TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Desde 11 de Abril de 1897
Mérito Municipal 1972 1997 Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
04 Maio 2015
Nº 5912
€0,60 (iva inc.)
// Santa Maria da Feira
“OS PAIS PROCURAM-NOS PELO NOSSO TRABALHO EDUCATIVO”
LOBÃO Columbófilos perdem 50 mil euros com roubo de 90 pombos.
A EB 2,3 Fernando Pessoa mudou de casa, mas continua uma escola feliz. Disso não tem dúvidas Regina Gonçalves, directora do executivo escolar. A professora realça o empenho que os docentes colocam no ensino para manter o agrupamento como um dos de referência no Concelho.
pág. 16
SANTA MARIA DA FEIRA Passionistas celebram 50 anos com eucaristia presidida pelo Bispo do Porto. pág. 10
pág. 02 e 03
MOZELOS Manuel Oliveira completou 100 anos e a Tuna de Oleiros fez-lhe a festa. // Escapães
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NO J.I. DE SANTO ANTÓNIO AS CRIANÇAS “SENTEM-SE FELIZES”
São os pais que fazem os maiores elogios ao jardim de infância de Santo António, em Escapães. Garantem que o que faz a diferença naquela escola são os projectos que estão sempre a aparecer.
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JUNIORES Feirense pode fazer história e sagrar-se campeão da II Divisão Nacional. pág. 24 e 25
ENTREVISTA
“OS PAIS PROCURAM-NOS PELO NOSSO TRABALHO EDUCATIVO”
É uma escola feliz. E disso, a sua directora, Regina Gonçalves, não tem dúvidas. A EB2,3 Fernando Pessoa mudou-se para a Zona do Balteiro e isso parece só ter trazido vantagens. Regina Gonçalves salienta que o agrupamento é um dos de referência do Concelho e que isso não vai mudar, até porque, na Fernando Pessoa, continuam a “morar” as mesmas pessoas e os mesmos valores. Portanto, investir naquilo que fazem bem, ou seja, ensinar os meninos desde o primeiro até ao terceiro ciclos, continuará a ser a sua prioridade. Adiado fica o sonho do ensino secundário.
Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt 02
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C o m o é v i ve r n e s t a n ova casa? É um bocadinho perguntar a uma mãe de qual filho gosta mais. É muito difícil responder. A outra escola tinha uma arquitectura diferente, tipo aldeamento, os miúdos tinham uma liberdade de movimento muito maior do que têm aqui. No entanto, esta é uma escola que tem as mesmas pessoas, e viver com as mesmas pessoas e com o mesmo sentido e missão, torna-se fácil. No fundo, estamos numa escola com um conforto especial, mas com o mesmo carinho. Portanto, viver nesta escola, é viver feliz também. A mudança de instalações reflecte-se no entusiasmo dos alunos? Inicialmente sim. Tudo o que é novo é atractivo. Neste momento, estão perfeitamente adaptados, mas nós também estamos numa lógica de continuidade. Somos o agrupamento de referência do Concelho, queremos continuar a sê-lo e trabalhar no sentido de uma melhoria contínua. Com a mudança de instalações, há programas que pode agora introduzir porque já reúne as condições necessárias para tal?
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Sim. Acima de tudo, esses projectos fazem-se, porque as pessoas querem que se realizem. Neste momento, já celebramos um protocolo com a Academia de Dança Ana Luísa Mendonça de S. João da Madeira. Nunca tivemos este programa, mas agora dispomos da disciplina de dança como oferta complementar para o sétimo ano de escolaridade. E isto foi possível, porque temos espaços desportivos que são superiores aos que anteriormente dispunhamos. Além disso, recebemos agora vários eventos desportivos, abertos a toda a comunidade, como torneios de taekwondo e outros. Em termos de programas curriculares, abrimos agora, para os alunos do quarto ano de escolaridade, a oferta formativa de programação informática. É uma escola mais aberta à comunidade? Toda a gente já conhecia a antiga escola. Mas temos agora um espaço mais condigno para receber os pais e, em Setembro, dedicamos um dia à população abrindo as portas à escola e ficamos todos muitos satisfeitos com o retorno. Estão definivamente sanados os problemas levantados, sobretudo pelos pais, quando a
que pode ser o seu futuro. No caso dos alunos que, de facto, não tenham vocação para nehuma desta áreas, encaminhá-mo-los para outras escolas. Esses cursos vocacionais funcionam bem? A questão que coloco é se esses cursos devem funcionar no mesmo espaço que o ensino regular. Na minha perspectiva, é um assunto que merece reflexão, uma vez que estamos a falar de alunos, para os quais a nossa missão é motivá-los a concluirem o nono ano de escolaridade. Portanto, é um grupo de miúdos mais difícil e complicado em termos de currículo e com níveis de exigência de conhecimento e aprendizagem inferior. Quando estamos numa escola com o ensino regular e saímos de uma turma com um certo grau de exigência e vamos para outra e temos de baixar, é um processo, às vezes, difícil e isto pode trazer alguns problemas pedagógicos e até de integração dos alunos. Acho que o formato que existia antigamente, quando havia a escola industrial e as escolas profissionais, parece-me que seria mais adequado, porque quem está nessas escolas, trabalha sempre da mesma forma. Acho que teríamos todos a ganhar, porque os alunos do ensino regular têm aspirações académicas, os outros consideram que prosseguir com os estudos está fora de questão e querem é sair da escola e integrarem o mercado de trabalho. Portanto, o que lhes faz falta é um ensino que lhes permita saber estar na sociedade e, ao mesmo tempo, aprender um ofício. Mas isto, são questões que me ultrapassam.
escola abriu as portas, nomeadamente relacionados com os passeios e acessos e até alguns problemas com o fornecimento de gás… Nunca estivemos numa situação como esta de mudança de instalações, mas parece-me normal que sempre que isso acontece surjam alguns problemas. A questão dos acessos, dos passeios e da iluminação, levantada pelos pais, no início do ano criou alguma confusão, mas acho que isso está ultrapassado, assim como os problemas de gás. De resto, os alunos têm salas de aula de excelência, ganharam em conforto e qualidade e têm todas as condições para, em termos pedagógicos, serem bem sucedidos. É preciso salientar que essas situações iniciais nunca interferiam com a prática do ensino, com o fim a que a escola se destina. Esta escola está bem localizada? A antiga estava muito mais central, no entanto, acho que é uma questão de hábito. Se inicialmente parecia muito distante, agora já não é. E, por outro lado, também favorece as freguesias aqui em redor, como Souto, Mosteirô e Travanca. Disse há pouco que este é um agrupamento de referência no Concelho… O nosso objectivo é que continue a ser um agrupamento de referência no Concelho. Temos um corpo docente muito estável, preocupado, muito cooperativo e colaborante que faz tudo para o sucesso dos nosso alunos e essa é a
nossa missão, ou seja, que tenhamos alunos felizes, que partilhem, que sejam autónomos, criativos, dinâmicos, que tenham iniciativa e que tenham sucesso académico. Portanto, que sejam meninos que tenham uma perspectiva de futuro, que pensem com autonomia e responsabilidade. O corpo docente tem estes valores muito enraizados e conhece bem o projecto educativo, até porque 94 por cento dos professores pertencem ao quadro. A oferta formativa está bem adequada à realidade da região? Os cursos viocacionais do básico levam a uma continuidade no secundário e são destinados a alunos que tenham retenções, que estão desmotivados. Acho é que deveria haver mais apoio para que esses cursos vocacionais incidissem mesmo na vocação do aluno. Faço um inquérito e o que os alunos me dizem é que gostam de cozinha e ,depois, não posso abrir esse curso, porque não posso contratar um técnico. Ora, então, fico um bocadinho na mesma. Ou seja, vou propor uma oferta que não está adequada, ainda que os cursos vocaionais no ensino básico não sejam profissionalizantes. Mas, em todo o caso, ocupam uma função muito importante, porque agarram-nos mais à escola. Quais são as áreas vocaionais que a escola oferece? Cerâmica Artística e Desenho Digital e Multimédia. Não saem daqui profissionais, mas ficam com uma noção daquilo www.correiodafeira.pt
Algum dia podemos imaginar esta escola com ensino secundário? Podemos imaginar sim. Os nossos professores estão aptos a leccionar o ensino secundário. As condições físicas da escola permitem perfeitamente a integração deste ensino. Gostaria muito que tivesse ensino secundário e, no ano passado, os pais fizeram muita pressão nesse sentido e, solicitamos ao Ministério da Educação autorização para abrirmos duas turmas do 10º ano de escolaridade – uma de Ciências e Tecnologias e outra de Humanidades. A resposta que nos foi dada, e que aceito, é que existe no Concelho, e nomedamente na cidade de Santa Maria da Feira, uma escola secundária com capacidade para acolher todos os alunos. E tem mesmo capacidade para acolher todos os alunos? Tem tido e, tanto assim é, que, de acordo com a resposta que a tutela me deu, dispõe de salas vagas. Além disso, diz a tutela, em termos de monografia, a população juvenil está a diminuir e, por isso, não seria viável mais uma escola secundária. Portanto, não se justificaria abrir aqui. Assim sendo, este ano, não vamos voltar a pedir a abertura de turmas do ensino secundário, porque não houve mudanças significativas para contrariarmos os argumentos da tutela. Por outro lado, também acho que se funcionamos bem no primeiro, segundo e terceiro ciclo, devemos investir e empenharmo-nos nessa áreas. Não podemos esquecer, aliás, que tivemos uma escola primária nos primeiros lugares do ranking nacional. Os pais estão satisfeitos e os professores também, por isso, talvez seja muito boa ideia continuarmos a investir naquilo que fazemos bem. Portanto, o ensino secundário, neste momento, não é uma prioriodade nossa. É uma escola feliz, portanto? Sim. E a prova disso é que recebemos alunos de diversas localidades. Os pais procuram efectivamente a nossa escola para matricular os seus filhos e isso demonstra que têm confiança no ensino que aqui é prestado. Procuram-nos pelo nosso trabalho educativo. Vêm alunos de Esmoriz, Arrifana e de muitos outros locais e isso deixa-nos extremamente orgulhosos. Temos alunos fantásticos e, este ano, os do 9º ano de escolaridade vão darnos muitas alegrias. 04.MAI.2015
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AVENIDA DAS FOGACEIRAS
avenidadasfogaceiras@gmail.com
Textos: Orlando Macedo
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PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou
Atalaia
Os burros por detrás do biombo
A propósito da discussão à volta da problemática dos lotes que estão há anos sem construção em várias Zonas Industriais do nosso Concelho, a última reunião de Câmara registou dois momentos marcantes, a exigir séria reflexão: 1- O vereador José Manuel Oliveira, a pretexto de que “só não mudam os burros” disse que tinha chegado à câmara “com a política de transferir as empresas para as zonas industriais”, mas que verificou “ao longo do tempo que essa política estava errada”. 2 - O presidente, Emídio Sousa, fez notar, por sua vez, que “este é um processo que se arrasta há vários anos. O executivo actual não foi o causador nem o responsável” (…) No que toca à primeira afirmação, espanta a candura com que J. M. Oliveira deu um tiro-nos-pés, implodindo, por antecipação, as afirmações do ministro do Ambiente, Moreira da Silva que no dia seguinte foi às instalações do PERM dizer que “não há qualquer desculpa para não se tirar partido desta nova infraestrutura”); e mais: do próprio Emídio Sousa que, no mesmo local, foi taxativo: “Já não há razões para as unidades permanecerem no aglomerado urbano” (??!!...) No momento em que deveria iniciar-se uma ofensiva comercial e acções de sensibilização, para convencer os sucateiros a deixar as zonas urbanas e reinstalar-se no PERM, os parceiros da autarquia devem ter-se arrepelado… Vem aí raspanete responsabilizatório ao vereador, ou no pasa nada?... Já no que concerne às responsabilidades que a equipa de de Emídio Sousa herdou dos anteriores executivos, é difícil sustentar a tese da vereadora Helena Portela, assente na “crise de 2009”, só desculpável porque ela não sabe (e pelos vistos, ninguém quis informá-la) que as irregularidades radicam muito mais fundo, no tempo. Quem tenha estado atento, não poderá esquecer o folhetim que se desenrolou com a alegada aquisição especulativa de lotes industriais por técnicos e elementos do executivo da própria CMF (principalmente na Z.I. do Roligo). A situação acabaria por precipitar, inclusive, a não-recondução de alguns vereadores do PSD, em novo ciclo autárquico, num processo em que se percebeu que havia cordeiros-de-deus sacrificados em louvor de quem permanecia por detrás do biombo. (prática, aliás, repetida noutras ocasiões…)
Segunda – feira
Vermelhinha - O Fisco tem em curso uma avaliação automática que pode subir o valor patrimonial atribuído aos imóveis. O valor apurado não é comunicado ao dono, que só se apercebe da conta mais alta do que o esperado quando recebe a nota de liquidação. É como no jogo da “vermelhinha”. O “dono do jogo” vicia o baralho… e engana o parceiro. Anjinho - João Bilhim, presidente do CreSap – entidade que gere os concursos públicos de admissão a administradores do Estado – está desiludido com o governo PSD/CDS: “Sempre achei que o Governo iria escolher em termos técnicos, não iam ligar à ligação política ou partidária”, confessou. O bom do Bilhim quer ser promovido a querubim, adquirir asas e voar. Enfim… ser anjinho.
Terça-Feira
500 - O ‘Correio da Manhã’, parangona com “Milhares de jovens qualificados com salários de € 505 euros”. Parece que Passos Coelho ficou preocupado e vai tentar arredondar a coisa… para os 500. Adeus - Citado pelo ‘Económico’, o inefável Marco António Costa, disse que “todos estamos de acordo que se torna cada vez mais necessário haver grande ‘transparência na quantificação e avaliação das políticas’ e “elevar a qualidade do debate político”. Será que vai abandonar a política?...
Quarta-feira
Atracção pelo ridículo Escreve o JN que as Finan-
a Assembleia da República ter recusado levantar a imunidade parlamentar a Miguel Macedo… Tudo normal. Estamos em Portugal. ças passaram 18 cheques a um contribuinte para lhe devolver 138 euros; alguns, não chegavam a 1 euro... No Fisco há gente capaz de tudo, incapaz de resistir à atração do ridículo… Anedota - Um humorista apanhado a falar ao telemóvel enquanto conduzia, foi perdoado da multa e autorizado a seguir viagem, com um cumprimento simpático do agente da po l ícia. Para o cidadão comum, a vida real é uma anedota…
Quinta-feira
Para sempre - O ‘Correio da Manhã’ titulava que o secretário de Estado Paulo Núncio perdoou IVA a Lalanda de Castro, no âmbito dos Vistos Gold. Como dizia a publicidade, “o ouro, é para sempre…” (não) Deixar correr o marfim - A manchete do ‘JN’ refere que vistos Gold levou a PJ a fazer buscas a três Ministérios. Convém aproveitar o ouro, enquanto o marfim corre… Porque os ministérios não são para sempre.
Sexta-feira
Tudo normal - O Correio da Manhã identificou Miguel Macedo como o ministro que “meteu cunha” a Paulo Núncio para perdoar IVA a Lalanda de Castro. Isto, escassos dias após
Fontes: Correio da Manhã; DN; Económico; Expresso; ‘i’JN; Lusa; Público;
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Lógica fatal – O JN revelava que “instituição da Igreja recebia subsídios por utentes já mortos”. E então? Se neste país os mortos votam, porque diabo não hão-de poder receber subsídios?...
Sábado
Greve - O ‘Expresso’ revela que “Investigação a Sócrates passa por 10 países”. Se os investigadores forem nos aviões da TAP, o ex-primeiro-Ministro pode vir a ficar detido mais 3 dias (ou 3 anos, sabe-se lá), por causa da greve… Talqual - O JN cifrava em 250.000 os jovens que “não estudam nem trabalham”. Estão como o país. Nem ata, nem desata.
Domingo
Arrastadeiras - No JN, garante-se que “Saúde é o melhor sector para arranjar emprego”. Bem; com os nossos jovens Técnicos de Saúde a emigrar à procura de oportunidades lá fora, cá dentro começa a só haver gente para despejar as arrastadeiras… Vistos de Lata - Por cá, os casamentos por interesse a t i n g e m va l o r r e c o r d e , com “noivos” a chegar do Paquistão e da Índia e a quererem obter a nacionalidade portuguesa por via do casamento com mulheres oriundas das zonas mais pobres da Grande Lisboa. O povo aprende depressa: são os “vistos Gold” dos pobres…
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EDITORIAL
(do)DIREITO À INDIGNAÇÃO Orlando Macedo direcao@correiodafeira.pt
OPINIÃO
A fazer fé no que escrevia o nosso prezado colega ‘Terras da Feira’ (TF) na edição da semana passada, Passos Coelho – o líder do PSD – terá estado interessado em “escutar quais os constrangimentos e dificuldades que mais atrapalham o dia-a-dia da imprensa local”. E para tal escuta, terá convidado “alguns dos órgãos de comunicação social regionais mais significativos do Norte do País”. “O Terras da Feira, foi o único jornal presente do distrito de Aveiro”, acrescenta ainda o nosso prezado colega, sem especificar se foi o único com direito a “convite”(ou convocatória?) ou se foi o único que aceitou. Correndo o risco de ser interpretado para lá dos contornos do que me motiva a escrever sobre esta matéria, não poderia deixar que este título centenário voltasse a ser beliscado, por omissão, através do pormenor insidioso que reveste a ideia peregrina de que, tal encontro, se circunscrevia àqueles órgãos de comunicação unilateralmente ditos “mais significativos do Norte do País”. Sem se saber quem é que decretou tal rol de “majoração-significante” (foi o gabinete de Passos Coelho que o definiu, ou terá sido a articulista que o inferiu?...) constatase a plantação da ideia de que, quem não foi convidado – e o ‘Correio da Feira’, não foi convidado – não integra tal avaliação. Mas escalpelizemos as variáveis:
Desde que me aventurei nas lides da Comunicação Social regional, venho chamando a atenção para um fenómeno que se acentua: não há Jornais a mais; há Leitores a menos. E se isto é preocupante para a Comunicação Social em geral, está a tornar-se dramático para os jornais regionais, que lutam pela sobrevivência em espaços (editoriais e comerciais) exíguos. É nesse sentido dramático que – em termos estritamente pessoais – não posso deixar passar em claro a notícia de tal “encontro informal” do líder do PSD “com alguns dos ór-
Carlos Fontes Jorge de Andrade Santa Maria da Feira
Palavras de amor para todas as Mães e em especial Para a minha Mãe De Joelhos “Bendita seja a Mãe que te gerou.” Bendito o leite que te fez crescer Bendito o berço aonde te embalou A tua ama, pra te adormecer! Bendita essa canção que acalentou Da tua vida o doce alvorecer ... Bendita seja a Lua, que inundou De luz, a Terra, só para te ver ... Benditos sejam todos que te amarem, As que em volta de ti ajoelharem Numa grande paixão fervente e louca!
