medidas são contrárias aos interesses dos empresários, tendo-se passado dos oito para os oitenta, num procedimento incompreensível e irresponsável dos governantes locais que demonstram incapacidade para encontrar um ponto de equilíbrio na convivência com a vida nocturna e quem reside nessas zonas. E também não é isso que queremos para aqui. No nosso caso, ajudaria bastante que nas horas em que os bares encerram, houvesse uma presença maior das Forças
de Segurança, em especial nas zonas de saída. Nas horas do encerramento dos bares, esses locais são os mais problemáticos, onde de tudo acontece dependendo da fértil/negativa imaginação dos noctívagos. E quem paga são os moradores.
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
Propriedade: Efeito mensagem, lda Registo na C.R.C. de S. M. Feira, nº 513045856 Contribuinte n.º 513 045 856 Capital Social 5.000 Euros Detentores de mais de 10% do Capital Social Efeito Mensagem, lda
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ESCOLHA DE “CANDIDATOS, A CANDIDATOS DE CARGOS POLÍTICOS”
António Cardoso,
Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS É uma tentação dos inconsoláveis recorrer a bodes expiatórios para explicar a derrota do clube do nosso coração. Culpa-se o árbitro, o treinador, a falta de sorte, entre outras, como desculpas esfarrapadas para carpir as mágoas dos desaires sofridos. Isto é no desporto. Na política, passa-se uma realidade semelhante. “Fazedores de opinião” da nossa praça, alguns deles, tendose sujeitado a sufrágios eleitorais, escolhidos pela Comissões Políticas, nunca ganharam nada, aliás até sofreram “derrotas históricas”. Agora, apresentam-se como paladinos da competência, estrategas de soluções vitoriosas para o partido. Ninguém os viu a trabalhar, mas têm a ousadia de exigir responsabilidades pelos maus resultados do “seu partido” nas últimas eleições autárquicas. Estas atitudes, subversivas, de ataques maldosos a todos aqueles que se dedicam na defesa das causas e
interesses do “seu Partido não passam de casos patológicos de traumas político-partidários insanáveis mentalmente. Revisitando a história dos partidos desde o 25 de Abril até ao presente, constatamos que os “candidatos a candidatos de cargos políticos” são escolhidos pelas estruturas partidárias. Falando do Partido Socialista, a sua Comissão Política escolheu nas últimas eleições autárquicas para a Câmara e Assembleia Municipal os seus “candidatos a candidatos”. As escolhas foram feitas sem qualquer sombra de dúvidas. O “candidato a candidato” à Assembleia Municipal foi escolhido por unanimidade. O “candidato a candidato” à Câmara Municipal foi escrutinado voto secreto, tendo registado apenas um único voto contra da Comissão Política. Porém, a Comissão Política reconhece com humildade democrática que, apesar desta expressiva concordância obtida democraticamente, os resultados foram maus…daí o modelo seguido deva ser repensado. Recentemente, o Partido Socialista por iniciativa do seu ex-Secretário-
Geral promoveu eleições primárias para encontrar o seu sucessor. O resultado do modelo eleitoral seguido foi um sucesso. Pelos resultados obtidos, este método, realização de eleições primárias, deve ser replicado na escolha de “candidatos a candidatos de cargos políticos” para Deputados, Presidente de Câmara e Assembleia Municipal. Este procedimento ao ser aplicado seria uma alteração inovadora que daria maior legitimidade de representativa a nível local e nacional aos candidatos que iriam ser sujeitos a sufrágios eleitorais. Por outro lado, os candidatos não eleitos, teriam o conforto democrático que foram desejados por um grupo significativo de cidadãos solidários com os projetos e valores que o partido democraticamente defendia. Não haveria candidatos derrotados, mas sim, candidatos honradamente vencidos. Ser candidato sufragado por um largo universo de votantes seria um sinal determinante de confiança, fundamental para uma vitória eleitoral. Além disso, o “candidato a candidato de cargo político” não teria a fragi-
lidade de ter sido escolhido por um grupo reduzido de cidadãos, pese a reconhecida legitimidade democrática interna da Comissão política do partido. Mas, mais nada do que isso!… o que é pouco, para ser uma alternativa forte a um poder instalado há décadas à frente do Município!.. A escolha de “candidatos a candidatos de cargos políticos” exige que se faça uma profunda reflexão. A aplicação da receita aplicada de reforma eleitoral experimentada pelo Partido Socialista de eleições primárias é uma experiência a seguir. Caso não se façam primárias, com menos propriedade pode recorrer-se a eleições diretas. Outro instrumento de prática muito recorrente é avaliar através de uma sondagem rigorosa colocando os “candidatos a candidatos” disponíveis do Partido em confronto com o atual Presidente de Câmara. Ouvindo o Povo, o Partido ficará a saber qual o “candidato a candidato de cargos políticos” que estaria em melhores condições de servir os seus objetivos eleitorais do Partido para destronar o poder instalado. Numa frase: No PS melhor não há, primárias já!...
TRÊS EXEMPLOS GESTÃO DE LAMENTÁVEIS Margarida Gariso
POLÍTICA NO FEMININO Recentemente o Presidente da Câmara concluiu, juntamente com a EDP, o projeto de substituição de lâmpadas de vapor de mercúrio por lâmpadas de vapor de sódio com o pretexto de aumentar a eficiência energética e melhorar o ambiente. O segundo objetivo é intrínseco à utilização de materiais mais amigos do ambiente, ao deixar de utilizar-se lâmpadas que utilizam metais perigosos para o meio ambiente, como é o caso do mercúrio; mas o primeiro objetivo não foi alcançado. Admito que por troca tecnológica se obtenham ganhos devido ao aumento do tempo de vida das lâmpadas e até uma maior eficiência luminosa. Contudo, eficiência energética significa reduzir o consumo de energia, neste caso eletricidade, mantendo os mesmos níveis de qualidade. A Câmara Municipal ao insistir na promoção de um programa de desativação de lâmpadas poste sim / poste não, para além de colocar a segurança das pessoas e rodoviária em causa, não promoveu nenhuma ação de eficiência energética: confundiu poupança com eficiência, à custa da segurança dos cidadãos. A mesma redução no consumo, por via deste programa, poderia ter sido alcançada através da utilização de equipamento capaz de reduzir o
fluxo em cada circuito de iluminação pública. Desta forma, a partir de uma determinada hora do dia/noite a iluminação pública poderia ser reduzida, permitindo verdadeiros ganhos de eficiência, mantendo a mesma luminosidade ao longo das nossas estradas. A solução atual, a desativar postes de iluminação, contraria os regulamentos e normas técnicas que definem para a maioria das ruas do nosso concelho uma distância máxima de 25 metros entre postes. Aliás, ao desativar um poste de iluminação, a distância entre postes iluminados passa para 50 metros, ou seja o dobro da distância máxima admissível pela legislação. A juntar a esta situação, advém o facto de o olho humano necessitar de algum tempo de reação para se adaptar aos níveis de luminosidade, o que pode estar na origem de vários acidentes rodoviários. Sendo assim, outras questões surgem como por exemplo o estado das luminárias após tantos anos desligadas, ou o preço que o município irá ter de pagar para retomar o correto funcionamento dessas luminárias. É de extrema importância perceber que 40 a 45% do sistema de iluminação pública estará desligado até 2026, por força dos compromissos assumidos no âmbito do PAEL, em que a CMF assinou um empréstimo de 12,8 milhões de euros, para fazer face a atrasos superiores a um ano no pagamento a fornecedores. Essa
supressão de iluminação pública, tinha como objetivo a redução na fatura da eletricidade do município de quase 350.000,00€/ano. Mas a forma pelo qual o executivo optou foi o corte cego, eliminando simplesmente pontos de luz. O grupo municipal do PS (GM/PS) partilha da necessidade da redução do consumo da eletricidade, mas não desta forma, em que a poupança se faz à força da segurança da população, num momento em que estamos todos a ser verdadeiramente massacrados com elevados pagamento de impostos. Dois anos após a implementação desta medida - feita de forma que permite o uso e abuso da discricionariedade de quem decide que luminárias se mantêm ou não acesas – impõem-se a sua análise e, em nosso entender, a sua reapreciação. É aliás, nesse sentido, que o GM/PS tem vindo a trabalhar, tendo apresentado uma recomendação à CMF, a 24 de novembro de 2014, na Assembleia Municipal, para que: 1. Procedesse a uma avaliação dos níveis de iluminação pública no concelho; 2. Interviesse nas situações em que os valores medidos se situassem abaixo dos valores mínimos previstos na norma EN 132021, de forma a cumprir os critérios aí previstos; 3. Intensificasse as medidas de eficiência energética na iluminação pública;
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4. Com a poupança conseguida, definisse como objetivo a religação até final de 2018 das luminárias desligadas no âmbito do PAEL; 5. Que publicasse no site da Câmara Municipal os custos, consumo real e emissões de CO2 associadas à iluminação pública com a mesma periodicidade com que é realizada a faturação deste tipo de instalações, em cumprimento do Documento de Referência da Eficiência Energética na iluminação pública do Ministério da Economia. Mais uma vez, sem surpresa, a maioria do PSD reprovou mais esta recomendação da GM/PS, sem conseguir apresentar fundamentos plausíveis ou uma ideia alternativa, em defesa dos munícipes. Estas são atitudes próprias de quem governa com a arrogância e cegueira democrática, quer no País, quer no Concelho. O PSD parece não perceber que a segurança dos cidadãos não tem cor política. É necessário que os responsáveis autárquicos tenham em consideração os riscos que os munícipes correm diariamente. Nesse sentido, sugiro que a Câmara Municipal crie um verdadeiro fundo de eficiência energética e que com as poupanças resultantes das verdadeiras medidas de racionalização de energia, se invista em outras medidas de eficiência energética, criando um ciclo sustentável. Isso sim, é que é eficiência energética, é pensar no ambiente, é ser sustentável. 13.ABR.2015
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POLÍTICA
PDM APROVADO POR UNANIMIDADE Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
REUNIÃO DE CÂMARA A revisão do Plano Director Municipal (PDM) foi à última reunião de Câmara para aprovação. “No período de discussão pública, tivemos algumas participações. Todas as sugestões foram analisadas e quase 50% foram acolhidas. A grande maioria prendia-se com áreas RAN [Reserva Agrícola Nacional] e REN [Reserva Ecológica Nacional] e era difícil acolhê-las” – revelou o vicepresidente, e vereador com o pelouro do Planeamento, Urbanismo e Transportes, José Manuel Oliveira. O PDM, depois de aprovado, será submetido à CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), e se esta emitir um parecer favorável, será remetido à Assembleia Municipal. “Este é um instrumento de extrema importância para o desenvolvimento futuro concelhio” – disse o socialista António Bastos, salientando que “o PDM em vigor tem transmitido que algo correu mal no planeamento”. “Durante 20 anos permitimos muitos mamarrachos e muitos edificados que em nada favoreceram o urbanismo que todos desejávamos. Basta reflectirmos no que vemos ao longo da EN1 (Lourosa, Fiães e Argoncilhe) e noutros locais: muralhas de construção, de três/quatro andares, volumes de construção terríveis, que não se coadunam com o meio em que se inserem” – lembrou António Bastos. Para o vereador, esta é uma oportunidade de corrigir o mal que foi feito. “Pecamos no desenvolvimento urbanístico. O novo PDM vai permitir uma melhor coordenação” – afirmou.
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PS exige respostas às participações
Mas nem tudo estava bem. “Não temos o documento de resposta às participações. Fica dentro de quatro paredes, com a participação de sete/oito elementos da comissão. Os restantes elementos da Câmara desconhecem em absoluto. Só temos o direito de olhar para o mapa estatístico” – apontou António Bastos, sublinhando que para o PS é “importante aferir as sugestões que foram atendidas e as que não foram”. “É um direito público. O povo devia ter conhecimento” – realçou. António Bastos não põe em causa o trabalho “interessante” feito “pela comissão especializada e por técnicos catedráticos” mas entendeu não poder votar sem ter todos os elementos. “Não me sinto à vontade para aprovar o relatório final. Só temos dados estatísticos com representações gráficas com cor mas que dizem muito pouco” – afirmou, sugerindo: “Devemos analisar as fundamentações das aprovações, ou não aprovações, senão temos de tomar uma posição diferente da que queríamos tomar”. “Os elementos que aqui estão são os estritamente obrigatórios, mas todos os documentos estão à disposição para consulta pelos vereadores. Não percebi porque não pediram para consultar antes da reunião” – referiu José Manuel Oliveira, adiantando que houve participações que foram analisadas conjuntamente com a CCDR-N, “que não é obrigatório”. “Na REN foram todas excluídas e na RAN algumas foram aceites, em função dos critérios da comissão e não da Câmara” – explicou. As “respostas síntese” constavam do relatório e seriam enviadas, à posteriori, para www.correiodafeira.pt
as pessoas que fizeram as sugestões. Tendo em conta que ainda tinha de ser recolhido o parecer da CCDR-N, e que a revisão do PDM iria depois à assembleia, e “atendendo a que todos queremos que entre em vigor o mais rápido possível”, o vice-presidente aconselhou a que os socialistas analisassem os documentos e se aprovasse o PDM no final da reunião.
Reunião interrompida para analisar documentos
O presidente da Câmara, Emídio Sousa, recordou que se o processo não fosse à próxima AM iria “atrasar-se mais três meses” e António Bastos referiu a dificuldade de analisar mais de 200 sugestões naquele momento. José Manuel Oliveira apelou a que se visse sugestão a sugestão, como pedido pelo PS, que deu uma “prova de desconfiança à equipa”. Emídio Sousa definiu então que a ordem de trabalhos prosseguiria e, quando terminada, a reunião seria interrompida para os socialistas analisarem as participações. No final, votar-se-ia a revisão do PDM. E assim foi. O PS teve acesso aos documentos que pediu e o processo acabou aprovado por unanimidade. “Receberam as explicações dos técnicos, analisaram todas as participações e acharam que o processo estava adequadamente tratado” – disse, mais tarde, Emídio Sousa ao CF. “Analisamos as queixas e votamos favoravelmente. Temos de confiar na equipa e entidades envolvidas e no trabalho desenvolvido” – explicou a Susana Correia, do PS. Também os independentes Eduardo Cavaco e Isabel Machado estão satisfeitos. “Estivemos tantos anos à espera… Agora vamos começar a trabalhar, é óptimo” – referiu Eduardo Cavaco.
AJUSTES DIRECTOS CONTINUAM A GERAR DISCÓRDIA
Daniela Castro Soares
daniela.soares@correiodafeira.pt
O PS não se conforma com os procedimentos de ajuste directo da Câmara e continua a mostrar o seu desacordo, em sede da reunião do executivo. Desta feita, a discussão começou com a contratação de serviços de limpeza. A empresa que estava encarregue da limpeza da autarquia foi dispensada pela “não prestação adequada do serviço” e, no entretanto, uma outra foi contratada, por ajuste directo. “É uma empresa que já trabalhou connosco e pode prestar o serviço de imediato. É temporário, por quatro meses, até que o concurso público esteja concluído” – explicou a vereadora com o pelouro da Administração e Finanças, Helena Portela. “O ajuste directo, e a consulta a apenas uma entidade, deve ser evitado, em nome da transparência, da procura pela melhor oferta no mercado e da livre concorrência” – declarou o socialista Mário Oliveira, referindo que “o executivo recorre de forma permanente a ajustes directos”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, esclareceu que este era um caso “absolutamente necessário” e Helena Portela referiu que “o ajuste directo é perfeitamente legal”. “Dão sempre a mesma justificação redundante e até ridícula. Este caso foi explicado com a urgência do serviço de limpeza. A Câmara não pode ficar 30 dias sem limpeza” – sublinhou Helena Portela. O ponto seguinte, referente à contratação de uma empresa para “desenvolvimento do projecto de reforço da competitividade territorial e empresarial do concelho de Santa Maria da Feira e apoio na identificação e candidaturas a apoios para investimentos públicos”, também era por ajuste directo e não passou despercebido. “É um trabalho que a empresa está a desenvolver e por isso vamos atribuir à mesma empresa” – referiu Helena Portela. A vereadora Susana Correia lembrou a posição do PS e apelou a que se consultassem sempre três ou quatro
fornecedores.
