TAXA PAGA
4520 Santa Maria da Feira
PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS
Mérito Municipal 1972 1997
Desde 11 de Abril de 1897
Ano CXVIII
Semanário
Direcção: Orlando Macedo
11 Maio 2015
Nº 5913
€0,60 (iva inc.)
“CONSTRUIR NOVOS CENTROS DE CONGRESSOS É UM PERFEITO DISPARATE” pág. 03
LOUROSA Ex-comandante da GNR acusado da prática de mais de uma centena de crimes de peculato. pág. 13
MOZELOS
Emídio Sousa, presidente da Câmara Municipal, assinou na última quinta-feira o protocolo da cedência da gestão do Europarque. O autarca diz-se preparado para enfrentar todos os riscos, mas não concebe a ideia de que mais centros de congressos venham a ter o apoio do Estado
PAÇOS DE BRANDÃO SAGRA-SE CAMPEÃO
A festa fez-se em Arouca. O Paços de Brandão venceu o Mansores e sagrou-se campeão da II Divisão Distrital, Série A. Na próxima época disputará a I Divisão Distrital. Pág. 23
Assembleia de Freguesia contra serviços precários na Unidade de Saúde. pág. 12
FIÃES Selecção de tasquinhas para a Viagem Medieval está a provocar revolta entre as associações da cidade. pág. 17
REPORTAGEM Crianças mostram como se faz uma “empresa modelo”. pág. 10 e 11
SANTA MARIA DA FEIRA NO ROTEIRO POLÍTICO NACIONAL
DESTAQUE
Em menos de 24 horas, a sede do concelho registou a vinda de destacados nomes das cúpulas do Partido Socialista e do Partido Social Democrata. Pode até não ser; mas parece… marcação à zona, no “jogo das Legislativas”.
PS - Os cinco pilares da “alternativa” SEXTA-FEIRA O Auditório da Biblioteca de Santa Maria da Feira revelou-se exíguo para acolher as centenas de entusiastas que quiseram ir ali ouvir o secretário-geral do Partido Socialista. Com os retardatários a não conseguir sequer, um lugar nos corredores de acesso à sala, viveu-se ali um autêntico clima de pré-campanha, em que era notório o entusiasmo de quem acredita que António Costa será o próximo primeiroministro de Portugal, como ali se disse e repetiu. Na qualidade de anfitrião, Henrique Ferreira, deu o mote, sustentando que “começam a definir-se os caminhos que hão-de levar o Partido Socialista à vitória nas próximas Eleições Legislativas”. Focado depois na realidade local, o líder concelhio do PS disse que a visita de António Costa se traduz “por um momento marcante para os feirenses, pelo significado que encerra o interesse que o futuro Primeiro-Ministro de Portugal manifesta pelos assuntos da nossa terra”, o que encarou “como um incentivo importante” para a luta que o PS aqui trava, “frente a um executivo que desconhece a cultura democrática e faz da arrogância a sua principal ferramenta de gestão autárquica”. Seguiu-se-lhe Pedro Nuno Santos, em cerrado ataque às políticas governamentais do PSD, lamentando que não tenha “valido a pena o sacrifício” dos portugueses, face aos fracos resultados alcançados. “Mais, défice, mais, dívida pública, mais desemprego, mais miséria (…) não justificaram os enormes sacrifícios impostos aos portugueses”, acusou o deputado e presidente da Federação Socialista de Aveiro. Na intervenção mais aguardada da noite, António Costa retomou as críticas ao governo, conotando o primeiro-ministro com a ‘troika’, já que terminado o programa de assistência, fez questão de “manter as políticas impostas, (…) “porque, verdadeiramente, a ‘troika’ é ele e política dele”, acusou sob fortes aplausos. Contrapondo “confiança, inovação, rendimento, emprego e rigor” como os cinco pilares fundamentais do que disse significar a alternativa socialista à política da direita, o líder socialista voltou ao tom acusatório para frisar que “mal se apanhou no governo, o primeiro-ministro fez tudo ao contrário do que prometeu na oposição”.
“Nem este mundo, nem o outro”
De seguida, a intervenção de António Costa virou-se para a fundamentação da alternativa proposta, “que é uma alternativa de confiança”, dado que “não promete mais 02
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do que o que pode assegurar. É uma alternativa assente na inovação, porque não aceitamos o empobrecimento como modelo de desenvolvimento”, garantiu ainda para acrescentar que o PS não aceita mais austeridade, e defende que “é hora de aliviar a carga sobre as famílias e aumentar o seu rendimento disponível”. Continuando a glosar os termos, o secretárigeral dos socialistas falou ainda em “alternativa de emprego” definindo-a como “a prioridade contra o desemprego e contra a precariedade”. E “rigor”, foi a palavra-forte que António Costa deixou para o fim, explicando que “passa pela aposta na sustentabilidade da Segurança Social”, garantindo assim aos portugueses que “é possível virar a página da austeridade sem romper com a Europa”: Mas sublinhou, “o PS não aceita prosseguir a política da austeridade”, avisando ainda que não vai “prometer este mundo e o outro” aos portugueses. Antes de informar que o PS está já a preparar a conclusão do programa de Governo, para depois definir “as grandes causas que têm de mobilizar o país, através de uma “última etapa na afirmação da alternativa” socialista, António Costa ainda teve tempo para piscar o olho às massas: “Os portugueses estão interessados na política. Não têm é paciência e estão fartos é da politiquice”, concluiu.
PSD - “Políticos: Sistemas e Pessoas” SÁBADO Menos de 24 horas depois, o mesmo local voltava a encher no âmbito da conferência nacional organizada pela JSD, subordinada ao tema “Políticos: Sistemas e Pessoas”, que decorreu com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, Rui Rio, Marques Mendes e Marco António Costa, anfitriados por Emídio Sousa, que fez as honras da casa. Marques Mendes, que integrava o primeiro painel analítico da conferência, foi o primeiro a agitar a assitência, quando afirmou que “as promessas eleitorais são um dos maiores vícios do nosso Estado de Direito; todos têm pecados nesta matéria”, o que vale quer para o PS como para o PSD. Dizendo-se “muito favorável a que os programas eleitorais dos partidos possam ser escrutinados por uma entidade pública independente”, referiu o exemplo da Holanda, onde tal verifica há 25 anos. A terminar, disse que seria importante “obrigar” os partidos a cumprir as suas promessas eleitorais, ainda que sem dizer como. Dado o carácter da iniciativa, aberto questões formuladas indiferentemente pelo público ou pela comunicação social, Marcelo Rebelo de Sousa foi o primeiro a ser questionado acerca da sua eventual www.correiodafeira.pt
candidatura às eleições presidenciais de 2016, respondendo que já anteriormente havia transmitido a sua opinião acerca do que considera dever ser “o magistério e a actuação do Presidente da República”. Acerca da oportunidade, achou que “este momento já não é mau. É como o código postal: é meio caminho andado. E há coisas que não convém que sejam feitas depressa de mais”. Explanando que “o Presidente deve continuar a ser eleito pelos portugueses, deve ter os poderes que tem; não deve ser um Presidente presidencialista, nem deve intervir na esfera do Governo”, defender também um posicionamento de equilíbrio: “O Presidente deve situar-se ao centro, nem muito à esquerda, nem muito à direita, da vida política para fazer pontes, para criar convergências”. Acrescentou sentir que “há uma falta de afecto na ligação entre os portugueses e os políticos, inclusive com o próprio Presidente da República”, sobre quem acha que “por vezes, os portugueses o sentem muito distante”.
Recomendações a Cavaco Silva
Sem se descoser acerca da sua eventual candidatura a Belém, guarda-se para depois o comentador disse preferir falar sobre o assunto depois das eleições legislativas, porque só a seguir é que “faz sentido escolher o Presidente da República”. Depois de defender a necessidade de, no futuro “haver um Governo estável”, focou a crítica na actuação recente de Cavaco Silva: “Não tenho a certeza de que seja seja bom que o actual Presidente, nos próximos meses, continue a mandar mensagens pelos jornais acerca do que tenciona fazer”, expressou, rejeitando que o actual PR possa passar a ser “tema de campanha eleitoral, quer legislativa, quer presidencial”. O comentador social-democrata disse entender que Cavaco Silva deseje que resulte das eleições legislativas um Governo forte; mas também acho que “não vale a pena estar a dizer isso nos jornais todos os meses ou todas as semanas”, justificou. Logo a seguir, foi a vez de Rui Rio se negar a falar sobre a sua eventual candidatura a Belém, deixando, no entanto, antever uma linha de pensamento sobre a actuação do próximo PR, que “tem de atender mais à reforma do regime” do que fizeram os seus antecessores, tirando talvez o General Eanes no seu primeiro mandato porque também havia que consolidar ainda a democracia”, considerou, defendendo ainda a necessidade de o próximo PR dispor de mais capacidade interventiva “em torno das grandes reformas de que o regime precisa”.
CÂMARA JÁ É OFICIALMENTE A “DONA” DO EUROPARQUE A Câmara Municipal da Feira já é oficialmente a “dona” do Europarque. O protocolo de cedência da gestão do centro de congressos foi assinado na última quinta-feira, na presença da secretária de Estado do Tesouro. Emídio Sousa, presidente do município feirense, mostrou-se entusiasmado, e diz-se preparado para assumir riscos. Deixou ainda uma “reflexão”: “construir novos centros de congressos parece-me um perfeito disparate” Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt
ESPARGO O município de Santa Maria da Feira e o Estado assinaram, na última quinta-feira, o auto de cedência do Europarque à Câmara Municipal. A cerimónia da assinatura do documento contou com a presença da secretária de Estado do Tesouro, Isabel Castelo Branco. Emídio Sousa, presidente do executivo municipal disse estar a viver um momento histórico e deixou alguns reparos dirigidos so Governo. “Construir novos centros de congressos parece-me um perfeito disparate”. A secretária de Estado do Tesouro, por sua vez, falou no papel importante da Câmara da Feira na reconversão da economia local, ao aceitar liderar a gestão do Europarque. “Este é um momento histórico para o nosso território e para o Europarque” – salientou Emídio Sousa, fazendo ainda referência à forma como decorreu o processo negocial entre o Governo e a AEP, ou seja, “com elevação e respeito”. O autarca reforçou a ideia de estar assinar uma nova vida para o Europarque, que considera ser “o melhor Centro de Congressos de Portugal”, mas não esqueceu o passado, para manifestar o seu “apreço” por todos aqueles que deram corpo a este “fantástico projecto que, apesar de não concluído na sua totalidade, constituiu uma referência nacional e tantos e tão importantes eventos trouxe ao nosso território, ao norte e a Portugal ao longo de 20 anos”. O reconhecimento foi dado, em especial, ao então presidente da Câmara, Alfredo Henriques, e ao então presidente da Associação Eempresarial de Portugal, Ludgero Marques. “Tiveram visão e capacidade de realização e decidiram em conformidade com o contexto da altura” - disse.
O país precisa de “juízo”
Aproveitou o momento para responder às críticas internas, destacando não comprender “os que no nosso território lamentam a despesa que o Estado teve com o Europarque recentemente”. “São os mesmos que não dizem uma palavra quando o Estado paga mais de 250 milhões de euros à Câmara de Lisboa pelos terrenos do Aeroporto, ou 16 milhões pelos terrenos do Hospital Santa Maria, ou os milhões que a ANA vai pagar à Câmara de Lisboa pelas taxas do Aeroporto. Parece que o Aeroporto é uma coisa que ninguém quer no seu território… pois, se quiserem construir um aeroporto em Santa Maria da Feira, garanto que os feirenses não se importam e que a Câmara não cobrará qualquer taxa”. E, se bem que, à margem da cerimónia, tenha confidenciado aos jornalistas que as suas palavras não foram dirigidas como recado, mas antes como reflexão, Emídio Sousa não deixou de fazer alguns reparos à futura gestão governamental em matéria de centros de congressos. “Preocupa-me as muitas notícias sobre novos centros de congressos. Os decisores políticos devem reflectir muito bem. Manter e recuperar o que já está construído parece-me bem. Construir novos centros de congressos parece-me um perfeito disparate e espero que em momento algum o Estado ou os Fundos Comunitários financiem esse tipo de despesa. O país precisa de ganhar juízo”. Ou seja, qualquer investimento nesta área deve ser, na sua perspectiva, da responsabilidade dos particulares. “Se os privados o quiserem fazer, naturalmente que têm o direito, mas por sua conta e risco” - notou.
O virar da página
Acreditando nas potencialidades do Europarque, Emídio Sousa disse ser agora tempo para “arregaçarmos todos as mangas – Câmara, sociedade civil, empresários, forças vivas da região – para pormos a funcionar em velocidade de cruzeiro um equipamento único ao nível infraestrutural e cujas potencialidades são enormes”. “Viramos uma página. Agora é tempo de olhar para o futuro com ambição e determinação” – sentenciou, reiterando a ideia de que o Europarque não é um equipamento de Santa Maria da Feira, “é um equipamento da Região Norte, do País”. E, por isso, considera fundamental a integração da Galiza, como região parceira. “Estamos a falar de um mercado, de uma EuroRegião, com cerca de sete milhões de pessoas”- notou, deixando claro que, para o sucesso de todos os objectivos, conta com todas as instituições e todos os autarcas desta região “para fazermos com que o Europarque cumpra aquilo para que foi planeado e construído – ser o grande palco para os congressos internacionais e para os eventos de dimensão nacional e internacional que queremos no nosso território e a montra do que sabemos fazer bem”. O presidente da Câmara Municipal anunciou querer captar para o Europarque novas valências, desde a área da Saúde à Cultura, mas sempre com o foco na dinamização económica desta Região e do País. “Somos a Região mais exportadora de Portugal e os resultados que temos obtido, com a redução da taxa de desemprego e a criação de mais de 2000 postos de trabalho nos últimos dois anos, são sinais de que estamos no bom caminho”. E nesse sentido, entende que o Europarque “pode e vai ser um instrumento e uma ferramenta importante em toda esta estratégia”, contando também com o apoio governamental na realização de eventos públi-
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cos a Norte de Portugal, com a parceria do Turismo do Porto e Norte, com a disponibilidade dos vários players do sector de congressos, com as associações e com as instituições públicas e privadas do país e, “acima de tudo”, com os empresários feirenses. “Este espaço é para vocês e para a transformação estrutural que está a ocorrer em Portugal. Podemos e devemos ser ambiciosos. Se em qualquer parte do mundo o trabalhador português é respeitado, considerado e admirado, porque não o podemos fazer no nosso País?”. Emídio Sousa, à margem da cerimónia, admitiu, contudo, que numa fase inicial o Europarque poderá ter resultados negativos, mas dizse preparado. “O risco é meu e sei que vou ter todas facas afiadas apontadas”. Símbolo nacional Isabel Castelo Branco, por sua vez, começou o seu discurso com elogios. E o primeiro foi dirigido a António Pinto, presidente da AEP. “Sem a sua colaboração, isto não teria corrido bem” – disse a governante ao dirigente da associação que deixou nas mãos do Estado uma dívida de cerca de 30 milhões de euros, derivada do incumprimento do pagamento do financianento à banca para a construção do centro de congressos de Espargo. A secretária de Estado elogiou ainda a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira pela sua aposta no empreendedorismo, comprovada, na sua opinião, pela assinatura deste protocolo que lhe permitirá gerir o Europarque nos próximos 50 anos. “A população da Feira está de parabéns, assim como toda a região”. Isabel Castelo Branco considera que a cedência do Europarque ao município é a “garantia de que o equipamento manterá a sua finalidade como pólo dinamizador da região Norte” e poderá tornar-se num “símbolo de reconversão da economia nacional”. 11.MAI.2015
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AVENIDA DAS FOGACEIRAS
avenidadasfogaceiras@gmail.com
Textos: Orlando Macedo
PASSADO (im)PERFEITO A espuma das notícias da semana que passou
Atalaia Segunda – feira
Xanax - O DN titulava que o “Clima de tensão na ‘Administração Interna’ preocupa Governo e Polícias”. Paulo Macedo já está a levar as mãos à cabeça: o consumo de ‘Xanax’ vai disparar… Magnânimo - A notícia de que o governo vai pagar aos trabalhadores dos impostos 5% de comissões do montante das cobranças coercivas, relativo a processos de execução fiscal instaurados em 2014, vem explicar os “enganos” penalizadores e a saga persecutória a que os Contribuintes têm sido sujeitos. Mas também mostra um governo magnânimo na hora de distribuir benesses a quem o serve…
do CDS-PP esclareceu que “Paulo Portas formalizou o seu pedido de demissão do Ministério dos Negócios Estrangeiros por carta, e não por mensagem de telemóvel (SMS)”. A importância poderia ser primordial para a vida pública portuguesa, se o gabinete tivesse revelado a cor da tinta utilizada na missiva. Assim, resta-nos especular entre vermelho, rosa-choque ou… tinta-invisível. Abafo - “Justiça abafa investigação a Loureiro”, denuncia o Correio da Manhã, em ‘manchete’. Recorde-se que Dias Loureiro foi constituído arguido no caso BPN em 2009, mas até hoje ainda ninguém se dignou incomodá-lo com umas perguntazitas. Talvez para não dar azo à Comissão de Ética da AR de recusar o levantamento de imunidade a metade dos titulares dos lugares do areópago...