Florbela Espanca 04.MAI.2015
Nota final
gãos de comunicação social regionais mais significativos do Norte do País”, não tanto pela tentativa de conotação (lamentável, num plano de seriedade institucional), mas pela denotação: a “escuta de Braga” não é para levar a sério. Porque, assistindo-lhe o direito de reunir com quem quiser, para falar das estratégias que quiser, Passos Coelho preferiu optar pela pele de líder do PSD, para “escutar” os filhos e fazer ouvidos moucos a enteados, enquanto primeiro-Ministro. Este episódio tem ainda o condão de despertar-nos para uma realidade indesmentível: Passos Coelho está a poucos meses de terminar o seu mandato à frente dos destinos do País, sem que tenha promovido uma única reforma (simples “escuta”, até) na área da Comunicação Social. Pior: em termos sectoriais, não há memória de que alguma vez se tenha preocupado com o verdadeiro drama com que se debate a generalidade dos jornais e rádios locais. E, talvez o cidadão comum não se aperceba, mas o universo da comunicação social local “mexe” com milhares de empregos, directos, indirectos e reflexos, no seio das economias locais. Posto isto – e no mais legítimo exercício do “direito à indignação” – interrogo-me sobre se, em Braga, o líder do PSD não “escutou” com um ouvido o que o outro (ouvido) possa ter deixado fugir. Mas, alongando o olhar pela mesma página, sobressai que o primeiro-ministro já começou a colher dividendos: as suas declarações ao TF, acerca do Europarque, deslizaram em passadeira vermelha. Sem rugas…
AGENDA CULTURAL COM BURACOS …NÃO TANTOS COMO NAS ESTRADAS
E se mais que eu, um dia, te quiser Alguém, bendita seja essa Mulher, Bendito seja o beijo dessa boca!!
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t 4F GPJ P HBCJOFUF EF 1BTTPT $PFMIP FTtranha-se o desconhecimento que revela acerca deste semanário ‘Correio da Feira’, prestes a completar 120 anos de edição e que conta com duas Medalhas de Mérito Municipal no seu currículo. (A não ser que, tratando-se afinal, de uma acção partidária, as estruturas locais do PSD tenham sido chamadas a um alvitre tão legítimo quanto coerente). t 4F GPJ B BSUJDVMJTUB RVF DFEFOEP BP KÞCJMP entusiástico, inferiu e exorbitou… é de lamentar. Em todo o caso e atentando no enquadramento do texto (reunião, a convite, com o líder do PSD) e da foto (13 ou 14 participantes, de um universo de centenas de órgãos de Comunicação Social) resta a desconfortável percepção de que se tratou, sobretudo, de uma reunião em família, na defesa de interesses comuns.
LÁ VAMOS… Chegou-me à mão a «agenda cultural» de Santa Maria da Feira para os meses de abril/maio e junho. Está de parabéns o pelouro de cultura da Câmara Municipal de Feira. Diz, Gil Ferreira, vereador do pelouro, que «em abril, maio e junho há um território que é, por todo ele, um palco de experiências». A agenda, a ser cumprido o programa nela contida, é bastante rica em eventos. Naturalmente, e ningém deve estranhar isso, é na cidade sede que esses eventos são de maior visibilidade—em número e importância. Mas um pouco por todo o território feirense, os meses de abril (que já terminou) maio e junho, são de festa. Anoto, no entanto, algumas omissões. Culpa de quem? Da Junta de Freguesia, do pelouro da cultura?... Destacam-se (e muito bem) as comemorações da elevação de Lourosa a cidade, e ignoram-se as que em Fiães foram cumpridas. E com êxito. Porque não me parece que fosse mais importante, ou tivesse maior impacto, o «Desenterro da Merenda», em Santa Maria de Lamas, que o «Desenterro das Marendas», em Fiães, que tão bem foi recriado pelo Centro de Cultura e Desporto da cidade. São coisas que acontecem. Infelizmente acontecem muitas vezes sempre que em causa está Fiães… A prova é www.correiodafeira.pt
que dois dos mais importantes eventos culturais que decorreram em Fiães em abril – lançamento de dois livros, um acerca do movimento associativo da freguesia, de autoria de Salvador Soares da Silva, e um outro, que relata parte da vida de um homem que à cultura do concelho muito deu (Dr. Abílio Ferreira da Silva) foram esquecidos na «agenda» cultural do Concelho de Santa Maria da Feira. Estas omissões só confirmam o velho adágio: «ninguém é perfeito». A «agenda» conta com alguns buracos, mas muito menos que os buracos que proliferam nas estradas do Concelho, o tal que até tem uma tesouraria «cheia de dinheiro». Será que só para o ano, véspera de eleições autárquicas, se inicia a caça aos buracos? Mas adiante. Lá vamos…a outros temas. Visitei, aquando da Feira das Profissões, o Europarque. A Câmara vai ter muito que fazer para tornar aquela infraestrutura em algo que possa atrair visitantes. Os espaços exteriores, sem dúvida, uma das suas mais-valias, capazes de proporcionar um leque enorme de eventos, sobretudo desportivos, estão quase ao abandono. Sabe-se lá como está o seu interior… Esperemos que a gestora do espaço (Feira Viva, da qual não tenho boa impressão, mas o defeito deve ser meu) seja capaz de fazer daquele «elefante branco» algo de interesse para o concelho e para toda a zona norte do País.
VIATURAS DA CÂMARA NÃO IDENTIFICADAS, AO SERVIÇO DOS VEREADORES DO PSD
António Cardoso,
Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Carros municipais de elevada qualidade, são utilizados pelos Vereadores do PSD para as suas deslocações em serviço, incluindo a ida da sua residência para a Câmara e viceversa. Apesar de não ser normal a utilização de viatura municipal na deslocação de casa para o trabalho e do trabalho para casa, como acontece com os restantes funcionários da Câmara, a situação é de legalidade duvidosa, mas eticamente inaceitável quando assistimos a viaturas do património municipal circulam descaracterizadas, isto é, apresentam-se sem a identificação do símbolo da Câmara Municipal. Esta medida foi criticada pelos Vereadores do Partido Socialista, pois nada justifica privilégios desta natureza, agravada pela falta de identificação do símbolo da Câmara, como acontece na utilização das restantes viaturas municipais!.. Como diz o povo: “A mulher de César não basta ser séria é preciso parecê-lo”.
Continuando com este “regabofe de descontrolo das coisas públicas”, a utilização de telemóveis na Câmara da Feira é feita sem qualquer regulamento, isto é, pode servir para os mais diversos usos incluindo, os pessoais e os partidários. As despesas decorrentes dessas utilizações são pagas com verbas do erário público. A falta de regulamentação foi detetada em recente auditoria da IGF (Inspeção Geral de Finanças). Soube-se ainda que a Câmara da Feira é a única na região que não tem Regulamento de utilização de telemóveis! Estranho para quem se afirma na “vanguarda da modernização administrativa”. Não ficando por aqui, o funcionamento dos serviços municipais continuam ancorados com falta de transparência na tramitação dos seus processos. Esta realidade permite viciar as tramitações com diferentes ritmos de despacho. Para os amigos e clientelas, o sistema permite ao abrigo da falta de transparência privilegiar uns em prejuízo de outros. Não é tolerável que isto ainda aconteça 41 anos depois do 25 de Abril. Pergunta-se, com estes procedimentos como se garante a aplicação de direitos
iguais para todos? A rejeição às medidas de transparência é um exercício antidemocrático execrável adequado a todos aqueles que usam e abusam do “quero posso e mando”. Os responsáveis pela gestão dos serviços municipais, sabendo destes casos e nada fazendo para os eliminar são coniventes com o descrédito das instituições!... que tantas críticas tem merecido pela opinião pública. Em tempos de crise, quando a Câmara Municipal exige dos seus munícipes o pagamento de taxas e impostos com valores elevadíssimos, para manter o funcionamento dos serviços municipais. Essas taxas, tarifas e impostos, caso do IMI, licenças de construção, taxas de água e saneamento para obter receitas financeiras de forma violenta para os feirenses e que procede à redução de 50% da iluminação pública para obter poupanças com prejuízos dos feirenses, não pode permitir que se desbarate o erário público obtido com muitos sacrifícios na carteira dos feirenses. Resumindo, ao permitir a possibilidade de utilização indefinida de viaturas municipais sem a devida identificação exterior, ao não regular a utilização dos telemóveis,
ao não defender a transparência no funcionamento dos serviços municipais, o executivo municipal PSD, devia de imediato limpar estas nódoas negras que colocam uma cortina de fumo na gestão Municipal… Assim, se as propostas do Partido Socialista fossem tomadas, uma qualquer viatura municipal que passe junto ao mar, não terá uma passagem discreta porque” está identificada exteriormente”. Se um funcionário, um Vereador utilizar o Telemóvel da Câmara for acusado de fazer trabalho impróprio não terá qualquer transtorno porque” existem regras para o utilizar”! Porém, se um dirigente municipal ou um Vereador, despachar/ autorizar a conclusão de um processo de obras em 4/5 dias, quando para a maioria dos processos demora um mês para o mesmo ato administrativo porque a” falta de transparência o protege”! A persistência nestas práticas vergonhosas, nada dignifica a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira!..é tempo de acabar com este “bagunça”. Haja coragem política dos nossos representantes municipais para acabar com elas!
o Dragui, o Coelho e quejandos, estão a tratar gregos e portugueses abaixo de cão, e a mandar o projecto social europeu pelo cano abaixo. No PS quem manda são os Lelos, os Vitorinos, os Amados , os Veras, os Santos Silvas, os Lamegos, os Vitalinos, os Varas, (são tantos), etc. A linha dura . Os europeiistas “modernos”. Os que não pactuam com desvios “esquerdistas”. Os que quando governaram abriram caminho às privatizações, às alterações ás leis laborais a bem da “competitividade”, às PPPs, aos hospitais privados, á austeridade, ao menos estado “melhor estado”. E o Costa fará o que eles mandam, ponto final. Já se percebeu que não vais ser desta que o PS vai apoiar ou promover uma candidatura ampla, pela defesa da Constituição, em ruptura com a actual política de retrocesso social e económico, pela restituição da soberania, contra a asfixia das dívidas, que promova na europa as condições para a discussão de um novo modelo, que respeite a vontade dos povos, que promova o emprego em vez da
especulação financeira, que promova dignidade, que estabeleça a solidariedade entre países em vez da lei do mais forte. O PS vai acabar por descobrir um candidato que obedeça àquilo a que se resume a sua actual linha política que consiste em que algo mude para que tudo fique na mesma. Mas se o principal problema acabar por ser a falta de visibilidade daquele que agora surgiu e esperava mais apoio, então eu desinteressadamente adianto uma sugestão aos dirigentes do PS. Contactem o Emplastro. É garantidamente muito mais conhecido que o Sampaio da Novoa. Ele tão depressa aparece de manhã no Telejornal junto ao estádio do dragão, como á tarde já está na Avenida da Liberdade em Lisboa, numa qualquer reportagem da TVI. Depois que o Relvas deixou a actividade governativa, aquela personagem castiça tornou-se numa das figuras mais mediáticas do país. E se por acidente fosse eleito, poderemos ficar descansados, que por comparação com o actual locatário de Belem, a Presidência pior não ficava.
O CANDIDATO IDEAL Paulo Alves Milheirós de Poiares
FICHA TÉCNICA
Sampaio da Nóvoa torna pública a sua intenção de se candidatar à Presidência, e com essa atitude (penso que verdadeiramente generosa), pensa poder contribuir para uma vitória de esquerda que faça esquecer o “reinado” cavaquista que mais não fez do que suportar o seu governo PSD/CDS, permitindo toda a sorte de atropelos à Constituição, o empobrecimento do país por força do plano da Troyca, e a venda ao desbarato do património económico do pais, com a perda galopante da soberania nacional. Enfim, um consolado de retrocesso de décadas, com consequências ainda longe de quantificar. E ao avançar rumo a Belem, Sampaio da Nóvoa pensa tambem resolver um problema ao PS, que andava há meses saturado de virtuais candidatos, sem que nenhum se chegasse à frente. Mas eis que do PS começam a sair manifestações de repúdio por tal candidatura. Que não senhôr, que
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não é conhecido, que se preocupa demasiado com os pobres, que é muito interventivo, que é um esquerdista com ar simpático, que é quase galego (nasceu em Valença), o diabo a sete. Sérgio Pinto (este rapaz vai longe, palpita-me que ainda chega a ministro. Mas tambem depois do Relvas não há que estranhar), diz a respeito desta candidatura que “esta não é a sua esquerda”. Pois não. A sua esquerda é bastante mais para a direita. Parece que o Sampaio da Nóvoa só serviu ao PS para lhe animar o Congresso, e dar-lhe um certo ar de esquerda. Manuel Alegre ainda veio defendê-lo, mas como no PS nunca a esquerda ditou a linha política, não vai ser agora que que vai passar a fazêlo. Sampaio da Novoa terá de concluir, como muito boa gente (alguma bem intencionada) da “esquerda do meio”, que a designação “socialista” do PS é apenas (infelizmente) uma marca. O PS é tão socialista como os “ socialistas” europeus que em conjugação com toda a direita, como a Merkel, o Rajoy, o Junker, o Barroso até há pouco,
Colaboradores: Alberto Soares, Luís Higino, Roberto Carlos, Serafim Lopes Desporto: Paulo Ferreira, André Pereira, Américo Azevedo, Ângelo Resende, Ângelo Pedrosa, Preço Assinaturas: Artur Sá, Carlos Melo, Jorge Costa, Manuel Silva, Armandino Silva, José Carlos Macedo, António Santos, Bruno Godinho, Dinis Silva, Filipe Freixo, Jorge Silva, Paulo Sérgio Nacional - € 25 Guimarães, Orlando Soares, Orlando Bernadino Silva, Paulo Neto, Pedro Castro, Maria Celeste Rato Europa - € 50
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GESTÃO AUTÁRQUICA
CONTAS COM “JET LAG” MAS SEM PEIXE NO RIO Daniela Castro Soares daniel.soares@correiodafeira.pt
“Os resultados de 2014 espelham o rigor” – afirmou Emídio Sousa, presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, na última reunião da Assembleia Municipal, que decorreu na quinta-feira. Na apresentação das contas, o autarca enalteceu a redução da dívida, em 4,3 milhões de euros, e do prazo de pagamentos, para 27 dias. A performance dá à autarquia uma folga financeira para proceder a investimentos, nomeadamente na rede viária. Lembrou ainda a diminuição de mais de 2% do desemprego e as obras levadas a cabo, como o Pavilhão de Fiães. Valter Amorim, do CDS, elogiou a “boa gestão” e os indicadores que vão permitir uma “melhor qualidade de vida”, pedindo que no próximo ano se “dê um sinal aos feirenses”. “O vital, neste momento, são as vias de comunicação” – lembrou. Considerou, ainda, “positivos” o projecto Jovem Autarca e o PACP. “Mas é possível melhorar o trabalho” – realçou. Daniel Gomes, do PS, criticar as “parangonas” transmitidas à comunicação social. “A situação financeira está melhor, mas e os feirenses? Diz que a Feira é o melhor concelho do mundo para se viver, talvez porque anda constantemente lá fora” – apontou. Explicou “o milagre da redução da dívida” com o “sacrifício dos feirenses”, sujeitos a impostos e redução das transferências.
Números do INE não são fiáveis
“Diz que as medidas da Câmara ajudaram à descida do desemprego. Não existem estatísticas fiáveis, o INE não contabiliza quem não arranja emprego há mais de um ano, os estagiários, os emigrantes...” – salientou Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda. E falando em emigração… “Disse que a Feira não tem fenómeno de emigração. Onde tem andado? Cada um de nós, jovens, consegue fazer um rol de amigos que emigraram. Se calhar foi azar, não encontraram emprego na excelência do tecido empresarial feirense” – afirmou. “Oxalá o desemprego estivesse a baixar”,
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diz Moisés Ferreira, mas o que se vê “se tirarmos os discursos para os jornais e sairmos para a rua são pessoas que ganham menos, sem emprego”. “Temo que a Câmara se aproxime do discurso da Ministra das Finanças, que se orgulha dos cofres cheios à custa dos bolsos vazios dos portugueses” – salientou. Mas a redução da dívida tem uma origem: “desinvestimento”. “Costuma dizer que em vez de dar o peixe prefere ensinar a pescar. Mas e se não há peixe no rio? Que interessa dizer que os jovens têm de ser empreendedores se não há emprego?” – sublinhou, acrescentando que a Câmara chama “rigor” ao que o Governo chama “austeridade”. “Como se pode apregoar sucesso quando não há resultados? Não queremos saber quantas rolhas ou quantos sapatos os empresários fabricam, queremos saber quantos postos de trabalho foram criados” – esclareceu Margarida Gariso, do PS. Falou dos “preços proibitivos” de utilização do Cineteatro e da rede viária “em péssimo estado”. “Para quando o plano para sabermos o que se quer fazer?” – questionou.