Ajustes aos “magníficos e iluminados”
Já Eduardo Cavaco, vereador independente, discordou. “Não sou muito a favor de muitas adjudicações directas, mas quando são empresas de confiança é diferente. Não posso adjudicar certos serviços a uma empresa qualquer. Se a lei o permite, é para estes casos específicos” – afirmou. Mário Oliveira respondeu: “Estamos a pedir mais do que um concorrente, não uma empresa qualquer. Ridículo e redundante é a Câmara apresentar sempre ajustes directos com um fornecedor” – declarou. Salientou que é preciso “tirar as dúvidas aos feirenses” em termos de “transparência” e que “não custa pedir preços a mais do que um concorrente”. “E não só aos magníficos e iluminados” – acrescentou. “A Câmara contrata por concurso público. Por vezes, recorre ao ajuste directo, sempre respeitando a lei. Se o legislador permitiu uma excepção, foi por um motivo” – salientou Emídio Sousa, afirmando que há serviços em que o ajuste directo é necessário. “Neste caso, é uma empresa que dá toda a garantia, que ajuda as empresas da Feira a candidatarem-se a fundos comunitários. Não seria bom para a autarquia trocar” – referiu. “Mal corria se a Câmara não cumprisse a lei” – atirou Mário Oliveira, lembrando que a própria Inspecção-Geral das Finanças recomenda a consulta de mais do que uma entidade nas contratações. “Votamos contra qualquer procedimento que seja assim conduzido” – realçou. “Certos serviços são no melhor interesse do Município se forem desta forma” – disse, por sua vez, Emídio Sousa.
um gabinete de advogados que acompanha a Câmara há muitos anos num processo específico [concessão da água]. Conhece este dossiê desde o início, entre outros. Queremos alargar o seu circuito de actuação” – adiantou Helena Portela. “Sempre os mesmos a serem consultados pelos eventuais serviços que desenvolvem. Este era um contrato que se
previa que fosse alterado no ano passado, mas continua na mesma. Não vejo o know-how desta empresa” – apontou o socialista António Bastos, convencido de que “os serviços da autarquia fariam este trabalho”. “Sempre os mesmos… Certamente existem razões, mas que só o PSD sabe. Deixemo-nos de histórias” – terminou. O PS votou contra nestes pontos. Publicidade
“Sempre os mesmos a ser consultados”
Por fim, havia outro ajuste directo, para serviços de apoio jurídico. “É www.correiodafeira.pt
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FREGUESIAS
JP promove colóquio sobre “Liberdade de Expressão”
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ACESSOS DO PERM COM “ÁGUAS A CÉU ABERTO” PIGEIROS Na sequência da visita dos vereadores socialistas à União de Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros, António Bastos lembrou algumas preocupações relativamente ao PERM. “As infra-estruturas estão praticamente concluídas e esperemos que daqui a uns anos possamos olhar para o PERM e sentir que algo está a crescer. Mas temos de ter atenção aos acessos. A jusante da urbanização, esqueceram-se de encaminhar as águas para o rio Uíma. As águas estão a ser
encaminhadas a céu aberto” – salientou o socialista, na última reunião do executivo municipal, alertando que trará “prejuízos para as propriedades agrícolas e florestadas”. “No Inverno, vamos ter reclamações dos proprietários” – avisou, apelando a que se encaminhasse a linha de água para o rio. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, revelou que a obra em questão já está adjudicada e a demora prendeu-se com uma negociação “difícil” com o proprietário dos terrenos.
CENTRO CÍVICO EM CONSTRUÇÃO JÁ TEM “PAVIMENTOS LEVANTADOS” PIGEIROS Os vereadores socialistas visitaram a União de Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros e não deixaram de tecer algumas notas, na última reunião do executivo municipal, sobre o Centro Cívico de Pigeiros, “uma construção em fase final de acabamentos”. “Um edifício com grande sentido estético, mas em que alguma coisa correu mal na execução. Não houve planeamento eficaz” – apontou António Bastos, dizendo que “a obra já tem problemas e ainda não foi inaugurada”. “Os pavimentos estão levantados. Na fase inicial, esqueceram-se de executar uma rede de drenagem
de águas pluviais. O pavimento tem de ser substituído na totalidade, o linóleo tem de ser trocado por pavimento cerâmico” – afirmou o vereador do PS, avisando que se isto não for feito “quem vai gerir o edifício vai ter dificuldades” porque “os problemas vão repetirse ano após ano”. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, pediu ao vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, que tomasse conhecimento da situação no local. “A obra está a decorrer, é a altura própria para corrigir qualquer eventual situação” – referiu Emídio Sousa.
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ARRIFANA Nas comemorações do dia 25 de Abril, que retribuiu ao povo o poder de eleger o governo de Portugal, o núcleo da Juventude Popular de Arrifana organiza no próximo sábado pelas 17h30, no auditório da Junta de Freguesia de Arrifana, um colóquio com o tema “Liberdade de Expressão”, sendo a mesa composta por Emanuel Almeida (presidente da JP Feira), Vítor Pardal (presidente do núcleo da JP Arrifana), Miguel Pires da Silva (presidente da JP Nacional) e pelos deputados da Assembleia da República eleitos por Aveiro, Raúl Almeida e Teresa Anjinho. A JP aposta nestes colóquios de proximidade com as pessoas com o objectivo de todos presentes intervirem privilegiando sempre uma politica de proximidade.
Várias iniciativas para assinalar elevação a cidade LOUROSA A Junta de Freguesia de Lourosa vai assinalar, no próximo fim-de-semana, o aniversário de elevação da localidade a cidade. No sábado, pelas 21h30, o palco do auditório acolhe um espectáculo de stand up comedy “Os 3 passados”. Já no salão da Lourocoop, a proposta é para a peça de teatro “Cousas de Deus e do Diabo”. Neste dia haverá ainda uma aula de hidroginástica aberta à comunidade, nas piscinas municipais. No domingo, realiza-se a sessão solene, o zoo de Lourosa tem entrada lives para os residentes em Lourosa e acolhe uma tertúlia a partir das 15h00. Há ainda para a ver, durante os dois dias, uma exposição de fotografia dos antigos alunos, na EB1 Sérgio Ribeiro.
Ligação de S. João de Ver precisa de ser melhorada SANTA MARIA DA FEIRA O vereador independente Eduardo Cavaco sublinhou, na última reunião do executivo municipal, que seria importante a construção de uma rotunda que liga a estrada do Cavaco, Feira, à Avenida Francisco Sá Carneiro. “É uma estrada com muito movimento, estamos mais de dez minutos à espera para passar” – disse Eduardo Cavaco. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, reconheceu o “problema” da estrada, mas frisou que é difícil de resolver. “Estamos a fazer um estudo, os técnicos estão a analisar para ver como se pode melhorar” – disse, por sua vez, o vice-presidente e vereador do pelouro do Planeamento, Urbanismo e Transportes, José Manuel Oliveira.
Feira das Profissões quer reforçar aproximação das escolas às empresas
BE DENUNCIA FECHO DO GABINETE DE ATENDIMENTO JUVENIL SANTA MARIA DA FEIRA O Bloco de Esquerda teve conhecimento que foi encerrado definitivamente o GASJ (Gabinete de Atendimento à Saúde Juvenil) que funcionava no Centro de Saúde de Santa Maria da Feira, todas as quartasfeiras à tarde. Este serviço destinava-se a todos os jovens até aos 24 anos que procuravam apoio nas mais diversas áreas do desenvolvimento, com especial destaque na área da sexualidade e educação sexual. A equipa do GASJ era constituída por enfermeiro, médico, psicólogo e assistente social e, entre as actividades desenvolvidas pelo GASJ, destacavam-se a distribuição gratuita de preservativos e contraceptivos orais (pílulas); promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis; apoiar psicologicamente adolescentes e jovens em situações de violência, de gravidez não desejada e/ou de problemas alimentares; e esclarecer dúvidas sobre sexualidade, contracepção, plane-
amento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, exames periódicos, alimentação, álcool, tabacoe drogas. Para além de ser completamente gratuito, O Bloco de Esquerda entende que este atendimento “é da maior importância para a juventude e para o desenvolvimento saudável”. “Lembremos apenas que a educação sexual nas escolas continua a ser uma miragem e que a informação sobre a vivência da sexualidade é da maior importância para a prevenção de doenças e para o combate a outras situações como a gravidez adolescente e/ou indesejada” – lê-se no comunicado do BE, salientando que “com o encerramento do GASJ está a destruir-se mais um serviço de crucial importância nas políticas de saúde direccionadas aos jovens”. O líder parlamentar do Bloco de Esquerda já questionou, “com carácter de urgência”, o ministro da Saúde sobre mais este encerramento.
CARTAZ CHEIO PARA CELEBRAR ELEVAÇÃO DA FREGUESIA A CIDADE FIÃES A Junta de Freguesia Fiães vai comemorar, no próximo fim-de-semana, o 14º aniversário de elevação da freguesia a cidade. As celebrações iniciam-se na sexta-feira, pelas 21h30, com uma audição musical da escola de música Grupo Musical de Fiães. No sábado, as actividades são variadas e arrancam pelas 9h00, com uma caminhada verde pelas Ribeiras, dinamizada pela Unidade Saúde Familiar e pelo Agrupamento de Escuteiros de Fiães – 790. Segue-se da parte da tarde, pelas 15h00, o Mercado Saudável, no Monte das Pedreiras, com jogos tradicionais, insuflável, pinturas faciais, entre outras actividades. No pavilhão municipal, a partir das 17h00, é o momento do pontapé de arranque do jogo entre veteranos do CDF. À noite,
pelas 21h00, será lançado o livro “ “Fiães: associações, atividades associativas”, de Salvador Soares da Silva, seguido de uma Noite de Fados com José António (guitarra portuguesa), Ramiro Valente (viola de fado), Maria do Céu Correia (voz) e Raquel Sousa (voz). As actividades terão lugar no Arraial da Igreja ou Salão Paroquial, em função do tempo. A sessão solene da comemoração de elevação a cidade está marcada para as 9h30 de domingo, no salão nobre da Junta de Freguesia. Segue-se, pelas10h30 a visita ao complexo desportivo de Fiães. A tarde, a partir das 15h30, será dedicada à recriação do desenterrar das “marendas” que se estenderá desde a sede do Centro de Cultura e Desporto Fiães (antiga escola do Grandal) até às Ribeiras. www.correiodafeira.pt
Reforçar a aproximação das escolas ao mundo empresarial é o grande objectivo da 4ª edição da Feira das Profissões – Mostra de Oferta Formativa, a realizar no Europarque, de quintafeira a sábado, das 10h00 às 22h00, numa iniciativa da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e FapFeira. Mais de meia centena de instituições ligadas ao ensino superior, escolas profissionais, entidades formadoras e agrupamentos de escolas vão marcar presença neste certame, que, para além da mostra de oferta formativa e qualificante, vai proporcionar aos visitantes momentos de conferências e espaços para conversas, que visam a partilha de percursos de estudos, formação e experiências profissionais. Aberto a todos os interessados, o certame tem como público-alvo os alunos do 3º Ciclo do Ensino Básico e Ensino Secundário e comunidade educativa. A entrada é livre.
Transporte gratuito
A Câmara Municipal de Santa Maria da Feira vai disponibilizar transporte aos encarregados de educação e alunos que queiram visitar a Feira das Profissões no sábado, (manhã e tarde). Para usufruir deste serviço, os interessados devem inscrever-se nas sedes dos agrupamentos de escola, até esta segunda-feira.
Parque infantil junto às Termas “em estado de degradação” CALDAS DE S. JORGE No âmbito da visita dos vereadores socialistas à União de Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros, Susana Correia alertou, na última reunião do executivo municipal, para o “estado de degradação” do parque infantil junto às Termas. “Apelamos à intervenção devido às necessidades visíveis de reparação deste parque que está aberto às crianças” – afirmou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, pediu ao vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, para averiguar a situação.
JSD visita Bombeiros Voluntários LOUROSA A JSD Lourosa visitou os Bombeiros Voluntários de Lourosa acompanhada pelo seu presidente. O objectivo desta reunião foi compreender a actividade e as dificuldades enfrentadas pelos soldados da paz. Esta iniciativa insere-se na vontade da JSD Lourosa em envolver-se com as associações e nos problemas da comunidade.
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(re)DESCOBRIR
O ENSINO NO TEMPO DAS LOUSAS E DAS REGUADAS O Centro Coordenador de Apoio Parental da Fapfeira voltou a abrir as portas a mais um evento. No âmbito das comemorações da elevação de Lourosa a cidade, o espaço acolhe uma exposição que retrata os 100 anos de ensino na freguesia. Entre antigos alunos e muitos curiosos, todos quiseram recordar os momentos passados. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
LOUROSA Uma entrada no Centro Coordenador de Apoio Parental da Fapfeira, por estes dias, é uma autêntica viagem no tempo. A exposição “100 Anos de Ensino em Lourosa” preenche o espaço, uma antiga escola primária, onde se educaram muitos populares. As paredes estão revestidas de fotografias a preto e branco das várias escolas, assim como dos beneméritos que ajudaram na educação da freguesia. Nem o jornal Correio da Feira faltou, com a disposição de várias edições, onde figuram reportagens sobre a temática. Mas talvez o maior destaque vá para a encenação de uma sala, com móveis do tempo do Estado Novo, para a qual se dirigiam todas as atenções, na inauguração da exposição, na passada sextafeira. Cadeiras e carteiras de madeira, com lousas, e os livros originais da época, pousados em cima. E a secretária da professora, imponente, com vários objectos familiares daquele tempo: caderno de redacção, a fiel balança e a régua dos castigos. Afixados na parede, um mapa mundi, um crucifixo e, indispensável, o retrato de António de Oliveira Salazar. Este cenário, que pretende recriar “o ambiente dos anos 60”, foi emprestado pelo Agrupamento de Escolas de Canedo, onde costuma estar permanentemente exposto.