Terça-Feira
Quinta-feira
Na berlinda Neste fim-de-semana, Santa Maria da Feira esteve no epicentro da vida política nacional, com a vinda de verdadeiros “pesos-pesados” emergentes dos aparelhos partidários do PS e do PSD. António Costa demonstrou a importância determinante que reside no volume do eleitorado feirense, no cômputo distrital, fazendo da sua visita não apenas um episódio de pré-campanha mas – e também – o de envio de um sinal claro para as próximas escaramuças autárquicas. E, por sua vez, a inclusão de Santa Maria da Feira no périplo nacional que os sociais-democratas organizaram à volta de uma temática tão aliciante como a da relação Eleitor/Eleito, reforça exactamente tal sentimento de importância. Confesso que, em termos estritamente pessoais, nutria alguma curiosidade pela temática apresentada na conferência organizada pelo PSD, embora menos pelos seus efeitos admissíveis, que pela qualidade do pensamento dos conferencistas. Sem surpresa, Rui Rio encapsulou-se nalgum hermetismo circunstancial (para além de uma visão, contida, para o exercício da presidência da república, nada de especial destacou) em termos de verdadeira reforma do sistema eleitoral português. Por sua vez, Marcelo Rebelo de Sousa, ainda que fazendo uso da sua proverbial capacidade comunicativa e empática, também não conseguiu desenvencilhar-se da sombra dos actos eleitorais próximos, mormente o que há-de determinar o nome do novo inquilino de Belém, em 2016. Curiosamente, coube a Marques Mendes protagonizar o momento de rotura (ver pág. 2) ao admitir sufragar-se os programas partidários a supra-entidades analíticas. Já quanto à criação de círculos eleitorais, com nomeações nominais; ao sistema de representatividade vs. imputação de responsabilidades; ou tão simplesmente ao acesso às candidaturas de independentes, extra-listas partidárias… ficou (quase) tudo por dizer. Ou, vá lá, prometer. No entanto – e regressando à abertura desta “atalaia” – pese embora tal importância, o concelho continua a não ver-se verdadeiramente representado na AR, no que toca ao número de deputados daqui oriundos. E isso, não tenhamos ilusões, reflecte-se em menos volume de reivindicação. Ou seja, menos resultados, de onde outros, com menos, extraem mais.
Ironia - Se a publicação da biografia de Passos Coelho outra virtude não tivesse, bastaria a percepção de que ele e Paulo Portas não conseguem entender-se quanto à forma de comunicar (cartas ou sms?). Parece que o incómodo alegadamente gerado com as revelações constantes em tal biografia, vem adensar a ironia de que nem quando Passos Coelho fala verdade, o CDS o quer levar a sério… Evolução na continuidade - Mota Soares volta a destacar-se na desenfreada corrida interministerial destinada a apurar qual dos governantes consegue inventar mais fórmulas de esbulho aos contribuintes. Desta vez, prepara-se para chamar netos e sobrinhos a pagar lares de idosos. Não tarda, depois da scooter, o ministro troca o Audi governamental por um discrecto Rolls Royce…
Contra-Cultura - Jaime Nogueira Pinto disse à revista ‘Sábado’ que “os políticos deveriam fazer exames de cultura geral”. Vai uma aposta em como a Comissão de Ética da Assembleia da República… vota contra?!... Boca-calada - Soube-se agora que desde 24 de Abril os cerca de 6.500 funcionários judiciais têm de seguir as novas regras constantes no ‘Código de Ética e de Conduta, em que se inclui a proibição de falarem com jornalistas, evitando assim que notícias incómodas cheguem a público. A data está bem escolhida, pelo simbolismo; já a directiva constitui-se mais um prego no caixão da liberdade de expressão.
Sexta-feira
Quarta-feira
Tinta-invisível - Contrariando a “revelação” constante na biografia de Passos Coelho, o gabinete de imprensa
Elegância - A fazer fá num estudo publicado pela Organização Mundial de Saúde, vamos ser os europeus mais elegantes. “A Europa vai enfrentar epidemia de obesidade em 2030”, diz a OMS, nomeando uma listagem de Países em que não
Fontes: Correio da Manhã; DN; Económico; Expresso; JN; Lusa; RR; Sábado; 04
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se encontra Portugal. Tem lógica; calcula-se que por essa altura ainda estejamos a tentar tirar a barriga de misérias… Lógica - Governo foi chamado ao Parlamento para debater a situação de “caos” e “descalabro” do sector da saúde em Portugal. Mas o ministro Paulo Macedo não percebeu que se estava a defender os interesses da população e sustentou que “o Serviço Nacional de Saúde está mais forte”. Exactamente na proporção em que a qualidade dos serviços de saúde está mais fraca...
Sábado
Seja bem-vindo – Em entrevista ao ‘Negócios’, o jornalista e escritor Fernado Dacosta diz que “quem diz o que pensa, está lixado”. Até parece que vive em Santa Maria da Feira... Em órbita - Em digressão pelo país, Pedro Passos Coelho, disse, em Faro, que o Governo “não falhou em matéria social”; e em Évora, que “ninguém tem o direito de destruir o sacrifício que os portugueses fizeram”. Pronto, é oficial: Portugal colocou o primeiro político amnésico em órbita!
Domingo
Quedo & Ledo - O ‘Expresso’ parangona que “PR exige acordos para dar posse a governo minoritário”. Isto, numa altura em que o povo só “exige” que possa contar, em sossego, os dias qua ainda faltam para se livrar de um presidente muito quedo e pouco ledo. Transgénicos - Rui Rio diz que a quantidade de políticos sem qualidade “é cada vez maior”. E tem razão; basta ver a sementeira de jotinhas transgénicos que os partidos têm andado a plantar nas suas estruturas partidárias, prá gente ter vontade de emigrar…
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TRINTA ANOS DE BRAÇOS CRUZADOS
OPINIÃO
Margarida Rocha Gariso
POLÍTICA NO FEMININO Principalmente nas últimas 4 décadas, as Zonas Industriais (ZIs) têm desempenhado um papel primordial no desenvolvimento do nosso concelho, criando-se riqueza e emprego através construção de unidades industriais e armazéns de retém. Para dar resposta a essa instalação, foi necessário disponibilizar lotes e excecionais condições de preço, abaixo do seu valor real, e com isenções do pagamento de taxas de urbanização. Mas como se trata de utilizar valores e bens públicos, surgiu a necessidade de se criar regulamentos em que se definiu direitos e obrigações para as partes, assumidas no momento de compra dos lotes. No entanto, a Câmara Municipal (CM), desde o início da promoção das ZIs, na década de 80 do século passado, tem evidenciado incapacidade para as gerir de acordo com os seus objetivos e com as regras de boa gestão, desvirtuando os fins para as quais as mesmas foram criadas. E por isso, já na Assembleia Municipal de 12/12/1986, a deputada municipal do PCP (Manuela Silva, a quem faço aqui uma respeitosa referência), alertava para os vários incumprimentos. Mais de dez anos depois, na reunião de Câmara de 17/02/1997, deliberou-se fazer um cadastro dos compradores que não estavam a respeitar as condições de venda dos lotes, a fim de se fazer cumprir o previsto nos regulamentos. Mas ficou-se pela deliberação e pelas intenções, porque a CM continuou de braços cruzados, não fazendo cumprir os regulamentos, o que acabou por permitir a especulação desenfreada com a comercialização dos lotes, disso se ressentindo muitos empresários que, por força dessa situação se viram obrigados a instalar-se noutros concelhos. Perante a passividade da CM, em 16/11/1998, os vereadores do PS decidiram solicitar a intervenção da Inspeção Geral da Administração Local (IGAL), através de um documento de que fui primeira subscritora, para que aquela Inspeção Geral analisasse a situação e interviesse no sentido de fazer cumprir o previsto na lei e nos regulamentos, na defesa do interesse público. Do relatório da inspeção realizada pela IGAL aos processos das ZIs consta a recomendação à CM, para que fizesse
cumprir, rigorosamente e sem qualquer atraso injustificado as deliberações camarárias de 11-06-2007, exigindo também que a autarquia lhe desse conhecimento, de 3 em 3 meses, da respetiva evolução do processo relativo às ZIs em causa. É de sublinhar que da referida deliberação camarária de 11-06-2007, consta e definição de uma metodologia para resolução das irregularidades destetadas nas ZIs, com a nomeação de uma equipa técnica multidisciplinar que ficou incumbida de apresentar soluções, devidamente fundamentadas, para resolver as irregularidades encontradas. Mas já passaram quase trinta anos desde o início das irregularidades e oito anos desde aquelas deliberações, sem que a situação se resolvesse. Ou seja, há décadas que se arrastam as mesmas “soluções” que nada têm resolvido e agora e mais uma vez se estão a apresentar, em detrimento do tão propalado crescimento económico e emprego criando sérias dificuldades aos nossos empresários que querem realmente investir em produção e emprego e não em especulação imobiliária. Mas poderá agora, como quer, a CM revogar as suas próprias deliberações de 2006, 2007, 2008 e 2009, que definiam e entretanto voltavam a alterar, o procedimento para resolver as várias irregularidades detetadas nas ZIs? Mais, porque motivo ainda não foi cumprido o imposto pela inspeção da IGAL e com o qual a CM se comprometeu pela deliberação de 11-06-2007 e que agora a câmara quer revogar, exatamente com fundamento nos mesmos princípios que a IGAL então condenou? Tenho sérias dúvidas que isto seja permitido. A o fim de quase trinta anos de situações no mínimo, dúbias, é imperioso que seja esclarecido quais e quantos lotes estão em causa, quando foram vendidos e porque razão não foram cumpridos os regulamentos, acerca de Lotes em que ainda não se iniciou qualquer construção? Temos de saber de quem é a responsabilidade pelo incumprimento e porque não se acionou já o direito de reversão, para que, efetivamente, outros empresários verdadeiramente interessados possam ali construir as suas empresas e gerar a tão necessária riqueza e emprego. Para avaliar melhor a situação, solicitei à CM informação específica, nomeada-
mente, quanto a localização e identificação de todos os lotes em causa e respectivos adquirentes, datas da sua aquisição, pedindo igualmente e que me fossem facultadas fotocópias dos contratos celebrados. Em resposta a CM não indica dois elementos essenciais: a data da aquisição dos lotes, nem envia as fotocópias dos contratos, alegando a grande quantidade de folhas. No entanto, fiquei a saber que as datas de algumas escrituras se reportam aos anos 90 e existem 16 lotes que ainda não têm a situação regularizada, o que contraria o que a CM referia em 2012 num relatório enviado à IGAL, em que comunica que num universo de 20 casos, foram resolvidos 11 e encontravamse em vias de resolução os restantes 9, para o que tinham sido notificados todos os proprietários dos lotes sem construção, no sentido de para darem início ao respetivo licenciamento da obra, sob pena de ser acionado o mecanismo da reversão com recurso ao Tribunal. Mas algo não bate certo, porque da lista que me foi facultada pela CM ainda constam 7 dos 9 lotes que a CM tinha informado à IGAL, em 2012, como estando estava em vias de resolução. Surpreendentemente, ou talvez não, a CM pretende agora revogar as deliberações que resultaram da ação inspetiva do IGAL, para continuar a adiar a resolução destas situações, como tem feito desde 1986. Pergunto: é desta forma que atua quem tanto apregoa rigor e exigência e defende a criação de riqueza e emprego? A terminar, não posso deixar passar em claro a forma nada ética, com que a câmara tem tentado sacudir a água do capote, procurando fazer passar a ideia de que, com a reposição da legalidade, se estará a prejudicar os empresários. Nada mais falso. O que se pretende é exatamente proporcionar a todos os empresários as mesmas condições de acesso, evitando que continue a haver lotes industriais durante vários anos sem ocupação e sujeitos a especulação imobiliária, o que prejudica o município, os industriais que ali poderiam instalar as suas unidades de produção e os próprios cidadãos que ali poderiam encontrar emprego. E se estes argumentos não bastassem, bastaria exigir a reposição da legalidade, a que o município continua a mostrar aversão, abrindo espaço para dúvidas de toda a natureza.
ALMISOUTO, PROJETO COM FUTURO!!! Carlos Silva
Está na hora de tomar partido pela diferença. Esta diferença pretende perspetivar um futuro de desenvolvimento, de união, de participação e envolvência tanto dos sócios como dos amigos. A colaboração de todos é importante! A AlmiSouto poderá ser o exemplo de como uma associação deve desempe06
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nhar o papel de fazer crescer o orgulho das suas gentes na nossa terra. O espaço AlmiSouto será aberto a novas ideias e a novos elementos que queiram fazer esta diferença transportando empenho, dedicação e vontade de trabalhar em prol de uma associação livre e sem comprometer os elementares direitos de cada associado. Comigo e com a minha equipa, o espaço AlmiSouto não discriminará nenhum indivíduo, independentemente da sua www.correiodafeira.pt
raça, ideologia política e crença religiosa, estando de braços abertos para acolher quem vier por bem. Eu, Carlos Silva, estou disposto a abraçar este projeto, não procurando protagonismo nem antagonismos, mas sim manter o ideal de convívio e lazer, o principal motivo pelo qual a associação foi criada. Quem me conhece, sabe do que sou capaz. Darei o melhor de mim em prol do verdadeiro valor do Associativismo. Carlos Alberto Resende Silva
RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA MOTORA SEVERA
António Cardoso,
Deputado do Partido Socialista à Assembleia da República
NÃO BAIXAR OS BRAÇOS Ao viver em sociedade, todos dependemos, em alguma medida, de quem nos rodeia. A interajuda é desejável, e até indispensável, mas a dependência pressupõe que escolhas pessoais dependentes da boa vontade, da disponibilidade, ou do acordo de terceiros. Não é admissível que essa dependência exista e persista, de forma estrutural, na vida de muitas pessoas com deficiência. Porque reduz o espaço de liberdade que a vida adulta confere através das pequenas preferências pessoais (das horas de deitar à higiene pessoal). E porque não podemos aceitar que haja pessoas relegadas para uma “cidadania de segunda”. As cidades nasceram, cresceram, e só poderão sobreviver, como espaços de liberdade e autodeterminação. Promover a Acessibilidade é fundamental. Mas é preciso ir mais além. A “Vida Independente”
é um claro e justo anseio. A “Vida Independente” é uma abordagem consagrada na Convenção Internacional para as Pessoas com Deficiência”, defendida pela União europeia e prevista na Estratégia Nacional para a Deficiência. Mas a realidade portuguesa está muito longe deste paradigma como mostram os seguintes testemunhos: “ Estou preso sem ter cometido nenhum crime, apenas tenho paralisia cerebral e sou totalmente dependente. Isto é crime? “Até” quando vou estar preso à instituição que me dá tudo que pode mas na minha vida é quase nada! Eu já não vou para novo, e como imagina a (minha) mãe também não. Será justo estar a sobrecarregar a mulher que me dá a vida durante toda a sua vida?...A vida independente não é um capricho, é um direito. Afinal de contas, só tenho paralisia cerebral!” José Henrique Rocha, cidadão portador de paralisia cerebral. “ A coisa que me dói é mesmo o meu pai virar-se para mim: Tu sempre vais depender das pessoas para te ajudar! Nunca. Nunca vais
conseguir nada por ti!..Sempre vais carregar o teu peso nas pessoas para te ajudar. E o meu pai, que é meu pai, disse-me isso… Eu fiquei sem chão, eu fiquei sem nada.”Paula Campos Teixeira, 20 anos. Estes exemplos, mostram que existem muitas pessoas com deficiência que se encontram dependentes de outras pessoas para realizar inúmeras tarefas do seu dia a dia. Se não tiverem apoio para a realização destas tarefas (que podem ser funções tão básicas como a higiene pessoal ou a alimentação), estas pessoas com deficiência ficam excluídas de qualquer processo de participação social em condições de igualdade. Para que exista igualdade de oportunidades é, portanto, necessário assegurar que estas incapacidades sejam superadas através do apoio de uma terceira pessoa. Temos de passar à prática. Temos que operacionalizar uma mudança das práticas seguidas até hoje. Os decisores políticos têm que implementar medidas que deem resposta aos desafios técnicos, logísticos e até humanos. São pre-
cisos projetos que permitam conceber, testar e afinar um sistema de apoio à “Vida Independente”. Não haverá direito mais fundamental do que o direito a uma Vida Independente. Em recente audiência com os representantes do “Movimento ( d) eficientes Indignados” foi dado a conhecer um projeto piloto implementado na Câmara de Lisboa de apoio à Vida Independente a que se recomenda a sua replicação no resto do país particularmente em Santa Maria da Feira. Só através de implementação de práticas ativas é que podemos dignificar os cidadãos portadores de deficiências motoras severas que merecem ter direito à liberdade de escolha dos caminhos e projetos de vida que desejam seguir. Ter direito a um “assistente pessoal” é sempre menos dispendioso economicamente e mais humano do que colocar um cidadão portador de deficiência profunda de mobilidade numa instituição. Viver na sua residência ou ser institucionalizado deve ser uma opção livre de cada cidadão portador de deficiência.