Poupança resulta de desinvestimento
Para Filipe Moreira, da CDU, o Pavilhão de Fiães é “importante” mas… “O que falta concluir? Há problemas de acessibilidade, estacionamento, infiltrações, ligação à rede de electricidade…” – enumerou. “Não podemos analisar os dados como nos convém”, alerta o deputado. “Dizer que a emigração não acontece é como o Ministro do Saddam que dizia que as forças americanas não estavam no Iraque” – ironizou. Fernando Moreira, do PSD, alertou que “não se pode estar sempre a fazer investimento” e que “as estratégias estão a dar resultado”. “Os números da Bizfeira não são mensuráveis mas são significativos. Pode não criar 100/200 postos de trabalho mas ajuda” – lembrou. O que é “essencial mantém-se”: a “proximidade às populações”. O PACP “receberá as achegas necessárias para ser melhorado”, foram lançados os pavilhões de Mozelos e S. João de Ver e recuperaram-se “alguns www.correiodafeira.pt
arruamentos”. “Não tantos como desejaríamos, mas esse é o grande desígnio” – declarou. “Se não tivéssemos resultados, os empresários não iam em visitas ao estrangeiro em que são eles a suportar os custos” – frisou Emídio Sousa. Deu o exemplo de uma empresa com 10 trabalhadores em iminência de falência que, com esta visão, contratou mais três pessoas. “Acho piada, quando o INE diz que o desemprego subiu, no dia seguinte o BE mostra os números. Quando desce, os números não prestam” – atirou. O autarca salientou, ainda, que “nunca disse que não há emigração”. “A própria Bizfeira é a nossa ligação à diáspora. O que eu disse foi que a Feira não tinha um fenómeno de emigração massiva” – esclareceu.
Resultados à vista
Acusou Moisés Ferreira de ter “um discurso à lisboeta”. “Não baixei salários a trabalhadores, não cortei direitos, fala em austeridade… Não temos os bolsos cheios, temos dívida. Eu não queria era estar no lugar do Syriza. A vida económica assenta no pagamento de dívidas, esse deve ser o princípio” – explicou, atirando: “O que fariam melhor? Estou disposto a ouvir”. E voltou à carga. “Não há resultados? Recebi 80 empresários pessoalmente. Muitas zonas industriais não têm lotes para venda, até em Romariz, onde não se construía há anos, há armazéns em construção. Não, isto não são resultados, foi Deus Nosso Senhor que desceu à terra” – ironizou. Os partidos continuam com o seu “discurso” e a Câmara vai “resolvendo os problemas”. “Denoto alguma confusão geográfica. Para chegar a Lisboa passou por Atenas. Deve ser algum jet lag de tantas viagens” – apontou Moisés Ferreira, salientando que “o executivo se recusa a ver a realidade”, nomeadamente no que toca à emigração. “A Feira não tem fenómeno de emigração, mas há gente que emigra. Eu quero que fiquem cá e por isso estou a apostar no cluster da saúde, uma das áreas com maior emigração” – esclareceu Emídio Sousa. As contas foram aprovadas com 33 votos a favor, 15 contra e uma abstenção da CDU.
PDM COM “IOGURTES ESTRAGADOS” E “LARANJAS PARA TIRAR O SABOR” Daniela Castro Soares daniel.soares@correiodafeira.pt
A revisão do Plano Director Municipal motivou algumas intervenções acaloradas, na última reunião da Assembleia Municipal de Santa Maria da Feira. “O fechar de um processo que demorou muito tempo” – admitiu o vice-presidente da Câmara Municipal, José Manuel Oliveira, explicando a delonga com “alterações legislativas” e “os processos de aprovação da REN”. A equipa reduzida, inicialmente de oito técnicos, agora de quatro, foi conduzindo o processo. “Não quero desculpar o atraso. Assumo-o, lamento, mas temos um bom produto final” – garantiu. O PDM “mais participado do país”. “O único permanentemente disponível desde a fase da elaboração” – frisou. Receberam 2221 sugestões, um “recorde”, e fizeram 3183 atendimentos. “Sempre foi e continua a ser transparente” – sublinhou. No período de discussão pública, foram 1563 consultas ao processo e 224 participações por escrito. Os pareceres desfavoráveis (53%) emitidos foram relativos a áreas ardidas que não podem ser mudadas, áreas de RAN e REN e servidões que não estavam dependentes
do Município. Houve um aumento de 122% das áreas destinadas a actividades económicas para “fomentar investimento e emprego” e a delimitação de linhas de água e zonas de cheias. “Um PDM mais regulador e menos proibitivo que responde às dinâmicas e contribuirá para um Concelho mais qualificado” – definiu.
Mea culpa camarária
Valter Amorim, do CDS, apreciou a “mea culpa” no atraso do PDM, mas não deixou de sublinhar que “os feirenses perderam significativamente”. “Apraz-me registar a postura empreendedora com a duplicação de espaços industriais. Acolhemos um documento preponderante para o futuro do Concelho para fomentar o progresso que tanto precisamos” – referiu, parabenizando a equipa pelo “bom desempenho final”. “Aprecio a forma como o processo foi discutido e acolhidas as sugestões, mostra capacidade de ouvir e interiorizar novas visões” – salientou, apelando a que “o documento seja bem trabalhado por todos: Câmara, empresários, cidadãos”. Já Filipe Moreira, da CDU, focou-se no passado. “A falta de um PDM actualizado originou uma qualidade medíocre no planeamento urbano
e uma malha desfragmentada. Foi um atraso de mais de uma década que levou a atentados urbanísticos, que deram origem a multas. Finalmente o PDM saiu da gaveta” – declarou. Elogiou a organização por zonas, que levará a uma mais eficaz cobrança do IMI, e o aumento das zonas verdes. “Mas não há bela sem senão. Onde está o centro de transportes prometido, a articulação entre a rede viária e ferroviária, as zonas pedonais, as ciclovias?” – enumerou. O PS lembrou os seus alertas para “a urgência da conclusão dos trabalhos” do PDM enquanto iam “nascendo construções aleatórias”. “Ao longo da EN, em Fiães, Lourosa e Argoncilhe, e mesmo na Cruz, na Feira, existem verdadeiros muros, como o muro de Berlim ou a muralha de Pequim” – disse Lia Ferreira, do PS. Salutam, agora, “o esforço da equipa”. “Com espírito de confiança, votamos favoravelmente. Esperemos que vertam o documento na valorização urbana do Concelho, pois este é o modelo de cidade pretendido. O que está feito está feito, olhemos para o futuro” – apelou.
Desfiguração do território
Moisés Ferreira, do Bloco de Esquer-
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da, começou com uma anedota. “Havia um homem tão alto, tão alto, que quando comia um iogurte ele já chegava estragado ao estômago. Faz lembrar o PDM” – comparou, dizendo que este é um “plano de ordenamento que legaliza o desordenamento”. “Houve uma desfiguração do território e, não negando os apontamentos positivos, não podemos aprovar um plano que faça pouco mais do que incluir o desordenamento do passado” – explicou, acrescentando que deve dar-se prioridade às zonas industriais, com “grande falta de infra-estruturação”, em vez de criar mais áreas. “Um documento pode demorar mais tempo mas se for bem estudado não tem mal nenhum. São estudos complexos para fomentar o desenvolvimento sustentável do território” – afirmou António Topa, do PSD, enaltecendo a “base digital actualizada”. José Manuel Oliveira voltou ao homem alto e disse que “queria oferecer uma laranjinha para tirar o mau gosto do iogurte estragado”. “As questões não passam de frases feitas e referências ao passado. Estamos a discutir um documento de futuro” – realçou, criticando os “chavões”. “Não temos um Concelho tão mau quanto vocês pintam” – terminou. O PDM foi aprovado com 50 votos a favor e dois contra (BE e CDU).
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PROJECTAR O FUTURO NAS ZONAS INDUSTRIAIS A proposta da Câmara para as Zonas Industriais fechou a reunião da Assembleia Municipal. A “última oportunidade para os titulares de lotes sem construção” que têm ou de apresentar um projecto até Dezembro ou de entregar o terreno à Câmara, que se compromete a devolver a verba quando o vender em hasta pública. O que se quer é fomentar a economia “sem custos” e atrasar o “moroso” processo de reversão. “Concordo com a oportunidade, todos já passamos por dificuldades, há que haver sensibilidade” – afirmou Valter Amorim, do CDS, alertando, contudo, que deve ser dada “uma atenção às empresas cumpridoras”. Para o deputado, esta situação já se “arrasta” há muito tempo e a Câmara deve “dar rapidez ao processo”. O PS foi contra. “A Câmara tem evidenciado incapacidade de gerir as zonas industriais” – avisou Margarida Gariso, lembrando que “já nos anos 90 se alertava para os incumprimentos”. “A Câmara continuou de braços cruzados. Há décadas que se arrastam as mesmas soluções que agora propõem de novo em favor de um desenvolvimento económico” – disse, questionando: “Poderá a Câmara revogar as suas próprias deliberações?”. Gariso quer saber quantos lotes estão em causa, de quem é a responsabilidade e porque não se assinou o direito de reversão. “A listagem está incompleta. Não tem data das aquisições, apenas diz que são 16 lotes nestas condições. Estamos limitados na análise” – afirmou, mostrando-se confusa. “Em 2012, quando eu era vereadora, dos 20 lotes nesta situação, 11 estavam resolvidos e nove em vias de resolução. Como é possível que dentro dos 16 actuais, ainda estejam sete destes em vias de resolução?” – perguntou. Domingues Pereira, do PSD, lembrou que “a incumbência da Câmara e da AM é a prossecução do interesse público”. “Temos de projectar o futuro. Mais importante do que obedecer cegamente a um relatório é olhar para o presente” – realçou. Uma “proposta sensata que atenta à realidade económica e dos empresários”. “A crise passou-lhes por cima como um cilindro esmagador. Aqui temos a possibilidade de relançar empresas” – declarou. Emídio Sousa rematou: “Para ser líder, basta ter uma qualidade: bom senso. É por isso que uns dão líderes e outros não”. A proposta foi aprovada com 30 votos a favor, 15 contra e uma abstenção da CDU.
Aprovado voto de congratulação por manutenção de Finanças UF LOBÃO, GUIZANDE, GIÃO E LOUREDO A Assembleia da União de Freguesias de Lobão, Guizande, Gião e Louredo aprovou, na última reunião, por maioria, um voto de congratulação pela manutenção da 3ª Repartição de Finanças de Santa Maria da Feira (Lobão). O voto foi aprovado com sete votos a favor dos elementos do PSD, uma abstenção do CDS, quatro abstenções do PS e um voto contra do socialista Elísio Monteiro. Segundo a moção, apresentada pelo PSD, “foi manifestado agrado e regozijo pela continuação em Lobão do serviço de finanças, depois de um período conturbado de negociações que chegou a fazer perigar a continuação de tal valência pública”. Embora não tivesse ficado no texto da proposta de voto de congratulação, o PSD durante a intervenção do seu elemento, também elogiou a contribuição da Junta de Freguesia nesta conquista. Apesar de se absterem e um elemento ter votado contra, os elementos do CDS e PS não apresentaram justificação de voto. 10
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OBRA DIOCESANA DE PROMOÇÃO SOCIAL – MEMBRO HONORÁRIO DA ORDEM DE MÉRITO Américo Ribeiro
A Obra Diocesana de Promoção Social, foi distinguida, dia 29 de Abril de 2015, por Sua Excelência o Presidente da República com o título de Membro Honorário da Ordem de Mérito. Esta condecoração alteia e enaltece ao mais alto nível, a essência da Obra Diocesana de Promoção Social e a sua acção de cariz humanitário, de apoio social e ajuda aos mais desfavorecidos. O dia Europeu da Solidariedade e Cooperação entre Gerações ficará para sempre ligado à história desta instituição, já que, nesse mesmo dia o Presidente do actual Conselho de Administração, Américo Ribeiro, recebeu, das mãos do Prof. Aníbal Cavaco Silva, a comenda que reconhece todo méritodesta IPSS no trabalho desenvolvido por todos os seus colabora-
FREGUESIAS
BISPO DO PORTO PRESIDE EUCARISTIA DOS 50 ANOS DOS PASSIONISTAS SANTA MARIA DA FEIRA O Seminário dos Passionistas celebra, no próximo sábado, 50 anos de presença em Santa Maria da Feira. Ao longo deste ano, os Passionistas têm marcado a efeméride com várias iniciativas, sendo que a mais marcante decorre no domingo, na sua igreja, com uma eucaristia, pelas 12h00, presidida pelo bispo do Porto, D. António Francisco dos Santos. Para assinalar o aniversário, os Passionistas, em parceria com os
CTT, lançam também um postal alusivo aos 50 anos de presença em Santa Maria da Feira Os Passionistas instalaram-se na cidade-sede do Concelho a 9 de Maio de 1965 e, volvidos 50 anos, não escondem que” continuam a marcar a vida de muitas pessoas, continuam a imprimir ritmo, como instituição de referência, procurando responder às mais diversas necessidades, ao mesmo tempo, que buscam ser presença de Deus no meio do mundo”.
PIRILAMPO MÁGICO À VENDA A PARTIR DE SÁBADO SANTA MARIA DA FEIRA A campanha do Pirilampo Mágico, vai decorrer a partir do próximo sábado até ao final do mês e tem como lema “Acende a nossa esperança”. Além da venda do tradicional Pirilampo Mágico por dois euros, contempla também canecas por quatro euros e o pin por um euro. O Pirilampo Mágico é hoje um dos maiores, senão o maior símbolo de solidariedade social e a causa social a que está associado, o apoio a crianças e jovens
com deficiência intelectual e/ou multideficiência. A colaboração de toda a sociedade civil é a indispensável e sem a qual, certamente, o objectivo e o sucesso desta campanha ficaria comprometido. Por isso, a CerciFeira apela a comunidade a juntar-se a esta causa. “Se vive, estuda ou trabalho no concelho de Santa Maria da Feira, compre o seu Pirilampo Mágico nos vários pontos de venda e diretamente na Cercifeira”. www.correiodafeira.pt
dores. A honorífica distinção marca também o reconhecimento de 51 anos de serviço ao próximo com Amor, baseado na qualidade, empenhamento e cooperação. Uma missão, cujo objectivo é promover o conforto e bem-estar naqueles que apresentam mais carências socioeconómicas. Foi com enorme alegria, orgulho e júbilo que a Instituição recebeu tão importante e marcante notícia, reconhecendo que o merecimento de tamanho agraciamento torna a sua missão ainda mais exigente e rigorosa, respeitando todos os valores que permitiram à Obra Diocesana de Promoção Social alcançar tão grande honra e diferenciação, coincidente também, com o centenário do nascimento do seu Fundador, D. Florentino de Andrade e Silva.
Homem cai no fosso do elevador SANTA MARIA DA FEIRA Um homem ficou ferido em consequência de uma queda de dois pisos no fosso de um elevador no edifício Alcaide, em Santa Maria da Feira. Abriu a porta, mas o elevador não estava no sítio. Foi assistido pelos bombeiros da Feira e transportado para o Hospital S. Sebastião, onde ainda se encontra em recuperação.
PCP aponta o dedo a estado dos equipamentos e do bairro social FIÃES Numa altura em a Fiães acaba de celebrar mais um aniversário de elevação da freguesia a cidade, o PCP vem a terreiro apontar o dedo “ao estado calamitoso das infraestruturas dos bairros sociais”, que, segundo os comunistas não têm merecido a atenção do presidente da Junta nem do presidente da Câmara Municipal. “É do nosso entender que o poder autárquico continua a ignorar deliberadamente esta situação, não respeitando os moradores e os utilizadores das infraestruturas nas imediações, nomeadamente as zonas desportivas” – lê-se no comunicado da Cdu, enviado às redacções. Ainda a este respeito, o PCP salienta o facto de após vários meses desde a inauguração do Pavilhão Municipal, os acabamentos mal realizados e denunciados nessa altura (nomeadamente o estacionamento para pessoas com deficiência mal localizado e acessibilidades) continuam por resolver. “Esta comissão lamenta, ainda, o facto de junto à sede do Agrupamento de Escolas Coelho e Castro, o piso da rua permanecer parcialmente degradado. Pela demora na solução desta situação só há uma conclusão a se retirar e que remete para a falta de capacidade da Junta de Freguesia em fazer valer os seus direitos e dos cidadãos fianenses” – conclui o PCP. 04.MAI.2015
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MANUEL OLIVEIRA COMPLETOU 100 ANOS E A TUNA FEZ-LHE A FESTA MOZELOS Completou ontem, domingo, 100 anos de vida. E a Tuna Musical de S. Paio de Oleiros fezlhe a festa. Manuel Alves Oliveira nasceu em 1915, em S. Paio de Oleiros, ainda que esteja há vários anos a residir em Mozelos. De saúde frágil, mas perfeitamente lúcido, confessou ao Correio da Feira que contou os dias até ao dia da festa que a associação oleirense lhe dedicou. Afinal, é o associado mais velho e isso deve ser marcado com pompa e circunstância. Tem toda a sua vida na memória. Começou a trabalhar aos oitos anos de idade e, ainda hoje, sente tristeza por nunca ter frequentado
a escola. Queria muito ter aprendido a juntar as letras e ainda chegou a sentar-se na carteira da sala de aula, mas o pai não apareceu para autorizar a frequência no ensino. Foi trabalhar, Começou a engraxar sapatos e, quando deu conta, vendia nas feiras. “Fiz muito dinheiro”. E disso tem orgulho. Porque mesmo sem a escola, conquistou sabedoria para gerir os negócios. Aos 23 anos casou e desse casamento resultaram oito filhos e já perdeu a conta aos netos e bisnetos. Voltaria a casar no dia em que fez 80 anos com Maria Oliveira. “Roubou-me o apelido” – brinca, olhando para a mulher que
diz ser o seu maior amparo. “Foi a melhor decisão da minha vida” – confessa, olhando para ela. “Vivo feliz. Ela é que me tem valido na vida” – afirma. Estão casados há 20 anos. Olhando para trás, Manuel Oliveira não tem dúvidas de que “agora é outro mundo, melhor”. E se tivesse nascido neste “novo mundo”, está certo de que hoje saberia ler e escrever. “Aprendi a escrever o meu nome, mas se tivesse frequentado a escola, poderia ter ido mais longe”. Com a sua actual mulher, vive a vida de forma serena. Maria Oliveira diz-se também feliz. “Gosto muito dele”. Por isso, faz questão
que a celebração dos 100 anos seja marcante. Aliás, foi sempre assim, nestes últimos 20 anos. Celebrou todos os aniversários e, apesar da mobilidade reduzida de Manuel Oliveira, faz questão que seja a sua companhia para passeios, mesmo que curtos. Vai comigo ao hipermercado a Santa Maria da Feira, vamos almoçar fora todas as quintas-feiras e domingos e vamos várias vezes à minha terra, no Minho”. Um dia destes, planeia levá-lo a Fátima. “É um desejo dele e, por isso, um dia destes metemo-nos no carro e lá vamos”. “Agora é ela que conduz” – aponta, em tom de riso.