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Descobertas incríveis
“Com as comemorações da elevação de Lourosa a cidade, queríamos ocupar este espaço com uma exposição relativamente ao ensino, porque a educação é a preocupação da Fapfeira” – explica a coordenadora da pesquisa, Rosa Silva. O gosto pela investigação é um bichinho que não a larga. “Foram três semanas intensas” – confessa. O “ponto de partida” foi a fotografia escolhida para o cartaz do evento, também presente na exposição, que mostra a fachada do agora CCAP, antes a escolinha dos lourosenses, com os alunos à frente. “Esta fotografia foi tirada na inauguração da escola, em 1910. Foi tirada para acompanhar a reportagem do Correio da Feira. É engraçado que a escola foi inaugurada a 16 de Abril e estamos a fazer esta exposição em Abril. Veja a coincidência…” – diz Rosa Silva. Um trabalho com a sua coordenação mas que envolveu muita gente. “Foi uma pesquisa de todos os que tinham documentos, que se interessaram e disponibilizaram” – afirma. Um “espírito de partilha” em que “todos contribuíram para recuperar a história”. O ensino em Lourosa mudou muito mas a freguesia sempre foi pioneira. “Era muito à frente do seu tempo. Tinha uma escola mista, no século XIX, regida por uma senhora lavradeira” – conta Rosa Silva, satisfeita com as “histórias felizes” e “descobertas incríveis” que lhe têm surgido. Mas o importante, e o grande objectivo da exposição, é que “os documentos fiquem acessíveis a todos”. “E quem quiser www.correiodafeira.pt
acrescentar algo, pode trazer” – refere. Apela a que as pessoas “passem a mensagem” e visitem a exposição que estará patente até 21 de Abril. “Tem sido muito emotivo para quem recorda os tempos aqui passados” – revela. Emotivo também para Altamira Ferreira da Silva, uma antiga aluna das Escolas Oficiais D. Margarida Granja, hoje casa do CCAP. Frequentou o ensino da primeira à quarta classe, com apenas cinco meninas na sua turma, numa altura em que ainda se dividiam os alunos por género. Era “boa a matemática” e não se importava de ir “à frente resolver o problema”, que antes já tinha completado na sua lousa. “Fazia sempre bem” – conta, orgulhosa. Já uma das colegas, “tímida e nervosa”, quando foi ao quadro “não fez nada”. “A professora bateu-lhe tanto nesse dia. Levou com a cana nas costas. Era um barulho… Fiquei traumatizada” – recorda. Altamira Silva tinha então sete anos, hoje tem 84, mas as memórias ficam. Ela própria sofreu o peso das reguadas. “Uma vez fiz erros no ditado. Quem fizesse mais de três erros, levava uma reguada. Eu fiz e a professora bateu-me” – diz. Ainda assim, eram “bons tempos”, em que ia para a escola a pé desde Casal Meão, onde vivia. “Eu gostava era das brincadeiras, diferentes das que se fazem agora. Adorava jogar à macaca, à roda” – revela Altamira Silva, que, na exposição, ia vendo as fotografias, e folheando os livros, enquanto recordava os seus anos de estudante.
SOCIEDADE
UCC ASSINALA DIA MUNDIAL DA SAÚDE COM RESULTADOS DO TRABALHO NA ÁREA DA OBSTETRÍCIA
SANTA MARIA DA FEIRA A Unidade de Cuidados na Comunidade Santa Maria da Feira (UCCSMF) aproveita o momento em que se assinala o Dia Mundial da Saúde (7 de Abril) para alertar a população para alguns temas-chave na área da saúde. Neste sentido, assinala a efeméride com a apresentação dos resultados do trabalho desenvolvido no âmbito do programa de saúde reprodutiva, nomeadamente, a depressão pós-parto. A Unidade de Cuidados na Comunidade Santa Maria da Feira do ACES Entre Douro e Vouga I Feira/Arouca tem vindo a desenvolver um trabalho importante na prevenção e diagnóstico da depressão pós-parto, no âmbito das actividades desenvolvidas no Programa de Saúde Reprodutiva, indo ao encontro quer das recomendações da DGS (2005), quer das da Mesa do Colégio da Especialidade de Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica, da Ordem dos Enfermeiros (2014). A depressão pós-parto pode não ser inicialmente identificada, devido à sobrecarga que os cuidados ao bebé constituem para a mãe, onde facilmente se observa alterações do sono, fadiga e perda de energia (OMS, 2005). Durante o curso de preparação para o parto a grávida/casal é alertada para a possibilidade de ocorrência de situações psicopatológicas no puerpério. São apresentadas e reflectidas estratégias conjuntas de prevenção e/ou resolução
destas situações, de modo a desenvolverem competências de resolução de situações problema. São também motivadas a evitarem o isolamento social e a iniciar o curso de recuperação pósparto e de massagem infantil na fase recomendada. No decorrer do curso de recuperação pósparto, a equipa detecta as situações de risco o mais precocemente possível, para diagnosticar atempadamente os casos de depressão. Neste processo é aplicada a EPDS (Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo).Durante estas actividades é também promovida a confiança/segurança da mulher/casal, bem como a sua autoestima e auto-imagem, com implicações positivas na prevenção de perturbações psicopatológicas (Canavarro, 2001). Ao longo destas actividades é simultaneamente aplicado outro instrumento útil para identificação de tipos de vinculação entre mãe-bebé - a Grelha de Observação dos Comportamentos de Vinculação preconizada pela DGS (2005). No ano de 2014, 370 grávidas beneficiaram do curso de preparação para o parto e 134 puérperas e 134 lactentes das actividades pós-parto. Das 134 puérperas que frequentaram estas atividades, 16,7% apresentaram diagnóstico de bem-estar emocional alterado no início destas actividades, sendo que no decurso das mesmas as resolveram (taxa de resolução de 100%),o que traduz
a importância do trabalho desenvolvido na UCC. A percentagem de puérperas com diagnóstico de bem-estar psicológico alterado (elevada probabilidade de Depressão PósParto) traduziu-se nos 7.5%. Estas puérperas foram acompanhadas nas actividades pós-parto e, simultaneamente, referenciadas para o serviço de psicologia. Não obstante, após a aplicação da Grelha de Observação dos Comportamentos de Vinculação constatou-se que a percentagem de lactentes com vinculação insegura correspondeu a 9,1%. Verificou-se também que todas as puérperas com diagnóstico de bem-estar psicológico alterado apresentaram dificuldades na vinculação com o seu bebé, o que vai ao encontro do que é descrito na literatura. De acordo com Ribeiro (2002), a depressão materna com duração superior ou igual a seis meses pode ter efeitos graves na vinculação com o bebé. As mulheres deprimidas podem ignorar ou desconsiderar os sinais emocionais dos seus bebés e tendem a ser punitivas, a considerar os seus bebés um incómodo, difíceis de ser cuidados, e a sentir como se as suas próprias vidas estivessem fora de controlo. Por sua vez, os bebés desistem de enviar sinais emocionais e tentam reconfortar-se no mamar e no embalar. Isto são reacções defensivas, que acabam por se tornar habituais.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA TRAZ POUPANÇA DE 150 MIL EUROS Com a candidatura da eficiência energética na iluminação pública, o município feirense vai poupar 150 mil euros por ano. Quem o disse foi o presidente da Câmara, Emídio Sousa, na última reunião do executivo municipal. Algumas luminárias, cerca de quatro mil, serão substituídas por lâmpadas LED, que têm uma garantia de 10 anos e um total de utilização de 21
anos. “É uma boa solução. Quem nos dera substituir tudo, mas somos um Concelho com 44 mil luminárias” – afirmou Emídio Sousa. O único senão é que, este ano, a UE alterou as regras e “metade da poupança terá de ser devolvida”. “Nos primeiros seis anos, temos de dar 50% da poupança, mas ainda assim compensa” – referiu o autarca. www.correiodafeira.pt
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BISPO DO PORTO VISITA CHEDV QUE PREVÊ IMPLEMENTAR ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL E RELIGIOSA O bispo do Porto, D. António Francisco, visitou o Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, para apresentação de cumprimentos ao novo Conselho de Administração. Recebido pelo presidente da instituição, Miguel Paiva, D. António Francisco fez-se acompanhar pelo bispo auxiliar D. João Lavrador. Para além dos cumprimentos
institucionais apresentados ao Conselho de Administração, que iniciou funções em finais de Fevereiro, D. António Francisco manifestou a disponibilidade e interesse em colaborar de forma mais próxima com o centro h o s p i t a l a r, r e c o n h e c e n d o a importância social da instituição e a mais-valia que representa, para os enfermos, o apoio da
assistência espiritual. O presidente do Conselho de Administração do CHEDV, Miguel Paiva, agradeceu a gentileza do gesto de boas-vindas e transmitiu ao prelado a sua concordância com “a necessidade de ser assegurado um acompanhamento espiritual próximo e disponível aos utentes da instituição, dada a fragilidade em que se encontram quando
SEGURANÇA NAS EMPRESAS EM SEMINÁRIO O município de Santa Maria da Feira promove, na próxima quinta-feira, às 14h00, no Europarque, o seminário “A Protecção Civil e as Empresas – Um Caminho em Comum”, iniciativa que conta com a parceria do Serviço Municipal de Protecção Civil, Associação Portuguesa da Cortiça (APCOR) e Associação Empresarial da Feira (AEF). Dirigido a empresas (indústria, comércio e serviços, saúde e segurança), serviços municipais, agentes de Protecção Civil, escolas e técnicos de Segurança, o seminário pretende dar a conhecer, e debater, casos práticos de segurança nas empresas, que contribuam para a salvaguarda dos seus recursos humanos, tecnológicos e financeiros, bem como das suas infraestruturas. “Gestão de segurança nas empresas – caso prático”, “Gestão de riscos – O papel das seguradoras”, “Soluções de protecção de incêndios nas empresas – Do projecto à manutenção”, “Empresas seguras - É melhor prevenir que remediar”, “Exercícios/ Simulacros – As lições do passado e os desafios do futuro” e “Segurança no trabalho e sustentabilidade financeira” são
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os temas a abordar neste encontro, onde serão também apresentados os resultados do inquérito “Segurança nas Empresas” e entregues os certificados às empresas participantes. No âmbito deste seminário, decorrerá ainda no Europarque uma exposição temporária de meios de diferentes agentes de protecção civil, patente de quinta-feira a sábado, com a participação dos principais representantes do sector da Segurança, congregando ainda várias acções de demonstração, informação e workshops para os visitantes. Ambas as acções estão integradas no projecto “A Protecção Civil e as Empresas – Um Caminho em Comum”, promovido pela Câmara Municipal, que arrancou com um questionário dirigido às empresas, realizado pela APCOR e AEF, em parceria com a Protecção Civil de Santa Maria da Feira (bombeiros, GNR, PSP e Serviço Municipal de Proteção Civil), visando avaliar o posicionamento competitivo das empresas e aferir a sua capacidade de gestão em matéria de Segurança e cujos resultado serão agora apresentados.
AVISO Comunica-se que no próximo dia 2 de Maio, realizar-se-à o 37º almoço convívio do Batalhão Cavalaria 1915 / CCS e Companhia 1693 (Guiné 1967/1969), sendo a concentração no Largo da Igreja Matriz de Fornos às 10,00H, seguindo-se de missa na mesma igreja às 11,30H e almoço no Restaurante Cruzeiro por volta das 13H da tarde. Aos interessados, contactar António Peixoto Moreira, Telemovel 964026688. www.correiodafeira.pt
necessitam de recorrer aos nossos serviços”. Nesse sentido, agradeceu a disponibilidade da diocese do Porto para colaborar com o CHEDV, garantindo que irá desenvolver os necessários esforços com vista à implementação do direito à assistência espiritual e religiosa no Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, uma lacuna que “urge preencher”, segundo declarou.
PJ detém homem suspeito de atear fogo a automóvel SANTA MARIA DA FEIRA A Polícia Judiciária (PJ) deteve, na última semana, um homem, de 41 anos, suspeito de ter ateado incêndio a um automóvel estacionado junto a uma residência, em Santa Maria da Feira. Em comunicado, a PJ explica que o homem foi detido pela presumível prática de um crime de incêndio urbano, que ocorreu na noite de 17 de Novembro de 2014. “O arguido, agindo num quadro de vingança, por razões passionais, e após ter proferido ameaças e insultos, terá ateado um foco de incêndio num veículo automóvel, presumivelmente com recurso a gasolina e um isqueiro” - refere o comunicado. Segundo a PJ, o incêndio só não assumiu maiores proporções e não causou prejuízos mais elevados dada a pronta detecção e a imediata intervenção dos Bombeiros Voluntários de Arrifana, pese embora a potencialidade de colocar em perigo a vida e a integridade física de outras pessoas que se encontravam na residência. O homem já se apresentou ao tribunal, tendo sido libertado, mas obrigado a apresentar-se periodicamente à GNR e proibido de contactar a antiga namorada e o companheiro dela. Comprometeu-se ainda a fazer um tratamento ao alcoolismo. De acordo com o Correio da Manhã, desde que a relação terminou que o arguido perseguia a jovem e tentava convencê-la a dar-lhe uma nova oportunidade. “Quando percebeu que ela tinha já um novo amor, ficou cego de ciúmes e rapidamente passou a seguir também todos os passos do actual namorado” – lê-se no diário. Após ter ameaçado diversas vezes que atearia fogo à casa, acabou por incendiar a Ford Transit em que o namorado da ex-companheira se deslocava, mas que pertencia ao irmão dele. Os bombeiros de Arrifana apagaram o fogo.
SAÚDE
O DIVÓRCIO E SUAS CONSEQUÊNCIAS NOS FILHOS Em Portugal o número de divórcios por 100 habitantes era de 17,7 em 1993, dez anos depois (2003) era de 42,1 e em 2013 passou a 70,4. (Pordata). O divórcio provoca sempre mudanças importantes no dia-a-dia da criança, gerando insegurança e fragilidades. Nesta fase, os pais estão normalmente também angustiados e perturbados com os seus próprios problemas e portanto, também menos capazes de apoiar e ajudar os filhos ainda que se preocupem com o efeito que a separação e o divórcio lhes provoca. As consequências do divórcio nos filhos depende do modo como decorre a separação e o divórcio. Quantos mais conflitos os filhos presenciarem ou neles forem envolvidos (antes e durante o processo de separação e divórcio), mais negativo será o impacto e mais graves as consequências.