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Uma fogaça para a Merkel Pedro Ferreira, Santa Maria da Feira
O P S D - F e i r a d e c i d i u i n ve s t i r 10.000 euros em propaganda juvenil ao levar a cabo em Santa Maria da Feira a iniciativa Autarca Jovem. A iniciativa passa, apenas e só, por uma operação mediática, sem qualquer tipo de consequência para a qualidade de vida dos nossos jovens. Qualquer cidadão, principalmente jovem, que preste a mínima atenção à atualidade no nosso concelho poderá constatar que não existiu qualquer tipo de campanha informativa prévia consistente acerca do objetivo do projeto “Autarca Jovem”. Mais um processo tipo “gato escondido com o rabo de fora”. Perguntamos todos nós, jovens, se alguma coisa irá mudar efetivamente com estes representantes que estão, quer se queira, quer não, a ser utilizados por uma engrenagem da máquina deste sistema atual que nem os buracos da estrada consegue tapar. Até agora nada foi feito, quer na de-
fesa dos direitos dos jovens, quer na política juvenil, pela atual câmara e só alguém com uma grande dose de ingenuidade poderá afirmar que é desta que os jovens estarão bem representados. O marketing laranja uma vez mais elaborou um plano bem delineado. Apresentam-nos a ida da jovem autarca à chanceler Merkel como um feito notável que deveria ser motivo de orgulho para todos os jovens. Na prática a jovem irá apresentar as suas propostas à chanceler alemã Angela Merkel na cerimónia que antecede o G7. A cimeira do G7 é onde as grandes potências mundiais desenham a austeridade, delineiam os seus planos de controlo hegemónico da economia mundial, atirando milhões de cidadãos do mundo para o desespero. Bom, isto é puro descaramento e uma ofensa grave a todos os milhares de jovens feirenses que são vítimas da austeridade, que têm os seus pais desempregados, que tem as suas famílias na pobreza sem os devidos apoios sociais, que não conseguem ir para a universidade entre outras das muitas calamidades sociais desenhadas por este
sistema. A falta de políticas direcionadas para a juventude no concelho está a ser camuflada com estas iniciativas pouco, ou nada, democráticas. Eu, enquanto jovem, recuso ser subserviente a um sistema que está a destruir o nosso futuro. Não por questões partidárias, mas sim por respeito pelo presente e pelo futuro de uma geração que luta para sobreviver. A defesa dos direitos e do futuro dos jovens não é, nem nunca será feita, com apertos de mãos a quem nos aperta o pescoço com o garrote da austeridade. Posto isto, gostaria de dizer que esta autarquia não me representa! Lamentavelmente foi encerrado o gabinete de atendimento à saúde juvenil no nosso concelho. Este problema, aliado à promessa esquecida da construção de um parque de desportos radicais, à falta de ação social direcionada aos jovens estudantes do nosso concelho e à ineficácia na disponibilização de equipamentos para os jovens ligados à cultura reflete bem aquilo que é a qualidade da política juvenil por parte desta autarquia. Não é uma mera
propaganda de marketing que vai esconder a realidade. Isto é grave e demonstrativo da forma como o poder lida com os problemas da juventude. Esperava-se no mínimo que a jovem autarca juntasse a sua voz a todos aqueles que estão indignados com estes problemas. Mas infelizmente a jovem autarca prefere passear-se nos corredores do poder a ter que vir publicamente denunciar todo este triste cenário. Pergunto-me se a autarca jovem irá a Berlim entregar uma fogaça à chanceler alemã? Não podemos continuar com a destruição do pensamento crítico nos nossos jovens através destas ações mediáticas e de propaganda partidária vergonhosa. A resposta, minha e de todos os jovens, deve ser a luta por uma sociedade justa e com oportunidades para o futuro. Devemos sempre lutar pela consciencialização de todos os jovens para os problemas sociais, pela fomentação de um espírito crítico perante os problemas que afetam a juventude e pela formação democrática de opinião.
“O futuro começa agora?” Marcelo Sá Andrade Aluno
Em boa altura a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira criou um projeto inovador: o “Jovem autarca”. Baseia-se numa figura jovem estudante, bem-falante e com um discurso conhecido pelas bandas do executivo municipal. Parece-me que se criou uma figura política praticamente por “nomeação” e controlada para “fazer de conta” que esta é a representação democrática dos jovens e dos alunos das escolas de Santa Maria da Feira. Eu, como estudante, não me revejo neste tipo de representante. Isto só reflete a dificuldade que o executivo municipal teve com os resultados das eleições das associações de estudantes das escolas de Santa Maria da Feira, em especial na Escola Secundária de Santa Maria da Feira. O “Jovem autarca” é uma espécie de eleição/nomeação a que qualquer jovem terá dificuldade em candidatar-se devido á burocracia (é só ler o regulamento). 08
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No final de contas este Jovem autarca não tem qualquer programa político nem representa as ambições dos jovens alunos do nosso concelho. Desculpem-me mas tenho a convicção de que este lugar é específico para criar mais “jotinhas” e uma boa dose de marketing para a Câmara Municipal. Para mim “O Jovem Autarca” deveria ser um projeto que tem como objetivo amplificar a voz dos jovens, assumir uma participação ativa nas decisões políticas do seu concelho, em suma, valorizar a opinião dos jovens e amplificar a democracia e a sua participação. Entre outras situações, estes deveriam ser alguns assuntos sobre os quais deveríamos ouvir qualquer coisa por parte da ‘jovem autarca’: - A Escola Secundária de Santa Maria da Feira tem uma única paragem de autocarros para aproximadamente 1800 alunos, que fica a cerca de 300 metros da escola; - Os meios de transporte utilizados pelos alunos estão cada vez mais degradados, em alguns casos sobrelotados;
- Os passes são muito caros e representam uma dificuldade para muitos alunos; - Tendo em conta que nós, alunos, pagamos uma percentagem do passe para o transporte, porque não temos direito a qualidade? - O ensino público é obrigatório, então porquê que temos de pagar pelos manuais e pelas visitas de estudo, por exemplo? E já que o Governo não quer uma escola verdadeiramente pública, por que razão a Câmara não garante manuais escolares gratuitos para os alunos do concelho? Estas seriam apenas algumas das perguntas e problemas sobre os quais ‘o jovem autarca’ se deveria debruçar. Mas não o faz. Nada faz. De 6 a 14 de Maio está agendada uma visita da candidata à Alemanha, com o objetivo de apresentar e debater algumas propostas com a chanceler alemã, Angela Merkel. “Vou poder conhecer novas pessoas, trocar experiências e, acima de tudo, aprender imenso”, diz a chamada ‘jovem autarca’. E falar dos cortes no ensino público? Da situação de alguns alunos que
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não têm como pagar as despesas necessárias para prosseguir os estudos? Da política de austeridade que a Alemanha impõe ao nosso governo? Isso é que seria importante. Mas qual será o objetivo atual do nomeado/a “Jovem autarca? A jovem autarca é eleita para defender os direitos dos estudantes? Ocupando o cargo de Jovem Autarca, qual é a sua função e quais as competências? Será que o Executivo quer um “jovem autarca” só para sorrir para as câmaras e memorizar discursos? Infelizmente, o objetivo nunca foi defender os direitos dos jovens, é tudo uma questão de publicidade, criando a sensação de um concelho inovador. Por toda a parte existem outdoors com a imagem da eleita. Qual é o objetivo de tanto investimento em publicidade? A Câmara Municipal nada faz para melhorar as condições de ensino e, no entanto, gasta fortunas em publicidade enganosa dizendo que a iniciativa visa melhorar as condições dos jovens.
POLÍTICA
“PAÇOS DE BRANDÃO É UMA MANTA DE RETALHOS” Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
No âmbito das visitas dos socialistas às freguesias, os vereadores apontaram algumas situações, em Paços de Brandão. “O trabalho de campo permitiu-nos verificar que a realidade está à margem do que é pintado aqui nas reuniões. Paços de Brandão é uma manta de retalhos. Há desleixo e falta de sinalização na rede viária” – realçou Susana Correia, na última reunião do executivo municipal. Até a Quinta do Engenho Novo, diz, está “sem conservação ou reparação” com “sacos pretos de plástico” espalhados pelo espaço. “A Junta manda a responsabilidade para a Câmara, a Câmara para a Junta, e andamos assim” – salientou. A vereadora pediu à autarquia “maior preocupação” com a freguesia. “Devemos embelezar. Temos de ser good makers também no trabalho de campo” – atirou. António Bastos levantou outras questões. “Passados anos, nada foi feito no que toca às águas pluviais” – alertou, lembrando que “com chuvas fortes” a zona de confluência do Centro Social e da Zona Industrial fica inundada. “Os funcionários, pais, sentem uma lagoa autêntica ao fundo da Zona Industrial” – apontou, pedindo a intervenção da Câmara para “evitar” estas situações que prejudicam “utentes e propriedades a jusante e adjacentes”. “Na Zona Industrial, há autênticas crateras nos arruamentos, resultantes da falta de canalização das águas. Denota-se a fragilidade das infraestruturas” – realçou. Há “ano e meio” que a situação se arrasta “sem que a Junta tenha capacidade para resolver a questão”. “Há sinalização anárquica no local, que causa problemas sérios às viaturas. Sinalização deficiente que não dignifica em nada a Câmara, que aqui demonstra bem a sua inércia” – sublinhou.
“Adjudicam como lhes apetece”
Falou, então, da Avenida da Portela. “Está praticamente concluída, mas à custa de situações avulsas, ajustes directos, por parte da Junta. A Câmara desconhece
em absoluto o que se passa” – frisou. Para o vereador, está a “contrariar-se a lei da contratação pública”. “As autarquias locais fogem das responsabilidades, dos concursos públicos, adjudicam como lhes apetece” – salientou. O que resulta na “falta de alinhamento e acompanhamento técnico”. “Quem sai da Zona Industrial e entra na Avenida sente logo o defeito dos alinhamentos. Olhando para o fundo, verifica-se desalinhamento sobre desalinhamento. Não houve tipografia nesta obra, foi feita ao Deus dará” – afirmou, apontando os “problemas de sinalização
e circulação automóvel”. “Se tivesse sido conversada publicamente, tínhamos uma obra com toda a eficiência, ao contrário do que acontece” – sublinhou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, explicou que na Quinta do Engenho Novo está a ser “feito um trabalho há uns anos, com a Junta, acompanhado pelos paisagistas da autarquia”. “Uma obra razoável”, apelidou. No que toca às restantes empreitadas, o autarca pediu ao vereador com o pelouro do Ambiente, Obras Municipais e Protecção Civil, Vítor Marques, que averiguasse a situação.
Desafectação divide PS e PSD Ainda em Paços de Brandão, estava prevista, na ordem do dia, a desafectação de uma parcela de terreno do domínio público municipal. O vice-presidente, José Manuel Oliveira, explicou que se tratava de uma rua sem saída, “sem perspectiva de continuidade”, e que o empresário que pedia a desafectação, cujo objectivo é a exclusividade do arruamento, é proprietário de uma unidade industrial no local e adquiriu recentemente duas propriedades. “Se cedermos esse bocado de terreno, vamos prejudicar os vizinhos. Defendo que se mantenha tal qual como está” – disse António Bastos, acrescentando que a Junta e Assembleia de Freguesia de Paços de Brandão deveriam ser ouvidas. Em causa está o “interesse público” de “não limitar o trânsito”. A rua “inclinada” origina ainda problemas de escoamento de águas e o socialista deu algumas sugestões para resolvê-los. “Os residentes ficam sem hipótese de encaminhar as águas” – alertou, declarando: “Não se justifica esta desafectação, cujo único objectivo é beneficiar terceiros”. José Manuel Oliveira explicou que há apenas “três casas sem saneamento” mas que “o custo avultado” da colocação das infra-estruturas “não se justifica”. “Temos um acordo com o proprietário para drenar a linha de água que atravessa o terreno e fazer a ligação ao colector de saneamento”
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– explicou, salientando: “Não há qualquer interesse público na manutenção desta parcela”. O vereador lembrou ainda que “menos estradas significam menos custos” e que a autarquia tem “soluções para todos os problemas elencados”. “Vai ser impedido o acesso de camiões por este local para evitar incómodos aos moradores. Os moradores e o erário público sairão beneficiados” – sublinhou. “Se tiveram direito àquele acesso toda a vida porque vão deixar de ter? Não interessa se serve quatro ou 40 pessoas, o que está em causa é o direito de acesso digno” – realçou António Bastos, atirando: “É um jeito que está a fazer. Este assunto não tem ponta por onde se lhe pegue”. Já Eduardo Cavaco frisou que “a Câmara não pode ser um bloqueio ao desenvolvimento das empresas”. “Não vejo que a desafectação vá prejudicar terceiros” – sublinhou o vereador independente, dizendo que se trata de um “pequeno troço” e que é preciso “não complicar as situações”. O vereador socialista Mário Oliveira afirmou que “o caminho era melhorar, introduzindo mecanismos de circulação, e não lapidar a rua” porque “as famílias têm direito a infraestruturas adequadas”. José Manuel Oliveira salientou que “nenhuma das sugestões [dos socialistas] são viáveis”. A desafectação foi aprovada com três votos contra do PS. 11.MAI.2015
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REPORTAGEM 10
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EM…PREENDER PARA SABER FAZER
O projecto “Em…preender Felicidade no Meu Concelho” não podia ter tido maior adesão. Muitas foram as escolas que alargaram a actividade a todos os alunos porque viram nas suas crianças uma vontade enorme de criar. Três “empresas modelo” subiram ao topo em áreas tão variadas como a transformação de óleo alimentar em velas aromáticas, a produção de embalagens ou o turismo infantojuvenil.
Daniela Castro Soares daniela.soares@correiodafeira.pt
São 23 “em…presas”, criadas em 28 jardins-de-infância e escolas básicas de nove agrupamentos do Concelho, que aceitaram o desafio da Câmara Municipal, Grande Sábio e FapFeira. O projecto chama-se “Em…preender felicidade no meu Concelho” e visa desenvolver as competências do saber fazer nas crianças. Desde o início do ano, cerca de 635 alunos, no âmbito do plano anual de actividades do Programa de Apoio à Família e Componente de Apoio à Família, aprenderam, na prática, conceitos como iniciativa, responsabilidade, liderança, determinação e, acima de tudo, trabalho de equipa, numa atitude de jogo, diversão e motivação. Acompanhadas por um professor ou monitor responsável, as crianças, dos três aos 10 anos, criaram as suas empresas, não deixando nenhum passo para trás: criação de nome, logótipo, eleição dos corpos gerentes, directivos e produtivos, promoção da imagem, execução de plano de negócio e confecção do produto. O leque de áreas é bastante vasto. Há desde brinquedos de madeira, velas aromáticas, compotas até à produção de embalagens e turismo infanto-juvenil. Os meninos trabalham nas suas empresas todas as sextas-feiras à tarde, não descuidando qualquer pormenor. A vereadora com o pelouro da Educação, Cristina Tenreiro, não
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podia estar mais contente com o projecto. “Excedeu as expectativas. Estamos muito satisfeitos com a receptividade que teve. Foi uma grande surpresa pois acabou por envolver toda a escola e não só o prolongamento” – revela Cristina Tenreiro. O conceito “empreender” é muito importante e por isso está a ser trabalhado “em todos os níveis de ensino”, envolvendo alunos mas também professores, que recebem formação. “Além do saber, nos dias de hoje, é importante o saber fazer, é a cereja em cima do bolo” – sublinha. Num “território muito empreendedor”, é necessário afastar um pouco as crianças dos computadores e “incrementar competências” de saber fazer num programa dirigido à pré-escola e 1.º ciclo. O “Em…preender felicidade no meu Concelho” conseguiu isso mesmo. “Toda a escola se movimentou e construiu empresas” – disse Cristina Tenreiro, enaltecendo as várias áreas e competências ganhas, como “trabalho em equipa, planear, saber o que a empresa tem de ter, liderança”. “Desenvolveram um conjunto de competências porque não se ficam pelo papel, executam o produto que planearam. As crianças são auscultadas para decidirem o que querem fazer, há uma linha de montagem, são eles que têm a última palavra” – garante, acrescentando que com
o negócio conseguem angariar dinheiro “para o que pretenderem”.
Olivela é a “em…presa modelo”
A Feira da Profissões trouxe a eleição das três “em…presas modelo”. “Cada empresa tinha um caderno de encargos e explicou o projecto ao júri, que já o tinha analisado previamente” – conta Cristina Tenreiro. Entre os critérios de selecção do júri (composto pelo deputado Amadeu Albergaria, o representante da ANJE Hugo Costa, o escritor Narciso Moreira, o representante da CONFAP Paulo Cardoso e o representante do IPD Luís Fardilha) estavam a Inovação e Criatividade, a Viabilidade/ Sustentabilidade, o Envolvimento da Comunidade, o Planeamento e Organização e o Impacto Económico/Orientação para Resultados. O evento, que decorreu no Europarque, no dia 18 de Abril, sagrou campeã a “Olivela”, da EB1 de S. Domingos, em Argoncilhe, produtora de velas aromáticas e amigas do ambiente, a partir de óleos domésticos usados. A ideia começou com uma mãe, já familiarizada nesta actividade. “A mãe recicla óleo e aproveita para fazer velas aromáticas. Ensinou ao filho e foi ele que sugeriu fazermos na escola” – conta a professora Cláudia Duarte. Iniciaram, então, as actividades de “sensibilização para a reciclagem do óleo”. “Os meninos trouxeram óleo para reciclar para a escola. Como não podemos usar o óleo todo, uma percentagem vai para biodiesel, e obtemos algum dinheiro da venda desse óleo” – diz Cláudia Duarte. Com o restante óleo, as crianças fazem as velas. “Cada um tem o seu cargo na empresa. Há uma equipa de decoração, que só usa material reciclado, como cascas de frutos secos, tampinhas iogurte, para o suporte” – explica. O produto final já começou a ser vendido, na Feira das Profissões, num espaço comercial e em
festas da escola. “E levam também para os familiares. Assim, angariam dinheiro para material pedagógico e para as férias de Verão” – refere. Mas o grande objectivo deste projecto, entretanto alargado a toda a escola, é alertar para a “importância de reciclar óleo”. “Os meninos adoram tudo o que seja relacionado com a protecção do ambiente. Envolvem-se bastante” – revela. Há “muito a fazer com a reciclagem de óleo” e as crianças adoram particularmente “fazer velas”. Chamam-lhe “ecológico, divertido, fixe, útil” e empenham-se em “trazer o óleo filtrado de casa”. O processo é bastante simples, basta colocar o óleo na máquina e depois adicionar a pastilha que pode ter vários aromas: maracujá, maçã, menta, chocolate, lima, baunilha. Um projecto que “envolve a comunidade local” e vai continuar no próximo ano. “A distinção é muito gratificante. Os meninos ficaram maravilhados” – salienta Cláudia Duarte.