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Diabetes em destaque no S. Sebastião SANTA MARIA DA FEIRA “Diabetes – Alimentação e a importância da leitura dos rótulos dos produtos alimentares” é o tema da acção de formação a decorrer, no próximo sábado, pelas 14h30, no auditório do Hospital de S. Sebastião de Santa Maria da Feira. A inicitiva é organizada pela Unidade Integrada da Diabetes do Centro Hospitalar e a Associação Diabético Feira e terá como palestrante nutricionista Sandra Faria. A sessão é gratuita e dirigida a profissionais de saúde e a toda comunidade.
MPT elogia percursos pedestres CALDAS DE S. JORGE Dando seguimento à iniciativa “Caminhadas pela Terra”, através da qual o MPT-Partido da Terra pretende percorrer a pé e fotografar o Concelho da Feira, os seus membros foram conhecer os “Percursos Pedestres das Caldas de S. Jorge”. O resultado da visita agradou o MPT, que “não pode deixar de elogiar todo o projecto”, deixando apenas uma nota “para que este projecto não acabe pela “canalização” do rio Uíma e deixe espaço para o correr livre da natureza”. Espera, por isso, que seja um exemplo a ser seguido no resto do Concelho em outros espaço naturais.
“CORREIO DA AMIZADE” APROXIMA 38 ESCOLAS São testemunhos, experiências, notícias e palavras de incentivo e de amizade que, até ao fim deste mês, chegam a 38 escolas do concelho de Santa Maria da Feira, resultado de uma troca de correspondência “à moda antiga” entre jardins de infância e escolas EB1. No projecto “Correio da Amizade”, não há lugar para o correio electrónico e as cartas redigidas pelas escolas apresentam-se nos mais variados e criativos suportes. O “Correio da Amizade” é um projecto educativo desenvolvido por
Reforma do Sistema Político em debate
alunos que frequentam o CAF (Componente de Apoio à Família) de 38 jardins de infância e escolas do 1º Ciclo de nove agrupamentos do concelho. Promovido pelo Município de Santa Maria da Feira e Grande Sábio – Centro de Actividades Educativas, este projecto visa a partilha de experiências, testemunhos e trabalhos, promovendo a amizade e a proximidade entre escolas. As cartas já estão prontas e a circular. Até ao final deste mês, será trocada toda a correspondência entre as escolas participantes.
SANTA MARIA DA FEIRA No próximo sábado, a Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira acolhe uma conferência nacional sobre a Reforma do Sistema Político, promovida pela JSD Feira. Com início marcado para as 14h30, marcarão presença diversas personalidades, destacando-se os sociais-democratas Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Marques Mendes, Rui Rio, Marco António Costa e Luís Montenegro.
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ROSTO SOLIDÁRIO REPETE “CONCURSO DE IDEIAS É DE GÉNERO?” SANTA MARIA DA FEIRA O projecto “É de Género?” da Rosto Solidário volta a dar que falar. O Concurso de Ideias É de Género? é uma iniciativa que pretende apoiar financeiramente possíveis actividades lúdicas e comunitárias, que grupos e associações juvenis do concelho de Santa Maria da Feira queiram vir a realizar nas suas comunidades. As ideias de actividades candidatas devem estar relacionadas com os temas Cidadania Global, Diversidade e Igualdade de Género. O concurso propõe criar condições para a realização de actividades, tais como, dias comemorativos, arraiais, festivais de música ou de teatro, caminhadas, corridas, flash mobe, entre outras. Com a concretização destas ideias, pretende-se demonstrar a importância das associações e grupos juvenis, enquanto espaços de desenvolvimento e dinamização de uma comunidade. O coordenador do projecto, Paulo Costa, entende que “o financiamento destas actividades também contribui para a sustentabilidade das associações e grupos”. A participação neste concurso deve
ser feita em grupo, cujos elementos tenham idades compreendidas entre os 12 e os 40 anos. As ideias de actividades devem ser submetidas por e-mail até ao dia 24 de Maio, seguindo os passos descritos no regulamento do Concurso. O regulamento e o formulário de candidatura estão disponíveis na página www. facebook.com/edegenero. Depois da submissão das ideias, serão seleccionadas cinco finalistas. Os grupos responsáveis por essas ideias terão que defender a sua proposta perante um júri, num encontro presencial. Finalmente, no dia 27 de Junho será anunciada a ideia vencedora, num evento integrado na IV Edição do Mosaico Social. O “É de Género?” é um projecto da Rosto Solidário de formação e dinamização juvenil sobre Igualdade de Género, Cidadania Global e Diversidade. A Rosto Solidário é uma associação para o desenvolvimento sedeada em Santa Maria da Feira, sem fins lucrativos, reconhecida como Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento www.correiodafeira.pt
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SANGUEDENSES “DESCONSIDERADOS” NO FECHO DO POSTO MÉDICO O PS não se conforma com o fecho do posto médico de Sanguedo e, disso, fez ponto de honra na última reunião da Assembleia Municipal. Os socialistas entendem que a população foi desconsiderada e desrespeitada e temem que a USF de Argoncilhe não seja capaz de lhes garantir a melhor resposta. O PSD reconhece que o processo não foi bem conduzido. Daniela Castro Soares daniel.soares@correiodafeira.pt
SANGUEDO O PS apresentou, na última reunião da Assembleia Municipal, uma moção de “repúdio” pela condução do encerramento do posto médico de Sanguedo pelo ACES Feira/Arouca. Fechado na passada segunda-feira, sem qualquer aviso, os sanguedenses têm agora de deslocar-se à USF de Argoncilhe. O PS sublinhou o “forte empenho” da Junta que “lutou para manter este serviço de proximidade” e frisou que o posto funcionava num edifício “a custo zero”. Alertou que, “além da total falta de consideração e respeito” pelos sanguedenses, a medida terá consequências para a população, grande parte idosa, “com dificuldades de mobilidade”, e sem uma rede de transportes públicos para se deslocar. O partido recomendou, assim, à Câmara que “promova uma sessão de esclarecimento, apresentando alternativas”.
Não se pode ter tudo
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à porta
O CDS “não acompanhou” a moção. “As USF têm tido uma boa taxa de satisfação. Compreendemos a parte emotiva, mas todos chegamos à conclusão que não vale a pena ter capelas à beira da porta” – frisou Valter Amorim. O PS voltou a defender os sanguedenses. “As pessoas foram tratadas de forma indigna. Não há uma palavra, um aviso? A própria Câmara tinha uma palavra a dizer” – salientou Margarida Gariso. “As pessoas esquecem-se do que está para trás” – sublinhou José Manuel Leão, do PSD, lembrando o “plano de saúde feito por Manuel Pizarro” que foi “muito elogiado”. “Já se sabia na altura que não ia haver uma USF em cada freguesia” – apontou. Ainda assim, pela forma como o processo foi conduzido pelo centro de saúde, o PSD votou a favor. “Mas a Câmara não pode decidir nada” – sublinhou. O BE falou na unidade de saúde de Mozelos. “Parece estar a ser boicotada pelo ACES para ser encerrada. Os serviços de saúde devem ser de qualidade mas não acreditamos
que centralizar é melhorar. Todos nos lembramos quando o Governo encerrou maternidades. É por isso que hoje o Hospital está em risco de ruptura” – declarou Moisés Ferreira, acrescentando que “daqui a dois, três, anos vamos ver que também a população de Sanguedo ficou pior servida”. Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, explicou que não foram informados do fecho do posto pelos responsáveis e que só souberam no dia 23 de Abril (quinta-feira). “Na sexta-feira, tentei evitar, mas já não foi possível suspender o encerramento” – lamentou. Salientou, contudo, que a USF é “uma excelente resposta”, com um horário de 24h e cinco médicos, em vez de apenas um. “Sanguedo não cumpria com os requisitos para uma USF ao nível no número de utentes. Acho que se a população tivesse sido devidamente enquadrada, não teria este impacto, mas acredito que daqui a uns meses estará satisfeita” – afirmou. A moção foi aprovada com 46 votos a favor, duas abstenções e um voto contra do CDS-PP.
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Reclamada reabertura do GASJ O BE também apresentou uma moção mas sobre o fecho do Gabinete de Atendimento à Saúde Juvenil, um serviço gratuito destinado a jovens que procuram apoio, principalmente na área da sexualidade. Entre outros serviços, promovia hábitos saudáveis, apoio psicológico a adolescentes em situações de violência, gravidez não desejada ou problemas alimentares, distribuição de preservativos e pílulas e esclarecimento de dúvidas. O BE pediu a reabertura do gabinete e a sua articulação com outras unidades de saúde e comunidade escolar, além de uma maior divulgação e reforço do horário de atendimento. Por ser considerado um serviço “importante”, a moção foi aprovada por unanimidade.
O “BRINQUEDO” DO EUROPARQUE QUE LANÇA UNS “BORDA FORA” E CASA OUTROS O acordo de cedência, entre o Estado e o Município, foi o tema quente da última Assembleia Municipal. A Oposição aponta a falta de dados e recusa passar um “cheque em branco”. A Câmara garante que o modelo de gestão se definirá à posteriori. Daniela Castro Soares
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ESPARGO O acordo de cedência de utilização do Europarque, entre o Estado e o Município da Feira, deu pano para mangas, na Assembleia Municipal, da passada quintafeira. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, enalteceu o “grande activo no território”, construído graças ao “esforço dos feirenses”, que agora passa para a alçada do Município, depois de anos a cargo da AEP, que não cumpriu com as suas obrigações. “Não podíamos ter aquilo abandonado, sujeito ao vandalismo. Mesmo com vigilância, já roubaram umas placas” – frisou Emídio Sousa. A associação deulhes uma perspectiva dos custos. “Admitimos que numa fase inicial dê prejuízo, mas ninguém nos perdoaria deixar 70M€ de investimento público ao abandono, como aconteceu com o Tribunal” – salientou. O Europarque deve estar “vocacionado para toda a região e para o país” e a Câmara garante que está a “trabalhar para perceber qual o melhor modelo de gestão”. “Mesmo sendo a custo zero, temos responsabilidades de investimento e encargos de manutenção” – salientou Margarida Gariso. Os socialistas não admitem que a autarquia tenha “assumido a responsabilidade sem discussão prévia e sem apresentar dados”. “Todos desejamos o sucesso do Europarque,
já para lá demos muito dinheiro e não queremos dar mais, sem contrapartidas” – apontou a socialista. “É um processo complicado, com riscos, mas ao qual não podemos virar as costas” – salientou Fernando Moreira, do PSD. Já Moisés Ferreira, do Bloco de Esquerda, fez uma viagem ao passado. “Lembram-se daquele discurso para a construção do Europarque, que ia criar emprego, fomentar o desenvolvimento? Nada disso foi verdade” – apontou. Verdade foram “os benefícios fiscais que o Município deu à AEP, que deixou um calote de 30M€ para todos pagarmos”. “Nem o presidente acredita que o Europarque é um projecto viável. Todos os projectos para ali resultaram em enormes falhanços” – realçou.
Cheque em branco por 50 anos
Moisés Ferreira exige que a autarquia apresente um “plano de gestão”. “O que nos está a pedir é um cheque em branco por 50 anos. Não se sabe nada” – declarou, chamando “cara de lata” à AEP que já se “manifestou disponível para participar na gestão do equipamento que fez falir magistralmente”. “Devemos ter todas as informações, e não temos nenhuma, a não ser a vontade da Câmara em ficar com aquilo e depois vê-se o que se faz com o brinquedo” - terminou.
“Conhecem outra entidade que possa gerir melhor aquilo? Se conhecerem, digam” – atirou José Manuel Leão. Para o líder socialdemocrata, “o PS está sempre contra tudo”. “Quando o executivo resolve um problema, fica aflito. Na campanha eleitoral, criticavam os prazos de pagamento. Foi-se a bandeira, agora anda desorientado. Como consequência, já deitou dois dos seus elementos borda fora” – apontou. Para o deputado, “o que está em causa é: assumir ou não”. “Depois encontra-se o modelo de gestão, as parcerias e a melhor estratégia” – afirmou. Naquele equipamento, “muito dificilmente a gestão dará lucro”. “Mas só porque dá prejuízo, o projecto deve ser abandonado? É um equipamento que trará muita gente ao Concelho, eventos únicos, um espaço de lazer. Se esse é o vosso ponto de vista, também defendem que se fechem bibliotecas, museus ou termas” – lançou, rematando: “O racional era que o PS aplaudisse e a seguir contribuísse com sugestões para que se encontre o sucesso, mas anda tão nervoso que deu mais um tiro no pé. O PS vagueia pelo mundo da fantasia e da politiquice e em nada contribui para o bem da nossa terra e das suas gentes”.
Não só centro de negócios
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O CDS apelou a que se olhasse para o Europarque de “forma mais ampla” porque “o projecto inicial não tem hoje viabilidade”. “Não trouxe mais-valias nem vai trazer” – frisou Valter Amorim. É preciso uma “visão compaginada com os dias de hoje”, o equipamento tem de “ser trabalhado, revigorado”. “Não pode ser visto só como um centro de negócios” – afirmou. O deputado concorda que o Município tenha chamado a si a gestão pois “não podia deixar nas mãos de outros”. “Mas poderiam ter desenvolvido estudos que viabilizassem a concessão. Ninguém está a pedir lucros, mas não podemos decidir sem ter nada. Os estudos não são para ser feitos à posteriori” – declarou. Já Filipe Moreira, da CDU, alertou que o equipamento deve ser “pensado a nível da região e país”, embora tenha “muitas dúvidas” de que “a AMP seja solidária com a Feira” visto estar interessada “noutras estruturas”. O PS voltou a usar da palavra. “A Câmara primeiro decide casar e só depois vai ver se o rapaz agrada” – sublinhou. Emídio Sousa foi breve. “Ainda bem que todos concordamos que o Europarque é um equipamento que interessa. Acho que é uma novidade” – ironizou. A concessão foi aprovada com 30 votos a favor, 18 contra (PS, CDU e BE) e uma abstenção (CDS-PP). 04.MAI.2015
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COLUMBÓFILOS REGISTAM 50 MIL EUROS DE PREJUÍZO COM ROUBO DE 90 POMBOS
LOBÃO Cerca de 90 pombos foram roubados de um pombal de Lobão. As aves, maioritariamente reprodutoras de competição, estão avaliadas em cerca de 50 mil euros. Alexandre Giro, um dos dois sócios da sociedade desportiva M.G. Sad proprietária do pombal, esclarece que o furto aconteceu na madrugada da última quarta-feira, mas já antes os ladrões estiveram nas instalações. “Na noite de domingo para segunda alguém rebentou a rede de vedação, mas levaram apenas um saco de milho” – disse o proprietário, em declarações ao JN. Motivo pelo qual não foi dada “muita importância”
àquele acontecimento. Na madrugada de quarta-feira, o local voltou a ser invadido pelos desconhecidos que, desta vez, entraram no pombal depois de cortarem novamente a rede. “Abriram uma das janelas e levaram todos os machos e deixaram apenas quatro fêmeas. Cerca de 90 pombos no total” - contou o proprietário, salientando que se tratavam maioritariamente de pombos preparados para a reprodução, com vários anos de apuro da espécie. Levaram, ainda, os comedores que ali se encontravam e estroncaram a porta de uma arrecadação onde se apoderaram de 10 sacos de ração
de 25 quilos cada um, três cestos de transporte e até uma garrafa de gás. Alexandre Giro diz acreditar que se trata de alguém que já conhecia as instalações e que, “podem ser columbófilos”. “Só não sei se vão servir para vender ou para a reprodução” apontou. Desde 2007 com pombal situado naquele local nunca tinha sido registado qualquer furto de pombos, embora já tenha sido levado vários objectos de trabalho. Para além dos prejuízos totais orçados em 50 mil euros, os sócios Alexandre Giro e Marílio Santos Freitas, lembram que há também
“valores sentimentais” que dificilmente serão compensados. “Mas não vamos desistir desta paixão” - asseguraram. O caso foi entregue às autoridades. Refira-se que todos os pombos alvo de furto estão devidamente identificados com o registo da Federação Nacional de Columbofilia. Têm uma anilha que os identifica a que corresponde um registo de propriedade. Os responsáveis apelam por isso aos columbófilos para não comprarem pombos sem o respectivo título de propriedade que, neste caso, não se encontra na posse dos ladrões. Publicidade
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(re)DESCOBRIR
A LIBERDADE DE ESCOLHER AO QUE BRINCAR O Jardim-de-Infância de Santo António é, constantemente, enaltecido pelos pais que deixam, todos os dias, os filhos naquele espaço. Os motivos para os elogios estão à vista: as crianças adquirem competências sem nunca perder a liberdade de escolha. Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
ESCAPÃES Basta apenas um quarto de hora para vermos as crianças do Jardimde-Infância de Santo António realizar uma série de actividades. Fazem jogos motores, brincam na casa da árvore e, na sala, dividem-se em grupos, trabalhando na área em que melhor se enquadram. No meio de tudo isto, há canções (“marcha soldado”), tempo para “calçar as botas do silêncio e as luvas do bom comportamento” e oportunidade, sentados no tapete, para cada um se apresentar aos jornalistas. A sala é colorida, cheia de brinquedos, livros, entre outros objectos didácticos, mas o que verdadeiramente se destaca são os projectos. Em madeira, em pano, em papel, surgem por todo o espaço, provando a “dinâmica” deste JI. Numa mesa, viam-se ainda os trabalhos referentes ao tema do mês: pulseiras para o Dia da Mãe. “A dinâmica resulta da abertura dos pais, que participam no plano anual de actividades, colaboram em horas do conto, elaboração das roupas do Carnaval… Estão receptivos às várias estratégias da sala” – conta a educadora Maria João Silva, acrescentando que assim “os pais acabam por estar mais envolvidos e conscientes”. Um desses exemplos é, precisamente, a casa da árvore. Um projecto em que foram as crianças que desenharam a casa – elegendo-se depois o melhor desenho – e os pais a fazer a maqueta e a construção da estrutura. Um verdadeiro “recuperar da tradição” num projecto que continua com as crianças a trabalharem, na sala, a madeira. “Os pais, avós, vêm à escola, e isto resulta numa abertura à comunidade” – afirma.