Tratando-se de crianças pequenas, não percebendo bem o que se passa, sentem a tensão e os conflitos entre os pais podendo reagir, com comportamentos de oposição, agressividade e comportamentos regressivos, (maior de dependência dos pais, xixi na cama), medos e pesadelos, etc. As crianças em idade escolar, sendo mais capazes de perceber o que se passa, tendem a reagir com tristeza, diminuição do rendimento escolar e com alterações do comportamento, podendo sentir-se culpadas pela separação dos pais. Os adolescentes sentem-se muitas vezes divididos na sua lealdade face a cada um dos pais, por tendência a tomar partido do pai ou da mãe contra o outro, por vezes tentam assumir a responsabilidade e protecção do pai ou mãe que sente mais fragilizado, sendo frequente o desejo de ter os pais novamente juntos. A zanga e
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a revolta, face ao que está a ocorrer, leva muitas vezes a um baixa auto-estima, à desidealização dos pais, à diminuição do rendimento escolar, a comportamentos sexuais de risco e a consumo de substâncias (álcool e/ou drogas) ou outras alterações do comportamento. As crianças ou adolescentes mais frágeis correm o risco de descompensar perante a experiência difícil do divórcio dos pais, em particular se este é litigioso e envolve as crianças nos conflitos. Se os filhos apesar da sua atenção e apoio mantêm grandes dificuldades em adaptar-se à situação e mostram sinais de sofrimento e mal-estar, encontrará nas Walk’inClínics ajuda de uma Psicóloga para resolver problemas e conflitos, dar segurança às crianças e obter orientações adaptadas ao seu caso específico. A equipa de Psicologia
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D. FLORENTINO
UM NOME… UMA NASCENTE SOCIAL E HUMANITÁRIA
Américo Joaquim Costa Ribeiro é natural de Santa Maria da Feira e figura incontornável do movimento associativo concelhio, graças a três décadas de intervenção de grande valia em acções de cariz social, humanitário e desportivo, em que tem deixado a sua marca de dinamismo e entrega solidária. Desde 2005 assume a Presidência do Concelho de Administração da Obra Diocesana e Promoção Social da cidade do Porto. Trata-se pois, de um acaso feliz, este que permite que seja um feirense a pronunciarse acerca da relação institucional da Obra que dirige, no âmbito das Comemorações do Centésimo Aniversário de D. Florentino Andrade e Silva, justamente o seu criador. De salientar que esta instituição também se encontra de Parabéns pois festeja este ano o seus Cinquenta anos de existência. É nessa dupla condição de representante máximo da instituição e como feirense que Américo Ribeiro, intervém nesta edição, correspondendo de imediato ao convite que lhe foi endereçado e apresentando-nos um depoimento sobre D. Florentino de Andrade e Silva. De notar que o facto de o nosso articulista convidado não ter conhecido pessoalmente o ilustre Bispo feirense, não o inibiu de contribuir para um préstimo de sincera e justa homenagem à memória da personalidade a que esta obra ficará para sempre ligada. A direcção
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Sede da Obra Diocesana do Porto Américo Ribeiro
Presidente do Conselho de Administração Obra Diocesana de Promoção Social
Conforme me foi solicitado, sinto copiosa alegria e até alguma emoção em proferir o nome de D. Florentino de Andrade e Silva, pois várias evocações me reportam a ele… Foi um importante feirense, natural de Mosteirô, nascido a 09 de abril de 1915, tendo sido Bispo Auxiliar do Porto, na década de cinquenta, mais precisamente, desde 13 de dezembro de 1953 e Administrador Apostólico da Diocese do Porto, nomeado para o cargo em 08 de outubro de 1959, desempenhando esta funçãoaté 1969. A razão de uma afetividade gerada, naturalmente, não resulta do meu conhecimento direto com a pessoa em causa, até pela diferença de gerações, mas sim pelo facto de D. Florentino ter sido o elemento chave na criação da Obra Diocesana de Promoção Social da cidade do Porto, onde assumo a presidência do Conselho de Administração, há já alguns anos. O feito de D. Florentino, só por si, www.correiodafeira.pt
evidencia a visão humanista e cristã, que lhe atribuía um cariz muito especial, fazendo infundir admiração e apreço. Foi ele o grande dinamizador e impulsionador, o grande obreiro para que em fevereiro de 1964, então Administrador Apostólico da Diocese, fosse fundada uma obra com o propósito, bem marcante, de exercer uma ação apostólica e social junto das populações desenraizadas e mais fragilizadas, que residiam em ilhas, no centro da cidade, e tiveram de
D. Florentino no Seminário Maior
D. Florentino na bênção da capela de Nossa Senhora do Calvário
ir viver, sem alternativa, em bairros camarários, situados na zona periférica do Porto. Este empreendimento sentiu os seus primeiros impulsos dentro do Secretariado Diocesano de Ação Social até se formar a “Obra dos Bairros”, que, progressivamente, se autonomizou e se desenvolveu, mediante as possibilidades e interiorizando, de modo contínuo, o enfoque sobre as necessidades da comunidade abrangida, que se afiguravam e se caracterizavam de diversa natureza, tal como hoje acontece, a fim de lhes oferecer as respostas adequadas. Os seus estatutos foram aprovados, por despacho ministerial de 17 de abril de 1967 e alterados em março de 1985. Vários relatos, consubstanciados em testemunhos vivos, de pessoas que com ele conviveram, estando também associados à construção filantrópica, que ele protagonizou e desenvolveu, como por exemplo, o Dr. João Alves Dias e o Dr. Bernardino Chamusca, referindo-o, inclusivamente, nos seus livros, respetivamente: “Nos Alvores da Obra Diocesana” e “Obra Diocesana, 40 anos de Promoção Social” asseveram que D. Florentino encarava a Obra como “a menina dos seus olhos”, a alma do seu sentir,
querer, e crer. Com a inteligência e olhar de coração, que lhes eram peculiares, vislumbrava, antecipadamente, os extraordinários efeitos do seu empreendedorismo social. Esta Obra, que tem como parceiros a Câmara Municipal do Porto e Segurança Social, como é compreensível, ao longo dos anos superou múltiplas dificuldades, correspondeu às exigências e mutações dos tempos, evoluiu nas diferentes áreas e edificou, desde a sua génese, trabalho excelso no universo da solidariedade e da benignidade, afirmando-se na contemporaneidade como uma Instituição paradigmática. O tempo decorreu, velozmente, numa linha cronológica, e talvez profecia desse mesmo tempo e de uma correlação com um pensamento situado na mesma latitude, que faz ver, sentir e mover, cinquenta anos depoisvoltou um feirense a gerir os rumos desta grande (em dimensão física e em dimensão social e humanitária) Instituição de Solidariedade Social, que é a Obra Diocesana de Promoção Social. D. Florentino merece todo o mérito no trabalho que alicerçou, encetou, multiplicou e promoveu. Apenas por curiosidade, apresento uma resenha sobre a atual Obra Diocesana, que a ele lhe deve eterna gratidão. Semeando, quotidianamente, o Bem, que é o móbil da alegria, da esperança, da razão e sentido de vida de uma numerosa população desfavorecida, ela presta serviço a cerca de 2.600 clientes distribuídos pelos 12 Centros Sociais, que entram na sua constituição e que estão inseridos nos Bairros Sociais da cidade do Porto, designadamente: Carriçal, Cerco do Porto, Fonte da Moura, Lagarteiro, Machado Vaz, Pasteleira, Pinheiro Torres, Rainha D. Leonor, Regado, São João de Deus, São Roque da Lameira e São Tomé. Cada Centro Social reúne as valências: Creche; Pré-Escolar; Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), no apoio à Infância. Centro de Dia; Centro de Convívio; Apoio Domiciliário (nos dias úteis da semana e aos fins de semana e feriados), no que concerne ao apoio à Terceira Idade. Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental (CAFAP).
A nossa realidade anual:
215 mil Pequenos-almoços em merendas; 580 mil Almoços; 505 mil Lanches; 125 mil Suplementos; 650 toneladas de Roupa; 485 mil Kms percorridos por toda a Frota. Além dos Centros Sociais, a nossa Instituição possui um Armazém para acondicionamento de géneros alimentícios e outros; uma Lavandaria, que trata e cuida de toda a roupa dos utentes; agrega-se, também, a ela uma Central de Costura. Acrescem-se a todo este aglomerado, os Serviços Centrais da Instituição, que se localizam na Rua D. Manuel II. Os serviços diferenciados são operacionalizados, realizados e monitorizados por 389 Colaboradores, mediante as suas funções e responsabilidades. Eles são determinantes www.correiodafeira.pt
Membros da Obra Diocesana em 1967: dr. Vitor Capucho, presidente (3º da direita), eng. Pinto Resende, tesoureiro, e dr. Rocha Leite, vogal. nas respostas requeridas, nos resultados que se desejam, no sucesso pretendido, o qual é tão abrangente e diversificado que deixa sempre dúvidas e reservas, pois trata-se de uma matéria tangível e intangível, concomitantemente. É, inerentemente, difícil mensurar a geração do seu valor social e humanitário, mas permite efetuar um balanço, uma consideração, uma avaliação… e estes são imprescindíveis na cuidada e criteriosa gestão e no prosseguir da sua caminhada proficiente e tão necessária. D. Florentino de Andrade e Silva criou, incrementou e deixou um legado grandioso. Este legado material e imaterial foi, sucessivamente, objeto de reflexão, ação, motivação e inovação, mostrando a todos a importância, que assume o serviço socio caritativo organizado, envolto na dinâmica de Amor ao Próximo, que é imparável, não possui fronteiras, recruta sempre recursos e não esquece quem realiza com sentimento e despretensão.
Evocado exemplo de D. Florentino
Missa do Crisma em Mosteirô Ontem Mosteirô engalanou-se para receber D. João Lavrador, Bispo Auxiliar do Porto que foi àquela vila do sul do concelho presidr à cerimónia anual do Crisma, cujos participantes lotaram por completo a igreja paroquial. Cumprindo a tradição e os ditames da Igreja, dezenas de jovens confirmaram a sua Fé em Cristo, na obediência à Igreja Católica, recebendo do Bispo e do seu pároco testemunhos de um exemplo de vida de um grande mosteiroense a quem este semanário tem vindo a prestar homenagem desde o inicio do ano, a propósito das comemorações do centenário do seu nascimento. D. Florentino de Andrade e Silva foi a evocação central da cerimónia, e a sua obra o mote de incentivo para uma vivência plena não só da Fé cristã, como dos compromissos que tal atitude implica. A cerimonia plena de significado, que encheu de orgulhos os mosteiroenses, terminou em romagem dos celebrantes e crismados ao túmulo de D. Florentino, junto do qual D. João Lavrador e o Padre José Carlos estiveram em breve oração e fizeram depois, questão de cumprimentar os familiares de D. Florentino presentes. Na ocasião, o Padre José Carlos informou que encontra-se entretanto, agendada uma cerimónia de homenagem para o dia 12 de Agosto, data do baptizado de D. Florentino com a presença de D. Antonio Francisco dos Santos, Bispo da nossa Diocese. Jorge de Andrade 13.ABR.2015
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EUROPARQUE PODE ACOLHER NOVO INVESTIMENTO NA ÁREA DA SAÚDE
ECONOMIA
ESPARGO Um operador da área da saúde oriundo dos EUA pode ser o próximo responsável por mais um investimento privado a instalar no espaço do Europarque, em Santa Maria da Feira - estrutura inaugurada em 1995 pela Associação Empresarial de Portugal (AEP), mas que agora está na posse da autarquia local. O novo investimento, segundo o Económico, vem juntar-se à Clínica Lenitudes, especializada em tratamento e pesquisa oncológicas - que abriu as portas em Fevereiro passado, quase seis anos após o seu lançamento, ocupando uma área de seis mil metros quadrados, com um investimento foi da ordem dos 20 milhões de euros e que permitiu a criação de cerca de 200 postos de trabalho. Segundo o presidente da Câmara, Emídio Sousa, o novo investimento, em fase de negociação, pode ser apenas mais um “no âmbito do cluster da área da saúde que queremos instalar no Europarque”. O Europarque era da propriedade da AEP, mas as dificuldades financeiras por que a associação passou obrigou a que fosse accionado o aval do Estado - num montante de mais de 30 milhões de euros.
O Estado aceitou em Fevereiro a dação em pagamento do edifício - implantado numa extensão de terreno de cerca de 18,5 hectares. Depois de várias hipóteses, o Estado acabou por ceder o edifício, a custo zero, à Câmara de Santa Maria da Feira. A AEP é ainda a dona de alguns dos terrenos inscritos no interior do complexo, estando neste momento a vendê-los - em contacto directo com a autarquia, como explicou Emídio Sousa. Para já, a autarquia decidiu atribuir a gestão administrativa do complexo à empresa municipal Feira Viva Cultura e Desporto. “Algumas empresas municipais vão passar para o Europarque, pelo que, desde logo, vamos fazer poupanças nas rendas de algumas empresas municipais” – disse Emídio Sousa, àquele diário. À autarquia cabe, por outro lado, assegurar a manutenção do complexo, “que poderá custar entre 300 a 350 mil euros por ano”. Para mais tarde fica uma decisão definitiva sobre a forma de gestão do Europarque. A autarquia pode decidir gerir directamente o complexo ou criar uma parceria para o efeito com entidades privadas. A
AVK Audiovisuais, a Música no Coração (de Luís Montês) e a Everithing is New (de Álvaro Covões) podem vir a estar interessadas nessa parceria, afirmou o édil “Não esperamos ter lucros com a gestão do Europarque. Se a gestão for equilibrada já não é mau” – disse o autarca. Mas ainda é preciso fazer contas: o Europarque chegou a gerar um volume de negócios anual próximo dos sete milhões de euros, mas veio paulatinamente a perder ‘gás’ nos últimos três anos, a facturação rondou os 500 a 750 mil euros. Do que Emídio Sousa tem a certeza é que a estratégia do Europarque será a de, por um lado, captar investimento directo estrangeiro; e, por outro, promover a economia da região. O presidente da autarquia quer “falar sobre o assunto com Rui Moreira, presidente doa Câmara do Porto” - no sentido de transformar o Europarque numa centralidade em termos de grandes congressos e de eventos internacionais. “O Porto não tem nada deste tamanho; tem o belo edifício da Alfândega, que é muito mais pequeno”. Seja como for, em Maio próximo, Emídio Sousa promete ter já um plano mais definitivo.
A atenção a dar ao nível florestal vai, segundo diz, assumir grande destaque.“De forma a responder às expectativas de crescimento, continuaremos a lutar por ter em Portugal e em todo o mundo suberícola mais e melhor cortiça, um montado mais produtivo, bem como potenciar a investigação e transferência de conhecimento”. Reconhece, ainda, que “este esforço deverá ser potenciado através da rede associativa, nomeadamente a interprofissional da cortiça a Filcork e, também, o cluster de competitividade, a Aiff – Associação para a Competitividade das Indústrias da Fileira Floresta”. Ao nível do terceiro pilar, as empresas, foi reconhecido o papel fundamental do produto rolha de cortiça. João Rui Ferreira refere que “em particular no subsector das rolhas de cortiça, que representam cerca de 70% das nossas exportações e que envolve a maioria das nossas empresas, nomeadamente as de menor dimensão,
o esforço em curso e a ser continuado, deve manter o foco na performance e fiabilidade do produto, dando resposta à liderança mundial inequívoca que as rolhas de cortiça mantêm”. Ainda sobre este pilar diz que “em paralelo, há que continuar a inovar ao nível dos materiais de construção e decoração e uma procura de novas aplicações de maior valor acrescentado aumentando assim a valorização do nosso mix de produtos e por consequência o VAB do nosso sector”. Por último, e ao nível do movimento colectivo, o presidente reeleito reconhece a grande atenção que o movimento associativo deve merecer. Assume dar atenção para “definir claramente as prioridades de actuação da Apcor, em estreita ligação com o Centro Tecnológico da Cortiça (Ctcor) e o Centro de Formação Profissional da Indústria da Cortiça (Cincork), no sentido de servir as empresas deste sector”.
RUI FERREIRA RECONDUZIDO NO CARGO DE PRESIDENTE DA APCOR
SANTA MARIA DE LAMAS João Rui Ferreira foi reconduzido no cargo de presidente da Associação Portuguesa da Cortiça (Apcor), com sede em Santa Maria de Lamas. Na cerimónia de tomada de posse, João Rui Ferreira, referiu sentir a “mesma motivação” de há três anos, com uma “consciência mais clara e ainda maior” daquilo que tem pela frente e dos desafios que terá de enfrentar. Relativamente ao plano de acção da Apcor para os próximos três anos, o presidente identificou quatro pilares fundamentais: o mercado, o montado, as empresas e o movimento colectivo. Relativamente ao primeiro pilar, o dirigente tenciona “dar continuidade ao extraordinário trabalho de comunicação que tem vindo a ser feito, capitalizando e reforçando a preferência dos consumidores em diferentes regiões do mundo e nos diferentes mercados, sejam eles o mundo vinícola, a área da construção e decoração, o design, entre outros”.