Far&Queijo e as suas embalagens criativas
A equipa da “Far&Queijo”, que labora na EB1 do Farinheiro, em Fornos, produz embalagens diversificadas para snacks saudáveis. “Fizemos uma reflexão com as crianças, que também falaram em casa com os pais, para ver o que poderíamos fazer que resultasse numa coisa vendável. Um dos meninos sugeriu trabalharmos com os produtos da Lactimaf” – conta a professora Sónia Carvalho. Falaram com os responsáveis da empresa, que se mostraram “interessados em colaborar”, e iniciou-se a produção dos “kits de lanche saudável”. “A Maf forneceu queijos em forma de triângulo” – diz. Mas não só. Há ainda uma parceria com uma padaria para pão, tostas e pequenas fogaças. Os produtos são, então, colocados dentro das embalagens feitas pelas crianças. “Criamos embalagens que transportam os produtos de forma segura e apelativa” –
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afirma Sónia Carvalho. As embalagens podem ser de papel, e aqui ajuda o Museu do Papel, onde em breve vão em visita para aprender a reciclagem do papel; ou de cortiça. “Sugeriram que como no nosso Concelho há muita cortiça, toda a gente ia saber que as embalagens eram da Feira” – afirma a professora, explicando que têm uma parceria com a Amorim Revestimentos. Uma “troca por troca” pois as crianças contribuem na reciclagem de rolhas. O projecto tem sido constantemente “aperfeiçoado” e já há embalagens “para várias carteiras”. A primeira venda formal foi no Posto de Turismo de Santa Maria da Feira, seguindo-se a Feira dos 20, que contará novamente com a participação da Far&Queijo no próximo dia 20 de Maio. Além disso, os pais levam as embalagens dos filhos para vender no trabalho. A “escola está toda envolvida” e talvez seja essa a razão para o êxito da empresa, que tem esgotado as suas embalagens. Nas crianças, despertam-se habilidades diferentes. “Estão a aprender a coser” – diz Sónia Carvalho. Constantemente a angariar fundos para o passeio do final de ano, que não poderá ser à Disneyland, por ser “muito ambicioso”, o destino será um “sítio diferente”, sem custos acrescidos para os pais. “E também vamos pagar uma semana de férias à pré-escola” – acrescenta. O projecto, que ficou em segundo lugar, vai prolongar-se “até ao fim do ano”. “Os meninos estão muito entusiasmados, a fazer dinheiro para conseguir os objectivos. Aprendem que não é só pedir, têm de arregaçar as mangas e trabalhar” – sublinha Sónia Carvalho, não esquecendo a grande “colaboração das famílias”. “Sem eles, era difícil” – refere.
Check-in aposta em quatro países
A agência de viagens “Check-In”, do Centro Escolar de S. João de Ver, explora as atracções turísticas de vários países para as crianças. “No início do ano, fizemos com os alunos um projecto pedagógico cujo tema era educar para a diversidade linguística e cultural. O objectivo era fazerem uma viagem pelo mundo sem sair da sala. Depois surgiu este projecto de empreendedorismo e juntamos o útil ao agradável. Fizemos a ligação entre projectos” – explica a professora Susana Soares. Assim surge a Check-in, uma agência de viagens focada em quatro países: Portugal, Brasil, França e Itália. “Fazemos trabalhos sobre os países, sobre a sua cultura, língua, tradições. Como esta é uma agência exclusivamente para crianças, pesquisamos atracções turísticas para elas” – esclarece. Por ser uma agência em que as crianças são “o público-alvo”, elas “aderem muito facilmente”. “Pensam no que gostam de fazer e transpõem para o seu trabalho” – refere. A medalha de bronze foi o culminar de um projecto muito acarinhado. “Adoraram, ficaram radiantes, viram o seu trabalho recompensado” – afirma Susana Soares. A professora acredita que a adesão se deve em grande parte a um trabalho que não se cinge à sala de aula. “Expuseram aos pais, à própria escola. Não foi fechado entre quatro paredes” – sublinha. O trabalho continua para que consigam “realizar a viagem” pretendida. “O destino foi escolhido por elas. Disseram logo que queriam ir à Kidzania” – revela. O produto na base da angariação de verbas é um jogo da memória muito especial, criado por eles, com imagens dos países que eles trabalham. “Através do jogo, estamos a angariar verbas para levar a viagem avante. Queremos levar este projecto até ao topo” – termina. Muitas outras empresas criativas fazem parte do projecto “Em…preender Felicidade no meu Concelho”, como “A Casa da Árvore”, uma casa de madeira construída no Jardim-de-Infância de Santo António, em Escapães, onde as crianças constroem brinquedos de madeira; ou a “Comporrio”, da EB1 de Outeiro, em Rio Meão, que se dedica ao comércio e fabrico de compotas. Um projecto de sucesso que, garante Cristina Tenreiro, é para “continuar no próximo ano”, com a criação de novas empresas. 11.MAI.2015
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FREGUESIAS
Solução necessária para travar a velocidade na EN 326
ASSEMBLEIA CONTRA SERVIÇOS PRECÁRIOS NA UNIDADE DE SAÚDE
MO ZELO S A A ssembleia de Freguesia de Mozelos, aprovou, por unanimidade, uma moção “Pela Dignidade dos Mozelenses no Acesso aos Cuidados Primários de Saúde”. O documento foi apresentado, tendo em conta que o facto de a “Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Mozelos carecer de meios humanos para servir toda a sua população”, uma vez que “cerca de 1900 utentes encontram-se privados de médico de família”. “Não só está em causa o direito fundamental à Saúde, como a situação actual, potencia desigualdades e discriminações entre os mozelenses, os que têm médico de família continuam a usufruir dos serviços existentes, embora precários, os restantes, estão obrigados a deslocarem-se para outras “paragens”, como se fossem os culpados da situação criada” – lê-se no documento aprovado pelos eleitos da Assembleia de Freguesia. O
documento apresentado pelo PS, faz ainda referência à “inércia” e “indiferença”, demonstrada pela tutela no que à situação da Unidade de Saúde de Mozelos diz respeito,, apontando o dedo à directora executiva do ACES Entre Douro e Vouga 1 – Feira/ Arouca. “Esta situação já perdura por vários meses e as perspectivas de solução não são animadoras, muito pelo contrário, assistindose a uma tentativa intencional de “esvaziar” os utentes para outras unidades de saúde, bem como, existem indicações no sentido dos próprios meios humanos existentes, que já por si são insuficientes, serem ainda diminuídos, nomeadamente, o número de enfermeiras e de administrativas”. A moção que mereceu o apio de todas os partidos com assento no órgão deliberativo de Mozelos será remetido para ARS Norte e Ministério da Saúde.
António Santos pediu passadeiras para a EN 326. “É uma travessia recta bastante longa. São centenas de pessoas a passar continuadamente, e estamos a entrar na época de maior frequência. Há uma necessidade urgente de passadeiras, para dizer aos automobilistas que têm de parar” – salientou o deputado socialista, apelando: “Vamos evitar que aconteça um acidente grave através da sinalização”. “Já mandamos para as Estradas de Portugal (a entidade responsável) o projecto com estudo, que envolve semáforos” – adiantou o presidente da Câmara, Emídio Sousa, confessando-se “contra a passadeira”. “É perigosa, pode dar confiança ao peão. Dá o direito de atravessamento mas não o protege” – explicou o autarca, terminando: “Vamos ver como decorre”.
Ginástica ao ar livre SANTA MARIA DE LAMAS No próximo domingo, o parque de Santa Maria de Lamas volta a ser palco para uma aula de ginástica ao ar livre. A aula começa às 9h30.
Caminhada pela Famíla no domingo RIO MEÃO No âmbito do Programa Andar a Pé, a freguesia de Rio Meão vai acolher, no próximo domingo, uma Caminhada pela Família. A concentração está marcada para as 9h30, no largo de Santo António e percurso terá um total de 8,5 quilómetros, numa deslocação até às Piscinas Municipais de Santa Maria da Feira. No final da caminhada, haverá uma aula de ginástica.
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Seis árvores de grande porte caíram, na tarde de ontem, em vários locais da cidade de Lourosa. Na Variante de ligação Lamas/Lourosa a queda de árvores obrigou ao corte daquela que é uma das mais frequentadas vias rodoviárias. Os bombeiros de Lourosa, GNR e protecção civil acompanharam as diferentes intervenções. Publicidade
ASSALTOS A MÁQUINAS DE TABACO LOUROSA Em menos de um mês cinco estabelecimentodo concelho de Santa Maria da Feira foram assaltados. O alvo são sobretudo as máquinas de venda de tabaco. O último caso aconteceu na madrugada da última terça-feira em Lourosa. Estima-se que os assaltos sejam perpetrados por 12
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um grupo organizado que use o tabaco furtado para revenda. Os prejuízos para os proprietários dos esteabelecimentos são avultados e ascendem a mais de 2.500 euros. A pooulação reivindica mais vigiláncia e policiamanto por parte das forças da autoridade locais. www.correiodafeira.pt
Pessoas não cumprem as regras no Passadiço FIÃES António Santos, deputado do PS, levantou algumas questões relativamente ao Passadiço das Ribeiras do Uíma, em Fiães. “Penso que o presidente não anda distraído, mas anda a descurar algumas situações. Falta ali qualquer coisa. Há avisos que proíbem a circulação de bicicletas, motorizadas, cães, é verdade, mas isso não chega. É preciso criar uma postura para que seja cumprido” – frisou, acrescentando: “Ficamos preocupados”. Pediu ao presidente da Câmara, Emídio Sousa, que “vai lá muitas vezes”, que “procure resolver” o problema. “Temos o aviso, é lamentável que as pessoas façam na mesma. Já vandalizaram, inclusive, a placa “proibido cães”. Não é fácil” – disse Emídio Sousa, admitindo “não saber como se resolve” o problema. “É uma questão de cidadania” – frisou.
Parque Desportivo de Sanfins sem obras à vista Filipe Moreira, deputado da CDU, abordou a autarquia sobre o Parque Desportivo de Sanfins. “Ia ser vitalizado, todos concordaram que merecia obras. Era suposto arrancarem este ano, mas até agora não se vislumbram obras. Para quando estão previstas?” – questionou, na última sessão da Assembleia Municipal, mas não obteve qualquer resposta.
EX-COMANDANTE ACUSADO DA PRÁTICA DE 104 CRIMES DE PECULATO O Ministério Público (MP) de Santa Maria da Feira deduziu acusação contra o ex-comandante do posto da GNR de Lourosa pela prática de 104 crimes de peculato por alegadamente se ter apropriado de dinheiro das multas de trânsito. Segundo o despacho de acusação do MP, a que a agência Lusa teve acesso, os factos ocorreram em 2012 e 2013, quando o arguido esteve a exercer funções de comando no posto da GNR de Lourosa, em Santa Maria da Feira. O inquérito teve origem numa participação efectuada pela própria GNR, após uma denúncia sobre a existência de irregulari-
dades no processamento de determinadas quantias monetárias da atividade do posto. De acordo com a investigação, o arguido, um sargento-ajudante que entretanto foi transferido para o Destacamento de Faro, ter-se-á apropriado indevidamente de 12.849 euros, tendo, entretanto, devolvido ao Estado 3.164 euros. A maior parte deste montante (9.029 euros) dizia respeito a coimas de 98 autos de contraordenação, que foram pagas pelos condutores no momento em que eram autuados, não tendo o dinheiro sido depositado na conta da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Festas em honra da Nossa Senhora da Hora S. JOÃO DE VER A Capela da Nossa Senhora da Hora, em S. João de Ver, acolhe, no próximo fim-de-semana, a festa da santa que dá nome ao templo. Na sexta-feira, o duo musical “Mári Art” actua pelas 22h00 e, no dia seguinte, realizar-se-á a procissão das velas, pelas 20h30, e às 22h00, a Banda Europa anima o serão. No domingo, celebrar-se-á, pelas 10h00, a eucarístia, seguida de procissão acompanhada pela Banda de M´susica de S. João da Madeira. À tarde, pelas 15h00, actua os grupos de dança 2Creative Dance” e “Anonymous”. Meia hora mais tarde, sobe ao palco o Grupo de Folclores da Associação C.R.D. Escapães e o Rancho Folclórico “As Lavradeiras de S. João de Ver”. A tarde prossegue com “Os Alegres e Divertidos da Feira” e com o duo 2Gerações. Publicidade
Rua/praceta Álvaro Cunhal ainda por concretizar Filipe Moreira quis saber a razão de o nome de Álvaro Cunhal ainda não ter sido atribuído a uma rua/praceta do Concelho, depois de o assunto ter sido “ vo t a d o p o r u n a n i m i d a d e ” , numa Assembleia Municipal. “Mais um ano passou e ainda não vimos nada. A desculpa da Câmara é que não se estavam a fazer espaços/ruas novas, mas atribuiram-se nomes de cidadãos feirenses a alguns locais” – frisou. Nada contra esses
feirenses, mas “o seu trabalho em prol dos portugueses não é reconhecido”, nem a atribuição “foi votada em nenhuma assembleia”. “Para quando a saída da gaveta?” – questionou o deputado da CDU. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, apenas respondeu que os processos de atribuição de nomes são sempre feitos em “articulação com as Juntas”. “A proposta, normalmente, é das Juntas” – afirmou. www.correiodafeira.pt
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Mais de um milhar em caminhada nocturna solidária SANTA MARIA DE LAMAS Mais de um milhar participou na I Caminhada Solidária Nocturna, que decorreu no último sábado, promovida pelo grupo de Educação Física do Colégio de Lamas, no âmbito das comemorações do “Dia do Colégio”. A actividade destinou-se a toda a comunidade que entregaram um bem de primeira necessidade que será doado a instituições de solidariedade social do Concelho. Será distribuído a todos os participantes um kit de material luminoso. Ao longo do percurso, houve ainda tempo para assistir a espectáculos dos grupos de Dança do Colégio de Lamas, animação e, no final, um espectáculo de lasers.
“TERMALSENIOR” CHEGA A CANEDO, VALE E VILA MAIOR CALDAS DE S. JORGE As Termas S. Jorge informam que, a próxima viagem “Termalsenior – saúde e termalismo” terá como destino as localidades de Canedo, Vale e Vila Maior, no período de 3 a 24 Junho. As inscrições já se encontram a decorrer na respectiva união de freguesias. Este programa social tem como objectivo proporcionar condições favoráveis, para que os seniores tenham a oportunidade de dedicarem tempo à sua saúde e bem-estar, através da realização de uma terapêutica termal de quinze dias, nas Termas S. Jorge. Tendo por base, uma preocupação social, apresenta condições privilegiadas, como o transporte gratuito, entre as juntas freguesia e o balneário e alguns benefícios financeiros, associados ao cartão “Feirasenior”, com a aplicação de um desconto de 10% a 15%, em tratamentos termais. Para os destinatários, que queiram beneficiar destas vantagens, basta dirigirem-se à sua junta de freguesia, consultar o regula-
mento e preencher o respectivo formulário. As inscrições já se encontram a decorrer, por todo o concelho de Santa Maria da Feira. O actual calendário contempla uma viagem por mês, num total de 10 viagens, durante a época termal’15, integrando um circuito, por todas as freguesias do concelho. Até ao momento, já decorreram três viagens, que contaram com a participação de cerca de 27 seniores feirenses. Ao abrigo de uma parceria de colaboração com a Junta freguesia de S. João Madeira e da Câmara Municipal de Oliveira de Azemeis, as Termas S. Jorge acolhem também cerca de 50 seniores destas localidades. As Termas de S. Jorge estão vocacionadas para terapêuticas do foro reumático, músculo-esquelético, vias respiratórias e pele. Sob a devida prescrição do médico hidrologista, os programas termais são desenhados à medida das necessidades individuais, após análise de diagnóstico clínico.
WORKSHOP SOBRE “CONTAGEM DE HIDRATOS DE CARBONO”
JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LAMAS EDITAL CONCURSO
A Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, vem pelo presente proceder a abertura de Concurso Public°, para a Concessao de Espaco no Jardim do Minigolf de Santa Maria de Lamas, para a Exploracao de Bar. Este concurso esta aberto a participacao de todos os cidadaos, ou grupos de cidadaos, naturais e residentes no concelho de Santa Maria da Feira. Os interessados deverao procurar o regulamento do concurso nas instalacOes da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas nos seguintes horarios: Segunda a Sexta-feira das 9h00 as 12h30 e das 14h30 as 18h00. O prazo para a entrega das propostas inicia-se em 07/05/2015 a 18/05/2013. Santa Maria de Lamas, 04 de maio de 2015. Correio da Feira, n.º 5913 de 11 de Maio 2015
JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DE LAMAS EDITAL CONCURSO
A Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas, vem pelo presente proceder a abertura de Concurso Public°, para a Concessao de Espaco no Jardim do Minigolf de Santa Maria de Lamas, para a Exploracao de Bar. Este concurso esta aberto a participacao de todos os cidadaos, ou grupos de cidadaos, naturais e residentes no concelho de Santa Maria da Feira. Os interessados deverao procurar o regulamento do concurso nas instalacOes da Junta de Freguesia de Santa Maria de Lamas nos seguintes horarios: Segunda a Sexta-feira das 9h00 as 12h30 e das 14h30 as 18h00. O prazo para a entrega das propostas inicia-se em 07/05/2015 a 18/05/2013. Santa Maria de Lamas, 04 de maio de 2015. Correio da Feira, n.º 5913 de 11 de Maio 2015
SANTA MARIA DA FEIRA Na próxima sexta-feira e no dia 29, a Unidade Integrada da Diabetes do Centro Hospitalar Entre Douro e Vouga e a Associação Diabético Feira vão promover dois workshops subordinados ao tema “Contagem de Hidratos de Carbono”. Os workshops, com foco na Pediatria (na sexta-feira) e na Diabetes Tipo I (dia 29) são gratuitos e dirigidos a profissionais de saúde e público. As inscrições deverão ser efetuadas através do e-mail geral@diabeticofeira.pt (vagas limitadas).