Sala dividida em áreas
Além dos pais, o que também “faz a diferença” é a “orgânica da sala por áreas”. Os meninos dividem-se em áreas como escritório, modelagem, natureza, faz-de-
conta ou fantoches. O objectivo é adquirir competências. Por exemplo, no escritório há grafismo e escrita; na natureza cuidase dos animais, nomeadamente peixes e bichos-da-seda, no mais recente projecto “Eu e a Natureza”, que levou à plantação de uma amoreira para alimentar estes insectos; e no faz-de-conta e fantoches aprende-se, respectivamente, a gestão da casa e vida familiar e a construção de realidades. Os meninos são um “grupo heterogéneo”, dos três aos seis anos, que brinca junto, o que permite uma “evolução” natural. “É de pequenino que se torce o pepino”. “Os jardins trabalham por áreas mas eu faço isso de forma diferente, através do movimento da escola moderna, um movimento pedagógico que coloca a criança no centro do desenvolvimento, responsabilizando-a pela sua aprendizagem” – explica Maria João Silva. No tapete, começam por marcar as presenças, definir o presidente, que “assume naquele dia a gestão da sala”, e depois as crianças escrevem, no papel, “as actividades que querem realizar”. Feita a escolha, dirigemse aos respectivos sítios e “mãos à obra”. No final, “mostram aos colegas os trabalhos realizados”. “Ao ritmo deles, vão aprendendo a comunicar, a cooperar, a promover as suas capacidades, de cidadania, liderança, confiança. Isso permite individualizar o trabalho” – esclarece. Os pais, esses, ficam admirados com esta responsabilização e a consciência que adquirem das “regras, ordens, dinâmicas”.
Projecto de equipa
Os alunos chegam a casa entusiasmados e cheios de vontade de contar aos pais como foi o seu dia. “As vivências que têm cá transparecem para o contexto familiar: o que fizeram, o que gostaram, a liberdade de planificação, projecção e pensamento, que eu estimulo e oriento” – diz Maria João Silva. Todos juntos (crianças, educadoras e pais) ficam assim “envolvidos num projecto de equipa” que possibilita um verdadeiro “abrir de horizontes”. A agenda semanal espelha, num mar de www.correiodafeira.pt
cores, o dinamismo do JI, pois não há um dia parado. “A agenda não é estanque. A semana está repleta mas a agenda é facilmente alterada por propostas da criança, dos pais ou minhas” – garante. Actividades dentro da sala ou no amplo espaço exterior onde, além da casa da árvore, há um parque infantil e uma horta pedagógica. Uma escolinha cheia de “potencialidades” para “explorar”. “Agradeço a todos os que contribuem para este espaço, onde se quer que a criança seja livre, solidária e aprenda a ser cidadã, a saber estar e fazer, a lidar com as frustrações do dia-a-dia. Se conseguir planear, avaliar, definir, terá acesso a competências importantes, terá uma voz” – termina Maria João Silva. “O meu filho chega animado e diz-me “hoje fui para os jogos, hoje fui para as construções” – conta a presidente da Associação de Pais, Alexandrina Meneses, que acredita que o facto de escolherem os jogos acaba por “cativar” as crianças. “Podem circular nas várias áreas, gostam de ter tarefas e adoram ser presidentes. Sentem-se envolvidos” – afirma. Acabam por ganhar conhecimentos. “No outro dia, o meu marido ficou admirado porque o meu filho sabia os planetas todos” – revela. Alexandrina Meneses nota a “grande diferença” no filho, que antes estava numa instituição privada. “Chegava a casa e não contava nada. Agora diz-nos tudo, participa, interage com os outros miúdos. Além de que vemos, no Facebook da professora, o que os nossos filhos fizeram durante o dia” – salienta. O que distingue este JI são os projectos. “Estão sempre a aparecer” – afirma. Projectos aos quais a AP adere sempre, numa “entreajuda” entre pais, que se desdobram para angariar fundos para a escola, usando apenas a sua “boa vontade” e da freguesia. “A comunidade vai aderindo, transformando a escola num ambiente familiar e acolhedor, que tranquiliza os pais, que sabem que os seus filhos são bem tratados e educados, com todo o cuidado e mais algum. As crianças sentem-se felizes” – sublinha. 04.MAI.2015
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SOCIEDADE
Lojas do cidadão em articulação com Juntas
OPISIÇÃO RECUSA AUMENTO DA TAXA DA ÁGUA O BE insiste na “recusa ao aumento do preço da água”, no âmbito do processo de reequilíbrio em curso, entre a Indaqua (concessionária das redes de água e saneamento) e a Câmara Municipal. O partido entende que a factura já é “incomportável para muitas famílias” e, por isso, levou o assunto à última reunião da Assembleia Municipal, em formato de moção. O CDS concordou que a água é um “bem essencial” e que “um novo aumento seria pouco positivo” e o PS também se mostrou favorável. “Receamos que sejam mais uma vez os cidadãos a pagar” – frisou Margarida Gariso, do PS. Mas o PSD “não pode ir contra a lei”. “Parece incrível. O PS, liderado por Margarida Gariso, sempre tão atenta a
tudo, não olha para o contrato que temos de cumprir. A demagogia impera” – atirou José Manuel Leão, salientando que o PSD está a lutar para que haja o “menor aumento” possível. A moção foi rejeitada com 27 votos contra, 21 a favor e uma abstenção. As críticas à Indaqua continuaram, na transmissão de participações sociais. “Nota-se a importância que a Indaqua nos dá. Quais os motivos desta transmissão? Não estão. Os termos? Não estão. Nada está nos documentos apresentados pela empresa” – realçou Sérgio Cirino, do PS, rematando: “Nem nestes documentos mostram clareza, imagine-se nas tarifas. De trambolhão em trambolhão, é cada vez pior”.
O ponto “Espaço Cidadão/Mini lojas do Cidadão”, agendado pelo PS, foi retirado da ordem do dia da última Assembleia Municipal pelo próprio partido. “A Câmara acolheu a nossa medida e está a aplicá-la junto das Juntas que estejam interessadas. Recomendamos a medida no início do ano, num âmbito de proximidade dos serviços à população, e acreditamos que vai beneficiar todo o Concelho. O PS dá os parabéns à Câmara por acolher a sugestão e que assim continue” – afirmou. Emídio Sousa, presidente do executivo municipal, desmente. “Já estávamos a trabalhar neste assunto há bastante tempo. Temos de ter prudência. Alguns municípios abriram logo lojas do cidadão, nós estamos a articular com as juntas, para não haver grandes despesas com pessoal” – explica.
ACT não aprova banco de horas da Feira Viva SANTA MARIA DA FEIRA No âmbito do Relatório de Contas de 2014 da Feira Viva, Moisés Ferreira quis saber a razão dos trabalhadores terem “tantas horas de trabalho extraordinário não pago”. Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, esclarece que, em função de uma denúncia, a Autoridade para as Condições do Trabalho averiguou e “não concordou com o método de banco de horas” utilizado pela Feira Viva. “A empresa está a analisar a questão” – afirmou. Sérgio Cirino, do PS, aproveitou ainda para criticar a “falta de visão que sempre caracterizou a Feira Viva”
António Costa reúne com militantes e simpatizantes O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa vem a Santa Maria da Feira reunir com militantes e simpatizantes do PS, num encontro aberto a todos os cidadãos. A sessão terá lugar, na próxima sexta-feira, no Auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, pelas 21h00. Emprego
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“…chove nela graça tanta…” para ver no CCAP
SONS DE QUEEN ABREM 38.º FIMUV
CULTURA
PAÇOS DE BRANDÃO A música dos britânicos Queen, interpretada em versão sinfónica fará as honras de abertura do 38.º FIMUV Festival Internacional de Música de Verão de Paços de Brandão, organizado pelo Círculo de Recreio, Arte e Cultura (CiRAC). Será num concerto a decorrer no próximo sábado, no Europarque, em Espargo. com a Banda Sinfónica Portuguesa, o Coro do CiRAC e outros grupos corais convidados para interpretarem a obra “The Queen Symphony”, de Toga Kashif. O concerto contará com a participação de mais de 250 pessoas entre os músicos e cantores, estando a parte musical a cargo da Banda Sinfónica Portuguesa, sob a direcção do maestro Helder Tavares, natural de Santa Maria de Lamas. A parte coral será garantida por um colectivo de 180 coralistas, provenientes dos grupos corais do CiRAC – Paços de Brandão, da Academia de Música de Costa Cabral, do Orfeão de Rio Tinto e do Encantus Corus que emprestarem a sua voz para apresentar um tributo sinfónico a uma
das bandas rock mais marcantes do século XX, os Queen. O programa deste concerto centra-se na apresentação da obra “The Queen Symphony”, uma criação do autor/compositor Toga Kashif, a partir de diversos temas conhecidos da banda de Freddy Mercury e Brian May. Temas como “Radio Ga Ga” , “We will rock you”, “Bohemian Rapsody” e o famosímo “We Are The Champions” poderão ser escutados numa versão sinfónica e coral em tributo aos Queen. O concerto terá lugar no próximo sábado, pelas 21h30, no Grande Auditório do Europarque e os bilhetes (5,00€) encontramse à venda na sede do CiRAC, em Paços de Brandão ou na Bilheteira do Europarque, em Santa Maria da Feira. Este será o primeiro concerto do 38.º FIMUV - Festival internacional de Música de Verão que, até à primeira semana de Agosto contará com a oferta de diversos concertos musicais, para públicos abrangentes nos quais se incluem projectos desde a música clássica, passando pelo Jazz, até ao Fado.
FESTIVAL IMAGINARIUS MAIS ACESSÍVEL A PÚBLICO COM NECESSIDADES ESPECIAIS SANTA MARIA DA FEIRA Pela primeira vez em 15 edições, o Imaginarius – Festival Internacional de Teatro de Rua de Santa Maria da Feira promove visitas guiadas ao recinto do evento para público com necessidades especiais, orientadas por um intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP). Brevemente, o site oficial disponibilizará a tradução para LGP das várias secções do festival. As visitas guiadas ao recinto realizam-se nos dois dias do festival – 22 e 23 de Maio – às 19h00, com início junto à Loja Interactiva de Turismo. Durante cerca de uma hora, os participantes terão a oportunidade de conhecer os palcos principais do festival, como a Praça da República, Praça Gaspar Moreira, Mercado Municipal, Rossio e Igreja Matriz, sempre acompanhados por um intérprete
de LGP. Durante a visita, o grupo – composto por um máximo de dez elementos – poderá ainda assistir aos espectáculos que estiverem a acontecer. A participação nesta actividade é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia, através do link http://goo. gl/vOYJTj. Para mais informações, os interessados devem contactar a Provedoria Municipal para a Mobilidade, através do e-mail provedor. mobilidade@cm-feira.pt ou infoline 918 172 395. A 15ª edição do Imaginarius realiza-se nos dias 22 e 23 deste mês, no centro histórico de Santa Maria da Feira, com a presença de 250 artistas, de 19 nacionalidades, que representam os 49 projectos artísticos participantes na programação oficial. www.correiodafeira.pt
LOUROSA “…chove nela graça tanta…” é o nome da exposição de pintura de Leonor Sousa que está patente, até ao próximo dia 20, na galeria do Centro Coordenador de Apoio Parental (CCAP) da FAPFEIRA - Federação das Associações de Pais e Encarregados de Educação do concelho de Santa Maria da Feira, em Lourosa. Leonor Sousa participou já em diversas exposições individuais e colectivas, nunca limitando a constante experimentação e fecunda produção. “...chove nela graça tanta...” mostra trabalhos de pintura, revelando a sua irreverência e carisma, utilizando a pintura figurativa e abstrata, a óleo e acrílico, misturando materiais e técnicas, em permanente descoberta. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 19h00, na Avenida Principal (EN1), 3120, em Lourosa.
“Imaginarius é ver tudo de pernas para o ar” SANTA MARIA DA FEIRA O recinto do festival Imaginarius vai ter, nesta edição, uma nova sinalética de orientação para o público infantil, idealizada e trabalhada pelo público juvenil. Os alunos de Artes Visuais das escolas secundárias do concelho aceitaram o desafio, deram asas à imaginação e estão a intervencionar 15 letras ‘i’ de grande formato, em contraplacado de madeira, que serão pontos de referência para as actividades do Imaginarius Infantil. Os “is”, que remetem para os conceitos “Imaginarius” e “Infantil”, vão exprimir as ideias de dezenas de jovens em relação ao festival. Para uns, o Imaginarius “é ver tudo de pernas para o ar”, para outros “o infinito” ou “tornar realidade o que pensamos ser impossível”. Estas e muitas outras ideias vão ganhar corpo durante as intervenções em curso e serão a marca do público juvenil no festival. Para além de elementos sinalizadores da programação integrada na seção Imaginarius Infantil, os “is” servirão também de suporte para o carimbo do Passaporte Infantil, que será entregue às crianças no recinto do festival. Refira-se que o Imaginarius Infantil regressa, pelo segundo ano consecutivo, às tardes do festival, este ano com uma oferta de actividades no âmbito da experimentação, que possibilita às crianças entre os 3 e os 12 anos o contacto directo com novas realidades, assumindo-se como uma aposta forte na educação de novos públicos, através de oficinas e experiências capazes de despertar novos sentidos. A 15ª edição do Imaginarius realiza-se nos dias 22 e 23 de Maio, no centro histórico de Santa Maria da Feira, com a presença de 250 artistas, de 19 nacionalidades, que representam os 49 projectos artísticos participantes na programação oficial.
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“DEUS E O DIABO À SOLTA” NO CINETEATRO ANTÓNIO LAMOSO
Santa Maria da Feira A comédia popular “À Direita de Deus Pai: uma desgarrada em dois actos” estreia-se, no próximo sábado, no Cineteatro António Lamoso, pelas 21h30, pela mão da Trincheira Teatro, companhia profissional de teatro de Coimbra. Os bilhetes, que no dia são a 7,5 euros, têm um preço especial em venda antecipada, ou seja, seis euros para a primeira e segunda plateias, cinco euros para a tribuna, e grupos com mais de dez pessoas pagam apenas quatro euros por ingresso. O espectáculo foi produzido no âmbito da Plataforma T2, a incubadora artística que a companhia “O
Teatrão” criou para apoiar projectos emergentes de teatro. “À Direita de Deus Pai” é um conto de 1908 do colombiano Tomás Carrasquilla, onde Jesus e S. Pedro descem um dia à terra e se disfarçam de peregrinos para poderem testar a caridade de Peralta, camponês que, mesmo não tendo um tostão, tem coração para dar e vender. Superando a prova celestial com distinção, o honesto Peralta vêse premiado com um monte de patacas de ouro e cinco desejos à sua escolha. No entanto, os seus pedidos são tão estrambólicos que vêm abalar a ordem natural das coisas e, entre outras peripécias,
Peralta terá que se haver com a Morte e até com o próprio Diabo. O espectáculo conta ainda com a participação de artistas da terra que vão também subir ao palco. Isto acontece porque a Trincheira é uma estrutura formada por profissionais de Teatro e Educação, que conceberam uma Oficina de Expressão Dramática precisamente para este fim, o de fortalecer o elemento nuclear do espectáculo: o seu coro. Esta oficina, dirigida por Pedro Lamas e que decorre durante esta semana, é aberta a todos os que queiram experienciar alguns aspectos do ofício do actor, juntando-se em cena aos nove
Rotunda da Bola
Estamos aqui!
actores profissionais que se apresentam com esta comédia. De resto, este projecto tem mão feirense desde o seu início: basta olhar a ficha técnica. Vamos poder ver em palco os actores Telmo Ferreira, de Fiães, e Pedro Lamas, de S. João de Ver (este último assina também a direcção do espetáculo); Diogo Bastos Pinho, o Teatro em Caixa e a Sótão do Vizinho Associação foram parceiros fundamentais para a cenografia do espectáculo; Tiago Campos foi o videasta escolhido para realizar o teaser de vídeo que desde Outubro circula pela internet.