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PUBLIREPORTAGEM
ÓPTICA ALCAIDE APOSTA NA SAÚDE E NA MODA A Óptica Alcaide faz dois anos na próxima quarta-feira, mas carrega atrás de si uma história bem mais longa. Micaela Oliveira recebeu os ensinamentos do seu pai, também dono de uma óptica durante largos anos, e trouxe-os consigo para um novo espaço que combina saúde e as principais tendências da moda no que a óculos graduados e de sol diz respeito. Ao entrar na Óptica Alcaide, no rés-dochão da loja 19 na Rua S. Nicolau, em pleno coração de Santa Maria da Feira, encontra um rosto jovem, mas que carrega anos de conhecimento empírico. “A profissão é de família. O meu pai teve uma óptica durante 30 anos. Eu tirei o meu curso de optometria e surgiu a hipótese de abrir um espaço meu” – afirma Micaela Oliveira. Ainda que confessando alguma mágoa por não poder dar continuidade ao antigo espaço do pai, porque não permitia fazer o consultório como desejava, a responsável mostra-se satisfeita com a escolha que resultou de uma sucessão de circunstâncias. “Terminei o primeiro ano de mestrado em Julho e fui estagiar em Setembro. Em Dezembro esta loja ficou vaga, a minha mãe também estabelecimento aqui perto e aproveitei a oportunidade. Em Janeiro terminei o estágio e as obras da actual Óptica Alcaide já estavam a decorrer. Abrimos oficialmente a 15 de Abril de 2013 e já vamos fazer dois anos” – conta a optometrista, justificando a oportunidade do espaço para abrir de
imediato uma óptica própria. Apesar de recente, a Óptica Alcaide já se tornou uma referência do Concelho pois é capaz de juntar, nos seus serviços e produtos, cuidados de saúde especializados com as mais recentes tendências da moda. “ Na Óptica Alcaide temos óculos graduados, óculos de sol, serviços de assistência técnica em termos de armações de óculos de sol. Dou também consultas de optometria (área da minha formação) e temos serviço de execução de óculos graduados, ou seja, uma oficina por assim dizer” – explica a responsável. Na vertente saúde, Micaela Oliveira assume que também os olhos dos portugueses têm sido afectados pela conjuntura económica do país, mas, por outro lado, sente que as pessoas já entendem melhor o papel e importância dos optometristas. “Os portugueses adiam cada mais a consulta ao optometrista ou oftalmologista. No entanto, já começam a ter mais confiança e a gostar da consulta de optometria que é o que eu faço” – diz, para passar a justificar, “já sigo crianças desde que abri a óptica. Falo em crianças porque implica um acompanhamento diferente de um adulto. Aos adultos, excepto em casos especiais, basta uma consulta de dois em dois anos. Nesse espaço temporal, é conveniente fazer uma consulta, até porque também as lentes começam a degradar-se. A lente deixa de ficar nas melhores condições. Mas nota-se que as
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pessoas deixam passar cada vez mais tempo até voltarem ao oftalmologista ou optometrista, devido à conjuntura económica”. No que à moda diz respeito, encontra na Óptica Alcaide todas as marcas internacionais mais famosas como, Ray-Ban, Vogue, Kenzo, Dupont, Agatha Ruíz de la Prada, Lolita e Cerruti” – nomeia. Já nos óculos graduados a tendência está nas massas, “ainda que nós tenhamos de tudo, desde os metais ao nylon que é, por assim dizer, o mais clássico e intemporal” – diz Micaela Oliveira, juntando às massas “os redondos, em termos de design” como as principais tendências da actualidade, bem presente nas colecções Primavera/Verão 2015, já disponível na Óptica Alcaide Com horário de funcionamento das 9h30 às 19h00, de segunda a sexta-feira, e das 9h30 às 13h00 aos sábados, na Óptica Alcaide também é frequente encontrar campanhas promocionais. “Neste momento, está a decorrer a campanha dos progressivos. Ou seja, na compra das lentes brancas e armação, oferecemos a lente sol progressiva da Essilor (só trabalho com a Essilor, devido a qualidade que presta e que eu faço questão de garantir aos nossos clientes) ” – garante. A Óptica Alcaide é associada da Associação Empresarial da Feira, a quem tece elogios. “Acho que merecem maior apoio, pelo trabalho que têm feito”.
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CULTURA
Candidaturas para voluntariado Imaginarius
CINETEATRO ACOLHE FADISTA QUE EMPRESTOU A VOZ AO FILME DE AMÁLIA RODRIGUES SANTA MARIA DA FEIRA O fado, património cultural imaterial da humanidade, regressa ao palco do Cineteatro António Lamoso, em Santa Maria da Feira, no próximo sábado, às 22h00, pela voz de Cristiana Águas, a fadista que emprestou a voz à longa-metragem de Amália Rodrigues. O álbum de estreia de Cristiana Águas parece responder a uma pergunta que não nos cansamos de fazer: o que é, afinal, o fado? Uma fórmula rígida? Um sentir? Para Cristiana Águas, o fado é uma língua mãe, um sopro natural que existe sem sequer se questionar. A estreia de Cristiana Águas foi um momento singular na produção musical nacional. A estreia ambiciosa e destemida de uma voz com um percurso e história, mas que só há pouco tempo ousou sair da casa de fados e espraiar-se pelo mundo das canções. Com o fado na alma e o mundo na
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garganta, Cristiana Águas supera-se e impõe a sua voz segura e sabedoria, grave e livre, solta e capaz de nos aprisionar sem apelo nem agravo. E faz tudo isso em onze momentos de luz, cor e melodia que, em breve, sustentarão a sua vida nos palcos.
Na quarta há stand up comedy
Entretanto, na quarta-feira, às 22h00, o “Café Concerto À4HÁ” do Cineteatro António Lamoso apresenta stand up comedy com Joel Ricardo Santos. Músico desde os seis anos, Joel faz o seu primeiro espectáculo de comédia em 2011. Desde então, e com mais de duas centenas de espetáculos, tem vindo a marcar a comédia nacional com a energia e entrega que o caracterizam. Mais informações sobre a programação e bilheteira on-line em cineteatro.cm-feira.pt ou através do e-mail cineteatro@cm-feira.pt.
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SANTA MARIA DA FEIRA Até ao próximo dia 30, estão abertas as candidaturas para o Voluntariado Imaginarius 2015, dirigido a maiores de 18 anos, interessados em participar no maior festival de Artes de Rua realizado em Portugal. O Voluntário Imaginarius assumirá funções de contacto com o público, companhias e artistas, nomeadamente na cedência de informações e encaminhamento para espectáculos, gestão de público, participação em espectáculos e acompanhamento das companhias, entre outros. Esta é uma oportunidade para o voluntário viver o Imaginarius na sua essência e estabelecer redes de contactos com o mundo artístico, tendo ainda acesso livre a um conjunto de eventos e equipamentos nas áreas da cultura e desporto no município de Santa Maria da Feira. O regulamento do Voluntariado Imaginarius encontra-se disponível no site www.imaginarius.pt, onde será também publicada, numa fase posterior, a lista de voluntários seleccionados. As candidaturas devem ser remetidas para o e-mail participa@imaginarius.pt, com o assunto “Imaginarius Participa 2015”. Organizado pela Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, empresa municipal Feira Viva e Orquestra e Banda Sinfónica de Jovens, a 15ª edição do Imaginarius realiza-se nos dias 22 e 23 de Maio, no centro histórico de Santa Maria da Feira.
Eusébio Amorim reconduzido no cargo de presidente da Tuna MOZELOS Eusébio Amorim foi reconduzido no cargo de presidente da Direcção da Tuna Musical Mozelense. Acompanham-no David Oliveira (vice-presidente); João Pereira (secretário) e Jorge Valente (tesoureiro). Preside a Mesa da Assembleia José Coimbra e o Conselho Fiscal é liderado por Rui Almeida. Foi ainda aprovada, por unanimidade, a proposta da Direcção de entrega da chave de ouro da Tuna Musical Mozelense ao sócio benemérito Silvestre Oliveira Santos, pelo seu contributo para as obras de remodelação efectuadas recentemente no edifício e auditório. Entretanto, a Tuna Mozelense já iniciou os preparativos para a comemoração do seu 125º aniversário. Um dos momentos que marcará a efeméride é a gravação de um CD que será apresentado em Junho.
S. J. Ver mantÊm esperanças de manuntenção
UniĂŁo de Lamas ainda sonha com o 1.Âş lugar
Feirense sobe Ă 1.ÂŞ DivisĂŁo Nacional
24.ÂŞ Volta Terras de Santa Maria
Depois da vitória em Estarreja (1-0) o conjunto orientado por Francisco Baptista reforça o sonho da manuntenção.
Lamas vence dĂŠrbi frente ao FiĂŁes (0-2) e estĂĄ no Ăşltimo lugar do pĂłdio da 1.ÂŞ DivisĂŁo Distrital.
Juniores vencem em Vizela (1-0) e dĂŁo exemplo aos “mais velhosâ€? e sobem ao patamar mais alto da categoria.
O pelotão vai para a estrada no dia 18 de Abril. Conheça o circuito das duas etapas da prova.
CNS
I Distrital
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DESPORTO
SÉTIMA VITÓRIA CONSECUTIVA COM REVIRAVOLTA NO RESULTADO
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NĂŠlson Costa
desporto@correiodafeira.pt
O Feirense esteve a perder, mas conseguiu dar a reviravolta no resultado e vencer o Leixþes (2-1), em jogo a contar para a 39.ª jornada, disputado no Estådio Marcolino de Castro. II LIGA O Feirense sofreu para conseguir a sÊtima vitória consecutiva, pois teve que dar a volta ao marcador depois do golo madrugador sofrido. No entanto, valeu a pena. Os fogaceiros chegaram ao 4.º lugar, com os mesmos pontos que o terceiro, União da Madeira, e aproximaram-se dos lugares da subida. São três os pontos que separam o Feirense da subida ao mais alto patamar do futebol nacional. Não começou nada bem a tarde para o Feirense. O Leixþes entrou determinado e a jogar ao ataque, inaugurando o marcador bem cedo, logo aos três minutos, por João Novais. O mÊdio aproveitou um desentendimento entre a dupla de centrais Carvalho e Henrique, menos rotinada, pois o habitual titular Tonel não jogou por lesão, e finalizou sem oposição à entrada da årea.
Mas o Feirense não se deixou afectar, assumiu o jogo e chegou ao empate pouco depois. Na sequência de um livre, Luiz Phellype cabeceou para a igualdade (9’). DÊcimo segundo do brasileiro na II Liga. O golo embalou a formação orientada por Pedro Miguel que, ao longo da primeira parte, manteve a intensidade ofensiva, dispondo das melhores oportunidades de golo. Para a segunda parte o figurino do encontro não se alterou. Mais Feirense que continuou a assumir a maioria das despesas ofensivas. A atitude ofensiva viria a ser recompensada aos 60 minutos. Desta vez foi Cafú a marcar de cabeça, após assistência de Barge. AtÊ ao final, mesmo em vantagem, foi o Feirense quem esteve mais perto de dilatar a vantagem. Vitória justa.
FERNANDO ACABA COM A MALAPATA Mais de um ano depois o Lourosa volta a vencer fora de casa (1-0 ao Espinho) e numa altura crucial na luta pela permanĂŞncia.
CNS Acabou finalmente a malapata do Lourosa nos jogos fora de casa. Foi preciso esperar mais de um ano para o Lourosa voltar às vitórias na condição de visitante, mas fê-lo numa fase decisiva. Num jogo entre aflitos, na luta pela permanência, o Lourosa venceu o Espinho (1-0), com o único golo do encontro a ser apontado, conseguindo tambÊm a 11.ª vitória na 2.ª fase e viu outros dois adversårios directos serem, igualmente, derrotados (Pedras Rubras e Moimenta da Beira). Agora o Lourosa depende exclusivamente de si para se manter nos nacionais. Quanto ao jogo, pode dizer que os lusitanistas tiveram
a sorte que lhes faltou noutros encontros. A 1.ÂŞ parte foi de domĂnio do Espinho. Na 2.ÂŞ parte o Lourosa melhorou, teve mais bola, mas foram os da casa a dispor das melhores oportunidades de golo antes do lance decisivo da partida. Lucas, do Espinho, faz penĂĄlti. Na conversĂŁo da grande penalidade Lima permite a defesa a Renato Lopes que atira a bola pela linha de fundo. Canto batido e Fernando, quase na pequena, ĂĄrea cabeceia para o fundo da baliza. Logo a seguir a partida ĂŠ interrompida por invasĂŁo de campo, mas depois de retomada o Lourosa consegue garantir os trĂŞs pontos. www.correiodafeira.pt
Feirense
2
LeixĂľes
1
Estådio Marcolino de Castro à rbitro: João Pinheiro Feirense: Giorgi Makaridze; Barge, Carvalho, Henrique, Igor Rocha, Jefferson, Ruben Oliveira (Cris, 75’), Fabinho, Gonçalo Abreu (Tiago Jogo, 69’), Cafú (Diogo Fonseca, 90’), Luiz Phellype Treinador: Pedro Miguel Leixþes: Ricardo Moura; Gonçalo Graça, ZÊ Pedro (Bruno Lamas, 65’), Pedro Pinto, Orlando, João Pedro, Roberto Sousa (Chiquinho, 81’), João Novais, Mendes, Tiago de Leonço, Hugo Monteiro (Alemão, 55’) Treinador: Horåcio Gonçalves Acção Disciplinar: Cartão Amarelo a ZÊ Pedro (11’), Alemão (77’), Diogo Fonseca (90’+2’), Giorgi Makaridze (90’+4’) Golo: João Novais (3’), Luiz Phellype (9’), Cafú (60’)
Sp. Espinho Lourosa & '() *( ) +() ,-)+( ', & #$ ,. ( ) & & ' % !" $% ! " #$ !" # # $% # & & ' ( ) # $%
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0 1
Estådio Comendador Manuel Violas à rbitro: JosÊ Almeida Sp. Espinho: Renato Lopes; Pedro Pereira (Rui Lopes, 52’), Lapa (Capela, 85’), João Dias (AndrÊ Pereira, 52’), Lucas, Alex, Danilo, Seidi, Mouanda, Rômulo, Pipa Treinador: António Rocha Lusitânia Lourosa: Marco; Tiago Ferreira (Fernando, 79’), António, Ricardo Correia, Pedro Så, Joel Silva, Andrezinho (MoisÊs, 64’), NÊlson, Fåbio Zola (Lima, 64’), Pedro Silva, Allan Treinador: Adolfo Teixeira Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Pedro Pereira (3’), António (23’), Pedro Silva (24’), Andrezinho (46’), Ricardo Correia (59’), Pipa (64’), Tiago Ferreira (75’), Lapa (80’), Lucas (84’), Pedro Så (88’), Alex (90’+5’) Golos: Fernando (85’)
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futebol
JOĂƒO PEDRO DEVOLVE A ESPERANÇA AO S. JOĂƒO DE VER Estarreja S. JoĂŁo Ver
F. U. L.
1
O S. João de Ver foi a casa do Estarreja vencer (1-0), em partida relativa à 8.ª jornada da 2.ª fase – manutenção, sÊrie D.