APROVADAS CONTAS DE 2014 LOUROSA As Contas de 2014 da Junta de Feguesia de Lourosa foram aprovadas, na última reunião do órgão deliberativo, pela maioria dos membros da assembleia, com os votos a favor dos membros eleitos pelo PSD e CDS e com os votos contra dos membros do PS. Os membros do PS justificaram a sua votação com a falta de documentos exigidos pela legislação, designadamente o relatório de gestão e o inventário, bem como por várias dúvidas nas contas apresentadas. 14
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JUNTA DE FREGUESIA DE LOUROSA ABERTURA DE CONCURSO Avisam-se os interessados que estão abertos os concursos para Esplanadas de Verão, a funcionar nos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2015, nos seguintes locais da Cidade de Lourosa: PARQUE DA CIDADE DE LOUROSA, Sito na Rua da GNR PARQUE DA ROTUNDA DE CASALINHO, Sito na Avenida de Lourosa As propostas devem ser entregues na sede da Junta de Freguesia, onde pode ser levantado o regulamento, até às 18 horas do dia 18/05/2015. A abertura das mesmas ocorrerá pelas 17 horas do dia 19/05/2015. Junta de Freguesia de Lourosa, O Presidente, Armando Teixeira Correio da Feira, n.º 5913 de 11 de Maio 2015
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ESPECIALISTA EM MARKETING DIGITAL PARTICIPA EM CONFERÊNCIA DO ISVOUGA SANTA MARIA DA FEIRA A Licenciatura em Marketing, Publicidade e Relações Públicas do Isvouga (Instituto Superior de Entre Douro e Vouga) associa-se à 16ª Semana Nacional do Marketing, que decorre entre esta semana, organizando uma conferência em torno do tema “What Ceo’s want from CMO’s?”, que conta com a participação de Helena Dias, especialista em Marketing Digital. Assim sendo, hoje, segunda-feira, pelas 18h30, no auditório do instituto superior de Santa Maria da Feira, a oradora que é Digital Strategist e Head of Social da Oakreative, empresa de marketing, publicidade e comunicação digital que alia a estratégia, design, marketing e tecnologia em projectos digitais integrados, falará do tema geral do evento organizado pela APPM - Associação Portuguesa dos Pro-
fissionais de Marketing e abordará os desafios e competências que um profissional de comunicação deve possuir na actualidade. O tema de 2015 visa promover a valorização da profissão de marketing e reflectir o modo como se pode colocar o marketing de volta à agenda do CEO. De acordo com informação da APPM, a inspiração foi o livro Marketing as a Strategy de Nirmalya Kumar “onde se argumenta a importância do Marketing como um mind-set voltado para o foco no cliente, na orientação para o mercado e para a forma como deveria ganhar um novo impulso em toda a organização». As inscrições são grátis mas obrigatórias em http://snm2015isvouga.eventbrite.pt . Helena Dias é também Marketing & Communication Manager na Ubiwhere, Digital & Social Media
Marketing Trainer, convidada com frequência para conferências e eventos universitários e é fundadora e blogger do Community Manager Portugal. Licenciada em Turismo pela Universidade de Aveiro e Mestre em Gestão na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, trabalhou no departamento de Marketing e Vendas na empresa Alphagraphics em Wolverhampton. Nos últimos anos tem-se especializado em Inbound Marketing, sendo certificada em Inbound Marketing pela HubSpot Academy.
Jornadas Internacionais debatem o trabalho num mercado global
Passados uns dias, a 14 de Maio,
decorrem as III Jornadas Internacionais de Marketing, Publicidade e Relações Públicas, uma edição dedicada ao mercado de trabalho internacional. Numa época em que a mobilidade e as mutações da economia obrigam a pensar globalmente e a preparar profissionais competentes para diferentes cenários, estas jornadas têm como finalidade apresentar e discutir alguns aspectos, de índole científica e profissional, associados à necessidade de encarar qualquer tipo de mercado como sendo transversalmente internacional. O evento terá intervenções não só de investigadores mas também de profissionais com experiência na área. As inscrições estão disponíveis em https://marketingconference2015.eventbrite.pt . Publicidade
ESCOLA RECEBE ALUNOS DE ESPANHA, POLÓNIA E LITUÂNIA ARRIFANA O Agrupamento de Escolas de Arrifana, no âmbito do projeto ERASMUS+ “Local reflections of European common cultural heritages and values”, deslocou-se a Edessa, Grécia, em Janeiro, com dois alunos, e, no mês de Abril, quatro alunas estiveram em Madrid, Espanha. Este projecto promove a cultura, os valores e as tradições de cada um dos países parceiros (Lituânia, Grécia, Turquia, Espanha, Escócia, França, Polónia e Portugal) e permitirá que 10 alunos do Agrupamento de Escolas de Arrifana possam partilhar experiências em casas de famílias nos cinco dias de duração de cada mobilidade. De 24 a 30 deste mês, será a vez destes alunos
alojarem nas suas casas oito alunos de Espanha, Polónia e Lituânia. A comitiva contará ainda com a participação de 15 professores representantes de cada país parceiro. Com a duração de três anos (2015-2017), este projecto pretende acima de tudo promover a tolerância e a consciência europeia através da realização de actividades diversas, nomeadamente workshops de Língua Materna, de Gastronomia e de Danças Tradicionais e visitas ao nosso castelo, Porto e Aveiro. Os alunos participantes sairão enriquecidos ao nível das suas competências sociais, culturais e linguísticas, uma vez que a língua de trabalho é o Inglês.
Fonte da Lage está a ser “destruída” António Santos, deputado socialista, alertou para a destruição da Fonte da Lage, em Pigeiros. “O Ministro do Ambiente veio ao Concelho ver obras importantes, como o Parque Empresarial de Recuperação de Materiais. Disse, sobre o que viu, que gostou e prometeu que, após a conclusão, voltaria cá. Mas não foi chamado para ver uma fonte importante, que fica na continuidade da obra. O presidente sabe o que lá se passa?” – questionou, prosseguindo: “Uma fonte bonita feita em granito está a ficar destruída”. António Santos sublinhou que a fonte “era abundante e agora não jorra uma gota de água” e que “não sabe o presidente da Junta já fez alguma coisa”. “Estamos a matar a Fonte da Lage! Não vai contar com a minha presença nesse funeral” – rematou, na última sessão da Assembleia Municipal. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, disse “desconhecer” a situação mas garantiu que iria “averiguar”. “Não estava previsto o corte da água” – afirmou.
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VIAGEM MEDIEVAL O PODER DOS INFIÉIS «A bomba vai estoirar em Fiães». Isto, segundo fontes bem informadas, era o que mais se ouvia no início da semana passada nos corredores da Câmara Municipal da Feira. Em causa, a Viagem Medieval, mas concretamente a atribuição dos espaços para as «tasquinhas», que são uma das fontes de financiamento de muitas coletividades do concelho. A «bomba» estoirou. Em Fiães, com estrondo. Mesmo sendo uma bomba de pólvora seca, a verdade é que ameaça causar estragos. Em quem? A dúvida é essa. Os senhores feudais, aqueles que teimam em mandar em Terras de Santa Maria, determinaram que Fiães, terra onde o movimento associativo está ao serviço da população, e não apenas de uns quantos, quase fosse ostracizada, que ficasse fora da Viagem Medieval. Assim, Centro Social, Fiães Sport Clube e Clube Desportivo de Fiães,
coletividades de reconhecido mérito, o primeiro porque presta relevantes serviços aos mais carenciados (infância e 3ª idade), os outros dois, porque abrem as suas portas a centenas de jovens que o desporto retira de caminhos nada aconselháveis, e que mereciam estar entre os escolhidos, foram riscados da Viagem Medieval pelos senhores da Feira. Escandalosamente foi selecionada uma coletividade, de índole familiar, sem história, sem atletas, e que ao contrário das outras, persegue fins lucrativos. «Há mais de dois meses que já me tinham avisado que uma das coletividades que ia ser selecionada seria a ATDG – Associação de trampolins e desportos gímnicos, afirmou, ao Correio da Feira, José Henriques Ribeiro, dirigente do Centro Social. Visivelmente revoltado com o afastamento da instituição que dirige, José Ribeiro, que não percebe os critérios que presidiram à escolha -- «o
ano passado fomos elogiados pela capacidade que demonstramos, e considerados como um bom exemplo» – afirma, não admitir sequer «entrar no sorteio que vai permitir selecionar entre dez, os cinco candidatos, que perfazem os 23 que vão estar presentes». Jorge Magalhães, presidente da direção do CD Fiães, está revoltado: «Isto é sempre para os amigos. Dos 18 eleitos, 17 são escolhas de sempre. Ranchos, mais ranchos – e não se pense que tenho algo contra os ranchos, de modo algum – e depois algumas outras coletividades. No ano passado conseguimos, já na repescagem, entrar, mas juntamente como o Fiães Sport Clube. Do mal, o menor. Agora ficamos de fora, e é selecionada uma coletividade que ninguém conhece, e que nada serve o concelho. Isto é uma vergonha», concluiu, Jorge Magalhães. Perante isto, as coletividade de Fiães agora ostracizadas pensam
em reunir-se e avançar para uma organização similar, aberta a todas as instituições do norte do concelho «e, de preferência, com uma data condizente com a da Viagem Medieval», afirma, Jorge Magalhães. Confrontado por José Henriques Ribeiro, o presidente da Câmara Municipal das Feira, Emídio de Sousa, (fianense), disse desconhecer a decisão dos responsáveis da Feira Viva, organizadora do evento. O que, no dizer de alguns, «não é nada que surpreenda. O Emídio parece saber pouco do que se passa na Câmara», adiantam. Perante isto, pessoas com alguma idade, mas com boa memória, lembram um fianense (Dr. Domingos Coelho) que em 1959 ascendeu a presidente da Câmara da Feira, e logo arredou do poder concelhio os «senhores da Feira», surpreendendo muita gente. Mas isso aconteceu no milénio passado… agora o poder estás nos infiéis.
Ângelo Santos candidato à concelhia do CDS/PP
PERM NÃO TEM TIDO GRANDE PROCURA A visita do Ministro do Ambiente ao Parque Empresarial de Recuperação de Materiais (PERM), em Pigeiros, foi alvo de algumas intervenções dos deputados, na última Assembleia Municipal. Valter Amorim, do CDS, perguntou “como está a venda dos lotes dos terrenos”. “Como está a evolução? Está a ser desenvolvida uma estratégia para potenciar a atribuição de terrenos?” – questionou. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, respondeu que “35% dos lotes tinham sido vendidos”. “Em dois meses, venderam-se três, quatro, lotes” – afirmou. Confessou, contudo, que “não tem havido grande evolução ou procura” e lembrou que o
Ministro do Ambiente garantiu que iria fazer “fiscalização às sucatas que não estão legalizadas”. No mesmo dia, visitou-se as Pedreiras de Lourosa e Filipe Moreira, da CDU, mostrouse surpreso pela falta de convite. “A comissão de acompanhamento das Pedreiras não foi convidada? Teve a Câmara receio que os membros não partilhassem a sua opinião sobre a obra?” – questionou o deputado. Emídio Sousa, admitiu que possa ter havido “algum lapso” mas garantiu que “não há qualquer receio”. “Só temos de nos orgulhar das nossas políticas ambientais” – frisou.
UF SOUTO E MOSTEIRÔ Ângelo Manuel Andrade Santos, natural da União de Freguesias de Souto e Mosteirô, apresenta-se como candidato a presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Santa Maria da Feira. De acordo com a sua candidatura, reúne “uma equipa dinâmica e empenhada em arregaçar as mangas em prol dos feirenses”. O seu lema é “Juntos para consolidar, inovar, crescer”. Publicidade
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A ARTE DE PREPARAR A TERRA PARA ACOLHER AS SEMENTES
Aprendeu ainda gaiato a arte de manusear o tractor. O gosto ficou-lhe para sempre. António Lopes, de Canedo, é tractorista. Trabalha as terras, prepara-as para receber as sementes. Já chegou a fazer hectares sem conta, horas infinitas a lavrar. Hoje, se um serviço lhe ocupa duas horas por dia, diz-se satisfeito, os lucros são quase nenhuns, mas não consegue viver sem a alegria de ver as sementes caírem na terra.
Sandra Moreno sandra.moreno@correiodafeira.pt 18
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CANEDO Hoje, o trabalho é escasso e quase não dá para os gastos, António Lopes é tractorista há mais de 40 anos. Começou cedo na arte de preparar a terra para receber as sementes. Nos tempos de outrora, passava uma semana sem vir a casa, tantas que eram as terras para lavrar. Hoje, poucas são as horas que dedica à arte, mas, ainda assim, não desiste de um gosto que, diz, nasceu com ele. É em Canedo, na sua pequena quinta que guarda todos os utensílios da arte da lavoura. O tractor é o companheiro de todos os dias, mas não só. Ali, na arrecadação, estão arrumadas inúmeras máquinas agrícolas. “Tenho máquinas para tudo” – aponta António Lopes. Comprou-as ao longo dos anos, à medida das necessidades dos agricultores que lhe batiam à porta. E eram muitos.”Havia alturas do ano em que saia de casa à segunda-feira e só voltava ao sábado” – recorda. Eram outros tempos. Os tempos em que poucas eram as terras que estavam a monte. “Hoje, por estas e outras bandas, as terras estão paradas”. Já não há lugar para o tractor, para a debulhadeira, para a semeadeira, para a máquina de espalhar herbicida ou para outra que apanha batatas. Estão ali, estacionadas na garagem à espera que alguém as volte a chamar. “Agora, faço trabalhos que me ocupam uma ou duas horas por dia” – nota. Mas, António Lopes, não abandona a arte. “Gosto de trabalhar a terra. Aprendeu a manusear o tractor ainda gaiato. O bichinho ficou-lhe. Em adulto
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escolheu a profissão de motorista, mas nunca deixou pisar a terra, até, porque, confessa, a agricultura já deu muito dinheiro. “Agora, quase não dá para os gastos” – frisa. São poucas as pessoas que vivem da agricultura e são também muito poucas aquelas que queiram plantar ou semear para uso doméstico. “Esta gente nova não liga à terra”. E “fazem mal”. António Lopes não esquece a alegria que se vivia no campo. “Quando se semeava era uma festa. Os agricultores ajudavam-se uns aos outros e até pernoitávamos na casa uns dos outros. Dormia-se ao luar” – lembra, com saudade. “Agora nem que se pague, não há ajudas”. Mas, “eu gosto disto e por aqui vou continuar” – garante. Salienta que a manutenção do tractor e das restantes máquinas fica cara e ocupalhe bastante do seu tempo. Ainda ontem fui para a oficina para mudar os pneus. A factura é pesada, confessa. Antigamente, pagava-se um terço daquilo que hoje custa. O gasóleo também aumentou e, por isso, feitas as contas, pouco sobra no final de cada serviço. “Há uns anos, ganhava três contos, mas lucrava muito mais do que agora”. E agora, cobra 30 euros. “Fica caro para quem paga, mas muito barato para quem recebe”. António Lopes vai trabalhando terras alheias, mas também não deixa de fazer os seus campos. “Faço muito campo, cerca de quatro hectares. E. alguns deles, nem seus são. Estavam a monte e eu é que, agora, os trabalho. Neles, semeia milho.
Desemprego na Feira baixa 4% no 1º trimestre
SOCIEDADE
CÓDIGO DE CORES PARA DALTÓNICOS IMPLEMENTADO EM VÁRIAS INICIATIVAS O Município de Santa Maria da Feira está a aplicar o sistema de identificação de cores para daltónicos – ColorADD – em diferentes suportes e eventos, promovendo a autonomia daqueles que não conseguem distinguir as cores. Numa primeira fase, o código foi aplicado em suportes de papel produzidos pelo Município, como o dossiê de candidatura ao projecto Jovem Activo, e em eventos como a Feira das Profissões, iniciativas que têm como público-alvo os jovens do concelho. Neste momento, está em curso um processo de identificação das cores na Classificação Decimal Universal (CDU) nas estantes das bibliotecas das escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho. Será a partir da biblioteca do Centro Escolar de S. João de Ver que o ColorADD se disseminará, chegando a todos os alunos deste ciclo de ensino. Numa segunda fase, serão realizadas sessões de sensibiliza-
ção e rastreio do daltonismo junto dos alunos do 4º ano das escolas do concelho.
“Adição de cores”
Desenvolvido com base nas três cores primárias representadas através de símbolos gráficos, o código ColorADD assenta no conceito de “adição de cores”, permitindo ao daltónico relacionar os símbolos e facilmente identificar toda a paleta. O branco e o preto surgem para orientar as tonalidades claras e escuras. O código torna-se um “jogo mental” simples e fácil de memorizar e aplicar em situações do dia-a-dia. O daltonismo, ou a cegueira da cor, é uma limitação que afeta 10% da população mundial masculina – aproximadamente 350 milhões de pessoas em todo o mundo. A implementação do ColorADD em Santa Maria da Feira resulta de uma parceria do Município com a Área Metropolitana do Porto.