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RNEIRO
MELHORES AMIGOS
A AMEAÇA SILENCIOSA “LEPTOSPIROSE” A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do género Leptospira e é uma das zoonoses (doenças transmissíveis ao homem) mais difundidas no mundo
Patogenia
O principal reservatório da Leptospira é o rato, seguindo-se o cão, que por sua vez, e devido ao seu estrito contacto com o homem, funciona como fonte de infeção para o homem, pois são capazes de eliminar leptospiras viáveis pela urina durante vários meses. As leptospiras penetram no organismo através da pele lesada ou das mucosas. Após a penetração multiplicam-se rapidamente através da circulação sanguínea sendo que o pico de infeção ocorre 4 a 12 dias pós-infeção. Os alvos primários deste agente são os rins e o fígado, sendo que no rim se replica no epitélio tubular renal e pode causar lesão aguda e insuficiência renal, e no fígado pode lesar os hepatócitos o que resulta em necrose hepática aguda,
fibrose hepática e hepatite crónica.
Sinais clínicos
A sintomatologia da leptospirose nos cães depende da sua idade, imunidade, factores ambientais e da virulência do sorovarinfectante. Sabe-se que a bactéria adaptou-se aos reservatórios primários (roedores) causando nestes infecções crónicas ou assintomáticas com fraca resposta imune. Por outro lado, nos hospedeiros acidentais, as infecções geralmente são agudas, com elevada resposta imune. Em cães, a sintomatologia da leptospirose é variável, podendo apresentar-se sob as formas aguda, hiperaguda ou crônica. As infecções hiperagudas levam à infeção intensa, febre, choque e morte. Nasinfecções agudas observa-se febre, anorexia, vômitos, desidratação, poliúria e polidipsia acentuadas, relutância ao movimento, diarreia, mialgia, halitose, úlceras bucais, icterícia (fig.1), petéquias nas mucosas e conjuntivas. Na forma crónica, podem não haver sinais clínicos evidentes, no entanto é comum apresentar febre sem motivo aparente podendo resultar em distúrbios renais e hepáticos crónicos.
Mucosa oral ictérica importante método de controle, mas as medidas sanitárias gerais, como o controle de roedores, limpeza do meio ambiente (remoção dos resíduos sólidos e líquidos), restrição do acesso dos cães ao ambiente externo, são medidas importantes para reduzir as chances de contaminação.
Infeção no Homem
Diagnóstico
O Homem pode infectar-se através do contato com água contaminada com urina de animais infectados, ou diretamente por mordedura, contacto com urina infectada e ingestão de alimentos ou água contaminados. O Homem tem como principais sintomas febre, tremores, dores de cabeça, mialgia, artralgia, astenia, irritação ocular, vómitos, diarreia e conjuntivite.
Tratamento
Vacine o seu cão e não se esqueça que prevenir é o melhor remédio!
O diagnóstico da Leptospirose é efectuado através de exames complementares de diagnóstico efetuados em laboratório através de amostras de urina ou sangue.
O tratamento terapêutico depende do estadio e da severidade da infecção e dos sinais clínicos presentes. Sendo que o principal objectivo do tratamento é manter o animal estável e prevenir a extensão das lesões no fígado e rins, através de antibioterapia e tratamento de suporte.
Prognóstico
O prognóstico é reservado quando já está instalada a insuficiência renal e/ou disfunção hepática. Há medida que os dias após a infeção vão aumentando, diminui a probabilidade de recuperação, sendo que se torna essencial o inicio rápido do tratamento.
Profilaxia
O risco que esta patologia representa é mais elevado em animais jovens que não foram vacinados, ou cujas mães não foram vacinadas, podendo levar o animal a morte. A vacinação é um
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Dica do Enfermeiro André Esterilizar, Sabia que á esterilização de fêmeas se chama ovariohisterectomia, e nos machos orquiectomia. E as cirurgias são dolorosas? A Cirurgia é realizada por um médico veterinário sob anestesia geral, pelo que o animal não sente nada durante o procedimento. No entanto existem sempre riscos inerentes a qualquer procedimento sendo conveniente que seja realizada com determinadas condições para que tudo corra bem, escolha um bom centro médico veterinário. Informe-se. Boa Semana
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Fernando Vinagre apresenta candidatura
Mansores - P. BrandĂŁo vai decidir o campeĂŁo
Iniciados do FiĂŁes fazem histĂłria
Ac. Feira vai disputar liguilha de subida
Ex-secretĂĄrio Geral da AFA apresentou candidatura Ă presidĂŞncia da associação com apoio de Gilberto MadaĂl.
Jogo da prĂłxima jornada vai decidir o campeĂŁo da II Distrital. Brandoenses organizamse para “invadirâ€? Mansores.
1.º lugar na 2.ª fase - manuntenção garante melhor classificação de sempre do Fiães em formação.
Ac. Feira empata com Ac. Coimbra (2-2) e “deixa fugirâ€? acesso directo Ă II DivisĂŁo Nacional.
Eleiçþes AFA
Futebol
Futebol
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DIOGO FONSECA GARANTE UM PONTO NO ĂšLTIMO MINUTO NĂŠlson Costa
desporto@correiodafeira.pt
DESPORTO
Um golo de Diogo Fonseca, no Ăşltimo lance da partida, garantiu um ponto ao Feirense na deslocação Ă CovilhĂŁ. O Feirense segue a dois pontos de um lugar de subida. II LIGA Os serranos e os fogaceiros empataram a dois golos no jogo que encerrou a jornada 42 da II Liga, com todos os golos a aparecerem na segunda parte. O empate nĂŁo serve a nenhuma equipa, mas tambĂŠm nĂŁo retira nenhuma da luta pela subida ao principal escalĂŁo do futebol nacional. O sonho continua vivo. Os primeiros 15 minutos foram de supremacia dos visitados que por duas ocasiĂľes quase marcaram, mas “esbarraramâ€? nas mĂŁos do guarda-redes do Feirense, MĂĄcio Paiva. Primeiro num desvio de Edgar (4’) e depois num remate exterior de ZĂŠ Tiago (8’). A partir desse perĂodo o Feirense equilibrou e ao minuto 16, Diogo Coelho, perto da linha de golo, parou o remate de CafĂş. AtĂŠ ao final do 1.Âş tempo o jogo manteve-se equilibrado. Dois minutos depois do reatamento chegou o primeiro golo. Bruno PaixĂŁo aponta para a marca de penĂĄlti, assinalando falta na ĂĄrea de ZĂŠ Tiago sobre Cris. Luiz Phellype aproveitou para inaugurar o marcador e fazer o seu 15.Âş golo no campeonato. Durou pouco a vantagem. Novamente de penĂĄlti, a castigar falta de Jefferson sobre Traquina, Erivelto empatou o encontro &'()*+, -.(, !/ 0)()'&, (55’). O CovilhĂŁ pressio nou, mas sĂł numa altura , % ) % em que o Feirense con! ) * ! ! ! + % /* 3, * % - trolava a partida chegou + " ! ! ao 2-1, por Kizito, apĂłs . . $ % - , ' % ! 4 , ! excelente assistĂŞncia " / 3 * " de Erivelto (87’). PorĂŠm, . # % "# $ % ( ' 0 12 % os fogaceiros haveriam
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Sp. CovilhĂŁ
2
Feirense
2
Estådio Municipal JosÊ Santos Pinto à rbitro: Bruno Paixão Sp. Covilhã: Taborda, Tiago Moreira, Diogo Coelho, Edgar, Joel, Flåvio (Kizito, 60’), Gilberto (Nana K, 89’), ZÊ Tiago, Traquina, Bilel (Carlos Manuel, 72’), Erivelto Treinador: Francisco Chaló Feirense: Mårcio Paiva, Barge, Agostinho Carvalho, Tonel, Igor Rocha, Jefferson Santos (Fabinho, 70’), HÊlder Castro, Cris, Ouattara (Diogo Fonseca, 80’), Cafú, Luiz Phellype Treinador: Pedro Miguel Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Igor Rocha (18’), Barge (31’), Luiz Phellype (37’), ZÊ Tiago (47’), Tonel (55’), Erivelto (64’), Agostinho Carvalho (65’), Cris (72’), Gilberto (85’) Golos: Luiz Phellype (48’, g.p.), Erivelto (56’, g.p.), Kizito (87’), Diogo Fonseca (90’+4’)
LOUROSA E S. JOĂƒO DE VER COM VIDA DIFĂ?CIL CNS O Lourosa empatou em casa frente ao sobrado (0-0), continua em posição que pode dar descida e sem vencer em casa na 2.ÂŞ fase. JĂĄ o S. JoĂŁo perdeu na recepção ao Camacha (2-1), adversĂĄrio directo na luta pela permanĂŞncia, e praticamente jĂĄ sĂł pode sonhar com o acesso ao play-off para se manter nos nacionais. Jogo muito disputado, mas nem sempre bem jogado, o que se assistiu na cidade de Lourosa. A equipa da casa, orientada por Adolfo Teixeira, teve sempre mais bola, perante um Sobrado muito defensivo, pois um ponto era positivo, mas nĂŁo jogou bem e contou com uma arbitragem que nos lances decisivos de dĂşvida decidiu sempre em favor do adversĂĄrio (parecem ter ficado, pelo menos, duas grandes penalidade por marcar – 16’ e 72’). Numa primeira parte jogada muito pelo ar, pertenceu ao Sobrado a melhor oportunidade, apĂłs mĂĄ reposição de Marco. Apesar do relvado encharcado, a 2.ÂŞ parte foi melhor, especialmente nos Ăşltimos minutos, atura em que o Lourosa dispĂ´s de duas grandes oportunidades de golo, num cabeceamento de AntĂłnio e um remate de NĂŠlson. Entretanto, o S. JoĂŁo de Ver atĂŠ esteve a vencer, mercĂŞ de uma grande penalidade a castigar falta de JoĂŁo Prietos sobre Miguel Silva (12’). Na conversĂŁo do castigo mĂĄximo Rui Silva nĂŁo falhou. O Camacha respondeu, o S. JoĂŁo de Ver tremeu, e quase empatou aos 36’, num chapĂŠu de DĂĄrio. Na 2.ÂŞ parte o S. JoĂŁo de Ver entregou a iniciativa ao adversĂĄrio que, mesmo a jogar com dez por expulsĂŁo de Gonçalo, chegou ao empate. Na sequĂŞncia de um canto e alguns ressaltos, Marquinhos fez o 1-1 (57’). Francisco Baptista, treinador do S. JoĂŁo de Ver, arriscou tudo, mas nĂŁo se deu bem. Num Lourosa 0 lance de contra-ataque, JoĂŁo Pedro coloSobrado 0 cou os madeirenses em vantagem (65’). A EstĂĄdio do Lusitânia FC Lourosa partir daĂ o S. JoĂŁo de Ă rbitro: HĂŠlder Malheiro Ver apostou no jogo Lourosa: Marco; Tiago Ferreira, directo para os cinco AntĂłnio, Ricardo Correia, Ivo homens que tinha na Oliveira, Joel, Andrezinho (Pedro SĂĄ, 76’), NĂŠlson, Pedro Silva (Lima, frente de ataque, mas 72’), Allan, Zola (Fernando, 68’) Treinador: Adolfo Teixeira sem grandes resultados (tambĂŠm pelo Sobrado: Castro; Lino, Rui Filipe, muito tempo perdido CarlĂŁo, FabĂş, Pedrosa, Aboupelo Camacha). Apebakar (Marco AurĂŠlio, 90’), JoĂŁo Miguel (Joca, 79’), ClĂĄudio (JoĂŁo nas num lance, aos 86 Lindo, 77’), Mota, Dibola Treinador: JosĂŠ Augusto minutos, criou verdadeiro perigo num cabeceamento ao poste de Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Lino (42’ e 90’+1’), AntĂłnio JoĂŁo Pedro. O S. JoĂŁo (44’), Pedrosa (50’), Fernando (78’), de Ver merecia, pelo Ricardo Correia (81’), Allan (82’), Joel (90’), JoĂŁo Lindo (90’+1’) menos o empate.
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S. JoĂŁo Ver
1
Camacha
2
Estådio Sp. Clube São João de Ver à rbitro: Jorge Ladeiras S. João Ver: Rui Pedro; Seminha, Rui Silva, João Pedro, Tiago Ribeiro, Xavier (Rui Pereira, 85’), Ministro (Manú, 67’), AmÊrico, NÊlson Diogo (Vasco, 66’), Cardoso, Miguel Silva Treinador: Francisco Baptista Camacha: Cårin, Dårio (Marquinhos, int.), Freddy, João Pedro, Barreto, Gonçalo, Gleibson, Júnior (Tito, 80’), Pedro Pita, João Prietos, Marquinho (Fabrice, 65’) Treinador: JosÊ Barros Acção Disciplinar: Cartão amarelo a João Prietos (12’), Barreto (35’), Xavier (36’), Gonçalo (42’ e 52’), Júnio (75’), Cårin (75’), Gleibson (76’), João Pedro (89’), Pedro Pita (90’), Tito (90’+1’), Freddy (90’+2’) Golo: Rui Silva (12’, g.p.), Marquinho (57’), João Pedro (65’)
ELEIÇÕES AFA
GILBERTO MADAÍL E JOSÉ LEÃO APOIAM CANDIDATURA DE FERNANDO VINAGRE À ASSOCIAÇÃO DE AVEIRO AF AVEIRO Fernando Vinagre, que foi durante 30 anos secretário-geral da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), é candidato a presidente da Direcção nas eleições marcadas para o próximo dia 15. Apresenta-se com a firme disposição de combater “o imobilismo da AFA face a inúmeros problemas” e propõe “mudança e inovação”, lemas da sua candidatura. O candidato da lista B conta na sua comissão de honra com diversas personalidades de vários pontos do distrito e, em concreto, tem a seu lado Gilberto Madaíl, que foi presidente da Associação de Aveiro, governador civil de Aveiro e presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Conta ainda com o apoio de José Manuel Leão, que foi vice-presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e governador civil de Aveiro.
O que Vinagre quer mudar na AFA
Fernando Vinagre apresenta-se “decidido” a ultrapassar os “problemas que afectam o futebol distrital”. Na sessão de apresentação da sua candidatura, que decorreu em Albergaria-a-Velha, o candidato da lista B garantiu que dispõe de uma equipa constituída por elementos de reconhecida competência e com experiência nas áreas de dirigismo desportivo, associativo, financeiro, jurídico e a prática da arbitragem. Gilberto Madaíl, ao lado, ouviu e deixou o seu apoio: “Fernando Vinagre é um homem da casa. É quem tem mais condições e melhores conhecimentos para
dirigir a AFA. É o homem certo no lugar certo. Tem o meu incondicional apoio”. Entre as ideias que preconiza para os próximos quatro anos no futebol distrital, Fernando Vinagre lança a “AFA online” para transmissão em directo das finais de taças e supertaças e dos sorteios das várias competições. Quer ainda avançar com o “naming” dos campeonatos e garante que o portal da AFA irá disponibilizar online a maioria dos serviços. O candidato da lista B propõe-se ainda criar uma aplicação electrónica para as fichas de jogos e relatórios dos árbitros online e consequente eliminação das vinhetas, o que permitirá uma grande poupança aos clubes no tempo e nas viagens. Terá ainda um gabinete médico para apoio aos clubes, e um campeonato distrital da III Divisão low-cost com pagamento apenas do prémio de arbitragem. Uma das tarefas a ultrapassar no imediato passa por adoptar o regulamento disciplinar à realidade distrital e assegurar a redução dos prémios e franquias de seguros. O candidato propõe a obrigatoriedade do policiamento nos seniores por forma a evitar desigualdades e promete apoiar num determinado valor os escalões de formação. Propõe igualmente a correcção de algumas normas dos estatutos da AFA recentemente remodelados. O candidato garante ainda “atenção” ao futebol de formação. Fernando Vinagre quer reajustar os horários de jogos e vai propor à Federação alterações na regulamentação de transferência de atletas, www.correiodafeira.pt
sobretudo na compensação aos clubes pela formação de atletas. O candidato da lista B propõe criar gabinetes de apoio ao desenvolvimento do futebol feminino, do futsal (quer reformular os quadros competitivos) e ainda futebol de praia. Aos clubes, Fernando Vinagre deixa uma promessa - reduzir as taxas de jogo, tendo em conta os lucros que a AFA tem apresentado.
Lista de Vinagre integra nove elementos do Concelho
Fernando Vinagre escolheu para a sua lista candidata aos órgãos sociais da AFA vários elementos naturais do concelho de Santa Maria da Feira. Eis a totalidade dos membros naturais do Concelho que integram a lista liderada por Fernando Vinagre: Assembleia Geral - José Matos, suplente, de Arrifana; Direcção - Mário Santos, vice-presidente, de Romariz; Américo Teixeira, vogal, de Lourosa; e Fernando Leão, suplente, de Santa Maria da Feira; Conselho de Arbitragem - Sérgio Manuel Coelho, secretário, de Lourosa; e Carlos Moreira da Silva, vogal, de Mosteirô; Conselho Fiscal - André Paiva Santos, vice-presidente, de Santa Maria da Feira; Conselho Jurisdicional - Margarida Rocha Gariso, vogal, de Santa Maria de Lamas; e Válter Capela, suplente, Paços de Brandão. 04.MAI.2015
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Canedo C.