EstĂĄdio Dr. Tavares da Silva Ă rbitro: FĂĄbio Pilo
Estarreja: AndrĂŠ Costa; Justiça, Cancela (AndrĂŠ Silva, 85’), Gustavo, VĂtor Hugo, RĂşben Almeida (Bruno, int.), Fredy, Marmelo, JoĂŁo Pinho (Ricardo Tavares, int.), NĂŠlson Amaral, Marcelo Santiago Treinador: Sandro Botte S. JoĂŁo Ver: Rui Pedro; Seminha, JoĂŁo Pedro (Jorge Abreu, 65’), Xavier, Tiago Ribeiro, Ministro, Miguel Silva, Vasco (CassamĂĄ, 60’), Rui Silva, Manu, AmĂŠrico (Martini, 25’) Treinador: Francisco Baptista Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Rui Silva (40’), JoĂŁo Pedro (50’), VĂtor Hugo (55’), Ministro (56’), Vasco (58’), Marcelo Santiago (77’), Fredy (90’+2’), Rui Pedro (90’+4’) Golos: JoĂŁo Pedro (13’)
C.
0
FiĂŁes
0
UniĂŁo Lamas
2
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CNS O S. João de Ver, orientado por Francisco Baptista, foi ao Estådio Dr. Tavares da Silva, em Estarreja, derrotar a equipa local e ainda acalenta esperanças de se manter nos campeonatos nacionais. O único golo da partida foi apontado por João Pedro, de cabeça, aos 13 minutos. Entrou melhor a formação do Estarreja, no entanto, foi o S. João de Ver a marcar, ainda dentro dos 15 minutos iniciais. Na sequência de um livre da direita, cobrado por AmÊrico, João Pedro apareceu na årea, mais alto que toda a defensiva contråria, a cabecear para a baliza do guarda-redes AndrÊ Costa. O golo moralizou os sanjoanenses que
voltaram a colocar a bola dentro da baliza contråria aos 25 minutos, por Miguel Silva, mas o lance foi anulado pelo årbitro Fåbio pilo. Na 2.ª parte o tÊcnico do Estarreja, Sandro Botte, colocou mais unidades no ataque, criando lances de perigo, especialmente na sequência de lances de bola parada. O S. João de Ver soube resistir às investidas ofensivas do Estarreja e ao infortúnio, pois Francisco Baptista teve de substituir, por lesão AmÊrico (25’) e João Pedro (65’) e no final acaba por merecer os três importantes pontos conquistados. Ainda assim, a equipa do Concelho continua em último, a quatro pontos dos lugares de manutenção.
Mosteirô Paços Brandão
EstĂĄdio do BolhĂŁo
3
Parque de Jogos Santo AndrĂŠ Ă rbitro: NĂŠlson Cardoso
Fiães: Fernando; Tiaguinho (Ginho, 56’), Sousa, Jaiminho, Joel (Badolas, 56’), Samu, Tiago, ZÊ Pedro, Renato, Joãozinho, Andrezinho (Mårio, 68’) Treinador: Miguel Oliveira
Mosteirô: HÊlder; Gabi, ArmÊnio, Mårio Resende, Bruno Ribeiro (Bruno Silva, 58’), Bruno Alves, Fåbio, Tiago Almeida, Marcelo (Hugo Silva, 62’), Jorge Brandão (Rúben Rodrigues, 79’), Paulo Fidalgo Treinador: Joaquim Cardoso
União Lamas: Muller; Marcelo, Joel, João Marques, AmÊrico Rocha, Xavi, Vitinha (Hugo Bazuca, 90’+2’), Mårcio, Kakå (Ameriquinho, 77’), Fåbio Queirós (Edu, 27’), Castro Treinador: António Remelgado
Paços Brandão: Pedro Moreira; Neto, Batista, Daniel, Fausto, Carlitos (Candeias, 69’), Feiteira, Samu, Nandinho, Pedro Pinto Så (Pedro Så, 89’), Justo (Paulo Så, 76’) Treinador: HÊlder Neto
Golos: Xavi (45’+2’), Vitinha (76’)
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1
Ă rbitro: Bruno Costa
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Mårcio (18’), Renato (58’), ZÊ Pedro (60’), Edu (62’), Xavi (66’), Jaiminho (70’), Joel (85’9
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UNIĂƒO DE LAMAS VENCE DÉRBI E CHEGA AO PĂ“DIO UniĂŁo de Lamas venceu o FiĂŁes (2-0), no EstĂĄdio do BolhĂŁo, em dĂŠrbi feirense e partilha o 3.Âş lugar com o Alba. I DISTRITAL Num dĂŠrbi em que ambas as equipas se apresentaram desfalcadas de alguns elementos importantes, o UniĂŁo de Lamas foi a casa do FiĂŁes desforrar-se da derrota averbada na 1.ÂŞ volta, em casa, frente ao rival do Concelho. Com a vitĂłria os lamacenses chegaram ao 3.Âş lugar, a cinco pontos do lĂder Bustelo. O Lamas chegou Ă vantagem no perĂodo de compensação da 1.ÂŞ parte. PontapĂŠ livre cobrado por Xavi para a ĂĄrea e o guarda-redes do FiĂŁes, Fernando, a ficar mal na “fotografiaâ€?, apesar de traĂdo pela tentativa de corte de um defensor fianense. O resultado final foi estabelecido Ă entrada do Ăşltimo quarto de hora do encontro, por Vitinha (76’). O homem do UniĂŁo de Lamas aproveitou a displicĂŞncia da defensiva contrĂĄria para fazer o 2-0 final. Das outras equipas do Concelho sĂł o Soutense, em crescendo, venceu. VitĂłria sobre Ovarense (2-0), com os golos a serem apontados por Alexandre.
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Bruno Alves, Fåbio, Marcelo; Fausto, Samu, Justo. Cartão vermelho directo a Diogo Santos (guarda-redes suplente do Mosteirô) Golo: Neto (24’), Samu (41’), Bruno Silva (55’), Feiteira (84’)
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MOSTEIRĂ” PERDE COM O PAÇOS BRANDĂƒO E FICA MAIS LONGE DO PRIMEIRO LUGAR DĂŠrbi â€œĂ moda da Feiraâ€? entre dois candidatos Ă subida deu vitĂłria do Paços BrandĂŁo sobre o MosteirĂ´ (1-3). II DISTRITAL MosteirĂ´ e Paços BrandĂŁo defrontaram-se no passado domingo, em jogo a contar para a 26.ÂŞ jornada do campeonato. Duelo entre o 3.Âş e 4.Âş classificado, respectivamente, com a vitĂłria a sorrir Ă equipa forasteira, Paços BrandĂŁo, que assim se distanciou do seu rival do Concelho. O encontro foi equilibrado e disputado e qualquer equipa podia ter inaugurado o marcador. Marcou primeiro os visitantes por Neto (24’). A vantagem motivou o Paços BrandĂŁo que a dilatou, ainda, antes do intervalo, por Samu (41’). Na 2.ÂŞ parte o MosteirĂ´ entrou melhor e reduziu a desvantagem, por Bruno Silva (55’). Os forasteiros tremeram, mas nĂŁo caĂram e jĂĄ perto do final recolocaram a vantagem em dois golos de diferença. Feiteira (84’) fez o 3-1 final. Na jornada 26 destaque tambĂŠm para o Sanguedo que recebeu e Alvarenga e subiu ao 4.Âş lugar da tabela classificativa, por troca com o seu adversĂĄrio da ronda.
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DR CD Feirense
FEIRENSE GARANTE SUBIDA Ă€ 1.ÂŞ DIVISĂƒO NACIONAL JUNIORES O Feirense vence o Vizela (1-0), com um golo de LuĂs Couto (15’), e garante a subida Ă 1ÂŞ DivisĂŁo Nacional da categoria, numa altura em que ainda faltam duas jornadas para o fim do campeonato. Apesar de apenas dispor de cinco pontos de vantagem sobre as trĂŞs equipas que se seguem na tabela (Moreirense, Vizela e MarĂtimo), o Feirense beneficia da vantagem no confronto directo e de duas dessas equipas ainda jogarem entre si (Vizela - Moreirense) para garantir desde jĂĄ e matematicamente a subida de divisĂŁo, dando o exemplo aos “mais velhosâ€?, tambĂŠm eles na luta pelo acesso Ă 1.ÂŞ divisĂŁo nacional. O Feirense entrou muito bem em jogo e logo no primeiro minuto desperdiçou uma clara oportunidade de golo, mas, logo a seguir, LuĂs Couto viria mesmo a inaugurar o marcador e garantir a
vitĂłria, numa excelente jogada colectiva. O Vizela reagiu e ainda enviou uma bola ao poste (30’), mas depois o Feirense voltou a reequilibrar o encontro. Na 2.ÂŞ parte o Vizela procurou sempre o empate, mas o Feirense soube controlar as investidas contrĂĄrias, nĂŁo permitindo ao adversĂĄrio grandes situaçþes de golo e ainda lançando rĂĄpidos contra ataques. VitĂłria justa, em mais uma grande demonstração de jogo colectivo do feirense, a principal força da equipa. O Feirense irĂĄ agora lutar pelo 1.Âş lugar da zona norte, que darĂĄ acesso Ă final nacional da 2.ÂŞ divisĂŁo, com o Loures, jĂĄ apurado da zona sul. JĂĄ o Lourosa, a lutar pela manutenção, “esmagouâ€? o Vila Real (1-8) e mantĂŠm intactas as aspiraçþes de ficar na 2.ÂŞ nacional.
FEIRENSE EMPATA, MAS APROXIMA-SE DA LIDERANÇA Arquivo CF (Feirense - RÊgua)
JUVENIS O Feirense empatou com a Oliveirense (1-1) em jogo a contar para a 8.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase – manutenção, sĂŠrie B, disputada em Santa Maria da Feira. O jogo foi algo morno, com as duas equipas a jogar em ritmo de final de ĂŠpoca, jĂĄ que ambas tĂŞm praticamente assegurada a manutenção. O Feirense foi a equipa com futebol mais elaborado, mas com pouca agressividade, por outro lado o Oliveirense apostou essencialmente no futebol directo e ĂŠ precisamente desta forma que inaugura o marcador. Reposição longa do guarda-redes e Gonçalo desvia para o fundo da baliza (26’). O Feirense sĂł chegou ao empate depois do intervalo. Francisco Ferreira foi o autor do golo do empate (55’) na sequĂŞncia de uma boa triangulação com Vitinha e Micolli. Francisco Ferreira que ainda enviou duas bolas ao poste, mas o empate manteve-se. Apesar do empate caseiro, o Feirense beneficiou da derrota do lĂder Boavista frente ao Paços de Ferreira para se aproximar do 1.Âş lugar. Isto numa altura em que a garantia da manutenção nĂŁo deve passar de uma mera formalidade, pois o Feirense dispĂľe de uma vantagem de 17 pontos sobre o 1.Âş lugar que pode dar descida.
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Gafanha
0
FiĂŁes
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Ă rbitro: MĂĄrcio Torres
Feirense
1
Oliveirense
1
Gafanha: Cris; Carlos, Bernardo, Big Mama, Bernardo (Renato, 51’), Edu, Alex, Tomås, Igor, Salvador, Diogo (ZÊ, 35’) Treinador: William Alves
FiĂŁes: Telmo; Rui, Rui Filipe, JoĂŁo, Pimenta, Gonçalo, Ribeiro (PrĂncipe, 64’), Motinha (Tiago, 10’), Couto, AndrĂŠ (Tavares, 55’), Lucas (RĂşben, 35’) Treinador: NĂŠlson Pinho
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Big Mama; Gonçalo, Pimenta.
Complexo Desportivo C. D. Feirense à rbitro: Fernando Cunha Feirense: AndrÊ; Vitinha, Jorge, Fred, Valente, Manuel (Batistuta, int.), Micolli, Maia (Marcelo, 62’), Francisco Ferreira, Xavi (João Costeira, 50’), Dani Treinador: Vasco Coelho
Oliveirense: Rui; Matos, Guga, Gustavo, Rúben (Tiago Silva, 50’), Lima (Azevedo, 60’), Filipe, Bino, Tiaguinho, Gonçalo (Clåudio, 75’), Bruno Treinador: JosÊ Alberto Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Batistuta (56’)
Golos: Gonçalo (26’), Francisco Ferreira (55’)
www.correiodafeira.pt
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Vizela Feirense
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0 1
Campo de Treinos do EstĂĄdio do FC Vizela Ă rbitro: Marco Cruz Vizela: LuĂs; Salgado, FĂĄbio, Jorge (Parente, 88’), Bruno, Nuno, Karyaka (SebĂĄ, 65’), JoĂŁo Dias, Rocha, ZĂŠ Pedro (Nani, 78’), Chico Treinador: Pedro Costa Feirense: Ima; ZĂŠ Martins, Leandro Almeida, Alex, Nandinho, Duarte, Pinheiro, Vieirinha (Diga, 88’), LuĂs Couto (Vasco, 68’), Yevhen, JoĂŁo Alves (Hugo, 90’) Treinador: Nuno Manta Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Yevhan (36’), ZĂŠ Pedro (40’), Duarte (45’), Leandro Almeida (65’), ZĂŠ Martins (90’)
Golos: LuĂs Couto (15’)
FiĂŁes segura primeiro lugar
Complexo Desportivo da Gafanha da NazarĂŠ
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Apesar do empate sem golos na Gafanha, o FiĂŁes continua a liderar a 2.ÂŞ fase – manutenção, sĂŠrie C. INICIADOS JĂĄ com a manutenção garantida, o FiĂŁes tinha na jornada 11, teoricamente, um dos jogos mais difĂceis no objectivo de vencer a 2.ÂŞ fase pois pela frente encontrou o 3.Âş classificado. Os fianenses conseguiram um empate (0-0) e mantĂŞm a liderança com mais dois pontos que a Oliveirense, 2.Âş classificado, numa altura em que apenas faltam disputar trĂŞs jornadas para o final da 2.ÂŞ fase – manutenção. Quanto ao jogo propriamente dito, foi bem disputado e equilibrado, com ambas as equipas a tudo fazerem para conquistar os trĂŞs pontos, no entanto, foram muito perdulĂĄrias na hora do remate final. Na primeira parte o FiĂŁes foi mais dominador, mas ĂŠ da equipa do Gafanha a melhor oportunidade de golo nesse perĂodo, mas Telmo, com uma boa defesa , evitou o golo Ă equipa da casa. Na segunda parte o FiĂŁes foi mais agressivo no ataque e criou boas oportunidades, mas faltou discernimento na hora de finalizar. Por outro lado, na etapa complementar, o Gafanha tentou contra-atacar, mas sem conseguir criar lances de verdadeiro perigo para a baliza contrĂĄria. Resultado ĂŠ justo, num jogo de futebol agradĂĄvel. 13.ABR.2015
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REPORTAGEM 24
13.ABR.2015
“COMPLEXO DESPORTIVO É FULCRAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA FORMAÇÃO DO FIÃES”
“Um sonho, uma realidade” é o lema do Complexo Desportivo do Fiães e reflecte a importância do projecto, mas também as dificuldades encontradas até ao concretizar do sonho de todos os fianenses. Nélson Costa
As obras do campo sintético n.º 1 do Complexo Desportivo do Fiães (que irá na 2.ª fase do projecto incluir mais um campo sintético e bancadas), mesmo ao lado do estádio do clube, já estão em pleno andamento e o sonho, com mais de uma década, prepara-se, finalmente, para ser concretizado. O prazo de conclusão das obras está previsto para finais de Abril, mas o objectivo é que o campo sintético n.º 1 seja inaugurado a 19 do referido mês, dia da elevação de Fiães a cidade. Lino Moreira, presidente do clube, é um homem naturalmente orgulhoso, mas consciente das dificuldades que o Fiães ainda terá de atravessar até estar completamente concluído o complexo desportivo. No entanto, Lino Moreira gosta de seguir à risca as bandeiras do clube. “Juntos vencemos” é o que se pode ler na entrada nas instalações do Fiães e o presidente tem movido todos os esforços para que os fianenses se juntem à causa do complexo, contribuindo de alguma forma para a realização do sonho. Depois de alcançado, em colaboração com a Câmara e Junta de Freguesia, o apoio do QREN, à segunda tentativa depois da na primeira ter sido recusada, que garantiu o financiamento de “122 mil euros, o que representa 70% da obra” – conforme sustenta o presidente, o clube pôs “mãos à obra” para conseguir o restante valor para a conclusão da mesma. “A venda de rifas por parte dos atletas da formação, que posteriormente darão direito a que o nome do mesmo conste do futuro mural do complexo e a angariação de donativos junto de empresas privadas, com a colaboração da Junta de Freguesia de Fiães, na pessoa do seu presidente Valdemar Ribeiro” são algumas das iniciativas levadas a cabo pela direcção do conjunto fianense. Lino Moreira esclarece que “também as empresas que ajudem o Fiães na concretização do sonho terão lugar no mural do complexo desportivo. O início das obras parece ter “aguçado o apetite” de
todos os que gostam do clube, que têm respondido de forma positiva. “Mas há ainda algum caminho a percorrer para garantirmos todos os apoios que necessitamos” – adverte Lino Moreira. As iniciativas que se seguem para a angariação de fundos são o jantar de aniversário do clube e o torneio de Verão que será no segundo fimde-semana de Junho. “Estamos a fazer um esforço para alargar o torneio a mais dez ou 15 equipas em relação ao ano passado, porque com o campo sintético passamos a ter dois campos. É uma fonte de rendimentos importante para nós começarmos a próxima época e ajudar na próxima fase do complexo” - diz. O presidente do clube pede a que os apaixonados do clube continuem a ajudar pois “o complexo desportivo é fulcral para o desenvolvimento da formação do Fiães que será o futuro do clube e da sua equipa sénior, como aliás já se vê esta época, onde temos sete ex-juniores e quatro ou cinco deles jogam regularmente” – explica o responsável do clube. O Fiães que conta com cerca de 400 atletas na formação e tem uma equipa nos nacionais (iniciados) quer colocar outras no mesmo patamar www.correiodafeira.pt
e, acima de tudo, angariar mais jovens e dar-lhes melhores condições para que possam potenciar as suas qualidades. “Com o sintético acredito que vamos ter mais miúdos e com mais qualidade. Poderemos ter equipas mais competitiva porque os miúdos querem jogar nos sintéticos e não nos pelados. Nós estamos a apostar na formação e queremos dar-lhes as melhores condições” – garante. Para já, Lino Moreira não esconde o orgulho por ver a obra em andamento “pois nem todas as pessoas acreditavam ser possível” – lembra, prosseguindo com agradecimentos especiais à Câmara Municipal, “em particular ao presidente, Emídio Sousa, e ao presidente da Assembleia Municipal, Amadeu Albergaria, ao presidente da junta de freguesia e restante executivo e também a toda a direcção do Fiães” – termina. Todos os privados, anónimos ou não, que também queiram ajudar na concretização do sonho do Fiães (e inscrever o seu nome no mural do clube e na sua história) podem contribuir através da conta criada para o efeito com o NIB: 0046 0117 0060 0365 6180 9. Para mais informações aceda à página de Facebook do Fiães.