VERBAS DIMINUTAS PARA A HABITAÇÃO SOCIAL
Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda, interpelou o executivo municipal, na última reunião da assembleia, sobre a habitação social no Concelho. “Orçamento atrás de orçamento, as verbas são cada vez mais diminutas para a recuperação. E nenhuma para a construção” – apontou. Lembrou as “famílias com carências há muito tempo à espera
No primeiro trimestre de 2015, o desemprego no concelho de Santa Maria da Feira desceu cerca de 4%, passando de um valor absoluto de 8.333 desempregados em Janeiro para 8.011 em Março, correspondendo a um total de menos 322 desempregados. No mesmo período de tempo, a criação de emprego em Santa Maria da Feira aumentou em 366 novos empregos. Estes números do IEFP são encarados pela Câmara Municipal um sinal da dinâmica económica e empresarial do tecido industrial do Concelho, um processo de desenvolvimento que a autarquia vem acompanhando e apoiando com a implementação de medidas de fomento e estímulo ao empreendedorismo, como a criação da plataforma digital Bizfeira, a Via Verde Empresas e a política de diplomacia económica, através do apoio à internacionalização das empresas feirenses junto de mercados com significativa presença da comunidade portuguesa.
de atribuição de casa”. “A habitação social é suficiente? Há lista de espera? Qual o tempo médio?” – questionou. “Os indicadores sociais que tenho dizem-me que é suficiente” – respondeu o presidente da Câmara, Emídio Sousa, admitindo que não tinha os dados “específicos”, que o bloquista pediu, naquele momento, na sua posse. www.correiodafeira.pt
“Nunca transmitiram qualquer projecto de recuperação” do Tribunal António Bastos mostrou-se indignado com a falta de conhecimento, através da Câmara, do projecto de recuperação para o antigo Tribunal. “Lamento profundamente apenas termos tomado conhecimento pela comunicação social. A autarquia nunca se referiu a esta questão, excepto para dizer que o Tribunal é da responsabilidade do Ministério da Justiça” – salientou o vereador socialista, reiterando: “Nunca transmitiram qualquer projecto de requalificação”. António Bastos pede que se apresente, de três em três meses, um relatório de actividades da autarquia. O presidente da Câmara, Emídio Sousa, explicou que a necessidade foi identificada e por isso fizeram o projecto, mas agora “está do lado do Ministério avançar ou não”. Recorde-se que o projecto visa a requalificação e readaptação da ala norte do antigo Tribunal uma vez que, com a reforma do mapa judiciário, há mais processos, mais audiências e menos espaço no Tribunal de Santa Maria da Feira. O desenho já foi mostrado ao secretário de Estado da Justiça que terá considerado uma “boa solução”. Neste momento, aguarda-se luz verde do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça. O juiz presidente da Comarca de Aveiro, Paulo Brandão, revelou, à Lusa, a sua vontade de reaproveitar o equipamento para grandes julgamentos, dizendo que evitará gastos com o arrendamento de espaços e problemas com a transferência de processos. Segundo Paulo Brandão, o processo está “bem encaminhado” para ter o espaço disponível em Setembro, com a Instância Local Secção Criminal a ser transferida para lá. Informou ainda que aquela parte do edifício não apresenta problemas de estabilidade. Já Emídio Sousa lembrou que a recuperação do edifício evitará actos de vandalismo, como os furtos recentemente verificados. 11.MAI.2015
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“PRESERVAR MEMÓRIAS” PARA CELEBRAR DIA INTERNACIONAL DOS MUSEUS
CULTURA
SANTA MARIA DE LAMAS Em 1977, o ICOM (Conselho Internacional de Museus) criou o Dia Internacional dos Museus, com o objectivo de sensibilizar o público para o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. O tema proposto para 2015 “Museus para uma sociedade sustentável” visa promover a consciência para os efeitos da actuação humana sobre o ambiente e destacar o papel dos museus no desenvolvimento de novos métodos de pensar e de agir, que garantam o respeito pelos limites e pela diversidade da natureza. Na próxima segunda-feira, o Museu do Papel abre as portas para visitas gratuitas e, além da
visita à exposição permanente, propõe a um olhar sobre a exposição temporária “Preservar Memórias”, patente até 31 de Agosto. Popularmente apelidado de “Museu da Cortiça”, o Museu Santa Maria de Lamas integra ainda no seu espólio diversas esculturas em cortiça/aglomerado de cortiça e arqueologia industrial - maquinaria usada nos primórdios da Industria transformadora de cortiça – que evidencia as potencialidades desta matéria-prima e reflecte a identidade da comunidade local. Assim sendo, indo ao encontro da temática do Dia Internacional dos Museus
2015 - Museus para uma sociedade sustentável - foi lançado um convite as turmas de Educação Moral Religiosa e Católica (EMRC) do Colégio Liceal de Santa Maria de Lamas: com recurso a diversos suportes (fotografia, vídeo, expressão plástica) explorar as suas memórias da cortiça como forma de aprofundar o seu conhecimento e sentido de identidade em relação à indústria transformadora de cortiça que, em muitos casos, liga várias gerações das suas próprias famílias. A exposição “Preservar Memórias” reúne os trabalhos desenvolvidos pela comunidade escolar, que demonstram a
Concertinas e cantadores ao desafio regressam ao Rossio
NOVAS SONORIDADES E MOVIMENTOS NO TURNO DA NOITE DO MUSEU DO PAPEL PAÇOS DE BRANDÃO A 11.ª edição do Turno da Noite do Museu do Papel Terras de Santa Maria, em Paços de Brandão, realiza-se no próximo sábado, das 22h00 às 02h00, e propõe novas sensações e ambientes, com apresentação de performances nos diferentes espaços do museu. A entrada é gratuita. Este ano, o Imaginarius 365, nova secção do festival Imaginarius que promove a criação e a experimentação artística ao longo de todo o ano, associa-se ao Turno da Noite – evento temático e único, integrado no projecto europeu “La Nuit Européenne des Musées 2015“ e nas comemorações do Dia Internacional dos Museus – que ao
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capacidade criativa e interpretativa dos participantes, directamente associados ao núcleo museológico da cortiça existente no Museu. Em simultâneo, vai apresentar os resultados do concurso de poesia lançado às escolas Green Cork com o tema “A cortiça e a luz” compilados num livro executado no espaço museológico. “Onde Estão as Minhas Roupas?! É outra das propostas do museu. Trata-se de uma visita encenada e oficina, que também será gratuita, na próxima segunda-feira, ainda que se estenda até ao final do mês. Através desta visita encenada, decobrir-se-á para onde foram as “roupas” do sobreiro.
longo dos anos tem proporcionado novas experiências no Museu do Papel, atraindo novos públicos. O Turno da Noite de 2015 promete surpreender, com diferentes sonoridades, criando uma noite imaginária, que proporcionará novas sensações e ambientes. Nos diferentes espaços do Museu do Papel, o público será surpreendido com “performances” da expressão e da capacidade que o ser humano tem de conseguir despertar os sentidos para um imaginário passado, presente e futuro. A entrada no Turno da Noite é livre, assim como as visitas a realizar no Dia Internacional dos Museus, celebrado a 18 de Maio. www.correiodafeira.pt
SANTA MARIA DA FEIRA A Associação Grupo de Danças e Cantares Regionais da Feira vai realizar o IX Encontro de Tocadores de Concertina e Cantadores ao Desafio, no próximo dia 14 de Junho, na Praça do Rossio, a partir das 15h00 . Este Encontro, a exemplo do ano passado, vai ser integrado na Feira à Moda Antiga, realização do Grupo de Danças e Cantares do Orfeão da Feira. A organização estima que estejam presentes cerca de uma centena de participantes, sendo que a entrada é gratuita.
“Meio Irmão” para ouvir no Espaço CDU SANTA MARIA DA FEIRA Para assinalar a reabertura do O Espaço CDU, na sede do PCP, em Santa Maria da Feira, agora com um palco exterior e melhores condições, os comunistas promovem, no próximo sábado, um concerto com a banda “Meio Irmão”, a partir das 22h00. Os bilhetes custam três euros, com oferta de uma bebida.
Juv-Setas leva teatro a Esmoriz SANGUEDO A secção de teatro (JUV-Setas), da Juventude de Sanguedo apresenta, no próximo dia 23, a comédia em sete quadros “O Saco das Nozes”. O espectáculo decorre no auditório da Junta de Freguesia de Esmoriz, a partir das 21h30.
SAÚDE
O EXAME MÉDICO EM MEDICINA DESPORTIVA Ao longo das últimas décadas a sociedade tem vindo a atribuir cada vez mais importância à atividade desportiva, tanto na sua vertente recreativa como na de competição. O exercício físico regular faz bem à saúde e há estudos científicos que evidenciam que a prática regular de atividade física, diminui a mortalidade e promove a qualidade de vida. No entanto, o exercício físico não é isento de riscos, podendo em determinadas situações desencadear eventos que culminem na morte. A Medicina Desportiva está regulamentada pela Lei n.19/96, na qual a realização de exames de avaliação médico-desportiva é condição necessária para que qualquer praticante desportivo se possa inscrever, no início de cada época desportiva, na respetiva federação desportiva dotada do estatuto de utilidade pública desportiva. Mais recentemente, na Lei de Bases da Atividade Física e do Desporto, publicada em 2007 e regulamentada em 2009 e que vigora até ao presente, os praticantes desportivos em regime de alta competição, continuam a ser observados nos Centros de Medicina Desportivos do Porto e Lisboa. Este diploma contempla a possibilidade dos exames médico-desportivos serem assegurados, fora dos Centros de Medicina Desportiva por médicos com Formação Especifica e direcionados aos praticantes sem estatuto de alta competição e aos demais agentes desportivos como treinadores, árbitros, juízes e cronometristas. O recente aumento do número de indivíduos com idades superiores a 35 anos envolvidos em atividade desportiva tem levado a refletir acerca da importância do exame médico-desportivo, acompanhado de estudos complementares de diagnóstico adequados. Assim o exame médico desportivo que inicialmente se destinava a prevenir a morte súbita de causa cardiovascular e a diagnosticar outras patologias que contra indicavam a participação de um atleta numa determinada atividade, faz parte integrante de uma estratégia que visa a prevenção e o aconselhamento clínico. A Walk”imClinics em Santa Maria da Feira e em Aveiro dispõe de profissionais habilitados para a avaliação médico desportiva de praticantes integrados em modalidades desportivas federadas, e na orientação e aconselhamento para a prática regular de exercício físico, independentemente do contexto e tipo de atividade física. Joaquim Barbosa - Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral, Graduado em Medicina Desportiva na Walk’inClinics, em Santa Maria da Feira.
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Lourosa “dĂĄ meia dĂşziaâ€?
Eleiçþes AFA
Loures vampeĂŁo na Feira
Pigeirense CampeĂŁo
Goleada na recepção ao Pedras Rubras (6-0) garante saĂda da zona de despromoção.
Conheça ArmÊnio Pinho (Lista A) e Fernado Vinagre (Lista B), os dois candidatos à presidência da AFA.
Despois da derrota em Lisboa, o Feirense empatou em casa e viu o Loures festejar o tĂtulo da II DivisĂŁo Nacional de Juniores.
Pigeirense venceu o Lavandeira (2-0) e revalidou o tĂtulo da Taça Fundação Inatel - Distrito de Aveiro.
Futebol
Entrevista
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DESPORTO
SUBIDA FICA MAIS LONGE
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NĂŠlson Costa
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O Feirense empatou sem golos, na Ilha de São Miguel, frente ao Santa Clara, em jogo a contar para a 44.ª jornada da II Liga, e vê reduzirem-se as suas aspiraçþes de subida à I Liga. II LIGA Num jogo disputado no Estådio de São Miguel, a contar para a antepenúltima jornada da II Liga, o Feirense foi a equipa que mais procurou a vitória pois só a vitória interessava na luta pela subida, mas não conseguiu desfazer o nulo. Com o empate, o Feirense Ê sexto classificado a quatro pontos do segundo, Desportivo de Chaves. Jå o Santa Clara encarou a partida com mais tranquilidade pois a formação açoriana jå tinha assegurado a manutenção. Entrou bem o Feirense construindo a primeira oportunidade de golo logo aos quatro minutos, com Cafú a aproveitar uma falha de Materazzi, mas a não ultrapassar o guarda-redes do Santa Clara, Serginho (tambÊm ele um feirense de Souto). Dois minutos depois, Ouattara num remate frontal enviou a bola ao poste direito da baliza açoriana.
Aos 15 minutos, foi a vez do Santa Clara criar a sua primeira oportunidade de golo num cruzamento de Rafael Batatinha para Clemente que desviou de cabeça, mas muito ao lado. Na segunda parte o domĂnio Feirense intensificou-se. Em destaque esteve LuĂz Phellype que por duas ocasiĂľes quase inaugurava o marcador (59’ e 84’), mas ambos os remates foram Ă figura de Hugo Viveiros, que entretanto substituĂra Serginho. Mesmo a jogar com dois homens no centro de ataque desde os 60 minutos, altura em que Pedro Miguel retirou o mĂŠdio defensivo Jefferson Santos para fazer entrar o avançado Diogo Fonseca, o nulo manteve-se atĂŠ ao apito final do ĂĄrbitro Jorge Sousa, do Porto. Empate muito penalizador para os fogaceiros que vĂŞem o sonho da subida ficar mais longe.
S. JOĂƒO DE VER AGARRA-SE AO PLAY-OFF O S. JoĂŁo de Ver nĂŁo foi alĂŠm de um empate na deslocação Ă Gafanha (1-1) e a Ăşnica hipĂłtese de se manter nos nacionais ĂŠ atravĂŠs do play-off.
CNS Duas equipas com disposiçþes muito distintas as que se defrontaram na Gafanha da NazarÊ, em jogo a contar para a 12.ª jornada do Campeonato Nacional de Seniores. Uma equipa da casa tranquila, apenas a precisar de um ponto para garantir matematicamente a manutenção, e um S. João de Ver a precisar de uma vitória para, pelo menos, chegar ao sexto lugar que då acesso a um play-off de manutenção. O empate registado no final serve os objectivos do Gafanha, mas não retira o S. João de Ver da sua luta. A equipa orientada por Francisco Baptista foi melhor na 1.ª parte, mas a me22
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lhor oportunidade de golo foi para os da casa, atravĂŠs de uma grande penalidade duvidosa apontada por LuizĂŁo, mas defendida por Rui Pedro (40’). Na 2.ÂŞ parte o S. JoĂŁo de Ver volta a entrar personalizado e chega Ă vantagem por JoĂŁo Pedro, de cabeça na sequĂŞncia de um canto apontado na direita do ataque. No entanto, no minuto seguinte a equipa forasteira fica reduzida a dez unidades por expulsĂŁo de Tiago Ribeiro. Em superioridade numĂŠrica o Gafanha foi atrĂĄs do empate, alcançado cinco minutos depois por AparĂcio, apĂłs assistĂŞncia de Nanu. AtĂŠ ao final o resultado nĂŁo mais se alterou. www.correiodafeira.pt
Santa Clara
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Feirense
0
Estådio de São Miguel à rbitro: Jorge Sousa Santa Clara: : Serginho (Hugo Viveiros, 44’); Mike, Materazzi, Accioly, Rúben Ribeiro, Malafaia (Jimmy, 64’), Tiago Ronaldo (Vitinha, 64’), Pacheco, Rafael Batatinha, Ludovic, Clemente Treinador: Filipe Gouveia
Feirense: Makaridze; Agostinho Carvalho, Henrique, Igor Rocha, Paulo Grilo, Cris, Jefferson Santos (Diogo Fonseca, 60’), Fabinho (Rúben Oliveira, 70’), Ouattara, Cafú (Tiago Jogo, 15’), Luiz Phellype Treinador: Pedro Miguel
Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Jefferson Santos (13’), Malafaia (38’), Materazzi (53’), Tiago Ronaldo (45’+3’), Cris (72’), Accioly (80’).
Gafanha
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S. JoĂŁo Ver
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Complexo Desportivo da Gafanha da NazarĂŠ Ă rbitro: Carlos Dias Gafanha: LuĂs; Nanu, LuizĂŁo, Diogo Lobo, Leandro, Mark (Hugo Paulo, 85’), Alexis, AparĂcio, Rato (CĂlio Souza, 65’), Pedro Almeida (Rafa, 60’), Barreto Treinador: Carlos Miguel S. JoĂŁo Ver: Rui Pedro; Seminha, Rui Silva, JoĂŁo Pedro (Jorge Abreu, 82’), Tiago Ribeiro, Xavier, Ministro, AmĂŠrico, NĂŠlson Diogo (Vasco, 85’), CassamĂĄ (Manu, 75’), Miguel Silva Treinador: Francisco Baptista Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Tiago Ribeiro (10’ e 60’), CassamĂĄ (20’), Pedro Almeida (25’), NĂŠlson Diogo (35’), AmĂŠrico (40’), Rui Silva (45’), Nanu (48’), JoĂŁo pedro (82’), AparĂcio (90’+1’). CartĂŁo vermelho, por acumulação de amarelos, a Tiago Ribeiro (60’) Golo: JoĂŁo Pedro (59’) e AparĂcio (65’)
futebol
LOUROSA APLICA “CHAPA SEIS� % &'(%)' (% *'(% +,(*' &+ #$ +- ! & & ' ( ) $% ! " #$
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Lourosa
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Pedras Rubras
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Estådio Lusitânia FC Lourosa à rbitro: Bruno Jesus
CNS Numa partida fulcral para as suas aspiraçþes, frente a um adversĂĄrio directo na luta pela manutenção, o Lourosa alcançou a primeira vitĂłria caseira na 2.ÂŞ fase, frente ao Pedras Rubras, e por nĂşmeros soberbos, em jogo a contar para a antepenĂşltima jornada do Campeonato Nacional de Seniores. Meia dĂşzia de golos sem resposta foi a “receitaâ€? aplicada pelos lusitanistas que, atĂŠ entĂŁo, tinham demonstrado grandes dificuldades na concretização. A goleada começou a construir-se bem cedo, por Allan (3’) no primeiro canto do encontro. Aos 15 minutos, o mesmo Allan, apĂłs cruzamento de Zola, fez de cabeça o 2-0. Ainda
antes da meia hora de jogo e numa jogada de contra-ataque, Pedro Silva fez o seu primeiro da tarde (26’), estabelecendo 3-0 com que se chegou ao intervalo. Na 2.ª parte o Lourosa não baixou o ritmo e ampliou a vantagem aos 58 minutos. Desta vez foi Pedro Silva a retribuir a assistência e a entregar para Zola fazer o 4-0. Pedro Silva que viria a ter uma tarde de sonho ao chegar ao hat-trick, com mais dois golos no espaço de cinco minutos. Primeiro aos 73 minutos, após grande passe de Andrezinho, e depois aos 77 a encostar para o 6-0 final. Com a vitória robusta o Lourosa saiu da zona de despromoção.