F. U. L.
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UniĂŁo de Lamas
1
Campo do PadrĂŁo (Vilamaior) Ă rbitro: AntĂłnio Resende Canedo: David; FĂĄbio GaĂdo (FĂĄbio Martins, 84’), JoĂŁo, Pedrinho, ManĂş, Canedo, ClĂĄudio, LuĂs, Bolas (SamĂş, 61’), Tono (Alex, 65’), Paulinho Treinador: JoĂŁo Paulo UniĂŁo de Lamas: Muller; Marcelo, Joel, JoĂŁo Marques, Ameriquinho, Xavi, VĂtor Hugo (Toninho, 86’), MĂĄrcio (Nuno Fruta, 74’), KakĂĄ (Castro, 58’), Edu, Joca Treinador: AntĂłnio Remelgado
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Edu (71’), João Marques (72’), Paulinho (77’), Castro (77’)
Golos: Xavi (7’, g.p.)
I DISTRITAL O União de Lamas venceu em Canedo (1-0), em jogo em atraso referente à jornada 29, com um golo apontado por Xavi, aos sete minutos. Num dÊrbi de concelhio disputado sob chuva intensa, que subsistiu durante todo o encontro, as duas equipas procuraram ganhar, mas com objectivos bem distintos. O Canedo procura a manutenção, enquanto os lamacenses ainda sonham com a subida aos nacionais. Entrou praticamente a vence o U. Lamas com um golo de Xavi, a concluir uma boa jogada individual de Joca (7’). O Canedo respon-
TĂ?TULO DECIDIDO NA ĂšLTIMA JORNADA Paços de BrandĂŁo (2.Âş) e Mansores (1.Âş) venceram os seus encontros e disputam, entre si, na Ăşltima jornada o tĂtulo de campeĂŁo da 2.ÂŞ divisĂŁo distrital. II DISTRITAL Disputou-se a penĂşltima jornada do campeonato e as atençþes estavam centradas no Mansores e Paços de BrandĂŁo, primeiro e segundo classificado, respectivamente, para saber se alguma das equipas cedia pontos. Ambas ganharam e agora vĂŁose encontrar, em Mansores, na Ăşltima jornada para decidir o tĂtulo. O Paços de BrandĂŁo “cilindrouâ€? o LobĂŁo por uns expressivos 6-1. Pedro Pinto SĂĄ foi o “herĂłiâ€? do encontro ao apontar um hat-trick. Serra, SamĂş e Batista tambĂŠm fizeram o “gosto ao pĂŠâ€? pelos brandoenses. Otento de honra foi apontado por Roberto. TambĂŠm no concelho da Feira, em Rio MeĂŁo, a equipa da casa recebeu o lĂder Mansores. O Rio MeĂŁo deu trabalho e quase dava uma ajuda ao Paços de BrandĂŁo. O 11 2131 45 21 6&16!' 0 ! & # . /# * )
lĂder venceu 2-1, mas ! " #$ sĂł marcou o golo , ' ( & da vitĂłria nos Ăşlti& * + mos minutos. Pelo ! " # & '
# ) Rio MeĂŁo marcou !
% * # (! & ) Serginho, de gran # % " , de penalidade. Des
taque ainda para mais dois dĂŠrbis fei renses. MosteirĂ´ e Argoncilhe empata ! " #$ ram a duas bolas e !
% ! " # $ o Sanguedo goleou & ' ( em casa do “lanter % & ' $ na-vermelha� Roma (! & ) ) riz (0-4). Finalmente, & * + Caldas S. Jorge e -# * )
! " #$ (! & ) Arrifanense empa' (
, taram, fora de casa, & frente a Macieirense
% & ' & * + # ) ! " # (2-2) e Alvarenga (1-1), !
% respectivamente. * 24
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Arquivo CF
futebol
U. LAMAS VENCE DÉRBI EM CANEDO
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deu bem ao golo sofrido, indo de imediato à procura do empate, toada que se manteve atÊ ao intervalo. Na segunda parte foram os visitantes a entrar melhor, com maior pendor atacante, mas o Canedo viria a tomar conta do jogo, dispondo de soberana oportunidade para igualar, aos 72 minutos, numa grande penalidade, a castigar mão de João Marques, desperdiçada por AndrÊ Canedo. AtÊ ao final os da casa tudo fizeram para chegar, pelo menos, ao empate que seria merecido, mas o Lamas defendeu-se sempre muito bem.
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Loures
2
Feirense
1
Parque Desportivo Fermentelos Ă rbitro: Bruno Pinto Loures: Diogo Ferreira; Jorge Nabais, Daniel Filipe, AndrĂŠ Duarte, Miguel Lima, Rodrigo Meirinho, Nani (Dani, 92’), Lamine, Diogo Mendonça, Panutche (Gustavo, 75’), Gidel (Castela, 84’) Treinador: LuĂs Morais Feirense: Ima; Relvas, Leandro Almeida, Alex, Hugo, Nandinho, Duarte (Nuno, 65’), LuĂs Couto (Vasco, 67’), Pinheiro, JoĂŁo Alves (JĂşnior, 75’), Vieirinha, Yehvan Treinador: Nuno Manta Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Nuno (70’ e 90’), Nani (85’). CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelos, a Nuno (90’)
Golos: Nani (20’), Gidel (45’), Yehvan (82’, g.p.)
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Apesar da derrota na 1.ÂŞ mĂŁo da final, os juniores do Feirense estĂŁo confiantes em alcançar o tĂtulo II DivisĂŁo Nacional
CAMPEĂƒO VAI-SE DECIDIR NA FEIRA O Feirense perdeu em Loures (2-1) na 1.ÂŞ mĂŁo da final da 2.ÂŞ DivisĂŁo Nacional. O tĂtulo nacional decide-se no prĂłximo sĂĄbado, no Complexo Desportivo do Feirense. JUNIORES Apesar da derrota averbada em Loures, o Feirense trouxe a decisĂŁo do campeĂŁo nacional da 2.ÂŞ divisĂŁo para Santa Maria da Feira. O golo apontado por Yehvan, aos 82 minutos, colocou o resultado numa derrota pela margem mĂnima, o que traz boas perspectivas para o jogo da 2.ÂŞ mĂŁo. Perante um ambiente hostil e difĂcil, os jovens atletas do Feirense, orientados por Nuno Manta, atĂŠ entraram bem e com personalidade. No entanto, pela frente encontraram uma equipa do Loures muito musculada, rĂĄpida e fisicamente forte. A dimensĂŁo fĂsica acabou por ser determinante para o golo inaugural. Aos 20 minutos, os lisboetas ganharam dois ressaltos e Nani ficou isolado na cara de Ima, batendo o guarda-redes feirense para o 1-0. O Feirense nĂŁo
se deixou afectar e JoĂŁo Alves dispĂ´s de duas boas ocasiĂľes para empatar, mas permitiu a defesa ao “giganteâ€? guarda-redes do Loures, Diogo Ferreira (42’). Aproveitaram os da casa para dilatar a vantagem, no Ăşltimo minuto da 1.ÂŞ parte, novamente apĂłs ganharem a segunda bola. Desta vez foi Gidel a marcar. Na 2.ÂŞ parte o Feirense entrou dominante e mais assertivo. O intervalo parece ter feito bem aos fogaceiros. O golo adivinhava-se e a quebra fĂsica dos jovens do Loures, a partir dos 70 minutos, veio acentuar essa ideia. Com menos de dez minutos para os 90, Vieirinha ultrapassa dois adversĂĄrios e ĂŠ carregado jĂĄ dentro da ĂĄrea. Na conversĂŁo da grande penalidade, Yehvan nĂŁo tremeu e trouxe maior esperança para o jogo da 2.ÂŞ mĂŁo.
ENTREVISTA
“PODEMOS VENCER O LOURES E FAZER HISTÓRIA” Nuno Manta é o treinador dos juniores do Feirense, equipa que já garantiu a subida à 1.ª Divisão nacional e tem, no próximo sábado, a hipótese de vencer o primeiro título nacional do escalão para o clube. Conheça a base do sucesso da jovem e talentosa formação fogaceira.
Qual o balanço das duas fases, que o Feirense venceu garantindo um lugar nas finais? A experiência que eu tenho dos dois anos anteriores na 2.ª Divisão Nacional é que é extremamente importante entrar bem nas primeiras jornadas, se possível fazer as cinco primeiras jornadas com vitórias. Se o fizeres, por norma, ganhas uma margem de três/quatro pontos que te dá logo estabilidade para o crescimento dos jogadores, para o processo de evolução que é preciso fazer nos juniores, para a equipa crescer em alguns aspectos em que era menos forte. Nós conseguimos isso na 1.ª fase. Na 2.ª fase trabalhamos bem para entrar forte, apesar de termos empatado no primeiro jogo, em casa, com o Padroense. O segundo jogo foi fundamental, onde vencemos no Moreirense e fizemos um jogo a roçar a perfeição. Depois a equipa esteve sempre muito consciente. Quanto maior o grau de dificuldade, maior a concentração dos meus jogadores. O grupo reage muito bem à dificuldade. O foco da atenção deles é muito alto. O Feirense teve uma 2.ª fase mais complicada que o Loures. Acha que pode ter influência nas finais entre as duas equipas? É relativo. É verdade que lhes permitiu assistir e filmar um jogo nosso da 2.ª fase, mas são dois jogos e 180 minutos, no mínimo. O segundo jogo é decisivo. O importante no primeiro jogo era que a equipa que perdesse, não fosse por muitos. Infelizmente, fomos nós que perdemos, mas foi pela margem mínima. Agora, no segundo jogo, temos de ir para cima deles, porque temos de vencer. Temos capacidade para vencer em nossa casa. Qual foi a principal base do sucesso? O que mudou relativamente a outras épocas em que o Feirense não conseguiu a subida? O colectivo, a união dos atletas e o trabalho diário dos miúdos. Relativamente a época passada, por exemplo, este ano também tivemos a “estrelinha da sorte”. Além disso, a nossa 2.ª fase também foi muito
A equipa técnica dos juniores do Feirense, com Nuno Manta ao centro mais estratégica e planeada, se calhar por isso é que não marcamos tantos golos. O importante era os três pontos. Mérito também para o trabalho do Paulo (Pi), treinador dos guarda-redes, e do professor Magno, treinador adjunto. Eles foram fantásticos. Posso-me dar ao luxo de dizer que tenho uma equipa técnica boa e além disso são meus amigos e isso conta muito, até porque este é o meu terceiro ano nos juniores, tinha mesmo que subir. Individualmente, quer destacar alguém? Pensa que há jogadores com qualidade para jogar nos seniores do Feirense? É complicado destacar. Todos tiveram um papel fundamental. É evidente que há um momento ou outro em que uns se destacaram mais que outros. Assim como houve momentos em que não estiveram tão bem. Temos boas individualidades e depois com o trabalho colectivo acabou por se fazer uma boa equipa. Temos aqui miúdos com muito valor. Agora se vão ou não chegar aos seniores depende muito do treinador, da avaliação que faz de cada um deles e também se o Feirense vai jogar na primeira ou segunda liga. Mas acho que temos nos juniores miúdos com qualidade para fazer parte do plantel sénior. Que avaliação faz do primeiro jogo da final (derrota por 2-1 em Loures) e perspectivas para o segundo jogo? São duas partes e umas das diferenças é que uma foi em sintético e a outra será em relvado natural o que pode ser uma vantagem para nós. Perdemos o 1.º jogo em Loures pela margem mínima, o que deixa tudo em aberto para a segunda partida. Achei sempre que o jogo no Complexo do Feirense seria o decisivo. Nada se decidia, em definitivo, em Lisboa. Os golos fora não contam. Se vencermos em casa por uma margem superior a um golo somos campeões. Está tudo em aberto para o segundo jogo. Nós podemos fazer história. Se conseguirmos será o primeiro título nacional do Feirense em juniores (esteve em duas www.correiodafeira.pt
finais, mas perderam-nas). Mas se não formos campeões o nosso principal objectivo já está alcançado. O que fizemos até aqui foi fantástico. É uma experiência única para nós, equipa técnica e jogadores. Há muitos atletas que fazem uma carreira inteira sem disputar uma final. Os do Feirense, com 18 ou 19 anos vão tê-la e para título nacional. Acho que para Santa Maria da Feira e para o Feirense é um orgulho. Espero que no próximo sábado a massa associativa do clube responda à altura e apareça massivamente para nos apoiar. O Loures é uma equipa muito forte, mas nós temos capacidade para os vencer. Onde estará o Nuno Manta na próxima época? Qual será o seu futuro? Tenho contrato até 30 de Junho. Até ao momento ainda ninguém falou comigo, mas, neste momento, também não estou muito preocupado com isso. Quero é vencer no sábado. Eu acho que estou preparado para treinar qualquer equipa. O meu grande objectivo para me tornar treinador principal era tirar o quarto nível. Já o tenho, então sinto-me preparado, pela formação académica e pela experiência de ter sido treinador adjunto de vários treinadores experimentados, para abraçar qualquer projecto, que a nível de formação quer, inclusivamente, a nível sénior. Mas é claro que gosto do Feirense, estou aqui desde os 18 anos. Mas como diz o outro “o treinador tem sempre a mala pronta”.
Quem é Nuno Manta Apesar de jovem, está há 18 anos no Feirense e já trabalhou como adjunto com Adolfo Teixeira e Vasco Coelho, na formação, e com Francisco Chaló, Henrique Nunes, Carlos Garcia, Quim Machado e Álvaro Magalhães, nos seniores. É o treinador principal dos juniores do feirense desde a época 2012/13 e possui o Nível IV de Treinadores de Futebol UEFA Pro. 04.MAI.2015
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LeixĂľes
1
Feirense
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Complexo Municipal de Leça da Palmeira (Bataria) Ă rbitro: Pedro Ferreira LeixĂľes: TomĂĄs; LuĂs AndrĂŠ, Dias, AndrĂŠ Teixeira, Guilherme (Miguel, 45’), Gui, JosĂŠ Silva, Gonçalo, Malu (FĂĄbio, 76’), LuĂs Machado, Daniel (JosĂŠ Carlos, 58’) Treinador: HĂŠlder Cristiano Feirense: Leandro; Graça, Jorge, Rafa, Vasco, Villan, Marcelo (Pedro Portal, 72’), Caetano (Tiago Chaves, 48’), Francisco Ferreira, JoĂŁo Santos (Filipe Guerra, 70’), Batistuta Treinador: Vasco Coelho Acção Disciplinar: Nada a assinalar
Golo: Malu (70’)
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Feirense nĂŁo vence hĂĄ quatro jogos
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Gondomar
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FiĂŁes EstĂĄdio de S. Miguel (SintĂŠtico)
O Feirense deslocou-se a Matosinhos e perdeu frente ao LeixĂľes (1-0), mas mantĂŠm a segunda posição no nacional de juvenis. JUVENIS Foi uma equipa do Feirense muito jovem (todos sub-16) e jĂĄ a pensar na prĂłxima ĂŠpoca aquela que entrou no terreno muito pesado (as fortes chuvadas encharcaram o relvado sintĂŠtico) de Leça da Palmeira para defrontar os “bebĂŠsâ€? do mar do LeixĂľes. Ainda assim o Feirense entrou bem e dominou a 1.ÂŞ parte. No entanto, na etapa complementar os jovens fogaceiros quebraram fisicamente e foram castigados com o golo da vitĂłria do LeixĂľes, num lance em que o guarda-redes Leandro defendeu um remate exterior para a frente, aparecendo Malu a “empurrarâ€? para a baliza do Feirense. Os jovens orientados por Vasco Coelho reagiram bem ao golo sofrido e tudo fizeram para chegar, pelo menos, ao empate, mas sem resultados prĂĄticos. O Feirense continua a dois pontos de garantir, matematicamente, a manutenção, numa altura em que faltam disputar trĂŞs jornadas para o tĂŠrmino do campeonato.