futsal
Sangemil
1
Ă rbitro: JosĂŠ Moreira e RĂşben Santos Feirense: Cinco Inicial: Nuno Couto; Fuka, Bruno Preto, Russo, Ivo Suplentes: Dani; Nando, Michael, Paulinho, Bruno Santos Treinador: LuĂs Almeida
Sangemil: Cinco Inicial: Dani; Pedro Marques, Tsubasa, Tiger, HĂŠlder Suplentes: Rui; Bala, Xixa, Fernandes, LeitĂŁo, Fabinho Treinador: AndrĂŠ Martins
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1
PavilhĂŁo da Lavandeira
FEIRENSE EMPATA COM O ĂšLTIMO CLASSIFICADO
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Feirense
II NACIONAL Jornada negativa para Feirense e Lamas Futsal na 2.ª fase – manutenção, sÊrie B. O Feirense empatou no Pavilhão da Lavandeira contra o Sangemil (1-1), último classificado, e pode ter comprometido seriamente o seu lugar nos nacionais da próxima Êpoca. Jå o Lamas Futsal foi goleado em Tabuaço (4-1) e embora ainda tenha seis pontos de vantagem sobre o 1.º lugar de descida, convÊm amealhar rapidamente os pontos que garantam a manutenção se não quer passar por dissabores nas últimas jornadas. Tal como no jogo da 1.ª jornada em casa, o Feirense voltou a não revelar acerto na finalização e foi penalizado. Os fogaceiros assumiram as despesas
ofensivas do jogo, pressionou, enviou seis bolas aos postes, atÊ marcou primeiro, por Bruno Preto (5’), mas no final não conseguiu mais do que um empate, resultado que jå se verificava ao intervalo, pois HÊlder empatou o encontro, aos 18 minutos, dois minutos depois de Pedro Marques desperdiçar uma grande penalidade para o Sangemil. Quanto ao Lamas perdeu num jogo fraco de ambas as equipas. A primeira parte foi equilibrada e finalizou com 2-1 para o Tabuaço. Pelos lamacenses marcou João Maio e Tiaguinho bisou para os da casa. Na 2.ª parte Barreira fez o 3-1 e HÊlder o 4-1, numa altura em que o Lamas jå jogava de cinco para quatro.
Golos: Bruno Preto (5’), HÊlder (18’)
AJAB Tabuaço
4
Lamas Futsal
1
2
Ossela
8
LOUROSA Fim-de-semana vitorioso para o futsal do Lusitânia Lourosa. Os seniores masculinos venceram em casa o Luso (4-3), em jogo a contar para a 20.ª jornada da 2.ª Divisão Distrital e mantêm o 2.º lugar. Jå as seniores femininas golearam em casa do Alquerubim (7-0), último classificado, em partida referente à 5.ª jornada e lideram a Prova Extra – 2.ª Fase, SÊrie A, com mais três pontos que a Casa do Benfica de Aveiro. )) *)+),-. *),/ )/'
Pavilhão Municipal de Tabuaço à rbitro: Manuel Carinhas e Izaldo Barata AJAB Tabuaço: Cinco Inicial: Cera; HÊlder, Barreira, Tiaguinho, Rúben Suplentes: Vasco; Tiago Marques, Guedes, Tiago Gonçalves, Serginho, AndrÊ, Miguel Treinador: Bruno Fernandes
Lamas Futsal: Cinco Inicial: Rocha; Hugo, VĂtor Amorim, KĂŠkĂŠ, JoĂŁo Maio Suplentes: Miguel Ă‚ngelo, Rafael, Teixeira Treinador: LuĂs Alves
Golos: Tiaguinho (2’ e 17’), João Maio (6’), Barreira (33’), HÊlder (39’)
ISPAB GOLEADO PELO OSSELA
ISPAB
Dupla vitĂłria do futsal do Lourosa
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PavilhĂŁo Escola EB 2 3, Paços de BrandĂŁo Ă rbitro: : Eduardo Coelho e Wilson Soares ISPAB: Cinco Inicial: RĂşben; Serra, Tiago, Igor, AndrĂŠ Suplentes: VĂtor; Ramalho, NegĂŁo, Diogo, Neguinho Treinador: Manuel Teixeira Ossela: Cinco Inicial: Diogo; Ricardo, Ricardo II, Belarmino, VĂtor Suplentes: Armando; Fernando, Bruno, Claudinei, Nuno, Dylan, Dany Treinador: Joaquim Augusto Golos: Igor (2); Ricardo (2), Ricardo II (2), Belarmino (2), Fernando, Nuno
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I DISTRITAL Derrota pesada do ISPAB na recepção ao Ossela (8-2), em jogo referente Ă 24.ÂŞ jornada do campeonato. A formação de Paços BrandĂŁo, agora orientada por Manuel Teixeira, atĂŠ conseguiu equilibrar o encontro nos dez primeiros minutos, altura em que o marcador registou uma igualdade a um golo. No entanto, o Ossela acelerou o seu jogo e o resultado avolumou-se. A 2.ÂŞ parte foi de domĂnio completo dos visitantes. Igor foi o autor dos dois golos do ISPAB que se mantĂŠm, apesar da derrota, no 10.Âş lugar. Das restantes equipas do Conce-
lho, só o Arrifanense perdeu. A formação de Arrifana perdeu em casa do Bairros (7-4), mas manteve o jogo quase sempre equilibrado frente ao 4.º classificado da prova. Pelo Arrifanense marcaram Ramirez, Tiago Pinho, Francês e João Oliveira. Com a derrota averbada o Arrifanense deixou-se ultrapassar pelo Juventude de Canedo, que venceu em casa do ARCA (4-3). O Juventude Canedo subiu ao 7.º lugar. Finalmente, o Juventude Fiães tambÊm regressou às vitórias e por números concludentes (6-2), sobre o Urrô. Os fianenses mantêm o 5.º lugar.
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MODALIDADES
Clamas perde com o Lousada (7-5)
SIMÃO CAPITÃO É CAMPEÃO NACIONAL ABSOLUTO NATAÇÃO Decorreu nos passados dias 1, 2, 3 e 4 de Abril os Campeonatos Nacionais Juvenis, Juniores, Seniores e absolutos de piscina longa, nas Piscinas Olímpicas, em Coimbra, sendo que o lamacense Simão Capitão (Colégio de Lamas) sagrou-se campeão nacional absoluto. Estiveram presentes 666 nadadores (401 masculinos e 262 femininos) em representação de 96 clubes. Entre eles estava o Colégio de Lamas, representado por sete atletas que obtiveram TAC’s para esta prova. Mas não foi só Simão Capitão a brilhar. O Clamas esteve brilhante já que foram alcançados, pela primeira vez na história do clube, dois pódios absolutos nacionais, um título Nacional Absoluto, um de vice-campeão nacional absoluto, dois vice-campeões nacionais de juvenis e juniores, duas finais A e uma final B, sete recordes do clube absolutos e dez recordes pessoais. Como referido, o maior destaque vai para o novo campeão nacional absoluto Simão Capitão que aos 50 metros (m) bruços fez a excelente marca de 29.65, deixando atrás de si João Gigante, do Estrelas de S.J. Brito e Nuno Fernandes do Benfica, sendo o único dos três nadadores do escalão júnior, uma vez que os outros dois são seniores. Simão
Job Silva marca presença em final do Campeonato Nacional NATAÇÃO No fim-de-semana de 4 e 5 de Abril, a secção de natação do Feirense participou no Campeonato Nacional de Inverno de Piscina Longa. A competição foi organizada Federação Portuguesa de Natação e realizou-se na Piscina Olímpica de Coimbra. O C. D. Feirense esteve representado por quatro atletas, acompanhados do técnico André Bastos. A competição foi composta por eliminatórias (manhã) e finais A e B (tarde).
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Capitão foi também vice-campeão nacional absoluto aos 100m bruços com a excelente marca de (1.05.57), sendo que também foi medalhado como vice-campeão nacional júnior. Já Alexandre Amorim sagrou-se vice-campeão nacional aos 100m bruços e foi 4.º nacional aos 200m bruços, João Capitão venceu a final B dos 50m bruços com o magnifico tempo de 30.52, mostrando ser um dos melhores do país neste estilo, Luís Soares alcançou dois recordes do clube aos 100m mariposa com 59.73 e aos 200m estilos com 2.17.67; Tiago Barbosa alcançou dois novos recordes pessoais aos 100m bruços com 1.10.52, ficando em 6.º nacional e aos 200m bruços com 2.40.84 em 9.º nacional. Destaque ainda para as estafetas de 4x50m estilos com 1.50.66, recorde do clube absoluto e a de 4x100m estilos com a participação de Tiago Santos e Rodrigo Silva a alcançar recorde do clube absoluto com 4.12.09. Fecha assim em beleza o ciclo de Inverno para o Clamas com a conquista de quatro medalhas nacionais, uma referente ao título nacional absoluto de Simão Capitão, a fazer história no clube e no concelho de Santa Maria da Feira, pois é a primeira vez que temos um campeão nacional absoluto na modalidade de natação pura.
O destaque feirense na competição vai para o atleta Job Silva que conquistou o 2.º lugar na final B da prova de 200 metros (m) costas, com TAC nacional, alcançou o 17.º lugar na prova de 100m costas e o 18.º lugar na prova de 50m costas, com TAC nacional. O C. D. Feirense esteve, ainda, representado, na prova de 4x50m estilos, pela sua estafeta composta por Job Silva, Gonçalo Sá, Emanuel Pinho e Alcides Sousa que alcançou o 16.º lugar, com TAC nacional. www.correiodafeira.pt
POLO AQUÁTICO No passado fim-de-semana estiveram em acção as duas equipas da modalidade do Clamas (Sub-17 e Sub-13). No sábado, a equipa Sub-17 do Clamas deslocou-se a Lousada para defrontar a equipa local. Num jogo em que estava em causa o primeiro lugar, os lamacenses não tiveram um dia positivo e apesar de o jogo ter sido equilibrado, no final, não conseguiram atingir o objectivo da vitória. O resultado final foi 7-5 (parciais: 1-1; 0-1; 3-2; 3-1), num jogo em que falharam bastantes situações de golo. Jogaram e marcaram pelos Sub-17 do Clamas: João Cardoso; Pedro Costa (1); José Gomes; Vítor Coelho (1); Eduardo Mota; Vítor Pereira; Filipe Couto (2); Ricardo Silva (1); Gonçalo Correia; Leonardo Andrade e Pedro Carvalho. No domingo foi a vez dos Sub-13 entrarem em acção. O jogo foi realizado no Complexo Desportivo Colégio de Lamas e teve uma boa afluência de pessoas para assistir à partida. A equipa teve alguns bons momentos, mas perdeu por 11-4 (parciais: 0-1; 4-0; 1-1; 2-0; 1-1; 2-0; 1-1; 0-0). O jogo ficou ainda marcado pela estreia em competição da atleta Ana Clara Sousa. Jogaram e marcaram: Gonçalo Ferreira; João Silva; João Paulo (2); Guilherme Fontes; António Pedrosa; Rodrigo Vieira (1); André Ferreira; Tiago Vieira; Gonçalo Vieira; Ana Clara Sousa; Tiago Oliveira (1) e Nuno Oliveira.
Seniores do Fiães perdem, formação em evidência VOLEIBOL Já com a equipa sénior apenas a cumprir calendário no Nacional da 2.ª Divisão, uma vez que as aspirações à subida ao escalão maior do voleibol português se esfumaram – no sábado a formação agora orientada por Ricardo Leite, depois da demissão de Nuno Neves, perdeu com a Académica de São Mamede por 0-3 – é para as equipas do sector de formação do Desportivo de Fiães que as atenções estão mais focadas. No sábado, os cadetes masculinos perderam no Pavilhão Municipal de Fiães com o Esmoriz (2-3), mas protagonizaram um grande jogo. Os pupilos de Jorge Fernandes – a fazer um excelente trabalho em Fiães – estiveram a vencer por 2-0, permitiram à formação da Barrinha a recuperação para o 2-2, e na negra, muito equilibrada, a derrota aconteceu por 14-16. Os miúdos de Fiães ainda estiveram a vencer por 14-13, mas a sorte foi-lhes madrasta acabando por perder um jogo que mereciam ter vencido. Brilhante foi a prestação das equipas femininas. A de infantis bateu a de Arcozelo (V.N. de Gaia), por 3-0, e as minis venceram um torneio que levou ao pavilhão algumas centenas de espectadores. No sábado a equipa sénior desloca-se a Oeiras para cumprir o penúltimo jogo do campeonato, mas é para o Pavilhão Municipal de Fiães que vão estar concentradas as atenções dos fianenses. Pelas 17 horas, incluído no programa de comemorações da elevação de Fiães a cidade, disputa-se um jogo entre os veteranos do C.D. de Fiães e a equipa B do clube que disputa o Nacional da 3.ª Divisão.