Lusitânia Lourosa: Marco; Tiago Ferreira, AntĂłnio, Ricardo Correia, Ivo Oliveira, Joel (Andrezinho, 55’), MoisĂŠs (Pedro Rodrigues, 75’), NĂŠlson, Pedro Silva, Allan (Xavi, 71’), Zola Treinador: Adolfo Teixeira Pedras Rubras: Ricardo Pinto; Chuca, Alves (Mansilha, int.), Alex, Samur, TĂł, AbĂlio (Paulo Ferreira, int.), Dinis, JoĂŁo Jesus, Bruno Biscoito, Pedrinho (FĂĄbio Fonseca, 64’) Treinador: AntĂłnio Pedro Gonçalves
Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Joel (5’), Bruno Biscoito (19’), AbĂlio (44’), JoĂŁo Jesus (77’), Pedro Rodrigues (87’) Golos: Allan (3’, 15’), Pedro Silva (26’, 73’, 77’), Zola (58’)
Arquivo CF 22 3242 5/ 32 6(26 & 1
Empate em dĂŠrbi do Concelho I DISTRITAL UniĂŁo de Lamas e Milheiroense empataram sem golos, num dĂŠrbi do Concelho a contar para a 30.ÂŞ jornada da 1.ÂŞ divisĂŁo distrital. Com este resultado os lamacenses vĂŞem Bustelo e Ă gueda afastarem-se nos dois primeiros lugares da tabela. JĂĄ o Milheiroense estĂĄ em sĂŠtimo com os mesmos pontos que o oitavo, Carregosense. A partida foi disputada com intensidade, ainda que nem sempre com grande discernimento. As equipas equilibraram-se e o empate registado no final dos 90 minutos ajusta-se. Por outro lado, o FiĂŁes venceu em + ,+-+ ./ ,+ 0)+01
casa do Mourisquense ) ! * % (3-0), descolou-se do -, $ ( ' ,+ - %, %$ %$$ ' ) *+ Milheiroense e isolou . se no sexto lugar. Pelos fianenses marcaram ' $$ ( %, ( $% / ( Tiago e Sousa, que bi! " # $%& sou no encontro. As !, () ! & ' ( duas Ăşnicas equipas do Concelho a perder na jornada 30 foram o Canedo e o Soutense, ! " # $%& dando um passo atrĂĄs na luta pela manuten ' $$ ( ção. Na deslocação ao ' ) *+ terreno do lĂder Bustelo, !, () %, ( o Canedo foi para o in - %, %$$ tervalo a perder por 1-0, ' ,+ atĂŠ chegou ao empate ! . quando AndrĂŠ Canedo $% / ( fez, de grande penali -, $ ( " #$ % dade, o 1-1, mas a equipa ' ,+ - %, %$ %$$ anfitriĂŁ recolocou-se ' ) *+ . !, () em vantagem com um ! golo nos vinte minutos ' $$ ( finais. JĂĄ o Soutense %, ( $% / ( perdeu no terreno do ! "
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Mansores Paços Brandão
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Campo das Relvas Ă rbitro: Jorge Tavares Mansores: JoĂŁo Barbosa; Marco Couto, Jorge Gomes, Ricardo, AndrĂŠ Pinho, HĂŠlder Monteiro (Ricardo Paiva, 76’), JoĂŁo Oliveira, Jonathan, RogĂŠrio, LuĂs Rocha, Mosca (AndrĂŠ Lima, 70’) Treinador: Ă“scar Amorim
Paços Brandão: Pedro Moreira; Neto (Candeias, 78’), Batista, Daniel, Pedro Så (Rúben, 85’), Carlitos, Feiteira, Samu, Justo, Nandinho, Paulo Så (Fausto, 58’) Treinador: HÊlder Neto Acção Disciplinar: Cartão amarelo a Jorge Gomes, AndrÊ Pinho; Pedro Så, Samu, Fausto. Golos: Nandinho (23’)
PAÇOS DE BRANDĂƒO É DE PRIMEIRA! Em dia de aniversĂĄrio, o Paços de BrandĂŁo foi ao terreno do anterior lĂder Mansores vencer (1-0) e garantir a subida automĂĄtica Ă 1.ÂŞ DivisĂŁo Distrital. II DISTRITAL É Paços de BrandĂŁo ĂŠ o vencedor da 2.ÂŞ DivisĂŁo Distrital, sĂŠrie A, e garantiu (ontem) a presença no escalĂŁo maior do distrito de Aveiro de futebol na prĂłxima ĂŠpoca. No dia em que celebraram 55 anos de existĂŞncia, Nandinho, aos 23 minutos, fez o Ăşnico da partida que valeu aos brandoenses a vitĂłria sobre o Mansores, equipa que liderava a prova Ă partida para a Ăşltima jornada. O Campo das Relvas, em Arouca, encheu-se de adeptos das duas equipas para assistir ao jogo da ĂŠpoca. Foi uma partida empolgante atĂŠ ao Ăşltimo segundo. A primeira parte teve oportunidades para as
visitantes os Ăşnicos a marcar. O Mansores tinha mais posse, mas mostrou debilidades defensivas, aproveitadas no jĂĄ mencionado golo de Nandinho. O Paços jogava um futebol mais objectivo e directo. Na segunda parte a toada manteve-se, mas com o aproximar do final do encontro o Mansores começou a carregar, enquanto Paços BrandĂŁo recuou no terreno, tentando aproveitar o espaço nas costas da defensiva contrĂĄria. Apesar do “assaltoâ€? final da equipa da casa, a equipa orientada pelo jogador/treinador HĂŠlder Neto conseguiu manter a vantagem e, assim,
Decorre na próxima sexta-feira a eleição geral dos Órgão Sociais da Associação de Fu conhecer as ideias dos dois candidatos, Arménio Pinho da Lista A e Fern
“ESTOU AQUI PARA SERVIR O FUTEBOL DISTRITAL E NÃO PARA ME SERVIR DELE”
ELEIÇÕES AFA
Arménio Pinho – Lista A Porque decidiu candidatar-se à presidência da AF Aveiro? Estando ligado ao dirigismo desportivo há mais de 25 anos, onde gradualmente tenho vindo a fazer a minha ascensão, entendo possuir competências e qualidades de líder, pelo que chegou a hora de colocar todo o “know-how” adquirido ao serviço desta associação e dos clubes. Quais são as suas ligações ao futebol/ futsal? A minha função como dirigente desportivo começou no Milheiroense. Durante longos anos, exerci os cargos de vicepresidente e presidente da direcção. Fui depois convidado para integrar a lista do Dr. Elísio Carneiro, para a AF Aveiro, onde entrei como vogal da direcção, sendo actualmente vice-presidente para as áreas administrativa e financeira. Se for o candidato eleito, quais são as principais mudanças e inovações a implementar? Apresento aos clubes um plano estratégico arrojado e inovador, que visa actuar na garantia da sustentabilidade dos clubes, da proximidade da AFA com os seus associados, na credibilização da arbitragem, na aposta da formação dos agentes desportivos e inovação tecnológica como meio de valorização e visibilidade do atleta aveirense, bem como factor gerador de receitas para os clubes. Queremos começar por reestruturar o actual modelo operacional e o gabinete técnico e criar um departamento de marketing e comunicação. Vamos alterar o nosso site e inserir funcionalidades para que os clubes não precisem de se deslocar à sede da associação para inscrever jogadores ou tratar qualquer tipo de burocracia. Queremos reduzir custos para os clubes, nomeadamente nas taxas de transferência, nos seguros e taxas de jogo, e para isso vamos criar estratégias de captação de receitas, como a atribuição de “naming” para os campeonatos. Queremos aprovar um regulamento disciplinar adequado à realidade das competições, baseando a nossa análise na questão das multas, e queremos criar uma comissão para analisar, discutir e sugerir medidas preventivas e punitivas no caso do policiamento. Vamos captar novos árbitros junto dos clubes e escolas e, para os preparar da melhor forma possível, criaremos um departamento de desenvolvimento pessoal e comportamental, que servirá também para auxiliar e apoiar os clubes e agentes desportivos, como se verifica em alguns países. Vamos criar a taça de honra do futsal, o campeonato futebol 7 feminino de sub-15 e o campeonato de veteranos. Uma das nossas bandeiras será a criação de um canal de televisão. Quais são as estratégias previstas para valorizar e fazer crescer o futebol/futsal distrital? Todo o nosso plano estratégico está focado em medidas de valorização e crescimento do futebol e futsal distritais. Queremos captar mais jovens para a modalidade, desenvolvendo um plano 24
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estratégico distrital para a captação e aumento dos praticantes no futebol, futsal, futebol feminino e futebol praia, com medidas como a criação de torneios de futebol de rua pelo distrito. Vamos apostar fortemente na valorização dos nossos campeonatos com a criação da AFA TV, através da qual serão gravados e colocados numa plataforma web todos os jogos dos dois escalões principais de futebol e de futsal. Qualquer pessoa poderá ver estes jogos as vezes que entender, em qualquer parte do mundo e de forma gratuita. Com esta ferramenta, que será facultada pela AFA sem qualquer tipo de custo para os clubes, o atleta aveirense, os patrocinadores dos clubes, os árbitros e os agentes desportivos, terão uma visibilidade nunca antes atingida. Dos clubes, e seus dirigentes, que contactou do concelho da Feira quais as principais preocupações apresentadas? As principais preocupações baseiam-se nos custos que suportam, que fundamentalmente estão relacionados com os prémios dos seguros. Este é um caso problemático que se vive a nível nacional e a www.correiodafeira.pt
AFA é a associação com o mais alto índice de sinistralidade a nível nacional, dada a competitividade dos seus campeonatos. Temos cada vez mais jovens de 12 anos com cirurgias aos joelhos. Felizmente, este ano, o assunto tem estado controlado e no próximo ano já reduziremos pelo menos 20% ao valor dos prémios e franquias. Também reduziremos a quota-parte que recebemos das taxas de transferência de jogadores e vamos pressionar a FPF para eliminação desta taxa. Os clubes do distrito reconhecem enorme valor no nosso programa inovador. Que mensagem quer deixar aos clubes do Distrito de Aveiro? Apresentamo-nos a este sufrágio porque entendemos que somos uma mais-valia para os clubes e para a AFA. Somos uma equipa jovem, com metade de elementos a estrearem-se nestas funções, mas com muita vontade de trazer novidade, visibilidade, valorização e inovação aos clubes do nosso distrito. As minhas raízes estão nos clubes e é para eles que me voluntario para os próximos quatro anos. Estou aqui para servir o futebol distrital e não para me servir dele.
Futebol de Aveiro (AFA) onde se vai conhecer o novo presidente da associação. O Correio da Feira foi ernando Vinagre da Lista B, através de seis questões (iguais) propostas a cada um deles.
“A MINHA CANDIDATURA VISA COMBATER O IMOBILISMO DA AFA” Fernando Vinagre – Lista B Porque decidiu candidatar-se à presidência da AF Aveiro? As razões da minha candidatura visam essencialmente combater o imobilismo da AFA, face aos inúmeros problemas que afectam o futebol em geral e particularmente o associativo, impondo-se para o efeito uma firme e decidida rotura, de modo a que a AFA assuma com coragem as responsabilidades na gestão do futebol e encare com determinação os problemas que se deparam. Quais são as suas ligações ao futebol/futsal? Completei recentemente 50 anos de dirigismo, 46 deles ao serviço da AFA mais quatro no Beira-Mar, como vicepresidente do Conselho da Administração da SAD e vicepresidente da direcção do clube. Ainda no futebol, desempenhei funções como delegado da FPF na organização de jogos e delegado ao controlo anti-doping. Integrei também o 1.º Conselho de Arbitragem da AFA, após a dissolução das Comissões Regionais de Árbitros. Na área da formação, durante 25 anos desempenhei funções de prelector em todos os cursos organizados pela AFA. No futsal fui um dos promotores da modalidade na AFA. Esta variante do futebol teve o seu início com a designação de “futebol de cinco”, na época de 1990/91, com a participação de nove equipas, quatro das quais da Feira (Lusitânia Lourosa, Bombeiros de Lourosa, Sanfins e PSP da Feira). Pelos relevantes serviços que prestei ao futebol e futsal fui distinguido com a Medalha e Sócio de Mérito da AFA. Se for o candidato eleito, quais são as principais mudanças e inovações a implementar? Entre muitas inovações, temos previsto no nosso programa a criação do “portal AFA”, o qual disponibiliza a maioria dos serviços online. Este novo serviço reduz significativamente os custos dos clubes. A AFA-online, “naming” dos campeonatos, gabinete médico, Campeonato Distrital da III Divisão low-cost, etc. No que respeita a mudanças, vamos propor a reorganização dos campeonatos distritais de seniores, adaptando-os à realidade e à grandeza do futebol distrital da AFA, a exemplo do verificado noutras associações quando foi efectuada a reformulação dos quadros competitivos da FPF. Criação de gabinetes para o futsal, futebol feminino e futebol de praia, constituídos por pessoas de referência, com a envolvência dos dirigentes dos clubes. Atribuição de prémios financeiros aos clubes campeões distritais e medalhas aos atletas e restantes elementos das equipas. Adaptação do regulamento disciplinar à realidade associativa. Quais são as estratégias previstas para valorizar e fazer crescer o futebol/futsal distrital? Diálogo com os clubes, sem constrangimentos e bloqueios de modo a implementar as alterações que o futebol padece. Dignificação da arbitragem através da implementação de várias medidas, considerando que a arbitragem é um sector de primordial importância para o desenrolar das competições. Promoção e apoio ao futebol de formação. Relativamente ao futsal temos um projecto específico de desenvolvimento da modalidade, que apresenta quatro grandes propósitos. Dos clubes, e seus dirigentes, que contactou do concelho da Feira quais as principais preocupações apresentadas? Custos elevados das taxas cobradas pela AFA. Nos seguros, os valores dos prémios e especialmente a franquia, inviabiliza os clubes de fazerem participações, optando por suportar os custos com a maior parte das lesões dos atletas. Penalizações disciplinares desajustadas à realidade do futebol distrital. Bola oficial sem qualidade (a AFA obriga os clubes a comprar bolas oficiais e oferece bolas de treino!), etc. Que mensagem quer deixar aos clubes do Distrito de Aveiro? Que atentem à referência feita pelo melhor presidente da AFA e da FPF em toda a história, Dr. Gilberto Madail, quando diz “o candidato (Fernando Vinagre) não precisa de apresentações, é um homem da casa e, na minha opinião, o que está melhor preparado”. www.correiodafeira.pt
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FIM DE SONHO PARA OS JUNIORES DO FEIRENSE Depois da derrota em Lisboa (2-1), o Feirense empatou em casa com o Loures a uma bola, na segunda mĂŁo da final do Campeonato Nacional da 2.ÂŞ DivisĂŁo.
Feirense
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Loures
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Complexo Desportivo CD Feirense Ă rbitro: Pedro Campos Feirense: Ivo; ZĂŠ Martins, Leandro Almeida, Alex, Hugo, Nandinho, Duarte, LuĂs Couto (Leandro Ribeiro, 60’), Pinheiro (Vasco, 75’), JoĂŁo Alves, Vieirinha, Yehvan (JĂşnior, 85’) Treinador: Nuno Manta Loures: Diogo Ferreira; Jorge Nabais, Daniel Filipe, AndrĂŠ Duarte, Miguel Lima, Rodrigo Meirinho (Panutche, int.), Gustavo (Castela, 80’), Miguel, Lamine, Diogo Mendonça (TomĂĄs, 80’), Gidel Treinador: LuĂs Morais Acção Disciplinar: CartĂŁo amarelo a Lamine (25’), Rodrigo Meirinho (35’), LuĂs Couto (43’), Gidel (45’), Yehvan (50’), Duarte (55’), Nandinho (60’), Alex (62’), JoĂŁo Alves (80’), Jorge Nabais (80’), Castela (86’), Diogo Ferreira (88’)
futsal
Golos: Vieirinha (36’), Miguel (80’)
JUNIORES Acabou o sonho do tĂtulo da 2.ÂŞ divisĂŁo nacional para o Feirense. A formação orientada por Nuno Manta precisava de vencer na 2.ÂŞ mĂŁo, disputada em Santa Maria da Feira, por dois golos de diferença, para se sagrar imediatamente campeĂŁo, ou pela margem mĂnima, para levar o tĂtulo para uma terceira partida em campo neutro. No entanto, depois de estar a vencer, com golo de Vieirinha (36’), o Feirense deixou-se empatar a dez minutos do fim e nĂŁo mais se conseguiu colocar em vantagem. Com o seu complexo desportivo muito bem composto (cerca de 750 espectadores), o Feirense entrou muito bem na partida, fazendo uma primeira parte personalizada e de boa qualidade. O golo inaugural de Vieirinha ĂŠ disso exemplo, apĂłs excelente jogada colectiva. AlĂŠm do golo, o Feirense dispĂ´s de outras boas oportunidades de golo para chegar ao intervalo com um resultado bem mais confortĂĄvel, mas nĂŁo foi eficaz. Ao intervalo, o Loures fez entrar Panutche para o lugar de Meirinho, substituição que se veio a revelar decisiva para o desfecho final. Os lisboetas melhoraram muito e depois de duas ou trĂŞs ameaças, Miguel empatou a partida num remate Ă entrada da ĂĄrea (80’). AtĂŠ ao final os jovens feirenses tudo fizeram para chegar Ă vitĂłria, mas pela
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Lourosa garante manutenção
SĂĄbado bem mais positivo para o Lusitânia de Lourosa. Os lusitanistas foram a casa dos “vizinhosâ€? da Sanjoanense vencer (3-1), em jogo a contar para a penĂşltima jornada da 2.ÂŞ fase – manutenção, e garantiram a permanĂŞncia na 2.ÂŞ divisĂŁo nacional da categoria. Os jovens do clube da cidade de Lourosa, orientados por Frederico Oliveira que substituiu a meio da ĂŠpoca Adolfo Teixeira (actual treinador da equipa sĂŠnior), foram homenageados, pelo feito alcançado, ao intervalo do jogo entre a formação principal do Lourosa e do Pedras Rubras, a contar para o Campeonato Nacional de seniores.