Ă rbitro: Emanuel Rocha Gondomar: Gonçalo; Costa, Dani (Teixeira, 35’), Edu, Figueiredo, Tomas (Cris, 50’), Diogo R. (R. Filipe, 54’), Diogo P., JoĂŁo, PorfĂrio (Albuquerque, 35’) Treinador: SĂŠrgio Martins FiĂŁes: Telmo; Rui, Rui Filipe, Duarte, JoĂŁo, Gonçalo, Tavares (Ruben, 35’), Ribeiro, Pimenta, Couto (JĂşnior, 66’), Gabi (Vasco, 62’) Treinador: NĂŠlson Pinho
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Rui Filipe Golos: Gonçalo (25’)
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FIĂƒES VENCE 2.ÂŞ FASE MANUTENĂ‡ĂƒO O FiĂŁes venceu em Gondomar (1-0) e garantiu o primeiro lugar da 2.ÂŞ fase – manutenção, melhor classificação de sempre do FiĂŁes em formação. INCIADOS Um golo solitĂĄrio apontado por Gonçalo, aos 25 minutos, foi suficiente para o FiĂŁes garantir a vitĂłria na Ăşltima jornada na 2.ÂŞ fase - manutenção e, consequentemente, o primeiro lugar na prova. Num jogo marcado pelas mĂĄs condiçþes climatĂŠricas e pela dificuldade das duas equipas em jogarem futebol num piso sintĂŠtico com muita ĂĄgua, onde era quase impossĂvel a bola circular. Apesar deste constrangimento os jogadores das duas equipas foram abnegados, lutaram atĂŠ Ă exaustĂŁo, com o jogo a ser decidido na sequĂŞncia de uma bola parada, mais precisamente atravĂŠs de um pontapĂŠ de canto, onde Gonçalo fez o Ăşnico golo da partida. Na segunda parte o jogo foi mais aberto com oportunidades para ambas as equipas, mas o FiĂŁes esteve sempre mais perto de marcar o segundo golo. Esta vitĂłria colocou os jovens fianenses no primeiro lugar, sendo esta a melhor classificação de sempre de uma equipa da formação do FiĂŁes.
futsal
TERCEIRA VITĂ“RIA CONSECUTIVA DO ARRIFANENSE Arrifanense
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Gafanha
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PavilhĂŁo Escola EB 2 3, Paços de BrandĂŁo Ă rbitro: Paulo Oliveira e Ana Ventura Arrifanense: Show, Marco Leite; Rafa, Tripeiro, FrancĂŞs, Tiago Pinho, JoĂŁo Oliveira, Rui Rodrigues, Bruno Cardoso, Paulito Treinador: Jorge Pereira Gafanha: SĂŠrgio Silva, Tiago Ferreira, LuĂs Pedro, Fernando, AdĂŁo Oliveira, Emanuel Batista, Vidreiro, Cristiano, AndrĂŠ Cirino, AndrĂŠ Henriques Treinador: Paulo Oliveira Golos: : (0 - 1) SĂŠrgio Silva, (1 – 1) Tiago Pinho, (1 – 2) SĂŠrgio Silva, (2 – 2) FrancĂŞs, (3 - 2) Tiago Pinho, (3 – 3) Fernando, (4 – 3) JoĂŁo Oliveira, (5 – 3) Rui Rodrigues, (6 – 3) JoĂŁo Oliveira, (6 – 4) LuĂs Pedro
I DISTRITAL O Arrifanense recebeu e venceu o “lanterna vermelhaâ€? Gafanha (6-4) e cimentou o 7Âş lugar na classificação. Foi a terceira vitĂłria consecutiva da equipa de Arrifana. O Gafanha inaugurou o marcador praticamente no primeiro lance do jogo. A partir daqui o Arrifanense começa a tomar conta do jogo, com mais posse, mas tambĂŠm com demasiadas perdas de bola. O 0-1 manteve-se atĂŠ cinco minutos do fim da 1.ÂŞ parte. Tiago Pinho ganha a bola no meio-campo, passa por dois adversĂĄrios e empata a partida (16’). A um minuto do intervalo, SĂŠrgio Silva volta a colocar o Gafanha em vantagem, mas FrancĂŞs ainda conseguiu marcar o golo da igualdade,
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fixando o resultado em 2 - 2. Na 2ÂŞ parte foi o Arrifanense a marcar cedo e a colocar-se em vantagem por Tiago Pinho. Pouco tempo depois o Gafanha empatou, numa jogada confusa na zona defensiva do Arrifanense. Volta a responder a equipa da casa e a colocar-se em vantagem, desta vez por JoĂŁo Oliveira, numa jogada individual. A partir do 4-3 o Arrifanense tomou definitivamente conta do jogo e marcou mais dois, por Rui Rodrigues e JoĂŁo Oliveira, fixando o resultado em 6-3. AtĂŠ ao final, a formação da Gafanha nunca desistiu, mas sĂł conseguiu reduzir para 6-4 pelo seu guarda-redes avançado LuĂs Pedro. Resultado justo da equipa da casa. As outras equipas do Concelho perderam todas na jornada 27.
LOUROSA NĂƒO RESISTE AO LĂ?DER LOUROSA O Lusitânia Lourosa deslocou-se ao terreno do AtĂłmicos, lĂder isolado e incontestado da 2.ÂŞ DivisĂŁo Distrital de Futsal, e perdeu por 5-3. Apesar da (esperada) derrota, os lusitanistas deram boa rĂŠplica ao lĂder que ficou agora com mais 19 pontos que o 2.ÂŞ classificado, precisamente o Lourosa. A equipa do Concelho mantĂŠm a vice-liderança, mas em igualdade pontual com o
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Beira-Ria (3.º) e, apenas, mais um ponto que o Luso (4.º). Estão por disputar três jornadas para o final da competição. Jå a equipa feminina do Lourosa goleou o Telhadela (8-2) e continua a liderar a 2.ª fase da Prova Extra Seniores, SÊrie A. A formação orientada por ZÊ Paulo Almeida tem mais três pontos que o 2.º classificado, Casa do Benfica de Aveiro, seu adversårio na próxima jornada (penúltima). www.correiodafeira.pt
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Desportivo de FiĂŁes em tempo de decisĂľes
modalidades
ACADÉMICO DA FEIRA EMPATOU A DOIS GOLOS NUM GRANDE JOGO HĂ“QUEI PATINS O AcadĂŠmico da Feira empatou 2-2 com a AcadĂŠmica de Coimbra, jogo a contar para a 22.ÂŞ e Ăşltima jornada do Campeonato Nacional da 3.ÂŞ DivisĂŁo, realizado no PavilhĂŁo da Lavandeira, em Santa Maria da Feira. Com este resultado os de Coimbra sobem directamente para a 2.ÂŞ DivisĂŁo nacional e os da Feira terĂŁo de disputar uma liguilha, com o Taipense e Parede, para apurar a quarta equipa a ser promovida. Grande jogo e grande ambiente no PavilhĂŁo da Lavandeira quase lotado, com a assistĂŞncia muito repartida pelas duas equipas. Grande entusiasmo nas bancadas do princĂpio ao fim. Os visitantes entraram melhor e aproveitando algum nervosismo inicial dos jogadores da casa chegaram Ă vantagem. Reagiu bem o AcadĂŠmico da Feira que criou algumas oportunidades e numa delas chegou Ă igualdade, resultado com que se chegou ao intervalo. No inĂcio da segunda parte o AcadĂŠmico da Feira adiantou-se no marcador. A reacção dos visitantes foi pronta, mas encontraram SĂŠrgio Costa na baliza em grande nĂvel. No entanto, o golo do empate da AcadĂŠmica acabou por surgir. O AcadĂŠmico da Feira reagiu e esteve perto do golo, jĂĄ no declinar do jogo, mas a bola foi ao poste. Os jogadores do AcadĂŠmico da Feira deram o mĂĄximo e realizaram uma boa exibição. Jogo disputado intensamente em que a AcadĂŠmica foi mais feliz no final com o empate conseguido e fez a festa da subida de divisĂŁo. Pelo AcadĂŠmico da Feira alinhou e marcou: SĂŠrgio Costa, JoĂŁo Moreira, Avelino Amorim, Tiago Pinto e David SĂĄ (1 golo) – cinco inicial – Pedro Silva, Marco Dias (1 golo), Artur Couto, Hugo Gonçalves e Diogo Costa. Treinador: Alexandre Fernandes. Pela AcadĂŠmica de Coimbra alinhou e marcou: AndrĂŠ Rodrigues, Gonçalo Oliveira (2 golos), Gonçalo Carvalho, David Domingues e Vasco Martinho – cinco inicial – LuĂs Ferreira, Alexandre Marques, VĂtor Vieira, Nuno Monteiro e Daniel Santa. Treinador: Pedro Ferreira. Ă rbitro: AntĂłnio Santos, da A. P.
Aveiro. AlĂŠm da AcadĂŠmica de Coimbra que venceu a Zona Centro, vĂŁo disputar a poule para apurar o CampeĂŁo Nacional da 3.ÂŞ DivisĂŁo o O.C. Barcelos/B e o Campo de Ourique.
Campeonato Nacional de Infantis, Sub-13, Zona Norte, B
O AcadÊmico da Feira alcançou um empate a três golos na sua deslocação ao pavilhão da AcadÊmica de Espinho. A equipa treinada por Miguel Pereira garantiu assim o 4º lugar. Marcaram Pedro Gomes 2 golos e Rodrigo Soares. Apurados para a 2ª fase: F.C. Porto e AcadÊmica de Coimbra. Resultados da 10ª Jornada: A.A. Espinho - AcadÊmico da Feira 3-3, H.C. Mealhada - F.C. Porto 0-12, AcadÊmica de Coimbra – Gulpilhares 5-3. Classificação Final: F.C. Porto 30 pontos, AcadÊmica de Coimbra 21, Gulpilhares 18, AcadÊmico da Feira 11, AA Espinho 8 e HC Mealhada 0.
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VOLEIBOL É jĂĄ na prĂłxima sexta-feira que o Clube Desportivo de FiĂŁes vai eleger os seus Corpos Gerentes para o prĂłximo biĂŠnio. Jorge MagalhĂŁes, que tinha anunciado nĂŁo se recandidatar alegando “afazeres profissionaisâ€?, nĂŁo resistiu ao apelo que lhe surgiu de vĂĄrios quadrantes – sintomĂĄtico foi o gesto dos jogadores da equipa principal que no final do Ăşltimo jogo do campeonato (triunfo, por 3-1, frente ao Famalicense) o levaram em ombros – e acabou por aceitar recandidatar-se Ă presidĂŞncia da direcção, numa lista que conta com a maioria dos elementos que agora acabam os seus mandatos. Entretanto, uma outra lista que estava para concorrer ao ato eleitoral, e da qual faziam parte alguns elementos ligados Ă secção dos BTT, e que apenas se apresentaria caso Jorge MagalhĂŁes nĂŁo se apresentasse a sufrĂĄgio, parece ter resolvido desistir, mas ainda subsistem dĂşvidas quanto Ă sua posição. “A minha intenção foi sempre nĂŁo me recandidatar. Entendi que havendo uma lista concorrente nĂŁo fazia sentido recuar na minha intenção. Todavia, soube-se que essa lista nĂŁo era encabeçada por um determinado associado, mas sim por outro. Isso originou um movimento de grande contestação, e vĂĄrias pessoas com responsabilidades no clube quase exigiram a minha continuaçãoâ€? - afirma, Jorge MagalhĂŁes que, lembra ainda, “o prĂłprio presidente da AG, que estava disposto a apoiar essa lista, quando soube que afinal o candidato a presidente da direcção nĂŁo era aquele que pensava, logo se retirouâ€?. A lista que Jorge MagalhĂŁes (candidato Ă presidĂŞncia da direcção) jĂĄ fez chegar Ă s mĂŁos do presidente da AG, tem como candidatos Ă Mesa da Assembleia Geral, Carlos Fontes, e ao Conselho Fiscal, Orlando SĂĄ. Entretanto, no fim-de-semana, apesar do pavilhĂŁo se encontrar em mĂĄs condiçþes (ĂĄgua da chuva a cair no piso e muita humidade) que impediram treinos na sexta-feira, e quase nĂŁo permitiam a prĂĄtica de voleibol, disputaram-se dois jogos no sĂĄbado. Os cadetes masculinos, venceram o Oeiras, por 3-0, na conclusĂŁo da 11.ÂŞ jornada do Nacional da categoria, enquanto as iniciadas femininas venceram por falta de comparĂŞncia as suas adversĂĄrias do ColĂŠgio dos Carvalhos. No prĂłximo sĂĄbado os cadetes recebem o Benfica (17 horas), uma equipa que luta pelo tĂtulo nacional no escalĂŁo.
Juventude de Sanguedo assegurou a subida a 1.ÂŞ DivisĂŁo Nacional TÉNIS DE MESA No passado sĂĄbado, o Juventude de Sanguedo garantiu a subida Ă 1.ÂŞ DivisĂŁo, no Centro Alto Rendimento de Gaia, ao vencer no playoff na 1.ÂŞ jornada o SLU Serpense por 3-0 e na 2.ÂŞ jornada o GinĂĄsio Clube Valbom por 3-1. Na prĂłxima ĂŠpoca 2015/2016, o Sanguedo estarĂĄ no denominado Top 10 das equipas nacionais que conta com seis equipas do continente e quatro das Ilhas da Madeira e Açores. A saber: SL Benfica, Sporting CP, Guilhabreu, Novelense, SetĂşbal, Sanguedo (do Continente), Toledos, Juncal, S. Roque e Ponta do Pargo (ilhas). Este ĂŠ um marco histĂłrico para a modalidade do Sanguedo. É a primeira vez que um clube do Concelho irĂĄ competir no escalĂŁo mĂĄximo do tĂŠnis de mesa nacional. O Juventude de Sanguedo serĂĄ mesmo a Ăşnica equipa do distrito de Aveiro a jogar a 1.ÂŞ divisĂŁo Nacional. Para o tĂŠcnico Miguel Rato “os jogadores estĂŁo de parabĂŠns, trabalharam muito, para que este objectivo fosse possĂvel. A ĂŠpoca nĂŁo foi fĂĄcil, com muitos contratempos, mas soubemos lidar bem com eles e fomos crescendo como equipa ao longo de toda a ĂŠpoca. Na 1.ÂŞ divisĂŁo tudo serĂĄ diferente, praticamente todas as equipas tĂŞm estrangeiros de nĂvel mundial nos seus quadros. O objectivo serĂĄ continuar entre os melhoresâ€?. 04.MAI.2015
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XAVIER CERDEIRINHA SOBE AO PĂ“DIO EM VILA DO CONDE NATAĂ‡ĂƒO Realizou-se no feriado 25 de Abril (sĂĄbado) o XXVIII Torneio de TĂŠcnicas Simultâneas do Clube Fluvial Vilacondense, na Piscina Municipal de Vila do Conde que contou com a participação de 173 atletas (89 masculinos e 84 femininos) em representação de 17 clubes. O Clube ColĂŠgio de Lamas (Clamas) esteve representado por seis nadadores do escalĂŁo infantil, tendo conquistado um pĂłdio individual e um oitavo lugar colectivo. O destaque natural vai para o pĂłdio alcançado por Xavier Cerdeirinha, fruto do terceiro lugar obtido nos 100 metros (m) bruços. Os restantes atletas do Clamas alcançaram os seguintes resultados: Bruna Tavares alcançou a quarta posição final aos 100m bruços, Alfredo Coelho nadou os 100m bruços e alcançou a oitava posição, Nuno Almeida conquistou a 11.ÂŞ posição nos 100m mariposa, Ana Catarina foi 13.ÂŞ aos 100m mariposa e Ana Sousa foi 15.ÂŞ aos 100m bruços. A estafeta de 4x50m estilos infantis B, composta por Ana Catarina, Xavier Cerdeirinha, Nuno Almeida e Bruna Tavares, foi sexta classificada. CĂĄtia Batista e Joana Silva em bom plano no Nacional UniversitĂĄrio A Universidade do Porto (UP) conquistou, este domingo, o tĂtulo nacional universitĂĄrio em piscina longa, no campeonato realizado na PĂłvoa de Varzim, onde foram estabelecidos oito novos recordes universitĂĄrios absolutos. A equipa da UP somou 192 pontos, Ă frente da Associação AcadĂŠmica de Coimbra com 191 pontos e da Universidade de Aveiro com 80 pontos. Joana Silva e CĂĄtia Batista ambas atletas seniores e universitĂĄrias do Clamas estiveram em bom plano. A atleta Joana Silva conquistou um quarto lugar nos 50m mariposa e dĂŠcimo lugar nos 100m livres, enquanto CĂĄtia Batista fez quinto lugar nos 50m mariposa e quarto lugar nos 100m costas.
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PIGEIRENSE E LAVANDEIRA NA FINAL INATEL Pigeirense e Lavandeira, vencedores dos seus grupos na 2.ÂŞ fase, sĂŁo os finalistas da Taça Fundação Inatel de Aveiro, a disputar no EstĂĄdio Municipal da Branca, em Albergaria-aVelha, no prĂłximo domingo. Primeiro, no sĂĄbado, foi o Pigeirense a “carimbar passaporteâ€? para a final ao vencer, em casa, o Travanca (4-2). Ao intervalo jĂĄ o Pigeirense ganhava por 3-0, com golos de Carlos Daniel, Vitinha e LuĂs Santos. Na 2.ÂŞ parte o Travanca reagiu e reduziu por NĂŠlson, mas Vitinha viria a bisar para o Pigeirense pouco tempo depois. Aos 60 minutos, seria NĂŠlson a bisar e a estabelecer o 4-2 final. JĂĄ o Lavandeira, tambĂŠm a jogar em casa, teve mais dificuldades frente ao Pousadela. Esteve a ganhar 2-0, mercĂŞ dos golos de Ricardinho e Grilo, mas o Pousadela reduziu, por JoĂŁozinho. AtĂŠ ao final os anfitriĂľes tiveram de sofrer, mas conseguiram garantir um lugar na final. Na Taça Reconhecimento a final, a disputar no mesmo local e dia, os finalistas sĂŁo o Reguenga da Palhota e o Nadais que venceram, respectivamente, Os Arrifanenses (2-0) e ManhĂ´ce (4-0).
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UniĂŁo de Lamas vence Lisbon Casuals (8-1) em mĂŞs Eurohockey
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Santa Maria de Lamas recebe o Eurohockey IV No corrente mês, em Santa Maria de Lamas (21 a 24 de Maio), irå decorrer o Eurohockey IV, onde estarão presentes alguns dos melhores clubes da Europa com o objectivo de atingir a Eurohockey III. AlÊm do União de Lamas, estarå em competição o campeão de Malta (Floriana Young Stars HC), GrÊcia (HC IMITTOS) - Grupo A, Turquia (Highway HC), Finlândia (HC Kilppari) e Noruega (Aker Sports Club) - Grupo B.
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HĂ“QUEI CAMPO O UniĂŁo de Lamas deslocou-se a Lisboa para defrontar o penĂşltimo classificado, Lisbon Casuals HC, vencendo por claros 8-1. O conjunto de Santa Maria entrou da melhor forma e chegou ao 3-0 em poucos minutos, colocando constantemente pressĂŁo nas linhas defensivas do clube lisboeta. O treinador do clube rubro-negro teve a possibilidade de colocar a jogar os jogadores menos utilizados durante a fase regular, chegando aos expressivos 8-1. Com o resultado obtido, a vitĂłria da AD Lousada sobre o CF Benfica por 1-0 e a vitĂłria do GD Carris com o GD Viso, a Ăşltima jornada promete ser ao rubro. Os primeiros trĂŞs classificados estĂŁo separados por trĂŞs pontos e a GD Carris recebe a AD Lousada, enquanto a UniĂŁo de Lamas defronta, no seu reduto, o Sport Club do Porto, quinto classificado que ainda aspira chegar ao quarto lugar.
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