1.ÂŞ Etapa
2.ÂŞ Etapa, 1.Âş Sector
2.ÂŞ Etapa, 2.Âş Sector
VOLTA Ă€S TERRAS DE SANTA MARIA ARRANCA SĂ BADO CICLISMO A 24.ÂŞ Volta a Terras de Santa Maria, dinamizada pelo Sport Ciclismo de S. J. Ver e pelo municĂpio, arranca no prĂłximo sĂĄbado dia 18, sĂĄbado, e percorre, logo na 1.ÂŞ etapa todas as freguesias do Ăşni-
co Concelho do paĂs que tem seis vencedores da Volta a Portugal. A partida, simbĂłlica, dĂĄ-se junto Ă Câmara da Feira e a chegada serĂĄ em S. JoĂŁo de Ver, no Monumento ao Ciclista. HaverĂĄ ainda trĂŞs pas-
sagens pela meta. JĂĄ no domingo, dia 19, acontecerĂĄ o memorial aos ciclistas da regiĂŁo com um momento inĂŠdito. Pelas 9.30 horas, o contra-relĂłgio individual terĂĄ partida e chegada nos jardins do
S. PAIO DE OLEIROS MANTÉM-SE NA 2.ÂŞ DIVISĂƒO NACIONAL ANDEBOL Chegou ao fim mais uma participação do S. Paio de Oleiros no Campeonato Nacional da 2.ÂŞ DivisĂŁo com o objectivo da manutenção jĂĄ garantido antes do inĂcio dos dois jogos realizados na semana passada, que resultaram noutras tantas derrotas. Na quinta-feira o S. Paio de Oleiros perdeu com o FC Porto B (30-32) e no sĂĄbado com o Arsenal das Devesas (25-30), ambas derrotas caseiras. No jogo contra o FC Porto B houve equilĂbrio e alternâncias constantes no marcador, sem grandes preocupaçþes defensivas, acabando a sorte do jogo por cair para o lado dos atletas portistas. No sĂĄbado o equilĂbrio ficou-se, apenas, pela 1.ÂŞ parte. Os atletas vindos de Braga, a prepararem a tentativa de assalto a um lugar na 1.ÂŞ DivisĂŁo, foram duros a defender e em rĂĄpidas transiçþes ofensivas conseguiram na 2.ÂŞ parte do jogo obter a vitĂłria face a uma equipa do S. Paio de Oleiros recheada de muita juventude, devido Ă s muitas lesĂľes que tĂŞm afastado uma boa parte do plantel do activo.
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FEIRENSE NA MĂ XIMA FORÇA NO HANDEGAIA’15 ANDEBOL De 2 a 4 de Abril o andebol do Feirense marcou presença no HANDEGAIA’15 com praticamente todos os escalĂľes, desde os minis aos juniores. Foram trĂŞs dias intensos de competição com mais de 70 atletas em representação do emblema que ostenta o castelo ao peito. Os mais jovens feirenses foram mesmo os que chegaram mais longe. Os Minis atingiram a final onde foram travados pela formação do GinĂĄsio de Santo Tirso (27-23), que curiosamente tinham vencido na abertura do torneio (26-27). Nos restantes jogos somaram vitĂłrias expressivas que espelham bem a qualidade da formação azul. Para alĂŠm dos minis, tambĂŠm os infantis e juniores tiveram excelentes prestaçþes, ambas estiveram muito perto da final, mas acabaram a disputar o 3.Âş/4.Âş lugar. Os infantis na fase de grupos sĂł foram derrotados pela formação da casa, o FC Gaia, e nos restantes jogos estiverem Ă altura, no derradeiro jogo acabaram traĂdos pelos postes no desempate de livres de sete metros, apĂłs um empate a 17-17, com a formação do S. Mamede. Os juniores es-
tiveram em bom plano, com uma formação composta essencialmente por juvenis, sĂł caĂram perante as poderosas formaçþes do Santo Tirso e S. Mamede. Ainda assim estiveram a um passo do sempre honroso 3.Âş lugar, mas deixaram escapar a vitĂłria nos Ăşltimos minutos para a formação da casa, pela margem mĂnima (27-28). A formação dos juvenis, começou a sua participação a perder com o FC Porto, mas depois foi sempre a subir, com vĂĄrias vitĂłrias por nĂşmeros esclarecedores. No final acabaram por conquistar um honroso 5.Âş lugar num jogo com a formação do Gondomar que venceram e convenceram por 28-16. Finalmente no escalĂŁo de iniciados, o feirense foi capaz do melhor e do pior. Começaram com uma derrota pesada contra a formação do S. Mamede, que acabou em 1.Âş lugar, mas no 2.Âş jogo realizaram contra o FC Porto uma 2.ÂŞ parte soberba, mesmo em inferioridade numĂŠrica durante largos minutos, que quase dava vitĂłria. Infelizmente no Ăşltimo jogo deixaram-se surpreender pela equipa do Padroense (25-26) e terminaram a sua participação em 8.Âş lugar. www.correiodafeira.pt
Europarque e finalmente, de tarde, ocorre o 2.Âş sector da 2.ÂŞ etapa, em pleno centro histĂłrico da Feira, jĂĄ imagem de marca do Circuito do Castelo, pelas 15.30 horas. SĂŁo 12 as passagens pela meta.
AcadÊmico da Feira vai entrar na fase decisiva do campeonato HÓQUEI PATINS Em virtude da realização de nova eliminatória da Taça de Portugal, o Campeonato Nacional da 3.ª Divisão fez mais uma pausa. Entretanto, a AcadÊmica de Coimbra acertou calendårio e, em casa, venceu por 4-1 o Santa Cita, igualando o clube da Feira no 1.ª lugar. A AcadÊmica de Coimbra e o AcadÊmico da Feira lideram a Zona Centro, ambos com 47 pontos. O campeonato entra agora na sua fase decisiva, faltando apenas três jornadas para o final do mesmo. Na próxima jornada o AcadÊmico da Feira recebe o Beira-Mar, jogo agendado para o próximo domingo, dia 19 de Abril, às 18,30 horas no Pavilhão da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Campeonato Nacional de Infantis, Sub-13: Resultados da 7ª Jornada: AcadÊmico da Feira – Gulpilhares 1-3, A.A. Espinho – H.C. Mealhada 5-0, AcadÊmica de Coimbra – F.C. Porto 2-5. Pelo AcadÊmico da Feira alinhou e marcou: AndrÊ Couto, Rodrigo Soares, Pedro Gomes (1 golo), Diogo Mendes, Rafael Lemos, Ana Sofia Reis, Pedro Resende, Joana Silva e Pedro Silva. Treinador: Miguel Pereira. Classificação: F.C. Porto 21 pontos, Gulpilhares 15, AcadÊmica de Coimbra 12, AA Espinho e AcadÊmico da Feira 7 e HC Mealhada 0. Próxima Jornada: H.C. Mealhada – AcadÊmico da Feira, Såbado, dia 18, às 16 horas.
Gabriela Coelho vence Taça de Portugal pelo FC Porto
VOLEIBOL A jovem Gabriela Coelho, natural de Sanguedo, em Santa Maria da Feira, venceu a Taça de Portugal de Seniores Femininas, em representação do FC Porto. A atleta ainda jĂşnior, jĂĄ com um vasto rol de tĂtulo nacionais nos escalĂľes de formação, foi mesmo decisiva para o triunfo do FC Porto na final sobre o FamalicĂŁo. Foi de Gabriela Coelho, curiosamente filha de Vasco Coelho, treinador da equipa juvenil de futebol do Feirense, o remate com que o FC Porto fechou o set que garantiu a conquista da Taça de Portugal, mostrando, uma vez mais, ser um dos valores seguros do voleibol feminino portuguĂŞs. 13.ABR.2015
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TABELAS CLASSIFICATIVAS JUNIORES -, /',/ 0 -1 23,4'1 , - .
DĂŠrbi entre Travanca e Lavandeira dĂĄ empate Travanca e Lavandeira empataram a duas bolas, em partida relativa Ă 8.ÂŞ jornada da 2.ÂŞ fase - apuramento de campeĂŁo, grupo B. INATEL DĂŠrbi intenso no “jogo grandeâ€? da jornada do grupo B, a opor o Travanca (2.Âş classificado) e o Lavandeira (lĂder). As duas equipas, separadas por um ponto, entregaram-se afincadamente na disputa de cada lance, num encontro igualmente marcado pelo equilĂbrio. O Travanca, a jogar em casa, tinha maior necessidade de alcançar a vitĂłria dado o “ligeiroâ€? atraso relativamente ao rival Lavandeira, mas no final o empate subsistiu. Pelos da casa marcaram VĂtor e NĂŠlson. Enquanto pelo Lavandeira marcaram Miguelzinho e Vitinha. No outro jogo do grupo, o Fornos foi empatar a casa do Carqueijo (1-1). Pela equipa do Concelho marcou Sales. JĂĄ no grupo A, Pigeirense e Pousadela, 1.Âş e 2.Âş classificados, respectivamente, continuam a sua caminhada triunfal. VitĂłrias claras, ambas por 4-0, e liderança partilhada com 18 pontos, mais 14 pontos que o ADRAV, 3.Âş classificado. O campeĂŁo Pigeirense venceu em casa do RĂŞgo, com dois golos de Carlos Daniel e outros dois de Rafa. JĂĄ o Pousadela venceu o Mozelos, em mais um dĂŠrbi feirense, com golos de Dany, Castro e Joel, que bisou.
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Postos de Venda Espinho Papelaria Atlântico Norte (Av. 24) Papelaria Atlântico Norte (Rua 19) Esmoriz Bombas Freitas Transportes São Paio de Oleiros Confeitaria da Quebrada Papelaria PAPELÓPIA Paços de Brandão Papelaria Tulipa Papelaria Menezes Papelaria Monteiro Papelaria A. Santos Rio Meão Café Zé da Micas Quiosque Santo António Café Ponto de Encontro São João de Ver Bombas REPSOL Quiosque Suil Park Quiosque São Bento Casa Silva Tabacaria dos 17 Caldas de São Jorge Café São Jorge Fiães Café Avenida Bombas GALP Casa Gama 2 Papelaria Coelho Lourosa Quiosque Pimok Quiosque da Igreja Papelaria Europa Tabacaria Piscinas de Lourosa Quiosque C+S Quiosque da Feira dos Dez Bombas CEPSA Padaria/Pastelaria Caracas II Santa Maria de Lamas Café do Zinho Cork e Manias (INTERMARCHÉ) Café–Restaurante Parque Carmicópias Papelaria Silva Bombas REPSOL Mozelos Café do Murado Quiosque Santa Luzia Casa DANIBRUNO Argoncilhe Papelaria GIFT Pereira & Avelar Restaurante Mena Café Vergada Sanguedo Café Melo Café Danúbio Lobão Padaria Jardim II Papelaria Liperlás Casa Gama Café Grilo Guisande Bombas Cruz de Ferro Gião Bombas BP Fiaverde Canedo Kioske INTERMARCHÉ Papelaria GIFT M. J. Café Papelaria Heleoan Café Suldouro www.correiodafeira.pt
Louredo Bombas REPSOL Romariz Quiosque de Romariz Milheirós de Poiares Papelaria Milheiroense Papelaria ABC Arrifana Kioske INTERMARCHÉ Quiosque Hábitos Padaria Snack Seara Café Zubel Bombas BP Bombas CEPSA Sanfins Café Primavera Escapães Bazar Marlú Café Afri-Bar Fornos Café Andrade Café Angélica Mosteirô Padaria Espaço Doce Oliveira de Azeméis Bombas REPSOL Cucujães Bombas CEPSA Souto Casa Guidita Papelaria Brandão Bombas GALP Travanca Padaria do Troncal Santa Maria da Feira Papelaria Vício das Letras Palavras e Cigarros (Pingo Doce) Papelaria Atlântico Norte Quiosque do Feirense Quiosque do Rossio Quiosque a Desportiva Papelaria Alimá Quiosque do Cavaco Bombas REPSOL Kioske E’LECLERC Supermercado Passerele Casa AMGA Quiosque/Bazar Nova Cruz Papelaria Manual da Alegria Grijó Gladys São João da Madeira Rocha Press Center (C.C. 8.ª Avenida) Quiosque Pretexto Quiosque das Piscinas Papelaria Lusíada Tabacaria Turuminho Tabacaria Nina (C.C. 8.ª Avenida) Bombas BP Bombas REPSOL Bombas REPSOL II Bombas GALP Bombas PETRO ZONA Tabacaria Santa Maria Agência de Jornais Ferreira Tabacaria Gloria Espargo Bombas GALP Castelo de Paiva Bombas REPSOL 13.ABR.2015
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ÚLTIMA
“DA AJUDA À “INDÚSTRIA” DA COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO” EM DEBATE SANTA MARIA DA FEIRA Para falar sobre Cooperação para o Desenvolvimento a ONGD Rosto Solidário organizou uma conversa ao jantar com Rui Miguel Santos, empresário e consultor especializado em projectos e financiamentos multilaterais para o desenvolvimento, nomeadamente a União Europeia e o Banco Mundial. Entre os ouvintes, 19 no total, estavam Manuel Caridade Pires, presidente da Rosto Solidário, e Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira. O mote para a conversa era “Da Ajuda à “Indústria” da Cooperação para o Desenvolvimento”, destacando-se a ideia de que o sucesso dos projectos internacionais se baseiam no trabalho em parceria, ou em consórcio, e
na cooperação entre organizações de diferentes paises. Desta forma, integra-se know-how das diferentes organizações e os diversos pontos de vista, dos vários paises. A Cooperação para o Desenvolvimento é um espaço onde actores tão diferentes como as ONGD, municípios, universidades, empresas e outros organizaões locais poderão trabalhar de forma articulada e aceder a financiamentos para levarem a cabo projectos de desenvolvimento. A Rosto Solidário espera, por isso, que este encontro seja o primeiro de muitos outros para aprofundar assuntos de grande relevo num contexto de crise nacional e internacional e ambicionar uma “fileira” do desenvolvimento na região.
Incêndio em corticeira provoca três feridos e muitos danos materiais MOZELOS Três feridos foi o resultado de um incêndio que ocorreu, na última terça-feira, na corticeira M.A. Silva Cortiças Lda, em Mozelos. O fogo deflagrou por volta das 21h00 na zona da lavação da cortiça. Três funcionários foram transferidos para o hospital S. Sebastião, por inalação de fumo. O fogo provocou vários estragos, destruindo matérias-primas, materiais e maquinaria. Foram chamados para o local quatro corporações de bombeiros, entre os quais os de Lourosa, num total de 25 homens e 10 veículos. O incêndio só foi extinto por volta das 23h30.
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As cores vibrantes estiveram em destaque, no último sábado, em Canedo. A 2ª Caminhada Glow Party reuniu cerca de 300 participantes que calcorrearam, durante a noite, um percurso de cinco quilómetros.
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