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JUVENTUDE FIĂƒES REGRESSA Ă€S VITĂ“RIAS Juv. FiĂŁes
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ADREP
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PavilhĂŁo Mun. Esc. EB 2/3 da Corga Ă rbitro: Hugo Costa e Alexandre Costa Juventude FiĂŁes: FĂĄbio; Artur, Paulo Russo, Bubu, Miguel Suplentes: Pikareta; Bruninho, Dani, EmĂdio, JosĂŠ, Miguel Santos Treinador: AntĂłnio Teixeira ADREP: Cinco Inicial: Diogo Pires; FlĂĄvio Silva, JoĂŁo Ferreira, Cleyton, Daniel Miguel Suplentes: Henrique Coelho; Carlos Pereira, LuĂs Ruivo, JosĂŠ Santos, LuĂs Barreiro, Miguel Lourenço, Filipe Rocha Treinador: Maximiliano Ferreira Golos: Bubu, Artur, Bruninho; Daniel Miguel (2)
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frente encontraram um opositor forte e de qualidade. Depois de na Êpoca 1975/76 perder a final, disputada a um só jogo, para o Almada (2-1 após prolongamento) e em 2008/09 ficar em segundo (atrås da Naval, depois de chegar às duas últimas jornadas na liderança)) numa poule de apuramento de campeão disputada a quatro, agora foi a vez de o Loures acabar com o sonho do Feirense de se sagrar campeão nacional da 2.ª divisão de juniores.
I DISTRITAL Três derrotas depois, o Juventude Fiães regressou às vitórias na recepção à ADREP, em jogo referente à 28.ª jornada (penúltima) do campeonato, disputado em Gião. A formação fianense, orientada por António Teixeira, apresentou-se em pavilhão com apenas cinco elementos de campo com idade sÊnior (juniores completaram o lote de convocados), mas cedo assumiu o controlo da partida. Em vantagem por 2-1, o Juventude Fiães dominava o encontro e, a poucos minutos do fim do encontro, a ADREP lançou o guardaredes avançado. Foi nessa condição que chegou ao empate, após erro de www.correiodafeira.pt
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Bruninho. No entanto, o mesmo atleta fianense, a 50 segundos do fim, viria a recolocar a equipa da casa na frente, estabelecendo o 3-2 final. Noutra partida, o Arrifanense alcançou a quarta vitĂłria consecutiva, vencendo na deslocação ao pavilhĂŁo do “aflitoâ€? Esgueira. Ao intervalo o marcador registava uma igualdade a um, marcou Ramirez para a equipa do Concelho. Na 2.ÂŞ parte FrancĂŞs (por duas vezes), JoĂŁo Oliveira e Rui Rodrigues marcaram os golos que garantiram a vitĂłria Ă equipa de Arrifana. O Juventude Canedo tambĂŠm venceu (6-0 ao DĂnamo) e o ISPAB foi goleado em Saavedra Guedes.
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Torneio Cidade de Lourosa
modalidades
UNIÃO DE LAMAS VENCE FASE REGULAR HÓQUEI CAMPO O União de Lamas recebeu e venceu o Sport Club do Porto, em jogo referente à última jornada da fase regular que como se previa foi bastante emotiva. O União de Lamas recebeu, no seu reduto, o Sport Club do Porto já conhecendo o resultado entre os dois adversários directos na luta pelo primeiro lugar, a AD Lousada e o GD Carris. Estes tinham empatado a quatro golos o que abria portas para o clube feirense chegar ao topo da classificação da fase regular. Todavia, por outro lado, o conjunto portuense jogava a sua última cartada na tentativa de chegar ao quarto lugar que dava acesso ao playoff. Assim, as duas equipas eram obrigadas a ganhar para alcançarem os seus intentos. O Sport Club iniciou o jogo bastante pressionante, causando imensas dificuldades aos rubro-negros que
nunca conseguiram contrariar a estratégia dos visitantes. Estes começavam a cercar-se da baliza defendida por Roberto Nogueira e por muitas vezes dispuseram de oportunidades de fazer golo. Ao intervalo o União de Lamas perdia por 0-2 e o resultado não era mais dilatado graças ao seu guardião. O segundo tempo, tudo foi diferente, com os homens de Santa Maria a tomar conta do jogo e Zinho a tornarse a figura do encontro ao marcar três golos que deram a vitória final e, consequentemente, o primeiro lugar da fase regular. No próximo fim-de-semana serão disputadas as meias-finais do campeonato nacional e o União de Lamas irá receber, no sábado e domingo, o CF Benfica, quarto classificado, e no outro jogo a AD Lousada defronta o GD Carris.
EVOLUÇÃO NA CONTINUIDADE VOLEIBOL “Na próxima temporada vamos lutar por guindar o Clube Desportivo de Fiães ao patamar maior do voleibol nacional: a 1ª Divisão” - foi esta a promessa mais sonora feita por Jorge Magalhães, presidente reeleito na colectividade fianense. Depois de ter anunciado que não seria candidato a novo mandato, Jorge Magalhães depois de muito pressionado acabou por aceitar liderar a lista candidata à direcção do clube, o mesmo acontecendo com Carlos Fontes, de novo eleito para o cargo de presidente da mesa da Assembleia Geral. Para o Conselho Fiscal entrou para presidir, Orlando Sá, outro histórico dirigente do voleibol fianense. Uma anunciada lista adversária à de Jorge Magalhães acabou por não surgir, “porque neste momento, apesar das divergências que mantemos com alguns métodos desta direcção, entendemos que o clube precisa de união, que todos rememos para o mesmo lado” - afirmou, na reunião que levou ao pavilhão municipal um grande número de associados do clube, Álvaro Mota, ex-presidente do Conselho Fiscal, agora empossado como responsável pela secção de BTT do clube. Mas a grande novidade, a grande “bronca” da noite – noite que
foi fértil em algumas acaloradas discussões, motivadas pela não assinatura das contas da gerência pelo presidente do CF cessante, situação que poderia ter inviabilizado o ato eleitoral, caso ao sufrágio tivessem aparecido duas listas concorrentes – foi quando Jorge Magalhães anunciou que o clube estava fora da Viagem Medieval. Muitas foram as intervenções dos associados criticando a decisão dos responsáveis pela Feira Viva, que organiza o evento, admitindo o presidente da Assembleia Geral convocar uma reunião extraordinária para o clube – que irá convidar as outras colectividades também banidas – tomar uma posição de protesto contra aquilo que foi considerado “uma vergonha”. Entretanto, no sábado, os cadetes masculinos cumpriram mais um jogo do Campeonato Nacional da categoria, e mesmo perdendo com o Benfica (1-3) mostraram mais uma vez que ali há atletas com grande futuro no voleibol. Já as iniciadas femininas triunfaram, por 3-0, frente à sua congénere do Arcozelo (V.N. de Gaia). Ontem, o pavilhão municipal foi palco de um torneio de minis femininos que juntou no recinto cerca de 120 atletas de clubes inscritos na Associação de Voleibol do Porto, entre eles o CD de Fiães. www.correiodafeira.pt
TÉNIS DE MESA Realizou-se nos passados dias 25 e 26 de Abril, no Pavilhão Gimnodesportivo de Lourosa o 10º Torneio de Ténis de Mesa da Cidade de Lourosa, com a presença mais de 45 clubes de todo o país, incluindo ilhas, e cerca de 475 atletas. O Lusitânia FC Lourosa, equipa da casa, conseguiu excelentes resultados e vários pódios, onde se destacam o 1.º lugar por equipas em cadetes masculinos, o 2.º lugar por equipas em iniciados femininos e o 3.º lugar por equipas em infantis femininos e, individualmente, o 3.º lugar em cadetes masculinos, pelo atleta Leonardo Pereira e o 3.º lugar em iniciados femininos, por Inês Fernandes. Para a entrega dos prémios estiveram presentes Cristina Tenreiro, vereadora do desporto, Armando Teixeira, presidente da Junta de Freguesia de Lourosa e Margarida Dias Ferreira, vice-presidente da FPTM – Federação Portuguesa de Ténis de Mesa.
ACRDE com 34 pódios nos distritais em Aveiro ATLETISMO Decorreu no fim-de-semana os Campeonatos Distritais de Benjamins e Iniciados, com a presença da equipa de atletismo da ACRDE a merecer destaque pelos 34 pódios conquistados, 13 em 1.º lugar, 13 em 2.º lugar e oito em 3.º lugar. Dos 34 pódios, três foram colectivos, duas vezes em 1.º lugar com os atletas Iniciados masculinos e as Iniciadas femininas. Já os benjamins masculinos ficaram em 3.º lugar. Individualmente, em benjamins, a ACRDE conquistou nove pódios, com quatro títulos distritais através de Rafael Santos nos 60m, triplo salto e no salto em comprimento e Marco Monteiro no salto em altura. Em 2.º lugar ficaram Francisca Oliveira no salto em comprimento, Rafael Santos no peso, Marco Monteiro no arremesso de bola e Fábio Pereira no lançamento do anel. Finalmente, Marco Monteiro ficou ainda no 3.º lugar no peso. Já no escalão de iniciados a ACRDE subiu ao pódio por 22 vezes, com sete títulos distritais conquistados por Tomás Ferreira nos 250m barreiras e no quadruplo salto, Rúben Rocha no lançamento de dardo e peso, Filipe Ferreira no salto em altura e Beatriz Santos no lançamento de peso e salto em comprimento. Em 2.º lugar ficaram Filipe Ferreira no peso e no comprimento, Tomás Ferreira nos 100m barreiras, Rúben Rocha no lançamento de disco, Beatriz Monteiro nos 80m barreiras e salto em comprimento, Beatriz Melo no quadruplo salto e no salto em altura e Beatriz Santos no lançamento de disco. Finalmente, em 3.º lugar ficaram Filipe Ferreira nos 100m barreiras, Tomás Ferreira no salto em comprimento, Beatriz Monteiro no peso e nos 80m, Beatriz Santos no lançamento de dardo e Barbara Pessoa no salto em altura. A ACRDE apresentou em prova 15 atletas (cinco benjamins, três infantis e sete iniciados, os atletas infantis participaram no campeonato de iniciados). Os atletas foram acompanhados pelos treinadores Paulo Neto e Paulo Miguel Santos.
Domingo de glória para os Infantis e Minis do Feirense ANDEBOL Domingo de glória para os mais jovens atletas da modalidade do Feirense. De manhã os Infantis tiveram uma curta viagem a S. João da Madeira e fizeram história, ao vencer sem dificuldade a AD Sanjoanense por 27-12, carimbando o passaporte para a fase final de infantis, que se vai realizar em Leiria de 18 a 22 de Junho, um feito que já escapava aos azuis desde 2010. De tarde também os minis tinham um confronto de gigantes. Defrontaram em casa o S. Paio de Oleiros, que eram líderes na série A do Regional, mas foram sempre superiores, triunfaram com inteira justiça e por números esclarecedores 11.MAI.2015
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ALEXANDRE AMORIM VENCE TORNEIO ANNP NATAĂ‡ĂƒO Decorreu no fim-desemana de 2 e 3 de Maio o Torneio ANNP, em juvenis e juniores, nas Piscinas Municipais de Paços de Ferreira, com a participação de 248 atletas (131 masculinos e 117 femininos), em representação de 16 clubes, entre eles Alexandre Amorim, do Clube ColĂŠgio de Lamas, que se sagrou vencedor do torneio. O Clube ColĂŠgio de Lamas que esteve em bom plano, representado por 17 nadadores, sob orientação tĂŠcnica de Paulo Ferreira, jĂĄ que alcançaram nove pĂłdios, entre eles duas vitĂłrias, alĂŠm de um recorde do clube absoluto eum total de 35 recordes pessoais.
TABELAS CLASSIFICATIVAS JUNIORES
Como referido o principal destaque vai para Alexandre Amorim que venceu o torneio de forma inequĂvoca com um total de 2179 pontos, consequĂŞncia das vitĂłrias a 100 metros (m) bruços (Tac Nacional com 1.08.28), primeiro a 200m estilos, em 200m costas foi 2.Âş e 3Âş a 400m livres. Por sua vez, SimĂŁo CapitĂŁo alcançou o recorde do clube absoluto aos 400m livres com 4.28.51, foi 2.Âş aos 200m bruços, Tiago Barbosa alcançou a 2.ÂŞ posição aos 200m bruços e foi 6.Âş aos 100m mariposa, LuĂs Soares foi 3.Âş aos 200m costas, Beatriz Cardoso foi 3.ÂŞ aos 400m livres e InĂŞs Pinto foi 3.ÂŞ aos 100m.
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LIGUILHA DA 3.ÂŞ DIVISĂƒO ADIADA PELA F.P.P. HĂ“QUEI PATINS Em virtude da F.P.P. ter aceitado um protesto do C.A.R. Taipense, relativo ao jogo que realizou no pavilhĂŁo do O.C. Barcelos/B ainda na 1.ÂŞ fase da Zona Norte, a F.P.P. decidiu adiar, para jĂĄ por uma semana, os jogos da Liguilha e do Apuramento do CampeĂŁo da
3.ÂŞ DivisĂŁo atĂŠ tomar uma decisĂŁo relativa a este protesto. O AcadĂŠmico da Feira fica assim na expectativa sabendo para jĂĄ que folga na 1.ÂŞ jornada. Relembre-se que a Liguilha vai apurar mais uma equipa, a quarta, que serĂĄ promovida Ă 2.ÂŞ DivisĂŁo Nacional.
foram entregues pelo presidente da Federação Portuguesa de Natação, AntĂłnio JosĂŠ Silva, pelo vice-presidente Gonçalo Rodrigues e pelo presidente da Associação de Natação do Norte de Portugal, AnĂbal Cabral Pires. Foto Hugo Monteiro
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Pigeirense
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Lavandeira
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EstĂĄdio Municipal da Branca Ă rbitro: LuĂs Ferreira Pigeirense: Mota; Avelar, JoĂŁo Carlos, Pedro Oliveira, Manteigas, Filipe (Cardoso, 75’), Ronaldo, LuĂs, Vitinha (Cadete, 88’), Carlos Daniel (Jorge, 85’), Nandinho (Rafa, 62’) Treinador: VĂtor Hugo
Lavandeira: Ricardo; Carlinhos (Isaac, 78’)), Amorim, Ricardinho (Miguel, 70’), Clåudio, Pedro Trombatela, Ninja, Hugo, Ratana, Vitinha, Grilo Treinador: HÊlder Reis
Acção Disciplinar: CartĂŁo vermelho a LuĂs (73’) e Pedro Trombatela (73’)
Golos: Carlos Daniel (36’ e 55’)
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PIGEIRENSE REVALIDA O TĂ?TULO
INATEL O Pigeirense venceu o Lavandeira (2-0) na final da Taça Fundação Inatel, disputada no EstĂĄdio Municipal da Branca, em Albergaria, e revalidou o tĂtulo de campeĂŁo distrital. O inevitĂĄvel Carlos Daniel foi o “herĂłiâ€? do encontro ao apontar os dois golos que valeram o triunfo. Com muito pĂşblico nas bancadas, o futebol amador no seu estado mais puro ficou bem representado pelas duas equipas do Concelho, que brindaram os adeptos com uma partida bem jogada, muito disputada e equilibrada, ainda que sempre com ligeiro ascendente do Pigeirense. O primeiro golo chegou aos 36 minutos pelo goleador Carlos Daniel, apĂłs cruzamento da direita. Na jogada seguinte o Lavandeira respondeu com um remate que embateu nos dois postes da baliza defendida por Mota. Ao intevalo o Pigeirense vencia pela margem mĂnima, mas aos 10 minutos da segunda parte jĂĄ Carlos Daniel bisava e dilatava a vantagem. AtĂŠ ao final o Lavandeira foi Ă procura de um golo que ainda acalentasse o sonho do tĂtulo, mas esbarrou consecutivamente na organização defensiva contrĂĄria. VitĂłria justa do Pigeirense. Na final da Taça de Reconhecimento, disputada no mesmo dia e loca e tambĂŠm por duas equipas do Concelho, o Nadais venceu o Reguenga da Palhota por 1-0, com o golo a ser apontado por Pombas.
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PAREDES VENCE TAÇA DE PORTUGAL EM LAMAS POLO AQUà TICO O Paredes conquistou, pela primeira vez, a Taça de Portugal, ao vencer, na final, o CDUP/Liberty por 14-5, em jogo realizado no dia 3 de Maio na piscina do ColÊgio de Lamas, em Santa Maria de Lamas. As taças e as medalhas
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